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2013


Crédito: Acervo APM

Acervo APM

O Arquivo Público Mineiro, a mais antiga instituição do estado, dá sequência às comemorações de seus 120 anos de existência abrindo espaço para um material pouco associado a seus célebres acervos: imagens de crianças de outras épocas.

O APM, em parceria com o Memorial Minas Gerais Vale, espaços que integram o Circuito Cultural Praça da Liberdade, promovem, do dia 2 de outubro ao dia 1º de novembro, a exposição de fotografias “Infâncias Guardadas – APM 120 anos... nas gavetas do Arquivo Público Mineiro”, onde serão exibidos mais de 150 retratos de crianças em imagens capturadas entre os anos de 1890 e 1974.

São meninas e meninos eternizados em seus momentos especiais: aniversários, festas de família, natais, carnavais, celebrações de escola ou, simplesmente, dias de missa ou de roupa nova. E têm ainda as crianças indígenas, as crianças que trabalhavam na lavoura, crianças em oficinas e, claro, o universo lúdico de muitas infâncias e seus antigos brinquedos.

“Depois de várias sugestões sobre qual recorte faríamos em nosso acervo, optamos pela questão afetiva, numa homenagem ampliada à infância. Coincidiu ser em outubro, numa lembrança ao dia da criança. É bom celebrar 120 anos olhando para elas”,  diz Ana Maria Souza, curadora da mostra e diretora de Arquivos Permanentes do Arquivo Público.

Através das imagens das diversas gerações que cresceram, brincaram e se divertiram no decorrer do século XX, a exposição busca retratar uma fase fundamental da vida de cada ser humano, um momento de crescimento, descobertas e aprendizagem.

As imagens possuem diversos tamanhos, partindo de pequenos retratos 3x4 e passando por  formatos maiores, entre 20 e 30 centímetros. Serão expostas também fotos em seu tamanho original. O público poderá conferir ainda imagens digitalizadas e manusear reproduções em papel.

Crédito: Acervo APM

Acervo APM 3
A maioria das fotos é de acervos familiares, mas existem vários registros feitos pelos órgãos públicos da época, como Secretaria de Interior, Secretaria de Agricultura, Chefia de Polícia, entre outros. Os autores das imagens também são diversos, vão desde ilustres anônimos até fotógrafos conhecidos. Destaque para Igino Bonfioli, Gines Gea Ribera e José Dias Machado.

O Arquivo Público Mineiro chega a suas doze décadas de vida como uma das mais reconhecidas instituições de cultura de Minas e centro de referência em técnicas de gestão, organização e preservação arquivísticas. Sua biblioteca é especializada em história de Minas Gerais e arquivologia, contando com uma coleção de obras raras ou preciosas, publicadas entre os séculos XVI e XX.

A mostra “Infâncias Guardadas” acontecerá no hall do Memorial e poderá ser visitada às terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.

Memorial Minas Gerais Vale

Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias

Acervo APM 2




Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, publicou na edição de sábado (26/9) do diário oficial Minas Gerais o resultado da licitação para a reforma do prédio e restauração de peças da capela Senhor dos Passos, no distrito de Brumal, em Santa Bárbara.

A empresa responsável será a Impacto Construtora Empreendimentos e Serviços Eireli, que fará as obras com o valor global de R$659.036,95.

As obras previstas no edital são a reforma e restauração da capela do Senhor do Passos, inclusive o adro, a restauração da imagem do senhor dos Passos e a recuperação de fachadas das edificações situadas à rua principal e Praça Santo Amaro. A data de inicio das obras será divulgada após a assinatura do contrato.

Sobre a capela

Construída por volta de 1865, a capela Senhor dos Passos pertence ao conjunto do povoado tombado pelo Iepha-MG e compõe, com seu pequeno adro, um pitoresco espaço urbano que propicia destaque à edificação.

A capela possui pouca ornamentação externa, o que valoriza uma linguagem simétrica e sóbria. Apresenta telhado em duas águas, com galbo e beiral com guarda pó (forro de tábuas que cobre as ripas do telhado) e cachorrada aferente (peças de madeira que sustentam o telhado), além de telhas em capa e bica. Sua planta é muito simples, composta de uma nave e um coro, localizado sobre a porta principal.

De estilo arquitetônico retangular, a construção possui estrutura em madeira autoportante, vedação em adobe e tijolos. Seus cunhais em madeira destacam-se pela coloração azul, aplicada também nas molduras e peças dos vãos, guarda-pó, cimalhas e cachorrada aferente, características das construções da arquitetura tradicional. Marcando seu eixo de simetria há um óculo (orifício redondo) na fachada principal, acima das janelas.

Sobre o distrito

Localizado ao pé da Serra do Caraça, o distrito de Brumal se origina dos primeiros anos do Século VXIII, quando o bandeirante Antônio Bueno descobriu as minas de ouro da região. O perímetro urbano é pequeno, resumindo-se à grande praça contígua à igreja e na rua que já serviu de principal acesso ao complexo do Caraça.


A única irmã de Tom Jobim, Helena Isaura Brasileiro de Almeida Jobim ,morreu neste domingo (13/09), em Belo Horizonte, aos  84 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento da escritora carioca, que morava na capital mineira desde 2000. Sua obra e história serão levadas às telas de cinema, em um filme dirigido pelo cineasta mineiro Ernane Alves.

Romances como ‘Verão de Tigres’ e A chave do poço do abismo renderam a Helena o Prêmio Destaque em Prosa, concedido pela União Brasileira de Escritores no ano de 1993. Sua Trilogia do assombro foi adaptada para o cinema pelo diretor Marco Altberg, em 1986, no filme "Fonte da Saudade". Ela assinou ainda a biografia dedicada ao irmão Antônio Carlos Jobim – Um homem iluminado , lançada em 1996 pela Editora Nova Fronteira.

A autora sofria de mal de Alzheimer. O velório acontece na Santa Casa de Misericórdia, no bairro Santa Efigênia, e o enterro será no fim da tarde no Cemitério da Paz.

Crédito: (30/12/2011) Helena Jobim em cena do documentário "A Luz do Tom" Foto Divulgação/Dario Correa - Dario Correa / Agência O Globo


Crédito: Asscom/ Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Reunião com setor audiovisual

Na manhã desta quarta-feira (30), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, se reuniu com nomes mineiros do segmento audiovisual e com o presidente da SPCine, Alfredo Manevy, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O encontro discutiu a efervescência atual do setor que continua a movimentar a cadeia produtiva, dando fôlego à economia e promovendo o desenvolvimento da cultura.

À tarde, Angelo Oswaldo e Manevy participam do debate Novos Modelos de Desenvolvimento do Audiovisual no Brasil, promovido pela ONG Contato no campus Coração Eucarístico da PUC Minas, a partir das 15h.

Além de falar sobre a experiência inédita da SPCine, primeira agência municipal do gênero, Manevy pretende iniciar a construção de uma ponte entre as produções mineira e paulista.

Debate Novos Modelos de Desenvolvimento Audiovisual Quando. 

Data e Horário: Hoje (30/09), às 15h

Local: PUC Minas (av. Dom José Gaspar, 500, Coração Eucarístico, prédio 43, auditório 3)

Entrada gratuita


Crédito: Divulgação

Virada Cultural  1

Aconteceu nesse fim de semana a 1ª VIRADA Cultural de Monte Santo de Minas, realizada pelo Departamento de Cultura e Evento com o apoio da Prefeitura Municipal. A proposta de ocupar a Praça Joaquim Bernardes com a oferta de muitos talentos e diferentes expressões artísticas  foi alcançada. O evento foi um sucesso com o propósito de espalhar cada vez mais a cultura através de espetáculos de música, Teatro, dança, literatura, performances e muita criatividade.

Crédito: Divulgação

Virada Cultural  2

A Abertura da festa se deu no sábado, dia 05 de setembro, com a apresentação da Orquestra de Viola Caipira de Tapiratiba, com quase vinte integrantes.

Nos dias 06 e 07 de setembro a VIRADA promoveu apresentações artísticas variadas com artistas locais. O coreto do "Jardim Velho" foi palco para cantores, dançarinos, músicos e atores esbanjarem talento e carisma sempre prestigiado pelo público presente.

Crédito: Divulgação

Virada Cultural  3

Foram mais de 20 horas de atrações variadas e ritmos ecléticos onde os sons da viola, do sertanejo, MPB, Rock, Pop, Reggae, Rap, Clássico e Gospel soaram em harmonia perfeita.

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, natural da cidade, salientou que Monte Santo é um grande potencial artístico do sudoeste de Minas, por contar com um leque de artistas dos mais distintos segmentos.

Além dos shows artísticos, a VIRADA também contou com exposições de artes plásticas, artesanato, literatura, troca de livros e barraquinhhas de alimentação.

Quem compareceu pode apreciar valorizar a cultura local e se encantar com a beleza da paisagem do jardim.

A ViRADA  Cultural emplacou em 2015 e com certeza fará parte das programações festivas do próximo ano, afinal para o que é bom, sempre pedimos  BIS !!!

Fonte: CVT- Centro Vocacional Tecnológico "Dr. Brasiliano Santana"

Crédito: Divulgação

Virada Cultural  4


A jornalista Norma Couri analisa o panorama dos suplementos literários e cadernos culturais na imprensa brasileira da atualidade. Entre perdas e ganhos, ela destaca o Suplemento Literário de Minas Gerais como uma das mais robustas e interessantes publicações do setor, referindo-se a algumas de suas mais recentes edições. 

O Suplemento Literário prepara-se para comemorar meio século de atividades, em 2016. Foi criado pelo escritor Murilo Rubião, em 1966, no governo Israel Pinheiro. Entre 1971 e 73, teve como editor o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Atualmente, é dirigido pelo escritor Jaime Prado Gouvêa, sendo vinculado à Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário, que tem à frente o poeta Lucas Guimaraens. 

Veja a matéria de Norma Couri


Crédito: Acessa.com

Mariano Procópio

O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional realiza processo de tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico do Museu Mariano Procópio, no município de Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais.

O secretário Angelo Oswaldo afirmou que “o Estado apóia as iniciativas da Prefeitura de Juiz de Fora no sentido de concluir o restauro arquitetônico e dinamizar as atividades museológicas do Mariano Procópio. Trata-se de um dos mais ricos acervos históricos e artísticos do Brasil, pelo que precisa urgentemente ser reaberto. O tombamento do parque, acrescenta o secretário, evidencia a importância dos jardins históricos, muitas vezes esquecidos ou negligenciados. Nesse caso, é um entorno paisagístico merecedor de atenção especial quanto à proteção e conservação”.


O Ministério da Cultura conseguiu, em 40 dias, uma mobilização recorde para eleições do seu Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), a principal instância nacional de diálogo e participação popular sobre o tema. Foram 72.871 inscrições em todo o País de interessados em participar da renovação do Conselho. Apenas para ocupar as vagas em um dos 16 Colegiados Setoriais, o número chegou a 1.512 candidatos. As áreas são:  Arquitetura e Urbanismo, Arquivos, Arte Digital, Artes Visuais, Artesanato, Circo, Culturas Afro-Brasileiras, Culturas Populares, Dança, Design, Literatura, Livro e Leitura, Moda, Música, Patrimônio Imaterial, Patrimônio Material e Teatro.

Cada Colegiado é formado por 20 titulares (sendo cinco do Poder Público e 15 representantes da sociedade civil) e 20 suplentes, com mandato de dois anos, renovável por igual período. Suas atividades têm como finalidade propor a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais no território nacional.

Na avaliação do secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC), Vinícius Wu, que coordena esse processo eleitoral, o resultado confirma que o objetivo de ser o mais democrático e abrangente possível foi alcançado. Um exemplo disso é que no biênio passado (2013-2015), o número de inscritos para participar da votação dos representantes da sociedade civil no Brasil ficou em torno de 5 mil.

Para permitir uma participação ainda maior na ponta, o MinC promoveu encontros presenciais em todos os estados da Federação e no Distrito Federal. Houve ainda em alguns estados, como Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Norte, encontros descentralizados (fora das capitais) com o objetivo de mobilizar ainda mais regiões. Além disso, canais de tira-dúvidas foram abertos e disponibilizados pela internet e por telefone.

Encerradas em 26 de setembro, as inscrições puderam ser feitas nos encontros presenciais, pelos Correios e pela internet por meio da plataforma disponível no site do MinC (www.cultura.gov.br/votacultura), onde qualquer pessoa interessada em cultura e com mais de 16 anos poderia se tornar eleitor/a. E para se candidatar, os parâmetros mínimos era ter 18 anos e experiência de pelo menos três anos na área de interesse.

Próximas etapas

A votação para escolha de delegados estaduais por Setorial para os Fóruns Setoriais Nacionais segue até dia 7 de outubro. Encerradas as inscrições, no período de 27 de setembro até o dia 7 de outubro, os eleitores poderão confirmar seu voto em seus candidatos na plataforma do CNPC.

A novidade deste edição é permitir a troca de voto por uma única vez. Cada eleitor inscrito, ao se cadastrar, escolheu um único Estado e Colegiado Setorial em que irá votar. Mas poderá trocar umas das opções.

Os delegados eleitos nos estados participam da etapa nacional e podem concorrer a uma vaga no Colegiado Setorial de sua atuação. Depois de ter a composição definida, cada Colegiado Setorial elegerá um representante para a categoria no Conselho Nacional de Política Cultural.

O número de delegados que os setoriais de cada estado elegerá para a etapa nacional dependerá do número de presentes nos encontro estaduais. De 3 a 30 inscritos presentes, o Estado poderá eleger um delegado para o Fórum Nacional. De 31 a 99 inscritos presentes, podem eleger 2 delegados estaduais e, a partir de 101 inscritos presentes, eles poderão eleger 3 delegados para o Fórum Nacional.

Na etapa nacional, os candidatos eleitos nos estados mais os titulares da antiga formação dos colegiados setoriais habilitados irão escolher entre si os ocupantes das 30 vagas de representação da sociedade civil.

Dúvidas sobre o processo podem ser tiradas pelos seguintes canais: "Fale Conosco" da plataforma digital (http://cultura.gov.br/votacultura/fale-conosco/); o atendimento pelas redes sociais Facebook e Twitter da SAI; pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; por meio um aplicativo de celular (WhatsApp) pelo número (61) 9241 0630 e ou ainda o atendimento por telefone no (61) 2024 2186.

 

Fonte: 

 Assessoria de Comunicação
com informações da Secretaria de Articulação Institucional 
Ministério da Cultura


Crédito: Divulgação

Angelo Oswaldo e Aníbal Jipo

O secretário Angelo Oswaldo visitou Mosteiro Pico dos Raios, no alto da serra de Ouro Preto, cujo abade é Aníbal Jipo (Aníbal Oliveira Freire), afim de participar da comemoração dos 30 anos do monastério Zen. Estava presente o fundador mestre Tokuda San, atualmente abade do mosteiro da cidade francesa de Nice, após longos anos na direção do mosteiro de Paris. O abade Tokuda fez questão de estar em Ouro Preto para celebrar os 30 anos. Angelo Oswaldo ressaltou o significado cultural e espiritual da presença dos abades zen em Minas Gerais e o trabalho exemplar do monastério ouropretano. 


Crédito: Divulgação

Encontro Mineiro de Cultura Popular de Teófilo Otoni

Teófilo Otoni realizou entre 25 e 27 de setembro o Encontro Mineiro de Cultura Popular. O evento recebeu diversas expressões da cultura do Vale do Mucuri, como batuques, danças quilombolas, bois de janeiro, folias de reis, violeiros, artesanato e poesia.

A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), na ocasião, promoveu, juntamente com a entidade Mucury Cultural, duas rodas de conversa para discutir assuntos referentes à valorização da cultura local e fomento à cultura popular. Participaram representantes de entidades da sociedade civil e da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e Ministério da Cultura.

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, João Miguel, participou do encontro e, demonstrando diálogo aberto entre a secretaria e os cidadãos, ouviu os presentes  e apresentou as ações da SEC voltadas à cultura popular. “O Estado precisa garantir a visibilidade das múltiplas expressões culturais de nosso povo, reconhecendo e legitimando as culturas genuínas. A valorização das culturas populares é uma das prioridades do Governador Fernando Pimentel, do Secretário Angelo Oswaldo e, concomitantemente, de toda equipe da SEC. Estaremos sempre abertos para as sugestões e ponderações dos fazedores de Cultura”, finalizou.

Encontro Cultura Popular Teófilo Otoni

Para incrementar o evento, a noite de sábado contou com um belíssimo show do músico mineiro Pereira da Viola que contagiou a todos com suas canções.

Encontro de Cultura Teófilo Otoni


O Coral Infantojuvenil Palácio das Artes encara um novo desafio: se apresentar no Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes cantando em cinco diferentes idiomas. O concerto, com regência da maestria Lara Tanaka, reunirá canções em inglês, francês, espanhol, português e bemba – ou quembalinguagem Banto da Zâmbia. No repertório, destaque para a música Happy, do cantor norte-americano Pharrell Williams e The Lion Sleeps Tonight, do filme O Rei Leão.

O concerto integra a programação dos 45 anos da Fundação Clóvis Salgado e, além de relembrar sucessos interpretados pelo grupo formado por 46 coristas com idade entre 8 e 16 anos, mescla composições de diferentes momentos e estilos musicais. Um dos exemplos é a canção Happy, de Pharrell Williams. Vencedora de quatro prêmios Grammy, essa versão coral, com acompanhamento de piano, promete encantar o público.

Happy fez parte da trilha sonora de Meu Malvado Favorito 2, dos estúdios Disney, e, desde a estreia do filme, se tornou um sucesso, conquistando crianças e adultos ao redor do mundo. Segundo Lara Tanaka, inserir uma peça tão conhecida no repertório é um estímulo a mais para os jovens cantores. “Nós temos buscado apresentar um repertório variado, misturando peças mais clássicas, trabalhos populares ou contemporâneos”, destaca. The Lion Sleeps Tonight, do filme O Rei Leão, também dos estúdios Disney, integra o repertório de trilhas sonoras fantásticas.

A peça Bonse Aba, canção folclórica da Zâmbia é outro desafio para os pequenos cantores, já que ela foi apresentada poucas vezes em Belo Horizonte. Bem ritmada e com marcações de voz características desse estilo de música, a canção será interpretada no idioma Banto do país, também conhecido como bemba (ou quemba). Para Lara Tanaka, essa obra mais peculiar “é uma forma de desafiá-los quanto aos diferentes concertos que o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes pode fazer ao longo da temporada”, explica a maestrina.

Com repertório sempre diversificado, a preparação durante os ensaios é mais um momento que exige dedicação dos coristas. Para que estejam afinados durante a apresentação, os pequenos utilizam dispositivos móveis ou outras tecnologias para se familiarizarem com os diferentes idiomas, como explica a maestrina Lara Tanaka. “Os smartphones e computadores ajudam muito na preparação. Às vezes eu disponibilizo um link ou o áudio para que os meninos possam ouvir a música até mesmo depois dos ensaios”, aponta Lara Tanaka.

Do repertório nacional, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes interpreta Berimbau, de Vinícius de Moraes e Upa, neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri. Segundo Lara Tanaka, essa breve seleção de compositores brasileiros é uma forma de “homenagear as canções nacionais com uma releitura diferente”. O programa da apresentação também conta com as canções Shine on me, Yo le Canto Todo El Dia, de David L. Brunner; Avec La Garde Montante, de Georges Bizet, entre outras.

Coral Infantojuvenil Palácio das Artes – Criado na década de 80, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes integra a política do Governo de Minas Gerais de fomento e promoção do canto coral, além de exercer importante papel para a descoberta de novos talentos. Vários cantores que iniciaram sua trajetória musical no Coral Infantojuvenil integram, atualmente, grupos profissionais no Brasil e exterior. O grupo se apresenta eventualmente com o Coral Lírico, a Orquestra Sinfônica e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Lara Tanaka - Mineira de Belo Horizonte, é formada em piano pelo Conservatório de Música de Minas Gerais e bacharel em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Participou de aulas e masterclasses com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Cláudio Ribeiro, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg.  Em 2003 gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. A obra foi finalista do Prêmio TIM da Música de 2004, na categoria de melhor CD infantil. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais e regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes.


Crédito:Osvaldo Afonso/Imprensa MG

8º Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura deu início ao 8° Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais, na manhã de hoje, no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, equipamento que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

Com o tema Arquitetura de Museus, a edição de 2015, que acontece até amanhã (30 de setembro), tem como objetivo ampliar e possibilitar o diálogo entre o arquiteto e os profissionais envolvidos no âmbito museológico, nas construções e adaptações de espaços de museus, além de discutir as necessidades que circundam o tema: o planejamento dos espaços, a metodologia dos projetos a serem executados; sua manutenção e sustentabilidade.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, frisa a pertinência do tema escolhido para esta edição. “A importância de um museu parte, a princípio, do edifício onde está abrigado. É sua peça primeira e mais importante. Nesse enfoque, o tema arquitetura se faz necessário, pois é por meio de seu uso que ocorrem as adaptações em instalações prediais cuja vocação é museológica”.

Andrea Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura, complementa: “A maioria dos cerca de 500 museus do Sistema Estadual de Museus estão abrigados em antigos casarões e prédios históricos. Os estudos arquitetônicos são oportunos para adaptar esses locais não só internamente, mas também ao espaço urbano”.

Angelo Oswaldo ainda destaca o papel de Minas no âmbito museológico. “O primeiro prédio destinado a abrigar um acervo museológico é o Mariano Procópio, localizado em Minas Gerais. Com seu pioneirismo e expressivo número de museus, nosso Estado ainda precisa ampliar a quantidade desses espaços, disseminando-os pelos vários municípios, como maneira de desenvolver a educação, cidadania e turismo de cada localidade, alcançando assim, a verdadeira dimensão inerente a um museu”.

O evento será aberto para estudantes, professores, profissionais da área museológica e da arquitetura e demais pessoas interessadas no tema.

Sobre o Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

Minas Gerais conta hoje com mais de 490 museus e, a exemplo de outros estados brasileiros, vem trabalhando sistematicamente pela consolidação do seu Sistema Estadual de Museus. A principal iniciativa nesse intuito é a realização dos Encontros de Museus de Minas Gerais, evento que teve início em 2005.

Nos últimos anos, especialmente a partir de 2004, com a criação do Sistema Brasileiro de Museus (SBM), nota-se uma crescente articulação pela organização, desenvolvimento e valorização das instituições museológicas brasileiras. Duas ações políticas do governo federal no campo museológico vieram confirmar e fortalecer a importância cultural da grande e diversificada rede de museus espalhada por todo o território nacional: a criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e a instituição da lei que define o Estatuto de Museus.

             

SERVIÇO

Evento:8º Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

Data: 29 e 30 de setembro de 2015

Horário: 9h às 18h

Local: Teatro da Biblioteca Pública Luiz de Bessa

Praça da Liberdade 21 – Funcionários – BH - MG

Período de Inscrições: até 25 de setembro de 2015

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Em mais uma edição da série Lírico Sacro, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta um repertório totalmente religioso, sob regência do maestro Lincoln Andrade. No concerto, que será realizado na Igreja São Sebastião, no Barro Preto, o público poderá vivenciar um pouco do clima das apresentações que aconteciam nas igrejas da Europa nos séculos XVII e XVIII. O repertório reúne obras de compositores como Bach, Mozart, Duruflé, Bruckner, Brahms e Louis Vierne.

E, para aproveitar a rica sonoridade do órgão de tubos existente na Igreja de São Sebastião, o concerto vai intercalar números escritos para coro e órgão com tocatas de órgão solo, resgatando um diálogo de um tempo em que música na igreja era permitida somente se fosse interpretada pela voz humana ou pelos tubos do órgão. O acompanhamento e os solos de órgão serão do pianista acompanhador do CLMG e organista da Igreja de São Sebastião, Hélcio Vaz do Val. 


Le Destin est pressé 1999

O Museu da Inconfidência (Ibram / MinC), em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), inaugura, às 20h do dia 3 de outubro (sábado), a mostra Daniel Hourdé – Lendas e Aparições. O vernissage será na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I (Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro), com  presença do artista francês Daniel Hourdé. A coleção, que também tem obras expostas na Praça Tiradentes, no jardim em frente ao auditório e no pátio interno do Museu, pertence à Galerie Agnès Monplaisir, de Paris, na França, sendo trazida ao Brasil pela Hiperativa Empreendimentos Criativos. A itinerância no país tem início em Ouro Preto, passando posteriormente por Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

As esculturas de Hourdé, confeccionadas geralmente em bronze, aço ou alumínio, representam o corpo humano com riqueza de detalhes, celebrando a diversidade e expressando paixões e estados da alma, como o sofrimento, tormentos e o inesperado. O psicanalista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Guilherme Massara Rocha, membro da Sociedade Internacional de Filosofia e Psicanálise (SIPP), observa que o artista produz frequentemente corpos sem rostos, com cabeças parecidas com o crânio humano: “Nenhuma expressão facial é suficientemente definida ou explícita para fornecer os índices de um drama pessoal”.

Rocha acrescenta ainda que as vicissitudes corporais capturadas pela obra de Hourdé são figuradas a partir de traços da dança, dos maneirismos, das sutilidades do caminhar, das convulsões musculares. “Essas configurações polifônicas são orquestradas a partir de um contraste, de um claro – obscuro entre estática e equilíbrio”, destaca. Essa abordagem também está presente nos desenhos (carvão sobre papel), impressões e fotocromias que compõem a mostra. A visitação é gratuita e acontece de terça a domingo, das 10 às 18h, até o dia 15 de novembro.

 Saiba mais sobre o artista Daniel Hourdé

 Daniel Hourdé nasceu no ano de 1947, em Boulogne-Billancourt, na França. Estudou na Escola de Belas Artes de Grenoble e na Escola Nacional de Belas Artes de Paris (1971 - 1972) e complementou sua formação na Jean-Marie Pirot Workshop e na Yankel Workshop. Vive e trabalha em Paris. Expôs individualmente em Berlim, Bruxelas e França sucessivas vezes, com destaque para as mostras na Galerie Agnès Monplaisir, Paris (2013); na GalerieLarockGranoff, Paris (2012) e Galeria Nove, Berlim (2011). Participou de diversas exposições coletivas e salões de arte, entre eles The Moscow World Fine Art Fair – Galerie Larock-Granoff, Moscou (2012), SalonduCollectionneur,GalerieLoft, Paris (2009), PavillondesArts, Genebra (2003), e Louvre desAntiquaires, Paris (2001).


Crédito: Divulgação

Vilma Noel

Entre os dias 4 de setembro e 17 de outubro, está em cartaz no setor Braille a exposição Sentimento Tátil, da artista plástica Vilma Nöel. São 14 esculturas, em sua maioria em bronze e aço, que o público pode ver e explorar com as mãos, propiciando mais interação, interpretações e sensações singulares.

Mineira de Diamantina, Vilma Nöel se baseia em elementos de sua vida para criar. “Comecei a me relacionar com a arte muito cedo: mitologia, filosofia de vida, espiritualidade, ecologia e acontecimentos do cotidiano são os temas que inspiram minha criatividade”, explica a artista. Conhecida por suas esculturas de grande porte em lugares públicos, Nöel já expôs em diversos países, como Alemanha, África do Sul, Itália e EUA.

A exposição Sentimento Tátil, da artista Vilma Nöel, fica aberta para visitação de segunda a sexta-feira, de 8h a 18h, e sábado de 8h a 12h, no setor Braille da Biblioteca Pública: Praça da Liberdade, 21, 2º andar. A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (31) 3269-1218.

Serviço

Exposição acessível: Sentimento Tátil, de Vilma Noel

Em cartaz: 4 de setembro a 17 de outubro de 2015

Horário de visitação: Segunda a sexta-feira, 8h a 18h. Sábado, 8h a 12h.

Local: setor Braille. 2° andar da Biblioteca

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1218

 


Dois filmes do Nordeste estão entre os destaques do 17º FESTCURTASBH, levando os prêmios da Competitiva Brasil e também do Júri Popular. Respectivamente, foram premiados Intervenção, de Pedro Maia de Brito, e Como era gostoso o meu Cafuçu, de Rodrigo Almeida, ambos diretores de Pernambuco. Além desses, A festa e os Cães, de Leonardo Moura Mateus, do Ceará, ganhou menção honrosa na Competitiva Brasil. Na Competitiva Minas, a obra vencedora foi Subsolos de Simone Cortezão. O festival premiou também Wayward Fronds, de Fern Silva, como melhor curta metragem internacional. Já Automatic Fitness, de Alejandra Tomei e Alberto Couceiro, foi escolhido pelo Júri Popular como melhor filme internacional. Com dez dias de programação, o festival reuniu um público de aproximadamente 3.600 pessoas no Cine Humberto Mauro e na Sala Juvenal Dias.

No total, 43 filmes concorreram às três categorias, que são avaliadas por júris independentes durante o festival. As obras foram selecionadas entre os mais de 2 mil curtas inscritos para esta edição do FESTCURTASBH. Todos os vencedores são premiados com o Troféu Capivara. Nas categorias Internacional, Brasileira e Minas há premiação também em dinheiro, sendo que, nas categorias Minas e no Júri Popular há ainda premiações técnicas, com subsídios para copiagem e coloração dos filmes.

Para o gerente do Cine Humberto Mauro, Philipe Ratton, o festival conseguiu trazer mostras competitivas fortes e conteúdo de qualidade para o público. “Tivemos um retorno muito positivo do curso sobre cinema 3D, ministrado por Björn Spiedel, e também dos seminários com o Teddy Willians e sobre a Paraísos Artificiais. Ainda sobre a Paraísos – produtora de cinema paulista da década de 90 – foi uma oportunidade única de resgatar o cinema brasileiro e permitir a aproximação com essas obras. Algumas estavam perdidas até mesmo para os diretores, foi um trabalho de arqueologia do cinema”, conclui.  Já o coordenador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário, destaca que a programação que aprofundou o caráter de formação de público “o festival contou com uma participação muito grande do público nas sessões e principalmente nos debates com discussões de bastante profundidade e pertinência para o cenário da produção cinematográfica recente”, afirma.

OS MELHORES DO BRASIL E DE MINAS - Na Competitiva Nacional, o vencedor foi Intervenção, de Pedro Maia de Brito. A obra aborda as manifestações de junho de 2013, e foi escolhida pelo poder de suas imagens ao retratar de forma original os embates entre polícia e manifestantes. Nesta mesma categoria, A festa e os cães, de Leonardo Moura Mateus, do Ceará, recebeu Menção Honrosa. O filme é construído a partir de relato-depoimento em off, registros fotográficos impressos, e memórias do que parece ser um grupo de amigos, para abordar o tema: festas e cães.

Os pernambucanos também levaram o prêmio do Júri Popular. A obra Como era gostoso o meu Cafuçu, de Rodrigo Almeida, que faz uma homenagem ao cinema brasileiro, com inúmeras referências aos grandes filmes nacionais.  Com irreverência, a obra questiona complexas questões morais e estéticas brasileiras. Já na mostra Competitiva Minas, o prêmio foi para Subsolos, de Simone Cortezão, que aborda os reflexos da extração de minério de ferro em Minas Gerais.

VENCEDORES INTERNACIONAIS - Na Competitiva Internacional o prêmio foi para o americano Wayward Fronds, de Fern Silva. Para o júri oficial da categoria, a obra se destaca por suas imagens descentradas e imprevisíveis, que transformam a experiência do espectador numa deriva experimental fascinante e sem destino certo. Nesta mesma categoria, o francês Tim, de Camille Rosset, ganhou Menção Honrosa. No Júri Popular Internacional, o Prêmio foi para Automatic Fitness, de Alejandra Tomei e Alberto Couceiro, uma animação que retrata o automatismo humano e a relação do homem com o dinheiro e o tempo.

Sobre o FESTCURTASBH - A tradicional mostra de filmes de curtas-metragens já se firmou como um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial em Minas Gerais. O 17º FESTCURTASBH, que aconteceu no Cine Humberto Mauro e em vários espaços do Palácio das Artes, recebeu um total de 2.057 inscrições, de 94 países. A programação é composta pelas Mostras Competitivas InternacionalBrasil e Minas, além de Mostras Paralelas e Especiais. O Festival prevê a concessão de prêmios pelo Júri oficial e pelo Júri popular.

Os Prêmios:

Competitiva Internacional - WAYARD FRONDS - Fern Silva | EUA, 2014, 13’

Troféu Capivara 17ºFESTCURTASBH e 5 mil reais

MENÇÃO HONROSA:TIM - Camille Rosset | FRANÇA, 2014, 19’

Competitiva Brasil -INTERVENÇÃO - Pedro Maia De Brito| BRASIL/PE, 2015, 04’

Troféu Capivara 17ºFESTCURTASBH e 5 mil reais

MENÇÃO HONROSA: A FESTA E OS CÃES - Leonardo Mouramateus | BRASIL/CE, 2015, 25’

Competitiva Minas - SUBSOLOS -  Simone Cortezão | BRASIL/MG, 2015, 33’

Troféu Capivara 17ºFESTCURTASBH e 2 mil reais

Prêmio Contorno Áudio e Vídeo -  copiagem de até 75 DVDs para curta-metragem de até 40 minutos (DVD, CÓPIA, SILK e box de DVD) / Prêmio Rec Stúdio - edição de som e mixagem 5.1 para curta-metragem de até 40 minutos.

Júri Popular Internacional - AUTOMATIC FITNESS (Preparo Automático)

Troféu Capivara 17ºFESTCURTASBH

 

Júri Popular Nacional - COMO ERA GOSTOSO MEU CAFUÇU

Troféu Capivara 17ºFESTCURTASBH

Prêmio Cinecollor - duas diárias de correção de cor, 10 horas de mixagem 5.1 e uma master DCP sem legenda. 

SINOPSES DOS CURTAS VENCEDORES

COMPETITIVA INTERNACIONAL

VENCEDOR: WAYARD FRONDS

DIRETOR FERN SILVA | EUA, 2014, 13’

Uma cobra desliza pelo carpete, uma sereia sorri em seu trono, uma árvore irrompe na pia da cozinha. Filmado nos Everglades, ao sul da Flórida, um dos ecossistemas símbolo da intervenção humana nas últimas décadas, Wayward fronds é singular em seu modo de olhar o presente como um exercício de fabulação imagética que contempla também o futuro. Em meio aos signos de uma civilização decadente que é aos poucos engolida por uma natureza novamente empoderada, encontramos paisagens insólitas, por vezes abstratas, figuras não humanas entre o natural e o artifício, cenas que atravessam o espectador ao sublinhar que o embate agora possível é aquele travado no plano do sensível.

FICHA TÉCNICA:

  • Produtor: Fern Silva
  • Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

MENÇÃO HONROSA: TIM

CAMILLE ROSSET | FRANÇA, 2014, 19’

Retrato íntimo de um jovem cineasta “amador”, no melhor dos sentidos, e realizador de filmes de terror escatológico. Beirando o macabro, Tim fantasia solitariamente os roteiros de suas pequenas produções, nas quais concentra todas as funções técnicas. No entanto, os sugestivos caminhos de sua imaginação seguidos pelo filme, ao invés de nos apresentarem um tom radicalmente sombrio, oferecem uma complexidade e singeleza capazes de escapar dos registros típicos ligados à juventude, deslocando, com um só golpe, as fronteiras de identidade e representação.  É assim que, deixando-se tomar pela própria natureza do processo criativo de Tim, a proximidade da câmera não resulta num olhar ensimesmado, mas numa espécie de documentação particularmente sensível às experiências do jovem.

FICHA TÉCNICA:

  • Roteiro: Camille Rosset
  • Produção: Benjamin Serero
  • Edição: Camille Rosset
  • Edição de Som: Florent Castellani
  • Câmera: Camille Rosset
  • Contato: dublinfilms.fr

COMPETITIVA NACIONAL

VENCEDOR: INTERVENÇÃO

 DIREÇÃO: PEDRO MAIA DE BRITO| BRASIL/PE, 2015, 04’

Depois de mais uma manifestação reprimida violentamente pelas forças policiais, dois jovens se preparam para realizar uma intervenção em um dos batalhões da polícia.

FICHA TÉCNICA:

  • Roteiro: Pedro Maia de Brito
  • Produção: Pedro Maia de Brito, Beto Eiras e Isabella Alves
  • Edição: Pedro Maia de Brito
  • Câmera: Pedro Maia de Brito
  • Design de Som: Pedro Maia de Brito
  • Contato:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

MENÇÃO HONROSA: A FESTA E OS CÃES

DIREÇÃO: LEONARDO MOURA MATEUS | BRASIL/CE, 2015, 25’

“Em um negativo de 36 poses, somente alguns milímetros unia, lado a lado, quilômetros de distância”.

O dispositivo é simples: relato-depoimento em off, registros fotográficos impressos e um tema motriz: festas e cães. Aparentemente, identifica-se um grupo de amigos que revisitam, juntos, suas memórias – coletivas e individuais. Em um segundo momento, a cena é tomada por um deles, que descreve minuciosamente a estruturação formal de uma canção de pop rock. Recortes de cenas sem pose, desfoques, sapatos no telhado, defunto, pedaços de afeto, de grade, de poste, de rua, de amor e vazios – muitos cães, muitas festas. A narrativa de A festa e os cães é arquitetada com fluidez e atravessada pela subjetividade dos personagens e de suas recordações.

FICHA TÉCNICA:

  • Roteiro: Leonardo Mouramateus
  • Produção: Leonardo Mouramateus
  • Edição: Leonardo Mouramateus
  • Arte: Leonardo Mouramateus
  • Direção de Fotografia: Juliane Peixoto
  • Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

COMPETITIVA MINAS

 

VENCEDOR: SUBSOLOS

DIREÇÃO: SIMONE CORTEZÃO | BRASIL/MG, 2015, 33’

Uma mulher desalojada pela mineração vive seus últimos dias na cidade. A cava que cresce e leva embora toda uma montanha se infiltra também pelo subsolo de seu sono, soterrando-a com sua casa. Do outro lado, um operário da mineradora está prestes a abandonar aquilo que, segundo ele, é só buraco e poeira. Paisagem terrivelmente real em Minas Gerais, que faz lembrar os cenários devastados das distopias inventadas pelo cinema.

FICHA TÉCNICA:

  • Roteiro: Simone Cortezão
  • Produção: Ana Moravi
  • Edição: Simone Cortezão e Dellani Lima
  • Arte: Simone Cortezão
  • Design de Som: Guile Martins
  • Câmera: Matheus Antunes
  • Contato:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

JURI POPULAR

 

JURI POPULAR, FILME INTERNACIONAL: AUTOMATIC FITNESS (PREPARO AUTOMÁTICO)

ALEJANDRA TOMEI E ALBERTO COUCEIRO | ALEMANHA, 2015, 21’

O filme é um labiríntico poema sobre o automatismo humano. Uma reflexão sobre nossa relação diária com o dinheiro e o tempo. É uma tragicomédia animada que brinca com o conceito de uma aceleração onipresente. É sobre o estrangulamento da loucura cotidiana e dos automatismos em que somos forçados a viver, trabalhar, respirar, pensar e existir. Uma paródia do já velho “modo de vida moderno”.

FICHA TÉCNICA:

  • Roteiro: Alejandra Tomei e Alberto Couceiro
  • Produção: Alejandra Tomei
  • Animação: Alberto Couceiro
  • Edição: Dietmar Kraus
  • Música: Boris Jöns, Dietrich Koerner e Ole Wulfers
  • Contato: www.automaticfitness.de

JURI POPULAR, FILME NACIONAL: COMO ERA GOSTOSO MEU CAFUÇU

RODRIGO ALMEIDA | BRASIL/PE, 2015, 15’

Pontuado por paródias de títulos de obras célebres do cinema brasileiro, o filme explode com os demais quadros referenciais que amparam a boa consciência da elite intelectual: a irreverência de seus diálogos e a abordagem aguda de questões complexas, como gênero e classe, sustentam a narrativa de modo a criar um contra-discurso que subverte, com ironia, padrões temáticos, morais e estéticos.

FICHA TÉCNICA:

  • Roteiro: Rodrigo Almeida
  • Produção: Rodrigo Almeida
  • Som: Rodrigo Almeida
  • Arte: André Antônio Barbosa
  • Fotografia: Chico Lacerda
  • Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

Festival Internacional de Corais na Cidade Administrativa

A sensibilidade do canto deu o tom do intervalo de almoço dos servidores da Cidade Administrativa nesta sexta-feira (11/09). O evento, que tem realização da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e parceria da Intendência, aconteceu dentro da programação do 13º Festival Internacional de Corais e reuniu 7 grupos de várias regiões de todo o Brasil: Alma de Gato, Sesc + Grupos, Artistas da Paz da Melhor Idade, Cidade em Canto, Vozes da Liberdade, Araras Grandes e Flor da Terra.

Os corais apresentaram clássicos da música popular, canções tradicionais do sertão mineiro e até mesmo músicas pops. A organização do festival é do maestro Lindomar Gomes, que é também servidor da SEC.

13º Festival Internacional de Corais

Entre os dias 4 e 13 de setembro, Belo Horizonte e mais dez cidades recebem O Festival Internacional de Corais (FIC) que já faz parte do calendário cultural mineiro. A expectativa da organização é que mais de 100 mil pessoas assistam aos espetáculos.Todas as apresentações têm entrada franca.

Em sua décima terceira edição, o FIC confirma a participação cerca de 170 bandas e corais, aproximadamente cinco mil coralistas, entre crianças, jovens, adultos e idosos, que se apresentarão em 70 locais de 10 cidades. Artistas renomados, como Marcus Viana, Trio Amadeus e Tadeu Franco farão participações especiais.

O evento produzido pela Maestria Arte & Cultura, sob a coordenação do maestro Lindomar Gomes. Um dos principais objetivos do FIC é integrar os diversos segmentos culturais - corais e grupos vocais amadores e profissionais de empresas, instituições de ensino e comunidades – em atividades culturais que objetivam a troca de informações e o aprimoramento artístico dos participantes. Desde 2003, ininterruptamente, são realizadas apresentações de corais e shows de renomados artistas.

O canto coral é uma das mais remotas formas de integração social e marca a história da humanidade como prática constante e engendrada de socialização. É capaz de integrar pessoas de diferentes segmentos da sociedade, que se reúnem com um fim comum: a realização cultural. Seja como coralista ou ouvinte, a apreciação da modalidade artística sobrevive ao tempo, sendo sempre consagrada pelo interesse e forte atuação das novas gerações.


Em outubro, na semana da criança, o programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, tem programação especial em parceria com a equipe do projeto Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania.

Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania é um projeto com iniciativa da FAOP, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional | Iphan e da Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP. Partindo de roteiros diversificados, o projeto sugere uma interpretação do patrimônio cultural de Ouro Preto por meio da percepção sensorial do ambiente, abordando conteúdos de arte, cultura e história. As visitas dão forma a uma ação de educação patrimonial destinada à comunidade ouro-pretana e aos estudantes da UFOP.

As atividades acontecem entre os dias 13 a 16 de outubro, sempre das 14h às 17h. Totalizando 100 alunos, eles serão divididos em seis grupos com diferentes roteiros.

Programação:

13/10

2 grupos | saída da Igreja do Rosário – término na Igreja do Pilar

14/10

1 grupo |saída da Escola do Marília de Dirceu – término no São Francisco de Assis

15/10

1 grupo | saída São Francisco de Assis – término na Escola Marília de Dirceu

16/10

2 grupos | saída da Igreja do Rosário – término na Igreja do Pilar


De 18 de setembro a 3 de novembro, a Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, recebe a exposição fotográfica “Degradação em Cores”, do artista Alexandre Portilho. Uma sequência de imagens que trazem diversas camadas de tempo e sentido.

Natural de Belo Horizonte, o artista Alexandre Portilho nasceu em 1962, é engenheiro e mais tarde se graduou em Artes Plásticas pela Escola Guignard. É das vivências adquiridas na engenharia que ele traz características, possibilitando uma inter-relação entre as duas vertentes, além de criar sua própria identidade artística. Nos últimos anos vem participando de várias exposições, em especial junto com o grupo “Infinito Coletivas”, formado por colegas desde os primeiros anos de Escola. Em maio deste ano, Alexandre já expôs na Galeria de Arte Nello Nuno a série de desenhos “Degraus do Conhecimento”, que explorava as múltiplas possibilidades do fazer artístico relacionado com o processo de construção de conhecimento.

Desta vez, em “Degradação em Cores”, a fotografia está presente como a matéria visível e a pintura aparece no sentido de pensamento submerso. Obtidos no ano de 2014, parte dos resultados de elementos da pintura como linha, cor, composição, claro / escuro são trazidos diante da questão poética do envelhecimento, do desgaste, da destruição do corpo. No caso, o corpo do objeto fotografado carrega uma analogia com o próprio corpo do homem. Sendo assim, a fotografia é tomada geralmente como registro de um instante e traz aqui outra dimensão: são camadas sobrepostas de tempo. Um exemplo é o descascado e a ferrugem como ampulhetas de um processo em permanente mutação que a fotografia teima em interromper.

Para sintetizar no que consiste a espinha dorsal desse trabalho, alguns questionamentos podem ser tomados como exemplos: A corrosão da imagem ou a imagem da corrosão? A destruição da imagem ou a imagem da destruição? A deterioração da imagem ou a imagem da deterioração?

Na sexta-feira, 18 de setembro, acontece um encontro com o artista e em seguida é a abertura da exposição, às 17h30. “Degradação em Cores” pode ser visitada de segunda a sexta, das 12h às 18h, com entrada gratuita. A Galeria de Arte Nello Nuno fica na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças, Ouro Preto – MG. Mais informações pelo telefone (31) 3551-2014.

Serviço:

Exposição: Degradação em Cores | Alexandre Portilho

Data: 18 de setembro a 3 de novembro de 2015

Local: Galeria de Arte Nello Nuno

Rua Alvarenga, 794, Cabeças, Ouro Preto | MG

Visitação: Segunda a sexta-feira, de 12h às 18h

Entrada franca


Em comemoração ao Dia Nacional da Espanha, em 12 de outubro, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta uma dobradinha de concertos que homenageiam o país, interpretando obras de Villa-Lobos, Maurice Ravel, Manuel de Falla e George Bizet que ressaltam a cultura espanhola.

O concerto será regido por Alexis Soriano, proeminente maestro espanhol, considerado um dos mais renomados de sua geração. Dirigiu as mais reconhecidas orquestras sinfônicas da espanhola, bem como as orquestras de San Petersburg, Ucrânia, Lituânia, Eslováquia, Praga, Berlim, Finlândia, Polônia, Japão, Moscou e Andorra, entre outras.Estes concertos integram a parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, o Instituto Cervantes de Belo Horizonte e a Embaixada da Espanha no Brasil.

O repertório reúne compositores espanhóis e franceses que reverenciam a Espanha em suas obras, além de um clássico de Villa-Lobos para reforçar o encontro entre as culturas brasileira e hispânica.

As apresentações evidenciam ainda a influência da Espanha em sua vizinha França – dois dos quatro compositores do concerto são franceses que se encantaram com a beleza andaluza e decidiram retratá-la em suas obras. “A proximidade destes países não é só geográfica e histórica. Nossos músicos e nossa literatura têm influenciado e inspirado os compositores franceses notavelmente, assim como a França tem sido a escola fundamental para a formação de nossos compositores mais importantes, tendo Paris como catalizador”, revela o regente.

Para a abertura do concerto, o maestro Alexis Soriano escolheu uma composição brasileira, Uirapuru, de Villa-Lobos, considerada uma das obras primas do autor. O poema sinfônico retrata a transformação do pássaro Uirapuru, considerado Deus do Amor, na mitologia indígena, em um belo índio disputado pelas mulheres da aldeia. A sinfonia explora as desventuras deste ser na lenda indígena.

Em seguida, é executada Rapsódia Espanhola, de Maurice Ravel, a primeira grande peça orquestral do compositor, que possui uma brilhante e exigente participação de todas as seções da orquestra para se chegar a um exuberante final. Na sequência, Suíte Carmen nº 1, da ópera Carmen, de Georges Bizet, que nunca colocou os pés na França, mas isso não impediu que ele se encantasse pelo belo país, que recebeu tantas influencias exóticas, e o retratasse em algumas composições. El Amor Brujo, do espanhol Manuel de Falla encerra o concerto. Em nove movimentos, a obra recria o mundo Cigano e se destaca por utilizar o Flamenco e outros ritmos da música popular espanhola, incluindo ainda influência da música impressionista.

Sinfônica ao Meio-Dia – Com o slogan Um cardápio musical para você, o projeto tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham ou estudam no hipercentro de BH, e até mesmo os transeuntes que passam pela região, oferecendo um programa gratuito ou a preços populares, que inclui grandes nomes da música nacional e internacional.

Sinfônica em Concerto – A série Sinfônica em Concerto leva a OSMG ao Grande Teatro do Palácio das Artes interpretando grandes nomes da música em concerto a preços populares. A apresentação acontece pelo menos uma vez ao mês. Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, teem ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!.

Masterclasse – o maestro Alexis Soriano ministrará Masterclasse de Regência Orquestral na Escola de Música da UFMG, no período de 28 de setembro a 2 de outubro, de 14h às 17h. No programa, Sinfonia nº 94, de J. Haydn; Sinfonia nº 1 de L. van Beethoven; e Carmen: Suites 1 e 2, de George Bizet. Mais informações, (31)7352-1036.

PROGRAMA:

UIRAPURU - Heitor Villa-lobos

RAPSÓDIA ESPANHOLA - Maurice Ravel

Prélude à la nuit

Malagueña

Habanera

Feria

Intervalo

SUÍTE CARMEN Nº 1 - Georges Bizet

Prélude

Aragonaise

Intermezzo

Seguedille

Le dragons d’alcala

Les toréadors

EL AMOR BRUJO - Manuel de Falla

Introducción y escena

Canción del amor dolido

El circulo magico

A media noche: los sortilegios

Escena

Canción del fuego fatuo

Pantomima

Danza del juego del amor

Final

CURRÍCULOS

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

ALEXIS SORIANO -Um dos regentes espanhóis mais respeitados de sua geração, foi aluno de Ilya Musin no Conservatório de São Petersburgo, diretor da Orquestra do Hermitage em São Petersburgo 1998-2008.  Fez sua estreia como maestro convidado do Teatro Mariinky en 2007, e foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Estado de INSO Lviv (Ucrânia) no periodo 2010-2012. Tem regido a maioria das orquestras sinfônicas da Espanha e, internacionalmente, destaca-se na Sinfônica de Taipei, Filarmonica Eslovaca, Sinfônica de Praga, The  Komische Oper Berlin, Tapiola Sinfonietta e Symphony of Oulu (Finlândia),  Buenos Aires Filarmônica, English Chamber Orchestra (Londres), Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional Claudio Santoro de Brasília, The Kaunas Symphony (Lituânia), Dnepropetrovsk Orquestra Sinfônica (Ucrânia),  Orquestra do Grande Teatro em Poznan (Polônia), Regionale del Lazio, Sinfônica de Grosseto (Itália), San Kristoforo Vilnius (Lituânia), Moscow Virtuosi, National Andorra. Também já se apresentou em teatros e festivais de classe mundial, como o Teatro Real de Madrid, Liceu em Barcelona, ​​Palau de Valencia, Mariinsky em São Petersburgo, Colon em Buenos Aires, Torroella de Montgri, entre outras. É diretor artístico da empresa Opera Incognita de São Petersburgo. Em 1998, criou o Festival "Noites de Espanha", do qual é diretor artístico, um evento que apresenta anualmente um programa variado de música espanhola. Desde novembro de 2012 é o diretor artístico do “The New York Opera Society”. Foi nomeado entre artistas, cientistas e empresários como um dos 100 espanhóis que se destacam por suas realizações e carreira e têm o apoio da marca España.  


  O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, recebeu, nesta quinta-feira (10/9), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Celso Romano, e integrantes da entidade. Durante o encontro, foi discutida uma ampliação da parceria entre a Academia e o governo do Estado, com uma possível participação da mesma no Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Acompanharam a reunião os secretários de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Michele Arroyo, o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, e a coordenadora cultural da Academia, Marcela França.

Também foi discutida uma possível participação da Academia no Circuito Cultural Praça da Liberdade. Crédito: Manuel Marques/ImprensaMG


A União Internacional Cristã de Dirigentes de Empresas (Uniapac) e o Sistema Fiemg realizarão do dia 30 de setembro a 2 de outubro de 2015, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o 10º  Seminário Internacional de Sustentabilidade e o XXV Congresso Mundial da Uniapac, com o tema: “Empresas, Governo e Sociedade Trabalhando Juntos pelo Bem Comum”.

Com um time de grandes palestrantes como Marina Silva (Professora Associada da Fundação Dom Cabral e ex-ministra do Meio Ambiente), Caco Barcellos (jornalista da Rede Globo), Luiz Seabra (Fundador e co-presidente do Conselho de Administração da Natura), Juan José Almagro Garcia (vice-presidente da UNICEF),  Michael Naughton (professor da Universidade de St. Thomas, EUA) dentre outros, o evento vai promover o debate e a prática de temas que tenham como referência as parcerias entre governo, empresas privadas e organizações da sociedade civil.

Diante do novo cenário da economia mundial, com o aumento das desigualdades sociais e dos impactos ambientais que afetam o planeta, percebe-se uma forte necessidade de enfrentar os problemas econômicos e socioambientais, associando as ações do Estado às iniciativas de outros agentes da sociedade. 

Para enfrentar esses problemas, o papel dos empresários precisa evoluir. Devem estar preparados, para transformar a ordem mundial em uma nova economia, inclusiva e sustentável, na qual a prosperidade global esteja baseada na dignidade do ser humano e no bem estar de todos. Segundo o vice-presidente da FIEMG e presidente da União Internacional Cristã de Dirigentes de Empresas – América Latina (Uniapac), Sérgio Cavalieri, o evento vem em um momento importante da discussão sobre o desenvolvimento da humanidade.

“Essa é uma das grandes questões do momento, o debate de como conseguir conciliar o desenvolvimento da economia dos vários países de maneira que isso represente uma evolução não só econômica, mas, também, humana, cultural e de qualidade de vida para a sociedade. É um desafio que a humanidade nunca enfrentou antes, pois nunca tivemos sete bilhões de pessoas no planeta. Temos um paradoxo, enquanto alguns vivem necessidades de consumo cada vez mais sofisticadas, outros ainda não têm os mais básicos padrões de sobrevivência”, ressaltou.

O evento aportará novos conhecimentos e experiências para a discussão de temas como responsabilidade social, ética, sustentabilidade e como empresários podem unir esforços com governo e sociedade civil na promoção do bem comum.

Inscrições Abertas
Mais informações: (31) 3263-4352 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

10º  Seminário Internacional de Sustentabilidade e o XXV Congresso Mundial da Uniapac
“Empresas, Governo e Sociedade Trabalhando Juntos pelo Bem Comum”


30 de setembro, 1º e 2 de outubro
Palácio das Artes. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.


O Ministério da Cultura (MinC) retoma o processo de renovação dos Colegiados Setoriais e representantes das áreas técnico-artísticas e do Patrimônio Cultural do CNPC, para o biênio de 2015 a 2017.

O CONSEC, em parceria, inclui na pauta de sua 14º reunião Ordinária, o encontro presencial, em que a participação do setor cultural de Minas Gerais garantirá a representatividade do Estado nos Colegiados Setoriais. O encontro aberto ao público será no dia 17 de setembro, a partir das nove horas da manhã, no Edifício Anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte.

A importância da presença do setor cultural se deve às definições do edital do MinC, que determina que os delegados que participarão dos Fóruns Nacionais serão selecionados a partir de um quórum mínimo, de cada categoria, registrado nesse encontro presencial. De 3 a 30 inscritos presentes por setor na Etapa Presencial, um delegado será eleito para o nacional. De 31 a 99 inscritos presentes, Minas poderá eleger dois delegados para o Fórum Nacional, e a partir de 100 inscritos o Estado poderá eleger 3 delegados para a esfera nacional.

O encontro que contará ainda com roda de conversa e a palestra “Participação Social na Gestão Cultural” será um momento de diálogo aberto entre a sociedade civil e representantes do poder público.  

A 14ª Reunião Ordinária do Consec terá início já no dia 16 de setembro, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em que será discutido o Projeto de Lei que instituí o Sistema Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura, entre outros temas, como o Programa Música Minas, o Projeto de Lei 1368, e o documento preliminar produzido pelo MEC referente à Base Nacional Comum Curricular.

O CONSEC é um órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura, que auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao Governo.

ELEIÇÕES 2015 DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CULTURAL (CNPC)

O CNPC, principal órgão colegiado do Ministério da Cultura (MinC) de participação popular para construção de políticas públicas, abriu no dia 17 de agosto, as inscrições para eleitores e candidatos para compor seus Colegiados Setoriais e  Plenário. O prazo de inscrições se encerra em 26 de setembro.

Os Colegiados Setoriais são instâncias que compõem o CNPC, formadas por 40 integrantes, dos quais 30 são da sociedade civil (15 titulares e 15 suplentes) e 10 do Poder Público (divididos em cinco titulares e cinco suplentes).

Podem fazer parte do processo eleitoral do CNPC pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras naturalizadas com atuação nas áreas técnico-artísticas. Os interessados poderão se inscrever na condição de eleitores (maiores de 16 anos) e/ou candidatos (maiores de 18), mediante cadastro na plataforma.

As inscrições poderão ser feitas por meio da plataforma digital www.cultura.gov.br/votacultura. Por este canal, os interessados poderão se inscrever para votar ou para se candidatar nos seguintes Colegiados: Arquitetura e Urbanismo; Arquivos; Arte Digital; Artes Visuais; Artesanato; Circo; Culturas Afro-Brasileiras; Culturas Populares; Dança; Design; Literatura, Livro e Leitura; Moda; Música; Patrimônio Imaterial; Patrimônio Material; e Teatro. As inscrições também serão aceitas em encontros presenciais.

Votação

O período de votação será de 8 de setembro a 7 de outubro, quando os inscritos poderão votar à distância pela plataforma digital ou no encontro presencial. A votação se dará em duas etapas: a estadual e a nacional. Os resultados serão disponibilizados com ampla divulgação nos canais de comunicação do MinC e na plataforma digital do CNPC. 

A etapa estadual elegerá delegados para os Fóruns Setoriais Nacionais. Será divulgada uma lista com todos os candidatos inscritos, dividido por Setorial e por Unidade da Federação.   No avançar dos debates, o eleitor poderá mudar seu voto uma única vez e trocar de candidato a partir do dia 27 de setembro – uma novidade em relação à eleição passada.

Na segunda etapa, a nacional, os candidatos mais votados nos estados e no Distrito Federal e os 15 integrantes da antiga formação dos Colegiados Setoriais habilitados irão escolher entre si os ocupantes das 30 vagas de representação da sociedade civil.

Números de delegados e cotas

Outra novidade do edital de 2015 é a possibilidade de cada setorial eleger, por Unidade da Federação, de um a três delegados para o Fórum Nacional. O total irá variar conforme o número de participantes inscritos presentes nos Encontros Estaduais. De 3 a 30 inscritos presentes, será eleito um delegado para o Fórum Nacional. De 31 a 99 inscritos presentes, serão dois delegados estaduais e, a partir de 100 inscritos presentes, serão eleitos três delegados para o Fórum Nacional. 

Com relação às cotas, vai ocorrer variação até o número de três vagas. Em casos de unidades da Federação com apenas uma vaga, será eleito o delegado estadual mais votado. Se houver uma segunda vaga, será destinada a uma mulher ou afro-brasileiro mais votado. Caso haja uma terceira vaga, ela será destinada ao próximo mais votado e não contemplado com a segunda vaga. Os resultados serão divulgados após conclusão do processo eleitoral nos Fóruns Nacionais Setoriais que serão realizados no Rio de Janeiro (RJ), em Brasília (DF) e em Serra Talhada (PE).

SERVIÇO

14ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais - CONSEC

Data e Local: 16/09/2015 na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais

(Rua Rodrigues Caldas, 79 – Santo Agostinho)

Etapa Estadual Presencial do Processo Eleitoral 2015 do Conselho Nacional de Política Cultural - CNPC

Período de inscrições: 17/08/2015 a 26/09/2015.

Período de votação: 8/09/2015 a 7/10/2015.

Encontro presencial em Minas Gerais: 17/09/2015, das 9h às 18h, na Sala de cursos do Edifício Anexo da Biblioteca Pública Luiz de Bessa (Rua da Bahia,1889 – Funcionários | Belo Horizonte).

MAIS INFORMAÇÕES:

Secretaria de Estado de Cultura: (31) 3915-2654.

Representação Regional do Ministério da Cultura em Minas Gerais: (31) 3055-5903.


Homenageando os 100 anos da morte de Alexander Scriabin, o pianista Benedetto Lupo volta a se apresentar com Filarmônica de Minas Geraisinterpretando oConcerto para piano em fá sustenido menor do compositor russo. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, umadas sinfonias mais importantes do Romantismo é revisitada pela Orquestra em sua nova Sala, a Sinfonia nº 6 em si menor, op. 74, “Patética”, de Tchaikovsky. O programa se completa com Menuet antique, de Ravel.  As apresentações acontecem nos dias 1º e 2 de outubro às 20h30, na Sala Minas Gerais.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O pianista Benedetto Lupo

O pianista italiano Benedetto Lupo recebeu o reconhecimento mundial após conquistar a medalha de bronze no Oitavo Concurso Internacional de Piano Van Cliburn em 1989. É vencedor de inúmeros outros concursos internacionais, incluindo o Terence Judd Award (1982), Alfred Cortot Competition (1980) e Jaén Competition (1982), além de premiações nas competições Robert Casadesus e Gina Bachauer. Lupo já se apresentou por toda a América do Norte, América do Sul e Europa e tocou com as principais orquestras do mundo. Esteve com a Filarmônica de Minas Gerais nos anos de 2009 e 2013. Com Peter Maag e a Orquestra RSI, Benedetto Lupo lançou um CD sob o selo ARTS com as obras completas para piano e orquestra de Robert Schumann, que incluiu a primeira gravação em CD da versão para piano do Konzertstiick op. 86. Ele também gravou pelos selos Teldec, BMG e VAI. Lupo registrou duas vezes o Concerto Soirée de Nino Rota, sendo que a segunda, pelo selo Harmonia Mundi France com a Orquestra da Cidade de Granada e Josep Pons, recebeu um Diapason d Or. Ele ensina no Conservatório Nino Rota em Monopoli, Itália, ministra masterclasses por todo o mundo e é titular de Piano na Accademia Nazionale di Santa Cecilia.

 

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.

 

O repertório

Maurice Ravel (França, 1875-1937) e a obra Menuet Antique (1929)

O Minueto Antigo foi composto, como várias obras de Ravel, originalmente para piano: sua versão original data de 1895 e estreou-se três anos depois por Ricardo Viñes, pianista amigo do compositor, a quem a obra fora dedicada. A versão orquestral, do próprio Ravel, data de 1929, trinta e quatro anos depois da versão original. É difícil saber, nesta obra, a que tipo de minueto Ravel faz referência: se à dança barroca, ou se à mesma dança, incorporada pelo Classicismo à sonata e à sinfonia, e mais tarde transformada por Beethoven em Scherzo. O Menuet Antique, em sua versão orquestral, foi estreado em janeiro de 1930 pela orquestra Lamoureux, de Paris, sob a batuta do próprio Ravel.

Alexander Scriabin (Rússia, 1872-1915) e o Concerto para piano em fá sustenido menor, op. 20 (1896)

O Concerto para piano e orquestra pertence à primeira fase de Scriabin, com estética e linguagem chopinianas. É a única obra do compositor do gênero e causou ao mesmo tempo admiração em poucos e repulsa a muitos: Prokofiev, por exemplo, recusou-se a tocá-la. A obra pode evocar a alguns a linguagem de Rachmaninoff, mas é plena de originalidade. Embora ainda se atenha à linguagem e padrões de um Romantismo tardio, já revela uma raiz nitidamente russa. Scriabin compôs seu concerto para piano aos vinte e quatro anos, em poucos dias, no outono de 1896. Completou sua orquestração, porém, em maio de 1897. A obra foi estreada em outubro de 1897, em Moscou, tendo o compositor como solista, e a primeira publicação deu-se no ano seguinte.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840-1893) e a Sinfonia nº 6 em si menor, op. 74, “Patética” (1893)

Tchaikovsky terminou a composição de sua sexta e última sinfonia em agosto de 1893 e regeu a estreia no dia 28 de outubro do mesmo ano, em São Petersburgo. Nove dias depois, morria de causas ainda não comprovadas. A história desta obra é cercada de mistérios. Se pudéssemos estar certos de que a morte de Tchaikovsky tenha sido suicídio, a sua Sexta Sinfonia teria sido a carta que ele nunca escreveu. Diante da fria recepção pelos músicos à sua última sinfonia, o compositor escreve a seu sobrinho Vladimir “Bob” Davydov, a quem é dedicada a obra: “considero esta sinfonia a melhor de todas as obras que escrevi. Em todo caso, é a mais sincera. E eu a amo como jamais amei qualquer de minhas partituras”.

 

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Allegro

1º de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

2 de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Benedetto Lupo, piano

RAVEL                                  Menuet Antique
SCRIABIN                            Concerto para piano em fá sustenido menor, op. 20
TCHAIKOVSKY                  Sinfonia nº 6 em si menor, op. 74, “Patética”


Cidades do interior de Minas Gerais têm cada vez mais oportunidades de apreciar a música clássica. Isso porque a Filarmônica de Minas Gerais realiza anualmente suas Turnês Estaduais e, em setembro, passa por Pará de Minas,no Parque do Bariri, no dia 11 de setembro, e Betim, no dia 12 de setembro, na Praça Milton Campos. Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, os músicos interpretam a Protofonia de O Guarani, de Carlos Gomes; a Valsa do Imperador, de Strauss Jr.; o Prelúdio das Bachianas Brasileiras nº 4, de Villa-Lobos; a Dança Eslava, op. 72, nº 2, de Dvorák; o Ponteio, de Claudio Santoro; a Rapsódia para Orquestra, de Toyama; e Gonzaguiana, de Cyro Pereira. As apresentações são gratuitas e acontecem às 20h.

O concerto de Pará de Minas é apresentado pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e Algar Telecom  por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Em Betim, o concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, com destacada relevância na formação de plateias e estreias de obras sinfônicas. Dirige regularmente as principais orquestras brasileiras, além de grupos no exterior.

Com a carreira marcada por prêmios, destacam-se o 1º Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes e o 1º Prêmio Camargo Guarnieri. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, recebendo, nesta última, grande reconhecimento de crítica e público pela sua reestruturação. Com a OSB gravou a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

É bacharel em Música pela Unesp e mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School e de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Arakaki é professor visitante de Regência Orquestral na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e regente titular da Sinfônica da mesma instituição.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 94 músicos, provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição.

Em 2015, a Filarmônica passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, e intensificou sua programação. Hoje são 57 concertos por assinatura, com convidados da cena sinfônica mundial. A Orquestra realiza, ainda, 36 concertos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade, por meio de apresentações em cidades do interior do Estado, concertos para formação de público, concertos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor: o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de maestros.

Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica (ICF), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica conta com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência artística. Os recursos destinados a pagamento de músicos e técnicos do ICF provêm de um Termo de Parceria firmado com a Secretaria de Estado de Cultura (SEC). As metas e resultados desse Termo são acompanhados e avaliados trimestralmente e passam por uma comissão formada pela SEC, Secretaria de Estado do Planejamento e membros da sociedade civil.

A programação artística é integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal. Finalmente, um contrato de patrocínio feito entre o ICF e a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), vem sendo totalmente utilizado na instalação, operação e manutenção da Sala Minas Gerais neste ano de 2015.

Reconhecida e elogiada pela crítica especializada, a Filarmônica foi eleita melhor orquestra do Brasil em 2012 (Prêmio Carlos Gomes) e melhor grupo musical erudito de 2010 (Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA). O maestro Fabio Mechetti, por sua vez, recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009.

Entre 2008 e 2014, a Filarmônica realizou 461 concertos para um público de 600 mil pessoas, das quais 48,9% participaram gratuitamente, além de ter proporcionado cerca de 36 mil oportunidades de trabalho indireto. Dentre suas ações de democratização do acesso, a Filarmônica realizou, neste período, 69turnês estaduais para um público de 149.304 pessoas. Os concertos em praças públicas e parques da região metropolitana de Belo Horizonte mobilizaram 82.737 pessoas em 26 apresentações. Mais de 60 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras orquestrais, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos destinados à educação e formação de público.

Com o crescimento de seu renome nacional e com a responsabilidade de dar maior visibilidade ao Estado, a Filarmônica fez sua primeira apresentação internacional em 26 de outubro de 2012, no mítico Teatro Colón, de Buenos Aires. Com outras quatro apresentações em cidades da Argentina e Uruguai, a Orquestra tocou para um total de 6.658 pessoas e despertou a crítica especializada internacional para o trabalho de qualidade realizado em Minas Gerais.

Além da atuação em concertos, a Filarmônica vem abrindo outras frentes de trabalho. Em 2015, o público tem a oportunidade de conhecer a trilha sonora criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti) e gravada pela Orquestra para o novo espetáculo do Grupo Corpo. Com o Giramundo Teatro de Bonecos, mais um grupo mineiro de excelência, realizou, em 2014, o conto musical Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev. A gravação de discos comerciais teve início em 2013, começando pela Nona Sinfonia de Schubert (Sonhos e Sons) e três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Turnê Estadual

Pará de Minas

11 de setembro, 20h

Parque do Bariri

 

Betim

12 de setembro, 20h

Praça Milton Campos

 

Marcos Arakaki, regente

 

GOMES                               O Guarani: Protofonia
J. STRAUSS JR.  Valsa do Imperador, op. 437
VILLA-LOBOS     Bachianas Brasileiras nº 4: Prelúdio
DVORÁK              Dança Eslava, op. 72, nº 2
SANTORO           Ponteio
TOYAMA             Rapsódia para Orquestra
C. PEREIRA         Gonzaguiana

 

CONCERTOS GRATUITOS


A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promove, entre os dias 25 e 27 de novembro, o encontro “O ensaio negro ibero-americano”, sob coordenação dos professores doutores Rodrigo Vasconcelos Machado (Universidade Federal do Paraná - UFPR) e Ana Beatriz Rodrigues Gonçalves (UFJF).

O evento, que também conta com a participação de Cida Ramos (UERJ), Eduardo de Assis Duarte (UFMG), Maria Nazareth Soares da Fonseca (Puc Minas), Anelito de Oliveira (UNIMONTES), Èdimo de Almeida Pereira (CESJF-Puc Minas), Silvina Carrizo (UFJF), Luiz Henrique Oliveira (CEFET-MG), entre outros, discute obras dos pensadores negros, afrodescendentes brasileiros, da África portuguesa, afro-caribenhos e afro-hispânicos para estudar os paradigmas das obras, utilizando-as para formar uma historiografia literária.

Mais informações: http://simposioliteraturanegraiberoamericana.wordpress.com


Encontros com a leitura - setembro

Os desafios enfrentados pelos escritores de primeira viagem, as particularidades do mercado editorial e as possibilidades da publicação independente são temas do terceiro evento do Encontros com a Leitura 2015. A mesa de interações Alternativas de Publicação no século XXI: como se tornar um escritor independente terá a presença da Liga de Autores Mineiros, grupo de jovens escritores que se uniu em 2014, a partir de um encontro de jovens autores e blogueiros literários.

Criada para compartilhar experiências e apoiar os trabalhos uns dos outros, a Liga pretende ampliar esta mesma lógica diante do público do Encontros com a Leitura: os autores vão falar sobre os primeiros passos para a publicação de um livro, vantagens e desvantagens de publicar pelas grandes e pelas pequenas editoras, e como realizar uma publicação independente, com muitas dicas e experiências pessoais dos jovens escritores.

A mesa de interações Alternativas de Publicação no século XXI: como se tornar um escritor independente acontece na Biblioteca Pública, nesta terça-feira, 15/9, às 17h, e é gratuita. As vagas são limitadas e é preciso confirmar presença pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209. Haverá emissão de certificados.

Encontros com a Leitura 2015

O evento integra o ciclo anual de palestras Encontros com a Leitura, que tem como objetivo colocar em discussão a leitura, o livro e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Este ano, o tema Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais  é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o Estado, e àqueles escritos por autores que aqui nasceram ou viveram. Todos os eventos são gratuitos.


Programação:

15/09, terça-feira, 17h

Mesa de interações:

Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente

22/09, terça-feira, 17h

Ana Virginia Pinheiro – A biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais

SERVIÇO

Mesa de interações:

Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente

Data: 15/09/2015 (terça-feira)

Horário: 17h

Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa/Teatro José Aparecido de Oliveira – Praça da Liberdade, 21. Funcionários. Belo Horizonte – MG.

Entrada: Gratuita. Vagas limitadas. Haverá emissão de certificados.

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209


Crédito: Alex Lanza

-secretário nos dez anos do CPPC

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, realizou, nessa quarta-feira, 23 de setembro, celebração pelos dez anos de atuação. Na ocasião, a instituição homenageou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, por ser um dos profícuos colaboradores que ajudaram na preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais.

 Também foi promovido o simpósio A preservação do patrimônio cultural em Minas Gerais pelo Ministério Público: 10 anos de uma experiência.

Criada em 2005, a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico foi a primeira do gênero no país. O coordenador, promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, comenta que o trabalho da promotoria tem se tornado referência em todo o país e que já existem iniciativas semelhantes na Bahia, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Segundo Marcos Paulo, Minas Gerais tem o maior número de bens culturais protegidos. O promotor de Justiça explica que esses bens “dizem respeito não somente àquelas cidades conhecidas como coloniais, mas também a bens culturais arqueológicos, espeleologicos, paleontológicos, uma gama enorme que faz com que o Ministério Público tenha que atuar de maneira efetiva para preservá-los, uma vez que representam a essência daquilo que é a sociedade mineira”.

Na abertura do evento, o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt, ressaltou a importância do trabalho em conjunto com outras instituições para garantir a proteção do patrimônio histórico. “Seria muita pretensão acharmos que o Ministério Público poderia arcar com toda essa demanda sozinho”, declarou.

Crédito: Alex Lanza

Dez anos do CPPC


Termina hoje (10/09/2015) o prazo de inscrição para a edição 2015 do programa "Portugal no Coração", da Câmara Portuguesa de Minas Gerais. O objetivo é levar para Portugal os cidadãos portugueses com mais de 65 anos de idade, residentes fora da Europa e que, por razões econômicas, não visitem Portugal há mais de 20 anos.

O programa de 2015 irá contemplar 15 idosos e decorrerá preferencialmente em Outubro, de acordo com as disponibilidades da Fundação INATEL, da TAP Portugal e da DGACCP.

Aquele que não for beneficiário ASIC (Apoio Social a Idosos Carenciados) e quiser candidatar-se terá primeiro de passar por triagem idêntica a que foram submetidos os beneficiários ASIC, inclusive com visita domiciliar de nossa Assistente Social, e aguardar o parecer final.

Após o programa, os participantes poderão prolongar a sua estadia em Portugal junto de familiares e / ou amigos que os acolham e suportem eventuais encargos daí decorrentes.

Consulte o Regulamento


Valorizar a diversidade e peculiaridade da cultura mineira, promovendo o artesanato como uma alternativa para a sustentabilidade econômica de artistas da nossa terra. Essa é a meta da Secretaria de Estado de Cultura ao assinar, no dia 22 de setembro, convênio com a Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia, para realização do “Festival Sagarana Feito Rosa para o Sertão”. O projeto foi aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC).

O repasse de cerca de R$80 mil viabilizará, entre dias 08 a 11 de outubro de 2015, a sétima edição do festival que traz o tema Cultura & Ruralidades – Terra: identidade, solidariedade e sustentabilidade.

A programação diversificada articulará os saberes e fazeres tradicionais do sertão mineiro com as inovações das tecnologias sociais e o diálogo qualificado voltado para a construção conjunta de políticas públicas.

Serão oferecidos oficinas, palestras, seminários, gastronomia, caminhadas ecológicas, visita a pontos turísticos, rodas de conversa e muita música, diversão e arte, atraindo tanto as comunidades rurais, quanto urbanas do Vale do Urucuia, bem como turistas.

A integração propicia um ambiente para a troca e o compartilhamento de cultura, conhecimento e informação que, dentre outros ganhos, auxiliam o aprimoramento da percepção das comunidades sobre a importância da proteção e conservação do cerrado e suas veredas, fonte de sustentação socioambiental e cultural dos habitantes do sertão roseano.

O Sagarana Feito Rosa Para o Sertão trata ainda da promoção da transição agroecológica, educação no campo, proteção dos recursos hídricos,  interface cultura e desenvolvimento,  valorização do patrimônio imaterial, difusão de tecnologias sociais, consolidação das redes intersetoriais, cooperativismo de base solidária e inclusão produtiva, turismo rural de base comunitária e articulação territorial.

Sobre o Festival

O Festival Sagarana Feito Rosa para o Sertão nasceu em 2008, no centenário do nascimento do escritor João Guimarães Rosa, para fortalecer a noção de pertencimento ao território, a identidade cultural e a autoestima da população sertaneja – fatores fundamentais para a promoção do desenvolvimento sustentável e solidário em curso na bacia hidrográfica do Rio Urucuia. O evento transformou-se no espaço privilegiado de orquestração da rede de colaboradores intersetoriais (os governos estadual e federal, instituições de ensino e de pesquisa, organizações financiadoras, prefeituras, câmaras municipais, organizações e movimentos sociais, pesquisadores, estudantes, artistas, ativistas socioambientais e culturais, dentre outros), operando como um catalisador a  impulsionar o conjunto das intervenções, dos diversos parceiros e atores, nos 10 municípios que constituem a região.

 


Crédito: Paulo Lacerda

Jorge Garcia e Tuca Pinheiro  Paulo Lacerda - FCS EDITADA

Pela primeira vez em sua trajetória, a Cia. de Dança Palácio das Artes terá dois diretores atuando em uma montagem. Ainda em processo de criação, com estreia prevista para dezembro, o novo trabalho terá assinatura do mineiro Tuca Pinheiro e do pernambucano Jorge Garcia e, inicialmente, abordará a força dos ‘coletivos’. Nos próximos três meses, a dupla de diretores vai trabalhar a dança contemporânea sob a perspectiva de diferentes linguagens e estimular os bailarinos a se tornarem coautores da obra.

A direção compartilhada do novo espetáculo foi uma sugestão do diretor artístico da companhia, Cristiano Reis, que assumiu a gestão do grupo em março. Segundo Cristiano, a iniciativa de abrir espaço para dois coreógrafos estimula a relação que os bailarinos têm com a dança. “As diferentes ideias que cada um dos diretores pode apresentar no início dos trabalhos colaboram com o processo de pesquisa da Cia de Dança e instigam o bailarino a ser, também, um criador desse processo. Nós somos uma companhia autoral, quanto mais diverso o nosso repertório, melhor será a criação”, explica.

As pesquisas começaram em maio, quando a Cia de Dança realizou workshops para os bailarinos e Tuca Pinheiro e Jorge Garcia estavam entre os seis profissionais convidados. Cada convidado permaneceu na companhia durante uma semana. Nessa breve residência, os trabalhos compreenderam exercícios de expressão corporal, dinâmicas em grupo, filmes e palestras. E, ao fim das atividades, em junho, Tuca Pinheiro e Jorge Garcia foram convidados a assumir a direção da nova montagem da CDPA.

Durante o período em que realizaram os workshops, Tuca e Jorge trabalharam dinâmicas distintas. Tuca propôs a desconstrução do imediatismo do corpo do bailarino com a oficina A Urgência da Ineficiência. Ao combinar lençóis e movimentos mais suaves e delicados, o coreógrafo diminuiu o ritmo dos bailarinos para, segundo ele, quebrar o estado de prontidão do grupo. “O workshop foi pensando para eliminar essa ansiedade de ter algo definitivo, e eu propus que nós construiríamos, por etapas, uma célula coreográfica de cada vez”, detalha Tuca.

Já as atividades propostas por Jorge tiveram um efeito oposto. Os bailarinos dialogaram diretamente com seus corpos, realizando exercícios físicos e de recreação, com gestos e expressões mais intensos. A oficina teve como base o trabalho Laboratórios de Criação, da J. GAR. CIA Dança Contemporânea, companhia que dirige em São Paulo. Ele explica que a ideia era intensificar as descobertas do grupo. “Foi um momento em que os bailarinos buscaram essa sensação de presença, de fazer parte de algo ou entender como o corpo pode se relacionar com determinado objeto e o que aquele objeto pode oferecer como instrumento de criação”.

Os contrapontos presentes na metodologia de criação dos diretores deram o ultimato para que ambos fossem escolhidos coreógrafos da nova montagem. Segundo Cristiano Reis, Tuca Pinheiro e Jorge Garcia possuem características pertinentes à proposta de criação da Cia de Dança para 2015. “Quando começamos a pensar na nova coreografia, a minha ideia era ter dois profissionais que conseguissem dialogar a dança como um todo, legitimá-la por si só e por outras linguagens. O Tuca e o Jorge possuem esse hibridismo que habita diversas criações contemporâneas, e é exatamente isso o que a Companhia precisa para dar sequência à criação do espetáculo”, destaca. Os dois já atuaram com a Cia de Dança em momentos diferentes. Em 2004, Tuca assinou a direção coreográfica de Coreografia de Cordel e, há cerca de dois anos, Jorge ministrou um workshop para os bailarinos.

Esta será a primeira vez que os dois vão trabalhar juntos. Embora estejam familiarizados com as criações um do outro, diretores destacam este primeiro momento como uma fase de observação mútua e compartilhamento de ideias. “Eu percebo que o Tuca tem uma abordagem mais humana, mais poética, generosa. Às vezes eu me pego em alguns questionamentos sobre o trabalho e ele me ajuda a pensar e refletir sobre esse processo inicial”, aponta Jorge. Já Tuca destaca a sintonia que começa a fluir na dupla, mesmo com propostas diferentes de trabalho. “O Jorge vem com o desejo de compartilhar ideias comigo, com os bailarinos, com a própria dança. E isso, nesse começo de trabalho, é fundamental”.

Sobre os diretores:

Tuca Pinheiro – Mineiro de Patos de Minas, Tuca Pinheiro é bailarino, formado em dança clássica e contemporânea, diretor coreográfico, criador, professor e pesquisador em dança contemporânea desenvolve seus estudos, parcerias, e criações coreográficas junto a profissionais brasileiros e estrangeiros com o foco voltado à pesquisa teórico/prática em dramaturgia de dança; bem como a pesquisa de novos dispositivos que atuem e auxiliem o bailarino interprete/criador nos processos de criação/composição coreográfica em dança contemporânea. Assinou a direção coreográfica de Coreografia de Cordel, da Cia de Dança Palácio das Artes, em 2004.

Jorge Garcia – Natural de Recife, Pernambuco, Jorge Garcia atuou como bailarino e coreógrafo em importantes companhias de dança como Cisne Negro Cia de Dança e Balé da Cidade de São Paulo. Realizou, também, trabalhos independentes, como o Gentlemen de Rua (GRUA), grupo de improviso, vídeo e performance, vivências em óperas, teatro e cinema. Em 2005, fundou a J. Gar. Cia de Dança Contemporânea, em que desenvolve sua pesquisa de linguagem em dança e outras possibilidades artísticas, utilizando elementos da cultura brasileira, como a Capoeira de Angola e a Dança Contemporânea, Contato Improvisação e Composição Instantânea.


Obras de diferentes estilos da música coral fazem parte do repertório do Coral Lírico de Minas Gerais na série Lírico no Museu. Sob regência da maestrina Lara Tanaka, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta, pela primeira vez na série, as peças Beatus Vir, do italiano Antonio Vivaldi; e And so it goes, do músico norte-americano Billy Joel. O repertório ainda conta com composições de Brahms, Louis Vierne e Duke Ellington.

O programa do concerto será dividido em duas partes. Na primeira, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta uma síntese de obras sacras e eruditas, com forte presença do estilo barroco no repertório, e acompanhamento do pianista Hélcio Vaz do Val. Já a segunda metade da apresentação é voltada para obras seculares, que têm na essência um tom mais popular. O acompanhamento é do pianista e arranjador Fred Natalino.

Segundo a maestrina Lara Tanaka, essa mistura de repertório, além de reunir algumas das das principais peças que Coral Lírico tem apresentado na temporada 2015, faz com que os coristas estejam sempre afinados para diferentes concertos. “O coro precisa ter essa flexibilidade, já que nós temos uma demanda de repertorio bastante eclético para cumprir, e tudo isso é muito enriquecedor para o Coral”, diz.

Diferentes estilos – Além da divisão entre canções eruditas e seculares, essa apresentação do Coral Lírico reúne duas peças inéditas no repertório da série Lírico no Museu. A primeira delas, Beatus Vir, é uma composição do italiano Antonio Vivaldi. A versão original possui sete movimentos, mas o CLMG irá interpretar três. “São os movimentos que reúnem características marcantes de Vivaldi, como seus padrões rítmicos vigorosos, uma música cheia de vitalidade e imaginação”, explica Lara Tanaka.

Composta na década de 1980 pelo americano Billy Joel, a canção And so it goes é a segunda peça inédita no repertório do concerto. Os versos narram a história de um relacionamento que o artista teve e terminou de maneira brusca. O CLMG vai interpretar a peça com arranjo de piano escrito especialmente para o grupo King’s Singers, grupo vocal britânico, fundado em 1968 por seis alunos do King s College, em Cambridge, na Inglaterra.

O repertório do concerto reúne, ainda, obras de Dietrich Buxtehude, Johannes Brahms e Louis Vierne, três notórios compositores de peças sacras e eruditas. A segunda parte do concerto conta com Três Canções Latino Americanas, peças que remetem às tradições folclóricas da Argentina, Elijah Rock, de Joshua Nelson; e Freedom, de Duke Ellington.

À frente do Coro – A apresentação é especial para a maestrina Lara Tanaka. Regente-titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes há 15 anos, ela se tornou regente assistente do CLMG em 2014. Esta será a primeira vez que Lara assume a regência do Coral Lírico de Minas Gerais na série Lírico no Museu.  À frente do coro, ela decidiu, então, dar um toque mais pessoal ao repertório, selecionando composições que marcaram a sua trajetória.

“Eu sou cravista por formação, e me especializei em música barroca. Então, eu tentei trazer algo barroco para o concerto. Escolhi Beatus Vir, do Vivaldi, por me identificar muito com a música, especialmente o movimento In memoria aeterna, que conserva várias características barrocas”, destaca Lara Tanaka

Para Lara, a primeira regência na série é um desafio, e, ao mesmo tempo, uma grande honra. “Eu me sinto honrada em poder reger o Coral Lírico nesta série. É um grupo com o qual eu sinto muita empatia e o trabalho ao lado deles flui de maneira muito proveitosa. Todos são muito profissionais, o que me deixa ainda mais segura.”, aponta. 

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Lincoln Andrade – Regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais, possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas Conversa de Músico e Conversa de Músico Concertos, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente, é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Lara Tanaka Mineira de Belo Horizonte, é formada em piano pelo Conservatório de Música de Minas Gerais e bacharel em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Participou de aulas e masterclasses com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Cláudio Ribeiro, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg.  Em 2003 gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. A obra foi finalista do Prêmio TIM da Música de 2004, na categoria de melhor CD infantil. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais e regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes.

Sobre os compositores

Dietrich Buxtehude (1637–1707) Organista e compositor dinamarquês do período barroco, é considerado um dos representantes mais importantes do estilo barroco alemão. Buxtehude ganhou prestígio no cenário música clássica com o retorno dos Abendmusik, saraus vespertinos organizados na igreja de Marienkirche. Foi durante esse período que Buxtehude compôs algumas de suas principais obras.

Johannes Brahms (1833–1872) – Nasceu em 1833 na Alemanha e é um dos grandes representantes do romantismo. Filho de músico, demonstrou vocação para o piano já na infância. Foi maestro da Sociedade de Amigos da Música em 1872 e regeu a Orquestra Filarmônica de Viena por três temporadas seguidas. O compositor e pianista faleceu em 1897, em Viena.

Antonio Lucio Vivaldi (1678–1741) Grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. É considerado uma das mais notáveis figuras da música clássica mundial. Destacou-se, principalmente, por seus concertos que influenciaram diversos músicos de períodos de diferentes gerações e estilos. Durante sua carreira, publicou concertos, sonatas, óperas, obras sacras, serenatas entre outros. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas.

Billy Joel (1949–) Cantor, compositor e pianista norte-americano, William Joseph Martin Joel lançou seu primeiro trabalho de sucesso, Piano Man, em 197. Desde então, Joel tem emplacado sucessos ao redor do mundo. Foi vencedor de seis Grammy, sendo indicado 23 vezes para a premiação. Joel possui 16 álbuns de estúdio, entre coletâneas e discos inéditos. Seu trabalho mais recente é River of Dreams, de 1993.

Jester Hairston (1901–2000) – Compositor, condutor de corais e ator norte-americano, é considerado um dos grandes especialistas em músicas espirituais afro-americanas e corais. Concluiu sua formação musical na Juilliard School e realizou trabalhos notáveis com coros na Broadway. Entre suas principais composições estão a canção gospel Amen e a natalina Mary s Boy Child.

Duke Ellington (1899–1974) – Edward Kennedy "Duke" Ellington foi um compositor, pianista norte-americano. É considerado como uma das maiores influências do jazz durante as décadas de 1920 e 1960. A experimentação na música sempre foi uma das características mais marcantes de Ellington. Realizou diversos trabalhos ao lado de orquestras e trilhas sonoras para filmes. Foi o primeiro músico de jazz a ingressar na Academia Real de Música de Estocolmo.

Louis Vierne (1870–1937) – Compositor e organista francês, Louis Vierne, tinha um estilo elegante e limpo para compor suas peças. Considerado de profundo romantismo, o trabalho do compositor reúne seis sinfonias para órgão, 24 peças fantasia, e 24 obras em estilo livre. Há, também, inúmeros trabalhos para orquestras de câmara, como sonatas para violino e cello e um quarto de cordas.


Crédito: Assis Horta 

Foto Assis Horta

Uma exposição de obras do fotógrafo Assis Horta, feitas em seu estúdio na década de 1940, será apresentada em Diamantina, durante a Semana JK, numa iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura, com patrocínio da CBMM. O secretário Angelo Oswaldo explica que Assis Horta, hoje com 97 anos, criou um trabalho excepcional no campo da fotografia, sendo reconhecido pela qualidade das fotos que retratam a gente diamantinense e o próprio povo brasileiro.

Com curadoria de Guilherme Horta e Sérgio Rodrigo Reis, as fotos serão mostradas na cidade em que Assis Horta nasceu e reside. O evento ocorre durante as comemorações de mais um aniversário do presidente Juscelino Kubitschek (12 de setembro de 1902- 22 de agosto de 1976).

Sérgio Rodrigo Reis, curador da mostra, expressa a relevância da obra. “Com a exposição Assis Horta: Retratos de Diamantina, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, cumpre uma importante política pública de valorização da memória fotográfica do povo mineiro, simbolizada pela emblemática obra do Diamantinense Assis Horta. Após circular por alguns dos principais centros culturais do Brasil, finalmente, a mostra encontra-se com sua gênese inspiradora: a cidade histórica mineira e seu povo. Oportunidade única para o povo de diamantina ver de perto sua historia num momento especial quando se celebra mais uma medalha da Inconfidência”


 

Palestras- durante o evento, os operadores tiveram a oportunidade de conhecer melhor o destino Minas Gerais, seus produtos e atrativos. A palestra Viva, experimente e curta Minas Gerais, dividida em três pilares: Belo Horizonte e seu entorno; Estrada Real; e as novidades dos roteiros de experiência que ressaltam as belezas naturais e a gastronomia excepcional do Destino Minas Gerais, foi apresentada durante os três dias com sucesso de público.

 

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “é importante que estejamos sempre presentes em eventos como esse. São oportunidades para promovermos nossos destinos, nossa cultura, nossa gastronomia, e assim atrair mais visitantes para Minas Gerais. A feira teve um saldo bastante positivo para Minas. Conseguimos atingir um bom número de operadores que compareceram às palestras e ao café que oferecemos durante o encontro”, conclui.

 

Café Mineiro – realizado no segundo dia da Feira, o café reuniu operadores de diversas partes do país e do mundo, que puderam degustar uma amostra do melhor da comida mineira. No menu, pão de queijo, doces, café, broa de fubá e muito mais. Durante o encontro, o chef mineiro Jackson Cabral contou um pouco da história da nossa gastronomia. Segundo ele, “o nosso diferencial é fazer com que o simples se torne sofisticado, por meio dos temperos e do carinho que temos com a nossa culinária. Os aromas, o sabor e os ingredientes utilizados no preparo da comida mineira são únicos, por isso a nossa gastronomia se destaca no cenário nacional”, diz.

Ainda durante o café, o presidente nacional da ABAV-MG, Antônio da Mata, convidou os participantes para o Festival de Turismo de Ouro Preto, que será realizado entre os dias 15 e 17 de outubro.

A 43ª ABAV contou também com a presença do Circuito Turístico Pico da Bandeira, que ofereceu aos participantes o premiado café Forquilha do Rio, produzido na região.

 

Fornatur – durante o evento foi realizada a reunião ordinária do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo – Fornatur. Com a presença de representantes de 24 estados, foi um dos maiores encontros realizados nos últimos tempos.


Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promove, a partir desta quinta-feira (10/9), até 5 de novembro, a 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural. A iniciativa percorrerá dez cidades nas 17 regiões, demarcadas pelo Governo Estadual como territórios de desenvolvimento.

O primeiro município a receber a equipe do Iepha-MG, nesta quinta-feira, é Guaranésia, no Sul do estado. O evento integra as comemorações dos 114 anos da cidade.

Com a Rodada, o Instituto quer dialogar com os gestores públicos dos municípios participantes do programa ICMS Patrimônio Cultural e coletar sugestões e propostas para encaminhamento ao Conselho Estadual do Patrimônio, órgão regulador do programa. Também serão prestados esclarecimentos sobre os critérios para a transferência de recursos do ICMS aos municípios, prevista em lei estadual.

Ainda em setembro, a Rodada ocorrerá em outras duas cidades: no dia 18, em Formiga, na região Oeste de Minas Gerais; e no dia 24, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Em outubro, encontro acontece em outros cinco municípios: no dia 7, em Diamantina, na região do Alto Jequitinhonha; no dia 8, em Pirapora, na região Noroeste; no dia 20, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; no dia 22, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce; e no dia 29, em Araxá, na região do Alto Paranaíba.

Finalizando a programação, no dia 5 de novembro, o município de Viçosa, na região do Caparaó, recebe a equipe do Iepha-MG.

A 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural integra a programação da 5ª edição da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural. Trata-se de uma oportunidade para que representantes dos municípios possam debater a efetivação de uma política municipal de proteção ao patrimônio cultural e seus impactos na busca constante da preservação dos bens culturais em suas comunidades, garantindo assim os repasses financeiros.

 Assessoria aos municípios

A Lei Estadual 18.030/09, que dispõe sobre a distribuição da parcela proveniente da arrecadação do ICMS e destinada aos municípios, atribui ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Conselho Estadual do Patrimônio (Conep), a responsabilidade de estabelecer os parâmetros para que os municípios possam receber recursos financeiros advindos do critério do patrimônio cultural, conhecido como ICMS Patrimônio Cultural.

Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.

Neste sentido, o Iepha-MG presta orientação técnica aos municípios e esclarece as dúvidas com relação às normas estabelecidas na Deliberação Normativa do Conep.

A orientação às prefeituras tem por objetivo a inserção municipal nas políticas de proteção ao patrimônio cultural, além de oferecer informações para que os procedimentos exigidos na Deliberação Normativa sejam cumpridos de forma correta e dentro dos prazos, garantindo a pontuação que calculará os valores de repasse financeiro.


A Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) promove uma Aula Aberta com a artista plástica Maria Helena Andrés e aula de Desenho de Paisagem com os professores Abílio Abdo e Marina Nazareth, no dia 03 de outubro. Trata-se de uma proposta de aula de desenho nos moldes das que foram administradas por Alberto da Veiga Guignard, no Parque Municipal de Belo Horizonte, nas décadas de 1940 e 1950.

Esta será uma excelente oportunidade para fazer o resgate histórico das aulas de desenho do mestre Guignard, que formou várias gerações de artistas em Minas Gerais, e cujo legado segue sob a responsabilidade da escola que leva seu nome e que em 2015 comemora 71 anos.

A colecionadora mineira Priscila Freire dará início à programação e em seguida Maria Helena Andrés falará por cerca de uma hora sobre sua experiência nas aulas de desenho no parque com Guignard.

Na parte da tarde, os alunos terão aula de desenho de paisagem - en plein air - com os professores Abílio Abdo e Marina Nazareth.

A aula será na Chácara Santa Eulália, bairro São Bernardo, onde serão implantados o Memorial Alberto e Priscila Freire, o Núcleo de Experimentação e Pesquisa em Arte da Escola Guignard/UEMG, Reserva Ambiental e Projetos de Inclusão Social, em conjunto com o Centro Cultural São Bernardo/PBH, vizinho da chácara.

Detalhamento da proposta

A atividade terá início às 9h na Chácara Santa Eulália, onde os alunos e convidados serão recebidos pelo coordenador e professores. O grupo receberá as orientações e, em seguida, às 9h30 acontecerá uma pausa para café e refrescos.

Após a Aula Aberta, os alunos e convidados poderão visitar (em grupos formados por 4 pessoas, com acompanhamento de guia) a Coleção Alberto e Priscila Freire de Arte Popular do Jequitinhonha.

SERVIÇO

Aula Aberta com a artista plástica Maria Helena Andrés e aula de Desenho de Paisagem com os professores Abílio Abdo e Marina Nazareth

Data e horário: 03 de outubro de 2015, sábado, das 09h às 16h

Local: Chácara Santa Eulália - Bairro São Bernardo - BH

Inscrições presenciais a partir das 15h do dia 28/09/15 - Número de vagas: 22 - Valor: R$60,00

Informações e inscrições: Centro de Extensão da Escola Guignard - UEMG

Rua Ascânio Burlamarque, 540. Bairro Mangabeiras - BH - (31) 3194-9310 das 13h às 19h

VAGAS LIMITADAS

ATENÇÃO: Caso chova o evento será cancelado e o valor da inscrição devolvido


O Cine Humberto Mauro realiza mais uma edição do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH, de 18 a 27 de setembro próximo. O evento, já consolidado no calendário nacional e internacional, chega à sua 17ª edição e, durante 10 dias, exibirá uma extensa programação que combina seminários, debates, cursos e mostras temáticas.

Nesta edição, além das já tradicionais mostras competitivas e paralelas, o FESTCURTAS-BH realiza três mostras especiais:Cinema 3D - Imaginando profundidades e espaços, que propõe uma investigação sobre o uso do 3D, com curadoria de Björn Speidel, pesquisador alemão responsável por uma mostra sobre Cinema 3D apresentada este ano em um dos mais representativos festivais de curtas-metragens do mundo, o International short film Festival OberhausenTeddy Williams – uma trajetória em curtas, que exibe cinco curtas metragens do cineasta argentino, e O universo infernal da Paraísos Artificiais, mostra com curadoria de Francis Wogner que reúne obras, boa parte em película, feitas na década de 90 pela produtora paulista Paraísos Artificiais, considerada uma das mais inventivas e radicais de sua geração.

Na programação, serão exibidos 114 filmes, selecionados entre os mais de 2 mil inscritos nas Mostras Competitivas (Brasil, Minas e Internacional), além das 53 obras exibidas nas Mostras Paralelas e dos curtas exibidos nas Mostras Especiais. Constam, ainda, dois seminários relacionados às mostras especiais de Teddy Williams e sobre a Paraísos Artificiais e curso sobre o cinema 3D, ministrado por Björn Speidel.

Sobre o FESTCURTASBH – O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte visa difundir a produção de filmes em curtas-metragens, além de contribuir para reflexões sobre questões da contemporaneidade, presentes nos trabalhos apresentados. Hoje, figura como um dos mais importantes eventos para a difusão e promoção da produção cinematográfica mundial no segmento.

Propondo uma discussão sobre o curta metragem, sua importância histórica e estética, o FESTCURTASBH é um momento único de troca entre público - que pode conhecer obras de difícil acesso, e realizadores - que poucas vezes têm a oportunidade de ouvir as considerações do público e de outros realizadores em um ambiente de livre debate. Philipe Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro, atribui às mostras competitivas o potencial de promover esse intercambio: “Durante essas mostras, vários cineastas do Brasil vêm à Belo Horizonte e depois da exibição participam de debates sobre os filmes assistidos. O encontro entre os filmes, público, realizadores e crítica é uma oportunidade única e a mais importante característica do FESTCURTASBH”.

Outro viés importante do Festival são as Mostras Paralelas em que a programação busca retratar questões latentes, identificadas nos projetos inscritos no FESTCURTASBH. Neste sentido, é possível destacar as mostras Infantil Juventudes, que buscam atender diferentes grupos.

O Festival ultrapassa os limites de Belo Horizonte com as itinerâncias que acontecem ao longo do ano no interior de Minas. Em 2015, o público de 40 cidades mineiras já pode assistir aos filmes selecionados para a 16ª edição do Festival.

Mostras competitivas -Mostra Competitiva Internacional conta com 15 participantes selecionados de países como Itália, Bélgica, França, Alemanha, Holanda e Estados Unidos, entre outros. Já a Mostra Competitiva Brasil reúne 20 projetos de cineastas de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais, além de uma forte representatividade do nordeste, com filmes de Pernambuco, Ceará, Maranhão e Paraíba. A produção audiovisual de Minas Gerais tem categoria própria. Na Mostra Competitiva Minas, há 8 projetos concorrendo aos prêmios. Ao todo, 43 filmes disputam nas três Competitivas do Festival. Todas as sessões de filmes das mostra competitivas Brasileira e Minas são seguidas de debates com os realizadores e o público.

Mostras paralelas – A 17ª edição do FESTCURTASBH terá cinco mostras paralelas, com filmes selecionados pela própria curadoria do Festival. Ao todo, serão 53 filmes nas mostras: Animação, Infantil, Juventude, Maldita, Movimentos de Mundo e Visualidades.

Infantil – Reúne obras voltadas para o público infantil, uma ação que busca divulgar essas produções de difícil distribuição. “Se o curta-metragem muitas vezes fica relegado a nichos específicos, isso ainda é mais evidente no caso de filmes para criança, por isso fazemos uma mostra específica”, complementa Bruno Hilário, coordenador da Gerência de Cinema. Para potencializar ainda mais o alcance dessas sessões, escolas da região metropolitana serão convidadas para trazer alunos para as sessões.

Animação – As diferentes técnicas e possibilidades de fazer cinema de animação são retratadas nessa mostra.

Juventudes –Derivada da mostra juventude, a Juventudes pretende abordar de forma diferente a produção ligada ao público jovem. A curadoria entendeu que a mudança de nome era importante porque não se trata de uma única juventude, ou de um único olhar sobre a juventude. “Nesta mostra estão retratadas diferentes estados das juventudes, diferentes visões sobre um tema que se caracteriza pela multiplicidade”, afirma Bruno.

Maldita – Já tradicional na curadoria do FESTCURTASBH, a mostra maldita reúne filmes que abordam de forma diferenciada diversos temas. Serão exibidos 3 filmes que exploram o horror, o terror, e o humor negro, por exemplo. Dentre os filmes que serão exibidos está Kung Fury, dirigido pelo sueco David Sandberg, exibido em uma mostra paralela do Festival de Cannes.Kung Fury é uma comédia exagerada que satiriza o cinema americano produzido nos anos 80.

Movimentos do Mundo –A mostra Movimentos do Mundo reúne filmes que retratam questões políticas e sociais em sociedades diversas. Nesse sentido, ganham corpo as representações de povos, territórios, discursos e fronteiras que se cruzam e se misturam. Pela primeira vez, a mostra traz também um filme brasileiro. “Estes curtas-metragens dão a dimensão exata da produção do gênero internacionalmente e, ao mesmo tempo, são um registro contundente das condições sociais no planeta”, explica Philipe Ratton.

Visualidades –A experimentação estética ganha espaço na Mostra Visualidade. A curadoria reúne curtas que utilizam a força da imagem como dispositivo para dar visibilidade a algum assunto especifico. A potência estética da imagem é amplamente explorada.

Mostras especiais - Em 2015, o FESTCURTASBH traz três mostras especiais que buscam aprimorar a investigação na produção contemporânea de curta-metragem. Serão abordadas a expressão estética do Cinema 3D, a produção brasileira independente dos anos 90, com a exibição de filmes produzidos pela produtora Paraísos Artificiais, e a trajetória em curta-metragem do argentino Teddy Williams.

Cinema 3D - Imaginando profundidades e espaços - Propondo uma reflexão sobre o Cinema 3D para além das convenções da indústria, que encara a tecnologia como nada mais que um efeito, muitas vezes contrário ao cinema de arte, o FESTCURTASBH traz uma mostra que evidencia as potencialidades artísticas do cinema 3D, com curadoria de BjörnSpeidel, estudioso alemão de cinema. Além dos 19 filmes da mostra, a investigação sobre o Cinema 3D será ampliada em curso de três dias com Björn e a exibição do filme Adeus à Linguagem, de Jean-Luc Godardpremiado na última edição de Cannes.

Em constante evolução desde seu surgimento, o cinema já ganhou sons, cores e tridimensionalidade. Reforçando a ilusão de percepção de profundidade, o cinema 3D permite que cenários e personagens possam ser visualizados além da bidimensionalidade. A tecnologia do 3D é algo que existe na indústria do entretenimento desde 1915 mas, devido às dificuldades do processo de produção e altos custos, só se concretizou como tecnologia popular a partir dos anos 2000, quando muitos filmes foram lançados no formato. 

Para Björn Speidel, falar em 3D é falar em estereoscopia, efeito que ocorre quando duas imagens fundem-se no olhar do espectador, originando uma imagem especial virtual – conhecida popularmente como imagem 3D. Dessa maneira a estereoscopia adiciona profundidade à imagem espacial, anteriormente dotada de largura e altura.

Björn percebe as possibilidades da estereoscopia no cinema tão poderosas quanto as do som e da cor, uma vez que representa mais uma importante potencialidade narrativa. Entretanto, o 3D não se faz tão necessário para a experiência cinematográfica quanto som e cor, por isso, para Bjorn, seu potencial artístico é aumentado. Neste sentido, a programação da mostra reúne filmes de diferentes gêneros e temáticas que, de acordo com o curador, usam o 3D de forma promissora, explorando as potencialidades da profundidade e do espaço.

O Cine Humberto Mauro se mostra como o espaço ideal para a exibição dessa mostra, já que possui equipamentos que permitem a exibição de filmes em formato digital DCP 3D (Digital Cinema Package), alto padrão de qualidade com filme em até 4k (quatro mil linhas de resolução) e também em formato 3D.

Programação enriquecida com Godard –Explorando imagens e texturas, Jean-Luc Godard faz uso, pela primeira vez em um longa-metragem, da tecnologia 3D. Em Adeus à linguagem, um dos principais nomes da Nouvelle Vague subverte o uso de elementos tridimensionais para intermediar uma relação entre um casal e a natureza, realizando um filme reflexivo e sensorial, ressaltando o viés experimental e questionador do diretor. Este filme será exibido na abertura e no encerramento do Festival.

O universo infernal de Paraísos Artificiais - Nesta Mostra Especial, estão reunidos filmes da produtora brasileira Paraísos Artificiais, considerada uma das mais radicais e inventivas do cinema brasileiro dos anos 90. Originada em 1992, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, estava intimamente ligada à tradição do Cinema de Invenção, como definido pelo pesquisador Jairo Ferreira, e retomava características do Cinema Marginal, como o experimentalismo e a exasperação, acrescentando outras influências. São características dos filmes de Paulo Sacramento, Debora Waldman, Marcelo Toledo, Christian Saghaard e Paolo Gregori, horror, escapismo, ironia e estranhamento. Durante a mostra, serão exibidos 2 programas de cerca de 60 minutos com os filmes da produtora.

Teddy Williams – uma trajetória em curtas – Argentino de 28 anos, Eduardo Teddy Williams nasceu em Buenos Aires e realizou 5 curtas metragens que exploram o selvagem, fugindo de ambientes institucionais. Em 2013, foi selecionado para participar da Quinzena dos Realizadores em Cannes. Quatro dos cinco filmes do cineasta foram exibidos em edições anteriores do FESTCURTAS e, em 2014, foi o grande vencedor da Mostra Competitiva Internacional com o filme J-ai oublié.


Crédito: Asscom/SEC

Secretários estaduais reunidos

As políticas públicas para cultura foram discutidas com abrangência nacional na capital mineira. A Secretaria de Estado de Cultura recebeu, ontem e hoje (24 e 25/09), o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.

Marcelo Araújo, secretário de Estado de Cultura de São Paulo, destacou o caráter de articulação do encontro. “Aprofundamos a interlocução entre estados para avançar nas proposições em busca de estreitar relações com o MinC (Ministério da Cultura). É fundamental a busca de sinergia e o aprimoramento das estratégias para fomento à cultura”.

A legitimidade do fórum ganha contornos mais concretos na medida em que as discussões pautam o Ministério da Cultura, segundo o secretário de Estado de Cultura da Paraíba, Lau Siqueira. “Percebo que o fórum passou a ter influência direta nas construções de política pública do MinC. Nesses dois dias pensamos situações para que o sistema nacional de cultura realmente funcione. Vejo isso como muito positivo, não estamos nos rendendo à crise, mas estamos buscando superação e o fórum está funcionando como aglutinador desse processo”.

Os trabalhos foram iniciados na quinta-feira (24) com boas-vindas otimista do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “Minas Gerais é um Estado de grandes proporções territoriais e, consequentemente, abriga uma síntese das manifestações artísticas existentes em todo o Brasil. Esse cenário faz com que Belo Horizonte seja um local estratégico para receber este fórum, que teve sua primeira edição em Ouro Preto”. O secretário ainda motivou os colegas de pasta dizendo que “estão reunidos e unidos todos com o intuito do fortalecimento da cultura”.

O secretário de cultura do Distrito Federal e presidente do fórum, Guilherme Reis, agradeceu a calorosa acolhida neste que é o primeiro encontro que acontece fora de Brasília, na atual gestão. Além disso, o presidente mostrou entusiasmo com as discussões propostas para os dois dias de trabalho, considerando-as “necessárias, principalmente levando em consideração o atual momento vivido”.

Com palestrantes mineiros e de outras unidades federativas, os participantes debateram sobre a participação dos estados nos editas do Ministério da Cultura, sobre sustentabilidade e patrimônio e sobre a nova proposta da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.


A Escola Estadual Brejo São Caetano do Japuré, no munício de Manga, no Norte de Minas, é finalista do 7º Prêmio Educar para Igualdade Racial e de Gênero, na categoria Professor. Desenvolvido pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), o projeto indicado (Somos Quilombolas e Fazemos Parte da História) busca atender uma expectativa de mapeamento das práticas escolares voltadas para o tratamento da temática racial.

Responsável por coordenar as ações do projeto na escola, o professor Eduardo Rodrigues da Silva é mestre em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). “Quando as inscrições para o prêmio foram anunciadas, a nossa escola já desenvolvia esse trabalho dentro do tema. Então, participar do prêmio foi uma forma de dar visibilidade ao que a escola estava fazendo. Quando participamos de algo, nós temos a intenção de ganhar e eu achei que nós tínhamos potencial para chegar à final como aconteceu”, conta o professor.

O resultado do prêmio será divulgado em outubro, durante uma formação continuada que será oferecida aos finalistas, em São Paulo.

 

Projeto Somos Quilombolas 

Com o projeto finalista, a escola quilombola buscou desenvolver ações voltadas à conscientização dos alunos mobilizando-os a valorizar a história, as danças, as músicas, a culinária, as crenças, as tradições, os hábitos e os costumes do povo quilombola do município de Manga.

A ação pedagógica é constituída por microprojetos, com o intuito de aproximar as disciplinas estudadas em sala de aula da realidade em que vivem os alunos. O trabalho realizado teve ênfase nos alunos do 9º ano do ensino fundamental e uma das atividades desenvolvidas foi a Feira Cultural.

“Essas práticas sociais fazem parte de nossa cultura e ainda fortalece a identidade quilombola e, muitas vezes, esses saberes são passados de geração para geração, ou seja, de pai para filho. Com o nosso trabalho pedagógico, fomos observando que os alunos não queriam e nem se reconheciam como quilombolas, pois a maioria deles não sabia o que era quilombo e quilombola, ou seja, não conheciam as suas origens e histórias”, lembra o professor Eduardo Rodrigues da Silva.

A Escola Estadual Brejo São Caetano do Japuré está situada em uma comunidade de remanescentes de quilombolas e atende alunos de outras comunidades rurais e também quilombolas. A comunidade do Brejo São Caetano, na qual a escola está localizada, foi reconhecida, em 2006, como de origem quilombola pela Fundação Cultural Palmares.

 

Educar para Igualdade Racial

O Prêmio é uma iniciativa do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade e tem aSecretaria de Estado de Educaçãocomo um dos realizadores. O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade é uma organização não governamental que produz conhecimento, desenvolve e executa projetos voltados para a promoção da igualdade de raça e de gênero.

O prêmio possui duas categorias: Professor e Escola. Puderam participar profissionais que atuam com a Educação Básica regular e nas modalidades: Educação de Jovens e Adultos, Quilombola, Indígena, Profissional e Tecnológica, Especial e a Distância.

De acordo com o edital do concurso, os vencedores da categoria Professor serão premiados com R$ 5.000, um Notebook e um kit de livros sobre a temática da diversidade e igualdade étnico-Racial. Já os ganhadores da categoria Escola serão contemplados com R$ 10.000, um notebook e um kit de livros sobre a mesma temática.

Em outubro, na semana da criança, o programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, tem programação especial em parceria com a equipe do projeto Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania.

Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania, é um projeto com iniciativa da FAOP, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional | Iphan e da Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP. Partindo de roteiros diversificados, o projeto sugere uma interpretação do patrimônio cultural de Ouro Preto por meio da percepção sensorial do ambiente, abordando conteúdos de arte, cultura e história. As visitas dão forma a uma ação de educação patrimonial destinada à comunidade ouro-pretana e aos estudantes da UFOP.

As atividades acontecem entre os dias 13 a 16 de outubro, sempre das 14h às 17h. Totalizando 100 alunos, eles serão divididos em seis grupos com diferentes roteiros.

Programação:

13/10

2 grupos | saída da Igreja do Rosário – término na Igreja do Pilar

14/10

1 grupo |saída da Escola do Marília de Dirceu – término no São Francisco de Assis

15/10

1 grupo | saída São Francisco de Assis – término na Escola Marília de Dirceu

16/10

2 grupos | saída da Igreja do Rosário – término na Igreja do Pilar


Crédito: Asscom/SEC

Reunião sobre Festival Mundial de Arte Negra

O incentivo à valorização da cultura afrobrasileira esteve em pauta na Secretaria de Estado de Cultura. Na tarde de hoje (09/09), o secretário Angelo Oswaldo recebeu comitiva em seu gabinete para tratar da realização do 4º Festival Mundial de Arte Negra (FESMAN) em Belo Horizonte, no ano de 2017.

Marcos Cardoso, pesquisador do assunto, escritor e ativista do Movimento Negro solicitou a Angelo Oswaldo a possibilidade de apresentar proposta do Festival Mundial em novembro próximo, durante o Festival de Arte Negra (FAN), que acontece na capital mineira.

“Entendo que o FAN será um momento oportuno para anteciparmos as ideias do FESMAN aos cidadãos de BH. Também é um encontro onde conseguiremos consolidar as parcerias institucionais que podem viabilizar a realização do festival em 2017”, explica.

O cônsul honorário de Senegal, Ibrahima Gaye, também esteve na ocasião. No país em que representa, foi realizado o primeiro FESMAN, no ano de 1956.

 


Crepúsculo dos Deuses 2

A mostra Eric Von Stroheim: O Gênio Maldito é composta por filmes raros e complexos do emblemático cineasta austríaco e importante figura para o cinema do início do século XX. Com uma programação recheada por 14 filmes em que Stroheim atua e dirige, a mostra ressalta sua grande versatilidade, possibilitando um amplo panorama da carreira do artista. Além dos filmes dirigidos por Stroheim, serão exibidos longas de importantes diretores como Billy Wilder e Jean Renoir, que contam com atuação do austríaco. Tudo em formato digital.

Com mais de 30 anos de carreira, Stroheim se destacou por seu cinema detalhista, que prezou por uma estética perfeccionista e utilizou a imagem e um uso específico da montagem como importantes recursos narrativos. Dono de uma personalidade muito forte, o diretor adquiriu fama de “maldito” por ser muito intransigente com suas escolhas no set, tentando ser sempre o mais verossímil possível. Por esse motivo, Stroheim foi demitido inúmeras vezes, inclusive de produções já em andamento. Em alguns casos, pela troca de profissionais, não foi creditado como diretor. Além disso, muitos dos seus filmes sofreram influência direta dos estúdios, que reeditavam seu corte final, como no longa Ouro e Maldição, cujo primeiro corte possuía cerca de 9 horas de duração.

Abordando temáticas como o adultério, o sadismo e a degeneração em seus filmes, Stroheim busca trabalhar o conflito das relações sociais, explorando características como a sensualidade e a ganância. Demonstrando uma visão muitas vezes cruel e não-complacente sobre o mundo, a personalidade excêntrica do diretor reflete o seu fascínio pela deterioração da sociedade, como é apresentado em Maridos Cegos e Esposas Ingênuas. “A filmografia de Stroheim traz uma perspectiva muitas vezes crítica, mas que se afasta do moralismo e se aproxima de um certo fascínio pela condição degenerada do ser humano no tecido social”, aponta Philipe Ratton, Gerente de Cinema da FCS.

Stroheim conviveu com o nascimento da linguagem cinematográfica através das parcerias com o polêmico cineasta D. W. Griffith. Assim, Stroheim é influenciado por um cinema narrativo, com uma montagem que valoriza o detalhismo presente em cena. “Analisar o cinema de Stroheim é analisar a potencialidade da linguagem do cinema em sua essência. Indo além da linguagem que está disponível o diretor faz escolhas narrativas muito ousadas para aquele período”, comenta Ratton.

Stroheim, o ator - Imigrando da Áustria para os Estados Unidos em 1909, Stroheim já em seus primeiros anos na América do Norte conquista trabalhos em Hollywood como figurante, cenógrafo e assistente de direção. Vivenciando a transição entre o Cinema Mudo e o advento do som como uma nova possibilidade narrativa cinematográfica, Stroheim participou como ator de importantes obras de ambos os períodos, como Crepúsculo dos Deuses e A Grande Rainha.

Com expressão facial intensa e atributos físicos que lhe permitiam ser facilmente caracterizado como vilão, em diversas oportunidades Stroheim assumiu o papel de soldado alemão, em uma época em que, paralelamente à 1ª Guerra Mundial, Hollywood explorava os filmes de guerra como propaganda para incitar o nacionalismo. Nos filmes mudos em que Stroheim atua é possível perceber a construção do personagem caricato, a partir do estereótipo do soldado alemão, que intensificam uma imagem de tirano cruel e inescrupuloso.

ERICH VON STROHEIM - Nascido em Viena em 1885, Stroheim mudou-se para os Estados Unidos em 1909, onde construiu sua carreira na indústria cinematográfica como um importante ator da era do Cinema Mundo e famoso por interpretar soldados alemães durante a Primeira Guerra. Também tornou-se conhecido por seu trabalho autoral enquanto diretor, onde destacou-se por utilizar técnicas modernas que valorizam os detalhes presentes em cena, influenciando grandes nomes do cinema, desde Billy Wilder a Martin Scorsese.

CINE HUMBERTO MAURO – Localizado no Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe público fiel, que comparece às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além de produzir o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte - o FESTCURTASBH. 

188 prefeituras em todo o Estado ainda não enviaram os dados de recadastramento do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais. Iniciado no começo de 2015, o processo recolhe dados das bibliotecas municipais existentes e também mapeia quais cidades ainda não possuem o equipamento.

“Os dados recolhidos nesse recadastramento vão orientar todos os projetos da Secretaria de Estado de Cultura para a área de livro, leitura e biblioteca; portanto, a colaboração de todos os municípios, com ou sem bibliotecas, é essencial”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Marina Nogueira. Além disso, sem o cadastro atualizado as prefeituras não podem participar das ações e programas desenvolvidos pelo Sistema.

Consulte a lista das cidades que ainda não enviaram as informações

Para se recadastrar, as prefeituras devem enviar o formulário preenchido ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais: Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010. Obtenha o documento no link abaixo ou entre em contato pelo telefone (31) 3269-1202 ou pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Baixe aqui o formulário de recadastramento

Serviço

Recadastramento de Bibliotecas Públicas Municipais

Endereço para envio do formulário:

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Informações: (31) 3269-1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Secretaria de Estado de Cultura, juntamente com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), notificou em março já terem sido esgotados os recursos liberados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura para captação em 2015.

Cabe lembrar que o Parágrafo único do Art. 4º da Lei 17.615/2008 prevê que os projetos aprovados têm o direito de aguardar o exercício fiscal seguinte para receber o incentivo. Além disso, o § 3º do Art. 12 do Decreto 44.866/2008 estabelece que o projeto cultural aprovado e protocolado dentro da data de validade do CA junto à SEF, e que devido ao esgotamento dos recursos não foi homologado no presente ano, tem o direito de aguardar o próximo exercício fiscal.

Vale ressaltar que os projetos aprovados no Edital LEIC 2014 têm prazo para efetivar a captação de recursos até a data de validade do CA (30/12/2015), limite para que seja protocolada na Secretaria de Estado de Fazenda toda e qualquer DI para incentivo a esses projetos.

Não há prorrogação para captação, ou seja, nenhuma documentação de formalização de patrocínio (DI), referente ao Edital LEIC 2014, poderá ser protocolada na Secretaria de Estado de Fazenda após a data de 30/12/2015.

Ressalta-se que as DI’s protocoladas na SEF até 30 de dezembro de 2015 só serão analisadas a partir de janeiro de 2016, de acordo com a ordem de protocolo, quando poderão ser homologadas respeitado o montante de recursos liberados para captação em 2016. Atingido este limite, as demais DI’s serão canceladas.

Dos recursos previstos para o exercício de 2016 (0,3% da receita líquida do ICMS), até 20 de agosto de 2015, R$ 26,5 milhões já foram potencialmente captados. Quinzenalmente a SEC informará o montante de DI’s protocoladas, com objetivo de dar maior transparência ao processo.

Por conta disso, e tendo em vista o montante superior a 1.300 projetos aprovados no Edital LEIC 2014, informa-se, mais uma vez, que não será lançado Edital para a Lei Estadual de Incentivo à Cultura no ano de 2015. A Secretaria de Estado de Cultura trabalha intensivamente para apresentar proposta de alteração da legislação de incentivo à cultura, na expectativa de sanar os problemas diagnosticados.

Atualizações sobre valores protocolados de DI s

Atualização em 09/09/2015 – Valor protocolado: R$ 27.856.660,96, correspondente a 372 Declarações de Incentivo.

Atualização em 29/09/2015 - Valor protocolado: R$ R$ 33.376.450,92, correspondente a 429 Declarações de Incentivo.

Atualização em 13/10/2015 - Valor protocolado: R$ 36.185.096,92, correspondente a 461 Declarações de Incentivo.

Atualização em 26/10/2015 - Valor protocolado: R$ 36.987.846,92, correspondente a 466 Declarações de Incentivo.

Atualização em 09/11/2015 - Valor protocolado: R$ 38.844.038,10, correspondente a 482 Declarações de Incentivo.

Atualização em 24/11/2015 - Valor protocolado: R$ 41.108.097,10, correspondente a 499 Declarações de Incentivo.

Atualização em 10/12/2015 - Valor protocolado: R$ 48.572.859,25, correspondente a 545 Declarações de Incentivo.

Atualização em 21/12/2015 - Valor protocolado: R$ 49.677.649,25, correspondente a 568 Declarações de Incentivo.

Para esclarecimentos, favor entrar em contato: (31) 3915-2718/3915-2682/3915-2717.


 

O Diretor de Pesquisa Informação e Estatística da SETUR-MG, Rafael Oliveira, será um dos palestrantes da noite do dia 29, no Auditório do Sesc , apresentando o painel: Tecnologias e Indicadores do Turismo. “A palestra focará nos dados de tendências de perfil do consumidor no turismo mundial e a importância do monitoramento da opinião dos usuários em redes sociais para elaboração de indicadores que auxiliem nas tomadas de decisões dos gestores do turismo.”, explica o turismólogo.

Outros palestrantes nacionais e internacionais, especialistas nos temas Tecnologia, Indicadores, Desenvolvimento e Inclusão Social, também participarão dessa Semana do Turismo. O evento visa promover o debate, disseminar o conhecimento e estimular adoção de novas práticas no trade turístico de Minas Gerais.

As inscrições são gratuitas. Para mais informações acesse: www.semanadoturismo.com

 

 


 

O Governo de Minas Gerais reconhece que a música é um dos segmentos artísticos mais efervescentes da produção cultural contemporânea.  Para fomentar toda a cadeia, a Secretaria de Estado de Cultura lança o Programa Música Minas 2015, que tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09) e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo.

São R$ 700 mil em recursos financeiros, a título de ajuda de custo, para intercâmbio cultural através de viagens por municípios de todo o Brasil e dos 5 continentes do mundo, por integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais.

O objetivo visa à participação em eventos e/ou atividades prioritariamente culturais, no campo da música, promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito. O valor máximo do apoio a requerimento de grupo ou coletivo será de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais. 

Já os R$ 405 mil, que também integram o orçamento do programa, serão destinados ao chamamento público para seleção de Entidade Sem Fins Lucrativos, prioritariamente atuante no campo da música, para realização de ações em mútua cooperação com a Secretaria de Estado de Cultura. O intuito é a realização de residências artísticas, com registros de seus produtos finais, priorizando dinâmicas que valorizem a obra em progresso, solidificando e fortalecendo os diferentes elos da cadeia criativa e produtiva da música de Minas Gerais.

O secretário Angelo Oswaldo afirma que “o Música Minas consagra a cadeia criativa e produtiva do setor musical”. Segundo ele, atende o músico mineiro e todos os que se envolvem na difusão de sua obra. Assim, é um sistema que se articula no campo da música para valorizar os que nele atuam, de algum modo, em diferentes etapas: “É uma obra em progresso, pela qual se expandem a produção e a divulgação da nossa música. O objetivo da Secretaria de Cultura é viabilizar recursos que fomentem a grande vocação dos profissionais mineiros e as expectativas do público. O raio de ação do programa alcança o exterior, porque projeta amplamente a riqueza da música mineira”.

O Edital de Intercâmbio já se encontra em operação. A SEC lançará, ainda neste mês, edital de Chamamento Público para convocar entidades musicais a se candidatarem para execução em mútua cooperação, de parte do escopo do programa.

Faça a pré inscrição online - Pessoa Física

Faça a pré inscrição online - Pessoa Jurídica

Acesse o edital e demais documentos para inscrição

Confira tabela de destinos e valores

DESTINO  VALOR DO APOIO

Intermunicipal: entre municípios mineiros.

R$    300,00
Interestadual:                                                                          Partindo de algum município de MG  com destino a outros estados brasileiros, nas seguintes regiões: Região Sudeste R$    450,00
Região Nordeste  R$    900,00
Região Sul  R$    600,00
Região Centro Oeste  R$    700,00
Região Norte  R$    900,00

Internacional:

Partindo de algum município de MG                                              com destino ao Exterior:

Países da América do Sul  R$ 2.500,00
Países da América Central e do Norte  R$ 4.500,00
Países do Continente Europeu  R$ 4.500,00
Países do Continente Asiático  R$ 6.000,00
Países do Continente Africano  R$ 5.500,00
Países da Oceania  R$ 5.500,00


Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estduais de Cultura

As políticas públicas para cultura serão discutidas com abrangência nacional nesta semana, na capital mineira. A Secretaria de Estado de Cultura recebe, hoje e amanhã (24 e 25/09), no Centro de Arte Popular – CEMIG, o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.

Os trabalhos foram iniciados nesta manhã de quinta-feira (24) com boas-vindas otimista do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “Minas Gerais é um Estado de grandes proporções territoriais e, consequentemente, abriga uma síntese das manifestações artísticas existentes em todo o Brasil. Esse cenário faz com que Belo Horizonte seja um local estratégico para receber este fórum, que teve sua primeira edição em Ouro Preto”. O secretário ainda motivou os colegas de pasta dizendo que “estão reunidos e unidos todos com o intuito do fortalecimento da cultura”.

O secretário de cultura do Distrito Federal e presidente do fórum, Guilherme Reis, agradeceu a calorosa acolhida neste que é o primeiro encontro que acontece fora de Brasília, na atual gestão. Além disso, o presidente mostrou entusiasmo com as discussões propostas para os dois dias de trabalho, considerando-as “necessárias, principalmente levando em consideração o atual momento vivido”.

Com palestrantes mineiros e de outras unidades federativas, os participantes debatem sobre a participação dos estados nos editas do Ministério da Cultura, sobre sustentabilidade e patrimônio e sobre a nova proposta da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Serviço: Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

Data: 24 e 25 de setembro

Horário: das 10h às 18h

Local: Centro de Arte Popular – CEMIG – Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes

 


O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e a Fundação Municipal de Cultura apresentam “O INDIE 15”, festival que exibirá gratuitamente 65 filmes de 21 países. Até o dia 09 de setembro, a mostra ocupa três salas de cinema da capital, entre elas o Cine Humberto Mauro, na Fundação Clóvis Salgado.

O Indie Festival é destinado à divulgação do cinema independente, a programação está repleta de nomes de cineastas contemporâneos.  O programa se divide entre seis mostras, que reúnem de títulos clássicos a inéditos. O cinema contemporâneo será representado na Mostra Mundial, com produções de novos diretores, cineastas renomados e muitos lançamentos. Serão exibidos 25 filmes de 16 países – 23 deles fazem estreia nacional em BH. Entre os destaques, direto do Festival de Cannes: “Cemitério do esplendor” e “O tesouro de Corneliu Porumboiu”.

O INDIE apresenta ainda dois programas dedicados ao cinema brasileiro. O Indie Brasil exibe seis filmes do cinema contemporâneo nacional: “Asco”, “A loucura entre nós”, “My name is now, Elza Soares”, “O signo das tetas”, “Sermão dos peixes” e “Trago seu amor”. Os diretores estarão presentes durante as sessões de seus filmes e farão um bate-papo com o público após a projeção.

Além disso, o festival realiza uma retrospectiva dedicada ao crítico de cinema e cineasta paulista Jairo Ferreira. Em "As invenções de Jairo Ferreira", serão exibidos nove filmes, entre curtas e longas, realizados entre 1973 e 1980. Duas retrospectivas, inéditas no Brasil, trazem também dois cineastas, com estilos distintos nascidos na União Soviética: Kira Muratova e Sharunas Bartas. A edição mineira do INDIE ainda recebe o pré-lançamento do "Clássica".

O Cine Belas Artes (salas 1 e 2) e Sesc Palladium também sediam a 15º edição do INDIE. Os ingressos serão distribuídos nas respectivas bilheterias meia hora antes de cada sessão. Veja a programação completa no site do evento.

Serviço - Festival INDIE 2015 - Belo Horizonte

Data: 3 a 9 de setembro

Locais: Belas Artes Cinema (Sala 1: 138 lugares e Sala 2: 123 lugares) - Rua Gonçalves Dias, 1581 – Funcionários

Cine Humberto Mauro (136 lugares) - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Cine SESC Palladium - (82 lugares) - Av. Augusto de Lima, 420 -  Centro

Entrada franca (ingressos disponíveis nas bilheterias dos espaços 30 minutos antes de cada sessão)

Obras de diferentes estilos da música coral fazem parte do repertório do Coral Lírico de Minas Gerais na série Lírico no Museu. Sob regência da maestrina Lara Tanaka, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta, pela primeira vez na série, as peças Beatus Vir, do italiano Antonio Vivaldi; e And so it goes, do músico norte-americano Billy Joel. O repertório ainda conta com composições de BrahmsLouis Vierne e Duke Ellington.

O programa do concerto será dividido em duas partes. Na primeira, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta uma síntese de obras sacras e eruditas, com forte presença do estilo barroco no repertório, e acompanhamento do pianista Hélcio Vaz do Val. Já a segunda metade da apresentação é voltada para obras seculares, que têm na essência um tom mais popular. O acompanhamento é do pianista e arranjador Fred Natalino.

Segundo a maestrina Lara Tanaka, essa mistura de repertório, além de reunir algumas das das principais peças que Coral Lírico tem apresentado na temporada 2015, faz com que os coristas estejam sempre afinados para diferentes concertos. “O coro precisa ter essa flexibilidade, já que nós temos uma demanda de repertorio bastante eclético para cumprir, e tudo isso é muito enriquecedor para o Coral”, diz.

Diferentes estilos – Além da divisão entre canções eruditas e seculares, essa apresentação do Coral Lírico reúne duas peças inéditas no repertório da série Lírico no Museu. A primeira delas, Beatus Vir, é uma composição do italiano Antonio Vivaldi. A versão original possui sete movimentos, mas o CLMG irá interpretar três. “São os movimentos que reúnem características marcantes de Vivaldi, como seus padrões rítmicos vigorosos, uma música cheia de vitalidade e imaginação”, explica Lara Tanaka.

Composta na década de 1980 pelo americano Billy Joel, a canção And so it goes é a segunda peça inédita no repertório do concerto. Os versos narram a história de um relacionamento que o artista teve e terminou de maneira brusca. O CLMG vai interpretar a peça com arranjo de piano escrito especialmente para o grupo King’s Singers, grupo vocal britânico, fundado em 1968 por seis alunos do King s College, em Cambridge, na Inglaterra.

O repertório do concerto reúne, ainda, obras de Dietrich Buxtehude, Johannes Brahms e Louis Vierne, três notórios compositores de peças sacras e eruditas. A segunda parte do concerto conta com Três Canções Latino Americanas, peças que remetem às tradições folclóricas da Argentina, Elijah Rock, de Joshua Nelson; e Freedom, de Duke Ellington.

À frente do Coro – A apresentação é especial para a maestrina Lara Tanaka. Regente-titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes há 15 anos, ela se tornou regente assistente do CLMG em 2014. Esta será a primeira vez que Lara assume a regência do Coral Lírico de Minas Gerais na série Lírico no Museu.  À frente do coro, ela decidiu, então, dar um toque mais pessoal ao repertório, selecionando composições que marcaram a sua trajetória.

“Eu sou cravista por formação, e me especializei em música barroca. Então, eu tentei trazer algo barroco para o concerto. Escolhi Beatus Vir, do Vivaldi, por me identificar muito com a música, especialmente o movimento In memoria aeterna, que conserva várias características barrocas”, destaca Lara Tanaka

Para Lara, a primeira regência na série é um desafio, e, ao mesmo tempo, uma grande honra. “Eu me sinto honrada em poder reger o Coral Lírico nesta série. É um grupo com o qual eu sinto muita empatia e o trabalho ao lado deles flui de maneira muito proveitosa. Todos são muito profissionais, o que me deixa ainda mais segura.”, aponta. 

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Lincoln Andrade – Regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais, possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas Conversa de Músico e Conversa de Músico Concertos, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente, é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Lara Tanaka – Mineira de Belo Horizonte, é formada em piano pelo Conservatório de Música de Minas Gerais e bacharel em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Participou de aulas e masterclasses com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Cláudio Ribeiro, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg.  Em 2003 gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. A obra foi finalista do Prêmio TIM da Música de 2004, na categoria de melhor CD infantil. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais e regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes.

Sobre os compositores

Dietrich Buxtehude (1637–1707) Organista e compositor dinamarquês do período barroco, é considerado um dos representantes mais importantes do estilo barroco alemão. Buxtehude ganhou prestígio no cenário música clássica com o retorno dos Abendmusik, saraus vespertinos organizados na igreja de Marienkirche. Foi durante esse período que Buxtehude compôs algumas de suas principais obras.

Johannes Brahms (1833–1872) – Nasceu em 1833 na Alemanha e é um dos grandes representantes do romantismo. Filho de músico, demonstrou vocação para o piano já na infância. Foi maestro da Sociedade de Amigos da Música em 1872 e regeu a Orquestra Filarmônica de Viena por três temporadas seguidas. O compositor e pianista faleceu em 1897, em Viena.

Antonio Lucio Vivaldi (1678–1741) Grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. É considerado uma das mais notáveis figuras da música clássica mundial. Destacou-se, principalmente, por seus concertos que influenciaram diversos músicos de períodos de diferentes gerações e estilos. Durante sua carreira, publicou concertos, sonatas, óperas, obras sacras, serenatas entre outros. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas.

Billy Joel (1949–) Cantor, compositor e pianista norte-americano, William Joseph Martin Joel lançou seu primeiro trabalho de sucesso, Piano Man, em 197. Desde então, Joel tem emplacado sucessos ao redor do mundo. Foi vencedor de seis Grammy, sendo indicado 23 vezes para a premiação. Joel possui 16 álbuns de estúdio, entre coletâneas e discos inéditos. Seu trabalho mais recente é River of Dreams, de 1993.

Jester Hairston (1901–2000) – Compositor, condutor de corais e ator norte-americano, é considerado um dos grandes especialistas em músicas espirituais afro-americanas e corais. Concluiu sua formação musical na Juilliard School e realizou trabalhos notáveis com coros na Broadway. Entre suas principais composições estão a canção gospel Amen e a natalina Mary s Boy Child.

Duke Ellington (1899–1974) – Edward Kennedy "Duke" Ellington foi um compositor, pianista norte-americano. É considerado como uma das maiores influências do jazz durante as décadas de 1920 e 1960. A experimentação na música sempre foi uma das características mais marcantes de Ellington. Realizou diversos trabalhos ao lado de orquestras e trilhas sonoras para filmes. Foi o primeiro músico de jazz a ingressar na Academia Real de Música de Estocolmo.

Louis Vierne (1870–1937) – Compositor e organista francês, Louis Vierne, tinha um estilo elegante e limpo para compor suas peças. Considerado de profundo romantismo, o trabalho do compositor reúne seis sinfonias para órgão, 24 peças fantasia, e 24 obras em estilo livre. Há, também, inúmeros trabalhos para orquestras de câmara, como sonatas para violino e cello e um quarto de cordas.

Programa

Ihr lieben Christen, freuteuch nun

Dietrich Buxtehude

Geistliches lied

Johannes Brahms

Beatus vir

Antonio Vivaldi

In memoria aeterna

Antifona

Paratum cor eius

Kyrie Eleison

Louis Vierne

And so it goes

Billy Joel

Três Canções Latino Americanas

Em los Surcos del Amor

Jacinto Chiclana

Verano Porteño

Elijah Rock

Joshua Nelson

Freedom

Duke Ellington


Durante oito dias, o Cine Humberto Mauro exibe a Mostra Bertolucci. Oito filmes foram escolhidos para oferecer ao público um panorama da filmografia do diretor italiano. Ao longo de mais de cinco décadas de produção cinematográfica, Bertolucci consagrou-se como um diretor multifacetado, que demonstra uma grande aptidão ao transitar em diferentes gêneros, mantendo sempre características de seu trabalho autoral e abordando questões como amor, poder e política. Serão exibidos em formato digital importantes títulos do cineasta como O Último Imperador (1987), épico biográfico que rendeu à Bertolucci os prêmios de melhor filme e melhor diretor no Oscar, e também os polêmicos O Último Tango em Paris (1972)e um de seus mais recentes longas, Os Sonhadores (2003).

A partir das nuances da intimidade, o cineasta propõe discussões sobre volúpia e afetividade combinadas a questões de política, amor e poder. De maneira muito delicada, Bertolucci aborda simultaneamente transformações na vida pessoal de seus personagens e importantes mudanças sociais. Para o Gerente do Cine Humberto Mauroe curador da mostra, Philipe Ratton, não é simples definir sua filmografia. “A relação que o cineasta estabelece, por meio de seus personagens, com utopias típicas de suas gerações é muito intensa”. É o caso de Os Sonhadores, que retrataa revolução cultural que incita milhares de jovens à luta, na França de 1968. 

Ainda que muitas vezes de forma sutil, a obra de Bertolucci apresenta uma vertente política muito forte e engajada, o diretor imprime habilidosamente questões pertinentes de seu tempo nas relações estabelecidas entre as pessoas. Inserindo determinados valores políticos em seus personagens, Bertolucci ironiza o comportamento político da sociedade ao aderir tendências sem antes desenvolver um pensamento crítico. A estratégia é adotada para evidenciar as relações de poder e apontar a fragilidade das ideologias, como é evidenciado em O Conformista (1970).

Reverência ao Cinema e apuro técnico - Além de expressar grande admiração ao cinema, por meio de inúmeras referências a clássicos, o diretor também explora elementos de diferentes estilos cinematográficos, como a nouvelle vague francesa e o neorrealismo italiano, incorporando a estes estilos marcas de seu cinema autoral. Dessa forma, o cinema de Bertolucci torna-se extremamente rico em detalhes que desvela a sua formação cinéfilica. 

Ainda que trabalhe bem com câmeras próximas que se aproximam à linguagem do cinema documental, Bertolucci também realiza de forma substancial takes grandiosos, que contemplam a vastidão de cenários diversos, como em O Último Imperador.

Bruno Hilário, Coordenador do Cine Humberto Mauro, que assina a curadoria da mostra ao lado de Philipe Ratton, ressalta a versatilidade do diretor. “Bertolucci é capaz de desenvolver uma construção estética diversificada, mas que sempre vai ao cerne de cada filme. A consciência de imagem que o diretor possui demonstra seu domínio narrativo, que estabelece relações com a mensagem que ele quer passar”.

O épico 1900 é um dos longas que demonstra a grandeza do cineasta e é destaque na mostra. Com duração de mais de 5 horas, o filme será exibido em uma sessão especial com intervalo, no dia 12 de setembro a partir das 14h30.

BERNARDO BERTOLUCCI - Italiano nascido em Parma, em 1941, Bertolucci estudou na Universidade de Roma e, antes de se iniciar no cinema, ganhou notoriedade como poeta. Começou a carreira de cineasta trabalhando como assistente de direção de Pasolini no filme O Acatone, e sua estreia como diretor começou no ano seguinte, quando dirigiu o longa La Commare Secca. Na década de 70, mudou-se para os Estados Unidos, onde dirigiu importantes filmes de sua carreira, como O conformista, pelo qual foi indicado ao Oscar de melhor roteirista e O Último Tango em Paris, quando concorreu ao Oscar de melhor diretor. Conhecido por aliar sua marca autoral a uma grande versatilidade narrativa, Bertolucci transita primorosamente entre grandes épicos, como o premiado O último imperador e filmes mais intimistas, como Beleza Roubada e Os Sonhadores.

HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA – Paralelamente à Mostra Bertolucci, o Cine Humberto Mauro retorna as exibições da Mostra História Permanente do Cinema que, dessa vez, estabelece um importante diálogo com a mostra do cineasta italiano. Serão exibidos os longas O Acatone, do italiano Pier Paolo Pasolini, de quem Bertolucci foi assistente de direção durante as filmagens, e Antes da Revolução, o primeiro filme de Bertolucci que atingiu repercussão mundial. As sessões serão comentadas.

CINE HUMBERTO MAURO – Localizado no Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe público fiel, que comparece às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além de produzir o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte - o FESTCURTASBH. 


Técnicas de redação

A Biblioteca Pública concede o intensivo de técnicas de redação, preparatório para o ENEM 2015, nos dias 26 de setembro e 3 de outubro (sábados), no Teatro José Aparecido de Oliveira.

Vitor Vasques, filósofo, educador e professor do curso, antecipa o conteúdo a ser ministrado. “Vou ensinar técnicas que podem auxiliar os candidatos na interpretação, construção e desenvolvimento da redação deste ano, analisando o papel da linguagem e da leitura no processo de compreensão da realidade social brasileira, as características de um texto dissertativo-argumentativo, e ainda apresentar os erros mais comuns das redações, e como evitá-los.

O Técnicas de redação para o Enem 2015 acontece no Teatro José Aparecido de Oliveira, Praça da Liberdade, 21, Funcionários. A participação é gratuita e as vagas limitadas. Haverá emissão de certificados.


Estreia na próxima segunda, dia 14 de setembro, no mês em que a Rádio Inconfidência completa 79 anos, o programa Casa Aberta, que terá como apresentador, o locutor e professor Elias Santos.

Elias, que hoje ocupa o cargo de diretor artístico da emissora e há 16 anos comandou o “Feira Moderna”, dessa vez promete renovar não apenas no nome, como também no conteúdo do programa, que vai ao ar, ao vivo, de segunda a sexta-feira, de 10h ao meio dia, na FM 100,9 - Brasileiríssima

“A ideia é continuar a linha de valorização da cultura com um pouco mais de vida, dialogando sempre com a educação e a cidadania. Além disso, contamos com a participação dos ouvintes. Vamos abrir as portas da nossa casa. Até agora pensamos em três quadros em que os ouvintes participarão: livro aberto, uma dica de livro; ao mestre com carinho, um alô para um professor ou um mestre que marcou a sua vida e sequência do ouvinte, em que o público contribui com a programação musical da rádio”, comenta Elias.

Casa Aberta é uma referência direta à música homônima, composta e gentilmente cedida pelos músicos Flávio Henrique e Chico Amaral para a vinheta de abertura. Vários artistas já gravaram a canção e a versão que vai ao ar foi registrada por Maurício Tizumba em 2003 no álbum “Mozambique”.

“É uma música que faz parte do imaginário coletivo dos mineiros e foi no extinto Feira Moderna que ela estreou”, pontua Elias.

O Casa Aberta estreia com diversos parceiros que farão quadros sobre cidadania, sustentabilidade, música, crianças, cultura, educação e artes plásticas. Dentre eles, os jornalistas Luiz Guilherme Gomes e João Paulo Cunha, os músicos Flávio Henrique e Weber Lopes e o artista plástico Gedeon Messias.

“A ideia é que o programa também tenha entrevistas diárias.”, completa Brisa Marques, produtora do programa.

O ouvinte poderá ainda interagir com o programa através das redes sociais e do Whatsapp (31 8421 2306). Para curtir a página do programa é só acessar:  www.facebook.com/programacasaaberta


Serviço:
Estreia do Programa Casa Aberta – Cidadania, Cultura e Educação
Dia 14 de setembro de 2015
De segunda a sexta, de 10h às 12h


As políticas públicas para cultura serão discutidas com abrangência nacional nesta semana, na capital mineira. A Secretaria de Estado de Cultura recebe, durante os dias 24 e 25 de setembro de 2015, no Centro de Arte Popular – CEMIG, o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.

Representantes de pelo menos 19 estados brasileiros vão refletir sobre temas que estão no cerne do debate nacional sobre a cultura. É o primeiro encontro do Fórum que acontece fora de Brasília, na atual gestão.

Com palestrantes mineiros e de outras unidades federativas, os participantes vão debater sobre a participação dos estados nos editas do Ministério da Cultura, sobre sustentabilidade e patrimônio e sobre a nova proposta da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, registra o protagonismo mineiro no cenário do país: “A agenda positiva da cultura em Minas Gerais é referência nacional, e isso nos entusiasma e nos incentiva”.  A presença dos dirigentes estaduais em Belo Horizonte, segundo ele, “enfatiza a contribuição mineira ao país, destaca o programa que realizamos no Estado e amplia o diálogo, em busca do nosso aperfeiçoamento”.  

Serviço: Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

Data: 24 e 25 de setembro

Horário: das 10h às 18h

Local: Centro de Arte Popular – CEMIG – Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes

Confira programação completa

Sem título

Exposição Comemorativa Mineiriana 2 2

Fica em cartaz de 1º a 31 de setembro a exposição Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais. São livros, mapas, filmes e postais que fazem parte do acervo da mais completa coleção sobre o estado de Minas Gerais em todos os seus aspectos, e que estão à disposição do público para pesquisa e estudo na Biblioteca Pública.

As obras que compõem a exposição vão de poesias, como as de Carlos Drummond de Andrade e José Geraldo Moutinho, a livros que retratam a obra e a história de grandes artistas mineiros, como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Outro destaque é um belo mapa da década de 1930, expondo a divisão geográfica de Minas Gerais, com dados históricos e estatísticos daquela época, e ainda exemplares sobre a biodiversidade mineira; principais pontos turísticos, como a Serra da Canastra e Serra do Cipó; artesanato e culinária, e muitos outros.

A exposição Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais fica no Hall das Coleções Especiais da Biblioteca Pública: Praça da Liberdade, 21, 2° andar. A entrada é gratuita. Mais informações no (31) 3269 1209.

Encontros com a Leitura 2015

A exposição comemorativa Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais vem coincidir com o ciclo anual de palestras Encontros com a Leitura, que tem como objetivo colocar em discussão a leitura, o livro e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Este ano, o tema do evento – Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais – é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o Estado, e àqueles escritos por autores que aqui nasceram ou viveram. Todos os eventos são gratuitos.

Programação:

01/09, terça-feira, 17h

Sérgio Alcides – Marcas da Poesia em Minas

08/09, terça-feira, 17h

Mesa de debates:

Ricardo Giannetti – Aspectos da arte mineira no século XIX

Walderez Simões Costa Ramalho – Mineiriana e suas mineiridades

Mediação: Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca

15/09, terça-feira, 17h

Mesa de interações:

Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente

22/09, terça-feira, 17h

Ana Virginia Pinheiro – A biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais

SERVIÇO

Exposição Comemorativa

Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais

Em cartaz: 1º a 31 de setembro

Horário: Segunda a sexta-feira, de 8h a 18h

Local: Hall das Coleções Especiais – Praça da Liberdade, 21, 2º andar. Funcionários. Belo Horizonte – MG.

Entrada: Gratuita.

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209

 

O roteiro inclui visita técnica a hotéis da região, passeios off-road pelos principais atrativos dos municípios, além de passeios pelo comércio turístico como casas de queijo, cachaça, geleias e artesanatos diversos, onde terão a oportunidade de conhecer e degustar a gastronomia mineira.

 

43ª ABAV - após a visita, os operadores vão participar da 43ª ABAV - Expo Internacional de Turismo, como buyers dos encontros de negócios. A feira, que acontece entre os dias 24 e 26 de setembro, vai reunir público profissional qualificado de agentes, operadores e gestores de viagens, expositores de mais de 50 países e compradores convidados – nacionais e internacionais – com autonomia e poder de decisão. O evento acontece em São Paulo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Minas Gerais estará presente em um estande promocional no espaço oferecido para a promoção dos destinos brasileiros, do Ministério do Turismo, com representantes da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), da Belotur, do Mercado Central e do Instituto Estrada Real, que distribuirão os materiais de divulgação dos nossos atrativos e oferecerão a degustação de produtos típicos, como o doce de leite, a goiabada e a cachaça Clarinha de Minas e Cipó da Serra, produzida na região da Serra do Cipó. Além disso, no estande haverá atendimento ao público participante do evento com informações sobre o destino Minas Gerais.

 

 

Monte Verde - situada em um vale no alto da Serra da Mantiqueira, Monte Verde se tornou famosa por sua atmosfera encantadora e clima de montanhas. Com características tipicamente europeias, concentra atrativos para quem busca diversão, mas sem perder a tranquilidade de uma pequena cidade do interior. Cachoeiras cercadas de fauna e flora remanescentes de Mata Atlântica convivem com o dia a dia do lugar: o fogão á lenha, os pratos típicos da cozinha mineira e a conversa despretensiosa com os moradores. Um dos destinos mais procurados por casais é também uma ótima alternativa para quem procura o clima frio das montanhas e a paz do convívio íntimo com a natureza. A região é uma ótima opção para os amantes do ecoturismo com várias opções de caminhadas pela montanha que compõem essa bela região.

 

Extrema - emoldurada pela Serra da Mantiqueira, Extrema é considerada o “Portal de Minas”, por ter sido a porta de entrada dos bandeirantes paulistas no Estado. Possui uma natureza exuberante e conta com belas atrações turísticas e eventos culturais. A cidade é um ótimo cenário para esportes radicais, devido suas cachoeiras e trilhas. Para quem não curte adrenalina, o município conta com belíssimos hotéis fazendas propícios para descanso e para experimentar a boa culinária mineira.

 


Para o Governo de Minas Gerais, as expressões culturais - em suas mais diversas raízes - têm espaço demarcado na identidade mineira. Nesse sentido, a Secretaria de Estado de Cultura lançou, nesta terça-feira (08/09), o Edital de Premiação das Festas Tradicionais Das Comunidades Indígenas Ou Grupos Tribais. Os servidores da Cidade Administrativa assistiram a uma apresentação que valoriza as manifestações culturais dos primeiros habitantes do Brasil: Awê Pataxó. Uma feira com artesanatos indígenas movimenta também movimentou a Centro de Convivência da CA. Acesse aqui o edital

Serão R$ 195 mil em recursos para premiar festas tradicionais indígenas, num processo desburocratizado e democrático. Neste edital, os benefícios serão distribuídos levando em consideração os povos indígenas aldeados, localizados nas diferentes regiões de Minas. As inscrições estão abertas de 09 de setembro a 09 de outubro de 2015.

Lembrando da dívida histórica do Estado no atendimento aos direitos e valorização das comunidades indígenas, em todas as suas etnias, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou, durante o lançamento, a importância da cultura para os povos indígenas.

“Acreditamos que pela força e energia da cultura, povos indígenas, como os Pataxós, podem resgatar seus valores e ganhar a cada dia mais o devido e legítimo lugar. Este edital é apenas o início do nosso trabalho em prol a esses, que trouxeram independência e identidade ao nosso país”, disse Angelo Oswaldo.

Já o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão, reafirmou o total apoio do Governo Pimentel às comunidades indígenas, em todas as áreas, desde educação e saúde à inclusão produtiva. “Desde o início desta gestão temos reforçado o diálogo com as comunidades indígenas e grupos tribais para enfim encontrar os caminhos corretos para o atendimento tão urgente às suas necessidades. Parabenizo a Secretaria de Cultura por encontrar, em uma forma democrática e sem burocracias, a maneira ideal de enaltecer essas manifestações culturais tão enraizadas na nossa história”, considerou o secretário. 

O cacique Mezaque Silva de Jesus da etnia Pataxó enalteceu a mudança na postura e ação do Governo. “Hoje percebemos realmente como o Governo mudou. Há tempos buscamos ajuda, incentivo e apoio do Estado para nossas ações, mas não havia diálogo, principalmente em relação às nossas expressões culturais, que mantêm viva até hoje a tradição dos povos indígenas. Este edital prova como o diálogo propícia a criação de políticas e programas efetivos, como o Prêmio Comunidades Indígenas”, finalizou o cacique.

Mais sobre o edital

O Edital respeita os princípios da legalidade, isonomia e impessoalidade, uma vez que o mesmo estará aberto para todos os povos indígenas aldeados existentes no Estado de Minas Gerais e suas comunidades. 

Serão premiadas festas tradicionais das comunidades indígenas, de acordo com os critérios estabelecidos no edital, dando visibilidade às expressões culturais destes povos.

Os povos indígenas aldeados

Xacriabá

O Povo Xakriabá está localizado no Município de São João das Missões, Norte de Minas Gerais, no Vale do Rio São Francisco, entre os rios Itacarambi e Peruaçu, na diocese de Januária. Sua população está estimada em aproximadamente 8.000 indígenas, distribuídos em 31 aldeias. Com uma extensão de aproximadamente 51.900 hectares, o território indígena Xakriabá está dividido em duas áreas distintas. Situados na região do semi-árido, os maiores problemas dos Xakriabá são a convivência com a seca e a carência de alternativas de sobrevivência auto-sustentáveis. Parte da população indígena mora na cidade e reivindicam da Funai/Governo Federal  a revisão dos limites do seu território tradicional.

Pataxó

Os Pataxó vivem na região do Vale do Aço, nos municípios de Carmésia, Guanhães, Açucena e em Itapecerica, na região Centro-Oeste. Sua população é de aproximadamente 350 indígenas, distribuídos em 06 aldeias.  O maior território indígena Pataxo Carmésia, uma fazenda constituída de 3.270 hectares, com três comunidades. A área indígena chamada de Fazenda Guarani possui clima frio e terra de boa qualidade, porém esgotada pelo plantio sucessivo de café. A área de matas preservada pelos índios foi destruída no final do ano de 2003 por um incêndio florestal. Isto levou a um comprometimento das fontes de água e a oferta de matérias-primas para a produção de artesanato, principal fonte de renda do grupo.

Maxacali

Localizados na região do Vale do Mucuri, os Maxakali vivem nos municípios de Bertópolis, Ladainha, Teófilo Otoni e Santa Helena de Minas, com uma população de aproximadamente 1.700 pessoas. O território tradicional está confinado numa área de 5.293 hectares, totalmente devastada. É dividido em duas aldeias: Água Boa e Pradinho, nos municípios de Bertópolis e Santa Helena. O povo Maxakali, símbolo de resistência, é o que mais sofre com o empobrecimento compulsório. Para os Maxakali de cultura seminômade, a perda da sua base de sustentação e de suas terras é o fator principal do seu empobrecimento, constituindo hoje o maior problema para sua sobrevivência física e cultural.

Krenak

O povo Krenak tem uma trajetória histórica de andanças entre os Estados de Minas e Espírito Santo, perseguidos pelos colonizadores, mas sempre habitando a margem esquerda do Rio Doce. Com uma área de 4.000 hectares, os Krenak vivem no município de Resplendor. Sua população é de aproximadamente 250 pessoas, marcada pela forte presença de jovens e crianças. Os Krenak obtiveram em 1997 o direito a ocuparem parte do seu antigo território e, atualmente, buscam criar condições de sobrevivência nesta área. Atualmente, reivindicam a devolução de parte do seu território, transformado em Parque Estadual dos Sete Salões, criado pelo decreto do Governo de Minas Gerais.

Outro conflito que envolve os Krenak é a construção da hidrelétrica Aimorés, que trouxe sérios prejuízos ao ecossistema local, bem como a reparação de danos causados pela construção da estrada ferroviária Vitória-Minas, que atravessa suas terras.

Kaxixó

Localizados no vale do Rio Pará, Centro Oeste de Minas, este Povo há vinte anos vem lutando pelo reconhecimento de suas terras tradicionais. Com uma população de 480 pessoas, os Kaxixó estão dispersos pelos municípios de Pompéu e Martinho Campos. A principal reivindicação é a demarcação de suas terras e a melhoria das suas condições de vida, marcada pelo sub- emprego em fazendas da região que ocupam suas terras.

Pankararú

Oriundo do Estado de Pernambuco, este povo percorreu os Estados de Goiás, Tocantins, Brasília e finalmente Minas Gerais. O Povo Pankararu em Minas é composto por um grupo familiar que foi retirado de seu território tradicional pela FUNAI para dar lugar a uma hidrelétrica. Nos anos 80 vieram para Minas e foram morar na Fazenda Guarani com o Povo Pataxó. Hoje, localizados no município de Coronel Murta, estão situados em duas áreas distintas. Parte do grupo vive numa área doada pela Diocese de Araçuaí e em uma reserva comprada no ano de 2006. A outra parte criou a aldeia Cinta Vermelha Jundiba, formada com a presença do povo Pataxó, às margens do Rio Jequitinhonha, no município de Araçuaí. A população atual é de 89 pessoas nas duas aldeias.

Xucuru- Kariri

Originários de Pernambuco, os Xukuru-Kariri conquistaram em 2001 uma faixa de terra no município de Caldas, Sul de Minas. A população é de aproximadamente 120 pessoas, sendo a maioria formada por jovens. Esta área era uma fazenda experimental do Ministério da Agricultura que foi doada à FUNAI para usufruto deste povo.

Mukurim

Os Mukurim vivem em pequenas áreas rurais localizadas no município de Itambacuri e Campanário, região do antigo aldeamento missionário dos Capuchinhos. São descendentes de vários povos indígenas da família Botocudo, que foram aldeados no século XVII e XVIII. Calcula-se que cerca de 200 indígenas estão se organizando para ter direito a demarcação desta área como reserva indígena, bem como o reconhecimento por parte do Governo Federal da sua identidade étnica. 


Como forma de incentivar a produção literária mineira e brasileira, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Publicações e Suplemento Literário (SPSL), publica o resultado do edital 2014 do ‘Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura’. Em sua 8ª Edição, o Prêmio distribui R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais).

Jozias Benedicto de Moraes Neto e Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira venceram as categorias Ficção (conto) e Poesia, respectivamente. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, Estevão Luís Bertoni Araújo e Silva, será contemplado com incentivo para pesquisa e elaboração de um livro. Fábio Lucas Gomes foi o homenageado na categoria Conjunto da Obra.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Entre os escritores que já foram homenageados na categoria Conjunto da Obra, estão Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Os vencedores

Fábio Lucas Gomes – Conjunto da Obra

Fábio Lucas nasceu na cidade de Esmeralda (MG), em 1931. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluiu seu doutorado e livre-docência em Economia, no ano de 1963.

Na década de 1950, participou da fundação das revistas Vocação (1951) e Tendência (1956) em Belo Horizonte, tendo como companheiros o poeta Affonso Ávila e o romancista Ruy Mourão, entre outros. Desde essa época, exerceu a crítica literária em jornais e revistas, escrevendo inúmeras obras nessa temática e também de estudos sociais.

Fábio lecionou Literatura Brasileira em várias universidades no exterior. Integra a Academia Mineira e a Academia Paulista de Letras. Foi presidente da União Brasileira de Escritores por vários mandatos, além de diretor do Instituto Nacional do Livro.

Mora em São Paulo desde 1977.

Tem sido convidado para integrar Comissões Julgadoras de prêmios literários de projeção internacional, como, entre outros, o Prêmio Camões (Portugal-Brasil) e o Prêmio Casa de las Américas (Cuba).

Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira – Poesia

O premiado da categoria Poesia, Marcus Vinícius, com a obra “Retablos de Frida Kahlo”, é poeta, contista, crítico e ensaísta. É doutor em Literatura Brasileira, membro da Academia Carioca de Letras e do PEN Clube de Brasil. Atualmente ministra oficinas literárias. Autor de 18 livros de poesia, como “Manual de instruções para cegos”, “O xadrez e as palavras” e “Jardim das delícias”, já foi agraciado com prêmios da CBL (Jabuti), da Fundação Biblioteca Nacional, da UBE (Rio de Janeiro e São Paulo), entre outros. Colabora em diversas publicações literárias, como o Caderno Ideias (JB), o jornal Rioletras e as revistas Renovarte e da Academia Brasileira de Letras. 

Jozias Benedicto de Moraes Neto – Ficção (conto)

Contemplado com “Como não aprender a nadar”, Jozias é escritor e artista visual. Nasceu em São Luís (MA) em 1950, mas mora no Rio de Janeiro desde 1966, onde se graduou em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e cursou a especialização “Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo” (PUC-RJ).  Como artista visual, participou, entre outras mostras, da XVI Bienal de São Paulo (1981), e atualmente desenvolve videoinstalações que unem literatura (ficção) e artes visuais (vídeo), trabalho já exibido em diversas mostras individuais e coletivas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte (“Videoarte 2013”, no Oi Futuro BH), Teresina e Lisboa. Seu primeiro livro de contos, “Estranhas criaturas noturnas”, lançado em 2013 pela Editora Apicuri (Rio), foi finalista do Concurso SESC de Literatura 2012/2013.

Estevão Luís Bertoni Araújo – Jovem Escritor Mineiro

O vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, com a obra "Ylus, o dragão de papel", tem 24 anos e mora em Ituiutaba (MG). É professor de inglês, com uma graduação universitária em Engenharia Mecatrônica ainda não terminada. De 2004 a 2008, participou das edições da Agenda da Tribo como colaborador com poesias e textos. Venceu, em 2006, o 12º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação/Projeto Memória, com o trabalho: “Quem tem medo de Nísia Floresta?”. No ano seguinte, 2007, com 16 anos, venceu o Prêmio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, com um livro infanto-juvenil intitulado "O Dono da Festa", editado em 2008 no país.


Complexo artístico e cultural, localizado no coração da capital mineira, na região Central, ladeado pela biodiversidade do Parque Municipal, o Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai oferecer 276 vagas para os cursos gratuitos nas áreas de música, dança e teatro.

Das vagas disponibilizadas 76 são para dança, 95 para música, incluindo 20 para o Coral Infantojuvenil, e 105 para o teatro. As inscrições estarão abertas entre os dias 14 de setembro a 9 de outubro. O edital 2015, para início do ano letivo em 2016, está disponível aqui. O Centro de Formação é uma escola profissionalizante referência no ensino de artes na América Latina.

O espaço dinâmico, que proporciona fruição de expressões e linguagens artísticas, inaugurado em 1970 e criado oficialmente em 1986, leva a assinatura do projeto arquitetônico original de Oscar Niemeyer, com adaptação final do arquiteto Hélio Ferreira Pinto. Atualmente está vinculado à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, responsável por executar um amplo programa de política pública no âmbito da arte e da cultura.

Diariamente, artistas, curadores, maestros, diretores artísticos, produtores, gestores, pesquisadores, estudantes de arte e público em geral circulam pelo local, criando um ambiente de experimentação, reflexão e debate artístico. Hoje, estão matriculados na instituição 462 alunos, com idade entre 8 e 40 anos, nos cursos profissionalizantes e nos cursos livres.

Imersão e profissionalização 

De acordo com o diretor de Ensino e Extensão e do Centro de Extensão do Cefart, Roger Vieira, que assumiu o posto em fevereiro deste ano, o espaço proporciona aos alunos o privilégio de vivenciar as artes de modo integral.

“Tenho certeza que a formação dentro deste complexo artístico é um diferencial para todos os alunos que chegam no Cefart, pois além das aulas específicas, os estudantes podem visitar as exposições nas galerias de arte, as mostras cinematográficas e as demais atividades da programação artística e cultural dos espaços”, explica.

Vieira enfatiza que, além do espaço físico adequado e um corpo docente sólido e renomado, o conjunto de atrativos é articulado com a política do Governo de Minas Gerais para formação artística, dentro do que a sociedade espera. "Por isso, recebemos quase 1.000 inscrições para cerca de 60 vagas anuais”.

O ex-aluno e atual gerente de Ensino do Cefart e maestro do Curso Profissionalizante de Música, Alexandre Guimarães, conta como a experiência de aprendizado na Fundação teve grande impacto em sua vida profissional e, além de projetá-lo o no mercado de trabalho, abriu a oportunidade de gerenciar o próprio Centro de Formação.

“Entrei no Cefart com 12 ou 13 anos, tinha pouco conhecimento na área musical, mas me interessei em estudar no Palácio das Artes por indicação de um amigo que já havia passado por lá. Estudei violão clássico durante quatro anos e fiz mais dois anos de regência no Cefart, o que me possibilitou uma vivência no mundo musical sinfônico de maneira ampla e intensa”, conta Guimarães.

Após esta primeira experiência no Cefart, Alexandre graduou-se em Regência, fez mestrado em Música, e MBA em Gestão de Projetos, e o contato com profissionais estáveis foi o estímulo para iniciar o trabalho na área artística do Centro de Formação.

“A alta qualidade técnica do corpo docente do Cefart e a ampla vivência artística e dialógica entre os três cursos preparam os interessados para o mercado de arte de modo completo, tendo um estudante de música uma boa visão sobre o teatro, e dança e vice-versa, o que pode levá-lo dia a dia ao conhecimento também das outras áreas artísticas”, diz.

A administração do Cefart está a cargo da Diretoria de Ensino e Extensão da Fundação Clóvis Salgado (Direx), à qual estão subordinadas as gerências de Ensino; de Pesquisa e Extensão; e de Produção Pedagógica e Artística; além dos departamentos de Dança; Música; e Teatro; e o Serviço de Orientação Educacional; a Secretaria Escolar; o Centro de Informação e Pesquisa João Etienne Filho (Biblioteca); o Acervo de Documentação; e a Midiateca.

O Cefart já formou vários grupos de artistas que hoje integram companhias e grupos profissionais de teatro e dança, orquestras, bandas, grupos de câmara de música erudita e/ou popular, entre outros.

Dança

O Centro de Formação Artística e Tecnológica oferece formação artística e técnica para crianças e jovens na área de dança no Curso Básico Livre, com duração de cinco anos, e no Curso Profissionalizante de Nível Técnico, com três anos de duração.

Os cursos abrem possibilidades para que o aluno esteja apto a atuar em diversos segmentos da dança.

Música

O Curso Básico de Música forma cantor ou instrumentista com conhecimento específico na área de performance musical para atuar como solista ou camerista, compor grupos profissionais, amadores, orquestras, corais e outras formações musicais. A duração é de três anos.

A capacitação dos alunos se dá por meio dos estudos de instrumento ou canto erudito e alia a prática à teoria musical. O intuito é desenvolver o potencial artístico dos alunos e otimizar suas habilidades para a performance, para a criação e apreciação musical, sempre incentivando a produção musical individual e coletiva.

O aluno inicia o percurso com a aprendizagem de seu instrumento específico, escolhido durante o processo seletivo, em conjunto com disciplinas responsáveis por sua formação musical inicial, tais como: Apreciação Musical I, Percepção Musical I e Rítmica I.

O aluno terá, ainda, a atividade de coral como forma de interação com um grupo maior e como um espaço de aprendizagem musical diferenciado de seu estudo instrumental. Nos anos seguintes, são oferecidas disciplinas com bases teóricas, como História da Música Brasileira, Análise e Harmonia.

Teatro

O Curso Profissionalizante de Teatro, voltado para a formação do ator, é reconhecido pela Secretaria de Estado de Educação juntamente com os cursos de Música e Dança, do Cefart.

Além do Curso Profissionalizante de Teatro, o Cefart oferece os cursos de Iniciação Teatral para crianças, pré-adolescentes e adolescentes na área de artes cênicas em diferentes níveis: Curso de Iniciação Teatral I (Básico), II (Intermediário) e III (Avançado).

A cadeira do teatro possui, ainda, o Curso de Improvisação e Jogos Teatrais e, também, os Laboratórios de Pesquisas, alguns também abertos à comunidade nas áreas de Trilha Sonora, Projetos Culturais, Teatro Físico e Performance, Máscaras, Técnica Vocal e Leitura Dramática, ministrados por seu corpo docente.

Coral Infantojuvenil Palácio das Artes

Criado na década de 80, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes integra-se na Fundação Clóvis Salgado como um projeto de formação ligado à gerência de Coros, vinculada à Diretoria Artística e constitui-se como uma importante ação de estímulo à formação de jovens cantores.

Voltado para a divulgação do canto coral, o grupo apresenta um repertório de obras representativas de diversas fases da história da música vocal, da renascença ao moderno, da música erudita à música folclórica e popular, em vários idiomas e estilos.

Além de realizar apresentações em espaços públicos de Belo Horizonte e cidades do interior do estado, o Coral atua em concertos com Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e em montagens com os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, tanto em concertos quanto nas temporadas de ópera.

Processo seletivo 2015

Para se inscrever no processo seletivo, os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse, entre outros. Após inscritos, os candidatos realizarão provas práticas e teóricas, que acontecem nos meses de outubro e novembro, para aferição do conhecimento específico de cada curso.

O resultado do processo seletivo será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado no dia 18 de dezembro de 2015. As disposições detalhadas sobre as demais informações constam no edital do Processo Seletivo, divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado -www.fcs.mg.gov.br.

No momento da inscrição, os candidatos deverão entregar a seguinte documentação: ficha de inscrição preenchida e assinada; cópia de carteira de identidade ou certidão de nascimento; cópia do CPF do responsável financeiro ou do candidato, se maior de idade; duas fotos 3x4; cópia do comprovante de endereço atualizado e comprovante de pagamento do documento de arrecadação, no valor de R$ 45,00.

Tecnologia

Em 2015, um novo projeto passa a ser traçado para o Centro, que propõe a realização de cursos voltados para a tecnologia do espetáculo, como iluminação, sonorização e iluminação e adereços, por exemplo. Momento em que a nova nomenclatura ganha um “t” ao final, se tornando o Cefart.

Hoje, a noção de tecnologia artística já compõe a grade curricular dos cursos profissionalizantes de música, dança e teatro, mas a partir de 2016 as aulas de iluminação e figurino serão direcionadas especificamente ao público interessado nestas áreas específicas.

Complexo cultural

A Fundação Clóvis Salgado é responsável também por gerir importantes equipamentos culturais da cidade de Belo Horizonte: o Palácio das Artes, o Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), a Serraria Souza Pinto, o Câmera Sete e o Centro Técnico de Produção (CTP).

A FCS é mantenedora, ainda, de três Corpos Artísticos: a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e a Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA).

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do seu Centro de Formação Artística e Tecnológica, abre inscrições para o processo seletivo 2016 para os cursos gratuitos de Dança, Teatro e Música. No total, serão oferecidas 296 vagas, do nível básico ao profissionalizante. Das vagas disponibilizadas, 76 são para dança, 95 para música – incluindo 20 para o Coral Infantojuvenil, e 105 para o teatro. Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse, entre outros.

Após inscritos, os candidatos realizarão provas práticas e teóricas, que acontecem nos meses de outubro e novembro,para aferição do conhecimento específico de cada curso. O resultado do processo seletivo será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado no dia 18 de dezembro de 2015. As disposições detalhadas sobre as demais informações constam no edital do Processo Seletivo, divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, www.fcs.mg.gov.br.

Documentação – No momento da inscrição, os candidatos deverão entregar a seguinte documentação: ficha de inscrição preenchida e assinada; cópia de Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento; cópia do CPF do responsável financeiro ou do candidato, se maior de idade; duas fotos 3x4; cópia do comprovante de endereço atualizado e comprovante de pagamento do documento de arrecadação, no valor de R$45,00.

Sobre o Cefart - Sobre o Cefart - O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas Gerais de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos. Com o objetivo de formar profissionais cada vez mais diversificados, o Cefart propõe a realização de cursos em tecnologia do espetáculo, com disciplinas voltadas para iluminação, sonorização, figurino e cenografia.

Crédito: Inês Rabelo

Madame Teatro

Com o intuito de se envolver mais ativamente com a produção artística e cultural da cidade, a Academia Mineira de Letras recebe, em iniciativa inédita, o grupo MADAME TEATRO durante dois meses em imersão artística na sede da Instituição. Abrindo espaço para a investigação e pesquisa do grupo, a AML contribui para o processo de construção e desenvolvimento do espetáculo que terá William Shakespeare como tema. O texto “Shakespeare – Livros para sobreviver”, do dramaturgo português Mickael de Oliveira, servirá de base para o solo de Diego Bagagal.

Para esta criação, o grupo fará um diálogo interdisciplinar entre literatura, teatro e artes visuais. Para isso, contará com uma equipe de colaboradores que inclui a fotógrafa Inês Rabelo, o pintor Martim Dinis, e os video-artistas Débora de Oliveira e Ralph Antunes.


Além da temporada do espetáculo - um site specific que terá como cenário o Palacete Borges da Costa, onde funciona a Academia - outras ações resultarão da residência artística. No decorrer do processo serão realizados diálogos internos e abertos ao público, intermediados por um membro da Academia Mineira de Letras, além de um diário de bordo virtual sobre a ocupação, publicado no site da MADAME TEATRO e nas redes sociais da AML.

Para Diego Bagagal, que criará seu primeiro solo na AML, “estar em residência na Academia Mineira de Letras é a possibilidade de conviver com grandes artistas de Minas Gerais, deixando suas experiências atravessarem a nossa criação. É um desafio, pois muitas vezes ocupamos lugares mais marginais e agora vamos ocupar um palacete. O Palacete Borges da Costa”.

Já para Olavo Romano, Presidente da Academia Mineira de Letras, a iniciativa representa uma oportunidade de democratização do acesso do público aos processos criativos envolvidos nessa interação entre a literatura, o teatro e as artes visuais. “É sempre bom quando acontece essa troca entre a tradição e a ousadia do olhar de atores jovens. Essa experiência envolve, também, o aprofundamento na reflexão e na experimentação, tendo como referência a densidade de um autor como Shakespeare e sua obra”, finaliza.

Com essa parceria a AML busca construir um espaço de convivência entre artistas, pensadores e o público, para compartilhamento e intercâmbio de processos artísticos autorais e, dessa forma, aprofundar a reflexão e a pesquisa sobre literatura numa dimensão ampliada e imersiva.

Sobre o texto de Mickael de Oliveira

Shakespeare – Livros para Sobreviver é a reescrita do texto Cassandra – 4 lições para a sobrevivência, de Mickael de Oliveira. O ponto principal da reescrita, assumida pelo autor de Cassandra, foi a de transformar a figura mitológica grega noutra figura mítica: Shakespeare. Se a primeira versão trata de uma voz feminina que entrega a uma comunidade, enquanto “turista do sofrimento dos outros”, livros, que são lições para a sua própria sobrevivência, com Shakespeare os livros tomam outros contornos universais e teatrais, dando lugar a um discurso meta-teatral. Os livros entregues pelo dramaturgo inglês ao mundo ocidental têm, tal como Cassandra, o poder de determinar o futuro.

MADAME TEATRO

O grupo MADAME TEATRO foi fundado em 2012 em Belo Horizonte, pelos artistas Diego Bagagal e Martim Dinis. O objetivo é ser uma plataforma de criação de trabalhos autorais, experiências artísticas e processos de longa duração que possam desaguar em obras teatrais originais, interdisciplinares e multiculturais. A plataforma recebeu reconhecimentos internacionais como o convite para integrar a mostra oficial do Festival Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras, na Austrália, o Festival Internacional de Teatro de Caracas 2014, e a mostra cultural World Cup Brazil 2014. Desde a sua fundação, a plataforma de diálogos, fruições e criações artísticas recebeu os prêmios Cena Minas e Cena Música.

Sobre os artistas

Diego Bagagal, intérprete e co-diretor do projeto, nasceu em Belo Horizonte. É ator, diretor e dramaturgo. Formado em Comunicação Social, estudou Atuação no Teatro Universitário (UFMG). Cursou também Dança Contemporânea, Ballet Clássico, Jazz e Ballet Moderno, no Primeiro Ato Centro de Dança. Em 2007, a convite de Thomas Prattki, foi para Londres onde cursou como bolsista a pós-graduação em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). É autor e diretor dos espetáculos Em Louvor à Vergonha (2013), BATA-ME! (Popwitch) (2013); POP LOVE (2010), The Witch and The Frog – Pop Version (2009), e Lilimão (2006). Em 2014, integrou a equipe do espetáculo De Tempo Somos, do Grupo Galpão, como consultor e diretor da cena ‘A Carteira’. Em 2011 integrou a equipe do espetáculo Eclipse, do Grupo Galpão, como assistente de direção e coordenador de ensaios do pedagogo russo e diretor do AKT-ZENT Berlim, Jurij Alschitz. É atualmente curador do FIT-BH 2016, realizado pela Fundação Municipal de Cultura.

Martim Dinis, co-fundador do MADAME TEATRO, nasceu no Funchal (Portugal) é ator, artista plástico, pesquisador de movimento e produtor cultural. Como bolsista da GDA especializou-se em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). Foi diretor assistente e preparador corporal da 16ª edição do Oficinão do Centro Cultural Galpão Cine Horto, sob a direção de Chico Pelúcio e Lydia Del Picchia. Foi também preparador corporal do Grupo Real Fantasia. Foi responsável pela dramaturgia corporal de POP LOVE, do Oficinão Galpão Cine Horto; e BATA-ME! (Popwitch), ambos de direção de Diego Bagagal. Produziu e fez a assistência de direção dos espetáculos BATA-ME! (Popwitch) e Em Louvor à Vergonha.

Mickael de Oliveira, dramaturgo do projeto, nasceu na França e vive em Lisboa desde 1999. É licenciado e mestre em Estudos Artísticos – Variante Teatro, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Concluiu em 2013 o seu doutoramento na área da dramaturgia contemporânea portuguesa e europeia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escreve para teatro desde 2004, tendo co-fundado o Coletivo 84 em 2008, para o qual desenvolve um trabalho de escrita e encenação. Recebeu em 2007 o Prêmio Nova Dramaturgia Maria Matos (Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa) pelo texto O que é teu entrego aos mortais. Em 2009, foi agraciado com a Menção Honrosa do Prémio Luso-Brasileiro António José da Silva (Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa / FUNARTE, Brasil) com o texto Clitemnestra. Publicou em 2015 a Obra Completa Tomo I (Edições Húmus), que junta os seus últimos trabalhos de escrita. Seus textos já foram traduzidos para o francês, inglês, castelhano e eslovaco. Leituras dramáticas de seus textos foram feitas na França, Bélgica e Genebra.

 

 

 

Minas Gerais estará presente em um estande promocional no espaço oferecido para a promoção dos destinos brasileiros, do Ministério do Turismo, com representantes da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), da Belotur, do Mercado Central e do Instituto Estrada Real, que distribuirão os materiais de divulgação dos nossos atrativos e oferecerão a degustação de produtos típicos, como o doce de leite, a goiabada e a cachaça Clarinha de Minas e Cipó da Serra, produzida na região da Serra do Cipó. Além disso, no estande haverá atendimento ao público participante do evento e distribuição de material promocional e informativo sobre o destino Minas Gerais.

 

Durante os três dias de feira, a SETUR e seus parceiros apresentarão Minas Gerais no espaço Vila do Saber, por meio da palestra Viva, experimente e curta Minas Gerais! A proposta é apresentar os produtos e roteiros mineiros, recheados de atrações para serem vividas e exploradas. Será dividida em três pilares: Belo Horizonte e seu entorno, quando serão apresentadas as diversas atrações encontradas na região; Estrada Real, como a maior Rota Turística do Brasil e suas riquezas; e as novidades dos roteiros de experiência que ressaltam as belezas naturais e a gastronomia excepcional do Destino Minas Gerais

 

No dia 25 no fim do dia, será oferecido um Café Mineiro para os operadores e agências na área BRAZTOA. O encontro será uma oportunidade para apresentar novos produtos e fazer negócios em um ambiente personalizado. Além disso, os participantes terão uma amostra das delícias mineiras, como o famoso pão de queijo, doces tradicionais, queijos variados, café de qualidade especial produzido no Estado e contato com os diversos atrativos de Minas Gerais.

 

“Na feira mostraremos que Minas Gerais tem história, cultura, hospitalidade e gastronomia entre as suas principais atrações. Esta feira é um evento completo, reconhecido mundialmente e classificado como o maior nas Américas e no Hemisfério Sul”, destacou o Secretário de Turismo Mário Henrique Caixa, que estará presente.

 

FORNATUR - Caixa participará do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo-Fornatur, que acontece na sexta-feira (25), durante a Feira da ABAV. O Fórum tem como objetivo deliberar sobre os temas relevantes do turismo nacional, incorporando as demandas estaduais, regionais e nacionais, expressando o pensamento e a ação do executivo estadual na gestão do turismo, constituindo-se um bloco de expressão técnica e política. Atua, junto com o Conselho Nacional do Turismo, como órgão de assessoramento ao Ministério do Turismo, na elaboração e implantação do Plano Nacional do Turismo e na discussão dos principais programas e projetos do turismo brasileiro, formando o Núcleo Estratégico do Turismo, coordenado pelo Ministério do Turismo.

Visite o estande de Minas e participe também das seguintes atividades:

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Palestras: Viva, experimente e curta Minas Gerais!

 

Local: Vila do Saber

24 de Setembro – 17h às 18h

25 de Setembro – 19h às 20h

26 de Setembro – 17h às 18h

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Café Mineiro

 

Local: Café Brasil - Área BRAZTOA

25 de Setembro – 17h

SERVIÇO

 

ABAV - Expo Internacional de Turismo

Parque de Exposições Anhembi

São Paulo / SP

24 a 26 de setembro de 2015

12 às 20 horas

Para mais informações acesse: www.abavexpo.com.br

 

Em Minas, percorrerão as cidades de Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Barão de Cocais, São João Del Rey e terminarão a viagem nos trilhos da charmosa Tiradentes.  Além de dar suporte para as gravações nos trens, a Setur vai levar os holandeses para conhecer os pontos turísticos dessas cidades, e também apresentar a gastronomia mineira. A ação visa promover o destino Minas Gerais.


Com o tema “Mais árvores, mais vida”, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) promove, entre os dias 21 e 25 de setembro, a Semana Florestal 2015.

A abertura oficial das comemorações aconteceu na segunda-feira (21/09) no hall do prédio Minas da Cidade Administrativa (CA), em Belo Horizonte, com participação do Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. Na oportunidade foi lançada a Revista das Unidades de Conservação.

O plantio de uma espécie de Ipê Roxo foi realizado  nos jardins da CA, além da distribuição de 150 mudas de plantas nativas (Pau Brasil e Ipê Roxo) para os servidores da Cidade Administrativa e barraquinhas de pipoca e algodão doce.

Secretários de Estado participam do plantio na Cidade Administrativa. Crédito: Janice Drumond/Ascom Sisema

O evento conta, também, com apresentação do Coral Canto de Minas; da Orquestra de Cordas do Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART); com o espetáculo Moderna Arte Negra e com uma apresentação de dança de Rayanni Pires e Denise Fantini.

A Semana Florestal tem o apoio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e com o patrocínio do Banco KFW Brasil.

Conscientização

O IEF pretende conscientizar a população mineira sobre a importância do plantio das árvores para o solo, para as águas, para o ar, para os animais e, consequentemente, para a qualidade de vida.

Durante a semana, as 3.600 escolas estaduais realizarão o plantio de 7.200 árvores. A Secretaria de Estado da Educação (SEE) e o IEF distribuirão mudas para todas as escolas estaduais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, e sementes para as demais.

“A ideia é plantar a consciência ambiental nas nossas crianças, nos nossos jovens e em todos os cidadãos do Estado”, declara Adriana Araújo, diretora-geral do IEF. 

Uma árvore adulta absorve cerca de 250 litros de água, por dia, do solo.

Mais árvores significam menos enchentes, menos deslizamentos, menos desmoronamentos, menos acidentes, menos tragédias, mais vida.

As raízes das árvores absorvem os nutrientes de matérias orgânicas (como fezes de animais) e os transformam em alimentos para toda a planta. Além disso, as folhas, os frutos, a madeira e a própria raiz servem de alimentos para inúmeros seres vivos.

Mais árvores, mais alimentos, mais vida.

As folhas que caem das árvores protegem o solo dos pingos de chuva, que causam erosão. Por sua vez, a erosão prejudica rios, solos e animais.

Nos rios, é a erosão que leva a terra e a areia para o leito, fazendo com que o rio fique mais raso. Consequências: menos água e mais mortandade de peixes.

A erosão deixa o solo mais desprotegido, ao carregar as sementes que poderiam germinar e recompor a vegetação.

Para os animais, a erosão também é altamente prejudicial. Ela cobre e carrega ninhos feitos no chão, matando filhotes. Além disso, sem folhas e frutos, que servem como alimentos, os animais acabam se mudando para outros locais ou mesmo morrendo de fome.

Mais árvores, menos erosão, mais água, mais rios, mais alimentos, mais animais, mais vida.

Uma árvore transpira, por folha, a cada dia, até 60 litros de água. O vapor se mistura com as partículas de poluição do ar e se acumulam nas nuvens. Resultado? Chuva. E com a chuva, toda a natureza agradece.

Mais árvores, mais chuva, mais vida.

Mais árvores também significam mais sombra. Imagine um mundo sem sombra...um mundo onde a proteção natural das árvores dará lugar à proteção incômoda e ineficiente do guarda-sol. Imagine.

Mais árvores, mais sombra, menos incidência dos raios solares, mais saúde, mais vida.

Um mundo sem árvores também significa um mundo em que coisas simples, como respirar, podem se tornar bem, mas bem complicadas. As árvores, principalmente as mais jovens, aquelas recentemente plantadas, produzem mais oxigênio.

Ou seja, plantar uma árvore significa mais oxigênio. E mais oxigênio é igual a mais vida.

Gosta de maçã? De jabuticaba? Pitanga? Goiaba? Pêssego? Acerola? Enfim, gosta de fruta? Plante uma árvore.

Mais árvores, mais frutas, mais sucos, mais saladas, mais doces, mais sabor, mais vida.


O Comitê Gestor do Conjunto Moderno da Pampulha Patrimônio Mundial tomou posse nesta quinta-feira (3/9), no Salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte. Entre os integrantes do fórum estão as presidentes doInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Michele Arroyo, que participaram da cerimônia ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e dosecretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Durante o evento, foi apresentado um vídeo institucional que mostra toda a riqueza do traço do arquiteto Oscar Niemeyer. A Pampulha, projeto do início dos anos 1940, nasce na prancheta do seu criador de forma surpreendente, num calculado abandono das linhas retas do mestre Corbusier e a eleição das curvas, que dali em diante se tornaria um dos mais importantes ingredientes da arquitetura moderna de Niemeyer.

“A Pampulha foi um acontecimento marcante na história da arquitetura mundial. Foi a primeira vez que se instaurou a linha curva no primado do desenho arquitetônico de um conjunto. Niemeyer abandonou a linha reta para homenagear a forma natural da Pampulha e acabou homenageando também a montanha mineira”, lembrou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

O Conjunto Moderno da Pampulha, composto pela Igreja de São Francisco de Assis, pela Casa do Baile, pelo Museu de Arte (antigo cassino), pelo Iate Clube e pela Casa Kubitschek está na lista da Unesco como candidato à Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1996, quando o doutor Célio de Castro era prefeito da capital mineira.

Durante a gestão deFernando Pimentel, que foi vice-prefeito e sucessor de Célio de Castro, o empenho para a construção de um dossiê pleiteando o título foi determinante. Na época, a atual presidente do Iepha, Michele Arroyo, participou ativamente deste trabalho como superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Graças a uma série de ações que viabilizassem a candidatura da Pampulha, principalmente na gestão de Pimentel, que requalificou a orla, inaugurou o novo vertedouro, restaurou os jardins do Museu de Arte da Pampulha e da Casa do Baile - além de criar o “espaço do Turista” onde era o antigo bar Redondo - o dossiê que pleiteia o título foi finalmente entregue ao Iphan, no dia 12 de dezembro de 2014, data do aniversário da cidade.

 

Lagoa da Pampulha

O Governo de Minas Gerais, através daCopasa, contribui também para a efetivação do título trabalhando na despoluição da Lagoa da Pampulha. Estão sendo implantados 100 quilômetros de redes coletoras e interceptoras de esgoto nos bairros situados ao longo da bacia da Pampulha - em Belo Horizonte e Contagem - e construídas nove estações elevatórias para viabilizar o encaminhamento do esgoto coletado à Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Onça.  O investimento do governo estadual nestas obras é de R$ 143 milhões e os trabalhos deverão ser concluídos até dezembro deste ano.

“O Patrimônio Cultural da Humanidade reúne exatamente as obras emblemáticas, aquelas construções que mostram a trajetória da criação humana em diversas partes do mundo. É importante que a Pampulha se inscreva entre essas grandes obras. E, para Belo Horizonte, seria a entrada definitiva no roteiro internacional”, enfatizou o secretário Angelo Oswaldo.

Minas já é o estado da federação com o maior número de bens reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Mundial. Possuem o título as cidades de Ouro Preto e Diamantina, além do centro histórico de Congonhas.


Versos-de-Morte-em-Tinta-Negra

A exposição Versos de morte em Tinta Negra - Gravuras para Augusto dos Anjos, dos artistas Fábio Martins e Luis Matuto, em cartaz na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães (saguão da Biblioteca Pública) de 23 de setembro a 14 de outubro, traz gravuras inspiradas no Poema Negro de Augusto dos Anjos. São aproximadamente vinte obras que ilustram cada estrofe do poema. A entrada é gratuita.

Para Fábio e Luis, a linguagem da representação da obra em imagens caracteriza o tempo presente. “Se em outros tempos imprimir supunha a presença dos caracteres metálicos e das madeiras gravadas, no tempo presente essas práticas tornaram-se rarefeitas, na medida em que cedem espaço para novas tecnologias.” Tendo isso em mente, os artistas se reuniram para consolidar uma série de gravuras para o Poema Negro, de Augusto dos Anjos, que apresentam um homem a cruzar vertiginosamente os limites de sua realidade e confrontar a transformação brutal de seu ente poético.

Serviço

Exposição Versos de morte em Tinta Negra - Gravuras para Augusto dos Anjos

Em cartaz: 23 de setembro a 18 de outubro de 2015. Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; sábado, das 8h às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204


Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

Doação de acervo de Milton Campos

Um recorte da indelével história de um dos políticos mais atuantes do Estado está à disposição dos cidadãos de Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Arquivo Público Mineiro, recebeu, nesta sexta-feira (04/09) acervos privados de Milton Soares Campos.

A desembargadora Juliana Campos Horta de Andrade entregou ao Arquivo robusto conjunto material contendo: documentos textuais do litígio Minas - São Paulo; Questão limites entre Espírito Santo e Minas Gerais; acervo referente ao período de Milton Campos quando Governador do Estado de Minas Gerais; além de artigos, entrevistas, conferências, cartas, discursos, documentos pessoais, recortes de jornais e publicações além de  iconografia.

O reconhecimento da importância social e cultural em disponibilizar esse acervo ao público foi a motivação para a doação. “Meus pais catalogaram todo esse conjunto desde muitos anos. Entendemos ser agora o momento providencial para doarmos o material a uma instituição pública, uma vez que a pasta da cultura mineira está nas mãos do secretário Angelo Oswaldo, cujo avô era amigo do meu avô [Milton Campos]. A partir de agora, os interessados na memória mineira têm acesso a esse pedaço importante da nossa história”, explica a desembargadora Juliana Campos Horta.

O secretário Angelo Oswaldo lembra que Milton Campos, além de jurista e homem público, foi um intelectual ligado ao movimento modernista mineiro. “Ele integrou o chamado grupo da Rua da Bahia, ao lado de Carlos Drummond, Pedro Nava, Abgar Renault, Emílio Moura e Gustavo Capanema”, disse o secretário, ao destacar as referências literárias entre os documentos recebidos. Angelo Oswaldo ainda enfatiza a contribuição expressiva do ex-governador ao campo cultural do Brasil e lembrou um dos aforismos de Milton Campos: "Envelhecer não é triste porque é natural". 

O superintendente da instituição, Thiago Veloso, lembrou que receber materiais vem ao encontro da principal missão do APM, que é "recolher conjuntos que registram a história oficiosa de Minas Gerais, para organizá-los tornando-os acessíveis ao público".

Sobre Milton Campos

Milton Soares Campos (1900-1972) é mineiro do município de Ponte Nova e foi um dos grandes políticos da época, tendo também atuado como professorjornalista e advogado.

Milton Campos bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Minas Gerais - hoje da UFMG. A partir de 1925 passou a dedicar-se profissionalmente também ao jornalismo, assumindo a direção dos Diários Associados no Estado, colaborando no Estado de Minas e no Diário de Minas.

Em 1934 elegeu-se deputado à Constituinte de Minas Gerais pelo Partido Popular (PP). Foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte em 1945, mesmo ano em que participou da fundação da União Democrática Nacional(UDN). Dois anos depois ganhou a eleição para o governo mineiro. Como Governador, desenvolveu uma administração baseada na austeridade e na recuperação das finanças. 

Foi também candidato à vice-presidência da República por duas vezes (1955 e 1960). Em 1958 elegeu-se senador por Minas Gerais. Foi nomeado ministro da Justiça e Negócios Interiores pelo presidente Castelo Branco, demitindo-se em 1965, por não concordar com a edição do Ato Institucional Número Dois. Em 1966 foi reeleito senador. Faleceu durante seu último mandato, em Belo Horizonte, em janeiro de 1972.

É também patrono das Faculdades Milton Campos, com sede em Nova Lima.

 

Em Ouro Preto e Mariana, conheceram e filmaram os principais atrativos. Em Belo Horizonte passaram pela Praça da Liberdade, Mirante das Mangabeiras, Mercado Central, Cidade Administrativa, Parque Municipal e Complexo Arquitetônico da Pampulha. Estiveram ainda no Santuário da Serra da Piedade, em Caeté, que, para o diretor Gerben van Ommen foi um dos lugares mais marcantes de toda a viagem. “Esse é um dos pontos mais bonitos que encontramos em Minas. A altitude e a vista proporcionou belas filmagens”, destacou. Já Michael Rutten gostou muito do Mercado Central em Belo Horizonte. “Esse lugar é muito diferente de tudo que já vi, muitas lojas com diferentes produtos juntos. Além da simpatia dos comerciantes, nos sentimos muito bem recebidos em todos os lugares que passamos”, ressalta o câmera do programa Rail Away.

 

A presstrip terminou em São João Del Rei e Tiradentes. A SETUR acompanhou todo o percurso durante os dez dias. O programa tem previsão para ser lançado em julho ou agosto do ano que vem (2016), e será transmitido em mais de 15 países, além de poder ser acessado no site da internet Youtube. “Vimos tantos lugares bonitos em Minas que fica difícil escolher apenas um. Lembraremos também do pão de queijo e da picanha, muito bons”, brinca Ronald Rutten, que cuida do som das filmagens.

 

Essa ação, que visa atrair um fluxo cada vez maior de visitantes para o estado é um mecanismo direto de promoção de destinos e proporciona aos convidados a oportunidade de vivenciar, conhecer e experimentar os locais visitados.


O Encontros com a Leitura 2015 promove nesta terça-feira, 8/9, seu segundo evento: mesa de debates com os pesquisadores Walderez Ramalho e Ricardo Giannetti, e mediação de Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca.

Autor do livro Ensaios para uma história da arte de Minas Gerais no século XIX, Ricardo Gianetti vai abordar o tema Aspectos da arte mineira no século XIX, propondo uma discussão sobre a arte de Minas Gerais como lugar de memória em um período decisivo para o estado, os anos 1800.

O historiador Walderez Ramalho, por sua vez, apresenta a palestra Mineiriana e suas mineiridades. De acordo com o palestrante, “o objetivo é fazer uma breve síntese histórica do discurso tradicional da mineiridade, para pensar como esse discurso, ainda presente em nossos dias, pode ser reapropriado desde um ponto de vista crítico”.

O evento acontece terça-feira, 8/9, às 17h, e tem entrada gratuita. As vagas são limitadas e é preciso confirmar presença pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209. Haverá emissão de certificados.

Encontros com a Leitura 2015

A mesa de debates com os pesquisadores Walderez Ramalho e Ricardo Giannetti integra o ciclo anual de palestras Encontros com a Leitura, que tem como objetivo colocar em discussão a leitura, o livro, e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Este ano, o tema do evento – Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais – é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o estado, e àqueles escritos por autores que aqui nasceram ou viveram. Todos os eventos são gratuitos.

Programação:

01/09, terça-feira, 17h

Sérgio Alcides – Marcas da Poesia em Minas

08/09, terça-feira, 17h

Mesa de debates:

Ricardo Giannetti – Aspectos da arte mineira no século XIX

Walderez Simões Costa Ramalho – Mineiriana e suas mineiridades

Mediação: Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca

15/09, terça-feira, 17h

Mesa de interações:

Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente

22/09, terça-feira, 17h

Ana Virginia Pinheiro – A biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais

SERVIÇO

Mesa de debate:

Ricardo Giannetti – Aspectos da arte mineira no século XIX

Walderez Simões Costa Ramalho – Mineiriana e suas mineiridades

Mediação: Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca

Data: 08/09/2015 (terça-feira)

Horário: 17h

Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa/Teatro José Aparecido de Oliveira – Praça da Liberdade, 21. Funcionários. Belo Horizonte – MG.

Entrada: Gratuita. Vagas limitadas. Haverá emissão de certificados.

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura abre, no próximo dia 29 de setembro,no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, equipamento que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, o 8° Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais. A abertura conta com presença do secretário Angelo Oswaldo.

Com o tema Arquitetura de Museus, a edição de 2015 do encontro, que acontece até o dia 30 de setembro, tem como objetivo ampliar e possibilitar o diálogo entre o arquiteto e os profissionais envolvidos no âmbito museológico nas construções e adaptações de espaços de museus, além de discutir as necessidades que circundam o tema: o planejamento dos espaços, a metodologia dos projetos a serem executados; sua manutenção e  sustentabilidade.

O evento será aberto para estudantes, professores, profissionais da área museológica e da arquitetura e demais pessoas interessadas no tema.

Nesta edição do Encontro Estadual de Museus os debates serão focados em quatro eixos principais: Arquitetura de Museus; A formação na arquitetura de Museus; Projetos Arquitetônicos de Museus: metodologias e interdisciplinaridade e Arquitetura e acervo: possíveis interfaces.

A ficha de inscrição está disponível abaixo e deve encaminhada para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 25 de setembro de 2015.

Sobre o Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

Minas Gerais conta hoje com mais de 490 museus e, a exemplo de outros estados brasileiros, vem trabalhando sistematicamente pela consolidação do seu Sistema Estadual de Museus. A principal iniciativa nesse intuito é a realização dos Encontros de Museus de Minas Gerais, evento que teve início em 2005.

Nos últimos anos, especialmente a partir de 2004, com a criação do Sistema Brasileiro de Museus (SBM), nota-se uma crescente articulação pela organização, desenvolvimento e valorização das instituições museológicas brasileiras. Duas ações políticas do governo federal no campo museológico vieram confirmar e fortalecer a importância cultural da grande e diversificada rede de museus espalhada por todo o território nacional: a criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e a instituição da lei que define o Estatuto de Museus.

Ficha de inscrição para 8° Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

Programação do 8° Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

              

SERVIÇO

Evento:8º Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

Data: 29 e 30 de setembro de 2015

Horário: 9h às 18h

Local: Teatro da Biblioteca Pública Luiz de Bessa

Praça da Liberdade 21 – Funcionários – BH - MG

Período de Inscrições: até 25 de setembro de 2015

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Abertura de uma das obras mais populares do repertório clássico, O Barbeiro de Sevilha, de Rossini,será interpretada pelo Quinteto de Sopros da OrquestraFilarmônica de Minas Geraisna próxima apresentação dosConcertos de Câmarada Temporada 2015.Os músicos Cássia Lima (flauta), Alexandre Barros (oboé), Marcus Julius Lander (clarinete), Catherine Carignan (fagote) e Alma Maria Liebrecht (trompa) também apresentam o Quinteto de Sopros, op. 43, de Nielsen, e Summer Music, op. 31, de Barber.

As apresentações acontecem no dia 10 de setembro, às 19h e às 20h30, no Memorial Minas Gerais Vale, no Circuito Cultural Praça da Liberdade. A entrada para os concertos é gratuita, sujeita à lotação da sala. Os ingressos devem ser retirados no dia do concerto, uma hora antes de cada apresentação, no Memorial. Aspróximasapresentaçõesdos Concertos deCâmaraMemorial Minas Gerais Vale serãorealizadasnos dias24 de setembro(Grupo de Percussão)e 29 de outubro (Quarteto de Cordas).

Com os Concertos deCâmara, o público ganha um contato mais próximo com os instrumentos da orquestra e aprofunda sua sensibilidade em relação à diversidade de timbres. Para os músicos, é uma experiência de intenso diálogo musical.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Secretaria de Estado de Cultura  e  Vale por meio da Lei  Federal de Incentivo à Cultura.

Os músicos

Cássia Lima, flauta

Bacharel em Flauta pela Unesp, concluiu Mestrado e Artist Diploma na Mannes College of Music, Nova York. Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Noel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Venceu o II Concurso Nacional Jovens Flautistas, o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, a Mannes Concerto Competition e o Gregory Award. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frühbeck. Na Minnesota Orchestra foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal.

Alexandre Barros, oboé

Iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música da Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas foi menção honrosa nos concursos Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista das sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da Ufop, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto e Osesp. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008.

Marcus Julius Lander, clarinete

Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani, foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Foi spalla na Banda Sinfônica Jovem de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e o Quarteto Paulista de Clarinetas. Na China, foi artista residente no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning e no Festival Internacional de Clarinetes de Pequim, e professor palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan. Artista Gao Royal e D’addario Woodwinds, juntou-se à Filarmônica em 2009 e hoje é seu Clarinete Principal.

Catherine Carignan, fagote

Natural do Canadá, Catherine estudou violino e piano na infância e apaixonou-se pelo fagote aos doze anos. No Conservatório de Música de Québec, foi aluna de Michel Bettez e Mathieu Harel, concluindo bacharelado em 2007. Estudou também com a solista virtuosa Nadina Mackie-Jackson na Glenn Gould School of the Royal Academy of Music, em Toronto, e aperfeiçoou-se em masterclasses com alguns dos melhores fagotistas do mundo na América do Norte, Alemanha e Brasil. Trabalhou como fagotista convidada em várias orquestras canadenses e foi segunda fagotista da Victoria Symphony Orchestra. Em 2008 tornou-se Fagote Principal na Filarmônica de Minas Gerais.

                                                                                                                                    

Alma Maria Liebrecht, trompa

Natural dos Estados Unidos, Alma estudou violino quando criança e aos doze anos escolheu a trompa. Foi aluna de Olivia Gutoff, Jerome Ashby e William Purvis. Formou-se no Instituto Curtis de Música e na Universidade de Yale, onde concluiu mestrado. Estudou com Gunter Högner e Wolfgang Tomböck no Festival de Música do Pacífico e foi bolsista do Ensemble ACJW do Carnegie Hall. É cofundadora dos grupos de câmara Decoda e DZ4. Apresentou-se em seu país com a Orquestra de Câmara Orpheus, sinfônicas de Princeton e Delaware, Talea Ensemble, Argento New Music Project, Jupiter Chamber Players e Sebastian Chamber Players.  Foi Trompa Principal convidada na Sinfonietta de Hong Kong e é Trompa Principal na Filarmônica desde 2013.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos de Câmara

10 de setembro – 19h e 20h30

Memorial Minas Gerais Vale

Cássia Lima, flauta
Alexandre Barros, oboé
Marcus Julius Lander, clarinete
Catherine Carignan, fagote
Alma Maria Liebrecht, trompa

ROSSINI                      O barbeiro de Sevilha: Abertura
NIELSEN                      Quinteto de Sopros, op. 43
BARBER                      Summer Music, op. 31

Entrada gratuita

Retirada prévia de ingressos 1 hora antes de cada apresentação, limitada a um par por pessoa. Lotação sujeita à capacidade do auditório.


No mês de setembro, a FAOP oferece o curso de Encadernação durante a Primavera de Museus. Ministrado pela professora Mara Inês Pires, a oficina tem como objetivo apresentar os princípios básicos da arte da marmorização em papel e da costura em encadernação. Os conteúdos abrangem desde a dobra e costura das folhas, confecção de capas e acabamento de livro.

A oficina faz parte da 9ª edição da Primavera dos Museus, programa coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus | Ibram em parceria com diversas instituições museológicas de todo país. Anualmente, no início da primavera, é promovido uma temporada cultural que procura divulgar, valorizar, aproximar e intensificar as relações entre museus e sociedade.

Com o tema “Museus e Memórias Indígenas” o encontro promove debates e reflexões acerca da grande diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem em todo Brasil.

A oficina de encadernação é gratuita e são oferecidas 15 vagas direcionadas a jovens e adultos a partir de 14 anos. Acontece nos dias 21, 22 e 23 de setembro, de 13h às 17h, na Casa dos Inconfidentes, localizada no bairro Vila Aparecida – Rua Engenheiro Correa, s/nº, Ouro Preto | MG.

Para inscrições e outras informações, entrar em contato pelo telefone (31) 3551-2739.

Serviço
Data da Oficina: 21,22 e 23 de setembro, 13h às 17h
Local:RuaEngenheiro Correa, s/nº| Bairro Vila Aparecida| Ouro Preto-MG

Informações: (31) 3551-2739.


No dia 25 de agosto, estiveram reunidos no Auditório Vinícius de Moraes da FAOP para participar do quinto dia da Passantía - troca de experiência entre educadores - alunos e professores de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de São João Del Rei | UFSJ e Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP, Frente de Luta em Defesa de Ouro Preto e Região, Movimento de Ocupantes e Inquilinos |  MOI da Argentina, Movimento de Pobladores em Luta | MPL  do Chile, representados pela Secretaria Latino-americana de Autogestão na produção do habitat, para trocar experiências sobre temas da autogestão na produção social do habitat, da educação e do direito à cidade.

Após o debate no Auditório, os participantes realizaram visitas à antiga fábrica da Alcan Alumínio do Brasil e ao centro histórico da cidade de Ouro Preto. Juntos discutiram a importância da aproximação das instituições educacionais da cidade e dos seus arquitetos aos movimentos populares e à comunidade em geral, visando a preservação do patrimônio cultural, histórico, ambiental e social da região.

A Frente em Defesa de Ouro Preto e Região apresentou proposta de requalificação urbana da Fábrica Alcan por meio de mudanças na estrutura física e de uso do espaço. A proposta visa a produção de moradia, a recuperação de empregos e serviços públicos na ocupação dos mais de um milhão de metros quadrados construídos, como também dos terrenos urbanos do seu entorno.

Ao final, a Secretaria Latino-americana apresentou a proposta do 3º Ciclo da Passantía, que terá início na Argentina em março de 2016 e mais quatro módulos nos países latino-americanos. O Brasil sediará um dos módulos em março de 2017.


Palestra Ana Virgínia

Para encerrar o ciclo de palestras com chave de ouro, o Encontros com a leitura 2015 apresenta, no dia 22/09, às 18h, no Teatro José Aparecido, da Luiz de Bessa, “A Biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais”, palestrado pela bibliotecária Ana Virginia Pinheiro.

Chefe da divisão de Obras raras da Biblioteca Nacional e com mais de três décadas de experiência em Biblioteconomia de livros raros e gestão de acervos bibliográficos de memória, Ana Virginia fala sobre a formação de coleções especiais, sobre o papel e o perfil do bibliotecário que as gerencia, e do futuro dessas coleções.

No mês de setembro a Luiz de Bessa comemora 46 anos da coleção Mineiriana, que preserva a memória e história de Minas Gerais. A palestra tem entrada gratuita.

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou 3269-1214 / 3269-1209

Encontros com a Leitura 2015

O eventointegra o ciclo anual de palestrasEncontros com a Leitura, que tem como objetivo colocar em discussão a leitura, o livro e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Este ano, o temaMineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais  é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o Estado, e àqueles escritos por autores que aqui nasceram ou viveram. Todos os eventos são gratuitos.


Crédito: Asscom

Angelo Oswaldo nos sinos da Paróquia em Barbacena

O secretário Angelo Oswaldo participou das cerimônias comemorativas dos 290 anos da criação da Paróquia de N. Sra. da Piedade, em Barbacena. Segundo o secretário da Cultura, a construção do templo deu nome à povoação que se formou naquela importante encruzilhada da Estrada Real, denominada arraial da Igreja Nova. A primeira igreja era a capela da Fazenda da Borda do Campo, e o desenvolvimento da área urbana, em local próximo, ensejou a edificação e a instituição da paróquia. A organização eclesiástica assinalava a importância da localidade urbana.

Assim, acrescentou, “celebramos a própria fundação de Barbacena, que ganhou esse nome ao ser elevada à condição de vila, em 1791, pelo visconde de Barbacena, governador de Minas Gerais”. O secretário assistiu à missa solene presidida pelo arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lírio Rocha, e a bênção dos novos sinos da matriz paroquial. Nossa Senhora da Piedade é a padroeira do Estado de Minas Gerais. Em seguida, Angelo Oswaldo visitou o grupo Ponto de Partida e a Escola Bituca, na antiga Sericícola, quando dialogou com professores, alunos e artistas sobre a política estadual de cultura.


Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promove, na cidade de Formiga, a 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural. A iniciativa percorrerá dez cidades nas 17 regiões, demarcadas pelo Governo Estadual como territórios de desenvolvimento. 

Com a Rodada, o Instituto quer dialogar com os gestores públicos dos municípios participantes do programa ICMS Patrimônio Cultural e coletar sugestões e propostas para encaminhamento ao Conselho Estadual do Patrimônio, órgão regulador do programa. Também serão prestados esclarecimentos sobre os critérios para a transferência de recursos do ICMS aos municípios, prevista em lei estadual.

A 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural integra a programação da 5ª edição da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural. Trata-se de uma oportunidade para que representantes dos municípios possam debater a efetivação de uma política municipal de proteção ao patrimônio cultural e seus impactos na busca constante da preservação dos bens culturais em suas comunidades, garantindo assim os repasses financeiros.

 Assessoria aos municípios

A Lei Estadual 18.030/09, que dispõe sobre a distribuição da parcela proveniente da arrecadação do ICMS e destinada aos municípios, atribui ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Conselho Estadual do Patrimônio (Conep), a responsabilidade de estabelecer os parâmetros para que os municípios possam receber recursos financeiros advindos do critério do patrimônio cultural, conhecido como ICMS Patrimônio Cultural.

Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.

Neste sentido, o Iepha-MG presta orientação técnica aos municípios e esclarece as dúvidas com relação às normas estabelecidas na Deliberação Normativa do Conep.

A orientação às prefeituras tem por objetivo a inserção municipal nas políticas de proteção ao patrimônio cultural, além de oferecer informações para que os procedimentos exigidos na Deliberação Normativa sejam cumpridos de forma correta e dentro dos prazos, garantindo a pontuação que calculará os valores de repasse financeiro.


Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Intendência da Cidade Administrativa (CA) transformou, nesta tarde (02/09), os halls de entrada da CA em uma das tradicionais praças mineiras, que se enfeitam para ver a banda passar.

A Corporação Musical São Pio X se deslocou do município de Andrelândia, no sul de Minas, para executar clássicos musicais e proporcionar aos servidores da CA uma nova apropriação do local de trabalho.  A apresentação é a primeira de uma série que se prolonga até o fim do ano, a cada primeira quarta-feira dos próximos meses. O objetivo é oferecer à CA um aspecto mais humano, trabalhando o lúdico em seus espaços.

Crédito: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou como a parceria alia a valorização da cultura mineira de tradição à dinamização e humanização do local de trabalho. “É com grande satisfação que damos início a essa parceria. Como é bom ver a Cidade Administrativa com esse clima envolvente das praças de Minas, que tanto estão enraizadas na memória afetiva dos mineiros. As Bandas Civis são uma das expressões culturais mais genuínas e queridas do nosso Estado e a Secretaria de Cultura tem o dever de apoia-las, com ações efetivas como esta e o programa Bandas de Minas”, afirmou.

Crédito: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG

O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, João Miguel, frisou a mobilização dos servidores pela ação. “Nesta tarde, com o envolvimento de servidores de diferentes setores do Governo, registramos a relevância desta parceria, como a cidade é nossa e devemos trazer as diversas expressões culturais mineiras. Agradeço a participação da Corporação Musical São Pio X. A todos os jovens, muito bem conduzidos pelo Maestro Wilson Pereira, obrigado por entrar também para a história da nossa cidade”, considerou João Miguel.  

Vanessa Pessoa, Subintendente de Gestão do Ambiente Ocupacional da Cidade Administrativa, ressaltou a nova atitude do Governo de Minas Gerais, que prioriza o diálogo e o bem estar dos servidores. “Esse é o nosso foco prioritário. Uma tarefa que seria até impossível sem parcerias como esta com a SEC, além de outras, que vêm nos ajudando a transformar a Cidade Administrativa em um ambiente mais humanizado”, enfatizou a subintendente.

Participarão ainda da ação as seguintes bandas: Corporação Musical Santa Cecília, sediada em Sabará; Corporação Musical São Pio X, do município de Andrelândia; a Corporação Musical São Sebastião de Inhaúma;  e a Sociedade Musical Santa Cecília de Mariana.

Valorização do bem-estar dos servidores

O investimento em atividades culturais, que provoca uma nova apropriação da Cidade Administrativa, é uma antiga reivindicação dos servidores públicos, que se tornou um dos principais compromissos do Governo de Minas Gerais.

Maria Cristina, servidora da Secretaria de Estado de Educação, desde 2013, comemora a nova atitude do Governo. “A cidade está mais aberta, livre e democrática, mudou consideravelmente. Ações como esta trazem alegria para nosso dia de trabalho e nos motivam ainda mais”, afirma.

Servidora da Secretaria de Estado de Educação durante a apresentação da Banda Civil. Crédito: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG

Já Paulo Roberto Campos, servidor da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (PRODEMG), trabalha na Cidade Administrativa desde sua abertura e também constatou a ampliação na oferta de atividades culturais e outras formas de utilização dos espaços. “Quando cheguei não havia nenhuma estrutura para eventos como esse. Adoro bandas e fico feliz em saber que a frequência destes momentos só vai aumentar”.

Servidor destaca a nova atitude do Governo de Minas Gerais. Servidora da Secretaria de Estado de Educação durante a apresentação da Banda Civil. Crédito: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG

Fique ligado no cronograma das apresentações das bandas civis na CA:

07/10 Corporação Musical Santa Cecília – Sabará 12 às 14h

04/11 Corporação Musical Santa Cecília – Mariana 12 às 14h

02/12 Corporação Musical São Sebastião  – Inhaúma 12 às 14h

Programa Bandas de Minas - investir em cultura de tradição é trazer significado ao patrimônio dos mineiros

Ainda neste ano, a SEC lançou a edição 2015 do programa Bandas de Minas, em parceria com a Codemig. Por meio de edital, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. Além disso, será realizado, em novembro, um Encontro de Bandas, integrando programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Acesse editais e mais informações em: www.programabandasdeminas.mg.gov.br

A partir desta edição, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. O desenvolvimento do Estado passa, necessariamente, pela formação cultural e a SEC oferecerá oficinas de formação profissional aos músicos e maestros mineiros.

Também é novidade do edital de 2015 das Bandas de Minas o critério de ‘Região Territorial’ onde está localizada a corporação musical concorrente. A inserção dessa regra se baliza na diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.


Fonte: Ministério da Cultura

Faleceu nesta quinta-feira, dia 17, no Rio de Janeiro, aos 87 anos, o diretor de cinema e de televisão Carlos Manga.

 
Manga começou sua carreira na Companhia Atlântida Cinematográfica, no início da década de 50 e tornou-se referência na direção de chanchadas, tendo alcançado grande sucesso com filmes estrelados por Oscarito, Grande Otelo entre outros. Ao longo de sua vida, dirigiu mais de três dezenas de filmes.
 
Na década de 60 começou a trabalhar em televisão, tendo passado por diversas emissoras. Na última delas, a TV Globo, dirigiu grandes sucessos como Sítio do Pica-pau Amarelo, novelas como Anjo Mau (1997), Torre de Babel (1998) e Eterna Magia (2008), além de minisséries, como Agosto (1993), Memorial de Maria Moura (1994) e Um Só Coração (2004).
 
A Secretaria de Estado de Cultura presta sua homenagem a esse grande artista e manifesta seu pesar.
 


Fonte da matéria: Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Audiência ALMG - Indústria Criativa

O papel do Estado como facili­tador, apoiador e regulamen­tador da chamada economia criativa foi defendido ontem pelos participantes de audiên-cia pública da Comissão de Tu­rismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo. O conceito de economia criativa compreendeos processos que envolvem criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criativida­de e o capital intelectual como principais recursos produtivos.

O designer e empreen­dedor em novos modelos de educação criativa Paulo Ro­berto Emediato apresentou um diagnóstico realizado entre 2011 e 2012. Segundo ele, fo­ram levantadas 85 ideias que se transformaram em quatro propostas encaminhadas ao poder público estadual. Eme­diato cobrou apoio para a im­plementação desses projetos.

O arquiteto e idealizador do projeto A Alfaiataria, Lucas Durães, relatou que, quando decidiram criar o espaço, en­frentaram diversas restrições de legislação, quase desistin­do de dar andamento à ideia. Segundo ele, muitas inicia­tivas não saem do papel por causa da burocracia.

O presidente do Belo Ho­rizonte Convention & Visitors Bureau, Anderson Rocha, disse que o papel do Estado é garan­tir segurança jurídica ao seg­mento da economia criativa.

Autor do requerimento de audiência, o deputado Agosti­nho Patrus Filho (PV) frisou a importância de se relacionar a economia criativa e a economia tradicional. “Os dois modelos não são excludentes, devemos trabalhar para potencializar as ações em conjunto e o bom re­sultado de ambos”, defendeu.

O deputado Felipe Attiê (PP) falou da importância de se trabalhar o potencial de ca­da uma das regiões do Estado. “Precisamos de mais festivais para incentivar o turismo, de nos organizar para potencializar os nossos atrativos, de elaborar em conjunto um calendário tu­rístico com datas que valorizem o que temos de melhor em ca­da região”, ressaltou.

A diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, citou dois editais importantes da empre­sa direcionados à economia criativa e que estão receben­do inscrições: um na área do audiovisual, em parceria com a Rede Minas, e outro na área da gastronomia, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo. “Em 2013, a econo­mia criativa movimentou R$ 126 milhões no Estado e ge­rou 893 mil empregos. Investi­mos porque sabemos ser um instrumento estratégico no desenvolvimento econômico de Minas”, afirmou.

O secretário-adjunto de Cultura do Estado, Bernardo Mata Machado, destacou a importância da economia criativa, mas chamou a aten­ção para a necessidade de consenso sobre quais os se­tores que a representam.


Reconhecido internacionalmente como um dos melhores de sua geração, o pianista argentino-venezuelano Sergio Tiempo é o convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais para a série Sinfônica em Concerto, sob a regência de Roberto Tibiriçá. Pela primeira vez junto à Orquestra Sinfônica de MG, Tiempo interpreta um clássico do Romantismo do século XIXConcerto para Piano     1, de Chopin, considerada uma das mais belas obras de Chopin e uma das mais complexas do repertório erudito para piano.

Nesta apresentação, Sergio Tiempo escolheu tocar uma obra de Chopin por considerá-lo um compositor que teve papel fundamental na sua formação como músico, e atualmente ainda exerce influência em sua carreira. O pianista explica que a peça exige grande técnica do solista já que os movimentos são contínuos e rápidos. “É uma peça que você não para de tocar um momento sequer. É muito bonita, tem um tom dramático, mas também é muito difícil”, revela.

Pela primeira vez ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Sergio Tiempo destaca a importância de contribuir para que diferentes públicos tenham acesso à música clássica. “É uma honra poder apresentar ao lado de uma Orquestra tão importante como é a Sinfônica de Minas Gerais e, principalmente, muito feliz em poder ajudar a atrair novos apreciadores da música clássica”, finaliza.

Concerto para Piano  é uma das mais expressivas obras do período românticoChopin escreveu dois concertos para piano, sendo que, cronologicamente, o nº1 foi o segundo a ser composto, mas o primeiro a ser editado, em 1829. Por isso, a numeração foi invertida. Concerto para Piano  1 foi composto em 1830 e é uma das últimas peças apresentadas na Polônia antes de Chopin se mudar definitivamente para a França. A primeira apresentação aconteceu em 11 de outubro de 1830, em Varsóvia, tendo o próprio compositor como solista.

Natural da Venezuela, Sergio Tiempo mudou-se, ainda criança, para a Argentina. O primeiro contato com o piano foi aos três anos de idade, quando iniciou suas aulas no instrumento. Aos quatro anos, começou a se apresentar em recitais de música e em programas de tevê, na Argentina. A primeira aparição internacional foi aos sete anos, no Festival Menton, na França. Além de ter sido influenciado por grandes nomes da música, também foi orientado por Martha ArgerichNelson Freire e Nikita Magaloff. No currículo, alguns dos mais importantes prêmios, como o Alex De Vries, e concertos em diversas casas dedicadas à música clássica, a Philharmonie de Berlim e Palais de Beaux-Arts Bruxelles,

Ainda no repertório do concerto serão executadas Polonaise Militaire, também de Chopin, com transcrição de Glazunov, e Sinfonia  5, de Tchaikovsky. Serão realizadas duas apresentações desta Série, que integram a programação comemorativa dos 45 anos da Fundação Clóvis Salgado, celebrados em 3 de setembro.

Romantismo puro – O programa da apresentação procura recuperar o repertório Romântico do século XIX. Além de Chopin, o compositor russo Tchaikovsky é outro grande expoente do período. Segundo o Maestro Roberto Tibiriçá, a Sinfonia  5, é uma de suas peças mais conhecidas. “Sinfonia nº 5 é bastante utilizada em casamentos, trilhas sonoras de filmes. Ela tem um forte tom nacionalista e um belo solo de trompa, o que emociona ainda mais o público”, destaca. De acordo com o maestro Roberto Tibiriçá, que se considera um romântico por natureza, é sempre um prazer reger obras que emocionam.

Para ele, “as composições de Chopin e Tchaikovsky elevam o nosso espírito e emocionam profundamente qualquer um que escute essas duas obras maravilhosas”. Ainda segundo o maestro, com a proposta da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais em resgatar o repertório romântico em suas apresentações, o público terá a chance de se emocionar em vários concertos.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

ROBERTO TIBIRIÇÁ – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Sergio Tiempo – Considerado por críticos e músicos como um dos grandes talentos de sua geração, o pianista argentino-venezuelano Sergio Tiempo tornou-se destaque internacional desde sua estreia aos 14 anos no Concertgebouw, em Amsterdã. Ainda criança começou os estudos em piano. Tiempo já se apresentou com renomadas orquestras, como as Sinfônicas de Chicago e de Houston, Orquestra de Cleveland com Leonard Slatkin e Sinfônica do Novo Mundo, entre outras. No currículo do pianista, constam também concertos em respeitadas salas de música clássica, entre elas Kennedy Center, Davis Symphony Hall e Embaixador Hall, nos EUA; Philharmonie de Berlim, Palais de Beaux-Arts Bruxelles, Salle Pleyel, Conservatório Verdi, Accademy de Liszt e Hall de Tchaikovsky, na Europa; Suntory Hall, Orchard Hall e Bunka Kaikan, no Japão; Teatro Colón e outras salas da América do Sul. Destacam-se, nas premiações individuais, o Prêmio Alex De Vries 1986 e quatro primeiros prêmios no Festival de Música de Ealing de 1980, no qual foi homenageado, aos oito anos, como o participante mais talentoso. Em 2000, recebeu o Prêmio de Davinoff, na Alemanha.

Sobre os compositores

Frédéric Chopin (1810-1849) – Compositor polonês radicado na França, é conhecido como um dos mais importantes pianistas da história. Com técnica refinada e elaboração harmônica, Chopin inovou com novas formas musicais como a balada, e trouxe novidades como o piano, a sonata e a valsa. Suas obras são consideradas grandes pilares do romantismo na música erudita do século XIX.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) – Compositor russo do período romântico, Tchaikovsky compôs inúmeras sinfonias, concertos, óperas e balés que estão entre os mais famosos do repertório da música erudita. Sendo o primeiro compositor russo a alcançar reconhecimento mundial, Tchaikovsky ficou famoso por interpor o caráter russo de suas peças com elementos mais ocidentalizados e harmonias ricas. Faleceu aos 53 anos, em São Petersburgo.

PROGRAMA:

F. Chopin

Polonaise Militaire em Lá Maior, op. 40 Nº 1 (transcrição de Glazunov)

F. Chopin

Concerto para Piano Nº 1 em mi menor, op. 11

Solista: SÉRGIO TIEMPO

Allegro maestoso

Romanze – Larghetto

Rondo – Vivace

INTERVALO

P. Tchaikovsky

Sinfonia Nº 5 em mi menor, op. 64

Andante providentoso – Scherzo: Allegrocon anima

Andante cantabile, conalcunalicenza – Non Allegro

Valse – Allegro moderato conPatrioso

Finale – Andante maestoso – Molto assai e Moltomaestoso – Allegro vivace (Alla Breve) - Allegrocon anima


O Festival Estadual de Quadrilhas Juninas Mineiras, promovido pela União Junina Mineira, Belotur e Secretaria de Estado de Cultura, movimentou no ultimo sábado, 29 de agosto, o Parque Municipal Estrela Dalva.

A Secretaria de Estado de Cultura destaca a importância da promoção, ao proporcionar o fechamento do ciclo junino, prestigiando as diferentes regiões de Minas Gerais e a atual força dessa manifestação cultural de tradição.

O evento encerrou a temporada oficial de concursos e apresentações de quadrilhas juninas no ano de 2015, contemplando as equipes das diversas regiões do Estado. Um público estimado de 1.200 pessoas se deleitou com belas apresentações dos grupos e muitas barraquinhas de comidas e bebidas típicas.

As premiações para os três primeiros grupos colocados do Festival Estadual de Quadrilhas 2015 foram de R$ 10 mil, R$ 7 mil e R$ 5 mil respectivamente. Este ano, dividiram a primeira colocação: Arraiá do Pequizá, de Montes Claros, e Quadrilha Big Boys de Jequitinhonha, cada qual recebendo R$ 8,5 mil. Já a terceira colocação ficou com a Quadrilha Perecolândia, de  Itabira, que receberá R$ 5 mil de premiação.

 O concurso, organizado pelo Diretor de Operação e Eventos da Belotur, Luis Felipe Barreto,  contou com a participação de dez grupos de quadrilhas procedentes das cidades de Jequitinhonha, Montes Claros, Muriaé, Brumadinho, Sete Lagoas, Itabira, Nova Lima, Sabará, Contagem e Betim.

 

 

Confira a programação:

 

PROGRAMAÇÃO

08:00 hs – Café de Boas Vindas e Credenciamento
08:30 hs – Abertura da Conferência
09:00 hs – Conferência de Abertura: Turismo e Desenvolvimento Econômico
09:30 hs – Painel: Gestão da Política Municipal de Turismo 
09:45 hs – Painel: Potencialidades do Turismo em Diamantina
10:00 hs – Painel: Desenvolvimento de Negócios no Turismo
10:15 hs – Painel: Oferta Turística de Diamantina
10:30 hs – Painel: Posicionamento de Mercado do Destino Turístico Diamantina
10:45 hs – Painel: Turismo e Patrimônio
11:00 hs – Abertura para Perguntas
11:45 hs – Apresentação da Proposta de Trabalho
12:00 hs – Almoço
13:00 hs – Grupos de Trabalho
15:00 hs – Café de Integração 
15:30 hs – Compartilhamento dos Resultados e Priorização
17:30 hs – Encerramento

CONVIDADOS

Turismo e Desenvolvimento Econômico
Conferencista Carlos Augusto Silveira Alves
Consultor de Empresas do Sebrae RS

Gestão da Política Municipal de Turismo
Painelista
Flávia Nogueira Ribeiro
Diretora de Planejamento das Políticas de Turismo - SETUR

Potencialidades do Turismo em Diamantina
Painelista Jussara Maria Rocha
Sócia e Consultora na Empresa Raízes Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento de Negócios no Turismo
Painelista Haroldo Santos Araújo
Analista do Sebrae MG

Posicionamento de Mercado
Painelista Izabelle Maluf Fernandes
Proprietária da Empresa Quantum Design

Turismo e Patrimônio
Painelista Carlos Augusto Silveira Alves
Consultor de Empresas do Sebrae RS

REALIZAÇÃO

COMTUR

SEBRA
E-MG

PREFEITURA DE DIAMANTINA

 


No dia 4 de setembro, Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, recebe a Oficina de Pigmentos Naturais como parte do programa Comunidade+Arte, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. A oficina tem como objetivo apresentar alternativas sustentáveis para a pintura de casas, disponibilizando aos moradores da comunidade ferramentas para ressignificação dos espaços de maneira acessível e sem impactos ambientais.

O Programa Comunidade+Arte tem como tema esse ano: “Miguel Burnier | O Melhor lugar de se viver é aqui”; e vem desde 2014 com o intuito de incentivar a troca de saberes, tradições e cultura por meio do acesso às ações desenvolvidas pela FAOP em parceria com a GERDAU.

Tendo como suporte a cultura local, o programa realiza atividades culturais que promovem o diálogo entre arte e patrimônio, permitindo ao indivíduo reconhecer-se como construtor de sua própria realidade.  Dessa forma, o programa realiza atividades ligadas ao patrimônio local para fomentar a apropriação dos bens culturais pelos cidadãos, bem como a transformação social por meio da arte.

A Oficina de Pigmentos Naturais tem início às 9h, na Estação Ferroviária de Miguel Burnier. O Evento é gratuito e aberto a toda a comunidade. Mais informações pelo telefone (31) 3551-2014.

COMPROMISSO COM A PRESERVAÇÃO CULTURAL

A FAOP e a GERDAU investem no programa Comunidade +Arte com a realização de cursos e atividades direcionadas à população de Ouro Preto disponibilizando o acesso à arte, à cultura e à conscientização da comunidade local da sua relevância na preservação, divulgação e manutenção do próprio patrimônio. O programa é patrocinado pela Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Serviço
Data da Oficina: 4 de setembro, às 9h
Local: Estação Ferroviária de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto | MG
Informações: (31) 3551-2014
 
 


PRIMAVERA DOS MUSEUS convite exposição Indianologia

O Circuito Cultural Praça da Liberdade vai integrar a programação da 9ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram, que elegeu, nesta edição, a causa indígena para nortear seu calendário. O Ibram considera que a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem em nosso país constitui-se como um dos maiores patrimônios existentes no território nacional e os museus são espaços importantes para guarda e transmissão das histórias destes povos. A partir do próximo dia 21, serão realizados mais de 2.400 eventos em todo o país, em cerca de 800 instituições diferentes, voltados para o tema Museus e Memórias Indígenas.

Em Belo Horizonte, o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal e o Museu Mineiro se reuniram para uma programação conjunta. A mostra de cinema indígena será exibida nos dois espaços, com sessões comentadas. Também serão realizadas exposições, debates e oficinas.

No Memorial Minas Gerais Vale, todo o mês de setembro está sendo dedicado à Primavera dos Museus 2015. Além da mostra que reúne quatro vídeos da série "Indíos no Brasil", o público pode visitar a exposição Indianologia que, em parceria com o Arquivo Público Municipal, revela o acervo do professor Nelson Coelho de Senna. Ações educativas e visitas mediadas completam a programação.

A entrada para todas as atividades dos espaços é gratuita.

Confira abaixo a programação completa:

Programação MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

- Mostra Cinema Indígena

Dia 22/09 – 15h

ProgramaNoroeste Amazônico”

Curadoria:Pedro Portella,antropólogo, diretor, fotógrafo e editor de documentários,membro da Associação Filmes de Quintal na qual, além de trabalhar há mais de uma década no festival Forumdoc.bh, atualmente é coordenador de campo das oficinas de audiovisual e produção de vídeo-documentário para o apoio à salvaguarda do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro realizadas em parceria com o IPHAN-AM. 

Nora Malcriada (Amazonas/2010/7m16”). Direção de Elisangela Fontes Olimpio. A cineasta Baniwa narra o mito de Basebó em nheengatu (língua geral), ao mesmo tempo em que mostra o trabalho de seus parentes na roça: o passado e o presente se contaminam, sob a sensibilidade do olhar feminino da primeira realizadora do Rio Içana. 

Vovô Ralhão (Amazonas/2010/17m30”). Direção: Barnabé Paz Neri e Maria Rosilene Prado Machado. O cotidiano de um casal Tukano em São Gabriel da Cachoeira, a maior cidade indígena brasileira.

Vetidaresé – Benzimento de Proteção (Amazonas/2010/11min22”). Direção: Armindo Pena Seribhí Tukano. Uma remontagem do ritual de benzimento Tukano, no qual o kumu (xamã) nomeia o recém nascido com o nome dos antepassados do mesmo.

Dia 23/09 – 15h

Programa “Filmes Guarani” – Especial Alberto Álvares

Cineasta guarani, Alberto Álvares já atuou na televisão e no cinema, com o trabalho recente Rouge Brésil (Vermelho Brasil), de direção do canadense Sylvain Archambaud, uma produção realizada em parceria com empresas cinematográficas do Brasil, França e Canadá, sobre a história da expedição de Nicolas Durand de Villegaignon ao Brasil por volta de 1550.

A Procura de Aratu (Bahia/2015/10`) – O documentário curta-metragem acompanha a vida de um menino 11 anos (modo de vida Pataxó) na aldeia Bugigão - Terra Indígena Barra Velha (BA). O menino dessa aldeia está sempre em busca do novo conhecimento e inventando e reinventando para manter a sua própria cultura. Nessa curta-metragem, Alberto Álvares acompanha um pouco da vida do menino na sua aldeia, em Porto Seguro (BA) (Leomaicon) para a pesca de Aratu.

Em Busca do Saber (Santa Catarina/2013/30`) – O documentário curta-metragem “Arandu Nhembo’e - Em busca do saber”, acompanha a busca dos jovens pelo nhandereko (modo de vida Guarani) na aldeia Yynn Morotin Werá - Terra Indígena de Biguaçu (SC). Os jovens dessa aldeia estão sempre em busca do conhecimento verdadeiro dos mais velhos, e, nessa curta-metragem, Alberto Álvares acompanha um pouco da preparação do Karai Wilson Moreira (Passo Fundo) para cerimônia da busca da visão.

Encontro de Tradições (24`) – Alberto Álvares conheceu o Xeramoi Alcindo Wera Tupã em 2004, quando ele foi seu professor da oralidade de Guarani na Formação do Curso de Kuaa-Mbo’e (Conhecer e Ensinar). O contato foi retomado em 2008, a partir de atividades desenvolvidas no Observatório da Educação Escolar Indígena - OEEI (CAPES) /UFMG, quando o cineasta passou a se interessar em mostrar a narrativa do Sr. Alcindo, e a oralidade, a sabedoria e a espiritualidade Guarani com a lente do olhar.  Sua inspiração como cineasta veio da admiração e respeito pelos saberes orais transmitidos por Wera tupã e sua esposa Poty Dja, Dona Rosa, que são, para ele, exemplos de sabedoria e espiritualidade do Povo Guarani.

Dia 24/09 – 15h

Sessão comentada do documentário "Karai ha egui kunhã karai ete – Os verdadeiros Líderes Espirituais", de Alberto Álvares, seguido de bate-papo com o realizador.

O documentário "Karai ha egui kunhã karai ete – Os verdadeiros Líderes Espirituais" conta a história de vida do Sr. Alcindo Moreira, um importante líder espiritual Guarani, de 106 anos de idade, e de D. Rosa Poty-Dja, sua esposa, que vivem na Aldeia Yynn Moroti Werá, Terra Indígena de Biguaçu, em Santa Catarina. Após a exibição do documentário, haverá um bate-papo com o realizador.

- Ações do Educativo

Dias 22/09 e 25/09, às 12h30 e às 16h30

Visita Mediada “Memória Indígena”

A visita mediada abordará temas e aspectos relacionados à memória indígena presentes no Museu, tais como o uso de minerais para a confecção de adornos e pinturas, a visão da República sobre a herança indígena, os zoólitos, esculturas móveis pré-históricas, representando animais diversos da fauna brasileira, entre outros. 

Dias 22/09 e 25/09, às 13h30, 14h30 e 17h30

Dias 23/09, às 12h30, 13h30, 14h30 e 17h15

Dinâmicas “Lendas Indígenas” e “Índios no mapa: a Cidade de Minas”

Intervenções educativas nos espaços do Museu, utilizando diversos recursos lúdicos. “Lendas indígenas” relacionará, por meio de contação de histórias, as lendas indígenas à temática do Museu. Já “Índios no mapa: a Cidade de Minas” se propõe a revisitar a cidade de Belo Horizonte, a partir do mapa do Hipercentro de Belo Horizonte, abordando os simbolismos e as intenções ideológicas, relacionadas aos povos indígenas, impressos pela República na tessitura deste espaço urbano.

- Oficinas

Dia 24/09, às 16h15 e 18h

“Muiraquitã”

Os participantes irão aprender a confeccionar réplicas de adornos líticos, os muiraquitãs, amuletos amazônicos envoltos de história e misticismo.

Dia 24/09, às 19h30

“Arte Rupestre”

Apresentar a arte rupestre, preparar tintas com pigmentos minerais e registrar, a partir de desenhos, cenas do cotidiano. A intenção é potencializar a capacidade criativa de cada participante, mesmo que não tenha experiência com desenho. Demonstrar que é possível desenvolver diferentes formas de registro que expressam a realidade e a identidade de cada um, assim como fez a humanidade há mais de 30 mil anos.

* Entrada gratuita. Inscrições na recepção no museu antes das atividades. Vagas limitadas.

- MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – Praça da Liberdade, s/n, Belo Horizonte – MG (Prédio Rosa)

Mais informações: (31) 3516-7200 ou (31) 3516-7225

www.mmgerdau.org.br

Programação do Museu Mineiro

- Mostra Cinema Indígena

Dia 24/09 – das 19h às 21h

Programa: Cinema Indígena Mineiro: Primeiros Fragmentos

Curadoria:Pedro Portella,antropólogo, diretor, fotógrafo e editor de documentários,membro da Associação Filmes de Quintal na qual, além de trabalhar há mais de uma década no festival Forumdoc.bh, atualmente é coordenador de campo das oficinas de audiovisual e produção de vídeo-documentário para o apoio à salvaguarda do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro realizadas em parceria com o IPHAN-AM. 

Casca do Chão (49’23”). O documentário Caxixó "Casca do Chão" foi produzido nas Oficinas de Cinema Documentário do Curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas da UFMG. Jaciara e Glaysson Caxixó, neste, que é o primeiro filme produzido durante o curso, acompanharam alguns dias da vida do cacique Djalma Caxixó, que mostrou lugares e fragmentos de seus ancestrais, chamados por ele de "povo da morada do chão". Nas andanças promovidas pelo ancião, os dois jovens cineastas também aprenderam o verdadeiro significado do "encantamento", que, ao contrário da "filmação", só é captado na escuridão da Lapa, sob o domínio de Jaci, o deus dos Caxixó.

Presente dos Antigos (49’19”). A busca por um traço, um vestígio, um rastro ancestral. Depois de muitos conflitos por posse de terra na região e grandes perdas em relação às suas práticas tradicionais, os Xacriabá revitalizam, pelas imagens, sua cultura e, em especial, sua pintura corporal. Durante uma oficina de cinema documentário, eles registram os desenhos de antepassados nas cavernas e vivenciam o processo de realização de um filme, ao mesmo tempo em que reforçam a construção de sua identidade.

*A exibição irá ocorrer na parede externa no gramado entre o Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro e será comentada por Pedro Portella, curador da Mostra Cinema Indígena.

- Feiras, oficinas e debate

Dia 25/09

14h às 18h – Feira de Artesanato indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó

15h às 18h - Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó

Dia 26/09

14h às 17h – Feira de Artesanato indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó

14h às 16h - Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó

16h – Dança típica com dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó

17h às 19h - Roda de conversa sobre o tema da 9ª Primavera dos Museus: Museus e Memórias Indígenas, com os convidados: Cacique Baiara, Cacique da Aldeia Geru Tucunã Pataxó; Pedro Portella - antropólogo, diretor, fotógrafo e editor de documentários; Célia Xakriabá - formada em Ciências Sociais e Humanidades pela UFMG, com especialização em formação Intercultural para Educadores Indígenas, membra da COMIL - Comissão das Mulheres Indígenas do leste e Espírito Santo, servidora da Secretaria de Estado da Educação (MG), atuando na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais e na Diretoria de Temáticas Especiais e Coordenação da Educação Escolar Indígena; Ramiro Queiroz - estudante de Antropologia Social, na área de etnologia, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAN-UFMG). Analisa atualmente o Museu Magüta, criado e gerenciado por lideranças da etnia Ticuna; e Mario Geraldo Fonseca - pesquisador da cultura indígena, que, atualmente, desenvolve seu pós-doutorado em literatura comparada, que consiste na construção de uma cartilha para ajudar educadores de escolas públicas no ensino e aprendizagem da cultura indígena.

*A entrada é gratuita

- Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte – MG

Mais informações: (31) 3269-1103

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Programação Memorial Minas Gerais Vale

- Mostra Vídeo nas Aldeias

Período: todo o mês de setembro

Horário: durante funcionamento do museu

Sala: Espetáculo Mineiro

O Grupo de Estudos do Educativo do Memorial Minas Gerais Vale ‘Culturas Indígenas e Memória’ selecionou quatro vídeos da série Índios no Brasil, que integra o projeto Vídeo nas Aldeias, criado em 1986 com o objetivo de apoiar as lutas dos povos indígenas e fortalecer suas identidades por meio de recursos audiovisuais em comunidades indígenas de todo o Brasil. A proposta é desconstruir estereótipos, valorizando e reconhecendo os povos indígenas na sociedade atual.

1. Quem são eles?, 2000 / 18min. / Hunikui Kaxinawá) / Maxacali / Pankararu / Yanomami

2. Nossas línguas, 2000 / 20min. / Hunikui (Kaxinawá) / Kaingang / Pankararu

3. Uma outra história, 2000 / 17min. / Hunikui (Kaxinawá) / Pankararu

4. Nossas terras, 2000 / 20min. / Ashaninka / Baniwa / Kaingang

* Além da mostra, o público pode conferir outros 16 documentários sobre o tema disponíveis no espaço da Midiateca (1º piso).

 

- Exposição Indianalogia, por Nelson de Senna.

Até 27/09 -  durante funcionamento do museu

Sala: Família Mineira

Em parceria com o Arquivo Público Municipal de Belo Horizonte, o Grupo de Estudos “Culturas Indígenas e Memória”, do Educativo do Memorial Minas Gerais Vale, apresenta uma exposição inédita do acervo do professor, jurista e político Nelson Coelho de Senna (1876-1952). Mineiro, nascido no Serro, o pesquisador dedicou parte da vida ao estudo de aspectos urbanos, antropológicos e sociais do Brasil. Em exibição, jornais, manuscritos e fotografias do arquivo pessoal de Senna convidam os visitantes a refletir sobre a identidade e representatividade indígenas ao longo do tempo.

- Ação Educativa - Cartografia da Resistência

Aos sábados - 14h

Sala: Caminhos e Descaminhos / Turismo Ecológico

A ação educativa busca discutir questões que definiram o território de Minas Gerais em meados dos séculos XVI e XVII, por meio de um jogo com mapas antigos do Estado e uma bússola.

- Visitas mediadas

Aos domingos - às 11h e às 14h

A atividade integra edição especial do programa “Experiências no Memorial”, com dois horários dedicados a visitas exclusivas sobre o tema da 9ª Primavera de Museus.  São visitas mediadas especiais que provocarão questões relacionadas à cultura indígena de Minas Gerais e do Brasil.

*A entrada é gratuita

Memorial Minas Gerais Vale

Endereço: Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias

Horário de funcionamento: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.


Uma sociedade sustentável exige o respeito recíproco entre aqueles que a compõem. Sustentada nessa premissa, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, lança a campanha “Que diferença faz?”, que tem como principal objetivo combater a discriminação e promover o respeito às diferenças. Em forma de pergunta, o slogan convida o interlocutor a uma reflexão sobre os efeitos da discriminação em relação à diferença de cada pessoa, estimulando-o a pensar sobre suas formas de enxergar o próximo e a respeitar a diversidade.

O gesto de igualdade feito individualmente com o posicionamento paralelo dos dedos é o principal elemento identificador da campanha. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, reforça seu envolvimento com a causa pelo gesto.

Crédito: Divulgação


Eixos de atuação
Lançada oficialmente no dia 31 de agosto, a iniciativa promove, até 10 de dezembro, por meio de campanha publicitária, divulgação na imprensa, canais em redes sociais e ações de formação para a prevenção à discriminação em locais de entretenimento, estabelecimentos comerciais, casas noturnas, bares e restaurantes, ginásios, estádios e grandes eventos. Há, ainda, parcerias previstas com setores relacionados à área de segurança pública, comércio, serviços e indústria e ao próprio sistema de justiça, com a finalidade de aprimorar o atendimento e a relação com o público.

A campanha Que diferença faz? tem caráter preventivo, provocador e sensibilizador e pretende promover o direito à diversidade em todas as suas formas, com maior ênfase para aquelas baseadas em raça, etnia, gênero e orientação sexual, situação socioeconômica, crença religiosa e deficiências físicas ou psicológicas.


Parcerias e apoios
Que diferença faz? é uma realização do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com iniciativa do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos (CAO-DH), envolvimento do Procon-MG, Coordenadorias, Centros de Apoio, Procuradorias e Promotorias de Justiça, e financiamento do Fundo Especial do Ministério Público (Funemp). Uma parceria com a Rede Minas/Governo de Minas e a Fundação Municipal de Cultura/Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com promoção da TV Globo Minas. A iniciativa conta com o apoio de movimentos sociais, organizações da sociedade civil, universidades e entidades públicas e privadas.


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulgou nesta quinta-feira (17/09), o resultado das viagens habilitadas de outubro do edital Circula Minas.

Os sete contemplados vão circular pelo Brasil, além de Japão, El Salvador, Argentina, Alemanha e Colômbia.

Sobre o edital

O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, normatizado pela resolução 026, que destinava em torno R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais do em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Inscrições

A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, via internet, disponível neste site.

O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 20 de agosto a 15 de dezembro de 2015.

Acesse o resultado

O projeto, de caráter piloto, irá acontecer nas cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia a partir do dia 01 de setembro. Será aplicado um questionário online nos estabelecimentos hoteleiros dos municípios que visa levantar dados básicos sobre os empreendimentos, além de iniciativas de inovação nos campos de qualificação profissional, sustentabilidade ambiental e ações de apoio à comunidade local.

 

De acordo com o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “esse levantamento possibilitará identificarmos a competitividade do mercado hoteleiro nesses municípios além de auxiliar na elaboração de políticas que fomentem a inovação, criatividade e sustentabilidade do setor, fortalecendo a imagem turística do estado”.

A

equipe da SETUR entrará em contato com todos os hotéis das três cidades pesquisadas por email e telefone para encaminhar o questionário. O levantamento das informações vai até o dia 30 de setembro.

 

Mais informações:

Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística

Tel: (31) 3915 – 9452 / 3915-9461

Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


9ª Primavera dos Museus

Para comemorar a chegada da primavera, o Museu Mineiro, o Centro de Arte Popular – Cemig, o Museu dos Militares Mineiros, em Belo Horizonte; o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto; o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana e o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo; todas instituições vinculadas à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura, preparam uma programação especial durante a 9ª Primavera dos Museus, evento organizado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.

Seminários, exposições, oficinas, espetáculos, mesas-redondas, visitas mediadas e exibições de filmes são algumas das ações programadas pelos Museus do Estado, para a 9ª Edição do evento, que acontece de 24 a 30 de setembro, com o tema Museus e Memórias Indígenas.

Segundo o IBRAM,  tema nos instiga a uma reflexão sobre a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem em nosso país, constituindo-se como um dos maiores patrimônios existentes no território nacional.  A proposta é que os museus sejam, como definiram os Ticuna, “um lugar para guardar nosso futuro, para colorir o pensamento, para segurar as coisas do mundo".

Entre os eventos programados, merece destaque a atividade do Museu Mineiro, que receberá indígenas da Aldeia Geru Tucunã Pataxó de Açucena de Minas Gerais, com seu líder Cacique Baiara. Outros convidados como os pesquisadores Célia Xakriabá, Mario Geraldo Fonseca, Pedro Portella e Ramiro Queiroz comporão uma grande roda de conversa, com o objetivo de abordar a temática indígena, processos educativos e a construção da memória. 

Sobre a Primavera dos Museus - Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, a Primavera dos Museus acontece anualmente no início da primavera, com o objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade.

Democrática, a Primavera dos Museus, que acontece desde 2007, conta com a adesão dos museus e outros lugares de memórias, como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, galerias, entre outros. As instituições que participam desta ação têm conseguido alcançar importantes resultados, como o aumento da visitação, maior envolvimento da comunidade e fortalecimento de sua imagem.

Em sua 9ª Edição, o evento conta com a participação 809 instituições de diversas cidades de todas as regiões do País, que promoverão 2.400 atividades em torno do tema Museus e Memórias Indígenas.

Confira a programação dos Museus do Estado.

MUSEU MINEIRO

Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Informações: (31) 3269-1103

• 24/09/2015 – 19h às 21h

Exibição dos filmes e sessão comentada com Pedro Portela - Coordenador do DOCTV Xacriabá:

- Presente dos Antigos (49’19”): O documentário propõe um olhar mais atento à cultura da tribo Xacriabá, de Minas Gerais. Os nativos já passaram por momentos conturbados envolvendo suas terras e agora querem resgatar suas características, valorizando as pinturas rupestres deixadas por seus antepassados e seus antigos hábitos.

- Casca do Chão (49’23””):Coordenado por Pedro Portela e Rafael Fares. Direção: Glayson e Jaciara Caxixó no Curso de Licenciatura Indígena: Formação Intercultural de Educadores Indígenas UFMG Belo Horizonte/MG 2008.

• 25/09/2015

14h às 18h - Feira de Artesanato Indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

15h às 18h - AÇÃO EDUCATIVA – Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

• 26/09/2015

14h às 17h - Feira de Artesanato Indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

14h às 16h - AÇÃO EDUCATIVA – Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

17h às 19h - Roda de conversa com convidados: Cacique Baiara, Pedro Portela, Célia Xakiabá e Ramiro Queiroz.

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS

Rua dos Aimorés, 698 – Funcionários – Belo Horizonte - MG

Informações: (31) 3273-4489

• 22/09/2015

AÇÃO EDUCATIVA - Visita mediada ao Museu e realização de oficina criativa ministrada pela equipe educativa.

Horários: 09h às 11h e 14h às 16h

• 23/09/2015

AÇÃO EDUCATIVA - Visita mediada ao Museu e realização de oficina criativa ministrada pela equipe educativa.

Horários: 09h às 11h e 14h às 16h

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA

Av. Padre João, 744 – Cordisburgo – MG

Informações: (31) 3715-1425

 

• 21/09/2015 - 13h às 15h - Exibição do documentário “Presente dos Antigos”. Sinopse: O documentário propõe um olhar mais atento à cultura da tribo Xacriabá, de Minas Gerais. Os nativos já passaram por momentos conturbados envolvendo suas terras e agora querem resgatar suas características, valorizando as pinturas rupestres deixadas por seus antepassados e seus antigos hábitos. Direção: Rafael Otávio Fares Ferreira.

• 21/09/2015 a 31/10/2015 - 09h às 18h

Exposição “Paisagem Ambulante 381” do fotógrafo Daniel Moreira. O fotógrafo Daniel Moreira percorre com regularidade um trecho de 200 km da BR 381. Entre idas e vindas, desvios e mudanças de rota.

MUSEU DO CRÉDITO REAL

Rua Getúlio Vargas, 495 – Centro – Juiz de Fora – MG

Informações: (32) 3212-0973

• 21/09/2015 - 14h às 17h

 APRESENTAÇÃO - do sociólogo e etnólogo Jonathan Dorini, acompanhado de um filme documentário mostrando os seus trabalhos em aldeias indígenas na Amazonia.

• 23/09/2015 - 15h às 17h30

PALESTRA - Uma roda de conversa, interferência poética intercalando imagens a um discurso estimulante e criativo no sentido de abrir novas interpretações e visões sobre a nossa diversidade étnica e cultural.

• 25/09/2015 - 14h às 16h

APRESENTAÇÃO - Uma roda de conversa, interferência poética intercalando imagens a um discurso estimulante e criativo no sentido de abrir novas interpretações e visões sobre a nossa diversidade étnica e cultural.

CENTRO DE ARTE POPULAR 

Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes – Belo Horizonte – MG

Informações: (31) 3222-3231

• EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA – Bichos do Sertão - Maria Lira

MUSEU CASA GUIGNARD

Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita) 110, Ouro Preto – MG

Informações: (31) 3551-5155

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “Ao Encontro de Guignard”, com obras de Roberto Lacerda.

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Informações: (31) 3557-3259

• 19 a 23/09/15

Projeto "Alphonsus vai à Escola" - Escolas da Rede Pública e Privada de Mariana

SERVIÇO

Evento - Museus do Estado divulgam programação da 9ª Primavera dos Museus

Data: 24 a 30 de setembro de 2015

Entrada Gratuita


A Secretaria de Estado de Cultura publica as listagens de projetos apresentados ao edital 2015 do Fundo Estadual de Cultura. São três publicações constituídas por: Listagem de projetos – Deferidos, Indeferidos e Desclassificados do Edital FEC 01/2015; Listagem com motivos de indeferimentos de projetos – Edital FEC 01/2015; Listagem com motivos de desclassificações de projetos – Edital FEC 01/2015.

A publicação do material obedece ao previsto no Edital FEC 01/2015, no item 2.1.5 que prevê, após a inscrição, no prazo de até 30 (trinta) dias, a Secretaria de Estado de Cultura publicará em seu site uma lista com a relação dos projetos que forem deferidos na fase de pré-análise.

Caso a entidade proponente tenha sido indeferida por falta de documentação obrigatória, poderá a mesma, no prazo de 5 (cinco) dias úteis após a data de publicação da lista de deferimento, apresentar a documentação pendente junto ao Fundo Estadual de Cultura, não sendo permitido, após esse prazo, anexar novos documentos ou informes ao projeto.

Dúvidas com relação às listagens poderão ser respondidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 31 3915 2719. Sugerimos que o assunto do e-mail enviado com dúvidas contenha os dizeres: “Listagem de projetos apresentados Edital FEC 2015”.

Acesse as listagens de projetos apresentados Edital FEC 2015 


A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizaram, na manhã desta quarta-feira (16/09), a primeira reunião preparatória para os Fóruns Técnicos do projeto de lei do Plano Estadual de Cultura. Os encontros acontecerão em dez cidades de Minas e tem o objetivo de ampliar a contribuição da sociedade civil ao plano.

Com a presença dos secretários de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e Bernardo Mata Machado, da deputada Cristina Corrêa (PT), vice-presidente da Comissão de Cultura da ALMG, e do vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC, Rubem Reis, a reunião abre a discussão sobre as etapas do Plano, bem como define o formato dos fóruns.

Crédito: Pollyanna Maliniak

O Plano Estadual de Cultura tem por finalidade o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área cultural para o período de 2015 a 2025. O projeto foi entregue ao legislativo pela Secretaria de Estado de Cultura no fim de agosto deste ano. Após as audiências públicas em diferentes regiões do Estado, o projeto será apreciado na plenária pelos deputados estaduais em Belo Horizonte.

“Se houve algum atraso na integração de Minas Gerais ao Sistema Nacional de Cultura, por meio do plano, ganhamos em termos de exemplaridade. O projeto proposto pela Secretaria, em parceria com o CONSEC, ganha ainda mais participação e representatividade com os Fóruns Técnicos. A justa iniciativa da ALMG nos concede o privilégio de redimensionar o quadro de discussão e garantir a escuta dos cidadãos mineiros, exercendo a principal diretriz desta gestão: o diálogo acerca das políticas públicas de cultura”, avaliou o secretário Angelo Oswaldo.

Crédito: Pollyanna Maliniak

A deputada Cristina Corrêa, junto à assessoria técnica do legislativo, reafirmou a expressiva experiência da instituição em eventos de itinerância, apresentando um panorama geral sobre a ação. “A Assembleia realiza, há 25 anos, grandes consultas populares e fóruns de discussão. Vamos ao interior para ouvir e garantir a democratização nas definições de leis tão importantes como o Plano Estadual de Cultura. A metodologia de difusão da informação e o estudo de novas propostas garantirão o melhor para a cultura de Minas”, considerou a deputada.

O trabalho minucioso feito nos últimos anos pelo CONSEC na construção do plano foi destacado na reunião. “Ao CONSEC, cabe celebrar a realização de um sonho. Essa reunião é o pontapé inicial para que nossas propostas cheguem aos mineiros e possam ser discutidas por todos”, afirmou o vice-presidente Rubem Reis.

Crédito: Pollyanna Maliniak

Plano Estadual de Cultura

O Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais foi elaborado em 2014, com apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina, contratada pelo Ministério da Cultura para assessorar todos os Estados brasileiros nessa tarefa. A metodologia empregada foi de cunho participativo e nesse sentido a presença do Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC e da Câmara Regional Consultiva (composta pelos delegados de Minas Gerais à 3ª Conferência Nacional de Cultura) foi decisiva.

O projeto de lei do Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais, encaminhado à Assembléia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, assim como a lei do Plano Nacional de Cultura, já em vigor (Lei 12.343 de dezembro de 2010) e também os Planos Municipais de Cultura que estão sendo elaborados em todo o país, são componentes do Sistema Nacional de Cultura - SNC, instituído pelo artigo 216-A da Constituição Brasileira. O PL 2.805/15 será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).

O SNC, da mesma forma que outros sistemas de políticas públicas, como o SUS e o SUAS, por exemplo, objetiva garantir direitos (no caso, os direitos culturais), com base na cooperação entre os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Por meio dos sistemas as políticas públicas adquirem estabilidade, porque não ficam sujeitas às periódicas mudanças de governo, permanecendo como políticas de Estado.

A iminência de apreciação e aprovação de um Plano Estadual de Cultura em Minas Gerais é algo inédito na história política do Estado. Ainda que, considerando a notável diversidade cultural e a determinação de sua Constituição – que prevê a instituição, por meio de Lei, de um plano de cultura –, Minas Gerais ainda não dispõe de tal legislação.


Crédito: Danila Milowski/CMBH

Homenagem na Câmara aos 50 anos do Setor Braille

Os 50 anos do setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa foram tema de Reunião Especial Alusiva na Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (31/8). A homenagem, iniciativa do vereador Arnaldo Godoy, vem reconhecer a sólida trajetória do setor na inclusão cultural das pessoas com deficiência visual. Demais atividades comemorativas ao cinquentenário do setor Braille terão início em outubro, com seminários, exposições e uma feira de produtos e tecnologias para acessibilidade.

A reunião mobilizou os frequentadores da biblioteca pública, bem como alguns voluntários do setor Braille. O coral do Instituto São Rafael, entidade estadual de educação especial pioneira no atendimento de pessoas com deficiência visual, emocionou todos os presentes, interpretando clássicos da música mineira como “Cio da Terra”, de Milton Nascimento, e o cântico popular “Peixe Vivo”.

O vereador Arnaldo Godoy presidiu a sessão e entregou diplomas às personalidades que contribuem efetivamente no desenvolvimento social dos deficientes visuais. Entre eles, foram agraciados o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a diretora de Extensão e Ação Regionalizada da mesma superintendência, Gildete Veloso, e o coordenador do Setor Braille da Luiz de Bessa, Glicélio Ramos.

“Agradecemos ao vereador Arnaldo Godoy por esta homenagem, que confere ao setor Braille da Luiz de Bessa o devido prestígio. Este momento de fraternidade nos traz entusiasmo, e é juntamente isso que sentimos ao acompanhar, com carinho, as atividades do Setor Braille e dos seus voluntários, pela sua atitude humanitária, que democratiza o acesso à literatura e ao conhecimento”, disse Angelo Oswaldo, que frisou ainda a constante ampliação de atuação do Braille. O secretário mencionou também a parceria da SEC com o coral do Instituto São Rafael na manutenção dos instrumentos musicais da entidade.   

Já Arnaldo Godoy ressaltou a ação da atual gestão na valorização das atividades em atendimento às pessoas com deficiência visual. “Nesses primeiros meses do governo Fernando Pimentel já é possível verificar um novo olhar para os deficientes visuais, principalmente no âmbito da educação e da cultura. Esta nova compreensão da vida de uma pessoa sem visão possibilitará, cada vez mais, a ampliação do acesso”, considera Arnaldo Godoy. O vereador ressaltou ainda a importância do Setor Braille, em um cenário de novas tecnologias de acessibilidade.

Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, registrou o alcance das ações de democratização do acesso à literatura. “Desde que cheguei à Luiz de Bessa, me sinto modificado pelo Setor Braille. O envolvimento de todos da equipe e a assídua presença de leitores com deficiência visual nos mostram caminhos para ampliar a dimensão do humano, em que não há segregação pelas suas diferenças”, afirmou o superintendente.

Carlito Homem de Sá, representante dos leitores com deficiência visual e um dos agraciados na solenidade, destacou a importância do setor na sua trajetória e formação. O leitor já completou o ensino superior e hoje é servidor concursado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Também estiveram presentes: a coordenadora geral do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Marcela França; o representante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Romerito Costa Nascimento; a coordenadora de bibliotecas da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Fabíola Farias; e o diretor do Instituto São Rafael, Juarez Martins.

Setor Braille: 50 anos de inclusão

Fundado em 21 de janeiro de 1965, o Setor Braille se firmou nessas cinco décadas como um espaço de trabalho e convivência, garantindo às pessoas com deficiência visual o acesso à informação e à literatura por meio de livros em Braille, audiolivros, leitores de tela para uso em computadores, leitura em viva voz, realizada por milhares de voluntários que passaram pelo setor ao longo dos anos. Atividades culturais e de incentivo à leitura, como Hora do Conto e Clube de Leitura, cursos, exposições, exibição de filmes com audiodescrição e palestras também integram a rotina do setor.

O setor da economia criativa é responsável por empregar 810 mil pessoas, o que representa 1,7% dos brasileiros com carteira assinada no país. Minas Gerais ocupa a terceira posição no ranking dos maiores PIBs do setor criativo no Brasil, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo.  Para discutir o mercado, tendências e oportunidades do setor, o Exchange Sebrae terá uma programação exclusiva  de Rodada de Negócios, palestras, oficinas voltada para os segmentos de audiovisual e da música. Inscrições: www.exchangesebrae.com.br .

O Exchange Sebrae será realizado nos dias 30 de setembro a 1º de outubro, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. Neste período, das 9h às 17h30, estão previstas palestras, oficinas e workshops com especialistas nacionais e internacionais que irão discutir sobre como planejar a carreira na era digital, oportunidades e desafios para internacionalização da música brasileira, projetos e negócios inovadores para o audiovisual, estrutura e funcionamento das agências de cinema, empreendedorismo transmídia, VOD, APPs e o público do audiovisual.

O Sebrae Minas ainda irá promover durante o evento, a Rodada de Negócios Internacional da Música. Gestores culturais e músicos mineiros irão negociar diretamente com nove produtoras, agentes e gravadoras do Brasil, França, Colômbia e México. Os participantes poderão apresentar toda a musicalidade mineira e prospectar contratos. O objetivo da iniciativa é ampliar a participação da produção musical do estado em outros mercados.   Os interessados em participar da Rodada de Negócios Internacional da Música poderão se inscrever pelo www.exchangesebrae.com.br .

Oportunidade

O Exchange Sebrae é realizado pelo primeira em Belo Horizonte e integra a programação do Minas Startup Week, movimento mundial de empreendedores. Durante o Exchange Sebrae serão promovidas palestras internacionais e workshops direcionados para os segmentos de startups, tecnologia e saúde. Também serão realizados pitch - apresentação das startups mineiras a potenciais investidores.

Ainda na programação, os pequenos negócios também poderão participar da Rodada de Negócios Internacional de Belo Horizonte e Região, que vai reunir cerca de 600 micro e pequenas empresas ofertantes de produtos e serviços mineiros com grandes compradores.

Produtoras e gravadoras confirmadas para a Rodada de Negócios Internacional da Música.

Empresa Cidade País Demanda
ATM Rennes França Bandas de música, grupos de dança hip hop
Altavoz Fest Medellin Colômbia Apresentações de grupos musicais
AMALFI Campeche México Grupos e artistas; A empresa promove a contratação de artistas da Europa, África e América do Sul, para festivais culturais, organizados por governos locais e regionais no México.
Intolerancia Records México D.F. México Edição de discos. Difusão de conteúdo para sincronização, talento, aliança estratégica com empresas afins
Diversão e Arte Rio de Janeiro Brasil Shows musicais, licenciamentos de CDs e DVDs
Astronave Recife Brasil Apresentações artísticas
Associação Cultural do Sol Natal Brasil Música e Cultura
A Autêntica BH Brasil Fornecedores do mercado musical
Se Rasgum Produções Belém Brasil Artistas e shows, fornecedores do mercado musical


Crédito: Divulgação

Capa - Livros Juntos

A cena das letras mineira será incrementada neste mês de setembro. O grupo Quarteto Literário, composto pelos escritores Carla Lima Abreu Cruz, Berg Morazzi, Evandro Aléssio e Fred Furtado, promove lançamento conjunto de livros no próximo dia 19. O evento acontece às 19h, noRestaurante do Hotel Master Plaza, no município de Barbacena. A entrada é gratuita, os livros serão vendidos no local com os autores a disposição para autógrafos.

Acesse material completo sobre o grupo e o lançamento

Confira vídeo convite para o lançamento


Crédito: Divulgação

45 anos da FCS

Relembrando 50 anos da produção musical mineira, e encerrando as comemorações de seus 45 anos, a Fundação Clóvis Salgado promove o show Palco de Encontro, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Aline Calixto, Celso Adolfo, Coral Lírico de Minas Gerais, Flávio Renegado, Marina Machado, Toninho Horta e Wilson Sideral foram os artistas convidados para representar diferentes gerações e estilos musicais que floresceram em Minas Gerais.

Partindo do Clube da Esquina, o show vai acompanhar o desenvolvimento da produção musical mineira até os dias atuais. Entre cada apresentação, serão relembrados fatos importantes da carreira dos artistas, dos ritmos musicais contemplados e a sua participação na música brasileira.

Da MPB e o rock ao RAP - Para celebrar o Clube da Esquina, grupo criado no Bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte - do qual fizeram parte Milton Nascimento e Fernando Brant, entre outros - o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta um pout-pourrit com composições imortalizadas pelo grupo. Toninho Horta, músico mineiro, integrante do movimento e que participou das gravações do icônico disco Clube da Esquina se apresenta na sequência com seu talento ao violão que o levou aos Estados Unidos, país onde fez inúmeras apresentações com importantes grupos de Jazz e Blues.

Depois de Toninho Horta é a vez de Celso Adolfo subir ao palco do Grande Teatro. Representante da MPB, Celso Adolfo, original de São Domingos do Prata, teve disco produzido por Milton Nascimento e foi gravado por artistas como Elba Ramalho. O artista também vai cantar três canções, em um repertório que promove o encontro entre composições que marcaram a sua carreira, como Nós Dois, e novidades no repertório como Ralando o coco.

Marina Machado, artista mineira lançada ao estrelato por Milton Nascimento, é a próxima a subir ao palco representando a nova MPB. Sua carreira é marcada por experimentos com musicais de rua, além de participações com bandas de rock, como Jota Quest e Tianastácia, e com importantes nomes da MPB como Milton Nascimento, Lô Borges, Wagner Tiso, Hermeto Pascoal e Seu Jorge.

O PopRock vem representado pelo músico mineiro Wilson Sideral. Vindo de Alfenas, o cantor, compositor, guitarrista e produtor musical mistura pop, rock, soul, MPB e blues. Já tendo sido indicado ao Grammy Latino e ao Prêmio Multishow de Música Brasileira, as composições de Sideral ficaram famosas no Brasil ao serem interpretadas, além do cantor, por nomes como JotaQuest, Tomate e Funk Como Le Gusta.

Nascida no Rio de Janeiro, mas criada em Belo Horizonte desde os seis anos de idade, Aline Calixto representa o samba feito nas Gerais. Cantora e compositora, já fez importantes participações ao lado de músicos consagrados como Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Thiago Delegado e Flávio Renegado. Esse último também se apresenta no Palco de Encontro. O “Rapper do Alto Vera Cruz” sobe ao palco do Grande Teatro pela segunda vez. Com passagens por palcos nacionais e internacionais, Renegado vem ao Palácio das Artes empenhado em levar o seu rap a todos os cantos. 

Evento: PALCO DE ENCONTRO – Show em comemoração aos 45 anos da Fundação Clóvis Salgado

Data: 22 de setembro

Horário: 20h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

Programa

Pout -Porrit Milton Nascimento (Ponta de Areia / Estrela, Estrela /

Nos Bailes da Vida / Paula e Bebeto) – Coral Lírico de Minas Gerais

Lincoln Andrade / Damiano Cosella

Aqui Oh – Toninho Horta

Toninho Horta e Fernando Brant

Manoel O Audaz – Toninho Horta

Toninho Horta e Fernando Brant

Travessia – Toninho Horta

Milton Nascimento e Fernando Brant

Nós Dois – Celso Adolfo

Celso Adolfo

Coração Brasileiro – Celso Adolfo

Celso Adolfo

Ralando Coco – Celso Adolfo

Celso Adolfo

Vai Chover – Marina Machado

Ney Lisboa

Fazenda – Marina Machado

Nelson Angelo

Panamericana – Marino Machado

Chico Amaral

Flor Morena – Aline Calixto

Zeca Pagodinho/Arlindo Cruz/Junior Dom

Papo de Samba – Aline Calixto

Carlos Caetano/Moisés Santiago/Flavio Gonçalves

Toda Noite – Aline Calixto

Arlindo Cruz/Maurição

Lançado ao Mar – Wilson Sideral

Wilson Sideral/Mauro Sta Cecília – Ed. Universal Publishing

Dias Claros – Wilson Sideral

Wilson Sideral/Mauro Sta Cecília – Ed. Universal Publishing

Fácil – Wilson Sideral

Wilson Sideral/Rogério Flausino – Ed. Sony

Renegado - Renegado

Flávio Renegado

Alto Vera Cruz Havana - Renegado

Flávio Renegado e Gil Amãncio

A Coisa é Séria - Renegado

Flávio Renegado

Currículos

Aline Calixto -Aline Calixto, carioca que se mudou para Minas Gerais ainda criança, lançou seu primeiro disco em 2009 (Warner Music) e, desde então, chama a atenção do público e da mídia especializada. Logo no álbum de estreia, a artista ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria “melhor disco do ano”, além de concorrer ao PMB (Prêmio da Música Brasileira) nas categorias “melhor cantora de samba” e “melhor cantora voto popular”. Em 2011, é novamente indicada ao PMB na categoria “melhor cantora de samba” com seu segundo álbum, Flor Morena (Warner Music), além de ganhar notoriedade nacional quando a música que batiza o disco entra na trilha sonora da novela das 21h (Fina Estampa/TV Globo). 

Celso Adolfo - Mineiro de São Domingos do Prata, Celso Adolfo foi lançado por Milton Nascimento em 1983, que produziu "Coração Brasileiro", primeiro LP do novo compositor. Sempre interpretando as suas composições, Celso Adolfo se apresenta acompanhado por seu violão. Todas as suas músicas nascem de ideias melódicas e harmônicas criadas especialmente para cada uma delas a partir desse instrumento. Desde 1990 Celso Adolfo toca para plateias fora do Brasil. Sua mais recente viagem para fazer shows nos Estados Unidos foi em abril de 2015. Mergulhado em novo trabalho, Celso Adolfo já compôs 15 músicas inspiradas em Sagarana, de Guimarães Rosa. O CD a ser gravado terá uma única tiragem de 3 mil unidades, que será doada ao Museu Sagarana (MUSA), com sede em Itaguara, Minas Gerais. Na televisão, Nós dois, música de sua autoria, integra a trilha da mais recente novela da TV Globo, Além do tempo, em gravação interpretada por Layla e Gabriel Satter.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, entre outras. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Angela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade.

Flávio Renegado – Rapper, compositor, instrumentista, poeta, ator e líder comunitário. Nascido e criado na comunidade do alto vera cruz, em belo horizonte, Renegado partiu dos estreitos becos da favela para tomar o mundo de assalto com seu trabalho, que tira o hip hop do gueto e abraça as mais diversas influências. Seus dois álbuns - “Do Oiapoque a Nova York” e “Minha tribo é o mundo” - lançados em 2008 e 2011, respectivamente, misturam o hip hop com ritmos brasileiros, latinos, jamaicanos, africanos, batidas eletrônicas e samba, o que comprova o diálogo entre múltiplas culturas em suas músicas. Desde então, o artista venceu prêmios como o de revelação (no prêmio hutúz) e o de destaque do ano (no prêmio Contigo MPB FM). Já realizou diversas turnês internacionais e se apresentou em grandes festivais, como o Summer Stage, em Nova York, o Rock in Rio, e o back2black, em Londres e no Rio de Janeiro. Além das apresentações em inúmeros países ao redor do mundo, Flávio Renegado fez parcerias com grandes nomes da música brasileira, como Fernanda Takai, Rogério Flausino, Samuel Rosa e Lenine. Em 2014, lançou seu primeiro DVD, #suaveaovivo, gravado no parque municipal de Belo Horizonte. Neste ano de 2015, ele preparou um EP composto por 7 faixas, intitulado “relatos de um conflito particular”, produzido pelo próprio artista, no qual discorre sobre suas relações com os 7 pecados capitais. Flávio Renegado já se prepara para a gravação de mais um CD em 2016. Ciente de sua capacidade de criação e movimentação por diferentes manifestações artísticas, ele parece ter noção de não pertencer a nenhum gênero específico, nenhuma classe artística definida, nenhuma região. Ao mesmo tempo, absorve todas e as transforma em arte.

Marina Machado - Marina Machado participou do álbum de Milton Nascimento "Pietá”, e, por cerca de três anos, integrou sua turnê mundial (2003 - 2005). Ela também foi a primeira cantora a ser lançada pelo selo de Nascimento com seu aclamado CD Tempo Quente (2008). Antes disso, Marina gravou dois álbuns solo, Baile das Pulgas (1999) e Marina Seis Horas da Tarde (2002). A cantora também assinou três parcerias fonográficas com o compositor Flávio Henrique nos CDs Flávio Henrique e Marina Machado (1997), Aos Olhos de Guignard (2001) e DVD Hotel Maravilhoso (2007). Além disso, ela produziu o álbum experimental Desoriente um País - Hebraico (1998), uma parceria entre ela, a cantora Regina Souza e a fotógrafa Márcia Charnizon. Seu mais recente álbum foi lançado em 2013 com o nome de Quieto um Pouco. Vários experimentos com musicais de rua culminaram na criação da Companhia Burlantins (1994- 2008), uma parceria entre Marina Machado, Regina Souza e Maurício Tizumba. Marina também fez várias participações incomuns em bandas de rock, como Jota Quest e Tianastácia; participou de shows e CDs com orquestras, como a Big Band de Maria Schneider no festival “Tudo é Jazz”; com a Filarmônica de Minas Gerais, regida pelo maestro João Carlos Martins; e outros compositores renomados como Hermeto Pascoal, Wagner Tiso, Tunai, Fernando Brant, Lô Borges, Samuel Rosa, Seu Jorge, Lula Queiroga, Caetano Veloso, João Bosco, Flávio Venturini, Chico Amaral e Tavinho Moura. Esses trabalhos, todos independentes, têm uma repercussão que sobrevive há 20 e poucos anos e fazem de Marina uma cantora múltipla e performática.

Toninho Horta - Descendente de uma família de músicos, as suas influências foram o clássico e o jazz. Aprendeu os primeiros acordes com nove anos de idade e aos 13 compôs a sua primeira canção. Aos 16 anos tornou-se profissional ao acompanhar o seu irmão, o premiado baixista Paulo Horta, em festivais locais. A partir daí se apresentavam em programas de TV, bailes e horas dançantes. No final da década de 1960 teve a primeira oportunidade de se apresentar em nível nacional. Sua maneira pessoal e sofisticada de tocar violão e guitarra, mostrando as suas composições originais, resultou em gravações com Joyce, Nana Caymmi, Alaíde Costa, Roberto Menescal, Paulo Moura e os grupos MPB-4, TAMBA TRIO e O QUARTETO. Toninho Horta leva na bagagem mais de 26 discos gravados e a participação de forma relevante em centenas de gravações com diversos artistas pelo mundo. Em suas turnês percorreu mais de 30 países, entre eles o Japão (26 vezes), Coréia, Indonésia, Tailândia, Estônia, Finlândia, Rússia, China, EUA, Itália, Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai, Suíça, Dinamarca e Malásia. Mais de 60 músicasforam compostas em sua homenagem por amigos e compositores de diferentes nacionalidades ao longo de quase quatro décadas. Por meio de suas inspiradas composições, Toninho Horta é considerado o “maior harmonizador de guitarra”, por sua forma única e original de compor e interpretar, acompanhado de seu carisma e simplicidade.

Wilson Sideral -Cantor, compositor, guitarrista e produtor musical, Wilson Sideral, mineiro de Alfenas, atualmente vivendo em Belo Horizonte, mistura elementos de rock, soul, MPB e blues em sua música “Sideral”. Sua primeira “demo” de 1997, Um Caipira na Era Espaciar, foi recebida com entusiasmo pela cena independente de BH e, dois anos depois, lançava seu primeiro álbum de estúdio, “1” (1999), em parceria com a Universal Music. Com indicações aos prêmios Grammy Latino e Multishow de Música Brasileira, Wilson Sideral é reconhecido também por seu trabalho como compositor de “hits” para si próprio e artistas consagrados da música “pop brazuca”. Com cinco álbuns de estúdio lançados e um EP (#Singles), o artista está em turnê com o seu recente trabalho “Canções de Computador” (2014).


A terceira encomenda da Filarmônica de Minas Gerais na Temporada 2015 vem de um importante compositor mineiro, Oiliam Lanna. Minas - Vertentes, Mistério, Celebração, é umaobra inédita e foi inspirada pelos mistérios e segredos desse estado tão característico. A obra será interpretada nos dias 17 e 18 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti. O violinista Augustin Hadelich retorna a Belo Horizonte para apresentar o provocante Concerto para violino nº 1 em lá menor, op. 77, de Shostakovich. A Filarmônica conclui o programa com dois poemas sinfônicos do húngaro Franz Liszt: Procissão Noturna e Valsa Mefisto nº1.  

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O violinista Augustin Hadelich

Filho de pais alemães, nascido e criado na Itália, Hadelich tem um Artist Diploma pela Juilliard School, onde foi aluno de Joel Smirnoff. Sempre surpreendendo o público com sua técnica fenomenal, sensibilidade poética e tom deslumbrante, Augustin Hadelich estabeleceu-se como um dos violinistas mais requisitados de sua geração. Sua notável consistência em todo o repertório, de Paganini a Brahms, Bartók ou Adès, é raramente encontrada em um único artista. Sua primeira grande gravação orquestral (AVIE), com os concertos de Sibelius e Adès e Hannu Lintu conduzindo a Filarmônica Real de Liverpool, foi indicada para o Gramophone Award e listada pela NPR em seu Top 10 de CDs clássicos. No mesmo selo ele possui outros três álbuns. Hadelich é Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Violino de Indianápolis, destinatário de um Avery Fisher Career Grant, de um Borletti-Buitoni Trust Fellowship e do Lincoln Center’s Martin E. Segal Award.

O maestroFabioMechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.

O repertório

Oiliam Lanna (Brasil, 1953) e a obra Minas - Vertentes, Mistério, Celebração (encomenda | estreia mundial) (2015)

Oiliam Lanna é considerado o principal compositor mineiro da atualidade e um dos maiores do Brasil. É também regente, pianista e pedagogo. A obra Minas - Vertentes, Mistério, Celebração, encomendada pela Orquestra ao compositor mineiro, não é sobre música mineira, no sentido de música tradicional que passou a ser associada a Minas Gerais. O título fala das lembranças que o compositor tem de sua terra natal – a cidade de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata mineira: as montanhas, as paisagens, a roça. A obra traz suas evocações pessoais. Para o compositor, os sons de sinos não são mais importantes que a montanha que se contempla da janela. Sinos, montanhas, janela, tudo faz parte de um único quadro.Minasé dedicada ao maestro Fabio Mechetti e à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Esta é a segunda obra encomendada a Oiliam Lanna pela Orquestra; em 2010 foi a vez de Rituais do tempo.

Dmitri Shostakovich (Rússia, 1906-1975) e o Concerto para violino nº 1 em lá menor, op.77 (1947/1948)

Com a morte de Lênin, a implacável censura stalinista sinalizaria tempos difíceis para os artistas soviéticos. Em 1948, por ocasião da chamada “purga de Jdanov” (chefe cultural da burocracia stalinista), Shostakovich foi suspenso temporariamente de sua docência no Conservatório de Moscou, acusado de orientação musical antipopular e formalista. Estava proibido de estrear novas obras orquestrais. Procurou então recuperar o prestígio oficial com o oratório O Canto das Florestase a trilha encomendada para um filme pretensiosamente patriótico. Porém, em contraste com essa voz exterior, Shostakovich escreveu obras cuja estética inviabilizava qualquer possibilidade imediata de execução – dois quartetos de cordas, o ciclo das Canções judaicas op. 79 e o severo Concerto para violino op. 77 (cuja estreia, como op. 99, só aconteceria em 1955). OConcerto para violino nº 1  é a maior das obras concertantes de Shostakovich. Sua estreia aconteceu só em outubro de 1955, quase sete anos depois de sua criação, com a Filarmônica de Leningrado, conduzida por Yevgeny Mravinsky  e tendo David Oistrakh como solista.

Franz Liszt (Hungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886) e as obras Procissão Noturna (1858/1859) e Valsa Mefisto nº1 (1858/1859)

Inspirado pelo poema de Nikolaus Lenau sobre Fausto, Liszt escreveu mais de doze peças tendo a lenda em mente – a Sinfonia Fausto, de 1854, marca o início dessa influência que os versos teriam em suas composições. Em Procissão Noturna, Fausto cavalga à noite pela floresta e percebe um luzir vermelho e um canto longínquo que se aproxima. Trata-se de uma procissão de monges. Fausto se esconde, mas os observa. Sente crescer em si uma angústia, pelo contraste entre a sua felicidade pessoal, superficial e ilegítima, e a felicidade plena dos monges. Ele chora amargamente ao passar da procissão, contemplando seu próprio destino e abraçando seu fiel corcel.

Liszt compôs suas quatroValsas Mefistoentre 1859 e 1885. Na primeira delas, Fausto e Mefistófeles chegam a uma estalagem onde se festeja um casamento. Induzindo Fausto a tomar parte na festa e achando que o violinista tocava sem muito entusiasmo, Mefistófeles arrebata dele o instrumento e dá à dança um ritmo delirante. Sentindo-se remoçado, Fausto toma nos braços uma aldeã com quem dança loucamente horas a fio, afastando-se depois, com ela, em direção à floresta, enquanto se ouve o canto de um rouxinol. Era expectativa de Liszt que a Procissão Noturna e a Valsa Mefisto fossem publicadas juntas, o que não aconteceu. Assim, a primeira peça caiu em relativo esquecimento, e a Valsa passou a ser frequentemente executada como peça isolada. Estreada em 1861 pela Orquestra da Corte de Weimar, sob a batuta do próprio Liszt, a primeira Valsa Mefisto, junto com seu par, constituem um belo exemplo musical desses contrastes tão humanos que o mito do Fausto representa.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

17 de setembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

18 de setembro - 20h30

Sala Minas Gerais


Crédito: 

Os locais que preservam e difundem a memória de dois ícones mineiros – Alberto da Veiga Guignard e João Guimarães Rosa – podem modernizar seus espaços. O Museu Casa Guimarães, localizado em Cordisburgo, e o Museu Casa Guignard, de Ouro Preto, foram contemplados no edital Prêmio Modernização de Museus – Microprojetos, lançado pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.

O edital Prêmio Modernização de Museus – Microprojetos, que está em sua terceira edição, teve seu resultado lançado nesta quinta-feira (27/08), é voltado ao fomento e desenvolvimento de ações destinadas à preservação e difusão do patrimônio museológico.

Com aporte de R$ 1 milhão do Fundo Nacional de Cultura (FNC), as iniciativas serão premiadas com R$ 50 mil cada. 

O Museu Casa de Guimarães Rosa está instalado no imóvel que abrigava a venda e residência do Sr. Florduardo Rosa, pai do autor de “Grande Sertão: Veredas”. O comércio da antiga Cordisburgo foi reconstituído, com as mais autênticas características regionais. Ao mesmo tempo, objetos pessoais de Guimarães Rosa, como uma série de gravatas-borboleta e sua espada de membro da Academia Brasileira de Letras, são apresentados ao público. Em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard conta a vida do artista que nasceu em Nova Friburgo, RJ, e está sepultado no cemitério da igreja de São Francisco de Assis, na antiga capital mineira. Ele é considerado um dos maiores nomes das artes plásticas do Brasil no século 20. As duas instituições acabam de passar por uma revitalização de sua expografia, de acordo com as orientações da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura.  


Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

Mais Cultura

Nesta sexta-feira (11/09), gestores de escolas estaduais e municipais que participam do Programa Mais Cultura na Escola estiveram reunidos no PlugMinas, em Belo Horizonte, para compartilhar experiências e fazerem uma avaliação das ações que desenvolvem. As discussões foram feitas em uma roda de conversa intersetorial que contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação, por meio da coordenação de Educação Integral, da Secretaria de Estado de Cultura, dos Ministérios da Cultura e da Educação e da Prefeitura de Belo Horizonte.  

Durante a abertura da roda de conversa a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo,destacou que “o nosso desafio é criar uma agenda de Educação Integral que incorpore os diferentes saberes dos nossos territórios, que pense a diversidade dos sujeitos e de situações e, principalmente, que construa uma concepção de que devemos reconhecer os saberes populares como tendo um importante papel na formação integral das pessoas”.

Já o secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Mata Machado, ressaltou que a educação e a cultura devem trabalhar juntas, principalmente nas ações da Educação Integral. “É preciso discutir como transformar os artistas em professores” observou ele.  

Segundo a coordenadora geral do Programa Mais Educação na Escola, Vanessa Luize, estão sendo realizadas rodas de conversas em diferentes partes do país e o objetivo é conhecer as potencialidades e fragilidades do Programa. “Estamos fazendo rodas de conversa por todo o Brasil e estamos aprendendo muito. A ideia é conhecer e nos aproximarmos dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos e, assim, avançar mais na política nacional voltada para a Educação Integral. O compromisso é conversar e aprender juntos como esse programa pode frutificar ainda mais”.

Durante todo o dia, gestores de escolas de Belo Horizonte, Viçosa, Ituiutaba, Jaíba, Joaíma, Divinópolis, Carmo do Cajuru, Varginha e Montes Claros tiveram a oportunidade de compartilhar as experiências que desenvolvem em suas escolas. Para a roda, eles foram divididos em grupos que discutiram três eixos: gestão do Programa Mais Cultura nas Escolas; identidade cultural e território; e cultura e arte no currículo da escola.

Hoje, em Minas Gerais, 136 escolas estaduais participam do Mais Cultura nas Escolas e segundo a coordenadora das ações de Educação Integral da SEE, Rogéria Figueiredo, o objetivo é ampliar esse número. “Nessa roda de conversa vamos acertar algumas concepções e auxiliar o Ministério da Cultura a perceber como foi a implantação do programa em Minas Gerais. O que nós esperamos é que esse ano ainda tenhamos uma adesão maior ao programa e que possamos levar essa ação para mais escolas do Estado”, conta.

Mais Cultura na Escola

O Programa é  uma iniciativa interministerial, dos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), que tem a finalidade de fomentar ações que promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas contempladas com os Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador e experiências culturais em curso nas comunidades locais e nos múltiplos territórios.


O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu, na Reunião Ordinária desta quinta-feira (27/8/15), o Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, que contém o Plano Estadual de Cultura. A matéria foi enviada à ALMG por meio de mensagem do chefe do Poder Executivo, o qual apresenta o plano com o conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado nos próximos dez anos.

Na última terça-feira (25), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, entregou oficialmente o plano à ALMG, em audiência pública da Comissão de Cultura. Na ocasião, o secretário disse que o Plano Estadual de Cultura é uma antiga reivindicação e vem para articular a cultura de forma sistêmica, na associação entre municípios, Estados e União. Segundo o presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB), a proposta será debatida nos 17 territórios regionais de desenvolvimento em que foi dividido o Estado, antes da votação em Plenário.

Em sua mensagem, Fernando Pimentel destaca que o plano estadual tem relação direta com a Lei Federal 12.343, de 2010, que instituiu o Plano Nacional de Cultura (PNC). De acordo com essa norma federal, os Estados que aderirem ao PNC deverão elaborar seus planos decenais em até um ano após assinatura do termo de adesão voluntária, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas nacionalmente.

Assim, o Plano Estadual de Cultura tem por finalidade o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área cultural para o período de 2015 a 2025. Segundo a mensagem governamental, trata-se de “um documento transversal e multissetorial baseado no entendimento de cultura como expressão simbólica, cidadã e econômica e contemplando a diversidade cultural e regional do Estado”. O PL 2.805/15 também prevê que o conjunto de ações e metas do plano será avaliado a cada dois anos pelo Conselho Estadual de Política Cultural, coincidindo com a Conferência Estadual de Cultura.

Princípios - Entre os princípios norteadores do planejamento estão: defesa dos direitos culturais; acesso aos bens culturais; valorização, promoção e proteção do patrimônio cultural mineiro; estímulo a criação, preservação, divulgação, produção, pesquisa, experimentação e capacitação artístico-cultural; descentralização e regionalização da política pública; política para as artes que estimule as culturas popular, afro-brasileira, indígena e circense, entre outras.

Estão previstos quatro eixos temáticos para o Plano Estadual de Cultura: cultura e desenvolvimento com participação; política para as artes; patrimônio cultural; e sistemas de financiamento. Nos anexos do projeto são mostradas estratégias, ações e metas para cada eixo temático.

Estratégias - Para o eixo "cultura e desenvolvimento com participação", estão previstas: parcerias para difusão de programas educacionais de qualificação profissional; programa de qualificação e aprimoramento no âmbito da gestão pública; ações de estímulo à profissionalização em todo o Estado; criação e acompanhamento de fóruns setoriais; mecanismos de atualização permanente do sistema de gerenciamento de dados da cultura.

No eixo "política para as artes", as estratégias estabelecidas foram: disseminar o conhecimento e a produção cultural; ampliar políticas que contemplem a valorização do artista e dos técnicos; criar mecanismos e programas específicos para atividades artísticas de natureza itinerante que ocupam espaços públicos; ampliar o conteúdo regional de produção cultural nos veículos públicos de comunicação.

Quanto ao eixo "patrimônio cultural", as estratégias são: promover ações de gestão compartilhada que normatizem as políticas de preservação patrimonial material do Estado; e contribuir para a preservação da diversidade étnica e cultural de Minas Gerais.

Por último, no eixo "sistemas de financiamento", o plano aponta como estratégias: revisar as Leis do Fundo Estadual de Cultura e a Estadual de Incentivo a Cultura, garantindo a ampliação dos recursos e sua melhor distribuição; desenvolver programas e ações para sensibilização de pequenas e médias empresas com potencial para apoiar ações culturais; destinar mais recursos para editais de estímulo e fomento à cadeia produtiva, com estratégias e ações de sustentabilidade; e, ainda, ampliar recursos para o Sistema Estadual de Cultura e criar novas fontes de financiamento.

O PL 2.805/15 será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).

 

Com informações da Asseessoria da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.