marcaminas

 

Noticias

2013

O Natal já passou, mas a programação natalina do Circuito Cultural Praça da Liberdade continua um prato cheio para os amantes de cultura que estão procurando algo para fazer nestas férias.

A exposição “O Toque Mágico de Ricardo Costa” tem como tema a religiosidade e conta com uma seleção de 22 peças feitas em pedra sabão, madeira e cascalho. Já a exposição “Zeitgeist – Arte da nova Berlim” retrata, através de fotografias, pinturas e videoarte, um panorama da comunidade artística de Berlim.

Você também não pode deixar de conhecer o presépio em tamanho natural da Casa Fiat de Cultura, que alia tradição e criatividade e foi feito sob curadoria do artista plástico Leo Piló, de forma colaborativa com o público. Os materiais utilizados para a criação foram recicláveis, os animais do cenário foram produzidos com jornal e as vestimentas dos personagens foram feitas de plástico e lã de isopor.

A programação continua também na próxima semana. No dia 06 de janeiro aproveite o último dia da sessão comentada no planetário, que abordará o que pode ser visto no céu de Belo Horizonte durante a época de Natal. Emende e percorra alguns dos espaços da exposição Demasiado Humano para conhecer as marcações do tempo em diversas culturas. No mesmo dia, também acontece, no Circuito da Liberdade, uma festividade de Folia de Reis, que visa relembrar sobre a relação dos três Magos e o menino Jesus.

Não deixe de conferir a programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade para 2016: http://bit.ly/1U4RcD7

Serviço:

Exposição “O Toque Mágico de Ricardo Costa”

Peças feitas em madeira e pedra-sabão.

Local: Centro de Arte Popular Cemig

Data: até 14/02/16. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h, quinta, das 12h às 21h, sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h.

Entrada gratuita.

Exposição Zeitgeist–Arte da nova Berlim

Data: até 11/01/16, de quarta a segunda, das 9h às 21h

Local: CCBB, 3º andar e pátio

Entrada gratuita.

Presépio em tamanho natural produzido com materiais reutilizados sob a curadoria do artista plástico Leo Piló

Local: Casa Fiat de Cultura

Data: até 06/01/2016. De terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10 às 18h.

Entrada gratuita.

Folia de Reis

Data: 06/01/16, quarta-feira, às 18h

Local: Circuito Liberdade


 

Estão abertas as inscrições para os editais de ocupação das Galerias do Palácio das Artes e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. É a primeira vez que a Fundação Clóvis Salgado realiza seleção específica para o espaço de fotografia, contemplando apenas essa linguagem das artes visuais. Sendo assim, o Edital de Ocupação foi desmembrado em dois: Edital de Ocupação de Artes Visuais, que irá selecionar 3 projetos para as Galerias do Palácio das Artes, e Edital de Ocupação de Fotografia, com 2 contemplados para a CâmaraSete.

Com o novo edital, a FCS aumenta de três para cinco o número de premiados pela inciativa que pretende estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá o programa educativo e publicação de um catálogo das exposições.

A Comissão de Seleção do Edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. A comissão realizará a avaliação dos portfólios inscritos e a seleção dos projetos, conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Já foram selecionados pelo Edital artistas como Marco Paulo Rolla, Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Raquel Schembri, Dimas Guedes, o Coletivo Piolho Nababo, Nidia Negromonte, André Griffo e Adriana Maciel.

No Edital 2014, que selecionou as exposições que ocuparam o Palácio das Artes em 2015, foram recebidas mais de 200 inscrições, de 13 estados brasileiros. Houve aumento de 50% de inscritos, se comparado ao Edital anterior.

Sobre as inscrições - As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 22 de janeiro de 2016. Serão selecionadas cinco propostas, podendo se inscrever artistas e coletivos do Brasil e do exterior, neste caso, com visto de permanência definitivo no país. O resultado será divulgado no dia 23 de fevereiro de 2016. As propostas selecionadas ocuparão as galerias Genesco Murta, Arlinda Côrrea Lima, Mari’Stella Tristão e o CamêraSete no primeiro semestre de 2016. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

O candidato deverá enviar a ficha de inscrição preenchida e assinada juntamente com o portfólio impresso e digital pelos correios, ou entregar pessoalmente ou por meio de um representante legal, na GERÊNCIA DE ARTES VISUAIS, DO PALÁCIO DAS ARTES, com todos os documentos em envelope aberto. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364.

Edital de Ocupações das Galerias de Arte

Período das Inscrições: 10 de dezembro de 2015 a 22 de janeiro de 2016

Horário das inscrições: De segunda à sexta-feira, das 9h às 18h

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa: (31) 3236-7378

Gabriela Rosa (31) 9798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz (31) 9317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade, situado na Praça da Liberdade, vira sinônimo de Natal. Neste ano, a iluminação continua até o dia 06 de janeiro. A oportunidade é imperdível para conferir alguma das inúmeras atividades culturais programadas para todos os gostos e idades.

Hoje (quarta-feira, 23/12) acontece o show "Orquestrando Brasil”, com a Orquestra OPUS e participação do músico Derico Sciotti, saxofonista do Programa do Jô. O repertório é variado e inclui muita música brasileira, como Luiz Gonzaga e Tom Jobim, além de temas de filmes, Beatles e muitos outros.

Em uma brincadeira que mescla fantasia e realidade, o espetáculo “Encontro com Três Reis”, baseado na obra “Os Três Reis”, de Rubem Alves, também é uma boa opção para quem gosta da mistura harmoniosa entre teatro e música. A apresentação acontece também nesta quarta-feira, às 19h30.

Na véspera de Natal, 24/12, às 11h, você poderá participar de uma Missa Especial de Natal, celebrada durante uma hora pelo Monsenhor Lázaro de Assis Pinto. Após a missa, haverá uma procissão com os participantes, levando o menino Jesus até o Presépio da Casa Fiat de Cultura.

No final de semana, que tal aproveitar para fazer a oficina permanente de cartões? Até o dia 06 de janeiro, estarão disponíveis, no terceiro andar do Espaço do Conhecimento UFMG, materiais para você confeccionar cartões e deixar uma mensagem para que outro visitante leve para casa.

Confira a programação completa e aproveite os concertos, corais, espetáculos, exposições e muito mais: http://bit.ly/1NCq4tt

Serviço:

Show - Orquestrando Brasil

Data: 23/12, quarta-feira, às 20h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: livre | Duração: 80 minutos | Ingresso: gratuito, senhas distribuídas uma hora antes do início do evento.

Encontro com Três Reis (teatro e música)

Data: 23/12, às 19h30

Classificação livre.

Missa Especial de Natal

Local: Capela de Santana - Casa Fiat de Cultura

Data: 24/12, às 11h.

Entrada livre.

Oficina Permanente de Cartões

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Data: até 06/01/16


A Fundação Clóvis Salgado tem grande satisfação em anunciar sua programação para 2016. Além de iniciar o ano com o Maestro Silvio Viegas como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a FCS apresentará, pela primeira vez, a programação anual dos seus Corpos Artísticos: Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

A Cia de Dança Palácio das Artes realizará, no próximo ano, duas temporadas de seu novo espetáculo Primeirapessoadoplural, no Grande Teatro, além de circular por capitais brasileiras e cidades do interior de Minas Gerais. Os bailarinos participarão também das duas óperas da temporada 2016 e do espetáculo encenado O Messias. Serão mantidos ainda os Encontros com a Cia., Projeto de Extensão voltado para alunos das escolas públicas e particulares, realizado no primeiro e no segundo semestre do ano.

A Orquestra inicia suas atividades nos dias 11 e 12 de março, como convidada do Festival Música em Trancoso (BA), quando será regida pelos maestros Wolfgang Roese (Alemanha) e Benoit Fromanger (França). No final do mês, nos dias 29 e 30, participa, com o Coral Lírico de Minas Gerais, da Abertura da Temporada de Música Erudita do Palácio das Artes, com a apresentação do Requiem, de Verdi, sob regência de Silvio Viegas e participação especial da renomada soprano Eliane Coelho, junto aos solistas Ana Lucia Benedetti, Paulo Mandarino e Sávio Sperandio. A programação da OSMG conta também com duas edições das séries Sinfônica Pop e Concertos no Parque e duas óperas. Este ano será realizado também o V Concurso Jovens Solistas – Versão Instrumento e Versão Canto, sob a direção e regência de Roberto Tibiriçá.

Assim como a OSMG, o Coral Lírico manterá sua participação nos programas da FCS, Lírico ao Meio Dia, Sinfônica ao Meio dia, às terças-feiras, Lírico em Concerto, Sinfônica em Concerto, às quartas-feiras, todos eles contemplados pelo programa Bravo, Professor!

Em maio de 2016, a FCS estreia a ópera Romeu e Julieta, de Charles Gounod, com direção de Jorge Takla e, em novembro, O Guarani, de Carlos Gomes, em versão adaptada dirigida por Walter Neiva, ambas regidas pelo maestro Sílvio Viegas.

Nas Artes Visuais, as galerias do Palácio das Artes recebem, de janeiro a março, a exposição do Prêmio Marcoantonio Vilaça. Em abril, haverá as exposições do Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado. Em junho, será realizada a segunda edição do Programa Arteminas, incorporado em definitivo às atividades da FCS. Haverá também a primeira edição do Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, com a seleção de dois projetos para serem expostos na CâmeraSete – Casa do Fotografia de Minas Gerais, com abertura de exposição em abril.

O Cine Humberto Mauro manterá sua intensa programação desenvolvendo ao longo do ano mostras temáticas, mostras especiais, retrospectivas e festivais como o 18º FestCurtasBH, dentre outras atrações.

O Teatro João Ceschiatti apresentará de abril a junho os espetáculos contemplados pelo Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas: LA NONNA, da Cangaral Produções Artísticas; ALGUÉM, da Associação Cultural Pigmalião Escultura que Mexe; CONTAMINAÇÃO, da Companhia Suspensa; FIM DE PARTIDA, do Teatro Diadokai (Ouro Preto) e IN SANIDADE, do Grupo Impacto (Viçosa).

O Palco de Encontromineirianos é um programa que convida artistas mineiros de diferentes gerações e estilos musicais para show no Grande Teatro do Palácio das Artes. A proposta é divulgar a diversidade da Música Popular Mineira.

Em 2015, a FCS realizou o I Inverno das Artes, evento que combinou shows, debates, oficinas de artes visuais e mostras especiais de cinema. A proposta é estimular ações culturais no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade garantindo, anualmente, programação variada para o público. Os artistas participantes do Inverno das Artes são selecionados, preferencialmente, pelo trabalho autoral e independente que realizam.

O Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) inicia o ano letivo com uma ampla reformulação de sua estrutura e grades curriculares, com destaque para a formação em Tecnologia do Espetáculo e a criação da Residência em Artes Cênicas – Dança/Teatro, cujo edital de seleção já foi publicado disponibilizando 20 vagas. Em fevereiro, será lançado o livro Cefart Teatro – 30 anos em Cena. A Mostra 3x4 apresenta a produção dos alunos de dança, teatro e música do Cefart. Estão previstos seminários e cursos relacionados às diversas linguagens artísticas. Recitais de Música, Mostras de Dança e de Teatro. Em setembro, haverá publicação de edital para seleção dos alunos para o ano letivo de 2017.

Em grande estilo, a FCS comemora, de 14 a 18 de março, os 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes. Foram convidados para a festa grandes expoentes da cultura mineira, dado o reconhecimento internacional de suas contribuições para a arte e a cultura nas áreas de dança, teatro, teatro de bonecos, literatura e música.

Calendário dos Corpos Artísticos da FCS

Cia. de Dança Palácio das Artes

Coral Lírico de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

FEVEREIRO

Dias 27 e 28

Espetáculo Primeirapessoadoplural

Cia de Dança Palácio Das Artes

Direção Jorge Garcia e Tuca Pinheiro 

Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

MARÇO

Dias 11 e 12

Festival Música em Trancoso (BA) – Teatro L’Occitane

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Wolfgang Roese

Repertório: Rock Symphony

Regência Benoit Fromanger

Repertório: Uma noite na Ópera

Dia 17

Coral Lírico de Minas Gerais

Concerto comemorativo dos 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes

Regência: Lincoln Andrade

Dias 29 e 30

Concertos de Abertura da Temporada 2016

OSMG e CLMG – Regência: Silvio Viegas

Solistas – Eliane Coelho / Ana Lucia Benedetti / Paulo Mandarino/ Sávio Sperandio

Repertório – Requiem de Verdi

ABRIL

Dias 9 e 10

Sinfônica Pop

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Silvio Viegas

Convidado: a definir

Dias 19 e 20

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Sérgio Gomes

Participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais

Pianista Maurício Veloso

Repertório – Abertura O Rapto do Serralho, de Mozart / Fantasia Coral, de Beethoven/ Sinfonia Nº 3 “Eroica”, de Beethoven

MAIO

Dia 8

Série Concertos no Parque

Homenagem ao dia das Mães

OSMG, CLMG e Solistas

Regência Silvio Viegas

Trechos da ópera Romeu e Julieta

Dias 19, 21, 23, 25, 27 e 29

Romeu e Julieta, ópera em cinco atos, de Charles Gounod

Direção Musical e Regência de Silvio Viegas

Direção cênica de Jorge Takla

JUNHO

Dias 7 e 8

Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto

CLMG – Regência Lincoln Andrade

Repertório: trechos da ópera Romeu e Julieta e outros coros de óperas com exposição de figurinos e imagens projetadas.

Dias 14 e 15

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Silvio Viegas

Solista – pianista André Dolabella

Repertório – Francesca da Rimini, de Tchaikowsky / Capricho Espanhol, de Rimsky-Korsakov / Concerto para Piano nº 3, de Rachmaninoff

Dias 28 e 29

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Silvio Viegas

Participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais

Repertório – Pavane, de Ravel / Ma Mere L’oire, de Ravel / Noctunes, de Debussy / Bolero, de Ravel

JULHO

Dias 12 e 13

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto

OSMG – Regência Roberto Minczuk

Repertório – Peer Gynt (Versão completa) de Grieg / Suíte O Pássaro de Fogo, de Stravinsky

Dias 26 e 27

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto

OSMG e CLMG – Regência Luiz Fernando Malheiro

Solistas – Camila Tittinger / Aline Lobão / Mateus Pompeu /

Repertório – Missa em Dó menor, de Mozart

AGOSTO

Dias 9 e 10

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto 

OSMG e CLMG – Regência: Sérgio Gomes

Solistas – Edna D’Oliveira / Edineia de Oliveira / Giovanni Tristacci

Repertório – Abertura Rosamunde, de Schubert/ Sinfonia Nº 2, de Mendelssohn

Dias 13 e 14

Espetáculo Primeirapessoadoplural

Cia de Dança Palácio Das Artes

Direção Jorge Garcia e Tuca Pinheiro 

Dias 26 e 27

OSMG e CLMG – Alma Brasileira

Regência Silvio Viegas

SETEMBRO

Dias 13 e 14

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Roberto Tibiriçá

V Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Versão instrumentos

Dias 27 e 28

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto 

OSMG/CLMG – Regência Roberto Tibiriçá

V Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Versão Canto

OUTUBRO

Dias 8 e 9

Sinfônica Pop

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Silvio Viegas

Convidado: a definir

Dia 11

Lírico em Concerto 

Repertório: Especial Dia das Crianças

Dias 18 e 19

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto 

OSMG e CLMG – Regência Gianluca Martinenghi

Solistas – Elizeth Gomes / Hernan Iturralde

Repertório – Requiem Alemão, de Johannes Brahms

Dia 30

Série Concertos no Parque

OSMG, CLMG e Solistas

Regência Silvio Viegas

Trechos da ópera O Guarani

NOVEMBRO

Dias 10, 12, 14, 16, 18 e 20

O Guarani, Ópera de Carlos Gomes – adaptada para 2 atos

Direção musical e regência: Silvio Viegas

Direção Cênica Walter Neiva

DEZEMBRO

De 16 a 20

Espetáculo encenado O Messias, de Haendel

Cia. de Dança Palácio das Artes

Coral Lírico de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Silvio Viegas


 

A Fundação de Educação Artística – FEA oferecerá gratuitamente seis mini-residências artísticas para músicos mineiros que irão acontecer no próximo ano, em seis diferentes regiões de Minas Gerais. A entidade foi selecionada pelo edital de chamamento público do programa Música Minas 2015, que disponibiliza R$ 405 mil para a realização dessas ações, em mútua cooperação, com vistas à promoção de modelos de fazeres artísticos contemporâneos, que partam do processo colaborativo e priorizem dinâmicas que valorizem a obra em progresso. A previsão é que a operação das mini residências aconteça ao longo do ano que vem.

No campo da música, entende-se por residência artística a oferta de espaço e de condições propícias ao trabalho criativo e produtivo, à pesquisa musical, à experimentação de linguagem e ao compartilhamento do fazer artístico, com vistas ao desenvolvimento de novas linguagens, ao aprimoramento técnico, tendo em vista o convívio e as possibilidades de interlocução, de diálogo e de colaboração inerentes às práticas de residência.

A escolha da entidade privada e sem fins lucrativos, via chamamento público, levou em conta a moderna proposta apresentada. A obra “Seis Propostas para o Próximo Milênio” de Ítalo Calvino, serviu de mote e inspiração para a equipe de mediadores da FEA. Neste livro, um dos mais importantes escritores italianos do século XX trata sobre como trabalhar a leveza e investir em “uma habilidade inata de subtrair peso às coisas”. Assim a FEA planeja que sejam as mini residências mineiras – leves e sem limites para a criatividade.

O projeto prioriza a composição de um todo harmonioso. Jogos e processos de interação e improvisação musical, além da edição coletiva do material autoral, possibilitarão a apreensão das peculiaridades musicais das cidades pólos contempladas, respondendo às aspirações dos artistas locais.

“O edital funciona como alternativa à grande parte das políticas públicas de incentivo à cultura no Brasil, que tendem a compelir os artistas à formulação de projetos cuja execução se dá pelo cumprimento de processos e tarefas previamente estabelecidos”, informa o explica o Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel. “Sob a batuta da FEA, essas residências garantirão a potencialidade dos diferenciais da música mineira, solidificando e fortalecendo os diferentes elos da cadeia criativa e produtiva da música no nosso Estado”, finaliza.

Dona de uma sólida formação musical com estudos no Brasil, na França, Suíça e Áustria onde se diplomou pela Academia de Música de Viena, Berenice Menegale, diretora executiva da FEA, ressalta a importância de políticas públicas de cultura como essa. “Para nós é um orgulho estar junto ao Governo de Minas Gerais. Desde sua fundação, em 1963, a fundação está focada em ações de intercâmbio e laboratórios para o desenvolvimento de processos criativos, antes mesmo de conhecermos isso como ‘residência artística’” conta a pianista.

Já em 1965, a fundação realizou o que seria a primeira experiência com residências artista, quando recebeu o professor residente Hans Graf, eminente músico austríaco. O êxito do primeiro encontro motivou o investimento em processos criativos também nos festivais de inverno das cidades de Ouro Preto e Diamantina, experiência que traz a FEA para a condução das mini residências do programa Música Minas .

Durante o encontro com o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o Secretário Adjunto, João Miguel, Berenice destacou o ineditismo da ação. “Nesses anos todos, já levamos às várias instâncias públicas e privadas propostas de residências como essas, mas nunca tivemos este apoio. O Programa Música Minas mostra que sim, é possível levar profissionais entusiasmados e criativos ao encontro do potencial musical que certamente encontraremos nas diferentes regiões do Estado” comemora Berenice.

Reunião nesta manhã (23/12) na Cidade Administrativa. Foto: Divulgação

A artista finaliza ressaltando a expectativa de sua equipe. “Neste primeiro encontro já vimos como estamos alinhados e no caminho certo. Entusiasmo e dedicação não faltarão para promover momentos de intenso processo criativo e dinamizar o potencial artístico das diferentes e tão peculiares regiões de Minas”.

Fundação de Educação Artística

A Fundação de Educação Artística - FEA - é uma entidade sem fins lucrativos, de forte cunho social, com penetração em todas as classes sociais, que tem como objetivo contribuir para a democratização, o aprimoramento e a atualização do ensino das artes e, em particular, da música.

Criada, em maio de 1963, por um grupo de artistas e intelectuais mineiro, apresentou-se, desde sempre, como um centro de experimentação, renovação e difusão artística de base cultural ampla. No âmbito educacional, merece destaque o papel desempenhado pela FEA no processo de atualização do ensino musical, não só em Belo Horizonte, como também em diversos centros de formação do País. Por valorizar o intercâmbio entre as artes, a Fundação de Educação Artística mantém-se sempre aberta a novas ideias, experimentações, pesquisas.

Atividades na FEA. Crédito: Divulgação


 

Ingênuo, atrapalhado, esperto e atrevido, o palhaço povoa o imaginário popular mineiro e merece, além dos aplausos, incentivo e meios para, cada vez mais, arrancar gargalhadas de sua plateia. No dia desta figura de nariz vermelho, sorriso de orelha a orelha e vestimenta espalhafatosa, 10 de dezembro, listamos projetos circenses realizados em Minas Gerais, neste ano, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura - SEC.

O mais recente incentivo foi para a reedição da “Encircopédia, Dicionário Crítico Ilustrado do Circo no Brasil”, que pretende levar os verbetes que catalogam e sistematizam a memória das famílias e números circenses para entidades públicas de ensino. R$31 mil foram repassados, em novembro, para a obra que motiva o interesse pela arte milenar, além de preservar seu patrimônio.

Mais de R$ 2 milhões foram investidos por meio do Fundo Estadual de Cultura - FEC, da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC e de outros convênios para ações dos artistas dos picadeiros de Minas em 2015.

Os projetos “Circo de Todo Mundo”, de Uberlândia, e o “Só Risos em Libras”, de Uberaba, foram aprovados pelo FEC 2015, totalizando R$ 66 mil em investimento direto da SEC.

O primeiro viabiliza 40 apresentações circenses itinerantes em escolas públicas de dez municípios mineiros, além de promover aulas de malabarismo e de construção de artefatos circenses artesanais de baixo custo, estimulando o gosto pela arte do circo e o desenvolvimento autodidata de novos talentos. Já o “Só Risos em Libras” desperta em jovens surdos o apreço à arte do palhaço com o intuito de motivar o desenvolvimento pedagógico, cultural e a inclusão social. Os cursos poderão ainda impulsionar a cognição, psicomotricidade e socialização dos alunos.

Pela LEIC, cinco projetos foram aprovados no ano passado e já captaram, junto à iniciativa privada, recursos para saírem do papel em 2015/2016. As ações podem ampliar a sua captação financeira até o fim deste ano. Até o momento, o montante garantido já ultrapassa R$1.900 mil.

Entre os projetos circenses incentivados, se destaca o Gandarela que vai implantar um complexo cultural em Belo Horizonte, com palco para espetáculos de música, teatro e circo, e sede para oficinas artísticas dirigidas às cidades de Rio Acima e região. Também foram incentivados o Festival Mundial de Circo, realizado na capital, em Itabirito e Caxambu, no mês de setembro, com apresentação de números nacionais e internacionais de circo; e o “Olhar Cultural” que propõe um trabalho com a comunidade de Barroso sobre os ricos diálogos entre expressões artísticas como o circo, fotografia e dança.

O Dia do Palhaço

O Dia do Palhaço foi criado por uma companhia paulistana, em 1981, e ao longo do tempo passou a ser festejado em diversas cidades do país. O objetivo é divulgar o trabalho desses artistas, cuja versatilidade transcende os picadeiros e pode transformar os mais diversos ambientes.

Cristiano Pena, o palhaço Xic-Xic da Associação Pano de Roda, de Belo Horizonte, encara a arte do palhaço como uma ação comunitária que, quando mobilizada, chega a agir nas áreas da educação e até mesmo da saúde. Sem perder a magia da palhaçada.

“No momento que a plateia nos olha como palhaços no picadeiro, o que ela vê são os olhos de tantos outros que há séculos cuidam desta arte do riso. Nesta data, reafirmamos nosso compromisso com a inquestionável e tamanha empatia do público, buscando a contínua investigação da palhaçada”, se orgulha Cristiano.

 Crédito: Richard Riguetti

O palhaço Xic- Xic trabalha atualmente junto à Caravana de Artesiania nas praças, igrejas e hospitais do centro-oeste do Estado. O plano, segundo o artista, é ir para a região do Rio Doce no próximo ano.

A arte do improviso, do vocabulário popular, piadas, paródias e sátiras, sempre baseadas em situações do cotidiano, surgiu em meados do século XIX, na Alemanha. Seus ancestrais são o arlequim e o pierrô, da comédia francesa, e também o bobo da corte inglês.

“Salve esta figura tão querida que acompanha a cultura brasileira e mundial há tantos anos. Um viva para esse povo de nariz de vermelho”, finaliza o palhaço Xic-Xic.

Encircopédia, Dicionário Critico Ilustrado do Circo no Brasil

O primeiro dicionário circense do país, a “Encircopédia, Dicionário Crítico Ilustrado do Circo no Brasil”, ganhará uma reedição. No último mês, foram repassados R$ 31 mil, por meio de convênio, para a obra ser distribuída gratuitamente nas entidades públicas de ensino, bibliotecas e mesmo para as famílias personagens dessa história. O lançamento está previsto para abril de 2016.

A Encircopédia cataloga, sistematiza e registra a memória e universo desta arte milenar, preservando os saberes que constituem o seu patrimônio cultural imaterial. Verbetes registram a história das tradicionais famílias circenses mineiras e dão visibilidade aos novos segmentos do circo, como a atuação de trupes de palhaços em projetos sociais.

A autora da obra, Sula Kyriacos Mavrudis, destaca como o livro abre espaço para que, tanto a população quanto os circenses, possam dialogar com o passado e projetar novas realidades. “A primeira edição foi muito procurada por artistas de vários estados brasileiros. É visível o interesse pelas origens dos números circenses, pelo cotidiano destes artistas. Assim, pretendemos dar visibilidade às especificidades do circo, reafirmando a importância da sua metodologia de aprendizado e ensino, que é a tradição oral”.

Membro do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), do segmento do Circo e Dança, Sula aproveitou para registrar a importância da data. “O palhaço é a alma do circo. Toda comemoração a esta data é pouca, principalmente por falarmos de Minas Gerais, Estado que pela sua pluralidade de municípios, promove a itinerância. As cidades de Minas sempre receberam muito bem o circo e contam hoje com uma concentração de mais de 100 grupos”, comemora Sula.

Por Aline Rosa de Sá


Para o Governo de Minas Gerais, investir em cultura de tradição é trazer significado ao presente dos mineiros. A Secretaria de Estado de Cultura - SEC e a Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – CODEMIG anunciam as 85 corporações civis contempladas pelo edital de doação de instrumentos musicais do programa Bandas de Minas 2015. Acesse aqui a lista publicada no Diário Oficial na última semana.

A partir desta edição, são doados instrumentos de sopro, metal e percussão de qualidade, que contribuirão para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos musicais. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas ganham duas apresentações gratuitas das Bandas Civis, em formato de concerto didático. A contrapartida do edital mostra como o programa alia a valorização da cultura de tradição à educação.

Também é novidade o critério de ‘Região Territorial’, que considera onde está localizada a corporação musical concorrente. A inserção dessa regra segue a diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.

“Recebemos mais de 300 inscrições. Além da consistência e da qualidade do trabalho, a Comissão Técnica de Avaliação procurou contemplar bandas das mais diferentes regiões do Estado, além de atentar para que corporações que nunca tinham sido beneficiadas pudessem, enfim, receber o incentivo do Estado”, sublinha a diretora de Programas e Articulação Institucional da SEC, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Qualidade Atestada

A escolha dos instrumentos adquiridos pela SEC, com recursos provenientes da CODEMIG, conta com aval rigoroso e técnico de músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, garantindo a excelência das apresentações mineiras. Na manhã desta quinta-feira (23/12), a Cidade Administrativa sediou a segunda sessão de análise de instrumentos, constituída pelo corpo técnico da orquestra mineira, vinculada à Fundação Clóvis Salgado.

“Procuramos avançar na especificação técnica dos instrumentos que integra o Termo de Referência do processo licitatório. Somos muito agradecidos aos chefes de naipe da sinfônica mineira”, conta Janaína.

Flauta transversal, clarinete, requinta, sax alto, sax tenor, sax barítono, sax soprano, sax horn, trompete, trompa, trombone de vara, trombone de pisto, bombardino, bombardão, sousafone, par de pratos, caixa de guerra, bumbo e surdo estão entre o total de cerca de 500 instrumentos doados pelo Governo de Minas Gerais.

Programa Bandas de Minas 2015

 

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. Neste ano, por meio de dois editais foram disponibilizados R$ 1 milhão de recursos para as corporações musicais do Estado.

Além do edital de doação de instrumentos, o programa promoveu, em novembro, um Encontro de Bandas na Praça da Assembleia. Seis corporações foram selecionadas via edital para a apresentação, como uma forma a incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais do estado e seu público, proporcionando à sociedade, evento artístico gratuito relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

SERVIÇO

Programa Bandas de Minas 2015 – Resultado do edital de doação de instrumentos musicais

Acesse aqui a lista completa com os agraciados

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

(31) 3915-2655 // (31) 99619-7901

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

 

Na ocasião, Patrus Filho apresentou o Projeto de Lei n°2761/15, que declara a Gastronomia Mineira como patrimônio histórico e cultural do Estado e a Lei 1.618/2015, que institui a política de desenvolvimento da gastronomia mineira, ambos de sua autoria.

 

Para a secretária adjunta, Silvana Nascimento “é de suma importância a continuidade do trabalho da Frente. Em pouco mais de um ano já estamos colhendo bons frutos desse movimento. Minas Gerais é o único estado que tem uma legislação específica, em prol de sua gastronomia, e a aprovação dessa lei contou com a participação ativa dos membros dessa Frente”, afirma.

 

Durante o encontro, foram citadas todas as feiras, eventos e ações em que a Frente teve participação, destacando-se o Salão de Turismo da ABAV, Expocachaça e Brasilbier, Seminário Gastronomia Sustentável como Valorização das Culturas Regionais (Slow Food), Audiências Públicas, Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes, Festival Fartura Gastronomia.

 

Dentre os planos para 2016, destacam-se o lançamento da versão digital do Relatório de Gastronomia Mineira 2015, o projeto Velhos Amigos, que constará de um inventário de receitas tradicionais gerando a produção de um livro, a Quitanda Week, que visa a promoção das quitandas mineiras com cafés e confeitarias, o Varal de Receitas, que será uma intervenção urbana e o Cinema Gourmet, com exibições e discussões de filmes sobre gastronomia.

 

Após a reunião, foi apresentada a primeira edição do Cinema Gastrô, com o filme “Chef’s Table” que conta a história do mais premiado chef italiano Massimo Bottura.

 

Com o direcionamento de acreditar na Indústria Criativa como peça fundamental para o futuro da economia no Estado, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) divulga nesta quarta-feira, 23 de dezembro, o resultado da do edital de audiovisual. As iniciativas têm como ponto focal a geração de emprego e renda de maneira sustentável e totalmente alinhada com a nova economia. Acesse aqui a lista.

Estas ações integram o Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em iniciativas de valorização de variados segmentos, como Gastronomia, Audiovisual, Design, Moda, Música e Novas Mídias.

 

Estímulo à produção audiovisual mineira

Com o objetivo de estimular a produção audiovisual mineira, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig e da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, lançou o Edital de Seleção de Propostas de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais de Longa-Metragem para Cinema e Séries para Televisão, que esteve aberto entre os dias 26 de agosto e 13 de novembro. Ao todo, o Edital recebeu 137 projetos.

A Codemig é grande parceira do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. Cumpre uma etapa relevante da iniciativa do governo do Estado ao injetar recursos na elaboração de projetos decisivos para este novo momento do cinema e da televisão de MG”, afirma o secretário de cultura Ângelo Oswaldo.

Entre os quesitos que foram analisados, está o potencial criativo da proposta de desenvolvimento a partir do conceito (longa-metragem ou obra seriada), considerando a relevância do tema, a comunicabilidade e a adequação da proposta ao público-alvo, bem como a estrutura dramática e a construção dos personagens (pesquisa e conceito). Também foram avaliados o cronograma, a estimativa de custos e o planejamento para execução do projeto até a finalização do roteiro, além do histórico de projetos desenvolvidos e produzidos pelo proponente.

O Edital de fomento à produção audiovisual selecionou 18 propostas: cinco de longa-metragem ficção, dois de longa-metragem animação, com prêmio de R$ 150 mil para cada; três de longa-metragem documentário, com investimento de R$ 75 mil cada; cinco projetos de obra seriada de ficção e dois de obra seriada de animação, recebendo R$ 150 mil cada; e uma obra seriada documentário, com benefício de R$ 150 mil.

Puderam participar do Edital pessoas físicas residentes no Estado ou empresas sediadas em Minas Gerais há, no mínimo, 12 meses. O investimento do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, nesta iniciativa é da ordem de R$ 2.475.000,00.

Em sessão especial o público poderá conhecer os vencedores da segunda edição do prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento. Os projetos Retalho, deHannah Serrat, e Filé, de Natália Reis, foram selecionados na categoria AMANHECER, para diretores estreantes sem comprovada exibição pública em festivais, mostras ou televisão. Já na categoria MIRADA, destinada a diretores com exibição comprovada em festivais, mostras ou televisão, os vencedores foram Moto-perpétuo, de João Borges e Constelações, da produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins.

Segundo o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Philipe Ratton, a exibição desses filmes “proporciona ao público a primeira experiência dessas obras em uma situação cinema, onde poderão ser verificadas as estratégias de realização de cada obra partindo do pressuposto de invenção lançado pelo edital. Desta forma destaca-se a efetivação dessa parceria entre a Fundação Clóvis Salgado e o BDMG Cultural no sentido de estimular a produção cinematográfica mineira”.

Outra vertente do prêmio é estimular os cineastas a elaborarem propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de Cinema de Invenção, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira. É a partir dessa perspectiva que os cineastas contemplados começaram a trabalhar seus projetos, aponta Philipe Ratton.

Este ano, o prêmio contou com um aporte de R$ 90 mil, que foi distribuído em prêmios de 15 mil e 30 mil reais, para as categorias Amanhecer e Mirada, respectivamente. O resultado desse investimento pode ser conferido no Cine Humberto Mauro, durante sessão especial de lançamento dos curtas vencedores desta segunda edição do prêmio.

Primeiras experiências – A categoria AMANHECER, que celebra o trabalho de diretores iniciantes, premiou as jovens diretoras Hannah Serrat e Natália Reis. Hannah Serrat estreia no Humberto Mauro sua primeira produção. O curta RETALHO se utiliza da metalinguagem para narrar a história dos pequenos vídeos caseiros produzidos pelo aposentado José Marcos que, ainda na década de 1990, começou a filmar pessoas e lugares em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Após encontrar esse material no Youtube, Hannah estabeleceu uma relação pessoal com as filmagens, sem ainda saber o que poderia ser feito daquele trabalho. “O filme não tinha forma nenhuma até que eu passei a conviver mais com essas imagens. Só então eu consegui dar forma ao que eu queria fazer”, detalha Ana.

Natália Reis, também premiada na categoria Amanhecer, apresenta Filé, que retrata a história de Lúcia, uma mulher que possui uma relação intima com Juiz de Fora. Após se mudar para um apartamento na periferia da cidade, Lúcia descobre novas possiblidades de se relacionar com o local e com as outras pessoas que começam entrar na sua vida.

Explorando Ligações afetivas - Vencedor da categoria MIRADA, João Borges apresenta proposta inusitada. O curta MOTO-PERPÉTUO é uma investigação documental produzida a partir do olhar afetivo que o cineasta desenvolveu durante uma residência artística em Conceição do Mato Dentro. Ao longo de 17 minutos, João Borges utiliza outras linguagens artísticas, como pinturas e instalações audiovisuais de artistas que também participaram da residência, para narrar, de forma não linear, a história do Cemitério do Peixe, patrimônio histórico e cultural da cidade.

A mesma relação afetiva inspirou o roteiro de CONSTELAÇÕES, dirigido por Maurílio Martins, também contemplado na categoria Mirada. O diretor utilizou momentos de sua própria história como inspiração para elaborar e finalizar o filme. Com pouco mais de 20 minutos, o curta foi filmado entre as BR’s 381 e 434, e narra o encontro de duas pessoas completamente diferentes: um homem que dá carona a uma estrangeira. Apesar das dificuldades de comunicação entre os dois, as frustrações e as coincidências da vida acabam estabelecendo uma outra forma de diálogo entre as personagens.

Para os dois cineastas, vencer o Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento representa um incentivo a mais aos jovens diretores. De acordo com João Borges “o edital apoia um projeto embrionário e o transforma em uma produção concisa. Os resultados apresentados, por si só, já demonstram a qualidade dos filmes”. Maurílio destaca que “muita gente talentosa está espalhada por aí. Com o edital, essas pessoas têm a chance de colocar em prática uma ideia que ainda estava somente na cabeça”.

Sinopses dos filmes

RETALHO, de Hannah Serrat

José Marcos é aposentado e, desde os anos 90, faz registros de pessoas e lugares em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Há algum tempo, ele passou a compartilhar seus vídeos no Youtube. Hannah tem 24 anos e faz seu primeiro filme com imagens de arquivo: os vídeos de José Marcos que ela descobriu na internet. A partir dessas imagens, ela busca encontrá-lo e redescobrir as pessoas e os lugares que ele um dia filmou.

FILÉ, de Natália Reis

Lúcia é uma mulher que possui uma relação íntima com a cidade de Juiz de Forta/MG. Após muito tempo trabalhando, ela finalmente consegue se mudar para um apartamento melhor. Localizado na periferia da cidade, entre botecos e lojinhas, o lugar reserva algo mais para ela: Uma jovem refugiada do tédio e das pressões da sua vida familiar. Laura surge como uma parte integrante do novo espaço: deitada no chão do quarto vazio, fumando cigarros e escutando música. A garota é rapidamente acolhida naquele ambiente e na vida de Lúcia, que acaba levando-a para conhecer a vizinhança e os bares que frequenta como uma espécie de iniciação ao seu mundo.

MOTO-PERPÉTUO, de João Borges

Um vilarejo no sertão mineiro desperta a imaginação. Do alto da serra, avistamos uma capela, um cemitério e cerca de duzentas casinhas. Ao aproximarmos, porém, percebemos que o lugar está completamente vazio.

CONSTELAÇÕES, de Maurílio Martins

Um homem dá carona a uma mulher desconhecida. Ela, dinamarquesa, procura pelo pai, brasileiro, que não vê há mais de 25 anos. Ele, recém-divorciado e pai de um garoto que vive com a mãe, segue em direção a sua terra natal, para o enterro do melhor amigo de infância, que foi assassinado. Ele só fala português. Ela, desde os seis anos, não lembra mais nada do idioma do pai. Os dois seguem pela estrada.

Sobre os diretores

Hannah Serrat é mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG e graduada em Comunicação Social com habilitação em Rádio/TV pela mesma instituição. Pesquisadora de Cinema, integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência. Em 2014, atuou ainda como membro da comissão de seleção do 16º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte.

Natália Reis está no último período do curso de Artes e Design na Universidade Federal de Juiz de Fora. Fez parte do projeto de pesquisa “A Nouvelle Vague sob a ótica dos críticos e/ou cineastas do Cinema Novo”. Atualmente, fez a curadoria da mostra “Meninas dos Olhos”, do Cineclube do Instituto de Artes e Design.

João Borges realizou os curtas-metragens Cajaíba (2011) e Tigre (2013). Atualmente, trabalha nos documentários Kappa Crucis e A Cidade Fantasma.

Maurílio Martins é sócio da produtora Filmes de Plástico, Roteirista e Técnico de Som de diversos filmes, dirigiu os curtas-metragens "Contagem" (co-direção com Gabriel Martins, Melhor Direção no Festival de Brasília) e "Quinze" (Melhor Curta no Janela Internacional do Recife, Prêmio Canal Brasil na Mostra de Tiradentes), entre outros. Prepara-se para dirigir o longa-metragem "No Coração do Mundo", junto de Gabriel Martins, a ser rodado em 2016.

Sessão especial: Prêmio FCS/BDMG Cultural de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento

Data: 15 de dezembro (terça-feira)

Horário: 19h30

Local: Cine Humberto Mauro, Palácio das Artes – Av. Afonso Pensa, 1537, Centro

Entrada gratuita

Classificação: livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para BH obter essa conquista, foram 77 atributos em 10 dimensões (geral, governança, bem-estar, econômico, finanças, domicilio, saúde, educação, segurança e digital) analisados. As 100 cidades que fazem parte do BCI100 foram selecionadas a partir do ordenamento das cidades com base na estimativa da população residente para o ano de 2014. Neste ordenamento, foram considerados todos os 5564 municípios brasileiros para os quais existem informações socioeconômicas disponíveis de fontes oficiais. As informações foram coletadas entre agosto e setembro, provenientes de órgãos e instituições governamentais.

O Secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Mário Henrique Caixa, se sente muito feliz com o resultado desse estudo, “é uma honra para todos mineiros estar tão bem nesse ranking, isso é o reflexo de muito trabalho e investimentos feitos pelo nosso governo em BH”.

O objetivo dessa pesquisa é mensurar o desenvolvimento socioeconômico da cidade e dos habitantes, tendo como foco principal avaliar as condições de vida local atravé de indicadores econômicos e sociais.


O Centro de Arte Popular – Cemig disponibiliza ao público, até o dia 14 de fevereiro, a exposição O Toque Mágico de Ricardo Costa – Esculturas que traz como tema a religiosidade expressa na arte.

A mostra apresenta ao público uma seleção de 22 peças feitas em madeira, pedra-sabão e cascalho, de pequeno, médio e grande porte. As obras transitam entre temas religiosos por meio da representação de madonas, cristos e profetas. Outra faceta do trabalho do artista é refletir sobre a questão animal usando de sua inventividade.

Nascido em 1972 no município mineiro de Dores do Indaiá, Ricardo Costa é um artista autodidata. Começou a trabalhar com argila e posteriormente com madeira e pedra-sabão, revivendo desde o princípio a arte barroca e a religiosidade mineira dos séculos passados.

Ricardo Costa explica sua fonte de inspiração e seu processo de produção. “O fazer artístico entrou na minha vida desde que eu era muito novo. Quando criança, eu fazia desenhos com carvão. Já adolescente, produzia modelagens com argila. Mas foi na madeira e na pedra sabão que comecei os meus primeiros trabalhos de verdade. Sempre fui muito ligado à história da humanidade e encontro no imaginário religioso uma boa parte desse tema. Os animais também são minha fonte de inspiração, primeiro por eu ter crescido na roça, segundo por eu ser ligado a causas ambientais”. 

O talento de Ricardo Costa também está presente em sua terra natal, no chafariz localizado na praça central, feito no mesmo tipo de pedra-sabão que Aleijadinho esculpiu os 12 profetas que ficam em Congonhas. Trata-se de um conjunto monumental que inclui uma Nossa Senhora do Rosário, envolta a quatro congadeiros: um representando o terno de congado de Moçambique, outro de Congo Real, outro de Catupé Congado e um último que retrata o terno de Contra Dança. A bela figura de cristo crucificado, na matriz da cidade, também é obra do artista. 

Nas palavras de Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular- Cemig, “a exposição tem grande importância por tratar-se de um artista contemporâneo dos mestres escultores mineiros”.

A mostra O Toque Mágico de Ricardo Costa – Esculturas, viabilizada pelo patrocínio do Banco Mercantil do Brasil, tem entrada gratuita, e ficará em exposição até o dia 14 de fevereiro de 2016, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais, integrante do Circuito Liberdade. 

______________________________________________________________________

SERVIÇO

Abertura Exposição: O Toque Mágico de Ricardo Costa – Esculturas

Período da Exposição: 11 de dezembro de 2015 a 14 de fevereiro de 2016

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento:

Terças, quartas e sextas-feiras: 10h às 19h

Quintas-feiras: 12h às 21h

Sábados e Domingos: 12h às 19h

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG

Informações: (31) 3222-3231 


 

Produtores culturais e prefeituras de cidades dos Vales Aço e Rio Doce se mobilizam para a execução dos projetos contemplados pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC), Edital 2015, da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). O repasse de R$ 300 mil do Fundo às cidades dos Vales vai possibilitar a aquisição de instrumentos musicais, realização de festivais, montagem de espetáculos de dança, incentivo ao folclore e revitalização do patrimônio cultural.

Em Ipatinga, por exemplo, a Associação Coreográfica Híbridus Cia. de Dança, se prepara para a realização de um grande espetáculo para o público infantil. A entidade recebeu, do FEC, R$ 75 mil para a montagem, circulação e distribuição do espetáculo.

Espetáculo da Associação Coreográfica Híbridus Cia. de Dança, de Ipatinga, no Vale do Rio Doce. Crédito: Divulgação/Híbridus Cia. de Dança

Previsto para o primeiro semestre de 2016, o espetáculo de dança vai percorrer diversas cidades do interior de Minas, com apresentações gratuitas. Segundo o presidente da Associação Coreográfica, Wenderson Godoi dos Santos, além de proporcionar ao público um momento de lazer e cultura, a Cia. de Dança pretende fazer oficinas nas escolas públicas municipais e estaduais das cidades visitadas.

“É a primeira vez que a Híbridus realiza um espetáculo infantil. Um dos nossos objetivos é a formação de público, além de oferecer para as crianças e adolescentes outras possibilidades de informação e cultura”, afirma Wenderson.

Folclore

O XV Encontro Regional de Folclore de Penha do Cassino, distrito de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, é outro projeto contemplado pelo Fundo Estadual de Cultura, com repasse de R$ 50 mil. O encontro, organizado pela prefeitura, reúne anualmente, no mês de agosto, grupos folclóricos de várias cidades da região Leste, para troca de experiência e fortalecimento da cultura popular.

“Falar em cultura popular é falar da maioria de pessoas simples com suas histórias, seus folguedos, seus artesanatos. É falar de um setor cultural que não se enquadra nos formatos tradicionais de captação de incentivos fiscais”, afirma o gerente de Programas e Projetos, da Secretaria de Cultura de Governador Valadares, Elizeu Gabriel. Para ele, o FEC é uma das mais importantes formas de apoio ao folclore e à cultura popular.

O distrito de Penha do Cassiano, com cerca de mil moradores, fica movimentado com o já tradicional encontro regional de folclore. O evento dura dois dias e atrai aproximadamente 4 mil pessoas. São visitantes e integrantes de Grupos, como o Caboclinhos, da região de Penha do Cassiano, o grupo de Dança de Roda, de Córrego dos Prazeres, o grupo de Marujada de Cocais de Arrudas, do distrito de Coronel Fabriciano, e o grupo de Folia de São Sebastião de Laginha, em Tarumirim.

Além de Governador Valadares, também foram beneficiados, no Vale do Rio Doce, projetos culturais de São Geraldo do Baixio, Aimorés e Gonzaga. Já no Vale do Aço, além de Ipatinga, foram beneficiados projetos culturais nos municípios de Dom Cavati, Tarumirim e Mesquita.

Fundo Estadual de Cultura

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) é um mecanismo de fomento da Secretaria de Estado de Cultura que tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais.

Visa o estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios. Por meio de financiamento e apoio à propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, o repasse de recursos pelo FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto à empresas.


 

Finalizando as séries Presto e Veloce da Temporada 2015, nos dias 10 e 11 de dezembro, às 20h30, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta a estreia mundial da obra Divertimento, uma encomenda feita ao compositor André Mehmari especialmente para o primeiro ano da Orquestra na Sala Minas Gerais. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, os músicos dividem o palco com o violoncelista Antonio Meneses para apresentar o Concerto para violoncelo nº 1 em Mi bemol maior, op. 107, de Shostakovich. Completando o programa, a Filarmônica revisita a Sinfonia nº 1 em Ré maior, conhecida como “Titã”, de Mahler.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O violoncelista Antonio Meneses

Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no seio de uma família de músicos – seu pai era Primeira Trompa da Ópera do Rio de Janeiro. Começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos dezesseis conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro, que o convidou a frequentar suas aulas em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no ARD Concurso Internacional de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo, como a Filarmônica de Berlim, Sinfônica de Londres, Sinfônica da BBC, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdã, entre outras. Meneses dividiu o palco com a Filarmônica de Minas Gerais em 13 vezes apresentações, incluindo uma turnê internacional pela Argentina e Uruguai. Meneses é convidado frequente do Festival Pablo Casals, Porto Rico; dos festivais de Salzburgo, Lucerna, Viena, Berlim; Festival de Primavera, Praga; Mostly Mozart, Nova York; festivais La Grange de Meslay e Colmar, França. O violoncelista orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão e é professor no Conservatório de Berna, Suíça.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O repertório

André Mehmari (Brasil, 1977) e o obra Divertimento(2015) - encomenda | estreia mundial

A versatilidade musical e amplitude estética de André Mehmari são atestadas por sua diversificada produção. Divertimento integra-se livremente ao conjunto de suas outras obras para grande orquestra: Suíte de Danças Reais e Imaginárias, encomendada pela Osesp em 2005, e Contraponto, Ponte e Ponteio, escrita para a Orquestra Petrobrás Sinfônica em 2010. O título da obra sugere tanto a graça e leveza de uma escrita que brinca com métricas irregulares e assimetrias harmônicas e melódicas, quanto a diversidade do discurso musical de Mehmari, caracteristicamente poliestilístico. Divertimento, obra encomendada pela Filarmônica especialmente para a Temporada 2015, é a celebração de uma música que, apesar de compromissos técnicos, não se dobra às regras e, por isso, ela mesma se diverte; é o prazer da música.

Dmitri Shostakovick (Rússia, 19061975)e o Concerto para violoncelo nº 1 em Mi bemol maior, op. 107(1959)

Shostakovich dedicou os dois concertos que escreveu para violoncelo ao seu ex-aluno do Conservatório de Moscou, Mstislav Rostropovich.Quando Shostakovich compôs seu Concerto para violoncelo no 1, Rostropovich estava com trinta e dois anos de idade e pronto para iniciar uma brilhante carreira internacional. A composição teve início em junho de 1959, e em 20 de julho a partitura completa já estava pronta. A redução para piano e violoncelo se fez  em uma semana e, na noite de 2 de agosto, Rostropovich recebeu em casa a sua cópia. Em quatro dias  aprendeu toda a obra de cor e correu, acompanhado do pianista Alexander Dedyukhin, para a casa de campo de Shostakovich, a fim de tocar-lhe a música. O Concerto foi estreado em 4 de outubro de 1959, em Leningrado (São Petersburgo), com Rostropovich ao violoncelo e a Orquestra Filarmônica de Leningrado, sob a direção de Yevgeny Mravinsky.

Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Áustria, 1911) e a Sinfonia nº 1 em Ré maior, “Titã” (1885/1888)

A Sinfonia nº 1 em Ré maiorfoi concluída em 1888, tendo sido estreada em Praga, no ano seguinte, como um poema sinfônico. Em 1893, o compositor a rebatizou “Titã, um Poema Sinfônico em Forma de Sinfonia”. O título se deve a uma personagem romântica do poeta Jean-Paul Richter. O herói de Richter, diferentemente de seus homônimos clássicos, ocupa-se, no poema, de diálogos com a natureza e com suas aventuras não realizadas. Reelaborada e revista diversas vezes, essa obra tomou sua forma definitiva em 1906, na qual Mahler suprimiu um movimento inteiro. Seguindo a tradição do poema sinfônico, Mahler estabelece um roteiro literário que, embora possa ter sido determinante para a elaboração da obra, não é fundamental para a sua compreensão, no contexto da linguagem mahleriana.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008 pelo governo do Estado, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

10 de dezembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

11 de dezembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Antonio Meneses, violoncelo

MEHMARI                              Divertimento (encomenda | estreia mundial)
SHOSTAKOVICH                     Concerto para violoncelo nº 1 em Mi bemol maior, op. 107
MAHLER                                 Sinfonia nº 1 em Ré maior, “Titã”

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 15h.


Artistas que quiserem expor seus trabalhos na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães ou na Passarela Cultural da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa podem se inscrever no edital de ocupação até o dia 22 de janeiro de 2016.

A Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães ocupa o saguão do prédio-sede da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21). Já a Passarela Cultural situa-se entre duas alas do segundo andar do Anexo Professor Francisco Iglésias (Rua da Bahia, 1.889).

Serão escolhidas seis propostas de exposições de arte, nas técnicas desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, objeto, pintura e novas mídias, para exibição ao longo do ano de 2016.

A Diretora de Extensão e Ação Regionalizada, Gildete Veloso, fala da relação entre a Biblioteca e as artes visuais. “Além da leitura, a Biblioteca oferece múltiplas manifestações culturais para o cidadão mineiro. Temos aqui espaços para a música, o teatro e, através das galerias, para as artes visuais. O edital é muito importante para aproveitar da melhor forma possível este espaço privilegiado que temos”.

Os interessados devem apresentar memorial descritivo (explicitando de modo sucinto cada obra ou série e seu conceito), projeto expográfico e fotos ou arquivos de audiovisual representativos da linguagem a ser utilizada na exposição, além de cópias do documento de identidade e do CPF, currículo e ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada. 

Galeria Paulo Campos Guimarães. Crédito: Juninho Motta

Acesse o edital e formulário

As propostas devem ser entregues pessoalmente ou enviadas por SEDEX para:

SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS

DIRETORIA DE EXTENSÃO E AÇÃO REGIONALIZADA

EDITAL PARA OCUPAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTES VISUAIS DA SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO/BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL LUIZ DE BESSA – EDIÇÃO 2015

A/C: RICARDO GIRUNDI

PRAÇA DA LIBERDADE, 21 – FUNCIONÁRIOS

CEP: 30140-010

As inscrições para o edital para ocupação das galerias de artes visuais da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa seguem abertas até o dia 22 de janeiro de 2016. Mais informações no edital e pelo (31) 3269 1204 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço

Edital para ocupação das galerias de artes visuais da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – edição 2015

Inscrições abertas: de 16 de dezembro de 2015 a 22 de janeiro de 2016

Endereço para entrega de propostas:

SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS

DIRETORIA DE EXTENSÃO E AÇÃO REGIONALIZADA

EDITAL PARA OCUPAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTES VISUAIS DA SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO/BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL LUIZ DE BESSA – EDIÇÃO 2015

A/C: RICARDO GIRUNDI

PRAÇA DA LIBERDADE, 21 – FUNCIONÁRIOS

CEP: 30140-010

Entrega presencial (das 9h às 17h) ou via SEDEX

Informações: (31) 3269-1204


 

A Fundação Clóvis Salgado dedica o dia 07 de dezembro ao renomado diretor estadunidense William Friedkin. A mostra traz três obras importantes do diretor que ganhou destaque após a produção de “O Exorcista” (1973). A Mostra “3x Friedkin” exibe “O Comboio do Medo”, “Operação França” e “Parceiros da Noite”.

O Comboio do Medo (1977), exibido às 15 horas, narra a história de um grupo de homens que correm para conter um incêndio em uma companhia de petróleo no meio da selva africana. Em seguida, às 17 horas, acontece a sessão de Operação França (1971), no qual um detetive e seu parceiro se empenham em uma investigação para impedir o tráfico de drogas que vai da França para Nova York. O filme tornou Friedkin o diretor mais jovem a ganhar o Oscar, em 1972. Por fim, encerrando a mostra, Parceiros da Noite (1980) conta a experiência brutal vivida pelo policial Steve Burns, personagem de Al Pacino, designado para investigar uma série de assassinatos contra homossexuais.

Confira a programação detalhada:

15h 3x FRIEDKIN | O Comboio do Medo, de William Friedkin (Sorcerer, EUA, 1977) | Exibição digital | 16 anos | 121’

Na selva africana, um grupo de voluntários trabalha em uma companhia de petróleo. No entanto, uma torre de perfuração é incendiada, ameaçando incinerar toda a região. A solução é mandar um grupo de homens para o local com um carregamento de explosivos para conter o fogo. Liderados por Jackie Scanlon (Roy Scheider), o grupo terá de transportar os explosivos por mais de 200 milhas, em território selvagem, utilizando dois caminhões velhos.

17h 3x FRIEDKIN | Operação França, de William Friedkin (The French Connection, EUA, 1971) | Exibição digital | 14 anos | 104’

Em Nova York, Jimmy "Popeye" Doyle (Gene Hackman), um detetive da polícia, e Buddy "Cloudy" Russo (Roy Scheider), seu parceiro, investigam discretamente Salvatore "Sal" Boca (Tony Lo Bianco), um pequeno comerciante, que está tendo gastos muito acima da sua renda. Isto os leva a descobrir que um grande carregamento de droga vindo da França está para chegar no país, e a missão dos detetives se torna a de impedir o tráfico.

21h 3x FRIEDKIN | Parceiros da noite, de William Friedkin (Cruising, EUA, 1980) | Exibição digital | 18 anos | 102’

O policial Steve Burns (Al Pacino) foi destacado para investigar uma série de assassinatos de homossexuais em Nova York. Com a intenção de crescer dentro da corporação, aceita o desafio de se passar por gay, sabendo que terá que frequentar a comunidade e mergulhar nos clubes de sadomasoquismo. Só não sabia que a sua caçada ao maníaco poderia ser longa e que ninguém sai normal de uma experiência tão brutal como esta.

 

3x Friedkin

Local: Cine Humberto Mauro - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Data: 07 de dezembro

Horário: A partir das 15h

Entrada: Gratuita, com distribuição de ingressos 30 minutos antes da sessão.

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa:(31) 3236-7378


 

Para nos despedirmos de 2015 e começarmos 2016 com o pé direito, preparamos uma programação especial para as semanas de Natal e Ano Novo. A alegria, a energia e a reflexão dão o tom da nossa programação, que tem apresentações inéditas do Hypershow com Alceu Valença, Luiz Melodia e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais; cinema clássico com Charles Chaplin; tradição Natalina mineira com o filme sobre o Presépio Pipiripau e mais.

MÚSICA

Em parceria com a TV Brasil, exibiremos no dia24/12, às 22h, a montagem do clássico infantil russoPedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev, que conta com a participação de Adriana Calcanhoto e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Às 23h30, o Partituras faz um Especial de Natal e, na noite de sábado,26/12, às 22h, tem uma apresentação especial deMaria Bethânia, que celebrou 50 anos de carreira em 2015, com a Orquestra Afrosinfônica. Ainda nessa noite Marcus Viana, Sergio Perere e Zal Sissokho trazem os ritmos africanos e brasileiros ao Hypershow, às 23h15 (reprise às 15h30, dia 27/12), com o show doFamalé.

Encerramos 2016 ao ritmo de MPB, frevo e samba. No dia31/12, às 22h (reprise dia 01/01, às 20h), o Hypershow inédito traz o show acústico do cantor e compositor pernambucanoAlceu Valença, gravado em agosto de 2015, em Belo Horizonte. Revisitando a própria carreira, ele inclui no repertório canções como Papagaio do Futuro, Coração Bobo e Morena Tropicana. Às 23h, temSamba na Gamboaespecial.

No sábado,02/01, às 23h30, (reprise às 15h30, 03/01) o Hypershow traz a apresentação de encerramento da temporada 2015 do projeto Sinfônica Pop, que temLuiz Melodiacomo convidado daOrquestra Sinfônica de Minas Gerais. Com arranjos orquestrais de Fred Natalino e Marcelo Ramos, compostos especialmente para o encontro, e regência do maestro Sérgio Gomes, o show dá roupagem erudita a sucessos do cantor.

CINEMA

A partir do dia 22/12, o Festival Filme em Minas, com produções audiovisuais mineiras, passa a ser exibido àsterças, às 23h. A programação do Festival se estende ao mês de janeiro.

Navéspera de Natal, recuperamos a história do Presépio do Pipiripau, uma das grandes tradições natalinas de Minas Gerais, exibindo o filmePipiripau, O Mundo de Raimundo, do diretor Aluizio Salles Jr., às 20h (reprise dia 25/12 às 13h). Nele, Raimundo Machado conta a história da construção do presépio e também de Belo Horizonte, uma vez que o artesão começou a cria-lo em 1906 e só parou em 1988, quando faleceu.

Para celebrar um dos gênios do cinema, que encantou gerações com seu humor e inteligência, exibiremos oFestival Charles Chaplin, que vai ao ar nas madrugadas da semana de Natal e de Ano Novo. A série começa com O Grande Ditador, na quinta, 24/12, à 0h30. O Festival ainda exibe O Circo (sexta, 25/12 à 1h30), Luzes da Ribalta (sexta, 25/12, às 23h30), Monsieur Verdoux (domingo, 27/12, à 0h15), Luzes da Cidade (segunda, 28/12, à 1h30), Tempos Modernos (terça, 29/12, à 0h30), A Corrida do Ouro (quarta, à 0h30), O Garoto (quinta, 31/12, à 0h30).

No primeiro dia de2016, exibiremos o documentárioUm humanista por acaso escritor, sobre o autor português José Saramago, às 22h (reprise dia 02/01, às 18h30), e à meia-noite o filmeEles não usam black-tie, sobre um movimento grevista que afeta a relação de um casal. No sábado, 02/01, é a vez de conferir o documentárioTerra Deu Terra Come, de Rodrigo Siqueira, às 22h (reprise dia 03/02, às 19h30). Nele, Pedro de Alexina, 81, conduz, como mestre de cerimônias, o funeral de João Batista, morto aos 120 anos, em uma narrativa que mescla a realidade, a representação e a ficção.

JORNALISMO

Em clima de retrospectiva, cidadania e reflexão para o próximo ano, as produções doNúcleo de Conteúdos Especiaisda Rede Minas têm destaque na programação. No dia 25/12, no horário do Jornal Minas 1ª e 2ª edições, às 11h30 e às 19h30, será exibida a série Excluídos, e no domingo, 27/12, às 23h, a série Violências Estruturais, sobre as violências muitas vezes imperceptíveis contra o cidadão. Na quinta, 31/12, vai ao ar o documentário Pertensença, sobre o sertão de Guimarães Rosa.

Já em 2016, serão exibidas as séries Ocupação Izidora, dia 01/01, às 11h30 e às 19h30, e Consciência Negra, dia 03/01, às 23h.

INFANTIL

O Natal também invade a nossa programação infantil. No dia 25/12, relembramos dois especiais de Natal do Dango Balango, às 11h e às 16h. Em parceria com a TV Cultura, exibiremosA Prata Mágica, às 9h45,O Elfo que Roubou o Natal, às 14h30, eTimmy e as Surpresas de Natal, às 15h40.

Além disso, temos outras mudanças na programação: as reapresentações do Brasil das Gerais saem do ar até a estreia da nova fase do programa, em 2016.


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa sedia, nesta sexta e sábado (4 e 5 de dezembro), reunião do projeto Feito na Biblioteca. Desenvolvido pela Caravan Studios, organização norte-americana sem fins lucrativos, e patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, o projeto tem como objetivo criar aplicativos gratuitos para celular que auxiliem na solução de problemas sociais.

A Caravan Studios já criou, nos EUA, apps que identificam locais onde um jovem possa encontrar uma refeição gratuita, que indicam abrigos próximos para vítimas de violência doméstica, e para conectar voluntários e entidades que precisem de serviços. No Brasil, a organização vai desenvolver aplicativos em Belo Horizonte e Porto Alegre.

Cada comunidade determina os objetivos, o tema e o modo de funcionamento do aplicativo, e o mais importante: empresas e profissionais locais serão os desenvolvedores do app. Do primeiro encontro com a sociedade civil, realizado na Biblioteca Pública em agosto deste ano, surgiram diversas ideias: um app que traga informações sobre a origem dos alimentos encontrados em cada mercado, um aplicativo com informações e locais de reciclagem e coleta de lixo, e um app que promova engajamento da população com eventos culturais. No encontro dos dias 4 e 5, programadores, designers, agentes sociais e quaisquer interessados vão se reunir para refinar o tema e conversar sobre a fase de elaboração do aplicativo. Para participar, não é necessária muita experiência técnica: basta ser uma pessoa interessada em usar a tecnologia para resolver problemas sociais e melhorar a vida nas suas comunidades.

Os encontros do projeto Feito na Biblioteca acontecem nesta sexta-feira, 4 de dezembro, de 18h a 21h, e no sábado, dia 5, de 8h30 a 18h, na Sala de Cursos da Biblioteca Pública: rua da Bahia, 1889, 2º andar. A participação e alimentação são gratuitas. Saiba mais e confirme sua presença no www.feitonabiblioteca.org

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Crédito: Divulgação

Serviço:

Encontro para elaboração de aplicativo de organização comunitária

Data e horário: 4 de dezembro, sexta-feira: 18h a 21h, e 5 de dezembro, sábado: 8h30 a 18h.

Local: Sala de Cursos da Biblioteca Pública: Rua da Bahia, 1889, 2º andar. Funcionários. BH-MG

Participação e alimentação gratuitas.

Informações e inscrições: www.feitonabiblioteca.org

Informações para a imprensa:

Assessoria da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário

Maria Isabel Corrêa

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | 3269 1201

Assessoria da Secretaria de Estado de Cultura

Rafael Rocha

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | 3915 2655


Crédito: Veronica Manevy/Imprensa MG

interna gov

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, entregou, nesta terça-feira (22/12), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, quando destacou a importância dos escritores na construção da cultura e da democracia no país. Este ano, o homenageado na categoria conjunto da obra foi o escritor mineiro Fábio Lucas Gomes.

“Tenho respeito e admiração por aqueles que, como diz o poema de Carlos Drummond, lutam com palavras. E diz o poema que lutar com palavras é a luta mais vã. No entanto, lutamos mal rompe a manhã. Sempre tive admiração muito grande por esses que lutam com as palavras para compô-las de maneira adequada, seja na prosa ou seja no verso, mas que também usam as palavras como instrumento de luta. Eles são muito importantes para a construção da nação que queremos. Uma nação não se constrói somente com aço, cimento e obras, mas também se constrói com obras que são fruto do conjunto das palavras”, discursou Pimentel.

O prêmio, criado em 2007, é dividido em quatro categorias: Poesia, Ficção (conto), Jovem Escritor e Conjunto da Obra. Tem o objetivo de promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros.

Pimentel destacou, ainda, a esperança e a confiança na juventude para o desenvolvimento do país. "É o respeito e o carinho por esses bravos lutadores com as palavras que me trouxe aqui, para dizer, em alto e bom som, que eu também sou otimista, esperançoso com nosso país, com nossa juventude. E vamos continuar nossa trajetória. Acho que todos nós temos nosso compromisso com o país, com a democracia, com os direitos fundamentais da pessoa humana e compromisso com nossa juventude e nosso futuro. O que nos traz aqui é lutar para que o mundo afinal fique melhor. Não para nós, que estamos indo embora daqui a pouco, mas para os filhos, para os netos, aqueles que nos sucedem", finalizou.

Homenageado

O homenageado e vencedor do prêmio Conjunto da Obra foi o escritor mineiro Fábio Lucas Gomes, nascido em Esmeraldas. O secretário de Estado de Cultura,Angelo Oswaldo, explicou a escolha do escritor, sempre empenhado em divulgar a história mineira.

“Fábio Lucas é uma das maiores personalidades da crítica literária. Ele pratica todos os gêneros de criação literatura, mas é na sua reflexão sobre a construção da literatura brasileira e da literatura mineira em especial é que ele se destaca, porque traz um contributo singular pela sua acuidade intelectual, pela sua inteligência e pela maneira luminosa em que ele interpreta a produção literária brasileira. Ele é um dos grandes valores da cultura mineira”, afirmou o secretário, lembrando ser prêmio “significativo por distinguir não só novos valores da literatura nacional, mas também um jovem escritor mineiro e um grande nome das letras do país”.

Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, Fábio Lucas Gomes possui doutorado e livre-docência em Economia. Na década de 1950, participou da criação das revistas Vocação (1951) e Tendência (1956), em Belo Horizonte, ao lado do poeta Affonso Ávila e do romancista Ruy Mourão, entre outros. Integra as Academias Mineira e Paulista de Letras. Foi presidente da União Brasileira de Escritores e diretor do Instituto Nacional do Livro. É autor de vários livros, entre eles “O caráter social da literatura brasileira” (1970), “Vanguarda, história e ideologia da literatura” (1985), “Do barroco ao moderno” (1989), “Mineiranças” (1991), “Luzes e trevas, Minas Gerais no século XVIII” (1998), “Murilo Mendes, poeta e prosador” (2001), “O poeta e a mídia: Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo” (2003).

Premiação

Na categoria Poesia, o vencedor foi o poeta, contista, crítico e ensaísta Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira. Na categoria Ficção (conto) o prêmio ficou com o escritor e artista visual Jozias Benedicto de Moraes Neto. Já o prêmio de Jovem Escritor Mineiro foi para Estevão Luís Bertoni Araújo, professor de inglês de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.

Para as categorias Ficção e Poesia o prêmio é de R$ 25 mil, enquanto na Jovem Escritor destina R$ 42 mil, como incentivo à pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado na categoria Conjunto da Obra recebe R$ 120 mil.


 

A boa deste final de semana prolongado em Minas Gerais é cultura, em todas as suas manifestações. Nossa lista está com várias opções de musical, exposição, drama, e cinema. Deleite-se e escolha o destino ideal para aproveitar, com muita arte, o feriado de 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição.

Os EnCantos de Final de Ano de Diamantina abre nossa agenda. No primeiro final de semana de dezembro, as igrejas barrocas recebem concertos inspirados nos clássicos musicais natalinos. Na noite de sexta-feira, a Orquestra Jovem da cidade do Vale do Jequitinhonha se apresenta no emblemático Teatro Santa Izabel, que ocupa o prédio restaurado da Cadeia Velha, bem no coração do centro histórico, o Largo do Rosário.

Na capital, o coletivo independente das alterosas, Primeira Campainha, interpreta a peça “Isso é pra dor”, com a dramaturgia assinada por Byron O’Neill. A peça promete trazer a marca pop do grupo influenciado pela plagicombinação de linguagens e mídias. O teatro do Centro Cultural Banco do Brasil se transformará, então, em um lugar onde gritar é proibido.

No sábado, a música vem com o teatro em Uberlândia. A atriz Mel Lisboa estará na pele da rainha do rock no musical Rita Lee - Mora ao Lado. Cenários despojados ocupam o Teatro Municipal da cidade, na montagem adaptada na biografia de Henrique Bartsch. Quem curte irreverência, atitude e ousadia não pode ficar de fora.

Crédito: Divulgação

As artes cênicas dominam o sábado.  A companhia francesa de teatro - Pitouch estreia turnê mundial em Belo Horizonte. A tragédia moderna livremente inspirada no mito de Sófocles será apresentada no Centro de Referência da Moda (CRModa). “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…” é uma videoinstalação, que explora a diversidade e denuncia o ódio e a intolerância.

O domingo no campo das vertentes terá as cores das telas do artista plástico baiano João Garboggini Quaglia (1928-2014). As obras da mostra "Arte de Vida" serão expostas no Centro Cultural da Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ. Depois de lecionar em escolas de belas artes do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Madrid e Paris, o pintor modernista viveu os seus últimos 30 anos na cidade mineira e lá estão os seus principais quadros.

A MUMIA- Mostra Udigrudi Mundial de Animação leva duzentos filmes de animação vindos de 28 países para o Cine Humberto Mauro até domingo. O projeto colaborativo traz uma retrospectiva histórica da animação francesa. O público poderá conferir, gratuitamente, longas inéditos de renomados diretores, como Michel Ocelot e Kontantin Bronzit, além de uma sessão especial dedicada às produções mineiras.

O lema #SouMinasGerais embalará o 8 de dezembro, no show beneficente em prol das vítimas atingidas pela barragem da Samarco, em Mariana. Caetano Veloso, Criolo e os mineiros do Jota Quest convidam Milton Nascimento, Tulipa Ruiz e Emicida para lotar o estádio Mineirão de solidariedade.

 

SERVIÇO

EnCantos de Final de Ano de Diamantina Concerto Orquestra Jovem

Data: 04 de Dezembro – Sexta

Horário: 20h

Local: Teatro Santa Izabel

Isso é para dor no CCBB-BH

Data: 04 de Dezembro – Sexta

Horário: 20h

Local: Teatro I – Centro Cultural Banco do Brasil – Praça da Liberdade, BH.

Espetáculo “Rita Lee - Mora ao Lado” no Teatro Municipal de Uberlândia

Data: 05 de Dezembro - Sábado

Horário: 21h

Local: Teatro Municipal de Uberlândia - Av. Rondon Pacheco, 7070 - Tibery, Uberlândia

Ingressos: www.megabilheteria.com

Espetáculo “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…” no CRModa

Data: 05 de Dezembro - Sábado

Horário: 20h.

Local: Centro de Referência da Moda (CRModa) – Rua da Bahia, 1149 – Centro, Belo Horizonte/MG.

Informações: (31) 3277-4384.

Exposição "Arte de Vida" de João Garboggini Quaglia em São João del-Rei

Data: 06 de Dezembro - Domingo

Horário: 15h às 20h.

Local: Centro Cultural UFSJ – Praça Dr. Augusto das Chagas Viegas, 17 São João del-Rei

MUMIA- Mostra Udigrudi Mundial de Animação no Cine Humberto Mauro

Data: 06 de Dezembro - Domingo

Local: Palácio das Artes – Av. Afonso Pena 1537.

Programação

Show beneficente #SOUMINASGERAIS

Data: 08 de Dezembro – Terça-feira

Horário: 14h

Local: Estádio Mineirão - Avenida Antônio Abrahão Caram, 1001 - São Luís, Belo Horizonte

Ingressos

 

Por Aline Rosa de Sá


Minas Gerais tem 189 bibliotecas públicas que disponibilizam, em seus acervos, algum tipo de serviço voltado exclusivamente para as pessoas com deficiência visual, como empréstimos de livros em braille, audiolivros, entre outros. Outras quatorze têm um setor específico de braille em seus espaços, completamente dedicado aos usuários deficientes visuais.   

O setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, comemora o seu cinquentenário este ano. No local, os cerca de 500 usuários cadastrados têm acesso à informação e à literatura por meio de livros acessíveis, entre eles clássicos da literatura brasileira e estrangeira, além de periódicos, livros informativos e outras obras, que podem ser consultadas no local ou retiradas para empréstimo.

O acervo tem cerca de 2.300 livros em braille, 1.400 audiolivros – compostos por arquivos de som no formato MP3 –, e 40 filmes com audiodescrição. Semanalmente, entre 80 e 100 usuários frequentam o local em busca dos títulos disponíveis.

O coordenador do setor Braille da biblioteca, Glicélio Ramos, conta que um novo formato de livro passou a compor o acervo em 2015. “Temos agora dez livros em fonte ampliada, isto é, para pessoas que têm baixa visão e precisam de uma fonte maior do que a padrão para ter acesso à leitura. Entre eles, já estão disponíveis, por exemplo, os clássicos Vida Seca, de Graciliano Ramos, e O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry”, diz.

Além de disponibilizar os títulos, o setor Braille faz a gravação de audiolivros (em estúdio próprio, que funciona no prédio da biblioteca), a impressão de livros em Braille, e oferece, ainda, o serviço de leitura viva voz, no qual, a partir de um agendamento prévio, o usuário da biblioteca leva o material impresso em tinta e um voluntário faz a leitura.

No local, estão disponíveis ainda computadores com software de voz, que realizam a leitura da tela e permitem que o usuário com deficiência visual navegue na internet, e também dois equipamentos de lupa eletrônica, que ampliam a fonte dos livros.

Para o ex-aluno e atual diretor do Instituto São Rafael, uma das mais importantes escolas públicas de educação especial do país, Juarez Gomes Martins, o serviço prestado pelo setor Braille da Biblioteca Luiz de Bessa é imprescindível. “Somos um público carente de material especial acessível, por não ser um material barato e fácil de ser encontrado. A biblioteca então assume essa questão, que é muito importante, e cumpre muito bem este papel”, afirma.


Voluntários têm papel crucial

Hoje, o setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa possui 570 voluntários cadastrados. “Eles nos ajudam em praticamente tudo que fazemos e oferecemos aqui. Sem eles, o setor não teria como funcionar”, afirma o coordenador Glicélio Ramos. “Às vezes, o usuário está fazendo um curso pela internet e o site não é acessível. O voluntário, então, o ajuda a fazer o curso, realizando leituras e auxiliando-o nas tarefas”, completa.

Voluntária no setor há mais de vinte anos, Dinalva Baumgratz, de 79 anos, ajuda com o que pode. “Sempre gostei de ler. Pensei: se tenho tanta facilidade para isso, por que não ajudar quem não tem?”, conta. Ela vai ao local todas as quartas-feiras, e afirma que ela é quem ganha com o trabalho. “Os funcionários da biblioteca têm um carinho imenso conosco, mas desde o primeiro dia em que estou lá, eu é que ganho: renovo minhas energias, faço amizades e aproveito o ambiente, que é muito fraterno e de muita paz”, conclui.

Para se voluntariar no setor, basta comparecer até a biblioteca e preencher uma ficha com dados de contato e a disponibilidade. O voluntário não precisa ter um horário fixo no local, já que a demanda é criada pelo usuário. “Em caso de agendamento de algum serviço, entramos no banco de dados e ligamos para todos, verificando quem tem disponibilidade”, explica Glicélio Ramos.


Interior do estado também oferece serviço

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitscheck de Oliveira tem um setor braille desde 1994, que atende hoje cerca de 50 usuários. No local, são oferecidos ainda os serviços de alfabetização em braille e leitura viva voz, que também funciona com trabalho voluntário. São mais de 100 voluntários cadastrados na biblioteca.

A cidade de Araxá, no Alto Paranaíba, tem uma área destinada aos deficientes visuais na Biblioteca Pública Municipal Viriato Correia. Segundo a diretora da biblioteca, Maria José Assunção, o acervo é composto por livros em braille, audiolivros, jogos e dois computadores com softwares para leitura. “Temos dois usuários que, com o apoio da biblioteca, concluíram os estudos da graduação”, conta.


Outras bibliotecas com setor Braille em Minas Gerais:

Serviço:

Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

Endereço: Praça da Liberdade, 21, Funcionários / Belo Horizonte - MG

Telefone: 3269-1218

Cadastro: Para se cadastrar, é preciso levar RG e comprovante de endereço, além de realizar pagamento de uma taxa de R$3. A carteirinha tem validade de dois anos e pode ser renovada indefinidamente

 

 


 

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, participou, na noite desta quinta-feira (3/12), da inauguração da tradicional iluminação de Natal do conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Ao todo, mais de 400 mil microlâmpadas, mil lâmpadas strobos e 530 estrelas, globos e holofotes e símbolos tradicionais foram usadas na decoração produzida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Acompanhado da primeira dama e presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Carolina Oliveira Pimentel, e de crianças da ONG “A Casinha”, o governador acionou a botoeira de acendimento da iluminação de Natal. A apresentação musical ficou por conta do coral da Gremig/Cemig.

Durante o evento, o Palácio da Liberdade foi aberto ao público, que pode acompanhar projeções na fachada do edifício e as atrações musicais. O evento foi encerrado com a chegada do Papai Noel à Praça da Liberdade.

O tema da decoração deste ano foi o “Natal de Minas”, com figuras decorativas que destacam uma das principais características da história mineira, o Barroco. Durante o período natalino – até o dia 6 de janeiro de 2016 – o Circuito Liberdade também irá oferecer, na Praça da Liberdade, diversas atrações para o público, como exposições, shows, concertos, corais, espetáculos teatrais e oficinas. 

Aprovação

 Quem parou para assistir à inauguração das luzes de Natal no conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade aprovou. O pesquisador José de Paula, de 45 anos, que mora em Valência, na Espanha e não passa o Natal no Brasil há oito anos, ficou deslumbrado. “Achei bastante elegante, de muito bom gosto”, disse.

 A funcionária pública Lílian Maciel elogiou a organização. “A decoração está maravilhosa e foi tudo muito organizado. Realça ainda mais o espírito natalino. É contagiante”. Já a orientadora vocacional Vânia Souza recomendou uma visita à Praça da Liberdade "A iluminação dá mais vontade de ficar aqui à noite. É bom também para o pessoal que vem do interior. Está maravilhoso", afirmou. 


A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Maria Luiz Ramos, ex-professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ocorrido hoje (21/12).

O velório será amanhã (22/12), a partir das 7h, no Cemitério Parque da Colina. O sepultamento será às 13h.

Maria Luiza era professora titular de Teoria da Literatura na Fale e fez estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, França e Alemanha. Foi Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e membro do Comitê Científico do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG (Ieat).

EscreveuFenomenologia da obra literária(1969, 4ª edição em 2011 pela Editora UFMG) eInterfaces: literatura, mito, inconsciente e cognição(2000), entre outras obras. É considerada uma das primeiras autoras a utilizar o discurso psicanalítico como instrumento teórico para análise de obras literárias. Sua filha, Glaura Lucas, é professora da Escola de Música da UFMG.



Foram realizadas palestras, grupos de discussão e mesas redondas. Destaque para o alinhamento acerca da atualização do mapa do turismo brasileiro e da metodologia de categorização dos municípios, abordada pelo o coordenador geral de segmentação do Ministério do Turismo, Cristiano Borges. Para a presidente do Circuito Turístico Caminho Novo, Danielle Feyo, esse encontro trouxe importantes reflexões. Segundo ela, “tendemos a olhar só para nossa região, a cidade onde estamos inseridos, e encontros como esse nos fazem ver que para Minas Gerais crescer, precisamos envolver a cadeia do turismo como um todo. Nesse evento parte dessa cadeia está reunida. Vamos abordar essas discussões também nas próximas reuniões do Conselho Estadual de Turismo, estendendo-as até as entidades estaduais, para que caminhemos juntos no sentido de tornar Minas o principal destino turístico”.

 

Durante o encontro, os participantes foram divididos entre circuitos e receptivos, e foram realizadas oficinas de trabalho, espaço para diálogo, troca de experiências, aprendizado e dinâmicas em grupo, uma verdadeira construção coletiva. Para a receptiva, Marcela Azevedo de Brumadinho, responsável pela Rota da Cachaça, “o evento foi o grande início de um novo trabalho, uma nova perspectiva, com mais ação, menos burocracia. Foi somente o start, pois descobrimos que temos muito trabalho a fazer, mais do que imaginávamos, para divulgar o nosso estado, mas estamos aptos a isso”. Já no último dia do evento os grupos foram reunidos para uma socialização dos resultados, onde compartilharam conhecimento, considerações gerais e percepções.

 

A Setur encerrou o Encontro de Presidentes e Gestores 2015 identificando ações para 2016 e acolhendo as propostas recebidas. Para a Secretaria Adjunta, Silvana Nascimento o evento superou as expectativas: “a interação, as dúvidas e esclarecimentos que ocorreram durante esses três dias de encontro, mostram o quão estamos prontos para tornar Minas Gerais o principal destino turístico não só do Brasil como do mundo. Tenho a certeza que temos os melhores circuitos e receptivos de todos”, declarou Nascimento. 


Sessenta e seis grupos dedicados às artes cênicas vão receber incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, com os recursos do Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais, que somam mais de R$2 milhões.

Espetáculos circenses, de dança e teatro, vão itinerar pelo Estado por meio do edital do Prêmio de circulação de espetáculos cênicos, com recursos na ordem de R$1.080.000,00, divididos em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 prêmios para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro. Os recursos são do tesouro.

Outros 30 grupos cênicos vão ter a infra-estrutura de seus espaços incrementada com recursos no valor de R$ 990.000,00, através do Cena Minas – 7ª edição, que completa o Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais, e contempla as categorias: Manutenção de espaços cênicos, com 15 prêmios (três para circo, seis para dança e cinco para teatro), de R$ 40 mil; e Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios (seis para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 26 mil. O Cena Minas tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa.  

O secretário adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, destaca o caráter distributivo do edital e traça perspectivas para o próximo ano. “A preocupação da SEC foi de regionalizar os recursos dos dois editais, em consonância com a diretriz do governo. Nesse sentido, esperamos contemplar grupos presentes nos territórios de desenvolvimento do Estado. Para 2016, queremos ampliar este mecanismo de fomento trazendo à cena as mais diversas modalidades dos segmentos de circo, dança e teatro”.  

Acesse as listas com os projetos selecionados

Serviço: Resultado do PRÊMIO DE ARTES CÊNICAS DE MINAS GERAIS – Prêmio de circulação de espetáculos cênicos e Cena Minas – 7ª edição


 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, nesta tarde (03/12), em seu gabinete na Cidade Administrativa, a visita do Prefeito de Carmópolis de Minas, Geraldo Antônio da Silva, conhecido como Geraldo Touro, acompanhado do Secretário Municipal de Cultura, Marcionílio Maia.

As manifestações populares da cidade como as bandas civis, folias de reais, o congado e os festivais que movimentam o inverno no município da região centro-oeste de Minas Gerais pautaram o encontro.  O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, também participou da reunião. 

Crédito: ASSCOM/SEC


Em visita a Juiz de Fora, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, anunciou a reedição, pela Imprensa Oficial, da Carta Pastoral dos Bispos Mineiros, de 1926, marco pioneiro da preservação da arte sacra no Estado. O secretário salientou, na ocasião, a contribuição do episcopado local para a proteção dos bens artísticos e históricos de Minas Gerais. O arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, é coordenador de patrimônio cultural da Regional Leste da CNBB.

Angelo Oswaldo destacou ainda a retomada das obras complementares do Teatro Paschoal Carlos Magno, como uma ação motivada pela união de esforços entre o Estado e a prefeitura local. O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura - SEC e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Codemig, atendeu em menos de um ano as reivindicações de mais de três décadas para o recomeço de tais intervenções.

Com o diretor do Museu Mariano Procópio, Douglas Fasolato, o secretário conheceu o projeto da última etapa do restauro arquitetônico do grande museu da cidade. Para completar a viagem, o secretário visitou o Museu do Crédito Real. A instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da SEC preserva a memória do banco fundado em 1888, em Juiz de Fora, por ato de Dom Pedro II. Diretor Roberto Dily. 


 

Depois de dois anos fora do seu lugar ideal - as paredes de um museu, bem ao alcance dos olhares contemplativos de seus visitantes - as telas da Pinacoteca do Estado de Minas Gerais voltam a ser expostas, no Museu Mineiro, a partir desta quinta-feira (26/11). São mais de 250 obras, datadas do final do século XIX até meados do XX, que irão se revezar em exposições temporárias na Sala Multiuso do museu integrante do Circuito Liberdade.

Serão expostas 24 telas, com destaque para o polêmico quadro, “A Má Notícia”, assinado por Belmiro de Almeida, em 1897. Curiosamente, no ano da transferência da capital de Ouro Preto para Cidade de Minas (hoje Belo Horizonte), o artista chega de Paris com uma nova tela. Nela se expressa luto, a emoção de uma jovem mulher após receber uma carta com tarja preta. Fato que deu margem à interpretação popular de que a má notícia era a mudança da capital.

O acervo modernista e classicista de artistas plásticos mineiros, como Inimá de Paula e Aníbal Mattos, estava guardado desde 2013, quando teve início a restauração da pintura feita por Alfredo Lima, em 1908, no forro da Sala das Sessões. De acordo com a coordenadora do Museu Mineiro, Angelina Camelo Bagetti, a ideia é instigar o público com o rodízio das obras e dar visibilidade ao acervo da pinacoteca, organizado na década de 70 pelo escritor Murilo Rubião, junto ao crítico de arte Márcio Sampaio. “Vale a pena acompanhar as mudanças das exposições temporárias que pretendem surpreender com a variedade e riqueza do acervo pictórico do nosso museu. Estamos trabalhando ainda em uma nova exposição permanente, que ocupará futuramente todo o prédio”, informa a coordenadora.

Angelina conta ainda que os retratos e paisagens a serem expostos, principalmente os que se referem à ocupação da nova capital, são inspiração para pesquisadores contemporâneos, como Rodrigo Vivas, autor do livro “Por uma história da Arte em Belo Horizonte”.

O novo percurso expositivo da Sala Multiuso tem início com uma coleção de desenhos feitos a carvão por Honório Esteves, além de quadros de Rodelnégio e Heider. Essa disposição foi inspirada pelo mês da Consciência Negra, já que tais artistas figuravam cenas cotidianas dos escravos durante o período colonial. As paredes laterais abrigarão as pinceladas de Renato de Lima, José Marques Campão, Henrique Massena e Alberto Delpino. Aqui os visitantes irão se deparar com os horizontes mineiros criados pelos pintores paisagistas. Para terminar, no corredor de acesso ao 2º pavimento, será possível ficar cara a cara com figuras emblemáticas da história de Minas. Na coleção de retratos estarão o Retrato de Afonso Pena, de Crispim Jacques Bias Fortes, entre outros.

 

SERVIÇO:

Museu Mineiro volta a expor telas da Pinacoteca do Estado

DATA: 26 de novembro de 2015

HORÁRIO: às terças, quartas e sextas-feiras das 10h às 19h; às quintas-feiras das 12h às 21h; aos sábados e domingos das 12 h às 19 h.

LOCAL: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte – MG

GRATUITO

INFORMAÇÕES: (31) 3269-1103

Por Aline Rosa de Sá

A terceira edição deste super evento promete aumentar ainda mais o sucesso alcançado nas duas edições passadas. Animação, conforto, localização, imponência das estruturas, grandes atrações musicais e segurança foram alguns dos quesitos que fizeram o Réveillon BH o melhor já realizado em Minas.
Durante a coletiva de imprensa foram conhecidos os detalhes que compreenderam toda a festa, fique por dentro:

A festa irá começar às 18 horas com apresentação do bloco Baianas Ozadas, seguido da funkeira Lexa, do rapper Flávio Renegado, do sertanejo Thales Lessa e de Skank com Orquestra Sesiminas. Pouco antes da meia noite, os artistas reunidos no palco vão fazer a contagem regressiva para o ano novo. Um grande espetáculo de fogos vai colorir a histórica Praça da Estação.
Os ingressos deverão ser trocados com antecedência. Um posto de recolhimento vai funcionar na Praça da Estação, a partir do dia 22 de dezembro, das 9 às 18 horas.  Um 1 kg de alimento não perecível dará direito a um ingresso. Todo alimento recolhido será doado para o Servas.
Policia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal,  BHTrans e CBTU participam do esquema de segurança e logística do evento. Toda a área no entorno da praça terá isolamento. A entrada é 1 kg de alimento que deverá ser trocado por ingresso, com antecedência no posto da Praça da Estação.
Crianças e menores de 18 anos deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis. Não será permitido o acesso de pessoas com camisas de times de futebol. Também não serão permitidos guarda-chuvas, capacetes de motocicletas e garrafas no local. Haverá uma área reservada, com acessibilidade, para as pessoas com deficiência, em frente ao palco.
O metrô funcionará até uma hora da manhã do dia 1º de janeiro. Ônibus também circularão em horário especial durante a madrugada.
Postos médicos e Unidades Móveis de Tratamento Intensivo darão apoio de saúde durante todo o evento.
Mais informações do evento: facebook.com/reveillondebh

 


O espetáculo teatral “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…”, da Companhia Pitouch, de Estrasburgo (França), escolheu Belo Horizonte para a estreia de sua turnê mundial. A tragédia moderna livremente inspirada no mito de Sófocles estará em cartaz no Centro de Referência da Moda (CRModa), no centro da capital, de 4 a 6 e de 10 a 12 de dezembro às 20h.

A apresentação feita em três idiomas – português, francês e espanhol - é patrocinada pela Secretaria de Estado de Cultura, BDMG Cultural e Jean Biecher & Fils. No elenco, estão a atriz e diretora Evelyn Biecher, Julie Pichavant, Michael Steffan e dois atores belo-horizontinos, Ana Cândida Cardoso e Jefferson da Fonseca Coutinho. O espetáculo, uma videoinstalação, explora a diversidade e denuncia o ódio e a intolerância.

Antígona. Crédito: Divulgação

Fatos que abalaram o mundo nas últimas semanas também serão tratados, como o rompimento da barragem de rejeitos em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e os ataques terroristas em Paris. A ideia é ultrapassar as barreiras de uma apresentação convencional, quebrar paradigmas e obrigar o público a sair do lugar comum.

É preciso viver. E não sobreviver, bem como aceitar a vida, compreender os outros, ser sinceros consigo mesmos, aceitar o outro, diz Evelyn Biecher, autora do texto. “Sempre tem alguém perturbando. Passa um tempo, você está bem, e volta uma pessoa que te ferra, daí nasceu o nome do espetáculo”, afirma a diretora. Segundo Evelyn, há uma chave crucial nesse processo: não ter medo de dizer não. “É preciso reafirmar com paixão a liberdade individual, a dignidade humana, a consciência do livre arbítrio e o compromisso pessoal”, afirma. Ela define o espetáculo: “É um grito de amor que se volta em silêncio. Esse amor que doi, que tortura, que não sabe o que faz nem onde está. Esse amor que oprime o peito de dor”.

Os ingressos estão à venda pela internet, no site www.sympla.com.br ou na bilheteria nos valores de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). A classificação é livre.

SOBRE A CIA PITOUCH

A Pitouch é uma companhia em constante processo de evolução desde a sua fundação e que propõe sempre novos desafios nas artes cênicas. Suas criações têm provocado grande impacto na crítica e no público internacional. O mais significativo desse grupo é interagir no espaço geralmente reservado ao público e adaptar suas peças à arquitetura de onde elas são produzidas. A técnica usada é aquela do jogo em tempo real, que dá uma liberdade abosluta à cena.

Em 2006, a companhia ganhou o prêmio de inovação e performance no Festival de Teatro de Valência, na Espanha, com o espetáculo FRAG#2. Em 2013, com FRAG#3, o prêmio do júri no Festival TEA, em Toledo, também na Espanha, por um espetáculo inovador, uma apresentação com engajamento físico, pela interatividade com o público, pela mensagem atual e a denúncia social, marcando um antes e um depois na companhia. A partir de então, a Pitouch diversificou o trabalho se reaproximando de um teatro mais visual, sonoro, plástico, contemporâneo e performático.

Além da Espanha, a companhia se apresentou em vários festivais no Chile, Argentina, México, Cuba e no Brasil, entre outros países. Em Belo Horizonte, participaram da edição 2014 do Festival Internacional de Teatro (FIT). Mais informações: www.pitouch.fr.

SERVIÇO

Espetáculo: “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…”.

Grupo: Companhia Pitouch, de Estrasburgo (França).

Datas: 4 a 6 e de 10 a 12 de dezembro, às 20h.

Local: Centro de Referência da Moda (CRModa) – Rua da Bahia, 1149 – Centro, Belo Horizonte/MG.

Telefone: (31) 3277-4384.

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) ou pela venda online diretamente no site: www.sympla.com.br

Classificação: Livre.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa vai trocar a Praça da Liberdade pela Praça da Estação! Mas a mudança será passageira: durante a ação “A Biblioteca e a Cidade”, nesta terça-feira (22), às 17h, a equipe da Luiz de Bessa estará próxima à entrada do metrô, em um cortejo literário animado pela contadora de histórias Rosilda Figueiredo e complementado com distribuição gratuita de livros infantis.

A ação marca o encerramento oficial das comemorações dos 60 anos da Biblioteca Pública, completados em 2014, e foi pensada como um presente para BH, mas também como um convite. “O objetivo maior é dizer às pessoas que a Biblioteca está aqui e que é um espaço do cidadão. Queremos que todos venham tirar proveito dos nossos recursos”, afirma a diretora da instituição, Alessandra Gino Lima.

Serão disponibilizados clássicos da literatura infantil, todos de autores mineiros: Marcelo Xavier, Alaíde Lisboa e Luís Giffoni são alguns dos nomes selecionados para a distribuição.  

Serviço:

A Biblioteca e a Cidade: intervenção literária e distribuição de livros

Data: 22 de dezembro de 2015, terça-feira

Horário: 17h

Local: Praça da Estação (próximo à escadaria do metrô)

Entrada: Gratuita

Informações: 3269 1223


Compartilhar sentimentos, impressões e a poesia do espaço urbano é uma das propostas do livro “Poesia e afeto” lançado no último mês. De autoria do economista, psicanalista, professor e servidor público Antônio Galvão, a obra é uma coletânea que reúne crônicas e poemas escritos desde a juventude do poeta. A editoração independente é do artista-gráfico Gilmar Campos.

“Cidade dos pedestres”, “Jardim do amor” e “Mulambo eleitoral” são alguns dos textos que mostram a versatilidade e sensibilidade do autor. “Na juventude, em tempos rebeldes, o fogo das palavras exalava paixão. Era o desejo de enamorar com as mulheres e rebeldia política inflamando o peito. O texto fluía afeto e revolta. Agora, com mais de 50 anos, pleno vigor da maturidade, a liberdade e a explosão de letras e sentimentos convoca os leitores, amigos e amigas a visitar o que meus olhos sentem e o coração afaga. A alma gosta de falar através dos versos”, comenta Galvão.

 O poeta Antônio Galvão. Crédito: Divulgação

O livro “Poesia e afeto” está disponível na livraria do Café Nice e na Banca de Jornal da Sandra, ambos próximos à Praça Sete, em Belo Horizonte. Na livraria do Palácio das Artes também é possível encontrar o título.

SERVIÇO

Livro “Poesia e afeto” de Antônio Galvão

Livrarias: Café Nice; Banca de Jornal da Sandra (Praça Sete); Livraria do Palácio das Artes.
Valor: R$ 20,00.

Mais informações: www.galvaoconsultoria.com.br. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


 Museu Mineiro

Hoje, 18/12, é o dia do Museólogo, profissional de grande importância para os bens de Minas Gerais. Por isso, iremos fazer uma deliciosa viagem por alguns museus vinculados à Superintendência de Museus e Artes Visuais- SUMAV da Secretaria de Estado de Cultura conhecidos pelas suas riquezas históricas e pelo poder de impressionar seus visitantes.

Pompea Tavares, diretora de linguagens museológicas da SUMAV, parabeniza esses profissionais que, segundo ela, se utilizam de um extenso arcabouço sobre gestão para otimizar a comunicação do público com as histórias registradas nesses equipamentos culturais. “Os museólogos são profissionais necessários, pois entendem todas as atividades que compõem um museu. Eles constroem uma ponte comunicativa com o visitante, a partir de uma visão múltipla e horizontal sobre o espaço, tornando-os cada vez mais interessantes. Parabéns a todos que organizam o vasto repertório cultural que Minas resguarda em seus inúmeros museus históricos”.

Para os amantes da literatura, o Museu Casa Guimarães Rosa é parada obrigatória na cidade de Cordisburgo. A casa onde o escritor nasceu e morou, até os 9 anos de idade, guarda dentro de seus cômodos acervos literários e objetos pessoais que registram a vida do autor. Já o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, é dedicado ao pintor Alberto Guignard e reúne obras, objetos e documentos pessoais do artista responsável por belíssimos traços das montanhosas paisagens de Minas.

O Museu Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, foi idealizado para prestar homenagem ao escritor e poeta Afonso Henriques da Costa Guimarães (Ouro Preto, 1870 - Mariana, 1921), um dos principais autores simbolitas do Brasil.

Já em Juiz de Fora, o Museu do Crédito Real foi inaugurado, em 1964, para preservar e difundir a história do Banco do Crédito Real. As relíquias da época do império, registram quando, em 1889, D. Pedro II autorizou o funcionamento dessa, que foi a primeira instituição financeira do Estado.

O Museu Mineiro está localizado no corredor de acesso à Praça da Liberdade, em um belo casarão do final do século XIX, que faz parte do conjunto arquitetônico original de Belo Horizonte, construido inicialmente como residência oficial e posteriormente sede do Senado Mineiro. Possui mais de 3,5 mil peças das mais variadas tipologias, datadas do século XVIII ao atual.

A arte popular cresce cada dia mais e é amplamente valorizada pelo Estado. No Centro de Arte Popular – CEMIG, na capital, você poderá desfrutar das mais de 800 peças de artesanato e artes visuais que te levarão ao sincretismo cultural próprio e característico do povo brasileiro.

Ainda na capital, conheça os objetos, vídeos, jogos e dispositivos interativos do Museu dos Militares Mineiros, que representa a memória e a cultura militar do Estado de Minas Gerais, representados pelas corporações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

O Governo de Minas Gerais está sempre em busca de preservar a história e memória do povo mineiro. Visite os museus que integram o Sistema Estadual de Museus e explore as riquezas culturais de Minas Gerais.


Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai inovar a experiência da população, neste final de ano, com a tradicional iluminação de Natal na Praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte. Um dos mais belos e reconhecidos cartões-postais da capital vai receber, a partir desta quinta-feira (3/12), a decoração natalina da empresa, com novidades e atrações especiais que vão surpreender o público que todos os anos lota a praça para ver o espetáculo de cores e luzes.

O Natal de Minas teve início em 1987 com a decoração da Praça da Liberdade e do Palácio da Liberdade. Neste ano, a decoração terá mais leveza e com a predominância da cor branca em toda a extensão da Praça da Liberdade. Além do mais, as figuras decorativas vão destacar uma das principais características da história mineira, o barroco.

O Natal de Minas, deste ano, contará ainda com uma estrutura especialmente montada para ampliar a experiência do público, com conforto e organização, na própria Praça da Liberdade e também nas escadarias dos edifícios históricos e no interior dos centros de cultura, graças à parceria com oInstituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e o Circuito Liberdade, tendo ainda o apoio da Policia MilitarCorpo de Bombeiros e prefeitura de Belo Horizonte.

Além disso, para facilitar a circulação das pessoas no entorno da Praça e o aproveitamento da programação externa, foi montada pela BHTrans uma operação especial de trânsito a ser realizada a partir desta quinta-feira (3/12). Veja o mapa abaixo.

Atrações especiais

De acordo com a analista de comunicação da Cemig, Nathália Dornellas, uma das grandes inovações do Natal de Minas deste ano será a projeção mapeada na fachada do Palácio da Liberdade, que terá duas sessões de 10 minutos, às 20h30 e 21h30, de 3 a 24 de dezembro.

“Será um belíssimo show de imagens e efeitos que devem emocionar o público que vai estar na Praça da Liberdade. Os espectadores poderão encontrar elementos tradicionais do contexto histórico de Minas Gerais com uma trilha musical com as tradicionais canções natalinas e folclóricas com uma versão moderna”, afirma Nathália.

Durante todo o período da iluminação, que vai de 3 de dezembro a 6 de janeiro, o Circuito Liberdade vai oferecer diversas atrações para o público. Uma variedade de concertos, corais, exposições, shows, espetáculos teatrais e oficinas. Os eventos acontecerão na própria Praça da Liberdade e também nas escadarias dos edifícios históricos ou no interior dos centros de cultura. Confira a programação no site www.circuitoculturalliberdade.com.br.

No Facebook, a Fanpage da Cemig criou um evento especialmente para que o público convide seus amigos a visitarem o Natal de Minas na Praça da Liberdade. Além disso, todos os dias serão colocadas novas informações sobre a programação do Natal de Minas da empresa. Confira aqui.

Decoração 24 horas

A decoração na Praça da Liberdade é concebida de modo que os arranjos possam ser contemplados tanto durante o dia quanto à noite e permite que o público aprecie o clima natalino, com o necessário respeito ao patrimônio, como explica o engenheiro da Cemig e coordenador do Natal de Minas, Kelson Dias de Oliveira.

“Essa característica, de peças voltadas para a contemplação de dia e à noite, tem sido a filosofia da Cemig nos últimos anos, para que as pessoas possam ter mais oportunidades de apreciar a decoração. Os nossos elementos que podem ser vistos mesmo em plena luz do dia”, afirma Kelson.

Outros locais da capital, como a sede da Cemig e a Avenida Barbacena, a Cidade Administrativa, o Palácio da Justiça na Avenida Afonso Pena, o Palácio das Mangabeiras, o Ministério Público e o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região também vão receber a iluminação de natal da Cemig. A população pode conferir a iluminação da Praça da Liberdade e dos outros locais até o dia 6 de janeiro.

Números

Mais de 600 mil micro lâmpadas, além de 8 mil metros de mangueiras luminosas e 3 mil lâmpadas strobo, estarão espalhadas por todos esses pontos importantes da capital, sendo que só na Praça da Liberdade serão instaladas mais de 400 mil micro lâmpadas, mil lâmpadas strobos e 530 enfeites, como estrelas, globos e holofotes. O local ainda vai ser decorado com alguns dos tradicionais símbolos do Natal, como, por exemplo, o presépio e a árvore de natal luminosa.


Muita gente acha que a Fernanda Takai é mineira, e ela de fato é - no coração, mas nasceu na Serra do Navio, Amapá. A cantora morou, ainda, na Bahia e veio para Belo Horizonte aos oito anos de idade, onde mora até hoje. Fernanda adotou a capital mineira como sua cidade e agora será oficialmente adotada por ela, pois no dia 21 de dezembro, às 19h, receberá o título de Cidadã Honorária de Belo Horizonte, na Câmara dos Vereadores.

“Foi com uma enorme felicidade que recebi esta notícia. Eu realmente me sinto mais daqui do que de qualquer outro lugar do mundo. Tenham certeza de que será um grande presente de fim de ano para mim. Algo que é muito representativo do meu amor por Belo Horizonte”, conta a cantora.

O convite foi uma iniciativa do vereador Tarcísio Caixeta, em reconhecimento ao seu trabalho e à sua colaboração para a cultura da cidade. “Belo Horizonte é representada e cantada por Fernanda Takai por onde quer que ela vá. Conceder o título de cidadã honorária de Belo Horizonte a ela é, tão somente, reconhecer seu amor por essa cidade onde ela escolheu viver”, finaliza o vereador.

O vereador Tarcísio Caixeta e a cantora Fernanda Takai. Crédito: Doizum Comunicações/Divulgação


Em comemoração aos 80 anos do Minas Tênis Clube, o Centro Cultural do Clube, que é totalmente aberto ao público não sócio, receberá o programa da Rádio Inconfidência Bazar Maravilha, do Tutti Maravilha. A atração será transmitida das Salas Multimeios e poderá ser acompanhada pelo público, como os antigos programas de rádio da Era de Ouro. Serão distribuídos gratuitamente ingressos limitado a um par por CPF ou RG, a partir de 30 de novembro. 

Vão participar do programa a cantora e ex-nadadora do Minas Tênis Clube, Marina Machado, a banda 14 BIS, o cantor e compositor Rodrigo Borges e o representante do samba, Gustavo Maguá.

A judoca Ketleyn Quadro, medalhista Olímpica em Pequin e o nadador Henrique Martins,  ouro nos Jogos Mundiais Universitários. Os ex-atletas Teófilo Laborne, detentor do recorde mundial 4×100 metros livres em piscina curta, e André Cordeiro, ex-recordista Sul-Americano do revezamento 4x100m livres em 1999, junto com Gustavo Borges, Fernando Scherer e César Quintaes, e ex-recordista Sul-Americano do revezamento 4x200m livres em 1999, junto com Gustavo Borges, Rodrigo Castro e Leonardo Costa.

Para a participação do evento, pede-se a doação de um brinquedo novo ou em bom estado para o voluntariado do Minas Tênis Clube.

SERVIÇO
  • Bazar Maravilha – Minas Tênis Clube 80 anos
  • Data(s) e horário(s)
    : 04/12 (sex) às 14h00min
  • Local: Sala Multimeios do Minas Tênis Clube.
  • Ingressos: Entrada franca
  • Classificação: livre


O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural/ Conep aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (16/12), na sede do Iepha-MG, o tombamento do Edifício da antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais – Dops-MG, localizado na avenida Afonso Pena, 2351. O bem cultural, que já era tombado pelo município de Belo Horizonte desde 2013, agora recebe também o reconhecimento como patrimônio cultural do estado de Minas Gerais.

De acordo com o parecer sobre o dossiê de tombamento do Dops, escrito por Thaís Veloso Cougo Pimentel, membro do Conep, o Dops é “uma edificação que, para além do seu valor arquitetônico, assumiu ao longo dos anos um grande valor histórico e simbólico, tornando-se um ícone da ação irracional e violenta do Estado. Nesse sentido, o antigo edifício do Dops é considerado uma edificação portadora de significados, atuando como suporte que ancora as lembranças e favorece o trabalho de reconstrução do passado. Trata-se portanto de um Lugar de Memória”. Ainda segundo o documento, “Belo Horizonte, como outros grandes centros do país têm buscado se haver com o passado. Encontra muitas dificuldades nos seus aspectos físicos, já que tradicionalmente nos pautamos pela destruição e pelo apagamento das muitas memórias constituintes do tecido social e da trama urbana. O prédio do Dops, no entanto, está aí (...). O edifício grita história, lembra violência, expõe cicatrizes de um tempo que devemos lembrar para não esquecer”.

Para o presidente do Conep, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o tombamento do Dops “ contribui para que os conceitos fundamentais da democracia, da liberdade e dos direitos humanos tenham um referencial concreto para o combate à violência e à tortura”.

O Secretário de Estado de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, esteve na reunião e destacou a importância desse momento para o Governo do Estado. “Estamos vivendo um período histórico, porque mais que tombar um prédio, estamos rompendo com a época de criminalização de conflitos de ordem política, econômica e social”, enfatizou o Nilmário, salientando ainda que o atual Governo repudia a ideia de que questões de cunho social se tratem com polícia, e prega o diálogo e a negociação de forma pacífica.

Segundo Michele Arroyo, Presidente do Iepha-MG, o tombamento do Dops é o primeiro passo para legitimar o edifício como patrimônio cultural do Estado. “Há um acervo documental muito rico sobre o Dops no Arquivo Público Mineiro que deverá voltar a compor o edifício e ser disponibilizado para estudos e pesquisas”, relatou.

Cerca de 10 representantes da Associação dos Amigos do Memorial da Anistia do Brasil estiveram presentes na reunião do Conselho Estadual de Patrimônio que decidiu reconhecer o Dops como patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais.

CONTEXTO HISTÓRICO DO DOPS

Criado em 1927, o Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais – Dops-MG, fazia parte de um segmento especializado da polícia civil responsável pela defesa do regime estabelecido, pelo controle político da sociedade e pela repressão aos grupos considerados “subversivos” e ameaçadores da ordem interna (anarquistas, imigrantes, operários e comunistas).

A existência de uma “polícia política” como o Dops, criada durante um governo democraticamente eleito, evidenciava a marca autoritária do Estado republicano brasileiro à época e sua dificuldade de resolver conflitos internos através de instrumentos democráticos.

Em 1958, sob o contexto da Guerra Fria e do fortalecimento da Doutrina de Segurança Nacional, deu-se a inauguração da sede própria do Dops-MG. Após o golpe militar de 1964, o Dops passou a integrar o Sistema Nacional de Segurança Interna, atuando junto com as forças armadas e a polícia militar. Neste contexto, o modus operandi do Dops, isto é, a tortura como “método de interrogação” se consolida e se mostra mais evidente.

Ao longo do período militar (1964 a 1985), o Dops-MG foi se consolidando como principal centro de repressão política em Minas Gerais. 

Em 1989, o Dops foi extinto oficialmente. Atualmente,  o edifício do antigo passou a abrigar a Delegacia Especializada de Repressão Antidrogas e o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional CERESP-centro Sul.

O edifício ainda guarda discretos vestígios que documentam os atos de tortura que foram ali praticados ao longo de décadas.

NOVOS USOS DO EDIFÍCIO

O tombamento do bem cultural visa, sobretudo, transformar a antiga sede do DOPS em um lugar de memória, contribuindo para a efetivação do direito à memoria e a divulgação dos fatos ocorridos  durante  a vigência do regime militar; promover uma reparação simbólica às vítimas de  tortura por meio da valorização e divulgação dos fatos relacionados  às violações dos direitos humanos  cometidas pelo Estado brasileiro.

Ainda segundo o Secretário de Estado de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, a partir do tombamento do Edifício da antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais – Dops-MG será realizado um planejamento de transição envolvendo diversos atores sociais para estabelecer o novo uso do local. 

 

“Havia balões no ar, xote, baião no salão” e dez quadrilhas juninas mineiras – todas do interior – desfilavam a evolução da dança típica em nosso Estado. Assim foi o primeiro concurso estadual de quadrilhas, realizado em agosto no Parque Estrela Dalva, na capital mineira. Depois do apagar da primeira fogueira, o último anarriê aconteceu na sexta-feira (27/11), quando a Secretaria de Estado de Cultura - SEC entregou a premiação aos quadrilheiros campeões.

Pela primeira vez, o Governo de Minas Gerais investe diretamente R$ 30 mil para a valorização do movimento junino. O valor foi utilizado para o pagamento dos cachês das quadrilhas participantes do concurso, além da premiação destinada às três campeãs. Um empate ocorreu no primeiro lugar, que ficou dividido entre o grupo “Quadrilha os Big Boy’s”, de Jequitinhonha, e o “Arraiá do Pequizá”, de Montes Claros. A terceira posição ficou com a “Quadrilha Perecolândia”, de Itabira.

Crédito: Osvaldo Afonso

A valorização deste segmento cultural tão importante foi ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “A cultura mineira é vasta e diferenciada. Aqui, todas as manifestações populares são peculiares e genuínas, seja as bandas civis, o congado ou mesmo as quadrilhas, tão presentes na memória afetiva dos mineiros. Chegou a hora de levar as festas de todas as regiões de Minas para o prestigiado palco do Arraial de Belô”.

A cerimônia de entrega do prêmio contou com a presença de representantes da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte – Belotur, além do deputado Paulo Lamac, um entusiasta das quadrilhas. O parlamentar destacou o ineditismo da ação. “Esta parceria inédita com a SEC é histórica e mostra uma nova atitude de um governo que prioriza a valorização do que é do povo”, comemorou o deputado.  Também presente no evento, o presidente da União Junina Mineira, Jadison Silva Nantes, agradeceu ao empenho da SEC. “Já temos motivos para agradecer à atual gestão por abrir suas portas para essa cultura genuinamente mineira”.

O presidente da União Junina Mineira, Jadison Silva Nantes, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o Deputado Paulo Lamac. Crédito: Osvaldo Afonso

Confira os registros das apresentações no Arraial de Belô - Etapa Estadual 

 [widgetkit id=18]

Por Aline Rosa de Sá


Crédito: IPHAN

Inauguração do Museu de Congonhas

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura de Congonhas inauguraram, no dia 15 de dezembro, um dos mais importantes projetos de preservação da memória do país: o Museu de Congonhas. A instituição chega ao público com a missão de potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, sítio histórico que, desde 1985, tem o título de Patrimônio Cultural Mundial. A inauguração integra as comemorações dos 30 anos do título e dos 70 anos de existência da UNESCO, além de contar com a presença da presidente Dilma Rousseff e do secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo.

Os princípios que orientam tanto as exposições, quanto as ações educativas e os demais programas de atividades do novo Museu partem do reconhecimento da pluralidade de significados do sítio histórico desta cidade mineira e de suas práticas sociais, para oferecer meios facilitadores de apropriações cognitivas, sensoriais e emocionais.

O Museu, instalado em um edifício de 3.452,30 m², construído ao lado do Santuário, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna, vencedor de concurso nacional, contempla em três pavimentos sala de exposições, reserva técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e áreas administrativas. Para a presidenta do Iphan, Jurema Machado, “o Museu de Congonhas confirma a determinação do Governo Federal em investir no Patrimônio Cultural Brasileiro. São investimentos contínuos, por mais de uma década, que tiveram início com o Programa Monumenta, um trabalho que evoluiu até chegar aos moldes atuais do PAC Cidades Históricas e que proporcionam ao país espaços culturais de qualidade como este que inauguramos agora”.

Por ter como principal temática um patrimônio mundial a céu aberto – o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos ­–, o Museu de Congonhas atuará como “museu de sítio”, numa espécie de mediação entre o Santuário e o público. O objetivo da nova instituição será a de qualificar a experiência insubstituívelde estar no lugar,intensificando os sentidos e a percepção, seja por meio de descrições, de interpretações ou de criação de condições favoráveis à fruição. “O Museu será um divisor para o turismo e a cultura de nossa cidade. Trata-se de um dos mais modernos equipamentos museais do país”, afirma Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult).

Para o Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, a entrega do Museu de Congonhas à comunidade acontece “no momento em que a UNESCO intensifica as reflexões sobre o papel da cultura e da criatividade diante dos grandes desafios que confrontam as cidades, e se constitui como marco para novas alternativas de desenvolvimento da região. Associar essas premissas à condição privilegiada deste Patrimônio Mundial consolida uma estratégia compartilhada com o país, há anos, pelo escritório da UNESCO no Brasil”.

O Museu de Congonhas foi financiado com recursos captados pela Lei Rouanet e recursos próprios da Prefeitura de Congonhas (MG). Sua construção só foi possível graças aos patrocinadores BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Santander, Vale e Gerdau.

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, para onde o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830).

O monumento possui ainda uma Sala de Milagres, que abriga uma coletânea de ex-votos, objetos oferecidos em agradecimento por graças alcançadas. Ali está exposta a notável coleção de 89 ex-votos pintados, datados dos séculos XVIII ao XXI. O Santuário, além do seu valor artístico, é também um importante centro de peregrinação. A grande romaria – o Jubileu – acontece todos os anos entre 7 e 14 de setembro, congregando uma multidão de fiéis.

Exposição

A exposição permanente que inaugura o Museu de Congonhas, cuja curadoria é assinada pelos museólogos Letícia Julião e Rene Lommez, trata das manifestações da fé no passado e no presente, em particular, o sentido de exteriorização da devoção projetado na monumentalidade teatral do espaço do Santuário, nas práticas da romaria e nos ex-votos. A mostra também retrata o Santuário como expressão de trânsito cultural resultante da expansão portuguesa; da relação do espaço religioso com a vida urbana de Congonhas; do Santuário como obra de arte; do trabalho do Aleijadinho, mas, sobretudo da produção artística como resultado de processo coletivo de distintos artífices; e do deslocamento da arte como transcendência da fé para o objeto de devoção convertido em arte.

Temas como a arte religiosa como substrato da universalidade do patrimônio do Santuário; o patrimônio como expressão da permanência do homem no tempo e no espaço e os desafios de sua durabilidade (perspectivas de conservação do conjunto do Santuário, em particular dos Profetas) e o conjunto do Santuário no presente são também abordados durante a mostra. “Ao lado dos Profetas de Aleijadinho na Alameda que dá acesso à Romaria, está o magnífico Museu de Congonhas. Neste espaço cultural, além de mostrar a beleza cênica do barroco de nossa cidade, teremos exposições que prometem encantar a todos”, salienta o prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho.

O projeto expográfico, assinado pelo designer espanhol Luis Sardá, preza pelo cuidado com o público diverso que visita a cidade, oferecendo-lhe inúmeras possibilidades de apreensão do rico conteúdo do museu.

Acervos

O Museu de Congonhas abre suas portas ao público exibindo importantes acervos. Um dos principais é a coleção Márcia de Moura Castro. Composta por 342 peças que pertenceram à colecionadora, as obras foram adquiridas pelo Iphan em 2011. Enquanto viveu, por mais de meio século, a pesquisadora dedicou-se a adquirir arte sacra e objetos de religiosidade popular, com destaque para ex-votos e santos de devoção. A coleção será exposta numa sala especial no Museu de Congonhas.

Outro acervo importante que será entregue nos próximos meses, é a Coleção Fábio França, uma biblioteca de referência no Brasil sobre o barroco, a arte e a fé. Reunido em mais de quatro décadas por este professor, com a colaboração de vários pesquisadores, o acervo de livros raros foi recentemente incorporado ao Museu. É composto por publicações de interesse geral, temas históricos, artísticos, com foco especial nas obras sobre a arte barroca, o barroco mineiro e a temática da vida e obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Cópias de segurança dos profetas

A ocorrência de lesões à pedra causadas por fungos e bactérias e marcas de vandalismo motivam frequentes debates sobre a possibilidade de remoção dos profetas do Aleijadinho, que estão ao ar livre no adro da Basílica do Senhor Bom Jesus, para um local protegido. No entanto, especialistas não têm uma posição definitiva sobre o assunto, prevalecendo, até o momento, a convicção de que o mais relevante é tomar medidas de prevenção e conservação, não só visando aos profetas de Congonhas, mas a todos os monumentos e elementos decorativos em pedra.

A criação do Museu de Congonhas não guardou, portanto, nenhuma dependência da retirada das esculturas do espaço público para abrigá-los no seu interior. Seu objetivo é contribuir para fortalecer os estudos sobre a conservação de monumentos em pedra, atuando na educação e na conservação preventiva, assim como no estudo e difusão de técnicas e medidas de preservação. Se, no futuro, essa medida vier a ser recomendada, o Museu será a melhor alternativa para apresentação das peças originais ao público, já que se localiza no mesmo contexto em que as obras foram criadas.

O Museu de Congonhas produziu, por meio de ações coordenadas pela UNESCO no Brasil, novos conhecimentos para a conservação de monumentos em pedra, em especial relativos à produção de cópias digitais das esculturas, além da atualização da técnica de produção de cópias físicas. A instituição pretende, ao longo de sua existência, consolidar e difundir esses conhecimentos, além de se utilizar dos moldes para ações de monitoramento.

As cópias são uma medida de segurança essencial para se reproduzir as peças em caso de danos irreversíveis aos originais. Os profetas de Congonhas tinham moldes feitos em várias épocas, em especial nas décadas de 1970 a 1980, os quais não apresentam mais as condições necessárias à reprodução. Para dois profetas – Joel e Daniel – foram produzidos novos moldes em fôrma flexível de silicone, possibilitando a produção de cópias em gesso. A produção das demais cópias deverá fazer parte do escopo de atuação do próprio Museu.

Os 12 profetas foram moldados em meio eletrônico (digitalização em 3D), o que correspondeu à primeira aplicação dessa tecnologia no Brasil. A ação também foi coordenada pela UNESCO no Brasil, que contratou o Grupo IMAGO, da Universidade Federal do Paraná, instituição de excelência que detém a expertise exigida para o trabalho. A digitalização em 3D possibilita, dentre outros, a visualização pura e simples (no Museu ou remotamente pela internet), o uso profissional na preservação e restauro das obras; o monitoramento do estado de conservação das peças frente à ação do tempo; o estudo minucioso da obra e a compreensão das técnicas utilizadas pelo artista; e, finalmente a produção de réplica com grande precisão.

SERVIÇO

MUSEU DE CONGONHAS

Inauguração dia 15 de dezembro, às 10h30, na Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, s/n, Congonhas.

A partir do dia 16/12, a instituição ficará aberta ao público, de terça a domingo, das 9h às 17h; e quartas, das 13h às 21h. Ingressos: R$ 10. Haverá visitas mediadas oferecidas a grupos espontâneos. Informações: (+55-31) 3731-3056.

Por ter como principal temática um patrimônio mundial a céu aberto – o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos ­–, o Museu de Congonhas atuará como “museu de sítio”, numa espécie de mediação entre o Santuário e o público. O objetivo da nova instituição será a de qualificar a experiência insubstituível de estar no lugar, intensificando os sentidos e a percepção, seja por meio de descrições, de interpretações ou de criação de condições favoráveis à fruição. “O Museu será um divisor para o turismo e a cultura de nossa cidade. Trata-se de um dos mais modernos equipamentos museais do país”, afirma Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult).

Para o Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, a entrega do Museu de Congonhas à comunidade acontece “no momento em que a UNESCO intensifica as reflexões sobre o papel da cultura e da criatividade diante dos grandes desafios que confrontam as cidades, e se constitui como marco para novas alternativas de desenvolvimento da região. Associar essas premissas à condição privilegiada deste Patrimônio Mundial consolida uma estratégia compartilhada com o país, há anos, pelo escritório da UNESCO no Brasil”.

O Museu de Congonhas foi financiado com recursos captados pela Lei Rouanet e recursos próprios da Prefeitura de Congonhas (MG). Sua construção só foi possível graças aos patrocinadores BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Santander, Vale e Gerdau.

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, para onde o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830).

O monumento possui ainda uma Sala de Milagres, que abriga uma coletânea de ex-votos, objetos oferecidos em agradecimento por graças alcançadas. Ali está exposta a notável coleção de 89 ex-votos pintados, datados dos séculos XVIII ao XXI. O Santuário, além do seu valor artístico, é também um importante centro de peregrinação. A grande romaria – o Jubileu – acontece todos os anos entre 7 e 14 de setembro, congregando uma multidão de fiéis.

Exposição

A exposição permanente que inaugura o Museu de Congonhas, cuja curadoria é assinada pelos museólogos Letícia Julião e Rene Lommez, trata das manifestações da fé no passado e no presente, em particular, o sentido de exteriorização da devoção projetado na monumentalidade teatral do espaço do Santuário, nas práticas da romaria e nos ex-votos. A mostra também retrata o Santuário como expressão de trânsito cultural resultante da expansão portuguesa; da relação do espaço religioso com a vida urbana de Congonhas; do Santuário como obra de arte; do trabalho do Aleijadinho, mas, sobretudo da produção artística como resultado de processo coletivo de distintos artífices; e do deslocamento da arte como transcendência da fé para o objeto de devoção convertido em arte.

Temas como a arte religiosa como substrato da universalidade do patrimônio do Santuário; o patrimônio como expressão da permanência do homem no tempo e no espaço e os desafios de sua durabilidade (perspectivas de conservação do conjunto do Santuário, em particular dos Profetas) e o conjunto do Santuário no presente são também abordados durante a mostra. “Ao lado dos Profetas de Aleijadinho na Alameda que dá acesso à Romaria, está o magnífico Museu de Congonhas. Neste espaço cultural, além de mostrar a beleza cênica do barroco de nossa cidade, teremos exposições que prometem encantar a todos”, salienta o prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho.

O projeto expográfico, assinado pelo designer espanhol Luis Sardá, preza pelo cuidado com o público diverso que visita a cidade, oferecendo-lhe inúmeras possibilidades de apreensão do rico conteúdo do museu.

Acervos

O Museu de Congonhas abre suas portas ao público exibindo importantes acervos. Um dos principais é a coleção Márcia de Moura Castro. Composta por 342 peças que pertenceram à colecionadora, as obras foram adquiridas pelo Iphan em 2011. Enquanto viveu, por mais de meio século, a pesquisadora dedicou-se a adquirir arte sacra e objetos de religiosidade popular, com destaque para ex-votos e santos de devoção. A coleção será exposta numa sala especial no Museu de Congonhas.

Outro acervo importante que será entregue nos próximos meses, é a Coleção Fábio França, uma biblioteca de referência no Brasil sobre o barroco, a arte e a fé. Reunido em mais de quatro décadas por este professor, com a colaboração de vários pesquisadores, o acervo de livros raros foi recentemente incorporado ao Museu. É composto por publicações de interesse geral, temas históricos, artísticos, com foco especial nas obras sobre a arte barroca, o barroco mineiro e a temática da vida e obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Cópias de segurança dos profetas

A ocorrência de lesões à pedra causadas por fungos e bactérias e marcas de vandalismo motivam frequentes debates sobre a possibilidade de remoção dos profetas do Aleijadinho, que estão ao ar livre no adro da Basílica do Senhor Bom Jesus, para um local protegido. No entanto, especialistas não têm uma posição definitiva sobre o assunto, prevalecendo, até o momento, a convicção de que o mais relevante é tomar medidas de prevenção e conservação, não só visando aos profetas de Congonhas, mas a todos os monumentos e elementos decorativos em pedra.

A criação do Museu de Congonhas não guardou, portanto, nenhuma dependência da retirada das esculturas do espaço público para abrigá-los no seu interior. Seu objetivo é contribuir para fortalecer os estudos sobre a conservação de monumentos em pedra, atuando na educação e na conservação preventiva, assim como no estudo e difusão de técnicas e medidas de preservação. Se, no futuro, essa medida vier a ser recomendada, o Museu será a melhor alternativa para apresentação das peças originais ao público, já que se localiza no mesmo contexto em que as obras foram criadas.

O Museu de Congonhas produziu, por meio de ações coordenadas pela UNESCO no Brasil, novos conhecimentos para a conservação de monumentos em pedra, em especial relativos à produção de cópias digitais das esculturas, além da atualização da técnica de produção de cópias físicas. A instituição pretende, ao longo de sua existência, consolidar e difundir esses conhecimentos, além de se utilizar dos moldes para ações de monitoramento.

As cópias são uma medida de segurança essencial para se reproduzir as peças em caso de danos irreversíveis aos originais. Os profetas de Congonhas tinham moldes feitos em várias épocas, em especial nas décadas de 1970 a 1980, os quais não apresentam mais as condições necessárias à reprodução. Para dois profetas – Joel e Daniel – foram produzidos novos moldes em fôrma flexível de silicone, possibilitando a produção de cópias em gesso. A produção das demais cópias deverá fazer parte do escopo de atuação do próprio Museu.

Os 12 profetas foram moldados em meio eletrônico (digitalização em 3D), o que correspondeu à primeira aplicação dessa tecnologia no Brasil. A ação também foi coordenada pela UNESCO no Brasil, que contratou o Grupo IMAGO, da Universidade Federal do Paraná, instituição de excelência que detém a expertise exigida para o trabalho. A digitalização em 3D possibilita, dentre outros, a visualização pura e simples (no Museu ou remotamente pela internet), o uso profissional na preservação e restauro das obras; o monitoramento do estado de conservação das peças frente à ação do tempo; o estudo minucioso da obra e a compreensão das técnicas utilizadas pelo artista; e, finalmente a produção de réplica com grande precisão.

SERVIÇO

MUSEU DE CONGONHAS

Inauguração dia 15 de dezembro, às 10h30, na Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, s/n, Congonhas.

A partir do dia 16/12, a instituição ficará aberta ao público, de terça a domingo, das 9h às 17h; e quartas, das 13h às 21h. Ingressos: R$ 10. Haverá visitas mediadas oferecidas a grupos espontâneos. Informações: (+55-31) 3731-3056.

Sula - familias circenses IPHAN

Sula Mavrudis, membro do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec)

Sula Mavrudis, membro do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), do segmento do Circo, e Mayara Mattos deram entrada no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, da documentação referente à instauração de processo de Registro das Famílias Circenses como patrimônio imaterial brasileiro.

O dossiê é composto de um esboço histórico das famílias tradicionais de circo que vieram para o Brasil e outras que se configuraram nesses últimos séculos de produção social e artísticas dos circenses em território nacional, assim como um material jornalístico e um pequeno acervo fotográfico que registra a rotina diária circense. Constam também nessa documentação a caracterização dos modos de vida e da expressão identitária das famílias circenses, seus fazeres artísticos, assim como os mestres e mestras responsáveis pela perpetuação dessa tradição tão antiga e rica que se consolida a cada geração.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu com entusiasmo a informação e destaca a relevância da iniciativa. “Os grupos familiares circenses constituem-se, de fato, em notável núcleo cultural guardião milenar das artes e saberes do mundo do Circo. Reconhecer essa importância, visando à proteção e à salvaguarda da Família Circense, torna-se, por conseguinte, um dever das políticas públicas de cultura. O registro como patrimônio imaterial, pelo IPHAN, será medida de excepcional valor para o êxito da tarefa que nos cumpre a todos executar”.

 


 

A programação de Natal de Minas Gerais traz, além dos concertos e as luzes típicas da época, uma ousada produção do teatro de revista, coreografias autorais do interior do estado, um mutirão do samba e muita música boa. Vamos transformar nosso o tempo livre em cultura e renovar as energias para o ano que se aproxima.

Começamos nosso roteiro pela aniversariante da semana, Araxá. A tradicional festividade natalina da cidade do triângulo mineiro, que completa 150 anos, promove mais de 160 atrações desde o início do mês. Para a última semana de folia, a Grande Banda da Polícia Militar de Minas Gerais e o Grupo de Viola confirmam presença. A cantora paraibana Elba Ramalho cantará o parabéns na noite de sábado.

Hoje, acontece a 1ª Mostra do Espaço Cultural Matilde Ferreira no Teatro Rondon Pacheco, em Uberlândia. O evento conta com apresentações de coreografias autorais dos alunos, professores, parceiros e colegas convidados do espaço cultural, uma porção da desenvoltura e técnica dos dançarinos mineiros.

Espaço cultural Matilde Ferreira. Crédito: Divulgação

Na sexta, a capital contará com um time de peso que se une ao trio mineiro, Zevinipim, para cantar na Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim. O mutirão reúne Chama o Síndico, Falcatrua, Magnólia, Radiolaria, Vitor Santana, Dibeto, Frederico Heliodoro, Fred Selva, Gustavo Maguá, Lucas Fainblat, Marcos Frederico, Oleives, Pedro Morais e Raquel Coutinho.

Um recorte da mostra Jean-Luc Cinéma Godard, retrospectiva realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo, será exibido no Cine Humberto Mauro a partir desta sexta. A programação abrange mais de 60 anos de carreira do cineasta franco-suíço, conhecido por privilegiar questões existenciais, relações humanas e subverter a narrativa clássica do cinema em seus filmes.

O rapper mineiro, Flávio Renegado, animará a Kizomba da Vera, festa de Natal da comunidade Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte. Vander Lee, Gustavo Maguá e Wilson Sideral estão entre as atrações do evento que contará com a tradicional distribuição de brinquedos, rua de lazer, palestras e oficinas de cultura, saúde e meio ambiente.

Crédito: Divulgação

Flávio Renegado

Flávio Renegado

Ainda no sábado, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta o último capítulo da série dedicada a Beethoven, com a interpretação da Nona Sinfonia pela batuta do maestro regente Fabio Mechetti. A Fora de Série terá dois ingredientes especiais, a comemoração dos 245 anos do nascimento do menino surdo que ouviu o mundo, Ludwig van Beethoven, e a expectativa pela apresentação extra de um dos concertos mais esperados do ano.

Toda ousadia e atitude do Grupo Espanca! marca o espetáculo “Real: Teatro de Revista Política” apresentado no Galpão Cine Horto, neste sábado e domingo. A convite do grupo, cinco dramaturgos escreveram sobre fatos que marcaram a sociedade brasileira: um linchamento, um atropelamento, uma chacina e um movimento grevista. Entres os atos, “Onde Está Amarildo?” inspirado no desaparecimento do pedreiro, na Rocinha, no Rio de Janeiro.

No domingo, Temas de Filmas embalam a apresentação da Orquestra Sinfônica Mário Vieira no Cine-Theatro Central, em Juiz de Fora. Fantasma da Ópera e Piratas do Caribe são algumas das produções que inspiram a apresentação dos músicos mineiros que contará com a participação especial de do pianista inglês Daniel Roberts. Para fechar a banda belorizontina “Uai Pode” interpreta clássicos de grupos pops brasileiras como Skank, Jota Quest, Capital Inicial e Paralamas do Sucesso no Vinnil Cultura Bar.

O clima natalino toma conta também do Circuito Liberdade. O Espaço do Conhecimento exibe em sua fachada digital imagens do presépio do Pipiripau e parte da Mostra Udigrudi Mundial de Animação (Mumia).

Menino Jesus e monjolo foto Cristiano Quintino

Presépio Pipiripau

SERVIÇO

1ª Mostra do Espaço Cultural Matilde Ferreira

Data: 18/12/2015

Horário: 19h

Local: Teatro Rondon Pacheco: Rua Santos Dumont, 517, Centro. Uberlândia

 

Retrospectiva Jean-Luc Cinéma Godard

Data: De 18/12/2015 a 12/01/2015

Horário: Conferir na programação

Local: Cine Humberto Mauro – Av. Afonso Penna 1537 Centro BH

Real: Teatro de Revista Politica

Data: 19/12/2015 a 20/12/2015

Horário: Conferir na programação

Local: Galpão Cine Horto - Rua Pitangui. 3613 – Horto

A Orquestra Sinfônica Mario Vieira apresenta: Temas de filmes e musicas

Data: 20/12/2015

Horário: 20h30

Local: Cine Theatro Central – Praça João Pessoa Juiz de Fora

Fest Natal – Araxá 2015

Data: Até 23/12

Horário e locais na programação

Uai Pode

Data: 20/12/2015

Horário: 19h

Local: Vinil Cultura Bar - Rua dos Inconfidentes, 1068 - Savassi, Belo Horizonte.

Apresentação Filarmônica MG - Fora de Série

Data: 19/12/2015

Horário: 18h

Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo 1090 - Barro Preto BH

‘’Kizomba da Vera’’

Data: 19/12/2015

Horário: 15h

Local: Rua Astolfo Dutra, 2241 – Alto Vera Cruz - BH

Banda Zevinipin na Cidade Jardim

Data: 18/12/2015 sexta-feira

Horário: 22h
Local: Quadra de Samba Cidade Jardim - Rua Gentios, 1415 - Conjunto Santa Maria- BH


Feira de ceramica

Um dos pontos mais turísticos da capital mineira, o Mercado Central, recebe, de 4 a 6 de dezembro, a 30ª Feira de Cerâmicas. Trata-se do mais tradicional evento da cidade dedicado à cerâmica contemporânea. Vasos, oratórios, bichos, tigelas, flores, potes, formas surreais, bijuterias e utilitários estarão nos estandes adornando o lugar caro aos belorizontinos e aos turistas.

As peças, moldadas à mão ou no torno, elaboradas com argilas de diferentes tonalidades e queimadas em raku, no forno à lenha, elétrico ou a gás, pintadas ou não, testemunham a pesquisa por novos procedimentos. Esta busca resulta em trabalhos originais, verdadeiras obras de arte onde cada peça é única. Em sua concepção, revelam um diálogo com o design, com a escultura e a arte popular. Cada ceramista estará presente apresentando seus trabalhos e conversando com o público sobre seus procedimentos e estudos.

Evento: 30ª Feira de Cerâmicas

Data: 4 a 6 de dezembro

Horário: sexta: 14h às 18h, sábado: 9h às 18h e domingo: 9h às 13h

Local: Mercado Central - Av. Augusto de Lima, 744 - Centro, Belo Horizonte

 

O objetivo do estudo foi levantar indicadores e iniciativas de sustentabilidade dos empreendimentos nas cidades que receberão delegações durante os Jogos Olímpicos de 2016. De acordo com o diretor de Pesquisa, Estatística e Informação Turística da Setur, Rafael Oliveira, “os resultados apontam que há uma preocupação do setor em criar estratégias de sustentabilidade para a melhoria na prestação de serviços e aumento da competitividade tais como o consumo de produtos regionais que incentivam o desenvolvimento da economia local, mas que ainda podem ser aplicados em maior escala, como por exemplo a busca por certificações voluntárias de qualidade de prestação de serviço ou sustentabilidade ambiental”.

Apenas 12,5% dos empreendimentos em Belo Horizonte possuem alguma certificação voluntária voltada para o meio ambiente, segundo a pesquisa.

 

 

Em Juiz de Fora, que receberá a delegação do Canadá, 60% dos hotéis entrevistados afirmam divulgar medidas de sustentabilidade para o hóspede. Já em Uberlândia, anfitriã da equipe da Irlanda, metade dos entrevistados divulgam tais medidas.

 

Outro dado interessante revelado pelo diagnóstico é que, nas três cidades, menos da metade dos estabelecimentos entrevistados utilizam as redes sociais como meio de comunicação.

Na capital, apenas 49,4% possuem uma página no Facebook, 12% fazem parte do Instagram, 10,8% possuem perfil no Twitter e 8,4% tem um canal no Youtube.

 

 

Estes números também são semelhantes nas cidades do interior. Tanto em Uberlândia como em Juiz de Fora menos de 20% dos empreendimentos possuem perfis nas redes sociais. “Este é um ponto a ser melhorado, visto que o turista busca cada vez mais informações sobre os destinos, incluindo os meios de hospedagem, nas redes”, afirma Rafael.

O diagnóstico completo abrange ainda dados sobre acessibilidade dos quartos, coleta seletiva, ações efetivas de conservação da biodiversidade local, dentre outros e está disponível no Observatório do Turismo de Minas Gerais, no link: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=1411

 

 

 

 

 


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP referente ao primeiro semestre de 2016. São oferecidas 36 vagas gratuitas, sendo 18 para o período da manhã e 18 à noite.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso de Restauração da FAOP é considerado um dos mais tradicionais do país sendo referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Com grade curricular distribuída em quatro módulos semestrais, o futuro profissional da restauração estará apto para atuar em museus, fundações, bibliotecas, arquivos e demais atividades ligadas à preservação e conservação do patrimônio cultural e artístico.

O sistema de admissão, por meio prova de língua portuguesa, química e redação, acontece no dia 30 de janeiro.  Para se candidatar, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

O Edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da FAOP www.faop.mg.gov.br. O processo seletivo acontece até o dia 16 de dezembro e o as aulas tem início no dia 22 de fevereiro de 2016.

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio na década de 1970. Considerado a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil, é referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, fornecendo a formação conceitual. O aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários; todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.

As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês: para concluir o curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação - papel, escultura policromada e pintura de cavalete – que se encerra mediante relatório final. Essa estratégia de ensino-aprendizagem garante aos alunos uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho e, às comunidades guardiãs, garante o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.

Serviço:

Abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP

Data: 30 de novembro a 16 de dezembro
Local de inscrição:
www.faop.mg.gov.br

 

Na ocasião, José Sales Filho foi recebido pelo secretário de Turismo de Minas Gerais, Mário Henrique Caixa, na Cidade Administrativa. Os titulares das pastas dos dois estados trataram de assuntos relativos à retomada da Rota do Caparaó, envolvendo os principais atores responsáveis pelo desenvolvimento turístico da região.

 

Durante o encontro, os secretários abordaram o acidente ocorrido no início de novembro, com a ruptura da barragem da Samarco. O desastre afetou significativamente o movimento turístico nos dois estados. “Temos que deixar claro que essa tragédia, apesar de sua enorme proporção, não chegou às principais cidades turísticas da região. A cidade de Mariana, por exemplo, não foi atingida, e está apta a receber os turistas. Da mesma forma, por exemplo, Guarapari, no Espírito Santo”, ressalta Caixa. “Vamos trabalhar juntamente com o estado do Espírito Santo para reabilitar o turismo em toda extensão do Rio Doce”.

 

Parque Nacional do Caparaó - em 2014, o Parque bateu o recorde de visitação. Alcançou a marca de 43 mil visitantes, o que representa um aumento de 34,7% em relação a 2013. Possui 31.800 ha, distribuídos em nove municípios espírito-santenses (Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço, Ibitirama, Iúna, Irupi) e mineiros (Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Caparaó e Espera Feliz). Cerca de 80% do parque está no estado do Espírito Santo. Os maiores picos ficam na divisa dos estados, destacando-se o Pico da Bandeira, com 2.892 metros (o mais alto pico exclusivamente brasileiro), e o Pico do Calçado com 2.849 metros. O Pico do Cristal, com 2.770 metros fica exclusivamente em território mineiro.

 

Roteiro Turístico - Em julho deste ano, uma equipe da Secretaria de Estado de Turismo participou de uma visita técnica ao Parque Nacional do Caparaó com o objetivo colaborar na construção de um roteiro turístico para a região. O lançamento e a comercialização do roteiro estão previstos para os próximos meses.


De 2 a 6 de dezembro acontece, em Belo Horizonte, no Expominas, a 26ª Feira Nacional de Artesanato. A Rede Minas participa do evento, que é considerado o maior do segmento na América Latina, com um estande que exibirá a sua programação infantil, com cinema, jogos e um painel com os personagens do Dango Balango. Além disso, a emissora marca presença com um estúdio local do Brasil das Gerais. O público poderá conhecer um pouco mais sobre a nova fase da atração, prevista para 2016 e com apresentação de Patrícia Pinho.

Com o tema “Do Bronze ao ouro, do suor a superação, a alegria de um Brasil feito a mão”, a feira é uma oportunidade para os artesãos realizarem vendas e fazerem contatos, além de contarem com consultorias para auxiliar o crescimento profissional. Os visitantes podem participar de oficinas de artesanato como trabalhos com papel reciclado, bordados e tear.

A Feira estará aberta ao público nos dias 2, 3 e 4, das 14h às 22h, e, nos dias 5 e 6, das 10h às 21h. O Expominas fica na Av. Amazonas, 6030, Gameleira. Para mais informações entre em contato pelo telefone (31) 3282-8067 ou pelo site do evento.

E não se esqueça de acompanhar a cobertura e as novidades da Rede Minas na feira pelo sitena página oficial da emissora no Facebook. Te esperamos lá na feira!


 

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário (SUBSL), entrega, na próxima terça-feira (22/12), às 10h30, o prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, destinado aos talentos literários do Estado e do país. A solenidade será realizada na Juvenal Dias, no Palácio das Artes, e conta com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, além dos vencedores do certame.

Jozias Benedicto de Moraes Neto e Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira venceram nas categorias Ficção (conto) e Poesia, respectivamente, recebendo R$ 25 mil cada. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, Estevão Luís Bertoni Araújo e Silva, recebeu a quantia de R$ 42 mil como incentivo para pesquisa e elaboração de um livro. O grande homenageado na categoria Conjunto da Obra é Fábio Lucas Gomes, que irá receber o prêmio de R$ 120 mil. Ao todo, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, que chega a sua 8ª edição, oferece R$ 212 mil aos escritores.

Para o superintende de Bibliotecas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, o prêmio cumpre missão que atende aos mais diversos profissionais das letras. “A Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário tem a missão dupla de preservar a rica memória bibliográfica de Minas e de estimular sempre mais a produção literária do nosso Estado. O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura vem homenagear grandes personalidades e obras da literatura brasileira, encorajar os talentos nas áreas de poesia e ficção, e ainda nutrir os jovens escritores que começam aqui em Minas Gerais sua caminhada nas Letras.”

O diretor do prêmio João Barile destaca que o concurso age em duas pontas. “É interessante observar que o prêmio de literatura consegue reconhecer um escritor que se dedicou durante toda carreira às letras, com a categoria Conjunto da Obra, bem como impulsionar trajetórias de autores que estão no início, como é o caso de Carlos Brito de Mello e Alex Sens, autores premiados em edições passadas e que se projetaram nacionalmente”. 

Crédito: Divulgação 

Fbio Lucas Gomes

Os vencedores

Conjunto da Obra: Fábio Lucas Gomes

Fábio Lucas nasceu em 1931 na cidade de Esmeraldas (MG). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluiu seu doutorado e livre-docência em Economia no ano de 1963.

Na década de 1950 participou da criação das revistas Vocação (1951) e Tendência (1956), em Belo Horizonte, tendo como companheiros o poeta Affonso Ávila e o romancista Ruy Mourão, entre outros.

Fábio lecionou Literatura Brasileira em várias universidades no exterior. Integra a Academia Mineira e a Academia Paulista de Letras. Foi presidente da União Brasileira de Escritores por vários mandatos, além de diretor do Instituto Nacional do Livro. Mora em São Paulo desde 1977.

Considerado  um dos mais importantes críticos e conferencistas internacionais de literatura brasileira, Fábio é autor de vários livros, entre eles O caráter social da literatura brasileira (1970), Vanguarda, história e ideologia da literatura (1985), Do barroco ao moderno (1989), Mineiranças (1991), Luzes e trevas, Minas Gerais no séc. XVIII (1998), Murilo Mendes, poeta e prosador (2001), O poeta e a mídia: Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo (2003).

Poesia: Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira

Autor do livro “Retablos de Frida Kahlo”, Marcus Vinícius é poeta, contista, crítico e ensaísta. É também doutor em Literatura Brasileira, membro da Academia Carioca de Letras e do PEN Clube de Brasil. Autor de 18 livros de poesia, como “Manual de instruções para cegos”, “O xadrez e as palavras” e “Jardim das delícias”, já foi agraciado com prêmios da CBL (Jabuti), da Fundação Biblioteca Nacional, da UBE (Rio de Janeiro e São Paulo), entre outros. Atualmente ministra oficinas literárias e colabora com diversas publicações literárias, como o Caderno Ideias (JB), o jornal Rioletras e as revistas Renovarte e da Academia Brasileira de Letras. 

Jozias Benedicto de Moraes Neto – Ficção (conto)

Contemplado com “Como não aprender a nadar”, Jozias é escritor e artista visual. Nasceu em São Luís (MA) em 1950, mas mora no Rio de Janeiro desde 1966, onde se graduou em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e cursou a especialização “Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo” (PUC-RJ).  Como artista visual, participou, entre outras mostras, da XVI Bienal de São Paulo (1981), e atualmente desenvolve videoinstalações que unem literatura (ficção) e artes visuais (vídeo), trabalho já exibido em diversas mostras individuais e coletivas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Teresina e Lisboa. Seu primeiro livro de contos, “Estranhas criaturas noturnas”, lançado em 2013 pela Editora Apicuri (Rio), foi finalista do Concurso SESC de Literatura 2012/2013.

Estevão Luís Bertoni Araújo – Jovem Escritor Mineiro

O vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, com a obra "Ylus, o dragão de papel", tem 24 anos e mora em Ituiutaba (MG). É professor de inglês, com uma graduação universitária em Engenharia Mecatrônica ainda não terminada. De 2004 a 2008, participou das edições da Agenda da Tribo como colaborador com poesias e textos. Venceu, em 2006, o 12º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação/Projeto Memória, com o trabalho: “Quem tem medo de Nísia Floresta?”. No ano seguinte, 2007, com 16 anos, venceu o Prêmio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, com um livro infanto-juvenil intitulado "O Dono da Festa", editado em 2008 no país.

Sobre o Prêmio

Lançado em dezembro de 2007, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem o objetivo de promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros.

O prêmio é dividido em quatro categorias:

I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade);

II – Poesia;

III – Ficção;

IV - Jovem Escritor Mineiro.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Entre os escritores que já foram homenageados na categoria Conjunto da Obra, estão Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Serviço

Prêmio Governo de Minas de Literatura

Data: 22/12/2015 (terça-feira)

Horário: 10h30

Local: Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537, Centro.

Informações: (31) 3269-1201 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Entre 3 de dezembro e 14 de fevereiro, o Espaço do Conhecimento UFMG realiza a exposição O legado de Martim Afonso de Sousa e Dona Ana Pimentel na formação do Brasil. Ocupando o 2° andar do museu, a exposição levanta questões sobre o papel do explorador português, a importância histórica atribuída à sua passagem pelo Brasil e a administração da colônia feita pelo casal, instigando a reflexão sobre as construções sociais, mitos e verdades que permeiam os personagens envolvidos.  As visitas podem ser feitas de terça a domingo, das 10h às 17h, e às quintas-feiras, das 10h às 21h. A entrada é gratuita.

Um documento raro

O grande destaque da mostra é o testamento do casal, datado de 1533, doado ao Acervo de Obras Raras da UFMG em 1971. O documento, um dos poucos exemplares manuscritos da coleção da Galeria Brasiliana, trata das disposições finais de um dos primeiros exploradores e capitães donatários do Brasil e de Dona Ana Pimentel, que também participou da colonização do país depois que seu marido foi transferido para a Índia para ocupar o cargo de vice-rei. 

A partir da exposição do testamento, diferentes eixos temáticos serão trabalhados com os visitantes. O coordenador do núcleo de expografia do museu, René Lommez Gomes, explica que o legado deixado pelo casal pode ser compreendido por vários vieses. “Trabalhamos com o testamento do casal e com os frutos gerados a partir dele, das releituras que lhes foram feitas ao longo do tempo. Para além de seu valor para a compreensão do processo de colonização do Brasil, este testamento foi a primeira peça comprada por Assis Chateaubriand para montar a Galeria Brasiliana – galeria que deveria inaugurar um museu de arte e história, similar ao MASP, em Minas, e que acabou desencadeando também a campanha nacional dos museus regionais.  Entretanto, assim que a coleção foi montada, as empresas de  Chateaubriand entraram em colapso e não foi possível finalizar o projeto.  Assim, em 1964,  a coleção foi emprestada à UFMG e, após a morte do empresário, as obras foram doadas oficialmente à instituição”, completa.

Transitar no tempo e no espaço

O primeiro módulo da exposição abordará a materialidade do aspecto documental do conteúdo do testamento. O segundo tratará da importância histórica do casal e de sua contribuição para a colonização do país, no século XVI. Já o terceiro adentra o século XIX, refletindo sobre como os documentos deixados por Martim foram resignificados, transformando e criando uma figura mítica desses personagens. Por fim, já se tratando de meados do século XX, a exposição aborda a história de Martim e Ana Pimentel sendo revisitada na formação do acervo da Coleção Brasiliana e, posteriormente, por meio do Acervo de Obras Raras da UFMG.

Publicação

Para além da exposição no Espaço do Conhecimento UFMG, a análise do testamento gerou a publicação do livro “O testamento de Martim Afonso de Sousa e de Dona Ana Pimentel”, organizado por Júnia Ferreira Furtado, com textos de René Lommez Gomes, André Chaves, Diná Marques, Márcia Almada e Raquel Pereira. A publicação é da Editora UFMG.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço

Exposição “O legado de Martim Afonso de Sousa e Dona Ana Pimentel na formação do Brasil

Data:  3 de dezembro a 14 de fevereiro

Local: Segundo andar do Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700, Funcionários.

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350


 

Em quatro shows inéditos, a série no Centro Cultural Banco do Brasil - Belo Horizonte reviverá e reinventará os dias beneditos de diversões eletrônicas da vanguarda paulistana, e contará com a participação de bandas criadoras do movimento, cada uma recebendo convidados que têm no movimento sua origem ou sua inspiração. Curadoria e direção musical de Paulo Le Petit.

