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2013


O cinema pode ser um grande aliado para a valorização do patrimônio material e imaterial de matriz afro-brasileira. Acreditando no potencial das produções audiovisuais, a Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), aproveita a Semana da Consciência Negra para transformar o hall do Prédio Gerais, na Cidade Administrativa - CA, em uma sala aberta de cinema. No local serão exibidos documentários que aprofundam as reflexões sobre o lugar da cultura negra em nossa sociedade.

De 23 a 27 de novembro, uma seleção de sete documentários nacionais será exibida durante o horário do almoço, de 12h30 às 13h30.  A capoeira angola, o samba, inusitadas histórias de personalidades da cultura afro e a representação do povo negro nas telenovelas são os temas explorados pelos títulos disponibilizados.

“A mostra possibilita que os servidores desfrutem e possam ter novos olhares sobre as culturas centenárias que chegaram ao nosso país junto aos negros. É nosso dever valorizar as peculiaridades e influências artísticas e sociais dos negros, colocando em pauta os embates  raciais”, avalia o Diretor de Fomento à Produção Audiovisual, Francisco Matias.

PROGRAME-SE

 Mostra Cinematográfica - Semana da Consciência Negra

Data Horário Filme Direção
23/11/2015 12:30 Salve Maria Cida Reis, Junia Torres e Pedro Portella
24/11/2015 12:30 Roda Carla Maia e Raquel Junqueira
25/11/2015 12:30 Curta: Paz no mundo Camará Carem Abreu
12:50 Documentário Paz no mundo Camará
26/11/2015 12:30 Quilombo Família Silva Sérgio Valentim
12:45 Rapisodio para um Homem Negro Gabriel Martins
13:00 Mestre Conga Chiquinho Matias
27/11/2015 12:30 A Negação do Brasil Joel Zito Araújo

Conheça as sinopses dos filmes que serão exibidos na CA:

Salve Maria – Direção: Cida Reis, Junia Torres e Pedro Portella – Duração 60´

O documentário percorre cinco comunidades remanescentes de quilombos no Brasil: Gurutuba (MG), Mocambo (SE), Barra e Bananal (BA), Ivaporunduva (SP) e comunidades do Alto Trombetas (PA). Registra aspectos históricos e contemporâneos relacionados a questões territoriais, identidades culturais, lutas coletivas e conquistas de direitos. No cruzamento entre nossos olhares e os olhares dos próprios quilombolas, evidencia-se a diversidade de cada experiência e os elementos comuns entre elas.          

Roda - Direção: Carla Maia e Raquel Junqueira – Duração: 70´

Entre sambas e memórias, compositores, intérpretes e instrumentistas da velha guarda do samba de Belo Horizonte fazem roda.    

Curta e Documentário Paz no mundo Camará - Direção: Carem Abreu – Duração: 19´ e 53´

Capoeira angola é uma das mais tradicionais culturas de raízes afro-brasileiras. Hoje é praticada em todo mundo como instrumento de paz e integração social. Mas há menos de 100 anos era discriminada e percebida socialmente como uma prática da malandragem. Quais teriam sido os movimentos realizados pela capoeira para mudar completamente a sua percepção social? Nesse filme mais de 40 mestres capoeiristas e das culturas populares da BA, RJ, PE, AL e MG ajudam a desvendar esse mistério.

Quilombo Família Silva               - Direção: Sérgio Valentim – Duração: 15´

Este documentário conta a história do primeiro quilombo urbano reconhecido e titulado do Brasil, localizado em uma área nobre, próximo ao centro de Porto Alegre. A resistência desse povo evoca os antepassados que lutaram pela liberdade e que hoje lutam pelos seus direitos e pelas terras que habitam há quase cem anos.      

Rapisodio para um Homem Negro - Direção: Gabriel Martins – Duração: 15´

Odé é um homem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação em Belo Horizonte. O filme utiliza alegorias e simbolismos para contextualizar as relações políticas, raciais, de ancestralidade e urbanização no mais recente cenário social brasileiro.

Mestre Conga - Direção: Chiquinho Matias – Duração: 35

Traça um paralelo entre a vida do sambista e sua relação com o carnaval da capital mineira. Resgatando suas memórias e somando a elas a convergência entre a vida deste ancião e o percurso histórico do carnaval em Belo Horizonte.

A Negação do Brasil - Direção: Joel Zito Araújo – Duração: 90´

O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos. Baseado em suas memórias e em fortes evidências de pesquisas, o diretor aponta as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do o negro nas imagens televisivas do país.

Clique aqui e confira a programação completa da Semana da Consciência Negra na Cidade Administrativa.


O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais – Consec realiza a sua última reunião do ano nos dias 24 e 25 de novembro. A Fundação Clóvis Salgado - FCS e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais - ALMG sediam os encontros do colegiado. Entres os destaques da pauta constam a presença de representantes do Sistema S, a discussão do Projeto de Lei – PL que institui o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura e também a visita à Comissão de Cultura da ALMG.

No primeiro dia da 15ª Reunião Ordinária, Jorge Cabrera, Gerente de Ações Culturais do SESC/MG, e Thiago Araújo Maia, Gerente de Cultura do SESI/FIEMG, esclarecem as políticas culturais do Sistema S, uma rede nacional de escolas, laboratórios e centros tecnológicos.

No mesmo dia, os conselheiros discutirão o PL que dispõe sobre o reconhecimento da Festa Nacional do Biscoito, realizada em Japonvar, como Patrimônio Cultural e Material do Estado de Minas Gerais. Será analisada também a proposta legal de criação da Política Estadual de Antipichação.

Já na manhã da quarta-feira (25/11), o colegiado vota o parecer emitido pela Câmara específica sobre a minuta do projeto que pretende instituir o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura. Ao final do dia, os conselheiros realizam visita à Comissão de Cultura da ALMG para apresentar as atividades realizadas em 2015.

Saiba mais sobre o Consec

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura é composto por 11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada.

Mais que auxiliar na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais, o conselho acompanha a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura.

Compete ao Consec: manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre planos estaduais e programas regionais de incentivo, normas e diretrizes de programas de incentivo, gestão de acervos culturais, campanhas de divulgação conscientização e defesa do patrimônio cultural, entre outras funções.

SERVIÇO

15ª Reunião Ordinária do Consec

Data: 24/11

Horário: 10h às 17h

Local: Fundação Clóvis Salgado. Avenida Afonso Pena 1537, Centro, Sala de Reunião do 3º andar, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Data: 25/11

Horário: 10h às 13h

Local: Fundação Clóvis Salgado – Sala de Reunião do 3º andar - Avenida Afonso Pena 1537 – Centro – Belo Horizonte

Data: 25/11

Horário: 14h30 às 17h

Local: Plenarinho III/SE da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Rua Rodrigues Caldas, 30 – Santo Agostinho

 

Para o Secretário de Turismo Mário Henrique Caixa, esse projeto vem para agregar mais força ao turismo e à economia em Minas e no Rio de Janeiro. “O ‘Expresso Trem da Terra’ está em sintonia com o esforço do governo para revitalizar o sistema de transporte ferroviário do nosso país. Essa ideia trará uma difusão de experiências e cultura, não só para os turistas, como também para a população local. Além de gerar muitos empregos”, afirma.

 

A viagem técnica contará com a presença de lideranças locais e do Estado, que oficializará o interesse dos Fóruns Regionais pelo projeto. Durante os três dias serão visitadas secretarias municipais e pontos turísticos das cidades. Além disso, os técnicos terão a oportunidade de conhecer a gastronomia, a natureza e arquitetura local, e a rede de economia solidária e agricultura familiar. 

 

O “Expresso Trem da Terra” tem apoio do Governo Federal, através do Plano Nacional de Revitalização das Ferrovias e do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, lançado em maio de 2003, em Parceria com o Ministério do Transporte-MT, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte-DNIT e a Inventariança da Rede Ferroviária Federal-RFFSA. O projeto encontra-se cadastrado no Ministério dos Transportes, tendo sido classificado como trecho de interesse turístico. 


 

 

O Instituto Cultural Filarmônica e o BH Airport instalaram no Terminal de Passageiros 1, na entrada principal do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, a exposição Música sem mistério, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Essa exposição é fruto do entendimento das duas instituições sobre a importância da divulgação da música clássica junto a todos os públicos. Até o dia 31 de janeiro de 2016 as pessoas que passarem pelo aeroporto de Confins terão a oportunidade de assistir a vídeos, ver fotos e ler sobre música orquestral em um formato diferente das salas de concertos. A abertura oficial da exposição acontece no dia 23 de novembro, segunda-feira, às 17h.

Além da mostra, que é uma realização do Instituto Cultural Filarmônica e do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, serão apresentados dois concertos camerísticos que integram a programação do 2º Festival de Luz e Música, realizado pela BH Airport. No dia 23 de novembro, às 18h, o Grupo de Percussão da Filarmônica apresentará um repertório que inclui Music for Pieces of Wood, de Steve Reich; Núcleo, de Leonardo Gorosito e Rafael Alberto; Cage, de Fernando Iazzetta; Jogo de Pandeiro, de Leonardo Gorosito e Rafael Alberto; Invenções a duas vozes, de J. S. Bach; Carrossel,de David Friedman e Dave Samuels; Incipit Vita Nova, de Sérgio Aluotto;eEntrando pelos Canos e Música para Caçarolas,de Hermeto Pascoal.

Já no dia 14 de dezembro, às 17h, será a vez do Quinteto de Metais. No repertório, Start!, de Jean-François Michel; Canzon 1, “La Spiritata”, Canzon 2 e Canzon 4, de Giovanni Gabrieli e arranjo de Ludwig Wicki; O conto do Czar Saltan: O voo do besouro, de Nikolai Rimsky-Korsakov e arranjo de Howard Cable; Le Petit Nègre, de Claude Debussy earranjo de Jean-François Taillard; Humoresque, op. 101, nº 7, de Antonín Dvorák earranjo de Chris Hazell; Liebesleid, de Fritz Kreisler e arranjo de Rudolf Korp e Erik Hainzl; e a Suíte de West Side Story, de Leonard Bernstein e arranjo de Jack Gale. Com esses concertos, a Filarmônica possibilita um contato mais intenso do público com a diversidade de timbres dos instrumentos de uma orquestra.

"Com esta iniciativa, queremos tornar ainda mais agradável a experiência de viajar para os passageiros que passam pelo Terminal e transformar o aeroporto em uma nova opção de lazer e cultura para a comunidade dos municípios localizados no seu entorno", afirma o diretor presidente da BH Airport, Paulo Rangel.

Quebrando tabus

Há uma falsa ideia de que a música orquestral é uma arte para iniciados. Que é preciso entender para gostar. De acordo com o diretor artístico e regente titular Fabio Mechetti, “a história da Orquestra Filarmônica comprova o contrário. A cada apresentação, a Filarmônica se encontra com públicos cada vez maiores e diversificados. Muitas vezes, grande parte das pessoas da plateia assiste a uma orquestra pela primeira vez. E se apaixona, quer mais.”

Se, por um lado, a música não exige nenhum conhecimento prévio para tocar as pessoas, por outro é inegável que, quanto mais oportunidades existem para conhecê-la, mais interessante ela se torna. E assim, nos dez painéis expositivos, o público poderá conhecer um pouco sobre Beethoven, exemplo de autossuperação e de entrega determinada ao cumprimento da missão da qual acreditava estar investido: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica e construída especificamente para a música sinfônica, é apresentada por pessoas do público que compareceu ao concerto de abertura, realizado em 28 de fevereiro de 2015, quando foi interpretada a Sinfonia nº 2 em dó menor, "Ressurreição", de Gustav Mahler.

Para revelar os instrumentos que compõem uma orquestra, uma narrativa enlaça cinco obras musicais: Guia Orquestral para Jovens, de Benjamin Britten; Serenata para cordas em Dó maior, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; Pequena Sinfonia, de Charles Gounod; Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A música de câmara é mostrada em vídeos com o Quarteto de Cordas, o Quinteto de Metais, o Grupo de Percussão e o Quinteto de Sopros. Para introduzir uma noção da arquitetura da música, dois vídeos exploram as formas musicais poema sinfônico e choro.

Orquestra e sociedade

Minas Gerais tem entendido Cultura como processo contínuo de educação e aprimoramento do ser humano para a transformação da sociedade em algo melhor do que é e, de certo modo, uma orquestra é uma metáfora da sociedade, como um microcosmo da sua dinâmica. Para Fabio Mechetti, isso faz todo o sentido porque a mesma pluralidade de pessoas que compõe uma sociedade também compõe uma orquestra. “Em ambos os universos, papéis individuais são desempenhados em benefício do todo. Na Filarmônica, entendemos que uma orquestra de excelência pode contribuir muito para esse processo. Em uma orquestra de excelência, aprendemos e vivenciamos arte como prática reveladora de nós mesmos, músicos, técnicos e público. Reconhecemos nossa interdependência como pessoas que vivem e fazem a história”, conclui.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Exposição Música sem mistério

Realização Instituto Cultural Filarmônica e Governo de Minas Gerais

Apresentação BH Airport

Hall do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte

De 22 de outubro de 2015 a 31 de janeiro de 2016

Entrada Gratuita

Concertos de Câmara

Grupo de Percussão

23 de novembro – 18h

Rafael Alberto, percussão
Patricio Hernández Pradenas, percussão
Daniel Lemos, percussão
Sérgio Aluotto, percussão
Werner Silveira, percussão

REICH                                                   Music for Pieces of Wood

GOROSITO e ALBERTO                  Núcleo

IAZZETTA                                            Cage

GOROSITO e ALBERTO                 Jogo de Pandeiro

J. S. BACH                                           Invenções a duas vozes

FRIEDMAN e SAMUELS                                Carrossel

ALUOTTO                                           Incipit Vita Nova

PASCOAL                                            Entrando pelos Canos e Música para Caçarolas

Quinteto de Metais

14 de dezembro – 17h

Marlon Humphreys, trompete

Érico Fonseca, trompete

Evgueni Gerassimov, trompa

Mark John Mulley, trombone

Eleilton Cruz, tuba

MICHEL                                              Start! 
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 1, “La Spiritata”
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 2
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 4
RIMSKY-KORSAKOV/Cable                O conto do Czar Saltan: O voo do besouro
DEBUSSY/Taillard                              Le Petit Nègre 
DVORÁK/Hazell                                 Humoresque, op. 101, nº 7
KREISLER/Korp e Hainzl                     Liebesleid
BERNSTEIN/Gale                                West Side Story: Suíte


Nesta terça-feira (10/11), a Fundação Clóvis Salgado (FCS) estreia, no Palácio das Artes, a ópera Lucia di Lammermoor, obra de Gaetano Donizetti, que completa 180 anos em 2015. Na montagem feita pela Fundação, a história de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, tendo ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia, foi atualizada e ganhou contornos contemporâneos e atemporais. Esta é a segunda montagem operística que a FCS, único centro produtor de óperas no estado, realiza este ano.

Para o espetáculo acontecer, quase 300 pessoas estão envolvidas. Cerca de 80 ficam “invisíveis” ao público, ou seja, trabalham nos bastidores auxiliando na iluminação, cenário, troca de roupas, entre outros. São 72 músicos e somente do coral lírico conta com 62. Dois solistas são argentinos, e há ainda artistas de outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além de Minas Gerais.

A diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, conta que existem muitas curiosidades na montagem de uma ópera. Uma delas é o fato de os ensaios anteriores ao espetáculo serem feitos ao som de piano, já que a orquestra ensaia separadamente e também se dedica a outras programações da casa. “Para isso contratamos duas profissionais, que trabalham muito, pois elas precisam fazer o som de 72 instrumentos apenas com o piano”, explica Cláudia.

Para o espetáculo acontecer, quase 300 pessoas estão envolvidas nos trabalhos. Crédito: Divulgação FCS

Outra curiosidade é que, nesta montagem, a solista que interpreta Lucia tem uma troca de figurino que deve ser tão rápida que não dá tempo de ir ao camarim. “Montamos um biombo no palco e ela recebe ajuda de duas camareiras e da cabelereira ali mesmo”, diz a diretora. Outra curiosidade é que mais de 70 instrumentos fazem parte do espetáculo.

Para o último ensaio geral que antecede à estreia, são convidados estudantes e professores do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart), bem como alunos de música e integrantes de Orquestras e Bandas de música de todo o estado .

Muitas pessoas desconhecem, mas a montagem de uma ópera requer um rígido planejamento, que tem início um ano antes, com a escolha do espetáculo, procura por elenco, verificação da agenda de cantores, encomenda de cenário, entre outros. “Em Minas Gerais, só nós fazemos ópera. Não é um gênero simples, mas temos vocação e capacidade instalada para isso”, defende Cláudia.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, revela que para 2016 já está prevista a produção de duas óperas. Ele ressalta que essa previsão somente é possível porque a FCS, sendo um órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, mantém três Corpos Artísticos profissionais, que são a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais e a Cia. de Dança Palácio das Artes, voltados para a realização de concertos e montagens operísticas, bem como à criação de dança contemporânea, respectivamente.

“É interessante observar como a Instituição vai se transformando até ficar completamente dedicada à ópera. Um mês antes da estreia, vivemos momentos de grande efervescência artística, quando recebemos os solistas, junto com o regente e diretor de cena, além de todas as pessoas contratadas para reforçar a equipe que dará vida à montagem”, diz. Nunes-Filho destaca, ainda, que a ópera é um momento diferenciado na FCS, porque é justamente onde os três corpos se encontram em um mesmo espetáculo.

Público diferenciado

O preço acessível dos ingressos – R$ 50 a inteira e R$ 25 a meia-entrada – e o trabalho de divulgação e aproximação feito pela Fundação Clóvis Salgado são os responsáveis por uma diversificação do público de ópera recentemente. “Percebo cada vez mais o interesse do público jovem. Estamos trazendo pessoas que nunca tinham pisado no Palácio das Artes antes”, conta o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.

O estudante Arthur Mendes Viegas, de 14 anos, não perde nenhuma montagem. “A última que vi foi Carmen, no Palácio das Artes. Era uma história que não conhecia e foi muito surpreendente. Gosto muito porque a ópera te proporciona muitos sentimentos, tem alegria, tem tristeza, tem momentos leves e fortes. Sempre saio fascinado”, conta.

Para a diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, a plateia vem mesmo se renovando. “Acredito que é fruto de um trabalho permanente que desenvolvemos neste sentido. Oferecemos palestra sobre a ópera uma hora antes do espetáculo, na qual o maestro conversa com o público e abre o olhar do espectador para a obra que ele assistirá”, ressalta.

Outro ponto interessante é que a fundação oferece tradução simultânea para a plateia, já que o espetáculo é em italiano. “Tudo que está sendo cantado é traduzido em um telão acima do palco para que o público possa acompanhar e entender todo o enredo”, diz Cláudia.

Acervo cultural

Para auxiliar nas produções, a Fundação Clóvis Salgado mantém um acervo de figurinos e objetos cenográficos que ocupa mais de quatro mil metros quadrados. O Centro de Produção Técnica (CTP), como é chamado, fica em um depósito na cidade de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Para a ópera Lucia di Lammermoor, por exemplo, serão utilizados mais de 90 trajes, entre as roupas do Coral Lírico e as trocas de roupa dos figurantes. A soprano Janquelina Livieri, que interpreta a personagem Lucia, tem seis trajes diferentes. “Durante o período da montagem de uma nova ópera, o CTP é a nossa base para a feitura dos figurinos, adereços e até os cenários”, explica a diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta.

Serviço:

Ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Data: 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro

Horário: Domingo, às 19h, e demais dias, às 20h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537, Centro/BH-MG

Duração: 2h40, com dois intervalos de 20 minutos

Classificação: 10 anos

Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)

Mais informações: (31) 3236-7378 / www.fcs.mg.gov.br

Ele já visitou Diamantina, Inhotim e ainda vai passar por Belo Horizonte, Tiradentes e São João Del Rei. Além de dar suporte em relação aos roteiros e informações turísticas, a Setur está levando o jornalista para conhecer os pontos turísticos dessas cidades, e também apresentar a gastronomia mineira. A ação visa promover o destino Minas Gerais.


SERVAS está atuando junto à força-tarefa do Governo do Estado e do Ministério Público de Minas Geraispara prestar assistência às famílias atingidas pela tragédia em Bento Rodrigues, distrito de Mariana.

Fundação Clóvis Salgado participa da campanha #AbraçaMariana, tendo o Palácio das Artes como um ponto de apoio, na Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro.

Seguindo orientações da Defesa Civil, serão recebidas somente doações de água mineral.

Os interessados em doar devem procurar o Balcão de Informações, de segunda a sábado das 9h às 21h e domingo das 14h às 20h.

Os voluntários que puderem participar do auxílio às vítimas dos distritos atingidos podem se cadastrar no SERVAS, localizado na Av. Cristóvão Colombo, 683 – Funcionários.

Mais informações pelo telefone: (31) 3236-7400


 
Mariana Aydar é cantora e compositora. A música faz parte da sua vida desde muito cedo, já que é filha do músico Mario Manga e da produtora musical Bya Aydar. Começou a carreira no forró, cantando como backing vocal de Miltinho Edilberto e integrou a Banda Caruá durante três anos. Estudou em Paris e abriu shows da turnê europeia do Seu Jorge. 
 
Em 2013, ao lado de Eduardo Nazarian e Joaquim Castro, lançou o documentário "Dominguinhos", filme fruto de 6 anos de pesquisa sobre a vida do "rei da sanfona". Está lançando seu quarto disco solo, "Pedaço duma asa", com canções do artista plástico e compositor Nuno Ramos. Com o trabalho, a cantora também inaugura seu próprio selo intitulado Brisa.
 
Feito em Casa vai ao ar às 22h, nas ondas da Rádio Inconfidência FM 100,9 - Brasileiríssima e pela rádio online. Horário alternativo, sábado (28), às 11h.
Foto: Simone Elias

O Governo de Minas Gerais está mobilizado para prestar o apoio necessário à população atingida pelo rompimento de duas barragens de uma mineradora em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, região Central do Estado. A tragédia ocorreu na tarde de quinta-feira (5/11). O governador Fernando Pimentel visitou o local nesta sexta-feira (6/11) e garantiu que todos os esforços estão sendo realizados para ajudar os moradores da região. “Neste primeiro momento, nossa prioridade é atender os desabrigados e localizar as pessoas desaparecidas. O governo está totalmente mobilizado para isto. Tudo que pode ser feito está sendo feito, em parceria com o governo federal”, garantiu. Vários órgãos do Estado, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Social, Servas, além de várias secretarias, como Saúde, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, e Trabalho e Desenvolvimento Social, estão com equipes no local.

 

mariana


O Museu Casa Guignard levará, neste domingo (22/11), a réplica da obra “Paisagem Imaginária de Minas” para o Espaço Cultural Flores, Cores e Sabores no Bar da Nida, no bairro Morro São Sebastião, em Ouro Preto.

A exposição da pintura assinada, em 1947, pelo autor mineiro Alberto da Veiga Guignard faz parte do “Domingo com Guignard”, uma programação promovida pela Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura.

“Paisagem Imaginária de Minas” 1947, Guignard. Crédito: Divulgação

A série de visitas aos bairros de Ouro Preto busca ampliar o diálogo com a comunidade, a partir do olhar do artista sobre a paisagens mineiras. O diretor do Museu, Gélcio Fortes, ministrará, ainda no domingo, a palestra “Apresentação da obra de Guignard”. A oficina de fotografia, “Um olhar sobre o Morro”, será oferecida gratuitamente pelo setor educativo do museu para 20 pessoas.

A ação conta com o apoio da Associação dos Amigos do Museu Casa Guignard.

O Museu Casa Guignard

Fachado no Museu Casa Guignard. Crédito: Divulgação

Instalado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard incorpora ao Estado o projeto de um memorial dedicado ao artista Alberto da Veiga Guignard. O equipamento cultural ocupa um sobrado colonial do sec. XVIII, na antiga Rua Direita, hoje Conde de Bobadela, que integra o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O acervo do foi constituído inicialmente com obras, objetos e documentos pessoais do artista, que estavam sob a guarda da Fundação de Arte de Ouro Preto, com origem na Fundação Guignard. Deste material, se destaca um livro de autógrafos e dedicatórias, no qual Cecília Meirelles, Oswald de Andrade, Anita Malfati, Manoel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dentre outros amigos e intelectuais, dedicam a Guignard poemas, desenhos e homenagens.

Confira a programação do Domingo com Guignard no Morro São Sebastião:

As ações acontecem de 10h ás 12 h

-Exposição da obra “Paisagem Imaginária de Minas” (1947 – Guignard)

- Palestra “Apresentação da Obra de Guignard” por Gélcio Fortes - Diretor do Museu Casa Guignard

- Oficina “Um olhar sobre o Morro/Fotografia Digital”

Público Alvo: Comunidade do Morro São Sebastião

Número de vagas: 20


 

Depois de se apresentar com a Filarmônica de Minas Gerais em 2013, o violoncelista alemão Daniel Müller-Schott retorna a Belo Horizonte para executar o aclamadoConcerto em Ré maior, Hob. VIIb:2, de Haydn. Os concertos, que acontecem nos dias 12 e 13 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, serão conduzidos pelo regente convidado Christopher Seamane também trazem no repertório a magnífica Décima Sinfonia de Shostakovich e três Danças Eslavas de Dvorák.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro convidado Christopher Seaman

O maestro britânico Christopher Seaman é reconhecido internacionalmente pelo seu modo inspirador de fazer música. Com uma longa e notável carreira nos Estados Unidos, foi diretor musical da Filarmônica de Rochester por treze anos e, depois, maestro laureado. Também foi diretor musical da Filarmônica de Nápoles, maestro residente na Sinfônica de Baltimore, consultor artístico da Sinfônica de San Antonio e, no Reino Unido, maestro principal da Sinfônica da BBC da Escócia e da Northern Sinfonia. Em 2009, tornou-se Doutor Honorário em Música pela Universidade de Rochester. Seu primeiro livro, Inside Conducting, publicado pela universidade, está entre os favoritos de 2013 do Financial Times e da revista Classical Music.

Envolvido com o incentivo a jovens talentos, é diretor de curso do Programa de Aperfeiçoamento de Maestros da Symphony Services International, na Austrália. Com o mesmo objetivo trabalhou com a Tonhalle-Orchester Zürich, com a Orquestra Nacional da Juventude da Grã-Bretanha e a Guildhall School of Music and Drama. Em gravações,trabalhou com a Royal Philharmonic, a Philharmonia e a Filarmônica de Rochester.

Christopher Seaman. Crédito: Walter Colley

O violoncelista alemão Daniel Müller-Schott

Daniel Müller-Schott está entre os melhores violoncelistas de sua geração e pode ser ouvido nos mais importantes palcos internacionais. Esta é a segunda apresentação de Daniel Müller-Schott com a Filarmônica de Minas Gerais; a primeira foi em 2013. Além dos grandes concertos para violoncelo, Daniel se interessa em descobrir novas obras e expandir o repertório do instrumento com suas próprias adaptações e em cooperação com os compositores. Sir André Previn e Peter Ruzicka dedicaram a ele um concerto, estreado por Daniel sob regência dos compositores. O músico recebeu o Prêmio Aida Stucki 2013, conferido pela Fundação Anne-Sophie Mutter, instituição que o apoiou desde cedo. Estudou com Walter Nothas, Heinrich Schiff, Steven Isserlis e com Mstislav Rostropovich. Aos quinze anos, recebeu o primeiro prêmio no Concurso Internacional Tchaikovsky para Jovens Músicos, em Moscou.

O repertório

Antonín Dvorák (Boêmia, atual República Tcheca, 1841 – 1904) e as Danças Eslavas, op. 72, nos  7, 2 e 5  (1886/1887)

Um dos principais modelos para Antonín Dvorák foi seu conterrâneo Smetana, nome da escola tcheca frequente e injustamente esquecido, que explora as danças típicas do folclore eslavo principalmente em sua obra para piano e para conjuntos de câmara. As duas coleções de danças eslavas de Dvorák, porém, têm uma fonte curiosa, e mais imediata: as Danças Húngaras de Brahms. Da mesma forma que as Danças Húngaras de Brahms, os dois cadernos (op. 46 e op. 72, sendo que a Filarmônica tocará três danças do segundo caderno) das Danças Eslavas de Dvorák foram compostos originalmente para piano a quatro mãos. Nelas, ele tem plena liberdade de explorar os ritmos e gêneros de seu próprio folclore, sem mascará-los em formas supostamente universais. Com isso, Dvorák traz ao mundo danças até então pouco ou nada conhecidas pelo Ocidente. Kolo, Starodávny e Spacirka, são, respectivamente, as danças números 7,2 e 5 do op. 72. A primeira é comum a diversos povos eslavos e se trata de uma dança circular. A segunda, por sua vez, é uma dança típica da Silésia. O título, de difícil tradução, segundo os estudiosos, evoca uma lembrança cara, como a de um primeiro amor. A última se trata de uma dança não muito rápida e o nome em tcheco deriva do alemão spazieren (passear).

Franz Joseph Haydn (Áustria, 1732 – 1809) e o Concerto para violoncelo em Ré maior, Hob. VIIb:2 (1783)

Por quarenta anos, Haydn trabalhou para a poderosa família Esterházy, combinando as funções de regente e compositor. De 1778 a 1790, o principal violoncelista da orquestra Esterházy foi Anton Kraft, para quem Haydn compôs o célebre Concerto em Ré maior. Durante muito tempo duvidou-se da autenticidade dessa peça que, até uma data relativamente recente, julgava-se escrita pelo próprio Anton Kraft(ele, efetivamente, deixou alguns concertos para seu instrumento). O descobrimento da partitura autógrafa de Haydn, em 1953, dissipou finalmente as dúvidas e restituiu a obra ao verdadeiro autor; como, aliás, suas características e a excelência musicais indicavam. Trata-se de um concerto da plena maturidade do compositor, notável por explorar sabiamente as possibilidades técnicas do instrumento (por exemplo, seus efeitos de cordas duplas e triplas) e pela beleza melódica.

Dmitri Shostakovich (Rússia, 1906 – 1975) e a Sinfonia nº 10 em mi menor, op. 93 (1953)

Shostakovich surge no cenário soviético a partir do legado de Prokofiev, compositor que, mesmo não tendo formado escola, foi o desbravador de um caminho de criação, sob as imposições do regime comunista, ao reabilitar a melodia e o contraponto, ao ampliar, em certo sentido, o próprio sistema tonal, e ao recuperar formas e procedimentos clássicos, sem abrir mão da modernidade. Shostakovich foi denunciado duas vezes ao Partido Comunista. A primeira, em 1936, após a estreia da ópera Lady Macbeth, à qual estava presente Stalin, e a segunda em 1948, por compor uma música demasiado formalista e ocidentalizante, de base nitidamente não russa, que não atingia as massas proletárias. As consequências da segunda denúncia, para o compositor, foram funestas: a maior parte de suas obras foi banida, ele foi demitido de seu cargo no Conservatório de Leningrado e a maior parte dos privilégios de sua família foi cancelada. A Décima Sinfonia é a primeira grande obra sinfônica do compositor criada após a segunda denúncia. Foi estreada pela Orquestra Filarmônica de Leningrado, sob a batuta de ninguém menos que Yevgeny Mravinsky.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   Série Allegro

12 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

13 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Christopher Seaman, regente convidado
Daniel Müller-Schott, violoncelo

DVORÁK                     Danças Eslavas, op. 72, nos  7, 2 e 5
HAYDN                                   Concerto para violoncelo em Ré maior, Hob. VIIb:2
SHOSTAKOVICH          Sinfonia nº 10 em mi menor, op. 93

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 


Estreitar laços é fundamental para o desenvolvimento de parcerias. Na música não é diferente, e por isso a chegada do trompetista norte-americano Jack Schantz tem sido aguardada. O professor associado da Universidade de Akron e coordenador de estudos de jazz da mesma universidade chega à capital mineira no próximo sábado (28). Ele irá ministrar um curso intensivo de aperfeiçoamento musical com entrada franca. A atividade acontece no Centro de Atividades Didáticas (CAD1) da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.

A vinda do trompetista só foi possível graças ao programa Música Minas, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura – SEC. A iniciativa custeia a ida de músicos mineiros a cidades de todo o país, e até mesmo para outras nações, a fim de fortalecer esse intercâmbio musical. Por meio do edital, músicos estrangeiros também podem vir a Minas Gerais para participarem dessa troca de experiências, como aconteceu em outubro, quando Jesse McGuire inaugurou a série “Trompetes do Mundo em Minas Gerais” e atraiu mais de 400 músicos para sua masterclass.

No que depender da ansiedade do novo convidado, a segunda edição terá sucesso garantido. “Estou ansioso para trocar ideias e informações sobre técnicas específicas para o trompete, além de compartilhar alguns dos meus conhecimentos sobre o desenvolvimento de metodologias eficazes para o ensino da arte do improviso”, adianta Schantz. Para ele, é indiscutível a importância que a música brasileira exerceu em outros países. “O jazz se tornou uma verdadeira linguagem internacional e fantásticas tradições musicais do Brasil tiveram uma profunda influência em músicos do jazz por todo mundo”.

Desta vez, serão disponibilizadas 640 vagas destinadas a trompetistas, maestros, regentes de bandas civis e demais músicos interessados. As inscrições podem ser realizadas até o dia 26 de novembro pelo site www.trompetesdomundomg.com.br.

O Música Minas já possibilitou a ida do trompetista mineiro Adriano George, junto de seu grupo, a Trinity College, escola de Connecticut (EUA) fundada em 1823. Na ocasião, os músicos mineiros tiveram aula com o professor Eric Galm, um dos maiores entusiastas da música popular brasileira nos EUA. Para o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, esse diálogo enriquece o som feito em Minas. “O Música Minas desenvolve o intercâmbio de fato, leva os talentos e potencialidades de Minas Gerais, traz o que o mundo tem de melhor para nosso Estado e promove o aperfeiçoamento e difusão da música mineira”. O edital continua em operação até julho de 2016, ou até esgotamento do recurso disponível, no valor de R$ 700 mil. Outras informações em www.cultura.mg.gov.br.

 

SERVIÇO:

Trompetes do Mundo em Minas Gerais - 2ª Edição

QUANDO: 28 de novembro de 2015

LOCAL: CAD 1 – UFMG - Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627,  Pampulha, Belo Horizonte.

HORÁRIO: 10h às 12h

INSCRIÇÕES: www.trompetesdomundomg.com.br

ENTRADA FRANCA


Cores intensas, variados matizes e pinceladas refletem as diversas influências culturais presentes nas obras do artista plástico italiano Umberto Nigi que, assim como sua arte, transcendeu fronteiras. O artista, que já morou em diversos países da África e Europa encontrou, desde 2002, inspiração para suas criações na capital mineira. As constantes mudanças e busca por referências deram os tons da exposição “Cores Cidadãs do Mundo”, que pode ser apreciada na Casa Fiat de Cultura de 10 de novembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016, com entrada gratuita. Ao todo, foram reunidas 44 obras inéditas que representam um conjunto da carreira do artista, que faz da cor sua principal inspiração.

Os trabalhos exibidos são marcados por tonalidades fortes, que mesclam pretos, marrons, tons terrosos, vermelhos, amarelos, laranjas, azuis e verdes, provocando explosões cromáticas de notável efeito visual. A dramaticidade de suas pinceladas e o estilo ousado chamam a atenção da crítica especializada e do público.

Entre os quadros presentes na mostra, 40 são inéditos e criados entre 2012 e 2015. No entanto, uma sala foi dedicada a apresentar quadros de duas fases anteriores do artista. Duas obras retratam sua primeira fase, traçada por quadros completamente figurativos. Outras duas obras mostram seu caminho pelo abstrato, com cores e sem utilização de materiais diferenciais além da tela e tintas. Num clima de retrospectiva, a exposição também conta com um minidocumentário em que o artista relata importantes pontos de sua trajetória.

Em sua nova fase, as cores, sempre presentes nas obras de Nigi, ganham formas por meio da juta, que confere uma geometria particular às telas. O material foi fonte de inspiração para o artista, que o descobriu em um café em Roma “quando vi aqueles sacos de café de 15 quilos, com os dizeres “Café do Brasil”, pensei em todo o caminho percorrido pelo saco até chegar ali, naquele estabelecimento em Roma, e não acreditei que seu destino final fosse o lixo. Trabalhar com a juta me dá a sensação de realizar uma escultura, devido aos relevos e texturas que ela proporciona. É também uma forma de dar outro uso ao material que antes seria descartado”, descreve Umberto Nigi. Para o artista, a juta ganha outra identidade ao ser incorporada em suas obras, “caberá a cada espectador dar um novo significado para o material”.

Em seu processo de criação, o artista busca expressar o que sente. Busca um equilíbrio entre as cores, texturas e jutas em suas telas, dando uma relação geométrica aos quadros. As jutas são adquiridas no Mercado Central e não passam por nenhum tipo de tratamento. “Elas carregam consigo uma história, essência de cada lugar por onde passou, e isso se torna parte da minha obra”, revela Nigi. O material se torna parte de sua tela e recebe cores a partir do que o artista quer expressar. As tintas utilizadas são italianas, as mesmas que utiliza desde o início da carreira e escassas no mercado brasileiro.

O caráter cosmopolita de suas obras revela muito da experiência do artista, um verdadeiro cidadão do mundo. Umberto Nigi já morou em diversos países, como Yemen, Iugoslávia, Londres e África do Sul, mas atualmente reside em Belo Horizonte, onde, segundo o artista, as cores, a paisagem e o clima são constantes fontes de inspiração. Essa vivência de diferentes cotidianos pode ser percebida em seus trabalhos por meio da diversidade e intensidade de cores e texturas, que evidenciam a excelência da técnica do artista e sua capacidade de expressar sentimentos e emoções. As cores e costumes de sua terra natal e as peregrinações por vários países do mundo, inclusive o Brasil, foram fundamentais para aprimorar seu estilo.

Quando vivia na Toscana, região da Itália, inspirado nas cores e paisagens pintava quadros figurativos. Ao viajar e conhecer o mundo, teve contato com outras realidades, culturas, artistas e movimentos que vieram a influenciar sua forma de expressar. “As imagens da minha amada Toscana continuam em minha alma e coração, além das telas, mas vivi uma mudança gradual, até chegar ao abstrato, um estilo que construí ao longo dos últimos 30 anos, num amadurecimento de mim mesmo”, reflete Nigi.  Com um estilo único, a arte de Nigi traz referências do movimento color field, que marcou os anos 60 por meio da utilização de áreas geométricas extensas e monocromáticas que convidam à contemplação do observador.

Os trabalhos presentes na exposição −elaborados em técnica mista− não têm nome, Nigi acredita que ao dar título às obras já estará induzindo o espectador a uma interpretação “a obra abstrata deve ser livre, para cada observador poder construir o seu próprio significado” ressalta o artista.

A exposição “Umberto Nigi – Cores Cidadãs do Mundo”conta com o apoio cultural da Casa Fiat de Cultura e o do Consulado da Itália em Belo Horizonte e integra a programação do Ano da Itália na América Latina.


O secretário Angelo Oswaldo levou o abraço da cultura mineira à atriz Wilma Henriques. Na Casa Lar Viver Melhor, bairro Planalto, em Belo Horizonte, ela se recupera de uma fratura no fêmur. A “grande dama do teatro mineiro”, como é chamada pela categoria, fala em dar aulas, filmar e participar de atividades do setor. Acaba de ser filmada pelo ator Antonio Carlos Ferreira para uma produção em curso. Angelo Oswaldo disse que Wilma Henriques está muito bem e disposta a superar rapidamente a dificuldade de locomoção. “A nossa atriz não cede e vai em frente, com andador ou cadeira de rodas, e está pronta para o palco”. 

Crédito: Divulgação


Crédito: Antônio Guerreiro

Geraldo Carneiro

No dia 11 de novembro, quarta-feira, às 19h, a Academia Mineira de Letras abre as portas para mais uma edição do O Autor na Academia, que já trouxe para a cidade grandes nomes da literatura nacional. Dessa vez, o convidado é o poeta Geraldo Carneiro, um dos mais completos artistas do país, que se destaca na música, literatura, teatro, cinema e tv. Ele irá relançar,  e autografar pela primeira vez em Belo Horizonte, o livro Poemas Reunidos (2010, Ed. Nova Fronteira), uma compilação de seus nove livros de poesia publicados até hoje. Na ocasião, Geraldo falará também sobre as diversas facetas de Shakespeare - autor já traduzido por ele -  com foco nos sonetos do dramaturgo inglês. O evento tem entrada gratuita e o livro Poemas Reunidos estará à venda pelo preço simbólico de R$10,00.

Nascido na capital mineira, mas criado desde os três anos de idade no Rio de Janeiro -  cidade para a qual seu pai, Geraldo Andrade Carneiro, se mudou para ser secretário do presidente Juscelino Kubitschek - Geraldo Carneiro ainda leva consigo o orgulho de ser mineiro. “Minas se manifesta no rigor com que expresso meus afetos e na ironia que cultivo diante do "mundo, vasto mundo", como diria nosso mineiro maior”, assegura o poeta. Letrista, ele também já fez parcerias com grandes nomes da música nacional como  Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, Francis Hime e Wagner Tiso. Além de ter traduzido para o português sonetos de Shakespeare e feito roteiro para programas de TV e para o cinema.

No livro Poemas Reunidos,  lançado em 2010, ele compila o conteúdo de nove livros (incluindo um de autoria heterônima) publicados entre 1974 a 2006, totalizando uma média de 300 poemas. Com prefácio do  poeta, editor, tradutor, crítico literário e cinematográfico Nelson Ascher, o livro apresenta um poeta híbrido que a cada texto, se firma como um dos maiores representantes da poesia brasileira. Poemas reunidos foi uma coedição da editora Nova Fronteira com a Biblioteca Nacional e foi lançado primeiramente na Casa de Fernando Pessoa, em Lisboa. Esses são os títulos que o compõe:

Em Busca do Sete-Estrelo (Mapa editora, 1974), Verão Vagabundo (Editora Achiamé, 1980), Piquenique em Xanadu (Espaço & Tempo, 1988, prêmio Lei Sarney de melhor livro do ano), Pandemônio (Arte Editora, 1993), Folias Metafísicas (Editora Relume-Dumará, 1995), Por Mares Nunca Dantes (Editora Objetiva, 2000), Lira dos Cinquent’anos (Relume-Dumará, 2002) e Balada do Impostor (Editora Garamond, 2006) e Volúpias Abomináveis (escrito pela heterônima do autor chamada de Caroline Gebara em 2002).

O autor lança ainda este ano, a antologia Subúrbios da Galáxia, pela editora Nova Fronteira, reunindo 40 anos de poesia e um poema inédito, escrito por encomenda, para comemorar os 450 anos do Rio de Janeiro. Está para ser lançado também, "Rei Lear, fragmentos de uma história de William Shakespeare", versão da peça que o autor escreveu para o ator Juca de Oliveira, já encenada no Rio e São Paulo.

Sobre Geraldo Carneiro

Poeta, Geraldo Carneiro publicou nove livros de poesia, coletados em Poesia Reunida (Nova Fronteira, 2010). Em 1988 recebeu o Prêmio Lei Sarney pelo melhor livro do ano. Escritor, publicou livros de crônica e tradução, sendo o último O Discurso do Amor Rasgado, poemas e fragmentos de William Shakespeare (Editora Nova Fronteira, 2013). Letrista, escreveu mais de duzentas canções em parceria com Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, John Neschling, Francis Hime e Wagner Tiso, entre outros, gravadas por intérpretes como Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes.  Para o teatro, escreveu textos originais e traduções de autores como William Shakespeare, entre as quais A Tempestade, As You Like It, Romeu e Julieta, Rei Lear e Antonio e Cleópatra. Para o cinema, escreveu os roteiros de Eternamente Pagu, em parceria com Márcia de Almeida, e O Judeu, em parceria com Millôr Fernandes. Para a TV, entre centenas de programas, escreveu e foi supervisor de texto da série Você Decide, exibida em mais de cem países. Adaptou obras literárias de autores clássicos. Escreveu, em parceria com Alcides Nogueira, a minissérie O Astro, inspirada em novela de Janete Clair, pela qual recebeu o Prêmio Emmy Internacional 2011.

Poemas Reunidos

Poesia

432 páginas / R$ 54,90

Editora Nova Fronteira


O Autor na Academia com Geraldo Carneiro | Relançamento Poemas Reunidos +  Palestra Shakespeare: o poeta e suas máscaras
Quarta-feira, 11 de novembro de 2015 | Horário: 19h | Entrada gratuita

Capacidade: 100 lugares com retirada de senha 30 minutos antes

O livro estará à venda ao final do evento| Valor:  R$10,00


Minas Gerais está recheada de programações especiais durante o final de semana da Consciência Negra. A Secretaria de Estado de Cultura destaca, nesta sexta-feira (20/11), um roteiro gratuito pelos festivais de artes cênicas do interior. Além, é claro, de te deixar a par da grande protagonista da semana, a agenda da capital que coloca em primeiro plano a arte, luta e resistência do povo negro.

Começamos com a dança. A companhia “Conquista” de Lavras conecta todas as diferenças nos espetáculos do 12º Festival de Dança da Associação Conquista de Pessoas com Deficiência. Basta ir a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Turismo- SELT nesta sexta e aproveitar.

Sob a luz da lua, o sábado em Ipatinga promete uma viagem pela cultura latina. A peça infantil ‘Fonchito e a Lua Sevenx Produções’ exibe figurinos e cenário do mineiro Ronaldo Fraga e encanta pela trilha sonora do Grupo Uakti. O Teatro Zélia Olguin será palco para a história sobre a realização do que parece impossível.

A casa de show da capital, a Autêntica, atrai o público no sábado com concertos de Indie Rock. A noite do Festival MUSA será badalada por ‘Mordomo’, ‘Valsa Binária’, ‘Pausa para tudo’ e outras oito bandas contemporâneas.

Ainda na faixa musical do sábado, com o sugestivo nome “Não se espante, cante”, uma apresentação inusitada dará um viés de sarau à apresentação da cantora Lívia Itaborahy e convidados, no Cine Theatro Brasil. Ótima oportunidade para lembrar as músicas do grande mestre que se declarava ser um eterno aprendiz.

Para os admiradores do saudoso ator uberlandense, Grande Otelo, o 7º Festival Latino Americano de Teatro - Ruínas Circulares é destino obrigatório no próximo domingo. A programação, em homenagem ao centenário do ator, instala em sua cidade natal uma vitrine para as peculiaridades dos trabalhos teatrais latinos. Artistas da Argentina, Peru e Colômbia estarão presentes a fim de instigar novas reflexões sobre a atualidade da arte dramática para além dos horizontes locais e do debate nacional.

A tarde de domingo na Praça da Jabuticaba, em Contagem, garante um clima delicioso que mistura música, paladares, cheiros e sabores. O ‘Harmonize - Bebida, comida e amor’ valoriza a cultura cervejeira e gastronômica mineira com sugestões de pratos, a preços acessíveis, pela Bier Sommelière Fabiana Arreguy.

20/11 – Dia da Consciência Negra

A data da terrível execução de Zumbi, em 1695, é o dia em que o Brasil reverencia o líder do Quilombo de Palmares e merece uma programação especial. Para tanto, professores, pesquisadores, artistas, coreógrafos e cineastas aproveitam para se reunir no Seminário Arte Negra no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes.

Tudo começa com a apresentação ‘Work In Progress – The Battle’, dos alunos da Residência Artística em Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica. A montagem provoca reflexões sobre a violência contra jovens negros.

O artista multimídia Benjamin Abras; o poeta e dançarino, Sérgio Pererê; e o multi-instrumentista Gil Amâncio participam da última mesa-redonda, às 14h. No tema estão as confluências entre tradição e contemporaneidade.

A Cidade Administrativa – CA também recebe atrações. Os servidores aproveitam a sexta com muita música afro-brasileira e exposições. O feminismo negro da mostra, assinada por Lélia Gonzalez, será exposta no hall dos prédios do complexo. Um show de tambores do Grupo de Batuque de Itabira e interpretações de nomes da MPB como Doris, Ary Helton e Aloysio transformam a celebração à Consciência Negra em uma grande festa.

A cantora Lu D’aiolla promete fazer ecoar pela CA os ritmos ancestrais dos atabaques, tambores e cantos afros. A voz e performance potente da mineira e Carmópolis completam os festejos organizados pela SEC junto à Secretaria de Estado de Direitos Humanos.

 

SERVIÇO

12º Festival de Dança da Associação Conquista de Pessoas com Deficiência em Lavras

Local: Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Turismo- SELT Lavras MG

Data: 20/11

Horário: 20h

 

Espetáculo ‘Fonchito e a Lua Sevenx Produções’ em Ipatinga

Local: Teatro Zélia Olguin -

Data: 21/11

Horário: 15h

Festival MUSA na Autentica

Local: Autentica - Rua Alagoas 1172 Savassi Belo Horizonte

Data: 21/11

Horário: 21h

 “Não se espante, cante” no Cine Theatro Brasil

Local: Cine Theatro Brasil - Rua dos Carijós, 258 - Centro

Data: 21/11

Horário: 21h

7º Festival Latino Americano de Teatro - Ruínas Circulares em Uberlândia

Local: Vários locais na cidade de Uberlândia-MG

Data e Horário a conferir na programação.

Festival ‘Harmonize - Bebida, comida e amor’ em Contagem

Local: Praça da Jabuticaba – Avenida Prefeito Gil Diniz Nossa Senhora do Carmo - Contagem MG

Data: 22/11

Horário: 11h

Seminário de Arte Negra na Fundação Clóvis Salgado

Local: Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537. Belo Horizonte MG.

Data: 20/11

10h - Apresentação - Fabrício Martins - Teatro João Ceschiatti.

10h15 - Apresentação artística - Work in Progress - Residência em Dança do Cefart - The Battle. Criação: Gil Amâncio (apresentação, conversa sobre o processo de criação e debate com o público).

14h - Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade - Teatro João Ceschiatti.


Para comemorar o Dia Nacional da Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura promoveu uma programação condizente com a data. Começou com música, seguiu-se com ações que vão efetivar importantes segmentos da pasta e terminou com apresentação teatral. O conjunto de atividades aconteceu na Cidade Administrativa.

Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

Sociedade Musical Santa Cecília e Sula Mavrudis

Na hora do almoço, os servidores e convidados ouviram a execução de canções populares com a Sociedade Musical Santa Cecília. A banda civil da cidade de Mariana agradou os ouvintes, como Taís França, analista educacional da Diretoria de Informações da Secretaria de Estado de Educação. “É a primeira vez que estou vindo à apresentação de bandas na Cidade Administrativa e achei bastante interessante. Fico feliz em comemorar o Dia da Cultura, que merece ter sua data”.

Na parte da tarde, o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, lançou o Portal do Teatro Mineiro (www.teatromineiro.mg.gov.br), ferramenta que visa se tornar um baú de informações sobre as artes cênicas produzidas em Minas Gerais. O objetivo é que os grupos façam seu cadastramento no site www.teatromineiro.mg.gov.br, a fim de disponibilizar informações sobre suas ações.

O secretário Angelo Oswaldo assinou, juntamente com prefeitos de algumas cidades mineiras, protocolo de intenção de apoio às atividades circenses. Sula Mavrudis, membro do segmento do circo do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), explica a necessidade do incentivo. “Uma das maiores dificuldades dos circos é ter um local adequado para que possam se instalar nas cidades. Esse acordo entre estado e municípios garante o pleno exercício da função desses profissionais”.

Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

Dia Nacional da Cultura

Angelo Oswaldo ainda ressaltou a amplitude que a cultura tem na vida da sociedade. “Cultura é o espaço da inclusão. Compreende um conjunto de fenômenos que desenham nossa identidade.” O secretário ainda aproveitou para enumerar os editais lançados somente no seu primeiro ano de gestão, conferindo-lhes os respectivos êxitos, com destaque para o Fundo Estadual de Cultura, fortalecido e regionalizado em 2015.

O grupo de teatro Insensata CIA encerrou o Dia da Cultura entretendo e emocionando a plateia com uma cena da peça Memórias de um quintal.

Crédito: Omar Freire/ Imprensa MG

CIA Insensata

Também participaram da programação deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); deputado Durval Ângelo, líder do governo na ALMG; deputado Cristiano Silveira, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, além de artistas e prefeitos de vários municípios mineiros.


O Sempre Um Papo e a Cemig recebem a jornalista e escritora, Isabela Noronha, para o debate e o lançamento do livro “Resta Um” (Editora Companhia das Letras). Em seu romance de estreia, a autora conta o desespero e a angústia de uma professora universitária com o misterioso desaparecimento de sua única filha. Através de uma sofisticada trama psicológica que cresce a cada momento, o leitor vivencia a luta da mãe na busca de uma pista sobre o paradeiro da menina. O evento ocorre no dia 23 de novembro, segunda-feira, às 19h30, no MAO – Museu de Artes e Ofícios –  Praça Rui Barbosa, 600, Centro – Belo Horizonte, com entrada gratuita.

Em “Resta Um”, Lúcia é uma professora respeitada no curso de matemática da Universidade de São Paulo e sempre enxergou a vida por meio dos números. Porém, quando sua única filha desaparece sem deixar rastros, seu pensamento racional será abalado para sempre. Anos depois do sumiço da menina, a vida da professora desmoronou, ainda que, em nenhum momento, ela tenha perdido a esperança de encontrar a filha, Amélia. Sem a ajuda do ex-marido ou da polícia, ela luta como pode. E eis que a chegada de um e-mail parece conter, por fim, a pista certa de alguém que conhece o paradeiro da menina. Com um ritmo incrível e uma escrita cristalina, a autora deixa o leitor absolutamente envolvido nessa trama misteriosa e angustiante.

ISABELA NORONHA nasceu em Belo Horizonte, em 1980, e vive em São Paulo. É jornalista e mestre em criação literária pela Universidade Brunel, em Londres, onde recebeu o Curtis Brown Prize pelo projeto de Resta um. Publicou também o livro infantil Adeus é para super-heróis, vencedor do prêmio Barco a Vapor em 2013, pelas Edições SM.

Sempre Um Papo

Criado pelo gestor cultural e idealizador do Fliaraxá, Afonso Borges, há 29 anos, o Sempre Um Papo” promove a difusão do livro e seu autor através de lançamentos de livros antecedidos por debates informais. Já atuou em mais de 30 cidades brasileiras, tendo realizado mais de 5.000 eventos com um público presente estimado em 1,6 milhão de pessoas. O encontro presencial converge para a televisão, sendo exibido, aos sábados e domingos, na TV Câmara. Desdobra-se para a série de DVDs educativos “Cultura Para a Educação”, em sua sexta edição, distribuído para mais de 6.000 escolas brasileiras, gratuitamente. E no site www.sempreumpapo.com.br, estão disponíveis mais de 300 programas com escritores, além de diversos seminários. Com o programa “Ler Convivendo”, em vigor há 8 anos, adota bibliotecas comunitárias em Minas Gerais ao promover 3 atividades: doação de livros, palestras com escritores e capacitação de voluntários. Há dois anos Afonso Borges conduz, na Rádio CBN Belo Horizonte, o boletim “Mondolivro – o blog sonoro da literatura”.

O Museu de Artes e Ofícios – MAO é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios no Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com seu tempo. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré- industrial brasileiro. Criado a partir da doação ao patrimônio público de mais de duas mil peças pela colecionadora e empreendedora cultural Angela Gutierrez, o Museu revela a riqueza da produção popular, os fazeres, os ofícios e as artes que deram origem a algumas das profissões contemporâneas. Aberto ao público desde janeiro de 2006, o MAO está instalado na Estação Ferroviária Central de Belo Horizonte, ao lado da parada do Metrô, por onde transitam milhares de pessoas diariamente. É, assim, um espaço coerente com a natureza da coleção, bem próximo do trabalhador. Para abrigar o Museu foram restaurados dois prédios antigos, de rara

Beleza arquitetônica, tombados pelo patrimônio público. Sua implantação motivou requalificação da Praça da Estação, marco inaugural da cidade.

Serviço:

Sempre Um Papo com Isabela Noronha

Data:  23 de novembro de 2015, segunda-feira, às 19h30, com entrada gratuita

Local: MAO – Museu de Artes e Ofícios –  Praça Rui Barbosa, 600, Centro – Belo Horizonte.  


 

 

Em 2014, Minas Gerais possuía 63.656 estabelecimentos formais do setor de turismo, o que representa um crescimento de 3,8% em relação a 2013. Neste aspecto, o Território de Desenvolvimento Médio e Baixo Jequitinhonha foi o que mais cresceu, apresentando um valor de 8,8%, seguido do Triângulo Norte (7,4%) e do Norte (6,3%). Se comparado aos outros estados da Região Sudeste, Minas ficou em segundo lugar em termos de crescimento do número de estabelecimentos turísticos, com um aumento de 5%, entre os anos de 2006 e 2014. O Espírito Santo ocupou o primeiro lugar, com 11.409 estabelecimentos. Fechou o ano com um aumento de 5,2%. São Paulo cresceu 4 % e o Rio de Janeiro alcançou 3,3%. O crescimento do Brasil entre os anos de 2006 e 2014 foi de 4,5%.

 

Já em relação ao número de empregados no setor de turismo, em 2014, Minas Gerais possuía 415.291 contra 408.139, em 2013. Ou seja, em comparação ao ano anterior, foi registrado um aumento de 1,8% no número de empregados. O território de desenvolvimento do Mucuri alcançou o maior índice de crescimento do estado com um valor de 7,5%, seguida do Vale do Aço (5,6%) e do Sudoeste (4,7%).

 

A renda média nominal mensal dos empregados do setor de turismo em Minas Gerais cresceu 8,9% em 2014, atingindo um valor de R$ 1.289,71. O maior crescimento no estado foi observado território de desenvolvimento de Belo Horizonte (10,1%), seguido do Médio e Baixo Jequitinhonha (9,7%) e do Vale do Aço (9,5%). Nesse indicador, Minas Gerais atingiu o segundo lugar em termos de crescimento, no período entre 2006 e 2014, se comparado aos outros estados da Região Sudeste, com 9,0%. O Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um crescimento de 9,3%, enquanto que o Espírito Santo cresceu 8,7% e São Paulo, 8,3%. A renda do setor no Brasil cresceu 8,5%, com um valor de renda média de R$ 1.544,27 para cada trabalhador.

 

As análises também mostraram que a representatividade do turismo em relação às outras atividades econômicas aumentou. Em 2014, a parcela representada pelo turismo no que se refere ao número de estabelecimentos foi de 12,4% enquanto que no número de empregados foi de 8,2%. Já a representatividade da renda total dos trabalhadores no setor turístico em relação às demais atividades econômicas foi de 5,5% - um crescimento de 7,5 pontos percentuais entre os anos de 2013 e 2014.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o crescimento reflete o esforço conjunto entre governo e iniciativa privada para fomentar o turismo em Minas Gerais. Acredito também que o fato de as pessoas estarem viajando mais pelo próprio país, assim como o mineiro tem viajado mais por Minas, tem contribuído para esse aumento do número de estabelecimentos, de empregos e de renda no setor”, conclui.

RAIS: a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS é um importante instrumento de coleta de dados da gestão governamental do setor do trabalho, que tem por objetivo suprir às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, prover dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e disponibilizar de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais.

Mais informações: www.rais.gov.br/


DADOS GERAIS

Agências e Operadoras

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 1.197

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: -1,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Noroeste (17,1%), Médio e Baixo Jequitinhonha (9,1%) e Sul (6,8%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 4.664

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 4,1%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Alto Jequitinhonha (20%), Vale do Rio Doce (17,8%) e Noroeste (13,7%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.757,54

Variação 2013/2014 em MG: 7,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (20,5%), Noroeste (20,4%) e Alto Jequitinhonha (18,4%).

 

Alimentação

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 26.967

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 7,5%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Triângulo Norte (16,2%), Norte (12,3%) e Caparaó (11,3%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 147.609

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 4,5%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Triângulo Norte (8,9%), Sudoeste, (8,7%) e Caparaó (7,9%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.022,08

Variação 2013/2014 em MG: 10%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Belo Horizonte (12,3%), Metropolitana (10,5%) e Vale do Rio Doce (9,4%).

Comércio e serviços

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 18.971

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 0,8%

Territórios de desenvolvimento mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (9,2%), Mucuri (4,5%) e Vale do Rio Doce (4,4%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 72.590

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: -0,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (20,2%), Mucuri (10,9%), e Alto Jequitinhonha (5,1%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.207,97

Variação 2013/2014 em MG: 7,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Vale do Rio Doce (13,1%), Norte (10%) e Triângulo Sul e Alto Jequitinhonha (9,8%).

Entretenimento

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 7.202

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 2,5%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (13,8%), Médio e Baixo Jequitinhonha (10,9%) e Norte (9,6%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 47.899

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: -1,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (32,5%), Vale do Aço (23,4%) e Mata (17%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.368,74

Variação 2013/2014 em MG: 8,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mata (15%), Central (13,6%) e Caparaó (12,4%).

Hospedagem

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 3.975

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (11,5%), Vertentes (9,2%) e Belo Horizonte (8,8%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 34.682

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (15,8%), Norte (13,5%) e Triângulo Sul (11%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.109,04

Variação 2013/2014 em MG: 10,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (11,5%), Belo Horizonte (11,4%) e Metropolitana (11,3%).

Transportes

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 5.344

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 0,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (14,1%), Norte (6,4%) e Metropolitana (4,7%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 107.847

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 0,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (7,2%), Vale do Rio Doce (4%) e Vale do Aço (3,5%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.713,78

Variação 2013/2014 em MG: 9,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Alto Jequitinhonha (13,8%), Vale do Aço (11,8%) e Médio e Baixo Jequitinhonha (11,5%).

 

Resumo:

O setor com maior crescimento no número de estabelecimentos: Alimentação

O setor com maior crescimento no número de empregados: Alimentação

O setor com maior crescimento na renda média nominal mensal dos empregados: Hospedagem

Veja o relatório completo em: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=37

 

Os turistas estrangeiros que mais visitam a capital mineira são os norte-americanos (19,4%), seguidos pelos argentinos (10,5%). A hospedagem preferida desses visitantes é casa de amigos e parentes (48,9%), à frente de hotéis, flats e pousadas (37,6%). O gasto médio do turista a lazer é de US$ 93,5 na capital.

“Verificamos a grande presença de turistas norte-americanos em todos os destinos pesquisados. Isso só reforça nosso projeto de isenção de vistos, já aprovado na Câmara e no Senado, que aguarda agora sanção da presidenta Dilma Rousseff. Tenho certeza que, se aprovada, a lei irá atrair ainda mais estrangeiros para o país, gerando mais empregos e renda para o país”, afirmou o ministro Henrique Eduardo Alves.

De acordo com o Anuário Estatístico do Ministério do Turismo, 50.916 turistas estrangeiros visitaram Minas Gerais em 2014.

Sobre a pesquisa - A pesquisa foi feita pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e ouviu 44.080 entrevistados, mais de 10 mil turistas apenas durante a Copa do Mundo, em 15 aeroportos brasileiros e 10 fronteiras terrestres, que representam mais de 90% do fluxo terrestre internacional.

 

Fonte: Ministério do Turismo


Libras no Espaço UFMG do Conhecimento

Por meio do Projeto Quinta com Libras, o Espaço do Conhecimento UFMG convida pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras) a utilizarem o museu como espaço de trocas e de encontros. No mês de novembro, o projeto oferecerá duas oficinas artísticas, inéditas na programação do museu, com classificação livre e entrada gratuita. As oficinas acontecerão nos dia 5 e 19 de novembro, entre 19h e 21h. A participação nas atividades está sujeita ao número de vagas, mediante inscrição através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira a programação completa:

Quinta com Libras - Programação de novembro

TEATRO COM LIBRAS

5/11, das 19h às 21h

Oficina de expressão facial e corporal que utiliza jogos teatrais para o desenvolvimento da expressividade. Observação: Utilizar roupas confortáveis que possibilitem a movimentação.

Público alvo: pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Classificação Livre

Inscrições: envie nome completo e telefone para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas: 15 pessoas

Atividades gratuitas

MÚSICA COM LIBRAS

19/11, das 19h às 21h

Oficina de Soundpainting - improvisação e composição musical em grupo, em tempo real. Conversa sobre as muitas experiências musicais.

Público alvo: pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Classificação Livre

Inscrições: envie nome completo e telefone para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas: 15 pessoas

Atividades gratuitas

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Quinta com Libras – Programação de novembro

Data: 5 e 19 de novembro, das 19h às 21h

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Atividades gratuitas

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Praça da Assembleia ganha ares interioranos no próximo domingo, 22 de novembro. Tal como é familiar nas cidades dos recônditos mineiros, bandas civis de música alegrarão e confraternizarão o público em apresentação conjunta durante o Encontro de Bandas, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) por meio do Programa Bandas de Minas.

A partir das 10h, seis corporações musicais de municípios do Estado (Perdões, Malacacheta, Sabará, Mariana, Turmalina e Itabirito) se reúnem e interpretam, em cortejo, canções que permeiam o imaginário coletivo dos mineiros.

A singularidade do evento é destacada pelo superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel. “O Encontro de Bandas contempla a proposta do governo Pimentel de valorizar os territórios. É um momento rico por proporcionar intercâmbios entre corporações do interior do Estado com o público da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Evidentemente, todos ganhamos com essa experiência”.  

A expectativa para o encontro é grande, seja por parte do público ou dos músicos participantes, como registra o maestro da Corporação Musical União Itabiritense, Edgard de Castro Andrade Filho. “Ficamos honrados com a escolha da nossa banda para participar do evento. Sabemos que os critérios de seleção foram rigorosos e que as pessoas estão ansiosas pelas apresentações, o que aumenta nossa responsabilidade. Mas, ao mesmo tempo, eleva a autoestima do nosso grupo e também de cada músico”. A banda de Itabirito completa 85 anos, em 2015, e o maestro entende a participação no encontro como um presente.

Para sua viabilização, será concedida a cada uma das seis bandas selecionadas uma ajuda de custo no valor de R$ 2.500,00, totalizando R$ 15.000,00 em recursos.

O evento é originado de edital do Programa Bandas de Minas 2015, realizado pela SEC em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG).

Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

Confira breve histórico sobre as corporações participantes

Corporação Musical Lira Perdoense – Perdões

A Corporação Musical Lira Perdoense é a única banda de música do município de Perdões. Em1985, o conjunto foi convidado a se apresentar em São João Del Rei para executar o Hino Nacional na presença de Tancredo Neves, no momento de sua eleição como Presidente da República. Ainda em 2015, seu primeiro maestro, José Oliveira de Assis, aos 95 anos, passa a batuta ao jovem regente Edevaldo Silva, de 31 anos.

Filarmônica Leopoldino Gandra –Malacacheta

Com mais de 20 anos de existência, a banda já formou cerca de 100 alunos em teoria musical, mantendo sempre renovado o seu corpo de músicos, sem perder a qualidade. Com 35 integrantes, entre 10 e 65 anos de idade, o grupo é regido por Valdino Alves dos Santos e guarda na sua estante de premiações a conquista da primeira edição do concurso de banda da cidade de Peçanha.

Sociedade Musical União XV de Novembro – Mariana

Na tarde de 15 de Novembro de 1901, Antônio de Pádua Coelho, José Caetano Correa, Augusto Walter, José Antônio Soares, entre outros, se reuniram e fundaram a banda de música. O objetivo era propagar os ideais republicanos frente ao regime monárquico da época.

Sociedade Musical e Cultural Santa LúciaSabará

A jovem corporação, sediada em Sabará, completará em 2016 os seus 15 anos. A meta principal é a formação musical e cultural de crianças e jovens, contribuindo para a ampliação das opções de cultura da região. Atualmente é regida pelo maestro Marcelo Geraldo Umbelino.

Corporação Euterpe Homero Maciel –Turmalina

Criada em 1842, esteve presente em importantes momentos históricos do município de Turmalina. Uma das suas curiosas passagens traz como personagem principal Justino Gonçalves Mendes, que viveu até os seus 135 anos como clarinetista da corporação.

Corporação Musical União Itabiritense –Itabirito

Apelidada carinhosamente de Banda Nova, a corporação foi fundada em 1930. Entre os maestros que já passaram pela sua regência destaca-se José Onofre Neiva, conhecido popularmente como maestro Dungas, comandante da entidade por 50 anos, deixando um rico repertório de músicas e arranjos.

Saiba mais sobre o Programa Bandas de Minas 2015

Realizado pela SEC em parceria com a Codemig, o programa Bandas de Minas doará instrumentos musicais de qualidade às corporações musicais, além de promover o Encontro de Bandas na capital.

Como o desenvolvimento do Estado passa necessariamente pela formação cultural, também estão previstas para 2016 oficinas direcionadas aos músicos e maestros das corporações. Outra novidade do edital deste ano foi a utilização do critério de ‘Região Territorial’ para a seleção de contemplados, que visa a democratizar o acesso às bandas de todas as regiões do Estado. Trata-se de uma importante diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira por meio das políticas públicas voltadas aos 17 territórios de desenvolvimento.

SERVIÇO

LOCAL: Praça da Assembleia- Praça Carlos Chagas, S/N - Santo Agostinho, Belo Horizonte - MG

DATA: 22/11

Horário: 10h

Entrada gratuita.


Belo Horizonte recebe a 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo, produzida pela produtora Pimenta Filmes, de 13 a 18 de novembro. Na capital mineira, as obras serão exibidas  Cine Humberto Mauro, do Palácio das Artes. O evento acontece em todas as capitais do país levantando discussões contemporâneas sobre diversos temas como direitos das pessoas com deficiência; população LGBT/enfrentamento da homofobia; memória e verdade; crianças, adolescentes e juventude; pessoas idosas; população negra; população em situação de rua; mulheres; segurança pública; entre outros.

Neste ano os temas da mostra contemplam três temáticas: a Sessão Homenagem, que faz uma retrospectiva das nove edições anteriores e exibe filmes premiados em cada edição; a Sessão Temática traz como foco criança e adolescente; e a Sessão Panorama reunirá 24 filmes produzidos a partir de 2011 no Brasil, França, Estados Unidos e Singapura.

Esta edição celebra a iniciativa de fortalecimento e disseminação da cultura e da educação em Direitos Humanos. Realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), com produção do ICEM - Instituto Cultura Em Movimento, e produção local da Pimenta Filmes -www.pimentafilmes.com.

Confira programação completa e sinopse dos filmes


O tradicional Cine Humberto Mauro, que funciona desde 1978 no Palácio das Artes e integra o Complexo Cultural daFundação Clóvis Salgado, vem batendo recordes de público em 2015. Até o mês passado, 64.131 pessoas já haviam passado pela sala de cinema. Durante todo o ano de 2014, o espaço recebeu 63.346 visitantes.

A expectativa é a de que, até o final deste mês, o cinema bata o recorde de visitação de toda a sua história, que foi registrado em 2012, com 67.043 cinéfilos presentes.

A aposentada Júnia Maria Mafra, de 67 anos, descobriu o Cine Humberto Mauro por acaso, e desde então virou frequentadora assídua. “Fui comprar um ingresso para o balé no Palácio das Artes, vi uma fila enorme e perguntei o que estava acontecendo. Descobri o cinema e nunca mais deixei de frequentá-lo”, conta.

Foi no Humberto Mauro que ela conheceu o atual namorado, com quem se encontra, religiosamente, todas as tardes no cinema. “Geralmente, assistimos duas sessões por dia. Eu rejuvenesci dez anos depois que comecei a vir aqui, pois são filmes muito interessantes. Também fiz muitas amizades. Temos um grupo que vem todas as tardes”, diz.

Dona Júnia é apenas uma entre as dezenas de frequentadoras fiéis do Cine, que se destaca pela programação diferenciada e o enfoque no Cinema de Repertório, isto é, que exibe filmes que estão fora do circuito comercial. “Somos o único espaço em Belo Horizonte que oferece este diferencial”, afirma o gerente do Cine Humberto Mauro, Philipe Ratton. 

Para atrair um público cada vez maior e mais variado à sala de cinema, a ideia foi apostar em uma linha curatorial mais abrangente, alinhando mostras conceituais a outras mais populares. “Este ano, por exemplo, exibimos as mostras de terror, que trouxe muitos jovens para cá, gente que veio pela primeira vez e passou a frequentar o espaço. Tivemos um aumento significativo da faixa etária de 16 a 20 anos no Cine”, destaca Ratton.

A mostra Anatomia do Medo – Terror Anos 80, realizada em julho, levou 11 mil pessoas ao cinema. “Apostamos nesse gênero porque ele costuma habitar a fantasia de muitos jovens e adolescentes. A experiência foi extremamente positiva para nós, pois estamos colaborando para formar um público ainda mais diversificado aqui”, destaca.

Com 64 mil espectadores entre janeiro e outubro, Cine Humberto Mauro deve superar a marca histórica de 67 mil pessoas em um ano. Crédito: Divulgação FCS

Com 129 lugares, o Cine Humberto Mauro tem, em sua programação, mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais, mostras especiais e o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte – FestCurtasBH, entre outras atrações.

Além disso, o Cine não para, fechando apenas em um recesso de final de ano para manutenção da sala e dos equipamentos. “Tudo é resultado de uma curadoria muito cuidadosa que fazemos para trazer, por exemplo, cinema nacional, cinema local e mostras temáticas, como uma que realizamos este ano com filmes só dirigidos por mulheres”, relata o gerente. 

O cinema também tem uma mostra fixa, toda quinta-feira, às 17h, chamada História Permanente do Cinema, na qual é apresentado um filme que tenha determinada importância para a história do cinema – seja ela estética ou pela qualidade do roteiro – e, após a exibição, a sessão é comentada por convidados especiais, como críticos e professores. O público pode participar, perguntar e interagir – a ideia é exatamente esta.

Diferenciais atraem público

Outro grande diferencial do Cine Humberto Mauro é que as sessões são gratuitas, tanto as programações permanentes quanto as mostras. Tradicionalmente, são três sessões diárias, e o cinema funciona todos os dias da semana. Meia hora antes do filme, a bilheteria abre e o público retira o ingresso por ordem de chegada. 

Além disso, o Cine Humberto Mauro é a única sala de Minas Gerais que exibe filmes em todos os formatos disponíveis. “Temos dois projetores 35mm e um de 16mm, para filmes em película; um projetor digital e um DCP, que é um sistema de projeção que trabalha com uma codificação de arquivos excelente. São até 4k de resolução e tecnologia 3D. Podemos exibir desde um filme muito antigo até os mais modernos”, explica o gerente Philipe Ratton.


Definido por Saulo Laranjeira como território da diversidade cultural, espaço da dimensão universal das artes nacional e regional, estreia, no próximo domingo, dia 08 de novembro, às 11h, a nova temporada do “Arrumação”, na Rede Minas. Com 24 episódios e aproximadamente 120 atrações artísticas, as gravações do programa foram realizadas no Grande Teatro SESC Palladium e no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte, e no Teatro Municipal de Sabará.

No programa de estreia, Saulo Laranjeira recebe o grupo Chama Chuva, a Orquestra Jovem de Minas Gerais e o cancioneiro brasileiro, personagem interpretado pelo próprio apresentador, como destaques. No quadro “Prosa Arrumada”, por sua vez, a música da dupla Ramon e Rozado, o contador de histórias Roberto Freitas e o presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano. No final, Saulo canta “Lua Clareou”, composição dele com Tuca Graça, e “Leão do Norte”, composta por Lenine e Paulo César Pinheiro.

As gravações contaram com a presença de vários ilustres artistas, como Jorge Vercillo, Raimundo Fagner, Luiz Caldas, Pato Fu, Tianastácia, Zé Geraldo, Lô Borges, Tunai, Dani Morais, Sérgio Moreira, Meninas de Sinhá, Affonsinho, Dona Jandira, Celso Adolfo, Tambolelê, Nilson Chaves e Celso Viáfora e outros.

Crédito: Divulgação

As reprises do programa vão ao ar toda quarta-feira, às 23h.


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, anuncia as viagens contempladas, para dezembro, no Edital de Intercâmbio do Programa Música Minas 2015. Os embarques de músico mineiros terão como destinos sete países, de quatro continentes.

Reconhecendo a música como um dos segmentos artísticos mais efervescentes da produção cultural contemporânea, o programa, lançado em setembro, investiu só para o próximo mês R$ 43,8 mil reais.

As viagens selecionadas e custeadas têm como destinos: Toronto (Canadá), Lisboa (Portugal), Índia, Ituberá (Bahia), Chicago (Estados Unidos), Lichtenberg (Alemanha), Valparaíso (Chile), Diamantina (Brasil). Acesse aqui o resultado publicado, ontem (18/11), no Diário Oficial.

Programa Música Minas 2015

O Edital de Intercâmbio do Música Minas continua em operação. O Programa tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09), e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo, R$ 700 mil.

O mecanismo para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e do mundo objetiva garantir a participação de músicos, residentes em Minas Gerais, em atividades prioritariamente culturais, brasileiras ou estrangeiras, de reconhecido mérito.

O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil, para viagens nacionais, e de R$ 60 mil para viagens internacionais. Clique aqui e conheça o edital.


Durante o mês de novembro, o Palácio da Liberdade, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, e a Praça da Estação, em Belo Horizonte, recebem uma iluminação especial. A ação é realizada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e marca o início da Campanha de Promoção à Saúde do Homem e segue até o fim do mês de novembro. O objetivo é sensibilizar a população para os cuidados com a saúde masculina. Em 2015, a campanha terá como foco o cuidado integral com a saúde, incluindo o incentivo de hábitos de vida mais saudáveis.

Para sensibilizar a população para os cuidados com a saúde do homem, também será realizada publicidade em rádio e metrô, distribuição de panfletos informativos e lacinhos azuis, parcerias com instituições públicas e privadas, entre outras ações de divulgação em Belo Horizonte e no interior do estado. Com a hashtag #HomemQueSeCuida, a campanha também será feita nas redes sociais da SES-MG, incluindo a criação do site www.saude.mg.gov.br/saudedohomem com informações sobre a campanha.

Palácio da Liberdade. Crédito: Divulgação

 

 FONTE: Secretaria de Estado de Saúde

Começa hoje o 1° Seminário do Turismo Serras de Ibitipoca, na cidade de Lima Duarte.  O evento, fruto de parceria entre o Circuito Serras de Ibitipoca, o SEBRAE Minas e a Prefeitura Municipal de Lima Duarte, tem como objetivo analisar o cenário e perspectivas do turismo no Brasil, em Minas Gerais e na região. O seminário termina amanhã (19/11).

Durante os dois dias, participantes vão contar com várias palestras que abordarão temas relacionados ao turismo. Todas as atividades ocorrem no ginásio esportivo, localizado na Rua Joaquim Otaviano s/n, Bairro Barreira.

 

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Para mais informações: (32) 3281-1195 (Centro de Informações Turísticas de Lima Duarte).


Crédito: Divulgação

Mirar

O SESI Ouro Preto, em parceria com a Embaixada do México, apresenta até 06 de dezembro a exposição "Mirar desde o amanhecer: claro-escuros mexicanos", de Armando Ahuatzi, na Galeria SESI FIEMG.

A mostra gratuita exibe uma pintura narrativa, povoada de cenas de outrora: frutas, aves, flores e utensílios, alacenas e vitrines de antanho, cantos e coisas de um dia que já foi. 

Ahuatzi assina mais de 60 exposições individuais, entre as quais se sobressaem as realizadas no Centro Cultural da Vila de Madrid, na Pinacoteca do Estado de Tlaxcala, no Museu da Cidade do México e no ArtExpo de Nova Iorque.

Crédito: Divulgação

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Confira as palavras do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sobre a exposição:

Ahuatzi em Ouro Preto

Octavio Paz observa que a obra de arte é sempre infiel ao seu criador. A obra diz algo distinto daquilo a que se propôs o artista, afirma o poeta, ao analisar as múltiplas visões sobre os muralistas mexicanos. O que nos vêm dizer as pinturas de Armando Ahuatzi expostas em Ouro Preto? É preciso ouvir suas vozes. Vindos de Brasília, a caminho de Olinda, os óleos se apresentam em três cidades brasileiras inscritas no patrimônio mundial, numa iniciativa marcante da Embaixada do México. À primeira vista, o espectador se encantará com o virtuosismo técnico do pintor de Tlaxcala, na captação das imagens à maneira da escola acadêmica, em fidelidade perfeccionista à cena transplantada para a tela. Para além do corte clássico, começará a penetrar nessas composições repletas de surpresa e mistério, sempre a revelarem algo inusitado ao olho armado de que fala o poeta Murilo Mendes .

Está aí, viva e fascinante, a tradição dos “bodegones”, que remonta aos barrocos espanhóis e flamengos e se enfeita, em Portugal, com as flores sedutoras de Josefa d’Óbidos. A lição do claro-escuro compassada pelo pêndulo barroquista evidencia, em Ahuatzi, o domínio da incidência da luz sobre os jogos a que se entrega a cor. Com exímio talento, ele oferece narrativas da vida mexicana, por meio de frutos e flores, caprichosas gotas d’água e texturas, em luminosos arranjos, nos quais as zonas de sombra exercem admirável efeito. A natureza-morta está repleta da vitalidade que advém dos folguedos populares, das festas religiosas, das tradições crioulas e do artesanato utilitário, que leva poesia à intimidade das casas. Aves e animais, como a imponente arara e o macaco “clown”, acompanham o Niño-Pan no nicho da sala e a florista no mercado nesse desfile de protagonistas de antigas histórias que se traduzem por entre os fachos de luz.   

São obras que falam do México profundo e de suas raízes tentaculares, verticalizadas nas culturas pré-hispânicas para lançarem tramas pela herança europeia. “Sinto una grave agonía/ lograr un devaneo,/ que empieza como deseo/ y para en melancolía”. Os versos de Sóror Juana Inés de La Cruz bem descrevem o clima que envolve esses cenários do artista, percorridos pelo vento nostálgico soprado pelas janelas do tempo. A ancestralidade indígena do pintor parece fazer dos frutos da terra o motivo principal de sua criação, ao largo das sugestões dos mestres barrocos. O brasileiro Estêvão Silva (1844-1891), primeiro negro a cursar a Academia Imperial de Belas Artes, foi também um apaixonado pelos arranjos de frutas tropicais, como expressão de um sentimento estético genuíno.

A Embaixadora Beatriz Paredes, estadista e intelectual, percebe, sensivelmente, o rico intercâmbio entre a alma mexicana e o espírito brasileiro, ambos abastecidos por fontes que os irmanaram no espaço ibero-americano. Daí mais essa realização significativa que o Brasil lhe deve: a descoberta de um artista plástico da dimensão de Armando Ahuatzi.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

SERVIÇO

Exposição “Mirar desde o amanhecer – claro escuros mexicanos” em Ouro Preto

Local: Galeria SESI FIEMG - Praça Tiradentes, nº 4, Ouro Preto, MG.

Horário: 9h às 19h.

Data: até 06 de dezembro.

Gratuito.


O Circuito Liberdade realiza, a partir do dia 21 de novembro, um concurso cultural de fotografias no Instagram. Esta será a primeira edição da competição que deverá acontecer anualmente, sempre com uma temática diferente.

Em 2015, o tema do concurso será o Mês da Consciência Negra. A proposta é que os participantes produzam fotos sobre as pessoas e os eventos realizados dentro do perímetro do Circuito Liberdade, incluindo os diversos equipamentos e centros culturais integrantes do complexo, no período de 21 a 30 de novembro.

A atividade coincide com a parceria firmada entre o Circuito Liberdade e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) com a Fundação Municipal de Cultura, que é realizadora do Festival de Arte Negra (FAN). Os espaços que integram o Circuito Liberdade receberão diversos eventos artísticos da programação oficial do festival e também desenvolverão atividades próprias ligadas à temática da Consciência Negra.

Os interessados em participar do concurso deverão seguir o @circuitoliberdade no Instagram e poderão fotografar qualquer um dos eventos ou pessoas que fazem parte da programação do mês da Consciência Negra dentro do Circuito Liberdade ou que estejam relacionadas a ela de alguma forma.

As imagens poderão ser produzidas na Praça da Liberdade ou em qualquer outro espaço que pertença ao rol de equipamentos culturais do Circuito, a saber: Arquivo Público Mineiro, BDMG Cultural, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Casa da Economia Criativa - Horizonte Sebrae, Casa Fiat de Cultura, Cefart Liberdade, Centro Cultural Banco do Brasil – BH, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade.

As fotos deverão ser marcadas com a hashtag #consciencianegranocircuito. Apenas essa hashtag oficializa a imagem no Concurso. As fotografias podem ser produzidas com qualquer tipo de equipamento, mas devem, obrigatoriamente, ser postadas via Instagram, no período de 21 a 30 de novembro.

Os candidatos selecionados terão suas fotos expostas na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG, durante o mês de dezembro. A exposição irá integrar a grade de programação cultural do mês do Circuito Liberdade e será divulgada em diversos meios de comunicação do Governo, nas redes sociais e na imprensa em geral.

Além de integrar a mostra, os três primeiros selecionados também receberão kits, contendo publicações ligadas às artes, livros especializados em fotografia, cortesias para espetáculos, cortesias para cafés, lanches e/ou refeições, CDs e outros produtos do Circuito Liberdade.

Uma comissão avaliadora, composta por membros do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), do Governo de Minas Gerais, da classe artística e do meio acadêmico, irá fazer a seleção das fotos.

As fotos serão escolhidas pela comissão avaliadora, seguindo critérios de criatividade, estética, adequação para o suporte final (Fachada Digital) e relação com o tema do concurso.

O regulamento completo está disponível na página do Circuito Liberdade: www.circuitoculturalliberdade.com.br


A principal via de elevação humana terá a sua data devidamente celebrada. A Secretaria de Estado de Cultura comemora, em 05 de novembro (quinta-feira), o Dia Nacional da Cultura. Uma série de ações será promovida para cumprir com honras o simbolismo que a data evoca. Uma delas é o lançamento do Portal do Teatro Mineiro (www.teatromineiro.mg.gov.br), ferramenta que visa se tornar um baú de informações sobre as artes cênicas produzidas em Minas Gerais. No mesmo dia será promovida a assinatura de protocolo de intenção de apoio às atividades circenses, com a presença de vários prefeitos de cidades mineiras. A apresentação da Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana, completa a lista de atividades.

A programação tem início às 12h, no hall do prédio Gerais, da Cidade Administrativa, com apresentação da Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana, grupo fundado em 22 de novembro de 1889 – dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos.

Às 15h, a exaltação à cultura prossegue com o lançamento do Portal do Teatro Mineiro, uma plataforma que visa se tornar referência em dados sobre as companhias mineiras e seus espetáculos. O objetivo é que os grupos façam seu cadastramento no site www.teatromineiro.mg.gov.br, a fim de disponibilizar informações sobre suas ações. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, explica a amplitude dessa iniciativa.

“O Portal do Teatro Mineiro é a boca de cena na qual vamos ver todo o espetáculo das artes cênicas de Minas Gerais. Ponto de convergência e interação, proporciona o conhecimento de tudo o que se passa nos palcos e nos bastidores de nosso Estado. Articula os grupos, mobiliza os profissionais, informa e estimula o público. A Secretaria de Estado de Cultura acolhe o teatro mineiro, aplaudindo com entusiasmo as realizações que aqui se apresentam”.

Para simbolizar o lançamento do portal, o grupo de teatro Insensata CIA realiza performance com a peça Memórias de um quintal, também na Cidade Administrativa. Ainda no Dia Nacional da Cultura, será assinado protocolo de intenção de prefeitos de vários municípios de diversas regiões mineiras em apoio às atividades circenses.  

 

Dia da Cultura

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, explica o motivo da celebração da data.

Foi um parlamentar do Acre o autor, faz muitos anos, do projeto de criação do Dia da Cultura, a ser comemorado em todo o País em 5 de novembro. A escolha da data refere-se ao aniversário de Rui Barbosa (1849-1923), intelectual, acadêmico, jurisconsulto e homem público do final do Império e da República Velha, ícone da inteligência nacional.

Com todo apreço que merece Rui Barbosa, herói da campanha presidencial de 1910, podemos felizmente comemorar o Dia da Cultura sem a exaltação personalista de uma erudição privilegiada. O conceito de cultura ampliou-se de modo extraordinário. Alcançamos, no Brasil contemporâneo, o claro entendimento de que a cultura é essencial, alimento cotidiano, energia que move a vida. É direito dos cidadãos e da sociedade previsto na Constituição Federal.

Por isso, celebramos a cultura como política pública, ação de cidadania que o Governo de Minas Gerais, Governo de todos, desenvolve com entusiasmo e determinação. Diversa, rica e generosa, a cultura mineira se irradia como uma contribuição singular ao fenômeno cultural brasileiro.

Viva a cultura, viva Minas Gerais!

Serviço: Dia Nacional da Cultura e Lançamento do Portal dos Grupos de Teatro

Data: 05 de novembro

Local: Cidade Administrativa de Minas Gerais - Rodovia Prefeito Américo Gianetti, bairro Serra Verde, nº 4001 BH/MG

Horário: 12h - Apresentação da Sociedade Musical Santa Cecília – hall do Prédio Gerais

15h - Lançamento do Portal do Teatro Mineiro, apresentação da peça ‘Memórias de um quintal’, assinatura do protocolo de intenção de apoio às atividades circenses - salas 6 e 7, 5º andar – prédio Gerais 


Crédito: Divulgação FAOP

Profissionais da FAOP em ação educativa na cidade de Turmalina

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, realizou, no dia 13 de novembro, a entrega de peças do acervo de Turmalina, cidade localizada no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

As obras, originárias da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, foram produzidas entre os séculos XVIII e XIX e recuperadas pelo Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP em um período aproximado de um ano e meio.

O conjunto de esculturas foi recepcionado pelo prefeito Zilmar Pinheiro Lopes, pelo Padre Ademir Versiani Lial e demais autoridades da região, com missa, carreata e celebrações na comunidade.

Representando o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a presidente da FAOP, Júlia Mitraud, juntamente da coordenadora do curso de Conservação e Restauro, Carla Santana, e da diretora de Projetos, Sandra Fosque, se reuniram para apresentar alternativas de salvaguarda das obras, por meio de processos de registro e tombamento, a fim de garantir a proteção física, artística e histórica do acervo restaurado.

Júlia Mitraud destacou a relevância da entrega, fruto de longo processo de dedicação da FAOP. "Foi um momento de grande importância para a cidade de Turmalina e também para a FAOP, pois as obras, além de possuírem um grande valor histórico e artístico para o patrimônio cultural brasileiro, são objetos de devoção e fé da comunidade, que se mostrou extremamente feliz e gratificada. A equipe de restauro, composta por professores, técnicos e alunos do Núcleo de Conservação e Restauro, executou um primoroso trabalho, revelando toda a nossa capacidade técnica nesta área".

Para marcar a entrega das obras sacras, a FAOP também promoveu ação educativa entre os alunos concluintes do Curso Técnico em Conservação e Restauro e a comunidade de Turmalina, sob orientação do professor Raphael Dutra. Foram repassadas informações sobre os cuidados com o acervo e realizada a higienização do local para o recebimento das obras.  

Esculturas de Nossa Senhora da Piedade, do Cristo Morto, de Nossa Senhora do Rosário, do Menino Deus e do Cristo Crucificado estão entre as peças recuperadas.

Crédito: Divulgação FAOP

Obras de Turmalina recuperadas

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP, criado na década de 1970, é considerado um dos mais tradicionais do país, sendo a primeira escola de formação de profissional regular, nesta temática, no Brasil.

O objetivo é oferecer ao futuro profissional base teórica e  qualificação necessárias para intervenções de restauro conscientes e adequadas em acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. 


Crédito: Divulgação

Aline Cântia e Chicó do Céu

A Caixa-Estante da Biblioteca Pública passa a atender mais uma instituição na região metropolitana de Belo Horizonte: o Lar Teresa de Jesus, no Prado, terá a partir de amanhã (4/11) acervo de aproximadamente 200 livros à disposição de seus quase 100 residentes e funcionários.

O Lar Teresa de Jesus acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade social de várias partes de Minas Gerais, que vêm a Belo Horizonte para tratamentos médicos e não têm como se manter na capital. O lar acolhe também os acompanhantes dos pacientes.

A inauguração da nova Caixa-Estante contará com apresentação de Aline Cântia e Chicó do Céu, no espetáculo Contos de lá nos cantos de cá. Com um repertório de músicas e histórias tradicionais, literatura e cultura popular de diversos povos, a dupla faz um passeio lúdico por contos, cantigas populares e canções, em uma celebração da imaginação literária de várias partes do mundo.

Com a nova caixa no Lar Teresa de Jesus, serão 18 as instituições atendidas pela Caixa-Estante da Luiz de Bessa.

O evento acontece amanhã, 4 de novembro, quarta-feira, às 14h, no Lar Teresa de Jesus – Unidade 1. Avenida do Contorno, 9.297, Prado. Mais informações no (31) 3269 1229.

Democratizando o acesso à leitura

Completando 46 anos em 2015, o serviço de Caixa-Estante envia acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (hospitais, creches, asilos, centros de detenção, entre outras), com o objetivo de garantir o acesso ao livro e à leitura a pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

A Caixa-Estante comporta por volta de 200 livros, selecionados pela equipe de acordo com o público da instituição a ser atendida, e trocados periodicamente. Além de fornecer os acervos, o setor capacita um profissional da instituição atendida a realizar a mediação de leitura, auxiliando os leitores na escolha de livros e oferecendo sugestões, e também promove atividades culturais, como contação de histórias e encontros com autores.

Para pleitear uma Caixa-Estante, a instituição deverá entrar em contato com a Coordenação do Setor de Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..              

Serviço

Inauguração da Caixa-Estante do Lar Teresa de Jesus

Data e horário: 4 de novembro de 2015, quarta-feira, 14h.

Local: Lar Teresa de Jesus – Unidade 1. Avenida do Contorno, 9.297, Prado

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1229


Entre os dias 16 e 21 de novembro, Ouro Preto relembra o aniversário de morte do mestre da arte barroca no Brasil, Antonio Francisco Lisboa. A Secretaria de Estado de Cultura apoia o evento gratuito, por meio da viabilização da participação de violinistas da Orquestra do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart na apresentação musical que integra a solenidade de Entrega da Medalha do Aleijadinho 2015, na Igreja de São Francisco de Assis.

Participarão ainda da solenidade duas clarinetista, uma da Universidade Federal de Ouro Preto e outra da Sociedade Musical Santa Cecília, de Passagem de Mariana. Com o tema “Escultura, arquitetura e pintura nos caminhos das Minas: aparência e realidade”, a 38ª Semana de Aleijadinho é realizada pela Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e do Museu Aleijadinho.

As atividades acontecem em espaços que simbolizam o contexto da arte barroca em Ouro Preto. Entre eles, a Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e dos Perdões, e as Casas da Cultura e do Folclore.

Uma novidade da 38ª Semana de Aleijadinho é a parceria firmada com o grupo de pesquisa Perspectiva Pictorum, do curso de Pós-Graduação em História da UFMG, que realiza, a cada dois anos, o Colóquio Internacional sobre História da Arte. Em 2015, o Colóquio traz como tema A construção da fantasia: arquitetura e pintura na ordenação do espaço sagrado tridentino.

A homenagem a Aleijadinho continua com iniciativas dedicadas às crianças. A escritora ouro-pretana Maristela Moreira lança o livro infantil “A aventura do Mestre Antônio”. De forma lúdica, a autora convida os leitores a conhecerem a história do mestre Antônio Francisco Lisboa e o Museu Aleijadinho. O livro traz ilustrações do cartunista Dinho Bento. Autora e ilustrador ministram, ainda, a oficina Revelando as aventuras do Mestre Antônio aos alunos da Escola Municipal Monsenhor Castilho Barbosa e da Escola Estadual Marília de Dirceu.

O artista plástico Luciomar Sebastião de Jesus também oferece workshop voltado para o público infantil. Em Gênese Artística: Do barro à criação, ele apresenta aos alunos da Escola Estadual Marília de Dirceu, de maneira lúdica, como é o processo de criação de um rosto sacro na arte barroca. O artista fará, também, uma exposição em bronze, que contempla técnicas da produção das obras.

As apresentações musicais ficam por conta do cravista Antônio Carlos Magalhães, que faz sua primeira participação na Semana do Aleijadinho, e da Orquestra Ouro Preto, sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo, que é  parceira tradicional do evento.

A 38ª Semana do Aleijadinho conta com o apoio da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Programa de Pós-Graduação em História (UFMG), Sistema SESI/FIEMG, IPHAN, Converso Comunicação, Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), Orquestra Ouro Preto, Prefeitura de Ouro Preto, Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto, Casa do Folclore de Ouro Preto, Ambienta, Anamar Transporte e Construções, Hotel Luxor, Hotel Minas Gerais, Pousada Arcádia Mineira, Anavladia – Fundição Artística, Pousada do Mondego, CAPTACULT Captação e Projetos.

Serviço:
 38ª Semana de Aleijadinho - 16 a 21 de novembro - Ouro Preto, MG - Entrada franca

Programação:

16 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA

14h - Oficina:Gênese Artística: do barro à criação - Com alunos da Escola Estadual Marília de Dirceu

Oficinante: Luciomar Sebastião de Jesus, artista plástico

Local: Casa do Folclore (praça Antônio Dias, 29 - Antônio Dias)

19h -  Evento: Abertura Oficial da 38ª Semana do Aleijadinho

Local: Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro) - Entrada franca

Em seguida: Abertura da exposição “Caminhos Reais”, do artista plástico Luciomar Sebastião de Jesus

Com apresentação doCoral da Escola de Música Padre Simões, da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, de Ouro Preto

Na Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro) - Entrada franca

17 DE NOVEMBRO - TERÇA-FEIRA

15h30 - Oficina: Revelando as aventuras do Mestre Antônio - Com alunos da Escola Municipal Monsenhor João Castilho Barbosa

Oficinantes: Maristela Moreira de Carvalho e Dinho Bento

Local: Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro)

18h - Evento:Lançamento do livro “A aventura do Mestre Antônio”

Presenças:  Maristela Moreira de Carvalho (autora); Dinho Bento (cartunista e ilustrador) Local: SESI Ouro Preto (praça Tiradentes, 04 - Centro)

Entrada franca

20h - Concerto:Orquestra Ouro Preto

Sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo

Na Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões (Mercês de Baixo) - Entrada franca

18 DE NOVEMBRO - QUARTA-FEIRA - Dia do Aleijadinho

14h- Oficina: Revelando as aventuras do Mestre Antônio -Com alunos da Escola Municipal Monsenhor João Castilho Barbosa

Oficinantes: Maristela Moreira de Carvalho e Dinho Bento

Local: Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro)

9h - Abertura do Colóquio Internacional“A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”, na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Presenças: Profª. Júlia Mitraud (Presidente da FAOP – Fundação de Arte de Ouro Preto); Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro (Presidente do Museu Aleijadinho); Prof. Dr. Magno Mello (Grupo de Pesquisa Perspectiva Pictorum/UFMG); Prof. Dr. Fernando de Barros Filgueiras (diretor da FAFICH/UFMG)

Núcleo temático: Arquitetura e falsa arquitetura: espaço como invenção

Presidência da mesa: Prof. Dr. Fumikazu Saito (Cesima - PUC-SP)

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

9h30 - Arquitecturas aéreas: campanarios, espadañas y miradores en la arquitectura sevillana de los siglos XVII y XVIII - Alfredo Morales (Universidad de Sevilla)

10h - Arquitetura artificial no teto da nave da Matriz de Nossa Senhora da Divina Pastora em Sergipe - Luiz Freire (UFBA) / Magno Mello (UFMG)

10h30 - Coffee-break

11h - Joaquim Gonçalves da Rocha e a pintura ilusionista em igrejas de Sabará, Caeté e Santa Luzia (MG) - Celio Macedo (Ufop)

11h30 - Debate

12h - Intervalo para almoço

Núcleo temático: Procedimentos práticos e artísticos: uma conexão entre tempo e espaço

Presidência da mesa: Prof.ª Drª. Adalgisa Arantes Campos (UFMG)

14h - Entre o Barroco e o Neoclássico: Hibridismo nos tetos de falsa arquitetura de Salvador (BA) - Mônica Farias (Unicamp)

14h30 - Os forros pintados em Mogi das Cruzes (SP): Séculos XVIII e XIX - Danielle Pereira (Unesp)

15h - José Soares de Araújo: De Braga ao Tijuco. Reflexões sobre uma pintura perdida - Maria Cláudia Almeida Orlando Magnani (UFVJM)

15h30 - Coffee-break

Núcleo temático: A coerência: pintura, restauro e conservação

Presidência da mesa: Profº. Dr. André Dangelo (UFMG)

16h - Igreja N. S. da Vitória de São Luís (MA): Considerações sobre as intervenções ocorridas no século XVIII até XX - Regiane Caire Silva (UFMA) / Marília Martha França Sousa (UFMA)

16h30 - Problemi di restauro e conservazione degli aparatti decorativi a finte architettura in Palazzo Niccolini - Silvio Van Riel (Università degli Studi di Firenze)

17h - Arquitetura e detalhes artísticos do solar da Glória - Entre a tradição e a modernização  do Arraial do Tejuco (MG) - Celina Borges (UFMG)

17h30 - Debate

19h - Missa Solene com a participação do Coral São Pio X - Local: Igreja São Francisco de Assis

20h - Evento:Medalha do Aleijadinho

Entrega da Medalha do Aleijadinho aos agraciados 2015

Na Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, s/nº - Centro)

19 DE NOVEMBRO - QUINTA-FEIRA

Evento:Colóquio Internacional “A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Núcleo temático:Perspectiva e quadratura: jogo de ilusões

Presidência da Mesa: Prof. Dr. Marcos Tognon (Unicamp)

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

9h - Il quadraturismo a Pontremoli: committenti e artisti - Fauzia Farneti (Università degli Studi di Firenze)

9h30 - Dos frescos dedicados a San Antônio em las capulas de dos iglesias madrileñas (siglos XVII e XVIII)

Javier Navarro de Zuvillaga (Universidad Complutense de Madrid)

10h - Coffee-break

10h30 - Perspectiva linear e medida em Del modo di misurare de Cosimo Bartoli - Fumikazu Saito (Cesima/PUC-SP)

11h - Lo sfondato prospettico dell’atrio di Palazzo Martelli e la tenda di Parrasio - Maria Teresa Bartoli (Università degli Studi di Firenze)

11h30 - Debate

12h - Intervalo para almoço

Núcleo temático:Máquinas de altar e ilusão pictórica

Presidência da mesa: Profª. Drª. Celina Borges (UFMG)

14h - As capelas de Vila Rica: Produção artística e oficinas no 1º quartel do século XVIII em Minas Gerais - Alex Bohrer (IFMG)

14h30 - A oficina do entalhador José Coelho de Noronha: artista, artífices e sua influência na talha mineira setecentista - Aziz José de Oliveira Pedrosa (UFMG)

15h - Coffee-break

Núcleo temático:Iconografia e literatura: questões de métodos

Presidência da mesa: Prof. Dr. Alfredo Morales (Universidad de Sevilla)

15h30 - O repertório iconográfico da capela de São José dos Homens Pardos ou bem casados de Ouro Preto: arte, fé, história - Leandro Gonçalves Resende (UFMG)

16h - Livros de Ouro: técnicas, materiais e artífices - Walmira Costa (UFMG)

16h30 - Arquitetura e arte numa livraria em Vila Rica: O Divertimento Erudito de João Pacheco - Danilo Matoso Macedo (FAU - UnB)

17h - Debate

Evento:Colóquio Internacional “A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”

Na Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, s/nº - Centro)

Núcleo temático: Mecenas – Pintores e Arquitetos: arte e sociedade

Presidência da mesa: Prof. Dr. Magno Mello (UFMG)

19h - Mecenato de leigos na sacristia de São Francisco de Ouro Preto - Adalgisa Arantes Campos (UFMG)

19h30 - O Aleijadinho arquiteto revelado na análise do projeto de São Francisco de Assis de Ouro Preto - André Dangelo (UFMG)

20 DE NOVEMBRO - SEXTA-FEIRA

Evento:Colóquio Internacional “A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Núcleo temático:Arquitetura e Espaço Cenográfico

Presidência da mesa: Prof. Dr.  Luz Freire (UFBA)

14h - Arquitetura e cidade na América Hispânica: a configuração do cenário barroco da Cuzco Colonial - Rodrigo Baeta (UFBA)

14h30 - Arquitetura de Matriz Pombalina no Brasil: História, Técnica e Restauro - Marcos Tognon (Unicamp)

15h - Entre traças, dibujos e riscos: José Pereira Arouca no ofício de arquiteto - Mônica Lage (UFMG)

15h30 - Coffee-break

Núcleo temático: Teoria Arquitetônica e Tratadística Pictórica

Presidência da mesa: Prof. Dr. Rodrigo Baeta (UFBA)

16h - Falsa arquitetura e música: sobre os conceitos matemáticos e as mudanças na percepções visuais e auditivas - Carla Bromberg (PUC-SP)

16h30 - O tratadista Vicenzio Carducci: Um florentino na corte espanhola no Século XVII - Adriana Carvalho (UFMG)

17h - Filipe Nunes: Um estudioso da pespectiva no seicentos português - Renata Nogueira Gomes de Morais (UFMG)

18h - Intervalo

Evento: Encerramento da 38ª Semana do Aleijadinho

20h - Concerto de Cravo com o cravista Antônio Carlos Vieira Magalhães, servidor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Na Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, s/nº - Centro)

 Entrada franca

21 DE NOVEMBRO - SÁBADO

Programação do Colóquio

9h30 - Visita técnica dos convidados do Colóquio Internacional à Basília de Nossa Senhora do Pilar e ao Museu de Arte Sacra do Pilar

Com Carlos José Aparecido de Oliveira e Adalgisa Arantes Campos (UFMG)

Belo Horizonte recebe, entre 05 e 07 de novembro de 2015, o IX Encontro da Rede Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura. Com organização da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), o evento contará com a participação do Ministério da Cultura e gestores dos mecanismos de fomento e incentivo (leis de incentivo e fundos de cultura) das Secretarias Estaduais de Cultura do país. Os participantes estarão reunidos para discutir o estímulo à produção artística brasileira e suas ferramentas de gestão.

O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da SEC, Felipe Amado, explica o propósito do evento. “O objetivo é trocar experiências sobre modelos de gestão, instrumentos de fomento e incentivo à cultura, além de debater sobre a importância estratégica das políticas públicas no desenvolvimento cultural, social e econômico dos estados e municípios brasileiros”.

No primeiro dia de programação (05/11-quinta-feira), que acontece na Cidade Administrativa de Minas Gerais, a Lei Cultura Viva, os Territórios de Identidade e de Desenvolvimento, os Fóruns Regionais e a concentração de recursos de incentivo à cultura serão os assuntos do encontro.

No dia 06 (sexta-feira) as atividades continuam no Centro de Arte Popular – CEMIG com a apresentação de experiências bem-sucedidas no âmbito do fomento à cultura. Ao fim dos trabalhos do dia, será eleita a Secretaria Executiva para o primeiro semestre de 2016 da Rede Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura.

Para o sábado, dia 07/11, a programação tem encerramento no Instituto Cultural Inhotim, em Brumadinho, cujo tema do último painel de discussão irá abordar os espaços culturais e suas formas de sustentabilidade. Para fechar o IX Encontro da Rede Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura, os participantes farão uma visita às galerias de arte do Inhotim.

Programação completa:

05/11

11h às 12h30 – Painel 1: Apresentação da Lei Cultura Viva

(Alexandre Santini - diretor da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura)

14h às 17h30 – Painel 2: Concentração e Territorialidade

14h às 14h45 - Territórios de Identidade e construção dos diálogos territoriais (Sandro Magalhães - superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura do Governo da Bahia)

14h45 às 15h30 – Territórios de Desenvolvimento e Fóruns Regionais

(representante da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais)

16h às 17h – Concentração do incentivo à cultura

(Bernardo da Mata Machado – secretário Adjunto de Estado de Cultura de Minas Gerais)

06/11

10h00 às 11h30 – Painel 3: Observatório de Fomento

(Carlos Paiva - secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura)

13h30 às 16h30 – Painel 4: Modelo de Seleção e Instrumentos de Ajuste

13h30 às 14h30 – Experiência do PROAC SP (Representante Governo de São Paulo)

14h30 às 16h30 – Debate: Experiências exitosas (ou não) nos demais Estados

17h às 18h30 – Encaminhamentos e Eleição Secretaria Executiva 2016/01

07/11

9h às 10h30 – Chegada

10h30 às 12h30 – Painel 5: Espaços Culturais

Incentivados

12h30 às 14h – Almoço

14h às 17h – Visita Inhotim


Os frequentadores do restaurante Agosto Butiquim, em Belo Horizonte, poderão conferir, até o fim deste mês, os registros fotográficos que compõem o livro Cidade de Papirus, da Crivo Editora. Com o olhar sensível sobre o universo das cidades, o cientista político Wesley Matheus captura diálogos silenciosos que atravessam a existência da vida urbana.

Uma viagem de 16 mil quilômetros, percorrendo cinco países na América do Sul, revela a percepção do artista. Imagens cotidianas, que são vistas por motoristas, executivas, frentistas e pedestres, foram capturadas em 43 fotografias em preto e branco.

Cidade de Papirus

O livro é o primeiro passo de um projeto maior, que pretende cartografar cidades em todos os continentes. Trata-se de um livro fotopoético constituído por cidades, luz e política. “Com o contexto silencioso das cidades, torna-se difícil captar os diálogos através dos ouvidos. O desejo de conversar com alguém implica disputar com barulho dos caminhões, das buzinas, contra os fones de ouvido. São muitos ruídos na cidade.” Wesley sugere os olhos como uma porta de entrada possível para essas conversações urbanas.

Entre junho e outubro de 2014, Wesley esteve na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile e Peru. Em um contexto em que a conversação entre as pessoas é ideal para o estabelecimento de uma vida compartilhável, como cientista política ele atentou-se às maneiras como as conversações se desdobram.

Agosto Butiquim

Localizado nas tranquilas ruas do Prado, o Agosto Butiquim abriu as portas em janeiro de 2006, numa quinta-feira de veras quente. Chamado como Agosto por reunir num mesmo espaço gastronomia, cultura e entretenimento, tudo ao gosto do cliente.

Sob a direção dos primos Joana Castro, graduada em gastronomia, e Lucas Brandão, publicitário que foi abduzido pela área de gastronomia, o Agosto Butiquim tem como missão resgatar, preservar e valorizar  a culinária de raiz, utilizando ingredientes regionais de produtores locais. Da elaboração do cardápio aos detalhes nas paredes tudo tem um toque peculiar, mas sem perder a essência e a informalidade de um buteco espontâneo.

O Agosto também promove a cultura. Oferece digestivos culturais que englobam poesia, intervenções cênicas e artes plásticas. Em ambos os casos, a intenção é divulgar artistas locais e decorar a casa física e verbalmente.

SERVIÇO

Cidade de Papirus no Agosto Butiquim

Endereço: Rua Esmeralda 298 - Belo Horizonte / MG

Data: Até 30/11

Terça à Sexta: 18h às 00h Sábados: 17h às 00h

Contato: 031 3337-6825

Livro Cidade de Papirus

Editora: Crivo Editorial

Informações: (31) 98451-1788 Wesley / (31) 98859-4155 Lucas

 

São Paulo, Brasil . Crédito: Divulgação

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Minas Gerais conquistou o primeiro lugar no edital “Usinas Digitais” do Ministério das Comunicações. O prêmio é originado do projeto encaminhado pela Fábrica do Futuro (associada ao Parque Tecnológico de Belo Horizonte – BH-TEC), com apoio das Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia, Educação, Cultura (via Rede Minas) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Codemig.

Os recursos serão aplicados em equipamentos de última geração, localizados em dois pólos mineiros - Belo Horizonte e Cataguases-, para produção e pós-produção de obras em suporte audiovisual.

Confira o resultado

Fábrica do Futuro

A Fábrica do Futuro – Residência Criativa do Audiovisualtem sede na cidade de Cataguases, em Minas Gerais. Como organização ligada ao terceiro setor faz parte de um amplo Programa de Cultura e Desenvolvimento Local que envolve uma rede de cooperação horizontal, agentes culturais, sociais e empresariais de inúmeras instituições públicas e privadas da região.

Atualmente, a Fábrica do Futuro está instalada fisicamente em 2 unidades de gestão, em Cataguases e Belo Horizonte, e virtualmente no portal: www.fabricadofuturo.org.br


O antigo Ginásio Mineiro, um casarão oitocentista localizado no bairro Rosário, em Ouro Preto, abriga o Curso Técnico de Conservação e Restauro, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, e oferece ao público conhecimentos sobre restauração e conservação no seio de Minas Gerais, estado considerado pelo Ministério da Cultura (MinC) como o berço das obras sacras do país. O curso da Faop tem abrangência nacional e garantiu, ao longo de quatro décadas, o reconhecimento de ser um dos mais renomados do Brasil.

O legado religioso dos séculos XVIII e XIX do estado, a riqueza e a singularidade das obras que compõem a identidade cultural e o patrimônio imaterial – práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios, celebrações, expressões cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas e lugares como mercados, feiras e santuários – de Minas Gerais exaltam a importância do curso fundado pelo restaurador e artista plástico Jair Afonso Inácio na década de 1970, tendo sido a primeira experiência de formação regular de profissionais no Brasil.

De lá para cá, o curso da FAOP tem representado um importante papel na preservação dos acervos comunitários, capacitando profissionais para analisar e intervir adequadamente em obras artísticas em três eixos de especialidades: Papel; Escultura Policromada; e Pintura de Cavalete.

Atelier de restauração do Curso Técnico de Conservação e Restauro, da Fundação de Arte de Ouro Preto, em Minas Gerais. Crédito: Luiza Magalhães/FAOP

No primeiro semestre de 2015, das 17 peças restauradas pela Fundação, sete foram esculturas policromadas, três pinturas de cavalete e mais sete acervos em papel. Esta ação beneficiou três municípios, envolvendo cinco comunidades ou instituições de cinco locais de origem, entre eles: Congonhas, Ouro Preto, São Bartolomeu, Senador Firmino e Turmalina.

A cidade de Turmalina, na região do Alto Jequitinhonha, recebeu cinco obras sacras no último dia 13 de novembro. As esculturas religiosas pertencem à Paróquia Nossa Senhora da Piedade e foram restauradas pelo Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP.

O trabalho realizado por professores e alunos teve duração de um ano e meio, proporcionando aos futuros profissionais uma formação consistente e segura.

“O maior destaque está na relação da comunidade com este acervo de Minas Gerais, pois representa a memória histórica e cultural do Estado e canaliza a força da fé do povo mineiro, um dos mais ricos do país em obras sacras, com singularidade única e, por isso, o mercado precisa destes profissionais especialistas na área”, pontua diretora da Fundação de Arte de Ouro Preto, Gabriela Lopes.

Das 1.557 peças restauradas pela Faop entre 2005 e 2015, 197 foram da área de escultura policromada, 104 pinturas de cavalete e 1.256 acervos em papel. Esta ação beneficiou 22 municípios, envolvendo 49 comunidades ou instituições com 58 locais de origem, como Barbacena, Carandaí, Congonhas, Itabirito e Mariana.

O curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), em 2002, forma técnicos na área de restauração que atuam em todo Brasil e também no exterior, o que torna o curso uma referência nacional e internacional.

“Contamos com profissionais que se formaram na Faop atuando no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha), no Cecor - Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais, órgão complementar da Escola de Belas Artes da UFMG, na Pinacoteca de São Paulo, um dos museus de arte mais importantes do Brasil, na Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro, no curso de Paleontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Instituto Brasileiro de Museus de Brasília, com profissionais que montaram suas próprias empresas e estão atuando no mercado nacional e outros que estão dando aulas, com o papel de multiplicadores deste conhecimento da restauração e, ainda, desenvolvendo trabalhos em museus, fundações, órgãos de preservação, bibliotecas, arquivos, ateliês, obras de restauração, entre outros.”, exemplifica Gabriela.

A Fundação de Arte de Ouro Preto também promove ações educativas anuais junto às comunidades atendidas, visando orientação para a conservação de bens patrimoniais.

Parcerias em restauração

Segundo a arquiteta e urbanista e restauradora e conservadora de bens culturais do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Daniela Cristina Ayala, somente este ano o Iepha já analisou e orientou a restauração de 20 peças sacras tombadas, isto é, registradas pelo Estado pela sua importância cultural.

“As últimas obras analisadas foram recolhidas nos municípios pelo Iepha para que o patrimônio seja restaurado da maneira mais adequada possível, preservando as técnicas que possibilitem a integridade da restauração”, explica Daniela.

As peças normalmente são recolhidas nas comunidades do estado pelo Iepha para análise e orientação quanto à melhor forma de manuseio e conservação e entregues aos parceiros do Iepha para a restauração, como a UFMG, a própria Faop e outras empresas terceirizadas para conclusão do trabalho.

Formação profissional

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da Faop é destinado àqueles que já concluíram ou estão cursando o ensino médio a partir do 2º ano, e o ingresso é feito através de processo seletivo.

A formação regular tem duração de dois anos, divididos em quatro módulos semestrais. A carga horária total entre aulas teóricas e práticas somam 1.552 horas. Clique aqui e veja a grade curricular completa e detalhes do processo seletivo.

Como parte do currículo, o ateliê de restauração da Faop tem peças (bens móveis) de valor imaterial, histórico e cultural recebidas pelos municípios e instituições parceiras, trabalhadas pelos alunos como material didático e devolvidas a baixos custos para as comunidades guardiãs.

Para maiores informações sobre o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro acesse o site www.faop.mg.gov.br.

História

A partir de 1981, com o falecimento do mestre Jair Afonso Inácio, o curso começou a ser reestruturado, sendo dividido em disciplinas, com ênfase na conservação e restauração de escultura policromada, pintura de cavalete e papel. A reestruturação valorizou o ensino das técnicas, dos conceitos da restauração e a formação cultural do profissional.

Na década de 1990, iniciou-se o processo de reconhecimento do Curso Técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais, importante avanço para a valorização e o reconhecimento da profissão de conservador-restaurador. O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática.

Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, com a formação conceitual. O aluno tem sempre diante de si situações, inicialmente simuladas e, posteriormente, com acervos reais comunitários. Todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.

 

Nos dois dias de feira, a Setur, o Instituto Estrada Real, o Circuito do Ouro e a Associação das Cidades Históricas ministrarão a palestra: Conheça, Viva e Experimente Minas Gerais! A proposta é apresentar o estado e seus atrativos. Posteriormente, os receptivos turísticos, responsáveis pela comercialização do destino, apresentarão seus produtos. Serão realizadas quatro palestras no primeiro dia e três no segundo dia, no estande de número 184.

Quem participa também é o Santuário Nossa Senhora da Piedade. A imagem peregrina da padroeira de Minas Gerais já está em Gramado, na Catedral de São Pedro. Hoje, o pró-reitor do santuário, Padre Carlos irá ministrar uma palestra sobre a história de Nossa Senhora da Piedade e do Santuário no contexto de fé, história, arte, cultura e meio ambiente.

Amanhã (4/11), a imagem peregrina de Nossa Senhora da Piedade será recebida por todas as comunidades de fé de Gramado com uma procissão, às 20h, que seguirá pelo Centro até a Catedral de São Pedro. Entre os dias 5 e 8 de novembro a Padroeira estará no Festuris no estande dedicado a Minas Gerais. Essa é uma oportunidade especial para que devotos de todo o Brasil possam conhecer um pouco mais sobre o Santuário da Padroeira de Minas Gerais

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o Festuris é mais uma grande oportunidade para divulgar Minas Gerais enquanto destino turístico. A Feira de Gramado é tradicional, já consta no calendário nacional de eventos do Turismo. Esperamos fazer bons negócios por lá”, diz.

A Setur-MG terá um estande cooperado com representantes do SEBRAE, do Instituto Estrada Real, do Circuito Turístico do Ouro, da Associação das Cidades Históricas e do Mercado Central.

O FESTURIS – Durante dois dias de intensa atividade, mais de 14 mil profissionais circulam pelos 20 mil metros quadrados da feira, conferindo os mais de 2.500 expositores, distribuídos em 400 estandes. Uma das razões para o crescente sucesso da feira é a sua segmentação por nichos de mercado.

SERVIÇO:

Data: 06 a 07 de novembro de 2015

Horários: 06/11 das 14h às 20h e 07/11, das 14h às 19h

Local: Centro de Feiras e Eventos Serra Park – Gramado – Rio Grande do Sul


Durante dois dias, professores, pesquisadores, artistas, coreógrafos e cineastas vão se reunir no Teatro João Ceschiatti para discutir a Arte Negra. Tendo como foco a dança e o teatro, estarão em debate a integração da Arte Negra na identidade artística brasileira, a diversidade cultural nacional e a Arte Negra como patrimônio da humanidade. Voltada para o público em geral, essa atividade busca contribuir para a formação de artistas e estudantes. O seminário inclui debates, exibição de documentários e apresentações artísticas.

A atividade dá continuidade ao ciclo de seminários relacionados à pesquisa e vivência em Artes Cênicas, fruto do Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas, uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). Para esse segundo encontro, foi escolhido o tema Arte Negra por seu potencial de promover discussões e instigar reflexões entre alunos e professores, que ampliem a consciência sobre pesquisa e arte, explorando desde processos de criação a resgates históricos.  

O Seminário também tem como proposta contemplar questões que aproximam-se tanto da dança quanto do teatro. “Esta é uma forma de expandir a experiência dos alunos, que estão ampliando suas possibilidades para uma vivência diferente. Dessa forma, integramos uma reflexão nova à escola”, comenta Roger Vieira, diretor geral do Cefart.

O Seminário dialoga com o Festival de Arte Negra (FAN), que acontece entre 25 e 29 de novembro em Belo Horizonte, e vem ao encontro das ações em comemoração ao Dia da Consciência Negra.

Debater para instigar – As atividades começam com a exibição do curta-documentário “Balé de Pé no chão”, que relata a trajetória da bailarina Mercedes Baptista, considerada a principal precursora da dança afro-brasileira. Uma das diretoras do curta, a pesquisadora da UNESP, Marianna Monteiro, irá comentar a obra e abrir espaço para debate sobre o curta. A programação segue com a mesa redonda “Diversidade cultural brasileira e sua relação com os fluxos e refluxos África/Diásporas/África”, mediada por José de Oliveira Junior, do Observatório da Diversidade Cultural, e recebendo como participantes Marianna Monteiro e Carlandrea Nascimento do Grupo Circo Teatro Olho de Rua.

No dia seguinte, a programação tem início com a apresentação Work In Progress The Battle, dos alunos da Residência Artística em Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica. A montagem criada por Gil Amâncio aborda, entre outros temas, a violência contra jovens negros. A apresentação é seguida de debate.

Mediada pelo Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica, Roger Vieira, às 14h tem início a última mesa-redonda, com o tema “Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade”. Participam da mesa Benjamin Abras, artista multimídia, poeta e dançarino; Sérgio Pererê, cantor, compositor, multi-instrumentista e ator; e Gil Amâncio, músico, professor, preparador corporal, e curador do Festival de Arte Negra de 2011.

Segundo Roger Vieira, esta é uma oportunidade única de formação para os alunos, pois propõe discussões pertinentes à realidade social e cultural na qual estão inseridos e ensina os estudantes a problematizar questões complexas. “O intuito dos nossos seminários não é apresentar respostas e conclusões, mas, sim, fomentar o pensamento e a discussão, com o objetivo de formar artistas mais completos”, conclui.

Sobre o Cefart – O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos.

Programação – Seminário Arte Negra

 

19 de novembro

9h - Welcome Coffee - Teatro João Ceschiatti

9h15 - Abertura - Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica) - Cine Humberto Mauro

9h30 - Exibição do filme "Balé de pé no chão" - Cine Humberto Mauro (duração: 52 minutos)

10h40 - Comentários sobre o filme com a cineasta e pesquisadora da UNESP Marianna Monteiro

11h30 - Debate

12h - Intervalo - Almoço

14h - Diversidade cultural brasileira e sua relação com os fluxos e refluxos África/Diásporas/África - Teatro João Chesciatti

Mediador: José de Oliveira Junior (Observatório da Diversidade Cultural)

Participantes: Marianna Monteiro (Cineasta e pesquisadora da UNESP)

Carlandrea Nascimento (Grupo Circo Teatro Olho de Rua)

15h30 - Debates

16h30 - Encerramento

20 de novembro

9h30 - Welcome Coffee

10h - Apresentação - Fabrício Martins - Teatro João Ceschiatti

10h15 - Apresentação artística - Work in Progress - Residência em Dança do Cefart - The Battle. Criação: Gil Amâncio (apresentação, conversa sobre o processo de criação e debate com o público)

11h45 - Debate

12h Intervalo - Almoço

14h - Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade - Teatro João Ceschiatti

Mediador: Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica)

Participantes: Benjamin Abras (Artista multimídia, poeta, dançarino)

Gil Amâncio (músico, professor, preparador corporal, e curador do Festival de Arte Negra de 2011)

Sérgio Pererê (cantor, compositor, multi-instrumentista e ator)

17h30 - Encerramento


 

Dois artistas convidados estreiam com a Filarmônica de Minas Gerais nos dias 5 e 6 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais: o regente Arvo Volmer e a violinista Elissa Lee Koljonen, que interpreta o Concerto para violino em mi menor, op. 64, de Mendelssohn. O programa se completa com a exuberância de um dos balés mais relevantes do século passado: Pretrushka, de Stravinsky; ecom Hymne, evocativa peça orquestral do francês Olivier Messiaen.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O maestro convidado Arvo Volmer

O maestro estoniano Arvo Volmer é amplamente aclamado por suas performances intensas tanto em óperas como em concertos. Volmer foi nomeado diretor artístico da Orquestra Haydn de Bolzano e Trento, Itália, a partir da temporada 2014/2015. Com o grupo fez um programa de intercâmbio com a Orquestra Sinfônica de Milão Giuseppe Verdi e turnês para o Maggio Musicale Fiorentino e o Festival Internacional da Música em Milão e Torino. Ocupou os cargos de diretor artístico e regente principal da Ópera Nacional da Estônia e de diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Adelaide, Austrália. Conduziu a orquestra em turnês nos Estados Unidos, incluindo o Carnegie Hall de Nova York, e em projetos como o seu aclamado Ciclo Mahler, de cinco anos. Volmer permanece ligado à orquestra como seu regente convidado principal e consultor artístico. Ao longo de sua carreira, gravou extensivamente, incluindo as sinfonias completas de Sibelius com a Orquestra Sinfônica de Adelaide e as obras sinfônicas de Eduard Tubin. Também gravou a obra completa de Leevi Madetoja e compositores contemporâneos suecos e estonianos. Seu lançamento mais recente apresenta os concertos de sopro de Ross Edwards com a Sinfônica de Melbourne.

A violinista Elissa Lee Koljonen

Reconhecida como uma das violinistas mais célebres de sua geração, Elissa Lee Koljonen tem emocionado plateias e críticos em mais de cem cidades em todo o mundo. Inicialmente, Elissa recebeu aclamação internacional quando se tornou a primeira a receber o prestigiado Prêmio Fundação Henryk Szeryng e a medalha de prata do Concurso Internacional de Violino Carl Flesch. Como recitalista, Elissa já se apresentou em muitas capitais musicais, incluindo Londres, Amsterdan, Salzburg, Seul, Washington, Filadélfia e Nova York. Foi aclamada pela crítica em sua estreia no Queen Elisabeth Hall, em Londres, e em suas performances com o London Mozart Players e a Orquestra Filarmônica de Monte-Carlo, em um concerto especial comemorando o 700º aniversário da dinastia Grimaldi. Elissa é pupila do grande Aaron Rosand no Curtis Institute of Music. Por sua influência, ela continua o legado e a tradição de Leopold Auer e sua lendária escola de violino.

Elissa Lee Koljonen. Crédito:j-henry-fair

O repertório

Olivier Messiaen (França, 1908-1992) e a obra Hymne (1932, versão original – 1946, versão reconstruída)

Filho de um professor de Letras, tradutor de Shakespeare, e de uma poeta simbolista, Messiaen cresce em um ambiente intelectual, determinante de sua cultura eclética. Prisioneiro de guerra entre 1940 e 1942, compõe e executa, no campo de concentração, sua obra mais famosa: o Quarteto para o Fim do Tempo. Professor do Conservatório de Paris desde 1942, figuram entre seus alunos nomes como Boulez, Xenakis e Stockhausen. Em 1932, Messiaen compõe uma obra intitulada Hymne au Saint-Sacrement. A partitura dessa obra perdeu-se durante a Segunda Guerra Mundial, mas Messiaen a reconstituiu em 1946, encurtando-lhe o título: Hymne (Hino). A obra foi estreada em Paris no ano de 1933, pela Orcherstre des Concerts Straram, sob a regência de Walther Straram. Para o autor, a obra caracteriza-se sobretudo por seus efeitos de cor. Cores de acordes, cores de timbres, cores melódicas, contrastes. A música de Messiaen fala por ela só: universal e moderna. Por isso mesmo, sólida.

Felix Mendelssohn (Alemanha, 1809 – 1847) e o Concerto para violino em mi menor, op. 64 (1844)

Neto do filósofo Moses Mendelssohn, importante figura do Iluminismo alemão, Felix Mendelssohn recebeu educação sofisticada e musicalmente abrangente, obtendo grande sucesso como regente, pianista e compositor. Sua trajetória marcou-se pela precocidade: antes dos dezenove anos, Mendelssohn já compusera muitas de suas mais importantes obras, principalmente para a música de câmara, e a célebre abertura de Sonho de uma noite de verão. Terminado aos 35 anos, o Concerto apresentado pela Filarmônica de Minas Gerais foi dedicado ao amigo e violinista  Ferdinand David, que o estreou, sob a regência do compositor dinamarquês Niels Gade, em 1845. Mendelssohn, entretanto, só o ouviria um mês antes de sua morte, em 1847, interpretado por Josef Joachim.

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra Petrushka (1910 / 1911, versão original – 1947, versão revisada)

Em Petrushka, Stravinsky conduz o ouvinte através de um cenário multicolorido, no qual a diversidade de atmosferas e de timbres, a vivacidade da invenção rítmica e a riqueza de contrastes convidam à imersão em um mundo singular. Petrushka é um dos três balés da chamada fase russa de Stravinsky. Estreada em 1911, ladeada por duas outras obras marcantes – O Pássaro de Fogo (1910) e A Sagração da Primavera (1913) –, ocupa lugar importante na multifacetada produção do compositor.  Um dos balés mais populares da Rússia, a história do fantoche que se emociona, cria alma e não passa imune às vicissitudes da existência, ecoa em todos, por sua humanidade, conduzida pela magia da invenção musical stravinskiana.

 SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   Série Presto

5 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

6 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Arvo Volmer, regente convidado
Elissa Lee Koljonen, violino

MESSIAEN                          Hymne
MENDELSSOHN               Concerto para violino em mi menor, op. 64
STRAVINSKY                      Petrushka (1947)


Com o objetivo de estimular a produção audiovisual mineira, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, lançou o Edital de Seleção de Propostas de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais de Longa-Metragem para Cinema e Séries para Televisão, que esteve aberto entre os dias 26 de agosto e 13 de novembro. Ao todo, o Edital recebeu 137 projetos.

Entre os quesitos a serem analisados, está o potencial criativo da proposta de desenvolvimento a partir do conceito (longa-metragem ou obra seriada), considerando a relevância do tema, a comunicabilidade e a adequação da proposta ao público-alvo, bem como a estrutura dramática e a construção dos personagens (pesquisa e conceito). Também serão avaliados o cronograma, a estimativa de custos e o planejamento para execução do projeto até a finalização do roteiro, além do histórico de projetos desenvolvidos e produzidos pelo proponente.

O Edital de fomento à produção audiovisual prevê a seleção de 11 propostas: três de longa-metragem ficção e duas de longa-metragem animação, com prêmio de R$ 150 mil para cada; duas de longa-metragem documentário, com investimento de R$ 75 mil; dois projetos de obra seriada de ficção e um de obra seriada de animação, recebendo R$ 150 mil cada; e uma obra seriada documentário, com benefício de R$ 150 mil.

Puderam participar do Edital pessoas físicas residentes no Estado ou empresas sediadas em Minas Gerais há, no mínimo, 12 meses. O investimento do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, nesta iniciativa é da ordem de R$ 1,5 milhão.

A iniciativa integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, uma ação inédita capaz de fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$20 milhões em iniciativas de valorização de variados segmentos, como Gastronomia, Audiovisual, Design, Moda, Música e Novas Mídias.

A Codemig já lançou também outros dois editais de fomento à Indústria Criativa: um de apoio à realização de festivais de gastronomia no Estado (cujas inscrições foram de 27 de agosto a 19 de outubro de 2015) e outro para incentivo ao segmento da moda, com a 2º edição do Prêmio Empresa Tendência, que teve inscrições abertas em 14 de outubro e segue até 2 de dezembro deste ano. As informações e os documentos estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

Com ações como estas, a Codemig evidencia sua atuação alinhada às diretrizes estratégicas e às políticas públicas inovadoras do Governo de Minas Gerais, em prol do desenvolvimento econômico do Estado e do bem-estar social dos mineiros.

A Indústria Criativa

As quatro grandes áreas criativas podem ser classificadas em segmentos como: Publicidade, Arquitetura, Design e Moda (na área criativa do Consumo); Expressões Culturais, Música, Artes Cênicas e Patrimônio e Artes (na categoria Cultura); Editorial e Audiovisual (Mídias); e Pesquisa & Desenvolvimento, Tecnologias da Informação e da Comunicação e Biotecnologia (Tecnologia). Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro traz um panorama da Indústria Criativa no Brasil. Em 2013, eram 251 mil empresas, um crescimento de 69,1% em relação a 2004. O setor mostra um avanço também em relação ao PIB: em 2013, a Indústria Criativa representou 2,6% do total de riquezas produzida no Brasil (R$ 126 bilhões).

Informações Complementares

Categoria Nº propostas
Longa Ficção 55
Longa Animação 5
Longa   Documentário 28
Série Ficção 21
Série Animação 11
Série   Documentário 17
Total 137

Filmes: 88

Série TV: 49


 

Brincadeiras com bastões e jogos em dança ditam o ritmo da Improvisação Estruturada intitulada Do Verbo Jogar, criada pela Cia de Dança Palácio das Artes. Sob a direção de Cristiano Reis, diretor artístico da CDPA, e colaboração dramatúrgica de Ângela Mourão, professora do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado – Cefart, a montagem integra a programação do FIDinho, braço do Fórum Internacional de Dança destinado às crianças.

A montagem tem como base coreográfica o universo comum para às crianças: o jogo. Por meio de movimentos coordenados e improvisações cênicas, os bailarinos jogam com bastões de bambu e criam diferentes imagens, ora uma figura geométrica, ora uma grande onda, conectando todo o grupo. “Esse trabalho é bem lúdico e isso nos aproxima das crianças. Elas se prendem aos detalhes da dança, podendo interpretar cada movimento dos bailarinos à própria maneira”, destaca Cristiano Reis. Ele ressalta, no entanto, que a montagem é para todas as idades, apesar de contar como elementos que integram o universo infantil.

Do verbo jogar. Crédito: Paulo Lacerda

A improvisação estruturada – Esse novo trabalho recebeu o nome de Improvisação estruturada porque foi montada de maneira coletiva entre os bailarinos e o diretor artístico da CDPA durante uma oficina com bastões. Como não foi definido inicialmente um script, como em uma coreografia, a proposta era estimular a concentração e a atenção do grupo. Após avançarem algumas etapas nessa atividade, os bailarinos perceberam que, a partir daquela brincadeira, era possível desenvolver uma nova montagem. Surgiu, então, Do Verbo Jogar.

Os bailarinos também participaram da escolha do figurino ao utilizar peças em tonalidades mais neutras de espetáculos anteriores da Cia de Dança e mesclar com roupas em cores primárias, como o amarelo, o vermelho e o azul.

Essa é o segundo espetáculo da Cia de Dança com classificação livre e, por isso, com uma linguagem que também é acessível para as crianças. “Os trabalhos da Cia de Dança não costumam habitar o universo infantil, para falar com elas nós precisávamos trabalhar de outra maneira. Tivemos que criar uma conexão com os bastões, jogar com esses elementos e criar imagens, para despertar o interesse das crianças e, assim, conseguirmos nos comunicar com elas”, destaca.

Do teatro para a dança – Para entender o bastão como um elemento cênico e reproduzir os jogos que norteiam a montagem, os bailarinos contaram com a parceria de Ângela Mourão. A proposta de Ângela foi trabalhar o tônus corporal dos bailarinos e levar, para a dança, técnicas que ela aplica no teatro para desenvolver a presença de palco dos atores.

“A minha proposição foi ajudá-los a ampliar a densidade corporal e criar uma conexão com o bastão, que também é um elemento cênico, e é fundamental para a dramaturgia desta montagem. Quando os bailarinos se conectam com o elemento, a plateia percebe essa interação e entra em estado de vigor, de atenção”, diz Ângela.

Cia. de Dança Palácio das Artes – A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), composta por 25 bailarinos, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e uma das referências na história da dança em Minas Gerais. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Cia. de Dança Palácio das Artes foi fundada em 1971, iniciando seus trabalhos com um repertório clássico. Em 1999 houve uma ruptura do Grupo com a linguagem clássica e deu-se o início dos trabalhos com o método bailarino-pesquisador-intérprete, que propõe a legitimação do bailarino como sujeito de sua própria dança. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades do interior de Minas, capitais do Brasil e também em países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

Cristiano Reis – Integrante da Cia de Dança Palácio das Artes há 15 anos, Cristiano Reis, natural de Uberlândia/MG, é mestre em Artes Cênicas pela UFMG, gestor cultural pela Fundação Clóvis Salgado; Coreógrafo; Professor de Dança Contemporânea; Consultor Cênico; Preparador corporal de atores, e atua como jurado em festivais e bancas de seleção artística e técnica de projetos culturais. Decidido a integrar uma grande companhia profissional, participou de vários processos seletivos e optou pela Cia. de Dança Palácio das Artes, considerando as características únicas do corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado.


A partir do dia 12 de novembro, o público já pode adquirir novas assinaturas para a Temporada 2016 da Filarmônica de Minas Gerais. As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou, pessoalmente, na Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de manter o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber em casa os ingressos das apresentações compradas. Além disso, a assinatura é ótima opção de presente. É possível assinar até 30 de janeiro de 2016. 

Dentre as celebrações da próxima temporada, destaque para os 150 anos de nascimento dos compositores Busoni, Kalinnikov e Satie e os centenários de Dutilleux e Ginastera, além da escolha de Mozart como compositor homenageado da série Fora de Série. Entre os músicos que estreiam com a Orquestra estão os regentes convidados Justin Brown, Dorian Wilson e Cláudio Cruz, os pianistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun e Antti Siirala, e as violinistas Lara St. John e Ji Young Lim. Uma das novidades da Temporada 2016 são os Concertos Comentados, que consistem em palestras de trinta minutos, realizadas antes das apresentações das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, na Sala de Recepções da Sala Minas Gerais.

O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos do cenário nacional e internacional, a exemplo dos regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger e Carlos Miguel Prieto, dos pianistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski e Cristina Ortiz,dos violinistas Luíz Filíp e Vadim Gluzman,dos violoncelistas Asier Polo e Leonard Elschenbroich,do violonista Fábio Zanon, da mezzo-soprano Denise de Freitas e do tenor Fernando Portari. 

Campanha de Assinaturas da Temporada 2016

As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou, pessoalmente, na Sala Minas Gerais. As séries disponíveis para Assinatura são as realizadas às quintas-feiras (Allegro e Presto), sextas-feiras (Vivace e Veloce) e sábados (Fora de Série).

Lançado no ano de 2009, o programa de Assinaturas, uma iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público da Filarmônica de Minas Gerais. Em sete anos, o número subiu gradativamente. Dos 705 iniciais, hoje são 2632 assinaturas. Com a Sala Minas Gerais, a Filarmônica pode oferecer mais concertos e maior variedade de pacotes de assinaturas.

Dentre os pacotes disponíveis no sistema de Assinaturas, o menor valor cheio, referente a nove concertos da série Fora de Série, é R$ 276. O maior preço cheio, referente a 24 concertos de duas séries de quintas (Allegro e Presto) e sextas (Vivace e Veloce), é R$ 1.882. Caso queira comprar três séries (33 concertos), o interessado pagará de R$ 928 (menor preço) a R$ 2.676 (maior preço). Maiores de 60 anos e estudantes têm direito a meia-entrada, e, pagando preço cheio ou a metade, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Novas Assinaturas

Até 30 de janeiro de 2016

Valores: de R$ 276 a R$ 1.882

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9009 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Pela internet – www.filarmonica.art.br / Menu / Assinaturas

Pessoalmente – Na bilheteria da Sala Minas Gerais

Funcionamento da bilheteria:

De segunda a sexta – das 12h às 21h

Sábados – das 12h às 18h

* exceto feriados e recesso de fim de ano

Importante: para orientações e esclarecimentos, o público pode entrar em contato com a Assessoria de Relacionamento pelo telefone (31) 3219-9009, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Horizonte Moderno

O Minas Tênis Clube completa 80 anos e para comemorar essa data tão importante para a capital e para o Clube, o Centro Cultural da Instituição organiza a exposição Horizonte Moderno que faz um recorte temporal entre 1920 e 1940 na história cultural da capital. Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a exposição, que fica em cartaz de 10 de novembro de 2015 a 14 de fevereiro de 2016, é uma homenagem. O acervo é proveniente de importantes instituições da Secretaria de Estado de Cultura, como a Superintendência de Museus e Artes Visuais – Museu Mineiro e Museu Casa Guignard, Superintendência de Bibliotecas – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa; e Arquivo Público Mineiro;

Fabíola Moulin e Marconi Drummond decidiram apresentar a modernização de BH, a partir dos anos 1920, quando foi realizada, na capital, a primeira exposição individual de arte moderna, da pintora e desenhista Zina Aita (1900 – 1967). A partir daí, os curadores iniciam uma verdadeira viagem no tempo, na qual se evidenciam as primeiras manifestações do Modernismo na literatura. Já na década de 1930, se inicia o processo de modernização da cidade, vivenciado no contexto das artes plásticas, da arquitetura e do urbanismo. Os anos 1940, por sua vez, são marcados pela comemoração do cinquentenário de Belo Horizonte.

A exposição Horizonte Moderno apresentará para o público o panorama cultural e artístico de Belo Horizonte desde a década de 1920 até o fim dos anos de 1940, quando o Minas foi erguido.O advento do Clube se dá simultaneamente à revolucionária Exposição de Arte Moderna do Bar Brasil (que funcionava no atual Cine Brasil), em 1936; e à Exposição de Arte Moderna do Edifício Mariana, na Avenida Afonso Pena (atual reduto das noivas), em 1944. Foi nesse período que Alberto da Veiga Guignard chegou à capital, a convite do então prefeito Juscelino Kubitscheck, e foram inaugurados o Museu Histórico Abílio Barreto e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

Neste período da história, a cidade foi tomada por obras do arquiteto italiano Rafaello Berti, que desenhou prédios que são verdadeiras odes ao estilo art déco. Foi neste período também que chegou em Belo Horizonte o artista Alberto da Veiga Guignard e a construção da primeira escola de arte, a edificação do Museu Histórico Abílio Barreto e o desenho e construção do Complexo Arquitetônico da Pampulha.

Belo Horizonte estava vivendo um momento de ebulição cultural em que as atividades artísticas e culturais estavam colocando a capital no rol das cidades com presença marcante e intensa da cultura nacional. Expostos na Galeria, para ilustrar este momento tão profícuo estará, por exemplo, a primeira edição do livro Macunaíma de Mário de Andrade com ilustrações de Pedro Nava; a tela “O Olho” popularmente conhecida como “O Galo” de Cândido Portinari que fez parte da exposição de Arte Moderna de 1944 que aconteceu em Belo Horizonte no Edifício Mariana (atual reduto das noivas da capital); fotografias da Pampulha de Marcel Gautherot e Thomas Farkas; obras dos escultores modernistas como José Pedrosa e Jeanne Milde; e plantas originais de edificações rua da Bahia.

O acervo da exposição é também procedente de outras  instituições da Cidade, como a Fundação Municipal de Cultura – Museu Histórico Abílio Barreto, o Museu de Arte da Pampulha e o Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte; e a UEMG/Escola Guignard.


Euclásio Ventura - Retrato de Aleijadinho séc  XIX

Para celebrar a memória do maior nome do estilo Barroco colonial, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura realiza, na próxima quarta-feira (18/11/15), às 16 horas, no Salão Nobre, sessão que comemora o Dia do Barroco Mineiro. Na ocasião, será formalizada a cessão da obra Retrato de Aleijadinho, de Euclásio Penna Ventura, que será exposta definitivamente no Museu de Congonhas, a ser inaugurado em dezembro.

O evento conta com assinatura de Termo de Comodato entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, marcando o retorno da obra bicentenária ao local de origem. O evento conta ainda comapresentaçãodemúsica barrocapelo Coral das Cidades dos Profetas e pelo cravista Antônio Carlos de Magalhães, junto ao cantor Sérgio Anders. O requerimento para a realização da cerimônia é do presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (PTdoB).

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o conjunto da obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, assinala o apogeu do notável ciclo de manifestações artísticas do Barroco Mineiro. Ele destacou que a solenidade será a oportunidade de chamar a atenção para o Barroco e enfatizar a importância do maior legado do mestre de Congonhas e de todos os que contribuíram, nas artes plásticas, na arquitetura, na música, no teatro e na poesia. “Dessa forma contribuímos para ratificar Minas como o berço fecundo das primeiras manifestações artísticas genuinamente brasileiras”, declarou.


O Prêmio SEBRAE TOP 100 de Artesanato é uma ação que tem por objetivo identificar e premiar as unidades produtoras de artesanato mais competitivas do Brasil.

Desde sua primeira edição, realizada em 2006, o TOP 100 tem sido considerada uma iniciativa de sucesso do Sebrae, com um crescente número de inscritos em cada edição do prêmio.

Em sua quarta edição, procura premiar as unidades de produção artesanal não somente pela qualidade de seus produtos, mas também por suas práticas de gestão.

As unidades serão avaliadas por júris especializados que utilizarão onze critérios de avaliação. As inscrições acontecem até 15 de dezembro. 

Saiba mais

Mineiro de Campanha, Padre Victor – como ficou conhecido – teve a sua beatificação aprovada pelo Vaticano em junho deste ano, após uma mulher conseguir engravidar mesmo após a medicina afirmar que isso seria impossível. Em suas orações, a mulher pediu ao padre que intercedesse e realizasse o seu sonho de ser mãe, o que aconteceu em 2010.

A cerimônia foi aberta com o rito de beatificação, feito pelo prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Ângelo Amato, representante do Papa Francisco no ato. Em seguida, deu-se início a Santa Missa, presidida pelo Bispo da Diocese da Campanha, Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho. Durante a cerimônia religiosa, os bispos presentes foram conduzidos ao altar para o ato penitencial.

Ainda durante o ato, a imagem oficial do beato foi apresentada, com os símbolos de sua origem e sua feição. Agora, a imagem poderá ter um lugar no altar da Igreja. A história de vida do beato também foi relatada durante o rito da beatificação.

 

O secretário Mário Henrique Caixa destacou a importância para o crescimento do turismo religioso no Estado. “Pe. Victor já atraía peregrinos e romeiros que vinham até Três Pontas pagar suas promessas e agradecer pelos pedidos atendidos. A beatificação vai fortalecer esse tipo de turismo", afirmou.

O padre Mateus Arantes, vigário paroquial da Igreja Matriz de Três Pontas e um dos líderes da organização do evento de beatificação, destacou a parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura e a Igreja na realização da cerimônia. “Nós estamos organizados e com o coração agradecido, porque evento é esperado há mais de 110 anos. Padre Victor morreu em fama de santidade”, destacou, ressaltando seus feitos por toda a região.

São muitas as histórias de devoção em torno do religioso por suas intervenções. O agricultor da cidade de Paraguaçu (Sul de Minas), Deni Vilela Prado, 54, viajou ao lado da mulher Vilma Santos Silva, 49, para prestigiar a beatificação de Padre Victor, considerado por eles como “um herói da Igreja Católica”. Eles afirmam terem sido atendidos pelo beato em diversos momentos. O mais importante foi a cura de uma grave trombose enfrentada por Deni há 11 anos.

“Fiz diversos tratamentos e não obtive a cura. Minha esposa pediu a Padre Victor que me curasse e eu alcancei essa graça. Estamos aqui para agradecer por esse milagre”, contou o agricultor. Segundo Vilma Santos, além dos feitos do agora beato, ele já é um exemplo por ter conseguido se destacar numa época em que os negros eram excluídos. “Ele é um herói, um servo de Deus. Viveu preconceitos e os superou”, completou.

A fé em Padre Victor também trouxe a Três Pontas Maria Aparecida Mira, de 67 anos, que mora em Cristina, também no Território Sul. “Sou católica e tenho muita fé em Padre Victor. Ele sempre está em minhas orações. É muito importante termos mais um beato mineiro”, ressaltou.

Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho ressaltou em entrevista à imprensa que o mais importante nessas décadas de espera até a aprovação da beatificação foi a união e o trabalho das pessoas em torno da causa. “Eu poderia citar o poeta Fernando Pessoa que diz ‘tudo vale a pena quando a alma não é pequena’. O que importa é que nesses anos todos trabalharam com dedicação”, destacou, emocionado por ter podido participar desse momento histórico.

Também acompanharam a cerimônia os secretários de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, e de Cultura, Ângelo Oswaldo, além de lideranças políticas e religiosas da região.

História

Padre Victor nasceu em Campanha no dia 12 de abril de 1827, filho da escrava Lourença Maria de Jesus. Em junho de 1849 foi aceito como seminarista em Mariana, algo incomum na época para jovens negros e escravos. Chegou a Três Pontas em 1852 e paroquiou por lá durante 53 anos, onde foi muito admirado e querido pela população por seu trabalho em defesa dos pobres e doentes.

O agora beato faleceu no dia 23 de setembro de 1905. Ficou insepulto três dias e, segundo relatos, seu corpo exalava perfume. Uma procissão foi feita pelas ruas de Três Pontas durante o seu sepultamento, que reuniu um grande número de pessoas. Os restos mortais de Padre Victor estão no sarcógrafo da Matriz D’Ajuda.

Beatificação

A beatificação é uma permissão de culto da Igreja Católica a uma pessoa considerada santa. A partir disso, ela pode interceder pelas outras pessoas. O processo de Padre Victor foi aberto em 1993. O primeiro passo foi encontrar

documento que comprovaram a existência do padre, depois começaram a reunir relatos sobre suas histórias.

Outra etapa foi a exumação do corpo. Após isso, uma comissão, em Roma, passou a analisar a história do futuro beato e buscar pelo milagre, reconhecido em junho de 2015.

Para que seja canonizado, é preciso que um novo milagre seja reconhecido pelo Vaticano. Assim, Padre Victor poderá ser cultuado em todo o mundo. A partir de agora, Padre Victor é o segundo beato do Sul de Minas. Em 2013, Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, foi beatificada em Baependi.

 

A Secretaria de Estado de Cultura abre edital para convocação das comissões de análise dos projetos Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas – (7ª edição) e Prêmio de Circulação

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas

São mais de R$2 milhões destinados aos profissionais do circo, dança e teatro, distribuídos em dois editais, que têm inscrições abertas de06 de outubro a 19 de novembro.

O primeiro é o edital do Prêmio de circulação de espetáculos cênicos, com recursos na ordem de R$1.080.000,00, divididos em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 prêmios para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro. Os recursos são do tesouro.

Já o segundo edital é o Cena Minas – 7ª edição, no valor de R$ 990.000,00, e contempla as categorias: Manutenção de espaços cênicos, com 15  prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 40 mil; e Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 26 mil. O Cena Minas tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa.  

Acesse os documentos


Na próxima terça-feira, 17 de novembro, será realizada a primeira edição da “Rodada do Vale-Cultura”, em Belo Horizonte, iniciando uma jornada que vai circular o país promovendo o Programa de Cultura do Trabalhador. O evento objetiva compartilhar informações sobre o funcionamento do programa, que é simples, acessível e de resultados positivos para todos os públicos envolvidos, e ampliar a adesão de empregadores, estabelecimentos recebedores e cidadãos em todas as regiões do Brasil. A estreia ocorrerá no Mercure Belo Horizonte Lourdes Hotel, com um café da manhã com empresários e entidades de classe patronais, às 9 horas, e um café da tarde com entidades laborais, empresas de comércio de produtos e serviços culturais e espaços de cultura, às 16h30. Interessados em participar devem fazer contato através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Gerido pela Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Sefic/MinC), o Vale-Cultura é um benefício concedido pelo empregador para os seus trabalhadores com vínculo empregatício formal, prioritariamente para aqueles que recebem até cinco salários mínimos. O valor de R$ 50,00 mensais, que é cumulativo, pode ser consumido exclusivamente em produtos e serviços culturais, em todo o território nacional, inclusive pela internet, incluindo assim a cultura na cesta básica do brasileiro. É possível comprar ingressos de teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circos, além de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais, ou ainda pagar mensalidades de cursos artístico-culturais, por exemplo, numa rede de quase 40 mil recebedoras ativas em todos os estados.

“O Vale-Cultura é um dos mais inovadores programas do MinC por focar no cidadão e no seu direito de fruir e criar seus próprios meios de produção, em contraponto ao foco nos profissionais da cultura”, argumenta Carlos Paiva, secretário de Fomento e Incentivo à Cultura. “Já em seu início, temos identificado o impacto na vida de milhares de famílias que não tinham acesso a práticas culturais, como ir ao teatro ou comprar livros mensalmente, e que, com o benefício, passaram a ampliar este repertório”, comenta ele.

Criado pela Lei nº 12.761 de 27 de dezembro de 2012, regulamentado pelo Decreto 8.084 de 26 de agosto de 2013, quando de fato passa a ser executado, o Vale-Cultura é o primeiro programa do MinC que vislumbra os cidadãos de forma direta. Assim, pretende-se atuar diante de uma realidade de alta exclusão de consumo cultural e qualificar a rotina cidadã dos beneficiados e suas famílias. De forma indireta, o Vale-Cultura, ao incentivar a participação das pessoas na vida cultural, estimula o crescimento e a autonomia da economia da cultura no país. “Isto cria a possibilidade de uma melhor sustentabilidade de iniciativas culturais através da relação com o público, o que as leis de incentivo e fundos de cultura de certa forma afastaram”, conclui Carlos Paiva.

O potencial do Vale-Cultura é evidente: quase 40 milhões de trabalhadores do Brasil ganham até cinco salários mínimos. Ao se alcançar 10% deles, o programa fará circular R$ 2,4 bilhões por ano nas cadeias produtivas da cultura, orçamento que supera em mais de R$ 1 bilhão os recursos anuais dedicados ao incentivo fiscal da Lei Rouanet. Até outubro de 2015, 1.189 empresas brasileiras já beneficiaram 449.990 trabalhadores com o Vale-Cultura, totalizando um consumo de quase R$ 197 milhões.

Programação – Depois da estreia em Belo Horizonte, a “Rodada do Vale-Cultura” seguirá para Fortaleza (CE), em 19 de novembro, Curitiba (PR), em 26 de novembro, e Brasília (DF), em 11 de dezembro. Tratam-se de regiões que concentram grande número de trabalhadores e que, portanto, são pontos essenciais de mobilização. Para 2016, estão previstas 11 edições em diferentes localidades, a partir de fevereiro e ao longo de todo o ano.

O evento se inicia com um café da manhã com potenciais beneficiárias – ou seja, as empresas que podem conceder o benefício a seu quadro de colaboradores. Para este momento, serão convidados empresários, estatais, contadores, profissionais de Recursos Humanos e sindicatos patronais, para conhecer o Programa de Cultura do Trabalhador, com destaque para as vantagens e ganhos para a performance das empresas, bem como as facilidades e incentivos disponíveis, além de fomentar a responsabilidade das instituições com o desenvolvimento cultural do país.

No turno vespertino, um chá da tarde vai acolher potenciais recebedoras – empresas que comercializam produtos e/ou serviços culturais e que, portanto, podem receber o Vale-Cultura como forma de pagamento – e entidades de classe de representatividade laboral. Eles serão instruídos sobre os procedimentos de adesão ao programa e motivados a incluir esta pauta em suas demandas sindicais, tendo acesso às informações necessárias.

Durante todo o dia, as empresas operadoras estarão disponíveis no local – elas são aquelas autorizadas pelo MinC para produzir, comercializar e operacionalizar os cartões do Vale-Cultura. Este serviço é atualmente assumido por 17 empresas que atuam na área de benefícios pré-pagos para empregados, como ocorre com os de refeição e alimentação, por exemplo. A presença das operadoras completa a rodada, permitindo a articulação com as empresas, tanto as beneficiárias quanto as recebedoras, para negociar propostas de contratos com as conveniências mais atraentes.

Paula Berbert

Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura

Ministério da Cultura


PAREIDOLIA, com obras em colagens do artista plástico Roberto Marques, é a exposição que será inaugurada no dia 6 de novembro na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro. A instituição integra o Circuito Liberdade e é vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

A palavra que dá título à exposição é bem pouco utilizada, embora seu significado esteja ligado a um conceito de uso comum: associar imagens criadas aleatoriamente na natureza a um objeto ou a uma figura real. Assim, comumente vimos em nuvens, montanhas, líquidos escorridos ou manchas algum tipo de imagem do nosso cotidiano; isto é PAREIDOLIA.

O artista Roberto Marques utilizou este conceito para criar obras inéditas, a partir de sobras de papel que guardou em seu atelier. Muitos dos trabalhos executados durante a sua carreira serão expostos no Museu Mineiro. O artista produziu trabalhos que remetem a formas reais e a objetos originários da sua imaginação, obtendo novos caminhos para desenvolver sua arte de criar em papéis multicoloridos.

Roberto Marques explica a essência do seu fazer artístico. “A exposição tem como objetivo principal valorizar a forma visual plana, sua beleza simples e pura, intencional ou casual, obtida através do recorte de papéis, evidenciando-se as partes na reconstituição do todo. O resultado é uma nova possibilidade visual, que se distancia das relações de semelhança com o objeto original convencional, revestindo-o de uma roupagem criativa e inusitada, a partir de uma matriz básica, que gera o reconhecimento do conteúdo através do fenômeno psicológico da PAREIDOLIA

A mostra, que ficará em exposição até o dia 13 de fevereiro de 2016, apresentará ao público cerca de 80 obras em colagem com papel colorplus, sendo 20 trabalhos inéditos, concebidos especialmente para a ocasião. As obras fazem parte das séries elaboradas por Roberto Marques, como Sertão Encarnado, Grafismo, BH 100 anos, 5 cidades, entre outras, trazendo inúmeras possibilidades de ação educativa e participação do público de todas as idades.

SOBRE O ARTISTA

Roberto Marques nasceu em Recife, em 1954, e veio para Belo Horizonte com apenas seis meses de idade. Graduou-se em Comunicação Visual na FUMA, em 1980. Entre 1981 e 2000, o artista manteve um escritório de design gráfico e, desde sua graduação, trabalha com desenho, caligrafia, lettering, alfabetos, colagens, cartazes e objetos. Ministra cursos de tipografia e design em instituições de ensino como o SENAC, PUC-Minas, FUMA, UEMG, FUMEC e INAP.

Participou de diversas mostras, tanto coletivas (desenhos, IAB/BH, 1987; colagens, 4º N-Design, BH, 1993), quanto individuais (colagens, Centro Cultural UFMG/BH, 1993; colagens, Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1994; desenhos, Bar Soho/BH, 1997; colagens e cartazes de teatro, Teatro Nansen Araújo/BH, 1999; cartazes com colagem, CECOTEG/SESI/FIEMG/BH -1999). Produziu ainda trabalhos em colagem para a mostra "Sertão Encarnado" (BH e interior mineiro, 2008/2009), “Mitos: Metamorfoses na Biblioteca” (BH, interior mineiro, São Paulo e Rio de Janeiro, 2011/2012) e “Olhares Múltiplos sobre cinco cidades” (BH – CCBB / Brasília – Galeria Mário de Andrade do IPHAN, 2014).

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EVENTO: Museu Mineiro inaugura a exposição PAREIDOLIA

DATA: 6 de novembro de 2015

HORÁRIO: 19h

Período Visitação: 6 de novembro de 2015 a 13 fevereiro de 2016

LOCAL: Museu Mineiro

Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Belo Horizonte – MG

Informações: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves - (31) 3269-1109 /

                                                                     (31) 98876-8987

 


Fundação Clóvis Salgado abriu na última sexta-feira (13/11) as inscrições para o Projeto Residência em Artes Cênicas (Teatro e Dança), criado este ano pelo Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). O projeto tem como objetivo desenvolver a pesquisa no processo de criação artística e, para tanto, recebe apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

“Este ano, desenvolvemos um projeto piloto em dança, com resultados muito interessantes. Para o novo edital, vamos dar continuidade às atividades de pesquisa com a abertura de 20 vagas, desta vez incluindo também o teatro. A ideia é desenvolver a teoria e a prática na criação artística por meio da pesquisa científica”, conta o diretor do Cefart e coordenador do Projeto Residência em Artes Cênicas, Roger Vieira.

Qualquer pessoa pode se candidatar para o projeto, que é gratuito, mas, como explica Vieira, apesar de o único requisito no Edital ser a conclusão do ensino médio, o candidato passará por diversas avaliações, inclusive práticas, que são eliminatórias.

Para as vagas de dança serão realizadas quatro avaliações: aula de técnica de dança clássica, aula de dança contemporânea, execução de trechos de coreografia e exercício de improvisação. O candidato aprovado passa, na sequência, por uma entrevista com banca examinadora.

Já quem participar do processo seletivo em teatro, fará provas práticas de corpo e voz, prova de interpretação e, por fim, também será entrevistado por uma banca composta por membros do Cefart e profissionais reconhecidos.

A residência tem duração de dois anos e carga horária de 40 horas semanais. A Fapemig apoia os bailarinos e atores integrantes do projeto com a disponibilização de bolsas de pesquisa.  Além do portfólio gerado, eles também recebem, ao final da Residência em Artes Cênicas, o certificado do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

As inscrições vão até o dia 3 de dezembro, e a previsão é de que as aulas comecem em fevereiro de 2016. O edital completo está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (www.fcs.mg.gov.br).

A residência tem duração de dois anos e carga horária de 40 horas semanais. Crédito: Paulo Lacerda/FCS

Primeiros resultados

Nascida em Santa Catarina, a bailarina Anahi Poty veio para a Fundação Clóvis Salgado buscando uma vivência diferenciada e foi selecionada para o projeto piloto da Residência em Artes Cênicas. “É um trabalho de uma riqueza enorme. Para mim, significou um espaço de novas descobertas dentro da vivência artística”, reflete a bailarina.

O processo criativo realizado ao longo de 2015, cuja temática foi a violência praticada contra jovens negros, será apresentado oficialmente no ano que vem, mas algumas apresentações já estão sendo feitas, como por exemplo, na próxima sexta-feira (20/11), às 10h, durante o Seminário de Arte Negra, que acontece no Palácio das Artes até o dia 20.

“O tema é muito real e foi uma reflexão de grande valia para todos nós. Discutimos muito esse preconceito velado que existe e a dificuldade em se falar sobre o assunto. A partir daí, pesquisamos músicas, cenas, caminhos teatrais, entre outros, e montamos a apresentação. A ideia é, por meio do espetáculo, passar a reflexão pra frente”, diz Anahi.


 

O maestro Silvio Viegas é o convidado desta edição do projeto Conversando sobre a Ópera.Trata-se de uma breve conversa sobre a nova montagem operística da Fundação Clóvis Salgado, LUCIA DI LAMMERMOOR, em que serão abordados o histórico da trama e as principais características da encenação.

Esta é mais uma ação da FCS que oferece ao público a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o universo das óperas produzidas pela Instituição.

Conversando sobre a Ópera acontecerá no Foyer do Grande Teatro, uma hora antes das récitas, nos dias 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro. Para participar, basta apresentar o ingresso adquirido, no horário especificado.

Silvio Viegas. Crédito:Paulo Lacerda

 

Ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Data: 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro

Horário das récitas: Domingo, às 19h, e demais dias da semana, às 20h.

Horário do Conversando sobre a ópera: Domingo, às 18h, e demais dias da semana, às 19h.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537 – Centro/BH-MG

Duração: 2h40, com dois intervalos de 20 minutos (total 3h)

Classificação: 10 anos

Ingressos:

R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada)

Outras informações: (31) 3236-7400 / www.fcs.mg.gov.br


Sublinhar a importância das influências do povo africano na formação da identidade cultural brasileira é o propósito da Secretaria de Estado de Cultura - SEC ao promover, de 19 a 29 de novembro, extensa programação gratuita em comemoração à semana da Consciência Negra.

O calendário de atividades apresenta ações cujo intuito é não só oferecer amostras das expressões culturais afro-brasileiras, como também promover profunda reflexão acerca da relevância da contribuição dos negros para construção da história do povo mineiro. Palestras, exposições, exibições de filmes, debates, entrevistas, apresentações musicais, entre outros, fazem parte da agenda.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ressalta a importância de celebrar a data.“A valorização do patrimônio material e imaterial de matriz afro-brasileira é tarefa que requer a participação de todos e de cada um dos cidadãos e cidadãs do Brasil. No Governo de Minas Gerais, em especial na Secretaria de Cultura, estamos irmanados por esse compromisso”.

Os diversos equipamentos e centros culturais integrantes do Circuito Liberdade serão invadidos por atividades e intervenções artísticas que trazem à tona a discussão sobre a arte, luta e a resistência do povo negro. A Cidade Administrativa também recebe intensa programação voltada aos servidores e visitantes, promovida pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, por meio da Subsecretaria de Igualdade Racial. O Seminário Arte Negra acontece na Fundação Clóvis Salgado, enquanto a Rede Minas exibe uma série de atrações que abrangem a cultura, história, cidadania, mercado de trabalho e mais temas relacionados à data.

Espetáculo “Carta a Madame Satã”, da companhia Os Crespos (SP), que vai estar em cartaz no dia 28/11 às 20h, no CCBB-BH , dentro da programação do Festival de Arte Negra – FAN. Crédito:Divulgação

Dia da Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, noBrasil, em20 de novembro. Foi criado em 2003 e instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 2011.

O secretário Angelo Oswaldo registra seu conhecimento e impressão sobre a data.

“A data da terrível execução de Zumbi, em 1695, é o dia em que o Brasil reverencia o líder do Quilombo de Palmares e convoca a todos para a luta diuturna em favor da igualdade racial e dos direitos humanos. Celebro esses valores com forte emoção. Faz exatos 30 anos, na condição de titular do IPHAN, promovi o tombamento nacional do sítio alagoano da Serra da Barriga, núcleo da resistência de Zumbi dos Palmares. A proteção da cidadela do mártir foi referência para a salvaguarda constitucional dos territórios quilombolas.

Evocamos a luta mineira do Quilombo do Ambrósio e as ações que incontáveis grupos culturais ampliam e aprofundam, na atualidade, por todo o Estado. No Dia Nacional da Consciência Negra, Minas Gerais celebra uma política pública que soma todas as participações e consolida as conquistas pelas quais morreram esses nossos heróis”.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO

Seminário Arte Negra

19 /11 – Quinta-feira

9h - Welcome Coffee - Teatro João Ceschiatti

9h15 - Abertura - Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica) - Cine Humberto Mauro

9h30 - Exibição do filme "Balé de pé no chão" - Cine Humberto Mauro (duração: 52 minutos)

10h40 - Comentários sobre o filme com a cineasta e pesquisadora da UNESP Marianna Monteiro

11h30 - Debate

12h - Intervalo - Almoço

14h - Diversidade cultural brasileira e sua relação com os fluxos e refluxos África/Diásporas/África - Teatro João Chesciatti

Mediador: José de Oliveira Junior (Observatório da Diversidade Cultural)

Participantes: Marianna Monteiro (Cineasta e pesquisadora da UNESP)

Carlandrea Nascimento (Grupo Circo Teatro Olho de Rua)

15h30 - Debates

16h30 - Encerramento

20/11 – Sexta-feira

9h30 - Welcome Coffee

10h - Apresentação - Fabrício Martins - Teatro João Ceschiatti.

10h15 - Apresentação artística - Work in Progress - Residência em Dança do Cefart - The Battle. Criação: Gil Amâncio (apresentação, conversa sobre o processo de criação e debate com o público)

11h45 - Debate

12h Intervalo - Almoço

14h - Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade - Teatro João Ceschiatti

Mediador: Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica)

Participantes: Benjamin Abras (Artista multimídia, poeta, dançarino)

Gil Amâncio (músico, professor, preparador corporal, e curador do Festival de Arte Negra de 2011)

Sérgio Pererê (cantor, compositor, multi-instrumentista e ator)

17h30 - Encerramento

CIRCUITO LIBERDADE

Museu Mineiro

26/11 a 29/11– Redescoberta do Popular (exposição - recorte do acervo do Arquivo Público Mineiro)

Arquivo Público Mineiro

Dia 27/11 Sexta: Cine Parede Mostra de Cinema 100 anos de

Cinema da Bahia + filmes do acervo APM

Dia 28/11 Sábado: Cine Parede Mostra de Cinema 100 anos de

Cinema da Bahia + filmes do acervo APM

Espaço do Conhecimento UFMG

21/11 – Sábado - 11h - Café Controverso: A inserção do negro na universidade, a questão das cotas e as consequências de sua adoção na universidade.  Com a participação de Natália Sátyro e Melina Sousa da Rocha.

MM Gerdau

03 a 29/11 - Atividades do Educativo refletem sobre a Consciência Negra.

19/11- Quinta-feira - 19h30 - Quintal Escambo Cultural - Apresentação de Maracatu

Memorial Minas Gerais Vale

26/11 – Quinta-feira - 15h Encontros na Cena - "Políticas de ação afirmativa, combate às violências contra a população negra e diversidade sexual". Convidados: Coletivo Negro (SP), Cia Os Crespos (SP) e Grupo dos 10 (SP). Performance musical: Grupo dos 10. Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro.

27/11 – Sexta-feira - 15h Encontros na Cena - "Mulher Negra, arte e educação para as relações étnico-raciais. Convidados: Débora Almeida (RJ), Grupo Teatro Negro e Atitude (BH), Coletivo Negras Autoras (BH). Performance teatral: Débora Almeida. Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro. Mais inf., vide planilha Memorial.

28/11 – Sábado - 15h - Encontros na Cena: "Formação artística e de público, danças negras, combate e enfrentamento ao Racismo. Convidados: Nidinha Fonseca (Salvador), Cia Étnica (RJ) e Cia Evandro Passos (BH). Performance: Anderson Feliciano (BH/Buenos Aires). Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro.

29/11 – Domingo - Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro.

Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB

26/11- Quinta-feira - "FAN – Encontros com o Festival

- Exposições: Multhianas e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos

- Espetáculo: Negr.A às 20h - Teatro 1.

Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos. Mais informações em www.fanbh.com.br

27/11 – Sexta-feira - FAN – Encontros com o Festival
- Exposições: Multhianas e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos
- Espetáculo: Movimento n°1 - Silêncio Depois, às 20h - Teatro 1.
Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos. Mais informações em www.fanbh.com.br.

28/11 – Sábado - "FAN – Encontros com o Festival

- Exposições: Multhiana, e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos

- Espetáculo: Cartas à Madame Satã, às 20h - Teatro 1.

Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos.

29/11 – Domingo - "FAN – Encontros com o Festival

- Exposições: Multhianas e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos

- Espetáculo: Memórias de Bitita - O Coração que não silenciou, às 19h - Teatro 1. Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos.

Centro de Arte Popular Cemig - CAP

26/11 – Quinta-feira – 19h - Palestra com Mariana Ramos, sobre a patrimonialização da cultura afro-brasileira: “Constituição e dinâmica do patrimônio afro religioso”.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

06/11 a 30/11 - 2ª a 6ª feira de 8 às 18 h - Exposição "Em Destaque" - Cultura africana: identidade brasileira

Local: Setor de Referência e Estudos - Rua da Bahia, 1889, 3º andar.

03/11 a 30/11 - 2ª a 6ª feira de 8 às 18 h - Exposição Coleções especiais: Grande Otelo e Carlos Drummond de Andrade: dois mineiros que conquistaram o mundo:

Local: Setor de Coleções Especiais - Praça da Liberdade, 21, 2º andar.

CIDADE ADMINISTRATIVA - CAMG

20/11 a 30/11 – Shows, exposições, filmes, feiras e debates.

Clique aqui e confira a programação completa na CAMG.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura

(31) 3915-2655 / (31) 9 9619-7901

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O Brasil será o primeiro país da América do Sul a organizar uma residência de 4 meses para escritores perseguidos ou ameaçados de morte em seus países de origem. A CABRA (Casas Brasileiras de Refúgio), associação afiliada à International Cities of Refuge Network (ICORN), intermediou o contato entre a Universidade Federal de Ouro Preto e o Fórum das Letras, evento literário classificado como um dos mais importantes do país, para ajudar a divulgação do conceito e trabalho da organização. A carta de intenção entre a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e ICORN para disponibilizar uma bolsa de residência anual para um escritor foi assinada em 2014. A primeira residência será inaugurada em 2015, em Ouro Preto, durante o Fórum das Letras, que será realizado entre os dias 4 e 8 de novembro, com o tema “Diversidade Cultural e Liberdade de Expressão”.

O primeiro autor a ser hospedado, que viverá em Ouro Preto como pesquisador visitante integrado ao programa de pós-graduação em História da UFOP, será Girma Fantaye. Nascido na Etiópia, o jornalista, escritor e poeta, fundou, em língua amárica, ao lado de outros cinco colegas, o jornal político ”Addis Neger”, sediado na capital do país, Adis Abeba. No periódico, atuou em diversas editorias, até sua partida forçada da Etiópia, em direção à Uganda, em razão da linha editorial adotada. Isso se deu em dezembro de 2009.

 

Girma Fantaye Foto: Matej-Pusnik

 

Trabalhou também como subeditor chefe da versão online do “Addis Neger” (www.addisnegeronline.com), criada por ele, ao lado de outros antigos membros da equipe do jornal, atualmente exilados na capital de Uganda, Kampala. Seus artigos sobre política, artes e viagens, junto a seus contos, foram lançados em publicações como os periódicos “Meznagna”, “Ethiomirror.com”, o jornal e site “Addis Neger” e no “New York Times”.

De 2011 a 2012, Girma Fantaye recebeu a bolsa de Jornalismo John S. Knight, pela Universidade Stanford, EUA, onde se concentrou em um projeto que visava tornar mais sustentável a mídia no exílio. Em 2012, publicou seu primeiro volume de poesia, The Quest for the Lost City (Mahlet Publishing, Adis Abeba, 2012). Também publicou seu romance de estreia na língua amárica, intitulado SELF Meda (Field of Queue), em agosto de 2014, e atualmente está trabalhando na publicação de suas obras em outras línguas. Foi hospedado por ICORN em Ljubljana (Eslovênia) de 2013 até 2015.

Além do anúncio de sua residência em Ouro Preto, Girma Fantaye participará do debate Exílio ou Silêncio? - Inauguração de Residencias para Escritores perseguidos em Ouro Preto, que acontece no dia 6 de novembro, sexta-feira, a partir das 19h, no Cine Vila Rica. Além da representante internacional do ICORN, Elisabeth Dyvik; da representante do ICORN no Brasil e fundadora da CABRA, Sylvie Debs; e do reitor da UFOP, Marcone de Freitas; estará presente a poeta, cineasta, ensaísta, filósofa e tradutora egípcia Safaa Fathy, hospedada pelo ICORN no México.

Safaa Fathy é, atualmente, diretora do Colégio Internacional de Filosofia, em Paris. Doutora pela Universidade de Paris IV, Sorbonne (1993), traduziu O ‘conceito’ de 11 de setembro, de Jacques Derrida, para o árabe. Seus filmes mais recentes são Mohammad sauvé des eaux, D’Ailleurs Derrida, os filmes-poemas Nom à la mer e Hidden Valley, e um filme in progress: Tahrir, Lève, Lève, la voix.

Escreveu duas peças de teatro, Terreur e Ordalie, prefaciadas por Jacques Derrida, com quem escreveu um livro, Tourner les mots, em torno de um filme. É autora de várias coletâneas de poesia, dentre as quais Nom dans une bouteille à la mer, 2010, e Où ne pas naître…, em 2003. Seus ensaios mais recentes, publicados entre 2011 e 2014, são Scander, voir et croire, Le secret est dans l’image, « Hijab » est un mot qui en lui-même… e L’écriture Matricide. Alguns de seus poemas traduzidos para o português fazem parte de seu último livro de poemas, editado em 2014: Une révolution traverse des murs.

“O fato de Ouro Preto acolher um projeto como esse é de extrema importância, já que a cidade foi palco de movimentos de resistência e de lutas pela liberdade. A Inconfidência, o movimento de insurgência mais importante do Brasil colonial, foi realizado por uma agremiação de poetas, a Arcádia Mineira. Esse movimento é revivido simbolicamente todos os anos com a homenagem a Tiradentes. Ouro Preto é a cidade ideal para celebrar a liberdade de expressão”, afirma Guiomar de Grammont.

GARANTIA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O ICORN mantém, hoje, cerca de 60 residências em todo o mundo. “A projeto da CABRA de Ouro Preto tem inspiração nos moldes em que funciona a Casa Refúgio Citlaltepetl da Cidade do México. O próprio escritor está convidado a se integrar na comunidade que o acolhe, e as pessoas da cidade acabam se beneficiando dessa convivência’’, explica Sylvie Debs.

Debs destaca, ainda, que a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura deste ano, Svletana Alexievitch, foi uma das primeiras escritoras a ser abrigada por ICORN (2006-2008) em Gotheborg, na Suécia. Ela é também uma das entrevistadas no filme “O silêncio ou o exílio”, de Marion Stalens. “Quem acompanhou a Feira do Livro em Frankfurt (outra cidade refúgio membro de ICORN) entendeu o quanto é importante defender a liberdade de expressão”. Na oportunidade, o ministro da Cultura do Irã se recusou a participar da abertura por conta da presença do Salman Rushdie, o fundador da rede de cidades refúgio. “Isso mostra a importância da solidariedade internacional defesa da liberdade de expressão e respeito dos direitos humanos”, explica. 

PROGRAMAÇÃO

Contribuindo para a aproximação entre autores e leitores, a compreensão da diversidade cultural, o respeito às individualidades e os debates sobre a produção artística e literária, estarão também presentes nomes como Ana Elisa Ribeiro, Betty Mindlin, Carlito Azevedo, Christian Dunker, Conceição Evaristo, Cremilda Medina, Fabio Weintraub, Felipe Pena, Geraldo Carneiro, Heliete Vaitsman, Jards Macalé, João Batista Melo, Jorge Mautner, Juremir Machado, Laerte Coutinho, Luize Valente, Marcelino Freire, Miriam Leitão, Pedro Vasquez, Roger Mello, Sérgio Abranches e Vladimir Safatle, entre outros nomes de peso. Completam esta seleção os convidados internacionais John Dinges (EUA), José Luís Peixoto (Portugal) e Lopito Feijóo (Angola).

HOMENAGEM

O debate inaugural do Fórum das Letras de Ouro Preto fará uma homenagem a um cânone da literatura nacional, Graciliano Ramos, cuja obra é marcada por alta complexidade social, política e psicológica. Dessa forma, a mesa Graciliano Ramos e a liberdade de expressão contará com a presença do escritor Ricardo Ramos e da ensaísta Elizabeth Ramos, netos do autor, além de Audálio Dantas, autor de A infância de Graciliano Ramos, e Wander Melo Miranda, autor de diversos estudos e livros sobre o alagoano.

Também será montada a exposição A palavra foi feita para dizer, com manuscritos, fotos e vídeos em memória do escritor. A mostra contou com o envolvimento do crítico literário Lourival Holanda, dos fotógrafos Walter Craveiro e Evandro Teixeira, dos pesquisadores Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla, Luiza Ramos Amado e Selma Caetano.

CICLO JORNALISMO E LITERATURA

Como tradicionalmente acontece, o Fórum das Letras de Ouro Preto será palco para discussões e reflexões relacionadas à produção jornalística. Coordenado pela professora Marta Maia, o núcleo receberá alguns dos mais importantes jornalistas brasileiros, como Adriana Carranca (Estado de S. Paulo), Audálio Dantas, Fernando Portela, Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Leonardo Sakamoto (ONG Repórter Brasil) e Marina Amaral (Agência Pública).

O Ciclo Jornalismo e Literatura contará, ainda, com a oficina “Jornalismo em Quadrinhos”, ministrada pelo artista gráfico Robson Vilalba (Gazeta do Povo), vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2015. A participação é gratuita, com inscrições presenciais no Grêmio Literário Tristão de Ataíde (GLTA), local de realização dos debates, a partir de 5 de novembro.

#DASLETRAS

Pelo segundo ano consecutivo, o Fórum contará com o #DasLetras, espaço destinado a debates sobre a relação da literatura com outras artes, questões comportamentais etc. Com curadoria do professor Bernardo de Amorim, a programação contará com as mesas Vozes da diversidade: a prosa brasileira contemporânea, com Conceição Evaristo, Uelinton Alves e Betty Mindlin; Texturas no corpo da cidade: dramaturgias do espaço e intervenções poéticas, com Larissa Alberti, Jéssica Balbino e Luciana Romagnolli; e Os poetas e o politicamente correto, com Ana Elisa Ribeiro, Lopito Feijó (Angola), Geraldo Carneiro e Antônio Calloni.

FÓRUM DAS LETRINHAS

Com o objetivo de estimular a leitura desde a infância, o Fórum das Letras de Ouro Preto promove também o Fórum das Letrinhas. O braço infantojuvenil do evento contribui para a formação de estudantes das instituições de ensino da rede pública e privada de Ouro Preto, Mariana e distritos, com dezenas de atividades pedagógicas e educacionais. Além disso, estão previstos espetáculos teatrais e contações de histórias.

Em 2015, o Letrinhas segue democratizando o acesso à literatura infantil, por meio de oficinas de formação e debates, junto aos professores, alunos e alunas das escolas da região. Na programação, destaca-se a participação de Roger Melo, vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen (2014), considerado o Prêmio Nobel da literatura infanto-juvenil, e a premiada ilustradora e escritora Mariana Massarani. O Fórum das Letrinhas tem curadoria da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e apoio da Secretaria de Estado de Cultura, além do patrocínio exclusivo da Petrobras.

O FÓRUM DAS LETRAS

O Fórum das Letras de Ouro Preto, um dos empreendimentos literários mais famosos no Brasil, é anualmente organizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo como idealizadora a professora Guiomar de Grammont. Ele foi criado com o objetivo de instaurar entre escritores e leitores uma fértil interação e também no intuito de destacar o significativo papel da cidade de Ouro Preto, Patrimônio Cultural da Humanidade.

O principal objetivo do evento é construir uma ponte entre as culturas de língua portuguesa, promovendo o encontro entre criadores, editores, divulgadores, críticos e interessados na literatura dos diferentes países e comunidades dessas mesmas culturas. Com 11 anos de realização, o Fórum das Letras contribuiu consideravelmente para a formação de leitores na região dos Inconfidentes, notadamente em Ouro Preto, cidade Patrimônio Mundial, e para o desenvolvimento sustentável através da formação de leitores. 

Desde sua gênese, o Fórum se constituiu um espaço para o desenvolvimento de propostas em comum para promover o acesso dos autores lusófonos aos espaços de divulgação e difusão das suas obras no mundo, acesso por vezes dificultado por questões exteriores ao universo literário.

O evento conta com patrocínio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, BNDES, Petrobras (patrocinador exclusivo do Fórum das Letrinhas) e Samarco. Governo Federal: pátria educadora.

Mais informações: www.forumdasletras.ufop.br.

SERVIÇO:

Fórum das Letras de Ouro Preto

Data: 4 a 8 de novembro

Local: Ouro Preto (consultar a grade de programação)

Gratuito

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa neste sábado (14) da cerimônia de beatificação de Francisco de Paula Victor, mais conhecido como padre Victor. Cerca de 50 mil pessoas são aguardadas na pista do aeroporto da cidade de Três Pontas, onde será realizada uma missa campal.

Mineiro de Campanha, cidade do Sul do Estado, Padre Victor nasceu em 12 de abril de 1827. Quando jovem atuou como sapateiro e foi vítima de discriminação por ser negro e filho de escravos. Ficou conhecido por dedicar sua vida aos pobres. Morreu em 23 de setembro de 1905.

Leitura de obras de Carlos Drummond de Andrade, palestras, oficinas e filmes vão marcar o Dia Nacional da Poesia, neste sábado (31/10), data em que se festeja o aniversário do poeta. As comemorações fazem parte da 14ª edição da Semana Drummondiana realizada pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), em Itabira, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Nesta data procuramos sempre trabalhar a literatura e o amor pela leitura, focando histórias voltadas para o público infanto-juvenil, para estimular os jovens a terem contato com a literatura” afirma a assessora de comunicação da FCCDA, Tatiana Linhares. 

Arquivo/Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade

“Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina”
(Carlos Drummond de Andrade em   Procura da poesia )



Homenagens

A programação do Dia Nacional da Poesia está recheada de homenagens a um dos maiores poetas brasileiros. Os eventos são quase todos gratuitos e incluem:  exibição do filme “Vida e verso de Carlos Drummond de Andrade – uma leitura”; oficinas de decoupage “Todas as Rosas” (para jovens e adultos) e a de pintura (para crianças de 6 a 8 anos).

A leitura do roteiro do livro “A Rosa do Povo”, que completa 70 anos, também faz parte das homenagens. Ainda estão na lista o concurso de poesia – “Itabira, seu nome é poesia” e a entrega do Selo Dia Nacional da Poesia.

Mais detalhes da programação no site da Fundação Carlos Drummond de Andrade.

“Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida”
(Carlos Drummond de Andrade)



Primeiro Dia Nacional da Poesia

A Semana Drummondiana, que começou na última quarta-feira, já acontece há 14 anos, mas somente este ano foi estabelecida a lei federal que torna 31 de outubro, o Dia Nacional da Poesia. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Este, portanto, é o primeiro ano em que se comemora oficialmente o dia da poesia. Para marcar o momento, o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, vai entregar à cidade de Itabira um selo simbólico em comemoração ao Dia Nacional da Poesia.  


A vida do poeta e cronista

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros, estudou em Belo Horizonte, onde também começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que reunia conhecidos jornalistas e escritores mineiros expoentes do movimento modernista.

Pressionado pela família, Drummond formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto, em 1925. Não seguiu a carreira. Ingressou no serviço público e, em 1934, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete do amigo Gustavo Capanema, então ministro da Educação. Em 1945, passou a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional até se aposentar em 1962. 

“Se eu gosto de poesia?
Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, 
papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo”
(Carlos Drummond de Andrade em  Procura da poesia )



Ao longo de sua carreira como escritor, lançou dezenas de livros de prosa, verso, contos e ensaios. Teve seu título traduzido para diversas línguas e levou a poesia mineira para muito além das fronteiras brasileiras. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo. Além disso, foi tradutor de autores estrangeiros: Balzac, Marcel Proust, García Lorca e Molière.

Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, 12 dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

FONTE: AGÊNCIA MINAS

A assembleia foi aberta pelo secretário Mário Henrique, que apresentou aos conselheiros os novos superintendentes da Setur. Em seguida, a vice-presidente do CET, Danielle Feyo, falou aos presentes sobre as demandas mais urgentes e sobre as diretrizes que irão nortear o trabalho do Conselho durante essa gestão.

 

O levantamento foi feito pelas Câmaras Temáticas, que destacaram a necessidade de promover a interiorização do turismo através da segmentação da regionalização, mais programas de capacitação e qualificação, a implantação de um sistema de sinalização turística, ações de promoção e apoio à comercialização e a revisão da legislação da política estadual do turismo.

De acordo com o Secretário, “Temos trabalhado insistentemente junto ao governador para que o turismo esteja num patamar mais elevado nos planos de governo. Estamos negociando a liberação de verba para investirmos na divulgação de Minas, e acredito que as coisas vão caminhar de modo que no próximo ano possamos promover o nosso estado com mais robustez”, afirmou.

Na sequência da reunião, o professor da Fundação João Pinheiro, Nelson Quadros, apresentou aos conselheiros o Plano Estadual de Turismo, ainda em fase de elaboração.  Segundo ele, será um plano estratégico que vai mexer com a realidade do Estado e aprimorar o quadro atual. O planejamento será norteado pelos conceitos do turismo sustentável, competitivo e inclusivo. A primeira etapa constará do diagnóstico da situação atual. Serão feitas também análises de mercados potenciais e pesquisas sobre as novas tendências do turismo. Na última etapa do planejamento, serão traçadas as estratégias e linhas de ação. Seguindo com a apresentação da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) sobre o projeto do 12º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira - Edição Norte de Minas.

Na parte final do encontro, a secretária adjunta Silvana Nascimento explicou aos conselheiros sobre o mapeamento das ações voltadas para o turismo em Minas Gerais. Foi apresentado ainda o resultado provisório do ICMS Turístico, que habilitou 240 municípios em 2015.

O Conselho volta a se reunir no dia 10 de dezembro em local a ser definido.

Nos dois dias de feira, a Setur, o Instituto Estrada Real, o Circuito do Ouro e a Associação das Cidades Históricas ministrarão a palestra: Conheça, Viva e Experimente Minas Gerais! A proposta é apresentar o estado e seus atrativos. Posteriormente, os receptivos turísticos, responsáveis pela comercialização do destino, apresentarão seus produtos. Serão realizadas quatro palestras no primeiro dia e três no segundo dia, no estande de número 184.

 

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o Festuris é mais uma grande oportunidade para divulgar Minas Gerais enquanto destino turístico. A Feira de Gramado é tradicional, já consta no calendário nacional de eventos do Turismo. Esperamos fazer bons negócios por lá”, diz.

 

A Setur-MG terá um estande cooperado com representantes do SEBRAE, do Instituto Estrada Real, do Circuito Turístico do Ouro, da Associação das Cidades Históricas e do Mercado Central.

 

O FESTURIS – Durante dois dias de intensa atividade, mais de 14 mil profissionais circulam pelos 20 mil metros quadrados da feira, conferindo os mais de 2.500 expositores, distribuídos em 400 estandes. Uma das razões para o crescente sucesso da feira é a sua segmentação por nichos de mercado.

 

SERVIÇO:

Feira de negócios

Data: 06 a 07 de novembro de 2015

Horários:

06 de novembro, das 14h às 20h

07 de novembro, das 14h às 19h

Local: Centro de Feiras e Eventos Serra Park – Gramado – Rio Grande do Sul


Rede Minas preparou uma programação especial para a semana em que é celebrado o Dia da Consciência Negra (20/11). A partir do dia 15/11, serão exibidas atrações que abrangem a cultura, história, cidadania, mercado de trabalho e mais temas relacionados à data.

No intervalo entre os programas, além da exibição de duas peças com o artista plástico Jorge dos Santos, entra no ar uma série inédita coproduzida com a TV Escola, que traz crianças para o debate da consciência negra.

CULTURA

No domingo, 15/11, às 15h30, será exibido o Bem Cultural que destacou o mestre barroco Aleijadinho e na sexta, 20/11, às 20h, o programa sobre o Vissungo, canto de trabalho entoado em português pelo escravos em Minas Gerais. O programa Rede Jovem de Cidadania será exibido de segunda a sexta, às 18h30, e no sábado, às 16h, abordando temas ligados às questões afro e raciais: Guarda de congo feminino; Preto ou negro 1; Preto ou negro 2; Preto ou negro 3; Moda africana; Mulher negra mulher.

Na quinta, 19/11, às 20h, o Brasil das Gerais reapresenta o programa sobre culinária africana que contou com a participação da coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira Makota Celinha, da historiadora Denísia Martins, da banda Afoxé/Banda Re Re, que toca cantigas de Candomblé, e do Presidente do Grupo Afoxé Márcio Tata Kamusende. Na Cozinha da Roberta, o Chef Samuel Ayobami Akinruli, prepara o prato “Olê” e no quadro Sabor de Saudade a cabeleireira Mariana Seidi fala sobre a feijoada africana.

Agenda, além de reportagens inéditas sobre a afirmação do negro na produção audiovisual, apresenta no dia 20/11, às 19h, um programa sobre a cultura negra.

LITERATURA

Imagem da Palavra reapresenta dois programas com escritoras negras e ativistas: Alice Walker na terça, 17/11, às 22h30, e Conceição Evaristo no domingo, 22/11, às 13h30.

JORNALISMO

Na quarta, 18/11, às 8h15, o Opinião Minas fala sobre o VI Prêmio Zumbi de Cultura com Júnia Bertolino, diretora e coreógrafa da Cia Baobá Minas, e na sexta, para debater o Dia da Consciência Negra, recebe Gilberto Silva, advogado e Secretário Geral da Comissão Estadual da Verdade Sobre a Escravidão Negra no Brasil, e Makota Celinha Gonçalves, coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira.

MÚSICA

Hypershow apresenta três shows inéditos com grandes artistas brasileiros da atualidade: MV Bill (sexta, 20/11, às 22h), Emicida (sábado, 21/11, às 15h) e Marcelo D2 (sábado, 28/11, às 15h).

Alto-Falante do dia 21/11, às  16h30, é especial sobre o tema e conta com convidados no estúdio, reportagem e clipes.

- Confira a programação completa da Semana da Consciência Negra na Rede Minas:

Domingo, 15/11
15h30: Bem Cultural – Aleijadinho

Segunda, 16/11
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Guarda de congo feminino

Terça, 17/11
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Preto ou negro 1
22h30: Imagem da Palavra – Alice Walker

Quarta, 18/11
8h15: Opinião Minas – VI Prêmio Zumbi de Cultura
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Preto ou negro 2

Quinta, 19/11
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Preto ou negro 3
20h: Brasil das Gerais – Culinária Africana

Sexta-feira, 20/11
8h15: Opinião Minas – Dia da Consciência Negra
16h15: Especial infantil no Dia da Consciência Negra – Brincando no Baobá
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Moda africana
19h: Agenda
20h: Bem Cultural – Vissungos
22h: Hypershow – MV Bill
23h: Faixa Musical – Seu Jorge

Sábado, 21/11
15h: Hypershow – Emicida
16h: Rede Jovem de Cidadania – Mulher negra mulher
16h30: Alto-Falante

Domingo, 29/11
13h30: Imagem da Palavra – Conceição Evaristo

Sábado, 28/11
15h: Hypershow – Marcelo D2


Não vai faltar festa, cantiga de roda, pintura, dança, cocares, e rituais indígenas e tribais em Minas Gerais. Considerando a dívida histórica do Estado no atendimento aos direitos e valorização das comunidades indígenas, em todas as suas etnias, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulga o resultado do Edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais.

R$ 180 mil em recursos foram distribuídos para os povos indígenas aldeados no Estado de Minas Gerais num processo desburocratizado, levando em consideração as diferentes regiões.

12 prêmios foram entregues à proponentes de sete territórios de desenvolvimento do Estado, são eles: Sul, Oeste, Mucuri, Metropolitana, Vale do Aço, Médio e Baixo Jequitinhonha. Clique aqui e confira o resultado.

“Valorizar a cultura indígena é reassumir uma postura de reconhecimento dos povos tradicionais. Por determinação do Governador Fernando Pimentel, oferecemos com esse edital a legítima visibilidade aos que, até então, ficaram à margem das políticas públicas. Hoje, somos uma só tribo lutando pela construção de uma Minas Gerais mais justa e humanitária”, considera o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel.  

Conheça as festas tradicionais premiadas

Festa das Águas (Carmésia)

O povo Pataxó é comumente conhecido como o povo das aguas. O ritual realizado durante o período de colheitas, no centro cultural Mongongá, representa o comprometimento da comunidade com a preservação do meio ambiente e também da sua cultura passada pelos antepassados. Além dos 120 indígenas, a aldeia Imbiruçu recebe visitantes para prestigiar a Festa das Aguas.

Festival do Pequi (Martinho Campos)

O pequi é um alimento tradicional na cultura Kaxixó. Fruto que tem se tornado escasso nos últimos anos. A festa reúne os indígenas para o reflorestamento dos arredores da aldeia, além do preparo típico.

Fruto celebrado pela aldeia.

Festas com os Yãmiy (Bertópolis)

A comunidade Maxakali contempla em suas cerimônias os yãmy – seres da floresta. Os ritos envolvem a memória da fauna e flora ancestrais. Visitantes são atraídos para a aldeia, promovendo a aproximação com não indígenas para a documentação e diálogo intercultural.

 Crédito: Divulgação

Fortalecimento Das Festas Tradicionais Xakriabá (São João das Missões-MG)

O povo Xakriabá está distribuído em 32 aldeias, cerca de 1000 pessoas que se encontram a cada semana em aldeias diferentes para celebrar as suas tradições, um momento de fortalecimento espiritual da comunidade. O prêmio permitirá o investimento na produção de artesanatos como bordunas, arco e flexa, vestimentas tradicionais, cocares e outras materiais culturais para serem utilizados pelas gerações futuras.

 Crédito: Divulgação

Apresentação do Toré e construção de OCA (Caldas)

Com a construção da oca a comunidade ganhará um espaço reservado para as apresentações tradicionais e demais manifestações culturais da comunidade Xucuro Kariri. O local também será utilizado pela escola indígena.  

Crédito: Divulgação

 

Awê Heruê Niamissun (Carmésia)

Momento de aprendizado para os jovens o Awê Haruê é ym ritual que envolve a língua, músicas, danças, jogos e brincadeiras da cultura milenar Pataxó. No dia do Awê, além dos seus 130 indígenas, a aldeia recebe visitantes de toda a região.

Crédito: Divulgação

Apné Yxux ka ´ ok – Aldeia Verde Forte (Ladainha)

A comunidade Maxakali da Aldeia Verde, realiza anualmente no dia 19 de abril a festa do Índio. Familiares de outras tribos distantes são recebidos para a cerimônia, que acontece na “Kuxex” casa de religião da aldeia. O grupo é formado atualmente de 94 famílias e mais de 400 indígenas.

Crédito: Divulgação 

Força e Resistência da Cultura Pataxó (Açucena)

Canto, dança, espiritualidade, rezas, artesanato e gastronomia movimentam a região de Açucena para a festa. O ritual possibilita ao pajé reafirmar as crendices dos eu povo, em busca de perpetuar a cultura dos Pataxós. A comunidade pretende, com esta premiação, ampliar a festa, realizando paralelamente o encontro de pajés com a medicina tradicional para enriquecimento cultural de tais práticas tradicionais.

 

Intercâmbio Cultural de Jovens Indígenas Xakriabá (São João das Missões)

O encontro possibilita que os jovens tenham acesso às manifestações culturais tradicionais do povo Xakriabá. São realizadas atividades como cantigas de roda, produção de artesanatos com cerâmicas, e o grande batuque.

 Crédito: Divulgação

Celebração 02 Maio a Força da Luta e da Resistência (São João das Missões)

Desde 2006 a volta de um grupo de 50 famílias indígenas e a retomada das terras são celebradas com um festejo tradicional. O povo Xacriabá comemorará, em 2016, com uma feira de artesanatos, a primeira década após a retomada.

 

Encontro de Pajés Na Aldeia Cinta Vermelha Jundiba: Construindo o Bem Viver (Araçuaí)

A reunião dos Pajés na Aldeia Pankararu-Pataxó destina-se à preservação das tradições, especialmente a reprodução de práticas de sustentabilidade, permacultura e bem viver nas terras. No evento é ressaltada a importância de viveiros de plantas medicinais, o fortalecimento de escolas e as tradições que envolvem as cerimônias, como casamentos e batizados.


No dia 19 de novembro, quinta-feira, às 19h,  no Auditório Nélida Piñon, do IDEA Espaço Cultural, o historiador Caio Boschi apresenta a palestra “Por que estudar história? “.  As inscrições para o evento, que acontece dentro do Projeto IDEA Palestras, já estão abertas. Estudantes receberão certificado de participação com discriminação de carga horária. Informações adicionais e inscrições: (31) 33091518 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CAIO BOSCHI

Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1969), onde também lecionou, aposentando-se como Professor Titular de História do Brasil (1994). Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1982). É Professor Titular do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é diretor do Centro de Memória e de Pesquisa Histórica da PUC Minas. Durante quase 20 anos foi professor convidado e Leitor de História do Brasil, nos cursos de graduação e de Mestrado de universidades públicas de Portugal. Desenvolve estudos e pesquisas, predominantemente, nas áreas de História do Brasil Colonial, História de Portugal Moderno, de acervos documentais e arquivos históricos.

POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA?

A História é um processo em constante construção. Dentro desta perspectiva, Caio César Boschi apresenta aos jovens o universo do saber histórico, mostrando como a disciplina está diretamente ligada ao nosso cotidiano, acompanhando as transformações do mundo ao nosso redor. Aborda o trabalho do historiador, as fontes históricas e as noções de tempo. Mostra que não apenas o objeto da História está em transformação, como também a própria historiografia - de concepções que resumiam a História a uma sucessão de feitos heróicos às noções mais recentes que debatem as identidades dos grupos sociais.

VISITE:

www.ideacultura.com.br

IDEA ESPAÇO CULTURAL

IDEA Palestras apresenta

Caio Boschi – Por que estudar história?

19  de novembro, às 19h

Auditório Nélida Piñon - IDEA Espaço Cultural

Rua Bernardo Guimarães, 1200 – Funcionários – BH – MG

Informações adicionais e inscrições: (31) 33091518 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


O programa Música Minas divulga resultado das propostas aprovadas para o mês de novembro.

São onze propostas selecionadas e os contemplados viajam para 9 países diferentes.

Confira a lista

Programa Música Minas

São R$ 1.105 millhõesem recursos financeiros, divididos em dois editais.

O primeiro, no valor de R$ 700 mil será revertido em ajuda de custo,paraintercâmbio cultural através de viagens por municípios de todo o Brasil e dos 5 continentes do mundo, por integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais.

O objetivo visa à participação emeventos e/ou atividades prioritariamente culturais, no campo da música, promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.O valor máximo do apoio a requerimento de grupo ou coletivo será de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais. 

Já os R$ 405 mil são para o edital de Chamamento Público do Programa Música Minas, que seleciona uma entidade privada - sem fins lucrativos - para a realização de mini-residências artísticas do segmento musical. As inscrições estão abertas de 26 de outubro a 05 de novembro de 2015 e podem ser feitas no link: http://goo.gl/rtZSv9


A riqueza cultural de Minas Gerais também se traduz em uma agenda bastante movimentada. A partir desta semana a Secretaria de Estado de Cultura destaca, sempre às sextas-feiras, alguns dos inúmeros eventos culturais que acontecem no Estado, seja na capital ou no interior.

Para começar o fim de semana, a dica é ir direto até a Serraria Souza Pinto, onde acontece a 9ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos. Um dos principais eventos do gênero no país, o FIQ promove uma série de encontros, debates, oficinas, lançamentos de HQs, além de atrair uma gama de quadrinistas de várias partes do Brasil, além de convidados internacionais. O grande homenageado é o quadrinista baiano Cedraz, falecido no ano passado, que criou, entrou outros trabalhos, a série “Turma do Xaxado”.

Quem preferir agradar aos ouvidos pode ir ao Cine Theatro Brasil Vallourec, que recebe apresentação musical da cantora Marina Lima. Ela interpreta canções da turnê “No Osso”, que marca seus 35 anos de carreira.

Marina Lima. Crédito: Divulgação

Uma de nossas grandes atrizes, Teuda Bara apresenta seu espetáculo chamado “Doida”, baseado em conto de Carlos Drummond de Andrade.

O sábado (14) é uma boa oportunidade para visitar a exposição “Pareidolia”, em exibição no Museu Mineiro, do artista gráfico Roberto Marques. A partir de recortes de papeis, o artista produziu trabalhos que remetem a formas reais e a objetos originários da sua imaginação, obtendo novos caminhos para desenvolver sua arte de criar em papéis multicoloridos. Outro espaço do Circuito Liberdade que recebe uma atração imperdível é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que serve de palco para a 15ª edição do Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Entre os espetáculos apresentados, destaque para o espanhol “O Avarento”, de Molière, da companhia Tabola Rasa, o alemão A Rainha das Cores”, da Cia Les Voisins, e o brasileiro “O Gigante Egoísta” da Cia Artesanal, do Rio de Janeiro.

Na noite de sábado a primazia sonora da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais brinda seu público com nova apresentação. Desta vez, o conjunto musical recebe como regente convidado o britânico Christopher Seaman. O violoncelista alemão Daniel Müller também participa da apresentação. Eles interpretam o programa com peças de Dvorák, Haydn e Shostakovich.

A veia erudita segue no domingo (15), graças à imperdível récita da ópera “Lucia de Lammermoor”, de Gaetano Donizetti, que completa em 2015 seus 180 anos, ainda com total frescor. Com direção musical e regência do maestro Silvio Viegas e direção cênica de André Heller-Lopes, a montagem retrata uma trama de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, e tem ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia. Para o arremate do fim de semana, vá até a Galeria de Arte do Minas Tênis Clube para entrar em contato com a história do modernismo em Belo Horizonte. Nomes fundamentais como Pedro Nava, Alberto da Veiga Guignard, Jeanne Milde, entre outros, fazem parte desse recorte temporal entre 1920 e 1940 da história cultural da capital.

SERVIÇO

9º Festival Internacional de Quadrinhos

LOCAL: Serraria Souza Pinto

DATA: 11 a 15 de novembro

HORÁRIO: 9h às 22 h

Gratuito

Marina Lima no Cine Theatro Brasil Vallourec

LOCAL: Cine Theatro Brasil Vallourec

DATA: 13 de novembro

HORÁRIO: 21 h

Ingressos: http://www.compreingressos.com/

Teuda Bara em “Doida”

LOCAL: Galpão Cine Horto - Rua Pitangui, 3413, Sagrada Família.

DATA: 13/11 e 14/11 e 15/11

HORÁRIO: Sexta e sábado às 20h e Domingo às 19h

Ingressos: http://www.sescmg.com.br/

 

“Pareidolia” no Museu Mineiro

LOCAL: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários.

DATA: até 13/02/2016

HORÁRIO: 19h

Gratuito

 

15ª edição do Festival Internacional de Teatro de Bonecos

LOCAL: CCBB/BH – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte.

DATA: 11/11 a 22/11

HORÁRIO: Conferir na programação http://festivaldebonecos.com.br/

Ingressos: https://www.ingressorapido.com.br

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com Christopher Seaman

LOCAL: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto, Belo Horizonte.

DATA: 13/11

HORÁRIO: 20h30

Ingressos: http://www.filarmonica.art.br/

Ópera “Lucia de Lammermoor”, de Gaetano Donizetti

LOCAL: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena,1537

DATA: De 10 de Novembro, Terça a 22 de Novembro, Domingo

HORÁRIO: 10, 16,18 e 20 de novembro às 20h e 22 de novembro às 19h

Ingressos: R$ 50,00 (INTEIRA) | R$ 25,00(MEIA)


Ampliação de investimento direto em cultura e abrangência das políticas públicas para todo o Estado são os pilares do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que divulga a lista de projetos contemplados no edital de 2015. Ao todo, 230 propostas culturais, espalhadas por 140 municípios, vão receber a distribuição dos R$ 7,5 milhões disponíveis nesta edição. Acesse a lista de aprovados: http://migre.me/rXr6Y .

O edital deste ano concentra duas das linhas de frente do Governo Fernando Pimentel: a regionalização e a equidade. A aprovação dos projetos teve como critério o mérito de cada proposta e, principalmente, que todas as regiões do Estado fossem atendidas. Com isso, os 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais foram contemplados, sendo que cerca de 90% do valor dos recursos são destinados a projetos de fora de Belo Horizonte.

O resultado atesta que a Secretaria de Cultura conseguiu atender às necessidades das diversas realidades presentes num estado de grandes dimensões. O êxito pelo edital de 2015 é avaliado pelo superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado. “Minas Gerais possui uma atividade cultural muito rica e diversificada. No FEC deste ano, com o atendimento a pequenos e médios projetos, tornou-se possível atingir um maior número de projetos e municípios, fomentando artistas, produtores culturais e movimento a economia da cultura.”

De todo o montante, 25,93% do valor será destinado a projetos executados pelo poder público municipal, isto é, pelas prefeituras. O restante do recurso será aplicado em propostas culturais a serem executadas pela sociedade civil.

A seleção dos projetos aprovados é feita pela Secretaria de Estado de Cultura, em conjunto com as Câmaras Setoriais Paritárias, que analisaram os projetos inscritos. Na composição desse grupo de trabalho, 50% dos integrantes são provenientes da sociedade civil e os outros 50%, do poder público.

Sobre o FEC

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais. Assim sendo, trata-se de um importante mecanismo de fomento, que visa ao estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios localizados no interior. Por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, o repasse de recursos pelo FEC, ao contrário do realizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Dessa forma, com o intuito de aprimorar suas ações, o Edital de 2015 inaugura uma nova fase do FEC. Entre as alterações, destaca-se o valor disponível de R$ 7,5 milhões, o maior dos últimos anos. Destaca-se que o orçamento do Fundo Estadual de Cultura, previsto no projeto de lei orçamentária para 2015, era de R$ 472 mil, o que acabou por representar um aumento de 15 vezes do orçamento previsto.

Outra novidade é a redução do valor limite de solicitação de recursos do Fundo. Essa mudança gerou um maior número de microprojetos culturais apoiados e, por conseguinte, uma maior distribuição de recursos para as entidades culturais em todos os Territórios de Desenvolvimento do Estado. A aprovação dos projetos levou em consideração a especificidade de cada projeto e, principalmente, a divisão regional dos mesmos. 


 

A Temporada 2015 da Filarmônica de Minas Gerais tem mostrado que Beethoven está entre os compositores mais amados do público. Homenageado em 2015 pela série Fora de Série, Beethoven tem suas principais obras apresentadas em concertos lotados. Neste sábado, 21 de novembro, às 18h, não será diferente. A apresentação terá regência de Marcos Arakaki e presença do Trio Ceresio, formado pelo violinista Anthony Flint, pelo violoncelista Johann Sebastian Paetsch e pela pianista Sylviane Deferne. Neste concerto serão interpretadas A Vitória de Wellington, op. 91, Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, "Tríplice", eSinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93.Os ingressos já estão esgotados.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais e Banco Votorantim  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganha os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai.  Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político. Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia de sua vida, até a total perda da audição, o que não o impediu de continuar compondo, tornando-se uma lenda viva em sua época. Não é sem razão que Victor Hugo escreveria a respeito de Beethoven que  “esse surdo ouvia o infinito”.  

Trio Ceresio

Crédito: Jennifer Huggett Flint

O Trio Ceresio é composto por três artistas de renome internacional, apaixonados por levar repertórios para trio ao público de todo o mundo. O violinista Anthony Flint e o violoncelista Johann Seastian Paetsch, ambos intérpretes experientes do gênero, conceberam a ideia de um grupo enquanto estavam em suas casas às margens do Lago Lugano – conhecido tradicionalmente como Ceresio. Logo depois, se uniram à famosa pianista suíça Sylviane Deferne, e a combinação entre o talento e a qualidade artística ímpar do Trio tem garantido um sucesso instantâneo, tanto entre promotores de eventos quanto com o público. Concertos realizados na Itália e na Suíça chamaram a atenção da crítica especializada. O Trio Ceresio foi convidado para gravar composições para trio de Arensky e Beethoven para a Rádio Svizzera italiana. Atividades recentes incluíram uma produção para a TV suíça TSI apresentando composições de Shostakovich e Dvorák e uma performance do Concerto Triplo de Beethoven no Japão. Para comemorar o bicentenário de Felix Mendelssohn, o grupo gravou três obras de trio para piano deste compositor sob o selo Doron, incluindo uma primeira gravação de seu trabalho de 1822. Um novo lançamento pela Doron inclui composições para trios de Shostakovich, Beethoven e Arensky.

O maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, com destacada relevância na formação de plateias e estreias de obras sinfônicas. Dirige regularmente as principais orquestras brasileiras, além de grupos no exterior.

Com a carreira marcada por prêmios, destacam-se o 1º Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes e o 1º Prêmio Camargo Guarnieri. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, recebendo, nesta última, grande reconhecimento de crítica e público pela sua reestruturação. Com a OSB gravou a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

É bacharel em Música pela Unesp e mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School e de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Arakaki é professor visitante de Regência Orquestral na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e regente titular da Sinfônica da mesma instituição.

O repertório

A Vitória de Wellington, op. 91 (1813)

Beethoven compôs a Abertura A Vitória de Wellington a pedido de Johann Nepomuk Mälzel (1772-1838, inventor do metrônomo e amigo de Beethoven), para celebrar a vitória das tropas chefiadas pelo Duque de Wellington sobre as tropas napoleônicas, em 21 de junho de 1813, na cidade de Vitoria, Espanha. A composição se deu no verão de 1813, originalmente para o Panharmonikon, então a mais recente invenção de Mälzel, que consistia em uma máquina enorme e uma espécie de teclado, capaz de reproduzir, mecanicamente, os sons de quarenta e dois instrumentos. Graças ao sentimento patriótico que tomou conta da Áustria na época, a estreia, em Viena, no dia 8 de dezembro de 1813, foi um sucesso estrondoso e teve não apenas Beethoven na regência, como Schuppanzigh nos primeiros violinos, Salieri, Sphor e Hummel na percussão.

Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, "Tríplice" (1804)

O Concerto Tríplice foi composto entre 1803 e 1804. Dedicado ao príncipe Lobkowitz, teve sua primeira publicação em julho de 1807, em Viena, pelo Bureau des Arts et d’Industrie, e sua primeira apresentação ocorreu apenas em abril de 1808, em Leipzig. Segundo uma crítica publicada no Allgemeine musikalische Zeitung, de 27 de abril, os solistas foram Sra. Müller, Sr. Matthäi e Sr. Dozzauer. A primeira apresentação em Viena se deu em maio do mesmo ano, na Augartensaal, provavelmente com os mesmos solistas. O Concerto Tríplice tem um caráter camerístico e, consequentemente, intimista, o que faz dele um concerto inusitado para a época, especialmente levando em conta o fato de ter sido composto por Beethoven no mesmo ano de duas obras grandiosas, a Sinfonia Eroica e a Sonata Waldstein. A expressividade dos temas e o fino equilíbrio entre os solistas são a chave desse belíssimo concerto.


Sinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93 (1812)

Embora os primeiros esboços da Sinfonia nº 8 datem de 1811, foi apenas a partir de maio do ano seguinte que Beethoven pôde realmente se dedicar à obra. No final de setembro a composição já estava pronta e em outubro Beethoven confeccionava a partitura definitiva. A estreia se daria dois anos mais tarde, em 27 de fevereiro de 1814, em um concerto em Viena regido pelo próprio compositor. Sob vários aspectos, a Oitava remete às sinfonias de Haydn, especialmente àSinfonia nº 101(“O relógio”): por suas dimensões, no colorido e, principalmente, pelo tratamento temático.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Fora de Série

21 de novembro – 18h

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente
Trio Ceresio

BEETHOVEN   A Vitória de Wellington, op. 91
BEETHOVEN  
Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, "Tríplice"
BEETHOVEN  
Sinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93


Ingressos esgotados.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

As propostas foram entregues na audiência às 17h. As sugestões serão transformadas em Propostas de Ação Legislativa (PLEs), que serão apreciadas pela CPP, podendo ser apresentadas como emendas ao projeto do PPAG na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

 

Setur- representando o secretário de Turismo Mário Henrique Caixa, a secretária adjunta Silvana Nascimento ouviu a apresentação das propostas e falou da Política Pública do Turismo constante do PPAG. “Estamos desenvolvendo uma parceria com o setor agrário, na criação de roteiros turísticos que potencializem os ganhos econômicos aliados à questão cultural. Esses novos roteiros são para promover Minas e desenvolver socialmente o interior cafeicultor. É isso que buscamos. E conseguiremos por meio do turismo de experiência”, diz.

 

A programação da semana ainda terá visitas e audiências públicas. Na terça (3), às 8h30, a Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo vai à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) discutir o desenvolvimento da Região do Circuito das Águas. No mesmo dia, às 9h30, a Comissão de Direitos Humanos vai debater a situação do acampamento José Bandeira, localizado na Fazenda da Prata, em Pirapora (Norte de Minas), onde moram 180 famílias que se encontram ameaçadas de despejo.


Esta sexta-feira 13 será de muito axé em Uberlândia. “De Exú à Oxalá”, a cosmovisão das religiões de matriz africana vai conduzir a programação da segunda edição do movimento cultural “O Olho da Rua”.

Promovido pela Cia. de Teatro e Dança Acazô, o evento de artes integradas une oficinas de teatro, mesa redonda, performances, espetáculos teatrais e musicais, em um só dia. As atividades vão ser promovidas na praça da Prefeitura de Uberlândia.

A proposta é motivar a reflexão a partir dos elementos que compõem as religiões de matrizes afro-brasileiras. Duas oficinas gratuitas de dança do orixá, aplicada à cena e desenvolvimento corporal no preparo cênico; a apresentação de espetáculos por crianças das escolas municipais de Uberlândia, sob a orientação dos atores e diretores da Cia. Acaz; e a mesa redonda “Candomblé” composta por lideres religiosos são os destaques da programação.

A festa conta ainda com exposições visuais e literárias, além de um palco alternativo livre para artistas que se propuserem compartilhar seus conhecimentos e juntos possam reverenciar os Orixás.


O Centro de Arte Popular - Cemig (CAP) recebe o Trio Mineiro de Violas, em uma série de apresentações, nos dias 05 e 19 de novembro, às 19h. A entrada é gratuita e está sujeita à lotação da sala. Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na portaria do museu. A série conta ainda com shows nos meses de dezembro (05 e 17) e janeiro (14 e 28).

O Trio deriva da Orquestra Mineira de Violas e tem o objetivo de resgatar a música sertaneja de raiz. Composto pelos violeiros Geraldo Almeida, Carreteiro e Zaquel, interpreta clássicos populares, como Chico Mineiro, Chalana, Menino da Porteira, entre outros.

 

 Serviço

Trio Mineiro de Violas no CAP

Datas: 05 e 19 de Novembro / 05 e 17 de Dezembro / 14 e 28 de Janeiro.

Horário: 19 h

Local: Centro de Arte Popular – Cemig / R. Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes, Belo Horizonte.

Gratuito


A Secretaria de Estado de Cultura – SEC publica hoje (12/11), no Diário Oficial, o resultado dos editais para a convocação dos representantes da sociedade civil das comissões de análise dos projetos inscritos para o Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais. Acesse aqui

As comissões são compostas por três representantes da sociedade civil, um deles indicado pela Associação Movimento de Teatro de Grupo de Minas Gerais, Antônio Carlos Ferreira; outro indicado pelo Centro de Referência e Rede de Apoio ao Circo, Ana Rosa Camillo Aguiar; e o último indicado pela SEC, conforme item 3.2 do Edital, Tânia Silveira.

As inscrições para o prêmio estão abertas até 19 de novembro.  O investimento de R$2 milhões está dividido em dois mecanismos de fomento. O primeiro destinado à produção de espetáculos, o Cena Minas – 7ª edição, e o segundo que viabiliza o intercâmbio de profissionais do circo, dança e teatro, o Edital de Circulação de Espetáculos Cênicos.

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais

O Cena Minas – 7ª edição, no valor de R$ 990.000,00, contempla o circo, a dança e o teatro. O edital tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa. Confira as categorias:

-Manutenção de espaços cênicos, com 15 prêmios de R$ 40 mil (cinco para cada área).

-Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios de R$ 26 mil (cinco para cada área).

Já o Edital de Circulação de Espetáculos Cênicos, com recursos do tesouro, na ordem de R$1.080.000,00, está dividido em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro.

Por Aline Rosa de Sá.


A Secretaria de Estado de Cultura, alinhada ao conceito e premissa de transparência e democratização das políticas públicas, realiza, no dia 03/11/2015, na Cidade Administrativa, a sessão de esclarecimentos sobre o edital de Chamamento Público do Programa Música Minas.

Da SEC, estarão presentes para o assessoramento: a Diretoria do Programas da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, a Assessoria Jurídica e a Diretoria de Convênios, para esclarecimento de dúvidas sobre o edital e formatação de propostas.

Os interessados também poderão enviar perguntas previamente para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Dia 03/11/2015

Das 14h30 às 16h

Edifício Gerais – 6º andar – Sala 06 (20 lugares) - Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, 
Bairro Serra Verde, nº 4001 BH/MG


Crédito: Blog Coisas Desejadas

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Oliveira

A importância do tombamento e suas consequências na vida urbana foram o tema da palestra do secretário Angelo Oswaldo para mais de 400 estudantes na catedral da cidade de Oliveira. Tombado pelo IEPHA/MG, o centro de Oliveira tem sofrido demolições praticadas à revelia da proteção oficial, o que descaracteriza um conjunto dos mais representativos do patrimônio mineiro, segundo o secretário de Cultura. O prefeito Salatiel Lobato e a secretária de Cultura, Nem Campos, estiveram presentes. Ao mesmo tempo, realizou-se um seminário sobre museologia, tendo como referência a Casa de Cultura Carlos Chagas, que abriga o museu histórico de Oliveira. A superintendente de Museus, Andrea Matos, e sua equipe debateram questões da museologia com cerca de 50 representantes de várias cidades do Centro-Oeste do Estado. Angelo Oswaldo também acompanhou o seminário e dialogou com os participantes sobre a política estadual de cultura, lembrando que Minas Gerais tem hoje cerca de 450 museus.

O secretário estadual visitou o projeto de arte-educação do diretor teatral Márcio Gato e, em seguida, as cidades de Carmo da Mata e São Francisco de Paula. Na primeira, conheceu o Museu do Automóvel, em implantação pelo casal Mônica e Rúbio Fernal. Será um dos mais importantes museus dedicados ao automóvel no mundo, pela raridade dos veículos reunidos, a variedade do acervo e a qualidade da museografia. Para Angelo Oswaldo, o Estado e especialmente o Centro-Oeste ganham muito com o museu, a ser inaugurado no início de 2016, devendo alavancar atividades culturais e turísticas e revitalizar a economia regional. Em seguida, ele foi a São Francisco de Paula, onde visitou o projeto “Shakespeare e as Crianças”, com a professora Aimara da Cunha Resende.

Uma da principais animadoras do Centro de Estudos Shakespeareanos da UFMG e reconhecida internacionalmente pelos estudos sobre o dramaturgo inglês, Aimara Resende criou um núcleo de atividades, com base no teatro e na música, envolvendo 50 crianças e jovens da cidade. Há uma biblioteca e uma banda de música em funcionamento. O prefeito Altair Júnior da Silva acompanhou o secretário. Com o vice-prefeito e dirigentes municipais, eles visitaram a Matriz e a Igreja do Rosário, que constituem patrimônio a ser devidamente restaurado e preservado. Angelo Oswaldo anunciou que o projeto de Aimara Resende em São Francisco de Paula será o destaque de Minas Gerais nas comemorações dos 400 anos da morte de William Shakespeare, em abril de 2016.  


Artes plásticas, violão, viola caipira, flauta, percussão, canto popular, teatro musical, contação de histórias e danças então entre as manifestações culturais incentivadas pelo projeto “Fazendo Arte”.

A iniciativa sociocultural desenvolvida há 14 anos na rede de ensino pública urbana e rural de Divinópolis, centro-oeste de Minas Gerais, foi apresentada ao secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, ontem (27/10), em reunião na Cidade Administrativa.

Foto da reunião realizada na SEC

Educando pela arte

Cerca de 1700 jovens entre 9 e 14 anos, em situação de vulnerabilidade social, são beneficiados pelo “Fazendo Arte”. Dezesseis escolas parceiras contam com a visita de artistas locais que ministram oficinas, aulas-abertas, entre outras ações.

 Espetáculo do Fazendo Arte apresentado no Teatro Municipal Usina Gravatá (Foto: Pablo Santos/PMD)

Ao final de cada ano, um grande espetáculo possibilita a valorização e inclusão dos jovens talentos no mercado de trabalho. Aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o “Fazendo Arte” recebe apoio da GERDAU.

Repercussão Internacional

O incentivo à fruição e envolvimento artístico e social de crianças e jovens desenvolvido pelo “Fazendo Arte” é uma referência nacional e internacional. Em setembro, a coordenadora Lenir de Castro esteve junto à arte-educadores na Cidade do México, onde participou do Congresso Internacional de Desenvolvimento Social na Universidade Metropolitana, juntamente de representantes de outras 11 federações. Na Alemanha o projeto foi destacado pela Universidade Alice Salmon Hochschule graças ao importante resultado social promovido no Brasil.

 

O Circuito Turístico Pico da Bandeira terá um estande no evento onde haverá degustação de café, considerado o melhor do Brasil, além de comidas típicas da gastronomia regional. O participante da feira poderá também conhecer as belezas naturais da região do Caparaó mineiro, durante a EXPOTUR-2015.

 

O evento será realizado no Shopping Mestre Álvaro, em Serra-ES, de 10h às 20h. 


As histórias de amor são atemporais e irrestritas a geografias. A nova montagem operística da Fundação Clóvis Salgado, LUCIA DI LAMMERMOOR, ópera em 3 atos de Gaetano Donizetti, tem essa característica. A história de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, tendo ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia, possui traços únicos. Ambientada originalmente na Escócia do século XVII, a trama é atualizada e ganha contornos contemporâneos e atemporais. Essa obra, que completa 180 anos em 2015, integra a lista de óperas da FCS, cuja primeira montagem foi realizada há 30 anos.

LUCIA DI LAMMERMOOR, encenada pela primeira vez em 26 de setembro de 1835, inaugura um formato operístico diferenciado para sua época, apresentando inovações tanto na música quanto no libreto, de Salvadore Cammarano. O enredo é baseado no título The Bride of Lammermoor, de Walter Scott. Nas mãos de Donizetti a história ganha contornos dramáticos com o relacionamento entre membros das duas famílias inimigas, cujos filhos se apaixonam. A trama atinge seu ápice na célebre “ária da loucura”, um dos mais sublimes momentos da tradição operística do bel canto, que desperta sempre enorme expectativa entre os apreciadores do canto lírico. Donizetti também presenteia o público, nesta ópera, com um memorável sexteto, que ocupa lugar de relevância no repertório operístico mundial.

Na FCS, o frescor da montagem é mantido pela regência de Silvio Viegas, futuro maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais que tem reconhecido destaque na condução de óperas; pela dinâmica direção cênica de André Heller-Lopes constantemente destacado por seu talendo em direção operística, além dos trabalhos de Renato Theobaldo na cenografia; Sofía Di Nunzio nos figurinos e de Gonzalo Córdova na iluminação.

A montagem ganha vida nas vozes do trio de solistas responsáveis por interpretar uma das mais belas e difíceis composições de Donizetti: a soprano Jaquelina Livieri (Argentina), que estreia nos palcos brasileiros no papel de Lucia; Eric Herrero (SP) vivendo o jovem Edgardo de Ravenswood; e o barítono Leonardo Neiva (DF) encarnando Enrico Ashton, Lord di Lammermoor. Completam o elenco de solistas o baixo, Mauro Chantal (MG), no papel de Raimondo; o tenor Santiago Ballerini (Argentina), como Arturo; a mezzosoprano Aline Lobão (MG), no papel de Alisa; e o tenor Mateus Pompeu (MG), vivendo Normanno. As participações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais completam o elenco de mais uma grande produção operística da Fundação Clóvis Salgado.

PARA COROAR O BEL CANTO Responsável por compor melodias riquíssimas, que dialogam com a dramaticidade das histórias, Donizetti apresenta em LUCIA DI LAMMERMOOR uma das maiores expressões da sua originalidade e genialidade musical. Para o maestro Silvio Viegas, que participa pela segunda vez de uma montagem dessa ópera, Donizetti foi responsável pela última grande ópera do Bel Canto, comum às montagens operísticas da primeira fase do romantismo italiano. Segundo ele, o Bel Canto é caracterizado por melodias opulentas que exigem dos intérpretes grande virtuosismo e uma excelente linha de canto. 

A suntuosidade da obra poderá ser conferida na íntegra, já que a escolha do maestro foi manter todas as cenas, inclusive a primeira do terceiro ato durante o embate entre Enrico e Edgardo. “É muito raro para o público ter a oportunidade de assistir a essa cena, que tem uma importância muito grande por se tratar do confronto entre os antagonistas da trama”, revela.

Para o regente, LUCIA é o resultado de um grande encontro entre o drama e uma primorosa melodia. “Podemos identificar duas características para que a obra possa ser considerada uma obra prima. A música é maravilhosa e a transposição do drama para o palco é muito bem sucedida. A música é capaz de representar perfeitamente o que foi proposto pelo drama”. Como exemplo, o maestro cita a cena da ‘loucura’, em que há um diálogo entre Lucia e a flauta, e o sexteto que encerra o segundo ato, em que cada voz expressa uma emoção diferente.

Para Silvio Viegas, a teatralidade de LUCIA DI LAMMERMOOR também é responsável pelo sucesso da obra. Em sua escrita, Donizetti consegue estabelecer uma dinâmica de contrastes. “Como grande compositor, ele conhecia muito bem o palco e, por isso, conseguiu criar o drama de forma muito eficiente”, conta.

Para o regente, LUCIA DI LAMMERMOOR exige músicos e cantores capazes de alcançar as diversas propostas e variações estabelecidas por Donizetti na partitura. “Nesta montagem, temos um elenco extremamente maduro e competente. É um trio de jovens solistas e já despontam como grandes nomes do canto lírico nacional e internacional”, completa. Para o maestro, um outro grande desafio dessa obra é equilibrar a escrita orquestral de Donizetti com as vozes dos solistas, sem cobri-las e valorizando-as. 

SOBRE AMOR, LOUCURA E PODER – A montagem da Fundação Clóvis Salgado busca atualizar a história de LUCIA DI LAMMERMOOR. O carioca Andre Heller-Lopes dirige pela primeira vez essa obra. A ideia é ambientar a trama em um período atemporal e não identificar a montagem em um lugar ou época. “O mais importante em Lucia são os sentimentos, não importa em que momento a obra se passa. O tema é universal e atual. Não há nenhuma perda ao traze-la para um período contemporâneo”, diz Heller-Lopes. Com isso, a ópera apresentada em Belo horizonte busca concentrar-se na narrativa do trágico amor entre Lucia di Lammermoor e Edgardo de Ravenswood. 

A contemporaneidade estará presente nos figurinos e cenários. Por isso, o figurino de Sofia Di Nunzio ‘brinca’ com peças de diferentes décadas dos séculos XX e XXI. “Nada pertence a uma época definida, temos elementos dos anos 80 e 60”, completa André. Para Heller-Lopes, LUCIA DI LAMMERMOOR é uma ópera de paixões ardentes, em que a sensualidade e a sexualidade são muito presentes e vários desejos conflitantes entram em embate. Essa sensualidade vai ser explorada com a inserção de diferentes objetos simbólicos. 

A ‘loucura’, tema de uma das mais famosas árias de Lucia, também será amplamente abordada na montagem. Andre Heller-Lopes afirma que, analisando cuidadosamente o libreto, é possível perceber um mergulho lento no mundo da loucura. “Lucia é uma mulher perturbada desde o início e isso culmina com a cena da ‘loucura’, mas para ela tudo é muito lógico. As coisas acontecem por um motivo plausível”, afirma.

O diretor ainda aponta um novo olhar para a Lucia, personagem principal que está aprisionada em um universo masculino e que, apesar de vítima, está longe de ser uma mulher passiva. “O que Lucia queria era romper com o sistema machista em que estava inserida. E até mesmo o amante quer prende-la ainda mais nessa situação.  É uma decepção, porque ela é uma mulher moderna, que é negada de seu livre-arbítrio”, justifica.

A ‘loucura’ de Lucia está intimamente ligada às relações de poder daquela sociedade, em que a disputa política entre duas famílias, os Ashton e os Ravenswood, se sobrepõe aos anseios dos dois apaixonados. Nesse contexto, as necessidades financeiras dos Ashton agravam a situação e obrigam Lucia a aceitar um casamento arranjado a contragosto.

A sensação de aprisionamento e o diálogo com a ‘loucura’ estarão expressos também na cenografia. Composto de duas caixas móveis interligadas, uma maior e outra menor, o cenário busca dar uma sensação de claustrofobia, intensificado pelo jogo entre as caixas. As paredes, com aspecto envelhecido e enferrujado, tem portas e janelas. O cenário vai se modificando de acordo com o passar dos atos e os diferentes eventos. “Tudo é bem sintético, mas há uma grandiosidade, própria do Grande Teatro do Palácio das Artes”, afirma o cenógrafo Renato Theobaldo. Além das caixas, escadas também fazem parte do cenário, servindo como uma analogia para a prisão em que Lucia está e a perspectiva de ser alcançada alguma saída para aquela sufocante situação.

O ENREDO – LUCIA DI LAMMERMOOR, narrada em três atos, revela o romance proibido entre Lucia Ashton di Lammermoor e Edgardo Ravenswood, jovens oriundos de clãs inimigas. Inspirada no livro The Bride of Lammermoor (A Noiva de Lammermoor), de Sir Walter Scott, e com libreto de Salvatore Cammarano, esse é considerado um dos trabalhos mais brilhantes de Donizetti. 

A jovem Lucia vive um romance secreto com Edgardo Ravenswood. O relacionamento entre os jovens é intenso e, antes de partir em viagem à França, Edgardo troca aliança com Lucia, selando um compromisso amoroso. Entretanto, a situação financeira dos Lammermoor é decadente e, para tentar salvar sua família, o Lord Enrico arranja um casamento entre a irmã, Lucia, e Arturo Bucklaw, nobre possuidor de muitas posses.

Determinado a acabar com o relacionamento de Lucia e Edgardo, Enrico, com a ajuda de Normanno, Capitão do Castelo, consegue forjar uma carta de Edgardo, dizendo que já está casado e que esqueceu a jovem. Enrico fala do casamento arranjado para a irmã, que protesta, alegando já estar compromissada. Enrico mostra, então, a carta forjada de Edgardo. Abalada com a suposta traição do amado, Lucia aceita se casar com Arturo e assina o contrato de casamento. Na grande sala do Castelo dos Lammermoor, acontece a festa de núpcias de Lucia e Arturo.

Edgardo retorna da viagem e procura por sua amada. Enrico vai ao encontro do inimigo e ambos desembainham suas espadas. Então, Enrico mostra o contrato de casamento assinado. Desapontado, Edgardo devolve o anel de compromisso, amaldiçoando Lucia. Mas é desafiado por Enrico a duelarem no cemitério do Castelo de Ravenswood.

Durante a festa de casamento, o capelão Raimondo interrompe as comemorações anunciando que ouviu gritos no quarto do casal e que, ao entrar, encontrou Arturo – morto, e Lucia – atormentada, com um punhal nas mãos. Em meio à perplexidade dos convidados, Lucia surge no salão de festas, ouvindo a voz de Edgardo e rogando perdão pela traição. A jovem chegara à loucura. Enrico, tomado pelo remorso, foge do castelo.

No cemitério, enquanto aguarda por seu oponente, um canto fúnebre interrompe os pensamentos de Edgardo. Alguns convidados o avisam que Lucia enlouquecera, e explicam todas as intrigas de Enrico. Edgardo, desesperado, não acreditando no que lhe dizem, apunhala o próprio peito.

SINOPSES

ATO I

Cena I

Um desconhecido fora visto rondando as terras que outrora pertenceram à família Ravenswood. Normanno, capitão da guarda de Lord Enrico Ashton di Lammermoor – atual proprietário – e os guardas comentam a ação. É noite e eles suspeitam que o ‘desconhecido’ seja Edgardo, último membro da nobre família Ravenswood, agora arruinada. Normanno conta que a irmã do Lord Enrico, Lucia di Lammermoor, fora salva de ser atacada por um touro pelo próprio Edgardo mas, mesmo assim, a simples menção do nome do inimigo enfurece o Lord e, ao saber que os jovens agora encontram-se secretamente, fica ainda mais agitado e jura vingar-se.

Cena II

Perto dali, ao amanhecer, Lucia espera nervosamente por Edgardo. Confessa à amiga Alisa, que a acompanha, que treme ao ver a fonte onde, segundo uma antiga lenda, um antepassado dos Ravenswood assassinou sua amada por ciúmes. Com seu espírito impressionável e frágil, diz ter visto a imagem da mulher assassinada refletida na água da fonte, que se tornou vermelha como sangue. Chega Edgardo, mas para anunciar-lhe que precisa partir para a França. Ele afirma que, apesar do ódio entre as famílias, gostaria de fazer uma última tentativa de conciliação com Enrico, pedindo Lucia em casamento como símbolo dessa união. Assustada com a fúria do irmão, ela o induz a mudar de ideia. Os amantes se despedem com uma das frases mais deslumbrantes da partitura: “A ti chegarão meus suspiros ardentes, e saberás que longe de ti vivo entre espasmos e dores”. Antes de se separarem, trocam alianças e juram fidelidade.

ATO II

Cena I

Interessado em recuperar sua bem sucedida situação financeira, Lord Enrico quer que a irmã se case com o nobre de posses Lord Arturo Bucklaw. Para alcançar seu objetivo, apodera-se das cartas de Edgardo, falsificando uma delas com a ajuda de Normanno. Mostra a Lucia essa mensagem, na qual o amante supostamente confessava não amá-la mais. Aproveita para repreender a irmã por ter se apaixonado por um inimigo e impõe o casamento com Arturo, o único que pode salvar a todos da ruína. Acuada, Lucia se deixa por fim convencer por Raimondo, homem religioso e preceptor de Lucia e do irmão. Seu coração está mortalmente ferido.

Cena II

Realiza-se, então, a celebração nupcial. A chegada de Arturo é celebrada por todos os convidados e suas dúvidas com relação a Lucia são dispersadas por Enrico. A noiva entra visivelmente transtornada, mas é forçada a assinar o contrato de matrimônio. É nesse momento que entra, de improviso, Edgardo, que ameaça atacar Enrico. Tem início o célebre sexteto da ópera, quando cada um expressa suas sensações, num misto de ira, terror e surpresa. Raimondo interpõe-se entre os inimigos, invocando a palavra divina para evitar um duelo. Apresenta a Edgardo o contrato assinado por Lucia e este volta-se furiosamente contra a amante que imagina ter traído os céus e o amor. O jovem Ravenswood abandona a sala amaldiçoando a família que tanto detesta.

ATO III

Cena I

Na mesma noite, algumas horas mais tarde, Edgardo está torturado pelo seu terrível destino, como a noite tempestuosa que se anuncia. Enrico vem zombar de sua infelicidade e ainda desafiá-lo para um duelo. Uma estranha fascinação e ódio atraem Enrico a Edgardo. Enquanto isso, no Castelo de Lammermoor, festeja-se ainda o casamento de Lucia. Mas as celebrações são interrompidas por Raimondo com a notícia de uma terrível tragédia. Lucia enlouquecera e matara o marido no leito nupcial. É a própria jovem que aparece desnorteada pouco depois e seu estado de loucura leva-a a diversas lembranças e estados d’alma. Em seu delírio, descreve a cena das núpcias e a tragédia final. Ao chegar, Enrico percebe o estado da irmã que, antes de desmaiar, ainda imagina o dia em que será feliz no céu, junto a Edgardo.

Cena II

Cemitério em que repousa toda a família Ravenswood e onde Edgardo espera para duelar com Enrico. Ele sofre vendo as janelas iluminadas e imagina que celebram ainda o casamento. Um canto fúnebre interrompe sua tristeza e os homens a sua volta avisam-no do crime cometido por Lucia. Antes que possa ir ao encontro da amada, ouve os toques fúnebres de um sino. Edgardo, transtornado, tira a própria vida, num delírio de loucura.

FICHA TÉCNICA

Direção musical e regência

Silvio Viegas

Maestro titular e preparação do Coral Lírico

Lincoln Andrade

Concepção e direção cênica

André Heller-Lopes

Cenários

Renato Theobaldo

Figurinos

Sofía Di Nunzio

Iluminação

Gonzalo Córdova

Direção de produção

Cláudia Malta

Ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Data: 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro

Horário: Domingo, às 19h, e demais dias da semana, às 20h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537 – Centro/BH-MG

Duração: 2h40, com dois intervalos de 20 minutos (total 3h)

Classificação: 10 anos

Ingressos:

R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada)

Outras informações: (31) 3236-7400 / www.fcs.mg.gov.br

 

A inclusão do critério Turismo no ICMS é resultado de esforço coletivo entre as Associações de Circuitos Turísticos e a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) e visa à descentralização de recursos. Tem também por objetivo estimular a implementação de uma gestão municipal voltada para o turismo, além de incentivar o aumento dos investimentos no turismo local, promover melhorias nos serviços, aumentar o potencial turístico, oferecer mais atrações e, assim, fortalecer o turismo no interior de Minas Gerais e oferecer produtos turísticos que estimulem os viajantes a permanecer por mais tempo nos destinos. 

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o aumento de municípios habilitados é muito positivo para o turismo. Faz parte de uma estratégia maior, que busca dar mais autonomia para as cidades incrementarem o setor. Além disso, estamos alinhados com o governo estadual e a política de regionalização que está sendo posta em prática através dos territórios de desenvolvimento”, afirma. O recurso oriundo do ICMS Turístico poderá ser investido em ações, programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico dos municípios.

 

Requisitos - Os requisitos mínimos para habilitação do município são: participar de uma Associação de Circuito Turístico reconhecida pela SETUR/MG, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais; ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo; possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), em funcionamento e possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), em funcionamento. Também é desejável que o município participe nos critérios ICMS Meio Ambiente e Patrimônio Cultural da Lei Robin Hood.

 

ICMS Turístico - A inclusão do critério Turismo no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Minas Gerais ocorreu através da Lei n.º 18.030/2009, também conhecida como Lei Robin Hood.

 

A relação dos municípios habilitados e dos seus respectivos índices provisórios está publicada na imprensa oficial do dia 11/11/2015. Após a publicação a relação também poderá ser consultada no site http://www.turismo.mg.gov.br/icms-turistico.


Olhares Cruzados

As cidades de Obuasi, em Gana, e Sabará, marcadas pela mineração de ouro, vão promover seu irmanamento. A iniciativa partiu do deputado Eduardo Ennin, que representa a cidade no parlamento ganense, com o apoio da embaixadora do Brasil no país, Irene Gala.

A produra cultural Dirce Carrion visitou a cidade de Sabará e o prefeito Diógenes Fantini, entusiasta da ideia. Foi também recebida pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que assegurou todo apoio à declaração das cidades irmãs. Dirce lembrou que Sabará foi uma das cidades mais importantes do Ciclo do Ouro em Minas Gerais. A mesma improtância exerceu Obuasi no país africano durante o século XIX.

Atualmente ambas as cidades contam com a presença da Anglogold ASHANTI, grande empresa ligada à extração de ouro.

Projeto Olhares Cruzados

A iniciativa de irmandade entre as cidades de Obuasi e Sabará integra as ações do projeto Olhares Cruzados. Criado em 2004 por iniciativa da produtora Dirce Carrion, a ação visa promover a aproximação cultural dos brasileiros com os povos africanos.

A partir do projeto, crianças e adolescentes de comunidades tradicionais iniciaram um rico processo de resgate da memória local e compartilhamento com populações irmãs do outro lado do oceano. 


A Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, a Biblioteca Pública Municipal, o Ateliê de Psicanálise, o Fórum de Igualdade Racial de Ouro Preto (FIROP) e o Cine Vila Rica promovem o I Ciclo de Debates sobre Políticas de Afirmação da Cultura Afro-brasileira entre os dias 13 e 22 de novembro de 2015.

O programa busca contribuir para a promoção social e cultural da população negra abordando a arte e o artesanato afro-brasileiro, o samba, a capoeira, o negro na história do Brasil e na literatura, a importância da cidade de Ouro de Preto na formação econômico-social e cultural de Minas e do Brasil, os valores civilizatórios afro-brasileiros, entre outras temáticas afins ou contempladas pelo Estatuto da Igualdade Racial e pelo Plano Nacional de Políticas Públicas de Igualdade Racial e da Juventude. Além de palestras, o evento conta com apresentações culturais, filmes, oficina, roda de conversa e cortejo pela cidade.

A programação é gratuita e aberta ao público.


 Para comemorar o Dia do Servidor Público, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, dirige à equipe da pasta a seguinte nota:

Caros Servidores da Cultura,

Ao lado da Faculdade de Direito, na mal tratada Praça Maria da Penha – assim batizado aquele trecho da Avenida Álvares Cabral –, há um esquecido monumento a João Pinheiro, o estadista mineiro da fundação da República. É um risco do arquiteto Lúcio Costa.

Recordo as palavras de João Pinheiro gravadas no mármore branco: “Operários efêmeros que somos do serviço permanente da Pátria”.

Aqui, servimos a Minas Gerais e ao Brasil, de modo muito especial, porque o serviço se dedica à cultura. E cultura é tudo o que aprimora e eleva a vida dos cidadãos.

Felicitações à nossa equipe da Cultura, no Dia do Servidor Público. Parabéns pelo belo trabalho de todos Vocês!

Saudação cordial.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais 


Mais de 120 pessoas participaram, em Viçosa, da etapa final da 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural, promovida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em parceria com as prefeituras.

O encontro aconteceu na antiga estação ferroviária da cidade e reuniu, entre membros dos conselhos municipais, chefes de setores de patrimônio das prefeituras, secretários municipais e outros profissionais, agentes de mais de 70 cidades de Minas Gerais.

No encontro, foi discutido o futuro do ICMS Patrimônio Cultural e debatidas as políticas públicas existentes no Estado para a preservação dos bens culturais, sejam eles materiais ou imateriais. 

Amparo do Serra foi o município com o maior número de representantes. Oito dos 16 integrantes do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural da pequena cidade de 5 mil habitantes estiveram no evento em companhia da

“Achei oportuno envolver os conselheiros neste processo e mostrar a eles a importância do papel de cada representante na efetivação das políticas públicas de preservação da nossa história”, disse a secretária de Governo de Amparo da Serra, Monalisa de Paula Mucida Couto.

Cíntia Fontes Ferraz, chefe do Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico de Viçosa, ficou satisfeita com o resultado do encontro. “Sediar a Rodada é uma oportunidade de proporcionarmos aos municípios uma aproximação maior entre todos que vieram em busca do mesmo objetivo”, afirmou.

Alcance 

Anunciada pela Presidente do Iepha-MG, Michele Arroryo, em Januária, no Norte do estado, a 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural passou, entre 10 de setembro e 5 de novembro, por 10 cidades mineiras: Guaranésia, no Sul; Formiga, Oeste; Nova Lima e Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte; Diamantina, Alto Jequitinhonha; Pirapora, Norte; Governador Valadares, Vale do Rio Doce; Araxá, Triângulo Sul; e Viçosa, Caparaó.

Neste período, mais de 600 representantes de aproximadamente 400 municípios participaram dos encontros promovidos pelo Iepha-MG. Durante as Rodadas, o Instituto estabeleceu um processo de diálogo com os gestores públicos dos municípios participantes do programa ICMS Patrimônio Cultural.

O objetivo foi coletar sugestões e propostas para alterações nos critérios a serem encaminhados ao Conselho Estadual do Patrimônio, órgão regulador do programa. Foram, também, prestados esclarecimentos sobre os critérios para a transferência, prevista em lei estadual, de recursos do ICMS aos municípios, prevista em lei estadual.


Nossa Senhora do Rosrio

No dia 13 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP realiza a entrega de peças do acervo de Turmalina, cidade localizada no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Nesta data, a FAOP promove Ação Educativa entre os alunos concluintes do Curso Técnico em Conservação e Restauro e a comunidade de Turmalina, sob orientação do professor Raphael Dutra, com a colaboração da equipe técnica da instituição, onde serão repassadas informações sobre os cuidados com o acervo restaurado e realizada a higienização do local para o recebimento das obras, cuidados que propiciam maior longevidade aos bens.

As obras, cinco esculturas de cunho religioso, pertencentes à Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de responsabilidade do Pe. Ademir Versiani Lial, foram recebidas pelo Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP, e restauradas dentro do processo de Estágio Curricular. A estratégia propicia aos futuros profissionais formação consistente e segurança para os desafios do mercado de trabalho, e às comunidades parceiras tratamento adequado aos seus acervos culturais.

Após um ano e meio, período de duração do processo de restauro, as cinco obras de madeira esculpida e policromadas retornam a seus locais de origem. A alegria e a celebração com que serão recebidas pela comunidade demonstra a importância da preservação deste acervo para o patrimônio artístico e cultural de Minas Gerais.

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro é estruturado de forma a oferecer ao futuro profissional a base teórico-científica e a qualificação técnica necessária para intervenções em  acervos de papel, pintura de cavalete e escultura policromada. O método de ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática, onde os alunos do curso, sob orientação dos professores e apoio da equipe técnica, realizam o processo de restauração das peças.


 

Padre Victor, conhecido também como o “Anjo Tutelar”, nasceu na cidade de Campanha, mas paroquiou em Três Pontas por 53 anos, onde faleceu no dia 23 de setembro de 1905. Admirado por sua dedicação, pregou sempre pela fé, pela esperança, pela fortaleza e, sobretudo, pela caridade. Suas virtudes e milagres foram avaliados pelo Vaticano e em 1993 iniciou-se o processo de beatificação e canonização do Servo de Deus. Em 2012, o Papa Bento XVI reconheceu Padre Victor como Venerável.

 

Para o Secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, o evento em sua terra natal é de muita emoção. Caixa faz questão de parabenizar seus conterrâneos. “Esse momento foi muito esperado por todos nós, fizemos várias reuniões para que tudo ocorresse bem. Nosso Venerável Padre Victor será beatificado e homenageado com louvor. Comemoro junto com todos os trespontanos e romeiros”, destaca Caixa.

A expectativa é de que Três Pontas receba mais de 100 mil pessoas, entre fiéis e autoridades. A Igreja Matriz Nossa Senhora d’Ajuda contará com grandes telões para a transmissão da Missa de Beatificação, que será transmitida ao vivo pela TV Alterosa e pela TV Aparecida. No domingo (15) a celebração continuará com uma Missa em Ação de Graças às 10h30 e às 18h30 acontecerá uma procissão luminosa com a imagem do Padre Victor, saindo do Carmelo São José para Matriz d’Ajuda. 


O público poderá apreciar o som de violinos, viola e violoncelo bem de perto no dia 29 de outubro. Isso porque o Quarteto de Cordas da Filarmônica de Minas Gerais faz as últimas apresentações deste ano dos Concertos de Câmara, no Memorial Minas Gerais Vale, às 19h e 20h30. Os músicos Rommel Fernandes (violino), Frank Haemmer (violino), João Carlos Ferreira (viola) e Robson Fonseca (violoncelo) interpretam as obras Quarteto de Cordas nº 1, de Oswaldo Lacerdae Quarteto de Cordas nº 2 em Ré maior, de Alexander Borodin.  A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço. Os ingressos devem ser retirados no dia do concerto, uma hora antes de cada apresentação, no Memorial.

Com os Concertos de Câmara, o público ganha um contato mais próximo com os instrumentos da orquestra e aprofunda sua sensibilidade em relação à diversidade de timbres. Para os músicos, é uma experiência de intenso diálogo musical.

Quarteto de Cordas da Filarmônica. Crédito: Divulgação

O concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura,  e  Vale por meio da Lei  Federal de Incentivo à Cultura.

Os músicos

Rommel Fernandes, violino

Elogiado pela crítica por sua “execução soberba e musicalidade aristocrática” e por sua interpretação “vibrante, modernista, porém elegante”, Rommel Fernandes é spalla associado da Filarmônica de Minas Gerais. Mestre e Doutor em Música com Honors pela Northwestern University (EUA), aperfeiçoou-se nos festivais de Lucerna e Tanglewood, onde foi spalla sob regência de James Levine e Bernard Haitink. Foi músico convidado das sinfônicas de Boston e Chicago. Como membro da Chicago Civic Orchestra, trabalhou com Charles Dutoit, Christoph Eschenbach, Daniel Barenboim, Gidon Kremer, Lorin Maazel, Pierre Boulez e Pinchas Zukerman, entre outros. 

Frank Haemmer, violino

Frank Haemmer graduou-se com pontuação máxima e concluiu pós-graduação em Violino-Performance na Escola Superior de Música Franz Liszt, na sua Alemanha natal.Atuou em diversas orquestras alemãs, como Rundfunk Musikschul Orchester, Orquestra da Escola Franz Liszt, Jenaer Philharmonie e Staatskapelle Weimar, da qual também foi solista. No Brasil, apresentou-se com a Orquestra Jovem de Florianópolis, Osesp e Amazonas Filarmônica, onde liderou os segundos violinos. Ingressou na Filarmônica de Minas Gerais em 2008, como Principal dos Segundos Violinos. Em música de câmara, aperfeiçoou-se com Petersen-Streichquartett, U. Beetz, N. Brainin e D. Dewich. No Brasil, fundou o Quarteto de Cordas Taron-Weimar.

João Carlos Ferreira, viola

João Carlos Ferreira atuou como spalla e solista junto a diversas orquestras. Foi violinista na Orquestra Sinfônica Brasileira entre 2004 e 2008, ano em que passou a liderar as violas na Filarmônica de Minas Gerais. Como membro do Quarteto Radamés Gnattali realizou turnê pelos Estados Unidos a convite da Universidade Estadual da Califórnia. Em sua carreira, destacam-se gravações de Quatro Quadros de Jan Zach (Bachiana Brasileira) e o álbum Quadro Brasil (Rádio MEC). Aluno de Bernardo Bessler, foi premiado no Rumos Itaú Cultural Música 2007-2009 e no 1º Concurso de Composição e Arranjo para Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, BH, 2011.

Robson Fonseca, violoncelo

Mineiro de São João del-Rei, ainda criança estudou sob orientação de Abel Morais, no Conservatório Padre José Maria Xavier. Frequentou cursos com Antonio Meneses, Alceu Reis e Julian Trytynsky. Na Universidade de São Paulo graduou-se e obteve o I Prêmio Olivier Toni.Na Alemanha, estudou com Matias de Oliveira Pinto e concluiu o Zertifikat na Universidade de Münster. Foi chefe dos Violoncelos da Sinfônica de Ribeirão Preto. Com a Orquestra Jovem do Mercosul, viajou em turnê pela América Latina tocando na Sala São Paulo, no Teatro Cólon e em Montevidéu. Integra o Quarteto Mineiro de Cordas,vencedor do Concurso de Música de Câmara da UFMG.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos de Câmara

Quarteto de Cordas

29 de outubro, 19h e 20h30

Memorial Minas Gerais Vale

Rommel Fernandes, violino

Frank Haemmer, violino

João Carlos Ferreira, viola

Robson Fonseca, violoncelo

LACERDA                   Quarteto de Cordas nº 1

BORODIN                  Quarteto de Cordas nº 2 em Ré maior

 

Entrada gratuita

Retirada prévia de ingressos 1 hora antes de cada apresentação, limitada a um par por pessoa. Lotação sujeita à capacidade do auditório.

Mais informações: www.filarmonica.art.br


As atividades culturais promovidas por projetos de extensão universitária foram tema do 46º Encontro Regional do Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior da Região Sudeste - Forproex Sudeste. O evento aconteceu na semana passada na Universidade Federal de Lavras - UFLA.

O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), João Miguel, participou da mesa “Corredor Cultural Sudeste”, que leva o nome do projeto de intercâmbio cultural entre as universidades integrantes do Fórum.

A proposta é possibilitar que as produções culturais de uma instituição circulem por outras, promovendo a difusão da cultura no Sudeste e ampliando a oferta de opções culturais às comunidades.

Mesa do Forproex Sudeste. Crédito: Divulgação

João Miguel reconheceu a importância da iniciativa e indicou a possibilidade de parceria com a SEC. “Estamos preocupados em construir uma política efetiva de cultura, e isso será possível com parcerias como essa”, avaliou o superintendente.

O coordenador geral de Relações Estudantis da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC), Vicente de Paula Almeida Júnior, também participou do evento.  Para a coordenadora da mesa, professora Dalva Maria de Oliveira Silva, a articulação entre o Forproex Sudeste, os governos dos quatro estados e os ministérios da Cultura e da Educação poderá resultar em uma convergência de forças capaz de transformar o Corredor Cultural Sudeste em uma política pública.

Mais informações no site da UFLA.

Por Aline Rosa de Sá.


Dando continuidade à mostra A Direção Feminina no Cinema Mineiro, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, promove nesta quarta-feira, 28 de outubro, debate para ampliar as discussões sobre a produção cinematográfica de mulheres em Minas Gerais. Estarão presentes as diretoras Carla Maia, Maria de Fátima Augusto, Joana Oliveira, Cristina Maure, Clarisse Alvarenga, Aline Xavier, Ana Moravi, Adelia Sampaio e Tania Anaya.

A mulher que amou o vento. Ana Moravi

Todas as convidadas têm filmes exibidos na mostra e vão conversar com o público sobre o protagonismo feminino no cinema, pontuando sobre a presença da mulher em diferentes etapas da produção cinematográfica. Curiosidades sobre a direção e produção dos filmes que estão em cartaz na mostra Cineastas Mineiras também estarão presentes na pauta do debate, que será mediado pela pesquisadora, realizadora e produtora de cinema Paula Santos.  

A Direção Feminina no Cinema Mineiro

Data: 28 de outubro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

Entre os dias 6 a 30 de novembro, o setor de Referência e Estudos traz a exposição Cultura Africana – Identidade Brasileira, em cartaz no 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Os leitores poderão apreciar os destaques do acervo em que são mostradas a cultura africana e a importância fundamental que teve e tem para a identidade brasileira.

O objetivo é mostrar aos leitores a riqueza da cultura que os africanos e seus descendentes trouxeram para a identidade brasileira”, explica Maria Helena Evaristo, coordenadora do Educativo da Biblioteca Pública. Os leitores poderão contemplar obras como Literatura e Afrodescendência no Brasil: antologia crítica, de Eduardo de Assis; África e Brasil africano, de Marina de Melo, entre outros livros que exemplificam a cultura e identidade afro-brasileira.

A exposição Cultura Africana – Identidade Brasileira fica em cartazde 6 a 30 de novembro, no 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias, rua da Bahia, 1889. A entrada é gratuita, com visitações na segunda, terça, quarta e sexta, das 8h às 18h, quinta, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h.

Serviço

Cultura Africana – Identidade Brasileira

Em cartaz: 6 a 30 de novembro de 2015. Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; quinta de 8h às 20h, sábado, das 8h às 12h

Local: 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias – rua da Bahia, 1889

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204


Entre

Entre , de Carolina Cordeiro, proposta aprovada no edital 2013 do Memorial Minas Gerais Vale

O Memorial Minas Gerais Vale, espaço que integra o Circuito Liberdade, abre inscrições para o edital Jovens Artistas 2016. A oportunidade é direcionada aartistas nascidos ou residentes em Minas Geraispara apresentação de trabalhos nas salas de exposição temporária do museu.Serão selecionadas até quatro propostaspara ocupação de uma das salas ou ambas, simultaneamente. Os artistas selecionados receberãoprêmio no valor de R$ 7 mil, além da cobertura de custos com transporte das obras, montagem, divulgação e atividades de apoio. Interessados devem se inscrever até 22 de novembro de 2015, preenchendo a ficha de inscrição disponível nowww.editalmemorialvale.com.br .

Poderão se inscrever artistas com até 35 anos (nascidos a partir de 1980), individuais ou em grupo, com propostas artísticas inéditas em pintura, desenho, vídeo, instalações e fotografias ou em qualquer outro suporte, formato ou linguagem. Artistas não residentes em Belo Horizonte ainda terão garantidas suas despesas de viagem, alimentação e hospedagem por períodos de tempo negociados e determinados – montagem, abertura da exposição e desmontagem. “A proposta do edital é valorizar os jovens artistas mineiros, destacando o talento e a diversidade de formas e olhares da nossa terra”, destaca ogerente do Memorial Minas Gerais Vale, Wagner Tameirão.Os trabalhos aprovadosficam disponíveis para apreciação do público por cerca de dois meses.

A seleção dos trabalhos será feita por uma comissão composta por especialistas em duas etapas: a primeira, análise da proposta enviada; e a segunda, entrevista com o artista, presencial ou virtual. O edital está disponível no site www.editalmemorialvale.com.br .

Desde a abertura do editalde ocupação do museu, em 2013,o espaço já apresentou onze exposiçõescontempladas pelo projeto: (Ciclo 2013/2014) ‘Entre’, de Carolina Cordeiro; ‘América, Sacco e Vanzetti’, de Ricardo Burgarelli; ‘Guerra dos perdidos’, de Ricardo Burgarelli e Luísa Horta; ‘Enquanto te esperava’, de Camila Otto; ‘O que não é vasto é raso’, de Renata Laguardia; ‘O Livro da dúvida – capítulo 1 – Adentrando o falto’, de Estandelau. (Ciclo 2014/2015) ‘Monumento vidraça, monumento ruína’, de Daniel Bilac; ‘Dupla dobra’, de Marina R.B; ‘Cinza Fluorescente’, de Walter Gam; ‘Fachada’, de C.L. Salvaro; e ‘Célula/vaga’, de Daniella Domingues.


A Companhia Baobá Minasrealiza, em novembro de 2015,o VI Prêmio Zumbi de Cultura e Comemoração da Consciência Negra, em que serão premiadas pessoas com trajetórias marcadas pela valorização da cultura afro-brasileira e ações de fortalecimento da população negra no Brasil.

A cerimônia de entrega do Prêmio será realizada no dia 10 de novembro (terça-feira), às 19h30, no Sesc Palladium, comapresentações artísticas de Afoxé Bandarerê, Dona Jandira, Babilak Bah, Performance do Projeto Valores de Minas, Rita Silva, Bateria Imperatriz (Necup), Mestre Conga, Brasil African Vocal e Cia Baobá Minas.

Dando continuidade às festividades do Prêmio Zumbi de Cultura, no dia 18/11 (quarta-feira), às 19h, haverá a roda de conversa: “Resistência, arte e empreendedorismo”,  performances artísticas e shows (Grupo Fala Tambor, Brasil African Vocal, Cia Baobá Minas e Zaika dos Santos) na Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes. Este ano, haverá ainda o lançamento da revista “Herdeiros de Zumbi: mestres, artistas e grupos culturais homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura de 2010 a 2014”.

Desde 2010, o Prêmio Zumbi de Cultura é distribuído anualmente, nas seguintes categorias: Dança, Teatro, Música, Religiosidade, Literatura, Educação, Manifestação Cultural, Personalidade Negra, Menção Honrosa e Atuação Política. Como novidade, foi incluído o reconhecimento na categoria Protagonismo Juvenil.

Como ocorre a premiação

No período que antecede à realização do Prêmio Zumbi de Cultura, as indicações de nomes são feitas por grupos culturais e entidades ligadas ao movimento artístico e político negro, por meio da equipe de articulação do projeto.

Os indicados têm o nome e o histórico avaliados pela comissão julgadora do Prêmio, formada por representantes da sociedade civil, classe artística, poder público, articuladores do Prêmio e a idealizadora do projeto, Júnia Bertolino, diretora e coreógrafa da Companhia Baobá Minas.

Os eleitos são convidados a participarem do evento em que são homenageados e recebem o Prêmio Zumbi de Cultura, materializado em forma de uma linda e imponente escultura de bronze criada pelo artista plástico Jorge dos Anjos.

Companhia Baobá Minas

Criada em 1999 por Júnia Bertolino, a Companhia Baobá Minas aborda o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira do povo brasileiro no intuito de trazer o público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disto, atua para mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional, ressaltando valores e temáticas importantes desta cultura, como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, e sobretudo o notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

A Cia Baobá Minas ressalta a importância da parceria com artistas e grupos culturais mineiros na realização dessa iniciativa que valoriza e fortalece ações culturais na cidade de Belo Horizonte.

PROGRAMAÇÃO VI PRÊMIO ZUMBI DE CULTURA

Dia 10 de novembro, 3ª feira – Premiação e shows

Horário: 19:30

Local: Sesc Palladium, no Grande Teatro – Rua Rio de Janeiro,

Exibição do Video: V Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas (premiados 2014)

Atrações:Afoxé Bandarerê, Dona Jandira, Babilak Bah, Performance do Projeto Valores de Minas, Rita Silva, Bateria Imperatriz (Necup), Mestre Conga, Brasil African Vocal e Cia Baobá Minas.

Entrada franca, com retirada de ingressos meia hora antes.

Dia 18 de novembro, 4ª feira – Roda de conversa e shows

Horário: 19h

Local: Sala Juvenal Dias

Exibição do Video: V Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas (premiados 2014)

Atrações: Roda de conversa “Resistência, arte e empreendedorismo”, shows com Grupo Fala Tambor, Brasil African Vocal, Cia Baobá Minas e Zaika dos Santos.

Entrada franca

Ficha técnica:

VI Prêmio Zumbi de Culturae Comemoração da Consciência Negra – Cia Baobá Minas

Realização: Companhia Baobá Minas

Produção: (Júnia Bertolino e Brígida Alvim)

Assessoria de Comunicação: Luciana Braga

Equipe de articulação: Madu Santos, Mara Evaristo, Julimar Melo e Zaika dos Santos.

Apoio institucional: Sesc Palladium; Fundação Clóvis Salgado; Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Prefeitura de Belo Horizonte; Governo de Minas Gerais.

Mais informações:

Luciana Braga, Assessora de Imprensa

Contatos: (31) 87429632

Júnia Bertolino, Diretora e coreógrafa da Cia Baobá Minas

(31) 9917-6762/9293-2047

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  ou baoba.danca@gmail..com

Blog do Prêmio Zumbi de Cultura:premiozumbidecultura.blogspot.com.br

Página no Facebookhttps://www.facebook.com/premiozumbideculturabh/ciabaobaminas

Site Companhia Baobá:www.ciabaoba.com.br


O jornalista Jadir Barroso faleceu na madrugada desta terça-feira 27/10/15, em Belo Horizonte.

Jadir Barroso dos Santos tinha 77 anos e morreu em decorrência de câncer. Deixa viúva e duas filhas.

Repórter político durante muitos anos, Jadir escreveu um livro de memórias, “Meandros do Poder”, que seria lançado hoje, no Felício Rocho onde estava internado há 47 dias.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, lamenta o falecimento de Jadir Barroso e esteve presente no velório, que aconteceu no Cemitério Bosque da Esperança.

Sobre o jornalista

Jadir Barroso nasceu em São José do Jacuri (MG), no dia 1/11/37. Era jornalista e trabalhou no Diário de Minas e na sucursal do Jornal do Brasil. Foi gerente de Comunicação Social do BDMG, assessor de imprensa do governo de Minas Gerais e da Prefeitura de Belo Horizonte, nas administrações Francelino Pereira e Maurício Campos. Foi também presidente do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais (Cepo). Desde 1997 trabalhava no jornal Mercado Comum, do qual atualmente era chefe de redação.


Depois do sucesso da primeira edição, reunindo mais de 400 músicos mineiros, a próxima masterclass do Trompetes do Mundo em Minas Gerais será realizada, dia 28 de novembro, na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Desta vez, o americano Jack Schantz, professor associado da Universidade de Akron e Coordenador de Estudos de Jazz, ministrará o curso intensivo de aperfeiçoamento.

Serão disponibilizadas 640 vagas para trompetistas, maestros, regentes de bandas civis e demais músicos interessados. As inscrições podem ser realizadas entre os dias 01 e 26 de novembro pelo site www.trompetesdomundomg.com.br.

As masterclasses gratuitas são resultado da proposta de intercâmbio cultural aprovada, no último mês, pelo programa Música Minas 2015. Por meio do repasse de R$ 31,5 mil, a Secretaria de Estado de Cultura - SEC viabilizou além da vinda dos especialistas, a ida do trompetista Adriano George e de seu grupo para a Trinity College, escola especializada fundada, em 1823, no estado de Connecticut (EUA).

Os músicos mineiros estiveram em contato com o professor Eric Galm, um dos maiores entusiastas da música popular brasileira nos EUA. O projeto foi um dos 12 selecionados pelo edital em outubro.

“O Música Minas tem um imenso poder de radiação, no que diz respeito à cadeia produtiva e criativa da música. Desenvolve o intercâmbio de fato, leva os talentos e potencialidades de Minas Gerais, traz o que o mundo tem de melhor para nosso Estado. Exemplo disso é o desempenho do festival de trompetes, que corresponde ao que se espera deste edital, a promoção do aperfeiçoamento e difusão da música mineira”, considera o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel.  

Ampliando o acesso

Iniciativa do trompetista mineiro Adriano George, o evento “Trompetes do Mundo em Minas Gerais” pretende, sobretudo, possibilitar o contato de músicos mineiros com grandes nomes do cenário internacional.

“Muitas vezes, o músico vê esses grandes nomes da música na TV, na internet, mas não tem o acesso direto. Como tive essa oportunidade, achei interessante compartilhar com os demais”, explica o músico.

Adriano ressalta o festival como um incentivador à preservação da tradição das bandas civis, que ele próprio aponta como uma das importantes manifestações artísticas em nosso Estado. “Eu iniciei minha vida artística em uma delas”, completa Adriano.

O evento conta ainda com recursos do Edital para Concessão de Patrocínios a Eventos do Governo do Estado de Minas Gerais, com patrocínio da Cemig.

 

Jack Schantz. Crédito:Divulgação

Programa Música Minas 2015

O Edital de Intercâmbio do Programa Música Minas continua em operação. O Programa tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09), e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo, R$ 700 mil.

O mecanismo para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e do mundo objetiva garantir a participação de músicos residentes em Minas Gerais em atividades prioritariamente culturais brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

“O novo formato deste mecanismo para o custeio de viagens espera democratizar o acesso à informação e impulsar a difusão da música mineira. O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais”, explica João Miguel.

SERVIÇO

2ª Edição - Trompetes do Mundo em Minas Gerais

LOCAL: CAD 1 - UFMG – Campus Pampulha – Belo Horizonte.

HORÁRIO: 10h às 12h

INSCRIÇÕES: www.trompetesdomundomg.com.br

GRATUITO

Por Aline Rosa de Sá


Crédito: Ana Moravi

A mulher que amou o vento

Dando continuidade à mostra A Direção Feminina no Cinema Mineiro, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, promove nesta quarta-feira, 28 de outubro, debate para ampliar as discussões sobre a produção cinematográfica de mulheres em Minas Gerais. Estarão presentes as diretoras Carla Maia, Maria de Fátima Augusto, Joana Oliveira, Cristina Maure, Clarisse Alvarenga, Aline Xavier, Ana Moravi, Adelia Sampaio e Tania Anaya.

Todas as convidadas têm filmes exibidos na mostra e vão conversar com o público sobre o protagonismo feminino no cinema, pontuando sobre a presença da mulher em diferentes etapas da produção cinematográfica. Curiosidades sobre a direção e produção dos filmes que estão em cartaz na mostra Cineastas Mineiras também estarão presentes na pauta do debate, que será mediado pela pesquisadora, realizadora e produtora de cinema Paula Santos.  

A Direção Feminina no Cinema Mineiro

Data: 28 de outubro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Junia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7381 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Gestores das cidades de Campo Belo, Entre Folhas, Poços de Caldas, além de muitos outros municípios cadastrados, integram, entre os dias 10 e 11 de novembro, terça e quarta-feira, na Biblioteca Pública Estadual, o Curso de Capacitação para Gestores de Bibliotecas Públicas Municipais, cujo tema será Acessibilidade em Bibliotecas Públicas.

Fruto de um edital do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, vencido em 2013 pela Luiz de Bessa, o Projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas abarca treinamentos sobre acessibilidade para gestores das bibliotecas públicas municipais e também da Luiz de Bessa.

AONG Mais Diferenças,referência nacional no assunto,é quem ministra as atividades, que seguem até dezembro. “As oficinas estão voltadas ao desenvolvimento e implementação de estratégias para a adequação e criação de materiais, recursos e práticas acessíveis e inclusivas voltadas ao livro e à leitura. Nas ações inclusivas, participantes do curso e o público em geral conhecerão os recursos de acessibilidade”, afirma Marina Nogueira, diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais.

O superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Luiz de Bessa, Lucas Guimaraens, fala sobre a importância da participação da Biblioteca Pública Estadual nesse projeto. “É fundamental que nossos espaços sejam, a cada dia, mais acessíveis e abertos a todos, e pautados pelos princípios da democratização e inclusão”.

No dia 10 de novembro, terça-feira, às 16h30, e 11 de novembro, quarta-feira, às 15h, os participantes vão ter a oportunidade de aproveitar as atividades Roda de Leitura e Sessão de cinema com recursos em acessibilidade, abertas ao público.


O Museu de Arte da Pampulha (MAP) foi um dos agraciados com o Prêmio Modernização de Museus - Microprojetos, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), vinculado ao Ministério da Cultura. Com a premiação, o museu vai receber um aporte de recursos para desenvolver projetos de difusão e preservação. A iniciativa do IBRAM tem o objetivo de desenvolver ações para preservar e difundir o patrimônio museológico.

Crédito: DivulgaçãoMAP

 

Em sua 5ª edição, o Prêmio escolheu vinte projetos entre propostas de instituições de todo o Brasil. Para concorrer aos recursos, o MAP inscreveu o "Programa de Exposições do Museu de Arte da Pampulha", que consiste em convidar curadores e artistas de todo o país, além de parcerias com museus e outras instituições nacionais e internacionais, para compor o seu programa expositivo. A ideia principal da proposta é destacar o caráter investigativo da arte contemporânea, além de provocar reflexões sobre o diálogo deste campo com outras áreas do conhecimento.

Entre os benefícios desta ação apontados pelo MAP e reconhecidos pelo IBRAM estão a preservação do patrimônio artístico brasileiro e a entrada franca no Museu. Sem preço para o ingresso, a instituição amplia o acesso ao seu acervo e ações, promove visitas guiadas para grupos de estudantes, da terceira idade e do sistema prisional, além de estimular a visitação de modo geral, trazendo benefícios para o turismo e comércio na região.

A previsão para o aporte dos recursos do prêmio é até o fim de 2015. A verba vai ser destinada ao custeio de ações de conservação, restauração e educação patrimonial. Uma dessas iniciativas é a edição de dois novos volumes da série “Conhecer e Reconhecer: Patrimônio Cultural”, que descreve e explica os diferentes aspectos do Patrimônio Arquitetônico, Paisagístico e Artístico do Museu de Arte da Pampulha.


Entre os dias 10 e 25 de novembro, acontece a temporada de espetáculos de conclusão dos cursos de iniciação teatral do Cefart. Os alunos dos níveis básico (T1), intermediário (T2) e avançado (T3) apresentam suas peças criadas e desenvolvidas ao longo do período letivo. O público vai poder assistir Deu a louca nos contos, Gaiolas Abertas e Laços de Sangue.

Importantes temáticas para diferentes idades- O Nível Básico, composto por 21 alunos com idade entre nove e 12 anos, fará a apresentação da peça Deu a louca nos contos. Sob direção da professora Samara Vilaça, as crianças revisitaram contos de fada, fazendo uma adaptação para a atualidade. “Trabalhamos os contos de fada ao longo do ano e começamos a questionar se as histórias deveriam ser sempre assim, se os papeis desempenhados pelos personagens teriam sempre que ser os mesmos. Daí surgiu a ideia de mudar as coisas e misturar os contos”, explica Samara. As histórias escolhidas - e que passam a ser ligadas entre si - foram: O Mágico de Oz, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Cinderela, Os Três Porquinhos e Rapunzel. O percurso de construção foi colaborativo, de forma a criar um texto dinâmico e espontâneo, com participação ativa dos alunos.

A participação dos alunos foi imprescindível também para a construção de Gaiolas Abertas, espetáculo da turma do Nível Intermediário. São 16 meninas de 12 a 15 anos que resolveram explorar um tema importante e atual: o empoderamento feminino. Gaiolas Abertas é sobre libertação, e discute questões como o lugar da mulher na sociedade e o feminismo. Portanto, a partir de questionamentos sobre o cotidiano das alunas e de pesquisas inspiradas nos movimentos sociais de importantes mulheres que fizeram – e ainda fazem - parte da história, a turma construiu colaborativamente um trabalho que busca refletir e apontar novas formas de pensar, agir e reagir diante dos moldes impostos pela sociedade. A montagem tem direção da professora Letícia Castilho, que também é coordenadora do curso de teatro do Cefart. Para ela o espetáculo, “Surgiu da necessidade desses jovens de discutirem a liberdade e mostrar questões que inquietam o seu interior”.

Por fim, os 15 alunos - de 15 a 18 anos - do Nível Avançado apresentam Laços de Sangue, uma adaptação do clássico espanhol “Bodas de Sangue”, do poeta Federico García Lorca. O trabalho, que também é uma criação coletiva, faz alusão aos dramas e embates vividos por duas famílias que se odeiam há anos, mas que veem esse ódio se perder devido ao envolvimento entre alguns dos membros da nova geração. A Espanha do início do século XX é adaptada à realidade do cerrado mineiro, onde dois jovens arriscam tudo para viver um amor que vai além das palavras e resulta em uma calamidade. Questões como infidelidade, gravidez na adolescência, universo feminino e vingança são retratadas na peça, que é dirigida pelo professor Danilo Curtiss.

Para muito além dos palcos - As três peças seguem as diretrizes do Cefart, segundo as quais os artistas, desde cedo, devem estar aptos a criar, e não apenas reproduzir e executar uma peça que já existe. Os alunos são orientados por seus professores a terem condições e autonomia para criação, visando sempre sua experiência teatral e uma rica formação artística. Os cursos de Iniciação Teatral do Cefart buscam fomentar discussões que formem o aluno tanto como artista, quanto como ser social. “É importante dar base e espaço para ele buscar, questionar e solucionar questões da vida cotidiana que podem vir a ser aplicadas no palco. É importante dar espaço para o desenvolvimento de sua performance. Isso feito, o aluno estará pronto para iniciar sua formação técnica.”, afirma a coordenadora do curso Letícia Castilho.  

 

Espetáculos de Conclusão dos Cursos de Iniciação Teatral do Cefart

 

Evento: Deu a louca nos contos

Data: 10 e 11 de novembro

Horário: 19h30

Local: Teatro João Ceschiatti - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Entrada gratuita

Classificação livre

 

Evento: Gaiolas Abertas

Data: 17 e 18 de novembro

Horário: 19h30

Local: Teatro João Ceschiatti - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Entrada gratuita

Classificação livre

 

Evento: Laços de Sangue

Data: 24 e 25 de novembro

Horário: 19h30

Local: Teatro João Ceschiatti – Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada Gratuita

Classificação: 12 anos

 

Informações para o público: 3236-7400


A partir do dia 3 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe a exposição “Desenhando com a tesoura”, da artista e ilustradora Sônia Magalhães.

A mostra faz parte do Fórum das Letrinhas 2015, que nesse ano, discute a Diversidade Cultural e Liberdade de Expressão nos campos das artes, da literatura e do jornalismo.  

A exposição “Desenhando com a tesoura” exibe ilustrações criadas para os livros “Dois Gatos Fazendo Hora”, do artista gráfico e autor Guilherme Mansur, e “O Menino do Danúbio”, do autor Gustavo Porto Ribeiro.

As obras de Sônia reportam os visitantes ao mundo infantil e as primeiras memórias, por meio dos processos de colagens, recortes e trocas de fundos e de cores. As obras ganham vida, afeto e ternura, como afirma o professor Fernando Fuão: “Seus trabalhos fantasticamente se movem, em sua maioria, dentro da riqueza do universo infantil. Cada vez que vejo uma de suas ilustrações collages é como se disparasse um gatilho de rememorações de minha infância. Um despertador mágico: recortar pessoas, animais, casas, com cartolinas coloridas, acrescentando, ora aqui ora ali, umas figuras ou fotografias de tecidos, panos ou texturas”.  

Sônia Magalhães nasceu em Araçatuba | SP e atualmente vive na cidade de São Paulo. Estudou Artes na Escola Superior de Artes Santa Marcelina, em São Paulo, e desenvolveu ações educativas em escolas, museus e bienais de diversas cidades do país, incluindo Ouro Preto | MG.

Referência na técnica da colagem de papéis para ilustrações de livros e revistas, recebeu alusões de "Altamente Recomendável" pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil | Fnlij. Tem seus trabalhos inclusos no Programa Nacional Biblioteca da Escola | Pnbe e no catálogo brasileiro da Feira do Livro Infantil de Bolonha | Itália.

A cerimônia de abertura do Fórum das Letrinhas é gratuita e acontece às 18h na Casa Bernardo Guimarães da FAOP com a exposição da ilustradora Sônia Magalhães e o lançamento dos livros dos autores Gustavo Porto Ribeiro e Guilhreme Mansur.

Sobre a Oficina de Ilustrações e colagens

No dia 4 de novembro, às 8h30, Sônia Magalhães retorna a FAOP, onde oferece uma oficina de ilustrações e colagens para crianças de 8 a 12 anos. A oficina tem como objetivo despertar um novo olhar sobre imagens e ilustrações, além de ampliar a criatividade e a imaginação de seus participantes.

A mostra “Desenhando com a tesoura” fica em exposição até o dia 17 de novembro. A Galeria de Arte Nello Nuno está localizada na Rua Alvarenga, 794, Cabeças |Ouro Preto | MG.  Informações pelo telefone: 3551-2014


Após o recorde de mais de 70 mil inscrições, o Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) contabiliza 545 delegados eleitos em todo país. Desses, 24 são de Minas Gerais, garantindo a representação mineira em diversos segmentos da instância. Os eleitos de cada Colegiado Setorial irão participar, ainda neste mês, de três Fóruns Nacionais a serem realizados em Brasília (DF), no Rio de Janeiro (RJ) e em Serra Talhada (PE).

Durante as plenárias nacionais será construída a agenda do próximo biênio do colegiado. Na mesma ocasião, serão eleitos os representantes, titulares e suplentes de cada um dos Colegiados, além do pleno do CNPC.

Conheça os delegados mineiros no CNPC

Minas Gerais terá representantes nos seguintes setores: arquitetura e urbanismo; arquivos; arte digital; artes visuais; artesanato; circo; culturas afro; culturas populares; dança; design; livro, leitura e literatura; moda; música; patrimônio imaterial; e teatro. Clique aqui e confira o resultado da eleição.

Luiz Gonzaga Medeiros, artista do município de Fronteira dos Vales, divisa do Jequitinhonha com o Mucuri, irá para Serra Talhada (PE), como representante da cultura popular mineira. O delegado salienta a importância da representação e a necessidade de divulgar a cultura mineira. “As festas populares são feitas pelo povo humilde, da terra, a maioria localizada nas zonas rurais. Falta-lhes apoio com instrumentos e vestimentas. Outra luta é pelo resgate da autoestima. Precisamos criar encontros, mostrar para o Brasil os artistas de Minas e, ao mesmo passo, proporcionar aos jovens a vivência da nossa tradição. Minha principal meta é dar visibilidade à nossa cultura persistente e encantadora” destaca Medeiros.

Igualmente entusiasmado encontra-se Frederico Furtado, que irá representar Minas no segmento da música. Segundo ele, o objetivo é destacar o caráter de vanguarda da cultura mineira, principalmente quanto à valorização e preservação do patrimônio cultural. “O resultado das eleições repercute a força da nossa cultura. Acredito que agora, com as discussões do plano estadual e a participação no sistema nacional de cultura, as ações continuadas poderão garantir as fontes de receitas para a arte e cultura mineira”, considerou.

Etapa Nacional

Os fóruns têm como objetivo realizar debates mais aprofundados nas áreas representadas, que propõem pontos de pauta e prioridades para a construção das políticas públicas, fundamentadas pelo histórico de cada colegiado junto aos planos setoriais.

Os planos setoriais e as proposições dos novos conselheiros para o fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura (SNC) são algumas das bases dos debates. Cada Fórum foi organizado de acordo com as áreas próximas. Ao final, os acordos serão apresentados durante reunião do CNPC e, após a eleição do novo Conselho, terão sua continuidade garantida em acordo.

Calendário CNPC

De 10 a 13 de novembro a realização dos Fóruns Nacionais Setoriais acontece no Rio de Janeiro, com participação dos Colegiados de Dança, Teatro, Música, Arte Digital, Artes Visuais, Livro, Leitura e Literatura e Circo.

Brasília será a próxima sede, com encontros entre os dias 17 e 20 de novembro. Desta vez, os Fóruns Nacionais Setoriais receberão os Colegiados de Moda, Design, Arquitetura e Urbanismo, Patrimônio Material, Arquivos e GT (Grupo de Trabalho) Museus.

Entre 24 e 29 de novembro será a vez dos Colegiados de Cultura Popular, Artesanato, Patrimônio Imaterial, Cultura Afro-brasileira, GT (Grupo de Trabalho) indígena. O encontro será realizado em Serra Talhada (PE), durante o Encontro dos Povos de Culturas Tradicionais e Populares.

Com informações do Ministério da Cultura.

Por Aline Rosa de Sá


A Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Fundação Torino e o Consulado Italiano em Belo Horizonte, realiza a 2ª edição do Ciclo de Palestras “Quartas Italianas”, que apresenta marcos da cultura e da história italiana que influenciaram o pensamento e o contexto artístico mundiais. Depois de grande sucesso no primeiro semestre, o evento apresenta vida e obra de artistas como Giacomo Leopardi,​ Da Vinci, ​Dante e ​Verdi,​com especialistas da Fundação Torino em história da arte, literatura, música e artes plásticas, proporcionando ao público a oportunidade de se aprofundar no universo artístico, musical e literário, com entrada gratuita. As palestras são realizadas sempre às 19h30, sujeitas à lotação (200 lugares) e contam com tradução simultânea.

No dia 28 de outubro, o especialista em história da arte, Luciano Sepulveda, leva o público a uma breve viagem pela vida do grande gênio da história da arte Leonardo Da Vinci, enquanto no dia 18 de novembro, o especialista em literatura italiana Umberto Casarotti faz as vezes de Virgílio em um passeio pela Divina Comédia, de Dante Alighieri. Para encerrar esta edição, a especialista em música Clarissa Sudano, fala sobre a ópera lírica de Giuseppe Verdi.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, o sucesso da primeira edição do “Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura” comprova o grande interesse que o público tem pela cultura italiana. “A arte no mundo inteiro teve grande influência dos mestres italianos, que presentearam a todos com grandes obras, seja na literatura, nas artes plásticas ou na música. Ao realizar um ciclo de palestras como este, a Casa Fiat de Cultura contribui para que o público conheça ainda mais sobre importantes artistas”, afirma.

A Fundação Torino e a Casa Fiat de Cultura uniram arte e educação em um só espaço. “As Quartas Italianas trazem em sua programação importantes especialistas da nossa Instituição para falar de obras e artistas que encantam gerações. Neste ano, a Fundação Torino completa 40 anos e é com grande orgulho que damos continuidade a essa parceria de levar arte e educação a todos os públicos”, completa a diretora geral da Fundação Torino, Márcia Naves.

As “Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura” estimulam o público a se aprofundar em temáticas relevantes da cultura italiana. Todas as palestras contam com renomados profissionais da Fundação Torino, instituição que contribui na difusão da cultura italiana no Brasil, e apoio do Consulado Italiano em Belo Horizonte.


Uma década após o falecimento da cantora Maria Helena Buzelin, será lançado, no dia 14 de novembro, um selo especial em sua homenagem. O evento, que acontece no Museu Histórico Abílio Barreto, conta com apresentação musical lírica da soprano Wanda Werneck, fiel amiga e admiradora da homenageada.

Na ocasião, serão expostos registros alusivos à carreira de Maria Helena Buzelin, tais como catálogos, programas, fotos e notícias jornalísticas. A soprano, nascida em Belo Horizonte, deixou memoráveis lembranças por sua atuação, especialmente nas décadas de 1960 a 1980, não somente nos palcos belo-horizontinos, mas também no Rio de Janeiro, em outros Estados e países, com suas interpretações líricas e papéis de destaque em inúmeras óperas.

Maria Helena Buzelin

Nascida em Belo Horizonte em 25 de maio de 1931, desde cedo Maria Helena mostrou-se fascinada pelo canto, especialmente graças ao convívio com o avô e o pai, ambos exímios musicistas. Ainda criança foi premiada pela rádio Guarani, em programa comandado pelo conceituado comunicador Rômulo Paes. O Teatro Francisco Nunes foi seu palco de estreia, com Mimi, de La Bohème, em 1959.

Em 2013 foi publicada a coletânea Memória Maria Helena Buzelin, contendo cinco CDs com interpretações da cantora (recuperadas de fitas cassete gravadas ao vivo) e um CD com valiosa entrevista - intercalada por interpretações musicais – concedida à Lauro Gomes, na Rádio MEC. A obra publicada conta também com um livreto biográfico, que oferece ao leitor apreciação da trajetória da grande soprano.

A atuação da cantora se ampliou por palcos americanos e europeus, fazendo fama como uma das melhores vozes do mundo. Em Genebra, Maria Helena teve seu nome incluído por Jean Cordey ao lado de Plácido Domingo, Maria Chiara, entre outros.

Destacado nos meios musicais brasileiros, o nome da mineira Maria Helena Buzelin constitui referência elogiosa na configuração do canto lírico e camerista, bem como em relação à sua personalidade e ao seu caráter pessoal e profissional. Sempre estendeu a mão a quantos a procuravam em busca de orientações e, até mesmo, preparação para o palco.

SERVIÇO

Lançamento de selo Maria Helena Buzelin

DATA: 14/11/2015, SÁBADO.

HORÁRIO: 17 HORAS.

LOCAL: Museu Histórico Abílio Barreto

Gratuito

 

Por Aline Rosa de Sá


A Academia Mineira de Letras (AML) promove o Sararau Poético, que faz parte das atividades do Outubro Literário em Belo Horizonte. O evento também acontece à véspera do mês que comemora a Consciência Negra no Brasil. Em virtude da data, os poemas do Sararau serão de autores afrobrasileiros, destacando, na ocasião, o Festival de Arte Negra.

Conheça os participantes: Alzira Rufino, Carlos Assumpção, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Elisa Lucinda, Miriam Alves, Cuti, Solano Trindade.

Sararau na Academia
Terça-feira, 27 de outubro de 2015, às 19h
Entrada gratuita


O grupo de dança contemporânea de Ipatinga, “Hibridus”, está de malas prontas para Berlim, onde irá, junto ao artista Chaim Gebber, do Tanz Fabrik Berlin, desenvolver seu novo trabalho autoral. A empreitada de formação artística e de divulgação dos espetáculos mineiros é viabilizada pelo edital Circula Minas – Intercâmbio 2015.

O período de residência da companhia se inicia amanhã (10) e vai até o dia 26 de novembro, no espaço Theaterhaus, instalado na capital alemã. O foco principal da viagem é a construção de um novo trabalho, sob a direção de Gebber, serão também apresentados os solos ‘Prumo’, de Wenderson Godoi, sob a orientação de Marcelo Evelin/PI, e ‘V de Tela’, de Rosângela Sulidade, com direção de Dudue Herman/BH.

Esta é a segunda vez que o Hibridus tem Chaim, como coreógrafo. A primeira vez foi em 2003, com o trabalho “Abrindo Minhas Gavetas”. Luciano Botelho, Maria Cloenes, Rosângela Sulidade e Wenderson Godoi fazem parte do corpo artístico da companhia.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, contemplou, ainda neste mês, outras seis propostas de circulação de artistas mineiros pelo Brasil, Alemanha, Uruguai, Chile e Portugal. Acesse o resultado.

"Prumo", trabalho que será apresentado em Berlim. Crédito: Divulgação

Circula Minas

O edital dispõe de R$ 300 mil destinados para artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito. O Circula Minas refere-se à seleção de viagens que estejam previstas entre 20 de agosto e 15 de dezembro de 2015.

A implementação inédita do edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

 Por Aline Rosa de Sá


As histórias de amor são atemporais e irrestritas a geografias. A nova montagem operística da Fundação Clóvis Salgado, LUCIA DI LAMMERMOOR, ópera em 3 atos de Gaetano Donizetti, tem essa característica. A história de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, tendo ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia, possui traços únicos. Ambientada originalmente na Escócia do século XVII, a trama é atualizada e ganha contornos contemporâneos e atemporais. Essa obra, que completa 180 anos em 2015, integra a lista de óperas da FCS, cuja primeira montagem foi realizada há 30 anos.

LUCIA DI LAMMERMOOR, encenada pela primeira vez em 26 de setembro de 1835, inaugura um formato operístico diferenciado para sua época, apresentando inovações tanto na música quanto no libreto, de Salvadore Cammarano. O enredo é baseado no título The Bride of Lammermoor, de Walter Scott. Nas mãos de Donizetti a história ganha contornos dramáticos com o relacionamento entre membros das duas famílias inimigas, cujos filhos se apaixonam. A trama atinge seu ápice na célebre “ária da loucura”, um dos mais sublimes momentos da tradição operística do bel canto, que desperta sempre enorme expectativa entre os apreciadores do canto lírico. Donizetti também presenteia o público, nesta ópera, com um memorável sexteto, que ocupa lugar de relevância no repertório operístico mundial.

Na FCS, o frescor da montagem é mantido pela regência de Silvio Viegas, futuro maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais que tem reconhecido destaque na condução de óperas; pela dinâmica direção cênica de André Heller-Lopes constantemente destacado por seu talendo em direção operística, além dos trabalhos de Renato Theobaldo na cenografia; Sofía Di Nunzio nos figurinos e de Gonzalo Córdova na iluminação.

A montagem ganha vida nas vozes do trio de solistas responsáveis por interpretar uma das mais belas e difíceis composições de Donizetti: a soprano Jaquelina Livieri (Argentina), que estreia nos palcos brasileiros no papel de Lucia; Eric Herrero (SP) vivendo o jovem Edgardo de Ravenswood; e o barítono Leonardo Neiva (DF) encarnando Enrico Ashton, Lord di Lammermoor. Completam o elenco de solistas o baixo, Mauro Chantal (MG), no papel de Raimondo; o tenor Santiago Ballerini (Argentina), como Arturo; a mezzosoprano Aline Lobão (MG), no papel de Alisa; e o tenor Mateus Pompeu (MG), vivendo Normanno. As participações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais completam o elenco de mais uma grande produção operística da Fundação Clóvis Salgado.

PARA COROAR O BEL CANTO Responsável por compor melodias riquíssimas, que dialogam com a dramaticidade das histórias, Donizetti apresenta em LUCIA DI LAMMERMOOR uma das maiores expressões da sua originalidade e genialidade musical. Para o maestro Silvio Viegas, que participa pela segunda vez de uma montagem dessa ópera, Donizetti foi responsável pela última grande ópera do Bel Canto, comum às montagens operísticas da primeira fase do romantismo italiano. Segundo ele, o Bel Canto é caracterizado por melodias opulentas que exigem dos intérpretes grande virtuosismo e uma excelente linha de canto. 

A suntuosidade da obra poderá ser conferida na íntegra, já que a escolha do maestro foi manter todas as cenas, inclusive a primeira do terceiro ato durante o embate entre Enrico e Edgardo. “É muito raro para o público ter a oportunidade de assistir a essa cena, que tem uma importância muito grande por se tratar do confronto entre os antagonistas da trama”, revela.

Para o regente, LUCIA é o resultado de um grande encontro entre o drama e uma primorosa melodia. “Podemos identificar duas características para que a obra possa ser considerada uma obra prima. A música é maravilhosa e a transposição do drama para o palco é muito bem sucedida. A música é capaz de representar perfeitamente o que foi proposto pelo drama”. Como exemplo, o maestro cita a cena da ‘loucura’, em que há um diálogo entre Lucia e a flauta, e o sexteto que encerra o segundo ato, em que cada voz expressa uma emoção diferente.

Para Silvio Viegas, a teatralidade de LUCIA DI LAMMERMOOR também é responsável pelo sucesso da obra. Em sua escrita, Donizetti consegue estabelecer uma dinâmica de contrastes. “Como grande compositor, ele conhecia muito bem o palco e, por isso, conseguiu criar o drama de forma muito eficiente”, conta.

Para o regente, LUCIA DI LAMMERMOOR exige músicos e cantores capazes de alcançar as diversas propostas e variações estabelecidas por Donizetti na partitura. “Nesta montagem, temos um elenco extremamente maduro e competente. É um trio de jovens solistas e já despontam como grandes nomes do canto lírico nacional e internacional”, completa. Para o maestro, um outro grande desafio dessa obra é equilibrar a escrita orquestral de Donizetti com as vozes dos solistas, sem cobri-las e valorizando-as. 

SOBRE AMOR, LOUCURA E PODER – A montagem da Fundação Clóvis Salgado busca atualizar a história de LUCIA DI LAMMERMOOR. O carioca Andre Heller-Lopes dirige pela primeira vez essa obra. A ideia é ambientar a trama em um período atemporal e não identificar a montagem em um lugar ou época. “O mais importante em Lucia são os sentimentos, não importa em que momento a obra se passa. O tema é universal e atual. Não há nenhuma perda ao traze-la para um período contemporâneo”, diz Heller-Lopes. Com isso, a ópera apresentada em Belo horizonte busca concentrar-se na narrativa do trágico amor entre Lucia di Lammermoor e Edgardo de Ravenswood. 

A contemporaneidade estará presente nos figurinos, no cenário e na cenografia. Por isso, o figurino de Sofia Di Nunzio ‘brinca’ com peças de diferentes décadas dos séculos XX e XXI. “Nada pertence a uma época definida, temos elementos dos anos 80 e 60”, completa André. Para Heller-Lopes, LUCIA DI LAMMERMOOR é uma ópera de paixões ardentes, em que a sensualidade e a sexualidade são muito presentes e vários desejos conflitantes entram em embate. Essa sensualidade vai ser explorada com a inserção de diferentes objetos simbólicos. 

A ‘loucura’, tema de uma das mais famosas árias de Lucia, também será amplamente abordada na montagem. Andre Heller-Lopes afirma que, analisando cuidadosamente o libreto, é possível perceber um mergulho lento no mundo da loucura. “Lucia é uma mulher perturbada desde o início e isso culmina com a cena da ‘loucura’, mas para ela tudo é muito lógico. As coisas acontecem por um motivo plausível”, afirma.

O diretor ainda aponta um novo olhar para a Lucia, personagem principal que está aprisionada em um universo masculino e que, apesar de vítima, está longe de ser uma mulher passiva. “O que Lucia queria era romper com o sistema machista em que estava inserida. E até mesmo o amante quer prende-la ainda mais nessa situação.  É uma decepção, porque ela é uma mulher moderna, que é negada de seu livre-arbítrio”, justifica.

A ‘loucura’ de Lucia está intimamente ligada às relações de poder daquela sociedade, em que a disputa política entre duas famílias, os Ashton e os Ravenswood, se sobrepõe aos anseios dos dois apaixonados. Nesse contexto, as necessidades financeiras dos Ashton agravam a situação e obrigam Lucia a aceitar um casamento arranjado a contragosto.

A sensação de aprisionamento e o diálogo com a ‘loucura’ estarão expressos também na cenografia. Composto de duas caixas móveis interligadas, uma maior e outra menor, o cenário busca dar uma sensação de claustrofobia, intensificado pelo jogo entre as caixas. As paredes, com aspecto envelhecido e enferrujado, tem portas e janelas. O cenário vai se modificando de acordo com o passar dos atos e os diferentes eventos. “Tudo é bem sintético, mas há uma grandiosidade, própria do Grande Teatro do Palácio das Artes”, afirma o cenógrafo Renato Theobaldo. Além das caixas, escadas também fazem parte do cenário, servindo como uma analogia para a prisão em que Lucia está e a perspectiva de ser alcançada alguma saída para aquela sufocante situação.

 

O ENREDO – LUCIA DI LAMMERMOOR, narrada em três atos, revela o romance proibido entre Lucia Ashton di Lammermoor e Edgardo Ravenswood, jovens oriundos de clãs inimigas. Inspirada no livro The Bride of Lammermoor (A Noiva de Lammermoor), de Sir Walter Scott, e com libreto de Salvatore Cammarano, esse é considerado um dos trabalhos mais brilhantes de Donizetti. 

A jovem Lucia vive um romance secreto com Edgardo Ravenswood. O relacionamento entre os jovens é intenso e, antes de partir em viagem à França, Edgardo troca aliança com Lucia, selando um compromisso amoroso. Entretanto, a situação financeira dos Lammermoor é decadente e, para tentar salvar sua família, o Lord Enrico arranja um casamento entre a irmã, Lucia, e Arturo Bucklaw, nobre possuidor de muitas posses.

Determinado a acabar com o relacionamento de Lucia e Edgardo, Enrico, com a ajuda de Normanno, Capitão do Castelo, consegue forjar uma carta de Edgardo, dizendo que já está casado e que esqueceu a jovem. Enrico fala do casamento arranjado para a irmã, que protesta, alegando já estar compromissada. Enrico mostra, então, a carta forjada de Edgardo. Abalada com a suposta traição do amado, Lucia aceita se casar com Arturo e assina o contrato de casamento. Na grande sala do Castelo dos Lammermoor, acontece a festa de núpcias de Lucia e Arturo.

Edgardo retorna da viagem e procura por sua amada. Enrico vai ao encontro do inimigo e ambos desembainham suas espadas. Então, Enrico mostra o contrato de casamento assinado. Desapontado, Edgardo devolve o anel de compromisso, amaldiçoando Lucia. Mas é desafiado por Enrico a duelarem no cemitério do Castelo de Ravenswood.

Durante a festa de casamento, o capelão Raimondo interrompe as comemorações anunciando que ouviu gritos no quarto do casal e que, ao entrar, encontrou Arturo – morto, e Lucia – atormentada, com um punhal nas mãos. Em meio à perplexidade dos convidados, Lucia surge no salão de festas, ouvindo a voz de Edgardo e rogando perdão pela traição. A jovem chegara à loucura. Enrico, tomado pelo remorso, foge do castelo.

No cemitério, enquanto aguarda por seu oponente, um canto fúnebre interrompe os pensamentos de Edgardo. Alguns convidados o avisam que Lucia enlouquecera, e explicam todas as intrigas de Enrico. Edgardo, desesperado, não acreditando no que lhe dizem, apunhala o próprio peito.

SINOPSES

ATO I

Cena I

Um desconhecido fora visto rondando as terras que outrora pertenceram à família Ravenswood. Normanno, capitão da guarda de Lord Enrico Ashton di Lammermoor – atual proprietário – e os guardas comentam a ação. É noite e eles suspeitam que o ‘desconhecido’ seja Edgardo, último membro da nobre família Ravenswood, agora arruinada. Normanno conta que a irmã do Lord Enrico, Lucia di Lammermoor, fora salva de ser atacada por um touro pelo próprio Edgardo mas, mesmo assim, a simples menção do nome do inimigo enfurece o Lord e, ao saber que os jovens agora encontram-se secretamente, fica ainda mais agitado e jura vingar-se.

Cena II

Perto dali, ao amanhecer, Lucia espera nervosamente por Edgardo. Confessa à amiga Alisa, que a acompanha, que treme ao ver a fonte onde, segundo uma antiga lenda, um antepassado dos Ravenswood assassinou sua amada por ciúmes. Com seu espírito impressionável e frágil, diz ter visto a imagem da mulher assassinada refletida na água da fonte, que se tornou vermelha como sangue. Chega Edgardo, mas para anunciar-lhe que precisa partir para a França. Ele afirma que, apesar do ódio entre as famílias, gostaria de fazer uma última tentativa de conciliação com Enrico, pedindo Lucia em casamento como símbolo dessa união. Assustada com a fúria do irmão, ela o induz a mudar de ideia. Os amantes se despedem com uma das frases mais deslumbrantes da partitura: “A ti chegarão meus suspiros ardentes, e saberás que longe de ti vivo entre espasmos e dores”. Antes de se separarem, trocam alianças e juram fidelidade.

ATO II

Cena I

Interessado em recuperar sua bem sucedida situação financeira, Lord Enrico quer que a irmã se case com o nobre de posses Lord Arturo Bucklaw. Para alcançar seu objetivo, apodera-se das cartas de Edgardo, falsificando uma delas com a ajuda de Normanno. Mostra a Lucia essa mensagem, na qual o amante supostamente confessava não amá-la mais. Aproveita para repreender a irmã por ter se apaixonado por um inimigo e impõe o casamento com Arturo, o único que pode salvar a todos da ruína. Acuada, Lucia se deixa por fim convencer por Raimondo, homem religioso e preceptor de Lucia e do irmão. Seu coração está mortalmente ferido.

Cena II

Realiza-se, então, a celebração nupcial. A chegada de Arturo é celebrada por todos os convidados e suas dúvidas com relação a Lucia são dispersadas por Enrico. A noiva entra visivelmente transtornada, mas é forçada a assinar o contrato de matrimônio. É nesse momento que entra, de improviso, Edgardo, que ameaça atacar Enrico. Tem início o célebre sexteto da ópera, quando cada um expressa suas sensações, num misto de ira, terror e surpresa. Raimondo interpõe-se entre os inimigos, invocando a palavra divina para evitar um duelo. Apresenta a Edgardo o contrato assinado por Lucia e este volta-se furiosamente contra a amante que imagina ter traído os céus e o amor. O jovem Ravenswood abandona a sala amaldiçoando a família que tanto detesta.

ATO III

Cena I

Na mesma noite, algumas horas mais tarde, Edgardo está torturado pelo seu terrível destino, como a noite tempestuosa que se anuncia. Enrico vem zombar de sua infelicidade e ainda desafiá-lo para um duelo. Uma estranha fascinação e ódio atraem Enrico a Edgardo. Enquanto isso, no Castelo de Lammermoor, festeja-se ainda o casamento de Lucia. Mas as celebrações são interrompidas por Raimondo com a notícia de uma terrível tragédia. Lucia enlouquecera e matara o marido no leito nupcial. É a própria jovem que aparece desnorteada pouco depois e seu estado de loucura leva-a a diversas lembranças e estados d’alma. Em seu delírio, descreve a cena das núpcias e a tragédia final. Ao chegar, Enrico percebe o estado da irmã que, antes de desmaiar, ainda imagina o dia em que será feliz no céu, junto a Edgardo.

Cena II

Cemitério em que repousa toda a família Ravenswood e onde Edgardo espera para duelar com Enrico. Ele sofre vendo as janelas iluminadas e imagina que celebram ainda o casamento. Um canto fúnebre interrompe sua tristeza e os homens a sua volta avisam-no do crime cometido por Lucia. Antes que possa ir ao encontro da amada, ouve os toques fúnebres de um sino. Edgardo, transtornado, tira a própria vida, num delírio de loucura.

FICHA TÉCNICA

Direção musical e regência

Silvio Viegas

Maestro titular e preparação do Coral Lírico

Lincoln Andrade

Concepção e direção cênica

André Heller-Lopes

Cenários

Renato Theobaldo

Figurinos

Sofía Di Nunzio

Iluminação

Gonzalo Córdova

Direção de produção

Cláudia Malta