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Noticias

2013

Nesta quarta-feira, 11 de maio, às 20h, a Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar realiza um concerto sinfônico em homenagem às mães. A apresentação será em Belo Horizonte, na Sala Minas Gerais, aberta ao público. O ingresso é um 1 kg de alimento não perecível, exceto sal e fubá, e pode ser trocado antecipadamente na Academia de Bombeiros Militar.

A apresentação vai trazer adaptações, arranjos e composições originais, valorizando a versatilidade de grandes compositores. Criada há 88 anos, a Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar é uma das mais antigas agremiações musicais do estado. No início desse ano, o grupo composto por 50 integrantes comemorou o lançamento do seu primeiro DVD.

Além de uma homenagem, a escolha da Sala Minas Gerais é um presente para o público. Inaugurado há um ano, o local integra o Centro Cultural Itamar Franco, no Barro Preto, região Centro-Sul da capital. A acústica da Sala, palco de ensaios da orquestra Filarmônica possui excelência internacional e assemelha-se a da orquestra Sinfônica de Boston. Ah! O espaço, com 1400 lugares, também possui total acessibilidade para cadeirantes e estacionamento. Imperdível!

SERVIÇO:

Concerto Sinfônico da Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar

Quando: dia 11 de maio (quarta-feira), às 20h

Onde: Sala Minas Gerais - Centro de Cultura Presidente Itamar Franco (rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto)

Quanto: 1Kg de alimento não perecível (exceto sal e fubá)

Informações: (31) 3289.8051 – 3289.8098 – 3261.1813

Troca de ingressos: Academia de Bombeiros Militar - Rua Piauí, 1815 - Funcionários

As festas tradicionais e os festivais movimentam grandes e pequenas cidades de Minas Gerais, despertando talentos e preservando a história das comunidades. A programação para os próximos meses é intensa. Em muitas localidades, os recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) têm chegado em boa hora como apoio financeiro e impulso aos grupos culturais e realizadores de shows e espetáculos.

Os produtores culturais e artistas dos vales do Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce, por exemplo, se preparam para um dos maiores festivais de teatro, dança, música e literatura da região. É a quinta edição do Festival Nacional de Teatro de Teófilo Otoni (Festto) que começa no dia 26 de maio e vai até o dia 4 de junho.

O festival, que recebeu recursos do FEC pela primeira vez, tem uma agenda recheada de espetáculos de grupos de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e até de Buenos Aires, na Argentina. A arte regional terá destaque com a produção de teatro e dança das cidades de Teófilo Otoni, Ipatinga, Teófilo Otoni, Sete Lagoas e Belo Horizonte.

Os espetáculos são dirigidos aos públicos adulto, jovem e infantil. Algumas apresentações serão em praça pública, como a produção “História de Criança” do grupo Fio Cena Investigação Teatral, de Teófilo Otoni. Os atores constroem um dia na vida de três crianças, através da musicalidade e das brinca­deiras do imaginário infantil.

Nomes importantes da música popular brasileira marcarão presença, como a cantora e compositora nordestina, Socorro Lira, que apresentará canções gravadas em seus dez álbuns já lançados. Também consta da programação, rodas de conversa e oficinas de teatro e dança com especialistas como o bailarino e dramaturgo Nicolás Vidal, brasileiro que vive hoje em Buenos Aires.

Segundo o diretor executivo do Instituto Cultural In-Cena, André Luiz Dias, organizador do festival, o Festto hoje é um propagador e formador de atores, dançarinos, e uma forma de as pessoas do interior do estado terem acesso ao universo artístico, principalmente os jovens. Como nos anos anteriores, André Luiz tem grande expectativa de público. Cerca de 300 pessoas nos espetáculos de palco e em torno de 800 nos de rua. 

Toda a programação do Festto tem entrada gratuita, com apresentações em Teófilo Otoni e nas cidades de Pavão e Novo Cruzeiro.

Festival de Teófilo Otoni, que recebeu verba do Fundo Estadual de Cultura, fomenta arte regional

Quadrilhas

O tradicional período das quadrilhas se aproxima e, em pequenos municípios, é um acontecimento que mobiliza a população. Algumas cidades já começaram os preparativos. É o caso de Canaã, cidade de cerca de 5 mil habitantes, na Zona da Mata.

O Circuito de Quadrilhas de Canaã vai ser realizado de quatro de junho à 16 de julho, envolvendo a comunidade urbana e rural do município e de outras cidades do Circuito Serras de Minas. Na programação estão previstas danças de quadrilhas para jovens, terceira idade e crianças.

Os shows culturais vão animar a festa regada à comidas típicas que serão vendidas nas barraquinhas. A expectativa do secretário Municipal de Cultura, Turismo, Lazer e Esportes, Josimar Ancelmo Teixeira, é envolver a comunidade do Circuito Serras de Minas nas festas juninas e julhinas. “O evento é importante porque vai valorizar a arte das danças de quadrilhas e a cultura de cada localidade, além de permitir o intercâmbio entre os municípios”, afirma Josimar Teixeira.

O Circuito de Quadrilha, que   também recebe o apoio do Fundo Estadual de Cultura, inclui no roteiro, apresentações em Canaã e nas zonas rurais de Ponte do Rio, São Luiz, Prainha (Cachoeira Grande).

Literatura

O município de Morro da Garça, na região Central de Minas, também se prepara para o tradicional “Encontro de Arte e Cultura ao Pé da Pirâmide do Sertão”. O encontro está na 23ª edição e vai ser realizado em outubro, encerrando as comemorações dos 60 anos de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa.

O encontro nasceu inspirado na literatura Roseana, com o objetivo de divulgar as obras de Guimarães Rosa e acolher visitantes que desejam conhecerem o Morro da Garça. A cidade é cenário do conto “O Recado do Morro”, que está no livro Corpo de Baile.

Na programação do 23º encontro estão previstas oficinas de bordado e narração, caminhada literária, exposição de artesanato e contação de estórias, com a participação dos grupos Miguilin de Codisburgo, Andrequicé e Três Marias. A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) preparou, ainda, um cronograma com outras opções para turistas e mineiros:

Uma das mais ricas manifestações folclóricas da Comunidade Quilombola dos Arturos, em Contagem, é a festa da Libertação dos Escravos. Marcadas por encenações que retratam a época do cativeiro, como a cena da quebra das correntes pelos escravos e a assinatura simbólica da Lei Áurea, as atividades contam com apoio da Prefeitura de Contagem, que incluiu as comemorações no calendário oficial do município. Este ano, a festa, aberta ao público, completa 42 anos e ocorre nos dias 5, 7, 8 e 14 de maio, conforme programação abaixo.

A Comunidade Quilombola dos Arturos, negros e descendentes de escravos, que moram junto à sede histórica do município de Contagem, constituem um grupo folclórico-cultural que se preocupa em divulgar as suas tradições por meio da música e danças religiosas de origem africana, e que guardam, ainda, a pureza de suas raízes. Eles têm como característica básica a manutenção da cultura negra, recebida dos ancestrais, que é conservada na experiência do sagrado.

As festas religiosas fazem do grupo um universo à parte. Considerado um dos mais originais do Brasil, constitui, sem dúvida, importante patrimônio histórico e cultural de Contagem. Todo ritual é sagrado e a fé se concretiza no vestuário, nos instrumentos e na dança. Como fator de aliança, a festa é o momento sublime e sacrossanto.

 


Confira a programação da Festa da Abolição:

Quinta-feira (5/5):

19h - Capoeira e jongo/ginga e tradição, na Comunidade dos Arturos;

Sábado (7/5):

18h - Concentração das Guardas de Congo e Moçambique, na Comunidade dos Arturos;

18h30 - Cortejo das Guardas saindo da Comunidade dos Arturos até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

19h30 - Celebração Eucarística na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

20h30 - Levantamento de Mastro na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem, na Comunidade dos Arturos e na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

Domingo (8/5):

4h - Festa da Matina com a Dança que Chama o Sol, na Comunidade dos Arturos;

7h - Desfile dos escravos, saindo da Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

8h - Concentração das Guardas visitantes na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

10h - Encenação teatral com o Grupo Arturos Filhos de Zambi, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

11h - Missa Conga na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

12h - Cortejo das Guardas para a Comunidade dos Arturos;

12h30 - Almoço de confraternização das Guardas de Congado visitantes na Comunidade dos Arturos;

14h - Cumprimento de Promessas na Comunidade dos Arturos;

17h30 - Procissão de São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, saindo da Comunidade dos Arturos até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

21h - Descimento das bandeiras e encerramento da festa.

Sábado (14/5)
8h - 3ª Marcha de Enfrentamento e Combate ao Racismo
Concentração na praça Paulo Pinheiro Chagas, no Eldorado, com caminhada até a praça da Glória.

Endereços:

Comunidade dos Arturos 
Rua da Capelinha, 50, Jardim Vera Cruz - Contagem

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário
Rua Cristóvão Macedo, 578, Alvorada - Contagem

Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem 
Praça Vereador Josias Belém, 1, Centro - Contagem

 

Mais informações com o diretor Cultural da Comunidade dos Arturos, Jorge Antônio dos Santos, pelo telefone (31) 99129-0392 / 99718- 6527.

O Circuito Liberdade promove a segunda edição do seu Observatório no próximo dia 19 de maio, trazendo à tona o tema “Museus e Paisagens Culturais”. O debate ocorrerá dentro da programação da Semana de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entre os dias 16 e 22 de maio, em todo o país.

O assunto evoca várias leituras e interpretações e fomenta o diálogo entre áreas que há pouco eram vistas e entendidas como dois universos distintos: o patrimônio cultural e o patrimônio natural. Isso porque o conceito de paisagens culturais sugere uma relação entre território e cultura e, ao mesmo tempo, enfatiza o ambiente como espaço das relações humanas. A ideia é que os locais externos abrigam comunidades, suas identidades e memórias, sendo, portanto, objetos de atuação do museu quanto a sua preservação, qualificação e dinamização.

No Observatório, o tema será abordado tendo como foco a atuação dos circuitos culturais na composição de paisagens culturais, com destaque para o caso do Circuito Liberdade. Para essa reflexão, foram convidados os professores João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas e do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), e Letícia Julião, coordenadora do curso de Museologia da UFMG e do grupo de pesquisa Observatório de Museu. A mediadora será a economista Ana Flávia Machado, que atualmente ocupa a direção cientifico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço que integra o Circuito Liberdade.

O Observatório do Circuito acontece às 19h da quinta-feira, dia 19 de maio, no Museu Mineiro, localizado na Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários. O evento integra a programação da 14ª Semana de Museus, promovida em todo o território nacional - entre os dias 16 e 22 de maio - pelo Ibram. A entrada é franca.                    


 

Descentralizar e valorizar a diversidade da produção teatral brasileira é o objetivo da Mostra Tiradentes em Cena que será realizada no período de 5 a 14 de maio de 2016, na cidade histórica mineira.

De acordo com a jornalista e organizadora do evento, Aline Garcia, Tiradentes é uma vitrine de festivais, mas essa é a única mostra de teatro.

“É uma ocupação da cidade combinando a diversidade de gêneros teatrais e apropriação dos espaços públicos. Ao longo do festival, as ações acontecem em  museus, igrejas e casarões do município.  Mas também é montado um palco principal na praça Largo das Forras”, explica.

Nesta edição, a Mostra Tiradentes em Cena coloca a palavra como tema central ao homenagear o jornalista e escritor mineiro Murilo Rubião, que completa centenário em 2016. É também por meio das palavras que a mostra saúda Nathália Timberg pelos seus 60 anos de carreira. A atriz abrirá a quarta edição do evento com o espetáculo “Paixões”.

A mostra conta com cinco temas: Cena de Sucesso, composto por espetáculos teatrais com trajetória já reconhecida nacionalmente; Cena Infantil, que são espetáculos para as crianças, incluindo teatro de bonecos e teatro de sombras; Cena Encontro, onde performáticos de Tiradentes e de cidades vizinhas se reúnem; Cena Paralela, que apresenta palestras, cursos, debates e mesas-redondas.

Ao todo, 27 atividades estão previstas para a festa. Dentre elas, estão as exposições em homenagem a Jota D’angelo, grande renovador do teatro belo-horizontino e ao contista Murilo Rubião. O evento se encerra no sábado, dia 14, com o monólogo de Matheus Nachtergaele “Processo de conscerto do desejo”, apresentado dentro da Igreja Matriz.      

Confira a programação completa no site:  www.tiradentesemcena.com.br .

Serviço:

O quê: Mostra de Teatro Tiradentes em Cena
Quando: 5 de maio a 14 de maio
Quanto: Gratuito
Onde:
Tiradentes-MG


 

Tudo pronto para a 14ª Semana Nacional de Museus, que acontece de 16 a 21 de maio em todo o Brasil, e traz como tema, nesta edição, Museus e paisagens culturais.

Ações educativas, contação de história, exposições, oficinas, palestras, sarau, seminário e visitas mediadas são algumas das atividades programadas para os museus vinculados à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais: Centro de Arte Popular – Cemig, Museu dos Militares Mineiros e Museu Mineiro, todos em Belo Horizonte; Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, e o Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora.

Dos 490 museus mineiros cadastrados no IBRAM, 170 se inscreveram para participar do evento, sendo 40 instituições da capital mineira. Segundo Andrea Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, a adesão é bastante representativa. “Minas Gerais é um forte condutor deste encontro, principalmente pelo envolvimento das instituições e pela qualidade da programação proposta pelos museus estabelecidos no Estado. É significativa a quantidade de unidades museológicas que participam da Semana de Museus, bem como a quantidade de pessoas que tem acesso aos eventos oferecidos”, destaca a Superintendente.  

Crédito: Divulgação

Antúrios e bananas

Antúrios e bananas, peça da exposição Paisagem Cultural, do Museu Mineiro

Ao longo de sete dias, serão realizadas 613 atividades, em 88 municípios do estado. A programação completa da 14ª Semana de Museus está disponível no site www.museus.gov.br.

SEMANA DE MUSEUS – A relação entre museus e paisagens culturais vem nortear as discussões da 14ª Semana Nacional de Museus, promovida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O tema proposto simboliza um convite para que o território seja compreendido ou ressignificado como espaço cultural vital das comunidades.

A diversidade sociocultural brasileira se constrói e se reconstrói cotidianamente, estando presente também nas instituições museológicas: espaços de comunicação, conhecimento, pesquisa e aprimoramento das práticas culturais. Para além da preservação da memória, os museus têm um importante papel na qualificação dos entornos, sejam eles vilas, cidades ou quaisquer locais que imprimam nas populações o sentimento de identidade e instigam à preservação de seu patrimônio. Sob essa ótica, os museus assumem um papel estratégico no desenvolvimento local, na construção da cidadania e na dinamização de oportunidades culturais e econômicas.

Crédito: Divulgação

BENTO RODRIGUES

Bento Rodrigues, peça da exposição Paisagem Cultural, do Museu Mineiro

MUSEUS E SOCIEDADE - O mote da edição 2016 segue a proposta do Dia Internacional dos Museus, criado em 1977, pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), cujo objetivo é dar visibilidade e valorizar o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Democrática, a Semana Nacional de Museus permite a participação não só de instituições museológicas, compartilhando seu tema também com outros lugares de memórias como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, redes sociais, galerias, entre outros.

A edição 2015 da Semana de Museus, que teve como tema Museus para uma sociedade sustentável, contou com a participação de 1.378 instituições que inscreveram 4.570 eventos, em 609 municípios brasileiros.

PROGRAMAÇÃO DOS MUSEUS DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

MUSEU MINEIRO/BELO HORIZONTE-MG

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Informações: (31) 3269-1103

1 – Visita Mediada - ENTRE LINHAS DA CIDADE

Data: 21 de maio

Horário: das 8h30 às 11h30

Local: Partida do Museu Mineiro com caminhada até Museu Histórico Abílio Barreto

Inscrições: 3269-1106 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  

Descrição: As equipes de educação do Museu Mineiro e do Museu Histórico Abílio Barreto convidam os visitantes a explorar a cidade percorrendo o trajeto entre um museu e outro. Inspirados na proposta “Paisagens Culturais”, tema da 14ª Semana de Museus, as equipes se reúnem para pensar as relações entre os habitantes e o espaço urbano. Orienta-se aos participantes virem com roupas leves e confortáveis, com garrafinha de água e câmera fotográfica. Crianças são bem-vindas acompanhadas dos pais ou responsável.

Programa Gratuito

2 – Exposição – Paisagem Cultural / Narrativas – Helena Campos e Altino Caldeira

Abertura: 18 de maio - 19 horas

Período da exposição: 19 de maio a 20 de julho de 2016

Horário de visitação:  terças, quartas e sextas-feiras: das 10h às 19h / quintas-feiras: das 12h às 21h / sábados e domingos: das 12h às 19h

Local: Galeria de Exposições – Museu Mineiro

Descrição: O arquiteto Altino Caldeira e a artista plástica Helena Campos apresentam na mostra um acervo de 40 obras (esculturas e pinturas) que dialogam com as cores da paisagem arquitetônica e dos jardins floridos e pujantes dos transeuntes que passeiam e vivem nas cidades, com seus dramas, alegrias e histórias.

Entrada Gratuita

3 – Observatório do Circuito Liberdade – Museus e Paisagens Culturais

Data: 19 de maio

Horário: 19h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O tema do Encontro de Museus será abordado tendo como foco a atuação dos circuitos culturais na composição de paisagens culturais, com destaque para o caso do Circuito Liberdade. Foram convidados os professores João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas e do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), e Letícia Julião, coordenadora do curso de Museologia da UFMG e do grupo de pesquisa Observatório de Museu. A mediadora será a economista Ana Flávia Machado, que atualmente ocupa a direção cientifico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço que integra o Circuito Liberdade.3

Entrada Gratuita

4 – Lançamento de livro – A Cerâmica no Brasil – Sistematização Bibliográfica de Mary Di Iorio

Data: 20 de maio

Horário: 19h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O projeto "Estudo e sistematização bibliográfico sobre cerâmica no Brasil" é único no país. Com foco na Cerâmica Arte, Cerâmica Indígena, Cerâmica Popular e/ou Artesanal no Brasil, a pesquisa conta hoje com aproximadamente 6.000 referências bibliográficas em banco de dados.

Entrada Gratuita

5 – Lançamento de livro – Rios Invisíveis da Metrópole Mineira e bate-papo com o autor Alessandro Borsagli

Data: 21 de maio

Horário: 15h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O livro Rios Invisíveis da Metrópole Mineira é resultado de cinco anos de pesquisa sobre os rios urbanos de Belo Horizonte. Tem a intenção de promover o (re)conhecimento do que se perdeu ao longo dos anos com o processo de desenvolvimento de Belo Horizonte.

Entrada Gratuita

5 – Nessa Rua Tem um Rio - Instituto Undió 

Data: 21 de maio

Horário: das 16h às 19h

Local: Jardim do Museu Mineiro

Descrição: O projeto Nessa Rua Tem um Rio é uma das ações que o Instituto Undió desenvolve há sete anos no hipercentro de Belo Horizonte. O projeto acontece em caráter colaborativo entre grupo de alunos do Undió e artistas convidados. As atividades propõem interferências poéticas na Rua Padre Belchior e arredores. Dentro da temática Paisagens Culturais, o grupo irá propor ações que se relacionam com o acervo e com o entorno do Museu Mineiro. Artistas convidados: Marta Neves, Fernando Cardoso, Wilson de Avellar, Xepa (Viviane Gandra e Marcelino Peixoto) e Thereza Portes.

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG/BELO HORIZONTE -MG

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Informações e inscrições: (31) 3222-3231

1 – Oficina de confecção de maquete – Construindo a orla da Pampulha

Data: 19 de maio

Horário: das 16h às 18h

Descrição: A oficina proporcionará a criação em miniatura das paisagens da Pampulha, importante ponto turístico da capital mineira.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / 20 vagas, para pessoas acima de 14 anos

2 – Oficina de pintura mural – Pintando o Aglomerado da Serra

Data: 21 e 22 de maio

Horário: das 14h às 17h

Descrição: A oficina proporcionará uma prática pictórica por meio das cores, linhas e texturas dessa paisagem urbana de Belo Horizonte.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / 20 vagas, para pessoas acima de 14 anos

3– Contação de histórias – Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del-Rei

Data: 21 de maio

Horário: das 17h às 18h

Descrição: Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del-Rei refere-se às lendas dessa cidade histórica de Minas Gerais.

Entrada Gratuita

        

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS / BELO HORIZONTE – MG

Endereço: Rua dos Aimorés 698 - Funcionários

Informações: (31) 3273-4489

1 -  Evento -  Solenidade de abertura da Semana Nacional de Museus e inauguração da Exposição Fotográfica Paisagens que transformam – Um olhar em busca de vida

Data: 16 de maio

Horário: 15h

Descrição: O evento contará com a participação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais do grupo Bombeiro Instrumental Orquestra Show

Entrada Gratuita

2 -  Visitas Mediadas

Período: 17 a 22 de maio

Horário: das 10h às 18h

Descrição: Visitas mediadas à exposição Paisagens que transformam – Um Olhar em Busca de Vida, composta por fotografias da cidade de Mariana antes e após o rompimento da barragem, demonstrando a mudança da paisagem local e atuação das instituições militares estaduais.

Entrada Gratuita

3 - Seminário -  Paisagens que Transformam

Período: 18 e 19 de maio

Horário: das 19h às 22h

Descrição: Seminário com a participação de representantes da Polícia Militar de Minas Gerais, Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e Defesa Civil que participaram dos trabalhos em Mariana.

Entrada Gratuita

MUSEU CASA GUIGNARD/OURO PRETO-MG

Endereço: Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110

Informações: (31) 3551-5155

1 - Oficina - Memória e Paisagem, Itinerários Noturnos.

Data: 16 e 17 de maio

Horário: das 18h às 20h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: A oficina leva os participantes a refletirem sobre como podemos (re) significar nossa formação com as paisagens histórico-cultural, no diálogo com outros tempos, espaços e relações sociais.

Entrada Gratuita

2 - Passeio e apreciação de obra de Guignard

Data: 18 a 22 de maio

Horário: das 12h às 18h

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade

Descrição: Visitação à Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade, para que o público aprecie o painel Marília de Dirceu, produzido por Guignard na década de 1940.

Entrada Gratuita

3 – Palestra -  Políticas Públicas de Preservação do Patrimônio Cultural

Palestrante – Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Estado de Cultura

Data: 21 de maio

Horário: 11h

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade

Descrição: O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, falará sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural.

Entrada Gratuita

4 – Exposição Temporária - Guignard, os Passos, o Espaço e o Tempo

Data: 18 de maio a 05 de junho

Horário: Terça a sexta das 12h às 18h / Sábado e domingo das 10h às 15h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: Refazendo os passos de Guignard, um grupo de alunos de arquitetura da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP busca uma representação contemporânea e pessoal da cidade de Ouro Preto.

Entrada Gratuita

5 – Projeto Domingo no Museu

Data: 22 de maio

Horário: das 10h às 15h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: Café da manhã com apresentação da Sociedade Musical São Bom Jesus de Matozinhos.

Entrada Gratuita

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS/ MARIANA-MG

Endereço: Rua Direita, 35 – Casa - Centro

Informações: (31) 3557-3258

1 - SARAU - Cantando Alphonsus

Data: 17 de maio

Horário: das 19h às 22h

Local: Rua Frei Durão - Centro

Descrição: Sarau lítero-musical em parceria com a Academia Marianense Infantojuvenil de Letras - PROEX- UFOP, com a participação dos alunos de escolas públicas e privadas de Mariana e região, músicos e comunidade em geral.

Entrada Gratuita

2 - Exposição - Paisagens afetivas

Data: 16 a 22 de maio

Horário: das 9h às 17h

Local: Galeria Antônio Pacheco - Câmara Municipal de Mariana

Descrição: Mostra de fotografias e maquetes feitas por crianças moradoras do Aglomerado Santa Lúcia de Belo Horizonte, em parceria com o Museu Comunitário dos Quilombos e Favelas Urbanas - MUQUIFU.

Entrada Gratuita

3 - Visita Mediada -  Mariana: Ruas e Luas

Data: 21 de maio

Horário: das 14h às 17h30

Local: Centro Histórico da cidade de Mariana

Descrição: Visita mediada ao centro histórico da cidade de Mariana com moradores do Aglomerado Santa Lúcia. Em parceria com o Museu Comunitário dos Quilombos e Favelas Urbanas - MUQUIFU e com o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra.

Entrada Gratuita

4 - Oficina de fotografia – A Mariana de Alphonsus

Data: 23 a 27 de maio

Horário: 14h30 às 17h

Local: Biblioteca Pública Benjamim Lemos

Descrição: Os participantes irão treinar um olhar sobre a cidade de Mariana, a partir de pontos significativos para o poeta Alphonsus de Guimaraens.

Público alvo: Adolescentes a partir de 13 anos

Ministrante: Ailton Fernandes

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA/CORDISBURGO-MG

Endereço: Rua Padre João, 744

Informações: (31) 3715-1425

1 – Exposição: “Relevos Mineiros”

Artista: José Octavio Cavalcanti

Período de visitação: 04 de maio a 08 de julho

Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Descrição: O artista José Octávio Cavalcanti usa a técnica de grafite sobre papel ou sobre longos painéis de madeira para retratar paisagens culturais urbanas e rurais.

2 - Ação Educativa - Visita à Exposição “Relevos Mineiros”

Artista: José Octavio Cavalcanti

Período: 16 a 20 de maio

Horário: das 8h às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Entrada Gratuita

3 - Ação Educativa “Redescobrindo Cordisburgo através de sua paisagem”.

Data: 18 de maio

Horário: 19h

Descrição: Alunos da Educação de Jovens e Adultos da Escola Estadual Cláudio Pinheiro de Lima irão refletir sobre os diferentes lugares e suas paisagens. Será realizada uma Caminhada Literária utilizando textos da obra de João Guimarães Rosa que descrevem a paisagem de Cordisburgo. A caminhada se encerra no Museu Casa Guimarães Rosa com visita à Exposição “Relevos Mineiros”, de José Octávio Cavalcanti, e narração de estórias pelo Grupo de Contadores de Estórias Miguilim.

4 – Ação Educativa - Bate-papo com o artista José Octávio Cavalcanti

Data: 19 de maio

Público: 10h30 – alunos participantes do projeto de Educação Patrimonial

                14h – Grupo de Contadores de Estórias Miguilim

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

MUSEU DO CRÉDITO REAL/JUIZ DE FORA -MG

Endereço: Avenida Getulio Vargas, 455 - Centro

Informações: (32) 3211-0770

1 – Exposição - Arquitetura, urbanismo e paisagem da Zona da Mata e sua relação com o Banco do Crédito Real

Data: 16 e 31 de maio

Horário: 2ª a 6ª – 9h30 às 17h

Local: Museu do Crédito Real

Descrição: Exposição de Cartões Postais Especiais com a temática “Arquitetura, urbanismo e paisagem da Zona da Mata e sua relação com o Banco do Crédito Real”, em parceria com o Clube de Colecionadores.

Entrada Gratuita

SERVIÇO

Programação da 14ª Semana de Museus

Período: de 16 a 21 de maio

Locais: Museu Mineiro, Museu dos Militares Mineiros, Centro de Arte Popular – Cemig (Belo Horizonte); Museu Casa Guignard (Ouro Preto), Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo); Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana); Museu do Crédito Real (Juiz de Fora)  

Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

CAP 1844

Alex Ellis, embaixador do Reino Unido no Brasil (centro) acompanhado de Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, na manhã desta quarta-feira (04/05), o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, para uma visita à exposição “William Shakespeare: 400 Anos depois”, no Museu Mineiro. Composta por obras de 31 artistas, a mostra é resultado de um edital promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e fica em cartaz até dia 11 de maio.

Na ocasião o embaixador foi acompanhado pelo gerente comercial do Consulado Geral do Reino Unido em Belo Horizonte, Romero Brito, e pela consultora do Consulado Geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Ana Pimenta.

A visita também contou com a presença de Andrea Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais; Aimara Resende, uma das fundadoras do Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh); Marcela França, coordenadora do Circuito Liberdade; Thiago Veloso, superintendente do Arquivo Público Mineiro; Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas e Suplemento Literário; e Ronaldo Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular - Cemig.

O clima das festas juninas chegou mais cedo em Santa Luzia (Região Metropolitana de Belo Horizonte), cidade que recebeu nesta segunda-feira (9/5/16) o penúltimo encontro regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura com uma apresentação da Quadrilha Sol Nascente. Formado na comunidade local do Palmital, o grupo deu um show de cores, música e dança na abertura do evento e revelou um pouco da riqueza de uma região onde manifestações tradicionais convivem com movimentos hip hop e de artes urbanas.

O objetivo do fórum técnico, realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a sociedade civil e o poder público, é ampliar a participação da sociedade na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura, válido para os próximos dez anos.

Nas discussões em Santa Luzia, a diversidade cultural, que também foi mostrada em apresentação do Forró do São Benedito, se revelou ainda em manifestações como a dos alunos da Escola Estadual São João da Escócia, que sediu o encontro. Mostrando cartazes, os estudantes pediram a construção de uma pista de skate na cidade e foram representados na mesa pela aluna Milena Xavier.

Um dos exemplos da união em prol do fortalecimento da cultura local, o grupo Sol Nascente integra uma rede que já abriga 18 grupos das mais variadas manifestações, como poesia, capoeira, congo, teatro, música e dança. “Somos um movimento pioneiro que nasceu dessa diversidade e que hoje tem fóruns sendo realizados nos vários bairros da cidade”, destacou Vinícius Carvalho Lage, representante da Reluz, como é chamada a Rede Cultural de Santa Luzia.

Vinícius disse esperar que o evento contribua para apoiar iniciativas como a Reluz, que, segundo destacou, atua em várias frentes para empoderar os grupos locais. Entre ações recentes nessa direção, ele citou a distribuição de kits multimidia, contendo equipamento de som, projetor de imagem, computador, câmera fotográfica e filmadora para ações próprias e coletivas nas comunidades.

A Quadrilha Sol Nascente, da comunidade do Palmital, em Santa Luzia, fez uma apresentação na abertura do fórum técnico - Foto: Raíla Melo

Teatro de curral - A vereadora Suzane Almada, representante da Câmara de Santa Luzia, ressaltou a importância da discussão em torno do Plano Estadual de Cultura para o conhecimento das demandas regionais pelo Estado e de riquezas locais que necessitam de apoio. Entre elas, Suzane frisou que há em todo o mundo apenas dois teatros de curral, sendo um deles na Holanda e o outro justamente em Santa Luzia. O teatro, disse ela, funciona na comunidade rural de Taguara, em espaço que já foi tombado pelo patrimônio municipal, mas que ainda precisa de apoio dos poderes públicos. Como diz o nome, ele foi construído dentro do curral de uma fazenda.

Conhecido como Laco, o representante do Conselho Municipal de Cultura disse que esses exemplos existentes na região, assim como a moda, o rock e manifestações da cultura afro e de rua, mostram que há um universo amplo de expressões que deve ser vislumbrado quando se discute um plano de longo prazo. “A cultura é macro, temos que pensar grande”, frisou.

Por sua vez, a presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos Profissionais em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (Sated-MG), Magdalena Rodrigues, defendeu que o Plano Estadual de Cultura tenha em vista também a necessidade de valorização dos artistas profissionais e de mudanças na forma com que a sociedade ainda vê parte deles. Segundo ela, muitas vezes o artista não é visto como um profissional, mas confundido com quem não tem o que fazer.

“O direito à manifestação cultural é de todos e isso tem que ser preservado, mas também precisamos valorizar aqueles que fazem disso uma profissão. Precisamos dar nossa contribuição para a transformação da sociedade com políticas claras de apoio, pois não somos diletantes, somos trabalhadores”, insistiu Madgalena.

Descentralização e diversidade devem pautar investimentos

O secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, defendeu durante as discussões que o Estado apoie manifestações genuínas da cultura mineira como a quadrilha de Santa Luzia, a exemplo do que fez sua pasta com o Forró de Belô no ano passado, e que se trabalhe para a descentralização dos investimentos sob a ótica da diversidade.

O secretário lembrou que, nos últimos anos, dos recursos investidos em Minas por meio da Lei Rouanet, de incentivos culturais, 80% foram destinados à RMBH, sobretudo para a Capital, ficando a distribuição concentrada em cerca de 20 grandes empresas. “Precisamos melhorar o sistema de patrocínio”, frisou. E, da mesma forma, isso também acontece no cenário nacional. Segundo a representante do Ministério da Cultura, Márcia Maria Quintão, a região Sudeste chega a ficar com 82% dos incentivos, dos quais somente 9% são investidos em Minas.

Além de mudanças nessa lógica do incentivo cultural concentrado em grandes centros, o secretário ainda frisou que a cultura é instrumento de inserção social e de combate à violência e que a diversidade cultural em regiões como a de Santa Luzia deve ser potencializada. "Fala-se que é preciso tirar a juventude da rua. É nos espaços públicos que ocorre a ação cultural. É preciso segurança para que as pessoas se apropriem das ruas”, defendeu.

Na mesma direção, Rubem Reis, do Conselho Estadual de Cultura, expôs a importância da dinâmica do fórum técnico, com a divisão dos participantes em três grupos de trabalho após a abertura, e elogiou o trabalho da Comissão de Cultura da ALMG e da Secretaria de Cultura de Minas na organização do evento. “A cultura é o território do reconhecimento da diversidade e da tolerância”, endossou.

Deputados destacam importância de encontros regionais

O deputado Bosco (PTdoB), presidente da Comissão de Cultura da ALMG, registrou que, se Minas é o único Estado brasileiro que ainda não possuiu um plano estadual para a área, é, por outro lado, um Estado que está vivendo um momento histórico com a realização de discussões regionais para debater o projeto de lei e colher sugestões de propostas.

