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Cerca de R$ 450 milhões foram repassados entre 2015 e 2019 pelo Governo de Minas Gerais aos municípios participantes.

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Em 2020, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 25 anos de existência e alcança uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase cinco mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões.

Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o Instituto recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios.  A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente aos municípios participantes, em virtude da lei n. 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério Patrimônio Cultural.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, os 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural reafirmam a solidez das políticas públicas geridas pela instituição. “O ICMS Patrimônio Cultural, além de ser a única iniciativa desse tipo no país, é uma importante ferramenta de fomento à política patrimonial em Minas. Os 25 anos desse programa são muito mais do que uma celebração; a data marca a força da política pública patrimonial no nosso Estado, ao mesmo tempo em que nos lembra da importância de se investir em ações que preservem a memória e a história do povo mineiro”, destaca o secretário. 

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a celebração dos 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural é uma oportunidade para avaliação da importância da continuidade e permanência de ações de fomento às políticas públicas. “Essa ação contínua implementada pelo Iepha-MG durante todos esses anos consolidou em nosso estado a mais relevante rede de articulação de ações de conhecimento, proteção e salvaguarda do Patrimônio Cultural no país”, ressalta.

Ainda segundo Arroyo, além da distribuição de uma média de R$ 90 milhões ao ano para mais de 800 municípios mineiros, Estado e municípios construíram juntos uma importante rede de política pública participativa com a existência de conselhos, fundos e um acervo de quase 5 mil bens culturais, materiais e imateriais, protegidos. “Como muitos desafios já enfrentados ao longo desses anos, queremos também aumentar o percentual de repasse, criar ferramentas para facilitar a apresentação de informações e a análise do ICMS. Para isso, buscamos ampliar mecanismos de formação e apoio aos gestores municipais e, sobretudo, fortalecer as práticas de gestão compartilhada. Dessa maneira, essas ações fomentam as cadeias produtivas da cultura e do patrimônio, através do apoio às comunidades e coletivos com a integração às políticas voltadas para o incremento do turismo no Estado”, destaca a presidente do Iepha-MG.

De 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios, relativo ao critério ICMS Patrimônio Cultural, totalizou R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Iepha-MG, em 2018 cerca de R$ 30 milhões – provenientes do Programa – foram investidos em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades de Minas Gerais. Desse total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1.200 ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.

EDITAL ARTE SALVA E ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL

No dia 2 de junho foi publicado, no Diário Oficial do Estado, o Edital ARte Salva – Fundo Estadual de Cultura, que vai destinar R$ 2,5 milhões a projetos realizados em ambiente virtual. Além de fomentar a produção artístico-cultural durante o período de pandemia do Coronavírus, o edital vai fortalecer ações patrimoniais em Minas, por meio do programa ICMS Patrimônio Cultural. A proposta é pontuar, de forma diferenciada, os municípios que auxiliarem empreendedores culturais durante o processo de cadastramento e inscrição de projetos no Edital. A pontuação ocorrerá de formas distintas, considerando as etapas de cadastramento na plataforma digital da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e a inscrição do projeto no Edital ARte Salva.

O primeiro critério para pontuação é a adesão às políticas estaduais e vai contemplar apenas os municípios que apoiarem os empreendedores culturais durante o cadastro na Plataforma do Fundo Estadual de Cultura, que deverá ser realizado até 12/6. Para comprovar esse auxílio, o município deve apresentar à Secult os seguintes documentos: listagem dos artistas e mestres devidamente cadastrados na plataforma, com cadastro válido, até o dia 12/6/2020, com descrição das ações de apoio ofertadas pela Prefeitura, como apoio técnico, fornecimento de equipe para realização dos cadastros, apoio na preparação da documentação exigida, assessoria, facilitação do acesso à internet, cessão de computadores e outros serviços.

Já o segundo critério, ões pontuadas dentro da execução do Plano de Salvaguarda, soma mais pontos aos municípios que auxiliarem os empreendedores culturais ao longo de todas as etapas de inscrição no Edital, considerando desde o auxílio ao cadastro na Plataforma do Fundo Estadual de Cultura até o envio de todo o projeto à Secult, que pode ser feito até 22/6/2020. Para comprovar o auxílio, os municípios podem enviar à pasta as seguintes informações: listagem dos artistas e mestres que foram efetivamente inscritos no edital, com respectivo número de protocolo de inscrição, além de texto descritivo do tipo de apoio ofertado pela Prefeitura ao detentor (exemplo: apoio técnico, fornecimento de equipe para a leitura e inscrição no edital, apoio na preparação da documentação exigida, assessoria, facilitação do acesso à internet, cessão de computadores e outros serviços).

APOIO AOS MUNICÍPIOS

Ao longo de todo o ano são realizadas ações pelo Iepha-MG para orientar e auxiliar os gestores na condução das políticas públicas municipais de preservação do patrimônio cultural. Em 2019, aconteceram 18 encontros da 9ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, sendo 11 em diversas cidades do interior de Minas Gerais, e sete em Belo Horizonte. Os municípios também contam com a Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, outra importante ação do Instituto para promover os bens de valor cultural, que ocorre a cada dois anos. Em 2019, foram mais de mil atividades oferecidas pelas administrações locais. Cursos, palestras, oficinas, dentre outros, também foram disponibilizados pelo Iepha-MG aos gestores municipais.

A diretora de Promoção do Iepha-MG, Clarice Libânio, explica que os dados relativos ao trabalho executado pelos municípios em 2019 ainda estão em fase de análise. “Mesmo diante da pandemia e do isolamento social causados pelo Coronavírus, a documentação enviada pelos municípios participantes do Programa ao Iepha-MG está sendo analisada normalmente pelos técnicos do Instituto, em regime de teletrabalho desde o dia 19 de março. A previsão é que seja mantida a data legal para divulgação da pontuação provisória, até o dia 20 de junho de 2020”, afirma Libânio. A Diretora ainda ressalta que já foram enviadas orientações aos municípios a respeito das ações a serem realizadas no atual ano de ação e preservação, em caráter excepcional, entre as quais se destaca o Curso ICMS Patrimônio Cultural online, que substituirá os encontros presenciais da 10ª Rodada Regional do Patrimônio, impedida de acontecer pela pandemia.

ALGUNS INDICADORES DO PROGRAMA ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL

Bens protegidos até o exercício 2020

Minas Gerais possui um total de 4.414 bens materiais protegidos, sendo 212 em esfera federal, 148 em esfera estadual e 4.054 nas esferas municipais. Bens imateriais registrados somam 621, sendo quatro protegidos pela esfera federal, sete pela esfera estadual e 610 pelas esferas municipais.

Investimento nos bens culturais pelos municípios em 2018

Quase R$ 11 milhões na conservação de bens tombados e inventariados;

Cerca de R$ 9 milhões em restauração de bens tombados e inventariados;

Aproximadamente R$ 750 mil na promoção de bens tombados e inventariados e ações de educação para o patrimônio;

Mais de R$ 9 milhões em ações de salvaguarda dos bens imateriais.

Reunião sobre logística, envolvendo diversos parceiros, define diretrizes para a campanha.

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Um projeto aberto, coletivo, colaborativo e em construção. Essas são algumas características do movimento #ARtesalva, que reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas da cultura e turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades. “Realizar um projeto desse alcance e a várias mãos é um desafio, exige encontros constantes com os parceiros envolvidos nesse grande movimento que é o #ARtesalva”, ressalta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Mais de 50 parceiros, entre entidades da sociedade civil, órgãos do governo e da iniciativa privada abraçam essa causa. Parte desses colaboradores se reuniu na tarde desta quinta feira (4/6), na sede do Museu Mineiro, um dos centros de apoio do Arte Salva. O secretário da Secult, o subsecretário de Cultura Fábio Caldeira, coordenador executivo do #ARteSalva, a subsecretária de Turismo da pasta, Marina Simião, juntamente com outros integrantes da equipe da Secult, da Sedese, Cruz Vermelha, Sesc e Defesa Civil, alinharam os fluxos sobre recebimento e entrega de demandas para doações. Ficou definido, por exemplo, que os Conselhos Estaduais serão o canal desse atendimento (Saiba mais aqui).

Outra definição foi que o Servas irá receber doações de roupas (Av. Cristóvão Colombo, 683, B. Funcionários, BH), enquanto que as doações de alimentos e em espécie serão realizadas via projeto Mesa Brasil Sesc, por meio de QRCode e pontos do projeto. O Museu Mineiro irá receber, nos próximos dias, totens de informações sobre linhas de crédito e outros benefícios.

Acompanhe as atividades do #ARteSalva também nas redes sociais oficiais da Secult:
Instagram:@culturaeturismomg
Facebook: https://www.facebook.com/CulturaeTurismoMG/

 

Guanduo venceu o Prêmio Marco Antônio Araújo com o álbum Música Disfarçada de Gente; Celso Adolfo venceu o Prêmio Flávio Henrique com o álbum Remanso de Rio Largo.

 

O BDMG Cultural apresenta o resultado dos editais de música Prêmio Marco Antônio Araújo e Prêmio Flávio Henrique 2020: o duo mineiro Guanduo venceu a premiação instrumental com o álbum Música Disfarçada de Gente e o músico Celso Adolfo venceu a premiação de canção com o álbum Remanso de Rio Largo; ambos trabalhos lançados em 2019. A comissão de seleção foi formada pela cantora e compositora Déa Trancoso, pelo cantor e compositor Sérgio Santos e pelo jornalista João Paulo Cunha.

Prêmio Marco Antônio Araújo
Desde 2013, a premiação tem como objetivo reconhecer os trabalhos de música instrumental e independente. Este ano, o Prêmio Marco Antônio Araújo elege o álbum Música Disfarçada de Gente, do Guanduo. Gravado no Brasil e na Alemanha, o trabalho foi lançado em 2019 e traz novas matizes instrumentais à composição do duo, com a participação de 16 instrumentistas do Brasil, Alemanha, Argentina, Venezuela e República Tcheca. Sedimentado nas raízes da música popular brasileira, o repertório dialoga com o frevo, o samba, o choro e a capoeira.

Formado pelos músicos mineiros Juliano Camara e Eduardo Pinheiro, Guanduo lançou o primeiro trabalho, o disco Inventos, em 2015. No mesmo ano, o duo foi um dos vencedores do 15º Prêmio BDMG Instrumental. O início da trajetória internacional começou em 2017, com concertos em Portugal, França, República Tcheca, Polônia e Alemanha.

O desejo do duo ao fazer o álbum Música Disfarçada De Gente era corresponder. “Ao conquistar o Prêmio Marco Antônio Araújo, o sentimento de correspondência foi o que veio mais forte. Já deu vontade de ligar para cada um dos artistas que abraçaram a nossa ideia nessa produção”, relata Eduardo Pinheiro.

“O prêmio é um sinal aberto para o Guanduo; um ’sigam adiante, pois caminho há de haver’ em tempos sombrios para a cultura brasileira. É um fôlego para pensar num novo disco, um atestado que tem gente que aprecia todo o amor e cumplicidade que esse trabalho carrega em si”, completa o músico.

Muitos dos artistas envolvidos no álbum Música Disfarçada de Gente são também autores e produtores musicais, como Rafael Martini, Lucas Telles, Ian Guest, Arcomusical Brasil, Pedro Franco, Alexandre Andrés, Rafael Dutra, Joaquim Santos e Márcio Bahia. “A cena instrumental mineira é um expoente e cresce a braçadas. Minas Gerais é um berço de músicos inventivos e competentes! Deve ter alguma coisa nas nossas águas. Nos sentimos muito agraciados de reunir distintas gerações e perfis da produção instrumental nesse disco”, ressalta Eduardo Pinheiro.

Prêmio Flávio Henrique
Dedicado a valorizar trabalhos autorais de canção brasileira e de produção independente, de cantoras e cantores mineiros, a terceira edição do Prêmio Flávio Henrique elege o álbum Remanso de Rio Largo, do cantor, compositor e violonista Celso Adolfo. O nome Remanso de Rio Largo é verso de uma canção cantada pelo personagem Siruiz na obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. O álbum de mesmo nome apresenta 16 músicas inspiradas no livro Sagarana, com histórias que saíram das páginas escritas por Rosa e voltaram na forma de música por Celso Adolfo.

O músico começou a compor o trabalho em abril de 2012, por ocasião da inauguração do Museu Sagarana, em Itaguara (MG), que foi criado para homenagear o escritor mineiro Guimarães Rosa. Após sete anos, Celso Adolfo lança Remanso de Rio Largo, com tiragem inédita de 3 mil exemplares. O álbum foi produzido por Celso em parceria com Robertinho Brant e conta com a participação de Leo Minax nos vocais.
Mineiro de São Domingos do Prata, Celso Adolfo iniciou a trajetória musical em 1983 com o LP Coração Brasileiro, produzido por Milton Nascimento. Remanso de Rio Largo é o nono trabalho solo da sua carreira.

“O reconhecimento renova os ânimos, e ter o meu nome ligado ao nome de Flávio Henrique, por esta premiação criada pelo BDMG Cultural, é uma honra muito diferente que experimento agora”, diz Celso Adolfo. O músico ainda salientou, “quando eu achava que o meu ano artístico de 2020 estava liquidado por causa do isolamento a que estamos submetidos (e que eu respeito integralmente), esta notícia me deu uma sacudida inacreditável. Ter ganhado o Prêmio Flávio Henrique, especialmente nas condições atuais, me ajudou (e como!) a ver que minha cabeça está fora d’água”.

Para o artista, a música mineira música é constantemente rica e muita variada. “Todos os gêneros são praticados entre nós. Pelo lado harmônico, é muito poderosa a imaginação dos nossos instrumentistas/compositores. Dos meus amigos que vêm lá dos 1970, Juarez Moreira é um guia que eu tenho, não para imitar, o que seria impossível, mas porque tem um amor ao violão que coincide com (e provoca) o meu”, completa Celso Adolfo.

BDMG Cultural
O Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG Cultural é uma organização sem fins lucrativos que atua de maneira multidisciplinar para fomentar, registrar e divulgar os processos culturais em Minas Gerais nas áreas das artes visuais, conhecimento e música. Com sede em Belo Horizonte e abrangência estadual, o BDMG Cultural é mantido pelo BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais desde 1988.

O BDMG Cultural integra o Circuito Liberdade, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Prazo para envio das informações e listas de beneficiários por e-mail vai até 15/6.

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O #ARteSalva é uma rede solidária formada entre Governo de Minas, iniciativa privada e entidades da sociedade civil para dar suporte emergencial a profissionais e comunidades em maior vulnerabilidade no momento. Essa campanha visa garantir proteção aos atores da cadeia produtiva da cultura e do turismo que foram muito afetados pela crise financeira decorrente da pandemia do Coronavírus e que se encontram em situação vulnerabilidade social.

O objetivo é atender os profissionais da Economia Criativa de Minas Gerais, os realizadores e empreendedores da Cultura e Turismo do estado. Outra finalidade é a atenção aos povos e comunidades tradicionais que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade. A campanha visa arrecadar donativos, especialmente cestas básicas e produtos alimentícios, para distribuir a estes segmentos, para a garantia da segurança alimentar desse público.

É necessário que os pedidos de doações sejam feitos no formato de listas, por meio das associações, sindicatos, entidades ou segmentos, com envio ao respectivo Conselho/Comissão, conforme indicado abaixo. Não serão aceitos pedidos individuais. O envio das informações deve ser feito até o dia 15/6, para melhor sistematização dos dados e adequação logística.

Enquanto um processo colaborativo com a sociedade civil, compreendeu-se que os Conselhos Estaduais são os órgãos responsáveis por validarem as listagens recebidas de comunidades, grupos e instituições a serem contempladas. Esse processo visa referenciar os conselhos como instâncias de governança e legitimar a participação da sociedade civil em parceria com o Estado, considerando que os conselhos são instituídos por lei e seus os membros são eleitos para representar seus segmentos. A construção desse processo junto aos conselhos traduz o respeito à autonomia das comunidades e setores da arte e do turismo em estabelecer as necessidades de atendimento, em diálogo com seus representantes que compõem os conselhos.    

Dessa forma, ficam referenciados os seguintes conselhos para levantar, receber e validar as listagens dos atendidos pela campanha: o Conselho Estadual de Cultura – CONSEC; o Conselho Estadual de Turismo - CET; o Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – CONEPIR; e a Comissão Estadual de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – CEPCT.

Para envio de listas são disponibilizados os seguintes e-mails de acordo com cada Conselho/Comissão:

Área: Cultura
Consec
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Área: Turismo
CET
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Área: Povos e Comunidades Tradicionais
CEPCT
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Área: Igualdade Racial
CONEPIR
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

As listas devem ser organizadas por segmentos e/ou entidades da sociedade civil. No e-mail, é necessário informar o seguinte:

  • Nome da comunidade/ instituição que organizou a listagem
  • Número de beneficiários
  • Município
  • Nome, e-mail e telefone do responsável por elaborar a listagem
  • Nome, endereço e telefone dos beneficiários finais

Prazo para envio das informações por e-mail: 15/6/2020

 

De 11 a 17 de maio acontece a #MuseumWeek 2020, primeiro festival internacional dedicado às instituições nas mídias sociais.

 

A #MuseumWeek 2020, ação mundial promovida pelas instituições culturais nas mídias sociais, vai reunir entidades que, durante uma semana, oferecerão conteúdo digital com o lema “togetherness – 7 days, 7 themes, 7 hashtags”. Em português, o lema foi traduzido oficialmente como “União - 7 dias, 7 temas, 7 hashtags”. De acordo com a organização do evento, mesmo com a crise gerada devido à pandemia, a ação foi mantida e redirecionada, no sentido de incorporar a realidade que estamos vivendo e fortalecer o sentimento de conexão global.

Os museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) fazem parte dessa iniciativa. Entre os dias 11 e 17 de maio, as redes sociais do Museu Mineiro, Casa Guimarães Rosa, Casa Alphonsus de Guimaraens, Museu dos Militares Mineiros e do Centro de Arte Popular terão posts especiais com as hashtags do festival.

Na segunda-feira (11/5), os profissionais que atuam na linha de frente da luta contra o coronavírus serão homenageados com a hashtag #HeroesMW. Na terça-feira (12/5), a hashtag será #CultureInQuarantineMW, incentivando as pessoas em confinamento a recriar obras de arte a partir de objetos e pessoas de sua própria casa. Já na quarta-feira (13/5), o tema principal será #togetherMW, um tributo à coletividade e aos esforços conjuntos. O dia de relembrar exposições, eventos culturais e melhores momentos em museus e instituições afins será celebrado quinta-feira (14/5), com #MuseumMomentsMW. A sexta-feira (15/5) será dedicada às mudanças climáticas com #climateMW e, no sábado (16/5), será utilizada a hashtag #technologyMW, dedicada à tecnologia que ajuda a criar laços entre as pessoas e a ultrapassar esse momento difícil. A semana terminará no domingo (17/5), com um dia dedicado a #dreamsMW, que incentiva o compartilhamento de planos, projetos e sonhos de construir um futuro melhor.

Esta edição da #MuseumWeek conta com o apoio da UNESCO e também da Europa Nostra. Em 2015, a Conferência Geral da UNESCO emitiu uma “Recomendação” voltada à proteção e à promoção dos museus e das coleções, enfatizando especialmente sua diversidade e seu papel na sociedade. Para a UNESCO, os museus são essenciais e inestimáveis na promoção do patrimônio, da diversidade e do diálogo intercultural. Outra novidade é que, neste ano, as hashtags serão usadas também em português. Por exemplo, ao lado de #ClimateMW, tema do dia 15 de maio, poderá estar também #ClimaMW. 

Confira as hashtags 2020: #Togetherness #MuseumWeek #MuseumsForCulture #MuseumsFromHome #StayHome #ShareCulture

11 de maio: #HeroisMW
12 de maio: CulturanaQuarentenaMW
13 de maio: #JuntosMW
14 de maio: #MomentosMuseuMW
15 de maio: #ClimaMW
16 de maio: #TecnologiaMW
17 de maio: #SonhosMW

Secretário Leônidas Oliveira esclareceu dúvidas sobre ações e planos de enfrentamento à crise.

Como planejar a atividade turística dos municípios considerando os impactos da pandemia? De que forma os profissionais que tiram seu sustento da cultura e do turismo serão auxiliados pelo governo? Como fazer doações ao movimento Arte Salva? Essas e outras perguntas foram respondidas pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Lêonidas Oliveira, durante a live promovida pela Associação Mineira de Municípios (AMM), transmitida nesta quarta-feira (3/6).

O bate-papo on-line faz parte da série “Diálogo AMM” e, com o tema “Cultura e Turismo: ações emergenciais pós Covid-19”, foi conduzido pela assessora técnica de Cultura e Turismo da AMM, Brenda Grandioso. O secretário Leônidas Oliveira conversou com os participantes e apresentou as medidas e estratégias da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) pra enfrentar a crise causada pela pandemia.

“Lançamos o movimento Arte Salva, que é um conjunto de auxílios emergenciais aos profissionais da cultura e do turismo de Minas Gerais. Entre as medidas estão a entrega de cestas básicas, que foi definida em função das prioridades levantadas; editais para todas as cadeias produtivas dos dois setores, incluindo a realização de mais de mil lives; suporte para solicitação de crédito do Fungetur junto ao BDMG por empresas de turismo e cultura; entre outras estratégias que estão sendo traçadas. Contamos com mais de 50 parceiros para realizar as ações propostas pelo Arte Salva, e pretendemos que elas cheguem a todas as regiões de Minas Gerais”, explicou o secretário.

As doações ao Arte Salva podem ser feitas via Projeto Mesa Brasil Sesc, presencialmente, com entregas no Museu Mineiro ou no Servas, ambos em Belo Horizonte, ou pelo QR Code na imagem abaixo:

Mais informações podem ser conferidas AQUI

Pós-pandemia

Sobre as ações da Secult para o período pós Covid-19, o secretário detalhou a situação atual das atividades turísticas e culturais em todo o Estado. “Minas Gerais está em grande vantagem em relação ao contágio do coronavírus em comparação com seus estados vizinhos e, por isso, já saímos na frente no que diz respeito à segurança das atividades turísticas. É fundamental fazer a transversalidade entre os setores de cultura e turismo em Minas Gerais para recuperarmos e darmos força a ambas as atividades, principalmente porque 70% do turismo mineiro é cultural e, inevitavelmente, uma área ‘puxa’ a outra. Para isso, vamos intensificar o marketing dos destinos turísticos mineiros, incentivar as trocas entre municípios vizinhos, fortalecer o intercâmbio entre cidades mais próximas, e contamos com a parceria da AMM para isso”, comentou Oliveira. 

Estratégias em planejamento

Durante a live, Leônidas Oliveira falou também sobre a articulação da Secult para desenvolver ainda mais a cultura e turismo junto aos municípios mineiros. “Estamos avaliando a ativação do Fundo Estadual de Turismo, bem como a elaboração de editais de fomento à cadeia produtiva do turismo. Este é meu desejo e estamos trabalhando para isso. Há planos também para proteger a gastronomia mineira como patrimônio imaterial, e isso é um selo de promoção de destino turístico e cultural para os municípios mineiros. Além disso, colocamos todo o Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais à disposição da AMM, bem como a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, para continuar com as parcerias existentes, pensar em novas e fortalecer a comunicação que volta os olhares às riquezas do turismo e da cultura que fazem parte da história de Minas Gerais”, concluiu o secretário.

O conteúdo da live “Diálogo AMM” com a participação do secretário Leônidas Oliveira está disponível AQUI.  

 

No domingo será exibido o vídeo “Medley Corálico”, do CLMG, em parceria com músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, pelas redes sociais da FCS.

 

Amar e cuidar são palavras que podem sintetizar o que é ser mãe, mas definir a maternidade vai muito além disso porque cada mulher tem sua história, seus aprendizados e descobertas. Pensando na amplitude do significado de ser mãe, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta o “Medley Corálico”, em parceria com mais de 20 músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com a participação do maestro Hernan Sanchez e arranjo musical assinado pelo pianista Fred Natalino.

O vídeo, que reúne um conjunto de seis coros emblemáticos, é uma homenagem às mães e será exibido pelo projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, da Fundação Clóvis Salgado, no próximo domingo, Dia das Mães (10/5), por meio do Facebook e Instagram.  

Além da música executada pelo Coral Lírico e por músicos da Orquestra Sinfônica, o vídeo traz cenas de afeto que representam a maternidade. Filhos, mães e familiares dos artistas participam da homenagem com delicadeza e emoção.

“Só depois que me tornei mãe entendi, de fato, a maternidade e aprendi a valorizar o tanto que a minha mãe, uma musicista que criou três filhas, foi guerreira. Ser mãe é o maior amor e prazer do mundo, mas não é fácil, pois, além da jornada de trabalho, tenho que cuidar da minha filha e da minha casa, criando um ambiente saudável para a família. Por isso, hoje, para mim, o Dia das Mães tem um significado mais especial”, comenta Lara Tanaka, regente associada do Coral Lírico de Minas Gerais.

Repertório
No campo musical, “Medley Corálico” tem a interpretação de três coros de óperas de Giuseppe Verdi: Gloria all’Egito, de Aída; Va, pensiero, de Nabucco e Brindisi, de La traviatta. Completam o arranjo musical: Le voici, da ópera Carmen, de Georges Bizet; An Die Freude, da Nona Sinfonia, de Beethoven; e Halleluja, de O Messias, de Haendel.

#PalácioEmSuaCompanhia
Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto Palácio em Sua Companhia, que tem o objetivo de, durante o período de distanciamento social, levar ao público diariamente a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart e demais atividades culturais, por meio do Facebook, Instagram, YouTube e Vimeo.

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

Espaço vinculado à Secult está sendo readequado para garantir alimentação, higiene e dignidade àqueles mais suscetíveis à pandemia da Covid-19.

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Palco de diversas manifestações culturais que ocorrem em Belo Horizonte, a Serraria Souza Pinto – espaço administrado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), que é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) – vai cumprir uma nova função a partir de agora. O centro de eventos será ponto de referência para abrigar a população em situação de rua da capital durante a pandemia da Covid-19.

Em uma ação articulada entre a Secult, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do projetos Arte Salva e Canto de Rua Emergencial, a Serraria vem sendo reestruturada para receber as pessoas que estão mais vulneráveis à pandemia, bem como às baixas temperaturas registradas durante o outono e inverno em BH.

O espaço interno da Serraria será dividido em praças. Uma delas é a da Saúde, com profissionais avaliando se as pessoas em situação de rua apresentam sintomas de Covid-19. Outra praça, destinada à alimentação, vai distribuir lanches aos moradores. Há, também, a praça de Dignidade, disponibilizando sanitários e ambiente para banho e higienização. E o amparo será ampliado, com profissionais destacados para assistir às questões sociais dos moradores, como documentos, denúncia a respeito de violência e explicações com relação a direitos humanos.

Referência

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a Serraria Souza Pinto foi escolhida por ocupar um local estratégico na cidade. “A região do complexo cultural da Praça da Estação é muito simbólica para todos nós. Agora, mais do que nunca, as pessoas em situação de rua terão esse local como referência de auxílio em um momento tão difícil. Queremos dar a dignidade que essas pessoas merecem em um momento em que a cidade está sem circulação, e os moradores são invizibilizados”, destaca o secretário.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, explica que a iniciativa é transversal e tem foco na população em situação de rua. “Garantir um local para pessoas em extrema vulnerabilidade num cenário de pandemia é de fundamental importância. Vamos trabalhar cada vez mais para atendê-los e garantir a eles um local seguro", afirma.

O projeto “Arte Salva” é uma rede solidária formada pelo governo de Minas Gerais, iniciativa privada e entidades da sociedade civil em prol dos realizadores e empreendedores da Cultura e Turismo do estado. O movimento reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Mais de 50 parceiros se juntam ao movimento Arte Salva, que partiu de uma articulação da Secult com diversos órgãos do governo de Minas, como a Sedese, Secretária de Estado de Saúde (SES), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Servas, Defesa Civil, BDMG, Codemge e todo o sistema de Cultura do Estado. Além de parcerias com empresas, associações, entidades e coletivos da sociedade civil e universidades, como Sesc em Minas e Cruz Vermelha.

Foto: Paulo Lacerda/FCS

 

Conteúdo vai ser disponibilizado nas redes sociais da orquestra.

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais preparou uma homenagem para o Dia das Mães. Ao contrário da tradição de outros anos, quando foram realizados concertos gratuitos e ao ar livre nesta data, em 2020, devido ao necessário isolamento social, a Orquestra chegará à casa do público por meio de vídeo com participação do maestro Fabio Mechetti e de 60 músicos.

Neste presente audiovisual às mamães, após breve mensagem de Mechetti, a Filarmônica apresenta a Valsa da Suíte Vila Rica (1957), do compositor brasileiro Camargo Guarnieri (1907-1993). O número de músicos que participou da gravação diz respeito ao efetivo pedido pela obra. Cada um deles gravou sua participação de casa, ao longo do mês de abril. No processo de edição, as imagens foram reunidas, conforme o andamento da obra.

“Em momento tão desafiador, quando todos precisamos ficar em casa, a Filarmônica de Minas Gerais permanece ao lado de seu público. Nosso vídeo em homenagem às mães, que contou com o empenho e o talento de nossos músicos, cada um de sua casa, reflete o desejo de, neste momento, alimentarmos a alma das pessoas com o melhor da música clássica”, destaca o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

O vídeo será disponibilizado no próximo domingo, 10 de maio, quando se comemora o Dia das Mães, nas redes sociais da Orquestra (YouTube, Instagram e Facebook) e no site www.filarmonica.art.br

Fotos: Bruna Brandão/ Rafel Motta 

Quadrinistas Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado constroem cenas cotidianas de amor e afeto.

Ação Dia dos Namorados Casa Fiat de Cultura Amor em Tempos Modernos Quadrinho Beca Prado

Ação Dia dos Namorados Casa Fiat de Cultura Amor em Tempos Modernos Quadrinho Beca Prado

A Casa Fiat de Cultura, espaço que integra o Circuito Liberdade,  prepara uma ação especial para celebrar o amor e o Dia dos Namorados. Entre os dias 8 e 12 junho, o espaço cultural vai realizar a série “Amor em Tempos Modernos”, que apresentará uma história em quadrinhos por dia, retratando temas cotidianos das relações e seus afetos, com diferentes técnicas de desenho e ilustração. O público poderá acompanhar a ação no Instagram (instagram.com/casafiatdecultura) e no Facebook (facebook.com/casafiatdecultura). As tirinhas são de autoria das quadrinistas: Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado, que integraram a exposição “Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas”, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ, em 2018.

A difusão dos quadrinhos no Brasil mostrou que esse formato vai além das famosas histórias de heróis, tão famosos no exterior. Aqui, as obras retratam cenas do cotidiano e ganham traços que marcam um estilo muito próprio de cada artista.

Para a série “Amor em Tempos Modernos”, as quadrinistas preparam tirinhas que usam técnicas de aquarela, pintura digital, ilustração, lápis de cor, carvão e técnicas mista, aproveitando as possibilidades criativas das ferramentas digitais. O uso de técnicas diversas não deixa de ser uma analogia às próprias características do amor: sentimento de muitas facetas, fundamental em diferentes tipos de relações e com diferentes formas de expressão.

Nas histórias, que terão o amor como fio condutor, as quadrinistas abordarão temas como o afeto no ato de cozinhar para e com alguém; pessoas que não podem se encontrar durante o isolamento social; e como o tédio e o cotidiano também são parte de uma relação. Serão retratados, ainda, a projeção que acontece nos namoros e como o amor-próprio pode (e deve) ser suficiente.

A gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela, explica que, além de conteúdos artísticos, é muito significativo levar às pessoas histórias de amor e carinho, ainda que por meio das plataformas digitais. “Estamos levando nossa programação ao mundo virtual. Ao mesmo tempo, queremos continuar próximos das pessoas, numa relação de troca e cuidado, que sempre foi a marca da Casa Fiat de Cultura”.

Enquanto muitos autores e estudiosos apontam as fragilidades das relações humanas, a série reflete o quanto compartilhar arte e bons sentimentos pode fortalecer os laços que unem os seres humanos, mesmo que à distância. E qual a importância de falar de amor, no momento em que a maioria das pessoas não pode se encontrar fisicamente? Para Carol Rossetti, o amor é sempre necessário, e existem múltiplas formas de amar. “Em tempos de solidão, é o que nos aproxima e aquece”, defende a artista, que diz, ainda, estar curtindo mais do que nunca a intimidade do casamento.

Rebeca Prado, que vai criar uma história sobre cozinhar, destaca as diferentes formas de demonstrar afeto, seja nas relações de amor, seja nas de amizade. “Cozinhar é um tempo de qualidade que você pode passar com outra pessoa. E existe muito amor quando você prepara algo para alguém. Se o processo puder ser compartilhado, ainda melhor!”

E quem não está em um relacionamento também será contemplado pelas histórias, na tirinha da Line Lemos. “Quando penso em amor, penso em cuidado e prazer. Gostaria que as pessoas dedicassem a si o mesmo cuidado que dão às pessoas que querem bem, e se permitissem estar contentes consigo mesmas”, reflete.

Além de refletirem sobre o amor, as quadrinistas frisam a relevância da expressão artística. A quadrinista Laura Athayde ressalta que fazer arte tem sido a forma de lidar com o isolamento, as incertezas e as preocupações desse momento. “Tentar traduzir meus sentimentos em palavras e imagens me ajuda a botar ordem na cabeça e a me comunicar com as outras pessoas, superando a sensação de solidão. Tendo a buscar o humor nas minhas criações, o que me ajuda a encarar a situação em que nos encontramos com um pouco mais de leveza”. Carol Rossetti completa: “A arte é um meio de expressão, de invenção e de contar história, e é muito bem-vinda nesse momento, em que as pessoas precisam de entretenimento e representação”. Lu Cafaggi destaca os desafios pessoais de fazer arte, já que quebrou um dedo durante a quarentena: “Tive medo de ir ao médico pessoalmente e preferi ser orientada à distância, para cuidar de tudo da melhor forma possível, mas sem colocar a mim e às pessoas que vivem comigo em risco. Estou me recuperando e sigo desenhando gestos e momentos poderosos para a saúde do espírito da gente”.

A Casa Fiat de Cultura integra o Circuito Liberdade, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Casa Fiat de Cultura, espaço que integra o Circuito Liberdade,  prepara uma ação especial para celebrar o amor e o Dia dos Namorados. Entre os dias 8 e 12 junho, o espaço cultural vai realizar a série “Amor em Tempos Modernos”, que apresentará uma história em quadrinhos por dia, retratando temas cotidianos das relações e seus afetos, com diferentes técnicas de desenho e ilustração. O público poderá acompanhar a ação no Instagram (instagram.com/casafiatdecultura) e no Facebook (facebook.com/casafiatdecultura). As tirinhas são de autoria das quadrinistas: Carol RossettiLaura AthaydeLine LemosLu Cafaggi e Rebeca Prado, que integraram a exposição “Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas”, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ, em 2018.

A difusão dos quadrinhos no Brasil mostrou que esse formato vai além das famosas histórias de heróis, tão famosos no exterior. Aqui, as obras retratam cenas do cotidiano e ganham traços que marcam um estilo muito próprio de cada artista.

Para a série “Amor em Tempos Modernos”, as quadrinistas preparam tirinhas que usam técnicas de aquarela, pintura digital, ilustração, lápis de cor, carvão e técnicas mista, aproveitando as possibilidades criativas das ferramentas digitais. O uso de técnicas diversas não deixa de ser uma analogia às próprias características do amor: sentimento de muitas facetas, fundamental em diferentes tipos de relações e com diferentes formas de expressão.

Nas histórias, que terão o amor como fio condutor, as quadrinistas abordarão temas como o afeto no ato de cozinhar para e com alguém; pessoas que não podem se encontrar durante o isolamento social; e como o tédio e o cotidiano também são parte de uma relação. Serão retratados, ainda, a projeção que acontece nos namoros e como o amor-próprio pode (e deve) ser suficiente.

A gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela, explica que, além de conteúdos artísticos, é muito significativo levar às pessoas histórias de amor e carinho, ainda que por meio das plataformas digitais. “Estamos levando nossa programação ao mundo virtual. Ao mesmo tempo, queremos continuar próximos das pessoas, numa relação de troca e cuidado, que sempre foi a marca da Casa Fiat de Cultura”.

Enquanto muitos autores e estudiosos apontam as fragilidades das relações humanas, a série reflete o quanto compartilhar arte e bons sentimentos pode fortalecer os laços que unem os seres humanos, mesmo que à distância. E qual a importância de falar de amor, no momento em que a maioria das pessoas não pode se encontrar fisicamente? Para Carol Rossetti, o amor é sempre necessário, e existem múltiplas formas de amar. “Em tempos de solidão, é o que nos aproxima e aquece”, defende a artista, que diz, ainda, estar curtindo mais do que nunca a intimidade do casamento.

Rebeca Prado, que vai criar uma história sobre cozinhar, destaca as diferentes formas de demonstrar afeto, seja nas relações de amor, seja nas de amizade. “Cozinhar é um tempo de qualidade que você pode passar com outra pessoa. E existe muito amor quando você prepara algo para alguém. Se o processo puder ser compartilhado, ainda melhor!”

E quem não está em um relacionamento também será contemplado pelas histórias, na tirinha da Line Lemos. “Quando penso em amor, penso em cuidado e prazer. Gostaria que as pessoas dedicassem a si o mesmo cuidado que dão às pessoas que querem bem, e se permitissem estar contentes consigo mesmas”, reflete.

Além de refletirem sobre o amor, as quadrinistas frisam a relevância da expressão artística. A quadrinista Laura Athayde ressalta que fazer arte tem sido a forma de lidar com o isolamento, as incertezas e as preocupações desse momento. “Tentar traduzir meus sentimentos em palavras e imagens me ajuda a botar ordem na cabeça e a me comunicar com as outras pessoas, superando a sensação de solidão. Tendo a buscar o humor nas minhas criações, o que me ajuda a encarar a situação em que nos encontramos com um pouco mais de leveza”. Carol Rossetti completa: “A arte é um meio de expressão, de invenção e de contar história, e é muito bem-vinda nesse momento, em que as pessoas precisam de entretenimento e representação”. Lu Cafaggi destaca os desafios pessoais de fazer arte, já que quebrou um dedo durante a quarentena: “Tive medo de ir ao médico pessoalmente e preferi ser orientada à distância, para cuidar de tudo da melhor forma possível, mas sem colocar a mim e às pessoas que vivem comigo em risco. Estou me recuperando e sigo desenhando gestos e momentos poderosos para a saúde do espírito da gente”.

A Casa Fiat de Cultura integra o Circuito Liberdade, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

 

Um dos mais brilhantes letristas do Brasil, Aldir Blanc morreu aos 73 anos, no Rio de Janeiro. O compositor teve parcerias inesquecíveis com artistas mineiros.

 

A Rádio Inconfidência preparou uma homenagem especial à vida e obra de Aldir Blanc, um dos maiores compositores brasileiros, por meio de programa que vai ao ar novamente neste sábado (9/5), às 18h. Aldir Blanc tinha 73 anos e foi mais uma vítima da Covid-19, vindo a falecer no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio. Ele deixa composições que, eternizadas nas vozes de grandes artistas, marcaram a história de várias gerações.

Aldir Blanc Mendes nasceu no Rio de Janeiro, em 2 setembro de 1946. Em 1966, ingressou na Faculdade de Medicina. Em 1973, abandonou o curso para se dedicar exclusivamente à música, tornando-se um dos mais importantes compositores de MPB.

Foi com seu grande amigo mineiro João Bosco que Aldir Blanc formou uma das duplas mais afinadas da MPB. A parceria entre eles nasceu em 1970, quando João Bosco ainda cursava Engenharia em Ouro Preto. Um rapaz chamado Pedro Lourenço viu João Bosco tocar violão e comentou que um amigo do Rio faria letras perfeitas para suas canções. Em duas semanas, Aldir Blanc ia a Ouro Preto para conhecer João Bosco – da primeira fornada de músicas da dupla já saíam “Angra”, “Agnus Sei” e “Bala com Bala”.

A primeira gravação em conjunto veio dois anos depois, com o "Disco de Bolso", compacto lançado pelo jornal O Pasquim, com produção de Sérgio Ricardo. O lado A trazia a gravação de estreia de "Águas de Março", de Tom Jobim, e o lado B, “Agnus Sei", parceria inicial da dupla, registrada na voz de João Bosco.

A dupla também ganhou vários registros com vozes femininas, como Simone, Alcione, Zizi Possi e Nana Caymmi, tendo sido presença constante nos discos da imortal Elis Regina.

No início da década de 1980, contudo, os dois resolveram dar um tempo, mas sem deixar a amizade de lado. Nesse período, os Bosco e Blanc estabeleceram outras parecerias. Só com Guinga, Aldir compôs mais de 80 músicas. Com Moacyr Luz, outras 60. A reaproximação Blanc-Bosco veio em 2001, nas gravações do songbook de João Bosco para a Lumiar. Uma união rara de talentos, responsável por cerca de 120 canções, que definiram o que conhecemos hoje como MPB.

Blanc era também cronista, reconhecido pelas bem-humoradas histórias e personagens da Zona Norte do Rio. Publicou vários livros e contribuiu, ainda, com crônicas para os jornais O Dia, O Estado de São Paulo e O Globo. Blanc batizou também um dos mais tradicionais blocos do Rio, o "Simpatia é Quase Amor", que desfila há anos em Ipanema, na Zona Sul.

O programa especial da Inconfidência em homenagem a Aldir Blanc apresentará sucessos como “Dois pra lá dois pra cá”, “Bala com Bala”, “O Bêbado e a Equilibrista”, “Caça à Raposa”, “Rancho da Goiabada”, “Corsário”, “Incompatibilidade de Gênios”, “Querelas do Brasil”, “Resposta ao Tempo”, e muitos outros. O especial, que teve produção de Pedro Henrique Vieira e apresentação de Walesca Falci, foi ao ar pela primeira vez durante a semana e será reprisado neste sábado (9/5), às 18h.

A Rádio Inconfidência integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que está vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Rede Inconfidência de Rádio
AM 880 - FM 100,9 - OC 6010
inconfidencia.com.br

Foto: Divulgação

Resultado de parceria entre APM e Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, a programação em Minas destaca questões relevantes do cenário arquivístico mundial.

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O Arquivo Público Mineiro (APM) participa, entre os dias 8 e 14 de junho, da 4ª Semana Nacional de Arquivos, com programação variada e inteiramente virtual, em suas redes sociais. O evento é de iniciativa do Arquivo Nacional e da Fundação Casa de Rui Barbosa, em parceria com instituições arquivísticas de todo o país. Ele é realizado na semana em que se comemora o Dia Internacional dos Arquivos (9 de junho)estabelecido pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA).

O tema central deste ano, “Empoderando a sociedade do conhecimento”, norteou a programação do APM, que abre a semana, no dia 8/6, com a live Arquivos Públicos Estaduais: panorama atual, horizontes e expectativas, realizada por representantes de arquivos públicos estaduais. O diretor do APM, Thiago Veloso, ressalta a importância deste debate. “Será um momento em que gestores de diversas regiões do país terão a oportunidade de discutir diretrizes para o fortalecimento e a legitimação das instituições enquanto instrumentos de transparência administrativa e de apoio às tomadas de decisões”, destaca.

No dia 9/6, os 300 anos de Minas Gerais serão abordados na live realizada com Márcia Almada e Rodrigo Monteiro, dois historiadores renomados no cenário nacional. Eles apresentarão o Discurso Histórico e Político do Conde de Assumar, documento escrito pelo primeiro Governador da Capitania de Minas Gerais, após a repressão à Revolta de Felipe dos Santos, ocorrida em junho de 1720, e cujo manuscrito original é guardado pelo Arquivo Público Mineiro.

Na sequência, no dia 10/6, serão apresentadas as experiências do projeto Making the Future, que tem democratizado o acesso ao patrimônio documental do Arquivo Público da Irlanda do Norte (Public Records Office of Northern Ireland). A participação será da diretora criativa do projeto, a brasileira Laura Aguiar, que vai abordar a questão de como os arquivos podem se tornar ainda mais acessíveis e inclusivos no século 21.

Encerrando a semana, nos dias 11 e 12/6, o APM realiza dois painéis temáticos. O primeiro, sobre a conservação de acervos enquanto ferramenta de transparência pública, será mediado pela coordenadora de Conservação de Documentos do APM, Flávia Carolina Andrade. O segundo, sobre a importância da gestão documental para o fortalecimento das democracias no século 21, terá participação de Renato Pinto Venâncio, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-superintendente do APM.

O Arquivo Público Mineiro é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Mais informações sobre a programação:

Instagram: instagram.com/arquivopublicomg

Facebook: facebook.com/arquivopmineiro

Canal no Youtube

 

Modelo que permite interação com municípios para elaboração de políticas públicas também é fonte de informações confiáveis para turistas.

 

A eficiência da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) no tratamento de dados sobre turismo, na parceria com os municípios mineiros e Instâncias de Governança Regionais (IGRs) para atualizar informações on-line, e na interatividade com turistas de diversas localidades, chamou a atenção do setor em nível nacional. Nesta quarta-feira (6/5), áreas técnicas da pasta apresentaram, para representantes do Ministério do Turismo e gestores de órgãos públicos oficiais de turismo de 14 estados do Brasil, o funcionamento da Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

A apresentação, que contou com a participação de cerca de 40 pessoas, aconteceu por meio de videoconferência e teve a abertura feita pelo secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão. “Para nossa Secretaria é uma honra apresentar a vários estados brasileiros o modelo de trabalho que norteia as políticas públicas de Minas Gerais para promover, valorizar e potencializar o turismo e todas as atividades vinculadas ao setor. Em tempos de crise, é preciso unir esforços, pensar coletivamente e compartilhar boas ideias para que, juntos, possamos ver o turismo ganhar fôlego para sua retomada, que será um dos principais pilares de recuperação econômica e social não só para Minas Gerais, como também para todo o país”, afirmou.

As funcionalidades da plataforma, que pode ser cedida gratuitamente a secretarias e órgãos públicos de turismo, foram explicadas passo a passo, bem como os benefícios que podem ser alcançados: sistema simples, intuitivo, com boa navegabilidade e com acesso facilitado por diversos tipos de equipamentos eletrônicos; segurança da informação com preservação do conteúdo para Estado, IGRs e municípios; base ilimitada de conteúdos para criação ágil de websites promocionais e geração de conteúdo para planejamento de atividades, além do controle de pendências por meio de um painel geral para facilitar a concentração de esforços.

Além disso, os participantes conheceram, também, funcionalidades específicas e personalizáveis como gestão de usuários e níveis de acesso específicos, cadastro, controle e acompanhamento de inventário, fluxo de aprovação com status, histórico de alterações, relatórios sintéticos e analíticos, entre várias outras possibilidades.

Portal Minas Gerais

Na prática, a Plataforma Integrada do Turismo (PIT) é visualizada no Portal Minas Gerais e no perfil do Instagram @visiteminasgerais, que promovem o estado como destino e interligam toda a rede do turismo mineiro, com a vantagem de estreitar a relação entre turistas e equipamentos turísticos. O portal tem como alicerce o Inventário da Oferta Turística, que é alimentado na PIT pelos municípios e IGRs mineiros e se configura como o principal instrumento de levantamento, identificação e registro da oferta turística municipal.

A inserção dos dados do Inventário, além de ser condição obrigatória para a participação de municípios na Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, conforme Resolução Secult 16/2020, permite que a plataforma mantenha informações atualizadas sobre infraestrutura de apoio ao turismo, serviços e equipamentos turísticos e atrativos de todo o estado. Isso reflete não só em uma base de dados confiáveis para o turista, como também norteia as políticas públicas da Secult para a promoção do turismo e para combate a possíveis ameaças ao setor.

Atualmente, o Portal Minas Gerais concentra mais de 12 mil equipamentos turísticos, cerca de cinco mil atrativos turísticos, mais de 31 mil formulários aprovados, mais de dois mil eventos turísticos, e conta com a participação de mais de 600 municípios e das 47 IGRs. Todo o trabalho para coleta e inserção dos dados pelos municípios regionalizados conta com a colaboração dos gestores das IGRs que orientam, verificam e aprovam os formulários, antes da validação da Secult, o que dá aos usuários maior confiança no uso das informações.

Plataforma Integrada de Turismo

A PIT é uma ferramenta concebida pela Secult e tem o objetivo de permitir a gestão eletrônica dos municípios através da metodologia do Inventário da Oferta Turística. A solução sistêmica reduz a tramitação de papel, fornece uma base de informações para o planejamento, gestão e promoção da atividade turística na localidade, além de possibilitar e facilitar a criação de websites promocionais ao órgão, empreendedores e demais agentes que utilizarem a ferramenta.

Espetáculo será exibido no projeto Diversão em Cena ArcelorMittal, no dia 7 de junho, domingo, às 16h

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O grupo Tiquequê é uma das atrações confirmadas do Projeto Arte Salva e promete levar muita diversão e música para as crianças neste domingo (7/6). A apresentação, que será realizada a partir das 16h, dentro do projeto Diversão em Cena ArcelorMittal online, vai reunir alguns dos maiores sucessos da banda, como “Barulhinho, Barulhão”, “Bota ovo” e “Se eu fosse”, além de músicas do repertório recente, como “Todo dia” e “Festa na Floresta”. A apresentação ocorrerá no Instagram @diversaoemcenaFacebook e YouTube.

A partir desta semana, durante as lives do Diversão em Cena, será disponibilizado um QR Code para realização de doações a artistas de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação também integra o Arte Salva, projeto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que consiste na captação de insumos (cestas básicas, máscaras e recursos financeiros) para repasse aos artistas mineiros que se encontram em situação vulnerável no período de pandemia. Mais de 50 representantes do poder público, iniciativa privada e instituições da sociedade civil participam da ação. A Fundação ArcelorMittal também fará a doação de 100 máscaras face shield para o projeto.

Grupo Tiquequê

Formado por Diana Tatit, Bel Tatit, Angelo Mundy e Wem, o quarteto faz sucesso nos palcos e na internet. Com um espetáculo dinâmico, eles encantam crianças com suas músicas autorais e apostam em uma mistura de linguagens artísticas.

Diversão em Cena

Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

 

Atividade gratuita será realizada na sexta-feira (8/5), por meio de videoconferência.

 

Com a proposta de levar uma diversidade de conteúdos culturais para o público durante o período de distanciamento social, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza uma edição diferente do Clube de Leitura de Quadrinhos. Nesta sexta-feira (8/5), haverá um encontro online com o tema “Leituras na Quarentena”. A atividade é gratuita e será realizada a partir das 19h.

Mediado pelo servidor Afonso Andrade, o objetivo da atividade é ampliar o diálogo com o público a respeito do que cada um está lendo ao longo da quarentena. Ao todo, serão 20 vagas disponibilizadas. Os interessados devem enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Em seguida, receberão um link para acessar a plataforma de videoconferência Jitsi meet.

De acordo com a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Alessandra Gino, essa atividade é uma importante ferramenta, já que seu objetivo é, além de estimular a leitura, aproximar o público e a Biblioteca Estadual, mesmo em períodos de isolamento social.

“O Clube é uma ação que nos permite mostrar ao público uma variedade enorme desse estilo literário. Agora, com as medidas adotadas para combater a Covid-19, nosso trabalho se volta para o repertório de nossos leitores. É muito importante, também, saber o que cada um tem lido e criar uma rede de trocas”, comenta.

A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto> Afonso Andrade/ Biblioteca Estadual

Bate-papo online vai abordar, entre outros assuntos, desafios como técnicas de efeito e maquiagem

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) convida para a segunda live do curso de curta-metragem do Núcleo de Arte, intitulada “Teatro, horror, violência e cinema: bate-papo sobre os 15 anos do Teatro do Dragão”.

A transmissão, que será realizada na sexta-feira (05/06), às 16h, no perfil do Instagram do professor Ricardo Macêdo (@nocceteipsum), vai contar com a participação da diretora, dramaturga e pesquisadora teatral, Luciane Trevisan.

O bate-papo vai perpassar pelos desafios do gênero horror no cinema e no teatro, como as técnicas de efeito e maquiagem, além da história do Teatro do Dragão, grupo teatral ligado ao estudo de procedimentos que buscam retratar com a máxima veracidade cenas violentas.

 

Boletim divulgado quinzenalmente na Internet é produzido por meio de coleta e análise de dados de diferentes segmentos turísticos.

 

Empenhada em acompanhar de perto os impactos da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Observatório de Turismo de Minas Gerais (OTMG), divulga o “Boletim do Turismo – Impacto do Coronavírus em Minas Gerais”. A publicação, divulgada quinzenalmente no site do OTMG, reúne dados monitoráveis e de pesquisas espontâneas da cadeia turística no estado.

Produzido pelo Núcleo de Pesquisa e Estatística da Superintendência de Políticas do Turismo da Secult, o Boletim teve sua primeira edição divulgada em 22 de abril (acesse aqui). Nesse levantamento inicial, foram compilados dados sobre a movimentação do Aeroporto Internacional de Confins, com a quantidade de voos confirmados e cancelados durante o período de 7 a 13 de abril, indicativos sobre o setor hoteleiro e de serviços e as expectativas em relação ao fim da pandemia.

De acordo com a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, a divulgação do boletim para o público é uma iniciativa fundamental para que toda a cadeia turística do estado entenda, de forma mais sistematizada, os impactos da pandemia. “Todos os indicativos compilados nesse documento funcionam como um termômetro para compreendermos como temos sido afetados pela pandemia. E é por meio do Boletim que passamos o atual retrato do setor para os empreendedores do turismo, entidades e demais interessados na área”.

A subsecretária também destaca que a elaboração do Boletim tem forte relação com as políticas públicas do Turismo que podem vir a ser adotadas no médio e no longo prazo. “O monitoramento dos dados é muito importante para a Secult, já que eles vão nos indicar a movimentação da cadeia turística, quais áreas têm sido mais afetadas, as que estão conseguindo manter suas atividades. O entendimento desse cenário vai nos ajudar a elaborar, de forma ainda mais consistente, as políticas públicas necessárias para o Turismo ao longo do tempo”, conclui Marina Simião.

Impacto em números

Dados obtidos por pesquisa realizada pelo Sebrae sobre a atividade econômica do trade turístico durante a segunda quinzena de março também estão reunidos na pesquisa. Os números levantados condensam a atuação dos pequenos negócios durante a pandemia e como a paralisação das atividades impactou na rotina orçamentária das empresas. Outro dado apresentado é a porcentagem de empresários que solicitaram crédito ou precisaram reduzir o quadro de funcionários.

O Boletim também aponta para as expectativas dos brasileiros em relação ao período de pós-pandemia. Em pesquisa realizada com visitantes do blog Falando de Viagem, mais da metade dos entrevistados (52,1%), afirmaram o interesse em fazer alguma viagem após o fim do distanciamento social. Já 37,7% dos internautas só vão se sentir seguros em marcar uma nova viagem após dois a quatro meses, mesmo com a normalização das atividades.

Pesquisa realizada peloFórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) indica que 96% dos hotéis pretendem reabrir até julho deste ano. A retomada gradual dos serviços no estado pode ser reforçada pelo programa Minas Consciente – retomando a economia do jeito certo. A iniciativa, lançada pelo Governo de Minas Gerais em 28 de abril, apresenta protocolos sanitários para que os municípios retomem suas atividades econômicas, impactando, também, no turismo.

Comparativos

Já a segunda edição do Boletim, publicada nesta quarta-feira (6/5), analisa o período de 24 a 29 de abril (Acesse aqui). O documento traz o índice de isolamento social em Minas Gerais, obtido por meio do aplicativo InLoco, e uma estimativa de voos realizados em Confins, de acordo com levantamento prévio realizado pelo site Fight Radar. Outro indicativo é a quantidade de assentos em voos domésticos, dado disponibilizado pela Anac e pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).

Na primeira edição de maio do Boletim também está o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), obtido em pesquisa realizada pela  Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e que faz um panorama da percepção e das expectativas do empresariado entre os meses de março e abril.

Análise e interpretação

A reunião de todos os dados que constam no Boletim é proveniente de um trabalho minucioso de pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa e Estatística da Secult. Com diversas fontes consultadas, como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de sites e blogs especializados em Turismo, os números são cruzados e interpretados de acordo com a demanda de cada segmento analisado.

Essa metodologia permite, por exemplo, que a Secult possa sintetizar o volume enorme de dados que estão sendo gerados nesse período de pandemia. É também por meio dessa coleta sistêmica de informações que são estabelecidos parâmetros de monitoramento. No caso da taxa de ocupação hoteleira, é possível acompanhar a evolução da situação em Minas Gerais, ao se comparar dados vigentes com os meses anteriores e também com o mesmo mês do ano anterior.

Além do “Boletim do Turismo – Impacto do Coronavírus em Minas Gerais” o OTMG também disponibiliza em seu site  outros boletins referentes ao trade turístico do estado e a cadeia do setor. São dados que esmiúçam atividades ligadas à aviação civil, ao mercado de trabalho, a segmentos específicos do turismo de Minas e aos resultados obtidos por meio da implantação das políticas públicas para o setor.

Vídeos de artistas, textos curatoriais, lives e troca virtual de “correspondências artísticas” marcam a nova programação digital da FCS

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) dá continuidade ao projeto Palácio Em Su Companhia com conteúdo inédito desenvolvido pela Gerência de Artes Visuais da FCS. As postagens, por meio do Facebook, Instagram e YouTube da instituição, propõem novas reflexões acerca dos universos artísticos por meio de diversos eixos temáticos e ampliam a mediação cultural das artes visuais com seu público e com novos públicos, bem como democratizam o acesso à história da arte contemporânea por meio digital.

 

A programação conta com vídeos produzidos por artistas, textos curatoriais, reflexões acerca da história de obras e processos de montagem de exposições produzidas pela FCS, e até mesmo uma troca de cartas virtuais entre a instituição e artistas que já expuseram na casa. O projeto também compreende transmissões de lives pelo Instagram, como a conversa realizada com o curador geral do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça, Marcus Lontra, sobre o panorama da exposição que será realizada do Palácio das Artes de forma gratuita tão logo as instruções para o enfrentamento do Covid-19 determinarem os protocolos sanitários para abertura segura da galeria.

Eixo 1: Arte em Sua Companhia
O eixo Arte em Sua Companhia compreende postagens em formato audiovisual criadas por artistas durante o período de isolamento social, divulgados no Youtube e Instagram (IGTV) da Fundação Clóvis Salgado. Os vídeos, gravados pelos próprios artistas, curadores e produtores convidados, têm como norte o questionamento sobre onde e como a voz da arte ressoa durante o período de pandemia. Nesse eixo, o público encontrará reflexões sobre experimentos, incertezas e processos de produção durante esse momento de reinvenção, em que o ritmo se enquadra cada vez mais ao digital. A pergunta “o que você tem feito durante o período de isolamento social?” dá o tom das gravações, com o intuito de explorar o cotidiano daqueles que fazem parte do segmento artístico.

A programação do eixo 2 inclui o trabalho de Efe Godoy, artista de Sete Lagoas que vive e trabalha em Belo Horizonte. Godoy expõe no primeiro vídeo da série Arte em Sua Companhia parte de seu cotidiano de criação, no qual busca a reverberação do afeto, mesmo em tempos de isolamento social. Efe passou pela Escola Guignard UEMG e continua sua formação através de vivências em residências no Brasil e exterior. Algumas dessas vivências transformadoras se deram nos últimos anos, como a participação no Bolsa Pampulha, a residência artística no EAC-Montevideo_UY, a residência Adelina _SP, a participação no Hemiencuentro – Instituto Hemispheric NY University, na Cidade do México, e na mostra VERBO de performance Arte na Galeria Vermelho - SP.

Eixo 2: Reviva uma Obra – Conhecendo a trajetória em Artes Visuais da FCS
Através do suporte da imagem, com postagens pelo Instagram e Facebook da instituição, o eixo Reviva uma Obra trabalha com a memória da instituição, buscando relembrar e celebrar as exposições realizadas pela FCS. As publicações partem da postagem de uma foto com uma obra de algum artista que já passou pelo Palácio das Artes ou pela CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, acompanhado por um texto da Gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, contextualizando, refletindo e propondo questionamentos acerca da obra.

A programação do Eixo 2 consiste no site specific realizado para a exposição Pintura ou fotografia como violência, do artista paraense Éder Oliveira. Esta exposição foi uma das vencedoras do Edital de Ocupação de Artes Visuais da FCS, em 2017. A obra foi feita por Éder Oliveira em um gigante painel, no local, durante a montagem da exposição – e foi doada para o acervo da Fundação Clóvis Salgado. Em texto que acompanha a postagem, Uiara Azevedo reflete sobre a pesquisa e trabalho do artista, que perpassa a identidade cultural brasileira, a miscigenação, e a invisibilidade de povos pretos e indígenas.

Eixo 3: Cartas de Exposição – Uma forma de correspondência
O eixo Cartas de Exposição expõe, por meio de destaque no site da FCS, cartas de artistas que já expuseram no Palácio das Artes e na CâmeraSete. Os textos publicados são respostas à própria FCS, que enviará a cada artista uma carta virtual, convidando-o a contar um pouco da experiência de produzir uma exposição na Fundação Clóvis Salgado.

Trechos da carta serão divulgados no Instagram, acompanhados por imagens da exposição, como chamada ao público e forma de instigar a leitura. De modo a instigar um olhar afetivo em torno do cotidiano, o eixo busca recuperar de forma sensível a experiência da correspondência, que por décadas foi a principal forma de comunicação, desde a invenção da escrita. Das cartas aflitas de Van Gogh para o irmão Théo até as trocadas entre Mário de Andrade e Anita Malfatti durante o Movimento Modernista, as correspondências foram importantes suportes na comunicação entre artistas das práticas de ateliê e registros de processos e memórias. Instigar artistas a se corresponderem com a FCS em tempos de isolamento social, é, sobretudo, uma maneira de retomar a memória das artes visuais através de um mecanismo simples e embebido de simbologia.

 Foto Miniatura: Cena de vídeo do artista Efe Godoy (Divulgação Efe Godoy)
Foto Interior: Exposição Eder Oliveira - Pintura ou Fotografia como Violência, 2017, Galeria Genesco Murta (Divulgação FCS)

 

Programação virtual da Fundação Clóvis Salgado pode ser acompanhada pelo Youtube.

 

A diversidade cultural do Palácio das Artes, que encanta o público há décadas, também está disponível online para levar cultura para dentro das casas dentro desse período de isolamento social. Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) realiza o projeto Palácio em Sua Companhia, que leva ao público a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart e demais atividades culturais, por meio do Facebook, Instagram e YouTube.

A novidade dessa semana é a estreia da mostra on-line Grandes Mestres da Comédia, projeto do Cine Humberto Mauro, que acontecerá entre os dias 7 e 21 de maio, quando serão exibidos 11 filmes dos icônicos Charles Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd. Os filmes serão disponibilizados no YouTube e Vimeo da Fundação Clóvis Salgado – com link de acesso pelo site da FCS (fcs.mg.gov.br). A cada dois dias, a equipe do Cine Humberto Mauro também dará destaque a um dos filmes da mostra por meio das mídias digitais da FCS (Facebook e Instagram).

Na sexta-feira, 8 de maio, de 12h às 14h, por meio do Facebook, será exibido o Curta no Almoço On-line, projeto do Cine Humberto Mauro bastante concorrido que agora ganha sua versão para a internet. Dessa vez, será exibido The Railrodder, dirigido por Gerald Potterton e estrelado por Buster Keaton em um de seus papéis finais no cinema. O filme é um curta-metragem de comédia, de 1965, e entra em diálogo com a mostra Grandes Mestres da Comédia.

Corpos artísticos e homenagem às mães
Artistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes continuarão presenteando o público diariamente com pílulas artísticas exibidas no Instagram e no Facebook. Após o sucesso do vídeo Abraço, produção da Cia. de Dança Palácio das Artes, que transmite delicadeza e afeto em tempos de distanciamento social, será publicado, nesta semana, o vídeo Empatia, protagonizado por Iaiá Drumond (Coral Lírico), Alysson Rodrigues (Orquestra Sinfônica) e Léo Garcia (Cia. de Dança), unindo as expressões dos três Corpos Artísticos. E, para celebrar o Dia das Mães, no domingo, o Coral Lírico de Minas Gerais está preparando uma bela surpresa para homenagear todas as mães.
A Fundação Clóvis Salgado é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Capacitação foi realizada por meio da plataforma de ensino a distância da pasta.

 

Turismo sustentável, gestão e planejamento turístico foram alguns dos temas tratados no curso de Introdução ao Turismo, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). A última turma concluiu o curso em maio, pela plataforma de ensino a distância, com 167 pessoas certificadas até o momento. A emissão de certificado é feita à medida que os participantes concluem a avaliação do curso, requisito que, junto com a nota da avaliação final, é necessário para obter o documento.

A capacitação desta turma, que começou em abril, tem o objetivo de preparar gestores, agentes públicos e privados e demais pessoas interessadas no tema. A carga horária de 30 horas foi dividida em tópicos como cadeia produtiva do turismo; importância do planejamento turístico e participativo; turismo sustentável e gestão e fortalecimento do trabalho regional integrado.

A Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secult foi a responsável por acompanhar e auxiliar os alunos, que tiveram direito a material didático composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos, apresentações infográficos, links e exercícios para fixação do conteúdo.

A superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, explica que a oferta de cursos de capacitação gratuitos e online é uma ação frequente da pasta para incentivar a busca por conhecimento dentro da cadeia do turismo. Ela considera a plataforma de ensino a distância uma ferramenta fundamental, principalmente em tempos de distanciamento social. “É uma área que demanda muito planejamento e atualizações constantes, ainda mais em meio à crise que estamos vivenciando. O curso Introdução ao Turismo foi uma boa oportunidade para quem pode aproveitar o tempo de quarentena para melhorar sua qualificação e se preparar melhor para as oportunidades que virão após as atividades turísticas voltarem. Ficamos felizes com a participação e empenho dos alunos”, concluiu.

Os próximos cursos gratuitos e a distância da Secult previstos para 2020 serão sobre “Marketing Turístico – Estratégias para Promover Meu Destino”; “Elaboração do Plano Municipal de Turismo”, “Regionalização do Turismo”, “Operacionalização do Sistema de Inventário da Oferta Turística de MG” e “Geração de Relatório e Apresentação de Dados: Uso de Ferramentas Gratuitas”. As datas de cada um serão divulgadas no início do segundo semestre deste ano.

Foto Miniatura: Pedro Vilela

 

Trabalho devolverá à cidade histórica de Ouro Preto uma das imagens mais características.

O Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio (Labcor) da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) realizou a elaboração do projeto de restauro do cruzeiro pertencente à capela anexa à Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), localizada na Praça Tiradentes. Parte da cruz, feita em pedra-sabão, sofreu uma queda do alto da capela, no ano de 2017.

O projeto de restauro, feito com a orientação do professor do Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP, Sílvio Luiz Rocha, tem o objetivo de restituir a integralidade da escultura e interromper os processos de degradação, preservando a sua imagem simbólica e documental. A coordenadora do Laboratório, Bianca Monticelli, explica que “o Labcor, além de elaborar o projeto, ficou responsável por fazer essa ponte entre a Ufop e os órgãos responsáveis para sua aprovação. Sob responsabilidade da Ufop, será contratado um profissional de cantaria para a execução da obra, e o Labcor vai acompanhar todo o procedimento”.

A presidente da FAOP, Julia Mitraud, destaca a importância da recuperação da cruz. “Erguida sobre a Capela de Nossa Senhora da Conceição, oratório do Palácio dos Governadores, que teve segundo estudiosos, os ornamentos do plinto do arco do retábulo entalhados pelo Aleijadinho, a cruz da Escola de Minas, como é conhecida, é uma das imagens mais características da cidade. Vindo da Igreja das Mercês de Cima, focaliza-se a capela e o cruzeiro da Escola de Minas, com o Pico do Itacolomi ao fundo, formando um cenário de singular beleza. Esta imagem ficou prejudicada por danos causados por infiltrações ao longo dos anos, o que provocou a queda do cruzeiro e de um dos pináculos laterais da capela após o pouso de uma ave, que serão agora integramente restaurados e reintegrados à paisagem de Ouro Preto”, conta.

O trabalho, que ainda não tem prazo para ser iniciado devido ao período de distanciamento social, será financiado pela Fundação Gorceix. O diretor do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, Hernani Mota de Lima, salienta a parceria entre as instituições. “A restauração da cruz da capela da Escola de Minas finalmente será realizada graças à parceria da FAOP com a Ufop, na elaboração do projeto, e graças ao financiamento da obra pela Fundação Gorceix”, ressalta.

Labcor
Voltado para acervos públicos e particulares, o Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio (Labcor) da FAOP presta serviços no campo da restauração de bens integrados móveis e imóveis, além de laudos técnicos que oferecem diagnósticos das obras. Interessados nos serviços podem entrar em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A Fundação de Arte de Ouro Preto é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Fotos:Filipe Barboza (Ascom FAOP) e Hernani Mota de Lima (Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas)

Capacitação foi realizada por meio da plataforma de ensino a distância da pasta.

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O Movimento “Arte Salva” foi apresentado nessa terça-feira (2/6) a diversos segmentos da Cultura e do Turismo de Minas, durante live que compõe a série #SecultAoVivo, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Participaram os parceiros do projeto, além do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e dos subsecretários Fábio Caldeira (Cultura) e Marina Simião (Turismo).

O #ARteSalva é uma rede solidária formada pelo governo de Minas Gerais, iniciativa privada e entidades da sociedade civil em prol dos realizadores e empreendedores da cultura e turismo do estado. O movimento, em constante construção, reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

Leônidas Oliveira destacou a importância de se buscar mecanismos para minimizar os danos para as atividades e os profissionais mais atingidos pelos efeitos da pandemia, como as bandas de música, os guias de turismo, artistas de circo, comunidades tradicionais, entre outros. “Os profissionais e empreendedores da cultura e do turismo que foram mais duramente atingidos precisam receber proteção e ajuda, e em prol deles formatamos e estamos dando andamento a este projeto”, afirmou o Secretário.

Grijalva Duarte, diretor de Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas, explicou como o Sesc está contribuindo, atuando na estruturação do Centro de Operações, no recebimento de doações de alimentos e higiene pessoal, em suas diversas unidades distribuídas pelo estado, assim como na estruturação tecnológica. “Por meio do QRcode é possível alcançar o Brasil como um todo para o recebimento de doações”, disse.

Editais

Durante a live também foi anunciado o lançamento do “Edital Arte Salva – Fundo Estadual de Cultura”, publicado no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (2/6). Ao todo, serão destinados R$ 2,5 milhões em premiações para artistas independentes, bandas, profissionais do circo e demais realizadores que compõem a cadeia cultural em Minas Gerais.

Por meio desse edital, serão contemplados 1.315 projetos, que receberão um aporte no valor de R$ 1.900,00 cada para a realização e execução de vídeos de expressão artístico-cultural que serão transmitidos em ambiente digital. Serão contemplados projetos em diferentes linguagens, como música, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, patrimônio, literatura e áreas culturais integradas.

Outro edital, que será lançado na próxima semana, destinado a artistas e empreendedores culturais, foi anunciado por Luciano Silva, diretor-executivo da Funarte. Trata-se do Prêmio Funarte Respirarte, de R$ 4 milhões. “Parabenizo o secretário Leônidas Oliveira, sua equipe e também o governo de Minas, pela vanguarda da iniciativa do “Arte Salva”. É um projeto maravilhoso que a cultura tanto precisa. A Funarte se coloca à disposição para ações em conjunto, para que a cultura possa sobreviver e possa ser ajudada nesse momento”, ressaltou Silva.

A importância do #ArteSalva foi discutida também pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Jardim, pela produtora e realizadora cultural Danusa Carvalho, e pelo diretor do Minas Arena, Samuel Lloyd. Samuel revelou o lançamento, ainda em junho, de projeto que beneficiará 500 artistas em Minas, através de lives no Mineirão. “Quem acompanhou a live do Skank pode perceber o poder de encantamento e mobilização que o Mineirão tem. Nossa ideia é usar isso para difundir a música autoral de artistas mineiros”, explicou Lloyd.

Edital #ARtesalva em pauta

A próxima live da série #SecultAoVivo terá como tema o edital #ARtesalva, lançando no dia 2 de junho. A equipe técnica da Secult vai tirar as dúvidas, ao vivo, durante conversa com produtores, agentes culturais, artistas e interessados no assunto. O encontro virtual está marcado para a próxima segunda-feria (8/6),  via plataforma google meet. Fique ligado nas redes sociais da Secult e aqui no site para ter acesso ao link de participação na live.

Todas as lives da série ficam disponíveis no canal da Secult no YouTube. Para conferir esta edição completa, a live está disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=M4wqwSEfamk

A exibição acontece nas redes sociais da Fundação Clóvis Salgado

Cine HumbertoMauro

A Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio do Cine Humberto Mauro, promove a programação on-line da mostra “Curta no Almoço” e disponibiliza, todas as sextas-feiras, diferentes curtas-metragens, de 12h até 14h. O programa integra o projeto #PalácioemSuaCompanhia, e tem o objetivo de levar ao público o repertório do Cine Humberto Mauro, durante o período de distanciamento social, de forma acessível e segura.

As tradicionais sessões, que oferecem curtas nacionais e internacionais reconhecidos e premiados, têm a sua versão on-line disponibilizada na página do Facebook da Fundação Clóvis Salgado – com link de acesso também ao site da FCS. O público tem o intervalo de duas horas para assistir aos curtas escolhidos pela Gerência de Cinema de forma gratuita.

As atividades do Cine Humberto Mauro continuam diante da nova realidade de reclusão e buscam fidelizar um público que pode se interessar pelo curta-metragem e posteriormente prestigiar o 22° FestCurtasBH, previsto para o segundo semestre de 2020.

Na primeira semana do projeto (24/4), foi exibido o curta Angela, de Marília Nogueira (Azurita, 2019), vencedor do Júri Popular do 21° FestCurtasBH e protagonizado por Teuda Bara, atriz e uma das fundadoras do Grupo Galpão.

Próximos filmes

Nesta sexta (1/5), será exibido Songs for Earth and Folk, de Cauleen Smith (EUA, 2013). A Censura é livre e o curta tem 10 minutos de duração. O curta oferece um conjunto de imagens de proporções épicas. Produzido em residência, no Chicago Film Archives, com música de The Eternals.

Já no dia 8/5 a programação conta com The Railrodder, de Gerald Potterton (EUA, 1965), com censura livre e 25 minutos. Curta-metragem é uma comédia de 1965, estrelado por Buster Keaton em um de seus papéis finais no cinema. Após ser seduzido por um grande anúncio de turismo no jornal, um senhor londrino (Buster Keaton) decide conhecer o Canadá. O curta entra em diálogo com a mostra Grandes Mestres da Comédia, a ser disponibilizada também on-line.

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Serviço
Mostra Curta no Almoço

Data: Às sextas-feiras
Horário: 12h às 14h
Exibição: Facebook e site da FCS

 

Inscrições até 22/6; Iniciativa vai contemplar diferentes linguagens, com recursos provenientes do Fundo Estadual de Cultura.

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Com a proposta de apoiar artistas, produtores e empreendedores culturais durante a pandemia da Covid-19, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulga oEdital Arte Salva – Fundo Estadual de Cultura, publicado no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (2/6). Ao todo, serão destinados R$ 2,5 milhões em premiações para artistas independentes, bandas, profissionais do circo e demais realizadores que compõem a cadeia cultural em Minas Gerais.

Por meio desse edital, serão contemplados 1.315 projetos, que receberão um aporte no valor de R$ 1.900,00 cada para a realização e execução de vídeos de expressão artístico-cultural que serão transmitidos em ambiente digital. Serão contemplados projetos em diferentes linguagens, como música, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, patrimônio, literatura e áreas culturais integradas. As inscrições podem ser feitas até 22/6/2020.

A elaboração do edital é fruto de um processo de escuta e diálogo estabelecido pela Secult com várias entidades culturais e coletivos. Os recursos para a consolidação do edital serão provenientes do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que foi descontingenciado integralmente, graças a um esforço da Secretaria junto ao Governo do Estado. Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, essa iniciativa é de extrema importância para o setor cultural.

“O momento é muito delicado para todos nós, a Cultura, em especial, foi a primeira a paralisar suas atividades. Mas não podemos deixar os atores dessa importante cadeia parados. Esse edital é, também, um esforço contínuo para estimular a realização de atividades culturais, mesmo que elas precisem ser executadas em ambientes diferentes, como é o caso do mundo digital”, pontua Leônidas Oliveira.

Sobre o Edital

Os interessados no Edital Arte Salva – Fundo Estadual de Cultura devem inscrever seus projetos por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, disponível neste link. Atenção, é necessário fazer um primeiro cadastro na plataforma e, sem seguida, cumprir as etapas de cadastramento específicas, bem como preenchimento de dados e o envio digital de documentos obrigatórios. Os projetos devem obedecer critérios específicos para habilitação, sendo classificados em duas categorias distintas, de acordo com a proposta apresentada pelo proponente. O cadastro nesta plataforma deve ser feito até o dia 12/6.

Na Categoria 1, que contempla vídeos de expressão artístico-cultural, o edital contempla artistas que pretendem produzir e transmitir vídeo inédito que contenha performance ou manifestação artístico-cultural executada individualmente pelo proponente. Já a Categoria 2 é destinada, principalmente, aos produtores, gestores ou técnicos. Essa categoria contempla a produção e transmissão de vídeo inédito que contenha curso, formação, capacitação ou qualificação executada individualmente pelo proponente.

O material audiovisual deve seguir alguns critérios técnicos para ser habilitado. Em ambas as categorias, os vídeos deverão ser produzidos individualmente e ter resolução de pelo menos 1280x720, para vídeos com proporção 16:9; de pelo menos 640x480, para vídeos com proporção 4:3; e não devem incluir barras horizontais nem verticais. A taxa de bits de áudio recomendável é 128 kbps ou superior, não podendo ser inferior a 64 kbps. Além disso, os vídeos devem ter duração mínima de 10 minutos e máxima de 20.

Em ambas as categorias, o local de produção, a estrutura e a tecnologia de execução deverão ser providenciados pelo proponente devendo ser observadas, obrigatoriamente, as medidas de prevenção ao contágio e de enfrentamento à pandemia do Coronavírus, determinadas pelo Governo de Minas Gerais e outras instituições públicas. Os projetos aprovados deverão, após a execução, ser disponibilizados em ambiente digital próprio, como redes sociais, plataformas de reprodução de vídeo ou site específico.

Municípios mineiros participantes da Política de Regionalização da Secult têm acesso livre ao Portal Minas Gerais para inserção de informações

Dados inventario

Informações sobre a infraestrutura de uma cidade, seus equipamentos de apoio ao turismo e atrativos são fundamentais para o planejamento, a gestão e promoção da atividade turística de uma região – por isso, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) incentiva a atualização constante desses dados por parte dos municípios. Aqueles que fazem parte da Política de Regionalização da Secretaria têm livre acesso à Plataforma Integrada do Turismo, coordenada pela Secult. Assim, as informações disponibilizadas pelas cidades mineiras alimentam o Inventário Turístico e o Portal Minas Gerais.

É por meio do Inventário Turístico que os municípios são incluídos nas ações de incentivo, promoção e divulgação do turismo no Estado, além de representar a coleta de informações de qualidade e confiança para o planejamento de ações; o desenvolvimento adequado de potencialidades turísticas de uma região; a identificação de características e da dimensão de ofertas e iniciativas necessárias ao desenvolvimento sustentável do turismo e a otimização de recursos públicos para evitar a sobreposição de ações.

Em tempos de crise, em função da pandemia da Covid-19, a Secult avalia que as atividades turísticas serão retomadas de forma gradual assim que autorizadas e, para isso, manter os dados do Inventário Turístico é uma ação imprescindível para planejar as formas de impulsionar o setor e incentivar os turistas a conhecerem Minas Gerais ou voltarem a seus locais preferidos no estado.

A superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, explica que o Inventário é o instrumento que permite, também, a análise de pontos fortes e fracos relacionados à atividade turística em todas as regiões de Minas Gerais. “Portanto, mantê-lo atualizado é essencial para que possam ser desenvolvidas medidas mais assertivas de promoção de destinos e até de combate a ameaças ao setor. As informações fornecidas pelos municípios, até então, têm sido muito importantes para continuar o relacionamento com os turistas e serão também fundamentais para pensar as ações pós-pandemia, para que as atividades turísticas ganhem o fôlego necessário para se reestabelecer”, afirmou Flávia.

Guia de informações para turistas

Além de servir de base para todo o planejamento de ações de incentivo e promoção do turismo em Minas Gerais, o material enviado pelos municípios para compor o Inventário Turístico também é uma importante fonte de informação para turistas que procuram, no Portal Minas Gerais, guias sobre infraestrutura, atrativos turísticos e demais referências para viajar pelo estado, já que os dados são disponibilizadas pela plataforma em diversas categorias: interesses, tipos de viagem, municípios, eventos, entre outros. As informações também servem de insumo para o perfil do Instagram @visiteminasgerais

Atualização é necessária para certificação das IGRs

Os Circuitos Turísticos de Minas Gerais estão prestes a ser certificados como Instâncias de Governanças Regionais (IGRs), de acordo com a Resolução Secult 16/2020 e, entre os critérios para a certificação, está a atualização do Inventário Turístico por parte dos municípios que os compõem. Caso isso não seja feito, as entidades que pleiteiam o certificado serão notificadas para as devidas correções. O prazo previsto para encerramento do envio da documentação para análise é 15 de maio de 2020.

Todo município que participa da politica de regionalização em Minas Gerais tem um acesso aos dados cadastrados e pode gerar relatórios que servem de base para as ferramentas de planejamento da atividade como, por exemplo, o Plano Municipal de Turismo, que é um dos itens já necessários para o pleito do ICMS Turismo e que passará também a ser cobrado para participar da política de regionalização.

Foto: John Brandão

Com larga experiência na administração pública, ele esteve à frente do Instituto Cultural Sergio Magnani entre 2010 e 2011

fabio caldeira

O Governo do Estado de Minas Gerais nomeou, nesta terça-feira (28/4), Fábio Caldeira de Castro Silva como subsecretário de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), conforme publicação do Jornal Minas Gerais da mesma data.

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); mestre em Ciências Políticas pela Universidade Francisco de Vitória, de Madri, na Espanha; e doutor em Direito Público pela UFMG, Fábio tem larga experiência na administração pública. Entre os cargos já ocupados pelo subsecretário estão os de Ouvidor Geral do Governo do Estado de Minas Gerais (2013 a 2016), Diretor de Planejamento da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (2009 a 2011) e Secretário Municipal de Administração Regional da Prefeitura de Belo Horizonte (2005 a 2008).

No setor cultural, a atuação de Fábio Caldeira ganhou destaque por ter ficado à frente do Instituto Cultural Sergio Magnani, instituição que ele presidiu entre 2010 e 2011 e que, na época, era responsável pela gestão de programas importantes da Fundação Clóvis Salgado e do Centro de Formação e Experimentação Digital PlugMinas.

O subsecretário assume a função em um momento delicado, com o setor cultural fortemente atingido pelas medidas de enfrentamento à Covid-19. “Aceitei o desafio de integrar os quadros da Secult por saber da importância da atividade cultural em Minas Gerais e acreditar no seu papel para o desenvolvimento econômico e social do estado após a pandemia, principalmente se trabalhada de forma conjunta à cadeia do turismo”. Fábio Caldeira diz que pretende ouvir todos os atores da cadeia cultural e atuar junto a outras áreas do Governo do Estado, ao Governo Federal, aos municípios, ao Poder Legislativo e à iniciativa privada, para mitigar os prejuízos do setor. “Vamos estabelecer um planejamento eficiente, sério e transparente, para fortalecermos as atividades da cultura em todo o estado, a partir da construção de editais e do aprimoramento da legislação, sempre buscando desburocratizar e garantir eficiência e transparência à gestão”, afirma.

Foto: Arquivo

Iniciativa do Governo de Minas Gerais e Sesc em Minas conta com mais de 60 parceiros do setor público, iniciativa privada e sociedade civil.

Confira aqui a lista de parceiros, até o momento, do #ARteSalva, movimento em rede pela vida e incentivo às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo de Minas Gerais. Movimento colaborativo em construção. 

Realização:

Governo de Minas
Sesc em Minas

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
Secretaria de Estado de Saúde
Servas
Defesa Civil
BDMG
Codemge
Cemig
Prodemge
UEMG
Fundação João Pinheiro
Mineiraria
Sistema de Cultura de Minas Gerais:
Fundação Clóvis Salgado
Iepha - Instituto Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico de Minas Gerais
Faop - Fundação de Arte de Ouro Preto
EMC - Empresa Mineira de Comunicação: Rede Minas e Rádio Inconfidência

Parceiros:

Verbo Gentileza
Cruz Vermelha
Cáritas Brasileira Regional Minas
Fundação ArcelorMittal
Associação Mineira de Municípios
Mineirão
Bienal Mineira do Livro
Livraria Leitura
Sempre um Papo
Academia Mineira de Letras
ACMinas - Associação Comercial e Empresarial
de Minas
Amirt - Associação Mineira de Rádio e Televisão
APPA - Arte e Cultura
Associação Arebeldia Cultural
Associação Cênica Casarão (Confins)
Associação de Guias de Turismo do Brasil
seção Minas Gerais
Balaio do Cerrado (Uberlândia)
Bauducco
Campanha Salve a Graxa
Casa do Jornalista
Central Mãos de Minas
Centro Cape
CEPCT - Comissão Est. de Desenvolvimento
Sustentável dos Povos e Comunidades
Tradicionais
Conepir - Conselho Estadual de Promoção
da Igualdade Racial
Cet – Conselho Estadual de Turismo
Consec – Conselho Estadual de Política Cultural
Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa
de Minas Gerais (ALMG)
CUFA – Central Única das Favelas
Cine Theatro Brasil Vallourec
Embaré
Fecitur
Fórum HipHop de BH
Frente da Gastronomia Mineira
Frente da Moda Mineira
Funarte
Instituto Inhotim
Instituto Periférico
Instituto Unibanco
Ministério do Turismo
MTG – Movimento de Teatro de Grupo MG
Nação HipHop Brasil
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Páginas Editora e Livraria
Pastoral de Rua/Arquidiocese
de Belo Horizonte
Produtora HLPhonnyx
Rede Cidadã
Rede de Apoio ao Circo
Rede de artesanato do Vale do Jequitinhonha
Rede Nacional do Circo
Rede Record
Sated
Sebrae
Sindicato de Guias de Turismo de Minas Gerais
Sinparc
UFMG - Programa Polos de Cidadania
UFRJ
União Junina Mineira

“Dendicasa” oferece conteúdos informativos sobre prevenção ao coronavírus e também matérias culturais e dicas de atividades que podem ser feitas em casa

Dendicasa dentro
 

Para ajudar a driblar o tédio gerado pelo confinamento provocado pela Covid-19, a Rede Minas criou uma página, no site da emissora, com diversas opções de informação e entretenimento para adultos e crianças. Inspirada no linguajar dos mineiros, a “Dendicasa” oferece conteúdos produzidos pela própria emissora para ajudar a enfrentar o período de quarentena.

Na página “Dendicasa”, o público confere seleções de shows, espetáculos, matérias culturais, dicas de culinária, artesanato e o “faça você mesmo”. Que tal construir um terrário com as crianças? Lá é possível aprender. Testar novas receitas na cozinha também é uma pedida para esse período. Conteúdos para o público infantil, artes, variedades, dança, cinema e literatura também estão presentes na vasta programação oferecida.

A Rede Minas também apoia ações solidárias, dando visibilidade a iniciativas que promovem a saúde e a assistência. Quem quiser contribuir com alguma delas, encontra no site os links para se informar melhor e procurar formas de fazer parte e ajudar.

Cobertura jornalística

O espaço também valoriza a informação e traz, para a Internet, reportagens sobre a pandemia e as coletivas de imprensa transmitidas pela Rede Minas com os boletins epidemiológicos oficiais diários do Governo de Minas.

São diversos vídeos com programas e atividades para quem está em casa, opções de entretenimento e diversão, além de links para as redes sociais da emissora.

Para conferir, basta acessar www.redeminas.tv/dendicasa

Fotos: Rede Minas/Divulgação

Mais de 50 parceiros, entre entidades da sociedade civil, iniciativa privada e órgãos do governo de Minas, realizam ação conjunta para apoiar e incentivar os dois setores.

 MG 8175

Uma rede solidária formada pelo governo de Minas Gerais, iniciativa privada e entidades da sociedade civil em prol dos realizadores e empreendedores da Cultura e Turismo do estado. Essa é a proposta do “Arte Salva”, movimento que reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades. A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Mais de 50 parceiros se juntam ao movimento Arte Salva, que partiu de uma articulação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) com diversos órgãos do governo de Minas, como Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Secretária de Saúde (SES), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Servas, Defesa Civil, BDMG, Codemge e todo o sistema de Cultura do Estado. Além de parcerias com empresas, associações, entidades e coletivos da sociedade civil e universidades, como Sesc em Minas e Cruz Vermelha.

O Arte Salva foi anunciado nesta segunda-feira (1/6), pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, durante coletiva de imprensa que contou com a presença do vice-governador Paulo Brant, do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, da secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elisabeth Jucá e do diretor de Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas, Grijalva Duarte. Para Romeu Zema, essa iniciativa é necessária para todos aqueles envolvidos com os setores do Turismo e da Cultura no estado. “A grande maioria dos profissionais perdeu quase que a totalidade de seus rendimentos por causa da pandemia. O Arte Salva é uma forma de manter a dignidade dessas pessoas nesse cenário em que as atividades estão suspensas”, destacou o governador, que também salientou a importância das parcerias firmadas para a concretização do projeto. “Estamos contando com a ajuda do setor privado para contribuir com doações ao programa”, finalizou Romeu Zema.

Para o vice-governador Paulo Brant, o programa Arte Salva vai além de colaboração e solidariedade entre governo e parceiros. “A arte é que dá significado à vida nesse momento dramático que estamos vivendo. Gosto muito do formato desse projeto, porque ele evidencia que a maior fonte, a maior potência dos governos não está na quantidade de dinheiro que eles têm. O maior ativo que um governo tem é ser um governo de todos e, portanto, ser um governo que tem a capacidade de mobilizar, de articular com a sociedade civil e a iniciativa privada”, destacou..

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, enfatizou a característica transversal do projeto. “O Arte Salva é uma construção coletiva e já está acontecendo. O que estamos fazendo, como poder público, é organizar as demandas e impulsioná-las”, ressalta Oliveira, que anunciou algumas ações concretas do projeto, como a publicação de um edital emergencial de R$ 2,5 milhões para auxiliar o setor cultural.

A Cultura e o Turismo foram setores fortemente impactados pela pandemia. Exemplo disso, nas artes cênicas, são os artistas circenses que, por serem em sua maioria nômades, muitas vezes sem documentação e fontes alternativas de renda, precisam de ajuda com urgência. Em Minas, há pelo menos 70 circos em situação preocupante. Dessa forma, a Secult atua, junto à Sedese e Defesa Civil, para a coleta e distribuição de cestas básicas às famílias circenses e espera ampliar essa ação com o Arte Salva.

Em outra ponta estão os guias de turismo autônomos, artistas de rua e cantores de bar. Além do auxílio direto com doação de alimentos, o projeto pretende abastecer os profissionais dos dois setores com informação qualificada, explica o secretário. “Pretendemos colaborar para que as cadeias produtivas do turismo e da cultura adquiram sustentabilidade e para que se capacitem. Estamos buscando patrocínios e parceiros também na iniciativa privada, colocando nossa estrutura à disposição e produzindo editais de fomento, que irão se somar às atividades do Arte Salva”, apontou Leônidas Oliveira, à frente da Secult.  

Já a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elisabeth Jucá, destacou que o próprio nome do projeto desperta esperança. “Esse nome, ‘Arte Salva’, diz muito sobre nossa iniciativa. É isso o que precisamos neste momento: esperança. É um projeto transversal do governo, que une desenvolvimento social, cultura, turismo e outros parceiros, e que vai levar solidariedade às mais de 30 mil famílias necessitadas. É a salvação através da arte”, pontuou a secretária.

Arte Salva em ação

Para apoiar a coleta, o armazenamento e a distribuição de doações de diversas campanhas voltadas às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, o Arte Salva conta com a parceria do Sesc em Minas, por meio do Mesa Brasil Sesc. O programa possui equipe técnica e operacional qualificada para executar a retirada e a distribuição das doações, além do acompanhamento e monitoramento das ações.

Para o diretor de Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas, Grijalva Duarte, o convite para se juntar ao Arte Salva foi prontamente aceito devido à importância de unir forças neste momento desafiador para tantos setores. “Desde o início da pandemia, o Sesc em Minas tem atuado em várias frentes para conter o avanço da Covid-19 e seus impactos em nosso estado, seja por meio de parcerias com o poder público ou de ações solidárias ao lado da iniciativa privada e da sociedade civil. Por isso, fazemos parte do Arte Salva, um movimento em favor daqueles que vivem da Cultura e do Turismo, duas áreas tão importantes para a atuação do Sesc no estado e para a nossa economia, que foram duramente atingidas no momento atual”, declara. “Colocamos à disposição toda a expertise de nossa equipe do Mesa Brasil Sesc, programa de segurança alimentar que é um dos maiores bancos de alimentos do mundo, que irá trabalhar toda a operação logística das arrecadações”, completa Duarte.

Além da tecnologia com o uso do QR Code para doações, da experiência na logística para recebimento e distribuição de doações de alimentos, o Sesc vai dar apoio na estruturação do centro operacional do Arte Salva, localizado no Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342, B. Lourdes, BH).

Vale ressaltar que o Arte Salva é um pacote amplo de medidas emergenciais que vão desde à formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas realizados pelos órgãos que compõem a Secult, direta ou indiretamente, como o Observatório do Turismo de Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado, o Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artísticode Minas Gerais), a Faop (Fundação de Arte de Ouro Preto) e a Empresa Mineira de Comunicação (EMC - Rede Minas e Rádio Inconfidência).

#ArteSalva: movimento em rede pela vida e incentivo às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo de Minas Gerais. Movimento colaborativo em construção. Confira os parceiros confirmados até o momento:

Realização:

Governo de Minas

Sesc em Minas

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
Secretaria de Estado de Saúde
Servas
Defesa Civil
BDMG
Codemge
Cemig
Prodemge
UEMG
Fundação João Pinheiro
Mineiraria
Sistema de Cultura de Minas Gerais:
Fundação Clóvis Salgado
Iepha - Instituto Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico de Minas Gerais
Faop - Fundação de Arte de Ouro Preto
EMC - Empresa Mineira de Comunicação: Rede Minas e Rádio Inconfidência

Parceiros:

Verbo Gentileza
Cruz Vermelha
Cáritas Brasileira Regional Minas
Fundação ArcelorMittal
Associação Mineira de Municípios
Mineirão
Bienal Mineira do Livro
Livraria Leitura
Sempre um Papo
Academia Mineira de Letras
ACMinas - Associação Comercial e Empresarial
de Minas
Amirt - Associação Mineira de Rádio e Televisão
APPA - Arte e Cultura
Associação Arebeldia Cultural
Associação Cênica Casarão (Confins)
Associação de Guias de Turismo do Brasil
seção Minas Gerais
Balaio do Cerrado (Uberlândia)
Bauducco
Campanha Salve a Graxa
Casa do Jornalista
Central Mãos de Minas
Centro Cape
CEPCT - Comissão Est. de Desenvolvimento
Sustentável dos Povos e Comunidades
Tradicionais
Conepir - Conselho Estadual de Promoção
da Igualdade Racial
Cet – Conselho Estadual de Turismo
Consec – Conselho Estadual de Política Cultural
Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa
de Minas Gerais (ALMG)
CUFA – Central Única das Favelas
Cine Theatro Brasil Vallourec
Embaré
Fecitur
Fórum HipHop de BH
Frente da Gastronomia Mineira
Frente da Moda Mineira
Funarte
Instituto Inhotim
Instituto Periférico
Instituto Unibanco
Ministério do Turismo
MTG – Movimento de Teatro de Grupo MG
Nação HipHop Brasil
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Páginas Editora e Livraria
Pastoral de Rua/Arquidiocese
de Belo Horizonte
Produtora HLPhonnyx
Rede Cidadã
Rede de Apoio ao Circo
Rede de artesanato do Vale do Jequitinhonha
Rede Nacional do Circo
Sated
Sebrae
Sindicato de Guias de Turismo de Minas Gerais
Sinparc
UFMG - Programa Polos de Cidadania
UFRJ
União Junina Mineira

 Fotos: Gil Leonardi/Imprensa MG

Detalhes dos bens materiais e imateriais estão no Guia dos Bens Tombados e também nos Cadernos do Patrimônio

SiteIepha reune

Neste período de isolamento social, necessário para conter a disseminação do Coronavírus, o site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) é uma fonte para conhecer melhor a história do estado por meio do seu patrimônio cultural. Os bens culturais de caráter histórico, artístico, estético e simbólico tombados e registrados, em diversas regiões do estado, possuem dados e valores que resultaram na proteção.

No Guia de Bens Tombados e nos Cadernos do Patrimônio Cultural são encontrados textos e fotografias extraídos dos dossiês de cada bem cultural. Todos os volumes estão disponíveis para leitura e download no site.

Documentários produzidos pelo Instituto também podem ser acessados pelo portal. São vídeos com personagens importantes que ajudaram a construir e manter vivas as tradições culturais que fazem parte da memória de Minas Gerais e do seu povo. Os documentários presentes no site são os seguintes: Comunidade dos Arturos (2013); Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte (2013); Inventário Cultural de Proteção do Rio São Francisco (2015) Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais (2018); O quê do queijo (2018); Se me der licença – Iepha e Inhotim (2018).

Também continuam disponíveis no site do Iepha os formulários para cadastros do patrimônio cultural. Estão em andamento a pesquisa sobre a produção das Farinhas no estado e o estudo do Sistema Agrícola Tradicional (SAT) dos(as) Apanhadores(as) de Flores Sempre-Vivas. E, em breve, será aberto o cadastro para os Congados.

Publicações

Guia dos Bens Tombados contém informações históricas e arquitetônicas sobre bens culturais tombados pelo Estado. O objetivo da publicação é valorizar e divulgar o patrimônio cultural protegido, tornando-o conhecido por todos. Trata-se de uma importante fonte de pesquisa para estudantes, arquitetos, historiadores, restauradores e demais interessados em conhecer a riqueza e a diversidade cultural de Minas Gerais.

Resultado de pesquisas do Iepha-MG, a coleção Cadernos do Patrimônio é um dos instrumentos utilizados pelo Instituto para divulgar e promover o patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais. No site do Iepha estão disponíveis as seguintes edições: Inventário Cultural do Rio São Francisco; Comunidade dos Arturos; Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte; O modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro de Minas Gerais e As Violas de Minas.

Já a Revista Óculo, em duas edições, promove discussões de temáticas contemporâneas sobre o patrimônio cultural. O primeiro número reúne textos divididos em quatro grandes temas: Urbanismo e significação do Patrimônio Cultural, Redes e Circuitos, Mídias alternativas e Circuitos de Cultura, Diversidade e Movimentos na Cidade.  A segunda edição propõe uma reflexão sobre as possibilidades e experiências em torno da Fazenda Boa Esperança, bem cultural de propriedade do Instituto localizado no município de Belo Vale.

O Iepha-MG é uma instituição que integra a administração indireta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Foto: Arquivo/Iepha

 www.iepha.mg.gov.br 


Protocolo sanitário que permite a retomada do setor de hotelaria foi articulado pela Secult em parceria com a pasta de Saúde.

Os esforços da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para enfrentar a crise causada pela pandemia do coronavírus ganham mais um avanço: a partir desta quinta-feira (28/5), hotéis e similares passam a integrar a onda verde do plano Minas Consciente, que engloba as atividades essenciais. A decisão foi tomada após apresentação de parecer técnico do Comitê Extraordinário Covid-19 do Governo de Minas Gerais, em reunião nesta quarta-feira (27/5).

A conquista foi alcançada em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas gerais (SEDE), que se uniu à Secult para articular, junto à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) e ao Comitê Extraordinário Covid-19, a liberação de protocolos do Minas Consciente que permitam que o setor do turismo volte gradativamente às suas atividades com a garantia da segurança à saúde de todos os envolvidos. A inclusão dos serviços de hotelaria foi o primeiro deles.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a decisão foi tomada em consideração à relevância econômica do setor para o Estado e com base na avaliação da SES sobre a capacidade de adaptação dos hotéis em relação à higienização e ao distanciamento social. Além disso, o Comitê Extraordinário Covid-19 enxerga os serviços de hospedagem também como um instrumento de combate à propagação do coronavírus, ao representarem uma possibilidade alternativa de moradia a profissionais da saúde e de outros setores que estão na linha de frente do enfrentamento da pandemia.

“Estamos em constante diálogo com a Secretaria de Saúde para que tudo aconteça da forma mais segura e consciente possível. Consideramos um avanço conseguir fazer com que o setor de hotelaria saia da onda vermelha do Minas Consciente, que representa atividades de alto risco, para a onda verde, dos serviços essenciais. Isso significa o início de uma retomada que está sendo muito bem planejada pela Secult, por meio da avaliação das demandas recebidas de entidades representativas e parceiras da pasta. Reforço que todas as propostas estão sendo construídas em conjunto com os mais diversos atores do turismo em Minas Gerais”, explicou o secretário.

Para o secretário-adjunto da SEDE, Fernando Passalio, a inclusão dos hotéis na onda de serviços essenciais foi feita pela relevância desse segmento em diversos aspectos. “No início, fazíamos ideia de que os serviços de hotelaria pudessem atrapalhar o distanciamento social e a contenção da propagação do coronavírus, por ter muita ligação com as atividades turísticas. Porém, depois que a sociedade passou a ter mais consciência sobre a importância do isolamento, deu-se espaço para o atendimento à demanda do setor hoteleiro, que envolve tantas outras cadeias essenciais da economia. Além disso, Muitos setores precisam de hotéis, médicos precisam viajar e prestadores de serviços essenciais também, como pessoas que fazem manutenção de equipamento médico”, afirma Passalio.

Como estabelece o Minas Consciente, os municípios mineiros têm total autonomia para decidir sobre a adesão ao plano, seguindo corretamente os protocolos sanitários e orientando os empresários quanto a eles. Para conhecer detalhes do protocolo sanitário que orienta a retomada do setor, definindo regras de funcionamento, clique aqui. O documento é constantemente atualizado de acordo com as avaliações da Secretaria de Estado de Saúde.

Orientações para colaboradores

Os funcionários pertencentes ao grupo de risco devem permanecer em casa e realizar o serviço em regime de teletrabalho. Se houver colaboradores que residam com pessoas do grupo de risco, fica a critério do empregador permitir que as tarefas sejam realizadas remotamente. Caso algum colaborador apresente sintomas de resfriado ou gripe, deve afastar-se imediatamente das atividades presenciais pelo período mínimo de 14 dias.

Para aqueles aptos às tarefas no ambiente de trabalho, recomenda-se que o estabelecimento: disponibilize meios de higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel 70%, incluindo para os que operam máquinas de cartão de crédito; forneça equipamentos de proteção individual adequados e em quantidade suficiente para as atividades exercidas; oriente sobre boas práticas de prevenção, como manter distanciamento social, que os funcionário não cumprimente outras pessoas com contato físico e cubra o rosto ao tossir ou espirrar; que elabore Procedimento Operacional Padrão para limpeza e desinfecção dos ambientes; instale, na recepção, barreira fixa de acrílico ou vidro e, entre outras recomendações, que o estabelecimento oriente os hóspedes recém-chegados a se dirigirem ao local adequado para higienização de suas mãos.

Cuidados gerais em ambientes de trabalho e fornecimento de alimentação

Entre as mais de 50 orientações listadas no protocolo sanitário dos serviços de hotelaria, estão a suspensão de sistema de reutilização de água durante a quarentena; interrupção de dispensadores de água que exigem aproximação do usuário para ingestão em todos os bebedouros; orientação aos hóspedes para evitar áreas comuns do hotel; proibir realização de reuniões e eventos coletivos nas dependências dos estabelecimentos; restringir a permanência de hóspedes em ambientes de atividades coletivas, como refeitórios e salas de convivência; higienizar maçanetas, torneiras, bebedouros, corrimãos, mesas, cadeiras, teclados e todas as superfícies de uso coletivo com álcool 70% e disponibilizar dispensadores de água e sabão e álcool gel 70% para higienização das mãos de funcionários, hóspedes e fornecedores.

Com relação à alimentação, recomenda-se que: refeições de hóspedes sejam fornecidas por meio do serviço de quarto, não utilizando salões e refeitórios, para evitar aglomeração; sejam servidos alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas e em conformidade com a legislação específica; utensílios como prato, copo e talheres sejam dispensados em sacos plásticos lacrados para serem colocados do lado de fora do quarto, e passem por processo de desinfecção com uso de álcool 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro saneante registrado pela Anvisa para esse fim.

Visitas virtuais a cidades e espaços culturais do estado permitem conhecer destinos surpreendentes e observar em detalhes obras de arte e monumentos históricos

MG oferece roteiros

Em tempos de pandemia, viajar não é uma opção, mas só fisicamente. Que tal visitar lugares incríveis de Minas Gerais, conhecer cidades históricas, patrimônios culturais tombados, obras de arte a céu aberto, tudo isso sem sair de casa? Por meio do Portal Minas Gerais, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), estão disponíveis várias visitas virtuais para quem estiver disposto a se aventurar nesta forma de experiência, que possui alto grau de imersão e realismo.

Mais de 100 pontos turísticos e destinos mineiros podem ser visitados no portal, utilizando a ferramenta “Minas em 360 graus”, recurso que une imagens aéreas captadas por drones e fotos panorâmicas feitas em solo. A navegação é simples, bastando clicar nas setas para seguir na direção desejada ou nos ícones de helicópteros para ter a visão de como a cidade é distribuída e onde se localizam os principais atrativos.

Há, ainda, recursos interativos como aproximação de imagem e janelas com textos referentes a algum determinado ponto de interesse, como praças, monumentos ou igrejas. Em muitos casos, há também trilha sonora e narração com informações adicionais, que ajudam a situar o internauta no ambiente apresentado. O passeio pode começar com a escolha entre pontos turísticos específicos ou cidades inteiras.

Cultura ao alcance das mãos

Belo Horizonte é um dos destinos com maior número de atrativos disponíveis no portal. Ganhou fama pela gastronomia diversificada, com seus inúmeros bares e restaurantes e também pela intensa vida cultural, com espetáculos, exposições e festivais nacionais e internacionais.

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Uma das rotas possíveis na capital segue pelos espaços culturais da Secult, que conduzem o visitante virtual ao imaginário de diversos artistas. No Museu Mineiro, é possível ver várias obras, como A Má Notícia, tela de Belmiro de Almeida, de 1897; quadros de Mestre Ataíde; e a escultura de São Miguel Arcanjo, do acervo de arte sacra. A chegada à Biblioteca Pública Estadual permite apreciar as belas linhas do projeto de Oscar Niemeyer, além do interior do edifício, que guarda um acervo de mais de 260 mil títulos. Esculturas em madeira e cerâmica de grandes nomes da arte popular de Minas Gerais compõem o acervo do Centro de Arte Popular. Também está incluído o acesso ao Arquivo Público Mineiro, instituição cultural mais antiga do Estado, e a outros espaços do Circuito Liberdade, no entorno da Praça da Liberdade, cartão postal de Belo Horizonte.

O passeio na capital mineira também pode ser feito por um roteiro desenhado com início no centro da cidade, passando pelo Parque Municipal, Palácio das Artes, seguindo pela Avenida Afonso Pena em direção à Praça do Papa, indo ao Parque das Mangabeiras e ao mirante, de onde é possível apreciar uma vista privilegiada da paisagem urbana. O Mercado Central e a Praça da Estação são alguns dos principais pontos turísticos que integram uma das rotas.

O Conjunto Moderno da Pampulha, obra-prima que leva a assinatura de Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari, abriga pontos turísticos como o Museu de Arte da Pampulha, o Mineirão, a Casa do Baile e a icônica Igreja da Pampulha. Este conjunto recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 2016.

Cidades históricas

As exuberantes cidades históricas mineiras não poderiam faltar no tour virtual. Ouro Preto, por exemplo, apresenta diversos atrativos como edificações centenárias, fontes e praças que podem ser apreciados em detalhes. A viagem proporciona belas imagens aéreas, dá acesso ao interior de igrejas como a Basílica de Nossa Senhora do Pilar, Igrejas de Nossa Senhora do Rosário e de São Francisco de Assis, além de museus como o da Inconfidência e Casa dos Contos. Outra curiosidade que vale a visita é a Mina Chico Rei: trazido do Congo como escravo, ele trabalhou explorando-a até comprar sua Carta de Alforria e, depois, a própria mina, durante o ciclo do ouro no Brasil Colonial.

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Também é possível mergulhar no patrimônio histórico e cultural de Diamantina, cidade do ex-presidente Juscelino Kubitscheck e de Chica da Silva, a escrava mais famosa da história brasileira. A visita passa por igrejas como a de Nossa Senhora do Carmo, a do Rosário dos Pretos, além do Mercado Municipal, Casa da Glória e Passadiço, este um tipo raro de construção que se tornou um dos símbolos de Diamantina. O Museu do Diamante e um passeio por Biribiri e pela área do garimpo encerram a visita.

Em Tiradentes e São João Del Rei o portal apresenta passeios a igrejas, capelas, praças, museus, e muito mais. Tiradentes é a cidade do artesanato, da cultura popular e da gastronomia. Destino ideal para um fim de semana romântico ou para passear com a família. Já São João Del Rei foi palco da Guerra dos Emboabas. Terra onde os sinos “falam”, uma tradição secular que se mantém viva ainda hoje e, na visita virtual, não poderia ser diferente: o visitante pode ouvir as badaladas ao entrar nas capelas e igrejas.

Para cada viagem disponível no portal Minas Gerais, o melhor é separar um cantinho confortável, um cafezinho com pão de queijo e, se puder, ter uma companhia junto, para se transportar a esses lugares incríveis. De preferência, deixe um bloquinho e um lápis a seu lado, e anote os próximos lugares que vai conhecer pessoalmente, quando o isolamento social acabar. Boa viagem!

Fotos
Ouro Preto: Xará
Museu Mineiro: Omar Freire
Arquivo Público Mineiro: Arquivo/APM

Fundado em 2005, o Instituto é o único representante da Guarda de Moçambique no Vale do Aço.

O Instituto Cultural Reino do Rosário, Guarda de Moçambique, do município de Timóteo, completou 15 anos de atividades no dia 23 de maio. A data torna-se cada vez mais importante para a comunidade que cultua seus santos padroeiros de geração em geração. Fundado em 2005, o Instituto é o único representante da Guarda de Moçambique no Vale do Aço.

Atualmente, a Guarda de Moçambique é presidida pelo Capitão-mor Luís Fabiano dos Santos e por Medianeira Maria como vice. São muitas as participações do grupo, composto por cerca de 70 integrantes que representam o município e o estado de Minas Gerais em vários festejos. Entre eles, se destaca a participação no Festival Nacional do Folclore de Olímpia (SP), Encontro Nacional de Congadeiros no Santuário de Aparecida do Norte (SP), Festa de Nossa Senhora do Rosário da Vila João Vaz (GO) e também por apresentações em cidades mineiras como Araújos, Bom Despacho, Dionísio, Divinópolis, Ferros, João Monlevade, Montes Claros e a capital Belo Horizonte.

A Guarda de Moçambique é considerada a mais importante nos festejos, cuja presença torna-se indispensável. Diz a lenda ter sido ela a retirar Nossa Senhora do Rosário das águas do mar. O levantamento e o arriamento de bandeiras, realizados respectivamente no começo e término das festas, devem contar com a sua participação.

Projeto Social

O Projeto Social “Família Reino do Rosário” de Timóteo, desenvolve Oficina de Percussão e Escolinha de Futebol para crianças de 6 a 16 anos da comunidade. Em tempos de pandemia do coronavírus, as aulas estão suspensas, mas o projeto social voltou seus olhos para as necessidades da comunidade com a distribuição de cestas básicas e máscaras.

O Instituto Cultural Reino do Rosário está concluindo o processo para registro da entidade, que, segundo Luís Fabiano dos Santos, será comemorado no final de setembro, com o primeiro Encontro Nacional dos Congadeiros, previsto para ser realizado em Timóteo, de acordo com a evolução da situação devido à pandemia. O evento, aprovado em edital pela Fundação Renova, promete a presença de grupos de congado de várias cidades de Minas e de outros estados e receberá o nome “Tambores do Vale”.

Tradição e Costumes

Para manter vivas as tradições e costumes do Congado em Timóteo, o Instituto Cultural Reino do Rosário gravou dois CDs e um DVD com cânticos e batidas que marcam as passagens da Guarda de Moçambique pelas ruas de importantes cidades do cenário nacional. Os instrumentos musicais são a zabumba, a caixa, a patagunga (ou xiquexique ou pernanguma), o reco-reco e a gunga ou paiá (uma correia com guizos que é afivelada nas canelas dos dançadores que produzem sons ritmados conforme a dança). A música do Moçambique é classificada por alguns estudiosos como "arrastada” (árdua, pesada), uma forma de exaltação da fé dos congadeiros e participantes durante os tradicionais festejos folclóricos religiosos. A entidade anuncia para o fim deste ano os preparativos para gravação de um terceiro CD, que será intitulado “Louvado Seja o Toque do Tambor”.

Frente de Congadeiros

Integrantes de vários grupos de congado estão formando a Frente de Congadeiros contra a Covid-19. Até o momento, 110 cidades aderiram ao movimento que promove ações sociais pelo bem das famílias em tempos de pandemia. Ramom Rodrigues, Capitão-mor da Guarda de Moçambique Belém de Uberlândia, é o coordenador da Frente de Congadeiros.

Live

No próximo domingo, 31/5, às 16h, pelo perfil /mocambique.timoteo, no Facebook, será feita uma transmissão ao vivo com a Guarda de Moçambique da Comunidade Nossa Senhora do Rosário, no bairro Bela Vista. O objetivo da transmissão é arrecadar alimento para famílias carentes. Participe!

Público continuará contando com programação inédita, mesmo durante o período de isolamento social

Casa fiat disponibil

A Casa Fiat de Cultura, que integra o Circuito Liberdade, preparou uma série que relembrará suas principais obras, exposições internacionais e mostras temáticas, com apresentação do Programa Educativo da instituição nas redes sociais. São 10 episódios temáticos, que exploram obras icônicas e movimentos artísticos. Já foram exibidos dois vídeos sobre “Caravaggio e seus Seguidores”, uma das mais importantes mostras realizadas pela Casa Fiat no Brasil, em 2012, com destaque para a obra Cabeça de Medusa (1597) – uma das grandes estrelas da exposição, e Ecce Hommo - Cristo Escarnecido ou Homem das Dores (1606 - 1610), de Giovanni Baglione, um dos seguidores de Caravaggio.

O segundo tema da série é o painel “Civilização Mineira” (1959), de Candido Portinari, maior quadro do artista em Minas e em exposição permanente na Casa Fiat de Cultura. São abordados o contexto histórico de Minas Gerais, na época em que o painel foi pintado, e as técnicas utilizadas para fazer uma obra tão grande (2,34 X 8,14 metro). Também foi preparado um vídeo sobre as peças acessíveis, desenvolvidas pelo núcleo de acessibilidade da Casa Fiat de Cultura para que não-videntes possam compreender melhor essa obra tão importante.

A série de vídeos inéditos faz parte da campanha #CasaFiatdeCulturaComVocê, que propõe experiências virtuais às pessoas ao apresentar um olhar sobre a estética das obras, contexto histórico de exposições e processos criativos. “Vamos usar a plataforma digital para apresentar um novo olhar sobre importantes obras que fizeram parte de nossas exposições. É uma oportunidade de estarmos em contato com o público, por meio da oferta inédita de conteúdos com mediação da equipe do educativo”, destaca a gestora da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela.

Outra novidade é que a Casa Fiat de Cultura está disponibilizando para download, nesse período de isolamento social, os catálogos das principais exposições, como “Arte Italiana do Masp” (2006), “Speed: A arte da velocidade” (2007), “A Arte nos Mapas” (2008),  “Tarsila e o Brasil dos Modernistas” (2011), “Olhar e ser visto: a figura humana da renascença ao contemporâneo” (2011), “De Chirico: O Sentimento da Arquitetura” (2012), “Caravaggio e seus Seguidores” (2012), “Barroco Itália Brasil: Ouro e Prata” (2014) e São Francisco na arte de mestres italianos” (2018). Os catálogos podem ser baixados, gratuitamente, no site: www.casafiatdecultura.com.br.

Vale destacar que a exposição “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”, realizada em 2018, foi eleita, pela publicação Inglesa The Art Newspaper, como uma das 100 mais visitadas no mundo, na categoria old masters. O catálogo da mostra está esgotado desde o término da exposição, que, além de Belo Horizonte, passou pelo Rio de Janeiro e por São Paulo.

A Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras.

Mais de 50 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 14 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico.

A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. Mais de 2,7 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 550 mil participaram de suas atividades educativas. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Temporada faz uma viagem pelas antigas plataformas ferroviárias do estado.

A série Estações, da Rede Minas, dispara com o apito do trem e viaja em uma nova temporada. Em 11 episódios, os pontos de embarque e desembarque de cidades mineiras. A atração traz histórias que trafegavam pelas linhas das locomotivas e as belezas dos municípios em torno das estações. Curiosidades que impactaram a memória, a arquitetura, o comportamento e a economia de cada cidade são reveladas ao telespectador. No itinerário, municípios como Tiradentes e São João del-Rei, famosos pela Maria Fumaça, e outros lugares que mostram as Minas Gerais.  A segunda temporada do Estações estreia na próxima terça (2/5).  
 
O ponto de partida é a cidade de Antônio Carlos, localizada no Campo das Vertentes. O local antes denominado “Sítio” foi o Marco Zero da Estrada de Ferro Oeste de Minas, em 1881, por onde trafegaram os trens por cerca de cem anos. A importante linha, que tinha 600 quilômetros de extensão, foi construída para transportar passageiros e as riquezas da região. A série traz ainda curiosidades, como a história do escoteiro Caio Martins, que deu nome ao estádio do Botafogo, em Niterói (RJ). A equipe mostra um monumento que foi erguido a ele na cidade mineira, onde aconteceu o acidente envolvendo trens do qual foi vítima. O município, que faz parte da Estrada Real, ainda abriga três estações. Na atração, o público vai conhecer esses espaços que vão desde ao abandono à mobilização da comunidade para reerguer a história e transformá-la em cultura.

A segunda temporada do Estações estreia na próxima terça, dia 2/6, às 20h30, pela Rede Minas. A série, com 11 episódios, é semanal. A cada terça, um novo desembarque nessa viagem pelas cidades mineiras e as histórias de seus trens.

Episódio 1 – Antônio Carlos
Episódio 2 - Barbacena
Episódio 3 – Tiradentes e estação de Prados
Episódio 4 - São João del-Rey (parte I)
Episódio 5 - São João del Rey (parte II)
Episódio 6 - Jeceaba
Episódio 7 - Itabirito
Episódio 8 - Santa Luzia
Episódio 9 - Pedro Leopoldo
Episódio 10 - Matozinhos
Episódio 11 - Sete Lagoas

Foto: Estação Campolide (Antônio Carlos) Rede Minas/Divulgação

Programa do Ministério do Turismo legaliza empreendimentos do setor turístico, o que representa oportunidades em momentos de crise; entre os benefícios está o acesso a linhas de crédito de bancos oficiais

A relevância da atividade turística em Minas pode ser verificada, entre outros dados importantes, pelo aumento do número de registros do estado no Cadastur, sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo: de acordo com o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), entre 2018 e 2019 houve crescimento de 27,6%. Em 2019, foram 1.936 cadastros, e o número de municípios mineiros com pelo menos um empreendimento registrado no Cadastur chegou a 742, o que representa 86,9% das cidades de Minas Gerais.

 

Isso mostra que o turismo tem se tornado cada vez mais profissional, uma vez que o programa, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) e operado, em Minas Gerais, pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), registra pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor com o objetivo de legalizar os prestadores de serviços turísticos no Brasil.

Benefícios
Entre os benefícios de fazer parte do Cadastur está o acesso a linhas de crédito junto a bancos oficiais – em Minas, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) disponibilizou, a partir do dia 24/3, condições facilitadas de financiamento com recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). As operações do Banco com estes recursos, destinadas ao capital de giro de micro e pequenas empresas, terão redução nas taxas de juros e ampliação do prazo de carência.

A superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, explica que o Cadastur representa a formalização das empresas e é a garantia de que elas estão operando de acordo com a legislação brasileira. “Se levarmos em conta o atual momento, isso é essencial para o acesso a linhas de crédito, por exemplo. Vale ressaltar que os benefícios liberados ao setor em decorrência da pandemia da Covid-19 também exigem que o cadastro dos prestadores esteja ativo e regular. Diante disso, já constatamos aumento na procura do cadastro em Minas Gerais desde a divulgação de tais benefícios", pontuou Flávia.

Outras vantagens do programa são oportunidades de qualificação por meio dos projetos oferecidos pelo MTur, oportunidades de negócios e acesso a mercados nacionais e internacionais, credibilidade pela formalização e operação de acordo com a legislação brasileira e informações e apoio por meio de um ambiente de negócios on-line restrito aos prestadores que estão com o cadastro regular.

Como se cadastrar
Para o registro no Cadastur, processo que é gratuito e digital, é necessário pertencer a uma das 15 atividades cadastráveis junto ao MTur, sendo sete obrigatórias e oito de cadastro opcional. As obrigatórias são acampamento turístico; agência de turismo; guia de turismo; meio de hospedagem; organizadora de eventos; parque temático e transportadora turística. As atividades opcionais, de acordo com o MTur, são: casa de espetáculos e equipamentos de animação turística; centro de convenções; empreendimento de entretenimento e lazer & parque aquático; locadora de veículos para turistas; empreendimento de apoio ao turismo náutico e à pesca desportiva; prestador especializado em segmentos turísticos; prestador de infraestrutura de apoio para eventos; restaurante, cafeteria, bar e similares.

A Secult é responsável pela análise e homologação do processo de cadastro. O certificado fica disponível no cadastro do empreendimento com validade de dois anos; para guias de turismo, o registro tem validade de cinco anos. Para solicitar o cadastro, clique AQUI. Outras informações podem ser obtidas diretamente no site do Cadastur: https://cadastur.turismo.gov.br/

Foto: Caminho dos Escravos, no Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina (Evandro Rodney/Acervo Secult)

Junto a 25 outros órgãos estaduais de cultura do Brasil, a Secult assinou a carta aberta de apoio à lei e participou de videoconferência sobre o tema

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) manifesta o apoio à Criação da Lei Nacional de Emergência Cultural. Junto a 25 outros órgãos estaduais de cultura do Brasil, a Secult assinou a carta aberta de apoio à lei e participou de videoconferência sobre o assunto, ambas ações realizadas pelo Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.

Através do documento, o Fórum destaca a importância da aprovação votação pelo Congresso Nacional do Projeto de Lei, em caráter de urgência, sobre a concessão de benefícios emergenciais aos trabalhadores do setor e equipamentos culturais, a serem adotados durante o Estado de Emergência de Saúde Pública, de que trata a Lei Nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020

“Esse é um momento de nos unirmos com o propósito de fortalecer a execução de políticas públicas, cumprindo nosso compromisso federativo, de chegar até a ponta, ou seja, aos realizadores, fazedores e trabalhadores da cadeia produtiva da Cultura”, ressaltou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Aprovação na Câmara

No dia 26/5, a Lei de Emergência Cultural foi aprovada na Câmara dos Deputados. Ela prevê a concessão de R$ 3 bilhões em ações emergenciais para a área da cultura enquanto durar a pandemia do coronavírus. O texto da lei será, na próxima etapa, apreciado pelo Senado. A lei pode ser batizada de Aldir Blanc, em homenagem ao artista que morreu vítima da Covid-19.

O Projeto de Lei 1075/2020 prevê aos trabalhadores informais no setor cultural uma complementação mensal de renda no valor de R$ 600, em três parcelas. Ainda pela proposta, os espaços culturais terão direito a uma quantia que varia entre R$ 3 mil e R$ 10 mil até o fim da quarentena. O auxílio não será estendido a aposentados, beneficiários de seguro-desemprego ou do auxílio-emergencial. 

Dos R$ 3 bilhões, 20% deverão ser usados na manutenção de espaços artísticos e micro e pequenas empresas culturais, cooperativa e instituições que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. O recurso também poderá ser usado para editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural. 

Carta aberta de apoio à Lei

Confira abaixo a íntegra da carta aberta:

Carta aberta de apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura manifesta total apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural, como um instrumento essencial para garantir proteção mínima necessária ao setor da cultura.

Os Projetos de Lei (PLs) em tramitação no Congresso Nacional dispõem sobre a concessão de benefícios emergenciais aos trabalhadores do setor e aos espaços e equipamentos culturais, a serem adotados durante o Estado de Emergência em Saúde Pública, de que trata a Lei Nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020.

Sendo assim, o Fórum vem hipotecar a votação de um PL, em caráter de urgência.O setor cultural, em sua grandeza e diversidade, precisa ser assistido por políticas do tamanho da sua importância para a constituição da identidade brasileira. Neste contexto, se torna imperativo o descontingenciamento e a obrigatória execução do Fundo Nacional de Cultura, detentor dos recursos que serão acessados com o amparo da lei instituída, beneficiando a complexa rede que sustenta a Cultura Brasileira.

Os Estados, por nós aqui representados, cumprindo o seu papel no Pacto Federativo, devem se aliar a essa tarefa na execução das políticas, garantindo a capilaridade da distribuição dos recursos em todo território nacional.

Em um período onde a paralisação da economia criativa se apresenta como uma das mais longas entre diversos setores, cujos trabalhadores serão os últimos a terem condições de retomarem suas atividades, são imprescindíveis medidas de preservação e cuidado com aqueles que desempenham papel fundamental no desenvolvimento do nosso país.

Neste momento de grandes dificuldades proclamamos a união de todos e todas por uma causa comum, que é nobre e vital. Concluímos com o poeta Ezra Pound, que nos deixou esta mensagem, em 1934: “os artistas são a antena da raça.”

Assinaram a carta as Secretarias envolvidas com tema dos estados do: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Lei de Emergência Cultural (PL 1075/2020) - O projeto de lei em tramitação está apoiado na escuta da sociedade civil, movimentos sociais e dos entes federados através dos Fóruns de Secretários e dirigentes de cultura de todo pais. Este processo participativo vem sendo demonstrado na prática por ações como a web conferência, comprovando a capacidade da cultura de promover união e consenso. As colaborações diversas foram incorporadas, resultando em um PL que representa as demandas urgentes apresentadas, e em torno do qual os órgãos estaduais, municipais, sociedade civil e as variadas frentes unem forças pela votação e aprovação.

Foto externa: Divulgação/CCBB BH

Objetivo é dar continuidade aos cursos regulares e manter proximidade entre professores, alunos e funcionários

FCS disponibiliza

Em tempos de distanciamento social, como forma de combate e contingenciamento à propagação do coronavírus, as aulas do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) continuam, mas a distância – a Fundação Clóvis Salgado (FCS) lançou, no último dia 13/4, a plataforma Cefart Virtual, que possibilita a continuidade dos cursos regulares de Teatro, Dança, Música, Artes Visuais e Tecnologia da Cena durante o período de quarentena.

A medida adotada pela FCS está em consonância com a deliberação n° 15 Comitê Extraordinário Covid-19 do Governo do Estado de Minas Gerais, que estabelece, por tempo ainda indeterminado, a suspensão das atividades presenciais em todas as instituições escolares coordenadas pelo Estado.

As equipes de professores e funcionários administrativos foram orientadas a desenvolver conteúdos teóricos e práticos que podem ser transmitidos e aprendidos por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por meio da plataforma digital, os estudantes terão fácil acesso às aulas, vídeos, fóruns de debate, textos e demais atividades necessárias para o ensino a distância em artes.

Além de permitir a continuidade dos estudos, a FCS pretende, com a medida, manter alunos, professores e demais colaboradores em contato, para que a proximidade e o envolvimento contribuam ainda mais com a formação humana e artística.

A plataforma Cefart Virtual está disponível neste link e, para acessar o conteúdo das aulas, é preciso ter a identificação e a senha de aluno, professor ou funcionário do Cefart.

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Alunos do curso de Dança do Cefart (Divulgação FCS)

O potencial turístico de Minas Gerais também será pauta do encontro virtual.

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Como promover um destino turístico em tempos de isolamento social? Quais as tendências de consumo para os viajantes após a pandemia? Essas foram algumas das questões discutidas durante a última live #SecultAoVivo, no dia 27 de maio. O encontro virtual teve a participação dos consultores em marketing turístico Thiago Akira e Marta Poggi, e mediação de Fátima Tropia, analista do Sebrae Minas.

Com o tema “Marketing de destinos turísticos durante e pós Covid 19 – Tendências do mercado de consumo de viagens, como promover destinos durante o isolamento e como trabalhar o período de retomada”, a live também incluiu a discussão sobre as potencialidades e vantagens de Minas Gerais como destino turístico e sobre como a “mineiridade” pode ser uma alavanca para a recuperação do setor.

Tendências

Os especialistas apresentaram pesquisas e dados relativos às expectativas dos turistas em relação a viagens no período de retomada das atividades do setor, além de estratégias fundamentais de marketing digital para a promoção de destinos turísticos.

O cenário pós-pandemia prevê mudanças no hábito de consumo dos turistas, com viajantes buscando mais segurança, turismo de proximidade, além de destinos mais exclusivos e de natureza. Um terreno fértil a ser explorado pelas empresas de Minas Gerais, já que o estado, eleito melhor destino de natureza do Brasil pelo Instituto DataFolha em 2019, possui diversas e belíssimas cachoeiras e trilhas espalhadas por seu território. Todos foram unânimes ao abordar os diferenciais e potenciais de Minas para atrair viajantes: a mineiridade, a história, o patrimônio e a gastronomia.

Os participantes também comentaram ações necessárias às empresas e profissionais do setor de turismo, como a importância da presença nos meios digitais e da evolução na montagem de produtos. Além disso, citaram as parcerias, trocas de experiências  e a união entre as empresas do ramo na divulgação de destinos nas redes sociais. Outros pontos destacados foram a identificação e o alcance de públicos potenciais, a oferta do turismo de experiência on e off line e a fidelização de clientes de forma virtual.

A próxima live acontece no dia 2/6 e o tema será divulgado em breve.

#SecultAoVivo é uma série de encontros online promovidos pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (Secult) sobre temas que estão na pauta dos setores de cultura e turismo, com o objetivo de traçar estratégias de enfrentamento da crise causada pela pandemia.

Após as lives, os conteúdos ficam disponíveis nos canais da Secult nas redes sociais: Youtube (https://bit.ly/2Tl4QKM) e Facebook (@CulturaeTurismoMG).

Trabalho foi realizado por alunos de duas turmas do Curso Técnico em Conservação e Restauro da fundação

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) realizou, nesta quarta-feira (22/4), a entrega de 12 fotografias pertencentes ao acervo da Escola Municipal Alfredo Baeta, localizada no município de Ouro Preto e que completa 100 anos em 2020. As molduras foram restauradas por alunos da turma XLIII (43) do Curso Técnico em Conservação e Restauro. Já as fotos foram restauradas por estudantes da turma XLIV (44). Todos os trabalhos receberam a orientação de professores e o apoio de técnicos em restauro da FAOP.

 

As fotografias representam ex-diretores da Escola, além do próprio Alfredo Baeta, político, engenheiro e professor que ajudou a fundar a unidade de ensino. A diretora da Escola Municipal Alfredo Baeta, Maria Regina Gonzaga, explica que “a restauração desse acervo tem o objetivo de resgatar a história da instituição para contextualizar o seu centenário”. A vice-diretora, Ana Maria Gallisa, ressalta a importância do trabalho de restauro. “Agradecemos toda a dedicação dos alunos e da equipe da FAOP no processo de recuperação dessas fotografias, porque esse material representa a preservação da memória de pessoas que tanto se dedicaram à Escola”, explica.

Pela FAOP, participaram da entrega a coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauração, Ana Paula Mendes, e a técnica em restauro, Elisa Diniz. O ato foi realizado com equipe reduzida e prezando os devidos cuidados de prevenção e combate ao coronavírus.

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

 

Fotos: Filipe Barboza (Assessoria de Comunicação FAOP)

Candidatos que forem indicados por empresas e entidades certificadas pela Secult têm vantagem em processo de seleção.

Os candidatos aos cursos de capacitação a distância ofertados pela Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) por meio do edital 09/2020 que forem indicados por Instâncias de Governança Regionais (IGRs) certificadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) ou por empresas habilitadas no Programa Minas Recebe, coordenado pela mesma pasta, poderão ter acréscimo em sua pontuação no processo de seleção. As inscrições podem ser feitas até esta sexta-feira (29/5).

A iniciativa é uma parceria da Secult com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Gerais (Sedese), pasta à qual a Utramig é vinculada, com o objetivo de profissionalizar cada vez mais o setor turístico no estado.

Para o edital estão disponíveis os seguintes cursos: Agente de Recepção e Reservas em Meios de Hospedagem (75 vagas); Recepcionista (95 vagas); Assistente de Logística (95 vagas); Assistente Financeiro (100 vagas); Língua Brasileira de Sinais (75 vagas); Microempreendedor Invidivual (100 vagas) e promotor de vendas (95 vagas). Todos os cursos têm carga horária de 160 horas e o início das aulas está previsto para o dia 15 de junho.

Acesse os documentos necessários para a inscrição de acordo com seu objetivo:

Modelo de carta de indicação para interessados em solicitar recomendação junto a IGRs certificadas pela Secult

Documento de indicação para candidatos que pleiteiam indicação de empresas habilitadas no programa Minas Recebe

Relação de IGRs credenciadas pela Secult

Contatos da IGRs

Relação de empresas habilitadas no Minas Recebe

Edital

ERRATA com informações importantes ao candidato

Formulário de inscrição

Foto: Patrick Grosner / Acervo Secult

Medida se deve ao fechamento do serviços ao público, devido à Covid-19

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Em decorrência das medidas de prevenção ao coronavírus, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) informa que as devoluções de livros para a Biblioteca Pública Estadual foram adiadas novamente.

O prazo, que anteriormente estava agendado para 22 de abril, foi estendido para 22 de maio. Durante o período em que está decretada a suspensão das atividades de atendimento ao público na Biblioteca Estadual (18/3 a 22/5), não haverá cobrança de multa. Já no caso das devoluções agendadas para data anterior a 18/3, será cobrado o valor retroativo, considerando o dia 18/3 como data final.

Não haverá cálculo de taxa de atraso entre 18/3 e 22/5. Caso haja agravamento da situação, prazos poderão ser revistos pela Secult. Se puder, fique em casa!

A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade.

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) convida servidores, alunos, comunidade e amantes do cinema para participar da live “De Godard a Caetano: notas sobre cinema contracultural”. A transmissão, que inaugura o ciclo de lives do curso de Curta-metragem do Núcleo de Arte da FAOP, será realizada na sexta-feira (29/5), às 16h, no perfil do Instagram do professor Ricardo Macêdo (@nocceteipsum).

A live vai contar com a participação do professor doutor John Fletcher, coordenador dos cursos de bacharelado e de licenciatura em Artes Visuais da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal do Pará (UFPA). John explica que o encontro “vai trazer conexões entre o cinema contracultural desenvolvido por Jean-Luc Godard, a partir de 1967, chegando à sua produção do início dos anos de 1970, e o próprio cinema do Glauber Rocha. Também será tratada uma correlação com o único filme realizado por Caetano Veloso, que é o ‘Cinema Falado’, obra de 1986”.

A FAOP é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Ações pela liberdade estão presentes em documentos oficiais, acervos museológicos e na produção literária mineira

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O feriado nacional de 21 de abril é uma homenagem a Tiradentes e, para os mineiros, a data tem um significado ainda mais emblemático. Os ideais que iniciaram a busca por liberdade e autonomia frente à Coroa Portuguesa, resultando na execução de Tiradentes em 21 de abril de 1972, nasceram em Minas Gerais. E, para além de uma revolução social, a Inconfidência Mineira inspirou – e continua a inspirar – uma vasta produção artística.

Os equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) guardam algumas dessas produções em seus acervos ou em exibições temporárias. São itens que carregam as tradições mineiras na essência e revelam como os sonhos de uma geração do século XVII ganharam diferentes contornos e interpretações por meio da arte e da cultura.

Percurso artístico e histórico

No Circuito Liberdade, localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o visitante pode entender como a Inconfidência representou um momento fundamental na formação da identidade cultural do Estado. O Museu Mineiro, por exemplo, é repleto de referências artísticas – e históricas desse período. Um dos itens mais importantes é a Bandeira dos Inconfidentes, exposta na Sala Minas Gerais: original e múltipla.

Bem diferente da versão oficial da flâmula do Estado, a que está em exibição no Museu Mineiro tem o triângulo verde, sugestão do próprio Tiradentes. O fundo branco foi ideia do poeta Cláudio Manoel e o lema em latim, “Libertas quæ sera tamen”, foi proposto por Alvarenga Peixoto. A sala também guarda um relógio de bolso usado por Tiradentes. É um objeto banhado em prata, gravado com as iniciais J. J. S. X. (Joaquim José da Silva Xavier) e datado de 23 de fevereiro de 1780.

O Memorial Minas Gerais Vale abriga o Panteão da Política Mineira. A sala interativa reúne material audiovisual com diálogos de Tiradentes, Tomás Antônio Gonzaga, Padre Rolim, Claudio Manoel da Costa. E no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, o visitante pode entender como a mineração foi responsável por transformar a Capitania de Minas Gerais na mais rica da Colônia. 

Já no Museu dos Militares Mineiros, há duas surpresas para o visitante. A primeira é o uniforme oficial de Tiradentes que, além de dentista, cumpria função militar na corte. E uma carta escrita pelo alferes para o rei de Portugal em que ele assina como “Alferes, o comandante do Sertão”. No acervo também está exposta uma correspondência de Bárbara Heliodora, mulher de Alvarenga Peixoto. O documento foi escrito para o contratador da Real Fazenda, João Rodrigues de Macedo, em um tom de desespero, porque ela teve os bens confiscados pela Coroa.

Documentos oficiais e literatura

A Inconfidência Mineira também é destaque em dois outros equipamentos culturais no Circuito Liberdade, o Arquivo Público Mineiro (APM) e a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. No primeiro espaço, que guarda registros antigos sobre a formação do Estado, o visitante – ou pesquisador – tem acesso a milhares de documentos do Poder Executivo Estadual e aos documentos privados de interesse público.

Nesse acervo arquivístico existe uma coleção dedicada à Inconfidência Mineira, com registros datados de 1742 a 1967.  No Sistema Integrado de Acesso (SIAAPM), estão disponíveis, on-line, documentos originais referentes à administração da Capitania, com registros dos inconfidentes antes mesmo de serem reconhecidos dessa forma. Um deles é o diário de despesas de Tiradentes, que pode ser acessado aqui, e descreve, entre outros itens, a quantia de 72 mil réis, valor que o alferes recebeu entre 1781 e 1872 do império português.

Ainda disponíveis para consulta estão os documentos a respeito dos desdobramentos das investigações dos inconfidentes, conhecidos como os Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. Em um dos processos, há um auto derivado de uma queixa feita à administração da Capitania, pedindo a devolução de uma escrava que havia sido confiscada junto com os bens de Tiradentes, disponível aqui. A versão integral do processo foi publicada pela Imprensa Oficial durante as décadas de 1970 e 1980 e também está disponível para consulta neste link.

Já na Biblioteca Estadual, a conspiração ganha contornos poéticos. A obra “Poesia dos inconfidentes: poesia completa de Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, e Alvarenga Peixoto” (Ed. Nova Aguilar, 1996) é um compilado sobre a produção literária de alguns inconfidentes, desde a criação do primeiro casal mítico da literatura, em Marília de Dirceu, ao tom satírico das Cartas Chilenas.

Em produções mais contemporâneas, destaque para “Romanceiro da Inconfidência” (Ed. Livros d Portugal, 1953), de Cecília Meireles, inspirado em uma visita que a autora fez a Ouro Preto. Há, ainda, opção para as crianças, com o livro "Joaquim José: a História de Tiradentes para Crianças" (Ed. Nova Fronteira, 1985), de Hélio Faria, que narra uma aventura lúdica sobre o período.

Devido às medidas de isolamento impostas para diminuir os impactos do Coronavírus, os equipamentos culturais da Secult estão fechados para visitação. No entanto, informações sobre acervos e atividades podem ser encontradas on-line. Confira em nossas redes sociais:

Secult

Facebook: /CulturaeTurismoMG

Instagram: @culturaeturismomg e @visiteminasgerais

Centro de Arte Popular

Facebook: /centrodeartepopular e Instagram: @centrodeartepopular

Museu Mineiro

Facebook: /museumineiro.mg e Instagram: @museumineiro

Museu dos Militares Mineiros

Facebook: /museudosmilitaresmineiros e Instagram: @museudosmilitaresmineiros/

Museu Casa Guimarães Rosa

Facebook: /museucasaguimaraesrosa.mg

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Facebook: museualphonsusdeguimaraens e Instagram:museualphonsus/

Museu Casa Guignard

Facebook: museucasaguignard.mg

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Facebook: /bibliotepublicaestadualmg e Instagram: @bibliotecaestadualmg

Foto: Fachada Museu Mineiro / Izabel Chumbinho

O projeto "Tempo para Ler" tem como objetivo proporcionar aos participantes, em especial aos usuários do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, uma oportunidade de audição de textos literários variados, a fim de incentivar o hábito e o gosto de ler, ouvir e contar histórias.

 
Com as medidas de distanciamento social em decorrência da pandemia, as atividades ganharam outra dinâmica. Na próxima terça-feira (2/6), a partir das 14h, será realizada uma edição virtual do Tempo para Ler. Dessa vez, os próprios participantes vão trocar informações sobre o que têm lido durante a quarentena.
 
Por meio de uma plataforma de videoconferência, os participantes vão fazer leituras de pequenos contos e trechos de livros e, em seguida, discutir as características das obras. Toda a atividade, que tem duração máxima de 1 hora, será mediada pelas voluntárias do Setor Braille, Anette Souza e Marília Marques.
 
Voltada a pessoas com deficiência, a atividade também é aberta a quem mais se interessar. Para a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, o estímulo às atividades literárias deve ser reforçado, principalmente durante o período de isolamento.
 
“A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais tem a missão de garantir acesso ao universo da Literatura e do conhecimento aos mais variados públicos. Estamos nos adaptando durante esse momento e buscando alternativas para que todas as pessoas possam desfrutar de nossas atividades, independentemente do ambiente em que sejam realizadas”, destaca.
 
O “Tempo para Ler” é uma iniciativa que promove a inclusão de pessoas com cegueira ou baixa visão ao universo da Literatura. Com leituras das mais variadas produções, nacionais e internacionais, o projeto é, sempre, seguido de um bate-papo a respeito da vida e da obra dos autores escolhidos.
 
A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Pesquisa busca entender os efeitos da pandemia para construir ações mais rápidas e eficazes pelo Estado; trade turístico e setores da economia criativa são contemplados

Observat Turismo

A grave crise provocada pela COVID-19 tem deixado um cenário de incertezas futuras. Vários setores já estão sentindo o impacto das medidas de distanciamento social determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos governos. No Turismo, a situação não é diferente, já que a circulação de pessoas é um dos pilares da atividade.

Foi pensando nisso que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), elaboraram uma pesquisa de sondagem para avaliar os impactos da pandemia nos diversos setores do turismo e da economia criativa. A ação, que é coordenada em articulação com a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo, é destinada a diferentes profissionais e empresas da área, e contempla uma série de atividades que já se encontram paralisadas diante do cenário atual.

A proposta é desenhar um diagnóstico inicial da situação enfrentada pelo trade turístico, traçando um prognóstico previsível para o setor, a partir do impacto gerado pelas medidas de distanciamento. A sondagem, que poderá ser acessada até 27 de abril, contempla questões referentes a fluxo, faturamento e emprego nas empresas. Foram convidados a responder as perguntas os empreendimentos como agências e operadoras, bares e lanchonetes, e aqueles ligados a eventos, hospedagem, consultoria, restaurantes, atrativos, parques, transportadoras, dentre outros.

Percepções

Para a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, essa sondagem tem o potencial de dar voz aos empresários e empreendedores, uma vez que as perguntas elaboradas foram pensadas para avaliar a percepção de quem está na ponta e já precisou tomar medidas urgentes para continuar suas atividades.

“A partir das respostas que coletarmos na sondagem, vamos conseguir pensar em subsídios para o monitoramento da situação e para a construção de soluções que sejam adequadas aos diversos setores e regiões. A pesquisa permitirá, também, compreender a dimensão dos impactos da COVID-19 no turismo do país como um todo e assim delinear como Minas Gerais está posicionada nesse sentido em relação ao Brasil”, destaca a superintendente.

A pesquisa do OTMG, que foi elaborada a partir de uma pesquisa aplicada em São Paulo e compartilhada com a Rede Brasileira de Observatórios do Turismo, tem abrangência nacional e está sendo realizada de forma articulada.

O questionário direcionado ao trade turístico, incluindo Gastronomia, reúne 21 questões a respeito da área de atuação da empresa ou profissional, o porte da empresa e a como a pandemia afetou o fluxo de caixa, considerando o balanço financeiro e as projeções de faturamento até maio. O documento também avalia se houve alterações no preço do serviço ou produto ofertado, demissões e expectativa dos profissionais para o período pós-pandemia. Ele pode ser acessado AQUI.

Impactos locais

Em uma ação mais regionalizada, a mesma sondagem também vai avaliar os impactos do isolamento social em setores da Economia Criativa em Minas Gerais. A partir da compilação dos dados, a pesquisa pretende interpretar as perspectivas de continuidade dos negócios com base na percepção dos empreendedores. O questionário está disponível AQUI.

O público deve responder a 25 perguntas que, além de abordarem aspectos da situação fiscal, avaliam a relação de empreendedores com parceiros, prestadores de serviços e outros.

De acordo com o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), os resultados da pesquisa dependem, em grande medida, da adesão dos públicos. Após a compilação das respostas recebidas, serão elaborados diversos relatórios com comparativos entre estados e para os diversos setores do Turismo e da Economia Criativa e da Gastronomia. Dessa forma, a expectativa do OTMG é que seja possível entender o atual cenário, possibilitando o desenvolvimento de políticas públicas mais adequadas. A partir de então, será elaborada uma segunda rodada de sondagem para compreender a evolução da percepção do trade a respeito das ações que serão desenvolvidas.

Projeto #EDUCATIVOFCS conta com blog cultural, reflexões sobre arte moderna e contemporânea, tutoriais de criação artística e cineminha para o público infantil.

Em continuidade ao Projeto Palácio Em Sua Companhia (#palacioemsuacompanhia), a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Gerência de Extensão e da Escola de Artes Visuais do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), propõe um novo projeto de arte educação, o Educativo FCS (#educativofcs), parte integrante do Programa de Mediação da Instituição. O projeto deseja assegurar a continuidade da difusão, formação e sensibilização artística, por meio da disponibilização de conteúdos educativos nas plataformas digitais da FCS, como o site, o Instagram e o Facebook.

Pensado exclusivamente para o ambiente virtual, o projeto #educativofcs é uma proposta de experimentação e inovação em práticas de mediação. Num primeiro momento, ele será dividido em quatro eixos temáticos: “Um Click de Cultura”, blog cultural com reflexões acerca da historiografia do universo artístico; “Bora falar de arte?”, que lança luz sobre obras contemporâneas e suas narrativas possíveis; “Criarte”, com informações para toda a família se divertir com a criação de objetos artísticos; e o “Cineminha On-line”, com diversas indicações de curtas-metragens disponíveis gratuitamente para as crianças.

As séries de atividades de arte educação serão postadas semanalmente no site da Fundação Clóvis Salgado, com breves pílulas e chamadas nas redes sociais. As dicas, comentários, artigos e textos postados serão elaborados por professores mediadores da Escola de Artes Visuais do Cefart. O objetivo do projeto é tornar o conteúdo artístico e cultural da FCS acessível a todos os públicos, independente da sua familiaridade com os mundos da arte.

Eixos Temáticos

'Um Click de Cultura' é um blog cultural que traz informações, contextualizações, referências e reflexões sobre as artes em geral. Dialoga, sempre que possível, com temáticas atuais que permeiam o cenário da cultura e seus expoentes. As postagens desse eixo serão realizadas sempre às terças-feiras. 'Bora falar de arte?', eixo cujas postagens serão feitas nas quartas-feiras, é norteado a partir da pergunta: “O que pode um objeto na arte?”. O eixo brinca com as possibilidades de reflexões sobre objetos do cotidiano que podem ser criados ou transformados em objetos artísticos. O desafio é ajudar o público a perceber a arte contemporânea como uma prática e potência poética.

Já o 'Cineminha Online', exclusivamente digital, será postado todas as quintas-feiras, e divulgará a cada semana um curta-metragem indicado para o público infantil, além de sugestões de atividades, brincadeiras e curiosidades referentes ao filme e ao universo do cinema. E o Criarte, é um eixo criado no estilo “faça você mesmo”, que seleciona e cria ideias para reunir e convidar a família a produzir arte. Todas as sextas-feiras, serão postadas informações para criar um objeto artístico, conhecer o trabalho de alguns artistas, estimular a criatividade e se divertir em família.

A Fundação Clóvis Salgado é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Giovane Diniz/ FCS

Show do cantor e compositor foi gravado no Palácio das Artes e conta com músicas da época dos Novos Baianos e da carreira solo

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Um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, Moares Moreira, faleceu no no último dia 13 de abril. Para homenagear a trajetória desse talentoso artista, o programa Hypershow deste sábado (18/4, às 17h) da Rede Minas exibirá show gravado no dia 21 de julho de 2016, no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, cujo repertório contou com clássicos dos Novos Baianos e também os da carreira solo do cantor.

Moraes Moreira, nascido em 1947 em Ituaçu, tem como característica musical um tipo de brasilidade que remete à influência de variados ritmos, como frevo, rock, forró, samba, choro e até mesmo a música erudita. Na primeira parte do show no Palácio das Artes, junto ao violonista Marcos Moleta, Moreira apresenta canções da época dos Novos Baianos, as quais não chegaram a ser gravadas. A segunda parte é dedicada aos sucessos da carreira solo, como Festa do interior, Forró do ABC e outras.

O Hypershow vai ao ar todo sábado, às 17h, com reprise aos domingos, às 19h. O público pode assistir também ao show pelo site, no www.redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e está vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Iniciativa vem coletando dados de instituições e profissionais independentes de todo o país sobre impactos da pandemia de Covid-19.

A pandemia de Coronavírus tem mudado a rotina das pessoas e a dinâmica de processos de diversos setores. Com instituições culturais fechadas e medidas de distanciamento social que restringiram a circulação turística, a dúvida mais frequente é que cenário estará à frente quando tudo isso passar. Para tentar responder a esta e outras perguntas, o Observatório da Economia Criativa da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (Obec-BA) tem realizado, em âmbito nacional, a pesquisa “Impacto da Covid-19 na Economia Criativa”.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) apoia essa iniciativa, disponibilizando ao Obec-BA os dados recolhidos pela pasta desde o início das medidas de contenção decretadas pelo Governo do Estado. Por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), a Secult já realizou uma série de pesquisas com o setor do Turismo e da Economia Criativa em Minas, procurando entender o impacto da Covid-19 em diferentes cenários.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o apoio da Secult à iniciativa do observatório baiano, que tem enfoque nacional, é fundamental para uma compreensão mais ampla de como pode vir a ser a recuperação de setores da cultura e do turismo. “Ações articuladas nos ajudam a entender e planejar a recuperação do setor criativo. O impacto nacional dessa crise é enorme e, quanto mais esforços forem somados, mais propostas de soluções irão surgir e mais consistente será nossa retomada em Minas”, destaca Oliveira.

Desde 27 de março, o Obec-BA está aplicando questionários junto a diferentes instituições brasileiras, profissionais independentes e outros empreendedores culturais. O objetivo é coletar dados e informações a respeito desse momento, compilando todas as respostas em um boletim informativo. O resultado de cada pesquisa é disponibilizado ao público e, em cada edição, um relatório indica possíveis caminhos para a retomada.

A terceira edição do boletim, publicada em 8 de maio, traz resultados preliminares obtidos por meio de pesquisa com 575 indivíduos e 350 organizações. Nesse novo documento, que pode ser acessado aqui, os destaques ficam por conta da dificuldade de acesso a crédito para o setor cultural, bem como as medidas sugeridas pelos participantes para recuperação do setor.

Iniciativas locais e regionais

Em Minas Gerais, a Secult também tem monitorado, constantemente, os efeitos do isolamento social no estado e divulgado, quinzenalmente, esses números por meio do “Boletim do Turismo – Impacto do Coronavírus em Minas Gerais”. Recentemente, a Secult publicou uma série de documentos que vão subsidiar a cadeia turística durante o enfrentamento dessa grave crise e na retomada segura das atividades.

Outra iniciativa da Secretaria é a sondagem promovida pelo OTMG, em abril, com empreendedores dos setores do turismo e economia criativa. A ação foi elaborada em conjunto com a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e articulada com a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo.

Entre 13/4 e 27/4 foi disponibilizado, de forma virtual, um questionário com uma série de perguntas, contemplando questões referentes a fluxo, faturamento e emprego nas empresas, tanto no setor turístico quanto na economia criativa. As perguntas foram direcionadas a agências e operadoras, bares e lanchonetes, e aos empreendimentos ligados a eventos, hospedagem, consultoria, restaurantes, atrativos, parques e transportadoras, alcançando Minas Gerais, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados. Acesse o resultado aqui.

Sobre o Obec-BA

O Observatório da Economia Criativa da Bahia (Obec-BA) é um grupo de pesquisa interinstitucional que reúne docentes e discentes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), além de pesquisadores independentes e de outras instituições públicas, para a promoção de atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo da economia criativa.

A pesquisa do Obec-BA continua ativa até 31 de maio. Profissionais independentes podem acessar o questionário neste link. Já instituições podem participar da iniciativa por meio deste link. Essa é uma situação em rápida evolução e os resultados poderão contribuir para a construção de soluções. O preenchimento do formulário dura, em média, 15 minutos.

Texto define critérios técnicos para que entidades possam integrar a Política de Regionalização do Turismo no Estado

Resolu estabelece

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) segue intensificando a Política de Regionalização do Turismo em Minas Gerais e a constante profissionalização da cadeia no estado. E uma das iniciativas recentes é a publicação da Resolução Secult nº 16/2020. Disponibilizado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (14/4), o texto estabelece as diretrizes para que Circuitos Turísticos obtenham o certificado de reconhecimento de Instância de Governança Regional (IGR).

De acordo com a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, essa ação é de extrema importância, já que a Política de Regionalização do Turismo em Minas é referência para os demais estados brasileiros. “Há quase 20 anos as melhorias de gestão turística de Minas Gerais têm sido um modelo de eficiência e descentralização. Com a publicação da resolução, só aumentamos a qualidade e o profissionalismo do Turismo no Estado”, destaca.

A certificação é o momento em que a entidade é reconhecida, oficialmente pela Secult, como Instância de Governança Regional apta a integrar a Política de Regionalização do Turismo em Minas que contempla, atualmente, 47 IGRs. Para ser certificada, a entidade deve atender a uma série de pré-requisitos, estabelecidos no Decreto Estadual nº 47.687/2019 e validados na Resolução nº 16/2020. O envio da documentação pode ser feito até 15 de maio para a Diretoria de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Secult.

Entre os critérios estabelecidos para obter a certificação, o Circuito deve possuir, no mínimo, um ano de existência formal, ser constituído por cinco ou mais municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas, e ser uma entidade sem fins lucrativos, com a finalidade de promoção e desenvolvimento sustentável do turismo. Além disso, o circuito deve possuir planejamento estratégico, um profissional responsável pelas atividades, entre outras diretrizes.

Novidades para certificação

Entre as várias diretrizes apontadas para garantir a certificação, uma delas é novidade para os circuitos. Trata-se da Sustentabilidade Financeira, critério definido durante encontro de presidentes e gestores, realizado em outubro de 2019. Para obter o certificado, as entidades devem, também, apresentar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o cálculo do índice contábil da entidade. Mesmo aquelas que apresentem Índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC) menores que 1, continuarão sendo habilitados para a Certificação em 2020. Os valores abaixo de 1 serão considerados como nota de corte somente a partir do próximo ano.

Além disso, a Secult trabalha para desburocratizar e agilizar alguns processos para emitir as certificações. Uma das ações é a eliminação de documentos a partir do envio de certidões já emitidas pelo governo estadual, seja por meio do Cadastro Geral de Convenentes (Cagec) ou do Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública do Estado de Minas Gerais (Cadin-MG).

Com a proposta de auxiliar a solicitação de certificações dos circuitos, a Diretoria de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Secult, elaborou a Cartilha de Orientações - Certificação das IGRs 2020. O documento pode ser acessado AQUI. Uma série de reuniões virtuais também está agenda ao longo do mês de abril. Os encontros estão agendados para ocorrer nas seguintes datas: 16/4, às 10h; 22/4, às 14h; e 23/4, às 10h.  Cada entidade circuito deve se inscrever em apenas um horário.

Marco legal para a Regionalização

A proposta da Resolução Secult nº 16/2020 foi elaborada no ano passado, e apresentada durante Encontro dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais, como complementação ao Decreto 47.687/2019. Esse marco legal é fruto de um trabalho conjunto com os Circuitos Turísticos. O Decreto 47.867 foi publicado em 26 de julho de 2019 e dispõe sobre os Circuitos Turísticos como executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo no estado.

A publicação regulamenta o artigo 18 da Lei 22.765, de dezembro de 2017, que institui a Política Estadual de Turismo. O texto apresenta o processo de certificação dos Circuitos Turísticos como IGRs, atualiza a política de regionalização, sem alterações desde 2003, e traz uma série de inovações, impactando diretamente no trabalho das entidades, que ocorre por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade turística regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias.

Regionalização

O Programa de Regionalização do Turismo, idealizado e orientado pelo Ministério do Turismo (MTur), trabalha a convergência e a interação de todas as ações desempenhadas pelo MTur com estados e municípios brasileiros. Seu objetivo principal é o de apoiar a estruturação dos destinos, a gestão descentralizada e a promoção do turismo no país, a partir de oito eixos estruturantes com vistas ao desenvolvimento regional.

Em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo está em desenvolvimento desde o ano de 2001, e é referência para os demais estados brasileiros no que tange à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo MTur para as regiões turísticas. Os papéis e objetivos da Regionalização em Minas Gerais são focados na democratização da Política do Turismo, integração e participação social, no desenvolvimento sustentável, na descentralização do Turismo, inovação e articulação.

Em 2003, os Circuitos Turísticos foram institucionalizados por meio do Decreto 43.321, que considera o conjunto de municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística regional de forma sustentável, através da integração contínua dos municípios, consolidando uma atividade regional. Em dezembro de 2006, após a institucionalização e mobilização dos Circuitos Turísticos, foi fundada a Federação das Instâncias de Governança Regional de Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecitur), uma entidade de direito privado sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover ações que consolidam o Programa de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, representando os interesses das Associações de Municípios de Circuitos Turísticos do Estado e estimulando a integração entre elas. 

Além da articulação regional, a Política de Regionalização em Minas Gerais busca estar em contínuo alinhamento em âmbito federal, tendo em uma de suas principais ações o Mapa do Turismo Brasileiro, instrumento criado pelo Ministério do Turismo, que orienta a atuação no desenvolvimento das políticas públicas e define a área (o recorte territorial) que deve ser trabalhada prioritariamente pelo Ministério.

 e acesse o Mapa de Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais atualizado (ano de 2024).  

Por meio dos atos normativos abaixo os Circuitos Turísticos são reconhecidos como Instâncias de Governança Regionais (IGR's) e, dessa forma, se tornam oficialmente executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais.

Cartilha Política de Regionalização do Turismo em Minas Gerais 

Disponibilizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais em março de 2021, a cartilha tem como objetivo sensibilizar os gestores municipais sobre a importância deste programa da pasta, e de orientar sobre a associação a Instâncias de Governança Regionais (IGR's).

Instâncias de Governança Regionais (IGR's)

As Instâncias de Governança Regionais (IGR's) são entidades sem fins lucrativos integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado.

Anteriormente reconhecidas por Circuitos Turísticos, passaram a receber nova titulação a partir da publicação da Lei Estadual nº 22.765/2017, que instituiu a Política Estadual de Turismo, sendo reconhecidas como Instâncias de Governança Regionais após o cumprimento das diretrizes fixadas no Decreto N° 47.687/2019, e pela Resolução Secult Nº16/2020.

A Política Pública de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais desde o ano de 2001, é referência para os demais estados brasileiros com relação à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo Ministério do Turismo para as regiões turísticas.

O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias. Hoje, de acordo com a legislação vigente, Minas Gerais conta com 44 Instâncias de Governança Regionais certificadas, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e 608 municípios regionalizados.

Municípios e IGR's

Municípios: 671 / IGR's: 48 (dados de acordo com a certificação feita no final do ano de 2023)

Contatos de IGR's

 Mapas de Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais

Contato: Diretoria de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento, na tarde desta quarta-feira (15/4), de Rubem Fonseca, aos 94 anos. Um dos maiores cronistas brasileiros, o escritor e roteirista cinematográfico, que nasceu em 11 de maio de 1925, em Juiz de Fora (MG), inaugurou uma nova corrente na literatura brasileira, com o movimento “brutalista”.

Rubem Fonseca


De sua vasta obra, destacam-se os romances com narrativas policiais, reunindo fortes elementos de oralidade. O mais famoso livro de Rubem Fonseca é Agosto (1990). A obra mistura história e ficção para retratar as conspirações que levaram ao suicídio do então presidente Getulio Vargas, em agosto de 1954. Outras obras do autor também se tornaram clássicos da literatura contemporânea, como Feliz Ano Novo (1976), A Cólera do Cão (1963) e O Cobrador (1963). A obra mais recente de Rubem Fonseca é Carne Crua (2018).

Foto: Divulgação

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Conselheiros e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo dialogam sobre propostas para edital de auxílio a empreendedores culturais.

 

Com as atividades afetadas e paralisadas pelos efeitos do isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, o setor cultural vem sofrendo perda de receita, de público e de possibilidades de dar vazão às criações. Com o objetivo de debater políticas públicas e pensar em ações concretas que possam subsidiar o setor e os empreendedores culturais, o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) promoveu uma reunião extraordinária, de forma remota, nesta quarta-feira (20/5).

Conselheiros de vários municípios mineiros participaram da reunião por videoconferência, que contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que preside o Conselho; o subsecretário de Cultura, Fábio Caldeira; o presidente da Comissão de Cultura da Assembleia, Deputado Bosco, o superintendente de Políticas de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Felipe Amado, além de outros integrantes da equipe da Secretaria.

Esse foi o primeiro encontro do colegiado com Leônidas Oliveira, recentemente nomeado para assumir a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Os conselheiros apresentaram um diagnóstico do Sistema Estadual de Cultura após as medidas de contenção à pandemia. A articulação das ações da Secult com as cidades do interior e a situação da população circense e das comunidades tradicionais também integraram a pauta da reunião.

Para Leônidas Oliveira, o momento requer uma política consolidada e descentralizada, que envolva uma maior abertura entre segmentos turísticos e culturais. “O Estado conta com um Plano Estadual de Cultura muito consolidado e uma Política de Turismo muito forte. O caminho é pensar em ações que envolvam essas duas áreas, permitindo a reabertura segura, e com protocolos sanitários, de centros culturais, museus, festivais. Isso vai atrair a circulação, a ocupação dos espaços”, apontou.

Durante a reunião, o secretário também debateu com o colegiado o formato de um edital emergencial que garanta acesso simplificado. A proposta, explica Leônidas Oliveira, é que o documento contemple toda a cadeia. “É necessário pensar, por exemplo, no músico profissional, no músico que toca em bares, no músico que toca em casamentos. Precisamos ter um olhar muito apurado para esse edital para que ele possa auxiliar todos os empreendedores que estimulam a economia da cultura”, afirmou.

O edital de auxílio ao setor cultural está sendo elaborado pela Secult com apoio de vários gestores e ‘fazedores’ de cultura em Minas Gerais e será publicado nas próximas semanas. Os recursos para a consolidação desse documento serão provenientes do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que foi descontingenciado, graças a um esforço da Secretaria junto ao Governo do Estado.  A proposta é que, com esse edital, o setor cultural possa se movimentar novamente por meio das diversas atividades contempladas.

Consec

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria. Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantindo participação e transparência. É composto por 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo.

A transmissão será feita pelo Instagram da Biblioteca no sábado, 18 de abril

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Em celebração ao Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado em 18 de abril, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em parceria com o projeto “Iranti - Ser África”, fará um bate-papo virtual com cinco escritores. Com o tema “Escritores e suas obras infantis”, a conversa vai abordar os desafios e as oportunidades na carreira de quem se dedica a criar histórias para crianças.

O evento será transmito ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual no sábado (18/4), a partir das 16h30, e vai contar com a participação dos escritores Beatriz Myrrha (MG), Carol Fernandes (MG), Josias Marinho (RO), Madu Costa (MG) e Pierre André (MG). A mediação é de Magna Oliveira, e o público também poderá participar do bate-papo enviando perguntas para os convidados.

De acordo com a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, o bate-papo virtual é uma oportunidade de aproximar leitores e escritores. “O universo digital é um mundo fantástico e, em tempos de isolamento social, tem se mostrado um forte aliado para continuarmos realizando nossas ações. A facilidade das mídias sociais nos ajuda a aproximar leitores e escritores e a oferecer uma programação diversa para o público”, comenta Alessandra.

Além dessa aproximação com leitores, o evento vai contar com uma ação especial. Os escritores Carol Fernandes e Pierre André farão a doação de dois livros para o acervo da Biblioteca Estadual. Carol Fernandes vai doar a obra Coração do Mar (Crivo Editorial, 2019), que conta a história de Odara, uma menina apaixonada pelo mar e que vive pensando nas aventuras e descobertas que viverá nas águas. Com ilustrações da própria autora, a obra é uma homenagem a Iemanjá.

Já Pierre André vai ceder ao acervo o livro Bichos De-versos (Ed. Matriz Cultural, 2012). A publicação reúne 16 minicontos rimados, engraçados e criativos, que despertam a imaginação do leitor a respeito do mundo dos bichos e suas incontáveis peripécias. Na ocasião, os dois escritores vão ler trechos de suas respectivas obras durante a participação na transmissão da Biblioteca.

A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade.

Dia Nacional do Livro Infantil

O Dia Nacional do Livro Infantil foi instituído em 2002 pela Lei n.º 10.402/02. A data é uma iniciativa para evidenciar a importância da leitura, especialmente durante o período de escolarização básica infantil. A data é, também, uma celebração do nascimento de Monteiro Lobato, considerado o pai da literatura infantil brasileira.  

Foto: Divulgação/Biblioteca/Secult

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Programa é exibido de segunda a sexta-feira, a partir das 7h30. Se perdeu a exibição, confira onde e como acessar as teleaulas.

 

Para os estudantes que não conseguirem assistir ao “Se Liga na Educação” no momento da transmissão ou queiram rever os conteúdos apresentados, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), vai disponibilizar os vídeos das aulas em diferentes canais: no aplicativo Conexão Escola, no site estudeemcasa.educacao.mg.gov.br e no youtube da SEE.

O primeiro programa “Se Liga na Educação” foi transmitido, na Rede Minas, nesta semana. Além de assistir às teleaulas, estudantes mineiros puderam interagir com os professores no momento ao vivo que ocorreu das 11h15 às 12h30. Foram ao ar os conteúdos de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. A grade completa pode ser acessada neste link

Como assistir      

O “Se Liga na Educação” é transmitido de segunda a sexta-feira, sempre das 7h30 às 12h30. A Rede Minas está no ar no canal 09 da TV aberta, em Belo Horizonte. Nas TVs a cabo, ela está disponível nas operadoras Oi TV e NET. Além disso, é possível sintonizar o canal pelas antenas parabólicas que recebem o sinal via satélite. O conteúdo da emissora também pode ser acessado pela internet, no site www.redeminas.tv.

No interior do estado, a Rede Minas conta com afiliadas que retransmitem o sinal. Clique aqui e veja a relação completa das emissoras afiliadas e as cidades onde estão.

Interação

Os estudantes que quiserem participar do momento ao vivo do “Se Liga na Educação” podem encaminhar suas dúvidas pelo WhatsApp no número (31) 98295-2794 e por ligações no (31) 3254-3009. Vale lembrar que são respondidas, ao vivo, apenas as questões relacionadas às aulas ministradas naquele dia.

Novo prazo é 7 de maio; cartazes de divulgação dos Prêmios, feitos em serigrafia, serão sorteados ao público por meio de publicação no Instagram da FCS

Premio Dcio Noviello

As inscrições para o Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e para o Prêmio Décio Noviello de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado foram prorrogadas – o novo prazo é 7 de maio de 2020. Serão selecionados dois projetos para o Palácio das Artes – galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, e dois projetos para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Trata-se de uma premiação nacional que estimula o fomento artístico e incentiva a circulação de artistas e obras contemporâneas e a previsão é de que o resultado seja divulgado no dia 19 de maio de 2020.

Os artistas selecionados receberão R$10.000,00, para cada exposição coletiva, e R$8.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições. Podem se inscrever artistas e coletivos do Brasil e do exterior, desde que possuam visto de permanência definitivo no país. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

As inscrições para os prêmios são gratuitas e, pela primeira vez, são realizadas de forma exclusivamente digital. Os trabalhos devem ser submetidos através da plataforma online Sei, por meio da criação de um usuário externo. Em um prazo de 48 horas o cadastro do usuário é validado e toda a documentação exigida poderá ser anexada. O passo a passo para a inscrição online e as orientações sobre todo o processo estão disponíveis no site da FCS: www.fcs.mg.gov.br.

Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Seleção do Edital, que contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido. O resultado do Prêmio será divulgado no dia 19 de maio de 2020.

Sorteio de cartazes
O Prêmio Décio Noviello possui identidade visual que mescla as formas geométricas e cores vibrantes presentes nas obras do artista mineiro com a arquitetura do complexo cultural Palácio das Artes e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Para divulgação das inscrições, foram produzidos cartazes em serigrafia, que serão sorteados para o público por meio de uma publicação no Instagram da Fundação Clóvis Salgado (@fcs.palaciodasartes).Foram produzidas três versões do cartaz – em diferentes cores e estruturas geométricas – e cada uma delas será sorteada uma vez, sendo um cartaz para cada pessoa selecionada.

Contemplados
Já foram contemplados pelo Edital de Artes Visuais da FCS trabalhos de artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Juliana Gontijo, Luis Arnaldo, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli, Ricardo Homen, Lorena D’arc, Renata Cruz e Rodrigo Arruda.

Já o Edital de Fotografia da FCS já contemplou, desde sua primeira edição, trabalhos dos artistas Daniel Antônio, Letícia Lampert, Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar, Coletivo Família de Rua, Victor Galvão e Élcio Miazaki.

Homenagem a Décio Noviello
A estreita relação que Décio Noviello manteve com a Fundação Clóvis Salgado ao longo dos anos se consolida com a renomeação dos Editais de Ocupação para Prêmio Décio Noviello. Desenhista, cenógrafo, figurinista, gravurista e pintor, Décio foi um importante nome da arte pop brasileira. Sua exposição Cor Opção ocupou a galeria Genesco Murta durante a programação do ArteMinas 2018 e foi a última mostra em vida do artista belo-horizontino.

A Fundação Clóvis Salgado é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). 

Serviço
Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Prêmio Décio Noviello de Fotografia
Inscrições: Até 7 de maio de 2020 pelo site www.fcs.mg.gov.br
Resultado: 19 de maio de 2020
Informações para o público: (31) 3236-7400 e www.fcs.mg.gov.br

Foto: Divulgação FCS

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Encontros on-line contam com convidados do governo, sociedade civil e iniciativa privada; próximas lives serão sobre artesanato, gastronomia, economia criativa e cultura em rede.

 

Protocolos de saúde para empreendedores dos setores de Turismo e Cultura, segurança dos prestadores de serviços, processos de certificação, relações de consumo, vetores estratégicos para economia criativa e turismo e valores da cultura em rede. Estes são alguns dos temas discutidos na série de reuniões virtuais que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) vem promovendo, a partir desta semana.

A série #SecultAoVivo promove lives sobre temas que estão na agenda atual de debates para os setores de Cultura e Turismo, compartilhando informações e estratégias de enfrentamento da crise causada pelo coronavírus. Coordenadas pela Secult, elas ocorrem em parceria com outros órgãos do governo e entidades representativas das cadeias da Cultura e do Turismo.

“Em tempos desafiadores de pandemia e isolamento, as lives têm sido importante instrumento de troca de informação. Convidamos diversos parceiros, Secretarias de Estado, Conselhos, coletivos, instituições e organizações da sociedade civil e da iniciativa privada para debatermos assuntos de interesse da Cultura e do Turismo. O caminho é sempre unir forças”, ressalta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Relações de consumo na crise

Nesta quinta-feira (21/5), o encontro foi sobre Cultura, Turismo e Direito do Consumidor. A live atingiu o pico de participação de 75 pessoas e tratou das relações de consumo nos setores de Turismo e Cultura, abordando procedimentos de remarcação, reembolso e cancelamento de produtos e serviços turísticos e culturais. Entre os convidados para discutir sobre o tema estavam o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem em Minas Gerais (Abav-MG), Alexandre Brandão; o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais, Paulo Tarso Morais FIlho; o ex-presidente da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), Carlos Xaulin; e a assessora jurídica do Instituto Periférico, Daniela Savoy. O encontro teve a mediação da advogada Luciana Atheniense, especialista em direito do turismo e do consumidor.

“Foi um debate muito construtivo e fundamental para esse momento atípico que estamos vivendo. As perguntas foram pertinentes e as informações e posicionamentos foram passados com qualidade e clareza. Um dos motivos que fez a Secult organizar essa série de lives é, justamente, a necessidade de conversar, trocar ideias e experiências, tirar dúvidas e pensar, de forma conjunta, em soluções para vencermos esse desafio e retomar as atividades, assim que autorizadas, de forma segura e controlada”, comentou a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, no encerramento do encontro online.

As lives acontecem por meio da plataforma Google Meet e podem ser acompanhadas, ao vivo, por até 250 pessoas. Quem tiver interesse em acompanhar, basta acompanhar o site da Secult. Após o evento, o conteúdo fica disponível nos canais da Secult nas redes (página oficial no facebook e youtube).

Para os próximos encontros, estão previstos os temas “Gastronomia e artesanato mineiro: vetores para a potencialização da economia criativa e o turismo” e “Cadeia e valor da cultura e cultura em rede”, com participação de representantes de entidades como a Rede de Artesanato do Vale do Jequitinhonha; do Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais; da Frente da Gastronomia Mineira; da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); da Prefeitura de Belo Horizonte; do Fórum Permanente de Cultura e do Polo Audiovisual da Zona da Mata Mineira.

Live de estreia

A série #SecultAoVivo estreou com a apresentação dos protocolos de segurança do programa Minas Consciente e teve participação do secretário adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão; do subsecretário de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE), Douglas Cabido; do chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), João Pinho; do presidente do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau e vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo, Jair Aguiar; da presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais, Magdalena Rodrigues; e do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (ABIH-MG), Guilherme Sansom.

“Nesta primeira live em parceria com outras entidades do Turismo e da Cultura do nosso estado, é importante receber a cadeia produtiva para um bate-papo, expor e entender todas as situações que esses mercados vêm vivendo. É uma oportunidade de trocar ideias e receber conselhos de outras Secretarias do Estado, e acreditamos que o diálogo é fundamental para escolher quais caminhos tomar”, disse o secretário adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, na abertura do encontro.

Série de lives #SecultAoVivo
Após os eventos, conteúdos disponíveis em:
YouTube: https://bit.ly/2Tl4QKM
Facebook: @CulturaeTurismoMG

A Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento de Marlene Silva, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e pioneira na divulgação da dança afro no país.

Notapesar Marlene Silva Pablo Bernardo BH

A Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento de Marlene Silva, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e pioneira na divulgação da dança afro no país.

Mineira, nascida em Belo Horizonte, mais precisamente no bairro Concórdia, Marlene faleceu nessa segunda-feira aos 83 anos, no Rio de Janeiro, e entrou para a história da dança no Brasil, tendo influenciado vários dançarinos e coreógrafos.

Manifestamos solidariedade aos familiares e amigos.

Foto: Reproução Instagram (@pablobernardobh)

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Entre as medidas citadas está projeto emergencial da Secult para suporte às situações de maior vulnerabilidade.

 

A 45ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET) aconteceu nesta terça-feira, por vídeo conferência e, na oportunidade, os conselheiros foram apresentados ao secretário de Estado de Cultura e Turismo e agora presidente do Conselho, Leônidas Oliveira.

“É com muita disposição que assumo, com vocês, os trabalhos do CET, mesmo sabendo que o momento talvez seja o mais difícil do século. Estamos unindo forças de vários parceiros como, por exemplo, Sesc, Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Arena e Frente da Gastronomia Mineira para somar ao trabalho da Secult e agilizar o lançamento de um projeto emergencial de assistência e políticas públicas para apoio aos setores em situação de maior vulnerabilidade da Cultura e do Turismo”, disse Oliveira. Segundo ele, intenção é expandir o auxílio também para o interior de Minas, fortalecendo as duas áreas, oferecendo, ainda, informações referentes a editais e serviços do BNDES, do BDMG, que são ofertados a empreendedores destas cadeias. O secretário também mencionou um diálogo que está em andamento com o BDNES, para aumentar o crédito do Fungetur, e com o Governo do Estado, para incluir os setores da Cultura e do Turismo em protocolos do programa Minas Consciente de forma segura.

O encontro online atingiu o pico de participação de 65 pessoas. A subsecretária de Turismo da Secult e conselheira do CET, Marina Simião, apresentou as principais ações da pasta relativas ao turismo, até o momento, para enfrentamento da crise econômica e social causada pela pandemia do coronavírus. “A Secult, que é integrante do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 do Governo de Minas Gerais, lançou, no dia 19 de maio, uma série de lives em parceria com entidades como Sebrae/MG, Belotur e ABIH para tratar temáticas específicas do turismo, cultura e entretenimento; publicou uma série documentos orientadores para o setor que serão atualizados quinzenalmente; criou grupos de trabalho junto às entidades do setor de turismo para captar medidas, demandas e estratégias de enfrentamento da crise para nivelar junto aos governos estadual e federal; aderiu ao movimento nacional ‘Não Cancele, Remarque’; e, entre outras iniciativas, está em constante articulação com setores produtivos para incremento de vendas antecipadas e elaboração de produtos turísticos”, enumerou Marina.

Desafios e propostas

Para o vice-presidente do CET e também presidente do Convention & Visitors Bureau Belo Horizonte (C&VBH), Jair Aguiar, o setor tem um grande desafio pela frente e é necessária uma mobilização em prol do turismo dentro do estado. “Todos sabem que o primeiro retorno será das atividades turísticas locais e, por isso, precisamos trabalhar para levar Minas Gerais, primeiramente, pra dentro do próprio estado. Mais adiante, até vejo uma vantagem de Minas como destino turístico nacional pelo fato de estar relativamente mais seguro do que São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, em relação à Covid-19. Mas primeiro precisamos fortalecer o turismo interno e vamos atuar fortemente em busca disso”, argumentou Aguiar.

Durante a reunião, além das principais demandas do setor, foram apresentadas, também, as propostas para o Plano Mineiro de Turismo, documento necessário para a atualização do Mapa do Turismo Brasileiro em 2023 que vai projetar novos cenários pós-pandemia.

Marcus Januário, integrante da diretoria da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), falou sobre a retomada do turismo nas cidades históricas do Estado. “É um momento muito significativo para fortalecer a união entre turismo e cultura, principalmente na volta das atividades turísticas das cidades históricas de Minas Gerais, que têm um patrimônio histórico, cultural e gastronômico riquíssimo. Costumo dizer que ‘a cultura faz o show e o turismo traz a plateia’, e vamos nos apropriar muito disso na retomada do turismo em Minas Gerais”, disse.

Do pioneirismo à reinvenção, os imortais da literatura mineira são responsáveis por narrativas que projetaram Minas no cenário nacional

Um único povo, muitas histórias. Ao longo de 300 anos desde a fundação da Capitania de Minas Gerais, nosso estado tem contribuído de diversas maneiras para a formação da identidade cultural brasileira. A Literatura, em especial, guarda grandes exemplos de quem traduziu, em páginas e mais páginas, a saga do povo mineiro, por meio de narrativas fantásticas, versos regionalistas e observações cotidianas.


No acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, que possui mais de 500 mil títulos, é possível entender como a produção literária do estado assumiu o protagonismo na cena artística brasileira em diferentes momentos, como explica a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turuismo (Secult), Alessandra Gino. “A diversidade do nosso acervo passa pela produção dos escritores mineiros, com exemplos que vão desde os primeiros movimentos literários à cena contemporânea da literatura”, comenta.


Prólogo mineiro

Ainda no século XVIII, em Vila Rica – atual Ouro Preto, começaram a soar as vozes que iniciaram, para muitos estudiosos, a Literatura Brasileira. O arcadista Cláudio Manuel da Costa publica em 1773 o poema “Vila Rica”, narrando em versos a Inconfidência Mineira, a saga dos bandeirantes e a fundação de diversas cidades na região, que havia se separado da capitania de São Paulo e Minas de Ouro.


A partir da obra de Cláudio Manuel, seguiram, também, Basílio da Gama, com “O Uraguai” (1769) Santa Rita Durão, com “Caramuru” (1781), e Tomás Antônio Gonzaga, com “Marília de Dirceu” (1792) e “Cartas Chilenas” (1845). De acordo com Alessandra Gino, as publicações do século XVIII deram início aos primeiros movimentos literários em Minas. “Na segunda metade dos anos 1700, Minas Gerais se tornava o palco da literatura brasileira com o surgimento do Arcadismo. Mesmo com fortes influências europeias, esse movimento tinha traços muito característicos do que acontecia no país à época da colônia. A produção árcade era marcada por poemas líricos, obras satíricas e literatura épica, refletindo desejos, anseios, aventuras e descontentamentos do povo”.


Após esse período embrionário, surgia uma nova fase literária: o Romantismo. Nos primeiros anos do século XIX, os gritos de Independência iniciados pelos árcades e a vontade de mudança social estimulada pelas abolicionistas dominavam parte da produção artístico-literária no país. Inspirados por esse cenário, de Minas Gerais emergiam Bernardo Guimarães e Alphonsus de Guimaraens. Uma das obras mais importantes dessa fase é “A Escrava Isaura” (1875). De autoria de Bernardo Guimarães, foi escrita no calor da campanha abolicionista e narra a história de Isaura, uma escrava mestiça em busca de sua liberdade. Guimarães também é autor de outras produções Românticas, como “Cantos da solidão” (1852), “O Seminarista” (1872) e “Poesia Erótica e Satírica” (1883).


Já Alphonsus de Guimaraens (pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães) enveredou pelos campos do Simbolismo e do Neorromantismo. Uma das obras mais conhecidas do autor é “Ismália”, um poema repleto de simbologias. A obra de Alphonsus, que é sobrinho-neto de Bernardo Guimarães, também é reconhecida por tratar de temas como misticismo, morte e religiosidade.


Epílogo vanguardista

O século XX, como um todo, é marcado por uma projeção ainda maior de Minas no cenário nacional. A grande produção literária do itabirano Carlos Drummond de Andrade consolidou o estado como um celeiro de grandes escritores. Com a publicação de “A Revista” (1925), um periódico dedicado ao movimento Modernista Brasileiro, Drummond colocava Minas na vanguarda literária nacional.


A revista tinha colaboradores de peso, como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho e Onestaldo de Pennafort. “Essa publicação foi um marco daquele período. Minas rompia seus limites, apresentando trabalhos vanguardistas para todo o país. Outro ponto importante é que havia um desejo de renovação nas letras nacionais”, destaca Alessandra Gino. Essa revolução se consolida com a mente criativa de João Guimarães Rosa. Natural de Cordisburgo, o escritor transformou a literatura brasileira com a publicação de “Sagarana” (1946) e “Grande Sertão: Veredas” (1956). O experimentalismo linguístico do autor confundiu – e encantou – os brasileiros, que encontram nos livros de Rosa um universo sertanejo repleto de tradições orais replicadas em palavras.


Escritoras mineiras

As mulheres têm uma intensa contribuição para a literatura no estado, e Lúcia Machado de Almeida ocupa lugar de destaque no panteão. Essa mineira de São José da Lapa foi responsável por despertar o gosto pela leitura em crianças e adolescentes. “O Escaravelho do Diabo” (1953) é sua obra de maior sucesso e considerada uma das produções de ficção mais importantes da literatura nacional.


Já o jornalismo literário ganha espaço com o olhar da juiz-forense Daniella Arbex. Uma das jornalistas mais premiadas do país, Daniela já publicou três livros-reportagem contando histórias marcantes. Um de seus trabalhos de maior destaque é “Holocausto Brasileiro” (2013), que narra o genocídio de mais de 60 mil pessoas em um hospital psiquiátrico em Barbacena.


Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo também ganham notoriedade pela forma com que descreveram suas trajetórias pessoais. A primeira escreveu Quarto de Despejo: Diário de uma favelada (1960), a partir da dureza de seu cotidiano em uma favela de São Paulo. Já a segunda é considerada uma das vozes mais importantes no movimento literário negro do país, sendo inspiração para várias novas escritoras.


Além das páginas

Os jardins da Biblioteca Estadual também guardam seus imortais, só que em outra linguagem artística. A instalação “Encontro Marcado” reúne as esculturas de Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, chamados de os “Quatro Cavaleiros do Apocalipse” da Literatura Mineira. Ao encontro dos escritores, está Murilo Rubião, precursor do realismo fantástico na língua portuguesa e criador do Suplemento Literário de Minas Gerais. As duas esculturas são de autoria do artista mineiro Leo Santana.


Os títulos e autores citados na matéria podem ser consultados no catálogo on-line disponível no site da Biblioteca Pública Estadual. Como medida de prevenção ao Coronavírus, todos os serviços presenciais da Biblioteca estão suspensos no momento. Acompanhe as redes da Secult para novas informações.

Foto: Izabel Chumbinho /Iepha-MG

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Trabalho do Comitê Gestor garante o fortalecimento do intercâmbio de informações entre museus de todo o estado.

 

A conexão entre os 430 museus de Minas Gerais ganha força e é renovada com a implantação do novo Comitê Gestor do Sistema Estadual (SEMMG), que se reuniu virtualmente, no dia 18 de maio, para divulgar sua composição no biênio 2020-2022. O encontro ocorreu com a participação de membros do antigo mandato, representantes institucionais e os novos representantes, além da equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

O trabalho realizado pelo Comitê Gestor garante que as ações dos museus parceiros e do SEMMG sejam amplamente divulgadas, além de promover o fortalecimento e a interlocução entre os museus do interior. Ana Werneck, coordenadora do SEMMG, explica que os representantes têm tido importante papel na identificação e no cadastro de instituições museológicas mineiras, por meio do monitoramento e da gestão da informação acerca da realidade dos museus. Para ela, a atuação do Comitê fortalece o sistema museológico do estado e amplia sua atuação. “Os representantes do Comitê formam uma rede com grande capilaridade, capaz de levar e trazer informações, conectando o centro e a ponta, o que é fundamental para a construção das políticas de museus do Estado”, afirma.

O processo de eleição dos novos membros foi iniciado em março, por meio de consulta pública que, primeiramente, identificou os interessados. Em seguida, no mês de abril, houve a eleição de 13 representantes regionais e seus respectivos suplentes.

O SEMMG é coordenado pela Diretoria de Museus, unidade da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult. Foi um dos primeiros sistemas do país, instituído legalmente em 2013 com a criação de seu Comitê Gestor. Atualmente, realiza o Encontro Anual de Museus de Minas Gerais, além de encontros regionais, que têm o objetivo de descentralizar o acesso a capacitações e a cursos, além de prestar assessorias técnicas.

Iniciativa contempla diferentes áreas culturais e está com inscrições até 5 de junho de 2020

Edital CCBB

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) está com inscrições abertas para o Programa Banco do Brasil de Patrocínios 2021/2022, por meio do “Edital de Seleção Pública de Projetos Culturais”. Os projetos selecionados irão compor a programação do CCBB de Belo Horizonte, que integra o Circuito Liberdade, além das unidades de Brasília (DF), do Rio de Janeiro (RJ) e de São Paulo (SP).

A iniciativa contempla artistas, coletivos, empreendedores culturais e iniciativas que se destinem à difusão das expressões artísticas no país. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Banco do Brasil  até de 5 de junho de 2020.

As propostas poderão ser inscritas nos segmentos: Artes Cênicas (dança, circo, festival, teatro - adulto e infantil); Cinema (festival, mostra); Exposição (coletiva e individual); Música (série e festival); Ideias (debate, palestra, seminário, workshops e oficinas); e Programa Educativo, (propostas em arte-educação de projeto contínuo, multidisciplinar e que abranja as áreas de atuação do CCBB-BH). Eventos multidisciplinares e em áreas externas também serão contemplados, dependendo da categoria em que se enquadram.

Inscrições

Para inscrever a proposta, o interessado deve fazer cadastro como proponente no aplicativo “Inscrição de Projetos de Patrocínio”. Não há limite de quantidade de inscrições de projetos para cada proponente. A seleção e a análise das propostas ocorrerão entre junho e setembro de 2020 por uma Comissão Interna do Banco do Brasil, podendo contar, também, com a participação de especialistas de técnicos de órgãos do governo federal indicados pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República e da Secretaria Especial de Cultura.

Após essa fase, os projetos selecionados serão submetidos à aprovação do Comitê de Administração da Diretoria Marketing e Comunicação do Banco do Brasil e validação pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR). Em seguida, serão encaminhados à Secretaria Especial de Cultura para submissão aos mecanismos de incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313). A divulgação dos projetos selecionados ocorrerá em setembro de 2020, no site do Banco do Brasil: www.bb.com.br/patrocinios.

Os projetos devem estar alinhados ao Eixo Curatorial 2021/2022 das unidades do CCBB. Características como inovação, singularidade, valorização da diversidade, acessibilidade, experiência do público, brasilidade e culturas nacional e internacional, entre outras, são essenciais para a validação dos projetos.

Foto: CCBB/Divulgação

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Desde março, a rotina de trabalho da instituição está alterada; atualmente a FCS fornece ao público ações culturais por meio do projeto #Palácio EmSuaCompanhia.

 

A primeira medida adotada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS) para contribuir com a contenção da propagação do coronavírus foi garantir e preservar a saúde do público frequentador de seus espaços, dos profissionais da cultura e dos servidores da instituição, para, em seguida, continuar levando ao público atrações culturais e formação artística.

Com a necessidade de interromper suas ações presenciais, a FCS acelerou a implantação de seu programa de Mediação Cultural, especialmente pelos meios digitais. Desta forma, a arte de seus Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e demais atividades culturais estão sendo divulgadas por meio das mídias sociais. Assim está sendo o enfrentamento da Fundação Clóvis Salgado à pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19).

Outras ações adotadas pela FCS foram a criação do Comitê Interno de Monitoramento para ações de prevenção e enfrentamento do Coronavírus, ainda em 13 de março, e a implementação de fluxo de higienização e limpeza em todos os ambientes (incluindo corrimãos, maçanetas e elevadores) da Fundação (Palácio das Artes, Serraria Souza Pinto e CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais); disponibilização de álcool em gel em pontos estratégicos de todos os espaços do Palácio das Artes para o público, alunos e servidores; foi reforçada a manutenção (limpeza) dos filtros do sistema de ar condicionado dos espaços e áreas de trabalho; nos bebedouros da instituição ficaram disponíveis apenas os bicos para garrafas e copos; foi distribuído material informativo da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) em pontos estratégicos, como bilheteria e balcão de informações do Palácio das Artes; além da divulgação do mesmo material informativo nas redes sociais da FCS.

“Cumprimos todas as medidas determinadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e, com a criação do Comitê Interno de Monitoramento, conseguimos nos antecipar, colocando em prática ações que garantiram a preservação da saúde das pessoas e a continuidade da execução de nossa missão pública”, explica a presidente da FCS, Eliane Parreiras.

Trabalho em Casa

Assim que as atividades artísticas foram suspensas, servidores e prestadores de serviços da FCS passaram a atuar em regime de teletrabalho para garantir sua segurança. O trabalhador contribui, assim, para a execução das novas formas de prestação de serviço cultural, artística e educacional que a Fundação Clóvis Salgado entrega à sociedade.

Há uma grande equipe de trabalho dedicada à manutenção e segurança dos espaços da Fundação Clóvis Salgado, seguindo todos os protocolos sanitários de prevenção do coronavírus. Além disso, uma rede de profissionais trabalha nos bastidores para planejar e remarcar eventos e a validação de ingressos, informar ao público sobre ações, produzir e disponibilizar os conteúdos digitais, além de promover aulas on-line. São artistas, técnicos, produtores culturais, professores, jornalistas, designers, profissionais de audiovisual, advogados, administradores, profissionais de TI, entre outras tantas funções, que garantem que a arte e a cultura não parem.

De acordo com Eliane Parreiras, está sendo feito um grande esforço da instituição, dos produtores e artistas para manter os espetáculos e shows, com o replanejamento da programação de todos os espaços culturais da FCS. “Estamos bastante contentes com a agilidade com a qual conseguimos adequar nossa programação. Com o empenho de vários setores e servidores da FCS, conseguimos reagendar os eventos sem prejuízo para o público e para a cadeia produtiva da cultura”.

Para saber mais sobre a programação, acesse o site da FCS. Além disso, o Comitê de Monitoramento começa a estudar e elaborar os protocolos de biossegurança, para profissionais das artes e público, preparando a FCS para quando houver a retomada das atividades presenciais.

#Palácio EmSuaCompanhia

A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de distanciamento social, o propósito é levar cultura para o público no aconchego de casa. Com esse intuito, estreou, no dia 3 de abril, o projeto Palácio em Sua Companhia, um marco definitivo na produção de conteúdo artístico digital da Fundação Clóvis Salgado. “Quando as atividades e os eventos presenciais da FCS voltarem a acontecer normalmente, continuaremos ofertando conteúdos para o projeto Palácio em sua Companhia, como ação estruturada de mediação cultural. Esse é um importante instrumento de democratização do acesso, descentralização de conteúdo, de formação de novos públicos e de interatividade e integração da instituição com a sociedade. Isso ganha ainda outra dimensão quando ofertamos arte exclusivamente criada para esse projeto”, comemora Eliane Parreiras.

Diariamente são publicados, no Instagram e Facebook da FCS, vídeos dos artistas dos três Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes) realizando apresentações, mostrando seus processos criativos e bastidores das produções, além de conteúdo formativo na arte e na cultura, com materiais produzidos pelos professores e alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart.

Temas essenciais nas relações humanas, que estão em voga, sobretudo, neste momento de isolamento social, como a importância da empatia e o poder do abraço são interpretados de forma poética pelos artistas, emocionando o público e provocando reflexões.

A programação também compreende transmissões de concertos do Coro e da Orquestra e apresentações da Cia. de Dança e óperas gravadas no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, por meio do Canal da FCS no YouTube. A primeira transmissão é da ópera Nabucco, montagem de 2011, cuja direção musical é de Silvio Viegas e a direção cênica de André Heller-Lopes. O público terá acesso ao conteúdo entre os dias 15 e 22 de maio de 2020.

Outro destaque do Palácio em sua Companhia são as ações on-line do Cine Humberto Mauro, que ofertam programação e acervos de alto valor nas mídias sociais da FCS, como o tradicional Curta no Almoço, que acontece às sextas-feiras, e a Mostra Grandes Mestres da Comédia, que fica em cartaz até o dia 21 de maio, apresentando 11 filmes dos icônicos Charles Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd.

Já no campo das artes visuais, há a oferta de conteúdo, debates e divulgação dos programas da FCS. A live realizada em 28 de abril sobre os Prêmios Décio Noviello de Artes Visuais e de Fotografia contou com mais de 300 acessos.

Cefart Visual e #EducativoFCS

Desde 13 de abril de 2020, a plataforma Cefart Virtual, que permite a realização de aulas remotas, possibilita a continuidade dos cursos regulares de Teatro, Dança, Música, Artes Visuais e Tecnologia da Cena dos alunos que estão em casa, em segurança.

Os professores e equipes do CEFART desenvolvem conteúdos teóricos e práticos que são transmitidos pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por meio da plataforma digital os estudantes têm acesso às aulas, vídeos, fóruns de debate, textos e demais atividades necessárias para aulas remotas em artes.

“É muito importante deixar claro que nada substitui as aulas físicas que retomaremos assim que o isolamento social acabar. Dito isso, gostaria de ressaltar que, durante o processo de criação do Cefart Virtual, o Corpo Docente, a equipe pedagógica e a nossa equipe como um todo agiram de forma rápida, levantando as necessidades do momento atual e mobilizando as equipes, que foram muito proativas. Estamos fazendo um trabalho para entender o universo de cada grupo de alunos e, com isso, encontrar soluções. Ainda há algumas dificuldades operacionais, o que é normal, mas estamos no caminho certo. Até porque esse momento é de virada de chave da humanidade, de mudança de comportamento social. Precisamos olhar para frente, construir o futuro e o mundo acadêmico tem que fazer parte desse desafio”, explica Marta Guerra, diretora do Cefart.

Se por um lado, a pandemia trouxe o distanciamento social, causando uma série de problemas emocionais, também gerou a oportunidade de criação de novos modelos de trabalho e estudo, e acelerou processos que devem permanecer no futuro. “Do ponto de vista emocional dos alunos, era muito importante não deixá-los à deriva. Era preciso continuar com as atividades que mantêm a rotina de cada um deles. E, pensando na política pública, quando voltarmos a trabalhar presencialmente, poderemos gerar conteúdos para todo o estado, proporcionando uma descentralização e ampliação do acesso à educação e à cultura”, comenta Marta Guerra.

Bete Arenque, professora do Curso Técnico da Escola de Dança do Cefart, é uma entusiasta da aula virtual. As aulas coletivas da professora são transmitidas por vídeo conferência para turmas de até 14 alunos e as aulas individuais são realizadas por vídeo chamada. “Uma minoria não tem em casa o acesso à internet para assistir as transmissões ao vivo das aulas. Aí, eu me reinvento e tento atender ao aluno da forma mais específica, como por exemplo, gravando um vídeo para ele baixá-lo quando estiver em um local com o acesso à internet. É muito gratificante”, comenta Bete, demonstrando o esforço de atendimento individualizado do Cefart.

Rafael Neves, aluno da professora no Curso Técnico de Dança, afirma que a plataforma digital utilizada é boa e simples de acessar. “Existe uma verticalização, onde o professor orienta a matéria para o aluno. Um ponto positivo das aulas remotas é a possibilidade de haver mais horizontalidade, gerando mais diálogo e troca entre aluno e professor. E, com isso, o aluno se engaja mais. No entanto, é importante salientar que isso vai depender da realidade de cada um”, observa Rafael.

A FCS e o CEFART desenvolveram ainda o Educativo On Line, com oferta de conteúdo de formação em artes e cultura para todo o público, em suas mídias sociais. A programação conta com blog cultural, reflexões sobre arte moderna e contemporânea, tutoriais de criação artística e cineminha para o público infantil. O objetivo do projeto é tornar o conteúdo artístico e cultural da FCS acessível a todos os públicos, de todas as origens e idades, independente da sua familiaridade com o mundo da arte.

Múltiplas Ações

Trabalho sendo feito de casa, medidas para preservar a saúde física e mental das pessoas, reinvenção do fazer artístico e da produção artística, atuação destacada no mundo digital, continuidade da produção cultural para organizar os eventos futuros nos equipamentos culturais, criação de novos modelos de aulas e a manutenção permanente dos espaços físicos. Uma gama imensa e complexa de atividades que uma instituição do tamanho da Fundação Clóvis Salgado realiza para continuar cumprindo sua missão de ser agente de desenvolvimento humano e social, promovendo experiências transformadoras e levando arte, cultura e educação para a sociedade.

Do pioneirismo à reinvenção, os imortais da literatura mineira são responsáveis por narrativas que projetaram Minas no cenário nacional

MinasGerais se destaca

Um único povo, muitas histórias. Ao longo de 300 anos desde a fundação da Capitania de Minas Gerais, nosso estado tem contribuído de diversas maneiras para a formação da identidade cultural brasileira. A Literatura, em especial, guarda grandes exemplos de quem traduziu, em páginas e mais páginas, a saga do povo mineiro, por meio de narrativas fantásticas, versos regionalistas e observações cotidianas.

No acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, que possui mais de 500 mil títulos, é possível entender como a produção literária do estado assumiu o protagonismo na cena artística brasileira em diferentes momentos, como explica a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turuismo (Secult), Alessandra Gino. “A diversidade do nosso acervo passa pela produção dos escritores mineiros, com exemplos que vão desde os primeiros movimentos literários à cena contemporânea da literatura”, comenta.

Prólogo mineiro

Ainda no século XVIII, em Vila Rica – atual Ouro Preto, começaram a soar as vozes que iniciaram, para muitos estudiosos, a Literatura Brasileira. O arcadista Cláudio Manuel da Costa publica em 1773 o poema “Vila Rica”, narrando em versos a Inconfidência Mineira, a saga dos bandeirantes e a fundação de diversas cidades na região, que havia se separado da capitania de São Paulo e Minas de Ouro.

A partir da obra de Cláudio Manuel, seguiram, também, Basílio da Gama, com “O Uraguai” (1769) Santa Rita Durão, com “Caramuru” (1781), e Tomás Antônio Gonzaga, com “Marília de Dirceu” (1792) e “Cartas Chilenas” (1845). De acordo com Alessandra Gino, as publicações do século XVIII deram início aos primeiros movimentos literários em Minas. “Na segunda metade dos anos 1700, Minas Gerais se tornava o palco da literatura brasileira com o surgimento do Arcadismo. Mesmo com fortes influências europeias, esse movimento tinha traços muito característicos do que acontecia no país à época da colônia.  A produção árcade era marcada por poemas líricos, obras satíricas e literatura épica, refletindo desejos, anseios, aventuras e descontentamentos do povo”.

Após esse período embrionário, surgia uma nova fase literária: o Romantismo. Nos primeiros anos do século XIX, os gritos de Independência iniciados pelos árcades e a vontade de mudança social estimulada pelas abolicionistas dominavam parte da produção artístico-literária no país. Inspirados por esse cenário, de Minas Gerais emergiam Bernardo Guimarães e Alphonsus de Guimaraens. Uma das obras mais importantes dessa fase é “A Escrava Isaura” (1875). De autoria de Bernardo Guimarães, foi escrita no calor da campanha abolicionista e narra a história de Isaura, uma escrava mestiça em busca de sua liberdade. Guimarães também é autor de outras produções Românticas, como “Cantos da solidão” (1852), “O Seminarista” (1872) e “Poesia Erótica e Satírica” (1883).

Já Alphonsus de Guimaraens (pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães) enveredou pelos campos do Simbolismo e do Neorromantismo. Uma das obras mais conhecidas do autor é “Ismália”, um poema repleto de simbologias. A obra de Alphonsus, que é sobrinho-neto de Bernardo Guimarães, também é reconhecida por tratar de temas como misticismo, morte e religiosidade.

Epílogo vanguardista

O século XX, como um todo, é marcado por uma projeção ainda maior de Minas no cenário nacional. A grande produção literária do itabirano Carlos Drummond de Andrade consolidou o estado como um celeiro de grandes escritores. Com a publicação de “A Revista” (1925), um periódico dedicado ao movimento Modernista Brasileiro, Drummond colocava Minas na vanguarda literária nacional.

A revista tinha colaboradores de peso, como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho e Onestaldo de Pennafort. “Essa publicação foi um marco daquele período. Minas rompia seus limites, apresentando trabalhos vanguardistas para todo o país. Outro ponto importante é que havia um desejo de renovação nas letras nacionais”, destaca Alessandra Gino. Essa revolução se consolida com a mente criativa de João Guimarães Rosa. Natural de Cordisburgo, o escritor transformou a literatura brasileira com a publicação de “Sagarana” (1946) e “Grande Sertão: Veredas” (1956). O experimentalismo linguístico do autor confundiu – e encantou – os brasileiros, que encontram nos livros de Rosa um universo sertanejo repleto de tradições orais replicadas em palavras.

Escritoras mineiras

As mulheres têm uma intensa contribuição para a literatura no estado, e Lúcia Machado de Almeida ocupa lugar de destaque no panteão. Essa mineira de São José da Lapa foi responsável por despertar o gosto pela leitura em crianças e adolescentes. “O Escaravelho do Diabo” (1953) é sua obra de maior sucesso e considerada uma das produções de ficção mais importantes da literatura nacional.

Já o jornalismo literário ganha espaço com o olhar da juiz-forense Daniella Arbex. Uma das jornalistas mais premiadas do país, Daniela já publicou três livros-reportagem contando histórias marcantes. Um de seus trabalhos de maior destaque é “Holocausto Brasileiro” (2013), que narra o genocídio de mais de 60 mil pessoas em um hospital psiquiátrico em Barbacena.

Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo também ganham notoriedade pela forma com que descreveram suas trajetórias pessoais. A primeira escreveu Quarto de Despejo: Diário de uma favelada (1960), a partir da dureza de seu cotidiano em uma favela de São Paulo. Já a segunda é considerada uma das vozes mais importantes no movimento literário negro do país, sendo inspiração para várias novas escritoras.

Além das páginas

Os jardins da Biblioteca Estadual também guardam seus imortais, só que em outra linguagem artística. A instalação “Encontro Marcado” reúne as esculturas de Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, chamados de os “Quatro Cavaleiros do Apocalipse” da Literatura Mineira. Ao encontro dos escritores, está Murilo Rubião, precursor do realismo fantástico na língua portuguesa e criador do Suplemento Literário de Minas Gerais. As duas esculturas são de autoria do artista mineiro Leo Santana.

Os títulos e autores citados na matéria podem ser consultados no catálogo on-line disponível no site da Biblioteca Pública Estadual. Como medida de prevenção ao Coronavírus, todos os serviços presenciais da Biblioteca estão suspensos no momento. Acompanhe as redes da Secult para novas informações.

Foto: Izabel Chumbinho /Iepha-MG

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Pesquisa realizada em abril reúne dados sobre atividades que já se encontram paralisadas e as expectativas para a retomada econômica.

 

Um diagnóstico amplo da atual situação do Turismo face à crise social e econômica gerada pela disseminação do coronavírus. Para obter esse resultado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) aplicou, no mês de abril, por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), uma pesquisa de sondagem junto a empreendedores turísticos do estado e de outras localidades do país. A ação foi elaborada em conjunto com a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e articulada com a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo.

Entre 13/4 e 27/4 foi disponibilizado, de forma virtual, um questionário com uma série de perguntas, contemplando questões referentes a fluxo, faturamento e emprego nas empresas, tanto no setor turístico quanto na economia criativa. As perguntas foram direcionadas a agências e operadoras, bares e lanchonetes, e aos empreendimentos ligados a eventos, hospedagem, consultoria, restaurantes, atrativos, parques e transportadoras, alcançando Minas Gerais, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados. Mais de quatro mil respostas foram validadas.

De acordo com a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, a sondagem foi uma etapa fundamental para a pasta no que diz respeito às ações que podem ser tomadas para auxiliar a recuperação do setor. “O mais importante da ação foi dar voz aos diversos segmentos do Turismo, não só em Minas Gerais, mas praticamente em todo território nacional. É por meio da compilação das respostas que obtivemos que poderemos, primeiro, entender como o trade tem reagido ao distanciamento social e, depois, o que nós podemos fazer para reativar as demandas”, comenta Flávia.

O que dizem os números

No período em que o formulário circulou, foram coletadas ao todo 4.921 respostas no Brasil, sendo 1090 em Minas. Os dados indicam, entre outros questionamentos pontuados pelo OTMG, a situação financeira das empresas durante a pandemia e a perspectiva e as projeções financeiras para os próximos meses. Em Minas Gerais, para 32,5% das empresas, o impacto foi de 100% no faturamento no mês de abril. Para maio, a projeção desse percentual é de 25,8%. Diante do cenário de incertezas, 38,36% afirmaram que não alteraram seus preços. Para aqueles que responderam que diminuíram preços (26,16%), houve redução de até 25%.

Sobre os impactos na receita anual ou no faturamento, 22,16% dos entrevistados estimam redução entre 26% e 50%. Para 33,52%, a estimativa de redução do faturamento fica entre 51% a 75%. Já para 36,5% dos entrevistados, a redução pode ser superior a 75%. Ou seja, mais da metade dos empresários mineiros do Turismo estimam que sua arrecadação anual vá cair em mais de 50%. Apesar das projeções de redução no faturamento, mais da metade dos entrevistados (58%) afirmou que não havia realizado ou não pretendia fazer redução do quadro de funcionários.

Um dos itens da sondagem averiguava a percepção dos empreendedores a respeito de pesquisas durante a pandemia. Para os empreendedores de Minas Gerais, essas ações são válidas e podem ajudar a compreender melhor o cenário atual. Segundo os próprios entrevistados do estado, 25% consideram pesquisas do tipo importantes e 67,7% consideram muito importantes. Nesse sentido, o formulário percorreu um vasto território em Minas, com adesão de municípios sediados nas 47 Instâncias de Governança Regionais (IGR’s).

Na visão dos empreendedores turísticos, a recuperação do setor será mais forte a partir de 2021. É o que apontam 51,3% dos entrevistados. Já para 18,25% deles, essa retomada econômica tende a acontecer, ainda, neste ano. Com o intuito de mitigar os impactos no setor ao longo desse período, muitos entrevistados pontuaram algumas ações que já estão tomando para manter atividade aquecida. Entre as iniciativas citadas estão promoções, remarcações, adiamentos de serviços, parcerias com outras empresas, serviços de entrega, comercialização via vouchers, entre outras.

Projeções e estratégias

A compilação dos dados também aponta para caminhos mais seguros do Turismo. Uma das estratégias que pode ser adotada pelo setor é o turismo interno e de curtas tendências. Para Flávia Ribeiro, essa alternativa pode apresentar resultados positivos para a recuperação do trade. “O Turismo interno pode ser uma tendência, de fato, a ser explorada. Minas Gerais, por exemplo, tem um fluxo interno grande, de mineiros querendo conhecer seu próprio estado. Isso pode ser muito benéfico para toda a cadeia turística”, destaca a superintendente.

A sondagem realizada pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais integra uma série de ações realizadas pela Secult durante o período da pandemia de Covid-19. A pasta também tem monitorado, constantemente, os efeitos do isolamento social no estado e divulgado, quinzenalmente, esses números por meio do “Boletim do Turismo – Impacto do Coronavírus em Minas Gerais”. Recentemente, a Secult publicou uma série de documentos que vão subsidiar a cadeia turística durante o enfrentamento dessa grave crise e na retomada segura das atividades. Acesse AQUI

Confira aqui o relatório completo com os dados da sondagem empresarial

Confira aqui o relatório com resultados da pesquisa som setores da Economia Criativa

Emissora pública lança edital para a formação de equipe que vai atender projeto da Secretaria de Estado da Educação oferecendo atividades para estudantes

RedeMinas contrata

Consciente de seu papel de emissora cultural e educativa, a Rede Minas decidiu atender a demanda da Secretaria de Estado da Educação de destinar parte da sua grade de programação para a veiculação de tele aulas voltadas aos alunos da rede pública de ensino. Essa ação é extremamente relevante diante da suspensão, por tempo indeterminado, das atividades escolares nas instituições de ensino em função da pandemia.

Para a realização do projeto, a Rede Minas lançou edital para a contratação de 26 profissionais do setor audiovisual que vão dar suporte a produção das tele aulas. A previsão é de contratação imediata desses profissionais, que deverão atuar na emissora por um período de 120 dias. As inscrições acontecem somente na quarta (08) e quinta (09). A emissora disponibilizou, no site, todas as informações. Para isso, basta acessar o link: redeminas.tv/sseliganaeducacao.

Como sintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3 e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina. O conteúdo também é disponível ao público pela Internet, através do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

Praça da Liberdade panoramica By Lucia Sebe

A história do Circuito Liberdade se confunde com a da própria cidade de Belo Horizonte. A transformação da região da Praça da Liberdade em um complexo cultural tem como marco o ano de 2010, mas sua vocação para atividades voltadas à arte, à cultura e à preservação do patrimônio foi constituída bem antes, com a presença e atuação do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual, do Museu Mineiro e também pela ocupação da Praça por diversos movimentos culturais.

A Praça da Liberdade foi projetada no final do século 19, para abrigar o centro administrativo do Estado de Minas Gerais, com a construção das secretarias de estado e do Palácio da Liberdade, sede e símbolo do Governo. Sua inauguração aconteceu em 1898 e, tendo sido palco de importantes acontecimentos políticos que marcaram a história de Minas Gerais e do Brasil, o local se tornou, naturalmente, um dos principais cartões postais da cidade. Na década de 1990, teve início um movimento de restauração e revitalização da Praça da Liberdade, sendo as feiras de artesanato e de flores instaladas em outras áreas da cidade.

Surgia, assim, um embrião do projeto do Circuito Liberdade, num exercício de reconhecimento e apropriação dos patrimônios material, imaterial e ambiental presentes no local. Em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo para a região Norte de Belo Horizonte, o então Circuito Cultural Praça da Liberdade, hoje Circuito Liberdade, se concretizou como um projeto do Governo do Estado que articula espaços culturais diversos a partir de parcerias com instituições públicas e privadas.

Finalmente, em 2015, o Circuito passou a ser gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e, desde então, vem buscando uma maior articulação com o espaço urbano e os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de cultura do Governo do Estado. O projeto passou por um processo de ampliação do seu perímetro de atuação, passando a considerar os eixos da Avenida João Pinheiro e da Rua da Bahia. Nesta perspectiva, novos equipamentos passaram a fazer parte do complexo, com a composição de uma agenda articulada à dos outros espaços já integrantes. Atualmente, o Circuito Liberdade é composto por 15 instituições, entre museus e centros de cultura e de formação, que percorrem diferentes aspectos do universo cultural e artístico de Minas Gerais. Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, sete são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais.

Equipamentos sob a gestão do Estado:

1. Arquivo Público Mineiro
2. Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
3. BDMG Cultural
4. Cefart Liberdade
5. Centro de Arte Popular
6. Museu Mineiro
7. Palácio da Liberdade

Equipamentos sob a gestão de parceiros:

1. Academia Mineira de Letras
2. Casa Fiat de Cultura
3. Centro Cultural Banco do Brasil
4. Centro Cultural Minas Tênis Clube
5. Espaço Cultural da Escola de Design UEMG 
6. Espaço do Conhecimento UFMG
7. Memorial Minas Gerais Vale
8. Museu das Minas e do Metal - MM Gerdau

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Para celebrar a Páscoa, no domingo será exibido vídeo da Orquestra Virtual, com 20 músicos da OSMG, interpretando Ave Maria, de Pietro Mascagni, no Instagram e Facebook

palacio em sua cia

A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de reclusão, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa. Para isso, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) dá início ao projeto Palácio em Sua Companhia para presentear o público, por meio do Facebook e do Instagram, com a arte dos Corpos Artísticos e demais atividades culturais durante o período de distanciamento social necessário para combater a COVID-19.

De acordo com Eliane Parreiras, presidente da FCS, o programa #palacioemsuacompanhia amplia a mediação cultural da FCS com seu público e também com novos públicos. “O propósito de projeto é sensibilizar a todos e facilitar os processos de democratização do acesso à cultura, por meio digital, oferecendo a arte de nossos corpos artísticos”, comenta Eliane Parreiras.

Entre a programação estão pílulas dos artistas mostrando seu processo criativo e bastidores das produções, dicas e reflexões das artes por curadores, além de conteúdo formativo na arte e na cultura, com materiais produzidos pelos professores e alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. O conteúdo também compreenderá transmissões de concertos do Coro e da Orquestra e apresentações da Cia. de Dança Palácio das Artes gravados no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

Orquestra Virtual
Integrantes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais abriram o projeto Palácio em sua Companhia provando que a falta de proximidade física não é impasse algum. A Orquestra Virtual, regida e idealizada pelo Maestro Sílvio Viegas, interpretou um trecho de Eine Kleine Nachtmusik, de Wolfgang Amadeus Mozart.

Segundo Viegas, a obra foi escolhida por ser uma peça amada e amplamente conhecida do público. Trata-se de uma das obras mais famosas do repertório erudito, unindo o talento de membros das Cordas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. “Esse vídeo é um presente para todos que amam a arte e estão em suas casas, de quarentena. É divertido e homenageia grandes maestros. Nós matamos a saudade de fazer música juntos, e o público mata a saudade de ouvir algo novo da Orquestra mais querida de Minas Gerais”, ressalta Viegas.

Participaram dessa produção os músicos da OSMG Alexandre Kanji, Alysson Rodrigues, Cleusa Sana, Fernando Santos, João Candido dos Santos, Karine Oliveira, Olivia Maia, Samuel Gomide, Sérgio Rabello e Vitor Dutra. As edições de vídeo e áudio também ficaram por conta dos próprios músicos. Além de outros vídeos interpretados pela Orquestra Virtual, o projeto divulgará gravações individuais, em duo ou trio.

Próximos vídeos
Publicados semanalmente, o projeto #palacioemsuacompanhia contará com apresentações das coralistas Melina Peixoto, interpretando a ária Quando me´n vo´, de Giacomo Puccini; Annelise Prado, com a ária Ecco: respiro apenna, de Francesco Ciléa; Daiana Melo, com a canção de autoria desconhecida Casinha Pequenina; Clara Guzella, interpretando Amazing Grace, do compositor John Newton; e Anelise Claussen, com Quia Respexit, de J. S. Bach. Membros da Orquestra Sinfônica também preparam grandes novidades: Bachianas Brasileiras, de Heitor Villa-Lobos, Going Home, de Antonín Dvořák e até mesmo Bohemian Rhapsody, da banda Queen, serão interpretadas pelo violoncelista Sérgio Rabello.

Especial Semana Santa
A Orquestra Virtual interpretará, em celebração à Páscoa, a canção Ave Maria, de Pietro Mascagni. O vídeo reunirá mais de 20 músicos da OSMG, além da participação especial do solista Santiago Martínez. Segundo Viegas, que rege mais um encontro digital da orquestra, “os músicos pretendem enviar uma mensagem de paz, amor e alegria para aqueles que não podem sair de suas casas”. O vídeo vai ao ar na manhã de domingo (12).

 

Eliane Parreiras, Presidente da Fundação Clóvis Salgado, é a representante de Minas Gerais na conferência.

 

Cinco teatros de ópera brasileiros e uma companhia independente participarão do webinar “O Desenvolvimento da Indústria da Ópera no Brasil”, promovido pela Ópera Latinoamérica (OLA) nesta sexta-feira (22/5).

O debate virtual vai abordar o mercado da ópera no Brasil, as possibilidades de trabalho em rede e as estratégias para atravessar o atual momento de crise, reunindo representantes do Festival Amazonas de Ópera, do Theatro Municipal de São Paulo, do Theatro da Paz (Belém), do Theatro São Pedro (São Paulo), do Palácio das Artes (Belo Horizonte) e da Cia Ópera São Paulo.

“Para o Palácio das Artes, tem sido uma experiência importante o diálogo com outras instituições, facilitado e estimulado pela OLA. Este é mais um momento de troca e de reflexões sobre o papel das instituições para o desenvolvimento de um mercado de ópera forte, inclusivo e democrático”, avalia Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clovis Salgado, gestora do teatro.

Desde o fechamento dos teatros com o início das medidas de isolamento social, a OLA vem realizando uma série de seminários on-line e conferências para que todos os segmentos da produção de ópera possam compartilhar perguntas, reflexões, ideias e soluções.

Ricardo Apezzato, gestor artístico da Santa Marcelina Cultura - Theatro São Pedro, destaca que tem sido muito rico ampliar o diálogo com as instituições na América Latina e de outras partes do mundo. “Acredito que esta é uma excelente forma de seguirmos aprimorando cada vez mais a qualidade artística dos espetáculos e fortalecendo as instituições de ensino, que são parte importante da cadeia produtiva da ópera”, afirma.

Até o momento, a OLA realizou mais de quinze eventos, que envolveram convidados como Royal Opera HouseOpera VisionSeattle OperaTeatros del CanalTeatro Real de MadriLiceo de BarcelonaLos Angeles Opera HousePalau de les artsLa Maestranza, entre outras casas de ópera.

O webinar do dia 22 com os membros brasileiros da OLA será o primeiro com foco na indústria da ópera de um único país. “Vemos o enorme potencial que o Brasil tem para crescer no mercado de artes cênicas e se posicionar frente ao resto do mundo. Daremos todo o nosso apoio para que os teatros e companhias trabalhem mais unidos e conectados. A chave para uma maior circulação internacional é a criação de redes e circuitos nacionais”, afirma Alejandra Martí, diretora executiva da OLA, que será a mediadora do seminário.

A Ópera Latinoamérica é um espaço de colaboração internacional que trabalha para o compartilhamento de boas práticas no setor da ópera e promove a circulação e o intercâmbio na América Latina há 13 anos. O Theatro Municipal de São Paulo e o Festival Amazonas de Ópera são membros fundadores da entidade.

                                                       

Webinar “O Desenvolvimento da Indústria da Ópera no Brasil”}
Data: 22 de maio de 2020 (sexta-feira)
Horário: 14h (horário do Brasil) | 13h (horário do Chile)
Inscrições gratuitas: https://bit.ly/2zawdQH e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Cadastro pode ser feito por site ou aplicativo; primeira parcela de pagamentos está prevista para acontecer até dia 14/4

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O Governo Federal divulgou, nesta terça-feira (7/4), o cronograma de liberação do auxílio emergencial de R$ 600,00 por até três meses a profissionais autônomos e disponibilizou o site e o aplicativo gratuito por meio dos quais o pagamento já pode ser solicitado. O primeiro depósito está previsto para ser liberado até o dia 14 de abril e a expectativa é de que, a todo, 54 milhões de brasileiros recebam o auxílio nos próximos três meses. O objetivo é amenizar os impactos econômicos e sociais em função da crise causada pela pandemia do coronavírus.

Os trabalhadores informais e microempreendedores  individuais da cultura e do turismo também poderão acessar o benefício, desde que se encaixem nos requisitos do governo federal. Para facilitar o cadastramento e acesso ao benefício por esses profissionais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) elaborou uma cartilha informativa

O aplicativo e o site são destinados ao acesso de trabalhadores cadastrados como Microempreendedores Individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e contribuintes individuais do INSS. Quem já está registrado no Bolsa Família ou no Cadastro Único do Governo Federal não precisa se inscrever, pois o pagamento será feito automaticamente.

Para acessar o site, clique AQUI. Para baixar o aplicativo para celulares com sistema operacional Android, clique AQUI. Para o download do aplicativo em celulares com sistema operacional IOS (Apple), clique AQUI. Para quem não tem acesso à internet, o cadastro poderá ser feito nas agências da Caixa Econômica Federal e nas lotéricas.

Depósitos
A primeira parcela de depósitos e saques estará disponível até o dia 14 de abril, sendo que correntistas do Banco do Brasil e aqueles que têm conta poupança na Caixa Econômica Federal, instituição que está à frente do processo, podem receber primeiro. A segunda parcela está prevista para acontecer entre os dias 27 e 30 de abril e a terceira para os dias entre 26 e 29 de maio. Quem tem direito ao benefício e é cliente de outros bancos pode solicitar a transferência, sem custo, para sua conta corrente ou poupança. Aqueles que não têm conta em banco podem fazer uma conta poupança digital gratuita.

O benefício fica limitado a dois membros de cada família, ou seja, se a família tem três trabalhadores, somente dois poderão solicitar, totalizando o valor limite de R$ 1.200,00 por família. O auxílio emergencial substituirá o Bolsa Família para quem recebe o benefício. Depois de encerrada a crise, o pagamento do Bolsa Família volta ao normal. Mulheres que criam o(s) filho(s) sozinhas, sem auxílio do pai da criança, e que se enquadram nos critérios, receberão R$ 1.200,00.

O site e o aplicativo informados são as únicas formas de cadastro para receber o auxílio (somente aqueles que não conseguirem acesso à Internet devem ir a uma agência da Caixa ou a uma lotérica, para evitar aglomerações). O governo orienta que os trabalhadores fiquem atentos a mensagens falsas e não compartilhem senhas nem dados com desconhecidos. A Caixa Econômica Federal também disponibilizou o telefone 111 para esclarecer dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial.

Pode receber o auxílio emergencial:
- Quem é titular de pessoa jurídica como MEI (Micro Empreendedor Individual);
- Quem é contribuinte individual ou facultativo no Regime Geral da Previdência Social, ou seja, autônomo;
- Quem se inscreveu no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal até o dia 20 de março de 2020;
- Quem cumpre o requisito de renda média (renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de até 3 salários mínimos por família);
- Trabalhador Informal de qualquer natureza que esteja inscrito no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal ou que no ano de 2018 não tenha recebido rendimentos tributáveis (Imposto de Renda) acima de R$ 28.559,70.

Requisitos obrigatórios para receber o auxílio emergencial:
- Ser maior de 18 anos;
- Não ter emprego formal (não ter carteira assinada);
- ter renda mensal de até 3 salários mínimos (R$ 3.135) por família;
- Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial nem beneficiário do seguro desemprego ou outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família;
- Não ter recebido rendimentos tributáveis (Imposto de Renda) anuais em valor igual ou superior a R$ 28.559,70 em 2018.

 

Encontros on-line discutem estratégias para superar os impactos da pandemia e contam com convidados do governo, sociedade civil e iniciativa privada. Próxima live acontece nesta quinta-feira, 21/5, com o tema Cultura, Turismo e Direito do Consumidor.

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) deu início, nesta terça-feira (19/5), à série #SecultAoVivo, que promove lives sobre temas que estão na agenda atual de debates para os setores de Cultura e Turismo. Os encontros on-line, abertos ao público, compartilham informações e estratégias de enfrentamento da crise causada pelo coronavírus. Coordenadas pela Secult, as lives ocorrem em parceria com outros órgãos do governo e entidades representativas das cadeias da Cultura e do Turismo.

Entre os temas discutidos, estão protocolos de saúde para empreendedores dos setores de Turismo e Cultura, segurança dos prestadores de serviços, processos de certificação, relações de consumo, vetores estratégicos para economia criativa e turismo e valores da cultura em rede.

“Em tempos desafiadores de pandemia e isolamento, as lives têm sido importante instrumento de troca de informação. Convidamos diversos parceiros, Secretarias de Estado, Conselhos, coletivos, instituições e organizações da sociedade civil e da iniciativa privada para debatermos assuntos de interesse da Cultura e do Turismo. O caminho é sempre unir forças”, ressalta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Relações de consumo na crise

Nesta quinta-feira (21/5), às 9h30, o encontro será sobre Cultura, Turismo e Direito do Consumidor. A live vai tratar das relações de consumo nos setores de Turismo e Cultura, abordando procedimentos de remarcação, reembolso e cancelamento de produtos e serviços turísticos e culturais. Entre os participantes confirmados estão o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem em Minas Gerais (Abav-MG), Alexandre Brandão; o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais, Paulo Tarso; o ex-presidente da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), Carlos Xaulin; e a assessora jurídica do Instituto Periférico, Daniela Savoy. O encontro terá a mediação da advogada Luciana Atheniense, especialista em direito do turismo e do consumidor.

live acontece por meio da plataforma Google Meet e pode ser acompanhada, ao vivo, por até 250 pessoas. Quem tiver interesse em acompanhar, basta preencher o formulário disponível AQUIApós o evento, o conteúdo fica disponível nos canais da Secult nas redes (página oficial no facebook e youtube).

Para os próximos encontros, estão previstos os temas “Gastronomia e artesanato mineiro: vetores para a potencialização da economia criativa e o turismo” e “Cadeia e valor da cultura e cultura em rede”, com participação de representantes de entidades como a Rede de Artesanato do Vale do Jequitinhonha; do Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais; da Frente da Gastronomia Mineira; da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); da Prefeitura de Belo Horizonte; do Fórum Permanente de Cultura e do Polo Audiovisual da Zona da Mata Mineira.

Live de estreia

A série #SecultAoVivo estreou com a apresentação dos protocolos de segurança do programa Minas Consciente e teve participação do secretário adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão; do subsecretário de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE), Douglas Cabido; do chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), João Pinho; do presidente do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau e vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo, Jair Aguiar; da presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais, Magdalena Rodrigues; e do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (ABIH-MG), Guilherme Sansom.

“Nesta primeira live em parceria com outras entidades do Turismo e da Cultura do nosso estado, é importante receber a cadeia produtiva para um bate-papo, expor e entender todas as situações que esses mercados vêm vivendo. É uma oportunidade de trocar ideias e receber conselhos de outras Secretarias do Estado, e acreditamos que o diálogo é fundamental para escolher quais caminhos tomar”, comentou o secretário adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, na abertura do encontro.

Cultura, Turismo e Direito do Consumidor
Série de lives #SecultAoVivo
Tema: Relações de consumo nos setores de Turismo e Cultura. Informações sobre procedimentos para remarcação, reembolso e cancelamento de produtos e serviços turísticos e culturais.
Data: 21 de maio, quinta-feira  
Horário: 9h30
Ferramenta de acesso: Google Meet
Mais informações em secult.mg.gov.br

Para acompanhar ao vivo, preencha formulário disponível no link: https://forms.gle/HF8XHMoVs8i3DuQA8
Após o evento, conteúdos disponíveis em:
YouTube: https://bit.ly/2Tl4QKM
Facebook: @CulturaeTurismoMG

A sétima arte tem espaço garantido na Rede Minas, que traz na programação esse tema ao lado de notícias, em programa especializado e na exibição de filmes

Quadro dicas filmes

Informação e, também, entretenimento. O Jornal Minas traz as principais notícias sobre a pandemia que assola o país. No momento em que a sociedade vive a reclusão social para conter o avanço da doença, a Rede Minas quer contribuir, também, para tornar esse período de tensão mais tranquilo. Todas as sextas, um quadro com dicas de filmes entra na programação da segunda edição do jornal, às 19h30.

O quadro é feito por quem entende de cinema: a equipe do Cinematógrafo, programa produzido pela Rede Minas que trata da sétima arte e é exibido no estado e em todo o Brasil por emissoras parceiras. No Jornal Minas, o jornalista Fernando Tibúrcio apresenta sucessos e obras do circuito alternativo que estão disponíveis nas principais plataformas de streaming. Uma boa opção para quem não quer perder as notícias do dia e aproveitar o período que exige confinamento.

O Cinematógrafo também preparou um conteúdo especial para os internautas. Às terças e sextas, o público confere outras dicas de obras na fanpage do programa e nos stories do Instagram da Rede Minas. Para ajudar ainda mais a escolha sobre o que assistir, o telespectador pode rever a quarta temporada do programa, que trata sobre os movimentos cinematográficos e vai ao ar aos domingos, às 13h30.

Os fãs da telona podem preparar pipoca. A Faixa de Cinema agora tem espaço na tela diariamente. A atração, que é exibida na sexta, às 23h30, agora preenche a grade de programação, também, de segunda a sexta, às 20h.

O público pode conferir a programação da Rede Minas na tela e, também, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Serviço

Jornal Minas 2ª edição – dicas de cinemas às sextas, às 19h30

Cinematógrafo – domingo, às 13h30

Faixa de Cinema – sexta, às 23h30

Faixa de Cinema especial – segunda a sexta, às 20h

Foto: Divulgação

 

Mostra Final Alunos FAOP FILIPE BARBOZA

Em comemoração ao Dia do Artista Plástico, comemorado no dia 8 de maio, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) tem lançado, em suas redes sociais, conteúdos da mostra final dos alunos do Núcleo de Arte. A exposição, que será experimentada neste momento apenas virtualmente, reúne trabalhos realizados ao longo do ano de 2019, por crianças, jovens e adultos, nas áreas de desenho, pintura, cerâmica, monotipia e xilogravura, gravura em metal, além de estamparia, papel e tecido marmorizados e encadernação.A coordenadora do Núcleo de Arte da FAOP, Rachel Falcão, destaca que “essa mostra ilustra alguns dos possíveis percursos que podem ser seguidos por quem tenha interesse em conhecer e se aprofundar no universo das artes plásticas, a partir do que é oferecido pelo Núcleo. Os cursos podem ser vivenciados de maneira avulsa ou em conjunto, por meio do Programa de Formação em Arte, em que os conteúdos são cursados simultaneamente e de maneira entrelaçada”.A presidente da FAOP, Julia Mitraud, ressalta que “a mostra estava prevista para acontecer na Galeria de Arte Nello Nuno, mas com o isolamento social, teve que ser adiada. No entanto, nós avaliamos que precisávamos nos reinventar, encontrar alternativas de nos fazer chegar até as pessoas. Então, decidimos usar plataformas que têm feito parte do nosso cotidiano, como as redes sociais, para expor essas produções artísticas”.Participam da exposição: Adê Rabelo, Ana Fátima Carvalho, Ana Viana, Ana Lu Kattah, André Perdigão, Antônio de Araújo, Luciane Trevisan, Luiza Vitareli, Bárbara Alves, Bianca Pierantoni, Caio Gonzaga, Carolina Lemos Carraro, César Teixeira, Cida Proti, Cláudio Zarco, Dani Anjos, Eden Perella, Emiliana Marquetti, Ericfran Bitencourt, Florence Jousse, Gilda Nogueira, Gustavo Azevedo, Jady Souza, Jair Carvalho, Jãn Jobim, Júlia Menezes, Júlia Mercedes, Letícia Araújo, Lidiane Bernarda, Liliana Ruiz, Luana Helena, Luana Vaz, Lucas Nonato, Marcelo Nascimento, Maria Clara Inácio, Maria do Carmo Rocha, Maria Teresa Oliveira, Max Gomes, Nicoly Fogaça, Pablo Miguel, Paula Alves, Pollyanna de Assis, Ricardo Peloso, Ronaldo Cesário, Rosemeire Bezerra, Tatiana Freire, Thaís Lino, Vera Lúcia de Castro, Yadine Oliveira.Os trabalhos foram produzidos nos cursos: Ateliê de Desenho, Pintura e Objeto, da professora Rachel Falcão; Ateliê de Gravura e Monotipia e Xilogravura, da professora Ana Fátima Carvalho; Cerâmica I: Técnicas Básicas e Cerâmca II: Modelagem e Acabamentos, do professor Azor Borges; Cerâmica para Crianças e Cerâmica para Jovens, das professoras Andreia Miranda e Janaína Evangelista; Desenho I: Observação e Técnicas de Expressão e Desenho II: Criação, Composição e Cor, do professor César Teixeira; Gravura em Metal I e Gravura em Metal II, da professora Gabriela Rangel; Oficina de Estamparia, das professoras Ana Fátima Carvalho e Ednara de Moraes; Papel e Tecido Marmorizados e Introdução à Encadernação, da professora Ednara de Moraes; Pintura a Óleo, da professora Poliana Reis; e Pintura: Processos Criativos, do professor Antônio de Araújo.A equipe de montagem foi composta por Rachel Falcão, Ana Fátima Carvalho, Gilson Passos e Marcelo Gomes.Quer conhecer todas essas produções artísticas? Siga a FAOP no Facebook (facebook.com/FAOPmg), Instagram (@faop_minas) e Twitter (@FAOPmg).

A Fundação de Arte de Ouro Preto é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).Fotos | Filipe Barboza | Asscom FAOP

Em comemoração ao Dia do Artista Plástico, comemorado no dia 8 de maio, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) tem lançado, em suas redes sociais, conteúdos da mostra final dos alunos do Núcleo de Arte. A exposição, que será experimentada neste momento apenas virtualmente, reúne trabalhos realizados ao longo do ano de 2019, por crianças, jovens e adultos, nas áreas de desenho, pintura, cerâmica, monotipia e xilogravura, gravura em metal, além de estamparia, papel e tecido marmorizados e encadernação.A coordenadora do Núcleo de Arte da FAOP, Rachel Falcão, destaca que “essa mostra ilustra alguns dos possíveis percursos que podem ser seguidos por quem tenha interesse em conhecer e se aprofundar no universo das artes plásticas, a partir do que é oferecido pelo Núcleo. Os cursos podem ser vivenciados de maneira avulsa ou em conjunto, por meio do Programa de Formação em Arte, em que os conteúdos são cursados simultaneamente e de maneira entrelaçada”.A presidente da FAOP, Julia Mitraud, ressalta que “a mostra estava prevista para acontecer na Galeria de Arte Nello Nuno, mas com o isolamento social, teve que ser adiada. No entanto, nós avaliamos que precisávamos nos reinventar, encontrar alternativas de nos fazer chegar até as pessoas. Então, decidimos usar plataformas que têm feito parte do nosso cotidiano, como as redes sociais, para expor essas produções artísticas”.Participam da exposição: Adê Rabelo, Ana Fátima Carvalho, Ana Viana, Ana Lu Kattah, André Perdigão, Antônio de Araújo, Luciane Trevisan, Luiza Vitareli, Bárbara Alves, Bianca Pierantoni, Caio Gonzaga, Carolina Lemos Carraro, César Teixeira, Cida Proti, Cláudio Zarco, Dani Anjos, Eden Perella, Emiliana Marquetti, Ericfran Bitencourt, Florence Jousse, Gilda Nogueira, Gustavo Azevedo, Jady Souza, Jair Carvalho, Jãn Jobim, Júlia Menezes, Júlia Mercedes, Letícia Araújo, Lidiane Bernarda, Liliana Ruiz, Luana Helena, Luana Vaz, Lucas Nonato, Marcelo Nascimento, Maria Clara Inácio, Maria do Carmo Rocha, Maria Teresa Oliveira, Max Gomes, Nicoly Fogaça, Pablo Miguel, Paula Alves, Pollyanna de Assis, Ricardo Peloso, Ronaldo Cesário, Rosemeire Bezerra, Tatiana Freire, Thaís Lino, Vera Lúcia de Castro, Yadine Oliveira.Os trabalhos foram produzidos nos cursos: Ateliê de Desenho, Pintura e Objeto, da professora Rachel Falcão; Ateliê de Gravura e Monotipia e Xilogravura, da professora Ana Fátima Carvalho; Cerâmica I: Técnicas Básicas e Cerâmca II: Modelagem e Acabamentos, do professor Azor Borges; Cerâmica para Crianças e Cerâmica para Jovens, das professoras Andreia Miranda e Janaína Evangelista; Desenho I: Observação e Técnicas de Expressão e Desenho II: Criação, Composição e Cor, do professor César Teixeira; Gravura em Metal I e Gravura em Metal II, da professora Gabriela Rangel; Oficina de Estamparia, das professoras Ana Fátima Carvalho e Ednara de Moraes; Papel e Tecido Marmorizados e Introdução à Encadernação, da professora Ednara de Moraes; Pintura a Óleo, da professora Poliana Reis; e Pintura: Processos Criativos, do professor Antônio de Araújo.A equipe de montagem foi composta por Rachel Falcão, Ana Fátima Carvalho, Gilson Passos e Marcelo Gomes.Quer conhecer todas essas produções artísticas? Siga a FAOP no Facebook (facebook.com/FAOPmg), Instagram (@faop_minas) e Twitter (@FAOPmg).

A Fundação de Arte de Ouro Preto é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).Fotos | Filipe Barboza | Asscom FAOP

 

 

 

Podcast lançado neste mês e canal do Youtube reúnem diversidade de temas para o público conhecer o trabalho da Orquestra e o universo da música de concerto

salaminas

Uma orquestra disponível em diferentes plataformas. Essa é a proposta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais ao dar início a um novo projeto, o podcast gratuito Filarmônica no Ar, que começou a ser veiculado no final de março e vai reunir nove episódios. Na primeira temporada, estão em destaque as diversas “Formas Musicais”, que também são tema dos concertos da série “Fora de Série” de 2020.

Assim como na “Fora de Série”, os podcasts têm uma abordagem mais didática, e os ouvintes poderão conhecer detalhes de cada obra, a história por trás dos estilos e a trajetória dos compositores. Quem apresenta os programas são os próprios músicos da Filarmônica. Já foram disponibilizados dois conteúdos para os ouvintes. O primeiro aborda as suítes musicais e o segundo, a ópera.

De acordo com o secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, a proposta é uma excelente forma de ampliar o acesso à arte e à cultura. “Uma orquestra tão importante quanto a Filarmônica não pode se limitar a apresentações em espaços presenciais. Com essa iniciativa, a Filarmônica pode alcançar muitas pessoas em diferentes plataformas, colaborando para a formação de novos públicos e para tornar a música de concerto mais acessível”, destaca Brandão.

A divulgação desse projeto é, também, uma maneira de mitigar os impactos causados pela pandemia do Covid-19 (Coronavírus) no setor cultural de Minas Gerais. Com a suspensão das atividades na Sala Minas Gerais, cumprindo determinação do Decreto nº 47.886, publicado pelo Governo do Estado em 15 de março, a Filarmônica apresenta ao público uma nova forma de apreciar as apresentações da Orquestra.

Música em processo

Os episódios do “Filarmônica no Ar” são disponibilizados sempre às segundas-feiras e podem ser acessados em diferentes plataformas de streaming, como Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Breaker, Overcast entre outros. Os conteúdos também estão reunidos AQUI e podem ser acessados a qualquer momento após o lançamento.

O primeiro episódio do podcast, já disponível on-line, é intitulado “Suítes”. O conteúdo volta-se para as suítes musicais, forma de composição orquestral muito popular entre os músicos. Apresentado pelo percussionista Rafael Alberto e pela violinista Joanna Bello, o episódio conta com composições de Johann Sebastian Bach, Richard Strauss, London Symphony Orchestra e Aram Khatchaturian.

Já o segundo episódio aborda um dos gêneros mais encantadores da música: a Ópera. Com mais de 400 anos de história, esse estilo é apresentado ao público pela flautista Cássia Renata Lima e pelo clarinetista Marcus Julius Lander. No repertório, trabalhos de grandes compositores operísticos, além de uma explicação simples e didática sobre todo o processo de produção das óperas.

Para o diretor de Comunicação do Instituto Cultural Filarmônica, Agenor Carvalho, essa iniciativa permite que a Orquestra expanda sua atuação. “O podcast ‘Filarmônica no Ar’, assim como outras ações de comunicação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, como nosso canal no YouTube e a atividade constante nas redes sociais, tem como objetivo fazer com que nosso trabalho chegue a um número ainda maior de pessoas, iniciadas ou não na música de concerto”, destaca.

O diretor também pontua que há um cuidado em se preparar conteúdos com linguagem compreensível, para que vários públicos sejam capazes de entender um mesmo tema. “Com uma abordagem acessível e, por vezes, com caráter educacional, nossa expectativa é que um público ainda maior tenha acesso às informações sobre a música e sobre as atividades da Filarmônica, despertando o interesse para que frequentem cada vez mais a Sala Minas Gerais, sede da Orquestra”, finaliza Agenor.

Por dentro da Orquestra

Enquanto as atividades na Sala Minas Gerais estão suspensas, o público pode ter uma experiência musical diferente. Pelo canal da orquestra no Youtube, que já conta com mais de 5 mil inscritos, é possível encontrar uma série de conteúdos que mostram a rotina de trabalho dos músicos, os ensaios, os bastidores dos grandes concertos e outros detalhes. O canal é dividido em 31 playlists temáticas, que passam pelas mulheres na música clássica aos 250 anos de Beethoven.

 

Em parceria com outras entidades de atuação no turismo, a abertura será nesta terça-feira e traz como tema o programa Minas Consciente e protocolos de saúde.

 

Tem início nesta terça-feira (19/5), às 10h, uma série de bate-papos sobre assuntos de interesse dos setores de Cultura e Turismo. Entre os temas debatidos, estão os protocolos de saúde para empreendedores dos setores de Turismo e Cultura, segurança dos prestadores de serviços, processos de certificação e reconhecimento de segurança sanitária.

Nesta abertura, além de representantes da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), participam convidados das secretarias de Saúde e Desenvolvimento Econômico. A primeira edição acontece pela plataforma Google Meet e pode ser acompanhada, ao vivo, por até 250 pessoas. A intenção é que essa ação se amplie e possa chegar a um maior número de pessoas. Quem tiver interesse em acompanhar, basta entrar no link: https://bit.ly/2ZfYyzK

Cultura, Turismo e Saúde
Abertura da série de lives da Secult
Tema: Programa Minas Consciente, protocolos de saúde para empreendedores do setor, segurança dos prestadores de serviços, processos de certificação e reconhecimento de segurança sanitária.
Data: 19 de maio, terça-feira
Horário: 10h
Ferramenta de acesso: Google Meet, via link https://bit.ly/2ZfYyzK

Promovido pela Secult, o curso tem 30 horas de duração e é oferecido via internet

Curso introdu turismo

 

Com o objetivo de capacitar e qualificar gestores, agentes públicos e privados e demais interessados no tema, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) oferece o curso “Introdução ao Turismo” na modalidade a distância.

As inscrições estão abertas até o dia 30/4 e o curso já pode começar a ser feito a partir desta quarta-feira (1/4) até o dia 29/5,via internet, por meio da plataforma Moodle, disponível no endereço https://ead.secult.mg.gov.br/.

Para Flávia Ribeiro, superintendente de Políticas do Turismo da Secult, a iniciativa é uma importante ferramenta de aprendizado durante esse momento de necessário isolamento social. “Muitas pessoas estão em quarentena, em home office, e aproveitar algumas horas extras diárias na melhoria de sua qualificação permite que elas estejam preparadas para aproveitar oportunidades futuras”, diz.

A carga horária de 30 horas é dividida em unidades em que são abordados temas como a cadeia produtiva do turismo; a importância do planejamento turístico e participativo; turismo sustentável; gestão e fortalecimento do trabalho regional integrado.

O material didático é composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos de animação, apresentações, exercícios para fixação do conteúdo, hiperlinks e infográficos. A Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secult é a responsável em auxiliar os alunos durante o curso. 

A primeira turma do curso Introdução ao Turismo, em 2019, aprovou 328 pessoas e a segunda turma foi promovida em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ocorrendo em paralelo à disciplina Introdução ao Estudo do Turismo, incluindo alunos do 1º período do Curso de Turismo da Universidade.

 

Material, que busca contribuir no enfrentamento da crise, tem como ponto de partida cenários antes, durante e pós-pandemia.

 

A pandemia da Covid-19 tem causado grandes impactos no setor turístico de Minas Gerais. Desde março, diversas atividades foram paralisadas ou canceladas como medida preventiva para evitar a disseminação do coronavírus no estado. A partir dessa perspectiva, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) elaborou documentos que vão subsidiar a cadeia turística durante o enfrentamento dessa grave crise.

Para a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, essa é mais uma iniciativa que visa ampliar o diálogo da pasta com o setor. “Compilar esses dados é fundamental para que nós possamos entender o que está acontecendo e, a partir de então, tomar as medidas necessárias, que vão ter reflexos durante e após a pandemia. É um momento de entender, ouvir, conversar e pensar o que se fazer da melhor forma”, pontua.

Antes e agora

Um desses documentos, intitulado “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais”, apresenta a atual situação do setor e quais os panoramas e os próximos passos. Elaborado de forma conjunta entre o Núcleo de Pesquisa e Estatística e o Núcleo de Inteligência de Mercado da pasta, o documento tem como objetivo entender como o Turismo estava se comportando antes da pandemia. O compilado reúne os principais indicativos do setor, analisando os impactos imediatos no mercado diante da Covid-19, bem como quais são as principais tendências no mercado.

Por conta das rápidas mudanças no atual contexto turístico, o panorama poderá ser atualizado frequentemente. O material, disponibilizado no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais, tem caráter informativo, fornecendo, também, insights para os Empreendedores Turísticos do estado. Ele será apresentado em duas versões, uma com os principais dados levantados pelos núcleos, em versão mais resumida, e a outra, em formato completo.

Já o “Documento Orientador para o Setor do Turismo de MG – Covid-19” servirá como fonte segura de informações relacionadas ao setor, orientando a tomada de decisões e iniciativas a serem promovidas no período pós-isolamento. A intenção é que esse material, que será atualizado periodicamente, unifique, também, ações dos âmbitos federal e estadual, assim como outros materiais que têm sido produzidos por entidades parceiras para informar e orientar os setores público e privado do turismo de Minas Gerais.

Depois da pandemia

Já pensando no cenário do período pós-pandemia no estado, o Núcleo de Pesquisa e Estatística também compilou nesse documento de suporte a segmentação que ocorrerá em cada Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do Turismo. O texto analisa as ondas de recuperação das CNAEs, tendo como base o programa “Minas Consciente – retomando a economia do jeito certo”, iniciativa do Governo de Minas Gerais apresentada em 28 de abril. A proposta é facilitar a leitura do documento, auxiliando o planejamento da retomada de maneira mais assertiva.

O Núcleo de Pesquisa e Estatística da Secult informa que os documentos estão abertos a contribuições e são atualizados constantemente. Assim, será possível obter uma série histórica destes materiais sobre a Covid-19, de maneira a ter conhecimento dos impactos e do caminho para a retomada da atividade e do setor.

Outras iniciativas

Além desses estudos, a Secult tem promovido uma série de ações para auxiliar a recuperação do Turismo em Minas. Entre as propostas já apresentadas pela pasta, estão a adesão à campanha nacional “Não Cancele, Remarque”, com produção de materiais específicos para Minas Gerais; o monitoramento da evolução de impactos da pandemia do Coronavírus no setor, com boletim informativo elaborado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), pesquisas e sondagens com empreendedores turísticos, também realizadas pelo OTMG; além do diálogo conjunto com outras áreas do governo estadual para a divulgação de ações que apoiam o setor, como por exemplo as linhas de crédito facilitadas pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para micro e pequenos empresários.

Curso introdu turismo

Promovido pela Secult, o curso tem 30 horas de duração e é oferecido via internet

Com o objetivo de capacitar e qualificar gestores, agentes públicos e privados e demais interessados no tema, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) oferece o curso “Introdução ao Turismo” na modalidade a distância.

As inscrições estão abertas até o dia 30/4 e o curso já pode começar a ser feito a partir desta quarta-feira (1/4) até o dia 29/5,via internet, por meio da plataforma Moodle, disponível no endereço https://ead.secult.mg.gov.br/.

Para Flávia Ribeiro, superintendente de Políticas do Turismo da Secult, a iniciativa é uma importante ferramenta de aprendizado durante esse momento de necessário isolamento social. “Muitas pessoas estão em quarentena, em home office, e aproveitar algumas horas extras diárias na melhoria de sua qualificação permite que elas estejam preparadas para aproveitar oportunidades futuras”, diz.

A carga horária de 30 horas é dividida em unidades em que são abordados temas como a cadeia produtiva do turismo; a importância do planejamento turístico e participativo; turismo sustentável; gestão e fortalecimento do trabalho regional integrado.

O material didático é composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos de animação, apresentações, exercícios para fixação do conteúdo, hiperlinks e infográficos. A Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secult é a responsável em auxiliar os alunos durante o curso. 

A primeira turma do curso Introdução ao Turismo, em 2019, aprovou 328 pessoas e a segunda turma foi promovida em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ocorrendo em paralelo à disciplina Introdução ao Estudo do Turismo, incluindo alunos do 1º período do Curso de Turismo da Universidade.

 

Todas as atividades – lives, vídeos e postagens - serão realizadas nas redes sociais oficias da Bienal Mineira do Livro; Segunda edição será de 22 a 31 de maio.

 

A Bienal Mineira do Livro anuncia seu mais novo eixo: a “Bienal Mineira do Livro na sua Casa”. Possibilitando a interação por meio de atividades nas redes sociais da Bienal, o novo eixo reforça a missão da Bienal de estimular a leitura e de valorizar os livros, os autores, as editoras, as livrarias e as distribuidoras. A primeira edição piloto foi realizada, com sucesso, entre os dias 20 e 30 de abril. A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, equipamento administrado pela Secult, é parceira na realização da Bienal Mineira do Livro.

Conforme explica Marcus Ferreira, diretor geral da Bienal, “atentos ao contexto pelo qual estamos passando, a “Bienal na Sua Casa” é uma notícia excelente para as editoras, livrarias e distribuidoras que já estão conosco. Muito mais do que uma resposta aos desafios impostos pela Covid-19, a “Bienal na Sua Casa” será um produto permanente - totalmente digital - para estarmos mais perto do nosso público até o momento no qua estaremos efetivamente juntos. Com a participação de um novo parceiro o Programa Eu Faço Cultura, vamos divulgar livros - e seus autores - estimular a leitura e a cadeia econômica do livro com a disponibilização de 4.000 cupons para resgate e recebimento de livros gratuitamente”.

A Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) também apoia Bienal Mineira do Livro 2020. De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, essa parceria é fundamental para que a Secult, por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, continue oferecendo conteúdo de qualidade a seu público. “O período de distanciamento tem nos mantido em casa, mas isso não quer dizer que as atividades estão paralisadas. Temos pensado e executado sistematicamente, por meio das redes sociais, ações e conteúdos diversos para que nosso público continue tendo acesso à arte e à cultura”, destaca Leônidas Oliveira.

Gláucia Gonçalves, presidente da Câmara Mineira do Livro, ressalta a importância da "Bienal na sua Casa": “Transformar desafios em oportunidades é o nosso propósito. A “Bienal na sua Casa”, essa importante interação, por meio das redes sociais, conectará mais pessoas ao livro e leitura, fortalecendo laços com a Bienal e seus expositores, autores e leitores, até que realizemos o evento presencial. Queremos ser lembrados e estar dentro da casa das pessoas, levar conhecimento e despertar o prazer em conquistar a sua maior paixão, o livro!. Nesse momento delicado que vivemos, a importância de adaptar essa nova forma de trabalho é uma maneira de aproximar, movimentar e conectar o nosso público”.

Com o tema “Conquiste Paixões. Leia Livros”, a Bienal Mineira do Livro chega à 6ª edição e promete, durante os dez dias de programação, transformar Belo Horizonte na capital nacional da literatura. A iniciativa é realizada pelo Grupo Asas em parceria com Câmara Mineira do Livro e é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Bienal na Sua Casa

A “Bienal na Sua Casa” tem como objetivo criar - e enriquecer - a conexão entre a iniciatia e os seus futuros visitantes. Todas as atividades serão realizadas nas redes sociais da Bienal: no Instagram @bienalmineiradolivro e, simultaneamente, no facebook: /bienalmineiradolivro. Os conteúdos em vídeos serão também disponibilizados no canal da Bienal do Youtube (/bienalmineiradolivro), possibilitando que as interações também aconteçam nesta plataforma.

A 1ª edição da “Bienal na Sua Casa” foi realizada de 20 a 30 de abril de 2020, com participação de várias editoras, editores, autores e muitos leitores. A segunda edição já tem data: de 22 à 31 de maio de 2020 com, pelo menos, uma interação por dia. Serão vários tipos de interações: lives (transmissões ao vivo), séries de vídeos, enquetes, podcasts, entrevistas ao vivo ou gravadas, sorteios e postagens com as mais diversas informações. A Bienal na sua casa será realizada mensalmente, com duração de 10 dias, até dezembro de 2020 e será reeditada nos próximos anos.

Programa Vale-livro com apoio do “Programa Eu Faço Cultura”

A “Bienal Mineira do Livro na Sua Casa” despertou interesse e conquistou o importante apoio do “Programa Eu Faço Cultura” que promove o estímulo ao conhecimento dos bens e valores culturais, mediante a distribuição gratuita e pública de ingressos e produtos culturais, dentre eles, LIVROS. O “Programa Eu Faço Cultura” é uma inciativa de sucesso, realizada desde 2006 pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal - Fenae, em conjunto com as 27 Associações do Pessoal da Caixa - Apcefs. As duas entidades mobilizam milhares de empregados da Caixa para a destinação de parte do seu imposto de renda para o Programa.

David Borges, diretor do Instituto Fenae Transforma, responsável pela Programa Eu Faço Cultura, registra: ”É um prazer participar dessa cadeia de valor, que contribui para que Cultura seja de fato um bem universal e de fácil acesso para a maior parte da população! A função do Eu Faço Cultura é precisamente facilitar essa conexão entre quem produz cultura e quem gostaria de consumir e, por razões econômico-sociais, não tem fácil acesso a esse tipo de produtos. Então, uma parceria com a Bienal faz total sentido, possibilitando, através da distribuição dos cupons para resgate online de livros, que o confinamento não seja impedimento para que as pessoas comecem ou continuem a ler. Isso faz parte intrínseca da missão do Programa.”

Como funcionará o Programa Vale-Livro Eu Faço Cultura

O Vale-livro Eu Faço Cultura, da Bienal Mineira do Livro na Sua Casa, disponibilizará, em um primeiro ciclo, 4.000 cupons para o resgate – e recebimento em casa - de livros por parte de milhares de beneficiários, gratuitamente. A depender do sucesso, no mínimo, outros quatro ciclos serão realizados em 2020.

Os perfis dos beneficiários serão: escolas públicas; microempreendedores individuais (MEI); instituições beneficentes; beneficiários de todos os programas sociais do governo como: bolsa família; pessoas com deficiência; e idosos. Todos eles poderão efetuar o resgaste de cupons na plataforma do “Eu Faço Cultura” - www.eufaçocultura - e escolher o seu livro no site da Bienal Mineira do Livro: www.bienalmineiradolivro.com.br, clicando na opção “Bienal na Sua Casa/Resgate de Livros”.

Participe da Bienal na Sua Casa!

A programação completa da 2ª edição da “Bienal na Sua Casa” será divulgada em breve, nas redes sociais oficiais (veja abaixo),  assim como as informações completas sobre o resgaste gratuito de livros do Programa Vale-livros Eu Faço Cultura.

Siga as redes sociais:

Instragram: @bienalmineiradolivro

Facebook: /bienalmineiradolivro

Twitter: @bienalmineira

Youtube: /bienalmineiradolivro

Site: www.bienalmineiradolivro.com.br

Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

REDES CONHECIMENTO BDMG

Objetivo é que profissionais de diversas áreas da cultura e do conhecimento possam oferecer atividades de capacitação online

Entre 1º e 8 de abril de 2020, o BDMG Cultural, espaço que faz parte do Circuito Liberdade, recebe inscrições para o Edital Redes de Conhecimento, uma oportunidade para que profissionais do setor cultural possam oferecer atividades formativas on-line durante os meses de abril e maio de 2020. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio de link disponível no site www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Com o edital, o BDMG Cultural pretende contribuir para que novas oportunidades de monetização aconteçam neste momento de dificuldades impostas pela crise sanitária mundial e para que circulem mais ofertas de qualidade para ampliação de conhecimento.

O edital é voltado para profissionais da área cultural de acordo com as seguintes categorias: gestão cultural; técnicos da cultura; designers; literatura; artistas (artes visuais, artes cênica, dança e música); fotografia e audiovisual; e história e antropologia. Cada proposta selecionada receberá o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) a serem pagos após a disponibilização das videoaulas, com as especificações definidas no edital para o canal do YouTube do BDMG Cultural.

A seleção será realizada entre os dias 09 e 11 de abril, de maneira remota, por uma comissão formada por dois integrantes do BDMG Cultural e um integrante externo à instituição. Serão selecionados 20 projetos e o resultado final será anunciado no dia 14 de abril, por meio do site www.bdmgcultural.mg.gov.br, e redes sociais.

Serviço
Inscrições para o Edital Redes de Conhecimento
Período: 01 a 08 abril de 2020
Onde: www.bdmgcultural.mg.gov.br
(exclusivamente por formulário eletrônico)
Inscrições gratuitas
Mais informações: (31) 3219-8691

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) tem se reunido constantemente com os representantes da cadeia cultural e do turismo de Minas Gerais para elaborar medidas emergenciais que atendam às demandas dos setores em meio à atual crise. A Secult reforça que está atenta ao andamento dos acontecimentos e em constante avaliação sobre a necessidade de adoção de novas medidas.

Entre essas medidas, está a articulação para viabilização de ações de auxílio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo em Minas Gerais, por meio de prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, auxílios e benefícios voltados aos setores; e apoio logístico a campanhas de arrecadação de doações aos profissionais da Economia Criativa de Minas Gerais. Confira aqui o compilado que preparamos:

Secult apresenta medidas emergenciais em prol do setor cultural em Minas Gerais
Com o objetivo de amenizar os impactos econômicos aos projetos e produtores culturais e artistas de Minas Gerais, nesta fase de emergência decretada pelo governo estadual em função do enfrentamento ao coronavírus, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) apresentou, no dia 19/3, em reunião extraordinária da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic), medidas de caráter urgente de suporte ao setor, com base no Decreto NE 113, de 12/03/2020 e pela deliberação do Comitê Extraordinário COVID-19 Nº 6, de 18 de março de 2020.
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5531-secult-apresenta-medidas-emergenciais-em-prol-do-setor-cultural-em-minas-gerais

Governo de Minas Gerais adota medidas para diminuir impacto da crise no setor turístico em meio à pandemia do Coronavírus
As micro e pequenas empresas de turismo de Minas Gerais passaram a contar, a partir de 24/3, com condições de financiamento facilitadas pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O Governo do Estado anunciou que as operações do banco com recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), destinadas ao capital de giro desses empreendimentos, terão redução nas taxas de juros e ampliação do prazo de carência. O ramo conta com 60 mil negócios em Minas Gerais.
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5536-governo-de-minas-gerais-adota-medidas-para-diminuir-impacto-da-crise-no-setor-turistico-em-meio-a-pandemia-do-coronavirus

Projetos aprovados em mecanismos de incentivo cultural podem ser adaptados para execução digital ou remota
As medidas adotadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 têm se adaptado de acordo com a realidade do setor cultural. A partir de agora, projetos habilitados ou em fase de análise no Fundo Estadual de Cultura (FEC) ou por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) podem ser ajustados para execução em vias digitais ou remotas. A iniciativa foi tomada em virtude da vigência da Lei Estadual Nº 23.631, de 2 de abril de 2020 e que autoriza o Estado a adotar medidas para viabilizar projetos de empreendedores culturais.
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5581-projetos-aprovados-em-mecanismos-de-incentivo-cultural-poderao-ser-adaptados-para-execucao-digital-ou-remota

Secult lança série de vídeos para reforçar campanha de divulgação e promoção do turismo mineiro “Não cancele, remarque!”
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) aderiu ao movimento nacional “Não Cancele, Remarque!”, assim como outros estados e entidades. O objetivo é reforçar a importância do turismo para o desenvolvimento econômico e a necessidade das atividades turísticas voltarem a operar quando a situação normalizar, além de contribuir para que a saúde financeira das empresas não seja prejudicada.
Leia mais: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5582-secult-lanca-serie-de-videos-para-reforcar-campanha-de-divulgacao-e-promocao-do-turismo-mineiro-nao-cancele-remarque

Declarações de Incentivo cultural serão enviadas de forma digital à Secult
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) dá um importante passo para facilitar processos culturais. A partir de agora, a tramitação das Declarações de Incentivo ocorre de maneira digital, por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A medida entra em vigor nesta quinta-feira (26/3) e integra a Resolução Secult nº 14, de 25 de março de 2020, assinada pelo Secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão. Este texto altera a Resolução SEC nº 136/2018, que regulamenta a inscrição de projetos por meio de Empreendedores Culturais, pessoa física ou jurídica, empresa ou entidade.
Leia mais: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5537-declaracoes-de-incentivo-cultural-serao-enviadas-de-forma-digital-a-secult

Dados do Inventário turístico podem contribuir para a recuperação do setor em Minas
Informações sobre a infraestrutura de uma cidade, seus equipamentos de apoio ao turismo e atrativos são fundamentais para o planejamento, a gestão e promoção da atividade turística de uma região – por isso, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) incentiva a atualização constante desses dados por parte dos municípios. Aqueles que fazem parte da Política de Regionalização da Secretaria têm livre acesso à Plataforma Integrada do Turismo, coordenada pela Secult. Assim, as informações disponibilizadas pelas cidades mineiras alimentam o Inventário Turístico e o Portal Minas Gerais.
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5570-dados-do-inventario-turistico-podem-contribuir-para-a-recuperacao-do-setor-em-minas

Secult mantém canal aberto para responder dúvidas sobre editais do FEC e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de MG
Durante o atual período de Calamidade Pública no Estado, devido ao impacto do Coronavírus, o contato com a Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult abriu canal direito de comunicação com produtores culturais e artistas que tiverem dúvidas em relação a editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC).
Leia mais: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5534-secult-mantem-canal-aberto-para-responder-duvidas-sobre-editais-do-fec-e-da-lei-estadual-de-incentivo-a-cultura-de-mg

Plataforma da Secult é referência nacional de compartilhamento de informações para gestão e planejamento em turismo
A eficiência da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) no tratamento de dados sobre turismo, na parceria com os municípios mineiros e Instâncias de Governança Regionais (IGRs) para atualizar informações on-line, e na interatividade com turistas de diversas localidades, chamou a atenção do setor em nível nacional. No dia 6/5, áreas técnicas da pasta apresentaram, para representantes do Ministério do Turismo e gestores de órgãos públicos oficiais de turismo de 14 estados do Brasil, o funcionamento da Plataforma Integrada do Turismo (PIT).
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5576-plataforma-da-secult-e-referencia-nacional-de-compartilhamento-de-informacoes-para-gestao-e-planejamento-em-turismo

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas divulga medidas de prevenção ao coronavírus
Seguindo orientações enviadas pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, da Secretaria Especial da Cultura do Governo Federal, divulgadas em 18 de março de 2020, bem como cumprindo as determinações do decreto publicado pelo Governo de Minas Gerais em 15 de março de 2020, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais recomendou, em 23 de março, a suspensão de acesso do público externo a bibliotecas, auditórios e outros espaços de uso coletivo.
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5533-sistema-estadual-de-bibliotecas-publicas-divulga-medidas-de-prevencao-ao-coronavirus

Curso de Introdução ao Turismo difunde conceitos variados de forma on-line
Com o objetivo de capacitar e qualificar gestores, agentes públicos e privados e demais interessados no tema, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) oferece o curso “Introdução ao Turismo” na modalidade a distância.
Leia mais: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5542-curso-de-introducao-ao-turismo-difunde-conceitos-variados-de-forma-on-line

Museus de Minas oferecem alternativas virtuais durante a pandemia do Coronavírus
Graças à tecnologia, museus em todo o mundo, entre eles centros de cultura e museus de Minas Gerais, oferecem acesso a acervos, informações variadas e visitas virtuais. A Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) está empenhada nesta direção. Informações sobre as edificações, os acervos e curiosidades das sete instituições integrantes da Diretoria ganharam mais destaque em postagens para as redes sociais. A dimensão lúdica dessa ação fica por conta de um quiz com perguntas diversas, publicado semanalmente nas redes dos espaços, para testar a memória e o conhecimento dos visitantes. Os espaços participantes são o Museu Mineiro, Centro de Arte Popular, Museu dos Militares Mineiros, Museu Casa Guimarães Rosa, Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, Museu Casa Guignard e o Museu do Crédito Real.
Leia mais: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5539-museus-de-minas-oferecem-alternativas-virtuais-durante-a-pandemia-do-coronavirus

Minas Gerais oferece roteiros incríveis para viajar sem sair do sofá
Por meio do Portal Minas Gerais, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), estão disponíveis várias visitas virtuais para quem estiver disposto a se aventurar nesta forma de experiência, que possui alto grau de imersão e realismo. Mais de 100 pontos turísticos e destinos mineiros podem ser visitados no portal, utilizando a ferramenta “Minas em 360 graus”, recurso que une imagens aéreas captadas por drones e fotos panorâmicas feitas em solo. A iniciativa também disponibliza visitas virtuais aos equipamentos culturais administrados pela Secult.
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5564-minas-gerais-oferece-roteiros-incriveis-para-viajar-sem-sair-do-sofa

Observatório do Turismo de Minas Gerais realiza sondagem para avaliar impactos da pandemia do Coronavírus
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), elaboraram uma pesquisa de sondagem para avaliar os impactos da pandemia nos diversos setores do turismo e da economia criativa. A ação, que é coordenada em articulação com a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo, é destinada a diferentes profissionais e empresas da área, e contempla uma série de atividades que já se encontram paralisadas diante do cenário atual.
Leia mais: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5558-observatorio-do-turismo-de-minas-gerais-realiza-sondagem-para-avaliar-impactos-da-pandemia-do-coronavirus

Turismo movimentou R$ 20,5 bilhões em Minas Gerais em 2019 e pode ser instrumento de retomada após a crise
As atividades turísticas durante o ano de 2019 em Minas Gerais representaram um movimento de aproximadamente R$ 20,5 bilhões na economia do Estado, como mostra estudo feito pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) em março de 2020. O valor pode representar cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro de 2019, uma vez que a estimativa da Fundação João Pinheiro, conforme balanço divulgado em 18/3, é de que o PIB de Minas Gerais  alcance a casa dos R$ 632 bilhões.
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5550-turismo-movimentou-r-20-5-bilhoes-em-minas-gerais-em-2019-e-pode-ser-instrumento-de-retomada-apos-a-crise

Secult lança cartilha para ajudar trabalhadores informais e microempreendedores da cultura e do turismo a acessar auxílio emergencial do governo federal
Os trabalhadores informais e microempreendedores  individuais da cultura e do turismo também poderão acessar auxílio emergencial de R$ 600,00 liberado pelo Governo Federal a profissionais autônomos, desde que se encaixem nos requisitos. Para facilitar o cadastramento e acesso ao benefício por esses profissionais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) elaborou uma cartilha informativa. 
Leia mais:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5545-covid-19-governo-federal-anuncia-calendario-de-pagamento-do-auxilio-emergencial-a-trabalhadores-informais-autonomos-e-meis

Plano de contingenciamento da Secult estabelece medidas de prevenção ao coronavírus
A fim de contribuir para a proteção da saúde da população mineira e ciente da importância do senso de coletividade neste momento, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) adotou uma série de medidas, elaboradas em conjunto com instituições da administração indireta, como Fundação de Arte e Restauro de Ouro Preto (FAOP), Fundação Clóvis Salgado (FCS), Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Histórico de Minas Gerais (Iepha-MG) e Empresa Mineira de Comunicação (EMC) para regulamentar o Decreto Nº47866, do Governo do Estado de Minas Gerais, publicado em 15 de março de 2020 no Jornal Minas Gerais.
Leia mais: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5528-comunicado-a-imprensa-secult-adota-medidas-de-prevencao-e-enfrentamento-ao-coronavirus

biblioteca

Em parceria com o Festival Redemoinho de Histórias, evento será transmitido ao vivo pelo Instagram da Biblioteca nesta quinta-feira (2/4)

Leitura é sempre uma excelente alternativa quando se está em casa. E, dessa vez, em cumprimento às necessárias medidas de isolamento social para a contenção da pandemia do Coronavírus, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais oferece uma ótima opção os leitores mergulharem no universo da literatura. Nesta quinta-feira (2/4), o Dia Internacional do Livro Infantil será comemorado nas redes sociais da Biblioteca com programação especial, às 16h30.

Em parceria com o Festival Redemoinho de Histórias, a Biblioteca fará uma transmissão ao vivo (live) pelo Instagram com seis leituras de histórias para o público infantil. A atração será transmitida de forma simultânea também pelas redes sociais do Festival. De acordo com a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, essa iniciativa é uma grande oportunidade de divulgar o trabalho dos artistas e promover novas ações de estímulo à leitura.

“A parceria com o Festival Redemoinho de Histórias é fundamental para a Biblioteca, principalmente no momento de isolamento social. Podemos oferecer ao público infantil um conteúdo lúdico, divertido e que desperta o interesse pelo universo da Literatura. A iniciativa é, também, uma forma de celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil, reforçando a importância da data para a formação de novos leitores”, comenta Alessandra Gino.

As lives serão compostas por conteúdos diversos, passando por produções lúdicas e que despertam o interesse dos pequenos, até obras que abordam, de forma didática, porém divertida, aspectos identitários e culturais da formação do povo brasileiro.

Na programação, as leituras serão feitas por artistas mineiros. “Asa de Papel”, de Marcelo Xavier, será lida por Pierre André; “Coração do Mar”, de Carol Fernandes, lida por Magna Oliveira; “O dragão que era galinha d' Angola”, de Mariana Massarani, lida por Lupri, “O Minhoco Apaixonado”, de Alessandra Pontes Roscoe, lida por Juliana Anselmo; “Xangô e os Camundongos”, do livro Erinlê, o caçador e outros cantos africanos, de Adilson Martins, lida por Chica Reis; e “Txopai e Itôha”, de Kanátyo Pataxó, lida por Amanda Jardim.

Festival Redemoinho de Histórias

Com agenda de espetáculos cancelada devido à pandemia de Coronavírus, seis contadores de história de Belo Horizonte resolveram unir forças e criaram o Festival Redemoinho de Histórias. O evento é gratuito e acontece por meio de lives no Instagram. Quem quiser apoiar o projeto pode participar de uma “vaquinha” on-line para valorizar o trabalho desses artistas. O link da vaquinha pode ser acessado aqui.

 

Evento comemorou o sexto aniversário da entidade. Na data, Secult estreia série de conteúdos sobre o tema.

 

A gastronomia mineira não apenas é uma das mais importantes expressões da identidade e um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais como também é uma ferramenta fundamental para a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) nortear políticas públicas que valorizem e promovam todas as cadeias envolvidas no setor – desde o pequeno produtor aos grandes eventos culinários e produtos premiados mundialmente. Em tempos de crise, em função da pandemia, o “sabor” de Minas Gerais vai além do afeto que acalma – a gastronomia é considerada uma das principais alavancas para a retomada econômica do Estado quando as atividades turísticas forem autorizadas a voltar.

Nesta quinta-feira (14/5), dia em que a Frente da Gastronomia Mineira (FGM) comemora seis anos, a Secult integrou um diálogo que envolveu temáticas atuais ligadas à gastronomia, como a segurança no delivery de alimentos, a necessidade de remodelagem de negócios e a mobilização do setor para soluções criativas e inovadoras que ajudem a superar a fase delicada da crise atual.

O encontro on-line, promovido pela FGM, contou com a participação do secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, da subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, do coordenador da FGM, Ricardo Rodrigues, e mais de 60 outros integrantes e convidados da Frente.

Para Leônidas Oliveira, a gastronomia mineira pode ser considerada um patrimônio imaterial do estado pela forte identidade e peculiaridade, características que merecem ganhar ainda mais destaque tanto dentro quanto fora de Minas Gerais. “Toda a cadeia produtiva, o modo de fazer a comida e essa singularidade de ser agradável a todos os paladares, misturados ao afeto e à simplicidade, mostram que nossa cozinha é cravada de histórias e justificam nosso sentimento de pertencimento a Minas Gerais. A Frente da Gastronomia Mineira pode contar com o diálogo e com os esforços da Secult para apoiar e participar da reestruturação e dinamização do setor neste momento ímpar que estamos vivendo”, afirmou o secretário.

Oliveira levantou, ainda, a intenção de colocar a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) a serviço da promoção do turismo cultural e gastronômico, comentando também sobre a articulação que tem sido feita no Governo de Minas Gerais para a criação de protocolos que orientem a retomada dos setores da cultura e do turismo, durante a pandemia e após a crise, em acordo com o Programa Minas Consciente.

Trajetória
O coordenador da FGM, Ricardo Rodrigues, contou um pouco da história da Frente, homenageou integrantes que participam desde a sua fundação e conduziu o debate sobre soluções que podem ser adotadas em tempos de crise. “Temos que pensar ‘fora da caixa’ para lidar com essa nova realidade e buscar fazer diferente tudo que fazíamos até um passado muito recente. Quando íamos imaginar que estaríamos em uma reunião nesse formato? Nunca. E por incrível que pareça, é a que mais teve presença. Por isso vamos continuar trabalhando em prol do fortalecimento da nossa gastronomia, pensando em novas tecnologias que possam favorecê-la e promovê-la, principalmente por meio do serviço de delivery. Vamos valorizar ainda mais as ideias, conexões e articulações porque, como diz nosso slogan, juntos somos mais fortes”.

A FGM possui mais de mil membros de diversos segmentos, inclusive do poder público, a exemplo da Secult, e continua com o propósito de desenvolver um trabalho conjunto em prol de toda a cadeia produtiva da gastronomia mineira. Isso inclui desde aspectos referentes à gestão de empreendimentos, passando por questões tributárias e legais, políticas públicas e valorização de profissionais, produtos e modos de fazer típicos, até chegar à inovação e promoção dos sabores mineiros e tudo que os envolve para o Brasil e para o mundo.

Marina Simião, subsecretária de Turismo da Secult e integrante da secretaria executiva da FGM, explica que a Frente é a principal referência em gastronomia em Minas Gerais atualmente, e que os trabalhos do coletivo se destacam por valorizar tanto as tradições quanto as inovações relativas ao setor no estado. “Por meio do voluntariado, que é uma das suas principais marcas, envolve diferentes elos da cadeia produtiva da gastronomia, entre produtores, realizadores de eventos, empreendedores, profissionais, estudantes e diversos órgãos e instituições. Todos trabalhando em prol de uma gastronomia que tem uma rica história e representatividade, seja pelo modo tradicional de cozinhar, seja pelas relações mais contemporâneas, com produtos recentes e inovadores”, argumentou Marina.

Produção de conteúdos
Pioneira no Brasil na criação de um Programa Estadual de Gastronomia, a Secult publica, a partir desta semana, em celebração ao aniversário da FGM, vários conteúdos que mostram como o tema é levado a sério em Minas Gerais. Serão reportagens quinzenais sobre a singularidade da cadeia produtiva, alta gastronomia inspirada na culinária mineira tradicional, dentre outros.

A subsecretária Marina Simião explica que o histórico da inclusão da gastronomia como setor estratégico e política pública no Governo do Estado de Minas Gerais começou em 2013, quando foi criada, na então Secretaria de Estado de Turismo, uma superintendência voltada exclusivamente ao tema. “A partir de então o tema ganhou força tanto na esfera do Executivo quanto do Legislativo. Com isso, Minas passou a ser o primeiro Estado a contar com um Programa de Desenvolvimento da Gastronomia, que culminou com a elaboração do primeiro Plano Estadual de Gastronomia, coordenado pelo governo e com a participação de vários órgãos públicos, da iniciativa privada e do terceiro setor. Isso confirma a relevância do setor como eixo de desenvolvimento econômico para o Estado, além do fortalecimento da imagem de Minas Gerais por uma de suas principais características: a comida afetiva, simples e carregada de histórias”, explicou Marina.

O Programa Estadual da Gastronomia Mineira é coordenado pela Secult e conta com a participação de órgãos da administração pública direta e indireta, além de representantes de entidades representativas do setor, entre elas a FGM.

A iniciativa prevê atividades em diversas frentes como o desenvolvimento de políticas públicas, a revisão das estratégias já traçadas e o acompanhamento das ações previstas. Todo o trabalho é conduzido de forma multidimensional e interdisciplinar, com observação e incentivos a todos os elos da cadeia produtiva e de forma a levar em conta características sociais, culturais e turísticas relacionadas à dinâmica da produção, consumo, saberes e modos de fazer, da origem do alimento à mesa.

São realizadas reuniões regulares entre os membros e a última aconteceu no dia 12/5, para atualizar o Plano Estadual de Gastronomia e identificar demandas específicas para enfrentamento da crise causada pela pandemia do coronavírus.

Foto: Ricardo Cozo (Acervo Secult)

Sem sair de casa, visitação virtual a espaços culturais é opção para conhecimento e lazer.

museu dentro
 

Cultura pra ver, sentir e ouvir. Em tempos desafiadores como o que estamos vivendo atualmente, por conta dos impactos da Covid-19, o isolamento necessário não significa afastamento total das atividades culturais. Graças à tecnologia, museus em todo o mundo, entre eles centros de cultura e museus de Minas Gerais, oferecem acesso a acervos, informações variadas e visitas virtuais.

A Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) está empenhada nesta direção. Informações sobre as edificações, os acervos e curiosidades das sete instituições integrantes da Diretoria ganharam mais destaque em postagens para as redes sociais. A dimensão lúdica dessa ação fica por conta de um quiz com perguntas diversas, publicado semanalmente nas redes dos espaços, para testar a memória e o conhecimento dos visitantes. Os espaços participantes são o Museu Mineiro, Centro de Arte Popular, Museu dos Militares Mineiros, Museu Casa Guimarães Rosa, Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, Museu Casa Guignard e o Museu do Crédito Real.

Além disso, o planejamento de cursos e capacitações da Diretoria continua em execução. De acordo com a diretora de Museus da Secult, Ana Werneck, entre estas atividades estão o Encontro Estadual de Museus e Encontros Regionais. “Estamos reorganizando o Comitê Gestor e trabalhando com afinco para que tudo esteja funcionando no momento do retorno das atividades presenciais”, afirma.

O funcionamento presencial dos museus do Estado ao público está suspenso, inicialmente, até 18/4.

Filarmônica

Para os apreciadores da música de concerto, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, também oferece opções virtuais aos visitantes. No site https://filarmonica.art.br/sala-minas-gerais/o internauta tem a possibilidade de conhecer a Sala Minas Gerais e observar os detalhes de diversos ângulos diferentes, por meio do recurso de navegação 360°. O espaço completou cinco anos em fevereiro deste ano e, atualmente, é considerada uma das melhores salas de concerto da América Latina.

No canal do YouTube da Filarmônica também é possível assistir a vários vídeos, alguns com audiodescrição e legendas que fazem parte do projeto Orquestra para cego ver e para surdo sentir. Outra novidade é o podcast “Filarmônica no Ar”. Nesta primeira temporada, serão destaques as diferentes Formas Musicais, que também são tema dos concertos da série “Fora de Série” de 2020. Disponível no link: anchor.fm/filarmonicamg.

Espaços do Circuito Liberdade

CCBB-BH – A instituição disponibilizou mais de 100 cursos e atividades no site www.ccbbeducativo.com.br. São arquivos, vídeos e dispositivos de atividades realizadas entre 2018 e 2020, direcionados a todos os públicos, especialmente alunos, professores e comunidade escolar. Há também oficinas que podem ser feitas pelos pais com seus filhos, visando a diversão e o conhecimento. O CCBB oferece visitas virtuais ao seu prédio histórico, por meio do @googleartsculture. Na visita é possível observar detalhes arquitetônicos que encantam os visitantes.

Academia Mineira de Letras – Cerca de 200 vídeos de seu acervo digital estão disponíveis no canal do YouTube, muitos com tradução em libras. Neles, é possível conferir escritores como Conceição Evaristo, Caio Boschi, Olavo Romano, entre tantos, e ainda aprofundar na obra de Guimarães Rosa, Sallinger, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade e muitos outros autores. Além disso, há poemas, artigos e outros textos de escritores e membros da Academia no blog oficial academiamineiradeletras.org.br/blog.

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – Para marcar conteúdos exclusivos, produzidos pelos próprios servidores da Biblioteca, foi criada a hashtag #Bibliotecaemcasa, usada no Instagram. São leituras de poemas, trechos de obras clássicas e, até mesmo, um registro breve de como o setor Braille preparou as transcrições de uma série de livros. As consultas ao acervo podem ser feitas normalmente, em www.bibliotecapublicaestadual.mg.gov.br. O atendimento ao público está suspenso, inicialmente, até o dia 18/4, e as devoluções previstas foram transferidas para o dia 22/4.

Memorial Minas Vale – A instituição deu destaque em seu site para a visita virtual, que tem sido um sucesso. O acervo de vídeos, com shows e oficinas, também está disponível no site e, além disso, está prevista a produção e exibição de vídeos com artistas de diversos segmentos, como forma de apoiar a classe artística. Todas essas ações possuem o objetivo de manter o contato ativo com o público.

Casa Fiat de Cultura – Catálogos de suas várias exposições foram disponibilizados para download gratuito no site: www.casafiatdecultura.com.br. A instituição criou a campanha #CasaFiatdeCulturaComVocê com uma série de vídeos inéditos que relembram suas principais obras, exposições internacionais e mostras temáticas, com apresentação do Programa Educativo nas redes sociais. São 10 episódios temáticos, que exploram obras icônicas e movimentos artísticos. A primeira é “Caravaggio e seus Seguidores, uma das mais importantes mostras realizadas pela Casa Fiat no Brasil, em 2012.

Nos bastidores
O Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG), coordenado pela Diretoria de Museus da Secult, está com suas atividades presenciais suspensas, mas continua com alguns atendimentos e serviços online. Em regime especial de teletrabalho, o SEMMG está disponível para as assessorias através de videoconferências, por meio de ferramentas como o Whatsapp, Hangouts, entre outros. Interessados em participar da consulta pública para reorganização do Comitê Gestor têm até o dia 3/4 para opinar no link: https://forms.gle/HqcPLZqk3Ljwf9zp7 .

O cadastramento dos museus continua sendo realizado e, caso haja dúvidas, os contatos podem ser feitos por telefone ou e-mail: (31) 98407-9444 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Nossas Redes Sociais

Secult

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Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

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Foto: Studio Cerri (Casa Fiat)

 

Objetivo é fornecer informações e possibilitar troca de experiências para traçar estratégias de enfrentamento à crise causada pela pandemia.

 

A troca de experiências e o constante diálogo são vistos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) como estratégia importante para orientar os atores da cadeia do turismo mineiro durante a crise econômica e social causada pela pandemia do coronavírus. Um exemplo disso é a série de webinars gratuitos, coordenada pela Secult, voltada às empresas habilitadas no programa Minas Recebe. As atividades, que começaram nesta terça-feira (12/5), têm participação das equipes da Superintendência de Marketing Turístico da pasta e de especialistas em turismo reconhecidos nacionalmente.

Ao todo, serão cinco encontros realizados por videoconferência, com o objetivo de conectar os gestores das empresas do Minas Recebe e expor contextos, exemplos e iniciativas que, de algum modo, possam ajudar a construir alternativas e guiar caminhos para os receptivos turísticos de Minas Gerais. No primeiro deles, a Secult apresentou aos cerca de 80 empresários as ações de Marketing Turístico para enfrentamento da crise; a possibilidade de os receptivos turísticos exibirem seus pacotes turísticos no Portal Minas Gerais; e a proposta de participação das empresas do Minas Recebe na série de vídeos do canal promocional da Secult no Instagram (@visiteminasgerais). Além disso, durante vários momentos houve o “Microfone Aberto”, para que os participantes pudessem falar sobre suas experiências e iniciativas de adaptação durante o período de paralisação das atividades em função da atual crise.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, explicou aos participantes da videoconferência que o principal objetivo das reuniões virtuais é provê-los de informações e conhecimento que serão importantes para a retomada das atividades no momento pós-Covid-19. “As pesquisas e os estudos que tenho acompanhado indicam que as agências de receptivo serão muito demandadas quando as atividades turísticas forem autorizadas, porque os turistas vão pensar, em primeiro lugar, na segurança que as empresas estão preparadas para oferecer. Então estruturamos uma agenda rica de atividades e com grandes nomes do turismo que podem agregar muito ao que vocês já dominam. Esperamos que aproveitem para interagir e trocar experiências, para que o Minas Recebe se fortaleça e continue sendo uma referência nacional de articulação no setor, principalmente neste momento único e delicado em que os desafios são muitos”, afirmou Marina.

Diálogo aberto
O próximo seminário on-line será o início de quatro bate-papos com especialistas e empreendedores do turismo e acontece nesta quinta-feira (14/5), com o tema “Mapeamento da Segurança Turística”, abordando não só a segurança em atrativos naturais, mas na atividade turística como um todo. Será conduzido pelos convidados Aline Bammann, gestora da Associação Férias Vivas e com experiência de mais de 10 anos em projetos de alto impacto social; e Raphael Raine, especialista em Turismo de Aventura e mestre em Ciências Ambientais.

Para Thiago Bicalho, sócio da Sensações Turismo, o convite para a reunião virtual com as empresas integrantes do Programa Minas Recebe merece ser parabenizado. “O primeiro encontro foi objetivo e acredito ter cumprido muito bem um caráter informativo neste tempo de Covid-19.Os cases de sucesso compartilhados pelos receptivos e as inovações propostas pela equipe da Secult trazem uma esperança de aproveitar o momento para dialogar com os turistas e oferecer a segurança necessária para suas viagens futuras. O anúncio do webinar voltado às empresas nos motivou a participar e traçar estratégias para uma retomada assertiva das atividades pós pandemia”, concluiu o empresário.

Os convidados e temas dos demais encontros serão informados nas proximidades de suas respectivas datas – 19, 21 e 26 de maio, mas a certeza é de que serão assuntos relevantes e nomes reconhecidos nacionalmente que já participaram de reuniões do programa Minas Recebe e agora retornam em um momento crucial para a discussão de estratégias.

Minas Recebe
O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, gerenciado pela Secult.

Para se habilitar no Programa Minas Recebe, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais; possuir CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal ativos; emitir nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; possuir site, blog ou rede social. O processo de habilitação é aberto no início de cada ano, e os interessados se inscrevem por meio de formulário online no Portal Minas Gerais e envio de documentos comprobatórios à Secult.

Arquivo Pessoalfaop

Diante das orientações de saúde para o isolamento social, em decorrência das medidas de combate ao coronavírus (covid-19), um grupo de alunos e professores da Fundação de Arte de Ouro Preto  (FAOP) criou, de forma colaborativa, um jogo artístico-criativo de desafios diários. A ação, intitulada: “40tena de Desenho”, é realizada pela internet e tem como objetivo dar continuidade às pesquisas e aos processos desenvolvidos no Núcleo de Arte da FAOP, além de promover a arte como vínculo afetivo durante a quarentena.
 

O jogo é dividido em quatro fases. Cada fase tem seu grau de dificuldade, a partir do direcionamento temático e das possibilidades de material e execução prática. A ação se inicia com um participante desafiando um membro do grupo em um tema artístico a ser trabalhado. Em seguida, o desafiado provoca outro participante, até todos serem contemplados. No fim do dia, as produções artísticas são publicadas nas redes sociais de cada participante com as hashtags: #desafio40tena e #faopdesafio40tena.

O aluno do Programa de Formação em Artes da FAOP, Claudio Zarco, um dos membros do “40tena de Desenho”, afirma que “o jogo serve como um modo preventivo artístico e como uma proposta alternativa para superar o isolamento. Divertido, eufórico, prazeroso e desafiador, são algumas das definições que os participantes caracterizam a proposta. Todos esses sentimentos são envolvidos por uma atitude de superação de limites, bloqueios e avanços na compreensão do conceito de desenho e suas aplicações na contemporaneidade”, explica.

O professor de Desenho da FAOP, César Teixeira, ressalta que “os alunos são os grandes articuladores do jogo. Há trocas significativas e isso está sendo muito produtivo”. Ana Fátima Carvalho, professora de Gravura, também aponta a importância das interações promovidas pelos participantes. “Está sendo uma surpresa, porque os desafios são bem interessantes. Ninguém está repetindo desafio. Os alunos estão extremamente empolgados. Estamos muito felizes, porque é uma forma da gente estar junto com eles, de estar interagindo, sem perder o vínculo com o grupo todo”, conta.

Participam do desafio os artistas: Ana Fátima Carvalho, César Teixeira, Cláudio Zarco, Crisbeatriz, Danielle dos Anjos, Gilda Nogueira, Jãn Jobim, Jacque Bittencourt, João Zucco, Lilowakarbe, Mércia Miranda, Nicoly Fogaça e Tatiana Freire.


Fotos | Arquivo Pessoal

 

Material será publicado no Instagram e vai contar com recursos de acessibilidade para públicos variados.

 

Para comemorar o Dia da Língua Nacional, lembrado em 21 de maio, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais preparou uma ação especial em suas redes sociais. Na próxima quinta-feira (21/5), será publicada uma série de vídeos com leituras de trechos de obras clássicas da Literatura Mundial. A novidade é que, para essa ação, o material estará disponível com recursos de acessibilidade, com descrição de imagens, narração, animação e interpretação em língua brasileira de sinais (Libras).

Na relação de vídeos – que serão compartilhados ao longo da quinta-feira no perfil do Instagram @bibliotecaestadualmg – estão trechos das histórias narradas, legendadas, audiodescritas e interpretadas em Libras dos livros “Volta ao Mundo em 80 Dias” (1872), de Júlio Verne, “O Pequeno Príncipe” (1943), de  Antoine de Saint-Exupérye “O Discurso do Urso” (2009), de Julio Cortázar, além da crônica “A Carroça dos Cachorros”, de Lima Barreto.

De acordo com a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, a atividade, além de comemorar a data, propõe reflexões a respeito da acessibilidade oferecida por instituições, espaços culturais e outras organizações a pessoas com deficiência. “O isolamento social modificou nossa forma de oferecer conteúdo ao público. E essa mudança deve ser pensada de forma ampla, quais conteúdos e para quais públicos precisamos trabalhar”, comenta.

A proposta dessa ação é ampliar a percepção sobre diversidade linguística, apostando em novas formas de se comunicar, como explica Alessandra Gino. Para a diretora, a garantia de acesso à arte, à cultura e, principalmente, à linguagem, é uma das missões da Biblioteca. “Nossas atividades têm sido pensadas para todos os públicos, de acordo com suas demandas e necessidades. A língua está muito além de um código escrito em uma folha de papel. Ela deve e precisa ser acessível”, finaliza.

Os vídeos foram produzidos e editados pela “Mais Diferenças”, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e que atua desde 2005 com assessoria, pesquisa, estudos, experimentos, produção e compartilhamento de conhecimento, práticas, modos de fazer, materiais e publicações relacionados à educação e cultura inclusivas, tendo como princípios básicos a acessibilidade e a garantia dos direitos das pessoas com deficiência.

A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Biblioteca em Casa

A partir do decreto do Governo do Estado de Minas Gerais, que estabeleceu critérios para o funcionamento de instituições culturais durante o combate à disseminação da COVID-19, a Biblioteca Estadual tem oferecido uma série de atividades para o público por meio de seu site e suas redes sociais. São publicações com dicas de leituras, posts comemorativos em alusão a datas e eventos especiais, matérias sobre efemérides e movimentos literários, entre uma infinidade de temas.

Dia da Língua Nacional

O Dia da Língua Nacional foi criado em 21 de maio de 2006, data em que foi criado o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo (SP). A data é uma homenagem ao idioma oficial do Brasil, o Português, que foi difundido no território nacional devido à colonização portuguesa. Porém, o português falado pelos brasileiros é repleto de variações derivadas de outras línguas, como o Tupi-Guarani, além de influências de idiomas dos povos africanos, como as línguas Iorubá, Jeje e Nagô, que chegaram ao país durante o período da escravidão.

Processos serão encaminhados por meio da plataforma SEI, garantindo mais agilidade, segurança e transparência para empreendedores culturais.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) dá um importante passo para facilitar processos culturais. A partir de agora, a tramitação das Declarações de Incentivo ocorrerá de maneira digital, por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A medida entra em vigor nesta quinta-feira (26/3) e integra a Resolução Secult nº 14, de 25 de março de 2020, assinada pelo Secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão. Este texto altera a Resolução SEC nº 136/2018, que regulamenta a inscrição de projetos por meio de Empreendedores Culturais, pessoa física ou jurídica, empresa ou entidade.

A medida foi possível graças a uma parceria entre a Secult e a Secretaria de Estado de Fazenda, por meio da Subsecretaria da Receita Estadual. De acordo com o secretário adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, o esforço em conjunto das pastas atende, também, a antigas demandas do setor cultural. “A agilidade nos processos de declaração era um desejo antigo dos proponentes de projetos. Essa medida será um grande auxílio para todos, que vão ganhar tempo em uma etapa fundamental do processo de incentivo à cultura, que é a formalização do incentivo”, destaca.

Transparência e segurança

Com esse novo processo, serão diminuídos os custos envolvidos no fluxo de declarações, já que todos os documentos passarão a ser tramitados de forma digital, na plataforma SEI. As assinaturas do empreendedor cultural, da empresa incentivadora e do subsecretário da Receita Estadual serão digitais e certificadas, com a segurança da informação garantida. O novo fluxo também garante mais agilidade e transparência, com a possibilidade de acompanhamento em tempo real de toda a tramitação.

Para realizar a tramitação da Declaração de Incentivo de forma digital, os empreendedores e incentivadores culturais deverão fazer um cadastro como usuário externo do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Antes da validação do cadastro, é necessária uma etapa de aprovação documental. Após a aprovação, o cadastro estará liberado e o empreendedor já pode dar início à tramitação das declarações. Todas as orientações estão disponíveis AQUI.

Trâmites

Cada projeto cultural com autorização de captação vigente terá um cadastro único, criado pela Diretoria de Fomento Cultural da Secult. Por exemplo, se o empreendedor cultural tiver dois ou mais projetos em vigência, cada um deles tramitará de forma independente no SEI. Após o cadastro do empreendedor cultural, será disponibilizado o processo para a inserção dos documentos referentes à Declaração de Incentivo e, posteriormente, o documento para assinatura pela empresa incentivadora também estará disponibilizado.

O superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Felipe Amado, explica que essa medida vai facilitar o trabalho de todos os que estão envolvidos no setor cultural. “Acreditamos que isso reduzirá o prazo e também a expectativa dos incentivadores e empreendedores culturais, pois, a partir deste momento, poderão acompanhar em tempo real o andamento do processo. Assim que for assinado pelo subsecretário da Receita Estadual o documento estará imediatamente disponível para a empresa incentivadora fazer o repasse dos recursos”, pontua.

Outro avanço, previsto na Resolução Secult nº 14, 25 de março de 2020, é que a partir de agora a tramitação de recursos administrativos contestando a não aprovação ou desclassificação de projetos culturais se dará, também, por meio do SEI, gerando mais agilidade e transparência a todas as etapas de Incentivo Cultural.

Foto: Carlos Mendonça

 

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, faz live no Instagram sobre o uso da arte durante o processo de tratamento de saúde mental.

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) programou atividades nas redes sociais de seus sete museus para celebrar o Dia Internacional dos Museus. A data é comemorada em 18 de maio por milhares de instituições ao redor do mundo, desde 1977, e foi instituída pelo Conselho Internacional de Museus, que define todos os anos um tema norteador, em torno qual as instituições planejam eventos e atividades. O objetivo é aumentar a conscientização sobre o fato de que os museus são um importante meio de intercâmbio cultural, enriquecimento de culturas, e para o desenvolvimento de entendimento mútuo, colaboração e paz entre os povos.

Em 2020, o mote central é “Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão”. A ideia é que a data seja um marco para celebrar a diversidade de perspectivas que compõem as comunidades e os funcionários dos museus, além de promover ferramentas para identificar e superar preconceitos no que os museus mostram e nas histórias que contam.

Nessa perspectiva, o destaque das ações da Secult vai para o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, que fará uma live no Instagram na segunda-feira (18/5), às 19h, com o tema “Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão - Alô, Poesia e Suco de Papel Artificial – relato de experiência de trabalho com pacientes da saúde mental da cidade de Mariana/ MG”.

Na live (@museualphonsus), serão abordadas questões como o uso da arte durante o processo de tratamento de saúde mental, a abertura das instituições públicas aos pacientes em tratamento e a chamada luta antimanicomial, já que 18/5 também é o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

Ainda nas redes do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens acontece, durante toda a semana, o “36º Sarau Lítero-musical Cantando Alphonsus”. O evento é realizado em parceria com a Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes e tem o objetivo de aprofundar os estudos sobre a obra do poeta simbolista, aproximando o público, de diversas idades, desse ambiente secular. (Facebook: museualphonsusdeguimaraens e Instagram: @museualphonsus)

Por conta do distanciamento social, neste ano o museu também irá publicar, diariamente em suas redes sociais, vídeos de estudantes recitando poemas de autoria de Alphonsus de Guimaraens.

Pelas redes

Os demais espaços da Secult seguem com ações nas redes como informações sobre as edificações, os acervos e curiosidades das sete instituições integrantes da Diretoria de Museus. A dimensão lúdica dessas iniciativas fica por conta de um quiz com perguntas diversas, publicado semanalmente nas redes dos espaços, para testar a memória e o conhecimento dos visitantes. Os espaços participantes são o Museu Mineiro, Centro de Arte Popular, Museu dos Militares Mineiros, Museu Casa Guimarães Rosa, Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, Museu Casa Guignard e o Museu do Crédito Real.

Acesse:

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens
Facebook: museualphonsusdeguimaraens e Instagram: @museualphonsus

Centro de Arte Popular
Facebook: /centrodeartepopular e Instagram: @centrodeartepopular

Museu Mineiro
Facebook: /museumineiro.mg e Instagram: @museumineiro

Museu dos Militares Mineiros
Facebook: /museudosmilitaresmineiros e Instagram: @museudosmilitaresmineiros/

Museu Casa Guimarães Rosa
Facebook: /museucasaguimaraesrosa.mg e Instagram: @museuguimaraesrosa

Museu Casa Guignard
Facebook: museucasaguignard.mg

A TV mineira preparou repertório especial para tornar o final de semana em casa mais leve durante o período de quarentena.

Viola Perfumosa - divulgação Hypershow - Rede Minas 4
Viola Perfumosa - divulgação Hypershow - Rede Minas 4

A quarenta exige esforço da população. Para tornar o fim de semana mais alegre dentro de casa, o remédio é música boa. A Rede Minas selecionou dois shows marcantes para o público rever na TV, neste sábado (28/3). O Hypershow traz uma homenagem a Inezita Barroso com o espetáculo do trio Viola Perfumosa, às 17h. No Noturno, a atração é Thiago Delegado, com o melhor do samba jazz, às 23h30.

Quando o assunto é Inezita Barroso, impossível não recordar os clássicos caipiras “Luar do sertão”, “Índia” e “Tamba-Tajá”. Eles fazem parte do repertório do trio que une uma mineira, um carioca e um paulista no mesmo palco: o Viola Perfumosa. O jornalista Luiz Flávio Lima convida o público a conferir sucessos que marcaram gerações e ainda são interpretadas por grandes nomes da música no Brasil.

O suingue brasileiro unido ao jazz do violonista Thiago Delegado é a atração do Noturno, com o repertório de Sambetes Vol. 1, um dos seus quatro álbuns. No palco, Delegado é acompanhado pelo baixista Aloízio Horta, o tecladista Christiano Caldas e André Limão Queiroz, na percussão. A atração é conduzida por Túlio Mourão.

Os programas são exibidos neste sábado (28/3), pela Rede Minas. O Hypershow vai ao ar às 17h e o Noturno, às 23h30. O público também pode conferir a atrações, nesses horários, no site da emissora: redeminas.tv.

 

Harmonia traz “Quatro peças sacras” em concerto da Orquestra Sinfônica Heliópolis.

 

Uma das últimas obras de Giuseppe Verdi, “Quatro peças sacras”, apresenta mais que uma magnífica melodia. Por trás das notas, um universo de curiosidades que revela grandes momentos históricos e personalidades. O concerto executado pela Orquestra Sinfônica Heliópolis, com regência do maestro Isaac Karabtchevsky, é exibido na íntegra, pela primeira vez, no programa Harmonia, da Rede Minas, neste domingo (17).

“Quatro peças sacras” traz as composições “Ave Maria”, “Stabat Mater”, “Laudi alla Vergine Maria” e “Te Deum”. A primeira, que tem o nome da mãe de Cristo, mostra em sua poesia musical e religiosa uma escala enigmática criada por Adolfo Crescentini. Esse compositor lançou, em 1888, na "Gazetta Musicale di Milano", um desafio para compositores criarem a harmonização de uma sequência de tons e notas. Verdi assumiu a disputa e o resultado foi essa obra genial.

O “Stabat Mater” também tem, em sua origem, um conteúdo recheado de melodias e singularidades. Embora não se saiba a origem do texto, ele foi atribuído a São Boaventura ou a Jacopone de Tobi, entre os séculos XI e XII. Em 1570, a letra utilizada em cultos foi proibida pelo Concílio de Trento e só retornou às igrejas em 1727. Depois de mais de 150 anos, o rito religioso ganha sonoridade com a composição de Verdi.

“Quatro peças sacras” ainda apresenta mais curiosidades. Verdi usou os versos do maior poeta italiano, Dante Alighieri, em “Laudi alla Vergine Maria”. O hino cristão “Te Deum” foi atribuído a diversos santos e ganhou a sonoridade através de grandes compositores da história, de Mozart a Verdi.

Apresentado pelo jornalista Clóvis Ribeiro, o Harmonia com o concerto “Quatro peças sacras”, de Giuseppe Verdi, vai ao ar no próximo domingo (17/05), às 14h, pela Rede Minas. O programa também pode ser visto, no mesmo horário, no site da emissora: 
redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e está vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Fotos: Divulgação Rede Minas

Produtores culturais e artistas que tiverem dúvidas em relação a editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC) têm à disposição um canal para contato direto com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Durante o atual período de Calamidade Pública no Estado, devido ao impacto do Coronavírus, o contato com a Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult pode ser feito via WhatsApp por meio do seguinte link: https://wa.me/553197570436

Para facilitar o atendimento, a Superintendência solicita que sejam evitadas as chamadas, e que preferencialmente sejam enviadas mensagens escritas ou áudios. Todas as demandas serão prontamente atendidas.

O envio de demandas também pode continuar a ser feito pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informamos que os telefones fixos da Superintendencia de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia estarão inoperantes durante este período.

 

 

Espetáculo realizado em 2011 ficará disponível no Youtube do Grande Teatro Palácio das Artes por uma semana e dá início à série de vídeos de eventos realizados pelos corpos artísticos da FCS.

 

A partir desta sexta-feira (15/5), às 18h, a Fundação Clóvis Salgado (FCS), em continuidade ao projeto “Palácio em sua companhia”, dá início à sequência de exibições de eventos realizados pelos Corpos Artísticos no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

A estreia será com a belíssima ópera Nabucco, de Giuseppe Verdi, montagem de 2011, com direção artística de Silvio Viegas e direção cênica de André Heller-Lopes. Participaram o Coral Lírico de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com destaque para a solista internacional, Eiko Senda. O vídeo será disponibilizado no canal do Youtube do Grande Teatro Palácio das Artes. 

Composta por quatro atos, Nabucco conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia. Essa obra fo

 

i o primeiro grande sucesso de Verdi. O coro Va, Pensiero, com sua bela melodia, é um dos mais famosos e, talvez, um dos mais executados em todo o mundo.

Esse registro permanecerá disponível ao público até às 18 horas do dia 22 de maio. Neste projeto, os vídeos serrão disponíbilizados por uma semana, com o conforto de poder serem assistidos também pela TV.

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Ópera Nabucco (#PalácioEmSuaCompanhia)

Disponível no YouTube: www.youtube.com/palaciodasartesmg
Período de acesso: 15 de maio até 22 de maio de 2020

Foto: Paulo Lacerda (Acervo FCS)

Ações seguem orientações definidas pelo Sistema Nacional de Bibliotecas e Governo de Minas Gerais.

Com a proposta de orientar gestores e equipes de bibliotecas públicas municipais e comunitárias, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas informa que novas ações devem ser tomadas como medidas de contenção à contaminação pelo COVID-19 (Coronavírus).

Seguindo orientações enviadas pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, da Secretaria Especial da Cultura do Governo Federal, divulgadas em 18 de março de 2020, bem como cumprindo as determinações do decreto publicado pelo Governo de Minas Gerais em 15 de março de 2020, fica recomendada a suspensão de acesso do público externo a bibliotecas, auditórios e outros espaços de uso coletivo pelos próximos 30 dias.

Os gestores e as equipes das bibliotecas municipais e comunitárias que integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas devem se atentar aos cuidados a ser seguidos pelas próximas semanas: separar uma estante para recebimento do material devolvido, usar luvas para receber materiais, acomodar livros e outros materiais em estantes separadas exclusivamente para esse fim, não colocar o livro ou material recebido no acervo durante cinco dias, também não liberar seu empréstimo pelo mesmo período.

Passados os cinco dias, usando equipamentos de proteção individual, deve ser feita nova higienização no material recebido, passando álcool e papel toalha nas capas. Em seguida, é necessário o descarte do material utilizado para higienização. Ao fim, repetir o protocolo de higienização das mãos.

Em comunicado divulgado anteriormente pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, a retirada de doação de livros, empréstimos e devoluções de exposições literárias itinerantes devem ser reagendados. Já as Assessorias Técnicas continuam sendo prestadas normalmente pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

As medidas poderão ser revistas nos próximos dias pelo Governo do Estado de Minas Gerais, de acordo com a evolução da situação do contágio em Minas. 

 

Foi nomeado, nesta quarta-feira (13/5), o novo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. Ele assume o cargo a convite do governador Romeu Zema e do vice-governador Paulo Brant. Leônidas se une a Bernardo Silviano Brandão, hoje secretário adjunto na gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Leônidas Oliveira é professor da PUCMinas,  possui reconhecida experiência em gestão das áreas de Cultura e Turismo no Brasil e no exterior, tendo sido presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). O novo secretário da Secult também ocupou recentemente os cargos de presidente interino da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e de diretor-executivo da Fundação Nacional de Artes (Funarte), ambas autarquias do governo federal. Além disso, presidiu o Fórum Nacional de Secretários de Cultura. 

Mineiro de São Gotardo, Leônidas Oliveira possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela PUC Minas e mestrado em Restauração e Reabilitação do Patrimônio Histórico Arquitetônico e Urbano pela Universidade de Alcalá de Henares/ Gregoriana de Roma, Itália. É doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Valladolid, Espanha.

Segundo o novo secretário, sua gestão será marcada por uma atuação técnica e descentralizada, pensando em resultados e abrindo diálogo com a cadeia produtiva da Cultura e do Turismo,  sindicatos de classe, conselhos, fóruns setoriais, artistas, de forma especial a cultura popular e tradicional, e demais envolvidos na cadeia dos dois setores. Diante do momento desafiador imposto pela pandemia, Leônidas elegeu políticas e ações emergenciais  para trabalhadores de ambos setores como prioridades de sua gestão, “meu foco, agora, é o artista e o produtor do turismo, até pela questão de sobrevivência. Não posso pensar em outras coisas nesse primeiro momento”, destaca.

Leônidas diz que a missão é fortalecer a economia criativa por meio de políticas públicas de Cultura e de Turismo, setores essenciais para nossa economia mineira e com forte poder de crescimento gerando emprego e renda. De forma especial, ele destaca o turismo cultural, gastronômico e natural, “minha meta é fazer com que Minas Gerais seja referência em políticas públicas dessa oportuna união entre Cultura e Turismo no Brasil”, ressalta o novo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Foto: Arquivo pessoal

De musas a criadoras, mulheres traçaram um longo caminho na Literatura em busca de relevância e representatividade dentro e fora dos livros.

obras raras dentro
 

Em um universo ainda dominado pelos homens, a presença feminina na Literatura foi sendo moldada à medida em que a sociedade ganhava diferentes perspectivas. De musas inspiradoras de obras clássicas a protagonistas de suas próprias criações, elas têm trilhado um longo caminho para conquistar o merecido espaço no mercado. No acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por exemplo, é possível perceber como o perfil feminino tem mudado, dentro e fora dos livros. São mais de 570 mil exemplares, que, de alguma forma, ajudam a entender a travessia literária feminina através dos séculos.

Marcado pelos grandes romances, o século XIX foi um campo fértil para o surgimento das musas e heroínas românticas. Em A Dama das Camélias (1848), Alexandre Dumas Filho narra o amor proibido entre Armand Durval e a cortesã Margueritte Gautier. A obra, quase autobiográfica, revela os preconceitos da sociedade parisiense da época. Já em Madame Bovary (1856), de Gustav Flaubert, Emma é a heroína, sonhadora e romântica, que vê seu mundo mudar após se casar com Charles Bovary. Presa em um mundo que não pode suportar, ela embarca em aventuras extraconjugais, reativando os sonhos da juventude e a busca pelo amor romântico.

À época, homens ditavam regras também na arte, e a rejeição a autoras femininas era alta. Para a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, foi somente após algumas mudanças sociais que as mulheres passaram a encontrar mais abertura no mercado. “Jane Austen, por exemplo, foi uma pioneira nesse sentido. Outras escritoras contemporâneas dela tiveram que publicar seus trabalhos com pseudônimos masculinos, já que, à época, a Literatura não era lugar para mulheres. Já no século XX houve um aumento significativo de escritoras”, comenta.

À própria maneira, a Literatura nacional também tem suas personagens marcantes. Em Dom Casmurro (1899), Machado de Assis criou um dos maiores mistérios da ficção, com a suposta infidelidade de Capitu. A personagem segue como uma incógnita no imaginário dos leitores e um símbolo literário do país. José de Alencar também contribuiu para a criação de alguns ícones femininos. Em Iracema (1865), a personagem que dá nome à obra representa a figura do “bom selvagem” e a submissão feminina ao homem amado.

Pioneirismo literário

Mesmo com o desinteresse constante, algumas mulheres tomaram a frente na produção literária do século XIX. Jane Austen, considerada a primeira romancista moderna da Inglaterra, escreveu seu primeiro livro aos 19 anos, Lady Susan – publicado 14 anos mais tarde, com o novo título de Abadia de Northanger (1817). Mas a obra mais popular da escritora é Orgulho e Preconceito (1813). Nessa narrativa, mais uma vez, a figura feminina assume o protagonismo, com Elizabeth Bennet, jovem que carrega as suas inquietações enquanto sua família tenta arranjar casamentos para suas irmãs.

O Brasil teve sua primeira escritora do século XIX: Nísia Floresta. Pseudônimo da potiguar Dionísia Gonçalves Pinto, aos 22 anos, ela escreveu Direito das mulheres e injustiça dos homens (1832). Considerada pioneira em temáticas feministas no país, Nísia é autora de outras 13 obras. Ela é internacionalmente reconhecida por sua luta pelos direitos das mulheres, além de, naquela época, ter participado ativamente das campanhas abolicionista e republicana.  

Outras histórias, novas autoras

Na virada de século, surgiram nomes femininos que revolucionaram a Literatura mundial. Mary Shelley, Virginia Woolf, Agatha Christie, Simone de Beauvoir são apenas alguns dos exemplos de escritoras que, inspiradas por suas próprias histórias e pensamentos, ajudaram a ampliar consideravelmente o repertório literário do público. No Brasil, uma importante leva de escritoras também começa a ressignificar a produção literária.

O êxodo nordestino ganhou outro olhar em O Quinze (1930), primeiro romance da cearense Rachel de Queiroz. Em uma narrativa inspirada no próprio destino da família, que fugia da seca em 1915, a história mudou a perspectiva de contos regionalistas por trazer um relato imagético da diáspora da região Nordeste.

Na mesma linha de Rachel de Queiroz, Carolina Maria de Jesus revelava a dureza de seu cotidiano, contribuindo para a representatividade literária. Mulher negra, mãe solteira e moradora de uma comunidade de São Paulo (SP), a escritora mineira trouxe um olhar fiel à realidade periférica com o livro Quarto de Despejo: Diário de uma favelada (1960). Traduzido para mais de 13 idiomas, a publicação é resultado de 20 diários escritos por Carolina e coloca o leitor na posição de observador de uma história de luta e resistência.

Conceição Evaristo, outra escritora mineira que tem ganhando notoriedade na Literatura nacional se inspirou em Carolina Maria para dar início à sua trajetória. A autora, considerada uma das vozes mais importantes no movimento literário negro do país, estreou em 1990, publicando contos e poemas na série Cadernos Negros. Desde então, Conceição Evaristo transporta suas inquietações e questionamentos para seus livros.

“Todas essas novas histórias refletem mudanças de comportamento, de consumo e de interesses. A abertura que as escritoras tiveram foi fundamental para que novas visões preenchessem as páginas dos livros, conquistassem outros leitores e inspirassem mais mulheres”, pontua Alessandra Gino. A diretora também ressalta o legado dessas escritoras para a produção contemporânea. “Há uma diversidade muito maior de produção literária. Atualmente, as mulheres têm se empoderado muito mais e buscado ocupar, definitivamente, a Literatura”, finaliza.

Ainda no acervo da Biblioteca Pública Estadual, os leitores encontram alguns nomes especiais, como o de Toni Morisson, única escritora negra a vencer o prêmio Nobel de Literatura (1993), e Lygia Fagundes Telles, autora de Antes do Baile Verde (1970), um dos livros mais procurados, com mais de 1.500 empréstimos.

*Esses e outros títulos podem ser consultados no catálogo online disponível no site da Biblioteca Pública Estadual. Como medida de prevenção e controle ao Coronavírus, no entanto, todos os serviços presenciais da Biblioteca estão suspensos, inicialmente, por 30 dias a partir de 18/3. Acompanhe as redes da Secult para novas informações.

Foto: Divulgação/ Biblitoeca Pública

 

Material traz depoimentos de importantes entidades do setor mostrando um trade turístico unido para enfrentar essa crise.

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) aderiu ao movimento nacional “Não Cancele, Remarque!”, assim como outros estados e entidades. O objetivo é reforçar a importância do turismo para o desenvolvimento econômico e a necessidade das atividades turísticas voltarem a operar quando a situação normalizar, além de contribuir para que a saúde financeira das empresas não seja prejudicada. 

A iniciativa acaba de ganhar um reforço com uma série de vídeos realizada pela Secult em parceria com a Rede Minas. Nesta primeira etapa são sete vídeos exaltando as riquezas do nosso estado, convidando os turistas para novas experiências e mostrando um trade turístico unido para enfrentar essa crise com depoimentos de representantes de importantes entidades do setor. Participam dos vídeos: Alexandre Xavier - presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV MG), Ricardo Rodrigues - presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL MG), Guilherme Sanson - presidente da Associação Brasileira da Industria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH MG), Jair de Aguiar Neto - presidenteno Belo Horizonte Convention e Vistiors Bureau (BHCVB), AneSouza, presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (FECITUR), além da mensagem do secretário adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão. Em um dos vídeos, o secretário adjunto destaca o mote da campanha, “eu tenho certeza que os mineiros vão superar essa crise e vamos poder voltar a viajar por cada canto desse estado maravilhoso que é Minas Gerais. Lembrando: se você tem reservas, não cancele!”, ressalta Brandão.

Os vídeos da campanha “Não cancele, remarque!” também trazem o slogan “Minas te espera em breve”. Mensagens que serão compartilhas em diferentes plataformas, divulgadas na Rede Minas de televisão, nas redes sociais da Secult e nos canais de relacionamento da subsecretaria de Turismo. O objetivo éreforçar essa campanha de sensibilização para que as pessoas remarquem suas viagens a Minas Gerais e, com isso, mantenham o funcionamento do setor turístico, responsável por muitos empregos em todo o estado.

“A remarcação de viagens, ao invés do cancelamento, ajuda as empresas a terem mais fôlego financeiro nesse período, porque evita reembolsos e dá uma previsão de que a atividade turística pode voltar a funcionar assim que tudo isso passar. Se a pessoa cancela uma viagem, existe a chance dela não escolher o mesmo destino ou até desistir de viajar e isso atinge diretamente os empresários, principalmente micro e pequenos. Grandes empresas e companhias aéreas já vêm negociando com clientes essa flexibilidade, exatamente para reforçar a importância da remarcação, que é uma forma do setor entender que o movimento será retomado assim que possível”, explica a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião.

Confira os vídeos:

https://youtu.be/qHAxCMCmjH4

https://youtu.be/XlwRYXXGXy8

https://youtu.be/bDJwME2MC9E

https://youtu.be/CQO-QySdSU8

https://youtu.be/moZaTJg5cRw

https://youtu.be/ng_NHCRDJJg

https://youtu.be/xQW7b7XY6g4

Propostas foram aprovadas durante reunião da Copefic, realizada por videoconferência.

Com o objetivo de amenizar os impactos econômicos aos projetos e produtores culturais e artistas de Minas Gerais, nesta fase de emergência decretada pelo governo estadual em função do enfrentamento ao coronavírus, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) apresentou, nesta quinta-feira (19/3), em reunião extraordinária da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic), medidas de caráter urgente de suporte ao setor. O contato entre os membros foi feito por videoconferência.

As propostas foram aprovadas pela Comissão por meio da deliberação virtual e ficou definido, com base no Decreto NE 113, de 12/03/2020 e pela deliberação do Comitê Extraordinário COVID-19 Nº 6, de 18 de março de 2020, que serão prorrogados, automaticamente e por 60 dias, os prazos de:

 -  Execução de todos os projetos de Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e do Fundo Estadual de Cultura que se encontram vigentes no prazo de publicação da referida deliberação;

- Autorização de captação dos projetos de Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais que se encontram vigentes no prazo de publicação da referida deliberação;

- Entrega de prestações de contas de todos os projetos da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e do Fundo Estadual de Cultura que se encontram vigentes do prazo de publicação da referida deliberação.

Os novos prazos já passam a valer a partir de quinta-feira (19/3). Além disso, durante a videoconferência, foram discutidas propostas de editais emergenciais para apoio a artistas e entidades culturais sem fins lucrativos de todo o estado, que devem ser anunciados em breve pela Secult.

Em busca de alternativas

O superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Felipe Amado, explica que a pasta busca, por meio de muito esforço e colaboração das equipes técnicas de todas as diretorias e superintendências, medidas que utilizam dos mecanismos de fomento para movimentar a economia da arte e da cultura. “Tivemos a reunião com a Copefic no intuito de buscar, junto aos membros da Comissão, alternativas que possam atenuar os impactos que essa situação de emergência pode causar para os empreendedores culturais e beneficiários de projetos culturais. Nossa intenção é no sentido de desburocratizar alguns processos  e estudar, profundamente, ações que possam fomentar a vida artística e cultural do estado”, afirmou Felipe.

O secretário adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, afirma que, neste momento delicado de enfrentamento coletivo à pandemia e de mudanças repentinas no cotidiano, é importante a união entre os diversos representantes do cenário cultural mineiro. “Na tentativa de contribuir para a prevenção e contenção da propagação do coronavírus, equipamentos e espaços culturais foram fechados, shows e apresentações foram cancelados e é evidente que produtores culturais e artistas serão prejudicados com essas alterações, infelizmente, necessárias. Por isso a Secult vem articulando medidas que possam ser adotadas para amenizar os possíveis prejuízos do setor, que tem toda a abertura para expor suas dificuldades e necessidades. Vamos, juntos, tentar vencer esse período complicado”, concluiu Bernardo.

Orientações neste momento de alerta

Diante da situação de emergência em que Minas Gerais se encontra e das mudanças de rotina que isso provoca no estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que está à disposição para auxiliar o setor cultural.

É importante que os produtores culturais registrem suas ações neste momento. A orientação é referente, sobretudo, aos projetos culturais que têm recursos provenientes do Fundo Estadual de Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. As ações que sofrerem impactos em razão do Covid-19 e das diretrizes do Estado e municípios devem ser devidamente documentadas, fundamentadas e ajustadas, sempre que possível, para que danos e efeitos possam ser amenizados, de acordo com as especificidades de cada expressão cultural.

Os registros devem ser incluídos no material que evidencie a restrição da execução da maneira como foi aprovada no projeto. Para o ajuste necessário, a orientação é seguir as diretrizes de acessibilidade e democratização de acesso previstas na Instrução Normativa (IN) em vigor. Entretanto, para os casos em que não for possível a aplicação da IN, ou ainda para aqueles que tenham penalidades previstas, o ideal é entrar em contato, via email, para verificação das possibilidades de cada projeto: o endereço é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

A Secult reforça que está atenta ao andamento dos acontecimentos e em constante avaliação sobre a necessidade de adoção de novas medidas. Além disso, informa que o canal de diálogo com produtores culturais e artistas segue aberto para ouvir as demandas do setor.

 

Medida adotada em Minas Gerais não altera os orçamentos previstos nas propostas aprovadas anteriormente.

 

As medidas adotadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 têm se adaptado de acordo com a realidade do setor cultural. A partir de agora, projetos habilitados ou em fase de análise no Fundo Estadual de Cultura (FEC) ou por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) podem ser ajustados para execução em vias digitais ou remotas.

A iniciativa foi tomada em virtude da vigência da Lei Estadual Nº 23.631, de 2 de abril de 2020 e que autoriza o Estado a adotar medidas para viabilizar projetos de empreendedores culturais. A medida está em concordância com a Lei nº 22.944, de 15 de janeiro de 2018. Ela não implicará em alterações orçamentárias, ou seja, os projetos habilitados poderão ter seus orçamentos mantidos, mesmo que sejam apresentadas propostas de readequação digital ou remota, desde que esta alteração não implique na exclusão ou inclusão de rubricas. Caso sejam necessários remanejamentos que não se enquadrem na modalidade de remanejamento de 15% para mais ou para menos, conforme previsto na IN 03/2012, estes deverão apresentar a readequação.

De acordo com o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Felipe Amado, a flexibilização no formato de execução dos projetos amplia o diálogo com o setor cultural e permite que os proponentes deem sequência aos seus trabalhos, mesmo com as medidas de isolamento social decretadas pelo governo do Estado e pelos municípios.

"É importante que os produtores culturais estejam cientes de que a Secult está trabalhando com medidas flexíveis, de forma a permitir que as atividades culturais possam continuar ocorrendo neste momento. Recomendamos que todos refaçam seus planejamentos e avaliem a possibilidade de alterarem a entrega das ações culturais previstas, ajustando a forma de execução", pontua Felipe Amado.

Readequação

Os proponentes que tiverem interesse em realizar as readequações no projeto deverão encaminhar um Formulário de Readequação de Projeto, que pode ser encontrado AQUI. A proposta deverá conter todas as mudanças que serão feitas, considerando o projeto original submetido para habilitação. Documentos, textos e informes preenchidos, datados e assinados, devidamente digitalizados em arquivo único deverão ser enviados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Em relação à Planilha de Readequação do Orçamento, o arquivo deverá seguir a mesma ordem de códigos e itens da planilha orçamentária originalmente apresentada pelo proponente, mantendo sempre a numeração de cada rubrica da planilha na mesma ordem sequencial do projeto original, considerando as normas estabelecidas. Para “despesas excluídas”, é necessário permanecer com o item na coluna “Tipo de Despesas” e deixar em branco as colunas de valor.

Já para as “despesas incluídas”, o empreendedor cultural deverá inserir o item ao fim das demais rubricas do documento. Por último, em relação às “despesas com valores alterados”, será necessário que o proponente faça o preenchimento das colunas da planilha de acordo com os valores que sofreram modificações.

Caso o projeto apresentado tenha sido aprovado com restrições pela Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Copefic), o Empreendedor Cultural deverá apresentar as justificativas, além das alterações propostas no projeto.

Todas as propostas que forem submetidas às readequações para execução remota ou digital serão previamente analisadas pelos servidores do Núcleo de Readequação. Em caso de necessidade, a equipe poderá solicitar documentos complementares ou justificativas para subsidiar a análise da Copefic e sua consequente validação.

Declarações de Incentivo Digital

Outra importante iniciativa da Secult para agilizar e desburocratizar alguns processos no fluxo de declarações é a Resolução Secult nº 14, de 25 de março de 2020, assinada pelo secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão. A medida entrou em vigor em 26 de março de 2020 e habilita a tramitação das Declarações de por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), alterando o texto da Resolução SEC nº 136/2018, que regulamenta a inscrição de projetos por meio de Empreendedores Culturais, pessoa física ou jurídica, empresa ou entidade.

Com esse novo processo, serão diminuídos os custos envolvidos no fluxo de declarações, já que todos os documentos passam a ser tramitados de forma digital, na plataforma SEI. As assinaturas do empreendedor cultural, da empresa incentivadora e do subsecretário da Receita Estadual serão digitais e certificadas, com a segurança da informação garantida. O novo fluxo também garante mais agilidade e transparência, com a possibilidade de acompanhamento em tempo real de toda a tramitação.

Para realizar a tramitação da Declaração de Incentivo de forma digital, os empreendedores e incentivadores culturais deverão fazer um cadastro como usuário externo do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Antes da validação do cadastro, é necessária uma etapa de aprovação documental. Após a aprovação, o cadastro estará liberado e o empreendedor já pode dar início à tramitação das declarações. Todas as orientações estão disponíveis AQUI.

Foto: Carlos Mendonça

Entre 18/3 e 22/4 não haverá cobrança de multa por atraso.

Como medida de prevenção à disseminação do COVID-19 (Coronavírus), e em cumprimento ao Decreto nº 47.886, publicado pelo Governo do Estado no domingo (15/3), a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais informa que as devoluções de livros no Setor de Empréstimos estão suspensas a partir desta quarta-feira (18/3).

Os leitores que estão com devoluções agendadas para hoje, ou data posterior, devem aguardar até 22 de abril para realizar o procedimento. Durante o período em que está decretada a suspensão das atividades de atendimento ao público na Biblioteca Estadual (18/3 a 22/4), não haverá cobrança de multa.

Já no caso das devoluções agendadas para data anterior a 18 de março, será cobrado o valor retroativo, considerando o dia 18 de março como data final. Não haverá cálculo de taxa de atraso entre 18/3 e 22/4. 

As medidas poderão ser revistas nos próximos dias pelo Governo do Estado de Minas Gerais, de acordo com a evolução da situação. Mais informações sobre o Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde do COVID-19 estão disponíveis em https://saude.mg.gov.br/coronavirus.

 
 
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