 

Além, de homenagear os artistas que fundaram o movimento, o projeto também demonstrará que os “efeitos colaterais” deste momento da música brasileira renderam excelentes resultados, com a aparição de novos artistas que foram (literalmente) criados com essa atitude e neste ambiente provocador. Não por menos, a Vanguarda Paulistana vem ganhando cada vez mais espaço entre o público jovem, instigados pela curiosidade deste movimento.

Arrigo e sua banda: artista paranaense vai interpretar uma música de Kiko Dinucci e vice-versa. Crédito: Rubens Matto/Divulgação

PROGRAMAÇÃO

>> Dia 17/12 -  Arrigo Barnabé convida Vânia Bastos e Kiko Dinucci

>> Dia 18/12 - Patife Band convida Alzira E e Luz Marina

>> Dia 19/12 - Isca de Polícia convida Ná Ozzetti e Dani Black

>> Dia 20/12 - Premê convida Virgínia Rosa e Leo Cavalcanti

 

SERVIÇO

Local: Teatro I - CCBB-BH - Praça da Liberdade, 450 – Funcionários

Horário: de 20h às 21h20

INGRESSO: INTEIRA R$ 10 | MEIA R$ 5


Faltam pouco mais de 30 dias para a abertura da 26ª Feira Nacional de Artesanato (FNA) que, este ano, será realizada de 1º a 06 de dezembro, no Expominas, com a previsão de receber cerca de 180 mil visitantes. De acordo com Tânia Machado, presidente do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro CAPE), instituição organizadora do evento, com a crise econômica, que causa desemprego e reduz a renda do trabalhador, e a proximidade do Natal, a feira torna-se uma excelente oportunidade para quem quer comprar presentes criativos e baratos e, ainda, prestigiar o trabalho do artesão brasileiro.

Nesta edição, que tem como tema “Do Bronze ao ouro, do suor à superação, a alegria de um Brasil feito à mão”, uma referência aos Jogos Olímpicos, a serem realizados no Rio de Janeiro, no próximo ano, em torno de 7 mil artesãos de todo o país vão expor seus produtos na feira, divididos em 1,2 mil stands. A 26ª FNA reservou espaço para 98 artesãos que nunca participaram de uma feira, por meio do projeto Meu Primeiro Evento. Entre os cerca de 25 mil itens disponíveis no evento, o visitante encontra desde produtos de design sofisticado, à mostra no Pavilhão Especial, até aqueles feitos com as mais tradicionais técnicas artesanais brasileiras, como os comercializados no Espaço Indígena.

                A tradição de quase três décadas e os números registrados pelo evento fazem com que ele seja reconhecido como a maior feira do gênero da América Latina. Com uma média de movimento de negócios de R$ 90 milhões, a cada edição, a FNA é uma vitrine para o artesanato brasileiro e uma ótima ocasião de vendas para os artesãos que, no evento, ainda estabelecem contatos com novos clientes, recebem consultorias e podem participar de cursos na área de empreendedorismo. O expositor tem também a sua disposição toda a infraestrutura necessária à realização de negócios, como serviços de correios, embalagem e emissão de nota fiscal.

Para o visitante, além do melhor da arte popular brasileira, a feira oferece um dia exclusivo de atendimento aos lojistas, em primeiro de dezembro, inclusive com convidados compradores internacionais, e uma programação cultural, voltada ao público em geral, com shows e oficinas de artesanato. A FNA tem ainda infraestrutura única de bares e restaurantes e o Espaço Criança, onde os pais podem deixar os filhos pequenos, enquanto fazem as compras. Outra vantagem é o acesso ao evento, que pode ser feito por carro, ônibus ou metrô.

A FNA é apoiada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e tem o patrocínio do SESI/FIEMG, do Sebrae, da Cemig, da Codemig, e do Banco do Brasil. O evento recebe, também, o apoio da JCHEBLY, do Sou BH, da Central Mãos de Minas, da Associação Brasileira de Exportação de Artesanato (Abexa) e do Programa de Artesanato Brasileiro.


A corporeidade negra do maracatu, afoxé, samba e demais danças brasileiras de matriz africana, foi levada para Berlim, neste mês, pela bailarina afro Júnia Bertolino, juntamente com sua equipe da Companhia Baobá de Dança – Minas. Viabilizada pelo programa Circula Minas da Secretaria de Estado de Cultura - SEC, a viagem possibilitou a participação dos mineiros no Fórum Brasil-Alemanha.

A riqueza e pluralidade cultural brasileira, seus mitos e misticismo, aliada ao ativismo social, característica tradicional da população alemã, motiva o evento. Entre os dias 5 e 15 de dezembro o intercâmbio cultural, a compreensão e o diálogo inter-religioso foram temas de oficinas, palestras e apresentações artísticas.

COMPANHIA BAOBÁ DE DANÇA – MINAS EM BERLIM. Crédito: Divulgação

Com o intuito de preencher as lacunas entre continentes e culturas, Júnia Bertolino ministrou, na capital alemã, a oficina “Corporeidades Negras Afros Brasileiras”. Segundo a dançarina, um trabalho com o corpo, canto, teatro e dança pode despertar e estimular a busca de conhecimentos sobre identidade, além de contribuir em ações educativas.

Júnia Bertolino no Fórum Brasil-Alemanha em Berlim. Crédito: Divulgação

Julimar Pereira e Marise Fernandes Marques, também integrantes da CIA Baobá, apresentaram em território europeu a performance de danças afro-brasileiras com experimentos da capoeira angola e hip hop. O mesmo número se utiliza da narrativa poética para sintonizar as marcações rítimicas da apresentação. A ideia é representar um corpo que reza e perpetua o legado de tradição e resistência do povo valente, brasileiro e mestiço.

Apresentação do grupo em Berlim. Crédito: Divulgação

Ainda no Fórum Brasil-Alemanha, os dançarinos ofereceram uma palestra sobre as pesquisas que abordam as raízes afros-brasileiras. Eles propuseram ações para a valorização da cultura local e difusão das heranças transmitidas pelos ancestrais negros por meio de cantigas e histórias.

COMPANHIA BAOBÁ DE DANÇA – MINAS

Criada em 1999, a Companhia Baobá de Dança – Minas busca mostrar a beleza e altivez do negro, abordando seu cotidiano e sua cultura, além de ritmos, poesia e dança afro-brasileira. O objetivo da Cia é divulgar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional, ressaltando valores e temáticas importantes desses conhecimentos, como oralidade, memória, ancestralidade, identidade e, sobretudo, o notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

Júnia Bertolino é bailarina afro, jornalista e antropóloga, pós - graduada em Estudos Africanos e Afro-brasileiros na PUC-MINAS. É capoeirista da Acesa – Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (Mestre João Bosco – Bhte-MG). Além disto, participa ativamente de projetos sobre políticas públicas para educação e cultura, como o IV Prêmio Zumbi de Cultura e  Comemoração da  Consciência Negra, pela  Cia  Baobá  Minas, o  Coletivo de Artistas Negro (as) de Belo Horizonte e  Coletivo Regional de Fórum de Performance Negra – Minas.

CIRCULA MINAS

O programa da SEC dispõe de R$ 300 mil destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

A implementação inédita do edital, o aumento do valor do recurso, a pré-inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades do programa que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Por Aline Rosa de Sá


Secretaria de Estado de Cultura (SEC) abre processo licitatório para aquisição de 7.297 exemplares de livros de literatura para atender à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. A licitação prevê a destinação de kits, com mil títulos cada um, para cinco cidades do interior que desejam criar bibliotecas públicas municipais.

O processo de aquisição será realizado por meio de pregão eletrônico, no Portal de Compras do Governo de Minas Gerais (www.compras.mg.gov.br), sendo que a abertura da sessão pública ocorrerá às 10 horas do dia 14 de dezembro, conforme Edital publicado no Diário Oficial do Estado.

Com a aquisição de 1.047 títulos exclusivos para a Luiz de Bessa, a Superintendência de Bibliotecas Públicas espera recompor os setores de empréstimo domiciliar, referência, infanto-juvenil, carro-biblioteca, caixa-estante, braile, mineiriana e patrimonial, com títulos editados conforme o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Esses títulos irão se ajuntar aos mais de 572 mil exemplares que já fazem parte do acervo da biblioteca que, além de ser responsável por guardar a memória bibliográfica mineira, é modelo para as bibliotecas públicas do interior.

“A equipe da biblioteca trabalhou cuidadosamente na seleção desses títulos para atender às demandas dos leitores e também para oferecer boas opções de leitura literária e fontes de pesquisa confiáveis”, destaca a diretora de Formação e Processamento Técnico de Acervos da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da SEC, Cleide Fernandes.

Alguns critérios foram considerados para nortear o trabalho de seleção das obras, frente aos milhares de títulos disponíveis no mercado editorial brasileiro. Veja abaixo:

No interior

Outros 1.000 títulos irão compor acervos de cada biblioteca pública selecionada no interior por meio das ações do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais. Serão cinco kits que poderão ser acessados por edital próprio para a criação de novas bibliotecas.

Os municípios interessados em receber os kits de livros deverão apresentar projetos específicos à Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

O edital ainda não foi publicado, mas os volumes serão destinados aos municípios que não possuem bibliotecas públicas ou àqueles que possuem uma unidade instalada na área urbana e almejam criar outra na zona rural ou em distritos.

Para a gestora de cultura e bibliotecária, Silvânia Ferreira, a aquisição dos kits e a distribuição deles aos municípios do interior democratiza o acesso ao livro.

“Crianças, adultos e idosos poderão se encontrar nas bibliotecas, sem restrição, pois estes espaços garantem o contato gratuito com a informação e à cultura”, comemora Silvânia.

A Biblioteca Luiz de Bessa

Localizada na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, a Biblioteca Luiz de Bessa possui sob sua guarda cerca de 180 mil títulos. Com mais de 108 mil usuários cadastrados, de crianças aos mais idosos, o prédio localizado na Praça da Liberdade, atende cerca de 350 mil pessoas por ano.

O número de empréstimos domiciliares realizados em 2015 é alto. Ao todo, mais de 70 mil exemplares foram levados pelos usuários para leitura em suas casas. Desde a automatização dos registros da biblioteca, em 2004, alguns livros se destacaram entre os leitores. De lá pra cá, as ‘Obras Psicológicas Completas’, de Sigmund Freud e ‘São Bernardo’, de Graciliano Ramos. 

Entre os livros de literatura nacional, os mais emprestados foram ‘Grande Sertão: veredas’, de Guimarães Rosa; ‘Auto da Compadecida’, de Ariano Suassuna; e ‘A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. Já os títulos de língua estrangeira estão ‘Cinquenta Tons de Cinza’, de E.L. James; ‘Inferno’, de Dan Brown; e ‘A Menina que Roubava Livros’, de Markus Zusak.

As revistas da Turma da Mônica Jovem e os volumes Pedra Fundamental e Câmara Secreta da saga Harry Potter, de J.K. Rowling, foram os mais procurados pelo público infanto-juvenil.

 

 

A partir do mês de janeiro, serão oferecidos, nos finais de semana, voos para Cabo Frio (RJ), Porto Seguro (BA) e Vitória (ES). O projeto da Flyways prevê 10 aeronaves até o final do ano de 2016 e, em quatro anos, 30 aviões em operação. Para Minas Gerais, outros destinos serão anunciados brevemente, pois no projeto da empresa, que teve o apoio direto do governo do Estado, 24 municípios foram estudados, levando em consideração aspectos como Produto Interno Bruto (PIB), investimentos públicos e privados, atendimento rodoviário e aeroportos estratégicos.

 

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, o momento é especial para o Estado com a parceria da Flyways, que vai proporcionar integração e desenvolvimento econômico para as regiões e acesso facilitado. “Estou convicto de que todo o trade turístico mineiro colherá bons frutos com essa iniciativa do governo de captar voos que trarão avanços, desenvolvimento e riqueza para os municípios”, revelou.

 

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, que representou o governador Fernando Pimentel, a chegada da Flyways foi possível porque existe um diálogo aberto para novos investimentos e regionalização da aviação capaz de contemplar municípios importantes, mas sem um transporte aéreo que corresponda às necessidades da população.

 

Rôso explicou que o Brasil ocupa o terceiro lugar na aviação doméstica no mundo, mas que há ainda muito espaço para crescer. Ele ressaltou a iniciativa do presidente da Flyways, Pedro Paulo Valverde, de escolher Minas Gerais para começar as operações. “Por orientação do governador Pimentel, a SEDE concedeu todo o apoio necessário desde o primeiro momento e trabalhou com a Flyways para tornar esse momento uma importante realidade”, afirmou Rôso.

 

Pedro Valverde comunicou que a partir da próxima segunda-feira (21), o site da empresa estará com todas as rotas e os preços disponibilizados para acesso imediato aos bilhetes, pois ainda hoje seguiria para Brasília, onde assina a documentação final na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele observou que o projeto é consolidar a companhia com DNA regional, lembrando que outras iniciaram com esse foco, mas cresceram, diversificaram e mudaram as estratégias. “O nosso propósito é continuar operando aeronaves ATR, consideradas as mais sustentáveis do mundo e ideais para voos regionais. Vamos começar a operar em Minas Gerais, porque encontramos aqui o apoio de que precisávamos sob a liderança do secretário Altamir Rôso”, disse. Outro aspecto é fazer com que os preços não oscilem tanto para facilitar o acesso de mais passageiros.

O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antonio Gustavo Matos do Vale, considerou fundamental a crença da Flyways no Estado de Minas Gerais e na aviação brasileira. “Para a Infraero, é muito boa essa escolha da Pampulha como sede da empresa na região. É um aeroporto que tem essa vocação e não abre mão disso. Tenho certeza de que essa opção se deu para dar à população de Minas, o melhor possível”, garantiu. Gustavo Vale disse que integra o grupo que trabalha na expansão da aviação brasileira e que aposta nesse caminho do Brasil com a aviação regional. “Não é possível atendermos somente capitais e grandes cidades do Brasil. É preciso olhar para o interior”, ratificou.

 

O evento contou a presença do deputado Bosco, que representou a Assembleia Legislativa, prefeitos, vereadores, empresários do turismo de outros segmentos, além de representantes de fundações estaduais.

 

Fonte: Asscom SEDE


O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), por meio do Circuito Liberdade, preparou uma programação especial neste fim de ano. Agora, a tradicional iluminação de Natal da Cemig virá acompanhada de uma seleção de opções culturais para toda a família.

Durante todo o período da iluminação, que vai de 03 de dezembro a 06 de janeiro, o Circuito Liberdade vai oferecer diversas atrações para o público. Uma variedade de concertos, corais, exposições, shows, espetáculos teatrais e oficinas. Os eventos acontecerão na própria Praça da Liberdade e também nas escadarias dos edifícios históricos ou no interior dos centros de cultura.

Vários grupos de canto lírico e popular estão confirmados na agenda do Circuito Liberdade. Os corais do BDMG, da Copasa, da Gremig, o Coral Regina Coeli e o Minueto, entre outros, farão apresentações especialmente construídas para a data, utilizando pontos de visibilidade da Praça e também dos espaços em seu entorno.

Exposições e visitas guiadas levarão os visitantes ao interior dos museus e centros culturais do Circuito, surpreendendo a todos com os inúmeros convites à reflexão e ao contato com a cultura e a arte. E ainda haverá oficinas e atividades voltadas para a temática do Natal.

É um presente iluminado do Circuito Liberdade para todos os mineiros.

Para facilitar a circulação das pessoas no entorno da Praça e o aproveitamento da programação externa, será feito um fechamento parcial do trânsito no local, em horários específicos. Confira as alterações no site www.circuitoculturalliberdade.com.br ou na BHTrans.

Conheça abaixo a programação completa.

Corais, bandas e teatro no Circuito Liberdade

Coral da Gremig (43 integrantes)

Data: 04/12/15, sexta-feira, às 19h30

Local: Coreto

Corporação Musical N. Senhora da Conceição da Lagoinha (25 integrantes)

Data: 04/12/15, sexta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral BDMG (26 integrantes)

Data: 09/12/15, quarta-feira, às 19h30

Local: CCBB Belo Horizonte

Banda PMMG (25 integrantes)

Data: 09/12/15, quarta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Regina Coeli (40 Integrantes)

Data: 10/12/15, quinta-feira, às 19h30

Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Orquestra Jovem das Gerais (30 Integrantes)

Data: 10/12/15, quinta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral BDMG (26 Integrantes)

Data: 11/12/15, sexta-feira, às 19h30

Local: Coreto

Trio Mineiro de Violas (3 integrantes)

Data: 11/12/15, sexta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Gremig (43 integrantes)

Data: 15/12/15, terça-feira, às 19h30

Local: Arquivo Público Mineiro/Museu Mineiro

Auto de Natal (11 integrantes)

Data: 15/12/15, terça-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Gremig (43 integrantes)

Data: 17/12/15, quinta-feira, às 19h30

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Espetáculo “Manga mangueira meu pé de brincadeira”, com os alunos do Galpão Cine Horto

Data: 17/12, quinta-feira, às 20h45

Local: Praça da Liberdade

Coral da Copasa

Data: 18/12/15, sexta-feira, às 19h30

Local: Casa Fiat de Cultura

Orquestra da Copasa

Data: 18/12/15, sexta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Minueto

Data: 22/12/15, terça-feira, às 19h30

Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Coral Artistas da Paz

Data: 22/12/15, terça-feira, às 19h30

Local: Coreto

Folia de Reis

Data: 06/01/16, quarta-feira, às 18h

Local: Circuito Liberdade

 

Programação dos espaços culturais do Circuito Liberdade

CCBB – BH

 

Exposição Zeitgeist–Arte da nova Berlim

Data: até 11/01/16, de quarta a segunda, das 9h às 21h

Local: 3º andar e Pátio

Entrada gratuita.

 

Teatro - Abigail e a Girafa

Data: 03/12 a 21/12. Quintas, sextas e segundas, às 16h30, e sábados e domingos, às 10h30 e às 16h30 Local: Teatro II

Classificação indicativa: livre |Duração: 55 minutos |Ingresso: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

Teatro - Isso é para dor
Data: 03/12 a 06/12. Quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 55 minutos |Ingresso: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

Teatro - Elizabeth está atrasada...
Data: 10/12 a 13/12. Quinta, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h

Local: Teatro I
Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 55 minutos |Ingresso: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

 

Show - Orquestrando Brasil

Data: 23/12, quarta-feira, às 20h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: livre | Duração: 80 minutos | Ingresso: gratuito, senhas distribuídas uma hora antes do início do evento.

Show - Velha Guarda da Vanguarda

Data: 17/12 a 20/12, quinta a domingo, às 20h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: livre | Duração: 80 minutos |Ingresso: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia-entrada

Programa Educativo – especial de Natal

Ações que dialogam com o espírito natalino, abordando valores como união, paz, amor e fraternidade.

Data: de 03/12 a 30/12. Segundas, quintas e sextas, das 10h às 21h, quartas, das 10h às 14h e das 17h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 13h às 20h.

Atividades com duração média de 45 minutos |Crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis.

 

Memorial Minas Gerais Vale

 

Show Gerais Cultura de Minas – Renato Saldanha

Data: 03/12, às 19h30

Local: Casa da Ópera

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

Show Gerais Cultura de Minas – Nathy Fariae

Data: 10/12, às 20h

Local: Auditório

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

Show Gerais Cultura de Minas – Irene Bertachini

Data: 12/12, às 16h

Local: Auditório

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

 

Show Gerais Cultura de Minas – Elisa Paraíso

Data: 13/12, às11h30

Local: Auditório

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

Feira do Memorial - fotografia e ilustração

Prints, quadros, pôsters, postais, câmeras de pinhole, câmeras analógicas e bolsas com ilustrações feitas à mão são alguns dos itens que serão comercializados na feira.

Data: 12/12 e 13/12, das 10h às 19h

Eu, Criança, nos Museus! apresenta: Grupo Coração Palpita

Lançamento do CD oficial produzido por crianças e jovens carentes do Abrigo Jesus

Data: 06/12, domingo, às 11h

Exibição do documentário Pipiripau – O Mundo de Raimundo

A história do presépio contada pelo seu próprio autor.

Data: 15 a 20/12. Nos dias 15, 16, 18 e 19, às 16h, no dia 17 às 19h30 e no dia 20 às 10h30

Exposição Cama, Mesa e Escada, de Marco Paulo Rolla

Importante nome da arte contemporânea mineira apresenta, em diversos espaços do museu, um novo olhar sobre o cotidiano e suas dimensões passageiras.

Data: 18/11/15 a 15/02/16, das 10h às 19h 

Exposição Cenas - 5 Anos de Memorial

Registros, em imagens, das principais atividades culturais e artísticas do Memorial nesses últimos cinco anos

Data: 18/11/15 a 15/02/16, das 10h às 19h

 

 

Espaço do Conhecimento UFMG

 

Sessões especiais de curtas de animação da Mostra Udigrudi Mundial de Animação (MUMIA)

Data: 12, 13, 19 e 20/12. Sábados e domingos, às 19h30 e  às 20h.

Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG

Oficina Permanente de Cartões

Os visitantes serão convidados a escolher um cartão para levar para casa e deixar outro no lugar.

Data: 15/12/15 a 06/01/16

Oficina Relógio de Sol Horizontal

Data: 15/12/15 a 06/01/16, às 14h

Local: Terraço Astronômico do Museu

Gratuita e aberta para crianças e adultos.

Visita mediada: Sessão Comentada no Planetário + Percurso Temático Marcações do Tempo

Data: 15 a 18/12 e 22 e 23/12, às 15h e às 19h. 20 e 21/12, e 26/12 a 06/01/16, às 15h

Encontro com Três Reis (teatro e música)

Data: 16, 18 e 23/12, às 19h30

Classificação livre.

Observação da Lua no telescópio

Data: 17, 18, 22 e 23/12, das 19h às 21h

A observação está sujeita à lotação das vagas e ocorrerá mediante a retirada de senhas na recepção do museu (a partir das 17h30).

Presépio do Pipiripau

Data: 21/12/15 a 06/01/16, das 19h às 22h

Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG

Horário alternativo de Natal

Nos dias 15, 16, 17 e 18, 22 e 23 de dezembro, o Espaço do Conhecimento UFMG funcionará, excepcionalmente, entre as 14h e 21h.

 

Museu Mineiro

 

Exposição “Colecionismo Mineiro

Exposição de longa duração que ocupa a Sala das Colunas, a Sala do Colecionador e a Sala do Arquivo Público Mineiro

Exposição Paisagens e retratos datados do final do século XIX até meados do século XX. Longa duração

Local: Sala Multiuso do Museu Mineiro

Mostra PAREIDOLIA – exposição dos trabalhos do artista Roberto Marques

Data: até o dia 13/02/16. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h, quinta, das 12h às 21h, e sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h.

 

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

 

Ações Educativas – detalhes: a arquitetura do Prédio Rosa em foco

Dinâmicas, oficinas, contação de histórias e visitas mediadas.

Data: de 01 a 31/12, de terça a domingo, das 12 às 18h e, às quintas, das 12h às 22h.

Entrada gratuita.

Exposição: “Lendas e Aparições” – Daniel Hourdé

Data: de 24/11/15 a 10/01/16. De terça a domingo, das 12 às 18h e, às quintas, das 12h às 22h.

Entrada gratuita.

Meditar com poesia - especial de Natal com Débora Rabelo

Data: 03/12, quinta-feira, às 19h30

Entrada gratuita. Inscrições pelo site www.mmgerdau.org.br

Dia Nacional da Astronomia

Data: 03/12, quinta-feira, às 19h30 

Entrada gratuita. Inscrições pelo site www.mmgerdau.org.br

Oficina de Customização de Fantasia de Mágico

Data: 05/12 (Sábado), das 15 às 17h

Classificação: 6 a 12 anos

Inscrições pelo telefone: (31) 3227-7331. Vagas limitadas.

Coral Regina Coeli

Data: 10/12, quinta-feira, às 19h30

Entrada gratuita

Museu Aberto – em comemoração aos 118 anos do Prédio Rosa

Data: 12/12, sábado, das 12h às 18h

Entrada gratuita

Coral Canarinhos de Itabirito

Data: 12/12, sábado, às 16h30

Entrada gratuita

Coral do Servas

Data: 22/12, terça-feira, às 19h30

Entrada gratuita

 

Centro de Arte Popular Cemig

Exposição“O Toque Mágico de Ricardo Costa”

Peças feitas em madeira e pedra-sabão.

Data: de 11/12/15 a 14/02/16. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h, quinta, das 12h às 21h, sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h.

Entrada gratuita.

 

BDMG Cultural

 

Concerto de Natal com o Coral BDMG

Data: 16/12, às 19h30.

Local: Basílica de Lourdes

Entrada gratuita.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Hora do Conto e da Leitura – especial de Natal

Histórias, contos e músicas natalinas com o grupo de teatro Era uma vez.

Data: 05/12, às 10h.

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca (Praça da Liberdade, 21)

Entrada gratuita

 

MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação

Exibição de curtas de animação com áudio descrição e janela de libras facilitando o acesso de pessoas com deficiência.

Data: 02/12/2015, às 15h 

Local: Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias
Entrada gratuita.


Exposição Natal  dos Anjos

As mais belas ilustrações biblicas sobre o Natal. São Bíblias publicadas nos séculos XVIII e XIX, que fazem parte das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Data: 10/12 até 31/01/2016, das 8h às 18h

Local: Hall das Coleções Especiais  da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Entrada gratuita

 

 

Celebração do Dia do Voluntário do setor Braille

Confraternização com aqueles que se dedicam durante todo o ano aos portadores de deficiência visual

Data:11/12, às 14h

Local:Setor Braille

Entrada gratuita

 

Roda de Leitura: “O Dia do Parabéns do Menino Jesus”

A comovente história do nascimento de Jesus acompanhada de belíssimas ilustrações do livro “O Dia do Parabéns do Menino Jesus” do artista plástico Hélio Faria

Data:19/12, às 10h

Local: Setor Infantojuvenil

Entrada gratuita

 

Casa Fiat de Cultura

 

Presépio em tamanho natural produzido com materiais reutilizados sob a curadoria do artista plástico Leo Piló

Data: até 06/01/2016. De terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10 às 18h.

Entrada gratuita.

Oficinas de Brinquedos – pequenos reparos

Data: 01/12 a 19/12. Terças e quintas, das 19h às 21h, e aos domingos, das 14h às 18h.

Inscrições a partir do dia 24/11, na Casa Fiat de Cultura. O participante deverá levar um brinquedo a ser restaurado e doado posteriormente a crianças carentes.

Oficina de Passarinhos de Natal

Data: 02/12 a 19/12. Quartas, das 15h às 17h, e aos sábados, das 10h às 12h.

Inscrições a partir do dia 25/11, pelo telefone (31) 3289-8910, ou no próprio local, nos dias de realização da oficina.

Oficina Xilogravura de Natal – Cartões de Natal

Data: 29/11, 06/12, 13/12 e 20/12, das 10h às 12h, e das 14h às 18h.

Inscrições a partir do dia 25/11, pelo telefone (31) 3289-8910, ou no próprio local, nos dias de realização da oficina.

Música na Capela, com o Coral Sesiminas

Data: 20/12, às 11h.

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Missa especial de Natal

Data: 24/12, às 19h.

Entrada livre.


Ouropretando Livro Edmundo Guedes Capa 1

No dia 17 de dezembro, a partir das 17h, o compositor Edmundo Guedes lança seu CD Book OuroPretando, no SESI Ouro Preto | Centro Cultural e Turístico FIEMG, em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto, onde reúne artistas e compositores da cidade histórica. A entrada é gratuita.

O CD em formato de livro partiu da ideia de combinar músicas e ilustrações de personalidades renomadas de Ouro Preto e contou com a colaboração de Milton Passos, Bracher, Annamélia, Zé Pio, entre outros artistas.

Referência no carnaval da cidade, onde, por 25 anos, compôs sambas-enredos para a comunidade de Padre Faria, o artista possui aproximadamente quatrocentas músicas de sua autoria. Nascido em uma família de artistas: pai e irmãos instrumentistas e mãe poetisa, o contato com a música foi natural e autodidata, compondo sua primeira música aos 13 anos. Em 1968, aos 20 anos, participou como calouro do famoso programa A Grande Chance, de Flávio Calvancanti, na extinta TV Tupi, do qual saiu vencedor. Atualmente vive em Belo Horizonte e utiliza a música como hobby.

Embora compositor, OuroPretando também revela o lado intérprete de Edmundo Guedes, que canta três das canções do novo álbum. O disco ainda tem a participação do arranjador e instrumentista Sérgio Danilo, vencedor do Prêmio BDMG Instrumental em 2014, e Ronaldo Pellicano, instrumentista do grupo Sagrado Coração da Terra.

 "Compor é uma necessidade fisiológica e que precisa de inspiração", diz Edmundo Guedes, que pretende, com a a obra, divulgar os diversos trabalhos de artistas de Ouro Preto e também homenagear a cidade que tanto ama e aprecia. 

Serviço: Edmundo Guedes lança CD Book OuroPretando em Ouro Preto.

Data: 17 de dezembro | 17h às 19h

Local:  SESI Ouro Preto | Centro Cultural e Turístico FIEMG

            Praça Tiradentes, 4, Centro Ouro Preto | Minas Gerais

Entrada gratuita


 

A Fundação Municipal de Cultura, por meio do Centro Cultural Alto Vera Cruz (CCAVC), promove, de 24 de novembro a 05 de dezembro, a 2ª edição da Semana Hip Hop Alto Vera Cruz, com o tema: Empoderamento Feminino. O evento conta com diversas atrações entre debates, shows, exibição de documentário, exposição de grafite, sarau literário, oficinas diversas, desfile de moda, performances de b-girls e batalhas das MC’s. A programação é, exclusivamente, montada por divas do Hip Hop mineiro.

Diversos espaços da cidade serão ocupados na 2ª Semana Hip Hop Alto Vera Cruz. A abertura do evento será no Teatro Marília, na terça-feira (24), a partir das 19 h, onde acontece a batalha All Style das Minas, com discotecagem e intervenções artísticas. Na quarta-feira (25), também a partir das 19 h, é a vez do Centro de Referência da Moda receber o Desfile das Divas com pocket show apresentando moda e estilo para o público feminino. No domingo (29), no Parque Municipal René Gianeti, o FAN - Festival de Arte Negra recebe o show Empoderadas, com a presença de MC’s, b-girls e DJ’s femininas de renome. O show começa às 14 h e conta com a participação das Meninas de Sinhá, promovendo um grande encontro de gerações.

No Centro Cultural Alto Vera Cruz a programação está repleta de atrações. Oficinas, exibição do documentário a “A arte de Ser”, abertura da exposição Lá do Alto, retratando as mulheres guerreiras do bairro, shows de rap com as MC’s e b-girls e a inauguração do auditório Valdete Cordeiro acontecem durante a Semana. Na Praça Che Guevera, bairro Taquaril, destaque para o sarau Zumbi dos Palmares - edição especial Dandara e no Centro Cultural São Geraldo acontece o projeto O Som das Quadras, especial Ladies

Debates envolvendo o contexto feminino no Hip Hop também compõem a Semana. A Casa do Jornalista abre as portas para o debate “Hip Hop, gênero e sexualidade na periferia”. O Centro Cultural Lá da Favelinha discute “Os caminhos da produção feminina no Hip Hop” e no Centro Cultural Alto Vera Cruz o tema é “Feminismo e o Hip Hop: ativismo em quatro elementos”. Uma mesa redonda para falar de grafite, academia e gênero são questões para debate na Escola de Design da UEMG.

Para encerrar a 2ª Semana Hip Hop Alto Vera Cruz, no sábado, 05 de dezembro, o palco escolhido foi a Escola Guinard onde acontecem, a partir das 13 h, shows, apresentações das DJ’s, intervenções e exposições, além de oficina de rap e expressão corporal e palestra sobre a mulher no grafite.  

A semana Hip Hop Alto Vera Cruz

A Semana Hip Hop Alto Vera Cruz é um evento criado pelo Centro Cultural Alto Vera Cruz com o objetivo de discutir e difundir a cena do Hip Hop local. A ideia é de que aconteça ao menos uma vez por ano. Esta é a 2ª edição do evento e a escolha do tema “Empoderamento Feminino” destaca o papel da mulher dentro da Cultura Hip Hop e apresenta mulheres ativistas neste cenário urbano. O tema vem com a missão de discutir a igualdade de gênero, por meio dos quatro elementos do Hip Hop: dança (breaking), rap (rappers e MC’s), grafite e DJ.

Programação completa

24/11, terça feira

Teatro Marilia





Abertura Semana Hip Hop

Batalha All Style das Minas

Discotecagem Djéias + intervenções visuais coletivo MASTERp la no




19 h

25/11, quarta

25/11, quarta

Centro Cultural Alto Vera Cruz




CRMODA

Oficina Ritmo e Poesia, com Mano Betto

Desfile de Divas  + Pocket Show com  Lana Black e Sara Guedes

15 h




19 h

26/11, quinta Centro Cultural Alto Vera Cruz

Oficina Ritmo e Poesia, com Mano Betto

Exibição do documentário a “A arte de Ser” e debate.

15 h




19 h

27/11, sexta

Lá da Favelinha



Debate: Caminhos da produção feminina no Hip Hop. com Lana Black e Lud Mila. Mediação: Polly Honorato

Discotecagem feminista com Shaitemi Muganga

19 h



21 h

28/11,sábado

Centro Cultural Alto Vera Cruz

Abertura exposição “Lá do Alto”, de Wanatta Rodrigues

Rap D’elas – Kaka MC, DJ Loes, DJ Pat, Sarah Guedes, Polly Honorato, Bárbara Sweet, Clara Lima, Laura Sette + Batalha de BGirls




15 h

29/11, domingo FAN (Parque Municipal) Show “Empoderadas!”,  com as Mcs + Meninas de Sinhá + BGirls + Djéias 14 h

01/12

Casa do Jornalista

Debate: Hip Hop, gênero e sexualidade na periferia

com: Izaque Bohr, Cristal, Will Soares, Ariel Toledo, Paige Williams. Mediador: Ed Marte

19 h
02/12, quarta Centro Cultural Alto Vera Cruz

Debate: Feminismo e Hip Hop: ativismo em quatro elementos.

com Miss Black, Polly Honorato, Black Josie, Bárbara Sweet. Mediação: Áurea Carolina

Inauguração do auditório “Valdete Cordeiro” + Show Meninas de Sinhá

19 h






20 h

03/12, quinta

Centro Cultural Alto Vera Cruz



Praça Che Guevara - Bairro Taquaril




Centro Cultural Alto Vera Cruz

Oficina de estamparia com Amanda Rufino



Sarau Zumbi dos Palmares - edição especial Dandara



Oficina Feminina de Rap: Oficina Identidade Juvenis- Hip Hop e Gênero

14 h




19 h




19 h

04/12, sexta

Escola de Design






Centro Cultural São Geraldo

Grafitti, Academia e Gênero: Questões em debate

com Letícia Pereira, Alexandra Simões, Vânia Myrrha. Mediacão:Telma Martins

O Som das Quadras, especial LADIES!

19 h






19 h

05/12,sábado

Escola Guignard







Shows,  intervenções e exposições.

Oficina Feminina de Rap: Oficina de Expressão Corporal e Improviso

Palestra e bate papo com a temática “A mulher no graffiti”.

a partir das

13 h

O Centro Cultural Alto Vera Cruz fica na Rua Padre Júlio Maria, 1577, Alto Vera Cruz. O espaço funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h, sábados, das 9h às 13h. Para conhecer a programação completa do local consulte o site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

 


 

Entre os anos de 1957 a 1963, o fotógrafo espanhol Alberto Martí registrou crianças, adultos e idosos deixando a Galícia, comunidade autônoma espanhola, com destino aos países da América, especialmente Venezuela e Brasil. Os sentimentos traduzidos nos rostos dos milhares de galegos nas idas e vindas é tema da exposição Os Adeuses, que acontece de 16 de dezembro a 27 de fevereiro no CâmeraSete.

A mostra tem curadoria do artista José Caruncho e reúne 51 fotos em preto e branco que vão levar os visitantes a uma viagem pelo século XX, na região histórica situada a oeste da Ucrânia e ao sul da Polônia.

São três partes que retratam a migração: partida da Galícia, desde os portos de Vigo e da Coruña, que é um dos principais da Europa e um dos “corações” financeiros da Galícia, o Navio Santa Maria e o retorno de muitos galegos à comunidade espanhola.

SERVIÇO

Os Adeuses – Fotografias de Alberto Martí

DATA

De 16 de Dezembro, Quarta a 27 de Fevereiro, Sábado

HORÁRIO

De terça-feira a sábado das 9h30 às 21h

 

LOCAL

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400

 


Entre os dias 3 a 18 de dezembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove a Mostra Final de Artes Plásticas e Visuais do Núcleo de Arte.

A exposição apresenta os resultados dos processos artísticos desenvolvidos no segundo semestre de 2015 por alunos do Ciclo Rotativo - Primeira Idade | crianças e jovens de 7 a 16 anos e alunos do Programa de Formação em Arte | jovens e adultos.

Os estudantes de musicalização, cerâmica, desenho, fotografia, curta-metragem, xilogravura, bordado, encadernação, mosaico em mural, entre outros cursos, terão seus trabalhos expostos para apreciação de 9h às 21h no Núcleo de Arte da FAOP, localizado na Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias, Ouro Preto | MG.

A exposição é aberta para à todos com entrada gratuita. Outras informações pelo telefone (31) 3551-5052.

Sobre o Núcleo de Arte:

Localizado em um casarão do século XIX doado pela família do Presidente Pedro Aleixo, onde também residiu o pintor Alberto da Veiga Guignard, o Núcleo de Arte promove a iniciação para aqueles que pretendem adentrar no campo das artes, bem como o aperfeiçoamento para os que buscam aprofundar seus conhecimentos.


O Núcleo de Arte tem seu foco no pensar, perceber e produzir arte. Atualmente, oferece cursos de iniciação, desenvolvimento e aperfeiçoamento para crianças, jovens e adultos.

Serviço:

Mostra Final no Núcleo de Arte

Data: 3 a 18 de dezembro

Horário: 9h às 21h
Local: Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias | Ouro Preto | MG CEP: 35400-000


Natal dos Anjos 3

Ilustrações retiradas de La Sacra Biblia compendiata e illustrata, parte da exibição O Natal dos Anjos

A Biblioteca Pública entra no clima das festas de fim de ano com a exposição O Natal dos Anjos, em cartaz no Hall das Coleções Especiais até 31 de janeiro de 2016. O leitor vai poder conhecer belas passagens natalinas em diversas obras raras do acervo da Biblioteca: Livros de Horas, Bíblias, além de belas ilustrações e quadros retirados de títulos da Coleção de Artes, em sua maioria de nomes da Renascença Italiana.

 “A mostra contém livros do século XV, XVI, XVII e XVIII, decorados por grandes mestres da técnica da iluminura, Bíblias de vários países ricamente ilustradas, além de pranchas com representações do Natal imaginadas por pintores como Leonardo da Vinci, Lorenzo di Credi e Giotto di Bondone”, conta Eliani Gladyr da Silva, coordenadora do setor de Coleções Especiais.

A exposição O Natal dos Anjos fica no Hall das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade, 21, 2º andar. A entrada é gratuita.

SERVIÇO

Exposição O Natal dos Anjos

Em cartaz: 10 de dezembro de 2015 a 31 de janeiro de 2016. Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Local: Hall das Coleções Especiais - Praça da Liberdade, 21, 2° andar

Entrada gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., 3269 1209


Crédito: Paulo Lacerda

19h45  Paulo Lacerda - FCS

São 19h45min em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais; Av. Afonso Pena com Av. Carandaí; um acidente entre um carro e uma bicicleta; laranjas espalhadas pelo chão. A partir dessa colisão, inúmeros acontecimentos interligam onze personagens sem sequer imaginarem que suas vidas possam estar conectadas.

Com essa trama, os formandos do curso profissionalizante de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, apresentam montagem de formatura questionando se o acaso e o fortuito realmente existem.

“O acaso é um jeito de resolver aquilo que não conseguimos compreender. Mas há quem diga que nada acontece por acaso... acho que o espetáculo, talvez, reafirme isso”, diz Rita Clemente, um dos nomes mais respeitados da atualidade no cenário das Artes Cênicas de Minas e do país.

A ideia é investigar como diversos acontecimentos do cotidiano estão interligados, sem que essas conexões sejam explícitas ou óbvias. Ao mesmo tempo, o espetáculo focaliza detalhes que aparentemente são insignificantes, mas impactam o cotidiano, o que Rita afirma ser também força motriz da montagem. “Acho que estamos tentando falar do cotidiano, do acontecimento corriqueiro, do convívio social, mas também de assuntos que estão em evidência. Por exemplo, mesmo sem levantar nenhuma bandeira, problematizamos a inserção das bicicletas nas ruas das grandes cidades”, revela Rita Clemente.

A diretora acrescenta que o objetivo da peça não é (apenas) repetir a realidade, mas apresentar uma visão própria da realidade, interligar elementos do real, porém com alteridade específica e ficcional. Por isso, por mais que esteja situada em um determinado local, a montagem traz elementos diversos, como o figurino que aposta em um estudo de época do início do século XX, uma brincadeira em que as relações entre os personagens ocorrem durante um tempo cronológico, em uma cidade específica, mas mantendo certa atemporalidade de época. O cenário possui alguns elementos pontuais, um tratamento de cor em todo o teatro, além de uma crescente transformação visual nas paredes do João Ceschiatti.

Além de Rita Clemente na direção, 19:45! tem Antônio Melo na assistência de direção, Leonardo Pavanello na iluminação, Trilha sonora de Marcio Monteiro e cenário e figurino de Thálita Motta.

DESAFIOS – O texto de 19:45!, assinado por Rita Clemente, é a primeira montagem em que a turma trabalha com escrita totalmente original. “Nossa experiência anterior foi com uma adaptação, já tinha um background. Não diria que foi mais fácil naquela montagem, mas foi mais simples construir em cima de uma personalidade que já existia. Em 19:45!, tivemos que encontrar nuances, criar personalidades, buscar tudo em nós mesmos”, conta a formanda Vanessa Machado.

Vanessa, que irá interpretar uma noiva, concorda que é necessário ter vivências diferentes no processo de formação. Como parte importante desse processo, ela destaca os exercícios de improvisação, orientados pela diretora. “A Rita usou uma técnica muito interessante. No início ela plantou uma semente, falou dos personagens, mas sem dar mais informações. Por isso, tivemos que criar a partir de improvisações e histórias sem saber a dimensão que os resultados iriam ter. Isso foi genial, porque tudo que fizemos foi muito verdadeiro e genuíno”, lembra.

Crédito: Paulo Lacerda

19h45

DE VOLTA AO CEFART – Pela terceira vez, a atriz, diretora, produtora cultural e professora Rita Clemente dirige uma montagem do curso profissionalizante de Teatro do Cefart. O convite para assumir a direção dessa montagem partiu dos próprios alunos “Ainda no segundo ano do curso a turma teve contato com o trabalho da Rita, depois disso, eles convidaram a artista para um bate-papo já na expectativa de convida-la para a direção”, explica a coordenadora do curso de Teatro Letícia Castilho, que foi aluna de Rita no Cefart em 1992.

O vínculo de Rita Clemente com o Cefart tem aproximadamente 30 anos. Ela iniciou seus estudos na instituição em 1986, formando-se em 1989. Em seguida, atuou como professora até 1998. Antes de 19:45!, a atriz dirigiu importantes e históricas montagens do Cefart como Lisístrata (1997) e o Rinoceronte (2007).

Currículo – Após iniciar sua formação teatral na Fundação Clóvis Salgado, graduou-se em Música pela Universidade Estadual de Minas Gerais. A interdisciplinaridade desses dois campos é uma das marcas de suas criações.

Recentemente, foi premiada pelo "Questão de Crítica”, no Rio de Janeiro – Melhor direção 2013 do espetáculo “Dias Felizes: Suíte em 9 movimentos”; e indicada ao Prêmio Shell SP e Qualidade Brasil-SP em 2008 pela direção de “Amores Surdos” (Grupo Espanca!).

Em 2015, estreou “Amanda”, dividindo a direção com Diogo Liberano, com texto de Jô Bilac, pelo projeto Criações de Bolso, do Sesc Paladium, onde também coordena o Centro de Criação para atores e diretores Cecad/2015.

Em 2014, estreou dois espetáculos em Minas Gerais: “O que você foi quando era criança?” (Prêmio de Melhor Direção e espetáculo - Prêmio Copasa/Sinparc) com texto de Lourenço Mutarelli e “Inverno”, do dinamarquês Jon Fosse, este último com concepção geral da diretora, assinando cenário que também foi indicado ao Prêmio Copasa/Sinparc do mesmo ano. 

Estreou em outubro de 2013, no Rio de Janeiro, o espetáculo “Fluxorama”, projeto em que três atores/diretores dirigem e atuam nos textos do premiado autor Jô Bilac.

Coordenou o Oficinão Galpão Cine Horto em 2012, dirigindo o espetáculo “Delírio & Vertigem”, criado a partir de textos também de Jô Bilac e direção de arte assinada por Luciana Buarque.

SOBRE O CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas Gerais de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos.

Espetáculo teatral 19:45!

Local: Teatro João Ceschiatti - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Data: 4 a 20 de dezembro,

Horário: de quinta a domingo, às 19h45

Entrada: Gratuita

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa:(31) 3236-7378

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 |(31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa l (31) 3236-7378 |(31) 99798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz l (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


O Polo Audiovisual da Zona da Mata lançou, no último final de semana, produções mineiras na Mostra 2015. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, esteve no evento em que foram exibidos filmes gravados na região nos dois últimos anos e apresentados projetos que terão início em 2016.

"DOIS" é uma das películas inéditas produzidas por talentos locais em parceria com diretores e artistas consagrados do Brasil e do exterior, como Mauro Mendonça e Eduardo Dascar. Os filmes "Introdução à Música do Sangue", "A Família Dionti" e "Estive em Lisboa e lembrei de você" completaram a programação.

A Mostra foi palco do anúncio dos projetos selecionados na chamada USINA CRIATIVA DE CINEMA, concurso público regional para produção de curtas-metragens. Os vencedores receberão recursos, suporte e consultorias técnicas especializadas para a produção de seus filmes.

Coroando esse cenário, foi anunciada a parceria do POLO AUDIOVISUAL com o BH-TEC – Parque Tecnológico de Belo Horizonte e o Governo de Minas Gerais, para implantação, em 2016, do Projeto MIDIAPARQUE – Usinas Digitais em Rede. Essa parceria levou à conquista, em primeiro lugar, do Edital Usinas Digitais do Ministério das Comunicações, que irá aportar R$ 4.8 milhões para estruturação de dois centros de produção audiovisual – um em Belo Horizonte e outro em Cataguases.

A Mostra Audiovisual é uma iniciativa da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Instituto Fábrica do Futuro e o patrocínio da ENERGISA.

Sinopse dos filmes:

O longa-metragem“Introdução à Música do Sangue”, do diretorLuiz Carlos Lacerda é inspirado em argumento do escritor mineiroLúcio Cardoso. Gravado em Abaíba, distrito de Leopoldina, em 2014, o filme contou com a participação de um grande elenco, com destaque para Ney Latorraca, Beth Mendes e jovens profissionais da Região. Lançado em 2015, o filme estreou no43º Festival de Cinema de Gramado, abrindo a mostra competitiva nacional.

Para contar a fantástica história de “A Família Dionti”, o diretor carioca Alan Minasencontrou em Minas Gerais, as belas paisagens rurais de Cataguases, Recreio, Leopoldina, Muriaé como locações. No elenco, artistas de destaque, como Antônio Edson, do Grupo Galpão, e Murilo Quirino, jovem ator de Cataguases. Gravado em 2013, com produção da Caraminhola Filmes (RJ), o filme foi lançado em 2015 no48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e conquistou o prêmio deMelhor Longa na categoriaJúri Popular do festival.

Já o filme“Estive em Lisboa e lembrei de você”é um documentário ficcional do diretor portuguêsJosé Barahona. Baseado no livro homônimo do escritor cataguasenseLuiz Ruffato, a trama aborda as desventuras de um típico trabalhador industrial que resolve mudar de vida, partindo de Cataguases para Lisboa. A primeira parte do filme é gravada em 2013, em Cataguases, e no início de 2014, novas gravações tiveram Lisboa como cenário. A obra é uma coprodução da Refinaria Filmes (RJ), Camisa Listrada (MG) e David & Golias (Portugal) e marcou, em novembro, sua estreia na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

O jovem diretor cataguasense, Rafael Aguiar, escolheu para exibir na Mostra sua mais recente produção, o média-metragem“DOIS”. Cercado por uma equipe técnica e artística formada por jovens profissionais locais, o filme contou ainda com a participação especial dos atores Mauro Mendonça eEduardo Dascar. Rodado em março de 2015, o filme teve locações em Cataguases e Abaíba, distrito de Leopoldina, estreou em outubro, noPrimeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora.


O Museu da Inconfidência, importante instituição cultural do Estado, localizado na cidade de Ouro Preto, abre, dia 4 de dezembro, exposição “150 anos da Guerra da Tríplice Aliança: Distintas Visões” sobre a Guerra do Paraguai. O acervo inclui documentos sobre a participação mineira no confronto. A mostra fica disponível ao público até 28 de fevereiro de 2016.

A exposição abrange o diálogo entre Minas Gerais e Paraguai. No mês de julho, o diretor do Museu, Rui Mourão, com presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, apresentou projeto de cooperação cultural, propondo parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus, a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, o Consulado do Paraguai e o Centro Cultural de la Republica Cabildo. Recentemente, o diretor do Museu, escritor Rui Mourão, esteve em Assunção, capital daquele país.

O secretário foi homenageado em Belo Horizonte com medalha do Congresso paraguaio.

Em 2015, a Guerra do Paraguai completa 150 anos, também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança ou Guerra Grande, o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, travado no período de 1864-1870, entre o Paraguai e os países: Brasil, Argentina e Uruguai. 

Um sarau litero-musical marca a edição especial do projeto O Autor na Academia nesta Quinta-feira, 17 de dezembro de 2015. O evento terá a participação do escritor Ignácio de Loyola Brandão e da cantora Rita Gullo. Juntos eles interpretam as canções que compõem o livro  Solidão no Fundo da Agulha.

As 32 crônicas que compõem o livro são lembranças ligadas a músicas e lugares que marcaram de modo especial e inesquecível a vida do autor. Como o relógio da extinta loja do Mappin, no centro de São Paulo, e canções como “Amado Mio” e “Quizás”, que estão no CD que acompanha a obra. As 11 canções presentes do CD, gravadas na voz de Rita Gullo, filha de Ignácio, convidam a um mergulho na emoção, no sonho e na fantasia. O repertório é eclético e traz compositores como Chico Buarque, Dolores Duran, Charles Trenet e Osvaldo Farrés.

O sarau mescla algumas crônicas do livro interpretadas pelo próprio autor com as canções que são citadas, interpretadas pela Rita Gullo e os músicos participantes, de forma que o torna um show litero-musical.

.

Sobre o autor: Ignácio de Loyola Brandão


Ignácio de Loyola Brandão, 77 anos, nasceu em Araraquara, SP. Foi jornalista na cidade natal e indo para São Paulo aos 21 anos, continuou a carreira. Trabalhou no jornal Última Hora, depois nas revistas Claudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e terminou a carreira em Vogue. Publicou até o momento 37 livros. Sua bibliografia contém romances, contos, crônicas viagens, infantis e uma peça teatral, A última viagem de Borges. Entre suas obras mais conhecidas estão Zero, Não verás país nenhum, Cadeiras proibidas, O beijo não vem da boca, Dentes ao sol, O Verde Violentou o muro, Manifesto verde. Entre os infantis estãoO Menino que não teve medo do medo, O menino que vendia palavras, O menino que perguntava. Em 2008 ganhou o prêmio Jabuti, com O menino que perguntava, considerado a melhor ficção do ano. Em 2011 lançou A morena da estação, crônicas sobre trens, ferrovias, estações. Atualmente é cronista do jornal O Estado de S. Paulo, com uma crônica quinzenal às sextas-feiras no Caderno 2.

Sobre a intérprete: Rita Gullo

Rita Gullo é cantora, atriz e historiadora. Estudou canto lírico com Leilah Farah e canto popular com Ná Ozzeti, fez faculdade de História na PUC-SP e em seguida cursou Artes Cênicas no Teatro Escola Célia Helena. Hoje continua a pesquisa vocal em aulas com a cantora Regina Machado. O primeiro disco, que leva seu nome, lançado em 2011, foi indicado para o Prêmio da Música Brasileira, teve a participação de Chico Buarque e o acompanhamento de músicos como Toninho Ferraguti, Hanilton Messias, Sizão Machado, Webster Santos, Nailor Proveta, Jonas Tatit, Adriano Busko, Guello e Bré, Fábio Tagliaferri, Teco Cardoso, Daniel D’alcântara e do compositor e violonista Mário Gil que além de tocar em algumas faixas, também assina a produção, direção musical e os arranjos. O show de lançamento foi feito em parceria com a rede SESC-SP e teve direção geral de Naum Alves de Souza, direção musical de Swami Jr. e participação de Renato Braz. Como atriz participou de peças com a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, com direção de Marcelo Lazzarato, entre elas “A Ilha Desconhecida”, adaptação da obra de José Saramago e “A Hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, de Peter Handke.

SERVIÇO

Sarau Litero-Musical com Ignácio de Loyola Brandão e Rita Gullo
Rita Gullo (voz); Edson Alves (violão); Olivio Souza Filho (acordeon) e Bré Rosário (percussão)
Quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Horário: 19h30
Entrada gratuita

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), prorrogou até 18 de dezembro o prazo para contribuintes quitarem os débitos tributários usando créditos acumulados de ICMS, dentro do Programa Regularize. A medida atende às solicitações de diversas entidades de classe empresariais, reforçada pela grande procura nas repartições fazendárias.

Balanço parcial, de 21 de novembro, mostra que, desde quando o programa foi lançado oficialmente, em 11 de julho deste ano, os contribuintes inadimplentes quitaram o equivalente a R$ 900 milhões em débitos tributários, à vista e parcelados. O prazo para quitação utilizando créditos tributários se encerraria nesta segunda-feira (30/11). Não há data limite para o pagamento em dinheiro das dívidas.

O Programa Regularize, instituído pelo Decreto 46.817/15, é resultado da parceria entre a SEF/MG e a Advocacia Geral do Estado (AGE). O objetivo é proporcionar aos contribuintes inadimplentescondições de quitação das dívidas tributárias. Descontos de até 50% para pagamento à vista, parcelamento em até 60 vezes e compensação com créditos acumulados de ICMS ou de precatórios são alguns dos benefícios.

Além disso, no dia 3 de novembro, foram publicados no Diário Oficial de Minas Gerais os decretos 46.876 e 46.878, ampliando as possibilidades previstas no programa para quitação dos débitos tributários.

Como aderir

Qualquer cidadão ou pessoa jurídica que possua débito – inscrito ou não em Dívida Ativa – pode procurar uma das Administrações Fazendárias da SEF/MG para simular as condições de pagamento. Para fazer o cálculo, o contribuinte deve ir pessoalmente, levando documento de identidade ou CPF. Já as empresas podem ser representadas por contadores cadastrados na Receita Estadual, que devem apresentar CNPJ ou Inscrição Estadual. A forma de pagamento (à vista ou parcelado) é escolhida na hora e impressa no DAE (Documento de Arrecadação Estadual).

Créditos e precatórios

Até 70% do total da dívida podem ser pagos com créditos acumulados de ICMS. O restante deverá ser quitado em moeda corrente, podendo ser parcelado em até 24 vezes, respeitado o valor mínimo de R$ 5 mil por parcela.

Os precatórios emitidos pelo Estado de Minas Gerais também poderão ser utilizados no pagamento dos débitos em aberto inscritos em Dívida Ativa. O limite de compensação é de 60% do total da dívida.


 

Nesta quinta-feira, 17 de dezembro, a Fundação João Pinheiro irá lançar o livro Ernst Hasenclever e sua viagem às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Resultado de dois anos de um intenso trabalho de pesquisa e tradução, a obra é parte do programa editorial da FJP, Coleção Mineiriana. O lançamento acontece das 18h às 21h, na Livraria Ouvidor (Rua Fernandes Tourinho, 253 - Savassi).

Fruto de parceria e cooperação técnica com a historiadora e professora da Universidade de Colônia, na Alemanha, Débora Bendocchi Alves, que assina a organização da obra, a publicação é composta por relatos, mapas e desenhos inéditos produzidos em 1839 pelo comerciante alemão que dá nome ao livro, apresentando também estudos críticos com informações biográficas e históricas.

Em sua estadia de pouco mais de seis anos no Brasil, quando realizou viagens pelo interior do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e por algumas províncias do Nordeste, Ernst Hasenclever deixou suas impressões registradas em dez cadernos e em um vasto conjunto de desenhos, a lápis, dos lugares e paisagens que visitou. Esse pequeno conjunto documental é de grande relevância para o conhecimento do país na primeira metade do século XIX e a obra, ora editada, deverá impulsionar novos estudos e publicações.

A decisão de editar separadamente os quatro diários da viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais, realizada em 1839, coube ao produtor cultural e artista gráfico Edson Brandão e à historiadora Maria Marta Araújo, coordenadora da Coleção Mineiriana, que destacam em um dos estudos críticos que integram o livro, a importância dos relatos e desenhos de Ernst Hasenclever para a iconografia mineira. De acordo com eles, o recorte dado à viagem a Minas condiz com a intenção do autor que, inspirado por Goethe e pelos chamados grand tourists da virada do século XVIII para o XIX, buscou fazer, com toques literários e jornalísticos, um relato coeso de sua fascinante e curiosa viagem à província das minas de ouro, em tudo conforme ao gênero das narrativas de viagem, tão apreciado em sua época.

Destaques - A tradução dos diários de Hasenclever foi um trabalho extremamente difícil, uma vez que foram escritos em Kurrentschrift (antiga escrita alemã) e exigiu do tradutor e especialista em história de Minas Gerais, professor Friedrich Renger, um minucioso trabalho de cotejamento com os originais e de inserção de notas explicativas ao longo de todo o texto.

Além de assinar o importante estudo que contextualiza as companhias inglesas de mineração do ouro em Minas, objeto principal das visitas realizadas pelo viajante, Renger descobriu e traduziu também um conjunto de cartas entre Hasenclever e o cientista Peter Lund, as quais constam da publicação, assim como uma correspondência, escrita originalmente em inglês pelo viajante, em que se contrapõe às notícias que circulavam na Inglaterra, à época, sobre possíveis maus tratos aos escravos da mina inglesa de Gongo Soco.

Coleção Mineiriana - Com 43 títulos publicados desde 1993, a Coleção Mineiriana é constituída por edições atualizadas de manuscritos inéditos dos séculos XVIII, XIX e XX, obras fundamentais de referência à pesquisa, traduções de textos de viajantes inéditos em português, reedições revistas de obras clássicas e de raridades bibliográficas da historiografia mineira, além de estudos e ensaios sobre temas relevantes para o conhecimento de Minas Gerais, seus municípios e regiões.

SERVIÇO

Lançamento do livro Ernst Hasenclever e sua viagem às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais

Data: 17 de dezembro

Horário: 18h às 21h

Local: Livraria Ouvidor Savassi (Rua Fernandes Tourinho, 253 - Savassi)

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Valor do livro: R$ 56

 

 

Assessoria de Comunicação | Fundação João Pinheiro


Crédito: Lorena Guimarães

Renato Loureiro e Prefeita Vilma Diniz no Morro do Pilar

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou, na segunda feira, dia 30, a cidade de Morro do Pilar, na Serra do Cipó. Acompanhado dos estilistas Renato Loureiro e Marta Guerra e da prefeita do município, Vilma Diniz, Angelo Oswaldo viabilizou uma parceria com o objetivo de projetar o artesanato local em palha de indaiá e taquaraçu no mundo da moda, a partir de novas perspectivas de design. 

Cerca de 200 artesãs trabalham com esses materiais e um grupo delas dialogou com os estilistas. Recentemente, Renato Loureiro, um dos nomes mais importantes da moda mineira e brasileira, ministrou uma oficina de design em São Luís do Maranhão visando o artesanato de palha de buriti. A convite do Secretário de Cultura, ele e Marta Guerra já elaboram um projeto para Morro do Pilar. Para Angelo Oswaldo, há inúmeras possibilidades de valorização dos produtos da cidade, em especial uma linha de chapéus no estilo Panamá. 


O edital de intercâmbio do Programa Música Minas 2015 continua em operação. São R$ 700 mil em recursos financeiros, a título de ajuda de custo, para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Com validade até junho de 2016 e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo, o edital contempla os integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Acesse o edital e faça a sua inscrição.

A proposta é viabilizar a participação de mineiros em eventos ou atividades prioritariamente culturais promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito no campo da música. O valor máximo do apoio propostas de grupos ou coletivos será de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais. 

Confira tabela de destinos e valores

DESTINO  VALOR DO APOIO

Intermunicipal: entre municípios mineiros.

R$    300,00
Interestadual:                                                                          Partindo de algum município de MG  com destino a outros estados brasileiros, nas seguintes regiões: Região Sudeste R$    450,00
Região Nordeste  R$    900,00
Região Sul  R$    600,00
Região Centro Oeste  R$    700,00
Região Norte  R$    900,00

Internacional:

Partindo de algum município de MG                                             com destino ao Exterior:

Países da América do Sul  R$ 2.500,00
Países da América Central e do Norte  R$ 4.500,00
Países do Continente Europeu  R$ 4.500,00
Países do Continente Asiático  R$ 6.000,00
Países do Continente Africano  R$ 5.500,00
Países da Oceania  R$ 5.500,00


A Comissão de Cultura da Unesco, reunida na 38ª Conferência Geral, em Paris, aprovou, na última sexta-feira (13), a recomendação sobre promoção e proteção de museus e coleções. A iniciativa do instrumento normativo foi apresentada inicialmente pelo Instituto Brasileiro de Museus – Ibram.

A recomendação vai se tornar um pilar das políticas públicas de museus para as próximas décadas. Seu foco principal é o reforço das práticas existentes para manter a integridade das coleções, e o fornecimento de orientação para as funções de museus, adaptando os seus objetivos para resolver os urgentes desafios contemporâneos. 

Carlos Roberto Brandão enalteceu a contribuição de seus antecessores no IBRAM, Angelo Oswaldo e José do Nascimento, que atuaram incisivamente na mesma linha, assegurando a tramitação da proposta levada pelo Brasil à Unesco. Agora, todos os países contam com um instrumento que orienta, baliza e estimula a vida dos museus e os trabalhos que devem desenvolver no campo da cultura, ciência, educação, turismo e lazer, em especial.


Histórico

Durante o ano de 2011, o Ibram, juntamente com instituições culturais dos países iberoamericanos, e o apoio do Programa Ibermuseus, promoveu o debate de se construir um instrumento normativo internacional sobre patrimônio museológico e coleções. A última iniciativa internacional expressiva sobre o campo dos museus remonta à Mesa Redonda de Santiago do Chile, reunião promovida pela Unesco em maio de 1972.

O tema foi incluído na pauta do V Encontro Iberoamericano de Museus, em junho de 2011, no México, e também durante a XIV Conferência Iberoamericana de Cultura, em agosto de 2011, no Paraguai.  A proposta de resolução foi aprovada sob o título “Proteção e Promoção de Museus e Coleções”, sendo co-patrocinada por mais 25 países dos cinco continentes, e recebendo diversas manifestações de apoio de países presentes à Comissão de Cultura. No âmbito da Comissão de Cultura da Unesco, o tema foi discutido durante a 36ª Conferência Geral da Organização, em novembro daquele ano.

Como resultado, a Unesco convocou como primeira atividade uma reunião de especialistas realizada no Rio de Janeiro, de 11 a 14 de julho de 2012. O documento final da reunião de especialistas foi enviado à Unesco, para ser discutido durante a 190ª Sessão do Conselho Executivo da Organização, em outubro de 2012.

Em 2013, os estudos preliminares foram avaliados e aprovados durante a 191ª Sessão do Conselho Executivo da Unesco, em abril. A Unesco então, aprovou a Recomendação na 37ª Conferência Geral no segundo semestre do mesmo ano.

Em 28 de Maio de 2015, mais de 160 especialistas, vindos de 70 Estados-membros e 20 organizações de observadores, participaram da Reunião Intergovernamental de (Categoria II), que aprovou por unanimidade o texto do projeto de Recomendação sobre a Proteção e Promoção dos Museus e Coleções. Este foi mais um passo decisivo para a criação de um novo instrumento internacional de definição de normas sobre museus, tendo em conta as muitas mudanças que ocorreram no campo de museus, desde o único instrumento Unesco existente sobre o tema, que foi aprovado em 1960. Finalmente, na semana passada, a Asembleia Geral da Unesco aprovou, por aclamação, a Recomendação.


 

A Filarmônica de Minas Gerais encerra a Temporada 2015 com concertos dasérie Fora de Série. Nos dias 19 e 20 (sessão extra), às 18h e 17h, respectivamente, duas importantes obras de Beethoven, compositor homenageado da temporada, serão interpretadas pela Orquestra. Sob a regência de Fabio Mechetti, o concerto conta com a presença do pianista Pablo Rossi, pianista Pablo Rossi, das sopranos Mariana Ortiz e Melina Peixoto, da mezzo-soprano Denise de Freitas, dos tenores Fernando Portari e Márcio Bocca, do baixo-barítono Stephen Bronk e do Coral Lírico de Minas Gerais, grupo regido pelo maestro Lincoln Andrade..Serão executadas a Fantasia Coral, op.80 e uma das mais populares do repertório do compositor:  Sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, “Coral”.Os ingressos para as apresentações já estão esgotados.

Os concertos são apresentados  pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais e Banco Votorantim  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganhou os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai.  Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político. Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia de sua vida, até a total perda da audição, o que não o impediu de continuar compondo, tornando-se uma lenda viva em sua época. Não é sem razão que Victor Hugo escreveria a respeito de Beethoven que “esse surdo ouvia o infinito”.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

O pianista Pablo Rossi

Pablo Rossi é o vencedor do 1º Concurso Nacional Nelson Freire para Novos Talentos Brasileiros de 2003. Conquistou seu primeiro prêmio aos sete anos de idade, no IV Concurso Jovens Intérpretes de Lages. Desde então, venceu também o Concurso Magda Tagliaferro 1998, o Encuentro Internacional de Jóvenes Músicos, em Córdoba, Argentina, 2001, e o Concurso Internacional Ciutat de Carlet, Espanha, 2002. Rossi atuou como solista frente à Orquestra de Câmara do Kremlin, Orquestra Sinfônica de Kirov, Osesp, Sinfônica Brasileira, Amazonas Filarmônica, Experimental de Repertório, sinfônicas do Paraná, do Sergipe, de Ribeirão Preto e da Bahia. Nos últimos anos, Pablo Rossi apresentou mais de vinte recitais nos Estados Unidos e em vários países da Europa e da América Latina. Gravou seu primeiro CD aos onze anos de idade, com obras de Chopin, Bartók, Schumann, Tchaikovsky, Rachmaninoff, Shostakovich e Nepomuceno. Em 2008 lançou o CD Pablo Rossi – Live at Steinway Hall, com obras de Mozart, Villa-Lobos, Prokofiev e Chopin – gravado ao vivo em Londres.

 

A soprano Mariana Ortiz

Considerada uma das melhores vozes venezuelanas de sua geração, Mariana Ortiz estudou canto no Conservatório de Música do Estado de Aragua, fez licenciatura em Educação Musical na Universidade de Carabobo e obteve um master degree em Canto no Koninklijk Conservatorium Brussel, Bélgica. Entre os papéis que interpretou estão Proserpina y Messagera, L’Orfeo (Monteverdi); Mimi, La Bohème (Puccini); Comtessa, Bodas de Figaro (Mozart); Donna Anna, Don Giovanni (Mozart); Mimi y Musetta, La Bohème (Puccini); Micaela, Carmen (Bizet); Violeta Valery, La Traviata (Verdi); Gilda, Rigoletto (Verdi); Fiordiligi, Così fan tutte (Mozart); Salud, La Vida Breve (Falla); Poppea, L’Incoronazzione di Poppea (Monteverdi). Em seu repertório estão ainda A Criação de Haydn, Carmina Burana de Orff, Requiem de Fauré, Sinfonia nº 2 de Mahler e a Nona Sinfonia de Beethoven. Interpretou também Canções Negras de Montsalvatge. Mariana Ortiz apresentou-se em importantes salas pelo mundo, cantando sob a batuta de reconhecidos maestros.

A soprano Melina Peixoto

Mestre e Bacharel em Canto Lírico pela UFMG, Melina Peixoto estreou como solista sob regência do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca. Foi vencedora do VI Jovem Músico BDMG e semifinalista do 8º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão. Destacou-se como solista no Requiem de Mozart, dirigida pelo maestro Charles Roussin; como Musetta em La Bohème de Puccini e Pamina em A Flauta Mágica de Mozart, sob regência de Silvio Viegas. Na ópera A Menina das Nuvens, de Villa-Lobos, fez o papel de Lua em montagem inédita da Fundação Clóvis Salgado. Desenvolve pesquisa sobre música contemporânea e é chefe de naipe das sopranos do Coral Lírico de Minas Gerais.

A mezzo-soprano Denise de Freitas

Considerada uma das mais importantes artistas líricas do Brasil na atualidade, Denise de Freitas destaca-se como artista versátil e muito musical, tanto no repertório operístico quanto sinfônico. Sua voz de mezzo-soprano, extensa e de cor particularmente escura, faz dela uma intérprete única e sensível, elogiada por público e crítica tanto no drama como na comédia. Nascida em São Paulo, teve como orientadora a renomada cantora Lenice Prioli. Em Nova York, aperfeiçoou-se com Catherine Green e Patricia McCaffrey e, na França, com Sylvia Sass. Conquistou o Prêmio Carlos Gomes nos anos 2004 e 2009, neste último por suas atuações como Dalila (Sansão e Dalila) e o Compositor (Ariadne auf Naxos), para o Municipal de São Paulo. Seu CD Lembrança de Amor, com composições de Osvaldo Lacerda e Eudóxia de Barros ao piano, recebeu, em 2003, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor CD do Ano.

 

O tenor Fernando Portari

Fernando Portari estreou em 2010 com grande sucesso no mítico La Scala de Milão, em Fausto, de Gounod. Apresentou-se nos teatros La Fenice de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, Comunale de Bologna, Novaya Theater de Moscou, Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas e também em Tokyo, Helsinki e Varsóvia. Portari atuou também em Anna Bolena com Mariella Devia no Teatro Massimo de Palermo e em La Traviata, na Opera de Hamburgo e em Colônia, Alemanha. Apresentou se em La Bohème em Berlim e em Sevilha e representou Werther no Teatro Bellini de Catania e em La Coruña. Fernando Portari recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e por duas vezes o Prêmio Carlos Gomes, tornando-se rapidamente nome presente nas temporadas líricas em Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e outros centros artísticos.

O tenor Márcio Bocca

Márcio Bocca começou a se dedicar à música em sua cidade natal, São João del-Rei, onde estudou e, posteriormente, foi professor no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier. O tenor é Bacharel em Canto pela UFMG, sob orientação de Mônica Pedrosa e Mauro Chantal. Também foi aluno de Elenis Guimarães e Denise Tavares, e fez masterclasses regulares com Neyde Thomas, Veruschka Mainhardt, Marconi Araújo e David Cecconi. Bocca atuou como solista em obras como a Missa Sancti Nicolai de Haydn e o Requiem de Mozart, e foi corista nas óperas A Flauta Mágica, La Bohème, Turandot e Rigoletto. Atualmente, além de ser professor de canto e teoria musical, é membro do Coral Lírico de Minas Gerais.

O baixo-barítono Stephen Bronk

Nascido em Massachusetts, Estados Unidos, Stephen Bronk formou-se em Música e Canto no Conservatório de Colônia, Alemanha, aperfeiçoando-se com Herbert Mayer em Nova York. Em mais de trinta anos de palco, cantou com consagrados cantores, como Dame Gwynneth Jones, Plácido Domingo e Sherill Milnes, nos principais teatros do mundo. Seu repertório operístico inclui papéis principais em Mozart, Beethoven, Weber, Bizet, Offenbach, Rossini, Gomes, Verdi, Puccini, Strauss e todas as óperas de Wagner. Com seu repertório de oratórios, missas e cantatas, de Monteverdi à música moderna, apresentou-se com grandes orquestras da Alemanha, Noruega, Holanda, Suíça e Brasil, participou de gravações na Alemanha, Itália e Japão, cantando com maestros como Kent Nagano, Krzysztof Penderecki, Helmuth Rilling, Dennis Russell-Davies, Cláudio Cruz, Isaac Karabtchevsky, Ira Levin, Jamil Maluf, John Neshling, José Maria Florêncio, Luis Malheiro, Roberto Minczuk, Roberto Duarte e Silvio Viegas. Ganhador do Prêmio Carlos Gomes 2006, como destaque vocal masculino, Stephen Bronk é membro do ensemble da Deutsche Oper Berlin desde 2008.

 

O Coral Lírico de Minas Gerais e o regente Lincoln Andrade

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possuem programação permanente e um repertório diversificado. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade. O grupo se apresenta em Belo Horizonte, interior de Minas e em capitais brasileiras com o objetivo de contribuir para a democratização do acesso ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral participa das temporadas de óperas e concertos da Fundação Clóvis Salgado, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, tendo também se apresentado com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Filarmônica de Minas Gerais. O Coral Lírico desenvolve, ainda, diversos projetos  que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade e Concertos Didáticos, nos quais o público pode conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

 

O repertório

Fantasia Coral, op. 80 (1808)

Fantasia para piano, coro e orquestra foi estreada naquele concerto assombroso, em dezembro de 1808, em que Beethoven fez executar, além dela, nada menos que a Quinta e Sexta sinfonias e o Quarto Concerto para Piano, entre várias outras peças. E Beethoven foi o solista, tanto no Concerto quanto na Fantasia. A própria ideia de associar o piano solista à formação de coro e orquestra já se mostra como grande ousadia e verdadeira insubordinação aos padrões clássicos: a obra, com isso, não se submete à estrutura de um concerto, nem aos procedimentos da música vocal acompanhada. A Fantasia Coral talvez tenha sido a maior transgressão de Beethoven em relação aos padrões clássicos e suas estruturas. Por isso mesmo, é exemplar no sentido de mostrar a mentalidade insubmissa desse surdo que mudou os rumos da história da música.

 

Sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, "Coral" (1822/1824)           
Poucas obras de Beethoven tiveram gênese tão trabalhosa quanto a última das nove sinfonias. Ao que parece, a ideia de pôr música na Ode à Alegria de Schiller já aparece em 1792, poucos anos após o grande poeta romântico ter publicado seus versos. Em 1807, Beethoven concebe a Fantasia op. 80 para piano, coro e orquestra, concluída no ano seguinte, a qual revela aspectos que aparecem como uma espécie de ensaio para procedimentos que serão utilizados na Nona. Em 1823, Beethoven já havia composto os três primeiros movimentos da sinfonia, e, ao final desse mesmo ano, ganha corpo a ideia de concluí-la com o uso de vozes humanas e o emprego do poema de Schiller. Esse monumento da música ocidental só foi completado em 1824. A Nona foi estreada em maio do mesmo ano em Viena, no Theater am Kärntnertor, com a A Consagração da Casa, op. 124 e três partes da Missa Solemnis. Foi um evento emocionante, em que Beethoven, após doze anos sem subir ao palco, dividiu-o com o regente Michael Umlauf. Pela récita e  pela obra, Beethoven foi várias vezes ovacionado.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008 pelo governo do Estado, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Fora de Série

19 de dezembro – 18h

20 de dezembro – 17h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Pablo Rossi, piano

Mariana Ortiz, soprano

Melina Peixoto, soprano

Denise de Freitas, mezzo-soprano

Fernando Portari, tenor

Márcio Bocca, tenor

Stephen Bronk, baixo-barítono

Coral Lírico de Minas Gerais (Lincoln Andrade, regente)

 

As ferramentas visam atrair mais visitantes e ampliar o número de turistas que visitam Baependi. O site e o aplicativo possui um espaço para divulgação de estabelecimentos comerciais. Quem tiver interesse em se cadastrar deve entrar em contato com o Departamento de Turismo, no telefone: (35) 3343-2555.

O aplicativo pode ser baixado no próprio site (www.baependi.mg.gov.br/turismo) ou

Play Store buscando por “Baependi”

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.oneapp.baependi

Estimular nova produção de artes visuais em âmbito nacional e difundir a produção de filmes curtas-metragens, contribuir para reflexões e potencializar debates e reflexões sobre as Artes Visuais, Fotografia e Cinema é a proposta da Fundação Clóvis Salgado (FCS) para o público mineiro, ao longo do ano de 2016, com o lançamento do Edital de Ocupação e do Edital 18º FestCurtasBH.

A iniciativa de Ocupação, que chega à sua nona edição, irá selecionar três projetos para as Galerias do Palácio das Artes. Outros dois para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, que revocacionou com a mudança de nome, O espaço atualmente é destinado especificamente para exposições de fotografia e funciona na sede do antigo Instituto Moreira Sales, que se chamava até então Centro de Arte Contemporânea e Fotografia. Já para o 18º FestCurtasBH serão selecionados cerca de 100 curta-metragens, incluindo premiações.

A seleção nas três áreas, subdividas em dois editais, está aberta para artistas e coletivos do Brasil e artistas internacionais radicados no país. As inscrições permanecem abertas até 22 de janeiro de 2016. Para acessar as informações completas acesse os editais: Edital de Ocupação - Artes Visuais e Fotografia; e o Edital FestCurtasBH.

Edital de Ocupação em Artes Visuais e Fotografia recebe inscrições até 22 de janeiro de 2016. Crédito: Divulgação FCS

O Edital de Ocupação a FCS passa a premiar cinco trabalhos artísticos, ao invés de três, como nos anos anteriores. Os artistas selecionados receberão R$ 5.500 para cada exposição coletiva e R$ 4.000 para as individuais, além de toda montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado.

De acordo com a gerente de Artes Visuais, Uiara Azevedo, as áreas de Artes Plásticas e Fotografia foram separadas para democratizar o acesso dos artistas em ambas as áreas.

“A fotografia vem crescendo ao longo dos últimos anos, o campo das artes visuais expandiu nesse segmento, tanto em número de fotógrafos como críticos; há diversos artistas produzindo excelentes trabalhos em fotografia. Por isso a ideia é ampliar a possibilidade de participação de um maior número de artistas”, explica Uiara.

Contemporaneidade e ineditismo, segundo Uiara, é o que a Fundação Clóvis Salgado quer levar ao público: trabalhos artísticos diferenciados, algo que ainda não tenha sido visto e surpreenda.

“Com o Edital de Ocupação, a Fundação oferece novos desafios para os artistas elaborarem trabalhos diferentes, estimulando a própria produção em termos de inovação e experimentação artística. Em 2015, o edital recebeu mais de 230 inscrições a nível nacional e esperamos ampliar este número ainda mais”, conta a gerente.

A Comissão de Seleção do Edital de Ocupação terá participação de profissionais especialistas, com notória especialização em Artes Visuais. A avaliação dos portfólios inscritos e a seleção dos projetos será feita conforme os critérios ressaltados por Uiara: 1) qualidade e contemporaneidade; 2) relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte; e 3) adequação ao espaço físico pretendido.

A FCS também irá produzir o Programa Educativo de Artes Visuais 2016. O projeto, parte do Edital de Ocupação, é permanente e estimula o conhecimento do público sobre as obras e os trabalhos contemplados, com visitas guiadas às galerias, somado às oficinas e às atividades lúdicas ligadas às exposições em curso no Palácio das Artes e na CâmeraSete.

O edital também inclui a publicação de um Catálogo das Exposições que serve à Fundação como um arquivo, além de ser distribuído para outras instituições de artes, contribuindo para amplificação do conhecimento em artes.

FestCurtasBH

Na área do cinema, o 18º FestCurtasBH, um dos mais importantes mecanismos de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial, no formato curta-metragem, realizado pela Fundação Clóvis Salgado por meio do Cine Humberto Mauro, irá selecionar cerca de 100 curtas-metragens nacionais e internacionais e realizar premiações em cerca de quatro categorias distintas: 1) júri popular; 2) mostra competitiva nacional; 3) mostra competitiva internacional; e 4) mostra competitiva Minas.

O número de curtas-metragens selecionados para participação no festival e o formato de premiações é, ainda, somente um indicativo que tem como parâmetro as edições anteriores e será planejado com a flexibilidade própria deste festival que depende da avaliação dos trabalhos inscritos pelos profissionais competentes da área para planejamento da programação e premiação.

De acordo com o gerente do Cine Humberto Mauro, Philipe Ratton, o FestCurtasBH se consolidou no circuito cinematográfico cultural da capital mineira e caiu no gosto do público por ter se estabelecido como um espaço exibidor, com abrangência nacional e internacional, que proporciona o debate crítico e a reflexão sobre o audiovisual nas produções contemporâneas.

“A maior importância do FestCurtasBH é ser um espaço físico exibidor para valorizar o curta-metragem, pois atualmente o maior espaço que os curtas-metragens ocupam é a internet, o mundo virtual. O festival traz, portanto, a possibilidade de o público de assistir a um filme no cinema, na tela grande, com a sala escura, e a oportunidade deste público se encontrar com os realizadores e outras pessoas com interesses comuns sobre o formato curta-metragem atual, o que contribui para o debate e a mudança na percepção sobre este tipo de produção”, observa Ratton.

Philipe Ratton enfatiza, ainda, o lugar histórico do gênero curta-metragem para o cinema e sua importância na atualidade. “O curta-metragem é um formato que existe antes do longa-metragem; o longa foi um formato estabelecido anos depois porque passou a ser comercialmente mais viável em termos de rentabilidade e, por isso, possivelmente, se tornou mais conhecido, mas o curta-metragem foi um dos precursores do cinema, é um formato que tem história própria de experimentação e que merece ser mostrada”, pontua.

Produções em 3D

Outro ponto alto do festival é trazer, pelo segundo ano consecutivo, o formato 3D de produções para as exibições do festival que ocorrem no Cine Humberto Mauro. Segundo Ratton, essa forma de linguagem, longe dos blackbusters atuais, enriquece o debate e a reflexão sobre a produção de curtas-metragens. “Em 2015, inserimos o formato 3D no FestCurtasBH e em 2016 também haverá esta discussão pela sua abrangência e inovação nos curtas-metragens”, explica.

O FestCurtasBH também vai até o interior do Estado em sua itinerância. A programação é montada a partir da programação principal da capital, com um recorte para as cidades interioranas. “Em 2015, 12 mil pessoas marcaram presença no interior, descentralizando e expandindo o festival para locais em que o debate sobre curtas-metragens ainda não é tão amplo como na capital”, pontua Philipe.

Poderão se inscrever curtas-metragens finalizados em 2015 ou 2016 com até 40 minutos de duração, de todos os gêneros (exceto filmes publicitários ou institucionais), finalizados em película 35mm, 16mm ou em qualquer formato digital. As mostras competitivas e os programas especiais com os filmes selecionados serão realizados no período entre 5 a 14 de agosto de 2016.

Inscrições

As inscrições nos editais são gratuitas e podem ser feitas até o dia 22 de janeiro de 2016. O resultado será divulgado no dia 23 de fevereiro de 2016. As propostas selecionadas ocuparão as galerias Genesco Murta, Arlinda Côrrea Lima, Mari’Stella Tristão. Os outros espaços são o CamêraSete e o Curtas no Cine Humberto Mauro. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

O candidato deverá enviar a ficha preenchida e assinada juntamente com o portfólio impresso e digital pelos correios, ou entregar pessoalmente ou por meio de um representante legal, na Gerência de Artes Visuais do Palácio das Artes, com todos os documentos em envelope aberto. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363 ou (31) 3236-7364.


A Semana da Consciência Negra, promovida pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, será encerrada amanhã (27/11), na Cidade Administrativa – CA,com a participação do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que ministrará palestra com o tema “Os Santos Pretos”.

Shows, exposições, filmes, feiras e debates – todos gratuitos - movimentam a CA desde o dia 20 de novembro. O intuito é sublinhar a importância das influências do povo africano na formação da identidade cultural brasileira.

Para finalizar o calendário de atividades, os servidores poderão aproveitar a apresentação do Coral Reviver. O último dia das festividades conta ainda com o batuque mineiro dos Grupos de Cultura Negra das Cidades de Dom Cavati, Manhuaçu, Caratinga e região.

No mesmo dia, a cantora Lu D’aiolla promete fazer ecoar pela CA os ritmos ancestrais dos atabaques, tambores e cantos afros. A voz e performance potente da mineira e Carmópolis completam os festejos promovidos pelo Governo de Minas Gerais.

SERVIÇO

Semana da Consciência Negra – Palestra “Os Santos Pretos”

Data: 27/11

Horário: 14h

Local: Prédio Gerais. 6º Andar. Sala 06

GRATUITO 

Rafael Oliveira, à frente da diretoria, apresentou o histórico do projeto, que vem sendo trabalhado desde 2008, e também o site do Observatório de Turismo. Durante a reunião, a Setur apresentou algumas propostas, dentre as quais formalizar o Observatório por decreto,  que sejam realizadas publicações conjuntas com os parceiros, incentivar inovação, inteligência de mercado, fomento a pesquisa acadêmica e que o encontro se repita cinco vezes por ano.

 

 

Para a técnica do Departamento de Estudos Mercadológicos da Belotur, Maria Thereza Magalhães “com o compartilhamento de informações economizaremos tempo. Existe muita dificuldade em solucionar certas demandas, mas com essa troca poderemos nos preparar para o mercado”. Participaram também representantes do SEBRAE, UEMG, UFMG, dentre outros.

 

O secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa ressalta que “esta é uma ferramenta que possibilita a consolidação das principais informações do setor, além de possuir os bancos de dados abertos e modelos de questionários das pesquisas feitas pela Setur para quem quiser utilizar. As parcerias vão ajudar a incrementá-la ainda mais.”

Observatório do Turismo - a Setur realiza de forma constante o monitoramento de dados e indicadores sobre o desempenho da atividade turística no estado de MG, divulgando pesquisas e informações sistematicamente através do site “Observatório do Turismo”. (www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg)

 


Celebração solene na catedral basílica da Sé de Mariana, às 19h do dia 5 de dezembro, vai assinalar a passagem dos 270 anos da diocese primaz de Minas Gerais. Abrangendo o território das Minas de Ouro, foi criada em 6 de dezembro de 1745, por meio de bula do papa Bento XIV.  Para permitir a instalação da sede episcopal, o rei dom João V elevou a Vila do Carmo, primeira municipalidade mineira, à dignidade de cidade, dando-lhe o nome de sua mulher, a rainha Mariana d’Áustria.

Haverá também lançamento do livro “Sé de Mariana: Monumento de fé, devoção e arte”, conferência do professor Roque Camelo sobre a história da mitra marianense e lançamento do canal repetidor da TV Horizonte em Mariana. Os atos serão presididos pelo arcebispo dom Geraldo Lírio Rocha. No final da manhã de domingo, dia 6, acontece um concerto de órgão no Arp-Schnitger da Sé Catedral.

A Arquidiocese de Mariana é responsável por numerosos bens de arte, arquitetura e história do patrimônio cultural de Minas Gerais. Mantém o Museu de Arte Sacra de Mariana, o Museu da Música e o Museu do Livro, entre outras instituições e atividades de relevo na cultura dos mineiros.


 

A assembleia foi aberta pelo secretário Mário Henrique, que apresentou a pauta a ser discutida no dia. Dentre os assuntos abordados na reunião, destacaram-se a apresentação do Plano de Trabalho para 2016 elaborado nas Oficinas das Câmaras Temáticas e dos resultados do 15° Encontro de Presidentes e Gestores de Circuitos Turísticos e receptivos do Programa Minas Recebe.

Ao final do encontro, o Conselho Estadual de Turismo prestou uma homenagem ao ex-presidente da Belotur, Mauro Werkema, por sua participação e colaboração com o turismo mineiro.

A previsão é de que a próxima reunião seja realizada no mês de março, em 2016.


Como parte das comemorações dos seus 70 anos e dos 50 anos da Casa do Jornalista, o Sindicato realiza no próximo dia 30/11, segunda-feira, a partir das 20h, uma solenidade de entrega do Relatório da Comissão da Verdade dos Jornalistas Mineiros à Comissão da Verdade de Minas Gerais e assinatura de um termo de cooperação, para continuidade dos trabalhos. Na mesma solenidade serão feitas homenagens aos irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário, mineiros que se notabilizaram na luta pela democracia e pelos direitos humanos.

A homenagem ao sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, que neste mês teria completado 80 anos, vai rememorar a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, campanha que ele empreendeu nos últimos anos de vida, e que está na origem de programas governamentais atuais.

A homenagem a Henfil (Henrique de Souza Filho) será feita na forma de uma exposição dos seus desenhos, que marcaram profundamente os brasileiros, com seu caráter de crítica às desigualdades sociais, ao autoritarismo, à corrupção e aos comportamentos hipócritas.

Betinho faleceu em 1997, aos 61 anos; Henfil, aos 43, e o músico Chico Mário (Francisco Mário de Souza), aos 39, em 1988. Eles eram hemofílicos e contraíram o vírus da aids em transfusões de sangue.

As homenagens contarão com a participação dos filhos de Betinho, Henfil e Chico Mário – Daniel, Ivan e Marcos, respectivamente. Ivan é o curador da mostra dos trabalhos do pai – cartuns e histórias em quadrinhos, entre elas as dos célebres Fradinhos. A mostra permanecerá em exibição durante o mês de dezembro, na Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte).


Crédito: Cristiano Quirino

Menino Jesus e monjolo foto Cristiano Quintino

O programa Filme em Minas viabilizou projeto caro à historiografia da capital mineira. O diretor Aluizio Salles Jr lança documentário em DVD e revista PIPIRIPAU – O Mundo de Raimundo.

No filme, Raimundo Machado conta a história da criação do presépio e da própria construção da cidade ao longo de mais de 80 anos, uma vez que ele começou a construir o presépio em 1906 e só parou em 1988, quando faleceu.

Aluizio Salles explica sua motivação para esse projeto e salienta as peculiaridades da obra. “O projeto é resultado de mais de dez anos de pesquisa e trabalho árduo. Achei importante esse esforço para valorizar uma obra que não tinha sua relevância dimensionada, como é o caso do presépio Pipiripau, construído pelo artista Raimundo. A obra tem forte valor antropológico. Raimundo conseguiu imprimir dinamicidade e movimento numa obra icônica que representa a religiosidade devocional”.

Neste mês de dezembro, a Rede Minas preparou vinhetas de Natal tendo como tema o Presépio Pipiripau.

Presepio2 Foto Cristiano Quintino

A revista

Partindo de vários fatos saborosos contados por Seu Raimundo ao longo do filme, e respeitando nesta transposição a mineiríssima narrativa do autor do Presépio do Pipiripau, Aluizio agora traz estes “casos" para uma revista fartamente ilustrada com imagens do próprio filme. São casos curiosos, no formato de pequenas histórias, cada um deles acompanhado por um filme correspondente de curtíssima duração disponibilizado na internet, pequenas histórias contadas por homem trabalhador que viu a cidade crescer desde sua fundação, e que ao longo de toda sua vida criou uma obra ímpar, sintonizada com a tecnologia mais moderna de sua época e toda feita a partir de materiais de sucata, obra que encantou nossa cidade ao longo de todo o século XX.

O objetivo do conjunto revista + DVD + Pequenas histórias na internet é levar esta história fascinante aos alunos das escolas de Belo Horizonte e do nosso Estado, de maneira agradável e contemporânea, utilizando-se de várias linguagens e de mídias atuais, e com a intenção de manter viva a memória de uma obra que é sem dúvidas um dos nossos mais importantes monumentos culturais.

Pequenas histórias na internet

Para oferecer apoio lúdico e pedagógico aos 21 pequenos casos contados por Seu Raimundo e transpostos para a revista, a Fazenda Filmes disponibilizou 21 Pequenas Histórias do Pipiripau em vídeo na internet, com cerca de 2 minutos cada. Estes filmes curtos foram extraídos do próprio filme e podem ser encontrados no YouTube ou na página do filme no Facebook, onde durante o mês de dezembro a cada dia será disponibilizada uma dessas pequenas histórias. O link para estes pequenos filmes na internet também está publicado na contracapa da revista.

A história de Raimundo Machado

Por meio de precioso depoimento de história de vida, realizado em 1984 pela professora Vera Alice Cardoso Silva, Raimundo Machado, criador do Presépio do Pipiripau e mineiríssimo narrador, conta a história de sua vida e da criação de sua obra ímpar. Assim surgiu o documentário Pipiripau – O mundo de Raimundo, longa de Aluizio Salles Jr. Ao decorrer da narrativa, é possível perceber como a história se funde e se entrelaça sincronicamente com a própria trajetória da fundação e do desenvolvimento da jovem capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Em 1906, o menino Raimundo Machado compra sua primeira figura para o presépio, uma imagem do menino Jesus que aconchegou com palhas de milho em uma velha caixa de sapatos. Assim nasceu o Pipiripau. A parti dali, a cada ano, novas figuras surgiam das mãos de Raimundo – pastores, reis magos, crianças, bois e jumentos. Por volta de 1912, Raimundo adaptou o mecanismo de um velho gramofone, adicionando polias e correias, o Pipiripau ganhou seus primeiros movimentos e não parou mais. O Presépio alimentou-se da força do vapor e, logo depois, da energia elétrica. Além disso, as figuras multiplicaram-se. Ao criar cenas e personagens a partir de materiais simples, Raimundo foi aos poucos acrescentando, ao presépio, o engenho de suas criações mecânicas, adaptadas a partir daquilo que aprendia com o trabalho nas oficinas das grandes empresas da cidade em expansão.

Raimundo continuou criando peças e cuidando de seu presépio até a morte, em 1988. São, ao todo, 586 figuras, distribuídas em 45 cenas. Contudo, ao mesmo tempo em que, nos fins de semana, Raimundo criava sua obra de devoção, nos dias úteis, trabalhava nas oficinas de grandes empresas – a exemplo da Oficinas Gravatá, da Central do Brasil e da Imprensa Oficial –, que ajudaram a escrever a história da cidade que crescia e se tornava uma metrópole. Raimundo Machado criou obra ímpar e de eterno significado nas comemorações natalinas da capital mineira.

O diretor e produtor Aluizio Salles Jr.

Aluizio Salles Jr. é bacharel em publicidade pela PUC Minas (1978). A partir de 1980, atuou na criação de roteiros para a Embrafilme. Em 1998, dirigiu a série Diários, para a TV Escola do MEC na TV Minas. Em 2001, dirigiu os sete programas do módulo de Ciências do Programa de Capacitação de Professores (Procap), da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais. Em 2003, prestou consultoria técnica como especialista em Produção Audiovisual à Secretaria de Estado da Educação, com o objetivo de supervisionar a produção de vídeos do Programa de Melhoria do Ensino Médio (Promed). Em 2005, dirigiu e coordenou a montagem técnica e operacional da Central de Produção Audiovisual do portal do Centro de Referência Virtual (CRV) do professor, do site da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Atuou, também, como diretor de cena, fotografia e como coordenador audiovisual na produção dos 30 primeiros minicursos de atualização curricular elaborados para o CRV.

Equipe Técnica

Produção: Fazenda Filmes

Direção e Produção Executiva: Aluizio Salles Jr.

Roteiro: Aluizio Salles Jr. e Paulo Vilara

Direção de Fotografia: Carlos Giovanni

Direção musical/Composição/Arranjos: Mauro Rodrigues

Direção de Arte/ Criação de Animação: Leonardo Cata Preta

Computação Gráfica 2D/ Desenhos de Traço: Thiago Franco Ribeiro

Edição, montagem, finalização de imagem: Aluizio Salles Jr.

Direção de Produção: Silvana Franco

Som Direto: Gabriela Damasceno

Por Joana Nascimento


 

Paisagens e retratos datados do final do século XIX até meados do século XX, com instigante potencial para estudos acadêmicos, serão expostos, na Sala Multiuso do Museu Mineiro, a partir desta quinta-feira (26/11). As obras da pinacoteca do museu estavam, até então, na Sala das Sessões, que será liberada para restauração. O polêmico quadro “A Má Notícia”, assinado por Belmiro de Almeida, ocupará lugar de destaque ao fundo da sala.

Além das pinturas já expostas anteriormente, serão promovidas exposições temporárias para que o público tenha acesso à magnitude das obras que integram o rico acervo pictórico do Museu Mineiro, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade.

A tela em destaque na mostra, “A Má Notícia”, expressa a emoção de uma jovem mulher após receber uma carta com tarja preta, expressando luto. Curiosamente, a data do quadro, 1897, remete ao ano em que a capital de Minas Gerais mudou de Ouro Preto para Belo Horizonte, fato que deu margem à interpretação popular de que a má notícia era a mudança da capital.

As paredes laterais da Sala Multiuso, por sua vez, abrigarão paisagens do acervo, com obras de Aníbal Matos, Fernando Rocha, Renato de Lima, José Marques Campão, José Marques Campão, Henrique Massena e Alberto Delpino.

Na entrada da sala, estará exposta uma pequena coleção com obras de Rodelnégio, Heider e Honório Esteves. Disposição que corresponde à Programação do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro na semana da Consciência Negra.

No corredor de acesso ao 2º pavimento do museu, serão fixados os mais antigos retratos da coleção, dentre eles: Retrato de D. Maria I, Retrato de Guido Tomaz Marlière, Retrato de Afonso Pena, Retrato de Crispim Jacques Bias Fortes, Capitão João Coelho de Magalhães e Joaquim Gasparino.

A mostra possibilita ao público a fruição de algumas das obras da pinacoteca, que serão substituídas, sistematicamente, até a abertura da nova exposição permanente, que ocupará futuramente todo o prédio do Museu Mineiro.

Sobre “A Má Notícia”

Em outubro de 1897, praticamente às vésperas da transferência oficial da capital do Estado para a então Cidade de Minas (atual, Belo Horizonte), Belmiro de Almeida esteve em Ouro Preto. Na oportunidade, o pintor trazia consigo uma tela, feita em Paris, para exibi-la na cidade histórica. A obra, que recebeu o nome de ‘A Má Notícia’, tem inspiração semelhante ao realismo que marcou Arrufos, tela de 1887. Ficou exposta por algum tempo no salão do Liceu de Artes e Ofícios de Ouro Preto com ótima repercussão, considerando a alta frequência de visitação do público.

Adquirida pelo Governo, foi levada à nova capital, sendo então colocada no Palácio da Presidência (Palácio da Liberdade). Uma lenda de mau agouro cercou a tela de Belmiro de Almeida, que fora apontada como responsável por percalços com governadores no início do século XX. A tela transitou por várias repartições públicas, sempre rejeitada, até ficar sob a guarda do Arquivo Público Mineiro. Hoje, a pintura integra o acervo do Museu Mineiro, sendo objeto de apreciação e pesquisa.

A Pinacoteca do Museu Mineiro

Constituída no âmbito do Governo de Minas Gerais, no início da década de 1970, por iniciativa de D. Coracy Uchoa Pinheiro, esposa do governador Israel Pinheiro, a Pinacoteca do Estado foi aberta ao público no dia 2 de março de 1971, em uma sala do Palácio da Liberdade.

A coleção foi organizada sob a coordenação do escritor Murilo Rubião e do artista e crítico de arte Márcio Sampaio, que recolheram obras do acervo do Arquivo Público Mineiro e do próprio Palácio da Liberdade. Também foram reunidos quadros de artistas plásticos contemporâneos da época. Cada um desses era contatado para que fizessem a doação de uma obra representativa de sua carreira, e muitos deles, generosamente, doaram significativos trabalhos para essa finalidade.

Tal primeira iniciativa pretendia ampliar a coleção com vistas à implantação de um futuro museu estadual. E isso de fato ocorreu com a instalação, na década seguinte, do Museu Mineiro, dedicado à cultura mineira. Inaugurado em 10 de maio de 1982, o Museu ocupa este prédio, edificação eclética de fins do séc. XIX, tombada pelo IEPHA, onde funcionou o antigo Senado Mineiro e, posteriormente, a Pagadoria Geral do Estado.

Além do acervo da Pinacoteca do Estado, o Museu Mineiro recebe outras coleções de diversas tipologias, como também recolhe permanentemente obras de artistas de destacada produção, datadas desde o século XIX até os dias atuais. Várias dessas obras estão expostas nas salas do pavimento superior da edificação, compondo a exposição Colecionismo Mineiro.

SERVIÇO:

EVENTO: “A Má Notícia” obra de Belmiro de Almeida, de 1897, volta ao Museu Mineiro.

DATA:  26 de novembro de 2015

HORÁRIO: às terças, quartas e sextas-feiras das 10h às 19h; às quintas-feiras das 12h às 21h; aos sábados e domingos das 12 h às 19 h.

LOCAL: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte – MG

GRATUITO

INFORMAÇÕES: (31) 3269-1103

Durante o último Encontro de Presidentes e Gestores ocorrido de 30 de novembro a 03 de dezembro, a proposta foi apresentada e discutida junto ao representante do MTur, Cristiano Borges, onde foram algumas ponderações que foram analisadas acolhidas pela equipe técnica do Ministério.

Em relação a Minas Gerais, a grande parte dos critérios já eram estabelecidos pela Resolução SETES n° 45/2014, a novidade são apenas em três critérios; a primeira com relação as regiões turísticas que estabelece no  Art. 1º, inciso III    - “A região turística deve apresentar comprovação de ciência do Fórum ou do Conselho Estadual acerca de sua composição.” A partir de então a  SETUR - MG irá apresentar anualmente a composição do Mapa de Regionalização ao Conselho Estadual de Turismo (CET) para ciência. Já em relação aos Municípios foram inseridos dois critérios novos que serão comprovados juntamente com a documentação de para Renovação do Certificado de Reconhecimento dos Circuitos Turísticos, conforme acordado no Encontro de Presidentes e Gestores, são eles: I: Possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor ou Gerência) e II: Comprovar a existência de dotação para o turismo na lei orçamentária vigente.

 

Confira abaixo os novos critérios:

 

Para Região Turística

I - Os municípios devem possuir características similares e/ou complementares e aspectos que os identifiquem enquanto região, ou seja, que tenham uma identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica em comum;

II - Os municípios devem ser limítrofes e/ou próximos uns aos outros; e

III - A Região Turística deve apresentar comprovação de ciência do Fórum ou do Conselho Estadual de Turismo acerca de sua composição.

 

Cada município da Região Turística deverá atender aos seguintes critérios:

I - Possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor ou Gerência);

II - Comprovar a existência de dotação para o turismo na Lei Orçamentária Anual vigente; e

III - Apresentar termo de compromisso assinado por prefeito municipal ou dirigente responsável pela pasta de turismo, conforme modelo disponibilizado, aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização do Turismo e à Região Turística.


A imersão lusitana do Zimun

Depois de crowdfunding, banda expoente na cena mineira é convidada para residência artística em Lisboa.

 

Publicado em 23/11/2015 - Manuella Barbosa - Especial para O Tempo 

 Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. O ditado popular parece se aplicar com precisão à carreira em ascensão da banda mineira Zimun, que acaba de retornar de uma residência artística de uma semana na capital portuguesa. Um ou outro leitor já deve ter dançado ao som da banda de street jazz, que se apresentou no Savassi Jazz Festival, em 2011, e nas edições de 2013 e 2014 da Virada Cultural de BH.

Zimun? Sim. O significado? Certa vez afirmaram, em tom jocoso, terem feito um pacto para não responder a essa pergunta. Formada por Thiago Matéria Prima (vocal), Fernando Castilho (vocal), Edgard Dedig (guitarra), Ravel Veiga (baixo), Gabriel Bruce (bateria), Ygor Rajão (trompete), Anderson Neves (percussão) e Felipe Villas-Boas (direção musical), todos entre 27 e 42 anos de idade, a banda Zimun incorpora influências do rap, do acid jazz, do soul, do funk e do afrobeat. Formada em 2009, a banda já exibia, cinco anos depois, dois EPs (“Surreal”, de 2013, e “Alcançando o Céu com os Pés no Chão”, de 2011) e um CD (“Pra Frente”, de 2014). Com esse currículo, os moços começaram a achar Belo Horizonte pequena.

Daí para alcançar o Velho Mundo foi um pulo. Ainda em 2014, o septeto belo-horizontino foi convidado pelo projeto Espírito Mundo para uma série de shows na Itália, um indício de que o som deles tinha potencial para agradar ouvidos europeus. Como o projeto não arcaria com todos os custos, lançaram mão de uma campanha de financiamento colaborativo, também conhecido como crowdfunding, no site Variável 5: arrecadaram R$ 9.880, verba com a qual custearam hospedagem, alimentação e transporte dentro da Europa.

E, assim, caíram na estrada. Do indício gerou-se uma certeza: foram um total de 16 shows, não somente na Itália, mas também em Portugal, sob a batuta do produtor lisboeta Nuno Saraiva, da Lusitanian Publishing. “Por meio do Nuno recebemos a carta-convite para a residência artística em Lisboa este ano”, conta Thiago Matéria Prima, um dos vocalistas.

Desta vez não foi necessário iniciar uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a empreitada: as oito passagens, contando a do diretor musical, Felipe Villas-Boas, foram cedidas pelo programa de intercâmbio cultural Música Minas. Hospedagem e alimentação ficaram a cargo do Espaço Espelho d’Água, um complexo artístico que habita um edifício dos anos 40 com 1.200 m² e é composto por um restaurante, um café e uma sala de concertos. Algo como o Palácio das Artes de Lisboa.

Foi ali, às margens do rio e nas proximidades imediatas de um famoso ponto turístico lisboeta, o Monumento Padrão dos Descobrimentos, que os meninos da banda Zimun sorveram da cultura musical portuguesa e angolana por sete dias. Segundo o vocalista Thiago Matéria Prima, foi fácil conseguir inspiração: “A vista era maravilhosa, à beira do rio Tejo. O local oferece várias intervenções artísticas, estávamos rodeados de artistas o tempo todo”.

Durante o período de imersão total (ensaios diários das 10h às 12h e das 15h às 22h) trabalharam com dois artistas. O músico NBC, um dos expoentes do hip hop tuga, o hip hop português, e o cartunista angolano Lindomar De Sousa, chamado de “Lindox”. Sobre essa parceria, Thiago Matéria Prima diz: “Foi uma proposta inusitada e marcante, porque o Lindox é um cartunista que se propôs a ilustrar a nossa residência artística. Ou seja, Zimun em forma de cartoon”.

Do prolífero encontro com NBC, o músico, saiu uma de um total de três composições, “feitas com todo o esmero”, durante a estadia em Portugal. “Uma das delas se chama ‘Cidadão do Mundo’ e é uma coisa mais jazz, mais o estilo que molda o Zimun mesmo”, diz o vocalista. “É uma composição mais introspectiva e com veias melódicas, mais bem construídas”.

Sobre as duas composições restantes, Thiago Matéria Prima diz: “Uma delas é mais funk e foi feita em parceria com o NBC. A terceira é uma fusão de jazz com mais ‘brasilidade’, tem um pouco de frevo, um pouco de afoxé... Enfim, uma série de elementos brasileiros”. Ainda estão sem nome, à espera de serem batizadas. “Na hora certa a gente vai criar um nome legal para elas, pode deixar”, gargalha o músico.

O trabalho com NBC foi prazeroso, afirma o belo-horizontino: “Já tivemos uma conversa para levá-lo para tocar com a gente no Brasil. Será um prazer apresentar a nossa BH a ele”. Matéria Prima sublinha a riqueza da música portuguesa contemporânea: “Infelizmente, nos é apresentado muito pouco dessa música no Brasil. Tem o Slow J, o Valete, o João Pires, que destoa do tipo de música que fazemos, mas que ainda assim admiramos demais o trabalho… Enfim, a música feita em Portugal e nas antigas colônias, como Angola, é realmente fantástica”.

Quando essa reportagem foi feita, o Zimun estava se preparando para o show de despedida da residência artística. Thiago Matéria Prima: “Esse show é especial, porque é o resultado de todas as conversas, músicas, contatos, paisagens e vinhos que absorvemos aqui”, reflete ele, poético. A data coincide com os 40 anos de independência de Angola, o que, para Thiago Matéria Prima, passou a ter importância a partir de agora: “Esse espaço (o Espaço Espelho d’Água) nos acolheu com muita abertura, e essa cidade tem um contexto poético muito grande. Queremos estreitar os laços com Angola, com Portugal, afim de manter vivo o que aprendemos e vivenciamos aqui nesse dias”.

Crédito: Divulgação

Leia na Fonte.


Crédito: Lau Silva

Ricardo Costa e o São Francisco

Um São Francisco de 1 metro e 92 centímetros, esculpido em madeira, vai fazer parte do acervo vitalício do Centro de Arte Popular – Cemig (CAP). A obra foi doada pelo seu autor, Ricardo Costa, que expõe até fevereiro de 2016 a mostra “Toque Mágico”, no mesmo museu.

O diretor do CAP, Ronaldo Tadeu, recebe gratificado a peça. “Tal atitude representa uma grande contribuição para a instituição, já que boa parte de seu acervo não é próprio, advindo de outros museus e coleções particulares, além de ser praticamente impossível a aquisição nesse momento de uma obra de tão alto valor artístico. Ao fim da exposição essa escultura será incorporada à sala da religiosidade, onde se encontram representados outros grandes santeiros mineiros como Maurino Araújo, Francisco de Fátima, José Maria Araújo, Fausto Alvim, Mestre Ribeiro e Geraldo Bité".

Para Ricardo Costa é recompensador ter sua marca no CAP. “Acho que minha obra pode enriquecer o conteúdo de um espaço que se dedica a valorizar a arte popular, tão presente em Minas Gerais”.

A obra

Segundo o próprio autor da peça, a intenção, ao produzi-la, era de homenagear o Rio São Francisco. De acordo com ele, a obra representa o santo de mesmo nome do rio banhando nas águas do mesmo. O peixe que São Francisco segura é o Pacumã, típico das águas do Velho Chico.

Por Joana Nascimento 


Cantor e compositor, dono de um dos timbres vocais mais marcantes da Música Popular Brasileira, o carioca Luiz Melodia sobe ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes acompanhado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Sérgio Gomes, para o encerramento da temporada 2015 da série Sinfônica Pop.

No programa, estarão canções que se destacam na carreira de Melodia, como Pérola Negra e Estácio Holly Estácio, além de clássicos da MPB, como Codinome Beija-flor, de Cazuza. Os arranjos das 15 músicas a serem apresentadas são originais, compostos pelo Maestro Marcelo Ramos, ex Regente titular da OSMG, e pelo pianista e arranjador Fred Natalino.

Filho de pai sambista e criado no morro do Estácio, no Rio de Janeiro, foi ainda na adolescência que Luiz Melodia começou a compor canções e envolver-se estreitamente com a música. Apesar de suas raízes musicais estarem no samba, Melodia incorpora às suas composições ritmos como jazz, rock e soul, criando um estilo ímpar e genuinamente brasileiro.

Segundo Cláudia Malta, diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, seu distinto timbre vocal se encaixa perfeitamente na proposta da OSMG nesta Série, que busca aproximar do mundo erudito toda a diversidade da MPB. “A Música Popular Brasileira é um dos signos da criatividade do nosso povo. Luiz Melodia se destaca por essa versatilidade, por incorporar diferentes ritmos à sua obra e, certamente teremos um belo exemplo de toda essa diversidade”, diz.

Para Luiz Melodia, a série Sinfônica Pop inova ao oferecer ao público a oportunidade de entrar em contato com tipos de música bem diferentes, mas que ainda assim apresentam importantes pontos de congruência. De acordo com ele, é um momento único para o artista, que dificilmente tem a possibilidade de se apresentar com grande aparato como o oferecido pelo projeto. “Você passa o ano inteiro tocando com uma banda, com cinco ou seis integrantes ou até mesmo com voz e violão. Ter essa possibilidade de se apresentar com uma Orquestra Sinfônica, é maravilhoso. O som que você faz se transforma completamente; é tudo muito mais grandioso”, ressalta.

Em perfeita sincronia – O repertório de Luiz Melodia selecionado para a Série Sinfônica Pop representa um verdadeiro panorama da carreira do artista, que mescla seus grandes sucessos com composições do último CD, chamado Zezima. Para o sambista, é importante apresentar ao público um pouco de tudo. “Tem algumas músicas que não podem faltar, que todo mundo vai gostar de ouvir. Mas é importante também mostrar o que há de novo, como as músicas Cheia de Graça, Papai do Céu e Cura, que são algumas canções que estou fazendo agora”, explica.

Para o concerto com a Orquestra Sinfônica, Luiz Melodia afirma que as expectativas são grandes. “É sempre muito bom me apresentar com uma Orquestra como a Sinfônica de Minas, em um estado que eu admiro e gosto muito”.

Sinfônica Pop – Trata-se de uma série em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida artistas para apresentar o rico repertório de nossa música popular. Nessa parceria artística, a OSMG mostra toda a sua versatilidade, proporcionando ao público uma forma singular de fruição da MPB. Grandes nomes da música brasileira já se apresentaram ao lado da OSMG como Zizi Possi, Wagner Tiso, Nana Caymmi, João Bosco, Gal Costa, Rosa Passos, Milton Nascimento, Lenine, Ivan Lins, Mônica Salmaso e Filipe Catto.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – regente – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou seus estudos musicais com seu pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, e de trompa na Escola de Música de Brasília, aos 11 anos. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

Programa:

Abertura

Arranjo – Fred Natalino

Magrelinha - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Vale quanto pesa - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Estácio Holly Estácio -Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Dores de amores -Luiz Melodia

Arranjo - Marcelo Ramos

Codinome Beija-Flor - Cazuza/Ezequiel Neves/Reinaldo Arias

Arranjo – Fred Natalino

Fadas -Luiz Melodia

Arranjo - Marcelo Ramos

Papai do Céu -Luiz Melodia

Arranjo - Marcelo Ramos

Salve linda (canção sem esperança) - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Juventude transviada - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Cura - Luiz Melodia/Renato Piau

Arranjo – Marcelo Ramos

Cheia de graça - Luiz Melodia/Ricardo Augusto

Arranjo – Marcelo Ramos

Cara a cara - Luiz Melodia/Renato Piau

Arranjo – Marcelo Ramos

Que loucura - Sergio Sampaio

Arranjo – Marcelo Ramos

Pérola negra – Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino


Tem início no dia 16 de dezembro as votações para o 43º Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto, que acontece na Galeria do Centro Cultural Fiemg, em Ouro Preto.

Como meio de estimular e resguardar a memória, a arte, a cultura e os modos de fazer de uma das representações mais expressivas do ciclo natalino, as peças de artistas e artesãos de diferentes cidades do país estarão expostas para apreciação e votação do público na Galeria do Centro Cultural de Ouro Preto até o dia 6 de janeiro.

O concurso conta com duas etapas, sendo a primeira no dia da abertura da exposição, onde o júri artístico elege o primeiro, segundo e terceiro lugares. Já durante o período expositivo dos presépios, o júri popular pode votar em um presépio para concorrer a um prêmio de mil reais, sendo que o primeiro lugar escolhido pelo júri artístico não pode ser votado. A apuração dos votos acontece no dia 7 de janeiro e os competidores concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 | três mil e duzentos reais.

O Centro Cultural Fiemg, fica aberto de segunda a domingo das 9h às 19h e está localizado na Praça Tiradentes, 4, Centro, Ouro Preto. 

Serviço:

Abertas votações para o 43° Concurso Nacional de Presépios da FAOP

Data: 16 de dezembro a 6 de janeiro de 2016
Local: Galeria do Centro Cultural Fiemg

           Praça Tiradentes, 4, Centro Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000


Estão abertas as inscrições para o 43º Concurso Nacional de Presépios, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

O concurso busca divulgar, incentivar e preservar a tradição de uma das representações mais significativas do Natal, valorizando a arte, os modos de fazer, os saberes, a memória, a religiosidade e as técnicas de artistas e artesãos de todo país.

Os inscritos concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais) que serão divididas da seguinte forma:

Primeiro Lugar| Júri artístico - R$ 1.000,00 (mil reais)

Segundo Lugar | Júri artístico - R$ 700,00 (setecentos reais)

Terceiro Lugar | Júri artístico - R$ 500,00 (quinhentos reais)

Primeiro Lugar | Júri popular - R$ 1.000,00 (mil reais)

As obras ficam expostas para votação na Galeria do Centro Cultural Fiemg, localizado na Praça Tiradentes em Ouro Preto, do dia 16 de dezembro de 2015 a 06 de janeiro de 2016.

A utilização de materiais e técnicas ficarão à escolha do participante e as inscrições são gratuitas, podendo ser realizadas presencialmente na sede da FAOP ou pela postagem de todos os materiais solicitados via Correio, até a data limite.

A ficha de inscrição e o edital completo encontram-se no site da FAOP: www.faop.mg.gov.br.

Serviço:

Concurso Nacional de Presépios
Data das inscrições:
21 de outubro a 04 de dezembro de 2015
Edital e Ficha de Inscrição:
www.faop.mg.gov.br ou na sede administrativa da FAOP, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000


A Associação Pró Obras Sociais da Paróquia da Boa Viagem receberá R$ 100 mil da Secretaria de Estado de Cultura para a restauração do complexo arquitetônico instalado no centro de Belo Horizonte. O convênio publicado no Diário Oficial, neste mês, foi oficializado em reunião, na Cidade Administrativa, na sexta-feira (11/12), com a participação do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do presidente da Associação Pró Obras Sociais da Paróquia da Boa Viagem, Padre Marcelo Carlos da Silva e do Deputado Estadual Fred Costa.

O complexo inaugurado em 1923 é patrimônio tombado pelo município e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA/MG. A verba investida pela SEC será utilizada para aquisição de material para a restauração da rede interna elétrica.

Os procedimentos seguirão o projeto de restauro aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN/MG. A ação pretende manter a segurança das instalações da edificação histórica.

O Deputado Fred Costa, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e o Padre Marcelo Carlos da Silva Crédito: Divulgação

A Igreja da Boa Viagem

Sua história teve início no século XVIII. Em 1709 o português Francisco Homem del Rey conseguiu autorização da Coroa, por meio de Cartas de Sesmarias, e se estabeleceu na região onde hoje se encontra Belo Horizonte. Ele trouxe uma imagem da padroeira dos navegantes portugueses, Nossa Senhora da Boa Viagem, que o acompanhou na travessia do Oceano Atlântico. Para proteger e homenagear a santa, Francisco ergueu em suas terras uma pequena capela de pau-a-pique para abrigá-la. Erguida na rota dos tropeiros que passavam pela região transportando as riquezas do interior do país, a igrejinha recebeu o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem e passou a ser conhecida, também, como a padroeira dos viajantes. Com o passar dos anos e a enorme devoção dos fiéis a capelinha ficou pequena para receber tanta gente, momento em que foi erguida uma nova igreja - a atual Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem.

Abriga um conjunto arquitetônico, em estilo neogótico, que, de tão belo, dá graça ao ambiente paisagístico e arquitetônico da capital. Seu valor histórico, artístico e cultural a torna um espaço de visitação e atração turística. O conjunto da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem é composto pela nave, a capela São Pedro Julião Eymard, a casa paroquial e o alojamento da adoração noturna. O Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua permanece aberto para visitação durante todo o dia.

 

O evento contará com 90 representantes dos Circuitos Turísticos, e também com cerca de 50 empresários mineiros, que possuem representação em mais de 470 municípios de todas as regiões do estado. Destacam-se ainda a participação do Secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, e do Deputado Estadual e ex-secretário de Estado de Turismo, Geraldo Pimenta.

 

Para o secretário Caixa, “desde que assumi a Setur, é meu desejo realizar este encontro. E este, particularmente, será muito especial. Vamos reunir a iniciativa privada, e a gestão pública, ligando esses dois polos tão distantes e, ao mesmo tempo, tão complementares”, diz.

 

A abertura oficial do evento será realizada no dia 30 de novembro, às 19h, no Hotel Canto da Siriema.

 

 

PROGRAMAÇÃO:

 

programacao-encontro-de-presidentes-e-gestores-02-01

 

programacao-encontro-dos-receptivos-01


Os produtores mineiros Fred Furtado e Iago Rezende saíram da cidade de Barbacena, região central de Minas Gerais, no início deste mês, rumo a Lille, no norte da França, onde gravam, até o dia 19 de dezembro, cenas do documentário “Uma Maria, Um José” junto à companhia de teatro francesa ThéatreK.

A viagem, viabilizada pelo programa Circula Minas, possibilita a proposição, por meio do audiovisual, de novas reflexões a respeito de uma antiga polêmica que ronda a localidade mineira: o tratamento de pessoas com transtornos mentais.

O documentário surge da história de Maria Aparecida e José Marcelino, ambos pacientes do Hospital Colônia, conhecido pelo duro tratamento aplicado aos internos entre os anos 1950 e meados de 1990.

Para o jovem artista e jornalista mineiro Iago Rezende, a produção pretende quebrar antigos tabus quando o tema é transtorno mental. “Barbacena precisa conhecer o que já é debatido fora do país. É importante quebrar os tabus que envolvem a loucura”, afirma Iago que ressalta, entre as contrapartidas do edital, a promoção de mesas redondas nas cidades de Barbacena, Ouro Preto e Juiz de Fora para a ampliação do debate sobre as doenças psiquiátricas.

Fred Furtado, conselheiro de cultura do Estado e atual coordenador da Câmara Temática de Difusão e Intercâmbio do CONSEC-MG, enxerga a experiência como uma janela para a difusão da história de sua cidade. “A viagem traz uma grande visibilidade para Barbacena, que entra no cenário cultural com um histórico tão sensível”.

Os artistas mineiros junto a equipe do ThéatreK em Lille. Crédito Divulgação

A loucura de Minas na França

Sobre a parceria com a companhia de teatro francesa, Fred Furtado revela que a ThéatreK veio a Minas, em outubro, em laboratório para a criação de uma nova comédia romântica “Uma Maria, Um José”.

A inspiração da peça já apresentada nos dias 8 e 10 de dezembro no teatro L’Oiseau Mouche, em Lille, foram os mesmos personagens que motivam o documentário mineiro. A equipe francesa também recebe os mineiros, compartilhando conhecimentos das artes cênicas e visuais para o aprimoramento do documentário gravadas em território francês.

Cena da peça “Uma Maria, Um José” a presentada no teatro L’Oiseau Mouche, em Lille. Crédito: Divulgação

Circula Minas

O programa da Secretaria de Estado de Cultura dispõe de R$ 300 mil destinados para artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

A implementação inédita do edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

 

Por Aline Rosa de Sá


 

Concluindo as comemorações dos 150 anos de Carl Nielsen, o regente convidado Carlos Kalmar apresenta, nos dias 26 e 27 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Sinfonia nº 4, op. 29, “A Inextinguível”, uma das sinfonias de destaque do compositor dinamarquês. O pianista Ricardo Castro retorna a Belo Horizonte e, com a Filarmônica de Minas Gerais, apresenta o Concerto nº 2 em Si bemol maior, op. 83, de Johannes Brahms. Completando o programa, a Orquestra interpreta Música Celestis, de Kernis.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

O regente convidado Carlos Kalmar

Kalmar. Crédito: Michael Jones

Carlos Kalmar nasceu no Uruguai, filho de pais austríacos. Começou seus estudos de violino aos seis anos de idade e, aos quinze, voltou com a família para a Áustria, a fim de estudar regência com Karl Osterreicher na Academia de Música de Viena. Atuou como diretor musical da Sinfônica de Hamburgo, da Filarmônica de Stuttgart, da Tonnkunsterorchester de Viena e do Teatro Anhaltisches em Dessau, Alemanha. Está em sua décima terceira temporada como diretor musical da Sinfônica do Oregon. Também é regente titular e diretor artístico da Orquestra RTVE, em Madrid, diretor artístico e maestro principal do Festival de Música Grant Park, em Chicago. Já regeu algumas das mais importantes orquestras do mundo e é também um conceituado maestro de ópera. Registrou obras de Lalo com a Orquestra RTVE de Madrid (Warner Classics). Além do CD Music for a Time of War, gravou mais dois álbuns com a Sinfônica do Oregon. Pelo selo Cedille gravou compositores norte-americanos, Szymanowski, Martinu e Bartók. Gravou Joachim e Brahms com a Sinfônica de Chicago e também Dohnanyi, Enescu e D Albert com a Sinfônica da BBC da Escócia e o violoncelista Alban Gerhardt (Hyperion).

 

O pianista Ricardo Castro

Ricardo Castro é pianista, regente de orquestra, educador e administrador cultural. Vencedor dos concursos Internacional da ARD de Munique, Rahn de Zurique e Pembaur de Berna, foi o primeiro latino-americano a vencer o Concurso Internacional de Piano de Leeds, um dos mais importantes do mundo, o que impulsionou sua carreira internacional. Atuou como solista da BBC Philharmonic de Londres, Orquestra da Suisse Romande, English Chamber Orchestra, Academy of St. Martin in the Fields, Sinfônica de Birmingham, Filarmônica deTóquio e Mozarteum de Salzburg. Tocou sob regência de Sir Simon Rattle, Yakov Kreizberg, Alexander Lazarev, John Neschling, Kazimierz Kord e Michioshi Inoue. Com a Filarmônica de Minas Gerais, apresenta-se pela quinta vez. Ricardo é fundador e diretor artístico do Neojiba, Núcleo Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Com a Orquestra Jovem da Bahia tem se apresentado em importantes salas do mundo, além dos concertos regulares no Teatro Castro Alves, em Salvador. Ricardo Castro recebeu, em 2011, o Prêmio Bravo como Personalidade Cultural do Ano. Em 2013 foi o primeiro brasileiro a receber o título de Membro Honorário da Royal Philharmonic Society de Londres. Além de seu trabalho artístico e educativo com o Neojiba, Ricardo leciona Piano na Haute École de Musique de Lausanne, Suíça.

O repertório

Johannes Brahms (Alemanha, 1833- Áustria, 1897) e o Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83(1878/1881)

Brahms compôs dois concertos para piano, separados por um intervalo de mais de vinte anos. O Concerto nº 2foi planejado como uma grande sinfonia com piano, em quatro movimentos. A obra tem proporções inéditas e os pianistas a consideram uma das mais difíceis do repertório, devido à profundidade de sua expressão e à complexidade da escrita. As exigências feitas a toda a orquestra se equiparam às do piano. Sobretudo — e apesar de suas dimensões —, o concerto consegue o milagre de revelar, dentro do aparato orquestral, a intimidade do discurso da música de câmara, sugerindo uma ampliação das obras de Brahms para cordas e piano.O Concerto em Si bemol maior foi apresentado pela primeira vez em Budapeste, a 9 de novembro de 1881, com o autor ao piano. Brahms dedicou-o a seu velho professor Marxsen.

 

Aaron Kernis (Estados Unidos, 1960) e a obraMusica Celestis(Versão original, 1990 – Versão para orquestra de cordas, 1991)

A imersão em obras medievais, especialmente no misticismo musical da monja beneditina Santa Hildegard de Bingen, reforçada pela imagem celestial do canto dos anjos em louvor a Deus, foram as principais influências para o compositor norte-americano Aaron Jay Kernis produzir, em 1990, seuQuarteto de Cordas nº 1,do qual faz parte oAdagio - Musica Celestis, como segundo movimento. Em 1991, Kernis, o arranjou para orquestra de cordas. Desde a estreia dessa versão, em 1992, por Ransom Wilson à frente da Sinfônica de San Francisco,Musica Celestistem sido a obra mais executada do compositor. Segundo a sucinta descrição de Kernis, Musica Celestis baseia-se em uma melodia simples, desenvolvida em amplo padrão harmônico, através de uma série de variações e modulações emolduradas por uma introdução e uma coda. Estruturada como uma passacaglia barroco-minimalista, a obra possui variações que se adensam a cada seção e extinguem-se celestialmente, com sons em surdina, sem vibrato e em harmônicos.

 

Carl Nielsen (Dinamarca, 1865-1931) e aSinfonia nº 4, op. 29, "A Inextinguível"(1914/1916)

O próprio compositor dinamarquês Carl Nielsenbatizou de “A inextinguível” sua quarta obra do gênero sinfônico. Não por sugerir a representação objetiva de uma sinfonia sem fim, mas pela expressão musical de algo que não pode ser dominado: a continuidade da vida.A dramática interação narrativa dos temas e motivos melódicos em A Inextinguível deve-se, em grande parte, à eclosão da Primeira Guerra Mundial. Mesmo não envolvendo diretamente Nielsen e seu país, a guerra afetou-os profundamente.O compositor criticou a desfiguração do movimento nacionalista causada pela guerra: “o sentimento pátrio, que até aqui tinha sido considerado como algo de nobre e belo, transformou-se numa espécie de doença espiritual que devora tudo com ódio enlouquecido".Os anos que abarcam a elaboração da Sinfonia Inextinguível – 1914 a 1916 – foram os únicos nos quais Nielsen pôde se dedicar quase que exclusivamente à composição.A despeito do longo prazo para compor a obra, o autor só finalizou a Sinfonia cinco dias antes da primeira apresentação, ocorrida em janeiro de 1916.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

26 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

27 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Carlos Kalmar, regente convidado
Ricardo Castro, piano

BRAHMS                     Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83
KERNIS                                    Musica Celestis
NIELSEN                      Sinfonia nº 4, op. 29, "A Inextinguível"

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 15h.

Serão aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron


Crédito: Divulgação

Curador Pedro Marcos artesão Virginio Rios e secretário Angelo Oswaldo

Curador Pedro Marcos, artesão Virginio Rios e secretário Angelo Oswaldo

Em Glória de Cataguases, distrito situado a cerca de 20 km da cidade, o secretário Angelo Oswaldo visitou o ateliê do escultor e entalhador Virgínio Rios. Em companhia do curador Pedro Marcos e da jornalista Vera Lúcia Maciel, ele conheceu a produção mais recente de um artesão que se projeta no espaço da arte popular de Minas Gerais e do Brasil, segundo observação do secretário. Virgínio Rios faz esculturas em madeira, além de ter produzido mais de vinte Cruzeiros de Martírios para o cume de montanhas da Zona da Mata, resgatando uma tradição dos primórdios da colonização portuguesa. Ele confecciona, para instalar no cruzeiro, dezenas de objetos que representam o martírio de Cristo na cruz. 

Angelo Oswaldo elogiou tanto a obra quanto as iniciativas do artista, que visam preservar tradições mineiras, como as Folias de Reis, o calango e as charolas. "Enquanto muitas cidades instalam imagens pré-fabricadas do Redentor, em réplicas questionáveis do ícone do Rio de Janeiro, o escultor Virgínio Rios dedica todo seu esforço e supera suas dificuldades físicas para levar os grandes Cruzeiros de Martírios aos pontos mais altos da Zona da Mata", disse Angelo Oswaldo, ao destacar o trabalho do mestre de Glória de Cataguases. O curador Pedro Marcos vai organizar uma exposição de obras de Virgínio Rios para o Centro de Arte Popular - CAP Cemig, de Belo Horizonte.


Fundação Clóvis Salgado publica o Edital 005/2015 de Seleção de Candidatos para preenchimento de vagas para o Projeto Residência em Artes Cênicas (Dança/Teatro), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa – FAPEMIG.

As inscrições para o processo seletivo estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas até o dia 3 de dezembro, presencialmente ou via Correios.

Acesse o edital na íntegra


Para a realização das provas da Residência em Teatro, o candidato precisa fazer uma leitura prévia de textos selecionados.

Texto 1 - Referente à prova para a Residência em Teatro

Texto 2 - Referente à prova para a Residência  em Teatro

Criada em 2015, a Residência em Artes Cênicas é um grupo de pesquisa e extensão, que integra o Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart.

O projeto busca promover uma visão apurada da arte e da formação técnica através da pesquisa científica no processo de criação artística e contribuir com a geração do conhecimento e inovação para as artes e a sociedade.

O Polo Audiovisual da Zona da Mata, sediado em Cataguases, conquista parcerias e multiplica resultados, tornando-se uma referência no quadro nacional, disse o secretário Angelo Oswaldo, após visitar as instalações do projeto, em companhia do diretor César Piva e do ex-reitor da UFMG, Ronaldo Pena, presidente do BH Tec.

O secretário cumpriu intensa agenda em Cataguases, ao lado de Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, e do prefeito César Samor. Ele ressaltou a importância do Polo da Zona da Mata no contexto do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro, PRODAM, bem como a parceria pioneira com a CODEMIG, antecipando os rumos que o Governo do Estado define para o setor.  


Natural de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, Tadeu Franco mudou-se para Belo Horizonte em 1978, quando teve sua estréia no Projeto Fim de Tarde, no Palácio das Artes. Viajou no "Expresso Melodia", caminhão-palco cujo show era transmitido pela Rádio Inconfidência. Apresentou-se em vários espaços artísticos até gravar com Milton Nascimento e Simone a música "Comunhão", de Milton e Fernando Brant, no disco "Anima".

 
Em 1984, lançou seu primeiro disco , "Cativante", com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão. Outros CDs lançados durante sua carreira são “Orlando”, em que interpreta canções de Orlando Silva, o Cantor das Multidões, “Em Nome do Amor” (2006), e “Pop Roça” (2008). Atualmente, prepara o novo CD “Cigano Cigarra”. 
 
Nosso Chão, Nosso Som com Tadeu Franco vai ao ar nesta sexta-feira, 27 de novembro, a partir das 22h, na FM 100,9, ou pela rádio online.


 

Um espetáculo, quatro montagens: OBRAS. Trata-se de uma apresentação que encerra o ano letivo de 2015 do curso de Dança do Cefart, Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, produção que demandou o envolvimento de toda a equipe de alunos e professores. As quatro montagens que compõem o espetáculo são Wanderlust, Mamãe Gansa, Dom Xicote e Nós, outros, sendo as três últimas com trilha executada ao vivo pela Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, sob a regência de Alexandre Guimarães, Gerente de Ensino do Cefart, e Cláudio Lage, professor de música da Instituição.

Cada uma das quatro obras possui peculiaridades em seu enredo, mas todas trazem situações do comportamento humano aplicadas à contemporaneidade. Em conjunto, elas revelam o caminhar de um processo criativo e todas as fases da formação em Dança, uma vez que todas as turmas do Cefart, dos curso livre ao profissionalizante, estarão representados.

A motivação para incluir a música orquestral ao vivo em boa parte das apresentações veio justamente da verificação de como essa proposta é rara. “Nosso objetivo é promover o dialogismo entre as artes. Música e Dança estão intimamente ligadas e essa interação rompe barreiras”, conta Alexandre Guimarães, gerente de Ensino do Cefart e maestro do curso profissionalizante de Música.

OBRAS foi um desafio para o Cefart, essencial para proporcionar novas experiências a todos os envolvidos. A união entre Dança e Música traz essa experimentação e mostra as várias maneiras pelas quais se pode criar um espetáculo para alunos. “A Escola é o lugar para isso, para testarmos coisas novas, fazendo com que uma diversidade de corpos e ideias entrem em sintonia”, sinaliza Joana Wanner, coordenadora do Curso de Dança. O desafio se fez ainda mais complicado porque cada uma das composições possui cenários e figurinos próprios e independentes.

 

Conversando com a contemporaneidade - A primeira obra é Wanderlust, apresentada pela turma de formandos do curso profissionalizante em Dança. O termo alemão quer dizer “forte desejo de viajar e explorar o mundo”, e está totalmente ligado ao momento pelo qual os formandos estão passando, o início de um novo ciclo e, consequentemente, novas descobertas. A coreografia - montada pela professora Alícia Nascimento - é centrada na figura do viajante, explorando as diversas relações que ele estabelece em um ambiente urbano e fugaz. Além disso, Wanderlust traz a essência da dança contemporânea, estando totalmente ancorada na movimentação dos corpos.

As outras três peças foram coreografadas pelo professor Giuli Lacorte e têm relação com a Literatura. Mamãe Gansa, dos alunos da Residência em Dança, é um compilado de cinco contos infantis (A Bela Adormecida, O Pequeno Polegar, A Serpente Verde, A Bela e a Fera e O Jardim das Fadas) transpostos para o universo adulto. A atmosfera lúdica e sensual predomina durante a coreografia, dando novos sentidos às fábulas. “Todos os personagens são fantásticos e essa magia vem a se romper no encontro final, quando eles se encontram e, então, são humanizados. Descontextualizar os contos fugindo do óbvio abre uma série de possibilidades para novas criações”, explica Giuli.

Dom Xicote é a obra inserida no universo infantil, sendo interpretada pelos alunos mais novos, do Curso Básico. Com referências emblemáticas ao clássico original Dom Quixote, do escritor espanhol Miguel de Cervantes, a coreografia foi construída baseando-se em jogos cênicos, com diversos elementos teatrais aplicados à dança. O protagonista cumpre o papel de “louco do bem”, revelando as transformações que acontecem através da leitura.

Por fim, para encerrar o espetáculo OBRAS, os formandos e alunos do Curso Profissionalizante apresentam Nós, outros, montagem coreográfica inspirada na peça musical que irá acompanhá-la e faz alusão à lenda medieval polonesa “O lendário mensageiro”. Em uma sociedade em farrapos, imersa em conflitos, um grupo de pessoas grita por sua existência; essas pessoas se relacionam de forma íntima, sendo a obra marcada pelo expressionismo e pelo ideal do “aqui e agora”. Não há protagonismo, justamente para ressaltar a força do coletivo.


No dia 27 de novembro, a partir das 19h, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove no Auditório Vinícius de Moraes a mostra dosprojetos desenvolvidos pelos alunos de músicado Núcleo de Arte e do Núcleo de Ofícios da FAOP.

O Evento terá a estréia do curta-metragem infantil “Gato Sumbi”, além do tradicional recital de violão e aapresentação de MC Jaíne.

As apresentações fazem parte das atividades de conclusão dos cursos de Musicalização e Introdução às Artes Plásticas e Visuais – do Ciclo Rotativo para crianças, do Núcleo de Arte, dos Projetos Musicais, do Programa de Formação em Arte, Restauro e Ofícios | ARO, do Núcleo de Ofícios e das aulas de Violão, oferecidas  em ambos os Núcleos.

Durante osegundosemestre, foram trabalhados percepção rítmica e melódica, leitura de notas na partitura, improvisação, imitação e memorização musical com o professor Marquinhos Aniceto.

Os alunos do curso de Introdução ao Curta-Metragem apresentam o filme “Gato Sumbi", trabalho coordenado pelo professor Ricardo Macêdo, que é resultado do ensino das técnicas de filmagem, roteiro e direção para alunos entre 7 a 14 anos.

A entrada é gratuita e aberta ao público de todas as idades.  A mostra é umarealização da FAOP, com patrocínio da Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O Auditório Vinicius de Moraes se localiza à Rua Alvarenga, 794, Cabeças, Ouro Preto | MG. Mais informações pelo telefone: (31) 3551-5052

Serviço:

FAOP PROMOVE RECITAL DE VIOLÃO E MOSTRA DE CINEMA

Data: 27 de novembro

Horário: 19h

Local: Rua Alvarenga, 794, Cabeças | Ouro Preto–MG

Entrada: Gratuita

 

Os alunos do programa ARO | Programa de Formação em Arte, Restauro e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP apresentam no dia 15 de dezembro o espetáculo ”Memórias”.

Em uma viagem à um passado não muito distante onde os alunos brincam com as emoções e a atenção do público, "Memórias" traz à tona performances que homenageiam algumas das personalidades que marcaram a nossa história. No picadeiro dessas emoções  circulam Carmens, Charles, Anastácias, Chicos, Jacksons, grandes mestres da Capoeira e muitos outros nomes da cultura local e mundial. É um trabalho dedicado à memória, lembranças e alegrias onde os alunos exploram as atividades vivenciadas durante o 2º semestre de 2015 no projeto.

O espetáculo conta com a parceria da Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP. O programa ARO é patrocinado pelo Ministério da Justiça, Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A apresentação acontece no dia 15 de dezembro, às 19h, na Tenda Cultural do Complexo Circulatrilho da Proex | UFOP, localizada na Praça da Estação, Barra, Ouro Preto | MG. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

SOBRE O PROGRAMA ARO:

Criado em 2007 pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, o Programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios é direcionado a jovens de 13 a 19 anos. A cada semestre, o ARO se confirma como espaço permanente de experimentação e transformação, reforçando e valorizando a iniciativa da FAOP de contribuir com o fortalecimento dos vínculos com a cultura, em especial a arte e o patrimônio, em toda a sua diversidade e complexidade, bem como incentivar os alunos ao exercício da cidadania e à defesa de sua identidade cultural.

Serviço:

Espetáculo ARO

Data: 15 de dezembro de 2015

Horário: 19h

Local: Tenda Circulatrilho | Praça da Estação, Barra | Ouro Preto - MG

Entrada: Gratuita


 

A programação deste final de semana prova como a cultura está na capital, na zona da mata, no centro-oeste e em cada canto do nosso estado. Arte contemporânea, rock, blues e uma mostra audiovisual de produção independente e mineira são os destaques da agenda. Confirme sua presença no fim do ano cultural em Minas Gerais.

Para começar vamos para a Zona da Mata, lá traços das antiguidades estarão conectados ao toque da arte moderna na exposição “Arte e poesia no Ferro” de Mauro Alvim. Mais de 200 obras criadas a partir de materiais, que seriam descartados no meio ambiente, estarão expostas no Centro Cultural de Goianá, na noite de sexta (11/12).

Crédito: Divulgação

No sábado, Formiga receberá o primeiro Blues Festival. Várias gerações mineiras desse gênero estarão reunidas no centro oeste. Pedro Giacomeli e sua radiola soltam os primeiros acordes do dia que promete oferecer o melhor da música Vintage. Além dos shows, o público irá interagir com as oficinas de artesanato, tatuagem e de serviços como massagens, yoga e maquiagem, expostas nas tendas de entretenimento.

O domingo será de role Á Margem em Contagem. Do Rock n’ Roll nasce uma energia sonora e coletiva de todo um role com vontade de fazer o corre acontecer se utilizando de trampos autorais, ou seja, com o intuito de agregar à cena artística underground da cidade. As bandas Escória, Infinitivo e Instigma se unem e convidam a Cordilheira para fazer do palco do Hangar Deck Beer um centro das atenções marginalizadas.

De Liverpool para Minas, a 4ª edição do festival BH Beatle Week atrairá os fanáticos pelo quarteto inglês para a capital neste final de semana. No palco, 17 grupos mineiros farão um belo tributo aos Beatles. Bandas chilenas também marcam presença no evento que ocupará quatro espaços culturais da cidade – Lord Pub, Circus Rock Bar, Jack Rock Bar e Cine Theatro Brasil Vallourec.

Cena do filme

"DOIS" é um dos filmes inéditos produzidos por cataguasenses, com a participação dos atores Mauro Mendonça e Eduardo Dascar, que será exibido na Mostra Polo Audiovisual 2015. Todas as cenas da mostra foram gravadas na região de Cataguases, envolvendo talentos locais com diretores e artistas consagrados do Brasil e do exterior. Os filmes "Introdução à Música do Sangue", "A Família Dionti" e "Estive em Lisboa e lembrei de você" completam a programação.

Devido à grande procura de ingressos para a Maratona Star Wars, o Cine Humberto Mauro exibe, no sábado e domingo, sessões extras das duas trilogias da saga. Os frequentadores do Palácio das Artes poderão conferir uma retrospectiva deste fenômeno da cultura pop criado por George Lucas pouco antes da estreia mundial do sétimo filme da franquia, Star Wars – O Despertar da Força.

Por fim, não deixe de conferir o espetáculo “Inclassificáveis” no Teatro Alterosa. A história se passa em um museu e, por meio de narrações, são mostradas mulheres em diferentes épocas que se destacam em seus contextos históricos.

SERVIÇO

Exposição Arte e poesia no Ferro

Data: 11/12/2015 sexta-feira

Hora: 18h

Local: Centro Cultural de Goianá/MG (Av. 21 de Dezembro, 810 – Centro – Goianá  

Formiga Blues Festival

Data: 12/12/2015 sábado

Hora: 15h – 23h55

Local: Furnas Park Resort – Formiga, MG

Á Margem Role Festival!

Data: 13/12/2015 domingo

Hora: 13h – 19h

Local: Hangar Deck Beer – Contagem, MG

Festival BH Beatle Week

Data: 11/12/2015 – 12/12/2015 – 13/12/2015 (sexta/sábado/domingo)

Confira a programação

 

Mostra Polo Audiovisual 2015

Data: 11/12/2015 – 12/12/2015 (sexta/sábado)

Hora: Sexta – 20:00 / Sábado – 17:00

Local: Rua Coronel Vieira, 10 - Centro - Cataguases 

 

Inclassificáveis

Data: 12/12/2015 a 13/12/2015

 Sáb | Dom | 19:30

Endereço: Teatro Alterosa - Avenida Assis Chateaubriand, 499 – Floresta

Telefone: (31) 2513-0799

Sessão Extra – Star Wars

Data: De 12 de Dezembro, Sábado a 13 de Dezembro, Domingo

Horário: 15h

Local: Cine Humberto Mauro

Informações para o público

(31) 3236-7400


A Fundação Clóvis Salgado realiza no dia 24 de novembro concerto especial de premiação com os vencedores do 1º Concurso SOLISTAS CEFART. O concurso, exclusivo para estudantes da instituição, aconteceu entre setembro e outubro de 2015 e contou com a participação de alunos matriculados nos cursos de flauta, clarinete, oboé, fagote, trompa, violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Os vencedores, considerados talentos em desenvolvimento, são: Ana Laurinda(trompa), Clayton Lucas (violino), Ellen Silveira (violino) e Marcos Vinícius (flauta).

Como premiação, vão se apresentar em uma das mais tradicionais salas de concertos do estado. Serão peças individuais juntamente com a Orquestra Cefart, criada exclusivamente para este evento e é composta por alunos, professores e convidados, sob regência de Cláudio Lage.

A primeira edição do concurso aconteceu com a proposta de promover a prática profissional dos estudantes do Cefart, ao mesmo tempo em que se valoriza a arte dos jovens talentos mineiros.  A ideia surgiu a partir da verificação de que no ensino de música os estudantes têm raras oportunidades de se apresentar com uma Orquestra.

Sendo assim, o Cefart, por se preocupar com a formação integral dos alunos, decidiu por viabilizar tal experiência. “Na música, a aprendizagem é muito individual, são poucas as oportunidades que os estudantes têm de se apresentar em conjunto e isso é parte imprescindível para a formação deles”, explica a Coordenadora do Curso de Música do Cefart, Rize Lorentz.

Além de Rize, são idealizadores e executores do evento Tiago Ellwanger (Professor de violino), Cláudio Lage (Regente da Orquestra de Cordas e Grupo de Sopros) e Ana Alvarenga (Coordenadora de Projetos Educativos e de Extensão), Alexandre Guimarães (Coordenador de ensino no Cefart).

Propósito educacional e colaborativo - A iniciativa de realizar o primeiro concurso exclusivamente para os alunos do Cefart tem caráter didático. “Nós queremos proporcionar essa experiência aos alunos, por isso realizamos o concurso. É importante estimular o estudo instrumental e proporcionar essa experiência dos solistas junto a uma Orquestra. É um papel de destaque”, explicou Tiago Ellwanger.

A vivência profissional contribui substancialmente para a formação artística e para o crescimento e amadurecimento do estudante. O concurso desemboca, então, no Concerto de Premiação, em que cada um dos vencedores ganhará a projeção eminente de um solista.

Ellen Silveira. Crédito: Theresa Ciolete

CURRICULOS:

Ana Laurinda, natural de Nova Era, iniciou seus estudos de saxofone alto aos 12 anos com o pai, Edmilson dos Santos Gomes, na banda municipal Corporação Musical Euterpe Lagoana. Em 2011, Ana mudou-se para Belo Horizonte e ingressou no curso de licenciatura em música da UFMG onde passou a ter aulas de trompa com o professor Marcos Albricker. Em 2013, ao ingressar no CEFART, a trompista passou a fazer parte da classe do professor Aílton Ramez. A aluna formanda do CEFART, atualmente cursa o último semestre da UFMG e tem aulas com o professor Gustavo Trindade.

Clayton Lucas, natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos de flauta-doce aos 12 anos e em 2010, passou a integrar o projeto Orquestra Jovem das Gerais, onde iniciou seus estudos de violino e participou de concertos em diversas cidades brasileiras e de duas turnês internacionais, pela Europa em 2012 e em 2013, pelos Estados Unidos. Nesta última, teve a oportunidade de atuar como solista na obra Baião Barroco, de Juarez Moreira. Em 2015, Clayton tornou-se aluno do curso de bacharelado em violino da UFMG e também passou a ser aluno do CEFART na classe de violinos do professor Tiago Ellwanger.

Ellen Silveira iniciou seus estudos musicais em 2009 com a professora Andressa Santiago. Logo após, passou a fazer parte do projeto Orquestra Jovem das Gerais onde recebeu aulas dos professores Michelle Lauria e Max Teppich. Como integrante da OJG, Ellen participou de duas turnês internacionais: pela Europa em 2012 e em 2013 pelos Estados Unidos. Em 2014, recebeu o Primeiro Prêmio no I Concurso de Violinos da OJG. Em 2015, ingressou no CEFART, na classe de violinos do professor Tiago Ellwanger.

Marcos Vinícius cursa o bacharelado em flauta transversal da UFMG, na classe do professor Artur Andrés e é aluno do CEFART na classe do professor Alexandre Braga. Integra a Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artísticae a Orquestra Sinfônica de Betim. Iniciou seus estudos musicais no Conservatório de Música da Cidade dos Meninos e participou de masterclasses com os flautistas Toninho Guimarães e Odette Ernest Dias. Em 2014, integrou a banda interna da ópera Rigoletto e foi ganhador do concurso Jovem Músico BDMG 2015.

 

PROGRAMA:

Concerto para trompa em Mi bemol  KV 447 – W. A. Mozart
Ana Laurinda

Concerto para violino em Sol maior no 23 – G. B. Viotti
Clayton Lucas

Concerto para violino em Lá menor – J. B. Acollay
Ellen Silveira

Concerto para flauta em Ré maior “Il GARDELINO” – A. Vivaldi
Marcos Vinícius


A Editora Scriptum lança, neste sábado (12/12), em Belo Horinzonte, o livro de poemas "Os vaga-lumes desaparecem", assinado pelo mineiro José Narciso Bedran. A edição da obra, sob os cuidados da família do autor, contou com o apoio de Levi Carneiro e Vitória Dias da Associação Narciso Dependentes.

"Os vaga-lumes desaparecem" acrescenta e aprofunda o primeiro livro de Bedran, "O silêncio anterior", apresentando-se ainda mais agudo, apurado, bonito e desconcertante. Conforme escreve Ruth Silviano Brandão na segunda capa, “A poesia atravessou a vida de Narciso Bedran. Não só o poema onde pousa, em língua dissonante e diversa da prosa da comunicação imediata. Os vaga-lumes, como cartas que foram retidas, voltam com sua luz, num piscar de brilho”.

SERVIÇO

Livro: Os vaga-lumes desaparecem

Lançamento: 12/12

Horário: a partir de 11h30

Editora: Scriptum

Páginas: 132 páginas

Livraria e Editora Scriptum

Rua Fernandes Tourinho, 99, Savassi – BH | tel. (31) 3223 1789 | (31) 99951 1789

e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Por Aline Rosa de Sá


O Governo de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), inicia intervenções em três importantes bens culturais do Estado: a Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, a Praça da Liberdade (BH) e o Centro Histórico de Brumal.

 Ainda este ano, serão liberados também os editais de licitação de obras nas cidades de Matias Cardoso (Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição), Jequitibá (Igreja do Santíssimo Sacramento), Belo Vale (Fazenda Belo Vale – 1ª etapa de obras de restauração arquitetônica) e Brejo do Amparo, município de Januária (Igreja Nossa Senhora do Rosário). Além disso, serão licitados os projetos para restauração da Casa de Cultura em Oliveira.

Os investimentos do Governo do Estado são de R$ 4.237.936,05, somados ao Termo de Ajustamento de Conduta do Ministério Público de Minas Gerais no valor de R$ 659.036,95 e ainda uma parceria público-privada, que investe outros R$ 103.000,00, totalizando mais de R$ 5 milhões.

As obras contemplam, entre outras ações, recuperação de estruturas físicas, restauração de elementos artísticos e de imagens sacras, revitalização de pinturas de postes e recuperação de fachadas.

Dentre as obras anunciadas em agosto pelo Governo do Estado, as intervenções nos edifícios Rainha da Sucata e Museu Mineiro foram retomadas no segundo semestre, com o pagamento da dívida de R$ 4,3 milhões, nas quais a execução havia sido interrompida no governo anterior.

O Iepha-MG fará o acompanhamento de todas as etapas das obras. Confira mais detalhes abaixo: