A história do Circuito Liberdade se confunde com a da própria cidade de Belo Horizonte. A transformação da região da Praça da Liberdade em um complexo cultural tem como marco o ano de 2010, mas sua vocação para atividades voltadas à arte, à cultura e à preservação do patrimônio foi constituída bem antes, com a presença e atuação do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual, do Museu Mineiro e também pela ocupação da Praça por diversos movimentos culturais.
A Praça da Liberdade foi projetada no final do século 19, para abrigar o centro administrativo do Estado de Minas Gerais, com a construção das secretarias de estado e do Palácio da Liberdade, sede e símbolo do Governo. Sua inauguração aconteceu em 1898 e, tendo sido palco de importantes acontecimentos políticos que marcaram a história de Minas Gerais e do Brasil, o local se tornou, naturalmente, um dos principais cartões postais da cidade. Na década de 1990, teve início um movimento de restauração e revitalização da Praça da Liberdade, sendo as feiras de artesanato e de flores instaladas em outras áreas da cidade.
Surgia, assim, um embrião do projeto do Circuito Liberdade, num exercício de reconhecimento e apropriação dos patrimônios material, imaterial e ambiental presentes no local. Em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo para a região Norte de Belo Horizonte, o então Circuito Cultural Praça da Liberdade, hoje Circuito Liberdade, se concretizou como um projeto do Governo do Estado que articula espaços culturais diversos a partir de parcerias com instituições públicas e privadas.
Finalmente, em 2015, o Circuito passou a ser gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e, desde então, vem buscando uma maior articulação com o espaço urbano e os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de cultura do Governo do Estado. O projeto passou por um processo de ampliação do seu perímetro de atuação, passando a considerar os eixos da Avenida João Pinheiro e da Rua da Bahia. Nesta perspectiva, novos equipamentos passaram a fazer parte do complexo, com a composição de uma agenda articulada à dos outros espaços já integrantes. Atualmente, o Circuito Liberdade é composto por 15 instituições, entre museus e centros de cultura e de formação, que percorrem diferentes aspectos do universo cultural e artístico de Minas Gerais. Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, sete são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais.
Equipamentos públicos sob a gestão do Estado
- Arquivo Público Mineiro
- Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
- BDMG Cultural
- Cefart Liberdade
- Centro de Arte Popular
- Museu Mineiro
- Palácio da Liberdade
Equipamentos sob gestão de parceiros
- Academia Mineira de Letras
- Casa Fiat de Cultura
- Centro Cultural Banco do Brasil
- Centro Cultural Minas Tênis Clube
- Espaço Cultural da Escola de Design UEMG
- Espaço do Conhecimento UFMG
- Memorial Minas Gerais Vale
- MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
E-mail para contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.circuitoliberdade.mg.gov.br
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