Dado é obtido a partir da análise de documentação do pleito 2019 ao programa ICMS Turismo
Para a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), uma das principais ferramentas de acompanhamento do desenvolvimento da gestão do turismo nos municípios mineiros é a análise de documentação daquelas cidades pleiteantes ao ICMS Turismo baseada nos dados relativos ao Fundo Municipal de Turismo (Fumtur) e no cronograma de ações turísticas executadas.
Na verificação mais recente, que contempla documentos relativos ao pleito 2019, a Secult aferiu que, durante 2018, o total arrecado pelos fundos municipais de turismo foi de cerca de R$ 47,6 milhões, dos quais foram investidos cerca de R$ 46,3 milhões. Outras fontes de arrecadação dos fundos foram de recursos públicos, provenientes de impostos, eventos e verbas de órgãos governamentais; de recursos privados, como convênios com empresas e entidades parceiras e de fontes como doações, alugueis de espaços públicos, entradas de parques e museus e outros atrativos.
Entre os municípios de destaque em relação a diversas formas de arrecadação estão Bueno Brandão, Camanducaia, Joaquim Felício, Santana do Riacho e São João Del Rei (recursos públicos); Alto Caparaó, Andradas, Brazópolis, Diamantina e Entre Rios de Minas (recursos privados) e Boa Esperança, Conceição do Mato Dentro, Itajubá, Malacacheta e Poços de Caldas (fontes alternativas de arrecadação).
O preenchimento do Sistema feito pelos municípios pleiteantes permitiu a obtenção de informações como valores arrecadados e investidos nos Fumturs, além da identificação da diversidade das fontes de receitas desse fundo municipal.
A análise mostrou ainda, que, durante 2018, municípios mineiros promoveram 4.658 ações turísticas com investimento aproximado de R$ 285,7 milhões – entre as atividades realizadas estão capacitações, eventos, ações de infraestrutura, marketing, promoção, roteirização e comercialização.