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Novo prazo será avaliado a partir dos desdobramentos da Covid-19. Os editais Prêmio Marco Antônio Araújo e Prêmio Flávio Henrique continuam com inscrições abertas
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Em decorrência dos impactos causados pelo Covid-19 (Coronavírus ) e compreendendo as dificuldades encontradas pela classe artística musical para se reunir em grupo e gravar músicas inéditas, o BDMG Cultural suspende as inscrições para o edital do 20º Prêmio BDMG Instrumental por tempo indeterminado. A coordenação do Prêmio está monitorando os desdobramentos da pandemia e, a partir das informações oficiais de órgãos públicos de saúde, irá comunicar sobre a retomada das inscrições.

Os editais Prêmio Marco Antônio Araújo e Prêmio Flávio Henrique seguem com inscrições abertas até 9 de abril. Elas podem ser feitas exclusivamente pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Como medida de segurança e de prevenção à propagação do Coronavírus, juntamente com os demais equipamentos culturais que integram o Circuito Liberdade, a Galeria de Arte BDMG Cultural também está com visitação suspensa desde 18/3. As ações do BDMG Cultural continuam na internet: novo site com revista digital, blog, acesso aos acervos de arte visuais e biblioteca, além de uma rádio com playlists de músicas compostas exclusivamente para edições anteriores do Prêmio BDMG Instrumental.

 O Prêmio BDMG Instrumental, que completa 20 anos este ano, será mantido e celebrado pelo BDMG Cultural e pelas instituições parceiras. Diversas ações foram planejadas para comemorar a premiação, uma das principais iniciativas de fomento à música instrumental brasileira.

Conheça as premiações

20º Prêmio BDMG Instrumental
A premiação é voltada para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, valorizando a pesquisa musical e a produção musical em curso no estado. Os quatro vencedores ou vencedoras recebem o valor de R$12 mil e realizam shows em Belo Horizonte e São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, em uma parceria entre BDMG Cultural e Sesc São Paulo.

Prêmio Marco Antônio Araújo
Desde 2003, com o objetivo de reconhecer os trabalhos de música instrumental produzidos no ano anterior a premiação, o BDMG Cultural realiza o Premio Marco Antônio Araújo, voltado para a produção autoral, instrumental e independente. Esta edição premia trabalhos lançados em 2019. O vencedor ou vencedora recebe R$10.000 como premiação e se apresenta na final do 20º Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show com o repertório do trabalho consagrado. O prêmio homenageia o legado do músico Marco Antônio Araújo.

Prêmio Flávio Henrique
Dedicado a CDs autorais de canção brasileira e de produção independente, de cantoras e cantores mineiros ou residentes no estado, o Prêmio Flávio Henrique foi criado para reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção feita em Minas Gerais. O prêmio homenageia no nome o importante artista mineiro Flavio Henrique no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música. O vencedor ou a vencedora receberá premiação no valor de R$10 mil.


Mais informações: (31) 3219-8691

Empresa Mineira de Comunicação reforça a oferta de programas de informação e entretenimento de suas emissoras.

Cientes da necessidade de contribuir para conter a propagação do novo coronavírus no estado, a Rede Minas e as rádios Inconfidência AM e Brasileiríssima FM alteram suas grades de programação. O Jornal Minas, exibido pela emissora de TV às 12h30 e às 19h30, contará com reforços na divulgação sobre a pandemia, trazendo atualizações e serviços para o telespectador. O Opinião Minas, programa diário apresentado às 9h, vai trazer especialistas com atualizações, pesquisas e análises das consequências da doença nos diversos setores.

Entre as alterações temporárias na TV, o programa Agenda será substituído pela sessão de cinema especial, que leva obras de cineastas de todo o Brasil para a tela, das 20h às 21h15 – uma boa opção de entretenimento neste período crítico. Como medida de prevenção, o programa diário Brasil das Gerais, que vai ao ar às 11h, vai reduzir a participação de convidados no estúdio e, em função da suspensão das partidas de futebol, o programa esportivo Meio de Campo não será exibido na noite de domingo. No horário, vai ao ar Jazz Sinfônica Brasil.

Seguindo a mesma linha, as emissoras de rádio Brasileríssima FM 100,9, Inconfidência AM 880 passam a realizar sua transmissão em rede, com a programação da FM transmitida também no AM, por tempo indeterminado. Nesse período, não haverá apresentação de locutores e a programação musical será contínua. A programação jornalística vai ao ar normalmente, mantendo os ouvintes informados sobre os últimos acontecimentos.

Responsabilidade

Internamente, os profissionais da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), responsável pela gestão das três emissoras, estão sendo orientados a adotar as medidas de segurança definidas pelas autoridades públicas do nosso país. Visando evitar a proliferação do vírus nas dependências das emissoras será implantado, a partir de 18/3, o regime de trabalho remoto para todas as áreas em que haja viabilidade técnica, além de já ter sido intensificada a limpeza dos banheiros, corrimões e áreas comuns; o reforço na higienização de microfones e pontos eletrônicos de ouvido, bem como a aquisição de dispensadores de álcool gel em todos os andares. Foram suspensas, por tempo indeterminado, todas as visitas técnicas e reuniões que não sejam extremamente necessárias.

Diante de todas estas alterações emergenciais, a EMC espera contar com a compreensão de seu público, pois o momento exige ações e práticas responsáveis voltadas para o bem-estar de toda a população e reafirma o compromisso com a qualidade e relevância dos serviços de comunicação pública que presta a sociedade.

Com a participação do governador Romeu Zema e do Embaixador de Israel no Brasil, evento estimula a reflexão sobre tolerância

Há 75 anos, em 27 de janeiro de 1945, tropas soviéticas libertaram os prisioneiros do mais conhecido campo de concentração nazista, Auschwitz. A data foi um dos eventos-chave para o fim da Segunda Guerra Mundial e mostrou ao mundo os horrores cometidos contra a população judaica pela Alemanha nazista. Em 2005, durante Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), aquele momento tão simbólico foi estabelecido como o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas do Holocausto, mantendo viva a memória de um dos episódios mais sombrios da humanidade, quando 6 milhões de judeus foram assassinados. Também foram vítimas do extermínio ciganos, homossexuais e comunistas. Pelo campo de Auschwitz, passaram mais de 1 milhão de vítimas do regime.

Em Belo Horizonte, a data foi lembrada durante solenidade realizada no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), na noite desta segunda-feira (27/1). Marcada por discursos potentes e que exaltaram as memórias, as lutas e os direitos humanos, a cerimônia também homenageou convidados com uma placa alusiva à data e em reconhecimento ao espírito de concórdia e gratidão. O governador Romeu Zema ressaltou a importância do evento e disse que sempre teve, em relações profissionais e pessoais, contato próximo com o povo judeu. “Na minha vida, aprendi a apreciar esse povo, que é exemplo para todos os demais: exemplo de perseverança, de tolerância e de trabalho”, destacou o governador.

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Para que nunca mais aconteça 
Mais do que um momento de tributos, o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas do Holocausto marca um encontro de velhas e novas gerações para não deixar que as lembranças de atos desumanos caiam no esquecimento. De acordo com o embaixador de Israel, Yossi Shelley, a celebração dessa data se faz ainda mais importante com o passar dos anos. “Temos que pensar que, em algum momento, os sobreviventes do Holocausto não vão estar mais entre nós para contar sua história. Quanto mais o tempo passa, maior a necessidade de manter viva essa memória para que a humanidade não esqueça essas atrocidades”, disse.

Celebrado em todo o mundo desde 2005, o 27 de janeiro também tem relevância na esfera estadual, com a Lei nº 22.232/2016, que institui o Dia Estadual em Memória das Vítimas do Holocausto. O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, que esteve presente na solenidade, destacou que constantes recordações desse episódio são fundamentais para estreitar laços entre as pessoas e reafirmar princípios como a tolerância e o respeito. “A homenagem que se faz no mundo inteiro é um esforço global para que esse episódio tão trágico e cruel não seja apagado de nossa memória e não se repita”.

Memória e diversidade
Marcelo Matte também pontou que o evento tem ganhado espaço em todos os setores da sociedade, por seu caráter universal, civilizatório e pelas reflexões que proporciona. Para o secretário, momentos como este “são uma oportunidade para que as autoridades manifestem um apelo à tolerância, ao respeito às liberdades individuais de todas as formas e à convivência pacífica e civilizada entre as pessoas e os países”.

O secretário ainda lembrou que, somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), existem mais de 3,5 mil famílias de origem judaica. Para ele, isso é também um reflexo da diversidade cultural de Minas Gerais, uma das mais emblemáticas características do estado. “Minas está sempre aberta a todos os povos e culturas. Minas é o estado síntese do Brasil. Pessoas de várias etnias e crenças se reuniram para construir esse estado bem no centro do país e que representa, como nenhum outro, a cultura brasileira”, finalizou.

Memória e sobrevivência
Um dos pontos mais emocionantes da cerimônia foi o depoimento do sobrevivente dos campos de concentração nazistas Henry Katina. Radicado em Belo Horizonte há quase 70 anos, Katina narrou sua trajetória carregada de superação. Após ter sido levado a Auschwitz ainda garoto, em 1944, quando a Alemanha ocupou a Hungria, sua terra natal, Katina também conheceu os horrores dos campos de extermínio de Ehrlenbusch e Bergen-Belsen.

Para ele, mesmo após mais de sete décadas do fim da Segunda Guerra, é preciso não esquecer do que aconteceu nesses locais. “O nazismo tem que ser execrado. Isso jamais poderia acontecer com povo nenhum, não só com os judeus, mas na África, em qualquer lugar do mundo. O Holocausto foi e continuará sendo um horror”, afirmou o sobrevivente.

Henry Katina nasceu na Hungria, em 1931. Em 1944, quando a Alemanha invadiu o país, foi levado junto com a mãe e os oito irmãos para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Só não foi levado para a câmara de gás com outras crianças e adolescentes porque se apresentou como adulto, vestindo roupas mais largas e falando alemão. Depois, foi transferido para o campo alemão de Ehrlenbusch, obrigado a rotinas de trabalho extremas, praticamente sem comida.

No início de 1945, Katina e milhares de outros prisioneiros tiveram que marchar a pé para Bergen-Belsen, conhecido como um dos piores campos de concentração da guerra. Em abril, foi finalmente libertado pelo exército inglês. Tendo perdido a maioria de seus parentes, morou posteriormente na Suécia e no Canadá, antes de chegar a Belo Horizonte. É autor do livro “Passagem para a Liberdade” (Geração Editorial), em que conta detalhadamente sua vida.

Também participaram do evento o vice-governador de Minas, Paulo Brant, o presidente do BDMG, Sérgio Gusmão Suchodolski, além de secretários de Estado, deputados, desembargadores, juízes, entre outras autoridades. A solenidade contou, ainda, com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das chuvas em Minas Gerais.

Foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG

Resolução que define ações foi elaborada em conjunto com instituições da administração indireta.

A fim de contribuir para a proteção da saúde da população mineira e ciente da importância do senso de coletividade neste momento, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) adota, a partir desta quarta-feira (18/3), uma série de medidas estruturais de prevenção, enfrentamento e contenção da propagação do novo coronavírus.

O plano de contingenciamento da Secult, que prevê medidas de prevenção e enfrentamento ao coronavírus, pode ser acessado AQUI.

As iniciativas constam na Resolução Conjunta elaborada pela Secult, Fundação de Arte e Restauro de Ouro Preto (FAOP), Fundação Clóvis Salgado (FCS), Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Histórico de Minas Gerais (Iepha-MG) e Empresa Mineira de Comunicação (EMC) para regulamentar o Decreto Nº47866, do Governo do Estado de Minas Gerais, publicado em 15 de março de 2020 no Jornal Minas Gerais.

Entre as medidas, estão:

- Fechamento dos equipamentos culturais da Secult e daqueles pertencentes ao Circuito Liberdade que fazem atendimento ao público por 30 dias (prazo prorrogável): Arquivo Público Mineiro (BH), Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (BH); Biblioteca Pública Murilo Rubião (Ouro Preto); CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (BH); Centro de Arte Popular (BH); Galeria de Arte Nello Nuno (Ouro Preto); Fazenda Boa Esperança (Belo Vale); Museu do Banco do Crédito Real (Juiz de Fora); Museu Casa Alphonsus de Guimarães (Mariana); Museu Casa Guinard (Ouro Preto); Museu Guimarães Rosa (Cordisburgo); Museu dos Militares Mineiros (BH); Museu Mineiro (BH); Palácio das Artes (BH); Palácio da Liberdade (BH) e Sala Minas Gerais/Filarmônica (BH).

- Suspensão, por 30 dias, das atividades de capacitação, treinamentos e eventos coletivos que tenham aglomeração de pessoas;

- Escalas de equipes para trabalho remoto de acordo com as necessidades de cada setor da pasta, baseadas na deliberação do Comitê Extraordinário COVID-19, publicada nesta terça-feira (17/3) no Jornal Minas Gerais.

Empresa Mineira de Comunicação (EMC)

- Transmissão em rede das emissoras Brasileiríssima FM 100,9 e Inconfidência AM 880, com programação FM transmitida também no AM.

- Suspensão da apresentação de locutores; programação musical será contínua;

- Programação jornalística da Rádio Inconfidência e da Rede Minas irá ao ar normalmente para manter os ouvintes informados sobre os últimos acontecimentos;

- Redução do número de entrevistas em estúdio nos programas da Rede Minas;

- Suspensão do programa Agenda da Rede Minas por tempo indeterminado;

- Exibição de faixa especial dedicada ao cinema das 20 às 21h15 na Rede Minas;

- Suspensão do programa Meio Campo da Rede Minas nas noites de domingo.

Fundação de Arte e Restauro de Ouro Preto (FAOP)

- Suspensão, por 30 dias (prazo prorrogável), das atividades da casa Bernardo Guimarães, Núcleo de Conservação e Restauração, Núcleo de Arte e Casa Rosário;

Fundação Clóvis Salgado (FCS)

- Suspensão, por 30 dias, dos equipamentos culturais do Palácio das Artes: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, Galerias de arte, Cine Humberto Mauro, Sala Juvenal Dias, Teatro João Ceschiatti, Midiateca João Etienne Filho e Café do Palácio, além da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais e Serraria Souza Pinto.

- Adiamento de espetáculos de terceiros ou cancelamento (caso não seja possível remarcação de nova data para o artista, produtor, ou FCS) nos teatros do Palácio das Artes;

- Suspensão, por 30 dias, dos corpos artísticos: Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais;

- Suspensão de atividades formativas a partir de 17/03/2020 no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), com reposição de aulas prevista para o período de férias

- Ingressos: com a suspensão das atividades, e o cancelamento de alguns eventos e reagendamento de outros, a Fundação Clóvis Salgado esclarece que as pessoas que já compraram ingressos terão a opção de reembolso ou podem assistir ao evento em outra data.

- Atualizações: A FCS criou um canal de comunicação com o público para atualizar informações e mudanças na programação de eventos. No site e nas redes sociais, a partir do link ÚLTIMAS NOTÍCIAS, serão divulgados os novos procedimentos sobre compra e venda de ingressos, funcionamentos dos espaços, entre outros assuntos. Site: www.fcs.mg.gov.br

Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG)

- Suspensão, por 30 dias (prazo prorrogável), do atendimento presencial ao público externo e atividades de pesquisa na sede do Iepha; do atendimento público presencial aos agentes públicos municipais; das atividades de vistoria técnica e da visitação escolar e espontânea ao Palácio da Liberdade e à Fazenda Boa Esperança

A Secult informa, ainda, que essas medidas poderão ser revistas nos próximos dias pelo Governo do Estado de Minas Gerais, de acordo com o andamento da situação.

Serviço

Em decorrência das medidas de prevenção e enfrentamento do coronavírus, a Assessoria de Comunicação da Secult atenderá as demandas de imprensa, temporariamente, de forma remota. Portanto, os contatos devem ser feitos preferencialmente pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Os municípios mineiros que pleiteiam o ICMS Turismo para 2021 devem ficar atentos ao prazo para enviar a documentação comprobatória relativa ao ano de Miniatura2019: o sistema “ICMS Turismo” está aberto até o dia 2 de março. Para acessá-lo, clique AQUI.Os municípios mineiros que pleiteiam o ICMS Turismo para 2021 devem ficar atentos ao prazo para enviar a documentação comprobatória relativa ao ano de 2019: o sistema “ICMS Turismo” está aberto até o dia 2 de março. Para acessá-lo, clique AQUI.

A iniciativa é da Superintendência de Políticas de Turismo (SPT) da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, (Secult). Vale lembrar que, para acessar o sistema, é necessário que os gestores municipais tenham cadastro junto ao Núcleo do Sistema ICMS Turismo da Secult. Os municípios que forem habilitados no programa ICMS Turismo em 2020 começarão a receber os repasses em janeiro de 2021.
Outras informações podem ser obtidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

ICMS Turismo
O ICMS Turismo é destinado aos municípios mineiros, nos termos da Lei Estadual n. º 18.030/2009, e visa estimular a implementação de um planejamento sustentável de programas e projetos voltados ao desenvolvimento turístico nos municípios mineiros e suas respectivas regiões.

Para ter direito ao repasse, o município anualmente precisa comprovar o atendimento aos seguintes critérios obrigatórios:• Participar do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;• Ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo;• Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;• Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.

Atendimento ao público e atividades culturais serão interrompidos por 30 dias.

Como medida de prevenção à disseminação do COVID-19 (Coronavírus), e em cumprimento ao Decreto nº 47.886, publicado pelo Governo do Estado no domingo (15/3), a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais informa que, a partir desta quarta-feira (18/3), todas as atividades agendadas estão suspensas pelos próximos 30 dias. Os setores de Empréstimo, Infantojuvenil, Braille, Hemeroteca Histórica, Referência e Estudos e Coleções Especiais não prestarão atendimento ao público. As programações da Caixa-Estante e do Carro Biblioteca também serão interrompidas.

As Jornadas do Direito - IV Jornada de Direito e a II Jornada Internacional de Direito, que seriam realizadas de 18 a 20 de março, estão canceladas. Também o ateliê Bande Dessinée (24 de março), que integra a programação da exposição “Jean-Denis Pendanx, Viagens em Quadrinhos”, está cancelado, assim como o Clube de Leitura de Quadrinhos, que ocorreria no sábado (21 de março).

Por orientação do Comitê Extraordinário COVID-19, serão mantidos os serviços administrativos essenciais que demandarem a presença de servidores na Biblioteca, considerando as orientações de prevenção determinadas pela Secretaria de Estado de Saúde e pelo Ministério da Saúde. Estas medidas poderão ser revistas nos próximos dias pelo Governo do Estado de Minas Gerais, de acordo com a evolução da situação. Acompanhe nossas redes sociais.

Mais informações sobre o Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde do COVID-19 estão disponíveis em www.saude.mg.gov.br/coronavirus.

Sociedade civil é convidada a contribuir com sugestões para elaboração de documento que visa incentivar mostras audiovisuais

Como forma de exercer a escuta ativa e o diálogo com gestores, agentes e produtores do setor audiovisual, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulga, a partir desta sexta-feira (24/1), a minuta do Edital Exibe Minas. O objetivo é disponibilizar amplo acesso ao documento preliminar para que a sociedade civil possa se manifestar com sugestões, críticas, opiniões e contribuições.

Esta é a primeira etapa do processo de abertura do edital voltado ao setor audiovisual e dedicado ao fomento de mostras de cinema, festivais ou cineclubes Miniaturarealizados no estado.

Nesta primeira fase, o documento com informações sobre o futuro edital fica disponível para avaliação e sugestões. Até 15 de fevereiro será possível acessá-lo via internet neste LINK. As sugestões e comentários devem ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;

Já no dia 18 de fevereiro, será realizado um encontro presencial com os interessados em participar do Edital Exibe Minas na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O intuito do evento é apresentar a minuta e abrir espaço para perguntas e sugestões.

Exibe Minas
O Edital Exibe Minas tem por finalidade premiar projetos a ser executados por pessoas físicas no Estado de Minas Gerais que contribuam para a formação de público por meio do apoio a circuitos de exibição alternativos – mostras, festivais, cineclubes – e eventos de formação, qualificação e/ou capacitação em audiovisual, em conformidade com o art. 4º inciso VII da Lei Estadual nº 23.160, de 19 de dezembro de 2018.

Para isso, serão disponibilizados R$ 1 milhão, no total, distribuídos da seguinte maneira:

Categoria 1: Primeira edição de mostras e/ou festivais: R$ 150 mil

Categoria 2: Continuidade de mostras e/ou festivais: R$ 350 mil

Categoria 3: Cineclubes: R$ 350 mil

Categoria 4: Evento de formação, qualificação e/ou capacitação no segmento audiovisual: R$ 150 mil

Serviço
Consulta pública sobre o Edital Exibe Minas
Período: 24/01/2020 a 15/02/2020
Minuta do Edital: Clique AQUI.
Sugestões: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fala Cultura sobre Exibe Minas
Apresentação, bate-papo e dúvidas sobre a minuta do edital
Data: 18/02/2020Horário: 14h30
Local: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes: Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte - MG

Representantes do poder público e de entidades do setor se reuniram para discutir ações de fortalecimento, fomento e valorização da gastronomia no estado.

Reconhecer a gastronomia como cadeia estratégica para o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais por meio do fomento e da valorização do setor – este é o objetivo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) ao retomar o Programa Estadual de Gastronomia. A reunião do grupo coordenador do programa aconteceu na última quinta-feira (12/3), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, e marcou o resgate dos trabalhos desenvolvidos.

 

O grupo coordenador é composto por membros de órgãos das administrações públicas direta e indireta e por representantes de entidades convidadas. A retomada do Programa tem por objetivo trabalhar as ações da política pública, realizar a revisão do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia, bem como acompanhar o desdobramento das ações acordadas entre os membros do grupo.

Na oportunidade, a subsecretária de Turismo, Marina Simião, apresentou a marca Minas e demonstrou como ela pode ser aplicada no mercado. Na sequência, explicou o histórico do que já foi trabalhado pelo Estado ao longo dos anos, no que se refere à gastronomia – política, programa e plano de desenvolvimento, ações já realizadas, em andamento e a executar, bem como a importância do trabalho que vem sendo executado.

Os membros do grupo se comprometeram a fazer a revisão das ações pactuadas junto às suas respectivas instituições e apresentarem, no próximo encontro, previsto para abril, um plano de ação que possa ser discutido entre todos.

Gastronomia mineira

A gastronomia mineira é uma expressão cultural do povo e revela elementos da identidade de Minas Gerais e de seus cidadãos. As tradições em torno do alimento, a diversidade de produtos, a presença de produtores e profissionais de destaque são aspectos que demonstram sua relevância.

Cada vez mais valorizada, tanto por sua história e características quanto por abranger um setor gerador de oportunidades e de desenvolvimento econômico para o estado, se destaca como referência na percepção dos turistas, demonstrando a importância do turismo gastronômico, que aumenta gradativamente em Minas.

Referência brasileira quanto às políticas públicas, Minas Gerais foi pioneiro em inserir a gastronomia neste campo, tanto na criação de lei que trata o tema, bem como sua inclusão na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, trabalhando a matéria desde o campo até a mesa.

O assunto é abordado de forma multidimensional e interdisciplinar, observando, na oferta, a cadeia produtiva e seus elos – produção, agregação de valor, industrialização, distribuição e comercialização; já na demanda, são consideradas as características sociais, culturais e turísticas relacionadas a dinâmica social, consumo alimentar, receitas, modo de fazer, dentre outros elementos.

A política pública tendo como premissa o desenvolvimento da gastronomia, em Minas, pauta-se na articulação entre o poder público e a iniciativa privada para promover a sustentabilidade socioeconômica e ambiental, competitividade nos mercados, valorização do território, preservação de tradições, reforço da identidade local, dentre outros. Um dos principais objetivos é tornar o estado um destino gastronômico de reconhecimento nacional e internacional.

Fotos: Acervo Secult

Programação inclui feira literária, espaço para leitura inclusiva, palestras e atividades para os mais diversos públicosProgramação inclui feira literária, espaço para leitura inclusiva, palestras e atividades para os mais diversos públicos

A Bienal Mineira do Livro já tem data e local marcados para acontecer em 2020: 22 a 31 de maio, no BH Shopping, em Belo Horizonte. Nesta quinta-feira (23/1), a sexta edição do evento que reúne milhares de amantes do livro, da literatura e da leitura foi oficialmente lançada na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Realizada pela Câmara Mineira do Livro e pelo Grupo Asas com o tema “Conquiste Paixões. Leia Livros”, a Bienal deste ano conta com apoio da Secretaria deMiniatura Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e é viabilizada, entre outros mecanismos de fomento, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com captação integral dos R$350 mil aprovados.

“O objetivo da Bienal é conectar as pessoas à cadeia produtiva do livro. Desde os autores até editores, distribuidores, livreiros, bibliotecários, entre vários outros. Então, fazer o lançamento dessa edição da Bienal na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi estratégico porque mostra um pouco da grande importância que queremos dar para esse evento e para todo o público que faz parte dele. Não haveria lugar melhor para representar a conexão do livro com as pessoas, que é o que mais pretendemos nessa Bienal”, afirmou a presidente da Câmara Mineira do Livro, Glaucia Gonçalves.

Programação
Em 2020, a da Bienal será composta por eixos temáticos que abrangem o desenvolvimento cultural, a educação e a oportunidade de negócios.
Dentro do leque de atividades, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, além de ter sido a anfitriã da cerimônia de lançamento, será responsável por uma das “Estações Vivenciais”, que serão inseridas na Bienal com objetivo de estimular a realização de experiências lúdicas ligadas à descoberta e à afirmação do prazer proporcionado pela leitura.

A “Estação Leitura Inclusiva” será um espaço de partilha de experiências, de saberes e de materiais pedagógicos que proporcionam oportunidades de leitura para pessoas com deficiência.

“Trabalhamos com afinco e dedicação ao livro, leitura e literatura e, principalmente, com acessibilidade e inclusão, que vai ser o eixo pelo qual somos responsáveis na Bienal. Não tenho dúvida de que esse evento é o mais importante do calendário literário de Minas Gerais, porque é um momento em que trabalhamos o livro em sua total potencialidade de formação cidadã. E é justamente nisso que acreditamos: na leitura, livro e literatura como fatores potenciais de transformação e inclusão, pois proporciona à pessoas a descoberta do mundo, incondicionalmente. Estamos muito satisfeitos de sermos responsáveis pela Estação de Leitura Inclusiva e poder oferecer ao público com deficiência experiências por meio do livro” disse a diretora da Biblioteca Pública Estadual, Alessandra Gino.

“A Biblioteca Pública Estadual vai levar para a Bienal um trabalho que ela já realiza com muita experiência: divulgar as melhores práticas de estímulo à leitura para pessoas com deficiência. Mais do que justo abrir espaço no evento para uma instituição do nosso Estado que tem a inclusão como premissa do ofício no mundo da leitura, do livro e da literatura”, disse o diretor presidente do Grupo Asas, Marcus Ferreira.

Entre as atividades previstas para os dez dias da Bienal Mineira do Livro estão espaços de interação com representantes de Portugal, Espanha e de países da América Latina; rodas de conversa e interações literárias para públicos adulto, infanto-juvenil e com idade superior a 60 anos; encontro de autores; oficinas de mediação; atividades de formação para bibliotecários e atividades de formação para educadores, coordenadores pedagógicos e profissionais. A programação completa será divulgada em breve.

Venda de Ingressos e “Vale-Livros”
A venda de ingressos para a Bienal Mineira do Livro 2020 será aberta no dia 30 de janeiro. A meia-entrada tem valor de R$9 e a inteira custa R$18. Uma das novidades desta edição é o “Desconto-Ingresso” na compra de livros - o leitor poderá abater o valor pago na entrada ao comprar títulos de estandes adeptos da oferta do benefício.

Em 2020, setor privado e sociedade civil podem contribuir para incentivar estudantes e educadores de escolas públicas a saírem da Bienal com livros nas mãos. A campanha de doação de “Vale-Livros” está no ar e o objetivo é arrecadar valor suficiente para distribuir vouchers para mais 28 mil estudantes da rede pública, além dos 47 mil alunos de escolas municipais e estaduais e seus professores e educadores que já estão com seus vale-livros e ingressos gratuitos para visitarem a bienal. As doações podem ser feitas pelo site www.bienalmineiradolivro.com.br.

Foto: Franciele Xavier (Acervo Secult)

Obra de mais de 1 metro de altura voltará a compor o templo religioso que fica no Norte de Minas.

Após mais de 20 anos, a Matriz de São Romão, no Norte de Minas de Gerais, receberá de volta a imagem sacra de São Miguel Arcanjo. A devolução da peça em madeira policromada dourada, de mais de um metro de altura, aconteceu na última quinta-feira (12/3), na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em Belo Horizonte.

A restituição da obra do século 19 contou com as presenças de Dom José Moreira, bispo da diocese de Januária, da Coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico do Ministério Público de Minas Gerais, Giselle Ribeiro de Oliveira, e da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo. 

“Receber essa imagem é um privilégio, pois ela faz parte da história de São Romão e do Norte de Minas”, relata, emocionado, Dom José Moreira. 

A presidente do Iepha, Michele Arroyo, fala sobre a relevância da devolução da peça sacra ao seu local de origem. “A imagem de São Miguel Arcanjo está sendo devolvida para que ela volte a compor o acervo da Matriz de São Romão, e para que os fiéis e visitantes tenham acesso ao patrimônio cultural de Minas Gerais”, comemora Arroyo. 

“Consideramos essa ação importante, porque tem a parceria do Ministério Público, dos órgãos de proteção, Iepha e Iphan, e também da polícia, que faz o monitoramento das peças de arte sacra que foram retiradas de suas localidades”, ressalta a presidente. 

Apreendida em 2003 pela polícia federal em São Paulo, a obra ficou sob a guarda do Iepha e esteve depositada no acervo do Museu Mineiro desde então. 

Segundo a promotora Giselle Ribeiro de Oliveira, para o Ministério Público é muito satisfatório ver mais um bem cultural mineiro que havia sido subtraído retornar para o uso coletivo da comunidade de origem.  “Esses vestígios materiais da história, da identidade local são muito significativos e não podem ficar presos com pessoas que indevidamente se apropriam deles”, enfatiza Giselle. 

“A devolução foi possível graças à campanha que o Ministério Público, junto com o Iepha, tem feito para a recuperação do patrimônio cultural. Buscamos esses bens desaparecidos e divulgamos as obras que são encontradas para que as pessoas identifiquem e, assim, possam retornar aos seus locais de origem”, conclui a promotora. 

 Fotos: Leandro Cardoso (Acervo Iepha/MG)

Após mais de 20 anos, a Matriz de São Romão, no Norte de Minas de Gerais, receberá de volta a imagem sacra de São Miguel Arcanjo. A devolução da peça em madeira policromada dourada, de mais de um metro de altura, aconteceu na última quinta-feira (12/3), na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em Belo Horizonte.

A restituição da obra do século 19 contou com as presenças de Dom José Moreira, bispo da diocese de Januária, da Coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico do Ministério Público de Minas Gerais, Giselle Ribeiro de Oliveira, e da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.

“Receber essa imagem é um privilégio, pois ela faz parte da história de São Romão e do Norte de Minas”, relata, emocionado, Dom José Moreira.

A presidente do Iepha, Michele Arroyo, fala sobre a relevância da devolução da peça sacra ao seu local de origem. “A imagem de São Miguel Arcanjo está sendo devolvida para que ela volte a compor o acervo da Matriz de São Romão, e para que os fiéis e visitantes tenham acesso ao patrimônio cultural de Minas Gerais”, comemora Arroyo.

“Consideramos essa ação importante, porque tem a parceria do Ministério Público, dos órgãos de proteção, Iepha e Iphan, e também da polícia, que faz o monitoramento das peças de arte sacra que foram retiradas de suas localidades”, ressalta a presidente.

Apreendida em 2003 pela polícia federal em São Paulo, a obra ficou sob a guarda do Iepha e esteve depositada no acervo do Museu Mineiro desde então.

Segundo a promotora Giselle Ribeiro de Oliveira, para o Ministério Público é muito satisfatório ver mais um bem cultural mineiro que havia sido subtraído retornar para o uso coletivo da comunidade de origem.  “Esses vestígios materiais da história, da identidade local são muito significativos e não podem ficar presos com pessoas que indevidamente se apropriam deles”, enfatiza Giselle.

“A devolução foi possível graças à campanha que o Ministério Público, junto com o Iepha, tem feito para a recuperação do patrimônio cultural. Buscamos esses bens desaparecidos e divulgamos as obras que são encontradas para que as pessoas identifiquem e, assim, possam retornar aos seus locais de origem”, conclui a promotora.

Cidades do Sul do estado estão preparadas para receber visitantes com roteiros culturais, gastronômicos, rurais e de ecoaventuraCidades do Sul do estado estão preparadas para receber visitantes com roteiros culturais, gastronômicos, rurais e de ecoaventura

Uma região montanhosa de muitas belezas naturais, temperaturas agradáveis, águas medicinais, além de grande exportadora da agricultura brasileira. Estamos falando da Serra da Mantiqueira, que possui 60% de sua extensão no Sul de Minas. A região tem atraído cada vez mais a atenção dos turistas e o incentivo de governos, que lançaram, em dezembro de 2019, o Destino Mantiqueira, projeto que visa fortalecer os circuitos turísticos e culturais da Serra nos três estados que a integram: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Quando falamos do Sul de Minas, as pessoas sempre se lembram das cidades do Circuito das Águas que possuem estâncias minerais, fontes e balneários terapêuticos. Além desses atrativos voltados ao bem-estar, os municípios mineiros pertencentes à Serra da Mantiqueira têm uma grande variedade de atrações para famílias, grupos de amigos e casais no período das férias. As atividades vão desde uma visita à fazenda de café especial a um voo pelos ares, passando por inúmeras trilhas e cachoeiras nas montanhas.

Fernanda Fonseca, superintendente de Marketing Turístico da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), salienta a riqueza e a diversidade da região, que vem se destacando no turismo gastronômico, oferecendo possibilidades de vivências em cafezais, queijarias e plantações de oliveiras, além da natureza que propicia prática de esportes e contemplação. “São roteiros que aguçam os nossos sentidos e emoções, transformando a viagem em uma experiência sensorial inesquecível”, afirma Fernanda.

Rota do Café Especial
O turismo cafeeiro tem tido uma grande procura nos últimos tempos. O município de Carmo de Minas, a 378 km de Belo Horizonte, promove a Rota do Café Especial – um passeio em meio a lavouras de café das grandes fazendas da região que termina em uma típica mesa mineira com quitutes e o famoso rei das xícaras brasileiras. Os apaixonados por café devem incluir no roteiro de viagem uma visita às fazendas do Sertão e IP. Devido à localização em alta altitude, elas cultivam e exportam grãos especiais de café: Bourbon amarelo, Bourbon vermelho, Mundo Novo, Catuaí Vermelho e Amarelo, Acaiá e Icatu.

Circuito do Azeite
Outra experiência gastronômica imperdível na Mantiqueira é a degustação de azeites extravirgens. Trabalhos realizados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) fizeram da região a pioneira na extração deste tipo de azeite no país. Os produtores de oliveiras locais oferecem aos visitantes produtos de alta qualidade e sabores suaves, frutados, amargos e picantes, completamente diferentes de outras regiões brasileiras. Para os interessados em conhecer os olivais e o processo produtivo do azeite, há circuitos de visitas guiadas em algumas cidades do Sul do estado. São elas: Gonçalves, Poços de Caldas e Maria da Fé, esta última conhecida nacionalmente como a Cidade das Oliveiras.

Balonismo
Os relevos das montanhas da Serra da Mantiqueira são um show à parte. Agora imagine poder apreciar de longe o mix de cores dos vales tomados por plantações de frutos variados. Outra atração turística da região que permite esse panorama é o circuito do balonismo. Uma experiência única de fazer um passeio pelos ares da serra, viajando em um balão. Além da espetacular paisagem serrana, a vista privilegiada do nascer do sol conquista os turistas corajosos. Os passeios têm total segurança: são organizados pela Federação de Balonismo de Minas Gerais e duram cerca de uma hora. A partida para essa aventura é da cidade de São Lourenço, 386 km ao Sul da capital mineira.

Circuito das Terras Altas
Aventureiros que preferem manter o pé no chão têm muitas opções na Serra da Mantiqueira. A região possui cidades onde são encontrados alguns dos mais altos picos do país e os maiores complexos ecológicos de Minas e do Brasil. Em Passa Quatro, o Pico da Pedra da Mina fica a 2.797 metros de altitude; em Itamonte está localizada a Pedra do Sino de Itatiaia, a 2.670 metros de altitude, e na cidade de Aiuruoca se encontra o Pico do Papagaio, a 2.100 metros de altitude. Até o topo, o viajante é tomado por um cenário exuberante em meio à floresta tropical da Mata Atlântica com bosques de araucária entrecortados por lindas cachoeiras. Daí o nome Serra da Mantiqueira, que em tupi-guarani significa “serra que chora”.

O Circuito das Terras Altas em Minas Gerais oferece, ainda, práticas de canoagem, bóia-cross, rapel, escalada, tirolesa, trilhas de moto, jipe ou bike e caminhadas. Com temperaturas entre 4 °C negativos e 27 °C positivos, é o lugar perfeito também para o descanso, o aconchego, o queijo e o vinho.

Destino Mantiqueira
Em dezembro de 2019 a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), as Secretarias de Turismo de São Paulo e Rio de Janeiro, o Ministério do Turismo, e nove Instâncias de Governança Regionais lançaram o projeto “Destino Mantiqueira”, em Belo Horizonte, com o emblema “o ano todo, a serra inteira”. A iniciativa busca fortalecer os atrativos turísticos e culturais da Serra da Mantiqueira e valorizar os produtos e roteiros regionais, fomentando parcerias e valorizando o turismo de experiência nas mais de 100 cidades que integram sua extensão.

Fotos: Patrick Grosner/Acervo Secult

Cerimônia de entrega de certificados aconteceu após dois dias encontros para capacitação; edição 2020 é a maior da história.

As empresas habilitadas no programa Minas Recebe 2020, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), estão devidamente certificadas – nesta sexta-feira (13/3), em Belo Horizonte, os representantes dos receptivos e operadoras participaram da cerimônia de entrega dos certificados, evento que também marcou o encerramento dos dois dias de capacitação do programa. O encontro foi realizado na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), grande parceiro do programa.

A edição deste ano do Minas Recebe é a maior da história do programa, com 115 empresas habilitadas – um aumento de 74% em comparação com 2019, ano em que 66 receptivos e operadoras foram certificados para o programa. Para a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, o número recorde de empresas habilitadas mostra não só o reconhecimento dos benefícios que o programa oferece, mas também a eficiência da pasta em promover a capilaridade das políticas públicas de turismo no Estado.

Em sua fala aos representantes das empresas, Marina agradeceu a presença de todos e reforçou a importância da troca de experiências. “Fico muito satisfeita por ver o profissionalismo e a parceria cada vez maiores entre vocês. É com muita alegria que participo desse momento, porque acreditamos que é a partir do micro e pequeno empresário que conseguimos fazer com que o turismo se transforme em Minas Gerais. Vamos trabalhar juntos com colaboração, confiança e criatividade para cumprir nossos objetivos, que são permitir que as pessoas conheçam Minas Gerais, gerar emprego e renda e, além de tudo, realizar sonhos, tanto nossos, enquanto formuladores de política pública, instituições de apoio ao desenvolvimento turístico e empreendedores, quanto dos turistas, que vêm para o estado à procura de experiências satisfatórias”, ressaltou a subsecretária. Marina reforçou, também, que o Minas Recebe é um programa de referência pra outros estados brasileiros.

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Capacitação e troca de experiências
A capacitação dos representantes das empresas, que foi realizada também na sede do Sebrae nos dias 11 e 12 de março, incluiu programação específica para as empresas que estão pela primeira vez no Minas Recebe, como alinhamento de conceitos básicos do programa; apresentação da marca Minas e das equipes da Secult e do Sebrae; e oficina de marketing digital. Todos os receptivos e operadoras participaram de painéis sobre temas relevantes para o turismo em Minas Gerais, como “Marketing de Conteúdo & Branding: estratégias para impactar seu negócio”, com palestrantes como Hanna Castor, da Hanna Castor Branding & Strategy, e Tiago Petrock, da Rock Content.

Além disso, a apresentação dos objetivos do Minas Recebe 2020 pela Secult e de novas oportunidades de negócios por meio de experiências, pela Belotur, com a apresentação de Belo Horizonte como destino turístico, entre outras atividades, integraram a programação na sede do Sebrae-MG. Uma visita guiada dos representantes dos receptivos e operadoras ao Mercado Novo, no centro da capital mineira, também foi realizada.

Pela primeira vez  a agência “Pegada Ecoturismo”, de Belo Horizonte,  é habilitada no programa Minas Recebe e, para um dos sócios, Rafael Freitas, a certificação e a participação nos dias de capacitação representam oportunidades. “Ficamos orgulhosos pela habilitação e por participar desse encontro. Estar junto com outras empresas também habilitadas e ver que todos estão na busca de melhorias e qualificação é muito importante, pois acreditamos que quanto mais agências envolvidas, melhor, pois fortalece o mercado. Foi um encontro muito proveitoso, aprendemos e compartilhamos muitas experiências. Destaco os temas da capacitação que trataram de posicionamento e marketing digital, pois sabemos que o cliente, no geral, começa a busca por agências pelas redes sociais”, afirmou Rafael. 

Já a agência de turismo de aventura Canastra 4 You, do município de São Roque de Minas,  foi habilitada pela segunda vez no Minas Recebe. O proprietário Hugo Borges valoriza a troca de informações proporcionada pelo programa e já tem resultados para contar. “Fico muito satisfeito de participar do programa mais uma vez, que este ano já me rendeu boas ações, como a parceria com o ator Luan Brum, que recebi para passeios de aventura na Canastra e deu uma boa visibilidade para minha empresa. E o importante de ser habilitado é isso, ter oportunidades de agregar valor com parcerias, principalmente com outras agências, para fortalecer o turismo, a gastronomia, a cultura e o patrimônio de Minas Gerais”, concluiu Hugo. 

Após o encerramento do encontro, com a entrega de certificados, os representantes das empresas habilitadas presentes seguiram para o Salão Mineiro da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), no centro de Belo Horizonte, acompanhados de equipes da Secult.

 

Minas Recebe

O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, gerenciado pela Secult.

Para se habilitar no Programa Minas Recebe, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais; possuir CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal ativos; emitir nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; possuir site, blog ou rede social. O processo de habilitação é aberto no início de cada ano, e os interessados se inscrevem por meio de formulário online no Portal Minas Gerais e envio de documentos comprobatórios à Secult.

A edição deste ano do Minas Recebe é maior da história do programa, com 115 empresas habilitadas – um aumento de 74% em comparação com 2019, ano em que 66 receptivos e operadoras foram certificados para o programa. Para a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, o número recorde de empresas habilitadas mostra não só o reconhecimento dos benefícios que o programa oferece, mas também a eficiência da pasta em promover a capilaridade das políticas públicas de turismo no Estado.

Novidade vai permitir mais acessibilidade para amantes da naturezaNovidade vai permitir mais acessibilidade para amantes da natureza

O parque Estadual de Ibitipoca, localizado na Zona da Mata mineira, inaugurou, na última terça (21/01), cadeiras de roda adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida. O instrumento vai possibilitar que o parque, famoso por suas belas paisagens, seja mais acessível. Três pessoas estrearam a cadeira, dentre elas a jovem Tauana Aparecida Silva, de 12 anos. "Foi um sonho que realizei, deu até vontade de chorar na hora. Gosto muito de aventura e sempre quis conhecer a Janela do Céu porque é um lugar muito bonito, espero voltar logo”, concluiu.

Tauana foi acompanhada de um irmão e da mãe, Maria Francisca da Silva, de 36 anos. Ela contou com a ajuda de funcionários do Parque do Ibitipoca para chegar até a Janela do Céu, um dos principais atrativos da unidade de conservação, que tem um percurso de 16 quilômetros de ida e volta. A família já é frequentadora do parque e, pela dificuldade de locomoção de Tauana, normalmente só conseguia chegar até a Prainha, que é o atrativo de acesso mais fácil, nas margens do Rio do Salto. “Ela gostou demais, se não fosse a cadeira, ela não conseguiria chegar. Conseguiu realizar seu sonho de aventureira com 12 anos, foi emocionante ver essa vitória”, declarou Maria Francisca.

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Natureza acessível
O parque Ibitipoca adquiriu duas unidades da cadeira com fundos arrecadados em um jantar beneficente, que contou com apoio de diversos parceiros. A gestora da unidade de conservação conta que a emoção invadiu o parque. "Durante o caminho, visitantes ajudaram como voluntários, pediram para poder carregar, se envolveram e bateram palmas. Isso é a coisa mais gratificante que pode acontecer para um gestor. Eu fiquei muito emocionada com essa realização", declarou.

A cadeira, batizada de Julietti, foi desenvolvida pelo engenheiro paulista Guilherme Simões Cordeiro para atender uma demanda por mobilidade de sua esposa, a também engenheira Juliana Tozzi. Moradores de São José dos Campos, no interior de São Paulo, os dois são montanhistas e, há quatro anos, quando Juliana ficou grávida do filho do casal, o pequeno Benjamim, ela desenvolveu uma doença neurológica rara que reduziu sua mobilidade. "Eu disse que onde ela quisesse ir eu a levaria", diz Guilherme, que desenvolveu a cadeira batizada de Julietti para acompanhar Juliana.

AGENDAMENTO
Para agendar um passeio, os interessados devem entrar em contato por e-mail no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O parque, gerenciado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), vai oferecer as duas unidades da cadeira, gratuitamente, durante o horário de funcionamento, das 7h às 17h. 

Já as pessoas que vão conduzir a cadeira são de responsabilidade dos interessados em fazer as trilhas. Para isso, todas as orientações serão fornecidas por e-mail, incluindo o número de condutores ideal para cada tipo de passeio. Nos mais difíceis, como a Janela do Céu (16 Km) e o Circuito do Peão (10 Km), o mais indicado é que o grupo seja composto de oito pessoas, para que haja um revezamento nos condutores. Nos atrativos do Circuito das Águas (4 Km), o parque recomenda que o interessado em usar a cadeira vá com quatro pessoas no apoio.

Fonte: Instituto Estadual de Florestas (IEF)

Atividade centenária dos apanhadores de flores traz para Minas o primeiro reconhecimento do país dessa natureza.

A partir de agora, o sistema dos apanhadores de sempre-vivas integra o seleto grupo dos Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial (Sipam). Isto porque a tradição centenária das comunidades da Serra do Espinhaço, no Jequitinhonha, acaba de ser reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) como patrimônio agrícola mundial. É o primeiro reconhecimento dessa natureza no país e o quarto na América Latina.

A entrega da certificação aconteceu nesta quarta-feira (11/3), em Brasília, com a presença de representantes dos apanhadores de flores e autoridades. O objetivo da FAO, com o selo, é valorizar populações que preservam métodos seculares de manejo da terra e mantêm, dentro de seu habitat, relações sustentáveis com o meio ambiente.

 

“Hoje, nosso país está sendo reconhecido pela primeira vez com um patrimônio da agricultura mundial. Esse patrimônio foi construído nas montanhas de Minas. São práticas e conhecimentos únicos. Vocês são os guardiões da biodiversidade", destaca a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Quem dedicou toda vida à atividade garante que a conquista é motivo de orgulho. É o caso de Jovita Maria Corrêa, 62, que aprendeu o ofício com os pais e ensinou tudo aos filhos. Ela espera, agora, que as próximas gerações mantenham a tradição. “A panha das flores sempre-vivas me ajudou na criação dos meus 11 filhos. Espero que também ajude os meus netos”, diz.

Para Maria de Fátima Alves, uma das coordenadoras da Comissão em Defesa dos Direitos das Comunidades Extrativistas (Codecex), o reconhecimento valoriza o esforço de famílias inteiras da região do Espinhaço. "A gente já nasce fazendo isso e vamos muito cedo para o campo, junto com a família. Eu mesma comecei com 8 anos. É fantástico ver essa premiação, saber que esse processo agora tem importância para Minas, para o Brasil e o para o mundo", comemora.

Rotina peculiar

Os apanhadores de flores sempre-vivas em Minas têm um modo de viver bem peculiar, como mostra a rotina do agricultor familiar Sebastião Frade Martins. Pertencente a uma comunidade quilombola, em Diamantina, ele conta que passou boa parte de seus 75 anos colhendo flores pelas redondezas. “De manhã cedo, a gente sai para apanhar a flor. No outro dia, a gente volta a colher outra vez. E fica uma semana, duas, até três sem voltar para casa”, conta.

A rotina do seu Sebastião é a mesma de outras dezenas de agricultores que, em algumas épocas do ano, chegam a deixar a casa por vários dias para dormir em lapas, que são grutas existentes na serra. Desta forma, eles podem ficar mais próximos das áreas onde florescem as sempre-vivas, espécies nativas muito usadas para produção de artesanato e em decorações.

O reconhecimento da FAO não é só pela tradição das comunidades de coletar flores. Mas por todo o modo de vida, que abrange aspectos históricos, sociais e de relação com o meio ambiente. No caso dos agricultores da porção meridional da Serra do Espinhaço, eles também se dedicam a outras atividades para o sustento familiar, como as pequenas criações de animais, a coleta agroextrativista de frutos, além da roça de toco.

A roça de toco é um sistema que já era utilizado pelos indígenas. Ele consiste no manejo de pequenos terrenos, geralmente nas partes mais baixas, onde há mais umidade. O acúmulo de matéria orgânica na área é fundamental para a fertilidade do solo. “Quando se faz a roçada e a queima superficial, é disponibilizado o nutriente para a produção dos próximos anos. O fogo queima apenas o material que está acima do solo”, explica o professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Claudenir Fávero.

Nas roças de toco, há plantio de hortaliças, milho, frutas, mandioca e feijão, além de plantas medicinais. É dessas roças que sai grande parte da alimentação dos moradores das comunidades, que também comercializam parte da produção. “Nós não mexemos apenas com a sempre-viva. Criamos animais e temos também a roça de toco. Mas a gente precisa da sempre-viva para ajudar no sustento”, diz a dona Jovita Maria Correa, enquanto prepara os arranjos das flores que colhe.

Na época das chuvas, os apanhadores de sempre-viva fazem a coleta das plantas ao pé da serra. Já nos meses mais secos, é preciso ir morro acima, a mais de mil metros de altura para encontrar as flores. “Este momento em que eles estão no alto da serra é quando as diferentes comunidades se encontram. É um regime agrário de uso comunitário das terras, em que o parentesco é uma grande referência de direito de uso. É o que chamamos de direitos costumeiros”, comenta a pesquisadora da USP, Fernanda Monteiro.

As flores sempre-vivas são endêmicas e ganharam este nome porque, mesmo depois de colhidas e secas, conservam sua forma e coloração. Até o momento, já foram identificadas 240 espécies nativas manejadas, das quais 90 espécies são as chamadas flores e botões.

“As comunidades rurais reconhecidas pela FAO recebem assistência técnica da Emater-MG em suas atividades produtivas e também na organização para acesso ao mercado. Além disso, trabalhamos em parceria com diversas instituições para elaboração do Plano de Ação para Conservação Dinâmica do Sistema Agrícola Tradicional da Serra do Espinhaço Meridional”, explica Márcia Campanharo, coordenadora técnica estadual da Emater-MG.

 

Abrangência

Ao todo, 1,5 mil pessoas distribuídas em seis comunidades serão diretamente beneficiadas. Entre elas estão Pé de Serra e Lavras, situadas no município de Buenópolis; Vargem do Inhaí, Mata dos Crioulos e Macacos, localizadas em Diamantina e, ainda, o povoado de Raiz, em Presidente Kubitschek.

A expectativa é de que, com a chancela internacional, esses lugarejos passem a ter mais visibilidade e, por consequência, ganhos com o turismo e com a economia. Para a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ana Valentini, o selo vai chamar a atenção para a necessidade do envolvimento de todos na preservação dessas comunidades e da rica cultura que elas carregam através de gerações.

“Estamos muito otimistas quanto aos benefícios que o reconhecimento da ONU trará para toda a comunidade envolvida, principalmente para aquelas pessoas que vivem essa realidade de campo, com muita dificuldade, e que têm no extrativismo da sempre-viva sua fonte de renda”, afirma Ana Valentini.

Representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala explica que os sistemas de patrimônio agrícola são caracterizados pela combinação de quatro elementos: biodiversidade, ecossistemas resilientes, conhecimento tradicional e herança cultural. “Depois de ter conhecido o trabalho destas apanhadoras de flores sempre-vivas, há um quinto elemento que incluo como muito importante: a dignidade das mulheres rurais”, pontua.

O secretário em exercício da Seapa, José Ricardo Roseno, ressalta os esforços em prol das comunidades ligadas ao processo de colheita das sempre-vivas. “O Governo de Minas reafirma o seu compromisso com o Plano de Ação para a Conservação Dinâmica, com particular atenção para a demanda de regularização fundiária das comunidades tradicionais, que está a cargo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, destaca.

Outro ponto importante, segundo o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Gustavo Laterza, são os esforços que vêm sendo direcionados para o programa Sistemas Agrícolas Tradicionais (SAT) da Serra do Espinhaço.

"Prestamos atendimentos junto às comunidades rurais e aos povos tradicionais, levando apoio técnico e construindo soluções para criar oportunidades. Vale destacar as agendas de produção sustentável, agroecologia, saneamento rural, segurança hídrica e bovinocultura. Lembrando que há, ainda, ações sociais de capacitação e políticas públicas como o Brasil Sem Miséria, todas voltadas para atender famílias dessas regiões", afirma Laterza.

Candidatura

A mobilização de apanhadores e apanhadoras de flores sempre-vivas foi fundamental para que a candidatura fosse apresentada à FAO. O grupo foi o responsável por construir o Plano de Conservação Dinâmica (PCD) do Sistema Agrícola Tradicional, com a efetiva participação das entidades representativas, do poder público local e estadual, além dos institutos de ensino, pesquisa e outros parceiros.

A proposta foi encaminhada oficialmente à FAO e, logo em seguida, passou pela avaliação do comitê científico da organização resultando em uma visita a campo. A última etapa aconteceu nesta quarta-feira, com a apresentação do parecer final.

Além disso, um dossiê para reconhecimento do Sistema Tradicional Agrícola como patrimônio imaterial de Minas Gerais será apresentado ao Conselho de Patrimônio Cultural (Conep) no segundo semestre de 2020.

“Temos muito a aprender com o modo de vida dessas comunidades. Reconhecer esse sistema tradicional como patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais significa, conhecer, registrar e preservar esses saberes e atuar de forma a assegurar os direitos culturais das comunidades através das ações de salvaguarda”, enfatiza a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Michele Arroyo.

Conhecimento

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, também celebra a certificação. “Conquistar o selo Sipam só reforça a importância que as comunidades apanhadoras de flores sempre-vivas têm para o mundo. A secretaria já trabalha em políticas públicas para garantir a dignidade dessas pessoas”, comenta.

Além das comunidades do Jequitinhonha, também integram o Sipam na América Latina o corredor Cuzco-Puno, no Peru, o arquipélago de Chiloé, no Chile, e o sistema de Chinampa, no México. Em todo planeta, há apenas 59 patrimônios agrícolas com este reconhecimento.

Junto com a Seapa e a Secult, as Secretarias de Estado de Educação (SEE) e de Desenvolvimento Social (Sedese) também participam das ações de apoio.

No evento em Brasília também estiveram presentes o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes, o prefeito de Diamantina, Juscelino Brasiliano Roque, o prefeito de Buenópolis, Célio Santana, o prefeito de Presidente Kubitschek, Lauro de Oliveira, e a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Fonte: Agência Minas

Fotos: João Roberto Ripper

Nova data limite para envio de projetos é 2 de março de 2020

O prazo para a inscrição de projetos concorrentes aos três editais “Minas de Culturas Populares”, lançados em novembro de 2019 pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, foram prorrogadas para o dia 2 de março de 2020, conforme publicação do Diário Oficial Minas Gerais desta terça-feira (21/1). Com isso, os proponentes ganham mais tempo para elaborar suas propostas e pleitear os recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para promover as mais diversas manifestações e expressões da arte e da cultura popular mineiras.

Juntos, os editais representam um investimento de R$2,5 milhões do FEC em projetos culturais de pessoas físicas e de prefeituras municipais ou entidades conciliadas. Os editais estão disponíveis AQUI.

Descentralização de recursosO diferencial destes editais é o critério de distribuição dos recursos: cidades que tradicionalmente recebem menos investimentos públicos na área cultural possuem mais chances de ser contempladas. Isso porque o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) também será levado em conta, ou seja, municípios com baixo IDHM pontuam mais na avaliação dos projetos.

Na ocasião do lançamento, o vice-governador do Estado de Minas Gerais, Paulo Brant, afirmou que os editais são de fundamental importância por representarem um enfrentamento a um dos principais problemas da área cultural brasileira. “Vamos descentralizar os recursos, que geralmente são destinados a atividades que têm mais visibilidade por estarem em localizações de destaque, como capitais e regiões metropolitanas. Os editais caminham nessa linha, de contemplar municípios que na maioria das vezes ficam de fora dos investimentos públicos”, disse Brant. O vice-governador destacou, ainda, que a Secult é uma pasta que faz parte da essência da política de governo da atual gestão.

O secretário Marcelo Matte explicou que este modelo de edital, com prioridade de premiação para municípios com baixo IDHM, é único no país. “Quando assumimos a Secretaria, em fevereiro de 2019, fizemos uma estatística de distribuição de verba pública incentivada e percebemos que 70% dos recursos de lei de incentivo eram distribuídos para Belo Horizonte, e os outros 30% para os outros municípios. Essa injustiça nós vamos reparar com este formato de edital. Um município com baixo IDHM terá cinco vezes mais chance de ser contemplado. É exatamente assim que vamos, de fato, democratizar a distribuição dos recursos, apoiar a cultura que se faz aqui no Vale do Jequitinhonha e outras regiões historicamente desassistidas pelo governo anteriormente”, enfatizou Matte.

Editais Minas de Culturas Populares
Serão investidos R$2,5 milhões do FEC distribuídos em três editais:

1 - Culturas Populares
O Edital premiará iniciativas de artistas, mestres e demais profissionais (pessoa física) vinculados à cultura popular e tradicional visando promover, valorizar e fortalecer as expressões dos diversos grupos e manifestações da cultura popular, tradicional, urbana, afro-brasileira, indígena e outras.Público-alvo: Artistas, mestres, artesãos, produtores, pesquisadores e pessoas físicas vinculadas à cultura popular e/ou tradicionalTotal a ser investido: R$ 500 mil – Modalidade: premiação

2 - Nossa Cultura (Pessoa Jurídica)
O Edital destina-se aos órgãos ou entidades de direito público municipal, visando estimular a realização de projetos culturais nas diversas linguagens e temáticas, tais como mostras, festivais, exibições, circuitos de arte, festas populares e outros. Pela modalidade de repasse aos municípios privilegia a descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDHM.Público-alvo: órgãos ou entidades de direito público municipal de natureza culturalTotal a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: convênio / repasse a municípios

3 - Nossa Cultura (Pessoa Física)
O Edital premiará artistas, produtores e demais profissionais vinculados à cultura para a realização de ações e atividades culturais, tais como concursos, mostras, feiras, festivais, festas populares e outras, com o objetivo de promover a difusão e o acesso aos bens culturais de Minas Gerais, com foco na descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDHM.Público-alvo: artistas, produtores e demais profissionais vinculados ao universo da cultura e arte. Quem pensa, cria, produz e faz cultura.Total a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: premiação

Programa Cultura das Gerais - Tem Cultura, tem valor!
Os editais “Minas de Culturas Populares” integram o Programa Cultura das Gerais - série de editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para fomentar e valorizar os patrimônios do estado. As “minas” de riquezas são muitas e estão presentes na música mineira, no audiovisual, na literatura, na arte e em todas as suas manifestações.

Os editais fazem parte, também, do Programa Social de Fomento e Incentivo à Cultura, que visa à democratização do acesso à cultura nas diversas áreas artísticas e culturais, contribuindo para o fortalecimento e profissionalização do mercado de produção cultural no estado e para a distribuição descentralizada de recursos entre os variados setores da cultura por todas as regiões de Minas Gerais. Os editais estão disponíveis AQUI

Confira mais detalhes sobre os editais Minas de Culturas Populares: 

Foto: Consuelo de Abreu (Acervo Secult MG)

Em 2019, dos 853 municípios do estado, 742 já haviam cadastrado ao menos uma atividade na plataforma online.

O turismo em Minas Gerais tem se tornado cada vez mais profissional. Em 2019, o número de municípios com ao menos um empreendimento no Cadastur, sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor, chegou a 742, de um total de 853 municípios. Esse aumento significa que, atualmente, 86,9% das cidades mineiras já formalizaram alguma atividade turística.

Em janeiro de 2018, entrou em vigor o Cadastur 3.0, sistema online desenvolvido pelo Ministério do Turismo para modernizar o processo de cadastro de atividades e serviços turísticos. Em Minas, a plataforma passou a ser utilizada em março do mesmo ano, sendo gerida pela Diretoria de Capacitação e Qualificação da Superintendência de Política do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O aumento de cadastros é um reflexo do trabalho de sensibilização com os profissionais da área a respeito de uma atuação mais objetiva, como explica a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro. “As atividades cadastradas garantem ao turista a legalidade e a operacionalidade dos prestadores, assim como permite que o turista encontre, em um só lugar e de forma fácil, todas essas atividades”, destaca.

Alguns equipamentos da cadeia turística devem realizar um cadastro obrigatório no sistema. Integram a lista de cadastro obrigatório agências de turismo, hotéis e outros meios de hospedagem, transportadoras, parques temáticos, guias de turismo, acampamentos e empresas organizadoras de evento.

Tanto a exigência do cadastro quanto o aumento de municípios regularizados no Cadastur representam mais comodidade e segurança na hora de buscar um novo destino de viagem. O cadastro no sistema é garantia de que o prestador de serviços exerce suas atividades de forma legal, além de mostrar o fortalecimento do turismo na região escolhida pelo visitante.

Ainda segundo Flávia Ribeiro, a Secult tem buscado sensibilizar municípios que ainda não estão cadastrados no sistema para que o turismo no estado siga um caminho em conjunto. “Temos buscado, também, mobilizar os empreendimentos cadastrados no inventário da oferta turística que ainda não estão no Cadastur, pois quanto mais municípios cadastrados, quanto mais serviços disponíveis na plataforma, maior é a oferta aos nossos turistas”, pontua.

Números de Minas em ascensão

Ao longo de 2019, três atividades impactaram diretamente no crescimento de cadastros de Minas Gerais no Cadastur: a atualização do Mapa do Turismo Brasileiro; a inscrição no Programa Minas Recebe – iniciativa da Secult que tem o objetivo de melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado; e uma ação de fiscalização realizada pelo Ministério do Turismo, em Tiradentes.

Com o novo sistema, o número de registros do estado no Cadastur teve um crescimento considerável, passando de 7.003 cadastros regulares em 31 de dezembro de 2018, para 8.939 no período igual de 2019. Ao todo, foram 1.936 cadastros, correspondendo a um crescimento de 27,6%, dentre as 16 atividades turísticas previstas na Lei Federal nº 11.771/2008.

Dentre as atividades de cadastro obrigatório, destacam-se o crescimento do registro de agências de turismo, somando 27,4%, organizadoras de eventos, com 46,7% e guia de turismo, chegando a 66,6%. Já em relação às atividades de cadastros não obrigatórios, o aumento no registro de centro de convenções foi de 366,6%; prestadores especializados em segmentos turísticos chegou a 157,1% e casas de espetáculos somando 140%.

Do total de cadastros regulares em 2019, as agências de turismo representaram 2.604 registros (29,1%), as transportadoras, 2.510 (28%) e os meios de hospedagem somam 1.326 (14,8%). Essas três atividades juntas correspondem a 72% do total de cadastros regulares no Cadastur em 2019. Os municípios que lideram a lista são: Belo Horizonte, com 1.846; Uberlândia, com 290; Capitólio, com 255 e Juiz de Fora, com 244 cadastros regulares.

Seja para treinos esportivos ou lazer, prática pode ser feita em trilhas em meio à mataSeja para treinos esportivos ou lazer, prática pode ser feita em trilhas em meio à mata

De treinos intensos de mountain bike ao pedal de lazer. O ciclismo é mais um atrativo, entre outras dezenas de atividades, a ser explorado em parques de Minas Gerais. Com trilhas demarcadas em meio às áreas florestais que permitem a passagem por bicicleta, ou caminhando, os visitantes podem ter mirantes e cachoeiras como destino final das rotas. 

A prática do ciclismo nos parques está disponível à população durante todo o ano. Basta ir até uma unidade e informar aos funcionários o desejo de explorar as trilhas. Entre os locais adaptados para receber ciclistas está o Parque Estadual Mata do Limoeiro. Localizada em Ipoema, distrito de Itabira, na região Central de Minas Gerais, a unidade abriga o Circuito Limoeiro, uma trilha com cerca de oito quilômetros. 

O grau de dificuldade do trecho é médio e pode ser compartilhado com pessoas que desejam fazer caminhada. O circuito leva os ciclistas à Cachoeira do Paredão e à Cascata do Limoeiro. “O visitante pode chegar com a bicicleta ou ir de carro, porque há estacionamento. Outro fator importante é que a trilha está bem estruturada e tem largura específica, de 2,5 metros, para a realização do ciclismo”, diz o gerente do parque, Alex Luiz Amaral. 

1BICICLETAS - SERRA DA CANASTRA - Crédito Acervo Setur MG - Xará 1

Usuário da trilha, visando às competições de mountain bike, Carlos Junior da Silva, vai ao Parque Estadual Mata do Limoeiro todos os dias para aprimorar sua performance. Morador de Ipoema, ele conta que convida amigos e familiares para pedalar na unidade. “No final de semana a gente incentiva amigos e até crianças para fazer o passeio com a gente, porque a trilha é arborizada, não tem sol. Para pedalar é bacana”, diz ele, que também visita as cachoeiras após os treinos. 

Outra unidade aberta ao ciclismo é o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A monitora ambiental do espaço, Sabrina Resende, explica que há duas trilhas no Rola Moça: Estrada do Sertão e Trilha do Cerrado. Também utilizadas com frequência por competidores de mountain bike, as rotas são um convite para quem deseja explorar áreas verdes com destino aos mirantes. 

“A trilha já é um atrativo do parque, mas também conduz os visitantes a outras atrações, como os mirantes Três Pedras, dos Planetas e o Morro dos Veados”, salienta Sabrina. A monitora destaca ainda que a gerência do parque vai inaugurar, em breve, mais uma trilha para ciclistas. O espaço está passando por adequações. “A gente orienta para que as pessoas tenham uma conduta consciente, respeitando o limite de velocidade de segurança, sem deixar resíduos, nem abrir novas trilhas. E, principalmente, sem passar em cima da vegetação ou alimentar animais”, diz. 

Visitante assíduo do Rola Moça, o engenheiro Filipe Barone pedala cerca de 30 quilômetros dentro da unidade. Ele explica que o pedal no Rola Moça também pode ser realizado mesmo em dias de chuva, porque a característica do solo não permite a formação de lama. “O pedal na trilha, além de mais seguro, pelo menor tráfego de veículos, tem o seu charme pelo contato com a natureza. Respirar ar fresco e se sujar de terra tem o seu lugar. O diferencial do Rola Moça com certeza é o visual”, destaca. 

Para quem deseja pedalar, outros parques estaduais têm estrutura para receber os ciclistas: Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina; Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto; Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros; Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa; Parque Estadual Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro; Parque Estadual do Pau Furado, entre Araguari e Uberlândia; e Parque Estadual Serra do Ouro Branco, entre Ouro Branco e Ouro Preto. 

Os parques são administrados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Para acessar horários de visitação, valores de ingresso e outras informações úteis sobre os parques acesse: http://bit.ly/2GnGx8h

Fonte: Agência Minas

Foto: Xará

Estão previstos cerca de 20 editais para fomentar diversos setores culturais. As datas estão sujeitas a alterações.

Artistas, produtores e empreendedores culturais já podem se programar para a publicação de uma série de editais que serão lançados nos próximos meses, até 2021, pela Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). São cerca de 20 editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que vem sendo setorializados/regionalizados, permitindo maior capilaridade e descentralização dos recursos. Eles estão reunidos em áreas como cultura popular, audiovisual, música, literatura, artes cênicas, memória, circulação, economia criativa, artes visuais, pontos de cultura, entre outras. O objetivo dessa política setorial é garantir que as especificidades próprias de cada setor da cultura sejam observadas e atendidas pelas políticas públicas.

0 Serie Editais FEC

calendário também prevê a realização de consultas públicas para que a sociedade civil possa se manifestar com sugestões, críticas e opiniões e apresentar contribuições para a construção de editais de áreas que ainda não estão contempladas. De acordo com a subsecretária de Estado de Cultura, Rute Assis, esse calendário é uma ação importante para quem trabalha e vive de Cultura programar seus projetos. “Compartilhar essas informações permite aos empreendedores culturais se planejarem. Fizemos um esforço coletivo entre diversas áreas do Sistema Estadual de Cultura para liberar esse cronograma de editais, que é apenas uma das ações das políticas públicas para a área”, destaca.

Ainda neste mês de março, será lançado o edital setorial do audiovisual, o Exibe Minas, dedicado ao fomento de mostras de cinema, festivais, cineclubes, eventos de formação e capacitação na área. O edital foi aperfeiçoado após consulta pública, realizada em fevereiro no Palácio das Artes, e vai disponibilizar um aporte de R$ 1,5 milhão.

Em seguida está prevista a publicação de dois aguardados editais: Circula Minas e Música Minas. Eles buscam promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira nas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, música, viabilizando viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. O investimento é de R$ 2 milhões no total, revertido em ajuda de custo para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras. O lançamento dos editais de circulação está previsto para abril, com proposta de funcionamento em fluxo contínuo anual.

O primeiro edital setorial dessa gestão do FEC foi o Museu Seguro, lançado em 2019, com investimento de R$ 3,5 milhões na elaboração e implementação de projetos de segurança contra incêndio e também na confecção de Programas de Segurança de Plano Museológico. O segundo edital foi o Minas de Culturas Populares, lançado em novembro de 2019 em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. São três editais que, juntos, destinam R$2,5 milhões para projetos executados tanto por pessoas físicas quanto por prefeituras e entidades vinculadas. As inscrições já se encerraram, mas em novembro deste ano, os editais Minas de Culturas Populares receberão novas inscrições e a proposta é que passem a funcionar com fluxo contínuo, ou seja, projetos podem ser inscritos permanentemente na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, que pode ser acessada neste link

Descentralização de recursos
O diferencial dos editais Minas de Culturas Populares é o critério de distribuição dos recursos: cidades que tradicionalmente recebem menos investimentos públicos na área cultural possuem mais chances de ser contempladas. Isso porque o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) também é levado em conta na avaliação dos projetos, ou seja, municípios com baixo IDHM pontuam mais.

Democratizar a distribuição dos recursos é justamente um dos objetivos do Fundo Estadual de Cultura, criado em 2006 e regido por nova legislação em 2018, que instituiu o Sistema de Financiamento à Cultura. De acordo com o superintendente de Fomento Cultural e Economia Criativa, Felipe Amado, os editais setoriais do FEC, sob a vigência da nova legislação, permitem descentralizar os recursos e atender aos mais diversos segmentos culturais de Minas Gerais. “A nova proposta para o fomento à cultura atende reivindicações da sociedade civil e vai direcionar de forma mais específica os recursos para atividade cultural aos múltiplos setores da economia criativa do estado”, avalia Felipe.

Saiba mais sobre o Sistema de Financiamento à Cultura
Além de incentivar e coordenar as atividades culturais em Minas Gerais, o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC) permite a democratização territorial e setorial dos recursos (materiais, financeiros, humanos, entre outros) e equipamentos culturais. Por meio dos novos mecanismos de incentivo (isenção fiscal), os proponentes de projetos aprovados podem obter patrocínio de contribuintes de ICMS até o montante de isenção fixado para o ano. Por meio do fomento (verba direta), o Fundo Estadual de Cultura (FEC) passa abrir diferentes editais para contemplar as diversas atividades e regiões do estado, inaugurando uma nova fase no apoio às ações culturais.

O FEC também ganha considerável aumento na verba disponível, já que 35% dos recursos investidos na LEIC são destinados ao repasse direto. O acesso também foi facilitado, possibilitando que pessoas físicas possam inscrever seus projetos no FEC. Ainda será implementado o repasse fundo a fundo, o que garante maior autonomia na gestão das políticas municipais de cultura.
O SIFC também permite que os projetos da Leis Estadual de Incentivo à Cultura sejam apresentados em fluxo contínuo, reduzindo a análise, o tempo de captação de recursos e os prazos anteriormente restritivos do incentivo fiscal. Desta forma, os editais têm duração ao longo de todo o ano.

Os percentuais das contrapartidas para as iniciativas de isenção fiscal também ganharam melhorias. A partir do SIFC os valores são diferenciados de acordo com o perfil do projeto de incentivo. Propostas de apelo acentuadamente mercadológico e comercial passam a ter percentuais maiores de contrapartida do incentivador, enquanto projetos de caráter eminentemente cultural passam a contar com percentuais mínimos.

tabela final

Os fãs da sétima arte não podem perder o programa que vai ao ar nesta sexta (17) e o conteúdo especial sobre gêneros cinematográficos disponibilizado pela emissora

Miniatura

Em 2018 foi lançado o filme “Pantera Negra”. Campeão de bilheterias, o longa-metragem recebeu diversas indicações ao Oscar e foi premiado em três categorias. A construção do filme traz mais que uma ficção de super-herói. Mostra o afrofuturismo: movimento que está ligado a diversos segmentos artísticos, ganhou destaque no cinema e está na tela há cerca de 50 anos. Esse é o tema do programa Cinematógrafo que vai ao ar nesta sexta (17) pela Rede Minas.

Para falar sobre o afrofuturismo, a equipe do Cinematógrafo conversou com a multiartista e pesquisadora Zaika dos Santos. No programa, ela revela esse universo que traz o negro como protoganista em enredos ricos de abordagens tecnológicas e científicas, mas sem deixar de lado a herança africana.

Quem tem interesse nos gêneros cinematográficos vai gostar de saber que a Rede Minas disponibiliza para os amantes do cinema mais informações e curiosidades no site da emissora. Na página, os internautas conferem um conteúdo especial em vídeos e textos que prometem agradar a todos os gostos. Para acessar, basta entrar no link: http://bit.ly/generoscinematograficos

A edição desta sexta do Cinematógrafo traz ainda o quadro Drops com crítica do premiado curta brasileiro “Rapsódia para o homem negro”, de Gabriel Martins. Na obra estrelada por Sérgio Pererê, questões políticas e raciais são tratadas na trama. E no quadro Soundtrack, holofotes e auto-falantes voltados para “São Bernardo”, filme de Leon Hirszman inspirado em um romance de Graciliano Ramos. As músicas são de Caetano Veloso, que deu som e voz à película.

 

SERVIÇO:
Cinematógrafo
Apresentação: Fernando Tibúrcio
Sexta, dia 17/01, às 20h30, na Rede Minas
O programa também pode ser acompanhado pela Internet, no site da emissora: redeminas.tv.

Fotos: Divulgação Rede Minas

Premiações são dedicadas à música instrumental e à canção. O tradicional Prêmio BMDG Instrumental comemora 20 anos

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O BDMG Cultural, que integra o Circuito Liberdade, recebe inscrições para os editais públicos de concorrência do Prêmio BDMG Instrumental, Prêmio Marco Antônio Araújo e Prêmio Flávio Henrique. As inscrições estão abertas até 9 de abril, são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente por meio de formulário eletrônico disponível no site www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Este ano, o Prêmio BDMG Instrumental comemora 20 anos e consolida-se como um dos principais prêmios de fomento à música instrumental no Brasil. Uma importante novidade desta edição foi a criação do edital Colé, um laboratório coletivo de design. Realizado em 2019, o laboratório contou com uma comissão avaliadora que selecionou seis designers para discussão e construção de uma identidade visual para a edição comemorativa de duas décadas da premiação. Outras novidades estão por vir.

“Ter um prêmio de música por 20 anos ininterruptos é um compromisso institucional que gera um impacto único na cena artística com a qual ele está relacionado. O BDMG Instrumental influencia e é influenciado pela música instrumental produzida em Minas Gerais. Juntos, criamos um repertório fundamental sobre a pesquisa e a criação musical feita no Estado. E a música flui, atravessa fronteiras, se mistura e segue viva, impactando sensibilidades e também a cadeia produtiva em torno dela”, diz Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural.

Nesses 20 anos de existência, o Prêmio BDMG Instrumental agraciou quase 80 artistas, entre carreiras solo e grupos. “O BDMG Cultural tem entre seus objetivos o fomento, a formação e a renovação do cenário musical, o que também envolve a apresentação de novos trabalhos que revelem para o público a criatividade e a qualidade da produção mineira. Os prêmios BDMG Instrumental e Marco Antônio Araújo contribuem para o incentivo a uma nova geração de músicos”, destaca Beth Santos, coordenadora de música do BDMG Cultural.

Conheça as premiações

20º Prêmio BDMG Instrumental
A premiação é voltada para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, valorizando a pesquisa musical e a produção musical em curso no estado. Os quatro vencedores ou vencedoras recebem o valor de R$12 mil e realizam shows em Belo Horizonte e São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, em uma parceria entre BDMG Cultural e Sesc São Paulo.

Prêmio Marco Antônio Araújo
Desde 2003, com o objetivo de reconhecer os trabalhos de música instrumental produzidos no ano anterior a premiação, o BDMG Cultural realiza o Premio Marco Antônio Araújo, voltado para a produção autoral, instrumental e independente. Esta edição premia trabalhos lançados em 2019. O vencedor ou vencedora recebe R$10.000 como premiação e se apresenta na final do 20º Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show com o repertório do trabalho consagrado. O prêmio homenageia o legado do músico Marco Antônio Araújo.

Prêmio Flávio Henrique
Dedicado a CDs autorais de canção brasileira e de produção independente, de cantoras e cantores mineiros ou residentes no estado, o Prêmio Flávio Henrique foi criado para reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção feita em Minas Gerais. O prêmio homenageia, em seu nome, o importante artista mineiro Flavio Henrique no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música. O vencedor ou a vencedora receberá premiação no valor de R$10 mil.

Mais informações: (31) 3219-8691

Foto: Elcio Paraíso

Quedas d’água nas mais diferentes regiões do estado são um convite para passeios refrescantesQuedas d’água nas mais diferentes regiões do estado são um convite para passeios refrescantes

Quem procura destinos com natureza exuberante e um bom banho de cachoeira nas férias não pode deixar de fora da lista o mar de montanhas de Minas Gerais, que tem milhares de quedas d’água catalogadas e abriga uma infinidade de outras riquezas naturais nas mais diversas regiões. Ou seja, independentemente do roteiro e do tempo disponível, sempre há um atrativo refrescante que se encaixe no passeio. Vale lembrar que deve-se ter o cuidado de optar pelo passeio em dias de tempo firme, sem previsão de chuvas.

A superintendente de Marketing Turístico da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Fernanda Fonseca, explica que a maioria dos tradicionais roteiros turísticos em Minas Gerais, seja pela gastronomia ou pelas cidades históricas, por exemplo, tem cachoeiras próximas. Isso ajuda a diversificar os programas e torná-los ainda mais agradáveis, seja para grupo de amigos, casais, famílias e até para quem prefere viajar em sua própria companhia.

“Sempre há uma cachoeira por perto quando o destino escolhido é Minas Gerais, seja para uma viagem de muitos dias ou de apenas um fim de semana. Em todas as regiões é possível conferir essas belezas naturais e ainda conciliar com outras experiências turísticas, como conhecer roteiros de queijos e azeites e também de patrimônio histórico e geográfico”, afirma Fernanda.

Um exemplo de destino que dá para conciliar diferentes experiências é a Serra da Canastra, que abriga centenas de cachoeiras e, entre elas, a majestosa Casca D’Anta, considerada a maior queda do Rio São Francisco e a segunda maior do estado. Ela está localizada dentro do Parque Nacional Serra da Canastra, em São Roque de Minas, que atrai visitantes também pela fama na produção de queijos canastra – 17 medalhas no 4º concurso mundial de queijos “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, na França, em 2019, foram de produtores do município.

Na Serra da Canastra encontram-se, ainda, cachoeiras como do Zé Carlinhos, considerada um refúgio em meio à natureza e localizada no município de Delfinópolis; Cachoeira Maria Augusta, tida para muitos como uma das mais acolhedoras do município de São João Batista do Glória; e a Cachoeira do Fundão, também localizada dentro do Parque e vista como um exemplo de natureza preservada – recomenda-se, inclusive, que o trajeto seja feito em veículo com tração nas quatro rodas, acompanhado de guia. O Parque Nacional da Serra da Canastra fica a 443 quilômetros de Belo Horizonte.

Maior cachoeira do Minas Gerais
Para quem quiser colocar no check list de viagem a maior cachoeira do estado e a terceira maior do Brasil, basta ir até a Serra do Espinhaço, no município de Conceição do Mato Dentro. Lá está a Cachoeira do Tabuleiro, que tem 273 metros de queda livre formada a partir de um paredão digno de admiração. Ela foi eleita uma das sete maravilhas da Estrada Real e não decepciona quem se aventura nos cerca de 4 quilômetros de trilha para chegar até o poço. Está localizada no Parque Natural Municipal do Tabuleiro, que integra o Parque Estadual da Serra Geral do Intendente, e fica a 160 quilômetros de Belo Horizonte.

Complexos
Outra opção que reúne um conjunto vasto de quedas d’água impressionantes é o “Complexo da Zilda”, no município de Carrancas, no Sul de Minas Gerais. São muitas cachoeiras ideais para banho, descanso e contemplação. Um dos destaques do Complexo é o Escorregador Natural da Zilda, uma pedra lisa de cerca de 6 metros, ideal para adultos e crianças que gostam de muita diversão.

Em Carrancas, que fica a 300 quilômetros de Belo Horizonte, há ainda outros importantes conjuntos que integram belíssimas cachoeiras e piscinas naturais: Complexo da Fumaça, do Tira Prosa, da Vargem Grande e da Ponte. Cada um com sua particularidade e suas opções para banhos, mergulhos, descanso e contemplação.

No Sul de Minas, entre os outros municípios que abrigam quedas d’água de tirar o fôlego estão Aiuruoca, Gonçalves, São Tomé da Letras e Baependi, todos pertencentes à Serra da Mantiqueira.

Disposição para trilhas e aventuras
Para os viajantes dispostos a gastar mais tempo e energia nas trilhas de acesso às belas quedas d’água, uma alternativa é a Cachoeira do Crioulo, dona de uma das mais belas paisagens do Parque Estadual do Rio Preto, em São Gonçalo do Rio Preto, no Vale do Jequitinhonha, a 350 quilômetros da capital mineira e muito próximo de Diamantina – cerca de 50 minutos de trajeto. Para chegar até esta queda d’água são cerca de 6 quilômetros de caminhada, que pode durar até quatro horas. No entanto, o esforço compensa: com uma prainha de areia branca e água cor de mel, ela forma um poço ideal para banho, mergulho e descanso.
Para os aventureiros, uma dica é a cachoeira da Fumaça, em Nova Ponte, no Triângulo Mineiro, a 60 quilômetros de Uberlândia e a 440 quilômetros de Belo Horizonte. Considerada uma das mais belas da região, ela é vista como um convite para os amantes de práticas esportivas como rapel e cabo aéreo, que podem ser feitos nos 60 metros de queda de muita água cristalina. Para quem quer descansar a cachoeira tem, em suas imediações, poços e piscinas ideais para banho.

Ainda para aqueles com preparo físico em dia e que querem opções perto da capital mineira, o Cânion das Bandeirinhas, no Parque Nacional da Serra do Cipó, reúne cachoeiras, cascatas e piscinas naturais de águas cristalinas. A distância da entrada do parque até o Cânion é de cerca de 12 quilômetros, em trilhas bem demarcadas, sinalizadas e praticamente planas, com algumas travessias de rios. Durante o trajeto, que pode ser feito também por bicicleta, é possível conferir outras cachoeiras, como da Farofa e da Taioba. A Serra do cipó fica a 100 quilômetros de Belo Horizonte.

Outros destinos onde é possível encontrar cachoeiras e que são mais próximos da capital são Itabirito, Rio Acima, Santana do Riacho, Itambé do Mato Dentro e Jaboticatubas.

Fotos: John Brandão, Xará e Rafael Botelho/Acervo Secult

Durante a 44ª Reunião Ordinária do CET foi lançado o vídeo da Plataforma Integrada do Turismo

O Conselho Estadual de Turismo (CET) teve sua primeira reunião de 2020 com uma pauta extensa e diversificada. O encontro foi na tarde da última terça-feira (10/3), no auditório Antônio Francisco Lisboa, na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), em Belo Horizonte.

O secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão Vianna, abriu os trabalhos convidando amigos e familiares de Francisco Melo (in memoriam), gestor do Circuito Turístico Pico da Bandeira, para receber uma Menção Honrosa. O secretário exaltou a importância do trabalho do gestor em prol do turismo mineiro durante toda sua trajetória profissional. “É importante lembrar de quem trabalha com ética e dedicação. Fica seu legado e seu exemplo, nos inspirando a continuar batalhando pelo turismo em nosso estado”.

Plataforma Integrada do Turismo

Durante a reunião, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lançou o vídeo da Plataforma Integrada do Turismo (PIT). O vídeo explica como funciona a plataforma, que é resultado da integração do Portal Minas Gerais com o Inventário da Oferta Turística, destacando a importância de os municípios participarem ativamente, alimentando o sistema. A plataforma faz a integração dos dados coletados, transmitindo as informações cadastradas de forma promocional no Portal Minas Gerais, estruturando roteiros e informações sobre os locais, serviços e atrativos, aumentando a visibilidade dos municípios.

A Secult apresentou, ainda, os números mais recentes do Cadastur e o portfólio "Boas Práticas no Turismo em Minas Gerais 2019". O documento reúne algumas das boas práticas relativas a gestão, empreendedorismo e serviços que estão transformando a cadeira do turismo no estado. São exemplos de ações inovadoras, como a implementação de novas técnicas, metodologias e atividades, além de reforçar as ações que já são realizadas pelos municípios, considerando sempre o potencial turístico de cada região.

Projetos

A reunião do CET também contou com a apresentação dos projetos para ampliação de voos em Minas Gerais, pela servidora da Secretaria de Fazenda Vanessa Pilar, e para o fomento do turismo, com a nova linha do Fundo Geral de Turismo (Fungetur)pelo representante do BDMG, João Eduardo de Faria Neto. Esta linha de crédito é destinada ao capital de giro de pequenas e médias empresas. O objetivo da apresentação foi discutir como essa novidade pode ser melhor divulgada para os empresários e microempresários do estado.

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Os conselheiros Daniel Magalhães Junqueira e Maria Elizabeth Marques apresentaram a atual estrutura do Instituto Estrada Real para os presentes e ressaltaram a grandiosidade da rota turística. Com seus mais de 1.600km, a rota atravessa 199 municípios, sendo quatro deles considerados Patrimônio da Humanidade: Ouro Preto, Diamantina, Congonhas, em Minas Gerais, e Paraty, no Rio de Janeiro. O trabalho de promoção deste importante atrativo turístico está sendo retomado com a revitalização da sinalização, incremento do uso dos passaportes, entre outras ações.

No encerramento, o secretário adjunto da Secult fez um convite sobre as celebrações dos 300 anos do estado aos representantes da cadeia do turismo. “Minas Gerais é de todos e merece uma grande comemoração por seus 300 anos. Espero que possamos integrar as ações que cada instituição aqui presente está preparando em uma grande festa”, afirmou Vianna.

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Programação tem concertos gratuitos, oficinas e Encontro Nacional de ContrabaixosProgramação tem concertos gratuitos, oficinas e Encontro Nacional de Contrabaixos

Marcando a agenda nacional dos mais relevantes encontros de música erudita do país, a 21ª edição do Festival Música nas Montanhas (FMM), contemplada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, teve início em 9 de janeiro e será encerrada neste sábado (18/1). O município de Poços de Caldas – considerado pelo Ministério do Turismo como pertencente à categoria “A” do novo Mapa do Turismo Brasileiro – é o anfitrião do evento.

Com a perspectiva de unir belezas naturais a uma agenda de alto nível pedagógico e concertos gratuitos, a programação do festival apresenta alguns dos mais consagrados nomes da música clássica e instrumental no Brasil e exterior e, este ano, promove o Encontro Nacional de Contrabaixos.
Mais de 50 contrabaixistas de diversas regiões brasileiras participam do Encontro, que segue uma aposta adotada pelo FMM, nos últimos anos, de evidenciar o potencial acadêmico do Festival.

O FMM - que nesta edição estima receber cerca de 600 estudantes e atingir, direta e indiretamente, aproximadamente 10 mil pessoas, segue com uma agenda rica e gratuita de concertos e oficinas voltadas a instrumentos orquestrais e ao canto, com destaque, este ano, para o trabalho do diretor de ópera Francisco Mayrink na direção cênica de ‘A Flauta Mágica’ de Mozart, e a presença do violinista Ricardo Herz. A direção artística do Música nas Montanhas conta com a assinatura do maestro Jean Reis.

21º FMM
Já tradicional nos meses de janeiro, o FMM recebe, há mais de duas décadas, centenas de músicos vindos de diversas regiões do Brasil e exterior. Países como Chile, Estados Unidos, Peru, Bolívia, Uruguai e França são exemplos daqueles que já passaram pela cidade, representados por músicos atraídos pelo evento.
De acordo com a diretora administrativa do Festival, Raquel Mantovani, o forte potencial de atração exercido sobre estudantes e professores de diversos locais do país e do mundo se reflete graças a uma agenda de elevado nível, tanto para o público apreciador de música, quanto para estudantes.

“Desde sua primeira edição, o Festival Música nas Montanhas foi um divisor de águas no desenvolvimento cultural de Poços de Caldas, destacando sempre a qualidade de todos os profissionais envolvidos. Mantendo esta tradição, este ano comemoramos uma agenda que evidencia consagrados nomes da música erudita e instrumental no Brasil e também no exterior. Graças ao apoio fundamental do Município, Estado e Governo Federal, além do reconhecimento do público, patrocinadores e músicos, o Música nas Montanhas se consolida e, até 18 de janeiro, transforma Poços de Caldas na capital mineira da música erudita”, destacou.

Concertos
Ao todo, cerca de 30 concertos gratuitos integram a programação diurna e noturna do FMM, ocupando – além do Teatro Municipal da Urca – os quatro cantos da cidade, com espetáculos em asilos, igrejas, museus, hospitais e centros comunitários.

Considerado um dos mais expressivos festivais do país, o Música nas Montanhas tem sido evidenciado pela mídia especializada, que demonstra sua relevância e potencial transformador, dada a vasta agenda gratuita e ideais de descentralização.

Programação
Promoção da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas e produção da PiuMosso, o Festival Música nas Montanhas é enquadrado na Lei Federal de Incentivo à Cultura e na Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com o patrocínio do Grupo DME, além de copatrocínio das empresas Curimbaba e Togni S/A. A programação completa da 21ª edição do evento pode ser acessada no www.festivalmusicanasmontanhas.com.br

Fotos: Leko Machado

Evento vai contar com a presença de profissionais da área e uma homenagem à Escola de Ciência da Informação

Em celebração ao Dia do Bibliotecário, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove um encontro entre os profissionais da área nesta quinta-feira (12/3). A partir do tema “O Papel do Bibliotecário no Século XXI”, o evento vai contar com um bate-papo e uma homenagem aos 70 anos da Escola de Ciência da Informação (ECI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A atividade é aberta ao público e acontece das 14h às 16h, no Teatro José Aparecido.

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Durante a atividade, os palestrantes convidados, professores da ECI Marília Paiva, Rene Lommez e Terezinha de Fátima Carvalho de Souza, vão conversar com o público a respeito dos desafios da profissão em tempos de um mundo cada vez mais tecnológico e digital. Além disso, a atividade vai contar com a participação da bibliotecária norte-americana Amy Horning Loustau, de Boston. Funcionária da Biblioteca da Universidade de Boston, ela está em Belo Horizonte realizando um laboratório a respeito do perfil dos leitores brasileiros.

Segundo a diretora do Livro, Leitura e Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, o evento, além de relembrar a importância do papel do bibliotecário, é uma oportunidade pensar o futuro da profissão. “Realizar esse ciclo de palestras é muito importante para todos os que atuam com a gestão da informação. É uma grande chance de debatermos ideias, trocar experiências e permitir que outras pessoas conheçam um pouco mais da rotina do nosso trabalho”, destaca.

Homenagem à ECI
Criada na década de 1950, a Escola da Ciência da Informação (ECI) da UFMG completou, em 1º de março de 2020, 70 anos de história. A instituição é uma das responsáveis pela formação de novos profissionais de Biblioteconomia e de cursos relacionados à gestão da informação. É por esse motivo que, durante o bate-papo, a ECI será homenageada pela Biblioteca Pública Estadual com um diploma em alusão aos seus 70 anos de atuação no ensino.

Dia do Bibliotecário
O Dia do Bibliotecário foi comemorado pela primeira vez em 12 de março de 1980. A data foi instituída em 1980 como uma homenagem a Manuel Bastos Tigre, jornalista, poeta e publicitário, considerado o primeiro bibliotecário concursado do país. Ele nasceu em 12 de março de 1882, no Recife (PE), e faleceu em 1º de agosto de 1957, no Rio de Janeiro (RJ).

A mostra "poteiro, o popular e o público" traz 30 obras que retratam a cultura popular por meio de cores fortes e formas livresA mostra "poteiro, o popular e o público" traz 30 obras que retratam a cultura popular por meio de cores fortes e formas livres

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), espaço que integra o Circuito Liberdade, apresenta para o público, até o dia 30 de março, a exposição “Poteiro”, o Popular e o Público”. A mostra inédita traz para Belo Horizonte 30 obras do artista multidisciplinar português Antônio Poteiro. Além das peças que perpassam a vasta produção do autor, o público terá acesso, pela primeira vez, a fotografias do arquivo pessoal do artista junto a personalidades da cena cultural brasileira, como Burle Marx e Jorge Amado.

Com curadoria de Leno Veras, ele provoca um diálogo entre o crítico e o artista ao jogar luz sobre as questões levantadas pelas obras de Poteiro. A discussão é apresentada por episódios da história, traduzidos por meio das cores e formas livres da representação pictórica conhecida como cultura popular. A estética de Poteiro emerge da linguagem dita "primitivista" e abriga temas nada ingênuos, como na série em que a colonização brasileira é revisitada, da chegada das naus quinhentistas até a construção de uma capital modernista.

Criador de um repertório narrativo amplo e diverso, Poteiro articula religiosidades e folclores, histórias e memórias, experiências e oralidades, em contínua construção de uma panorama da integração dos imaginários das civilizações que aqui convergiram, postulando um eixo discursivo que interconecta práticas dissociadas na produção erudita que, sobretudo por meio da pintura acadêmica, tardou em contemplar tais processos de integração.

Sobre o artista
Nascido em Braga, Portugal, e radicado na capital de Goiás, Antônio Poteiro fazia cerâmica utilitária antes de conhecer o pintor Siron Franco, que o incentivou a dedicar parte de seu tempo à pintura. Franciscano, sempre descalço e com longa barba, foi inicialmente classificado como naïf, sendo logo reconhecido pelos críticos como um pintor de rara inteligência visual. Dedicado às investigações sobre lendas e mitos originários, esteve por temporadas em comunidades indígenas. De origem humilde, conseguiu, devido sua perenidade e experimentação, reconhecimento de sua produção já na maturidade.

Poteiro iniciou seu trabalho com o barro, fazendo potes e vendendo-os para terceiros, e chegou a realizar diversas exposições nacionais e internacionais. Participou duas vezes da Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991), da Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976) e da V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980), da III Bienal de Havana, Cuba (1989), da III Bienal de Artes de Goiás (1993) e da Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebendo, em 1985, o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria escultura. Em 1987 recebeu a comenda Ofiacialato da Ordem do Mérito, do governo português. Em 2010, faleceu em Goiânia, onde residia desde 1955.

SERVIÇO
Exposição “Poteiro, o Popular e o Público”
Local: CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)
Data: 15 de janeiro a 30 de março
Horário: De quarta a segunda, das 10h às 22h
Entrada Gratuita

Programação tem duração de três dias com apresentação da Secult, painéis, visita guiada e entrega de certificado

A maior edição do encontro do programa Minas Recebe até hoje terá início nesta quarta-feira (11/3), em Belo Horizonte, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Serão três dias de capacitação e alinhamento técnico para as 115 empresas de turismo habilitadas em 2020. O evento acontece na sede do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), grande apoiador do Minas Recebe.

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Como o programa apresentou aumento de 74% no número de habilitações em relação a 2019 - ano em que foram 66 empresas habilitadas, a programação inclui conteúdo específico para as empresas que estão pela primeira vez no Minas Recebe, como alinhamento de conceitos básicos do programa; apresentação da marca Minas e das equipes da Secult e do Sebrae; e oficina de marketing digital.

Número recorde de empresas habilitadas
O recorde de agências e operadoras de turismo habilitadas no Minas Recebe este ano reflete não só o reconhecimento dos benefícios em participar do programa, como também mostra o crescimento do alcance da atuação da Secult em todo o estado. Para a superintendente de Marketing Turístico da Secult, Fernanda Fonseca, o aumento do número de empresas participantes do Minas Recebe apresenta um resultado muito almejado pela pasta: o aumento da capilaridade das políticas públicas de turismo.

“Poucos estados no Brasil têm um programa de regionalização e governança que materializa as políticas públicas em experiências positivas tanto para o mercado quanto para turistas. O crescimento do número de empresas habilitadas é mais do que uma expansão territorial do programa – é um reconhecimento de que as ações pensadas com objetivos de promover Minas Gerais como um destino turístico têm sido eficientes”, ressaltou Fernanda.  

Estratégias e experiências
Durante o evento, para todas as empresas habilitadas haverá painéis sobre temas relevantes para o turismo em Minas Gerais, como “Marketing de Conteúdo & Branding: estratégias para impactar seu negócio”, com palestrantes como Hanna Castor, da Hanna Castor Branding & Strategy, e Tiago Petrock, da Rock Content.

Além disso, a apresentação dos objetivos do Minas Recebe 2020 pela Secult e de novas oportunidades de negócios por meio de experiências, pela Belotur, com a apresentação de Belo Horizonte como destino turístico, entre outras atividades, integram a programação na sede do Sebrae-MG. Uma visita guiada dos representantes dos receptivos e operadoras ao Mercado Novo, no centro da capital mineira, também está incluída.

O encerramento do encontro, na sexta-feira (13/3), será marcado pela Cerimônia de Habilitação do Minas Recebe 2020, que contará com representantes da Secult, do Sebrae e da Belotur para a entrega de certificados às empresas participantes, e pela visita ao Salão Mineiro da Associação Brasileira de Agências de Viagens, no centro de Belo Horizonte.                   

Minas Recebe

O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, gerenciado pela Secult.

Para se habilitar no Programa Minas Recebe, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais; possuir CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal ativos; emitir nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; possuir site, blog ou rede social. O processo de habilitação é aberto no início de cada ano, e os interessados se inscrevem por meio de formullário online no Portal Minas Gerais e envio de documentos comprobatórios à Secult.

Provas serão aplicadas em 9 de fevereiro e aulas têm início em 10 de março; há ofertas de bolsas de estudo integrais e parciaisProvas serão aplicadas em 9 de fevereiro e aulas têm início em 10 de março; há ofertas de bolsas de estudo integrais e parciais

Estão abertas, até 3 de fevereiro, as inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) com ingresso no primeiro semestre de 2020. São disponibilizadas 36 vagas, sendo 18 para o período da manhã e 18 para o turno da noite. Há oferta de bolsas de estudo com valores integrais e parciais.

Reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), o Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP é considerado um dos mais tradicionais do Brasil, sendo referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. Com grade curricular distribuída em cinco módulos semestrais, compreendendo aulas teóricas e práticas, o profissional formado no Curso estará apto para atuar em museus, fundações, bibliotecas, arquivos e demais atividades ligadas à preservação e à conservação do patrimônio cultural e artístico.

O sistema de admissão, que ocorre por meio de provas de Língua Portuguesa, Química, Informática e Aptidão Visual e Motora que vão ser aplicadas no dia 9 de fevereiro, em Ouro Preto. Para se candidatar, os interessados devem ter concluído ou, no mínimo, estar cursando o 2° ano do ensino médio. A inscrição é online, com taxa de R$ 60, e está disponível no site da FAOP.

As aulas têm início em 10 de março e vão acontecer de segunda a sexta-feira no Núcleo de Conservação e Restauração, localizado na Rua Irmãos Kennedy, 601, Bairro Cabeças; no Núcleo de Arte, que fica na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias; e na Casa do Rosário da FAOP, sediada na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, todos na cidade de Ouro Preto.

Outras informações pelo telefone (31) 3551-2014 (ramal 234) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acesseo edital completo em: www.faop.mg.gov.br.

Oferta de bolsas de estudo é novidade
Para este processo seletivo são oferecidas 24 bolsas de estudo, sendo 12 por turno, com a seguinte distribuição:
- Turno da manhã: Quatro bolsas de estudo por classificação (duas no valor integral para os candidatos classificados em 1º e 2º lugar, e duas no valor parcial de 50% para os candidatos classificados em 3° e 4º lugar); Oito bolsas de estudo por solicitação via Questionário Socioeconômico (quatro no valor integral e quatro no valor parcial de 50%).
- Turno da noite: Quatro bolsas de estudo por classificação (duas no valor integral para os candidatos classificados em 1º e 2º lugar, e duas no valor parcial de 50% para os candidatos classificados em 3° e 4º lugar); Oito bolsas de estudo por solicitação via Questionário Socioeconômico (quatro no valor integral e quatro no valor parcial de 50%).

Fotos: Filipe Barboza e Carlos Augusto Sampaio (Assessoria de Comunicação FAOP)

Período de visitação vai de março a abril

Ideias de espaços afetados pela proliferação de vivências conflituosas e por sensações distópicas do mundo contemporâneo expressas por meio de pinturas em têmpera vinílica sobre madeira – esta pode ser uma das traduções da exposição “Resiliências”, do artista mineiro Mateus Moreira, que estreia na galeria de arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), na próxima sexta-feira (13/3).

A abertura da mostra será às 17h, e a visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; e sábado, domingo e feriados, das 13h às 18h, com entrada gratuita. “Resiliências” segue na Nello Nuno até o dia 5/4.

 

Na visão do artista, que é pintor, desenhista e estudante da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a exposição faz alusão a um universo de fantasia composto por fragmentos existentes.

"Considerando os elementos que remetem a uma realidade social e atual, é possível relacionar as pinturas como uma tentativa de provocar essa realidade, uma busca por encontrar um lugar que questiona os princípios estabelecidos socialmente. Pois, presentes em espaços longínquos e de pouca atividade humana, remetem também a uma indefinição temporal da paisagem e do homem que a habita. Pode-se perguntar que tempo é esse: passado, futuro ou presente?", questiona.

Serviço:

Exposição Resiliências, do artista Mateus Moreira

Visitação: 13 de março a 5 de abril de 2020 (entrada franca)

Horário: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado, domingo e feriados, das 13h às 18h

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto, MG

Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult)

Imagem: Divulgação FAOP

Provas de seleção serão realizadas em fevereiroProvas de seleção serão realizadas em fevereiro

A seleção para designação de professor de arte e restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) já se encontra aberta. Ao todo, são três vagas: duas destinadas ao cargo de professor de conservação e restauração de papel, e uma para professor de conservação e restauração de pintura de cavalete.
As inscrições devem ser realizadas, presencialmente, entre os dias 13 de janeiro e 7 de fevereiro de 2020 (exceto sábados, domingos e feriados), no Núcleo de Conservação e Restauração da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade (EARMFA), localizado na Rua Irmãos Kennedy, 601, bairro Cabeças, em Ouro Preto.

Podem se inscrever candidatos com nível intermediário (formação em ensino médio e curso técnico em conservação e restauração de bens móveis) e nível superior (formação em educação superior, licenciatura, graduação ou tecnólogo).

A seleção vai ocorrer por meio de prova didática, a ser realizada nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro de 2020 e também pela análise de documentos. O resultado final será divulgado no dia 20 de fevereiro, a partir das 14h, no site da FAOP e na secretaria do Núcleo de Conservação e Restauração.

Para todas as informações referentes à seleção, acesse o edital completo e seus anexos em: www.faop.mg.gov.br.

 

Fotos: Filipe Barboza (FAOP)

Iniciativa da Fundação Clóvis Salgado vai escolher trabalhos que irão ocupar as galerias do Palácio das Artes e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e para o Prêmio Décio Noviello de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, com realização de exposições ainda em 2020. Os artistas podem se inscrever até 17 de abril, de forma gratuita. A atual edição marca a troca de nomes anunciada em 2019, na qual o Edital de Ocupação FCS de Artes Visuais e o Edital de Ocupação FCS de Fotografia passam a ser identificados como Prêmio Décio Noviello em homenagem ao artista mineiro falecido em julho do ano passado.

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Serão selecionados dois projetos em artes visuais para o Palácio das Artes – galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, e dois projetos em fotografia para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Trata-se de uma premiação nacional que estimula o fomento artístico e incentiva a circulação de artistas e obras contemporâneas. Podem se inscrever artistas e coletivos do Brasil e do exterior, desde que possuam visto de permanência definitivo no país.

Os selecionados receberão R$9.000,00, para cada exposição coletiva, e R$7.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Inscrições online
Outra novidade desta edição é que as inscrições para o prêmio serão realizas pela primeira vez de forma exclusivamente digital. Os trabalhos devem ser submetidos por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), sendo necessária a criação de um usuário externo para inscrição. Em até 48 horas, o cadastro do usuário é validado, e os trabalhos já poderão ser anexados. Todas as orientações sobre a documentação exigida e o link para acesso à plataforma estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Seleção do Edital, que contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Já foram contemplados pelo Edital de Artes Visuais da FCS trabalhos de artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Juliana Gontijo, Luis Arnaldo, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli, Ricardo Homen, Lorena D’arc, Renata Cruz e Rodrigo Arruda. Já o Edital de Fotografia da FCS contemplou, desde sua primeira edição, trabalhos dos artistas Daniel Antônio, Letícia Lampert, Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar, Coletivo Família de Rua, Victor Galvão e Élcio Miazaki.

Homenagem a Décio Noviello
A estreita relação que Décio Noviello manteve com a Fundação Clóvis Salgado ao longo dos anos se consolida com a renomeação dos Editais de Ocupação para Prêmio Décio Noviello. Desenhista, cenógrafo, figurinista, gravurista e pintor, Décio foi um importante nome da arte pop brasileira. Sua exposição Cor Opção ocupou a galeria Genesco Murta durante a programação do ArteMinas 2018 e foi a última mostra em vida do artista belo-horizontino. Durante a abertura, Décio reviveu o happening que compunha a mostra Do Corpo à Terra, que integrou a programação de inauguração do Palácio das Artes, em 1970.

O artista também contribuiu na realização de cenografias e figurinos para balés, óperas e peças teatrais produzidas pela FCS, além de outras mostras de artes plásticas. Para Maria Noviello, artista, cientista e filha de Décio, Cor Opção foi uma celebração à sua trajetória nas artes visuais. “A exposição nos trouxe recortes de sua obra recheada de manifestação, denúncia, resistência e amor, contados através de uma explosão de cor e luz, reforçando e recriando o seu gesto de colorir o mundo”, lembra.

Ainda segundo Maria, a homenagem é um importante reconhecimento do trabalho de quase cinco décadas do artista plástico na cena cultural brasileira. “Como filha e falando em nome de toda minha família, nos sentimos honrados e agradecidos com a renomeação do Prêmio. Que a imortalidade se produza enquanto se fale o nome de Décio Noviello”, celebra Maria.

Décio Paiva Noviello
Natural de São Gonçalo do Sapucaí, Décio Noviello foi um pintor, gravador, desenhista, cenógrafo, figurinista carnavalesco e professor. Em paralelo às suas atividades artísticas, lecionou desenho, geometria, matemática e topografia em colégios militares; exerceu o cargo de diretor artístico da revista da Academia Militar das Agulhas Negras; e trabalhou como ilustrador da Biblioteca do Exército. Durante 20 anos atuou como professor de história da indumentária no curso de estilismo na UFMG. Cidadão honorário, personalidade do carnaval e da cena teatral de Belo Horizonte. É representante da pop arte e da vanguarda brasileira; com participações e prêmios em vários salões, bienais e exposições no Brasil e no exterior.

Atividade é voltada para pessoas físicas e tem foco na plataforma digital utilizada para inscrição de projetosAtividade é voltada para pessoas físicas e tem foco na plataforma digital utilizada para inscrição de projetos

Ação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) permitirá que interessados em concorrer aos editais Minas de Culturas Populares se preparem melhor para inscrever seus projetos. A pasta oferece, na próxima sexta-feira (17/1), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, uma capacitação gratuita para pessoas físicas que pleiteiam o financiamento de seus projetos culturais via Fundo Estadual de Cultura (FEC).

A atividade acontece no teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, das 14h às 17h, e será coordenada pelo diretor de Articulação e Integração Cultural da Secult, Alysson Felipe Amaral. Entre o conteúdo a ser abordado, está o funcionamento dos editais e da plataforma digital – meio pelo qual é realizado todo o processo de inscrição dos projetos concorrentes. Além disso, os participantes receberão orientações sobre elaboração de projetos. Não é necessário se cadastrar para participar e a capacidade do espaço é para 220 pessoas.

Editais Minas de Culturas Populares

Para os três editais, serão investidos R$ 2,5 milhões do FEC, sendo que um deles é voltado especificamente para pessoa jurídica:

1 - Culturas Populares (Pessoa Física)
O edital premiará iniciativas de artistas, mestres e demais profissionais vinculados à cultura popular e tradicional visando promover, valorizar e fortalecer as expressões dos diversos grupos e manifestações da cultura popular, tradicional, urbana, afro-brasileira, indígena e outras.
Público-alvo: artistas, mestres, artesãos, produtores, pesquisadores e pessoas físicas vinculadas à cultura popular e/ou tradicional
Total a ser investido: R$ 500 mil – Modalidade: premiação  

2 - Nossa Cultura (Pessoa Jurídica)
Destinado aos órgãos ou entidades de direito público municipal, visando estimular a realização de projetos culturais nas diversas linguagens e temáticas, tais como mostras, festivais, exibições, circuitos de arte, festas populares e outros. Pela modalidade de repasse aos municípios, privilegia a descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM).
Público-alvo: órgãos ou entidades de direito público municipal de natureza cultural
Total a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: convênio / repasse a municípios

3 - Nossa Cultura (Pessoa Física)
Este edital premiará artistas, produtores e demais profissionais vinculados à cultura para a realização de ações e atividades culturais, tais como concursos, mostras, feiras, festivais, festas populares e outras, com o objetivo de promover a difusão e o acesso aos bens culturais de Minas Gerais, com foco na descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM).
Público-alvo: artistas, produtores e demais profissionais vinculados ao universo da cultura e arte. Quem pensa, cria, produz e faz cultura.
Total a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: premiação

Capacitação Gratuita “Editais Minas de Culturas Populares”
Data: 17/01/2020
Horário: 14h às 17h
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte.

IV Jornada de Direito e II Jornada Internacional de Direito serão realizadas de forma simultânea de 18 a 20 de março, debatendo várias vertentes jurídicas

Com a proposta de ampliar os debates sobre a participação do público nos poderes do Estado, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realizada a IV Jornada de Direito e a II Jornada Internacional de Direito. Neste ano, os eventos vão ocorrer de forma simultânea, no prédio sede da Biblioteca, de 18 a 20 de março, e serão pautados no tema “Participação Cidadã nos Poderes do Estado”. Haverá presença de renomados juristas brasileiros, além de palestrantes da Argentina e da Colômbia.

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A edição 2020 das Jornadas tem coordenação acadêmica de Plauto Cardoso e Eliani Gladyr e vai reunir mais de 30 palestrantes em 17 mesas com as mais variadas discussões sobre a área jurídica. Toda a programação é gratuita, e o evento, que é voltado especialmente para estudantes e profissionais da área jurídica, também pode ser acompanhado pelo público interessado no tema.

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3269-1232, até 16 de março. As atividades serão realizadas em 18/3, das 9h às 12h, e 19/3 e 20/3, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no Teatro José Aparecido, no prédio sede da Biblioteca. Todos os participantes receberão certificado que corresponde a 20 horas/aula. Os eventos antecedem o V Congresso Argentino de Justiça Constitucional, que ocorrerá de 4 a 6 de novembro, na Argentina.

Papel cidadão
A IV Jornada do Direito vem sendo realizada de forma consecutiva desde 2017. Já a Jornada Internacional de Direito teve sua primeira edição 2019. De acordo com Alessandra Gino, diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), ao promover esses eventos, a Biblioteca reforça seu papel como equipamento cultural voltado para os diversos saberes.

“As Jornadas do Direito são iniciativas fundamentais para compartilhar os diferentes conhecimentos. É por meio de ações como essas que entendemos o papel da Biblioteca como agente promotora de mudanças sociais, estabelecendo políticas e ações que visem, além do incentivo à leitura, a inclusão social, o debate de ideias e o estímulo ao pensamento crítico”, destaca Alessandra Gino.

Participação social
Em 2020, as Jornadas do Direito da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais vão promover um diálogo de conhecimento entre as práticas jurídicas de diferentes países. A lista de palestrantes reúne os brasileiros Marcelo Jabour, Rogério Medeiros, Fernanda Marçal; os argentinos Hernán Gustavo Lombardia, Georgina Velazquez; a colombiana María Carolina Estepa Becerra, entre outros.

Entre os assuntos a serem tratados pelos palestrantes, destacam-se a questão de tributação, orçamentos e democracia, a participação popular na conservação e proteção do patrimônio histórico, além de debates a respeito do cumprimento das sentenças da Corte Interamericana de Direitos Humanos no Brasil e uma análise a respeito da importância dos Conselhos na estrutura da administração pública.

De acordo com a coordenadora acadêmica do evento, Eliani Gladyr, a realização de mais uma Jornada de Direito reafirma a versatilidade da Biblioteca Pública. “Realizar mais essa Jornada nos coloca no centro do debate e ressalta a importância da Biblioteca Pública como espaço fomentador de todos os conhecimentos. Por aqui vão passar pessoas com ideias diferentes a respeito de um mesmo tema, e recebe-los é, sem dúvida, uma enorme satisfação para nós”, conclui.

Revitalização arquitetônica das fachadas de edificações e chafariz no Núcleo Histórico do distrito também está sendo realizadaRevitalização arquitetônica das fachadas de edificações e chafariz no Núcleo Histórico do distrito também está sendo realizada

Após um ano, as obras de restauração da Capela de Nosso Senhor dos Passos, no distrito de Córregos, em Conceição do Mato Dentro, região Central do estado, foram concluídas. Os elementos artísticos do altar e a imagem de Nosso Senhor dos Passos também foram recuperados. Iniciados em dezembro de 2018, os trabalhos foram acompanhados pelos técnicos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e o valor investido foi de R$ 697.800,29. 

A ação foi viabilizada por meio de medida compensatória da empresa Anglo American, que investe cerca de R$ 3,5 milhões em bens culturais no município de Conceição do Mato Dentro. Além das intervenções na capela, também são realizadas obras de revitalização de 36 fachadas das edificações e de um chafariz que integram o núcleo histórico de Córregos. 

capela n s dos passos

A Capela de Nosso Senhor dos Passos, tombada pelo Iepha-MG desde março de 1985, recebeu restauração de fundação e estrutura, esquadrias, alvenarias, cobertura, substituição do forro em madeira, instalações elétricas, sistema de proteção contra descargas atmosféricas, prevenção e combate a incêndio e pânico, rampa de acessibilidade, drenagem superficial e pintura.

Edificação 
Com a ação de proteção da capela, o Iepha-MG preserva um patrimônio singelo, expressivo e em harmonia com o sítio onde está inserido. A edificação passou por intervenções entre 1984 e 1985, ocasião em que foram realizadas obras estruturais, carpintaria, telhados e drenagem do adro.

De singela arquitetura, a igreja encontra-se cercada por murada de pedras. Evidências de um estilo arquitetônico característico do século XVIII apontam para a antiguidade da edificação, apesar da carência – seja por inexistência ou desconhecimento – de qualquer registro ou documentação histórica que lhe faça referência. A capela e seu cemitério estão localizados no ponto mais alto do povoado, de onde se vê e pode ser vista por todos do lugar.

Foto: Iepha/MG

A visita foi realizada nas três unidades da Instituição - a Casa Bernardo Guimarães, a Casa do Rosário e o Núcleo de Arte

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) recebeu, nesta quarta-feira (4/3), a visita do secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão Vianna. Ao lado da chefe de gabinete da Secretaria, Marina Emediato Lara Carvalho, o secretário adjunto foi recebido pela presidente da FAOP, Júlia Mitraud.

A visita foi realizada nas três unidades da Instituição, em Ouro Preto: a Casa Bernardo Guimarães, onde está localizada a sede administrativa e também o Núcleo de Conservação e Restauração; a Casa do Rosário, composta pela Galeria de Arte Nello Nuno, pelo Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio (Labor), pela Assessoria de Promoção e Extensão Cultural, e pela Assessoria de Comunicação; e o Núcleo de Arte, onde são realizados os cursos livres de arte e também o Programa de Formação em Arte da FAOP.

Bernardo Silviano Brandão Vianna explicou que a ideia foi conhecer não só a estrutura da FAOP, como todo o trabalho que está sendo realizado, pela importância que a instituição tem para o Sistema Estadual de Cultura. “Em um estado que concentra mais de 60% do patrimônio cultural do Brasil, a FAOP é fundamental, uma vez que capacita profissionais e ensina práticas artísticas, como oportunidade de desenvolvimento econômico e como democratização do acesso à cultura”, afirmou.

A presidente da FAOP, Júlia Mitraud, entende que “o encontro foi propício para apresentarmos a infraestrutura da FAOP, assim como os nossos servidores, indispensáveis para a realização das atividades desenvolvidas. Estamos em constante diálogo com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e também com outras instâncias do governo, na busca por uma excelência das nossas ações”, ressalta.

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A FAOP
A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), nasceu em 1968, da união dos esforços do poeta Vinicius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila, como espaço para produzir e absorver arte. Com vistas a oferecer à cidade de Ouro Preto um instrumento capaz de incentivar o papel de polo irradiador de cultura, o então governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro, confiou a Murilo Rubião a tarefa de implantar a FAOP.

No ano seguinte à sua inauguração, em 1969, a Fundação integrou à sua estrutura a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade (EARMFA), criada pelos artistas Nello Nuno e Annamélia Lopes, oferecendo um variado leque de cursos de arte. Ainda neste primeiro momento, o restaurador Jair Afonso Inácio teve a iniciativa de organizar, junto à EARMFA, o primeiro curso para a formação de conservadores e restauradores no Brasil.

No decorrer de mais de meio século de existência, a FAOP vem atuando, por meio de políticas públicas e parcerias, em ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens, consolidando sua capacidade de formação, educação e transformação social.

Fotos: Filipe Barboza / Ascom FAOP 

Referência em inclusão sociocultural no país, espaço conta com rico acervo e ferramentas para acesso à webReferência em inclusão sociocultural no país, espaço conta com rico acervo e ferramentas para acesso à web

O Setor Braille da Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais, espaço criado para promover a acessibilidade sociocultural de pessoas com deficiência visual, completa 55 anos neste mês de janeiro como referência nacional no segmento.

A diretora da biblioteca, Alessandra Gino, lembra que o espaço, fundado em janeiro de 1965, tem funcionamento ininterrupto desde então e contempla o público com um acervo que inclui livros acessíveis em Braille, áudio livros, equipamentos adaptados e atividades de incentivo à leitura.

"Origem“
O primeiro passo para viabilizar o setor da biblioteca foi dado em 1954, quando Juscelino Kubistscheck já vislumbrava ‘um espaço polivalente de ações culturais e convivência que atendesse à toda população, incluindo as pessoas com deficiência visual’”, revela Alessandra.

O setor, no entanto, foi criado a partir da transferência do acervo existente na antiga Feira de Amostras, durante o governo de Magalhães Pinto. A partir daí, ressalta ela, o espaço passou a ser um importante polo de leitura acessível. “Para além do acervo em si, é um local de trabalho e convivência fundamentado nos princípios da promoção humana, do voluntariado e da inclusão social, que tem como objetivo oferecer às pessoas com deficiência visual acesso irrestrito à cultura e à informação”.

Acervo e público
Cerca de 1 mil pessoas com deficiência visual (cegueira e baixa visão) frequentam o espaço por mês. “O público é diversificado e traz diferentes demandas individuais: estudo para concursos, leitura de materiais científicos, leitura de textos em formatos digitais, gravação de apostilas, empréstimos de livros em Braille, áudio livros e filmes com áudio descrição, uso de tecnologias assistivas e outros”, destaca a diretora.

O acervo inclui obras literárias de autores brasileiros e estrangeiros nos mais variados formatos (cerca de 2 mil títulos em Braille, 2 mil áudio livros e, aproximadamente, 70 filmes com áudio descrição), contemplando diversidade em conteúdo e áreas de interesse.

Atividades
Coordenador do setor e cego desde os 13 anos, Glicélio Ramos Silva chama a atenção para as atividades abertas ao público realizadas no espaço. “Há o "Tempo para Ler", projeto que consiste na leitura de um autor/autora, seguido de bate-papo sobre vida e obra; o "Clube de Leitura", atividade trimestral também relacionada à discussão de obras literárias, e o "Café com Poesia", com edições realizadas a cada semestre com apresentação de poemas, textos e músicas, um sarau misto. Após a declamação e leitura, oferecemos lanche para os presentes, uma confraternização”, explica.

Glicério aponta sucessos entre o público Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Raquel de Queiróz e Aloísio Azevedo, e novidades de momento, como a série Cinquenta Tons de Cinza e o livro A Cabana, entre outros. “Eu mesmo já devo ter lido mais de 100 títulos daqui”, comenta. Os empréstimos, afirma ele, têm prazo de devolução ou renovação especial. “Devem ser renovados a cada 14 dias (inclusive por telefone) e, para garantir o uso de equipamentos, boa sugestão é agendar um horário com antecedência. Assim, o usuário garante que seu lugar estará marcado”.

Convite
A diretora Alessandra Gino destaca que o setor é referência em acervo e equipamentos disponibilizados. “Somos reconhecidos pela dedicação e persistência, atenção a parcerias e oportunidades que possibilitam a ampliação dos recursos, confecção de material em Braille, expertise dos funcionários e apoio incondicional do nosso quadro de voluntários”. Ela conta, ainda, que, por meio do edital de acessibilidade lançado pelo antigo Minc, em 2014, o Setor Braille recebeu capacitações, acervos e equipamentos assistivos para se tornar referência em acessibilidade e inclusão, multiplicando o modelo para as demais bibliotecas públicas do estado.

“Queremos convidar a todos que ainda não utilizam os serviços oferecidos para visitar e usufruir do espaço que realiza um trabalho de inclusão sociocultural que transcende o incentivo ao gosto pela leitura. O Braille é, hoje, um ponto de convivência em que as pessoas têm suporte para realizar suas ações diárias com autonomia”, avalia.

Equipamentos disponibilizados no Setor Braille:
Impressora Braille: Permite a produção de livros no próprio espaço em etapas que envolvem a transcrição de obras, escaneamento do texto, revisão, leitura em tinta, conversão do texto para o software da impressora, impressão. Atualmente, o setor conta com cerca de 40 obras ali produzidas.

Máquina de datilografia em Braille: Possibilita escrever em Braille de forma mais ágil do que a reglete. As máquinas também são utilizadas como suporte nos cursos de escrita e leitura em Braille oferecidos pela biblioteca.

Lupa eletrônica: Sistema de ampliação de imagens captadas por uma microcâmera alojada em um dispositivo parecido com um mouse de computador e que é usado ampliar uma imagem a em até 50 vezes, em preto e branco ou colorida.

Lupa eletrônica portátil: Possui um visor que, posicionado sobre o texto ou imagem, exibe o seu conteúdo de forma ampliada.

Reglete e punção: Consiste em uma régua que contém as celas do alfabeto Braille, para que qualquer letra possa ser escrita, utilizando-se para isso a punção. Foi um dos primeiros instrumentos criados para a escrita no sistema. Apesar de antiga, é muito usada por ser leve e fácil de carregar.

NonVisual Desktop Access( NVDA): É um programa que lê o Windows, codificando os signos em sons, para promover a inclusão digital de deficientes visuais. O programa permite a leitura de qualquer texto e está disponível em até 20 idiomas diferentes. Permite, ainda, o contato virtual entre o deficiente visual e o público que enxerga, pois dispõe de atalhos no teclado para ativação e desativação.

Programa Jaws: Sistema de leitura de telas no computador e sintetizador de voz para reconhecimento de comandos efetuados por parte do usuário. Dispõe de comandos para facilitar o uso de programas, edição de documentos e leituras de páginas da internet.

Linha Braille: Também conhecida como Display Braille, é um hardware que exibe dinamicamente em Braille a informação da tela, ligado a uma porta de saída do computador.

Book reader: Trata-se de um modelo de scanner que consegue ler em voz alta o conteúdo da página digitalizada. Proporciona autonomia às pessoas com deficiência visual que podem ter acesso à literatura, assim como materiais didáticos de cursos e concursos.

Foto: Acervo Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Fonte: Agência Minas

Espaços da capital e do interior oferecem atividades gratuitas com a temática durante todo o mês

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o Dia Internacional da Mulher como data comemorativa, em 8 de março, a partir da década 1970. A data marca a mobilização das mulheres ao redor do mundo, ao longo do século 20, para conseguir a igualdade de direitos em relação aos homens, simbolizando também um momento de reflexão sobre temáticas correlatas.

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Durante o mês das mulheres, equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) apresentam programação variada em torno do tema. Serão oferecidos saraus, palestras, oficinas, reuniões, encontros, entre outras atividades. As ações são todas gratuitas.

Confira abaixo algumas atividades programadas e continue acompanhando a Secult para os próximos eventos:

> Museu do Crédito Real

22º Slam Poético da Ágora “Só para mulheres”
Data, hora e local: 7/3 | 14h às 18h. | Av. Getúlio Vargas 455, Centro –Juiz de Fora
Slam Poético da Ágora tem como um de seus idealizadores o historiador Éric Meireles de Andrade, que enfatiza o evento como sendo o mais antigo slam da cidade de Juiz de Fora. A proposta da 22ª edição é realizar uma intervenção no Museu em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Os textos de slam poetry, como o movimento é chamado em inglês, são lidos ou recitados pelos próprios autores, ou seja, na performance o poeta apresenta um trabalho original. No Brasil, o movimento de poesia slam surgiu como um grito da periferia, semelhante ao que aconteceu nos Estados Unidos há quase quarenta anos. A partir de 2015, o movimento aumentou o espaço para o público feminino, se configurando como um instrumento de empoderamento das mulheres e da força literária que trazem consigo. Serão disponibilizadas 50 vagas para o evento.

Roda de Conversa Mulheres no Samba
Data, hora e local: 23/3 | 18h30 às 21h30. | Av. Getúlio Vargas 455, Centro –Juiz de Fora
A Roda de Conversa Mulheres no Samba faz parte das atividades coordenadas por Régis Oliveira (Régis da Villa), que trabalha para a preservação, memória e a valorização das minorias no município de Juiz de Fora. Suas ações contribuem na capacitação de jovens, adultos e idosos oriundos ou não de programas e projetos sociais. Serão disponibilizadas 40 vagas para o evento.

Sarau de Contação de Histórias Leia JF
Data, hora e local: 16/3 | 18h30 às 21h30. | Av. Getúlio Vargas 455, Centro –Juiz de Fora
Escritora, poeta, professora e contadora de estórias, Vanda Ferreira é integrante do grupo Caravanas de Histórias e da LEIA JF (Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Juntos, irão promover um sarau de contação de histórias no Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora.

Vanda Ferreira é graduada em Normal Superior pela UNIPACJF e em Psicodrama Socioeducativo pela SOBRAPJF. Especialista em Literatura e Cultura Afro-Brasileira pela UFJF. É contadora - e encantadora - de estórias, levando ao público apresentações de contos, mitos e lendas populares através de sua personagem Odara Dandara. Autora dos livros "O julgamento do João Jiló", “Sentimentos” e “A Revogação do Julgamento de João Jiló”, participou também das Antologias "Universos Divergentes" e “Halloween – um conto de terror”. Serão disponibilizadas 50 vagas para o evento.

> Centro de Arte Popular

Palestra As Joias das Negras: empoderamento feminino em Sabará no Século XVIII, com o Professor Luiz Ozanan
Data, hora e local: 12/3 | 19h às 21h. | Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes, Belo Horizonte
A palestra abordará a confecção de joias populares no século XVIII e o papel da mulher nesse processo. Serão disponibilizadas 20 vagas. As inscrições deverão ser feitas pelo telefone (31) 3222-3231.

Palestra Artefatos de gênero na arte do barro: masculinidades e femininidades, com Sônia Missagia de Matos 
Data, hora e local: 26/3 | 19h às 21h. | Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes, Belo Horizonte
A autora apresentará seu estudo sobre gênero na produção artística de peças de cerâmica em algumas comunidades de artesãos e artesãs do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, onde tradicionalmente apenas as mulheres chamadas "paneleiras" praticavam esse ofício, que era transmitido de mãe para filha. Naquela região, assim que a arte do barro se tornou uma fonte alternativa de renda, vários homens decidiram entrar para o ofício. A entrada de homens na arte do barro provocou reconfigurações nas relações de gênero. Um ponto muito importante a ser observado é que, apesar de tradicionalmente transmitida por mulheres e pela ação feminina, a arte do barro tem incorporado valores de masculinidade: ao se aproximarem de um ofício tradicionalmente feminino, os homens passaram a retirar dele recursos simbólicos de representação de masculinidade. Serão disponibilizadas 50 vagas.

>Fundação Clóvis Salgado

Mostra “Clássicas”
Data, hora e local: até 12/3 | Horário de acordo com a programação| Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro, Belo Horizonte
O Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, exibe a mostra “Clássicas” até o dia 12 de março. A proposta é apresentar um recorte de filmes dirigidos por mulheres de diversas épocas e vários países. A curadoria se pautou em uma seleção de obras reconhecidas como clássicas da história do cinema mundial, abrangendo, também, trabalhos mais recentes que têm ganhado atenção da crítica. A programação contempla diretoras como Chantal Akerman, Ida Lupino, Marguerite Duras, Jane Campion, Sofia Coppola, Ava DuVernay, entre outras. A mostra também vai contar com exibições especiais de curtas-metragens produzidos por diretoras de Belo Horizonte, em diálogo com a exposição “Narrativas Femininas - Sou aquilo que não foi ainda”, do programa ARTEMINAS. Os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência, na bilheteria do cinema.

Foto: Museu do Crédito Real / Divulgação

Parques, monumentos naturais e outras reservas ambientais espalhadas pelo estado são roteiros turísticos com diversas atividadesParques, monumentos naturais e outras reservas ambientais espalhadas pelo estado são roteiros turísticos com diversas atividades

Visitas a grutas, mirantes e cachoeiras, prática de escaladas e travessia na Serra do Espinhaço são alguns dos atrativos que as unidades de conservação de Minas Gerais oferecem para os amantes da natureza e que podem ser desfrutados no período das férias de janeiro. São parques, monumentos naturais e outras reservas ambientais espalhadas por todo o estado e que oferecem inúmeras atividades.

Uma das unidades de conservação mais acessíveis é o Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina, onde estão localizadas as cachoeiras da Sentinela e a dos Cristais. O local possui mirantes, como o da Cruzinha e o do Guinda, ambos de fácil acesso. Outra atração é uma passagem construída no século XVIII para possibilitar o escoamento da produção de diamantes da região, chamada Caminho dos Escravos. Ele tem início no centro de Diamantina e termina no distrito de Mendanha, com extensão total de 20 quilômetros.

DIAMANTINA Secult

Na Zona da Mata, o Parque Estadual do Ibitipoca foi considerado por usuários do site de viagens TripAdvisor o terceiro melhor da América Latina, em função de sua estruturação e atrativos. É dividido em quatro circuitos: das Águas, do Pião, Janela do Céu e Alto das Águas. O Circuito das Águas inclui a Prainha, a Ponte de Pedra e a Cachoeira dos Macacos. O Circuito do Pião é mais longo, com muitas subidas, e pode ser visitado juntamente com o da Janela do Céu. Já o Alto das Águas foi recentemente aberto à visitação e inclui as cachoeiras do Encanto e da Pedra Furada.

Já o Parque Estadual do Itacolomi é um dos atrativos mais buscados em Ouro Preto e Mariana. A trilha que leva ao pico que dá nome à unidade de conservação é seu atrativo mais famoso. Com 1.772 metros de altitude, do cume tem-se uma vista de 360º de toda a região. A trilha possui extensão de seis quilômetros a partir do Centro de Visitantes e o tempo aproximado do percurso é de quatro horas.

Na Zona Leste, uma das mais bem estruturadas unidades de conservação de Minas Gerais, o Parque Estadual do Rio Doce se destaca por abrigar a maior área de Mata Atlântica contínua do estado. A área também possui 42 lagoas naturais, e o mais famoso, Lago Dom Helvécio, também conhecido como Lagoa do Bispo. Uma das atrações no parque é o safári noturno para observação do jacaré-de-papo-amarelo, de mamíferos de grande porte e de onças. Também são realizadas atividades de observação de aves, do pôr do sol no mirante e visitas ao viveiro de mudas.

Espinhaço
A Serra do Espinhaço abriga unidades de conservação estaduais que oferecem inúmeras atrações, entre elas a travessia entre os Parques Estaduais do Rio Preto e do Pico do Itambé, com 67 quilômetros de extensão. O percurso é feito em áreas com altitudes superiores a 1 mil metros e, durante a caminhada, é possível observar o pico Dois Irmãos, com 1.836 metros, e o pico do Itambé, com 2.202 metros. No caminho também está a Cachoeira da Cortina.

O Parque Estadual do Rio Preto, em São Gonçalo do Rio Preto, oferece diversos roteiros, como a Trilha do Cerrado que permite a visualização e convivência com o bioma e sua fauna. A unidade de conservação é famosa por suas cachoeiras como a do Crioulo e da Sempre-Viva. Já o Parque Estadual do Pico do Itambé, localizado nas cidades de Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas, necessita agendamento prévio para visitação. Entre os atrativos estão as cachoeiras da Fumaça, e do Rio Vermelho.

Outra reserva ambiental importante na Serra do Espinhaço é o Parque Estadual da Serra do Intendente. Nele está localizada a Cachoeira do Tabuleiro, com 273 metros de altitude. Outras atrações são o cânion do Peixe Tolo e a Cachoeira Rabo de Cavalo. Atividades como escalada e canionismo são permitidas com autorização prévia da gerência da unidade de conservação.

Em Ipoema, distrito do município de Itabira, o Parque Estadual Mata do Limoeiro abriga as Cachoeiras do Derrubado e do Paredão. A primeira tem uma queda de mais de 40 metros. Na unidade de conservação também é possível a prática de ciclismo.

Rota Lund
As unidades de conservação que integram a Rota Lund se destacam pela facilidade de acesso para quem está em Belo Horizonte. O Parque Estadual do Sumidouro e os monumentos naturais Gruta Rei do Mato e Peter Lund abrigam valiosos patrimônios históricos e naturais.

A Gruta do Maquiné, localizada em Cordisburgo, foi descoberta em 1825. É o berço da paleontologia brasileira e foi explorada cientificamente, em 1834, pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund. Tem sete salões que totalizam 650 metros lineares e desnível de apenas 18 metros. Sua iluminação e passarelas possibilitam aos visitantes vislumbrar com segurança as belezas do local.

Já a Gruta Rei do Mato, localizada em Sete Lagoas, possui 998 metros de extensão, dos quais 220 metros estão abertos à visitação. É considerada uma das 50 maiores cavernas de Minas Gerais pela Sociedade Brasileira de Espeleologia e uma das mais visitadas do estado e também do Brasil. A gruta tem 220 metros de caminhada e cerca de 65 metros de profundidade. Anualmente, cerca de 22 mil pessoas passam pelo local.

Em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, o Parque Estadual do Sumidouro tem, entre suas atrações, a Gruta da Lapinha, que possui 300 metros de extensão, distribuídos em galerias e salões, iluminados por LED, o que valoriza as formações minerais existentes. Entre os salões que compõem a gruta, 12 são abertos à visitação.
O Parque abriga ainda o Museu Peter Lund, onde estão expostos 82 fósseis descobertos por Peter Lund que vieram do Museu Natural de Copenhague, e cerca de 15 fósseis doados pelo Museu de História Natural da PUC Minas.

Concessão
A visitação nas unidades de conservação estaduais ganhará ainda mais qualidade com o Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc), que prevê um incremento no uso das áreas para fins turísticos, como hospedagem, alimentação, atividades de lazer, aventura e venda de souvenires. Coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o Programa tem parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), por meio de um Acordo de Cooperação Técnica. O intuito é melhorar a oferta de serviços turísticos do Estado, garantindo também a conservação e preservação do patrimônio natural.

Em dezembro, o governador Romeu Zema lançou a consulta pública para a concessão das três unidades de conservação da Rota das Grutas Peter Lund que serão as primeiras a integrarem a proposta.

A concessão é pioneira na área ambiental do Estado, está prevista por 25 anos e tem valor estimado para investimento de R$ 347 milhões. Outras 17 unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) devem integrar o regime de concessão, como os parques do Itacolomi, do Ibitipoca, do Rio Doce.

Foto: Acervo Secult

Fonte: IEF

Além de apresentar 34 trabalhos de um dos principais nomes dos quadrinhos na França, a mostra vai contar com ateliê aberto ao público

O percurso artístico do quadrinista francês Jean-Denis Pendanx é narrado na exposição “Jean-Denis Pendanx, Viagens em Quadrinhos”, que estará aberta de 9 a 24 de março, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Jean-Denis Pendanx é um dos principais expoentes no cenário dos quadrinhos da França. Ele foi responsável por inúmeras histórias e ilustrações contemporâneas francesas, como Diavolo le solennel, Labyrinthes, Les Corruptibles, Abdallahi, entre outros. A entrada é gratuita.

A exposição, que integra a programação da 6ª Festa da Francofonia, reúne 34 obras e faz uma retrospectiva da sua atuação como desenhista da viagem, tanto geográfica como interior, já que o seu trabalho traduz o mais próximo possível a humanidade em todas as suas complexidades. Ilustra os mundos mais remotos, selvagens e diferentes da sociedade, a meio caminho entre a reportagem e a ficção.

Ateliê de quadrinhos
No dia em que se encerra a exposição, 24 de março, a Biblioteca Pública Estadual recebe o ateliê de Bande Dessinée (quadrinhos) com o artista homenageado. Durante a atividade, que também é gratuita, os participantes vão receber dicas e conhecer e técnicas para criar um personagem fictício para quadrinho, livro ilustrado ou desenho animado. O ateliê tem início às 15h. Para participar, é necessário preencher um formulário online. Ter algum conhecimento em desenho para hq's será um diferencial.

Clique aqui para preencher o formulário.

A Biblioteca Pública Estadual apoia a Festa da Francofonia, que tem realização da Aliança Francesa Belo Horizonte, da Embaixada da França, do Wallonie Bruxelles International, do Campus France Brasil e do Centre Linguistique du Collège de Jonquière.

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Conheça Jean-Denis Pendanx
Nasceu em 1966 na cidade de Dax, é ilustrador e desenhista de histórias em quadrinhos. Após um ano preparatório na École Estienne em Paris, Jean-Denis Pendanx obteve o BTS (Diploma Técnico Superior) em artes aplicadas no Lycée Jolimont de Toulouse. Em seguida, estudou na Écoledes Arts Décoratifs de Paris. Durante 15 meses, fez atividades de cooperação no Centre Culturel Français de Cotonou, Benin, em 1989. Viveu em Bordeaux, onde se dedicou à história em quadrinhos, a ilustrações de livros para a juventude e revistas, assim como a exposições (Étonnants voyageurs, St Malo/ Salon du carnet de voyage, Clermont Ferrand/ Centre Culturel Una volta, Bastia/ Fondation François Schneider, Wattwiller) e animações, como desenhista de HQ. Em 1991, publicou com Doug Headline seu primeiro álbum: Diavolo le solennel, edições Glénat.

Em 1993, foi lançado o primeiro volume de Labyrinthes, com Dieter e Serge Le Tendre; trabalhou paralelamente no desenho animado Corto Maltese, produção Ellips anime. Viagens de reconhecimento para os álbuns ou encontros em torno da História em Quadrinhos: Argélia (Institut Français d’Oran), Marrocos, Mali, Togo, Benin, Nigéria, Gana, Quênia. Partiu para o campo de refugiados em Bentiu, Sudão, com o Unicef em 2016 (15 dias). Atualmente, trabalha no álbum ‘Fake’, com o roteirista Laurent Galandon. Para o futuro, tem um projeto de romance gráfico, visando um desenho animado, com o escritor americano James McBride.

Fotos: Reprodução /Jean-Denis Pendanx

Iniciativa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionaisIniciativa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais

As inscrições para o Programa Minas Recebe 2020, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), podem ser feitas até a próxima quarta-feira (15/1). A iniciativa busca melhorar a qualidade e promover os serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado.

As inscrições devem ser feitas no portal Minas Gerais, por meio do preenchimento do formulário “Serviços e equipamentos de agência de turismo”. As informações serão utilizadas para análise do perfil da empresa e definição de ações de que a mesma poderá vir a participar ao longo do ano.

Após a empresa se cadastrar ou atualizar o formulário anterior no portal, é necessário enviar o tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário que contenha informações dos produtos turísticos de Minas Gerais por ela operados e comercializados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os documentos orientadores do processo de habilitação podem ser acessados AQUI.

2020 minas recebe gde

Habilitação
Como a renovação da habilitação ocorre anualmente, mesmo as empresas já credenciadas em anos anteriores precisam se inscrever novamente. A inscrição é gratuita e o resultado das empresas habilitadas em 2020 será divulgado no prazo de 30 dias após o encerramento das inscrições.

Para se habilitar no Programa Minas Recebe, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais; possuir CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal ativos; emitir nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; possuir site, blog ou rede social.

O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no portal Minas Gerais, gerenciado pela Secult.

Mais informações sobre a documentação necessária para realizar a inscrição, bem como a descrição dos pré-requisitos de participação e dos benefícios concedidos às empresas podem ser consultados na Resolução 03 de 25 de janeiro de 2017 (com alteração da Resolução Nº 03, 23 de Fevereiro de 2018 e da Resolução Nº 05, 10 de Maio de 2019).

Cyro Almeida e Mestre Júlio Santos combinam técnicas contemporâneas e tradicionais em exposição inédita de fotopinturas

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Dois artistas de distintas gerações e com uma mesma paixão – a fotografia – se reúnem em uma exposição única em Belo Horizonte. “Deslimites da Memória”, de Cyro Almeida e mestre Júlio Santos, traz à tona imagens que mesclam fotos contemporâneas ao trabalho da fotopintura, arte de retocar fotografias em preto e branco na busca pela representação ideal da figura humana. A exposição estará em cartaz no Museu Mineiro, que integra o Circuito Liberdade em Belo Horizonte, de 7 de março a 3 de maio. A entrada é gratuita.

Cyro Almeida é fotógrafo documentarista, artista visual e professor, nascido em Araxá em 1984. Em 2015, foi contemplado com o XV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. Mestre Júlio Santos nasceu em 1944, no Ceará, e dedicou toda a vida à fotopintura, técnica muito difundida no interior do país ao longo do século 20, quando mestres pintores eram contratados para colorir manualmente retratos em preto e branco.

Da união destes dois saberes surgiu a ideia de realizar a exposição, revelando ao público uma singular troca de técnicas, entre o tradicional e o contemporâneo, tendo como eixo comum a imagem. “Deslimites da Memória” apresenta retratos da geração Z, nascida na era da internet, em Belo Horizonte. As fotos foram tiradas por Cyro e coloridas por mestre Júlio que, sem mais informações sobre as pessoas retratadas, realizou as intervenções nas imagens. O resultado é uma obra híbrida, formada por múltiplas poéticas visuais, como explica Cyro Almeida.

“Nesse trabalho coletivo retratei jovens e adolescentes que performaram, para uma câmera analógica de médio formato, atitudes e expressões faciais que normalmente fariam em selfies que circulam nas redes sociais. A partir daí, vem a atuação do mestre Júlio que, de forma harmoniosa, conclui a fusão entre passado e presente, unindo aquelas fotografias às suas técnicas de fotopintura. São duas técnicas distintas aplicadas nessa exposição, mas que, juntas, dão essa noção de coletividade”, descreve Cyro.

Imagem e memória

Em 2011, o fotógrafo mineiro Cyro Almeida conheceu mestre Júlio Santos, residente em Fortaleza e um dos últimos expoentes vivos da fotopintura. O encontro se transformou em amizade e parceria, que resultou mais tarde na proposta da exposição.

A mostra conduz o visitante a uma reflexão sobre técnicas históricas que se viram superadas pela modernidade, sobre a importância da fotografia no tempo presente, bem como sobre a experiência de representação da juventude de Belo Horizonte.

Com curadoria de Ângela Berlinde, a mostra é composta por uma expografia que agrega fotopinturas, provas de contato e um vídeo que documenta todo o processo. A abertura acontece neste sábado (7/3), com a presença dos dois autores e de alguns jovens retratados. O projeto foi elaborado por Cyro Almeida e realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, patrocínio da Minas Gerais Administração e Serviços S.A. e apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Na opinião da Diretora de Museus da Secult, Ana Werneck, a exposição é uma excelente oportunidade para que o visitante entenda como a arte pode ser colaborativa. “São dois trabalhos distintos, dois olhares diferenciados, que formam uma obra única. As peculiaridades de cada artista, seja pelo olhar mais contemporâneo do Cyro Almeida, seja pelas tradições do mestre Júlio Santos, criam obras singulares, que dialogam de forma muito harmoniosa e permitem que o visitante possa criar suas próprias histórias a partir dessas belas criações”, destaca.

Ateliê aberto – dias 10 e 11/3, das 14h às 17h

Tem curiosidade de ver de perto como é feita uma fotopintura? Com o ateliê aberto de fotopintura manual, que acontece na sala de exposições temporárias do Museu Mineiro, isso será possível. Durante a atividade, os participantes poderão observar, ao vivo, a realização de uma fotopintura pelas mãos e pelo saber de mestre Júlio. Enquanto pinta o retrato, ele dará explicações sobre a técnica, além de abordar aspectos de sua biografia e informações históricas sobre a fotografia e a fotopintura no Brasil. A experiência busca promover uma reflexão sobre a manutenção dos saberes tradicionais na produção e restauração de fotografias. Entrada gratuita.

Conversa com os artistas – dia 11/3, às 19h30

Cyro Almeida e mestre Júlio Santos irão receber os visitantes, na sala de exposições temporárias do Museu Mineiro, para uma conversa sobre os processos de produção dos dois artistas, abrangendo as técnicas utilizadas, equipamento fotográfico, além de informações históricas sobre a fotografia e a fotopintura no Brasil. Entrada gratuita.

Entrada é gratuita e visitação se estende até 2 de fevereiroEntrada é gratuita e visitação se estende até 2 de fevereiro

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) apresenta, a partir da próxima sexta-feira (10/01), às 17h, a exposição "Annamélia 60 anos de arte". A mostra é composta por xilogravuras, gravuras em metal, pinturas, desenhos e aquarelas que contemplam um recorte, desde a década de 1960, das principais fases de produção da artista mineira Annamélia Lopes, que passam por temáticas como a paisagem da cidade, as canções populares, o jogo de cartas da vida, o revisitar poético e a infância.

"Annamélia 60 anos de arte" tem entrada gratuita e pode ser visitada até 2 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; e sábado e domingo, das 13h às 18h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto.

Sobre a artista
Aluna da primeira turma do curso de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Annamélia Lopes é desenhista, gravadora, pintora e professora. Na década de 1970, junto ao seu marido, o pintor Nello Nuno, criou os cursos de arte que deram origem à Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da FAOP, da qual foi diretora e professora de desenho e gravura.Pioneira na área de gravura em Minas Gerais e premiada em diversas regiões brasileiras, seus trabalhos integram várias coleções particulares e acervos de institucionais entre os quais: Itamaraty (Brasília, DF); Museu de Arte da Pampulha; Fundação Clóvis Salgado; Pinacoteca do Estado (Museu Mineiro); Universidade Federal de Viçosa (UFV); UFMG e FAOP.

Serviço:
Exposição: Annamélia 60 anos de arte
Artista: Annamélia Lopes
Abertura: 10 de janeiro de 2020, às 17h
Público: Comunidade ouro-pretana e turistas
Visitação: 10 de janeiro a 2 fevereiro de 2020
Entrada: Franca
Horário: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e domingo, das 13h às 18h
Local: Galeria de Arte Nello Nuno - Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto, MG
Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult)

Fotos: Acervo FAOP

Toda sexta um filme produzido pela ótica feminina estará em destaque na Faixa de Cinema

Uma família ilustre - crédito Cleisson Vidal 3
Uma família ilustre - crédito Cleisson Vidal 3

Em março, quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Rede Minas presenteia o público com filmes feitos sob a direção delas no especial “Vida longa ao cinema feito por mulheres”. Todas as sextas, produções prestigiadas que passaram por festivais e foram aplaudidas ganham espaço na tela. Na próxima sexta (6), documentários abordam a política em suas diversas faces com os curtas “Uma família ilustre”, “Soy” e “Dilma”.

O documentário da mineira Beth Formaggini, “Uma família ilustre”, passou por dezenas de festivais no Brasil e no mundo, ganhou diversos prêmios e é exibido, pela primeira vez, na TV aberta. O filme apresenta o bispo evangélico Cláudio Guerra, ex-delegado da polícia civil na época da ditadura. Guerra foi responsável por assassinatos de militantes que lutavam contra o regime militar. No filme, o bispo conversa com o psicólogo Eduardo Passos, militante dos direitos humanos, e revela as suas motivações na época e como enxerga as ações de seu passado. O sucesso foi tão grande que, no último ano, a história ganhou uma nova versão no longa-metragem “Pastor Cláudio”.

Beth já carrega em sua bagagem trabalhos que lhe garantiram prêmios e o reconhecimento do setor audiovisual e do público. A curiosidade pelos fatos a motivou a se graduar em História e a paixão e técnica em revelar esses acontecimentos pelas lentes a fizeram se especializar em documentário e pesquisa audiovisual na Itália. Hoje faz parte da diretoria da Associação Brasileira de Cineastas.

Ainda nesta sexta, o público confere o filme “Dilma”, de Glenda Nicácio. No curta, a diretora apresenta a baiana que tem o mesmo nome da ex-presidenta. Proprietária de um bar, Dilma acompanha os últimos dias que antecedem as eleições de 2014 e traz a importância da representatividade da mulher no cenário político. Já o documentário “Soy”, de Denise Kelm, ultrapassa as fronteiras do Brasil e desembarca em Cuba, em 2016. No momento que se desenrolou com a morte de Fidel Castro, a ilha ganha os holofotes no mundo. Uma garota é capturada pelos flashes da mídia e retratada por carregar o peso da revolução.

A Faixa de Cinema vai ao ar nesta sexta (6), às 23h30, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, no mesmo horário, no site da emissora: 
redeminas.tv.

Exposição, contação de históricas e show de desenhos com boneco ventríloquo estão entre as atividades programadasExposição, contação de históricas e show de desenhos com boneco ventríloquo estão entre as atividades programadas

Quem estiver em Belo Horizonte durante o mês de janeiro e quiser levar os filhos para passear e curtir atividades lúdicas e culturais tem, como boa pedida, a programação da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. A partir do dia 12 de janeiro, o equipamento cultural, que pertence ao Circuito Liberdade, oferece várias atrações gratuitas para o público infanto-juvenil.

A exposição “Marvel Comics – Homenagem aos 80 anos da Casa das Ideias” estreia no dia 13 e é realizada em parceria com a Escola Técnica de Artes Visuais Casa dos Quadrinhos. A mostra exibe obras de professores, ex-alunos e artistas que integraram ou integram o grupo de artistas da Marvel, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo e que completou 80 anos em 2019. Os horários de visitação vão das 8h às 18h (segunda a sexta-feira) e das 8h às 12h (aos sábados).

No dia 15/1, às 10h, acontece a Roda de Leitura “Vamos brincar de poesia?”, conduzida por Márcia Alves, que convida crianças com idade a partir de 4 anos para entrar na roda e ouvir, ler e compartilhar a poesia de José Paulo Paes. No dia 18 é a vez da Hora do Conto e da Leitura Especial com o tema “Breu: Contos de Assombração”, com a contadora de histórias Ana Raquel, que vai mostrar como a noite tem o poder de ligar os motores da imaginação. A atividade estará acessível em libras.

Já no dia 21/1, o desenhista, ilustrador, músico e arte-educador Marcinho de Castro convida o público de todas as idades para o show “Desenhos Mágicos”, às 10h. Durante o espetáculo, Marcinho conversa com o boneco ventríloquo “Tororó” e, com sua caneta e tesoura mágicas, transforma os rabiscos feitos pelas crianças em lindos desenhos e folhas de papel em qualquer animal.

No dia 23/1, às 10h, a Hora do Conto e da Leitura tem o tema “Lá Vem História Outra Vez...” e convida o público a abrir as portas da imaginação e se divertir com as histórias que serão contadas pela equipe da Biblioteca. Todas as atividades acontecem no setor infanto-juvenil da Biblioteca Estadual.

Foto: Acervo Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Comunidades são estimuladas a identificar desafios e oportunidades para o desenvolvimento do turismo na região

Mostrar as belezas de Minas Gerais e contribuir para tornar a experiência de quem visita o estado cada vez mais prazerosa estão entre as ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Um trabalho que tem envolvido não somente corpo técnico, mas também Instâncias de Governança Regionais e comunidades dos municípios mineiros no exercício de induzir o desenvolvimento turístico de uma região em potencial. Exemplo disso é o Projeto Qualificação para o Turismo e Estímulo à Organização Comunitária do Circuito Turístico do Parque Nacional da Serra do Cipó. Um plano de ação executado com sucesso em 2019, e que se amplia em 2020 com nova fase de capacitação.

 

O projeto da Instância de Governança Regional (IGR) Parque Nacional Serra do Cipó é conduzido por uma equipe de turismólogas e tem como principal objetivo estimular a reflexão e o reconhecimento coletivo sobre o momento de desenvolvimento turístico em que um distrito se encontra, bem como desejos e metas comuns dos moradores quanto ao tipo de turismo a ser construído naquele local. Para tanto, é oferecida uma programação com aulas teóricas, visitas técnicas, plano de ação e consultoria.

Ana Caldeira, gestora do Circuito, explica que é de extrema importância a construção coletiva na geração de atividades de um destino turístico em potencial. “O nosso trabalho busca trazer o entendimento dos instrumentos de gestão do turismo para as comunidades e nivelar as organizações sociais dos povoados para fortalecer a base da cadeia produtiva do turismo”, conta Ana. A gestora ainda destaca a ação de intercâmbio do projeto, que possibilita aos moradores visitas técnicas em diversos distritos do Circuito para troca de experiências, ao mesmo tempo em que reconhece e valoriza as pessoas e práticas locais enquanto referências.

Sustentabilidade

A superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, afirma que atividades como esta desenvolvida pela IGR Parque Nacional Serra do Cipó têm total apoio da pasta, pois refletem a preocupação da Secult em se aproximar das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

“Entre várias outras aplicações dos ODS, dentro do objetivo 12, por exemplo, o incentivo da ONU é o desenvolvimento e implementação de ferramentas para monitorar os impactos do desenvolvimento sustentável para o turismo sustentável, com geração de empregos e valorização da cultura e produtos locais. Isso se encaixa perfeitamente no projeto executado nos distritos pertencentes à IGR Parque Nacional Serra do Cipó. É uma boa prática que deve servir de exemplo”, pontuou Flávia.

Difusão das boas práticas

Em 2019, a IGR Parque Nacional Serra do Cipó foi parceira no Projeto Portais, realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em São José da Serra e, em seguida, mobilizou-se para elaboração do projeto de qualificação atual, nos mesmos moldes. A Presidente da Associação Comunitária de Turismo e Meio Ambiente da Serra (ACTUR), Rosângela Marques, foi uma das participantes e conta que o projeto resultou em várias edições da Feira Frutos da Serra, que comercializa todos os produtos locais e é hoje referência no município.

“Foram três meses de muito aprendizado. Como presidente da ACTUR, pude perceber o crescimento da Associação que ganhou visibilidade a partir desse projeto. Como moradora observo, com entusiasmo, o empoderamento das pessoas que passaram a se valorizar mais porque o projeto propiciou oportunidade para os moradores que não tinham expectativas no turismo. Mas ao ouvir sobre a cadeia produtiva do turismo, todos entenderam e se sentiram parte dessa rede. O que antes era só um desafio tornou-se oportunidade”, comemora Rosângela.

Fotos: Lívia de Paiva Pacheco

Empresas de diversos setores terão segurança jurídica para investir em projetos culturais que concorrem à Lei Estadual de Incentivo à Cultura

As mais variadas formas de captação de recursos estão garantidas para manter o incentivo e o fomento à cultura mineira, em razão de decreto publicado no Diário Oficial de Minas Gerais em 31/12/2019. De acordo com essa legislação, desde o dia 1º de janeiro de 2020 empresas privadas de diferentes setores estão autorizadas a investir em projetos culturais de Minas que concorrem à Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com a contrapartida da isenção fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme regulamento, até o dia 31 de dezembro de 2021.

A legitimação do incentivo fiscal à cultura é considerada uma conquista pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e foi possível graças aos esforços da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF) junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) ao longo do último ano. Em dezembro de 2019, a SEF conseguiu a prorrogação do convênio que foi aprovado pelo Confaz em meados do mesmo ano, fortalecendo o funcionamento do incentivo fiscal à cultura em Minas Gerais até o final de 2021.

“O decreto ratifica esse processo de diálogo e construção que foi feito durante 2019 para dar legitimidade e segurança jurídica a todas as empresas que são incentivadoras por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura em Minas Gerais. É uma conquista fundamental porque a perspectiva é de que o Estado tenha, em 2020, mais de R$110 milhões disponíveis para renúncia fiscal, e tanto o setor privado quanto o setor cultural e a sociedade são beneficiadas com o investimento nas mais diversas formas de cultura”, esclareceu o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Felipe Amado.

Anteriormente à aprovação deste convênio entre SEF e Confaz, de acordo com Amado, muitas empresas não participavam desta importante ferramenta de fomento à cultura por conta de inseguranças jurídicas desde 2017, ano em que entrou em vigor a Lei Complementar 160/2017, que restringia incentivos fiscais. “Agora, em Minas Gerais, as regras estão bem claras e as empresas não correm riscos ao investir na cultura do Estado até 2021”, concluiu o superintendente.

Incentivo Fiscal à Cultura de Minas Gerais
O Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais, que engloba a Lei Estadual de Incentivo à Cultura e o Fundo Estadual de Cultura, é um instrumento fundamental de apoio e fomento à produção cultural, capaz de gerar empregos e auxiliar a retomada do crescimento econômico. De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas, a cada R$ 1 investido em projetos culturais, R$ 1,59 retornam ao mercado. O chamado círculo virtuoso da atividade cultural significa que esse tipo de investimento é capaz de induzir o crescimento econômico e a arrecadação de impostos, além de promover as mais diversas formas de manifestações da arte e da cultura em Minas Gerais.

Foto: Consuelo de Abreu (Acervo Secult)

Mostra “Clássicas” reúne diferentes trabalhos dirigidos por mulheres de diversas épocas e países; programação gratuita celebra o Dia Internacional da Mulher

O Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, exibe a mostra “Clássicas” até o dia 12 de março. A proposta é apresentar um recorte de filmes dirigidos por mulheres de diversas épocas e países. A curadoria se pautou em uma seleção de obras reconhecidas como clássicas da história do cinema mundial, abrangendo, também, trabalhos mais recentes que têm ganhado atenção da crítica.

A programação contempla diretoras como Chantal Akerman, Ida Lupino, Marguerite Duras, Jane Campion, Sofia Coppola, Ava DuVernay entre outras. A mostra também vai contar com exibições especiais de curtas-metragens produzidos por diretoras de Belo Horizonte, em diálogo com a exposição “Narrativas Femininas - Sou aquilo que não foi ainda”, do programa ARTEMINAS. Todas as sessões são gratuitas, e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência, na bilheteria do cinema.

A maioria dos filmes presentes na mostra apresenta narrativas que destacam o protagonismo da mulher diante do seu próprio destino, como Jeanne Dielman (1975), de Chantal Akerman, que apresenta o cotidiano exaustivo de uma dona de casa como um gesto político. Estarão na mostra, também, clássicos como Cléo das 5 às 7 (1962) de Agnès Varda e O Piano (1993), de Jane Campion, eleito pela BBC o melhor filme dirigido por uma mulher.

Wanda 2
 

Na seleção de novos clássicos, os destaques ficam com Matrix (1999), de Lana Wachowski e Lilly Wachowski, obra emblemática e influente do cinema de ação e ficção cientifica, e com as cinebiografias Frida (2002), de Julie Taymor, sobre Frida Khalo, e Selma – Uma Luta Pela Igualdade (2014), dirigido por Ava DuVernay, sobre Martin Luther King Jr.

Trajetórias cinematográficas
Até meados dos anos 1920 a presença de mulheres nos cargos de autoria narrativa e direção era bastante significativa, sendo considerada equivalente à dos homens. Quando o cinema estadunidense passa a ser e a representar um negócio lucrativo, que culminou com o sistema de produção industrial próximo do que conhecemos hoje, as mulheres foram excluídas dos lugares de criação e comando.

Dorothy Arzner, uma das poucas artistas que sobreviveram a esta transição, marca presença na mostra com o filme A Vida é uma Dança (1940), um dos marcos da era de ouro de Hollywood, que demonstra a sua enorme capacidade em abordar assuntos polêmicos, como traição e desejo feminino, mesmo sob o julgo da censura no auge do Código Hays - conjunto de normas morais aplicadas aos filmes lançados nos Estados Unidos entre 1930 e 1968 pelos grandes estúdios cinematográficos. Com ares de uma comédia burlesca, A Vida é uma Dança (1940) ficou conhecido por ser um tratado sobre a condição da mulher em uma sociedade machista e conservadora.

Já nos anos 1950, a curadoria destaca O Mundo é o Culpado (1950), de Ida Lupino, roteirista e diretora inglesa, que foi a primeira mulher a dirigir um filme noir e a segunda a ser filiada ao Sindicato de Diretores de Hollywood (a primeira foi Dorothy Arzner). O estilo de Ida Lupino é marcado por seu rigor formal e por realizar uma apropriação particular do gênero noir. O Mundo é o Culpado (1950) aborda o estigma sofrido pela protagonista após ser vítima de violência sexual.

No contexto brasileiro, a mostra destaca a carreira de Gilda de Abreu, que roteirizou e dirigiu o filme O Ébrio (1946), uma das maiores bilheterias do cinema brasileiro, baseado na canção homônima do seu então marido Vicente Celestino. Infelizmente, assim como várias outras diretoras, a carreira de Gilda Abreu enfrentou diversos percalços que culminou no fato de não ter conseguido emplacar nenhum outro sucesso comercial à altura do seu primeiro filme.

Cléo das 5 às 7 - 2
 

Sessão de Curtas Especial ARTEMINAS
Em diálogo com a programação especial de encerramento da exposição ARTEMINAS “Narrativas Femininas - Sou aquilo que não foi ainda”, a mostra apresenta uma sessão de curtas-metragens de diretoras de Belo Horizonte, premiados em diversos festivais nacionais e internacionais nos últimos anos. A exibição acontece no doa nesta sexta-feira (7/3), às 17h30.

ACESSE A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA “CLÁSSICAS”

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Quem estiver em Belo Horizonte durante as férias escolares, em janeiro, poderá se divertir com a programação que o Circuito Liberdade oferece para todos os públicos e idades. Com atrações gratuitas, crianças, jovens e adultos contam com uma agenda cultural extensa. Em clima de descontração e brincadeira, diversas atividades foram preparadas pelos espaços que integram o Circuito Liberdade. Teatro, oficinas, exposições, visitas mediadas, festival de música, contação de histórias, musicais e ações dos educativos são algumas das atrações dos equipamentos culturais em janeiro. Toda a programação está disponível no site www.circuitoliberdade.mg.gov.br.Quem estiver em Belo Horizonte durante as férias escolares, em janeiro, poderá se divertir com a programação que o Circuito Liberdade oferece para todos os públicos e idades. Com atrações gratuitas, crianças, jovens e adultos contam com uma agenda cultural extensa. Em clima de descontração e brincadeira, diversas atividades foram preparadas pelos espaços que integram o Circuito Liberdade. Teatro, oficinas, exposições, visitas mediadas, festival de música, contação de histórias, musicais e ações dos educativos são algumas das atrações dos equipamentos culturais em janeiro. Toda a programação está disponível no site www.circuitoliberdade.mg.gov.br.


Em uma verdadeira experiência no mundo dos games, animando as férias de crianças e jovens, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH) recebe, este mês, a Casa Gamer, um espaço especialmente montado para entreter e divertir. O espaço é equipado com jogos free play de futebol, dança e jogos vintage, além de uma arena de Counter Strike que abriga uma competição amadora que irá movimentar o local nos fins de semana. Para os adultos, a exposição gratuita Man Ray em Paris, em cartaz desde dezembro, e a peça Neblina são atrações para janeiro. A mostra “Man Ray em Paris” apresenta mais de 250 trabalhos do artista, entre objetos, vídeos, fotografias e serigrafias desenvolvidas durante os anos que viveu em Paris, entre 1921 e 1940. Já o espetáculo “Neblina”, dirigido por Yara de Novaes e texto inédito de Sérgio Roveri, conta o drama de Diego e Sofia em uma noite fria, tratando de questões existenciais e formas de alcançar a superação dos mais diversos problemas. Confira a programação completa do CCBB BH em: bit.ly/CCBBBeloHorizonTe


Com diversidade, o Educativo do Memorial Minas Gerais Vale preparou várias atrações para pessoas de todas as idades. Oficinas de origami, modelagem em argila, atividades para bebês, bordados, fotografia e oficina de peteca - nesta oficina, os participantes, além de aprenderem a jogar, irão fazer suas próprias petecas, entendendo a origem desse objeto presente em algumas culturas indígenas brasileiras. O Memorial Minas Gerais Vale também oferece oficinas para os pequeninos de 8 meses até 3 anos de idade, por meio das “Mineirices Musicais”, que são atividades lúdicas de interação com o universo sonoro das Minas Gerais. A programação completa do Memorial Minas Gerais Vale está em: bit.ly/MemorialMinasGeraisVale.


Atrações para todos os públicos e idades


Nestas férias de janeiro, a criançada vai poder aprender e se divertir com a programação especial do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. Dinâmicas, oficinas e jogos educativos acontecem até 31 de janeiro. Na oficina de Holograma de Bolso será apresentada uma técnica de criação de holograma portátil para serem usados em tablets e/ou celulares. Os participantes terão a oportunidade de produzirem seus próprios moldes e reproduzirem seus hologramas. Na Caça ao Tesouro, com temas variados e diferentes níveis de complexidade, o visitante irá explorar os espaços expositivos do Museu. Charadas, mapas, dicas, tesouros e a chance de desvendar segredos da história e dos minerais. Acesse a programação completa do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal em: bit.ly/MMGerdauBH.


A programação especial de férias da Casa Fiat de Cultura gira em torno da exposição “Percorsi Italiani” que apresenta a forma como se deram os fluxos de migração da Itália para a América Latina, em especial, para o Brasil e a Argentina. Durante o período de exposição, o Programa Educativo do equipamento realiza visitas mediadas. O público também poderá participar do “Ateliê de Férias: A Velha Befana” e confeccionar fantoches de palito e dedoches, inspirados pela Velha Befana – figura tradicional do folclore italiano, que distribui doces às crianças no início do ano, trazendo ventos de esperança e boas novas. Clique em bit.ly/CasaFiatdeCultura e confira a programação completa da Casa Fiat de Cultura.
Brincadeiras, oficinas, contações de histórias e exposições gratuitas agitam as férias no Espaço do Conhecimento UFMG. A novidade é a exposição temporária “Mundos Indígenas”, concebida por cinco curadores indígenas que mostram um pouco da vida, dos costumes e das crenças dos povos brasileiros Ye’kwna, Yanomami, Xakriabá, Pataxoop e Tikmũ’ũn. A astronomia também faz parte da programação este mês. Quem gosta de desbravar o universo pode aproveitar as sessões diárias no Planetário, onde o público viaja pelo espaço sideral sem tirar o pé do chão. A programação de férias termina com a contação de histórias “Representações femininas nos contos e nos mitos”, que revela como mulheres como Medusa, Lilith e Malévola nem sempre são o que parecem ser. Conheça a programação completa do Espaço do Conhecimento UFMG em bit.ly/EspacodoConhecimentoUFMG.


Teatro, colônia de férias e oficinas

Participante da 46ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, o Centro Cultural Minas Tênis Clube apresenta diversos espetáculos em janeiro, dentre eles as peças “Banho de sol”, “Tá amarrado em nome do riso” e “A arte do humor de Saulo Laranjeira”. Este último conta a história de Saulo, que se apresenta com humor elegante e sensível de um exímio contador de causos, e com suas várias facetas descortina histórias e anedotas populares. A história se compõe também com interposições divertidas de seus marcantes personagens em uma forma original de interação com a plateia. O público infantil não fica de fora dessa. O clássico “Branca de Neve” conta sobre uma jovem princesa que sofre com a inveja da sua madrasta. A Bruxa Má, com uma maçã envenenada, faz com que Branca de Neve caia em sono profundo por toda a eternidade. Ou até ser encontrada por um belo príncipe e receber o beijo do verdadeiro amor. A programação completa do Centro Cultural Minas Tênis Clube está em bit.ly/CentroCulturalMinasTenis.

O Educativo do Museu Mineiro também abre sua colônia de férias com a ideia de “jogos culturais”. As crianças e os pais poderão, durante o horário de funcionamento do museu, realizar diversas atividades, como Caça ao Tesouro, Jogo da Memória, Caderno de Colorir e a visita guiada “Deriva com as crianças”. Mais informações em bit.ly/MuseuMineiro.


Com exposições e oficinas diversas e interativas na programação de férias, o Centro de Arte Popular apresenta neste mês atividades abertas a todos os públicos. A oficina “Estamparia em Tecido com Carimbo” irá estimular o participante a criar o seu próprio desenho tendo como inspiração as obras que compõem o acervo em exibição no museu. Na oficina “Criação de Oratório”, o artista Oceano Cavalcante irá ensinar como produzir um lindo oratório, utilizando materiais descartáveis, transformando-os em uma verdadeira obra de arte. Já a exposição “Folia das Cores e do Movimento”, do mineiro Willi de Carvalho, apresenta cerca de 25 obras, como miniaturas, esculturas e alegorias, que revelam cenas das cidades do interior do estado, suas festas, tradições, religiosidade e fé. Acesse bit.ly/CentrodArtePopular e saiba mais.


O Palácio da Liberdade oferece a visitação pública na programação de férias do museu, que ocorre aos sábados e domingos das 10h às 16h. A ação é uma iniciativa do Iepha-MG em parceria com a APPA. No dia 12/01, domingo, as visitações começam às 11h, em função da tradicional Troca da Guarda do Palácio da Liberdade. Mais informações acesse o site: appa.art.br/palaciodaliberdade.
Essas e outras atrações para o público se divertir nas férias de janeiro estão disponíveis em circuitoliberdade.mg.gov.br.
Fonte: Assessoria de Comunicação Iepha-MGFotos: Praça da Liberdae, Belo Horizonte (Marcus Vinicius/Acervo Secult) / Oficina no Centro de Arte Popular (Divulgação CAP)

Envio da documentação necessária pode ser feito durante todo o mês de março

Está aberto até 31 de março o processo para certificação de novas entidades junto ao Observatório do Turismo de Minas Gerais. Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Observatório é uma rede de pesquisa que tem como principal finalidade monitorar o desenvolvimento do turismo no estado por meio de pesquisas, dados e elaboração de indicadores.Está aberto até 31 de março o processo para certificação de novas entidades junto ao Observatório do Turismo de Minas Gerais. Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Observatório é uma rede de pesquisa que tem como principal finalidade monitorar o desenvolvimento do turismo no estado por meio de pesquisas, dados e elaboração de indicadores.

Podem ser feitos até 31/3 e podem participar entidades públicas, privadas e instituições da sociedade civil que colaboram com o desenvolvimento da atividade turística a partir de realização periódica de estudos e pesquisas relacionados ao turismo no Estado. Já fazem parte do Observatório, por exemplo, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), a prefeitura de Juiz de Fora e a Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav-MG).

Para solicitar a entrada junto ao Observatório de Turismo de Minas Gerais é necessário enviar a solicitação para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com os documentos especificados no Decreto e Regimento Interno que regulamentam a rede de pesquisa. Acesse a lista completa AQUI.

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudos, pesquisas, boletins e artigos acadêmicos, entre outros conteúdos. Entre eles está o estudo sobre o perfil do usuário do Circuito Liberdade e qualidade da infraestrutura e serviços prestados pelos espaços; a pesquisa de demanda sobre os turistas; o manual de metodologias de pesquisa em turismo; o boletim anual sobre o fluxo de passageiros e aeronaves nos aeroportos mineiros e sobre a atuação das mulheres no turismo; e pesquisas sobre público e mercado em eventos de grande relevância no Estado, como Copa do Mundo, carnaval, Expozebu e Salão Nacional do Turismo.

Foto Miniatura: Consuelo Abreu (Acervo Secult)

Episódios inéditos do programa vão mostrar o esporte, dentro e fora de campo, para as mulheresEpisódios inéditos do programa vão mostrar o esporte, dentro e fora de campo, para as mulheres

O Mulhere-se estreia sua sexta temporada marcando gols. Em 13 episódios, o programa vai tratar sobre o futebol feminino em campo e fora dele, todas as quartas-feiras, às 20h30, na Rede Minas. Além dos clubes e das jogadoras, o público vai conhecer mais os bastidores tomados por desafios e preconceito, mas com dribles que têm garantido muitas medalhas às atletas e às profissionais que trabalham para manter o esporte em ascensão. Prova disso foi 2019, ano do mundial que bateu recordes de audiência em todo o planeta. Este ano, as mulheres marcam presença nos Jogos Olímpicos de Verão, no Japão, e mostram que o futebol veio para ficar.

O programa traz um resgate da história desse esporte feminino no mundo e no Brasil. As polêmicas que envolveram a participação delas, as proibições em muitas partes do mundo e a conquista em campo. O Mulhere-se traz, ainda, a realidade dos clubes hoje, a história das jogadoras e a equipe técnica que trabalha para garantir títulos. O público vai conhecer outras profissionais que estão fora do campo, como jornalistas e acadêmicas, mas que se empenham para valorizar as vitórias e tornar o futebol feminino uma modalidade levada à sério.

Com as chuteiras nos pés
Durante a temporada, o Mulhere-se revela o universo das jogadoras e da equipe técnica. A modalidade que conquistou torcedores chama a atenção do mercado, que começa a dar atenção a elas. As instituições também abriram os olhos para o futebol feminino e instituíram regras. No programa, o público ainda vai conhecer mais os times de clubes como Cruzeiro, Atlético e América, de Minas Gerais. Outro destaque são as mulheres que tiveram que soar mais alto o apito para garantir espaço na arbitragem.

Campanha #DeixaElaTrabalhar
O papel da mídia é outro tema do programa. As jornalistas que brigavam por espaço nos vestiários conquistaram seus lugares. Elas agora assumem as redações e os microfones, em reportagens e narrações. Entretanto, no último ano, deram início à campanha contra a violência e o assédio que ganhou a adesão de grandes nomes que levam as notícias do esporte para o mundo. No programa, a análise sobre a perspectiva do futebol feminino para as craques da bola, as torcedoras e a participação de jornalistas Adriana Spinelli, Isabelly Moares, Ana Paula Damasceno e Mayra Santos.

Mulhere-se
Conduzido por Sara Silva Ribeiro, o programa Mulhere-se se destacou por dar voz à sociedade feminina e foi ganhador do prêmio internacional no Festival Iberoamericano da Cultura Viva, em 2017, e o prêmio Mineiro de Direitos Humanos, no mesmo ano. A 6ª temporada do Mulhere-se vai ao ar todas as quartas, às 20h30. O público pode acompanhar o programa, também, pela Internet, no site da emissora: redeminas.tv

Foto: Divulgação Rede Minas

Órgão colegiado e deliberativo, subordinado à Secult, decide sobre diretrizes, políticas e demais medidas relacionadas à proteção do patrimônio cultural em Minas Gerais


Tomaram posse, no dia 18/2, os novos membros do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep), que tem como presidente o Secretário de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte e, como secretária-executiva, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Michele Arroyo. A reunião para a posse dos novos conselheiros foi realizada na sede do instituto, que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. 

Além do presidente e da secretária-executiva, o Conep é composto por quatro representantes de Secretarias de Estado; quatro da sociedade civil; detentores de notório saber e de experiência na área de patrimônio cultural; e um membro de cada uma das seguintes instituições: Iepha-MG, ALMG, Iphan-MG, UFMG, UEMG, Instituto dos Arquitetos do Brasil-MG, Ordem dos Advogados do Brasil-MG, Associação Nacional de História-MG, Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais, Associação Mineira de Municípios e Organização de Defesa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais.
 
 Foto: Marina Lima/Iepha-MG


 

O período de inscrições para ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), foi estendido e, agora, os interessados podem enviar propostas para exposições individuais e coletivas até o dia 3 de fevereiro de 2020, dentro das seguintes categorias: pintura, desenho, escultura, gravura, objeto, cerâmica, tapeçaria, fotografia, vídeo, instalação e outras linguagens plástico-visuais.

 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do preenchimento de uma ficha de inscrição disponível no site: www.faop.mg.gov.br e também na Casa Bernardo Guimarães, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças; na Galeria de Arte Nello Nuno, situada na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário; e no Núcleo de Arte da FAOP, situado na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias.

A ficha deve ser entregue pessoalmente ou pelo correio no endereço da Galeria. Junto com ela, os interessados devem enviar o portfólio impresso, conforme exigido no edital. O horário de recebimento das inscrições é de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 17h.

Este é o 18º processo seletivo para a programação anual de exposições da Galeria de Arte Nello Nuno, que fica localizada no Centro Histórico da cidade de Ouro Preto. O espaço, que tem o objetivo de promover e divulgar diversas manifestações das artes plásticas e visuais, já recebeu trabalhos de nomes como Annamélia Lopes, Rogério Fernandes, Gê Fortes, Fernando Lucchesi, Pedro Markun, Sussuca, Jorge dos Anjos, Guilherme Mansur e Thaís Helt.

O resultado final do edital para ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno será divulgado até o dia 10 de fevereiro de 2020 nos murais informativos, redes sociais e site da FAOP, além do Diário Oficial do Estado de Minas Gerais.

Outras informações pelo telefone (31) 3552-2480 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Acesse: www.faop.mg.gov.br e confira o edital completo.

Foto: Filipe Barboza (Assessoria de Comunicação FAOP)

Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC)

Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo comunica o calendário de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2020.Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo comunica o calendário de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2020.

Observamos que o calendário das reuniões do Colegiado da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) está sujeito a alterações.

Projetos protocolados até 30/11/2019 serão encaminhados para a Décima Oitava Reunião do Colegiado Copefic

Data: 30/01/2020 (quinta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 15/12/2019 serão encaminhados para a Décima Nona Reunião do Colegiado Copefic

Data: 19/02/2020 (quarta-feira)
Horário: 10h00 às 18h
Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/01/2020 serão encaminhados para a Vigésima Reunião do Colegiado Copefic

Data: 31/03/2020 (terça-feira)
Horário: 10h às 18h
Local:Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência. 

Projetos protocolados até 29/02/2020 serão encaminhados para a Vigésima Primeira Reunião do Colegiado Copefic

Data: 28/04/2020 (terça-feira)
Horário: 10h às 18h
Local:Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

Projetos protocolados até 31/03/2020 serão encaminhados para a Vigésima Segunda Reunião do Colegiado Copefic

Data: 27/05/2020 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 30/04/2020 serão encaminhados para a Vigésima Terceira Reunião do Colegiado Copefic

Data: 25/06/2020 (quinta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 31/05/2020 serão encaminhados para a Vigésima Quarta Reunião do Colegiado Copefic

Data: 28/07/2020 (terça-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 30/06/2020 serão encaminhados para a Vigésima Quinta Reunião do Colegiado Copefic

Data: 26/08/2020 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 31/07/2020 serão encaminhados para a Vigésima Sexta Reunião do Colegiado Copefic

Data: 24/09/2020 (quinta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 31/08/2020 serão encaminhados para a Vigésima Sétima Reunião do Colegiado Copefic

Data: 4/11/2020 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 30/09/2020 serão encaminhados para a Vigésima Oitava Reunião do Colegiado Copefic

Data: 26/11/2020 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Nota de Esclarecimneto: 

O mandato da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura - COPEFIC finalizou em 8 de novembro de 2020 e o Edital para convocação dos membros da Sociedade Civil teve seu prazo de inscrição encerrado em 14 de dezembro de 2020. A relação de habilitados e inabilitados foi publicada no IOF, bem como no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em 29 de dezembro de 2020.O mandato da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura - COPEFIC finalizou em 8 de novembro de 2020 e o Edital para convocação dos membros da Sociedade Civil teve seu prazo de inscrição encerrado em 14 de dezembro de 2020. A relação de habilitados e inabilitados foi publicada no IOF, bem como no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em 29 de dezembro de 2020.


E nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018: Art. 57. A COPEFIC terá prazo de 60 dias para análise dos projetos, contados da data de inscrição, sendo o projeto encaminhado para a primeira reunião mensal do Colegiado da Copefic que ocorrer após a conclusão da análise.Art. 58. O Colegiado da COPEFIC terá reuniões mensais para julgamento dos projetos, tendo o calendário destas reuniões divulgado no sitio eletrônico da Secretaria de Estado de Cultura, sendo as reuniões do Colegiado abertas ao público.


A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais comunica adiamento da reunião do colegiado conforme abaixo, para que a comissão seja novamente composta e sejam publicados os novos membros da COPEFIC.


Projetos protocolados de 1/9/2020 a 31/10/2020 serão encaminhados para a Vigésima Oitava Reunião do Colegiado COPEFIC:

Data: 28/1/2021 (quinta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: a definir


Projetos protocolados de 1/11/2020 a 15/12/2020 serão encaminhados para a Vigésima Nona Reunião do Colegiado COPEFIC:

Data: 24/2/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: a definir

 

A participação da sociedade civil se dará mediante disponibilidade de espaço, com lotação máxima de 50 lugares, observada ordem de chegada.

Conforme art. 59 da Resolução SEC nº 136/2018, o resultado da análise da Copefic será publicado em até cinco dias úteis após cada reunião do Colegiado da Copefic, com emissão da Autorização de Captação, ou a informação de não aprovação. A relação dos projetos autorizados a captar será publicada no sitio eletrônico da Secretaria (art. 60).

Momento de diálogo contribui para a finalização do documento, que vai fomentar mostras e festivais audiovisuais em Minas Gerais; valor foi alterado mediante contribuições online

Produtores do audiovisual e demais interessados no tema tiveram mais uma oportunidade para opinar sobre o texto do Edital Exibe Minas, contribuindo para adequar seu conteúdo às necessidades e demandas desta cadeia criativa. Após concluído o período de consulta pública via Internet, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu encontro presencial nesta terça-feira (18/2), em Belo Horizonte, no Palácio das Artes.Produtores do audiovisual e demais interessados no tema tiveram mais uma oportunidade para opinar sobre o texto do Edital Exibe Minas, contribuindo para adequar seu conteúdo às necessidades e demandas desta cadeia criativa. Após concluído o período de consulta pública via Internet, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu encontro presencial nesta terça-feira (18/2), em Belo Horizonte, no Palácio das Artes.



Na reunião, a minuta do edital foi apresentada pela Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da pasta e os participantes puderam expor suas dúvidas e sugestões relativas ao mecanismo que visa fomentar mostras e festivais audiovisuais em Minas. A primeira boa notícia anunciada, que levou em consideração as propostas já recebidas virtualmente, foi o aumento do aporte do edital, via Fundo Estadual de Cultura: R$1,5 milhão, ou seja, R$ 500 mil a mais sobre o valor definido inicialmente.

Durante cerca de três horas, a equipe técnica composta por Felipe Amado, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia; Carolina Gontijo, assessora de Audiovisual; e Alysson Felipe Amaral, diretor de Articulação e Integração, respondeu a perguntas e recolheu sugestões dos interessados no Exibe Minas. A partir daí, o texto do edital será finalizado, buscando atender a maioria das expectativas do segmento audiovisual. Estima-se que ele seja publicado até o final de março.

“Faço um balanço muito positivo dessa consulta do Exibe Minas, com sugestões consistentes e técnicas para a melhoria do edital. Agora vamos nos debruçar sobre as considerações recebidas, avaliando com os corpos técnico e jurídico da Secult para a publicação do edital em março”, declarou Felipe Amado.

A subsecretária de Cultura da Secult, Rute Assis, evidencia a importância da continuidade de momentos presenciais para debater o fomento à cultura no Estado. “A consulta pública é um instrumento importante de transparência e incentivo à participação da sociedade no processo de construção e aprimoramento das políticas públicas. Faremos outros encontros como esse ao longo do ano e da gestão”, destacou.

Ariane Ribeiro é representante do audiovisual no Sul de Minas Gerais e veio de Alfenas para participar do encontro e debater as sugestões dos produtores do segmento na região. “É uma grande oportunidade de vir aqui, discutir ideias, expor propostas e trazer demandas para que todas as partes do estado sejam levadas em consideração na hora de elaborar o documento. É um momento de troca muito importante e essencial”, disse Ariane.

Exibe Minas

O Edital Exibe Minas tem por finalidade premiar projetos executados por pessoas físicas em Minas Gerais que contribuam para a formação de público por meio do apoio a circuitos de exibição alternativos – mostras, festivais, cineclubes – e eventos de formação, qualificação e/ou capacitação em audiovisual, em conformidade com o art. 4º inciso VII da Lei Estadual nº 23.160, de 19 de dezembro de 2018.

Para isso, será disponibilizado R$ 1,5 milhão, no total, distribuído da seguinte maneira:Categoria 1 – Mostras e/ou festivais: R$ 1 milhãoCategoria 2 – Cineclubes: R$ 200 milCategoria 3 – Eventos de formação, qualificação e/ou capacitação no segmento audiovisual: R$300 milParas as categorias 1 e 3, o limite máximo de premiação por projeto é de R$ 50 mil e, para a categoria 2, de R$ 20 mil.

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 13 de dezembro de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo divulga a décima sétima relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados a captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 01 e 31 de outubro de 2019.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.

§  ATO COPEFIC 034/2019 – Projetos Autorizados a Captar

§  ATO COPEFIC 035/2019 – Projetos Não Aprovados e Desclassificados

Equipe do Arquivo Público Mineiro e da Diretoria de Museus foi enviada à cidade para orientar trabalhos de contenção de danos em acervos locais

As chuvas que atingem Minas Gerais desde o início do ano já levaram 211 municípios a declarar estado de emergência. Em Carangola, na Zona da Mata mineira, os temporais do final de janeiro causaram diversos estragos, incluindo danos ao patrimônio cultural, como a inundação do Museu e Arquivo Histórico Municipal. Com isso, as autoridades municipais solicitaram auxílio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Cultuais (SBMAE), para o trabalho de recuperação de documentos e objetos atingidos pela enchente.As chuvas que atingem Minas Gerais desde o início do ano já levaram 211 municípios a declarar estado de emergência. Em Carangola, na Zona da Mata mineira, os temporais do final de janeiro causaram diversos estragos, incluindo danos ao patrimônio cultural, como a inundação do Museu e Arquivo Histórico Municipal. Com isso, as autoridades municipais solicitaram auxílio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Cultuais (SBMAE), para o trabalho de recuperação de documentos e objetos atingidos pela enchente.

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Na última semana, Thiago Veloso, diretor do Arquivo Público Mineiro, Diane de Almeida, conservadora e restauradora do Arquivo Público Mineiro, e Pollyana Machado, museóloga da Diretoria de Museus da SBMAE, estiveram em Carangola para avaliar os materiais e orientar a recuperação do acervo do Museu e Arquivo Histórico Municipal. “A situação era urgente com, inclusive, grande possibilidade de perda de valor no acervo arquivístico e museológico”, relata Pollyana.

No acervo documental comprometido, encontravam-se alguns dos primeiros periódicos da cidade, rolos de filmes, centenas de caixas de documentação em papel, livros, álbuns e outros documentos que remetem à memória carangolense.

Recuperação emergencial

A equipe da Secult iniciou os trabalhos de recuperação do acervo no dia 10/2, orientando e ajudando voluntários e servidores da Secretaria Municipal de Cultura e do Museu e Arquivo Histórico da cidade. Foram empregados procedimentos para conter os danos, considerando os recursos disponíveis para uma ação emergencial de grandes proporções.

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A ação consistiu, também, em conter a umidade sobre o acervo, evitando a proliferação de organismos nocivos aos suportes dos documentos e objetos, para possibilitar a futura higienização dos mesmos. “Recomendamos ainda que a parte do acervo arquivístico e museal que não foi atingida seja retirada do local devido à precariedade do prédio e aos novos riscos de inundações”, apontou Thiago Veloso.

De acordo com o diretor do Arquivo Público Mineiro, a Secult enviará posteriormente um relatório à Secretaria de Cultura de Carangola contendo recomendações e diretrizes para continuar o processo de salvaguarda do acervo, não apenas em caso de emergências, mas envolvendo ações preventivas como mudança do layout do espaço de armazenamento para melhor preservação dos materiais.

“A conservação preventiva e a adoção de boas práticas institucionais, tanto para Arquivos e Museus, quanto para a formulação de políticas públicas neste tema, são fundamentais para evitar o comprometimento do patrimônio cultural e a memória local”, destaca Veloso.

Fotos: Secult


 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) divulgou a lista de municípios habilitados no programa ICMS Turismo, que concede incentivo financeiro às cidades mineiras para que eles implantem projetos de desenvolvimento turístico local e regional.

Em 2019, com base no ano referência 2018, foram habilitados 343 municípios, que receberão os repasses em 2020. Entre os critérios de aprovação estão participar de um circuito turístico reconhecido pela Secult; ter uma política municipal de turismo elaborada e, pelo menos, em processo de implementação; possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur) constituído e em funcionamento regular; e ter um Fundo Municipal de Turismo (Fumtur) devidamente regulamentado e em operação.

Para a presidente do Conselho do ICMS Turismo da Secult, Ana Gusmão, os benefícios do programa ICMS Turismo vão além do repasse financeiro. “Pelos requisitos que precisam ser atendidos, o município automaticamente conquista um planejamento de gestão turística organizado e integrado, uma vez que possui uma política pública de turismo; que estimula a participação da sociedade civil e do próprio trade do setor, por meio do Conselho; e que tem fundo para o qual vai a verba a ser investida nos projetos locais”, ressaltou Ana.

A habilitação do ICMS Turismo acontece de ano em ano e, portanto, para receber os repasses, os municípios têm que se enquadrar anualmente em todos os critérios. Para conferir a relação dos habilitados, clique AQUI.

Premiação Nacional
No dia 4 de dezembro deste ano, o programa ICMS Turismo, da Secult, foi premiado em 2º lugar dentro da categoria “Fortalecimento da Gestão Integrada e Descentralizada do Turismo” do Prêmio Nacional do Turismo 2019.

ICMS do Turismo
A Lei Estadual n.º 18.030/2009, visando a organização e o desenvolvimento turístico dos municípios mineiros, redistribuiu as cotas de repasse financeiro do ICMS e do IPI, contemplando o setor do turismo. Assim, a criação de um critério de repasse financeiro, denominado ICMS Turismo, fortaleceu a política pública para o desenvolvimento da gestão turística nos municípios mineiros.
O ICMS Turístico atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.
Para ter direito ao repasse, o município deverá, anualmente, se enquadrar nos seguintes critérios obrigatórios:
• Participar de um circuito turístico reconhecido pela Secult, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;
• Ter uma política municipal de turismo elaborada e em implementação;
• Possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), constituído e em regular funcionamento;
• Possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), constituído e em regular funcionamento.

Foto: Cachoeira Sentinela, no Parque Biribiri, em Diamantina (MG). Crédito: Gil Leonardi

Editais de fomento à cultura, obras em equipamentos culturais e promoção de Minas Gerais como destino turístico estão entre as principais ações desenvolvidas. Para 2020, está previsto o cabeamento subterrâneo em diversos centros históricos do estado

Neste mês de fevereiro, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) completou um ano de gestão. A pedido do governador Romeu Zema, a equipe da pasta reuniu as principais ações realizadas em 2019. No encontro com o chefe do Executivo, o secretário Marcelo Matte apresentou o balanço do ano e também o planejamento de 2020. “Tivemos um ano de muitos desafios e dificuldades, mas também de muito trabalho e resultados positivos. Reafirmamos para o governador a importância da atuação do Estado no fomento à cultura e ao turismo e o papel que estas áreas têm na geração de empregos e recuperação econômica”, ressalta o Matte.Neste mês de fevereiro, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) completou um ano de gestão. A pedido do governador Romeu Zema, a equipe da pasta reuniu as principais ações realizadas em 2019. No encontro com o chefe do Executivo, o secretário Marcelo Matte apresentou o balanço do ano e também o planejamento de 2020. “Tivemos um ano de muitos desafios e dificuldades, mas também de muito trabalho e resultados positivos. Reafirmamos para o governador a importância da atuação do Estado no fomento à cultura e ao turismo e o papel que estas áreas têm na geração de empregos e recuperação econômica”, ressalta o Matte.

A atual gestão teve início em um contexto adverso, diante da crise financeira e fiscal atravessada pelo estado, orçamentos reduzidos e equipamentos culturais sem manutenção. Aos poucos, o quadro negativo foi revertido, tendo como base um planejamento ousado, o estabelecimento de metas para todas as áreas técnicas e a construção de parceiras estratégicas.

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Um passo importante no sentido de garantir a sustentabilidade das políticas de fomento foi o pagamento de quase 100% dos restos a pagar das gestões anteriores e a recuperação orçamentária da pasta. Foram liberados 90,5% dos repasses atrasados do Fundo Estadual de Cultura (FEC), relativos aos anos de 2017 e 2018, e aprovadas 91,3% das emendas parlamentares submetidas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para o orçamento de 2019.

Com o orçamento recuperado, a Secult focou sua atuação, neste primeiro ano, na reforma de equipamentos culturais, na segurança dos museus, na promoção turística, na elaboração de editais de fomento e incentivo à cultura e na estruturação da Empresa Mineira de Comunicação (EMC).

Novos editais

No final do ano passado, a Secult lançou o conjunto de editais “Minas de Culturas Populares”, com o objetivo de democratizar o acesso a recursos de incentivo por meio de um formato inovador no critério de seleção. “Nos últimos 10 anos, 70% dos recursos estaduais incentivados ficavam em Belo Horizonte e região metropolitana. As regiões menos assistidas, como o Vale do Jequitinhonha, recebiam apenas 0,57%. Nos editais Minas de Culturas Populares, quanto menor o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, mais pontos o município tem para concorrer aos recursos”, explica Marcelo Matte. As inscrições para este edital seguem abertas até 2 de março e serão destinados R$2,5 milhões ao conjunto de três editais que beneficiam todo o estado.

Também foi lançado, em fevereiro de 2020, o edital para a gestão da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a partir de um trabalho iniciado em 2019. O objetivo do certame é permitir a continuidade da política pública e adequá-la ao modelo jurídico vigente. A entidade sem fins lucrativos selecionada ficará responsável pela manutenção das atividades artísticas e operacionais da Orquestra e da Sala Minas Gerais, garantindo a promoção de concertos que já são referência no país e angariaram um público de mais de 1,1 milhão de pessoas desde a fundação da Filarmônica, em 2008.

Outros editais do Fundo Estadual de Cultura foram reformulados em 2019 e serão lançados ainda no início de 2020, como o Exibe Minas, que já está com consulta pública aberta.

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Parcerias

Em 2019 a Secult firmou um convênio com a Cemig para o patrocínio de R$ 4,5 milhões a projetos de preservação e proteção de museus do Sistema Estadual, bibliotecas, igrejas e Arquivo Público. Os equipamentos receberão sistemas de alarme contra intrusão e roubo e de prevenção a incêndios, como também ações educativas e de revitalização de infraestrutura.

A Cemig também foi anunciada, em novembro, patrocinadora máster da Fundação Clóvis Salgado, com um investimento de R$ 5 milhões. O objetivo é viabilizar melhorias e manutenção adequadas ao grande teatro e oferecer maior conforto aos artistas e ao público. Com esta parceria, um dos equipamentos culturais mais tradicionais de Minas Gerais passa-se a chamar Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

Destino certo

Como parte das ações de posicionamento do estado diante do mercado turístico, o lançamento da marca de destino Minas foi uma ação importante para ampliar a divulgação de Minas Gerais para o Brasil e o mundo. A marca foi recebida com entusiasmo pelo trade turístico, já que representa uma demanda antiga de promoção do estado.

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Outra ação da secretaria para alavancar o turismo em Minas Gerais foi a recuperação do vapor Benjamim Guimarães, que se tornou possível após a assinatura, em dezembro do ano passado, do convênio entre o Ministério do Turismo e a Secult. O Ministério vai liberar R$3,7 milhões para a reforma desta que é uma das últimas embarcações movidas a lenha no mundo.

Equipamentos Culturais

A manutenção e melhoria de equipamentos culturais do Estado também marcou 2019. Entre as obras promovidas pela Secult estão a reforma do ar condicionado e da central elétrica da Fundação Clovis Salgado e a reforma do telhado da Biblioteca Pública Estadual, com um aporte total de R$ 2,5 milhões. Também foram concluídas as obras de recuperação e a reabertura da Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale.

Articulação

A Secult atuou também na articulação com outros setores do governo estadual e federal para implementar projetos de importância cultural e turística. Com a parceria da secretaria, o governo iniciou um trabalho de atração de novos voos nacionais e internacionais para Minas Gerais. Foi firmado um acordo inédito com a companhia aérea Azul, que trouxe um voo direto Confins – Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, além de voos para Salvador, Florianópolis, Maceió, Rio de Janeiro, São Paulo, Montes Claros, Ipatinga e Governador Valadares.
No fomento à cultura, a Secult obteve uma vitória importante junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), ao aprovar o decreto que autoriza empresas de diversos setores a investirem em projetos que concorrem à Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com a contrapartida da isenção fiscal do ICMS, até o dia 31 de dezembro de 2021.

Projetos e metas de 2020

Com a “casa em ordem” e todas as ações previstas para o primeiro ano de gestão realizadas, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo prepara-se para uma nova etapa, com metas mais audaciosas a serem buscadas.

Ainda no primeiro semestre, será lançada a primeira fase do projeto de instalação do cabeamento subterrâneo e a oferta de internet gratuita em centros históricos de cerca de 50 cidades históricas. A ação será realizada em parceria com a Cemig e com o acompanhamento direto do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). Está previsto o investimento de R$10 milhões por ano, durante quatro anos, e os primeiros municípios a receberem as intervenções serão Conceição do Mato Dentro e Serro. “A ação vai melhorar muito a preservação e a fruição do patrimônio em várias cidades, reforçar o turismo e trazer impactos sociais e econômicos relevantes”, ressalta o secretário Marcelo Matte.

Dentro das ações de fortalecimento do estado como atrativo turístico, será lançada, também no primeiro semestre, a campanha nacional de promoção de Minas Gerais. “É muito importante divulgar Minas Gerais como destino turístico, já que temos diferenciais competitivos importantes, como povo acolhedor, segurança, patrimônio histórico absolutamente relevante, circuitos culturais, cachoeiras, montanhas e a melhor gastronomia do país”, afirma Marcelo Matte. A campanha irá circular em canais abertos e pagos, internet e mídias segmentadas.

Veja o balanço completo e as metas para 2020 AQUI

Fotos: Palácio das Artes: Paulo Lacerda         

Filarmônica: Rafael Motta

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (secult-MG) publicou, no dia 19/12/2018, a relação dos municípios habilitados no ICMS Turismo, os valores dos índices definitivos de Investimento em Turismo dos Municípios (IIT) e de participação para fins de distribuição da parcela de ICMS pelo critério turismo em 2020, ano-referência 2018.

 

A SECULT informa que existem recursos pendentes de análise por parte da Comissão Técnica e Setor Jurídico, sendo assim, caso ocorra alteração do resultado, nova publicação será realizada.

 

 

Para acesso a listagem atualizada em 26 de dezembro de 2019: Habilitados 2019 - ano referência 2018 (com repasse em 2020)

 

Encontro mensal é aberto ao público e discute projetos inscritos na Lei

As reuniões do Colegiado da COPEFIC - Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura são públicas e podem ser acompanhadas por interessados no tema, produtores e artistas que possuem projetos inscritos na Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. O encontro mais recente ocorreu nesta quarta-feira (19/2), no auditório do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA).As reuniões do Colegiado da COPEFIC - Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura são públicas e podem ser acompanhadas por interessados no tema, produtores e artistas que possuem projetos inscritos na Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. O encontro mais recente ocorreu nesta quarta-feira (19/2), no auditório do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA).

O objetivo da reunião é discutir e avaliar projetos apresentados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além de dar transparência ao processo e aproximar produtores culturais da Secult. 

Desde 2018, ficou estabelecido o fluxo contínuo para a apresentação dos projetos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, bem como sua análise, eliminando os prazos restritivos do incentivo fiscal. Desta forma, o edital está disponível para inscrição ao longo de todo o ano. As inscrições devem ser feitas na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, disponível aqui.

O período para captação de recursos também foi ampliado e passa a contar com 12 meses, prazo que poderá ser prorrogado por mais um ano. Por exemplo, um projeto que receber Autorização de Captação (AC) em março de 2020 terá até março de 2021 para captar, podendo ter o prazo prorrogado para o mesmo mês de 2022.

Para outras informações, entre em contato com a Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Foto: Cecília Silva

Conheça a plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura:

https://youtu.be/gqZC8uK1In4


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O Governo de Minas Gerais lançou, nesta quarta-feira (18/12), em Lagoa Santa, a consulta pública para a concessão de três unidades de conservação da Rota das Grutas Peter Lund, projeto que integra o Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc). A concessão, anunciada pelo governador Romeu Zema, é a primeira na área ambiental do Estado, e está prevista para o prazo de 25 anos. A ação contempla a possibilidade de uso das áreas para fins turísticos, como hospedagem, alimentação, atividades de lazer e aventura e venda de souvenires.

A rota abrange o Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo; o Monumento Natural Peter Lund, em Cordisburgo; e o Monumento Natural Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas. Durante a consulta pública, a população e o mercado poderão manifestar opiniões sobre a concessão das Unidades de Conservação. Em 31 de janeiro haverá uma audiência pública para que os interessados possam esclarecer dúvidas e dar opiniões sobre o projeto. Após essa etapa, o edital será lançado. A expectativa do governo é que, em setembro de 2020, seja iniciado o novo modelo de gestão.

O valor estimado de contrato é da ordem de R$ 347 milhões, com investimento inicial de R$ 6,3 milhões. O governador Romeu Zema enfatizou que, assim como em outras partes do mundo, é preciso conciliar preservação ambiental e desenvolvimento econômico, com geração de empregos e recolhimento de impostos. “Um empreendimento como esse, que visa atrair e atender pessoas e ser divulgado, realmente cabe à iniciativa privada. E não estamos passando nada para o setor privado, estamos apenas concedendo dentro de uma série de regras que serão fiscalizadas”, explicou.

Foco na preservação
O Parc é coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), com a participação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio de um Acordo de Cooperação Técnica.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, ressaltou que o turismo associado à cultura e ao patrimônio histórico e natural do estado são uma importante ferramenta de ativação da economia mineira. “Temos um potencial imenso para o ecoturismo, o turismo de aventura e o turismo sensorial – ligado à natureza. Nossos parques são ativos de grande relevância e podem se consolidar e ganhar destaque como as Cataratas do Parque Nacional do Iguaçu, e também a exemplo de alguns do exterior, como o Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos”, enfatizou.

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Ele destacou, também, a melhoria para as atividades acadêmicas com o incremento na infraestrutura. “Com a ativação econômica, teremos melhores e mais condições para a realização das atividades acadêmicas e pesquisa já existentes e, ainda, mais recursos para preservação ambiental e expansão destas atividades. Estamos dando um passo extremamente importante, baseado na economia criativa e não em um modelo engessado de gestão. Além disso, temos tudo para tornar a experiência do viajante em Minas Gerais cada vez mais prazerosa e temos trabalhado incansavelmente em busca de melhorar os serviços turísticos ofertados no estado, sem perder de vista o cuidado com as nossas riquezas culturais e naturais”, pontuou.

De acordo com o diretor-geral do IEF, Antônio Malard, o objetivo do Estado é transferir a gestão de serviços e visitação para uma entidade privada, fazendo com que a gestão ambiental e a preservação dessa atividade permaneçam com o Estado. “Esse modelo faz com que possamos focar nossos esforços naquilo que fazemos tão bem (preservação ambiental), transferindo a visitação para uma entidade que saiba fazer a administração muito melhor do que o Estado. Então, ganha Minas Gerais, a preservação ambiental, o turismo, a economia, mas ganham, principalmente, os mineiros”, avaliou.

Projeções
A modelagem do projeto de concessão foi realizada pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com a participação das instituições componentes do Parc. Foram contempladas projeções econômico-financeiras, estudos jurídicos, minutas dos documentos licitatórios, análise dos aspectos ambientais e de preservação do patrimônio público, além da definição das intervenções e serviços mínimos a serem ofertados.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, ressaltou a potencialidade de incrementos neste e nos demais equipamentos públicos de Minas, mas sem deixar de lado a preservação ambiental. “Estamos diante de uma união da história, cultura, do turismo, da economia, mas também da preservação ambiental. Vamos incentivar não só a visitação às grutas, mas também os diversos outros equipamentos públicos que as circundam, desenvolvendo mais estruturas de hospedagem, gastronomia, e o turismo ecológico”, afirmou.

O secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, destacou que o governo de Minas conseguiu reunir os esforços de distintas secretarias e competências. Com o Escritório de Concessões e Parcerias foi possível executar o trabalho de diagnóstico e prognóstico, com o objetivo de apontar quais caminhos seriam trilhados para viabilizar novos investimentos em diferentes projetos e setores, com a participação da iniciativa privada. “Este ano já estamos colhendo os primeiros frutos. Um deles é a consulta pública desse projeto, e outros virão, nos anos subsequentes, não só na parte da conservação, mas também na infraestrutura, logística e no transporte”, finalizou.

Sobre Rota Lund 
A Rota das Grutas de Peter Lund tem grande relevância internacionalmente. O cientista dinamarquês Peter Wilhelm Lund descobriu mais de 12 mil peças de fósseis em cavernas nas imediações de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os avanços de Lund permitiram a escrita de uma narrativa da história do período pleistocênico brasileiro.

Peter Lund explorou mais de 800 cavernas e, em algumas das estruturas, ele foi o primeiro a localizar e explorar. Em 1825, o cientista veio para o Brasil e se fixou numa aldeia de pescadores do litoral fluminense, estudando o comportamento das formigas e os ovos dos moluscos.

Depois de mostrar suas descobertas na Europa, ele voltou ao Brasil, em 1833, quando teve conhecimento da existência de grandes ossos em cavernas calcárias em Lagoa Santa. Em 1835, o dinamarquês visitou as grutas Lapa Vermelha e Lapa Nova de Maquiné. A partir de suas escavações, ao longo dos anos, puderam ser identificadas diversas espécies de animais como cavalos, preguiças terrícolas gigantes e tigres-dentes-de-sabre.

Em 1843, Lund descobriu ossos humanos de cerca de 30 indivíduos, junto a fósseis animais. Os fósseis descobertos eram bastante distantes dos indígenas americanos e próximos dos negróides. Suas características físicas eram homogêneas, o que indica seu isolamento genético.

Parque Estadual do Sumidouro
Possui área total de 2.004 hectares e está situado nos municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. Caracterizado como Unidade de Proteção Integral, o local tem objetivo de promover a preservação ambiental e cultural, possibilitando atividades de pesquisa, conservação, educação ambiental e turismo. A unidade foi nomeada “Sumidouro” devido a sua lagoa, que possui um ponto de drenagem das águas da bacia típica dos terrenos calcários. Seus principais atrativos são a Gruta da Lapinha, Museu Peter Lund, Casa Fernão Dias, Circuito Lapinha, Trilha da Travessia, Trilha do Sumidouro, Escalada, Canoa e o Museu do Castelinho.

Monumento Natural Peter Lund
Localizado em Cordisburgo, foi criado em 2005 para proteger e conservar uma das mais belas cavernas de calcário do país, a Gruta do Maquiné – uma cavidade natural, subterrânea, que possui importância histórico-cultural e científica por abrigar sítios arqueológicos de animais adaptados à vida dentro de cavernas.  A caverna é explorada para fins turísticos desde 1908 e foi a primeira cavidade brasileira a receber iluminação artificial, em 1967. A gruta tem 650 metros de extensão, abriga mais de 60 espécies e tem importância histórico-cultural e científica por abrigar sítios arqueológicos de animais adaptados à vida dentro de cavernas.

Monumento Natural Gruta Rei do Mato
A Gruta Rei do Mato possui formações de estalagmite e estalactite raras em todo o mundo e está situada na região conhecida como “Carste” de Lagoa Santa – formação geológica e geomorfológica com rochas sedimentares como calcário e dolomito. A paisagem na gruta é composta por formações remanescentes do Cerrado e da Mata Atlântica. Na flora, as espécies mais comuns são ipê amarelo, bromélia do cerrado, gonçaleiro, pindaíba-vermelha, peroba-rosa, macaúba, coco-de-quaresma, araticum e mandiocão. Seu primeiro mapeamento documentado foi feito pela Sociedade Excursionista e Espeleológica em 1973. Contudo, apenas em 2009 a área foi reconhecida como monumento natural. A gruta tem 220 metros de caminhada e cerca de 65 metros de profundidade.

Fotos: Pedro Gontijo/Imprensa MG

De Norte a Sul do estado, há opções para quem quer curtir a festa ou relaxar neste feriado

Em Minas Gerais, para a alegria de muitos, o Carnaval começou cedo em vários lugares. Na capital, os blocos e foliões espalhados por diversas regiões da cidade, desde o dia 15/2, mostram que já reina o clima de festa. Em outros municípios do estado a programação do feriado também promete muita animação. Já para as pessoas que preferem aproveitar os dias de folga para relaxar longe da folia, Minas também tem opções perfeitas, com destinos que permitem recarregar as energias na mais pura paz. Para todos os gostos, o Estado e municípios se prepararam para oferecer atrações, segurança e infraestrutura adequada aos visitantes.Em Minas Gerais, para a alegria de muitos, o Carnaval começou cedo em vários lugares. Na capital, os blocos e foliões espalhados por diversas regiões da cidade, desde o dia 15/2, mostram que já reina o clima de festa. Em outros municípios do estado a programação do feriado também promete muita animação. Já para as pessoas que preferem aproveitar os dias de folga para relaxar longe da folia, Minas também tem opções perfeitas, com destinos que permitem recarregar as energias na mais pura paz. Para todos os gostos, o Estado e municípios se prepararam para oferecer atrações, segurança e infraestrutura adequada aos visitantes.

Para Marina Simião, subsecretária de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a hospitalidade mineira já está garantida aos turistas que virão para o carnaval em busca de folia ou sossego. "Além disso, para quem fica, oportunidades de trabalho extras e empregos temporários são criados, confirmando que, além de uma época para agito ou descanso, o carnaval é, também, geração de renda, impacta na economia, fortalece os setores criativos mineiros e valoriza ainda mais nossa gastronomia, patrimônio e natureza. Sejam todos bem-vindos, a casa é nossa!", diz.

Carnaval de Ouro Preto. Foto: Patricia de Souza (Acervo Secult)Carnaval de Ouro Preto. Foto: Patricia de Souza (Acervo Secult)

Folia de Norte a Sul

Na página especial criada pelo Portal Minas Gerais, que é coordenado pela Secult, é possível acessar a programação gratuita de Carnaval que várias cidades mineiras prepararam para este ano. De acordo com as informações do site, Pirapora é a que teve seu calendário de eventos de Carnaval mais acessado até agora. O município vai realizar o Pira Folia 2020. Entre os dias 21 e 25 de fevereiro, na Orla Fluvial da cidade, às margens do Rio São Francisco, haverá o desfile dos blocos caricatos Soltinho na Pista, Kabanacana, Comercial, Melhor Idade, Miga Sua Loka, Bloco do Burrão e Vitão. Além dos desfiles haverá matinê para as crianças e shows, com estrutura de banheiros químicos, barracas para comercialização de alimentos e bebidas, pontos de apoio para ambulância e segurança. O município está a 349 km da capital mineira.

No Sul do estado uma das opções é São Lourenço, a 386 km de Belo Horizonte, segundo município a ter as informações sobre a folia mais buscadas no portal Minas Gerais. O carnaval prevê, no estacionamento do Parque das Águas e outros locais, marchinhas, shows de samba e desfile de blocos caricatos. O tradicional Bloco do Pijama desfila na noite de sexta-feira, 21/2, e a expectativa é de que participem cerca de 25 mil pessoas, de cidades próximas e de outros estados.

Já em São João Nepomuceno, distante 308 km da capital mineira, a folia começa na quinta-feira (19/2) e vai até o dia 25/2. A abertura da programação oficial fica por conta do Bloco do Zé Pereira e, nos dias seguintes, estão previstos shows, desfile de blocos, de escolas de samba, matinês e baile da melhor idade em diversos pontos da cidade. Em Mar de Espanha, também na Zona da Mata, acontece o CarnaMaresp, com desfile de diversos blocos tradicionais da cidade, entre eles Mula de Bigode, Papai Frenético, Extintor, Caipirinha e Gaiola. Há, ainda, o cortejo do Zé Pereira e a apresentação da banda Furiosa, duas manifestações culturais já antigas em Mar de Espanha. O ponto central é a Praça Barão de Ayuruoca.

Região Central
Itabirito tem o carnaval como sua festividade mais antiga. Entre as atrações da Itabirito Folia 2020, programadas para 20 a 26 de fevereiro, estão desfile de blocos caricatos como Urucum e Gaiola das Loucas, blocos sonorizados, trios elétricos, cortejo do Zé Pereira e apresentação das tradicionais bandas Bandalheira e Banda-Ré-Sem-Dó. A rica decoração já esperada de todos os anos para a receber a corte momesca será realizada, em 2020, pelo artista plástico Walter Martins.

O Carnaval de Catas Altas vai se concentrar na Praça Monsenhor Mendes, de 22 a 25 de fevereiro, quando os foliões poderão curtir shows, bandas de marchinha de carnaval, concentração de blocos e muitas fantasias para alegrar a festa. Catas Altas está a 122 km distante da capital mineira.

Cidades Históricas

Ouro Preto e Mariana já se consolidaram como anfitriões dos mais animados carnavais do Brasil e, em 2020, as atrações prometem fazer jus à fama. No tradicional centro histórico de Ouro Preto vai acontecer o Carnaval Patrimônio 2020, em função da comemoração dos 40 anos do título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O tema, este ano, será “Jacubas e Mocotós”, em homenagem a uma antiga disputa que começou há séculos e é uma memória bem característica entre os moradores do município.

A estrutura do carnaval de Ouro Preto inclui quatro palcos distribuídos entre a Praça Tiradentes, o Largo do Cinema, o Largo da Alegria e o Orlando Trópia, com shows gratuitos. Além dos já esperados desfiles dos blocos caricatos e universitários, haverá também os desfiles das Escolas de Samba. O público esperado é de cerca de 50 mil pessoas. Em Mariana, a folia começa mais cedo: vai do dia 14 ao dia 25 de fevereiro. O Centro Histórico vai concentrar a festa pensada para todos os públicos. Apresentação de vários artistas locais e também de outras cidades, blocos caricatos, cortejo do Zé Pereira da Chácara e desfile da Charanga Oi’Tô Tonto fazem parte da festa que leva o tema “Alegria, alegria, as Gerais começam aqui”, em homenagem ao ano em que Minas Gerais completa seu tricentenário.

Foliões no carnaval de Ouro Preto. Foto: Patricia de Souza (Acervo Secult)Foliões no carnaval de Ouro Preto. Foto: Patricia de Souza (Acervo Secult)

Perto da natureza

Mesmo nas cidades mineiras onde há programação de carnaval é possível encontrar refúgios para o descanso. Um exemplo é Aiuruoca, paraíso situado a 416 km de Belo Horizonte e 368 km de São Paulo. Lá, geralmente o carnaval é comemorado uma semana antes do calendário tradicional e durante o feriado é possível curtir o sossego característico de uma cidade pequena do interior. O município abriga cachoeiras, corredeiras, picos, montanhas e uma rica e preservada Mata Atlântica. Um dos atrativos mais procurados e visitados é o Pico do Papagaio, formação rochosa a 2,1 mil metros de altitude, que termina em uma grande piscina natural, de águas cristalinas.

Luminárias é um dos destinos indicados para quem quer curtir a natureza. Foto: Daniel BNatista (Acervo Secult)Luminárias é um dos destinos indicados para quem quer curtir a natureza. Foto: Daniel BNatista (Acervo Secult)

Em Luminárias, a cerca de 288 Km da capital, as magníficas cachoeiras e cavernas em quartzito proporcionam ambientes tranquilos ao mesmo tempo em que oferecem locais propícios à prática de esportes radicais, como rapel, escalada, trekking, enduro, boiacross, mountain biking e montanhismo. Dentre os inúmeros atrativos turísticos destacam-se o complexo da Serra Grande, as cachoeiras da Pedra Furada e do Mandembe e a estátua do Cristo, no morro do Cruzeirinho.

Aregião da Serra da Canastra tem mais de 200 mil hectares e abrange seis municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Delfinópolis, São João Batista do Glória, Capitólio e Sacramento. O destino é privilegiado para a prática de esportes radicais, vivência ambiental e turismo de natureza. Tendo o Parque Nacional da Serra da Canastra como um dos principais atrativos, a região abriga a nascente do rio São Francisco, um dos mais importantes rios do Brasil. Merece destaque a cachoeira Casca d'Anta, que tem aproximadamente 180 metros de extensão. Todo este cenário pode ser desbravado com caminhadas pelas trilhas da Serra da Canastra, nas quais é também possível observar uma rica variedade de vida silvestre.

A Serra da Canastra reúne paisgens exuberantes e gastronomia reconhecida internacionalmente. Foto: Xará (Acervo Secult)A Serra da Canastra reúne paisgens exuberantes e gastronomia reconhecida internacionalmente. Foto: Xará (Acervo Secult)

A região também é reconhecida pela produção de queijos, cujos produtores levaram várias medalhas Ouro e Super Ouro no último concurso mundial, realizado na França, em junho de 2019. O Queijo da Canastra é nacionalmente famoso e teve seu modo de preparo reconhecido desde 2008 como patrimônio cultural imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Confira também as dicas do blog do portal Minas Gerais: http://www.minasgerais.com.br/pt/blog/artigo/quer-agitacao-no-carnaval

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A 30ª reunião ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec-MG) foi tambem a última de 2019 e aconteceu nesta quarta-feira (18/12), no auditório do Centro de Arte Popular (CAP), equipamento pertencente ao Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. O objetivo, com o encontro, é promover discussões entre representantes do poder público e da sociedade civil sobre os resultados alcançados pelo setor neste ano e sobre as estratégias para impulsionar a cultura no Estado em 2020.

Entre os presentes estavam a subsecretária de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Rute Assis, a presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Eliane Parreiras, o superintendente de Políticas de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Felipe Amado, a superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Célia Corsino, e os conselheiros e conselheiras de vários municípios de Minas Gerais.

Na abertura do encontro, a subsecretária Rute Assis apresentou o balanço das ações da Secult em 2019, comentou sobre as perspectivas para a pasta no próximo ano e falou sobre a importância do Consec para o desenvolvimento de Minas Gerais. “O que nos une é a nossa missão, nossa dedicação e nosso entendimento de que a cultura não é só a transformação das nossas próprias vidas, mas também da sociedade. O investimento em cultura não dá resultados apenas no setor, mas também traz desenvolvimento humano, criativo e econômico para nosso estado. Desde que assumi a subsecretaria uma das prioridades foi empoderar o Consec, pois sabemos da importância desse instrumento na construção dos rumos das políticas públicas. O Conselho possibilita um debate plural e diverso com a participação efetiva da sociedade”, ressaltou Rute.

Além disso, os conselheiros conheceram as atividades desenvolvidas pela Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, pela Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais e pela Diretoria de Articulação e Integração Cultural da Secult, que foram apresentadas pelos gestores de cada uma dessas áreas. Outro retorno dado aos conselheiros foi o balanço de atividades da Fundação Clóvis Salgado (FCS), apresentado pela presidente da instituição, Eliane Parreiras.

Foram discutidas as pautas propostas pelos conselheiros, como o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), cursos de capacitação para participação em editais e avaliação de reuniões itinerantes.

Ao final da reunião, os participantes se dirigiram à Assembleia Legislativa de Minas Gerais para reunião com a Comissão de Cultura da Casa parlamentar.

 

Consec-MG

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria.

Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantindo participação e transparência. É composto por 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo.

 

Fotos: Divulgação Secult  e Acervo ALMG

Aulas acontecerão de março a julho

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) abriu, nesta segunda-feira (17/2), as matrículas para os cursos do Núcleo de Arte. As aulas são voltadas para crianças a partir de 6 anos, além de jovens e adultos, e focam a iniciação e o aperfeiçoamento de diversas linguagens artísticas, por meio de conteúdos teóricos e práticos.A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) abriu, nesta segunda-feira (17/2), as matrículas para os cursos do Núcleo de Arte. As aulas são voltadas para crianças a partir de 6 anos, além de jovens e adultos, e focam a iniciação e o aperfeiçoamento de diversas linguagens artísticas, por meio de conteúdos teóricos e práticos.

As inscrições vão de 17 de fevereiro a 9 de março de 2020 e devem ser feitas, pessoalmente, de segunda a sexta-feira, de 8h às 21h, no Núcleo de Arte, que fica localizado na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias, em Ouro Preto. Os interessados devem levar: cópia da identidade, do CPF e do comprovante de residência, além de uma foto 3x4. Caso o aluno seja menor de idade, também é preciso apresentar a cópia da certidão de nascimento e dos documentos do responsável.

As aulas se iniciam em 10 de março e vão até 3 de julho. Para os cursos livres, as mensalidades variam de R$ 40,00 a R$ 60,00 (cinco parcelas, sendo a primeira correspondente à matrícula). Já para o Programa de Formação em Arte, o valor é de dez parcelas de R$ 100,00 (com primeiro pagamento também no ato da matrícula). Há ainda a possibilidade de bolsas de estudo, a partir do preenchimento de um questionário socioeconômico disponível no Núcleo e de comprovações específicas, como renda familiar, entre outras.

Os cursos disponibilizados para esse semestre são: Bordado, Violão, Pintura, Musicalização, Desenho, Cerâmica, Experimentações Teatrais, Papel Marmorizado e Encadernação, Mosaico de Vidro sobre Objetos, Panorama da Arte Brasileira, Curta-metragem, Circuitos Museológicos, Gravura em Metal, História Geral da Arte, Estamparia e Bordado, Monotipia e Xilogravura, Linguagens Artísticas Contemporâneas, Ateliê de Desenho, Pintura e Objeto, Ateliê de Gravura. Eles se distribuem entre conteúdos para crianças, jovens e adultos, incluindo o Programa de Formação em Artes. Alguns desses cursos exigem pré-requisitos.

Outras informações pelo telefone (31) 3551-5052 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Veja o quadro completo de horários dos cursos livres e do Programa de Formação em Arte AQUI. Veja o quadro completo de horários dos cursos livres e do

Programa de Formação em Arte AQUI

Fotos: Filipe Barboza e Carlos Augusto Sampaio (Acervo FAOP)


 

São muitas as alternativas que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) preparou para quem escolheu Minas Gerais para passar o final de ano. O estado, que concentra valioso patrimônio histórico, riqueza gastronômica, natureza exuberante, além de um povo hospitaleiro, oferece uma agenda recheada eventos culturais para as férias de 2019/2020.

As opções podem ser conferidas na capital, Belo Horizonte, e também nas cidades históricas, repletas de museus, igrejas e centros culturais. São mais de 400 espaços em todo o estado, alguns deles centenários e com muita tradição para contar.

No Circuito Liberdade, formado por 16 espaços culturais, em Belo Horizonte, além de variadas, as atividades são quase todas gratuitas. Exposições, oficinas, shows, visitas guiadas, troca da guarda, presépios e lapinhas, além da tradicional iluminação de Natal da Praça da Liberdade fazem parte da programação.

O Museu Mineiro, localizado em um edifício do final do século XIX, parte do conjunto arquitetônico original da capital, está com duas exposições temporárias em cartaz, além das mostras de longa duração de seu rico acervo. “Não há estagnação – apenas movimentos tempestuosos” conta com mais de 60 obras, de 58 artistas, e pode ser vista até 6/1/20. As obras fazem parte do acervo dos sete museus do Estado, sob a guarda e conservação da Diretoria de Museus, e não se encontram em exposições permanentes.

A mostra “Rede Minas 35 anos – Seu lugar, seu mundo”, disponível de 19/12 até 16/2/20, é mais uma opção do Museu. O público poderá conferir instalações interativas, documentos e equipamentos históricos e conteúdos especialmente selecionados entre as mais de 50 mil horas que fazem parte do acervo produzido pela emissora. A Rede Minas comemora 35 anos de existência, sendo a terceira maior emissora pública de televisão do país, com retransmissão da programação da TV Brasil e da TV Cultura, além de contar com afiliadas dentro e fora do estado de Minas Gerais.

No Centro de Arte Popular (CAP), espaço aconchegante que fica na Rua Gonçalves Dias, o público poderá conferir a exposição “Folia das Cores e do Movimento”, em cartaz até 8/3/20. São cerca de 30 obras do artista e miniaturista Willi de Carvalho, que revisita aspectos e costumes da vida rural e das tradições populares mineiras. Também está no CAP a mostra do Presépio Re-nascimento, de Oceano Cavalcanti, até o dia 6/1/20. O artista constrói as imagens dos personagens do presépio utilizando como matéria-prima sacos de cimento vazios. O presépio ficará em exibição na vitrine externa e no interior do CAP que oferece, ainda, as oficinas de Bainha Bordada Aberta, de Modelagem em Argila, de Estamparia em Tecido com Carimbo, todas gratuitas. São 20 vagas em cada, com inscrições prévias pelo telefone (31) 98407-9444.

Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o público infantojuvenil pode conferir o espetáculo de narração de histórias especial de Natal “Renascer”. Ele será apresentado neste sábado (21/12), às 10h, pela contadora de histórias Rosilda Figueiredo, no programa “Hora do Conto e da Leitura Especial de Natal”. Nesta manhã de encanto e magia, Rosilda partilha histórias que falam de amor, esperança e nascimento, envolvendo o público no espírito natalino.

Interior Cultural

Este ano, o Circuito de Presépios e Lapinhas, promovido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-), em parceria com os municípios, está imperdível. São mais de 300 presépios que poderão ser visitados até 6 de janeiro, dia de Reis.

Ao todo, 190 municípios tiveram presépios residenciais e comunitários cadastrados. Cidades de todas as regiões do estado integram o Circuito e criam um roteiro de visitação durante o período natalino. Confira a lista no site: http://www.iepha.mg.gov.br

Quem for à cidade de Mariana não pode deixar de conferir a exposição que comemora os 100 anos da visita de Mário de Andrade ao poeta Alphonsus de Guimaraens. Disponível até 31/7/20, a mostra acontece simultaneamente nas antigas residências dos dois escritores, a Casa Mário de Andrade, em São Paulo (SP), e o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana (MG). Ela repercute o famoso encontro, que aconteceu em 10 de julho de 1919 em Mariana, por meio de referências em cartas e publicações da época. Também serão promovidas, em horários agendados, interações dos visitantes das duas casas, via internet.

Em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard oferece oficinas de Cartões de Natal até o dia 22/12. Guignard era um artista de suportes variados e materiais diversos. Tudo se transformava nas mãos do pintor. Os cartões feitos por ele para alunos, amigos, amores, se tornaram um registro singular de sua personalidade e de sua expressão artística. O Museu Casa Guignard guarda todo este precioso acervo que também é fonte referencial para esta proposta de oficina a ser desenvolvida.

No mesmo local, até o dia 5/1/20, é possível conhecer a exposição “Guignard e Scliar”. O encontro de dois dos maiores artistas plásticos brasileiros está registrado com maestria nas obras que integram a mostra. Foram reproduzidos, em tamanho natural e impressão fine arts, 11 desenhos feitos por Carlos Scliar (Santa Maria, RS - 1920 – Rio de Janeiro, RJ - 2001) e uma pintura à óleo de Alberto da Veiga Guignard (Nova Friburgo, RJ - 1896 – Belo Horizonte, MG - 1962).

Embora não tenha concluído sua obra definitiva, Scliar brinda os visitantes com cenas que mostram toda a alegria do seu amigo. Além disso, pode ser usada a imaginação para tentar vislumbrar como o retrato ficaria... E Guignard, com toda a sua sensibilidade e lirismo, deixou para sempre a imagem de seu contemporâneo, captando até seu pensamento. Essa exposição é o resultado desse encantador encontro!

Mais informações podem ser obtidas nos sites: www.cultura.mg.gov.br e www.circuitoliberdade.mg.gov.br

Fotos: Israel Crispim Jr.

Prefeituras de municípios com bens protegidos em Minas Gerais também receberam uma lista com recomendações e cuidados para o período festivo

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O patrimônio cultural em Minas Gerais é o foco da campanha realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) nas redes sociais durante o carnaval. O objetivo é sensibilizar os foliões durante as tradicionais festividades que acontecem em ruas, praças e espaços localizados em núcleos históricos ou em suas áreas de entorno, onde existem bens culturais protegidos.O patrimônio cultural em Minas Gerais é o foco da campanha realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) nas redes sociais durante o carnaval. O objetivo é sensibilizar os foliões durante as tradicionais festividades que acontecem em ruas, praças e espaços localizados em núcleos históricos ou em suas áreas de entorno, onde existem bens culturais protegidos.

Frases educativas e divertidas, como “Não se esqueça de mim... Neste carnaval, lembre-se sempre da importância de nosso patrimônio” e “Foi bom te ver outra vez... Quem protege vê para sempre!” serão divulgadas pelo Instituto durante o período da festividade. A expectativa é de que os flyers virtuais sejam compartilhados pelos internautas em suas redes sociais e, assim, a campanha tenha reforço na divulgação.

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, os núcleos urbanos reconhecidos como patrimônio cultural são lugares de referência de moradores e visitantes, locais de encontro, confraternização, que contam também com estruturas de lazer e comércio. “O carnaval tem se afirmado como uma das principais festas de rua em todo o estado de Minas Gerais, que atrai milhares de visitantes”, diz Michele. “A campanha do Iepha nas redes sociais tem o objetivo de promover o patrimônio cultural do estado, incentivando o carnaval e respeitando nosso acervo para que continue sendo usufruído por todos”, enfatiza.

Recomendações às prefeituras

Além da campanha das redes sociais, o Iepha enviou, para todas as prefeituras dos municípios que possuem bens culturais protegidos no estado de Minas Gerais, uma lista com recomendações e cuidados a serem observados durante o carnaval. O Instituto orienta, por exemplo, que a instalação de barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos em geral deve guardar distância dos bens culturais e da rede elétrica. Outra instrução é que os banheiros públicos devem ser instalados em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais. As Prefeituras devem orientar os trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio cultural. Campanhas educativas também devem ser promovidas pelos agentes públicos durante as festividades.

Carnaval em Minas

Em Minas Gerais, as riquezas arquitetônicas e culturais encontradas nas praças, nas igrejas e nos casarões seculares atraem pessoas de todas as regiões, tornando o carnaval mineiro um dos mais tradicionais do Brasil. As festas contam com a participação de blocos, marchinhas e grupos regionais.

Foto: Pedro Vilela (Acervo Secult)


 

1 ESCULTURA CARLOS AUGUSTO SAMPAIO

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) encerra 2019 com a entrega de 56 obras restauradas a comunidades mineiras. Há, ainda, um total de 134 trabalhos de restauração em andamento. O acervo inclui esculturas, pinturas de cavalete e papel. Os trabalhos são feitos pelos alunos do Curso Técnico em Conservação e Restauro, sob supervisão de professores e monitoria da equipe técnica. Ao todo, mais de 20 comunidades foram atendidas. A ação é gratuita (com exceção para serviços terceirizados, demanda de materiais específicos e transporte das obras).

Uma das beneficiadas pelo programa de restauração foi a Paróquia São Vicente Férrer, em Formiga, no Centro-Oeste do estado. Conselheiro do Patrimônio Cultural da cidade, Gustavo Ferreira acompanhou a restauração de três esculturas, entregues à comunidade em novembro. "Além do aspecto que envolve a religiosidade, a nossa história é valorizada. Devolver o aspecto original às esculturas é um trabalho importante tanto para preservar a obra quanto para manter viva a nossa cultura. O trabalho da Faop enche o nosso coração de alegria e gostaríamos de registrar nosso agradecimento. Sem essa parceria, o restauro não seria possível. Estamos muito felizes e impressionados com o trabalho profissional, didático e carinhoso que a equipe teve conosco" destacou. 

Inscrições 
A Faop informa que comunidades de todo o estado podem solicitar o restauro de obras e que o processo está inserido no estágio curricular obrigatório do Curso Técnico em Conservação e Restauro. É feito um cadastro e, de acordo com a demanda, a equipe da escola visita o local para fazer as avaliações necessárias. A coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauração da Faop, Ana Paula Mendes, explica que "os alunos recebem as obras a partir do 2° módulo do curso. A prestação do serviço é realizada após concluída a proposta de tratamento e de testes", ressalta.

Representantes de comunidades e/ou paróquias interessadas em restauração de obras devem entrar em contato com o Núcleo de Conservação e Restauração da Faop pelo telefone (31) 3551-2014 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. 

Informações
Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop)
Telefone: (31) 3552 2480 (ramal 28) 
Site: www.faop.mg.gov.br

Foto: Carlos augusto Sampaio

Na primeira reunião, grupo deliberou a respeito do regimento interno e sobre novas estratégias para a conservação de documentos

0 Isabella Souza

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) deu mais um importante passo para o fortalecimento da política pública cultural no Estado, com a reativação do Conselho Estadual de Arquivos (CEA). A primeira reunião ordinária do órgão ocorreu nesta quinta-feira (13/2), no Arquivo Público Mineiro (APM), em Belo Horizonte, quando os novos membros foram empossados pela subsecretária de Cultura, Rute Assis.A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) deu mais um importante passo para o fortalecimento da política pública cultural no Estado, com a reativação do Conselho Estadual de Arquivos (CEA). A primeira reunião ordinária do órgão ocorreu nesta quinta-feira (13/2), no Arquivo Público Mineiro (APM), em Belo Horizonte, quando os novos membros foram empossados pela subsecretária de Cultura, Rute Assis.

“O Conselho é uma importante ferramenta para a preservação, difusão e divulgação de acervos documentais, é uma referência para Minas e para o Brasil. Sua reativação é uma iniciativa que vai fortalecer ainda mais nossa política pública voltada a arquivos”, declarou a subsecretária.
As atividades do CEA estavam paralisadas desde 2017, quando ocorreu a última reunião do grupo gestor, que tinha dois encontros por ano. De acordo com a superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivos Públicos e Equipamentos Culturais da Secult, Célia Corsino, a retomada desse órgão se faz necessária para estabelecer e consolidar procedimentos e orientações para o fortalecimento das políticas públicas para arquivos em Minas Gerais.

“É fundamental que retomemos o Conselho Estadual de Arquivos, pois trata-se de um órgão estratégico para a Secult. É por meio desse conselho, por exemplo, que serão definidas as estratégias, os critérios e os rumos da política pública de arquivos em Minas Gerais. É, também, por meio do CEA, que conseguiremos orientar os arquivos públicos municipais, criando uma unidade em nossas ações e garantindo que o tratamento de documentos seja sistemático em todo o estado, incluindo a preservação de acervo e o acesso do público”, pontuou Célia.

Durante o encontro, foram apresentadas as diretrizes e as ações da política estadual de arquivos, a partir da reativação do conselho, que possui representantes do poder público e da sociedade civil. Trata-se da retomada de um órgão fundamental que foi criado para preservar diferentes memórias de Minas Gerais.

Atualização e modernização

Na primeira reunião deliberativa do grupo, os conselheiros definiram as pautas dos próximos encontros. Na reunião extraordinária a ser realizada em 26 de março, também no APM, será abordada a revisão e atualização do decreto 39.504, de 24 de março de 1998, que instituiu o Conselho Estadual de Arquivos. Com a constante modernização das técnicas de preservação de documentos, a retomada do Conselho é ainda mais significativa.

O diretor do APM, Thiago Veloso, que assume a presidência do CEA nesta gestão, explicou que a reativação do conselho também vai apontar novos caminhos para a política arquivística no Estado, uma vez que diversas instituições, públicas e privadas, têm direcionado seus esforços para a digitalização de documentos.
“Precisamos colocar um olhar cada vez mais crítico em relação às políticas de documentação, pois estamos vivendo a era digital, em que vários documentos importantes estão sendo transferidos para o ambiente virtual. O Conselho reativado vai nos ajudar a pensar essa política de forma concreta e coerente”, disse Veloso.

O grupo também pontuou sobre a importância da criação de novas Câmaras Temáticas para o estudo de assuntos atuais, como planos de contingência em casos de desastres naturais, como enchentes e alagamentos. Outra pauta que será tratada pelo CEA é a troca de experiências entre diferentes instituições.
As reuniões do Conselho Estadual de Arquivo são realizadas de forma semestral. Mas, para a retomada dos trabalhos, o presidente do CEA sugeriu que o grupo se encontre pelo menos quatro vezes em 2020. De acordo com a demanda ou o volume de atividades a serem deliberadas, mais reuniões extraordinárias podem ser marcadas ainda neste ano.

Conselho Estadual de Arquivos

Instituído em março de 1997, pelo Decreto 39.504, o CEA é presidido pelo Arquivo Público Mineiro e conta com a participação de representantes do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e dos arquivos mantidos pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O CEA é formado por um membro do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, um representante da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, três integrantes do APM, sendo um da Diretoria de Arquivos Permanentes, um da Diretoria de Conservação de Documentos e um da Diretoria de Gestão de Documentos, um membro do Iepha e um representante da Companhia de Processamento de Dados do Estado de Minas Gerais (Prodemge).

Também integram a estrutura do CEA três representantes de associações de profissionais diretamente relacionados com as atividades de arquivos, como historiadores, arquivistas, conservadores, bibliotecários ou profissionais da ciência da informação. Membros da Associação Mineira de Arquivistas (AMARq), Associação Nacional de História (ANPUH), um representante do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (a ser indicado pelo órgão em outro momento) e um representante do Tribunal de Contas do estado completam o conselho.

Fotos: Isabella Souza /APM


 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) levou, no mês de dezembro, seis profissionais da imprensa para conhecer a rota dos diamantes, incluindo parques estaduais e os municípios de Diamantina e Serro. O tour, denominado “Uma vivência pela região dos diamantes”, apresentou um dos principais atrativos do estado a jornalistas, críticos e influencers digitais de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

A viagem, conhecida como press trip, foi estruturada para mostrar as riquezas da região para o público jovem, com idade na faixa entre 24 e 35 anos. A ideia foi proporcionar aos profissionais o contato com a riqueza cultural e turística da região de Diamantina, cidade que conserva culturas, paisagens naturais e arquiteturas históricas e está entre as mais conhecidas e visitadas do país – e que ainda congrega o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, desde 1999, concedido pela Unesco.

Durante cinco dias, o roteiro incluiu mais de 20 visitas a atrativos turísticos. A equipe composta pela jornalista Flávia Pinho, da Azul Magazine, pelos fotógrafos Ariel Martini e Gabriel Resende, e pelos influencers digitais Antonela Bicalho, do “O mundo visto do meu jeito”, e Robson Franzói, de “Um Viajante”, visitou diversas localidades de São Gonçalo do Rio Preto, Diamantina e Serro.

No Parque Estadual do Rio Preto, eles fizeram uma imersão na natureza, passando pelas trilhas para as praias de rio e cachoeiras, incluindo a “Cachoeira do Crioulo”, “Sempre Viva”, “Forquilha”, “Poço de Areia” e “Mirantes”. A “Trilha do Cerrado”, o “Poço do Veado”, o “Rio Lento”, o “Váu Bravo” e o “Váu das Éguas” também estiveram entre os cenários visitados. No turismo de aventura, os profissionais conheceram, também, o Parque Estadual do Biribiri, área que abriga várias nascentes e cursos d água: o Rio Biribiri, que moveu as turbinas da hidrelétrica geradora da força motriz da fábrica de tecidos; o rio Pinheiros e diversos córregos, sendo os mais famosos o “Sentinela” e o “Cristais”.

Para Flávia Pinho, jornalista da Azul Magazine, Diamantina tem belezas naturais e riquezas culturais inesgotáveis. “A região dos diamantes é um patrimônio cultural e natural simbólico de Minas Gerais. A sensação é de que ainda há muito a conhecer: a gastronomia, a música, a arquitetura, por isso, volto com um gosto de quero mais”, disse.

No city tour pelo centro histórico de Diamantina, o grupo visitou a igreja histórica do Carmo, o Museu do Diamante, Museu da Tipografia, Chafariz da Câmara, Chafariz do Rosário, a antiga Casa da Intendência, o Passadiço da Glória e as casas de Juscelino Kubitscheck e Chica da Silva, além do Mercado Velho. No último dia do tour, eles tiveram uma vivência na Vinícola Quinta Dalva, e encerraram o percurso no grande evento comemorativo de 20 anos de Patrimônio Mundial de Diamantina.

A iniciativa foi organizada pela Secult, em parceria com o Circuito Turístico dos Diamantes, Prefeitura Municipal de Diamantina, Prefeitura Municipal de Serro, Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Rio Preto e o Parque Estadual do Rio Preto.

As belezas da região dos diamantes

Diamantina e seu entorno conservam casarios coloniais com inspiração barroca, construções históricas e igrejas seculares, que carregam mistérios que fazem parte da cultura popular dos diamantinenses. A musicalidade, com suas serenatas e Vesperatas, também faz de Diamantina um dos destinos mais singulares em riquezas culturais e turísticas para visitação no estado.

Fotos: Divulgação/Secult

Espetáculos da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança também fazem parte da programação

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Com muito batuque, marchinhas, glitter e fantasia, os espaços que integram o Circuito Liberdade entraram no clima do carnaval e apresentam, até o final de fevereiro, oficinas, shows, aulas e atividades diversas para todos os públicos. Além da programação extensa dos educativos, os museus também contam com exposições, rodas de conversa e peças de teatro que fazem parte da 46ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. A programação completa está no site circuitoliberdade.mg.gov.br.Com muito batuque, marchinhas, glitter e fantasia, os espaços que integram o Circuito Liberdade entraram no clima do carnaval e apresentam, até o final de fevereiro, oficinas, shows, aulas e atividades diversas para todos os públicos. Além da programação extensa dos educativos, os museus também contam com exposições, rodas de conversa e peças de teatro que fazem parte da 46ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. A programação completa está no site circuitoliberdade.mg.gov.br.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal realiza o ensaio aberto do bloco Unidos da Estrela da Morte. Formado por membros do fã clube mineiro da saga Star Wars, que já existe há 20 anos na capital, o grupo desfila nas ruas de Belo Horizonte, dentro da programação oficial de carnaval. Ainda no cenário musical, o museu recebe o show do conjunto Outra Coisa.

Música e oficinas

Já o Memorial Minas Gerais Vale conta com dezenas de apresentações. Entre elas, o bloco afro-feminista Pele Preta, o projeto Bailinho de Carnaval, musical lúdico, com circo, dança e instrumentos feitos de material reutilizável e oficina de maquiagens carnavalescas.

Na Casa Fiat de Cultura, até o dia 21/2, acontece a oficina Carnaval de Veneza, um apanhado sobre a cultura das máscaras venezianas com a oportunidade de criar a própria máscara de carnaval, utilizando as técnicas de colagem e quilling, entre outras atividades.

Pela primeira vez em exposição no Centro Cultural Banco do Brasil, a mostra “Poteiro – O Popular e o Público” retrata a retrospectiva inédita do pintor e ceramista português Antônio Poteiro, com curadoria de Leno Veras.

Teatro

Integrando a 46ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, o Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe este mês diversas atrações para todas as idades. O espetáculo “Batuca Tango” da cia El Abrazo Tango leva para o palco as origens mais remotas do tango e faz o público voltar muitos anos na história. Pelo Grupo Galpão, a peça “Nós” irá debater questões atuais, como violência e intolerância, a partir de uma dimensão política.

Para o público infantil, o clássico “Peter Pan” conta a história de um pequeno rapaz que se recusa a crescer e passa a vida a ter aventuras mágicas, caracterizado como um personagem clássico da literatura, eternizado pelos estúdios Disney na animação de 1953. Em produção da cia Cyntilante, a peça apresenta interação com as músicas cantadas ao vivo e o visual impecável dos personagens que promete encantar crianças e adultos.

Mostras

No Espaço do Conhecimento UFMG, a exposição Mundos Indígenas apresenta os mundos dos Maxacalis, Pataxoop, Xacriabás, Yanomami e Ye’kwana, incluindo programação voltada para o público infantil.

No Centro de Arte Popular, o artista plástico Léo Piló comanda a oficina Confecção de Máscaras e Adereços de Carnaval. O artista irá ensinar os participantes a confeccionarem máscaras e adereços de carnaval utilizando materiais descartáveis. Ainda aberta à visitação, a exposição “Folia das Cores e do Movimento”, de Willi de Carvalho, retrata aspectos e costumes da vida rural e das tradições populares de contação de histórias.

O Museu Mineiro sedia a exposição “Rede Minas 35 anos – Seu lugar, seu mundo”, que retrata os caminhos e histórias da emissora ao longo dos 35 anos de atividades. Lá também está em cartaz a exposição temporária “Não há estagnação – apenas movimentos tempestuosos”, que apresenta obras de 58 artistas do acervo dos sete museus do Estado sob a guarda e conservação da Diretoria de Museus.

Foto: Lúcia Sebe/Secom MG


 

A Rede Minas completa, este ano, 35 anos. A história começou nas mãos do então governador Tancredo Neves, que ousou com a criação da primeira emissora pública do estado. Criada em 14 de agosto de 1984, teve a sua primeira transmissão no dia 8 de dezembro daquele ano. Para comemorar a data, a Rede Minas apresenta a trajetória de mais de três décadas e sua relevância para o estado na exposição “Rede Minas 35 anos: seu lugar, seu mundo”. A abertura oficial acontece no dia 19 de dezembro, no Museu Mineiro, que integra o Circuito Liberdade.

Na exposição, o público confere instalações interativas, documentos e equipamentos históricos e conteúdos especialmente selecionados entre as mais de 50 mil horas que fazem parte do acervo produzido pela emissora. Entre as novidades, a Rede Minas leva para o espaço ícones da emissora que fazem parte do cotidiano dos mineiros, como os bonecos do grupo de teatro Giramundo, que são protagonistas da atração infantil Dango Balango.

A emissora pública de Minas Gerais conta com diversos programas e jornais, além da exibição de séries e especiais. Muitos desses produtos produzidos pela Rede Minas são hoje exibidos em rede nacional, na TV Cultura e na TV Brasil. O interior do estado, o Brasil e o mundo também estão na tela da Rede Minas, através de parcerias com emissoras do estado, do país e internacionais, além de canais na Internet.

A exposição “Rede Minas 35 anos: seu lugar, seu mundo” é uma realização da Rede Minas, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e Rádio Inconfidência, com o apoio cultural do SicoobCoopsef.

SERVIÇO:
Exposição “Rede Minas 35 anos: seu lugar, seu mundo”
Museu Mineiro - av. João Pinheiro, 342 – Lourdes. Belo Horizonte
Abertura: 19/12, às 19h
Visitação: 20/12 a 19/02
Terça a sexta: das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados: das 12h às 19h

Foto: Divulgação Rede Minas

As apresentações deste ano também comemoram os 250 anos de nascimento de Beethoven

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A abertura da nova temporada da Filarmônica de Minas Gerais marca os cinco anos da Sala Minas Gerais, sede da Orquestra em Belo Horizonte e considerada uma das melhores salas de concerto da América Latina. Os concertos acontecem nos dias 13 e 14 de fevereiro, às 20h30, com a Sinfonia nº 2 em dó menor, “Ressurreição”, de Gustav Mahler, obra que inaugurou o espaço em 2015. Com regência do maestro Fabio Mechetti, dividem o palco com a Orquestra a soprano Camila Titinger, a mezzo-soprano Luisa Francesconi, o Coro da Osesp, sob regência de William Coelho, e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Hernán Sánchez.A abertura da nova temporada da Filarmônica de Minas Gerais marca os cinco anos da Sala Minas Gerais, sede da Orquestra em Belo Horizonte e considerada uma das melhores salas de concerto da América Latina. Os concertos acontecem nos dias 13 e 14 de fevereiro, às 20h30, com a Sinfonia nº 2 em dó menor, “Ressurreição”, de Gustav Mahler, obra que inaugurou o espaço em 2015. Com regência do maestro Fabio Mechetti, dividem o palco com a Orquestra a soprano Camila Titinger, a mezzo-soprano Luisa Francesconi, o Coro da Osesp, sob regência de William Coelho, e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Hernán Sánchez.

Para o maestro Fabio Mechetti, “a Sala Minas Gerais foi a coroação de um projeto sinfônico ímpar. Em poucos lugares do mundo houve a oportunidade de se construir uma orquestra e uma sala de excelência. Belo Horizonte junta-se a poucas cidades internacionais que possuem dois patrimônios assim. Hoje, a cidade e o estado participam de um circuito cultural invejável, podendo atrair não só novos amantes da música erudita, mas também ser um polo de irradiação econômica que estimula, além da cultura, a educação, o turismo e a vida financeira local”. Na história da música sinfônica, toda grande orquestra tem sua sala de concertos. O diretor artístico explica que, “juntas, orquestra e sala criam suas próprias sonoridades e fazem com que a música ali produzida sirva como agente de transformação civilizatória da sociedade. Acredito que tanto a Filarmônica quanto a Sala Minas Gerais vêm cumprindo essa missão com louvor”, conclui o maestro.

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O palestrante da noite será o percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, também curador do projeto. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.
Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais e Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Temporada 2020

Além da comemoração dos cinco anos da Sala Minas Gerais, a celebração dos 250 anos de nascimento de Beethoven é destaque da Temporada 2020. Serão apresentados o ciclo dos cinco concertos para piano do compositor, com a participação de Arnaldo Cohen, e todas as suas sinfonias (total de nove composições) e aberturas.

Ao longo do ano, a Orquestra contará com a presença de jovens expoentes da música de concerto, como Ronaldo Rolim, Leonardo Hilsdorf, Danielle Akta e Daniela Liebman, sendo estas últimas de apenas 17 anos; de renomados regentes, como Leif Segerstam, Conrad van Alphen, Thomas Sanderling e JoAnn Falletta; solistas internacionais como o trompista Eric Terwilliger e a vencedora do último concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, violinista Stella Chen, e brasileiros consagrados internacionalmente como Cristian Budu e Antonio Meneses.

A Filarmônica celebra ainda os nascimentos dos compositores Fauré (175 anos), Lehár (150 anos), Castelnuovo-Tedesco e Hindemith (125 anos), e também os 100 anos de morte de Bruch e Nepomuceno, os 75 anos de morte de Bartók, Braga, Mascagni e Webern.

A temporada conta também com a Série Filarmônica em Câmara, quando músicos da Orquestra apresentam no palco da Sala Minas Gerais obras do repertório camerístico, buscando criar um contato mais próximo com grupos de instrumentos, aprofundar a percepção sobre a diversidade de timbres, assim como promover diálogo estreito entre público e músicos.

CONCERTO DE ABERTURA – TEMPORADA 2020

13/2 e 14/2, 20h30, Sala Minas Gerais
 
Ingressos:

R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 55 (Balcão Palco), R$ 75 (Balcão Lateral), R$ 100 (Plateia Central), R$ 130 (Balcão Principal) e R$ 150 (Camarote Par).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


 

Os concertos que encerram a temporada sinfônica da Fundação Clóvis Salgado vêm recheados de presentes. A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais convidam a Happy Feet Jazz Band e o grupo de dança BeHoppers para duas noites de muita música, dança e espírito natalino no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, em Belo Horizonte, nos próximos sábado (21/12), às 20h, e domingo (22/12), às 19h.

 

Com regência de Lara Tanaka e Sílvio Viegas, os concertos celebram grandes canções desta época do ano, com arranjos feitos especialmente para as apresentações, criados pelo pianista Fred Natalino. Os concertos têm ingressos a preços populares e possuem correalização da Appa – Arte e Cultura.

No programa, estão clássicos como Let It Snow, composto por Sammy Cahn e Jule Styne, Santa Claus Is Coming To Town, de J. Fred Coots e Haven Gillespie, Baby It’s Cold Outside, de Frank Loesser, Silent Night, de Joseph Mohn, Franz Gruber e John Freeman Young, e a famosa Jingle Bells, de James Lord Pierpont.

A abertura do concerto será com uma suíte que mescla nuances jazzísticas às composições natalinas, composta especialmente para o espetáculo. A maestrina Lara Tanaka destaca a atenção dada ao repertório: “As canções foram cuidadosamente reformuladas e re-arranjadas pelo pianista Fred Natalino, e apresentam uma leitura peculiar, capaz de proporcionar as sensações mais belas e surreais da época de Natal”, conta. “Serão duas apresentações mágicas, regadas ao melhor do repertório de fim de ano que fez tanto sucesso nos EUA e no mundo”, conclui a maestrina do Coral Lírico de Minas Gerais.

Apresentação dançante

Como último concerto da temporada, o espetáculo oferece momentos especiais para o público, como a união da música sinfônica, do ritmo natalino e da dança. A Happy Feet Jazz Band acompanha algumas canções do concerto, e a apresentação ganha outros contornos com a participação dos bailarinos do grupo BeHoppers, executando coreografias Lindy Hop, estilo de dança nascido no final dos anos 1920 nos Estados Unidos, no Harlem, em Nova York, contemporâneo ao próprio surgimento do jazz.

Serviço

Concertos de Natal da Orquestra Filarmônica e Coral Lírico

Quando: 21/12/19, às 20h, e 22/12/19, às 19h

Onde: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte

Quanto: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia)

Fotos: Paulo Lacerda

 

Primeira reunião de 2020 já tem data marcada

O Programa Minas Recebe, política da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que oferece apoio a agências e operadores de turismo na comercialização de destinos, encerrou as inscrições de 2020 com 115 empresas habilitadas. Com esse número, a Secult comemora o aumento de 74% na adesão de empresas ao programa em comparação à edição passada.O Programa Minas Recebe, política da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que oferece apoio a agências e operadores de turismo na comercialização de destinos, encerrou as inscrições de 2020 com 115 empresas habilitadas. Com esse número, a Secult comemora o aumento de 74% na adesão de empresas ao programa em comparação à edição passada.

Para serem aprovadas no programa Minas Recebe, de acordo com a legislação estadual vigente, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais, possuir CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal ativos, além de emitir nota fiscal ou documento equivalente, operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais e possuir site, blog ou rede social.

De acordo com a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, as vantagens e benefícios de uma empresa ser habilitada no programa Minas Recebe estão relacionados à orientação voltada para o mercado, com objetivos de atender a demanda turística dos locais onde estão inseridas. “Quando as agências e operadoras de turismo se habilitam no Minas Recebe, elas passam a fazer parte de todas as ações de promoção e marketing turístico da Secult, como feiras, eventos, famtours, press trips, e ficam em contato direto com oportunidades de negócios”, explicou Marina.

Com o objetivo de apresentar as estratégias da Secult e promover estudos de caso e exemplos de boas práticas ligados a marketing de destino, a primeira reunião do Minas Recebe está prevista para os dias 11, 12 e 13 de março, em Belo Horizonte. “O encontro é uma ótima oportunidade, também, para que as empresas se conheçam e aumentem as chances de estabelecer parceria”, finalizou a subsecretária de Turismo. A reunião acontece na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG), grande apoiador do Minas Recebe em 2020.

Acesse AQUI a lista das empresas habilitadas em 2020.

Minas Recebe

O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, gerenciado pela Secult.


 

Conhecida pela grande diversidade de atrações turísticas, roteiros gastronômicos, religiosos e de ecoaventura, a região da Serra da Mantiqueira se destaca também na produção de cafés especiais, vinhos, azeites e queijos premiados mundialmente. Com o intuito de promover essas potencialidades, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com as secretarias de Turismo de São Paulo e do Rio de Janeiro e o Ministério do Turismo, lançou na última semana o projeto Destino Mantiqueira.

Trabalhos realizados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária da Minas Gerais (Epamig) fizeram da Mantiqueira pioneira na extração de azeites extravirgens no Brasil. Atualmente, são cerca de 160 olivicultores e 40 marcas próprias, que se destacam no circuito gastronômico ao oferecer produtos de excelente qualidade, caracterizados por frescor e sabores mais suaves e frutados, de amargor e picância distintos de outras regiões.

Passados 11 anos desde a extração do primeiro azeite, realizada no Campo Experimental da Epamig, no município de Maria da Fé, pesquisadores e olivicultores investem na qualidade do produto por meio de técnicas de cultivo, extração e apresentação ao público. "Nosso objetivo é ofertar aos consumidores produtos de boa qualidade. Não temos condições ou intenção de competir, em termos quantitativos, com os grandes polos", pondera o coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura, Luiz Fernando de Oliveira.

A olivicultura tem atraído também o interesse de turistas que querem conhecer os olivais e o processo produtivo. Para atender a esse público alguns produtores têm investido em lagares (espaços destinados à extração de azeite) próprios e circuitos de visitas guiadas. Em Maria da Fé, o olivicultor Armando Gonçalves, proprietário da marca Fio de Ouro, está construindo uma agroindústria para extração de azeite com estrutura para receber os visitantes.

Recentemente, Gonçalves adquiriu uma máquina para a extração de azeite capaz de processar 1,5 mil quilos de azeitonas por hora, produzida sob demanda por uma empresa nacional sediada em Santa Catarina. O espaço deve ser aberto ao público já na próxima safra, com início previsto para fevereiro de 2020.

Na Fazenda Irarema, em Poços de Caldas, Moacir Carvalho Dias e a família se dividem entre as atividades agrícolas, como a olivicultura, e a administração de restaurante, cafeteria e das visitações à propriedade, fundada em 1870. Em 2019, o blend das cultivares Koroneiki, Arbequina, Arbosana e Grapollo da marca recebeu medalha de ouro no Concurso Mundial de Azeite, realizado em Nova Iorque. "Plantávamos apenas café. Depois de experimentarmos um azeite aqui da região, ficamos impressionados com a qualidade e começamos com a olivicultura”, conta Moacir.

Uva e vinho

O enoturismo também tem se destacado na Mantiqueira, a experiência já é oferecida por vinícolas de municípios mineiros, paulistas e fluminenses, que utilizam a tecnologia de inversão do ciclo da videira, desenvolvida pela Epamig, para a produção de vinhos finos. Em Andradas, a vinícola Casa Geraldo possibilita aos turistas conhecer a estrutura da propriedade, experimentar os vinhos e participar de cursos de degustação.

A técnica da dupla poda faz com que as uvas destinadas à produção de vinhos sejam colhidas no período seco, quando apresentam mais aroma e concentração de cor. Elas têm conquistado o circuito gastronômico e garantido prêmios em concursos nacionais e internacionais. Uma uva que se adaptou bem às características da região foi a Chardonnay. Espumantes produzidos por vinícolas incubadas e orientadas pela Epamig têm se destacado em concursos de qualidade.

Foto: Divulgação/Epamig

Seleção inclui a gestão da Orquestra Filarmônica, da Sala Minas Gerais e dos espaços comuns do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), publicou, nesta quinta-feira (6/2), o Edital Nº 01/2020 para a seleção pública de entidade sem fins lucrativos para realizar a gestão da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco e de áreas como a Sala Minas Gerais.A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), publicou, nesta quinta-feira (6/2), o Edital Nº 01/2020 para a seleção pública de entidade sem fins lucrativos para realizar a gestão da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco e de áreas como a Sala Minas Gerais.


O escopo do edital contempla o desenvolvimento de ações culturais para a sociedade voltadas para a divulgação das músicas sinfônica e de concerto por meio da gestão, operação e manutenção da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Sala Minas Gerais. Além disso, a entidade vencedora do processo será responsável, também, pela gestão, operação e manutenção das áreas comuns do Centro de Cultura e do estacionamento, bem como desenvolvimento, implantação, realização e comercialização de serviços, eventos e atividades de ocupação cultural do complexo.

Os proponentes poderão se inscrever entre 28 de fevereiro e 5 de março. O certame deve selecionar uma entidade sem fins lucrativos para celebrar Contrato de Gestão com vigência de até 43 meses, a partir de junho de 2020.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, o edital irá adequar a oferta da política pública ao modelo jurídico vigente, com o objetivo de “dar continuidade às iniciativas de fomento, formação de público e democratização da música erudita, permitindo à Filarmônica manter um corpo artístico de excelência, difundindo amplamente a cultura produzida em Minas Gerais”, destaca.

Entre outras atividades, o programa de trabalho inclui a difusão da música sinfônica e de concerto; trabalhos voltados à formação de público; o fomento de novos talentos; e o desenvolvimento de ações que revertam a desigualdade sociocultural do público, com a oferta de concertos gratuitos.

Filarmônica de Minas

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. As apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em séries de assinatura - Allegro, Vivace, Presto, Veloce e Fora de Série – com a interpretação de grandes obras do repertório sinfônico.

Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita ou a preços populares – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música erudita. Além disso, desde 2008, mais de 50 cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e do Triângulo.

De 2008 até 2018, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu mais 1 milhão de espectadores, realizou cerca de 800 concertos e interpretou aproximadamente 975 obras de grandes nomes da música mundial. Em 10 anos de existência, a orquestra promoveu 104 concertos em turnês estaduais, 38 concertos em turnês nacionais e 5 concertos em turnê internacional. Além disso, foram produzidos mais 160 webfilmes, treze deles com audiodescrição, livros, DVDs didáticos, e sete CDs.

Já em 2019, a Filarmônica realizou 100 apresentações na Sala Minas Gerais, em praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e no interior do Estado, com cerca de 122 mil espectadores. Já os concertos didáticos foram assistidos por 7,4 mil alunos.

 

Vencedores se apresentarão no Palácio das Artes, sob regência de Roberto Tibiriçá

Jovens Solistas 2018 Paulo Lacerda FCS 3

Estão abertas as inscrições para o VIII Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado (FCS). A premiação vai contemplar instrumentistas, e, pelo terceiro ano consecutivo, um jovem regente.Estão abertas as inscrições para o VIII Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado (FCS). A premiação vai contemplar instrumentistas, e, pelo terceiro ano consecutivo, um jovem regente.

Os interessados podem se inscrever gratuitamente até 15 de março (domingo), por meio de preenchimento de formulário online disponível no site da FCS. Em seguida, o candidato deve enviar os documentos necessários para finalizar a inscrição para o endereço de e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Para a edição 2020 do Concurso, serão selecionados instrumentistas e um jovem regente em audições a serem realizadas de 28 a 30 de março, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Os resultados serão divulgados até 2 de abril de 2020, e estarão disponíveis nos sites http://www.appa.art.br e www.fcs.mg.gov.br.

Como prêmio, os vencedores participarão das edições especiais das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, com regência de Roberto Tibiriçá, ao lado da Orquestra Sinfônica. As apresentações acontecerão no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, em 14 e 15 de abril.

Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos seguintes naipes: Cordas (Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Harpa, Violão e Piano), Madeiras (Flauta, Oboé, Clarineta, Fagote) e Metais (Saxofone, Trompa, Trompete, Trombone e Tuba). Já a modalidade Jovem Regente destina-se a alunos que estejam cursando a matéria em alguma universidade ou estudando com algum professor de reconhecida experiência.

O candidato deverá comprovar uma das duas situações e demonstrar preparo suficiente para desenvolver as atividades das provas eliminatórias. A banca de avaliação para todas as modalidades terá como presidente o maestro Roberto Tibiriçá, regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais entre 2010 e 2013, e titular da cadeira de nº 5 da Academia Brasileira de Música.

O maestro foi, também, vencedor do prêmio de Jovem Regente da Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo nos anos de 1983 e 1984, onde passou a ser o Principal Regente-Convidado, atuando por quase 18 anos ao lado do Maestro Eleazar de Carvalho, criador do Concurso de Jovem Regente da Osesp. Em 2010, o maestro sugeriu o concurso em igual formato para a Fundação Clóvis Salgado.

Concurso Jovens Solistas – O VIII Concurso para Jovens Solistas da OSMG busca prestigiar o talento do jovem estudante de música erudita brasileiro, além de oferecer a oportunidade para os selecionados se apresentarem ao lado de um Corpo Artístico profissional, revelando seu talento para o público, crítica especializada e para o mercado de trabalho.

Fotos: Paulo Lacerda /FCS


As principais ações e conquistas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em 2019 foram apresentadas à imprensa pelo secretário da pasta, Marcelo Matte, nesta sexta-feira (13/12), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Em seu primeiro ano à frente da Secult, Matte destaca avanços como a recuperação orçamentária de instituições da administração direta e indireta, a garantia de recursos para projetos de preservação e proteção do patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais e o lançamento da marca de destino Minas.

“Recuperamos orçamentos importantes, construímos um planejamento estratégico e entregamos obras necessárias, como a da Fundação Clóvis Salgado e da Biblioteca Pública Estadual, em que o governo do Estado investiu R$2,5 milhões”, citou Marcelo Matte, enfatizando que “é compromisso desta gestão manter todos os equipamentos culturais do Estado em funcionamento para a execução das políticas públicas”.

Outra conquista comemorada pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo foi o convênio firmado com a Cemig para o patrocínio de R$4,5 milhões a projetos de preservação e proteção de museus do Sistema Estadual, bibliotecas, igrejas e Arquivo Público. Os equipamentos receberão sistemas de alarme contra intrusão e roubo e de prevenção a incêndios, como também ações educativas e de revitalização de infraestrutura. Além disso, a Cemig foi anunciada, em novembro, patrocinadora máster da Fundação Clóvis Salgado, com um investimento de R$5 milhões. O objetivo é viabilizar melhorias e manutenção adequadas ao grande teatro e oferecer maior conforto aos artistas e ao público. Com esta parceria, um dos equipamentos culturais mais tradicionais de Minas Gerais passa-se a chamar Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

Entre as ações de posicionamento de Minas Gerais diante do mercado turístico, Matte ressaltou o lançamento da marca de destino Minas, “ação inédita que potencializa e reforça nossos atrativos e roteiros para todo o Brasil”, disse.

Políticas de incentivo à cultura

Com relação a políticas culturais de incentivo, o destaque da Secult é o recente lançamento dos Editais Minas de Culturas Populares. Com os editais, a ideia é democratizar o acesso a recursos de incentivo por meio de um formato inovador no critério de seleção, como explica o secretário. “Queremos distribuir de forma mais justa os investimentos da Lei de Incentivo. No Estado, o histórico da promoção cultural mostra que, nos últimos 10 anos, 70% dos recursos incentivados ficavam em Belo Horizonte e região metropolitana. As regiões menos assistidas, como o Vale do Jequitinhonha, recebiam apenas 0,57%. Nos editais Minas de Culturas Populares, quanto menor o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, mais pontos o município tem para concorrer aos recursos”. Serão R$2,5 milhões destinados ao conjunto de três editais, que beneficiam todo o estado.

Turismo

A parceria firmada com a Azul Linhas Aéreas para a operação de um voo internacional entre o aeroporto de Confins e Fort Laderdale, nos Estados Unidos, e de mais 10 voos para destinos nacionais foi o exemplo que o secretário Marcelo Matte citou para demonstrar como a pasta vem planejando o aumento do fluxo turístico em Minas Gerais. “Estamos estudando a retomada de voos regionais da capital para o interior e a atração de mais voos nacionais para Minas Gerais, por meio de redução do ICMS sobre querosene de aviação. A alíquota será negociada com cada empresa e, quanto maior o número de assentos e voos oferecidos pela companhia, maior será o incentivo tributário”, explicou.

Outra conquista importante que, na opinião do secretário, será fundamental para alavancar o turismo em Minas Gerais, é a recuperação do vapor Benjamim Guimarães, que se tornou possível após a assinatura, em dezembro, do convênio entre Ministério do Turismo e Secult. O Ministério vai liberar R$3,7 milhões para a reforma desta que é uma das últimas embarcações movidas a lenha no mundo. “A verba foi enviada ao Iepha, que vai executar as licitações para recuperar o vapor. Nossa expectativa é vê-lo navegando até o final do ano que vem”, disse Matte.

Equipamentos Culturais

A apresentação do balanço incluiu, também, resultados relativos aos equipamentos culturais e instituições de administração indireta da Secult: a ampliação de horários de visitação e a realização da Troca de Guarda da Polícia Militar de Minas Gerais no Palácio da Liberdade; a abertura do Palácio das Mangabeiras para a visitação pública e a parceria firmada entre a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e a Casacor para sua preservação; a renovação do convênio entre Secult e Codemge para manter o Programa Bandas de Minas; e a recuperação orçamentária da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, que permitirá a permanência dos dois importantes veículos de comunicação mineiros, inclusive, com a contratação de novos jornalistas para a rede de televisão em 2020.

Projetos para 2020

Matte falou aos jornalistas, também, sobre os próximos projetos da pasta no próximo ano. Um deles é voltado ao incentivo do turismo nos municípios mineiros: instalação de cabeamento subterrâneo e oferta de internet gratuita em cerca de 50 cidades históricas.

“Este projeto será realizado em parceria com a Cemig e está sendo analisado pelo Iepha. Estão previstos custeios de R$10 milhões por ano, durante quatro anos, e os primeiros municípios a receberem o projeto, ainda no primeiro semestre do ano que vem, serão Conceição do Mato Dentro e Serro”, adiantou Matte.

Para a alcançar a meta desta gestão para a rede hoteleira, que é chegar ao final de 2023 com a taxa de ocupação de hotéis em Minas Gerais na casa dos 70% e aumentar em 10% ao ano o fluxo turístico, o secretário explica que está em análise a possibilidade de implementar em Belo Horizonte o stopover, ou seja, oferecer ao turista que passar pela capital mineira benefícios como descontos em hotéis, restaurantes e atrações turísticas caso a permanência dele na cidade seja de mais de três ou quatro dias. “Quanto maior o tempo do turista na cidade, mais benefícios ele terá. Isso está em análise com nossos parceiros das redes hoteleira e gastronômica da capital”, ressaltou Matte.

Outra ação que pretende reforçar o estado como um potencial atrativo turístico é a campanha nacional de promoção de Minas Gerais que, ainda em dezembro, vai lançar a primeira mídia impressa de circulação em todo o país. Para 2020, estão previstas circulações em canais abertos e pagos, internet e mídias segmentadas. A proposta é fortalecer Minas Gerais e sua marca como destino turístico. “É muito importante promover Minas Gerais como destino turístico, já que temos diferenciais competitivos importantes, como povo acolhedor, segurança, patrimônio histórico absolutamente relevante, circuitos culturais, cachoeiras, montanhas e a melhor gastronomia do país. Temos a pretensão de ativar a economia do Estado e ser o hub turístico cultural mais importante do Brasil”, finalizou o secretário Marcelo Matte.

 

Fotos: Marco Evangelista/Imprensa MG

Informações relativas 2019 foram compiladas pela Secult com base em dados da Anac. A partir de agora, relatório será anual

O Observatório do Turismo de Minas Gerais acaba de lançar, em seu site, o Boletim Aeroportos 2019. O informe traz dados referentes ao fluxo de turistas e de aeronaves nos 27 aeroportos mineiros cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) durante 2019. As informações foram compiladas pela Superintendência de Políticas do Turismo (SPT) da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), de acordo com os números divulgados pela Anac e com os informes elaborados mensalmente, que também estão disponíveis no mesmo endereço eletrônico. A partir desta edição, além dos boletins mensais, a SPT dará sequência aos relatórios anuais.

De acordo com o Boletim Aeroportos 2019, e levando em consideração o número de pousos e decolagens em Minas Gerais, o fluxo de passageiros aumentou 4% em relação a 2018 – do total de cerca de 12,9 milhões de passageiros, 12,4 milhões foram de destinos nacionais e aproximadamente 428 mil vieram de voos internacionais. O alcance registrado pela Anac colocou Minas Gerais em 4º lugar no ranking nacional de fluxo de turistas – à frente do estado ficaram São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, em 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente.

O levantamento, na opinião do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, é importante para nortear as políticas públicas da pasta em relação à promoção de Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do país e do turismo como uma alavanca para a economia criativa do Estado. “Acreditamos e defendemos que o turismo e a cultura são a grande oportunidade de Minas Gerais ampliar sua matriz econômica. Precisamos nos estruturar para ampliar essa enorme cadeia produtiva, que é capaz de trazer recursos, gerar empregos e melhorar a vida da população”, explicou o secretário.

Em relação aos voos nacionais, de acordo com o relatório de fluxo de passageiros, o estado que mais trouxe viajantes a Minas Gerais foi São Paulo (44%), seguido do Rio de Janeiro (10,4%). Os aeroportos mineiros estiveram em 3º lugar no fluxo de turistas no estado, com índice de 9,6%. Bahia e Distrito Federal tiveram taxas de, respectivamente, 9,4% e 7,8% relativas à emissão de turistas para municípios de Minas Gerais. Já considerando os voos internacionais, os países que lideram a emissão de passageiros, com base no número de pousos em aeroportos mineiros, foram Portugal (34,8%), Argentina (29,4%) e Panamá (19,6%).

Fluxo de aeronaves

O fluxo de aeronaves em Minas Gerais diminuiu 2% em relação a 2018 – no entanto, o estado ficou em 3º lugar no ranking nacional, atrás apenas de Rio de Janeiro e São Paulo, 2º e 1º lugares, respectivamente. O registro foi de 125 mil aviões nos aeroportos mineiros – sendo 122.581 nacionais e 2.420 internacionais.

Em relação aos voos nacionais, os principais estados emissores de aeronaves, com base no número de pousos, foram São Paulo (37,6%), Minas Gerais (16,6%) e Rio de Janeiro (10,9%). Já com referência aos internacionais, os principais países emissores, também considerados os pousos, foram Argentina (34,3%), Portugal (26,8%) e Panamá (25,9%).

De cara nova

O Observatório do Turismo de Minas Gerais, coordenado pela Secult, é uma rede de pesquisa que tem como principal finalidade monitorar o desenvolvimento do turismo no estado por meio do levantamento de pesquisas, dados, números e elaboração de indicadores.
Neste mês, o Observatório inaugura seu novo site na Internet. Ele apresenta, de forma clara e objetiva, pesquisas relacionadas a economia do turismo em Minas, pesquisa de demanda turística, movimentação e ocupação hoteleira. Também traz indicadores relacionados à movimentação de visitantes e receita turística em Minas Geras, número de visitantes estrangeiros e movimentação de aeroportos. Além disso, o site também compila boletins periodicamente, com os principais dados do turismo do estado. Acesse: http://www.observatorioturismo.mg.gov.br/

Foto: Aeroporto Internacioal de Belo Horizonte (Divulgação BH Airpor

 

Cadastramento de acesso aos benefícios
Proposto pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais
No dia 29 de junho, foi publicada a Lei Aldir Blanc (Lei Nº 14.017/2020), que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. O cadastro prévio proposto pela Secult visa fazer um levantamento das informações do cenário cultural de Minas Gerais, conforme critérios previstos no artigo 6° da Lei Aldir Blanc. Atenção: o cadastro NÃO garante o recebimento dos recursos, se atente às informações aqui prestadas.

O formulário para cadastro esteve disponível para preenchimento até o dia 25/9.

Conheça a Lei
A Lei federal 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, tem como objetivo central estabelecer ajuda emergencial para artistas, coletivos e empresas que atuam no setor cultural e atravessam dificuldades financeiras durante a pandemia.

Em homenagem ao compositor e escritor Aldir Blanc, que morreu em maio, vítima da Covid-19, o projeto vem para socorrer profissionais e espaços da área que foram obrigados a suspender seus trabalhos durante o período de isolamento social.

De acordo com a lei, o recurso total de R$ 3 bilhões será distribuído de forma que 50% do valor sejam destinados aos estados e ao Distrito Federal – deste montante, 20% serão distribuídos segundo critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e os outros 80% serão alocados proporcionalmente entre a população local.

A outra metade, por sua vez, será destinada aos municípios e ao DF, obedecendo aos mesmos critérios de rateio. Caberá aos estados, ao DF e aos municípios o pagamento dos benefícios, a organização de editais, a distribuição dos recursos e o cadastramento dos beneficiados.                         

Quem será beneficiário?

A Lei Aldir Blanc prevê três linhas de ações emergenciais, cujos beneficiários dividem-se em artistas e espaços artísticos. Para além desta iniciativa, a lei prevê ainda linhas de créditos para fomento em atividades culturais.

 Linha 1 – Auxílio emergencial: três parcelas de R$ 600.

Essa linha é destinada a pessoas físicas que comprovem atividades culturais nos 24 meses anteriores à data de publicação da Lei. Mães solo recebem R$ 1.200. 

O auxílio emergencial, no entanto, não pode ser pago a:
a) Quem tem emprego formal ativo
b) Recebe um benefício previdenciário ou assistencial (com exceção do Bolsa Família)
c) Quem recebe parcelas de seguro-desemprego.
d) Quem recebeu o auxílio emergencial geral previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020.
e) Quem tem renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou quem tem renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135), o que for maior.
f) Quem teve rendimentos de até R$ 28.559,70 no ano de 2018.

Importante: Os R$ 600 podem ser pagos a até duas pessoas da unidade familiar. 

Linha 2 – Subsídio a espaços artísticos e culturais: entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, regulamentado pelos estados, municípios e pelo DF.

Essa linha foi criada em atenção aos espaços culturais, microempresas, coletivos, pontos de cultura, cooperativas, teatros, livrarias, sebos, ateliês, feiras, circos, produtoras de cinema, e várias outras categorias.

Os beneficiários desta iniciativa precisam oferecer contrapartidas com atividades gratuitas. Será necessário prestação de contas do auxílio recebido em até 120 dias após a última parcela paga.

Linha 3 – Editais, chamamentos públicos e prêmios: destinados a atividades, produções e capacitações culturais

A Lei exige que, no mínimo, 20% dos recursos recebidos sejam usados em ações como custeio de editais, chamadas públicas, cursos, prêmios e aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, entre outras atividades.

A lei veda a concessão do benefício a espaços culturais criados pela administração pública de qualquer esfera ou vinculados a ela, bem como a espaços culturais vinculados a fundações, a institutos ou instituições criados ou mantidos por grupos de empresas, a teatros e casas de espetáculos de diversões com financiamento exclusivo de grupos empresariais e a espaços geridos pelos serviços sociais do Sistema S.

Ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Geais (Secult)

Criação de grupo de trabalho técnico-jurídico para adequar os processos e legislação, se necessário
A Secult criou uma comissão, dentro da secretaria, para intensificar a análise técnica e jurídica da lei Aldir Blanc e a melhor forma de orientar os municípios mineiros para ter acesso aos recursos.

Articulação com outras esferas de governança
A Secult se articula com o Fórum de Secretários de Estado de Cultura, no qual há compartilhamento de informações e ideias de como operacionalizar essa Lei, além de alinhamento de entendimentos e interlocução com o Ministério do Turismo. A Secult está em contato também com o Governo Federal, com o Conselho Estadual de Políticas Culturais (Consec) e outros órgãos representativos da classe cultural para formulação de seminários, lives e encontros para esclarecer as principais dúvidas sobre a nova lei.

Criação da Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais
Em Minas Gerais, no último dia 16 de julho, foi formada a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais, por meio da parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Associação Mineira de Municípios (AMM), Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel). A Rede tem colocado as ações emergenciais da Lei Nacional em pauta.

Articulação com a AMM
O apoio da Associação Mineira de Municípios (AMM) é mais um esforço para sensibilizar a municipalidade a oferecer estrutura e equipamentos para que os trabalhadores façam o cadastramento.

 Promoção de seminários, encontros e lives informativas sobre a Lei Emergencial Aldir Blanc.

Articulação entre os gestores municipais*
* Colaboração: Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais

A Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, seção do Fórum Nacional de Secretários no estado de Minas Gerais, visa a aproximação entre os municípios e destes com as associações municipalistas, em particular a Associação Mineira de Municípios (AMM) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o sistema Secult, o Sesc, o Sebrae e a Assembleia Legislativa de Minas Geais (ALMG).

Haverá comissões específicas, sendo as principais a de Cultura, integrando os gestores desta área; e a de Turismo, integrando os gestores desta área e os gestores de Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

O contato com a Rede pode ser feito através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Leia mais: Lançada Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais

Cadastro de municípios*
*Informações da CNM

A partir do dia 25 de julho os municípios poderão começar a preencher as informações necessárias para receberem a transferência de R$ 1,5 bilhão (50% do valor estabelecido pela Lei) garantidos pela Lei a fim de desenvolverem ações emergenciais destinadas ao setor cultural local. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que os municípios devem se preparar e verificar se é necessário atualizar o seu cadastro na Plataforma +Brasil e, ainda, se é preciso cadastrar nela um novo usuário.

A CNM ressalta que o repasse do valor pela União aos Municípios ocorrerá por meio da Plataforma +Brasil. A adoção da Plataforma atende ao pleito da Confederação, apresentado ao governo federal em junho deste ano.

O Município deve atualizar os cadastros dos gestores locais que já estão registrados na Plataforma. Caso o gestor municipal de cultura não esteja incluído nessa lista, é importante que a prefeitura crie também um novo usuário para ele, cadastrando-o como “gestor recebedor”. Acesse aqui e atualize o cadastro do seu Município. Além disso, os Municípios que optarem por indicar seu fundo municipal de cultura como o executor dos recursos já poderão cadastrá-lo na Plataforma.

A entidade sugere o acesso, pelos gestores locais, dos tutoriais do Departamento de Transferências da União do Ministério da Economia, que demonstram o passo a passo para que o Município organize o seu cadastro. As dúvidas sobre o cadastro podem ser sanadas pelo 0800-978-9008, de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h.

A prefeitura pode acessar aqui o primeiro tutorial que orienta todos os Municípios sobre o cadastro dos gestores locais. Aos Entes que vão indicar seu fundo municipal de cultura como o executor dos recursos, acesse aqui o segundo tutorial.

A CNM esclarece que, só após a publicação da regulamentação federal da Lei Aldir Blanc, os municípios saberão oficialmente quais serão as informações que deverão preencher na Plataforma para, assim, manifestar o interesse em receber os recursos. Logo, a organização do cadastro do município na Plataforma +Brasil ainda não se trata do aceite do recurso. É apenas uma iniciativa para que a prefeitura se antecipe, deixando seu acesso à Plataforma atualizado.

Créditos facilitados

O Artigo 11 da Lei 14017 prevê que as instituições financeiras federais poderão disponibilizar às pessoas físicas que comprovem serem trabalhadores e trabalhadoras do setor cultural e às microempresas e empresas de pequeno porte de que trata o art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que tenham finalidade cultural em seus respectivos estatutos, o seguinte:

I – linhas de crédito específicas para fomento de atividades e aquisição de equipamentos; e
II – condições especiais para renegociação de débitos.

A lei prevê ainda que instituições financeiras federais disponibilizem aos trabalhadores e trabalhadoras do setor cultural linhas de crédito para fomento de atividades culturais, compra de equipamentos e renegociação de dívidas.

Os empréstimos terão de ser pagos em até 36 meses, reajustados pela taxa Selic, a partir de 180 dias depois do final do estado de calamidade pública.

As empresas que quiserem as linhas de crédito precisam se comprometer a manter os empregados que tinham quando o estado decretou calamidade pública e fechou os equipamentos culturais para público.

Conforme o Artigo 3º da Lei 14017, “os recursos destinados ao cumprimento do disposto no art. 2º desta Lei serão executados de forma descentralizada, mediante transferências da União aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, preferencialmente por meio dos fundos estaduais, municipais e distritais de cultura ou, quando não houver, de outros órgãos ou entidades responsáveis pela gestão desses recursos”.

Obras de diversos formatos têm oportunidade de exibição na emissora pública mineira. As inscrições começam no dia 11 de fevereiro

Os autores de produções audiovisuais em formatos e gêneros como ficção, documentário, reality, animação, jornalismo e entretenimento têm um novo espaço para divulgar suas obras. A Rede Minas lança edital e abre inscrições, a partir do dia 11 de fevereiro, para o credenciamento de material audiovisual que poderá ser transmitido em sinal de TV aberta, no canal da emissora e suas afiliadas. O objetivo do Edital de Chamamento Público, que é de fluxo contínuo, é compor a grade de programação da emissora pública mineira.

Serão selecionadas obras finalizadas: nacionais ou internacionais em língua portuguesa, dubladas ou legendadas em português, de forma seriada ou não-seriada, e com duração que varia entre 10 e 120 minutos. Entre as categorias indicadas pelos proponentes, serão priorizados os temas: Cultura e Turismo, Educação, Gastronomia, Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, e Esporte.

Poderá participar do processo qualquer instituição cuja Classificação Nacional de Atividade (CNAE) esteja compatível com as atividades de televisão pública ou privada, produtora audiovisual ou produtor independente, que apresentem registro de titularidade do produto inscrito com os devidos registros realizados conforme norma vigente.

Com a iniciativa, a Rede Minas pretende potencializar a exibição de produtos nacionais e internacionais que, normalmente, não são exibidos em outros canais televisivos de sinal aberto, além de contribuir no fomento ao setor audiovisual.

Todas as informações estão no site da emissora. Acompanhe o andamento do edital em: redeminas.tv/edital-de-credenciamento.

SERVIÇO

AVISO DE EDITAL DE CREDENCIAMENTO Nº 1/2020 Processo SEI nº 2210.01.0000016/2020-65

Documentos:
SEI/GOVMG – 10677330 – Edital de Credenciamento (PDF – 210 kb)
AVISO DE EDITAL DE CREDENCIAMENTO Nº 1/2020 (PDF – 80 kB)

Inscrições: a partir de 11 de fevereiro de 2020, mediante entrega da documentação constante do item 5 do Edital, no horário de 8h às 17h, na recepção do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco – Ed. Rádio Inconfidência e Rede Minas, Rua Tenente Brito Melo, nº 1090, Bairro Barro Preto – Belo Horizonte/MG – CEP 31.180-074

Mais informações: (31) 3254-3000

Foto: Divulgação Rede Minas


 

A economia criativa mineira e toda sua cadeia produtiva, que envolve inovação, cultura e empreendedorismo, acabam de ganhar um importante estímulo com o lançamento da Rede Cidades Criativas de Minas Gerais, que aconteceu nesta quarta-feira (11/12), em Belo Horizonte. A iniciativa foi oficializada por meio da assinatura de protocolo de intenções entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e as prefeituras de Diamantina e Cataguases.

O evento incluiu exibição de filmes e experiência gastronômica, com bebidas inspiradas na mineiridade e pratos de renomados chefs da cozinha mineira. O ponto alto da programação foi a apresentação da Vesperata de Diamantina, um espetáculo musical emocionante e encantador, que contou com 70 músicos, posicionados em 27 janelas do pátio central do CCBB, sob a regência do maestro Patrick de Aguilar. Símbolo da cidade do Vale do Jequitinhonha, a Vesperata contagia moradores e turistas que visitam Diamantina há mais de duas décadas. Por sua tradição e relevância, desde 2016 este concerto ao ar livre recebeu o título de Patrimônio Cultural de Minas Gerais.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, “a diversidade cultural é um dos mais fortes alicerces para o desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais. A economia criativa é o futuro do nosso estado e será por meio dela que diversificaremos nossa matriz econômica e geraremos emprego e renda”, ressaltou.

O curta-metragem “Cataguases – Cidade do Cinema”, realizado pelo Polo Audiovisual do município de Cataguases, foi exibido na abertura do evento. Na oportunidade, o secretário também destacou a importância do apoio ao setor filmográfico do país. “O audiovisual mineiro é uma referência de sucesso em nível nacional e, por isso, precisa ser valorizado por meio de políticas públicas estaduais e federais. Cataguases, além de ser importante Arranjo Produtivo Local e possuir amplo acervo de arte moderna, é exemplo de como a cultura pode promover a ativação econômica no Estado", pontuou o secretário.

Cooperação
O objetivo da rede é fomentar a integração entre cultura e turismo no estado, articulando a participação e cooperação entre as cidades que reconhecem a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável. A rede mineira é inspirada pelo trabalho da Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que criou em 2004 o título de “Cidade Criativa” concedido às cidades que se destacam em sete áreas: Artesanato e Artes Populares, Artes Midiáticas, Filme, Design, Gastronomia, Literatura e Música. A rede mineira, que começa com Belo Horizonte, Cataguases e Diamantina, prevê expansão para incluir mais 20 cidades até 2022.

O superintendente do Banco do Brasil em Minas Gerais, Ronaldo Alves de Oliveira, comemorou o avanço da economia criativa com assinatura do termo. “A criação da Rede abre oportunidades para impulsionarmos a economia e cultura do estado. É uma honra receber a Vesperata de Diamantina no CCBB para celebrar o nascimento da Rede Cidades Criativas”, enfatizou.

Praça da Liberdade ganha iluminação de Natal
A cerimônia que marcou o lançamento da Rede Cidades Criativas de Minas Gerais, no CCBB, foi realizada logo após a inauguração da tradicional iluminação de Natal da Praça da Liberdade. O evento na praça teve a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, da presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Michele Arroyo, do vice-presidente do BDMG, Henrique Amarante da Costa Pinto, e do diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage, entre outros.

O projeto deste ano foi viabilizado pela parceria entre a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Cemig, MRV, Iepha-MG, Circuito Praça da Liberdade, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e Gerdau.

Fotos: Vinícius Silva

Concerto conta com a aclamada 5ª Sinfonia de Beethoven e abertura Egmont; obras clássicas como a Sinfonia n. 25, de Mozart, e intermezzos da ópera Carmen, de Bizet, também integram apresentação

Orquestra Sinfonica de Minas Gerais Paulo Lacerda FCS 1Orquestra Sinfonica de Minas Gerais Paulo Lacerda FCS 1

A Fundação Clóvis Salgado realiza edição especial da série Sinfônica ao Meio-Dia, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, iniciando as comemorações dos 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven. Sob regência de Silvio Viegas, o corpo artístico da FCS sobe ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes com um programa dedicado a grandes nomes da música erudita: além de Beethoven, a apresentação conta com obras de Wolfgang Amadeus Mozart e Georges Bizet

Os concertos serão realizados na terça-feira (11/2) e na quarta-feira (12/2), às 12h. A entrada é gratuita. Algumas pessoas da plateia poderão assistir ao concerto do palco, junto com os músicos, dando continuidade ao projeto De Dentro do Palco.

O concerto se inicia com a abertura da ópera As bodas de Fígaro (1785), de Wolfgang Amadeus Mozart. Esta é uma das três óperas que marcou a parceria do compositor com Lorenzo da Ponte, renomado libretista da época. Segundo Viegas, As Bodas de Fígaro constitui um dos maiores sucessos de Mozart, contando com uma sucessão de árias famosas que constam no repertório de praticamente todos os cantores líricos. “A abertura é certamente o trecho mais conhecido de toda a obra, e encantará o público. Continuaremos o concerto com Mozart, interpretando mais um enorme sucesso do compositor”, destaca o maestro.

O sucesso ao qual Viegas se refere é o primeiro movimento da Sinfonia n. 25, amplamente conhecida após o sucesso do filme Amadeus (1984), dirigido pelo cineasta Milos Forman – logo no início do filme ouve-se os primeiros compassos da obra. Escrita no estilo “sturm und drang” (tempestade e ímpeto), Sinfonia n. 25 é considerada a primeira sinfonia trágica de Mozart, e trabalha uma melodia sincopada em dinâmica forte. O concerto prossegue com dois intermezzos da ópera Carmen (1875), do francês Georges Bizet. Carmen é uma das mais importantes óperas de repertório, presente em praticamente todos os teatros do mundo.

250 anos de nascimento de Beethoven

As duas obras que encerram o concerto iniciam as celebrações dos 250 anos de nascimento do grande compositor Ludwig van Beethoven. A OSMG executa o primeiro movimento da 5ª Sinfonia e a Abertura Egmont. Obra sinfônica mais interpretada ao redor do mundo, a 5ª Sinfonia de Beethoven é construída inteiramente com base em um motivo de apenas 4 notas, que se repete incessantemente ao longo do primeiro movimento – e é sempre lembrando nos 3 movimentos seguintes. “Os quatro movimentos da 5ª Sinfonia caracterizam-se pela dinamicidade e variação musical, revelando momentos de grande tensão e dramatismo, assim como suavidade e leveza”, explica o maestro.

Na Abertura Egmont, Beethoven compõem sua música com base na peça homônima de Goethe. Goethe relata a luta de Egmont e o duque de Alba. “Em sua composição, Beethoven consegue demonstrar todos os episódios que Goethe apresenta em sua peça. A música apresenta desde o seu início o conflito presente entre os dois personagens, até a morte de Egmont. Assim como na peça de Goethe, que termina com um último chamado do herói por independência, Beethoven termina sua composição modificando a tonalidade para dó maior e o andamento fica mais rápido, construindo a ideia de evolução do personagem”, conclui Viegas.

Programa:

Abertura da Ópera As Bodas de Fígaro
Wolfgang Amadeus Mozart

Sinfonia n. 25, I mov.
Wolfgang Amadeus Mozart

Intermezzos da Ópera Carmen
Georges Bizet

Sinfonia n. 5, I mov.
Ludwig van Beethoven

Abertura Egmont
Ludwig van Beethoven

Fotos: Paulo Lacerda /FCS


 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), promoveu, entre 2 e 7 de dezembro, o Curso de Condutor de Ecoturismo. A atividade foi conduzida no Parque Estadual do Rio Doce, em Marliéria (MG).

Participaram do curso funcionários de 12 Unidades de Conservação (UCs) de Minas Gerais. O objetivo da capacitação foi preparar os funcionários das UCs para receber os turistas que visitam os parques mineiros. Os participantes do curso receberam orientações para assumir a função de condutor de ecoturismo, garantindo ao turista a experiência de conhecer áreas naturais preservadas com qualidade e segurança.

A atividade foi realizada em dois módulos. O primeiro deles foi teórico, com duração de 12 horas, e abordou temas como competências mínimas do condutor; normas da ABNT que devem ser observadas; legislação aplicada ao turismo; interpretação ambiental, histórica e cultural; técnicas de navegação e orientação; técnicas de mínimo impacto ambiental; e liderança em atividades ao ar livre.

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Já o segundo módulo consistiu em uma travessia de 32 km, feita em três dias nas dependências do Parque Estadual do Rio Doce. Durante o trajeto, os participantes colocaram em prática todo o conhecimento adquirido no módulo teórico. Os funcionários do Parque, que ofereceram apoio ao curso, fizeram a interpretação do ambiente do parque, apresentando a história e a exuberância da fauna e flora, presente na maior área contínua de Mata Atlântica de Minas Gerais, e o terceiro maior conjunto de lagos do Brasil.

Atividade, que é gratuita, vai apresentar etapas necessárias para a produção de uma HQ e será realizada na sexta-feira (7/2)

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Histórias em quadrinhos fazem parte da memória afetiva de quase todas as pessoas. Alguns foram leitores assíduos na infância, outros mantêm o hobby ainda adultos e até mesmo o transformam em profissão. Com a proposta de ampliar o conhecimento sobre esse universo, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais oferece a palestra “Quadrinhos passo a passo: um olhar sobre as potencialidades das HQs”, ministrada pelo quadrinista Erick Azevedo. O evento é realizado em parceria com a Escola Técnica de Artes Visuais Casa dos Quadrinhos.

Voltado para todos os públicos que se interessam por esse tipo de atividade, o evento vai apresentar as etapas necessárias para a criação e realização de uma história em quadrinhos e seu potencial como meio de expressão, as diversas áreas de atuação e as possibilidades de interação com outras áreas da arte, educação e cultura.

A palestra tem entrada gratuita e acontece nesta sexta-feira (7/2), no Setor Infantojuvenil da Biblioteca, a partir das 15h. Quem quiser participar deve retirar senha 30 minutos antes, na recepção do prédio. Serão disponibilizadas 40 vagas.

Erick Azevedo é quadrinista há mais de 30 anos e professor há 25 anos. Graduado em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), é um dos criadores do “movimento de quadrinhos dos anos 90 em Belo Horizonte” e do “Estúdio HQ”. Leciona na Casa dos Quadrinhos há 18 anos.

Universo Marvel em destaque

Outra atração na Biblioteca Estadual, ao longo de fevereiro, é a exposição “Marvel Comics – Homenagem aos 80 anos da Casa das Ideias”. A mostra reúne obras de professores, ex-alunos e artistas que integraram ou integram o grupo de artistas da Marvel, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo e que completou 80 anos em 2019. A exposição tem entrada gratuita e segue aberta a visitações até 28 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

No acervo, mais de 40 obras, entre revistas, pôsteres, esculturas e originas, de artistas premiados nacional e internacionalmente. Entre os nomes, destacam-se Márcio Fiorito, que atualmente desenha os Vingadores para a revista Marvel Action: Avengers; Eduardo Pansica, que participou de Monte Cook’s Ptolus, publicado pela Marvel em 2007, e que desde 2009 desenha para a editora DC Comics; Guilherme Balbi, que desenhou para editoras americanas como IDW, Dark Horse e DC Comics; e Rodney Buchemi, que já trabalhou em projeto assinado por Stan Lee, o criador do Universo Marvel.


 

FilarmonicaMG gde

A Filarmônica apresenta os últimos concertos da temporada 2019 com a participação da aclamada soprano Eliane Coelho para a interpretação de Cleópatra, de Berlioz, nos dias 12 e 13 de dezembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. A soprano brasileira vive uma brilhante carreira na Europa, onde integrou os corpos artísticos da Ópera de Frankfurt e da Ópera de Viena. Nos concertos, sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra também destaca a sensualidade da mitológica deusa em Tannhäuser: Música da montanha de Vênus, de Wagner, e da charmosa Sheherazade, op. 35, protagonista das Mil e uma Noites, de Rimsky-Korsakov.

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O palestrante da noite é o maestro Fabio Mechetti. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

A temporada 2019 se encerra após um ano de quase 100 apresentações realizadas na Sala Minas Gerais, em praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte e no interior do estado, com um público aproximado de 122 mil pessoas. Entre as apresentações gratuitas, estão os Concertos para a Juventude nas manhãs de domingo, o Filarmônica em Câmara, os Concertos Didáticos, quando 7,4 mil alunos da rede pública de ensino estiveram presentes, e os concertos ao ar livre em praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte e no interior de Minas, para um público de mais de 25 mil pessoas. 

Os concertos das séries Presto e Veloce são apresentados pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais e Itaú e contam com o patrocínio da ArcelorMittal e o apoio cultural da Companhia Energética Chapecó e BMPI por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Repertório

Richard Wagner (Alemanha, 1813 – Itália, 1883) e Tannhäuser: Música da montanha de Vênus (1845/1861)

Desde sua estreia em Dresden, em 19 de outubro de 1845, a ópera Tannhäuser foi recebida com incompreensão, uma vez que nenhum dos atores – especialmente o personagem principal – estava à altura das demandas da partitura. Se hoje Tannhäuser é vista como uma das mais desafiadoras e recompensadoras funções para um tenor, tal status só foi possível graças às significativas revisões feitas por Wagner ao trabalho. Entretanto, os diários de Cosima Wagner revelam a permanente insatisfação de seu marido com o projeto. Semanas antes de sua morte, ele teria dito que “ainda devia ao mundo um Tannhäuser”. Tal desagrado se devia às constantes revisões à versão inicial, como a apresentada em Paris em 1861. A Música da montanha de Vênus foi escrita para a apresentação parisiense de Tannhäuser, mas, aqui, trata-se de uma Vênus medieval, não grega; mais próxima do Inferno das lendas germânicas que do Olimpo mitológico.

Hector Berlioz (França, 1803 – 1869) e Cleópatra (1829)

Em 1826, Hector Berlioz começou os estudos no Conservatório de Paris e também fez sua primeira incursão no Prêmio de Roma, láurea destinada a estudantes das artes, oferecida pelo governo francês. De 1826 a 1830, quando finalmente venceu a competição, Berlioz submeteu obras em todos os anos. Sua primeira tentativa foi A morte de Orfeu, cujo esforço da composição foi desperdiçado pelo pianista encarregado de apresentar a versão ao júri, sob a alegação de que a música era “impossível de se tocar”. No ano seguinte, o compositor foi mais longe, obtendo segundo lugar com Herminie, uma cena operística com texto do dramaturgo Pierre-Ange Vieillard. Como se tornara praxe conceder o primeiro prêmio a cada ano ao vencedor do segundo lugar do ano anterior, Berlioz supôs que com ele não seria diferente. Assim, se sentiu à vontade para seguir os próprios sentimentos e seu “estilo natural” em vez de se ajustar às normas conservadoras dos jurados. O resultado é a mais impressionante de suas incursões no Prêmio de Roma, a cena operística Cleópatra, a de 1929. Por vezes, listada como A morte de Cleópatra, o nome alternativo reforça a impressão de figuras como Mendelsshon de que Berlioz carregava uma certa morbidez na escolha de seus temas.

Nikolai Rimsky-Korsakov (Rússia, 1844 – 1908) e Sheherazade, op. 35 (1888)

Sheherazade é a protagonista das Mil e uma noites, coletânea de contos populares medievais da Ásia ocidental e meridional, originalmente escritos em árabe. Desde que foram traduzidos para o francês, pela primeira vez, no início do século XVIII, esses contos passaram a ser considerados na Europa como a representação máxima do fantástico mundo da fábula oriental. Nas palavras do compositor, a suíte sinfônica Sheherazade foi inspirada “em imagens singulares e episódios separados das Mil e uma noites, espalhados pelos quatro movimentos da suíte. Como ligação entre esses quadros, criei os breves trechos para violino solo, que são atribuídos à sultana Sheherazade”.

Serviço

Ingressos: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Ingressos para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Foto: André Fossati

Após dez anos de trabalho para o fortalecimento dos sistemas municipais de patrimônio, cerca de 800 municípios já recebem, anualmente, recursos do ICMS Patrimônio Cultural

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) dá início à 10ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, evento que percorre diversas regiões mineiras e reúne gestores públicos municipais para debater políticas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural. O primeiro encontro da edição do ano 2020 será realizado no dia 20 de fevereiro, em Belo Horizonte, na sede do Iepha-MG, e as inscrições podem ser feitas pelo site iepha.mg.gov.br. A iniciativa, promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio do Instituto e em parceria com os municípios, acontece desde 2010, e já alcançou cidades de norte a sul do estado. Em 2019, a Rodada Regional do Patrimônio Cultural aconteceu em 11 municípios do interior e reuniu cerca de 900 gestores. A capital mineira também sediou quatro encontros.



Para a diretora de Promoção do Iepha-MG, Clarice Libânio, o desafio em 2020 é ampliar a quantidade de encontros e também as modalidades de formação e informação ofertadas pelo órgão aos municípios mineiros. “Além das 15 Rodadas previstas, estão sendo montados cursos focados no programa do ICMS Patrimônio Cultural, oficinas de educação para o patrimônio e encontros temáticos setoriais”, relata Libânio. “A proposta é que sejam realizadas mais de 30 atividades de formação, a maior parte das quais descentralizadas, nas várias regiões do estado”, acrescenta a diretora de Promoção do Iepha.

ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL
O programa do ICMS Patrimônio Cultural desponta como precursor na implantação de um Sistema Estadual de Patrimônio Cultural e as Rodadas se constituem como um importante instrumento no diálogo com os municípios em busca do fortalecimento das políticas municipais e regionais de preservação e promoção do patrimônio cultural do estado. Além disso, o Iepha-MG busca, por meio das Rodadas, uma maior aproximação com os gestores para a construção coletiva de um sistema onde todos contribuam e sejam ouvidos na consolidação de políticas públicas efetivas.

Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural, é o único programa no Brasil de indução à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio que já produziu alguns resultados importantes para Minas Gerais. Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no Estado, dos quais 680 estavam ativos em 2019. Até 2019, 674 municípios já haviam aprovado legislação de proteção do patrimônio e 602 criaram o Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural. O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque. Em 2019, o Estado já contava com cerca 4.500 bens protegidos pelos municípios. As ações de educação para o patrimônio foram implementadas em 560 cidades mineiras.

SERVIÇO: 10ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural
QUANDO: Fevereiro a dezembro
LOCAL: Diversos municípios mineiros
INSCRIÇÃO: iepha.mg.gov.br
ATENDIMENTO À IMPRENSA: Leandro Henrique Cardoso - (31) 3235-2812 | 99100-0292

Foto: Acervo Iepha-MG

O Fundo Estadual de Cultura (FEC), criado em 2006, representa um importante instrumento de apoio à cultura em Minas Gerais. Seu principal objetivo é estimular o desenvolvimento cultural nas diversas regiões do Estado, com foco prioritário no interior. É destinado à realização de projetos culturais que, tradicionalmente, encontram maiores dificuldades de captação de recursos no mercado, demonstrando sua importância para a Cultura de todo o Estado, sobretudo para municípios do interior que apresentam um rico patrimônio artístico-cultural, material ou imaterial. Desde sua criação o FEC já apoiou mais de 1.500 projetos culturais de todo o Estado, em valores superiores a R$ 76 milhões.

O FEC é regido pela LEI ESTADUAL nº 22.944 de 15/01/2018, regulada pelos DECRETOS nº 47.427 de 18/06/2018 e nº 47.729 de 08/10/2019. Em atendimento à citada legislação, a seleção projetos patrocinados pelo FEC se dá por meio de chamamento público (editais) que, desde 2019, vem sendo setorializados/regionalizados, permitindo maior capilaridade dos recursos e aderência à diversidade dos setores culturais mineiros e atendendo especialmente às variadas demandas e dinâmicas de cada um deles.


Podem ser beneficiários de operações com recursos do FEC órgãos e entidades de direito público municipal e pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, na forma estabelecida pela LEI ESTADUAL nº 22.944 e seus regulamentos, desde que habilitadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. O cadastro dos Beneficiários e Empreendedores Culturais na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura é pré-requisito e condição para inscrição de projetos culturais com vistas a pleitear recursos no FEC, conforme RESOLUÇÃO SEC Nº 10 de 08/05/2019, e está condicionada a abertura de edital de chamamento público. Importante ressaltar que a plataforma permanece disponível para cadastro de usuários de forma contínua. Ademais, a inscrição dos projetos é, também, realizada integralmente via Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura. 

Esculturas foram recebidas pela comunidade de Rodrigo Silva, distrito de Ouro Preto

Cerca de 80 pessoas prestigiaram, na segunda-feira (3/2), a entrega de duas obras restauradas pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) à Paróquia de Santo Antônio, no distrito de Rodrigo Silva, distante 18 quilômetros de Ouro Preto, na região Central de Minas. As esculturas de São Pedro e de São Gonçalo do Amarante foram restauradas pelas alunas da turma 41 do Curso Técnico em Conservação e Restauro Aryanne Félix, Erika Meyer e Elisângela do Carmo Silva, sob supervisão da professora Elisângela Figueiredo.

Estiveram presentes no ato de entrega a coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP, Ana Paula Mendes, a professora Elisângela Figueiredo, e a técnica em restauro, Roberta Silva. O padre Wander Torres, que recebeu as esculturas, agradeceu à Fundação. "É a primeira oportunidade que eu tenho de receber, como pároco, as imagens de uma das comunidades que sou responsável. É um motivo de muita alegria ver as peças restauradas. Portanto, quero agradecer muito a vocês por esse trabalho, que demanda paciência, cuidado e perseverança", ressalta.

Entregas em 2019
A FAOP realizou, ao longo do ano de 2019 a entrega de mais de 60 obras restauradas às comunidades mineiras. Durante o ano passado, 22 comunidades foram atendidas. A ação é gratuita, com a exceção de serviços terceirizados, e, em alguns casos, com a demanda de materiais específicos e o transporte das obras. As restaurações são realizadas pelos alunos do Curso Técnico em Conservação e Restauro, sob supervisão de professores e monitoria da equipe técnica. Esse processo se configura como estágio curricular obrigatório.

Os representantes das comunidades ou paróquias interessados devem entrar em contato com o Núcleo de Conservação e Restauração, por meio do telefone (31) 3551-2014 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A partir desse contato, um cadastro é realizado. De acordo com a demanda do Núcleo, a equipe da FAOP vai até o local onde a obra se encontra para fazer as devidas avaliações.

Fotos: Filipe Barboza (FAOP)

Uma grande conquista para os municípios mineiros foi a inclusão do critério “turismo” na distribuição de parcela de arrecadação do ICMS estadual, nos termos da Lei n.º 18.030/2009.

Minas Gerais é o único estado da federação que repassa incentivos financeiros aos municípios para que possam trabalhar gestão turística, nos termos da legislação federal e estadual.

Ao longo dos últimos anos esses repasses trouxeram, e continuam trazendo, grandes avanços no planejamento e no desenvolvimento da política pública de turismo nos municípios mineiros.

Cada vez mais o turismo ganha destaque como um democrático instrumento de distribuição de renda, tendo em vista que a atividade permite a todos os setores da economia um grande benefício, promovendo um substancial desenvolvimento econômico, cultural e social.

Assim, o ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação/implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico sustentável, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos estadual e federal.

Para se habilitar ao repasse, anualmente, o município deverá comprovar o cumprimento dos seguintes critérios obrigatórios:

  • Participar do Programa de Regionalização do Turismo no estado de Minas Gerais;
  • Ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo;
  • Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;
  • Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.

Além desses critérios obrigatórios, os municípios recebem uma pontuação extra, no caso de serem habilitados nos critérios patrimônio cultural e meio ambiente, também previstos na n.º 18.030/2009.

O percentual do ICMS Turismo a ser repassado para os municípios é definido com base no cálculo do índice de investimento em turismo do município e o somatório dos índices de investimento em turismo de todos os municípios habilitados a receber o incentivo (fórmula matemática estabelecida pela Lei nº 18.030/09).

Legislação

 

Capacitação no Decreto n°48.108/2020

Acesso à capacitação (clique aqui)

Acesso ao Sistema do ICMS

Toda documentação para pleito e atendimento das notificações da Comissão técnica são realizadas por meio do sistema do ICMS Turismo ( www.icmsturismo.mg.gov.br).

Para acesso ao sistema, os municípios interessados em pleitear o ICMS critério Turismo deverão encaminhar para a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) um ofício assinado pelo(a) prefeito(a) e designando um servidor público dos quadros de pessoal da Prefeitura para atuar como Gestor Municipal de Turismo junto à Secult.

O Gestor Municipal de Turismo será o responsável pela inserção de documentos no endereço eletrônico www.icmsturismo.mg.gov.br, bem como receberá as notificações e comunicados da Comissão Técnica de ICMS critério Turismo.

O login de acesso ao endereço eletrônico www.icmsturismo.mg.gov.br é de uso pessoal e intransferível do Gestor Municipal de Turismo, respondendo o município pelos erros e falhas cometidas pelo gestor ou por terceiro que obtiver, do município ou do Gestor Municipal de Turismo, os dados de acesso ao login do município.

Para nomeação inicial ou substituição de gestor, deverá ser encaminhado um ofício assinado pelo prefeito contendo os seguintes dados do Gestor Municipal de Turismo: nome completo, número do CPF, cargo, e-mail de contato, número de telefone fixo e celular.

O ofício pode ser digitalizado e encaminhado nos seguintes endereços eletrônicos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Lembramos que é de responsabilidade única e exclusiva do município a atualização tempestiva da designação e dos dados do Gestor Municipal de Turismo e também a garantia da veracidade das informações, respondendo diretamente por eventuais erros e falhas do Gestor Municipal de Turismo.

Documentos Orientadores

Boas Práticas dos Fundos Municipais

Municípios Habilitados (por ano)

Confira a lista dos municípios habilitados:

 

Repasses Financeiros

A Fundação João Pinheiro (FJP) divulga, mensalmente, o valor dos repasses realizados no site http://www.fjp.mg.gov.br/robin-hood/index.php/transferencias

Podem ser feitos dois tipos de busca:

Por critério: selecione o critério “turismo”, depois o ano e baixe a planilha referente

Por município: selecione o nome do município, depois o ano, os critérios solicitados e consulte a tabela

Contatos da Comissão

Samira Lamaita: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3915-9469

Rafaella Lemos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3915-9457

Dado é obtido a partir da análise de documentação do pleito 2019 ao programa ICMS Turismo

Para a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), uma das principais ferramentas de acompanhamento do desenvolvimento da gestão do turismo nos municípios mineiros é a análise de documentação daquelas cidades pleiteantes ao ICMS Turismo baseada nos dados relativos ao Fundo Municipal de Turismo (Fumtur) e no cronograma de ações turísticas executadas.

Na verificação mais recente, que contempla documentos relativos ao pleito 2019, a Secult aferiu que, durante 2018, o total arrecado pelos fundos municipais de Miniaturaturismo foi de cerca de R$ 47,6 milhões, dos quais foram investidos cerca de R$ 46,3 milhões. Outras fontes de arrecadação dos fundos foram de recursos públicos, provenientes de impostos, eventos e verbas de órgãos governamentais; de recursos privados, como convênios com empresas e entidades parceiras e de fontes como doações, alugueis de espaços públicos, entradas de parques e museus e outros atrativos.

Entre os municípios de destaque em relação a diversas formas de arrecadação estão Bueno Brandão, Camanducaia, Joaquim Felício, Santana do Riacho e São João Del Rei (recursos públicos); Alto Caparaó, Andradas, Brazópolis, Diamantina e Entre Rios de Minas (recursos privados) e Boa Esperança, Conceição do Mato Dentro, Itajubá, Malacacheta e Poços de Caldas (fontes alternativas de arrecadação).

O preenchimento do Sistema feito pelos municípios pleiteantes permitiu a obtenção de informações como valores arrecadados e investidos nos Fumturs, além da identificação da diversidade das fontes de receitas desse fundo municipal.

A análise mostrou ainda, que, durante 2018, municípios mineiros promoveram 4.658 ações turísticas com investimento aproximado de R$ 285,7 milhões – entre as atividades realizadas estão capacitações, eventos, ações de infraestrutura, marketing, promoção, roteirização e comercialização.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte, é um dos pontos de recolhimento de doações para as vítimas das chuvas no estado. Serão Miniaturaaceitos produtos de limpeza e de higiene pessoal, roupas, água mineral, fraldas, alimentos não perecíveis, colchões e roupas íntimas.

Os interessados em doar podem levar as doações ao edifício-sede da biblioteca, que fica na Praça da Liberdade, nº 21, Funcionários. Todo o material recolhido será encaminhado ao Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), que fará a distribuição aos necessitados.

Foto: Acervo Secult


 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta profundamente o falecimento do gestor do Circuito Turístico Pico da Bandeira, Francisco José Melo da Silva, 63 anos, confirmado na noite desta terça-feira (10/12).

Grande mobilizador e apaixonado pelo turismo mineiro e regional, ele se dedicou integralmente, ao longo dos anos, à organização do Circuito Pico da Bandeira, que veio a se consolidar com a participação de vários municípios da região.

Em Espera Feliz, que fica na região da Zona da Mata mineira, ele também estava à frente da gestão do turismo municipal. Ao longo da sua trajetória, foi também presidente da Federação das Associações dos Circuitos Turísticos do Estado de Minas Gerais (Fecitur). A Secult manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos de Francisco José Melo da Silva.

Programação no espaço da Fundação Clóvis Salgado exibe 35 filmes do diretor até o dia 20 de fevereiro. A mostra gratuita conta com clássicos como Taxi Driver, Touro Indomável e Os Bons Companheiros

O espectador do Cine Humberto Mauro é convidado a adentrar no universo de personagens tão emblemáticos quanto seu próprio criador. Cineasta, diretor, roteirista, ator e produtor, Martin Scorsese dá o tom da retrospectiva que está em cartaz no Cine até o dia 20 de fevereiro. Contemplando longas de ficção e documentais, além de curtas-metragens dirigidos pelo norte-americano, a mostra conta com a exibição de 35 filmes. Scorsese é considerado um dos maiores diretores ainda vivos e em atividade, reconhecido pela extensa filmografia e por seu trabalho em prol da preservação do cinema e de sua história. Esse evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

Organizada pela Gerência do Cine, Retrospectiva Scorsese pega carona na recente indicação do diretor ao Oscar de Melhor Filme pelo longa O Irlandês (2019). A mostra é uma oportunidade de mergulhar nas narrativas do cineasta, que traçou tantas características típicas de sua filmografia no último longa: “O Irlandês é um épico que abarca grandes pontos da careira de Scorsese, como a relação dos personagens com a máfia, a violência, as diversas possibilidades de masculinidade – tudo isso entrelaçado à uma narrativa histórica dos EUA.

A mostra recupera toda a trajetória do cineasta e é uma grande oportunidade para rever esses pontos em trabalhos marcantes”, observa Vitor Miranda, que assina a organização da retrospectiva, ao lado de Bruno Hilário. Fazem parte da mostra grandes clássicos do diretor, como Taxi Driver (1976), Touro Indomável (1980), Os Bons Companheiros (1990), Cassino (1995), Gangues de Nova York (2002), O Aviador (2004), Os Infiltrados (2006), Ilha do Medo (2010), A Invenção de Hugo Cabret (2011) – que terá sessão dublada especial para o público infantil, O Lobo de Wall Street (2013) e Silêncio (2016).

American New Wave
Com uma trajetória cinematográfica diversa, Scorsese inicia a carreira dentro do movimento cinematográfico Nova Hollywood, que renovou a produção fílmica estadunidense. Após passagem por intensa crise econômica na primeira década dos anos 1960, as condições de produção da então Era de Ouro de Hollywood passaram por questionamentos. “O público ansiava por algo que dialogasse com o contexto político da época, que tratasse de temas mais ligados à vida cotidiana e uma abordagem mais realista. Daí surge um movimento que, além de prezar pela liberdade estética do diretor, representa o sentimento dos EUA na década de 1970”, explica Bruno Hilário.

Combinado ao contexto histórico da época, as produções de Scorsese dialogam fortemente com a trajetória de vida do diretor. Com descendência italiana, cresceu em Nova York rodeado pelo contexto da máfia e da violência – temas retratados de forma realista em seus longas, que exploram com primor o lado sombrio do sonho americano. O cinema de Scorsese, contudo, explora outras questões valorosas ao diretor, como a história do cinema – temática bem contemplada no longa Uma Viagem com Martin Scorsese pelo Cinema Americano (1995), que faz parte da mostra – e a trajetória de grandes estrelas da música norte-americana, como o astro do pop Michael Jackson, e as bandas The Rolling Stones e The Band.
A mostra Retrospectiva Scorsese também exibe, em sessões únicas, cinco curtas do diretor: What's a Nice Girl Like You Doing in a Place Like This? (1963), It's Not Just You, Murray! (1964), The Big Shave (1968), Michael Jackson: Bad (1987) e The Key to Reserva (2007).

SERVIÇO
Retrospectiva Scorsese
Período: 24 de janeiro a 20 de fevereiro
Local: Cine Humberto Mauro
Endereço: Av. Afonso Pena 1.537 – Centro
Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão.
Verificar a classificação indicativa dos filmes.
Informações para o público: (31) 3236-7400
Informações para a imprensa:
Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Thamiris Rezende: (31) 3236-7347 | (31) 99154-9103 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Foto: Divulgação FCS


PremioCDL Inconfidencia

A equipe de jornalismo da Rádio Inconfidência conquistou o segundo lugar na 8ª Edição do Prêmio CDL/BH de Jornalismo, na categoria Rádio, com a série “Barragens em Risco: o desastre econômico gerado pelo pânico”.

A série de cinco reportagens aborda as consequências do rompimento consumado ou temido das barragens de rejeitos de minério. Além da tragédia do rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão I, em Brumadinho, em janeiro 2019, a série trata, ainda, dos desafios econômicos, humanos e ambientais enfrentados pelos municípios mineiros atingidos.

As reportagens foram veiculadas no Jornal da Inconfidência, emissoras AM e FM, entre os dias 4 e 8 de março de 2019.

Equipe Premiada:

Verônica Pimenta, Verônica Pimenta, Desirée Miranda, Leandro Siqueira, Lina Rocha, Márcia Bueno

O prêmio

A cerimônia de premiação foi realizada no Automóvel Clube, no dia 29 de novembro de 2019. Iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), tem como objetivo premiar as melhores reportagens referentes aos setores de comércio e serviços de Minas Gerais.

Foto: Alessandro Carvalho

Iniciativas de diferentes municípios ilustram ações para o desenvolvimento da atividade turística no estado

Contribuir para o fortalecimento do turismo em Minas Gerais por meio da difusão de boas práticas e projetos inovadores aplicados em municípios do estado. Este é o intuito do portfólio "Boas Práticas no Turismo em Minas Gerais 2019", produzido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Fruto de uma compilação de dados coletados a partir do Censo do Turismo Mineiro, pesquisa aplicada simultaneamente à atualização do Mapa do Turismo Brasileiro em meados de 2019, o documento reúne ações e práticas turísticas com características diversas e que têm estimulado a cadeia turística em vários municípios e regiões do estado. A validação das atividades ficou a cargo das Câmaras Temáticas do Conselho Estadual do Turismo.

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O documento reúne algumas das boas práticas relativas a gestão, empreendedorismo e serviços que estão transformando a cadeira do turismo no estado. O portfólio traz exemplos de ações inovadoras, como a implementação de novas técnicas, metodologias e atividades, além de reforçar as ações que já são realizadas pelos municípios, considerando sempre o potencial turístico de cada região. Ao todo, são 36 iniciativas municipais e quatro exemplos de sucesso baseados no programa Minas Recebe, coordenado pela Secult.

De acordo com a Superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, o portfólio “Boas Práticas no Turismo em Minas Gerais” é uma importante ferramenta para os municípios, já que reúne exemplos concretos de como o turismo no estado tem se tornado cada vez mais sólido. “O portfólio difunde a qualidade das atividades turísticas no estado. Ele não é um guia e nem um manual. É um compilado de como a profissionalização do turismo nos ajuda a colher bons resultados”, destaca Fernanda.

A superintendente também enfatiza que a diversidade de atividades presentes no portfólio é reflexo da variedade turística que o próprio estado oferta. “Todas as ações presentes no documento demonstram a potência turística de Minas Gerais, as mais variadas formas de se incrementar o turismo no estado e, principalmente, como elas foram desenvolvidas ou aprimoradas pelos municípios considerando características importantes, como a vocação da cidade, a tradição do evento ou a necessidade de se investir em alguma atividade que ampliasse a oferta turística”, pontua Flávia.

Profissionalização
Com textos produzidos com apoio dos articuladores turísticos dos municípios, o portfólio descreve eventos, melhorias em infraestrutura, promoção e apoio à comercialização, e mais uma série de ações que demonstram a versatilidade e a constante profissionalização turística nas Instâncias de Governança Regional (IGRs) do estado. Um dos exemplos vem de Araxá (IGR Alta Mogiana). A tradicional Feira Artesanal Semente Criativa passou a fomentar ainda mais o turismo e a cultura na cidade após a qualificação profissional de seus organizadores, com a criação de uma comissão formada pelos próprios artesãos.

Políticas públicas para o Turismo também são exemplo das boas práticas. Em Santana do Riacho (IGR Serra do Cipó), na região Central, a prefeitura da cidade publicou um edital com temática cultural, esportiva, gastronômica e técnica direcionado a agentes culturais e turísticos. A proposta é aumentar o fluxo de turistas na cidade, além de incentivar a realização de eventos em períodos de baixa temporada.

Em Cambuí (IGR Serras Verdes do Sul de Minas), uma boa prática desenvolvida pelo município do Sul de Minas é o Selo de Qualidade Turística, que tem a proposta de qualificar os estabelecimentos do trade turístico e fazer com que eles cumpram regras de qualidade estabelecidas pelo Conselho Municipal de Turismo da cidade. Essa iniciativa é uma forma de trabalhar a excelência dos serviços prestados pelos estabelecimentos do local.

Evidenciando a importância de se trabalhar o turismo de forma ampla, o portfólio também reúne ações técnicas e pontuais, mas que fazem toda a diferença para o desenvolvimento de uma forte cadeira turística. É o caso de Maria da Fé (IGR Caminhos da Mantiqueira), que está investindo em um sistema de sinalização. Com a implantação de placas indicativas de atrações turísticas na cidade, a partir de uma ação público-privada, a proposta é facilitar o acesso e, com isso, aumentar consideravelmente o fluxo de visitantes. Acesse o portfólio AQUI.

Foto: Solon Queiroz


 

Importantes ações de proteção e preservação do patrimônio cultural mineiro serão concretizadas graças a um patrocínio que a Cemig anunciou, nesta terça-feira (10/12), no Museu Mineiro, em Belo Horizonte. O investimento, de cerca de R$4,5 milhões, será voltado a projetos em museus e equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), bens tombados e igrejas de Minas Gerais.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, pela presidente do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michele Arroyo, e o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage. O evento contou com a participação do artista Pereira da Viola, que usa em suas apresentações o instrumento de 10 cordas que é considerado patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.

“Esse patrocínio é fundamental para a preservação do nosso patrimônio histórico e significa que uma das prioridades do primeiro ano desta gestão foi atendida: garantir a integridade dos equipamentos culturais do Estado, bem como de seus visitantes e acervos. Os recursos permitirão que igrejas, museus, bibliotecas, Arquivo, entre outros espaços culturais em Minas Gerais tenham manutenção, melhorias e conservação de suas estruturas e sejam protegidos contra furtos e incêndios, com sistemas apropriados para cada edificação. Temos certeza de que este investimento é primordial para a preservação da cultura, da identidade e da história de Minas Gerais, que são nosso maior patrimônio”, ressalta Marcelo Matte.

De acordo com o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage, a companhia está em processo de reestruturação de sua política cultural e o recurso anunciado para a preservação do patrimônio histórico mineiro representa os novos rumos das prioridades de investimentos. “Estamos desenhando esta nova política exatamente para que os recursos – que giram em torno de R$25 milhões por ano – possam ser investidos de maneira responsável e estruturante, para que a gente possa olhar para trás um tempo depois e ver o impacto positivo gerado na sociedade. E temos certeza de que este será o resultado do aporte destinado à preservação de edificações, igrejas, museus e outros equipamentos culturais de Minas Gerais”, apontou Lage.

A presidente do Iepha, Michele Arroyo, acredita que esta é uma oportunidade única de articulação entre as três instituições para assegurar a conservação dos equipamentos e acervos, além de realizar atividades educativas de promoção, uso e fruição desses espaços culturais no estado. “São projetos muito importantes, que visam garantir os sistemas de prevenção de incêndio devidamente aprovados pelo Corpo de Bombeiros, os sistemas de alarme para prevenção de intrusão e roubos e também o envolvimento da comunidade local onde cada espaço cultural se situa, para que todos tenham um olhar diferente sobre o seu patrimônio, contribuindo para sua conservação e zelo”, explicou Michele.

Distribuição dos recursos
O montante será destinado a três diferentes iniciativas. O programa “Minas Patrimônio Cultural”, do Iepha-MG, receberá o valor de R$2.989.429,56, que será dividido entre dois projetos: um de instalação de sistema de alarmes e monitoramento contra intrusão em edificações de âmbito municipal, estadual e federal, com prioridade para aquelas que abrigam acervo como igrejas e museus; e outro de implementação de sistema de prevenção e combate a incêndio em equipamentos sob a gestão direta do Governo do Estado.

Já a Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo receberá investimento de R$705 mil para executar o projeto “Programação Cultural dos Museus Estaduais”, que vai promover ações culturais nas sete instituições museológicas do Estado para fortalecer e dinamizar as atividades ofertadas. A proposta é realizar exposições temporárias com exploração do acervo dos museus e suas possíveis conexões; ações educativas e oficinas de acordo com a programação e seminários e palestras sobre os temas das exposições e eventos culturais. Além disso, o projeto prevê a realização do Encontro Estadual de Museus, com a participação das 420 instituições do Sistema Estadual de Museus, coordenado pela Diretoria de Museus da Secult.

O terceiro projeto é do Arquivo Público Mineiro. Com o nome de “Revitalização do Arquivo Público Mineiro: segurança e preservação do conjunto arquitetônico e do patrimônio documental”, vai receber da Cemig o aporte de R$832.212,42. A proposta é melhorar a infraestrutura das áreas de guarda e tratamento técnico do acervo e a requalificação das áreas de atendimento ao público externo. Entre os serviços a serem realizados estão pintura interna das paredes, recuperação de janelas e portas, tratamento de infiltrações, troca e revitalização de pisos, instalação de cabeamento de rede e de sistema de automação e conclusão de instalação do sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

Com o patrocínio da Cemig, a Diretoria de Museus e respectivas associações, o Iepha-MG e o APM já podem conduzir aditamentos para contratações dos serviços.

Fotos: Vinícius Silva

Festival que promove as culturas populares no Vale do Jequitinhonha reúne público e artistas do folclore, na cidade do Serro, até dia 1º de fevereiro

Artistas das culturas populares de Minas Gerais estão reunidos na cidade do Serro para a 36ª edição do Festivale – Festival de Cultura Popular no Vale do Jequitinhonha, que vai até dia 1º de fevereiro. Considerada a maior festa de expressão artística da região, o Festival promove o encontro de cantadores, atores, poetas, artesãos e inúmeros folcloristas em uma programação recheada de música, teatro, dança, feiras, cursos e oficinas.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) participa do evento por meio de uma capacitação gratuita para proponentes que pleiteiam o financiamento de seus projetos culturais via editais “Minas de Culturas Populares”. A atividade será nesta sexta-feira (31/1), às 14h, no Salão Teófilo Otoni (Jardim Municipal).

Entre as atrações do Festivale, que tem a edição deste ano intitulada “Da foz à nascente”, destacam-se o Festival da Canção, a Noite Literária, a Feira de Artesanato e apresentações de grandes nomes da música mineira como o violeiro Rubinho do Vale e a cantora Titane. As atividades acontecem em diversos locais da cidade. A secretaria executiva do Festival está instalada na sede da Secretaria de Desenvolvimento Social (Praça João Pinheiro, 154, Centro), onde os interessados em oficinas e atividades artísticas poderão se inscrever. A programação completa você confere AQUI.

Distante cerca de 700 km da capital, com uma população que tem origem entre camponeses, a região do Vale do Jequitinhonha faz preponderar um folclore que é legado de geração a geração, com raízes fortes e profundas. O Festivale foi criado em 1978 e já revelou ao povo brasileiro grandes talentos como Paulinho Pedra Azul, Tadeu Franco, Saulo Laranjeira, Rubinho do Vale, Pereira da Viola e tantos outros.

Capacitação do “Minas de Culturas Populares”
A ação da Secult permitirá que interessados em concorrer aos editais “Minas de Culturas Populares” se preparem melhor para inscrever seus projetos – as inscrições estão abertas até o dia 2 de março. A pasta oferece, por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, uma capacitação gratuita para pessoas físicas que pleiteiam o financiamento de seus projetos culturais via Fundo Estadual de Cultura (FEC), que vai investir R$ 2,5 milhões. A atividade será coordenada pelo diretor de Articulação e Integração Cultural da Secult, Alysson Felipe Amaral. Entre o conteúdo a ser abordado, está o funcionamento dos editais e da plataforma digital – meio pelo qual é realizado todo o processo de inscrição dos projetos concorrentes.

Os editais visam à democratização do acesso à cultura nas diversas áreas artísticas e culturais, contribuindo para o fortalecimento e profissionalização do mercado de produção cultural no estado e para a distribuição descentralizada de recursos entre os variados setores da cultura por todas as regiões de Minas Gerais. Os editais estão disponíveis AQUI.

Foto: Consuelo de Abreu


 

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A economia criativa mineira e toda sua cadeia produtiva, que envolve inovação, cultura e empreendedorismo, ganham um importante reforço a partir de agora. Na próxima quarta-feira (11/12), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lança, em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a Rede Cidades Criativas de Minas Gerais. A programação conta com exibição de filmes, experiência gastronômica e apresentação da Vesperata de Diamantina.

O objetivo da rede é fomentar a integração entre cultura e turismo no estado, articulando a participação e cooperação entre as cidades que reconhecem a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável. A rede mineira é inspirada pelo trabalho da Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que criou em 2004 o título de “Cidade Criativa” concedido a cidades que se destacam em sete áreas: Artesanato e Artes Populares, Artes Midiáticas, Filme, Design, Gastronomia, Literatura e Música.

De acordo com Marcelo Matte, secretário de Estado de Cultura e Turismo, “a diversidade cultural é um dos mais fortes alicerces para o desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais. A economia criativa é o futuro do nosso estado e será por meio dela que diversificaremos nossa matriz econômica e geraremos emprego e renda.”

Riquezas regionais

Neste ano Belo Horizonte ganhou o título de Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco, inserindo Minas Gerais nesse seleto grupo internacional composto por 250 cidades espalhadas por todos os continentes.

Além de Belo Horizonte, a cidade mineira de Cataguases concorreu em 2019 ao título da Unesco, na categoria Audiovisual, mas acabou não sendo selecionada pela organização internacional. Já Diamantina foi candidata na primeira fase de seleção, ainda junto ao governo brasileiro, como cidade criativa da Música. O cenário demonstra a força de Minas Gerais nesse âmbito e aponta para possibilidades de interação entre cidades para a ampliação do conceito de economia criativa no estado, como também para a mobilização de outras cidades que poderão, a partir da cultura, inovação e criatividade, buscar novos modelos de desenvolvimento local.

A ideia da Rede Cidades Criativas de Minas Gerais é fortalecer os municípios do estado para que mais cidades possam compor esse grupo. A rede mineira prevê expansão para incluir mais 20 cidades até 2022. 

Confira a programação do evento:

14h - Exibição do filme "O menino no espelho" + bate papo com o diretor (Teatro I)

18h - Experiência gastronômica (Teatro I) – somente para convidados

19h15 - Lançamento da Rede Cidades Criativas de Minas Gerais – somente para convidados

19h45 - Exibição do Curta Cataguases - Cidade do Cinema (Teatro I) somente para convidados

20h  - Vesperata e lançamento do Calendário de Eventos Diamantina/2020 (Pátio central)

Serviço

Lançamento da Rede Cidades Criativas de Minas Gerais

Data: 11/12/19

Local: CCBB-BH – Circuito Liberdade

Foto: XARÁ

 
 
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