O deputado Wander Borges (PSB) destacou a dimensão do evento, pontuando que este é o 11º encontro regional e o penúltimo antes da etapa estadual, marcada para junho, no Plenário da ALMG. “Diante da grande diversidade de Minas, esses encontros são importantes não só para levantar manifestações e grupos existentes, mas para captar o sentimento cultural das comunidades”, disse

Para a deputada Ione Pinheiro (DEM), colher sugestões em processos como os do fórum técnico engrandece a própria cultura. Já o deputado Rogério Correia (PT) disse ver a cultura como importante parceiro para a melhoria da educação ao falar da importância do encontro para a população do Estado.

A ex-deputada Cristina Corrêa (PT), que participou da preparação do encontro, prometeu se empenhar para que a reivindicação dos alunos da escola que sediou o encontro, a construção de uma pista de skate, seja contemplada. “Precisamos apoiar essa reivindicação, juntamente com outras manifestações que vimos aqui hoje e que revelam a diversidade cutural da cidade”, destacou.

Grupos querem 30% dos incentivos para a RMBH

Destinar pelo menos 30% de todas as políticas de financiamento à cultura exclusivamente para os municípios da RMBH, excluindo-se Belo Horizonte, foi uma das propostas novas ao Plano Estadual de Cultura aprovadas em Santa Luzia, durante o trabalho de três grupos temáticos que reuniram produtores culturais, gestores e representantes de entidades. Eles se dividiram para discutir as propostas do Executivo contidas no PL 2.805/15 – e reorganizadas pela ALMG – para os temas Garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura.

Relacionada à primeira proposta, uma segunda sugestão é que sejam criadas políticas culturais específicas para a RMBH, com o lançamento de editais próprios e distintos de Belo Horizonte. Outras sugestões novas que serão levadas à discussão na etapa estadual são: criar uma câmara de fomento, integrando os sistemas municipais e o sistema estadual de financiamento para otimizar a aplicação de recursos; e elaborar, por meio do Conselho Estadual de Cultura, planos bianuais de prioridades de financiamento e fomento para o Estado, alinhados com as políticas públicas definidas.

Nas discussões sobre a garantia de direitos culturais, foi aprovada uma nova proposta, para engajar pequenas e médias empresas em ações e parcerias com a Secretaria de Estado da Fazenda. O objetivo é garantir formação, capacitação, conscientização e divulgação relacionadas aos procedimentos para obtenção de renúncia fiscal àqueles que investem em cultura por meio das leis municipal, estadual e federal de incentivo.

Por fim, foi aprovada a proposta de resguardar e proteger os espaços culturais afro-brasileiros. Ela defende que prédios, casas, sítios e outros estabelecimentos com registro no CNPJ e destinados a essas manifestações tenham policiamento, com a devida punição legal em casos de depredação e invasão.

Consulta pública - Os interessados em participar do processo podem, ainda, participar da consulta pública disponível no portal da ALMG até esta sexta-feira (13). A consulta é organizada em temas relacionados aos principais eixos de atuação do Estado na área da cultura, contidos no projeto do Executivo.

O Plano Estadual de Cultura é dividido em quatro eixos, 21 estratégias e 167 ações previstas para as diversas áreas culturais. Os eixos previstos são cultura e desenvolvimento com participação; política para as artes; patrimônio cultural; e sistemas de financiamento. O projeto traz as estratégias, as ações e as metas para cada um deles.

Depois de passar por Araguari, a tocha para em Uberlândia, uma cidade com vocação para o turismo de negócios. Hospitaleira e que preserva suas tradições, de clima quente e aconchegante, é o destino certo para o turista que quer aliar o conhecimento cultural à paz do contato com a natureza. Lá não se pode deixar de conhecer os parques do Sabiá e Victorio Siquierolli, além da Igreja do Divino Espírito Santo do Cerrado, o Museu e o Mercado Municipal e o Museu do Índio.

De Uberlândia, a tocha segue para Patos de Minas, passando por Uberaba, Araxá, Serra do Salitre e Patrocínio. Carinhosamente apelidada de “Patos”, a cidade tem como principais atrativos a Lagoa Grande e o Memorial da Casa da Cultura do Milho, um acervo histórico sobre a tradicional Festa Nacional do Milho – FENAMILHO. O acervo do local conta com fotos, jornais, vídeos, livros e outros documentos que foram doados pela comunidade, que registram desde 1959 o dia-a-dia da festa.

A próxima parada é Montes Claros, depois de passar por Varjão de Minas e Pirapora. Uma das principais cidades do Norte de Minas, Montes Claros possui uma culinária marcante e uma forte cultura popular que se manifesta na música e no rico artesanato. As especialidades da cozinha montesclarense incluem carne de sol, arroz com pequi, frango caipira com pirão, requeijão e biscoitos dos mais diversos tipos, facilmente encontrados no Mercado Municipal. Festas populares como Folia de Reis, coroações de Nossa Senhora, procissões, festas juninas, reinados, marujos, caboclinhos e pastorinhas acontecem todos os anos. Além disso, há igrejas históricas, grutas e áreas naturais preservadas.

Seguindo para Curvelo, a tocha percorre os municípios de Bocaiúva, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina e Biribiri. Localizada na região central do estado, Curvelo é um município que une suas belezas naturais e culturais com a paixão pelos eventos. É considerado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) como um dos municípios mais arborizados de Minas Gerais.

De Curvelo até Governador Valadares, a Chama passa por Datas, Serro e Guanhães. O Pico do Ibituruna domina a paisagem de Valadares e surpreende o visitante pelo seu formato pontiagudo. Com 1.123 metros de altitude, o pico é avistado ainda na estrada.  É lá que acontece um dos grandes eventos esportivos do Estado – uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre. A região é uma grande produtora e exportadora de minerais. Dentre os atrativos culturais destacam-se o Acervo Arquitetônico Urbano, a Catedral de Santo Antônio, a Companhia Açucareira e o Museu Histórico de Governador Valadares.

Passando por Naque e Coronel Fabriciano, a Tocha chega ao seu próximo destino: Itabira. Terra natal de Carlos Drummond de Andrade, a cidade tem como principais atrativos a Casa de Drummond e o Centro Cultural Fazenda do Pontal, situado na casa onde o autor passou momentos de sua infância. Os Caminhos Drummondianos são um percurso interpretativo que levam o turista a percorrer um caminho cheio de poesia. Merece destaque também os distritos históricos de Itabira, Ipoema e Senhora do Carmo, que fazem parte da Estrada Real.

O próximo ponto é a capital mineira, depois de passar por Ouro Preto, Itabirito, Inhotim e Contagem. Belo Horizonte se destaca pela união do tradicional e do contemporâneo, da urbanização ordenada com a natureza exuberante e dos ares cosmopolitas com a hospitalidade mineira. Cercada pela Serra do Curral, Belo Horizonte foi a primeira cidade brasileira moderna planejada e seu nome realmente não poderia ser mais apropriado. Do alto de suas serras e montanhas, para qualquer lado que se olhe, as paisagens são de tirar o fôlego. A capital conta com dezenas de praças, ruas arborizadas, belos jardins e parques, que são abrigos para diversas espécies da fauna e flora e que servem de refúgio para quem procura tranquilidade, saúde e bem-estar. Com a inspiração de quem é abençoado com tanta beleza natural, Beagá respira cultura, arte, boemia e gastronomia. Sua agitada vida cultural recebe todos os estilos de espetáculos, exposições e festivais internacionais. Seus grupos de dança, teatro e música atravessaram as montanhas para ganhar o mundo. Acompanhando toda essa agitação, a cidade oferece vastas opções gastronômicas. Seus tradicionais botecos com cadeiras nas calçadas são um irresistível convite para encontrar os amigos, jogar conversa fora, paquerar e experimentar diversos tipos de tira-gostos que, de tão deliciosos, ganharam até um festival. Beagá é a capital latino-americana dos bares e para quem gosta de um clima mais informal e boêmio, não existe melhor lugar para visitar.

Mais três municípios serão percorridos até chegar a Juiz de Fora, última parada da Tocha em Minas: São João Del Rei, Tiradentes e Barbacena. Uma das maiores cidades de Minas Gerais, seu crescimento se deve principalmente ao impacto que a produção cafeeira trouxe para a cidade. Hoje, com cerca de 500 mil habitantes, Juiz de Fora possui diversos museus e edifícios que expressam ao visitante a história da cidade. Antes de cruzar a fronteira para o Espírito Santo, a Chama passa ainda por Bicas, Leopoldina e Muriaé.

As oito cidades celebração contarão com a presença da Secretaria de Estado de Turismo, por meio do Posto Móvel de Informações Turísticas. Na van da SETUR, o visitante contará com a distribuição gratuita de guias turísticos completos de Minas e também mini guias com informações específicas úteis para o turista das olimpíadas, além do suporte dos técnicos da secretaria para esclarecer dúvidas e informações.

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

Ou curta a página do ‘Turismo Minas Gerais’ no Facebook e fique por dentro de todas as cidades mineiras visitadas e mais entretenimento turístico.

Cada um com suas peculiaridades, aqueles que passam 24 horas observando aves, colocando o maior número possível de espécies na lista e com a adrenalina à mil! E aqueles que observam as aves de suas janelas, nas praças, parque urbanos, por 15 minutos ou por 6 horas. Também os que estão iniciando na atividade até os mais experientes. Todos sem exceção, movidos pela mesma emoção, o prazer de apreciar as aves. Cada um a seu modo, com olhares mais atentos, ouvidos atentos, câmeras a postos, ticando suas listas, vermelhos e amarelos, ateus e religiosos, não importa. O que importa mesmo é que com toda a diversidade, todos estamos ali juntos com o mesmo sentimento de alegria e conforto no coração.

Esse é o dia em que coisas mágicas acontecem, aquelas aves que estamos acostumados a ver desaparecem, como o querido joão-de-barro! E a magia e alegria está por toda parte, com a chuva ou sol estamos lá, atrás delas que colorem e encantam os nossos dias.

Tem as equipes que conseguem ver o maior número de espécies, os países em primeiro lugar no ranking de listas ou de espécies, mas o que todos vivenciam é o mesmo sentimento de quietude e aquele sentimento que faz vibrar o nosso corpo que é difícil descrever em palavras.

Para participar é fácil, venha vivenciar esse dia de emoção e alegria!

Basta confirmar presença na página do evento:

https://www.facebook.com/events/1264963013517465/

E se cadastrar no site:

http://bigdaybrasil.com.br/

Fonte: observacaodeavesmeditativa.com 

A liteira da primeira metade do século XIX que pertenceu ao Barão do Amparo voltou para a exposição de longa duração do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) na última semana. A peça esteve em processo de restauração desde setembro de 2015 e foi tratada pelos restauradores Aldo Araújo e Eva Pereyra.

Trata-se de uma espécie de cadeirinha coberta, sustentada por longos varais e conduzida por dois bois, cavalos ou mulas, para o transporte de uma ou duas pessoas. Foi um dos primeiros veículos terrestres do Brasil, sem o uso de rodas, utilizado para pequenas viagens e no transporte urbano.

Confeccionada com diferentes materiais, como madeira, couro, palhinha e metal (latão), pintada e dourada, a liteira do acervo do Inconfidência possui aberturas laterais e inscrições esculpidas na face externa das portinholas - as letras B e A entrelaçadas - possivelmente iniciais de Barão do Amparo.

Crédito: Cláudia Klock 

Liteira

Crédito: Divulgação

Makely Ka

Nesta quinta-feira (12), às 19h30, a Academia Mineira de Letras recebe Makely Ka para a palestra “Letra de Música e Tradição Oral”. O músico é hoje um dos interlocutores da cena musical em Minas Gerais e um dos grandes compositores de sua geração.

Na conferência, Makely Ka aborda a relação da música brasileira com a tradição oral dos trovadores galaico-portugueses, os provençais do sul da França e os aedos e rapsodos gregos. O encontro aborda também as práticas narrativas que herdamos da Península Ibérica, os romances e jograis, os cordéis e os cantadores de feira.

O evento faz parte do projeto Casa da Palavra, realizado pela Academia Mineira de Letras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da Cemig Telecom.

Sobre o palestrante

As composições de Makely Ka se destacam sempre por uma verve crítica e ousada. Possui artigos e poemas publicados em diversos jornais e revistas do Brasil. Em 1998, estreou como escritor com o livro de poemas Objeto Livro (edição do autor) com tiragem esgotada. O livro Ego Excêntrico, acompanhado do CD Poemas de Ouvido, chegou ao mercado em 2003.

Lançou os discos “A Outra Cidade” em 2003, ao lado dos parceiros Kristoff Silva e Pablo Castro, e “Danaide”, em 2006, com a cantora Maísa Moura. Em 2008 lançou “Autófago” e em 2014, “Cavalo Motor”. Já tocou em palcos do Brasil e de Portugal, Espanha, Dinamarca, Lituânia, Grécia e México.

SERVIÇO:

Makely Ka - “Letra de Música e Tradição Oral”

Data: 12 de maio

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

No último fim de semana (30/04 e 01/05) o secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, visitou a região do Vale do Jequitinhonha e Mucuri para comparecer à programação cultural realizada naquelas localidades. No sábado, visitou a cidade de Carbonita para a 19ª edição do Carboarte, feira que valoriza a expressão cultural da região, realizada pela Prefeitura Municipal e que contou com o apoio do Fundo Estadual de Cultura.

Participaram do evento grupos locais de vários segmentos artísticos, como artesanato e marujada – dança típica brasileira que exalta a cultura dos marinheiros. Dentro da programação, também se apresentaram Saulo laranjeira e Zé Geraldo.

Crédito: Divulgação

Corporação Musical Euterpe Homero

No domingo (01/05) João Miguel esteve na cidade de Turmalina, para visitar os grupos culturais, além de marcar presença na Festa do Trabalhador do município, que contou com cavalgada, shows com cantores locais e apresentação da Corporação Musical Euterpe Homero Maciel, grupo que esteve no Encontro de Bandas, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura em novembro de 2015.

Crédito: Divulgação

Turmalina com Joao

João Miguel ressalta a importância da região no cenário cultural do Estado. “O Vale do Jequitinhonha e Mucuri se destaca no cenário mineiro pela riquíssima expressão cultural. As prefeituras de Turmalina e Carbonita dão exemplo de valorização artística de seu povo abrindo espaço nos palcos para que os seus talentos se apresentem”.  

Crédito: Divulgação

Cavalgada em Turmalina - -

Na oportunidade, foi discutido um possível apoio da secretaria à 18ª edição do maior evento científico do mundo ligado à fisioterapia respiratória. Como militante da saúde e fisioterapeuta, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, ressaltou a importância de abrir espaço para temas como estes que, consequentemente, movimentam o turismo de negócio e de conhecimento. “Estamos muito felizes em participar deste evento e vamos contribuir para que os objetivos sejam alcançados. Esperamos que este seja o primeiro de vários encontros de negócios como este, que fomentam o turismo e a economia local”.

 

Turismo de Negócios - Pesquisa realizada em 2015 pela Secretaria de Estado de Turismo (SETUR-MG) aponta que a realização de negócios é a terceira motivação que atrai turistas ao estado. Minas detêm a terceira maior economia do país e ocupa a segunda posição dentre os estados que mais exportam no Brasil, com uma participação de 13,8% do total exportado pelo país em 2013. Dados do Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro indicam crescimento do PIB em 0,8% nos primeiros três meses de 2014, índice quatro vezes superior ao crescimento da economia brasileira, que apresentou acréscimo de 0,2% no mesmo período.

Além dos aspectos econômicos, o Estado possui a maior malha rodoviária do Brasil. São 28,5 mil km pavimentados e 5.300 km de ferrovias. A posição geográfica privilegiada, próxima do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Bahia, Espírito Santo, confere ao Estado grande importância econômica. Esta característica favoreceu a instalação de grandes grupos atacadistas em Minas Gerais, como o Martins, líder no mercado brasileiro, além da Arcom, Villefort e Peixoto. Todos estes aspectos fazem de Minas um local estratégico para o turismo de negócios.

Minas Gerais oferece completa estrutura para o turismo de negócios. Além de Belo Horizonte, diversas cidades de médio porte do interior, como Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia, Ouro Preto e Araxá, também estão preparadas para receber todo tipo de eventos, com a estrutura necessária e a típica hospitalidade dos mineiros.

O Sistema de Inventário Turístico desenvolvido pela Setur é uma iniciativa inovadora no cenário nacional, sendo Minas Gerais o primeiro Estado a propor a sistematização das informações disponibilizadas no inventário turístico dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo. Para a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro, “este é um trabalho conjunto, no qual será necessário o envolvimento e comprometimento de todos os responsáveis pela atividade turística. O sistema vai facilitar muito na confecção do inventário, base para o avanço nas políticas públicas de turismo do Estado de Minas Gerais”, explica. As informações colhidas em campo servirão de base para o planejamento, gestão e promoção não só dos municípios e regiões turísticas, mas também do estado.

 

 

As capacitações são resultados de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo e a Secretária de Ciência e Tecnologia que está disponibilizando as salas e equipamentos para a realização dos cursos. O primeiro encontro acontecerá na capital mineira de 9h as 17h. Outras oito cidades serão base para o curso de capacitação. Para mais informações sobre inscrições e/ou dúvidas entre em contato no email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

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Acontece nesta quarta-feira (11/5), às 14h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, Praça da Liberdade, 21, o 2º Encontro dos Mediadores de Leitura das Caixas-Estantes.Pensando na leitura como um direito e um modo de inclusão social, além do potencial de formação de indivíduos críticos capazes de ver e ler a realidade do mundo sob múltiplas interpretações, a Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada, por meio da Caixa-Estante, promove este encontro que reúne profissionais da área cultural.

“Muitas vezes o leitor chega à biblioteca sem saber o que quer ler e para muitos o ambiente é novidade, e isso pode intimidar e desanimar o leitor. Neste caso, o mediador o auxiliará a encontrar o que deseja, fazendo com que se interesse cada vez mais pela leitura.”, explica Cláudia Ferrari, coordenadora do setor Caixa-Estante.

A entrada é gratuita e as vagas são limitadas.

Programação completa

14h Pronunciamento Institucional

Claudia Ferrari (coordenadora do serviço de Caixa-Estante)

Gildete Santos Veleso (Diretora de Extensão e Ação Regionalizada)

Lucas Guimaraens (Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário)

14h30 Apresentação Teatral

Espetáculo Bonecas com o Grupo Aldeia Teatro de Bonecos

15h Compartilhando Leituras

O despertar para o prazer da leitura pode surgir em qualquer idade, lugar e condição. A palestra com Alfredo Lima propõe uma reflexão sobre o incentivo à leitura, compartilhando com o público suas experiências de professor e produtor cultural.

16h Intervenção Cultural

Apresentação teatral com o Grupo Palavra Viva inspirado nas obras de William Shakespeare.

16h20 Visita Monitorada

Visita aos setores da Diretoria de Ação e Extensão Regionalizada.

16h40 Encerramento e Confraternização

SERVIÇO

2º Encontro dos Mediadores de Leitura das Caixas-Estantes

Data: 11/05/2016

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira, Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Entrada: Gratuita e as vagas limitadas.

Informações: 3269-1229 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Prêmio Bom Exemplo é uma parceria entre a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, a Fundação Dom Cabral, o Jornal O Tempo e a TV Globo Minas. Criado em 2010, inicialmente para reconhecer e valorizar iniciativas de Cidadania, o prêmio dá destaque também a outras oito categorias: Ciência, Cultura, Economia e Desenvolvimento de Minas, Educação, Esporte, Inovação, Meio Ambiente e Personalidade do Ano. Nesta edição de 2016, o júri faz uma Homenagem Especial. A premiação será no dia 4 de maio, em Belo Horizonte.

A categoria Cidadania recebe indicações da sociedade, pela internet. Os indicados, selecionados pelo júri do prêmio, vão à votação popular pelo site globominas.com. As outras categorias recebem indicações dos parceiros Fapemig; Fundação Municipal de Cultura da PBH; Funarte; Superintendência Regional do Ibama; Secretarias de Estado de Cultura, de Desenvolvimento Econômico; de Educação, de Esportes e de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente; PUC Minas e UFMG.

O júri do Prêmio Bom Exemplo é formado pelos representantes das instituições realizadoras: Olavo Machado Jr, da Fiemg; Antonio Batista, da FDC; Marina Medioli, do Jornal O Tempo; Marcelo Matte, da TV Globo Minas; e por Fernando Almeida, da Rede Cidadã; Cláudio Boechat, professor da FDC; Cristiana Parizzi Andrade, da Ação Mineira para a Educação Educação; Lázaro Gonzaga, da Fecomércio; Ângela Gutierrez, do Instituto Flávio Gutierrez; arquiteto Gustavo Penna; e Antonio Fabrício de Souza, presidente da OAB –MG.  

Serão agraciados:

CULTURA

Projeto Arte Favela

Cerca de mil jovens já participaram do projeto criado no Bairro Goiânia, que leva arte para diversas comunidades da Grande BH.

 CIÊNCIA

Evando Mirra de Paula e Silva

Sua pesquisa deu origem a produtos de aço utilizados pela indústria automobilística. São materiais mais leves, de elevada resistência mecânica que garantem melhor desempenho, mais segurança e menor consumo de combustíveis.


ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO DE MINAS

Tiago Maranhão Alves

Tiago Maranhão é CEO de uma das maiores empresas de inovação tecnológica de Minas Gerais, o Centro Suíço de Eletrônica e Microssistemas (CSEM). Em 2015, lançou a Sunew, que produzirá filmes plásticos orgânicos para conversão de energia solar em elétrica

EDUCAÇÃO

Beatriz Alvarenga

Beatriz Alvarenga é professora Emérita da UFMG. Em parceria com Antônio Máximo, publicou o livro Curso de Física, que foi distribuído para o Brasil e América Latina.

ESPORTE

Bruno Soares e Marcelo Mello

A dupla mineira vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Bruno Soares e Marcelo Melo voltaram a projetar o Brasil no cenário do mundial do tênis.

INOVAÇÃO

Rosana Antunes

Rosana Antunes contou com a ajuda de especialistas e pesquisadores para desenvolver o Up Rose, que auxilia o movimento de pessoas com alguns tipos de paraplegia.

MEIO AMBIENTE

Hiram Firmino

O jornalista Hiram Firmino é um dos pioneiros na cobertura dos assuntos de meio ambiente em Minas Gerais. É fundador da Revista Ecológico.

PERSONALIDADE DO ANO

Juarez Morais de Azevedo

O juiz Juarez Morais de Azevedo é Personalidade do Ano de 2016. Ele foi reconhecido por sua atuação na APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, de Nova Lima.

HOMENAGEM ESPECIAL

Marcos Pinotti

Marcos Pinotti Barbosa criou o LabBio,  que desenvolve pesquisas e trabalhos nas áreas de engenharia cardiovascular, engenharia de reabilitação e desenvolvimento de instrumentos e dispositivos para diagnóstico e terapia.

Os finalistas da categoria Cidadania são:


- Geison dos Santos é lanterneiro, especializado em pequenos reparos. Desde 2014, ele ensina a técnica gratuitamente para pessoas não têm condições de pagar.


- Júlia Amaral
ajuda a proteger uma das nascentes do Ribeirão do Onça, no bairro Ribeiro de Abreu. Integrante do movimento “Deixem o Onça beber água limpa”, ela luta pela preservação desse afluente do Rio das Velhas.


- A engenheira Mara Amorim, com a ajuda de amigos, criou uma banda de música em Melo Franco, distrito de Brumadinho. Eles compraram instrumentos e contrataram um maestro. A Banda São José se apresenta gratuitamente em eventos e festividades locais.


-Preocupado com o meio ambiente, o técnico em eletroeletrônica de Sete Lagoas, Paulo Roberto Magalhães, começou reunindo lâmpadas fluorescentes queimadas para fazer o descarte correto. Hoje ele recupera lâmpadas e distribui gratuitamente. Paulo é finalista do


- Renato Ventura é bailarino e professor de Educação Física. Ele dá aulas de dança gratuitas para pessoas da terceira idade. As aulas buscam o resgate da cidadania, com ritmos variados, passos de dança, abraços e muita afetividade entre os participantes. 


Estão abertas as inscrições para o 12º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Januária, na Região Norte do Estado. O evento, no próximo dia 17 de maio (terça-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, que percorre cidades do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, do Plano Estadual de Cultura.

O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, acontece no Campus Januária da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), localizado na Rua do Sertanejo, 212 – Vila Fátima. Acesse o endereço de inscrições: http://goo.gl/WNp0KT .

A programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 157 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 15 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

12º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Januária

Data: 17/05/2016

Local: Campus Januária da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), localizado na Rua do Sertanejo, 212 – Vila Fátima

Programação:

8 horas: Credenciamento

9 horas: Abertura

9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

(O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)

- Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais

- Representante da Secretaria de Estado de Cultura

- Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais

10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho

10h30: Formação dos Grupos de Trabalho

- Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões

- Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15

12 horas: Intervalo

13h30: Grupos de Trabalho

- Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas

- Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento

Sendo assim, os endereços atualizados dos edifícios do complexo são:

 

Auditório JK

Rodovia Papa João Paulo II, 3701

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-904

 

Palácio Tiradentes

Rodovia Papa João Paulo II, 3777

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-903

 

Prédio Gerais

Rodovia Papa João Paulo II, 4001

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-901

 

Centro de Convivência

Rodovia Papa João Paulo II, 4101

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-902

 

Prédio Minas

Rodovia Papa João Paulo II, 4143

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-900

 

Em concerto da Temporada 2016, a Orquestra de Câmara SESIMINAS apresenta, no dia 18 de maio, às 19h30, na Sala Minas Gerais, repertório inteiramente dedicado a duas nações: Brasil e Rússia. Para tornar a apresentação ainda mais especial, a Orquestra, sob regência do maestro Marco Antonio Maia Drumond, recebe o saxofonista russo Sergey Kolesov, um dos mais relevantes e premiados músicos da atualidade. O programa traz obras de Heitor Villa-Lobos, Dmitri Shostakovich, Cláudio Santoro e Alexander Glazunov. O ingresso custa R$40 (inteira) e R$20 (meia).

O concerto integra as comemorações do 30º aniversário da Orquestra de Câmara Sesiminas. A Temporada contempla oito concertos, todos realizados às quartas-feiras, na série “Sempre às Quartas”, e contará com convidados como Duo Assad, a violinista Elise Pittenger e os regentes Silvio Viegas e Marcelo Ramos.

Duas obras brasileiras inauguram o programa: primeiramente o Prelúdio da Bachiana Brasileira nº 4 de Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) seguida de Ponteio do compositor amazonense Claudio Santoro (1919 – 1989). Fechando a primeira parte a Orquestra toca a Sinfonia de Câmara op. 110a composta pelo russo Dmitri Shostakovich (1906 – 1975). Trata-se de uma peça de alto grau de dificuldade que exige de seus intérpretes elevado nível técnico e muita afinação, sonoridade e refinamento. São cinco movimentos que se sucedem praticamente sem existência de intervalos entre eles.

A segunda parte do concerto terá a participação do saxofonista russo Sergey Kolesov. Vencedor do Concurso Adolphe Sax (o maior prêmio conferido a um saxofonista), o solista fará duas importantes obras do repertório internacional: o concerto em mi bemol maior op. 109 para sax alto e orquestra de cordas do seu compatriota Alexander Glazunov (1865 – 1936) e, para terminar, a bela Fantasia para Sax Soprano e orquestra do compositor Villa-Lobos.

O saxofonista Sergey Kolesov

Sergey Kolesov é um dos principais nomes do saxofone na Rússia. Venceu entre 176 participantes de todo o mundo, o Concurso Internacional Adolphe Sax na Bélgica em 2006, tornando-se o primeiro e único músico russo a ganhar o “Grande Prêmio” nessa competição que é considerada uma das mais importantes. Recebeu também na ocasião, o prêmio de melhor interpretação em todas as obras escritas especialmente para o certame.

Graduado pela Academia Gnesin’s de música, (escola dedicada a talentos especiais), estudou na classe da professora Margarita Shaposhnikova, fundadora da escola clássica de saxofone naquele país.

Kolesov é o primeiro colocado em vários outros prestigiados concursos internacionais como Concurso “Selmer-Paris”, na Ucrânia em 2003, Concurso Internacional “Saxiana”,  Paris em 2004, Concurso Internacional de Música de Câmera “Salieri-Zinetti”, Verona em 2010, e Concurso Europeu de Música de Câmera, na Alemanha em 2011.

Além de ativa carreira como concertista, Kolesov desempenha intensa atividade pedagógica na Rússia, Itália, Alemanha, Polônia, Bélgica, França, Noruega, Suécia, dentre outros. Foi solista de várias orquestras e participou como jurado do concurso internacional Lodz de saxofone na Polônia em 2009 e do concurso “Quebra Nozes” para jovens solistas na Rússia em 2007.

Maestro Marco Antonio Maia Drumond            
Nascido em Belo Horizonte, Marco Antonio começou a estudar música, aos cinco anos de idade, com a educadora Célia Flores Nava. Em 1960, ingressou no curso fundamental de violino da Universidade Mineira de Arte – hoje, Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) –, onde frequentou a classe do professor Gabor Buza. Em 1974, foi admitido no curso de graduação em Regência da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estudando sob a orientação do maestro Arthur Bosmans. Paralelamente, continuou o curso de violino com seu antigo professor.          

 Em 1981, obteve bolsa do governo polonês e seguiu para Varsóvia, onde realizou curso de pós-graduação em regência operística na Academia de Música Frederyk Chopin, estudando sob a orientação do maestro Henryk Czyz. Em 1983, em Weimar, frequentou curso de regência sinfônica com o maestro Kurt Mazur. De volta ao Brasil, assumiu, em 1986, a direção artística do Madrigal Renascentista e organizou a Orquestra de Câmara Sesiminas, da qual é regente até os dias hoje. Retornou à Polônia em duas oportunidades para dirigir orquestras como as Filarmônicas de Walbrzych (1986) e de Szczeczyn (1992).           
 
Sobre a Orquestra de Câmara SESIMINAS          
Criada em Belo Horizonte, em 1986, pelo então presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Nansen Araujo, a Orquestra de Câmara Sesiminas, sob a regência do fundador e titular Maestro Marco Antônio Maia Drumond, caracteriza-se, principalmente, pelos concertos de cunho didático, com a finalidade maior de levar, ao industriário – seu público-alvo –, o repertório camerístico de boa qualidade.   
 
Ao longo de sua existência, a Orquestra tem ampliado seu espaço musical, ao atuar na área da música popular e erudita brasileira, executando Tom Jobim, Pixinguinha, Villa-Lobos, Cláudio Santoro, entre outros. Com o objetivo de trabalhar para a formação de um público atuante e participativo, fortalecendo e elevando o padrão cultural da população, realiza várias apresentações em galpões, pátios de empresas, escolas e canteiros de obras, tornando a cultura musical acessível a todos os segmentos da sociedade.    
 
A Orquestra também faz apresentações nas principais salas de concertos e teatros de Minas Gerais, entre elas, o Palácio das Artes, Teatro Sesiminas (sua sede), Teatro Pró-Música e Cine Teatro Central de Juiz de Fora, Teatro Municipal de Ouro Preto e Teatro Sesiminas de Mariana. Fora do estado, apresentou-se no Festival de Inverno de Campos (RJ) e em Natal (RN).
 
Outro destaque é a excelência de suas apresentações, com a participação de solistas internacionais convidados, dentre os quais, destacam-se os violinistas Paulo Bosísio, Cláudio Cruz, Maiuccia Iacovino, Leopold LaFosse e Vadim Brodsky, o pianista Nelson Freire, o duo Assad, o violoncelista Antônio Menezes, o violista Horácio Schaffer e o regente polonês Jaroslaw Lipke. Em 2013, a Orquestra realizou turnê com o pianista Arthur Moreira Lima por 10 cidades mineiras, além de apresentações com a banda Jota Quest e Skank, por ocasião das comemorações dos 80 anos da Fiemg.           
 
A Orquestra de Câmara Sesiminas tem se firmado como conjunto de alta qualidade artística, com uma média de 40 concertos anuais.

SERVIÇO

Evento: Orquestra de Câmara Sesiminas

Data: 18 de maio - 19h30

Local: Sala Minas GeraisRua Tenente Brito Melo, 1.090 – Barro Preto – BH-MG

Ingressos: R$ 40,00 (Inteira), R$ 20,00 (Meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Vendas pelo site  www.ingressorapido.com.br

Mais Informações: 3241-7181

 

Em maio, a Fundação Clóvis Salgado retoma uma de suas mais aclamadas séries: Concertos no Parque. No Dia das Mães, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Silvio Viegas, se reúnem a renomados solistas nacionais e internacionais para encantar o público com trechos da ópera Romeu e Julieta, de Charles-François Gounod, inspirada na obra de William Shakespeare, encenada pela primeira vez em Belo Horizonte. Esta montagem marca os 400 anos de morte do dramaturgo inglês, comemorados em 2016.

Além da Orquestra e do Coro, estarão no Parque Municipal o jovem casal de intérpretes Oriana Favarono, no papel de Julieta, e Giovanni Tristacci, no papel de Romeu.  

Este Concerto será uma prévia das récitas que terão início a partir do dia 19 de maio, com apresentações seguidas nos dias 21, 23, 27 e 29 no Grande Teatro do Palácio das Artes. Essa trágica história de amor e disputa entre as famílias Capuletto e Montecchio ganha novos e ousados contornos com a direção cênica do argentino Pablo Maritano. Completam a equipe técnica Lydia del Picchia nas coreografias, Pedro Pederneiras na Iluminação, Renato Theobaldo nos cenários e Sayonara Lopes nos figurinos.

Por dentro da Orquestra e do Coro – Pela segunda vez, o público terá a oportunidade de assistir a um concerto de “dentro” da Orquestra. A proposta é do maestro Silvio Viegas e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro.

O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso. Cinco pessoas subiram ao palco e se mostraram verdadeiramente encantadas com a possibilidade de fruir a música sinfônica por outro ângulo. Foi a resposta positiva do público que motivou a Diretoria Artística da Fundação Clóvis Salgado a estender o projeto para essa edição especial da série Concertos no Parque.

Sobre os corpos artísticos:

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas – direção musical e regência

O trabalho de Silvio Viegas tem ocupado uma posição de grande destaque junto ao público e crítica no Brasil. Atualmente, é o Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e professor da cadeira de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi também Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005. Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e Diretor Artístico Interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado por sua atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L Italiana in Algeri, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, La Bohème, O Barbeiro de Sevilha, Carmen, Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Nabucco, Tosca, entre outros. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Teatro São Pedro - SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sinfônica de Minas Gerais, entre outras. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional "Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas, estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sérgio Magnani e Roberto Duarte.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Em sua trajetória, O Coral Lírico teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas, EUA e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

SERVIÇO

Evento: Concerto no Parque Especial Dia das Mães – Trechos da ópera ROMEU E JULIETA

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Av. Afonso Pena – Centro

Data: 8 de maio de 2016

Horário: 10h

Duração: 1h

Classificação: livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Apresentações regionais e dos patrocinadores deram início ao evento.O vice prefeito da cidade, sr. Vicente agradeceu a grande parceria na organização da Rio 2016 e reforçou a importância para cidade do Norte de Minas de estar presente dentre os municípios escolhidos. A cantora Barbara Lopes agitou a cidade como atração principal da noite.

A Setur esteve presente, como em Uberlandia e Patos de Minas, com o Posto Móvel de Informações Turísticas. A procura por informações da região das cidades históricas surpreendeu a equipe que distribuiu em média mil folhetos promocionais. O site minasgerais.com.br e as redes sociais, facebook e instagram, tiveram grande aceitação do público. Muitos não conheciam a #turismomg e já iniciaram a utilização da mesma durante o próprio evento.

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Foto: Carolina Paiva

 

A próxima parada da tocha é em Curvelo!

A Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos dias 5 e 6 de maio, o exotismo lendário traduzido na imaginação lírica de Igor Stravinsky, com O Canto do Rouxinol, e a obra profundamente reveladora da vida e da música de Gustav Mahler, A Canção da Terra. Os concertos, que serão realizados às 20h30, na Sala Minas Gerais, têm regência do maestro Fabio Mechetti e contam com dois expoentes do canto brasileiro: a mezzo-soprano Denise de Freitas e o tenor Fernando Portari.

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é Arnon Sávio,pianista, pesquisador e musicólogo, regente dos corais Madrigale e BDMG. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio da Petronas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O Canto do Rouxinol (1917)

A extensa e multifacetada obra desse criador prolífico é pouco conhecida, e o nome de Stravinsky está mais diretamente relacionado a obras de sua fase russa, particularmente aos balés Petrushka, A Sagração da Primavera e O Pássaro de Fogo. O Canto do Rouxinol é uma pequena joia extraída dos atos 2 e 3 da ópera O Rouxinol, que merece revisitações e redescobertas. Esse poema sinfônico, que ilustra e ilumina sentidos do conto original de Andersen, é uma história sem palavras, contada através de uma orquestração cheia de cores, contrastes, densidades e rarefações, claro-escuros, tutti e momentos camerísticos.

 Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Áustria, 1911) e a obra A Canção da Terra (1907/1909)

Mahler foi atraído por uma compilação de poemas antigos chineses vertidos para o alemão por Hans Bethge (que se baseou em traduções anteriores), em 1908, sob o título de Die chinesische Flöte (A Flauta Chinesa). A Canção da Terra nasce do contato com essa obra aliado ao momento atribulado pelo qual o compositor passava: o diagnóstico de uma doença cardíaca congênita um ano antes, a morte da filha mais velha e a renúncia forçada ao cargo de diretor da Ópera da Corte de Viena por causa de manobras políticas e de crescente sentimento antissemita. Inspirado pela imagem de beleza e transitoriedade que encontra nos versos chineses, Mahler conclui sua Canção da Terra em 1909. A estreia se deu em 1911, seis meses após a morte do compositor, no Tonhalle de Munique, sob a regência de Bruno Walter. Quando publicada, a obra foi intitulada sinfonia. Na verdade, ocupa um lugar híbrido, que associa o Lied acompanhado de orquestra ao próprio sinfonismo.

 

Os artistas

 Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 Denise de Freitas

Crédito: Paulo Lacerda

Denise de Feitas

Denise de Freitas é uma das mais importantes artistas líricas do Brasil na atualidade. Com voz de grande extensão e timbre escuro, ela tem conquistado o público e a crítica com intensas e sensíveis atuações tanto no drama como na comédia. Seus trabalhos, sempre com sucesso de crítica, incluem Azucena em Il Trovatore, no Theatro Municipal de São Paulo e no Festival de Ópera do Teatro da Paz, em Belém. Cantou Fricka em A Valquíria e Suzuki em Madame Butterfly, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. No Teatro Municipal de São Paulo participou de O Ouro do Reno e brilhou como Waltraute em O Crepúsculo dos Deuses. A artista apresentou-se em uma série de concertos com a ópera Yerma, de Villa-Lobos, em Berlim, Paris e Lisboa.

Denise de Freitas conquistou o Prêmio Carlos Gomes em 2004, 2009 e 2011 por suas interpretações de Fricka em A Valquíria, o Menino em L’enfant et les Sortilèges, Dalila em Sansão e Dalila, e o Compositor em Ariadne auf Naxos, produções do Theatro Municipal de São Paulo. E também por sua atuação em Nabucco, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e pelo papel de Irmã Marie em Les Dialogues des Carmélites, no Festival Amazonas de Ópera. Denise nasceu em São Paulo e teve como orientadora a renomada cantora Lenice Prioli. Em Nova York, aperfeiçoou-se com Catherine Green e Patricia McCaffrey e, na França, com Sylvia Sass.

Fernando Portari

Crédito: José Luiz Lamosa

Fernando Portari

Fernando Portari é carioca, de Vila Isabel. Com uma carreira internacional em franca ascensão, estreou em 2010 com grande sucesso no mítico Teatro alla Scala de Milão em Fausto de Gounod, ao lado de Roberto Scandiuzzi. Contracenou com Anna Netrebko na Staatsoper de Berlim na ópera Manon de Massenet, sob a direção do maestro Daniel Barenboim. Apresentou-se nos teatros La Fenice de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, Comunale de Bologna, Novaya Theater de Moscou, Theatro Municipal de São Paulo, Theatro São Pedro, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas e também em Tokyo, Helsinki e Varsóvia. Portari atuou em Anna Bolena com Mariella Devia no Teatro Massimo de Palermo e em La Traviata, na Ópera de Hamburgo e em Colônia, Alemanha. Apresentou-se em La Boheme em Berlim e em Sevilha e representou Werther no Teatro Bellini de Catania, Itália, e em La Coruña, Espanha.

Fernando Portari recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e por duas vezes o Prêmio Carlos Gomes, tornando-se rapidamente nome presente nas temporadas líricas em Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e outros centros artísticos. Portari gravou o oratório Colombo de Carlos Gomes, trabalho que lhe deu o Prêmio Sharp. Gravou ainda as canções de Gilberto Mendes com Rosana Lamosa e o pianista Rubens Ricciardi; A Canção da Terra de Mahler pelo selo Algol; o DVD da ópera Il Crociato in Egitto de Meyerbeer, produção do Teatro La Fenice de Veneza, com Patrizia Ciofi, regência de Emmanuel Villaume e direção de Pier Luigi Pizzi, realizado pela Dynamic; e o DVD da ópera La Rondine de Puccini, produção do La Fenice de Veneza, com Fiorenza Cedolins, regência de Carlo Rizzi e direção de Graham Vick.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

5 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

 Série Veloce

6 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

 Fabio Mechetti, regente

Denise de Freitas, mezzo-soprano
Fernando Portari, tenor

STRAVINSKY                      O Canto do Rouxinol
MAHLER                              A Canção da Terra

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Estiveram também presentes representantes de entidades como o Sebrae, CDL-BH, Sistema Fecomércio Minas, Sesc e Senac, secretaria de Cultura e de Desenvolvimento Econômico (Exportaminas), Associação Mineira da Gastronomia (AMiGa), Prefeitura de BH (Belotur), Abrasel-MG, além de instituições acadêmicas, pesquisadores, produtores, chefs de cozinha e tantos outros de igual importância.

Para o secretário Faria, a Frente da Gastronomia de Mineira merece ser aplaudida não só hoje, por completar dois anos de muito trabalho, como também por ter crescido tanto em tão pouco tempo, “a gastronomia do nosso estado deve ser cada dia mais reconhecida, temos pessoas e instituições que lutam e trabalham com este objetivo. Parabenizo a dedicação da Frente, que ajuda tanto na promoção da gastronomia mineira”, ressalta o secretário de Turismo.

Como instância de articulação, a Frente apoia, defende, estimula as causas da gastronomia e luta para incluir o tema na agenda das políticas públicas formuladas e executadas em Minas Gerais.


 

A 10ª edição da Samba Fest em Hartford, capital de Connecticut, nos Estados Unidos, vai ser protagonizada por atrações mineiras graças ao incentivo do programa de intercâmbio cultural da Secretaria de Estado de Cultura – SEC, o Música Minas.

Gilvan de Oliveira Trio, o grupo de pop afro-brasileiro Berico e Banda Brother Camarada, e o jovem cantor marianense Ícaro Liberato são os brasileiros convidados a se apresentar na praça Mortensen Riverfront, no dia 7 de maio.

Para os que não podem comparecer ao estado americano, basta acessar aqui a transmissão ao vivo dos shows, feita de 12h às 18h pela rádio da universidade organizadora do evento, a Trinity College.

A CARAVANA MUSICAL MINEIRA

O cantor, compositor e violonista mineiro já premiado pelo Grammy Latino, Gilvan de Oliveira, mostra sua experiência de 27 anos de carreira. Ao seu lado, o baixista Ivan Corrêa da Costa e a percussão de Sergio Antônio Silva. Ambos são professores da Bituca – Universidade de Música Popular, fundada por Milton Nascimento. O trio promete levar a música autoral e de raíz mineira para a apreciação dos americanos.

Em seu primeiro trabalho solo, após integrar o grupo belo-horizontino Berimbrown, o guitarrista mineiro Berico promete fazer uma mistura do som afro-brasileiro com os ritmos do congado e das folias de reis. “A fusão da música popular mineira e da black music estará no palco desse consagrado festival. Estamos preparando algo inédito, com o suingue da Brother Camarada e o talento do tenor Ícaro Liberato”, anuncia Berico.

 Gilvan de Oliveira Trio e Berico. Crédito: Divulgação

ENCONTROS MUSICAIS

A participação de Ícaro, 23 anos, junto a banda de Berico no Samba Fest é resultado da articulação do programa Música Minas. Após ser aprovado, em setembro do último ano, na Berklee College of Music, conceituada escola de Boston, o músico procurou a SEC para ampliar sua experiência internacional antes de começar os estudos na faculdade americana.

A diretora do edital, Janaína Maquiaveli, destaca a abrangência do programa ao viabilizar o encontro e apresentação dos nove músicos mineiros no Samba Fest. “O Música Minas foi responsável pela aproximação entre a diretoria da Berklee para América Latina e a Trinity College, para a promoção de parcerias entre essas universidades de renome internacional e tão atuantes no campo da música”.

Ícaro, que começou a cantar música gospel aos 6 anos de idade, segue atuando nos estilos barroco, R&B e soul, e comemora a sua trajetória. “Após passar na audição nacional da Berklee, fui apresentado a esse programa, me identifiquei e logo entrei em contato. Agora recebo essa oportunidade, minha primeira viagem internacional, que me dá o arcabouço para sair de Mariana e mostrar o som de Minas para o mundo”.

O cantor Ícaro Deivison Liberato. Foto: Acervo Pessoal

O SAMBA FEST

Produzido pelo Professor de Etnomusicologia da Trinity College, Eric Galm, o Samba Fest promove, além das apresentações musicais, oficinas de dança e uma mostra audiovisual sobre a cultura brasileira. As atividades ocupam bibliotecas, museus e praças de Hartford.

"A atmosfera musical do samba é uma ótima maneira de experimentar a brasilidade. Para celebrar os 10 anos de festival, vamos ter a harmonia de melodias contemporâneas influenciadas pelo jazz", avalia o coordenador do grupo de pesquisa sobre o samba da universidade, que recebe atualmente alunos de 57 nacionalidades.

A mostra audiovisual, em parceria com o produtor, Adriano Jorge, exibirá no Austin Arts Center os seguintes filmes mineiros: Andarilho, Cinco Frações de uma Quase História, Contador de Histórias, O Casamento da Ararinha Azul, O Palhaço, O Céu no Andar de Baixo, O Céu Sobre os Ombros, A Falta que me faz, Fronteira, Heleno, Mercúrio, Balanços e Milk-Shakes.

MÚSICA MINAS

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. O Música Minas – Intercâmbio 2016 conta com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A participação é permitida aos integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. Acesse aqui para fazer a pré-inscrição.

SERVIÇO

Samba Fest

Data: 7 de maio – sábado

Local: Mortensen Riverfront Plaza, 300 Columbus Boulevard- Hartford, Connecticut – EUA.

Horário: 12h às 18h

Entrada Gratuita

Transmissão on line

Mais informações: http://www.sambafest.com

Foto Filme O Diplomata

O Museu Mineiro, uma das unidades da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade, exibe, no próximo dia 12 de maio (quinta-feira), às 19h, o filme O Diplomata, média metragem produzido pelos mineiros Flávia Barbalho, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda.

O documentário de 33 minutos conta a história de Arnaldo Carrilho, abordando aspectos da vida e da carreira do embaixador, um dos grandes incentivadores do cinema brasileiro, sobretudo, o chamado Cinema Novo, movimento que renovou a estética audiovisual brasileira nos anos 1960, explorando os problemas sociais e exaltando a cultura brasileira. Militante do cinema brasileiro, Carrilho promoveu diretores como Glauber Rocha, considerado seu herdeiro cultural; Paulo Cézar Saraceni, Walter Lima Junior e Joaquim Pedro de Andrade.

O filme O Diplomata participou de vários festivais como a 10ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, em julho de 2015; 37º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana, em Cuba, em dezembro de 2015; 1º Festival Cine Memória, em Belo Horizonte, também em dezembro de 2015;10º Verão Arte Contemporânea, também na capital mineira, em janeiro deste ano.

O evento tem entrada gratuita e conta com a presença dos co-diretores Fábio Carvalho e Isabel Lacerda.

Sinopse

Enquanto servia à embaixada brasileira na cidade de Sydney, Austrália, o diplomata Arnaldo Carrilho, homem pensador e dotado de profunda cultura, falecido no ano de 2013, fala sobre vários temas com destaque para o cinema, área com a qual se relacionou intimamente através do contato com os principais artífices do movimento Cinema Novo no Brasil.

Direção Flávia Barbalho, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda

SOBRE OS DIRETORES

Isabel Lacerdaestudou sociologia, fotografia e música. Produziu cursos com professores como Augusto Boal e Sônia Viegas, que abordavam a história do teatro e a história através do cinema. Em São Paulo, entre 1989 e 1992, produziu e atuou em peças como Medéia, Há um trem dentro da noite, I love – Maiakovski e Lili Brik. Trabalha paralelamente na Gema Design. Em 1993, em Belo Horizonte, abre a Gene Comunicação onde elabora peças gráficas para publicidade e teatro como Eu e os anjos, e Violetativa, com Cláudia Schapira e Lu Grimaldi, com direção de arte de Daniela Tomaz. Escreveu e dirigiu Arquitetura Utopia Guignard imaginário. Atualmente tem se dedicado à montagem cinematográfica e é sócia fundadora da Associação de Profissionais de Edição de Audiovisual.

Fábio Carvalho é diretor e produtor cinematográfico. Seu primeiro trabalho foi “Imaginação”, em super-8, realizado em 1984. Recebeu no VII Festival Fotóptica Vídeo Brasil os prêmios Melhor Vídeo, Melhor Documentário e Prêmio Mário Gusmão de Criatividade. “Ensaio Sobre a Razão”, em 1990, recebeu o prêmio de Melhor Documentário no VI Rio Cine Festival, Melhor Roteiro do I Festival Sul Americano de Vídeo de Florianópolis, Melhor Direção do I Festvídeo de Maringá, no Paraná, e Melhor Vídeo pelo Júri Popular do I Festival de Vídeo Documentário de São Paulo. Exibiu 11 vídeos pela Rede Minas de Televisão em Mostra Especial de Autor. Teve vídeos exibidos em mostras de Portugal, Itália, Alemanha e Estados Unidos. Produziu e fez a direção geral da série de documentários Personagens de Belo Horizonte, exibida pela Rede Minas de Televisão em 1996. Teve retrospectiva de seu trabalho na Mostra Vídeo Autor do Centro Cultural do Banco do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Em 2003, finaliza seu primeiro longa-metragem "O General", Prêmio de Roteiro do Ministério da Cultura. Em janeiro de 2007, é homenageado na 10ª Mostra de Cinema de Tiradentes pelo conjunto da obra. Em 2015, inicia o trabalho de pesquisa para a realização do filme de longa-metragem “JK Nas Alturas”, com apoio do Fundo Municipal de Cultura.

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SERVIÇO

Filme O DIPLOMATA

Data: 12 de maio de 2016

Horário: 19 horas

Local: Jardim do Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – 3269-1109 | 9 8876-8987          


 

“Leva meu samba!”. O pedido feito tantas vezes por Dona Jandira, 77 anos, ao interpretar um dos clássicos de Ataulfo Alves, é atendido pela Secretaria de Estado de Cultura. O Música Minas, programa de intercâmbio cultural, viabiliza a primeira apresentação em terras estrangeiras da cantora, depois de 11 anos de carreira artística. No próximo sábado (7/5), Dona Jandira fechará a programação do Festival ExibMúsica – Expo Ibeamericana na Praça do Giraldo, em Évora, Portugal.

A alagoana, que vive em Minas Gerais há 26 anos, promete para a apresentação na Europa mais do que as canções de Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, Cartola e Vinicius de Moraes. Dona Jandira vai homenagear Cesária Évora, a ‘embaixadora da morna’, estilo musical marcante por transmitir a melancolia das ilhas cabo-verdianas diante a luta pela independência nas décadas de 70 e 80. A intérprete africana começou a carreira depois dos 50 anos, como Dona Jandira, e faleceu em 2011.

“Agradeço o mundo pela confiança em meu trabalho. Jamais pensei em chegar no auge da minha vida, com essa idade, e ter a oportunidade ímpar de viajar e homenagear essa referência da música popular que é a nossa Cesária”, comemora a artesã e pedagoga, que começou a se apresentar profissionalmente como cantora aos 66 anos.

O violonista Eugênio de Castro irá acompanhar Dona Jandira e mostra sua expectativa com o repertório especial. “É impressionante a energia, criatividade, o estilo e o domínio de Dona Jandira no palco. Estamos ensaiando o clássico “Sodade”, de Cesária, no idioma criolo, e ela tira de letra. É um orgulho para a música regional de qualidade”, conta Castro.

Desta forma, o edital Música Minas cumpre seu papel de fomentar o intercâmbio musical junto aos artistas mineiros, conforme explicita a Superintendente de Interiorização e Ação Cultura, Manuella Machado. “É uma enorme satisfação saber que é por meio do Musica Minas que Dona Jandira pela primeira vez deixa o Brasil para mostrar seu talento e seu vigor. Depois de conquistar Minas é a vez de Dona Jandira conquistar Portugal”.

A MÚSICA DE RAIZ MINEIRA NO EXIBMÚSICA

A terceira edição do festival, que se autointitula  como a porta de entrada para Europa de toda a riqueza musical e cultural da Íbero-América, tem em sua programação atrações do Chile, Equador, Cuba, México e Venezuela, além do Brasil. Além das apresentações, os participantes poderão participar de conferências sobre uma indústria musical consciente e a circulação da música na América Latina.

Dona Jandira e o flautista Carlos Malta são os representantes brasileiros. Ela pretende ver e cantar um pouco de Minas na cidade portuguesa. “A emoção é enorme. Espero encontrar em Évora um pouco das nossas cidades históricas, como Ouro Preto e Sabará. Quero muito esbanjar os talentos dessa terra de Clever Bambu, Sérgio Moreira, Paulinho Pedra Azul e Chico Amaral. Se me derem tempo eu canto toda a música de Minas”, brinca a intérprete e compositora.

A TRAJETÓRIA DE DONA JANDIRA

Nascida em Maceió, Alagoas, em 1938, Dona Jandira iniciou seus estudos musicais ainda criança, graças à sua mãe, que era professora de piano e acordeom. Devido aos preconceitos da época, não recebeu incentivo para seguir a carreira musical.

Chegou em Itatiaia, distrito da cidade mineira de Ouro Branco, através de sua experiência como artesã. Sua carreira musical começou no final de 2004, quando necessitou de uma carteira profissional de músico, pelas atividades desenvolvidas com o coral infantil que criou no distrito.

Desde então, tem sido considerada uma grande revelação da música em Minas Gerais. Em 2008, lançou seu primeiro CD, com composições inéditas. Aprovada pelo Edital Minas 2010/2011 do Natura Musical, gravou seu DVD recebendo como convidados Lô Borges, Déa Trancoso, Renegado, Banda Graveola e o Lixo Polifônico, Luiz Melodia, entre outros.

MÚSICA MINAS

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. O Música Minas – Intercâmbio 2016 conta com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A participação é permitida aos integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. Acesse aqui para fazer a pré-inscrição.

SERVIÇO

Dona Jandira no ExibMúsica

Data: 7 de maio – sábado.

Horário: 22h

Local: Praça do Giraldo – n.7000-842 - Évora – Portugal.

Entrada Gratuita.

Mais informações: www.exibmusica.com/pt/


A cultura e educação do país perdem um dos seus grandes entusiastas. Morreu nesta segunda-feira (09/05) o professor Aluísio Pimenta. O velório será na terça-feira, dia 10 de maio, a partir das 8h, na Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466). O sepultamento ocorrerá no Cemitério Parque da Colina, às 16h.

Farmacêutico, educador e político, foi o mais jovem reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1964, e reitor da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), em 1991. Em 1985, foi nomeado Ministro de Estado da Cultura, pelo então presidente da república, José Sarney. Passou 17 anos fora do Brasil, onde teve a oportunidade de participar de vários projetos nas áreas de educação, ciência e tecnologia, nas Américas, Europa, China e Japão.

Natural de Peçanha (MG), Aluísio Pimenta foi membro da Academia Mineira de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, da Real Academia de Farmácia de Madrid (Espanha) e da Ordem Nacional do Mérito da França. Também presidiu a Associação Mineira de Farmacêuticos - AMF, fundou e se firmou como vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (1960), além de fundador e presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (1962).


Neste último final de semana, o BDMG Cultural realizou o XVI Prêmio BDMG Instrumental. Durante três noites, 12 compositores e arranjadores apresentaram trabalhos inéditos para o público e comissão julgadora, que consagrou os quatro vencedores desta edição, o pianista Bernardo Rodrigues, o guitarrista Felipe Vilas Boas, o bandolinista Marcos Ruffato e o violonista Rafael Pansica. Cada premiado recebeu o valor de R$10.000,00 e a realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa “Instrumental Sesc  Brasil”, do Sesc SP.

Os músicos Felipe José e Expedito Andrade chegaram até a final e receberam a premiação de R$4.000,00. Além das premiações dos compositores que concorreram ao BDMG Instrumental, também foram consagrados os dois melhores instrumentistas desta edição, Pablo Dias (cavaquinho) e Harisson Santos (saxofone), e o melhor arranjador, Rafael Pansica, com sua versão para Lamentos, de Pixinguinha.

A escolha dos vencedores foi realizada por uma comissão julgadora formada pelos músicos Daniela Spielmann, Flávio Henrique, Maria Inês Guimarães, Marcello Gonçalves, Rodolfo Stroeter e André Mehmari, presidente da comissão julgadora; pelos representantes do Sesc SP, parceiro do BDMG Cultural nas apresentações na capital paulista, Suamit Barreiro e Wagner Dini; e pelos jornalistas Cinthya Oliveira, Daniel Barbosa e Eduardo Girão. Em um breve discurso, André Mehmari falou sobre a responsabilidade de selecionar os vencedores. “Foi uma tarefa difícil escolher os vencedores. Adoro Minas Gerais e a música que se faz aqui. Muitos do que subiram no palco são músicos que eu admiro. Vida longa a premiação!”, comemorou o pianista, compositor e arranjador André Mehmari.

O compositor Rafael Pansica não escondeu a surpresa de ter ganhado duplamente o Prêmio BDMG Instrumental. “Estou surpreso. É um sonho, a ficha não caiu. Estou muito feliz e contente com a premiação como um dos quatro vencedores e por ter ganhado o melhor arranjo”, contou o violonista.

As apresentações dos quatro premiados em BH acontecerão em agosto, outubro, novembro e dezembro, no CCBB. Cada vencedor poderá convidar um músico consagrado para participar do show. “A minha vontade é de convidar o Mestrinho, um acordeonista que eu gosto muito. Se ele puder participar ficarei feliz. Quero compartilhar meu show com algumas composições deste músico e do Pablo Dias, que me acompanhou lindamente na premiação do BDMG Instrumental”, explicou Rafael Pansica.

Durante o lançamento, o secretário Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, representando o secretário Ricardo Faria, ressaltou a Setur está empenhado em alavancar o turismo no Estado.

No evento, o presidente do Circuito Turístico do Ouro, Ubiraney Silva, destacou a importância das Associações dos Circuitos Turísticos para o desenvolvimento dos municípios mineiros.

 

Foram lançados três novos roteiros integrados: Entre Cenários e História, Entre Ruralidades e Personalidades, e Entre Trilhas, Sabores e Aromas. Estes se somam ao já conhecido Entre serras: da Piedade ao Caraça.

 

Juntos, os roteiros integrados permitirão ao turista vivenciar experiências culturais, gastronômicas, ecológicas, religiosas e tantas outras que só Minas Gerais pode oferecer!

O material impresso já está sendo divulgado e em breve os roteiros estarão na internet, acompanhe: http://circuitodoouro.tur.br/

 

O Dia das Mães deste ano ganha uma celebração especial. Ao abrir a temporada de Clássicos na Praça, em 2016, a Filarmônica de Minas Gerais celebra a data na Praça da Assembleia, no domingo,dia 8 de maio, às 11h. Sob regência do maestro Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta Dança Eslava, op. 72, nº 1, de Dvorák; Tritsch-Tratsch Polka,op. 214,de J. Strauss Jr.; Maria Tudor: Abertura, de Carlos Gomes; Gymnopédies 3 e 1, de Satie; Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: Giga, de Holst; O Moldávia, de Smetana; Cavalaria Ligeira: Abertura, de Suppé; e Príncipe Igor: Danças Polovitsianas, de Borodin.

Crédito: Bruna Brandão

 Filarmônica de Minas Gerais na Praça da Liberdade em 2015

Com entrada gratuita e repertórios sempre muito alegres, os Clássicos na Praça são realizados em espaços abertos que permitem a aproximação da Orquestra com as mais diferentes pessoas, assim como o encontro dos músicos com o público. Por meio de concertos dessa natureza, busca-se conectar a arte às experiências da vida comum. Programação perfeita para toda a família.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).


SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Clássicos na Praça

8 de maio – 11h

Praça da Assembleia

Marcos Arakaki, regente

DVORÁK                          Dança Eslava, op. 72, nº 1
J. STRAUSS JR.               Tritsch-Tratsch Polka, op. 214
GOMES                            Maria Tudor: Abertura
SATIE/Debussy             Gymnopédies nos. 3 e 1
HOLST                              Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: I. Giga
SMETANA                       O Moldávia
SUPPÉ                              Cavalaria Ligeira: Abertura

BORODIN                        Príncipe Igor: Danças Polovitsianas

Entrada gratuita

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Área para crianças, feira de artesanato e comida típica atraíram mais público para o local, que chegou a ficar completamente lotado em alguns momentos. Cerca de cinco mil pessoas ficaram até o final das apresentações. Estima-se que mais de 10 mil pessoas participaram das celebrações na cidade.

 

O Posto Móvel de Informações Turísticas foi muito procurado pelos moradores de Patos. Realizou cerca de 200 atendimentos e entregou mais de mil materiais de divulgação do estado. A iniciativa do Posto Móvel foi bastante elogiada pelos participantes do evento.

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Foto: Carolina Paiva

A próxima parada da Tocha é Montes Claros!

33 congresso amm

A Secretaria de Estado de Cultura marca presença no 33º Congresso Mineiro de Municípios com estande contendo material informativo sobre a estrutura do Sistema Estadual de Cultura. O evento acontece no Expominas de 3 a 5 de maio.

Dentro da programação do congresso consta a 32ª Feira para o Desenvolvimento dos Municípios, o VI Congresso Mineiro de Vereadores, o I Fórum Eleitoral em parceria com a OAB/MG, o I Seminário de Assistência Social, o III Encontro Estadual de Secretários Municipais de Meio Ambiente, Obras, Pecuária e Agricultura de Minas Gerais, o IV Seminário de Gestão e Arrecadação Municipal, o II Fórum de Iluminação Pública, a Judicialização da Saúde e também palestras técnicas com temas da saúde, educação, captação de recursos, economia, desenvolvimento econômico, envolvendo parceiros importantes das esferas do Governo de Minas Gerais, Associações Microrregionais e empresas privadas.

Na ocasião, a Secretaria de Estado de Cultura irá apresentar suas ações, editais e programas. Técnicos da SEC irão atender o público, repassando informações sobre todos os equipamentos e serviços disponibilizados pelo Governo de Minas Gerais.

O Congresso Mineiro de Municípios tem como objetivo promover o debate sobre desafios da gestão municipal, qualificar os servidores públicos municipais, divulgar os problemas vivenciados pela administração pública municipal e discutir soluções viáveis para estas questões, além de apresentar aos gestores públicos municipais oportunidades de melhoria da qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade e fomentar o compartilhamento de conhecimento de processos e procedimentos de políticas públicas com foco no cidadão.

Confira a programação completa: http://goo.gl/yMT3tQ

Serviço:

33º Congresso Mineiro de Municípios

Data: 3 a 5 de maio

Local: Expominas - Avenida Amazonas, 6200, Gameleira. BH/MG

Inscrições gratuitas:http://www.portalamm.org.br

Informações: (31) 2125-2411 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Tour da Tocha inicia sua jornada em Minas Gerais neste sábado (7/5), no município de Araguari, quatro dias após sair de Brasília (DF), primeira cidade do revezamento, e cruzar Goiás. Durante dez dias, do Triângulo Mineiro à Zona da Mata, o comboio olímpico vai percorrer mais 2.700 quilômetros de rodovias em território mineiro até partir em direção ao litoral brasileiro.

Nas mais de 30 localidades por onde passará o revezamento - Minas Gerais é o segundo estado com mais municípios incluídos no Tour -, dezenas de cidadãos mineiros vão conduzir a tocha olímpica em mãos pelas ruas. Além de atletas, são pessoas comuns da sociedade, escolhidas de acordo com os valores olímpicos (amizade, excelência e respeito) e paraolímpicos (determinação, coragem, igualdade e inspiração).


Em oito localidades (Belo Horizonte, Itabira, Uberlândia, Patos de Minas, Curvelo, Montes Claros, Governador Valadares e Juiz de Fora) a tocha permanecerá ao fim de cada dia de revezamento e serão realizadas celebrações, que vão acontecer em locais tradicionais de cada município. A organização e a divulgação da programação das festividades estão a cargo de cada cidade.
 
Belo Horizonte, Uberlândia, Juiz de Fora e Lagoa Santa (cidade fora da rota do Tour) ainda vão receber comitês e delegações da Grã-Bretanha, Irlanda, Bélgica, Canadá, China, Sérvia e Brasil, que vão usar os centros de treinamento credenciados para a preparação final antes das Olimpíadas, que terá Minas Gerais como coanfitrião. Em agosto, o estádio Mineirão vai receber dez jogos dos torneios de futebol, sendo uma semifinal do feminino e a disputa do bronze do masculino.
 
Agora, é hora de embarcar nesta jornada e conhecer um pouco mais as ricas nuances que moldam a cultura mineira, como os sabores do cerrado, as águas do Velho Chico, o esplendor do barroco, a herança colonial, o modernismo da capital, a vocação minerária, a exuberância da natureza e a religiosidade latente. Como último convite à viagem, fica a célebre menção de Guimarães Rosa: "Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais”.

Núcleo de Articulação Minas 2016

A ação integra o trabalho do Núcleo de Articulação Minas 2016, criado em 15 de abril de 2015 pelo governador Fernando Pimentel com o objetivo de realizar as medidas necessárias para sediar os eventos associados aos Jogos Rio 2016. Coordenado pelo secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique Alves da Silva, o Núcleo congrega ao todo 16 secretarias e órgãos da administração estadual, que planejam e executam ações conjuntas com vistas a aumentar a eficiência das medidas e economizar recursos.
 
Acompanhe o Tour pelas redes sociais, via Facebook da Secretaria de Esportes e Twitter da Rio 2016.
 
Mais informações estão disponíveis em minas2016.mg.gov.br e www.rio2016.com.


Confira o itinerário e a programação detalhada do Tour da Tocha em Minas Gerais:

(7/5)
Triângulo, o tour começa aqui!
Araguari/Uberlândia: 35 km

Araguari é a porta de entrada do revezamento da Tocha Olímpica em Minas Gerais. A cidade mineira é uma das precursoras do agronegócio de alto rendimento no país, com ênfase para a cafeicultura irrigada. Em suas redondezas estão mais de 100 cachoeiras, grutas, lagos, áreas de mata virgem e reservas ecológicas intactas, como o bosque John Kennedy, uma das maiores floretas urbanas do Brasil.
 
O primeiro dia da caravana por Minas Gerais é curto e termina a 35 quilômetros de Araguari, em Uberlândia, terra natal de Grande Otelo e uma das cidades mais prósperas do país. Uberlândia vai receber a delegação da Sérvia (atletismo) e os comitês da Bélgica (olímpico) e da Irlanda (olímpico e paralímpico). Os atletas vão usar o Parque do Sabiá - complexo possui estádio, arena multiuso, campos, piscinas, zoológico, lagos e bosques - para os treinamentos.
 
(8/5) 
Por solos férteis, místicos e raros
Uberlândia/Patos de Minas: 430 km

O tour recomeça em Uberaba, terra onde viveu Chico Xavier e maior centro mundial de melhoramento genético de raças zebuínas. O Museu do Zebu, único do gênero no mundo, contém objetos que traçam a história das raças. As terras de Uberaba também preservam riquezas pré-históricas, a exemplo do sítio arqueológico de Peirópolis, onde têm sido feitas relevantes descobertas para o estudo da paleontologia na América.

O próximo destino são as terras raras de Araxá, que abriga o maior complexo minero-industrial de nióbio do mundo - sendo responsável por 75% de toda a produção do planeta - e as termas medicinais, visitadas por milhares de pessoas todos os anos. Por entre casarões antigos e o comércio de quitandas feitas pelas famosas doceiras, está o Museu Dona Beja - famosa figura feminina mineira -, que preserva objetos relativos às tradições araxaenses.

Rumo a Serra do Salitre, fica o convite para saborear o queijo local, cujo modo de preparo foi tombado pelo Iphan. Nas imediações da cidade está o reservatório de Nova Ponte. Com mais de 450 quilômetros quadrados, recebe anualmente a Barqueada, desfile tradicional de barcos. Também às margens de Nova Ponta está Patrocínio, referência no cultivo de café do cerrado, sendo um premiado produtor e exportador do grão, de paladar único e inconfundível.
 
Sem perder o fôlego o tour encerra a expedição pelo Triângulo e chega a Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Carinhosamente chamada de Patos, a cidade encontrou nas terras áridas do cerrado sua maior vocação. Lá, tudo que se planta nasce, cresce e floresce, tendo ganhado a alcunha de Capital do Milho. O município sedia o Memorial Casa da Cultura do Milho e a Festa Nacional do Milho (Fenamilho), maior festividade do interior de Minas Gerais.
 


(9/5)
Às margens do Velho Chico, os sabores do cerrado
Patos de Minas/Montes Claros: 480 km

Esse é o trecho mais longo do revezamento no território mineiro. Por isso, sem perder tempo, a caravana amanhece na pacata Varjão de Minas. Fora o período festivo, a cidade mantém o característico clima bucólico, cenário ideal para o turismo contemplativo e rural. De lá, pé na estrada em direção a Pirapora, que conserva todas as tradições do cerrado à beira do Velho Chico. Um convite para deliciar pratos típicos como a moqueca de surubim.
 
Cidade ribeirinha, não só a gastronomia, mas toda a rica identidade do povo piraporense remonta à proximidade com o Velho Chico. Um dos maiores símbolos da cidade, inclusive, vive em suas águas. A embarcação Benjamim Guimarães chegou ao município na década de 1920, após ter sido utilizada no Rio Mississipi, nos EUA, e em navegações na Amazônia. O barco é o único de seu gênero - movido a vapor de lenha - em atividade no mundo.
 
O percurso é longo, mas a recompensa é valiosa. Aliás, saborosa! Não há lugar melhor para provar os sabores do cerrado do que em Montes Claros. O Mercado Municipal é o local mais indicado para quem quer saborear as iguarias - rapadura, queijo, doces, farinha de mandioca, biscoitos, requeijão, carne de sol, cachaça, frutos do cerrado (pequi, buriti, cagaita, umbu, araticum, baru, macaúba, coquinho azedo e mangaba) e seus derivados - em um só lugar!

(10/5)
Rota dos diamantes, veredas de Guimarães Rosa
Montes Claros/Curvelo: 370 km
Depois de um dia intenso, nada melhor do que reiniciar a caminhada em meio a um antro religioso, em Bocaiúva. Entre 1710 e 1720, foi encontrada uma imagem do Senhor do Bonfim na cidade, o que fortaleceu a religiosidade como tradição. Hoje, a cidade é um berço de festejos religiosos. Entre eles estão a Folia de Reis de Alto Belo e as festas de São José, São Benedito, do Divino Espírito Santo e do Senhor do Bonfim.
 
Em direção ao sul, o comboio olímpico chega ao Circuito dos Diamantes. Cidades bucólicas, em um cenário barroco e rural, guardam verdadeiros paraísos naturais e relíquias arquitetônicas. A Capela Bom Jesus do Matozinhos, em estrutura aparente de pau-a-pique, e a Matriz Nossa Senhora da Conceição, notória pela delicadeza de sua ornamentação, são dois ícones da arquitetura em Couto de Magalhães de Minas, popular pelo artesanato em palha e madeira.

A região é a terra dos mestres artesões, tendo Diamantina, a próxima parada, como principal referência. Becos cortam o conjunto arquitetônico da cidade e conduzem os visitantes por uma viagem no tempo. O imóvel em que o presidente JK viveu é um dos prédios mais visitados. A Praça da Unesco exibe o painel de azulejos de Yara Tupinambá em homenagem Chica da Silva - escrava alforriada que atingiu uma posição de destaque no Arraial do Tijuco.

Ao pôr-do-sol, o tour chega a Curvelo, um dos pontos de partida de inúmeras expedições de João Guimarães Rosa pelo sertão mineiro. De cunho literário, o Circuito Turístico Guimarães Rosa nasceu de experiências realizadas por amantes da literatura. Curvelo, uma das cidades mais arborizados do país, ganhou fama devido a três grandes festas: a Oitava de São Geraldo, o Forró e a Exposição Agropecuária, que coincidirá com a passagem do tour pela cidade.
 


(11/5)
Em busca de aventura!
Curvelo/Governador Valadares: 380 km

De volta ao Caminho dos Diamantes, em Datas é possível encontrar grupos de viola, corais e bandas civis, bem como ofícios artesãos que trazem a identidade local e as influências das culturas portuguesas e afro-indígenas. Polo de produção de morango, Datas - que leva o nome da autorização concedida pelo império, à época, para a liberação do garimpo de ouro - encanta com a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, construída em meados do século XIX.
 
Guardião da história mineira, a tricentenária Serro é um dos destinos mais aguardados do tour. A cidade foi a primeira inscrita pelo Iphan na lista do patrimônio histórico brasileiro, em 1938. O sobrado do século XVIII, que abriga o Museu Regional Casa dos Ottoni, é visita obrigatória. Serro produz um dos queijos mais apreciados no país. O modo de preparo determina o sabor úmido, ácido e inconfundível, responsável por levar o nome da cidade mundo afora.
 
Fortes marcas do período colonial também podem ser encontradas na parada seguinte, em Guanhães. O destaque fica por conta das bocas de minas - locais de onde eram extraídos ouro - e das fazendas históricas. Durante as expedições dos tropeiros, que duravam meses, foram criadas trilhas, estradas, ranchos, povoados e fazendas, como as encontradas em ótimo estado de conservação em Guanhães, vide o Sítio de Candonga, nas imediações da serra homônima.
 
E para quem perguntou “onde está a aventura?”, a resposta está em Governador Valadares. A cidade está aos pés do Pico do Ibituruna, majestosa formação rochosa e cartão-postal da cidade. Diariamente, praticantes do voo livre colorem o céu da cidade com asas deltas e parapentes. De quebra, podem avistar, do alto, o Vale do Rio Doce. Cachoeirismo, escalada, mountain bike, off road, canoagem, rafting e jet ski também podem ser praticados na região.
 
(12/5)
Cidade de Ferro, Vale do Aço
Governador Valadares/Itabira: 205 km

Os primeiros passos pelo Vale do Aço, segundo maior conglomerado industrial de Minas, serão dados na pequena Naque. As festas populares movimentam a cidade e trazem à tona a mineiridade que pulsa entre os cinco mil habitantes desta localidade emancipada há apenas 20 anos. Nos meses invernais, a praça da Igreja Matriz é invadida por coloridas barraquinhas que desfilam os quitutes regionais e alimentam cavaleiros, protagonistas do concurso de marcha e das noites de cavalgadas.

Em meio ao cinza dos metais, uma pausa para contemplar o verde nos arredores de Coronel Fabriciano. Na região está um grande bolsão de Mata Atlântica preservado, habitat de animais ameaçados de extinção, como o mono-carvoeiro, o maior primata das Américas. A cidade se destaca pelos esportes de aventura e vivências rurais. O clima de montanha é um convite para lindas vistas, como da impressionante Pedra Dois Irmãos e do alto da Cachoeira da Limeira.

A caravana olímpica pernoita em Itabira, terra natal de Carlos Drummond de Andrade. Devido às grandes jazidas de minério de ferro incrustadas em suas terras, foi fundada na cidade, em 1942, a então Vale do Rio Doce. A vocação para atividades econômicas ligadas à extração do minério é tão influente que rendeu ao município a alcunha de Cidade de Ferro, que tanto inspirou os poemas do itabirano, ilustrados nos 44 pontos dos Caminhos Drummondianos.

 



(13/5)
Da arte barroca à contemporânea
Itabira/Inhotim: 260 km

A viagem prossegue por Ouro Preto, cidade-síntese do barroco e do período aurífero. Nascida da aglomeração de arraiais de mineração aurífera, Ouro Preto possui, ao longo de suas ruas tortuosas e ladeiras íngremes, o mais importante conjunto de arquitetura barroca do país. Sobressaem as obras em madeira e pedra sabão de Aleijadinho, como a Igreja de São Francisco de Assis. O mestre do barroco esculpiu, talhou e adornou a parte interna do templo, tido como sua obra prima.
 
Entre Ouro Preto e Inhotim, uma parada para contemplar as belezas naturais de Itabirito. A cidade, situada na Zona Metalúrgica de Minas Gerais, adotou o nome do pico local, Pico do Itabirito, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual devido a seu valor paisagístico. Do Mirante Alto do Cristo, com uma altitude de 1.179 metros e vista panorâmica, é possível observar, além do horizonte, a Serra da Piedade, o Pico do Itacolomi e a Serra do Caraça.
 
O sétimo dia do revezamento encerra em Inhotim, maior centro de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. O local compreende 110 hectares de jardins e abriga extensa coleção botânica de espécies tropicais, sendo algumas raras. Logo na entrada, o visitante é surpreendido pelas mais belas paisagens naturais e também projetadas pelo homem. Ali, o meio ambiente coexiste e interage com obras de arte assinadas por renomados artistas.

(14/5)
Jovem capital de traços modernistas
Inhotim/Belo Horizonte: 65 km

A caminho da capital está Contagem. A cidade vizinha de BH é um dos principais polos industriais do estado, sede de indústrias brasileiras e multinacionais, mas que também propicia opções de lazer. Em Contagem está a Igreja Matriz de São Gonçalo, edificação remanescente do período colonial, e a Casa de Cacos, construção curiosa revestida de cacos e objetos aleatórios. Outras atrações são o Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Filho e a Casa de Cultura Nair Mendes Moreira.

Após oito dias de estrada, finalmente a caravana olímpica chega a Beagá, sede dos jogos de futebol e do comitê olímpico e paraolímpico da Grã-Bretanha. Inaugurada em 1897 e ícone do período modernista, a cidade é emoldurada pela Serra do Curral, eleita pela população como símbolo da capital. Um dos marcos do modernismo é o Circuito Cultural Liberdade. O maior complexo de museus de BH é adornado pelos jardins de Burle Marx na Praça da Liberdade.

Obra seminal do arquiteto Oscar Niemeyer, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha é mais um marco do modernismo brasileiro, aliando a concepção plástica do concreto armado à funcionalidade urbanística. A Capela de São Francisco, com belos mosaicos e painéis de Cândido Portinari, é a maior referência. Candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade, a Pampulha também abriga o Mineirão e o zoológico municipal.

Belo Horizonte é considerada a capital latino-americana dos bares e encanta o visitante com variadas opções. Os tradicionais botecos com cadeiras nas calçadas e esquinas são um irresistível convite para encontrar os amigos, jogar conversa fora, paquerar e experimentar diversos tipos de tira-gostos. Um dos melhores espaços para saborear a gastronomia mineira é o Mercado Central. Lá, o visitante encontra o melhor da comida típica e da cultura popular mineira.

 


(15/5)
Estrada Real a bordo da Maria Fumaça
Belo Horizonte/Juiz de Fora: 360 km

O penúltimo dia do tour amanhece ao som de badaladas em São João del-Rei. A tradicional Batalha dos Sinos, que acontece durante a Quaresma, atrai centenas de fiéis e visitantes às ruas estreitas e sinuosas do centro histórico. Os tradicionais mestres sineiros fazem da cidade a terra onde os sinos falam, uma herança dos tempos coloniais. Outra parte da história encontra-se a bordo da centenária Maria Fumaça, que percorre 12 quilômetros até Tiradentes.

A tricentenária cidade que carrega o nome do mártir da Inconfidência Mineira libera, aos finais de semana e feriados, suas ruas para a contemplação exclusiva de pedestres. O fechamento do trânsito elimina a poluição visual, abrindo alas para a apreciação do barroco mineiro. A cidade recebe importantes eventos ao longo do ano, como o Festival de Cultura e Gastronomia, o Tiradentes em Cena e a Mostra de Cinema, que inaugura o calendário audiovisual brasileiro.

Não há quem não goste de flores. E não há quem não se encante por Barbacena, a cidade das rosas e próximo destino do tour. A cidade guarda uma das pontas da Serra da Mantiqueira, popular por propiciar a prática de esportes radicais, como o alpinismo e o rally, que entrecorta as fazendas de eucalipto. Outra referência são os tabus da loucura. Conhecido pelo duro tratamento aplicado aos internos, o Centro Hospitalar Psiquiátrico é hoje o Museu da Loucura.

Após percorrer trechos do Caminho Novo da Estrada Real - criado para servir como passagem mais rápida e segura ao Rio de Janeiro - o comboio aporta em Juiz de Fora, cidade polo da Zona da Mata. De Ouro Preto ao Rio de Janeiro, passando por Juiz de Fora e Santos Dumont - berço do pai da aviação -, são 515 quilômetros de pura história. O trajeto preserva belas paisagens, bem como resquícios da passagem dos bandeirantes, tropeiros e tribos indígenas.

(16/5)
A caminho do litoral
Juiz de Fora/Muriaé: 160 km

A despedida do solo mineiro começa por Bicas, onde fé e natureza caminham juntas. Todos os anos, o Santuário de Nossa Senhora da Água Santa atrai uma grande quantidade de visitantes por ser conhecido como um local de cura. Marcado pela tradição religiosa, no Circuito Turístico Caminhos Verdes de Minas, em Bicas o visitante pode vivenciar um clima bucólico, cavalgar por entre trilhas, visitar igrejas e fazendas centenárias.

Adiante está Leopoldina - o nome da cidade é uma homenagem a uma das filhas de Pedro II. Uma das tradições do município é o Festival de Folia de Reis. A festa, que existe desde 1983, tem o objetivo de fortalecer a cultura popular por meio dos grupos de folias que se reúnem na cidade. A Catedral de São Sebastião, o Conservatório Lia Salgado, o Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba e o Motorok são outras atrações da formosa cidade.

Depois de percorrer mais de 2.700 quilômetros, o tour finalmente chega a seu último destino em território mineiro. Em Muriaé, a caravana olímpica será recebida por paisagens fascinantes, a exemplo do Pico do Itajuru, ponto mais alto da cidade. A cidade integra o Polo Audiovisual Zona da Mata e é sede do Polo da Moda, que comercializa roupas - esportiva, feminina, masculina, infantil, íntima, praia, etc. - no mercado nacional e internacional.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha/MG iniciou nesta quinta-feira, 28 de abril, a 6ª edição da Rodada Regional do ICMS Cultural, na cidade de Arcos, localizada na região centro-oeste de Minas Gerais. O diretor de Promoção do Iepha/MG, Fernando Pimenta Marques, abriu o encontro lembrando a importância do “processo de parceria entre os municípios e o Iepha na construção das práticas de preservação do patrimônio cultural”.

Agentes culturais de 14 municípios, representando cinco territórios de desenvolvimento do Estado, estiveram presentes no encontro que foi realizado na Câmara Municipal da cidade.  Por meio das reuniões, o instituto articula o diálogo com os gestores públicos dos municípios do programa ICMS Patrimônio Cultural, para reunir sugestões e propostas.

A secretária municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, Lucinedia Dias, representando o prefeito Claudemir José de Melo, destacou a importância para os municípios do relacionamento estabelecido com o Iepha-MG. “Toda proteção, seja em qualquer situação, nos leva a preservação da memória cultural de um povo. Nós precisamos atuar cada vez mais para que gerações futuras conheçam e desfrutem de toda a história construída. Por isso, esse contato direto com a equipe do Iepha é tão importante para Arcos”, declarou a secretária.

NOVA DELIBERAÇÃO NORMATIVA

Fernando Pimenta apresentou a nova Deliberação Normativa e enfatizou alguns pontos do novo documento que trazem mais facilidade para os municípios que participam do Programa ICMS Patrimônio Cultural. Entre as novas regras, estão a simplificação dos conjuntos de documentos a serem entregues, maior liberdade para os projetos de educação para o patrimônio, a revisão dos critérios de tombamento e registro, e o reconhecimento de outras fontes de recursos além do Fundo Municipal de Patrimônio Cultural – Fumpac, assim como a habilitação de um gestor público local pelo próprio Instituto, ampliando o vínculo do Estado com as cidades mineiras.

O diretor de Promoção destacou também o ‘tripé’ que compõe a nova Deliberação, composto de uma análise da gestão, da proteção e, por fim, da salvaguarda e promoção.

Vários agentes públicos questionaram alguns pontos da documentação que são eventualmente rejeitados na análise final do Iepha. Fernando Pimenta esclareceu que o caminho nesses casos passa pela correção das informações enviadas, e não pelo abandono do processo, seja ele de tombamento ou registro.

Nesta primeira Rodada, foi lembrado também o protagonismo do Estado de Minas Gerais na preservação de seus bens culturais. De cerca de 1400 Conselhos de Patrimônio existentes no Brasil, 727 estão em pleno funcionamento em território mineiro.

A próxima etapa da 6ª Rodada Regional do ICMS Cultural será realizada em Grão Mogol, na região Norte de Minas, no dia 19 de maio, onde o Iepha produz pesquisas para o tombamento do núcleo histórico do município.  A Rodada ainda vai passar por Uberlândia, Januária, Belo Horizonte, Viçosa, Coronel Fabriciano, Teófilo Otoni, Barbacena, Perdões, Buritizeiro e Serro.

 

Durante todo o dia manifestações culturais espalhadas pela cidade, animaram a população. No teatro, apresentações de grupos de congado, show do cantor Luiz Salgado, show da banda Venosa além do Festival de Food Trucks e Feira Gastronômica engrandeceram o evento.

 

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Grupo de Congado enriquece evento. Foto: Carolina Paiva

 

A Secretaria de Estado de Turismo estava presente com o Posto Móvel de Informações Turísticas. Realizou cerca de 40 atendimentos e entregou materiais divulgando o estado.

 

Maria Efigenia, 38 anos, professora na cidade, foi ao posto móvel e elogiou o trabalho de divulgação de outras partes do estado. Disse também que estava super feliz com a tocha na cidade e de poder participar de algo único na vida dela. Histórias que com certeza passará para seus netos.

 

A partir da versão operística do compositor francês Charles-François Gounod para o clássico Romeu e Julieta, a Fundação Clóvis Salgado integra-se às programações que lembram os 400 anos da morte de William Shakespeare. A versão composta por Gounod, com libretos de Jules Barbier e Michel Carré, estreou em Paris em 1867 e, pela primeira vez, será produzida pela FCS.

Crédito: Paulo Lacerda

Oriana Favaro - Julieta

Oriana Favaro representa Julieta

Originalmente ambientada na cidade de Verona, Itália, a história retrata a paixão proibida entre dois jovens de famílias rivais e a cruel dicotomia entre o amor e a morte. Pelas mãos do diretor cênico Pablo Maritano, também em sua estreia em Minas, e do regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas, a ópera será transposta para a Era Vitoriana e enriquecida com nuances de contemporaneidade.

Mais do que apostar na história do amor romântico, a versão produzida pela Fundação Clóvis Salgado evidencia os conflitos e incongruências de uma sociedade claustrofóbica e opressora, que nega aos jovens, em última instância, a individualidade.

Para quem vivencia essa realidade, segundo Pablo Maritano, talvez existam apenas duas saídas: o amor ou a morte. “A primeira ideia que as pessoas têm ao ouvir falar sobre Romeu e Julieta é sobre amor e paixão, mas entendo que esse é um amor clandestino, de jovens que querem fugir da sociedade e das regras impostas. Nessa montagem, abordaremos mais o viés trágico do que esse amor romântico”, revela.

O ambiente claustrofóbico em que os personagens estarão inseridos ficará evidente nos cenários de Renato Theobaldo, que retorna à Fundação Clóvis Salgado para mais uma montagem. Já os figurinos de Sayonara Lopes irão recuperar o romantismo da Era Vitoriana, incorporando traços modernos. Completam a equipe técnica Pedro Pederneiras na iluminação e Lydia Del Picchia nas coreografias.

Crédito: Paulo Lacerda

Giovanni Tristacci - Romeu

Giovanni Tristacci é Romeu na montagem

A Ópera será encenada pelos três corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes. Também foram convidados para a montagem solistas de reconhecimento mundial, como a jovem argentina Oriana Favaro, no papel de Julieta, e o brasilero Giovanni Tristacci, no papel de Romeu. Outro destaque é o também brasileiro Paulo Szot, no papel de Mercucio. Com brilhante trajetória internacional, Szot é detentor de prêmios como Tony Award, Drama Desk, Outer Critic’s Circle e Theater World Awards.

Crédito: Paulo Lacerda

Orquestra Sinfonica de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Integram ainda o elenco os solistas Eduardo Amir (Capuletto), Sávio Sperandio (Frei Lourenço), Luciana Monteiro (Gertrude), Thiago Soares (Teobaldo), Pedro Vianna (Páris), Aline Lobão (Stephanio), Mario Chantal (Duque), Lucas Ellera (Benvolio) e Célio Souza (Gregório).

Entre os extremos do amor e da morte – A história a ser encenada no Grande Teatro do Palácio das Artes revela a hipocrisia e os problemas estruturais de uma sociedade tirana. Segundo Pablo Maritano, tanto o amor quanto a morte são alternativas para se escapar dessa realidade. “Por mais bonita e comovente que seja a história do amor romântico, puro e casto, ela não basta. É preciso considerar o final. É a morte dos dois jovens apaixonados, encarcerados socialmente e que não podiam viver plenamente esse amor que nos choca”.

A organização social da Era Vitoriana servirá como pano de fundo para ilustrar esse contexto. Socialmente, esse período foi rico em moralismos e preceitos rígidos. Deveres da fé, defesa da moral e dos bons costumes eram alguns dos valores defendidos, que exigiam a submissão da mulher e impunham a supervalorização do homem.

Da mesma forma, em Romeu e Julieta, os dois jovens estão inseridos em uma sociedade estratificada, com regras e normas de conduta pré-estabelecidas e sem espaço para transgressões. Nesse contexto, Julieta, ”protegida” das experiências do mundo e com um leque de possibilidades muito restrito, é a figura mais prejudicada. “Ela é apresentada ao público como um objeto próprio para escambo. Sua apresentação à sociedade é quase um leilão”, comenta Pablo.

Longe de ser uma garota inocente, a corajosa e determinada Julieta encontra no sonhador e experiente Romeu a oportunidade de escapar da opressiva realidade que a cerca. “É preciso também romper com essa ideia de inocência de Julieta. Ela é uma personagem com fome de viver. Romeu é um sonhador, mas as coisas lhe são permitidas, a realidade não é tão cruel”. Para o Diretor, Romeu e Julieta recorrem ao sonho e à fantasia porque a realidade que os cerca é muito artificial e hipócrita.

Pablo Maritano avalia que a atualidade de algumas das questões tratadas em Romeu e Julieta, como a inserção da mulher na sociedade, podem contribuir para a reflexão do público. “Acredito que a partir da personagem Julieta, seja possível alterar o arquétipo da mulher puramente romântica e percebê-la simplesmente como um ser humano”, conclui, acrescentando que a arte e o teatro têm o potencial de falar a verdade, mesmo contando uma mentira.

A perfeita sonoridade para uma história de amor – Reconhecido por suas óperas, pelas músicas coral e religiosa, Charles-François Gounod foi um compositor francês famoso pelo estilo lírico e apuro harmônico que influenciaram a produção operística francesa. Escrever uma ópera inspirada na obra de Shakespeare era um dos grandes desejos de Gounod.

Segundo o Diretor musical da ópera e regente, Silvio Viegas, o resultado alcançado pelo compositor é uma das mais belas obras do repertório operístico mundial. “Nada mais, nada menos, ele oferece momentos ímpares para solistas, coro e orquestra. A composição de Gounod busca, com sensibilidade, capturar a emoção e a dramaticidade do texto de Shakespeare”, destaca.

Para o Regente, a obra chama atenção por sua qualidade e sensibilidade. “A ópera Romeu e Julieta sempre é representada em função da força e beleza de sua música. Sublinha de forma perfeita e sensível uma das mais lindas histórias de amor de todos os tempos”, diz Silvio Viegas.  

Aos solistas, Gounod oferece árias ricas e belíssimas, que capturam de forma tridimensional e complexa os sentimentos dos personagens, principalmente de Romeu e Julieta. Inserido na trama em diversos momentos, o Coral Lírico tem seu momento mais brilhante no terceiro ato, em que é exigido ao máximo, vocal e dramaticamente.

À Orquestra cabe um papel que vai além do simples acompanhamento, com linhas melódicas tão ricas quanto as atribuídas aos solistas. “A orquestra não apenas sublinha e desenha de forma elegante, delicada e sensível essa história de amor, mas canta esse amor, sangra com os personagens e derrama sobre o espectador todo o sentimento que esse drama possui”, revela o Maestro.

Segundo Viegas, apesar da pouca liberdade assumida por Gounod, que respeitou ao máximo o texto original, a cena final foi alterada, conferindo maior emoção à representação. “Originalmente, quando Julieta acorda de sua falsa morte encontra Romeu morto. Na ópera, quando ela acorda, Romeu ainda está vivo, o que nos permite testemunhar um dos mais lindos duetos de amor da história operística mundial”.

Cenário e figurinos – Para Renato Theobaldo, o cenário da montagem cria quase um contraste com a realidade hipócrita dessa sociedade real, porém, com uma dramaticidade muito pesada. Segundo ele, para atingir esse efeito, o cenário é confeccionado em madeira escura, com portas e janelas de arquitetura que lembram a Era Vitoriana. “Durante a montagem, percebi que ele pode até se assemelhar a uma tumba. Não era essa a intenção, mas combina bem com a dramaticidade da ópera”, reconhece Theobaldo.

Bastante flexível, com pequenas alterações ao longo da montagem, o cenário se transforma para receber os cinco atos da encenação. Em uma cena se torna fundo para um animado baile, em outras ganha cadeiras, adereços ou apenas luminárias.

Já os figurinos, sob a responsabilidade de Sayonara Lopes, terão alguns matizes de contemporaneidade. Os vestidos conterão bastante volume, com novas modelagens e inovações; chapéus e máscaras receberão traços metalizados. Já os figurinos masculinos, basicamente, serão compostos por fraques.

Encontra-se no figurino um dos maiores signos da montagem: o vestido de noiva de Julieta. Respeitando o costume iniciado com a Rainha Vitória em seu casamento, o vestido de Julieta será branco, com bastante volume e um enorme véu. “Ela vai estar vestida de forma luxuosa e com muito glamour para representar o sonho impossível”, diz Sayonara Lopes.

ELENCO

Julieta – Oriana Favaro

Romeu– Giovanni Tristacci

Mercucio– Paulo Szot

Capuletto– Eduardo Amir

Frei Lourenço – Sávio Sperandio

Gertrude– Luciana Monteiro

Teobaldo– Tiago Soares

Páris – Pedro Vianna

Stephanio – Aline Lobão

Duque Mauro Chantal

Benvolio Lucas Ellera

Gregório– Célio Souza

Charles-François Gounod (1818 – 1893)

Reconhecido por suas óperas, pelas músicas coral e religiosa, Charles-François Gounod foi um compositor francês famoso por seu estilo lírico e seu apuro harmônico, que influenciaram a produção operística francesa.

Filho de um pintor e uma pianista, Gounod nasceu em Paris. Incentivado pela mãe, teve contato direto com a música desde a infância, entrando para o Conservatório de Paris aos 18 anos. Foi aluno do compositor francês Jacques Fromental Halévy e do pintor Lesueur. Aos 21 anos, a genialidade de Gounod foi reconhecida ao vencer, após duas tentativas frustradas, o Prix de Rome, prêmio para jovens compositores que levava os vencedores para estudar na Itália. Em Roma, estudou música sacra e passou dois anos no seminário Saint-Sulpice, em Paris.

Por influência da mezzosoprano Pauline Viardot, foi introduzido no mundo das óperas. Seu primeiro trabalho – Sapho – recebeu críticas positivas. Mas foi ao estabelecer parceria com os libretistas Jules Barbier e Michel Carré que a veia operística de Gounod desabrochou. Juntos, adaptaram O Médico à Força, de Molière; Fausto, de Goethe; e Romeu e Julieta, de William Shakespeare; sendo os dois últimos títulos os seus grandes sucessos. As três obras ganharam destaque por sua orquestração arrojada e árias melodiosas.

Adaptar Romeu e Julieta era um grande desejo de Gounod. O compositor se encantou com a obra após ouvir um ensaio da Sinfonia Dramática feita por Berlioz, inspirada na trágica história de amor. Iniciou sua versão 30 anos depois, levando um ano para concluí-la, mesmo isolando-se em uma vivenda perto do mar de uma província italiana. Sua imersão na obra foi tamanha que o compositor afirmou sentir os personagens tão próximos que pareciam ser reais. Romeu e Julieta estreou em 1867, sendo a nona ópera de Charles Gounod. Estão ainda entre os seus trabalhos operísticos Mireille (1864), Philémon et Baucis (1860) e La reine de Saba (1862).

WILLIAM SHAKESPEARE (* – 1616)

A vida e a obra de William Shakespeare, considerado o maior escritor inglês e dramaturgo mais influente do mundo, estão envoltas em mistério. A falta de documentação que comprove a própria existência, o nascimento e a autenticidade de suas obras levam alguns teóricos a afirmarem que o autor nunca existiu e até mesmo que suas obras pertencem a outros escritores. Mas, apesar das incertezas e da falta de documentação, acredita-se que Shakespeare era filho do comerciante John Shakespeare e de Mary Arden.

Levam sua assinatura cerca de 38 peças, 154 sonetos, 2 longos poemas narrativos e várias poesias. Escreveu dramas, comédias e tragédias que tiveram alcance mundial, sendo traduzidas para as principais línguas.

Sua obra mais conhecida é a bela e trágica Romeu e Julieta, escrita entre 1591 e 1595, cujo objetivo era denunciar as hipocrisias, as convenções sociais e a luta pelo poder a partir do amor proibido de dois jovens.

*As incertezas rondam a data de nascimento de William Shakespeare, sendo a mais provável 23 de abril de 1564, três dias antes do batismo – já que o costume na época era batizar crianças logo após o nascimento – na pequena cidade inglesa de Stratford-upon-Avon.

Ópera Romeu e Julieta

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Récitas: 19, 21, 23, 27 e 29 de maio de 2016

Classificação: 10 anos

Duração: 3h15 com 2 intervalos de 20 minutos

Informações para o público:

(31) 3236-7400

 

O projeto Exposições Literárias Itinerantes, iniciativa da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais (SEBPM), recebeu a menção honrosa José Mindlin na oitava edição do Prêmio Vivaleitura, uma ação conjunta do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação que distribuiu, em 2016, R$100 mil reais para iniciativas de promoção à leitura em todo o país.  

As exposições literárias itinerantes elaboradas pelo SEBPM são disponibilizadas às bibliotecas públicas municipais de todo o Estado desde 2000. Cada mostra, constituída por banners ou painéis, contém a síntese da obra de um autor ou extratos de um livro muito significativo na história da literatura ou ainda textos relacionados a um tema. As exposições visam despertar, motivar ou renovar o prazer da leitura literária dos frequentadores das bibliotecas públicas.

“Cativar o leitor é uma atitude cotidiana, que deve ser prioridade para qualquer biblioteca pública. É isso que deve permear a relação do usuário da biblioteca com o mediador da leitura: o valor das possibilidades abertas pela literatura, a sedução do texto, a atração pelo conhecimento. É pensando nesta relação que a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário acredita na eficiência das Exposições Literárias Itinerantes como incentivo à leitura e formação de novos leitores”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes.

Crédito: Divulgação

vivaleitura

Minas Gerais é destaque entre os finalistas

Dos 1.467 projetos inscritos foram selecionados 16 finalistas, cinco de Minas Gerais, único estado a apresentar finalistas em todas as quatro categorias. Na categoria 1, “Biblioteca Viva”, voltada para bibliotecas públicas, ficou entre os finalistas o projeto “O essencial é invisível aos olhos: Sala Braille da Biblioteca Pública”, de Lagoa Santa. Na categoria 2, “Escola Promotora de Leitura”, foram reconhecidos os projetos “Horizontes Culturais: leitura e criação em forma de texto” e “Ciberteca: a construção de novas redes para o mundo da Imaginação”, ambos desenvolvidos em escolas de Juiz de Fora. Na terceira categoria, “Territórios da Leitura”, voltada para entidades da sociedade civil, chegou a finalista o projeto “Democratizando a produção poética na Rede de Ensino”, realizado em Mariana. E na quarta categoria, “Cidadão Promotor de Leitura”, onde podiam se inscrever pessoas físicas, foi reconhecido o projeto “Peñahã: Centro de Documentação, Formação e Ação Intercultural de Araçuaí, Vale do Jequitinhonha”.

O superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, celebra o êxito dos projetos mineiros entre os finalistas do prêmio. “É gratificante perceber que as iniciativas de promoção à leitura se multiplicam pelo território mineiro, e que a leitura caminha para se tornar cada vez mais importante na nossa sociedade”.

Os projetos dos finalistas das quatro categorias irão figurar, juntamente com os vencedores, no catálogo do prêmio. O resultado completo e o texto dos projetos podem ser acessados em www.premiovivaleitura.org.br.


Crédito: Arquivo pessoal

Helio Garcia

Neste mês de abril que se encerra, uma importante voz do mercado musical mineiro calou-se. Ele não empunhava o microfone, mas os vendia. Não subiu em nenhum palco, mas sua atuação nos bastidores ressoava e foi fundamental para a formação musical de importantes bandas de Minas, como Skank, Tianastácia e Jota Quest. A Secretaria de Estado de Cultura presta esta homenagem à memória do empresário Hélio Garcia Bousas – mais conhecido como Garcia -, o fundador da loja de instrumentos musicais A Serenata, falecido no último dia 21.

Garcia comandava o Grupo Classic, que também engloba as empresas Michael e Vogga. Em termos de infraestrutura, não é exagero afirmar que ele ajudou a impulsionar uma revolução local, especialmente nos anos 1990, com a venda de instrumentos musicais importados, algo que os jovens músicos de então tanto almejavam. Mesmo aquele guitarrista ou baterista que andava com o bolso vazio, Garcia sempre dava um jeito: facilitava o pagamento para que o músico não saísse da loja sem o instrumento de seus sonhos.

TRAJETÓRIA

Velho conhecido dos amantes e profissionais da música, o empreendedor abriu sua primeira loja de instrumentos musicais há cinquenta anos. Desde então passou de mero proprietário a grande movimentador da cena musical mineira, como conta o tecladista da banda Skank, Henrique Portugal.

“Dentro de sua esfera de atuação, Garcia foi também um artista. Com um viés vanguardista no mercado, ele antecipou tendências. Falar de Garcia é mencionar um verdadeiro criador de uma estrutura facilitadora ao trabalho dos músicos.”

Muito mais do que apenas uma loja de instrumentos, A Serenata ficou marcada por ser também um espaço de convívio das bandas mineiras que estouraram na década de 1990. “Garcia proporcionou uma rede de relações entre os agentes diversos da complexa cadeia produtiva da música. A loja era nosso ponto de encontro”.

Para Guido Franco, afinador de pianos que tornou-se amigo de Garcia, o grande diferencial do saudoso empresário era sua facilidade em se relacionar no meio. “Ele conhecia bem o caminho que um músico precisa ter para realizar seu trabalho e era muito sensível à causa.”

Filho mais velho de Garcia, Rogério Bousas começou a trabalhar com o pai em 1989. Junto aos irmãos Marco Aurélio Bousas e Daniela Bousas, deu continuidade e ampliou os negócios da família. Ao falar do patriarca, comove-se ao relatar que o principal legado que o pai lhe deixou não foi o Grupo Classic, mas outras ‘heranças’. “O melhor jeito de vivermos a memória do meu pai é ter a influência dele nas nossas atitudes. Devo a ele a missão de levar para as próximas gerações o que ele nos ensinou: A Serenata vende sonhos e não instrumentos. Cada pessoa que compra um instrumento adiciona sensibilidade em sua vida”.

Crédito: Acervo pessoal

Helio Garcia com os Filhos Rogerio Marco Aurelio e Daniela

 Helio Garcia com os filhos Rogério, Marco Aurélio e Daniela

A VEIA EMPREENDEDORA

Crédito: Arquivo pessoal

Segunda locação da loja A Serenata

Segundo Rogério Bousas, seu pai se auto-intitulava ‘PI’ - Primário Incompleto -, mas sempre foi autodidata nos assuntos que lhe interessavam. Dotado de perseverança e empenho incansável, Garcia construiu um grupo de lojas que atende a músicos diversos.

Sua primeira loja, inaugurada em 1966, tinha 32 metros quadrados. Nesta época, vendia bastante para as bandas de baile. Já na década de 1970, A Serenata se firma como uma loja especializada em instrumentos musicais impulsionada por alguns movimentos sociais, como Jovem Guarda, Desfiles de 07 de Setembro, Festivais de Música, entre outros. Foi nesta época que a loja mudou de endereço para um imóvel de 400 metros quadrados. Em 1990 o Brasil se abre para as importações, transformando definitivamente o segmento no país e passa a ter acesso às grandes marcas de instrumentos e conquista mercado nacional. Nos anos vindouros, A Serenata se instala em grande espaço na Savassi de BH. Neste ano, a loja completa meio século de vida.


Até o dia 12 de maio estão abertas as inscrições para produtores interessados em participar das rodadas de negócio e dos debates do Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX). O evento, que acontece entre os dias 1º e 5 de junho, tem por objetivo incentivar a geração de negócios audiovisuais, estimulando toda a cadeia de valor do segmento. A partir dessa dada, informações e inscrições poderão ser obtidas por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br e na Casa da Economia Criativa do Sebrae Minas (R. Santa Rita Durão, 1275 - Funcionários, Belo Horizonte).

Realizado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, a MAX abordará temáticas essenciais com o intuito de articular novos modelos de negócios para o setor audiovisual. Serão cinco dias de debates, exibição de filmes, exposição de artes visuais e mais de 500 encontros na Rodada de Negócios organizada pelo Sebrae, que tem abrangência nacional e é aberta a realizadores de todos os estados. Em pauta, destacam-se a criação digital e os novos canais de comunicação, inovações tecnológicas, locações, comercialização e difusão de conteúdos, entre outros temas relevantes do segmento.

SERVIÇO


MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

 

Em Uberlândia, Patos de Minas, Montes Claros, Curvelo, Governador Valadares, Itabira, Belo Horizonte e Juiz de Fora o visitante contará com a distribuição gratuita de guias turísticos completos de Minas e também miniguias com informações específicas úteis para o turista das olimpíadas, além do suporte dos técnicos da secretaria para esclarecer dúvidas e informações.

 

Curiosidades sobre a Tocha Olímpica:

A Chama Olímpica é um símbolo de paz, amizade e iluminação e representa um chamado aos Jogos Olímpicos. O Revezamento da Tocha Olímpica dos dias de hoje é uma derivação das cerimônias que um dia foram parte dos Jogos da Antiguidade de Olímpia, na Grécia. O revezamento da tocha refere-se também aos mensageiros da Grécia Antiga que viajavam pelas cidades anunciando a data dos Jogos. Além de convidar os cidadãos a irem até Olímpia, os mensageiros proclamavam a “trégua sagrada”: um mês antes e enquanto durassem as competições esportivas, todas as guerras em curso deveriam cessar para que atletas e espectadores pudessem participar dos Jogos com segurança.

 

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

Ou curta a página do ‘Turismo Minas Gerais’ no Facebook e fique por dentro de todas as cidades mineiras visitadas e mais entretenimento turístico.

Conheça também o nosso instagram: @visiteminasgerais

 

 

Nesta sexta-feira, 6 de maio, às 20h, o novo acadêmico da AML Carlos Bracher será empossado e vai ocupar a cadeira de nº 32, como sucessor do imortal Almir de Oliveira.  Na ocasião, Bracher será saudado pelo acadêmico e secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo. O ingresso ao evento será mediante convite.

O Presidente da Instituição, Olavo Romano, conduz o evento, no qual também será lançado o filme “Ouro Preto – Olhar Poético”, com direção da jornalista Blima Bracher, baseado no livro homônimo do novo membro da Academia.

Além de artista plástico, ou simplesmente “pintor”, como gosta de ser chamado, Bracher desenvolve uma obra literária correlata, desde a sua juventude: “Nas minhas perquirições em relação à criação, desde meu início eu me vi diante de dois claros caminhos  ̶ o das cores e o das palavras. E nestes 60 anos de dedicação às artes, tenho me inserido complexamente nesses dois mundos, ora acentuando um lado, ora o outro. Em realidade eu percebo que há uma interação entre esses dois universos, donde debruço minhas perplexidades diante do mundo e da vida. São dois cânticos a pulsar, como uma espécie de chamamento em busca de minha própria alma”, diz.

Publicados, Carlos Bracher tem dois livros: “Bracher – Brasília”, 2007, da Editora Rona; e “Ouro Preto – Olhar Poético”, 2010, da Editora Le Graphar, ambos com textos e ilustrações de sua autoria.

O autor também fez o texto sobre Minas Gerais no livro “Brasil. Gente e lugares, palavras e imagens”, editado pela Confederação Nacional das Indústrias, 2011; e prefaciou o livro “História, arte e sonho  na formação de Minas”,  de Mauro Werkema, 2009.

SOBRE O ARTISTA

Aos 75 anos, Carlos Bracher, mineiro de Juiz de Fora é o artista brasileiro que mais expôs no exterior, em galerias e museus de Paris, Roma, Milão, Moscou, Japão, China, Londres, Rotterdam, Haia, Madri, Lisboa, Montevidéu, Santiago do Chile, Bogotá e Kingston. Sobre seu trabalho já foram publicados sete livros e realizados dezenas de filmes e documentários.

Na década de 90 iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”, como a “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando a série Do Ouro ao Aço, sobre a siderurgia em Minas Gerais.

Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubistchek. Em 2012, realiza a Série Petrobras, imprimindo visão artística ao mundo industrial do petróleo. Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realizou a série  “Bracher: Tributo a Aleijadinho” que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do Barroco. Atualmente uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias.

Entre 2014 e 2015, Bracher ocupou os Centros Culturais Banco do Brasil de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de janeiro e Brasília, além do Centro Cultural Usiminas com a mostra “Bracher: Pintura & Permanência”, sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo. A exposição ganhou o prêmio de Destaque Especial como a melhor do ano, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte e foi vista por  455 mil pessoas.

SOBRE O FILME

Baseado no livro homônimo de Carlos Bracher, o filme “Ouro Preto − Olhar Poético” é um documentário de média metragem (30 min)  que convida o espectador a conhecer as belezas e mistérios de Ouro Preto sob a ótica artística de Bracher.
O filme tem três segmentos: A Opulência Barroca; O Renascimento e Roteiro Poético. Quem assina o roteiro e a direção é a jornalista Blima Bracher. O documentário foi realizado via Lei Rouanet, com patrocínio da Vale, Alupar e Taesa . A realização é de Sirius Cultura, via Lei Nacional de Incentivo à Cultura.

jacquot de nantes

Na segunda sessão da mostra permanente Cineclube Francófono, iniciativa do Cine Humberto Mauro em parceria com o Instituo Francês e a Cinemateca Fracesa, o público poderá assistir à obra Jacquot de Nantes (FRA, 1991), da diretora Agnès Varda. Importante nome do cinema francês contemporâneo, Varda é reconhecida por seus documentários realistas que, entre outras coisas, abordam questões feministas. 

O Jacquot de Nantes, que se passa na França dos anos 30, retrata a vida do garoto Jacquot que, encantado por espetáculos e impulsionado por seus pais, adquire uma pequena câmera e começa a produzir seus próprios filmes. A sessão será comentada por Glaura Cardoso, doutora em Letras pela UFMG e pesquisadora de pós doutoramento sobre a mise-en-film da fotografia no documentário.

As sessões da Mostra Permanente Cineclube Francófono acontecem sempre na última sexta-feira do mês e contempla a produção cinematográfica dos países que falam a língua francesa. A programação inclui uma diversidade de estilos e estéticas que compõem a filmografia desses países, com destaque para os grandes clássicos.

Evento: Jacquot de Nantes - Mostra Cineclube Francófono

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 30 de abril

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

O secretário de Estado Adjunto de Cultura João Miguel participa, de 6 a 8 de maio, junto a representantes de Pontos de Cultura, gestores municipais e estaduais, movimentos de economia solidária e parceiros do Ministério da Cultura, de encontro que anuncia importantes iniciativas relativas à Política Nacional de Cultura Viva. O encontro acontece em Salvador, na Bahia.

O encontro segue com programações de grupos do Cultura Viva nos dias 7 e 8. A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, que reúne representantes de todos os estados brasileiros e das diferentes linguagens artísticas e seguimentos do Cultura Viva, promove debates sobre a organização do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.

Confira programação completa do Encontro Nacional dos Pontos de Cultura 

Encontro Ncional dos Pontos de Cultura


As Teias Nacionais são encontros dos Pontos e Pontões de Cultura e das comunidades envolvidas com a Política Nacional de Cultura Viva de todo o país, para promover uma mostra ampla e diversificada da produção cultural dos Pontos, debater a cultura brasileira e suas expressões regionais, propor estratégias de políticas públicas culturais e analisar e avaliar o programa.

O evento, que dessa vez ocorrerá em Salvador (BA), irá reunir representantes de Pontos e Pontões de Cultura de todo o Brasil para a discussão do tema Economia Viva, também conhecido por economia da cultura, solidária ou colaborativa.

O conceito de economia da cultura abrange uma série de atividades, cuja principal matéria-prima está no repertório simbólico de territórios e povos. Integram esse grupo setores diversos, entre os quais audiovisual, artes cênicas, literatura, artesanato e música. A riqueza – real e simbólica – por eles produzida compreende não apenas bens materiais, tais como o próprio artesanato, livros e CDs, mas ainda qualquer espetáculo, seja ele de música, teatro ou dança. Há ainda um capital simbólico capaz de ser quantificado, reflexo do próprio fazer arte – algo que permite, inclusive, manutenção e perpetuação de determinada cultura.

No âmbito nacional, já foram promovidas pelo Ministério da Cultura cinco edições: Venha Se Ver e Ser Visto, em São Paulo (2006); Tudo de Todos, em Belo Horizonte (2007), Iguais na diferença, em Brasília (2008); Tambores Digitais, em Fortaleza (2010), e Teia Nacional da Diversidade, em Natal (2014).

A gastronomia mineira vem ganhando um ingrediente a mais: o desenvolvimento.  Com o incentivo do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), eventos dedicados à valorização, à divulgação e à comercialização da gastronomia têm sido fomentados. Entre os projetos contemplados pelo edital lançado pela Codemig em 2015, está o Aproxima, que a cada mês busca trazer os melhores produtores de Minas Gerais para apresentar seus produtos diretamente para o cliente, além de reunir chefs, cafeterias, cervejarias e quitandas do estado. A próxima iniciativa do projeto é a Feirinha Aproxima que será realizada neste sábado, 30/4, de 10h às 17h, na Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte. A entrada é gratuita.

Nesta edição, os convidados especiais serão os Vinhos do Alentejo que terão quatro espaços exclusivos para venda. Ao mesmo tempo será montada uma área exclusiva em que o crítico de vinhos Alexandre Lalas (revistas “Gula” e “WINE”), o jornalista Miguel Icassatti (“WINE”) e o chef Eduardo Maya conduzirão provas comentadas.

Idealizado pelo chef Eduardo Maya, em 2013, o evento busca difundir e projetar a gastronomia mineira no cenário regional, nacional e internacional. Com a Feirinha Aproxima, a proposta é reunir produtores, consumidores e estabelecimentos em encontros para celebrar a qualidade e a diversidade dos produtos de Minas Gerais. O projeto prima pela itinerância e pela democratização do acesso, aliando a tradição e o novo, o prazer e o negócio, os mineiros e suas raízes. Nesse sentido, o projeto acontece em mercados, pontos de interesse e praças de Belo Horizonte e atrai cerca de 3.000 pessoas a cada edição.

O projeto contemplado pela Codemig prevê a realização de oito eventos ao longo de 2016, sendo quatro edições da Feirinha Aproxima e quatro Feiras Gastronômicas (que acontecem no Mercado Central). O público estimado para cada edição é de 3 mil pessoas. Outras informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.projetoaproxima.com.br.

Edital de gastronomia

O resultado do edital de fomento à gastronomia foi divulgado pela Codemig em dezembro de 2015. O período de inscrições esteve aberto entre os dias 27 de agosto e 19 de outubro do último ano, com apoio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur). O concurso também incluiu a seleção de projetos para a realização de eventos de Food Truck em cidades da Estrada Real. Ao todo, mais de 10 projetos foram contemplados, beneficiando todos os territórios gastronômicos do Estado: Cerrado, Espinhaço, Rios, Central e Mantiqueira. O investimento da Codemig nessa iniciativa pioneira totaliza R$1,5 milhão.

Foram avaliados critérios como viabilidade da execução, abrangência, inovação, envolvimento de profissionais e produtos da região, participação de chefs, público estimado, estrutura física, estratégias de comunicação e comercialização, tradição do evento e acessibilidade. A seleção de projetos de fortalecimento e fomento dos festivais gastronômicos tem o objetivo de potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e contribuir para a movimentação do fluxo turístico regional e nacional, além de reforçar o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.


Em 2016 o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético completa 30 anos. No próximo dia 12 serão divulgados na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros os nomes dos poetas homenageados no evento, que acontece entre os dias 04 a 12 de outubro.

Como aconteceu nas edições anteriores, o Psiu Poético homenageará poetas vivos que veem contribuindo ativamente na produção e discussão da poesia contemporânea. Os selecionados têm a oportunidade de participar do Salão, contribuindo com suas reflexões e provocações para a produção atual. Nesses 29 anos, foram homenageados pelo Psiu Poético – entre poetas, músicos e outros artistas que mantêm um diálogo permanente com essa linguagem – nomes como Yvonne Silveira, Jorge Mautner, Mirna Mendes, Thiago de Mello, Marli Fróes, Arnaldo Antunes, Karla Celene Campos, Adélia Prado, Wanderlino Arruda, Ferreira Gullar, Alice Ruiz, Wally Salomão, Olívia Ikeda, Anelito de Oliveira, Wagner Rocha, Leila Míccolis, Nicolas Behr, Virna Teixeira, Guilherme Mansur,  José Carlos Capinan, Makely Ka, Murilo Antunes, Bruno Brum, Márcio Borges,  Jorge Salomão, Yeda Prates Bernis, Wilmar Silva, Afonso Ávila,  Guilherme Zarvos, Carlos Nejar, Marcio Moraes, Renilson Durães, Luis Turiba, Mané do Café, Almandrade, Amarildo Anzolin, Jussara Salazar, Jovino Machado, Adão Ventura, Diana de Hollanda, Gilberto Mendonça Telles, Georgino Júnior, , Alice Massa, Carlos Alberto Prates Correia, Gilberto de Abreu, Estrela Leminski, Thaise Diaz, entre outros.

Acesse a página do evento: psiupoetico.com.br

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seu psiu poético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália, das artimanhas da Nuvem Cigana e da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque

há coisas miúdas q. nos encantam

mesmo faltando dinheiro para o aluguel

e a visita tendo q. dormir no sofá   

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz

passar no asilo

ver se reservaram

vaga pra minha

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem. 

Um dos principais grupos de dança de Minas Gerais, a Companhia Suspensa celebra o Dia Internacional da Dança, celebrado neste 29 de abril, com apresentação do espetáculo “Contaminação como processo de construção do movimento: A Margem”. A montagem foi viabilizada após a companhia vencer o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas na categoria Montagem – Teatro e Dança. O público pode conferir a estreia a partir desta sexta-feira (29), na sala João Ceschiatti do Palácio das Artes. A montagem segue em cartaz até o fim do mês de maio.

A peça, que trata da interação entre pessoas, objetos e materiais, contou com a colaboração da bailarina Gabriela Christófaro e do artista plástico Pablo Lobato durante o processo de montagem. “Foi um trabalho desafiante, uma pesquisa que levou tempo e bastante envolvimento e colaboração. O grupo está bastante ansioso com a estreia, mas é um sentimento muito gratificante ao mesmo tempo”, conta Patrícia Manata, uma das integrantes.

Contemplado pelo edital Cena Minas em 2015, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, o grupo conseguiu aporte financeiro do Governo de Minas Gerais para realizar obras em sua sede, localizada no Vale do Sol, em Nova Lima, a fim de implementar melhorias no espaço de apresentações e ensaios. Uma das integrantes da comissão de avaliação do edital, a bailarina e coreografa Tânia Silveira, importante figura na cena de dança do Estado, avalia a importância desse fomento ao celeiro da dança. “O Governo de Minas deu um passo importante ao lançar editais específicos como o Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais, que contemplou grupos e coletivos novos e oportunizou aqueles já consagrados na cena mineira”.

Aos 17 anos de vida, a companhia já deixou sua marca registrada nos palcos mineiros, graças à utilização de técnicas circenses e movimentos aéreos para criação de seus espetáculos. Formado por pelo trio de dançarinos Lourenço Marques, Patrícia Manata e Roberta Manata, o grupo surgiu em 1999 dentro do grupo de pesquisa “Sem os Pés no Chão”. Desde então, produz projetos de pesquisa, cursos, oficinas e apresentações. “A nossa companhia nasceu dentro de uma escola de circo, então o enfoque de trabalhar com objetos aéreos, como cordas e faixas, permaneceu. Hoje, os nossos espetáculos procuram ser sempre colaborativos, buscando mostrar as condições físicas humanas”, explica Patrícia.

SERVIÇO:

Evento: “Contaminação como processo de construção do movimento: A Margem”

Data: 29 de abril a 22 de maio

Horário: Sextas e sábados às 20h30 e domingos às 19h

Local: Palácio das Artes - Teatro João Ceschiatti

Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Belo Horizonte/MG

Valor: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia)

Informações: (31) 3236-7400

Por iniciativa da Rede Minas, acontece nos dias 12, 13, 14 e 15 de maio, em Belo Horizonte, o primeiro encontro de Emissoras Parceiras do Interior de Minas Gerais, promovido em conjunto com a Assembleia Legislativa (ALMG), Rádio Inconfidência, Detel e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

No evento jornalistas, produtores, técnicos e gestores de TV terão a oportunidade de debater, em painéis e mesas de debate, a recomposição da Rede de Afiliadas. Temas de interesse comum como visibilidade do Interior no Espaço Público da Comunicação, Convergência Digital e Formatação de Conteúdos, Produção Independente e Regionalização, Jornalismo em Rede e Alternativas de captação de recurso para as emissoras educativas são assuntos que vão permear as discussões.

O principal objetivo é estreitar parcerias entre TV’s afiliadas, observando parâmetros técnicos, tornando-a mais capilar e abrangente, com espaço para questões locais, troca de conteúdos, intercâmbio de profissionais e instituição de protocolos tanto técnicos como jurídicos.

A etapa que acontece na Rede Minas, nos dias 14 e 15 de maio, constitui-se como extensão do Ciclo de Debates na ALMG, este que, por sua vez, acontece nos dias 12 e 13.

Confira a programação do Seminário na Rede Minas na página cinco do jornal e também na intranet.redeminas.mg.gov.br. Para informações sobre o Ciclo de Debates na ALMG, acesse www.almg.gov.br.

PROGRAMAÇÃO

SÁBADO - 14 DE MAIO

8h30 – ABERTURA: presidente da Rede Minas, Israel do Vale

8h45 – APRESENTAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO E NOVOS FORMATOS – Ana Tereza Brandão e Leandro Lopes

9h - PAINEL 01 – POLÍTICA DE RELACIONAMENTO E REDE – Convidado: Marcus Gimenez, subsecretário de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

10h – APRESENTAÇÃO DE CASES – Emissoras do Interior

11h - MESA DE DEBATE: A Visibilidade do interior no Espaço Público de Comunicação - todos os dirigentes, jornalistas, técnicos, e programadores convidados, profissionais da casa

11h - APRESENTAÇÃO DO MODELO JURÍDICO DE PARCERIA COM AS AFILIADAS/PARCEIRAS - Institucional: Israel do Vale, dirigentes das emissoras parceiras, assessorias jurídica e de Marketing da Rede Minas

12h30 - INTERVALO PARA ALMOÇO

13h30 - WORKSHOP - A LINHA EDITORIAL NA TV PÚBLICA - Público alvo: jornalistas, produtores, repórteres, cinegrafistas, editores de texto e imagem, apresentadores. Pessoal do conteúdo do dia-a-dia da produção e redação

15h – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO JORNAL DE REDE, FORMAÇÃO DAS FAIXAS DE HORÁRIOS JORNALÍSTICOS, SUGESTÕES DE ALINHAMENTO DE GRADE DE PROGRAMAÇÃO

DOMINGO – 15 DE MAIO

9h - VISITA DE APRESENTAÇÃO DA NOVA SEDE DA REDE MINAS

11h – ENCERRAMENTO

 

O evento tem como tema central As consequências da crise econômica na aplicação da LRF e reflexos nas eleições de 2016”. Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o encontro é de suma importância para o calendário mineiro. “Este congresso é visto como uma oportunidade para que os gestores busquem informações e conhecimentos técnicos sobre assuntos relacionados ao desenvolvimento dos municípios, e a Setur estará presente também para mostrar os números do turismo e o que temos feito para o nosso Estado”, destaca.

O Congresso acontecerá de 10 da manhã às 21 horas, no Expominas, em Belo Horizonte. Para mais informações, inscrição e dúvidas acesse:

www.congresso.amm-mg.org.br

Crédito: Asscom/SEC

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Angelo Oswaldo e Flávio Renegado em encontro no gabinete do secretário

No próximo sábado (07/05), das 10h às 16h30, a comunidade do Alto Vera Cruz da capital mineira ganha mais um espaço de convívio para os cidadãos. O rapper Flávio Renegado inaugura a sede da ONG A Rebeldia, na casa onde morou.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa da abertura em mesa de debate sobre a cultura como forma de inclusão. Também integram o bate-papo Nívea Silva, do Ministério Público de Minas Gerais, Danusa Carvalho, fundadora da Associação Cultural A Rebeldia, e Nil César, da Casa do Beco, localizada no Aglomerado Santa Lúcia. Em seguida haverá uma roda de samba para inaugurar o espaço.

A ONG existe há sete anos e realiza trabalhos voluntários com os jovens locais com o objetivo de formação cidadã e inserção no mercado de trabalho dos assistidos. Em datas comemorativas a ONG promove festas na comunidade do Alto Vera Cruz e arrecada donativos.

O rapper Renegado se sente entusiasmado com a abertura da sede. “A Rebeldia é mais um equipamento para a comunidade, além de uma alternativa para os jovens que querem escolher um futuro diferente”.

 

AREBELDIA

O Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG apresenta, entre os dias 4 de maio a 26 de junho, a exposição TRANS do artista visual Domingos Mazzilli, com curadoria de Rodrigo Vivas.  São 50 trabalhos realizados  a partir de 2007,  sendo 18 inéditos .

A exposição é constituída de objetos, fotografias, bordados, colagem e instalação que reverenciam a obra de Amílcar de Castro, Lygia Clark, Marcos Coelho Benjamim, Farnese  de Andrade e Tarsila do Amaral. Aborda questões de gênero, etnia, memória e promove diálogos com o tempo presente, além de possuir forte apelo, mesmo aos não iniciados na arte contemporânea, pela diversidade de materiais utilizados e familiaridade dos objetos expostos como bacias, penico, faqueiro e outros utensílios de uso doméstico.

“Gosto da pátina do tempo. Tenho uma admiração grande por artistas que produzem esculturas, objetos, colagens e assemblages e que também se submetem a ela. Falo de um mundo que desaba, que está desmoronando, ruindo. Daí a nostalgia, a memória e certa saudade do paraíso perdido. O meu trabalho é uma tentativa de paralisar o tempo, contabilizar perdas e dar um sentido a elas. Assim, faço arte. Se quiserem adjetivá-la, se isto for realmente imperioso, chamem-na de arte existencial”, comenta Mazzilli.

Domingos Mazzilli

Nascido em Muzambinho, MG, em 1963. Formado em Medicina pela UFMG com especialização em Psiquiatria e História da Arte. Cursou Artes Visuais na EBA – UFMG e Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG . Tem criado uma obra instigante como artista plástico a partir de 2007, então com 43 anos, quando abandona a medicina. Artista multimídia, transita por vários suportes: faz objetos e assemblages, borda lingeries antigas, objetos de cozinha e carne além de criar vídeos, instalações e fotoperformances. Seus temas recorrentes são o feminino, o doméstico e o íntimo. Fez 16 exposições individuais entre Belo Horizonte, São Paulo e Ouro Preto tendo exposto no Palácio das Artes, Museu Abílio Barreto,  Sesc Pompéia, Art-Chapel, Casa da Xiclet, Casa dos Contos dentre outros espaços. Reside no distrito de Macacos, Nova Lima, próximo a Belo Horizonte.

TRANS

Curadoria Rodrigo Vivas

Abertura 4 de maio – quarta-feira - 19h até 21:30h

Exposição de 5 de maio a 26 de junho

Terças a sextas de 10 às 21h

Sábados e domingos de 10 às 18h

Local: Galeria Aretuza Moura

Centro Cultural UFMG

Endereço: Avenida Santos Dumont, 174 – centro – Belo Horizonte/MG

Marcação de visitas para escolas e demais instituições: 3409-8290  com Alice  

A cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, ganha um presente no próximo sábado (7). Após oito anos fechado, o teatro Valtério Araújo Vale será devolvido à comunidade novinho em folha.

O espaço passou por melhorias e agora conta com nova iluminação cênica, melhorias na acústica, áudio e vídeo. A cerimônia de reabertura terá participação do Secretário Estadual de Cultura, Angelo Oswaldo. Também sobem ao palco os alunos da Escola de Artes Capitão Carambola, que irão apresentar um espetáculo teatral.

Fechado desde 2008, o espaço funciona nas dependências do Palácio das Artes Nair Fonseca Lisboa. O local abriga ainda a sala de música César Lopes Viana, as salas de exposição José Aguiar Pinto Coelho e Oscar Raimundo Machado e a escola de artes Capitão Carambola.

De acordo com o Prefeito Carlos Murta, o Palácio das Artes foi um dos primeiros pontos culturais de Vespasiano criados para a difusão da cultura. “Por esse motivo o local é fundamental para enaltecer o talento da nossa gente, preservando a história desse povo”.

Com capacidade para 216 pessoas, o teatro recebeu poltronas e mobiliários novos e teve seu palco reestruturado para receber os mais variados espetáculos cênicos, audiovisuais e musicais. Outras novidades são a acessibilidade a pessoas com deficiência, a fachada com nova textura, o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), mais conhecido como para-raio, e o sistema de prevenção a incêndio. 

 

Durante três dias o Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, da Fundação Clóvis Salgado irá promover uma série de atividades que buscam potencializar a formação de alunos e profissionais.

No primeiro dia de evento, 4 de maio, tendo a arte negra como foco, estarão em exposição obras literárias doadas ao Centro de Memória e Acervo João Etienne Filho e o lançamento em Minas Gerias do livro Grandes Vultos que Honraram o Senado: Abdias Nascimento, de Elisa Larkin Nascimento, biografia que recupera a vida e a obra de um dos mais importantes ativistas da causa negra.

Já nos dias 5 e 6 de maio, serão realizadas mesas temáticas, exibição de vídeo-danças, e exibição de trabalhos de bailarinos do Cefart e de alunos da UFMG. A programação do Seminário Processos de Criação em Dança e Teatro integra a Leve Arte 2016, iniciativa do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG.

Evidenciando a Arte Negra - Dando continuidade às ações que promovem discussões sobre a Arte Negra, iniciadas em 2016, o CEFART irá dedicar um dia a questões relacionadas à literatura negra. O dia começa com a apresentação e apreciação de livros doados pelas editoras Nandyala e Mazza especializadas em publicações voltadas para questões negras. Os livros doados ficarão à disposição do público entre 9h e 18h.

Para Bete Arenque, coordenadora do núcleo de Tecnologias do Espetáculo, os títulos veem contribuir para a formação de uma biblioteca com um número considerável de obras voltadas para as questões do povo negro. “Belo-horizonte ainda é muito carente dessa literatura e a ideia é concentrar na Biblioteca da Fundação Clóvis Salgado o maior número de obras possíveis, para que essas publicações não fiquem escondidas e tenham acesso mais fácil ao público”, conclui.

A grande atração do dia será o lançamento do livro Grande Vultos que Honraram o Senado: Abdias Nascimento, sobre a vida e a obra de um dos maiores ativistas dos direitos humanos no Brasil. Antes de Belo Horizonte, o livro de Elisa Larkin Nascimento foi lançado no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Nova York. Com grande atuação na luta pelo povo afrodescendente brasileiro, Abdias foi atuante nas artes plásticas, no teatro, na literatura e na política. Haverá sessão de autógrafos e venda dos livros. 

Mesas Temáticas – Formação e Pesquisa em Dança - Para celebrar o Dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril, a Fundação Clóvis Salgado retoma o Ciclo de Seminários voltados para o fomento e discussão sobre formação e produção em Artes Cênicas - Dança. Serão dois dias de atividades, sendo o primeiro voltado para mesas temáticas com discussões sobre o processo de formação e pesquisa em dança e exibição de vídeo-danças; o segundo terá exibição de trabalhos de bailarinos do Cefart e alunos da UFMG. A programação integra a Leve Arte 2016, iniciativa do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG que visa discutir o processo de criação e pesquisa no mercado da dança a partir da vivência dos bailarinos.

Participarão das mesas as professoras do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG Gabriela Christóforo, Graziela Andrade, Juliana Azoubel e Raquel Pires; a professora do Cefart e da PUC Minas, Paola Rettore; o coordenador do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG, Arnaldo Alvarenga e a coordenadora da Escola de Dança do Cefart, Joana Wanner. A entrada é gratuita, com inscrições abertas meia-hora antes do início do evento, por ordem de chegada.

Os seminários integram a parceria firmada entre a FCS, por meio do Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas, e a FAPEMIG (financiadora do projeto) e buscam promover o intercâmbio de conhecimentos dos profissionais da dança, além de auxiliar no processo de formação dos jovens bailarinos.

Para Fabrício Martins, gestor de Ciência e Tecnologia do Núcleo de Pesquisa e Artes Cênicas do Cefart, esse ciclo de discussões é importante para expandir a visão do espectador e dos alunos para a amplitude do processo de criação de um espetáculo. “O projeto é muito importante devido a aproximação do Cefart com a UFMG no campo da pesquisa e da dança”, assinala Fabrício.

Para encerrar a atividade, os bailarinos da UFMG e da Residência em Dança do Cefart farão uma mostra coreográfica no dia 06 de maio. Ao fim da apresentação, haverá bate-papo com o público para explicar os processos de criação e de pesquisa da obra.

Sobre a Leve Arte – Concebido em 2011, o Leve Arte foi uma iniciativa dos alunos do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG. Os discentes identificaram a necessidade de interação da área de conhecimento da Dança com a Universidade, profissionais e comunidade em geral para a troca de experiências. A data do projeto foi escolhida para celebrar o dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril (data escolhida pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – em homenagem a Jean-Georges Noverre, um dos nomes mais importantes da Dança no mundo). O Leve Arte 2016 tem apoio do Colegiado do Curso de Licenciatura em Dança/UFMG.

Sobre o Cefart – O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos.

ARTE NEGRA EM FOCO

Data: 4 de maio

Evento 1: Apresentação e apreciação de livros doados

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Horário: 9h às 18h

Entrada Gratuita

Evento 2: Lançamento do Livro Grandes Vultos que Honraram o Senado: Abdias Nascimento, de Elisa Larkin Nascimento

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 19h

Entrada Gratuita

MESAS TEMÁTICAS – FORMAÇÃO E PESQUISA EM DANÇA E MOSTRA DE DANÇAS

Data: 5 de maio

Horário: 14h às 18h

Data: 6 de maio

Horário: 20h às 22h

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Classificação: livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

 

O Guia de Minas Gerais contém 162 páginas com fotos e muita informação. Aborda 13 segmentos turísticos, abrangendo todas as regiões do Estado. O guia oferece ainda serviços (como onde comer, como chegar, onde hospedar) e dicas sobre os melhores pontos turísticos de cada município.

 

 

Para atender especialmente o turista que vem para as olimpíadas, a Setur criou também o miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’ com dados específicos como datas, quantidade de atletas, países que participarão, modalidades esportivas, roteiro do Tour da Tocha, as delegações que ficarão em solo mineiro. O passaporte indica ainda os melhores roteiros turísticos de cada polo, além de informações gerais e serviços.

 

 

Os dois guias serão distribuídos gratuitamente. Durante o Tour da Tocha, estarão disponíveis no Posto Móvel de Informações Turísticas, da Setur-MG, nas oito cidades celebração, começando no dia 7 de maio em Uberlândia e finalizando o percurso no dia 15 de maio em Juiz de Fora.

 

Para mais informações curta as Redes Sociais da SETUR:

/turismominasgerais

/visiteminasgerais

@visiteminasgerais

minasgerais.com.br

 

 

 

Minas Gerais é um estado com características marcantes. Aliando cultura, história, tradição e natureza, cidades e vilarejos centenários narram a diversidade da história mineira. O Estado também é um imenso palco de manifestações artísticas e a gastronomia, o povo, e a típica hospitalidade mineira encantam e guardam histórias onde, além de belos, os destinos se tornam inesquecíveis.

 

 

Em seu perfil no Instagram (@visiteminasgerais), a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) guarda e difunde essa memória. E lança, agora, a campanha “Contos de Minas” convidando o cidadão a interagir e difundir os destinos turísticos de Minas Gerais.

 

Utilizando as hashtags #contosdeminas e #turismomg, além de seguir o perfil @visiteminasgerais, os mineiros vão poder mostrar os cantos e causos de Minas Gerais em suas fotos e ser um dos dez selecionados para integrar o primeiro e-book que será elaborado pela Setur.

 

Qualquer usuário da rede social (exceto os descritos no item 2.3 do regulamento - veja abaixo) poderá participar  através da publicação de uma foto e o relato de uma história ocorrida no estado, com no máximo de 15 linhas, juntamente com as hashtags #turismomg e #contosdeminas. As dez melhores imagens, publicadas até o dia 10 de maio, serão selecionadas.

 

O e-book vai ser disponibilizado gratuitamente no sitewww.minasgerais.com.br. Acesse o regulamento da campanha clicando aqui e saiba detalhes de como enviar suas riquezas, belezas e histórias registradas.

Ouro Preto / Foto: usuário @jeanrodrigues96

 

De acordo o diretor de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, Rafael Almeida, a campanha surgiu como uma forma de valorizar os seguidores. “A campanha é um agradecimento aos usuários que ajudam a divulgar os destinos turísticos de Minas Gerais e ampliar a visibilidade sobre as potencialidades turísticas que o estado possui”, diz o diretor.

 

aspecto mediterrâneo da geografia mineira, a ausência de mar, o Jequitinhonha e o Velho Chico, além da profusão de montanhas, revelam muito mais do que belezas e essa diversidade está acessível no perfil da Setur no Instagram, que divulga exclusivamente fotos de usuários comuns, viajantes dos quatro cantos das Minas Gerais.

 

A página divulga o estado por meio do compartilhamento de fotos dos usuários marcadas com a #TurismoMG. Atualmente conta com 20 mil seguidores e tem recebido belas fotos, com cerca de 60 mil imagens publicadas com a hastag #TurismoMG.

 

Matéria: Agência Minas

 

Veja aqui a relação das cidades onde o Posto Móvel vai estacionar:

 

07/05 - Uberlândia

08/05 - Patos de Minas

09/05 - Montes Claros

10/05 - Curvelo

11/05 - Governador Valadares

12/05 - Itabira

14/05 - Belo Horizonte

 

15/05 - Juiz de Fora

 

Não deixe de nos visitar!!!!

 

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

Ou curta a página do ‘Turismo Minas Gerais’ no Facebook e fique por dentro de todas as cidades mineiras visitadas e mais entretenimento turístico.

Conheça também o nosso instagram: @visiteminasgerais

 

 

A 9ª edição do Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no séc. XXI acontece entre os dias 25 e 29 de abril. O evento promove a discussão sobre a preservação dos bens culturais, conceitos e práticas do processo de conservação e restauração.

Este ano o foco é a utilização de novas tecnologias para o estudo da área e a exposição de estudos de casos, com profissionais especialistas e reconhecidos nacional e internacionalmente. Desenvolvido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, o Seminário Patrimônio Cultural oferece mesas redondas, conferências, minicursos e espaço expositivo.

As conferências levantam questões gerais sobre preservação, memória e cultura na contemporaneidade. Já nas mesas redondas, são abordados temas que envolvem conservação e restauração dos bens culturais, formação profissional, troca de experiências e capacitação de mão de obra. Os minicursos são oferecidos por profissionais especializados e proporcionam qualificação para a atuação prática. O espaço expositivo reúne pôsteres acadêmicos de destaque na conservação e restauração de bens móveis e imóveis.

O Seminário Patrimônio Cultural é patrocinado pela Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

Serviço

Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no Século XXI

Data: 25 a 29 de abril

Local: Casa Bernardo Guimarães | FAOP, Rua Alvarenga, nº 601, Bairro Cabeças - Ouro Preto, MG

Programação completa

Credenciamento

25 de abril | 14h

Solenidade de abertura

25 de abril | 19h

Conferência de abertura

25 de abril | 20h

A preservação do patrimônio e a arqueologia em sítios históricos urbanos

Dra. Alenice Baeta (Artefactto Consultoria)

Mesa de debate I

26 de abril

Mediadora: Me. Soraia Aparecida Martins Faria (IEPHA)

Estudo da Imaginária Devocional em Madeira

Profª. Beatriz Coelho (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG)

A restauração da Igreja de São José

Esp. Rosangela Reis Costa (Grupo Oficina de Restauro)

Patologias e restauração de estuque

Prof. Dr. Alexandre Ferreira Mascarenhas (IFMG Ouro Preto)

A restauração da tela de Mestre Athaíde

Restaurador Aldo Araújo (Museu da Inconfidência)

Mesa de debate II

27 de abril

Mediador: Esp. André Henrique Macieira de Souza (Prefeitura Municipal de Ouro Preto)

Limpeza química em obras de arte / Uso agar-agar: Novos experimentos na Pinacoteca Estado de São Paulo

Bel. Tatiana Russo (Pinacoteca de São Paulo)

Restauração de obras contemporâneas

Me. Paulo Soares e Esp. Gabriela Werneck (Instituto Inhotim)

Restauração de Bonecos como objetos artísticos

Catin Nardi (Cia Navegantes de Bonecos)

Mesa de debate III

28 de abril

Mediador: Me. Rodrigo Meniconi (IFMG Ouro Preto)

Oficina Escola de Manguinhos

Me. Cristina Coelho (Fiocruz)

Programa Valor Social

Rest. Adriano Reis Ramos (Grupo Oficina de Restauro)

Patrimônio e Sociedade: os desafios do PAC Cidades Históricas

Arq. Felipe Cardoso Vale Pires e Arq. Flora d El Rei Lopes Passos (IPHAN Mariana)

Mini-cursos

26 a 28 de abril

Limpeza química de obras de arte - o uso do Agar Agar

26 de abril | 8h às 12h e de 13h30 às 17h30

27 de abril | 8h às 12h

Núcleo de Conservação e Restauro

Bel. Tatiana Russo (Pinacoteca do Estado de São Paulo)

Anatomia e identificação da madeira

Núcleo de Conservação e Restauro

Me. Rafael Pigozzo (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo)

Corte estratigráfico

Casa Bernardo Guimarães

Pós-Dr. Isolda Mendes (UFMG)

Oficina Introdutória de Afrescos

Núcleo de Conservação e Restauro

Dr. Fábio Cerdera (Senai SP)

Uso de nanocelulose para reintegração de obras em papel

Núcleo de Conservação e Restauro

Me. Camilla Camargos (UFMG)

Conferência de encerramento

29 de abril

Cultura Visual, História Intelectual e Patrimônios

Dra. Silvana Rubino (Unicamp)

Wolfgang Amadeus Mozart não só nasceu num ambiente musical, mas fez dele palco aberto para experimentações ou simples entretenimento descontraído. No dia 14 de maio, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta obras compostas dentro do ambiente familiar, começando com três pequenas joias de seu pai, Leopold Mozart: A viagem musical de trenó, Concerto para trombone alto em Ré maior e Sinfonia dos Brinquedos. Em seguida, serão interpretadasduas árias escritas para sua cunhada, Aloysia Weber: Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416 e No, no, che non sei capace, K. 419. O repertório se completa com o Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365, composto para ele e sua irmã. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, o concerto tem como solistas o trombonista Mark John Mulley, a soprano Cláudia Azevedo e o duo de pianistas Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini.

O repertório

Leopold Mozart (Alemanha, 1719-Áustria, 1787) e as obras A viagem musical de trenó (1755); Concerto para trombone alto em Ré maior (1760); e Sinfonia dos Brinquedos (1769)

A música deLeopold Mozart continua pouco conhecida e sem cronologia definida. Ele compôs muito em seus primeiros anos em Salzburgo, antes de dedicar-se à carreira dos filhos Maria Anna (Nannerl) e Wolfgang. Suas diversas missas e outras peças sacras, obras de câmara, numerosos concertos e 25 sinfonias mostram as características gerais do estilo galante vienense, deliberadamente simples. SobreAViagem musical de trenó, sabe-se que Leopold enviou a partitura para músicos da Sociedade de Intérpretes de Augsburgo, sua cidade natal. Eles a apresentaram no albergue Aos Reis Magos, em janeiro de 1756, quinze dias antes do nascimento de Wolfgang.

Em algumas criações de Leopold Mozart é possível perceber a valorização do registro agudo dos instrumentos de metal, cujo florescimento na corte de Salzburgo, por volta de1765, resultou em pelo menos três concertos conhecidos: dois de Michael Haydn para o clarim e oConcerto para trombone altode Leopold Mozart, que foi escrito por volta de 1760.

 

A Sinfonia dos Brinquedosfoi, por muito tempo, atribuída a Joseph Haydn. Somente em 1951, o musicólogo Ernst F. Schmidt anunciou a descoberta, em Munique, de uma Cassation de Leopold Mozart em sete movimentos, três dos quais idênticos aos movimentos da Sinfonia. A obra denota a predileção do autor pelos divertimentos populares.

Wolfgang Amadeus Mozart (Áustria, 1756-1791) e as obras Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416 (1783); No, no, che non sei capace, K. 419 (1783); e Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365 (1779)             

As árias de concerto para voz e acompanhamento orquestral fazem parte de um capítulo importante e especialmente pouco conhecido da obra de Mozart. O compositor dedicou-se ao gênero desde a infância até o último ano de sua vida, deixando cerca de cinquenta títulos. Mozart ajustava sua escrita aos intérpretes, acentuando asqualidades e considerando as limitações. Tornou-se famoso o conceito mozartiano de que “uma ária deve se adaptar ao cantor como um traje bem feito”. Muitos cantores agraciados com essas árias isoladas participaram de papéis importantes em suas óperas, e o profundo conhecimento de suas capacidades expressivas favorecia o trabalho do compositor.Mia speranza adorata(1783) foi composta para um recital de Aloysia Weber, cunhada de Mozart, que interpretou Madame Herz emDer Schauspieldirektor.

Algumas árias eram solicitadas a Mozart para a inserção em óperas de outros compositores, quando as originais se mostravam inadequadas ao conjunto da obra ou às possibilidades de determinado intérprete. Mozart criou árias isoladas para óperas de Cimarosa, Anfossi, Martin y Soler, Paisiello e Bianchi. Na apresentação vienense deO curioso indiscreto(1783) de Anfossi, Aloysia Weber interpretava o papel de Clorinda. A cantora julgou as árias de Anfossi aquém de seus recursos e solicitou ao cunhado outras, que mostrassem todos eles. Mozart admirava sua voz extensa e delicada. As três árias que compôs – entre elasNo, no, che non sei capace– fizeram muito sucesso, independentemente do fracasso da ópera.

Leopold planejou meticulosamente as longas turnês em que Nannerl e Wolfgang conquistaram os grandes centros musicais da Europa. As crianças tocavam individualmente, a quatro mãos ou em dois cravos. Em 1765, o pequeno Mozart escreveu para o duo familiar sua primeira peça para essa formação, aSonata K. 19d. No começo de 1779, aos 23 anos, Mozart iniciou o K. 365, também destinado a Nannerl (o primeiro piano) e a ele mesmo. Os solistas são tratados com igual importância. É uma peça brilhante, repleta de alegria. Mozart tinha especial carinho por esse concerto e tocou-o várias vezes depois que se fixou em Viena.

 Os artistas

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Mark John Mulley

Mark John Mulley nasceu na Inglaterra e iniciou seus estudos em música ainda criança. Começou a tocar em brass bands até começar seu trabalho com a Coldstream Guards Band como assistente de chefe de naipe de trombone, participando de diversas cerimônias, gravações e concertos. Depois formou-se no London College of Music e fez pós-graduação no Royal College of Music de Londres. Mark integrou a BBC Symphony Orchestra, a Wren Orchestra, Philharmonia Orchestra, Hanover Band – tocando sackbut – e a London Festival Orchestra, em várias apresentações e gravações. Participou também da Orchestra of Nations em turnê pela Alemanha, gravando a Sinfonia nº 8 de Bruckner. No jazz, atuou na Glenn Miller Band, Andy Ross Big Band, All Jazz Quartet e em diversos festivais, como Ealing Jazz Festival e Soho Jazz Festival, tocando ao lado de West End com Carmen Jones. Também atuou como professor de música no Richmond Adult College e na Brunel University, na Inglaterra. Durante oito anos, trabalhou como professor de trombone para a Orquestra Real Sinfônica em Muscate, Omã. Em Muscate, Mark tocava jazz com seu próprio quarteto, Just Jazz, apresentando-se em vários hotéis e festivais. Desde o início da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em 2008, Mark é Trombone Principal do grupo.

Cláudia Azevedo

Crédito: Devon Cass

Cláudia Azevedo Foto de Devon Cass

Cláudia Azevedo realizou seu début europeu em 2006, a convite do maestro italiano Alberto Zedda, no Rossini Opera Festival de Pesaro, Itália, no papel de Corinna em Il viaggio a Reims, com a Orchestra del Teatro Comunale di Bologna. Primeira cantora brasileira a participar do festival dedicado a Rossini, teve sua atuação destacada pela revista espanhola Opera Actual. No mesmo ano estreia como Ännchen em Der Freischütz de Weber, em Valadoli, Espanha, e apresenta-se em recital com obras do bel canto e Mozart para os Amics del Gran Teatro del Liceu, Barcelona. O ano de 2011 marca sua estreia em Nova York como Ismene em Mitridate, Re di Ponto, de Mozart, com enorme sucesso junto ao público e à crítica especializada, inclusive no jornal The New York Times. Vencedora dos concursos Audiciones Jovenes Voces Liricas del Teatro Colón 2008, Concurso Internacional de Canto Aldo Baldin 2008 e Terceiro Prêmio no Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão 2005, Cláudia colabora regularmente com as principais orquestras brasileiras. Graduada em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com especialização pelo Conservatorio Superior del Liceu de Barcelona, Espanha, como bolsista da Fundación Carolina-Madrid, Cláudia aperfeiçoou-se na Akademie Bel Canto do Rossini Opera Festival de Wildbad.

Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini

Crédito: Cleu Nacif e Luiz Ritter

Celina Szrvinsk  Miguel Rosselini Foto de Cleu Nacif e Luiz Ritter

Formado em 1984, o duo pianístico Celina Szrvinsk e Miguel Rosselinié reconhecido como um dos mais destacados do país, com apresentações nas principais séries e salas de concerto do Brasil. No exterior, apresentou-se na Alemanha, Suíça, Itália, Canadá, Rússia e Japão. Como solistas, Celina e Miguel atuaram com as orquestras Sinfônica Estadual de São Paulo, Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Campinas, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da USP, Sinfônica Nacional, Filarmônica de Câmara da Polônia, Filarmônica de Baden-Baden, Bach-Orchester Herzogtum-Lauenburg, dentre outras. Em parceria com conceituados músicos, integram inúmeras outras formações camerísticas. Em 1996, os artistas concluíram mestrado e doutorado na Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe, Alemanha, onde gravaram, em 1998, CD com obras de compositores brasileiros e alemães. Um segundo CD, gravado em 2005, foi citado, pelas revistas Diapason e Continente, entre as melhores gravações brasileiras do ano. Paralelamente às atividades artísticas e de ensino, Celina e Miguel desenvolvem ainda intenso trabalho como produtores, sendo responsáveis pelo Festival de Maio e pelas séries Concertos Didáticos e Concertos Teatro Bradesco, programações de proa em Belo Horizonte, dedicadas à música de câmara com renomados artistas nacionais e internacionais.

 Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

14 de maio – 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Mark John Mulley, trombone
Cláudia Azevedo, soprano
Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, piano

L. MOZART                       A viagem musical de trenó
L. MOZART                       Concerto para trombone alto em Ré maior
L. MOZART                       Sinfonia dos Brinquedos
MOZART                           Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416
MOZART                           No, no, che non sei capace, K. 419
MOZART                           Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365

Crédito: Israel Palestina

Exposição Amazônidas

A partir de 6 de maio, sexta-feira, a Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG exibirá a exposição “Amazônidas - um olhar sensível sobre a cultura do Tapajós”. A obra reúne imagens do fotógrafo Israel Souza, conhecido como “Palestina Israel”, que fotografou a região do rio Tapajós, no oeste do Pará, entre 2014 e 2015.

Como explica o fotógrafo, as imagens revelam o cotidiano e os hábitos dos ribeirinhos da Amazônia paraense. “A exposição visa projetar os fazeres de comunidades indígenas ocidentalizadas, grupos sociais que fazem um sincretismo entre cultura indígena e europeia”, explica.

Palestina é nascido em Belo-Horizonte, mas mudou-se para a comunidade do Caranazal, uma vila de cerca de 600 habitantes, no distrito de Santarém, oeste do Pará em 2014. “Como um ser humano criado na capital, aprendi a lidar com o mundo urbano, material, objetivo e individualista. Resolvi morar nessa região a fim de construir novos valores e aprender novas culturas, para ter outras percepções do mundo que me cerca”, pondera.

Trazer a floresta para a cidade grande

Para o fotógrafo, é importante que os residentes no meio urbano se recordem do que existe fora das cidades, sobretudo, para que tenham consciência das ameaças a ecossistemas como o amazônico.

“A sensação que eu tenho quando volto para os grandes centros urbanos é que, neles, as pessoas acham que o país se resume às cidades. Fotografar a vida fora das cidades é uma tentativa de dar visibilidade a outros mundos que podem ser destruídos em prol do desenvolvimento e do bem estar de uma parte da população”, analisa.

Palestina atenta para a importância de se discutir o futuro da Amazônia antes que o ecossistema e a cultura regional sejam destruídos pelo avanço econômico. “As causas indígena e ambiental são a ultima fronteira contra o capitalismo selvagem. Preservar esses dois movimentos é dar chance para que, no futuro, os humanos possam viver com dignidade no planeta”, avalia.

Tapajós ameaçado

O rio Tapajós, um dos afluentes do rio Amazonas, nasce no Mato Grosso e atravessa o oeste do Pará em uma das regiões atualmente mais preservadas da Amazônia brasileira.

Entretanto, o Ministério Público Federal do Pará e diversas entidades de proteção ao meio ambiente, nacionais e internacionais (como o Instituto Socioambiental e o Greenpeace) denunciam que os projetos de construção de grandes hidrelétricas e a ação de mineradoras podem causar a morte de diversas espécies, poluir o rio e levar populações ribeirinhas e indígenas à pobreza.

Segundo relatório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de 2013, pelo menos 3 mil garimpos clandestinos operam no rio Tapajós.

 Crédito: Israel Palestina

Exposição Amazônidas  -

Fachada Digital do Espaço do Conhecimento

O filme será exibido todas as noites, das 18h às 22h, até o dia 15 de maio, na fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade.

A fachada externa do Espaço do Conhecimento UFMG é revestida por um material vítreo especial, o que transforma o edifício em uma grande tela de projeção. Todas as noites, imagens que unem arte, ciência e experimentação são exibidas na fachada, numa interface entre o Espaço e a Praça da Liberdade.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço

Exibição de “Amazônidas - um olhar sensível sobre a cultura do Tapajós”, na Fachada Digital

Data: de 6 de maio, sexta-feira, a 15 de maio, domingo, das 18h às 22h

Local: Fachada do Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade, nº 700

 

Em BH, as feiras fazem parte da nossa rotina e dos nossos hábitos culturais. Parece que todo mundo tem uma feirinha predileta que frequenta e indica: aquela perto de casa, aquela para encontrar com os amigos, aquela para experimentar novos sabores, aquela do achado incrível... bom, seja por qual for o motivo, o fato é que a gente adora uma feira.

A sensação de que os belo-horizontinos têm as feiras no coração não é apenas uma intuição: de acordo com pesquisa sobre os “hábitos culturais” realizada pela JLeiva/Datafolha em 2014, visitar feiras foi a segunda atividade cultural fora de casa mais citada entre os entrevistados de BH, ficando à frente de atividades como shows, festas populares, teatro, dentre outras.   

Visando evidenciar esse aspecto peculiar do nosso modo de viver e a importância das feiras na dinâmica da cidade, nasceu o projeto “Dia de Feira”. Apresentado pelo Instituto Unimed BH e realizado pela Altiplano, “o projeto busca valorizar as feiras não só como espaços de trocas comerciais, importantes para geração de renda e sustentabilidade de milhares de famílias, mas também como espaços de trocas simbólicas e culturais, de encontro, de convivência e de urbanidade em seu sentido pleno”, explica Alysson Brener, idealizador do projeto.

 No dia 11 de abril, as ações do projeto “Dia de Feira” começam com o lançamento de um edital público para seleção de 26 artistas que se apresentarão em palcos montados pelo projeto nas Feiras Silva Lobo e Tom Jobim. As inscrições poderão ser feitas por meio do portal Prosas (www.prosas.com.br) e as apresentações selecionadas ocorrerão aos sábados, a partir do dia 21 de maio na Feira Silva Lobo e 20 de agosto na feira Tom Jobim.

Concomitantemente ao edital, o projeto lança também o seu site e redes sociais, que funcionarão como canais permanentes de difusão de conteúdos sobre a temática das feiras em BH e região.

Nesse primeiro ano, o projeto realizará ações, como o oferecimento de programações artísticas e de melhorias estruturais, em duas feiras de BH: a Feira Tom Jobim (também conhecida como Feirinha do Arnaldo), famosa pelas comidas e bebidas típicas e por agregar também uma Feira de Antiguidades; e a Feira da Silva Lobo, que reúne centenas de barracas de arte e artesanato na região oeste da cidade. Segundo a PBH, cada feira atrai cerca 4 mil pessoas semanalmente.

Além das atividades nas duas feiras, o projeto também realiza ações de comunicação e memória muito mais abrangentes. “Nas redes sociais e site oficial, queremos mapear todas as feiras da cidade, além de produzir conteúdos sobre as histórias das feiras, dos feirantes, dos frequentadores e muito mais! A temática é riquíssima e dialoga com a memória e o patrimônio da nossa cidade”, conta Isadora Moema, da agência Ananás, responsável pela comunicação do projeto.

Com caráter articulador, a secretaria tem condições de se comunicar facilmente com outras secretarias e órgãos. Dessa forma, ainda de acordo com o secretário, “participar desse fórum deliberativo é de grande alegria, pois é fundamental que se preconize a participação de todas as entidades que aqui se encontram para um diálogo aberto que beneficie os envolvidos”.

 

Na sequência, foi apresentada a 5ª edição do Mapa do Turismo Brasileiro, elaborado pela Secretaria de Estado de Turismo. A atualização deste instrumento está prevista no Programa de Regionalização (PRT), do Ministério do Turismo (MTur), e o objetivo é apresentar um mapa que reflita melhor a realidade do setor.

 

Em Minas Gerais, os trabalhos para a atualização do mapa estão em pauta desde novembro de 2015. Uma equipe da Setur esteve em Brasília, onde foram realizadas reuniões e oficinas sobre o assunto. Em uma segunda etapa, as informações foram repassadas para os Circuitos Turísticos, em encontro realizado no final do ano passado, com a presença de representantes do MTur. “A partir daí, houve todo um trabalho de sensibilização dos municípios para a importância deste mapa enquanto instrumento de fortalecimento das instâncias de governança. Através desse mapeamento, as instâncias são capazes verificar os avanços e desafios da gestão regional”, destaca a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro. Segundo a diretora, só permanecem no mapa os destinos com vocação turística, que sejam associados a um Circuito Turístico e cumpriram todos os critérios exigidos na legislação.

 

Mapa do Turismo Brasileiro - é o instrumento instituído pela Portaria  MTur Nº 313, de 3 de dezembro de 2013,  no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo, que orienta a atuação do Ministério no desenvolvimento das políticas públicas.

 

Este mapa define as áreas que deverão ser trabalhadas como prioridades. Ele é atualizado periodicamente, e conta com versões de 2004, 2006, 2009 e 2013. A Portaria Mtur nº205 de 9 de dez 2015, estabelece critérios para sua atualização. 

 

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Diante desse quadro é também possível avaliar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo.

 

No último dia 27, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) recebeu a visita do deputado estadual e pastor Leandro Genaro. Na ocasião, o secretário Ricardo Faria conheceu os projetos do líder religioso e manifestou o desejo de trazer de volta um dos maiores eventos realizados pela Igreja do Evangelho Quadrangular – O Grande Sermão da Montanha.

 

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, os circuitos religiosos são de extrema importância para o setor. “Além da busca espiritual e da prática religiosa, fica notório a grande possibilidade de gerar emprego e renda e consequentemente contribuir positivamente com a qualidade de vida de todos os envolvidos”, destaca.

 

Vale ressaltar ainda que as festas religiosas estão entre as mais fortes expressões da cultura brasileira. “Não há como separar uma coisa da outra. A nossa cultura tem base nos festejos ligados às crenças das mais diversas formas de manifestação da fé”, afirma Faria. Ele acrescenta ainda que “a Setur está à disposição para contribuir de forma efetiva para que o turismo religioso continue crescendo no Estado”, conclui.

 

Sermão da Montanha - é um dos mais importantes textos bíblicos, que sintetizam os grandes ensinamentos de Jesus. A data é celebrada como culto de vida e da ressurreição de Jesus. O encontro conta com momentos de orações, apresentações e louvor a Cristo. O evento está em sua vigésima sexta edição e faz parte do calendário cultural de Belo Horizonte, recebendo pessoas de todas as idades e de diversas regiões de Minas Gerais.

Neste sábado (30/4) será inaugurado o Ateliê Erli Fantini, no distrito de Palhano, em Brumadinho. Além da queima de peças de cerâmica em forno Noborigama, no local serão expostas obras de 13 ceramistas. O evento, com entrada gratuita, será de 12h às 18h.

Participam da queima Erli Fantini, Sonia Imanishi, Roberto Lott, Carmelita Andrade, Paulo Neves, Susana Fornari, Laila Kierulff, Claudia Resende, Eny Amorin, Iuri Chacham, Helena Bicalho, Fernando Poletti e Eraldo Pinheiro.

 

O FORNO NOBORIGAMA

O Noborigama alcança até 1.280°C de temperatura e as peças permanecem dentro dele durante 72 horas. As queimas acontecem quase como rituais. São organizadas equipes que se revezam, dia e noite “alimentando” o forno com lenha, para não deixar a temperatura baixar.

Nessa técnica, as peças são levadas ao forno sem esmalte e queimadas durante um longo tempo, até que as cinzas comecem a cair sobre elas e produzam texturas surpreendentes, de diferentes cores e nuances.

O resultado sempre estará ligado à trajetória do fogo dentro do forno. Quanto mais lento for o processo, mais tempo a cinza terá de se depositar sobre a cerâmica e produzir efeitos. A temperatura no nível mais alto funde as cinzas, formando-se o esmalte. Não dá para prever totalmente o resultado, o que enche o momento da queima de surpresas.

ERLI FANTINI

Erli Fantini , aos 72 anos de idade, é organizadora da Feira de Cerâmica de Belo Horizonte, que acontece duas vezes por ano no Mercado Central. Nascida em Sabará, é graduada em 1971 pela Escola de Belas Artes da UFMG, onde foi aluna de Jarbas Juarez, Álvaro Apocalypse, Liliane Dardot, entre outros. Ali, ela teve os primeiros contatos com a cerâmica, pintando peças que desenhava e eram executadas por ceramistas da cidade. Integrou sua formação artística fazendo curso de cerâmica com Celeida Tostes (1977) e Megumi Yuasa (1977); curso de escultura com Amilcar de Castro (1979-1980), onde desenvolveu projetos de escultura, durante um ano; curso de desenho com Luiz Paulo Baravelli (1980) e curso de papel artesanal com Marlene Trindade, no XIV Festival de Inverno da UFMG, em Diamantina (1981). Em 2014 a ceramista teve o seu trabalho exposto na mostra “Chão”, no Sesc Palladium.

A CERÂMICA EM BRUMADINHO

Ao falar sobre a arte da queima de cerâmica em Palhano, é impossível não se lembrar de uma senhora que, aos 70 anos, começou a trabalhar com este material. Toshiko Ishii fez cerâmica durante mais de 20 anos, inspirando a todos com seu enorme entusiasmo pela cerâmica e pela vida.

Nascida em Kyoto, 1911, ela chegou em 1970, à fazenda Palhano, onde construiu seu ateliê e passou a ser para Erli Fantini uma referência. Hoje todos artistas são contagiados pela busca constante de aprendizado dessa técnica de queima japonesa.

 

SERVIÇO

Abertura do Ateliê Erli Fantini

Local: Rua dois, 345, Distrito de Palhano - Brumadinho/ MG

Data: 30 de abril

Horário: 12h às 18h

A Setur constatou ainda que os três países que mais emitiram visitantes para o Brasil com entrada por Minas Gerais foram os Estados Unidos, seguido por Portugal e Argentina. Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “os voos diretos desses países para Minas Gerais contribuem muito para o crescimento do número de turistas em nosso Estado. Esses dados comprovam a importância do trabalho de captação de voos e nos dão ânimo para buscar cada vez mais parcerias com as companhias aéreas”, ressalta.

 

Os dados apontam também uma queda de 5,9% no número de estrangeiros que entraram no país pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte entre os anos de 2014 e 2015. Em 2014, o número foi de 50.916 enquanto que em 2015, o valor foi de 47.929. O secretário avalia que “tal queda pode ser explicada devido à realização da Copa do Mundo no Brasil que impactou diretamente no fluxo e na origem dos turistas que chegaram ao Brasil pelo território mineiro por via aérea mostrando um crescimento de 9,2% entre os anos de 2013 e 2014.

 

Se não analisarmos os dados de 2014, um ano que podemos considerar como exceção, fica claro que, entre os anos de 2013 e 2015, o número da entrada de estrangeiros por Minas Gerais cresceu”.

 

Os dez países que mais emitiram visitantes para o Brasil com entrada por Minas Gerais em 2015 representaram 80% do número total. A tabela abaixo mostra o número absoluto e a variação em relação ao ano de 2014 para os principais emissores:

Maiores Países Emissores

Variação 2014/2015 (%)

1 – Estados Unidos

-35,5

2 – Portugal

52,9

3 – Argentina

-19,6

4 – Itália

73,8

5 – Alemanha

39,4

6 – França

38,2

7 – Espanha

45,7

8 – Colômbia

-12,5

9 – Inglaterra

38,9

10 – Suíça

54,8

 

 

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais inaugura a reprodução do painel Tiradentes, de Cândido Portinari, e conjuntamente lança nova edição dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. O evento ocorre no contexto das comemorações da Inconfidência Mineira e do Dia de Tiradentes (21 de abril). O lançamento será hoje (27), às 19 horas, no Salão Nobre e no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Edjao).

A nova edição dos Autos de Devassa, impressa em parceria com a Imprensa Oficial de Minas Gerais, é uma reprodução de um manuscrito original do século XVIII, que contém as fases do processo judicial movido pela Coroa Portuguesa contra Tiradentes e os demais inconfidentes. O processo resultou na condenação à morte de Tiradentes. Essa é a terceira vez que os Autos são publicados: a primeira ocorreu na década de 1930, pela Biblioteca Nacional, e a segunda na década de 1970, também pela Imprensa Oficial de MG em parceria com a Câmara dos Deputados.

A publicação integra o Programa Editorial de Obras de Valor Histórico e Cultural de Interesse de Minas Gerais e do Brasil, coordenado pelo deputado Lafayette de Andrada (PSD). O programa tem por objetivo a publicação de obras de valor histórico e cultural que possam contribuir para a compreensão do desenvolvimento político e social de Minas Gerais e do Brasil. Os Autos de Devassa também estão disponíveis em versão digital, em site criado pela Imprensa Oficial, em 2015.

Painel – O painel Tiradentes, considerado uma das principais obras de Portinari, foi originalmente encomendado para o saguão de entrada do Colégio Cataguases, projetado por Oscar Niemeyer na cidade mineira de mesmo nome, na Zona da Mata. A obra foi comprada pelo Governo de São Paulo e encontra-se atualmente no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). Composta por três telas justapostas, a pintura retrata acontecimentos da Inconfidência Mineira e do julgamento dos inconfidentes.

A reprodução digital da Assembleia ficará exposta em frente ao Salão Nobre, no Edjao, no tamanho 11 x 1.92 m, mantendo a proporção do formato original (17,67 x 3,09 m). A impressão digital é em vinil adesivo aplicado sobre placa de PVC.

Confira artigo do Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo sobre o tema 

Inconfidência presente

As comemorações da Inconfidência Mineira, este ano, são emolduradas por fatos pelos quais se vê que o tributo aos conjurados de 1789 não se restringe ao dia 21 de abril, feriado nacional, mas se expande numa série de referências de viva atualidade. Basta lembrar que o pano de fundo dos debates da comissão parlamentar que aprovou, na Câmara dos Deputados, a iniciativa contra a presidente da República foi uma tela retratando a condenação de Tiradentes, em 1792, espelho histórico do embate que ali se travou, a evocar a dura sentença da alçada portuguesa contra um punhado de mineiros apaixonados pela pátria.

A televisão lança uma novela, Liberdade, liberdade, na qual a protagonista é a filha de Tiradentes. Todos os sofisticados ingredientes que singularizam os folhetins da Rede Globo são utilizados para que Joaquina, uma desconhecida menina de Vila Rica, saia das sombras da história para narrar algo que, no mínimo, haverá de fazer justiça ao legado do pai. Enquanto isso, as livrarias oferecem diversos títulos sobre os acontecimentos ocorridos nas Minas Gerais do ocaso do século 18, como a tetralogia publicada nos últimos anos pelo escritor Benito Barreto ou a poesia dos inconfidentes, reunida e analisada por Domício Proença Filho e especialistas em alentado volume.

A Assembleia Legislativa lança agora uma nova edição dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira, no programa editorial de obras de valor histórico e cultural instituído pelo presidente Adalclever Lopes. No ano passado, a Imprensa Oficial disponibilizou os Autos em versão digital. Já o escritor Lucas Figueiredo, autor de livro sobre a saga do ouro de Minas Gerais mundo afora, continua a preparar uma biografia do Tiradentes, no curso de intensa pesquisa.

Mais duas obras de especial relevância, em se tratando da Conjuração Mineira, acabam de ser apresentadas aos leitores. Estendidas e aprofundadas no campo da ficção, ambas erguem um painel colossal sobre o tempo da Inconfidência, o Brasil colonial, o império português, o iluminismo, a maçonaria, a Arcádia e o ouro. Quem começa a percorrer as numerosas páginas desses livros acaba enredado de tal forma que se sentirá em plena ação na realidade daquele último quartel do Setecentos.

Em Mergulho na Região do Espanto, o romancista Rui Mourão surpreende uma série de personagens do século 18 em colóquio com um escritor numa pousada de Ouro Preto. Essas memórias póstumas, narradas ao vivo por desassombrados visitantes daquele quarto, revelam não só os intrincados caminhos da construção literária – nos quais se esvaía o autor que as narra como projetam as realidades trepidantes da formação das Minas Gerais e a epopéia do ouro. Ouro que é o fio condutor do fascinante enredo.

O português Amadeu Lopes Sabino resgata uma figura histórica de sua cidade natal, Elvas, o poeta iluminista e magistrado António Dinis da Cruz e Silva, que foi o presidente da Alçada que condenou Tiradentes e os companheiros de prisão. Lopes Sabino levanta, por inteiro, o que foi o seu país na segunda metade do século do ouro e penetra no sonho perdido da liberdade, nas profundezas da província do ouro. A exuberância dos detalhes que enriquecem cada trecho da narrativa indica a profundidade da investigação historiográfica. A composição das personagens que povoam o universo do poeta satírico de O Hissope” é feita com tal argúcia que resulta no painel monumental de A Cidade do Homem, como disse Rui Mourão sobre o romance. O leitor emerge no centro dos mais surpreendentes acontecimentos, no eixo dos quais se entrechocam o juiz e o condenado o poeta e o sonhador, o iluminista e o revolucionário sem, no entanto, que ao primeiro calhasse perceber toda a grandeza do segundo.

É tempo de Inconfidência. O governador Fernando Pimentel presidirá as celebrações que, desde 1952, se sucedem na Praça Tiradentes, em Ouro Preto. Ao seu lado, estará o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, orador oficial. Com o convite a um líder marcado pela entrega total à “res publicae o despojamento de toda pretensão e inutilidade, o governador dos mineiros presta significativa homenagem ao nosso compatriota maior. O Alferes da Cavalaria de Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, por certo muito bem se entenderia com José Mujica. Ambos libertários, republicanos e democratas, são dois sonhadores unidos pelo ideal de uma América Latina que não se perderá.  

 Angelo Oswaldo de Araújo Santos - Secretário de Estado de Cultura 


Estão abertas as inscrições para o 11º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O evento, no próximo dia 09 de maio (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, que percorre cidades do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, Escola Estadual São João da Escócia (Avenida Senhor do Bonfim, 357 - Bairro São Benedito). Acesse o endereço de inscrições: http://goo.gl/sdBoN0

A programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

11º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Santa Luzia

Data: 05/05/2016

Local: Escola Estadual São João da Escócia (Avenida Senhor do Bonfim, 357 - Bairro São Benedito)

Programação:

8 horas: Credenciamento

9 horas: Abertura

9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

(O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)

- Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais

- Representante da Secretaria de Estado de Cultura

- Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais

10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho

10h30: Formação dos Grupos de Trabalho

- Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões

- Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15

12 horas: Intervalo

13h30: Grupos de Trabalho

- Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas

- Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento


O poder de mobilização dos Fóruns Técnicos do Plano Estadual de Cultura, que percorrem todo o Estado de Minas Gerais desde fevereiro, chega a Zona da Mata na primeira semana de maio. No final de semana que antecede o encontro, a região começa a ser agraciada com boas novidades no ramo da cultura: as inaugurações de dois cineclubes e também a instalação de um cruzeiro de martírio - artefato cultural que tradicionalmente marca os cumes das montanhas mineiras. As atividades contam com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

No sábado (30), dia em que é celebrado o aniversário do cineasta Humberto Mauro, acontece a inauguração dos cineclubes Cinemação e Stella Perez Botelho, ambos na cidade de Cataguases. Um dos principais nomes da história do cinema nacional, Humberto Mauro morou na cidade mineira quando criança. Já a comemoração pelo novo cruzeiro em Sobral Pinto, distrito de Astolfo Dutra, município vizinho a Cataguases, foi adiada devido à chuvas. O artefato foi confeccionado pelo artista e artesão Virgínio Rios, sob coordenação do produtor cultural Pedro Marcos. O local abriga a antiga colônia italiana de Santa Maria.

 A inauguração da nova cruz de martírio foi adiada. Crédito: Divulgação

A REDE DE CINECLUBES

Os dois cineclubes a serem inaugurados fazem parte de uma rede de 12 espaços de exibição, que integram o Projeto Escola Animada - Edição Ver e Fazer Filmes. Os primeiros a serem entregues ao público são o Cineclube Cinemação, na Escola Estadual Marieta Soares Teixeira, e o Cineclube Stella Perez Botelho, no Museu Energisa. As atividades voltadas para aplicação do audiovisual e das tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem se prolongam durante todo o final de semana.

A articulação da nova rede de cineclubes surge da participação de coletivos de professores, estudantes e agentes culturais locais em oficinas de capacitação para a gestão de cineclubes e curadorias de filmes.

O projeto é coordenado pelo Instituto Fábrica do Futuro, em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e o Polo Audiovisual da Zona da Mata. “A rede de cineclubes em escolas e centros culturais é a nossa principal ação na busca de relacionar em várias dimensões a cultura e a educação”, conta Cesar Piva, diretor executivo da Agência do Polo Audiovisual da Zona da Mata e Presidente do Instituto Fábrica do Futuro.

A inauguração do “Cinemação” conta com a exibição de “A Velha a Fiar”, um dos clássicos do cineasta homenageado, Humberto Mauro. A programação segue com exibição de “O Plano de Peçanha”, uma produção do coletivo Fábrica Animada.

Já no Cineclube Stella Perez Botelho dois documentários do premiado diretor Marcos Pimentel estreiam o espaço: “A Arquitetura do Corpo” e “Sanã”. No dia seguinte acontece a exibição de “A Noiva da Cidade”, último roteiro de Humberto Mauro, cuja restauração da película, feita por André Borges, foi possível graças ao incentivo do programa Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura.

A homenageada que nomeia o Cineclube Stella Perez Botelho estará presente ao lado de sua filha Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, grande apoiadora do desenvolvimento do audiovisual em Cataguases.

Clique aqui e confira a programação completa do Projeto Escola Animada, que conta ainda com a participação da Secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo.

O CRUZEIRO

O novo cruzeiro de martírio irá compor a paisagem montanhosa da Zona da Mata. Devido às chuvas, o evento de comemoração foi adiado. Será realizado um cortejo conduzido pela Charola e seguido da apresentação de Oswaldinho do Acordeon, entre outros músicos.

A festa repleta de simbologia funciona como uma espécie de narrativa visual do suplício na cruz, segundo explica o secretário Angelo Oswaldo. “Os instrumentos são habilmente confeccionados em madeira, representando, entre outros, a tabuleta com a inscrição INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), a coroa de espinhos, o galo que marcou a traição de Pedro, os cravos, o chicote, o martelo, a torquês, as lanças, a escada, o sudário, os dados do sorteio do manto, o cálice, a esponja de fel, o saco de moedas dado a Judas e uma caveira, a vanitas, que simboliza a vanidade da vida”.  

Leia, na íntegra, o texto do Secretário Angelo Oswaldo o cruzeiro às vésperas do dia 3 de maio, quando várias cidades históricas de Minas Gerais celebrarem o dia da Santa Cruz.

Um cruzeiro nos altos da Mata

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais 

O viajante inglês Richard Burton, um dos descobridores das nascentes do Nilo, tomou de Minas a estrada, em 1867, para conhecer Morro Velho, a fabulosa mina de ouro explorada por seus patrícios da St.John del-Rey Mining Company. No relato da viagem, publicado em Londres, ele diz que, no Brasil colonial, bastava erguer-se um cruzeiro no topo de um morro para se fundar uma cidade. Os cumes da montanha mineira acolheram, desde a chegada das primeiras bandeiras e do alvorecer do ciclo do ouro, o cruzeiro que sugere bênçãos e proteção para os que passam e os que ficam. Cruz que traduz a convergência de pessoas que se instalariam em fazendas ou iriam criar um aglomerado urbano.

Foi assim que, de fato, nasceram muitas cidades, como as pioneiras Mariana (1696) e Ouro Preto (1698), cuja fundação se assinalou com a celebração de missas ao pé de cruzes levantadas, respectivamente, na praia do Ribeirão do Carmo e no topo do Morro de São João do Ouro Fino. Congonhas do Campo cresceu ao redor da cruz fincada no alto do Morro do Maranhão pelo eremita Feliciano Mendes, dando origem ao santuário do Bom Jesus de Matosinhos, patrimônio da humanidade.

Os cruzeiros passaram a ser ornamentados e a maioria deles recebeu os martírios da paixão de Cristo, quase uma espécie de narrativa visual do suplício na cruz. Os instrumentos são habilmente confeccionados em madeira, representando, entre outros, a tabuleta com a inscrição INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), a coroa de espinhos, o galo que marcou a traição de Pedro, os cravos, o chicote, o martelo, a torquês, as lanças, a escada, o sudário, os dados do sorteio do manto, o cálice, a esponja de fel, o saco de moedas dado a Judas e uma caveira, a vanitas, que simboliza a vanidade da vida.   

Na Zona da Mata mineira, em Glória de Cataguases, o artista e artesão Virgínio Rios divide seu tempo entre o ofício da madeira e as crônicas que escreve para o “Cataguases”, tradicional jornal da cidade. A maior parte de seus trabalhos atuais representa um monte sobre o qual está o cruzeiro, encimado pelo galo. É que a grande paixão de Virgínio Rios são os cruzeiros imensos, dominando a paisagem montanhosa da Mata. Ele acaba de fazer os martírios para o cruzeiro que vai ser erguido, dia 30 de abril, na antiga colônia italiana de Santa Maria, em Sobral Pinto, município de Astolfo Dutra, nas proximidades de Cataguases, no curso do legendário Rio Pomba.

Entusiasta dos cruzeiros de martírios, o produtor cultural Pedro Marcos coordena a confecção dos madeiros, e é em clima de festa que tudo transcorre. O sonho dele é fazer ou restaurar os cruzeiros na rota dos fogos (povoados) surgidos durante a penetração dos Sertões de Leste, que até a Independência eram as Áreas Proibidas, de modo a se evitar o contrabando de ouro pelo Espírito Santo. Pedro Marcos pensa numa sequência entre o antigo arraial do Rio da Pomba e Peixe do Padre Manuel de Jesus Maria (o Aleijadinho ali trabalhou na primitiva igreja de São Manuel) e Guidoval, onde viveu o desbravador Guido Marlière, às margens do rio Xopotó.

Às 17h do dia 30, sai o cortejo conduzido pela Charola, entoando músicas até o local do cruzeiro. Um padre procede à bênção do santo lenho, e entre músicas e fogos o povo aplaude o levantamento da cruz. Em seguida, tudo vira festa, com apresentação de Oswaldinho do Acordeon e vários músicos, noite adentro. Pedro Marcos já se emociona.

Virgínio Rios está feliz. Mais um cruzeiro aparecerá no horizonte da Mata mineira, ostentando os martírios que saíram de sua oficina. E em 3 de maio, quando várias cidades históricas de Minas Gerais celebrarem o dia da Santa Cruz, enfeitando com flores as cruzes de pedra de seus chafarizes e pontes, o artista estará em casa, no Glória de Cataguases, a preparar mais uma leva de martírios de cruzeiro para as celebrações do ano que vem.    

SERVIÇO:

SÁBADO (30 DE MARÇO)

Inauguração dos cineclubes

Cineclube Cinemação

Local: Escola Estadual Marieta Soares Teixeira- Rua Romualdo Menezes, 544, Cataguases - MG

Horário: 18h

Cineclube Stella Perez Botelho

Local: Museu Energisa - Avenida Astolfo Dutra 41. Cataguases - MG

Horário: 20h

DOMINGO (1º DE MAIO)

Exibição do filme "A Noiva da Cidade" no Cineclube Stella Perez Botelho

Local:Museu Energisa - Avenida Astolfo Dutra 41. Cataguases - MG

Horário: 19h

SEGUNDA (2 DE MAIO)

Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura em Cataguases

Local: Centro Cultural Humberto Mauro – Rua Coronel Vieira, 518, Centro, Cataguases – MG.

Horário: 8h às 18h

Inscrições

 

Atualização 29/04.

Com a proposta oferecer ao público acesso à filmografia que não integra o circuito comercial do cinema, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro (CHM), exibe a mostra Inéditos/Passou Batido. Já tradicional na programação do CHM, a mostra reúne filmes produzidos e lançados entre 2014 e 2016 que não estrearam ou ficaram pouco tempo em cartaz nos cinemas de arte de Belo Horizonte. A programação reúne 38 filmes, nacionais e internacionais, que transitam por variados gêneros e se destacam pela inventividade tecnológica, narrativa e estética. A mostra tem curadoria de Philipe Ratton, Bruno Hilário, Vítor Miranda e Dayanne Naêssa.

Figuras notáveis entre diretores, atrizes e atores integram a programação da Inéditos/Passou Batido, como Paul Thomas Anderson, Roman Polanski e Shyamalan, diretores consagrados no universo cinematográfico internacional. Entre os destaques brasileiros estão Eduardo Coutinho e Júlio Bressane, com suas obras Últimas Conversas e Garoto, respectivamente. Acima das Nuvens, de Olivier Assayas, traz em seu elenco duas jovens estrelas de Hollywood: Kristen Stewart e Chloë Moretz. Ainda na programação, o filme Love, de Gaspar Noé, que será exibido em 3D.De acordo com Bruno Hilário, a curadoria da Mostra busca reunir filmes que contribuíram de forma positiva para a história contemporânea do cinema.  “Todos os filmes mostram a criatividade e a inventividade de produções contemporâneas realizados em várias partes do mundo”.

Segundo ele, a inovação técnica aliada à narrativa pode ser percebida em diversos títulos da mostra. É o caso, por exemplo, de Victoria, de Sebastian Schipper. Com duas horas de duração, a obra é filmada em apenas um take, detalhe imprescindível para a construção dessa narrativa. Também o reconhecido ator Michael Fassbender protagoniza Frank, de Lenny Abrahamson, usando sempre uma cabeça artificial gigantesca. “Nos filmes selecionados existe muita consistência entre a visualidade e a dramaturgia, entre a estética e o enredo”, completa Hilário.

A riqueza e diversidade da mostra é reafirmada também pela escolha de filmes premiados, que tratam de diversas temáticas, indo desde a transformação do espaço urbano até representação de gênero. Dheepan, do francês Jacques Audiard, foi o vencedor da Palma de Ouro de Cannes em 2015; Em 3 atos, a diretora Lucia Murat mescla ficção, documentário e literatura e narra processos de vida e morte. “São filmes que fazem uso de dispositivos pouco abordados no mainstream, que influenciam diretamente na construção de narrativas diferenciadas”, diz Bruno.

A Vizinhança do Tigre, filme que recebeu incentivo do programa Filme em Minas.

Gênero e sexualidade em discussão - A programação conta com uma gama considerável de filmes de afirmação e enfrentamento, que trazem à tona o debate acerca do corpo, da performance e representação de gêneros. São filmes de representatividade que levantam importantes questionamentos, de modo a dar visibilidade à comunidade LGBT e reafirmar liberdade de expressão. É o caso dos brasileiros A Seita, de André Antônio; Batguano, de Tavinho Teixeira e De gravata e unha vermelha, de Miriam Chnaiderman. Destaque também para Tangerine, produção do jovem diretor Sean Baker, que discute a transexualidade e foi filmado integralmente com um telefone celular.

Cinema mineiro em evidência - A Inéditos/Passou Batido destaca ainda obras produzidas em Minas Gerais. Ela volta na quinta, de André Novais, baseia-se na história da família do próprio diretor e é estrelado por seus parentes; A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa, narra a realidade de jovens que vivem na periferia de Contagem; e Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, conta sobre a vivência pouco conhecida do escritor Guimarães Rosa na Alemanha nazista.

Cine Humberto Mauro – Reconhecido em Minas Gerais pelo seu perfil de cinema de repertório, o Cine Humberto Mauro, desde 1978, é um reduto de críticos, professores, estudantes, diretores e amantes da arte cinematográfica em geral, sendo referência para a formação e reflexão sobre o tema.  Desde sua criação, realiza significativas ações voltadas à formação de público: promove permanentemente mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais e lançamentos de filmes, bem como cursos, conferências, debates, palestras, além de seminários relacionados à produção cinematográfica mundial.

Evento: Mostra Inéditos/Passou Batido

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 13 de maio a 15 de junho

Classificação livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Crédito: Divulgação

Mais de 80 expositores estarão na Feira do Livro de Poços em 2016

Contagem regressiva para o início do Festival Literário de Poços de Caldas - Flipoços, que será realizado simultaneamente com a 11ª. Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, entre os dias 30 de abril e 8 de maio, no Espaço Cultural da Urca. Com a temática “De Camões a Machado de Assis – uma viagem pela literatura clássica” – o evento propõe uma reflexão pautada no pensamento de celebridades das letras e de outros tipos de manifestações artísticas, como a música erudita, que influenciaram o mundo. Tanto que a abertura oficial, sábado dia 30 de abril, 20h, contará com o espetáculo inédito “Clássicos da Música” com a Banda Sinfônica de Poços de Caldas, sob regência de Juliano Barreto e com a participação especial do baixo-barítono Orival Bento Gonçalves, que pela primeira vez juntos executarão obras desde Franz Schubert, passando por Maurice Ravel até Giuseppe Verdi.

Apesar de o foco ser a literatura, o Flipoços se diferencia dos demais eventos afins justamente por dar espaço a outros segmentos culturais, como cinema, artes e música, além de realizar atividades diversas por toda a cidade. “A ideia é atingirmos um público eclético em todas as faixas etárias, independentemente de gosto e classe social”, explica Gisele Ferreira, curadora do Flipoços e diretora da GSC Eventos Especiais, empresa que criou e organiza o evento há 11 anos. 

O patrono do Flipoços 2016 será o escritor, historiador e sociólogo José Murilo de Carvalho.  Ele é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando, desde setembro de 2004, a cadeira de número 5, que pertenceu à escritora Raquel de Queiroz.  A palestra de Carvalho, “D.Pedro II, a República e o republicanismo”, será no dia 1° de maio, às 20h00, no Teatro da Urca, palco principal do evento. “O tema é bastante pontual, pois, em 2016, completam 130 anos que D. Pedro II visitou Poços de Caldas por conta da inauguração do terminal ferroviário da Mogiana”, lembra Gisele.

Ainda relacionado à temática do Flipoços 2016, o evento abre espaço para a vida e obra de Luís Vaz de Camões, considerado um dos maiores poetas do ocidente de todos os tempos. A mesa, “Camões, tão atual”, no dia 5 de maio, às 20h00, no Teatro da Urca, terá a participação do conterrâneo de Camões, o também poeta e ensaísta português Luis Serguilha e da professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Luiza Nóbrega. Ela é doutora em literatura portuguesa e especialista na interpretação de “Os Lusíadas”, obra prima de Camões.

Ainda dentro da temática central, o Festival traz também mesas sobre Machado de Assis, José de Alencar, Shakespeare, Dostoiésvski e Cervantes, ícones da literatura mundial.

Além disso, assuntos como Políticas Públicas do Livro e Leitura; Pequenas Editoras; Espiritualidade; Literatura Lusófona; Terror e Fantasia; Poesia; Literatura Latino Americana; Jornalismo literário; Biografias, Música; Fotografia; Educação; Literatura Digital; Holocausto e Olímpíadas Rio 2016, são alguns dos outros temas que serão tratados no Festival. Além claro, do tradicional Encontro dos Escritores Poços Caldenses e da homenagem à Escritora sulfurosa Benedita Pires Duarte. Isto mostra a grande diversidade de temas e assuntos e a preocupação que o Festival tem em atrair cada vez mais pessoas ao maravilhoso universo do livro e leitura. Para falar desses assuntos, destacam-se os convidados que figuram na intensa programação do festival como: Luis Antonio Torelli e Rosana Mont’Averne, respectivamente presidentes da CBL e CML; José Castilho Marques Neto, secretário do PNLL do Minc; Antonio Carlos Secchin; Eduardo Lacerda; Marcelo Nocelli; Monja Coen; Mbate Pedro (escritor moçambicano), Nuno Camarneiro e Luis Serguilha (escritores portugueses); Sheyla Smaniotto e Marta Barcellos; Mary Del Priore; Mário Sergio Cortella; Nany People e Flávio Queiroz; Regina Echeverria; Deborah Goldemberg; Alice Ruiz e Paulo Lins; Adriana Carranca; Francisco Azevedo; Luiz Biajoni e Cadão Volpato; Pedro Varoni; Ana Luiza Escorel; Renê Simões; J.R.Duran; Nanette Konig e Luiz Goldfarb; Antonio Carlos Klein; Rodrigo Feres; Ronaldo Marin e muitos outros.

O Festival destaca-se também pela intensa programação infantil tendo o Sesc como grande parceiro. O Sesc é o encarregado da montagem do Espaço Sesc Flipocinhos que receberá decoração lúdica e convidativa e terá uma grande programação para crianças que vai desde bate-papo com escritores até teatro, oficinas e contações de histórias.

Haverá ainda atividades diversas em mais de seis pontos da cidade, no chamado Circuito Pegada Literária. Entre esses pontos estão a Casa da Cultura – IMS, Restaurante Ollivia Gastronomia, Unidade Prisional de Poços e Galeria Ampliart.

A  importância do Flipoços para Poços, Minas e Brasil

Poços de Caldas, recebeu recentemente o honroso título de cidade com o maior índice de leitores em Minas Gerais e proporcionalmente, no Brasil, segundo pesquisa realizada pela Câmara Mineira do Livro e divulgada no Livro “O Livro em Minas”.

Mas a atmosfera literária de Poços de Caldas vem desde sua fundação em 1872. A cidade contou com grandes personalidades que aqui viveram, nasceram, morreram ou simplesmente que por aqui passaram. Como o caso do critico literário Antonio Cândido de Melo e Souza, um ícone vivo que representa muito bem a pegada literária de Poços de Caldas.

Quando a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e o Festival Literário foram lançados em 2006, a sensação que se teve foi que parecia que a população estava acostumada com os eventos. “Fiquei surpresa com a imediata reação positiva de toda população quando lançamos o festival há 11 anos. O Flipoços já habitava o inconsciente coletivo das pessoas da cidade”, conta Gisele Ferreira, idealizadora do Festival. De lá para cá, o festival conta com uma história de sucesso e o reconhecimento regional, estadual e nacional. Hoje considerado um dos quatro festivais literários mais importantes do Brasil, tem como compromisso dar continuidade ao movimento literário da cidade e impulsionar o aumento do número de leitores no Brasil. A 11a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e Flipoços 2016, tem início no próximo dia 30 de abril e se estende até o dia 08 de maio,  no Espaço Cultural da Urca, das 09h às 21h, com entrada franca. A Feira do Livro, que acontece simultâneamente, contará com mais de 80 expositores entre Editoras, Livrarias e entidades diversas que oferecerão juntas mais de 100 mil títulos com preços competitivos. A intensa programação do Festival acontecerá no Teatro da Urca, além do Espaço Sesc Flipocinho, Arena Cultural, Árvores Falantes, além das Carretas do Senac que oferecerão minicursos diariamente nas areas de Saúde e Informática. Os visitantes contarão ainda com a Tenda Externa (montada na Praça do Museu) onde vai funcionar o Restaurante O Rei, que oferecerá diariamente pratos executivos de comida mineira e lanches. Dentro da Feira os visitantes poderão usufruir de dois espaços do Café Literário Vivaldinos da Vivaldi, que oferecerá café, chocolates, chás e lanches.

A programação completa pode ser acessada no site e no index do acesse a Guia Virtual Flipoços 2016. Mais informações pelo telefone (35) 3697 1551 na GSC Eventos Especiais.

O Flipoços 2016, que é realizado simultaneamente com a 11a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas contam com o apoio do DME Energética, Prefeitura de Poços de Caldas, Secretaria de Cultura, Mineração Curimbaba, Codemig, Votorantim Metais, Gring’s, Circullare Poços de Caldas e Secretaria Estadual de Educação no oferecimento dos vale Livros para Rede Estadual de Ensino.


Importante riqueza do patrimônio cultural mineiro, o Vapor Benjamim Guimarães, embarcação centenária mantida na cidade de Pirapora, será restaurado em cumprimento a determinação do governador Fernando Pimentel. O anúncio foi feito durante encontro entre o secretário de Estado de Cultura (SEC), Angelo Oswaldo, e o prefeito da cidade, Heliomar Silveira.

O presidente do Circuito Guimarães Rosa, Everaldo Felipe, e o chefe de gabinete da SEC, Evandro Xavier, também participaram da reunião que celebrou o início da parceria entre o Governo Estadual e a prefeitura. Em abril deste ano, durante visita ao município, o governador havia prometido a revitalização do Benjamim Guimarães. O secretário Angelo Oswaldo comemorou mais essa ação de salvaguarda do patrimônio cultural mineiro. “Que o Benjamim seja restaurado e colocado em navegação. É um emblema da cultura barranqueira e do turismo”.

Durante o encontro com o secretário, o prefeito entregou a Angelo Oswaldo o relatório que irá embasar a elaboração do projeto técnico para o restauro. O documento foi encaminhado ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), já que a embarcação é tombada pelo órgão. Entre os reparos necessários, consta a recuperação do casco, do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros.

O BENJAMIM GUIMARÃES

A embarcação é a única no mundo ainda funcionando pelo sistema original a lenha e caldeira. Foi construído em 1913 no Vale do Rio Mississipi (EUA) e configura-se como um verdadeiro museu flutuante. Após sua construção, navegou pelos rios da Bacia do Amazonas e desde os anos 1920 passou a fazer parte do cotidiano de Pirapora e região.

De potencial invejável, a embarcação histórica tem como uso principal passeios turísticos na confluência entre os rios São Francisco e das Velhas. O Vapor também recebe apresentação da “Sinfonia Velho Chico, formada por músicos da Orquestra Sinfônica Jovem de Pirapora. A administração é de responsabilidade da Empresa Municipal de Turismo de Pirapora.

Crédito: Ivan Rodrigues

Com o objetivo de incentivar a criação literária nacional, a revista CHAMA terá seu primeiro número lançado no sábado (30 de abril), no Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi), a partir de 12h.

Projeto da jornalista e escritora Flávia Denise, a revista nasceu do estranhamento que ela sentiu ao descobrir que, entre suas leituras, havia mais nomes estrangeiros do que brasileiros. Foi quando percebeu que, apesar de efervescente, a produção literária nacional tinha pouca oportunidade de vazão e, por isso, idealizou a revista CHAMA.

“Senti um incômodo ao perceber que minhas leituras, principalmente quando buscava escritores contem- porâneos, passavam por outras línguas que não a minha. E, buscando esse ‘grande autor brasileiro’, percebi que teria que ir, eu mesma, atrás de gente que escreve, mas muitas vezes não tem oportunidade de publicar, e descobrir os textos que estão escondidos”, diz Flávia.

Com 64 páginas e periodicidade semestral, CHAMA tem como objetivo incentivar a criação literária e mostrar a produção inédita de novos nomes para o mundo. Em sua primeira edição, a nova publicação oferece artigos sobre a arte de escrever, ferramentas para escritores (como concursos literários e dicas de livros sobre escrita), além de contos inéditos de autores brasileiros. Tudo isso é acompanhado de ilustrações dos mais variados estilos.

Entre os envolvidos estão Jacques Fux (autor de “Antiterapias” e “Brochadas” e ganhador do Prêmio São Paulo de Literatura de 2013), que colaborou com um texto sobre seu processo criativo. Também assinam artigos Thiago D’Evecque (site Pequenos Deuses e autor de “Limbo”), sobre grupos online para escritores e Ana Paula Bisoli (blog Despreguiçando), sobre procrastinação.

Com contos inéditos, contribuiram jornalistas como Marcelo Faria (Estado de Minas), Fábio Corrêa (O Tempo, ex-Deutsche Welle) e João Renato Faria (O Tempo, ex-Veja BH), além de gente que tem outros relacionamentos profissionais com a escrita, como Larissa Lima (tradutora de fonética para o Google em Londres) e Flávia Batista (revisora de textos). Provando que o talento para a escrita pode vir de outras áreas, um mestre em matemática, Renan Santos, e um engenheiro de computação, Rodrigo Diniz, também colab- oram nesta primeira edição.

A CHAMA ainda conta com duas entrevistas: uma com Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas do Estado de Minas Gerais, que fala sobre os 50 anos do “Suplemento Literário” de Minas Gerais; e outra com a escritora Carol Rodrigues, autora de "Sem Vista para o Mar", que ganhou os prêmios Jabuti e Biblioteca Nacional como melhor livro de contos de 2015, que conta sobre sua trajetória na escrita.

A professora de moda da UNA, Maria Adircila Starling, a Didi, se responsabilizou pela parte visual da revista e convidou colegas, ex-alunos e ilustradores de Belo Horizonte para fazer uma versão visual das histórias narradas na CHAMA. Os desenhistas Acir Piragibe, Amanda Buzatti, Augusto Molinari, Day Lima, Flávio Poddighi, Glau Viana, Izadora Luz, Jane Fernandes e Rita de Magalhães assinam as ilustrações da revista, que é impressa em miolo preto e branco e capa colorida.

 

Serviço

Lançamento da revista CHAMA

Sábado, 30 de abril, das 12h às 14h

Café com Letras - Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi

64 páginas (R$ 10)

Informações e contato para entrevistas: João Renato Faria (31) 99687-4874

Imagens em alta resolução no www.revistachama.com

 

Ontem (03/05), o evento contou com a participação da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR-MG), com a palestra “Tendências do Mercado de Turismo”. O diretor de Pesquisa, Informação e Estatística, Rafael Oliveira, apresentou um panorama sobre as atuais motivações e o perfil dos viajantes no mundo, no Brasil, em Minas Gerais e no município de Mariana. Além disso, foram apresentados cases de sucesso em produtos turísticos e possibilidades de divulgação dos destinos a partir de plataformas em redes sociais com baixo custo.

Mais informações sobre o encontro em: http://mariana.mg.gov.br/turismo/

https://www.facebook.com/Encontro-de-Profissionais-do-Turismo-MarianaMG-1032033193494938/


Estão abertas as inscrições para o 10º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Cataguases. O evento, no próximo dia 02 de maio (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Centro Cultural Humberto Mauro (Rua Coronel Vieira, 518 - Centro).

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

10º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Cataguases

Data: 02/05/2016

Local:Centro Cultural Humberto Mauro (Rua Coronel Vieira, 518 - Centro)

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento


Crédito: Rafael Motta

Filarmonica MG

Instrumentos inusitados marcam presença no palco da Sala Minas Gerais em concertos da Filarmônica de Minas Gerais nos dias 28 e 29 de abril, às 20h30. Máquina de escrever, roda de bicicleta, uma arma de espoleta de brinquedo, sirene e até um garrafofone se unem ao naipe de percussão da Orquestra para interpretar o balé Parade, de Erik Satie, compositor nascido há 150 anos que recebe homenagem na Temporada 2016. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, o concerto, dedicado à música francesa, também traz a obra As Sombras do Tempo, de Henri Dutilleux cujo centenário é celebrado este ano –; a Sinfonia nº 1 em Dó maior, de Bizet; e L’Isle Joyeuse, de Debussy.

O percussionista principal da Orquestra, Rafael Alberto, explica que, para interpretar a obra de Satie, foi necessário buscar outros objetos, para servir como elementos da percussão e, ainda, construir um novo instrumento: o garrafofone. “A partitura do compositor pede esse instrumento inusitado, que se trata de um xilofone feito de garrafas. Foi necessário encontrar as garrafas certas, com tamanho e espessura variados, e ir afinando o som com diferentes níveis de água em cada uma delas até chegar ao idealizado pelo compositor”, relata.

Para o maestro Fabio Mechetti, "o grande diferencial de Satie, em relação a quase todos os outros compositores da história, é que ele nunca se levou a sério. E essa atitude despojada fez com que ele se tornasse um dos criadores mais instigantes da história da música, graças ao seu experimentalismo. Em Parade, como num desfile de figuras inesperadas, somos introduzidos a sons nunca antes presenciados numa sala de concerto até então".

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é Werner Silveira, percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais  e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Erik Satie (França, 1866-1925)e a obra Parade: Balé realista sobre um tema de Jean Cocteau (1917)

Parade é considerada a composição mais importante de Satie. Esse balé em um ato, com argumento de Jean Cocteau, costumes desenhados por Picasso e coreografia de Léonide Massine, foi escrito para os Ballets Russes de Sergei Diaghilev, que o estrearam no Théâtre du Châtelet, em Paris, em maio de 1917, com regência de Ernest Ansermet. Sobre a obra, Jean Cocteau escreveu que se tratava de “uma banda carregada de sonho”. O próprio Satie, com ironia e falsa modéstia, a declarou “um fundo com certos barulhos que Cocteau julga indispensáveis”. Apollinaire disse que se tratava de “une sorte de surréalisme” (uma espécie de surrealismo), três anos antes de o movimento surrealista surgir em Paris. Na música de Parade, a ironia e o eterno espírito subversivo de Satie estão condensados.

Henri Dutilleux (França, 1916-2013) e a obra As Sombras do Tempo (1997)

A música de Dutilleux frequentemente se inspira em obras literárias ou pictóricas, mas o compositor se declara contrário ao “programa descritivo” dos poemas sinfônicos do século XIX e usa essa inspiração de maneira muito pessoal.As Sombras do Tempo, de 1997, tem como referência o livro O Diário de Anne Frank e é uma meditação sobre o tempo. Construído em quatro movimentos, a música trabalha com um tempo que não deveria jamais ser esquecido. Segundo o próprio Dutilleux, a unidade da peça resulta de alusões “tanto a imagens atemporais quanto a acontecimentos passados, cuja lembrança, apesar das marcas do tempo, não cessam de me assombrar”. Um coro de seis vozes juvenis canta um pequeno trecho do livro.

Georges Bizet (França, 1838-1875) e a Sinfonia nº 1 em Dó maior (1855)

Bizet tinha apenas dezessete anos e era ainda aluno do Conservatório de Paris quando compôs sua Primeira Sinfonia. A obra teve como modelo a Sinfonia no 1 de Charles Gounod, seu professor, cujo arranjo para dois pianos tinha sido feito por Bizet. Pelo pouco esforço que Bizet fez para conseguir que sua Primeira Sinfonia fosse executada, presume-se que se tratava de um trabalho da aula de composição. Após a sua morte, a obra ficou esquecida. Em 1933, o musicólogo francês Jean Chantavoine descobriu o manuscrito na Biblioteca do Conservatório de Paris e a Sinfonia foi apresentada pela primeira vez em 1935 na Basileia, regida por Felix Weingartner. Embora seja uma obra de juventude, ela já revela o talento de Bizet em sua riqueza melódica e colorido orquestral. Aos poucos, A Sinfonia no 1 entrou para o repertório orquestral, enquanto a sinfonia de seu mestre caía no esquecimento.

Claude Debussy (França, 1862-1918) e a obra L’Isle Joyeuse (1904, orquestrada por Bernardino Molinari em 1917)

Em 1717, Citera, a mitológica ilha grega dos amantes, serviu de inspiração a Antoine Watteau para pintar sua Peregrinação à ilha de Citera. Muito se disse que esse quadro serviu de inspiração paraL’Isle Joyeusede Claude Debussy, mas há outras camadas nesta história. À época da composição, Debussy vivia um sucesso crescente como músico e projetava-se como figura central no cenário musical francês. Porém, o relacionamento extraconjugal com Emma Bardac, esposa de um importante banqueiro, ameaçava sua reputação. Assim, em 1904, absorvido pela escrita deLa Mere sufocado pela sociedade parisiense, Debussy decide isolar-se com Emma na ilha de Jersey, próxima à Normandia, onde trabalha em diversas obras e revisaL’Isle Joyeuse. Essa ilha, onde Debussy pôde viver seu amor proibido, parece ser a verdadeira inspiração para a obra estreada pelo pianista Ricardo Viñes em fevereiro de 1905. Seu amigo, o regente italiano Bernardino Molinari, acompanhado de perto pelo próprio compositor, orquestrou  L’Isle Joyeuse em 1917.

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechettiserviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmen,Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Allegro

28 de abril–20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

29 de abril–20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

SATIE                                Parade
DUTILLEUX                       As Sombras do Tempo
BIZET                                 Sinfonia nº 1 em Dó maior
DEBUSSY/Molinari         L’Isle Joyeuse

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Outras oito cidades serão base para o curso de capacitação até o dia 31 de maio, resultado de uma parceria entre a Setur e a Secretária de Ciência e Tecnologia que está disponibilizando as salas e equipamentos para a realização dos encontros. Para mais informações sobre inscrições e/ou dúvidas entre em contato no email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .


“As obras daquele que não se locomove, mas sonha com o que rola no mundo, trazem um colorido intenso e traduzem a brasilidade popular em jogos circenses, cenas domésticas, ritos religiosos e amorosos”. Dessa maneira Priscila Freire, curadora da exposição “Marcos Garcia - O Acrobata das Cores”, descreve as telas que compõem a nova mostra do Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade, que será inaugurada em 28 de abril (quinta-feira), às 20 horas.

Uma seleção de 50 quadros inspirados em nomes como Carybé, Tarsila do Amaral e Aldemir Martins trazem ao espaço museológico, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, referências plásticas que nos colocam frente a um universo onírico que ganha materialidade pelas técnicas de lápis aquarelável e caneta esferográfica sobre cartão e papel.

A pintura geométrica e figurativa de Garcia é bastante autoral, segundo a colecionadora. “Marcos Garcia não é um primitivo, tampouco um artista espontâneo. Poderíamos reconhecer nele o oposto das novas tendências estéticas, porque encontra dentro de si um conteúdo rigidamente construído”, defende Freire.

A curadora acredita que desenhos eróticos aparecem nas telas de Garcia como um testemunho da própria trajetória da arte e da vida. “Não conheço nenhum artista que não tenha, em algum momento, se dedicado a esse tema. Picasso, Degas, Rodin, a humanidade se compraz nos jogos amorosos”, comenta.

O pintor de 66 anos tem uma crescente dificuldade de locomoção desde a sua infância. Aos seis anos, Marcos Garcia contraiu Artrite Reumatoide, uma doença crônica e degenerativa. Momentos pregressos a essa condição são traços indissociáveis de sua obra. “Meu trabalho tem como fonte de inspiração as lembranças do tempo em que eu podia vivenciar o dia a dia das pessoas”, conta Garcia.

Entusiasmado com a realização da mostra, o artista expressa sua expectativa. “Esta exposição me possibilitará rever velhos amigos e compartilhar minha arte em um espaço que valoriza o trabalho dos artistas populares de Minas Gerais. Tenho ainda mais orgulho por estar sob a curadoria de Priscila Freire, grande amiga e incentivadora”, comemora o pintor.

A mostra Marcos Garcia - O Acrobata das Cores tem entrada gratuita e ficará em exposição na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular - Cemig entre os dias 29 de abril e 29 de maio de 2016.

Conheça algumas das obras que compõem a exposição. As imagens são de Cristiano Quintino. 

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SOBRE O ARTISTA

Marcos Garcia nasceu em Belo Horizonte, em 1950. Artista plástico, estudou na Escola Guignard. Obteve o 3º lugar no V SAP da Aeronáutica, (BH- 1989); Participou do Salão do Carnaval, no Palácio das Artes, (BH-1980); II Salão do Futebol, Palácio das Artes (1982); II Salão de Artes da Aeronáutica, (BH-1986); Salão Nacional de Montes Claros, MG, (1988) e da Bienal de Arte Naïfis do Brasil, Piracicaba, SP (1998). Esteve também nas seguintes coletivas: Retrospectiva dos Premiados no Salão da Aeronáutica, (1990); Utopias Contemporâneas, Palácio das Artes (BH-1992); PIC (BH-1993-94); Centro de Arte Primitiva (Brasília-1994); Centro Cultural Pró-Música, Juiz de Fora, MG (1995); Artistas Populares de Belo Horizonte, Centro Cultural UFMG (1996); Primitivos Mineiros, Galeria de Arte Sesiminas, BH (1997); Cinco Artistas - Projeto Gabinete de Arte, Gabinete do Prefeito, BH (1997); Segredo de Estado, Palácio das Artes e Biblioteca Pública, BH (1997).

SOBRE A CURADORIA

Formada em Biblioteconomia, na UFMG (1951), Priscila Freire é fundadora, coordenadora, professora e diretora do Teatro Escola. Como atriz atuou em montagens inspiradas em Strindberg, Pirandello, Brecht. No cinema atuou em filmes de João Vargas, Santos Pereira, Paulo Augusto Gomes e Olívio Tavares de Araújo. É autora dos livros Conversa de Corpo (1983), A Viagem do João de Barro (1994) e Histórias de Guignard (2000).  Como gestora cultural foi superintendente de Museus do Estado de Minas Gerais (1983), presidente da Associação Amigas da Cultura (1981), coordenadora do Sistema Nacional de Museus (1987), diretora do Museu de Arte da Pampulha (1993 – 2001 a 2009), assessora do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA (1990), presidente da Associação de Amigos do Museu Casa Guignard de Ouro Preto (1999 – 2005) e integrante do Conselho do Centro de Arte Contemporânea Inhotim – CACI / Brumadinho. 

Leia, na íntegra, texto de Priscila Freire sobre a exposição "Marcos Garcia - O Acrobata das Cores".

O acrobata das cores

Priscila Freire

Em casa, sem poder se locomover, Marcos começa, ainda criança, a ilustrar os cadernos de desenho de seus irmãos. Feliz distração para quem não pode correr atrás de uma bola. Pode, sim, sonhar com o que rola no mundo lá fora. Nem livros nem revistas para alimentar sua imaginação. Mas não lhe falta o talento para perceber o que haveria além daquelas paredes. Lembro-me de seus primeiros quadros e como os trazia dificultosamente pelas ruas, quando o conheci. Figuras humanas e de santos com braços curtos e mãos mal delineadas. Marcos se redesenhava, ainda sem a feérie que viria posteriormente envolver seu trabalho.

Uma coluna assinada por Mari’Stella Tristão, no “Estado de Minas”, estimula a carta que Marcos lhe escreve e tem como resultado uma visita da crítica de arte, que o encaminha para a Escola Guignard. Uma bolsa de estudos ou mais precisamente a condição de ouvinte ou assistente, desde que não haveria pagamento. Na época, Amilcar de Castro conduzia a Escola que não contava mais com o mestre que lhe deu o nome. Acompanha a artista Lotus Lobo, mas não tem a força necessária para trabalhar a pedra. A litografia estava fora de seu alcance. O professor Carlos Wolney lhe ensina desenho livre, e ele quer a pintura marcada, delineada, com tintas sem mistura, de colorido brasiliano, como definiu Maria do Carmo Arantes.

Marcos Garcia não é um naif, nem um primitivo, tampouco um artista espontâneo. Poderíamos reconhecer nele o oposto das novas tendências estéticas, porque encontra dentro de si um conteúdo rigidamente construído. Sua pintura é figurativa, equilibrada em composições muitas vezes geometricamente conduzidas, plana e rica em detalhes cujas perspectivas formais são ignoradas. As obras trazem um colorido intenso e traduzem a brasilidade popular em jogos circenses, cenas domésticas, ritos religiosos ou amorosos. Em particular, ele redesenha temas de seus artistas preferidos e os coloca em pequenos  detalhes: Carybé, Tarsila e Aldemir Martins. Também em sua pintura surgem referências a um mundo mágico e mitológico que nos colocam frente a um universo complexo e onírico. Vemos enfaticamente sua determinação em atingir processos técnicos cada vez mais elaborados.

Selecionei para esta exposição alguns desenhos de cunho erótico que fazem parte de sua produção artística. Não conheço nenhum artista que não tenha, em algum momento, se dedicado a esse tema. Picasso, Degas, Rodin, sem falar das fantásticas ilustrações eróticas japonesas e do Kama Sutra, em relevo nos templos indús. Trata-se da energia vital inerente ao ser humano exposta nas mais antigas representações pictóricas da História, do ano 5.000 antes de Cristo até os dias de hoje. A humanidade se compraz nos jogos amorosos e aqui eles aparecem como testemunho da própria trajetória da arte e da vida.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Espaço privilegiado de divulgação e apreciação do trabalho de artistas populares de todo o Estado de Minas Gerais, o acervo do museu conduz o visitante ao imaginário de diferentes artistas. Por meio de suas obras, somos conectados às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio.

Em seus dois primeiros andares, o Centro de Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas, teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

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SERVIÇO

Exposição: “Marcos Garcia - O acrobata das cores’’

Período de visitação: 29 de abril a 29 de maio de 2016

Local: Centro de Arte Popular – Cemig  – Sala de Exposições Temporárias

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Horário: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | às quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visita amanhã (05/05) o município de Rio Espera, localizado no território de desenvolvimento das Vertentes, para participação no Encontro Regional de Museus. O evento acontece no Salão Paroquial da cidade, das 8h30 às 17 horas. A iniciativa é realizada pela Superintendência de Museus e Artes Visuais (Sumav) da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a prefeitura.

Pela manhã acontece uma apresentação sobre planejamento museológico e gestão de acervos. Na parte da tarde, o secretário Angelo Oswaldo ministra uma palestra sobre patrimônio cultural. Na sequência, o evento promove uma oficina de elaboração da política de gestão de acervos.

Para a superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, trata-se de um momento bastante produtivo. “É uma oportunidade de receber, presencialmente, gestores de museus para uma capacitação com o objetivo de melhorar o serviço oferecido aos visitantes desses espaços”.

 

O simples movimento de levantar-se da cama torna-se uma difícil e angustiante tarefa para Gregor Samsa, pois acordou inesperadamente no corpo de um inseto gigante. Esta atmosfera de estranhamento e transformação, proposta por Franz Kafka em um de seus livros mais lidos no mundo, será recriada na exposiçãUm corpo estranho Centenário de publicação de A metamorfose, na Academia Mineira de Letras, a partir do dia 1° de maio.

A mostra foi idealizada pela Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. O museu pertence à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciado pela organização social POIESIS. Em Belo Horizonte, a exposição acontece em parceria com a Academia Mineira de Letras, dentro do projeto Casa da Palavra, que é viabilizado pela Lei Rouanet, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CemigTELECOM e CBMM.

A exposição aborda a vida e obra de Kafka, autor tcheco que produziu textos desconcertantes, originais na temática e na forma, reconhecido tempos depois de sua morte e até hoje como um dos criadores mais importantes na história da literatura. “’Um corpo estranhopropõe uma releitura de A metamorfosea partir do diálogo entre o texto, os diários, a Carta ao pai, os aforismos e os autores que refletiram ou resgataram o legadokafkiano, comenta Reynaldo Damazio, curador da mostra. O evento tem expografia de Ivanei Silva.

O clássico ganha uma sala especial inspirada no quarto de Gregor Samsa, personagem que se transforma, de repente, em um inseto asqueroso. Porém, serão relembrados outros livros como Carta ao pai, além de seus diários. Aspectos da vida conturbada do autor e de sua relação conflituosa com o pai também farão parte da exposição, assim como recriações e interpretações de sua obra que foram publicadas posteriormente à sua morte.

mostra será separada por três núcleos expositivos*. Os ambientes terão fotos, ilustrações, sonorização e atmosfera especial para que o visitante conheça um pouco da obra e do caráter de pessimismo, dúvidas, estranhamento, insegurança e transformação presentes na obra de Kafka. E o visitante também terá algumas surpresas.

Ficha Técnica

Curadoria: Reynaldo Damazio

Expografia: Ivanei Silva

Design gráfico: Ângela Kina

Coordenação de projeto: Carmem Beatriz de Paula Henrique

Realização em Belo Horizonte: Academia Mineira de Letras

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ABERTURA

Para a inauguração da exposição Um corpo estranho Centenário da publicação de A metamorfose, a Academia Mineira de Letras preparou uma programação especial. No dia 1° de maio, a AML abre excepcionalmente no domingo para visitas guiadas, das 9 às 19h.

No dia 2 de maio, às 19h30, o curador da exposição, Reynaldo Damazio, estará em Belo Horizonte especialmente para a palestra Literatura e Dramaturgia - Kafka. O escritor e gestor cultural aborda a vida e obra de Franz Kafka, além de detalhes do projeto curatorial da exposição. Em seguida, às 20h20, acontece um debate sobre expografia para projetos de literatura com o museólogo Ivanei Silva, responsável pela expografia da mostra. 

Sobre os palestrantes

Reynaldo Damazio, curador da exposição "Um corpo estranho,é editor, crítico literário, escritor e gestor cultural. Formado em sociologia pela USP, com especialização em propaganda e marketing pela ESPM. Colaborador do Guia de Livros da "Folha de S. Paulo” e coordenador do Centro de Apoio ao Escritor da Casa das Rosas. Autor dos livros de poemas Nu entre nuvens” (Ciência do Acidente), Horas perplexas” (Editora 34) e Com os dentes na esquina(Dobra Editorial); e organizador, com Tarso de Melo, de Literatura e Cidadania, Subúrbios da caneta” (Dobra Editorial), e Outras ruminações, com Tarso de Melo e Rua Proença, entre outros. Traduziu Calvina” (SM Editora), de Carlo Frabetti.

Ivanei da Silva, responsável pela expografia da mostra, é museólogo pela Uni Rio e mestre em Memória Social e Documentos pela mesma instituição. Atuou em diversos projetos de produção, conservação e montagem de exposições e, atualmente, trabalha na Casa Guilherme de Almeida e na Casa das Rosas, onde é responsável pelos projetos expográficos das exposições temporárias realizadas pela instituição.


*UM CORPO ESTRANHO - NÚCLEOS EXPOSITIVOS

NÚCLEO UM: Corpo mutante

A narrativa de A metamorfoseencena a transformação do corpo de Gregor Samsa como um processo aparentemente natural, um rito de passagem para a revelação de sua identidade no círculo familiar e na vida profissional, como um ser/inseto/animal desprezível, ainda que provoque estranheza e repulsa. Não há causa, ou justificativa, para sua transformação/deformação. O quarto de Samsa pode ser um microcosmo da cidade (Praga), em uma visão labiríntica, como o próprio texto ao descrever em detalhes os movimentos do inseto monstruoso. O texto também é um espelho em que a realidade se deforma. Conto como labirinto onde se move o corpo mutante. Ficção como espelho da deformação.

NÚCLEO DOIS: Corpo palavra

Neste segmento está representada a relação tensa, angustiada, de estranhamento e insatisfação de Kafka com a linguagem, com a ficção, seu mal estar no mundo e em relação ao pai. Os dados biográficos ficam em segundo plano para que a voz do escritor e seus fantasmas, angústias, reflexões se desvelem ao leitor e ajudem a entender o seu pensamento e o modo como encarou a literatura. Os elementos cenográficos são formados a partir dos diários de Kafka, da Carta ao paie de seus aforismos. A culpa, a dúvida, a insegurança, a obsessão pela escrita de ficção estão na raiz de seus apontamentos, e são uma ferida que não cicatriza, como a maçã cravada nas costas de Samsa/inseto.

NÚCLEO TRÊS: Pós-corpo

O conto/novela de Kafka se metamorfoseia nas tentativas de interpretação e análise, que são um verdadeiro desafio, tour de force, intelectual e inseminam outras obras, novas linguagens: textuais, plásticas, gráficas, um pós-corpo.  Por que esse texto enigmático, ao mesmo tempo fantástico, grotesco, e de um realismo assustador ainda nos incomoda, faz pensar, sensibiliza e provoca tantas analogias e releituras? O que causa estranhamento na obra de Kafka? Talvez o estranhamento esteja na raiz de sua ficção e a deformação um mecanismo de atrito ficcional com o real, esse monstro que Kafka tenta revelar com rigor e precisão cirúrgicas. Como desdobramento do Núcleo Três, será incluída uma instalação com um poema de Haroldo de Campos.

SERVIÇO
Evento: Um corpo estranho Centenário de publicação de A metamorfose

Abertura e visita guiada: 1° de maio, das 9 às 19h.

Visitação: até 25 de junho, de terça a sábado, das 9 às 19h.

Palestra: 2 de maio

19h30 - Literatura e Dramaturgia - Kafka, com o curador Reynaldo Damazio

20h20 - Debate sobre expografia para projetos de literatura, com o museólogo Ivanei Silva.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Todos os eventos têm entrada gratuita.

Informações: http://academiamineiradeletras.org.br/

Em maio, o IDEA Espaço Cultural comemora seu primeiro ano de atividades e promove, entre os dias 3 e 6,  a Semana IDEA de Artes Transversais (SIAT), com eventos gratuitos e abertos ao público. A programação conta com cinema, palestra, mesas de debate, exposições, lançamentos de livros e espetáculos musicais.

Na terça-feira acontece a terceira edição do IDEA em Pauta, festival multilinguagens que traz o tema “Intolerância Religiosa” para mesa de debates formada pelos especialistas Leda Maria Martins (UFMG), Padre Jefferson Moreira Lima (Igreja Católica Ecumênica do Brasil), W Motta (Artista Visual e pesquisador da cultura africana) e Marcela Alexandre (Dandarinhas Abayomi), além de exposições e do espetáculo musical “Oralidade Iorubá - Umbanda e Candomblé” pelo grupo Trupe Malalô.

Na quarta-feira, o Cine IDEA transloca seu olhar para a vida e obra do escritor Caio Fernando Abreu e exibe o filme “Sete Ondas Verdes Espumantes”, filme-documentário lançado em 2013 com a direção assinada por Bruno Polidoro e Cacá Nazario. Logo na sequência, haverá a palestra “Amor e Desamor em Caio Fernando Abreu” com a especialista Vanessa Souza.

Na quinta-feira, a casa promove o lançamento do livro “As Matrizes do Fabulário Ibero-Americano", publicado ela Editora USP (EdUsp) e organizado por Gerson Damiani e Maria Inês Marreco sob orientação da escritora Nélida Piñon. No evento de lançamento, além de um grande coquetel, o IDEA organiza também uma roda de conversa que terá como tema o processo de produção da obra com convidados ilustríssimos que participaram da publicação. Sobem à mesa Maria Inês Marreco (IDEA), Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura do Estado de MG), Gerson Damiani (Edusp) e Denise Damiani (SP).

Para encerrar a programação, o IDEA em Concerto, projeto dedicado à música, realiza o encontro entre dois grandes nomes da nova música mineira: Leonardo Marques (Transmissor / La Femme qui Roule) e Frederico Heliodoro editam um encontro inédito no palco do Teatro de Câmara Nélida Piñon.

Grandes nomes de diversas áreas do saber e da cultura passaram pelo IDEA em seu primeiro ano, como Nélida Piñon, Angelo Oswaldo, Marcos Brescia, Caio Boschi, Olavo Romano, Denise Damiane, Nádia Batella Gotlib, André Dolabela, Cia de Teatro Navegantes, Júlia Branco entre outros. A casa, que conta com um Teatro de Câmara, uma livraria, um espaço para eventos e recepções, uma sala de workshop e uma editora, trouxe à cidade de Belo Horizonte uma nova possibilidade de democratização e disseminação da cultura.

Para saber mais: www.ideacultura.com.br

Programação

TERÇA-FEIRA (03/05) | 18h

IDEA em Pauta: Intolerância Religiosa

  • Exposição das bonecas - Dandarinhas Abayomi
  • Mesa de debates:

W Mota - Artista visual, desenvolve sua produção artística permeando o universo da cultura africana e afro-brasileira, explora as cores, símbolos, marcas da cultura negra e a religiosidade de matriz africana. Com traços gestuais expressivos, o artista busca suas representações por meio de uma técnica que não utiliza pincéis nem espátulas.

Padre Jefferson Moreira Lima- Filósofo-teólogo pela PUC Minas. Padre da Igreja Católica Ecumênica do Brasil, Paroquia Santo Antônio e Santo Expedito, instituições que vem realizando trabalhos missionários de modo desvinculado da Igreja Católica Apostólica Romana e de suas dioceses e arquidioceses. Trata-se de uma igreja Católica brasileira livre que prega pelo respeito à liberdade religiosa.

Marcela Alexandre -  Idealizadora da marca Dandarinhas, é pedagoga, atuante nos espaços ligados à cultura afro-brasileira, militante do movimento negro, sambadeira, afroempreendedora e trabalha com o resgate da cultura através das bonecas Abayomi em escolas, ONG e espaços de formação social, cultural, educacional e política.

Leda Maria Martins - É poeta, ensaísta, acadêmica e dramaturga brasileira. Ocupa o posto de rainha em um tradicional grupo de congado da capital mineira, além de lecionar na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG (FALE). Foi também professora convidada da New York University. Publicou diversos artigos e livros em periódicos brasileiros e estrangeiros, além do livro Os Dias Anônimos, de poesia, pela editora 7 Letras. Faz parte do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais.

  • Apresentação musical com Trupe Malalô de Contadores de Histórias

(Contação de histórias musicadas da oralidade Iorubá - Umbanda e Candomblé)

A Trupe Malalô de Contadores de Histórias nasceu do desejo de ler, contar, cantar e ouvir histórias, impulsionadas pelo prazer da palavra, da leitura, do som e da imagem em ação. As apresentações são permeadas de textos literários orais e escritos, populares, músicas e brincadeiras. Tem como principal projeto a pesquisa e performance de contos da oralidade Iorubá: "Histórias de quando os Orixás viviam aqui na terra, antes de habitar o Orum, o céu dos Orixás." No Espaço Cultural IDEA a Trupe Malalô contará a história da “Língua de Exu” e de “Xangô, o Rei que cuspia fogo pela boca”. Este espetáculo tem a duração aproximada de 30 minutos e reunirá as artistas Lorena Anastácio, Lauriza Anastácio e Vinicius D Moreira.

QUARTA-FEIRA (04/05) | 17h

Cine IDEA

  • Exibição do filme “Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes” (2013) - Bruno Polidoro e Cacá Nazario
  • Palestra com Vanessa Souza: "Amor e Desamor em Caio Fernando Abreu"

QUINTA-FEIRA (05/05) | 19h

  • Lançamento do livro "As Matrizes do Fabulário Ibero-Americano" (Edusp) organizado por Gerson Damiani e Maria Inês Marreco sob orientação de Nélida Piñon.

Mesa de debates com Maria Inês de Moraes Marreco (IDEA), Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura do Estado de MG), Gerson Damiani (Edusp) e Denise Damiani (SP).

SEXTA-FEIRA (06/05) | 20h

IDEA em Concerto especial:

  • Leonardo Marques convida Frederico Heliodoro

Sobre Leonardo Marques:

Leonardo Marques é um músico e produtor prolífico. Além de integrar o Transmissor (um dos principais representantes da música independente feita em Minas nos últimos anos), é um dos criadores do selo belga-mineiro La Femme Qui Roule, mantém o estúdio Ilha do Corvo e possui uma carreira solo na qual mescla a tradição melódica da música mineira com o indie e o folk lo-fi contemporâneos. Isso, sem contar o histórico como guitarrista do Diesel (posteriormente chamado Udora), uma das principais bandas de rock alternativo que já existiram no Brasil.Curvas, Lados, Linhas Tortas, Sujas e Discretas é seu segundo disco solo, lançado em fevereiro de 2015, sucessor do elogiado Dia e noite no mesmo céu, de 2012.

Sobre Frederico Heliodoro:

Um dos maiores músicos da nova geração, o baixista e compositor Frederico Heliodoro vem se destacando no cenário da música brasileira atual e internacional desde 2007. Filho de um pai músico (Affonsinho), é considerado um dos artistas mais produtivos do seu grupo de pares. Seu mais novo trabalho é o álbum instrumental Neo Arrocha Pós Arcaico, de 2015. Com 28 anos de idade, baixista, compositor e produtor, Frederico já ganhou prêmios de renome como melhor músico e Melhor Compositor. Onde quer que vá, Heliodoro cativa o público com sua música que é intenso, virtuoso, experimental e carregado com sentimento, misturando sua natureza brasileira com jazz e música contemporânea.

SERVIÇO

Semana IDEA de Artes Transversais

Dias: 03 a 06 de maio de 2016

Local: Idea Espaço Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1200 - Funcionários)

Entrada franca

O Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB, inaugura nesta quarta-feira, 27 de abril, uma exposição inédita do artista plástico Nuno Ramos intitulada “O Direito à Preguiça”. Os visitantes devem se surpreender com as oito obras pensadas e construídas especialmente para o CCBB de Belo Horizonte, espaço que integra o Circuito Liberdade.

São objetos e elementos que emitem sons, produzem movimentos, “esmagam” jornais e até produzem cachaça. “Eu quis fazer aqui por causa desse pátio, que eu acho lindo. Meu anzol foi esse“, conta Nuno, mostrando encantamento com o projeto arquitetônico do CCBB mineiro.

Na verdade, uma pessoa com preguiça jamais ocuparia esse imenso espaço – que inclui as salas superiores – com obras tão elaboradas e complexas e que ainda mantém um caótico diálogo. Imagine um andaime que toca como um órgão e depois dê a ele 15 metros de altura. E então se prepare para ouvir “Samba de uma nota só”.

“Essa exposição tem um quê de protesto, é mais irritada. Há uma irradiação da ideia do livro de Lafargue (Paul Lafargue, genro de Marx, que escreveu “O Direito à Preguiça”) e está tudo interligado”, conta Nuno.

Referências com outras obras famosas do universo artístico estarão presentes na exposição de Nuno Ramos como “O grito” de Edward Munch e textos de Drummond na instalação “Paredes” que o artista definiu como sendo um trabalho “esquisito e raivoso”. Haverá também uma perfomance denominada “No Sé  (O templo do sol)” que será mostrada em vídeo.

Ainda na mostra, outras invenções se misturam: gangorras, andaimes, elementos unidos por uma ideia recheada de sons, cantos, performances, palavras e vozes, tudo aparentemente à serviço do protesto.

Foto: Nuno Ramos/Divulgação CCBB

Muito prazer, Nuno Ramos!

Para quem não o conhece, Nuno Ramos hoje é um dos maiores nomes da arte contemporânea brasileira. Alia a produção em arte com o ofício de escritor e letrista. Adora a palavra, o olhar para o caos e também para a ‘conformação do caos’. Participou de bienais, exposições internacionais, e ganhou diversos prêmios, entre eles, oGrand Award (pelo conjunto da obra) – da Barnett Newmann Foundation.

A exposição fica em cartaz até o dia 27 de junho com entrada franca.

 

EXPOSIÇÃO: “Nuno Ramos - O Direito à Preguiça”

Data: 27 de abril a 27 de junho de 2016

Local: CCBB BH – Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Horários de visitação: De quarta a segunda, das 9h às 21h

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, acompanhou a sanção da lei que institui o Sistema Municipal de Cultura de Ubá, na Zona da Mata. A assinatura aconteceu na última segunda-feira (02/05) e contou com a presença do prefeito Vadinho Baião e do Secretário Municipal de Cultura, Turismo e Lazer, Paulo Lanna.

Para Oswaldo, com a aprovação do Sistema, o município consagra um dos mais modernos instrumentos para a transformação da Cultura. “Numa cidade como Ubá, cultura é o design dos móveis, é a força histórica que acumulou ao longo destes quase dois séculos de presença na vida de Minas Gerais. Cultura são as manifestações mais diversas que a terra de Ary Barroso oferece. Então temos que trabalhar no sentido de que haja meios de gestão do sistema municipal de cultura e organização para mobilização da sociedade”, salientou o secretário estadual durante a reunião.

O prefeito destaca a participação social que levou à consolidação do sistema. “Todo o processo de elaboração da Lei Municipal nº 4.380 foi acompanhado e debatido por diversos segmentos da nossa cidade. Fico muito feliz em concretizar este ato e estabelecer um processo democrático de participação na gestão das políticas e dos recursos públicos na área cultural”, enfatiza.

De acordo com a administração municipal, a implementação do Sistema Municipal de Cultura de Ubá trará para a cidade diversos benefícios, entre eles a efetivação do Conselho Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura.