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2013


Crédito: Paulo Lacerda

Secretário Angelo Oswaldo na Capacitação do FEC

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, levou sua equipe especializada a 30 municípios mineiros, a fim de capacitar os interessados em participar do Edital 01/2015 do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Nesta tarde (25/06), o itinerário de capacitação gratuita teve fim em Belo Horizonte, com expressiva adesão popular, reunindo cerca de 160 pessoas na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes.

Com o intuito de democratizar o acesso ao edital, as oficinas ofereceram para os agentes culturais informações sobre os procedimentos de elaboração e avaliação de projetos no FEC. Desta forma, todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado possuem subsídios para elaborar propostas para o edital e concorrer a recursos públicos, fomentando a cultura local. Foram cerca de 12.500 km rodados pela equipe, capacitando mais de 1000 agentes culturais.

O secretário Angelo Oswaldo, também presente na ocasião, enxerga com boas perspectivas o momento do edital. “Ao encontrar, nesta oficina, uma ótima adesão da classe artística, dos produtores culturais, esperamos, com entusiasmo, que o edital do Fundo Estadual de Cultura venha cumprir de fato ao que ele se propõe, irrigar a ação cultural pelo critério regional. Acredito que temos um bom aporte financeiro para provar, com a ampliação de projetos beneficiados no interior, que a cultura também move as engrenagens da economia mineira. Seguindo a diretriz de diálogo do Governo Fernando Pimentel, estamos empenhados em manter esta proximidade com a classe e levantar cada vez mais recursos para a cultura mineira”

Hudson Resende, o palhaço Abobrinha de Abaeté, participou da oficina e pretende inscrever sua proposta de artes cênicas no Edital FEC 01 2015. “Já tive projetos beneficiados pelo Estado e acredito nesta forma de financiamento direto do FEC. A oficina mostra como a Secretaria tem dado espaço aos artistas para dialogar. Isso é primordial e nos encoraja”, afirmou.

O Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, ministrou a oficina em Belo Horizonte e ressaltou: "os encontros de preparação para o FEC funcionam como uma espécie de estimulante da atividade cultural no Estado, uma vez que ativam o desenvolvimento de projetos nas suas mais diversas regiões”. Ainda segundo o Superintendente, com as capacitações, muitos municípios passam a conhecer o FEC e, por meio dele, fortalecem suas atividades tradicionais e inovadoras, o que contribui para consolidar a diversidade cultural que é marca de Minas Gerais.

Sobre o FEC

O FEC visa o estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios. Por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado.

As inscrições podem ser feitas de 17 de junho a 31 de julho, pelo site www.cultura.mg.gov.br .

Para mais informações sobre o Edital FEC 01/2015, os interessados podem entrar em contato através dos telefones (31) 3915-2719/2720 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Com direção do ator e membro fundador da Cia Luna Lunera, Cláudio Dias, os 11 alunos formandos do curso profissionalizante de Teatro do Cefart, nova designação do Centro de Formação Artística, que ganhou a palavra Tecnológica, da Fundação Clóvis Salgado –, encenam a máquina de fazer espanhóis. A montagem é uma livre adaptação do livro homônimo do escritor angolano Valter Hugo Mãe que vive em Portugal desde sua infância. O espetáculo narra a história de António Jorge da Silva, um barbeiro de 84 anos que, após perder a esposa, passa a viver em um asilo e compartilhar com seus novos companheiros suas memórias e reflexões sobre a vida.

Ambientada em Portugal dos dias atuais, a trama se desenvolve na casa de repouso Feliz Idade. O enredo apresenta personagens que têm de lidar com o afastamento de seus entes amados, com as recordações do passado,a eminência da mortee com os reflexos econômicos e culturais da integração do país à União Europeia. Neste cenário, os moradores do asilo nutrem o profundo desejo por outra nacionalidade: a espanhola, já que consideram a nação vizinha mais alegre, mais viva e com melhores salários. Por esse motivo, Portugal é uma “máquina” de fazer espanhóis.

Nesse clima melancólico e saudosista, o resgate da memória das personagens é um conflito constante entre a difícil tarefa de se manter ativo e bem, mesmo aguardando a inevitável visita da morte. As lembranças que moldaram cada um dos residentes afloram neste espaço. Entre amores que partiram e chances perdidas, o peso dos 50 anos da ditadura de António de Oliveira Salazar recai sobre os ombros do protagonista da peça, que aceitou, de maneira passiva, aquele período conturbado na história do país.

Experimentações artísticas – O contato da turma com Cláudio Dias começou no segundo semestre de 2014, quando o ator ministrou a disciplina de Interpretação. A proposta das aulas era trabalhar, de forma mais intensa, diferentes atividades de improvisação, tanto para a preparação do ator quanto para a criação de personagens e cenas. “Após essas atividades, surgiu o interesse da turma em dar continuidade à pesquisa, me convidando para dirigir o espetáculo de conclusão doprimeiro semestre”, conta Cláudio.

Um dos pilares do curso profissionalizante em teatro é a construção coletiva das montagens. Durante esse período, os alunos são estimulados a participar de todas as etapas do processo de criação dos espetáculos. Para o diretor de Ensino e Extensão do Cefart, Roger Vieira, promover a autonomia do estudante e instigar a capacidade criativa dos alunos permite que as turmas discutam, ao lado de seus professores, os mais diversos conteúdos artísticos. “Esse diálogo mais horizontal, com o corpo docente, artistas e outros estudantes do Cefart, permite uma troca muito mais efetiva para a formação dos alunos”, ressalta.

A escolha do texto de Valter Hugo Mãe surgiu durante a atividade “ensaios afetivos”, uma forma de encarar as narrativas a partir de um olhar mais voltado para o afeto. A turma foi, então, convidada a responder o que desejava para a montagem. “Chegamos, assim, ao livro a máquina de fazer espanhóis, encontrando ali um texto tão bonito e forte, consonante com o que queríamos falar. Partimos então para a criação das personagens, que, na maioria, estão na terceira idade”, aponta Cláudio.

Laboratório para composição das personagens – No livro de Valter Hugo Mãe, boa parte das personagens tem mais de sessenta anos e divaga sobre histórias do passado. A média de idade da turma dirigida por Cláudio é pouco superior a 30. Para o diretor, esse tem sido um desafio durante a dramatização do elenco. “Temos trabalhado uma sensibilidade maior da turma para captar a essência de pessoas idosas. É uma difícil tarefa fazê-los se enxergarem no lugar do outro, mesmo que as experiências de vida sejam mais breves”.

Para investigar esse universo, os alunos atores visitaram asilos e casas de repouso em Belo Horizonte, para colher depoimentos e entender melhor a situação daqueles que vivem nesse ambiente. Aos 31 anos, o aluno Éder Reis interpreta dois papéis na montagem, João Esteves e Anísio Franco. Segundo Éder, as pesquisas colaboram para a criação de personagens menos caricatas e mais realistas. “Essas visitas contribuíram para entender a relação que os idosos têm com o passado e com a própria solidão. Com essa bagagem, a caracterização ganha um peso diferente, já que o enredo da peça aborda esses temas”, detalha Éder.

Encontros literários e didáticos – A obra a máquina de fazer espanhóis traz um resgate que o próprio Valter Hugo Mãe fez de um dos personagens mais marcantes do poeta português Fernando Pessoa: Esteves sem Metafísica, do poema “A Tabacaria”. Assim como no livro, Esteves é um dos residentes do Feliz Idade e, prestes a completar 100 anos, discute o sentido da vida com os outros idosos, a designação da realidade e a existência de Deus, como explica o diretor da montagem, que também ressalta que a visão de Esteves sobre esses assuntos tem um caráter mais simples e bem humorado, contrastando com a densidade de algumas personagens da história.

Fora da ficção, a montagem de a máquina de fazer espanhóis marca um novo encontro de Cláudio Dias com o Cefart. O ator se formou no curso profissionalizante em 2000, e, desde então, fundou, com alguns colegas de turma, a Cia Luna Lunera e assinou a direção de montagens de sucesso na capital e em outras cidades. Ao voltar à escola, Cláudio destaca que “o retorno é muito gratificante e ao mesmo tempo de uma responsabilidade enorme. Estive aqui há 15 anos como aluno e sei a vontade e expectativa dos alunos com relação ao espetáculo. Meu trabalho é oferecer minha experiência acumulada nestes 20 anos de profissão contribuindo para a melhor formação desses atores”.

Cenário e figurino – Criação de Cláudio Dias e da professora de caracterização cênica Thálita Motta, o cenário e o figurino da peça dialogam diretamente com a essência dramática da criação de Valter Hugo Mãe. O cenário, por exemplo, é predominantemente branco, com estruturas que se movimentam e refletem a dinâmica do asilo Feliz Idade. Já o figurino foi elaborado para dar a ideia de permanência das personagens na casa. No desenvolver da peça, os atores trocam as vestimentas para roupas com tom mais claros. “Esse figurino é um recorte temporal. As peças são feitas em linho e vão ficando mais claras à medida que a história se desenrola para mostrar que, com o passar do tempo, as personagens ficam cada vez mais presas ao asilo, se confundindo com o lugar”, diz Thálita.

Inspirações musicais de Portugal e Espanha – Criação do estudante Gabriel Cesário, do curso de música do Cefart, a trilha sonora de a máquina de fazer espanhóis reúne, de forma sutil, alguns elementos característicos das canções típicas de Portugal e Espanha, por exemplo, a guitarra portuguesa e as castanholas. Segundo Gabriel, que pela primeira vez compõe para uma montagem teatral, o trabalho de criação musical consistiu em absorver o máximo de intenções dramatúrgicas dadas pelo diretor, o que possibilitou que ele montasse a estrutura musical necessária para cada cena de forma mais eficaz. A trilha sonora ainda conta com canções da cantora portuguesa Amália Rodrigues, do grupo de fado Madredeus e de Caetano Veloso.

Cláudio Dias – Com 20 anos de teatro, Cláudio Dias é ator, diretor e membro-fundador da Cia. de teatro Luna Lunera. Iniciou sua carreira no Grupo Intervalo, dirigido Ítalo Mudado. Em 2000, formou-se no antigo Cefar, com os espetáculos “Fuleirices em Fuleiró” e “Perdoa-me por me traíres” (2000). Já na Luna Lunera, integrou o elenco dos espetáculos “Nesta Data Querida” (2003), “Não Desperdice Sua Única Vida, Ou” (2005) e “Cortiços” (2008); em “Aqueles Dois” (2007) e “Prazer” (2012) atuou como ator e codiretor. Desde 2006, pesquisa a preparação do ator, tendo a dança contemporânea, o contato improvisação e o viewpoints (pontos de vista) como base. Dirigiu o espetáculo “Nosso Estranho Amor” - contemplado com o prêmio Funarte Myriam Muniz 2009 e indicado ao prêmio Sesc/Sated 2010 de melhor direção.  Em 2014, dirigiu o espetáculo "Ao Meu Redor".

Valter Hugo Mãe – O escritor angolano nasceu em 1971 e vive em Portugal desde sua infância. É pós-graduado em literatura portuguesa moderna e contemporânea, na faculdade de letras do Porto. Foi contemplado com o importante prêmio literário José Saramago, em 2007, além de ser conhecido como um dos autores mais prestigiados da sua geração. É conhecido como o “autor das minúsculas”. Ele chama a atenção para os seus primeiros romances publicados, dentre eles, “a máquina de fazer espanhóis”; uma das tetralogias escritas com letras minúsculas. O intuito do escritor é oferecer ao leitor a escolha da importância por meio da liberdade do pensamento e natureza oral dos textos.

Sobre o Cefart - O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos. Com o objetivo de formar profissionais cada vez mais diversificados, o Cefart propõe a realização de cursos em tecnologia do espetáculo, com disciplinas voltadas para iluminação, sonorização, figurino e cenografia.


A Secretaria de Estado de Cultura e a Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOF) celebraram hoje (11/6) acordo inédito, em cerimônia na sede da IOF, no centro de Belo Horizonte.

De um lado, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, irá garantir a digitalização e preservação de milhares de edições do Jornal Minas Gerais, Diário Oficial do Estado, publicadas entre 1892 e 2005. Do outro, a Imprensa Oficial amplia seu apoio à distribuição do Suplemento Literário de Minas Gerais, além de disponibilizar em sua página na Internet edições passadas da publicação. A IOF também irá colaborar na produção de peças gráficas para a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemorou o que considera uma “volta para casa” do Suplemento Literário, já que a publicação, criada em 1966 por Murilo Rubião, originou-se no órgão, mas acabou por dissociar-se dele devido a pressões durante a ditadura militar. “O Suplemento Literário projetou a literatura mineira em um momento de crise na liberdade de expressão no país. O acordo de hoje tem relevância histórica, ética, política e intelectual, e reflete bem os valores do governo Fernando Pimentel, e seu comprometimento com a nossa cultura”, destacou Angelo.

Para o Diretor-Geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz, o “acordo inédito tem, sobretudo, um viés de cidadania, pois assim garantimos aos mineiros o acesso às edições do Suplemento Literário daqui para frente e às passadas, assim que forem digitalizadas. Vale lembrar que o Suplemento Literário é um marco na literatura nacional, sendo reverenciado até os dias de hoje como uma das mais importantes publicações do país”.

Nas palavras do Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a parceria expressa “um entendimento de administração pública que não se contenta em seguir fazendo tudo como sempre foi feito, mas que usa da criatividade e da visão estratégica para identificar oportunidades de fazer mais pelos cidadãos”. 

Termo vai garantir aos mineiros acesso a edições do Suplemento e preservação do jornal Minas Gerais. Crédito: Marco Evangelista/IOF


Festivale

O Valemais – Instituto Sociocultural do Jequitinhonha e a FECAJE – Federação das Entidades Culturais do Vale do Jequitinhonha promovem, na próxima sexta-feira (26/06), a festa de lançamento do 32º Festivale – Festival de Cultura Popular do Jequitinhonha, no restaurante Boi Vindo Steakhouse, em Belo Horizonte. O evento tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

O Festivale pretende confraternizar as mais de 300 mil pessoas do Jequitinhonha, residentes na região metropolitana de Belo Horizonte, em uma congregação de admiradores da cultura do Vale, além de dar visibilidade estadual para a iniciativa e mobilizar parceiros e patrocinadores.

O evento artístico do Jequitinhonha é, sobretudo, o local de encontro do artesanato, da literatura, do teatro, das danças tradicionais, da viola e da música regional. O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, João Miguel, destaca o Festivale como muito mais que uma reunião de grandes artistas, mas sim como a expressão literal da rica cultura de um povo aguerrido e empenhado no desenvolvimento humano e cultural.

Em 2015, o lançamento contará com a presença de autoridades, entusiastas, diretores das entidades realizadoras e artistas - quando será divulgada a programação oficial do evento deste ano, ao som e talento do músico Lucinho Cruz.

O Festivale

Resgatar e preservar a cultura local, colaborar para as ações de desenvolvimento socioeconômico da região, proporcionar o encontro de agentes culturais, ONGs, movimentos sociais e admiradores da cultura popular de todo o estado. O maior evento artístico do Jequitinhonha é, sobretudo, o local de encontro do artesanato, da literatura, do teatro, das danças tradicionais, da viola e da música regional.

O Festivale é a oportunidade para a troca de experiências, para o debate que contribui para o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha e de sua gente. Em 2015, dando sequência ao caráter itinerante do evento, será realizado na cidade de Salto da Divisa, em parceria com a Prefeitura Municipal, de 26 de julho a 01 de agosto.

Origem

O Festival teve sua origem no I Encontro de Compositores do Vale do Jequitinhonha, que mostrou a seus organizadores a necessidade de expandir a cultura do Vale. Desde então, procurou-se realizar o evento anualmente, e a cada edição uma das cidades da região é escolhida como Capital Cultural do Vale do Jequitinhonha. O evento já revelou grandes talentos da música popular, entre eles, Paulinho Pedra Azul e Rubinho do Vale, sem perder de vista sua proposta principal: atuar política e culturalmente para transformar a realidade das cidades e do povo do Jequitinhonha.

Serviço

Evento: Lançamento do 32º Festivale

Local:Boi Vindo Steak House

Endereço:Avenida Petrolina, 875, bairro Sagrada Família, Belo Horizonte

Data:Sexta-feira,26 de junho
Horário: A partir das 19h

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) oficializa pagamento do prêmio Filme em Minas, em cerimônia a realizar-se no dia 11 de junho, às 15h, no Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes.

34 projetos vencedores do edital receberão recursos da ordem de R$7,15 milhões. O valor de R$4.000.000,00 é advindo de recursos do Governo de Minas Gerais, e os R$3.150.000 restantes provêm do programa ‘Brasil de Todas as Telas’ do Ministério da Cultura. 

Em consonância com a meta do Governo Fernando Pimentel no sentido de apoiar firmemente a produção cultural mineira, o secretário Angelo Oswaldo justifica o esforço do Estado em pagar o prêmio devido há quase um ano. “Saldamos um dívida que vem fomentar a produção audiovisual, já essa liberação simboliza a contrapartida federal”, avaliou o secretário.


Pela primeira vez será exibido em Varginha, no Sul de Minas, o documentário “A Morte Diária”, dirigido pelo varginhense, Daniel Lentini. As cenas foram filmadas em Varginha e na zona rural de Elói Mendes, Três Pontas, Córrego do Ouro e Campanha. 

O cineasta conta que a ideia de fazer o documentário começou quando ele percebeu que Varginha tinha passado por muitas transformações ao longo do tempo. 

“Eu nasci e vivi em Varginha até os 17 anos, depois me mudei para o Rio de Janeiro para estudar e trabalhar com cinema. Toda vez que retornava à cidade percebia muitas mudanças. Estava se transformando em um ligar que eu não mais conhecia. A partir disso surgiu a ideia de fazer um documentário sobre mudanças”, explicou Daniel.

A Câmara Municipal de Varginha tomou conhecimento do assunto a partir de uma matéria no Blog do Madeira, onde Daniel citou que tinha muita vontade de exibir o filme em Varginha e, a partir de então, entrou em contato com o cineasta para oferecer o Plenário da Casa para uma sessão.

A exibição do documentário, que tem 78 minutos de duração e que já foi inscrito em festivais nacionais e internacionais para concorrer a prêmios, será no próximo sábado (20), às 17h. A sessão será gratuita e aberta ao público.

O documentário “A Morte Diária” foi feito com recursos do próprio cineasta e foram utilizadas imagens de arquivo em apenas uma sequência do filme.

O diretor

Daniel Lentini é varginhense e já trabalhou em quase 20 filmes ao longo de 10 anos. Dirigiu três curtas e alguns videoclipes. 

Trabalhou nos dois filmes Tropas de Elite, no Mutum, no Quincas Berro D’água, Alemão, Mato sem Cachorro, E aí, comeu?, entre outros. Atualmente está em Salvador trabalhando também como assistente de direção pra uma série da HBO.


A Prefeitura de Lagoa Santa, na região central de Minas Gerais, realizou no dia 14 de junho solenidade em comemoração aos 214 anos de nascimento de Peter Wilhelm Lund, cientista dinamarquês que realizou excelentíssimos trabalhos paleontológicos no município. Na ocasião, foi entregue a Medalha Lund aos cidadãos que contribuíram para o desenvolvimento da cidade, entre eles está o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e o servidor da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, o maestro Lindomar Gomes.

A cerimônia ocorre anualmente, e, este ano, homenageia outras 15 personalidades da cultura, turismo, política, ciência, educação, além de idealizadores de projetos de responsabilidade social.

Com a presença do Cônsul-Geral da Dinamarca, Jens Olesen, a Big Band da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), regida pelo maestro Ivan Júnior, realizou apresentação gratuita na Festa.

Participaram ainda do evento o grupamento de honra da Polícia Militar de Minas Gerais e os Dragões da Inconfidência

Confira a Lista de Agraciados

Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Cultura

Miguel Corrêa - Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior

George Hilton dos Santos Cecílio - Ministro do Esporte

Magda Becker Soares - Professora Emérita da UFMG

Ana Paula Almeida Marchesotti - Historiadora

Sueli Abreu de Souza Coutinho - Diretora Escolar de Lagoa Santa

Zilda Machado - Presidente do Clube Social 3ª Idade

Conceição Augusta de Matos - Personalidade centenária da cidade

Dr. Ajax Pinto Ferreira – Médico

Dr. Djalma de Oliveira Macedo – Médico

Dr. Carlos Alexandre Romano de Carvalho - Juiz da Comarca de Lagoa Santa

Gercino Alves – Artista

Victor Dzenk – Estilista

Lindomar Gomes – Maestro

Rafael Bonifácio - Diretor do Museu e Ciências Naturais da PUC

Roberty Lauar - Diretor do Grupo Diferente de Comunicação

Márcio Doti – Jornalista

 

Sobre Peter Wilhelm Lund

 O cientista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801à1880) é considerado o pai da paleontologia brasileira, o ramo da ciência que estuda as formas de vida existentes em períodos geológicos passados, a partir dos seus fósseis. De acordo com a revista Ciência Hoje, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em artigo de Raquel Aguiar, o pesquisador descobriu mais de 12 mil peças fósseis em cavernas da região de Lagoa Santa (MG), que permitiram escrever a história do período pleistocênico brasileiro, o mais recente na escala geológica.

Entre as descobertas de Lund, figura o denominado Homem de Lagoa Santa, que revelou a presença humana no local há mais de 10 mil anos. Contam-se também exemplares do tigre-dente-de-sabre, da preguiça gigante e do tatu gigante, entre outras espécies. Lund também é reconhecido como o pai da espeleogia no Brasil, o estudo da formação de grutas e cavernas. Explorou mais de 800 delas, algumas das quais foi o primeiro a localizar e a entrar. No campo da arqueologia, relatou a descoberta de importantes pinturas rupestres (feitas na rocha) e instrumentos de pedra.

Serviço

Entrega da Medalha Lund 2015

Local: Memorial Dr. Lund e Praça Dr. Lund em Lagoa Santa

Data: 14/06/2015


convite Willi de Carvalho

Em sua 27 ª edição, a Semana Roseana movimenta o público e atrai turistas à cidade de Cordisburgo, terra natal de Guimarães Rosa. O evento, que acontece no período de 12 a 18 de julho de 2015, conta com uma intensa programação de atividades culturais e educativas gratuitas. Com o tema Sagarana, a Semana Roseana tem por objetivo promover a divulgação da obra de Guimarães Rosa, favorecendo o conhecimento da literatura por meio de diferentes linguagens artísticas.

Neste ano estão previstas apresentações artísticas, abertura de exposições, feira gastronômica, oficinas, debates e palestras, caminhada eco-literária, lançamento de livros e narração de estórias pelo Grupo de Contadores de Estórias Miguilins.

Semana Roseana

A Semana Roseana é um evento de repercussão nacional que favorece o estreitamento dos laços entre a comunidade e o Museu. Além de seu valor cultural, o evento projeta Cordisburgo como um atraente destino para turistas nacionais e internacionais, e reafirma a vocação da cidade como referência para intelectuais, artistas, estudantes e professores.

Criada em 1989, pela Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa, a Semana Roseana é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, da Academia Cordisburguense de Letras, da Prefeitura Municipal de Cordisburgo e da Associação de Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa. Conta, ainda, com a cooperação da Associação dos Amigos do Museu Mineiro e da Câmara Municipal de Cordisburgo.

XXVII SEMANA ROSEANA 2015

CORDISBURGO - MG

TEMA: SAGARANA

DATA: 12 A 18 DE JULHO

12  de julho – Domingo

19h –Missa em homenagem ao escritor Guimarães Rosa e acadêmicos falecidos, com participação do Coral Vox Hominae

Local: Santuário do Sagrado Coração de Jesus

13 de julho – Segunda-feira

19h – Abertura da XXVII Semana Roseana no Museu Casa Guimarães Rosa

19h30 – Apresentação da Banda de Música Vitalina Corrêa

20h – Abertura das Exposições:

- Filigrana – Arte Popular – Artista: Willi de Carvalho

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

- Ferro e Fogo no Sertão – Esculturas – Artista: Deivid Henrique

Local: Jardim do Museu Casa Guimarães Rosa

14 de julho – Terça-feira

7h30 – Caminhada Literária Urbana

Tema: O Burrinho Pedrês

Coordenação: Grupo Caminhos do Sertão

Local: Capela de São José

10h – Abertura da Exposição: Bordando Sagarana – Grupo Estrelas do Sertão - AAMCGR

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

19h – Sarau Poético

          Coordenação: Academia Cordisburguense de Letras

20h – Apresentação do Teatro Sarapalha com o Grupo Caminhos do Sertão

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

15de julho – Quarta-feira

9h30 – Narração de Estória pelo Grupo Miguilim

10h – Apresentação do ‘Projeto Cartografia Roseana: Guimarães Rosa sob a perspectiva da preservação e salvaguarda cultural e inclusão produtiva’, pela Dra. Diomira Maria C. Pinto Faria - Professora adjunta do Curso de Turismo – UFMG.

Local: CAT

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h30 – Narração Grupo Miguilim

Texto: Entremeio Mariano e Rosa

Reportagem poética do conto Entremeio: com o Vaqueiro Mariano, do livro Estas Estórias

Direção e recorte/montagem de texto:Elisa Almeida

Local: CAT

21h – Apresentação do Espetáculo O Casamento do Arlequim, com o Grupo Estrelas do Sertão - AAMCGR

Concepção e Direção: Carlos Mendes

Local: CAT

16 de julho – Quinta-feira

9h30 – Abertura de Palestras com narração de Estória pelo Grupo Miguilim

10h – Palestras com o Tema Sagarana

Palestrantes:

- Dr. João Antônio de Paula – CEDEPLAR / UFMG

- Leonardo José Magalhães Gomes – Curador da Exposição Permanente Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos do Museu Casa Guimarães Rosa

Local: CAT

11h – Chegada dos participantes da Caminhada Pelos Caminhos de Rosa

Coordenação: André Ferreira

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

16h – Bate-papo com os participantes da Caminhada Pelos Caminhos de Rosa

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h30 – Narração Grupo Miguilim

Texto: O Burrinho Pedrês, do livro Sagarana

Direção e recorte/montagem de texto:Dôra Guimarães

Local: CAT

21h30 – Apresentações Artísticas

- Apresentação Grupo da Terceira Idade Estrelas do Sertão

- Apresentação de Danças da Escola de Balé

- Apresentação do Grupo Musical MPB CORDIS

Local: Em frente ao Museu

23h – Apresentação de teatro O Espelho

Autor: Carlos Mendes Direção: Ronaldo Alves

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

17 de julho – Sexta-feira

16h - Lançamento de Livro: As astúcias das mulheres de Rosa

Autora:Dra. Ana Lúcia Magela

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h – Sessão Solene da Câmara Municipal de Cordisburgo para entrega de Medalhas Guimarães Rosa; Vovô Felício e Mestre Candinho

Local: CAT

19h30 – Narração Grupo Miguilim

Texto: Sagarana e Rosa – trechos, escritos, boas vindas e despedida

Fortuna Crítica, Sagarana e Relembramentos, de Vilma G. Rosa

Direção e recorte/montagem de texto:Elisa Almeida

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

21h – Apresentações Artísticas

- Apresentação da Congada União do Rosário de Maria

- Levantamento de Mastros

- Show do Grupo Fita Amarela (Samba)

Local: Em frente ao Museu

18 de julho – Sábado

07h – Café Sertanejo

08h – Caminhada Eco-literária

Tema: Corpo Fechado – Livro Sagarana

Coordenação: Grupo Caminhos do Sertão

Valor da Inscrição: R$60,00

Informações: Brasinha (31) 9266-3360 / Fábio (31) 9288-3202 / José Maria (31) 9267-4807

E-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Local: Escola Estadual Mestre Candinho

18h – Sessão Solene da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa com a posse Advogada e Escritora Vitória Amélia Moreira e Silva e entrega de diplomas a sócios beneméritos.

Local: Academia Cordisburguense de Letras

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

 

19h30 – Apresentação Teatral: O menino sem lugar

Dramaturgia, Direção, Figurino e Cenário: Rafael Back

Direção de Produção e Fotografia: Cris Anovazzi

Direção Musical e Preparação Vocal: Sula Ocon

Elenco: Carol Oliveira, Jéssica Souza, Julio Valentin, Lívia Gregório, Lucas Alves, Rafael Jorda, Rafael Back, Thaynná Carvalho, Yara Santos

Realização: Associação Dell’arte – Catanduva/SP

Local: CAT

21h – Show com Os Godoys (MPB)

Local: Em frente ao Museu

OFICINAS

Inscrições: Museu Casa Guimarães Rosa – TEL: (31) 3715-1425

14 a 17 de julho

Curso de Introdução à Obra de Guimarães Rosa

Horário:14h às 17h

Ministrado por: Prof. Dr. Luiz Cláudio de Oliveira

Público: A partir de 16 anos

Vagas: 30

Local: CAT

Oficina Livro Bordado

Horário: 14 às 17h

Ministrado por: Elizabeth Ziani

Público: interessados na arte do bordado

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

Oficina de Desenho

Horário: 14h às 17h

Ministrado por: Pompea Tavares

Público: alunos dos 4º e 5º anos

Local: CAT

Realização:

Secretaria de Estado de Cultura / MG

Superintendência de Museus e Artes Visuais - SUMAV

Museu Casa Guimarães Rosa

Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa

Prefeitura Municipal de Cordisburgo

Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa

Secretaria Municipal de Turismo de Cordisburgo

Apoio:

Associação dos Amigos do Museu Mineiro

Câmara Municipal de Cordisburgo


Bacalhau, vinhos, fado, artesanato e doces de Portugal poderão ser apreciados no próximo sábado, dia 13 de junho, na capital mineira. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa da abertura oficial da quinta edição da Festa Portuguesa. Promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil – Minas Gerais, o evento contará com a apresentação de grupos de folclores, artesanatos, danças, músicas típicas, apreciação de vinhos e pratos portugueses.

O entorno da Praça Marília de Dirceu, no bairro Lourdes – que ganhou esse nome em homenagem à obra máxima do aclamado poeta português, Tomás Antônio Gonzaga – será tomado por sete restaurantes que serão responsáveis pelos quitutes lusitanos. São eles: a Taberna Baltazar, o Doces de Portugal, o Armazém Medeiros, o Benvindo, Delícias de Portugal, Chefs Thiago Lima e Renato Lobato e Restaurante do Porto.A festa já caiu no gosto do belo-horizontino, que uma vez por ano troca o tradicional pão de queijo pelos deliciosos pasteis de Belém. 

A festa também conta com a parceria do Consulado de Portugal em Belo Horizonte, do Centro da Comunidade Luso Brasileira, do Elos Clube e da Associação dos Moradores de Lourdes (Amalou).

Curiosidades da culinária

Para os amantes de um bom vinho, durante toda a festa, o tradicional Vinho Verde Português será servido nas barracas. O Vinho Verde é um vinho naturalmente leve e fresco, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal. Com baixo teor alcoólico, e, portanto menos calórico, o Vinho Verde é uma bebida frutada, fácil de degustar e ótima como aperitivo ou para harmonizar com refeições leves e equilibradas, como saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi e outros pratos internacionais.

O público poderá ainda degustar o tradicional Pastel de Nata, também chamado de Pastel de Belém. O veterano doce Português é um pastel assado no forno, em fôrmas de empada, tendo massa folhada no fundo e lados. O recheio é feito de gemas e nata (creme de leite), um pouco de farinha de trigo e casca ralada de limão.

Não poderia faltar o tradicional bacalhau. O famoso ingrediente da culinária lusitana será servido de diversas formas e por vários restaurantes durante a festa. O bacalhau possui um estatuto único na cozinha portuguesa, pois é ao mesmo tempo um alimento muito frequente no seu receituário e um símbolo da própria identidade nacional.

Grupo Folclórico Gil Vicente. Crédito: Clarissa Lanari

Serviço

Dia: 13 de junho

Horário: das 10h às 20h

Local: Praça Marília de Dirceu (Lourdes)

Entrada: gratuita (haverá coleta de roupas de frio para doação)

Informações: (31) 3213-1557

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Programação:

10h – Abertura ao público

12h – Apresentação do Coral Luis de Camões

12h30 – Abertura oficial do evento com execução dos hinos nacionais de Portugal e do Brasil pela Banda de Música da Polícia Militar, seguida de discursos das autoridades presentes e homenagem a Luis de Camões;

14h – Apresentação da cantora Regina Araújo (MPB);

16h – Apresentação do Grupo Folclórico Gil Vicente;

18h – Apresentação da banda de Blues e Jazz Flaming Boys;

20h – Encerramento.


A organização do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2015 promoveu nesta terça-feira (23/06), no Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, coletiva de imprensa para o anúncio da programação do evento, que acontece de 8 a 19 de julho.

Segundo coordenação da Universidade Federal de Ouro Preto, uma extensa programação cultural gratuita será composta por espetáculos de teatro e dança, shows e concertos, palestras e mesas de debate, exposições, oficinas.

“A Secretaria de Estado de Cultura  apoia com entusiasmo a realização do Festival de Inverno de Ouro Preto. Empresas vinculadas ao Governo de Minas, como a Codemig e Cemig, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura da SEC, viabilizam recursos para a realização do festival”, explicou o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo. Ele afirmou ainda que outros festivais realizados no Estado também podem contar com o apoio da Secretaria.

Além do incentivo na realização dos festivais, Angelo Oswaldo ressaltou o papel fundamental da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) durante o evento. “A FAOP está plenamente integrada ao festival na coordenação das oficinas e eventos relacionados às artes plásticas”, disse o secretário, destacando ainda a apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – vinculada à Secretaria de Estado de Cultura - em Mariana, no dia 12 de julho, mesma semana em que se comemora o aniversário do município (16/07), data em que a capital de Minas Gerais é transferida para a cidade histórica. 

Crédito: Carol Vieira

O reitor da UFOP Marcone Jamilson Freitas Souza destacou que, mesmo diante situação econômica não favorável, o evento continuará atraindo turistas de todas as partes do Brasil e do exterior, devido ao apoio de instituições como a Secretaria de Estado de Cultura, a Codemig, Cemig, Ministério da Educação, Samarco e Gerdau.

A pró-reitora de Extensão da UFOP, Ida Berenice Heuser do Prado, ressalta que o Festival continua compromissado com a função extensionista de valorização da arte e da cultura em seus vários aspectos, abrindo espaço para o debate e a mostra das diversas manifestações artísticas. "Além da formação realizada por meio das oficinas, das apresentações, da troca de experiências culturais e dos diálogos acadêmicos do Fórum das Artes, o evento atua na ampliação do acesso a arte para população que está fora dos grandes centros", assinala.

Para o coordenador executivo Ricardo Gomes, é o momento de fazer um Festival que seja importante tanto para a comunidade acadêmica quanto para os moradores da região. "Estamos propondo uma programação sintética, concentrando o que vem sendo feito nos últimos anos, sem perder a qualidade característica do evento".

Serviço

Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2015

Data: 8 a 19 de julho

Programação: www.festivaldeinverno.ufop.br


A Secretaria de Estado de Cultura leva a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais para a primeira Turnê Estadual da Temporada 2015. Divinópolis recebe a Orquestra no dia 11 de junho, na Praça da Catedral; seguida por Araxá, no dia 12, no Teatro Municipal de Araxá;e Uberlândia, no dia 13, no Teatro Municipal de Uberlândia. Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, serão interpretados Eugene Onegin: Polonaise e O Quebra-nozes, op. 71: Valsa das Flores, de Tchaikovsky; Dança Eslava, op. 72, n° 2, de Dvorák; Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, “Clássica”, de Prokofiev; Fantasia sobre Greensleeves, de Vaughan-Williams; a Abertura de O Navio Fantasma, de Wagner; e a Protofonia de O Guarani, de Carlos Gomes.Todas as apresentações são gratuitas e às 20h.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais e Algar Telecom por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. 

Crédito: Eugênio Sávio

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, com destacada relevância na formação de plateias e estreias de obras sinfônicas. Dirige regularmente as principais orquestras brasileiras, além de grupos no exterior.

Com a carreira marcada por prêmios, destacam-se o 1º Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes e o 1º Prêmio Camargo Guarnieri. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, recebendo, nesta última, grande reconhecimento de crítica e público pela sua reestruturação. Com a OSB gravou a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

 

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Turnê Estadual

Divinópolis

11 de junho - 20h

Praça da Catedral

 

Araxá

12 de junho - 20h

Teatro Municipal de Araxá

 

Uberlândia

13 de junho - 20h

Teatro Municipal de Uberlândia

 


Quem não mora no Sul de Minas, dificilmente ouviu falar de Piranguinho. Mas motoristas que cruzam a região, com certeza, notam as barracas coloridas e o cheiro de amendoim torrado às margens da BR-459. Com menos de 10 mil habitantes, cidade é considerada a capital pé de moleque, um dos doces mais tradicionais de Minas Gerais.

No último fim de semana, produtores da cidade confirmaram mais uma vez esse título durante a 10ª Festa do Pé de Moleque de Piranguinho. Eles baterem o próprio recorde com um doce de 20 metros de comprimento, 336 kg, 60 centímetros de largura e dois centímetros de altura.

O título já foi homologado pela empresa Rank Brasil. “Piranguinho merece o reconhecimento dos mineiros e de todo o Brasil. É uma cidade que há anos investe no fortalecimento cultural de sua gente”, comenta o superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, João Miguel.

 Crédito: Jarbas Carneiro Costa

Tradição

O pé de moleque foi considerado patrimônio imaterial de Minas Gerais pela representação cultural do doce e o processo artesanal de produção, por meio de lei estadual de 2009. Em Piranguinho, a história do pé de moleque começou em 1909, com dona Maria Paulina. A comerciante mantinha um bar próximo à estação ferroviária e vendia o doce para pessoas que embarcavam e desembarcavam no município. Teria sido uma criação da família dela a mistura da rapadura com amendoim, receita que difere da combinação do caramelo com o grão. Em 1936 que a cidade passou a ser reconhecida como terra do pé de moleque.

 

Profissionalização

As linhas de passageiro que paravam em Piranguinho foram desativadas no fim da década de 1970 e deram lugar à BR-459. Os vendedores de pé de moleque seguiram o mesmo caminho e se instalaram às margens da rodovia. As barracas são vistas de longe e enfeitam a entrada da cidade. As vendas são identificadas pela cor e oferecem doces dos 13 produtores da região. A estimativa é de que o pé de moleque gere 200 empregos diretos e 800 indiretos. Hoje, o produto é vendido em diversas cidades mineiras além de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

 

Festa

A Festa do Pé de Moleque acontece há dez anos no mês de junho, mas foi em 2006 que surgiu a ideia do doce gigante. De lá para cá, visitantes são presenteados com pedaços do pé de moleque, que é preparado na praça central de Piranguinho. Segundo a prefeitura, cerca de 24 mil pessoas participaram dos três dias de festividades este ano. 


Durante o encontro, a secretária adjunta de Turismo, Silvana Nascimento, informou aos conselheiros sobre as ações da Setur, dentre as quais citou a participação da secretaria nas feiras de turismo WTM Latin America e Mostra Viajar, em São Paulo, o lançamento da revista Roteiros, a campanha do dia dos namorados no Instagram, além do lançamento dos Fóruns Regionais pelo governador.


No segundo momento da reunião, a vice-presidente do Conselho, Danielle Feyo, apresentou as propostas de ações para a gestão 2015-2016. Entre elas, estabelecer maior intercâmbio com as representações regionais ampliando o diálogo com o interior do estado, dar continuidade a revisão da Política Estadual do Turismo,  a revisão da alíquota do ICMS Turístico, a elaboração do Plano Estadual de Turismo e incentivar o consumo do destino Minas Gerais através da divulgação, da participação em eventos e na definição de um novo formato do Salão Mineiro do Turismo.


Ao final, o secretário Mário Henrique Caixa ressaltou que vai intervir para que o Turismo tenha participação efetiva nos Fóruns Regionais, programa lançado ontem pelo governo do estado, que visa reunir a sociedade civil e representantes dos governos estadual e municipal para apontar e debater, em conjunto, as ações prioritárias para cada território do estado de Minas Gerais. Serão 17 Territórios de Desenvolvimento.


Crédito: Marco Vieira

Festim

Em sua quarta edição, o FESTIM – Festival de Teatro em Miniatura, primeiro Festival do país dedicado às caixas de Teatro Lambe Lambe e à pesquisa e experimentação do Teatro em Miniatura, traz à Luiz de Bessa e ao Museu Mineiro, além de outros espaços na capital, espetáculos, caixas de teatro lambe-lambe, experiências cênicas, oficinas e debate, além do lançamento da quarta edição da Revista Anima, a primeira do país voltada para pesquisa do teatro em miniatura. A programação gratuita inclui mais de 15 atrações, para todas as idades.

Teatro em Miniatura

O Teatro em Miniatura é composto por espetáculos curtos, que utilizam bonecos e elementos cênicos em escala reduzida e propõe uma relação mais intimista com o público. É um convite à experimentação do que há de poético e lúdico nos pequenos objetos. A partir desses microuniversos, o público se aproxima e se torna cúmplice de um espaço mágico e encantador criado pelas narrativas.

Formação e troca de experiências

Organizado pelo Grupo Girino, o FESTIM tem por objetivo fomentar as trocas artísticas entre os profissionais e grupos que trabalham com essa linguagem no país, e incentivar a capacitação técnica por meio de oficinas de formação.

O FESTIM – Festival de Teatro em Miniatura acontece de 23 de junho a 5 de julho, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Museu Mineiro e outros espaços da capital. A programação completa está disponível em www.festim.art.br.

Serviço:

FESTIM – Festival de Teatro em Miniatura

Período: 23 de junho a 5 de julho de 2015

Indicação: Livre

Atividades gratuitas

Programação completa:www.festim.art.br

Locais:

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Museu Mineiro: Av. João Pinheiro, 342, Centro.

Parque Municipal Américo Renné Giannetti: Av. Afonso Pena, 1377, Centro.

Grupo Girino: Av. Elísio de Brito, 463, sala 201, Boa Vista.

Parque das Mangabeiras: Av. José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais lançou nesta semana a campanha do dia dos namorados no Instagram. A ideia é que os casais que viajam por Minas postem suas fotos com a #NamoradosMG. Desde que foi lançada, já foram postadas mais de cem fotos que revelam destinos encantadores onde os enamorados mais românticos podem curtir a data.

Para participar, basta marcar a foto com a #NamoradosMG. As fotos serão publicadas, com os devidos créditos, na página oficial da SETUR: www.instagram.com/visiteminasgerais.

leilabicalho
Foto: Fábio Penna - Leila Bicalho (via Instagram)




A Academia Mineira de Letras recebe na última quinta-feira de junho a jornalista Rosa Freire d’Aguiar, que apresentará o trabalho singular e referencial que realiza sobre a obra monumental de Celso Furtado, um painel sobre a história e a cultura do Brasil.

Celso Furtado foi eleito em 1997 o oitavo ocupante da Cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, e com sua morte, em novembro de 2004, Rosa Freire propôs-se a levar a herança cultural do economista aos mais jovens. A transmissão tem passado, em primeiro lugar, por novas edições de suas obras. Recentemente, a jornalista editou 3 obras sobre Celso: “Essencial Celso Furtado”, Companhia das Letras/Penguin, 2013; “Obra autobiográfica de Celso Furtado”, Companhia das Letras, 2014; “Anos de formação 1938-1948, o jornalismo, o serviço público, a guerra, o doutorado” (baseada em arquivos pessoais de Celso), Contraponto/Centro Celso Furtado, 2014. É sobre estas três publicações que a fala de Rosa se concentrará.

Quinta-feira, 25 de junho de 2015
Horário: 19h30
Entrada gratuita sujeita à lotação da sala

SOBRE ROSA FREIRE

Rosa Freire d’Aguiar é jornalista. Nos anos 70 e 80 foi correspondente em Paris das revistas Manchete e IstoÉ. Desde 1986 trabalha no mercado editorial, como tradutora e editora. Recebeu o prêmio Jabuti de tradução e o União Latina de Tradução Científica; criou e edita a coleção Arquivos Celso Furtado. É presidente do conselho deliberativo do Centro Celso Furtado.


Em decisão que configura inequívoca vitória da cultura, e simboliza a união dos três poderes para melhor êxito das políticas públicas em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura, o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa anunciam hoje (10/06) que o Teatro Klauss Vianna não será fechado, mantendo seu funcionamento para apresentações artísticas em suas diversas expressões. O anúncio ocorre às 10h, na Sala de Imprensa da Assembleia.

O presidente do TJ, desembargador Pedro Bittencourt, decidiu suspender a demolição do Teatro Klauss Vianna e encomendou estudo sobre a manutenção da sala, com acesso autônomo, e a construção de espaço próprio para as sessões plenas do Judiciário.

Após muitas reuniões e duas audiências públicas, que contaram com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e representantes da sociedade civil, a classe artística recebe a notícia com entusiasmo, participando da coletiva hoje.

O Teatro Klauss Vianna integra o centro cultural Oi Futuro, em Belo Horizonte. Sua manutenção tinha sido acordada desde a privatização da Telemig, antiga empresa estatal de telefonia, na década de 1990. Há dois anos, porém, por um acordo entre o Governo do Estado e o TJMG, o imóvel foi declarado de utilidade pública e desapropriado em favor do Tribunal.

O TJMG pagou ao Governo do Estado o valor de R$ 210 milhões pelo prédio da Avenida Afonso Pena, nº 4001, onde está localizado o Teatro Klauss Vianna. A negociação foi completada com a transferência, ao Executivo, de terreno do Judiciário no bairro Barro Preto, onde o governo implantou o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco.

Coletiva de Imprensa na ALMG. Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

Com a decisão do Judiciário de transformar o Klauss Vianna em auditório de sessões, a Secretaria de Estado de Cultura, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa, a classe artística organizada, por meio do Movimento Viva Klauss, e demais interessados da sociedade civil manifestaram-se contra o fechamento do teatro. O TJMG esteve aberto ao diálogo com todos os envolvidos, tendo inclusive criado uma comissão de desembargadores para buscar uma solução.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, colocou-se ao lado da classe artística mineira e em favor do Teatro Klauss Vianna e recebeu do presidente Pedro Bittencourt “a grata missão de anunciar a decisão histórica e o início de novas negociações para a consolidação do Klauss Vianna e as adaptações necessárias às demandas do TJ”. Segundo Angelo Oswaldo, o presidente sustou o processo de demolição, previsto para começar em agosto, e deve ainda submeter sua decisão ao colegiado dos 120 desembargadores.

O secretário finaliza afirmando que “o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, contando com o apoio da Oi Futuro e da participação da sociedade civil, asseguram o êxito completo da meta”.

Jornalistas registram o anúncio da continuidade do Teatro Klauss Vianna. Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

 


Crédito: Prefeitura de Heilodora

Prefeito secretária Municipal de Cultura de Heliodora com superintendente João Miguel

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel Batista, visitou, no último dia 19, o município de Heliodora, onde foi recebido pelo prefeito Hercílio Confort.

Na reunião, que contou com a presença da secretária municipal de Cultura, Simone Pereira, o prefeito apresentou suas expectativas diante da atual administração do governo de Minas Gerais e mostrou-se muito satisfeito com a presença da Secretaria de Estado de Cultura no município. “Heliodora sente-se muito lisonjeada em receber o superintendente de cultura, que representa toda a Secretaria. É a primeira vez que nossa cidade recebe a visita de um membro da Cultura estadual. Isto demonstra a preocupação do secretário Angelo Oswaldo com a valorização da cultura no interior”, disse.

O prefeito promoveu ainda a apresentação da Fanfarra ‘Presente do Sol”, regida pelo maestro João Carlos.  Em conversa com os integrantes da fanfarra, o superintendente João Miguel parabenizou a todos pelo empenho e enfatizou que essa manifestação cultural orgulha e identifica o povo heliodorense.

Crédito: Prefeitura de Heilodora

Grupo de Fanfarra de Heliodora


O FETO – Festival Estudantil de Teatro, que em outubro irá reunir espetáculos, atividades formativas, oficinas, reflexões, vivências e encontros com profissionais das artes cênicas, abre inscrições para sua 15ª edição. Estudantes de todo o Brasil – de Ensino Fundamental, Médio e Superior, cursos técnicos e livres – podem se inscrever de 24 de março a 15 de junho para se apresentarem em Belo Horizonte com espetáculos de diferentes linguagens cênicas e performances, seja com textos próprios ou de terceiros, inéditos ou não.

O festival abre espaço para duascategorias distintas – Escola de Teatro e Teatro na Escola – nas modalidades rua, espaço alternativo ou palco, para o público adulto, infanto-juvenil ou infantil.                

- Categoria Escola de Teatro: estudantes matriculados em instituições voltadas essencialmenteao ensino das artes cênicas, podendo ser de formação profissional, técnico e nível superior;

- Categoria Teatro na Escola: estudantes de quaisquer níveis de ensino (Fundamental, Médio, Superior ou técnico) que não estejam matriculados em instituições voltadas essencialmente ao ensino das artes cênicas, e estudantes dos cursos livres.

Após lerem o edital – disponível no sitewww.fetobh.art.br –, os grupos e interessados devem preencher formulário online (também pelo site) e enviar pelos Correios os materiais exigidos por edital, como cópia do texto ou roteiro e imagens da apresentação ou do ensaio do espetáculo. A escolha dos selecionados é feita por uma comissão de profissionais das artes cênicas designada pelo festival. O resultado será divulgado até o dia 12 de julho, no site do FETO e em sua página no Facebook (FETO Teatrohttp://on.fb.me/13y80ZE)

A cada ano, o festival reitera seu caráter nacional. “É uma felicidade receber, anualmente, trabalhos vindos de diferentes regiões do país. Essa pluralidade de olhares, vozes e propostas é fundamental para que as trocas e experiências compartilhadas durante o festival reverberem a produção teatral estudantil feita hoje no país”, afirma Bárbara Bof, uma das idealizadoras e coordenadoras do festival.

Em consonância com o desejo de promover reflexões e trocas sobre questões como ensino de teatro no Brasil, formação de públicos e estímulo às artes cênicas, em 2015 o FETO lança luz sobre processos de formação e vivência teatrais, dando reconhecimento especial à figura dos professores e mestres populares. “Desde que começamos a construir o festival, em 1999, mantemos a proposta de, não só dar espaço para a produção estudantil contemporânea, mas fazer também com que o pensamento sobre esses trabalhos seja parte fundamental desses encontros. E o mestre é uma figura transversal nesses processos de compartilhamentos de saberes”, afirma Bárbara.

A 15ª edição do FETO é apresentada pelo Ministério da Cultura, tem apoio cultural do Instituto Unimed-BH e é realizado com benefícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

FETO - o futuro do teatro é agora!

Idealizado em 1999 e realizado em Belo Horizonte, o FETO – Festival Estudantil de Teatro tem como objetivo ser um espaço de valorização, visibilidade e fomento do teatro produzido nas escolas, universidades e cursos livres e técnicos. Sendo um festival estudantil por excelência, também abriga em sua programação atividades formativas, intercâmbios culturais e encontros com profissionais das artes cênicas. Soma-se a isso, um trabalho de formação de público direcionado, principalmente, a crianças e jovens.

Nesses 17 anos de existência, o FETO recebeu 827 inscrições de todas as regiões do país e abriu espaço para a apresentação de 245 espetáculos entre produções selecionadas e convidadas. Aproximadamente 3.080 estudantes participaram do festival que contabiliza, ainda, um público de 67.340 espectadores. Desde 2001, o Festival Estudantil de Teatro conta com a gestão e a realização da Associação No Ato Cultural.

Serviço:

FETO 2015 - Festival Estudantil de Teatro          

Período de inscrições: 24 de março a 15 de junho de 2015         

Inscrições e edital pelo sitewww.fetobh.art.br              

Anúncio dos selecionados: até o dia 12 de julho (via site e página no Facebook FETO Teatro)

  


Guignard - São João

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Museu Casa Guignard, celebra as festas tradicionais juninas. No dia 24 de junho, o espaço cultural promove uma série de atividades para comemorar a VIII Noite de São João.

O evento começa às 20h, com uma aula aberta na rua, sobre a obra do artista que dá nome ao museu, com o professor Adriano Gomide, da Escola Guignard – Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG); em seguida, os presentes poderão participar de uma quadrilha, que tem a Escola Estadual Dom Pedro II como convidada; para finalizar a festa, às 21h, a orquestra Gafieira de Ouro  realiza um baile animado.


Em comemoração aos seus 30 anos de fundação, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) desenvolveu uma campanha de divulgação na qual destaca 30 das 268 instituições científicas e culturais que figuram no Guia Centro e Museus de Ciências do Brasil. Um dos equipamentos contemplados no material é o Espaço do Conhecimento UFMG, integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

A campanha destaca o caráter dinâmico e interativo da programação do museu. “Sua inserção no catálogo do MCTI oferece uma grande visibilidade para o Espaço do Conhecimento UFMG. É muito significativo que isso aconteça em um momento em que estamos estruturando parcerias com o MCTI para o desenvolvimento de ações e conteúdos de divulgação científica nas áreas do audiovisual e da astronomia”, ressalta o diretor-científico cultural da instituição, René Lommez Gomes.

A campanha comemorativa do MCTI pode ser acessada por meio do Tumbrl da instituição. Além de visualizar as descrições e fotos dos 30 museus escolhidos, o público poderá compartilhar as experiências vividas como visitantes.

Ao relatar as atividades do Espaço do Conhecimento, a campanha menciona sua principal exposição, a Demasiado humano, "inspirada na obra do filósofo Friedrich Nietzsche e que pretende apontar os modos como nossa civilização vê e constrói o mundo através dos tempos, em três temas: origens, vertentes e águas".

Com informações sobre 268 unidades, o guia Centro e Museus de Ciências do Brasil possui uma versão impressa e outra digital, que pode ser visualizadaneste documento.

Além do Espaço do Conhecimento UFMG, o catálogo descreve o trabalho de outras três unidades museológicas da UFMG: o Laboratório de Divulgação Científica, localizado no Icex, o Museu de História Natural e Jardim Botânico e o Museu de Ciências Morfológicas, no ICB.


O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, parabeniza a iniciativa do município de Guaranésia por ter entrado para a história mineira sendo a primeira, entre 852 cidades – excetuada Belo Horizonte, que já dispunha de tal norma –, a criar Lei destinada a regulamentar a instalação e o funcionamento dos Circos itinerantes e escolas de Circo ativas em lona circense.

O secretário enaltece o fato histórico. “A iniciativa da Câmara e da Prefeitura de Guaranésia serve de exemplo admirável para os municípios do Estado. A arte circense, a tradicional lona, a escola profissionalizante e a família do Circo são referências fundamentais da arte e da cultura da humanidade. No Brasil e em Minas Gerais, o Circo, muitas vezes, é a única manifestação cultural que consegue chegar às mais distantes e inacessíveis localidades. Representa um mensageiro cultural a ser valorizado e protegido”, destaca.


O programa da Rádio Inconfidência, Vozes do Brasil, desta terça-feira, 9 de junho, traz uma entrevista exclusiva com Rita Benneditto, que você também conhece como Rita Ribeiro. Depois de 10 anos desde seu último álbum, Rita traz seu novo trabalho, Encanto, e fala sobre as novas composições, a produção e o que vem por aí.

 O programa conta ainda com Gal Costa cantando Lirinha, Junio Barreto, Bossa Cuca Nova com Emílio Santiago, Katia B e Samba Noir, Arícia Mess, Luiz Melodia, Belchior, Ed Motta e Elis Regina.
 O Vozes do Brasil vai ao ar às 22h, nas ondas da Rádio Inconfidência FM 100,9 - Brasileiríssima, ou pela rádio online.
Crédito: Marcos Morteira


Entre os dias 29 de agosto e 12 de setembro, acontecerá o FICA - Festival Integrado de Cultura e Arte, que tem como curador e diretor artístico Jaya Batista. Trata-se de um evento de artes integradas que ocorre anualmente no Sul de Minas Gerais e que terá em 2015 sua 5a Edição. Pelo menos nove municípios mineiros receberão atividades: Itajubá, Piranguinho, Pedralva, Delfim Moreira, Piranguçu, Cristina, Maria da Fé, Brazópolis e Gonçalves.

 A programação conta com oficinas de formação, espetáculos (música instrumental, teatro e dança) e mostras de artes visuais (fotografia, escultura, pintura e cinema). Além de companhias e artistas convidados, o festival coloca em cena o trabalho de grupos e profissionais do Sul de Minas e de várias partes do país distribuídos em 45 eventos, aproximadamente. 

Consta em nossa uma lista de ações chamadas de "Mediação Cultural" ao longo de todo o ano em escolas públicas, lares de idosos, bairros em vulnerabilidade social e zona rural.

Sobre o FICA

O Fim do Mundo vem despertando inúmeras especulações acerca do curso da vida na Terra. A acelerada transformação da paisagem terrestre – o aquecimento global, a poluição dos rios, a acidificação dos oceanos e a perda da biodiversidade – adverte que ultrapassamos o limite seguro para a continuidade da vida no planeta.

A indagaçãomundo por vir?de  Débora Danowski e Eduardo Viveiros de Castro e outros diversos debates contemporâneos somam forças para fazer proliferar a reflexão do apocalíptico fim dos tempos e questionar: o que restará –o mundo sem nós ou nós sem o mundo?

Diante da (in)certeza do fim e da possibilidade de uma catástrofe ambiental, a quinta edição do Festival Integrado de Cultura e Arte (FICA 2015) quer propor uma experimentação sobre o nosso modo de habitar e perceber o mundo. Ao buscarmos na estética relacional uma possibilidade do público participar do processo criativo, queremos reinventar trajetórias a partir de novos sentidos inseridos nesta experiência.

Este ano, serão convidados artistas residentes que atuarão em dez cidades na Serra da Mantiqueira (Sul de Minas Gerais) com projetos de imersão na natureza, mostras de filmes etnográficos indígenas, residências fotográficas e instalações em espaços públicos e alternativos.

Além disso, a organização do festival selecionará propostas ework in processde artistas e coletivos que trabalhem com o improviso, com a temática da ficção, da fantasmagoria e dos delírios do fim.

Mais informações: http://www.ficaoficial.com.br/2015/

Nesta semana, técnicos da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), vão estar nas cidades de Araçuaí, Carbonita e Almenara, no Vale do Jequitinhonha, para dar oficinas gratuitas de capacitação para entidades culturais interessadas em participar do Edital 01/2015 do Fundo Estadual de Cultura (FEC).  A ação, que teve início em maio, já esteve em 11 cidades e percorrerá um total de 30 municípios.

 As oficinas de capacitação têm o objetivo de fornecer às entidades culturais informações sobre procedimentos de elaboração e avaliação de projetos no FEC, para que possam obter recursos para o fomento da cultura em sua cidade e entorno.

 Na terça-feira (09/06), a oficina será em Araçuaí, na quarta-feira (10/06), em Carbonita e (16/06) terça-feira em Almenara. Para a definição do calendário, a SEC analisou as solicitações de municípios e avaliou aqueles que possuem um baixo índice de aprovação de projetos em editais anteriores do FEC.

 O trabalho da SEC favorece o acesso de agentes culturais. Para o produtor Joel José, de São João Del Rei, na região Central de Minas, a oficina vai ajudar na elaboração e formatação do que os agentes culturais querem produzir. “Gostei muito da oficina, que viabilizará meu projeto cultural” afirma.

 O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, destaca a importância da iniciativa: “A oficina de capacitação leva cultura para o interior e comprova a atual política governamental de regionalização”.

Inscrições

 Os interessados em participar das capacitações devem entrar em contato com o Fundo Estadual de Cultura nos telefones (31) 3915-2720 / 3915-2719 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e realizar a sua inscrição. Para participar, será necessário informar nome completo, telefone, e-mail, município de domicílio e em qual cidade deseja estar presente para o curso.

Confira as oficinas de junho

 Fundo Estadual da Cultura

 O FEC é um mecanismo de fomento que visa ao estímulo do desenvolvimento cultural das diversas regiões do estado por meio de financiamento e apoio a propostas que, tradicionalmente, encontram dificuldades em captar recursos no mercado. O repasse de recursos do FEC é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.


Três exemplos da diversidade da música francesa serão apresentados nos concertos dos dias 25 e 26 de junho, pelas séries Presto e Veloce, às 20h30, na Sala Minas Gerais, localizada no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, da Secretaria de Estado de Cultura. Sob a batuta do maestro convidado Yoav Talmi, Liza Ferschtman, uma das mais relevantes violinistas da atualidade, faz sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais interpretando o Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61, de Saint-Saëns. Também no repertório, a Abertura O Rei Lear, op. 4, de Berlioz, e a Sinfonia em ré menor, de César Franck.Os ingressos vão de R$ 30 (inteira) a R$ 90 (inteira).

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, através das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro convidado Yoav Talmi

Pela segunda vez conduzindo a Filarmônica de Minas Gerais, a primeira foi em 2010,  o israelense Yoav Talmi é maestro principal convidado da Orquestra de Câmara de Israel e maestro emérito da Quebec Symphony, no Canadá. Conhecido e celebrado em ambos os lados do oceano Atlântico, Talmi também atua como chefe do departamento de regência na Buchmann-Mehta School of Music da Universidade de Tel Aviv. Foi maestro principal da Hamburg Symphony, maestro principal convidado da Filarmônica de Munique, diretor musical da San Diego Symphony, da Orquestra de Câmara de Israel e da Filarmônica de Arnhem (Holanda), bem como membro fundador e primeiro diretor musical da New Israeli Opera. Artista experiente, Yoav Talmi gravou com os selos Chandos, Decca, EMI, Naxos, Teldec, CBC Records, Atma e Analekta.

A violinista Liza Ferschtman

A violinista holandesa Liza Ferschtman, conhecida por performances entusiásticas, programas interessantes e qualidades comunicativas no palco, recebeu, em 2006, o maior prêmio atribuído a um músico na Holanda, o Dutch Music Prize. Nos últimos anos, apresentou-se com as mais notáveis orquestras holandesas, incluindo a Real Concertgebouw e a Rotterdam Philhamonic. Frequente colaboradora na música de câmara, Liza também atua, desde 2007, como diretora artística do Delft Chamber Music Festival, um dos maiores festivais na Europa. Foi nesse período que o festival tornou-se amplamente conhecido por sua programação ousada, com performances dinâmicas de artistas de todo o mundo.

Compositores e repertório

Hector Berlioz (França, 1803 – 1869) e a Abertura O Rei Lear, op. 4 (1831).

Em setembro de 1827, Hector Berlioz assiste à montagem de Hamlet no teatro Odéon. Embora não dominasse a língua inglesa à época, viu-se envolvido pelo esquema dramático de Shakespeare. O artista compõe, então, três peças menores, inspiradas em Hamlet: uma fantasia sobre A Tempestade, a sinfonia dramática Romeu e Julieta e as aberturas orquestrais Beatriz e Benedito e O Rei Lear. Em 1831, ano de composição da obra, Berlioz já era um respeitado compositor em Paris. Por acreditar que a música instrumental tivesse maior capacidade expressiva e maior poder de articulação do que a música vocal ou o texto, opta por suprimir a noção de discurso que caracteriza o poema sinfônico e retrabalha os eventos e as personagens de O Rei Lear.  Dramática e enérgica, a Abertura repercute o sinfonismo de Beethoven, que, como declara Berlioz, “abriu diante de mim um novo mundo da música, como Shakespeare me revelara um novo universo poético”.

Camille Saint-Saëns (França, 1835 – Argélia, 1921) e o Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61 (1880)

Último dos três concertos para violino de Saint-Saëns, o Concerto op. 61 é exemplo claro da vinculação visceral do compositor à linguagem romântica. Concluída em 1880, a peça foi dedicada ao grande virtuoso Pablo de Sarasate. Outras obras de Saint-Saëns destinadas a Sarasate revelam o foco bem direcionado na exibição virtuosística do intérprete, bem como o conhecimento e o domínio do compositor na linguagem e no estilo violinísticos. Já o Concerto nº 3 é bem mais focado na inventividade melódica que em efeitos virtuosísticos e, trazendo inclusive reminiscências de outras obras do próprio compositor, desvela outro lado da mentalidade musical romântica, não menos apaixonada, mas cujos arroubos se dirigem mais a uma espécie de contemplação da intimidade individual do compositor que a bravuras do intérprete virtuoso.Mais que obra representativa da literatura violinística, esse concerto é a expressão autêntica de um espírito que encontrou na linguagem romântica perfeitamente consolidada seu caminho de expressão.

César Franck (Bélgica, 1822 – França, 1890)e a Sinfonia em ré menor (1888)

Como organista de igreja, César Franck levava uma vida metódica. Profundamente religioso, exercia seu trabalho como missão. Aos 50 anos, foi nomeado professor de órgão pelo Conservatório de Paris, onde suas aulas acabaram por se transformar em verdadeiras classes de composição para uma geração de alunos que o adoravam. Era o começo do reconhecimento público tardio, que só se consolidou após sua morte. Por longo tempo condenado à obscuridade, Franck tornou-se meditativo, meticuloso e exigente compositor. Em seus últimos anos, dedicava-se a cada gênero por vez, de modo a, nele, lapidar apenas uma e definitiva obra-prima. Assim surgiram várias obras decisivas, como a Sinfonia em ré menor, que marca um ponto culminante na renovação da música orquestral francesa do final do século XIX. A peça foi elaborada segundo princípios cíclicos – a semelhança entre os elementos básicos (motivos intervalares e rítmicos) dos temas de todos os movimentos cria sintonia entre as seções e dá maior unidade à composição.

 

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Séries Presto 4 e Veloce 4

25 e 26 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Yoav Talmi, regente convidado     
Liza Ferschtman, piano

 

BERLIOZ                Abertura O Rei Lear, op. 4
SAINT-SAËNS       Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61
FRANCK                 Sinfonia em ré menor

Ingressos:  de R$ 30,00 a R$90,00

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.


Em junho, a primeira exibição da História Permanente do Cinema dialoga com a mostra Fuller/Peckinpah – Homens de violência. Sam Fuller é um dos roteiristas de Apaixonados, filme que será exibido.

Na sequência, os filmes dos dias 11 e 18 de junho estão relacionados com a mostra Screwball Comedy: As comédias malucas. Foram selecionadas para a programação produções cinematográficas que são releituras do gênero.

A última sessão do mês é especial Literatura no Cinema. Tarde Demais, de William Wyler, baseado no romance de Henry James escrito em 1880, será exibido no dia 25 de junho.

As sessões gratuitas, sempre às 17h, com retirada de ingressos meia hora antes do início da exibição.

11 QUI

17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | ESPECIAL SCREWBALL COMEDY: AS COMÉDIAS MALUCAS | Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder (Some Like It Hot, EUA, 1959) | Exibição digital | Livre | 120’

18 QUI
17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | ESPECIAL SCREWBALL COMEDY: AS COMÉDIAS MALUCAS | Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen (Annie Hall, EUA, 1977) | Exibição digital | 14 anos | 93’

25 QUI
17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | ESPECIAL LITERATURA NO CINEMA | Tarde Demais, de William Wyler (The Heiress, EUA, 1949) | Exibição digital | 14 anos | 115’

SINOPSES

Apaixonados, de Douglas Sirk (Shockproof, EUA, 1949) | Exibição digital | 12 anos | 79’
Uma mulher está em liberdade condicional. Seu agente, interessado em reabilitá-la, confia-lhe o trabalho de cuidar da própria mãe, uma senhora cega. Da intimidade nascerá a paixão. Para ele, abdicar a carreira e a dignidade familiar são riscos a se enfrentar. Já ela, poderá ter que sujar novamente as mãos de sangue. Mas será possível encontrar liberdade para o amor com os ombros assolados pelo peso de um crime?

Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder (Some Like It Hot, EUA, 1959) | Exibição digital | Livre | 120’
Em 1929, Joe e Jerry, dois músicos desempregados, testemunham sem querer o cruel Massacre do Dia de São Valentim. Desesperados para não serem pegos pelos gângsters, eles se disfarçam de mulheres e entram para um grupo feminino musical, que está indo para Miami fazer shows.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen (Annie Hall, EUA, 1977) | Exibição digital | 14 anos | 93’
Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu e divorciado que faz análise há quinze anos, acaba se apaixonando por Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em um curto espaço de tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois.

SERVIÇO

História Permanente do Cinema

DATA

De 04 de Junho, Quinta a 25 de Junho, Quinta

HORÁRIO

17h

 

LOCAL

Cine Humberto Mauro

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400


Um festival de música independente que reúne vários convidados sem divulgar as bandas e o local do evento, esse é o SOFAR+SECRET FESTIVAL. O festival do projeto inglês SOFAR SOUNDS, volta ao Brasil depois do sucesso das suas primeiras edições no país em 2014, com evento em

Belo Horizonte no dia 05 de julho e São Paulo no dia 12 de julho.

SOFAR SOUNDS é um movimento que surgiu em Londres em 2009 com a ideia de realizar shows secretos de artistas independentes em locais inusitados e apenas para um número limitado de convidados. As GIGs, como são chamados os eventos, tem local e bandas secretas e os convidados só são avisados do endereço 48h antes de cada edição.

Artistas internacionais como Bastille, Karen O (Yeah Yeah Yeahs), The Staves e brasileiros Tiê, Chay Suede, O Terno, entre tantos outros, já passaram pelas GIGs do Sofar Sounds com apresentações intimistas para um pequeno grupo de privilegiados.

O festival SOFAR+ Secret Festival tem o objetivo de traduzir o mesmo ambiente intimista e autêntico das GIGs do SOFAR, para uma experiência maior, um festival boutique com mais atrações e aberto para um maior número de convidados.

Diferente das GIGs do SOFAR SOUNDS que acontecem apenas para convidados inscritos, o Festival é aberto para o público e os ingressos antecipados já estão à venda no link: http://www.bit.ly/SofarPlus_BH.

SOFAR SOUNDS

Sofar (Songs from a room) Sounds é um projeto inglês que realiza shows intimistas de artistas independentes em locais secretos. As “GIGs” acontecem em 120 cidades ao redor do mundo como Londres, NY, Paris, Berlin e São Paulo, sempre com artistas locais de todos os gêneros musicais.

O objetivo de trazer o conceito de “secret”, não divulgando previamente as atrações ao vivo, visa instigar as pessoas a conhecer novos sons, incentivar a cena independente e mudar a forma como as pessoas consomem música ao vivo.

No Brasil o Sofar Sounds está presente desde 2012 em 12 capitais brasileiras e realiza de 8 a 10 GIGs por mês. Só em 2015 serão 65 eventos com apresentações de mais de 260 bandas e artistas, além de duas edições do Sofar+ Secret Festival que passam dessa vez por BH e SP.

 

 

Eventuais dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

SERVIÇO:

Data: 10 de junho (quarta-feira)

Horário: 13:00 às 15:00

Local: Rua Tupinambás, 1038 – 3º andar – Bloco I – Espaço SENAC


Crédito: Divulgação

Abertura do 10º CineOP

De punho cerrado, braço direito para o alto e gritos de “Lutar! Vamos lutar!”, Milton Gonçalves celebrou a homenagem recebida na noite desta quinta-feira no Cine Vila Rica, na abertura da 10ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. O ator se emocionou ao dedicar à companheira, falecida, o Troféu Vila Rica por sua trajetória. Ele a agradeceu por “tudo de melhor” que lhe aconteceu na vida. “O que fiz de bom até hoje eu devo a ela e eu gostaria muito que ela estivesse fisicamente aqui conosco”, disse.

Ao receber o tributo das mãos dos amigos Antônio Pitanga e Antônio Carlos da Fontoura, Milton Gonçalves exaltou a força do negro na batalha diária contra o preconceito, a intolerância e a violência. “Durante toda a vida eu precisei aprender a me defender. O negro passa por situações de muita dor. Eu entrei na arte por acaso, mas hoje há milhares de jovens tentando não sofrer nem serem humilhados o tempo todo”. O tema da CineOP este ano é “O Negro em Movimento”.

A cerimônia contou ainda com homenagem à restauradora Fernanda Coelho, uma das principais forças no trabalho de preservação audiovisual no Brasil. “Acho que esta é uma homenagem a toda uma geração que sempre acreditou na importância de se preservar a memória. É um privilégio enorme ser reconhecida por um trabalho que faço com tanta paixão”, agradeceu ela.

Em seguida, o programa Cineduc – Cinema e Educação, que em 2015 completa 45 anos, também recebeu tributo. Subiram ao palco a fundadora do Cineduc, Marialva Monteiro, e uma de suas mais antigas integrantes, Bete Bullara. Elas receberam o troféu das mãos de Adriana Fresquet, curadora da Temática Educação na CineOP. “Vamos continuar lutando para o Cineduc seguir dando sua colaboração e recebendo a colaboração de todos que aqui estão”, disse Bete.

Numa abertura ainda dedicada a celebrar a primeira década da Mostra de Cinema de Ouro Preto, o secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, relembrou ter sido prefeito da cidade histórica em várias ocasiões de realização da CineOP e que foi um dos que batalhou para a restauração e manutenção do Cine Vila Rica. O secretário também frisou que 2015 marca o centenário de nascimento do ator Grande Otelo (1915-1993), mineiro de Uberlândia. Durante a mostra, será exibida a comédia “Também Somos Irmãos” (1949), de José Carlos Burle e protagonizada por Otelo.

Crédito: Divulgação

Secretário Angelo Oswaldo no CineOP

Encerrando a noite de quinta-feira, foi exibido, em película 35mm, o longa-metragem “A Rainha Diaba” (1974), de Antônio Carlos da Fontoura. No filme, Milton Gonçalves faz um chefe do crime inspirado na figura real de Madame Satã.


Crédito: Arquivo Tribuna de Minas

Almir de Oliveira

Ele não era alto, mas sempre foi grande na arte de escrever e contar a história da cidade onde escolheu viver. Almir de Oliveira, o homem que viveu entre o direito, a literatura e a história, se foi na madrugada desta terça (2), mas deixou seu nome na narrativa local, que ajudou a reunir e divulgar. O advogado, escritor e jornalista completaria 99 anos no próximo dia 8 de julho e estava internado na Santa Casa de Misericórdia, onde foi vítima de falência múltipla dos órgãos. Nascido em Espera Feliz, na Zona da Mata, ele mudou-se para Juiz de Fora ainda jovem, formando-se em direito em 1943. Vinte anos mais tarde, tornou-se diretor da faculdade por dois mandatos (de 1964 a 1971) e sub-reitor da universidade, na qual é hoje professor emérito e catedrático.

“Ele foi quase o primeiro professor de direitos humanos nos cursos de direito do Brasil. Era uma pessoa de uma intelectualidade muito privilegiada, com uma cultura geral invejável. Ele teve iniciativas muito importantes para os cursos de direito. Em Juiz de Fora, promoveu o primeiro encontro de dirigentes de cursos de direito no país”, destaca o promotor de justiça Cleverson Raimundo Ysbarzi Guedes. “Tive muita satisfação de conviver com ele, ainda que por breve tempo. Sempre lúcido, tinha conversa boa, convivência amena, além de uma vivência muito importante para meu crescimento pessoal”, completa.

O jornalista da história
Os caminhos profissionais de Almir de Oliveira ganharam novos rumos quando passou a também se valer do jornalismo, atuando como redator dos jornais “Estado de Minas” e “Diário Mercantil”, além de ser diretor da “Folha Mineira”. Nessa área, alcançou bastante visibilidade pelo texto sempre refinado e preenchido com intensas pesquisas. Ao lado de Paulino de Oliveira e Dormevilly Nóbrega, tornou-se o autor do passado da cidade. Autor de mais de duas dezenas de obras, entre elas “Gonzaga e a Inconfidência Mineira”, da Série Brasiliana, editado em 1948, Almir também foi palestrante de renome. Em 1978, proferiu “A imprensa em Juiz de Fora”, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.

Imortal da Academia Mineira de Letras, ocupava a cadeira 32, cujo patrono era o Marquês de Sapucaí. Ocupava, também, a cadeira 23 da Academia Juiz-forana de Letras, da qual foi um dos fundadores. Ativo na vida cultural da cidade, Almir ocupou durante mais de duas décadas o cargo de presidente do Conselho de Amigos do Museu. Nesse período, seu vice era o jornalista Ismair Zaghetto. “Quando fez 80 anos, disse já estar na hora de deixar o conselho. Fiz um apelo, pela sabedoria dele. Ele acabou ficando. Ganhamos muito com a presença dele. Ele deixa um legado muito rico. O processo cultural de Juiz de Fora se empobrece com a saída dele da cena. É um jornalista, um literato de primeira linha, um pensador e historiador de muito respeito. Era uma figura humana muito rica, que sempre demonstrou um amor imenso pela cidade”, destaca o amigo.

Almir de Oliveira está sendo velado na capela 1 do Cemitério Parque da Saudade e seu corpo será enterrado no Cemitério da Glória às 9h desta quarta (3). O prefeito Bruno Siqueira decretou luto oficial de três dias.

Fonte: Tribuna de Minas

 SEC lamenta falecimento de Almir de Oliveira

 A Secretaria de Estado de Cultura solidariza-se com a Academia Mineira de Letras, ao lamentar o falecimento do acadêmico Almir de Oliveira, decano da instituição. Ele residia em Juiz de Fora, representando na Academia a cidade na qual foi ela criada, em 25 de dezembro de 1909.

Membro da AML, o secretário Angelo Oswaldo enviou mensagem ao presidente Olavo Romano. Segundo o secretário, Almir de Oliveira foi um notável homem de letras e estudioso da história de Minas Gerais, deixando-nos um legado cultural de valor singular.


Na reunião da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desta quinta-feira (18/6/15), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, garantiu que o Palácio da Liberdade será reaberto para visitação. Segundo o titular da pasta, a recuperação desse prédio histórico, antiga sede do Governo do Estado, e a adequada utilização dos prédios do Circuito Cultural Praça da Liberdade são diretrizes já em curso da administração estadual.

Segundo o secretário, a visitação ao Palácio da Liberdade precisou ser temporariamente suspensa para que o prédio fosse reorganizado, uma vez que se encontrava em situação precária. Ele explicou que o espaço não conta com local adequado para abrigar os visitantes que aguardam na fila de entrada e que ficavam expostos às variações climáticas. Além disso, o palácio não teria número suficiente de sanitários, bebedouros e escaninhos para os visitantes.

A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), Michele Arroyo, acresentou que outro motivo do fechamento temporário do Palácio da Liberdade para visitação foram problemas no sistema de combate a incêndio. Segundo ela, a intenção do governo nunca foi acabar com as visitas. Além disso, ela explicou que o prédio voltará a ser utilizado como espaço cívico, com a presença mais constante do governador.

Prédios públicos em mau estado de conservação

Angelo Oswaldo ainda alegou que o atual governo encontrou os prédios do circuito cultural sob administração do Estado em mau estado de conservação. “O que encontramos foram prédios vazios e em situação precária, edificações em risco, patrimônio público submetido à incúria, porque foi isso o que aconteceu ao longo de 12 anos", disse. De acordo com ele, somente os prédios entregues à gestão empresarial alcançaram êxito.

Segundo Michele Arroyo, do Iepha, o Palácio da Liberdade, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro precisam de investimentos emergenciais, e já estão garantidos recursos de R$ 9 milhões para a reforma desses espaços. No entanto, de acordo com ela, inicialmente seriam necessários R$ 14 milhões para a retomada dos trabalhos de recuperação desses prédios.

No caso do Arquivo Público Mineiro, a representante do Iepha mencionou que o espaço apresenta problemas de infiltração e também na parte elétrica e de combate a incêndios. Ela também explicou que a estrutura de alguns prédios apresenta riscos, já que com o passar dos anos surgem problemas de recalque (rebaixamento) dos terrenos, o que exige um cuidado maior ao se fazer intervenções.

Oi Futuro - Sobre a desistência da instalação do centro cultural Oi Futuro no Palacete Dantas e no Solar Narbona, Angelo Oswaldo informou que a Oi ainda tem interesse em participar do Circuito Cultural Praça da Liberdade e, nesse sentido, o Iepha já está estudando um novo local compatível com o projeto da empresa. Segundo a presidente do Iepha, Michele Arroyo, a Oi desistiu desses dois prédios porque constatou que o orçamento final do projeto ficaria mais alto que o previsto, devido à necessidade de um reforço na estrutura das duas construções.

Fim de contrato permitiu economia de recursos

Ainda segundo o secretário Angelo Oswaldo, o fim do contrato com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, que era responsável pela gestão do circuito cultural, gerou uma economia de R$ 5 milhões, que serão investidos na área cultural. De acordo com ele, com essa economia e com a realocação de recursos, o montante do Fundo Estadual de Cultura passou de R$ 472 mil para R$ 7,5 milhões.

Angelo Oswaldo salientou que os prédios do circuito estavam em mau estado de conservação - Foto: Pollyanna Maliniak

Política pública -

A presidente do Iepha ainda defendeu que o Circuito Cultural Praça da Liberdade precisa ser visto como um processo permanente e em constante mudança, e não como algo já concluído. “O circuito precisa se consolidar como uma politica pública de cultura. Antes era um projeto, mas ele deve ser tratado dentro da estrutura de governo, para que seja uma política pública permanente”, defendeu.

Angelo Oswaldo ainda salientou a importância de valorizar as ações culturais do interior do Estado. “Estamos empreendendo uma politica pública de cultura, formando parcerias com empresas que possam contribuir com o financiamento das iniciativas. Não estamos desconstruindo nada. Estamos construindo o que encontramos pela metade”, afirmou.

Presidente do IEPHA, Michele Arroyo, na ALMG. Crédito: Pollyanna Maliniak

Oposição questiona mudanças no circuito cultural

O deputado Lafayette de Andrada (PSDB), que juntamente com o deputado João Alberto (PMDB) solicitou a reunião, questionou inicialmente os motivos que teriam levado à suspensão das visitações no Palácio da Liberdade, bem como a suposta desistência da Oi de fazer parte do circuito cultural. Ele rebateu as explicações do secretário Angelo Oswaldo e disse que o governo passado investiu R$ 2,5 milhões na recuperação do Palácio da Liberdade. Nessa mesma linha, o deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB) disse esperar que o atual governo “olhe para a frente”.

A deputada Cristina Corrêa (PT) reafirmou o compromisso do governo Pimentel em descentralizar a cultura no Estado. Ela também comemorou a ampliação dos recursos do Fundo Estadual de Cultura, de forma que vários atores culturais possam ser beneficiados.

Já a deputada Celise Laviola (PMDB) manifestou sua preocupação com a recuperação do circuito cultural e defendeu que as intervenções comecem pelos prédios mais críticos. A deputada Ione Pinheiro (DEM) parabenizou o secretário de Cultura pelo seu diálogo constante em defesa da área cultural.

O presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (PTdoB), lembrou que o circuito cultural foi inaugurado em 2010, após a transferência de instituições públicas para a Cidade Administrativa do Estado. Entre os espaços que compõem o circuito, estão o Espaço do Conhecimento, o Memorial Minas Gerais, o Museu das Minas e do Metal, o Museu Mineiro, o Palácio da Liberdade, o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública Estadual, a Casa Fiat de Cultura, o Centro de Arte Popular e o Centro Cultural Banco do Brasil.

Consulte o resultado da reunião.

FONTE:ALMG


Crédito: Lúcia Sebe/Imprensa MG

Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais

No dia 10 de junho, às 20h, a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar realiza concerto em comemoração aos 240 anos da corporação, na Sala Minas Gerais, localizada no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco.

A apresentação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e do Instituto Cultural Filarmônica.

Serviço: Grande Concerto da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar

Data: 10 de junho

Horário: 20h

Local: Centro de Cultura Presidente Itamar Franco - Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito, 1090, Barro Preto

 


Imagine utilizar a televisão, em sua casa, para buscar oportunidades de emprego, acessar dados da conta corrente de bancos estatais, obter informações sobre programas sociais e, ainda, por exemplo, ter acesso a serviços e políticas públicas. Pois saiba que este já é um cenário possível, por meio do projeto Brasil 4D, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O projeto Brasil 4D propõe interatividade e orientação sobre serviços públicos a partir da televisão. Em uma caixinha (set-top box) no mesmo molde dos conversores digitais e de TV por assinatura, é instalado o programa Ginga, software livre capaz de se adaptar a televisores, plataformas digitais e dispositivos portáteis. O Ginga, por sua vez, permite a incorporação de aplicativos capazes de garantir a interatividade do sistema digital.

Nacionalmente, o Governo Federal pretende, até o fim de 2018, distribuir os conversores a 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família. Em Minas, somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), serão 65 mil a receber o conversor. Além disso, no próximo ano, a expectativa é a de que o equipamento também já esteja disponível para compra, por outros usuários, com preço na ordem de R$ 100.

Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

A possibilidade de uma nova dimensão para a TV pública também está mexendo com as perspectivas mineiras. Em entrevista exclusiva ao portal Agência Minas Gerais, o presidente da Rede Minas, Israel do Vale, fala sobre o projeto 4D, suas possibilidades para o público e a possibilidade de o cidadão mineiro chegar a uma outra e nova percepção da política pública e da atuação dos governos. Confira:

Agência Minas Gerais:O projeto Brasil 4D surge para explorar novos níveis de interatividade?

Israel do Vale: O projeto Brasil 4D, da EBC, nasceu para explorar as possibilidades que o sistema operacional brasileiro – Ginga – oferece nesse horizonte que temos, de novas formas de utilização, a partir da TV digital. Já vem sendo experimentado, em fase de testes, em duas cidades satélites do Distrito Federal: Ceilândia e Samambaia. Além disso, também teve uma versão piloto aplicada por período determinado na Paraíba, experiência esta monitorada inclusive pelo Banco Mundial, o que já mostra o potencial, os indicadores que o Brasil 4D teve – e pode ter – na residência das pessoas que passaram a utilizar os recursos na televisão.

Agência Minas Gerais: O que muda com a nova tecnologia? Que exemplos podem ser utilizados para ilustrar o seu funcionamento?

Israel do Vale: A tecnologia só é viável para quem tiver a caixinha (set-top box), semelhante às de TV a cabo. É nela que estão abarcados os aplicativos para as funcionalidades interativas. No Brasil, já há uma decisão do Governo Federal de expandir o alcance desse serviço para os beneficiários do programa Bolsa Família, e uma oportunidade de mercado para a produção e comercialização destes equipamentos a quem puder e quiser adquirir. Quanto ao funcionamento, várias formas de uso já estão sendo testadas, desde a facilidade de acesso à conta corrente (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) até a possibilidade de agendamento de consultas no SUS, de procura por emprego via televisão, tudo sem precisar sair de casa. Com o banco de dados atualizado permanentemente, integrado com os órgãos públicos, o equipamento permite ao cidadão, de casa mesmo, encontrar oportunidades que possam ser do seu interesse, de acordo com o seu perfil e região.

Agência Minas Gerais: Seriam esses recursos interativos os principais ganhos para o telespectador e cidadão com essa nova plataforma?

Israel do Vale: Esses seriam os ganhos mais evidentes, a porta de entrada. No entanto, o principal ganho que vejo, num médio prazo, é a mudança de percepção, potencialmente, por exemplo, de como a população enxerga o governo. A partir dessa sinergia entre as possibilidades que a TV oferece, de embarque de soluções de políticas públicas e a entrega disso via televisão na casa das pessoas, a tendência é a de que o cidadão olhe o governo de outra maneira, que possa ver resultados efetivos do que é o trabalho realizado pelo governo e como isso pode gerar benefícios diretos no seu dia e dia.

Agência Minas Gerais:A Rede Minas pretende aderir ao Brasil 4D?

Israel do Vale: O que a gente vem fazendo, no diálogo que vem sendo mantido com a TV Brasil, é, de um lado, demonstrar o nosso interesse em nos integrarmos nessa dinâmica, nesse processo ainda em construção de possibilidades, para ajudar no desenvolvimento, para ter soluções adequadas à realidade de Minas Gerais. De outro lado, a Rede Minas, para incorporar este serviço de oferta de políticas públicas nesta plataforma, depende de um alinhamento com o governo como um todo, para que a atuação não seja isolada e possa ter o efeito desejado. Na Cidade Administrativa, numa conversa de apresentação da ideia, reunimos gestores de instâncias variadas do Estado para apresentar as oportunidades desse serviço e, também, sensibilizar as secretarias quanto à importância de nos posicionarmos nesse cenário.

Agência Minas Gerais:De que forma se daria este processo no Estado?

Israel do Vale: O Brasil 4D traz possibilidades de respostas mais rápidas, não há restrições de uso. Então, pode-se pensar, por exemplo, em um aplicativo voltado para a juventude mineira, partindo de questionamentos como: ‘De que forma o governo espera se relacionar com os jovens?’; ‘Os meios de comunicação são eficientes nessa comunicação com a juventude?’. Pensando alto, seria um caminho pensar na tecnologia para constituir um relacionamento mais continuado, entregar soluções que possam fortalecer a juventude, abrir oportunidades para realização cursos no exterior. Enfim, são inúmeras possibilidades. Basta adequar as diretrizes de cada órgão às facilidades que a televisão pode oferecer. Não podemos perder de vista que o brasileiro é um ser televisivo. Praticamente toda casa no Brasil tem uma TV. Assim, estamos falando de uma capacidade de alcance das políticas públicas que nenhum outro mecanismo teria com tanta rapidez, alcance e capacidade de gerar relacionamento direto com os cidadãos.

Agência Minas Gerais: Quais são as próximas etapas para uma perspectiva de avanço em Minas Gerais?

Israel do Vale: Estamos na fase de apresentação e atraindo parceiros estratégicos do Governo do Estado para esta ideia, para este cenário. Estamos defendendo, na Rede Minas, uma proposta de trazer para Minas Gerais um projeto piloto, que entendemos ser o melhor atalho para envolver de maneira mais ampla as diversas esferas de governo. Assim como a TV Brasil faz nas cidades satélites do Distrito Federal, estamos propondo a implantação do projeto experimental em duas localidades (ainda a ser definidas) e mostrar na prática que, com a novidade do Brasil 4D, de fato, vai se avançar no grande benefício da TV digital, que é a interatividade, a efetiva relação bidirecional, de mão dupla.

Agência Minas Gerais: Como avalia a importância para a Rede Minas e para as TVs públicas dessa conversão de possibilidades do programa Brasil 4D?

Israel do Vale: Hoje, o grande desafio da Rede Minas, assim como de todas as TVs, é resgatar relevância. A chegada da internet (nova ordem digital) implodiu a lógica que se tinha, trouxe a multiplicação de janelas e levou a produção audiovisual para tablets, celulares, etc.. Isso tudo desafia a televisão a se reinventar. Enxergamos a Rede Minas, atualmente, como uma TV que não só desenvolve programas e entrega na casa do telespectador, mas que também atua como plataforma de governança digital. Por isso, o caminho que vejo, do ponto de vista de uma TV pública, cujo maior interesse é prestar serviços aos cidadãos, é este em que cada vez mais atuamos em favor de uma democracia mais participativa, na qual o cidadão assume níveis cada vez mais amplos de protagonismo. Se, hoje, temos recursos para entregar soluções diretamente na casa das pessoas via televisão, temos uma oportunidade gigantesca de dar um salto, e isso justamente num momento em que não há muito para onde correr. Portanto, temos um cenário de desafio e oportunidade. Os movimentos em defesa da democratização das comunicações sempre afirmaram: ‘a TV é um bem da nação’. Temos que buscar permanentemente formas de desenvolver projetos e atuar de maneira que se atenda sempre o interesse público. Este é um caso muito claro de como a televisão pública pode se reposicionar. Não tenho dúvidas do impacto que isso vai ter, inclusive do ponto de vista de audiência. A percepção do cidadão do que seja TV pública – da própria Rede Minas –, com certeza, não será a mesma.


A Defender, associação civil do Rio Grande do Sul, realiza a II Edição da Oficina Orçamentos para Obras e Serviços de Restauração do Patrimônio Cultural Construído, nos dias 9 e 10 de julho, no Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Ministrada por Jorge Eduardo Lucena Tinoco (CECI/PE), a oficina apresenta princípios e métodos de apuração de custos para elaboração de orçamentos; análise de preços nas obras e serviços de manutenção, conservação e restauro do Patrimônio Cultural Construído; além de roteiro básico para elaboração da planilha de composição de preços.

O público-alvo abrange arquitetos, engenheiros, servidores públicos ligados nas áreas de licitações de obras e serviços e gestão de restauro, membros de conselhos municipais de patrimônio cultural, e de entidades da sociedade civil organizada nas áreas de preservação e conservação do patrimônio histórico.

As inscrições estão abertas até o dia 25 de junho pelo site da entidade. É indispensável que os participantes portem notebook ou tablet para acessar o programa de orçamento via internet, durante a realização da oficina.

Professor Jorge Eduardo Lucena Tinoco em aula prática. Foto: Divulgação/Internet

Confira a Programação

09 de julho de 2015 (quinta-feira)
Abertura – 13h30
Modelagem de Custos e Preços do Restauro – das 14 às 18 horas

10 de julho de 2015 (sexta-feira)
Modelagem de Planilhas e Serviços, incluindo cases – das 14 às 18 horas

Serviço

II Edição da Oficina Orçamentos para Obras e Serviços de Restauração do Patrimônio Cultural Construído

Auditório Borges da Costa
Centro de Convenções da AMMG
Avenida João Pinheiro, 165 – Centro – Belo Horizonte (MG)


O Governo do Estado vai investir R$9 milhões em obras emergenciais e projetos de recuperação dos edifícios públicos do Circuito Cultural Praça da Liberdade. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e pela presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Michele Arroyo, nesta quinta-feira (18), em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. As intervenções serão realizadas no Palácio da Liberdade, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no edifício da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas - que irá abrigar a Casa do Patrimônio de Minas Gerais – e no prédio Rainha da Sucata. A previsão é que o trabalho seja iniciado nos próximos dois meses.

Segundo Michele Arroyo, as obras são consideradas emergenciais e essenciais para o funcionamento dos edifícios, que estão em situação precária e com diversos problemas estruturais. O secretário de Estado de Cultura enfatizou que o governo está empenhado em recuperar os prédios públicos para fortalecer o Circuito Cultural e ampliar seu diálogo com outras instituições do Estado. “Queremos recuperar o Circuito e também implementar uma política de cultura mais ampla em todo o Estado”, afirmou.

Além do início das obras, o secretário anunciou a reabertura da visitação do Palácio da Liberdade no segundo semestre deste ano. “O Palácio será reaberto com as condições museológicas corretas, que não existiam antes, porque não havia um conceito do projeto”, afirmou.  As intervenções no local incluem a melhoria da infraestrutura para acolhimento do público e o desenvolvimento de novos roteiros de visitação, que contemplem diferentes olhares da história de Minas Gerais.

Michele Arroyo ressaltou também a preocupação do governo em escutar a sociedade civil para ampliar o Circuito Cultural. “A preocupação não é acabar com o Circuito - isso não existe - mas sim ampliar. Queremos abraçar a praça e escutar a sociedade”, enfatizou. Segundo a presidente do Iepha, a participação da sociedade civil na discussão sobre os temas do Circuito será uma prioridade desta gestão. “Essa é nossa principal mudança de foco. Agora irá existir uma política pública sólida de participação, para que as comunidades de todas as regiões possam se integrar ao Circuito”, disse. Michele anunciou que a primeira grande ação que marcará o início deste diálogo será o Seminário “Que Circuito queremos?”, que será realizado, em agosto, aberto ao público, para debater os projetos do complexo.

A presidente do Iepha ressaltou a inclusão de grupos ligados à cultura popular de diversas regiões do Estado no Circuito Cultural Praça da Liberdade, com a implementação da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, no prédio da Secretaria de Viação e Obras Públicas.  O espaço irá abrigar a sede do Iepha, que funcionou na Praça da Liberdade por quase 20 anos, a biblioteca, o Ateliê de Restauro Aberto, espaço expositivo e os conselhos de Cultura e de Patrimônio. Será um local para receber as manifestações da cultura popular, para implementação das políticas de salvaguarda junto às comunidades tradicionais (comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas, congadeiros, folia de reis, benzedeiras, queijeiros, etc) e também para atendimento às prefeituras, nos projetos ligados à cultura e ao patrimônio.

Nova gestão

Solicitada pela Comissão de Cultura da Almg, a audiência pública teve por finalidade debater a suspensão temporária das visitas ao Palácio da Liberdade e as condições de conservação, gestão e funcionamento dos prédios públicos que integram o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Durante o encontro, os representantes do Iepha, atual gestor do Circuito Cultural, e da Secretaria de Estado da Cultura, esclareceram dúvidas e apresentaram as propostas da nova gestão para o projeto.  Michele Arroyo defendeu que o Circuito seja consolidado como um programa de governo e não apenas um projeto, como era anteriormente.

Antes de ser incorporado ao Iepha, o complexo era gerido por uma Oscip, por meio de um Termo de Parceria no valor aproximado de R$ 5 milhões. Este termo não incluía obras de restauro e manutenção dos edifícios e estava restrito a ações de comunicação e promoção do projeto. De acordo com o secretário Angelo Oswaldo, a retomada do Circuito para a gestão direta do Estado representou uma enorme economia para o governo, o que tornará possível um investimento maior em obras de infraestrutura e manutenção dos equipamentos públicos e no reforço da programação cultural do complexo.

Outra mudança de gestão anunciada foi a incorporação da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, da Belotur e da Regional Centro-sul, no Comitê Gestor do Circuito, entendendo que o projeto, nesta nova fase, deverá englobar também a Praça da Liberdade como um equipamento cultural.


Ver apenas com os olhos é uma ação muito limitada com base no que os sentidos podem oferecer. A experiência sensorial é algo único e passa despercebido por quem se firma em enxergar apenas com os olhos e a arte, assim como a visão, nos oferece uma infinita possibilidade de interpretações e sensações peculiares e pessoais.

Como forma de oferecer essa experiência ímpar e facilitar o acesso a obras de arte, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, abre ao público a exposição ‘Sentidos’ do escultor mineiro Leandro Gabriel, que integra as programações de 50 anos do Setor Braille da Biblioteca.

O evento de abertura acontece no dia 11 de junho e a exposição vai até 11 de julho.

A mostra é gratuita e apresenta aos visitantes a oportunidade de refletir sobre as diversas formas de percepção. A experiência sensorial se dá pelas obras produzidas com ferro e fogo de Leandro Gabriel que, apesar do aspecto rústico, transmite delicadeza em suas criações. Quem não pode ver com os olhos a textura, sentirá por meio do tato.

Serão exibidas oito obras, sendo sete delas inéditas, parte do acervo particular do artista. No evento de abertura haverá um dinâmico bate-papo para a interação do artista com o público.

Exposição ‘Sentidos’, de Leandro Gabriel

Comemoração

A exposição faz parte das comemorações dos 50 anos do Setor Braille da Biblioteca que, neste período, facilitou o atendimento ao deficiente visual na orientação de pesquisas e estudos para o acesso à informação e à literatura através de audiolivros e obras em braille.

A mostra foi idealizada pelo coordenador do Setor Braille, Glicélio Ramos e pelo coordenador das Galerias de Arte da Biblioteca, Ricardo Girundi.

“Devemos mudar a forma de ver a arte no Brasil. Precisamos criar exposições onde se transmitam às pessoas a essência das obras que não podem ser vistas por deficientes visuais”, ressalta Girundi. O coordenador ainda enfatiza o objetivo da mostra de torná-la mais interativa no uso de outros sentidos, seja por meio da fala, do toque ou do cheiro, por exemplo.

Serviço

Exposição ‘Sentidos’ do escultor Leandro Gabriel

Data: De 11 de junho a 11 de julho

Local: Biblioteca Pública Municipal Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21

- Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Entrada gratuita


Para esse encontro, a Codemig está viabilizando a participação de cinco empreendimentos mineiros: Cachaça Dona Beja (Araxá), Café das Amoras (Nepomuceno), Doces da Christy (Ponte Nova), Doces Joaninha (Araxá) e Unique Cafés (Carmo de Minas).  Segundo a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado, o evento também será uma oportunidade para ampliação da rede de contatos, prospecção de novos clientes e geração de negócios com redes de supermercados locais, bares, restaurantes e até mesmo o setor hoteleiro do Estado do Ceará.

Para além dos restaurantes e das mesas dos grandes chefs, a cadeia produtiva da gastronomia envolve também matérias-primas, pequenos produtores, indústrias, redes de distribuição e comércio. Somando-se todos esses setores, tem-se a expressiva participação de 18% no PIB brasileiro. Alinhada com a Setur, a Codemig passa a contribuir, então, para a promoção da gastronomia como vetor de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, além de consolidar a identidade do povo mineiro a partir de suas tradições e aspectos histórico-culturais.

Produtos mineiros em Fortaleza

A Cachaça Dona Beja é um produto oriundo de receita e alambique centenários, com diferencial na tradição, no processo de produção e no segredo de envelhecimento. É considerada hoje a cachaça mais envelhecida do Brasil. Desde 1992, são guardados 5 mil litros de cada produção para um envelhecimento prolongado, a fim de gerar um produto de qualidade.

Por sua vez, o Café das Amoras é cultivado no sul de Minas Gerais, nas montanhas da Serra da Mantiqueira. A Fazenda das Amoras, berço produtivo dos grãos, possui Indicação Geográfica (IG), licenciamento ambiental, reserva legal e áreas de preservação permanente. Pelas boas práticas socioambientais, conquistou as certificações Fair Trade, Certifica Minas e BSCA.

A Doces da Christy produz a goiabada cremosa e em tablete para corte, em diferentes tamanhos, além da mangada (doce de manga ubá) e da bananada, também cremosa e vendida em lata. O diferencial é que o produto é 100% natural, feito apenas com a fruta e o açúcar, num processo todo artesanal.

A produção da Doces Joaninha, pioneira no País, também valoriza a produção artesanal dos doces em compotas de frutas, desde 1970. Ainda hoje, utilizam-se, no mesmo processo, os tachos de cobre estanhados, sem conservantes ou corantes. A variedade de doces em compotas é enorme, além do doce de leite, da ambrosia, das cocadas e a famosa ameixinha de queijo minas artesanal com ovos.

Já a Unique Cafés Especiais oferece aos apreciadores de café um tesouro em produção há mais de um século, cultivado nas montanhas de Carmo de Minas, na Serra da Mantiqueira. Características únicas e raras são encontradas e reconhecidas nos cafés produzidos pela Unique, considerada produtora de um dos mais complexos e melhores cafés do mundo.

Minas Gerais e a gastronomia

Desde 2014, a gastronomia adquire status de Coordenadoria, dentro da estrutura da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur). O segmento é tratado como política pública, abrangendo ações articuladas nas áreas econômica, social, turística e cultural. Com isso, sua gestão ganha maior autonomia, agilidade e intensidade, como vetor de desenvolvimento.

Entre as ações da Coordenadoria, inclui-se a proposta de criação da Casa da Gastronomia. O local servirá muito mais do que ponto de divulgação desse bem imaterial mineiro, que é a culinária. Agregará conhecimentos, eventos, demonstrações, receitas da alta gastronomia com os ingredientes e pratos típicos, de raiz, além de difundir a difusão e a troca de experiências da arte e do saber referentes a aromas e sabores.

Além disso, Minas Gerais conta com o site www.gastronomiamg.com.br, que abriga informações sobre gastronomia mineira, receitas, notícias e eventos. Nele há um espaço para cadastro dos empreendimentos de gastronomia, bem como apoio à tradução de cardápios. A Setur-MG também é membro da Frente em Defesa da Gastronomia Mineira, criada em maio do ano passado e composta por instituições públicas e privadas, especialistas, empresários e integrantes da sociedade civil, constituindo uma instância para propor, discutir, incentivar e implementar ações em defesa da gastronomia do Estado.

Outra associação que recebe apoio da Setur é a Associação Mineira de Gastronomia (AMiGa), criada no segundo semestre de 2014. Trata-se de uma entidade multidisciplinar, formada por profissionais, amantes e admiradores da culinária mineira, com a finalidade de fomentar o turismo por meio da gastronomia, além de gerar renda e valorizar a agricultura e o produto local.

 

O objetivo é melhorar a qualidade e a oferta dos serviços ligados ao turismo, garantindo as condições adequadas para que o setor se desenvolva de forma coordenada e sustentável “É papel do governo federal ajudar a estruturar seus destinos e criar condições favoráveis para o turismo impulsionar a economia local”, disse o ministro do Turismo, Henrique Alves.

 

A expectativa é que mais de 10 mil projetos sejam inscritos. As propostas serão recebidas até o dia 18 de junho. O valor disponível ainda não foi estabelecido, mas sabe-se que, pela contenção orçamentária, será reduzido em relação ao ano anterior. Já as propostas para uso de recursos de emendas individuais serão recebidas pelo Siconv após a publicação de portaria conjunta do governo, que ainda irá instituir prazos e valores.

 

O apoio à elaboração dos planos e estudos de desenvolvimento turístico (Prodetur) é destinado a municípios com mais de um milhão de habitantes, estados, capitais estaduais e o Distrito Federal, desde que possuam carta consulta apresentada à Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SEAIN/MPOG ou Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS, apresentado ao Ministério do Turismo. O valor mínimo das propostas deverá ser de R$ 100 mil. O detalhamento do Programa 5400020150002 consta na sua descrição.

 

No caso de infraestrutura turística, os recursos podem ser requisitados por entes da administração pública municipal, de consórcio público, da administração pública estadual ou do DF e empresas públicas. O valor mínimo para o apoio a projetos de infraestrutura turística é de R$ 250 mil. O código do programa é 5400020150003. Assim como as demais, a proposta é voluntária, não depende de emenda parlamentar.

 

Para eventos de fortalecimento do setor, podem participar municípios e estados com eventos tradicionais de notório conhecimento popular realizados a partir de agosto com o apoio de artistas e bandas de renomes regionais e nacionais. O valor mínimo de R$ 100 mil por convênio e máximo de R$ 200 mil por artista e banda. Para isso, o artista tem de estar inscrito no site Artistas do Turismo. O código do programa é 5400020150004.

 

PROCEDIMENTOS – No momento da inclusão da proposta no sistema, após o cadastramento da mesma no Siconv, o proponente deve escolher a opção “enviar para análise”. A proposta só será encaminhada e armazenada no sistema após a escolha desta opção. A Portaria 112 orienta os candidatos sobre os tipos de projetos e a forma de apresentá-los. Em caso de dúvidas, ligue para (61) 2023-7850.

 

FONTE: Agência de Notícias do Turismo

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20150603_3.html


Crédito: Guilardo Veloso

Festejo de Congado em Belo Horizonte

O Congado é um dos mais importantes símbolos da cultura afrobrasileira. Celebração religiosa que mescla elementos da cultura africana ao catolicismo, ela representa parte da grande contribuição histórica dos negros no Brasil. Tradição em diversas comunidades espalhadas por Minas Gerais, a festa é uma das manifestações populares mais importantes do estado. Dada a força do seu simbolismo, o Congado passa atualmente pelo processo de reconhecimento como patrimônio cultural imaterial, a chamada “salvaguarda”. O projeto encontra-se em fase de análise no IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional) e no IEPHA (Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) o que configura um passo significativo das lutas pelo respeito às manifestações culturais de matriz africana.

Para falar sobre o assunto o Café Controverso contará com as presenças do representante da Comunidade Quilombola dos Arturos, Jorge Antônio dos Santos, da professora da Escola de Música da UFMG, Glaura Lucas e da coordenadora do processo de Registro das Congadas de Minas (IPHAN), Corina Moreira. O debate será realizado no sábado, 20 de julho, na cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG, a partir das 11h. A entrada é gratuita.

De acordo com a definição da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) é considerado patrimônio cultural imaterial o conjunto de práticas, representações, conhecimentos e expressões, que grupos ou indivíduos adotam como parte do seu patrimônio cultural. Diante disso, o reconhecimento de culturas populares já arraigadas em comunidades espalhadas pelo país, a exemplo dos festejos do Congado, tem forte impacto simbólico, demarcando uma vitória importante para grupos sociais cujas manifestações são, ainda hoje, marginalizadas e perseguidas.

Para Jorge Antônio dos Santos, da comunidade quilombola dos Arturos, localizada no município de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, o registro do Congado como patrimônio imaterial é um passo que traduz anos de luta pela preservação e continuidade das tradições de matriz africana no Brasil. “De uma forma geral, parte considerável da cultura brasileira é de origem africana, herança dos nossos ancestrais trazidos para este país, e não foi nada fácil manter tudo isso diante das desigualdades, do preconceito e da intolerância religiosa que enfrentamos”, reflete.

Embora celebre a ocasião, Jorge Antônio dos Santos pondera que, diante das dificuldades existentes, ainda há muito o quê conquistar. “Ainda estamos muito aquém do que gostaríamos. Acho importante que sejam desenvolvidas ações afirmativas que beneficiem diretamente as comunidades detentoras dos saberes tradicionais. Os mecanismos existentes hoje, como os editais de incentivo à cultura, são insuficientes e não chegam até essas pessoas”, problematiza.

É preciso ouvir e observar”

Glaura Lucas, professora da Escola de Música da UFMG, reflete sobre o processo de salvaguarda e pontua o quanto é importante atentar para o que as próprias comunidades têm feito para preservar suas tradições. “É preciso saber ouvir para desenvolver os mecanismos de preservação. 

Tanto o IEPHA quanto o IPHAN vêm desenvolvendo registros e inventários nesse sentido, mas é um desafio pensar essas ações diante da diversidade existente em todo o estado, já que até mesmo em cada grupo há uma variação de experiências e visões”, observa.

A professora avalia que a lógica de “preservação” pode apresentar especificidades em relação às comunidades. “Até que ponto um conhecimento precisa ser tão difundido através de procedimentos de divulgação? Como isso será articulado dentro das próprias comunidades e entre elas? Se nos lembrarmos que uma interpretação recorrente do termo ‘preservar’ equivale a ‘manter a qualquer custo’, é interessante analisarmos  como cada grupo pensa essas questões. Muitas vezes, dentro dos grupos que trazem os saberes, preservar pode significar extinguir um determinado conhecimento, e, portanto, protegê-lo, se eles percebem que ele pode vir a ser utilizado de forma inadequada”, contextualiza.

De acordo com a técnica em Ciências Sociais da Superintendência do IPHAN e coordenadora do processo de Registro das Congadas de Minas.  Corina Moreira, o registro do Congado, o seu reconhecimento enquanto bem cultural imaterial, traz resultados positivos, como a visibilidade decorrente e contribui ainda para a construção de diagnósticos mais precisos sobre as necessidades específicas da manifestação.

“É importante frisar que a ação é construída em parceria com as comunidades, e é a partir desse diálogo que podemos apontar algo sobre as políticas públicas de fomento adequadas às limitações encontradas”, conta.

Um dos grandes desafios do processo de salvaguarda é lidar com a quantidade de expressões e comunidades que compõem o universo do Congado. “Não é apenas um bem cultural, porque envolve muitos grupos e uma enormidade de formas expressão. Além disso, existem os saberes associados, todas as tradições que integram essa cultura e é um trabalho realizado com uma estrutura institucional modesta”, observa.

Livro sobre o Congado

Antes do debate às 10h, o Espaço do Conhecimento UFMG realizará o lançamento do livro O Reinado de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá (EditoraAssociação Cultural Cacheura!, 2015).A obra é de autoria coletiva e foi concebida pelos integrantes da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá, junto com os pesquisadores da Associação Cultural Cachuera!. O livro/CD/DVD é voltado prioritariamente para as salas de aula, contribuindo para a implementação das leis que tornam obrigatório o ensino da história e das culturas afro-brasileira, africana e indígena na educação básica. O evento contará com as presenças da Rainha Conga da Irmandade do Rosário e Diretora de Ação Cultural da UFMG, professora Leda Martins e outros de representantes da comunidade do Jatobá.


O Programa Educativo em Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado realiza diversas atividades relacionadas às exposições em cartaz durante o mês de junho. De 26 de junho a 9 de agosto, as galerias são ocupadas pela Exposição 31ª Bienal – Obras Selecionadas.

Além disso, o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, situado na Praça Sete, está ocupado pela exposição fotográfica Paisagem Ambulante 381. A programação do programa Educativo inclui Visitas Mediadas, Percursos Temáticos e Oficinas para grupos pré-agendados e público espontâneo.

O Espaço Educativo está localizado ao lado da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard e o  Ateliê Educativo na Galeria Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, número 1537, Centro. O Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, fica também na Av. Afonso Pena, 737, na Praça Sete.

Crédito: Maíra Duarte

VISITAS MEDIADAS

Esta atividade propõe reflexões pautadas nas temáticas abordadas nas exposições. As visitas são direcionadas tanto ao público espontâneo, quanto ao agendado. Entretanto, o agendamento prévio só é necessário em caso daquelas realizadas em grupo. O percurso tem duração aproximada de 1h30.

31ª Bienal – Obras Selecionadas: visitas de terça a sábado das 9h30 às 21h e aos domingos das 16h às 21h, de 26 de junho a 09 de agosto de 2015. As visitas tem duração aproximada de 1h30, nas Galerias do Palácio das Artes.

PERCURSO TEMÁTICO AOS FINAIS DE SEMANA

A mediação acontece a partir de temas específicos relacionados às exposições, com a realização de atividades práticas. Não é necessário o agendamento prévio, a visita pode ser solicitada aos arte-educadores dentro dos horários pré-estabelecidos. Duração: 1h30, sempre aos sábados e domingos.

31ª Bienal – Obras Selecionadas: de 27 de junho a 09 de agosto de 2015, sábado às 10h30 e 18h30, e domingo às 18h, no Palácio das Artes.

ENCONTRO COM PROFESSORES E EDUCADORES

31ª Bienal – Obras Selecionadas: com carga horária de 3h, o encontro acontece no dia 27 de junho, sábado, de 14h as 17h, no Teatro João Ceschiatti.

Inscrições pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3236 7471.

 

SERVIÇO

Atividades do Educativo em Artes Visuais de Junho

DATA

De 01 de Junho, Segunda a 30 de Junho, Terça

LOCAL

Galerias do Palácio das Artes

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400


Crédito: Asscom/SEC

Reunião com Fundação Palmares

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu em seu gabinete, na Secretaria de Estado de Cultura, na tarde de hoje (18/06), Cida Abreu, Presidente da Fundação Cultural Palmares; Anderson Quack, Diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afrobrasileira da Fundação Palmares; Arcanjo Pimenta, Presidente Estadual do PMDB Afrobrasileiro; Carolina Petitinga do Centro Nacional de Informação e Referência da Comunidade Negra da Fundação Palmares; João Pio, Superintendente de Comunidades Tradicionais da Secretaria de Direitos Humanos; Cleide Ilda, Subsecretária de Igualdade Racial da Secretaria de Direitos Humanos e Vanderlei Lourenço, Diretor do Centro Nacional de Informação e Referência da Comunidade Negra da Fundação Palmares.

No encontro, foram discutidas políticas públicas de cultura direcionadas à cultura afrobrasileira. A Presidente Cida Abreu e o Secretário Angelo Oswaldo seguiram para Ouro Preto para abertura oficial da 10ª CineOP, mostra de cinema que ali se realiza e este ano homenageia o ator negro na cinematografia brasileira. 

Crédito: Asscom/SEC

 

Secretário Angelo Oswaldo e Presidente da Fundação Palmares Cida Abreu

Crédito: Asscom/SECbib-medalha

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa fará parte da International Network of Emerging Library Innovators (INELI), rede que irá articular bibliotecários de oito países da América Latina (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México e Paraguai), além de Espanha e Portugal.

O primeiro passo para a constituição da rede será um programa de formação à distância, com duração de dois anos, ministrado para 30 profissionais dos dez países. O programa tem como objetivo fortalecer as habilidades de inovação e liderança desses bibliotecários, além de fomentar um intercâmbio regional permanente e a criação de um banco de boas práticas que possam ser replicadas entre as instituições participantes. 

Cleide Fernandes, Diretora de Formação e Processamento Técnico de Acervos da Luiz de Bessa, é uma entre apenas quatro brasileiros selecionados para participar do programa, que começa no próximo dia 7, com um seminário em Madrid (Espanha). “É uma oportunidade de conhecer outras realidades e participar de uma rede internacional de troca de experiências inovadoras em bibliotecas públicas. O objetivo é buscarmos novos caminhos e alternativas para atender as demandas dos leitores da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, modelo de biblioteca pública para Minas Gerais”, definiu Cleide.

Resposta frente às mudanças

Um dos grandes objetivos do programa é a capacitação dos bibliotecários para lidar com as novas tecnologias da informação e comunicação. Apesar do impacto que as mudanças na área vêm gerando para as bibliotecas, o programa aposta em uma reafirmação desse espaço não como mero depósito de livros, mas como lugar de fomento à criatividade e à inovação.

O programa de formação da International Network of Emerging Library Innovators (INELI) é uma iniciativa do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina (CERLALC) e da Fundação Germán Sánchez Ruipérez, e é financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates.


A Rádio Inconfidência, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, promove neste sábado, 20 de junho, o programa Cinefonia, que fala sobre os 40 anos de "Tubarão", um dos principais sucessos de Steven Spielberg.
 
A programação  conta ainda com a resenha de "Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros" e o perfil do seu protagonista, o ator Chris Pratt. No quadro "Mulheres no Cinema" o destaque é a atriz Helena Ramos, musa da Boca do Lixo. Fique por dentro ainda das estreias da semana nos cinemas e das últimas notícias do mundo cinematográfico, tudo isso ao som de trilhas sonoras inesquecíveis. 
 
Sobre a Rádio Inconfidência

Vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, a Rádio opera nos canais AM 880, FM 100,9 e Ondas Curtas 6010 e está disponível na Internet. A emissora é o ponto de encontro de quem se interessa pelo que acontece em Minas e com os mineiros. Associada às emissoras da ARPUB, rede de rádios públicas brasileiras, e parceira de importantes veículos internacionais, como a Rádio França Internacional, a Rádio Inconfidência é também fonte de notícias de outros estados brasileiros e de todo o mundo. Com uma programação variada e atraente, baseada na interação constante com ouvintes, artistas, formadores de opinião e entidades civis organizadas, esta é uma rádio múltipla, que se comunica, cada vez mais e com mais qualidade, com você. De um jeito simples, claro, gostoso, universal. Um jeito mineiro de ser.

Serviço
Cinefonia vai ao ar a partir das 14h, na Rádio Inconfidência AM 880 ou na rádio online.
www.inconfidencia.com.br/


Os equipamentos que integram o complexo cultural da Fundação Clóvis Salgado têm horários de funcionamento alterados devido ao feriado de Corpus Christi.

Por determinação do governador Fernando Damata Pimentel, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais na quinta-feira e sexta-feira, dias 4 e 5 de junho.

A Bilheteria atende o público das 14h às 20h na quinta-feira e funciona normalmente na sexta. O Balcão de Informações atende o público no horário convencional.

A Sala Juvenal Dias recebe o projeto Dois na Quinta no dia 4 de junho e fica fechada no dia 5.

O Espaço Educativo funciona das 9h30 às 21h nos dois dias e as Galerias Alberto da Veiga Guignard, Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, o Espaço Mari’Stella Tristão e o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, funcionam no horário normal.

O Café do Palácio abre das 15h às 23h nos dois dias e a Livraria do Palácio das 15h às 23h na quinta e no horário convencional na sexta-feira.

No Cine Humberto Mauro, as exibições das mostras Fuller/Peckinpah: Homens de ViolênciaHistória Permanente do Cinema e Screwball Comedy: as comédias malucas acontecem normalmente, conforme previsto na programação.

PROGRAMAÇÃO DETALHADA

Balcão de Informações – funcionamento normal
Grande Teatro – sem funcionamento
Sala Juvenal Dias – funcionamento de acordo com a programação no dia 4/6 e no dia 5/6 não haverá funcionamento
Teatro João Ceschiatti – sem funcionamento
Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – funcionamento normal
Galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta – funcionamento normal
Espaço Mari’Stella Tristão – funcionamento normal
Espaço Educativo – funcionamento das 9h30 às 21h nos dois dias
Centro de Arte Contemporânea e Fotografia – funcionamento normal
Serraria Souza Pinto – sem funcionamento
Cine Humberto Mauro – funcionamento de acordo com a programação
Cefar Palácio das Artes – sem funcionamento
Cefar Liberdade – sem funcionamento
Café do Palácio – funcionamento das 15h às 23h nos dois dias
Livraria do Palácio – funcionamento das 15h às 23h no dia 4/6 e no dia 5/6 funcionamento normal
Bilheteria – funcionamento das 14h às 20h no dia 4/6 e no dia 5/6 funcionamento normal


Com a proposta de fomentar a cultura no mês de julho em Belo Horizonte, a Fundação Clóvis Salgado realiza o I Inverno das Artes, no período de 6 a 27. Na programação, atividades cuidadosamente selecionadas para o público da capital mineira e para quem passa por BH durante as férias.

A ideia é fazer do Inverno das Artes uma referência para a cidade por garantir, anualmente, uma programação com artistas da novíssima geração e os nomes mais consagrados da MPB, além de atividades nas áreas de literatura, artes visuais e cinema.

Para a abertura, no dia 6, será exibido o filme Mautner em Cuba, no Cine Humberto Mauro, com comentários do próprio Jorge Mautner que, na sequência, participa de uma palestra e apresenta show na Sala Juvenal Dias. A música continua com Jards Macalé, no dia 13, também na Sala Juvenal Dias.

O dia 17 vai aterrorizar o público no Parque Municipal com a exibição gratuita de A Hora do Pesadelo, às 21h e Sexta-feira 13, à meia-noite. A escolha dos filmes faz parte da programação da mostra Terror nos anos 80, em cartaz no Cine Humberto Mauro.

No dia 18, o músico Paulinho da Viola comemora 50 anos de carreira junto ao público mineiro como parte das atrações do projeto.

Para ocupar os Jardins Internos, a Gerência de Artes Visuais propõe para o público infantil as oficinas Como criar coisas que não existem, Poética da Cidade, Sarauzinho no Palácio e Retratos de Família, além de contação de histórias. Estas atividades são gratuitas.

Encerrando as atividades, no dia 27 de julho, o porto alegrense Filipe Catto, integrante da novíssima geração da MPB, faz o aguardado show Entre Cabelos, Olhos e Furacão, na Sala Juvenal Dias.

Em breve, mais informações e a programação completa.

SERVIÇO

I Inverno das Artes

Data

De 06 de Julho, Segunda a 27 de Julho, Segunda

Local

Palácio das Artes

Informações para o público

(31) 3236-7400


Já estão à venda os ingressos para CARMEN, montagem que inicia a temporada operística da Fundação Clóvis Salgado de 2015. Com traços inovadores, no formato de ópera concerto, a encenação homenageia os 140 anos de estreia da obra de Georges Bizet. Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias do Palácio das Artes ou pelo site ingresso.com e serão vendidos a preços populares: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada).

A direção musical e regência são do Maestro Marcelo Ramos e a concepção, direção cênica e cenografia de Menelick de Carvalho. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e a Cia de Dança Sesiminas completam o elenco.

Os preparativos para a Carmen já estão a todo o vapor. Na próxima semana, os solistas chegam a Belo Horizonte para dar início aos ensaios. Foram convidados pela Fundação Clóvis Salgado para esta montagem, a mezzosoprano Luciana Bueno, como Carmen; o tenor Fernando Portari, no papel de Don José; a soprano Rosana Lamosa, como Micaela; o baixo-barítono Lício Bruno, no papel de Escamillo, e o ator Luiz Gomide no papel de narrador.

Acompanhando uma tendência crescente no mundo contemporâneo da ópera, a Fundação Clóvis Salgado inova ao selecionar os trechos mais significativos da obra, tanto do enredo quanto da composição musical. Essa forma mais concisa de apresentação de uma ópera vem ao encontro da atual política da FCS de estimular a formação de novas plateias, incluindo nesse processo também a ópera.

Evento: CARMEN

Local: Grande Teatro doPalácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 18, 20,27 de junho às 20h30; 21 e 28 de junho às 19h.

Ingressos: R$50, 00 inteira e R$25,00 meia-entrada

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 2h com intervalo


  O Circuito Cultural Praça da Liberdade apresenta, a partir desta quinta-feira (4/6), feriado de Corpus Christi, diversas opções para o público que irá curtir o recesso na capital.

Na Casa Fiat de Cultura, dois destaques: a exposição “Fernando Pacheco – Atelier em Movimento”, que poderá ser vista até o dia 10 de junho, e a palestra “Hermenêutica versus Globalização”, do filósofo Gianni Vattimo, no dia 5, sexta-feira, às 19h30. Vattimo é considerado um dos mais conceituados filósofos da atualidade e um dos expoentes do pós-modernismo europeu. Os dois eventos têm entrada gratuita.

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) apresenta, já na véspera do recesso prolongado - quarta-feira, dia 3, às 19h30 - o ciclo de debates “Arte & Ciência”. O primeiro encontro será entre o músico e ensaísta José Miguel Wisnik e o neurocientista Esper Cavalheiro. E o tema da conversa é instigante: “A mente e o poder da música”. Também no CCBB, a imperdível exposição do mestre russo Kandinsky, que fica em cartaz até o próximo dia 22 de junho.

O espaço promove ainda, a partir do dia 3, a 14ª Mostra do Filme Livre, que este ano homenageia o cineasta Maurice Capovilla. Focada na difusão da produção autoral e independente nacional, a mostra é a mais completa do Brasil e conta com mais de 200 filmes de todos os gêneros, formatos e durações.

No Memorial Minas Gerais Vale, Guto Muniz e a figurinista e estilista Silma Domas apresentam o projeto “Cena Vestida”. São fotografias dos espetáculos de artes cênicas fotografados por Guto que continham figurinos de Domas. A exposição poderá ser conferida no sábado, dia 6, e no domingo, 7 de junho.

No Museu Mineiro, o público pode conferir a exposição Cara ou Coroa, do desenhista José Octavio Cavalcanti. A mostra suscita a reflexão sobre questões relacionadas à sustentabilidade, como um dos maiores desafios da vida moderna, e está disponível para visitação até o dia 16 de agosto.

Na quinta-feira, dia 4 de junho, data oficial do feriado de Corpus Christi, estarão abertos o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Centro de Arte Popular Cemig, o Espaço do Conhecimento UFMG, o Memorial Minas Gerais Vale, o Museu das Minas e do Metal, o Museu Mineiro e a Casa Fiat de Cultura. Todos têm entrada gratuita. 
 

Confira a programação completa do Circuito Cultural Praça da Liberdade de 4 a 7 de junho:


Entre os dias 3 e 18 de julho, Paracatu, no Noroeste mineiro, promove sua tradição artística e culinária, com a proposta de oferecer “arte e sabor regados a boa música”. No 2º Festival Cultural e Gastronômico, realizado pela Prefeitura Municipal e Agência de Desenvolvimento Sustentável (Adesp), com o apoio do Sebrae Minas, a expectativa é reunir um público de 1.000 pessoas. No mesmo período acontece o 10º Festival Nacional de Música Brasileira de Paracatu, com shows e apresentações de artistas locais e nacionais.

O Festival, entretanto, já começou. Desde o dia 19 de maio, a única cidade histórica do Noroeste mineiro está dedicada ao evento. A mobilização envolve empreendedores, estudantes e a comunidade em geral, com palestras, oficinas, exposições e exibições de filmes. 

Até o dia 30 de junho, 11 bares e restaurantes oferecem pratos diferenciados, desenvolvidos especialmente para o festival com a consultoria do chef Eduardo Avelar.  A ação foi organizada pelo Sebrae Minas, que apoia o fortalecimento da economia criativa no município. Os investimentos da instituição no setor, nos últimos três anos, somam cerca de R$ 250 mil, em iniciativas como a capacitação de músicos e de empreendedores da cadeia do turismo, entre bares, restaurantes e hotéis.

Para o 2º Festival Cultural e Gastronômico, cada estabelecimento criou seu próprio menu, incluindo entrada, prato principal e sobremesa,  baseado em quatro ingredientes básicos: milho, derivados do leite, café e cachaça. Uma votação popular escolherá as melhores receitas, que serão servidas na Estação Cores e Sabores, em julho.

A dinâmica do evento é assim: entre os dias 9 e 11 de julho, os estabelecimentos classificados vão servir os pratos vencedores na estação gourmet. Em paralelo será realizado o festival de música, que apresentará clássicos da música popular brasileira, e receberá artistas regionais e de renome nacional, como a banda Pato Fu. A programação também inclui oficinas, palestra, mostras de dança e teatro, além do III Festival de Música Religiosa, nos dias 17 e 18 de julho.

Cultura revisitada

Paracatu, do tupi “rio bom”, é bicentenária. A cidade tem casarios antigos, igrejas da época da colonização, com altares no estilo barroco, e seu centro histórico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

Para preservar a história e os costumes de Paracatu, a população, empresas e instituições se uniram em um movimento de valorização da cultura local. O engajamento ganhou força a partir de 2011, quando a comunidade participou do Plano Paracatu 2030, propondo alternativas para a economia local depois que a atividade mineradora for encerrada no município.

A atividade cultural foi uma das elencadas como de grande potencial de crescimento. Para apoiar o desenvolvimento do setor, o Sebrae Minas reuniu as instituições que se dedicavam à cultura, para organizar as ações e melhorar os resultados. Foi elaborado um plano de ação, que inclui iniciativas para fortalecer segmentos da economia criativa local, como as artes cênicas, o turismo, o artesanato e a música.

A culinária tradicional de Paracatu é um dos grandes trunfos do plano de desenvolvimento cultural. Por isso foi escolhida para ser, junto com a música, carro-chefe do festival cultural do município, que completa sua segunda edição. “O festival é o resultado mais concreto da convergência de esforços pelo desenvolvimento da economia criativa local”, explica Patricia Rezende, analista do Sebrae Minas em Paracatu.

A culinária típica de Paracatu é marcada por ingredientes e modos de fazer diferenciados, enraizados no cotidiano das comunidades. É o caso do bolo de domingo, feito com farelo de arroz, herança dos quilombos. O município, inclusive, abriga uma comunidade remanescente dos quilombolas, que preserva, entre outras tradições, a Caretada, uma festa de confraternização realizada na última semana de junho, em homenagem a São João.

No cardápio das tradições da boa mesa paracatuense estão ainda a empada de capa fina, a batida de rapadura com coco do indaiá, a queijadinha e o pão de queijo, que leva ingredientes da região e, segundo contam, é feito de um jeito que só as quitandeiras de Paracatu sabem. II Festival Cultural e Gastronômico de Paracatu Até 19 de julho Paracatu – MG Informações: (38)3671-6888


A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, realiza, no mês de junho, 23 oficinas gratuitas para a capacitação de entidades culturais interessadas em participar do Edital 01/2015 do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Os encontros serão abertos ao público e para se inscrever basta entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3915-2720 / 3915-2719.

Até o dia 9 de junho, os seguintes municípios receberão capacitação: Curvelo, Três Marias, Diamantina, Ipatinga, Manhuaçu, Visconde do Rio Branco, João Pinheiro, Unaí, Araxá, Coromandel, Uberlândia, Carneirinho, Itambacuri, Mantena, Gonzaga, Araçuaí, Carbonita, Almenara, Águas Formosas, Teófilo Otoni, Brasília de Minas, Montes Claros, e Belo Horizonte.

A ação, que teve início em maio, contemplará ao todo 30 municípios mineiros. No último mês, agentes culturais de São João Del Rei, na região Central, expressaram voluntária satisfação com relação à equipe técnica da SEC. “Gostei muito da oficina, que poderá ajudar e muito o meu projeto cultural” afirma o produtor cultural Joel José, por meio do Fale Conosco enviado à Secretaria.

As oficinas de capacitação têm o objetivo de fornecer às entidades culturais informações sobre procedimentos de elaboração e avaliação de projetos no FEC, para que possam obter recursos para o fomento da cultura em sua cidade e entorno.

Para a definição do calendário, a SEC analisou as solicitações de municípios e avaliou aqueles que possuem um baixo índice de aprovação de projetos em editais anteriores do FEC. O Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, destaca o alinhamento da inciativa com a nova diretriz do Governo de Minas Gerais. “A importância das oficinas de capacitação se confirma na medida em que o principal público alvo do FEC - o interior - é atingido. Ao chegar a todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, os cursos comprovam a atual política governamental de regionalização”.

Fundo Estadual da Cultura

O FEC é um importante mecanismo de fomento que visa ao estímulo do desenvolvimento cultural das diversas regiões do Estado - com foco nos municípios localizados fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte - por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. Ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o repasse de recursos do FEC é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Inscrições

Os interessados em participar das capacitações, devem entrar em contato com o Fundo Estadual de Cultura nos telefones (31) 3915-2720 / 3915-2719 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e realizar a sua inscrição. Para participar, será necessário informar nome completo, telefone, e-mail, município de domicílio e em qual cidade deseja estar presente para o curso.

Fique atento às oficinas que acontecerão em sua região.

 


 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais recebe de hoje até sexta-feira (17 a 19/6) bibliotecários e gestores de todo o estado, para a oficina Elaboração de Projetos Culturais para Bibliotecas. O objetivo é capacitá-los a conceber projetos que atendam às demandas das bibliotecas públicas municipais.

“A cada ano, centenas de milhares de reais são disponibilizados através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, além de fundos culturais privados e editais diversos. São recursos que podem viabilizar muitas ideias e programas importantes para as bibliotecas públicas municipais, e o primeiro passo para consegui-los é inscrever um projeto claro, atraente, e com foco bem definido”, explica a diretora do SEBPM, Marina Nogueira.

Durante o encontro, serão abordados tópicos como leitura e interpretação das exigências e nuances dos editais, redação de objetivos e propostas, e construção de planilhas orçamentárias e cronogramas. Após a apresentação de cada item, os participantes terão a oportunidade de fazer exercícios práticos e tirar dúvidas.

Gestores de 34 municípios estão participando gratuitamente da oficina, que segue até sexta-feira na Sala de Cursos da Biblioteca Pública: Anexo Professor Francisco Iglésias, Rua da Bahia, 1.889, 2º andar, Funcionários.


Crédito: O Tempo

Angelo Oswaldo e Nilso Farias

O produtor cultural Nilso Farias comemora o sucesso da Feira de Arte de Minas, primeira feira de arte moderna e contemporânea de Belo Horizonte.

No evento, compareceram as melhores galerias de arte do país, que levaram para o Minascentro o que havia de mais representativo em seus acervos, iniciativa apreciada pelos visitantes, que destacaram a qualidade como elemento fundamental do evento.

O organizador da feira já planeja a próxima edição. “Tudo isto nos leva a crer que em 2016 teremos uma feira maior, uma vez que todos os expositores presentes confirmaram presença e solicitaram áreas maiores para o próximo evento”, programa.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, apoiou a feira e incentiva a continuidade do evento. “A Feira Arte de Minas é acontecimento vitorioso, tendo demonstrado um potencial esplêndido quanto à valorização da produção artística e do mercado de Minas Gerais, a partir da mobilização de suas principais galerias e de congêneres de outros Estados”.

Por tudo isto, Nilso Farias agradece o imprescindível apoio da Secretaria da Cultura do Estado de Minas Gerais que, com sua visão de futuro, acreditou na ideia e investiu todo seu prestígio na Feira de Arte de Minas. O produtor ainda complementa que ”sem esse apoio, certamente, não teríamos condições de levarmos nosso projeto à frente e alcançar o êxito que conseguimos”.

Cerca de 8.700 pessoas passaram pelo Minascentro, o que é bastante significativo, já se trata de uma feira bem específica, cujo público interessado é composto por colecionadores, formadores de opinião de apreciadores de arte.


Colocar a casa em ordem, dialogar, planejar e trabalhar. Estas têm sido as palavras mais usadas pelo governador Fernando Pimentel, cuja gestão avança, agora, em seu sexto mês. É pouco tempo para quem encontrou um Estado com graves problemas de administração, finanças e planejamento, mas algumas mudanças já são visíveis na nova gestão. A principal delas é a vocação do governo de Minas Gerais para o diálogo.

Frentes de negociações foram abertas em todas as direções, fóruns regionais foram lançados - e o resultado mais simbólico até agora foi o histórico acordo fechado com os professores do Estado para o recebimento do piso salarial nacional da categoria, um feito inédito na área educacional de Minas.

“Governar é criar consensos”, diz o governador Fernando Pimentel, que reforça sua confiança no futuro do Estado e do país nesta entrevista à Agência Minas Gerais.

Agência Minas Gerais - Estamos caminhando para seis meses de governo. Qual o balanço o sr. faz de sua gestão?

Fernando Pimentel – Um balanço positivo, com a certeza de estarmos no caminho certo. Utilizamos os três primeiros meses para realizar um amplo diagnóstico da situação do Estado, já concluído e divulgado. O diagnóstico apresentou um retrato grave. Encontramos um déficit orçamentário de R$ 7 bilhões, cerca de 500 obras paradas por falta de pagamento da gestão passada, a segurança e a saúde estavam sucateadas, os professores desmotivados e prontos para entrar em greve, e uma crise de falta de água que poderia ter sido evitada um ano antes. Em nome da transparência, apresentamos este diagnóstico à população, para que todos os mineiros e mineiras soubessem a real situação que herdamos. Feito isso, estamos partindo para a segunda etapa, que é colocar ordem na casa e planejar o futuro de Minas Gerais.

O que o sr. destacaria nesta segunda etapa?

O diálogo com a sociedade, com os servidores, com empresários, com trabalhadores. Durante a campanha, nosso lema foi “ouvir para governar”. É exatamente o que estamos fazendo. Fizemos uma reforma administrativa que criou a Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, que tem, como principal missão, dialogar com setores que sempre foram marginalizados em governos anteriores. Criamos também a Secretaria de Desenvolvimento Agrário para fortalecer o micro e pequeno produtor rural, já que é ele quem responde pela maior parte de empregos e renda no campo. Dialogamos exaustivamente com as lideranças da Educação, até chegarmos ao histórico acordo que inclui o Piso Salarial Nacional para os professores mineiros e outras conquistas. A própria Secretaria de Educação tem aberto espaço para ouvir comunidades que jamais haviam sido ouvidas, como as indígenas e quilombolas. Dialogamos com os servidores do Meio Ambiente, que estavam em greve há mais de um ano, e da Saúde. Fizemos acordos nos dois casos e continuamos com os canais abertos. Governar é criar consensos.

Esta seria uma das principais características do governo?

Sim. Não somos um governo de gabinetes forrados de carpetes e ar condicionado. Somos um governo das ruas, que gosta de ouvir os que as pessoas têm a dizer. Acontece que dialogar exige tempo e disposição. Dialogar é uma via de mão dupla, na qual você fala e apresenta seu ponto de vista, e ouve os pontos de vista das outras partes. É um processo profundo, que demanda tempo, mas que sempre traz resultados positivos. Alguns setores da sociedade mineira, mais conservadores, talvez preferissem um governo de menos diálogo e de mais imposição, mais autoritário, como foi no passado. Mas não é assim que governamos. O diálogo é a voz da democracia e não abriremos mão dele.

A situação financeira encontrada no Estado mostrou um déficit orçamentário de R$ 7,2 bilhões, deixado pela gestão passada. Como trabalhar com um déficit dessa magnitude?

Com planejamento, inteligência, persistência e muito trabalho. Cortamos despesas e estamos priorizando gastos. Temos uma equipe experiente e acostumada com situações extremas. Estamos colocando ordem na casa. Vamos tentar melhorar a arrecadação, aperfeiçoar sistemas de cobrança de dívidas, atrair investimentos e capitais, negociar financiamentos. E temos a parceria com o governo federal. Vamos buscar todas as sinergias possíveis em programas para a saúde, educação, habitação e mobilidade urbana. O governo federal já mostrou que pretende construir, com Minas Gerais, uma parceria próspera e duradoura. Teremos em 2016 um déficit menor. E acreditamos que a casa estará em ordem até 2017. E estamos falando de números reais, e não de maquiagem ou ficção, como foi feito no passado.

A comissão permanente para analisar a legislação tributária de Minas se encaixa neste esforço?

Sim, mas a comissão vai além disso. A função dessa comissão, presidida por nossa competentíssima Misabel Derzi, é bem mais ambiciosa. Queremos criar um sistema tributário mais simples e justo em Minas Gerais, que atraia investimentos para o Estado. Para isso, a comissão também vai ouvir a sociedade civil e propor soluções. Fizemos isso com sucesso na Prefeitura de Belo Horizonte e agora faremos no Estado.

O sr. também tem falado que sua gestão pretende incluir Minas Gerais na “economia do século 21”. O que seria exatamente isto?

Minas Gerais tem hoje uma economia fortemente dependente de commodities com preços ditados pelo mercado externo, como minério de ferro, café e grãos. Os preços do minério estão nos patamares mais baixos da história, o que afeta diretamente toda a economia do estado, as empresas de mineração, a siderurgia e toda cadeia produtiva do setor. O que queremos é diversificar a economia, reduzindo a dependência de poucos setores e aumentando a competitividade de produtos de maior valor agregado. Vamos fazer com que as empresas dialoguem com as universidades para disseminar conhecimento e inovação. Estamos aumentando os recursos destinados à pesquisa, por meio da Fapemig. Queremos fortalecer nossos polos de tecnologia, como Itajubá, Santa Rita do Sapucaí e Belo Horizonte. Vamos estimular a inteligência, o conhecimento, a inovação, mas sem esquecer da economia tradicional, como o próprio minério de ferro e café, que ainda são e serão, por um bom tempo - ao lado do agronegócio - os carros-chefes do Estado.

Recentemente, o governo anunciou um projeto para que a iniciativa privada assuma as estradas estaduais mineiras. Qual o objetivo do projeto?

Oferecer aos mineiros e mineiras, dentro do menor prazo possível, estradas de qualidade. Estradas bem cuidadas, com asfalto de boa qualidade, sem buracos e mais seguras. A iniciativa privada é capaz de fazer isso com uma relação de custo-benefício interessante para o Estado. Enfim, o que queremos é ter boas estradas em Minas Gerais.

A área de segurança é uma das que mais demandam esforços do governo. O que está sendo feito no setor?

Um trabalho incansável para melhorá-la. A segurança mineira estava sucateada, com viaturas e equipamentos quebrados, policiais desmotivados, presídios superlotados. Estamos trabalhando duro para reverter esse quadro. Criamos uma força-tarefa para buscar soluções imediatas para a falta de vagas nos presídios mineiros. Sabemos da gravidade do quadro, que também herdamos do governo anterior. Nossa meta é abrir novas vagas, reequipar as polícias militar e civil, valorizar a carreira dos agentes de segurança. Vamos fortalecer os serviços de inteligência das polícias e incentivar iniciativas como a Polícia Comunitária e patrulhas rurais, que podem ser muito eficientes. Temos muito trabalho pela frente, mas estou certo de que teremos bons resultados para apresentar.

Quais são as principais metas para a área de saúde?

Concluir os hospitais regionais e construir 77 centros de especialidades médicas, de forma que nenhum mineiro ou mineira tenha que se deslocar mais de 80 quilômetros para ter atendimento médico. Outra iniciativa, em parceria com o governo federal, é implantar o Samu nas principais regiões do Estado. Vamos também fortalecer a parceria no programa Mais Médicos, que já se mostrou uma iniciativa vitoriosa. Queremos uma saúde de qualidade que garanta o bem-estar de toda a população.

Qual será a função dos fóruns regionais, lançados recentemente pelo sr.?

Este foi outro ponto da nossa campanha que estamos implementando agora. Na campanha, dizemos que faríamos um governo regionalizado. Minas Gerais é praticamente um país, com várias regiões cujas realidades são complemente diferentes. Os fóruns regionais terão como missão dar voz a todas essas regiões. Os representantes e lideranças das várias regiões mineiras terão um diálogo permanente com o governo do Estado, para que conheçamos suas reivindicações e busquemos, juntos, as soluções mais adequadas em todas as áreas. Como disse, não somos um governo de gabinete. Fernando Brant, que infelizmente no deixou recentemente, disse que o artista deve ir onde o povo está. Assim é o governo. Um governo, os governantes, devem colocar o pé na estrada e ir onde o povo está. O tempo de administrar o estado em gabinetes acabou. Cada região de Minas Gerais sabe quais são seus problemas e as melhores soluções para eles. Vamos ouvi-las e governar em conjunto.

Que mensagem o sr. gostaria de deixar para os mineiros?

De esperança e confiança no futuro. Minas Gerais é um estado fantástico. Temos um povo maravilhoso e trabalhador. Temos riquezas naturais e um parque industrial sofisticado. Temos, enfim, tudo que precisamos para construir um estado mais justo, próspero e integrado. Isso se faz com trabalho, planejamento, gestão, foco e parcerias. É o que estamos fazendo. Temos certeza de que as sementes que estamos plantando agora darão árvores frondosas e bons frutos em breve. Deus ajuda quem trabalha. E disposição para o trabalho é que não nos falta. Eu confio no nosso futuro e no futuro do Brasil.

O Governador de Minas gerais, Fernando Pimentel. Crédito: Omar Freire


A Rainha Conga de Minas Gerais, Isabel Casimira das Dores Gasparino, conhecida como Dona Isabel, morreu aos 76 anos nesta madrugada (02/06), em Belo Horizonte. À frente de um dos grupos de congado mais conhecidos e antigos da capital - a Guarda Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário - Dona Isabel foi uma das maiores protagonistas da memória do congado mineiro.

O sepultamento será amanhã (03/06), às13h, no Cemitério da Saudade. O velório acontece na casa da guarda de onde Dona Isabel era Rainha, com presença de várias congregações de congado de Minas Gerais e do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que lamenta a perda e a destaca entre as mais importantes representantes da cultura popular do Estado. Ele a havia encontrado, recentemente, na cidade de Serro, em companhia da professora Leda Martins, diretora de cultura da UFMG, quando ambas participaram de programa de valorização da cultura afro-brasileira.

Em dezembro de 2014, Dona Isabel recebeu do presidente da Fundação Municipal de Belo Horizonte, Leônidas Oliveira, o 1º Prêmio Mestres da Cultura Popular, sendo assim considerada como patrimônio vivo da capital mineira, detentora de saberes e fazeres da cultura popular.

Dona Isabel. Crédito: Divulgação


  Já estão abertas as inscrições para a 5ª edição da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, que neste ano tem como tema “Cidades, Regiões e Patrimônio”. Os municípios deverão inscrever suas atividades de preservação e promoção do patrimônio cultural no site jornada.mg.gov.br até o dia 3 de julho. A proposta desta edição traz o diálogo das cidades com suas regiões e a preservação do patrimônio como expressão cultural.  Promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), a Jornada é realizada bienalmente.

O evento acontece desde 2009, sempre com o objetivo de incentivar os municípios mineiros para o desenvolvimento, em parceria com a comunidade, de atividades e ações relacionadas à preservação e divulgação do patrimônio cultural. Entre os dias 17 de agosto e 30 de setembro - e dentro do tema proposto – cada município ou entidade que confirmar sua adesão ao projeto terá a oportunidade de integrar a Jornada Mineira em seu calendário cultural, por meio das atividades promovidas. 

Várias atividades como seminários, oficinas, exposições, feiras, festivais, apresentações musicais e de teatro, visitas guiadas a bens culturais, encontros e atividades de educação patrimonial podem fazer parte da programação, assim como encontros com mestres e grupos da cultura popular mineira.

Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, repleta de obras de Aleijadinho. Crédito: Carlos Alberto ImprensaMG

Inspiração francesa

A Jornada Mineira do Patrimônio Cultural teve sua inspiração inicial na experiência francesa das Journées du Patrimoine. Criado na França em 1984, o evento se consolidou por marcar, de forma nacional e anualmente um final de semana de mobilização popular em torno da valorização e preservação do patrimônio galês. O sucesso na França foi tanto que hoje a Jornada Francesa expandiu-se para todo o Velho Continente.

Nas últimas quatro edições realizadas em Minas, 1.500 proponentes promoveram cerca de 3.500 ações abordando diferentes temas sobre o patrimônio cultural. Com a participação de mais de 500 municípios, a iniciativa foi agraciada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade/2010, na categoria Divulgação do Patrimônio Cultural.

O prêmio é um reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (Iphan), que valoriza as ações que se destacam na preservação do patrimônio cultural do país.      

Inscrições

O proponente deverá preencher o formulário de adesão (disponível em jornada.mg.gov.br) e indicar as atividades a serem realizadas com informações como data, endereço, horário, descrição detalhada da ação etc. No regulamento da Jornada é possível encontrar um modelo de formulário preenchido.

É importante o proponente indicar o nome do coordenador das ações, que será o responsável pelos contatos com a equipe organizadora. O site ficará disponível para as inscrições até às 23h59 do dia 3/7/2015. Após preencher o formulário, o proponente deverá imprimi-lo e encaminhar pelos Correios até o dia 4/7/2015. Em julho, a equipe de coordenação disponibilizará no site da Jornada as atividades inscritas, que deverão ser conferidas pelos proponentes.

“Cidades, Regiões e Patrimônio”

Por meio do tema, “Cidades, Regiões e Patrimônio”,  a 5º edição da Jornada Mineira do Patrimônio pretende conhecer e reconhecer a diversidade de experiências sociais vivenciadas pelos grupos que compõem as muitas regiões culturais de Minas Gerais.

A Jornada pretende também refletir sobre o papel que a cultura, a memória e a identidade possuem na definição de fronteiras materiais e imateriais, na percepção de novas espacialidades e no redimensionamento dos territórios constitutivos das cidades, regiões e do próprio estado de Minas Gerais.

Toda essa temática aponta para os desafios que são colocados às políticas de proteção ao patrimônio na atualidade: a incorporação da diversidade de sujeitos, espaços e vivências culturais presentes nos diferentes territórios das cidades e nas várias regiões de Minas Gerais; e a necessidade de equacionar tradição e inovação, o local e o global, o específico e o transversal no planejamento e gestão dos espaços e territórios.


Crédito: Prefeitura de Guaranésia

Eleição do Conselho de Cultura de Guaranésia

No dia 20 de maio, o município de Guaranésia promoveu a eleição do Conselho Municipal de Cultura.  O evento contou com a presença do superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, além de representantes de diversos segmentos da cultura local.

Na ocasião, o superintendente fez uma explanação sobre a importância da organização do setor cultural em cada município, a fim de garantir a concretização de políticas públicas eficientes.

O diretor Municipal de Cultura Alberto Emiliano e o superintendente João Miguel ressaltaram o histórico cultural da cidade que, desde o inicio do século XX, se destaca nas áreas do áudio visual, teatro, dança e culturas de tradição.

Superintendente visita prefeito municipal e Câmara de vereadores de Guaranésia

A Secretaria de Estado de Cultura, através da superintendência de Interiorização e Ação Cultural, apresentou aos legisladores e chefe do executivo guaranesiano, prefeito João Carlos Minchillo, proposta de lei que viabilize e facilite a vida das famílias circenses que itineram naquele município.

A iniciativa é uma demanda da Rede de Apoio ao Circo. Os vereadores e o prefeito municipal se sensibilizaram com a proposta, comprometendo-se a efetuar, nos próximos dias, os trâmites necessários.

Na região

Aproveitando agenda no sul de Minas, João Miguel visitou ainda artistas e grupos culturais da região. O superintendente também se reuniu com a direção do departamento de cultura de Monte Santo de Minas e com os gestores culturais de Arceburgo.

Crédito: Divulgação

Visita a artistas e grupos culturais de capoeira


No percurso da história do cinema, a literatura e a narrativa cinematográfica sempre dialogaram de maneira prolífica, consagrando obras de ambas as mídias. É o encontro entre essas duas linguagens que a Mostra Interseções: Cinema e Literatura pretende discutir. A programação é fruto de uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado e a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e integra o I Festival Literário Internacional de Belo Horizonte. A Mostra Interseções: Cinema e Literatura chega ao Cine Humberto Mauro de 25 de junho a 2 de julho de 2015 com a proposta de resgatar filmes clássicos adaptados de importantes livros de autores do século 20.

Entre os oito filmes que integram a mostra - todos exibidos em formato digital – estão obras de autores Ernest Hemingway, Charles Dickens, Gustave Flaubert e Tennessee Williams, adaptados para o cinema por diretores como John Ford, Elia Kazan e Sam Wood. Ainda que as versões cinematográficas de alguns filmes não sejam totalmente fiéis aos originais, Bruno Hilário, Coordenador do Cine Humberto Mauro e curador da mostra, acredita que é importante reconhecer a literatura como uma importante inspiração para o cinema. “Os filmes que serão exibidos na mostra tem um mote inspirador na literatura, mas não estão restritos ao que foi escrito. Os cineastas se alimentam do essencial, do que move a trama, para transcrever grandes clássicos literários para a linguagem cinematográfica”.

É o que acontece com obras como Oliver! (1968), de Carol Reed, que apresenta o clássico de Charles Dickens em formato musical, e Uma aventura na Martinica (1944), de Howard Hawks que, diferente da obra original de Hemingway “Ter e não ter”, ocorre durante a Segunda Guerra Mundial.

Contemplado pela mostra, o escritor norte-americano Ernest Hemingway, é um forte exemplo de autor cujas obras foram transpostas para o cinema com maestria narrativa, contribuindo com o sucesso comercial dos seus livros, por meio de adaptações como Por Quem os Sinos Dobram (1943), de Sam Wood, e O Velho e o Mar (1958), de John Sturges, Henry King e Fred Zinnemann. Outro autor em destaque, John Steinbeck também é evidenciado na mostra com os filmes Vinhas da Ira (1940), de John Ford e Vidas Amargas, de Elia Kazan (1955).

Cinema e Literatura - As adaptações literárias foram fundamentais para a consolidação do cinema como arte. “Enquanto aparato tecnológico, o cinema buscou encontrar na literatura, a partir de suas possibilidades narrativas, uma forma de legitimar-se enquanto linguagem artística”, explica o curador.

Mesmo se tratando de linguagens substancialmente diferentes, existem elementos comuns que intermediam a transposição da literatura para o cinema, como a questão pontual da passagem de tempo e a construção narrativa. O recorte de Interseções: Cinema e Literatura exibe uma fase em que o cinema, ao buscar uma paternidade narrativa na literatura, também absorve o potencial de grandes obras, alçando certa projeção para os clássicos que inspiraram adaptações cinematográficas.

História Permanente do Cinema – Paralelamente à Mostra Interseções: Cinema e Literatura, o Cine Humberto Mauro dá continuidade à mostra História Permanente do Cinema. Estão na programação Tarde demais, dirigido por William Wyler e baseado no romance Washigton Square de Henry James e O Corvo, de Roger Corman, baseado na obra homônima de Edgar Allan Poe e que já dialoga com a próxima mostra do Cine Humberto Mauro, que trará filmes de terror dos anos 80. As sessões de ambos os filmes serão comentadas.

Cine Humberto Mauro – Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe um público de aproximadamente 43 mil pessoas por ano, que comparecem às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além do FESTCURTASBH.

SERVIÇO

Mostra Interseções: Cinema e Literatura

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 25 de junho a 2 de julho de 2015

Entrada gratuita

A correta valorização da identidade gastronômica mineira e um novo modo de entender suas riquezas podem afetar positivamente toda a economia de Minas Gerais. A AMiGa pretende atuar desde a conscientização dos mineiros quanto ao seu potencial até a promoção de Minas em todo o Brasil e no mundo.

 

Abaixo, a relação dos membros da primeira diretoria da AMiGa:

 

Ivo Faria – Presidente e Conselho Consultivo

Flávio Luiz Trombino – 1º Vice-presidente

Juliana Scucato - 2ª Vice-presidente

Juliano Caldeira – Diretor Secretário

Marcos Proença da Matta Machado – Diretor Tesoureiro

Júlio Jacques Luciano – Diretor tesoureiro adjunto

Flávio Eduardo Matias – Diretor Administrativo

Edson Puiati – Diretor Administrativo adjunto

Túlio Cesar Bragaglia de Montenegro – Presidente do Conselho fiscal

Mara do Nascimento Fassy – Conselho fiscal

Santina Nella Cerino – Conselho fiscal

César Ferraz – Conselho Consultivo

Claudia Porto Leal – Conselho Consultivo

José Lucio Mendes – Conselho Consultivo


Ampliação de investimento direto em cultura e abrangência das políticas públicas para todo o Estado são os pilares do edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC) - 2015, lançado hoje (16/06) pela Secretaria de Estado de Cultura, no Palácio das Artes. As inscrições podem ser feitas de 17 de junho a 31 de julho.

Serão R$7,5 milhões para investir em mais de 200 projetos de Minas Gerais. O valor marca a nova fase do FEC, que aumenta, em mais de 15 vezes, o repasse de recursos, previstos no orçamento. Atendendo a demandas levantadas pela classe, durante as oficinas de capacitação do Fundo, esse montante será dividido para projetos de pequeno e médio porte. R$5 milhões serão destinados a propostas de até R$30 mil; R$2,5 milhões são para projetos avaliados entre R$30.001,00 a R$100 mil.   

Outra novidade é a redução do valor limite para solicitação de recursos. A mudança pretende gerar maior número de micro projetos apoiados e, por conseguinte, aprimorar a distribuição dos investimentos entre entidades culturais em todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado.

O edital deste ano concentra em si duas das linhas de frente do Governo Fernando Pimentel: a regionalização e a equidade. A aprovação dos projetos levará em conta a especificação de cada proposta e, principalmente, a divisão regional onde se localizam esses projetos. Com isso, todos os 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais terão chance de serem contemplados. Tais critérios buscam atender as necessidades das diversas realidades presentes num estado de grandes dimensões. 

Pré Requisitos

Os projetos inscritos no programa devem apresentar objetivo e atuação prioritariamente culturais. As entidades proponentes precisam ter, pelo menos, um ano de existência legal, sede em Minas Gerais, atuação cultural devidamente comprovada e serem diretamente responsáveis pela promoção e execução do projeto inscrito.

Por outro lado, não podem inscrever projetos no FEC: pessoa física; órgão ou entidade da administração pública federal, estadual e do município de Belo Horizonte, bem como suas respectivas associações de amigos; e institutos, fundações e associações vinculadas a organizações privadas, com fins lucrativos, que não tenham na arte e na cultura uma de suas principais atividades.

Para mais informações sobre o Edital FEC 01/2015, os interessados podem entrar em contato através dos telefones (31) 3915-2719/2720 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fundo Estadual de Cultura

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) é um mecanismo de fomento da Secretaria de Estado de Cultura que tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais. Visa o estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios. Por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, o repasse de recursos pelo FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Confira abaixo o texto da errata do edital:

“Onde se lê:

6.3. Caso seja constatado pela Secretaria de Estado de Cultura ou pelas Câmaras Setoriais Paritárias que um mesmo proponente, instituição ou núcleo de profissionais inscreveu, por si ou por terceiros, mais de dois projetos na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, serão considerados apenas aqueles inscritos posteriormente, observando-se a ordem de protocolo, sendo desclassificados, automaticamente, os demais.

Leia-se:

6.3. Caso seja constatado pela Secretaria de Estado de Cultura ou pelas Câmaras Setoriais Paritárias que um mesmo proponente, instituição ou núcleo de profissionais inscreveu, por si ou por terceiros, mais de um projeto na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, será considerado apenas aquele inscrito posteriormente, observando-se a ordem de protocolo, sendo desclassificados, automaticamente, os demais.”

Acesse os documentos do FEC 2015


O Centro Cultural Banco do Brasil, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe, de 3 a 22 de junho, a 14ª edição da Mostra do Filme Livre (MFL). Na programação estão mais de 200 filmes independentes de todos os formatos, gêneros e durações. São obras recebidas de várias partes do país e muitas terão a MFL como sua única exibidora.

Todas as sessões são gratuitas e a programação pode ser conferida na íntegra em www.mostradofilmelivre.com. A abertura da MFL será no dia 01 de junho (segunda-feira), às 19 horas, no CCBB-BH, com a exibição do longa “O Tempo não existe no lugar em que estamos”, do diretor paraibano (e radicado em BH) Dellani Lima.

A chance de ver toda essa produção independente do cinema nacional começou no Rio de Janeiro (11 de março a 5 de abril) e depois seguiu para Brasília (8 a 27 de abril), São Paulo (29 de abril a 25 de maio) e finaliza seu circuito de exibição em BH (3 a 22 de junho).

Homenagem ao Capô

A edição deste ano da MFL homenageia o cineasta paulista Maurice Capovilla, o Capô, que possui uma ampla trajetória na defesa de um cinema de expressão livre, atuando não só na realização para cinema e televisão, mas também como crítico e professor. Como realizador, iniciou no documentário, influenciado pelo argentino Fernando Birri e a Escola de Santa Fé.

A MFL apresenta sete sessões com as mais expressivas obras do diretor, entre elas: “Subterrâneos do Futebol” (1964), que integra o grupo de médias-metragens produzidos por Thomas Farkas, entre 1964 e 1965, e é um dos marcos pioneiros do “cinema verdade” no país; “O Profeta da Fome”, cult-movie de 1970 estrelado por José Mojica Marins, o famoso “Zé do Caixão”, mas que no filme faz papel de um faquir;  “O Jogo da Vida” (1977), com Maurício do Valle, Gianfrancesco Guarnieri e Lima Duarte; e o mais recente “Nervos de Aço”, sobre Lupicínio Rodrigues e estrelado por Arrigo Barnabé, que será lançado comercialmente este ano e também será exibido na MFL, em Belo Horizonte. O diretor fala sobre seus filmes, desafios e trajetória no cinema no dia 20 de junho, às 18h30.

Retrospectiva do mineiro Carlos Magno

Outro destaque da MFL é a retrospectiva de curtas do realizador mineiro Carlos Magno Rodrigues. Formado em Artes Visuais pela UFMG, o diretor chama a atenção pela forma autoral e o tom quase confidencial de seus primeiros vídeos. Nos anos 2000, com a proliferação de festivais e mostras, seu trabalho cavou um espaço importante na cena e hoje, após 20 anos e diversos prêmios e homenagens, é tido como um dos alicerces do cinema de autor no Brasil, especialmente quando se pensa em curta-metragem. Carlos Magno participa de um debate no dia 17 de junho, às 20 horas.

Durante a MFL, o público confere os seguintes curtas dirigidos por Carlos Magno: “Andrômeda – a menina que fumava sabão” (2009, 15 min); “1976 – Lugar sagrado” (2010, 6 min); “Alexandre Illich” (2008, 12 min); “Sebastião, o homem que bebia querosene” (2007, 10 min); “IGRREV – Igreja Revolucionária dos Corações Amargurados” (2007, 15 min); “Antes de tudo” (2004, 5 min); “Imprescindíveis” (2003, 5 min); “Coração Rebelde” (1999, 2 min); “O Corte de cabelo do diabo” (1998, 5 min); “Para quem enxerga e não entende bem as palavras” (1997, 5 min); e “Michelangelo Antonioni” (1995, 3 min).

Filmes mineiros na programação  

Durante a MFL serão exibidos ainda outros 16 filmes (longas, médias e curtas-metragens) produzidos em Minas Gerais: Os longas  “Ela volta na quinta”, de André Novais Oliveira (108 min); “A Mulher que amou o vento”, de Ana Moravi (67 min); “Ruídos Mudos”, de Haendel Melo (23 min) PREMIADO NA MFL 2015 ; “Tigre”, de João Borges (15 min);  “O Bagre africano de Ataléia”, de Aline X e Gustavo Jardim; e os curtas “Os cantos da terra livre”, de Gabriel Bilig (27 min); “Brisa secreta das alturas”, de Fábio Carvalho (14 min); “Vila-Aeroporto”, de Danilo Vilaça (10 min); “Tormenta”, de Fernanda Salgado e Fernando Mendes (14 min); “A Varinha Mágica”, de Ramon Faria (5 min); “Atemporal”, de Sara Não Tem Nome (1 min); “Texto Simples”, de Francisco Franco e Josimar Freira (3 min); “Sandra Espera”, de Leonardo Amaral (20 min); “A mudança”, de Erick Ricco (25 min); e “Guignard Imaginário”, de Isabel Lacerda (26 min).

Confira os debates da MFL em BH

06 de junho – 15 horas – Políticas Audiovisuais – Sobre a atual política audiovisual

17 de junho – 20 horas - Carlos Magno - Após a sessão de curtas do diretor, debate com mediação de Gabriel Sanna, curador da MFL.

20 de junho – 18h30 - Capovilla – Com o cineasta e mediação de Ewerton Belico.

Oficinas e cursos - Todos os anos a MFL realiza ações de formação de novos realizadores. Em 2015, em BH, Christian Caselli ministra a Oficina de Vídeo. Inscrições pelo site da MFL (www.mostradofilmelivre.com), com prazos limitados e sujeito a lotações.

          

SERVIÇO

14ª Mostra do Filme Livre em BH – MFL 2015

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte | Teatro II (100 lugares) e Galeria I (25 lugares)

Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte – MG

Tel: (31) 3431-9400 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.

Datas: 03 a 22 de junho de 2015

Horários: consultar programação

Ingressos: entrada franca

INFORMAÇÕES AO PÚBLICO:  www.bb.com.br

Twitter: twitter.com/ccbb_bh

Facebook: www.facebook.com/ccbb.bh

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A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega a sua 10ª edição, de 17 a 22 de junho de 2015, maior e mais convicta do seu papel - ser instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação. O patrimônio cultural das imagens é um dos eixos mais importantes da memória e identidade sociocultural de um País – ação estratégica e fundamental para o desenvolvimento da nação, portanto, deve integrar a vida social e política do Brasil, que reúne expressivo patrimônio audiovisual, representativo de sua cultura, história, arte e manifestações da sociedade.

Estrutura sua programação em três temáticas de atuação: preservação, história e educação. Apresenta-se como importante foco irradiador da cultura com a oferta de uma programação abrangente e gratuita que inclui homenagens a personalidades do audiovisual, exibições de mais de 50 filmes brasileiros em pré-estreias e retrospectivas, oficinas, debates, Seminário, exposições, lançamento de livros, atrações artísticas que ocupam três espaços Ouro Preto: Cine Vila Rica (plateia de 700 lugares), Centro de Convenções (sede do evento, cine-teatro, auditórios, galpão cine bar show, ações de formação e reflexão) e Praça Tiradentes que é a praça principal da cidade recebe a instalação do Cine-Praça( 1000 lugares).

A preservação do cinema e do audiovisual, a iminência de perda de obras do cinema brasileiro, a evolução das técnicas de restauração, o impacto da era digital, o intercâmbio, as estratégias de ação, o conhecimento e troca de experiências dão a tônica às discussões da CineOP, que promove e sedia, em suas edições anuais o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS que reúne mais de 100 profissionais de vários Estados do País, para juntos, construírem o Plano Nacional de Preservação Audiovisual - ação estratégica no desenvolvimento de uma nação. E há seis edições sedia e promove o ENCONTRO DA EDUCAÇÃO: Fórum da Rede Kino (Rede Latina Americana de Cinema e Educação) onde é colocado em pauta o cinema como instrumento para a educação.

Une o cinema e a educação através da realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao Cinema que oferece sessões Cine-Escola, debates, lançamento de livros para estudantes e educadores da rede pública de ensino de Ouro Preto e distritos e com a participação de profissionais da educação e do audiovisual.

Em sua 3ª edição (2008), a CineOP foi eleita fórum privilegiado de discussões e reflexão do patrimônio cinematográfico brasileiro ocupando lugar de destaque no cenário nacional de festivais e mostras de cinema e referência em outros países pela sua proposta inédita e emergente - tratar o cinema como patrimônio em diálogo com a educação. Em 2011, recebeu o Prêmio de Preservação da Academia Brasileira de Cinema.

Em 2015, a CineOP comemora uma década de realizações – uma trajetória rica e abrangente e em favor do fortalecimento da nossa identidade.  Promove reflexões e mudanças de paradigmas. Tornou-se necessária ao fazer cinematográfico. É um espaço de encontro e convergência de profissionais e instituições de vários segmentos que trabalham com a imagem em movimento, cinema e educação, visando à cooperação, troca de informações e experiências nos diferentes campos de atuação.

Para comemorar uma década da CineOP, a Universo Produção está preparando diversas ações interativas, publicação de dois livros e quatro apresentações do programa Cine-Concerto Sons & Imagens. A maratona cinematográfica vai estar quente este inverno e você é nosso convidado especial. 

Programação e mais informações 


Curso Conservação e Restauro

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP torna público o edital 01/2015 para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro para o segundo semestre de 2015.

São oferecidas 40 vagas, sendo 20 para o período da manhã e 20 à noite. As vagas são isentas de mensalidades e preenchidas de acordo com a classificação e matrículas.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos, em nível médio, capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. O futuro profissional pode atuar em museus, fundações, órgãos de preservação, bibliotecas, arquivos, ateliês, obras de restauração, entre outras atividades relacionadas com a preservação do patrimônio cultural.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso possui estrutura sólida e conta com ateliês equipados e um qualificado corpo docente. O processo de ensino-aprendizagem alia fundamentação teórica e trabalho prático para a formação completa dFoto Restauração FAOPíngua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, que são conhecimentos básicos necessários para ingressar no curso. Para se inscrever, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$60,00, acontecem pelo site da FAOP - www.faop.mg.gov.br - de 28 de maio a 23 de junho. As provas serão realizadas no dia 27 de junho, sábado, das 9h às 12h em local a ser informado até o dia 24 de junho.

Crédito: Divulgação/FAOP

 

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro é nacionalmente reconhecido e aprovado pelo MEC, desde 2002.

É destinado àqueles que já concluíram ou estão cursando o ensino médio a partir do 2º ano, e o ingresso é feito através de processo seletivo.

O Curso Técnico de Conservação e Restauro é estruturado de forma a oferecer ao futuro profissional a base teórico-científica e a qualificação técnica necessária para intervenções de restauro, conscientes e adequadas, em acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Tem sua grade curricular distribuída em quatro módulos semestrais, com carga horária total de 1552 horas, incluindo o estágio curricular.

O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, fornecendo a formação conceitual. O aluno tem sempre diante de si situações - inicialmente simuladas e posteriormente com acervos reais comunitários -; todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.

As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês: para concluir o curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação - papel, escultura policromada e pintura de cavalete – que se encerra mediante relatório final. Esta estratégia de ensino-aprendizagem garante aos alunos uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho e, às comunidades guardiãs, o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.


A Comau – multinacional italiana do Grupo FCA e a ACIB – Arte Contemporânea Ítalo Brasileira - promovem a mostra “Transformando Engenharia em arte”, no próximo dia 18 de junho, às 18h, na Comau do Brasil, em Betim. O evento integra as comemorações do Ano da Itália na América Latina, que, na capital mineira, são balizadas por Aurora Russi, Cônsul da Itália em Belo Horizonte.

A exposição ainda faz parte das iniciativas do lançamento do SmartRob no Brasil, uma revolução na produção de motores, agora produzidos no país, o que reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento de tecnologias locais e integração de competências.


Na quarta-feira, dia 3 de junho, o público conhecerá os compositores finalistas da 6º Festival Tinta Fresca, uma iniciativa de estímulo à composição sinfônica brasileira, concebido e produzido pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos serão distribuídos a partir do dia 1° de junho, segunda-feria, na bilheteria da Sala Minas Gerais.

O Tinta Fresca busca criar um ambiente de interação entre os jovens compositores, jurados e Orquestra, visando o aprimoramento musical de todos. Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM por meio da Lei  Federal de Incentivo à Cultura.

As seis obras finalistas de 2015 são: A Lenda da Vitória Régia, de Gustavo Velasco; Eosos, de Gabriel Penido; Reza, opus 3, de Paulo Arruda; Les Tombeaux Vides, de Felipe Vasconcelos;  Messiânicas Brasileiras nº 3 – Grande Sertão Exótico, de Jônatas Reis; e Alucinações Cadavéricas, de Cadu Verdan. Marcos Arakaki, Regente Associado da Filarmônica e com um extenso trabalho na formação de novas plateias e na estreia mundial de obras sinfônicas, será o responsável pela condução da Orquestra. O concerto é gratuito, na Sala Minas Gerais, às 20h30, e os ingressos serão distribuídos a partir do dia 1° de junho, na bilheteria da própria Sala.

A seleção

A comissão julgadora, formada pelos compositores João Guilherme Ripper, Oiliam Lanna e Ronaldo Miranda, avaliou todas as 30 partituras inscritas no Festival mineiro, provenientes de dez estados do país. Destas, seis obras foram escolhidas e preparadas para apresentação pública. Durante a preparação, seus compositores participaram ativamente dos ensaios, interagindo com orquestra e regente, bem como com o júri, a fim de conhecer, com maior profundidade, diferentes visões sobre seus trabalhos. Dentre as peças finalistas, uma será escolhida pelos músicos, regente e jurados como a melhor proposta em termos de conceito e escrita musical. Seu compositor receberá, como prêmio, a encomenda de outra obra sinfônica inédita, a ser estreada pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Em 2008, 2010, 2011, 2012 e 2013 os vencedores foram, respectivamente, os compositores Rafael Nassif (MG), Sergio Rodrigo (MG), Vicente Alexim (RJ), Carlos dos Santos (SP) e Leonardo Margutti (MG).

Serviço

Festival Tinta Fresca – Concerto de encerramento

Data: 3 de junho - 20h30

Local: Sala Minas Gerais

Entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos a partir do dia 1° de junho, segunda-feria na bilheteria da Sala Minas Gerais. 


A cozinha mineira é hoje internacionalmente reconhecida e por toda essa trajetória, em 2012 o Governo do Estado instituiu o Dia da Gastronomia Mineira, celebrado em 05 de julho. Para comemorar a data, acontecerá em Belo Horizonte a Semana da Gastronomia Mineira, que contará com uma extensa e saborosa programação, envolvendo os mercados distritais, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, as faculdades de gastronomia, chefs e profissionais do setor de 29 de junho a 5 de julho, em Belo Horizonte.

Segundo o realizador e curador do evento, Chef Edson Puiati, “o objetivo é envolver Minas, mostrar esta diversidade cultural esculpida na gastronomia”. Segundo Puiati, as pessoas se reúnem em volta da mesa e fazem questão de se deliciar com os pratos, reunir família e amigos. O mineiro é conhecido por sua hospitalidade que traduz em sua gastronomia, tornando a culinária um atrativo tradicional.

O dia 05 foi escolhido em homenagem ao escritor mineiro Eduardo Frieiro, que lançou, na década de 60, o primeiro livro de gastronomia, chamado “Feijão, Angu e Couve”, que trata, entre outros temas, sobre a forma de comer do mineiro. Frieiro também foi membro da Academia Mineira de Letras e fundador da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

A programação conta com oficinas e fóruns, demonstrações culinárias, intervenções culturais e a entrega do Prêmio Eduardo Frieiro. 

A SEMANA DA GASTRONOMIA MINEIRA

A cozinha mineira é feita de pratos ricos em sabor e cheios de histórias próprias, que remontam à época dos escravos do ciclo do ouro, das pedras preciosas e que nos falam de cidades de todo o Estado. A importância do tema culminou na Lei Estadual nº 20.577, de 21/12/2012, que instituiu o Dia da Gastronomia Mineira como 05 de julho, data de nascimento do homenageado Eduardo Frieiro.

Assim, para celebrar a Semana da Gastronomia Mineira serão realizadas várias atividades: Gastronomia Temática em restaurantes participantes; Cozinha-show e fóruns de capacitação gratuitos; Demonstrações culinárias e intervenções culturais nos Mercados de Belo Horizonte; Evento comemorativo na Praça da Liberdade; e Entrega do Prêmio Eduardo Frieiro.

GASTRONOMIA TEMÁTICA

De 25 de junho a 19 de julho

Cinco restaurantes de Belo Horizonte elaboraram pratos exclusivos, fundamentados na história, geografia, tradições e na diversidade da gastronomia mineira. Aproveite a comemoração da Gastronomia Mineira para saborear a deliciosa culinária dos terroirs do Estado.

Restaurante Xapuri

Prato da Cozinha do Cerrado

De terça à sabado, das 12h às 23h / Domingos e feriados, das 12h às 18h

Rua Mandacaru, 260 – Pampulha, Belo Horizonte / (31) 3496-6198

Borracharia Gastropub

Prato da Cozinha do Espinhaço

Segunda e terça, 12h às 15h, quarta a sexta, 12h às 0h e sábado 12h às 20h.

Endereço: Av. Afonso Pena, 4.321, Serra, Belo Horizonte / (31) 2127-4321

Casa Gastronômica Expresso 500

Prato da Cozinha dos Rios

Quinta e Sexta, das 19h às 00h, apenas sob reserva

Rua Frei Orlando, 500 - Alto Caiçaras, Belo Horizonte / (31) 8847-0804

Bar Patorroco

Prato da Cozinha Central

De segunda a sexta, das 16h30 às 23h30 / Sábado, das 12h00 às 23h30

Rua Turquesa, 865 – Prado, Belo Horizonte / 031 3372-6293

Café Cine Brasil Restaurante

Prato da Cozinha da Mantiqueira

De segunda a quarta, das 8h às 20h / Quinta e sexta, das 8h às 21h / Sábado, das 9h às 21h

Rua dos Carijós, 258 – Centro, Belo Horizonte / (31) 3243-4706

Obs.: Reservas e consultas diretamente nos estabelcimentos

COZINHAS-SHOW E FÓRUNS

Dia 30 de junho (terça), das 14h às 15h30

Cozinha-show Minas de Cabo a Rabo, com Flávio Trombino (Restaurante Xapuri)

Dia 30 de junho (terça), das 16h30 às 17h30

Fórum Territórios Gastronômicos, com Eduardo Avelar

Dia 01 de julho (quarta), das 14h às 15h30

Cozinha-show Valorizando Ingredientes Mineiros, com Leonardo Paixão

Dia 01 de julho (quarta), das 16h30 às 17h30

Fórum Organização de Festivais Gastronômicos, com Alexandre Minardi

Dia 02 de julho (quinta), das 14h às 15h30

Cozinha-show Cozinha Mineira Contemporânea, com Bruno Albergaria

Dia 02 de julho (quinta), das 16h30 às 17h30

Fórum Ingredientes do Cerrado e a Evolução da Cozinha Mineira, com Danilo Simões e Jackson Cabral. Mediação do chef Edson Puiati.

Dia 02 de julho (quinta), das 19h30 às 21h

Fórum Da Fazenda à Mesa, com Eduardo Maya

Dia 03 de julho (sexta), das 14h às 15h30

Cozinha-show A Nova Cozinha Mineira, com Jaime Solares (Borracharia Gastropub)

Dia 03 de julho (sexta), das 16h30 às 17h30

Fórum O Ouro Negro das Minas Gerais, com Bruno Souza

Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Vagas limitadas - Inscrições gratuitas no local, a partir de uma hora de antecedência da atividade, por ordem de chegada.

PRÊMIO EDUARDO FRIEIRO

O Prêmio objetiva agraciar pessoas e instituições de todo o Estado que mantém a memória da culinária mineira através do seu modo de fazer e da memória de suas receitas centenárias.

Conheça os homenageados no site www.institutoeduardofrieiro.com.br , no dia 01 de julho, após a solenidade.

DEMONSTRAÇÕES CULINÁRIAS E INTERVENÇÕES CULTURAIS

Dia 04 de julho (sábado), das 9h às 11h

Mercado do Cruzeiro

Demonstrações dos cursos de Gastronomia das Faculdades Promove e do Centro Universitário UNA

Intervenção Circense da Trupe Gaia

Dia 04 de julho (sábado), das 14h30 às 17h

Feira dos Produtores

14h30 -  MiniTeatro de Sombras, com o Grupo Girino

15h - Demonstrações dos cursos de Gastronomia das Faculdades Estácio de Sá e Centro Universiário UNA

Dia 05 de julho (domingo), das 9h às 11h

Mercado Central – Demonstrações dos cursos de Gastronomia do das Faculdades Promove, Estácio de Sá e do Centro Universiário UNA

Intervenção Circense da Trupe Gaia

Dia 05 de julho (domingo), a partir das 11h

Caminhada Gastronômica em favor da aprovação do Projeto de Lei 6562/2013, permitindo que o país reconheça sua gastronomia como cultura.

Saída do Mercado Central à Praça da Liberdade – Participação de profissionais e alunos da gastronomia, artistas e intervenções cênicas

SERVIÇO

COMEMORAÇÃO DO DIA DA GASTRONOMIA MINEIRA

Dia 05 de julho (domingo), das 10h às 17h

Praça da Liberdade, Belo Horizonte

Um dia intenso para vivenciar a culinária mineira, repleto de atividades gastronômicas e culturais.

Feirinha Aproxima – uma mistura de cheiros, temperos e sabores

Intervenção Circense da Trupe Gaia

Apresentação do Grupo Atrás do Pano


A partir de junho, uma vez ao mês, o programa Opinião Minas  da Rede Minas será gravado na Academia Mineira de Letras (AML) para entrevistar os convidados do projeto “O Autor na Academia”. Para marcar o início da parceria, Olavo Romano será entrevistado no dia 9 de junho.

O projeto traz à AML todos os meses grandes escritores de renome nacional para fazer palestras abertas ao público. Nessa ocasião, eles irão conceder entrevista exclusiva ao programa da Rede Minas.

De acordo com Olavo Romano, presidente da AML, “hoje a Academia Mineira de Letras vai ao encontro da renovação e é muito promissora a parceria com a Rede Minas, porque representa esse movimento. Queremos abrir espaço para as pessoas, acolher novas propostas e estilos e compartilhar o conhecimento”, afirma.

Em junho, a convidada do projeto será a autora Marina Colasanti e, em julho,  Marcelo Rubens Paiva participa do programa.

Serviço

Opinião Minas na Academia Mineira de Letras 

Data:09/06/2015


Entre os dias 18 e 19 de agosto de 2015 (das 9h às 18h) será realizada, na Academia Mineira de Letras, a Oficina “Sistema Municipal de Cultura – Implementação e Estruturação”, destinada aos municípios mineiros, seus servidores e gestores, conselheiros de políticas culturais e sociedade civil.

A oficina tem por finalidade aprofundar e debater estratégias para a consolidação dos Sistemas Municipais de Cultura, a partir da adesão e implementação dos elementos constituintes de sua estrutura e segundo a política nacional para a área. Alia conhecimento teórico e prático para a capacitação dos gestores locais, rumo à inclusão das políticas culturais locais e regionais, ao universo e lógica do Sistema Nacional de Cultura-SNC.

Em maio de 2012 a Câmara Federal, depois de longa tramitação no Congresso, aprovou a PEC 416, Proposta de Emenda à Constituição, conhecida como PEC da Cultura, que instituiu o Sistema Nacional de Cultura – SNC por meio da inclusão do artigo 216-A ao texto constituinte: “o Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento - humano, social e econômico - com pleno exercício dos direitos culturais”. (CF, Art. 216A)

A oficina, portanto, foca-se na incipiência e no impacto dessas políticas para o setor cultural e cujos reflexos e consequências se fazem diretos no campo das políticas municipais de cultura, já que estimula a inauguração de elementos estruturantes que afetarão diretamente o desenho institucional das administrações locais.

Minas Gerais é o estado brasileiro com maior número de municípios, contando com 853 cidades, das quais aproximadamente 210 já aderiram e iniciaram o processo de estruturação dos seus respectivos Sistemas Municipais de Cultura. Esta oficina é uma oportunidade para estimular novas adesões e colaborar com as tomadas de decisão para a estruturação do setor cultural no Estado.

Organizada em quatro módulos, permite que facilitadores e participantes façam uma análise conjunta da situação de cada município e definam os próximos passos a serem seguidos dentro do processo de implementação dos Sistemas Municipais de Cultura e sua estruturação. A metodologia desenvolvida contempla palestras expositivas, apostila inédita, trabalhos e debates em grupos e atendimento específico, conforme os seguintes temas:

Modulo I – Cultura e Desenvolvimento: o papel da gestão cultural.

Modulo II – Dinâmicas das políticas culturais rumo à consolidação do SNC.

Modulo III – O Sistema Municipal de Cultura: elementos fundamentais.

Módulo IV – Para uma práxis: estudos de casos supervisionados.

A inciativa é uma realização da Historiarte e da Dharma, especializadas em gestão cultural, em parceria com a Fundação Israel Pinheiro – FIP e a Academia Mineira de Letras, e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.

Público alvo: gestores, servidores ou funcionários da administração municipal, sociedade civil organizada e pessoas vinculadas à produção cultural local: artistas, produtores, estudiosos do campo e outros. Serão disponibilizadas duas vagas para cada município

As inscrições estarão abertas entre 01 a 30 de julho de 2015. Para informações, inscrições e contatos:

Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fones: (31) 3282-8101 – 9795-0497

Sobre os Facilitadores:

Alysson Amaral

Mestre em Sociologia da cultura e análise cultural pelo Instituto de Altos Estudios Sociales/USAM (Argentina). É pesquisador especialista em políticas culturais comparadas pela Red CLACSO de Políticas Culturales. Entre 2013 e 2014 foi consultor da UNESCO e do MINC para o Sistema Nacional de Cultura e a III CNC. Atua com consultoria e planejamento estratégico para a área da cultura através da DHARMA- Cultura e Desenvolvimento.  

 Clotildes Avellar

Historiadora doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais na linha Informação, Cultura e Sociedade. Gestora Cultural e pesquisadora de políticas públicas, atua como consultora especialista da Historiarte Projetos Culturais para assessoramento de municípios no desenvolvimento de projetos culturais, estruturação e implementação do Sistema Municipal de Cultura desde 2013.

 Péricles Mattar

Administrador, gestor cultural pela Fundação Clovis Salgado, com especialização em gestão do Patrimônio Cultural pela PUCMINAS. Consultor em elaboração, gestão e identificação de fontes de financiamento de projetos culturais, atuou nas comissões técnicas de análise de projetos das leis Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura.


Crédito: Asscom/SEC

Reunião com Fórum Mineiro do Audiovisual

Os rumos do segmento audiovisual mineiro foram tema de reunião hoje (29/05), na Cidade Administrativa. Para discutir as políticas públicas para o setor, compareceram ao encontro os secretários de Estado de Cultura Angelo Oswaldo e Bernardo Mata Machado, a diretora do Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura, Camila Collier, o presidente da Rede Minas, Israel do Vale e representantes do Fórum do Audiovisual: Breno Nogueira, Júlia Nogueira, César de Piva, Frederico Nogueira e Sílvia Batista.

A reunião foi uma iniciativa do Fórum Mineiro do Audiovisual, grupo formado por profissionais da área que se mobilizaram, desde o ano passado, organizando palestras, seminários, workshops, para colocar as políticas públicas que tangem o audiovisual no centro da discussão da cultura do Estado. Desdobrou-se desse esforço conjunto um Plano de Desenvolvimento do Setor Audiovisual em Minas Gerais.

A atual conjuntura de efervescência desse setor, em todo o Brasil, instiga a fazer do país o quinto produtor de conteúdo mundial, até 2022. Lastreando essa meta, já ocupamos o quinto lugar no mercado consumidor.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, garante o empenho da Secretaria de Cultura com relação ao tema e enfatiza o indispensável apoio da esfera federal para impulsionar as produções audiovisuais mineiras. “O Governo de Minas se coloca em interlocução permanente com o Fórum Mineiro do Audiovisual para a soma de todos os esforços, com intuito de potencializar o desenvolvimento da área. Estabeleceremos, em parceria, as políticas públicas do audiovisual. Acreditamos na nossa vocação para expansão e ocupação de espaços, contando com o importante apoio da Ancine e do Ministério da Cultura”, afirma.



O Centro de Estudos Cinematográficos exibe o filme Permanências nesta terça-feira, 16 de junho, às 13 horas. A atividade faz parte do Curta Degustação, que neste mês tem mostra dedicada ao cineasta mineiro Ricardo Alves Júnior, e acontece na sala multimídia da Imprensa Oficial, na avenida Augusto de Lima, 270, no centro. 


O Cinema Falado, com Geraldo Veloso, que acontece todas as sextas-feiras, às 15 horas, no mesmo espaço, foi cancelado neste mês. Retornará no próximo mês de julho com uma mostra dedicada a Alberto Cavalcanti, o mais internacional dos cineastas brasileiros, e seu "O Homem e o Cinema".

A promoção é do CEC e do Instituto Humberto Mauro, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Imprensa Oficial.

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “a participação nessas feiras é muito importante para a promoção do destino Minas Gerais. É quando temos oportunidade de alcançar públicos diferentes, de conversar e trocar experiências. A Mostra Viajar inova nesse sentido, levando o público final a vivenciar o destino, além de dar a oportunidade de comprar pacotes de viagem lá mesmo, através das agências expositoras”, afirma.

Além de Minas Gerais, participarão da Mostra a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), o Ministério do Turismo, Maranhão, CVC, Travel Ace, Foz do Iguaçu, Santa Catarina, Ambiental. Os internacionais são Peru, México, Seychelles, Noruega, Dinamarca, Arizona, Barbados e Mônaco.

Celebridades – o  MTur vai levar à Mostra Viajar um tour 360 graus, com percepção diferenciada dos destinos. Além disso, parceria firmada com a revista Caras levará personalidades para divulgar diversos destinos. Minas Gerais recebeu a atriz Jéssika Alves, que visitou a Serra do Cipó, o Inhotim, em Brumadinho e o Complexo Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Durante o evento, a atriz dará dicas de viagem e contará a sua experiência no estado.

A expectativa é de um público de 20 mil para os três dias. A Mostra Viajar custará entre R$ 15 por pessoa, com desconto para casais e família.

A Mostra Viajar acontece de 29 a 31 de maio, no Pavilhão de Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, das 11h às 19h.


A Casa da Cultura - Fundação Cultural de Guaxupé, no Sul de Minas Gerais, receberá no dia 19 de junho, às 19h30, o lançamento do livro "Cantinho Mineiro II- Por onde passam histórias, gente e toques da vida..." assinado pelo poeta mineiro Cairbar Alves de Souza.

Os Corais Jovem e Master da Casa da Cultura realizarão apresentação durante o lançamento da obra que explora, por meio de crônicas, o patrimônio cultural de Guaxupé.

Sobre a obra

Cairbar Alvez de Souza, com muita propriedade e sutileza, desfila suas crônicas sempre lembrando pessoas que se destacam ou destacaram das mais diferentes formas e maneiras do viver, mas sempre conquistaram o seu carinho pessoal e, por seus carismas, a atenção de todos. Ao mesmo tempo, as crônicas de Cairbar contribuem fortemente como registros para a história material e imaterial de Guaxupé e, até mesmo, da região.

Serviço

Lançamento do livro “Cantinho Mineiro II- Por onde passam histórias, gente e toques da vida..."

Data: 19 de junho de 2015

Horário: 19h30

Local: Casa da Cultura de Guaxupé


Crédito: Izabel Chumbinho

Reunião do Comitê Gestor do CCPL

Foi realizada nesta semana, na antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas (prédio verde), na região centro-sul de Belo Horizonte, a reunião do Comitê Gestor do Circuito Cultural Praça da Liberdade. No encontro, foram debatidos os projetos da equipe de coordenação do Circuito, gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Artístico e Histórico de Minas Gerais (Iepha/MG). 

Participaram da reunião o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a presidente do Iepha, Michele Arroyo, representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da Belotur, e gestores dos doze espaços que integram o Circuito.

Durante o encontro, Angelo Oswaldo e Michele Arroyo ressaltaram a importância do Circuito para o Estado e reafirmaram o objetivo do governo de fortalecer o projeto sobre o lastro da diretriz da política de cultura de Minas Gerais. Dentre as novidades apresentadas, estão a incorporação oficial da Prefeitura de Belo Horizonte no Comitê Gestor, a institucionalização do Circuito dentro da estrutura do governo e a reforma dos edifícios que estão sob a gestão direta do Estado. Outra ação prioritária prevista é a reabertura do Palácio da Liberdade para visitação, com uma infraestrutura mais adequada para acolhimento das pessoas e com roteiros para o público que contemplem diferentes olhares da história de Minas Gerais.

Também foram debatidas as novas alternativas para a ocupação cultural e artística do complexo e apresentado o calendário de eventos de 2015. Para este ano, já estão confirmadas a realização do Festival de Arte Negra (FAN) e do Noturno nos Museus. Como programação autoral, estão previstas uma intervenção artística para o Dia do Patrimônio e uma exposição comemorativa dos 120 anos do Arquivo Público Mineiro.

Angelo Oswaldo sublinhou a importância do trabalho desenvolvido por empresas e governo na criação e manutenção dos espaços culturais que rodeiam a praça. “As instituições que integram o Circuito Cultural Praça da Liberdade, sejam elas públicas ou privadas, possuem equipes competentes e envolvidas no trabalho. Mas ainda há muito trabalho a ser feito e contamos com a participação de todos”, disse. O secretário lembrou o estado precário em que se encontram alguns prédios do complexo, fazendo referência aos que são geridos diretamente pelo Estado. “Vamos abraçar cada edifício e cuidar para que possam desenvolver suas atividades da melhor forma possível”, afirmou.

Segundo Michele Arroyo, o Circuito tem potencialidade para representar diferentes visões da cultura e da arte e isso deve ser levado em consideração pela nova gestão.

A presidente do Iepha também reafirmou a importância da participação da Prefeitura e da sociedade civil para fortalecer a programação cultural do Circuito. “Uma parte grande da cultura de Minas se sentiu excluída do processo de discussão do Circuito. Por isso é preciso trazer a diversidade de grupos para a praça e ampliar as possibilidades de uso e apropriação destes espaços”, concluiu.

De acordo com Michele Arroyo, além dos museus e espaços culturais, a praça, como parte do Circuito, também tem a vocação de ser um espaço da multiplicidade e, por isso, merece novos olhares e roteiros capazes de abarcar toda a sua importância como equipamento de cultura e local de encontro da população.

Foi colocada em discussão também a articulação do Circuito com espaços temáticos do entorno, além de questões ligadas à operação diária do complexo como, por exemplo, área de estacionamento para ônibus escolares e de turismo, travessias estratégicas, iluminação, segurança, banheiros públicos e sinalização interpretativa.

Comitês temáticos

Além do Comitê Gestor, que se reuniu esta semana na Praça da Liberdade, ainda serão realizados, periodicamente, encontros temáticos das equipes do governo e das empresas que integram o Circuito. A gestão do complexo é realizada de forma compartilhada, por meio dos comitês de Patrimônio, Comunicação, Educação e Programação, incorporando nestes fóruns representantes da Prefeitura e da sociedade civil.


Identificar, valorar, classificar e conservar objetos gráficos desconhecidos do grande público é função de um Museu de tipografia. Cidades de diversas partes do mundo que possuíram intensa prática jornalística, durante alguns séculos, hoje abrigam experiências museológicas dedicadas à memória tipográfica, como o Musée de l`imprimérie de Lyon (Lyon - França), ligado aoInstitut d’histoire du livre, Museum Platin-Moretus(Antuérpia), oMuseu Nacional da Imprensa(Porto - Portugal) e oImprenta Municipal de Madrid – Artes del libro(Madri - Espanha).No dia 13 de junho (sábado), a cidade histórica diamantinense também entra para essa lista e vai receber o primeiro museu tipográfico do gênero no Brasil.

Único do gênero no Brasil

No Brasil, algumas iniciativas tentam preservar os rastros de um patrimônio, em grande parte perdido: oMuseu da Imprensa, criado há 30 anos na Imprensa Nacional, em Brasília; as atividades pedagógicas e editoriais desenvolvidas peloMuseu Vivo Memória Gráfica, na Universidade Federal de Minas Gerais; e o recém-criadoAteliê Tipográfico, espaço de produção e visitação vinculado aoCentro Editorial e Gráficoda Universidade Federal de Goiás.

“O Museu Tipografia Pão de Santo Antônio é único do gênero no Brasil pelo fato de unir os meios de produção próprios da tipografia (máquinas, ferramentas e práticas da cultura do impresso) e os jornais impressos saídos dos prelos de sua oficina tipográfica, ao longo do século XIX”, ressalta a professora do Curso de Conservação e Restauro da Escola de Belas Artes da UFMG, Ana Utsch.

Segundo a pesquisadora, grande parte dos objetos que constituem a história da cultura impressa é cotidianamente negligenciada. Máquinas impressoras, prelos, matrizes, clichês, mobiliário diversificado, ferramentas específicas, cavaletes, gavetas, etc., não tendo seu estatuto patrimonial definido, são tratados como lixo e sucata. “Portanto, são espaços como esses que colaboram para a afirmação de uma dimensão patrimonial dos equipamentos e das técnicas, expandindo assim, a noção de Patrimônio Gráfico”, explica Ana Utsch.

Acervo Museu Tipografia Pão de Santo Antônio

O novo espaço é composto pormáquinas impressoras, cavaletes tipográficos, mobiliário, clichês e outras ferramentas, que assumem o estatuto, hoje patrimonial, ao lado de quase quatro mil exemplares dos jornais ali redigidos e impressos por mais de 80 anos. “Ele testemunha a longa prática jornalística, editorial e tipográfica desenvolvida, entre 1906 e 1990, pelos jornais diamantinenses Pão de Santo Antônio e Voz de Diamantina”, conta Ana Utsch.

O museu traz, ainda, na sua concepção, uma proposta museológica pautada também no presente. Depois de terem passado por uma minuciosa restauração, os equipamentos remanescentes da antiga tipografia foram reativados e, através de diferentes ações educativas e editoriais, o visitante tem a oportunidade de vivenciar o patrimônio gráfico em movimento: máquinas e técnicas do passado sendo manuseadas por homens e mulheres do presente. Além dessas características, o museu traz uma dimensão viva e ativa do patrimônio gráfico, ampliando suas ações de diálogo com a comunidade, a partir do desenvolvimento de publicações, oficinas abertas ao público e uma hemeroteca física e digital disponível no site do museu:www.museutipografia.com.br 

Projeto Memória do Pão de Santo Antônio

Contemplado pelo Programa Petrobras Cultural e com o apoio da Universidade Federal de Minas Gerais, o projeto Memória do Pão de Santo Antônionasceu com o objetivo de resgatar mais de 80 anos de memória da tipografia e da atividade jornalística mineira e brasileira através da preservação dos acervos museológico e documental da Associação do Pão de Santo Antônio.

No edifício que abriga, desde 1901, a Associação do Pão de Santo Antônio funcionou uma oficina de tipografia onde foram impressos os jornaisPão de Santo AntônioeA Voz de Diamantina, entre1906 e 1990. Esse registro quase se perdeu com o passar dos anos. Até dois anos atrás, jornais e equipamentos da antiga técnica de composição e impressão, como cavaletes tipográficos de madeira, tipos, ornamentos de chumbo, clichês, matrizes de xilogravura, que testemunham um período histórico relevante da produção jornalística local e nacional, encontravam-se ameaçados pelas precárias condições de conservação e guarda.

Em 2001, a pedido da Associação do Pão de Santo Antônio, a então diretora de Ação Cultural da UFMG, Sônia Queiroz, solicita um diagnóstico sobre o estado de conservação dos acervos ao Museu Vivo Memória Gráfica-UFMG, coordenado pela professora e pesquisadora Ana Utsch. Realizado pela restauradora Janes Mendes Pinto (ex-aluna do curso de Conservação-Restauração da UFMG), o diagnóstico identificou todas as potencialidades do acervo.

Fonte: Revista Museu

O objetivo do Roteiro Integrado é promover seus principais atrativos, que são os Parques Nacional do Caparaó (Circuito Pico da Bandeira), RPPN Feliciano Miguel Abdala (Circuito Rota do Muriqui) e o Parque Estadual do Rio Doce (Circuito Mata Atlântica de Minas).

A próxima reunião da Rede de Cooperação está marcada para o dia 18 de junho, na Cidade de Marliéria, onde serão discutidas ações e a programação do evento de lançamento do Roteiro.


O maestro Roberto Tibiriçá é o convidado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais para reger o próximo concerto da série Fora de Série no sábado, 20 de junho, às 18h, na Sala Minas Gerais.  A apresentação promovida pela Secretaria de Estado de cultura convida a pianista brasileira Cristina Ortiz, que interpreta o Concerto para piano nº 4  em Sol maior, op. 58, de Ludwig van Beethoven, compositor homenageado da série na Temporada 2015. Também no repertório, a Abertura de As Criaturas de Prometeu, op. 43,  e a Sinfonia nº 4 em Si bemol maior, op. 60.

A pianista Cristina Ortiz

A musicalidade natural de Cristina Ortiz, sua arte magistral e seu compromisso com uma performance sempre refinada garantiram-lhe um lugar entre os pianistas mais respeitados do mundo. Ao longo de sua extensa carreira, ela se apresentou com as filarmônicas de Berlim e Viena, com a Sinfônica de Chicago e com as orquestras Filarmônica e Real do Concertgebouw, entre muitas outras. Ortiz colaborou também com maestros como Neeme Järvi, Mariss Jansons, Kurt Masur, André Previn e David Zinman.

Gravou cerca de trinta álbuns com uma ampla gama de repertório pelos selos EMI Classics, Decca, Collins Classics, Intrada, Naxos e BIS. Sua mais recente gravação para o selo Naxos, em parceria com o Fine Arts Quartet, é de música de câmara de Saint-Saëns. Seu álbum anterior, de música de câmara por Franck, foi nomeado Escolha do Editor da revista Gramophone. Sua gravação da música de câmara de Fauré foi descrita pela mesma revista como "simplesmente a melhor: uma versão sem rival, o ponto forte do catálogo". Pela Naxos, Ortiz lançou a gravação de peças solo para piano compostas por York Bowen. Cristina Ortiz é também professora e dá aulas por todo o mundo.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganha os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai. Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político.

Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia para o compositor, o que não o impediu de continuar compondo, fazendo do músico uma lenda viva, mesmo na época. Beethoven foi o grande surdo que a civilização ocidental fez entrar em sua mitologia. Paradoxalmente o último dos clássicos e o primeiro dos românticos, foi testemunha da fronteira entre duas eras e ampliou de tal maneira as formas tradicionais, que elas pareceriam eternas às gerações que o sucederam.

O maestro convidado Roberto Tibiriçá

Nascido em São Paulo, Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire, Gilberto Tinetti e Peter Feuchwanger. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho. Atuou como maestro convidado da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo por dezoito anos, foi regente assistente no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira. Também foi diretor artístico e regente titular da Orquestra Petrobras Pró Música e diretor artístico da Sinfônica Heliópolis/Instituto Baccarelli, cujo patrono é o maestro Zubin Mehta. Ocupou ainda os cargos de regente titular e diretor artístico da Sinfônica de Campinas e da Filarmônica de São Bernardo do Campo, regente titular da Sinfônica de Minas Gerais e da Ossodre, de Montevidéu, Uruguai.

Na Orquestra Petrobras Pró Música (hoje Petrobras Sinfônica) teve elogiadas iniciativas para divulgação e estímulo à música brasileira, como concertos com repertório de compositores nacionais contemporâneos e concursos para jovens solistas, jovens regentes e jovens compositores. 


O Cine Humberto Mauro abre suas portas para o humor. A mostra Screwball Comedy: As comédias malucas entra em cartaz com vinte filmes que trazem os principais nomes do gênero, incluindo Aconteceu Naquela Noite (1934), de Frank Capa, Levada da Breca (1938), de Howard Hawks e Contrastes Humanos (1941), de Preston Sturges.

Inseridas no contexto da Era de Ouro do cinema, as Screwball Comedies, dominaram as telas nos anos 1930 e 1940 com filmes ágeis e irreverentes. Os temas recorrentes giravam em torno das relações amorosas em meio a uma turbulenta realidade econômica, envolvidas por situações não realistas. Neste sentido, as obras apresentam um panorama do momento de transformação vivido pela sociedade norte-americana e mundial. “Após a grande depressão de 1929, as narrativas cinematográficas adotaram um apelo nacionalista e otimista. O cinema e sua força simbólica foram utilizadas para a superação da crise e as screwball comedies se fortaleceram como um entretenimento inteligente”, explica o curador da mostra e coordenador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário.

Embora leves e despretensiosas, destacando o romance e as relações afetivas, as screwball comedies também traziam críticas sociais. Temas tabus como divórcios – que começavam a ser comum nos Estados Unidos na década de 30 - e relações amorosas entre indivíduos de diferentes classes são alguns dos assuntos trabalhados nessas comédias.

Ainda que os personagens sejam muitas vezes retratados de forma caricata, a inversão de papéis e troca de gêneros são alguns dos motes para a provocação do humor. Há também a representação de mulheres fortes e dominantes, que possuem autonomia sobre seu destino.

Além de apresentar momentos de destaque para a comédia física agitada, ao melhor exemplo do cinema mudo dos anos 20, as screwball comedies possuem como característica fundamental a agilidade dos diálogos, o uso de palavras ambíguas e o timing dos personagens. Com o advento do som, a figura do roteirista ganha destaque. “Essas comédias com apelo popular ajudam a consolidar os diálogos e o som no cinema. São através desses filmes que a indústria do cinema se solidifica”, comenta Bruno.

Como roteirista, Preston Struges revolucionou as screwball comedies nos anos 30, criando diálogos claramente modernos e ágeis. Posteriormente ele conseguiu concessão para dirigir suas próprias narrativas. Estão na programação da mostra as obras As Três Noites de Eva, Contrastes Humanos e Herói de Mentira, dirigidas por ele.

Através das screwball comedies vários atores se fixaram no imaginário dos cinéfilos do século XX. Cary Grant, Katharine Hepburn, Gary Cooper e Claudet Coulbert se imortalizaram em obras como Boêmio encantador, de George Cukor, O Galante Mr. Deeds, de Frank Capra, A Mulher do Dia (1942), de George Stevens e Midnight, de Mitchell Leisen.

 

História Permanente do Cinema – Paralelamente à Mostra Screwball comedy: Comédias Malucas, o Cine Humberto Mauro dá continuidade à mostra História Permanente do Cinema. Estão na programação, Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder e Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen, clássico exemplo da influência das screwball comedies no cinema contemporâneo. As sessões de ambos os filmes serão comentadas.

Cine Humberto Mauro – Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe um público de aproximadamente 43 mil pessoas por ano, que comparecem às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além do FESTCURTASBH.

 

Mostra Screwball Comedy: As comédias malucas

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 5 a 24 de junho

Entrada gratuita

 

 


Para o produtor do queijo medalhista, Guilherme Ferreira, o sucesso no concurso se deve à qualidade do gado Caracu, ao solo rico em minerais e à água pura da região. Durante a competição, os queijos são organizados de forma que a sua origem não seja identificada. O produto premiado foi levado por um produtor mineiro que foi ao país para fazer um curso de afinação de queijos. Foram oito queijos nacionais escolhidos a dedo, entre eles, o da Serra da Canastra.

A Região da Serra da Canastra conta hoje com cerca de 800 produtores de queijo, mas apenas 40 deles são certificados.


Selo - Em dezembro de 2014 o queijo produzido na Serra da Canastra ganhou um selo de identificação geográfica, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O objetivo é dificultar a venda desregrada de outros tipos de queijo com as mesmas especificidades, como se fossem produzidos na Canastra. O produto da região é comercializado com três identificações: o selo da vigilância sanitária, o de identificação geográfica e a logomarca criada pelos produtores. O primeiro atesta as condições produtivas; o segundo garante que o queijo foi feito seguindo as regras certificadas pelo Inpi e o último confirma a origem.


Nos dias 28 e 29 de maio,  a Filarmônica de Minas Gerais dá início a  noites latinas com a música nacionalista mexicana de Chávez e sua Sinfonia n° 2, “Índia”. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra passa pela força dramática do tango argentino, com Homenagem ao tango, de Binelli, com a participação do Duo Binelli-Ferman, e pelas cores vívidas da música espanhola, com Ibéria, de Albéniz, orquestrada por Arbós. O concerto culmina com a alegria e o humor presentes na música de Manuel de Falla: a Suíte nº 2 de O Sombreiro de Três Picos.

Apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, os concertos contam com o patrocínio  do Mercantil do Brasil  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O Duo Binelli-Ferman

Prestigiados em todo o mundo, os músicos Daniel Binelli e Polly Ferman uniram seus talentos para estimular a apreciação do tango, milonga, candombe e outros estilos musicais latino-americanos pela parceria rara do bandoneon com o piano. Desde sua estreia em 2000, em Nova York, esteve em Tóquio, Pequim, Xangai, Roma, Paris, Munique, Berna, São Petersburgo, Chicago, Dallas, São Francisco e Miami para concertos e masterclasses. O Duo gravou o álbum Imágenes de Buenos Aires para os selos Romeo Records e Epsa Music; Orquestango 1 e 2 para a Sondor Records com a Filarmônica de Montevidéu; New Tango Vision com o Trio Binelli-Ferman-Isaac e Tango Reunion, gravado ao vivo na Polônia.

Reconhecido internacionalmente como compositor, arranjador e mestre do bandoneon, o argentino Daniel Binelli fez parte da orquestra de Osvaldo Pugliese durante quatorze anos e integrou o New Tango Sexteto de Astor Piazzolla. Apresentou-se como solista das melhores orquestras sinfônicas e arranjou música para instrumentos solistas, quinteto, orquestras de câmara e sinfônica, dança e trilhas de cinema, em todos os estilos do tango e na linguagem contemporânea. Gravou mais de cem registros com repertórios que denotam sua versatilidade.

A pianista uruguaia Polly Ferman é uma das maiores intérpretes da música latino-americana. Por sua maestria nesse repertório, o jornal The Japan Times a distinguiu como "embaixadora da música das Américas". Suas turnês como solista incluem atuações com importantes orquestras em todo o mundo. Ferman é autora, diretora musical e pianista de GlamourTango, espetáculo multimídia de música e dança. Suas gravações como solista constituem uma das mais vastas coleções de repertório de música latino-americana.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.


Composto por uma série de quatro palestras gratuitas, a se realizarem em junho e julho, o segundo Ciclo de Conferências sobre a História da Mídia em Minas Gerais é fruto de uma parceria entre a Academia Mineira de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Os conferencistas convidados são jornalistas de larga e importante trajetória na mídia do estado. Eles darão depoimentos preciosos sobre sua experiência: Manoel Hygino dos Santos, J.D. Vital e Dídimo Paiva.

A conferência de encerramento do Segundo Ciclo será no dia 11 de julho, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, às 10 horas da manhã. A conferencista será a professora Nair Prata, que falará sobre ‘A História do Rádio em Minas’. A professora, da Universidade Federal de Ouro Preto, é uma das principais pesquisadoras da história da mídia no Brasil.

Com a realização do segundo ciclo, a AML e o IHGMG contribuem para estimular um debate saudável e necessário sobre as práticas adotadas pela mídia no estado ao longo do tempo.

Idealizador da série de três ciclos de conferências, o jornalista Rogério Faria Tavares, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, convida o público ‘a participar dos debates e a ouvir os depoimentos dos convidados, ocasião rara e privilegiada de escutar o que os colegas mais experientes tem a partilhar com as novas gerações’.

Programação:

Segunda, 15 de junho | Horário: 19h30 | Jormalista Manoel Hygino dos Santos

Terça, 16 de junho | Horário: 19h30 | Jornalista Dídimo Paiva
Quarta, 17/06 | Horário: 19h30 | Jornalista J. D. Vital


Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

Assinatura do Termo de Criação de Bibliotecas

Em cerimônia que simbolizou a envergadura do Governo de Minas em pulverizar as políticas públicas para todos os 17 territórios do estado, a Secretaria de Estado de Cultura entregou hoje (27/05) acervo com mais de mil itens (livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros), no valor de 26 mil reais a representantes de dez municípios mineiros. A ação é referente ao Edital para Criação de Bibliotecas Públicas Municipais da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Com comovente emoção, a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Marina Nogueira Ferraz, expressou a sua satisfação pelo trabalho exitoso. “A realização do sonho só é possível quando metas são traçadas. O resultado desse edital representa um passo para fazer de Minas Gerais um estado com cidadãos leitores.”

Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, ressaltou que o apoio às novas bibliotecas não se estanca nos kits. “Vamos continuar juntos na caminhada. O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas ainda prestará as devidas assessorias para a implantação dos novos espaços culturais. Estamos juntos na criação de novas bibliotecas e de novos cidadãos”, explicou.

Para finalizar, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, mencionou o anseio de implantar bibliotecas nos 853 municípios mineiros. “Mais de 700 cidades do estado já possuem suas bibliotecas. O desafio da Secretaria da Cultura é proporcionar uma dinâmica de proliferação das casas de livros em todos os municípios de Minas Gerais. Vamos nos empenhar em incentivar a leitura, que nos abre mundos e nos instiga à consciência cidadã”, destacou.

Foram contempladas no edital, cidades de diversas regiões do Estado: Açucena (Rio Doce), Araçuaí (Jequitinhonha), Brumadinho (Central), Paula Cândido (Zona da Mata), Perdizes (Alto Paranaíba), Poços de Caldas (Sul), Poté (Vale do Mucuri), Senhora dos Remédios (Central), Tiros (Alto Paranaíba) e Uberaba (Triângulo). As localidades selecionadas receberão também assessoria técnica e capacitação de pessoal para implantar e gerir as novas bibliotecas.


O lançamento simbólico do “VI Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza”, que tem como proposta mostrar e reconhecer os melhores exemplos de gestão, recuperação e preservação ambiental em todos os estados brasileiros, foi realizado no dia 10/06 no Auditório do BDMG, durante o encerramento oficial da “Semana Mundial do Meio Ambiente”.

O secretário Sávio Souza Cruz conduziu a solenidade junto ao presidente da ALMG, Adalclever Lopes, acompanhados de Brice Roquefeuil, cônsul-geral da França, país mundialmente reconhecido pela sua excelente gestão de recursos hídricos, além de outras autoridades.

As inscrições e indicações para o prêmio foram abertas oficialmente no “Dia Mundial do Meio Ambiente” (05 de junho). O tema deste ano, na versão contrária da crise hídrica, é “Pelas Águas do Planeta – da Caixa D´Água do Brasil à Terra das Cataratas”, onde os rios Paraná, Iguaçu e Uruguay se juntam para formar o estuário do Prata, o maior desemboque de água doce no mar do planeta.

O grande homenageado e a inspiração artística da maior premiação ambiental do Brasil em 2015 será a obra poética de Carlos Drummond de Andrade. Nascido em Itabira, no coração férreo de Minas, ele não poupou versos de denúncia ambiental nem de exaltação à natureza que todos deveríamos amar e preservar.

INSCRIÇÃO

As inscrições e indicações terminarão às 23h59 de 05 de setembro e podem ser feitas pela internet, por meio do site www.premiohugowerneck.com.br, onde o regulamento também está disponível.

 Os participantes não precisam, necessariamente, indicar as categorias no ato de inscrição ou indicação. Caberá à Comissão Julgadora direcionar os projetos, ações e indicações para as categorias específicas da premiação.

 As categorias do PHW 2015 assim se dividem: por inscrição ou indicação (Melhores Exemplos em “Água, Ar, Flora e Fauna”, “Comércio de Bens e Serviços”, “Terceiro Setor”, “TI”, “Educação Ambiental”, “Mobilização Social”, “Melhor Anúncio ou Campanha Publicitária”, “Melhor Empresa”, “Melhor Empresário”, “Melhor Político”, “Destaque Municipal, “Destaque Estadual”, “Destaque Nacional” e “Personalidade do Ano”); e específicas para patrocinadores (“Melhor Parceiro Sustentável” e “Melhor Projeto de Parceiro Sustentável”).

O PRÊMIO

Criado em 2010, o "Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza" é uma iniciativa da Revista Ecológico. Tem apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)/Feam-IEF-IGAM; da Fiemg/Sesi; Fecomércio-MG/Sesc-Senac; Prefeitura de Belo Horizonte; Fundação Dom Cabral; Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e da Fundação SOS Mata Atlântica.

HUGO WERNECK

Foi fundador, há mais de 30 anos, do Centro para a Conservação da Natureza, uma das primeiras ONGs na América Latina a empunhar a bandeira do que hoje chamamos de sustentabilidade.

  Será realizado em Paracatu, na Região Noroeste de Minas Gerais, entre os dias 26 e 28 de maio, um curso de capacitação em processos de pesquisa do patrimônio cultural imaterial. O treinamento faz parte do projeto “inventário das Folias de Reis em Minas Gerais”, promovido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), com o objetivo de criar uma plataforma colaborativa, em que poder público, pesquisadores e sociedade civil possam contribuir com informações sobre os grupos de Folia de Reis existentes no estado. Ações como curso de capacitação, mobilização e palestras com ênfase na valorização do bem cultural serão desenvolvidas esse ano em parceria com as prefeituras mineiras.

Para o gerente de patrimônio imaterial do Iepha, Luis Gustavo Molinari Mundim, um dos focos do projeto é construir um banco de informações sobre a Folia de Reis. “Através de um termo de cooperação, todos poderão contribuir no processo de levantamento de dados sobre esse bem cultural tão importante para Minas”, afirma o gerente. Outro objetivo é, com base nos estudos realizados, propor e implementar políticas públicas para salvaguardar o bem.

O município de Paracatu, por meio da Associação dos Municípios do Noroeste de Minas Gerais, é o segundo a receber o curso de capacitação. A expectativa da Secretaria Municipal de Cultura da cidade é que cerca de 50 pessoas, representando os 19 integrantes da associação, participem do treinamento entre terça e quinta-feira desta semana. Em 2014, foi realizado em Uberaba, no Triângulo Mineiro, um curso piloto para identificar as características das folias. Estima-se que somente no município exista, aproximadamente, cerca de 180 “ternos de reis”, um número significativo e que dá indícios do contingente que poderá ser identificado em todo o estado. O curso de capacitação aborda questões teóricas e práticas relacionadas aos processos de pesquisa do patrimônio cultural imaterial, focando na metodologia desenvolvida e adotada pelo Iepha em trabalho de reconhecimento dos bens de natureza imaterial.

 

Folia de Reis em Minas

As Folias de Reis são festejos de vieram da Europa, comemorados como forma de rememorar a história bíblica da viagem dos três Reis Magos, que saíram de suas regiões em busca do Menino Jesus para presenteá-lo. A tradição é de origem ibérica e posteriormente transmigrada para a América Portuguesa. O rito apresenta essencialmente o canto, a dança e o teatro, e por meio dessas expressões os foliões articulam a fé com o divertimento, a junção entre o sagrado e o profano.


Dando sequência às ações continuadas do Teatro Terceira Margem pelo centro-oeste mineiro por meio do Programa BioFlorestas em Cena, o projeto Artesania Nômade estará durante o mês de junho em Dores do Indaiá com atividades culturais gratuitas.

Com o patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas, por meio da  Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, a programação do projeto em Dores do Indaiá contará com oficinas de sensibilização de teatro e circo, exposições fotográficas itinerantes, apresentações e intervenções artísticas, encontros teóricos, acompanhamentos e encontros dos grupos de estudos de teatros existentes na cidade e região sobre gestão cultural e rede comunitária de cultura.

Segundo o coordenador do projeto Cristiano Pena, a iniciativa ainda pretende buscar outras ações para fortalecimento dos laços e aprofundar as experiências com os grupos presentes na cidade.

Projeto cultural em Dores do Indaiá. Crédito: Sueli Santos

Confira a agenda do Artesania Nômade em Junho:

Dias 15, 17 e 19 de Junho

Oficina de Sensibilização Teatro e Circo com Teatro Terceira Margem

às 15h na Casa da Congada

Dia 16 de Junho  

Apresentação Artística Giramundi com Tal Cia de Teatro

às 10h na Escola Municipal Mestre Tonico

às 15h na Escola Municipal Irmã Luiza de Marilac

Dia 18 de Junho 

Apresentação Artística com Circo Olímpico 

às 15h na Escola Municipal Benjamim Guimarães

Dia 18 de Junho

Apresentação Artística com Circo Olímpico

às 20h na Feirinha na Praça da Matriz

Dia 20 de Junho

Encontro de Rede com Sula Mavrudis e cortejo com a Fanfalhaça

às 14h no Balaio das Artes, bairro São José (antiga Creche Menino Jesus)

Dia 21 de Junho

Intervenção Artística

às 10h na Praça da Matriz

De 24 a 30 de Junho

Oficina de Montagem Teatral com Teatro Terceira Margem

De 18h às 21h na Casa da Congada


Os artistas selecionados pelo Edital de Ocupação dos Espaços do Palácio das Artes se encontram mais uma vez na Fundação Clóvis Salgado para o lançamento do catálogo das exposições. O material, distribuído gratuitamente, possui mais de 60 páginas e reúne fotografias e informações técnicas dos trabalhos dos artistas Adriana Maciel (Com-partimentos), André Griffo (Intervenções Pendentes em Estruturas Mistas) e Nydia Negromonte (Ocidente).

Na ocasião, os artistas, oriundos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, participam também de bate-papo com o público. A conversa será mediada pelo jornalista especializado em artes plásticas, Sérgio Rodrigo Reis.

O Edital de Ocupação dos Espaços do Palácio das Artes é uma iniciativa já consolidada no cenário das artes visuais de Minas e do país e, há oito edições, busca fomentar a produção artística contemporânea. Os trabalhos que ocupam as galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima e o Espaço Mari’Stella Tristão foram selecionados entre mais de 200 propostas de artistas de todo o país. As obras ficam expostas até 7 de junho. A entrada é gratuita. 

Lançamento de Catálogo das exposições do Edital de Ocupação dos Espaços do Palácio das Artes 2015

Local: Sala Juvenal Dias-  Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 3 de junho

Horário: 19h

Entrada Gratuita


Uma seleção de mais de 20 projetos da 31ª Bienal de São Paulo - Como (…) coisas que não existem chega ao Palácio das Artes, de 26 de junho a 9 de agosto.

A mostra, que tem curadoria de Charles Esche, Galit Eilat, Nuria Enguita Mayo, Pablo Lafuente e Oren Sagiv, reúne na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, nas galerias Arlinda Correa Lima e Genesco Murta e no Cine Humberto Mauro, trabalhos de artistas de 16 países. No recorte que chega à Fundação Clóvis Salgado, em uma parceria com a Fundação Bienal de São Paulo, o público confere projetos que se destacam pela contemporaneidade.

Revelando o mundo a nossa volta, a 31ª edição da Bienal procurou abordar a condição contemporânea por meio de obras concebidas dentro do conceito de “projeto”, muitos deles realizados em colaboração entre artistas, coletivos de artistas e profissionais de outras áreas. A relação de obras traz fotografias, vídeos, instalações, desenhos e também performances.

Ao se adequarem às características da FCS, as obras adquirem novas potencialidades. Para o curador Pablo Lafuente, os projetos de Graziela Kunsch, Arthur Scovino, Ana Lira e da mineira Marta Neves, são alguns dos projetos que ganham outra dimensão.

Intitulado Não Ideia, o projeto de Marta Neves expõe momentos da vida em que o ser humano é obrigado a pensar e agir de modo automático. A belo-horizontina vai encher, literalmente, os espaços da Fundação Clóvis Salgado com faixas que trazem frases sobre situações não resolvidas e de fracasso.

Casa de Caboclo, de Arthur Scovino, será instalada na galeria Genesco Murta e reúne fotografias do próprio artista, símbolos religiosos e elementos naturais, como samambaiais e espadas-de-são-jorge. A proposta de Scovino é estabelecer uma relação entre os objetos que ocupam a casa com a imagem do caboclo, figura conhecida pela miscigenação étnica.

CINE HUMBERTO MAURO

Pela primeira vez em três edições da itinerância da Bienal de São Paulo no Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro integra o circuito de exposições. A tradicional sala de cinema da capital recebe o filme Inferno, de Yael Bartana.

O vídeo, que dura cerca de 20 minutos, será exibido em projeção digital e explora símbolos sagrados e pagãos, além de simular a destruição de um iminente templo religioso na capital paulista.

SOBRE A 31ª BIENAL DE SÃO PAULO – OBRAS SELECIONADAS

O programa de exposições itinerantes da 31ª Bienal contempla mostras em seis cidades do Brasil e uma no exterior. Diferentes recortes de obras da mostra Como (…) coisas que não existem, que em 2014 apresentou 87 projetos artísticos na capital paulista, viajam para São José dos Campos/SP (FAAP), Campinas/SP (SESC), Juiz de Fora/MG (Museu de Arte Murilo Mendes), Ribeirão Preto/SP (FAAP), São José do Rio Preto/SP (SESC), Belo Horizonte/MG (Palácio das Artes) e Porto, em Portugal. É a primeira vez que o programa de itinerâncias da Bienal de São Paulo viaja para fora do país desde a sua criação, em 2011.

Para Luís Terepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, as itinerâncias buscam expandir os intercâmbios possíveis entre a vida cultural de São Paulo e os espaços expositivos no interior e exterior, projetando as questões da 31a Bienal rumo a novos públicos e novas direções.

EVENTO

31ª Bienal de São Paulo – Obras Selecionadas

DATA

De 26 de Junho, Sexta a 09 de Agosto, Domingo

LOCAL

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Genesco Murta, Galeria Arlinda Corrêa Lima

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA

Livre com exceção da obra “Sergio e Simone” de Virginia Medeiros, com classificação indicada de 18 anos

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400

 

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “a participação nessas feiras é muito importante para a promoção do destino Minas Gerais. É quando temos oportunidade de alcançar públicos diferentes, de conversar e trocar experiências. A Mostra Viajar inova nesse sentido, levando o público final a vivenciar o destino, além de dar a oportunidade de comprar pacotes de viagem lá mesmo, através das agências expositoras”, afirma.

 

Além de Minas Gerais, participarão da Mostra a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), o Ministério do Turismo, Maranhão, CVC, Travel Ace, Foz do Iguaçu, Santa Catarina, Ambiental. Os internacionais são Peru, México, Seychelles, Noruega, Dinamarca, Arizona, Barbados e Mônaco.

 

Celebridades – o  MTur vai levar à Mostra Viajar um tour 360 graus, com percepção diferenciada dos destinos. Além disso, parceria firmada com a revista Caras levará personalidades para divulgar diversos destinos. Minas Gerais recebeu a atriz Jéssika Alves, que visitou a Serra do Cipó, o Inhotim, em Brumadinho e o Complexo Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Durante o evento, a atriz dará dicas de viagem e contará a sua experiência no estado.

 

A expectativa é de um público de 20 mil para os três dias. A Mostra Viajar custará entre R$ 15 por pessoa, com desconto para casais e família.

A Mostra Viajar acontece de 29 a 31 de maio, no Pavilhão de Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, das 11h às 19h.


Crédito: Reprodução/Internet
fernando brant 
Nessa sexta-feira (12 de junho), morre, devido a complicações decorrentes de um transplante de fígado, Fernando Brant, um dos integrantes do Clube da Esquina.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, lamenta o falecimento do compositor. "Fernando Brant foi um poeta como aquelas vozes da antiguidade que fizeram poesia para ser cantada. Foi uma grande personalidade do nosso tempo pelo brilho da inteligência e o calor da amizade. Minas Gerais perde um dos maiores tradutores do sentimento da montanha. Ele permanecerá como um ícone da nossa cultura. O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura o homenageiam com essa despedida no Palácio das Artes".

O velório acontece no Palácio das Artes, a partir das 9h. Fernando Brant será velado no Cemitério do Bonfim, às 16h30


Com o objetivo de aprofundar os desafios e propostas de cada região do país para o Plano Pluarianual (PPA 2016-2019) e ampliar a participação social nas políticas públicas e ações do governo brasileiro, o Governo Federal e o Governo de Minas convidam para a Audiência Pública da Região Sudeste, dentro do projeto Fóruns Regionais Dialoga Brasil. O encontro acontece no próximo dia 29 (maio), das 8h30 às 13h, no Teatro SESIMINAS, em Belo Horizonte.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do endereço eletrônico: http://www.participa.br/forumdialogabrasilregional/noticias/abertas-as-inscricoes-para-os-foruns-dialoga-brasil-regionais .

 Mais informações no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e/ou no telefone (61) 3411-2523.

Participe dos debates da sua região! Ajude a construir o Brasil dos próximos quatro anos!

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 2016-2019

 O Plano Pluarianual (PPA) está previsto no art. 165, I, da Constituição Federal e estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para o período de quatro anos. Nesse instrumento de planejamento, todas as áreas governamentais explicitam os compromissos que pretendem realizar no quadriênio seguinte. Cada ente federado – União, estados, Distrito Federal e municípios – deve elaborar o seu Plano Plurianual no primeiro ano de mandato, com validade para os quatro anos posteriores. 

Desde 2003, o governo federal realiza consultas à sociedade antes de elaborar seu PPA. Em 2003, ocorreram consultas e audiências regionais. Em 2007, houve diálogo com conselhos nacionais e movimentos sociais. Em 2011, foi criado o Fórum Interconselhos, que se manteve como órgão de monitoramento participativo até 2014, ano em que foi premiado pelas Nações Unidas como melhor experiência de inovação em participação social no mundo.

 Neste ano de 2015 um novo PPA está em elaboração e novamente a sociedade é chamada a tomar parte nesse processo. Em abril foi realizado o Fórum Dialoga Brasil Interconselhos, que reuniu conselheiros nacionais e representantes de entidades e movimentos sociais para discutirem o planejamento nacional. Os diálogos regionalizados complementam essa estratégia, trazendo a visão das diversas regiões brasileiras para a elaboração do Plano.

 Com isso a sociedade brasileira é convidada a tomar parte nos Fóruns Regionais Dialoga Brasil, que acontecem nas cinco macrorregiões brasileiras e pretendem apresentar e discutir as propostas do governo federal para o PPA 2016-2019. Nesses encontros, compostos por representantes de conselhos estaduais e municipais, entidades e movimentos sociais, a realidade específica de cada região pode ser posta em debate.

Data: 29 de maio

Horário: 08h30 às 13h

Endereço: Teatro SESIMINAS- Rua Padre Marinho nº 60 , Bairro Santa Efigênia –Belo Horizonte –MG

PROGRAMAÇÃO

  • Recepção aos participantes e credenciamento
  • Mesa de Abertura
  • Apresentação do PPA 2016-2019
  • Comentários de representantes da sociedade civil
  • Intervenções dos participantes por região do país

         Quais os principais desafios desta região a serem enfrentados pelo PPA 2016-2019?
         Que propostas se apresentam para enfrentar esses desafios?

  • Apresentação da Agenda da Participação Social do Governo Federal
  • Encerramento.

Confira as datas dos outros fóruns.

22 de maio - Salvador - Região Nordeste 2 (Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco) - horário: das 08h às 13h.
Endereço:Hotel Sol Bahia.R. Manoel Antônio Galvão, 1075. Bairro: Patamares, Salvador

28 de maio - Porto Alegre - Região Sul  - horário: das 13h às 18h.

Endereço: Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Praça Marechal Deodoro, 101 - Porto Alegre 

02 de junho - Goiânia - Região Centro-Oeste - horário: das 13h às 18h.
Endereço: a definir

10 de junho - Belém - Região Norte - horário: das 13h às 18h.
HANGAR Convenções e Feiras da Amazônia. Av. Doutor Freitas s/n. Bairro: Marco - Belém/PA

11 de junho - Fortaleza - Região Nordeste 1 (Estados do Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba) - horário: das 13h às 18h.

Endereço: Centro de Eventos do Estado do Ceará. Av. Washington Soares, 999. Bairro: Edson Queiroz - Fortaleza/CE


Crédito: Naty Torres

Orquestra de Ouro Preto vence prêmio pelo disco Valencianas

A Orquestra Ouro Preto é vencedora do Prêmio da Música Brasileira, com o disco Valencianas – Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto, na categoria melhor álbum de MPB. Considerado o Oscar da Música Brasileira, o prêmio foi criado em 1998, consolidando-se como prêmio de maior prestígio de musicado país. O Prêmio exalta ainda o esforço e o talento dos cantores, músicos, arranjadores e produtores do Brasil reunindo, no mesmo dia e no mesmo palco, as mais variadas manifestações musicais brasileiras.

Valencianas concorreu com dezenas de trabalhos de artistas consagrados como o elogiado “Abraçaço” de Caetano Veloso, “Edú 70 Anos” de Edú Lobo e “Verdade Uma Ilusão” de Marisa Monte e “Coração a Batucar” de Maria Rita. Na final, Orquestra Ouro Preto e Alceu Valença disputaram o Título de Melhor Disco de 2014 – Categoria MPB - com outros dois nomes de peso da música popular brasileira: Gilberto Gil, com o disco Gilberto Samba, e Mônica Salmaso, com o disco Corpo de Baile. “Foi com muita alegria e êxtase que recebemos esta notícia. Concorrer com quase uma centena de artistas, que ajudaram a criar a ideia de mpb que temos hoje, e ir para a final ao lado de Gil e da Mônica Salmaso já era uma grande vitória. Gostaria de agradecer, em nome de toda a Orquestra Ouro Preto, ao público que sempre nos acompanhou e incentivou e às empresas parcerias, por acreditarem neste projeto que leva o nome de Ouro Preto para o Brasil e para o mundo. Ganhar o prêmio foi um grande presente de 15 anos”, comemora o Maestro Rodrigo Toffolo, lembrando que em 2015 a OOP celebra 15 anos de sua fundação.

Valencianas

Gravado ao vivo no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, VALENCIANAS recria o cancioneiro de Alceu Valença, celebrando seus 40 anos de carreira, com arranjos inéditos de parte significativa de sua obra para música de concerto.

Sucesso público e de vendas, o CD e DVD Valencianas alcança números expressivos. Pouco depois de seu lançamento, ficou em 6º lugar em download no ITunes mundial (a frente do mais recente álbum do ColdPlay) e primeiro lugar na categoria MPB, aparecendo também, entre os singles, nos 20 primeiros com La Belle de Jour/Girassol (2º lugar), Anunciação (3º), Tropicana (6º) e Coração Bobo (16º). No Youtube, os 14 vídeos oficiais que compõem o DVD ultrapassaram juntos o número de um milhão e meio de visualizações. Nas lojas brasileiras, a venda física continua, com milhares de exemplares vendidos.

Em Janeiro deste ano, Valencianas foi lançada no mercado europeu, em uma turnê por Portugal.


Sertão

Com o objetivo de realizar uma imersão no universo de Guimarães Rosa, o evento “O CAMINHO DO SERTÃO – De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas – 2ª edição”, que, em sua primeira realização, reuniu cerca de 70 caminhantes de todo o país, acontecerá entre os dias 04 e 12 de julho de 2015, pelo noroeste e norte de Minas Gerais.

Para participar da travessia, que este ano percorrerá 160 km, os interessados têm até o dia 28 de maio para fazer suas inscrições, respeitando os itens do edital, que pode ser acessado no endereço https://ocaminhodosertao.files.wordpress.com/2014/06/edital-caminho-do-sertao-2015.pdf.

Esse mergulho no universo roseano compreende a literatura, a geografia e os saberes e fazeres dos habitantes dos vales dos rios Urucuia e Carinhanha. A jornada começa no distrito de Sagarana, no município de Arinos-MG, e vai até o Parque Nacional do Grande Sertão Veredas, na cidade de Chapada Gaúcha. Em Sagarana, primeiro assentamento de reforma agrária da região, implantado na década de 1970, está situada a Reserva Biológica de Sagarana, onde ocorre anualmente o Festival “Sagarana: Feito Rosa para o Sertão”. Já em Chapada Gaúcha acontece o “Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas”, evento que receberá os caminhantes na etapa final do percurso.

Realizado pelo Instituto Rosa e Sertão, pela Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia (Adsvru) e pelo Centro de Referência em Tecnologias Sociais do Sertão (Cresertão), com o apoio das prefeituras e instituições parceiras, o evento “O CAMINHO DO SERTÃO – De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas – 2ª edição” propõe uma jornada que percorrerá parte do caminho realizado por Riobaldo em sua travessia rumo ao Liso do Sussuarão – o deserto do Grande Sertão: Veredas. Os caminhantes passarão pela Estação Ecológica Sagarana; Morrinhos; Vila Bom Jesus; Fazenda Menino; Córrego do Garimpeiro; Ribeirão de Areia; Vão dos Buracos; Chapada Gaúcha e Parque Nacional Grande Sertão Veredas.

Durante a caminhada, os participantes realizarão uma jornada socioambiental pela diversidade do cerrado mineiro, em que se fundem veredas, lagoas, rios, comunidades tradicionais, povoados, assentamentos de reforma agrária e grandes fazendas do agronegócio. Essa experiência possibilitará o despertar do olhar desses caminhantes para o processo de desertificação que ameaça a região, assim como a reflexão acerca das mudanças necessárias para revertê-lo.

Neste ano, caminhantes da primeira edição não só estão contribuindo voluntariamente para a realização geral do evento, como se propuseram a desenvolver uma série de atividades nas comunidades que compõem a travessia. O intuito é aprofundar a interseção e a interação entre o projeto e o sertão mineiro, dentre as propostas estão, por exemplo, oficinas de narração de histórias, perna-de-pau, plantio e compostagem, pedagogia griô, além de intervenções artísticas como exposição de fotografia, apresentações musicais, teatrais e cineclube.

Todos os critérios de seleção e participação dos caminhantes estão no edital que traz o seguinte roteiro base:

04/07 – Sábado: Acolhimento e recepção em Sagarana; encontro na geodésica; diálogos, orientações e reflexões; almoço, jantar, sarau e pouso na comunidade de Sagarana.

05/07 – Domingo: Início da caminhada de Sagarana a Morrinhos (31 km); almoço; jantar e pouso na Comunidade de Morrinhos.

06/07 – Segunda-feira: Percurso de Morrinhos à Vila Bom Jesus (34 km); almoço, jantar e pouso na comunidade Vila Bom Jesus.

07/07 – Terça-feira: Percurso da Vila Bom Jesus à Fazenda Menino (14 km); almoço, jantar e pouso na sede da Fazenda Menino.

08/07 – Quarta-feira: Percurso da sede da Fazenda Menino até Córrego Garimpeiro (25 km); almoço, jantar e pouso na localidade do Córrego Garimpeiro.

09/07 – Quinta-feira: Percurso da localidade do Córrego Garimpeiro à Comunidade Ribeirão de Areia (22 Km) almoço, jantar e pouso na comunidade de Ribeirão de Areia.

10/07 – Sexta-feira: Percurso da Comunidade do Ribeirão de Areia ao município de Chapada Gaúcha (28 Km) fim da caminhada. Almoço no Vão dos Buracos, recepção no XIV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas, jantar, participação no Encontro dos Povos e pouso em Chapada Gaúcha.

11/07 – Sábado: Café da Manhã, seminário: “Caminho do Sertão afora a-dentro”; almoço, caminhada ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas (10 km ida e volta); jantar; noite livre para participar do XIV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas.

12/07 – Domingo: Encerramento das atividades junto com a programação do XIV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas; retorno à Sagarana.

Os critérios para a inscrição encontram-se no edital do evento (https://ocaminhodosertao.files.wordpress.com/2014/06/edital-caminho-do-sertao-2015.pdf) . A programação completa será divulgada, posteriormente, no endereço http://www.ocaminhodosertao.wordpress.com

SERVIÇO

Evento: “O CAMINHO DO SERTÃO – De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas”

Data de realização: de 04 a 12 de julho

Inscrições: até dia 28 de maio

Informações:

www.ocaminhodosertao.wordpress.com (site)

www.facebook.com/caminhodosertao (facebook oficial)


 

Na última quarta-feira (10/06), o superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), João Miguel, representou a SEC na Roda de Conversa, atividade que marca a abertura da quinta edição da Gastronomia na Serra.

O superintendente parabenizou a organização do evento ressaltando que ações deste gênero vêm ao encontro das diretrizes do Governo de Minas Gerais, que em seu viés de regionalização, pretende valorizar e incentivar as manifestações culturais de todo o Estado.

O evento acontece de quinta (11) a domingo (14), no distrito de Parapanema, município de Muriaé, e apresenta as peculiaridades da gastronomia local, bem como oferece intensa programação cultural ao público.

Segundo a diretora da Fundarte, Gilca Napier, organizadora do evento, o Gastronomia na Serra recebe cerca de 20 mil pessoas por dia, incluindo moradores locais e turistas dos mais distintos lugares.

Programação da Gastronomia na Serra

Dia 11 de junho - quinta-feira

18h30 apresentação da quadrilha do Grupo Folclórico Santa Terezinha

18h  às 21h – Oficina SENAC de Culinária Japonesa.

19h – Abertura oficial

Show com Dudu Lima Trio – palco gourmet

Degustação de Queijos & Vinhos Salto

Exposição Fotográfica e Memorial de Pirapanema no Receptivo.

Exposição de Orquídeas no pavilhão Café com Arte.

Exposição e Vendas de Livros “Veredas”

Todos os restaurantes abertos ao público.

Dia 12 de junho - sexta feira

18h às 21h – Oficina SENAC de Drinks com Cachaça.

19h – Show com Trio  O’Clock no PALCO GOURMET. Bebidas e Comidinhas no RECEPTIVO.

22h – Show com Jefferson Gonçalves no grande palco.

Todos os restaurantes e exposições abertos.

Dia 13 de junho - sábado

08h – Abertura das Inscrições para o Open de Parapente na RAMPA DE VOO LIVRE

10h – Início da Competição do Open de Parapente.

12h – Show de Samba com o Grupo “Aí vem Eles” no palco gourmet.

14h às 17h – Oficina SENAC de Culinária Italiana.

18h30 – Show de Samba com o grupo “Kbeça” no PALCO GOURMET

20h30 – Show com o Grupo Ouro de Minas no GRANDE PALCO

22h30 – Show com Blues Etílicos no GRANDE PALCO.

Dia 14 de junho - domingo

08h – Largada Pedalada na Serra  em frente ao RESTAURANTE ALTO DA SERRA.

08h – Open de Parapente – concentração – RAMPA DE VOO LIVRE

09h30 – Feirinha de Produtos agroecológicos – “Circuito Cultura Verde”  em frente ao pavilhão Café com Arte.

09h30 às 11h – Contação de Histórias  e  Ação da Biblioteca Municipal Vivaldi Venceslaw Moreira, no Receptivo.

09h30 às 11h – Oficina de Pintura “LuzColor” para crianças, no Receptivo.

09h30 às 11h – Oficina Veredas de livros para colorir para adultos, no Receptivo.

11h30 às 13h – Oficina de Pintura “LuzColor” para crianças, no Receptivo.

11h30 às 13h - Oficina Veredas de livros para colorir para adultos, no Receptivo.

09h30 às 11h – Oficina SENAC de Culinária Infantil na Cozinha Lourenço.

11h30 às 13h – Oficina SENAC de Culinária Infantil na Cozinha Lourenço.

14h – Show com Banda Zem no grande palco.

16h30 – Premiação do Open de Parapente no grande palco.

18h – Encerramento das atividades no palco Gourmet.

 - Todos os dias bebidas e comidinhas no palco gourmet.

- Todos os dias exposição de artesanato “Mãos que criam” pavilhão Café com Arte.

 As inscrições da Pedalada na Serra serão feitas antecipadamente na Secretaria Municipal de Turismo pelo telefone: 3696-3354

As inscrições de Culinária Infantil serão feitas no Teatro Municipal Belmira Vilas Boas, situado na Rua Coronel Domiciano, no Centro, pelo telefone: 3721-0111.


A Secretaria de Estado da Cultura e a UEMG vão somar esforços para a consolidação do catálogo “raisonné” da obra de Alberto Guignard (1896-1962), considerado um dos mais importantes artistas brasileiros do século 20. Trata-se do levantamento exaustivo de sua produção. O desenhista teve presença marcante na arte mineira, ao criar a Escola do Parque, hoje Escola Guignard, além de projetar a paisagem colonial das cidades do ouro e transplantá-la para as suas obras. Tendo como referência o Projeto Portinari, por meio do qual João Cândido Portinari alcançou a catalogação de mais de 5 mil obras de seu pai, o pintor Cândido Portinari, o Projeto Guignard está paralisado há vários anos. Para sua retomada, equipes da Superintendência de Museus e Artes Visuais e do Museu Casa Guignard, da Secretaria de Cultura, e da Escola Guignard, da UEMG, contando com a colaboração da Escola de Belas Artes da UFMG e de diversas entidades, vão reorganizar o programa de catalogação da rica e extensa produção deixada por Guignard, entre pintura, desenho e gravura.

A superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, será uma das coordenadoras da iniciativa. Para o secretário Angelo Oswaldo, “essa é uma realização muito significativa para a arte de Minas Gerais e do Brasil. O papel de Guignard e a força de seu legado demandam o minucioso e intenso trabalho que visa tanto ao conhecimento quanto à proteção da totalidade de seu legado”.

CineOP

Raquel Hallak e Quintino Vargas, da Universo Produção, apresentaram ao secretário Angelo Oswaldo a programação da 10ª CineOP, a mostra de cinema de Ouro Preto, que se realiza em junho. No ano do centenário de Grande Otelo, mineiro de Uberlândia, a CineOP homenageia os atores negros do cinema brasileiro, tendo Milton Gonçalves como convidado especial.

ArtBH

O secretário Angelo Oswaldo cumprimentou o promotor de eventos Nilson Farias pelo êxito da primeira ARTBH, realizada no Minascentro. “Um pioneiro do setor de feiras em nosso Estado, Nilson Farias foi extremamente corajoso ao lançar a ARTBH, e os resultados comprovam que a sua ousadia foi correspondida pelo apoio positivo dos galeristas e artistas”, disse o secretário. Segundo ele, “é um acontecimento que veio para se fixar no calendário cultural de Minas Gerais, em sintonia com a efervescência da produção artística e do mercado de arte na atualidade”.


Uma rede compartilhada no WhatsApp, envolvendo representantes da Polícia Militar, da Guarda Municipal e dos equipamentos do Circuito Cultural Praça da Liberdade, deverá melhorar a segurança preventiva na Praça da Liberdade e no seu entorno.

Inaugurada esta semana, a partir da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Prefeitura de Belo Horizonte, a “Rede Circuito Cultural” irá permitir a constante troca de informações a respeito de atividades suspeitas e ocorrências na região, trazendo mais tranquilidade e segurança aos usuários dos espaços e também aos cidadãos que frequentam a Praça.

Sob a coordenação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), a rede integra o Plano de Ações Integradas e Permanentes, que vem sendo construído, desde maio, em reuniões com representantes da Prefeitura, da Polícia Militar, da Guarda Municipal, do Ministério Público e do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O plano prevê também ações de promoção e acolhimento dos cidadãos em situação de rua, que serão implementadas pelos órgãos municipais no intuito de oferecer a eles possibilidades de inserção social, evitar o afastamento da população do local e coibir atitudes que vandalizem o Patrimônio. 


Na próxima quarta-feira (27), às 11h, prefeitos de dez cidades mineiras estarão em Belo Horizonte para formalizar, junto ao Secretário de Cultura Angelo Oswaldo, o recebimento de recursos para criar bibliotecas em seus municípios. Vencedores do Edital para Criação de Bibliotecas Públicas Municipais, lançado pela Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, cada um dos dez municípios receberá acervo com mais de mil itens (livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros), no valor de 26 mil reais.

A iniciativa endossa duas diretrizes primordiais do Governo de Fernando Pimentel: a democratização do acesso à cultura e a regionalização das políticas públicas para todos os cantos de Minas Gerais.

Foram contempladas no edital, cidades de diversas regiões do Estado: Açucena (Rio Doce), Araçuaí (Jequitinhonha), Brumadinho (Central), Paula Cândido (Zona da Mata), Perdizes (Alto Paranaíba), Poços de Caldas (Sul), Poté (Vale do Mucuri), Senhora dos Remédios (Central), Tiros (Alto Paranaíba) e Uberaba (Triângulo). As localidades selecionadas receberão também assessoria técnica e capacitação de pessoal para implantar e gerir as novas bibliotecas.

Além dos prefeitos e de agentes culturais dos municípios, a cerimônia irá reunir representantes da área do livro e leitura.

A solenidade de assinatura do termo de doação de acervos acontece quarta-feira (27), às 11h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários.  

SERVIÇO

Solenidade de Assinatura do Termo de Doação de Acervos

Data: 27/05/15 (quarta-feira)

Horário: 11 horas

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira. Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Informações: (31) 3269-1210 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 


A Secretaria de Estado de Cultura lamenta a morte do professor e artista mineiro Ricardo Maia Xavier, também conhecido como Ricardinho. Destaque na cena teatral da região do Vale do Aço, levava para crianças e adolescentes a história e técnicas das artes cênicas desde 1978.

O produtor cultural morreu nesta sexta-feira (12/06) aos 56 anos. O velório será no cemitério Vale da Saudade, em Coronel Fabriciano, e o sepultamento, às 17h.

Nos últimos seis anos, Ricardinho dedicava-se ao projeto Interferências Cênicas, em que realizou diversas oficinas e atividades. Idealizador e fundador do Teatro Unileste e da Casa de Cultura de Coronel Fabriciano, o empreendedor cultural deixa legado exemplar para o Teatro de Minas Gerais.

 


Recorte da cultura produzida na atualidade estará em pauta no I Seminário Acervos de Arte Contemporânea: Preservação e exibição, organizado pela Profª Drª Magali Melleu Sehn, do Departamento de Artes Plásticas/CECOR da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), local onde acontecerão os encontros, no período de 09 a 30 de junho de 2015.  

A primeira palestra: ‘Polivolumes e obras no espaço público: problemáticas de exibição e conservação’ será ministrada pela pesquisadora Malou Von Muralt, no dia 09 de junho de 2015, às 11h. Para debater com a palestrante, estará presente na ocasião, Maria Angélica Melendi de Biasizzo, professora associada à UFMG.

Malou Von Muralt é também coordenadora do Núcleo de Pesquisa Mary Vieira/ São Paulo e estudiosa das relações culturais entre Suíça e Brasil, com ênfase na questão da identidade brasileira.

No encontro, o filme Polivolumes: Mary Vieira, exibido em 1967 na televisão da Suíça, servirá como introdução à obra da artista (1927-2001), uma das precursoras da arte concreta e cinética do país. Os polivolumes, criados em 1978, em Minas Gerais, sofrem com restrições que dizem respeito ao manuseio pelo público. Portanto, pretende-se abordar uma discussão em torno dos limites e possibilidades de participação para o resgate da intenção original da artista.  

Programação Seminário Acervos de Arte Contemporânea


Crédito: Roberta Monteiro

 Apresentação da Mostra Artística em Viçosa

Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim, senhor! Senhoras e senhores, o circo chegou!” É com esse enredo e com a magia circense que a Mostra Artística do TIM ArtEducAção será realizada no dia 12 de junho, às 19h, no Espaço Cultural Fernando Sabino, em Viçosa.

Com o tema “Respeitável Público”, cerca de 480 alunos as oficinas de circo, dança de rua, dança contemporânea, ballet, jazz, percussão e arte digital estarão em perfeita harmonia para a apresentação da Mostra Artística, que promete proporcionar uma noite magnífica, preparada especialmente para o público. O evento é gratuito.

Para Marcelo Soares de Andrade, diretor de teatro e idealizador do TIM ArtEducAção, as Mostras Artísticas completam o ciclo criado pelas oficinas do programa. “A realização das Mostras transcendem o melhor momento, pois é o coroamento do resultado de todo o trabalho desenvolvido com os alunos. Além de se tornar um momento de confraternização entre os alunos, arteducadores, familiares e o público que sempre estão presentes durante as apresentações. Trabalhamos com profissionais talentosos e comprometidos e é sempre bom ver o resultado de novos desafios”, conta.

O texto trabalhado com as crianças e adolescentes que participarão da Mostra, cujo espetáculo foi montado, é o “Respeitável Público”, adaptado pela diretora artística Thaís C. Carvalho. “Estamos produzindo para a Mostra um espetáculo tradicional de circo, algo bem dinâmico que envolva a plateia e permita que ela participe dos números também. Vamos fazer um convite para que todos embarquem no mundo do circo em  uma viagem no tempo, para reviver as tradicionais atrações circenses”, conclui Thaís. 

Para Virgínia Bittencourt Moura, coordenadora Executiva do Programa TIM ArtEducAção e articuladora do programa em Viçosa, a Mostra Artística é um momento ímpar e essencial para os envolvidos, pois a cada ano eleva a qualidade das apresentações em cada cidade. “Todos esperam com grande expectativa o início do circuito das Mostras, pois elas proporcionam momentos que misturam todos os sentimentos e emoções em prol das apresentações artísticas. A evolução dos trabalhos da cenografia digital nas cidades está abrindo um novo leque de possibilidades até então desconhecidas. Os resultados serão belíssimos e prometem emocionar o público”, afirma.

Para a coordenadora da oficina de circo e diretora financeira da ONG Humanizarte, Dona Miriam, como gosta de ser chamada, a expectativa é grande para a apresentação do espetáculo que está sendo desenvolvido pelos alunos. “Estamos com um número muito bom de jovens inscritos nas oficinas de circo na cidade. Os alunos estão com muita energia, entusiasmo e ansiosos para a apresentação da Mostra Artística. A animação é contagiante e a alegria toma conta de todos que estão envolvidos na oficina. Tenho certeza que faremos um espetáculo grandioso que abrilhantará a cidade”.

Para o Secretário de Cultura, Patrimônio Histórico e Esporte de Viçosa, Geraldo Luis Andrade, aos alunos do programa receberão o reconhecimento do público por meio das Mostras Artísticas. “As apresentações são emocionantes e revelam o poder transformador que o TIM ArtEducAção proporciona na vida das crianças e adolescentes. Todo o aprendizado obtido durante as oficinas artísticas são levadas ao palco por alunos compenetrados e felizes por estarem ali. Além de ser o grande encontro com público, formado principalmente pelas famílias que ficam em êxtase com o sucesso e a evolução dos jovens durante o programa”.

Parceiros do TIM ArtEducAção há 10 anos, a professora Sylvia do Carmo Castro Franceschini da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Viçosa (UFV), destaca a importância social do programa na cidade. “O TIM ArtEducAção é um programa social de extrema relevância social e cultural para as crianças e adolescentes de Viçosa, pois possui o poder motivador e transformador de vidas e das famílias dos alunos envolvidos. A Mostra Artística vem para reafirmar todo o trabalho desenvolvido durante o programa e que resulta em belas e emocionantes apresentações, por isso a nossa expectativa não poderia ser melhor, pois nessa noite, as nossas crianças mostraram todo o seu talento”.

Para Rodrigo Nunes Neves, Diretor Comercial da TIM MG, “as transformações sociais alcançadas pelo TIM ArtEducAção demonstram, com satisfação, os resultados de um dos pilares de nossa empresa: o cuidado com o outro. Saber que estamos investindo na formação de cidadãos a partir de um projeto que espalha cultura e educação de maneira tão eficiente nos enche de orgulho. Há 14 anos, o programa reflete uma boa conexão entre as iniciativas privada e pública e o terceiro setor”.

Em Viçosa, o programa atende sete escolas diretamente e indiretamente abrange a maior parte das escolas públicas do município. A realização é da ONG Humanizarte, em parceria com a Prefeitura Municipal de Viçosa, por meio das Secretarias Municipais de Cultura e de Educação e do Centro Experimental de Artes da Prefeitura, que disponibiliza 1200 vagas para oficinas de circo, dança de rua, dança contemporânea, ballet, jazz, percussão e arte digital.

Mostras Artísticas

As mostras são realizadas nas cidades atendidas pelo Programa, ao final de cada semestre. Os espetáculos reúnem os resultados do trabalho desenvolvido pelos alunos e professores de todas as oficinas e incentivam a formação de público ao final de cada ciclo do projeto. Os temas são variados e muitas vezes valorizam a literatura brasileira, as manifestações culturais e folclóricas de todo o país e histórias das cidades. Além de premiar e reconhecer o esforço dos alunos e arteducadores, incentiva o ingresso de novos alunos no TIM ArtEducAção e mostra aos familiares e à cidade o trabalho desenvolvido pelas oficinas artísticas.

O evento já faz parte do calendário cultural dos municípios. No palco, os jovens vivenciam a experiência singular de fazer parte de um espetáculo. E, na plateia, os familiares, amigos e comunidade ficam empolgados com os resultados obtidos.

TIM ArtEducAção

Realizado desde 2001, o Programa TIM ArtEducAção já atendeu mais de 65 mil crianças e adolescentes, da rede pública de ensino, em oficinas artísticas, ministradas em 13 cidades mineiras. O Programa é coordenado pela ONG Humanizarte e patrocinado pela empresa TIM por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

SERVIÇO

Mostra Artística TIM ArtEducAção - “Respeitável Público”

Data: 12/06/2015

Local: Espaço Cultural Fernando Sabino - Campus UFV (Avenida Peter Henry Rolfs, s/n.)

Horário: 19h

Entrada franca, sujeita à lotação.

O curso foi ministrado por Flávia Ribeiro, diretora de Planejamento de Políticas do Turismo.  O evento foi em parceria com a empresa júnior de Turismo da UFMG, a Território Ej Turismo, e contou com a participação de seus membros, além de alunos e ex-alunos do curso de Turismo da UFMG.


A ação teve como proposta problematizar a aplicação da metodologia dos Inventários da Oferta Turística, trazendo dificuldades e aspectos importantes que devam receber maior atenção em seu preenchimento.


A Fundação Clóvis Salgado, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, recebe o projeto de democratização da música "Piano para Todos". Na sua primeira edição traz para a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes a consagrada pianista brasileira Clara Sverner, no dia 19 de junho, às 20h30.

Com ingressos a preços populares, o repertório do espetáculo foi minuciosamente escolhido e inclui compositores como Chiquinha Gonzaga, Heitor Villa-Lobos, Glauco Velasquez, Mozart, Debussy, Ravel e Chopin.

Sobre Clara Sverner

Uma das concertistas mais importantes do cenário internacional, com mais de 50 anos de carreira e duas indicações ao Grammy Latino, Clara Sverner é famosa por sua inquietude e ousadia ao piano. Iniciou seus estudos em São Paulo com o professor José Kliass e aperfeiçoou-se nos centros musicais mais avançados como o conservatório de Genebra, onde recebeu uma medalha de ouro e o Mannes College of Music de Nova York.

EVENTO

Piano para Todos | Clara Sverner

DATA

19 de Junho, Sexta

HORÁRIO

20h30

LOCAL

Sala Juvenal Dias

PREÇO

Preço único de R$ 20,00 com desconto de 50% para funcionários dos Correios

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400 


As inscrições para o 7º Laboratório de Regência, realizado pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, estão abertas até o dia 30 de junho. Durante uma semana, os quatro selecionados irão conduzir a orquestra em ensaios e em um concerto aberto ao público, sempre acompanhados de perto pelo maestro Fabio Mechetti. A iniciativa é pioneira no Brasil.

O laboratório, direcionado para jovens regentes brasileiros, acontecerá de 27 a 30 de julho, na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, com aulas técnicas e ensaios. São 4 vagas para regentes com participação ativa e 11 para regentes ouvintes. Os candidatos deverão ter comprovada experiência na área.

A rotina será dividida entre ensaios e aulas, em que os regentes analisam o que praticaram no pódio. No fim, o processo é compartilhado com o público em concerto aberto, quando se revezam na condução da Orquestra.

Confira o histórico da ação e faça sua inscrição e faça sua inscrição