marcaminas

 

Noticias

2013

Será realizado entre os dias 20 e 22 de março de 2016, no Minascentro (Rua Curitiba, 1.264 – Centro), Belo Horizonte, onde são aguardados mais de 200 participantes, com uma rica programação, inovadora e de tendências mundiais. A companhia TAM é a patrocinadora aérea oficial.
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A programação conta com a palestra magna de abertura da Autoridade Pública Olímpica, onde Marcelo Pedroso abordará o tema “O impacto econômico dos jogos olímpicos nos destinos brasileiros”. Durante o evento serão tratados ainda os seguintes temas: Momento empresarial pós-industrial e as tecnologias; Fontes de recursos para a promoção e desenvolvimento de destinos; Um novo olhar sobre as funções de um C&VB frente às cadeias produtivas locais; Mercado Internacional e seus paradigmas; Destino Competitivo MICE; Como estar na vitrine de operadoras nacionais e internacionais.

As inscrições podem ser feitas no site www.cbcvb.org.br.       

Informações pelo telefone 31 3261.3652 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CONVENTION & VISITORS BUREAU

C&VBx são instituições não-governamentais sem fins lucrativos, que atuam, através de articulações e parcerias, no sentido de atrair mais negócios para a cadeia produtiva do turismo – meios de hospedagem (hotéis, pousadas, flats, albergues, hostels), meios de transporte (aéreos, rodoviários, ferroviários, taxis, vans), organizadores de eventos, produtores culturais, operadoras e agências de viagens, centros de convenções, shoppings centers, alimentação fora do lar (bares, restaurantes, buffets), comércio em geral e fornecedores - favorecendo o desenvolvimento econômico e social dos moradores do destino.

Os maiores e melhores destinos turísticos mundiais possuem esta instituição – Convention & Visitors Bureau. São mais de mil e quinhentos em todo o mundo, mais de 200 na América Latina e Caribe, e no Brasil,  115 C&VBx, em todas as regiões. Todos eles responsáveis pelo MARKETING do DESTINO onde atuam.

O Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau funciona há 18 anos, tendo apoiado e captado mais de mil eventos neste período, estimulando sempre os setores produtivos locais a trazerem mais e mais eventos nacionais e internacionais.

Crédito: Lucas Prates

Mostra Minas

O BDMG Cultural reabre as portas de sua galeria de forma marcante com a inauguração da "Mostra Minas-panorama da produção visual contemporânea".

Trabalhos de Sonia Gomes, Bax, José Assunção, Mônica Sartori, entre outros artistas, ficam à exposição no espaço que faz parte do Circuito Liberdade. A exposição reinaugura a Galeria de Arte da instituição após reforma para ampliação e modernização. A visitação é gratuita, de 11 de março a 6 de abril, diariamente, de 10h às 18h.

Mostras Minas – Panorama da Produção Visual Contemporânea” - na Galeria de Arte BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). Em cartaz de 11 de março a 6 de abril, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h. O acesso é gratuito.


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (26/2/16), para o 2º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Araxá. O evento, no próximo dia 29, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Sesc Araxá, na Rua Dr. Edmar Cunha, 150, Bairro Santa Terezinha.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Programação

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento


 

O escritor Rui Mourão vai lançar o livro Mergulho na região do espanto, da Editora UFMG, às 19h30 do dia 11 de março, sexta-feira, no interior do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC), onde é diretor desde 1974. A entrada é gratuita. A obra completa uma trilogia sobre Ouro Preto, que veio se desenvolvendo com Boca de Chafariz e Quando os demônios descem o morro. O enfoque é o ouro, elemento formador de Vila Rica e Minas Gerais.

O leitor tomará conhecimento da epopeia que foi a conquista do território e a resultante política da Inconfidência Mineira, a fracassada conspiração que se transformou em tragédia, mas não deixou de constituir o cimento da libertação do país, quando a independência aconteceu. Com esse pano de fundo, o que se passa é o drama interior de um homem que busca desesperadamente encontrar seu destino.

Sobre o autor:

Rui Mourão nasceu em Bambuí-MG. Romancista e ensaísta, lecionou Literatura Brasileira na Universidade de Brasília e nas Universidades de Tulane, Houston e Stanford, nos Estados Unidos. Participou dos movimentos das revistas literárias Vocação e Tendência, tendo sido diretor desta última. É membro da Academia Mineira de Letras. Foi editor do Suplemento Literário do Minas Gerais, chefe do Departamento Cultural da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, diretor-executivo da Fundação de Arte de Ouro Preto, coordenador do Grupo de Museus e Casas Históricas da Fundação Pró-Memória em Minas Gerais e coordenador do Programa Nacional de Museus, as duas últimas funções acumuladas com a de diretor do Museu da Inconfidência, cargo que ocupa desde 1974.

Romances publicados - As raízes, Curral dos crucificados, Cidade Calabouço, Jardim Pagão, Monólogo do Escorpião, Servidão em família, Boca de chafariz (Editora UFMG, 2010), Invasões no Carrossel, Quando os demônios descem o morro.

Livros de ensaio - Estruturas: ensaio sobre o romance de Graciliano, Museu da Inconfidência (com contribuição de Francisco Iglésias), Museu da Inconfidência, O alemão que descobriu a América, A nova realidade do museu.

Prêmios recebidos - Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 1956 e 1971; Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro; Reconhecimento Especial do Pégaso, na Colômbia (concorrendo com 427 livros publicados no continente), em 1994; Ficção 2002, da Academia Brasileira de Letras; Centenário de Maria Helena Cardoso, da Academia Mineira de Letras, em 2002; Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, pelo conjunto de obras, em 2013.

Serviço

Evento: Lançamento do livro Mergulho na Região do Espanto, de Rui Mourão

Data: 11 de março de 2016, sexta-feira, 19h30

Local: Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes, 139, Centro Histórico, Ouro Preto.

INFORMAÇÕES: (31) 3409-4650

ENTRADA GRATUITA

Estão abertas de 1º de março a 29 de abril as inscrições do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura.

Lançado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) como forma de incentivar a produção literária mineira e brasileira, o Prêmio distribuirá em sua 9ª edição R$ 258 mil (duzentos e cinqüenta e oito mil reais) para as categorias Conjunto da Obra, Poesia, Ficção e Jovem Escritor Mineiro.

Os autores concorrerão a 30 mil reais (por categoria) nas categorias Poesia e Ficção. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro receberá parcelas de oito mil reais, durante seis meses (totalizando 48 mil reais), para a pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado pelo Conjunto da Obra receberá 150 mil reais.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos. Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria Homenagem Conjunto da Obra não recebe inscrições, já que uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.

Os interessados devem protocolar suas obras, conforme orientações do edital, no Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Avenida João Pinheiro, 342, Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180, até 29 de abril de 2016, no horário de 10h às 17h, ou enviá-la pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Acesse aqui o edital e os demais documentos necessários para se inscrever no prêmio.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.

Conjunto da obra

Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); Affonso Ávila (2011); e Rui Mourão (2012); Ferreira Gullar (2013), e Fábio Lucas Gomes, na última edição.

Serviço

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Inscrições abertas: de 1º de março a 29 de abril de 2016

Endereço para entrega de propostas:

Suplemento Literário de Minas Gerais

Avenida João Pinheiro, 342, Centro

Belo Horizonte/MG

CEP 30130-180

Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1143 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Crédito: Mariana Garcia

Exposição Musica Sem Mistério  Filarmônica MG  foto Mariana Garcia 2

A Secretaria de Estado de Cultura, o Instituto Cultural Filarmônica e a Intendência promovem a exposição Música sem mistério, na Cidade Administrativa, andar térreo do Edifício Gerais, de 11 de março a 11 de maio, segunda a sexta, das 8h às 18h, com um claro convite: deixe a música fazer parte da sua vida. A abertura oficial da exposição acontece no dia 11 de março, sexta-feira, às 12h.

Quebrando tabus

Buscando colaborar para o fim da falsa ideia de que a música orquestral é uma arte para iniciados, que é preciso entender para gostar, a exposição Música sem mistério é composta por dez painéis expositivos. Se, por um lado, a música não exige nenhum conhecimento prévio para tocar as pessoas, por outro é inegável que, quanto mais oportunidades existem para conhecê-la, mais interessante ela se torna.

E, assim, nos dez painéis expositivos, o público poderá conhecer um pouco sobre Beethoven, exemplo de autossuperação e de entrega determinada ao cumprimento da missão da qual acreditava estar investido: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica e construída especificamente para a música sinfônica, é apresentada por pessoas do público que compareceu ao concerto de abertura, realizado em 28 de fevereiro de 2015, quando foi interpretada a Sinfonia nº 2 em dó menor, "Ressurreição", de Gustav Mahler.

Para revelar os instrumentos que compõem uma orquestra, uma narrativa enlaça cinco obras musicais: Guia Orquestral para Jovens, de Benjamin Britten; Serenata para cordas em Dó maior, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; Pequena Sinfonia, de Charles Gounod; Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A música de câmara é mostrada em vídeos com o Quarteto de Cordas, o Quinteto de Metais, o Grupo de Percussão e o Quinteto de Sopros. Para introduzir uma noção da arquitetura da música, dois vídeos exploram as formas musicais poema sinfônico e choro.

Orquestra e sociedade

Minas Gerais tem entendido Cultura como processo contínuo de educação e aprimoramento do ser humano para a transformação da sociedade em algo melhor. Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a exposição é, na verdade, um convite para que todos conheçam a Sala Minas Gerais e a extraordinária qualidade alcançada pela nossa Filarmônica.

De certo modo, uma orquestra é uma metáfora da sociedade, como um microcosmo da sua dinâmica. Para o diretor artístico e regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, a mesma pluralidade de pessoas que compõe uma sociedade também compõe uma orquestra. “Em ambos os universos, papéis individuais são desempenhados em benefício do todo. Na Filarmônica, entendemos que uma orquestra de excelência pode contribuir muito para esse processo. Em uma orquestra de excelência, aprendemos e vivenciamos arte como prática reveladora de nós mesmos, músicos, técnicos e público. Reconhecemos nossa interdependência como pessoas que vivem e fazem a história”, conclui.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008 pelo Governo de Minas Gerais, por meio de sua Secretaria de Cultura (SEC), a Orquestra Filarmônica é administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Os recursos para a sua manutenção vêm de um Termo de Parceria firmado com o Estado, do apoio da iniciativa privada através das leis de incentivo à cultura e da venda de assinaturas e ingressos.

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

SERVIÇO

Exposição Música sem mistério

Realização: Instituto Cultural Filarmônica e Governo de Minas Gerais

Apoio institucional: Intendência da Cidade Administrativa

Local: Térreo do Edifício Gerais, Cidade Administrativa

Período: De 11 de março a 11 de maio de 2016

Entrada Gratuita


Crédito: Divulgação

Décio Noviello Acontecimentos

Recortes dos vários momentos da ampla produção do artista, carnavalesco, cenógrafo e figurinista Décio Noviello podem ser vistos na exposição Décio Noviello: Acontecimentos, a partir de 1º de março, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, integrante do Circuito Liberdade.

A mostra traça um panorama da carreira artística deste importante nome da cultura mineira inovadora, com obras que realizou no final da década de 60 até meados dos anos 2000. Pinturas, serigrafias, escultura, desenhos e croquis, produzidos pelo artista, para peças de teatro, fantasias, adereços, além de alguns projetos realizados para a decoração do Carnaval da Avenida Afonso Pena entre os anos de 1982 a 1988, adornarão o espaço do Museu Mineiro. Algumas destas peças jamais foram expostas, garantindo o ineditismo e a pertinência da mostra.

O artista Décio Noviello anuncia seu trabalho como obras que consistem em “imagens de cor e luz, que retratam os acontecimentos de sua vida”.

Nos anos 1970, Noviello participou de diversos salões de arte em grandes cidades, tornando-se um dos expoentes nacionais, contribuindo não só para movimentar, como também para revolucionar a arte brasileira dentro de seu paradigma de atuação. Expandindo seu talento para produções da cultura popular, o cenógrafo foi uma referência na ornamentação dos carnavais, cenários e figurinos de teatro. Até o momento, o artista já realizou 11 mostras individuais, participou de 129 mostras coletivas e conquistou 32 premiações em salões e concursos.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destaca o caráter vanguardista e transversal do artista. “É tão diversa e rica a sua produção que o espectador de hoje se surpreenderá com as inovações e rupturas naquele tempo praticadas. Antecipador de propostas da arte contemporânea, Noviello trabalhou de maneira plural, experimentando linguagens e processos, numa época em que tudo era contestado, nos planos artístico e político.”

A exposição Décio Noviello: Acontecimentostem entrada gratuita e ficará aberta à visitação até 03 de abril de 2016.

Crédito: Divulgação

Décio Noviello

SOBRE O ARTISTA

Natural de São Gonçalo do Sapucaí, cidade do sul de Minas Gerais, Décio se interessou pelas artes logo na infância, quando desenvolveu uma habilidade natural pelo desenho e pela pintura. Nessa época, já criava presépios e decorava eventos que aconteciam na sua terra natal. Depois da mudança para Belo Horizonte, na década de 1950, Noviello aprendeu serigrafia, uma técnica de impressão em camadas para se chegar ao produto final. O artista ganhou destaque na área ao começar a apresentar, nos anos de 1960, trabalhos nos Salões de Arte realizados em todo o país. A década seguinte marca o início de Noviello no teatro, com a criação de cenários e figurinos. Nos anos de 1980, ele ficou famoso pela carreira como carnavalesco, criando decorações de rua, figurinos e toda a concepção de escolas de samba da capital mineira.

As obras de Décio Noviello estão inseridas em coleções privadas e institucionais como no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM, Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, de Curitiba, Museu Inhotim, localizado em Brumadinho, Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, também na capital mineira, Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa, entre outras.

SERVIÇO:

Exposição: Décio Noviello: Acontecimentos

Período de visitação: 02 de março a 03 de abril de 2016

Local: Museu Mineiro – Galeria Exposições Temporárias

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH - MG

Horário: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h

             às quintas-feiras, das 12h às 21h

             aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: 3269 1106


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (11/3/16), para o 4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Divinópolis. O evento, no próximo dia 14 (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Teatro Municipal Usina Gravatá.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Data: 14/3/16
Local: Teatro Municipal Usina Gravatá (Alameda Waldemar Rausch, 213 - Bairro Santa Clara)

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento

    Inscrições on-line: 4 a 11/3/16 (até 15 horas)

No dia 2 de março o Museu Mineiro recebe o público para o II Seminário de Mediação, que nesta edição traz o tema Religiosidade. A instituição é vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade.

O evento acontece até o dia 3, na Sala Multiuso do museu, e espera receber mediadores, educadores, professores e demais pessoas interessadas em refletir sobre religião, religiosidade e suas manifestações contemporâneas nos museus.

Palestras alusivas à convergência entre museu, mediação e religiosidade fazem parte da programação do primeiro dia do encontro. No segundo dia, o seminário propõe o enfrentamento de situações reais experienciadas pela mediação, denominado Clínica da Mediação.

Pompea Tavares, diretora de Desenvolvimento de Linguagens Museologicas da SUMAV, reflete sobre o tema do evento. “O termo clínica, para além do contexto medicinal, vem sendo utilizado em diversas áreas para determinar espaços onde há demandas para a solução de um ‘problema’ ou um ‘adoecimento’. O educativo do Museu Mineiro identificou uma série de acontecimentos adoecidos, problemáticos, que, exigiu de todos os envolvidos uma consulta atenta à situação, seu contexto e implicações. O olhar clínico aqui proposto será construído coletivamente com o auxílio de mediadores mais experientes no tema”.

O II Seminário de Mediação tem entrada gratuita e as inscrições para os dois dias do encontro podem ser feitas pelo telefone (31) 3269-103 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SOBRE O SEMINÁRIO DE MEDIAÇÃO

Em sua primeira edição, realizada em 2015, o Seminário de Mediação, criado pelo Programa Educativo do Museu Mineiro, abordou o tema Educação convidando os participantes a refletir sobre o papel da mediação na educação em museus, na acessibilidade, nas artes plásticas e na performance.

Confira a programação:

2 de março de 2016 – Quarta-feira

 13h30 - Credenciamento

 14h - Museu Mineiro e a religiosidade

Palestrante - Pompea Tavares (diretora de Desenvolvimento de Linguagens Museologicas da SUMAV)

14h30 - Teodiversidade – valorização das diferenças religiosas

Palestrante: Luíz Cláudio Pinho

                      Professor e Sociólogo

16h - Café

Mesa: Museu Mediador

 16h30 - Ciência – Museu – Religião

Palestrante: Henrique Caldeira

                       Pesquisador e Educador do Programa Educativo do

                       Espaço do Conhecimento UFMG

17h - Comunidade – Museu – Religião

Palestrante - Padre Mauro Silva

                       Coordenador do Museu de Quilombos e favelas urbanos- Muquifu  

17h30 - Patrimônio – Museu – Religião

Palestrante: Gustavo Penna

                       Arquiteto responsável pelo projeto do Museu de Congonhas

18h - Futebol – Museu – Religião

Palestrante: Thiago Costa

                       Diretor do Museu Brasileiro do Futebol

 18h30 – Debate e encerramento.

 

Amor, destino, sorte, luxúria e os prazeres da vida mundana são temas de uma das cantatas mais famosas do mundo: Carmina Burana, que integra as comemorações de 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes. Obra do alemão Carl Orff, é uma louvação à Deusa Fortuna, divindade greco-romana que governa a sorte (boa ou má) e o destino das pessoas. Interpretada pelo Coral Lírico de Minas Gerais, com acompanhamento musical do Grupo de Percussão da UFMG e dos pianistas Islei Correa e Wagner Sander, a apresentação terá ainda a participação especial dos solistas Maíra Lautert (soprano), Jean Nardoto (Tenor) e Eduardo Sant’Anna (Baixo-Barítono). A regência é do Maestro Lincoln Andrade.

Carmina Burana é uma cantata, peça formada de recitativo e ária. O público terá a oportunidade de ouvir, pela primeira vez, a versão preparada pelo aluno de Carl, Wilhelm Killmayer, que preserva essencialmente intactas as partes vocais. “Carmina Burana é uma peça que valoriza muito o Coro, ele é a grande estrela. Essa versão foi escrita preservando essa característica e possibilitando que a cantata possa ser apresentada com um grupo menor do que uma Orquestra”, explica Lincoln Andrade.

A obra, cantada em Latim, Francês e Alemão da Alta Idade Média, foi escolhida pela celebração dos 45 anos por ser uma composição alegre e convidativa. “Essa obra possui uma recepção muito boa por parte do público, já tendo sido encenada diversas vezes na Fundação Clóvis Salgado, deixando sempre vontade de quero mais”, diz o maestro Lincoln Andrade. A última vez que o Coro apresentou o título foi em 2013. Carmina Burana destaca-se pela originalidade e pela combinação de diferentes andamentos em uma obra de melodia diversa, pulsante e atraente.

Ainda atual – A primeira de uma trilogia de cantatas de Carl Orff, Carmina Burana é uma seleção de 25 canções retiradas de obra homônima, datada do século XII, que reunia aproximadamente 400 poemas escritos em Latim, Francês Meridional e Alemão da Alta Idade Média. As canções foram compostas e compiladas por bávaros conhecidos como Goliardos, eruditos e clérigos afastados da Igreja Católica dedicados à composição de poemas satíricos e cínicos que muitas vezes relatavam problemas sociais, erotismo e os prazeres da vida. O nome vem do Latim e quer dizer Canções de Beuren, referindo-se ao Monastério Beneditino, em Bendiktbeuren, na região da Bavária, Alemanha.

A obra é dividida em três partes: Fortuna, Na taverna e Corte do Amor. O primeiro momento, Fortuna, também conhecido como Primavera, relata o momento em que a sorte e o destino voltam a sorrir na Europa. “A primavera é quando tudo acontece, tudo revive. Para os Europeus é a hora de sair de casa depois do rigoroso inverno”, explica Lincoln Andrade. No trecho, os Goliardos falam de como o destino é imprevisível e a sorte é mutável. Nessa parte, as vozes femininas e masculinas se misturam para dar boas-vindas à deusa da mitologia greco-romana, que simbolizava a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens. Mas, até essas boas-vindas são satíricas.

Na segunda parte apenas as vozes masculinas do coro interpretam Na Taverna, que mostra a reunião dos personagens em um ambiente dominado por homens que não aceitava o público feminino. Lá entoam canções sobre as relações humanas e o cotidiano. Dessa forma abordam temas como: a fortíssima instituição da Igreja Católica e suas perversões, sexo e bebidas.

O Concerto termina com a Corte do Amor em que a montagem aborda amor, erotismo e relacionamentos. “Acredito que a temática da obra é bastante atual, muitas das questões ainda podem ser abordadas nos dias de hoje. Muito das relações humanas permanecem as mesmas”, conclui o maestro.

Obra controversa – Carmina Burana estreou em junho de 1937 em Frankfurt, na Alemanha, auge do governo Nazista de Adolf Hitler. O Furher assistiu à primeira apresentação e se encantou com a obra de Orff, que fez grande turnê pela Europa. Para Lincoln Andrade, o fato de ter feito sucesso durante a ditadura nazista fez com que muitos acreditassem que o compositor era integrante do regime. “Não há nada que indique que a obra, ou Carl, compactuassem com o nazismo. A composição é alegre, convidativa e fala de valores que não eram, necessariamente, os mesmos do regime. Mas ter feito sucesso naquela época trouxe muitos questionamentos sobre o compositor”, revela.

Sobre os convidados:

Maíra Lautert – soprano – Gaúcha, de Porto Alegre (RS), Maíra Lautert tem percorrido uma trajetória ascendente na cena lírica brasileira. Conquistou o 1º lugar no VII Concurso Nacional Villa-Lobos, 3º lugar no VII Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão e 3º lugar no I Concurso de Canto Lírico/Ópera da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2013 estreou no papel título em A Raposinha Esperta, de Janacek, e Primeira Donzela em Parsifal, no Festival Amazonas de Ópera. Em 2012 cantou Adele (Il Pirata, Bellini), sob regência de Tiziano Severini, e Anjo Negro (Ripper), sob regência de A. Rocha, no Parque Lage. Estreou no Theatro Municipal de São Paulo, como Ortlinde em A Valquíria, sob regência de L. F. Malheiro. Outras performances incluem a Segunda Criada em O Anão de Zemlinky, com a Petrobras Sinfônica, sob regência de I. Karabtchevsky.

Eduardo Sant’Anna – barítono – Natural do Rio de Janeiro, Eduardo Sant’Anna é ex-integrante do Coral Lírico de Minas Gerais e iniciou sua formação musical aos 14 anos, na Escola de Música Villa-Lobos (RJ). Licenciado em Canto Lírico pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), cursou Aperfeiçoamento em Ópera com o maestro Silvio Viegas, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), abordando as óperas Cosi Fan Tutte e As Bodas de Fígaro (Wolfgang A. Mozart), em 1999 e 2000. Estreou como solista de ópera em 1999, quando interpretou Zuniga, em Carmen, de Bizet, sob direção de Bibi Ferreira. Desde então, tem atuado como barítono nas óperas La Serva Padrona, A Flauta Mágica, O Barbeiro de Sevilha e Rigoletto. É membro vitalício da Internacional Writers and Artists Association, desde 2005, onde foi condecorado com o “The Best Performing Artist of Brazil–2013”, além de Comendador Humanitário da Paz e Honra ao Mérito pela Academia Nacional e Internacional de Ciências, Artes e Letras – ANICAL.

Jean Nardoto – tenor – Graduado em Canto pela Universidade Federal de Brasília e mestre em performance vocal pela University of Wyoming, nos Estados Unidos, Jean Nardoto é natural de Brasília (DF). Conquistou o 1º lugar no programa Young Artist Award, do Metropolitan National Council (2005), em música sacra. Foi solista na Missa Longa em Ré Menor (Marconi Araújo) em Lisboa, Florença, Roma e Vaticano. Interpretou papéis principais em óperas como La Bohème (Giacomo Puccini), La Traviata (Giuseppe Verdi), Carmen (Georges Bizet), entre outros títulos de renome internacional. Recentemente, atuou como Tamino, em Die Zauberflöte, na cidade de Weimar, Alemanha, e no papel de Duca, na ópera Rigoletto, montagem da Fundação Clóvis Salgado (2014).

Grupo de Percussão da UFMG – Criado em 1998, o Grupo de Percussão da UFMG explora instrumentos como vibrafone, xilofone, tímpanos, marimba, pandeiros e objetos não convencionais em suas apresentações. O Grupo também prioriza a música contemporânea e arranjos originalmente brasileiros no repertório. Com 16 anos de história, o Grupo de Percussão da UFMG tem marcado presença nos principais eventos culturais de Minas Gerais, entre eles: Verão Arte Contemporânea, FID, FIT, Ciclo de Música Contemporânea de Inhotim, Festival de Inverno de Ouro Preto, Semana da Música de Itabira e Festival de Música de Juiz de Fora. Além disso, participou de eventos internacionais como PASIC (EUA), maior encontro mundial de percussão, e o VII Encontro Latino-Americano de Percussão. Em 2004, além de organizar a primeira edição do Festival Internacional de Música de Belo Horizonte (FIM), lançaram o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda.

SERVIÇO 

Evento: Carmina Burana com Coral Lírico de Minas Gerais, Grupo de Percussão da UFMG, músicos e solistas convidados.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Palácio das Artes - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 15 de março

Horário: 20h30

Preço: R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia-entrada)

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 1h

Informações para o público: (31) 3236-7400

Muita realidade na ficção poderá ser sentida nas telonas pelos mineiros a partir de amanhã (25/02). O longa metragem ‘Ela volta na quinta’, da produtora Filmes de Plástico e direção de André Novais, passa a ser exibido no Cine Cento e Quatro, em Belo Horizonte, e fica em cartaz até o dia 2 de março.

Os planos simples e diálogos naturalistas, inspirados no cotidiano dos familiares do próprio diretor, são a substância da obra que contou com o incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Programa Filme em Minas. O elenco da ficção é composto pela mãe, pai e irmão do diretor.

Para um dos produtores de ‘Ela volta na quinta’, Thiago Macêdo,o Filme em Minas foi fundamental não só para a realização desta e de outras obras, mas também viabilizou a chegada do longa nas salas de cinema. “Fomos contemplados em dois editais, um que permitiu a produção, outro, a distribuição, ou seja, o Filme em Minas agiu em diferentes etapas da cadeia produtiva. Além disso, para a Filmes de Plástico o programa da SEC tem sido imprescindível, uma vez que outros trabalhos nossos já foram estimulados pelo Filme em Minas”.

Ela volta na quinta

Sinopse

Os protagonistas deste longa metragem são André, o irmão Renato, a mãe Maria José e o pai Norberto, interpretando personagens de mesmo nome, em uma história pessoal passada na casa do diretor. Mas este não é um documentário, afinal, a trama toma rumos cada vez mais fictícios, e o cineasta faz escolhas de enquadramento e edição impossíveis no documentário.

Prêmios

Estreia Internacional no Festival FID Marseille, na França; Melhor ator coadjuvante no 46º Festival de Brasília; Melhor atriz coadjuvante no 46º Festival de Brasília; Melhor Filme no X Panorama Coisa de Cinema, em Salvador; Melhor Filme na VII Semana dos Realizadores do Rio de Janeiro.

Sobre a Produtora Filmes de Plástico

Criada em 2009, a Filmes de Plástico é uma produtora mineira, sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, formada pelos diretores André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Maurilio Martins e pelo produtor Thiago Macêdo Correia.

É característica e interesse da produtora realizar obras de apelo popular e que retratem, com fidelidade e respeito, a vida na periferia e os personagens que habitam um universo que é visto de modo marginalizado.

Assista ao trailer  

Serviço:

Exibição de ‘Ela volta na quinta’

Data: 25 de Fevereiro a 02 de Março de 2016 (exceto  2ª, dia 29 de Fevereiro e sessão de 20h40 na terça, dia 23 de fevereiro)

Horários: 17h e 20h40

Local: Cine Cento e Quatro - Praça Ruy Barbosa, 104 - Centro - Belo Horizonte

Informações: (31) 3222-6457

Entrada: R$ 12 / R$ 6 (meia entrada)

 

No dia 4 de março, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP deu início ao programa Ação Educativa “Cidadania Poética”. O projeto busca descentralizar as atividades oferecidas dentro da Instituição, realizando intervenções artísticas e culturais nas escolas públicas de Ouro Preto. Além de contribuir no processo de aprendizado dos alunos, a iniciativa fortalece os laços entre a Fundação e a comunidade.

As ações educativas são direcionadas às crianças e adolescentes, com o objetivo de proporcionar um maior contato com a arte. O Programa também promove o debate acerca da relevância social de práticas artísticas e educacionais, assim como o papel das atividades culturais no exercício da cidadania.

As tarefas pedagógicas são divididas em 5 propostas à escolha da escola, entre elas: “Estímulo à leitura”, “Iniciação Teatral”, “Ser Humano é Ser Artista”, “Cinema e Cidadania” e “Visitas à Galeria de Arte Nello Nuno”. Nelas, são oferecidos jogos literários, encontros com autores, feiras de livros, oficinas teatrais, brincadeiras e análises de obras cinematográficas.

Todas as atividades são gratuitas, abertas para inscrições de escolas e grupos organizados da cidade e região e não há restrição de idade. O projeto é desenvolvido por estagiárias do Departamento de Promoção e Extensão da FAOP, graduandas em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP.

 

SERVIÇO

Público:crianças e adolescentes

Contato para agendamento:(31) 3551-2014 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Responsáveis: Isabela Gomes, Dira Monty e Gisele Martin – Departamento de Promoção e Extensão da FAOP.

Horário de atendimento: segunda à sexta-feira, de 14h às 17h

Local:Fundação de Arte de Ouro Preto, Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto | MG

A Secretaria de Estado de Cultura publicou o resultado do edital para a  Exposição Coletiva Temática de Artes Visuais “William Shakespeare – 400 Anos Depois”. Foram selecionados 31 artistas para compor a mostra com suas obras inspiradas no dramaturgo inglês.

A exposição faz parte da programação especial em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, completados em 2016, que teve início no dia 15 de fevereiro, com a palestra de Erick Machado, presidente do Centro de Estudos Shakespeareanos. Os eventos de celebração ao escritor acontecem durante todo o semestre.

As obras selecionadas ficarão em exposição na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro de 30 de abril a 30 de maio deste ano.

Os artistas, cujas obras foram selecionadas, deverão entregar seus trabalhos na Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte, MG, no horário de 9h a 12h e de 14h a 17h, até o dia 1º de abril.

Confira a lista dos artistas selecionados

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O Circuito Liberdade participa das atividades comemorativas do Mês da Mulher, que acontecem em diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado. A programação inclui uma mostra de filmes, palestras e exposições ligados à temática feminina. Os eventos serão realizados nos diversos espaços que integram o Circuito e têm entrada gratuita.

No Memorial Minas Gerais Vale, cinco filmes serão exibidos: “ Vinho de Rosas”, de Elza Cataldo, “Olhos de Mulher”, de Maria de Fátima Augusto, “Rio de Mulheres”, de Cristina Maure e Joana Oliveira, “ Dona Olímpia de Ouro Preto”, de Luis Alberto Sartori e “ A Arte de Ser”.   

O MMGerdau – Museu das Minas e do Metal apresenta o longa “As filhas do Vento”, de Joel Zito Araújo. O filme também será mostrado em outros dois espaços do Circuito Liberdade: no Cine Parede - entre o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro - e no BDMG Cultural, que também colocou o longa “Dona Olímpia de Ouro Preto” em seu cardápio. Aliás, dona Olímpia é a que mais passeia: o Centro de Arte Popular (CAP), outro espaço integrante do Circuito, mostra também a obra de Sartori.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa também preparou uma programação especial no mês de março. “A proposta é fazer uma reflexão sobre o papel da mulher nos diferentes âmbitos da sociedade. Os visitantes poderão analisar o painel ilustrativo com notícias de atos violentos sofridos por mulheres, além de poderem participar de sessões que tratam de cuidados com a pele, exposições informativas e palestras com especialistas em questões relativas à mulher”, explica Eliane Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca.

Já o Espaço do Conhecimento aproveita a data para homenagear as professoras eméritas da UFMG em exposição na Fachada Digital.  Entre os dias 8 e 31 de março, a mostra “Mulheres e suas muitas trajetórias” traz imagens de 28 professoras da Universidade, sempre entre 18h e 22h. O título de professor emérito é concedido aos docentes aposentados que se destacaram nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e na administração universitária.  

Política para mulheres

Condições de trabalho desfavoráveis, violência doméstica, falta de acesso à educação, proibição ao voto, desrespeito e injustiça. Mulheres do mundo todo sofrem diariamente os mais diversos abusos, cometidos às vezes dentro de seus próprios lares e, em muitos países, respaldados por leis que perpetuam uma cruel discriminação. 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, se tornou ao longo dos anos uma data cada vez mais importante, até porque ainda hoje são inúmeros os casos de direitos usurpados ou nunca efetivamente incorporados à vida social e política delas.       

Em Minas, por exemplo, a violência sexual é um dos dados mais preocupantes e tem motivado uma série de ações do Governo do Estado. Neste sentido, 87 hospitais da rede estadual foram habilitados como referências do Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual. Esses estabelecimentos oferecem atendimento emergencial, integral e multidisciplinar às vítimas de violência sexual e, se necessário, encaminham aos serviços de assistência social.

O governo estadual também retomou o funcionamento do Conselho Estadual da Mulher (CEM) e criou o Comitê de Política Estadual de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional do Estado de Minas Gerais (Copeampe – MG). Iniciativas que buscam melhorar a condição de milhares de mulheres mineiras a curto, médio e longo prazo.   

História de luta

Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque (EUA) fizeram uma grande greve, exigindo melhores salários e condições de trabalho. A manifestação foi reprimida de maneira brutal: a fábrica foi trancada e incendiada e cerca de 130 mulheres morreram. Em 1975, a data foi escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para marcar oficialmente a celebração do Dia Internacional da Mulher.

SERVIÇO:

Programação do mês da mulher no Circuito Liberdade

       Mostra de filmes
Data Horário Filme Espaço
08/mar 16h Vinho de Rosas Memorial Minas Gerais Vale
09/mar 16h Olhos de Mulher e Rio de Mulheres Memorial Minas Gerais Vale
10/mar 19h30 Vinho de Rosas Memorial Minas Gerais Vale
11/mar 16h Olhos de Mulher e Rio de Mulheres Memorial Minas Gerais Vale
12/mar 15h D. Olímpia de Ouro Preto e A Arte de Ser Memorial Minas Gerais Vale
09/mar 14h As filhas do Vento MMGerdau - Museu das Minas e do Metal
16/mar 14h As filhas do Vento MMGerdau - Museu das Minas e do Metal
17/mar 19h As filhas do Vento Museu Mineiro / APM (Cine Parede)
24/mar 19h D. Olímpia de Ouro Preto CAP - Centro de Arte Popular
30/mar 13h Dona Olímpia e Olhos de Mulher BDMG Cultural
30/mar 18h As filhas do Vento BDMG Cultural

 

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa  

 

8 de março, terça-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele (20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h). Local: Hall das Coleções Especiais.

15h | Aula na Biblioteca: Moda e Cidade -Palestra com os professores Antônio Fernando Santos, Carla Mendonça e Vanessa Salles Madrona. Local: Teatro da Biblioteca.

10 de março, quinta-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h). Local: Hall das Coleções Especiais.

15h | Em Destaque A Segunda Vida: um guia para a mulher madura -Palestra com Marisa Sanabria, psicóloga, mestre e membro da Comissão Mulheres e Questões de Gênero do Conselho Regional de Psicologia. Local: Hall das Coleções Especiais.

3 a 31 de março

Painel: A mulher e a violência. Exposições: As Passarelas do Mundo e Ateliê de Costura. Local: Hall das Coleções Especiais.

Exposição EM DESTAQUE: Os Direitos da Mulher. Local: setor de Referência e Estudos. Rua da Bahia, 1.889, 3º andar. Os interessados podem se informar e confirmar presença pelo 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Espaço do Conhecimento UFMG

 

8 a 31 de março: exposição “Mulheres e suas muitas trajetórias”

Local: Fachada Digital

Horário: das 18h às 22h


Crédito: Bernardo Magalhães/Instituto de Arte e Cultura de Diamantina

4 Sibilas no patio do IPHAN Diamantina

O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, entregou à cidade de Diamantina, para guarda do escritório local do IPHAN, uma pintura sobre pano representando a Sibila Tiburtina, de 4.80 metros por 3.20, que servia para cobrir um retábulo de altar da Igreja do Amparo, durante o período da quaresma. A cerimôniaaconteceu no último dia 20, na Casa de Chica da Silva, sede local do IPHAN. Movimento apoiado pela Secretaria de Estado de Cultura promove a identificação e visa o restauro e a proteção dos panos sibilísticos, seis deles ainda existentes na cidade. A especialista em história da arte, Maria Cláudia Magnani, de Diamantina, desenvolve ampla pesquisa historiográfica sobre o conjunto colonial, já tendo identificado mais três imagens dessa família, na Igreja de São Gonçalo do Rio das Pedras.

Ao tomar conhecimento da campanha, o colecionador Márcio Ferreira de Carvalho entregou ao secretário de Estado a imagem da Sibila Tiburtina, encontrada por ele em Belo Horizonte e incorporada a sua coleção particular. Elogiando a atitude do colecionador, Angelo Oswaldo solicitou ao IEPHA/MG o estudo e inventariação da peça, a fim de passá-la à guarda do IPHAN, em cujo escritório diamantinense já se encontra depositada uma outra Sibila. O importante, diz o secretário, é reunir e proteger essas curiosas figuras mitológicas, incorporadas por um sincretismo muito original como objeto litúrgico no antigo Tejuco dos diamantes. As Sibilas, nessas imagens, aparecem como vestais representativas das virtudes teologais cristãs. O fotógrafo Bernardo Magalhães realizou o registro das peças e fotografou, em detalhes, outras Sibilas pintadas sobre madeira, no forro da capela-mor da Igreja do Bonfim.  

 

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, publica hoje (09/03), no Diário Oficial, os editais que convocam a sociedade civil para compor as comissões de análise dos projetos culturais a serem beneficiados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC 2016 e pelo Fundo Estadual de Cultura – FEC 2016.

As inscrições estão abertas até o dia 08/04 para entidades representativas, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, de âmbito estadual, interessadas em participar da Comissão Técnica de Análise de Projetos - CTAP, à qual caberá avaliar e aprovar os projetos a serem inscritos no Edital LEIC 2016.

Já para as entidades civis do setor cultural interessadas em indicar representantes para integrar as Câmaras Setoriais Paritárias – CSPs, que participam dos processos de análise e seleção dos projetos proponentes do FEC 2016, as inscrições estarão abertas entre os dias 08/04 e 18/04.

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação das Câmaras Setoriais Paritárias - Fundo Estadual de Cultura 2016

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação da Comissão Técnica De Análise de Projetos - Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

Mais três proponentes de projetos, além dos sessenta e seis grupos de circo, dança e teatro do Estado, que foram contemplados no Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais, também vão receber incentivo por meio do edital Cena Minas. Foram distribuídos mais de R$ 2 milhões para estímulo a produções artísticas, além de melhorias da infraestrutura dos espaços para apresentações culturais.

Na categoria Manutenção de Espaços Cênicos, no valor de R$ 40 mil, foram premiados: Escola Pigmaleão – Escultura que Mexe, da Associação Cultural Pigmaleão, e Camaleão Grupo de Dança.

Já na categoria Aquisição de Equipamentos e Materiais Cênicos, com incentivo de R$ 26 mil, o grupo Som do Passo – Associação Orquestra e Coro Mestre Vicente, de Mariana, foi o suplente selecionado. 


 

O Grande Teatro do Palácio das Artes completa 45 anos no próximo dia 14 de março. Para comemorar a data, foi preparada uma programação especial, a preços populares, que reúne apresentações de alguns dos principais artistas com trajetórias marcantes pelo palco mais importante de Minas Gerais.

A programação da ‘Semana Comemorativa’ será aberta no dia 14 de março, com o Grupo Corpo, apresentando dois espetáculos criados por Rodrigo Pederneiras: Onqotô e Parabelo.

No dia 15, o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de seu maestro Titular, Lincoln Andrade, apresenta Carmina Burana, com participação dos solistas Maíra Lautert (soprano), Jean Nardoto (tenor) e Eduardo Sant’Anna (baixo-barítono). O acompanhamento musical será feito pelo Grupo de Percussão da UFMG e pelos pianistas Islei Correa e Wagner Sander. Carmina Burana é uma obra coral baseada em poemas profanos e musicados pelo compositor Carl Orff, sendo esta sua obra mais popular e conhecida em todo o mundo.

No dia 16, é a vez da literatura, quando o Projeto Sempre Um Papo, que comemora 30 anos, participa da festa com uma edição especial com a escritora e poeta mineira Adélia Prado, que conversará com o público e lançará sua Poesia Reunida.

Com teatro e show e participação especial do Pato Fu, no dia 17, o Grupo Giramundo –, faz a estreia nacional de Alice Live, baseado na obra de Lewis Carrol Aventuras de Alice no País das Maravilhas, com performance de bonecos e trilha sonora ao vivo.

Para encerrar a semana, no dia 18, a Fundação Clóvis Salgado preparou uma exposição sobre os 45 anos do Grande Teatro, que acontecerá na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Composta por fotografias desde a construção do teatro até as atuais, além de imagens em vídeo e gravações raras, a exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros vai lembrar também os principais artistas nacionais e internacionais que passaram por este palco como Tom Jobim, Elis Regina, Nara Leão, Dona Ivone Lara, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Maria Bethania, Caetano Veloso, entre tantos outros. Entre os internacionais, destacam-se o Ballet Bolshoi, Ballet Kirov, Filarmônica de Nova York, Ópera de Pequim, Orquestra de Câmara de Moscou, Orquestra de Câmara de Budapeste e Johnny Mathies e Orquestra, entre outros.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a programação foi elaborada de forma a dar destaque aos artistas mineiros com projeção internacional que por aqui se apresentaram e têm o Grande Teatro como marco significativo em suas carreiras. Também foi definida uma programação com espetáculos a preços populares, além do encontro com Adélia Prado, que será gratuito. “Foi com grande alegria que elaboramos esta comemoração com belos espetáculos e uma exposição contando a história desse espaço tão estimado pelo público”.

Novos banheiros para o Grande Teatro – A Fundação Clóvis Salgado investiu no ano de 2015 em obras de infraestrutura para melhorias do seu complexo cultural. Uma delas, a mais aguardada, por se tratar da materialização de uma das mais antigas reinvindicações dos frequentadores do Palácio das Artes, é a disponibilização de 16 novos banheiros destinados aos usuários masculinos e femininos do Grande Teatro, dobrando com esta obra a oferta de toaletes aos seus frequentadores.  

O local escolhido é o antigo depósito do Espaço Mari’Stella Tristão, viabilizado por meio da reativação da escada de acesso ao pavimento inferior. O local foi totalmente reformado e ganhou uma grande parede dividindo os ambientes. De um lado ficarão os banheiros e do outro as obras de arte do Espaço Mari’Stella Tristão. “A entrega dos novos banheiros aos frequentadores do Grande Teatro é uma realização que consideramos da maior importância, dada à histórica reivindicação do público por essa melhoria. Esperamos que a minimização dos transtornos nos intervalos dos espetáculos agrade a todos”, diz Nunes-Filho.

Grande Teatro

O Grande Teatro do Palácio das Artes, nesses 45 anos de existência, tem sido um templo onde artistas do Brasil e do mundo relatam, com emoção e refinado domínio técnico, histórias e narrativas verbais, visuais e sonoras a um público fiel, exigente e ávido por novidades. Considerado um dos maiores do Brasil, por suas excepcionais dimensões, o palco possui 20m de profundidade e uma boca de cena com 18m de largura por 7m de altura.

O Grande Teatro consolidou-se como o principal espaço para shows e espetáculos em Belo Horizonte a partir de suas características únicas – palco italiano, fosso para orquestra com capacidade para até 80 músicos e elevadores – que lhe conferem grande versatilidade para espetáculos de dança, teatro, música e importantes eventos de literatura. Por essas características, realizar uma apresentação no Grande Teatro do Palácio das Artes com lotação esgotada é considerada por muitos artistas, ainda hoje, uma das maiores expressões de sucesso.

Nas décadas de 80/90, o Grande Teatro era o palco das aguardadas temporadas internacionais de Belo Horizonte. Uma verdadeira constelação de astros e estrelas aqui se apresentaram, como B.B. King, Charles Aznavour, Earth, Wind & Fire, Harry James & Big Band, Jean-Luc Ponty, Julio Iglesias, Madredeus, Mercedes Sosa, Miles Davis, Montserrat Caballé, Orquestra de Berlim, Orquestra de Moscou, Orquestra de Paris e Orquestra Filarmônica de Nova York, Os Meninos Cantores de Viena, Ray Conniff, Stanley Jordan, Toni Bennet entre outros.  

Na área da dança, por aqui passaram Ballet Bolshoi, Ballet Kirov, Ballet de Antonio Gades, Balé de Maurice Bejard, Ballet de Stutgart, Companhia de Dança Pilobolus, Royal Ballet de Londres, além de bailarinos do porte de Mikhail Baryshnikov, Fernando Bujones e Ana Botafogo. Respeitados grupos do Brasil também marcaram presença, como Cia de Dança Deborah Colker, Cia. de Dança Palácio das Artes, Cisne Negro Cia de Dança, Grupo Corpo, Balé Teatro Guaíra, Balé da Cidade de São Paulo, assim como companhias da Inglaterra, dos Estados Unidos, da Índia, do Japão, de Israel, da Bolívia e da Nigéria, entre outros países.    

 

Também marcaram presença nesse palco grandes nomes do cenário nacional, como Caetano Veloso, Cartola, Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Egberto Gismonti, Elis Regina, Elza Soares, Filipe Catto, Gal Costa, Gilberto Gil, Ivan Lins, João Bosco, João Gilberto, Lenine, Luiz Melodia, Maria Bethânia, Marisa Monte, Milton Nascimento, Mônica Salmaso, Nana Caymmi, Nara Leão, Roberto Carlos, Rosa Passos, Sivuca, Vinícius de Morais, Tom Jobim, Zélia Duncan, Zizi Possi e Wagner Tiso. E não poderiam faltar também os mineiros do 14 Bis e Flávio Venturini, Beto Guedes, Celso Adolfo, Família Borges, Flávio Henrique, Jota Quest, Ladston Nascimento, Marina Machado, Patrícia Ahmaral, Pedro Moraes, Sérgio Santos, Skank, Tianastácia, Tino Gomes, Titane, Toninho Horta, Pato Fu, Tadeu Franco, Vander Lee, entre tantos outros. 

Na área do teatro, Antônio Fagundes, Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Fúlvio Stefanini, Grupo Galpão, Irene Ravache, Ítalo Rossi, Marieta Severo, Marília Pêra, Ney Latorraca, Paulo Autran, Regina Duarte, Tarcísio Meira, Tônia Carrero, Zezé Polessa e várias outras estrelas conquistaram a exigente plateia mineira. Também tiveram destaque os artistas Carlos Nunes, Bete Coelho, Edilson Botelho, Elisa Santana, Fernando Ângelo, Ílvio Amaral, Elvécio Guimarães, Javert Monteiro, João Etienne Filho, Juçara Costa, Gustavo Werneck, Laura Arantes, Lúcia Schettino, Magdalena Rodrigues, Maurício Canguçu, Renato Tameirão, Ronaldor, Socorro Vieira, Sumaya Costa, Waldir Cândido e Wilma Henriques, além de montagens dirigidas por Carlos Rocha, Grace Passô, Ione Medeiros, Eid Ribeiro, Jota Dângelo, Paulo Cesar Bicalho, Pedro Paulo Cava, Ronaldo Boschi, Walmir José, entre outros.

O Grande Teatro também foi palco da literatura, com a presença de escritores como Adélia Prado, José Saramago, Lya Luft, Raduan Nassar, Rubem Alves, Vicente Britto Pereira, além do fotógrafo Sebastião Salgado.

Seis meses após a inauguração, a então Fundação Palácio das Artes estreava sua primeira ópera no Grande Teatro, La Traviata, de Giuseppe Verdi. De lá para cá, foram mais de 70 montagens de títulos famosos em todo o mundo, dos mais renomados compositores, com a participação de solistas nacionais e internacionais. Entre as obras já encenadas estão Aida, A Flauta Mágica, A Viúva Alegre, As Bodas de Fígaro, Carmen, La Bohème, La Traviata, Lucia di Lammermoor, Madame Butterfly, Menina das Nuvens, O Baile de Máscaras, O Barbeiro de Sevilha, O Guarani, O Mágico de Oz, Tosca e Turandot.   

Em todo esse período, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais tiveram importante participação nas produções operísticas. Pela OSMG, atuaram os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. O atual regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é o maestro Silvio Viegas.

À frente do Coral Lírico, estiveram os regentes Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. O CLMG é regido atualmente pelo maestro titular Lincoln Andrade.

Onde há fumaça... – Mas nem só a beleza e a emoção dos espetáculosmarcam a biografia do Grande Teatro do Palácio das Artes. Na manhã de 7 de abril de 1997, nuvens escuras se espalharam pelo centro da cidade, uma trágica cena que não fazia parte do enredo e que chocou e entristeceu a classe artística e a população de Belo Horizonte. Um incêndio destruiu cadeiras, cortinas, teto, equipamentos de luz e som instalados na plateia do Grande Teatro. Mas, o rápido acionamento da cortina corta-fogo pelos técnicos da Casa impediu que as chamas atingissem o palco, que não sofreu danos.

Naquela época, a Fundação Clóvis Salgado preparava-se para receber, no Palácio das Artes, o 3º Fórum Empresarial das Américas, que iria reunir chefes de 34 países. Estavam sendo realizadas várias obras para melhor atender aos visitantes. Dentre as melhorias, estavam previstas para o Grande Teatro a revisão das cadeiras e do forro de gesso. Além disso, todo o prédio teria sua pintura renovada e a fachada iria ganhar um novo espelho d’água, com fontes luminosas. Em meio a essas ações, uma fagulha se propagou pela rede de ar refrigerado, culminando com a destruição parcial desse importante espaço cultural da cidade.

Mesmo com o Grande Teatro fechado, artistas, população, empresas e a própria FCS não deixaram que o desânimo se abatesse sobre a Instituição. Foram feitos vários shows e atividades para arrecadar fundos para a sua reconstrução. Também foram mantidas as programações dos outros espaços da Casa, e o Foyer do Grande Teatro foi equipado para receber concertos e shows.

Em pouco mais de um ano, em 27 de julho de 1998, o Grande Teatro do Palácio das Artes foi reaberto ao público. Para celebrar a data, foi preparada uma programação especial, com ingressos gratuitos, que reuniu mais de 20 mil pessoas. Entre as atrações, estavam espetáculos produzidos pela própria FCS, como a ópera La Traviata, além de apresentações de Milton Nascimento, Grupo Corpo, Grupo Galpão e Giramundo e a mostra Klauss Vianna. Totalmente reconstruído e modernizado, o espaço passou a contar com uma das melhores estruturas cênicas do país, ampliando a capacidade da plateia, que ganhou mais 257 lugares.

Com dimensões privilegiadas e muita versatilidade, o Grande Teatro do Palácio das Artes renasceu ainda mais potente, com sistema acústico podendo ser adaptado para diferentes tipos de encenações e um novo projeto de luz, assinado por Raul Belém Machado, que comporta 322 refletores, sendo 286 no centro do palco, e outros 36 direcionados para a boca de cena. Com capacidade para 1.705 espectadores, a plateia possui 2 níveis e dois camarotes e está equipada com um potente ar refrigerado. Para o conforto dos artistas, estão disponíveis sete camarins recentemente reformados.

Grande e ousada obra – Após 30 anos, desde que foram iniciadas as obras na década de 1940, a população de Minas Gerais finalmente foi presenteada com a inauguração do Grande Teatro do Palácio das Artes, idealizado para atender à demanda de um estado carente de espaços culturais para grandes espetáculos.

Parte integrante de um recém inaugurado Palácio das Artes, o Grande Teatro foi o segundo espaço entregue ao público, um ano após a Grande Galeria, e se tornou um dos equipamentos mais notáveis, por abrigar toda a diversidade da cultura mineira.

A história do Grande Teatro começa quando Juscelino Kubitschek, além do complexo arquitetônico da Pampulha, propõe mais uma grande e ousada obra para Belo Horizonte. O projeto de um novo teatro, concebido por Oscar Niemeyer, iria substituir o antigo teatro da rua Goiás – restaurado e transformado em cinema – e previa um edifício com acesso pelo Parque Municipalligado à avenida Afonso Pena por uma passarela de concreto.

Por motivos diversos, as obras foram paralisadas em 1945. Com poucas tentativas de conclusão e nove prefeitos após JK, o projeto elaborado por Niemeyer foi reformulado e redimensionado pelo arquiteto Hélio Ferreira Pinto, em 1955. Esse novo projeto deslocou o acesso para a avenida Afonso Pena por meio das galerias que foram incorporadas ao programa inicial.

Uma das principais preocupações de Peri Rocha França, indicado pelo governador Israel Pinheiro para presidir a Comissão Especial do Palácio das Artes, criada para acompanhar as obras do complexo cultural, era dar condições de acústica perfeita ao Grande Teatro, isolando-o de todo som externo. Assim, os projetos acústicos ficaram sob responsabilidade do técnico russo Igor Sresnewsyk e os cenotécnicos a cargo do especialista Aldo Calvo, italiano radicado no Brasil.

Para os serviços de iluminação e efeitos especiais, foi convocado o grupo japonês Toshiba – o mesmo que projetou o Teatro Imperial Japonês – que esteve em Belo Horizonte em janeiro de 1969 e realizou os projetos que fizeram do Grande Teatro do Palácio das Artes um dos mais modernos do mundo e o primeiro da América Latina a possuir o aparelhamento mais avançado da época.

O tão sonhado Grande Teatro foi entregue à população, no dia 14 de março de 1971. Para marcar essa festiva celebração, foi executado O Messias, de Haendel, sob regência de Isaac Karabtchevsky, com participação da Orquestra Sinfônica Nacional e do Coro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro.

E foi esse primeiro concerto que inundou de emoção e magia o Grande Teatro do Palácio das Artes, misteriosa alquimia que une artistas e público assim que se abrem as cortinas e que mantém, ainda hoje, o charme e o diferencial de ser o palco mais representativo de Minas Gerais.

 

Na festa de 45 anos do Grande Teatro,

GRUPO CORPO apresenta PARABELO e ONQOTÔ

Evento: Grupo Corpo apresenta Parabelo e Onqotô

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 14 de março

Horário: 20h30

Preço: R$40 (inteira) e R$20 (meia)

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 84 minutos

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

A classe artística e toda a sociedade civil mineira vivem um momento único neste início de 2016. Nesta segunda-feira foi dado o pontapé inicial para a implementação do Plano Estadual de Cultura, com a realização do 1º Fórum Técnico, ocorrido na cidade de Ouro Preto. O objetivo é discutir diretrizes, metas e estratégias para a política cultural do Estado nos próximos dez anos, algo que se configura como um marco histórico para o segmento.

Fundamental para a elaboração e garantia de políticas voltadas ao setor cultural, o Plano Estadual de Cultura, contido no Projeto de Lei 2.805/15, é importante para que haja uma normativa no campo da cultura, segundo avaliou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “A cultura dá uma dimensão transcendental ao cotidiano, e esse é um momento de reafirmar seu valor. O Plano é um itinerário que devemos seguir e a participação da sociedade é condição fundamental”. A importância de se implementar o Plano, devido a seu caráter de continuidade por governos diferentes, também foi ressaltada pelo deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). “Cada governo tem suas diretrizes, por isso a necessidade de um Plano de Cultura de Estado, pois nem todos os governantes colocam a cultura como prioridade”.

Crédito: Divulgação ALMG

Durante todo o dia dezenas de pessoas da sociedade civil, artistas de vários segmentos, gestores públicos, além das equipes da ALMG e da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) estiveram reunidos no Centro de Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Pela manhã ocorreram a solenidade de abertura e uma palestra sobre a contextualização do processo de construção do Plano, com participação do secretário, que ressaltou o espaço que a cultura sempre ocupou nas discussões do Executivo brasileiro. “O Brasil sempre enfatizou a importância cultural em todas as versões de sua constituição”.

À tarde foram iniciados os grupos de trabalhos para avaliação dos temas inicialmente propostos para serem incluídos no Plano, divididos em três eixos: 1) Garantia de direitos culturais, 2) Sistema Estadual de Cultura, 3) Sistema de financiamento à cultura. Os representantes da sociedade de Ouro Preto, Mariana e região participaram massivamente, enriquecendo as discussões, que se estenderam até a noite. Treze delegados foram eleitos para participarem da etapa final do Fórum, que ocorre em Belo Horizonte entre os dias 8 e 10 de junho.

Crédito: Divulgação ALMG

Outros 11 encontros ainda irão acontecer em todo o Estado, com o objetivo de interiorizar o debate. O próximo acontece na segunda-feira, dia 29 de fevereiro, na cidade de Araxá, no Alto Paranaíba. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas aqui.

 

Por Rafael Rocha


 

Com 30 anos de carreira, comemorados com o lançamento do CD “Estrada” em 2012, Rubinho do Vale apresenta, dia 9 de março, às 21h, no Grande Teatro do SescPalladium, “Viva o Povo Brasileiro”. O show irá fazer uma viagem pela obra do compositor, que faz das suas músicas um retrato da cultura e da beleza de suas raízes, o Vale do Jequitinhonha.

Acompanhado pelos músicos Waldir Cunha (baixo), Fernando Rodrigues (violão e guitarra), Pedrinho Moreira (bateria), Zeca Magrão (percussão), Fabiano Zan (sax e flauta), Mônica Horta (vocal) e Reginha Mori (vocal), Rubinho do Vale passeia pela diversidade da música brasileira. Batuques, folias, baiões e frevos ditam o ritmo de uma cantoria alegre e festeira, que apresenta ao público o lado dançante da música mineira do Vale do Jequitinhonha. “Sou um cantador do Jequitinhonha a viajar no Trem da História, levando violas e tambores e dando vivas ao povo brasileiro”, explica o compositor e violonista.

O cantador, referência na música regional brasileira, gravou mais de 20 discos independentes, entre eles, oito dedicados às crianças. Seu trabalho voltado para o público infantil se transformou em material pedagógico, levando-o ao reconhecimento como “educador informal”.

Conheça Rubinho do Vale

O cantor e compositor mineiro, natural do Vale do Jequitinhonha, teve como primeiro instrumento ainda na infância, um acordeão que era do seu pai. Ao concluir a oitava série, ganhou da mãe um violão e se apaixonou de vez pela música. Para se formar em engenharia, Rubinho se mudou para Belo Horizonte e, em seguida, foi para Ouro Preto, devido a sua aprovação no vestibular da Escola de Minas da cidade, no curso de Engenharia Geológica. Pelas ladeiras deste município histórico, o músico participou de festivais universitários e conheceu grandes artistas brasileiros. O contato com a música do Grupo Raízes foi fundamental para o cantor perceber a sua origem e cultura, levando-o a se dedicar ainda mais a música, mesmo que de forma autodidata e com muito esforço.

Ao retornar para a capital mineira, o compositor deu início a uma de suas características, a defesa da sua terra, do seu povo e de seus valores, por meio da sua música e de sua voz. Nesta caminhada, o cantor fez muitos amigos, entre eles Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira, Gonzaga Medeiros, Titane e Dércio e Doroty Marques. Junto com o parceiro Tadeu Martins, Rubinho fundou o grupo musical Terrasol e iniciou as suas viagens pelo interior mineiro. O cantor também se apresentou em universidades, sindicatos, associações de bairros, feiras e teatros. Com sua música para crianças e adultos, alcançou oreconhecimento e partiu em cantoria para outros lugares do Brasil e do exterior.

Seu trabalho na área da educação, com a inserção de suas composições em materiais pedagógicos, foi reconhecido por meio da Medalha do Mérito da Educação, em 2002, pelo governo mineiro. Em 2003, Rubinho recebeu das mãos do então Ministro Gilberto Gil e do Presidente Lula, a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, a maior condecoração do governo brasileiro aos artistas e intelectuais do país pelo reconhecimento de sua obra. 

Seu trabalho mais recente, “Estrada”, é completamente autoral ecomemorou os 30 anos de carreira do compositor, além de contar com as participações do violeiro Ivan Vilela; do cantor, compositor e bailarino, Antônio Nóbrega, e da cantora Fernanda Takai.

Serviço

Rubinho do Vale apresenta “Viva o Povo Brasileiro” (Gravação de DVD)

Local: Grande Teatro do SescPalladium (Rua Rio de Janeiro, 1046- Centro)

Data: 09 de março – quarta-feira

Horário: 21 horas

Ingressos: : R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia) - Ingressos à venda na bilheteria do teatro  e  no site da ingresso.com

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

 

 

A Semana Nacional de Museus acontece anualmente para comemorar o Dia Internacional de Museus, 18 de maio, quando museus brasileiros, convidados pelo IBRAM, desenvolvem uma programação especial em prol dessa data. A eficácia das atividades desempenhadas pelo setor museal na realização dessa ação comprova que o concerto nacional de programações culturais é um verdadeiro instrumento de ampliação do acesso à cultura e de visibilidade dos museus. Ademais, ela é responsável por um significativo aumento de público: durante a semana em que ocorre, a média de visitantes dos museus participantes sobe mais de 90%*.


Museus e outras entidades culturais interessadas em participar da 14ª edição da Semana devem inscrever eventos e promover sua realização entre os dias 16 e 22 de maio de 2016, chamando, assim, a comunidade a refletir, discutir e trocar experiências sobre o tema sugerido pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus): Museus e paisagens culturais. A realização das atividades fica sob a responsabilidade da própria instituição que as inscrever, bem como a viabilização para seu desenvolvimento. Ao Ibram cabe divulgar a programação nacional da Semana de Museus e produzir e distribuir o Guia da Programação.


Tema
Para saber mais sobre o tema, clique aqui.
Consulte a sugestão bibliográfica: anexo I e anexo II

Como se inscrever
A inscrição deve ser feita exclusivamente por meio de preenchimento do formulário eletrônico ao lado:

• 1º Passo: realização da inscrição do museu ou instituição cultural. Mesmo que o museu tenha participado de outras edições da Semana ou Primavera de Museus, é necessário realizar uma nova inscrição.

 

• 2º Passo: realização da inscrição dos eventos a serem desenvolvidos pelo museu ou instituição cultural. Exemplos: seminários, exposições, oficinas, espetáculos, mesas-redondas, visitas guiadas, exibições de filmes, entre outras. A efetiva participação do museu dá-se apenas com a inscrição de um ou mais eventos.

 

Chamada de parcerias com empresas para divulgação da 14ª Semana
O Ibram celebrará parcerias com serviços e produtos de empresas públicas e privadas para auxiliar na promoção e divulgação da 14ª Semana Nacional de Museus. Como contrapartida, será feita a inclusão da logomarca das empresas parceiras no material de divulgação produzido para a promoção e divulgação da 14ª Semana. As empresas interessadas deverão entrar em contato pelo telefone (61) 3521-4112 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., no período de 23 de novembro de 2015 a 15 de fevereiro de 2016.

Saiba mais (chamada retificada em 26 de novembro de 2015).
Retificação de 26 de novembro de 2015.


Cronograma
Inscrição de museus: Até 26 de fevereiro de 2016
Realização da 14ª Semana Nacional de Museus: 16 a 22 de maio de 2016

Contato
(61) 3521 4135 / 3521 4214
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Crédito: Asscom/SEC

Companhia de Dança Afro NGonda na abertura do Fórum Técnico em Paracatu

Companhia de Dança Afro N’Gonda na abertura do Fórum Técnico  sobre Plano Estadual de Cultura em Paracatu

3º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Paracatu, território Noroeste, atraiu interessados e envolvidos no vasto universo da Cultura, da cidade e da região, para um dia de trabalho no auditório da Câmara do município. Trata-se de uma iniciativa singular que envolve os cidadãos mineiros na elaboração das políticas públicas no âmbito da Cultura para os próximos dez anos.

O fórum foi iniciado com um momento de arte singular que marca Paracatu como um local de ancestralidade, misturado à cultura contemporânea, com a Companhia de Dança Afro N’Gonda. Após a abertura, pela manhã, que teve também uma palestra de contextualização quanto aos processos de construção do Plano Estadual de Cultura, os participantes se dividiram em três grupos de trabalho, com os seguintes temas: Garantia de Direitos Culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo,ao contextualizar os participantes quanto à relevância da cultura para a edificação do indivíduo como protagonista do seu tempo, deixou em evidência a imprescindibilidade do Plano Estadual de Cultura para a manutenção de uma sociedade desenvolvida.

O plano promove uma mobilização dinâmica entre os entes do poder público e da sociedade civil que gera um compartilhamento de informação e contribuições. Estamos trabalhando determinadamente para a implantação do plano, para sistematização das ações, com equivalências das iniciativas e intenções entre agentes das três esferas: municipal, estadual e federal. É com a cultura que nos definimos como cidadão, melhoramos a nossa consciência crítica e condição de vida. É a partir da cultura que a sociedade reage”.  

O deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, traçou a dimensão da importância da realização dos fóruns. “É um momento histórico para Minas Gerais, uma vez que o Estado ainda não tem plano. Coube à ALMG e à SEC interiorizarem as linhas desse documento que está sendo elaborado com muita participação popular”.

Os Encontros Regionais do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura.

As inscrições para o próximo encontro, que acontece no dia 14 de março, em Divinópolis, podem ser feitas aqui: http://www.almg.gov.br/acompanhe/eventos/hotsites/2015/forum_tecnico_plano_cultura/inscricoes_divinopolis.html

Plano Estadual de Cultura

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.


 

Ainda no primeiro semestre de 2016, o público conhecerá os trabalhos dos cinco artistas contemplados no edital de Ocupação de Artes Visuais e de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado. Os vencedores foram Bete Esteves (RJ), Marcelo Armani (RS) e Ricardo Homen (MG) que ocuparão, respectivamente, a Galeria Genesco Murta, o Espaço Maris’tella Tristão e a Galeria Arlinda Corrêa Lima. Pela primeira vez, a Casa da Fotografia de Minas Gerais receberá dois projetos individuais selecionados por meio de edital específico. Foram contemplados os fotógrafos Luiza Baldan (RJ) e Nelton Pellenz (RS).

Cada artista receberá R$4.000,00 para a montagem de uma exposição individual, além de transporte de obras e divulgação do trabalho pela Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá o programa educativo e a publicação de um catálogo. As datas de abertura e visitação das exposições serão divulgadas posteriormente.

As propostas foram selecionadas em um universo de mais de 230 inscritos, por uma banca composta pela artista Claudia Renault, pelo professor e diretor do Centro Cultural da UFMG, Rodrigo Vivas, e pela galerista Flávia Albuquerque. O julgamento da comissão se baseou nos critérios de qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação aos espaços físicos pretendidos.

A relação dos vencedores foi publicada nesta terça-feira, 23 de fevereiro, no Diário Oficial do estado, e também está disponível para consulta no site www.fcs.mg.gov.br.

Diversidade de técnicas – A Galeria Arlinda Corrêa Lima será ocupada com a exposição Entre o Desenho e a Pintura, de Ricardo Homen. O trabalho do mineiro utiliza tinta a óleo e grafite sobre papel para explorar diferentes diálogos com a pintura e o desenho.

Os trabalhos de Bete Esteves com o título Sobre A... Das Coisas ficarão em exposição na Galeria Genesco Murta. Trata-se de instalações que retratam uma pesquisa contínua e organizada sobre objetos e lugares não codificados pelo olhar humano.

TRANS(OBRE)POR, do artista gaúcho Marcelo Armani será exposta no Espaço Mari’Stella Tristão. A exposição de Armani é baseada em uma instalação sonora com elementos híbridos, passando pela fotografia e pelo desenho.

Em Abertura para o incerto, Nelton Pellenz une fotografia e instalações em vídeo para criar narrativas entre a realidade e ficção e encontrar a poética das situações corriqueiras. Já Entre Lugares, série fotográfica de Luiza Baldan, é resultado de uma pesquisa realizada por Luiza sobre espaços habitados e transitórios e a ausência da figura humana. Esses trabalhos ficarão expostos na CâmeraSete.

Edital de Ocupação – O Edital de Ocupação das Galerias da Fundação Clóvis Salgado tem a proposta de estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. De acordo com a gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, a nona edição do edital “busca propostas que instiguem o público a indagações, ações e possibilidades reflexivas. Contemplar a fotografia com uma seleção exclusiva foi uma forma de atendermos, por meio deste edital, a uma demanda dos profissionais da área”, destaca.

Já foram selecionados pelo Edital artistas como Marco Paulo Rolla, Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Raquel Schembri, Dimas Guedes, o Coletivo Piolho Nababo, Nydia Negromonte, André Griffo e Adriana Maciel.

SERVIÇO

Infomações para o público: (31) 3236-7400

 

Na próxima quarta-feira, 9 de março, às 15h, a Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário lança, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o novo site do órgão. O evento conta com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. 

Desenvolvido ao longo de seis meses pela equipe da Secretaria de Cultura, a página traz informações sobre os recursos e serviços disponibilizados pela Luiz de Bessa, além de permitir fácil consulta ao catálogo online da entidade. Informações sobre o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, que articula as bibliotecas municipais de Minas, sobre o Suplemento Literário e o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, e as demais instâncias da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, também estão disponíveis no novo site.

Acessibilidade em primeiro lugar

De acordo com o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a principal preocupação durante o processo de desenvolvimento foi a acessibilidade da página às pessoas com deficiência. “O site foi inteiramente pensado para facilitar a navegação com programas de leitura de tela, uma das ferramentas mais usadas pelas pessoas com deficiência visual para trabalhar no computador. Os menus, a quantidade e posicionamento das imagens e links, e outros elementos foram minuciosamente estudados de modo a incluir todos os cidadãos”, acrescentou o superintendente.

A página também está preparada para receber ferramentas de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, mas os recursos ainda não foram instalados. “Ademais, é importante salientar que, em pleno século XXI e em um estado do tamanho da França, a democratização do acesso ao conhecimento não pode se esquivar do mundo virtual. O objetivo da Secretaria de Estado de Cultura e do Governo de Minas Gerais é o de descentralizar suas ações em todo território, o que pode ser feito parcialmente através destes suportes tecnológicos”, frisa Lucas Guimaraens. 

Durante a construção do site, os desenvolvedores contaram com a avaliação constante dos funcionários da Biblioteca Pública que têm deficiência visual e após o lançamento esperam contar também com o retorno do público em geral. “Queremos que todos os usuários nos encaminhem suas sugestões, para que este canal aproxime ainda mais a Biblioteca de toda a população”, convida Lucas. 

A cerimônia de lançamento da página da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa acontece nessa quarta-feira, 9/3, às 15h, no Teatro da Biblioteca: Praça da Liberdade, 21, Funcionários, BH/MG.

O novo site estará disponível em www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Serviço: Lançamento do site www.bibliotecapublica.mg.gov.br

Data e horário: 9 de março de 2016, quarta-feira, 15h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura de Minas Gerais

Rafael Rocha

(31) 3915 2655

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Assessoria de Comunicação da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Maria Isabel Corrêa

(31) 3269 1201

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Crédito: ìcaro Alba

Angelo Oswaldo organista Marco Brescia e cantora lírica Rosana Orsini

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, conheceu em detalhes o órgão de tubos da Igreja do Carmo, em Diamantina, que acaba de ser restaurado. Mantendo todas as características originais de 1787, o instrumento foi construído pelo padre Manoel de Almeida e Silva, sob orientação de um dos mais importantes compositores do período colonial, José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita. O organista Marco Brescia e a cantora lírica Rosana Orsini  apresentaram o órgão ao secretário, destacando a singularidade do instrumento. Enquanto o Arp-Schnitger de Mariana veio da Alemanha, via Lisboa, e o de Tiradentes procedeu da cidade de Porto, Portugal, o órgão do Carmo foi todo manufaturado no Tejuco, com base em cobre de armas de fogo reutilizadas pelo padre Almeida e Silva.

Angelo Oswaldo elogiou a qualidade da restauração, que incluiu o fabrico de dois foles manuais, e ouviu números executados por Marco Brescia. Rosana Orsini cantou o “Salve Regina”, de Lobo de Mesquita. O 2º Festival de Música Histórica de Diamantina, que vai até o dia 28 próximo, promoveu um grande concerto no Carmo, com a participação do casal mineiro Marco e Rosana, que hoje vive na cidade do Porto.

 

Minas Gerais é grande no tamanho e também na diversidade e no talento cultural encontrado em pequenas comunidades, municípios e zonas rurais. Para o Governo de Minas Gerais, investir em cultura de tradição é trazer significado à vida dos mineiros. A Secretaria de Estado de Cultura (Sec) e a Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) contemplam anualmente corporações civis pelo edital de doação de instrumentos musicais, do programa Bandas de Minas. 

A difusão da cultura local passa pela regionalização implementada pelo Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.

Instrumentos de sopro, metal e percussão de qualidade, que contribuem para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos musicais, são doados aos grupos para a prática e apresentações musicais. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas na seleção ganham duas apresentações gratuitas das bandas civis, em formato de concerto didático.

“No último edital recebemos mais de 300 inscrições. Além da consistência e da qualidade do trabalho, a Comissão Técnica de Avaliação procurou contemplar bandas das mais diferentes regiões do estado, além de atentar para que corporações que nunca tinham sido beneficiadas pudessem, enfim, receber o incentivo”, informa a diretora de Programas e Articulação Institucional da Sec, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Cultivando música

A Associação Musical do Arame (Amar) foi uma das 85 contempladas no programa Bandas de Minas e irá receber instrumentos musicais de sopro, metal e percussão. A banda pertence a uma comunidade rural do município de Lagoa Dourada, na região Central, tem como renda principal a agropecuária.

O grupo iniciou suas atividades em 2000 quando alguns moradores sentiram necessidade de conseguir uma banda para tocar na Semana Santa do povoado. Logo, um maestro da cidade foi à comunidade e iniciou a formação dos músicos.

Atualmente, o grupo que carrega o nome do povoado – Arame – conta com 18 músicos com idades variadas, desde 11 anos o mais novo aos 78 o mais velho.

De acordo com o maestro Ricardo José Pinto, que trabalha na Amar desde 2005, o grupo é de extrema relevância na religiosidade da comunidade. “A banda é de fundamental importância para região e moradores, pois existe uma tradição muito forte nas festas religiosas, principalmente na Semana Santa”, avalia.

Além de tocar em grandes festivais de bandas de cidades vizinhas, a maior parte dos compromissos da associação está relacionada a eventos religiosos como procissões, Semana Santa, entre outros. O estilo do repertório é variado e vai de marchas fúnebres e dobrados a peças mais atuais e modernas.

A banda foi contemplada no edital da SEC em 2004, 2011 e 2014 e, segundo o maestro, os instrumentos adquiridos por meio do programa neste ano poderão ajudar a Amar a aumentar o número de músicos.

“A nossa banda não é uma muito grande, pois não temos muitos instrumentos para ampliá-la. Estes materiais recebidos são a única forma que temos para integrar novos membros à associação, uma vez que não conseguimos outros tipos de recursos”, explica i maestro. 

Em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, a Associação Música e Arte (AMA), que surgiu em 2012,, também foi uma das contempladas do programa. A associação tem o objetivo de desenvolver e ampliar horizontes da cultura musical da zona rural do município. Cerca de 200 ruralistas, entre crianças, jovens e adultos, estão sendo alfabetizados musicalmente. Atualmente, os trabalhos acontecem também em Porto Plácido, Boa Vista, Nova Soberbo, Gongo e Chacrinha.

“O nosso próximo projeto é construir uma sede própria. Queremos conseguir um terreno para poder ampliar as opções de cursos, como aula de violão e bordado. Esses tipos de projetos ocupam as crianças e adolescentes e os afastam das más influências”, diz Carlos Roberto, presidente da banda há três anos.

Qualidade atestada

A escolha dos instrumentos adquiridos pela SEC, com recursos provenientes da Codemig, conta com aval rigoroso e técnico de músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, garantindo a excelência das apresentações mineiras.

“Procuramos avançar na especificação técnica dos instrumentos que integra o Termo de Referência do processo licitatório. Somos muito agradecidos aos chefes de naipe da sinfônica mineira”, conta a diretora de Programas e Articulação Institucional da SEC, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Flauta transversal, clarinete, requinta, sax alto, sax tenor, sax barítono, sax soprano, sax horn, trompete, trompa, trombone de vara, trombone de pisto, bombardino, bombardão, sousafone, par de pratos, caixa de guerra, bumbo e surdo estão entre o total de cerca de 500 instrumentos doados pelo Governo de Minas Gerais.

Programa Bandas de Minas

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. Em 2015, por meio de dois editais, foram disponibilizados R$ 1 milhão de recursos para as corporações musicais do estado.

Além do edital de doação de instrumentos, o programa promoveu, em novembro do ano passado, um Encontro de Bandas na Praça da Assembleia.

Seis corporações foram selecionadas via edital para a apresentação, como uma forma de incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais do estado e seu público, proporcionando à sociedade evento artístico gratuito relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

 

O programa Feito em Casa desta segunda-feira, 22 de fevereiro, apresenta as escolhas musicais dos integrantes da banda belo-horizontina Todos os Caetanos do Mundo.
 
O grupo surgiu em 2009 inicialmente como um projeto com inspiração na obra de Caetano Veloso (e artistas que influenciaram e são influenciados por ele), além de composições autorais. Em 2015, a banda lançou seu primeiro álbum, “Pega a melodia e engole”, totalmente autoral, com a produção musical de Chico Neves, a participação especial de Arnaldo Antunes na faixa-título e mixagem e masterização de Ben Findlay (Shed Studio, na Inglaterra).
 
Todos os Caetanos no Mundo é formada por Julia Branco (cantora), Luiz Rocha (cantor e guitarrista), Thiago Braga (baixista) e Adriano Goyatá (bateria).
 
 
O programa começa às 22h, nas ondas da Brasileiríssima e pela rádio online. Horário alternativo: sábado, às 11h.


As cantoras mineiras de Ubá Célia & Celma se juntam à Companhia Ballet Stagium de São Paulo para apresentação do espetáculo “O Canto da Minha Terra”, no Sesc Palladium, em 12 de março. O espetáculo se lança na tarefa de desbravar, através da dança, toda a poesia que ecoa na música. O universo sonoro de Ary Barroso (1903-1964) é o fio condutor, e a voz de Célia & Celma conduzem a apresentação.

O espetáculo “O Canto da Minha Terra” se lança na tarefa de desbravar, através da dança, toda a poesia que ecoa no universo sonoro de Ary Barroso, mineiro de Ubá - cidade também de Décio Otero e das cantoras Celia e Celma. Ele transita entre o particular e o universal, trazendo essa união de artistas do município, propondo um mergulho na constituição da nossa identidade.

O “Canto da Minha Terra” foi criado para adentrar nas comemorações dos 45 anos da companhia Stagium, que tem em seu currículo apresentações em todo o Brasil e no exterior.

A dupla

Célia & Celma (Ubá,2 de novembro de 1952), são uma dupla de irmãs gêmeas, cantoras de música sertaneja do Brasil. Elas são filhas do fotógrafo e ex-músico Celidonio Mazzei.

Em 1987, gravaram o primeiro disco solo. Em novembro de 1990, Celia & Celma interpretaram personagens também cantoras, Luminada e Luminosa, na novela Ana Raio e Zé Trovão. Em 2004, contracenaram com Ronald Golias no humorístico “Meu Cunhado”, do SBT, poucos meses antes do seu falecimento. Já produziram, apresentaram e dirigiram seu próprio programa de TV, transmitido pelo Canal R.

As irmãs Celia e Celma têm as credenciais para dar um testemunho único sobre a personalidade e a vida do compositor Ary Barroso e de falar sobre sua obra. Nasceram e cresceram na Praça da Independência, o mesmo cenário onde antes Ary havia passado sua infância e juventude. O pai delas, Celidonio Mazzei, fotógrafo, foi íntimo do compositor. Elas guardam um acervo precioso de fotos do artista, clicado não só pelo pai, mas pelo irmão, o também fotógrafo Geraldo Mazzei. Várias dessas imagens permanecem inéditas em publicações. As irmãs conhecem casos saborosos do artista, alguns agora divulgados nesse espetáculo.

Durante 15 anos, elas assinaram a coluna “Cantinho Ary Barroso” em jornais de sua terra. Oitenta dessas crônicas foram publicadas no livro “Por Todos os Cantos”, de sua autoria (Ed. Ibrasa -2004).

Em 1997, após uma pesquisa minuciosa, Celia e Celma lançaram o projeto Ary Mineiro, revelando a alma mineira do compositor, patrocinado pela Telemig. Receberam prêmios e homenagens por esse trabalho, como a comenda Ary Barroso, da Câmara Municipal de sua cidade, em 1997, o Troféu Ary Barroso, em São Paulo, no ano seguinte, e o título Embaixador do Centenário, quando dos 100 anos de Belo Horizonte.

SERVIÇO 

Evento: Espetáculo Ballet Stagium: O Canto da Minha Terra

Data: 12 de março de 2016

Horário: 21h

Local: Teatro do Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro

 

PRIMEIRAPESSOADOPLURAL, espetáculo da Cia. de Dança Palácio das Artes que estreou em 2015, é resultado de um coletivo que se organizou a partir do caos ou, daquilo que não se sabe. A montagem foi elaborada por meio de processo colaborativo/investigativo em que prevalecem os atravessamentos transculturais: corpos e etnias em movimento. Trata-se de uma celebração, um encontro de ideias, conflitos, indivíduos e pensamentos. Todos pertencentes a um mesmo tempo e, paradoxalmente, atemporais.

Esse mais recente espetáculo integra a programação da 42ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Segundo o diretor artístico da CDPA, Cristiano Reis, integrar a programação da Campanha é sempre um momento especial na trajetória da CDPA, principalmente pela oportunidade de levar a linguagem contemporânea para um público ainda mais variado. “Nós sempre ficamos muito satisfeitos em participar da Campanha. É uma chance a mais de apresentarmos a dança para um público que não necessariamente está familiarizado com a linguagem contemporânea, mas que nos recebe sempre com o coração aberto. E isso nos motiva e nos inspira”, diz.

Na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, o Corpo Artístico da Fundação Clóvis Salgado faz a segunda temporada de apresentações do espetáculo, depois da estreia em dezembro. Cristiano Reis destaca que a pluralidade de PRIMEIRAPESSOADOPLURAL se repetiu no público, que teve diferentes impressões. “Cada um interpretou a montagem à sua própria maneira. Alguns identificaram elementos da nossa cultura, outros reconheceram processos de rituais e outros se encantaram com a iluminação ”. Agora, como parte da programação da Campanha, Cristiano espera que o espetáculo possa causar essas e outras diferentes impressões na plateia e, até mesmo, despertar o interesse daqueles que ainda não conhecem o trabalho da CDPA. “A apresentação na Campanha é mais uma oportunidade de formar novos públicos e convidá-los a conhecer outras manifestações culturais”, finaliza.

Sobre o espetáculo - PRIMEIRAPESSOADOPLURAL é fruto de um intenso processo de pesquisas, encontros e workshops realizados pelos próprios bailarinos, em parceria com os diretores do espetáculo, o mineiro Tuca Pinheiro e o pernambucano Jorge Garcia. Durante as pesquisas, os bailarinos perceberam algumas peculiaridades da arte brasileira. O Barroco, por exemplo, aconteceu tardiamente por aqui – 100 anos após a Europa –, e apresenta características únicas, assimilando elementos das culturas negras e indígenas. “Ficamos interessados em como essas estéticas podem percorrer o corpo, como ele pode se apoderar disso”, revela Tuca Pinheiro. 

Tuca também chama atenção para a relação entre o coletivo e o individual. O coreógrafo destaca que é necessário entender que o outro não é unicamente um espectador, contribuindo e sendo cúmplice do indivíduo, para o bem do coletivo. “Escolhemos fazer uma coreografia em que diferentes intervenções acontecem simultaneamente, até para que o público possa escolher, à sua maneira, a relação que terá com a obra”.

O diretor Jorge Garcia ressalta que a montagem é o resultado de um emaranhado de referências permeadas pela reflexão sobre a diversidade do modo de vida atual. “A primeira pessoa do singular potencializa o Outro e a primeira pessoa do plural pode fortalecer o Todo”.

A diversidade é uma questão que parece fazer mais sentido ainda considerando a própria Cia. de Dança Palácio das Artes. Corpo estável mais antigo da Fundação Clóvis Salgado, o grupo se destaca por reunir bailarinos com formações e experiências de vida distintas. Os 19 bailarinos em cena têm idade entre 22 e 62 anos.

Direção compartilhada – A direção compartilhada do espetáculo foi uma sugestão do diretor artístico da Cia., Cristiano Reis, que assumiu a gestão do grupo em março de 2015. Segundo Cristiano, a iniciativa de abrir espaço para dois coreógrafos estimula uma relação dialética com a dança. “As diferentes ideias que cada um dos diretores apresentou no início dos trabalhos colaboraram com o processo de pesquisa da Cia. e instigaram os bailarinos a serem, também, criadores desse processo, porém com dois olhares conduzindo e propondo, o processo se apresentou mais rico de referências na hora da criação. Nós somos uma companhia autoral, quanto mais diverso o nosso processo criativo, melhor o resultado da criação”, explica.

Figurinos, trilha e luz – Aproximadamente 80 peças, entre roupas e adereços, foram criados pela figurinista Ananda Sette para o espetáculo. As peças buscam retratar como a influência dos povos indígenas, africanos e europeus se traduziram na cultura brasileira. Já a trilha sonora, combina elementos da cultura nacional, cantos de manifestações religiosas, música popular, batuques das religiões afro-brasileiras e música clássica europeia. A iluminação, apesar de ser fixa em momentos pontuais, fica posicionada de forma difusa. Para o iluminador, André Boll, o objetivo é fazer com que a luz evidencie a diversidade da Cia. e também da nova montagem.

SINOPSE:

PRIMEIRAPESSOADOPLURAL é um coletivo que se organizou a partir do caos; daquilo que não se sabe. Este é resultado de um processo colaborativo/investigativo onde prevalecem os atravessamentos transculturais: corpos e etnias em movimento. Trans é prefixo que supõe movimento, deslocamento. É um espetáculo? Sim, mas é sobretudo uma celebração. Um encontro de ideias, conflitos, indivíduos e pensamentos. Todos pertencentes a um mesmo tempo e, paradoxalmente, atemporais.

Os diretores

JORGE GARCIA – Natural de Recife-PE, Jorge Garcia atuou como bailarino e coreógrafo em importantes companhias de dança como Cisne Negro Cia de Dança e Balé da Cidade de São Paulo. Realizou, também, trabalhos independentes, como o Gentlemen de Rua (GRUA), grupo de improviso, vídeo e performance, vivências em óperas, teatro e cinema. Em 2005, fundou a J. Gar. Cia de Dança Contemporânea, em que desenvolve sua pesquisa de linguagem em dança e outras possibilidades artísticas, utilizando elementos da cultura brasileira, como a Capoeira de Angola e a Dança Contemporânea, Contato Improvisação e Composição Instantânea.

TUCA PINHEIRO – Mineiro de Patos de Minas, Tuca Pinheiro é bailarino, formado em dança clássica e contemporânea, diretor coreográfico, criador, professor e pesquisador em dança contemporânea. Desenvolve seus estudos, parcerias e criações coreográficas junto a profissionais brasileiros e estrangeiros com foco voltado à pesquisa teórico/prática em dramaturgia de dança, bem como à pesquisa de novos dispositivos que auxiliam o bailarino interprete/criador nos processos de criação/composição coreográfica em dança contemporânea. Assinou a direção coreográfica de Coreografia de Cordel, da Cia de Dança Palácio das Artes, em 2004.

CRISTIANO REIS – Diretor

Integrante da Cia de Dança Palácio das Artes (CDPA) há 15 anos, Cristiano Reis é natural de Uberlândia/MG. É mestre e licenciado em Artes Cênicas pela Escola de Belas Artes da UFMG e gestor cultural pela Fundação Clóvis Salgado. Atua como coreógrafo, professor e preparador corporal de atores. Como bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes recebeu os prêmios de Melhor bailarino, SESC/SATED-MG e SINPARC USIMINAS pelas coreografias “Quimeras” e “Carne Agonizante”, em 2008 e também prêmio de Revelação em Artes Cênicas SESC/SATED-MG pelo espetáculo “Coreografia de Cordel”, em 2005. Como coreógrafo, recebeu prêmios em festivais e concursos como o Festival de Joinville, Passo de Arte, FestSesi/Araxá, Dança Ribeirão, Festdança/São José dos Campos, São Leopoldo em Dança, entre outros. Destacam-se os prêmios de Melhor Coreógrafo do CBDD de Uberaba e Prêmio estímulo do Festival de Dança do Triângulo de Uberlândia, ambos em 2010. Em 2015, assumiu a direção da Cia de Dança Palácio das Artes.

CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES

A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

A história da Cia. de Dança Palácio das Artes faz parte do processo de grandes transformações ocorridas no campo da dança. Fundada em 1971, iniciou seus trabalhos com um repertório clássico. Em 1999 houve uma ruptura do Grupo com a linguagem da Dança Moderna e Clássica e deu-se o início à linguagem da Dança Contemporânea, que propõe a legitimação do bailarino como criador e sujeito de sua própria dança. A partir desse momento, a Companhia passou a trabalhar com um diretor artístico para coordenar os processos de criação de seus bailarinos e não mais com coreógrafos residentes.

Hoje, a Cia. de Dança possui um método singular de criação dos espetáculos, que inclui um profundo processo de pesquisa e concepção por parte dos bailarinos. Em muitos casos, o processo de pesquisa abarcou o contato direto com a comunidade, o que amplia a fruição das obras pelo público. Usualmente, a cada dois anos, é apresentado um novo espetáculo que reúne diversos profissionais renomados. Em sua trajetória, a Companhia já foi vista por um público diverso de crianças, jovens e adultos de várias cidades do interior de Minas, capitais do Brasil e também em países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal. Com entrada gratuita ou a preços acessíveis, as apresentações têm o intuito de difundir a dança contemporânea mineira, bem como enriquecer a experiência dos bailarinos por meio do encontro com outros públicos e artistas.

Espetáculo PRIMEIRAPESSOADOPLURAL – Cia de Dança Palácio das Artes

Data: 27 e 28 de fevereiro

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: Sábado, às 20h30; domingo, às 19h

Entrada: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Ou R$10,00 – nos postos do Sinparc

Classificação etária: 16 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Os 150 anos de nascimento do compositor russo Vasily Kalinnikov (1866-1901) serão celebrados em concertos das séries Presto e Veloce, realizados nos dias 10 e 11 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais apresentará a peça Sinfonia nº 1 em sol menor, composta por Kalinnikov entre 1894 e 1895. Nas duas noites especiais, a Orquestra também receberá o pianista irlandês Barry Douglas, para interpretação do Concerto para piano nº 2 em Sol maior, op. 44, de Tchaikovsky. O repertório contará, ainda, com Meditação de Medeia e Dança da Vingança, op. 23a, de Barber. Os ingressos vão de R$ 34 (inteira) a R$ 98 (inteira). Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Outra novidade desta temporada são os Concertos Comentados. Antes de cada apresentação das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, o público tem a oportunidade de saber um pouco mais sobre aspectos do programa da noite. Além de músicos, há palestrantes de outras áreas do conhecimento. Nos dias 10 e 11 de março, o percussionista da Filarmônica e curador do projeto, Werner Silveira, irá discorrer sobre o compositor Samuel Barber. Os concertos Comentados são realizados na Sala de Recepções da Sala Minas Gerais, das 19h30 às 20h. A lotação da sala é limitada às primeiras 65 pessoas que chegarem. É preciso apresentar o ingresso da apresentação do dia.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O Barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O pianista Barry Douglas

A consolidação da carreira internacional de Barry Douglas remonta à Medalha de Ouro na Competição Internacional de Piano Tchaikovsky, realizada em Moscou, em 1986. Como diretor artístico da Camerata Ireland e do Clandeboye Festival, o músico celebra sua herança irlandesa e mantém intensa agenda de turnês. Na temporada 2015/2016, apresentou-se no BBC Proms in the Park, com a Ulster Orchestra, e no Festival de Yerevan, na Armênia. Além disso, realizou turnê com a Filarmônica de Bruxelas e apresentou concertos com as orquestras Sinfônica de Praga, Filarmônica de Belgrado, Filarmônica de Szczecin, Orquestra Nacional Russa, e as sinfônicas da Galícia, da BBC da Escócia, de Londres, Cincinnati, Singapura, da Rádio de Berlim, de Seattle e Melbourne. Recentemente, o músico esteve no Reino Unido, na Holanda, na Armênia, no México, nos Estados Unidos. Com a Filarmônica de Minas Gerais, apresentou-se pela primeira vez em 2012.

Artista exclusivo do selo Chandos, Barry Douglas grava como solista, atualmente, a obra completa para piano de Brahms. Seus primeiros cinco álbuns receberam muitos elogios da crítica. Em setembro de 2014, o pianista lançou o álbum Celtic Reflections, um mergulho na música folclórica irlandesa, em 18 arranjos do próprio artista, de melodias antigas a peças de compositores contemporâneos. Em 1999, fundou a orquestra de câmara Camerata Ireland para celebrar e cultivar o talento dos jovens músicos da Irlanda do Norte e da República da Irlanda. Além da busca por excelência musical, um dos objetivos da orquestra é contribuir com o processo de paz na Irlanda, por meio da promoção do diálogo e da colaboração entre seus programas de educação musical. O artista realiza turnês com a Camerata Ireland por todo o mundo. Barry Douglas foi agraciado com a Ordem do Império Britânico, na Lista Honorária do Ano Novo de 2002.

O repertório

Samuel Barber (Estados Unidos, 1910 – 1981) e a Meditação de Medeia e Dança da Vingança, op. 23a (1953)

Um dos mais bem-sucedidos compositores norte-americanos, Samuel Barber compôs muitas peças por encomenda de importantes artistas, grupos instrumentais, associações e fundações. Sua produção caracteriza-se pela manutenção da linguagem tonal e de formas canônicas do Romantismo tardio. A partir dos anos 1940, sua linguagem torna-se mais ousada, dissonante e cromática. O artista buscava oferecer música acessível ao ouvinte e raramente recorre a elementos populares ou folclóricos. Na verdade, busca inspiração nas mais diversas tradições literárias. Por encomenda do Ditson Fund, da Columbia University, escreveu o balé Medea para a coreógrafa e bailarina Martha Graham. Na obra, Barber e Graham não usam o mito como narrativa. Interessa-lhes, antes, a capacidade das personagens de incorporar e suscitar estados psicológicos, como o ciúme e o desejo de vingança. Em 1948, o balé é adaptado a uma suíte em sete movimentos, estreada pela Philadelphia Orchestra e regida por Eugene Ormandy. Em 1953, a suíte é adaptada a uma obra de movimento único, Meditação de Medeia e Dança da Vingança, na qual lirismo e violência oscilam numa tragédia musical.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840 – 1893) e o Concerto para piano nº 2 em Sol maior, op. 44 (1879/1880)

Em 1879, Tchaikovsky chega à casa da irmã, em Kamenka, para descansar, após ter composto a ópera A dama de Orleans. Logo, porém, uma nova ideia musical começa a persegui-lo. Em novembro daquele ano, chega a Paris com o primeiro movimento já pronto. Passa a trabalhar no terceiro, e, em seguida, compõe o segundo. O que mais surpreende, em obra tão original, são os longos solos de piano e as belas passagens camerísticas. Com inflexões de dança e estrutura que se aproxima de um rondó, contém quatro temas apresentados ao piano, ora em diálogo com a orquestra, ora acompanhados por ela. O caráter de dança russa remete mais à música nacionalista do Grupo dos Cinco do que ao que se convencionou associar à música de Tchaikovsky. O Segundo Concerto para piano nunca atingiu a popularidade do Primeiro, embora fosse, nas palavras do compositor, uma de suas melhores obras. A peça estreou em 1881, em Nova York, com Madeline Schiller ao piano e Theodore Thomas a reger a Filarmônica de Nova York. A primeira execução russa se deu em Moscou, na sala de concertos da Exibição das Artes e das Indústrias, em maio de 1882. O solista foi Sergei Taneyev, enquanto o regente, Anton Rubinstein.

Vasily Kalinnikov e a Sinfonia nº 1 em sol menor (1894/1895)

Negligenciada no Ocidente, a obra de Vasily Sergeyevich Kalinnikov transparece a vida musical russa do final do século XIX. Seu talento foi reconhecido por Tchaikovsky e Rachmaninov, mas a saúde debilitada por uma infância e juventude de extrema miséria o levaram à morte aos 35 anos, antes que sua música pudesse ser amplamente conhecida. A Sinfonia nº 1 de Kalinnikov parece produzir a fusão perfeita entre as duas principais correntes musicais russas da sua época: de Moscou, lança mão do lirismo e de um certo refinamento orquestral inspirados em Tchaikovsky; de São Petersburgo, resgata a estruturação musical e o uso de material folclórico à moda dos compositores do Grupo dos Cinco, especialmente de Alexander Borodin (1833-1887). A obra estreou em Kiev, em 1897, pela Sociedade de Música Russa, sob a regência de Alexander Vinogradsky (1854-1912).

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 89 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

Criada em 2008 pelo Governo do Estado, por meio de sua Secretaria da Cultura (SEC), o estabelecimento de um Termo de Parceria possibilita que a Orquestra seja administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Essa forma de organização permite que a Filarmônica conte com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do Estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, 32 apresentações nas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica vem abrindo também outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo aos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “ Grande” de Schubert (Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Evento: Séries Presto e Veloce

Data: 10 e 11 de março, às 20h30

Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

Na próxima quinta-feira (25/2), às 14h, Biblioteca Pública oferece gratuitamente a Oficina Vivaleitura, que vai dar orientações sobre a inscrição de projetos no 8º Prêmio Vivaleitura.

Uma ação conjunta do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação, o Prêmio Vivaleitura irá contemplar, com R$ 25 mil cada, quatro iniciativas de promoção de leitura. Há categorias para bibliotecas públicas e comunitárias, escolas, entidades da sociedade civil e pessoas físicas. As inscrições estão abertas até 13 de março, pelo site www.premiovivaleitura.org.br.

 “Muitas pessoas como, educadores, profissionais de bibliotecas ou cidadãos comuns têm ótimas iniciativas de incentivo à leitura, mas não sabem como pleitear recursos de editais. A oficina promovida pela Biblioteca pretende ajudar quem tem boas ideias a transformá-las em ótimos projetos e quem sabe assim conseguir viabilizá-los através do Prêmio Vivaleitura”, explica o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

Na oficina, Cláudia Castro, funcionária da representação regional do Ministério da Cultura em Minas Gerais, vai detalhar aos participantes os critérios e exigências do prêmio, além de orientar sobre todos os pontos a serem abordados nas propostas.

A Oficina Vivaleitura acontece na Sala de Cursos do Anexo da Biblioteca Pública: Rua da Bahia, 1.889, 2º andar. A participação é gratuita. Para se inscrever, entre em contato pelo (31) 3269 1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 24/2.  Saiba mais sobre o 8º Prêmio Vivaleitura em www.premiovivaleitura.org.br.

Serviço:

Oficina Vivaleitura: oficina de redação de propostas para o 8º Prêmio Vivaleitura

Data e horário: 25 de fevereiro de 2016, quinta-feira, 14h

Local: Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias. Rua da Bahia, 1889, 2º andar. Funcionários. BH/MG

Entrada gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1202

 

Mais que contemplar, o público pode colocar em prática as técnicas de Iberê Camargo para elaboração de gravuras. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) – no Circuito Liberdade, está com inscrições abertas para oficina de gravura, que será ministrada no dia 12 de março (sábado) pelo artista plástico Eduardo Haesbaert. A participação é gratuita. Interessados devem se inscrever pelo telefone (31) 3431-9447. O CCBB BH fica na Praça da Liberdade, 450 – Funcionários.

A oficina será uma aula prática de gravura em metal, utilizando técnicas de monotipia e ponta seca a partir das obras em exposição na mostra “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”. Fatos sobre a convivência e experiência direta de Eduardo Haesbaert com o artista Iberê Camargo darão um tom especial ao encontro, que vai reunir os participantes das 15h às 18h, com visita mediada pela exposição das 18h às 19h. O material será fornecido pela Fundação Iberê Camargo e, ao final, serão entregues certificados com assinatura dos artistas-professores.

Do ministrante – Eduardo Haesbaert é artista plástico, gravador, coordenador do acervo e do Ateliê de Gravura da Fundação Iberê Camargo. Foi gravador de Iberê Camargo entre 1990 a 1994.

IBERÊ CAMARGO: UM TRÁGICO NOS TRÓPICOS –Traz 134 obras, sendo 49 pinturas, 40 desenhos, 32 gravuras e 10 matrizes especialmente selecionados pelo curador, professor e crítico de arte Luiz Camillo Osorio. A mostra fica em exibição no CCBB BH – no Circuito Liberdade, até 28 de março, com entrada gratuita. 

Em “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos” os trabalhos do artista se dividem em dois eixos: o primeiro, entre as décadas de 1950 e 1970, destaca o período em que a poética de Iberê ganha maturidade e apreende característica própria após seu período de formação. O segundo, já no final da década de 1980 e início dos anos 1990, é marcada por sua dimensão trágica. “É a fase crepuscular de Iberê Camargo”, explica Camillo Osorio. De acordo com o curador, nesse contexto, o público tem a oportunidade de ver o processo inteiro de uma obra acontecer. “Iberê é um dos maiores artistas da segunda metade do século XX; um pintor que brigou pela qualidade das tintas e, consequentemente, pela valorização das obras. Foi uma vida inteira dedicada à arte”. 

A diversidade artística do pintor, que passa por pinturas, desenhos, guaches e gravuras, não revela nenhuma preferência em especial, mas um processo natural de sua carreira. “Iberê era pintor, que se estendia pelo desenho, onde ia se soltando e ganhando ritmo. O desenho era a usina de suas ideias pictóricas. Já o trabalho com a gravura era quase um sacerdócio. Nas telas, o público confere o trabalho sempre trágico de Iberê que é mais atípico no Brasil. A exposição retrata seu olhar sombrio, noturno e solitário”, revela o curador. 

SOBRE O ARTISTA

Artista de rigor e sensibilidade únicos, Iberê Camargo é um dos grandes nomes da arte brasileira do século XX. Autor de uma obra extensa, que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras, Iberê Camargo nasceu em Restinga Seca, interior do Rio Grande do Sul, Brasil, em 1914.

Em 1927, iniciou seu aprendizado em pintura na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria. Em 1936, mudou- se para Porto Alegre, onde conheceu Maria Coussirat Camargo. E foi com tela e tintas dela, então estudante do Instituto de Belas Artes, que Iberê pintou seu primeiro quadro, às margens do Riacho, na Cidade Baixa – assim começou o namoro do casal e assim “começou o pintor”. Em 1939, Iberê e Maria se casaram. Em 1942, ano de sua primeira exposição, o artista e sua esposa mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde viveram por 40 anos.

Admirador e amigo de artistas brasileiros como Goeldi e Guignard, em 1948 viajou para a Europa (através de um Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, conquistado com sua obra Lapa, de 1947) em busca de aprimoramento técnico. Durante sua estada, visitou museus, realizou cópias dos grandes mestres da pintura e estudou gravura e pintura com Giorgio De Chirico, Carlo Alberto Petrucci, Leoni Augusto Rosa, Antonio Achille e André Lhote.

De volta ao Brasil, em 1950, Iberê conquistou inúmeros prêmios e participou de diversas exposições internacionais, tais como Bienal de São Paulo, Bienal de Arte Hispano-Americana em Madri, Bienal de Veneza, Bienal de Gravuras em Tóquio, entre outras exposições importantes. Foi no final dos anos 1950 que, devido a uma hérnia de disco que o obrigou a pintar no interior de seu ateliê, o artista desenvolveu um dos temas mais recorrentes em sua pintura: os Carretéis. São estes brinquedos de sua infância que o levaram, mais tarde, à abstração, e que estiveram presentes em sua obra até a fase final.

Na década de 1980, retomou a figuração. Mas, ao longo de toda sua produção, nunca se filiou a correntes ou movimentos. Em 1982, retornou a Porto Alegre, onde produziu duas de suas séries mais conhecidas: as Idiotas e os Ciclistas.

Iberê Camargo faleceu em agosto de 1994, aos 79 anos, deixando um grande acervo de mais de 7 mil obras, entre desenhos, gravuras e pinturas. Grande parte desta produção foi deixada a Maria, sua esposa e companheira inseparável, cuja coleção compõe hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.

SERVIÇO

Evento: Oficina de gravura baseada na exposição “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”

Inscrições: Pelo telefone (31) 3431-9447 e 3431-9446

Data: 12 de março (sábado)

Horário: 15h às 18h, com visita mediada pela exposição das 18h às 19h

Local: CCBB BH – Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Oficina gratuita

Evento: exposição “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”Horários de visitação:

Horário: de quarta a segunda, das 9h às 21h

Entrada: gratuita

Informações: www.iberecamargo.org.br

 

A grandiosidade da Sala Minas Gerais e a excelência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foram o grande destaque do Prêmio Concerto 2015, considerada a principal distinção da área no Brasil. A lista de vencedores foi divulgada pela primeira edição de 2016 da revista Concerto.

A publicação destaca que o investimento do Governo do Estado de Minas Gerais na criação e na manutenção da “magnífica Sala Minas Gerais” é um dos principais marcos da música clássica brasileira nos últimos anos. O espaço — construído com recursos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) — e a Orquestra Filarmônica venceram na categoria Grande Prêmio Concerto 2015, tanto pelo júri especializado quanto pelo voto popular, mediante o “padrão de qualidade atingido, que ajudou a transformar Belo Horizonte em um dos polos da música clássica”, como cita o periódico.

O objetivo da premiação é valorizar e fomentar a atividade musical clássica, reconhecendo e divulgando eventos e protagonistas da cena clássica ou de grandes acontecimentos que marcaram a temporada. Em sua quarta edição, o Prêmio Concerto indicou 18 finalistas em seis categorias: Ópera, Música Orquestra, Música de Câmara/Recital/Coral, Jovem Talento, CD/DVD/Livro e o Grande Prêmio, conquistado pela Orquestra Filarmônica e pela Sala Minas Gerais. Os leitores do site www.concerto.com.br e da revista Concerto também puderam votar nos indicados de cada categoria, conferindo o Prêmio Concerto – Voto do Público.

Em matéria especial, a revista Concerto salienta que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais conquistou um lugar de destaque na cena musical brasileira, tornando-se referência, com um projeto artístico consistente.

“Sob direção artística e regência do maestro Fabio Mechetti, de volta ao Brasil após anos nos estados Unidos, o grupo atraiu para Belo Horizonte um ótimo time de solistas e maestros convidados, interpretando um repertório diversificado e realizando projetos importantes, que já se instalaram de modo definitivo no calendário, como o concurso destinado a jovens compositores e o laboratório de regência”, narra a publicação.

O periódico ressalta que, em 2015, com a inauguração da Sala Minas Gerais, o trabalho da Filarmônica deu um salto em quantidade e qualidade: o número de concertos mais que dobrou, de 24 para 57 apresentações, e houve aumento de 57% no número de assinantes. Para 2016, a revista pontua que novas séries serão mantidas e que o grupo dedicará atenção especial à obra de Mozart, por exemplo.

Sala Minas Gerais

Em fevereiro de 2015, o Governo do Estado abriu as portas da Sala Minas Gerais, do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, em Belo Horizonte, com o concerto que inaugurou a temporada 2015 da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. A obra, integralmente custeada pela Codemig, contribui para inserir o Estado no roteiro internacional dos grandes concertos de música erudita.

A Sala de Concertos foi o primeiro espaço do Centro de Cultura aberto ao público, sendo projetada com alta tecnologia e capacidade para 1,4 mil espectadores. O ambiente permite que orquestras reconhecidas mundialmente possam se apresentar em Belo Horizonte, proporcionando oportunidade para intercâmbios musicais e experiências sonoras inéditas.

A acústica da Sala é comparável ao nível das melhores salas do mundo. Além de ter estrutura para receber grandes orquestras, o espaço amplia a capacidade de atuação das orquestras do estado, bem como seus programas educativos e sociais que visam à formação de público.

Resultado de esforço travado por profissionais de notória competência, do Brasil e do exterior, a Sala Minas Gerais se equipara aos mais consagrados espaços do mundo que se dedicam à fruição e ao aprendizado da música erudita.

O arquiteto José Nepomuceno, responsável pelo projeto do interior da Sala, reuniu uma equipe que se debruçou sobre um modelo físico em escala, modelos computacionais e investigações de salas de referência ao redor do mundo. Essa busca viabilizou a definição da performance sonora idealizada, que, por sua vez, possibilitou a execução do formato arquitetônico para o apuro do som orquestral.

O espaço é dotado de áreas de público e técnicas e salas de ensaios individuais e coletivas, além de infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão, segurança e demais instalações dotadas de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Foram previstos três pavimentos de garagens, resultando em um estacionamento com cerca de 500 vagas, para atender o público em noites de concertos, importante diferencial em relação às casas de espetáculos existentes na cidade.

O Centro de Cultura, além da Sala Minas Gerais, abrigará as sedes da Rede Minas de Televisão e da Rádio Inconfidência, emissoras públicas do Estado. Trata-se de um marco histórico para a trajetória das duas emissoras, que nunca tiveram sede própria. Ocupando uma área de 41.258,03 m², o Centro de Cultura está localizado na Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto.

O projeto inclui, ainda, um casarão restaurado com serviços de alimentação e uma grande praça pública, que harmoniza o prédio com o seu entorno. A obra, que teve início em 2013, tem a previsão de iniciar suas atividades em 2016. Outras informações podem ser obtidas nos sites www.codemig.com.br e www.filarmonica.art.br.

A ambrosia, por exemplo, é um dos doces mais antigos de Minas Gerais. Chegou ao Brasil no século XVII, com a vinda das famílias portuguesas, principalmente das mulheres que eram habituadas a essa receita. O nome do doce é também cheio de simbolismo. Por causa do sabor, tido como divinal, a ambrosia é chamada, em grego, de manjar dos deuses do olimpo.

 

 

Receita de família

 

A ambrosia de Araxá, no Alto Paranaíba, é famosa. A referência é a receita da dona Joana D’Arc, de 83 anos, mais conhecida como dona Joaninha. O jeito de fazer ela aprendeu no passado, com uma amiga, e passou para o filho Luiz Augusto de Almeida e a nora. Os dois comandam uma doceria, em Araxá, negócio iniciado por dona Joaninha.

Luiz Augusto conta que o segredo está na paciência. O leite não é talhado e sim cozido durante 8 ou 9 horas. “O tempo é fundamental para refinar o gosto e suavizar a presença dos ovos. A maioria das pessoas come e não sabe se eles são ingredientes”, afirma o herdeiro de dona Joaninha, acrescentando que a receita artesanal já recebeu vários prêmios.

Também está na lista das receitas de dona joaninha a “ameixinha de queijo”, uma massa feita com ovos e queijo. Famosos na região ainda são os doces de leite, de goiaba, de figo, abóbora com coco e de jabuticaba.

“O processo de produção continua o mesmo, há mais de 40 anos, quando dona Joaninha começou a fazer os doces”, afirma Luiz Augusto. Ele acrescenta que as adaptações sanitárias e das instalações físicas buscaram preservar o jeito artesanal de fazer os doces.

Do pomar para as compotas

Em Itaguara, no Centro-Oeste de Minas, dona Ana Maria Martins, 61 anos, utiliza as receitas que aprendeu com a mãe para fabricar doces artesanais de frutas. Goiaba, laranja da terra, figo, limão tahite, jabuticaba em caldas, manga, abacaxi. São mais de 20 variedades de compotas. A produção mensal chega a 1,4 mil potes e já conta com uma clientela certa: mercados em Belo Horizonte, aeroportos, restaurantes e chefes de cozinha.

A agroindústria familiar fica na zona rural e é comandada por Ana Maria e pelo marido. Lá eles também cultivam as frutas utilizadas na produção dos doces. “São doces diferenciados pelo jeito artesanal de fazer, sem conservantes e com o doce da própria fruta tirada do pomar. Só compramos o abacaxi”, conta Ana Maria..

O cultivo das frutas e a fabricação dos doces têm reforçado a renda familiar de dona Ana e do marido, que são aposentados. Além disso, a atividade gerou quatro empregos para pessoas do povoado onde está localizada a agroindústria. “É uma renda a mais que a gente tem”, afirma dona Ana, que possui uma clientela consolidada e pretende expandir ainda mais mercado.

 

Culinária é identidade mineira

 

Segundo a superintendente de Gastronomia da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Nathália Farah, a gastronomia representa o resgate da história do estado e tem impactado o turismo em Minas Gerais. Ela cita pesquisas realizadas pela Setur: em 2013, a gastronomia era a imagem de Minas Gerais para 24% dos turistas, em 2014, o índice subiu para 33%.

A valorização dos saberes e sabores regionais inclui a agroindústria artesanal de alimentos. O segmento é estimado em 1.153 estabelecimentos em Minas Gerais, a maioria formada de agricultores familiares. Destes, 37,2% processam leite, 24,6% cana de açúcar e outros 24% frutas e vegetais.

 

Qualidade e tradição

 

O estÍmulo à produção de doces está vinculado ao trabalho da Emater-MG e do IMA com as agroindústrias familiares. As ações são voltadas para orientações técnicas sobre o plantio da fruticultura, processo de produção dos alimentos, boas práticas, etapas para a certificação, informações que devem conter o rótulo e participação em feiras.

Para a coordenadora técnica regional de Bem Estar Social da Emater-MG, Eugênia Mara Gonçalves, o mercado exige novas posturas do produtor. “Hoje o público quer ter segurança alimentar, quer saber a origem do produto, se é certificado. As informações precisam estar claras no rótulo. Então a gente trabalha com o produtor no sentido de mostrar as exigências do mercado e da legislação sanitária”.

Ainda segundo Eugênia Mara, o papel do técnico é ajudar o produtor fazer as adequações do processo de fabricação, preservando uma receita que é tradição. “Defendemos uma cozinha mineira mais profissional, valorizando as tradições e a qualidade do produto”, conclui a técnica da Emater-MG.

Os fabricantes de quitandas e doces também recebem informações sobre as formas de colocar os produtos no mercado seja por iniciativa individual ou por meio de cooperativa.

 

Para se profissionalizar

 

A assistência aos agricultores familiares interessados em orientação técnica para fabricação e comercialização dos doces é oferecida gratuitamente pela Emater-MG.

Basta o interessado procurar o escritório local mais próximo da sua casa. Endereços e telefones estão no site: www.emater.mg.gov.br.

Com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, este ano, o Lions Clube Internacional comemora o centenário de sua criação, e lança o tema "O Brasil de todos nós", que homenageia os imigrantes de diferentes nacionalidades.

Os eventos de comemoração acontecem entre os dias 22 e 24 de fevereiro, a partir das 20 horas, no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte. Na abertura, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ministra palestra com o tema “A atuação do imigrante no processo de construção nacional”.

Confira a programação completa

Data: 22 de fevereiro -  segunda-feira

Local: Teatro Francisco Nunes – Parque Municipal Américo Renné Gianetti

Horário: 20h

Palestra do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, com o tema “A atuação do imigrante no processo de construção nacional”

Apresentação do Coral Lírico de Minas Gerais

Dança portuguesa, com o Grupo Folclórico Gil Vicente

Música portuguesa, com o Coral Luís de Camões

Dança italiana, com o Grupo Folclórico

Dança africana – com Conexão Tribal Mamour Ba

Data: 23 de fevereiro -  terça-feira

Local: Teatro Francisco Nunes – Parque Municipal Américo Renné Gianetti

Horário: 20h

Palestra da diretora da Associação Comercial de Minas Gerais, Mônica Cordeiro, com o tema “Internacionalização de Belo Horizonte”

Dança folclórica libanesa, com o grupo Studio Brigitte Bacha

Dança folclórica japonesa, com o Grupo Sumiré

Demonstração de arte marcial, com o grupo Kendó

Apresentação dos tambores Taiko, com o Grupo Raiki Daiko

Data: 24 de fevereiro -  quarta-feira

Local: Teatro Francisco Nunes – Parque Municipal Américo Renné Gianetti

Horário: 20h

Homenagem a imigrantes de várias nacionalidades

Apresentação do Coral do SESIMINAS

Saiba mais informações visitando o site www.lionslc4.org.br

 

O universo do boxe será explorado na nova mostra do Cine Humberto Mauro, A Nobre Arte. Durante 17 dias serão exibidas 22 obras que tem como temática o esporte que mais rendeu filmes para o cinema norte-americano. A programação aborda a relação próxima e intensa entre esse esporte e a indústria de cinema, especialmente nos Estados Unidos. Com curadoria de Philipe Ratton e Dayanne Naêssa, será exibido um resumo histórico de títulos que vão do drama à comédia propondo um forte estudo de personagens.

Na programação da mostra estão filmes da época da comédia muda, como Campeão de Boxe (1915) e Luzes da Cidade (1931), de Charles Chaplin e Boxe Por Amor de Buster Keaton (1926). Diretores consagrados abordaram o tema em seus filmes, entre eles Robert Wise, John Houston, Stanley Kubrick, Raoul Walsh, King Vidor, e Martin Scorsese com Touro Indomável, um filme sobre a vida do polêmico lutador Jake La Motta, interpretado por Robert De Niro. Outros filmes de destaque que compõem a mostra são Rocky (1976), O Campeão (1979), Marcado pela Sarjeta (1956), Menina de Ouro (2004) e o documentário Quando Éramos Reis (1996).

De acordo com o curador, as narrativas são baseadas em personagens complexos e elaborados, marcadas por ideias de superação e pelo embate de diferentes extratos da sociedade. “O boxe atrai o cinema desde sempre, justamente por possuir esse forte teor dramático. Muitas vezes, as lutas servem de alegoria para ilustrar conflitos bem maiores”, explica Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro. “A força dramática que o boxe tem está dentro da lógica do cinema, que sempre faz uso desse dispositivo, marcado pelo mérito e pela redenção”, completa.

Da Antiguidade aos dias de hoje – O nome da mostra é uma homenagem ao termo pelo qual o boxe ficou conhecido. Sendo um esporte praticado há milhares do anos, desde as olimpíadas da Grécia Antiga, só ganhou normas e regras a partir do século XVII, pelas mãos do nobre inglês Marquês de Queensbury. A partir daí, o esporte - até então muito violento - foi aperfeiçoado e passou a ser conhecido como “a nobre arte”.

História Permanente do Cinema - Paralelamente à mostra, o Cine Humberto Mauro dá continuidade ao programa História Permanente do Cinema, que dialoga com A Nobre Arte. Estão na programação o filme inglês O Ringue (1927), de Alfred Hitchcock, e o francês Eu, Um Negro (1958), de Jean Rouch.

 

 

Mostra A Nobre Arte

Período: 14 a 31 de março

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O 2016 da música clássica de Minas Gerais tem início, nesta semana, com os concertos da Orquestra Filarmônica e do Coral Lírico. A agenda cultural do nosso estado agrada além dos saudosos pela precisão das notas que ecoam pela Sala Minas Gerais, aos interessados por mostras visuais, apresentações teatrais, ou pelas exímias películas do cineasta mineiro Humberto Mauro.

Sucesso de público nos teatros do Brasil há 16 anos, o espetáculo “Allan Kardec - Um Olhar para a Eternidade” será apresentado no Teatro Municipal de Araxá, nesta noite. Com direção de Ana Rosa, a peça é uma biografia do codificador da doutrina espírita, que será contada em cenas e atos que prometem emocionar a plateia. A entrada é gratuita, mas sujeita à lotação do teatro, não se atrase.

O artista plástico italiano Guido Boletti expõe no Centro Cultural e Turístico Sesi-Fiemg, em Ouro Preto, suas obras que, segundo ele, começaram a tomar cores, equilíbrios e harmonia pela inspiração de notas musicais. Para o artista autodidata, a natureza de Tiradentes, onde mora atualmente, lhe proporciona um refúgio ideal para a sua arte. A visitação da mostra “Saudade do Edén” é gratuita e bem no coração da cidade barroca.

A riqueza da música tradicional de origens ibéricas no Brasil ganha lugar de destaque na cidade de Diamantina a partir deste final de semana, com a realização da segunda edição do Festival Internacional de Música Histórica - De la Mancha ao Sertão: o Ibérico na tradição musical do Brasil. A programação de oficinas e cursos conta com atividades relacionadas à prática de órgão, canto, pífanos, cordas friccionadas, cordas dedilhadas, viola caipira e construção de pandeirões e percussão.

Na capital, a Temporada 2016 da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais começa em ótimas companhias, junto com a música de Villa-Lobos e Rachmaninov e dos pianistas Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini. Uma das novidades dessa temporada são os Concertos Comentados. Antes da apresentação, o público terá a oportunidade de saber um pouco mais sobre os compositores, suas obras e o contexto de sua criação. A programação desta sexta teve curadoria do Werner Silveira, músico da Orquestra desde os primórdios, que está sempre disposto a um "dedo de prosa" sobre música.

Com duas composições inéditas, em três apresentações pensadas para o período da quaresma, o Coral Lírico de Minas Gerais começa 2016 em grande estilo. As Igrejas Boa Viagem, São Sebastião e Basílica de Lourdes sediam a série que respeita a sobriedade da liturgia católica, com obras de Lindembergue Cardoso e Giuseppe Verdi. A regência é do Maestro Titular, Lincoln Andrade. O repertório inclui também obras inéditas e trechos que serão interpretados pelo coral ao longo do ano, como as composições de Charles Gounod e Carlos Gomes, das óperas Romeu e Julieta e O Guarani, montagens da Fundação Clóvis Salgado que serão produzidas neste ano.

Para quem é de samba, a semana do Muringueiro promete uma agitada roda de choro. O ambiente decorado com plantas na calçada e nas paredes recebe hoje o Libertrio - Música Instrumental. Boa pedida para os apreciadores da boa música e da tradicional comida de boteco.

A mistura da tradição da pintura barroca flamenga, os fundos negros e a linguagem da pop art resultam na exposição em aquarela “Para dizer que eu falei de flores”, do artista carioca Zepa Neves. A mostra dá continuidade ao calendário de mostras mensais do “PDD – Espaço de Arte”, em Belo Horizonte.

O final de semana de estreias não para por aí. O Museu Giramundo reabre suas portas, neste sábado, anunciando a programação anual que prevê a realização de espetáculos todos os sábados do ano. Para o primeiro final de semana a montagem escolhida é o "Baú de Fundo Fundo". Os visitantes poderão conhecer também a exposição “Brasil em Bonecos”, uma coleção de bonecos retrata a visão particular de Álvaro Apocalypse sobre importantes períodos da história brasileira.

Os amantes das artes cênicas poderão na noite de domingo aproveitar o clássico do Grupo Galpão “Till, A Saga De Um Herói Torto” no Sesc Palladium. A tragicomédia, que estreou em 2009 tem direção de Júlio Maciel, cenário e figurinos de Márcio Medina e direção musical de Ernani Maletta. No elenco, estrelas da cena teatral mineira como Inês Peixoto e Teuda Bara.

Ufa! Esta agenda está lotada, mas não pode acabar sem o escurinho do cinema. “A noiva da cidade” filmado em 1978 por um dos mais admirados cineastas mineiros, o Humberto Mauro, volta aos olhos dos mineiros no sábado. O lançamento nacional do DVD, viabilizado com apoio do programa Filme em Minas, será em Volta Grande, terra natal de Mauro. A obra foi recuperada pelo Museu de História e Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e tem Elke Maravilha no papel principal. Não dá para perder!

SERVIÇO

“Allan Kardec: Um olhar para a eternidade”

Data: 19/02

Local: Teatro Municipal de Araxá

Horário: 20 horas

Convites gratuitos limitados à lotação do teatro.

Exposição “Saudade do Edén” em Ouro Preto

Data: 19/02 a 27/02

Local: Centro Cultural e Turístico Sesi-Fiemg – Ouro Preto

Horário: Segunda a Domingo, 9h ás 19 h

Gratuito

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - Alegro I

Data: 19/02

Local: Sala Minas Gerais -

Horário: 20h30

“Para dizer que eu falei de flores”, com obras de Zepa Neves

Data: de 13 de fevereiro a 13 de março

Local: Patrícia de Deus – Rua Fernandes Tourinho, 145, Savassi.

Horário: de segunda a sexta, das 9 às 19h. Sábados, das 9 às 14h.

Entrada Gratuita.

Série Lírico Sacro - Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem

Dia: 18 de fevereiro (quinta-feira)

Local: Rua Sergipe, 172 – Centro

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Série Lírico Sacro - Basílica Nossa Senhora de Lourdes

Dia: 21 de fevereiro (domingo)

Local: Rua da Bahia, 1596 - Lourdes

Horário: 16h15

Entrada gratuita

Museu Giramundo

Data: 20/02

Local: R. Varginha, 245 – Floresta, Belo Horizonte – MG

Horário: 10h às 14h / Espetáculos – 11h

Valor: R$20 (inteira) / R$10 (meia)

Till, A Saga De Um Herói Torto

Data: 21/02

Local: Sesc Palladium

Horário: 19h

Valor: R$ 12,00       

Lírico Sacro - Igreja de São Sebastião 

Dia: 28 de fevereiro (domingo)

Horário: 19h30

Local: Rua Paracatu, 460 - Barro Preto

Entrada gratuita

   

Festival Internacional de Música Histórica - De la Mancha ao Sertão: o Ibérico na tradição musical do Brasil

Acesse a  Programação Geral 

As inscrições são gratuitas e já estão abertas no site: www.musicahistoricadiamantina.com

 

A Biblioteca Pública preparou programação especial o mês de março, em comemoração ao Dia internacional da Mulher (8 de março). A série de eventos, todos gratuitos, engloba de palestras sobre estética, passa pela temática da moda e a cidade e chega à discussão sobre maturidade feminina. Segundo Eliani Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca, a proposta é fazer uma reflexão sobre o papel da mulher nos diferentes âmbitos da sociedade. “Os visitantes poderão analisar o painel ilustrativo com notícias de atos violentos sofridos por mulheres, além de poderem participar de sessões sobre cuidados com a pele, exposições informativas e palestras com especialistas em questões relativas à mulher”.

Confira abaixo a programação completa:

8 de março, terça-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele

(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h)

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

15h | Aula na Biblioteca: Moda e Cidade

Palestra com os professores Antônio Fernando Santos, Carla Mendonça e Vanessa Salles Madrona

Local: Teatro da Biblioteca. Praça da Liberdade, 21, 1º andar.

10 de março, quinta-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele

(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h)

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar


15h | Em Destaque: A Segunda Vida: um guia para a mulher madura

Palestra com Marisa Sanabria, psicóloga, Mestre e membro da Comissão Mulheres e Questões de Gênero, do Conselho Regional de Psicologia.  

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

3 a 31 de março

Painel: A mulher e a violência

Exposições: As Passarelas do Mundo e Ateliê de Costura

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

Exposição EM DESTAQUE: Os Direitos da Mulher

Local: setor de Referência e Estudos. Rua da Bahia, 1.889, 3º andar

Os interessados podem se informar e confirmar presença pelo 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todos os eventos são gratuitos.

História de luta

Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque (EUA), fizeram uma grande greve, exigindo melhores salários e condições de trabalho. A manifestação foi reprimida de maneira brutal: a fábrica foi trancada e incendiada, e cerca de 130 mulheres morreram. Em 1975, a data foi escolhida pelaONU(Organização das Nações Unidas) para marcar oficialmente a celebração do Dia Internacional da Mulher.

SERVIÇO: Mês da Mulher na Biblioteca Pública

Data: De 3 a 31 de março de 2016

Local: Prédio-sede da Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 21) e Anexo Professor Francisco Iglésias (Rua da Bahia, 1.889). Funcionários – BH/MG.

Entrada: Gratuita

Informações: 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


A obra de um dos principais nomes do Expressionismo Alemão, Friendrich Wilhelm Murnau, será exibida no Cine Humberto Mauro. Com filmes realizados entre 1919 e 1931, o diretor se destacou pela estratégias cinematográficas utilizadas para retratar o espírito de seu tempo, inventividade que atravessou os anos e fez do cineasta um dos diretores mais influentes de todos os tempos. Em seus filmes, retratava os principais questionamentos e grandes críticas à sociedade alemã da época, que vivia em pleno modernismo, ainda se recuperando da Primeira Guerra Mundial.

O Expressionismo Alemão foi um movimento cinematográfico nascido na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, durante a república de Weimar em um país que enfrentava uma forte crise econômica e social. Com grande influência dos movimentos de vanguarda europeia, o Expressionismo buscava representar o interior humano, externalizando angústias, fantasias, sonhos e a própria subjetividade de um povo e sua época.

A Mostra é composta por 12 filmes, em formato digital, entre eles Nosferatu e Aurora. Para Bruno Hilário, um dos curadores e coordenador do Cine Humberto Mauro, trata-se de uma seleção robusta, que reúne obras importantes e de difícil acesso. “Apesar de não conter todos os filmes do diretor, até porque alguns se perderam, consideramos este um recorte importante”, ressalta.
Para alcançar sua estética singular, Murnau utilizava jogos de sombra, a fim de criar um ambiente em que real e imaginário se misturavam e optava por angulações transversais, que evidenciavam diferentes componentes do cenário. Seus longas ganharam reconhecimento por conter elementos do expressionismo e do realismo, sendo esse um de seus diferenciais em comparação a outros cineastas de seu tempo.

Nosferatu, seu primeiro grande sucesso, destacou-se por usar artifícios que demonstravam a realidade de forma subjetiva, representando todo o cenário alemão pós guerra, e o sentimento de medo e vergonha que pairava pelo país. Além deste, ganham destaques A Última Gargalhada, Aurora e Tabu. No ápice do cinema mudo o longa Aurora ganhou, na primeira edição do Oscar, o prêmio de Melhor Filme e figura até hoje como uma das obras mais importantes e icônicas da História do Cinema. Aurora foi também o filme em que Murnau contou com maior liberdade criativa.

Para Bruno Hilário a mostra tem um grande significado pela representatividade de Murnau para o cinema mundial. “Não é fácil apontar um movimento ou um diretor específico que tenha sido influenciado por ele. Murnau foi um cineasta que, de alguma forma, inspirou a todos os diretores de cinema. É uma oportunidade do público conhecer ou rever trabalhos de um nome tão importante”, comenta.

Friedrich Wilhelm Murnau – Murnau ascendeu no contexto de guerra vivido na Alemanha. Depois de lutar na Primeira Grande Guerra, o cineasta gravou filmes que tratavam das principais mazelas do homem de sua época e dos problemas causados pela guerra.

Após uma carreira de muito sucesso na Alemanha, foi convidado a trabalhar nos EUA, onde realizou o filme Aurora – considerado uma das grandes obras primas do cinema mundial. Homossexual assumido, Friedrich Wilhelm Murnau investigou em Tabu a sexualidade humana, no filme abordava como homens e mulheres – heterossexuais e homossexuais – lidavam com questões de sexo, gênero e relacionamento. Murnau teve uma das carreiras mais brilhantes e intensas do cinema. Morreu em 11 de março de 1931, Morreu em 11 de março de 1931, em decorrência de um acidente automobilístico.

Expressionismo Alemão – Surgiu após a Primeira Guerra Mundial, em uma Alemanha pré-nazista, durante a república de Weimar, e teve influência de autores como Goethe, Edgar Allan Poe, Dostoyevsky, Nietzsche, Freud, o pintor Edvard Munch, entre outros. Foi um movimento importante que refletia o lado pessimista da vida, a verdadeira face da modernização e os sentimentos mais profundos do ser humano. Além de Murnau, destacou-se também o cineasta Robert Wiene, com O Gabinete do Dr. Caligari (1920).

No cinema, caracterizava-se por cenários surreais, distorcidos e jogos de luzes, que buscavam levar drama ao público. Os atores representavam personagens bizarros e assustadores com maquiagens carregadas e atuações extremamente dramáticas, criando uma atmosfera fúnebre e um sentimento de horror ao expectador.

Na pintura, os expressionistas usavam cores fortes e puras, remetendo ao sobrenatural. Não se comprometiam com a realidade externa, mas com os sentimentos internos e força psicológica, levando ao expectador composições agressivas e retorcidas. O principal representante do expressionista é o artista norueguês Edvard Munch e seu trabalho O Grito.

SERVIÇO:

Evento: Mostra F.W. Murnau: Sombras e Poesia

Local: Cine Humberto Mauro Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 23 de fevereiro a 05 de março

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

 

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lança o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Manuella Machado, destaca o caráter amplificador e agregador do programa. “Com resultados expressivos, o Música Minas é um programa que promove, principalmente, a difusão da diversidade musical mineira nacional e internacionalmente. Na última edição, foi uma enorme satisfação receber um grande número de artistas internacionais em Minas, o que gera troca de experiências, fundamental para a cena independente da música”.

A iniciativa vem colecionando ações de sucesso. Entre elas, destaque para uma masterclass que o trompetista norte-americano Jack Schantz ministrou na capital mineira em novembro de 2015, além da residência artística da banda Zimun em Lisboa, no mesmo mês.

Para a diretora de Programas e Articulação Institucional, Janaína Maquiaveli, o programa consolida a classe independente de Minas Gerais como importante elo da produção cultural contemporânea do Estado.  “Os projetos contemplados pelo Edital de Intercâmbio do Música Minas demonstraram a consistência da cena musical autoral de Minas Gerais. Esperamos que, em 2016, o fortalecimento das relações institucionais entre a Secretaria de Cultura e as instituições e órgãos governamentais envolvidos na execução de diversas propostas atendidas  sejam ainda mais ampliadas, de modo que outros artistas possam delas se beneficiar.”

Podem participar deste edital integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

Banda Zimum,  grupo de street jazz que teve uma viagem para Lisboa custeada pelo programa Música Minas 2015.

Música Minas em constante aperfeiçoamento

Devido a contribuições da classe artística, mediante diálogo contínuo com a SEC, o edital Música Minas 2016 apresenta adequações de aprimoramento. A principal novidade é em relação ao prazo: para este ano, o contemplado conta com maior tempo hábil para se preparar para a viagem a partir da data em que recebe o resultado da seleção.

Edital de 2015

O Música Minas conquistou êxitos em 2015. A totalidade de recursos disponíveis para o programa no ano passado foi repassada aos proponentes dos projetos que foram selecionados. Desta maneira, o edital de 2016 cumpre o papel de oferecer um suporte contínuo à classe, preocupando-se com a não interrupção do projeto.

No ano passado, a SEC ajudou a exportar o talento mineiro. Mais de 80% das propostas tinham destino internacional. Na mesma toada, além de deslocar os músicos do Estado, o Música Minas trouxe para as terras mineiras artistas de várias nacionalidades, o que configura o caráter de intercâmbio da iniciativa. Ao todo, 198 artistas foram beneficiados, em 58 propostas aprovadas.

Essa troca refletiu em um estreitamento de laços entre Minas e o mundo. Com isso, a SEC intensificou relações institucionais com órgãos oficiais e de ensino de vários países, como consulados, embaixadas e universidades.

Faça a pré-inscrição: http://goo.gl/evgd0A

Acesse os documentos do edital:  http://goo.gl/8Dzgyb

A preservação do patrimônio cultural da cidade de Rio Espera, município do Vale do Piranga onde Aleijadinho morou, foi tema de reunião realizada na manhã desta sexta-feira (20), no gabinete do Secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo.

Entre os temas tratados com o prefeito de Rio Espera, Marcílio Moreira, e com o ex-prefeito de Catas Altas da Noruega, Giovane Neiva, destaque para o pedido de que a Secretaria de Estado de Cultura apoie a instalação do Museu Histórico Municipal, no Casarão da Piedade, já restaurado pela prefeitura. 

Encontro do secretário com prefeitos

Após um encontro realizado em Belo Horizonte no mês de setembro, agora foi a vez de Florianópolis, capital de Santa Catarina, receber a reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Na ocasião estiveram presentes representantes de 17 estados, entre eles o Secretário de Estado Adjunto de Cultura de Minas Gerais, João Miguel, representando o secretário Angelo Oswaldo. O evento aconteceu nos dias 3 e 4 deste mês.

Reunião entre os secretários de cultura contou com 17 representantes. Crédito: Fernanda Peres

Os desafios financeiros enfrentandos pelo setor cultural foram abordados logo na abertura do evento, que também elencou possíveis caminhos para superar tais barreiras. A apresentação artística ficou a cargo de integrantes da Academia Brasileira de Contadores de Histórias, que interpretou alguns “causos” peculiares de Florianópolis baseados em lendas de bruxas da crença popular.

O diretor do Sistema Nacional de Cultura e Programas Integrados da Secretaria de Articulação Institucional do Minc, Eduardo Mattedi, ministrou uma palestra sobre participação social e agenda do Sistema Nacional de Cultura para o ano de 2016. O diretor do MinC, Gustavo Pacheco, falou sobre o tema “Diálogos na Fronteira”.

 O Fórum

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura é um espaço de debate acerca das políticas culturais no Brasil, suas oportunidades e desafios. Fundado em 12 de novembro de 1983, tem função consultiva e opinativa sobre as políticas nacional e regionais da cultura brasileira, com sede na cidade de Brasília. A organização tem a finalidade de possibilitar a participação e atuação dos estados na formulação de diretrizes básicas de uma política cultural comum, respeitando as características no contexto da diversidade cultural brasileira.

 

Os representantes das entidades da administração pública vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura – SEC, que constituem o Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais, reuniram-se na última quarta-feira (17/02) na Cidade Administrativa. O objetivo do encontro foi promover um balanço do primeiro ano do Governo Fernando Pimentel na pasta.

“Mesmo com a herança que recebeu, com gravíssimas dificuldades, o Governo conseguiu ter um ritmo positivo no último ano, com atitudes proativas, principalmente na área da cultura. Nós pensávamos que estaríamos travados, no entanto, conseguimos avançar bastante com a articulação de todos os instrumentos de que dispõe o Estado para fazer uma política pública de cultura em Minas Gerais. Com esta reunião estaremos mais articulados e fortalecidos para os embates de 2016”, avaliou o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

O Secretário salientou ainda a importância da aproximação desta gestão com a sociedade civil. “Conseguimos um bom diálogo com a sociedade e também foi possível fazer um ajuste naquilo que não estava no rumo certo. Mostramos a coesão e coerências de todos da cultura para que possamos alcançar as metas de uma política para a sociedade, executada junto a outras esferas".

As entidades vinculadas diretamente à SEC são as superintendências de Museus e Artes Visuais – SUMAV, de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário – SUBSL, do Arquivo Público Mineiro – APM, de Interiorização e Ação Cultural – SIAC , e a de Fomento e Incentivo à Cultura – SFIC. Entre as entidades vinculadas indiretamente estão o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha/MG, o Circuito Liberdade, a Fundação Clóvis Salgado – FCS, a Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, o Departamento Estadual de Telecomunicações de Minas Gerais -DETEL/MG, e as empresas de comunicação pública, a Fundação TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas e a Rádio Inconfidência.


 

Durante a noite do Sábado de Aleluia, dia 26 de março, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP confecciona os tradicionais tapetes devocionais, criando o cenário para receber a Procissão da Ressurreição na cidade de Ouro Preto, em conjunto com seus alunos, funcionários, com a comunidade e os turistas que vêm à cidade para os festejos da Semana Santa.

A tradição dos tapetes se transformou numa atração a mais no calendário religioso da cidade,  onde a FAOP promove o resgate com oficinas e palestras e mobilização dos alunos da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade e da comunidade. Além do propósito religioso, a Fundação realiza essas atividade com o intuito de trabalhar pelo patrimônio e prezar pela cultura da cidade de Ouro Preto .

A tradição de adornar as ruas para passagem de cortejos ultrapassa séculos e é relacionada à entrada de Cristo em Jerusalém, quando a população cobre as ruas com ramos para a sua passagem. Em Ouro Preto, a confecção de tapetes devocionais remete à reinauguração da matriz do Pilar, no ano de 1733. A festividade, que ficou conhecida como Triunfo Eucarístico, foi incorporada e aplicada durante as liturgias das Semanas Santas e de outros eventos religiosos com o passar dos anos.

A Procissão da Ressurreição, que acontece na manhã do domingo de Páscoa, tem o seguinte trajeto: Igreja Nossa Senhora do Rosário, Largo do Rosário, Rua Getúlio Vargas, Praça Silviano Brandão, Rua São José, Praça Reinaldo Alves de Brito, Rua Conde de Bobadela (Direita), Praça Tiradentes, Rua Cláudio Manoel, Largo Coimbra e Igreja Nossa Senhora das Mercês e Bom Jesus dos Perdões.

Aos interessados em participar da confecção dos tapetes, basta comparecer ao trajeto da Procissão a partir das 20h do sábado, após o fechamento do trânsito pela Guarda Municipal.

Sobre os Tapetes Devocionais

A arte de fazer tapetes é uma expressão coletiva onde as serragens dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens. A FAOP é uma incentivadora da tradição de ornamentação das ruas com os tapetes devocionais, promovendo ações para a preservação da tradição. Para isso, a Fundação oferece palestras, cursos e oficinas abertas a toda a comunidade ouro-pretana e demais interessados, também incentivando a difusão e valorização da tradição nos mais diversos espaços com o programa Tapete+Arte, que leva os tapetes devocionais para outros espaços como galerias, museus, espaços urbanos e outras cidades do país e do mundo, como aconteceu na França em 2012.

Os elementos de identidade das cidades passam por suas características mais fortes. Oliveira, por exemplo, é um polo irradiador e concentrador de arte e cultura. Atendendo à demanda crescente do município do Campo das Vertentes, o governo estadual, por meio dos Secretários de Cultura e Meio Ambiente, Angelo Oswaldo e Sávio Souza Cruz, e do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), realiza ações de conservação cultural na cidade. Através de esforços conjuntos, os órgãos mineiros vêm garantindo a efervescência cultural de Oliveira com o tombamento do centro histórico, restauro da Casa de Cultura e a conclusão do teatro municipal.

 Oliveira, cidade da cultura

Por Angelo Oswaldo

Secretário de Cultura de Minas Gerais

Oliveira, para mim, é referência permanente. Berço de minha avó materna e de tantos familiares queridos, aparece a toda hora nas conversas com meu confrade da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano, oliveirense de Morro do Ferro, ou o deputado Sávio Souza Cruz, colega do Governo Fernando Pimentel, admirado e dinâmico secretário de Estado de Meio Ambiente. Priscila Freire, personalidade da cultura, acompanha de perto os desafios da cidade. O médico Francisco Bastos, madrugando nas caminhadas na praça da Liberdade, acena e pergunta: "E Oliveira?"

No gabinete de Sávio Souza Cruz, uma bela foto noturna da Matriz iluminada, simboliza o carinho do parlamentar com a cidade dos congados e dos cai-n água, das memoráveis procissões da Semana Santa e dos casarões centenários. Foi junto a essa fotografia que acertamos uma ação especial da Secretaria de Estado de Cultura e do IEPHA/MG no sentido de fazer do tombamento de Oliveira não um instrumento de sufoco, desestímulo e paralisia, mas um incentivo à valorização da cultura, à proteção das características que a tornam uma cidade de beleza rara e forte encantamento. Precisamos fazer no patrimônio o que Sávio empreende no meio ambiente.

Assim, estivemos duas vezes em Oliveira, na Casa de Cultura Carlos Chagas, na qual meu bisavô, João Continentino, instalou a comarca e o primeiro fórum, e em diversos outros espaços ligados à ação cultural e ao patrimônio. A presidente do IEPHA, Michele Arroyo, e a superintendente de Museus, Andrea Magalhães de Matos, promovem atividades que já resultam em novas e estimulantes perspectivas para os acervos e edificações oliveirenses. O Governo Fernando Pimentel viabiliza o restauro da Casa de Cultura e a conclusão do sonhado Teatro.

Ao somar esforços com a secretária Nem Campos e a Prefeitura, a Diocese, na qual Dom Miguel Ribeiro zela com carinho pelas questões do patrimônio e da arte sacra, dos artistas e produtores, como o poeta Márcio Almeida, o diretor de teatro Márcio Gato, o pintor e escultor Sérgio Carvalho e o arquiteto Heraldo Laranjo, queremos participar do esforço de todos em favor da vocação cultural de Oliveira. Enquanto a maioria das cidades assiste à deterioração de suas marcas de identidade e perde as expressões de seu patrimônio, Oliveira se fixa como exemplo, por meio do qual patrimônio e cultura geram empregos, ampliam a renda e a qualidade de vida, inaugurando a era da economia criativa.   

A importância do tombamento do núcleo histórico de Oliveira

Por Michele Arroyo – Presidente do IEPHA-MG

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Iepha-MG, fez um estudo detalhado sobre a cidade de Oliveira, localizada na região oeste do estado, que resultou no tombamento do núcleo histórico do município em 2014. As discussões para a proteção se estenderam durante vários anos junto à administração municipal e a comunidade. Mas diversas lacunas em relação às diretrizes de proteção e a própria construção de uma gestão compartilhada entre o município e o Governo do Estado ficaram em aberto.

Já com a nova gestão, iniciamos, juntamente com a Secretaria de Estado de Cultura, uma reaproximação com as principais lideranças políticas e culturais de Oliveira para uma reflexão conjunta sobre as diretrizes de proteção do tombamento, tanto o estadual quanto o municipal. Além disso, consta em nossa pauta a aprovação de um Plano Diretor para o município que incorpore instrumentos urbanísticos de proteção do patrimônio cultural e também ações de apoio à gestão dos bens culturais protegidos.

Todas essas iniciativas estão em andamento e contam com o apoio do Secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, e de seu colega do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Sávio Souza Cruz. Esse mesmo suporte tem sido dado pela Câmara Municipal de Oliveira, pela Secretaria Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio. Cabe destacar o trabalho da Secretária de Cultura, Nêm Campos, e dos representantes da comunidade que atuam na área cultural, assim como o das equipes de elaboração de projetos arquitetônicos e de planejamento urbano.

 

Conhecido como o “Príncipe dos Poetas Mineiros”, Honório Armond é tema da palestra do escritor Antônio Carlos Albuquerque, na Academia Mineira de Letras, na próxima quinta-feira (10), às 17h. Parte da programação da Universidade Livre, a conferência aborda a obra do poeta barbacenense sob a seguinte perspectiva: a razão; o homem; a obra - resquícios do simbolismo na poesia de Honório Armond e a procura da permanência.

“Convivi com o poeta e professor Honório Armond em Barbacena em 1957. Em todas as manhãs ele subia a Rua Monsenhor João Gonçalves para alcançar a colina da Escola Agrotécnica para iniciar as aulas. Eu descia. Meu destino era a Praça Conde de Prados para receber a luz benfazeja no Colégio Estadual. Ele não era dessas criaturas vulgares. Possuía um talento raríssimo, de um coração como o infinito, de uma simpatia cativante. Na sua incomparável bondade buscou resposta para as indagações a respeito da Verdade da vida e o Mistério da morte”, conta Antônio Carlos Albuquerque.

Nascido em 1891, Honório Armond publicou três livros “Ignotae deae”; “Perante o além” e “Les voix et les bonheurs”. Divulgou seus poemas em diversos periódicos e foi professor. Conta sua biografia que, em 1927, os jovens modernistas mineiros, liderados por Carlos Drummond de Andrade, organizaram um concurso no jornal Diário de Minas, de Belo Horizonte, para eleger o “Príncipe dos Poetas Mineiros”. Muitos foram votados, mas quem recebeu o título foi Honório Armond. No ano seguinte, passou a ocupar a cadeira 38 da Academia Mineira de Letras.

“De Honório procuro resgatar a palavra, não para revelar apenas o passado como ele o era, mas o que está no fundo e vem transformado, mostrando ao mundo dos vivos algo imperecível.”, explica o palestrante. Antônio Carlos Albuquerque é economista (UFMG), escritor, autor, membro honorário da Academia Barbacenense de Letras, membro efetivo da diretoria do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

SERVIÇO

Evento: palestra "Honório Armond - Príncipe dos Poetas Mineiros"

Palestrante: Antônio Carlos Albuquerque

Data: 10 de março de 2016

Local: Auditório da Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia, 1466 – Belo Horizonte/MG.

Entrada gratuita.

Informações: (31) 3222-5764

www.academiamineiradeletras.org.br

Neste sábado (20), às 10h, a Biblioteca Pública promove a Hora do Conto e da Leitura: Histórias e Contos Africanos. No evento, os leitores poderão conhecer mais sobre a cultura da África e seus povos, indissociável dos costumes e gostos brasileiros.

As contadoras de histórias Magnas Oliveira e Regina Corradi comandam o encontro. “Vamos apresentar narrativas que trazem ensinamentos e valores essenciais para a convivência humana, redesenhando os mapas emocionais de nossa afrobrasileiridade e apontando para o berço e para os braços de nossa mãe primeira: a Mãe África”, antecipam as contadoras.

A Hora do Conto e da Leitura: Histórias e Contos Africanos acontece no setor Infantojuvenil: Praça da Liberdade, 21. A entrada é gratuita. Mais informações no (31) 3269 1223 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SERVIÇO

Hora do Conto e da Leitura: Histórias e Contos Africanos

Data e horário: 20 de fevereiro de 2016, sábado, às 10h

Local: Setor Infantojuvenil. Praça da Liberdade, 21- Funcionários

Entrada: Gratuita.

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223

 

Conjunto Isto é Nosso, Di Souza, Minimalista (Thales Silva) e Toca de Tatu, são os quatro classificados em votação popular para a edição 2016 do Circuito de Música Acústica, promovido pela Gerdau e Governo do Estado de Minas Gerais, e já estão afinando os instrumentos para as apresentações que serão realizadas no MM Gerdau – Museu das Minas, nos dias 10 e 17 de março, sempre às 20h.  A iniciativa busca valorizar os talentos mineiros e encontrar uma nova sonoridade acústica no estado.

Os primeiros a se apresentarem são "Grupo Toca de Tatu" e "Minimalista", no dia 10 de março, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. O “Toca de Tatu” nasceu em Belo Horizonte da união de jovens instrumentistas que buscam construir um trabalho de redescoberta e valorização da música brasileira de todos os tempos, elaborando arranjos e composições próprias. Tendo o Choro como referência primária, o grupo explora também outros gêneros e linguagens musicais. Possuem como características marcantes o refinamento de timbre, o cuidado com os arranjos, a influência da música de câmara de concerto e a brasilidade da música popular, o que resulta em uma sonoridade original e criativa.

"Minimalista" é o projeto solo do cantor e compositor Thales Silva, já conhecido na cena de Belo Horizonte por suas canções na banda A Fase Rosa. Em formato mínimo, cantando e tocando seu violão acompanhado por Rodrigo Magalhães no baixo acústico, o artista dá mais ênfase à leveza de suas canções abrindo vaga para as letras e as sutilezas das melodias e harmonias. No repertório são rearranjadas as principais composições do cantor presentes nos discos lançados pelos seus projetos, composições inéditas nunca gravadas e também a interpretação dos clássicos “Eu só quero um xodó” de Dominguinhos, e “Cajuína” de Caetano Veloso.

“Estes artistas escolhidos pelo público, a partir de uma lista prévia de nomes que os curadores selecionaram no edital da edição 2015, representam uma sonoridade acústica de grande qualidade na cena atual. Todos têm muito talento e diversidade”, conta Débora Campos, curadora do projeto. Os classificados recebem três mil reais como prêmio.

“O Circuito de Música Acústica tem muitos lados positivos. O primeiro é trazer uma programação para dentro do Museu, atraindo um público que talvez não frequentasse este espaço. Além disso, o projeto dá oportunidade a novos artistas e a novos ouvidos, pois oferece uma programação gratuita com sofisticação musical”, afirma Patrícia Tavares, curadora do projeto.

EDIÇÃO 2015

A edição 2015 do Circuito de Música Acústica aconteceu de agosto a outubro de do ano passado, recebeu 79 inscrições em sua fase de edital e selecionou oito grupos. Foram realizados 12 shows, com público estimado em mais de quatro mil pessoas, em 14 horas de música com sonoridade acústica, além de participações especiais de Tom Zé e Hamilton de Holanda nos shows de encerramento.

O evento é realizado pela Do Brasil Projetos e Eventos e pela Agência de Produção, com gestão cultural da AltiPlano Projetos Culturais e patrocínio da Gerdau e do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO

Evento: Show edição 2016 do Circuito de Música Acústica

10 de março: 20h, "Grupo Toca de Tatu"; 21h, " Minimalista (Thales Silva)" - MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Praça da Liberdade - Funcionários, Belo Horizonte.

Entrada: ingressos gratuitos, restritos a dois por pessoa, com retirada no local do show – sujeito a lotação.

17 de março: 20h, "Conjunto Isto é Nosso"; 21h, "Di Souza" - MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Praça da Liberdade - Funcionários, Belo Horizonte.

Entrada: ingressos gratuitos, restritos a dois por pessoa, com retirada no local do show – sujeito a lotação.

 


Obra de Paulo Miranda em Exposição no Centro Cultural UFMG

O artista Paulo Miranda, com curadoria do professor Rodrigo Vivas, expõe, no Centro Cultural UFMG, de 19 de fevereiro a 17 de abril, 27 obras capazes de produzir o seguinte percurso: no início nos deparamos com obras que não abandonaram completamente a representação, isto é, podemos ainda estabelecer associações a um conjunto de imagens do mundo, seja pela capacidade representacional dos objetos ou pelas variações cromáticas provocativas. Esse convite inicial sofre uma transmutação inesperada, somos gradativamente arrastados ao abismo, à vertigem e à fúria.

Paulo Miranda

Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Uberaba, pós-graduado em Desenho e Criatividade pela UNIFRAN e com viagens e estudos a Paris nos anos de 2004 e 2008, Paulo Miranda tem no desenho e na pintura sua principal linguagem. Fruto da “Geração 80”, Miranda construiu sua própria trajetória utilizando o papel, a lona e o pigmento natural como base para o desenvolvimento de sua obra, sempre fiel ao material escolhido. Sua preferência pelos tons mais frios nos remete a uma aridez impressa nas superfícies desgastadas de suas obras, são pinturas e desenhos que lidam mais como tragédia, como soturno e com a melancolia das coisas para falar da diversidade do mundo. Foi aluno de desenho e pintura dos artistas Hélio Siqueira, Frans Krajecberg, Karin Lambrecht, Shirley Paes Leme, Alex Cerveny, entre outros e já realizou mais de 70 exposições no Brasil e no exterior. Nasceu na Adamantina SP e atualmente reside e tem seu atelier em Uberaba MG.

Curadoria:

Exposição Imersão e Fúria

19/02/2016 a 17/04/2016

Terças a sextas de 10h às 21h

Sábados e domingos de 10h às 18h

Endereço: Av. Santos Dumont, 174 - Centro

Entrada franca


Em 2015, quase 115 mil pessoas participaram das atrações interativas, musicais, culturais e educativas promovidas pelo MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. No mês de dezembro, o MM Gerdau recebeu mais de 15 mil visitantes, o que corresponde a um crescimento de 89% em relação ao mesmo período de 2014. O museu promoveu diversas atividades culturais no final de 2015 e, por isso, estendeu seu horário de funcionamento para atender o público com mais comodidade e conforto. O ano de 2015 marcou ainda a inauguração do novo espaço do Café do MM Gerdau, que reúne gastronomia e artesanato em um empório, com sabores e produtos que ressaltam a tradição mineira. Além de oferecer deliciosas opções para o almoço e happy hour, o espaço também é um ponto de encontro para os amigos, com opções de cervejas artesanais, cafés especiais e quitutes.

Desde a abertura ao público, em 2010, mais de 455 mil pessoas visitaram o museu, que destaca as duas principais atividades econômicas de Minas Gerais: mineração e metalurgia.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Com 18 salas e 44 atrações, o MM Gerdau abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia. Usa recursos tecnológicos para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Além disso, marca a relação entre a história e as expressões culturais de Minas Gerais com a riqueza de seus recursos naturais. O Museu foi aberto ao público em 22 de junho de 2010 e desde 1º de dezembro de 2013 está sob a gestão da Gerdau, líder no segmento de aços longos das Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais no mundo. O MM Gerdau integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade e ocupa o antigo edifício da Secretaria de Estado da Educação, inaugurado em 1897 e tombado pelo Iepha/MG. O projeto de ampliação e adequação do prédio é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A museografia é assinada por Marcello Dantas. O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal tem o certificado de excelência do TripAdvisor e foi a primeira instituição museológica do Brasil a receber a certificação do Instituto Herity em gestão da qualidade do patrimônio cultural.

Sobre a Gerdau

A Gerdau segue os princípios do desenvolvimento sustentável e acredita que o crescimento de uma empresa está diretamente ligado ao relacionamento ético e socialmente responsável com todos os públicos com os quais se relaciona. Com mais de 114 anos de história e presente em 14 países, por meio de operações que atuam nas várias etapas da indústria do aço, a Empresa tem trabalhado em iniciativas voltadas à educação, mobilização voluntária e qualidade em gestão. Em Minas Gerais, que possui riquezas históricas e culturais, a Gerdau também apoia projetos voltados à preservação do patrimônio.

A Companhia é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que estão ampliando o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. A Gerdau possui plantas industriais nas Américas, na Europa e na Ásia.


Crédito: Verônica Manevy/ Imprensa MG

Entrega da Coleção José Aparecido na Luiz de Bessa

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebeu ontem (17) a Coleção José Aparecido de Oliveira, em solenidade que contou com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, e de diversas autoridades e intelectuais mineiros. Angelo Oswaldo frisou a importância deste acervo para as pesquisas acerca da história e da política brasileira no período que antecedeu a ditadura, durante o governo militar e na redemocratização do país, além de reforçar o papel que José Aparecido teve na valorização da cultura no contexto político brasileiro.

A esposa de José Aparecido de Oliveira, Dª Maria Leonor Gonçalves de Oliveira, acompanhada dos filhos José Fernando e Maria Cecília, foi convidada de honra da cerimônia, prestigiada ainda por vários familiares e amigos do homem público mineiro. O local e a data da solenidade eram também plenos de significado: o teatro da Biblioteca Pública leva, desde 2008, o nome de José Aparecido de Oliveira; e 17 de fevereiro marca o aniversário do político, falecido em 2007.

A coleção

Composta por mais de 1.200 obras que pertenceram a três grandes políticos brasileiros (o próprio José Aparecido de Oliveira, o ex-presidente da República Jânio Quadros e o ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto), a coleção retrata um período importante da história do Brasil. Grande parte dos exemplares traz ainda autógrafos e dedicatórias de personalidades da vida cultural e política do país, como Darcy Ribeiro, Fernando Sabino e Sobral Pinto.

José Aparecido de Oliveira

Nascido em 1929, em São Sebastião do Rio Preto (MG), então distrito de Conceição do Mato Dentro, José Aparecido de Oliveira foi o primeiro secretário de Cultura de Minas Gerais, no governo de Tancredo Neves, e o primeiro ministro da Cultura do país, no governo de José Sarney. Foi ainda governador do Distrito Federal entre 1985 e 1988 e Embaixador do Brasil em Portugal.

Os hotéis premiados de Minas Gerais são Tauá Resort Caeté, na 13ª colocação, Hotel Cabeça de Boi, na 15ª posição, Monreale Hotel Resort e Vila Chico Hotel Fazenda, ocupando a 23ª e 25ª posições, respectivamente.

Os ganhadores do prêmio foram determinados a partir de um algoritmo que leva em conta a quantidade e a qualidade das avaliações feitas por viajantes no TripAdvisor reunidas ao longo de um período de 12 meses, com ênfase nos comentários sinalizados como estadias familiares.

O primeiro colocado na lista do Brasil é o Salinas do Maragogi. A hospedagem aparece também na primeira colocação na lista da América do Sul e na segunda posição na relação global com os melhores hotéis para família do mundo

Para visualizar a lista completa de vencedores acesse:

 

www.tripadvisor.com.br/TravelersChoice-Hotels-cFamily

Crédito: Asscom/SUBSLPassarela Cultural

A Secretaria de Estado de Cultura divulgou o resultado do edital para ocupação de galerias de arte da Biblioteca Pública. Foram selecionadas seis propostas de exposição, dos seguintes artistas:

  • Carmem Miranda Rios Bretas
  • Itamara dos Santos Ribeiro
  • Mário Azevedo
  • Natalia Rezende Oliveira
  • Roberto Góes Muller
  • Stela Meire de Araujo e Marcos Wilke Alves

O resultado do edital indica ainda dois suplentes: Felipe Souza Ferreira e Ana Lucia Hortides, nessa ordem.

As exposições selecionadas entrarão em cartaz ao longo de 2016. Os espaços a serem ocupados são a Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, no saguão do prédio-sede da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21), e a Passarela Cultural, que situa-se entre duas alas do segundo andar do Anexo Professor Francisco Iglésias (Rua da Bahia, 1.889). Todas as exibições terão entrada gratuita. Mais informações no (31) 3269 1204 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Maria Isabel Corrêa

3269 1201

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Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura de Minas Gerais

Rafael Rocha

3915 2655

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Pereira da Viola - por Marco Aurelio Prates 01

Pereira da Viola faz show de lançamento de seu primeiro dvd solo “Incelente Maravia – 20 Anos” no sábado 05/março às 21H no Grande Teatro do Sesc Palladium em Belo Horizonte.

Uma viagem musical em composições, parcerias e andanças de Pereira pelo país, em um repertório que inclui, aglomera e extrapola a diversidade da música de raiz, aumentando a visibilidade da criação artística de Minas Gerais e contribui para o enriquecimento e divulgação das artes, lendas e crenças dos povos mineiro e brasileiro.

Para a gravação do dvd e show de lançamento Pereira reuniu 20 anos de trabalho emcomposições próprias em parceria com poetas, músicos e escritores, todos eles autores fortemente influenciados pela cultura popular mineira. Dentre elas: “Incelente Maravia” (Pereira da Viola e Gildes Bezerra), “O meu Fraco é a Viola” (Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues), “Menina Flor” (Pereira da Viola e Josino Medina) e Mulheres de Argila (Pereira da Viola, Wilson Dias e João Evangelista Rodrigues).

O dvd foi gravado ao vivo em 2014, no Minascentro, no Projeto “Quando o Jequitinhonha canta e dança” com o patrocínio do Governo do Estado de Minas Gerais e Petrobras. Contou com as participações especiais de Titane, Wilson Dias, Celio Sene, Josino Medina e Bartira Sene. A banda é composta por Dito Rodrigues (violão e voz), Carlinhos Ferreira (percussão), Gladson Braga (percuteria) e Pedro Gomes (baixo). A coordenação geral é de Guilardo Veloso, direção musical de Titane, direção de iluminação de João das Neves, direção de imagens de Israel do Vale e direção de sonorização de Washington Santos (Chitão).

O show de lançamento conta com participações especiais de Titane, Wilson Dias, Josino Medina e Bartira Sene e a banda é composta por Dito Rodrigues (violão e voz), Carlinhos Ferreira (percussão), Gladson Braga (percuteria) e Pedro Gomes (baixo)

A mescla de composições próprias e músicas da tradição oral gera um show extremamente alegre e divertido, bem ao estilo do sempre sorridente Pereira da Viola. Um show interativo, vibrante e que valoriza, além da preciosa viola, a potente voz e a simpatia deste que é um dos maiores violeiros do Brasil.

Pereira da Viola

Cantor, compositor e violeiro, Pereira da Viola é um destes raros exemplares de músicos ligados à sua origem, que conservam ao longo de sua carreira as características marcantes de sua história pessoal, da terra onde cresceu, de sua gente e de seu aprendizado musical.

Nascido na Comunidade Quilombola de São Julião – município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, Pereira é filho de foliões: João Preto (sanfoneiro) e Mãe Augusta (cantadeira de Folia de Reis e de todo tipo de cantigas de roda, batuques e brincadeiras). Ainda criança, Pereira da Viola acordava à noite ao som das folias que visitavam sua casa trazendo violas, sanfonas, caixas de folia e muita cantoria. Neste ambiente sonoro, fez-se a base de sua musicalidade – permeada pela ampla leitura da riqueza poética, melódica e da diversidade rítmica da música de raiz e da cultura popular.

Ainda jovem, após rica experiência como presidente de um sindicato dos trabalhadores rurais, aproximou-se de movimentos sociais e pôde ampliar seus horizontes culturais, o que acabou por culminar no desenvolvimento de sua habilidade ao violão e, mais tarde, no instrumento que veio lhe consagrar como grande representante das artes do Brasil e de Minas Gerais – a viola. Nessa época, desenvolveu também sua veia poética e a capacidade de retratar, como compositor, o universo rural do qual fazia parte, com a visão entremeada pela influência de suas origens caipira, negra e indígena. Por isso, tornou-se, em pouco tempo, a partir do final da década de 90, um dos mais aclamados representantes do universo rural brasileiro, reconhecido por grandes gênios da música brasileira, agraciado pelo público e pela crítica.

Com 5 CDs autorais - “Terra Boa”, “Tawaraná”, “Viola Cósmica”, “Viola Ética” e “Akpalô” - Pereira da Viola também participou de relevantes trabalhos coletivos, festejados pelos amantes da música de viola brasileira, dentre eles “Violeiros do Brasil”, “Viva Viola”, “Viola Brasileira em Concerto”, “Carnaviola” e “Pote” – alguns deles renderam livro, CDs e DVDs. Atualmente, após dar início à carreira internacional com shows na Venezuela, Espanha, Portugal, Alemanha e Inglaterra, Pereira da Viola trabalha no lançamento de seu primeiro DVD solo “Incelente Maravia – 20 Anos”.

Atenção! Notas musicais soam no silêncio, ritmo e melodia entram em cena, tintas colorem as telas e revelam imagens, histórias ganham roteiros cinematográficos, jogos e brincadeiras despertam sentidos estéticos e poéticos e se tornam astros no conhecimento nas aulas voltadas às crianças na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).

O Ciclo Rotativo, no Núcleo de arte da Faop, direcionado às crianças entre 7 e 11 anos possui na grade curricular quatro conteúdos para os pequenos grandes artistas: “Criando Histórias”, “Fazendo Música”, “Desenho + Pintura + Cinema” e “Perguntas e Respostas”. O curso é semestral, com vagas limitadas, e está com inscrições abertas até o dia 19 de fevereiro. As aulas acontecem em 6 horas semanais, com 162 horas aulas no total, sempre às segundas e quartas-feiras, no turno da manhã, na Fundação, em Ouro Preto.

De modo lúdico e criativo o ciclo “Criando Histórias” trabalha no desenvolvimento do ato de criar e interpretar histórias, preservando e transmitindo valores culturais e estimulando o desenvolvimento infantil no conhecimento do mundo ao redor.

Já o ciclo "Fazendo Música" estimula o desenvolvimento da leitura de notas e partituras, com noções rítmicas e melódicas, através da invenção, improvisação, imitação e memorização musical.

Nas aulas de "Desenho + Pintura + Cinema" os futuros aspirantes a artistas conhecem a relação entre artes plásticas e produção cinematográfica. Histórias, atores e atrizes são a base da criatividade em aula que vai culminar, ao final do semestre, na realização de filmes curtos totalmente elaborado e feito pelos alunos, desde o cenário, com o manuseio de objetos, pinturas, desenhos e colagens, até a trilha sonora, realizada em conjunto com o ciclo "Fazendo Música". 

Jogos e brincadeiras trazem valores morais, sociais, culturais durante as aulas do ciclo "Perguntas e Respostas", buscando o desenvolvimento do nível cognitivo, motor e sensorial dos alunos e de suas relações com o espaço, a memória e a identidade, considerando a relevância das experiências quotidianas e do patrimônio imaterial cultural de Minas Gerais e do Brasil.

De acordo com a professora e coordenadora do Núcleo de Arte da FAOP, Rachel Falcão, os quatro cursos do Ciclo Rotativo, que possuem aulas integradas entre cada um dos ciclos, visam uma base formativa para as crianças, estimulando a criatividade e o desenvolvimento sensível e integral do ser.

“Temos cuidado com o ensino de arte às crianças, pois o contato com o universo artístico muda o modo das crianças se relacionarem com o mundo ao redor pela sensibilização que a experimentação em artes proporciona. Priorizamos a formação artística porque é um espaço desenvolve a criatividade e a sensibilização com relação aos colegas, à família, à escola, ao país onde ela mora, à comunidade”, ilustra a coordenadora.

A mãe da pequena Cecília Scofield Carneiro, hoje 9 anos, Tenesca de Quintal Scofield, conta que o Ciclo Rotativo da FAOP trouxe um grande impulso na formação de sua filha. "Minha filha iniciou os estudos em artes aos 7 anos na Fundação de Arte de Ouro Preto e seguiu até os 8 anos, tendo iniciado em 2014. Eu posso dizer que é a melhor coisa que há para uma criança fazer em Ouro Preto, ela ia e passava o dia envolvida com teatro, leitura, música, cinema e voltava para casa mais ativa e desinibida. O curso ajudou visivelmente na criatividade e sociabilização da Cecília", expressa a mãe.

Anualmente os trabalhos desenvolvidos pelos alunos são reunidos em uma exposição de artes plásticas, audiovisual e música. Em 2016, a exposição irá reunir as turmas do primeiro e do segundo semestre em uma única exposição, com apresentação do filme desenvolvido pelos alunos, com trilha sonora tocada ao vivo, além de um recital de música. As atividades são abertas a todos os interessados, garantindo o acesso à formação em arte.

Inscrições

O programa, que reúne conhecimentos acerca da natureza da arte, suas relações com a sociedade e o exercício e desenvolvimento das linguagens artísticas, não necessita de pré-requisitos para ingresso.

Para se inscrever, os responsáveis pelos alunos devem apresentar cópia do RG, cópia do CPF e cópia do comprovante de residência. O valor da mensalidade é de R$ 50.

Os interessados em bolsas de estudos podem fazer a solicitação para todos os cursos do Núcelo de Arte da FAOP desde comprovem a necessidade. Basta que os tutores dos alunos preencham o questionário socioeconômico disponível na secretaria e anexe o comprovante de renda familiar.

As aulas têm início no dia 29 de fevereiro e as matrículas acontecem até 19 de fevereiro, de segunda a sexta, entre 8h às 21h, no Núcleo de Arte, localizado na Praça Antônio Dias, 80, bairro Antônio Dias, Ouro Preto | MG. Outras informações sobre os cursos pelos telefones (31) 3551-5052 e (31) 99764-0140 ou pelo e-mail //Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./" target="_blank" style="box-sizing: border-box; transition: color 1s 0s, background-color, border-color; color: rgb(255, 147, 0); background: transparent;">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Ciclo Rotativo do Núcleo de Arte | FAOP

Público: crianças entre 7 e 11 anos

Matrículas: até 19 de fevereiro. De segunda a sexta-feira, das 8h às 21h

Início das aulas: 29 de fevereiro

Local: Núcleo de Arte. Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias - Ouro Preto | MG

Informações: (31) 3551-5052 ou (31) 99764-0140 ou //Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./" target="_blank" style="box-sizing: border-box; transition: color 1s 0s, background-color, border-color; color: rgb(255, 147, 0); background: transparent;">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O Sempre Um Papo comemora 30 anos, em 2016. O Grande Teatro do Palácio das Artes, 45. O espaço viu o projeto nascer e também tornou-se sua casa, durante estas três décadas. Para celebrar datas tão significativas, o Sempre Um Papo realiza uma edição especial em homenagem ao Grande Teatro, recebendo a escritora e poeta Adélia Prado. No encontro, ela conversa com o público e lança o livro “Poesia Reunida” (Record),  no dia 16 de março, quarta-feira, às 19h30, com entrada gratuita. 

Adélia Prado é uma das mais renomadas autoras brasileiras e sabe como ninguém retratar a alma e os sentimentos femininos em seus poemas, contos e romances. Acostumada a verbalizar em sua obra a perplexidade e o encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico – uma das características de seu estilo único –, a poetisa mineira usa o mais comum da vida cotidiana em um tom doce e apaixonado para recriar a vida do interior mineiro, por meio de uma linguagem inovadoramente feminina. 

“Poesia Reunida” traz, em um único volume, o imaginário acolhedor de todos os poemas de Adélia Prado contidos nos livros “Bagagem”, “O Coração Disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano”, “A Faca no Peito”, “Oráculos de Maio”, “A Duração do Dia” e “Miserere”. A obra conta, ainda, com textos de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna e posfácio de Augusto Massi.

Adélia Prado nasceu em Divinópolis (MG), em 1935. Formada em magistério e filosofia, lecionou por 24 anos. Mãe de cinco filhos, escreveu seus primeiros versos em 1950 e durante anos viveu a pacata vida do interior de Minas. Enviou seus escritos para concursos literários, foi descoberta por Affonso Romano de Sant’Anna e Carlos Drummond de Andrade e logo se tornou admirada como uma das melhores poetas brasileiras. Escreveu, entre outros livros, “Bagagem”, “O Coração Disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano”, “A Faca no Peito”, “Oráculos de Maio”, “Louvação para uma Cor” e “A Duração do Dia” e sua mais recente obra, “Miserere”, foi publicada no final de 2013, depois de três anos de silêncio literário.

SERVIÇO

Evento: Sempre Um Papo com Adélia Prado

Data: 16 de março, quarta-feira, às 19h30

Ingresso: entrada gratuita. 

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537

Informações: (31) 3261.1501– www.sempreumpapo.com.br

 

De 19 a 28 de fevereiro, a riqueza da música tradicional de origens ibéricas no Brasil ganha lugar de destaque na cidade de Diamantina, no interior de Minas Gerais, com a realização da segunda edição do Festival Internacional de Música Histórica - De la Mancha ao Sertão: o Ibérico na tradição musical do Brasil.

O evento vai reunir em sua programação concertos, aulas, espetáculos, cursos, ciclos de debates e oficinas. O objetivo é proporcionar ao público uma experiência além da música em si, trabalhando, também, o pensamento e o estudo acerca da música histórica - seu percurso, suas vertentes, seus compositores - possibilitando, assim, a formação e aprendizado dos espectadores. Toda a programação tem entrada gratuita.

Em sua segunda edição, o Festival adota o termo "Música Histórica", substituindo a expressão "Música Antiga" utilizada na edição anterior, como forma de integrar, para além da música erudita, registrada em partituras, os saberes passados de geração a geração pela tradição oral e o conhecimento popular, típico do sertão brasileiro.

A programação de oficinas e cursos conta com atividades relacionadas à prática de órgão, canto, pífanos, cordas friccionadas, cordas dedilhadas, viola caipira (para iniciantes e avançados) e construção de pandeirões e percussão. As atividades serão ministradas por convidados nacionais e internacionais, como Cristina García Banegas (Uruguai), Delia Agúndez (Espanha), Carles Magraner (Espanha), Robert Cases (Espanha), Ivan Vilela (Brasil) e Pau Ballester (Espanha).

Acesse a Programação Geral As inscrições são gratuitas e já estão abertas no site: www.musicahistoricadiamantina.com


 

Baseando-se nas relações humanas e nas questões que delas surgem, o Grupo Êxtase de Dança traz ao público o seu novo trabalho: “E se?”. Para criação deste espetáculo, o Êxtase partiu da premissa que somos imperfeitos e nos deparamos diariamente com momentos de dúvidas que nos levam a tomar decisões. Dúvida existente antes e depois da escolha, pois qualquer das opções traz o receio, logo traz também o questionamento sobre ‘“E se?” eu tivesse escolhido a outra opção’.

 “E se?” é um desafio para o Êxtase, pois os bailarinos são também intérpretes- criadores e atuaram efetivamente em todas as etapas do processo, desde a coreografia e o figurino até questões práticas de produção, como compra de materiais, seleção dos espaços das apresentações, entre outros.

O grupo já apresentou o espetáculo em diversas cidades e chega à Mariana e a Ouro Preto. Dia 05 de março, sábado, às 16h, no Adro da Igreja de São Francisco, em Ouro Preto, e às 20h30, na Praça Gomes Freire, em Mariana. No dia 06, domingo, o grupo volta a se apresentar em Ouro Preto, na Praça Tiradentes, às 20h. No dia 8 de março, terça-feira o Êxtase se apresenta em Belo Horizonte, na Praça Sete, às 11h e às 15h30.

A relação interpessoal está presente na coreografia de várias maneiras e é ligada às experiências pessoais dos próprios bailarinos, que desenvolveram movimentações a partir das questões sugeridas pelo tema e suas vivências. Esta analogia também está nos figurinos, que foram detalhadamente criados e desenhados pelos próprios bailarinos.

Durante o processo de montagem, o Grupo participou de diversos laboratórios em que os integrantes puderam aprimorar seu potencial criativo. Fernando Martins, que assinou os dois últimos trabalhos do Grupo Êxtase, “Entre Acasos”, ao lado de Mário Nascimento e Paulo Chamone, e “For Sale”, solidificou sua relação com o grupo, e neste novo trabalho atua como diretor coreográfico.

Fernando conta que os bailarinos tinham muitas dúvidas na construção do espetáculo, tanto em termos de dramaturgia, quanto no processo de criação de movimentos relacionados ao tema.  Para ele “o desafio maior foi fazê-los enxergar a complexidade da criação de um espetáculo de dança contemporânea por completo”. Com relação ao tema escolhido, Fernando destaca: “este tema é muito importante, pois questiona formas e conceitos pré definidos. É uma discussão sobre a sociedade que vive em um modo cartografado e mecanizado”.

Para a criação dos figurinos, o Êxtase recebeu a figurinista Carolina Sudati, que desenvolveu laboratórios com diversos exercícios para estimular a percepção dos intérpretes-criadores. O figurino de “E se?” promove uma ambientação que remete a um universo e caracterização próprios. Para isso, optou-se por usar texturas e prolongamentos que transformam os corpos em cena em seres fantasiosos, desproporcionais e fora do comum. 

Para Carolina Sudati, o resultado correspondeu as suas expectativas. Ela conta: “os nossos encontros foram produtivos porque eles abraçaram muito a forma de criar. Eles se saíram bem, criaram coisas interessantes porque realmente colocaram ali muitas ideias, se entregaram e desenvolveram uma potência criativa”.   

 A trilha sonora é resultado de pesquisa musical feita pelo Grupo Êxtase e Fernando Martins, que também fez a produção musical a partir das músicas de Ramiro Musotto, Loihditttu, Etwas e Urban Abstract.

Atualmente o Grupo Êxtase é formado pelos bailarinos Lidiane Jacinto, Cleison Lana, Wellington Júlio, Rafael Tiko, Paloma Atanes, João Paulo Petronílio, Rayane Oliveira, Beatriz Lima e Jussara Braga.

O Grupo Êxtase de Dança conta com o incentivo da Lei Estadual de Incentivo a Cultura do Governo de Minas Gerais e o patrocínio da Metalsider e Dimfer. Promoção em Mariana: Prefeitura Municipal – Secretaria de Cultura e Turismo. Em Ouro Preto: Prefeitura Municipal – Secretaria de Cultura e Patrimônio. Em Belo Horizonte: Jornal O Tempo. Realização do Instituto ASAS e Núcleo de Arte e Dança.

SERVIÇO

Evento: Grupo Êxtase de Dança apresenta “E se?”

Agenda: Dia 05 de março, sábado, às 16h, no Adro da Igreja de São Francisco, em Ouro Preto, e às 20h30, na Praça Gomes Freire, em Mariana.

No dia 06, domingo, o grupo volta a se apresentar em Ouro Preto, na Praça Tiradentes, às 20h.

No dia 8 de março, terça-feira o Êxtase se apresenta em Belo Horizonte, na Praça Sete, às 11h e às 15h30.

 

Inaugurando a programação do espaço cultural The Planet, hoje (16/02), às 20h, você poderá prestigiar gratuitamente a apresentação da Orquestra Minas Barroca, que busca resgatar valores e práticas musicais dos séculos XVIII e XIX. O grupo é o único órgão permanente do Estado de Minas Gerais a usar instrumentos idênticos aos do século XVIII na interpretação da música barroca mineira e europeia

A orquestra foi contemplada, neste mês, pelo Música Minas, programa da Secretaria de Estado de Cultura que visa promover aos músicos mineiros novas experiências e encontros. Por meio do custeio do Governo de Minas Gerais, a orquestra viaja para a Itália na próxima sexta-feira (19/02), onde realizará quatro concertos em Roma, Nápoles e Castellabate, passando por monumentos como o Palácio Pamphilj e as Igrejas San’t Angese e Santa Maddalena.

Composta por 24 instrumentistas e cantores, a Minas Barroca se baseia em pesquisa, fundamentos históricos, culturais e estéticos para recriar e executar seu repertório. A ideia surgiu quando Guilherme Matozinhos, hoje regente, trabalhava como bolsista com o musicólogo Domingo Sávio no acervo do maestro Francisco Aniceto, da cidade Piranga, interior de Minas Gerais, e teve contato com registros históricos com criações barrocas que há muito não eram interpretadas.

O repertório contém obras de compositores mineiros do período, como Lobo de Mesquita, Manoel Dias de Oliveira e Jerônimo de Sousa Lobo. Eles terão suas peças executadas junto com as de compositores consagrados do Barroco europeu como Georg Friedrich Händel, Antonio Vivaldi e Arcangelo Corelli.

Programa Música Minas

O programa Música Minas, com validade de 10 meses a partir da publicação no Diário Oficial (05/09), disponibiliza R$ 700 mil em recursos financeiros, a título de ajuda de custo, para intercâmbio cultural, a fim de incentivar e garantir a participação de músicos, residentes permanentemente em Minas Gerais, em atividades culturais no campo da música, brasileiras ou estrangeiras. O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil, para viagens nacionais, e de R$ 60 mil para viagens internacionais.

SERVIÇO

Evento: Concerto da Orquestra Minas Barroca

Data:16/02

Horário: às 20h

Local: The Plant - Rua Grão Mogol, 662, Carmo - BH

Valor: Gratuito. Para ver a apresentação, é necessário se inscrever pelo site www.sympla.com.br


Crédito: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press

Ronaldo Brandão

Ronaldo Brandão, ator, diretor, crítico de cinema, professor e intelectual, morreu aos 76 anos, vítima de complicações cardíacas e AVC. O velório será realizado nesta quinta-feira, das 9h às 16h, no Cemitério Parque da Colina, onde o corpo será cremado.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta a perda de um dos grandes pensadores e agentes da cultura do mineira, conforme as palavras do secretário Angelo Oswaldo. "Ronaldo Brandão viveu como o grande intérprete da personalidade multifacetada que ele criou para si próprio. Foi autor e ator em todos os momentos da sua vida, tendo sido um dos mais profundos conhecedores do cinema e do teatro".

De Ponte Nova, o intelectual veio morar em Belo Horizonte aos 12 anos. Filho de farmacêutico e professora, fez jornalismo, trabalhando em vários veículos. Em 1963, ainda na faculdade, se tornou crítico de cinema da sucursal do carioca da Última Hora. Depois, assinou coluna no Estado de Minas.

Diretor do 1º Festival de Cinema Brasileiro de Belo Horizonte, nos anos 1960, foi também um dos editores de Claquete, jornal de cinema, e um dos atuantes membros do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC). Também colaborou com seu talento e capacidade de observação na Folha de MinasDiário de MinasO SolEstado de MinasJornal da Tarde, Veja e TV Itacolomi. 


Ronaldo foi retratado no cinema em mais de uma dezena de filmes como ator, encarnando as mais variadas figuras, ou como ele próprio, em documentário de Patrícia Moran. Sua última performance está no documentário Ronaldo, por favor, dirigido por Vera Fajardo (mulher de José Mayer). "Um filme afetivo", segundo Luiz Otávio Brandão, irmão do artista.

 

 

 

Nesta terça-feira (16/02) será lançado o álbum “Tocando Nossa História”, com inéditas interpretações de composições de maestros mineiros. Todas as faixas são executadas pela Corporação Musical Nossa Senhora de Lourdes da cidade de Vespasiano. Exemplares do lançamento serão doados para as Bandas de Minas registradas no portal da Secretaria de Estado de Cultura.

Trata-se de um registro fonográfico de obras dos compositores que tiveram grande influência na história da corporação. No novo CD estão gravadas dez faixas de áudio e disponibilizadas todas as partituras que poderão servir de inspiração para outros músicos.

“A música é uma arte atemporal, que se torna viva ao ser executada, unindo o presente e o passado em um só momento. Consideramos assim, que ao proporcionar a possibilidade que as demais Bandas do Estado possam executar as obras gravadas, iremos deste modo, reavivar a memória dos grandes mestres da música que tanto nos influenciaram. A realização desse sonho, por tanto, não representa apenas colocar mais um produto cultural no mercado, mas sim a contribuição para o registro da memória fonográfica de nossa cidade, e porque não dizer de nossa Minas Gerais, pois somos o Estado com um número expressivo de bandas civis, segundo dados coletados da própria SEC-MG e FUNART” destaca Roberto Junior, Regente da Corporação Musical Nossa Senhora de Lourdes.

SERVIÇO

Lançamento do álbum “Tocando Nossa História”

Data: 16 de fevereiro

Horário: às 20h

Local: Cine Teatro Capucho - Rua São Paulo, 958, Jardim Alterosa – Vespasiano – MG.

Fluxo de passageiros nos aeroportos de Minas Gerais em 2015 supera 2014

O fluxo de passageiros nos aeroportos de Minas Gerais bateu recorde no ano de 2015. Os dados divulgados pela Infraero e pela BH Airport mostram que o fluxo de passageiros nos aeroportos do Estado foi de 13,7 milhões. Em Minas Gerais, foi analisado o fluxo de passageiros dos seguintes aeroportos: BH Airport, Pampulha, Carlos Prates, Uberlândia, Uberaba e Montes Claros.

O aeroporto de Montes Claros alcançou a maior taxa de crescimento no Estado, aumentando seu fluxo em 5,6% (subindo de 355 mil em 2014 para 375 mil passageiros em 2015).

O aeroporto de Uberlândia ficou em segundo lugar em número de passageiros se comparado aos outros do Estado, atingindo mais de 1,16 milhão de passageiros em 2015, crescendo 3,4% em relação a 2014 (1,3 milhão).

O aeroporto de Carlos Prates teve uma queda de 35,9% em relação ao mesmo período, e passou de 39 mil passageiros no ano de 2014, para 25 mil em 2015.

Em todo o Brasil, houve um crescimento de 5,8% no fluxo total de passageiros, enquanto que em Minas Gerais houve um aumento de 2,0%.

BH Airport

O fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em 2015 foi de 11,3 milhões de passageiros contra 10,8 milhões em 2014, um aumento de 4,4%. Os números também mostram aumento nos desembarques nacionais no BH Airport. Em 2015, foram 5,2 milhões de desembarques nacionais e demonstram um aumento de 1,2% em relação ao ano de 2014. Já o número de desembarques internacionais chegou a 192 mil. Mesmo assim, não superaram os 211 mil em 2014, demonstrando uma queda de 9,3%. Para ver a planilha completa com os dados dos aeroportos, acesse:

http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=189

 

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Em três apresentações pensadas para o período que marca a quaresma, o Coral Lírico de Minas Gerais traz um repertório diverso, mas que respeita a sobriedade da liturgia católica, com obras de Lindembergue Cardoso, Henrik Górecky, Felix Mendelssohn, Giuseppe Verdi. O repertório inclui também obras inéditas e trechos que serão interpretados pelo coral ao longo do ano, como as composições de Charles Gounod e Carlos Gomes, das óperas Romeu e Julieta e O Guarani, montagens operísticas da Fundação Clóvis Salgado que serão produzidas em 2016. A regência é do Maestro Titular do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade.

O maestro Lincoln Andrade explica que os concertos foram pensados exatamente para este momento marcante da Igreja Católica, em que os cristãos se preparam para a Páscoa. Começando imediatamente após o Carnaval, o período de quaresma é marcado por penitências e pode ser considerado um momento de expiação para os fiéis católicos, em que ocorre a reflexão sobre suas atitudes, seus pecados, ou que deve provocar mudanças no comportamento. “As músicas são mais sóbrias, mas nem por isso menos emocionantes, daí o programa mesclar composições sacras e seculares”, diz.

O concerto tem início com Alles was Odem Hat, lobe den Herrn!, da Sinfonia nº2 em Si bemol maior, de Felix Mendelssohn. Em livre tradução, a obra tem o título de Tudo que respira, louve ao Senhor Deus!, é um coro de evocação. Em seguida, o Coro executa trecho do Réquiem, de Verdi, Sanctus et Benedictus. A composição, com forte apelo dramático, foi composta em homenagem à Alessandro Manzoni, escritor e humanista, do qual Verdi era grande admirador. O texto da missa inspirou o compositor a explorar uma nova habilidade de escrever grandes seções em escala sinfônica para coro e orquestra. “O Sanctus et Benedictus, juntos, foram escritos para dois coros e quatro vozes cada um e representa um momento de grande contrição”, completa o Maestro.

Na sequência estão três obras seculares, com trechos de óperas. Primeiro as composições Vérome vit já dis deux families rivales e L’heure s’envole, da ópera Romeu e Julieta, respectivamente prólogo e coro de abertura do primeiro ato. No prólogo são apresentadas as famílias e preparado o ambiente da história de amor que envolve integrantes dos clãs Capuleto e Montecchio; Aspra, crudel, terrible, Coro di Aimorè, da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, dá continuidade ao concerto.

Inéditas em Belo Horizonte - Retornando às obras sacras, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta a Missa Brevisde Lindembergue Cardoso, composição inédita no repertório do Coral e também em Belo Horizonte. A canção tem forte relação com o período da quaresma, não possuindo os trechos Glória e Credo, que são retirados das missas em respeito à sobriedade pedida pelo período. Líncoln Andrade explica que Lindembergue Cardoso foi um importante compositor baiano e deixou uma obra vasta para gêneros distintos como música de concerto, popular, religiosa e ópera. O concerto termina com a interpretação de Amen, de Henrik Górecky, também inédita em Belo Horizonte. A composição busca encontrar uma ligação entre a música e a espiritualidade do texto. Para isso Henrik, de acordo com o maestro Lincoln Andrade, recorre a uma harmonia relativamente simplificada, o que torna a música forte e de fácil compreensão.

Série Lírico Sacro 

 

Série Lírico Sacro 

Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem

Dia: 18 de fevereiro (quinta-feira)

Horário: 19h30

Local: Rua Sergipe, 172 – Centro

Entrada gratuita

Basílica Nossa Senhora de Lourdes

Dia: 21 de fevereiro (domingo)

Horário: 16h15

Local: Rua da Bahia, 1596 - Lourdes

Entrada gratuita

Igreja de São Sebastião 

Dia: 28 de fevereiro (domingo)

Horário: 19h30

Local: Rua Paracatu, 460 - Barro Preto

Entrada gratuita


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima segunda-feira (07/3/16), para o 3º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Paracatu. O evento, no próximo dia 8, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será na Câmara Municipal, Praça JK, 449, Centro.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Programação

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas noPL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento


 

No dia 18 de fevereiro, às 21h, Juarez Moreira recebe os mineiros Toninho Horta e Chiquito Braga, o argentino Luis Salinas, e o chileno Christian Gálvez em show no Teatro Bradesco. O encontro, que será registrado no CD Cuerdas Del Sur, conta com o incentivo do programa Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura.

Juarez ouvia Toninho que ouvia Chiquito. Essa ligação mútua possibilitou a união da sonoridade do violão brasileiro com o som das cordas chilenas e argentinas. Chiquito Braga já realizava trabalhos com Christian Gálvez, que sempre foi próximo de Luis Salinas, amante da música brasileira, principalmente mineira. Essa rede de admiração entre os músicos despertou o desejo de tocarem juntos, registrando musicalmente tais afinidades.

“Estamos vivendo algo raro. Os artistas internacionais estão saindo de seus países com o destino direto para Belo Horizonte, sem passar por Rio de Janeiro ou por São Paulo. É um prazer enorme estar com esses talentosos músicos. Esse incentivo do Governo de Minas Gerais é fundamental por possibilitar encontros de diferentes tendências da música latina. Fico satisfeito em ver que está aumentando a motivação para que o artista mineiro realize intercâmbios e tenha novas experiências”, ressalta Juarez Moreira. O Edital de Intercâmbio do Música Minas continua em operação. Clique aqui e inscreva-se.

Os cinco artistas têm em comum o fato de serem compositores criativos e exímios instrumentistas, todos tem uma discografia instigante, reconhecido destaque em seu país e o pensamento musical voltado à diversidade na música instrumental. O show conta ainda com a participação dos músicos Kiko Mitre (baixo) e Esdra Neném (bateria), grandes parceiros de Moreira.

“O nome do CD é bem representativo, Cuerdas Del Sur. Existe uma afinidade grande entre a sonoridade do violão brasileiro, chileno e argentino”, explicou Juarez Moreira. No show, o quinteto vai interpretar repertório autoral, mas está aberto para composições que sejam significativas para esta união. Serão várias formações no palco, construindo a teia deste encontro histórico, até que todos toquem juntos, explica Juarez.

Conheça os músicos:

- Juarez Moreira (MG)

Aclamado pela crítica no exterior (“New York Times”, “Billboard”) e por feras como Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Toninho Horta e Paquito D’Rivera,  o artista mineiro cresceu ouvindo jazz, bossa nova e a música brasileira dos anos 50.  O guitarrista e arranjador apresentou-se nos quatro cantos do mundo. Com 12 álbuns e um DVD gravado ao vivo no Palácio das Artes, apresenta-se com frequência nos principais festivais de música instrumental do país, recentemente fez show no MIMO Festival (Rio de Janeiro-RJ) e no Choro Jazz (Jericoacoara-CE).

- Chiquito Braga (MG)

O belo-horizontino Chiquito Braga atuou em shows e gravações ao lado de Elizeth Cardoso, Dorival Caymmi, Wilson Simonal, Nara Leão, Som Imaginário, Maysa, João Donato, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, entre outros. Seu CD “Quadros Modernos”, gravado com Toninho Horta e Juarez Moreira, registra a escola mineira de violão moderno criada pelo próprio músico. Em 2007, ganhou o troféu Pró-Música, na categoria “Melhor Instrumentista do Ano de Minas Gerais”. No ano passado, foi o convidado especial do Encontro Internacional de Guitarras, no Chile.

- Christian Gálvez (CH)

Considerado o grande nome do jazz contemporâneo do Chile, Christian Gálvez tem intensa atuação na música brasileira, tendo realizado trabalhos com Ivan Lins, Benjamim Taubkin e Leny Andrade. Ele é reconhecido como o Jaco Pastorius chileno, por sua grande habilidade técnica e pelo virtuosismo em várias vertentes do jazz. Em 2000, foi premiado como melhor intérprete pelo Prêmio Nacional de Arte Altazor e, em 2008, venceu como melhor álbum de jazz, com “Imaginário”. O CD é um dos seis álbuns solo do músico, que já gravou e participou de shows de artistas como Luis Salinas, Ivan Lins, Carlos Figueroa, Mario Guerrero, Joe Vasconcellos, entre outros.

- Luis Salinas (ARG)

O violonista e guitarrista de jazz produz uma música que inclui elementos de bossa nova, samba, salsa, boleros e jazz. Ele combina formas musicais sul-americanas tradicionais com o jazz moderno e a improvisação. Começou sua carreira internacional com a gravação de um álbum na Suécia. Apresentou-se nos principais palcos do mundo, entre eles, Umea (Suécia), Montreux Jazz Festival. Salinas foi premiado em diversas edições do Prêmio Gardel e indicado duas vezes ao Grammy Latino. Em 2006, como melhor álbum instrumental, e em 2008, pelo melhor álbum de tango.

- Toninho Horta (MG)

O músico iniciou sua carreira profissional aos 16, nas noites belo-horizontinas, época em que conheceu Milton Nascimento. Ao lado do amigo e companheiro, participou do Clube da Esquina, álbum que marcou os anos 1970. Toninho tocou com Gal Costa, Nana Caymmi, Elis Regina e João Bosco. Na década de 80, tocou com músicos de jazz em Nova Iorque, onde estudou na Juilliard School, no Lincoln Center. Em sua bagagem musical, 25 CDs lançados de sua autoria. Em 2005, foi indicado à 6ª edição do Grammy Latino, com o álbum “Com o pé no forró”.

O programa Música Minas

O Edital de Intercâmbio do Música Minas continua em operação. O Programa tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09), e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo, R$ 700 mil.

O mecanismo para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e do mundo objetiva garantir a participação de músicos, residentes em Minas Gerais, em atividades prioritariamente culturais, brasileiras ou estrangeiras, de reconhecido mérito.

O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil, para viagens nacionais, e de R$ 60 mil para viagens internacionais. Clique aqui e conheça o edital.

SERVIÇO

Juarez Moreira convida Luis Salinas, Toninho Horta, Chiquito Braga e Christian Gálvez

 “Cuerdas Del Sur”

Data: 18 de fevereiro

Horário: às 21h

Local: Teatro Bradesco - Rua da Bahia, 2.224 – Belo Horizonte

Ingressos: R$20 (inteira)


Crédito: Divulgação

Vander Lee

A fase pop e radiofônica de Vander Lee chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes, com o lançamento do CD no dia 12 de março, às 21h. as canções do novo álbum transitam entre o pop, rock, jazz e o clássico.

O trabalho conta com diversas participações especiais, incluindo dois grandes nomes do jazz contemporâneo: o norte-americano John Patitucci e o brasileiro Rogério Boccato, além de um quarteto de cordas.

No show de lançamento, o repertório traz para os fãs uma seleção especial que inclui canções inéditas e também reúne novas versões de grandes sucessos, como Esperando aviões, Onde Deus possa me ouvir, Pensei que fosse o céu e Alma nua.

Serviço

Lançamento do CD 9 de Vander Lee

Data: 12 de março (sábado)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537, Belo Horizonte MG

Horário: 21h

Crédito: Asscom/FAOP

Aluno do curso ARO da FAOP

De 2 a 4 de março estão abertas as inscrições para o programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, direcionado a alunos do ensino médio com idade entre 14 e 18 anos que tenham interesse em desenvolver habilidades com foco em áreas da arte, restauração e ofícios.

O programa traz cursos gratuitos que proporcionam noções de cidadania, pertencimento e patrimônio, cercando todo o campo da cultura existente em Ouro Preto. As aulas, que acontecem de segunda a sexta, das 14h às 17h15, são divididas em ARO I e ARO II, sendo o ARO I voltado para novos alunos e o ARO II para os que já participaram do programa.

O ARO I, que tem duração de oito meses, possui dois módulos, subdivididos em 4 meses cada um:

Módulo I – focado no eixo da Diversidade Cultural, com os conteúdos:

- História de Minas

- Ética e Direitos Humanos

- Pensamento e Linguagem

- Hortas e Jardins

- Patrimônio

Módulo II – focado nos eixos da Arte, Restauro e Ofícios, com os conteúdos:

- Cerâmica

- Mosaico

- Conservação de Bens Culturais

- Encadernação

- Pintura

- Cartonagem

- Fotografia

- História da Arte

Já os alunos que já frequentaram o programa anteriormente, são direcionados ao ARO II, com duração de quatro meses e os seguintes cursos:

- Teatro

- Dança

- Música

- Hortas e Jardins

- Cerâmica

- Mosaico

- Encadernação

- Cartonagem

-Conservação de Bens Culturais

Para se inscrever, é necessária a apresentação de cópia do comprovante de endereço, além da carteira de identidade / certidão de nascimento do aluno e do responsável. As aulas têm início no dia 7 de março.

As matrículas acontecem de 2 a 4 de março, das 8h às 17h, no Núcleo de Ofícios, localizado na Rua Dom Helvécio, 428, bairro Cabeças. Mais informações pelos telefones (31) 3551-4013 / (31) 99177-3256 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios é patrocinado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional do Consumidor e Governo Federal.

O programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios

O ARO tem foco no desenvolvimento de saberes e práticas em artes plásticas e visuais, conservação e restauração, patrimônio, ofícios e manifestações artísticas, trabalhando técnicas elaboradas de arte, valorizando o conhecimento prévio do aluno.

A nova formatação do programa cria possibilidade de leitura do mundo, trabalhando habilidades críticas, criativas e o entendimento dos processos dinâmicos que permeiam as relações sociais, onde os conteúdos estejam integrados em um processo de vivências e práticas cotidianas. Os alunos matriculados e com frequência no ARO, recebem vale transporte, alimentação e uniforme.

Serviço

Público: jovens de 14 a 18 anos

Matrículas: 2 a 4 de março, de 8h às 17h

Início das aulas: 7 de março

Local: Núcleo de Ofícios. Rua Dom Helvécio, 428, Cabeças – Ouro Preto | MG

Informações: (31) 3551-4013 / (31) 99177-3256

 

 

O cinema mineiro é destaque na programação do setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública. Até o dia 29 de fevereiro, a exposição literária Luz. Câmera. Ação. apresenta um panorama da sétima arte no Brasil e em Minas, com destaque para o papel dos cineastas mineiros Igino Bonfioli, Almeida Fleming, João Carriço e Humberto Mauro. Informações sobre os primeiros estúdios (como o Vera Cruz, Cinédia e Atlântida), além de atores, diretores, mostras, festivais e as salas de exibição mais relevantes também marcam presença na exposição.

Complementando a mostra, o setor recebe em 16/2 (terça-feira), às 15h, o professor Ataídes Braga, na Aula na Biblioteca: O Inventário do Desconhecido: O cinema em Minas Gerais.Autor de O Fim das Coisas: As salas de cinema de Belo Horizonte e de Cachoeira de filmes: O Cinema Humberto Mauro como Espaço de Exibições e Resistência, o acadêmico atua também como roteirista, produtor e crítico de cinema.

A exposição literária Luz. Câmera. Ação. pode ser visitada de segunda a sexta, de 8h a 18h, no Hall das Coleções Especiais: Praça da Liberdade, 21, 2º andar. A Aula na Biblioteca: O Inventário do Desconhecido: O cinema em Minas Gerais acontece no mesmo local. Ambas as atividades são gratuitas.

SERVIÇO

Exposição Luz. Câmera. Ação.

Em cartaz: 4 a 29 de fevereiro de 2016. Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Aula na Biblioteca: O Inventário do Desconhecido: O cinema em Minas Gerais. – palestra com Ataídes Braga.

Data e horário: 16 de fevereiro de 2016, quarta-feira, 15h

Local: Hall das Coleções Especiais - Praça da Liberdade, 21, 2° andar

Entrada gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., 3269 1209

De acordo com a pesquisa, 16,6% do público presente eram visitantes. Destes, a maioria (61%) veio do interior de Minas Gerais, seguido pelos estados de São Paulo (14,6%), Espírito Santo (6,1%) e Rio de Janeiro (4,9%). Já 3,7% dos visitantes vieram do exterior.

Parte do público era do sexo feminino, faixa etária entre 25 e 30 anos, com ensino superior, assalariados e solteiros. Já 12,7% dos entrevistados afirmaram fazer parte da comunidade LGBT e 78,4% não fazem parte da comunidade, mas apoiam a mesma, o restante de 8,8% não fazem parte e não apoiam. O evento se destacou também por ter conseguido atrair visitantes de diferentes faixas de renda. Grande parte dos moradores passou o carnaval com amigos (63,3%) ou cônjuge/namorado (23,5%), enquanto 24% dos visitantes foram acompanhados por familiares e 61,7% curtiram a folia acompanhados além dos amigos.

Em relação à hospedagem, 73,9% dos visitantes ficaram em casa de amigos ou parentes. Os moradores participaram, em média, 3,4 dias no evento enquanto que os visitantes participaram de 3,6 dias.

O gasto médio dos visitantes foi de R$ 569,83 durante todos os dias de evento, gerando uma receita turística direta para Belo Horizonte de aproximadamente R$ 54,7 milhões, 233,5% acima do valor de 2015. Estima-se que a capital tenha recebido aproximadamente 96 mil turistas, 124% acima do ano passado. Grande parte desses visitantes escolheu Belo Horizonte como destino no carnaval por ser motivada pelos amigos e familiares (45,7%). Já o número absoluto de moradores que participaram do carnaval cresceu 43% em relação a 2015, totalizando em 2016 um valor aproximado de 482 mil pessoas.

Parte considerável do público participou do carnaval de Belo Horizonte pela primeira vez (26,7% dos moradores e 68,3% dos visitantes), sendo que para a maioria do público já havia participado do carnaval na capital, a edição de 2016 foi superior às edições anteriores (68,4% para moradores e 60% para os visitantes).

Em uma escala de 01 a 10, os moradores e visitantes avaliaram os principais quesitos do carnaval em Belo Horizonte com uma nota média de 6,7 pontos, com destaque para os blocos de rua, locais do evento e horários. Em média, cada folião participou de 03 blocos de rua durante o evento. Para os visitantes, o maior destaque foi a qualidade dos hotéis e pousadas (8,6).

Para 96,8% dos moradores e 93,6% dos visitantes pretendem participar de uma próxima edição do evento em Belo Horizonte. Além disso, para 98,6% do público geral o carnaval da cidade possui potencial para atrair turistas.

Em uma avaliação dos moradores, os principais impactos do evento para a sociedade de Belo Horizonte são positivos: 43,9% disseram que o principal impacto está relacionado divulgação da cidade e 41,3% na valorização da cultura local. E em uma escala de 01 a 10, os moradores avaliaram os benefícios gerais do carnaval para a comunidade em 08 pontos.

Carnavais em outros municípios também foram analisados, 15,2% dos moradores participaram, enquanto esse valor foi de 21% para os visitantes. Os municípios mais citados foram Ouro Preto, Diamantina, Itabirito e Sabará. Outros atrativos turísticos de BH, fora da programação do carnaval, também foram visitados, totalizando 40% dos visitantes, e 8,6% dos mesmos afirmaram terem contratado algum serviço de agências de viagens antes ou durante o evento.

A pesquisa foi realizada entre os dias 06 e 09 de fevereiro de 2016. Foram aplicados 493 questionários em oito blocos de rua e o estudo possui uma margem de erro de 4,4%.

A pesquisa está disponível para consulta no site:

http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg

 

 

 

 


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (19/2/16), para o 1º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Ouro Preto (Região Central). O evento, no próximo dia 22, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), que fica na Rua Diogo Vasconcelos, 328, Bairro Pilar.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Programação

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento

     

 

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) realizará reuniões abertas ao público, nos dias 09 e 10 de março, das 10h às 17h, no Centro de Arte Popular – CEMIG. Estará em pauta a situação do Projeto de Lei que institui o Programa de Fomento em Minas Gerais, além da eleição do conselheiro da sociedade civil que assumirá o posto de Vice–Presidente do colegiado neste ano. Para participar das reuniões, é necessária inscrição prévia pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Os representantes das instituições de comunicação pública do Governo de Minas Gerais, a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, participarão do encontro para falar sobre suas respectivas ações no Sistema Estadual de Cultura.

O Vice-Presidente de 2016 será eleito, por meio de votação secreta, para mandato de um ano, permitida uma reeleição do atual vice, o titular do segmento de teatro Rubem Reis. O regimento interno do CONSEC assegura que o posto será assumido por um dos membros da Sociedade Civil.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na sessão conduzida pelo Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel.

Saiba mais sobre o CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público.

Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

16ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Datas: 09 e 10 de março

Horário: 10h às 17h

Local: Centro de Arte Popular – CEMIG. – Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes. 


A noiva da cidade

O programa Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, viabiliza restauração de longa metragem de Humberto Mauro, cineasta precursor da sétima arte no Estado que inspirou gerações por vir. “A noiva da cidade" somente agora, 37 anos depois, chega para apreciação do grande público através do empenho do historiador mineiro André Martins Borges. O DVD será lançado no próximo dia 20, em Volta Grande, terra natal de Mauro. 

A obra está sendo recuperada pelo Museu de História e Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e tem Elke Maravilha no papel principal. Com trilha original de Chico Buarque e Francis Hime, o enredo trata da história de uma famosa atriz que volta à sua cidade natal em busca de refúgio, mas a aventura parece impossível, pois toda a cidade se apaixona por ela.

Profícuo entendedor de história, André Martins reconhece a importância da preservação e resgate de traços que constroem a identidade mineira e vem trabalhando com preservação da memória audiovisual desde 2005, sempre contando com os incentivos da SEC, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Mas foi somente para o trabalho com o último roteiro de Humberto Mauro que Martins usou dos recursos advindos do Filme em Minas.

“Foi uma grata descoberta o conhecimento da categoria ‘preservação da memória’ do Filme em Minas, uma vez que o edital permite e realiza uma distribuição mais igual dos recursos destinados ao audiovisual para uma parcela maior de profissionais da área. Não somente os grandes produtores têm acesso aos recursos, mas também aqueles que tinham dificuldade de captar apoio junto ao mercado. Estou ansioso pelas próximas edições do programa”.

O resgate de “A noiva da cidade”

Foto filme de A Noive da Cidade.

Martins descobriu uma única cópia do filme, em Betacam, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. Os recursos do Filme em Minas, no valor de R$39 mil, serviram para restaurar e digitalizar a cópia da fita, que já estava em estado terminal. O processo de digitalização já está na fase final.

2 mil cópias em DVD e 300 em blu-ray de “A noiva da cidade” serão distribuídas gratuitamente para entidades educacionais e culturais em Minas Gerais e demais estados.

André Martins ainda acrescentou um extra ao DVD que consiste em documentário, com entrevistas de moradores da região que participaram das gravações e com a estrela do filme - Elke Maravilha -, bem como um making of com as curiosidades das gravações.


 

Mário Alves Coutinho, crítico e ensaísta de cinema, lança no dia 12 de março o seu primeiro romance "A Explosão e o Suspiro - Um Corpo que Cai". A envolvente história traz como trama principal a vida de três personagens, segredos e as reviravoltas em uma história que reflete a ação de narrar.

Se você quer conhecer um pouco mais do trabalho do autor, confira hoje, às 22h30, um bate-papo, no programa Imagem da Palavra, da Rede Minas, onde aborda a relação de  Mário Alves Coutinho com o cinema e a literatura, contando sobre o seu principal objeto de estudo dentro da sétima arte.

SERVIÇO

Evento: Lançamento "A Explosão e o Suspiro - Um Corpo que Cai” de Mário Alves Coutinho

Data: 12 de março, a partir das 11h

Endereço: Quixote Livraria e Café - R. Fernandes Tourinho, 274 - Savassi, Belo Horizonte - MG

 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a Presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha/MG, Michele Abreu Arroyo, e o Chefe da Assessoria de Relações Internacionais de Minas Gerais, Rodrigo Perpetuo, receberam nesta manhã (15/02), na Cidade Administrativa, o prefeito de Mariana, Duarte Júnior. A possível candidatura da primaz de Minas Gerais como Patrimônio Mundial da UNESCO foi pauta do encontro.

A cidade foi a primeira capital do Estado  e é a única de traçado planejado entre as cidades coloniais mineiras, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan. O seu centro histórico, tombado pelo instituto nacional em 1945, apresenta um acervo arquitetônico composto por monumentos que marcam os anos áureos da opulência do passado marcado pela mineração de ouro, um efeito cênico típico da estética barroca de influência portuguesa.

O prefeito apresentou, junto à equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, documentos e informações que serão de extrema relevância para o dossiê de inscrição da cidade junto à organização internacional.

Minas está entre os estados da federação com os maiores números de bens reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio Mundial. Possuem o título as cidades de Ouro Preto e Diamantina, além do centro histórico de Congonhas.

Na foto: o Chefe da Assessoria de Relações Internacionais de Minas Gerais, Rodrigo Perpetuo; o prefeito de Mariana, Duarte Junior; o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo; e a Presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha/MG, Michele Abreu Arroyo.

Leda Gontijo

A escultora Leda Gontijo inaugura exposição na galeria do Minas Tênis Clube, às 20h de 8 de março. É um belo acontecimento para celebrar o Dia Internacional da Mulher, disse o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Segundo ele, “a artista completa cento e um anos e tem uma vitalidade admirável, trabalhando diariamente no ateliê em Lagoa Santa”. O secretário fala mais sobre Leda Gontijo no texto abaixo.

A escultura de Lêda Gontijo

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Lêda Gontijo esculpe, entalha, pinta e ornamenta suas obras. Tendo à frente a paisagem que suspende a Serra da Piedade por sobre a Lagoa Santa, ela se dedica intensamente ao trabalho. A Torre de Guinigi é uma fotografia na parede da casa mineira para evocar a Lucca ancestral. As esculturas ali se multiplicam, à espera da exposição que marca o centenário da artista.

 “Não sei se sou artesã escultora ou escultora artesã”, indaga Lêda Gontijo a si mesma, enquanto caminha por entre as obras espalhadas no recinto do ateliê. Ela própria reconhece as dimensões do artesanato, na lida direta com as formas orgânicas, tanto quanto percebe a essência da escultura, nas lições da mão que faz, ágil e firme, instruída pelo desejo de criar e guiada pela vontade de retirar da matéria as pulsações da vida.

Lembra um ensaio do filósofo Hans Ulrich Gumbrecht que a intensidade da experiência estética leva à “presença energética” dos objetos, alcançando estes, na profusão do acontecimento, os efeitos diversos que o sentido pode produzir. A aura da arte está cifrada na escultura, e a luz do fazer criativo impregna o artesanato. São signos estéticos dotados de grande vigor. Arte e artesanato se encontram no limite do fazer técnico, numa fronteira que inexistia à época do Renascimento, quando artista e artesão eram um só. Como Lêda Gontijo.

Nos bichos, sobretudo, o corte artesanal plasma plenamente a transformação da madeira. Nas figuras populares, insurge, igualmente, o gênio da artesã, com a espontaneidade e a originalidade plásticas de um Véio, escultor do Nordeste, ou de um Virgínio Rios, de Cataguases, no tratamento, melhor dizendo, no diálogo com os troncos de árvore.

Lêda Gontijo conversa, bem humorada, com as formas naturais. Lêda de arte leda, disse Ziraldo. Uma revoada de anjos barrocos enrodilha-se num galho de árvore, enquanto mulheres hieráticas brotam da pedra, em sereno colóquio. Imagens da fauna e da flora, por entre curiosas figuras humanas, revelam a alegria da autora ao lançar seu gesto criador a fim de repovoar o espaço com a magia da arte e celebrar a vida. Grande tenista, a destreza e agilidade na prática do esporte associam-se ao simultâneo domínio da mão criadora.

Mineira de Juiz de Fora, descende de italianos pelo lado paterno – Selmi Dei –, mas a família de sua mãe se enraíza no mesmo chão mineiro de que brotou a inteligência prodigiosa do primo Pedro Nava, ambos pertencentes ao clã histórico dos Pinto Coelho das velhas cidades do ouro, nas quais reinou o legendário barão de Catas Altas.

Aluna de Guignard, que pintou o teto da sala de jantar de sua casa da rua Caraça, em Belo Horizonte – felizmente preservado pelo edifício que tomou o lugar da residência –,  ela desde sempre dedicou-se à escultura figurativa. Francisco, o santo de Assis, está presente em momentos marcantes de sua produção.

A exposição, organizada pelo curador Paulo Rossi, comunica ao expectador a criatividade da artista e o dinamismo com que, aos cem anos, funde vida e arte tal como confere transcendência à realidade. Não é uma retrospectiva, mas a reunião de obras da atualidade. Lêda Gontijo celebra o fazer, certa de que a arte não tem fim.      

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura, pela mensagem do titular, Angelo Oswaldo, à Academia Brasileira de Arte, associou-se às manifestações em homenagem ao professor, pintor e escritor Israel Pedrosa, falecido no Rio de Janeiro na primeira semana de fevereiro. 

Ele completaria 90 anos em 18 de abril. Mineiro, nasceu em Alto Jequitibá, na Zona da Mata, estudou em Juiz de Fora, participou da campanha da FEB na Itália, morou em Paris, com a esposa, a pianista Jamile Karan, e fixou-se no Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da Universidade Federal Fluminense, na cadeira de História da Arte. Era uma das personalidades mais respeitadas e admiradas pelos meios artísticos. 

 


 

O mundo dos humanos se vê ameaçado por uma enorme infestação de estranhos ratos. O que os humanos não sabem é que, por trás da aparente fragilidade e submissão dessas criaturas, se esconde uma estrutura organizada, inteligente e obstinada. O que os ratos não sabem é que, por trás de suas máscaras sociais, os humanos também têm seus segredos. Esse é o enredo de Alguém, espetáculo vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas, na categoria Montagem de Teatro.

Escrito por Conceição Rosière e Eduardo Felix, o espetáculo busca criar uma alegoria das estruturas sociais e as hierarquias de poder. Uma fábula contemporânea sem palavras, contada com máscaras, marionetes de fios e atores. A equipe, que participa da construção dos bonecos e também atua e manipula os personagens no espetáculo, é composta por Aurora Majnoni, Igor Godinho, Mariliz Schirickte, Mauro de Carvalho, Cora Rufino e Mariana Teixeira.

O Grupo Pigmalião Escultura Que Mexe investiga a dramaturgia visual para criar espetáculos para o público adulto, abordando questões filosóficas e existenciais. O grupo vem circulando por diversos países se apresentando e ministrando oficinas. Nos meses de maio e junho fará turnê pela Europa, onde participará de importantes festivais internacionais.

Premiação ameaçada – Em 2015, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação em que se encontrava o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o pagamento de R$ 350 mil para cobrir as despesas previstas para as montagens. O secretário Angelo Oswaldo disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados ainda em 2014, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel no sentido de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

Nesta edição, o edital previu a distribuição de R$350 mil em prêmios para os projetos inscritos nas categorias Montagem (categorias Dança e Teatro), Circulação do Interior (categorias Dança e Teatro) e Montagem Marcello Castilho Avellar (espetáculo de Dança ou Teatro). A premiação também garante apoio em Assessoria de Imprensa, Mídias Digitais, impressão de programas e cartazes. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes tem como objetivo o fomento ao teatro e à dança, buscando incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as Belezas do Mundo, da Companhia Clara; Amores Surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros.

SERVIÇO

Evento: ALGUÉM – Espetáculo da Pigmalião Escultura Que Mexe

Local: Teatro João Ceschiatti - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 11 de março a 10 de abril, sem apresentação durante a Semana Santa

Horário: Sextas e sábados às 20h30, domingo às 19h

Preço:  R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação indicativa: 16 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

A partir de 15 de fevereiro, compositores e arranjadores mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos podem ser inscrever gratuitamente no XVI Prêmio BDMG Instrumental e no Prêmio Marco Antônio Araújo, realizados pelo BDMG Cultural, por meio do patrocínio do Ministério da Cultura e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. As inscrições vão até 29 de março e os regulamentos e fichas de inscrição estão disponíveis no site da instituição,www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Este ano, os editais de concorrência pública apresentam novidades que pretendem valorizar ainda mais os candidatos e ampliar as oportunidades de participação. Na 16ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, dedicada aos compositores, arranjadores e instrumentistas, os quatro vencedores receberão a premiação no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e shows em BH e São Paulo, no programa “Instrumental Sesc Brasil”.

Na capital mineira, os músicos poderão convidar um artista de renome para se apresentar no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Além disso, a premiação para os dois finalistas também aumentou para R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Artistas que tiverem vencido as últimas cinco edições da premiação não poderão concorrer.

O Prêmio Marco Antônio Araújo também tem mudanças. Lançado em 2003, com a intenção de homenagear um dos pioneiros da música instrumental em Minas Gerais, a premiação consagra o melhor CD instrumental, autoral e de produção independente produzido no ano anterior ao prêmio. Este ano, concorrem os trabalhos finalizados entre janeiro e dezembro de 2015.

O vencedor recebe premiação em dinheiro, no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), e se apresenta na final do XVI Prêmio BDMG Instrumental, dia 1º de maio, no Teatro Sesiminas. O novo regulamento abre a possibilidade para ganhadores de edições passadas, que podem concorrer novamente, caso tenham sido vitoriosos há mais de três anos e tenham menos de três discos lançados.

Vencedores

Músicos como Thiago Delegado, Warley Henrique, Cléber Alves, Geraldo Vianna e Juarez Moreira já venceram as premiações. Alguns deles, como Rodrigo Torino, se tornaram duplamente vencedores, recebendo tanto Prêmio BDMG Instrumental quanto o Prêmio Marco Antônio Araújo, revelando a continuidade das iniciativas e sua importância nas carreiras dos participantes.

“Minha trajetória nos programas do BDMG Cultural começou bem antes, quando fui selecionado pelo Jovem Instrumentista , em 2003, e recebi uma bolsa de estudos com Ivan Corrêa, fundamental para a minha profissionalização. Essas premiações passaram então a ser objetivos. Tentei o BDMG Instrumental em 2007 e não ganhei. Em 2010, me inscrevi novamente e alcancei mais uma meta, como vencedor. Isso consagrou a minha carreira”, explicou o compositor e instrumentista Rodrigo Torino.

O músico foi consagrado no ano passado pelo Prêmio Marco Antônio Araújo, pelo melhor CD do ano de 2014, com o grupo Senta a Pua. “Este trabalho foi composto e dirigido por mim. Isso pontuou mais uma etapa e mostrou a evolução da minha música. Esse suporte e incentivo servem de inspiração para quem quer seguir essa caminhada”, completou o compositor.

Para mais informações sobre os editais, basta acessar o site do BDMG Cultural, www.bdmgcultural.mg.gov.br. Dúvidas também podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3219-8486 / 3219-8691.

Crédito: Lincoln Continentino/ Divulgação. 

Regina Reis

O teatro mineiro e a agitação cultural de Belo Horizonte se despediram da atriz Regina Reis. Cercada de amizade e admiração, Regininha Reis, como era chamada, atuou nos palcos e telas, tornando-se uma referência. Ela foi sepultada ontem, aos 69 anos, na capital mineira. A Secretaria de Estado de Cultura associa-se aos familiares e demais amigos e ao teatro mineiro nas homenagens à saudosa atriz. O secretário Angelo Oswaldo disse que ela será sempre lembrada pela alegria que irradiava. 


Na próxima quarta-feira (17/2), às 19h, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a Coleção José Aparecido de Oliveira. Composta por mais de 1.200 obras que pertenceram a três grandes políticos brasileiros (o próprio José Aparecido de Oliveira, o ex presidente da República Jânio Quadros e o ex governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto), a coleção retrata um período importante da história do Brasil. Grande parte dos exemplares traz ainda autógrafos e dedicatórias de personalidades da vida cultural e política do país, como Darcy Ribeiro, Fernando Sabino e Sobral Pinto.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebe a doação das mãos de José Fernando Aparecido de Oliveira, filho do homem público e colecionador. A data escolhida para a solenidade, 17 de fevereiro, marca o aniversário de José Aparecido, falecido em 2007. O local da cerimônia também é pleno de significado: será no Teatro José Aparecido de Oliveira, localizado na Biblioteca Pública e nomeado em homenagem ao político mineiro em 2008.

José Aparecido de Oliveira

Nascido em 1929, em São Sebastião do Rio Preto (MG), então distrito de Conceição do Mato Dentro, José Aparecido de Oliveira foi o primeiro secretário de Cultura de Minas Gerais, no governo de Tancredo Neves, e o primeiro ministro da Cultura do país, no governo de José Sarney. Foi ainda governador do Distrito Federal entre 1985 e 1988 e Embaixador do Brasil em Portugal.

Serviço: Solenidade de entrega da Coleção José Aparecido de Oliveira

Data e horário: 17 de fevereiro de 2016, quarta-feira, 19h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG


 

Em parceria com o Escritório Diplomático dos Estados Unidos em Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado realiza, por meio do Cine Humberto Mauro, a primeira edição do American Film Showcase (AFS) em Belo Horizonte. A programação da mostra é composta por sete documentários de artistas americanos independentes, com extensa carreira em festivais de cinema.

Os títulos são perpassados por uma forte temática social, geralmente ligados à história e sociedade estadounidense. “A mostra traz uma nova perspectiva sobre a organização social dos Estados Unidos para outros países, sempre trazendo filmes com uma forte relevância social”, explica Philipe Ratton, que selecionou as obras que vão ser exibidas no Cine Humberto Mauro.

Entre os destaque estão os premiados Little White Lie, da cineasta Lacey Schwartz, um documentário autobiográfico que mostra a diretora redescobrindo sua identidade após saber a verdadeira identidade do pai biológico; e Don’t Stop Believin’: Everyman’s Journey, de Ramona Diaz, título que narra a história de Arnel Pineda, fã da banda Journey que fazia sucesso com covers no Youtube e acabou se tornando o novo vocalista do grupo. As duas cineastas vão estar em Belo Horizonte para conversar com o público nos dias 12 e 13 de março. Além das obras de Diaz e Schwartz, vão ser exibidos, em formato digital, outros cinco títulos: Alive Inside, de Michael Rossato-Bennett, Back on Board: Greg Louganis, de Cheryl Furjanic e Will Sweeney, Keep On Keepin’On, de Al Hicks, The Overnighters, de Jess Moss, Though a Lens Darkly, de Thomas Allen Harris.

American Film Showcase - O American Film Showcase é um programa do governo americano que incentiva a produção independente e promove um intercâmbio cultural entre os cineastas e diferentes países ao redor do mundo. O trânsito de produtores e seus produtos - afastados da grande indústria cinematográfica - possibilita a disseminação de registros da cultura norte-americana vista sob novas perspectivas e permite a descoberta de outras culturas, através de uma troca intensa de ideias e visões.

O cinema é tido, portanto, como uma importante ferramenta social, capaz de fomentar debates, desconstruir preconceitos e promover o diálogo. O contato com o outro, o diferente, somado à vivência internacional resultam em uma experiência muito enriquecedora tanto para o artista que vem quanto para aqueles que têm a possibilidade de consumir suas obras. 

SERVIÇO

Evento: Mostra American Film Showcase

Data: 06 a 13 de março

Local: Cine Humberto Mauro – Av Afonso Pena, 1537

Ingresso: Entrada gratuita, com distribuição de ingressos 30 minutos antes de cada sessão.

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

Depois de uma overdose de festa e cultura popular, a Secretaria de Estado de Cultura te oferece variadas opções de programas artísticos e culturais para o próximo final de semana. As artes visuais, a música e o teatro tomam conta da agenda cultural do interior. Na capital, algumas ressacas da folia, como o encontro de cuícas, acompanham outras programações detox pós-carnaval, como cinema e exposições.

A programação do Festival de Verão Vale do Aço 2016 prossegue a todo vapor. Neste fim de semana, sete atrações vão passar pelos palcos de Ipatinga. Na sexta-feira (12/02), o espetáculo musical “O Canto das 3 Raças” se apresenta no teatro do Centro Cultural Usiminas, às 20h, e a dança contemporânea “Escabelo” estará em cartaz no Teatro Zélia Olguin, no mesmo horário.

Sérgio Britto, vocalista e tecladista dos Titãs, fará uma apresentação de hits do grupo paulistano, em Uberlândia. O músico promete interpretar ainda clássicos do rock nacional e internacional. O show será no Rock’n Beer, sábado (13).  

Fuxicos, contas, restos de souvenires e sucatas de bijuterias. A união dessas pequenas peças é base para a assemblagem, técnica artística que consiste na elaboração de colagens feitas com objetos e materiais tridimensionais. A artista plástica Zélia Mendonça oferece uma amostra desta arte em São João Del Rei. A exposição “Torsos e Outros: ressignificando a arte” está aberta para visitação durante todo o final de semana, com cerca de 30 peças rendadas de cores, diferentes texturas e histórias.

Para quem quer matar saudade do samba que movimentou a capital na última semana, o 4º Encontro de Cuícas de BH contará com 80 instrumentistas – 25 na cuíca- domingo na Praça da Estação. Eles são integrantes dos grupos Percussão Brasil, Bateria Imperador, Bateria Imperatriz, Pata de Leão e Afoxé Bandarerê. No repertório, há maracatu, samba, afoxé, folclore e marchinhas, além de composições novas e antigas de mineiros e de autores de outras partes do Brasil.

Mas é claro que não faltam alternativas para quem precisa de um descanso da folia. Para começar, na sexta, a 5ª edição da Mostra Simbio pode ser vista no Espaço Mari’Stella Tristão do Palácio das Artes. Temas contemporâneos são abordados na exposição como arte colaborativa e capacitação do público e profissionais da arte. O diretor artístico Jeff Santos e os artistas plásticos Aruan Mattos e Flávia Regaldo assinam as obras.

Se surpreenda com o espetáculo Dente de Leão, doTeatro espanca!, que volta ao palco do CCBB Belo Horizonte no final de semana pela Campanha de Popularização. A peça traça o cotidiano do sistema educacional. Uma crítica que oscila entre a comédia e o drama.

Se transporte para o movimento do cinema norte americano na década de 1970, o Blaxploitation. A mostra audiovisual do Cine Humberto Mauro reúnefilmes que abordam a cultura black nos Estados Unidos na época. O gênero foi um marco para o protagonismo negro no cinema norte-americano, consagrando nomes como Pam Grier, Tamara Dobson, Richard Roundtree, Jim Brown e Gordon Parks.

Bora descansar, se informar, emocionar e entreter com a cultura mineira?

 

SERVIÇO

Festival de Verão Vale do Aço 2016

Confira a programação completa

Sérgio Britto em Uberlândia

Data: sábado 13/02.  

Horário: 22h

Local: Rock’n Beer - Av. Floriano Peixoto, 18 - Centro, Uberlândia.

Exposição “Torsos e Outros: ressignificando a arte”

Data: até domingo 14/02

Local:Centro Cultural UFSJ - R. Sebastião Sete, 155 - Centro, São João Del Rei

4º Encontro de cuícas de BH

Data: domingo 14/02

Horário: a partir das 16h

Local: Praça da Estação

 

5ª edição da Mostra Simbio

Data: de 26 de Janeiro, terça a 21 de Fevereiro, domingo.

Horário: terça a sábado 9h30 às 21h | domingo de 16h às 21h

Local: Espaço Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes. Afonso Pena 1537 – Belo Horizonte.

Espetáculo Dente de Leão

Data: até 22/02

Horário: 20h

Local: CCBB-BH - Praça da Liberdade, 450 - Funcionários, Belo Horizonte.

Universo pulsante do Blaxploitation

Data: de 05 de fevereiro, sexta a 22 de Fevereiro, segunda.

Local: Cine Humberto Mauro - Av. Afonso Pena 1537 – Belo Horizonte.

Programação completa

 

Uma das mais significativas coleções de arte brasileira chega a Belo Horizonte pela primeira vez. Reunindo cerca de 60 obras de importantes artistas do Modernismo no Brasil, a exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura – Coleção da Fundação Edson Queiroz” estreia dia 3 de março. O público poderá apreciar pinturas e esculturas de uma das mais importantes manifestações artísticas até o dia 8 de maio, com entrada gratuita.

A mostra proporciona um passeio pela história da arte moderna brasileira ao apresentar grandes nomes como Lasar Segall, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Guignard, Bruno Giorgi, Cícero Dias, Flavio de Carvalho, Alfredo Volpi, Helio Oiticica, José Pancetti, entre outros. Ao todo, o público poderá apreciar 53 pinturas e 5 esculturas de variados artistas, com destaque para as obras “Duas Amigas” (1913), de Lasar Segall; “Mulata com Flores” (19XX), de Di Cavalcanti; e “Mulher e Crianças” (1940), de Portinari, e Lavadeiras do Abaeté (1956), de Pancetti.

Com curadoria de Valéria Piccoli, atual curadora-chefe da Pinacoteca do estado de São Paulo, a exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura – Coleção da Fundação Edson Queiroz” traz uma narrativa da história da arte da primeira metade do século XX no Brasil, por meio de obras de qualidade inquestionável.

Em evidência, as variadas linguagens da modernidade, ressaltando as relevantes formas do movimento. Em um período de 50 anos do modernismo, será possível perceber inúmeras fases dos artistas acompanhando a noção de modernidade, desde o país ansiando por ser moderno, a construção da iconografia nacional e a reformulação da arquitetura e formação das cidades.

A exposição contará com agendamento de visitas mediadas pelo Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, além de visitas temáticas, palestras, minicursos, oficinas e ateliê aberto. Com coordenação da educadora Clarita Gonzaga, as temáticas do Programa Educativo envolvendo a mostra irão variar entre colecionismo, modernismo e linguagens artísticas, proporcionando ao público uma imersão nas experiências e processos que nortearam a produção dos artistas em exposição.

A mostra é uma realização da Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Fundação Edson Queiroz, patrocínio da Fiat Automóveis e Instituto Unimed BH, e apoio do Ministério da Cultura.

 

 

Em comemoração aos trinta anos de existência do Siapemg – Sindicato dos Artistas Plásticos do Estado de Minas Gerais, entre os dias 2 e 14 de março, a Galeria de Arte SESIMINAS recebe a exposição “30 anos de história”, sob curadoria dos mineiros Evanice Schmidt, Rachel Prates, Jorge de Oliveira Santos, Manoel Hagen e Vulmar dos Santos.

Segundo Evanice Schmidht, a intenção é homenagear os artistas filiados. “Vamos reunir na programação trabalhos de alguns artistas filiados ao SIAPEMG durante os 30 anos de sua existência, mostrando o talento e diversidade desses profissionais. Essa homenagem é importante para o reconhecimento do Sindicato como agente de divulgação e valorização do artista plástico mineiro”, avalia uma das organizadoras da mostra coletiva.

Convites das primeiras exposições do sindicato e registros de eventos promovidos pelo mesmo estarão expostos junto a 23 pinturas de diferentes artistas produzidas especialmente para a ocasião. “A curadoria foi feita pela equipe do SIAPEMG. Como se trata de uma mostra comemorativa e coletiva, achamos importante que os artistas tivessem liberdade de se expressar seguindo o tema da mostra”, conta Schmidht.

A entrada é gratuita e o público poderá apreciar, além de uma bela homenagem, a multiplicidade de estilos e técnicas de diversas gerações de artistas mineiros, como Aluízio Siqueira, Jorge de Oliveira Santos, Leda Gontijo, Maria da Gloria Lanza, Vanice Ayres Leite, Rachel Prates Paulinelli, Severino Iabá e Simone Zanol.

Galeria Sesiminas. Crédito: Divulgação

SERVIÇO

Evento: EXPOSIÇÃO 30 ANOS – SIAPEMG

Local: Galeria de Arte SESIMINAS - Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, BH/MG

Data: de 02/03/2016 a 14/03/2016

Horário: Terça a domingo, das 9h às 18h

Ingresso: Entrada gratuita


Para homenagear os 400 anos de morte de William Shakespeare, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerias, a Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) e o Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh) realizam, durante o 1º semestre de 2016, uma série de atividades que integram a programação do  evento  “William Shakespeare, 400 anos depois”. Encenação, curso, exposição de artes visuais e palestras são algumas das ações programadas, todas com entrada gratuita.

A abertura da programação comemorativa acontece no Museu Mineiro, no próximo dia 15 de fevereiro, às 19 horas, com a realização da palestra “Há 400 anos: Shakespeare em seu contexto histórico”, ministrada por Erick Ramalho, presidente do Centro de Estudos Shakespeareanos.

Na ocasião será aberta ao público uma exposição de livros sobre a obra e a época de William Shakespeare, com curadoria do CESh, que ficará em exibição até 11 de maio deste ano.

Para o presidente do CESh, Erick Ramalho, “uma maneira de se entender e apreciar a obra de Shakespeare, quatro séculos após seu falecimento, é observar em que circunstâncias suas peças foram criadas, e como essas se assemelham ou contrastam com o nosso presente. Esta palestra trará um olhar sobre o contexto a que Shakespeare responde artisticamente em suas peças”. Entre outros aspectos, serão abordados, sempre a partir da obra de Shakespeare, a vida cotidiana de seu público, as apreensões políticas, formas e sotaques da língua inglesa em que ele escreveu, os formatos e o modo de impressão dos livros.

Evento: “William Shakespeare, 400 Anos depois”.

Palestra: “Há 400 anos: Shakespeare em seu contexto Histórico”

Paletrante: Erick Ramalho, presidente do Centro de Estudos Shakesperanos

Data: 15 de fevereiro de 2016

Horário: 19 horas

Local : Museu Mineiro,  Av. João Pinheiro – 342 – Funcionários – Belo Horizonte

Entrada Gratuita

Informações: (31) 3261-1103

 

Um dos maiores desafios para os músicos iniciantes é encontrar um lugar para se apresentar. Foi pensando nessa galera que procura um espaço para mostrar seu trabalho que o MMGerdau – Museu das Minas e do Metal, espaço que integra o Circuito Liberdade, lançou, no ano passado, o programa ‘Ensaio Aberto’.

A resposta foi tão positiva, evidenciando a carência de espaços em Belo Horizonte e região metropolitana, que o projeto completou agora em fevereiro de 2016 o seu primeiro aniversário. E o sucesso da iniciativa se deve muito à simplicidade da proposta: basta se inscrever por e-mail dizendo qual o tipo de música que o artista ou grupo toca - com um link para o material - e aguardar uma resposta da produção do projeto.

A valorização da MPB e as produções experimentais têm tudo para sair na frente na hora da seleção. A comissão do Museu das Minas e do Metal também sempre observa a qualidade artística dos proponentes. E os escolhidos ganham não só o espaço do MMM Café para a apresentação, ou ocupação, como todos os equipamentos necessários para o show. Dentro dessa ótica, a edição de 2015 mostrou um pouco de tudo: choro, samba, jazz e até umas porções de rock “made in Brasil”.

“Nosso grupo sempre sofreu para achar um lugar bacana para se apresentar. Tanto é que começamos a mostrar nosso trabalho em praças da cidade, mas sempre bancando tudo. O “Ensaio Aberto” do Minas e Metal representou uma experiência diferente. De repente, estávamos num lugar nobre de Belo Horizonte e com casa cheia! ”, contou Valéria Braga, do Coral da Marilú, que lotou o Café do Museu no segundo semestre do ano passado.

“É um projeto que tem tudo a ver com a cidade. Acho que a gente é um pouco carente disso por aqui. Tocar no Museu combinou com o tipo de música que nós fazemos que é um instrumental mais popular. Espero que continue e leve mais gente”, disse Renato Savassi, do grupo Quatro Em Ponto, que também atraiu um bom público para o MMM Café no último semestre.    

Inscrições

Os interessados na edição 2016 devem se apressar: as inscrições via o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ficam abertas até o próximo dia 4 de março. Os selecionados ganharão a última quinta-feira de cada mês. Para o registro é preciso o nome do artista/banda, mini-currículo, endereço, telefone, email, estilo musical e uma amostra (arquivo anexo) da música. Nada muito complicado. O resultado com o nome dos escolhidos será divulgado no dia 11/03/2016 no site do MM Gerdau.

Foto: Grupo Quatro Em Ponto/divulgação

 

O Festival Internacional de Fotografia inaugura no dia 13 de fevereiro, no Viaduto das Artes, a exposição com recorte da mostra oficial do festival e seleção de fotografias produzidas por jovens no Barreiro na oficina Maratona Fotográfica. A oficina e a exposição têm o apoio do ViaShopping Barreiro.

Durante a oficina, jovens de 8 a 17 anos aprenderam a explorar a técnica e linguagem da fotografia. A ideia é colocá-los em contato com o fotógrafo Daniel Moreira, para ajuda-los a desenvolver um trabalho autoral. Eles vão circular pelo Barreiro ou pelas escolas, capturando imagens do cotidiano com a proposta de desenvolver uma série fotográfica a partir dos seus interesses e sua pesquisa. O resultado se transformou nesta exposição no Viaduto das Artes, que vai estar disponível para visitação entre os dias 15 de fevereiro e 7 de março.

No mesmo local, um recorte das obras do FIF será exposto ao longo de dois meses. Formada por 200 trabalhos de 36 artistas brasileiros e de outros 18 países, a mostra explora o tema “Mundo, Imagem, Mundo”, trabalhando as diferentes formas de manifestação poética que usam o recurso fotográfico em sua concepção mais ampla. O Festival pretende montar um recorte das obras selecionadas que possa dialogar com as questões do cotidiano do Barreiro e propor uma ponte com os moradores.

O artista visual Bruno Vilela, co-idealizador do FIF, fala sobre a importância de levar a reflexão artística para o Barreiro. “Belo Horizonte é uma cidade muito grande e muito diversa. Os equipamentos culturais estão concentrados numa parte da cidade – o Centro-Sul, muitas vezes por falta de iniciativa da produção local. A ideia é que esses eventos possam circular pela cidade e não ficarem presos a uma determinada região. O empenho é de criar pontes e conexões em outras áreas de Belo Horizonte”, explica.

Para Ana Flávia Salles, gerente de marketing do ViaShopping, os esforços são no sentido de levar para o Barreiro eventos que deixem um legado para a comunidade. “É uma oportunidade de capacitação artística para a juventude do bairro. Podemos descobrir novos talentos com a oficina. Queremos também despertar ou intensificar um senso estético nos participantes e no público que visita a exposição”, diz Ana.

SERVIÇO

Exposição do Festival Internacional de Fotografia – FIF no Barreiro

Exposição das fotografias da Oficina “Maratona Fotográfica”

Abertura: sábado, 13 de fevereiro, das 15h às 21h

Data: de 15 de fevereiro a 7 de março, das 10h às 17h

Local: Viaduto das Artes - Av. Olinto Meireles, 45 – Barreiro

Entrada gratuita

Informações: 2126-3200 │ www.viashoppingbarreiro.com.br

Entrada Gratuita

Alberto Emiliano

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Alberto Emiliano, ator e diretor de cultura da cidade de Guaranésia. Conhecido como Preto, dedicou sua vida à promoção da arte na região. Também atuou como diretor e roteirista, além de ter sido um gestor comprometido com a democratização do acesso à cultura. 

vila estrelaOs contagiantes integrantes do bloco caricato Acadêmicos da Vila Estrela receberam a visita do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, na noite da última quarta-feira (3/fevereiro).

O grupo, que irá desfilar na Avenida Afonso Pena na noite de segunda-feira de Carnaval, irá mostrar no desfile seu enredo que homenageia as marchinhas antigas da folia carnavalesca.

Com cerca de 150 integrantes e quatro anos de existência, o bloco tem uma trajetória de sucesso e já recebeu vários prêmios. A recepção ficou a cargo do presidente nacional da Central Única das Favelas, Francislei Henrique, e de Alvimar Nery, presidente do bloco caricato. A visita também contou com a presença de uma comitiva da SEC.

O Festival, que tem como objetivo a propagação da cultura, o intercâmbio social, cultural e econômico entre Minas e Japão, mais uma vez foi realizado no Expominas, em uma área de 11.000 m2, e proporcionará durante todo festival ao público apresentações culturais, oficinas de arte gratuitas, concurso da Miss Nikkei Minas Gerais e de Cosplay, área de estandes institucionais e empresariais, setores de saúde, games e bazares, a tradicional culinária japonesa e, ainda, a área de Cultura POP, com uma diversificada programação.

Para o Secretário Caixa foi uma honra para a Setur participar desse encontro “Minas e Yamanashi celebram em 2016, 43 anos de irmandade. O primeiro acordo foi assinado em 1973, e esse laço entre o Estado e a Província se fortalece a cada ano, o que proporciona um maior entendimento entre as partes, tanto no aspecto cultural quanto no organizacional” ressalta. 

Em razão da parceria existente entre Minas Gerais e a Província japonesa de Yamanashi, o Estado recebeu em agosto de 2015 uma delegação oficial da Província, liderada por seu Vice-Governador Makoto Yamashita. Na ocasião, foi assinado pelo Governador Fernando Pimentel um novo acordo de cooperação, onde a promoção turística cruzada aparece como uma das pautas centrais da cooperação. Nesse sentido, Yamanashi está desenvolvendo uma versão em português do site de promoção turístico da Província, que pretende divulgá-lo nas páginas de turismo de Minas Gerais. A Setur-MG, da mesma forma, terá espaço para a divulgação do link do estado nas mídias de Yamanashi.

A vizinhaça do tigre

A transição da adolescência para a vida adulta é uma fase complexa e exige tomada de decisões que refletem numa vida toda. O cenário pode ser ainda mais conturbado para jovens de periferia que vivem sob condições desiguais em relação a outros estratos da sociedade. É esse recorte do real que o filme “A vizinhança do tigre” traz para o cerne da reflexão. Com direção de Affonso Uchoa, o longa metragem, incentivado pelo programa Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, estreia em Belo Horizonte no próximo dia 18 (quinta-feira), no Cine 104.

  

Uma semana depois, no dia 25, o filme passa a ser exibido em mais oito capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Salvador, Fortaleza, São Luís.

O diretor Affonso Uchoa explica como o incentivo da SEC, pelo Filme em Minas, agregou valor ao longa. “O patrocínio da Secretaria de Cultura permitiu a finalização da obra, uma das etapas mais imprescindíveis para garantir o primor e excelência do produto que será disponibilizado ao espectador. Nessa última fase do processo de produção, os toques que garantem a qualidade da linguagem cinematográfica, como a mixagem e a montagem, são aplicados ao conteúdo”.

Uchoa ainda destaca o papel do Filme em Minas como protagonista das políticas públicas para o setor. “É importante frisar que o programa Filme em Minas deve ser não só mantido e continuado como também ampliado. Trata-se de um dos incentivos principais para o segmento audiovisual dos últimos tempos. Permitiu que toda uma geração realizasse suas obras, incentivando todas as fases da cadeia produtiva do cinema”.

Sinopse

Os jovensJuninho (Aristides de Souza), Eldo (Eldo Rodrigues), Adilson (Adilson Cordeiro), Menor (Maurício Chagas) e Neguinho (Wederson Patrício) são moradores da periferia de Contagem e vivem divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança. Para sobreviver à luta de cada dia, eles terão que domar o tigre que mora dentro de si.

Prêmios

Vencedor da categoria ‘Melhor longa metragem’ do Festival de Tiradentes (2014), ‘A vizinhança do tigre’ também venceu o Festival Internacional de Curitiba (2014), Fórum. Doc (2014), melhor longa metragem no Festival de Cachoeira, na Bahia (2014), Festival Cosquín, em Cordoba Argentina (2015).


 

A programação cultural deste final de semana está bem à mineira. Uma miscelânea de cineminha na praça, retalhos de fofocas, corporação musical, agogô, tamborim e repinique só pode resultar em uma ótima agenda. Uai,bão! Agora é se atentar para os horários, locais e não perder a oportunidade de viver a cultura mineira.

O Cineminha na Praça é uma ação da Casa Cult que transforma a Praça Daniel Campos Rabelo, em Ipatinga, num cinema a céu aberto, neste sábado. Será exibido “O Menino e o Mundo”, um dos cinco filmes indicados ao Oscar 2016, que, aliás, será entregue neste domingo.

Retalhos de Fofocas vão invadir o Centro Cultural Yves Alves - SESI de Tiradentes. A Cia. Teatral de Fofocas, de Barroso, apresentará, de forma bem humorada, a peça que narra as aventuras e desventuras do nosso dia a dia. A cidade barroca do Campo das Vertentes recebe ainda a exposição ‘Chegada’, do artista plástico JB Lazzarini. A mostra apresenta obras multicoloridas com misturas harmônicas entre o concreto e o orgânico.

O sul mineiro estará mais clássico a partir deste final de semana, com a abertura da temporada de espetáculos do Theatro Avenida. Com a regência de Julianos Marques Barreto, a Banda Sinfônica do Conservatório de Poços de Caldas vai exibir seu seleto repertório, ideal para o aprimoramento e formação, que comprova a desenvoltura dos alunos dos cursos de sopros e percussão do conservatório. O concerto gratuito contará com a participação do solista Gabriel Nunes Angeli.

Agora daremos um pause na mineiridade da nossa lista de atividades culturais para virar o globo e chegar ao Japão. O 5º Festival Japão em Minas propagará no Expominas, em Belo Horizonte, a cultura nipônica. O festival deste ano tem destaque para a exposição de Washi, um tipo de papel japonês que é utilizado em várias funcionalidades, como convites de casamento, restauração de livros, papel de parede, bolsas, carteiras e até sapatos. O público poderá participar de oficinas de pipas, kirigami e experimentação em origami.

Voltando para o que é do nosso quintal. O Barreiro terá hoje uma Noite no sertão . O Centro Cultural Lindeia Regina promove o encontro de músicos e contadores de causos . A iniciativa objetiva preservar, junto aos moradores da região, essa linguagem artística que se estruturou a partir de raízes patrimoniais.

No outro lado da cidade, na região centro-sul, a festa Lucky Ladies convida DJs para sets especiais na dDuck. Na prévia para o mês das mulheres, somente elas terão entrada permitida na cabine de música. Carol Meloni, blogueira por trás do Desafetada.

No domingo, o Viaduto Santa Tereza recebe a segunda edição do ‘Cidade Viva’. A proposta do festival gratuito é valorizar um dos cartões postais da cidade, com atrações como food trucks, programação infantil completa, parque de brinquedos infláveis a céu aberto, shows de jazz, rock, música instrumental de percussão, DJs, apresentações de teatro e oficinas culturais, entre outras atrações para todas as idades.

Para quem quer um programa mais tranquilo, o Cine Belas Artes é uma boa pedida. Será exibido o longa mineiro “A Vizinhança do Tigre”, que transforma a história de jovens pobres de Contagem em um debate mais amplo. Dirigido pelo cineasta Affonso Uchôa, o premiado filme estreou neste mês graças ao incentivo do programa Filme em Minas.

Nas artes cênicas a vez é da peça mineira “Nas Ondas do Rádio”. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro é, sem dúvidas, uma das principais responsáveis pela formação do DNA musical brasileiro e inspiração para o espetáculo, que segue em cartaz há 15 anos. Na programação da 42ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, a peça será apresentada no Teatro Bradesco.

Para finalizar, caixa, surdo, agogô, tamborim e repinique. Celso Alvim, regente do Monobloco, ministra oficina de percussão neste sábado no Parque Ecológico da Pampulha. O professor vai apresentar as noções sobre vários instrumentos da bateria. O monobloco faz show também neste sábado, no Parque das Mangabeiras.

SERVIÇO

Cineminha na Praça

Data: 27/02/2016

Horário: 20:00

Local: Praça Daniel Campos Rabelo, bairro Cariru.

Informações: facebook.com/casacultdarcidimonaco

Retalhos de Fofocas

Data: 27/02/2016

Horário: 19h

Local: SESI Tiradentes - Centro Cultural Yves Alves

A exposição “Chegada”

Data: até 04/03/2016

Horário: 9h às 18h

Local: SESI Tiradentes - Centro Cultural Yves Alves

Banda Sinfônica do Conservatório de Poços de Caldas

Data: 28/02/2016

Horário: 20h30

Local: Theatro Avenida -  Avenida Oliveira Mota, 50, 13990 Espírito Santo do Pinhal

Entrada FRANCA - Ingressos podem ser retirados na Secretaria do Theatro Avenida.

5º Festival do Japão em Minas

Datas: 26/02/2016, 27/02/2016 e 28/02/2016

Horário: Dia 26, sexta-feira, das 14 às 22 horas

Dia 27 sábado, das 10 às 22 horas

Dia 28, domingo, das 10 às 18 horas

Local: Expominas  - Av. Amazonas, 6030 – Gameleira

Noite no sertão

Data: 26/02/2016

Horário: a partir das 19h

Local: Centro Cultural Lindeia Regina  - Rua Arisolino Basilio de Olveira, 445, Bairro Regina.

Entrada gratuita. Informações: (31) 3277-1515. bhfazcultura.pbh.gov.br

Festa Lucky Ladies

Data: 26/02/2016

Horário: 20h

Local:  dDuck - Rua Pernambuco, 1.316

Espetáculo “Nas Ondas do Rádio”

Data: 26/02/2016  e 27/02/2016

Horário: às 21h

Local: Teatro Bradesco - rua da Bahia, 2.244, Lourdes

Toninho Horta e o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Crédito: Veronica Manevy/Imprensa MG

 

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, recebeu nesta sexta-feira (5/2) no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o músico Toninho Horta, que o apresentou ao governador o projeto de realização do 1º Festival de Jazz de Diamantina. O músico é curador do evento internacional, que deve acontecer em junho, na cidade do Vale do Jequitinhonha.

Segundo o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que participou do encontro, o Festival “está dentro do pensamento estratégico do governador Fernando Pimentel, de descentralizarmos grandes eventos e contemplarmos regiões como a de Diamantina, o grande portal do Jequitinhonha, que nunca teve um festival dessa dimensão”.

 

Toninho Horta, por sua vez, destacou a importância de um festival internacional para a divulgação de Minas Gerais no exterior. “Antes de tudo, o evento é para divulgar a música de Minas Gerais para todo o Brasil e todo o mundo. É oportunidade para trazer esse lado internacional e um público de fora para conhecer as riquezas culturais locais, o artesanato, a gastronomia, a junção de todas essas artes com a música”, comentou.

Inicialmente essa promoção será realizada através de ações promocionais de Yamanashi nos espaços e meios da Secretaria de Turismo, e a mesma está desenvolvendo uma versão em português do site de promoção turístico da Província, que pretende divulgá-lo nas páginas de turismo de Minas Gerais. Outras ações estão previstas a médio e longo prazo, como captações de voos e intercâmbio de jornalistas e operadores de turismo, gerando assim um aumento do fluxo turístico e cultural entre os dois destinos irmãos.

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - CODEMIG manifestaram apoio à restauração do Museu histórico de Araxá Dona Beja e do Museu Sacro da Igreja de São Sebastião. Esse foi o desdobramento da reunião com o deputado Bosco (PTdoB), a diretora da Fundação Cultural Calmon Barreto, Magaly Cunha, e o engenheiro civil Eduardo Luis Coelho realizada na Cidade Administrativa, na manhã dessa quinta-feira (04/02).

As dificuldades encontradas para viabilizar a restauração do prédio do Museu Dona Beja foram relatadas pela Magaly Cunha, uma vez que o imóvel pertence a particulares. “Conseguimos a concessão de cinco anos para elaborar o projeto, captar os recursos e executar as obras, o que é insuficiente”, avaliou. 

Nesse sentido, o secretário Angelo Oswaldo defendeu a desapropriação definitiva para solucionar o impasse. “A história de Araxá passa pela casa de Dona Beja, a recuperação daquele prédio é fundamental para o município”, disse. “Araxá só tem a ganhar com a recuperação de seus museus, arrecadando ICMS cultural e gerando turismo”, completou. Sobre a recuperação do Museu Sacro da Igreja São Sebastião, o secretário avaliou não haver grandes dificuldades, uma vez que o prédio é tombado pelo município.

Por fim, a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado destacou a necessidade de formalização do pedido de restauração dos museus, através de ofício a ser encaminhado pela Prefeitura Municipal de Araxá à Secretaria de Estado de Cultura e ao diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco. Feito isso, segundo ela, a Codemig se compromete em avaliar a melhor forma de disponibilizar os recursos.


Em 26 de fevereiro de 1896, nasceu o pintor Alberto da Veiga Guignard, em Nova Friburgo, RJ. De 1944 até sua morte, em 26 de junho de 1962, ele viveu em Minas Gerais, cuja paisagem montanhosa dominou suas telas, habitadas pelas igrejas coloniais. A Secretaria de Estado de Cultura mantém o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto. Em homenagem ao criador da Escola Guignard, da UEMG, publicamos um artigo do secretário Angelo Oswaldo sobre a obra do mestre. 

Guignard

Pagodes e igrejinhas na montanha

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

O pintor Alberto da Veiga Guignard nasceu em 1896, em Nova Friburgo, RJ, cidade encravada na Serra do Mar. A montanha esteve sempre no seu horizonte. Neto de um pâtissier suíço-francês, fornecedor da nobreza do Segundo Reinado, era filho de uma brasileira descendente de família tradicional, com ramificações fluminenses, paulistas e mineiras. No Rio de Janeiro, a partir de 1929, quando retornou de longa temporada na Europa, Guignard vivenciou o espetáculo cotidiano do diálogo entre a montanha e o mar, que se faz presente em inúmeras de suas obras. Destacam-se os painéis em que ele enfatiza a flora exuberante do trópico, em meio à qual se descortina uma visão encantada do Rio. (Coleção Sérgio Fadel)

Na Serra da Mantiqueira, em Itatiaia, RJ, teve oportunidade de pintar paisagens montanhosas (Acervo MNBA), e se comprazia em demorar na região, que guarda um pequeno chalé inteiramente ornamentado pelo artista, para o qual o suporte da pintura poderia ser um forro, uma porta, um biombo, uma cama ou um violão (Acervo Museu Casa Guignard, Ouro Preto). A montanha sempre foi uma paixão, e esta iria abraçá-lo por inteiro, quando tomou a decisão de deixar o Rio. Importa frisar que Guignard partiria para Minas Gerais com uma ideia de montanha arraigada no seu sentimento e no seu gesto criador.

A Serra dos Órgãos, com o impactante Dedo de Deus, por entre picos e píncaros pontiagudos, braço da Serra do Mar em que se aninha o berço natal do artista, o relevo aguçado das agulhas negras da Mantiqueira, na região de Itatiaia – em tupi, ensina o vocabulário de Silveira Bueno, quer dizer a montanha de pedras agudas, eriçadas como pontas –, e os volumes cônicos do litoral, como o Pão de Açúcar, os Dois Irmãos e o Corcovado, deram ao artista os ícones da montanha que se projetariam para o resto da vida em sua pintura. Montanhas vertiginosas, escorrendo do céu, precipitadas por entre brumas e névoas, formas expressionistas do espaço mágico em que flutuariam outros signos emblemáticos do autor, como igrejinhas e balões juninos. O espectro gasoso do ambiente da serra fluminense impregnou-se na pintura. Fundem-se as construções de nuvens e montanhas. A paisagem poética integra os montes na atmosfera vaporosa das névoas e neblinas, confundindo céu e terra.      

Em 1944, Guignard mudou-se para Minas, que já visitara antes, no curso de rápidas viagens. A convite do então prefeito de Belo Horizonte, o futuro presidente Juscelino Kubitschek, por sugestão de Rodrigo Melo Franco de Andrade, primeiro diretor do IPHAN, ele criou uma escola de arte, que funcionava no Parque Municipal, no centro da capital mineira. Os poetas paulistas Mário e Oswald aplaudiram a iniciativa, escrevendo rasgados elogios ao artista e ao prefeito. Guignard gostava de lecionar ao ar livre, pelas alamedas do Parque, e utilizava, como apoio, os escombros do Teatro Municipal, uma construção abandonada, que só seria concluída em 1971, com o nome de Palácio das Artes. As árvores do Parque exerciam grande fascínio sobre o mestre, assim como já o encantara o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Belo Horizonte se havia dividido, sob o impacto da arquitetura inovadora de Oscar Niemeyer e da pintura de Cândido Portinari, às margens da lagoa da Pampulha, ousada empreitada do prefeito Kubitschek, logo no início de sua gestão (1940-45). Uma escola de arte moderna serviria para educar o olhar dos mineiros para o modernismo que, se ali produzira a poesia de Carlos Drummond de Andrade, no campo das artes plásticas até então permanecera praticamente sem referências que tivessem familiarizado o gosto local com as estéticas do século 20. A presença em Belo Horizonte aproximou Guignard das cidades históricas. Em companhia da escritora Lúcia Machado de Almeida e de Antônio Joaquim de Almeida, criador do Museu do Ouro – tendo morado certo tempo na residência do casal, à rua Tomé de Souza –, passou a frequentar a cidade vizinha de Sabará, logo entregando-se a Ouro Preto, onde viria a ser sepultado, em 1962.

A paisagem montanhosa de Minas seduziu Guignard, ao ponto de seu desenho prescindir da linha da montanha, para surpreendê-la nos contrapontos edificados que se espalham sobre o papel, como as palavras na constelação poética de Mallarmé. A montanha se vê sem ser vista. Não era o que aspirava Cézanne, diante da Sainte-Victoire, no Sul da França, conforme argumenta Merleau-Ponty?  O “mar de montanhas” é uma expressão da geografia que designa o relevo do Quadrilátero Ferrífero, no centro de Minas Gerais. São zonas em que as ondulações azuis das serranias, observadas de altos cumes que dominam a paisagem, proporcionam ao olhar a sensação de um oceano cujas vagas se agitam em sensual movimento. Guignard fundiu céu e montanha, ao tratar as nuvens e os morros com a técnica do esfumato leonardesco. Tomou as serras como mar, singrado pelas naves das igrejinhas que navegam na imagem, tal como os balões juninos se elevam para chamar as nuvens e entregá-las aos serros (capa do “Passeio a Diamantina”, de Lúcia Machado de Almeida, Martins, 1960).

Essa percepção da montanha revela que a ótica de Guignard já se afeiçoara a sensações semelhantes às que o artista oriental experimenta ao captar a energia estética dos maciços orográficos na composição da paisagem e nos cenários recortados pelo gesto criador.

montanha vazia          não se vê ninguém

ouvir só se ouve          um alguém de ecos

raios do poente           filtram na espessura

um reflexo ainda         luz no musgo verde

Wang Wei, pintor e poeta clássico chinês (701-761), nesta obra “reimaginada” pelo poeta e transcriador Haroldo de Campos, pode ser tomado como tradutor do clima de uma pintura guignardiana, na qual a montanha é nuvem, é cambraia, é luz. Guignard trouxe da Europa o conhecimento e o gosto da arte oriental. Dela acercou-se nas lições que recebeu e na visita a museus e coleções, de tal modo que é possível cotejar algumas de suas criações com grafismos e elementos da tradição da pintura chinesa, como fez Paulo Herkenhoff em estudo para a primeira mostra sobre o tema em Guignard.

Os orientalismos presentes no acervo colonial de Minas estimularam, intensamente, essa propensão do artista fluminense. Os galbos de contrafeito, que conferem ao telhado mineiro delicado e elegante caimento das águas, à maneira dos pagodes levantinos, guiam o desenho de Guignard. Com o lápis de ponta grossa ou o pincel, ele risca, de um só gesto, o espigão do telhado, assim como levanta o coqueiro, em linha contínua, prontamente ereto. Os pequenos balões de São João, leves como os pagodes, soltam-se na folha branca. Atravessam o espaço pictórico e fazem flutuar o mundo mágico que ali se instala. (Coleção Priscila Freire)

Na cidade de Sabará, em especial, registram-se expressões admiráveis das chinoiseries que encheram de magia a imaginação dos mineradores setecentistas. A Capela do Ó, dedicada a Nossa Senhora da Expectação do Parto, e assim denominada em alusão às exclamações da Ladainha – O Maria semper Virgine, O Maria mater Dei... –, foi construída como um ex-voto, no início do século 18. Além do aspecto de pagode figurado pela arquitetura, a ornamentação do curioso templete, em vermelho de Macau e douramento, constitui a mais rica e original manifestação da influência oriental na arte colonial de Minas Gerais, igualmente marcante na Matriz de Sabará.

Na Sé Catedral de Mariana, precisamente no respaldo do cadeiral dos Cônegos e no armário do órgão Arp-Schnitger, bem como na Igreja de Santo Amaro do Brumal, em Santa Bárbara, encontram-se notáveis decorações com chinesices, mas a chamada Igrejinha do Ó não tem similar. Guignard a desenhou para ilustrar o “Passeio a Sabará”, de Lúcia Machado de Almeida, publicado pela Martins, em 1952, no qual se esclarece que a construção de 1719 se deveu a uma promessa do capitão-mor Lucas Ribeiro de Almeida.

Sete painéis de madeira emoldurados no arco-cruzeiro, três de cada lado e um sobre o fecho do arco, são apresentados em forma de cartela, sendo decorados com pintura a ouro sobre fundo vermelho. Pequenos pássaros e pagodes aparecem nas cartelas, tal como as igrejinhas e balões nos desenhos guignardianos. Segundo Sylvio de Vasconcellos, “conhecidas como ‘chinesices’, estas pinturas talvez tenham sido recolhidas da louça de Macau, bastante usual no Brasil de então, sendo de observar-se sua ocorrência frequente em Minas Gerais, ao passo que no resto do país não são encontradiças”.

Cabe lembrar que o órgão alemão da Sé marianense saiu de uma das capelas reais do antigo Paço de Lisboa, em 1753, quando Dom José I resolveu presenteá-lo ao primeiro bispo de Minas, Dom Frei Manuel da Cruz, já trazendo as chinoiseries policromadas nas portas do “buffet”. O modismo era recorrente em todo o império português, sendo completado pela influência indiana das artes de Goa, especialmente a estatuária de marfim, que caracterizou a iconografia brasileira da Senhora da Conceição na segunda metade do século 17, como se verifica na própria imagem da padroeira do Brasil, a Conceição Aparecida, encontrada por três pescadores, em 1717, no rio Paraíba do Sul.

Uma escultura em madeira policromada, que representa Santa Cecília, padroeira dos músicos, por isso segurando uma lira, lembra uma mulher chinesa, no acervo do Museu Arquidiocesano de Mariana. No Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, duas figuras de presépio, atribuídas ao Aleijadinho, ostentam penteados à maneira oriental, assim como chinesices podem ser identificadas na Santa Luzia que o mestre esculpiu para a Matriz de Nossa Senhora do Bonsucesso, em Caeté. Os olhos amendoados de inúmeras esculturas decorrem do gosto oriental que prevaleceu na arte do século do ouro.

A contemplação desses curiosos motivos terá causado forte efeito sobre a maneira lúdica pela qual Guignard recria a paisagem mineira. Muitas vezes, ele próprio insere-se na cena, junto a seu cavalete e uma bandeirinha do Brasil, tornando-se partícula do mundo montanhoso no qual – significantes históricos de Minas – trenzinhos saem de tuneis, balões sobrevoam encostas e igrejinhas celebram a vida serena nas alturas (Coleção Ângela Gutierrez). Há uma sugestão de presépios como o do Pipiripau, criado pelo marceneiro Raimundo Machado, na Belo Horizonte do início do século 20, hoje tombado pelo Estado, tema de um poema de Drummond, quando ainda assinava sob o pseudônimo de Antônio Crispim.

São ideogramas que caracterizam uma escrita pictórica e a temática que levou Guignard a dar o título de “Fantasia” e “Paisagem imaginária” a várias de suas obras. Numa relação prazerosa com a paisagem, o pintor absorve a montanha em seu universo onírico, brincando com os signos sobre o fundo dramaticamente construído de nuanças esvanecentes, entre o céu e a terra. Comprazia-se tanto com as paisagens de sonho que sempre as descortinava no fundo de seus retratos. O poeta Drummmond contestou a artista plástica Madu (Maria do Carmo Vivacqua Martins), ao dizer-lhe que “Minas não é uma palavra montanhosa”, por ser “palavra abissal”. As montanhas de Guignard são verticais, abandonam a horizontalidade, deslizam. Abissais, são portadoras de alcantis dissolutos e abismos, entre cúmulos e cumes.

Pesquisa realizada pelo Centro de Conservação e Restauração de Obras de Artes, CECOR-UFMG, e publicada sob organização de Claudiana Maria Dutra Moresi, contribui para que se possam investigar, em pormenores científicos, as cores, técnicas e materiais da obra de Guignard. São informações que permitem uma leitura clara do estilo do artista e das possibilidades de conservação e restauro de seus trabalhos. Nessa perspectiva, acentuam-se as qualidades criativas do desenhista e pintor, com pleno domínio de seu métier.

O desenho e a pintura de Guignard referem a atmosfera das chinoiseries que ele apreciava com tanta satisfação, mas encontram ligações mais aprofundadas com os orientalismos. De início, pode-se evocar a delicadeza com que pintava, quase aquarelando camadas diáfanas, como se buscasse o ar rarefeito das altitudes, a brisa suave e o jogo de luzes, tal como de certo modo revela o mexicano Luís Nishizawa, de ascendência japonesa, ao pintar as montanhas de seu país. Mas Guignard entrega-se ao sonho e ao devaneio, não se atém à paisagem observada, porque invariavelmente a subverte, recriando-a. Essa surpresa, entre o encantamento e a magia, a ingenuidade e a fantasia, faz com que a obra do mestre tenha tanto o fascínio quanto o alumbramento de uma pintura sobre papiro de antigas dinastias do Oriente.

Priscila Freire, que trouxe para o século 21 o Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, conheceu Guignard, que fez o seu retrato e lhe deu um lindo desenho, no qual ele, junto ao cavalete, admira um panorama de Ouro Preto. Deve-se à sensibilidade de Priscila Freire a sugestão de se levantar e apresentar ao público o colóquio entre Guignard e o Oriente. Ao lado de Paulo Herkenhoff, ela realizou plenamente a esplêndida ideia, para o privilégio dos visitantes da mostra que ocorreu no MAR, no Rio de Janeiro, em 2014.            


Rádio Inconfidência completa 80 anos em setembro de 2016. As comemorações já começam agora em fevereiro. A partir do dia 15 entram no ar 15 programas que vão deixar a programação da Rádio Inconfidência FM – 100,9 – Brasileiríssima mais diversificada sem perder a característica de ser uma rádio dedicada à música brasileira.

As novas atrações englobam muita música, entrevistas, programas especiais para todas as tribos e um serviço de informação de qualidade. São 5 programas diários relacionados ao universo cultural, um jornal e dois boletins que vão destacar as principais notícias de Minas Gerais, do Brasil e do mundo e mais 3 programetes dedicados aos cantautores (artistas musicais que escrevem, compõem e cantam seu próprio material, incluindo letra e melodia), a literatura e ao esporte. E mais 6 programas musicais semanais que trazem um repertório diferenciado.

O presidente da Rádio Inconfidência, Flávio Henrique Alves, ressalta que “a nova programação envolve personagens da vida cultural de Belo Horizonte e de Minas Gerais e aponta para a vocação artística e cultural da rádio”.      

O lançamento vai ser no dia 11 de fevereiro, dentro do programa Casa Aberta, que vai ao ar às 10h, comandado por Elias Santos e Brisa Marques, e terá a participação dos apresentadores dos novos programas e de jornalistas convidados.

Clique aqui para ver toda a programação da Rádio Inconfidência FM 100,9 – Brasileiríssima

Confira os novos programas:

Programas diários

JORNAL DA INCONFIDÊNCIA (7h às 7h30)

Editora-chefe: Maria Amélia Ávila

Noticiário em geral, fatos esportivos, colunas especiais, entrevistas.

ESTÚDIO 100,9 (7h30 às 10h)

Apresentação: Márcio Ronei e Regina Palla

Músicas de artistas consagrados da MPB e novidades. Notas culturais e trânsito.

CASA ABERTA (10h às 12h)

Apresentação: Elias Santos e Brisa Marques

Revista de variedades, cultura, educação e cidadania. Colunistas diários abordando temas como artes plásticas, política, sustentabilidade e música infantil. Quadros interativos com  ouvintes.

TOM INSTRUMENTAL (12h às 12h55)

Apresentação: Ewerton Gontijo

Programa exclusivo de música instrumental. Os mais belos cordas e sopros da música brasileira. Compositores e arranjadores consagrados em seus melhores momentos.

INCONFIDÊNCIA NOTÍCIAS (12h55 às 13h) (18h50 às 19h)

Resumo das principais notícias da manhã e da tarde.

TOM 100,9 (13h às 14h)

Apresentação: Ewerton Gontijo

MPB de alta classe. Toda a sofisticação da música brasileira para ouvintes de bom gosto musical.

A NOITE VAI SER BOA (20h às 22h)

Apresentação: Duda Ramos

Revista de variedades de perfil mais jovem, entrevistas e flashes ao vivo de shows e eventos da vida cultural de Belo Horizonte. Participação da repórter Lina Rocha. Programação musical de novidades da MPB e repertório  pop rock.

Programetes Diários

OUTRAS PALAVRAS (3 vezes ao dia)

Apresentação Lucas Guimarães

Saborosas pílulas poéticas e literárias com o escritor Lucas Guimarães.

CANTAUTORES (2 vezes ao dia)

Apresentação: Brisa Marques

Compositores no formato mínimo da gênese musical. O programa é um convênio com o projeto homônimo dedicado aos cantautores das mais diversas gerações de Minas e do Brasil.

MOMENTO OLÍMPICO (3 vezes ao dia)

Descrições das modalidades olímpicas, curiosidades sobre atletas. Dicas para o ouvinte/torcedor e contagem regressiva para os jogos Rio 2016.

Programas Semanais

CASAZUL (segunda feira 23h às 0h)

Programa de música do século XXI, concebido e apresentado por membros do coletivo de compositores e artistas Casazul. Entrevistas e matérias feitas em outros estados brasileiros.

A HORA DO IMPROVISO (quinta feira 22h às 23h)

Apresentação: Thiago Delegado

O violonista e compositor Thiago Delegado entrevista e interage com grandes nomes da música brasileira desvendando casos e curiosidades.

SACODE A POEIRA (Sexta-feira 22h às 0h)

Apresentação: Tomás Amaral

O DJ Tomás Amaral garimpa em sua coleção particular de discos de vinil pérolas do sambalanço, sambarock e tropicália. Repertório escolhido a dedo, DJs convidados e outras surpresas. O programa tem duas horas de duração.

BLÁ BLÁ BLÁ DO FAINBLAT (sábado 19h às 20h)

Apresentação: Lucas Fainblat

O compositor e cantor Lucas Fainblat apresenta o samba em suas mais variadas vertentes. Lucas apresenta, faz a programação, toca, canta, improvisa e bate papo no clima da descontração do fim de semana.

PAPO DE SAMBA (domingo 11h às 12h)

Apresentação: Aline Calixto

A cantora Aline Calixto faz a programação, apresentação e entrevista  personagens do mundo do samba.

FORRÓ BRASIL (sábado 20h às 22h)

Programação musical dançante dedicada aos estilos xote, baião, xaxado e forró.

teatro ibiritéUm belo teatro com capacidade para 884 pessoas, instalado na cidade de Ibirité, foi alvo de uma visita ocorrida na manhã desta quinta-feira (25) pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Acompanhado do prefeito da cidade, Antônio Pinheiro Neto (Pinheirinho), e das deputadas Ione Pinheiro e Cristina Corrêa, ambas integrantes da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o secretário conheceu as instalações do teatro do Centro Educacional de Ibirité, um dos maiores de Minas Gerais. "Uma cidade com um teatro como o de Ibirité é um exemplo para todos os municípios mineiros", avaliou Angelo Oswaldo.

A visita contou com a presença de Roger Vieira, diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da Fundação Clóvis Salgado. A intenção é que uma parceria entre as partes envolvidas possibilite que o espaço passe a receber cursos técnicos do Cefart.

Foi inaugurado, nesta quinta-feira (04/02), o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) de São João Del Rei. O objetivo é prestar informações turísticas e esclarecer dúvidas dos visitantes. No local serão também distribuídos folders com as informações sobre os atrativos turísticos da cidade, como o calendário cultural, nomes e locais de restaurantes e hotéis, entre outros.

O CAT fica no primeiro andar do Terminal Rodoviário Octávio de Almeida Neves e é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São João Del Rei e o Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes. O horário de funcionamento é de quarta a sábado, de 10h até17h.

 

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Foto: Antônio Celso Toco