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Noticias

2013


Crédito: Izabel Chumbinho

Dança típica na Alameda São Francisco

Na manhã do último sábado, dia 24 de outubro, a alameda central da Praça da Liberdade se transformou em um grande palco para as histórias e tradições do rio São Francisco. Ao som do “Batuque de Ponto Chique” e do “Terno dos Temerosos” - grupos tradicionais de percussão e marujada da região do São Francisco - foi aberta a mostra “Alameda São Francisco: o rio inunda a cidade”. A instalação é um dos resultados da pesquisa desenvolvida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em toda a parte navegável do rio, no trecho que liga Pirapora a Manga, passando por 17 cidades pelo caminho.

Durante três anos, os pesquisadores do instituto fizeram um cuidadoso levantamento das riquezas da região, registrando diferentes modos de vida, ofícios, técnicas, saberes, mitos, ritos e festejos. O registro deste trabalho está no “Caderno do Patrimônio Imaterial – Inventário Cultural do rio São Francisco”, que foi lançado também no dia 24, no MMMGerdau - Museu das Minas e do Metal. O evento contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, da presidente do Iepha, Michele Arroyo, e dos índios xacriabás – que vieram de São João das Missões – e de diversos artesãos tradicionais das cidades que circundam a região do São Francisco.

Crédito: Izabel Chumbinho

Expressão cultural na Alameda São Francisco

“Trouxe aqui comigo uma viola feita há mais de 40 anos. Já são quatro gerações fazendo esses instrumentos. Gostaria de agradecer a todos por este carinho pelo São Francisco e fico torcendo pelo registro da viola como patrimônio imaterial de Minas”, disse o fabricante de instrumentos de corda, Antônio Raposo, que representou os artesãos.

O secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, lembrou a importância cultural de toda a região do São Francisco e saudou os visitantes. “Dou as boas vindas aos xacriabás, os habitantes mais antigos. E, através deles, cumprimento todos os visitantes. Esse é apenas um primeiro contato desta nossa gestão que, a partir de agora, estabelecerá um canal permanente de comunicação com os artistas do São Francisco”, afirmou o secretário.

A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Michele Arroyo, também ressaltou os ofícios e tradições representados pelos artesãos e lembrou a importância de um trabalho regionalizado do governo para a preservação do patrimônio. “Temos aqui a benzedeira, o pescador ensinando a fazer sua rede, os xacriabás mostrando a sua pintura corporal. Esse patrimônio do São Francisco nos inspira a novos desafios e é com esse mesmo olhar que gostaríamos de chegar a todas as regiões de Minas”, revelou Michele.       

A curadoria da exposição, executada por Tereza Bruzzi e Alexandre Rousset, foi realizada de forma colaborativa. Enquanto o mapeamento do patrimônio imaterial foi feito com a ajuda das comunidades ao longo do rio e do sertão próximo ao São Francisco, a seleção do que seria focado na mostra nasceu de uma relação de trocas de conhecimento entre os pesquisadores do Iepha e os curadores.

A mostra “Alameda São Francisco: o Rio inunda a cidade” fica em cartaz na ala central da Praça da Liberdade até o dia 2 de novembro. Dentro da programação cultural, está também uma apresentação do espetáculo “Mineiramente”, do Grupo Ponto de Partida, que acontecerá no dia 31 de outubro, no Circuito Liberdade.

 Crédito: Izabel Chumbinho

Alameda São Francisco


Dançando desde os três anos de idade, aos 11 anos, a jovem Ana Clara Pedroso Teófilo realizou o sonho de ser aprovada na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, única filial da instituição fora da Rússia. Depois de três dias de testes, Ana foi uma entre as 51 aprovações, dentre os mais de 1,5 mil candidatos, para integrar a escola a partir de 2016. No momento, a jovem tem muito a comemorar. “Acho que hoje é o dia mais feliz da minha vida”. Há quatro anos, Ana Clara é aluna do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, o CEFART. Ela iniciará os estudos no Bolshoi pelo curso básico.

A iniciativa de se candidatar ao Bolshoi brasileiro partiu da própria Ana Clara, afirma a mãe Ana Carolina Pedroso Teófilo. “Foi uma vontade dela. Ela pesquisou sobre o processo seletivo na internet e me pediu para que eu a levasse até Governador Valadares, onde ocorreram as pré-seletivas”, explica. “Minha avó conta que desde os cinco anos eu falava ‘Quero dançar no Bolshoi’, e esse era o último ano que eu poderia tentar para entrar no curso básico. Felizmente meus pais puderam me levar e eu fui aprovada”, comemora.

Ana é a primeira da sua família a buscar carreira no campo das artes. Aluna de dança do Cefart há 4 anos, ela sempre se destacou entre as alunas, diz a Coordenadora do Curso de Dança, Joana Wanner. “A Clara tem uma graciosidade muito particular e é muito compromissada com a dança, ela leva tudo muito a sério. Está sempre preparada, antes mesmo de entrar na coxia”.

Ana Clara afirma que a formação que recebeu no CEFART foi imprescindível para a sua aprovação. “Ter passado por essa Escola foi muito importante porque o CEFART me deu toda a técnica que eu tenho. Tudo que eu sei de Dança foi o CEFART que me ensinou”, conclui.

Ana Clara Pedrosa Teofilo. Crédito: Paulo Lacerda

 


No dia 15 de outubro de 2015, quinta-feira, às 14h30, a artista plástica Vilma Nöel estará no setor Braille da Luiz de Bessa para um bate-papo com os leitores. Em cartaz na Biblioteca com a mostra acessível Sentimento Tátil, a artista conversa sobre suas obras, seu processo de criação e as novas dimensões que a arte adquire quando pode ser tocada.

Sentimento Tátil

Em exposição no Setor Braille até 17/10, a mostra Sentimento Tátil traz 14 esculturas, em sua maioria em bronze e aço, que o público pode explorar com as mãos, propiciando mais interação, interpretações e sensações singulares.

Mineira de Diamantina, Vilma Nöel se baseia em elementos de sua vida para criar. “Comecei a me relacionar com a arte muito cedo: mitologia, filosofia de vida, espiritualidade, ecologia e acontecimentos do cotidiano são os temas que inspiram minha criatividade”, explica a artista. Conhecida por suas esculturas de grande porte em lugares públicos, Nöel já expôs em diversos países, como Alemanha, África do Sul, Itália e EUA.

A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (31) 3269-1218.

 

Serviço

 

  • Bate-papo: Encontro com Vilma Nöel

Data e horário: 15 de outubro, quinta-feira, às 14h30.

  • Exposição: Sentimento Tátil

Em cartaz: até 17 de outubro. Visitação de segunda à sexta-feira, de 8h a 18h; sábado, de 8h a 12h.

 

Local: Setor Braille. Praça da Liberdade,21, 2º andar.

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1218

 

 


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, promove a exposição "Grande Otello e Carlos Drummond de Andrade: dois mineiros que ganharam o mundo".

A exposição comemora dois mineiros, dois aniversariantes de outubro, duas personalidades que marcaram época: o ator, escritor e compositor Grande Otello aparece em belos pôsteres da sua carreira no cinema nacional, e o poeta e autor Carlos Drummond de Andrade é o foco da exposição do acervo, que traz livros de e sobre Drummond.

Informações: 3269 1209;Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Local:

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Hall das Coleções Especiais - 2º andar

Telefone

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou 3269 1209

Endereço

Praça da Liberdade, 21

Horário

08h00

Data

De 05/10 até 30/11
 

Preço:

Gratuito

A Secretaria de Estado de Cultura abre edital para convocação das comissões de análise dos projetos Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas – (7ª edição) e Prêmio de Circulação

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas

São mais de R$2 milhões destinados aos profissionais do circo, dança e teatro, distribuídos em dois editais, que têm inscrições abertas de06 de outubro a 19 de novembro.

O primeiro é o edital do Prêmio de circulação de espetáculos cênicos, com recursos na ordem de R$1.080.000,00, divididos em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 prêmios para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro. Os recursos são do tesouro.

Já o segundo edital é o Cena Minas – 7ª edição, no valor de R$ 990.000,00, e contempla as categorias: Manutenção de espaços cênicos, com 15  prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 40 mil; e Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 26 mil. O Cena Minas tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa.  

Acesse os documentos


Ainda há muito que se descobrir sobre a cultura nórdica e a Filarmônica de Minas Gerais apresenta a oportunidade perfeita para conhecer alguns de seus mais importantes compositores clássicos. Nos dias 15 e 16 de outubro, a Orquestra celebra, na Sala Minas Gerais, os 150 anos do dinamarquês Carl Nielsen e do finlandês Jean Sibelius, com participação da violinista letã Baiba Skride. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, os músicos apresentam a Suíte Karelia, op. 11, de Sibelius; Concerto para violino, op. 33, de Nielsen; e Suíte Lírica, op. 54 e Danças norueguesas, op. 35, de Grieg.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e contam com o patrocínio  do Mercantil do Brasil  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A violinista Baiba Skride

A musicalidade natural de Baiba Skride tornou-a estimada entre alguns dos mais importantes maestros e orquestras em todo o mundo, sendo convidada por suas interpretações agradáveis, sensibilidade e deleite na música. Entre as orquestras de prestígio com quem trabalhou estão a Filarmônica de Berlim, Sinfônica de Boston, Sinfonieorchester des Bayerischen Rundfunks, Orquestra de Paris, Filarmônica de Londres, Filarmônica Real de Estocolmo, Sinfônica de Sydney e Sinfônica NHK. Seu quarto disco sob o selo Orfeo contém os concertos de Szymanowski com a Filarmônica de Oslo e Petrenko, bem como Mythes de Szymanowski com sua irmã Lauma Skride. Outras gravações incluem Schumann com a Danish National Symphony e John Storgårds; Stravinsky e Frank Martin com a Orquestra Nacional BBC do País de Gales e Thierry Fischer; Brahms com a Filarmônica de Estocolmo e Sakari Oramo; Tchaikovsky com a Sinfônica da Cidade de Birmingham e Andris Nelsons; Schubert, Beethoven e Ravel em duo com sua irmã. Skride nasceu em uma família musical letã em Riga. Em 2001 ganhou o primeiro prêmio do Concurso Rainha Elisabeth. Desde 2010 apresenta-se com o Stradivarius ‘’Ex Baron Feilitzsch’’, um violino de 1734 generosamente emprestado por Gidon Kremer.

Baiba Skride. Crédito: Marco Borggreve

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.

 

O repertório

Jean Sibelius (Finlândia, 1865-1957) e a Suíte Karelia, op. 11 (1893)

Esta peça guarda o frescor da música folclórica finlandesa do final do século XIX. No verão de 1892, Sibelius e sua esposa passaram parte da lua de mel em Carélia, onde o compositor tomou conhecimento da música folclórica local e teve a oportunidade de anotar inúmeras melodias. No ano seguinte ele recebeu uma encomenda da Associação dos Estudantes de Viipuri da Universidade de Helsinki (na época Universidade Imperial Alexander) para compor música para uma peça de teatro de caráter folclórico/patriótico que retratava eventos históricos de Carélia. A apresentação em Helsinki, no dia 13 de novembro de 1893, foi um sucesso estrondoso, embora o compositor tenha ficado com a impressão de que ninguém realmente ouvira a sua música. O frenesi foi tão grande que o público bateu os pés e as mãos durante toda a apresentação. Insatisfeito com o resultado musical, Sibelius desmembrou a música e a adaptou em uma abertura (Abertura Karelia, op. 10) e uma suíte em três movimentos (Suíte Karelia, op. 11). O restante da obra ficou abandonado, vindo a ser descoberto após a morte do compositor e restaurado em 1997 – mais de cem anos após a sua composição.

Carl Nielsen (Dinamarca, 1865 - 1931) e o Concerto para violino, op. 33 (1911)

Carl Nielsen foi um dos mais importantes compositores europeus da virada do século XIX para o XX. Tido como um dos responsáveis pela renovação do gênero sinfônico no início do século XX, Nielsen foi também exímio violinista e um importante pedagogo. Seu reconhecimento internacional veio somente após sua morte. Em vida, foi reconhecido apenas como professor, o que o obrigou a lecionar na Academia Real Dinamarquesa de Música até os seus últimos dias. Nielsen iniciou a composição do Concerto para violino no verão de 1911, na Noruega, na velha cabana onde o compositor Edvard Grieg compôs muitas de suas obras. Naquele verão ele recebeu o convite da viúva do compositor, Nina Grieg, para passar alguns dias em Troldhaugen, a casa de verão que eles possuíam na cidade de Bergen. A obra ficou pronta apenas em meados de dezembro, e a bem-sucedida estreia se deu no dia 28 de fevereiro de 1912 em Copenhague, com o violinista Peder Møller e a Orquestra Real Dinamarquesa sob a regência do compositor.

 

Edvard Grieg (Noruega, 1843-1907) e a Suíte Lírica, op. 54(1891, versão para piano / 1905, orquestrada pelo compositor)e as Danças norueguesas, op. 35 (1881, versão para piano / 1891, orquestrada por Hans Sitt)

A produção musical de Edvard Grieg é predominante e caracteristicamente alemã e dinamarquesa até os anos de 1864 e 1865, muito em função de seus estudos musicais em Leipzig e de sua criação numa classe média norueguesa culturalmente à sombra de Copenhague. Seria o contato com os músicos Rikard Nordraak e Ole Bull o fator determinante em seu redirecionamento estético para a música nacional a partir daqueles anos. Enquanto Bull apresentou-lhe a música camponesa da Noruega, Nordraak, à frente do movimento nacionalista norueguês, convenceu-o a associar-se ao movimento. Entre 1867 e 1901, Grieg compôs 66 pequenas peças para piano chamadas em seu conjuntoPeças Líricas. Oopus 54, quinto livro da coleção, foi escrito em 1891 e marca o que se considera o início de seu segundo nacionalismo – mais radical na exploração de temas noruegueses. Em 1894 Anton Seidl orquestra quatro das seis peças do ciclo para um concerto com a Filarmônica de Nova York. Uma cópia da partitura daSuíte Norueguesa, como foi batizada por Seidl, viria parar, em 1903, nas mãos de Grieg. Este, dois anos mais tarde, decide fazer, segundo seu próprio gosto, algumas alterações na orquestração do regente húngaro e mesmo, no caso de algumas das peças, orquestrá-las novamente. Assim surge a Suíte Lírica, uma orquestração e reordenação de seu próprioopus 54.

Grieg compôs as Danças norueguesas em Hardanger durante o verão de 1881. Elas se baseiam no Halling, dança folclórica norueguesa na qual os homens saltam atleticamente para acertar um chapéu a dois metros de altura. Tais composições surgiram para atender à demanda de obras nacionalistas em forma de dança, como as Danças Húngaras de Brahms e Danças Eslavas de Dvorák: todas originais para piano a quatro mãos. O dinamarquês Robert Martin Henriques foi o primeiro a orquestrar duas das Danças norueguesas de Grieg. Ao que se sabe, o autor criticara a rítmica insuficiente apresentada naquela instrumentação. A orquestração que deu fama à obra foi realizada pelo compositor tcheco Hans Sitt. Ele baseou-se na instrumentação realizada por Grieg a partir de outras obras para piano a quatro mãos, como a Suíte Holberg, as Duas melodias nórdicas, as Variações sobre uma antiga melodia norueguesa e as Danças Sinfônicas, também inspiradas em temas noruegueses.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Allegro

15 de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

16 de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Baiba Skride
, violino

SIBELIUS                              Suíte Karelia, op. 11
NIELSEN                              Concerto para violino, op. 33
GRIEG                                  Suíte Lírica, op. 54
GRIEG                                  Danças norueguesas, op. 35


A degradação das passarelas da gruta, ocorrida nos últimos anos, havia comprometido a estrutura, impondo riscos às cerca de 2,5 mil pessoas que visitam a atração por mês. Por esse motivo houve a necessidade de uma reforma emergencial, com investimentos de R$ 23 mil, numa parceria entre IEF e iniciativa privada.

 

 

Para garantir a tranquilidade dos visitantes, foram feitos vários reparos, como a correção e substituição dos corrimões enferrujados. Além disso, foi construída uma coluna de sustentação próxima ao lago suspenso para garantir maior estabilidade à passarela.

Já na Grutinha, que fica ao lado da Rei do Mato, houve a recuperação do tablado, construção de uma rampa, escada, corrimão e guarda corpo de madeira. Também foi feito reparo na iluminação, pintura do corrimão de acesso e do portão de entrada.

 

Unidade de Conservação

 

A Gruta Rei do Mato se tornou Unidade de Conservação Estadual de Proteção Integral em 25 de agosto de 2009, por meio da Lei nº 18.348. A gerência e a administração da ficam sob a responsabilidade do IEF.

 

A gruta também está inserida na Rota Lund, projeto do Governo de Minas Gerais de criar um circuito turístico pela região cárstica do entorno da capital, formado também pelas grutas Lapinha, em Lagoa Santa, e Maquiné, em Cordisburgo.

Considerada uma das 50 maiores cavernas de Minas Gerais, pela Sociedade Brasileira de Espeleologia, a Gruta impressiona pela dimensão, com 998 metros de extensão -sendo 220 visitáveis por passarelas e escadarias - e pela profundidade de seus salões, com desnível de 30 metros.

 

Uma curiosidade: os especialistas consideram a Rei do Mato uma gruta “viva”, pois está em contínuo processo de formação, devido à ação da água.

 

Pinturas rupestres

Na Grutinha, além de pinturas rupestres, feitas com sangue e gordura vegetal, foram encontradas soterradas ferramentas indígenas petrificadas, em perfeito estado.

Existe, ainda, uma réplica, em resina, do Xenorhinotherium bahiensis - a macrauchenia ou macrauquênia - animal herbívoro que habitou Minas Gerais, Bahia e o sul de São Paulo. As pinturas rupestres e o herbívoro datam de 6 mil anos.

 

Dicas de visitação

 

- Use calçados fechados e confortáveis. Eles são ideais para as trilhas

- Vista roupas leves

- Evite carregar peso

- Não leve alimentos para o interior da gruta, pois os restos alimentares atraem animais, muitas vezes, perigosos

- Não jogue lixo no chão

- Não toque nas formações estalactites, estalagmites ou nas espeleotemas. Uma vez interrompido o processo de formação das mesmas, serão necessários milhões de anos para nova formação.

 

Horário de funcionamento

 

A Gruta Rei do Mato fica aberta para visitação de 9 às 16 horas, diariamente.

 

Fonte: Agência Minas Gerais (http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/gruta-rei-do-mato-e-reformada-e-reaberta-a-visitacao)


As aberturas das óperas Carmen, de Bizet, O Guarani, de Carlos Gomes, e Guilherme Tell, de Rossini, compõem o repertório do concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), na próxima quarta-feira (14/10/15), às 18h30, no Pátio das Bandeiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O evento integra as atividades comemorativas de reinauguração da Praça Carlos Chagas, mais conhecida como Praça da Assembleia.

Com regência do maestro Sérgio Gomes, e tendo como primeiro violino o spalla Alexandre Kanji, o concerto traz ainda no repertório, as peças Dança Húngara nº 6, de Brahms, Sinfonia nº 9 Novo Mundo (4º movimento), de Dvórak, Danças Polovtsianas, de Borodin, além de Suíte Minas Gerais e Tabuleiro do Samba, ambas do maestro brasileiro Marcelo Ramos.

Programa

Abertura da ópera Carmen

George Bizet

Abertura da ópera O Guarani

Carlos Gomes

Abertura da ópera Guilherme Tell

Giacomo Rossini

Dança Húngara n. 6

Johannes Brahms

Sinfonia n. 9 Novo Mundo (4º mov.)

Antonín Dvořák

Dança Polovtsianas

A. Borodin

Suíte Minas Gerais

Marcelo Ramos

Tabuleiro do Samba

Marcelo Ramos


Como forma de impulsionar e incentivar o processo criativo da produção artística musical mineira, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, lança o edital de Chamamento Público do Programa Música Minas, que seleciona uma entidade privada - sem fins lucrativos - para a realização de mini-residências artísticas do segmento musical. As inscrições estão abertas de 26 de outubro a 05 de novembro de 2015 e podem ser feitas no link: http://goo.gl/rtZSv9 .

Serão recursos na ordem de R$ 405 mil a serem aplicados em seis mini-residências. A iniciativa confirma o empenho da SEC em investir em modelos de fazeres artísticos contemporâneos, muito exitosos no exterior, que partem do processo colaborativo e priorizam dinâmicas que valorizem a obra em progresso.

Desta forma, o edital funciona como alternativa à grande parte das políticas públicas de incentivo à cultura no Brasil, que tendem a compelir os artistas à formulação de projetos cuja execução se dá pelo cumprimento de processos e tarefas previamente estabelecidos.

As residências artísticas valorizam mais o processo de criação do que o produto final, tendência já reconhecida por estudos da área como mais eficiente para a formação artística, assim como explica a Diretora de Programas e Articulação Institucional, Janaína Maquiaveli. “O mundo da arte resulta justamente de proximidades em espiral, ou seja, de atuações sobrepostas, marcadas pela cooperação entre o trabalho simultâneo de artistas, produtores, instituições, críticos e público que, juntos, formam os campos artísticos, em suas mais diversas formas de expressão”.

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, afirma que o edital marca a nova atitude do Governo de Minas Gerais. “Espero que com este edital possamos contribuir efetivamente para o fomento da música mineira. É uma boa oportunidade do segmento musical pleitear e participar de mais uma ação. Estamos juntos afirmando um novo repertório para a área no nosso Estado”.

Residências artísticas

As residências artísticas que serão instaladas sob gestão da entidade privada escolhida neste edital de Chamamento Público objetivam promover um recorte da música autoral e independente produzida atualmente em Minas Gerais.

O objetivo, além de uma aproximação evidente e transparente entre o Governo do Estado e a sociedade civil organizada, é valorizar os processos criativos e produtivos da música, além de estimular a colaboração e articulações entre os integrantes das cadeias criativas e produtivas da música mineira e, em especial, as práticas processuais próprias ao fazer artístico, a chamada “obra em progresso”.

A experiência da residência artística colhe bons resultados no exterior e algumas instituições são referência na prática como MuseumsQuartier, na Áustria; Can Serrat Centro de Atividades Artísticas, na Espanha; HIAP, na Finlândia; entre outras.  

Crédito: Mqw

MuseumsQuartier

MuseumsQuartier, na Áustria

Edital Música Minas

Para fomentar toda a cadeia, continuam abertas as inscrições para o Programa Música Minas 2015.

Ao todo, R$ 700 mil em recursos financeiros serão destinados a integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, desde que tenha residência permanente em Minas Gerais. A ajuda de custo destina-se a intercâmbio cultural através de viagens que poderão ser realizadas dentro do território brasileiro ou ainda pelos cinco continentes.

O objetivo é promover a participação desses artistas em eventos e/ou atividades prioritariamente culturais no campo da música, promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito. O valor máximo do apoio a requerimento de grupo ou coletivo será de R$ 15 mil para viagens nacionais, e de R$ 60 mil para viagens internacionais. 

 


As inúmeras potencialidades de Minas Gerais são o fio condutor do discurso que o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, faz durante a Expo Milão 2015. O grandioso evento recebe, entre os dias 12 e 18 de outubro, a Semana Minas Gerais em Milão, um conjunto de ações gastronômicas, culturais, empresariais, diplomáticas e comerciais promovidas pelo Governo do Estado de Minas Gerais, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Artesanato de Minas Gerais, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), integrados ao Sistema Fecomércio MG, além de secretarias de Estado e outros parceiros.

A abertura do evento conta com a participação do secretário, que irá ressaltar o panorama histórico e cultural de Minas Gerais, além de enfatizar a importância do Estado na formação sociopolítica e econômica do Brasil. “As afinidades entre Minas e Itália existem desde os primórdios da sociedade mineradora, por meio da arte barroca e do movimento Arcádia Mineira, que aproximou os poetas setecentistas do Humanismo Italiano”.

Na cerimônia, o secretário aborda ainda o intenso fluxo de italianos que vieram a Minas no final do século XIX e começo do século XX, até chegar ao grande intercâmbio cultural que perpassa as mais diversas linguagens artísticas. As constantes parcerias econômicas, cuja presença da Fiat é eixo fundamental, também serão abordadas. Para Angelo Oswaldo, o patrimônio material e imaterial exerce papel fundamental nas estratégias de desenvolvimento do turismo em Minas. “Nossa riqueza cultural fomenta o turismo, e há grande apelo ao visitante italiano, seja pela paisagem montanhosa, seja pelos tesouros barrocos”.

PROJEÇÃO DE MINAS NO CENÁRIO INTERNACIONAL

A missão mineira no terceiro maior evento mundial – atrás somente das Olímpiadas e da Copa do Mundo Fifa – terá a participação do governador Fernando Pimentel e contribuirá para a projeção do estado no cenário internacional, divulgando seu novo modelo de governança e desenvolvimento. Além disso, destacará relevantes iniciativas em variados segmentos, como gastronomia, design, tecnologia e moda, evidenciando oportunidades de negócio e turismo e posicionando Minas Gerais como referência para investimentos estratégicos, no setor da economia criativa, por exemplo.

O estado integrará o Pavilhão Brasil, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) sob a coordenação de uma Comissão Interministerial presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na semana dedicada à divulgação de Minas Gerais na mostra global, os visitantes poderão degustar a água mineral Cambuquira, mundialmente premiada, e conhecer mais sobre os diferentes tipos de café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo. Por meio do Projeto Imagem, azeites, vinhos e produtos tipicamente mineiros estarão entre as atrações, em uma ação conjunta entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Exportaminas (unidade de comércio exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico) e a Fiemg.

A abertura oficial da semana mineira será realizada no dia 13 de outubro, com o Seminário Minas Gerais e Itália, que ressaltará a importância do intercâmbio entre o estado e o país europeu. No dia 14, ocorrerão visitas técnicas para empresários mineiros nos setores de moda, design, alimentos, bebidas, máquinas, equipamentos e automotivo. O evento também contará com a presença do coordenador do Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, Rodrigo Ferraz, e dos chefes Ivo Faria, Pablo Oazen e Frederico Trindade, além do chef revelação do Senac, João Victor Moura da Costa Ribeiro. Outro destaque é a participação do grupo musical Zé da Guiomar — considerado um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e pela renovação do samba na capital mineira, o conjunto já se apresentou em vários estados do Brasil e participou da Feira Internacional de Música de Buenos Aires, figurando entre os três artistas brasileiros selecionados para o evento. Estão previstas, ainda, rodadas de negócios com empresas mineiras e visitas técnicas aos demais pavilhões da mostra.

De acordo com levantamento do Indi, Minas Gerais detém o segundo maior número de empresas italianas instaladas ou com operações no Brasil, com 76 companhias, atrás apenas de São Paulo.

Expo Milão

A Expo Milão teve início em 1º de maio deste ano e termina no dia 31 de outubro, tendo como tema “Alimentando o Planeta, Energia para a Vida”. Nesta edição, são aguardados mais de 20 milhões de visitantes em um espaço de 1 milhão de metros quadrados. Além de países e empresas, participam da exposição mundial a sociedade civil e organizações internacionais, como a ONU e a União Europeia. Trata-se de um evento sustentável, tecnológico e temático, focado em seus visitantes, que poderão vivenciar uma experiência única sobre o tema da nutrição, em uma viagem por alimentos e tradições de povos de todo o mundo.

Com 4 mil metros quadrados, o Pavilhão do Brasil na Expo Milão está entre os cinco principais destaques do evento, abrigando exibições, atividades culturais e gastronômicas, seminários, eventos de negócios e de relacionamento. Enfatizando a temática “Alimentando o mundo com soluções”, o espaço já recebeu aproximadamente 2 milhões de visitantes nos quatro primeiros meses do encontro e vem mostrando a capacidade brasileira de ampliar a produção de alimentos e atender às demandas mundiais com tecnologias avançadas e sustentabilidade. Estrategicamente posicionado, o Pavilhão Brasil conta com plantas, flores e frutas brasileiras, além de mesas interativas providas de jogos e informações sobre as culturas expostas. Outra atração é a rede suspensa que permite ao visitante caminhar e, com os sensores de movimento, influenciar os sistemas de som e iluminação.

A mostra global é realizada a cada cinco anos em diferentes cidades do planeta, desde 1851, como plataforma para o diálogo internacional sobre temas e avanços relevantes para a humanidade. Foi, por exemplo, em 1876, na Exposição Universal da Filadélfia, que D. Pedro II conheceu a nova invenção de Graham Bell e se tornou o primeiro brasileiro a usar um telefone. A arquitetura e a cultura do país escolhido para sediar cada grande exposição também adquirem destaque, deixando heranças como a Torre Eiffel, construída em Paris para abrigar a Exposição Universal em 1889.

Em 2010, a exposição foi sediada na China, com participação de 190 países e 50 organizações internacionais. As exposições universais vêm atuando como catalisadoras da criatividade e da inovação humana, promovendo o intercâmbio de conhecimentos entre povos com estilos de vida diversos e permitindo o compartilhar de tecnologias, inovações e descobertas que influenciam o desenvolvimento da arte, da educação, do design, do comércio, do turismo e das relações internacionais.


 Série apresenta a relação dos índios com o território e a natureza e os danos ambientais que atingem de forma violenta as aldeias .“Resistir”, esse é o nome da série de reportagens especiais sobre índios Pataxós no Vale do Rio Doce, que vai ser exibida na próxima semana, a partir de terça-feira (27/10), na Rede Minas, durante as duas edições do Jornal Minas, às 11h30 e às 19h30, respectivamente.

A série mostra em quatro reportagens a rotina das aldeias onde as tradições centenárias convivem com as mudanças profundas, como a utilização da tecnologia e os desequilíbrios ambientais.

Na segunda-feira (26/10), ambos os telejornais exibem um VT chamando o público para assistir à estreia que acontece na terça-feira. A primeira reportagem apresenta a relação dos índios com o território e a natureza, os danos ambientais que atingem de forma violenta as aldeias, e os Pataxós, cujo nome significa povo da água.

Na quarta-feira (28/10), uma reflexão é proposta pela série: o que é ser índio atualmente? Nas comunidades Pataxós de Minas Gerais, tradições centenárias convivem com o peso da tecnologia. Contudo, a força dos ritos garante o contato das novas gerações com o conhecimento transmitido pelos ancestrais através de gerações.

Na quinta-feira (29/10), a reportagem mostra a arte indígena e o seu significado, os quais vão para além da beleza: o artesanato e a pintura nos corpos feitos pelos Pataxós remetem também a uma forma de resistir.

E, na última reportagem da série, o público poderá conhecer os rituais que levam os turistas até as aldeias, as cerimônias religiosas e os jogos indígenas, os quais atraem pessoas interessadas. A reportagem é de Érica Toledo, com imagens de Paulo Ozanan e edição de Bruna Fernandes.


Convite expo Rosana Pereira no CAP

O Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, inaugura a exposição O Imaginário de Rosana Pereira - Cerâmica, no dia 15 de outubro de 2015 (quinta-feira), às 19 horas.

A mostra, que será aberta para visitação a partir do dia 16 (sexta-feira), apresentará ao público uma seleção de 50 peças feitas em cerâmicas por Rosana Pereira, um dos destaques da nova geração de artistas do Vale do Jequitinhonha.

Neta do grande Ulisses Pereira e filha de Margarida Pereira, a artista aprendeu na própria família os saberes e técnicas da cerâmica, fiel a uma linha própria, com múltiplos temas, figurações e uma expressiva composição poética.

A obra de Rosana Pereira envolve magia, encantamento e simbiose, como se compilada dos irmãos Grimm ou mesmo do francês Charles Perrault que deram vida às figuras de Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Bela Adormecida, Gato de Botas.

Ainda que inusitados, os seus personagens compõem-se de animais das mais diversas espécies em uma interação de afeto, amizade e amor, oferecendo uma visão fantasiosa do mundo.

Para Tadeu Bandeira, Diretor do Centro de Arte Popular-Cemig, “a exposição tem grande importância, pois Rosana Pereira é uma das artistas a buscar nova temática na produção do Vale do Jequitinhonha”.

A mostra O Imaginário de Rosana Pereira - Cerâmicas tem entrada gratuita, e ficará em exposição de 16 de outubro até o dia 30 de novembro de 2015, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig.

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SERVIÇO

Abertura Exposição:O Imaginário de Rosana Pereira - Cerâmicas

Período da Exposição: 16 de outubro a 30 de snovembro de 2015

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento:

Terças, quartas e sextas-feiras: 10h às 19h

Quintas-feiras: 12h às 21h

Sábados e Domingos: 12h às 19h

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG

Informações: (31) 3222-3231

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 8876-8987

                                  

Um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira, Lygia Clark (1920-1988) completaria hoje 95 anos. Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, Lygia é uma personalidade que pede a nossa melhor atenção, em termos de estudo e fruição de sua obra. "As raízes mineiras de Lygia Clark se entrelaçam em troncos de alta qualidade intelectual", disse. O secretário também apontou a importância de Sônia Lins, irmão de Lygia que morreu em Paris. "Ela deixou um livro que ainda não mereceu o reconhecimento devido, além de uma obra igualmente instigante".

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Lygia Clark nasceu em Belo Horizonte e se projetou ao participar do movimento neoconcreto no Rio. Depois de sua morte, o legado ganhou a atenção internacional. "Ela está entre o que existe de mais instigante na arte da segunda metade do século 20”, afirmou o secretário.

Pela efeméride, a artista recebeu nesta sexta-feira (23) uma homenagem na página inicial do Google.  

 

Informamos que a publicação dos índices provisórios para fins de distribuição da parcela de ICMS critério Turismo em 2016 está prevista para a primeira quinzena de novembro de 2015


Crédito:  Divulgação

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O autor Fabrício Marques

O lirismo e os universos abstratos dos poetas dão o tom ao Dia Estadual da Poesia, comemorado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário, na Luiz de Bessa. O evento, que acontece na próxima quarta-feira (28/10), às 18h, conta com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

O Dia Estadual da Poesia é celebrado em 31 de outubro, e remete ao nascimento de Carlos Drummond de Andrade, o grande poeta que projetou o nome de Minas ao mundo. A data comemorativa foi estabelecida a partir de lei cuja autoria é do deputado Rogério Correia.

Para celebrar a data com o simbolismo inerente a ela, a Biblioteca Pública irá receber referências mineiras e brasileiras na temática para uma mesa redonda. Fabrício Marques, autor do recém-lançado livro “Uma cidade se inventa”, apresenta um panorama mineiro sob a ótica dos poetas do estado; Cláudio Willer, escritor, ensaísta e tradutor, explica o processo de tradução das poesias em outras línguas; a Mário Alex Rosa, poeta, artista plástico e crítico literário, formado em História, mestre e doutor em Literatura Brasileira na USP, cabe expor recorte do seu profundo estudo sobre a obra de Drummond. Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens faz a mediação da mesa, além de também representar a poesia contemporânea.

Crédito: Catraca Livre

Cláudio Willer

O tradutor Cláudio Willer

Um sarau literário irá movimentar o encerramento do evento. Na ocasião participam os grupos Palavra Viva e Coletivo 21, juntamente com Márcio Sampaio.  

Para incrementar a programação, na Galeria Paulo Campos Guimarães da Luiz de Bessa estará disponível a mostra “A Poesia na História do Suplemento Literário”, que expõe os exemplares do periódico que se dedicaram ao tema do evento. 

Crédito: Divulgação

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O poeta Mário Alex Rosa

 

Especialistas afirmam que a observação é importante tanto para a preservação da natureza e conservação das espécies, quanto para a melhoria de qualidade de vida do observador, já que a atividade diminui o estresse, melhora a interação cerebral e diminui a chance de doenças degenerativas.

 

Nesse sábado (10/10), acontecerá o ‘Brasil Big Day’, e Minas Gerais não vai ficar de fora. Várias cidades de todo o Estado irão oferecer atividades para a observação de pássaros. Entre elas estão Santa Bárbara, Serra da Canastra, Sete Lagoas, Serra do Cipó, entre outras.

 

Se você quiser ser um observador mineiro nesse feriado e participar desse evento que tem por objetivo aumentar tanto o número de participantes, quanto o de espécies, veja no quadro abaixo em quais as cidades vai acontecer o evento e as instruções para se inscrever nessa jornada.

Aproveite!


Santa Bárbara

Catas Altas

Observação de pássaros no Santuário do Caraça.


KOPA TURISMO E EVENTOS

Sacramento

Serra da Canastra

Torre de observação móvel – utilizado nas: Expedição canastra – Expedição Santa Barbara – personalizado

MARITACA TURISMO

Sete Lagoas

Parque Serra da Santa Helena

Saídas durante a semana no parque e nas redondezas da cidade e uma exposição digital de usuários e clientes que queiram divulgar as fotos.

Tem 2 biólogos colaboradores  que vão identificar as espécies

MAX TADEU

ESPORTES LIVRES

Serra do Cipó

Turismo Científico, com observação, captura, alinhamento e soltura, desenvolvido por ornitólogos na Serra do Cipó, dependendo de agendamento prévio.

Atividade de observação de aves inicia-se as 05:30, com traslado pousada – campo e observação de aves de 03 biomas, Mata Atlântica, Campo Rupestre e Cerrado, pausando às 09:30 para visita a pinturas rupestres e deslocamento para a RPPN Alto do Palácio, onde funciona uma ASAAS, Área de Soltura de Aves e Animais Silvestres. Traslado para almoço e novo trabalho em campo para observação de aves endêmicas da Serra do Cipó, como o “Lenheiro do Espinhaço – Astenae Luziae” e o famoso “Gravatinha Verde – Augastes Scutatus”. Finalizamos nossas observações com o lindo pôr do sol da Serra do Cipó.

Agendamento prévio e grupos reduzidos, com, no máximo, 12 pessoas. Por se tratar de data de feriado nacional será muito importante o agendamento antecipado, pois o staff é reduzido e estará totalmente comprometido com o atendimento aos turistas.

BELA GERAES

Viçosa

Uma associação com passeios com acompanhamento de biólogo, tudo organizado com catálogo de espécies e cantos. A saída precisa ser pré-agendada e podem ser feitas observações em matas do próprio município e no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro.

O MAPA DO MUNDO

Serra da Canastra

Este tour revela as belezas do bioma Cerrado, deslumbrante paisagens da Serra da Canastra e os principais atrativos do seu Parque Nacional, como a nascente do Rio São Francisco, a cachoeira Casca D’anta, além de rica fauna e flora.

MINAS GOLDEN

Itamonte

A Rota Consultoria e Turismo Ltda-ME

Itamonte/MG - Terras Altas da Mantiqueira organiza Observação de pássaros no Planalto e parte baixa do PNI (Parque Nacional do Itatiaia) e na area RPPN do Instituto Alto Montana

ROTA TURISMO LTDA

Na face sul da Serra da Canastra, nos municípios de Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio

Tem guia especialista de birdwaching que dá suporte para ecoturistas que visitam nossa área de abrangência.

COMPADRES TURISMO

Fortuna de Minas

Projeto de implantação das "Torres de Observatório de Pássaros”, com o objetivo de atrair fotógrafos profissionais, pratica que cresce 5%  ao ano nos índices mundiais.

ADRIANA DRUMMOND

No próximo dia 24 de outubro (sábado), o Instituto Inhotim irá receber um tipo de arte contemporânea diferente das famosas instalações ao ar livre: a música erudita. Em uma parceria com o Ars Nova - Coral da UFMG, um concerto especial será apresentado ao público no instituto, considerado o maior museu de arte contemporânea a céu aberto do país. Para o grande espetáculo, o repertório foi elaborado com foco principal em composições do nosso tempo e, inclusive, com duas estreias mundiais.

A première mundial de "Trois Chansons", do compositor americano Daniel Knaggs será um dos pontos altos do concerto. A obra foi escrita em 2015 e faz parte do PTC (Project Trois Chansons). Nesse trabalho, Knaggs convidou dezenas de corais do mundo inteiro a elaborarem suas próprias leituras interpretativas da homenagem que o americano fez aos clássicos compositores Ravel e Debussy. O Ars Nova - Coral da UFMG é o representante brasileiro no projeto e fará a primeira apresentação global do PTC.

Além de Knaggs, outra estreia acontecerá no concerto. A obra "Três Canções Sacras", do compositor mineiro, Eduardo Ribeiro, professor da Escola de Música da UFMG, será apresentada pela primeira vez ao público. "Ave Maria", "Te ergo" e "Et incarnatus", que compõem a coletânea, são obras homofônicas, com tonalidade expandida e mudanças harmônicas bruscas. Um estilo que remete tanto à linguagem do século XX, quanto ao compositor renascentista Carlo Gesualdo.

Quem estiver presente também presenciará a homenagem do coral ao compositor alemão radicado no Brasil, Hans-Joachim Koellreutter, que completaria 100 anos em 2015. Ele é considerado um dos mais influentes compositores nacionais de música erudita contemporânea. Duas composições do homenageado serão apresentadas: "Mensagem" e "Mondnacht". Com estilos bem distintos, essas duas composições evidenciam a versatilidade da obra de Koelreutter. Enquanto "Mensagem" apresenta linguagem tonal expandida, que explora bastante as tessituras das vozes do corpo coral, "Mondnacht" é uma peça tonal, com uma melodia com caráter quase folclórico e envolvente, e roupagem harmônica romântica.

As clássicas "Trois Chansons" de Claude Ravel e Maurice Debussy também serão interpretadas. E ainda "Lux Aurumque", do americano Eric Whitacre. O objetivo é proporcionar ao público uma experiência dinâmica e provocativa, apresentando exemplos do que há de mais vibrante e diverso no cenário brasileiro e mundial de música coral contemporânea.

Ars Nova - Coral da UFMG no Instituto Inhotim - Ciclo de Música Contemporânea
Data: 24 de outubro (sábado)
Horário: 15h
Local: Palco Magic Square - Instituto Inhotim
Endereço: R. B, 20 - Centro, Brumadinho - MG
Entrada: valor normal do ingresso no Instituto Inhotim (40 reais - inteira)

 

Assim como no último ano, o evento será realizado no Cinearte Palace, entre os dias 26 e 31 de outubro de 2015. O evento vai exibir 28 curtas na Mostra Competitiva Regional e mais 22 na Mostra Competitiva Mercocidades.

 

A primeira reúne filmes em película ou digital realizados por cineastas residentes em Juiz de Fora e Zona da Mata. Uma das novidades deste ano é que, além da premiação tradicional, o melhor curta desta categoria escolhido por um júri especializado leva o prêmio de R$ 500. Ainda dentro da Mostra Regional, o melhor curta feito por diretor universitário também concorre ao Prêmio Incentivo Primeiro Plano, que dá ao vencedor R$ 7 mil para realizar uma nova produção no ano seguinte.

 

Já a Mostra Competitiva Mercocidades exibe os filmes dirigidos por cineastas estreantes de países que fazem parte da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia e Equador).

 

Durante todo o período serão realizadas oficinas de Assistência de Direção, Roteiro, Documentário e de Audiodescrição de Curtas-Metragens. Além disso, uma oficina destinada a jovens trabalhará aspectos teóricos e práticos da linguagem cinematográfica com este público que está em formação.

 

O público vai poder conferir ainda os curtas premiados nas duas últimas edições do Festival. Serão exibidos gratuitamente no Centro de Artes e Esportes Unificados, conhecido como a Praça CEU, em Benfica. Cinco filmes serão apresentados ao público na próxima sexta-feira, dia 23 de outubro, às 19h.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “eventos como esse vem enriquecer culturalmente toda a região. Consequentemente, movimenta o turismo, a economia e toda a cadeia produtiva da cidade”, afirma. “Desejo sucesso ao evento e vamos continuar apoiando sempre eventos como este”, completa.

 

O festival é voltado exclusivamente para diretores que estão estreando na função.

 

A entrada para todos os curtas é gratuita, sujeita a lotação da sala.

 

Acesse a programação completa em:

http://www.primeiroplano.art.br/2015/selecionados-2015/


 

“Todo artista tem de ir aonde o povo está”, já dizia Milton Nascimento na emblemática composição de Nos Bailes da Vida. Sob o signo do incentivo à integração e ao fortalecimento dos laços entre as corporações musicais mineiras e o seu público, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), anuncia as bandas selecionadas pelo Edital de Encontro de Bandas – Bandas de Minas 2015. Acesse aqui o resultado

O evento será realizado no dia 22 de novembro, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Para sua viabilização será concedida, a cada uma das seis bandas selecionadas, uma ajuda de custo no valor de R$ 2.500,00, totalizando R$ 15.000,00 em recursos.

O edital é vinculado às ações do Programa Bandas de Minas 2015, realizado pela SEC, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG).

Confira algumas curiosidades sobre as corporações contempladas

Corporação Musical Lira Perdoense – Perdões MG

Crédito: Divulgação

Corporação Musical Lira Perdoense credito divulgação

A Corporação Musical Lira Perdoense é a única banda de música do município de Perdões. Em 1985 o conjunto foi convidado a se apresentar em São João Del Rei para executar o Hino Nacional na presença de Tancredo Neves, no momento de sua eleição como Presidente da República. Ainda em 2015, seu primeiro maestro, José Oliveira de Assis, aos 95 anos, passa a batuta ao jovem regente Edevaldo Silva, de 31 anos.

 

Filarmônica Leopoldino Gandra – Malacacheta-MG

Crédito: Divulgação

Filarmônica Leopoldino Gandra credito divulgação

Com mais de 20 anos de existência, a banda já formou cerca de 100 alunos em teoria musical, mantendo sempre renovado o seu corpo de músicos, sem perder a qualidade. Com 35 integrantes, entre 10 e 65 anos de idade, o grupo é regido por Valdino Alves dos Santos e guarda na sua estante de premiações a conquista da primeira edição do concurso de banda da cidade de Peçanha.

Sociedade Musical União XV de Novembro – Mariana-MG

Crédito: Divulgação

Sociedade Musical União XV de Novembro Credito divulgação

Na tarde de 15 de Novembro de 1901 Antônio de Pádua Coelho, José Caetano Correa, Augusto Walter, José Antônio Soares, entre outros, se reuniram e fundaram a banda de música. O objetivo era propagar os ideais republicanos frente ao regime monárquico da época.

Sociedade Musical e Cultural Santa Lúcia – Sabará-MG

Crédito: Divulgação

A jovem comporação, sediada em Sabará, completará em 2016 os seus 15 anos. A meta principal é a formação musical e cultural de crianças e jovens, contribuindo para a ampliação das opções de cultura da região. Atualmente é regida pelo maestro Marcelo Geraldo Umbelino.

 

Corporação Euterpe Homero Maciel – Turmalina-MG

Crédito: Divulgação

Corporação Euterpe Homero Maciel  Turmalina-MG credito diculgação

Criada em 1842, esteve presente em importantes momentos históricos do município de Turmalina. Uma das suas curiosas passagens traz como personagem principal Justino Gonçalves Mendes, que viveu até os seus 135 anos como clarinista da corporação.

Corporação Musical União Itabiritense – Itabirito-MG

Crédito: Divulgação

Corporação Musical União Itabirense . Credito Divulgação

Apelidada carinhosamente de Banda Nova, a corporação foi fundada em 1930. Entre os maestros que já passaram pela sua regência, destaca-se José Onofre Neiva, conhecido popularmente como maestro Dungas, comandante da entidade por 50 anos, deixando um rico repertório de músicas e arranjos.

Grêmio Cultural Bartolomeu de Almeida Franca – Jequitinhonha-MG

 

Banda selecionada como suplente, segundo os requisitos previstos em edital, o Grêmio Culturalfoi fundado em 1984. Composta majoritariamente por jovens, o conjunto possui sua identidade marcada pelas suas peculiares interpretações de marchinhas carnavalescas

Saiba mais sobre o Programa Bandas de Minas 2015

Lançado neste ano pela SEC, em parceria com a Codemig, o programa Bandas de Minas irá ceder instrumentos musicais de qualidade às corporações musicais. O edital tem o objetivo de garantir a excelência das apresentações mineiras. Além disso, em novembro será realizado um Encontro de Bandas que terá programação integrada com o Circuito Cultural Praça da Liberdade, na capital. Como o desenvolvimento do Estado passa necessariamente pela formação cultural, também estão previstas oficinas direcionadas aos músicos e maestros das corporações. Outra novidade do edital deste ano é o critério de ‘Região Territorial’, que visa democratizar o acesso às bandas de todas as regiões do Estado. Trata-se de uma importante diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel que consiste em estimular a produção cultural mineira por meio das políticas públicas voltadas aos 17 territórios de desenvolvimento.

 


As luzes se acenderam na igreja Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto. Considerada uma das grandes expressões do Barroco colonial brasileiro, a igreja encontra-se iluminada devido à adesão ao Outubro Rosa, a campanha de combate ao câncer de mama, como mostra a foto de Alexandre Martins. Motivos para celebração não faltam, já que a Irmandade do Rosário comemora também neste mês seus 300 anos de existência.

Irmandade do Rosário de OP comemora tricentenário e Outubro Rosa

Crédito: Alexandre Martins


Crédito: Asscom/SEC

Secretário Angelo Oswaldo deputado Ivair Nogueira e pároco de Santa Luzia

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, em seu gabinete, na Cidade Administrativa, o deputado Ivair Nogueira, a artista Carla de Castro Silva e o pároco de Santa Luzia para tratar da restauração do Altar Mor do santuário de Santa Luzia, um dos templos mais antigos do Barroco mineiro. A obra já foi aprovada pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico - Iepha. 


Arquivo: ALSPGrande Otelo

 

Na semana em que se comemora o centenário de nascimento de Grande Otelo (1915-1993), uma boa notícia. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), anuncia a parceria com a Prefeitura de Uberlândia para a restauração do Teatro Grande Otelo, situado na cidade natal do ator. Sebastião Prata, que se tornaria o internacionalmente aplaudido ator Grande Otelo, nasceu em Uberlândia e dá nome a um cine-teatro há algum tempo desativado e em estado de ruína.

Para Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, a reforma e reabertura do imóvel promovem um importante resgate cultural. “Requalificar esse espaço é a grande homenagem que devemos tributar ao saudoso conterrâneo Grande Otelo. Nada melhor do que um palco e uma plateia para lembrarmos quem proporcionou uma contribuição inesquecível ao teatro e ao cinema do Brasil”.


Crédito: João Castilho

Programa Casa Aberta Uma surpresa para benedita

Os filmes americanos para adolescentes não se cansam de mostrar. De repente, alguém abre  a porta de um armário - ou dispensa - e um universo de bugigangas despenca sobre a pessoa. São dezenas de bonés, tacos de beisebol, brinquedos, bichos de pelúcia, máscaras de halloween, bolas e bonecas. A mensagem subliminar é o consumismo exagerado que impera no sistema capitalista. E, com ela, vem a pergunta: quem é que precisa de tudo isso?

Essa questão vai estar presente no próximo dia 10 de outubro, quando as crianças se reunirem na sala de leitura do Memorial Minas Gerais Vale, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, para participarem da Feira de Escambo de Brinquedos e Livros Infantis, que acontecerá a partir das 10h da manhã. Até às 12h, crianças de todas as idades poderão levar brinquedos e livros, novos e usados, para trocar com outros participantes. Mais que lazer, a feira nasce com a proposta de repensar a forma como consumimos, envolvendo adultos e crianças na prática desta reflexão de forma engajada e divertida.

No domingo, dia 11, é a vez do grupo Trampolim se apresentar no Memorial. Os palhaços Benedita Jacarandá e Sabonete entram em cena com truques e brincadeiras insólitas e apresentação do espetáculo “Uma Surpresa para Benedita”. A iniciativa integra o programa “Eu, Criança, no Museu” e reúne o publico no auditório às 11h. Todos os sábados - e no dia 10 não vai ser diferente - o museu promove ações educativas voltadas para a literatura e que também dialogam com outras formas de arte. Esse é o adubo do Jardim de Histórias, que busca no universo onírico sementes de várias outras histórias que, como plantas depois de semeadas, criam raízes e crescem.

E no hall do Memorial, mais uma homenagem carinhosa às crianças. Dessa vez, em uma parceria inédita com o Arquivo Público Mineiro, o espaço abriga a exposição “Infâncias Guardadas – APM 120 anos... nas gavetas do Arquivo Público Mineiro”. São mais de 150 imagens de crianças capturadas ente 1890 e 1971. São meninas e meninos eternizados em seus momentos especiais: aniversários, festas de família, natais, carnavais, celebrações de escola ou, simplesmente, dias de missa ou de roupa nova.

A programação infantil do Circuito Liberdade não para por aí. Na Casa Fiat de Cultura, as crianças terão oportunidade de conhecer os segredos da gravura em oficinas, minicursos e visitas temáticas, que abordam os processos de produção de diferentes técnicas como a xilogravura, o estêncil, a monotipia, entre outras. As atividades remetem à exposição dos artistas noruegueses intitulada “Re-Conhecimento - a Gravura Norueguesa Contemporânea”. A programação especial acontece de 10 a 18 de outubro e todas as atividades são gratuitas. 

No data oficial das crianças, 12 de outubro, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) preparou uma festa do jeito que a meninada gosta. Haverá distribuição de brindes, pipoca e algodão doce e ainda programação especial do CCBB Educativo, com Visita Teatralizada, Laboratório de Ações Criativas pra toda a família, Cantos e Contos e o Musicando. E a data, além de celebrar o dia das crianças, comemora também os 207 anos do Banco do Brasil.

Confira a programação completa do Circuito Liberdade para a Semana da Criança.

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

10/10: Feira de Escambo de Brinquedos e Livros Infantis

Horário: das 10h às 12h

10/10: Jardim de Histórias

Horário: a partir das 11h

11/10: apresentação da peça do grupo Trampulim “Uma Surpresa para Benedita”

Horário: 11h

 

CASA FIAT DE CULTURA

Oficinas e visitas temáticas

10/10: Visita temática “Artes e artistas: técnicas de gravura”. Horário: das 12h às 13h

11/10: Oficina “Carimbo”. Horário: das 10h às 12h. Público: maiores de 13 anos.

Oficina “Estêncil”. Horário: das 14h às 18h. Público: maiores de 13 anos.

12/10: Oficina “Monotipia”. Horário: das 10h às 12h. Público: todas as idades (menores de 10 anos deverão ser acompanhados pelos responsáveis).

Oficina “Frotagem”. Horário: das 13h às 15h. Público: maiores de 13 anos.

Oficina “Carimbo”. Horário: das 16h às 18h. Público: maiores de 13 anos.

13 e 14/10: Oficina “Isoporgravura”. Horário: das 10h às 12h

Público: todas as idades (menores de 10 anos deverão ser acompanhados pelo responsável)

Oficina “Xilogravura, Stick Art e Intervenção Urbana”. Horário: das 14h às 18h. Público: maiores de 13 anos

15 e 16/10:Oficina “Isoporgravura”. Horário: Das 10h às 12h

Público: todas as idades (menores de 10 anos deverão ser acompanhados pelo responsável).

Oficina “Xilogravura, Stick Art e Intervenção Urbana”. Horário: Das 14h às 18h. Público: maiores de 13 anos

17/10:Visita temática “Natureza, Paisagem e Cor local”. Horário: Das 12h às 13h. Público: interessados em geral.

Oficina “Estêncil”. Horário: Das 14h Às 18h. Público: maiores de 13 anos.

18/10:Oficina “Monotipia”. Horário: Das 10h às 12h.Público: todas as idades (menores de 10 anos deverão ser acompanhados pelos responsáveis).

 

Minicursos

13, 15 e 18/10: A gravura sala de aula. Horário: 19 às 21h (quinta e sexta) e 14h às 18h (domingo).

Público: professores das redes pública e privada da Grande BH e interessados em geral.
Entrada Gratuita

CCBB EDUCATIVO

Visitas Mediadas

Segunda, quinta, sexta, sábado, domingo e feriado – 11h, 13h, 15h, 16h, 17h e 18h

Quarta – 11h, 13h, 17h e 18h


Visitas Teatralizadas

Segunda, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo e feriado – 18h


Laboratório de ações criativas – Ação para família

Segunda, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo e feriado – 11h e 17h


Musicando

Segunda, sexta, sábado, domingo e feriado – 15h


Em Cantos e Contos

Segunda, sexta, sábado, domingo e feriado – 14h e 16h

Quarta e quinta – 16h

        


Crédito: Eduardo Eckenfels

A artista plástica Solange Pessoa acaba de ter duas instalações adquiridas pela Rubell Family Collection, de Miami, uma das mais prestigiosas fundações norte-americanas ligadas à arte contemporânea. Mineira de Ferros, ela desenvolve intenso trabalho como escultora, pintora e desenhista, tendo apresentado instalações em importantes mostras e museus do país. A primeira obra vem do começo dos anos 90 e foi inicialmente vista na Bienal do Mercosul, em 2003, e se intitula "Catedral". Longas crinas tecidas de cabelos humanos e pelos de equinos, com mais de cem metros de extensão, compõem uma série de estolas que evocam paramentos rituais. Um conjunto de "capuzes" de fios de cabelo e filmes das ações executadas com os materiais acompanham esse trabalho da artista. A segunda instalação que segue para Miami envolve terra, tecidos e espumas. Sacos de tamanhos diversos se acumulam como redes mitóticas no campo biológico e causam profundo estranhamento. A criação data do final dos anos 90. A coleção Rubell Family vai também incorporar desenhos e esculturas de Solange Pessoa. 

Para celebrar o significativo acontecimento para a arte mineira, o galerista Manoel Macedo promove, até o dia 24 de outubro, sábado, uma apresentação das duas instalações e de uma série de desenhos da artista. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou a mostra e destacou a importância da presença de Solange Pessoa numa grande coleção internacional. Segundo ele, o fato "abre perspectivas, ao atestar os valores extraordinários do trabalho que Solange Pessoa desenvolve há mais de 20 anos, desde sempre merecedor de um reconhecimento desse nível".


Crédito: Desterrando a História

Tnel da Mantiqueira

O prefeito Paulo José de Almeida Brito, de Passa Quatro, acompanhado do coronel da Polícia Militar de Minas Gerais César Ladeira, entregou pessoalmente ao secretário Angelo Oswaldo o pedido de tombamento estadual do Túnel da Mantiqueira. Trata-se de local histórico, na divisa de Minas Gerais e São Paulo, em que aconteceram episódios marcantes, em especial durante a Revolução de 1932.Mas desde o ciclo do ouro o local foi percorrido por bandeirantes e mineradores. Passa Quatro desenvolve, de modo exemplar, uma rica política de preservação de seu patrimônio cultural. Anualmente, promove a celebração da batalha do Túnel da Mantiqueira, quando confere a Medalha Olegário Maciel, evocando o presidente do Estado de Minas Gerais no momento da Revolução de 32.

Este ano, uma Medalha foi oferecida ao Estado de Minas Gerais, tendo sido recebida pelo secretário de Governo, Odair Cunha, em nome do governador Fernando Pimentel. O secretário Angelo Oswaldo destacou a iniciativa da Prefeitura de Passa Quatro e, perante o prefeito, despachou o ofício para a presidente do IEPHA/MG, solicitando-lhe a abertura do processo de Tombamento, cujo dossiê será levado ao CONEP, Conselho Estadual de Patrimônio Cultural, para apreciação final. 


Representantes da comunidade de Bacalhau, no distrito de Santo Antônio de Pirapitinga, município de Piranga, foram recebidos pelo secretário Angelo Oswaldo. Em companhia do presidente da Câmara de Piranga, Lucas Resende Araújo Maciel, o casal Maria do Carmo Araújo da Silva e Antônio da Silva Júnior e Feliciano Primo de Souza, que se acham à frente da campanha pela preservação do patrimônio local, apresentaram levantamento sobre o Santuário do Bom Jesus, tombado pelo IEPHA/MG e pelo IPHAN. Albertode Oliveira Neto, assessor do deputado Tiago Ulisses, participou do encontro. O secretário de Cultura assegurou articulação para que providências possam ser efetivadas. Ele destacou a importância histórica e artística do monumento, ao lembrar que grandes mestres do barroco mineiro ali deixaram sua marca, entre eles o Mestre de Piranga e o padre Félix Lisboa, irmão do Aleijadinho.

 

A missão mineira no terceiro maior evento mundial – atrás somente das Olímpiadas e da Copa do Mundo Fifa – terá a participação do governador Fernando Pimentel e contribuirá para a projeção do estado no cenário internacional, divulgando seu novo modelo de governança e desenvolvimento. Além disso, destacará relevantes iniciativas em variados segmentos, como gastronomia, design, tecnologia e moda, evidenciando oportunidades de negócio e turismo e posicionando Minas Gerais como referência para investimentos estratégicos, no setor da economia criativa, por exemplo.

 

O estado integrará o Pavilhão Brasil, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) sob a coordenação de uma Comissão Interministerial presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na semana dedicada à divulgação de Minas Gerais na mostra global, os visitantes poderão degustar a água mineral Cambuquira, mundialmente premiada, e conhecer mais sobre os diferentes tipos de café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo. Por meio do Projeto Imagem, azeites, vinhos e produtos tipicamente mineiros estarão entre as atrações, em uma ação conjunta entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Exportaminas (unidade de comércio exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico) e a Fiemg.

 

A abertura oficial da Semana mineira será realizada no dia 13 de outubro, com o Seminário Minas Gerais e Itália, que ressaltará a importância do intercâmbio entre o estado e o país europeu. No dia 14, ocorrerão visitas técnicas para empresários mineiros nos setores de moda, design, alimentos, bebidas, máquinas, equipamentos e automotivo. O evento também contará com a presença do coordenador do Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, Rodrigo Ferraz, e dos chefes Ivo Faria, Pablo Oazen e Frederico Trindade, além do chef revelação do Senac, João Victor Moura da Costa Ribeiro. Outro destaque é a participação do grupo musical Zé da Guiomar — considerado um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e pela renovação do samba na capital mineira, o conjunto já se apresentou em vários estados do Brasil e participou da Feira Internacional de Música de Buenos Aires, figurando entre os três artistas brasileiros selecionados para o evento. Estão previstas, ainda, rodadas de negócios com empresas mineiras e visitas técnicas aos demais pavilhões da mostra.

 

De acordo com levantamento do Indi, o Minas Gerais detém o segundo maior número de empresas italianas instaladas ou com operações no Brasil, com 76 companhias, atrás apenas

de São Paulo.

 

Expo Milão

 

A Expo Milão teve início em 1º de maio deste ano e termina no dia 31 de outubro, tendo como tema “Alimentando o Planeta, Energia para a Vida”. Nesta edição, são aguardados mais de 20 milhões de visitantes em um espaço de 1 milhão de metros quadrados. Além de países e empresas, participam da exposição mundial a sociedade civil e organizações internacionais, como a ONU e a União Europeia. Trata-se de um evento sustentável, tecnológico e temático, focado em seus visitantes, que poderão vivenciar uma experiência única sobre o tema da nutrição, em uma viagem por alimentos e tradições de povos de todo o mundo.

 

Com 4 mil metros quadrados, o Pavilhão do Brasil na Expo Milão está entre os cinco principais destaques do evento, abrigando exibições, atividades culturais e gastronômicas, seminários, eventos de negócios e de relacionamento. Enfatizando a temática “Alimentando o mundo com soluções”, o espaço já recebeu aproximadamente 2 milhões de visitantes nos quatro primeiros meses do encontro e vem mostrando a capacidade brasileira de ampliar a produção de alimentos e atender às demandas mundiais com tecnologias avançadas e sustentabilidade. Estrategicamente posicionado, o Pavilhão Brasil conta com plantas, flores e frutas brasileiras, além de mesas interativas providas de jogos e informações sobre as culturas expostas. Outra atração é a rede suspensa que permite ao visitante caminhar e, com os sensores de movimento, influenciar os sistemas de som e iluminação.

 

A mostra global é realizada a cada cinco anos em diferentes cidades do planeta, desde 1851, como plataforma para o diálogo internacional sobre temas e avanços relevantes para a humanidade. Foi, por exemplo, em 1876, na Exposição Universal da Filadélfia, que D. Pedro II conheceu a nova invenção de Graham Bell e se tornou o primeiro brasileiro a usar um telefone. A arquitetura e a cultura do país escolhido para sediar cada grande exposição também adquirem destaque, deixando heranças como a Torre Eiffel, construída em Paris para abrigar a Exposição Universal em 1889.

 

Em 2010, a exposição foi sediada na China, com participação de 190 países e 50 organizações internacionais. As exposições universais vêm atuando como catalisadoras da criatividade e da inovação humana, promovendo o intercâmbio de conhecimentos entre povos com estilos de vida diversos e permitindo o compartilhar de tecnologias, inovações e descobertas que influenciam o desenvolvimento da arte, da educação, do design, do comércio, do turismo e das relações internacionais.


Crédito: Asscom/ SUBSL

Seminário 50 anos Setor Braille

Nesta quinta-feira (22), a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebeu o Seminário 50 anos do setor Braille. Ápice das comemorações que movimentaram o setor desde março e incluíram exposições acessíveis, contação de histórias, palestras e uma homenagem da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o evento reuniu pessoas com deficiência visual, especialistas em acessibilidade, pesquisadores e educadores na discussão de dois pontos de extrema relevância para a pessoa cega: a mobilidade urbana e a leitura.

Durante a abertura, o Secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, ressaltou a importância que as ações de acessibilidade desenvolvidas na Biblioteca Pública têm para o Estado de Minas como um todo. “São experiências que devemos multiplicar e irradiar não apenas em Belo Horizonte, mas nas 853 cidades mineiras, de modo que os princípios da inclusão estejam presentes de forma precisa e objetiva no quadro das políticas públicas”.     

Na parte da manhã, dedicada à mobilidade urbana, os especialistas Beto Pereira, representante da Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, o professor Marcelo Guimarães, do Laboratório ADAPTSE da UFMG, e Romerito Nascimento, da Coordenadoria Especial da Pessoa com Deficiência do Governo de Minas Gerais, falaram das experiências e dificuldades das pessoas com deficiência visual nos seus deslocamentos diários, e de recursos que podem transformar essa situação, como o cão-guia.

À tarde, Ana Paula Silva, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Beto Pereira e Kátia Mendes de Oliveira, do Instituto Benjamin Constant, conversaram sobre os desafios e estratégias para a alfabetização de crianças cegas. O evento contou com tradução simultânea em LIBRAS e audiodescrição do espaço e das imagens levadas pelos palestrantes.

Enquanto isso, na Galeria Paulo Campos Guimarães, editoras e empresas colocaram à mostra publicações e produtos de tecnologia acessível, como lupas eletrônicas, leitores de tela, linha Braille, entre outros. A feira segue nesta sexta-feira, 23/10, das 9h às 17h, na Galeria: Praça da Liberdade, 21. Para saber mais, basta entrar em contato no (31) 3269 1222 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Cinco décadas de trajetória

Fundado em 21 de janeiro de 1965, o setor Braille se firmou nessas cinco décadas como um espaço de trabalho e convivência, garantindo às pessoas com deficiência visual o acesso à informação e à literatura por meio de livros em Braille, audiolivros, leitores de tela para uso em computadores, e também a leitura em viva voz, realizada por milhares de voluntários que passaram pelo setor ao longo dos anos. Atividades culturais e de incentivo à leitura, como Hora do Conto e Clube de Leitura, cursos, exposições, exibição de filmes com audiodescrição e palestras também integram a rotina do setor. Somente de janeiro a setembro de 2015, foram 11.682 leitores atendidos.

Serviço

Feira de produtos acessíveis

Data e horário: 22 e 23 de outubro de 2015, quinta e sexta-feira, 9h a 17h

Local: Galeria Paulo Campos Guimarães. Praça da Liberdade, 21.

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou (31) 3269 1222


Crédito: Aline Silveira

Arquivo Público Mineiro tem acervo reconhecido mundialmente

Pela terceira vez o Arquivo Público Mineiro tem recorte do seu acervo reconhecido como patrimônio mundial. São os documentos que integram o acervo da Comissão Construtora da Nova Capital, que deram origem à cidade de Belo Horizonte, os selecionados pela Unesco para integrarem o Programa Memória do Mundo (Memory of the World-MOW). O reconhecimento acontece justamente no ano em que o APM, instituição cultural mais antiga do Estado, completa 120 anos. Além de estar guardada no APM, a coleção armazenada também está no Arquivo Público da Cidade e no Museu Histórico Abílio Barreto.

O superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso Vitral, sublinha a relevância do conjunto documental comum a várias instituições. “Esse acervo reúne precioso material de duas instituições arquivísticas, complementado por conteúdo museológico. É um forte elo que integra o Arquivo Público Mineiro ao da Cidade e ao Museu Abílio Barreto”.

Além disso, o superintendente destaca o êxito do arquivo em atender os critérios do edital da Unesco: “só conseguimos ser contemplados no edital porque nossa coleção estava bem conservada, armazenada de maneira adequada e acessível ao público; pré requisitos fundamentais do Memória do Mundo”.

O APM também já recebeu a chancela de patrimônio mundial da humanidade com os acervos da Câmara Municipal de Ouro Preto e da Polícia Política (DOPS-MG).

O Acervo da Comissão Construtora da Nova Capital (CCNC) constitui o conjunto de documentos textuais, cartográficos e iconográficos gerados a partir das atividades técnicas e das rotinas administrativas da comissão responsável pela concepção, planejamento e construção da capital de Minas Gerais. O acervo data de 1890 até 1903.

O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira, pontua que o acervo reafirma a vocação da capital mineira desde seu surgimento. “Nestes documentos podemos notar que Belo Horizonte nasce positivista, modernista e progressista e veio crescendo coerente a esses conceitos”.

O Programa Memória do Mundo da Unesco tem a finalidade de identificar os mais importantes documentos de registro da história mundial. Com o reconhecimento, eles passam a ter valor de patrimônio documental da humanidade, ganhando assim reconhecimento internacional.


FACE ConcursoPresepios

Estão abertas as inscrições para o 43º Concurso Nacional de Presépios, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

O concurso busca divulgar, incentivar e preservar a tradição de uma das representações mais significativas do Natal, valorizando a arte, os modos de fazer, os saberes, a memória, a religiosidade e as técnicas de artistas e artesãos de todo país.

Os inscritos concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais) que serão divididas da seguinte forma:

Primeiro Lugar| Júri artístico - R$ 1.000,00 (mil reais)

Segundo Lugar | Júri artístico - R$ 700,00 (setecentos reais)

Terceiro Lugar | Júri artístico - R$ 500,00 (quinhentos reais)

Primeiro Lugar | Júri popular - R$ 1.000,00 (mil reais)

As obras ficam expostas para votação na Galeria do Centro Cultural Fiemg, localizado na Praça Tiradentes em Ouro Preto, do dia 16 de dezembro de 2015 a 06 de janeiro de 2016.

A utilização de materiais e técnicas ficarão à escolha do participante e as inscrições são gratuitas, podendo ser realizadas presencialmente na sede da FAOP ou pela postagem de todos os materiais solicitados via Correio, até a data limite.

A ficha de inscrição e o edital completo encontram-se no site da FAOP: www.faop.mg.gov.br.


A Áustria foi berço de alguns dos mais importantes compositores do universo sinfônico, e dois deles ganham destaque nos concertos da Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 8 e 9 de outubro às 20h30, na Sala Minas Gerais. Para interpretara célebre Sinfonia concertante em Mi bemol maior, K. 297b, de Mozart,quatro músicos da Orquestra, Alexandre Barros, Marcus Julius Lander, Catherine Carignane Alma Maria Liebrechtestarãosob regência do maestro convidado Christoph König, um dos regentes mais requisitados no cenário musical atual. Também no programa, a Sinfonia n° 6 em Lá maior, de Bruckner.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura.

 

O maestro Christoph König

A performance de Christoph König é marcada por uma abordagem energética e séria em parcerias musicais e pelo compromisso com programações inteligentes e estimulantes. Recentemente, ocupou o cargo de maestro principal na Orquestra Sinfônica do Porto Casa da Música (2009-2014) e é o atual diretor artístico e maestro principal da Solistes Européens, Luxembourg. Com a Sinfônica do Porto Casa da Música percorreu Brasil e Europa. Com a Solistes Européens, Luxembourg apresentou-se na Filarmônica de Colônia e no Festival de Música de Schleswig-Holstein.  Sua reputação como regente de ópera cresceu após aceitar um convite de última hora e dirigir com enorme sucesso a produção de Jonathan Miller O Rapto do Serralho para a Ópera de Zurique em 2003. Gravou Schoenberg, Prokofiev, Saariaho e Sibelius com a Orquestra Sinfônica do Porto Casa da Música; Melcer com a BBC Scottish Symphony Orchestra (Hyperion); Beethoven com a Malmö Symphony Orchestra (DB Productions); Prokofiev e Mozart com a Solistes Européens, Luxemburgo (SEL Classics). König nasceu em Dresden, onde cantou no célebre Dresdner Kreuzchor. Estudou regência, piano e canto na Dresdner Musikhochschule.

Alexandre Barros

Nascido em uma família de músicos, Alexandre iniciou seus estudos musicais com o pai, Joaquim Inácio Barros. Ainda criança, acompanhava seu pai e irmãos em rodas de choro tocando flauta doce. Estudou flauta transversal e, aos dezessete anos, passou para o oboé. Alexandre sempre mostrou facilidade e intimidade com o instrumento, destacando-se rapidamente no cenário da música erudita no Brasil. Em 1993, como membro do Quinteto de Sopros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), recebeu o primeiro prêmio no V Concurso de Música de Câmara dessa instituição. Em 1996, integrando o Trio Jovem de Palhetas, obteve menção honrosa no Concurso Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina de São Paulo. No mesmo ano foi premiado no Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e apresentou-se à frente da orquestra sob regência de Diogo Pacheco. Dois anos mais tarde conquistou o prêmio Eleazar de Carvalho no Festival de Inverno de Campos do Jordão. De 1996 a 1997 integrou o naipe de oboés da Osesp e com a orquestra realizou turnê por diversas cidades da Europa. Atualmente, é Primeiro Oboé da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Paralelamente, é professor do Curso de Formação e Aperfeiçoamento em Artes (Cefar).

O clarinetista Marcus Julius Lander

Bacharel em Clarinete pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), na classe do professor Sérgio Burgani, Marcus Julius iniciou seus estudos em 1996 com Edmilson Nery na Escola Municipal de Música de São Paulo. O clarinetista atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e como chefe de naipe das orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Foi bolsista de importantes festivais brasileiros, como o Internacional de Campos do Jordão e o Música nas Montanhas, em Poços de Caldas. Vencedor do Prêmio Isolisti (Brasil), na categoria Música Instrumental Erudita, retornou ao Brasil em 2009 e fixou residência em Belo Horizonte, onde integra a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Na Filarmônica, inicialmente atuou na função de Principal Assistente e em outubro de 2012 passou a Clarinete Principal. No âmbito internacional, Marcus participou de concursos e audições nos Estados Unidos e França. Em viagens à China, foi artista residente no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning em 2010, no Festival Internacional de Clarinetes de Pequim em 2014 – cujo Concerto de Gala se deu no anfiteatro da Cidade Proibida – e, no último mês de abril, foi professor palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan. Marcus Julius Lander é artista Gao Royal e D’addario Woodwinds.

Catherine Carignan

Natural do Québec, Canadá, Catherine iniciou seus estudos de fagote aos doze anos. Entre 2006 e 2008, Catherine foi fagotista convidada da Winnipeg Symphony Orchestra, da Canadian Broadcasting Company Radio Orchestra (conhecida como National Broadcast Orchestra desde 2009) e participou do Aventa Ensemble, formação dedicada à música contemporânea. Como solista independente, encomendou a obra para fagote e piano Three Conjoined Trifles, do compositor e dramaturgo canadense Alex Eddington, estreando-a em abril de 2008 com a pianista Allie Cortens. Meses depois, foi aprovada em audição na Filarmônica de Minas Gerais, tornando-se Fagote Principal da Orquestra. No Brasil, Catherine vem desenvolvendo atividades de performance, ensino e pesquisa paralelas à sua atuação na Filarmônica. Esta é a terceira vez que Catherine se apresenta como solista da Orquestra. Em 2011, executou com o clarinetista Dominic Desautels o Duett-Concertino de Richard Strauss, sob regência do maestro Marcos Arakaki; em 2013, com o violinista Rommel Fernandes, a violoncelista Elise Pittenger e o oboísta Alexandre Barros, apresentou a Sinfonia Concertante em si bemol maior de Joseph Haydn, sob regência do maestro Fabio Mechetti.

Alma Maria Liebrecht

O envolvimento de Alma com a música começou em seu estado natal, Maryland, nos Estados Unidos. Primeiro através do violino, quando tinha seis anos de idade, e depois com a trompa, aos doze, sob orientação de Olivia Gutoff. De 2002 a 2006, estudou com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music. De 2006 a 2008, estudou com William Purvis na Escola de Música da Universidade de Yale, completando em 2008 o mestrado em Música. Alma tem se apresentado como solista com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, New York Symphonic Arts Ensemble, Ensemble 212 e o Curtis Chamber Ensemble. Enquanto vivia em Nova York, Alma manteve uma prolífica carreira de freelancer, apresentando-se com a Orquestra de Câmara Orpheus, a Orquestra da Ópera da Cidade de Nova York, as sinfônicas de Princeton, Delaware, Richmond e Harrisburg, o Ballet de Pennsylvania, a Orquestra de Câmara da Filadélfia e o Gotham Chamber Opera.  Alma também apresentou-se por seis semanas como Trompa Principal convidada junto à Sinfonietta de Hong Kong em 2011.

 

O repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Áustria, 1756 – 1791) e a Sinfonia concertante em Mi bemol maior, K. 297b (1778)

Na obra de Mozart, duas sinfonias concertantes se destacam: Mozart compôs duas obras do gênero sinfonia concertante: a Sinfonia concertante para violino e viola, K. 364, e a Sinfonia concertante para clarinete, oboé, trompa e fagote, K. 297b. A concepção original desta segunda obra, ao que parece, foi para flauta, oboé, trompa e fagote. A partitura dessa versão, no entanto, nunca foi encontrada: sabe-se dela apenas pelas cartas de Mozart. É sabido, porém, que ele preferia o clarinete (instrumento criado no próprio século XVIII) à flauta. Talvez daí a versão que se perpetuou e que é comumente executada hoje. Assim como a História nos negou a data precisa de composição dessa obra (pode-se deduzir da correspondência de Mozart que foi antes de 25 de abril de 1778, em Paris), é também impossível identificar a data exata de sua estreia, como quase tudo antes do século XIX.

 

Anton Bruckner (Áustria, 1824 – 1896) e a Sinfonia nº 6 em Lá maior (1881)

A Sinfonia nº 6 foi concluída no início de setembro de 1881, no deslumbrante mosteiro barroco de São Floriano. Nesse mesmo convento, situado em uma paisagem bucólica e repleto de maravilhosas obras de arte, Anton Bruckner, aos treze anos, fora admitido como aluno, na condição de órfão pobre e bom cantor para o coro. Bruckner recordaria com carinho esses anos felizes – durante toda a vida permaneceu devotado e submisso aos ensinamentos religiosos dos monges que o educaram e nunca deixou de visitar com frequência o mosteiro, onde gostava de tocar órgão e buscava serenidade espiritual para compor. Bruckner criou, com idêntico espírito sacro, missas e sinfonias. Sua maneira de compor em blocos sonoros de colorações diferenciadas se inspira, claramente, na escrita para o órgão, instrumento religioso por excelência. Escreveu música para a glória de Deus, com a dedicação de um artífice e a certeza bíblica de que o trabalho enobrece o homem. Sob esse aspecto, a arte de Bruckner lembra a de Bach, a de César Franck; e antecede a de Messiaen.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

8 de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

9 de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Christoph König, regente convidado
Alexandre Barros, oboé
Marcus Julius Lander, clarinete
Catherine Carignan, fagote
Alma Maria Liebrecht, trompa


Crédito: Maria Navarro

Fachada Espaço do Conhecimento UFMG - Maria Navarro

Entre 24 de outubro e 2 de Novembro, o Espaço do Conhecimento UFMG recebe a exposição fotográfica “Tradições do São Francisco na Fachada Digital”. O trabalho faz parte de uma ampla programação promovida pelo IEPHA-MG no Circuito Liberdade, fruto de pesquisas colaborativas realizadas em 17 cidades que margeiam o curso navegável do São Francisco em Minas Gerais, e da construção de um Inventário Cultural. 

Na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento, entre as 19h e 23h, serão exibidas fotografias do universo que orbita essa porção do Rio, reunidas através do envolvimento das comunidades, mobilização dos detentores do saber e dos agentes locais, considerando os deslocamentos populacionais e de mercadorias entre o nordeste e norte de Minas. Esse material fotográfico serviu também de inspiração para a mostra “Alameda São Francisco: o Rio inunda a Cidade”, que ocupará a Praça da Liberdade no mesmo período e tem a curadoria de Tereza Bruzzi e Alexandre Rousset. 

Saiba mais em http://circuitoculturalliberdade.com.br/

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O museu conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

SERVIÇO

Tradições do São Francisco na Fachada Digital

Data: 24 de outubro a 2 de Novembro

Horários: entre 19h e 23h

Local: Fachada Digital Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Atividade gratuita

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366


Os povos indígenas aldeados no Estado de Minas Gerais e suas comunidades terão até o dia 19 de outubro para se inscrever no Edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais. O novo prazo foi publicado, hoje (08/10), no Diário Oficial .

A Secretaria de Estado de Cultura premiará as festas tradicionais das comunidades indígenas, de acordo com os critérios estabelecidos no edital, dando visibilidade às expressões culturais destes povos. O objetivo da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural é valorizar e reconhecer as manifestações - em suas mais diversas raízes – que têm espaço demarcado na identidade mineira.

Serão R$ 195 mil em recursos, distribuídos em 13 prêmios de R$ 15 mil, para festas tradicionais indígenas, num processo desburocratizado e democrático. Neste edital, os benefícios serão distribuídos levando em consideração os povos indígenas aldeados, localizados nas diferentes regiões de Minas. A cerimônia de lançamento em setembro, na Cidade Administrativa, contou a presença de índios pataxós da mesorregião do Vale do Rio Doce, aldeados próximo ao município de Carmésia.  

Índio pataxó durante o lançamento do edital. Crédito: Marcelo Santana/ImprensaMG

Serviço

Prorrogação das inscrições para o Edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais.

Prazo: 19/10/2015.

Documentos: Acesse aqui o edital e formulários

 

A abertura da feira contou com a presença da secretária adjunta de Turismo, Silvana Nascimento. Para ela, o Minas Tur se consolida como um evento de credibilidade para o trade turístico. “Acredito que, como nas edições passadas, os cerca de 1500 agentes participantes vão ampliar seus negócios e seus portifólios de oferta turística”, diz Nascimento.

acredita que os cerca de 1.500 agentes de viagem esperados na feira possam ampliar seus negócios e seus portifólios de oferta turística.

 

Segundo a organizadora Cláudia Miranda, o evento conta com mais de 200 expositores. De acordo com ela, “esperamos um retorno muito positivo. Aguardamos um grande número de operadores que passarão por capacitações e poderão aproveitar a feira para fazer negócios”, diz.

 

O Minas Tur está acontecendo no Minascentro e encerrará às 19h, com um coquetel para os convidados.

MinasTur

Local: Minascentro

Horário: até 19H de hoje – 22/10/2015

Avenida Augusto de Lima, 785 – Lourdes – Belo Horizonte


Crédito: Verônica Manevy

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“La Mer”, do musicista francês Claude Debussy (1862-1918), e “O Guarani”, do compositor brasileiro Carlos Gomes (1836-1896) foram alguns dos clássicos interpretados pela Banda de Música São Vicente de Paulo, nesta tarde (07/10), na Cidade Administrativa (CA). A corporação, composta por cerca de 30 músicos de 8 a 60 anos de idade, saiu do município de Baldim para participar da segunda edição da série “PRA VER A BANDA TOCAR”, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Intendência da Cidade Administrativa.

Toda primeira quarta-feira do mês uma banda civil de diferentes regiões do Estado transformará os halls da CA em verdadeiras praças mineiras. O objetivo da ação, que  se prolonga até o fim do ano, é aliar a valorização da cultura mineira de tradição à dinamização e humanização do local de trabalho.

“É uma honra e felicidade estar presente na Cidade Administrativa, oferecendo cultura de raiz para os servidores, que tanto nos prestigiaram em cortejo. Hoje, o governo tem um papel importante na vida das corporações civis. Por meio do programa Bandas de Minas, vemos a nossa arte valorizada e podemos melhorar nossa estrutura para aumentar cada vez mais o número de envolvidos”, afirmou o maestro Milton Henrique de Souza Brasil.

O regente salientou ainda a importância do encontro de bandas, que será promovido em novembro na Praça da Liberdade pelo mesmo programa. “Diante de toda a modernidade da atualidade, precisamos levar as bandas às ruas e aos principais centros para que todos, principalmente os jovens, conheçam, possam curtir e manter essa tradição mineira”.

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PRA VER A BANDA TOCAR

O investimento em atividades culturais tem permitido uma nova apropriação da Cidade Administrativa. Trata-se de antiga reivindicação dos servidores públicos que se tornou um dos principais compromissos do Governo de Minas Gerais a partir de 2015. Nas próximas edições participam a Corporação Musical São Sebastião de Inhaúma e a Sociedade Musical Santa Cecília de Mariana.

Fique ligado no cronograma das próximas apresentações:

04/11, 12h às 14h: Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana

02/12, 12h às 14h: Corporação Musical São Sebastião, de Inhaúma

 

Programa Bandas de Minas

Lançado neste ano pela SEC, em parceria com a Codemig, o programa Bandas de Minas irá ceder instrumentos musicais de qualidade às corporações musicais. O edital tem o objetivo de garantir a excelência das apresentações mineiras. Além disso, em novembro será realizado um Encontro de Bandas que terá programação integrada com o Circuito Cultural Praça da Liberdade, na capital. Como o desenvolvimento do Estado passa necessariamente pela formação cultural, também estão previstas oficinas direcionadas aos músicos e maestros das corporações. Outra novidade do edital deste ano é o critério de ‘Região Territorial’, que visa democratizar o acesso às bandas de todas as regiões do Estado. Trata-se de uma importante diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel que consiste em estimular a produção cultural mineira por meio das políticas públicas voltadas aos 17 territórios de desenvolvimento.

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Acesse editais e informações complementares em: www.programabandasdeminas.mg.gov.br


Crédito: Rodrigo Zeferino

Mistura Fina Canta Cartola g

Apresentar a obra de grandes compositores brasileiros é a principal característica do Grupo Mistura Fina de Ipatinga. Em mais de uma década de atuação na área cultural, o grupo tem, em sua carreira, musicais que homenagearam nomes como: Ary Barroso, Vinícius de Moraes, Noel Rosa, Tom Jobim, Chico Buarque e Gonzaguinha.  A mais recente montagem do grupo faz um resgate histórico da vida e obra do instrumentista, compositor e cantor Cartola, grande expoente da MPB, e será apresentado no teatro Sesiminas/BH, no dia 22 de outubro, a partir das 20h30.

Nascido em 1908, no bairro do Catete, Rio de Janeiro, Cartola iniciou na música aos 08 anos quando aprendeu a tocar cavaquinho com seu pai. Participava também de blocos carnavalescos e Folias de Reis. Aos onze anos, devido a problemas financeiros da família, mudou-se para o Morro da Mangueira. Dos bons tempos de infância confortável no Catete a favelado na adolescência, Cartola descobriu a miséria, a boemia, os amores e os seus males. Foi quando entrou em contato com o Carnaval Carioca. Criou o Bloco dos Arengueiros, embrião para fundar, em 1928, a Estação Primeira de Mangueira, escola onde se consagrou como sambista, com os enredos que se imortalizaram. Sua fama desceu o morro e suas composições foram gravadas por Francisco Alves, Mário Reis, Carmen Miranda e vários outros cantores famosos da época.

Cartola passou a vida em empregos temporários. No início queria mesmo era ser pedreiro, só para mexer com as moças que passavam perto das construções. Mas o cimento que caia em cima de  sua cabeça perturbava e ele passou a usar um chapéu-coco, vindo dai o apelido de cartolinha, que mais tarde virou Cartola.

Mistura Fina Canta Cartola tem no elenco um time de músicos de primeira: Valéria Altoé e Ildon Pinto, os vocalistas do grupo, serão acompanhados pelo maestro Everson Salazar, que assina a direção musical e arranjos, Plínio Fonseca, Fábio Rangel, Rubim do Bandolim, Leandro Martins, Wanderley Esteves, Rubens Nascimento e Vicente Costa. As coreografias são assinadas por Jorge Soares e Fernanda Barbuto. A direção cênica é de Claudinei de Souza com textos de Sávio Tarso e produção e assessoria de imprensa de Marilda Lyra. Interpretando Stanislaw Ponte Preta está o ator Fabrizio Teixeira, conhecido na cena mineira em trabalhos no teatro como “Acredite Um Espirito Baixou em Mim”, “Romeu e Julieta” e vários outros. Na televisão participou de novelas, séries e mini-séries da Rede Globo, como Malhação, Dalva e Herivelto, Páginas da Vida, etc.

A realização do projeto é de Valéria Altoé, com patrocínio da Consul – Cooperativa de Consumo da Usiminas e Provest Uniformes. O apoio é do Hotel Independência, La Fiesta e VCS Propaganda. O incentivo é do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Ingressos à venda na bilheteria do teatro, de 13 às 19h, ou pelo site ingresso.com a R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia-entrada, estendida a estudantes, menores de 21, maiores de 60, com comprovação. Informações (31) 3241 7181.


Nesta quinta-feira, o Espaço do Conhecimento UFMG promoverá uma oficina de astronomia acessível em Libras, aberta ao público. Realizada entre as 19h e 21h no segundo andar do museu, a atividade tem o objetivo de trabalhar conceitos astronômicos, como as razões do formato redondo da Terra e o Big Bang, e abordar através de uma dinâmica em grupo, a ideia de escala no universo. Todos os conteúdos serão oferecidos simultaneamente em linguagem oral, escrita e em Libras.  A oficina faz parte das atividades do Programa Acadêmico de Promoção da Inclusão e Acessibilidade – PAPIA, no Espaço do Conhecimento UFMG. É gratuita e não prescinde de inscrição.

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Oficina de astronomia acessível em Libras

Data: 08/10/2015

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Atividade gratuita

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366

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A Campanha Outubro Rosa do estado de Minas Gerais traz uma nova visão, que vai além do câncer de mama, englobando a saúde da mulher como um todo. As atividades da campanha unificada na Cidade Administrativa - CA acontecem de 19 a 23 de outubro, quando será realizada também a Conferência Livre das Servidoras do estado.

O Governo de Minas Gerais convida todas as servidoras para as ações programadas, uma vez que além de público alvo, elas são possíveis multiplicadoras da campanha para a população, bem como protagonistas das novas políticas públicas para mulheres.  

As incrições poderão ser feitas pelo site www.direitoshumanos.mg.gov.br. Serão emitidos certificados para as palestras dos dias 21 e 22 e para a Conferência na CA. 

A ação é uma realização da Subsecretaria de Políticas públicas para Mulheres, Secretaria de Estado de Saúde, Programa Saúde da Mulher e Coordenação de Atenção a Saúde da Mulher, Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Defesa Social.

Confira a programação 

 

Uma rádio comunitária piloto terá programação voltada para divulgação da cultura quilombola. O projeto, que recebeu investimento daSecretaria de Estado da Educação (SEE), está sendo implantado na Escola Estadual Ministro Petrônio Portela, em Manga, no Norte de Minas Gerais.

A iniciativa faz parte das ações do Governo do Estado no sentido de implantar diretrizes específicas para a educação escolar quilombola.

O coordenador e idealizador do projeto é o professor quilombola Isaias Nascimento, que integra o corpo de docentes da Escola Ministro Petrônio Portela, que atende cerca de 100 alunos da comunidade quilombola Espinho, na zona rural de Manga.

Segundo Isaias, a rádio, que deve entrar no ar no próximo mês de novembro, terá 25 watts de potência, cobrindo as áreas urbana e rural de Manga, onde existem outras nove comunidades quilombolas.

 

Resgate da identidade

A programação da rádio incluirá debates sobre a preservação da cultura quilombola, divulgação de hábitos alimentares, valorização da beleza negra, contação de causos, cantorias, danças, folia de reis, além de prestar serviços para a comunidade local.

 “A ideia principal é transmitir os conhecimentos adquiridos em sala de aula, falar da cultura e das necessidades das comunidades quilombolas e escolar”, resume o professor.

O investimento da SEE na instalação da rádio foi de cerca de R$20 mil para a compra de aparelho de transmissão, mesa de som, microfones, caixas de retorno, computador e adaptação do estúdio.

O projeto já estava estruturado na escola e foi contemplado por seguir critérios pedagógicos previstos no plano de educação quilombola que está sendo implantado em Minas Gerais. Segundo a SEE, iniciativas de outras escolas quilombolas também estão sendo analisadas pela secretaria.

O professor Isaias Nascimento faz parte o Grupo de Trabalho criado pelo Governo de Minas Gerais para implantar as Diretrizes Curriculares da Educação Escolar Quilombola e levantar as demandas das comunidades. Para ele, essa adequação servirá para resgatar a identidade dos quilombolas que tiveram e têm uma contribuição importante na formação social e cultural do país.

 

Consciência das raízes

De acordo com o Censo Escolar 2014, Minas Gerais possui 15.160 alunos matriculados em 191 unidades de ensino quilombolas das redes estadual e municipais. Essas unidades estão localizadas em 80 municípios mineiros.

Luca Assis é um dos quilombolas que estudam na E. E. Ministro Petrônio Portela. Consciente de suas raízes, o aluno do segundo ano do ensino médio não tem dúvidas de que inclusão da história, dos valores e das práticas culturais quilombolas no currículo escolar vai mudar a atitude dos jovens e crianças das comunidades.

“A partir desse resgate, eles vão compreender o seu valor e a riqueza da nossa cultura”, afirma Lucas.

 

Trabalho conjunto

Coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, o Grupo de Trabalho para definir diretrizes específicas para a educação escolar quilombola em Minas é composto por representantes do poder público municipal, da sociedade civil organizada e dos povos quilombolas.

De acordo com a superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino da SEE, Iara Félix Viana, é impossível pensar na educação quilombola sem a participação de todos esses grupos.

“É preciso envolver, por exemplo, as secretarias municipais de educação porque em Minas Gerais temos um número muito maior de escolas quilombolas da rede municipal. Toda proposta vinculada ao Estado também será pensada para os municípios. A ideia é fazer um trabalho conjunto”, ressalta Iara.

 

Quilombolas

As comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população negra rural ou urbana –, que se autodefinem a partir das relações com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias. Estima-se que em todo o país existam mais de 3 mil comunidades quilombolas, cerca de 450 em Minas Gerais.


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulgou nesta quarta-feira (21/10), o resultado das viagens habilitadas de novembro do edital Circula Minas.

Os sete contemplados vão circular pelo Brasil, além de Alemanha, Uruguai, Chile e Portugal.

Sobre o edital

O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, normatizado pela resolução 026, que destinava em torno R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais do em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Inscrições

A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, via internet, disponível no endereço eletrônico www.cultura.mg.gov.br.

O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 20 de agosto a 15 de dezembro de 2015.

Acesse o resultado


Divulgação FAOP

Em outubro, na semana da criança, o programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, tem programação especial em parceria com a equipe do projeto Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania.

Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania, é um projeto com iniciativa da FAOP, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional | Iphan e da Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP. Partindo de roteiros diversificados, o projeto sugere uma interpretação do patrimônio cultural de Ouro Preto por meio da percepção sensorial do ambiente, abordando conteúdos de arte, cultura e história. As visitas dão forma a uma ação de educação patrimonial destinada à comunidade ouro-pretana e aos estudantes da UFOP.

As atividades acontecem entre os dias 13 a 16 de outubro, sempre das 14h às 17h. Totalizando 100 alunos, eles serão divididos em seis grupos com diferentes roteiros.

Programação:

13/10

2 grupos | saída da Igreja do Rosário – término na Igreja do Pilar

14/10

1 grupo |saída da Escola do Marília de Dirceu – término no São Francisco de Assis

15/10

1 grupo | saída São Francisco de Assis – término na Escola Marília de Dirceu

16/10

2 grupos | saída da Igreja do Rosário – término na Igreja do Pilar


Começa nesta semana, 19 de outubro (terça-feira), a fase de capacitação de equipe do Projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas. Fruto de um edital do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas vencido em 2013 pela Luiz de Bessa, o projeto abarca treinamentos sobre acessibilidade para a equipe e gestores da Biblioteca Pública Estadual, e também do IEPHA e Circuito Cultural Praça da Liberdade.

AONG Mais Diferenças, referência nacional no assunto,é quem ministra os cursos e oficinas, que seguem até dezembro. “Os cursos vão abranger temas diversos, como as políticas públicas de livro e leitura, metas e estratégias que articulam com o plano nacional de cultura; gestão e programas envolvidos no contexto da Biblioteca e equipamentos relacionados; além de uma oficina voltada para o desenvolvimento e implementação de estratégias para adequação e criação de materiais; recursos e práticas acessíveis e inclusivas direcionadas ao livro e à leitura”, explicita Carla Mauch, coordenadora da ONG e uma das palestrantes.

Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Luiz de Bessa, Lucas Guimaraens fala sobre a importância da participação da Biblioteca Pública Estadual nesse projeto “É fundamental que nossos espaços sejam, a cada dia, mais acessíveis e abertos a todos, e pautados pelos princípios da democratização e inclusão”.

 

Idealizado e organizado pelo Circuito Turístico Nascentes das Gerais a fim de fomentar o turismo regional, o evento impactará diretamente os 12 municípios da região: Alpinópolis, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis e São João Batista do Glória. Busca-se com o evento o incentivo à prática do turismo interno por meio da promoção e apoio à comercialização de atividades turísticas na região.

 

A Praça Central de Capitólio abrigará estandes para os municípios e seus receptivos, para a Secretaria de Estado de Turismo (SETUR) e Secretaria de Estado de Governo (SEGOV) – sendo essa a patrocinadora do evento por meio do Edital SEGOV nº001/2015.

 

Além disso, ocorrerão palestras ao trade turístico, exposição e comercialização de artesanatos e produtos típicos e apresentações de manifestações artísticas tradicionais.

 

Paralelamente, ocorre também na região o 2º Festival Gastronômico e Cultural de Capitólio “Sabores do Peixe”, de 18 de setembro a 18 de outubro.

 

Mais informações em: www.salaoregionaldeturismo.com.br.

 


Crédito: Asscom/SEC

Reunião com gestoras da Escola de Música de São Brás do Suaçuí

Maria Christina Amâncio, coordenadora geral, e Maria Helena Amâncio, diretora administrativa, ambas à frente da Escola de Música de São Brás do Suaçuí, visitaram a Secretaria de Estado de Cultura. Recebidas pelo secretário Angelo Oswaldo, apresentaram os bons resultados do modelo de gestão e atuação da unidade educacional, considerada uma referência na cultura mineira.

A Escola de Música de São Brás do Suaçuí foi criada em 2001 e gerou resultados positivos em toda a região do Alto Paraopeba, bem como no chamado Circuito do Ouro. A Orquestra e Coral de São Brás do Suaçuí demonstram a importância da iniciativa.

Os superintendentes de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, e Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, também participaram do encontro com as gestoras da escola. 


Cinco dias, cerca de 40 sessões, entre debates, workshops e intervenções artísticas, com a participação de mais de 80 autores de nacionalidades diversas, além de uma homenagem e exposição em memória do escritor Graciliano Ramos: este será o clima de Ouro Preto entre os dias 4 e 8 de novembro, quando será realizada mais uma edição do Fórum das Letras, encontro literário que se tornou referência em todo o Brasil por seu caráter inclusivo, democrático e de fomento à leitura. O evento, inteiramente gratuito, será realizado em torno do mote Diversidade Cultural e Liberdade de Expressão. O Fórum das Letras de Ouro Preto é uma realização da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

“Estamos em um momento crucial da história, em que é preciso trabalhar ativamente pela paz e compreensão entre culturas diferenciadas. As narrativas que diferentes culturas constroem sobre o mundo falam de sua relação com o meio. Os conflitos vividos em nossa era tão conturbada se originam, muitas vezes, dessa cisão entre o homem e suas formas de expressão”, explica a idealizadora e coordenadora do evento, a escritora Guiomar de Grammont

Contribuindo para a aproximação entre autores e leitores, a compreensão da diversidade cultural, o respeito às individualidades e os debates sobre a produção artística e literária, estarão presentes nomes como Ana Elisa Ribeiro, Betty Mindlin, Carlito Azevedo, Cecília Boal, Christian Dunker, Conceição Evaristo, Cremilda Medina, Fabio Weintraub, Felipe Pena, Geraldo Carneiro, Heliete Vaitsman, Jards Macalé, João Batista Melo, Jorge Mautner, Juremir Machado, Laerte Coutinho, Luize Valente, Marcelino Freire, Miriam Leitão, Pedro Vasquez, Roger Mello, Sérgio Abranches e Vladimir Safatle, entre outros nomes de peso. Completam esta seleção os convidados internacionais John Dinges (EUA), José Luís Peixoto (Portugal) e Lopito Feijóo (Angola).

Vale destacar, ainda, a inauguração da primeira casa de refúgio para escritores da América Latina, conforme anúncio feito na edição de 2014, quando os representantes do International Cities of Refuge Network (Icorn) e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) assinaram a carta de intenção. Na oportunidade, estará presente o primeiro autor a ser abrigado pela instituição, contribuindo assim para a liberdade de expressão daqueles que sofrem com censuras e perseguições de regimes totalitários em seus países de origem, iniciativa que ganha ainda mais corpo em tempos atuais.

“O fato de Ouro Preto acolher um projeto como esse é de extrema importância, já que a cidade foi palco de movimentos de resistência e de lutas pela liberdade. A Inconfidência, o movimento de insurgência mais importante do Brasil colonial, foi realizado por uma agremiação de poetas, a Arcádia Mineira. Esse movimento é revivido simbolicamente todos os anos com a homenagem a Tiradentes. Ouro Preto é a cidade ideal para celebrar a liberdade de expressão”, afirma Guiomar de Grammont.

HOMENAGEM

O debate inaugural do Fórum das Letras de Ouro Preto fará uma homenagem a um cânone da literatura nacional, Graciliano Ramos, cuja obra é marcada por alta complexidade social, política e psicológica. Dessa forma, a mesa Graciliano Ramos e a liberdade de expressão contará com a presença do escritor Ricardo Ramos e da ensaísta Elizabeth Ramos, netos do autor, além de Audálio Dantas, autor de A infância de Graciliano Ramos, e Wander Melo Miranda, autor de diversos estudos e livros sobre o alagoano.

Também será montada a exposição A palavra foi feita para dizer, com manuscritos, fotos e vídeos em memória do escritor. A mostra contou com o envolvimento do crítico literário Lourival Holanda, dos fotógrafos Walter Craveiro e Evandro Teixeira, dos pesquisadores Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla, Luiza Ramos Amado e Selma Caetano.

CICLO JORNALISMO E LITERATURA

Como tradicionalmente acontece, o Fórum das Letras de Ouro Preto será palco para discussões e reflexões relacionadas à produção jornalística. Coordenado pela professora Marta Maia, o núcleo receberá alguns dos mais importantes jornalistas brasileiros, como Adriana Carranca (Estado de S. Paulo), Audálio Dantas, Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Leonardo Sakamoto (ONG Repórter Brasil) e Marina Amaral (Agência Pública).

O Ciclo Jornalismo e Literatura contará, ainda, com a oficina “Jornalismo em Quadrinhos”, ministrada pelo artista gráficoRobson Vilalba (Gazeta do Povo), vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2015. A participação é gratuita, com inscrições presenciais no Grêmio Literário Tristão de Ataíde (GLTA), local de realização dos debates, a partir de 5 de novembro.

#DASLETRAS

Pelo segundo ano consecutivo, o Fórum contará com o #DasLetras, espaço destinado a debates sobre a relação da literatura com outras artes, questões comportamentais etc. Com curadoria do professor Bernardo de Amorim, a programação contará com as mesas Vozes da diversidade: a prosa brasileira contemporânea, com Conceição Evaristo, Uelinton Alves e Betty Mindlin; Texturas no corpo da cidade: dramaturgias do espaço e intervenções poéticas, com Larissa Alberti, Jéssica Balbino e Luciana Romagnolli; e Os poetas e o politicamente correto, com Ana Elisa Ribeiro, Lopito Feijó (Angola), Geraldo Carneiro e Antônio Calloni.

FÓRUM DAS LETRAS JURÍDICAS

Pelo terceiro ano consecutivo, o Fórum das Letras abre espaço em sua programação para discussões envolvendo a literatura e o direito. Com curadoria do professor Bruno Camilloto, os debates acontecerão no Salão Nobre da Escola de Minas, sempre pela manhã. Para esta edição, foram pensados temas jurídicos contemporâneos que se relacionassem com a temática Diversidade Cultural e Liberdade de Expressão, e que fossem de interesse social.

FÓRUM DAS LETRINHAS

Com o objetivo de estimular a leitura desde a infância, o Fórum das Letras de Ouro Preto promove também o Fórum das Letrinhas. O braço infantojuvenil do evento contribui para a formação de estudantes das instituições de ensino da rede pública e privada de Ouro Preto, Mariana e distritos, com dezenas de atividades pedagógicas e educacionais. Além disso, estão previstos espetáculos teatrais e contações de histórias.

Em 2015, o Letrinhas segue democratizando o acesso à literatura infantil, por meio de oficinas de formação e debates, junto aos professores, alunos e alunas das escolas da região. Na programação, destaca-se a participação de Roger Melo, vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen (2014), considerado o Prêmio Nobel da literatura infanto-juvenil, e a premiada ilustradora e escritora Mariana Massarani.

O FÓRUM DAS LETRAS

O Fórum das Letras de Ouro Preto, um dos empreendimentos literários mais famosos no Brasil, é anualmente organizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo como idealizadora a professora Guiomar de Grammont. Ele foi criado com o objetivo de instaurar entre escritores e leitores uma fértil interação e também no intuito de destacar o significativo papel da cidade de Ouro Preto, Patrimônio Cultural da Humanidade.

O principal objetivo do evento é construir uma ponte entre as culturas de língua portuguesa, promovendo o encontro entre criadores, editores, divulgadores, críticos e interessados na literatura dos diferentes países e comunidades dessas mesmas culturas. Com 11 anos de realização, o Fórum das Letras contribuiu consideravelmente para a formação de leitores na região dos Inconfidentes, notadamente em Ouro Preto, cidade Patrimônio Mundial, e para o desenvolvimento sustentável através da formação de leitores. 

Desde sua gênese, o Fórum se constituiu um espaço para o desenvolvimento de propostas em comum para promover o acesso dos autores lusófonos aos espaços de divulgação e difusão das suas obras no mundo, acesso por vezes dificultado por questões exteriores ao universo literário.

O evento conta com patrocínio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, BNDES, Petrobras e Samarco. Governo Federal: pátria educadora.

Mais informações: www.forumdasletras.ufop.br.

SERVIÇO:

Fórum das Letras de Ouro Preto

Data: 4 a 8 de novembro

Local: Ouro Preto (consultar a grade de programação)

Gratuito


O município de Itabira recebe, de 26 a 31 de outubro, a 14ª Semana Drummondiana, em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade, nascido na cidade.

No ‘Dia D’ (31 de outubro), data de aniversário do poeta, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa de atividade de comemoração na Fundação Cultural Drummond de Andrade.

A Semana Drummondiana tem em sua programação oficinas literárias e fotográficas, apresentações musicais, palestras, tarde de homenagens, lançamento de livros, workshops, exposições, bate-papos, exibição de filmes, entrega de selo comemorativo e concurso de poesia.

Confira a programação completa da 14ª Semana Drummondiana


Crédito: VejaBH

MUQUIFU

O MUQUIFU - Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos, fundado em novembro de 2012, será tema de dois encontros em duas universidades francesas: dia 6 de novembro, Université de Lorraine, em sua sede em Nancy, e dia 2, na Université de Rouen. Em ambas as oportunidades, o tema tratado nas palestras será a originalidade do museu de Belo Horizonte que se dedica a preservar as memórias das populações vítimas da ´gentrificação´, movimento urbano que expulsa para longe os habitantes mais vulneráveis dos centros urbanos. A iniciativa partiu da professora dra. Giuliana Tomasella, orientadora na Tese de Graduação desenvolvida pelo padre Mauro Luiz da Silva, diretor do MUQUIFU, na Universidade de Pádova - Itália, de 2008 a 2012.

"Estamos muito felizes com os excelentes resultados alcançados pelo Muquifu em tão pouco tempo de sua fundação, logo após o meu retorno da Itália. São quase três anos de muita dedicação, muito trabalho, muita criatividade para cumprir nosso papel na aplicação prática dos conceitos da museologia social, também chamada de museologia comunitária. Estivemos na Itália para nossa Primeira Exposição Itinerante, em janeiro e fevereiro do ano passado, e, agora, retornaremos à Europa para fazer chegar o mais longe possível a nossa denúncia: ´as histórias e as memórias dos negros, pobres e favelados não podem ser soterradas pelos tratores da especulação imobiliária”, afirma padre Mauro.

Para ministrar as palestras nas universidades francesas também foi convidado o artista plástico pernambucano Cleiton Gos que, juntamente com o artista Marcial Ávila, executa o trabalho de pintura da Igreja dos Santos Pretos, na Vila Estrela, em Belo Horizonte:

"Nosso objetivo é preservar a história e a memória das mulheres que há tantos anos frequentam esta capela e aqui se identificam, se manifestam através de gestos muito corriqueiros... Enquanto elas fazem o Chá da Dona Jovem, atividade cheia de ternura e espiritualidade, toda memória da Vila Estrela e do Aglomerado Santa Lúcia é preservada”, completa Ávila.


Alinhado ao programa de estímulo ao audiovisual mineiro da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e em sintonia com as diretrizes da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), o Arquivo Público Mineiro, que comemora 120 anos em 2015, participa das comemorações do Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, no próximo dia 27 de outubro.

A proposta de comemorar o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual com a realização da mostra de filmes visa fomentar discussões sobre medidas de preservação e acesso a acervos de imagens em movimento, além de apresentar parte do acervo fílmico sob a guarda do APM, dentre esses alguns filmes restaurados. Na ocasião também será promovida uma oficina de preservação de acervos fílmicos, ministrada pelo preservador audiovisual Alexandre Pimenta.

A exibição de filmes será ao ar livre, no jardim situado entre o Museu Mineiro e o Arquivo Púbico Mineiro e a oficina na sala Multimeios do APM.

A DATA

Instituído pela UNESCO, o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual é uma ocasião para refletirmos e buscarmos condições para que os acervos audiovisuais possam ser preservados às futuras gerações. A iniciativa da UNESCO integra o programa Memória do Mundo, que desde 1992 visa proteger e promover o patrimônio documental mundial por meio de estratégias aperfeiçoadas para preservação e acesso.

As políticas públicas em todas as esferas têm estimulado a criação de centros regionais de preservação audiovisual. Além disso, a criação da ABPA, que neste ano comemorou seu 10º aniversário no CINEOP na cidade de Ouro Preto (MG), dinamizou o debate sobre a conservação dos acervos de imagem e movimento.

A obsolescência dos suportes e das tecnologias para exibição são fatores que tornam a preservação audiovisual um desafio para as instituições de salvaguarda do patrimônio audiovisual – cinematecas, museus de imagem e som ou arquivos públicos e privados – já que a conversão para formatos atuais ainda possui um custo elevado, mas necessário para promover o acesso universal e democrático ao patrimônio audiovisual.

ARQUIVO PÚBLICO

O APM vem investindo na preservação e divulgação do acervo audiovisual produzido no Estado de Minas Gerais, trabalhando no recolhimento, identificação, acondicionamento, telecinagem e disponibilização de vários filmes que se encontravam em estado avançado de deterioração, além da constituição de áreas especializadas de guarda climatizada, com controle de temperatura e umidade. O acervo é constituído por aproximadamente 650 filmes em vários suportes, como películas nos formatos 35mm, 16mm, super 8mm, além de suportes mais recentes, como fitas magnéticas e mídias digitais (Betacam, U-matic, VHS, DVD, entre outros). Este rico acervo registra importantes eventos da história de Minas Gerais e do país, além da história do cinema mineiro, com a presença dos mais antigos filmes produzidos no Estado. Contém filmes de diversas épocas e retrata a produção cinematográfica do estado como o cinema mudo ou silencioso, filmes de cinejornais, imagens de cidades mineiras em diversas épocas, filmes sobre instituições estatais e filmes ficcionais e experimentais de cineastas que ousaram inovar, na década de 80, além de produções recentes.

PROGRAMAÇÃO

Oficina de Preservação de Acervos Audiovisuais

Coordenação: Alexandre Pimenta

Dia: 27/10

Horário: 14h

Carga horária: 4h

Vagas: 20

Entrada gratuita com direito a certificado

Local: Sala Multimeios - Arquivo Público Mineiro

Av. João Pinheiro 372, Funcionários - 30130-180 | Belo Horizonte, MG – Brasil

Inscrição na oficina e outras informações: (31) 3269-1167 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Mostra de Filmes do acervo do APM:

Dia: 27/10

Horário: das 19h às 21h

Posse do Presidente Arthur Bernardes

P/b

Duração:– 46 min

Botelho film - p/b – mudo

1922

Visita Presidencial a Sabará – Getúlio Vargas

P/b

11’24

Getúlio Vargas - p/b – mudo

1937

Recepção do Grão Duque de Luxemburgo

P/ b

2, 07

Argus filmes – Recepção aos Grãos duques de Luxemburgo – Celso Araújo

 S/d

80 anos de Belo horizonte

Cor

10 20"

Minas Filmes – J. Araujo Cotta – 1977 colorido, p/b imagens de arquivo

1977

Dona Olímpia de Ouro Preto

Luiz Alberto Sartori

Cor

00:14:16

Documentário sobre Dona Olímpia Cota, personalidade popular de Ouro Preto.

1971

Nada Além

Sérgio Lara

Cor

00:05:50

O filme trata do pesadelo de um homem às voltas com livros de cinema. Possui trechos do filme “Dama do Lotação” de Nelson Rodrigues.

1980

Um Sorriso Por Favor

José de Barros

P&B

00:20:50

Filme inspirado na vida e obra do gravador brasileiro Oswaldo Goeldi.

1981

Polícia: O Crime dos Irmãos Piriá

Luiz Alberto Sartori

P&B

00:14:35

Documentário de ficção sobre dois irmãos perseguidos pela polícia, mostrando cenas de perseguição, fugas e emboscadas, além de trechos de notícias de jornais da época.

1981

Polís

Marcos Pimentel

Cor

22 minutos

Um dia qualquer, uma cidade comum.

O horror e o sublime do urbano em constante transformação, numa era onde não há nada acabado, definitivo. Construção e destruição, sístole e diástole expressas na poética da pólis contemporânea. Acervo Filme em Minas

2009


A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), em parceria com a Intendência da Cidade Administrativa (CA), promoverá, na próxima quarta-feira (07/10), apresentação da Banda de Música São Vicente de Paulo na Cidade Administrativa. As entradas dos prédios serão transformadas nas tradicionais praças mineiras, que se enfeitam para ver a banda passar.

A Banda de Música São Vicente de Paulo é composta predominantemente por crianças e regida pelo maestro mineiro, Milton Henrique de Souza Brasil. Criada em 2012, no município de Baldim, região central de Minas Gerais, possui repertório que passa pela música clássica à popular brasileira.

A apresentação é a segunda de uma série que se prolonga até o fim do ano, a cada primeira quarta-feira dos próximos meses. O objetivo é aliar a valorização da cultura mineira de tradição à dinamização e humanização do local de trabalho.

O investimento em atividades culturais, que provocam uma nova apropriação da Cidade Administrativa, é uma antiga reivindicação dos servidores público e se tornou um dos principais compromissos do Governo de Minas Gerais, em 2015. Participarão ainda da ação as seguintes bandas: a Corporação Musical São Sebastião de Inhaúma; e a Sociedade Musical Santa Cecília de Mariana.

Fique ligado no cronograma para as próximas apresentações:

04/11 Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana - 12h às 14h

02/12 Corporação Musical São Sebastião, de Inhaúma - 12h às 14h

Programa Bandas de Minas

Ainda neste ano, a SEC lançou o programa Bandas de Minas, em parceria com a Codemig. Por meio de edital, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. Além disso, será realizado, em novembro, um Encontro de Bandas, integrando programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Acesse editais e mais informações em: www.programabandasdeminas.mg.gov.br

A partir desta edição, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. O desenvolvimento do Estado passa, necessariamente, pela formação cultural e a SEC oferecerá oficinas de formação profissional aos músicos e maestros mineiros.

Também é novidade do edital de 2015 o critério de ‘Região Territorial’ onde está localizada a corporação musical concorrente. A inserção dessa regra se baliza na diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.


Durante três anos, uma equipe do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em parceria com a Unimontes, percorreu a parte navegável do rio São Francisco para identificar os bens culturais da região e, assim, promover o registro do seu patrimônio imaterial. De forma colaborativa e com a participação da comunidade, os técnicos do Iepha-MG fizeram um levantamento dos lugares, celebrações, formas de expressão, saberes e fazeres mais representativos das comunidades ribeirinhas. A equipe percorreu 17 cidades que margeiam o curso navegável do São Francisco em Minas Gerais, partindo de Pirapora com destino a Manga.


A experiência adquirida com o projeto permitiu ao Instituto consolidar uma metodologia de inventário e registro própria, pioneira em Minas Gerais, que poderá ser executada em outras regiões do Estado. “Em uma perspectiva de escuta das comunidades, este trabalho reafirma uma proposição desta gestão de construção de uma política pública de Patrimônio, que avança de uma noção material de Patrimônio para o reconhecimento da atividade, do processo e do produto cultural”, afirma a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.


Com base no Inventário Cultural serão realizadas, a partir do dia 24 de outubro, diversas atividades, entre elas a mostra “Alameda São Francisco: o Rio inunda a Cidade”. A instalação, que será aberta no dia 24 e vai até o dia 2 de novembro, é uma realização do Iepha-MG com curadoria de Tereza Bruzzi e Alexandre Rousset. Além da exposição, que ocupará a alameda central da Praça da Liberdade, outros eventos acontecerão nos espaços que integram o Circuito Liberdade.


A abertura acontece no sábado, 24, no MM Gerdau -Museu das Minas e do Metal, com o lançamento da publicação “Caderno do Patrimônio Imaterial: Inventário Cultural do Rio São Francisco”, às 10h. O evento contará com a presença da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, da equipe que produziu o Inventário Cultural e da comunidade que participou da pesquisa colaborativa. No mesmo local, seis mestres do Vale do São Francisco mostrarão e conversarão com o público sobre seus diferentes bens culturais como a feitura de redes de pesca, de viola, pintura corporal indígena, entre outros.
Dando sequência às atividades, o “Batuque de Ponto Chique”, um tradicional grupo de percussão da região do São Francisco, conduzirá o público em um cortejo do museu à Praça da Liberdade.

No dia seguinte, domingo (25), a programação continua com o “Rei dos Temerosos”, um grupo nascido na cidade de Januária e que se manifesta por meio de danças e gingados próprios do reisado e da marujada. A roda acontecerá às 10h, na Praça da Liberdade.


Já no dia 31 de outubro, encerrando as homenagens a um dos mais importantes cursos d`água do Brasil, o grupo de teatro Ponto de Partida apresentará o espetáculo “Mineiramente”, dirigido por Regina Bertola, no Circuito Liberdade, às 20h.


Durante todo o período da mostra, o Espaço do Conhecimento UFMG exibirá, na Fachada Digital, uma série de imagens do inventário cultural do São Francisco, sempre das 19h às 23h, na ação “Tradições do São Francisco na Fachada Digital”.


Inventário Cultural do Rio São Francisco
A terceira edição dos Cadernos do Patrimônio Imaterial, agora voltado ao patrimônio cultural do rio São Francisco, demonstra a troca de saberes entre todos os envolvidos. “A estrutura do Caderno foi pensada em eixos temáticos, tais como modos de vida das comunidades tradicionais da região, saberes das águas, técnicas produtivas e artesanais, culinária, celebrações e ritos religiosos, formas de expressar alegria, lendas e mitos e lugares de produção e reprodução das suas práticas sociais e culturais”, explica o gerente de Patrimônio Imaterial, Luis Molinari.


O Caderno do Patrimônio Imaterial é uma publicação que tem como objetivo divulgar os estudos técnicos realizados pela instituição. No caso do Inventário Cultural do Rio São Francisco, a publicação apresenta um recorte da pesquisa realizada durante três anos na região, em parceria com a Unimontes e o Ministério Público.
Produção colaborativa


A curadoria da exposição “Alameda São Francisco: o Rio inunda a Cidade”, assim como o inventário do São Francisco, foi realizada de forma colaborativa. Enquanto o mapeamento do patrimônio cultural foi realizado com a ajuda das comunidades existentes ao longo do rio e do sertão próximo, a seleção do que seria focado na mostra nasceu de uma relação de trocas de conhecimento entre os pesquisadores do Iepha-MG e a equipe de curadores.


Esta metodologia, segundo os curadores da mostra, coloca o trabalho num lugar de fronteira, surgido entre a preservação da memória imaterial cultural e a instalação cênica. “A ideia foi inserir a figura do cenógrafo como um mediador desse acervo. Transformar o inventário numa instalação. No espaço aéreo das palmeiras teremos um grande rio. E na parte central da montagem estará um pouco da memória de tudo o que foi registrado pelos pesquisadores”, adianta Tereza Bruzzi, uma das curadoras.

SERVIÇO
Instalação “Alameda São Francisco: o rio inunda a cidade”
Data: 24 de outubro a 02 de novembro
Local: alameda central da Praça da Liberdade
“Tradições do São Francisco na Fachada Digital”
Projeção de imagens do inventário do rio São Francisco
Data: 24 de outubro a 02 de novembro
Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG, no Circuito Liberdade
Horário: das 19h às 23h
Programação cultural
Dia 24
- Solenidade de abertura da mostra “Alameda São Francisco: o rio inunda a cidade”: 10h, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, no Circuito Liberdade
- Lançamento do “Caderno do Patrimônio Imaterial: Inventário Cultural do Rio São Francisco”: a partir das 10h, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, no Circuito Liberdade
- Apresentação e conversa com os mestres de ofícios da região do São Francisco: a partir das 10h, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, no Circuito Liberdade
- Apresentação do grupo “Batuque de São Romão”: depois da solenidade, no MM Gerdau e na Praça da Liberdade
Dia 25
- Apresentação do grupo “O Rei dos Temerosos”, de Januária: a partir das 10h, na Praça da Liberdade
Dia 31
- Apresentação do espetáculo “Mineiramente”, do grupo Ponto de Partida”: às 17h, no Circuito Liberdade


AA EDLA VAN STEEN 3

O projeto O autor na Academia traz no dia 14 de outubro, quarta-feira, a escritora catarinense Edla Van Steen para o lançamento do livro Amor ao Teatro, às 19h no auditório Vivaldi Moreira da Academia Mineira de Letras, com entrada franca. A autora falará sobre a obra, uma seleção com 783 críticas teatrais de autoria de seu marido, o teórico, crítico teatral, jornalista e professor mineiro, Sábato Magaldi, que é também membro da Academia Brasileira de Letras. Trinta exemplares da obra estarão à venda no dia do evento pelo preço simbólico de R$20,00 ( o valor normal é R$154,00).

Publicadas nos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, entre 1966 e 1988, as críticas reunidas no livro revelam a história do teatro brasileiro sob a ótica de Sábato, um intelectual atento e militante das causas teatrais, seja em sala de aula seja na redação de jornais. A pesquisa, seleção e organização da obra ficaram a cargo da companheira de teatro e esposa, Edla Van Steen, que, com a assessoria de José Eduardo Vendramini, teve a competência de coletar todo o material muitas vezes indisponível no formato digital.

Em mais de mil páginas, Amor ao Teatro  inclui críticas às obras dirigidas por grandes nomes do teatro brasileiro, algumas figuras históricas como Antunes Filho, Antônio Abujamra e Zé Celso, passando por artistas importantes, como Dercy Gonçalves, Fernando Torres e Gianni Ratto, e os contemporâneos Gerald Thomas, Miguel Falabella e Wolf Maia, recontando toda a história do teatro brasileiro amalgamada com a história do país, dos anos de chumbo à abertura democrática.

No livro, encontram-se críticas teatrais das maiores obras do teatro brasileiro, como o caso de O rei da vela, de Oswald de Andrade, dirigida por Zé Celso e com figurino de Hélio Eichbauer.  De Augusto Boal, amigo de Sábato - é sabido que foi a seu convite que o dramaturgo voltou de fora do país para dirigir o Teatro de Arena de São Paulo-, há críticas das peças Inspetor geral (1966), A moschetta (1967), A comédia atômica (1969), Zumbi (1969), O aniversário da mãe (1980) e La malasangre (1987), mostrando a importância do Teatro de Arena na revolução estética proposta pelo grupo e os alicerces da famosa metodologia que Boal viria a desenvolver mais tarde, o Teatro do Oprimido.


Hoje aos 88 anos, Sábato tem seu nome marcado na história do teatro brasileiro como poucos. Retratou a produção teatral nacional com suas análises fundamentadas e precisas e, de uma forma ou de outra, contribuiu diretamente com a evolução do teatro.

Sobre Sábato Magaldi

Nasceu em 9 de maio de 1927, em Belo Horizonte (MG), tornou-se bacharel em Direito, pela Universidade de Minas Gerais, em 1949 e obteve certificado em Estética pela Sorbonne (Paris), em 1953. Foi crítico teatral do Diário Carioca entre 1950 e 1953, do Jornal da Tarde, de 1966 a 1989, e da revista Visão entre 1968 e 1975. Antes disso, foi titular da coluna de teatro do “Suplemento Literário” de O Estado de S. Paulo, a partir de 1956. Foi professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo desde 1970, pela qual ganhou o título de professor emérito em 2000. Nos anos letivos de 1985 a 1987, lecionou, como professor associado, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle) e, em 1989 a 1991, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Provence, em Aix-en-Provence.

Em 2006, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela UniBrasil, Curitiba (PR). Publicou os livros Panorama do Teatro Brasileiro, Temas da História do Teatro, Aspectos da Dramaturgia Moderna, Iniciação ao Teatro, O Cenário no Avesso (Gide e Pirandello), Um Palco Brasileiro – O Arena de São Paulo, As Luzes da Ilusão, Nelson Rodrigues:Dramaturgia e Encenações, Brasil: Palco e Paixão, O Texto no Teatro, Moderna Dramaturgia Brasileira, Cem Anos de Teatro em São Paulo, em parceria com Maria Thereza Vargas, Teatro da Ruptura: Oswald de Andrade, Teatro da Obsessão: Nelson Rodrigues, Teatro Sempre e Teatro em Foco, Artur Azevedo, Coleção Essencial, Academia Brasileira de Letras, A Função da Crítica (2014), ao lado de Bárbara Heliodora e Jefferson Del Rios.

Entre os muitos prêmios obtidos, Jabuti de Teatro, da Câmara Brasileira do Livro, em 1963 e 1965; Chevalier des Arts et Lettres, do Governo Francês, em 1967; Prêmio Molière (Especial), da Air France, em 1976; Chevalier de l’Ordre National du Mérite, do Governo Francês, em 1978; Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1990; Prêmio Juca Pato, Intelectual do Ano de 1997, concedido pela União Brasileira de Escritores e pelo jornal Folha de S.Paulo. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1994.

Sobre Edla Van Steen

Escritora e esposa de Sábato Magaldi, Edla van Steen nasceu em Santa Catarina, em 1936. Recebeu vários prêmios nas áreas de cinema, literatura, teatro e arte e possui mais de 20 livros publicados, entre contos, romances, entrevistas, peças de teatro e livros de arte. Com O último encontro, sua primeira peça encenada, recebeu o prêmio Molière de "Melhor Autor", em 1989. Teve quatro de seus livros publicados nos Estados Unidos: Village of the Ghost BellsA Beg of StoriesEarly Morning e Scent of Love. Seu primeiro livro de contos, Cio, foi lançado em 1965. Publicou ainda o romance Madrugada (1992), o livro de contos Cheiro de amor (1996) e o livro infanto-juvenil O presente (2001).


Na foto: Jorge Alberto Nabut

Jorge Alberto Nabut

Em reunião ordinária, aberta ao público, a Academia de Letras do
Triângulo Mineiro, sob a presidência de Ilcea Sônia Maria Borba Marquez,
no dia 24 de outubro próximo, lançará três livros, de três autores.
Dois são acadêmicos, Jorge Alberto Nabut e Guido Bilharinho, e Heladir Josefina Saraiva e Silva é historiadora.

Todas as três obras contaram com o apoio da Prefeitura Municipal de Uberaba, através da Fundação Cultural, e duas são vencedoras da concorrência 2015 da
Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O local da reunião com lançamentos
será na Livraria Lemos & Cruz, o maior empreendimento
do gênero em Uberaba.

A obra de Jorge Alberto Nabut, “Livro das chuvas”, é do gênero poesia, e nas
suas 160 páginas revela os sentimentos que a chuva pode trazer. Uma
composição entre a literatura e as artes visuais desde a sua capa. Guido
Bilharinho apresenta “Literatura e estudos históricos de Uberaba”
com um painel da produção literária nos diversos gêneros, ao levantar livros de história, poesia, prosa e periódicos culturais. Trata-se do primeiro de uma trilogia do acadêmico.


Heladir Josefina Saraiva e Silva, cujo livro abarca um
trabalho acadêmico na Universidade de Uberaba, focaliza a
“Imigração italiana nos municípios de Uberaba, Sacramento e Conquista”. É uma densa e bela pesquisa sobre a vinda de famílias da Itália para o
Triângulo Mineiro e sua importante contribuição.

 

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) estará presente para apresentar a importância do Turismo de Negócios no segmento moda na Economia Criativa. Por meio de um stand com dois balcões, a SETUR divulgará o portal de Turismo do Estado e passará informações turísticas aos convidados. O segundo balcão contará com a presença dos receptivos Libertas Viagens, Primotur e BH4You, que apresentarão roteiros da Estrada Real aos visitantes.

 

Essa edição será a do Outono-Inverno 2016, com o tema “Força de Quem Faz”, que vem para reafirmar o trabalho artesanal como principal atrativo da moda mineira, prestando assim, uma homenagem ao ofício criativo.

 

O evento é promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e acontecerá no Centro de Convenções Expominas, de 10h as 20h.

 


O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais (SATED Minas) apresenta a Mostra Gandarela Cultural 2015, em comemoração ao seu aniversário de 30 anos. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participará da solenidade de abertura, no dia 26, às 20h30. A programação acontece de 26 a 28 de outubro no Teatro Marília. Clique aqui e faça as inscrições.

Programação completa:

Dia 26 de Outubro de 2015 - Segunda-feira

12  às 13 horas - Credenciamento

13:00  às 15:00 horas  - MESA I  

“Artistas e o Ensino/Aprendizagem da Arte” 
A Arte Educação como área de pesquisa.

"Como a matemática, a história e as ciências, a arte tem domínio, uma linguagem e uma história. A arte-educação é epistemologia da arte e, portanto, é a investigação dos modos como se aprende arte na educação infantil, no ensino fundamental e médio e no ensino superior...” Ana Mae Tavares Bastos Barbosa 

Convidados:  Representante da ABRACE (Associação Brasileira de Artes Cênicas) - SINPRO (Sindicado dos professores de Minas Gerais) - Secretaria de Educação - David Dolpi, Cauê Salles, Joselma Luquini, Dulce Beltrão

Moderadora: Professora Yaska Antunes

  

15:15  às 17:15 horas - MESA II

“Impacto Global da Diversidade” 
A inclusão por gênero, raça, cor, religião, nacionalidade, idade, orientação sexual,  ideias, políticas, ideologias, necessidades especiais em nossos espetáculos. 

Convidados: Luciana Kataoui (Crepúsculo) – (Nó Cego) – Helen Novais (Ponto Livre - Acessibilidade)   (Teatro Negro e Atitude) – Cida Falabela (ZAP 18) -  Ana Amélia Cabral (Grupo Nós de Teatro – Maioridade) – Cidah Vianna (Doutores Palhaços)

Moderador: Nil César

17:30  às 19:30 horas - Mesa III

“Teatro e Política: O Artista como Ativista”

Convidados: Pedro Paulo Cava – Magdalena Rodrigues - Leri Faria        Walmir José - Rômulo Duque

20:30 horas - Abertura Solene

Performance (Grupo Crepúsculo)

Guilardo Veloso - Representante do MINC

Angelo Oswaldo  - Secretário de Estado da Cultura

Márcio Lacerda - Prefeito de Belo Horizonte

Leônidas de Oliveira – Presidente da Fundação Municipal de Cultura

Wendel  Mesquita – Presidente da Comissão de Cultura da Câmera Municipal de Belo Horizonte

Deputado Bosco – Presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa

Vereador Gilson Reis – SINPRO – Sindicato dos Professores

Rômulo Duque -  Presidente do SINPARC

Magdalena Rodrigues – Presidente do SATED/MG

Emmano Garcia – Presidente do Movimento Teatro de Grupo - MTG Presidente DANÇA MINAS

FÓRUM DO AUDIO VISUAL  

Denise Dias - (COTBEL)

Coquetel:

Dia 27 de Outubro de 2015 - Terça-feira

09:00  às 11:00 horas - MESA IV

 “Arte e Trabalho: Uma Profissão Precária?” 
A profissão de Artistas e Intérpretes - nas áreas de Teatro, Dança, Circo - é precária e instável, se caracterizando por empregos ou postos de trabalho irregulares, flutuações salariais e relação empregatícia atípica, através de contratos de prestação de serviços cada vez mais curtos. 

Convidados: Maria Clara Lemos – Fernando Limoeiro (Teatro) - Evandro Passos (Dança) – Sula Mavrudis (Circo) - Ju Brasil - Zeca Perdigão (Modelo/Manequim) - Rafael Conde (Cinema /Áudio Visual)  Dione Vaz  Roberto Duque (Técnica) – André Dias (Teófilo Otoni)

Moderadora: Lívia do Espírito Santo

11:00  às 11:15 horas - Café

11:15  às 12:30 horas

Palestra: Como Superar as Dificuldades de Financiamento”                                                                         

Estratégias novas e inovadoras de arrecadar fundos para financiar obras diante do atual contexto da economia mundial.

Palestrante: Fabio Cesnik

14:00  às 16:00 horas – MESA V

“LGBT e o Mercado de Trabalho”

Quando falamos sobre inserção no mercado de trabalho e educação, esses dados mostram a raiz dos problemas: estima-se que 90% das travestis e transexuais brasileiras se prostituem para sobreviver.

Entre outras, a luta pela institucionalização do nome social é uma das pautas do movimento LGBT.

Convidados: Nany People - Walkiria La Roche - Naila Brizard - Michele Loren, Eurico Justino – Kayete Kaka  

Moderadora: Dayse Belico


16:00  às 16:15 horas – Café


16:15  às 18:15 horas – MESA VI 

‘Circulação – O Preço da Mobilidade” 
As condições contratuais para a circulação dos espetáculos, sem seguro de saúde e social, que põem em risco os direitos laborais. 

Convidados: Eduardo Moreira (Grupo Galpão) - Suely Machado (1º ATO) - Jomar Mesquita (Mímulus) - Maurício Canguçu (Cangaral) - Cláudio Dias (Luna Lunera) -  Spanca – Ione Medeiros (Oficina Mulitmédia)

Moderador: Guilherme Marques (ECUM)

28 de Outubro de 2015 - Quarta-feira

 09:00  às 12:00 – MESA VII

“A Luta por Nossos Direitos” 
A UNESCO adaptou em 1980 a Recomendação relativa à Condição de Artista, reconhecendo formalmente que o trabalho do artista melhora a condição de vida, contribui para o desenvolvimento da sociedade, é digna de reconhecimento social, e, portanto, o artista deve receber uma remuneração justa e dignidade socioeconômica. O dever de acompanhar as produções para desenvolvimento profissional.

- Preço de ingresso diferenciado para artistas.

- Artistas maiores de 65 anos e o mercado  de trabalho

- Previdência Social

- Formalização da relação de trabalho

- Acordo Coletivo de Trabalho 

Convidados: OAB/MG – MTPS – INSS – OCEMG – Dulce Beltrão – Maria Olívia – Joelma Barros – Fernando Veríssimo – Luciene Lemos

Moderador: José de Oliveira Júnior

 14:30 às 16:30 horas - MESA VIII

“A Segurança no Trabalho Artístico e Técnico”
O ambiente de trabalho artístico e técnico, os riscos laborais, a falta de planos de saúde e a ausência de contribuições previdenciárias. 

Convidados: MT - José Maria Amorim - Felício Alves - Geraldo Octaviano   Henrique Santos - Rodrigo Pederneiras – Leri Faria

Moderadora: Magdalena Rodrigues

16:30  às 16:45 - Café

16:45  às 18:45 horas – MESA IX

“A criança e o Adolescente no Espetáculo”

O trabalho de crianças e adolescentes no teatro, circo, na passarela é sempre confundido com divertimento. 

Ao invés de receberem seus cachês, crianças e adolescentes são muitas vezes induzidos, por falta de conhecimento dos pais, a situações de exploração e de exposição perigosa.

Convidados: Denise Bernardes (Produtora de Elenco) - Rodrigo Muchelas  (Ford Models) – Sula Mavrudis (Rede de Apoio ao Circo) – Paulo Rezende -Ministério do Trabalho  e Previdência Social


O Teatro Municipal de Sabará, um dos mais antigos do Brasil, recebe, no dia 09 de outubro (sexta-feira), às 20h, Saulo Laranjeira, secretário de Cultura do município, e Acir Antão para projeto Sarau Brasileiro, que nesta edição homenageia o centenário de Orlando Silva, conhecido como “Cantor das Multidões”. Depois da apresentação, todos irão sair em serenata pelo centro histórico de Sabará.


Crédito: Asscom/SEC

Secretário Angelo Oswaldo se reúne com Missão Diplomática dos EUA

Um festival de cinema norte-americano será realizado no Cine Humberto Mauro em março de 2016. O anúncio foi feito na manhã de hoje durante encontro entre o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, Abigail Dressel, diretora para Assuntos de Cultura da Embaixada Americana no Brasil, e o representante diplomático dos EUA em Minas Gerais, Brian Bauer. A reunião contou ainda com a presença de Rodrigo Perpétuo, chefe da assessoria internacional do Governo de Minas Gerais.

A programação do festival está em elaboração e seus detalhes serão divulgados em breve, mas Dressel e Bauer adiantaram que o evento deverá contar com a presença de diretores de cinema vindos dos Estados Unidos.

Outras ações que visam aprofundar o intercâmbio artístico entre Minas Gerais e os Estados Unidos também foram anunciadas. Entre elas, a visita de artistas daquele país a Inhotim, bem como a exibição no local de obras elaboradas por nomes expressivos das artes visuais norte-americanas.

A área de patrimônio cultural também foi abordada durante o encontro. Segundo o secretário, o diálogo com a representação americana deve propiciar que projetos de Minas Gerais tenham acesso a editais de fundos americanos para o patrimônio cultural internacional.


A partir desta semana, algumas alterações vão movimentar a programação da Rede Minas. Em virtude de mudanças na grade de programação da TV Brasil, programas como o Repórter Brasil, Sem Censura e Observatório da Imprensa mudam de horário. Algumas produções da Rede Minas também passam a ir ao ar em horários diferentes. Veja abaixo as alterações.

Programas retransmitidos da TV Brasil

Sem Censura – segunda a sexta, às 17h.
Repórter Brasil –  segunda a sábado, às 21h20.
Observatório da Imprensa – sexta, às 20h.

Programas Rede Minas

Brasil das Gerais – terça e quinta, às 20h.
> Faixa de conteúdo especiais (+ destaques da interprogramação), às 21h
Partiu Futuro – segunda-feira.
Fóruns Regionais de Minas Gerais –  terça e quinta-feira.
Sonho Olímpico – quarta e sexta.


O violino é um dos instrumentos mais populares e também um dos mais importantes na música sinfônica. Em seu próximo concerto, pela série Fora de Série, a Filarmônica de Minas Gerais, regida pelo maestro Fabio Mechetti, interpreta o Romance nº 1 em Sol maior, op. 40, e o Romance nº 2 em Fá maior, op. 50; ambos para violino, com participação especial de Rommel Fernandes e Ara Harutyunyan, músicos da Orquestra. No repertório da apresentação, o público ouvirá também a Abertura Leonora nº 3, op. 72b; e a Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92. O concerto acontece no sábado, 24 de outubro, às 18h, na Sala Minas Gerais. A série Fora de Série apresenta, até o fim do ano, aclamadas obras de Beethoven, compositor homenageado da Temporada 2015. Os ingressos já estão esgotados.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Banco Votorantim  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganha os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai. Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político. Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia de sua vida, até a total perda da audição, o que não o impediu de continuar compondo, tornando-se uma lenda viva em sua época. Não é sem razão que Victor Hugo escreveria a respeito de Beethoven que “esse surdo ouvia o infinito”.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.

O violinista Rommel Fernandes

Rommel Fernandes é spalla associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como recitalista e músico de câmara. Foi solista frente a diversas orquestras, incluindo a Filarmônica de Minas Gerais, a Osesp (como vencedor do concurso Jovens Solistas), Orquestra Unisinos, Orquestra de Câmara da Unesp, Advent Chamber Orchestra (ao lado de Jacques Israelievitch, ex-spalla da Sinfônica de Toronto) e Northwestern University Chamber Orchestra. Mestre e doutor em Música com Honors pela Northwestern University, Estados Unidos, na classe de Gerardo Ribeiro, Rommel frequentou também o Lucerne Festival Academy, Suíça, e o Tanglewood Music Center (TMC), onde estudou música de câmara com membros dos quartetos de cordas American, Cleveland, Concord, Juilliard e Muir. Natural de Maria da Fé, MG, Rommel iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o Bacharelado em Violino pelo Instituto de Artes da Unesp, como aluno de Ayrton Pinto. Em São Paulo foi integrante da Orquestra Experimental de Repertório e spalla da Orquestra de Câmara da Unesp.

O violinista Ara Harutyunyan

Ara Haratyunyan nasceu em uma família de músicos em Yerevan, na Armênia, onde começou a estudar violino aos oito anos. Ao longo de sua carreira venceu várias competições nacionais e internacionais, participou de muitos festivais e masterclasses e apresentou-se como solista e músico de câmara na Armênia, Rússia, Geórgia, Quirguistão, Suíça, Líbano, Síria e Estados Unidos. Recentemente venceu o Jacoby Soloist Competition da Universidade de Wyoming e foi nomeado finalista nacional do MTNA Young Artist String Competition, ambas nos Estados Unidos. Harutyunyan obteve Bacharelado e Mestrado no Conservatório Estadual Yerevan Komitas. Estudou durante um ano na Suíça, na Universidade de Artes de Zurique, com o professor Rudolf Koelman. Foi membro do Quarteto de Cordas Yerevan e violinista da Orquestra Filarmônica da Armênia. Harutyunyan foi spalla assistente da Orquestra Sinfônica de Cheyenne durante um ano, antes de se mudar para o Brasil, em 2014, para assumir o cargo de spalla assistente da Filarmônica de Minas Gerais.

O repertório

Abertura Leonora nº 3, op. 72b(1805/1806)

A Abertura Leonora nº 3foi composta para uma reapresentação da ópera Fidélio, em 1806. Inicia-se com um Adagio, rico em modulações, que introduz o Allegro seguinte, em forma de sonata com dois temas. O desenvolvimento inclui material referente às peripécias do drama, como a ária do prisioneiro Florestan e os toques imponentes dos trompetes que lhe anunciam a liberdade. Mas a Abertura possui autonomia – seu estilo sinfônico e a realização concisa e equilibrada garantiram-lhe, com justiça, a permanência nas salas de concerto.

Romance nº 1 em Sol maior, op. 40 (1802) e Romance nº 2 em Fá maior, op. 50 (1798)

O primeiro Romance, em Sol maior (provável movimento lento concebido para o inacabado Concerto Wo05), foi composto em 1799 e publicado em 1802. Seu tema principal, emAndantelento, tem caráter pastoral e o desenvolvimento constrói um diálogo permanente entre o solista e a orquestra.O segundo Romance,Adagio cantabile, foi escrito em 1802. A forma alterna o lirismo do tema, em Fá maior, com a energia do motivo secundário, em fá menor. O final reintroduz o tema principal e conclui a peça com uma longa coda.

Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92(1811/1812)

No dia 8 de dezembro de 1813, Beethoven realizou na Universidade de Viena a primeira audição da Sétima Sinfonia. A pedido do público, o segundo movimento foi repetido como bis. O sucesso teve um significado especial para o compositor, pois, ao eleger o ritmo como elemento dominante da sinfonia, ele o idealizou como fator socializante, capaz de moldar os sentimentos coletivos (coincidentemente, a estreia ocorreu por ocasião de um concerto beneficente para os inválidos das guerras napoleônicas). Sob o aspecto da predominância do elemento rítmico, a Sétima Sinfonia se assemelha à Quinta. Entretanto, há entre elas uma diferença estrutural. Na Sinfonia nº 5, a força e a unidade advêm da recorrência da mesma célula rítmica em todos os movimentos; na Sétima, ao contrário, cada andamento é modelado e diferenciado por um padrão rítmico próprio.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Fora de Série

24 de outubro – 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Rommel Fernandes, violino
Ara Harutyunyan, violino

BEETHOVEN               Abertura Leonora nº 3, op. 72b
BEETHOVEN               Romance nº 1 em Sol maior, op. 40
BEETHOVEN               Romance nº 2 em Fá maior, op. 50

BEETHOVEN               Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


Café, bebida que pode ser sinônimo de energia instantânea e rejuvenescimento. Com  aroma forte e cor vibrante, é muito apreciada em todo o mundo. Assim, pensando em valorizar mais o sabor do café, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) promove, nesta terça-feira (6/10), o 4ª Festival de Pratos Típicos Café em Evidência.

O objetivo é mostrar que o produto pode ser consumido de diversas formas. Durante a programação, vários pratos serão degustados pelos visitantes. O festival irá acontecer durante a abertura do 23º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro, em Patrocínio. A intenção é tornar o evento mais interativo, com atividades que envolvam tanto o produtor quanto as famílias e a comunidade.

De acordo com uma das organizadoras do evento, a extensionista de Bem-estar Social da Emater-MG, Gisleida Maria Nogueira, o festival propõe dinamizar o seminário e incentivar os agricultores familiares,  produtores de café,  a conhecerem as diversas potencialidades do que plantam.

“O café pode ser consumido de diversas formas, não apenas como bebida, mas também como comida, pois seu sabor é inigualável”, ressalta Gisleida.

A auxiliar de serviços gerais, Ana Rosa de Lima, de 62 anos, participa do evento pela primeira vez. Ela vai preparar picadinho de queijo e o falso lombo, todos ao molho de café. Veterana em outros festivais, Ana Rosa revela que a ansiedade é muito grande, pois gosta de ver a reação das pessoas ao experimentar os pratos.

“No último festival do milho de que participei, as pessoas achavam o máximo provar comidas diferentes, feitas à base de milho. Imagino que,  com o café,  será a mesma coisa”, compara Ana Rosa.

Seminário

Com 23 anos de história, o Seminário do Café de Patrocínio é um dos mais tradicionais eventos do agronegócio de café no Brasil. Nele serão discutidos temas como o papel da agricultura familiar no desenvolvimento rural sustentável; políticas públicas para povos e comunidades; ações para o fortalecimento da agricultura familiar; e propostas governamentais para o fortalecimento do segmento.

Serão debatidos também no encontro os problemas e as soluções de interesse dos cafeicultores, seja na área técnica, econômica, pesquisa ou de tecnologia.

Neste ano, os visitantes poderão participar de painéis temáticos, palestras técnicas oferecidas pela Emater-MG, workshops, negociar sacas de cafés, conhecer máquinas e implementos, trocar experiências e realizar negócios com os principais fornecedores do segmento.

Paralelamente, o festival vai começar às 20h30, no restaurante do Parque de Exposições, logo após a cerimônia de abertura oficial do Seminário do Café.

Clique aqui para conferir a  programação do 23º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro.

Serviço: 4º Festival de Pratos Típicos Café em Evidência

Horário: 20h30

Local: Restaurante Parque de Exposições Brumados dos Pavões

Endereço: Avenida Marciano Pires 1118, bairro Santo Antônio, Patrocínio

Informações: (34) 3831-3405 (34) 3831-8080


Com o intuito de se envolver mais ativamente com a produção artística e cultural da cidade, a Academia Mineira de Letras recebe, em iniciativa inédita, o grupo MADAME TEATRO durante dois meses em imersão artística na sede da Instituição. Abrindo espaço para a investigação e pesquisa do grupo, a AML contribui para o processo de construção e desenvolvimento do espetáculo que terá William Shakespeare como tema. O texto “Shakespeare – Livros para sobreviver”, do dramaturgo português Mickael de Oliveira, servirá de base para o solo de Diego Bagagal.  O espetáculo estreia no dia 20 de outubro e fica em cartaz até 6 de novembro, de terças às sextas, em três apresentações diárias para um público restrito de oito pessoas por sessão.

Para esta criação, o grupo fará um diálogo interdisciplinar entre literatura, teatro e artes visuais. Para isso, contará com uma equipe de colaboradores que inclui a fotógrafa Inês Rabelo, o pintor Martim Dinis, e os video-artistas Débora de Oliveira e Ralph Antunes.

Além da temporada do espetáculo - um site specific que fará uma intervenção no Palacete Borges da Costa, onde funciona a Academia - outras ações resultarão da residência artística. No decorrer do processo serão realizados diálogos internos e abertos ao público, intermediados por um membro da Academia Mineira de Letras, além de um diário de bordo virtual sobre a ocupação, publicado no site da MADAME TEATRO e nas redes sociais da AML.

Para Diego Bagagal, que criará seu primeiro solo na AML, “estar em residência na Academia Mineira de Letras é a possibilidade de conviver com grandes artistas de Minas Gerais, deixando suas experiências atravessarem a nossa criação. É um desafio, pois muitas vezes ocupamos lugares mais marginais e agora vamos ocupar um palacete. O Palacete Borges da Costa”.

 Já para Olavo Romano, Presidente da Academia Mineira de Letras, a iniciativa representa uma oportunidade de democratização do acesso do público aos processos criativos envolvidos nessa interação entre a literatura, o teatro e as artes visuais. “É sempre bom quando acontece essa troca entre a tradição e a ousadia do olhar de atores jovens. Essa experiência envolve, também, o aprofundamento na reflexão e na experimentação, tendo como referência a densidade de um autor como Shakespeare e sua obra”, finaliza.

Com essa parceria a AML busca construir um espaço de convivência entre artistas, pensadores e o público, para compartilhamento e intercâmbio de processos artísticos autorais e, dessa forma, aprofundar a reflexão e a pesquisa sobre literatura numa dimensão ampliada e imersiva.

Sobre o texto de Mickael de Oliveira

Shakespeare – Livros para Sobreviver é a reescrita do texto Cassandra – 4 lições para a sobrevivência, de Mickael de Oliveira. O ponto principal da reescrita, assumida pelo autor de Cassandra, foi a de transformar a figura mitológica grega noutra figura mítica: Shakespeare. Se a primeira versão trata de uma voz feminina que entrega a uma comunidade, enquanto “turista do sofrimento dos outros”, livros, que são lições para a sua própria sobrevivência, com Shakespeare os livros tomam outros contornos universais e teatrais, dando lugar a um discurso meta-teatral. Os livros entregues pelo dramaturgo inglês ao mundo ocidental têm, tal como Cassandra, o poder de determinar o futuro.

MADAME TEATRO

O grupo MADAME TEATRO foi fundado em 2012 em Belo Horizonte, pelos artistas Diego Bagagal e Martim Dinis. O objetivo é ser uma plataforma de criação de trabalhos autorais, experiências artísticas e processos de longa duração que possam desaguar em obras teatrais originais, interdisciplinares e multiculturais. A plataforma recebeu reconhecimentos internacionais como o convite para integrar a mostra oficial do Festival Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras, na Austrália, o Festival Internacional de Teatro de Caracas 2014, e a mostra cultural World Cup Brazil 2014. Desde a sua fundação, a plataforma de diálogos, fruições e criações artísticas recebeu os prêmios Cena Minas e Cena Música.

 Sobre os artistas

Diego Bagagal, intérprete e co-diretor do projeto, nasceu em Belo Horizonte. É ator, diretor e dramaturgo. Formado em Comunicação Social, estudou Atuação no Teatro Universitário (UFMG). Cursou também Dança Contemporânea, Ballet Clássico, Jazz e Ballet Moderno, no Primeiro Ato Centro de Dança. Em 2007, a convite de Thomas Prattki, foi para Londres onde cursou como bolsista a pós-graduação em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). É autor e diretor dos espetáculos Em Louvor à Vergonha (2013), BATA-ME! (Popwitch) (2013); POP LOVE (2010), The Witch and The Frog – Pop Version (2009), e Lilimão (2006). Em 2014, integrou a equipe do espetáculo De Tempo Somos, do Grupo Galpão, como consultor e diretor da cena ‘A Carteira’. Em 2011 integrou a equipe do espetáculo Eclipse, do Grupo Galpão, como assistente de direção e coordenador de ensaios do pedagogo russo e diretor do AKT-ZENT Berlim, Jurij Alschitz. É atualmente curador do FIT-BH 2016, realizado pela Fundação Municipal de Cultura.

Martim Dinis, co-fundador do MADAME TEATRO, nasceu no Funchal (Portugal) é ator, artista plástico, pesquisador de movimento e produtor cultural. Como bolsista da GDA especializou-se em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). Foi diretor assistente e preparador corporal da 16ª edição do Oficinão do Centro Cultural Galpão Cine Horto, sob a direção de Chico Pelúcio e Lydia Del Picchia. Foi também preparador corporal do Grupo Real Fantasia. Foi responsável pela dramaturgia corporal de POP LOVE, do Oficinão Galpão Cine Horto; e BATA-ME! (Popwitch), ambos de direção de Diego Bagagal. Produziu e fez a assistência de direção dos espetáculos BATA-ME! (Popwitch) e Em Louvor à Vergonha.

Mickael de Oliveira, dramaturgo do projeto, nasceu na França e vive em Lisboa desde 1999. É licenciado e mestre em Estudos Artísticos – Variante Teatro, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Concluiu em 2013 o seu doutoramento na área da dramaturgia contemporânea portuguesa e europeia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escreve para teatro desde 2004, tendo co-fundado o Coletivo 84 em 2008, para o qual desenvolve um trabalho de escrita e encenação. Recebeu em 2007 o Prêmio Nova Dramaturgia Maria Matos (Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa) pelo texto O que é teu entrego aos mortais. Em 2009, foi agraciado com a Menção Honrosa do Prémio Luso-Brasileiro António José da Silva (Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa / FUNARTE, Brasil) com o texto Clitemnestra. Publicou em 2015 a Obra Completa Tomo I (Edições Húmus), que junta os seus últimos trabalhos de escrita. Seus textos já foram traduzidos para o francês, inglês, castelhano e eslovaco. Leituras dramáticas de seus textos foram feitas na França, Bélgica e Genebra.


Em comemoração ao Dia Nacional da Espanha e da HispanidadeAlexis Soriano, um dos regentes espanhóis mais renomados de sua geração, assume a batuta à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na série Sinfônica em Concerto, dia 7 de outubro, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

A partir das 20h30, o público confere repertório que reúne compositores espanhóis e franceses que reverenciam a Espanha em suas obras, além de um clássico de Villa-Lobos para reforçar o encontro entre as culturas brasileira e hispânica.

As apresentações evidenciam ainda a influência da Espanha em sua vizinha França – dois dos quatro compositores do concerto são franceses que se encantaram com a beleza andaluza e decidiram retratá-la em suas obras.

PROGRAMA

HEITOR VILLA-LOBOS: UIRAPURU

MAURICE RAVEL: RAPSÓDIA ESPANHOLA
I – PRÉLUDE À LA NUIT
II – MALAGUEÑA
III – HABANERA
IV – FERIA

INTERVALO

GEORGES BIZET: SUÍTE CARMEN Nº 1
1 – PRÉLUDE
1A – ARAGONAISE
2 – INTERMEZZO
3 – SEGUEDILLE
4 – LE DRAGONS D’ALCALA
5 – LES TORÉADORS

MANUEL DE FALLA: EL AMOR BRUJO
• INTRODUCCIÓN Y ESCENA
• CANCIÓN DEL AMOR DOLIDO
• EL CIRCULO MAGICO
• A MEDIA NOCHE: LOS SORTILEGIOS
• ESCENA
• CANCIÓN DEL FUEGO FATUO
• PANTOMIMA
• DANZA DEL JUEGO DEL AMOR
• FINAL

DIA NACIONAL DA ESPANHA E DA HISPANIDADE

O Dia Nacional da Espanha é comemorado há muitos anos no dia 12 de outubro. A data foi escolhida, porque, na manhã deste dia em 1492, um marinheiro de nome Rodrigo de Triana, tripulante da caravela Santa Maria, fretada pelos Reis Católicos da Espanha e comandada por Cristovão Colombo, avistou por primeira vez as costas da América.

Por isso, na Espanha, a data não é celebrada por motivo da Festa Nacional uma batalha ou uma luta pela independência. O que é comemorado é o encontro entre dois mundos, por uma parte o espanhol e o europeu e por outra a América Latina, já que ambos continentes -e também Espanha e Brasil- ficaram unidos pela história desde essa data.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

ALEXIS SORIANO

Foi aluno de Ilya Musin no Conservatório de São Petersburgo e diretor da Orquestra do Hermitage em São Petersburgo de 1998 a 2008. Sua estreia foi como maestro convidado do Teatro Mariinky em 2007 e, entre 2010 e 2012, foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Estado de INSO Lviv (Ucrânia).

Tem regido a maioria das orquestras sinfônicas da Espanha e, internacionalmente, destaca-se na Sinfônica de Taipei, Filarmonica Eslovaca, Sinfônica de Praga, The Komische Oper Berlin, Tapiola Sinfonietta e Symphony of Oulu (Finlândia), Buenos Aires Filarmônica, English Chamber Orchestra (Londres), Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional Claudio Santoro de Brasília, The Kaunas Symphony (Lituânia), Dnepropetrovsk Orquestra Sinfônica (Ucrânia), Orquestra do Grande Teatro em Poznan (Polônia), Regionale del Lazio, Sinfônica de Grosseto (Itália), San Kristoforo Vilnius (Lituânia), Moscow Virtuosi, National Andorra.

Também já se apresentou em teatros e festivais de classe mundial como o Teatro Real de Madrid, Liceu em Barcelona, Palau de Valencia, Mariinsky em São Petersburgo, Colon em Buenos Aires, Torroella de Montgri, Passau Festwoche, entre outros.

É diretor artístico da empresa Opera Incognita de São Petersburgo. Em 1998 criou o Festival Noites de Espanha, do qual é diretor artístico, um evento que apresenta anualmente um programa variado de música espanhola. Desde Novembro de 2012 é o diretor artístico do The New York Opera Society. Foi nomeado como um dos 100 espanhóis entre artistas, cientistas e empresários que se destacam por suas realizações e carreira e têm o apoio da marca España.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS

Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628.

Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais.

Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

 

O Centro de Convenções da UFOP foi o local onde ocorreu uma intensa programação, entre palestras, mesa redonda, seminários, feira dos expositores, muita troca de informação e negócios, isso tudo com a participação de vários parceiros do trade turístico nacional, o que proporcionou uma oportunidade de parcerias profissionais e intercâmbio de experiências.

 

Na solenidade de abertura estiveram presentes entidades e autoridades de todo país, dentre os quais a secretária adjunta da SETUR-MG, Silvana Nascimento, os presidentes da ABAV nacional e de Minas, Antônio Azevedo e Antônio da Matta, o prefeito de Ouro Preto, José Leandro Filho, o reitor da UFOP, Marcone Jamilson Freitas Souza, o presidente da Panrotas, Guillermo Alcorta, o Secretário de Turismo de OP, Felipe Vecchia, o superintendente de Turismo, Indústria e Comércio de OP, Gilson Martins, além do diretor e promotor do Festival da Fire Assessoria e Eventos, Alexandre Araújo.

 

Para a secretária adjunta, o evento reflete a evolução do turismo em Minas Gerais. “Este Festival é a grande vitrine de promoção dos nossos destinos turísticos. É a nossa inspiração para continuarmos o trabalho articulado entre todos os agentes envolvidos na atividade, sejam eles iniciativa privada, entidades ou governos”. Silvana também aproveitou para apresentar aos convidados o novo Portal Minas Gerais (www.minasgerais.com.br). Segundo ela, o portal será completo, onde o turista encontrará informações sobre o destino que deseja visitar, serviços como onde se hospedar, onde comer, o que visitar, mapas, e muito mais.

 

A Feira de Expositores, destaque do Festival, contou com mais de 70 estandes. A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais estava presente com um estande em parceria com a Codemig, a Estrada Real, o Cadastur e a Prefeitura de Belo Horizonte. O participante da feira pode se deliciar com os queijos mineiros, doce de leite caseiro e goiabada cascão.

 

O primeiro Festival de Turismo em Ouro Preto superou as expectativas. Segundo o Secretario de Turismo de OP, Felipe Vecchia, “o festival é resultado de um sonho que se iniciou em uma conversa com o presidente da ABAV-MG e o diretor da Fire. Ouro preto só tem a ganhar com a profissionalização do setor. Fico feliz em ver esse auditório lotado de profissionais e interessados no turismo”, destacou Vecchia na solenidade. 


O sentimento de contemporaneidade toma conta da cena cultural de Belo Horizonte a partir da próxima quarta-feira, dia 7, e domina vários espaços do Circuito Cultural Praça da Liberdade até o domingo seguinte, dia 11 de outubro. É o Festival Eletronika, que se desdobra em diversas ações, mantendo o foco no intercâmbio de experiências e ideias que reflitam o mundo contemporâneo.

O evento, que acontece há 16 anos em Belo Horizonte, este ano apresenta uma plataforma ampla de atividades, que privilegia não só a música, mas também a arte, a tecnologia e o urbanismo.

Na “Cidade Eletronika”, a ocupação dos espaços públicos e a tecnopolítica são temas de palestras, oficinas e performances. No “Fórum Eletronika”, os debates, painéis e workshops terão tom descontraído, englobando a reflexão sobre o universo eletrônico-digital e exposições.

A “Festa das Luzes” será uma atração para toda a cidade através de projeções audiovisuais – vídeo mapping - em locais não usuais, com direção artística de Henrique Roscoe.

Já o “Festival Eletronika”, núcleo irradiador de todas as outras atividades do seu entorno, manterá sua pegada tradicional, com ênfase na música experimental e intercâmbio artístico, indo da cena Paraíba à Colombiana.

“Buscamos uma rede de artistas inovadores para atrair os interessados pela cultura contemporânea, pela ocupação dos espaços urbanos e pela arte, promovendo a circulação de produção artística essencialmente inovadora, proporcionando intensa experimentação estética e sensorial”, explica o produtor Aluizer Malab.

No Circuito Cultural, o festival ocupa - além da própria Praça da Liberdade - a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Memorial Minas Gerais Vale, o Espaço do Conhecimento UFMG, o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal e o Palácio da Liberdade. Toda a programação é gratuita.

Confira as atrações:

- Cidade Eletronika -

O evento, que tem curadoria de Lucas Bambozzi e Natacha Rena, abre a programação - dia 7 a 11 de outubro - e contará com workshops, palestras, mostra audiovisual e shows.

 

PERFORMANCE

  • 7 a 11/10 (Quarta a Domingo). 18h - ’KID-NAPPING’ - Brígida Campbell
    (Local: Passarela Cultural - Anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa)
  • 09/10 (Sexta) 21h30 – ‘CINE PLANTA’ – Paola Barreto
    (Local: Praça Da Liberdade)
  • 10/10 (Sábado)17h - ED MARTE E FLORA MAURÍCIO
    (Local: Praça Carlos Drummond de Andrade)

 

PALESTRAS
(Local: Memorial Minas Gerais Vale - Auditório)

  • 8/10 (Quinta) 19h - Javier Toret
  • 8/10 (Quinta) 19h30 - POR UMA TECNOPOLÍTICA DO COTIDIANO - Antônio Lafuente, Ivana Bentes, Ricardo Fabrino, Natacha Rena e Lucas Bambozzi
  • 9/10 (Sexta) 15h - TECNOLOGIA REVERSA: APROPRIAÇÕES PARA O COMUM - Jose Perez de Lama, Ricardo Brazileiro, Felipe Fonseca, Pablo de Soto e Lucas Bambozzi
  • 10/10 (Sábado) 15h – ‘O QUE NOS DIZEM AS REDES’ - Fabio Malini, Fernanda Bruno, Carlos Frederico D´Andrea, Alemar Rena e Natacha Rena

 

WORKSHOP

  • 7 a 9/10 (Quarta a Sexta) 10h -  ‘TOPOLOGIA DE REDES’ - Fabio Malini e Ana Isabel Anastasia
    (Local: Memorial Minas Gerais Vale – Cyber)
  • 7 a 9/10 (Quarta a Sexta) 10h - ‘MEDIÇÕES DO URBANO’ - Gabriel Zea, Guima San, Ricardo Brazileiro e Lucas Bambozzi
    (Local: Passarela Cultural - Anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa)
  • 09/10 (Sexta) 13h – ‘LABORATÓRIOS CIDADÃOS’ - Antonio Lafuente
    (Local: Memorial Minas Gerais Vale – Sala do Espetáculo Mineiro)

 

AUDIOVISUAL

  • 9/10 (Sexta) 19h - ‘SOCKET SCREEN’ - Rafael Marchetti E Rachel Rosalen
    (Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Fachada)
  • 10/10 (Sábado) 20h - ‘CINE FANTASMA’ - Paola Barreto
    (Local: Cine Pathé - Fachada)

 

SHOW

  • 8/10 (Quinta) 19h – THE INNERNETTES (BH)
    (Local: Memorial Minas Gerais Vale – Casa da Ópera)
  • 8/10 (Quinta) 20h – REALLEJO (BH)
    (Local: Memorial Minas Gerais Vale – Casa da Ópera)
  • 9/10 (Seta) 19h – ACAVERNUS (SP)
    (Local: Praça da Liberdade - Coreto)
  • 9/10 (Sexta) 20h – LUCA FORCUCCI (ITA)
    (Local: Praça da Liberdade-  Coreto )
  • 9/10 (Sexta)  21h – ALAN COURTIS (ARG)
    (Local: Praça da Liberdade - Coreto)

 

- Fórum Eletronika -

O evento vai do dia 09 a 13 de outubro e contará com painéis, workshop e exposição.

 

PAINEL

(Local: MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal – Auditório Bateia)

  • 9/10 (Sexta) 10h – Painel 1: ‘Para além das Smart-Cities’- Raquel Rennó  Painel 2: ‘Do Live Cinema ao Cine Fantasma - Paola Barreto
  • 9/10 (Sexta) 19h - Painel 3: ‘Cotidiano sensitivo: Interfaces acessíveis e multi-modais’ - Ricardo Brazileiro | Painel 4: ‘EL CINE ES OTRA COSA’ - Gabriela Golder
  • 10/10 (Sábado) 11h - Painel 5: ‘Interações em escala urbana’ - Rafael Marchetti e Rachel Rosalen | Painel 6: ‘Música Visual’ - Jarbas Jácome

 

WORKSHOP
(Local: MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal – Auditório Bateia)

  • 11/10 (Domingo) 14h - ‘Oficina de criação de instrumentos de música visual’ - Jarbas Jácome

                      

EXPOSIÇÃO 

  • 9/10 (Sexta) 18h – Abertura com visita mediada pelo artista - ‘Mindscape #L1 – After Dan Flavin’ - Fernando Velázquez
    (Local: MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal - Praça de Convivência)
  • 10 a 13/10 (Sábado a Terça)  12h às 18h – Mindscape #L1 – After Dan Flavin’ - Fernando Velázquez
    (Local: MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal - Praça de Convivência)
  • 10 e 11/10 (Sábado e Domingo) 10h às 18h – ‘Flor de ilha formosa’ - Jarbas Jácome
    (Local: Memorial Minas Gerais Vale - Sala do Espetáculo Mineiro)

 

AUDIOVISUAL

  • 09/10 (Sexta) 18h – Abertura da ‘Mostra Ver y Bim (América Latina)’ e ‘Mostra Alt [AV] 1 E 2‘ - Diversos Artistas

        (Local: MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal - Praça de Convivência)

  • 10 e 11/10 (Sábado e Domingo) 20h às 21h30 –  ‘Longe do Teclado’ - Caio Fazolin
    (Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Fachada)                 
  • 10 e 11/10 (Sábado e Domingo) 18h às 22h – ‘Cubic Limit, after Manfred Mhor’ - Fernando Velázquez
    • 10 a 13/10 (Sábado a Terça) 12h às 17h30 – ‘Mostra Ver y Bim (América Latina)’ e ‘Mostra Alt [AV] 1 E 2‘ - Diversos Artistas

        (Local: MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal - Praça de Convivência)

 

- Festival Eletronika -

O Festival ocupa a Alameda da Travessa - Praça da Liberdade e coroa a programação nos dias 10 e 11, com apresentação de bandas relevantes no cenário musical vanguardista.

 

Shows
(Local: Praça da Liberdade – Alameda da Travessa)

  • 10/10 (Sábado) 17h – DJ Dolores (PE) e Chico Corrêa (PB)
  • 10/10 (Sábado) 20h – Omulu (RJ)
  • 11/10 (Domingo) 16h - Chancha Via Circuito (ARG)
  • 11/10 (Domingo) 18h - Dengue Dengue Dengue (PER)
  • 11/10 (Domingo) 20h – Quantic (COL)

 

 

- Eletronika Kids-

Direcionado ao público infantil, o mini-Festival acontece exclusivamente no dia 12 de outubro, Dia da Criança, na Praça da Liberdade.

Shows:

(Local: Praça da Liberdade)

12/10 (Segunda) 9h às 18h: 
Projeto Aprendendo a Crescer (Discobaby e Espaço Pajezinho)

- Festa das Luzes-

Projeções audiovisuais na Praça e Palácio da Liberdade nos dias 10 e 11 de outubro.

 

AUDIOVISUAL

  • 10 e 11/10 (Sábado e Domingo) 19h e 21h30 – ‘Procissão’ - Vj 1mpar
    (Local: Praça da Liberdade – Alameda da Travessa)
  • 10 e 11/10 (Sábado e Domingo) 19h15 e 21h45 – ‘Vídeo Mapping’ - Vj Spetto (United VJs)
    (Local: Palácio da Liberdade)
  • 10 e 11/10 (Sábado e Domingo) 19h30 e 22h – ‘Organismos Públicos’ -  Vj Vigas
    (Local: Palácio da Liberdade)

 

A Semana de Minas Gerais, que se encerra no próximo dia 18, contou com eventos ligados ao design, atração de investimentos e apresentação de alimentos como café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo. A mostra reuniu ainda autoridades nacionais e internacionais em torno de discussões sobre o atual momento econômico e as oportunidades de comércio e investimentos por meio de acordos comerciais.

 

Os destaques do espaço dedicado aos mineiros foram a água Cambuquira, considerada a segunda melhor do mundo, os móveis e as joias, além de vestidos que fizeram parte do Minas Trend, evento dedicado à cadeia produtiva da moda no estado, realizado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG). Esses produtos típicos de Minas Gerais poderão ser apreciados até o próximo dia 25, data que marca o encerramento da Expo Milão. Além da degustação, chefs que são referência na gastronomia do estado puderam mostrar seu talento ao mundo.

 

Durante o evento, o Secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa apresentou, em primeira mão, o novo Portal do Turismo de Minas Gerais (www.minasgerais.com.br). De acordo com o secretário, “será um portal completo, onde o turista vai encontrar informações sobre o destino que deseja visitar, serviços como onde se hospedar, onde comer, onde ir, mapas e outras informações”. O site vai facilitar a vida não só dos turistas como também dos empresários, pois possui conteúdo colaborativo, permitindo que os próprios municípios e empresários possam cadastrar seus atrativos e estabelecimentos, acessados por qualquer dispositivo móvel.

 

A programação contou ainda com uma visita a Turim, com realização de um seminário do setor de autopeças na cidade. Foram realizadas visitas à fábrica da FIAT e às empresas da região Turim. Para o Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a presença do Estado no evento além de ter sido significativa, mostra que o estado está buscando alternativas viáveis frente aos atuais problemas econômicos. “Nós fizemos, aqui na Itália, agendas muito interessantes, produtivas. Especialmente o seminário de atração de investimentos ‘Por que investir em Minas Gerais?”, reforçou.

 

A presença do estado no evento acontece em parceria do Governo de Minas Gerais, por meio de suas secretarias, da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), da Fiemg, da Câmara Ítalo-Brasileira de ComércioIndústria e Artesanato de Minas Gerais, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), integrados ao Sistema Fecomércio MG, entre outros parceiros.

 

Matéria: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico


O longa metragem Filhos de Bach, (nome original Bach in Brazil) dirigido por Ansgar Ahlers, tem cenas filmadas em Minas Gerais, na cidade de Ouro Preto, e também na Alemanha. Aclamado pela crítica nacional e estrangeira, o filme narra a estória de um professor de música alemão que chega no município histórico a fim de resgatar uma partitura original composta por um dos filhos de Bach.

Confira algumas críticas impressas nos jornais alemães: “O clássico encontra o samba” (NOZ), “Filhos de Bach tem audiência sob um carrossel de emoções” (Ostfriesische Zeitung),“ Filhos de Bach é pura vida… em um filme inspirador…”(Emdener Zeitung)“.

Sinopse e ficha técnica

Dirigido por Ansgar Ahlers
Com Edgar SelgeFranziska WalserMarília Gabriela mais
Gênero Drama
Nacionalidade AlemanhaBrasil

Marten (Edgar Selge) é um professor de música alemão que chega em Ouro Preto, no Brasil, a fim de resgatar uma partitura original composta por um dos filhos de Bach. Na cidade, o professor se envolve em algumas confusões e será ajudado pelo mineiro Candido (Aldri da Anunciação). Com o tempo, o organizado Marten terá que se adaptar à rotina brasileira e Candido o incentivará a dar aula de música para crianças da cidade. Aos poucos, ele reaprende o prazer e alegria e ensinar às crianças que estavam até então desorientadas


A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, a Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal e o Banco Mundial realizam a 4ª Edição do Concurso de Músicas sobre a Lei Maria da Penha. Trata-se de uma atividade criada para incentivar a discussão sobre a violência contra a mulher entre os jovens de diferentes comunidades e grupos sociais. As inscrições estão abertas até o dia 25 de novembro e podem ser feitas no site: www.concursoleimariadapena.com.br .

Para participar, crie uma canção que mostre a importância da união de todos pelo fim da violência contra a mulher. A música concorrente pode ser de qualquer gênero. Os vencedores serão premiados no Congresso Nacional e terão seu videoclipe gravado por uma equipe de profissionais.

Contexto

Infelizmente, dados oficiais mostram que 1 mulher é assassinada a cada 1 hora e meia em nosso país de forma violenta. Além disso, mais de 50 mil casos de estupros são registrados ao ano. Portanto, faz-se necessário o enfrentamento a esses crimes bem como uma prevenção no âmbito simbólico e cultural. 


A artista plástica Teresinha Soares tem duas obras expostas no Tate Modern, um dos principais museus da atualidade, situado em Londres. Ela participa de uma exposição que reúne 67 nomes significativos da Pop Art no mundo. Nascida em Araxá, MG, Teresinha Soares teve um desempenho importante nas décadas de 60 e 70, realizando objetos, pintura, instalações e performances, com amplo reconhecimento da crítica brasileira. Aos 88 anos, ela acaba de voltar de Londres, tendo assistido à abertura do evento. Sua filha, Valeska Soares, é uma referência no quadro internacional da arte contemporânea, e tem um pavilhão em Inhotim.

O secretário Angelo Oswaldo congratulou-se com Teresinha Soares pela presença na mostra da Tate Modern e a convidou para a realização de uma retrospectiva em Belo Horizonte, no próximo ano, com a chancela da Secretaria de Estado de Cultura.


O secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, anuncia nesta sexta-feira (16/10) a adesão de Minas Gerais à campanha “Livres e Iguais” da ONU.

A campanha tem o objetivo de promover a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). O anúncio será feito durante a abertura da 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT e contará com a presença da Campeã da Igualdade da ONU e Embaixadora da Boa Vontade do UNICEF, Daniela Mercury, e sua esposa Malu Verçosa Mercury.

Com o tema “Por um Brasil que criminalize a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”,  a Conferência acontece nos dias 16, 17 e 18 deste mês e vai reunir cerca de 540 delegados eleitos nas conferências municipais ou regionais no Tauá Resort, na BR-381, s/n, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As conferências são de fundamental importância para a discussão e proposição de políticas públicas que realmente atendam às necessidades da população LGBT.  Neste ano, foram realizadas 27 conferências municipais ou regionais sobre a temática envolvendo 64 municípios, com participação de mais de 1.900 pessoas de todas as regiões do Estado.  

SERVIÇO

Abertura da 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT

Data: 16/10  sexta-feira

Horário: 16h

Local: Tauá Resort (BR-381, s/n, Caeté)


Composições da tradição religiosa judaico-cristã integram o repertório do Coral Lírico de Minas Gerais em mais uma edição da série Lírico Sacro. Pela primeira vez, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, sob regência do maestro Lincoln Andrade, se apresenta na tradicional Igreja de Santa Tereza e resgata o formato dos concertos europeus dos séculos XVII e XVIII, quando só voz e órgão eram permitidos nas catedrais.

O repertório reúne obras sacras de BachMozartDurufléVilla-LobosBrahams entre outros, que serão acompanhadas por órgão pelo músico Hélcio Vaz do Val. Destaque para as árias O welche Lust, da ópera Fidelio, composta por Beethoven; e Intermezzo, de Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni. As peças possuem contexto sacro muito marcante e demonstram a capacidade dos compositores em inserir temas religiosos em suas obras. 

Segundo o maestro Lincoln Andrade, montar o repertório com peças sacras é uma forma de evidenciar a versatilidade que tem marcado os concertos que o Coral Lírico realiza ao longo do ano. “É importante realizar apresentações como esta, porque nós mostramos a enorme versatilidade do Coral Lírico e garantimos que as pessoas conheçam diferentes e belas canções sacras”, diz.

Nessa apresentação o público poderá conferir composições poucas vezes interpretadas pelo CLMG, como Ubi Caritas, do compositor francês Maurice Duruflé. Composta em 1960, a peça faz parte de uma série que Duruflé criou sobre temas gregorianos. “Neste trabalho, Duruflé mostra o seu talento particular ao reunir elementos espirituais da melodia gregoriana num contexto polifônico”, destaca Lincoln Andrade.

Composições sacras da música brasileira, com a interpretação de Ave Maria, de Heitor Villa-Lobos, também ganham espaço no programa. De acordo com Lincoln Andrade, a peça sintetiza a qualidade das composições sacras nacionais. “O Villa-Lobos escreveu muitas músicas sacras, em diferentes graus de dificuldades e o trabalho dele é sempre surpreendente”, aponta.

A retomada da série Lírico Sacro teve início em agosto de 2015 e, desde então, o Coral Lírico de Minas Gerais já se apresentou nas Igrejas da Boa Viagem e de São Sebastião. Para Lincoln Andrade, esse tipo de concerto promove uma dinâmica diferente para o CLMG. “O ambiente, a acústica, o fato do coro ter surgido nas igrejas em plena idade média e a tradição da música sacra ser muito harmônica levam a mais esta atividade do Coral Lírico”, finaliza.  

Coral Lírico de Minas Gerais – Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Lincoln Andrade – Regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais, possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas Conversa de Músico e Conversa de Músico Concertos, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente, é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Sobre os compositores

Dietrich Buxtehude (1637–1707) Organista e compositor dinamarquês do período barroco é considerado um dos representantes mais importantes do estilo barroco alemão. Buxtehude ganhou prestígio no cenário da música clássica com o retorno dos Abendmusik, saraus vespertinos organizados na igreja de Marienkirche. Foi durante esse período que Buxtehude compôs algumas de suas principais obras.

Johannes Brahms – (1833–1872) – Nasceu em 1833 na Alemanha e é um dos grandes representantes do romantismo. Filho de músico, demonstrou vocação para o piano já na infância. Foi maestro da Sociedade de Amigos da Música em 1872 e regeu a Orquestra Filarmônica de Viena por três temporadas seguidas. O compositor e pianista faleceu em 1897, em Viena.

Johann Sebastian Bach – (1685-1750) – Compositor, cravista, cantor, maestro, violista e violinista, Bach nasceu no Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha. Tendo uma forte tradição musical em sua família, desde cedo demonstrou talento e iniciou seus estudos na música. Desempenhou diferentes cargos em cortes e igrejas alemãs e praticou quase todos os gêneros musicais de seu tempo, demonstrando maior habilidade no órgão e no cravo. Suas peças mais conhecidas são a Tocata e Fuga em Ré Menor, as Sonatas e Partitas para Violino solo e o Cravo Bem-Temperado.

Ludwing van Beethoven – (1770-1827) – Compositor alemão, nascido, provavelmente, em 1770. Sua música é típica do período de transição entre as épocas Clássica e Romântica. Aos 11 anos tornou-se músico profissional e aos 12 anos substituiu seu mestre na orquestra da ópera. Atormentado pela surdez e por problemas emocionais, Beethoven foi considerado um poeta-músico, o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários. Faleceu na Áustria, em 1827.

Maurice Duruflé – (1902-1986) – Compositor e organista francês, Duruflé nasceu em Louviers e tornou-se corista no Coral da Cadetral de Rouen em 1912, onde também estudou piano e órgão. Em 1929, tornou-se organista titular do St. Étienne-du Mont em Paris, cargo que ocupou até o fim de sua vida. Sua peça mais famosa é o Requiem op. 9, para solistas, coral, órgão e orquestra.

Pablo Casals – (1876-1973) – Virtuoso violoncelista e maestro catalão, percorreu a Europa e os Estados Unidos promovendo concertos e recitais. Apesar de ter realizado diversas grandes obras com orquestras e música de câmara, seus trabalhos mais notáveis foram as gravações das Suítes para Violoncelo, de Bach.

Pietro Mascagni – (1863-1945) – Compositor italiano, Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo. Ao longo de sua carreira compôs dezessete óperas. Sua ópera mais conhecida é a Cavalleria Rusticana.

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Maestro e compositor brasileiro, considerado o expoente máximo da música do modernismo no Brasil. Natural do Rio de Janeiro, Villa-Lobos começou sua vida profissional como instrumentista e, aos 19 anos de idade, compôs as primeiras obras. Para demonstrar a semelhança de modulações e contracantos do folclore musical brasileiro com a música de Bach, compôs as nove Bachianas brasileiras. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo. Foi membro da Academia de Belas Artes em Nova Iorque. Fundou a Academia Brasileira de Música.

Louis Vierne (1870–1937) – Compositor e organista francês, Louis Vierne tinha um estilo elegante e limpo para compor suas peças. Considerado de profundo romantismo, o trabalho do compositor reúne seis sinfonias para órgão, 24 peças fantasia, e 24 obras em estilo livre. Há, também, inúmeros trabalhos para orquestras de câmara, como sonatas para violino e cello e um quarto de cordas.


João Bernard por Universo Produção

A 9ª CineBH – Mostra de Cinema de Belo Horizonte deu início às atividades na noite de quinta-feira (dia 15). A abertura do evento, que segue no Palácio das Artes e no Cine 104 até o dia 22, contou com a presença de produtores, diretores, jornalistas, autoridades e representantes de entidades do meio audiovisual. O longa-metragem Mate-me Por Favor, de Anita Rocha da Silveira e coprodução entre Brasil e Argentina, marcou a primeira sessão da mostra, com um suspense psicológico ambientado num bairro nobre do Rio de Janeiro e protagonizado por um grupo de jovens atrizes cariocas.


Pouco antes do filme, em breve cerimônia no Cine Humberto Mauro, a produtora brasileira Vânia Catani recebeu o troféu em tributo à diretora argentina Lucrecia Martel, grande homenageada da mostra este ano. Por imprevistos com o voo de Buenos Aires, Martel esteve ausente na abertura. Ela já está em Belo Horizonte, onde tem agenda a partir desta sexta-feira.

"Sou uma grande fã da Lucrecia, sempre gostei dos filmes dela, imagine então agora que estamos trabalhando juntas", exaltou Vânia Catani, coprodutora do novo projeto de Martel, Zama, em fase de finalização. A argentina vai falar sobre o filme em andamento numa mesa a ser realizada nesta sexta-feira, às 17h15, no Teatro João Ceschiatti, com mediação de Pedro Butcher e presenças também de Vania e de Benjamin Domenech (produtor – Argentina). Às 19h30, tem a exibição, no Cine Humberto Mauro, de A Mulher sem Cabeça(2008), filme dirigido por Lucrecia Martel.

O Brasil CineMundi - 6th International Coproduction Meeting já está em movimento, com os primeiros encontros dos produtores e realizadores, apresentando seus projetos e propostas de parceria. Duas mesas à tarde devem reunir vários dos presentes no programa: às 14h, na Sala Juvenal Dias, tem a mesa Panorama de Eventos de Mercado para Documentários terá representantes de vários festivais dedicado ao formato no mundo para compartilharem experiências; às 15h30, é a vez da mesa O Brasil, América Latina e Europa: Experiências em Coprodução Internacional, com produtores da Argentina, Colômbia, Chile e França apresentando possibilidades de trabalhos em conjunto nos continentes.

À noite, na programação de filmes, começa a Mostra Curtas, às 21h30, no Cine 104, com títulos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Antes, às 19h30, no mesmo local, tem o longa A Morte Diária(MG), de Daniel Lentini. Às 21h15, no Cine Humberto Mauro, Escudo de Palha (Japão), de Takashi Miike, será a atração. O dia termina ao som de Marcelo Veronez, no Café 104, a partir das 23h.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA E A LISTA DE FILMES NO SITE CINEBH.COM.BR

***A 9ª Mostra CineBH e o 6º Brasil CineMundi integram o Cinema sem Fronteiras – programa internacional de audiovisual que a Universo Produção realiza em Minas Gerais e São Paulo e reúne também a Mostra de Cinema de Tiradentes (centrada na produção contemporânea, em janeiro), a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto (foco na preservação, história e educação, em junho).

Toda a programação é oferecida gratuitamente ao público e pode ser conferida pelo site cinebh.com.br

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Link para fotos

https://www.flickr.com/photos/universoproducao/collections/72157655570689286


Cartaz seminrio hemeroteca

Acontece no dia 07/10 (quarta-feira), às 14h, no teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Seminário Memória e Imprensa: A importância da Hemeroteca Histórica para a construção da identidade, memória e saber histórico.

Hemerotecas, as seções das bibliotecas em que se colecionam jornais e revistas, mantêm um registro da produção da imprensa e constituem importante fonte de pesquisa histórica. No evento de quarta-feira, os pesquisadores Guilherme Elias, Elvis Carlos de Oliveira e Luiz Morando irão conversar sobre a relevância da Hemeroteca Histórica para a atividade acadêmica e também para a memória política, cultural e social dos mineiros. “Serão apresentadas e discutidas questões de metodologia ao lidar com periódicos históricos, a rotina de pesquisa e o contato direto com fontes históricas da hemeroteca”, antecipa o coordenador da Hemeroteca e mediador do seminário, Bernardo Schuchter.

A entrada é gratuita e haverá emissão de certificado. Confirme sua presença no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou 3269-1214.

Serviço

Seminário Memória e Imprensa: A importância da Hemeroteca Histórica para a construção da identidade, memória e saber histórico

Data: 7/10/2015 (quarta-feira)

Horário: 14h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira – Praça da Liberdade, 21.

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou 3269-1214


O MIMO realiza sua 12ª edição em 2015 e leva uma parte do festival para as cidades históricas de Ouro Preto e Tiradentes, em Minas Gerais. O Circuito MIMO Minas oferecerá quatro concertos gratuitos, oito títulos no Festival MIMO de Cinema em Tiradentes e variadas atividades da Etapa Educativa, simultaneamente, nas duas cidades, nos dias 16 e 17 de outubro.  Enfatizando as características originais do festival, o Circuito terá como cenário as belíssimas igrejas históricas. Em Ouro Preto, as Igrejas do Carmo e de São Francisco de Assis, das mais belas do Brasil, serão iluminadas para receber os concertos. Em Tiradentes, eles acontecerão na Igreja Matriz de Santo Antônio, um dos mais importantes monumentos do Brasil Colonial, com seu altar rico em ouro. O MIMO Festival teve início na bela Paraty (RJ) e, após os concertos de Minas, continuará em novembro no Rio de Janeiro (13 a 15) e Olinda (PE, 20 a 22).

Sublinhando o conceito de reunir diferentes estilos da música instrumental, o Circuito MIMO receberá a dupla Gabriel Grossi e Bebê Kramer, que apresentarão o projeto “Realejo”,  união do virtuosismo de Gabriel, na gaita, e do regionalismo do acordeão de Kramer. Também se exibirá nas duas cidades o aclamado Duo Milewski, formado pelo violinista polonês Jerzy Milewski e pela pianista catarinense Aleida Schweitzer, que farão um recital, que irá da música barroca até o tango, com obras de Léclair, Mozart, Gershwin e Piazzolla.

Etapa Educativa

Em Ouro Preto, Gabriel Grossi e Bebê Kramer ministrarão o workshop “Realejo”, onde dividirão com os alunos o processo criativo do último disco e as suas reflexões sobre a música instrumental brasileira contemporânea. O encontro acontecerá na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

A Etapa promoverá ainda aulas-espetáculo para crianças entre 5 e 10 anos de idade, ministradas pelo Duo Milewski o bonequeiro Mr. Bruno, na Fundação de Artes de Ouro Preto (FAOP), no projeto MIMO Para Iniciantes.

Festival MIMO de Cinema

Em Tiradentes, oito filmes serão exibidos no Sesi – Centro Cultural Yves Alves nos dias 16 e 17 de outubro, às 17h30 e 19h30. Entre os destaques, estão os documentários “My name is now, Elza Soares“ (Elizabete Martins Campos), “Reverberações - Itamar Assumpção” (Pedro Colombo e Claudia Pucci) e “Eu sou Carlos Imperial” (Renato Terra e Ricardo Calil), que conta a história do produtor artístico e personalidade do show business brasileiro responsável por revelar artistas como Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia e Elis Regina. Também serão exibidos “Toque de samba” (Mariana Tavares e Vannessa Resende), “Classic Albums: O Terno” (Felipe Arrojo Poroger), “Meu canto é saudade: A poesia de seu Jucá da Angélica” (Diógenes S. Miranda), “Yorimatã”, do diretor Rafael Saar, sobre a dupla Luhli e Lucina, e “Araca – O samba em pessoa” (Aleques Eiterer), sobre Aracy de Almeida.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

OURO PRETO

Concertos

Dia 16/10
- Igreja do Carmo | 20h: Duo Milewski (violino e piano)

O consagrado Duo Milewski, formado pela pianista catarinense Aleida Schweitzer e o violinista polonês Jerzy Milewski, tem papel relevante na história do MIMO. Desde 2005, o casal faz as aulas-espetáculo destinadas às crianças na Etapa Educativa e concertos que contemplam os mais diferentes gêneros da música mundial.

Dia 17/10

- Igreja de São Francisco de Assis | 20h: Gabriel Grossi (harmônica) e Bebê Kramer (acordeon)

Expoentes da nova geração, o acordeonista gaúcho Bebê Kramer e o harmonicista brasiliense Gabriel Grossi falarão sobre a experiência de misturar influências e estilos distintos, para criar a rica sonoridade do CD “Realejo”. O duo compartilhará ainda com

os inscritos no workshop as suas reflexões sobre a música instrumental brasileira contemporânea. 

Etapa Educativa

Dia 16/10

- Fundação de Artes de Ouro Preto (FAOP) | 15h: MIMO Para Iniciantes

Ministrantes: Duo Milewski e Mr. Bruno

Dedicada exclusivamente a crianças entre 5 e 10 anos de idade, matriculadas na rede pública de ensino, esta iniciativa aproxima os alunos participantes do mundo da música, através de aulas-espetáculo ministradas pelo violinista Jerzy Milewski, a pianista Aleida Schweitzer e o bonequeiro e violinista Bruno Descaves. O trio, com vasta experiência pedagógica, associa os instrumentos e as marionetes para, de maneira lúdica, despertar o interesse das crianças para obras de mestres da música ocidental, eruditos e populares, lançando assim as primeiras sementes no fértil campo da criatividade infantil.

Dia 17/10

- Universidade Federal do Ouro Preto (UFOP) – Departamento de Música | 15h30: Workshop “Realejo”

Ministrantes: Gabriel Grossi e Bebê Kramer

Expoentes da nova geração, o acordeonista gaúcho Bebê Kramer e o harmonicista brasiliense Gabriel Grossi mostrarão como somaram suas influências e estilos para criar a rica sonoridade do CD “Realejo”. O duo compartilhará ainda suas reflexões sobre a música instrumental brasileira contemporânea.

TIRADENTES

Concertos

Dia 16/10

- Igreja Matriz de Santo Antônio | 20h: Gabriel Grossi e Bebê Kramer

Dia 17/10

- Igreja Matriz de Santo Antônio | 20h: Duo Milewski

Mostra de Cinema

Local: Sesi – Centro Cultural Yves Alves 

Dia 16/10

17h30

Araca - O samba em pessoa (Aleques Eiterer)

Reverberações - Itamar Assumpção (Pedro Colombo e Claudia Pucci)

19h30 

Meu canto é saudade: A poesia de seu Jucá da Angélica (Diógenes S. Miranda)

Eu sou Carlos Imperial (Renato Terra e Ricardo Calil)

Dia 17/10

17h30

Toque de samba (Mariana Tavares e Vannessa Resende)

My name is now, Elza Soares (Elizabete Martins Campos)

19h30

Classic Albums: O Terno (Felipe Arrojo Poroger)

Yorimatã (Rafael Saar)

O Arquivo Público Mineiro foi contemplado no edital 2015 do Programa Memória do Mundo da Unesco – Registro Nacional, MOWBrasil. Em parceria com o Arquivo da Cidade de Belo Horizonte e o Museu Histórico Abílio Barreto, o APM propôs o registro do Acervo da Comissão Construtora da Nova Capital (1892-1903), que se encontra sob a guarda das três instituições. Trata-se da memória documental da implantação da cidade de Belo Horizonte para sediar o governo de Minas Gerais, contendo material variado de alto interesse para a cultura e a história. A parceria rendeu mais um prêmio importante para o Arquivo Público Mineiro, que já havia sido selecionado pelo Programa Memória do Mundo com duas coleções: Acervo da Câmara Municipal de Ouro Preto (1711-1889) e Acervo do DOPS/MG. 


Instrumentistas do núcleo de etnomusicologia da Trinity College, escola norte-americana referência no desenvolvimento de atividades culturais, em parceria com o Brasil, estão com presença confirmada, no dia 24 de outubro, no Conservatório da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em Belo Horizonte. Os americanos ministrarão curso intensivo de aperfeiçoamento para 450 musicistas mineiros no festival “Trompetes do Mundo em Minas Gerais”.

A masterclass gratuita é resultado da proposta de intercâmbio cultural aprovada, neste mês, pelo Programa Música Minas 2015. Por meio do repasse de R$ 31,5 mil, a Secretaria de Estado de Cultura - SEC viabilizou além da vinda dos especialistas, a ida do trompetista Adriano George e de seu grupo à mesma escola, fundada em 1823 no estado de Connecticut (EUA).

Os músicos mineiros estiveram em contato com o professor Eric Galm, um dos maiores entusiastas da música popular brasileira nos EUA. O projeto foi um dos 12 selecionados pelo edital em outubro.

Sob coordenação pedagógica do professor e maestro Anor Luciano, participa do festival o trompetista norte-americano Jesse McGuire, que já se apresentou ao lado de artistas como Stevie Wonder, Paul Simon e James Brown. Para a segunda edição do festival, a ser realizado no dia 28 de novembro, está prevista a presença de Jack Schantz, professor associado da Universidade de Akron e Coordenador de Estudos de Jazz.

 

Como os trompetes são instrumentos que integram – além dos grupos de jazz – o naipe de metais de bandas civis e orquestras, maestros e regentes das corporações do interior do Estado também terão oportunidade de aperfeiçoar sua arte.

As inscrições podem ser realizadas até 18 de outubro pelo site : www.trompetesdomundomg.com.br

Ampliando o acesso 

Iniciativa do trompetista mineiro Adriano George, o evento “Trompetes do Mundo em Minas Gerais” pretende, sobretudo, possibilitar o contato de músicos mineiros com grandes nomes do cenário internacional.

“Muitas vezes, o músico vê esses grandes nomes da música na TV, na internet, mas não tem o acesso direto. Como tive essa oportunidade, achei interessante compartilhar com os demais”, explica o músico.

Adriano ressalta o festival como um incentivador à preservação da tradição das bandas civis, que ele próprio aponta como uma das importantes manifestações artísticas em nosso Estado. “Eu iniciei minha vida artística em uma delas”, completa Adriano.

O evento conta ainda com recursos do Edital para Concessão de Patrocínios a Eventos do Governo do Estado de Minas Gerais, com patrocínio da Cemig.

Programa Música Minas 2015

A fim de garantir a participação de integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, residentes em Minas Gerais, em atividades prioritariamente culturais brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito, o Edital de Intercâmbio do Programa Música Minas conta, neste ano, com R$ 700 mil. Essa é uma ação da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC.

O mecanismo para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo contemplou, no mês de outubro, 12 propostas. Totalizando R$ 97,8 mil investidos na formação, circulação e projeção dos músicos mineiros. Acesse aqui o resultado

O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais. O Programa tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09), e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo.

SERVIÇO

Trompetes do Mundo em Minas Gerais

Local: Conservatório de Música da UFMG

Av. Afonso Pena, 1534

BH/MG

Horário: 10h

Gratuito

Inscrições: : www.trompetesdomundomg.com.br


A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP realiza na próxima quarta-feira, 7 de outubro, a confecção dos tradicionais tapetes devocionais como parte das comemorações dos 300 anos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. A festividade esse ano tem como tema “Com Maria, a Senhora do Rosário, enviados em missão para servir e libertar”.

A antiga tradição dos tapetes se transformou numa atração a mais no calendário religioso da cidade, depois de ter sido resgatada pela FAOP com novos meios e materiais como a serragem colorida. Muito além do propósito religioso, a Fundação realiza essa atividade com o intuito de trabalhar pelo patrimônio, prezando pela cultura da cidade de Ouro Preto e promovendo a união de um povo com um mesmo propósito.

A confecção dos tapetes acontece a partir das 14h, em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário, localizada no Largo do Rosário, em Ouro Preto; por onde passa, as 20h, a procissão com presença das Ordens Terceiras e Irmandades de Ouro Preto, conduzindo a imagem de Nossa Senhora do Rosário e os estandartes lembrando os santos comemorados no mês de outubro.

Sobre os Tapetes Devocionais

A tradição de adornar as ruas para passagem de cortejos se perde no tempo e pode ser relacionada à entrada de Cristo em Jerusalém, quando a população cobre as ruas com ramos para a sua passagem. Em Ouro Preto, a confecção de tapetes devocionais remete à reinauguração da matriz do Pilar, no ano de 1733. A festividade, que ficou conhecida como Triunfo Eucarístico, foi  incorporada e aplicada durante as liturgias das Semanas Santas e de outros eventos religiosos com o passar dos anos.

A arte de fazer tapetes é uma expressão coletiva onde as serragens dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens. A FAOP é uma incentivadora da tradição de ornamentação das ruas com os tapetes devocionais, promovendo ações para a preservação da tradição. Para isso, a Fundação oferece palestras, cursos e oficinas abertas a toda a comunidade ouro-pretana e demais interessados, também incentivando a difusão e valorização da tradição nos mais diversos espaços com o programa Tapete+Arte, que leva os tapetes devocionais para outros espaços como galerias, museus, espaços urbanos e outras cidades do país e do mundo, como aconteceu na França em 2012.

“Nós fizemos, aqui na Itália, agendas muito interessantes, produtivas. Especialmente o seminário de atração de investimentos ‘Por que investir em Minas Gerais?’, com a presença de diversas empresas de Milão, da Lombardia, da Toscana, do Veneto. Elas foram atraídas pela presença da Fiat e Iveco (fabricantes de veículos leves pesados, respectivamente, instalados no estado) e querem se instalar também no Brasil, assim como empresas farmacêuticas e bioquímicas”, afirmou.

 

Um dos resultados da ida do governador à Itália será a vinda de uma missão da região italiana do Veneto a Minas Gerais no início do próximo ano. “Ali há uma grande quantidade de pequenas e médias empresas que têm interesse em se deslocar para produzir também em Minas Gerais. Foi feito esse contato. Acredito que as perspectivas são muito positivas a partir do trabalho que fizemos aqui”, completou.

 

Pimentel destacou a confiança dos empresários italianos na economia brasileira e disse que a crise enfrentada pelo país é conjuntural e será superada já no ano que vem.

“Não há esse clima de pessimismo, de achar que a crise no Brasil é estrutural. Ninguém pensa isso. Todos sabem que é uma dificuldade conjuntural que o governo está enfrentando e que os brasileiros têm capacidade de superação muito grande, já demonstrada em outras ocasiões, como quando vencemos a inflação”, salientou. O governador ponderou que o momento é ideal para a entrada do capital estrangeiro “de forma mais ágil”.

Semana de Minas Gerais

 

O encontro integra a Expo Milão 2015, terceira maior exposição do mundo, que reúne 145 países na Itália. Entre os dias 12 e 18 de outubro, durante a Semana de Minas Gerais em Milão, diversas ações gastronômicas, culturais, empresariais e comerciais estão sendo promovidas pelo Governo de Minas Gerais por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), além da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Artesanato de Minas Gerais, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), Sistema Fecomércio e secretarias de Estado, entre outros.

 

O objetivo é projetar o Estado no cenário internacional, divulgando seu novo modelo de governança e desenvolvimento, além de destacar iniciativas em variados segmentos, como gastronomia, design, tecnologia e moda, evidenciando oportunidades de negócio e turismo e posicionando Minas Gerais como referência para investimentos estratégicos, como no setor da economia criativa. Os visitantes podem degustar a água mineral Cambuquira, mundialmente premiada, e conhecer mais sobre os diferentes tipos de café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo, produtos tipicamente mineiros.


 

Crédito (foto): FTfoto


A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Paróquia Nossa Senhora do Pilar, fundada no Rio de Janeiro em 1683 e em Ouro Preto, em 1715, realiza durante o mês de outubro as comemorações pelo seu Tricentenário. O tema central da festividade é “Com Maria, a Senhora do Rosário, enviados em missão para servir e libertar”.

Serão homenageados durante a festa Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo da Arquidiocese de Mariana, o Dom Francisco Barroso Filho e o Bispo Emérito de Oliveira, que completam trinta anos de Ordenação Episcopal.

Também receberão condecorações o Cônego Agostinho de Lourdes Coimbra, pelos 70 anos de vida sacerdotal; o Pároco Marcelo, e o Vigário Paroquial Cônego Tarcísio, pelos 25 anos de ordenação sacerdotal que foram comemorados em 2014.

 

Confira a programação

QUINTA-FEIRA, DIA 01 DE OUTUBRO

Início do Mês do Rosário

18 horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. A seguir, procissão conduzindo a bandeira de  Santa Terezinha, saindo da igreja do Nossa Senhora do Carmo até a Igreja do Rosário, passando pela Rua Conde de Bobadela, Pça. Reinaldo Alves de Brito, Rua São José, Pça. Silviano Brandão, Rua Getúlio Vargas até oLargo do Rosário.

À chegada da procissão, Santa Missa, seguida de bênção e distribuição de rosas aos fieis. Iluminação da igreja do Rosário lembrando o “Outubro Rosa”, na Campanha Nacional contra o Câncer de Mama.

Repique festivo dos sinos.

(Coral de Dó) (Corporação Musical  Senhor Bom Jesus de Matozinhos)

SEXTA-FEIRA, DIA 02 DE OUTUBRO

Dia consagrado ao Coração de Jesus – Santos Anjos da Guarda

13 horas e 30 minutos – Abertura da Exposição “300 anos da Irmandade do Rosário” no Museu de Arte Sacra do Pilar e lançamento, junto aos representantes inscritos, do concurso de Redação e Desenho sobre o tema.

Na igreja de Nossa Senhora do Rosário:

18 horas - Adoração do Santíssimo Sacramento com a participação do Apostolado da Oração e Grupos de Reflexão.

19 horas - Missa do Sagrado Coração de Jesus. Após a Santa Missa, seresta no adro da igreja com o Coral Renascer.

21 horas - Preparação da água para a lavação da escadaria da igreja do Rosário.

(Coral Renascer)

SÁBADO, DIA 03 DE OUTUBRO

 8 horas – Cântico do Ofício de Nossa Senhora pelos irmãos do Rosário e fieis.

 8 horas e 30 minutos- Breve reflexão sobre a Carta Encíclica Papal “Laudato Si’” e dos nossos compromissos com o meio ambiente.

 9 horas – Lavagem simbólica da escadaria do Rosário.

10 horas - Início oficial das visitas orientadas, envolvendo a Educação Fundamental.

18 horas - Oração do Ângelus e do Terço de Nossa Senhora. Participação da Legião de Maria e Congregação Mariana.

               

DOMINGO, DIA 04 DE OUTUBRO

Início Festivo do Tríduo de Nossa Senhora do Rosário 

Dia de São Francisco de Assis

6 horas - Repique de sinos.

8 horas - Recepção e café para as Guardas de Congo visitantes.

10 horas - Oração do Terço de Nossa Senhora  na residência de Dona Maria Santos da Mata Guimarães, escolhida rainha 2015, Travessa Odorico Neves, 93, Rosário.

10 horas e 30 minutos – Cortejo conduzindo a bandeira da Irmandade do Rosário, saindo da casa da rainha até a igreja de Nossa Senhora do Rosário.   

11horas e 30 minutos – Coroação de Nossa Senhora (no palanque) e Louvor a São Francisco de Assis.

14 horas – Saída da imagem visitadora de Nossa Senhora do Rosário e da Bandeira da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em procissão, até a igreja de Nossa Senhora do Rosário (Subida pela Ladeira do Pilar)

15 horas – Santa Missa Conga. Após a Missa, levantamento do Mastro e despedida das Guardas de Congo.

19 horas - Santa Missa e primeiro dia do Tríduo Festivo em honra a Nossa Senhora do Rosário e do Jubileu dos 300 anos da Irmandade. Participação do Coral Pequenos Cantores do Pilar Otacílio Cunha.

SEGUNDA-FEIRA, DIA 05 DE OUTUBRO

Segundo dia do Tríduo Festivo de Nossa Senhora do Rosário 

Dia de São Benedito

 18horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora . Participação de crianças e catequistas da Catequese Paroquial e do Movimento Cursilho da Cristandade.

 19 horas – Santa Missa, seguida do Tríduo Tríduo Festivo em honra a Nossa Senhora do Rosário e do Jubileu dos 300 anos da Irmandade. Participação do Coral Francisco Gomes da Rocha. Após a Missa bênção dos pães em honra a São Benedito.

TERÇA-FEIRA, DIA 06 DE OUTUBRO

Terceiro dia do Tríduo Festivo de Nossa Senhora do Rosário 

18 horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora

 19 horas – Santa Missa, seguida do Tríduo Festivo em honra a Nossa Senhora do Rosário e do Jubileu dos 300 anos da Irmandade. Participação do Coral São Pio X. Após a Missa, apresentação cultural da Escola de Música Padre Simões..

    

DIA SOLENE DE CELEBRAÇÃO ESPECIAL

QUARTA-FEIRA, DIA 07 DE OUTUBRO

DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Repique de sinos às 6, 12, 15 e 18 horas.

Confecção de tapete nas escadarias da igreja pela FAOP.

15 horas - Oração do Rosário em louvor a Nossa Senhora pelos Irmãos.

19 horas – Procissão com a presença das Ordens Terceiras e Irmandades de Ouro Preto, conduzindo a imagem de Nossa Senhora do Rosário e os estandartes lembrando os santos comemorados no mês de outubro.

Trajeto – Rua do Pilar, Rua do Paraná, Pça. Reinaldo Alves de Brito, Rua São José, Largo da Alegria, Rua Getúlio Vargas e Largo do Rosário.

À chegada da procissão, Santa e solene Missa cantada. Participação do Coral Canarinhos de Itabirito. Após Missa, apresentação do Coral Canarinhos.

Homenagens e confraternização.

   

               

QUINTA-FEIRA, DIA 08 DE OUTUBRO

DIA DO NASCITURO

18 horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora com a participação MFC e Pastoral Familiar.  Bênção para mulheres grávidas.

Distribuição de mensagens em favor da vida. Sorteio de brindes. Doações.

19 horas - Leitura Orante da Bíblia

Confraternização.

SEXTA-FEIRA, DIA 09 DE OUTUBRO

18 horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora.

Participação da Catequese Crismal para Adultos e Jovens e dos Grupos de Oração das Paróquias de Ouro Preto.

SÁBADO, DIA 10 DE OUTUBRO

 7 horas – Cântico do Ofício a Nossa Senhora

 8 horas - Oficinas “Saberes e Fazeres Negros” envolvendo grupos de Cultura Negra, estudantes e interessados. Local: adro do Rosário.

15 horas - Caminhada Musical com o Coral Trovadores de Minas, saindo da Igreja do Rosário, passando pela Rua São José, até a Casa dos Contos.

15 horas e 30 minutos – Lançamento da Exposição de fotografia “Coletivo do Rosário”, na Casa dos Contos.    

DOMINGO, DIA 11 DE OUTUBRO

15 horas e 30 minutos  - Oração do Terço de Nossa Senhora

16 horas - Santa Missa Inculturada com a participação das pessoas envolvidas nas oficinas de sábado e outros grupos ligados a representantes da Pastoral Afro da Arquidiocese.

Apresentação do Coral Família Alcântara.

SEGUNDA-FEIRA, DIA 12 DE OUTUBRO

DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL

 15 horas e 30 minutos - Oração do Terço de Nossa Senhora

16 horas - Santa Missa e coroação da imagem de Nossa Senhora pelos anjinhos do Pilar.  Consagração a Nossa Senhora das crianças presentes.

 17 horas - Homenagem às crianças prestada pela Irmandade do Rosário e apresentação do*Catin Nardi. (teatro infantil)

TERÇA, QUARTA, QUINTA E SEXTA-FEIRA ,

DIAS 13, 14, 15 E 16 DE OUTUBRO

18 horas e 30 minutos - Oração do Terço de Nossa Senhora com a participação, a cada noite, das Ordens Terceiras e Irmandades de Ouro Preto, de acordo com as datas previstas no convite especial que será enviado. Participação da Sociedade São Vicente de Paulo e Grupo Serra pelas Vocações Sacerdotais. Participação de professores e do comércio local.

Dia 15 – Orações pelos educadores sob a intercessão de Santa Tereza D’Ávila

Dia 16 – Santa Edwiges.

SÁBADO, DIA 17 DE OUTUBRO

8 horas e 30 minutos – Cântico do ofício de Nossa Senhora

18 horas e 30 minutos – Apresentação do Terço Luminoso de Padre Viegas com a especial convite para as Irmandades do Rosário da cidade de Ouro Preto, da AVOSCOP e dos Ministros Extraordinários da Eucaristia.

DOMINGO, DIA 18 DE OUTUBRO

DIA DE SÃO LUCAS – HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

15 horas e 30 minutos - Oração do Terço de Nossa Senhora com as Irmandades do Rosário visitantes.(de outras cidades e distritos)

16 horas – Santa Missa. Reprodução em imagem e sonorização (telão) da Mensagem do Papa Francisco para o dia das Missões. Após a Missa, homenagens à Missão de educar, lembrando Santa Tereza D’Ávila e à Missão de salvar vidas, lembrando São Lucas, médico.

       

SEGUNDA, TERÇA, QUARTA, QUINTA E SEXTA-FEIRA

DIAS 19, 20, 21, E 23 DE OUTUBRO

18 horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora a cada noite com um dos grupos do “Terço dos Homens” e Pastoral da Sobriedade.   

Quinta- feira, dia 22 de outubro, às 18 horas e 30 minutos, – Oração do Terço de Nossa Senhora.

 Às 19 horas, Leitura Orante da Bíblia.

SÁBADO, DIA 24 DE OUTUBRO

18 horas e 30 minutos - Cântico do Ofício de Nossa Senhora com a participação da Irmandade do Rosário dos Pretos de Ouro Preto e fieis. Participação das Equipes de Liturgia e de Leitores da paróquia do Pilar, Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e Meios de Comunicação.

 20 horas – Apresentação da Orquestra Ouro Preto

           

DOMINGO, DIA 25 DE OUTUBRO

Início do Tríduo Festivo em Honra a São Judas Tadeu

15 horas e 30 minutos - Oração do Terço de Nossa Senhora .

16 horas – Santa Missa. Após a Missa, renovação do Compromisso dos Irmãos do Rosário. Início do Tríduo em honra de São Simão e de São Judas Tadeu. Solene reabertura dos Livros da Irmandade. Posse dos novos irmãos.

                                                                                             

SEGUNDA-FEIRA, DIA 26 DE OUTUBRO

18 horas e 30 minutos - Oração do Terço de Nossa Senhora .

19 horas - Missa e segundo dia do Tríduo em honra de São Simão e São Judas Tadeu. Crisma

TERÇA-FEIRA, DIA 27 DE OUTUBRO

18 horas e 30 minutos - Oração do Terço de Nossa Senhora.

19 horas - Missa e terceiro dia do Tríduo em honra a São Simão e a São Judas Tadeu. Crisma.

QUARTA-FEIRA, DIA 28 DE OUTUBRO

DIA DE SÃO SIMÃO E DE SÃO JUDAS TADEU

18 horas e 30 minutos - Oração do Terço de Nossa Senhora

19 horas - Missa Festiva em honra a São Simão e a São Judas Tadeu .Crisma

QUINTA E SEXTA-FEIRA, DIAS 29 E 30 DE OUTUBRO

18 horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora. Participação das Pastorais do Batismo, dos Enfermos e Carcerária, respectivamente.

SÁBADO, DIA 31 DE OUTUBRO

Ação de Graças pelo Mês do Rosário

e 300 anos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário

dos Pretos de Ouro Preto

 9 horas – Cântico do Ofício de Nossa Senhora ou Laudes

18 horas e 30 minutos – Oração do Terço de Nossa Senhora com a participação da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e devotos.

19 horas – Santa Missa em agradecimento pelas graças recebidas .(seguida de Te Deum?)

Após a Ação de Graças, descimento do Mastro e da Bandeira do Rosário.

Entrega das Bandeiras para os festeiros do Mês do Rosário de 2016

Apresentação do Grupo Musical Candongueiros.

Confraternização.


Crédito: Asscom/SUBSL

usuário utilizando a máquina perkins

As comemorações dos 50 anos do setor Braille da Luiz de Bessa, que movimentaram o setor desde março e incluíram exposições acessíveis, contação de histórias, palestras e uma homenagem da Câmara Municipal de Belo Horizonte, culminam no dia 22 de outubro, quinta-feira, com o seminário 50 Anos do Setor Braille.

Em duas mesas redondas, o evento vai reunir pessoas com deficiência visual, especialistas em acessibilidade, pesquisadores e educadores para discutir dois pontos de extrema relevância para a pessoa cega: a mobilidade urbana e a leitura.

“O objetivo do evento é colocar em foco questões que ainda têm pouco espaço, com um diferencial importante: a participação direta dos próprios cegos à frente da discussão. Entre os palestrantes e mediadores teremos quatro pessoas com deficiência. Na plateia, esperamos que sejam dezenas, contribuindo com suas vozes para o debate”, convoca o coordenador do setor Braille, Glicélio Ramos.

A primeira mesa, de 9h a 12h, é dedicada à mobilidade urbana. Beto Pereira, representante da Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, fala sobre o cão-guia como facilitador da acessibilidade; o professor Marcelo Guimarães, do Laboratório ADAPTSE da UFMG, discute a mobilidade urbana sob o ponto de vista de quem pesquisa o tema; e Romerito Nascimento, da Coordenadoria Especial da Pessoa com Deficiência do Governo de Minas Gerais, fala das experiências e dificuldades das pessoas com deficiência visual nos seus deslocamentos diários.   

Na parte da tarde, de 14h a 17h, o tema é a leitura. Ana Paula Silva, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, comenta sobre a leitura acessível e seus diversos formatos; Beto Pereira fala sobre tecnologias assistivas; e Kátia Mendes de Oliveira, do Instituto Benjamin Constant, discute os desafios e estratégias para a alfabetização de crianças cegas.

O seminário 50 Anos do Setor Braille acontece no dia 22 de outubro, quinta-feira, de 9h a 17h, no Teatro José Aparecido de Oliveira: Praça da Liberdade, 21. A participação é gratuita, e é possível comparecer a apenas uma das mesas ou a ambas. Para se inscrever, basta entrar em contato no (31) 3269 1222 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Programação

Seminário: 50 Anos do Setor Braille

22 de outubro de 2015, quinta-feira

9h a 12h ● Mesa 1: Mobilidade urbana

Beto Pereira (Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual)

O cão-guia como um facilitador da inclusão e acessibilidade da pessoa com deficiência visual

Prof. Marcelo Guimarães (Escola de Arquitetura da UFMG – Laboratório ADAPTSE)

Acessibilidade: observação de um pesquisador sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência visual nos centros urbanos

Romerito Nascimento (Coordenadoria especial da pessoa com deficiência minas gerais)

Experiências enfrentadas pela pessoa com deficiência visual diante das dificuldades no deslocamento em centros urbanos

14h a 17h ● Mesa 2: Deficiência visual e a leitura

Ana Paula Silva (Fundação Dorina Nowill para Cegos)

Leitura acessível e seus diversos formatos

Beto Pereira (Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual)

Como a tecnologia assistiva pode contribuir com o processo de busca do conhecimento pela pessoa com deficiência visual

Kátia Mara Neves Mendes de Oliveira (Instituto Benjamin Constant)

Alfabetização de crianças cegas

Cinco décadas de trajetória

Fundado em 21 de janeiro de 1965, o setor Braille se firmou nessas cinco décadas como um espaço de trabalho e convivência, garantindo às pessoas com deficiência visual o acesso à informação e à literatura por meio de livros em Braille, audiolivros, leitores de tela para uso em computadores, e também a leitura em viva voz, realizada por milhares de voluntários que passaram pelo setor ao longo dos anos. Atividades culturais e de incentivo à leitura, como Hora do Conto e Clube de Leitura, cursos, exposições, exibição de filmes com audiodescrição e palestras também integram a rotina do setor. Somente de janeiro a setembro de 2015, foram 11.682 leitores atendidos.

Serviço

Seminário 50 anos do setor Braille

Data e horário: 22 de outubro de 2015, quinta-feira, 9h a 17h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira. Praça da Liberdade, 21.

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou (31) 3269 1222


O documentário mineiro Remeiros do São Francisco é um dos selecionados no Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade - 28ª edição. A solenidade de entrega da premiação aos contemplados acontece no dia 26 de outubro de 2015, em Brasília.

Remeiros de São Francisco remonta à trajetória dos remeiros, homens que, desde o século XVIII até a década de 1950, transportavam barcas pelo Rio São Francisxo levando mantimentos e também histórias de vida. Depoimentos e fotos remontam a memória desses personagens fundamentais ao processo de povoamento e progresso da região. 

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade foi instituído pelo Iphan visando divulgar ações de valorização e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro.


Crédito: Anna Lara

No dia 25 de outubro (domingo), Lucas Fainblat, servidor da Secretaria de Estado de Cultura, e Marcos Frederico lançam o primeiro álbum da parceria, “Universo Carapuça”. O Show de Lançamento começa às 16h, na Rua Sapucaí, sem número, ao ar livre, no bairro Floresta (ao lado do Viaduto de Santa Tereza). Acesso gratuito. Classificação: Livre. Duração do show: 60 minutos. Gênero Musical: samba e choro contemporâneo. Informações para o público: 31 98609 0463 / 31 3296 7903 / www.universocarapuca.com.br.

Para os amantes do charmoso LP (Long Play), assim como Lucas, o disco também vem no formato vinil. O artista Máximo Soalheiro assina o projeto gráfico, que traz o olhar da fotógrafa Anna Lara. O trabalho foi gravado sem apoio de editais, por financiamento independente. Os CDs e vinis estarão disponíveis para venda no local da apresentação por R$15 e R$50, cada um.

Durante o show, Lucas Fainblat (voz) e Marcos Frederico (bandolim) dividem o palco com Thiago Delegado (violão), Aloízio Horta (contrabaixo) e Felipe Bastos (bateria), tocando as canções autorais do CD compostas por eles e os parceiros Flávio Henrique, Edu Krieger e Rômulo Marques.

Mariana Nunes faz participação especial no lançamento, interpretando a faixa “Vero Amor”. A cantora participou da gravação do disco, que também contou com o timbre inconfundível da portuguesa Susana Travassos (canção “Vontades”).

O trabalho reúne nomes de destaque da cena musical mineira, como Thiago Delegado (violão), Frederico Heliodoro (contrabaixo), Carlos Walter (violão), João Antunes (guitarra), Bruno Vellozo (baixo), Ricardo Acácio (pandeiro), Vinicius Ribeiro (baixo), Alaécio Martins (trombone), Felipe Bastos (percussão e bateria), Chico Bastos (cavaquinho), Clécio Araújo (fagote), Elisa Berenz (acordeão), Geraldo Magela (violão de 7 cordas) e Lucas Viotti (acordeão). A direção musical é de Lucas Fainblat e Marcos Frederico. Juntamente com a dupla, figuram no disco os compositores parceiros Flávio Henrique, Edu Krieger e Rômulo Marques.

>>PARCERIA

Naturais de Belo Horizonte, os músicos Lucas Fainblat e Marcos Frederico exploram o universo do samba e do choro, navegando sempre pelas novas sonoridades e cores do contemporâneo.

Lucas é cantor, violonista e compositor autodidata. Aprendeu com o samba das ruas a desenvolver sua voz marcante e estilo único. Gosta de música sincera, natural. De Noel Rosa a Nei Lopes, de João Donato a Pixinguinha. Teve influência de cantores como Mário Reis, Orlando Silva e Jamelão. Curte também a música cubana e os grandes nomes do jazz, como Fats Waller e Duke Ellington. Há cinco anos, integra o “Bloco do Moreré”, agremiação de destaque no carnaval belo-horizontino. É autor de mais de 50 canções, entre sambas, boleros e bossas. Apaixonado por vinis, desde os 16 anos mantém uma coleção diversificada, com cerca de 500long plays.

Já Marcos é bandolinista, premiado duas vezes no concurso “BDMG Música Instrumental”, e tem três discos lançados – “Sinuca Tropical” (2007), “Onze” (2011) e “Entoando Loas” (2013). Reconhecido na cena instrumental, se apresentou não somente no Brasil como, também, na França, Portugal e Uruguai. Jacob do Bandolim, Tom Jobim, Pixinguinha, Milton Nascimento e Toninho Horta (com quem, recentemente, dividiu palco) são fortes influências em sua musicalidade.

“Nossa parceria veio de uma admiração mútua”, conta Marcos. O primeiro encontro dos músicos foi há dois anos, em uma descontraída noite de boteco, bem à moda belo-horizontina, no bar Brasil 41 (Santa Efigênia). Da amizade nasceu a vontade de compor juntos. Entre risadas e cervejas, uma canção foi dando lugar à outra e, em pouco tempo, os compositores se viram cantando o amor nas suas mais diversas facetas.

“Além da amizade e do bom humor, Lucas traz uma nova música, um estilo diferente e voz marcante. Aprendo muito com ele”, conta Marcos. Para Lucas, a parceria com o bandolinista também é um privilégio: “talentoso instrumentista e trabalhador obstinado, sempre surpreende com ideias fantásticas. O Marcos tem elegância e calma para trabalhar, ao contrário de mim”, brinca o violonista e cantor.

>>UNIVERSO CARAPUÇA

Universo Carapuça é uma ilha afetiva. Um lugar onde estão as ideias e as linguagens musicais de Lucas Fainblat e Marcos Frederico. É lá que eles se visitam para compor, tomar uma cerveja e cantar juntos. É a velha história de se fazer música orbitando entre a descontração e o compromisso, compondo sempre com o coração. O nome do disco nasce de um jogo de palavras entre a Alameda Universo, onde vive Marcos, e a Rua Carapuça, onde Lucas se esconde com sua coleção de vinis. Universo Carapuça é uma ponte musical entre esses dois endereços.

O álbum traz 10 faixas autorais, de estilos variados: samba canção, bolero, samba de breque e bossa nova. Ao gravar, os artistas optaram por diversificar os arranjos instrumentais, trazendo as cores do choro numa releitura contemporânea. O disco possui sonoridades de acordeão, fagote, bandolim e trombone, contracenando com baixo, guitarra, bateria e piano.

SERVIÇO

SHOW DE LANÇAMENTO DISCO “UNIVERSO CARAPUÇA”

Data: 25/10, domingo | Horário: 16h

Local: Rua Sapucaí, sem número, ao ar livre, bairro Floresta

(Ao lado do Viaduto de Santa Tereza)

Acesso gratuito. | Classificação: Livre. | Duração do show: 60 minutos.

Gênero Musical: samba e choro contemporâneo.

Vendas no local da apresentação:CDs - R$15 e Vinis - R$50

Informações para o público: 31 98609 0463 / 31 3296 7903.

www.universocarapuca.com.br


Crédito: Asscom; SUBSL

Caixa-Estante

 

Todo livro tem que ir onde o leitor está. Parafraseando o letrista Fernando Brant, falecido neste ano, a Caixa-Estante da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa – espaço que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade - continua sua peregrinação, iniciada em 1969. Desde essa época, o projeto circula pelas mais diversas instituições e, principalmente, pelos ambientes segregados da sociedade em busca da comunhão entre o leitor e o livro.

Presídios, creches, associações de bairros, igrejas, hospitais, casas de semiliberdade e centros socioeducativos já receberam a visita desse móvel recheado de obras que, durante os últimos 46 anos, já mudou a vida de muita gente.

“Foram muitas histórias, muita luta, determinação, idealismo para alcançar populações que não conseguem acesso à nossa sede”, conta Auri do Amaral, coordenadora da Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.       

A Caixa-Estante é um serviço de extensão da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário e surgiu como um desdobramento da biblioteca móvel, que até hoje existe e é feita em um caminhão baú, com o nome de Carro-Biblioteca. O objetivo do projeto é levar às instituições públicas, privadas ou não governamentais de Belo Horizonte e Região Metropolitana, um acervo diversificado de livros.

Segundo a coordenadora, a partir da Caixa-Estante pode-se praticar uma ação transformadora, modificando atitudes, ideias e valores, já que a leitura é uma importante ferramenta de inclusão social. Atualmente, o projeto atende a 17 instituições e, até o mês de setembro, somou quase dez mil leitores atendidos. Geralmente a caixa de livros fica de três a quatro anos em cada um dos lugares selecionados.

“Muitos se acostumam com a diversidade do acervo e solicitam uma maior permanência. Temos caixas com seis anos de permanência. A participação é tão grande que não temos justificativa convincente para retirá-las”, revela Auri do Amaral.

Nos últimos 15 dias, por exemplo, o serviço foi solicitado por quatro instituições. Dessas quatro, uma já foi selecionada para receber a Caixa-Estante: o Lar Teresa de Jesus, no bairro Prado, Belo Horizonte. A instituição presta atendimento gratuito a pacientes oncológicos que vivem em situação de vulnerabilidade social. A inauguração do serviço por lá está prevista para o mês de novembro.

Para pleitear uma Caixa-Estante, a instituição deverá entrar em contato com a Coordenação do Setor de Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..               


 Moisés, o Rei dos Pedais Crédito : Carlos Alberto/Imprensa MG

O teatro é um testemunho da inventividade e do imaginário coletivo, devendo ser compartilhado, desta forma, em um espaço acessível e visível a todos. Atenta às demandas do segmento teatral, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural – SIAC, inaugura no dia 5 de novembro o Portal do Teatro Mineiro.

A plataforma inédita viabilizará uma ampla divulgação de espetáculos, festivais e espaços cênicos. Uma ferramenta de livre acesso para o intercâmbio de saberes e promoção da visibilidade do teatro mineiro, em toda sua diversidade. Uma ficha de cadastro para a classe artística já está disponível. Para se cadastrar basta acessar o formulário aqui.

Segundo o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, o portal é um efetivo instrumento de proximidade com a sociedade civil, uma das principais diretrizes do Governo Fernando Pimentel. “Com esse mecanismo esperamos legitimar os inúmeros grupos e companhias atuantes nos 17 territórios de desenvolvimento do Estado, democratizando também o acesso à informação pública, como editais, oportunidades e demais mecanismos de fomento”, considerou o superintendente.

O PORTAL

Com um layout simples e moderno, o site tem o intuito de se transformar em um catálogo digital dos repertórios cênicos de Minas Gerais. Cada iniciativa inscrita contará com um mesmo menu de apresentação, exibição de fotos, agendas e dos seus próprios canais midiáticos.

Os grupos poderão se cadastrar nas seguintes categorias: ópera, musical, teatro de palco, teatro de revista, teatro de sombras, teatro de rua, teatro do absurdo, teatro experimental, teatro infantil, teatro de bonecos e outros.  

A superintendência disponibilizará ainda informativos sobre workshops especializados e leituras de editais.

MOBILIZAÇÃO

A secretaria convoca a classe artística para participar da iniciativa e contribuir para a consolidação e fortalecimento de todas as manifestações teatrais mineiras.

“É importante que os grupos compartilhem e alimentem a nossa plataforma, para que o Portal do Teatro Mineiro possa se tornar uma referência no setor, até mesmo em nível nacional, considerando as peculiaridades e o potencial dos nossos artistas”, afirma João Miguel.

SERVIÇO

Portal do Teatro Mineiro

Lançamento: 5 de novembro.

Cadastro: Acesse aqui o formulário 

A Secretaria de Estado de Cultura publica listagem dos projetos deferidos e desclassificados enviados ao edital 2015 do Fundo Estadual de Cultura. Os documentos foram gerados após nova análise de documentação pela Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, conforme previsto no item 2.1.5. do Edital FEC 01/2015.

A publicação é constituída por: listagem dos projetos deferidos e projetos desclassificados, por ordem alfabética por nome da entidade.

Foram considerados projetos desclassificados aqueles que não atenderam às exigências estabelecidas no Edital. Por conseguinte, os Deferidos são projetos que atenderam às exigências estabelecidas no Edital e, por conseguinte, habilitados para análise das Câmaras Setoriais Paritárias.

As Câmaras Setoriais Paritárias estão trabalhando intensivamente na avaliação dos projetos deferidos com o objetivo de cumprir o compromisso da publicação do resultado em 29/10/2015.

Dúvidas com relação à listagem poderão ser respondidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 31 3915 2719/2720.

Confira listagem dos projetos deferidos e desclassificados


A preservação e o reconhecimento da importância do patrimônio cultural passam pela educação e sensibilização da população, a começar pelas crianças. Pensando nisso, a coordenadora do PAC das Cidades Histórias de Mariana, Anna Maria de Grammont, lança o livro “Aninha Pimenta em: O que é Patrimônio Cultural?!”. O volume, com desenhos da ilustradora Luanna de Cristo, é indicado para crianças de seis a 10 anos e busca exemplificar, de maneira lúdica e divertida, o que representa esta questão para a memória coletiva e individual. O lançamento será realizado no dia 24 de outubro, às 11h, na Livraria Quixote (R. Fernandes Tourinho, 274 – Savassi), em Belo Horizonte.

“A escassez e, muitas vezes, ausência de instrumentos de apoio para sensibilização a respeito da preservação do patrimônio é um grande entrave para iniciativas de educação patrimonial. Professores, pais e mesmo administradores interessados na preservação e no uso sustentável de bens históricos necessitam de material de formação e sensibilização das comunidades onde estão inseridos”, argumenta a autora.

O livro trata o tema a partir da observação da história pessoal das crianças e os valores dados a bens materiais e imateriais do próprio cotidiano, para depois expandir a percepção destes sentimentos para os bens de importância coletiva. O título é uma homenagem a Anna Pimenta, mãe da autora, uma forma de inserira a própria história no livro e demonstrar o respeito a esta construção simbólica e emocional que coletivamente circunda o Patrimônio Cultural. “Dessa forma, o princípio básico do trabalho é o estimulo a um laço afetivo em que se considera que os significados e os sentimentos associados ao Patrimônio Cultural são construções simbólicas, existenciais e circunstancializadas’, afirma.

A publicação de “Aninha Pimenta em: O que é Patrimônio Cultural?!” dá início a um projetoainda mais amplo, que inclui dois outros livros com os temas: “Arquitetura dos Períodos Colonial e Imperial e Planejamento Urbano em Cidades Históricas” e “Cultura e Arte Barroca”, também com foco no público infantil. Todos os títulos foram pensados para funcionar, acima de tudo, como ferramenta pedagógica, de maneira a despertar e conscientizar as crianças e suas famílias a respeito do assunto. “O objetivo é provocar reflexões sobre os principais problemas que as cidades históricas enfrentam como desinformação, falta de cuidado, distanciamento afetivo da comunidade local, entre outras questões. Junto à reflexão, a série pretende apontar experiências e soluções encontradas em outros sítios históricos do Brasil ou do exterior, sempre de forma lúdica e literária”, explica a autora.

A questão da preservação acompanha o trabalho de Anna Maria há bastante tempo. Doutora em Economia Aplicada com o tema Gestão e Desenvolvimento Sustentável Turístico em Cidades Históricas Brasileiras pela Universidade de Málaga, na Espanha, e mestre em Cultura e Turismo, além de especialista em Cultura e Arte Barroca, Anna Maria de Grammont é também autora do livro “Hotel Pilão – um incêndio no coração de Ouro Preto”.

Na obra, a ouro-pretana trata a respeito do acidente ocorrido em 2003, quando o então hotel, localizado na Praça Tiradentes, um dos principais pontos turísticos da cidade, foi consumido pelo fogo, expondo a preocupante situação do município, do ponto de vista da preservação patrimonial, e colocando em risco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, no local, funciona o Centro Cultural da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).

SERVIÇO:

Lançamento do livro: Aninha Pimenta em: O que é Patrimônio Cultural?!

Data: 24 de outubro

Horário: 11 horas

Local: Livraria Quixote (R. Fernandes Tourinho, 274 – Savassi) - Belo Horizonte


Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

Prêmio Artes Cênicas de MG

A milenar arte cênica é reconhecida pelo Governo de Minas Gerais como uma das expressões imprescindíveis para a produção cultural e formação de público do Estado. Com esse entendimento, a Secretaria de Cultura lança, nesta sexta-feira (01/10), o Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais. O lançamento contou com apresentações artísticas de Moisés, o Rei dos Pedais, e Richard Circos. 

Serão mais de R$2 milhões destinados aos profissionais do circo, dança e teatro, distribuídos em dois editais, que têm inscrições abertas de 06 de outubro a 19 de novembro.

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, sublinha a pujança das artes cênicas em Minas Gerais e posiciona a SEC na atual conjuntura brasileira.

“Sentimos um grande entusiasmo dos profissionais do circo, dança e teatro e sabemos que temos que atender a essa produção latente, a partir da elaboração de programas de apoio. Com atitudes pró ativas e pensamentos otimistas, conseguimos suplantar a situação adversa, obtendo resultados animadores neste primeiro ano de trabalho que nos farão começar 2016 com muita garra.”

O primeiro é o edital do Prêmio de circulação de espetáculos cênicos, com recursos na ordem de R$1.080.000,00, divididos em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 prêmios para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro. Os recursos são do tesouro.

Já o segundo edital é o Cena Minas – 7ª edição, no valor de R$ 990.000,00, e contempla as categorias: Manutenção de espaços cênicos, com 15  prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 40 mil; e Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 26 mil. O Cena Minas tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa.  

Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, destaca a necessidade do prêmio e traça boas perspectivas para o segmento.

“Conseguiremos beneficiar 66 grupos do circo, dança e teatro. Tenho certeza de que esse incentivo chegará às mãos de quem precisa. Nos próximos meses, a superintendência está planejando uma política pública consistente para o segmento, que não se estanca nesses dois editais.”

Podem participar dos editais pessoas físicas e jurídicas, coletivos, grupos e companhias artísticas permanentes de circo, dança e teatro com, no mínimo, um ano de efetiva atuação devidamente comprovada na área de artes cênicas.

Acesse os documentos do edital de Circulação de Espetáculos

Acesse os documentos do edital Cena Minas 7º edição

Serviço: PRÊMIO DE ARTES CÊNICAS DE MINAS GERAIS – Prêmio de circulação de espetáculos cênicos e Cena Minas – 7ª edição

Período de inscrições: 06 de outubro a 19 de novembro

Mais informações: www.cultura.mg.gov.br

 

 

Caixa abriu a cerimônia e apresentou, em primeira mão, o novo Portal do Turismo de Minas Gerais. De acordo com o secretário, “será um portal completo, onde o turista vai encontrar informações sobre o destino que deseja visitar, serviços como onde se hospedar, onde comer, o que visitar, mapas, e outras informações”.

 

O Secretário também explicou que o portal facilita a vida não só dos turistas como também dos empresários, “O portal vai possuir conteúdo colaborativo, permitindo que os próprios municípios e empresários possam cadastrar seus atrativos e estabelecimentos de uma forma moderna e dinâmica, podendo ser visualizados em qualquer dispositivo móvel”, finalizou.

 

Nessa semana dedicada à divulgação de Minas Gerais, os visitantes em Milão poderão degustar a água mineral mineira, e conhecer mais sobre os diferentes tipos de café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo, até o dia 18 de outubro.


Educação e Cultura devem andar juntas. Pensando nisso, representantes das Secretarias de Estado de Educação e do Ministério da Cultura se reuniram na tarde desta quinta-feira (01/10), na Cidade Administrativa, para discutir ações de Educação Integral que considerem o potencial artístico-cultural do Estado.

Segundo a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, a iniciativa deverá envolver os diferentes mecanismos que as Secretarias de Estado de Educação e de Cultura dispõem. “A ideia é envolver os Conservatórios Estaduais de Música, as escolas de Educação Integral e, também, na parceria com a Cultura, os Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUS) das Artes, as bandas de música do Estado com o objetivo de fazer cada vez mais os estudantes da rede pública terem acesso à música”.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou a importância da parceria. “Desde o início do ano, nós temos trabalhado em conjunto e já estabelecemos um bom diálogo entre as secretarias. Agora nós chegamos nesse ponto esperado de uma consolidação das propostas com o apoio do Ministério da Cultura. Estamos unindo as forças do Estado com os recursos do Governo federal para implementarmos um grande programa de educação e cultura passando pelas bases que dispomos tanto no campo da cultura quanto no âmbito as educação”.

A parceria entre as Secretarias de Estado e o Ministério da Cultura deverá ser feita a partir da experiência do Mais Cultura nas Escolas, como explica a secretária de Educação e Formação Artística e Cultural do MinC, Juana Nunes. “O Mais Cultura nas Escolas é uma realidade hoje em cinco mil escolas do Brasil. É um arranjo que permite a parceria de um grupo cultural na escola construindo junto com o projeto político-pedagógico um planejamento cultural. A gente percebe que a cultura pode contribuir positivamente para a ampliação da jornada escolar, para o projeto de Educação Integral que nós desejamos para o país. Significando reconhecer os valores culturais que estão presentes no território e na comunidade escolar. Minas Gerais quer fazer isso com mais potência e mais força e quer construir uma experiência de como unir cada vez mais a cultura e a educação para fortalecer a formação artística e cultural no Estado. Sempre em diálogo com o desafio de ampliar a jornada escolar da educação básica. O Ministério da Cultura está aqui para que juntos possamos fazer isso se tornar realidade”, ressaltou.

 

Mais Cultura na Escola

O Programa é uma iniciativa interministerial, dos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), que tem a finalidade de fomentar ações que promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas contempladas com os Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador e experiências culturais em curso nas comunidades locais e nos múltiplos territórios. Em Minas Gerais, 136 escolas estaduais participam da iniciativa.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da SEE. 


 A mulher que amou o vento. Crédito: Divulgação

A produção cinematográfica em Minas Gerais sempre foi marcada pela resistência. Para as mulheres, além do fato de estarem fora do centro de produção, historicamente localizado no eixo Rio-São Paulo, era preciso ainda encarar um cenário ocupado e dominado majoritariamente por homens. Como forma de oferecer visibilidade às obras dirigidas por mulheres e contribuir para o debate sobre o lugar feminino no cinema, o Cine Humberto Mauro apresenta a mostra Cineastas Mineiras, que vai exibir durante 14 dias, 38 filmes – 16 longas e 22 curtas-metragens – nos formatos DCP, digital e película.

A mostra reúne diretoras importantes, de diferentes gerações, que contribuíram para fortalecer a posição feminina no universo cinematográfico. Nomes como Tania Anaya Maria de Fátima Augusto estão entre as 18 cineastas mineiras que compõem a programação. A curadoria é de Philipe Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro e Bruno Hilário, coordenador, com colaboração de Mariah Soares e Vitor Miranda, assistentes de produção.

Passando pelo documentário, animação, ficção entre outros estilos, as temáticas dos filmes são variadas, mas todos convergem para o fato de terem sido dirigidos por mulheres, ponto marcante e fundamental. A apresentação conjunta dos títulos selecionados contextualiza e representa um importante recorte do cinema dirigido por mulheres em Minas Gerais. Há um cenário de grandes possibilidades para uma maior ocupação feminina na direção cinematográfica. É necessário que estas discussões sejam realizadas de forma aguda e o objetivo principal dessa mostra é contribuir para o debate, diz Bruno Hilário.

Diversidade de temas e estilos - A abertura da mostra será marcada pela exibição de “Nos olhos de Mariquinha”, produção de Cláudia Mesquita e Júnia Moura, que retrata a vida de uma moradora de uma comunidade do Aglomerado da Serra, em BH.Um dos grandes destaques da programação é o resgate de “Rosa Rosa” (1968) e “Solo” (1969), curtas de Rosa Maria Antuña Martins, uma das precursoras da direção de filmes em Minas Gerais. Haverá ainda uma homenagem à Carmen Santos, grande pioneira do Cinema Nacional, com a exibição de um curta-metragem documentário sobre sua vida e dedicação ao cinema.

“Subsolos” (2015), de Simone Cortezão, também faz parte da mostra. Elefoi o vencedor da 17ª edição do FESTCURTASBH –Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, realizado no mês de setembro de 2015 pela Fundação Clóvis Salgado. O filme retrata uma paisagem triste, embora comum em Minas Gerais: a devastação causada pela mineração e o modo como a população é afetada por esse problema.

Destaque também para a exibição do filme “Amor Maldito”(1984), de Adélia Sampaio, uma investigação sobre o amor lésbico em uma narrativa que aborda o tema de forma madura, com um forte viés emancipador.

Além da direção – Para Philipe Ratton, os reflexos da mulher na direção são perceptíveis em diferentes aspectos da obra. “O olhar feminino por si só determina e influencia a forma como as personagens são construídas. Podemos perceber isso também na forma única de lidar com cada uma das situações e modos de abordagem cinematográfica.”, complementa.

Discussão que se fortalece -  A decisão de fazer uma mostra dedicada às cineastas mineiras foi reflexo de um protagonismo que a gerência de cinema identificou em diferentes momentos de 2015. “Temos observado a presença massiva das mulheres em várias ocasiões. Sempre tivemos mulheres cineastas, mas elas estão cada vez mais ocupando esses espaços. Nada mais justo do que produzir uma mostra que reúna essas obras e propicie essa discussão”, afirma Bruno Hilário.

O protagonismo se reflete em duas grandes ações do Humberto Mauro. Neste ano, a grande vencedora do FESTCURTASBH na categoria Competitiva Minas foi Simone Cortezão, com o filme Subsolos. Já no prêmio BDMG/FCS de Estímulo ao Curta Metragem de Baixo Orçamento, os dois prêmios na categoria Amanhecer – destinada a cineasta sem exibição comprovada em circuito- foram concedidos a mulheres. “O Cine Humberto Mauro é um espaço mineiro por excelência e a gente pode discutir o universal a partir do nosso próprio quintal”, conclui Philipe Ratton.

Como forma de incentivar a discussão,haverá ainda um debate acerca da figura feminina em produções cinematográficas, do histórico já desenvolvido em Minas Gerais e outras questões relacionadas à mostra. Para enriquecer o debate, as realizadoras serão convidadas a trocar suas experiências com o público.

História Permanente do Cinema – Duas edições do História Permanente do Cinema vão ter relação com a mostra. No dia 29, será exibido o filme O mundo odeia-me, de Ida lupino, com comentário da pesquisadora e professora Ursula Rosëlle e no dia 05, para encerramento da mostra, a exibição de Jeanne Dielman, Chantal Akerman, comentado pela pesquisadora e professora, Carla Maia.


 Valorizar e dar visibilidade às manifestações culturais da população afro-brasileira incentivando a leitura e preservando sua história. Este é o objetivo do Prêmio Oliveira Silveira promovido pela Fundação Cultural Palmares e que reabre suas inscrições com novo período: de 30 de setembro a 5 de outubro. 
 
Em sua primeira edição, o Prêmio pretende  incentivar produções literárias inéditas que registrem e resgatem a cultura negra além de valorizar e dar visibilidade às questões da população afro-brasileira.
 
A escolha pelo gênero romance promove a valorização de gênero literário diferente da poesia e ensaios, que já foram contemplados  pela Fundação Cultural Palmares em outros momentos.  A expectativa é atrair escritores  de todas as regiões do País, cuja escrita dialogue com as diversas questões da comunidade negra.
 
As obras inscritas deverão ser inéditas e abordar fatos históricos relativos  ao negro no Brasil como racismo, exclusão social, mobilidade social, trabalho, religião, educação, saúde, corpo, sexualidade e  manifestações culturais afro-brasileiras.
 
Cada participante poderá se inscrever com apenas 01 (uma) obra, contendo  no mínimo 150 páginas e utilizando somente um pseudônimo. O edital é gratuito e aberto a qualquer pessoa física, brasileira nata ou naturalizada, maior de 18 (dezoito) anos, completos até a data de encerramento das inscrições ou emancipado, desde que atenda a todos os requisitos do Edital.
 
A pontuação máxima será de 100 pontos e os critérios para a premiação vão levar em conta a criatividade (30 pontos), clareza e objetividade do texto ( 20 pontos), originalidade (20 pontos), estímulo à leitura (20 pontos), candidato auto-declarado negro (10 pontos). Serão premiadas 5 (cinco) obras literárias, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para cada uma delas, sendo uma para cada Região.
 
As propostas habilitadas serão avaliadas por uma comissão de seleção formada por representantes do MinC e da Fundação Cultural Palmares e por  integrantes da sociedade civil com reconhecida competência na área de Humanidades, com ênfase em literatura e cultura afro-brasileira.
 
Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
 
Poeta da Consciência Negra
 
Fundador do Grupo Palmares, o gaúcho Oliveira Ferreira da Silveira foi o idealizador da criação do  20 de novembro como o dia da Consciência Negra do Brasil. Professor, pesquisador e poeta da história do negro e da influência do racismo no Brasil, buscou referências sobre a escravidão e descobriu a história do Quilombo dos Palmares e a data do assassinato de seu líder Zumbi dos Palmares, em 20 de novembro de 1695. 
 
Nascido em 1941 na área rural de Rosário do Sul, município do estado do Rio Grande do Sul, Oliveira Ferreira da Silveira formou-se em Letras, Português e Francês, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e publicou várias obras como "Germinou" em 1962 , "Poemas Regionais" em 1968, "Banzo, Saudade Negra" em 1970, "Décima do Negro Peão" em 1974, "Praça da Palavra" em 1976, "Pelô Escuro" em 1977 e "Cinco Poemas em Cadernos Negros 3" em 1980. Participou ainda de uma coletânea de autores negros publicada na Alemanha e teve poesias registradas em revistas de universidades da Virgínia e da Califórnia, nos Estados Unidos.
 
Oliveira Silveira faleceu em janeiro de 2009 em Porto Alegre (RS) aos 68 anos.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação - Ministério da Cultura 


Estevão Bertoni, ganhador do Prêmio Governo de Minas de Literatura, na categoria Jovem Escritor Mineiro, realizado pelo jornal periódico Suplemento Literário, da Imprensa Oficial de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura

“Eu acredito que tudo me levou à literatura”. Esta é a resposta do vencedor do Prêmio Governo de Minas de Literatura, na categoria Jovem Escritor Mineiro, quanto à principal pergunta dirigida a ele: “O que o fez aproximar da literatura?”.

Mineiro de “três” lugares, como costuma responder, Estevão Bertoni, 24 anos, nasceu em Uberlândia, cresceu em Ituiutaba e passou o final da infância e início da adolescência em Cachoeira Dourada, todas as cidades localizadas no Triângulo Mineiro. Atualmente, além de escritor, é estudante graduando em Engenharia Mecatrônica.

Caçula, com um irmão dois anos mais velho e pais divorciados, Bertoni recebeu a influência artística do pai músico e da mãe publicitária, também com formação em Artes Plásticas e História. Em sua casa, o escritor teve acesso a livros de poesia, contos, romances e além de ter contato com essa literatura, vivenciou inúmeras conversas e saraus com um grupo de pessoas ligadas à arte dentro de sua casa desde a tenra infância.

No entanto, a inspiração do jovem artista não partiu das rodas de conversa. Veio de seu avô materno que, segundo Bertoni, foi quem instigou sua convivência com a literatura - com os causos que o avô contava, com piadas regionalistas e o senso de humor afiado.

“Minha maior inspiração foi meu avô materno, que era um homem simples mas bem sábio - com ele eu aprendi sobre a natureza, sobre respeito pelos mais velhos, a arte do futebol e sobre música de raiz”, conta.

As principais referências literárias do escritor foram inicialmente Monteiro Lobato e Maurício de Souza, com o Chico Bento, e depois Quino, o cartunista argentino criador de Mafalda. A influência de Estevão Bertoni incluiu também Manuel Bandeira, Fernando Pessoa, Mário Quintana e Clarice Lispector.

Mais tarde leu outros mestres da literatura, como Machado de Assis, Veríssimo (o pai), Dostoievski, Kafka, Nietzsche, numa mistura sem fim de sociologia, antropologia entre outros interesses.

De acordo com o diretor do Suplemento Literário, jornal periódico de responsabilidade da Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOFMG) e órgão responsável pelo Prêmio de Literatura, Jaime Prado Gouvêa, a premiação é importante para estimular à escrita e a leitura e para revelação de grandes nomes da literatura brasileira.

“É um prêmio nacional, vai além dos limites do estado contribuindo para a expansão da produção literária brasileira, e ao longo dos anos tem revelado boas surpresas no campo da literatura”, afirma o diretor.

Como forma de incentivar a produção literária no Estado e no país, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Publicações e Suplemento Literário (SPSL), em sua 8ª edição, distribuiu R$ 212 mil para a produção literária incluindo categorias como, Ficção (conto), Poesia, Conjunto da Obra e Jovem Escritor Mineiro, na qual venceu Estevão Bertoni.

"Ylus, o dragão de papel"

Foi naquele ambiente simples e interiorano de Minas Gerais que surgiu "Ylus, o dragão de papel" – um livro de literatura fantástica. O conjunto da obra premiada de Estevão Bertoni conta a história de um dragão serpente que, em pleno século XXI,, nasce gasto, enrugado e aparentemente órfão de mãe, saído diretamente do desenho de Arthur, um cartunista sarcástico, desiludido, sem grana e cheio de problemas.

Ao ganhar vida no mundo real, Ylus é bem frágil, é feito de papel e também por isso sempre pega fogo quando espirra - afinal, é um dragão que solta fogo pelas ventas.

No enredo, a história de amor e ódio, loucura e paixão, realidade e fantasia mostra as contradições entre Arthur e Morganne, pai e mãe de Ylus, o dragão de papel. Arthur, o cartunista, seu criador e pai, tem um Ylus crescendo em seu corpo como uma tatuagem que a cada dia parece mais viva e ligam profundamente os dois personagens: criador e criatura.

Morganne, mãe de Ylus, é uma bruxa, oitava filha depois de uma prole de sete homens, e precisa de Ylus para não quebrar uma profecia de seu clã, ajudada por uma poderosa bruxa da família. Arthur e Morganne são antagonistas nesta história que faz alusão à Morgan Le Fay, a fada Morgana treinada por sua tia Viviane na Ilha de Avalon, e ao Rei Arthur, da Távola Redonda com quem ela teve um filho.

A obra traz uma visão contemporânea dentro de um contexto atual, mas com elementos do mundo da fantasia e o mistério de realidades paralelas. No contexto do livro, há uma clara alusão aos monstros que enfrentamos cotidianamente, como nossos dragões internos, o modo como somos influenciados pelos desejos, como nos deixamos levar pelos interesses pessoais e como, na mesma medida, somos suscetíveis ao mundo exterior.

De acordo com Bertoni, a ideia de "Ylus, o dragão de papel" começou em 2009 com um grande dragão depapercraft montado por ele, projetado por um papercraftista famoso norte-americano e que distribui suas criações de forma muito democrática e sem custos aos interessados nesta arte.

“Eu já estava mais ou menos habituado com a linguagem do papel e cola, mas o dragão me arrebatou. Foi paixão à primeira vista e que me fez pensar em um personagem, feito de papel, que na história, ganharia vida e sairia da prancheta do seu criador para se transformar em algo real, tridimensional”, explica.

O escritor enfatiza que o prêmio teve uma importância significativa em sua trajetória, pois além de ter repercussão nacional, foi uma surpresa a premiação de um projeto de fôlego. “O projeto envolveu muito trabalho, com a criação realística de um dragão inédito em 3D, o que exige produção artística na projeção do personagem, conhecimento tecnológico no desenvolvimento da peça, profissionais para o desenvolvimento do produto digital”, observa.

Ao final, o livro traz folhas impressas condicionadas para a montagem de um dragão em papercraft ou pepakura, um método de construção de objetos tridimensionais a partir de papel, semelhante ao kirigami (uma variação do origami japonês), usando também recorte e colagem; similar àquele que encantou e inspirou o jovem escritor.

Ficção, Poesia e Conjunto da Obra

Nas demais categorias do Prêmio Governo de Minas Gerais de Litertura venceram Jozias Benedicto de Moraes Neto, e Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira em Ficção (conto) e Poesia, respectivamente. Fábio Lucas Gomes foi o homenageado na categoria Conjunto da Obra. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, Estevão Luís Bertoni Araújo e Silva, será contemplado com incentivo para pesquisa e elaboração de um livro.

Para o vencedor da categoria Poesia, Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira, um prêmio tem uma importância inestimável para divulgação do trabalho literário, especialmente quando é referente ao conjunto de toda uma obra.

“Este é um prêmio único, pois abrange um livro inteiro, por isso tem uma projeção mais ampla. E é um prêmio mineiro, estado que tanto gosto, então, há uma afinidade subjetiva para mim porque tenho uma relação afetiva com Minas Gerais, sua capital e suas cidades históricas. Por isso este prêmio, além de sua relevância nacional, tem um valor especial e particular para mim”, conta o poeta.

Os vencedores

Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira

O premiado da categoria Poesia, Marcus Vinícius, com a obra “Retablos de Frida Kahlo”, é poeta, contista, crítico e ensaísta. É doutor em Literatura Brasileira, membro da Academia Carioca de Letras e do PEN Clube de Brasil. Atualmente ministra oficinas literárias.

Autor de 20 livros, como “Manual de instruções para cegos”, “O xadrez e as palavras” e “Jardim das delícias”, já foi agraciado com prêmios da CBL (Jabuti), da Fundação Biblioteca Nacional, da UBE (Rio de Janeiro e São Paulo), entre outros. Colabora em diversas publicações literárias, como o Caderno Ideias (JB), o jornal Rioletras e as revistas Renovarte e da Academia Brasileira de Letras.

Jozias Benedicto de Moraes Neto

Contemplado com “Como não aprender a nadar”, Jozias é escritor e artista visual. Nasceu em São Luís (MA) em 1950, mas mora no Rio de Janeiro desde 1966, onde se graduou em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e cursou a especialização “Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo” (PUC-RJ).

Como artista visual, participou, entre outras mostras, da XVI Bienal de São Paulo (1981), e atualmente desenvolve videoinstalações que unem literatura (ficção) e artes visuais (vídeo), trabalho já exibido em diversas mostras individuais e coletivas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte (“Videoarte 2013”, no Oi Futuro BH), Teresina e Lisboa. Seu primeiro livro de contos, “Estranhas criaturas noturnas”, lançado em 2013 pela Editora Apicuri (Rio), foi finalista do Concurso SESC de Literatura 2012/2013.

Fábio Lucas Gomes

Fábio Lucas, premiado na categoria Conjunto da Obra nasceu na cidade de Esmeraldas (MG), em 1931. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluiu seu doutorado e livre-docência em Economia, no ano de 1963.

Na década de 1950, participou da fundação das revistas Vocação (1951) e Tendência (1956) em Belo Horizonte, tendo como companheiros o poeta Affonso Ávila e o romancista Ruy Mourão, entre outros. Desde essa época, exerceu a crítica literária em jornais e revistas, escrevendo inúmeras obras nessa temática e também de estudos sociais.

Fábio lecionou Literatura Brasileira em várias universidades no exterior. Integra a Academia Mineira e a Academia Paulista de Letras. Foi presidente da União Brasileira de Escritores por vários mandatos, além de diretor do Instituto Nacional do Livro.

Tem sido convidado para integrar Comissões Julgadoras de prêmios literários de projeção internacional, como, entre outros, o Prêmio Camões (Portugal-Brasil) e o Prêmio Casa de las Américas (Cuba).

Estevão Luís Bertoni Araújo

Antes de vencer na categoria Jovem Escritor Mineiro, com a obra "Ylus, o dragão de papel", Estevão Bertoni participou, de 2004 a 2008, das edições da Agenda da Tribo como colaborador com poesias e textos. Venceu, em 2006, o 12º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação/Projeto Memória, com o trabalho: “Quem tem medo de Nísia Floresta?”. No ano seguinte, 2007, com 16 anos, venceu o Prêmio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, com um livro infanto-juvenil intitulado "O Dono da Festa", editado em 2008 no país.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Entre os escritores que já foram homenageados na categoria Conjunto da Obra, estão Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

FONTE: AGÊNCIA MINAS


Em 2015 a campanha do Outubro Rosa, em Minas Gerais, será mais ampla e vai abordar a saúde integral da mulher. Além do câncer de mama, as ações preparadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) também trabalham com informações e ações de conscientização e prevenção ao câncer do colo de útero. 

O início da campanha, que acontece nesta quinta-feira (1/10), será marcado pela iluminação em tom rosa de dois espaços da capital mineira: o Palácio da Liberdade e a Praça da Estação, onde também haverá distribuição de panfletos e laços rosa, símbolo da campanha. Na sede do Governo de Minas Gerais, na Cidade Administrativa, também serão distribuídos material informativo, balões e laços.

Durante todo o mês haverá iluminação de monumentos públicos, distribuição de panfletos informativos e de laços, publicidade nos shoppings populares, rádio, internet, revistas, jornais da capital e do interior, entre outras ações de divulgação e conscientização que serão realizadas em parceria com instituições 

“Além de abordar a importância da prevenção pelo diagnóstico precoce do câncer de mama, a campanha tem o objetivo de compartilhar com as mulheres mineiras informações acerca das boas práticas relacionadas à saúde da mulher, que podem promover melhor qualidade de vida e prevenção de doenças crônicas, entre elas o câncer de mama e o câncer de colo do útero”, explica a coordenadora da Coordenação de Saúde da Mulher e Rede Cegonha da SES-MG, Ana Cardoso.

Segundo Ana Cardoso, “a inclusão da abordagem à prevenção por diagnóstico precoce do câncer de colo do útero se deu pela sua importância para a saúde da mulher”. 

Parcerias

Mais de 50 parceiros de diferentes segmentos da sociedade, como educação, saúde, comércio e ONGs vão auxiliar na divulgação das informações por meio da distribuição de material informativo da campanha, divulgação em redes sociais e promoção de eventos.

Entre os parceiros estão o Grupo Pérolas de Minas, que vai promover uma exposição fotográfica sobre o câncer de mama, palestras e uma caminhada na Praça Alberto Dalva Simão na Pampulha; o Centro de Instrução da Aeronáutica (CIAAR), que promove no dia 18/10, Dia do Aviador, uma caminhada em Lagoa Santa onde haverá um estande da saúde com médicos e enfermeiros para orientação sobre a doença; e a Guarda Mirim de Sabará, que vai promover palestras nas escolas com a participação de mulheres que tiveram a doença e que contarão sua história, além de ações de conscientização em praças da cidade e blitz educativa.

Clique aqui e conheça todos os parceiros e as ações que serão promovidas. 

Para acompanhar todas as atividades e notícias produzidas pela Secretaria de Estado de Saúde no mês de outubro, acompanhe nossas redes sociais. Outras informações sobre a campanha e dados de ações da SES-MG para controle do câncer de mama e colo do útero estão disponíveis no site www.saude.mg.gov.br/saudedamulher.


Crédito: Paulo Lacerda

Composições de Bach, Villa-Lobos, Mozart e outros expoentes eruditos integram o repertório da última edição de 2015 da série Lírico Sacro, com o Coral Lírico de Minas Gerais. Nesta apresentação, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, sob regência do maestro Lincoln Andrade, vai reproduzir o ambiente dos concertos que aconteciam nas catedrais europeias durante os séculos XVII e XVIII, quando somente voz humana e órgão eram permitidos durante as celebrações.

Esta é a primeira vez que o Coral Lírico se apresenta na Igreja São José após as obras de restauro que devolveram as cores originais da fachada, dos sete altares e dos afrescos no teto. E, para combinar a beleza e a imponência de um dos cartões postais de Belo Horizonte com a música sacra, o repertório do programa reúne as principais peças interpretadas pelo CLMG, em três idiomas diferentes: alemão, latim e italiano. O concerto será acompanhado pelo organista Hélcio Vaz do Val.

No programa, trabalhos de Villa-Lobos, Mozart, Bach e Brahms, compositores sempre muito presentes nas apresentações do CLMG, além de árias de óperas compostas por Beethoven e Pietro Mascagni. Segundo Lincoln Andrade, “concertos como este mostram a versatilidade de repertório do Coral Lírico de Minas Gerais e garantem que mais pessoas conheçam belas canções sacras e trabalhos de famosos compositores que se inspiraram na religiosidade para construir suas obras”, aponta.

Uma das formas de ampliar e diversificar o repertório do CLMG é apostar em composições poucas vezes interpretadas, caso de Ubi Caritas, de Maurice Duruflé. Composta em 1960, a peça faz parte de uma série que Duruflé criou sobre temas gregorianos e será interpretada em latim. “Neste trabalho, Duruflé mostra o seu talento particular ao reunir elementos espirituais da melodia gregoriana num contexto polifônico”, destaca Lincoln Andrade.

O concerto também abre espaço para o repertório sacro nacional, com a obra Ave Maria, de Heitor Villa-Lobos. Estruturada em coro a cappella a seis vozes, a peça, interpretada em latim, é dividida entre os naipes de vozes femininas e masculinas, conferindo à composição um caráter mais harmônico e orquestral. Segundo Lincoln Andrade, “Villa-Lobos escreveu muitas músicas sacras, em diferentes graus de dificuldade e os trabalhos são sempre surpreendentes”.

A música barroca é outro destaque no repertório desta última apresentação da série Lírico Sacro. Em alemão, o CLMG interpreta Jesus bleibet meine Freude, de Sebastian Bach; e Ihrlieben Christen, freuteuch nun, composta por Dietrich Buxtehude. De volta ao latim, O Coral Lírico de Minas Gerais interpreta as peças Ave Verum Corpus, moteto composto no século XIV por Wolfgang Amadeus Mozart; O vos Omnes, de Pablo Casals; e Kyrie Eleison, de Louis Vierne.

Temas sacros na ópera – As árias O welche Lust, da ópera Fidelio, composta por Beethoven, que será interpretada em alemão; e Intermezzo, de Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, cantada em italiano; integram o repertório. O maestro Lincoln Andrade explica que os coros selecionados possuem um contexto sacro muito marcante e que demonstram a capacidade dos compositores em inserir temas religiosos em suas obras. “Há todo um contexto religioso, mas não obrigatoriamente uma música sacra”, destaca o Maestro. Para ele, “o universo do compositor é compor para o maior número de gêneros possíveis”.

A retomada da série Lírico Sacro teve início em agosto de 2015 e, desde então, centenas de pessoas puderam conferir apresentações do Coral Lírico de Minas Gerais nas Igrejas da Boa Viagem, no bairro Funcionários; de São Sebastião, no Barro Preto; e de Santa Tereza, em Santa Tereza.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo, Lírico na Cidade e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Lincoln Andrade – Regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais, possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas Conversa de Músico e Conversa de Músico Concertos, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente, é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Sobre os compositores

Dietrich Buxtehude (1637–1707) – Organista e compositor dinamarquês do período barroco é considerado um dos representantes mais importantes do estilo barroco alemão. Buxtehude ganhou prestígio no cenário da música clássica com o retorno dos Abendmusik, saraus vespertinos organizados na Igreja de Marienkirche. Foi durante esse período que Buxtehude compôs algumas de suas principais obras.

Johannes Brahms (1833–1872) Nasceu em 1833 na Alemanha e é um dos grandes representantes do romantismo. Filho de músico, demonstrou vocação para o piano já na infância. Foi maestro da Sociedade de Amigos da Música em 1872 e regeu a Orquestra Filarmônica de Viena por três temporadas seguidas. O compositor e pianista faleceu em 1897, em Viena.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) Compositor, cravista, cantor, maestro, violista e violinista, Bach nasceu no Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha. Tendo uma forte tradição musical em sua família, desde cedo demonstrou talento e iniciou seus estudos na música. Desempenhou diferentes cargos em cortes e igrejas alemãs e praticou quase todos os gêneros musicais de seu tempo, demonstrando maior habilidade no órgão e no cravo.

Ludwing van Beethoven (1770-1827) Compositor alemão, nascido, provavelmente, em 1770. Sua música é típica do período de transição entre as épocas Clássica e Romântica. Aos 11 anos tornou-se músico profissional e aos 12 anos substituiu seu mestre na orquestra da ópera. Atormentado pela surdez e por problemas emocionais, Beethoven foi considerado um poeta-músico, o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários. Faleceu na Áustria, em 1827.

Maurice Duruflé (1902-1986) Compositor e organista francês, Duruflé nasceu em Louviers e tornou-se corista no Coral da Catedral de Rouen em 1912, onde também estudou piano e órgão. Em 1929, tornou-se organista titular do St. Étienne-du Mont em Paris, cargo que ocupou até o fim de sua vida. Sua peça mais famosa é o Requiem op. 9, para solistas, coral, órgão e orquestra.

Pablo Casals (1876-1973)Violoncelista e maestro catalão, percorreu a Europa e os Estados Unidos promovendo concertos e recitais. Apesar de ter realizado diversas grandes obras com orquestras e música de câmara, seus trabalhos mais notáveis foram as gravações das Suítes para Violoncelo, de Bach.

Pietro Mascagni (1863-1945) Compositor italiano, Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo. Ao longo de sua carreira compôs 17 óperas. Seu trabalho mais conhecido é Cavalleria Rusticana.

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Maestro e compositor brasileiro, considerado o expoente máximo da música do modernismo no Brasil. Natural do Rio de Janeiro, Villa-Lobos começou sua vida profissional como instrumentista e, aos 19 anos de idade, compôs as primeiras obras. Para demonstrar a semelhança de modulações e contracantos do folclore musical brasileiro com a música de Bach, compôs as nove Bachianas brasileiras. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo. Foi membro da Academia de Belas Artes em Nova Iorque. Fundou a Academia Brasileira de Música.

Louis Vierne (1870–1937) Compositor e organista francês, Louis Vierne tinha um estilo elegante e limpo para compor suas peças. Considerado de profundo romantismo, o trabalho do compositor reúne seis sinfonias para órgão, 24 peças fantasia, e 24 obras em estilo livre. Há, também, inúmeros trabalhos para orquestras de câmara, como sonatas para violino e cello e um quarteto de cordas.

 

A reportagem teve como cenário os municípios Almenara, Jequitinhonha, Santana do Araçuaí, Itinga, Araçuaí, Jenipapo de Minas, Capelinha e Diamantina, buscando assim contemplar o Baixo, Médio e Alto Jequitinhonha, retratando a diversidade existente na região. Esta publicação é uma iniciativa que contribuirá para a promoção do turismo da região do Vale. A gravação foi acompanhada pelos Circuitos Turísticos Vale do Jequitinhonha e Diamantes com apoio institucional da SETUR-MG.

 

Para saber mais acesse o link: http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem.

 

A Fundação Museu Mariano Procópio (MAPRO), a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), a Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/ UFJF) convidam para o evento “Jardins românticos no Brasil”, que acontece dia 20 de outubro, às 14 h, no auditório 2 da Faculdade de Engenharia, Prédio Itamar Franco, no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora.


O evento possibilitará melhor se compreender as características paisagísticas do jardim do Museu Mariano Procópio, quando serão promovidas duas conferencias sobre o jardim romântico no Brasil. Ambas dedicadas ao francês Auguste Glaziou, responsável pela divulgação desse modelo paisagístico no país, apresentadas pelos Prof. Jean Pierre Beriac (Universidade de Bordeaux, França), e pelo Prof. Carlos Terra (EBA/UFRJ).


Na ocasião, serão lançadas as revistas Leituras Paisagísticas e outras publicações sobre o tema.
Tradução consecutiva.
Programa:
14h Conferência Le paysagiste et botaniste Auguste François Marie Glaziou a collecté ..”, por Jean Pierre Beriac (Universidade de Bordeaux – França)
16h intervalo
16h15 – Conferência “
Jardins na segunda metade do século XIX: a importância de Glaziou”, por Carlos Terra (EBA/UFRJ)
18h30 – lançamento de publicações sobre jardins: Leituras paisagísticas.

Jean Pierre Beriac
Professor-pesquisador da Escola de Arquitetura e da Paisagem de Bordeaux, especialista em história dos jardins e da paisagem e história da arquitetura do neoclassicismo. Participou dos estudos coordenados por Michel Conan e Sylvie Brossard, iniciados em 1988, para elaboração de método de análise científica de parques e jardins de interesse histórico, botânico ou paisagístico, para a Diretoria de Arquitetura e Urbanismo da França.
Colaborou em projetos de reabilitação de jardins e parques históricos, com o parque Mauresque à Arcachon, com Anouk Debarre (1987),  parque Carmes a La Flèche, com Pascale Hannelel (1989), jardim do castelo Naira à  Barsac, com Anouk Debarre (1992), parque do Franqueville à Bizanos, com Morel e Delaigues (1993), e  arboreto de Castro, com Graziella Barsacq. Autor, entre outros, dos seguintes artigos e livros:  "Auguste Glaziou e seus mestres franceses em Bordeaux". In: Catálogo da exposição Glaziou e os jardins sinuosos. Rio de Janeiro: Dantes Editora, 2009. p. 21-53 e, com  Ph. MAFFRE, Le Bordelais Néoclassique. Bordeaux: Itinéraires em Aquitaine. Editions IACA, 1983.

Carlos Terra
Diretor e Professor Associado da Escola de Belas Artes/UFRJ. Doutor em História da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes/UFRJ; Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte; Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte; Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte, Membro do ICOMOS-Brasil. Atual Diretor da Escola de Belas Artes/UFRJ. Autor dos livros “Paisagens Construídas: jardins, praças e parques do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX” e “O Jardim no Brasil no Século XIX: Glaziou revisitado”.

Programe-se: as inscrições são gratuitas, com vagas limitadas, e os participantes terão direito a certificado, mediante comprovação de frequência.

Inscrições e informações: (32)3690-2027


A cidade de Araxá recebeu, na última terça-feira (29/9), a segunda etapa dos Fóruns Regionais do Governo - Território Triângulo Sul. Na ocasião, foram discutidos os problemas e as necessidades da região por meio do Diagnóstico Territorial. O secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Novais Mata Machado, participou do Fórum em Araxá.

 

A população, juntamente com movimentos sociais, igrejas, sindicatos e empresários, participaram a fim de decidir o que é importante para sua própria região. A primeira etapa foi iniciada em todo estado no mês de junho. As definições serão encaminhadas aos técnicos da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e incluídas nos planos de ação do Governo de Minas Gerais.

Questões culturais entavam entre os cinco tópicos analisados, juntamente com Desenvolvimento Produtivo Científico e Tecnológico; Infraestrutura e Logística; Saúde e Proteção Social; Segurança Pública; e Educação.

Já foram instaladas as segundas etapas dos Fóruns Regionais nos territórios Norte (Montes Claros), Médio e Baixo Jequitinhonha  (Almenara), Mucuri (Teófilo Otoni), Sudoeste (Passos), Vale Do Aço (Ipatinga), Zona Da Mata (Juiz de Fora), Vertentes (Barbacena), Central (Curvelo), Alto Jequitinhonha (Diamantina), Vale Do Rio Doce (Governador Valadares), Caparaó (Ponte Nova), Noroeste  (Paracatu), Triângulo Norte (Uberlândia) e Metropolitano (Belo Horizonte).

A Ouvidoria Geral do Estado de Minas Gerais (OGE) também participou da segunda etapa, instalando ouvidorias móveis que vão recolher críticas, elogios, sugestões e reclamações a respeito dos serviços públicos oferecidos para a população.

Próximos passos

A próxima fase do programa Fóruns Regionais de Governo é finalizar os diagnósticos territoriais que vão ajudar a construir os dois planos essenciais para o futuro de Minas Gerais: o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) -  planejamento de médio prazo da atuação do Governo, onde são definidas ações para os próximos quatro anos -  e o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), que consolida grandes escolhas que orientarão a construção das atuações a longo prazo.

Saiba mais sobre os Fóruns Regionais

O novo modelo de gestão criado pelo Governo de Minas Gerais irá permitir o diálogo permanente com a sociedade em busca de soluções específicas para as diferentes regiões de Minas Gerais. Para tanto, o estado foi dividido em 17 Territórios de Desenvolvimento.

Neste primeiro ano, os Fóruns Regionais têm como objetivo o levantamento de prioridades de cada território. As demandas priorizadas são consolidadas pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que também coordena o encaminhamento dos resultados dos Fóruns às diversas áreas do Governo para que sejam incluídas nos planos de ação.

O acompanhamento técnico de todas as etapas ficará sob a coordenação do Comitê de Planejamento Territorial (Complete), formado por representantes eleitos na segunda etapa dos Fóruns, e pelo Colegiado Executivo, composto por um prefeito e um vereador de cada um dos 78 microterritórios. 

A partir de 2016, os Fóruns se tornam um canal de diálogo constante com a sociedade civil. As secretarias de Estado de Governo (Segov), Planejamento e Gestão (Seplag) e Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) fazem a coordenação do projeto.


A partir do próximo dia 15 de outubro, o Ponteio Lar recebe uma reflexiva mostra fotográfica com tema relativo ao “pensamento gerencial” desenvolvido na economia norte americana. Com o tema “Chester Barnard e a Revolução Gerencial”, Epaminondas Bittencourt, engenheiro, mestre em Administração pela UFMG e mestre em Administração Financeira pelas Universidades de Alicante, Barcelona e Carlos III, na Espanha, apresenta o trabalho fotográfico com imagens de Chicago e Nova York. O curador da exposição fotográfica é o artista plástico Luiz Sternick, um dos mais consagrados artistas de Minas, com trabalho reconhecido internacionalmente.

Na mostra, Bittencourt retrata pela fotografia a trajetória de um visionário da gestão, Chester Barnard. Executivo da AT&T, Bell Telephone, Presidente da Academia de Artes e Ciências dos EUA, sua produção teórica é fruto do contexto de conflitos e da busca por parte da gerência de um novo referencial de gestão, um processo evolutivo. Assim, em 1938, Barnard inova no meio social caracterizado pelo conflito industrial ao sugerir que a gerência se encontrava despreparada para a gestão das relações humanas. Desenvolve a teoria das organizações como "sistemas cooperativos" redefinindo o conceito de autoridade, "uma relação social e não um posto que emite a ordem ou a comunicação".

Ao redefinir o conceito de autoridade nas corporações, Chester Barnard amplia o desafio da gerência em relação as suas habilidades para a construção da "cooperação", introduzindo uma série de condicionantes que demarcaram a sua influência no pensamento e na prática gerencial até os dias atuais. A sua influência penetra nos conceitos de liderança, gerenciamento estratégico, cultura organizacional, identidade organizacional, responsabilidade social, imagem corporativa, enfim na governança corporativa e nas relações sociais.

 

Na sociedade industrial as concepções gerenciais surgiram e evoluíram no ambiente das relações de produção. A expansão do sistema capitalista até os dias atuais e a supremacia das relações de mercado ampliaram o significado da gerência para a ordem discursiva em todos os processos e relações que envolvem agregar ou destruir valor. Nesse ponto a concepção de Barnard se mantém atual, reafirmada pela gestão como prática no âmbito das relações sociais e útil quando ampliada para o "propósito" do desenvolvimento com geração e distribuição de riqueza.

O desenvolvimento com geração de riqueza é dependente de processos de aprendizagem contínua, que podem ser integrados em um conceito único nos dias atuais: “a sociedade da aprendizagem”. A aprendizagem que envolve indivíduos, empresas, instituições que precisam se constituir como “sistemas cooperativos”. “Sistemas cooperativos” circundados por  políticas educacionais, tecnológicas, sociais que exigem os melhores resultados na gestão corporativa, de grandes projetos, de agrupamentos  humanos nas relações sociais com interesses conflitantes. Exige a abertura a processos permanentes de aprendizagem, de desenvolvimento de competências para aprender a promoção de condições regulatórias “na supremacia” das transações de mercado, compreendendo os mercados como “instituição econômica, política e cultural”. No intuito de evitar os grandes sofrimentos, como a última grande crise econômica e a crescente mobilidade humana resultante de conflitos regionais, guerras étnicas e xenofobia na desordem da geopolítica global.

Evolução Industrial

A expansão das corporações industriais, a difusão dos valores e a formação do código ético moral da sociedade industrial ocorreu pela experiência anglo-saxã, em uma trajetória normal do nascer da revolução industrial na Inglaterra e da liderança mundial da economia americana a partir do início do século XX. Nesse período, Nova York e Chicago representavam os centros mais dinâmicos da economia industrial pelo efeito de aglomeração de investidores, centros corporativos e instituições acadêmicas responsáveis por difundir para todos os mercados as inovações tecnológicas, organizacionais e para a sociedade industrial a ordem discursiva e os valores culturais. A paisagem urbana nas duas cidades passa a refletir a nova era na arquitetura com a imponência do arranha-céu, uma realidade pela invenção do elevador em Chicago no final do século XIX.

O crescimento das corporações industriais no início do século XX nos EUA ocorre com a difusão na sociedade do valor darwinista de sobrevivência dos mais aptos, do código moral da virtude associada aos dirigentes das grandes empresas industriais na "crença do poder mental", que se constitui na justificativa para o êxito e a distinção social como resultantes dos valores de perseverança, prudência, caráter em contraposição aos destituídos do "novo pensamento", que deveriam se adaptar pelo exemplo em busca do futuro promissor. O crescimento econômico, a euforia social pelas inovações provenientes da eletricidade, do aço, da segunda revolução industrial legitimam a autoridade dos grandes dirigentes industriais e estabelecem o valor central para a gerência nas corporações: a manutenção da disciplina interna seguindo a autoridade absoluta consagrada pelo exemplo.

A expansão das corporações industriais ocorre sob grandes conflitos com sindicatos organizados em contraposição ao exercício da "autoridade soberana" e aos frutos do "processo de trabalho": as condições laborais e as remunerações. Em um ambiente de guerra industrial a gerência mantém o princípio da autoridade concentrada, mas se move em direção ao reconhecimento da existência de um outro polo organizado na produção. Incorpora a necessidade de construir uma política diretiva para o relacionamento com o denominado "mundo do trabalho", que cresce em paralelo com a expansão da sociedade industrial.

O surgimento e a difusão do taylorismo, sob a direção de Frederick Taylor, representa a perspectiva de deslocar as relações conflituosas para o âmbito da ciência, reestruturando o "processo de trabalho" em suas funções mais simples no intuito de pacificar a indústria e melhorar a produtividade no ciclo de expansão corporativa. Entretanto, mesmo com o aumento da produtividade a burocratização da empresa industrial, a degradação do trabalho, o crescimento dos níveis hierárquicos na estrutura, devido a expansão dos negócios, e a intensificação dos conflitos trouxeram a psicologia industrial para dentro das empresas no intuito de construir um novo ambiente de trabalho, agora sob a perspectiva de compreender as relações humanas no universo das relações de produção.

Mesmo mantendo a lógica do exercício da autoridade e a total divisão do "processo de trabalho" a gerência procura compreender o comportamento do indivíduo de forma isolada no chão de fábrica. Mesmo com o fracasso da psicologia industrial na resolução dos conflitos o seu legado foi importante pela introdução definitiva da academia nas corporações, possibilitando a construção sistemática de novas concepções gerenciais. O trabalho de Chester Barnard é inserido no momento crítico de conflitos na economia industrial pós depressão de 1929 e na abertura da segunda grande guerra mundial. A concepção que apresenta de “sistemas cooperativos” nas organizações humanas está centrada em três pilares: comunicação + desejo de servir + propósito. A partir desse tripé solidifica a gerência como uma prática social e de contínuo aprendizado, que acompanha e proporciona a geração de continuas inovações tecnológicas.

Entre a revolução tecnológica e a revolução gerencial existe uma “afinidade eletiva” ou seja, formas culturais, interesses políticos, econômicos, estilos de vida que promovem a atração, influência e retorno mútuo que dependem do contexto histórico e social para a evolução contínua. Estilos de vida que deixam marcas nos aglomerados urbanos, de cooperação e competição como expresso pela indústria do cinema, pelo arranha-céu na arquitetura que são dotados do significado consagrado no código ético vigente, o “da perspectiva infindável dos negócios”.

 

Porque o Tema em uma Exposição Fotográfica? As telas expostas retratam cenas de Chicago e Nova York devido a importância das duas cidades na expansão das grandes corporações industriais e pela difusão dos valores culturais da sociedade industrial. Pelo “efeito de aglomeração” de pessoas, movimentos culturais, instituições acadêmicas concentraram investidores e centros corporativos. O apresentar a cena urbana surge do conceito de Bertold Brecht: “a simples réplica do mundo visível sem a mediação não traz informação importante sobre a realidade”.

As fotografias, mostra preto e branco, estarão expostas a partir do dia 16 de Outubro ao dia 30 de outubro, no Ponteio Lar Shopping, Piso L2 no horário de funcionamento do estabelecimento.

Nesta quinta-feira, 1º de outubro, o público irá conhecer as atrações da Filarmônica de Minas Gerais para a Temporada 2016 e presenciará o início da Campanha de Assinaturas 2016. Dentre as celebrações da próxima temporada, destaque para os 150 anos de nascimento dos compositores Busoni, Kalinnikov e Satie e os centenários de Dutilleux e Ginastera,além da escolha de Mozart como compositor homenageado da série Fora de Série. Também como novidade, a Orquestra dará início aos Concertos Comentados e pretende concretizar a criação da Academia Filarmônica e da Orquestra Filarmônica Jovem.

Ao se aproximar o término de sua primeira temporada na Sala Minas Gerais, a Filarmônica sente a transformação vivenciada na capital mineira e no estado: a Orquestra e a Sala tornaram-se um só “instrumento”, e é evidente o crescimento técnico e artístico do grupo. A acústica perfeita conquistou a crítica e o público – que, cativo ou estreante, compareceu em maior número a cada apresentação.

Em 2015, serão, ao todo, 73 concertos na nova sala. Até este momento (setembro/2015), a média de lotação por concerto foi de 90%, com ingressos esgotados meses ou semanas antes das apresentações, o que revela uma evolução tanto da Orquestra quanto do público e da demanda por música orquestral. “Temos um público muito sensível, que sabe estar semeando algo importante. As pessoas estão felizes porque colheram a Sala Minas Gerais. Na música erudita, a Filarmônica resgatou o sentimento de orgulho para quem gosta de cultura no estado”, declara o diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, Fabio Mechetti.

Em 2016, pelas séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, realizadas em quintas e sextas-feiras, estrearão com a Filarmônica de Minas Gerais os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, os pianistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun e Antti Siirala, e asviolinistas Lara St. John e Ji Young Lim.O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos do cenário nacional e internacional, a exemplo dos regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, dos pianistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski e Cristina Ortiz,dos violinistas Luíz Filíp e Vadim Gluzman,dos violoncelistas Asier Polo e Leonard Elschenbroich,do violonista Fábio Zanon, da mezzo-soprano Denise de Freitas e do tenor Fernando Portari. 

 A série Fora de Série, realizada aos sábados e inaugurada na Temporada 2015, foi um dos grandes sucessos de público. Em 2016, ela terá como compositor homenageado um dos mais amados artistas do repertório sinfônico: Wolfgang Amadeus Mozart. Algumas de suas mais importantes obras estarão no programa. “A série nasceu com o intuito de fazer um mergulho em determinado tema, e, com isso, aprimorar nossa escuta. Seu primeiro ano, com Beethoven, foi um grande sucesso, o que mostra o desejo do público de, cada vez mais, aproximar-se da música clássica”, destaca o regente Fabio Mechetti.

Uma das atrações da Série Fora de Série em 2016 é a versão semiencenada de uma das comédias mais celebradas de Mozart, Così fan tutte (“Assim fazem todas elas”), com elenco composto por algumas das vozes mais importantes do cenário lírico nacional.

CAMPANHA DE ASSINATURAS 2016

As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou, pessoalmente, na Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de manter o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber em casa os ingressos das apresentações compradas. Além disso, a assinatura é ótima opção de presente. As séries disponíveis para Assinatura são as realizadas às quintas-feiras (Allegro e Presto), sextas-feiras (Vivace e Veloce) e sábados (Fora de Série).

Lançado no ano de 2009, o programa de Assinaturas, uma iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público da Filarmônica de Minas Gerais. Em sete anos, o número subiu gradativamente. Dos 705 iniciais, hoje são 2632 assinaturas.

Com a Sala Minas Gerais, a Filarmônica pode oferecer mais concertos e maior variedade de pacotes de assinaturas. Dentre os pacotes disponíveis no sistema de Assinaturas, o menor valor cheio, referente a nove concertos da série Fora de Série, é R$ 276. O maior preço cheio, referente a 24 concertos de duas séries de quintas (Allegro e Presto) e sextas (Vivace e Veloce), é R$ 1.882. Caso queira comprar três séries (33 concertos), o interessado pagará de R$ 928 (menor preço) a R$ 2.676 (maior preço). Maiores de 60 anos e estudantes têm direito a meia-entrada, e, pagando preço cheio ou a metade, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros.

Como ocorre todos os anos, a primeira etapa da campanha é dedicada aos assinantes, que terão prazo para renovar suas assinaturas. No período de renovação, que começa no dia 1º de outubro, o assinante poderá manter a(s) série(s) e assento(s) que já escolheu neste ano ou optar por trocar de assento(s) e/ou série(s). A partir de 12 de novembro, a venda de assinaturas é aberta a todo o público interessado. (Confira a tabela completa em nosso Serviço).

OUTRAS NOVIDADES DA TEMPORADA 2016

 Academia Filarmônica e Orquestra Filarmônica Jovem

Com a Sala Minas Gerais, a Orquestra conta, agora, com uma estrutura que lhe permite ampliar sua contribuição para a formação e a produção musical de Minas Gerais, por meio da criação da Academia Filarmônica e da Orquestra Filarmônica Jovem. O diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, Fabio Mechetti,explica quetais projetos estão nos planos da Orquestra desde 2011. “No Brasil, não temos número suficiente de músicos qualificados para algumas posições de orquestra.A Orquestra pode ajudar, criando a Academia. Com ela, é possível acolher os jovens talentos que estão por aí, habilitados e pensando seriamente na carreira, e viabilizar os instrumentos necessários para que eles possam desenvolver a aptidão de serem músicos profissionais de orquestra”. Mechetti destaca que os músicos da própria Filarmônica serão os professores dos estudantes da Academia. “Esses estudantes, que entram via audições por já terem certo domínio do instrumento, serão os chefes de naipe da Orquestra Jovem. Os músicos de seção, por sua vez, são jovens instrumentistas que aqui terão a oportunidade de aprimorar suas técnicas. Ou seja, a Orquestra Jovem é o celeiro onde tudo isso vai se desenvolver”, completa.

 Outra novidade da Temporada 2016 são os Concertos Comentados, que consistem em palestras de trinta minutos, realizadas antes das apresentações das séries Allegro, Vivace, PrestoeVeloce, na Sala de Recepções da Sala Minas Gerais. A participação, gratuita, contribui para a formação do público. “Não há necessidade de entender a música erudita para apreciá-la, mas quanto mais dela sabemos, mais ela nos toca. Por isso, a oportunidade de conhecermos mais intimamente o repertório a ser executado em cada concerto, certamente ajudará ainda mais sua apreciação, ressalta o regente Fabio Mechetti.”

  PROGRAMAS CONSOLIDADOS

Formação de público e plataformas educacionais

Outras importantes atividades da Filarmônica de Minas Gerais continuarão na Temporada 2016. Os Concertos para a Juventude, apresentados em domingos pela manhã, terão como eixo temático as estruturas utilizadas pelos compositores em suas obras, ou seja, as formas musicais. Serão abordadas danças, poemas sinfônicos, forma sonata, forma ABA e formas livres. “Assim, os ouvintes terão uma noção não somente sensitiva, mas também arquitetônica da música de concerto”, diz o maestro associado Marcos Arakaki.

Já os Clássicos na Praça, realizados também em domingos, gratuitamente, em praças de Belo Horizonte e região metropolitana, proporcionam momentos de descontração e encantamento a um público amplo e heterogêneo. Nos Concertos de Câmara, o público ganha um contato mais próximo com grupos de instrumentos da orquestra – cordas, madeiras, metais e percussão – e aprofunda sua sensibilidade em relação à diversidade de timbres.

A Orquestra realizará, em 2016, quatro Concertos Didáticos, dedicados a crianças e adolescentes dos ensinos fundamental e médio e de instituições sociais. Neles, o público recebe informações sobre a orquestra, os instrumentos e os estilos musicais.

A próxima temporada terá a sétima edição do Festival Tinta Fresca, que se destina a fomentar a criação musical sinfônicaentre compositores brasileiros. Outra iniciativa pioneira da Filarmônica de Minas Gerais, com lugar garantido na temporada, é o Laboratório de Regência, oportunidade em que jovens regentes brasileiros aprimoram seus talentos diante de uma orquestra profissional.

SERVIÇO

ASSINATURAS 2016

Série FORA DE SÉRIE: 9 concertos – sábados, 18h

Série ALLEGRO: 12 concertos – quintas, 20h30

Série VIVACE: 12 concertos – sextas, 20h30 (mesmo repertório de Allegro)

Série PRESTO: 12 concertos – quintas, 20h30

Série VELOCE: 12 concertos – sextas, 18h (mesmo repertório de Presto)

 

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 9788-3029

Anne Morais – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 9223-6076

No dia 14 de outubro, o Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG abre suas portas para a experimentação audiovisual com duas apresentações especiais do grupo “As Is”. 

A atividade é uma homenagem a todos os professores da rede pública e particular de ensino do país.

O Grupo “As IS” é um conjunto que integra o Grupo de Pesquisa “InterSignos”, da Escola de Belas Artes da  UFMG. Explora sistemas interativos musicais, videográficos e de espacialização, por meio de performances ao vivo e roteiros incomuns. Para tanto, faz uso de instrumentos tradicionais e alternativos, de vozes e de um banco de sons naturalistas. As improvisações da banda são orientadas por textos, games, partituras gráficas e se dão na mediação entre músicos e VJ, criando uma direção estruturante sem que os músicos persigam o vídeo ou façam a regência das imagens.

As apresentações no Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG acontecerão às 17h30 e às 19h e são gratuitas e abertas ao público. Às 16h haverá um ensaio aberto seguido de debate com os artistas. Em função das dinâmicas de montagem e desmontagem da estrutura do evento, as demais sessões de Planetário estarão suspensas na data.

Diálogo dentro e fora da universidade

Esta será a segunda vez que o Planetário recebe intervenções do Grupo “As Is”. A ação consolida o papel do museu enquanto espaço de produção do conhecimento, fortalecendo a interlocução entre a academia e a sociedade e promovendo a abertura do Espaço para a experimentação artística.

Saiba mais aqui.

Serviço:

Audições de Vídeo-Música - “As Is” no Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG

Data: 14/10/2015

Horários: Ensaio aberto seguido de debate - 16h. Apresentações - 17h30 e 19h.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Atividade gratuita

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350


O Enem se aproxima, aumentando a expectativa e a tensão de milhões de estudantes em todo o país. O momento para eles é de decisão: qual profissão escolher? Além de se prepararem para as provas, os jovens sentem a pressão de uma escolha que pode definir o rumo do resto de suas vidas.

Esse é o tema do quadro #partiufuturo, que o Jornal Minas primeira edição irá exibir às quintas-feiras , a partir deste dia 24 até 22 de outubro. O quadro aborda as dúvidas de quatro estudantes sobre as carreiras que pretendem seguir. Eles foram acompanhados pela coach Júlia Ramalho Pinto. Você irá compartilhar como foi a opção de cada um por uma carreira e o trabalho feito pela profissional que ajuda as pessoas na definição do melhor caminho profissional.

Não perca. Começa nesta quinta, 24/09, a partir das 11h30, #partiufuturo.

Assista aos episódios:

Episódio 1