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2013

EXPOCACHAÇA - será um mix de feira e festival, onde negócios, entretenimento e diversão, gastronomia, turismo, consumo, lazer e cultura, poderão ser aproveitados. O evento reúne toda a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, de micro e pequenas empresas, produtores, associações e sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, equipamentos, entre outras.


A Expocachaça 2016 acontecerá no Expominas em Belo Horizonte.

Para mais informações acesse: www.expocachaca.com.br

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta os falecimentos do jornalista Michael Koellreutter e do artista plástico Tunga. Michael morreu no último domingo (5) em Ouro Preto, aos 54 anos. Tunga faleceu nesta segunda-feira (6) no Rio de Janeiro, aos 64 anos.

Crédito: Divulgação

Michael Koellreutter

Michael Koellreutter

Filho do maestro H.J. Koellreutter e da pianista Maria Angélica Bahia, Michael começou sua carreira profissional em Salvador, aos 14 anos. Contabilizou cerca de 40 anos dedicados ao jornalismo, com especial destaque durante sua passagem pela revista Interview, a famosa publicação fundada nos Estados Unidos por Andy Warhol. Na versão brasileira, Michael ocupou o cargo de diretor de redação.

Michael também atuou como curador e produtor, e recentemente ajudou a organizar uma exposição em Belo Horizonte sobre o pintor Olivier Mourão. Também estava planejado para este ano o lançamento de uma biografia do artista escrita por Michael.

Tunga

Crédito: Daniela Paoliello

Tunga era um dos nomes de maior relevo das artes visuais brasileiras. Conquistou espaço internacional durante suas quase cinco décadas dedicadas às artes. Nasceu em Pernambuco, filho do poeta Gerardo de Mello Mourão, radicou-se no Rio de Janeiro e manteve ligações em Minas Gerais. Uma das galerias mais famosas de Inhotim, o museu instalado na cidade de Brumadinho, é dedicada ao artista, onde consta a obra "True Rouge", um de seus trabalhos mais comentados.

 

A primeira parada foi na bela Diamantina, onde os blogueiros visitaram a Praça do Mercado, o Museu do Diamante, a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa da Glória e o Museu da Tipografia. À noite, se encantaram com a tradicional Vesperata.

 

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Igreja São Francisco de Assis - Diamantina. Foto: Mariana Martins

 

No dia seguinte, o grupo de blogueiros, juntamente com servidores da Setur, do IEF e do Circuito dos Diamantes, desembarcou no destino principal da viagem, o Parque Estadual do Rio Preto, onde passaram três dias percorrendo trilhas e conhecendo as cachoeiras e belezas naturais do local. Os Nerds Viajantes ficaram encantados não só com a beleza do destino. “Ficamos impressionados com a estrutura do Parque. A sinalização, os alojamentos, o restaurante, as trilhas bem cuidadas e a preservação ambiental mostram o carinho que as pessoas que trabalham no parque têm para com o meio ambiente. O Parque está totalmente preparado para receber visitantes”, afirma o casal de blogueiros.

 

O grupo percorreu quatro trilhas dentro do Parque: trilha do Cerrado, trilha da Cachoeira do Crioulo, trilha da Cachoeira das Sempre Vivas e trilha das Corredeiras. Para Daniel Thompson, do Mochileiro das Maravilhas, “o parque foi uma grata surpresa. As belas paisagens e a acolhida dos funcionários dão um gostinho de quero mais. Pretendo conhecer outros parques em Minas Gerais”, afirma o blogueiro. O gerente do Parque, Antônio Augusto Tonhão de Almeida, mais conhecido como Tonhão, fez questão de acompanhar o grupo na primeira trilha. Segundo ele, “a iniciativa da Setur foi muito boa. Tudo o que se faz em termos de divulgação é muito bom para o Parque”.

 

Uma rápida passada no Parque Estadual e no vilarejo do Biribiri, distrito de Diamantina, fechou o passeio com chave de ouro. Os blogueiros visitaram as cachoeiras da Sentinela e dos Cristais, e a última parada foi um delicioso almoço típico mineiro na vila do Biribiri.

 

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Cachoeira dos Cristais - Parque Estadual do Biribiri. Foto: Mariana Martins

 

O Circuito Turístico dos Diamantes acompanhou toda a ação. De acordo com o gestor, Éthany Cunha, “nós abraçamos a causa. Sabemos que esse tipo de iniciativa dá um resultado imediato para a movimentação turística local. O meio ‘blog’ atinge o público que vem para a região”, ressalta.

 

Durante o encontro, onde estiveram presentes técnicos da SETUR MG Lucas Xavier e Newton de Carvalho, as executivas do UCVB Raquel Mohn e Bruna Barcelos, a diretora de contratos e convênios da secretaria de governo Amanda Almeida, o diretor de turismo Pedro Mendes e a coordenadora de turismo esportivo Tatiana Flores, foi possível identificar as demandas locais que irão nortear atuação da SETUR para fortalecer a entidades e os destinos de negócios em Minas Gerais.

 

Na mesma ocasião, a equipe da Setur se reuniu com o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, quando discutiram sobre o potencial turístico da cidade e a importância de se tratar o turismo como política estratégica para o desenvolvimento socioeconômico local. Discorreram também sobre possíveis parcerias entre os órgão públicos e o Convention & Visitors Bureau.

 

Os técnicos da Setur visitaram também a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, onde foram recebidos pelo secretário Cláudio Fernandes. Durante a visita, Fernandes apresentou a sua equipe e falou sobre suas expectativas quanto a futuras parcerias e eventos esportivos na cidade. Ele ressaltou também que Uberlândia foi a primeira cidade a ter 100% do transporte público acessível. “Atualmente os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços também estão se adequando a esta demanda”, enfatiza.

 

Uberlândia - segunda maior cidade do Estado, com mais de 600 mil habitantes, o município se destaca no turismo de negócios e eventos corporativos. De acordo com dados do UC&VB, o turismo é o setor econômico que mais cresce na cidade, em torno de 10% ao ano, quase o dobro da média nacional. A cadeia produtiva local de turismo concentra cerca de 2.100 empresas e emprega mais de 11 mil pessoas.


Viabilizado pelo Filme em Minas, “Marina não vai à praia”, do mineiro Cássio Pereira dos Santos, que já ganhou outros prêmios, agora irá representar o Brasil no Prix Jeunesse Internacional. O evento ocorre na cidade de Munique, na Alemanha, de 20 a 25 de maio de 2016.

O Prix Jeunesse foi criado em 1964 com o intuito de promover produções voltadas ao público infanto-juvenil, e premia filmes e programas de televisão criados para esta faixa etária. O evento também visa aprofundar o entendimento de outras culturas e fortalecer a comunicação entre as nações. 

“Marina não vai à praia” é um dos onze finalistas na categoria “Programas voltados ao público de 11 a 15 anos”, e concorre com produções da Argentina, Singapura, Austrália, Japão, Iraque, Finlândia e Dinamarca. Entidades como a Unesco, Unicef e a empresa BWM também oferecerão seus respectivos prêmios. 

O diretor que menciona sempre a imprescindível contribuição do Filme em Minas está satisfeito com os resultados. “Estou feliz por participar do Prix Jeunesse, não apenas pelo fato de estarmos concorrendo ao prêmio, mas por ser uma oportunidade de conhecer profissionais da televisão do mundo todo, fazer contatos e discutir produções de qualidade”.

“Marina não vai à praia” conta a história de uma adolescente com Síndrome de

Down que sonha em conhecer o mar. O curta metragem já participou de 50 festivais, tendo conquistado 18 prêmios no Brasil e no exterior. O último prêmio foi o de melhor curta no Festival de Cinema Infantil de Taiwan, que ocorreu no fim de março.

Após o evento em Munique, a Campo Cerrado participará da Minas Audiovisual Expo, evento de negócios audiovisuais promovido pela CODEMIG, que ocorre de 1 a 5 de junho em Belo Horizonte. ​Os produtores viajarão à capital do estado para exibir "Marina não vai à praia" na mostra de filmes e buscar parceiros para o projeto A terra e os sonhos. 

 

 

Horários de atendimento: dia 07, das 9h às 17h, dia 08, das 9h às 15h.

 

O CADASTUR é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Trata-se de um projeto piloto que, a partir de seus aprimoramentos, será aplicado em outros municípios com déficit de cadastramentos.

 

Ouro Preto - a cidade de Ouro Preto foi escolhida considerando o fluxo existente e a constatação da existência de um grande déficit de estabelecimentos cadastrados nessa localidade.

 

Instruções para o cadastro:

Acessar o site: www.cadastur.turismo.gov.br

Escolher a opção “Como se cadastrar”;

Escolher o “tipo de atividade”;

Os formulários se encontram no final da página, na pasta download. Imprimir, preencher, assinar e entregar juntamente com o restante da documentação exigida.

 

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O encontro será realizado nos dias 24 (das 14h às 21h), e 25 (da 10h às 20h). Estarão reunidos empresários, fornecedores, representantes do governo e todos os envolvidos na cadeia produtiva de eventos em Minas Gerais para troca de experiências, estreitamento de relacionamento e fomento de negócios.

 

A programação conta com palestras e workshops ministrados por profissionais com extenso know-how, além de feira com expositores do mercado. A programação envolve temas como Segurança em Eventos, Projetos Especiais da Imprensa, Gestão e Qualidade de Eventos, Live Marketing, Tecnologia para Eventos e diversos outros conteúdos.

 

A solenidade de abertura será realizada no dia 24/05, às 14h, no Minascentro. De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, “a feira é muito importante para o setor em Minas Gerais. Precisamos atrair cada vez mais eventos para o nosso Estado, pois eles movimentam toda a cadeia produtiva do turismo, que envolve agências de viagens e receptivos, hotéis, bares, restaurantes, transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, enfim fazem girar a economia local, gerando emprego e renda”, ressalta.

 

Para outras informações: acesse www.minaseventosexpo.com.br ou ligue (31) 3224.4949.


O autor Mauro Brandão lança na próxima terça-feira (7), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o livro “Na Solidão do Outro”, uma publicação da editora Letramento.

O livro conta a história de Frederico Zanon, um pacato professor de matemática que de repente desenvolve uma habilidade incomum: se apossar, em sonho, da vida e identidade de outras pessoas. Na pele de outros, Frederico descobre e questiona a si mesmo, e leva também o leitor a refletir sobre sua própria história e o sentido de sua vida.

“É um livro de muitas facetas, e sem dúvida os leitores vão enxergar a si mesmos em diversos aspectos da narrativa”, comenta Brandão. 

O lançamento acontece na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

O autor

Mineiro de Caeté, Mauro Brandão é escritor, poeta e músico, além de bacharel em Ciências Econômicas pela UFMGefuncionário público federal. De uma linhagem de escritores e poetas, Brandão tem como ícone familiar o escritor João Guimarães Rosa, primo em primeiro grau de sua avó paterna, Georgina. É autor do romance “Claraluz e o Poeta(2014, Editora Letramento), embaixador pela Divine Académie Française des Lettres Arts et Culture (Paris), Comendador pela Academia de Letras do Brasil e articulista do Jornal Opinião (Caeté / MG).

Serviço

Lançamento do livro Na Solidão do Outro, de Mauro Brandão

Data: 7 de junho de 2016, terça-feira, 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 98864-9665


 

Durante a reunião, foi ressaltada a extrema necessidade de incluir Minas Gerais nos roteiros dos pacotes turísticos das agências de viagem. “É fundamental que as cidades mineiras estejam relacionadas nos portfólios destinados aos turistas. Temos uma infinidade de atrativos para ofertar aos visitantes”, afirma o secretário.

Além disso, o presidente da ABAV, José Maurício, também se comprometeu em facilitar o diálogo entre a Setur e os grandes operadores de turismo.

Na oportunidade, o Festival de Turismo da ABAV, em 2015, ganhou destaque. Destinado aos profissionais do trade turístico, o festival proporciona o intercâmbio de experiências e conhecimento no setor com a finalidade de aprimorar e desenvolver a prática do turismo. “Estamos trabalhando para que, juntos, possamos construir novas oportunidades para o nosso público”, avalia.

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França lança edital para participar do programa “Courants du Monde - Francophones”. Dentro do quadro do programa, serão realizados quatro seminários coletivos na Maison des Cultures du Monde, em Paris, entre os dias 10 e 21 de outubro de 2016.  São eles:

- Conservação física e digital de coleções de bibliotecas (Conservation physique et numérique des collections des bibliothèques), com a Bibliothèque Nationale de France;

- Desafios e implementação da mediação em instituições culturais (Les enjeux et la mise en œuvre de la médiation dans les structures culturelles), com a Maison des Cultures du Monde;

- Financiamento e economia da cultura (Financement et économie de la culture), com a Université Paris – Dauphine;

- Políticas culturais e sua administração (Politiques culturelles et leur administration), com o Observatoire des Politiques Culturelles de Grenoble.

Todos os seminários serão em francês e são destinados a pessoas francófonas, sem restrições quanto à nacionalidade. Os seminários acontecerão em forma de sessões teóricas e de práticas coletivas, e visam fornecer as ferramentas de concepção e análise necessárias à gestão de projetos. Baseando-se em uma rede de profissionais reconhecidos e pessoas interessadas nas áreas dos seminários, o programa favoriza as trocas de conhecimento e experiências.

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França arcará com as seguintes despesas dos selecionados:

- Custos pedagógicos

- Custos de alojamento (em Paris e região)

- Descolamentos na França, dentro do quadro do programa

- Cobertura social (doença, responsabilidade civil, repatriamento)

- Subsídio diário para as refeições

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França não arcará com as despesas de transporte internacional.

Para se candidatar, é necessário preencher o dossiê disponível aqui (no lado direito do site, você encontrará links para acessar as informações e o dossiê específicos para se inscrever para cada um dos seminários) e enviá-lo para o SCAC-BH até o dia 07 de junho, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com o título “Dossiê Courants du Monde”.

Pedimos desculpa pelo curto prazo para inscrição, mas salientamos que esse é um importante evento para profissionais das áreas da cultura, administração, biblioteconomia e conservação. 


 

Atendendo a uma das demandas mais requisitadas, a Secretaria de Estado de Cultura lança os editais do Fundo Estadual de Cultura 2016. Neste ano, o FEC bate um recorde de investimentos em projetos, totalizando o valor de R$ 11,5 milhões. As inscrições têm início hoje (20 de junho) e acontecem até 20 de julho de 2016. A pré-inscrição online está disponível aqui Acesse os documentos dos editais 

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

Renegado no lançamento do FEC

A presente edição do FEC vem recheada de aprimoramentos. Para melhor distribuição de recursos, o edital foi dividido em três frentes, com intuito de especificar proponentes dos projetos, melhorando a distribuição e a transparência no repasse dos recursos: Direito Público Municipal; Pontos de Cultura; Organizações da Sociedade Civil. Outra novidade é a categoria destinada às comunidades tradicionais de Minas Gerais, com R$ 2,5 milhões de investimento.

Mais uma melhoria é o incremento promovido por emendas parlamentares que totalizaram R$ 5 milhões. Além disso, R$ 2,17 milhões são oriundos de valores que voltaram ao Tesouro Estadual provenientes de multas e devoluções de recursos de projetos culturais durante o ano de 2015, algo também inédito.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, afirma que “os editais do Fundo são os instrumentos de maior eficiência para a democratização do acesso aos recursos públicos destinados ao fomento da atividade cultural. Nossa gestão considera o FEC como uma prioridade na estratégia de levantamento de recursos financeiros para o incremento da cultura”. 

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

Lançamento do Fundo Estadual de Cultura 2016

Para o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, o FEC vem sendo robustecido como forma de resposta aos anseios dos cidadãos. “O principal desafio foi absorver as demandas apresentadas pela sociedade civil. Ao contemplar os Pontos de Cultura, ressalta-se a importância da Lei Cultura Viva e seus desdobramentos. O destaque a projetos de culturas populares e tradicionais reforça o atendimento a outra demanda efervescente na defesa da diversidade cultural”.

As alterações pretendem capilarizar os investimentos para entidades culturais espalhadas por todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, uma marca do Governo Fernando Pimentel, além de garantir a equidade nos estímulos da SEC ao contemplar projetos que encontram maior dificuldade de inserção no mercado.

Entenda os valores

O FEC 2016 foi dividido em três editais:

 

VALOR OBJETO

R$ 6,6 milhões subdivididos em:

R$ 2,5 milhões -> culturas populares e tradicionais de Minas Gerais

R$ 4,1 milhões -> projetos de médio porte

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,4 milhões Edital destinado aos Pontos e Pontões de Cultura
R$ 2,5 milhões Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 11,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2016

 

Natureza dos recursos

 

A origem dos recursos parte de três fontes:

VALOR OBJETO
R$ 2,17 milhões Valor que retornou ao Tesouro estadual como pagamento de multas e devoluções de recursos
R$ 5 milhões Emendas parlamentares
R$ 4,33 milhões Recurso do Tesouro gerido pela Secretaria de Cultura
R$ 11,5 milhões Valor total do FEC

 

Distribuição dos recursos do FEC

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira delas destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias: 1) projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas; 2) projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvem atividades em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Governo Federal por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva. A iniciativa visa atender cerca de 60 Pontos de Cultura, com valor unitário de até R$ 40 mil, totalizando R$ 2,4 milhões.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura poderá apresentar somente uma proposta, e o valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

Inscrições

As inscrições acontecem a partir do dia 20 de junho, e se estendem até 20 de julho. Porém, nos 30 dias anteriores o edital e seus formulários ficam disponíveis via internet para consultas.

As inscrições presenciais podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Geral da Cidade Administrativa de Minas Gerais – Ed. Gerais – 1º andar; ou de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h00, ou sábado, de 8h às 12h00, na Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça Sete.

Capacitações

A SEC irá promover oficina gratuita de capacitação de entidades culturais interessadas em participar dos editais 2016 do FEC. Em parceria com a Fundação TV Minas, houve transmissão simultânea via streaming para que proponentes possam interagir pelas redes sociais e apresentar possíveis dúvidas. Assista aqui ao vídeo da capacitação

Histórico

O FEC promove a distribuição de recursos por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. O repasse de verba do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Criado em 2006, o edital completa uma década de existência. Desde o início, já ultrapassou a marca dos R$ 55,5 milhões, que atenderam a mais de 1000 projetos culturais. Nesta edição chega a seu ápice, com valor de R$ 11,5 milhões, que irá incentivar até 300 propostas.

ANO VALOR PROJETOS APROVADOS
2016 R$ 11,5 milhões 300 (estimativa)

2015

2014

2013

R$ 7,5 milhões

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

230

-

153

2011

2012

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

-

126

2010 R$ 6,5 milhões 166
2009 R$ 9 milhões 148
2008 R$ 9 milhões 100
2007 R$ 5,5 milhões 80
2006 R$ 5 milhões 71
Total R$ 55,5 milhões 1074

Serviço: Lançamento do Fundo Estadual de Cultura

Período de inscrições: 20 de junho a 20 de julho

Informações: (31) 3915-2625 / 3915-2692

E para comemorar o dia mais romântico do ano foi criado um Quiz para o Dia dos Namorados, em que as pessoas poderão descobrir os destinos ideais de Minas de acordo com o perfil do casal. Curtiu a ideia?

Então acesse o link abaixo e descubra qual cantinho de Minas que é a sua cara e do seu amor.

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São cinco as obras finalistas do Sétimo Festival Tinta Fresca, promovido pela Filarmônica de Minas Gerais e que se destina a revelar jovens compositores brasileiros. As inscrições alcançaram todo o país e 35 peças inéditas foram avaliadas pela comissão julgadora, formada pelos compositores Edmundo Villani Côrtes, Eli-Eri Moura e Oiliam Lanna. As obras escolhidas estão sendo preparadas pela Filarmônica, na presença de seus autores, o que possibilita melhor entrosamento entre a criação e a execução das novas propostas musicais.

Os jovens compositores brasileiros podem ser conhecidos no concerto do dia 25 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, em concerto aberto ao público e com entrada gratuita. Neste dia, jurados e músicos irão eleger uma obra vencedora e seu autor, como estímulo à continuidade de seu trabalho, receberá a encomenda de uma nova composição a ser interpretada na Temporada 2017 da Filarmônica.Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir do dia 20 de maio, sexta-feira, das 12h às 21h, apenas na Bilheteria da Sala Minas Gerais (limitado a dois ingressos por CPF).

Este concerto é  apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

FINALISTASE SUAS OBRAS

Caio Facó (Fortaleza, CE, Brasil, 1992) / Aproximações Áureas

É mestrando em Composição na UFRGS. Aproximações Áureas inspira-se na constante matemática conhecida como proporção áurea, muito encontrada na natureza e no universo. Nesta obra, não há uma distinção clara entre harmonia e melodia, mas diferentes texturas de sons, que fluem livremente pelo tempo, e que foram construídas sobre esta constante. Por último, há também um elemento misterioso, estranho à orquestra, que simboliza os mistérios de nosso universo. Outras obras de Caio Facó já foram interpretadas pela Academia da Osesp, Ensamble de Solistas de Salta e o International Contemporary Ensemble. Em 2015 ele regeu, na Sala São Paulo, a estreia de sua peça Nyx. Finalista dos concursos Novos Compositores e Walter Smetak, Facó também possui obras regidas por Cesário Costa e Cláudio Cohen. Estudou Composição com Alfredo Barros, Germán Gras e Borges-Cunha e frequentou masterclasses com Ailton Escobar, Don Freund e Mário Ficarelli.

Pedro Lutterbach (Belo Horizonte, MG, Brasil, 1982) / O Coração do Curupira

Compositor, professor e pianista bacharelado no Conservatório Brasileiro de Música, sob orientação de Maria Teresa Madeira e Maria Tereza Soares. Estudou Regência com Ricardo Rocha e Composição com Alexandre Schubert e Caio Sena. Obteve o segundo lugar no 4º Concurso Internacional de Composição de Póvoa de Varzim, Portugal. Seu trabalho mostra influências de Debussy, Ravel e Stravinsky, Guarnieri, Santoro, Guerra-Peixe, Gnattali e Villa-Lobos. O Coração do Curupira é inspirado no folclore brasileiro e apresenta uma mistura de formas com traços do Romantismo nacionalista. A obra parte de um tema local e explora uma ideia descritiva, em uma abordagem conhecida como programática, por se basear em elementos visuais ou extramusicais. Atmosferas que vão do sombrio ao cômico aparecem em seções bem definidas e transições que evocam certo suspense, nesta obra que extrai algo ritualístico e selvagem do personagem.

Gabriel Xavier (Santos, SP, Brasil, 1992) / Percurso – Trianon-Sumaré

Iniciou os estudos musicais em sua cidade natal, onde fez seus primeiros exercícios de composição. Mudando-se para São Paulo, graduou‑se em Composição pela Faculdade Santa Marcelina. Desde 2012 estreou peças para distintas formações, tais como Ricercare, Convergência, Suíte Anacrônica, Litoral Plaza Puzzle, Abismo dos Cheiros e Plúmbeo Chofre. Foi finalista da III Bienal Música Hoje com Canto de Cera e Carne, para orquestra de câmara. Também atua como regente e é membro da Camerata Profana, grupo voltado à difusão da música contemporânea, formado por intérpretes, compositores e regentes. Percurso traduz impressões do metrô de São Paulo segundo a perspectiva de um transeunte. Dentro do universo sonoro do metrô, somos convidados a imaginar o sonho de um trabalhador cansado ao fim do dia”, diz o compositor. Em seu fantástico Percurso, reminiscências de memórias musicais associam-se ao ruidoso trem dos anos 1990 em alta velocidade.

Leon Steidle (Mogi das Cruzes, SP, Brasil, 1990) / Singularidades

Graduou-se em Composição e Regência pela Faculdade Santa Marcelina, sob orientação de Sérgio Kafejian. Suas obras desse período foram divulgadas em outros centros acadêmicos como referência de escrita musical. Atualmente é professor de violão, guitarra, harmonia e percepção e desenvolve projetos como compositor em grupos de música contemporânea. Singularidade é um termo da Cosmologia que indica um ponto específico do espaço-tempo em que as leis da física entram em colapso. Singularidades foi escrita sob o ponto de vista das diferentes situações desse fenômeno. Em alguns momentos, a obra simula o poder dos campos gravitacionais por meio do controle das dinâmicas dos instrumentos; em outros, o deslocamento das entidades harmônicas pelos timbres da orquestra, caracterizando assim o chamado horizonte de eventos. Grandes movimentações representam a força gravitacional; momentos tênues representam a poeira cósmica do universo, fora de um campo gravitacional.

Levy Oliveira (Congonhas, MG, Brasil, 1993) / Um ato de fé

Bacharelando em Composição na UFMG, tem João Pedro Oliveira como principal orientador. Sua peça Hiperestesia foi selecionada no VIII Destellos Composition Competition, finalista no Open Circuit Composition Prize e primeiro prêmio no Concurso de Composição Eduardo Bértola. Tem levado suas obras a festivais internacionais como Monaco Electroacoustique, International Days of Electronic Music, Muslab, International Student Electronic Music Concert e Open Circuit. Um ato de fé é inspirada no poema A música das almas de Vinicius de Moraes e reflete sua ideia central: após passar por uma tormenta em suas vidas, as pessoas ficam em um estado de espírito diferente, mas, essencialmente, são as mesmas. No início da obra, o violino representa as pessoas. A tormenta se intensifica, levando a um longo clímax. Em seguida, fragmentos da ideia inicial retornam para mostrar que os temas, ainda presentes, estão modificados pelo que foi vivido durante a música.

JURADOS

Edmundo Villani-Côrtes (Juiz de Fora, MG, 1930)

Pianista, estudou no Conservatório Brasileiro de Música com Guilherme Mignone. Estudou Composição com Camargo Guarnieri, Hans Joachim Koellreutter e teve Henrique Morelenbaum como orientador no seu mestrado em Música na UFRJ. É Doutor em Música pela Unesp, onde foi professor por dezesseis anos. Por dez anos lecionou na Universidade Livre Tom Jobim. Também regente e arranjador, seu acervo soma mais de trezentas obras e setenta CDs, gravados no Brasil, América do Norte, Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Japão. Algumas de suas peças são estudadas em nível de pós-graduação em universidades brasileiras e estrangeiras. Sete vezes laureado pela Associação Paulista de Críticos de Arte, também recebeu o Troféu Guarani pela carreira de compositor e o Troféu Governo do Amazonas por sua contribuição à arte e à identidade cultural brasileira. Desde 2015 ocupa a cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Música.

Eli-Eri Moura (Campina Grande, PB, 1963)

Doutor em Composição pela McGill University, Canadá, sua obra abrange a música contemporânea de concerto e a música incidental. Seu trabalho recebeu diversos prêmios, como Max Stern Fellowship in Music, Canadá, Composição Funarte dos anos 2008, 2012 e 2014 e Melhor Música na décima edição do Vitória Cine Vídeo. Eli-Eri tem participado de diversos festivais, incluindo várias edições da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, além do Ano Brasil em Portugal, do Europalia International Arts Festival e do World Music Days (ISCM). Lançou quatro CDs autorais e escreveu para vários periódicos, incluindo o Contemporary Music Review da Inglaterra. Leciona nos programas de Graduação e Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba, onde fundou o Compomus (Laboratório de Composição Musical) e liderou a implantação da área de composição.

Oiliam Lanna (Visconde do Rio Branco, MG, 1953)

Graduado em Composição pela Escola de Música da UFMG, sob orientação de Arthur Bosmans, estudou Análise Musical e Composição na Fundação de Educação Artística, Belo Horizonte, com Hans Joachim Koellreutter e Dante Grela. É Mestre em Composição pela Faculdade de Música da Universidade de Montréal, sob a direção de André Prévost, e Doutor em Linguística pela Faculdade de Letras da UFMG, com estudos de aperfeiçoamento na Universidade de Genebra. Professor do curso de Composição da Escola de Música da UFMG, sua produção inclui obras para instrumentos solistas, camerísticas e orquestrais. Sua obra de câmara Tramas da Memória está no premiado documentário Matéria de Composição (2014), de Pedro Aspahan. Entre suas obras para orquestra destacam-se Rituais do Tempo (2010) e Minas: Vertentes, Mistério, Celebração (2015), ambas estreadas pela Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência de Fabio Mechetti. 

ORQUESTRA E SOCIEDADE

A Filarmônica desenvolve diversos programas dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. Estão entre eles, além de alguns concertos abertos e gratuitos ao público, exposições, turnês em cidades do interior do estado, concertos didáticos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Entre as outras frentes de trabalho abertas pela Filarmônica estão a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DA ORQUESTRA

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. O vínculo de trabalho dos músicos e equipe técnica é pela CLT e a programação artística tem sido integralmente paga por recursos captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, bem como de bilheteria.

PRÊMIOS

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Festival Tinta Fresca

Concerto de Encerramento

25 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir do dia 20 de maio, sexta-feira, das 12h às 21h, apenas na Bilheteria da Sala Minas Gerais (limitado a dois ingressos por CPF).

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

A programação conta com debates e aprendizados sobre gastronomia, tradição culinária, desenvolvimento regional e empoderamento socioeconômico a partir da trajetória de 12 anos de Festival Igarapé Bem Temperado. Importantes pesquisadores e chefes com atuação de destaque na área irão abordar a temática e discutir a experiência do Igarapé e suas perspectivas para o futuro. Além da presença dos chefs renomados, a Coordenadora Especial de Gastronomia da Setur, Nathália Farah, irá falar sobre o Turismo Gastronômico em Minas Gerais. Após o debate será oferecido um delicioso Café Caipira, com quitandas e quitutes da culinária local.

Para mais informações para inscrição acesse: https://goo.gl/pKjE6u

Neste sábado (21/05), o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, ministra palestra sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural. O evento acontece na Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade, em Ouro Preto, a partir das 11 horas.

Trata-se de uma oportunidade rara para o público em geral conhecer o interior da residência do primeiro presidente do IPHAN, na tradicional rua Direita de Ouro Preto. O imóvel foi restaurado na década de 1940, segundo projeto do arquiteto Lúcio Costa, e conta com ornamentações de Guignard, que pintou um famoso retrato de Marília de Dirceu numa janela cega. A família Andrade autorizou a abertura da casa especialmente para a palestra do secretário.

Na ocasião, Angelo Oswaldo irá refletir sobre a ligação entre essas grandes personalidades da cultura e a trajetória do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sua importância e os desafios da preservação do patrimônio.

A palestra faz parte da 14ª Semana Nacional de Museus e é uma iniciativa do Museu Casa Guignard.

Marília de Dirceu

Marília de Dirceu, pintura de Guignard sobre parede na casa de Rodrigo M. F. de Andrade 

SERVIÇO:

Evento: Palestra sobre políticas públicas de preservação do patrimônio cultural

Data: 21 de maio, a partir das 11h

Entrada: gratuita, limitada a 50 pessoas

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade - Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 85 - Ouro Preto - MG

O segundo dia da Minas Gerais Audiovisual Expo contou com novos encontros da rodada de negócios e painéis temáticos, com destaque para o encontro com representantes da ANCINE, debates sobre os universos narrativos em realidade virtual e uma apresentação sobre branded content para o meio audiovisual, com a consultora Patrícia Weiss.

Nas exibições da mostra “Imagem em construção”, o destaque dessa quinta ficou com a exibição de trechos do longa de animação “Nimuendaju”. O filme é uma produção mineira, da diretora Tania Anaya, e será um dos participantes do Festival Internacional de Animação de Annecy, na França.

Encontros sobre webseries, debate sobre cidades audiovisuais, com a presença de representantes das principais Film Comissions do país, além dos encontros com executivos de grandes canais, como o The History Channel, Play TY e E! Entertainmet, também ficaram entre os painéis mais disputados da programação dessa quinta.

Durante os cinco dias da MAX, o participante pode vivenciar uma novidade do mercado: o universo do cinema 360º. Idealizado pelo cineasta mineiro Guto Aeraphe, o Cine Virtual está sendo apresentado no evento em um stand que oferece ao público a experiência do cinema 360º por meio do curta de terror Bloody Mary. Na produção, criada exclusivamente para a MAX, o espectador é convidado a ver cenas de um desaparecimento cheio de mistérios e suspense.

A programação gratuita da MAX segue até domingo, dia 5, na Serraria Souza Pinto e no Museu de Artes e Ofícios. As informações completas estão disponíveis pelo site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

Reunindo história, cultura, sabores e temperos, artesanato e, claro, a hospitalidade característica dos mineiros, o Mercado Central de Belo Horizonte é considerado um dos pontos turísticos mais importantes do Estado.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, fazer parte deste evento é fundamental para estreitar ainda mais os laços entre a Setur e a instituição. “Parabenizo pelo evento e pelo orgulho que o mercado traz aos mineiros. Considerado o terceiro melhor mercado do mundo, pela revista “Tam nas Nuvens” – revista de bordo da companhia área TAM -, o Mercado resume a importância dos nossos produtos, da nossa cultura e tradição”, ressalta.

De acordo com recentes pesquisas realizadas pela Setur, o turista que vem a Minas Gerais tem a gastronomia como a principal imagem do Estado. Dessa forma, o queijo, o pão de queijo e a cachaça são indispensáveis aos visitantes. “Por meio desses dados podemos perceber que as atividades gastronômicas estão diretamente ligadas à cultura e, consequentemente, às oportunidades de negócios e geração de emprego e renda”, acrescenta.

Mercado Central de Belo Horizonte

Belo Horizonte tinha apenas 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47.000 habitantes da jovem cidade. Foi assim que o Mercado Central nasceu, no dia 7 de setembro de 1929: unindo as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária.

Atualmente, com mais de oito décadas de vida, o mercado possui mais de 400 lojas, oferece serviço de informações bilíngue, atrai todos os dias milhares de visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo e, em seus corredores, guarda grandes memórias e muitas histórias para contar. É o ponto turístico para quem vem de fora e ponto de encontro para quem vive na cidade.

Com informações do Mercado Central de Belo Horizonte

A Cia Baobá Minas, dirigida pela coreógrafa, antropóloga e jornalista Júnia Bertolino, juntamente à Nandyala Editora, lança o livro “Herdeiros de Zumbi – Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas”. O evento acontece no dia 9 de junho, quinta-feira, às 19h30, no Foyer do Sesc Palladium, em Belo Horizonte. Haverá roda de conversa, exibição de vídeo sobre o Prêmio Zumbi de Cultura e apresentação da performance Corporeidades Negras, com a Cia Baobá Minas.

Crédito: Divulgação

Cia Baoba

A proposta é registrar a história da maior premiação negra do Estado, que desde 2010 reconhece quem contribui para a preservação da cultura de matriz africana, ao mesmo tempo em que abre espaço para apresentações artísticas, manifestações culturais e debates de interesse da população afrodescendente em Belo Horizonte.

Organizada pelas jornalistas Júnia Bertolino e Brígida Alvim, a publicação descreve a trajetória de realização do Prêmio Zumbi de Cultura e das mais de sessenta personalidades reconhecidas nas seis edições realizadas, entre 2010 e 2015. São protagonistas e considerados “Herdeiros de Zumbi” os premiados anualmente indicados por entidades ligadas ao movimento de arte e resistência negra em Belo Horizonte, a convite da Cia Baobá Minas. O Prêmio é distribuído nas categorias: Dança, Teatro, Música, Religiosidade, Manifestação Cultural, Educação, Personalidade Negra, Atuação Política, Honra ao Mérito e homenagens especiais. Os contemplados recebem troféu confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos, em cerimônia pública e de acesso gratuito. Em 2015, foi acrescentada a categoria de Protagonismo Juvenil.

Protagonismo negro

O Prêmio Zumbi de Cultura é realizado junto à Comemoração do Dia da Consciência Negra, em novembro de cada ano. Além da premiação propriamente dita, reúne movimentos artísticos, entidades e mestres populares. Promove apresentações de grupos e artistas negros, tanto jovens quanto da velha guarda, e rodas de conversa envolvendo estudantes, educadores e sociedade em geral.

“A proposta de publicar em um livro as histórias de vida e ações que têm somado na luta pelo reconhecimento da identidade e dos direitos do povo negro pode servir de inspiração e fomento para outras iniciativas. Como extensão do Prêmio Zumbi de Cultura, o livro traz à tona a resistência do povo negro na contemporaneidade. Focaliza pessoas que se orgulham de suas raízes afro-brasileiras e se empenham no dia a dia para vencer desafios impostos por preconceitos raciais, seja através da arte, da religião, da articulação política ou social”, explica Júnia Bertolino, idealizadora da premiação.

Os premiados

Em 2010 e 2011, foram reconhecidos pelo Prêmio Zumbi de Cultura: Dona Bela, Mestre Conga, Marcos Cardoso, Nilma Lino, Milton Nascimento, entre outros.

Em 2012: Dona Fininha, Dona Eliza, Evandro Passos, Maurício Tizumba, Betina Borges, Cleide Hilda, Jussara Santos, Patrícia Santana, Dona Mercedes e Candombe da Serra do Cipó, Dona Carlota e Nelson Mateus.

Em 2013: Mãe Rita, Conceição Evaristo, Iris Amâncio, Denise Pacheco, Dona Jandira, João das Neves, Marilda Cordeiro, Vicente Muzinga, Francisca Leandro, Comunidade dos Arturos.

Em 2014: Maria Hilma, Arabela Gonçalves, Márcio  Martins, Sérgio  Pererê, Edmilson Pereira Almeida, Rosane Pires, Tatetu Arabomi, Marcos Adelino Ferreira, Paulo Afonso, Ronaldo Silva, Carlandréia.

Em 2015: Dona Olga, Evandro Nunes, Maurício Tobias, Elzelina Dóris, Cidinha Silva, Mestre Dunga, Ofélia Hilário, Makota Subukenã, Dalmir Francisco, Benilda Brito, Aruanã Leone, Sr. João, engraxate da Rua da Bahia.

Sobre a Cia Baobá Minas

A Companhia Baobá Minas foi criada em 1999 por Júnia Bertolino e busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira do povo brasileiro no intuito de trazer ao público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disso, a cia ressalta a cultura popular das diversas comunidades do território nacional destacando valores e temáticas como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade.

A Cia Baobá Minas ressalta a importância da parceria com artistas e grupos culturais do Estado, na realização dessa iniciativa que valoriza e fortalece ações culturais na cidade de Belo Horizonte. Além de contar com a indicação de premiados para Prêmio Zumbi 2016 no email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. nesta importante data de reflexão e comemoração pela luta e resistência de Zumbi de Palmares e de todos brasileiros, sobretudo de negros (as) deste país.

Este projeto é beneficiado pelo Fundo Municipal de Cultura, por meio do Edital Descentra 2013, na categoria Literatura. Não perca a sétima edição do Prêmio Zumbi de Cultura, em novembro de 2016.

Serviço:

Lançamento do livro Herdeiros de Zumbi – Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas

Programação: Roda de conversa, exibição de vídeo e performance “Corporeidades Negras”, de Cia Baobá

Dia: 9/06/2016, quinta-feira

Horário: 19h30 horas

Local: Foyer do Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte.

Entrada gratuita.

Na ocasião, será proposta uma parceria para execução da ação, em conjunto com a prefeitura, representada pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, ABIH, Associação Comercial, Convention e Circuito do Ouro.

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Trata-se de um projeto piloto que, a partir de seus aprimoramentos, será aplicado em outros municípios com déficit de cadastramentos.

Ouro Preto

A cidade de Ouro Preto foi escolhida considerando o fluxo existente e a constatação da existência de um grande déficit de estabelecimentos cadastrados nessa localidade.  A apresentação será realizada na Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, às 13h.

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A SEC promoveu, no dia 01/06, no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, oficina gratuita de capacitação para empreendedores culturais interessados em participar do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Na oportunidade foram esclarecidos os requisitos para participação no novo edital pelo Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura - SFIC Felipe Amado. Assista na íntegra a gravação do curso feita pela Rede Minas.

 

Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC traz de volta o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com o aporte de R$15 milhões. Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado. Acesse aqui o edital que estará com inscrições abertas de 24 de junho a 25 de julho.


Nesta quinta-feira (19), a escritora Elza Aguiar promove o lançamento do seu livro “Simples Assim”. A tristeza, alegria e o medo se tornam sentimentos leves nas mãos da autora, que busca mostrar através da jovem Izabel, principal personagem da história, a superação de obstáculos e a luta pela felicidade. O evento acontece a partir das 19 horas no Centro de Arte Popular – CEMIG, situado à rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, na capital.

A professora aposentada nasceu em Viçosa-MG, mas atualmente mora na capital mineira. Autora de livros infantis, contos e poesias, dona Elza sentiu a necessidade de buscar novas experiências em outros gêneros. Foi então que, incentivada pelo seu genro, decidiu se enveredar no romance. “Eu precisava abrir o meu leque de trabalhos para a minha satisfação pessoal. Escrever um romance exigiu de mim uma mentalidade completamente diferente de elaborar um livro infantil. Foi um novo desafio e estou muito feliz com o resultado”, conta a escritora.

Dona Elza se considera amadora, gosta de escrever pelo simples prazer de se expressar, e afirma que nunca foi o seu objetivo ganhar dinheiro com suas obras. O amor pela literatura começou desde pequena, mas a escritora costumava rasgar seus escritos na maioria das vezes, pois considerava apenas uma forma de colocar seus pensamentos para fora.

A sua primeira obra foi um livro de poesias chamado “Cristais”. Logo após, vieram “Druza”, “Pedra do Tempo” e “Flor da Pedra”, esse último de poemas aldravistas, gênero literário criado em Mariana (MG). Depois escreveu o livro de crônicas “Alfazema e Corais” e um de contos “Contos de Areia”. “Os meus livros são doados, sou uma amadora que faz tudo com muito amor”, afirma a professora.

A capa foi feita pela artista Zirt Garcia Greco e o prefácio foi assinado pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “Sinto que esse encontro será ótimo. Saber que as pessoas que eu gosto estarão lá comigo é muito gratificante e me faz sentir que cumpri mais um objetivo”.

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Simples Assim”, da autora Elza Aguiar

Quinta-feira, dia 19 de maio, às 19h

Centro de Arte Popular - CEMIG

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Entre os dias 31 de maio e 31 de julho, o Museu de Artes e Ofícios (MAO) receberá a exposição “Lupa: ensaios audiovisuais”. Abrindo a programação da primeira edição da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), a exposição busca compreender as dimensões histórica, material e conceitual da linguagem audiovisual em Minas Gerais e no Brasil, evidenciando ao público possibilidades narrativas e expressivas do vídeo dos anos 1960 até a atualidade. A programação completa e informações estão disponíveis pelo site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

A exposição “Lupa: ensaios audiovisuais” é uma realização do Serviço Social da Indústria (Sistema Fiemg/Sesi), da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), e do Sebrae Minas e conta com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Taesa, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio do Museu de Artes e Ofícios.

Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

A Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX) é uma iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, e conta com o patrocínio. A exposição “Lupa: ensaios audiovisuais” acontece como atividade complementar à programação de negócios e capacitação e atua como um instrumento de formação para o público sobre a história do audiovisual e suas linguagens no Brasil e em Minas Gerais.

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a exposição tem como eixo central uma linha do tempo, organizada por meio de uma cronologia ilustrada, que apresenta acervo videográfico, documental, iconográfico e material sobre a trajetória do audiovisual nacional e local a partir dos anos 1960, com destaque para os principais eventos e marcos históricos desse período. Com apoio na videoarte, a linha do tempo busca mostrar o desenvolvimento e a consolidação do cinema e do vídeo como expressões artísticas autônomas e dotadas de características estéticas originais.

Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

Paralelo a esse núcleo central, a exposição apresenta sete lupas, recortes curatoriais que apresentam acervos expandidos. Segundo a curadoria, trata-se de um olhar aprofundado sobre um determinado marco histórico ou acervo referencial que dialoga com a linha do tempo central. Nessas lupas, estão incursões do vídeo pela arte postal, experiências de pioneiros com a performance e o vídeo independente, entre outras experiências artísticas.

Em dois programas independentes, a exposição apresenta parte da potente produção audiovisual mineira contemporânea, com obras de Cao Guimarães, Eder Santos, Clarissa Campolina, entre outros, e mostra um recorte da produção contemporânea brasileira, com foco em obras de artistas nacionais ligadas a pesquisas de cunho antropológico, sociológico e político.

Outros dois eixos curatoriais complementam a exposição. O primeiro, Hibridismos, evidencia a conexão do vídeo com outras linguagens por meio da videopoesia, mostra as possibilidades de hibridismo e experimentalismo por meio de videopoemas e livrídeos, e destaca as possibilidades do videoclipe, potente espaço de criação a partir da década de 80 que funde o vídeo à música, dança ou performance. O último eixo, Urbanidades, promove o debate sobre o vídeo como ocupação do espaço urbano e coloca questões sobre a apropriação desses lugares, exibindo obras videográficas de artistas contemporâneos na Praça da Estação.

 Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO “LUPA: ENSAIOS AUDIOVISUAIS”

31 de maio a 31 de julho

Local: Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600 – Centro)

Acesso gratuito

 

MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

Acesso gratuito - Os interessados em participar das atividades de capacitação devem realizar credenciamento prévio gratuito por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

O roteiro criado para os convidados é novamente de bastante aventura, trilhas, turismo e cachoeiras. Entre os atrativos programados foram escolhidos a Mina da Passagem e o Museu da Música em Mariana, uma visita ao Parque do Itacolomi, com direito a Trilha da Capela, Trilha da Lagoa e Trilha do Forno, uma viagem no tempo pelas ruas históricas de Ouro Preto, e para finalizar e energizar a alma um banho nas cachoeiras de Lavras Novas.

Nesta presstrip os blogueiros convidados foram do Quero Viajar Mais e do Retrip, eles serão acompanhados pela equipe da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) em parceria com a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), durante toda a trajetória.

Fique ligado nas nossas Redes Sociais para saber tudo que irá acontecer nessa viagem com os ‘Blogueiros em Minas’.

Acesse:

www.turismo.mg.gov.br

www.queroviajarmais.com

www.retrip.com.br

/TurismoMinasGerais

Para Rafael Oliveira, diretor de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, “estreitar a relação com os universitários possibilita auxiliar na criação de conhecimento e na formação do futuro profissional do setor, dando a possibilidade de entender um pouco mais sobre o trabalho de planejamento do turismo pelo Estado, além de ouvir as demandas e preocupações dos novos alunos sobre o mercado em Minas Gerais”, destaca.

Para conhecer o trabalho do Observatório do Turismo, acesse: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/

 

Para além das passarelas, o desenvolvimento tem chegado às empresas mineiras do segmento da moda. O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), anunciou os vencedores da segunda edição do Prêmio Empresa Tendência.

Por meio do edital de seleção pública, três categorias distintas foram contempladas: Empresa Destaque, conquistada pela Cândida Mariá; Empresa Inovadora, alcançada pela Adô Atelier de Criação; e Design Criativo, prêmio obtido pela Manoel Bernardes Joias.

A iniciativa, promovida em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), estimula a indústria da confecção, calçados, bolsas e acessórios em geral, além de valorizar a excelência na gestão, o empreendedorismo e a inovação nos processos produtivos do setor, proporcionando aumento da competitividade dos produtores mineiros nos mercados nacional e internacional.

 De acordo com a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado, a ação impacta positivamente a economia local, na medida em que, com o prêmio, será possível para as empresas vencedoras melhorar o seu processo de produção e comercialização.

O objetivo da Codemig, com a premiação, é contribuir para incrementar a qualidade dos produtos desenvolvidos, aumentar a capacidade produtiva e elevar o nível de emprego do setor da moda em Minas Gerais.

O diretor de Produção e Comercial da Cândida Mariá, William Pires, e a diretora de Administração e Finanças da empresa, Cândida Bonfim, compartilham a opinião de que o prêmio permitirá a aquisição de um utilitário importante para a organização.

Já Manoel Bernardes, diretor executivo da empresa que leva seu nome, ressalta que a premiação “é uma grande iniciativa da Codemig para a busca de competitividade das empresas mineiras nos mercados nacional e internacional e para a indução à inovação. É uma forma inteligente de obrigar a empresa a repensar os seus processos e de focar no futuro”.

A sócia e diretora de Mercado da Adô Atelier, Fernanda Dubal, salienta que o Prêmio Empresa Tendência potencializará o crescimento da empresa. “Através dele, conseguiremos adquirir um software para gerenciar e unificar processos internos, desde a manufatura à comercialização na loja e e-commerce”, comemora.

Segundo Fernanda, o investimento possibilitará, assim, uma gestão mais estratégica e focada em resultados. “Valorizamos muito iniciativas como essa da Codemig, por incentivar negócios locais, como o nosso, a se desenvolverem economicamente, engrandecendo o design nacional”, completa.

Gestão e criatividade

 A participação no concurso foi voltada para empresas (pessoas jurídicas) comprovadamente pertencentes à cadeia produtiva da moda, com sede em Minas Gerais e com potencial para geração de empregos diretos.

Esta segunda edição do Prêmio avaliou as indústrias quanto ao modelo de gestão, à capacidade de inovação e à criatividade como diferenciais competitivos.

A categoria Empresa Destaque foi destinada a organizações que se destacam pela gestão de seus negócios e veem nela uma importante ferramenta para seu sucesso.

O prêmio Empresa Inovadora foi voltado para aquelas que buscam o aumento de sua produtividade e competitividade por meio de projetos de inovação. Por fim, o título de Design Criativo visou empresas que tivessem na criatividade um importante diferencial competitivo.

Por meio do edital, a Codemig disponibilizou recursos no valor total de R$ 90 mil para a premiação, a serem utilizados para aquisição de maquinário, equipamentos ou softwares relevantes para o processo produtivo das empresas vencedoras.

 As empresas selecionadas deverão prestar contas da utilização dos recursos e descrever objetivamente como os bens adquiridos contribuíram para aumentar a eficiência na produção ou nos processos da empresa como um todo.

 O edital foi lançado em outubro de 2015 durante o 17º Minas Trend, principal evento de moda do Estado e um dos mais importantes do país.

Na edição de abril daquele ano, a Codemig havia promovido a primeira edição do Prêmio Empresa Tendência, a fim de estimular a produção dos pequenos empreendedores da moda no Estado.

Na ocasião, as inscrições foram abertas para empresas do interior de Minas Gerais, nas categorias de vestuário, bolsas, calçados e joias/bijuterias, que participaram como expositores do Minas Trend.

Os vencedores do Prêmio foram: Roberta Brandão (Juiz de Fora), na categoria Vestuário; e Simone Salles (Lagoa Santa), na categoria Jóias e Bijuterias. Elas foram contempladas com estande gratuito na 17ª edição do evento, incluindo montagem básica.

 Incentivo à Indústria Criativa

De forma pioneira e estratégica, o Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, lançou em 2015 o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A ação inédita busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado.

Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

O programa será sistemático e dará nova dimensão às ações culturais e de incentivo à economia criativa. A iniciativa se estenderá para além da Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao valorizar as distintas regiões de Minas Gerais e promover a interiorização do desenvolvimento. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

 

A Filarmônica de Minas Gerais dá início à sua primeira Turnê Estadual da Temporada 2016 com concertos em Santa Bárbara, no dia 4 de junho, às 21h, na Praça da Matriz (Praça Cleves de Faria), e Betim, no dia 5 de junho, às 18h, na Praça Milton Campos. Sob regência do maestro Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta Dança Eslava, op. 72, nº 1, de Dvorák; Tritsch-Tratsch Polka, op. 214, de J. Strauss Jr.; Maria Tudor: Abertura, de Carlos Gomes; Gymnopédies 3 e 1, de Satie; Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: Giga, de Holst; O Moldávia, de Smetana; Cavalaria Ligeira: Abertura, de Suppé; Batuque, de Fernandez; e Príncipe Igor: Danças Polovitsianas, de Borodin. A entrada é gratuita.

Com as Turnês Estaduais e seus concertos abertos ao público, a Filarmônica procura contribuir para que um número cada vez maior de pessoas tenha contato com a beleza da música clássica.

O concerto de Santa Bárbara é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Anglo Gold Ashanti por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já o de Betim é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de pessoas físicas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005),recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além demasterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

 Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

 Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

 Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

 A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região

Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

 A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

 O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - Turnê Estadual

Santa Bárbara

4 de junho – 21h

Praça da Matriz (Praça Cleves de Faria)

Betim

5 de junho – 18h

Praça Milton Campos

Entrada gratuita

Informações: www.filarmonica.art.br

Em BH: 3219-9000 (Instituto Cultural Filarmônica, das 9h às 18h)

Em Santa Bárbara: (31) 3832-1616 (Secretaria de Turismo, das 7h às 17h)

Em Betim: 3532-2530 (Funarbe, das 8h às 18h)

 

No dia 18 de maio, comemoramos o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data que visa reflexões sobre o tema, busca por direitos e a liberdade.Há 19 anos, nesta mesma data, as ruas do centro de Belo Horizonte/MG se transformam em passarelas para a manifestação em forma de desfile da Escola de Samba Liberdade ‘Ainda Que Tam Tam’.

Neste ano, o tema será ‘Eles passarão, nós passarinhos’, inspirado no verso de Mario Quintana. São milhares de foliões antimanicomiais, entre usuários, familiares, trabalhadores e simpatizantes da saúde mental e Por Uma Sociedade Sem Manicômios. É uma atividade política e cultural realizada pelo Fórum Mineiro de Saúde Mental e Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (ASUSSAM).

Inúmeros municípios mineiros participam do desfile, com a presença dos serviços de saúde mental substitutivos ao hospital psiquiátricos, como os CAPS, CERSAM, Centros de Convivência e Consultórios de Rua, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da Reforma Psiquiátrica antimanicomial, do tratamento em liberdade e contra todas as formas de manicômios e violações de direitos humanos.

Neste especial “2016”, o evento será embalado pelo enredo "Eles Passarão, Nós Passarinho" e o samba enredo: “Ninguém há de retroceder nossa liberdade”.

PROGRAMAÇÃO:

Mapa do Desfile:

Enredo: Eles Passarão, Nós Passarinho

Alas 1 – Os Desalienistas da Resistência

Alas 2 – Minha Loucura Vem de Berço: Por Uma Sociedade Sem Silencius

Alas 3 – Não Me Prenda Em Seus Trilhos Que Eu Sou Passarinho...

Alas 4 – Mais Serviços Para Voar, Menos Grades Para Trancar

Alas 5 – Dom Quixote De Los Errantes                                                    

Alas 6 – Valentes Ocupam : Marcus Vinícius, Presente!

Passarela da Luta:

13 horas: concentração - Praça da Liberdade

15 horas: início do Desfile/Manifestação.

Trajeto: Praça da Liberdade, Avenida João Pinheiro, Avenida Afonso Pena, Ruas Espírito Santo, Rua Tupinambás, Avenida dos Andradas, Praça da Estação.

17 horas: Dispersão – Ciranda na Praça da Estação.

                          

TEMA EIXO: ELES PASSARÃO, NÓS PASSARINHO

“O velho mundo agoniza e o novo mundo tarda a nascer e, 

nesse claro-escuro, irrompem os monstros” 

A. Gramsci

ALA 1 – OS DESALIENISTAS DA RESISTÊNCIA

Assim como Machado de Assis, em seu livro “O alienista”, esta ala questiona os chamados “homens da ciência” que por vezes apenas repetem teorias e conceitos, mergulhados na ideia de que trancar é a suposta solução para a loucura, e que nos dias de hoje aparecem travestidos com novas roupagens mas repetindo práticas e discursos excludentes e preconceituosos. Por outro lado, milhares de mulheres e homens, os corajosos e ousados desalienistas, entre eles Nise da Silveira, Cezar Rodrigues Campos, Franco Basaglia, Marcus Vinícius de Oliveira, forçaram as grades do manicômio para que hoje possamos ter uma política de saúde mental baseada na liberdade e na dignidade do cidadão com sofrimento mental.  Nós, os desalienistas da resistência estamos aqui, neste carnaval - manifesto, reafirmando que não aceitaremos nenhum passo atrás.

ALA 2 – MINHA LOUCURA VEM DE BERCO: POR UMA SOCIEDADE SEM SILENCIUS

A tradicional ala dos delírios vem afirmar este ano que fazer saúde não se resume a procedimentos e que a clínica se dá entre o ouvido e a palavra nas entrelinhas do óbvio, que ela está no sensível onde a técnica é apenas o suporte. Aqui e em todo o desfile o convite à invenção, o convite ao palavrear traços em tons melódicos e a mergulhar em cores as sensações vividas para decifrar o sentido da experiência de existir. Delirar é uma saída para passar a dor e para caber o amor. Delirar um mundo outro que se faça presente em cada medida justa, em cada escolha, em cada ato estético e em cada movimento que produza o novo e de novo outro movimento que ascenda nossa esperança.

ALA 3 – NÃO ME PRENDA EM SEUS TRILHOS QUE SOU PASSARINHO...

Nós passarinhos... Nem sempre é assim. Muitas crianças e adolescentes estão engaioladas por normas, preconceitos e conceitos cujo foco é o controle de comportamento, a normatização do cotidiano, a medicalização da infância. Estão presos também por terem cometido atos infracionais. Na maioria das vezes, atos de desespero, gritos de socorro. E não raro, são as vítimas do abandono, que não encontraram no mundo da infância um cantinho de afeto, um quarto de brinquedos. 

Talvez, por isso, a necessidade de uma Política para esse tempo passarinho. Uma Política para lhes instigar o vôo, do direito à infância, da busca de identidades e de afirmações no mundo.  Uma Política de restituição da plumagem, que possibilite transformá-los em atores sociais e políticos, ocupantes de um lugar no mundo, capazes de dar expressão a seus desejos e escolhas.

ALA 4 – MAIS SERVIÇOS PARA VOAR, MENOS GRADES PARA TRANCAR

Ao construir seu discurso de exclusão, a sociedade vai, ao longo dos tempos, incluindo novos segmentos populacionais no campo da violação de direitos. Temos assistido nos dias de hoje à demonização dos usuários de drogas, através de posições proibicionistas, moralistas e sustentadas na ideia de pânico social, carregadas de preconceitos que sustentam a lógica manicomial dos hospícios e das comunidades terapêuticas como solução para esses sujeitos que, em meio a abandonos, violações e abusos, são associados à periculosidade e à droga. Desconstruir esses mitos e enfrentar a realidade numa perspectiva cidadã é o convite dos serviços públicos de saúde mental do SUS.

ALA 5 – DOM QUIXOTE DE LOS ERRANTES

O desejo latente de Chapolin Colorado: “E agora, quem poderá nos defender?” é evocado pela ala dos super-heróis no desfile do dezoito de maio de 2016, idealizado por Juliano “Batman”, que vaticina: “Todo mundo gosta de heróis! E em tempos de crise, o Brasil precisava de vários heróis” PRESENTES, ocupando valente(mente) a cidade. Diante dos curingas que assombram nossa sociedade, diante dos inimigos da liberdade no poder, convocamos Dom Quixote e os errantes que enlaçam o nosso desejo de ocupar corajosamente a cena pública, as ruas e praças, nossos lugares de direito para um grito que expresse nossa indignação “Nossos heróis não vão morrer de overdose! Queremos essa IDEOLOGIA para viver.

ALA 6 – VALENTES OCUPAM: MARCUS VINÍCIUS, PRESENTE!

É a ala em homenagem aos movimentos sociais. As ocupações que aconteceram, em especial as dos estudantes secundaristas de São Paulo, serviram, como um rastilho de pólvora, para a Ocupação Fora Valencius, na sala da coordenação nacional de saúde mental, no prédio do Ministério da Saúde, cuja pauta anuncia-se extremamente precisa: a defesa incondicional do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. A ocupação durou 120 dias e conseguiu a exoneração do coordenador. Quando pensamos nos valentes ocupantes, nos vem à memória grandes companheiros, que merecem nossa lembrança e agradecimento. Ao guardião de nossos festejos na cidade, protegendo-nos com seu olhar atento e carinhoso desde nossas primeiras ocupações das ruas centrais de BH com o desfile da Escola de Samba Liberdade Ainda que Tan Tan: Carlos Campos, Presente! 

 Ao audaz desbravador de caminhos, construtor de ideias e práticas que fundaram uma nova psicologia no Brasil, artífice fundamental na construção de uma sociedade sem manicômios: Marcus Vinícius, Presente!

SERVIÇO:

Evento: Eles passarão, nós passarinhos

Data: 18/05, a partir das 13h

Local: Concentração na Praça da Liberdade


 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Música Minas, e a Fundação de Educação Artística de Minas Gerais (FEA) lançam, no dia 7 de junho, às 11 horas, na sede da FEA, projeto inédito no Estado. Trata-se do “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que irá percorrer, ao longo de cinco meses – de julho a novembro –, seis cidades mineiras, levando formação artística ao público do interior e da capital, sob a chancela dos mais consagrados músicos do país.

As cidades contempladas são Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte. Em cada uma delas, pelo menos um artista ficará duas semanas trabalhando com alunos da região processos de formação musical, aperfeiçoamento de técnicas, experimentação e aprimoramento.

Crédito: Jennifer Souza

POUSO ALEGRE Kristoff Jennifer Souza

O público interessado em participar do “Territórios de Invenção” poderá fazer a pré-inscrição, gratuitamente, pelo site www.residenciasmusicais.com.br, no período determinado para cada cidade. Na maioria dos casos, é necessário possuir conhecimento musical prévio para se candidatar às vagas. Apenas em Ouro Preto, as vagas serão destinadas a interessados na área de forma geral, e não necessariamente a estudantes e professores de música. A coordenação do projeto vai avaliar o currículo e a carta de intenções dos candidatos para confirmar a inscrição de cada um.

Serão quatro horas de aula por dia, ministradas em espaços parceiros do projeto, como os conservatórios musicais do Estado e as universidades.

O lançamento do dia 7 de junho vai contar com a presença do secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, a diretora executiva da FEA, Berenice Menegale, e de artistas integrantes do projeto. Na ocasião, haverá também apresentação musical e palestra.

 

Agenda do lançamento do projeto “Territórios de Invenção: residências musicais”:

11h - Intervenção musical de Alexandre Silva (clarinete solo)

11h10 - Berenice Menegale: a experiência de "residência musical" na história da FEA

11h25 - Secretário de cultura Angelo Oswaldo

11h40 - Lúcia Campos: apresentação do projeto “Territórios de Invenção”, objetivos e realização

12h - Intervenção musical: regional da FEA (a confirmar)

Cronograma, os artistas responsáveis e o cronograma das residências:

Diamantina

11 a 22 de julho – Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti, no Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita – 40 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Pouso Alegre

11 a 22 de julho – Kristoff Silva, no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira – 30 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Montes Claros

1º a 12 de agosto – Grupo Serelepe, no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez – 30 vagas. Pré-inscrições: 20 de junho a 1ºde julho

Uberlândia

15 a 26 de agosto – Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo, na Oficina Cultural de Uberlândia – 30 vagas. Pré-inscrições: 18 de julho a 3 de agosto

Ouro Preto

5 a 16 de setembro – Ione de Medeiros e Grupo Oficcina Multimédia, no Departamento de Música da UFOP – 30 vagas. Pré-inscrições: 8 a 19 de agosto

Belo Horizonte

31 de outubro a 11de novembro – Roberto Victorio, na Fundação de Educação Artística – 30 vagas. Pré-inscrições: 3 a 14 de outubro

SERVIÇO

Lançamento do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Data: 7 de junho de 2016

Horário: 11 horas

Local: Sala Sergio Magnani, rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, Belo Horizonte

Site: www.residenciasmusicais.com.br

 

A Filarmônica de Minas Gerais traz a Belo Horizonte, pela primeira vez, o maestro Justin Brown e a violinista Lara St. John, ambos com vários prêmios e reconhecimento no ambiente clássico internacional. No repertório, duas obras inglesas: Passacaglia, op. 33b, da ópera Peter Grimes, de Benjamin Britten, e a Segunda Sinfonia de Edward Elgar, além do Concerto nº 1 em sol menor, op. 26, do alemão MaxBruch. As apresentações acontecem nos dias 19 e 20 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais.

Antes dos concertos, de 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é Werner Silveira, percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados. Ele irá falar sobre a forte tradição da música coral britânica na formação e na obra de Britten e Elgar. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

O repertório

Benjamin Britten (Inglaterra, 1913 - 1976) e a obra Peter Grimes: Passacaglia, op. 33b (1945)

O enredo conta a história de Peter Grimes, “um pescador – visionário, ambicioso, impetuoso e frustrado” que vive de modo irresponsável e isolado da comunidade local. Malvisto em seu isolamento, Grimes é perseguido pela comunidade da vila quando seus aprendizes morrem de modo suspeito em alto mar. Mesmo inocente – ao menos o Grimes de Slater –, o pescador internaliza culpa e rejeição, vindo a cometer suicídio. A ópera conta com um prólogo e três atos. Cada ato divide-se em duas cenas, cada uma delas introduzida por um interlúdio orquestral. Os quatro interlúdios que retratam o mar foram reunidos por Britten na suíte Four Sea Interludes, op. 33a. Já a Passacaglia, que separa as duas cenas do segundo ato, foi convertida numa peça isolada que expressa a ansiedade e a melancolia daquele que foge à normalidade.

Max Bruch (Prússia, atual Alemanha, 1838 – Alemanha, 1920) e o Concerto para violino nº 1 em sol menor, op. 26 (1864/1867)       

Ao longo de sua carreira, Max Bruch ocupou postos de regente de orquestra e de coro em importantes centros musicais como Mannheim, Liverpool e Breslau. Foi professor de composição na Escola Superior de Música de Berlim até 1910. Obteve notoriedade, nas últimas décadas do século XIX, com uma obra extensa, abrangendo vários gêneros: concertos, óperas, sinfonias, corais e peças concertantes de inspiração folclórica. Entretanto, hoje em dia, seu nome permanece unicamente associado ao Concerto para Violino op. 26, cujo sucesso contrasta com a negação quase total de suas outras criações. O primeiro dos três concertos para violino de Max Bruch mantém inabalável prestígio entre os solistas e o público, atraídos pelo virtuosismo de sua escrita violinística e pela grande riqueza melódica. Foi dedicado a Joseph Joachim, amigo de Brahms e célebre concertista, cujos conselhos foram devidamente aproveitados, sobretudo na parte solo do concerto.


Edward Elgar (Inglaterra, 1857-1934) e a Sinfonia nº 2 em Mi bemol maior, op. 63 (1911)

Elgar foi um compositor essencialmente autodidata, que conseguiu dirigir-se a seus compatriotas em uma linguagem, acima de tudo, europeia, e não mais provinciana. Sua Sinfonia no 2 foi composta entre outubro de 1910 e 28 de fevereiro de 1911. Como habitual em sua escrita, Elgar lança mão de pequenos fragmentos melódicos que ele habilmente desenvolve ao longo da música através de repetições variadas e de combinações inventivas. A primeira apresentação se deu no dia 24 de maio de 1911 com a Orquestra do Queen’s Hall, no Festival Londres, regida pelo compositor. A Sinfonia foi dedicada ao rei Eduardo VII, filho mais velho da rainha Vitória, falecido em maio de 1910. A estreia foi um fracasso, não apenas porque os ingleses ainda choravam a morte do rei, mas, principalmente, porque ainda choravam a morte do Império.

Os artistas

Justin Brown

Reconhecido internacionalmente pelo seu repertório sinfônico e operístico, Justin Brown é diretor artístico do Badisches Staatstheater Karlsruhe, Alemanha, e diretor artístico laureado da Orquestra Sinfônica do Alabama, Estados Unidos. Em seis temporadas na direção da Sinfônica do Alabama, Brown e a orquestra foram primeiro lugar em três edições do prêmio ASCAP e receberam o prêmio John S. Edwards na categoria Forte Compromisso com a Nova Música Americana. Seu legado inclui a criação do programa Compositor em Residência e a fundação da Orquestra Sinfônica Jovem. Como convidado, regeu muitas das melhores orquestras do mundo, incluindo as sinfônicas de Londres e da BBC, Filarmônica Real, Orquestra da Cidade de Birmingham, filarmônicas de Oslo e de Bergen, Sinfônica da Rádio Finlandesa, Orquestra de Câmara Sueca, filarmônicas de São Petersburgo e de Dresden, Sinfônica da Rádio Holandesa, Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, sinfônicas de Cincinnati, Colorado, Indianápolis e Dallas, Mainly Mozart Festival Orchestra de San Diego, filarmônicas da Malásia e de Tóquio, sinfônicas de São Paulo e de Sydney. Natural da Inglaterra, Justin Brown estudou na Universidade de Cambridge e em Tanglewood com Seiji Ozawa e Leonard Bernstein. Foi assistente de Bernstein e de Luciano Berio e estreou como regente na première britânica de Mass, de Bernstein. Brown também é reconhecido como pianista nos dois lados do Atlântico.

Lara St. John

A violinista canadense Lara St. John foi descrita como “solista de extremo poder” pelo The New York Times. Ela já se apresentou como solista com as principais orquestras do mundo. Lara começou a tocar violino aos dois anos de idade e aos quatro estreou como solista de orquestra. Sua estreia na Europa foi com a Orquestra Gulbenkian aos dez anos. Após turnês pela Espanha, França, Portugal e Hungria, ingressou no Instituto Curtis aos treze anos. Alguns de seus professores foram Felix Galimir e Joey Corpus. Lara St. John possui seu próprio selo, o Ancalagon. Seu Bach: the Six Sonatas & Partitas for Violin Solo foi o álbum duplo mais vendido no iTunes em 2007. Gravou Vivaldi e Piazzolla com a Orquestra Jovem Simón Bolívar em disco destacado pelo American Record Guide em 2009: “Não consigo imaginar uma performance mais agradável e intimista”. Sua gravação de Mozart venceu o prêmio Juno 2011. Em 2014, seu álbum de Schubert com a harpista da Filarmônica de Berlim, Marie-Pierre Langlamet, o violoncelista Ludwig Quandt e a soprano Anna Prohaska foi escolhido um dos “melhores CDs da primavera” pelo Der Tagesspiegel e recomendado pelo MDR Figaro por seu “encanto sem limites”. Seu trabalho foi noticiado também em veículos como US News & World Report,as revistas People e Strings, as redesCBC e BBC, os programas Showbiz Today da CNN, All Things Considered da NPR e Bravo! Special: Live At the Rehearsal Hall.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Evento: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Allegro

19 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

20 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Montagens aclamadas da Fundação Clóvis Salgado serão relembradas pelo Coral Lírico de Minas Gerais na segunda edição do projeto O Coro e a Ópera – um passeio por óperas maravilhosas e seus coros inesquecíveis e na primeira edição de 2016 das séries Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto. Sob regência do maestro Lincoln Andrade, serão interpretados trechos de Romeu e Julieta, de Charles Gounod; Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti; Carmen, de George Bizet; além de Nabucco, La Traviata e Aida, de Giuseppe Verdi. O concerto é encerrado com O Fortuna, trecho da cantata Carmina Burana. Para abrilhantar a apresentação, serão exibidos figurinos de algumas dessas montagens no Foyer do Grande Teatro.

Por meio do projeto O Coro e a Ópera, o Coral Lírico de Minas Gerais resgata a produção operística da Fundação Clóvis Salgado ao longo dos anos – entre 1971 e 2016 foram produzidas 78 obras – e reforça uma das características mais marcantes do CLMG, o canto operístico. Foi ouvindo o público e os próprios cantores do Coral Lírico de Minas Gerais que o maestro Lincoln Andrade decidiu criar um projeto para que o corpo artístico interpretasse um programa inteiramente voltado para coros de óperas.  

Por dentro do Coro – O Coral Lírico de Minas Gerais dá continuidade ao projeto que dá ao público a oportunidade de assistir a um concerto de “dentro” do Coral. A proposta pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. O projeto teve início na apresentação de abril da série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso. Cinco pessoas subiram ao palco e se mostraram encantadas com a possibilidade de fruir a música sinfônica por outro ângulo. Foi a resposta positiva do público que motivou o maestro Lincoln Andrade a estender o projeto para as apresentações do Lírico ao Meio-Dia. Na ocasião ele irá convidar quatro pessoas da plateia para subirem ao palco.

Ciclo de Atividades e Palestras da ópera Romeu e Julieta - O concerto marca ainda a realização da última palestra do Ciclo de Atividades e Palestras / ópera Romeu e Julieta que teve a sua última récita no dia 29 de maio. No dia 8 de junho, o maestro Silvio Viegas irá conversar com o público sobre a direção musical em óperas, encerrando o ciclo de palestras sobre a produção operística, que teve início no dia 13 de maio com o maestro Lincoln Andrade falando sobre “A ópera na história”. Em junho ainda serão realizadas duas palestras, com temas que têm interface com o título Romeu e Julieta, ministradas por Aimara Resende. Quem assistir à palestra do maestro Silvio Viegas terá direito a um par de ingressos para a apresentação do Coral Lírico de Minas Gerais que acontece no mesmo dia, às 20h30.

Sobre o programa - Para compor o repertório desta segunda edição, Lincoln Andrade mesclou trechos de títulos amplamente conhecidos no cenário operístico, e que marcaram época na Fundação Clóvis Salgado, como La Traviata, Nabucco e Aida, com outras montagens recentes da FCS, que agradaram ao público. Esse é o caso da versão operística de Romeu e Julieta, que levou 8947 pessoas ao Grande Teatro. “O programa do concerto faz uma viagem, indo das nossas obras mais recentes a outros títulos importantes já apresentados pela Fundação Clóvis Salgado. Títulos que o público gosta de ouvir”, explica Lincoln Andrade.

O concerto começa com a interpretação de trechos de Romeu e Julieta, Vérone vit jadis deux familles; L’heure s’envole; O jour de deuil/Ah! Jour de deuil e Épithalame, respectivamente prólogo, coros do primeiro, terceiro e quarto atos. Destaque para o Épithalame, coro da cena do casamento de Julieta com Páris, que foi cortado na encenação da montagem de Romeu e Julieta feita pela FCS, sendo, portanto, inédito para o público de Belo Horizonte. Outro grande momento deste trecho é o prólogo em que, no formato de coro grego, o Coral é responsável por apresentar as famílias e preparar o ambiente da história de amor que envolve integrantes dos clãs Capuleto e Montecchio.

Em seguida, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta Coro e Cavatina e D’immenso giubilo, trechos da ópera Lucia de Lammermoor, apresentada pela Fundação Clóvis Salgado. A obra de Donizetti é considerada por muitos uma das maiores composições do Bel Canto italiano, caracterizado por melodias opulentas que exigem dos intérpretes grande virtuosismo e uma excelente linha de canto.

Ao interpretar trechos de Carmen, o Coral Lírico dá início à segunda parte do concerto, em que contempla alguns dos principais títulos operísticos de todos os tempos. Choeur des Cigarières – La cloche a sonné; Écoute, écoute, compagnon; Marche et Choeur – Les voici! Les Voici!, representam a obra de Bizet, considerada pelo maestro Lincoln Andrade como a  “síntese da expressão musical de Bizet, com um estilo melódico característico e um significado musical  expressivo únicos”.  Para encerrar a parte operística do concerto, o compositor escolhido foi Verdi, com os coros Va Pensiero, de Nabucco, Coro di Mattadori, da ópera La Traviatta; e scena Trionfale, da ópera Aida.

O concerto termina com a interpretação de O Fortuna, a primeira das três partes da cantata cênica profana Carmina Burana, uma das mais famosas do mundo. Para o maestro Lincoln Andrade, o Fortuna conclui bem o programa das apresentações porque oferece ao público mais um trecho de uma grande obra que dedica um olhar especial para o coro. De autoria do alemão Carl Orff, Carmina Burana é uma louvação à Deusa Fortuna, divindade greco-romana que governa a sorte (boa ou má) e o destino das pessoas.

Sobre o Corpo Artístico:

Maestro Lincoln Andrade - Possui doutorado em Regência pela University of Kansas e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasíliae do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. Atuou como maestro convidado na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e na Orquestra de Câmara Opus, de Belo Horizonte. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Coral Lírico de Minas Gerais- Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além de apresentar-se com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico no Museu, Lírico Sacro, Lírico na Cidade, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Sobre os compositores:

Giuseppe Verdi – Verdi é considerado o maior compositor de óperas do período romântico italiano. De família humilde, conseguiu concluir seus estudos de música com a ajuda de um comerciante amigo de seus pais. Verdi revolucionou o cenário musical ao dar mais destaque a aspectos dramáticos das obras, ora marcadas por nacionalismo e patriotismo, ora por um romantismo dramático. Suas últimas obras são quatro peças sacras. No seu testamento, o compositor deixou sua fortuna a uma fundação para ajudar músicos pobres.

Charles Gounod – Compositor francês que iniciou seus estudos, ainda muito jovem, no Conservatório de Paris. Aos 21 anos, ganhou o Prix de Rome, pela obra Cantata Ferdinand, prêmio famoso para jovens compositores, que dava direito a uma bolsa de estudos na Itália. Tomado pela ideia de entrar para o sacerdócio, Gounod passou a compor música religiosa. Fausto (1859), Mireille (1864), Roméo et Juliette (1867) são suas obras mais conhecidas, estando todas entre as mais populares do repertório operístico francês.

Georges Bizet (1838-1875)Compositor francês de óperas, destacou-se como aluno no Conservatório de Paris ao vencer diversas competições. Durante sua carreira, teve suas composições orquestrais e para piano ignoradas e o seu grande reconhecimento só veio após a sua prematura morte, quando já no século XX, seus trabalhos passaram a ser interpretados com mais frequência.

Gaetano Donizetti (1797-1848) – Donizetti é dos compositores mais importantes do período do Romantismo. Em 1818, apresenta a sua primeira ópera, mas o seu grande reconhecimento só vem em 1828, com a ópera Esule di Roma. Apesar de ser famoso por suas óperas, Donizetti também compôs outros estilos musicais, como quartetos de cordas e obras orquestrais.

Carl Orff (1895- 1982) – Foi um compositor alemão conhecido por suas óperas, trabalhos dramáticos e por suas importantes contribuições para a educação musical, seu trabalho de maior sucesso foi a cantata Carmina Burana, de 1937. Off estudou na Academia de Música de Munique.

PROGRAMA

Charles Gounod

Ópera Romeu e Julieta

Prólogo – Vérone vit jadis deux familles

Ato I – L’heure s’envole

Ato III – O jour de deuil/Ah! Jour de deuil

Ato IV – Épithalame

Gaetano Donizetti

Lucia di Lammermoor

Ato I Finale II – Coro e Cavatina

Ato II – D’immenso giubilo

Georges Bizet

Carmen

Ato I – Choeur des Cigarières – La cloche a sonné

Ato III – Écoute, écoute, compagnon

Ato IV – Marche et Choeur – Les voici! Les Voici!

Giuseppe Verdi

Nabucco

Va Pensiero

Giuseppe Verdi

La Traviata

Ato II – Coro di Mattadori

Giuseppe Verdi

Aida

Scena Trionfale

Carl Orff

Carmina Burana

O Fortuna

SERVIÇO

LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 7 de junho

Horário: 12h

Entrada Gratuita

LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 8 de junho

Horário: 20h30

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Classificação indicativa: 10 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Em O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora, Eduardo Horta Nassif Veras propõe uma associação entre a arquitetura da primeira obra do poeta mineiro Alphonsus de Guimaraens e a forma do oratório musical. Publicado pela Relicário Edições, o livro será lançado no dia 21 de maio, sábado, às 11h, na Livraria Quixote (rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi), em Belo Horizonte, com a presença do autor. A entrada é gratuita. Exemplares estarão à venda a R$35,00.

O Setenário das dores de Nossa Senhora, de Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), foi publicado em 1899. Na análise proposta por Eduardo Horta Nassif Veras, ele é mais que uma coleção de poemas, apresentando uma estrutura significativa. Tanto a estruturação das partes – sete capítulos emoldurados por duas composições: uma de abertura e outra de encerramento – quanto a configuração discursiva dos poemas são analisadas em seu livro.

Marcado pela ânsia mística de vivenciar as Dores de Maria e pelo reconhecimento da insuficiência da linguagem, o comportamento do sujeito poético ora se identifica ao gênero recitativo, ora ao gênero ária. Em alguns momentos, o foco se desliga da narrativa bíblica e se volta para o próprio sujeito poético, que, então, reconhece-se incapaz de vivenciar poeticamente as Dores de Nossa Senhora.

Essa situação ambivalente empresta à obra um caráter melancólico, que é pensado, neste trabalho, à luz das reflexões do psicanalista Sigmund Freud e do filósofo Giorgio Agamben. A estrutura da obra e o comportamento da voz poética são, finalmente, interpretados como um retrato da condição do poeta simbolista, caracterizada pelo conflito insolúvel entre a busca pela vivência poética do Mistério e o reconhecimento da precariedade da linguagem.

Trecho do livro: “Alphonsus é, com efeito, antes de tudo, um místico frustrado. Sua poesia realiza-se no espaço agônico da ânsia, sempre insatisfeita, de transcendência, oscilando entre a tentativa fervorosa de superação da imanência e a consciência melancólica do insucesso eterno. Em outras palavras, o conjunto de sua obra revela, de um lado, a tentativa de sondar o Inefável, de tocar o universo das Formas; e de outro, a triste constatação da incapacidade humana, representada pela insuficiência da linguagem.”

Sobre o autor: Doutor em Literatura Comparada e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Eduardo Horta Nassif Veras atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado junto à Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) sobre as relações entre a obra de Baudelaire e a Teologia. Estudioso das poesias francesa e brasileira da segunda metade do século XIX, cursou estágios de doutorado e pós-doutorado no Centre de Recherche sur la Littérature Française du XIXe siècle da Université Paris-Sorbonne, sob a supervisão de André Guyaux. Organizou, em parceria com Gustavo Ribeiro, a coletânea de ensaios Por uma literatura pensante (Fino Traço, 2012) e tem publicado diversos artigos sobre poesia em periódicos especializados.

Sobre Alphonsus de Guimaraens: Afonso Henriques da Costa Guimaraens (Ouro Preto, MG, 1870-Mariana, MG, 1921). Formou-se bacharel em Direito, em 1894, em Ouro Preto. Na época já colaborava com os jornais Diário Mercantil, Comércio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S. Paulo e A Gazeta. Em 1895 tornou-se promotor de Justiça em Conceição do Serro, MG, e, a partir de 1906, Juiz em Mariana, MG, de onde pouco sairia. Seu primeiro livro de poesia, Dona Mística, 1892/1894, foi publicado em 1899, ano em que também saiu o Setenário das Dores de Nossa Senhora. Em 1902 publicou Kiriale, sob o pseudônimo de Alphonsus de Guimaraens. Sua Obra Completa seria publicada em 1960. Manteve contato com Álvaro Viana, Edgar Mata e Eduardo Cerqueira, poetas simbolistas da nova geração mineira, e conheceu Cruz e Souza. Considerado um dos grandes nomes do Simbolismo, e por vezes o mais místico dos poetas brasileiros, Alphonsus de Guimaraens tratou em seus versos de amor, morte e religiosidade. A morte de sua noiva Constança, em 1888, marcou profundamente sua vida e sua obra, cujos versos, melancólicos e musicais, são repletos de anjos, serafins, cores roxas e virgens mortas. [Fonte: Itaú Cultural]

Sobre a Relicário Edições: criada em 2013 pela editora Maíra Nassif, graduada e mestre em Filosofia pela UFMG, a Relicário Edições é especializada em publicações nas áreas de estética/filosofia da arte, crítica e teoria da literatura. Textos literários ainda pouco conhecidos no Brasil também compõem sua proposta editorial. Algumas de suas publicações são: “Jean-Luc Godard: história(s) da literatura”, de Mauricio Salles Vasconcelos; “Antiga musa (arqueologia da ficção)”, de Jacyntho Lins Brandão e “A vida porca” do autor argentino Roberto Arlt. Traduções de Gumbrecht, Philipe Lacoue-Labarthe, Serge Margel e Michel Carrouges serão lançadas ainda neste ano.

SERVIÇO:

Evento: Lançamento do livro O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora, de Eduardo Horta Nassif Veras.

Data: 21 de maio (sábado), 11h, na Livraria Quixote

Local: Rua Fernandes Tourinho, 274 –Savassi

Entrada gratuita. Exemplares a R$35,00

Ficha técnica:

O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora Autor: Eduardo Horta Nassif Veras 120p.| 2016 | 14 x 21 cm ISBN: 978-85-66786-38-5

A Secretaria de Estado de Cultura coloca para consulta pública o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), que abre as inscrições em 24 de junho a 25 de julho. O documento para leitura e análise está disponível em: http://goo.gl/w6Goyw .

A consulta tem o propósito de colher sugestões como forma de colaborar para aprimoramento do edital, o que configura uma iniciativa que visa à democratização do acesso à cultura. O prazo para envio das  contribuições se encerrou em 10 de junho.

Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC traz de volta o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com o aporte de R$15 milhões.

Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de

81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado.

As novidades do edital possibilitam a inédita distribuição regional dos recursos captados, uma ampliação das possibilidades de acesso ao benefício, além do mais rígido padrão de qualidade para análise das propostas, desde a sua criação. Os empreendedores culturais mineiros recebem ainda a segurança da continuidade do mecanismo, com o decretado o fim do “efeito bola de neve”, o círculo vicioso da falta de critério na liberação da captação dos recursos, que o ameaçava nos últimos anos.


As políticas públicas da Cultura para os próximos dez anos estão em fase de construção e qualquer cidadão mineiro pode contribuir. Balizados pela garantia aos direitos e democratização do acesso à cultura, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) disponibilizam a consulta pública online, até hoje (18/05), do projeto de lei do Plano Estadual de Cultura, que está em tramitação na ALMG. A participação pode ser realizada pelo link: http://goo.gl/Ab0WGY .

A colaboração popular no plano - documento que orienta os rumos da Cultura mineira no próximo decênio – é imprescindível para atender às demandas diversas que um Estado de grandes dimensões como Minas Gerais levanta. Em busca das sugestões dos mineiros, SEC e ALMG estão percorrendo 12 cidades dos territórios de desenvolvimento do Estado reunindo os interessados no tema para momentos de estreito diálogo. Para os que desejam participar dessa construção conjunta do plano e não podem comparecer aos encontros presenciais, a consulta online fica aberta para receber as contribuições que forem enviadas.  

Plano Estadual de Cultura

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do executivo, foi recebido pela ALMG em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura estão sendo aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos.  

Consulta pública

O objetivo é recolher contribuições para o Fórum Técnico que discute o Plano Estadual de Cultura. Elas serão debatidas na etapa final do evento, entre 8 e 10/6/2016. A consulta é organizada em temas relacionados aos principais eixos de atuação do Estado na área da cultura.

As perguntas que foram formuladas - e estão disponíveis no link da consulta pública – têm o intuito de estimular o participante no envio de suas sugestões. Cada cidadão é responsável pelo conteúdo de sua contribuição, que será publicada na íntegra, conforme os Termos de Uso e Política de Privacidade.

 

Priorizando o turismo, o grupo apresentou algumas sugestões de iniciativas que podem trazer mais benefícios ao setor, como, por exemplo, viabilizar um espaço específico gerido por agente privado destinado aos eventos que atenda o turismo de negócios.

 

O secretário Ricardo Faria ressaltou, mais uma vez, o compromisso com o setor e apresentou alguns projetos já desenvolvidos pela Setur. “Estamos trabalhando para aperfeiçoar uma ferramenta tecnológica que trará mais facilidade aos turistas”.

 

Na oportunidade, ele colocou a equipe à disposição para atender e dar suporte técnico aos envolvidos. “Vamos nos unir para garantir o crescimento da pasta em Minas Gerais. É preciso que haja proximidade entre nós, aliando a força da Setur com a experiência e o empenho dos envolvidos”, concluiu Faria.

 

Em busca de uma nova parceria, nesta segunda-feira (16), a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) recebeu a visita do deputado estadual Antônio Jorge, da secretária municipal de Turismo de Santos Dumont, Cláudia Rocha, do chefe da Divisão de Turismo da Prefeitura de Santos Dumont, Bruno Guilarucci e do diretor administrativo da Câmara Municipal, Ernane Andrade.

Um dos grandes destaques do município é o Museu Cabangu – antiga casa de Santos Dumont – dedicado à memória do grande inventor que, segundo os representantes da cidade, precisa passar por um processo de revitalização para continuar recebendo os turistas.

 

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o museu é um ponto turístico que reúne cultura, história, entretenimento e é alvo dos visitantes em terras mineiras. “Santos Dumont é uma cidade atrativa por sua natureza. Além disso, ela faz parte da história de Minas Gerais e, obviamente, do país. Ou seja, o município proporciona aos seus visitantes um legado amplo de conhecimento, cultura e lazer”, define.

O projeto de revitalização já está em andamento e terá o apoio da Setur. “Vamos nos empenhar para que o Museu Cabangu continue atraindo visitantes e sendo referência em nosso Estado”, afirma Ricardo Faria.

 

Represa da Ponte Preta

 

Localizada em Santos Dumont, a Represa da Ponte Preta é o atrativo turístico  que mais recebe visitantes, sobretudo nos dias quentes de verão, aonde as pessoas vão para nadar, andar de barco, pescar, acampar, e passar o dia livre para lazer. De setembro a janeiro, a represa se encontra vazia, porém ainda são possíveis atividades de lazer no local, como campings e eventos.

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) realizará a 17ª Reunião Ordinária, no dia 07 de junho, das 09h30 às 16h, na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais- IEPHA. Estará em pauta o balanço dos Fóruns Técnicos do Plano Estadual de Cultura que percorreram o interior do Estado nesse primeiro semestre. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na sessão aberta ao público. Para participar basta enviar solicitação de inscrição prévia pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Representantes da Fundação Clóvis Salgado – FCS participarão do encontro para falar sobre as suas ações no Sistema Estadual de Cultura. Na mesma ocasião, será apresentado, para apreciação do CONSEC, o Termo de Parceria a ser celebrado entre a FCS e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes. Consulte aqui a pauta completa.

Saiba mais sobre o CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público.

Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

17ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Datas: 07 de junho.

Horário: 09h30 às 16h.

Local: Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA – Rua dos Aimorés, 1697 – Funcionários.

Crédito: Izabel Chumbinho/Iepha-MG

prêmio JK

O Circuito Liberdade foi agraciado com o primeiro lugar do “Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais – 2016”, na categoria Evento Cultural de Destaque. A premiação aconteceu ontem, dia 16 de maio, em cerimônia realizada na Sala Minas Gerais do Centro de Cultura Itamar Franco, em Belo Horizonte. A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Michele Arroyo, recebeu a homenagem em nome de toda a equipe do projeto.

O Troféu é uma realização da publicação nacional de Economia, Finanças e Negócios, Mercado Comum, e da Federação das Indústrias do Estado de Mina Gerais (Fiemg).

50 pessoas e instituições foram premiadas nas várias categorias contempladas pelo prêmio que tem por objetivo principal valorizar e homenagear os cidadãos e as instituições, bem como as ações e iniciativas que mais se destacaram e aquelas que mais contribuíram para a cultura e o desenvolvimento de Minas Gerais.

A escolha dos agraciados obedeceu a procedimentos eminentemente técnicos, abertos e transparentes, com indicação e escrutínio por voto direto de um Corpo de Jurados composto por cem membros, entre destacadas personalidades mineiras. Foram contabilizados 7.382 votos.

Entre os 50 premiados, artistas, personalidades e instituições mineiras, como o fotógrafo Sebastião Salgado, o músico e escritor Tavinho Moura, a cantora lírica Maria Lúcia Godoy, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o Grupo Corpo, o músico Juarez Moreira, a atriz Débora Falabella, a Casa Fiat de Cultura, o programa da Rádio Inconfidência Bazar Maravilha, o Suplemento Literário de Minas Gerais e a Academia Mineira de Letras.

O Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais pretende ser anual e busca incentivar o desempenho artístico e cultural do Estado, contribuindo para a expansão do exercício da criatividade, da inovação e de todas as iniciativas visando ao progresso socioeconômico estadual e nacional. Nesse sentido, inspira-se nas realizações e na valorosa contribuição oferecida pelo ex-presidente da República Juscelino Kubistchek de Oliveira como exemplo modelar ao qual a presente e as futuras gerações devem se inspirar.

O Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais é uma iniciativa de MercadoComum e FIEMG-Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais que conta com o apoio especial da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio da AngloGold Ashanti, do Banco BMG S.A., da CBMM-Cia. Brasileira de Metalurgia, Mineração, da Cenibra-Celulose Nipo Brasileira e Setra-BH-Sindicato das Emp. Transporte de Passageiros de Belo Horizonte, além dos apoios especiais da ASSEMG – Associação dos Economistas de Minas Gerais, Casa de Juscelino, Fórum JK de Desenvolvimento Econômco, IBEF-MG-Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais; MinasPart-Desenvolvimento Empresarial e Econômico, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais; UNIMED-BH.

Segundo a presidente do Iepha, Michele Arroyo, o agraciamento nesse evento traduz o reconhecimento público dos resultados alcançados pelo Circuito Liberdade, em sua agenda de  articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares, fundamental para a consolidação do Circuito como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual. 


Belo Horizonte recebe em junho as influências enraizadas na cultura negra dos países do mundo inteiro. Nos dias 9 e 10 de junho, a capital mineira sedia, no BDMG Cultural, o Seminário Mundial de Artes e Culturas Negras. O evento reflete sobre as possibilidades da vinda do Festival Mundial de Artes Negras, em 2017, para solo brasileiro. As inscrições estão abertas em: http://zip.net/bbtksF .

Com o intuito de trazer este grande encontro para o país, o Governo de Minas Gerais - por meio das Secretarias de Cultura, de Educação e de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, e da Assessoria de Relações Internacionais -, em parceria com o Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra, reúne artistas e intelectuais de todo o globo no seminário.

A escolha do Brasil se baliza por números expressivos: nossa nação tem a maior população afrodescendente fora do continente africano. Inspirada em festivais semelhantes realizados anteriormente no Senegal, em 1966 e 2010, e na Nigéria, em 1977, essa proposta busca trazer para o ambiente das artes, da cultura e da ciência os grandes temas atuais dos africanos e dos afrodescendentes, os quais, consequentemente, foram disseminados para todos os povos.

O secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, explica que é dever do poder público mineiro valorizar eventos de relevância universal, como esse. “O Governo de Minas Gerais, atento à escuta da sociedade civil, abraça este acontecimento que tem por objetivo trazer para discussão uma temática de grande importância. O seminário chega como arauto de novos tempos para se pensar a influência afrodescendente nas artes, culturas, vida e história de nosso país”.

A programação do seminário traz os participantes convidados: a ex-ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes; Tomaz Aroldo da Mota Santos, reitor da Unilab – Universidade Luso Afro Brasileira; Tukufu Zuberi, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA; Vanicléia Silva Santos, do Centro de Estudos Africanos da UFMG; Epsy Campbell, da Associación para el Desarrolho de las Mujeres Negras Costarricences da Costa Rica; Diógenes Dias, professor da Rede Afro Venezuelana; Jovelina Imperial, vice governadora da província de Luanda, na Angola, entre outros.

Como representantes do Governo de Minas Gerais, também estão nas mesas de debate do seminário Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura; Nilmário Miranda, secretário de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania; Macaé Maria Evaristo, secretária de Educação; e Rodrigo Perpétuo, chefe da Assessoria de Relações Internacionais.

Para a subsecretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Sedpac, Cleide Hilda, a realização deste seminário é a possibilidade de um grande intercâmbio cultural entre o Brasil e os diversos países participantes. “Este encontro traz informações extremamente importantes para a cultura de Minas Gerais e do Brasil, vai reafirmar a importância da cultura para a sobrevivência do povo negro e recriar novas possibilidades de superação ao racismo. A cultura, em especial para o povo negro, deu possibilidades de continuidade à vida”.

Marcos Cardoso, integrante do Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra e da CONEN - Coordenação Nacional das Entidades Negras – Brasil, explica os dois dias de trabalho.

“O seminário envolve movimentos sociais, academias, pesquisadores e pensadores num momento reflexivo para a elaboração de um conceito a ser tema do Fesman, que acontece em 2017. Será uma oportunidade de debater pautas no âmbito da cultura de uma forma genérica, com vistas à construção da identidade étnico racial dos povos”.

Cardoso ainda destaca a relação intercontinental sublinhada pelo encontro. “A África convida o Brasil a participar de encontros com amplitude internacional. Com este seminário a reciprocidade acontece. Neste contexto, Minas Gerais será um centro irradiador para todo o Brasil da importância do Fesman”.

A proposta do seminário não se restringe à arte, mas abrange também outras perspectivas como sustentabilidade, economia e desenvolvimento. A programação é gratuita e aberta ao público.

Confira programação completa do Seminário Mundial de Artes e Culturas Negras

10h às 11h - Abertura

Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Cultura

Macaé Maria Evaristo - Secretária de Estado de Educação

Nilmário Miranda - Secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania

Rodrigo Perpétuo, chefe da Assessoria de Relações Internacionais

Nilma Lino Gomes - Ex-Ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade e dos Direitos Humanos - Sociedade Civil

Marcos Cardoso - integrante do Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra e da CONEN - Coordenação Nacional das Entidades Negras

Francislei Henrique - Presidente Nacional da Central Única das Favelas/ CUFA 

11h às 13h30 - Conferência magna com a ex-ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, e com a professora doutora pela Universidade Eduardo Mondlane, Sandra Manuel

14h30 às 17h - Mesa 01 – A década dos Afrodescendentes: as artes e a cultura negra

Mediadora: ProfessoraDulce Maria Pereira

Participantes:

Rodrigo Perpétuo - Chefe da Assessoria de Relações Internacionais de Minas Gerais – Brasil

Tomaz Aroldo da Mota Santos – reitor da Unilab – Universidade Luso Afro Brasileira – Brasil 

Dr. Tukufu Zuberi - Universidade da Pensilvânia – EUA

10 de Junho de 2016

09h às 12h - Mesa 02 – África/ Diáspora: Convergências Possíveis

Mediadora: Rosália Diogo

Participantes:

Macaé Maria Evaristo – Secretária de Educação Minas Gerais – Brasil

Kabengele Munanga – Cientista Social e pesquisador – Congo

Michael Olusegun Akinruli – Coordenador do Instituto de Arte e Cultura Yorubá - Nigéria

Sheila Walker – Antropóloga - EUA

Vanicléia Silva Santos - Centro de Estudos Africanos/UFMG -   Brasil

14h às 16h - Mesa 03 – Movimentos Sociais, África/ Diáspora

Mediador: Marcos Cardoso - integrante do Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra e da CONEN - Coordenação Nacional das Entidades Negras

Nilmário Miranda - Secretário de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais – Brasil

Epsy Campbell – Deputada – Associación para el Desarrolho de las Mujeres Negras Costarricences - Costa Rica

Gilberto Leal – Coordenação Nacional das Entidades Negras - CONEN – Brasil  

Diógenes Dias – Professor - Rede Afro Venezuelana - Venezuela

Fabian Antony – Haiti

Elisa Larkin Nascimento – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros - Ipeafro – Brasil

16h30 às 18h30 Mesa 04 – África/Diáspora: Economia, Desenvolvimento e Sustentabilidade 

Mediador: João Carlos Nogueira – Rede Brasil Afroempreendedor

Jovelina Imperial - Vice Governadora da Província de Luanda – Angola

Dra. Ângela Gomes – Movimento Negro Unificado – Brasil

Viviane Ferreira – Cineasta - Brasil

Bukassa Kabengele – Ator e músico - Brasil

Glenio Martins – Presidente da Emater – Brasil

 

Conservatório UFMG lança edital para a seleção de músicos e grupos musicais que tenham interesse em participar de sua programação cultural durante o segundo semestre de 2016.

As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de junho de 2016, mediante preenchimento e envio do Formulário-proposta disponibilizado pelo Edital05/Conservatório UFMG na página do Conservatório UFMG. Os projetos selecionados irão compor a programação da série Palco Livre no 2º semestre de 2016.

As propostas serão avaliadas por comissão julgadora interna do Conservatório UFMG e o resultado das propostas selecionadas estará disponível para consulta no site a partir do dia 30 de junho de 2016.

Serão admitidas inscrições de propostas que se atenham exclusivamente à área de música e as apresentações serão gratuitas ao público. Os dias oferecidos são as quintas-feiras de agosto a novembro 2016, às 20 horas.

SERVIÇO

Evento: edital para a seleção de músicos e grupos musicais

Data: inscrições até o dia 19 de junho de 2016

Mais informações no site do Conservatório UFMG:

http://www.conservatorio.ufmg.br/paginas/edital.html

 

Entre os dias 8 e 22 de junho, tem início o mais tradicional festival de cinema francês do Brasil, o Festival Varilux. Durante o período, os melhores filmes franceses do final de 2015 e início de 2016 serão exibidos em 50 cidades. Em Belo Horizonte, serão 15 longas em cartaz no Cinemark BH Shopping, Escola Belas Artes – UFMG, Cine Belas Artes, Net Cineart Ponteio e Museu da Imagem e do Som.

Na capital mineira, a Aliança Francesa BH é responsável por toda a coordenação do festival junto aos cinemas e, em parceria com a Embaixada da França e o Institut Français, realiza uma programação especial de abertura. No sábado, 4 de junho, acontece a exibição gratuita dos filmes “Pedalando com Molière”, às 17h, e “As mulheres do sexto andar”, às 19h, no MIS Cine Santa Tereza.

Na segunda-feira, dia 6 de junho, o renomado diretor Philippe Le Guay vem a BH especialmente para participar da abertura do Festival Varilux. Às 14h30, acontece a exibição do seu filme “Pedalando com Molière”; às 16h30 o diretor conduz um MasterClass; e às 19h acontece o lançamento do filme “Flórida”, também dirigido por ele. Todos os eventos são gratuitos, no MIS Cine Santa Tereza. Às 20h, Philippe participa do evento para convidados de pré-estreia festival no Cine Belas Artes, com apoio da Mon Caviste e Paccelo.

Esta é a primeira vez que o festival tem duração de duas semanas. “O Varilux já se consolidou como um dos principais eventos incentivador e difusor da cultura e da língua francesa no Brasil. O público reconhece a sua importância e, mais do que isso, espera ansiosamente pela realização do festival. Por isso, ganhar uma semana a mais de exibição é um presente para nós, realizadores, e principalmente, para o fã do bom cinema francês”, conta o diretor da Bonfilm e do festival, Christian Boudier.

Sobre Philippe Le Guay

Formado no IDHEC, Philippe Le Guay colabora em 1986 na escrita de 15 Août, o primeiro filme de Nicole Garcia, antes de escrever e dirigir seu primeiro longa-metragem, Les deux fragonard, lançado em 1989. Em 1995, dirige seu segundo longa-metragem, Juliette – um amor alucinante, uma comédia com Fabrice Luchini e Philippine Leroy-Beaulieu. Após Trois Huit, em 2001, drama inspirado num fato sobre assédio moral em empresas, Philippe Le Guay volta a fazer uma crônica mais leve com Le coût de la vie em 2003 e Du jour au lendemain em 2005.  Em 2011 lança o filme As mulheres do 6º andar, que recebe três nomeações ao César de 2012 e Carmen Maura vence na categoria melhor atriz coadjuvante. Seu ator-fetiche, Fabrice Luchini, interpreta o papel principal em Pedalando com Molière, filme de 2013, apresentado pelo diretor no Festival Varilux de Cinema Francês do mesmo ano.

SERVIÇOS:

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ABERTURA

04/06 – sábado:

17h – exibição de “Pedalando com Molière”, de Philippe Le Guay.

19h – exibição de “As mulheres do sexto andar”, de Philippe Le Guay.

06/06 – segunda-feira:

14h30 – exibição de “Pedalando com Molière”, de Philippe Le Guay.

16h30 – MasterClass com o diretor de cinema Philippe Le Guay.

19h – estreia do filme “Flórida”, de Philippe Le Guay.

ENTRADA GRATUITA

Local: MIS Cine Santa Tereza(R. Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza).

FESTIVAL VARILUX

Data: 8 a 22 de junho

Programação: http://variluxcinefrances.com/2016/cidade/belo-horizonte-mg/.

Ingressos: de acordo com a bilheteria dos cinemas. 

Filmes em cartaz:

- Abril e o Mundo Extraordinário, de Franck Ekinci.

- Agnus Dei, de Anne Fontaine.

- Um Belo Verão, de Catherine Corsini.

- Chocolate, de Roschdy Zem.

- A Corte, de Christian Vincent.

- Os Cowboys, de Thomas Bidegain.

- Um Doce Refúgio, de Bruno Podalydès.

- Flórida, de Philippe Le Guay.

- Um Amor à Altura, de Laurent Tirard.

- Lolo, o Filho da Minha Namorada, de Julie Delpy.

- Marguerite, de Xavier Giannoli.

- O Novato, de Rudi Rosenberg.

- La Vanité, de Lionel Baier.

- Viva a França!, de Christian Carion.

Grande clássico, 50° aniversario de lançamento:

- Um Homem e Uma Mulher, de Claude Lelouch. Palma de Ouro 1966 e Oscar do Melhor Filme Estrangeiro 1967

O audiovisual está no foco da indústria criativa mineira em 2016. Entre os dias 1º e 5 de junho, a Serraria Souza Pinto e o Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte, receberão um evento inédito de fomento ao setor, a Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX). A iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, tem por objetivo incentivar a geração de negócios audiovisuais, estimulando toda a cadeia de valor do segmento.  A Minas Gerais Audiovisual Expo conta com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Cemig.

A exemplo de iniciativas constantes de estímulo ao audiovisual no País, como o programa Brasil de Todas as Telas, da Agência Nacional do Cinema (Ancine), em parceria com o Ministério da Cultura, a MAX abordará temáticas essenciais com o intuito de articular novos modelos de negócios para o setor. Serão cinco dias de debates, exibição de filmes, exposição de artes visuais e mais de 500 encontros na Rodada de Negócios organizada pelo Sebrae, que tem abrangência nacional e é aberta a realizadores de todos os estados. Em pauta, destacam-se a criação digital e os novos canais de comunicação, inovações tecnológicas, locações, comercialização e difusão de conteúdos, entre outros temas relevantes do segmento.

A realização da MAX vai ao encontro das políticas públicas desenvolvidas pela Codemig e pela Secretaria de Estado de Cultura para o fomento ao setor audiovisual em Minas Gerais, com um foco estratégico para a economia criativa, um dos pilares de atuação do Sebrae. “Esse esforço conjunto visa evidenciar as principais tendências do mercado atual e apresentar a força dessa indústria, que impacta diretamente em segmentos variados da sociedade, como o turismo, a publicidade ou a tecnologia da informação”, afirma Marco Antônio Castello Branco, presidente da Codemig.

“O evento reforça o papel de destaque que Minas Gerais vem alcançando no fomento à economia criativa nacional. O Sebrae Minas participa dessa agenda comum de desenvolvimento e fortalecimento do audiovisual no estado, com projetos para elevar o nível de gestão das micro e pequenas empresas e promover um ambiente favorável à expansão de negócios do setor”, afirma o diretor Técnico do Sebrae Minas, Marden Magalhães.

Além da oportunidade de ampliação de mercado para criadores, produtores e realizadores mineiros, a MAX pretende ser também uma vitrine para o próprio estado de Minas Gerais, apresentando-o como território estruturado e aberto para receber produções de outros estados e países. O evento tem como objetivo sistematizar a articulação de parcerias entre a administração pública e produtores, para facilitar as produções audiovisuais.

“Temos grandes produtores e realizadores e uma riqueza cultural enorme, em Minas. Somos 10% do País, territorialmente e economicamente, um pouco de cada parte do Brasil. Sabemos que o audiovisual é parte importante da indústria criativa e fundamental para a disseminação da cultura de um povo; por isso, o Sesi, integrado ao Sistema Fiemg, acredita na importância da consolidação de uma indústria audiovisual em Minas”, comenta Thiago Maia, gerente de cultura do Sesi.

Rodada de negócios

Coordenada pelo Sebrae Minas, a Rodada de Negócios da MAX vai gerar oportunidades de comercialização, coprodução e distribuição de projetos. De um lado, estarão criadores, produtores e realizadores; de outro, os principais responsáveis pela distribuição e difusão do conteúdo audiovisual no Brasil. A proposta da MAX é colocar frente a frente criadores e produtores mineiros de conteúdos audiovisuais e os compradores, executivos e tomadores de decisão dos grandes players do audiovisual no País.

Todos os realizadores inscritos previamente por meio de edital proposto pela Codemig terão 20 minutos para apresentar sua proposta individualmente para cada empresa convidada. A partir desses encontros, espera-se a geração de oportunidades de comercialização, coprodução e distribuição de projetos. Ao todo, serão 540 agendamentos, com participação de cerca de 30 empresas âncora do mercado nacional.

A curadoria da rodada de negócios está a cargo da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV).  A entidade realiza anualmente a Rio Content Market, evento internacional dedicado à produção de conteúdo audiovisual, realizado desde 2011 no Rio de Janeiro, com participação de importantes nomes do mercado nacional e internacional.

Paineis e palestras

A MAX oferecerá aos participantes, ao longo dos cinco dias, uma programação com painéis e palestras voltadas para a capacitação técnica e profissional. Com presença de consultores e profissionais de áreas diversas do audiovisual, os encontros vão abordar temas relevantes, como distribuição, modelo de negócios, políticas públicas, desenvolvimento territorial, mercado internacional, licenciamento, legislação e games.

Mostra e exposição sobre o cinema mineiro

Paralela à rodada de negócios, a Serraria Souza Pinto receberá uma mostra com o que de mais novo está sendo produzido no setor audiovisual mineiro. Em uma sala de cinema montada especialmente para o evento, serão exibidos gratuitamente curtas, longas-metragens e até obras em primeiro corte (sem o formato definitivo). A curadoria, assinada por Adyr Assumpção, prevê a programação dividida em cinco formatos: animação, publicidade, televisão, cinema e games. Já no Museu de Artes e Ofícios, será montada uma exposição inédita que contará a história do cinema em Minas Gerais, com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond.

Mercado do Audiovisual no Brasil

Apesar da crise econômica e financeira que o Brasil enfrenta, especialistas e profissionais da área do audiovisual seguem otimistas com números do mercado. Segundo o estudo “Impacto econômico do setor audiovisual brasileiro”, elaborado pelo Sebrae, em 2013 o setor do audiovisual foi responsável por 0,57% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, obtendo participação similar à de outros grandes setores, como têxtil, vestuário, autopeças e produtos farmacêuticos, chegando a movimentar em torno de R$ 15,7 bilhões na economia brasileira.

De acordo com a Ancine, autarquia vinculada ao Ministério da Cultura, até 2020 o Brasil pode transformar-se no quinto mercado do mundo em produção e consumo de conteúdos audiovisuais para cinema, televisão e novas mídias — atualmente, o País ocupa o décimo lugar no ranking. Além disso, a estimativa é de que se alcancem 4.500 salas digitais, com capacidade para atrair 220 milhões de espectadores. Conforme dados de 2014 da Ancine, existem 2.833 salas de cinemas na atualidade.

SERVIÇO
MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

A Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX) começou sua programação hoje (1/6), na Serraria Souza Pinto, com o primeiro dia da rodada de negócios. Durante toda a tarde, produtores e realizadores submeteram seus projetos a compradores de canais de televisão e distribuidoras. Em paralelo o público participou de painéis temáticos e assistiu às primeiras exibições da mostra “Imagem e Construção”.

Um dos destaques da programação do primeiro dia foi o painel com os produtores indianos Anamika Kalia e Arjun Pandey, que expuseram as oportunidades de cooperação com a Índia e apresentam cases do país. Eles ainda ressaltaram a grande participação do cinema indiano no mercado cinematográfico, com a Bollywood, nome dado à maior indústria de cinema indiana, em termos de lucros e popularidade a nível nacional e internacional.

Ainda pela manhã, a Codemig realizou a entrega dos troféus aos vencedores do Prêmio Empresa Tendência. Por meio do edital de seleção pública, três categorias distintas foram contempladas: Empresa Destaque, conquistada pela Cândida Mariá; Empresa Inovadora, alcançada pela Adô Atelier de Criação; e Design Criativo, prêmio obtido pela Manoel Bernardes Joias. A iniciativa, promovida em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), estimula a indústria da confecção, calçados, bolsas e acessórios em geral, além de valorizar a excelência na gestão, o empreendedorismo e a inovação nos processos produtivos do setor, proporcionando aumento da competitividade dos produtores mineiros nos mercados nacional e internacional.

Crédito: Glaucia Rodrigues

A programação inteiramente gratuita segue até domingo com 66 painéis e palestras com especialistas nacionais e internacionais, mostra de filmes e exposição sobre o audiovisual em Minas e no Brasil e vai até 5 de junho. Amanhã, a programação começa às 10h com painéis sobre criação de canais digitais na era digital, adaptação literária para as telas e games, o mercado de documentários e um encontro com representantes do CineBrasilTV.

 

Para montagem das provas, servidores da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur), do Instituto Estadual de Florestas (IEF), professores da Escola Estadual José Brandão e funcionários da AngloGold, irão ao Santuário Nossa Senhora da Piedade demarcar o percurso e levantar as coordenadas geográficas para elaboração da planilha da competição.

 

Neste ano, a ação foi incorporada a um projeto de educação ambiental para atender uma ressalva no âmbito do processo de licenciamento referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá.

Essa medida determina que a empresa AngloGold Ashanti deva “elaborar e publicar cartilha de educação ambiental e patrimonial sobre o Monumento Natural Estadual Serra da Piedade” para divulgação nas escolas públicas de Sabará e Caeté, por meio de projeto de educação que será desenvolvido pela empresa em parceria com o IEF.

 

No dia da realização das provas, os alunos serão divididos em equipes e utilizarão a bússola e a planilha para se deslocarem pela trilha. Durante o percurso, questões pedagógicas, já trabalhadas em sala de aula, serão aplicadas pelos professores que estarão em pontos estratégicos no percorrer do caminho.

 

Ainda neste semestre, 80 alunos da Escola Estadual José Brandão, do município de Caeté, participarão de duas provas do Enduro.

Durante todo o mês de maio, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais ministrou o curso de Capacitação Módulo de Inventário da Oferta Turística do Portal Minas Gerais para representantes dos Circuitos Turísticos. Entre os dias 04 e 31, uma equipe da Setur realizou o treinamento em oito cidades polo, e cada capacitação contou com a presença de quatro a oito Circuitos Turísticos. No total, 35 Circuitos Turísticos foram capacitados e estão aptos a orientar e multiplicar as informações referentes a utilização  do inventário junto aos municípios integrantes de sua região turística.

 

Esta ação teve como objetivo formar multiplicadores em todas as regiões do estado.

Minas Gerais, por meio da Setur, é o primeiro Estado a propor a automatização do inventário turístico dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo. Para a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro, “o sistema foi bem aceito pelos Circuitos e vai facilitar muito na elaboração do inventário, base para o avanço nas políticas públicas de turismo do estado de Minas Gerais”, explica. “As informações colhidas em campo servirão de base para o planejamento, gestão e promoção não só dos municípios e regiões turísticas, mas também do Estado”, completa.

 

Para a continuidade desta ação foram apresentados os prazos durante as capacitações. Até o dia 30 de julho de 2016 os multiplicadores capacitados deverão repassar o treinamento aos municípios que compõem a sua região turística. O prazo para a inserção das informações no módulo do inventário da oferta turística para os municípios participantes da regionalização do turismo vai do dia 01 de agosto até dia 03 de outubro de 2016.

 

As capacitações são resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo e a Secretária de Ciência e Tecnologia que disponibilizou as salas e equipamentos da UAITEC para a realização dos cursos. Os treinamentos foram realizados em Belo Horizonte, Montes Claros, Lavras, Santa Rita do Sapucaí, Ipatinga, Jequitinhonha, Ubá e Pirapora.


                                            Cultura em risco

 

Um impasse foi criado no imenso território da cultura. A reintegração do Ministério da Cultura ao MEC, como proposto pelo governo Michel Temer, não daria vida a uma letra morta há 31 anos.

O Ministério da Educação manteve a sigla, após a emancipação da Cultura, em 1985, porque o "C" não tivera maior significação. Havia ali representado apenas uma secretaria comprimida pelo peso das tarefas educacionais e a força das universidades.

O ex-presidente Fernando Collor errou ao transformar o Ministério da Cultura (MinC), em 1990, em uma secretaria entregue a Ipojuca Pontes e à mestria dos caricaturistas, em meio a protestos de todas as procedências. A maioria dos setores culturais posicionou-se radicalmente contra o governo. Restaurado pelo presidente Itamar Franco, o MinC rendeu-lhe a simpatia da classe artística e o apoio do cinema nacional.

Instalar novamente uma Secretaria da Cultura diretamente vincula à Presidência da República levaria ao palácio uma ação que não é benesse do chefe do Executivo, mas política de Estado.

Emenda à Constituição consagrou o Sistema Nacional de Cultura, que prevê um órgão gestor, o Fundo Nacional e o Conselho Nacional de Política Cultural, entre outros pontos inerentes à ação sistêmica. Todos os Estados da Federação dispõem de um Plano Estadual de Cultura -Minas Gerais se prepara, na Assembleia Legislativa, para votar o último deles.

Numerosos municípios igualmente aderiram ao sistema da Cultura. A extinção do ministério está em conflito com a normativa prevista na Carta Magna.

A verba do Ministério da Cultura em 2015 correspondeu a 0,12% do Orçamento da União. Com recursos relativamente módicos, o governo poderia reavivar os programas contingenciados e aquecer a agenda da cultura, obtendo a atenção de artistas, autores, produtores, grupos e movimentos.

Os chamados Pontos de Cultura e Pontos de Memória, numerosos país afora, são núcleos combativos que podem, caso atendidos após os cortes, estabelecer um processo político de opinião positiva em relação ao novo momento, após uma primeira primeira impressão bastante desfavorável.

O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura já se posicionou reativamente à proposta do governo. Da mesma forma, o Fórum Nacional dos Secretários de Cultura das Capitais.

Há ainda vários outros fóruns da área de patrimônio histórico e criação artística. Muitos municípios possuem secretarias de cultura. Há cerca de 700 Conselhos Municipais de Patrimônio Cultural só em Minas.

O governo Temer quer fazer da Cultura apenas um acessório dentro da gigantesca estrutura da Educação, como ocorreu até 1985, ou apêndice palaciano no Planalto, sem meios eficientes de interlocução, pondo fim a um diálogo que concorreu para com o fortalecimento do campo, cuja notável projeção na economia nacional mais uma vez é desconsiderada.

Entre tantos cortes, não se há de abolir a sensibilidade intelectual e artística numa hora tão grave como a que atravessa o Brasil.

ANGELO OSWALDO DE ARAÚJO SANTOS é secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e chefe de Gabinete de Celso Furtado no Ministério da Cultura (1986-1988)

 

 

Os blogueiros Lilian Brandão e Hélder Ribeiro, do Nerds Viajantes (BH) e Daniel Thompson, do Mochileiro das Maravilhas (SP), estiveram em Diamantina, Parque Estadual do Rio Preto e Parque Estadual do Biribiri.

 

 

O Parque Estadual do Itacolomi foi o cenário dos blogueiros Guilherme Tetamanti, do Quero Viajar Mais (SP) e Antônio Jr., do Retrip (São João Del Rei). Visitaram, além do Parque, o município de Mariana, Lavras Novas, Ouro Preto e Itatiaia.

 

 

Os outros quatro blogueiros visitaram o Parque Estadual do Rio Doce. O grupo, composto por Lucas Estevam, do Estevam pelo mundo (Campinas), Cris Marques, do Dentro do Mochilão (Brasília), Lilian Brandão, do Nerds Viajantes (BH) e Rodrigo Belasquem, do Mochilando (RS), esteve também nas cidades de São Domingos do Prata, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Marliéria.

 

 

A iniciativa desta ação partiu da análise de dados de pesquisa realizada pela Diretoria de Pesquisa e Informação Turística da SETUR, que revela que 69% das pessoas preferem planejar e executar suas viagens por conta própria. Nesse caso, os blogs de viagem são o canal de informação preferido dos viajantes. A pesquisa revela ainda que 60% dos entrevistados já mudaram o destino de uma viagem após buscar informações na internet.

 

 

Para o secretário de estado de Turismo, Ricardo Faria, “utilizar essa ferramenta de promoção é essencial para divulgar Minas Gerais nos cenários nacional e internacional. A ação, que visa atrair um fluxo cada vez maior de visitantes para o estado é um mecanismo direto de promoção de destinos e proporciona aos convidados a oportunidade de vivenciar, conhecer e experimentar os destinos visitados”.

 

 

Técnicos da Setur acompanharam todo o percurso com os blogueiros e relataram a experiência no www.turismo.mg.gov.br. O projeto contou com o apoio dos Circuitos Turísticos dos Diamantes, do Ouro e da Mata Atlântica de Minas.

 

 

Leia também as dicas dos blogueiros:

http://www.nerdsviajantes.com/

http://www.mochileirodasmaravilhas.com.br/

http://www.queroviajarmais.com/

http://retrip.com.br/

http://estevampelomundo.com.br/

http://www.dentrodomochilao.com/

http://mochilando.com.br/

 

 

 

Na ocasião, o reitor da universidade, Dom Joaquim Mol recebeu o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, que prontamente colocou a secretaria à disposição. O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Pastoral da Cultura - NEPAC PUC Minas, Josimar Azevedo, o professor Altino Caldeira (PUC Minas) - Projeto Mapeamento do CRER, o coordenador de programação digital do Projeto Santuário Digital, Vinícius Silveira Lopes (PUC Minas), o professor Edmundo Novaes (PUC Minas) – Projeto Cursos de Turismo Religioso, o professor Miguel Andrade (PUC Minas) – Projeto Santuário Digital, o professor Camilo Lelis (PUC Minas) – Projeto Passos do Crer, gestor executivo da (Rede Catedral de Comunicação, Eduardo Bandeira – Projeto Minasempre, Vani Pedrosa (Santuário do Caraça e SENAC) – Projeto Entre Serras: da Piedade ao Caraça, Lúcio Flávio representando a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE), o especialista em gastronomia no Senac, Hans Eberhard Aichinger, a museóloga e especialista em patrimônio cultural Rayane também estiveram presentes.

Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas econômicas – Fipe, cerca de 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé.  Por meio dessas informações, num tom muito otimista, o grupo presente apresentou um conjunto de ações para o turismo religioso e expôs o desejo de firmar possíveis parcerias com a Setur.

De acordo com o secretário da pasta Ricardo Faria, o turismo religioso é um dos pilares do setor. “Vamos direcionar e encaminhar as propostas para que os projetos comecem a tomar forma e possam ser executados com a técnica que a secretaria detém, juntamente com o conhecimento de todos que se encontram aqui. Esta é, sem dúvida, uma união em benefício do Estado e, consequentemente, dos fieis de todo o mundo”.

Além disso, o turismo religioso vem de encontro às outras demandas já em andamento, como, por exemplo, a gastronomia. “Estamos felizes em contribuir com projetos grandiosos em função de algo tão gratificante”, acrescenta Faria.

 

Projetos

Apresentado pelo professor Josimar, o projeto do santuário digital – “Santuário Digital. Portal do Ambiente e da Memória” é uma alternativa rica em tecnologia que engloba vários pontos do turismo religioso em Minas Gerais.

 

A plataforma consiste, segundo ele, em um banco de dados para armazenamento, localização, divulgação e promoção dos bens naturais e culturais, com o objetivo de democratizar as informações, protagonizar a comunidade e proporcionar cultura.

 

Além do ousado e tecnológico portal, projetos como: Cultura cidadã na Bacia de Rio Doce (200 pontos de encontros nos municípios da bacia do Rio Doce); Passos do Crer; Mapeamento dos Bens Naturais e Culturais do Caminho Religioso da Estrada Real – CRER; Entre Serras: da Piedade ao Caraça e Minasempre também foram apresentados ao secretário. “O Santuário da Piedade recebeu, em 2015, 468.328 visitantes. Esse índice mostra que o turismo religioso merece e precisa ser visto com um olhar diferenciado, já que, o setor está em constante crescimento. Por meio dessas ações, vamos estimular e atrair os turistas para conhecer a nossa cultura, fomentar a prática religiosa a favor da qualidade de vida e também contribuir para gerar emprego e renda”, ressalta Ricardo.

Uma bússola e a contagem de passos foram usados para seguir as dicas do mapa entregue aos alunos. Cada um dos quatro trechos do percurso só era concluído depois de os adolescentes responderem corretamente a questões de geografia, história, química e inglês. A prova durou duas horas e meia e os participantes percorreram dois quilômetros, terminando em uma bela cachoeira no trecho final. Para a aluna Natalia Rezende, de 16 anos, “o projeto foi incrível. É a primeira vez que faço uma trilha. A ideia de ter um mapa na mão e uma bússola e ainda ter que responder perguntas é sensacional, adrenalina pura, repetiria mil vezes”, destacou a animada participante.

Após a aventura, os alunos almoçaram no Santuário Nossa Senhora da Piedade,  localizado a 16 km do município de Caeté, onde puderam apreciar o cenário de 360 graus de riquíssima beleza natural.

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Foto: Raíssa Barbosa

No final do encontro, a Setur realizou uma pesquisa de satisfação com o objetivo de aperfeiçoar cada vez mais o projeto. No questionário foram avaliados estímulo, aprendizado, organização, equipamentos utilizados e trajeto percorrido.

No dia 16 de junho acontecerá outra prova para mais alunos da mesma escola. Desde 2008, 23 Escolas Estaduais foram beneficiadas com o Enduro Escola e mais de 2.500 alunos sensibilizados. O projeto visa atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento, referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá. Todas as despesas do projeto estão sendo custeadas pela Anglo Gold Ashanti.


Os artistas mineiros têm novas datas para o planejamento de suas viagens pelo programa Música Minas da Secretaria de Estado de Cultura. Foi publicado, no Diário Oficial do Estado, errata referente a alteração das agendas do edital. As mudanças foram realizadas mediante consultas públicas com a classe sobre a temática. Acesse o edital com errata: http://goo.gl/XbG6Rg .

Segundo a superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado, a SEC entende a importância das contribuições da sociedade civil. “Nestes momentos de diálogo outras demandas foram levantadas, porém, não puderam ser incorporadas ao edital de 2016 por alterarem a condição de concorrência do edital que está em vigência. A expectativa é que o próximo edital absorva as solicitações”.

Novas datas

PERÍODO PREVISTO PARA A VIAGEM PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS
06/07/2016 a 05/10/2016 Até 30/05/2016
06/10/2016 a 31/12/2016 Até 20/08/2016

Outras mudanças

Além das datas, o edital passou por demais modificações.Uma refere-se à proposta de execução coletiva, disposta no item 5.11. Com a mudança, o recurso será depositado na conta de cada um dos integrantes do grupo e não somente creditado ao proponente como anteriormente. Com isso, haverá uma desoneração de uma taxação alta do proponente, uma vez que o Imposto de Renda será retido individualmente, facilitando reembolso e diminuindo eventual carga excessiva.

Já a alteração no item 6.1.4 orienta que os documentos deverão ser apresentados em uma única via com as folhas rubricadas, numeradas sequencialmente e encadernadas. A mudança garante a integridade dos projetos, de maneira que não seja adicionado nenhum documento posterior após o envio e protocolo na SEC, promovendo uma maior segurança jurídica para ambas as partes.

 Música Minas 2016

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lança o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

Podem participar deste edital integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

Edital de 2015

O Música Minas conquistou êxitos em 2015. A totalidade de recursos disponíveis para o programa no ano passado foi repassada aos proponentes dos projetos que foram selecionados. Desta maneira, o edital de 2016 cumpre o papel de oferecer um suporte contínuo à classe, preocupando-se com a não interrupção do projeto.

No ano passado, a SEC ajudou a exportar o talento mineiro. Mais de 80% das propostas tinham destino internacional. Na mesma toada, além de deslocar os músicos do Estado, o Música Minas trouxe para as terras mineiras artistas de várias nacionalidades, o que configura o caráter de intercâmbio da iniciativa. Ao todo, 198 artistas foram beneficiados, em 58 propostas aprovadas.

Essa troca refletiu em um estreitamento de laços entre Minas e o mundo. Com isso, a SEC intensificou relações institucionais com órgãos oficiais e de ensino de vários países, como consulados, embaixadas e universidades.

Faça a pré-inscrição: http://goo.gl/evgd0A

Acesse os documentos do edital:  http://goo.gl/3sprzA

por alterar a condição de concorrência do edital que está em vigência

 

Um escritor de 33 contos, mas com um conjunto de obras suficiente para marcar uma geração e influenciar novos escritores com seu realismo mágico. Murilo Rubião completaria nesta quarta-feira, 1º de junho, 100 anos, centenário que relembra uma vida atuante na cultura mineira. Nascido em 1916, cresceu com sua família de escritores, na pequena cidade de Carmo de Minas. O jornalista foi criador de trabalhos importantes como “O Ex-Mágico” (1947) e “O Pirotécnico Zacarias” (1974), nos quais a principal característica foi deixar de lado a lógica e a racionalidade do mundo real para abraçar um imaginário lúdico.

Apesar de ser formado em Direito pela Universidade de Minas Gerais, foi nas redações jornalísticas onde Rubião se encontrou. Na capital mineira, se tornou redator da Folha de Minas em 1939, onde permaneceu por 10 anos. No ano de 1940, foi redator da revista Belo Horizonte, seguido pela função de diretor da Rádio Inconfidência, em 1943, e participando posteriormente da reforma da rádio na década de 1960.

Considerado um dos principais precursores da literatura brasileira, em 1966, logo após a Ditadura Militar, foi encarregado de criar e administrar o Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG), um dos principais órgãos de imprensa cultural da época. As edições traziam consigo uma diversidade cultural enorme, abarcando literatura, cinema, artes plásticas, teatro e música, em reportagens, entrevistas, ensaios, críticas e depoimentos. A excelência e abrangência artística do periódico projetou as carreiras dos escritores mineiros em âmbito nacional e internacional. Muitos autores renomados integraram a redação do veículo impresso, tais como Humberto Werneck, Mário Sampaio, o atual secretário de Cultura de Minas Gerais Angelo Oswaldo e Jaime Prado Gouvêa, atual editor-chefe do Suplemento.

O contista movimentou a cena cultural mineira em uma época que não havia um órgão oficial destinado ao segmento. Rubião esteve à frente da criação de espaços culturais como a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), a Escola Guignard e também a Escola de Arte Rodrigo Melo de Franco de Andrade.

COMEMORAÇÕES

O SLMG irá homenagear o centenário de seu criador com uma edição especial histórica dividida em duas vertentes. “Murilo Rubião é importante para a literatura brasileira e, por isso, muito estudado, tanto que no Acervo dos Escritores Mineiros, localizado na UFMG, existem muitos documentos e pesquisas sobre ele. Por isso, essa edição do Suplemento Literário vai mesclar textos críticos junto a textos de notáveis que conviveram com o autor. Queremos intercalar um lado mais científico com um lado mais íntimo deste aclamado contista”, explica João Barile, diretor do SLMG.

Na edição ‘Murilo Rubião O Centenário do Mágico’, que está prevista para ser lançada na próxima semana, escritores como Rui Mourão, Jorge Schwartz, Davi Arrigucci, Álvaro Lins e Cléber Cabral publicam textos a respeito de suas obras e vida.

Nesta quarta-feira (01/06), a Comissão de Cultura da Assembleia de Minas também vai homenagear os 100 anos do escritor. Dentro da programação, que começa às 19h, haverá uma audiência pública envolvendo debates de literatura, política e serviço público em relação a Murilo Rubião.

"Nessa hora os homens compreenderão que, mesmo à margem da vida, ainda, vivo, porque a minha existência se transmudou em cores e o branco já se aproxima da terra para exclusiva ternura dos meus olhos". Murilo Rubião (1916 – 1991).

 

Na terça-feira (17/5), às 14h30, no setor Braille, a Biblioteca Pública Estadual promove o Encontro do Grupo de Trabalho do Estado de Minas Gerais da Rede de Leitura Inclusiva. O evento visa à promoção da leitura entre as pessoas com deficiência visual. Os grupos de trabalho reúnem educadores, agentes de bibliotecas, mediadores e vários outros representantes da área do livro para levantar os desafios e necessidades, refletir sobre as potencialidades locais e trocar experiências.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2013 e Minas Gerais passou a integrá-lo a partir de 2014. “Este encontro será para propor, discutir e planejar as ações do Grupo de Trabalho da Rede de Leitura Inclusiva para o ano de 2016. Teremos ainda a participação especial de Perla Assunção, representante da Fundação Dorina Nowill para Cegos, instituição responsável pela idealização e implantação do projeto no Brasil”, afirma Glicélio Ramos, coordenador do setor Braille.

O Encontro do Grupo de Trabalho do Estado de Minas Gerais da Rede de Leitura Inclusiva acontece no setor Braille da Biblioteca, 2° andar, Praça da Liberdade, 21. A entrada é gratuita.

Fundação Dorina Nowils para Cegos

Há mais de 60 anos, a fundação tem se dedicado à inclusão de pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros em Braille, diretamente para pessoas com deficiência visual, incluindo cerca de 2.500 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A Fundação Dorina Nowill para Cegos também oferece, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de educação especial, reabilitação, clínica de visão subnormal e empregabilidade.

SERVIÇO

Encontro do Grupo de Trabalho do Estado de Minas Gerais da Rede de Leitura Inclusiva

Data: 17 de maio, terça-feira, às 14h30

Local: Setor Braille, 2° andar da Biblioteca, Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita.

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, lançou na noite dessa terça-feira (31/5) o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), que tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. O lançamento ocorreu durante a abertura oficial da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), maior evento de fomento ao segmento realizado no estado, no Museu de Artes e Ofícios em Belo Horizonte.

A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. Já em seu lançamento, o Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Fernando Pimentel destacou a capacidade da produção audiovisual mineira para a realização do programa, com o objetivo de fazer de Minas Gerais um polo do setor no país. “O Prodam é o nosso programa de apoio ao audiovisual e, mesmo com toda a dificuldade financeira e orçamentária do Estado, nós estamos conseguindo aportar o maior volume de recursos que já foi destinado ao audiovisual em toda a história. Nunca houve um volume tão significativo e de forma republicana, através de edital, uma escolha inteiramente técnica de projetos. E o potencial nós temos, conhecemos bem a capacidade que Minas Gerais tem nessa área”, afirmou.

Crédito: Manuel Marques / Imprensa MG

O governador fez referência à história retratada no Museu de Artes e Ofícios, palco do evento, para valorizar a aposta na economia criativa. “Nós estamos aqui olhando para o futuro. O futuro da nossa indústria é a economia criativa. E é nisso que nós estamos apostando fortemente. É uma aposta sem risco, porque, na verdade, é um investimento. O futuro da indústria, o futuro da economia passa pela economia criativa. E nós mineiros vamos ter o orgulho de ser o maior polo de produção audiovisual do Brasil. Então, nesse espaço tão simbólico do nosso passado, da construção que fizemos ao longo desses anos todos, podemos agora olhar para o futuro e enfrentar de peito aberto qualquer crise, qualquer dificuldade e apostar fortemente em Minas Gerais e no Brasil”, concluiu.

Rede

A rede de cooperação tem o objetivo de atuar como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores do setor.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ressaltou a importância da iniciativa da nova gestão estadual. “É um momento histórico, muito especial para a pátria do cinema brasileiro, que é Minas Gerais. O Prodam é a grande plataforma de trabalho do Governo de Minas Gerais para fazer do estado um dos principais polos do audiovisual brasileiro. O estado tinha ações desarticuladas, às vezes até em contradição, e nós unimos todas as frentes que atuam sobre o setor para termos unidade e coerência numa ação política estratégica de valorização do audiovisual”, disse.

Crédito: Manuel Marques / Imprensa MG

A presidência da plataforma fica a cargo de Gilvan Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado e ex-diretor do Centro de Referência do Audiovisual de Belo Horizonte, o atual Museu da Imagem e do Som.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Cidade do audiovisual

Durante a solenidade de lançamento do MAX, o governador Fernando Pimentel assinou o protocolo de intenção entre Codemig e PucMinas para revitalização e modernização da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV), em Belo Horizonte.

Crédito: Manuel Marques / Imprensa MG

 “São 4 mil metros quadrados de edificação, tudo isso apropriado a grandes estúdios de audiovisual para fazer ali uma cidade do audiovisual mineiro, um grande polo para que nós estejamos em condições de concorrer no Brasil e até no exterior pela qualidade na produção que teremos aqui, com profissionais, com geração de emprego, de renda. Somos a partir de agora o novo polo cinematográfico do Brasil”, destacou o secretário Ângelo Oswaldo.

Editais

A partir da instituição do grupo de trabalho interinstitucional, por meio de decreto do governador Fernando Pimentel, publicado no dia 19 de maio de 2016, o programa chega com novas oportunidades para o público, artistas, pesquisadores, empreendedores e empresários interessados pelo setor audiovisual com o lançamento de diversos editais. São elas:

- Edital de desenvolvimento de roteiros audiovisuais de longa-metragem para cinema e séries para televisão (Codemig). Valor de R$1,5 milhão;

- Edital de produção e finalização de longa-metragem para cinema e séries para televisão (Codemig e Ancine), a ser lançado nas próximas semanas. Valor de R$ 5 milhões;

- Edital de Pré-licenciamento de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário - A Rede Minas e a Codemig vão selecionar, por meio de concurso, 37 propostas de projetos de produção de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentários que receberão recursos financeiros para o licenciamento dos direitos de primeira janela para comunicação pública no segmento de televisão, por meio dos mecanismos oferecidos pelas linhas de financiamento Prodav 01 e Prodav 02, no valor de até R$ 17 milhões. O edital será publicado nas próximas semanas. A proposta encontra-se em consulta pública no site www.redeminas.tv

- Lançamento da Câmara da Indústria do Audiovisual (Fiemg).

Segundo a Polícia Militar cerca de 4 mil pessoas compareceram ao evento, organizado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. A animação ficou por conta de artistas locais, que se apresentaram no palco do Terreirão. O público contou com o show da Liga das Escolas de Samba de Juiz de Fora, Ponto do Samba, com Roger Resende, Carlos Fernando, Sandra Portela, Alessandra Crispim, ex participante do programa The Voice, e para finalizar a noite um show de fogos de artifícios.

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Foto: Raissa Barbosa


 

 

No Posto Móvel de Informações Turísticas, a equipe da Setur atendeu o público presente no evento, prestando informações e distribuindo material promocional. Foram distribuídos cerca 1 mil entre folhetos, folders e guias turísticos.

 

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Foto: Raissa Barbosa

A Codemig e o Sebrae, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, realizam, de 1º a 5 de junho, a Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), evento que ressalta o fortalecimento da indústria audiovisual de Minas Gerais. O evento busca incentivar a geração de negócios na área audiovisual e estimular a cadeia de valor do segmento.

A Rede Minas lançará no evento seu novo projeto colaborativo, “Olhar Independente”. Trata-se de uma chamada pública para a seleção de propostas relacionadas a temas relevantes para a televisão pública. O objetivo é criar novas percepções para o fortalecimento da cidadania por meio de abordagens de amplo alcance, ressaltando os níveis de relevância da emissora junto ao espectador. A prévia do edital está disponível para o envio de sugestões e comentários no link.

A Rede Minas cobrirá o evento entre os dias os dias 1º e 5 de junho, ambos  com transmissão pela web.

Dia: Horário Inicial Horário Final Local Evento
01/06/2016 10:00 11:15 Sala 02 DESENVOLVIMENTO REGIONAL – EMPRESAS DO AUDIOVISUAL
  11:15 12:00 Sala 03 ENCONTRO COM EBC: TVBRASIL
  12:00 13:00 Sala 04 O MERCADO DE CURTA-METRAGENS
  14:30 15:15 Sala 04 ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS TVCOCRIATIVA
  16:15 17:45 Sala 02 MECANISMOS DE FOMENTO PARA TV REGIONAIS
02/06/2016 10:00 11:00 Sala 04 O Mercado de Documentários
  11:15 12:00 Sala 04 Novos Modelos de Negócios para o Audiovisual
  12:15 13:00 Sala 04 Breve História da Imersão Transmídia em Conteúdo Audiovisual
  14:30 15:30 Sala 01 Desenvolvimento de Novos Produtores
  15:45 16:45 Sala 04 Os Desafios da Preservação na Era Digital
  17:00 18:00 Sala 04 10 Aprendizados sobre Realidade Virtual: Onde Estamos?
03/06/2016 10:15 11:00 Sala 03 Encontro com: Rede Minas
  11:30 13:00 Sala 02 Seminário: Prestação de Contas – ANCINE
  14:30 15:30 Sala 04 Universos Narrativos em Realidade Virtual
  15:45 16:45 Sala 02 APL’s Usinas Audiovisuais

 

A observação do cotidiano é materializada emcores, formas, volumes e texturas que configuram as imagens reproduzidas nas obras do acervo em Paisagem Cultural / Narrativa, dos artistas Helena Campos e Altino Caldeira. A mostra será inaugurada no dia 18 de maio, quarta-feira, às 19 horas, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, integrante do Circuito Liberdade e da programação da 14ª Semana de Museus, promovida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram. Neste ano, o evento traz o tema ‘Museus e Paisagens Culturais’.

Crédito: Divulgação

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Obra Licuri, da exposição de Altino Caldeira e Helena de Campos

Os artistas selecionaram 50 obras, entre pinturas e esculturas, resultado de observação e memória, que dialogam com as cores da paisagem arquitetônica, dos jardins floridos e dos transeuntes que passeiam e vivem nas cidades com seus dramas, alegrias e histórias.

Altino Caldeira descreve o imaginário coletivo presente em suas obras. “A metáfora representada em nossos trabalhos artísticos referencia uma estética paisagística de um paraíso tropical imaginado, também referenciado pelos viajantes europeus e seus olhares estrangeiros. Nossa leitura da paisagem é lúdica, contaminada de desejos e da imaginação que se apropria da natureza e da construção caótica e exuberante do mundo. Percorremos diversos lugares impregnados de ritos e ritmos que exibem formas de organização urbana e onde se reflete a paisagem cultural, como espelho da história daquele espaço. Buscamos as marcas da interação entre a cidade e seus cidadãos, entre o sujeito, a sociedade e o lugar, onde os detalhes desta interação acontecem”.

A mostra Paisagem Cultural / Narrativa tem entrada gratuita e ficará em exposição na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, até o dia 20 de julho de 2016.


SOBRE OS ARTISTAS

Altino Barbosa Caldeira - PhD, é graduado em Arquitetura pela UFMG, possui especialização em “Cultura e Arte Barroca”, pela UFOP (1988), e em “Representação do Espaço Arquitetônico”, pela PUC Minas. Doutorado (PhD) em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade de Sheffield, Inglaterra, e pós-doutorado, pela Universidade de Bolonha. É Professor Adjunto III da PUC Minas, responsável pelas disciplinas “Projeto de Intervenção no Ambiente Construído” e “Projeto de Paisagismo Urbano” na graduação, e pela disciplina “Geografia Cultural e Paisagem” no Programa de Pós-graduação em Geografia/Tratamento da Informação Espacial. Sua experiência na área acadêmica tem ênfase na proteção e conservação do patrimônio cultural. Já expôs em diversas mostras individuais e coletivas.

Helena Maria Amaral Adjucto Campos – é especializada em História da Cultura e da Arte, na Universidade Federal de Minas Gerais. Graduada em Educação Artística pela Escola Guignard. Fez o Curso de Restauração e Conservação de Bens Móveis pela Fundação de Arte de Ouro Preto. Tem vasta experiência em arte e educação, em projetos de conservação e restauração de bens móveis e em pintura artística. Atuou como Professora de Arte do Ensino Médio e Ensino Fundamental, na Escola Estadual Prof. Leopoldo de Miranda, de 2000 a 2015, e como Professora de História da Arte, do curso de Turismo, PUC Minas (2008). Participou como artista convidada do Calendário 2013 da GEOSOL e de diversas exposições como: Pinturas e Objetos, Galeria Agnus Dei (2009); Pinturas e Altares, Galeria do IAB-MG (2005); Pinturas, Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, Juiz de Fora (2001); Pinturas, Sobrado Ramalho, Tiradentes (2000).

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SERVIÇO

Exposição – Paisagens Culturais / Narrativas

Abertura - 18 de maio de 2016

Horário: 19 horas

Período: de 19 de maio a 20 de julho

Horário de Visitação: 3ª, 4ª e 6ª – das 10h às 19h

5ª – das 12h às 21h

Sábados e domingos - das 10h às 19h

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

 

 


 

No primeiro dia a equipe visitou a cidade São Domingos do Prata. Conheceram a Igreja Matriz São Domingos de Gusmão, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, a Fazenda Cachoeira (construída em 1727) e o alambique.

 

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Igreja Nossa Senhora do Rosário – São Domingos do Prata

Foto: Instagram – Dentro do Mochilão

 

Seguindo o roteiro, os blogueiros, juntamente com servidores da Setur, partiram para o Parque Estadual do Rio Doce para conhecerem as estruturas do parque, a Trilha do Juquita, a trilha do Pescador, e um divertido e prazeroso passeio de barco para visualizar a fauna e flora da região. Um passeio noturno também foi realizado a fim de observarem de perto a vida dos jacarés, das antas e onças-pintadas.

O gerente do parque, Vinícius Moreira, apoiou a ação da Setur e afirmou “A ação é de fundamental importância para estratégia de promoção turística do parque. O parque tem uma excelente estrutura para receber os visitantes e tem a capacidade de receber cerca de três mil pessoas por dia.” Afirmou ainda que essa ação incrementa a consciência ecológica, provocando um sentimento de pertencimento com as belezas naturais gerando mais emprego e renda nas comunidades do entorno.

 

Durante a viagem, os blogueiros puderam conhecer as cidades do entorno do parque como Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Marliéria, onde fizeram tirolesa, rapel e contemplaram a vista da rampa de voo livre. O grupo se encantou com o Estado e afirmou que vão voltar, pois é um destino com grande potencial turístico.

 

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Placa de entrada do parque

Foto: Carolina Paiva

 

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Rampa de vôo livre – Santana do Paraíso

Foto: Carolina Paiva

 

Entre 16 e 22 de maio o Espaço do Conhecimento UFMG participa de dois grandes eventos: a 14ª Semana Nacional de Museus e a IV Semana de Saúde Mental e Inclusão Social, oferecendo uma programação diversificada para o público. No total, serão quatro rodas de conversa, um café controverso, três exposições na Fachada Digital, quatro oficinas e um Minicurso Fulldome - mídia audiovisual imersiva, muito utilizada em planetários. Todas as atividades serão gratuitas e abertas ao público.

Eventos

14ª Semana Nacional de Museus é promovida pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) e propõe, este ano, o tema “Museus e paisagens culturais”. Em consonância com as reflexões provocadas pelo tema, o Espaço do Conhecimento elaborou uma programação ampla que perpassa temas como grafitti e pixo, danças urbanas, ocupação de espaços públicos, direito à cidade e a alimentação saudável, patrimônio material e imaterial e produção audiovisual.

Coordenada pela Pró-reitoria de Extensão (PROEX) e pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da UFMG, a IV Semana de Saúde Mental e Inclusão Social mobiliza vários setores da universidade em torno da temática da saúde mental com o foco na reforma psiquiátrica e no SUS. A Semana tem também como objetivo celebrar e divulgar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, o “18 de Maio” – mobilizando movimentos sociais, coletivos antimanicomiais e a rede pública de atenção em saúde mental. Busca-se fomentar a criação de espaços e meios de compartilhamento e reflexão, promovendo o intercâmbio de informações entre os sujeitos envolvidos acerca dessa política, incentivando o diálogo entre instituições, estudiosos e pesquisadores que se dedicam à saúde mental. Conheça a programação completa do evento aqui.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

SERVIÇO

Evento: da 14ª Semana Nacional de Museus e a IV Semana de Saúde Mental e Inclusão Social

Data: 16 e 22 de maio 

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Belo Horizonte

 Mais informações sobre a programação no site

 

A Rede Minas acaba de lançar a chamada pública “Olhar Independente” para seleção de propostas relacionadas a temas relevantes para a televisão pública. O objetivo é criar novos campos de percepção para o fortalecimento da cidadania por meio de abordagens de amplo alcance, que fortaleçam os níveis de relevância da emissora junto ao telespectador.

As propostas devem se ajustar a uma temática pré-definida, sendo orientadas pelos seguintes assuntos: educação, ciência e tecnologia, culturas e saberes populares, direitos e/ou culturas das infâncias, direitos e/ou culturas das juventudes, sustentabilidade e questões ambientais, novos arranjos produtivos e criativos em cultura, tecnologias sociais, questões de gênero, novas configurações da família e educação para a mídia. Os projetos podem ser enviados até o dia 05 de junho de 2016.

O PROJETO

A Rede Minas e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) têm como finalidade selecionar, por meio de concurso, 37 (trinta e sete) propostas de projetos de produção de obras seriadas e não seriadas de ficção, animação e documentários. Esses projetos receberão recursos financeiros para o licenciamento dos direitos de primeira janela para comunicação pública no segmento de televisão, por meio dos mecanismos oferecidos pelas linhas de financiamento Prodav 01 e Prodav 02, no valor de até R$ 17.027.298,08 (dezessete milhões, vinte e sete mil, duzentos e noventa e oito reais e oito centavos).

FORMULÁRIO DE SUGESTÃO

No site da Rede Minas (www.redeminas.tv), o interessado pode preencher o formulário que inclui nome, e-mail, telefone, empresa/entidade e o espaço para a sugestão a ser datada. Outras informações sobre a chamada pública “Olhar Independente” podem ser acessadas na versão preliminar do edital, também no site da emissora. 

SERVIÇO

Chamada pública “Olhar Independente”

Data de envio de projeto: 05 de junho de 2016

Formulário: www.redeminas.tv

Na terça-feira (17/5), às 15h, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove a Aula na Biblioteca: A história da cerveja no Brasil. Neste evento, opalestranteHenrique Oliveira, um dos autores do livro Brasil Beer, aborda o papel dos imigrantes que influenciaram a evolução cultural e social da cerveja e o mercado cervejeiro no país.

Símbolo de renda e economia, além de fonte de inspiração para a inovação do especialista mineiro no ramo, a cerveja também é para o brasileiro sinônimo de festividade. “O público conhecerá um pouco mais sobre a história da bebida que impulsionou o país economicamente, da importância do resgate cultural, da memorização do segmento e alegrias conquistadas durante décadas, que traduz hoje, a cultura cervejeira que conhecemos e o perfil do novo empreendedor.”, explica Henrique Oliveira.

A Aula na Biblioteca: A história da cerveja no Brasil acontece no setor de Coleções Especiais - 2° andar da Biblioteca, Praça da Liberdade, 21. Durante a palestra o livro Brasil Beer, escrito por Henrique Oliveira e Hélcio Drumond, estará à venda para os interessados. A entrada é gratuita e haverá emissão de certificado.

SERVIÇO

Aula na Biblioteca: A História da cerveja no Brasil

Data: 17/05/2016, às 15h

Local: Setor de Coleções Especiais, Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Entrada: Gratuita e as vagas limitadas.

Informações: 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A SEC promove, no dia 01/06, quarta-feira, às 14h, oficina gratuita de capacitação de empreendedores culturais interessados em participar do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). O encontro acontece no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, 21. As inscrições para participação presencial já foram encerradas devido à lotação das vagas .

Para os que não puderem estar presencialmente, mas se interessam em participar, a SEC, em parceria com a Rede Minas, oferece transmissão simultânea para que proponentes possam interagir pelas redes sociais e apresentar possíveis dúvidas. Assista aqui. Para enviar perguntas, use ‪#‎LeiDeIncentivoMG‬

O edital da LEIC foi lançado no dia 24 de maio e as inscrições acontecem de 24 de junho a 25 de julho no endereço: www.cultura.mg.gov.br .

 

Ex atleta de ginástica  artística e professora da UFMG, Ivana Soares também carregou a chama e se sentiu muito honrada, "foi muito emocionante, pensar que fui a 95º a conduzir a chama entre tantos mineiros. Estou feliz em participar desse momento único , destacou Ivana.

 

A cantora mineira, Keila Gaga, foi a primeira a animar o dia de festa. Em seguida a campeã do carnaval 2016 de BH, Canto da Alvorada, subiu no palco com muito samba no pé. E as atrações só estavam começando. Além da batalha de DJ s, muito batuque e cultura do  grupo Patubatê, o evento contou também com o funk da cantora Ludmilla para balançar o esqueleto. E para fechar com chave de ouro o grupo mineiro, Jota Quest cantou suas famosas músicas pop rock.

Segundo a HBA Tecnologia, organizadora do evento, cerca de 20 mil pessoas participaram das celebrações na cidade.

 

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Foto: Raissa Barbosa

 

A Setur-MG esteve presente mais uma vez com o Posto Móvel de Informações Turísticas e realizou muitos atendimentos. A equipe prestou informações e distribuiu materiais promocionais entre folhetos, folders e guias turísticos.

Próxima parada será Juiz de Fora!

O Conselho Estadual do Patrimônio Cultural, CONEP, aprovou por unanimidade nessa terça-feira (24) o dossiê de tombamento do edifício da antiga sede do Banco Mineiro de Produção, situado à rua Rio de Janeiro, 471, na Praça Sete, realizado pelo Iepha-MG. O edifício é um dos mais representativos projetos de Niemeyer, arquiteto brasileiro consagrado internacionalmente.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, afirmou que a iniciativa é a primeira etapa da ação de inventário da obra do arquiteto Oscar Niemeyer no Estado.  “Iremos produzir o inventário para identificar, proteger e promover as várias etapas da obra do arquiteto em Minas Gerais, estado que abriga um amplo acervo da arquitetura moderna brasileira”, ressaltou a presidente.

“Minas é particularmente rica em projetos de Niemeyer. Temos exemplares de escolas, residências, hotel, prédios residenciais, comerciais e até palácio. Isso provocou por aqui uma renovação precoce do Movimento Moderno em Arquitetura e as formas curvas aliadas a liberdade expressiva influenciaram o próprio Le Corbusier, pioneiro do movimento”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e presidente do Conselho, Angelo Oswaldo.

Segundo o parecer produzido pelo arquiteto Flávio Carsalade, membro do CONEP, o edifício tombado apresenta grande importância nas três vertentes que compõem a nossa tradição patrimonial: artística, histórica e cultural. Do ponto de vista histórico, “reafirma a parceria entre Juscelino Kubitscheck – Prefeito de Belo Horizonte, Governador de Minas Gerais e Presidente do Brasil – e o arquiteto”. Do ponto de vista artístico, o prédio é um “exemplo de harmonia com a paisagem urbana, celebrando com extrema maestria as possibilidades expressivas abertas pelo desenho urbano de Belo Horizonte”.

Por fim, do ponto de vista cultural, o relator do dossiê de tombamento ressaltou que a obra vem reforçar o espírito moderno e de construção do futuro que tanto caracteriza a nossa capital. “Seu significado particular compõe o significado ampliado da Praça Sete. O prédio dialoga com o eclético do Banco Hipotecário e o art decó do Cine Brasil, como se fora uma síntese da história de nossa cidade”, concluiu Carsalade.                  

A presença do afamado arquiteto em Minas Gerais é ressaltada por Angelo Oswaldo. “Ele começou seus trabalhos por aqui em 1939, no Grande Hotel de Ouro Preto, e em 1940, na casa do poeta Francisco Inácio Peixoto, em Cataguases. E terminou sua atuação com a Catedral Metropolitana de Belo Horizonte, atualmente em fase de construção na avenida Cristiano Machado”.

Antiga sede do Banco Mineiro da Produção, na Praça 7 - Crédito: Marco Evangelista/IOF-MG

         

Tudo começou em 1993. Todas as quintas-feiras, a rotina maçante do dia a dia dava lugar a cerveja gelada, um papo descontraído e muita roda de choro. Músicos, amadores e profissionais se reuniam no Bar do Bolão, localizado no bairro Padre Eustáquio, em BH, para se divertir ao som de uma boa música.

A partir dessas reuniões, com o com o objetivo de exaltar, valorizar, estimular e divulgar o gênero, surgiu a ideia de fundar um Clube do Choro na capital. No ano de 2006, através de uma Assembleia Geral com a presença de 23 sócio fundadores, o grupo sem fins lucrativos entrou em funcionamento.

O Clube completa, no dia 14 de maio, uma década de atividades de instrumentistas, compositores e intérpretes, que se dedicam ao estudo e apresentações de audições musicais em casas de espetáculos, bares e espaços culturais. “Existem artistas e histórias maravilhosas abrigadas nas estradas mineiras. O triângulo mineiro, a zona da mata, o centro-oeste guardam tesouros importantes para o choro brasileiro. A proposta do Clube do Choro é exatamente organizar, apoiar e valorizar esses músicos, dando oportunidade e visibilidade. O ritmo é a base de muitos gêneros musicais e por isso atravessa gerações, então a nossa entidade busca organizar essa cultura tão enraizada em Minas Gerais”, explica o presidente do Clube do Choro de BH, Acir Antão.  

 

Para encerrar a programação de comemorações, o grupo se apresenta neste sábado (14) no Grande Teatro Palácio das Artes, e presta homenagem a Mozart Secundino, sócio falecido no ano passado. A presença dos músicos Ian Coury, de 14 anos, Hamilton de Holanda, de 40 anos, e Hélio Pereira, de 82 anos, irá materializar a grande verdade que o choro não distingue idade e a sua continuidade e amplitude estão asseguradas.

Clube do Choro de Belo Horizonte - Foto Junior Conegundes

Muitos grupos foram desfeitos com o passar do tempo, mas o cenário do choro na capital ainda é rico e diverso. O gênero continua bem representado por grupos como o Sarau Brasileiro, Waldir Silva e grupo, Pedacinhos do Céu, Paulinho 7cordas e grupo, Wagner 7cordas e Grupo, Siricotico, Elisa do Acordeon e Grupo, Flor de Abacate, Corta Jaca e Choro de Minas. E, para completar, várias casas noturnas e bares cedem os seus espaços a esses artistas pelo menos uma vez por semana.

Conheça agora um roteiro de choro em espaços culturais de Belo Horizonte:

  1. Bar Pedacinhos do Céu - Rua Belmiro Braga, 774, Caiçara >O espaço comandado pelo cavaquinhista Ausier Vinícius é um roteiro tradicional do choro mineiro. Eventualmente, o bar promove rodas de choro nas quartas-feiras e domingos com grupos convidados. A decoração também não deixa a desejar, através de instrumentos musicais, fotos e caricaturas, o lugar ganha a sua identidade. Outro diferencial é que o público pode ter acesso ao acervo do proprietário, composto por LP’s, CD’s, partituras, bibliografias, fitas e vídeos.

  1. Bar do Bolão – Rua Vila Rica, 637 – Padre Eustáquio > O estabelecimento é a mais antiga casa de choro de BH. Através de um ambiente espaçoso e aconchegante, músicos interpretam o que há de melhor na nossa música popular. Regularmente se apresenta o grupo Flor de Abacate, mas há também um grande número de convidados.

  1. Bar do Salomão – Rua do Ouro, 895 – Serra > Mais conhecido como o Bar dos Atleticanos, o espaço recebe todas as segundas e quintas-feiras, a partir das 19h, uma roda de choro. Os músicos se diversificam entre locais e convidados.

  1. O Muringueiro – Rua Juacema, 416 – Bairro da Graça > O bar une a boa música a comida típica de boteco. De quarta a sábado, o espaço promove uma programação musical diversificada, dando destaque para o samba e eventos de música instrumental e choro.

  1. Restaurante Xico Nunes – Rua Santa Rita Durão, 1066 – Savassi > Além de saborosos pratos mineiros, a casa promove também uma animada roda com os músicos. O encontro acontece durante as sextas-feiras, a partir das 19h30.

  1. Restaurante Mosteiro – Rua Santa Rita Durão, 940 – Savassi > A cozinha francesa e a cultura brasileira se misturam no estabelecimento. Durante as sextas-feiras, a partir das 19h30, o restaurante promove o Chorinho do Mosteiro, com serestas, MPB e roda de choro instrumental e cantado. Uma verdadeira pedida para os amantes de uma boa música.

  1. Mercado Distrital do Cruzeiro – Rua Ouro Fino, 452 – Cruzeiro > Além de oferecer alimentos e utensílios típicos de um Mercado, o estabelecimento promove feiras de artesanato e eventos culturais, como o festival de choro livre e o chorinho eventual.

  1. Do Chef Espetos e Cervejas – Av. Cônsul Antonio Cadar, 122 – São Bento > Churrasco, cerveja e roda de choro é a pedida certa para quem frequenta o espaço durante as terças-feiras. Os convidados trazem diversidade ao ambiente, dando ênfase a artistas jovens, como Artur Pádua, Gustavo Monteiro e Daniel Nogueira.

  1. Feijoaria - Rua Desembargador Fernando Bhering, 244 - Dona Clara > O carro-chefe do local é a famosa feijoada brasileira, mas, eventualmente, o espaço se torna palco de muito choro e música boa. Geralmente, os eventos são promovidos pelo Clube de Choro de BH ou por uma programação própria da Feijoaria.

  1. Diadorim – Rua Mármore, 600 – Santa Tereza > O bar é inspirado na obra Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa. Paredes cobertas de madeira, mesas com forro de chita, petiscos de carne com mandioca e cachaças dão o toque do Vale do Jequitinhonha ao local. Além disso, todas as quintas-feiras, o público pode apreciar a roda de chorinho que acontece no estabelecimento, a partir das 20h30.

 

A história começou em agosto do ano passado, quando foi feito um acordo entre a província de Yamanashi, no Japão, e o governo de Minas Gerais para mútua cooperação. O acordo prevê que as partes desenvolverão projetos específicos para cada setor de interesse comum, principalmente nas áreas de esporte e turismo como meios de reforçar os laços de amizade das partes e iniciar novos projetos de cooperação. Foi firmado o Programa de Promoção Turística Cruzada entre Minas Gerais e Yamanashi, que será executado pela Secretaria de Estado de Turismo. O Protocolo de Cooperação é válido até março de 2021.

 

Na ocasião, a Orquestra se apresentou para a comitiva do vice-governador da província, em visita ao estado. Encantados com a apresentação, a delegação iniciou um diálogo para a participação na Turnê Japão 2016, que vai acontecer de 28 de junho a 12 de julho. Além dessa oportunidade, os 28 músicos participantes vão fazer um curso de aperfeiçoamento musical na Fundação do Método Suzuki, em Matsumoto.

 

Durante o período das apresentações em Yamanashi, serão também realizadas exposições divulgando o destino Minas Gerais.

 

Para ajudar na arrecadação de recursos financeiros para os custos da viagem, a ONG, juntamente com o Consulado do Japão em Belo Horizonte, vão realizar o “Concerto do Bem”, no Teatro Francisco Nunes, no dia 16 de junho, quinta feira, às 19h30. A programação conta com obras eruditas e populares, e também com músicas japonesas. Além disso, haverá apresentações de danças japonesas e de taiko (tambores japoneses).

 

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Francisco Nunes e no CIEMG, em Contagem: Av. Babita Camargos 766, Cidade Industrial.

 

 

Mais informações: (31) 987853533, com Gabriel Henrique da Orquestra Jovem das Gerais ou (31) 3657- 4811, com Yukari Hamada.

O roteiro criado para os convidados é de bastante aventura, natureza exuberante e caminhadas inspiradoras. Eles percorrerão a Trilha do Cerrado, a Trilha da Cachoeira das Sempre Vivas, a Trilha da Cachoeira do Crioulo e a Trilha das Corredeiras, todas situadas no Parque Estadual do Rio Preto. Ficou sem fôlego só de imaginar tantas trilhas? Calma que tem mais! Eles também visitarão o Parque Estadual do Biribiri e irão se encantar conhecendo o centro histórico, museus e a famosa Vesperata de Diamantina.

Dois blogueiros do Nerds Viajantes e um blogueiro do Mochileiro das Maravilhas, serão acompanhados pela equipe da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG), do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e pelo Circuito Turístico dos Diamantes, durante toda a trajetória. 

Fique ligado nas nossas Redes Sociais para saber tudo que irá acontecer nessa presstrip com os ‘Blogueiros em Minas’.

Acesse:

www.turismo.mg.gov.br

www.nerdesviajantes.com

www.mochileirodasmaravilhas.com.br

/TurismoMinasGerais

 

O escritor mineiro Murilo Rubião será homenageado em duas atividades na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na segunda-feira (30/5/16), às 19 horas, uma Reunião Especial de Plenário vai celebrar os 100 anos de nascimento do escritor. Na quarta (1º/6), a Comissão de Cultura vai promover uma audiência pública, no Auditório, também às 19 horas, para debater a literatura, a política e o serviço público, em relação a Murilo Rubião.

Segundo o deputado Durval Ângelo (PT), autor do requerimento para a realização das duas reuniões, o escritor é tido como o primeiro contista do gênero fantástico da literatura brasileira e deixou como legado uma "obra intensa e singular", por isso merecedor de toda a homenagem.

Na Reunião Especial, a sobrinha do escritor, Laura Lustosa Rubião, receberá uma placa comemorativa pelos 100 anos de Murilo Rubião. Durante a cerimônia, o dramaturgo Sérgio Abrita fará uma leitura dramática de um conto do escritor.

Para a audiência pública, foram convidados a doutora em Literatura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roniere Silva Menezes; o diretor do Suplemento Literário de Minas Gerais, Jaime Prado Gouveia; o escritor e servidor aposentado da ALMG, Francisco de Moraes Mendes; e o ex-diretor do Acervo de Estudos Literários e Culturais e do Acervo de Escritores Mineiros da UFMG, Reinaldo Martiniano Marques. O evento conta também com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Biografia – Murilo Eugênio Rubião nasceu em Carmo de Minas (Sul do Estado) em 1º de junho de 1916. Contista, jornalista, professor e advogado, iniciou seus estudos em Conceição do Rio Verde (Sul), concluindo-os em Belo Horizonte. Ingressou no curso de direito em BH, em 1938, onde funda, com outros estudantes, a revista literária Tentativa. Ainda estudante, assume, em 1939, a função de redator da Folha de Minas, permanecendo no diário por dez anos.

Em 1940, tem sua primeira publicação literária, o conto Elvira, Outros Mistérios, impressa na revista Mensagem. Formou-se advogado em 1942 e, no ano seguinte, passa a atuar, também, como diretor da Rádio Inconfidência de Minas Gerais. Dois anos depois, assume o cargo de presidente da seção mineira da Associação Brasileira de Escritores, participando do 1º Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo.

Em 1946, começa a destacar-se em sua atuação política: torna-se oficial de gabinete do interventor do estado, passando em seguida a outros cargos até, no ano de 1952, chegar à chefia de gabinete do então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek. Nesse meio tempo, publica dois livros: O Ex-Mágico (1947) - ganhador de um prêmio da Academia Mineira de Letras - e A Estrela Vermelha (1953).

Em 1965, lança o volume de contos Os Dragões e Outros Contos e, no ano seguinte, torna-se o primeiro editor do Suplemento Literário, também no jornal Minas Gerais, em que permanece até 1969, quando se afasta para assumir a chefia do Departamento de Publicações e Divulgação da Imprensa Oficial. Ainda antes da publicação de mais dois volumes de contos - O Pirotécnico Zacarias e O Convidado, ambos de 1974 -, exerce a função de presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto.

Aposenta-se em 1975, ano em que também é eleito presidente do Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais. Em 1978, publica mais um livro, A Casa do Girassol Vermelho, e, no início dos anos 1990, publica a antologia O Homem do Boné Cinzento e Outras Histórias. Falece em 1991, e a sua obra é reconhecida como uma das mais inventivas do conto brasileiro da segunda metade do século XX.

Autorretrato - Em 1949, o escritou publicou um autorretrato , em que conta sobre sua vida até então: "No livro de registro de nascimento da matriz de Silvestre Ferraz, hoje Carmo de Minas, encontro, ao lado meu, os nomes de meus pais: Eugênio Alvares Rubião e Maria Antonieta Ferreira Rubião.

Meu pai, homem de boa cultura humanística, era filólogo e pertenceu à Academia Mineira de Letras. Escrevia com rara elegância, apesar de gramático. Dele, herdei a timidez e um certo ar cerimonioso, que me tem privado da simpatia de numerosas pessoas. Algumas delas mulheres, o que é lamentável.

Em Belo Horizonte, residi 25 anos. Alguns alegres, outros tristes. Lá pretendo morrer. No cemitério do Bonfim, se não for incômodo para os que me sobreviverem.

Cursei grupo escolar, ginásio, Faculdade de Direito, e posso afIrmar, sem sombra de orgulho, que jamais fui primeiro aluno em qualquer disciplina. Como escritor, alcancei algum êxito na burocracia das letras. Três vezes presidente da Associação Brasileira de Escritores (Secção de Minas Gerais) e vice-presidente do I Congresso Brasileiro de Escritores.

Sete anos levei para escrever e publicar o meu primeiro livro "O Ex-Mágico". Nem por isso ele saiu melhor. Comecei a ganhar a vida cedo. Trabalhei em uma baleira, vendi livros científicos, fui professor, jornalista, diretor de jornal e de uma estação de rádio. Hoje, sou funcionário público.

Celibatário e sem crença religiosa. Duas graves lacunas do meu caráter. Alimento, contudo, sólida esperança de me converter ao catolicismo antes que a morte chegue. Muito poderia contar das minhas preferências, da minha solidão, do meu sincero apreço pela espécie humana, da minha persistência em usar pouco cabelo e excessivos bigodes. Mas, o meu maior tédio é ainda falar sobre a minha própria pessoa".

SERVIÇO:

Evento: Reunião Especial de Plenário e audiência pública.

Data: 30 de maio, às 19h

Local: Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Rua Rodrigues Caldas, 30

Santo Agostinho – Belo Horizonte

Informações: http://bit.ly/1TSQBXZ

O Circuito Liberdade participa, entre os dias 16 e 22 de maio, da 14ª Semana de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Durante o período, espaços museológicos do país realizam atividades diferenciadas em todo o território nacional. O tema desta edição do evento é “Museus e Paisagens Culturais”, que busca uma discussão sobre o espaço geográfico e a questão cultural - e apresenta o museu como acessório fundamental de uma cidade.

O Circuito Liberdade, reconhecido como um importante corredor cultural do país, conta com uma programação especial para a ocasião. Serão realizadas oficinas, exposições, cursos, debates, filmes e diversas ações educativas nos diferentes espaços que compõem o complexo.

No Museu Mineiro acontece, entre os dias 16 e 21 de maio, a exposição do arquiteto Altino Caldeira e da artista plástica Helena Campos. São 40 trabalhos, entre pinturas e esculturas, que apresentam narrativas da ‘Paisagem Cultural’. Caldeira descreve a mostra como “obras que trazem imagem, observação e memória e vão além do contexto a que elas pertencem”. E no dia 19, quinta-feira, às 19h, a 2ª edição do Observatório do Circuito ocupa o local com o tema “Museus e Paisagens Culturais”. Os convidados são os professores João Antônio de Paula e Letícia Julião, ambos da UFMG, e Ana Flávia Machado, diretora do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço integrante do Circuito Liberdade.

Já no Centro de Arte Popular CEMIG serão oferecidas oficinas de construção da maquete da “Orla da Pampulha” e a pintura de um mural do “Aglomerado da Serra”. No dia 21, sábado, às 10h, haverá uma contação de histórias sobre os mistérios da paisagem histórica de São João Del Rey.

O Espaço do Conhecimento UFMG também conta com uma rica programação em sua fachada digital – de 19h às 20h do dia 16 - primeiro dia da “Semana de Museus” - além de diversas exposições, cursos e mesas redondas, como a que acontecerá no dia 20 sobre a produção social do Espaço em Belo Horizonte (veja a programação completa abaixo).

O Memorial Minas Vale terá como atração, além de exposições, shows musicais e filmes, um encontro com Luís Molinari, gerente de Patrimônio Imaterial do IEPHA-MG, que apresenta o processo de registro da Comunidade Quilombola dos Arturos como patrimônio imaterial.

O MMGerdau - Museu das Minas e do Metal já conta com atividades desde o dia 03 de maio em sua programação. Destaque para as oficinas como “Uma selfie no Museu” que nos dias 04, 13,17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h, ensinará técnicas de fotografias com celular ou tablete. A atividade dialoga com o tema “Museus e Paisagens Culturais” e leva o participante a “olhar para fora da janela” e interagir com o entorno do museu. 

 

Confira a programação completa dos espaços do Circuito Liberdade:

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

9/05/2016 a 20/05/2016 – 16h às 18h
OFICINA – ‘Maquete, Construindo a Orla da Lagoa da Pampulha’: criação em miniatura das paisagens desse importante ponto turístico da capital mineira. Público alvo: acima de 14 anos.

21/05/2016 a – 17h às 18h
APRESENTAÇÃO – ‘Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del Rey’: contação de histórias referente às lendas dessa cidade de Minas Gerais. Público alvo: acima de 14 anos.

21/05/2016 a 22/05/2016 – 14h às 17h
OFICINA – ‘Pintura Mural, Pintando o Aglomerado da Serra’: prática pictórica por meio das cores, linhas e texturas dessa paisagem urbana de BH. Público alvo: acima de 14 anos.

 

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

16/05/2016 a 22/05/2016 – 19h às 19h30
Fachada Digital: Museu dos Assuntos Públicos. Projeção de imagens e fragmentos de textos da coleção do Museu com ênfase na temática da mineração.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 20h às 20h30
Fachada Digital: MUABH - Museu da Animação de Belo Horizonte. Projeção de imagens e vídeos relacionados à história da animação em Belo Horizonte.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 10h às 17h
EXPOSIÇÃO - Na Escala: situada na escadaria que liga os 5 andares do Museu, abordando uma relação do visível mediado e o invisível imaginado, em escala entre macro e micro objetos e estruturas. Será na 5ª feira, 19, das10 às 21h.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 10h às 17h
EXPOSIÇÃO – ‘Demasiado Humano’: A busca do conhecimento e compreensão do universo é o ponto de partida da exposição de longa duração que ocupa 4 andares do Espaço do Conhecimento UFMG. Na 5ª feira, 19, das 10 às 21h.

17/05/2016 a – 19h às 22h
CURSO - Minicurso Fulldome: Introdução ao formato de vídeo imersivo utilizado em planetários que traçará um panorama histórico, técnico e conceitual. Informações: www.espacodoconhecimento.gov.br. 65 vagas.

 

18/05/2016 a – 19h às 21h
MESA REDONDA - Exposição Processos do Conhecer: Conversar com os curadores da mostra, que se configura como um processo experimental que gira em torno do conhecimento. Informações: www.espacodoconhecimento.org.br

19/05/2016 a – 17h às 21h
AÇÃO EDUCATIVA - Os Jogos do Conhecimento são ações educativas baseadas em jogos (Origens e UFMGames).O objetivo é aproximar o público de brincadeiras que fazem parte de diferentes tradições culturais.

20/05/2016 a – 10h às 11h30
MESA REDONDA - Produção social do espaço em Belo Horizonte. Discussão acerca dos processos contemporâneos de configuração da paisagem urbana de Belo Horizonte. Inscrição: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

20/05/2016 a – 11h30 às 13h
OFICINA - Grafite. Visa estimular a discussão sobre a arte do grafite e como seus grafismos alteram a paisagem das grandes cidades. 30 vagas. Inscrição: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

21/05/2016 a – 11h30 às 13h
OFICINA - Agricultura Urbana. Convida-se a pensar a agricultura urbana como forma de preservação e recuperação da paisagem, biodiversidade e práticas culturais. Informações: www.espacodoconhecimento.gov.br

21/05/2016 a – 10h às 11h30
MESA REDONDA - Cultivando a cidade: Agricultura Urbana e Agroecologia. Discussão acerca do potencial das pequenas práticas agrícolas nas áreas urbanas. Informações: www.espacodoconhecimento.org.br/

22/05/2016 a – 10h às 11h30
MESA REDONDA - Intervenções culturais nos espaços públicos em Belo Horizonte. Discussão a partir de manifestações culturais como o movimento Quarteirão do Soul. Informações: www.espacodoconhecimento.org.br/

22/05/2016 a – 11h30 às 13h
OFICINA - Black Soul Music. Objetiva despertar o "comichão" para a dança, algo livre, inerente ao nosso ser, seguindo apenas instintos e a vontade do corpo. Informações: www.espacodoconhecimento.gov.br

 

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

05/04/2016 a 21/08/2016 – 10h às 18h
EXPOSIÇÃO - Globe Trotter, de Weber Pádua. Fotos feitas de Tokyo a Los Angeles, passando por Oslo, Paris, New York, Stocolmo, São Paulo, Rio, entre outras.

17/05/2016 a 22/05/2016 – 10h às 18h
EXIBIÇÃO DE FILME - Ao retratar a desativação dos antigos cinemas de BH, o documentário Metrópoles pretende levar o espectador a uma reflexão sobre a necessidade do resgate da memória coletiva de uma comunidade.

17/05/2016 a 12/06/2016 – 10h às 18h
EXPOSIÇÃO - O Coletivo Cortina de Fumaça lança um olhar sobre a dinâmica e a poética da cidade: os movimentos urbanos, sociais e culturais.

17/05/2016 a 12/06/2016 – 10h às 18h
EXPOSIÇÃO - Intervenções visuais e audiovisuais da artista Fernanda Goulart, referentes à sua pesquisa publicada no livro Urbano Ornamento: memória gráfica das grades ornamentais.

19/05/2016 a – 19h30 às 21h
SHOW MUSICAL - Circuito Dandô: Uma grande cantoria, que reúne músicos de lugares diferentes do Brasil e que, de forma colaborativa, promova trocas e reflexões acerca do fazer musical. Venda de ingressos no local.

20/05/2016 a – 12h30 às 13h30
ENCONTRO - Apresentação do trabalho de registro do patrimônio imaterial da Comunidade Quilombola dos Arturos. Convidado: Luis Molinari (Gerente de Patrimônio Imaterial – IEPHA-MG).

21/05/2016 a – 11h às 12h30
MESA REDONDA – ‘A mudança da paisagem cultural de Belo Horizonte pelo desaparecimento e ressignificação dos cinemas de rua’

MM GERDAU - MUSEU DAS MINAS E DO METAL

Visita Mediada – Museu, Praça e Circuito Liberdade

Terças, Quarta e Sexta, das 12h30 às 17h

Quinta, das 18h às 21h

 

A visita aborda o Circuito Liberdade enquanto paisagem cultural. Trata-se de proposta de mediação com foco na paisagem cultural na qual o Circuito Liberdade está inserido. O roteiro de visitação compreenderá o Museu, a Praça da Liberdade e as edificações em seu entorno.

Oficina – Uma Selfie no Museu

Dias 04, 13, 17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h

 

Já que a moda é “fazer uma selfie”, por que não fazê-la no Museu? Técnicas e dicas básicas para fotografar com celular ou tablet serão apresentadas. Dialogando com o tema proposto pelo IBRAM, nesta edição os visitantes serão estimulados a olhar “pela janela”, observar o entorno do museu e desenvolver o “olhar” fotográfico para o registro de paisagens e ambientes externos. 

Observação: os participantes deverão trazer seus próprios aparelhos móveis dotados com câmera fotográfica e cabos para descarregar as fotos.

Travessia Urbana: caminhada – Da Liberdade à Boemia

Dias 06, 10, 18/05, às 16h

 

Essa atividade também traz em seu escopo a proposta de explorar a relação do Museu com a paisagem cultural na qual ele esta inserido. Ao (re)visitar a Rua da Bahia, pretende-se evocar memórias e estimular a vivência no espaço urbano, compreendendo a rua não só enquanto mero caminho aberto para se chegar a algum lugar, mas sendo ela o próprio lugar onde a cidade deve ser vivenciada e experimentada. O transecto compreendido ao longo da Rua da Bahia, entre a Praça da Liberdade e a Rua dos Guaicurus, revela signos, histórias, afetividades, permanências e desconstruções elementares da paisagem de Belo Horizonte.

O título faz referência ao documentário “Da Boemia à Liberdade”, produzido pela Rede Minas e exibido no MM Gerdau em fevereiro de 2013.

Contação de Histórias – Fantasmagorias da Metrópole

Dias 12 e 19/05, às 17h

Dia 21/05, às 16h

“Eu sou a moça fantasma; que espera na Rua do Chumbo o carro da madrugada.” (Carlos Drummond de Andrade). Fantasmagorias da Metrópole busca resgatar a história de Belo Horizonte por meio de seus fantasmas. Trazendo personagens históricos, como Aarão Reis, a Velha Papuda, assombrações, espíritos e aparições, essa contação apresenta a história da construção da capital mineira, no final do século XIX, e o fim do antigo arraial do Curral del Rey.

Dinâmica – Observatório da Cidade

Dias 17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h

 

Com o uso de binóculos e lunetas, no Terraço, janelas, sacadas, escadas e elevador panorâmico, pretende-se estimular os olhares dos visitantes sobre as paisagens que compõem os contextos nos quais o MM Gerdau está inserido e, com isso, provocar reflexões sobre os elementos e as contradições que compõem tais paisagens.

Dinâmica – Andando nas Nuvens

Dias 17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h

 

Os participantes serão estimulados a caminhar pelo TerrAço do Museu, tendo como referência o céu, ao invés do chão. A partir de experiências táteis e visuais, pretende-se estimular abstrações e sensações em relação ao que os nossos olhos podem ver, mas os pés não podem alcançar.

Travessia Urbana: bicicletada – Acaba o Rio: Acaba Mundo

Dia 22/05, às 15h

 

Os participantes poderão participar de uma bicicletada, cujo itinerário contemplaria as ruas construídas sobre leitos de antigos rios da cidade. A proposta se assemelha à Travessia Urbana ao longo da Rua da Bahia. Porém, nesse caso, tal travessia será realizada com o uso de bicicletas e ao longo de trechos do Córrego Acaba Mundo. Pretende-se, ao longo desse trajeto, discutir as transformações promovidas nas paisagens naturais pelos processos de construção desta cidade, evocando uma das paisagens suprimidas por esse processo. Quais elementos paisagísticos podem nos indicar que por baixo de uma rua corre um rio?

Visita Bilíngue

De Terça a Domingo, no horário de funcionamento do Museu.

 

Entrada gratuita. Vagas limitadas.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 12h às 18h
EXPOSIÇÃO - Da janela para o mundo: conjunto de fotografias tiradas a partir de uma janela, provenientes de brasileiros que vivem em diversas partes do mundo.

19/05/2016 a – 19h30 às 21h30
OUTROS - Programa de rádio da UFMG Educativa "Barômetro: ciência, café e debate", sobre a temática A cidade e o legado das Olimpíadas, com dois convidados e uma apresentação musical.

 

MUSEU MINEIRO

16/05/2016 a 21/05/2016 – 14h às 21h
Exposição Paisagem Cultural / Narrativas, Helena Campos e Altino Caldeira. Lançamento dos livros ‘A Cerâmica no Brasil’, de Mary Di Lorio, e ‘Rios Invisíveis e Ações’ do Instituto Undió.

19/05, às 19h – Observatório do Circuito

Tema: “Museus e Paisagens Culturais”, com o professor João Antônio de Paula, do Cedeplar, e Letícia Julião, do Departamento de Museologia. A mediadora será a professora Ana Flávia Machado, diretora do Espaço do Conhecimento UFMG.   

 

A ação foi incorporada a um projeto de educação ambiental para atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento, referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá. Todas as despesas do projeto serão custeadas pela Anglo Gold Ashanti.

O Enduro Escola tem como objetivo mobilizar e sensibilizar a classe estudantil nos Circuitos Turísticos através da prática do trekking ecológico, fomentando o turismo como vetor de conscientização socioambiental, patrimonial e de preservação do meio ambiente.

Regras da competição

Os alunos são divididos em oito equipes de cinco integrantes que, ao longo do percurso fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorrem, aproximadamente, dois quilômetros. 

Durante a prova, os alunos respondem a perguntas referente aos temas trabalhados em sala de aula. Para responder às perguntas, os alunos recebem orientação prévia dos professores das disciplinas geografia, história e biologia.

Desde 2008, 23 Escolas Estaduais foram beneficiadas com o projeto e mais de 2.500 alunos sensibilizados.

A data não poderia ser mais apropriada. O Museu da Loucura será reaberto na próxima quarta-feira, dia 18 de maio. Na data são celebrados o Dia Internacional de Museus e também o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Todo reformado, o espaço teve sua estrutura revitalizada, assim como seu circuito expositivo. Instalado no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena há 20 anos, o equipamento cultural guarda documentos e objetos que remetem à luta antimanicomial e reforma psiquiátrica, após os duros tratamentos aplicados aos portadores de doença mental em meados da década de 50. A reinauguração conta com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, além do presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG, Jorge Nahas, e do diretor do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, Wander Lopes da Silva.

O artista gráfico Edson Brandão assina o projeto do museu, modernizando o seu layout. Os trabalhos tiveram início em junho de 2014, com ampla reestruturação do prédio, adequação de áreas físicas, restauração e ampliação do acervo. Desde então o equipamento se encontrava fechado.

A nova exposição permanente é composta por objetos, fotografias, documentos, equipamentos e instrumentação cirúrgica que contam a história do antigo Hospital Colônia. Painéis audiovisuais informativos fazem referência a trechos de livros, músicas e passagens de jornais antigos. A interatividade será possível por monitores touchscreen, que ampliam o conceito histórico e acrescem recursos tecnológicos ao museu.

Criado em 16 de agosto de 1996, o equipamento é mantido por uma parceria entre a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais- Fhemig, o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena - CHPB e a Prefeitura Municipal de Barbacena, por meio da Fundação Municipal de Cultura. A entidade já registrou em seu livro de assinaturas 131.156 visitantes.Museu da Loucura, em Barbacena. Crédito: Divulgação.

 

SERVIÇO

Reabertura do Museu da Loucura

Data: 18 de maio de 2016 (quarta-feira)

Horário: 14h30

Local: Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena – Avenida 14 de agosto, s/nº - Floresta – Barbacena/MG

Com o objetivo de promover, articular e fortalecer o turismo de negócios e eventos em Minas Gerais, nos dias 24 e 25 de maio, o Minascentro recebeu a 2ª edição do Minas Eventos Expo.
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Solenidade de abertura do Minas Eventos Expo. Foto: Carolina Reis

 

Segundo o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, o evento é fundamental para fomentar o crescimento e envolver toda a cadeia produtiva do turismo. “Precisamos atrair, cada vez mais, eventos para nosso Estado. Aqui, podemos compilar vários elementos de suma importância para o setor, como, agências de viagens e receptivos, hotéis, bares, restaurantes, transportes, entre outros que contribuem diretamente para girar a economia”, revela.
A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) esteve presente com um estande distribuindo material promocional e prestando informações. “O objetivo é fortalecer o mercado mineiro, por isso, disponibilizamos uma equipe para atender ao público apresentando o trabalho desenvolvido pela secretaria e esclarecendo as possíveis dúvidas”, explica Ricardo Faria.
Evento
A programação contou com palestras e workshops ministrados por profissionais com extenso know-how, além de feira com expositores do mercado.
No roteiro, temas como Segurança em Eventos, Projetos Especiais da Imprensa, Gestão e Qualidade de Eventos, Live Marketing, Tecnologia para Eventos e diversos outros conteúdos estiveram em pauta.


 

Firme no propósito de jogar luz sobre materiais que registram acontecimentos que formaram a história de nosso Estado, o Arquivo Público Mineiro (APM) lança, no dia 14 de maio de 2016, às 10h, no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, um fac-símile do livreto Comemorações do 1º Centenário da Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias.

Crédito: Asscom/ SEC

Lançamento de Facsímile no IHGMG

O APM detém um desses raríssimos exemplares, lançado em 1942, durante a celebração do 1º centenário da Revolução Liberal de 1842. Além de tratar do movimento, como explicita o título, a publicação também se debruça sobre a cidade de Santa Luzia com texto de autoria do pesquisador e médico Edelweiss Teixeira, e se configura como um trabalho historiográfico sobre a cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enaltece a relevância da publicação para o conhecimento da história do município mineiro. “O APM conserva o material em perfeito estado, que enseja esta edição fac-similar. Aos luzienses, será grato o acesso ao precioso documento, tornado raridade, no qual se sucedem imagens ilustrativas da evolução da cidade, observações, registros e incontáveis referências a seus filhos, presentes nos mais diferentes momentos e setores da trajetória do Estado e do País.”

A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Arquivo Público Mineiro e a Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, com o apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Capa Fac-símile 1º Centenário da Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias

Tesouros do Arquivo

Fundamental referência bibliográfica dos processos de tombamento desenvolvidos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) na cidade de Santa Luzia, a pesquisa que integra o fac-símile vem como mais título da coleção Tesouros do Arquivo.

Para o superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso Vitral, o destaque dado ao material pelo APM é necessário. “A pesquisa de Edelweiss Teixeira integra essa coleção que reafirma o compromisso do APM em democratizar o seu acervo, além de publicizar as obras e pesquisas até então pouco exploradas pela historiografia. O trabalho de Edelweiss Teixeira deixa as gavetas e retorna ao seu devido lugar, nas mãos dos luzienses e dos mineiros”.

Os Tesouros no Arquivo são publicações compostas com documentos recolhidos no APM, contendo compilações sobre determinados assuntos pertinentes à identidade de Minas. São alguns dos títulos da coleção: [São João Del Rei, uma cidade no Império]; Coleção Sumária e as próprias leis, cartas régias, avisos e ordens que se acham nos livros da Secretaria do Governo desta capitania de Minas Gerais, reduzidas por ordem a títulos separados; Teófilo Otoni e a campanha do Mucuri: a modernidade possível; Concentração conservadora de Minas Gerais; Instrução para o governo da capitania de Minas Gerais – José João Teixeira Coelho 1782.

Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias

A Revolução Liberal de 1842 foi um levante dos liberais das províncias de São Paulo e Minas Gerais. O movimento foi oriundo das disputas políticas entre Liberais e Conservadores.

Em Minas Gerais a liderança da revolução ficou nas mãos de Teófilo Otoni, um abolicionista, republicano, herói da Revolução Liberal de 1842 e fundador de Filadélfia, a cidade do Vale do Jequitinhonha e Mucuri que mais tarde ganharia seu nome. As cidades de Santa Luzia, Santa Bárbara, Caeté e Sabará apoiaram os liberais mineiros.

Serviço:

Lançamento do fac-símileComemorações do 1º Centenário da Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias

Data: 14/05/2016 - sábado

Horário: 10h

Local: Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais - Rua dos Guajajaras, 1268 - Barro Preto, Belo Horizonte – MG

Para celebrar o dia do Ceramista, lembrado todo 28 de maio, um conjunto de ateliers se uniram e promovem o primeiro ‘Coletivo Cerâmica MG – Ateliers de Portas Abertas’. O evento reúne 30 ateliers e acontece em Belo Horizonte, Tiradentes, Uberaba, Nova Lima, Esmeraldas, Contagem, Caeté e Brumadinho.

O público tem a oportunidade de vivenciar as técnicas mais atuais e antigas da arte ceramista. Além disso, poderá participar de oficinas, inauguração de atelier, queimas e abertura de fornos, modelagem no torno e à mão, exposição de peças e oficina de pintura em cerâmica. “A ideia é mostrar ao público o valor do nosso trabalho, que leva tempo devido a delicadeza, detalhes e manuseio da matéria, mas muitas vezes é pouco reconhecido. Também queremos que os clientes consumam a cerâmica no dia a dia, não apenas em épocas casuais”, conta a artista plástica de Belo Horizonte, Erli Fantini, 71 anos.

Na capital mineira, os ateliers participantes irão promover aulas, demonstração de construção e acabamento de peças no torno, esmaltação, montagem de fornos, exposição de peças e ações coletivas. Para as crianças, haverá oficina com argila no atelier de Teresa Nasci, na quinta-feira, 26 de maio. 

Na cidade de Uberaba, os artistas plásticos Hélio Siqueira e Paulo Miranda participam de um bate-papo no atelier da professora e ceramista Regina Rodrigues na UFU – Universidade Federal de Uberaba, sobre a técnica da cerâmica, fornos de Garrafão (baixa temperatura) e Noborigama/Anagama (alta temperatura). Em Caeté, o público vai se surpreender com a oficina de modelagem com barro e queima de raku com abertura do forno promovido pelos espaços.

O DuoArte Ateliê, localizado na cidade de Esmeraldas, também irá participar do evento. Entre a programação constam demonstrações de técnicas de torno, placa e raku de microondas. “A cerâmica é tradicional em Minas Gerais e permite um trabalho artístico, mas precisa ser mais divulgado, pois temos artistas extraordinários no Estado, e o número só cresce. Daí a importância dos ceramistas participarem de todos esses eventos que são produzidos”, explica o ceramista Celson da Silva, 74.

 A programação completa pode ser conferida neste mapa interativo: http://bit.ly/1Vi3kVa

SERVIÇO

Evento: Coletivo Cerâmica MG – Ateliers de Portas Abertas

Data: 28/05/2016

Programação completa: http://bit.ly/1Vi3kVa

Antes disso, a tocha percorreu vários pontos turísticos do município, como o Pico do Amor, o Centro Cultural Carlos Drummond de Andrade e a locomotiva da Praça do Areão.
A festa, que atraiu turistas de toda a região, contou com shows de artistas locais e manifestações culturais, que garantiram a animação do público presente.
A procura pelo Posto Móvel de Informações Turísticas da Secretaria de Estado de Turismo surpreendeu a equipe, que distribuiu material promocional e prestou informações turísticas para um grande número de pessoas.
Amanhã, a tocha passa por Ouro Preto, Itabirito, Brumadinho (Inhotim) e em seguida vai para a capital mineira, Belo Horizonte. A celebração acontece no sábado (14/05), a partir das 15h na Praça da Estação.
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Foto: Mariana Martins

 

Os Poemas Sinfônicos estão entre as estruturas de composição em que a arte musical se inspira em outras formas de expressão, como a pintura ou a literatura. Essa ideia partiu de Franz Liszt, possivelmente o primeiro popstar da história, embora o século XIX ainda não conhecesse esta expressão. Aos poucos, vários outros compositores trilharam o mesmo caminho. Para divulgar um pouco mais a forma poema sinfônico, a Filarmônica de Minas Gerais realiza, no  dia 29 de maio, às 11h, na Sala Minas Gerais, o segundo Concertos para a Juventude de 2016. Sob a regência e com os comentários do maestro Marcos Arakaki,  o programa conta com a Abertura Otelo, op. 93, de Dvorák;Os Prelúdios, de Liszt;Prelúdio para “A tarde de um fauno”,de Debussy;eAs alegres travessuras de Till Eulenspiegel, op. 28,de R. Strauss.

Realizados em manhãs de domingo, os Concertos para aJuventude buscam cativar cada ouvinte de uma forma muito especial. Ao abordar temas específicos (períodos musicais, arquitetura da música, composição etc.), esses concertos foram criados para desvendar eventuais mistérios em torno da música clássica e ajudar no aprofundamento da apreciação musical. Com preços populares e formato que facilita e estimula a participação em família – crianças são bem-vindas –, são também um delicioso momento de encontro e relaxamento. As próximas apresentações acontecerão nos dias 3 de julho, 7 de agosto, 16 de outubro e 20 de novembro. Os ingressos começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação. 

Este concerto é  apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e conta com o Apoio Cultural do Instituto Unimed-BH por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005),recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além demasterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Orquestra e sociedade

A Filarmônica desenvolve diversos programas dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. Estão entre eles, além dos Concertos para a Juventude, exposições, turnês em cidades do interior do estado, concertos didáticos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Entre as outras frentes de trabalho abertas pela Filarmônica estão a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Formação e manutenção da Orquestra

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra tem sido reconhecida com vários prêmios culturais e de desenvolvimento econômico. Em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica, formado por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. O vínculo de trabalho dos músicos e equipe técnica é pela CLT e a programação artística tem sido integralmente paga por recursos captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, bem como de bilheteria.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

Serviço

Evento: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - Concertos para a Juventude

Poemas sinfônicos

Data: 29 de maio – 11h

Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto, Belo Horizonte - MG

Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

A operadora AEROP está entre as maiores da região nordeste do país. Com 26 anos de mercado e sede em Maceió, a empresa atende mais de 1.000 agências e tem como clientes 16 estados. Em 2016 a Operadora já está comercializando roteiros para o estado, com perspectiva crescente de vendas.

 

Na ação a equipe conhecerá os principais destinos do segmento histórico-cultural em uma viagem de familiarização, que será uma oportunidade de encantá-los com nossas belezas, além de promover a atividade turística na região e no estado. O tour começou em Congonhas e segue para Tiradentes, Ouro Preto e Belo Horizonte, com direito a visitas técnicas nas Grutas de Maquiné em Cordisburgo e Rei do Mato em Sete Lagoas.

 

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, essa iniciativa é importante para gerar bons negócios ao estado: ‘com essa ação poderemos incentivar o incremento das vendas, estimulando a comercialização de novos roteiros para Minas’, enfatiza Faria.

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Durante o feriado de Corpus Christi, dias 26 e 27 de maio, quinta e sexta-feira, os espaços da Fundação Clóvis Salgado funcionarão normalmente de acordo com a programação, ficando fechados apenas os setores administrativos. Nestes dois dias e no final de semana, as galerias de Artes Visuais e a CâmeraSete funcionam normalmente. Nos dias 27 e 29 acontecem as últimas récita da ópera Romeu e Julieta, no Grande Teatro do Palácio das Artes recebe.

No Cine Humberto Mauro, continua a exibição da mostra Inéditos/Passou Batido, que traz filmes nunca vistos em BH ou que ficaram pouco tempo em exibição, além da Mostra Permanente de Cinema. A programação completa pode ser conferida no site da Fundação Clóvis Salgado.

Na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard o público pode assistir à exposição Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial, que conta com 95 trabalhos do artista mineiro, sobre temas como religião e sexualidade. As exposições selecionadas pelo Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, edição 2016, também continuam abertas à visitação: Entre o desenho e a pintura, de Ricardo Homen, na Galeria Arlinda Correa Lima; Sobre a ... das coisas, de Bete Esteves, na Galeria Genesco Murta e TRANS(OBRE)POR#9, do artista sonoro Marcelo Armani, na Galeria Mari’Stella Tristão.

Já na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, estão abertas à visitação as exposições do primeiro Edital de Ocupação de Fotografia: Entre Lugares, de Luiza Baldan, e Abertura para o Incerto, de Nelton Pellenz. 

 

Pela primeira vez, a Fundação Clóvis Salgado realiza a ‘Itinerância de Artes Visuais’, um projeto inovador de intercâmbio de ações culturais voltadas para o interior do estado. A primeira ação se dará já no mês de junho próximo, com a assinatura do Termo de Cooperação Cultural entre a FCS e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, que acontece na próxima segunda-feira, 16.

A primeira atividade acontecerá na Sala de Exposições Temporárias do Museu de Congonhas com a exposição ‘Recorte: Acervo da Fundação Clovis Salgado’, composta pelas obras do acervo da FCS, exposição que inaugurou a Galeria Mari’Stella Tristão do Palácio das Artes, em março passado. ‘Recorte’ contempla obras modernistas e contemporâneas de renomados artistas mineiros.

Lorenzato - Favela

Lorenzato - Favela

 Para Augusto Nunes-Filho, presidente da FCS, esta é uma ação completamente alinhada com as atuais políticas públicas voltadas para a difusão da cultura mineira fortalecendo o estabelecimento dos territórios propostos pelo Governo. “Acreditamos que esse projeto já nasce consolidado, uma vez que pretendemos levar o acervo de artes visuais da FCS a várias regiões no reforço do diálogo com diferentes realidades do interior do estado. Assim, conseguiremos incrementar o acesso à cultura produzida pela FCS a um número maior de cidadãos que poderão usufruir da produção em artes visuais de um significativo segmento de artistas mineiros”.

Estarão presentes na solenidade de assinatura do Termo de Cooperação Cultural o Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho; o Diretor de Relações Institucionais da FCS, Gilvan Rodrigues; o Secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria; o Diretor de Investimento e Captação de Recursos da Secretaria de Estado de Turismo, Marcos Castro; o Prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro (Zé Linho) e o Presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, entre outros.


Entre os dias 1º e 5 de junho, Belo Horizonte receberá os principais responsáveis pela produção, comercialização e distribuição de conteúdos para TV, cinema, internet, games e novas mídias no Brasil e no exterior. Eles estarão reunidos na Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), maior salão de negócios audiovisuais já realizado em Minas Gerais. O evento, que visa potencializar toda a cadeia de valor do segmento, contará com uma Rodada de Negócios e terá atividades gratuitas de capacitação e formação de público. Os interessados em participar das atividades devem realizar credenciamento prévio por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

A iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, conta com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Taesa. A expectativa é de que mais de 3 mil pessoas passem pela Serraria Souza Pinto e pelo Museu de Artes e Ofícios nos cinco dias de evento, sendo 1500 somente para as atividades de formação e geração de negócios. 

Ao longo dos cinco dias de programação, 31 empresas âncoras do mercado nacional, selecionadas em curadoria da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV), realizadora do Rio Content Market, evento internacional dedicado à produção de conteúdo audiovisual, participarão da Rodada de Negócios com realizadores de todo o país. Mais de 160 proponentes de oito estados brasileiros e da Espanha inscreveram 310 projetos em edital prévio, totalizando 1.550 requisições de agendamento com os players. Desse total, serão efetivados 540 agendamentos e os proponentes terão 20 minutos para apresentação de suas propostas.

Dentre os players participantes, estão as principais empresas habituadas à coprodução, licenciamento e aquisição de conteúdos de pequenos e médios realizadores: GNT; +Globosat; A&E; Lifetime; H2; History Channel; Prime Box; Travel Box; Music Box; Canal Combate; CINEBRASIL TV; Curta!; E! Entertainment; Elo Company; Opera TV; PlayTV; TNT; Warner; Space; TBS; Woohoo; Looke/Encripta/Net Movies; Rede Record; Vitrine Filmes; Arte 1; EBC/TV Brasil; Synapse; Gloob; Rede Minas.

A divuConteúdo e capacitação

A programação da MAX será voltada também aos profissionais, estudantes e interessados que desejam se capacitar e atualizar os conhecimentos sobre o audiovisual. Serão realizados 66 painéis e palestras com a presença de executivos, consultores e especialistas do mercado, organizados em quatro salas com programação simultânea e gratuita. Em pauta, temas relevantes do setor, como distribuição, modelo de negócios, políticas públicas, desenvolvimento territorial, mercado internacional, licenciamento, legislação e games.

No dia 1º de junho, diretamente da Índia, os diretores Arjun Pandey, CEO da produtora 24 Frames Films, e Anamika Kalia, apresentam aos participantes cases e oportunidades de coprodução que o país asiático oferece. A produção nacional no mercado estrangeiro também estará na pauta do painel que abre a programação: “Animação brasileira ao redor do mundo”. Produtores e criadores do segmento, como Kiko Mistrorigo, fundador da TV Pinguim, Luciana Eguti, sócia e produtora executiva da Birdo, e Zé Brandão, diretor criativo do Copa Studio, vão analisar o momento da animação nacional no mundo e a presença de conteúdo de produtoras independentes em canais de TVs aberta e paga. A programação segue com outros 64 painéis.

Veja a programação completa no Anexo 1.

Mostra “Imagem em construção”

Paralela à programação de negócios, de 1º a 5 de junho a Serraria Souza Pinto receberá a mostra “Imagem em construção”, que apresentará um recorte sobre o que de mais recente está sendo produzido no audiovisual mineiro. Em uma sala de cinema montada especialmente para o evento, 39 títulos entre curtas, longas-metragens e obras em processo serão exibidos gratuitamente. Os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes de cada sessão (restritos a dois ingressos por pessoa).

A curadoria assinada por Adyr Assumpção busca acompanhar a dinâmica atual do setor, decorrente principalmente da implantação do Fundo Setorial do Audiovisual, que, diretamente pela Ancine e parecerias com o Estado e o município de Belo Horizonte, possibilitou, a partir de 2014, o início de uma nova fase da indústria local. Nesse contexto, e considerando os diversos tempos necessários para a realização das obras audiovisuais e as características contemporâneas intermídias, a Mostra pretende apresentar um instantâneo da produção em animação, cinema ficcional e documental, televisão, internet e games.

Veja a programação completa da Mostra “Imagem em Construção” no Anexo 2.

Exposição “História do audiovisual"

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, o Museu de Artes e Ofícios terá em cartaz uma exposição inédita que pretende apresentar ao público as dimensões material e conceitual do audiovisual a partir dos anos 60, em Minas e no Brasil. Sob o conceito da videoarte, a mostra passa pelos pioneiros do vídeo no Brasil e por recortes conceituais e tipológicos como os livrídeos, o vídeo–poema, a vídeo performance, vídeo-instalação, o videoclipe, vídeo-projeções na cena pública, entre outros. Estende-se pela efervescência da produção nacional e local do cinema na década de 90 e pela popularização de equipamentos eletrônicos.

A exposição, que vai além da programação da MAX e fica em cartaz no Museu de Artes e Ofícios até o dia 31 de julho, tem como objetivo evidenciar a potência e a pluralidade da linguagem audiovisual e a forma como ela está inserida no meio urbano e cada vez mais ao alcance da mão de todos aqueles que vivem no mundo contemporâneo.

Mercado do Audiovisual no Brasil

Apesar da crise econômica e financeira que o Brasil enfrenta, especialistas e profissionais da área do audiovisual seguem otimistas com números do mercado. Segundo o estudo “Impacto econômico do setor audiovisual brasileiro”, elaborado pelo Sebrae, em 2013 o setor do audiovisual foi responsável por 0,57% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, obtendo participação similar à de outros grandes setores, como têxtil, vestuário, autopeças e produtos farmacêuticos, chegando a movimentar em torno de R$ 15,7 bilhões na economia brasileira.

De acordo com a Ancine, autarquia vinculada ao Ministério da Cultura, até 2020 o Brasil pode transformar-se no quinto mercado do mundo em produção e consumo de conteúdos audiovisuais para cinema, televisão e novas mídias — atualmente, o País ocupa o décimo lugar no ranking. Além disso, a estimativa é de que se alcancem 4.500 salas digitais, com capacidade para atrair 220 milhões de espectadores. Conforme dados de 2014 da Ancine, existem 2.833 salas de cinemas na atualidade.

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lança o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. Plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento, O PRODAM destina-se a viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atuará como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção,  distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

SERVIÇO
MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

Acesso gratuito

Os interessados em participar das atividades de capacitação devem realizar credenciamento prévio por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

A Secretaria de Estado de Cultura – SEC entrega na noite desta quinta-feira (12/05) novos instrumentos musicais à Orquestra Jovem de Matozinhos. O Palácio da Cultura de Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, serve de palco para a solenidade, que terá a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. O conjunto musical é coordenado pela Fundação Dirce da Silveira Figueiredo e atende cerca de 150 crianças e adolescentes carentes do município.

A aquisição dos instrumentos foi realizada por meio de convênio firmado entre a Fundação e a SEC no valor de R$ 65 mil. A iniciativa foi proporcionada por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Mario Henrique Caixa. Para o concerto gratuito de entrega, o grupo prepara uma homenagem às mães.

A ORQUESTRA JOVEM DE MATOZINHOS

O conjunto musical nasceu em 2013, após uma campanha feita nas escolas do município para atrair os jovens para a cena cultural. Hoje, o comprometimento e talento dos jovens já renderam muitos convites para apresentações dentro e fora da cidade. O EcoMuseu de  Capim Branco e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Nova Lima, foram cenários para apresentação da Orquestra Jovem de Matozinhos.

A proposta do projeto é valorizar o ser humano e promover a inclusão social por meio da arte, o que favorece a construção da identidade pessoal e coletiva, além de fortalecer o vínculo familiar e comunitário por meio de ações culturais frequentes e permanentes.

SERVIÇO

Entrega de instrumentos - Orquestra Jovem de Matozinhos

Data: 12/05, quinta-feira

Horário: 19h

Local: Palácio da Cultura de Matozinhos - Praça do Rosário, 50 - Matozinhos.

Gratuito

 

No dia 29 de maio, domingo, das 11 às 21 horas, a Avenida Getúlio Vargas (entre a Av. Cristóvão Colombo e a Rua Professor Morais, na Savassi) recebe a 10ª edição da Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte. A festa, que é organizada pela Associação de Cultura Ítalo-Brasileira de Minas Gerais  (Acibra-MG) desde 2007 e faz parte do calendário cultural da Prefeitura de Belo Horizonte, reúne gastronomia, música e dança em uma celebração da cultura italiana e das relações Brasil-Itália. Durante dez horas de festa, cerca de cem barracas de restaurantes, expositores e associações ocupam a rua e permitem o encontro e a confraternização entre italianos, descendentes e brasileiros amantes da cultura italiana. A entrada é gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível.

A Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte é uma das maiores celebrações, fora da Itália, do Dia da Proclamação da República Italiana, comemorado em 2 de junho. "A festa é um momento de integração, confraternização e celebração da amizade entre italianos, descendentes e brasileiros. Para a Acibra, é uma alegria enorme chegar em 2016 neste importante marco – uma década promovendo o fortalecimento do laço entre as duas comunidades, duas culturas que compartilham uma conexão tão importante nesta cidade", destaca o Presidente da Acibra-MG, Raffaele Peano.

Para comemorar os 10 anos do evento, a Acibra-MG organiza em 2016 uma programação especial que tem início em 18 de maio e inclui a Mostra “Itália no Tempo”: Retrospectiva da Arte Cinematográfica Italiana (de 18 a 24 de maio no Cine Sesc Palladium), apresentações dos músicos Mel Freire e Sergio di Napoli (em 25 e 27 de maio, no Cine Theatro Brasil Vallourec - R$ 30 e R$ 15 [meia-entrada]) e o espetáculo teatral "Toledo Suite" do dramaturgo italiano Enzo Moscato (26 de maio, em uma noite voltada para a comunidade italiana - entrada mediante convite e o dia 28 com entrada a pagamento - R$ 20,00).  Além disso, a Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte também terá diversas novidades para agradar ao público já fiel ao evento:

GASTRONOMIA

Nesta edição, o público poderá conhecer ainda melhor a gastronomia italiana, com a ampliação do número de expositores. Quarenta restaurantes, vinícolas e choperia Wäls participarão do evento. Eles venderão ao público seus pratos típicos italianos e bebidas.

ESPAÇO REGIONAL

O quarteirão da Rua dos Inconfidentes, atrás do palco da Festa, será ocupado por associações regionais italianas, que oferecerão produtos e atividades exclusivas que poderão ser conferidas por todo o público da Festa. Além disso, o espaço contará com uma cozinha especial onde serão preparados pratos tradicionais das regiões italianas, como piadina romagnola (um pão da culinária romanhola) e babà (doce típico da culinária campana). 

COMODIDADE

Neste ano, a Festa Tradicional Italiana terá um quarteirão a mais de extensão. O espaço ampliado permitirá um número maior de conjuntos de mesas e cadeiras, que este ano será de 1.200 (200 a mais que na última edição). Pensando em facilitar o acesso à festa, a Acibra-MG oferece também a possibilidade de adquirir nas portarias do evento o 1 kg de alimento não perecível necessário para a entrada na Festa. Todo o volume arrecadado será doado para onze instituições de caridade.

ÁREAS RESERVADAS

Com a expansão da área do evento, mais uma comodidade oferecida pela 10ª edição da Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte são as áreas reservadas. Aqueles que preferem aproveitar o evento sentados e não querem depender da disponibilidade das mesas e cadeiras distribuídas ao longo da Avenida Getúlio Vargas podem adquirir convites para os espaços Piazza Tim, Punto Aethra e Vicolo Wäls. As áreas contam com caixa móvel e serviço de atendimento, que aceitará pedidos de pratos oferecidos nas barracas mais próximas sem precisar sair do espaço. A reserva de mesas com quatro lugares estará à venda em www.sympla.com.br.

ÁREA DE NEGÓCIOS

Novidade em 2016, o evento contará neste ano com uma área comercial gerenciada pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Artesanato em Minas Gerais. Nesse espaço, que fica na portaria principal da festa (próxima à Av. Cristovão Colombo), empresas montarão estandes para apresentar seus produtos e se aproximar do público da festa.

ESPAÇO VELOCITÀ

Para a 10ª edição da Festa Italiana, o Alfa Romeu Clube irá expor 10 carros no evento. Os modelos dos automóveis variam entre a década de 1980 até a atualidade. Além da exposição, o Espaço Velocità venderá produtos para os apaixonados pela marca Alfa Romeu, como bonés, camisas, mochilas e outros acessórios.

ESPAÇO INFANTIL

Pensando nos pequenos, a Festa Tradicional Italiana também preparou um espaço voltado para as crianças. Na área, localizada no quarteirão da rua Tomé de Souza, haverá a presença do Batalhão de Transito da PM com a "Transitolândia", brinquedos e oficinas gratuitas. Todas as atividades terão supervisão de monitores.

SHOWS

Durante o dia, o palco do evento será ocupado por atrações musicais e de dança. Participam da festa grupos de dança folclórica "Gruppo Tarantolato" e "Gruppo Stella Bianca", as cantoras Sonia Gargiulo e Paola Giannini, o conjunto "Tenores em Concert" e a participação extraordinária de dois tenores italianos, Claudio Mattioli e Massimiliano Barbolini e, como sempre, a Banda da Polícia Militar de Minas Gerais homenageando as duas comunidades com a execução dos dois hinos nacionais e outras apresentações.

ÁREA VIP ACIBRA-MG

Sócios da Associação Ítalo-Brasileira de Minas Gerais contarão com um espaço reservado. A Área Vip da Acibra-MG também será ocupada por representantes dos patrocinadores e autoridades. Para se tornar sócio da Associação, entrar em contato através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

>> ACIBRA-MG

Criada em 2002, a Associação de Cultura Ítalo-Brasileira do Estado de Minas Gerais (Acibra-MG) tem o intuito de preservar a história da presença italiana em Minas Gerais, além de compartilhar com os mineiros a cultura da Itália, fortalecendo a integração entre brasileiros e italianos na área consular de Belo Horizonte. Entre os eventos realizados pela Acibra-MG estão a Festa Tradicional Italiana, realizada desde 2007 em Belo Horizonte, e  o Circuito Gastronômico Italiano, realizado desde 2014 na capital Mineira.

PROGRAMAÇÃO:

CINEMA

"Itália no Tempo": Retrospectiva da arte cinematográfica italiana

18 a 24 de maio

Sesc Palladium

19h30 (todas as sessões)

Entrada gratuita (ingressos distribuídos na bilheteria 2h antes das sessões)

18 de maio

A Grande Guerra (1958) - Mario Monicelli

19 de maio

Ladrões de Bicicletas (1948) - Vittorio De Sica

20 de maio

Os Boas Vidas (1953) - Federico Fellini

21 de maio

Feios, sujos e malvados (1976) - Ettore Scola

22 de maio

Mediterrâneo (1990) - Gabriele Salvatores

24 de maio

Pão e Tulipas (2000) - Silvio Soldini

Colaboração: Consulado da Itália em Belo Horizonte, Istituto Italiano di Cultura de São Paulo e Sesc Palladium.

MÚSICA

"Shows entre Itália e Brasil"

25 e 27 de maio

Teatro Vallourec

25 de maio

Melissa Freire em "Itália Brasil"

20h30

Entrada: R$30,00 (inteira)

27 de maio

Sergio di Napoli em "Benvenuti a Napoli"

21h

Entrada: R$30,00 (inteira)

TEATRO

"Toledo Suite": peça de Enzo Moscato (FIT)

26 e 28 de maio

Centro Cultural Banco do Brasil

26 de maio

20h

Entrada mediante apresentação de convite (distribuídos para a comunidade italiana)

28 de maio

19h

Entrada: R$20,00

Colaboração: Consulado da Itália em Belo Horizonte para o Ano da Cultura Italiana na America Latina e o Festival Internacional de Teatro (FIT) de Belo Horizonte

SERVIÇO

Evento: 10ª Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte

Data: 29 de maio, das 11 às 21 horas

Local: Avenida Getúlio Vargas, entre Avenida Cristóvão Colombo e Rua Professor Moraes (Savassi)

Ingresso: Entrada gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível


 

Vinte e cinco painéis gigantes com fotos - muitas delas inéditas - sobre a tragédia do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, compõem a exposição “Paisagens que Transformam – um olhar em busca de vida”. A mostra será inaugurada no dia 16 de maio (segunda-feira), às 15 horas, no Museu dos Militares Mineiros, equipamento cultural dedicado à memória e à atuação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura.

A abertura da exposição marca o início das atividades da 14ª Semana de Museus no Museu dos Militares Mineiros e conta também com a participação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da PMMG e do BIOS – Bombeiro Instrumental Orquestra Show.

As imagens mostram Bento Rodrigues antes e depois da tragédia, marcando a mudança da paisagem local, bem como reproduzindo a atuação das instituições militares estaduais. Para compor a temática das fotos, foi montado um ambiente cenográfico, que combina lama, roupas, brinquedos, sapatos e pedaços de madeira, remetendo à condição do distrito depois da tragédia.

As fotos traduzem o trabalho dos Bombeiros nas operações de resgate no local em conjunto com o esforço para manter a segurança da Polícia Militar. Junto à mostra, acontecem também visitas mediadas, oficina, palestras, seminário e mesa redonda. 

Exposição Museu dos Militares Mineiros

  Wagner Augusto Soares de Aguino, 1º Sargento do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais e um dos organizadores da exposição, explica o conceito da mostra, feita com registros fotográficos tirados pelos profissionais militares ou pessoas da comunidade local. “A exposição foi concebida sob o olhar daquele militar, bombeiro ou policial, que estavam na frente de trabalho e que vivenciaram a tragédia. A cenografia que compõe a exposição recria o ambiente encontrado depois da chegada da lama. Por sua vez, o seminário vai reunir bombeiros, especialistas da área de segurança e outros agentes envolvidos nas operações, para debater a atuação dos órgãos e as implicações sociais e políticas da tragédia, no intuito de elaborar mecanismos que impeçam novos acidentes desta proporção”.

Paisagens que Transformam  um olhar em busca de vida 2

PROGRAMAÇÃO

16 de maio - 15h – Abertura da exposição fotográfica Paisagens que Transformam – um olhar em busca de vida, composta por fotografias de Mariana antes e após o rompimento da barragem, demonstrando a mudança da paisagem local e a atuação das instituições militares estaduais.

17 a 20 de maio - 10h às 18h – Visitas mediadas com oficinas e palestras de prevenção a acidentes domésticos e ressuscitação cardiopulmonar.

18 e 19 de maio – das 19h às 22h – Seminário e mesa redonda Paisagens que Transformam, com a participação de órgãos de resposta que trabalharam em Bento Rodrigues. Local: Instituto Metodista Izabela Hendrix – Rua da Bahia 2020, Lourdes, Belo Horizonte – MG.

SERVIÇO

Evento: 14ª Semana de Museus – Paisagens que transformam

Data: 16 a 21 de maio de 2016

Horário: Segunda a sexta – 10h às 17h

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS

Endereço: Rua dos Aimorés 698 - Funcionários

Informações: (31) 3273-4489

 

Hoje, a partir das 15h, será realizada no Centro de Visitantes, em Alto Caparaó, a principal solenidade em comemoração aos 55 anos do parque com a presença de autoridades, gestores públicos e lideranças da região do Caparaó mineiro e capixaba e representações dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Confira a programação completa em: http://goo.gl/jBRZYY

 

Região de belas montanhas, o Parque convida o visitante a respirar ar puro, se deliciar com banhos de cachoeiras e piscinas naturais e observar deslumbrantes visuais da Serra do Caparaó, com direito a presenciar espetáculos únicos no alvorecer e no pôr do sol. Além disso, é um dos ícones do montanhismo no Brasil, abrigando cinco dos dez picos mais altos de todo território nacional, com destaque para o Pico da Bandeira, o terceiro mais alto do país.

 

O parque é gigante e, ao longo de seus 31.800 hectares abriga inúmeros atrativos além do Pico. Tanto no lado mineiro quanto no capixaba, quem pretende fazer atividades menos intensas encontra cachoeiras e mirantes que podem ser alcançados por carro ou caminhadas curtas.

 

Para quem pretende subir o Pico da Bandeira, a melhor época é entre maio e agosto, quando chove menos e a visibilidade aumenta. As caminhadas noturnas, para ver o nascer do sol a partir do pico, também podem ser feitas com mais segurança nessa época. Alguns receptivos do Programa Minas Recebe operam na região com roteiros noturnos e diurnos para o Pico.O município de Alto Caparaó, a 330 km de Belo Horizonte tem uma estrutura turística mais desenvolvida, com boa oferta de hospedagens, outros atrativos e bares e restaurantes.

 

O Parque abrange quatro municípios mineiros (Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá e Espera Feliz) e cinco capixabas (Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço, Ibitirama, Iúna, Irupi).

 

Além do Pico da Bandeira estão localizados no Caparaó outros cinco picos que estão entre os dez mais altos de todo o território nacional. Além disso, por abrigar uma das mais importantes áreas de preservação da Mata Atlântica do sudeste brasileiro, o parque é também uma Unidade de Conservação (UC) administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As UCs são responsáveis pela proteção de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, sendo, portanto fundamentais para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

 

 

O Parque Nacional do Caparaó recebe em média 40.000 visitantes por ano e dispõe ainda outros atrativos, entre trilhas, vales e pontos de observação de aves. Conta com ampla estrutura de apoio à visitação composta por centro de visitantes, sistema de trilhas, áreas de acampamento e lazer estruturadas com banheiros públicos, lava pratos e pias, churrasqueiras, lixeiras e postos de guarda.

Cerca de três mil pessoas prestigiaram o evento, organizado pela Prefeitura Municipal. A animação ficou por conta de artistas locais, que se apresentaram em diversos pontos do trajeto percorrido pela Tocha.

O público contou com apresentações de circo, danças, capoeira, ritual indígena Krenak, batalha de DJs e shows musicais.

No Posto Móvel de Informações Turísticas, a equipe da Setur atendeu o público presente no evento, prestando informações e distribuindo material promocional. Foram distribuídos folhetos, folders e guias turísticos.

 

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Foto: Mariana Martins

 

 

 

 

 

 

Em Minas, as opções para curtir o feriado são muitas. A Secretaria de estado de Turismo listou algumas. Confira!

 

Religiosidade - O turista que vem a Minas tem a oportunidade de vivenciar a religiosidade e a fé mineiras em meio às ladeiras históricas e a arquitetura colonial do Estado. Celebrações tradicionais, onde coloridos tapetes de serragem enfeitam as ruas e moradores enfeitam suas janelas para a passagem de procissões, podem ser vivenciadas nas cidades históricas de Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Sabará, Tiradentes, São João Del Rei e Diamantina.

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Igreja do Rosário em Diamantina-Acervo Setur-Foto Xará

Aventura e Ecoturismo - O entorno de Belo Horizonte abriga locais bastante propícios para o turismo de aventura e o ecoturismo, como a Serra do Cipó e a Serra da Moeda. Rapel, trekking, caminhadas, escaladas esportivas, canionismo e vôo livre são algumas das atrações para os turistas. Ainda próximo à capital, encontra-se uma das mais importantes áreas de visitação de cavernas do Brasil. A Rota das Grutas Peter Lund abriga três belíssimas grutas e tem no ecoturismo e no turismo de aventura as suas principais atrações. Para os que curtem observar os pássaros em meio a paisagens estonteantes, a indicação é o Parque Nacional da Serra da Canastra.

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Rapel na Serra do Cipó-Acervo Setur- Sérgião Mourão

Roteiros de Charme - Para os casais apaixonados, amigos e gente que ama viajar, sentir a natureza e se deliciar com a gastronomia, existem vários destinos românticos mineiros onde se encontra essas características. Monte Verde, distrito de Camanducaia conhecido como a Suíça brasileira, é destino certo para quem procura romance. Também no Sul de Minas, passando por Poços de Caldas, Caldas e Andradas, é possível percorrer a Rota dos Vinhos e conhecer as belezas da região. Outra sugestão é o Parque das Águas em Caxambu, com suas fontes de águas minerais.

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Andradas-Acervo Setur- Sérgião Mourão

 

No Estado você encontra ainda cultura, história, gastronomia e muito mais.

 

Divirta-se em Minas!

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Até o fim do mês de agosto estarão em processo de restauração duas pinturas sacras do Século XIX que retratam São Luís, Rei da França, e São Eduardo, Rei da Inglaterra, importantes santos da Igreja Católica. As obras fazem parte do acervo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada em Ouro Preto,  e estão sendo restauradas em um ateliê montado na própria sacristia da igreja.

O projeto é desenvolvido pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) como trabalho didático da disciplina “Elaboração de Projetos”, do Curso Técnico em Conservação e Restauro, e conta com a participação dos alunos sob a coordenação do professor Silvio Luiz de Oliveira. O processo de restauração é aberto à visitação para os interessados em acompanhá-lo e acontece de segunda a sexta-feira com entrada gratuita.

Segundo o professor, a restauração das duas telas é importante porque ambas fazem parte da história da Igreja do Carmo. “Elas estavam rasgadas e com alguns problemas. Já trabalhamos nesses rasgos e agora vamos planificar e retirar dobras e deformações”, completa. “Fico muito feliz ao ver os alunos envolvidos nessa ação”.

Juliana do Amaral Leopaci é aluna do Curso Técnico em Conservação e Restauro e conta mais sobre o projeto. “Pensamos em montar o ateliê aqui mesmo na Igreja para turistas e moradores conhecerem a área e terem mais contato com o patrimônio”, afirma. Juliana garante que as experiências adquiridas são significativas e revela que o trabalho “é gratificante e ao mesmo tempo de grande responsabilidade, por isso fazemos tudo com muito cuidado”.

O processo é realizado por meio de métodos científicos e critérios estéticos, considerando a intenção original do artista e utilizando materiais de qualidade. A proposta é devolver o aspecto original das pinturas, recuperar a estabilidade dos materiais e a recomposição estética de seus elementos artísticos.

As obras têm autoria desconhecida, estão em estado regular de conservação e apresentam suporte fragilizado, perdas pontualizadas, deformações e intervenções anteriores. A camada pictórica das obras apresenta sujidade generalizada, verniz oxidado, perdas de pintura, retoques oxidados, abrasionamento e respingos de tinta.

 

Os jovens atores Adriana Maciel, Ana Lídia Durante, Daniela Fontana e Ricelli Piva, do grupo Teatro Diadokai, mergulharam no universo do Teatro do Absurdo, gênero que busca representar o desespero da condição humana no mundo moderno onde não existem mais verdades e certezas unificadoras, para encenar Fim de Partida, do dramaturgo Samuel Beckett. O espetáculo é vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulos às Artes Cênicas – categoria Circulação do Interior Teatro, e narra as obscuras relações de poder desenvolvidas em uma sociedade em destruição. O texto, denso e pesado, ganha diferentes contornos quando interpretado por um elenco com média de idade de 25 anos.

Em um cenário pós Segunda Guerra, Hamm, Clov, Nagg e Nell vivem uma rotina monótona, cíclica e sem significado. Isolados dentro de casa, eles se sentem os últimos sobreviventes da humanidade e se relacionam abusando um do outro, dentro do jogo de poder estabelecido silenciosamente entre eles. Cego, Hamm vive em uma cadeira de rodas, e trata Clov como seu mordomo. Insatisfeito com a situação, Clov ameaça constantemente partir, mesmo não tendo para onde ir. Enquanto isso, Nagg e Nell, pais de Hamm, vivem em um latão de lixo após terem perdido as pernas em um acidente de bicicleta.

Com direção de Ricardo Gomes, Fim de Partida é fruto de um trabalho de pesquisa em artes cênicas, iniciado no Laboratório Intercultural de Atuação da Universidade Federal de Ouro Preto. A montagem evidencia o silêncio, colocando-o em posição tão ou mais significativa que a própria palavra. O que as personagens não fazem ou não podem fazer, torna-se tão ou mais importante que suas ações, de acordo com o diretor. Ricardo Gomes também destaca que “a montagem ousa justamente ao colocar um elenco tão jovem para interpretar, com mais vigor, as situações absurdas escritas por Beckett”.

A proposta dessa montagem é misturar o frescor e a vitalidade dos jovens atores a um texto denso e pesado, comum às narrativas de Beckett, considerado de difícil interpretação até mesmo para atores com mais bagagem. Apesar disso, para o diretor, o frescor do elenco ajudará a deixar o trabalho mais potente. “O clássico é sempre delicado para trabalhar, pois exige um olhar diferente para um texto tantas vezes interpretado e discutido, e que ao mesmo tempo respeite a obra. Nessa peça, ao contrário do que já foi feito, o nosso mote é o frescor da juventude, o olhar inocente do elenco sobre um texto muito duro. Essa curiosidade, esse olhar quase inocente é o que vai dar leveza e intensidade à interpretação”.

A ousadia em Fim de Partida também está presente na trilha sonora. Incomum nas peças de Beckett, que raramente utiliza recursos de som para complementar o texto, a montagem traz composições autorais, criadas pelo músico argentino Rufo Herrera, que refletem o ambiente desolador onde vivem as personagens. O cenário da peça, criado por Daniel Ducato, é formado por uma série de objetos encontrados em ferros-velhos. São sucatas e outros materiais que dão a ideia de um local em ruínas. E o figurino, assinado por Priscilla Duarte, traz roupas em tons mais quentes, como o vinho e o terra, contrapondo às personalidades sombrias e apagadas das personagens.

Sobre o Teatro Diadokai – Criado há 20 anos, o Teatro Diadokai dedica-se à pesquisa sobre a Arte do Ator, convidando os espectadores a vivenciar experiências de conhecimento sobre si mesmos. Em uma visão intercultural e transdisciplinar, usa técnicas e princípios do teatro-dança clássico indiano e do treinamento do ator ocidental, tendo como principais referências Stanislávski, Grotowski e Barba. Atuou em diversos estados do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Ceará, Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina) e no exterior (Itália, Alemanha e Portugal). Atua no teatro de pesquisa, teatro de rua e teatro para crianças, com sucesso de público e ótima recepção da crítica especializada. Atua também na formação artística, por meio de atividades didáticas e da colaboração entre artistas jovens e artistas experientes.

Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas – O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes tem como objetivo o fomento ao teatro e à dança, buscando incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica, como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as Belezas do Mundo, da Companhia Clara; Amores Surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros. Nesta edição, o edital previu a distribuição de R$350 mil em prêmios para os projetos inscritos nas categorias Montagem (categorias Dança e Teatro), Circulação do Interior (categorias Dança e Teatro) e Montagem Marcello Castilho Avellar (espetáculo de Dança ou Teatro). A premiação também garante apoio em Assessoria de Imprensa, Mídias Digitais, impressão de programas e cartazes. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

Premiação ameaçada – Em 2015, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação em que se encontrava o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o pagamento de R$ 350 mil para cobrir as despesas previstas para as montagens. O secretário Angelo Oswaldo disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados ainda em 2014, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

SERVIÇO

 

Evento: Espetáculo Fim de Partida – Teatro Diadokai

Local: Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 3 a 12 de junho

Horário: sexta e sábado, às 20h30; domingos, às 19h

Duração: 1h45

Classificação: livre

Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400


Crédito: Luís Pontes

Estátua de São João Nepomuceno em Praga

Estátua de São João Nepomuceno na República Tcheca

No próximo 16 de maio (segunda), às 17h, o município mineiro de São João Nepomuceno organiza Cerimônia de Irmanação com a cidade Nepomuk, localizada na República Tcheca, terra natal de São João Nepomuceno, ali nascido em 1340. O momento marca o estreitamento de laços entre os dois locais que refletem em futuros acordos de cooperação.

O embaixador Jiri Havlik e a embaixatriz Hana Havliková representam a Prefeitura de Nepomuk na solenidade.

No domingo, dia 15, acontece a inauguração do Museu e da Biblioteca Municipal de São João Nepomuceno. No museu, será aberta ao público a exposição da vida de São João Nepomuceno, bem como mostra de artesanato local. Os eventos contam com a presença do embaixador tcheco, Jiri Havlik.

Programação:

Domingo - 15/05:

19h - Inauguração do Museu e da Biblioteca Municipal de São João Nepomuceno. No museu, será aberta ao público a exposição da vida de São João Nepomuceno, bem como mostra de artesanato local. Os eventos contam com a presença do embaixador tcheco, Jiri Havlik.

Na ocasião, também será servido um coquetel para convidados

Segunda-feira - 16/06:

08h – Desfile cívico das escolas

12h – Almoço em local a ser definido, para aproximadamente 80 pessoas

17h – Reunião Solene na Câmara Municipal para assinatura do Termo de Irmanação entre São João Nepomuceno e Nepomuk

18h – Procissão saindo da Prefeitura Municipal até a Igreja Matriz

19h – Missa

 

Técnicos da Setur já visitaram o CVB de São Paulo, e o próximo será o de Foz do Iguaçu. O critério de escolha dos escritórios se baseou na classificação no Ranking ICCA (International Congress and Convention Association), entidade que coleta informações dos eventos associativos internacionais e as disponibiliza em um banco de dados online.

 

De acordo com os dados do ICCA, em 2014, São Paulo foi a cidade brasileira que mais realizou eventos internacionais no Brasil, ocupando o 3º lugar em relação à América Latina. Também em 2014, Foz do Iguaçu foi a 3ª cidade ao lado de Brasília que mais atraiu eventos internacionais. (fonte: ICCA Statistics Report, 2014)

 

Para disseminar as experiências trocadas, compreender o processo de trabalho e identificar as demandas locais, estão programadas visitas técnicas aos conventions mineiros. Veja abaixo o cronograma previsto.

 

 

CRONOGRAMA PREVISTO ATÉ DEZEMBRO 2016

 



São Paulo

Maio

Uberlândia

Maio

Ouro Preto

Junho

Juiz de Fora

Junho

Araxá

Julho

Foz do Iguaçu

Agosto

Montes Claros

Setembro

Ipatinga

Outubro

São Lourenço + Caxambu

Novembro

 

Turismo de Negócios e Eventos ou Segmento MICE - A sigla internacional M.I.C.E significa Meetings (Encontros), Incentives (Incentivos), Conferences (Conferências) and Exhibitions (Feiras). O turismo de negócios e eventos compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional e associativo, institucional, de caráter comercial, promocional , técnico, cientifico e social.

 

Convention & Visitors Bureau - são estruturas independentes, não governamentais, apartidárias, sem fins lucrativos, com a missão de promover o desenvolvimento econômico e social do destino que representa, através do incentivo e fomento da indústria do turismo. São instrumentos de planejamento, promoção, apoio, captação e geração de eventos e incentivo ao turismo de entretenimento e lazer para destinos em formação e consagrados.

 

ICCA (International Congress and Convention Association)- é uma associação global, voltada para a indústria dos Negócios e Eventos, que propicia a interação entre seus associados e a cadeia produtiva internacional envolvidas neste setor.  A associação funciona como uma plataforma para que seus membros troquem experiência e façam networking. Atualmente A ICCA envolve aproximadamente 1000 membros, em 90 países, focados em prover produtos e serviços de qualidade. A ICCA possui um departamento de pesquisas, que coleta informações dos eventos associativos internacionais. Estas informações são disponibilizadas para membros do ICCA por meio de um banco de dados online.


A programação cultural será intensa na cidade de Congonhas durante o mês de maio. O recém-inaugurado Museu de Congonhas é um dos destaques da 14ª Semana Nacional de Museus e, a partir do dia 16, oferecerá uma diversificada programação aos seus visitantes, com visitas guiadas, palestras e cursos, shows, espetáculos teatrais e lançamentos literários. Toda a programação é gratuita.

Dia 18, quando se celebra o Dia Internacional dos Museus, a agenda será especial. Às 10h, haverá a palestra “Aleijadinho – Vida e Obra”, ministrada pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sobre a vida e obra do expoente barroco. “A participação do Secretário contribui, de sobremaneira, para ampliar as reflexões propostas, neste ano, em que todos os museus nacionais discutem a interferência positiva nas cidades e nas paisagens culturais”, afirma Sérgio Rodrigo Reis, diretor do Museu de Congonhas.

A abertura da Semana de Museus acontece com um feito inédito. Pela primeira vez a Fundação Clóvis Salgado realiza uma parceria com esta cidade história para promoção e intercâmbio de ações culturais a serem realizadas no Museu de Congonhas. A assinatura do termo de parceria, dia 16, às 15h, em Belo Horizonte marca o diálogo entre as duas instituições e prenuncia a abertura de uma exposição de arte mineira no Museu ainda em junho.

As ações continuam nos dias seguintes à Semana Nacional de Museus. No dia 25, às 14h, o apresentador Tutti Maravilha fará ao vivo do Museu de Congonhas a transmissão do programa “Bazar Maravilha”, da Rádio Inconfidência.  Um pouco mais tarde, às 20h, o projeto Roteiro das Minas receberá o poeta e músico Arnaldo Antunes e a multiartista Beatriz Avezedo. Os dois farão um espetáculo exclusivo no anfiteatro do Museu.

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

A professora e historiadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira é um dos destaques da agenda na Semana Nacional de Museus. Um dos principais nomes da pesquisa artística e histórica sobre o tema no Brasil, ela assinará, dia 17, um termo de doação de seu acervo para a Biblioteca do Museu. Livros de arte e história da pesquisadora, integrarão permanentemente este espaço, com previsão de início de funcionamento ainda no primeiro semestre de 2016.  A programação conta ainda com o pesquisador Fábio França apresentando ao público, no dia 19, seu novo livro: “Arte e Paixão – Congonhas de Aleijadinho”.

Promovida pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), a 14ª Semana Nacional de Museus terá como tema este ano “Museus e Paisagens Culturais”. O evento, o maior do gênero no país, conta com a participação de 1.236 museus de todo o país, que oferecerão ao público 3.700 atividades especiais, como visitas mediadas, palestras, oficinas e exibição de filmes. Em Congonhas foi montada uma agenda especial inspirada no tema. As atividades dos museus do município são pensadas para dialogar com a paisagem no entorno por meio de interface com as tradições culturais materiais e imateriais e o patrimônio histórico.

SOBRE O MUSEU DE CONGONHAS

Inaugurado em dezembro de 2015, o Museu de Congonhas está instalado em um edifício de 3.452,30 m², construído ao lado do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna. O prédio contempla em três pavimentos sala de exposições, reserva técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e áreas administrativas.

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, para onde o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto, trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830).

PROGRAMAÇÃO COMPLETA – MUSEU DE CONGONHAS – MAIO DE 2016

Semana Nacional de Museus

 

•Dia 16: 15h

Abertura da Semana de Museus com a assinatura da parceria do Museu de Congonhas com o Palácio das Artes/Fundação Clóvis Salgado.

De 17 a 22: 9h às 17h

Ação educativa - "Ofícios da Fé".

Sinopse: Visitas guiadas ao Santuário e ao Museu de Congonhas divulgando o patrimônio imaterial de Congonhas, simbolizado pelos antigos fazeres ligados à tentativa de representação do universo sagrado.  

Dia 17: 17h

Assinatura da Doação do Acervo da pesquisadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira para a Biblioteca do Museu de Congonhas.

Sinopse: A pesquisadora dedicou a vida a estudar o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos. Sua principal coleção de livros será doada para o Museu de Congonhas.

Dia 18: 10h às 12h

 Exposições "Patrimônio Mundial do Brasil" e "Interpretação do Sítio Histórico de Congonhas"

Sinopse: Visitas guiadas às exposições que ressaltam a importância internacional do patrimônio de Congonhas. 

Dia 18: 10h

“Aleijadinho – Vida e Obra”

Sinopse: O maior arista brasileiro de todos os tempos deixou sua obra-prima em Congonhas e será tema da palestra a ser ministrada pelo Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo.

Dia 18: 20h

Concerto com a Orquestra Sinfônica de Ouro Preto

Sinopse: O grupo preparou uma noite especial com repertório do argentino Astor Piazzolla. 

• Dia 19: 19h

Banda Sinfônica da SME de Congonhas

Sinopse: Apresentação dos músicos do projeto Arte na Escola.

Dia 19: 20h às 21h

Lançamento do livro "Arte e Paixão - Congonhas do Aleijadinho", de Fábio França

Sinopse: O pesquisador dedicou a vida para pesquisar sobre os temas que reuniu neste livro de referência.

Dia 20: 20h

Estréia do espetáculo “E assim falou o Boca”, com o grupo Boca de Cena

Sinopse: Intervenção cênica no Museu de Congonhas inspirada na obra de Gregório de Matos Guerra (1636-1695) e Padre Antônio Vieira (1608-1697).

 

 

Dia 25: 14h

“Bazar Maravilha no Museu de Congonhas”

Sinopse: O programa de rádio cultural de mais tradicional de Minas, comandado por Tutti Maravilha, será transmitido ao vivo pela Rádio Inconfidência (BH) e Educativa FM (Congonhas), direto do Museu de Congonhas neste “Dia Internacional dos Museus”.

• Dia 25: às 19h

Apreciação dos Grupos de Cordas, Sopros e Orff do Projeto Garoto Cidadão-Fundação CSN - (resultado das oficinas de Masterclass)

 Sinopse: Alunos do projeto estarão no Museu de Congonhas com os resultados de suas experimentações artísticas.

• Dias 25: 20h

Roteiro das Minas: Oficinas + Espetáculo com Arnaldo Antunes e Beatriz Azevedo.

Sinopse: A passagem dos modernistas em Minas, em 1924, foi um divisor para a cultura brasileira. Artistas contemporâneos se inspiram naquele momento na criação de espetáculos exclusivos para o Museu de Congonhas.

Mais informações em http://www.congonhas.mg.gov.br/

 

Em pauta, ela trouxe dados importantes sobre o setor hoteleiro no Estado e solicitou um olhar diferenciado da Setur para que o setor consiga apresentar dados ainda mais positivos.

 

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, a Secretaria está disponível para contribuir com as ações necessárias para alavancar o número de visitantes por meio do turismo de negócios e de conhecimento. “Nossa equipe técnica é altamente qualificada e preparada para criar estratégias que construam novas possibilidades para o mercado”, avalia.“Esperamos, em breve, mudanças significativas que tragam benefícios à rede hoteleira e, consequentemente, aos turistas”, acrescentou Ricardo Faria.

O que inventamos para medir o tempo, os tamanhos, os pesos? Algum saber é mais importante do que outro? Como são construídos modelos e protótipos? Estas são algumas das questões que a exposição "Processaber", em cartaz entre 13 de maio a 25 de setembro no Espaço do Conhecimento, propõe para nossos visitantes.

A mostra integra o projeto de concepção de uma futura exposição de longa duração para o Espaço, sendo a segunda montagem experimental relacionada ao tema: "o que é o conhecimento?". Ambas as mostras tiveram sua pesquisa e montagem financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ, e envolveram um grupo interdisciplinar de professores e alunos da UFMG.

Saiba mais http://goo.gl/FDiFft

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. A pesquisa para a exposição e sua montagem teve o financiamento do CNPQ. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Exposição Processaber

Data: 13 de maio a 25 de setembro de 2016.

De terça a domingo, das 10h às 17h. Quinta-feira, das 10h às 21h. Entrada Gratuita.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700.


Uma das principais forças propulsoras da cultura mineira, o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) é retomado pela Secretaria de Estado de Cultura – SEC. O mecanismo, que utiliza de recursos oriundos de renúncia fiscal, terá aporte de R$ 15 milhões nesta edição.

Acesse o formulário de inscrição de pessoa física

Acesse o formulário de inscrição de pessoa jurídica 

O preenchimento da ficha de Pré-inscrição online é obrigatório. Após finalizar o procedimento a ficha será enviada por e-mail. O documento deve ser impresso, em duas vias, para anexar ao projeto. 

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

CAP 3450

Fernanda Takai no lançamento do Lei Estadual de Incentivo à Cultura

O Governo de Minas Gerais retorna com mais esse mecanismo de incentivo a projetos culturais. Após um período de esgotamento precoce de recursos recolhidos por renúncia fiscal no ano de 2015, a LEIC será aplicada em sua totalidade, atingindo o limite máximo da arrecadação de ICMS.

As novidades do edital visam aperfeiçoar adistribuição democrática e regional dos recursos captados, ampliar as possibilidades de acesso ao benefício, melhorar a rigidez na avaliação de projetos e evitar o esgotamento precoce dos recursos.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo,pontua o alcance das novidades. “É o primeiro esforço no sentido da recuperação dos patrocínios culturais por meio do ICMS. Encontramos o mecanismo completamente paralisado pelo modelo ultrapassado a que foi submetido”.

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

CAP 3532

A pré-inscrição online fica disponível de 24 de junho a 25 de julho de 2016. O edital pode ser consultado a partir de hoje, 24 de maio, aqui.

CONHEÇA AS NOVIDADES DA LEIC 2016
                                                      COMO ERA                                 COMO FICOU
DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS O controle era feito sobre o número de projetos aprovados e a declaração de incentivo era entregue após a aprovação O controle será feito sobre o valor de captação e o número de projetos aprovados. A Declaração de Incentivo será entregue junto ao projeto e considerada para a aprovação

AVALIAÇÃO DOS PROJETOS

Pontuação mínima para aprovação: 70 pontos

Pontuação mínima para aprovação: 80 pontos

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

Os valores orçamentários máximos para cada projeto eram maiores que os atuais

O limite para produtos culturais, por exemplo, chegava a R$400mil e a partir deste edital respeitará o limite de R$200 mil para cada projeto
RESPEITO AO LIMITE DE RECURSOS

Nos últimos quatro anos, os recursos disponíveis pela renúncia anual se esgotavam antes do fim do ano, ocasionando o círculo vicioso de comprometimento dos valores, que deveriam ser resguardados para edições seguintes

O edital já define o teto da renúncia disponível e determina que a Comissão de Análise respeite tal limite

CONSULTA PÚBLICA

A SEC coloca em consulta pública o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) até o dia 10 de junho. O documento para leitura e análise está disponível em: http://goo.gl/w6Goyw .

A consulta tem o propósito de colher sugestões como forma de colaborar para aprimoramento do edital, o que configura uma iniciativa em prol da democratização do acesso à cultura. As contribuições podem ser enviadas pelo link:http://goo.gl/SnrTOk .

INÉDITA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DOS RECURSOS

O novo formato do edital promove uma equidade inédita na distribuição dos recursos captados. Seguindo a principal diretriz do Governo Fernando Pimentel, do total de R$ 15 milhões disponíveis para os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, R$ 6,75 milhões – ou 45% - serão destinados ao interior.

As propostas devem ser apresentadas junto à Declaração de Incentivo – DI, assinada pela empresa incentivadora. Até então a DI era apresentada depois da aprovação e esse controle, já previsto no artigo 10 da Lei 17.615/08, era feito apenas quanto ao número de aprovados e não considerava o valor de captação apresentado pelo empreendedor, possibilitando a concentração de recursos.

O Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, destaca a importância da mudança na ordem de apresentação da DI. “A exigência desse documento é fundamental para que possamos atingir o interior do estado e possibilita que comecemos o ano de 2017 sem o comprometimento precoce dos recursos”, afirma.

Firme no intuito de democratizar a distribuição dos recursos, a SEC acrescenta mais uma exigência a ser considerada para a aprovação dos projetos. O valor constante na Declaração de Incentivo deverá ser o valor pleiteado. Desta forma, a Comissão Técnica de Análise de Projetos – CTAP garante o equilíbrio dos valores captados entre as propostas, antes mesmo da aprovação e formalização do incentivo.

AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

A rigidez na avaliação dos projetos concorrentes ao incentivo da LEIC 2016 será aprimorada. A nota de corte pela primeira vez será de 80 pontos, 10 a mais que na última edição. Esse é um dos mais aclamados anseios da sociedade civil - a análise democrática e crítica dos projetos considerando o caráter prioritariamente artístico-cultural das propostas.

Os empreendedores também aumentam a sua nota ao envolver incentivo na formação e pesquisa. Propostas que valorizem a memória, a preservação do patrimônio cultural material e imaterial, além daquelas que atendam o caráter de regionalização, também serão consideradas pela comissão no julgamento.

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

Como forma de ampliar o acesso ao edital, os limites orçamentários disponibilizados a cada projeto foram diminuídos para todas as categorias, o que irá possibilitar um aumento no número de ações incentivadas. Desta forma, para propostas relacionadas a produtos culturais, o valor máximo para captação passa de R$ 400 mil para R$ 200 mil. Para a manutenção de entidades do segmento o valor liberado será de até R$ 600 mil, e para a reforma e/ou construção de edificação, aquisição de acervo e equipamentos o valor máximo orçamentário será de R$800 mil. Por fim, as ações relacionadas à promoção de eventos culturais terão que respeitar o valor limite de R$ 200 mil, caso o proponente seja pessoa física, e R$ 400 mil para os que têm à frente uma pessoa jurídica.

FIM DO CHAMADO EFEITO BOLA DE NEVE

Os recursos do edital são provenientes da arrecadação do ICMS do Estado. Por lei, a percentual máximo de 0,3% deste imposto é destinado à Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O valor de R$ 15 milhões desta edição equivale ao saldo da renúncia fiscal do último ano, ainda disponível, após a utilização de 81,4% do valor total realizado por projetos aprovados nos anos anteriores. O comprometimento de R$ 68 milhões, do total de R$ 83,5 milhões recolhidos pelo teto para renúncia fiscal de 2015, surge do chamado efeito “bola de neve”, ou seja, o esgotamento precoce dos recursos.

Esse esgotamento vinha atingindo o mecanismo de fomento desde 2013, devido ao crescimento no número de projetos classificados, além da mudança da contrapartida do incentivador, que havia sofrido reduções.

Para cercear esse efeito, possibilitar o investimento em novas ações culturais no Estado e oferecer segurança ao cumprimento do edital no próximo ano, o novo regulamento determina que seja incentivado apenas o valor disponível, com o respeito ao limite de recursos provenientes da isenção fiscal do período correspondente.

Até então, o resgate do valor acontecia graças a uma aresta na legislação mineira (art. 4 da Lei 17.615/2008) que, no caso de alcance de limites dos recursos, possibilita que os projetos já aprovados possam captar recursos no ano posterior. Desta forma, os projetos aprovados no Edital LEIC 2014 consumiram todo o recurso de 2015 já no mês de março e parte do que seria destinado ao incentivo em 2016.

A partir desta edição, quando se alcançar o esgotamento dos recursos, havendo ainda projetos habilitados com a pontuação necessária pra pleitear incentivo, tais propostas ficarão em situação de suplência para absorver recursos de eventuais cancelamentos ao longo do ano.

ENTENDA A CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS QUE COMPROMETE O VALOR DA LEIC 2016

                  LIMITE DE CAPTAÇÃO DISPONÍVEL

                    PELA RENUNCIA FISCAL

QUANDO OS RECURSOS

FORAM ESGOTADOS

2012

R$ 64,7 milhões

Novembro

2013    

R$ 71 milhões

Outubro

2014    

R$ 79,2 milhões

Junho

2015    

R$ 84,3 milhões

Março

2016

R$ 83,5 milhões

Restam 18,6% deste valor para o edital 2016

NOVOS RUMOS PARA O FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA

Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda, o mecanismo permite que 0,3% do total da receita líquida tributária referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no ano anterior, seja aplicado em projetos culturais.

Em busca de sanar a constante concentração de recursos na capital, como mostra os números já citados, a equipe gestora está empenhada na revisão da legislação de fomento e incentivo, em especial da Lei Nº 17.615/2008. A previsão é que haja modificações, como a divisão dos projetos pelas categorias de mercado ou de cidadania, relacionando a cada uma dessas diferentes porcentagens de contrapartidas por parte do incentivador.

SERVIÇO

Lançamento do edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

Inscrições de 24 de junho a 25 de julho de 2016

Documentos referentes ao edital

Endereço para envio de documentação: Secretaria de Estado de Cultura |Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura |A/C Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura | Rodovia Papa João Paulo II, 4001, |Bairro Serra Verde |Belo Horizonte/MG |CEP 31630-901.

Contato da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura: (31) 3915-2717 / (31) 3915-2698

Crédito: Luiza Magalhães

Restauro obras Igreja do Carmo

Até o fim do mês de agosto, estão em processo de restauração duas pinturas sacras do século XIX que retratam São Luís, Rei da França e São Eduardo, Rei da Inglaterra, importantes Santos da Igreja Católica. As obras fazem parte do acervo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada em Ouro Preto, Minas Gerais, e estão sendo restauradas em um ateliê montado na própria sacristia da igreja.

O projeto é desenvolvido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP como trabalho didático da disciplina “Elaboração de Projetos”, do Curso Técnico em Conservação e Restauro, e conta com a participação dos alunos sob a coordenação do professor Silvio Luiz de Oliveira. O processo de restauração é aberto à visitação para os interessados em acompanhá-lo e acontece de segunda a sexta-feira com entrada gratuita.

Segundo o professor, a restauração das duas telas é importante porque ambas fazem parte da história da Igreja do Carmo. “Elas estavam rasgadas e com alguns problemas. Já trabalhamos nesses rasgos e agora vamos planificar e retirar dobras e deformações”, completa. “Fico muito feliz ao ver os alunos envolvidos nessa ação”.

Juliana do Amaral Leopaci é aluna do Curso Técnico em Conservação e Restauro e conta mais sobre o projeto. “Pensamos em montar o ateliê aqui mesmo na Igreja para turistas e moradores conhecerem a área e terem mais contato com o patrimônio”, afirma. Juliana garante que as experiências adquiridas são significativas e revela que o trabalho “é gratificante e ao mesmo tempo de grande responsabilidade, por isso fazemos tudo com muito cuidado”.

O processo é realizado por meio de métodos científicos e critérios estéticos, considerando a intenção original do artista e utilizando materiais de qualidade. A proposta é devolver o aspecto original das pinturas, recuperar a estabilidade dos materiais e a recomposição estética de seus elementos artísticos.

As obras têm autoria desconhecida, estão em estado regular de conservação e apresentam suporte fragilizado, perdas pontualizadas, deformações e intervenções anteriores. A camada pictórica das obras apresenta sujidade generalizada, verniz oxidado, perdas de pintura, retoques oxidados, abrasionamento e respingos de tinta.

Para saber mais sobre a história da pintura, São Luís e São Eduardo, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a cidade de Ouro Preto, acesse o site da FAOP pelo link: http://goo.gl/Iz94PT

Serviço: Restauração das pinturas sacras “São Luís, Rei da França” e “São Eduardo, Rei da Inglaterra”

Responsável: Professor Silvio Luiz de Oliveira

Período: Até o fim do mês de agosto de 2016

Local: Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Rua Costa Sena, 289 | Ouro Preto, MG

Contato: (31) 3551-2014 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Em Mariana, acompanhados pelo guia da coordenação de turismo da prefeitura, Wallace Rivelli, os blogueiros se encantaram com o centro histórico e suas ruas de pé de moleque, casarões coloniais e as belas Igrejas de São Pedro e de São Francisco de Assis.  Visitaram também a Mina da Passagem, a maior mina de ouro aberta a visitação do mundo.

O segundo dia foi de aventura pelas trilhas do Itacolomi e pelo distrito de Lavras Novas. Pela manhã, o grupo percorreu a Trilha da Capela e a Trilha do Forno, dentro do Parque do Itacolomi. Antônio Jr., do Retrip, se encantou com os trechos do Parque. “Já fiz trilhas maiores que não me encantaram tanto como essas duas, a natureza exuberante e curiosidades históricas durante o caminho prenderam minha atenção. Foi fascinante”, destacou. E nem o frio atrapalhou. Os blogueiros praticaram a tirolesa na Lagoa da Capela, onde se divertiram e puderam fazer muitas fotos. Em Lavras Novas os blogueiros puderam conhecer a Bacia do Custódio, a Cachoeira dos Namorados e o Mirante da Represa, tudo a bordo de quadriciclos. Segundo Guilherme, do Quero Viajar Mais, o passeio foi um mix de adrenalina e colírio para os olhos. “Sempre curti esse tipo de passeio. Tudo fica melhor com uma volta de quadriciclo. Com o pôr-do-sol consegui fotos sensacionais para o blog, além das imagens que tirei de Lavras Novas, uma cidade muito linda e bem cuidada”, destacou Tetamanti.

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Bacia do Custódio - Foto: Quero Viajar Mais

 

No dia seguinte, os blogueiros encararam a trilha para o Pico do Itacolomi, 14 quilômetros de muita aventura e vista panorâmica. “A trilha para o Pico é extremamente fotogênica, bem sinalizada e não possui grau de dificuldade tão elevado. Recomendo”, afirmou Toninho do Retrip.

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Blogueiros no Pico do Itacolomi - Foto: Raíssa Barbosa

 

O passeio contou também com a presença do casal blogueiro, Lilian Brandão e Hélder Ribeiro, do Nerds Viajantes. Depois de cinco horas caminhando, foram convidados para conhecer alguns pontos turísticos do Parque, como a Casa Bandeiristas, o Museu do Chá e o Centro de Visitantes.

Para coroar a presstrip, os blogueiros passaram o último dia em Ouro Preto e almoçaram em Itatiaia, distrito de Ouro Branco. 

Durante a solenidade de abertura, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, parabenizou o presidente da AMM e prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, pela coragem em organizar e conduzir um evento tão importante como esse. “Costumo dizer que o município é a base de todas as instâncias, visto que é neles que moramos. Daí a importância desse encontro, onde podemos ouvir, discutir e buscar soluções. Contamos aqui com a presença de cerca de 380 prefeitos, dos quais tive a oportunidade de conversar com vários”, comemora.

A convite da organização do evento, a Setur participou também da solenidade de premiação da edição 2016 do Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Municipal. “O evento é de suma importância para ampliar os projetos inovadores das cidades mineiras”, avalia Ricardo Faria.

Circuito da Cachaça

No primeiro dia do congresso, no estande da Setur, o secretário Ricardo Faria e o secretário adjunto, Gustavo Arrais, receberam a presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), juntamente com o conselheiro da instituição, Eduardo Oliveira. O prefeito de Taiobeiras, Danilo Mendes, o presidente da Câmara Municipal de Taiobeiras, Ecleidson Sena, e a turismóloga, Priscila Xavier também estiveram presentes.

Em pauta, a implantação do Circuito da Cachaça que abraça, inicialmente, seis cidades mineiras, sendo elas, Fruta de Leite, Indaiabira, Rubelita, Salinas, Santa Cruz de Salinas e Taiobeiras ganhou destaque. “Este projeto vem de encontro com uma das principais metas da nossa gestão, onde buscamos potencializar a gastronomia do nosso Estado. Nesse contexto, a secretaria propõe que os municípios se reúnam para criar e estruturar o circuito, já que, Minas Gerais é referência em cachaça, contando com produtores de qualidade, como, por exemplo, a Salinas – que fará parte do roteiro como cidade sede”, revela Faria.

A Setur está engajada para contribuir efetivamente para que o Circuito da Cachaça comece a gerar bons frutos. “Nossa equipe está à disposição para orientar os participantes de forma técnica e documental. Acreditamos que o circuito fortalecerá ainda mais os demais circuitos turísticos do nosso Estado”, acrescenta o adjunto da pasta, Gustavo Arrais.

Os prefeitos envolvidos no processo estão se organizando para que, em junho, aconteça a primeira assembleia para que, a partir de então, sejam criados os trâmites legais para dar andamento ao projeto.

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Circuito das Águas

O sul de Minas é dono de belezas inigualáveis. Além disso, a região é conhecida por suas estâncias hidrominerais com propriedades medicinais e terapêuticas.

Composto por municípios da Serra da Mantiqueira, com ampla riqueza mineral, forma-se o Circuito Turístico das Águas. Proporcionando lazer e bem-estar aos visitantes, as cidades têm diversas fontes e balneários para banhos, massagens e momentos de relaxamento para o corpo e a mente. Lagos e cachoeiras são cartões postais de toda natureza presente em todo o roteiro.

Num clima hospitaleiro tipicamente mineiro, durante o 33º Congresso da Associação Mineira de Municípios (AMM), representantes dos municípios do Circuito das Águas e da Associação dos Municípios da Microrregião do Circuito das Águas (AMAG) convidaram a Secretaria de Estado de Turismo – Setur para uma apresentação de todo roteiro turístico para o recém nomeado secretário Ricardo Faria.

Na ocasião, eles explicaram como funciona o todo o circuito, atualmente integrado por 10 municípios, sendo eles, Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Lambari, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações, e solicitaram um novo projeto de sinalização que alcance todo o circuito.

De acordo com Ricardo Faria, a região é riquíssima e está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico do Estado. Dessa forma, “vamos investir em acessibilidade, por meio do processo de sinalização, para contribuir com os roteiros turísticos beneficiando os visitantes e, claro, os receptores”, destaca.

As fontes de água privilegiam todo o roteiro, entretanto, outras características são importantes para atrair os turistas do Brasil e do mundo. “As cidades permitem um intercâmbio valioso, unindo o turismo religioso, cultural e gastronômico. Além disso, a região é muito agradável para quem almeja descanso e anseia qualidade de vida”, conclui Ricardo.

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Você sabia?

No município de Caxambu (cidade pólo do Circuito das Águas) as águas são borbulhantes e ferruginosas. A pequena cidade concentra o maior complexo hidromineral do mundo, com doze fontes de água mineral com propriedades diferentes, a maioria delas concentradas no Parque das Águas Doutor Lisandro Carneiro Guimarães, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.

Além dos turistas, o município atrai pessoas portadoras de diversos males em busca da água que, segundo fiéis, traz a esperança de cura.

Em Cambuquira, existem fontes de água gasosas, magnesiana, férrea, sulfurosa e do marimbeiro. De acordo com a fé, devem ser tomadas na fonte e possuem excepcional poder de cura.

Já São Lourenço oferece uma infraestrutura turística moderna e tem como atração principal o Parque das Águas, com seis fontes minerais.

Baependi, por sua vez, é uma das mais antigas cidades mineiras. Rica em história e cultura, o visitante tem disponíveis as águas da cura e da saúde. No âmbito religioso, é possível conhecer a santa mineira Nhá Chica, embora nascida em São João Del Rei, chegou a Baependi ainda criança.

Em Lambari, não é diferente. As águas medicinais são usadas para beber e para os banhos, remédios para o corpo e para a mente.

 

Informações: Descubra Minas 


As temáticas da cultura de Minas Gerais são pautas a serem tratadas em âmbito internacional. Com vistas nessa amplitude, atua o programa Circula Minas da Secretaria de Estado de Cultura, que está aberto a inscrições até 21 de julho de 2016. 

Paulo Gustavo Von Kruger, Marcelo Santana Silvino e Thiago da Silva Ferreira estão com viagem marcada para a cidade de Burgos, na Espanha, para apresentar a pesquisa na qual estão trabalhando, mas, principalmente, para se atualizar no que se refere a um tema pertinente e urgente: a preservação e combate ao incêndio em bens do patrimônio. 

Crédito: Divulgação

Paulo Gustavo Von Kruger centro e os alunos Marcelo Santana Silvino e Thiago da Silva Ferreira - credito Divulgação

Paulo Gustavo Von Kruger (centro) e os alunos Marcelo Santana Silvino e Thiago da Silva Ferreira

Von Kruger, professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estabelece com os dois alunos um grupo de pesquisa que estuda a proteção das edificações tombadas e foram convidados para participar do Congresso Euroamericano Rehabend 2016, promovido pela Universidade de Cantabria. O trio participa do evento em 25 de maio. 

Segundo o professor de arquitetura, tanto Espanha como Portugal são países de referência no que tange a proteção do patrimônio cultural, especialmente contra incêndios. A participação de Von Kruger e sua equipe no congresso em Burgos se faz imprescindível ao levar em consideração o alto número de bens tombados no estado de Minas Gerais, como explica o professor. “Nosso Estado é o que tem mais edificações chanceladas como patrimônio cultural em todo o país. Diante dessa informação, temos a missão de buscar referências quanto à proteção da nossa riqueza”.

As benesses da viagem dos três à Espanha se estendem a todos os mineiros e somente foi possível pelo programa da SEC. “Esse é um assunto incipiente por aqui e traremos toda a complexidade desse tema para implantarmos em Minas Gerais. Inclusive, como contrapartida, promoveremos um seminário para conscientizar mais estudiosos quanto à pertinência da pesquisa. Se não fosse o Circula Minas, nada disso seria possível”.

Nossas letras conquistam outro continente

O sertão mineiro e os neologismos de Guimarães Rosa continuam a expandir fronteiras e desembarcam em Portugal e Alemanha, no mês de junho. Maria Elisa Almeida, uma das formadoras do Grupo Miguilim, da cidade de Cordisburgo, Minas Gerais, foi uma das contempladas pelo Circula Minas e tem a missão de levar as experiências do seu trabalho nos dois países europeus.

Crédito: Ronaldo Alves

Elisa Almeida com alunos do Grupo Migulim foto Ronaldo Alves

Maria Elisa Almeida com alunos do Grupo Migulim

Nos dias 14 e 15 de junho, Maria Elisa de Almeida participa da Conferência Internacional Portugal Literário, da mesa Casa de Autores, que tem como tema, além de Guimarães Rosa, os escritores Saramago, Fernando Pessoa, Ferreira de Castro. O evento acontece em Lisboa.

Depois, em 20 de junho, a mineira segue para a cidade alemã de Colônia, para o curso de literatura da língua portuguesa do Instituto PBI, onde vai narrar, oralmente, estórias para um público de várias faixas etárias.

Com o Grupo Miguilim, Maria Elisa Almeida faz um preparo de adolescentes de 13 a 17 anos para se formarem como contadores de estórias de Guimarães Rosa. Os alunos narram de cor os contos do autor mineiro de renome internacional.

Maria Elisa Almeida ressalta a importância do incentivo da SEC. “Pelo Circula Minas pude me lançar em duas oportunidades. São momentos para divulgação de um trabalho ímpar feito no interior de Minas Gerais. Guimarães Rosa é traduzido no mundo todo e narrar representa algo mais fidedigno ao universo semântico muito mineiro do autor”.

Confira o resultado do Circula Minas para maio e junho: http://goo.gl/CFz1d4

Circula Minas

O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

O comerciante se disse muito emocionado por estar representando o povo mineiro nesse momento que vai entrar para a história. No palco, quem deu o tom da festa foi um coral local, Jesus Amigo, o DJ Rafa Lima e uma banda formada por artistas locais que se reuniram para fazer uma música especialmente em homenagem à passagem da tocha por Curvelo. Além disso, durante todo o percurso da chama olímpica aconteceram diversas manifestações culturais em várias partes do trajeto.

Para a Secretária Municipal de Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, Marivete Alves, “este é um momento único, que projeta Curvelo mundialmente”. Segundo ela, foi criada uma equipe força tarefa para a organização do evento, que contou com o apoio da prefeitura, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e todas as secretarias municipais. “O evento atraiu muitos turistas também. Vários atletas que conduziram a tocha eram de outros estados e trouxeram amigos e familiares, além dos turistas da região, que vieram prestigiar a festa”, diz a secretária.

O Posto Móvel da Setur estava presente, realizando atendimentos e prestando informações turísticas para os participantes do evento. Foram distribuídos materiais de divulgação e promoção, como guias turísticos, folhetos e folders.

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Além do Parque, o grupo vai a São Domingos do Prata visitar as igrejas Matriz São Domingos de Gusmão e Nossa Senhora do Rosário, e uma fazenda datada de 1727, cuja pintura contem  indícios de ser de Mestre Ataíde, com direito à desgustação  de uma das melhores cachaças da região, produzida no local.

 

O roteiro prevê ainda um safari noturno e visita aos municípios de Santana do Paraíso e Serra dos Cocais. Para a presstrip, foram convidados os blogueiros Nerds Viajantes, Estevam pelo Mundo, Dentro do Mochilão, e Mochilando.

 

Fique ligado nas nossas Redes Sociais para saber tudo que irá acontecer nessa viagem com os ‘Blogueiros por Minas’.

 

Acesse:

 

www.turismo.mg.gov.br

www.nerdsviajantes.com

www.dentrodomochilao.com

www.estevampelomundo.com.br

www.mochilando.com.br

 

/TurismoMinasGerais

De acordo com pesquisa realizada pela Diretoria de Pesquisa e Informação Turística da SETUR, 69% das pessoas preferem planejar e executar suas viagens por conta própria. Nesse caso, os blogs de viagem são o canal de informação preferido dos viajantes. Nesse sentido, levando em consideração que as pessoas são influenciadas diretamente pela internet, a pesquisa revelou que 60% já mudaram o destino de uma viagem após buscar informações na internet.

 

Embasado nisso, o secretário de estado de Turismo, Ricardo Faria, afirma que “utilizar essa ferramenta de promoção é essencial para divulgar Minas Gerais nos cenários nacional e internacional. A ação, que visa atrair um fluxo cada vez maior de visitantes para o estado é um mecanismo direto de promoção de destinos e proporciona aos convidados a oportunidade de vivenciar, conhecer e experimentar os destinos visitados”.

 

Três parques estaduais foram selecionados para a presstrip: o Parque Estadual do Rio Preto, que será visitado entre os dias 14 e 18 de maio, o Parque Estadual do Itacolomi, do dia 19 a 22 e por último o Parque Estadual do Rio Doce, entre os dias 23 e 27 de maio. Com dezenas de atrações, sugestões de trilhas e atividades ao ar livre, os parques irão despertar nos turistas, através do relato dos blogueiros, o interesse em conhecer de perto a riqueza da biodiversidade mineira, e desvendar preciosos tesouros naturais guardados entre as montanhas, bem como vivenciar um intenso contato com a natureza em meio aos mais belos cenários do estado.Técnicos da Setur acompanharão todo o percurso com os blogueiros. Fique ligado nessa aventura através das Redes Sociais da pasta e dos convidados.

 

 

Conheça um pouco sobre o que aguarda os blogueiros:

 

Parque Estadual Rio Preto

Localiza-se na Serra do Espinhaço na região do Vale do Jequitinhonha, no município de São Gonçalo do Rio Preto. Com área de 121km², o parque apresenta afloramentos rochosos, cachoeiras, piscinas naturais e é importante na proteção das nascentes da bacia do Rio Jequitinhonha e de diversas espécies de fauna em situação de risco.

A vegetação característica é o cerrado, com formações campestres, savânicas, que incluem árvores inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e distorcidas, medindo entre três e seis metros.

Parque Itacolomi

O parque localiza-se na porção Sul da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e a sudeste do quadrilátero ferrífero, no centro do estado de Minas Gerais. Situada nos municípios de Ouro Preto e Mariana, a unidade possui 75,43 Km². O Pico Itacolomi, principal símbolo do parque, está a 1.772m de altitude.

Coberto por uma vegetação bastante diversificada, o parque abriga campos rupestres, florestas de candeias e possui grandes áreas remanescentes da mata atlântica. Nas partes mais elevadas das montanhas aparecem os afloramentos rochosos.

Parque Estadual do Rio Doce

Maior floresta tropical de Minas Gerais possui também a maior área contínua de mata atlântica preservada no estado. Foi a primeira unidade de conservação estadual criada no território. Com 359,76 km², o Parque Estadual do Rio Doce detém rica biodiversidade e árvores centenárias.

O principal bioma é a mata atlântica, que adentra regiões com florestas altas. É possível encontrar o jequitibá, a garapa, o vinhático e a sapucaia. Em alguns pontos, aparecem espécies raras e ameaçadas de extinção, como o jacarandá-da-bahia e a canela sassafrás. Com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora de forma educacional, a unidade tem um herbário, com espécies identificadas e informações de suas características morfológicas.

 

Acesse:

/turismominasgerais

www.turismo.mg.gov.br

www.minasgerais.com.br

Blogs:

Nerds Viajantes

Mochileiro das Maravilhas

Quero Viajar Mais

Retrip

Estevam pelo Mundo

Dentro do Mochilão

Viagens Cinematográficas

Mochilando

 

Nesta segunda-feira (23/05), a atriz Vera Fajardo mostra sua faceta diretora no documentário "Ronaldo, Por Favor", homenagem a Ronaldo Brandão, o saudoso diretor e dramaturgo falecido neste ano. O filme será exibido às 20h, no Teatro Marília. A exibição faz parte da 13ª edição do Festival de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), que encerra a sua programação no dia 29 de maio.

“Ronaldo, Por Favor” é um documentário afetivo que usa mecanismos e processos próprios do teatro para representar a vida de seu personagem principal, de modo a deixar transparente a sua ética e postura de vida. O filme mescla entrevistas com Ronaldo Brandão em sua casa, rápidas passagens dentro de um carro a caminho do teatro, e no palco do Teatro Marília, onde o seu lar é recriado de forma minimalista, e em breves aparições num bar e no edifício Maletta, habituais locações da vida de Ronaldo.

O filme retrata sua vida, suas realizações artísticas, suas vivências pessoais, sua ideologia e projetos futuros. Cada cenário é tratado como um palco e a câmera é posicionada de modo a privilegiar a cena a ser representada, criando um espaço virtual de acolhimento para uma plateia.

Ronaldo Brandão era ator, crítico de cinema, professor, intelectual e um dos diretores teatrais mais respeitados de Minas Gerais.

SERVIÇO:

Evento: Exibição do documentário "Ronaldo, Por Favor"

Data: 23 de maio, às 20h

Local: Teatro Marília - Av. Alfredo Balena, nº 586, Santa Efigênia

Informações: 3277-4697

A Fundação Municipal de Cultura celebra nesta quinta-feira, dia 12 de maio, o aniversário de 25 anos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH). Um evento, na sede do Arquivo (Rua Itambé, 227, Floresta), a partir das 17h, irá mostrar as novas instalações e as melhorias estruturais do local, além da realizar de homenagens, descerramento de uma placa comemorativa. Após a solenidade, haverá uma confraternização.

A celebração do aniversário do APCBH teve início em abril, com uma solenidade no Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte que reuniu diretores do órgão e vereadores para o lançamento de um selo comemorativo e a apresentação dos resultados de uma parceria entre o Arquivo e o Legislativo Municipal. No evento, foram anunciados o cronograma de lançamento das publicações de 2015, entre elas a Cartilha de Educação Patrimonial, a Cartilha do projeto Cestas da Memória, o Catálogo de Fontes sobre Arborização e o Guia de Fundos e Coleções do Arquivo.

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH) é o órgão responsável pela gestão, guarda, preservação e acesso dos documentos produzidos ou recebidos pelo poder executivo municipal. Criada em 1991, a instituição cuida também de parte do acervo da Câmara Municipal de Belo Horizonte e de documentos privados de interesse da população belo-horizontina. No APCBH encontram-se documentos textuais, revistas, mapas, plantas, projetos arquitetônicos, cartazes, fotografias, filmes, registros sonoros, dentre outros. Em sua sede, há também uma biblioteca voltada para a história da cidade.

O acervo do APCBH é composto por coleções e fundos que apresentam enorme variedade de informações sobre a cidade. Há documentos sobre o processo de criação da capital mineira, fotografias produzidas pela Assessoria de Comunicação da PBH desde 1950, documentos oriundos da antiga Secretaria Municipal da Fazenda (1891-1989) – tais como dívidas públicas, recolhimentos de impostos sobre profissões e pagamentos de serviços ligados às mais diferentes atividades desenvolvidas na cidade –, e um grande acervo de projetos arquitetônicos da cidade de Belo Horizonte.

Acesso público

O acervo do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte é aberto a consultas públicas. Não é necessário agendamento para acessar o acervo disponível na Sala de Consultas do APCBH. É preciso apenas se identificar. Para auxiliar a pesquisa são disponibilizados instrumentos como guia, inventários, catálogos e outros, além de ser possível a pesquisa pela internet O site da instituição traz as coleções de revistas e dos relatórios dos prefeitos, bem como diversas informações sobre o Arquivo Público, suas atividades, eventos, instrumentos de pesquisa e outras publicações. Desde 2011, o APCBH mantém um banco de dados projetado para dar acesso a todo o seu acervo. Esse sistema vem sendo alimentado regularmente e pode ser consultado no endereço www.acervoarquivopublico.pbh.gov.br.

Projetos especiais

Além de guardar documentos essenciais da história de Belo Horizonte, o APCBH é responsável também por ações de difusão cultural. O projeto “Novos Registros - Banco de Teses sobre Belo Horizonte” é uma das principais ações neste sentido, com palestras sobre trabalhos acadêmicos sobre a cidade em diversos campos do conhecimento ou acerca de temas afins à área cultural e à preservação de acervos. Outro projeto desenvolvido é o Cestas da Memória, que, com o apoio de voluntários, ex-funcionários da PBH e técnicos do APCBH, promove o reconhecimento e identificação de fotos e documentos sob custódia do próprio Arquivo.

Patrimônio reconhecido

Um dos acervos mais importantes sob a guarda do APCBH é o da Comissão Construtora da Nova Capital. A coleção é constituída por um conjunto de documentos textuais, cartográficos e iconográficos gerados a partir das atividades técnicas e das rotinas administrativas da comissão responsável pela concepção, planejamento e construção da capital de Minas Gerais. O acervo data de 1890 até 1903 e foi selecionado pela Unesco, em 2015, para integrar o Programa Memória do Mundo (Memory of the World-MOW), que reúne os principais documentos da história mundial. Com o reconhecimento, eles passam a ter valor de Patrimônio da Humanidade e são inseridos no Registro Internacional de Patrimônio Documental.

SERVIÇO:

Aniversário de 25 anos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte 

Data: 12/05/2016, às 17h

Local: Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte - Rua Itambé, 227, Floresta

Informações: 3277-4665