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Orientações foram direcionadas a equipes técnicas das Instâncias de Governança Regionais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Políticas do Turismo, realizou, nos dias 28, 29 e 30 de junho, a capacitação sobre o Sistema de Certificação e Monitoramento junto às Instâncias de Governança Regionais (IGRs) que pleiteam a participação na Política de Regionalização do Turismo (PRT) de Minas Gerais.

A ação faz parte da série de qualificações e orientações que têm o objetivo de simplificar o processo de Certificação e reconhecimento das IGRs como executoras, articuladoras e descentralizadoras da Política de Regionalização do Estado.

O Sistema de Certificação e Monitoramento das IGRs é o fruto de um trabalho integrado da equipe da Secult (SPT/DRDP e TI) que produziu a ferramenta de modo a facilitar o envio e armazenamento dos documentos das IGRs e municípios e também possibilitar o monitoramento das ações a longo prazo.

A diretora de Regionalização e Descentralização de Políticas do Turismo da Secult, Priscila Martins, explica que “tratou-se de um momento em que as equipes técnicas das IGRs receberam orientações quanto ao novo Sistema de Certificação e Monitoramento, que será lançado em julho e permitirá a inserção da documentação de forma totalmente online. Estamos confiantes de que essa ferramenta será uma grande inovação para o processo e também facilitará o trabalho de todos”, explicou Priscila.

De acordo com a diretora, o objetivo do novo sistema é o envio da documentação aconteça de forma otimizada, com garantia de maior segurança e organização dos dados tratados durante o processo de Certificação das Instâncias de Governança Regionais.

“Recebemos a notícia do novo sistema com uma perspectiva muito boa, porque significa avanço na Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, faz com que a gente diminua os processos e tenha mais agilidade no processo de certificação. Acredito que teremos um controle melhor dos documentos e maior organização, como a renovação de processos. Isso dá tranquilidade e segurança e faz com que a gente desburocratize o sistema. Novamente Minas Gerais sai na frente nas políticas públicas de Turismo”, pontuou o presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Marcus Januário.

Ao todo, foram realizadas três reuniões de capacitação, por videoconferência, que contaram com um total de 79 participantes de 45 IGRs que pretendem solicitar o reconhecimento em 2021.

Processo de Certificação das IGRs
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) prorrogou o prazo do processo de certificação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), conforme o Decreto Nº 48.189, publicado no Jornal Minas Gerais em 13 de maio de 2021.

Com isso, a certificação das IGRs e a alteração de suas composições poderão ser solicitadas entre 15 de julho e 15 de agosto de 2021. A Secult deve concluir o processo até 20 de outubro e publicar a lista oficial das IGRs e respectivos municípios até 20 de novembro de 2021.

A alteração foi pensada em função das medidas restritivas impostas pela Onda Roxa do Plano Minas Consciente, que podem ter inviabilizado o levantamento de documentos.

Confira o webinário da Secult sobre Regionalização do Turismo: Certificação das IGR's 2021, que detalha todos os procedimentos para a certificação.

 

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O diálogo e a aproximação entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) as Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e os municípios regionalizados estão mais estreitos e constantes: neste mês de junho de 2021, o projeto “Conversa com a Secult” alcançou 22 IGRs e 270 municípios, com 619 participantes.

Isso significa que metade das IGRs e municípios regionalizados foram contemplados com o projeto, que consiste na realização de reuniões virtuais para ampliar a escuta sobre projetos e ações das IGRs, possibilitar maior troca de ideias e experiências e conhecer mais de perto as iniciativas que estão em desenvolvimento pelas IGRs, bem como suas demandas e desafios.

“Mais do que ouvir o que as IGRs e municípios têm a dizer, compartilhar experiências e inspirações, verificar as possíveis demandas, e debater sobre as perspectivas e cenários das atividades turísticas em Minas Gerais, as reuniões das Conversas com a Secult são momentos de construção coletiva, de abertura ao diálogo e elaboração conjunta de estratégias, porque acreditamos que só dessa forma é que conseguimos fortalecer  e promover o setor com foco no desenvolvimento socioeconômico do estado por meio da implementação de políticas públicas do turismo”, ressaltou a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa.

A previsão é de que, no segundo semestre de 2021, a totalidade das IGRs seja atingida e, com isso, a Secult cumpra o objetivo de promover maior aproximação entre a pasta, as IGRs e os municípios mineiros que participam da Política de Regionalização do Turismo (PRT) de Minas Gerais.

Atualmente, a PRT conta com 44 Instâncias de Governança Regionais Certificadas e 513 municípios regionalizados. Em função da pandemia, a Secult prorrogou o prazo para a Certificação das IGRs de 2021. Para esclarecer dúvidas sobre o processo, a pasta realizou o webinário Regionalização do Turismo: Certificação das IGR's 2021.

 

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Equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) recebeu a comitiva da Prefeitura para tratar dos próximos passos da parceria

No sábado (15/5), a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) recebeu uma comitiva da prefeitura de Paracatu, município do Noroeste de Minas Gerais, como continuidade ao projeto de abertura e atividades da fundação na cidade. Durante a visita, os integrantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto as instalações e estruturas de funcionamento da FAOP.

Fizeram parte da comitiva, o prefeito de Paracatu, Igor Santos, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Igor Araújo Diniz, o diretor de Turismo, Thiago Keller, além de outros servidores e colaboradores do poder público municipal.

Também participaram da ocasião, o novo presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, a chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Grais (Secult), Maristela Rangel, o também recém-nomeado presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Grais (Iepha-MG), Felipe Pires, a diretora da Escola de Arte Rodrigo Mello Franco de Andrade, Gabriela Rangel, a diretora de Planejamento, Gestão e Finanças da FAOP, Ana Ceci Mota, entre outros profissionais. 

“É uma grande alegria contar com a presença da comitiva de Paracatu na nossa casa. Estamos muito orgulhosos em devolver ao estado de Minas Gerais toda a expertise da FAOP na preservação da arte e do nosso patrimônio histórico”, salienta Jefferson da Fonseca.

Igor Santos, prefeito de Paracatu, agradeceu a recepção e destacou a importância do projeto de expansão para a cidade. “Paracatu é uma cidade que há quase duas décadas investe muito no seu patrimônio histórico e com certeza a presença da FAOP vai fazer essa valorização e preservação, bem como o contato da população junto às artes, crescer exponencialmente."

Novo presidente da FAOP se reúne com prefeito de OP e cônsul espanhol
O novo presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, aproveitou a semana que antecedeu a sua posse para conhecer a equipe da Fundação de Arte de Ouro Preto e revisitar as instalações da fundação.

Na tarde da última sexta-feira, 14 de maio, Jefferson da Fonseca recebeu a visita do prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, e do Cônsul da Espanha, Luis Prados Covarrubias, na Casa Bernardo Guimarães, uma das unidades da FAOP.

A Secretária de Cultura e Patrimônio, Maria Margareth Monteiro e do Secretário Municipal da Casa Civil, Zaqueu Astoni Moreira também estiveram presentes.

Um dos assuntos discutidos na ocasião foi a continuidade e ampliação da parceria entre a FAOP e o consulado espanhol no Rio de Janeiro, que já ofertou bolsas de mestrado para docentes da FAOP no curso "Estudios Avanzados en Patrimonio Cultural: História, Arte y Territorio", da Universidade de Jaén, localizada na região da Andaluzia, na Espanha.

A expectativa para o início e fortalecimento de parcerias é grande e a agenda do novo presidente começou agitada. Jefferson da Fonseca destaca que é uma grande responsabilidade e motivo de muito orgulho presidir uma instituição tão relevante, com tanto mais ainda a contribuir com o Estado de Minas Gerais.

"O desafio é enorme. Só não é maior do que a vontade de contribuir com um novo tempo para a FAOP. Uma instituição reconhecida pela excelência de seu corpo técnico e pela sua importância na formação de novos profissionais para as artes e para os ofícios. Juntar-se à equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, num governo de austeridade, dedicação e resultados, é uma honra para toda a vida."

 

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Imagem: Assessoria de Comunicação /FAOP

Iniciativa vai reunir projetos aprovados na Lei Aldir Blanc em Minas Gerais, além de promover atividades de formação e reflexão

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lançou, nesta quarta-feira (30/6), em Belo Horizonte, o Festival Cultura da Paz. O foco da iniciativa é a Cultura como fator de desenvolvimento social e mecanismo para representar e expressar a diversidade dos povos. Por meio do festival, serão divulgados os projetos de artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura contemplados com a Lei Aldir Blanc no estado.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira o Festival Cultura da Paz representa, no campo do estímulo e da valorização da cultura e da arte, o resultado das diversas ações promovidas em Minas Gerais com o objetivo de reduzir os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 na economia da cultura. A ideia é que os debates produzidos possam contribuir para uma reflexão sobre os processos e transformações vivenciados desde o início de 2020.

“O Festival Cultura da Paz propõe uma reflexão humanista, juntamente com a experiência de Bogotá, na Colômbia, de entendimento amplo de que somos povos múltiplos, de culturas várias, mas de uma nação única enquanto Pátria. O amor à Pátria, o amor em si, se faz por meio da paz e não da guerra, seja ela cultural, política, ideológica ou de violência nas ruas, divididas por extremos, sobretudo, pelas desigualdades sociais. Formar uma cultura da paz por meio do festival das artes oriundas das ações da Lei Aldir Blanc. A isso se une o conceito de combater a violência nas suas mais variadas formas, mas, sobretudo, na alma, a violência provocada pelo esgarçamento dos valores fundamentais do ser humano. Nesse sentido, a Cultura da Paz ganha papel estruturante enquanto Cultura que gera a paz e não a guerra de ideologias. Cultura que gera emprego e renda, que contribui para o desenvolvimento dos povos no conhecimento, na reflexão, e, principalmente, na produção de convivência pacífica entre pensamentos diferentes. Uma Cultura do respeito à existência humana ou cultura de paz”, argumenta o secretário.

Para o vice-governador, Paulo Brant, a cultura tem uma contribuição fundamental na recente conjuntura do país. “O Brasil vive um momento em que a sociedade está muito polarizada, e precisamos de paz. Uma paz que signifique a convivência de pessoas com ideias, ideologias e interesses diferentes convivendo de maneira civilizada dentro de uma cultura de paz. O festival Cultura da Paz vem em hora oportuna, pois a diversidade cultural é a semente da paz de seres humanos livres”, disse.

A presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, ressaltou o papel do Festival em um contexto de inúmeros desafios contemporâneos pelos quais passa a sociedade. “Em um momento de crise humanitária, a cultura ganha valor ainda maior. Somos provocados, todos nós do Sistema Estadual de Cultura, a repensar, cotidianamente, a função estratégica da cultura e sua importância para a coesão social. A Lei Aldir Blanc nunca irá sair da memória, pois reuniu todo o Sistema, sociedade civil, artistas e trabalhadores da cultura em um esforço conjunto de criação de uma rede de apoio ao setor, e o resultado está aí, uma ampla participação de todos os segmentos da cultura, de todas as regiões de Minas, com enorme pluralidade e diversidade”, apontou.

Valorização da produção do estado
A execução da Lei Aldir Blanc potencializou a produção cultural no estado, exaltando a riqueza artística e a diversidade cultural das diferentes produções e atividades que compõem a cadeia produtiva da cultura de Minas Gerais. Os frutos dessa empreitada se traduzem em espetáculos de artes cênicas, como dança, teatro e circo; mostras de cinema; projetos variados de valorização do patrimônio, artesanato e culturas populares; projetos de música, como álbuns e espetáculos; além do incentivo e apoio a Pontos de Cultura e à produção e pesquisa em temáticas artístico-culturais, o que movimenta a cadeia produtiva no estado e gera emprego e renda para profissionais que tiveram suas atividades afetadas durante a pandemia.

“Mais do que uma celebração, o Festival Cultura da Paz é a apresentação da diversidade da Cultura de Minas em seus 853 municípios. Por meio dessa iniciativa, vamos oferecer ao público a oportunidade de conferir espetáculos e produções que demonstram a força de nossas trabalhadoras e nossos trabalhadores de cultura. A ampla programação do festival e as ações formativas que se desdobram desse evento irão refletir a descentralização e a democratização do acesso à cultura no estado, grande avanço que a Lei Aldir Blanc nos trouxe, bem como a necessidade de ampliar ainda mais o acesso e o direito de todas e todos à Cultura”, destaca Leônidas Oliveira.

O evento de lançamento contou ainda com a participação dos presidentes das outras entidades vinculadas à Secult, Sergio Rodrigo Reis, da Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Felipe Cardoso Vale Pires, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); e Jefferson da Fonseca Coutinho, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).

Resultados culturais
Totalmente on-line e gratuito, o Festival será realizado nas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do Youtube da Secult e nas plataformas streaming CineHumbertoMauroMais, do Cine Humberto Mauro, e da Rede Minas.

Para além de uma alternativa ao público durante esse período que impacta a realização de eventos culturais, o Festival Cultura da Paz representa o resultado da grande mobilização em Minas Gerais durante a vigência da Lei Aldir Blanc. Com a viabilização dos recursos em 2020, a Secult, com o apoio de suas instituições vinculadas e de representantes da sociedade civil, elaborou 27 editais emergenciais em auxílio ao setor.

Foram destinados cerca de R$ 120 milhões para a elaboração dos editais, que contaram com sólida participação de vários municípios mineiros. A descentralização desses recursos possibilitou um alcance maior das políticas públicas para a cultura, seja com a oferta de espetáculos artísticos, atividades culturais ou ações formativas, alcançando 318 municípios em todas as regiões intermediárias de Minas Gerais.

Inscrições para o Festival
Os interessados em integrar o Festival Cultura da Paz terão seus conteúdos exibidos nas plataformas da Secult. Podem se inscrever no Festival Cultura da Paz os projetos que foram contemplados nos Editais 02 a 27 da Lei Aldir Blanc.

As inscrições poderão ser feitas entre 1º de julho e 15 de agosto, no site da Secult (www.secult.mg.gov.b) e os proponentes devem inscrever um projeto relacionado ao tema “Cultura como fator de desenvolvimento social”.

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Acesse o Formulário de Inscrição para o Festival Culltura da Paz AQUI.

O lançamento do Festival Cultura da Paz foi transmitido ao vivo pelo Youtube da Secult e está disponível AQUI.

 

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Imagens: Paulo Lacerda/FCS

O Museu Casa Guimarães Rosa realiza, na quinta-feira (27/5), às 20h, através do seu Instagram (@museuguimaraesrosa), uma nova edição do “Museu Convida”, programa de palestras que traz sempre discussões acerca do universo literário do escritor mineiro João Guimarães Rosa. Nessa edição, Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, irá mediar a conversa com o ator e diretor teatral Gilson de Barros. A conversa terá como tema o processo de criação da peça teatral “Riobaldo”, estrelada por Gilson de Barros, que abordará, ainda, sua trajetória profissional.

Gilson de Barros possui Bacharelado em Artes Cênicas pela UNIRIO. Participou de mais de 20 peças, com destaque para: "Bolo de Carne", de Pedro Emanuel; "Murro em Ponta de Faca", com direção de Augusto Boal; "Ópera Turandot", com direção de Amir Haddad; "Os Melhores Anos de Nossas Vidas", com direção de Domingos de Oliveira; "Da Lapinha ao Pastoril", com direção de Luís Mendonça. Em 1980, recebeu o prêmio de Melhor Ator do Festival de Teatro – SATED/RJ.

Como gestor, foi um dos criadores do projeto de Lonas Culturais, que visa horizontalizar o acesso à cultura nos subúrbios do Rio de Janeiro. Atualmente é gestor do Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, em Santa Teresa, RJ. Além de trabalhar no Circo Voador e Fundição Progresso. Dirigiu 18 espetáculos, entre eles, “Assédio Moral – Uma Comédia", e “Nossa Senhora Aparecida – O Musical”.

Peça Teatral “Riobaldo”
A peça teatral “Riobaldo” é um monólogo adaptado e encenado por Gilson de Barros a partir do livro “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa. A direção é feita pelo premiado diretor Amir Haddad. Sua estreia ocorreu no dia 07 de março de 2020, porém, na semana seguinte veio o fechamento dos teatros em decorrência da Pandemia do Covid-19. Desde então, a peça tem sido apresentada de forma virtual, até que os teatros retornem à normalidade.

O monólogo aborda as relações passadas do ex-jagunço Riobaldo, hoje um próspero fazendeiro, com Diadorim, Nhorinhá e Otacília, chamando atenção e reconhecendo a importância dessas mulheres em sua travessia. O grande amor/paixão por Diadorim lhe apresentou a vida de jagunço e abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, para o bem ou para o mal, inclusive, levando-o ao pacto fáustico. O amor físico/carnal, sem julgamentos e respeitoso por Nhorinhá. O amor divino/purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico, e o converteu em “homem de bem”, vivendo para a paz, a devoção e o amor. Ao rememorar, o protagonista procura respostas – “eu quase que de nada não sei. Mas, desconfio de muita coisa”–, para questões universais. O diabo existe? Eis a principal pergunta desse homem. Que conclui: “viver é muito perigoso”.

A partir da saga do jagunço Riobaldo, a peça aborda questões existenciais, como: a religiosidade, a relação do homem com Deus... e com o Diabo, o real e o misterioso, a sexualidade, a masculinidade e o amor, em suas mais diversas e complicadas formas. Estas questões extrapolam o sertão, vão além da vida de jagunço, são conflitos universais que atingem a todos. O monólogo, através do recorte feito de “Grande Sertão: Veredas” traz luz ao papel das mulheres na vida e nos caminhos percorridos por este sertanejo, proporcionando profundas reflexões sobre a VIDA e sobre a TRAVESSIA de todos os seres humanos.

Museu Casa Guimarães Rosa

Inaugurado em 1974, o Museu Casa Guimarães Rosa está localizado na cidade de Cordisburgo/ MG, sendo uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

SERVIÇO

Live “Museu Guimarães Rosa Convida” Gilson de Barros
Tema: O processo de criação da peça “Riobaldo” e a trajetória profissional de Gilson de Barros
Data: 27 de maio de 2021 (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa

 

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Encontro contou com homenagem a ex-conselheiros e apresentação do diagnóstico da Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais

O atual cenário do Turismo em Minas Gerais e as perspectivas e ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para contribuir na retomada gradual e segura das atividades do setor foram temas da 50ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Turismo (CET). O encontro ocorreu nesta segunda-feira (28/6) por meio de videoconferência.

O presidente do CET e secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, fez a abertura da reunião, destacando o Programa Reviva Turismo.

“A meta é posicionarmos Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do país, além de gerar 100 mil empregos até 2022. Reforço que, muito mais do que promover o estado como destino, o desenvolvimento do turismo significa geração de emprego e renda e desenvolvimento socioeconômico, e é essa a nossa principal pauta do diálogo com os diversos parceiros do governo e com a sociedade. Há uma série de ações dentro do Reviva Turismo, como o Gerais + Minas, o Selo Evento Seguro, os webinários de capacitação, e tantas mais para acontecer, muito em breve, que envolvem a transversalidade entre turismo e cultura e buscam incentivar a retomada gradual e segura das atividades, retomando a confiança do trade nestes setores. Continuamos em constante diálogo com todas as entidades representativas, além do poder legislativo e do Ministério do Turismo, para o entendimento de demandas e elaboração conjunta de estratégias para promover cada vez mais o turismo em Minas Gerais”, ressaltou o secretário.

Participaram do encontro, entre outros, representantes do Ministério do Turismo (MTur), que apresentaram o Painel de Investimentos; da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG), que falaram sobre o projeto “Vai Turismo”.

Como forma de reconhecimento a profissionais que se destacaram por seu empenho nas atividades enquanto conselheiros, o Conselho Estadual de Turismo fez uma homenagem à Marina Pacheco Simião e Hans Eberhard Aichinger, entregando a eles um certificado de Moção Honrosa.

Câmaras temáticas
A partir desta Reunião Ordinária do CET, os coordenadores das câmaras temáticas do Conselho apresentarão suas ações e planejamentos. Nesta edição, apresentaram os coordenadores das câmaras de Normatização, Fátima Mafra; Segmentação Turística e Regionalização, Hernani de Castro Júnior; e de Tendência e Inovação do Turismo, Milena Soares. Nas próximas, serão ouvidos os coordenadores das câmaras temáticas Infraestrutura, Financiamento e Investimento; Capacitação, Qualificação e Profissionalização do Turismo e Promoção, Comunicação e Apoio à Comercialização.

Reviva Turismo
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lançou, em maio de 2021, o Programa Reviva Turismo, elaborado para incentivar o retorno gradual e seguro das atividades turísticas.

Baseado em quatro eixos de atuação – biossegurança, capacitação, estruturação e promoção e marketing de Minas Gerais como destino turístico – o programa é conduzido em consonância com o plano Minas Consciente e vai investir cerca de R$ 17,5 milhões em 2021, por meio de parcerias público-privadas e patrocínios. A meta é que o Turismo gere 100 mil empregos no estado até 2022, colocando Minas entre os três principais destinos do país.

Entre as diversas ações do Reviva Turismo que já tiveram início estão o programa Gerais+Minas, que tem o objetivo de capturar a mineiridade e transmiti-la para a tela da TV e para as ondas do rádio, por meio da interiorização das grades de programação da Rede Minas e Rádio Inconfidência; o Selo Evento Seguro,concedido pelo Governo de Minas Gerais por meio da Secult, a estabelecimentos, eventos e atividades culturais e turísticas que cumprem protocolos sanitários durante o período de retomada gradual e segura do turismo; webinários de capacitações que estão disponíveis no canal da pasta no Youtube e ações de promoção e marketing por meio da divulgação dos maiores potenciais turísticos do estado: cozinha mineira, patrimônios histórico, cultural e da humanidade, complexo de estâncias hidrominerais e turismo rural, de natureza, aventura e de experiências.

 

30 6 2021 minireuniaocet

Programa de formação para jovens músicos completa 19 anos e será realizado, pelo segundo ano consecutivo, de maneira virtual

Entre os dias 24 de maio e 25 de junho, o BDMG Cultural recebe inscrições para o programa Jovem Instrumentista 2021. Ao todo, serão selecionados 10 jovens instrumentistas com bolsa de tutoria de 30 horas/aula com instrumentistas escolhidos pelos candidatos e candidatas. O edital e o formulário de inscrição online estão disponíveis, gratuitamente, no site www.bdmgcultural.mg.gov.br.

O programa Jovem Instrumentista BDMG foi criado há 19 anos para fomentar e contribuir para a formação de jovens instrumentistas mineiros ou residentes em Minas Gerais, ampliando as suas possibilidades de aprendizagem e interlocução artística com músicos mais experientes. Para participar do programa, o candidato ou candidata deve ter idade até 25 anos.

Pelo segundo ano consecutivo, em função da pandemia da covid-19, o BDMG Cultural propõe um processo totalmente online para garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas no programa. O programa de bolsas vai selecionar 10 instrumentistas que serão contemplados com 30 horas de tutoria, no período de cinco meses, com professores da sua escolha.

Em 2021, a abertura do Jovem Instrumentista vai contar com um músico convidado para uma palestra online com o tema "O caminho e os desafios para a construção de uma carreira musical" e, no final do programa, previsto para dezembro, os jovens músicos participarão de uma apresentação pública em recital online, transmitido pelo canal do YouTube do BDMG Cultural.

Para Beth Santos, coordenadora de música do BDMG Cultural, "o programa Jovem Instrumentista revigora a música mineira com novos instrumentistas e tem como objetivo primordial aprimorar a técnica da performance de jovens músicos. Este aprimoramento abre caminhos e novos horizontes para músicos intérpretes. Em 2002, quando o programa foi criado, o músico Renato Andrade, um dos maiores mestres da viola caipira, foi um dos tutores do programa e disse: 'Fernando Sodré é bom demais! Ele é um forte candidato a me suceder. Assim como o Almir Sater e o Biancardini'.", recorda.

"Este é o segundo ano em que fazemos o programa transformando suas atividades em acompanhamentos online. Tem sido um desafio e também é muito importante para a continuidade do Jovem Instrumentista e para que aqueles que estão se formando possam usar este momento tão singular pelo qual estamos passando para se aprimorarem e criarem novas interlocuções artísticas. Além disso, o acompanhamento à distância permite que mais jovens de todas as regiões do Estado possam acessar a possibilidade de tutoria”, ressalta Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural.

Serviço
Inscrições para o programa Jovem Instrumentista BDMG
Período: 24 de maio a 25 de junho de 2021
Onde: www.bdmgcultural.mg.gov.br

 

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Faixa de Cinema traz os curtas “O Potro”, “Debaixo D’Água” e “Sintonia”

Filmes premiados que passaram por grandes festivais de cinema são exibidos na Rede Minas, nesta sexta (02). A Faixa de Cinema traz três curtas-metragens de ficção que abordam o cotidiano de muitas pessoas. São eles “O Potro”, de Diego Rocha; “Debaixo D’Água”, de Sílvia Godinho; e “Sintonia”, de Sílvia Godinho e Lucas Lanza.

O impacto da separação dos pais e a provocação dos colegas de bairro em uma cidade interiorana de Minas Gerais é o drama vivenciado por Miguel, de 12 anos, em “O Potro''. As mudanças na vida desse garoto são acalentadas pela intensa ligação com o potro “Nêgo”. A história ganha um desfecho inesperado quando o universo familiar, colegas e potro se cruzam, forçando o menino a amadurecer. A obra do diretor e roteirista Diego Rocha participou do Festival de Cannes, Festival Internacional de Cinema de Auburn, nos Estados Unidos, e da Mostra Sesc de Cinema.

Presente em diversos festivais no país, o curta “Debaixo D’Água” fala da necessidade diária de respirar. Em um prédio onde os vizinhos nunca se encontram, a amizade de uma nadadora e um garoto nasce quando precisam salvar um peixe de estimação. Dirigido por Sílvia Godinho, a obra ganhou menção honrosa no 4º Festival de Cinema de Triunfo, de Pernambuco, e melhor som no 17º FAM - Festival Audiovisual Mercosul, em Florianópolis, Santa Catarina.

Inédito na televisão, o filme “Sintonia” traz as memórias da personagem Ana, que se misturam em uma narrativa pessoal. Amor, luxúria e música são os principais elementos dessas lembranças. Mas a melodia acaba quando a jovem musicista faz descobertas sobre seu amor, Roberto. Dirigido por Sílvia Godinho e Lucas Lanza, o curta foi vencedor do Festival de Cinema de Jaraguá do Sul, na categoria Melhor Trilha Sonora, em 2020.  

A Faixa de Cinema vai ao ar na sexta (02), às 23h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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30 6 2021 miniredeminas

Imagem: "Debaixo D'água" © Cristina Maure

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra apresenta a última Sinfonia de Mozart e Sétima de Beethoven, conhecida como “apoteose da dança”

Dois exemplos máximos do Classicismo sinfônico serão apresentados pela Filarmônica de Minas Gerais, no dia 27 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais.  De Mozart, sua última sinfonia, a Sinfonia nº 41 em Dó maior, K. 551, “Júpiter”. De Beethoven, a exuberante Sétima Sinfonia, cujo impulso rítmico obstinado levou Wagner a descrevê-la como a “apoteose da dança”. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Por enquanto, a autorização para a retomada das atividades da Orquestra não prevê a presença de público na Sala Minas Gerais.

O concerto terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Durante a apresentação, haverá um intervalo de 20 minutos, quando serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é de Werner Silveira, e a convidada é a Professora da Escola de Música da UFMG, Doutora em Educação Musical pela Universidade de Londres, Heloísa Feichas.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Repertório
Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 41 em Dó maior, K. 551, "Júpiter" (1788)
Geralmente, uma sinfonia leva meses para ser composta. Mozart, entretanto, durante o verão de 1788, compôs três sinfonias em menos de dois meses: a Sinfonia nº 39 (K. 543) foi completada no dia 26 de junho; a Sinfonia nº 40 (K. 550), em 25 de julho; e a Sinfonia nº 41, "Júpiter" (K. 551), em 10 de agosto. Ao que tudo indica, as três não foram encomendadas por ninguém, mas Mozart raramente compunha sem um propósito. Em vista das dificuldades financeiras que passava na época, talvez ele estivesse planejando vendê-las a um editor ou executá-las em algum concerto em Viena. Ou, quem sabe, planejava uma turnê a Londres, como mais tarde fizera Haydn? Desde o início do século XVIII, vários compositores alemães encontraram sucesso artístico e financeiro em Londres. E, quando convidado a se apresentar em uma grande cidade, era comum o compositor levar consigo um conjunto de novas obras (o que ajudaria a explicar o inusitado conjunto de três sinfonias). Se essas eram suas intenções, ele não viveu para concretizá-las: Mozart faleceu em 5 de dezembro de 1791, antes que a possível turnê a Londres fosse realizada. Suas últimas sinfonias foram editadas apenas na virada do século e não se tem registro algum de que as três tenham sido executadas enquanto ele era vivo. "Júpiter", o subtítulo de sua mais grandiosa sinfonia, daquela que abriria definitivamente as portas para o romantismo musical do século seguinte, não se originou da pena de Mozart. Ironicamente, parece ter sido criado em Londres, pelo empresário Johann Peter Salomon, que levou Haydn à capital inglesa no ano de 1791 e que desejava levar Mozart no ano seguinte.

Ludwig van Beethoven (Bonn, Alemanha, 1770 – Viena, Áustria, 1827) e a obra Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92 (1811/1812)
No dia 8 de dezembro de 1813, Beethoven realizou na Universidade de Viena a primeira audição da Sétima Sinfonia. A pedido do público, o segundo movimento foi repetido como bis. O sucesso teve um significado especial para o compositor, pois, ao eleger o ritmo como elemento dominante da sinfonia, ele o idealizou como fator socializante, capaz de moldar os sentimentos coletivos (coincidentemente, a estreia ocorreu por ocasião de um concerto beneficente para os inválidos das guerras napoleônicas). Sob o aspecto da predominância do elemento rítmico, a Sétima se assemelha à Quinta. Entretanto, há entre elas uma diferença estrutural. Na Sinfonia nº 5, a força e a unidade advêm da recorrência da mesma célula rítmica em todos os movimentos; na Sétima, ao contrário, cada andamento é modelado e diferenciado por um padrão rítmico próprio. A estratificação de uma figura rítmica persistente, facilmente perceptível em cada parte, define o perfil da Sinfonia como um todo.

 


Foto: Daniela Paoliello

Concerto da série “Fora de Série”, com solos dos músicos da Orquestra Marcus Julius Lander e João Carlos Ferreira, será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão. A presença do público ainda não está autorizada

Novos timbres e novas descobertas sobre a capacidade técnica e expressiva dos instrumentos ampliaram os recursos dos compositores românticos. No concerto da série “Fora de Série”, do dia 3 de julho, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica apresenta a segunda parte da história da Orquestra Romântica e nos ajuda a compreender como as propostas que surgiram daí se manifestam na paleta orquestral diversa desse período. Músicos da Filarmônica de Minas Gerais, o Principal Clarinetista Marcus Julius Lander e o Principal Violista João Carlos Ferreira, interpretam o Concerto para clarinete e viola em mi menor, op. 88, de Bruch. Ainda na noite de sábado, serão apresentadas obras de Berlioz, Tchaikovsky e Rimsky-Korsakov.  A condução é do regente assistente da Orquestra, José Soares.

Este concerto terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão, sem a presença de público no espaço, até que haja autorização das autoridades sanitárias.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série conta a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordam: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea. Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Rede Minas. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Marcus Julius Lander, clarinete
Marcus Julius é Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani. Também foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e o Quarteto Paulista de Clarinetas. Foi professor no Festival de Verão Maestro Eleazar De Carvalho 2014 (Itu – Brasil) e no VII Taller para Jóvenes Clarinetistas (Lima – Peru). Apresentou-se como palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan (China) e no Instituto Superior de Música del Estado de Veracruz (Xalapa – México). Marcus Julius foi jurado na Royal Musical Collection International Clarinet Competition (Baoding – China) e no 3º Concurso Devon & Burgani (São Paulo – Brasil). Como artista residente, foi recebido no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning (China, 2010), Festival Internacional de Clarinetes de Pequim (China, 2014), Dream Clarinet Academy em Baoding (China, 2017), IV Congresso Latino-americano de Clarinetistas (Lima – Peru, 2019) e na Thailand International Clarinet Academy (Bangkok – Tailândia, 2019). Atualmente é o Clarinete Principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, artista Royal Global e D’addario Woodwinds.

João Carlos Ferreira, viola
João Carlos nasceu em Juiz de Fora e iniciou sua atuação como violista na Filarmônica em 2009, onde ocupa a posição de Viola Principal. Foi também músico da Orquestra Sinfônica Brasileira e membro do Quarteto Radamés Gnattali, com o qual recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural 2007-2009. Participou de masterclasses com Marie Christine Springuel, Luis Otávio Santos, Menahem Pressler e Roberto Díaz, entre outros notáveis professores. Entusiasta da música de câmara, dirige o Trio Villani-Côrtes, composto também por Jovana Trifunovic e Eduardo Swerts. O grupo foi contemplado pelo Natura Musical e lançou em 2016 o álbum Três Tons Brasileiros. Como solista, João Carlos apresentou-se junto à Petrobras Sinfônica e às orquestras sinfônicas do Espírito Santo, da UFMG, UFRJ e com a própria Filarmônica. Outras atuações de destaque foram ao lado de Antonio Meneses, Roman Simovic, Márcio Carneiro, Quarteto Bessler e Sigiswald Kuijken.

Repertório 

Hector Berlioz (La Côte-Saint-André, França, 1803 – Paris, França, 1869) e a obra Beatriz e Benedito: Abertura (1862)
Mais ainda do que amor, o sentimento de Hector Berlioz por William Shakespeare era de adoração, de paixão. As apresentações de Hamlet e Romeu e Julieta, vistas em Paris quando tinha 24 anos, mudaram o curso de sua vida. Ele não somente se casaria com Henrietta Smithson, a atriz responsável por dar vida a Ofélia e a Julieta, como também mudaria para sempre sua visão sobre a música e as artes graças à poesia de Shakespeare. A ideia da escrita de uma ópera com base em Muito barulho por nada surgiu em 1831, em uma viagem à Itália. Vinte e sete anos depois, em fevereiro de 1862, os rascunhos ganhariam vida e se transformariam na ópera cômica Beatriz e Benedito. A Abertura compartilha as principais características da ópera, com sua vivacidade, humor e poesia. Num jogo de respostas entre os temas, esta rara peça orquestral propõe uma brincadeira de música pura.

Max Bruch (Colônia, Alemanha, 1838 – Friednau, Alemanha, 1920) e a obra Concerto para clarinete e viola em mi menor, op. 88 (1911)
A combinação entre o clarinete e a viola é surpreendentemente frutífera. Outros compositores, como Schumann, em seus op. 12 e 113, reforçam que os instrumentos dialogam harmoniosamente. Em 1908, ao completar seu 70º aniversário, Max Bruch declarou que seus dias de compositor estavam terminados. No entanto, assim como Brahms havia tardiamente se voltado para as possibilidades expressivas oferecidas pelo clarinete, Bruch, no ocaso de sua vida, encontrou inspiração em seu filho, Max Felix, para compor alguns trabalhos para o instrumento. Escrita em 1909 e publicada no ano seguinte, Oito peças para clarinete, viola e piano, op. 83 é seu primeiro trabalho de câmara em décadas. Enfrentando problemas de saúde e aposentado de suas funções públicas a partir de abril de 1911, o compositor voltou-se para o trabalho composicional novamente. Inspirado pelo sucesso das Oito peças, escreveu o Concerto para clarinete e viola em mi menor, op. 88 com o filho em mente mais uma vez. A estreia da obra ocorreu em março de 1912 no porto de Wilhelmshaven, no Mar do Norte (Alemanha). Max Felix no clarinete, acompanhado do violista Willy Hess, se apresentou para almirantes e capitães da marinha alemã.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893) e a obra A Tempestade, "Abertura Fantasia", op. 18 (1873)
Um dos maiores sucessos de Tchaikovsky no âmbito da música programática, A Tempestade estreou em 7 de dezembro de 1873 na Sociedade Musical de Moscou, sob a regência de Nikolai Rubinstein. Depois de Romeu e Julieta, a segunda obra do mestre russo baseada em Shakespeare foi criada a partir de sugestão do crítico e amigo Vladimir Stassov. “Vejo com certeza o mar duas vezes na obra, no início e no fim”, respondeu o amigo a Tchaikovsky depois de este buscar conselhos sobre a parte ilustrativa da obra. “É necessário que haja uma tempestade em A Tempestade?” foi a pergunta do compositor. E assim o fez: os planos inicial e final trazem um quadro plácido, grandioso e tranquilo do mar; a tempestade se apresenta de forma tumultuosa e borbulhante no momento subsequente ao tema inicial. Apesar de uma crítica inicial desfavorável ao trabalho, ele recebeu o Prêmio Belaiev em 1885, láurea destinada à melhor obra sinfônica russa. A estreia da partitura ocorreu em 9 de agosto de 1862, em Baden-Baden, Alemanha, conduzida pelo próprio autor.

Nikolai Rimsky-Korsakov (Tikhvin, Rússia, 1844 – Lyubensk, Rússia, 1908) e a obra Abertura sobre Temas Russos, op. 28 (1880)
Escrita em 1866, a Abertura sobre Temas Russos, op. 28 foi composta logo após a Primeira Sinfonia de Rimsky-Korsakov. Tendo como ponto de partida a Abertura sobre três Temas Russos, de Mily Balakirev, a obra utiliza três temas populares: Gloria, Perto de nosso portal e Ivanushka usa um casacão. O primeiro tema, que também pode ser ouvido na parte conclusiva, soa familiar aos ouvidos que escutam Quarteto Razumovsky, de Beethoven, e também aparece em Boris Godunov, de Mussorgsky. Como parte de seus trabalhos de juventude, a Abertura sobre Temas Russos, op. 28 foi revisada em 1880.

PROGRAMA

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Fora de Série – A orquestra romântica II
3 de julho – 18h
Sala Minas Gerais
Transmissão pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão

 

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Iniciativa apresenta novidades na programação da Rede Minas e rádio Inconfidência e lança políticas de fomento para o setor audiovisual mineiro

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Capturar a mineiridade e transmiti-la para a tela da TV e para as ondas do rádio é o foco do projeto Gerais+Minas, lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), em Poços de Caldas, Sul de MG.

As ações já começaram. Equipes da Rede Minas estão no Sul do estado e percorrem cerca de dez municípios da região, gravando conteúdos para a Rede Minas e Rádio Inconfidência. Ao final do projeto, 251 cidades mineiras terão sido visitadas, gerando, ao todo, nove programas, que irão ao ar a partir de outubro. Antes disso, a emissora já começa a exibir, nesta semana, a série “Minas são Muitas”, que também integra o Gerais+Minas com vídeos promocionais dos destinos. Estes vídeos retratam as belezas das cidades contemplados a partir de imagens feitas por fotógrafos dos municípios participantes.

A escolha das cidades foi feita a partir de diálogo do governo do Estado, por meio da EMC e da Secult, com governanças regionais, como prefeituras, Associação Mineira de Municípios, Associação das Cidades Históricas de Minas, além de outras instituições.

O Gerais+Minas foi lançado no Palace Hotel de Poços de Caldas, na última sexta-feira (21/5). O encontro contou com a participação da subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, e do prefeito da cidade, Sérgio Azevedo. O evento teve a presença virtual do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que comentou o Programa de interiorização por  meio de transmissão on-line, além da participação do deputado estadual Mauro Tramonte, também de forma remota.

“O audiovisual é um dos principais ativos de promoção turística de um destino em todo o mundo, e o Gerais+Minas vai identificar e registrar as nossas riquezas, tradições, nossa cozinha e a beleza da diversidade cultural e de nossas paisagens, para exibi-las em todo o país e, para um futuro próximo, até mesmo levar ao mercado internacional", disse Leônidas Oliveira.

“É uma grande alegria lançar esse programa em Poços de Caldas. Por meio dele, buscamos o entendimento de que a Cultura e o Turismo, e todas as cidades, sobretudo as que estão distantes da sede da capital, são fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e para a geração de emprego e renda, cada uma com suas particularidades e especificidades, unindo saberes e sabores de Minas Gerais”, destacou o secretário.

O encontro foi transmitido ao vivo, através do canal da Secult no YouTube.

Articulação

“É um grande sonho que se realiza, a oportunidade de produzir conteúdo em parceria com os destinos de Minas, e que vem junto da cadeia produtiva do turismo. É fundamental passarmos o orgulho que temos de Minas para os mineiros, para o Brasil, e para o mundo. Nunca foi feito com essa abrangência”, comemorou o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, que apresentou o Gerais+Minas ao público durante o evento.

O deputado estadual Mauro Tramonte, que é natural de Poços de Caldas, falou sobre a atuação da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia da ALMG e da importância da atividade turística. "A cultura, o turismo e a gastronomia estão sempre vinculados. Defendemos isso na ALMG para difundir nossas riquezas como os lugares, queijos, a cachaça, os azeites, cafés. Queremos estimular também o 'endoturismo' para que os mineiros conheçam seu próprio estado”, comentou.

Milena Pedrosa destacou os quatro eixos do Reviva Turismo, programa de retomada gradual e segura das atividades do setor. “Por meio dos eixos biossegurança, estruturação, capacitação e marketing de destino, podemos trabalhar de forma integrada a transversalidade entre cultura e turismo, que são poderosos instrumentos de mudança social e desenvolvimento territorial”, enfatizou.

“É fundamental a participação do Estado junto aos municípios nesta iniciativa de interiorização. A união de forças, com a presença da Rede Minas, nos anima muito, e só confirma o bom relacionamento e o trabalho conjunto do governo de Minas e das cidades em direção ao desenvolvimento”, afirmou Sérgio Azevedo, prefeito de Poços.

Políticas de fomento para o setor audiovisual

O projeto de interiorização da Empresa Mineira de Comunicação ultrapassa a tela da TV e beneficia toda a cadeia audiovisual do estado. Atuando para fomentar as políticas do setor, a EMC assume a Minas Film Commission. Para dar início à gestão da estrutura, a EMC lança o selo “Cidade amiga do audiovisual”. O projeto pretende sensibilizar os municípios com iniciativas para fomentar o setor, estimulando o turismo e tornando Minas cenário de enredos transportando, pela telona, o estado para o grande público no Brasil e no mundo.

Além disso, a EMC dá fôlego à cadeia audiovisual, impactado pela pandemia, com atividades que dão impulso a mostras e festivais de cinema. As iniciativas vão desde o chamamento público a exibição de títulos, gratuitamente, na grade de programação da Rede Minas. Também vai ser criada a EMC Play, primeira plataforma pública de streaming implantada por um governo de estado. Até então, só existia o serviço criado pela prefeitura de São Paulo. Filmes, mostras e o acervo da Rede Minas vão estar disponíveis, gratuitamente, para o público.

Agendas em Poços de Caldas

Durante a agenda em Poços de Caldas, a equipe de gestores da Secult participou, ainda, de  uma reunião na Prefeitura da cidade, com o prefeito Sérgio Azevedo, o vice-prefeito Júlio César de Freitas; do secretário municipal de Turismo, Ricardo Oliveira; do secretário municipal de Cultura, Gustavo Dutra; e do secretário municipal de Comunicação, Paulo Ney. Lá, discutiram temas como  tendências do turismo no momento atual, a importância da promoção de destinos e ações, dentro da transversalidade entre cultura e turismo, para geração de emprego e renda.

A equipe da Secretaria também fez visitas técnicas a pontos turísticos e culturais da cidade, como o Zoo das Aves, o Instituto Moreira Salles - Casa da Cultura,  e o Cristo - Serra de São Domingos.

Exposição virtual da artista visual mineira Clarice G Lacerda reúne um conjunto de trabalhos inéditos, realizados ao longo dos últimos sete anos

De 30 de junho a 27 de julho de 2021, o BDMG Cultural realiza a exposição Longo Prazo, da artista belorizontina Clarice G Lacerda, na plataforma virtual exclusiva  www.mostrasbdmgcultural.org. São 23 obras em diferentes técnicas: desenhos, recortes e colagens, objetos encontrados e objetos manipulados, fotografias, vídeo, instalação, frotagens e cadernos de artista editados como livros.

“Longo Prazo é um exercício de montagem. Surge a partir de um extenso ciclo de pesquisa e de profunda introspecção no ateliê, em uma mistura muito forte da produção com a vida, com a rotina, com o cotidiano. São trabalhos que lidam com as dinâmicas temporais a partir das relações contínuas e espraiadas com os materiais em uma perspectiva de amplificação das nossas percepções”, defende Clarice. Segundo a artista, a produção atende a diferentes temporalidades, entre a lentidão e o instantâneo, como metodologias de um processo criativo atento ao movimento. A proposta de Longo Prazo, como o próprio nome indica, é trabalhar as percepções e marcas da passagem do tempo: no corpo e na matéria. “Estamos pautados pelo imediatismo. Reagimos mais do que observamos. A exposição é, também, um convite à reflexão, que nos situa em relação aos tempos dos mundos”, complementa.

Ainda que em plataforma virtual, o arranjo das obras carrega fortemente o aspecto da montagem em sua composição. Os objetos são bastante heterogêneos em técnicas, mas, para Clarice, essas categorias artísticas tradicionais - desenho, fotografia, pintura, escultura, etc. - não dão conta da diversidade da exposição: a relação de agenciamento entre o corpo, o tempo e as materialidades é que enlaça os trabalhos. Seja a partir do gesto da artista, como é o caso de “As horas do dia”: quatro grandes frotagens de um quebra-cabeças em processo de montagem; ou da própria ação do tempo sobre materiais perecíveis, como verificado em “Mani ocas”, trabalho realizado a partir de tiras de cascas de mandiocas. “Tudo que é vivo morre: é um pouco sobre essa dança entre vida e morte. Para perceber isso, precisei conviver muito tempo com o perecível”. Veja o teaser da exposição com depoimentos da artista aqui.

Dentre as obras expostas, seis trabalhos integram a série encontrados: “são objetos que não foram produzidos, nem tão pouco coletados em uma busca propriamente dita”, explica Clarice. Encontrados ao acaso durante trajetos e situações comuns, os trabalhos dessa série realçam o chamado e presença do inusitado.

Mostras BDMG Cultural 2021
"Inauguramos o Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021 com a exposição Longo Prazo, de Clarice G Lacerda, ainda sem a Galeria aberta, mas com uma linda mostra virtual, que nos leva a pensar no tempo das coisas e dos seres, na decomposição, nas fraturas e nas regenerações. Nada mais contemporâneo do que isso. A plataforma pensada especialmente para a exposição é um convite para a fruição, mesmo que à distância", relata Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural.

A exposição Longo Prazo foi selecionada no edital de concorrência pública divulgado em novembro de 2020. No Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021, ainda vão passar por exposições, na Galeria de Arte e em plataforma virtual, a dupla de artistas Affonso Uchoa e Desali, a dupla Lucélia Romão e Jessica Lemos e o artista Marc Davi. 

Sobre a artista
Clarice G Lacerda iniciou os estudos em Artes Visuais em 1999, quando frequentou o ateliê da artista plástica Mônica Sartori. Concluiu o bacharelado em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG em 2012, onde atuou como professora substituta na habilitação em Artes Gráficas em 2019. É artista pesquisadora do escotoma – grupo de estudos das imagens-passagens (EBA/UFMG), que fundou e coordena em parceria com o Prof. Rodrigo Borges desde 2018. Participou de propostas artísticas diversas como o perfura – ateliê de performance (Galeria GTO do Sesc Palladium, 2107), LAPI – Laboratório Aberto em Palavra e Imagem (Galeria do BDMG Cultural, 2017), Ateliê Midiológico (Teatro Espanca!, 2015) e Kaza Vazia (Belo Horizonte e Ouro Preto, 2006 – 2008); além de mostras e exposições coletivas como a Mostra Residências Artísticas – Atelier Aberto (Centro Cultural UFMG, 2019), SUSPENSA/SUSPENSOS (Galeria da COPASA, 2009), MIP2 – Segunda Manifestação Internacional de Performance (Espaço 104, 2009) e Projeto Território (Museu Mineiro, 2007). Sua trajetória contempla ainda diversos projetos em artes gráficas e editoriais desenvolvidos em parcerias com artistas como Cinthia Marcelle, Mabe Bethônico, Marcelino Peixoto e Luis Arnaldo, Pablo Lobato, Paula Huven, Camila Otto e André Hauck, Janaina Rodrigues e Hortência Abreu.

Serviço
Exposição Longo Prazo, de Clarice G Lacerda
Período: 30 de junho a 27 de julho de 2021
Onde: Acesso livre na plataforma www.mostrasbdmgcultural.org

 

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Imagem: Miguel Aun

Secretaria de Cultura e Turismo é coordenadora do Grupo de Trabalho dedicado ao tema; encontro virtual acontece mensalmente desde dezembro de 2020

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais conduziu, nesta quarta-feira (19/5), por videoconferência, mais uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto, que contou, desta vez, com a participação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

Durante o encontro, o governador ressaltou a importância do trabalho constante e coletivo para atingir os pleitos apresentados por integrantes do Grupo de Trabalho. “Estou pessoalmente empenhado em lutar com vocês em prol do abastecimento dos Lagos de Furnas e Peixoto e do desenvolvimento da região como um todo. Uma das bandeiras do meu governo é a geração de emprego e renda e sabemos que os lagos cheios são uma alavanca para promover a economia regional. Não é uma questão simples e o caminho é longo, mas farei o que for possível”, pontuou Romeu Zema.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, falou sobre os pontos já discutidos em outras reuniões do GT, além de apresentar o programa de retomada gradual e segura do turismo em Minas Gerais. “Desde que assumi a pasta, um dos pedidos do governador para a Secult é o acompanhamento contínuo das demandas da região dos Lagos de Furnas e Peixoto. Portanto, o Grupo de Trabalho veio para possibilitar esse monitoramento próximo e sistemático e o trabalho coletivo em prol de todos os territórios envolvidos. É importante ressaltarmos, também, que contamos com todos vocês para abraçar o Reviva Turismo, programa que reúne uma série de ações, estratégias e parcerias para retomarmos, com segurança e de acordo com as orientações do plano Minas Consciente, as atividades turísticas em Minas Gerais. Entre elas está o selo Evento Seguro, que tem sido destaque e exemplo para outros estados e já pode ser solicitado à Secult”, ressaltou Oliveira.

Conquistas e debate contínuo
Pronunciaram-se, também, o secretário executivo da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Fausto Costa, e uma das líderes do Movimento Pró Furnas 762, Maria Elisa Ordones, que disse comemorar as vitórias alcançadas até hoje, como a homologação da PEC 52 na Assembleia Legislativa, que institui os Lagos de Furnas e Peixoto como patrimônio imaterial de Minas Gerais.

Outras questões discutidas durante a reunião, que contou com a participação de outras 35 pessoas integrantes do coletivo, foram o turismo náutico, os processos de licenciamento ambiental para a região, as atividades econômicas envolvidas e as estratégias de articulação parlamentar para acelerar os trabalhos e a obtenção de resultados do que já foi proposto pelo GT.

Um dos encaminhamentos da reunião foi a elaboração de um ofício com os pleitos do grupo para encaminhamento ao Senado Federal.

Composição do GT em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto
O Grupo de Trabalho (GT) foi criado a partir da Resolução Conjunta Nº 18 entre as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (SEDE), e o Instituo Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O GT destina-se a promover estudos referentes à manutenção, preservação e promoção do Lago de Furnas e do uso múltiplo de suas águas, para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais.

O coletivo propõe a participação de representante de cada um dos seguintes órgãos do poder público: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sede); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); Secretaria de Estado de Governo (Segov); Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Marinha do Brasil; Ministério do Turismo; Furnas Centrais Elétricas; Ministério do Desenvolvimento Regional; Ministério de Minas e Energia; e Universidade Federal de Alfenas (UFAL).

Da sociedade civil, o GT sugere que participem um representante de cada uma das seguintes entidades: Instâncias de Governança Regionais Lago de Furnas, Grutas e Mar de Minas, Nascentes das Gerais e Canastra, Montanhas Cafeeiras, Vale Verde e Quedas D’água e Caminhos das Gerais; Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago); Movimento Pró Furnas 762; Movimento Pró Peixoto 663 e Grupo Todos por Furnas.

O GT é coordenado por um representante da Secult e, em caso de sua ausência, pelo representante da Semad. O coordenador poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário, para subsidiar tecnicamente os trabalhos do grupo.

 

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Imagem: Acervo Secult

*Acessível em libras

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD, Lei nº 13.709 de 2018 regula o tratamento de dados pessoais de pessoas naturais (físicas), com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, e garantir mais segurança jurídica tanto para os titulares dos dados pessoais, quanto para os agentes que realizam o tratamento dos dados. A LGPD entrou em vigor em agosto de 2020, e determina parâmetros para que o tratamento de dados (que pode ser realizado por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado), ocorra de maneira adequada e responsável, sem infringir a privacidade e a proteção dos indivíduos.

Foi constituído um Grupo de Trabalho sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais no âmbito do Governo do Estado de Minas Gerais, que tem por objetivo orientar os órgãos e entidades para a adequação à LGPD, além da promoção de boas práticas, intermediação entre os órgãos e a autoridade nacional, dentre outras iniciativas relativas à lei. O GT é composto pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), pela Advocacia-Geral do Estado (AGE) e pela Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge), e foi instituído pela Resolução Conjunta SEPLAG/CGE/SEF/AGE/PRODEMGE nº 10.064, de 29 de Julho de 2019.

Com o objetivo de implementar as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais nº 13.709 de 2018 e as diretrizes do Grupo de Trabalho do Estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo instituiu seu grupo de trabalho por meio da 

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 Encarregada de Dados
Júlia Oyamaguchi Pinheiro de Araujo Moreira
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Materiais de capacitação sobre LGPD

Para difundir conhecimento acerca da LGPD, indicamos os seguintes cursos e materiais disponíveis para acesso gratuito e aberto:

  • Cursos gratuitos da Escola Virtual de Governo (Escola Nacional de Administração Pública - ENAP)

Proteção de Dados Pessoais no Setor Público

Introdução à Lei Brasileira de Proteção de Dados Pessoais

  • Materiais disponíveis para consulta

Cartilha - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD;

Guia de Boas Práticas para Implementação na Administração Pública Federal - Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Acesse também o site: https://lgpd.mg.gov.br/ para mais informações.

Catas Altas e Mariana são os primeiros municípios a serem contemplados. Os projetos começarão a ser executados em junho

CATAS ALTAS Crédito Acervo Setur MG Xará

Cidades históricas de Minas Gerais serão contempladas com mais um importante programa de qualificação e promoção do patrimônio cultural. O Programa Luz no Patrimônio, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), busca requalificar a paisagem urbana dos centros, núcleos históricos e bens protegidos em Minas Gerais, por meio da conversão das redes aéreas de iluminação pública existentes para redes subterrâneas de distribuição de energia, além de projetos de iluminação cênica em edifícios tombados.

Dois municípios mineiros serão os primeiros a receber essa requalificação de seus núcleos históricos: Catas Altas e Mariana (no distrito de Santa Rita Durão). Foram assinados, na última semana, dois termos de compromisso entre o Iepha-MG e a Vale que garantem, entre outras ações, o início da execução do projeto, previsto para o mês de junho. Os termos são consequência de medida compensatória.  

“O projeto, eixo estruturante da transversalidade entre Cultura e Turismo no governo de Minas, irá retirar a poluição visual dos nossos centros históricos com o cabeamento subterrâneo. Em conjunto com a iluminação cênica, vai promover ampla revitalização das nossas cidades e distritos barrocos. A Ideia central do projeto, em parceria com a Cemig e iniciativa privada, é revitalizar, dar luz à beleza do nosso patrimônio histórico, promovendo Minas como destino cultural no cenário nacional e internacional”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

De acordo com o secretário, “o Reviva Turismo trouxe como meta a criação de 100 mil empregos no Turismo em Minas até o fim de 2021. Assim, revitalizar nosso patrimônio histórico, hoje responsável por 72% dos nossos visitantes, torna-se, então, ação estratégica para o governo de Minas. Ver na prática a ação se desenvolvendo é motivo de alegria e incentivo à geração de emprego e renda como resultado final, meta primeira da Secult”.

Cooperação

Para a realização do programa Luz no Patrimônio, foi firmado um Acordo de Cooperação Técnica entre Cemig, Secult e Iepha-MG, para elaboração de projeto básico e orçamento dos projetos executivos e obras para cada localidade, a partir da indicação das áreas de intervenção acordadas com administrações públicas de cada município.

A ação deve se constituir enquanto um importante vetor de promoção e integração de outras ações de preservação e fomento cultural, social e  econômico das áreas revitalizadas, fortalecendo a apropriação dos espaços públicos pelos visitantes, e potencializando as cidades como destinos turísticos.

Para Felipe Cardoso Vale Pires, presidente do Iepha-MG, o Luz no Patrimônio “vai trazer maior visibilidade aos núcleos históricos que temos em Minas, assim como aos monumentos. Em função dessas novas instalações, o projeto ganha uma dimensão cênica, mas também amplia a visibilidade e segurança dos monumentos e das obras”, afirma.

O Programa

O Programa Luz no Patrimônio é composto por duas ações. Uma delas atuará na iluminação monumental em edifícios tombados, focando-se na primeira fase em edificações dos quatro conjuntos reconhecidos como patrimônio histórico mundial pela Unesco: Ouro Preto, Centro Histórico de Diamantina, o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e o Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte. Pretende-se que estes projetos equacionem tanto as questões técnicas pertinentes às diretrizes de preservação dos edifícios como as demandas atuais de sustentabilidade e manutenção de equipamentos através das novas tecnologias como a utilização de energia renovável. 

A outra ação do programa Luz no Patrimônio é a instalação de redes de distribuição subterrânea para iluminação pública em cerca de 40 núcleos protegidos de cidades históricas do estado de Minas Gerais. Para além da requalificação da iluminação pública e padrões de energia dos edifícios, o programa significa também a implantação de tecnologia mais adequada e segura.

Espera-se que o programa proporcione o desenvolvimento de modelos de projetos de forma compartilhada entre a Associação de Cidades Históricas de Minas Gerais, a ACH-MG, as prefeituras, a Secult, o Iepha-MG, a Cemig, o Ministério Público de Minas Gerais, MPMG e a iniciativa privada, que poderão ser adaptados à realidade de vários municípios, visando a valorização e promoção do patrimônio cultural do estado.

Imagem: Catas Altas (Xará/Acervo Secult)

Processo de seleção contou com mais de 18 mil votos; novos integrantes representam diferentes segmentos artístico-culturais no biênio 2021/2022

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou, no sábado (26/6), no Diário Oficial do Estado, o resultado do Edital de Seleção dos representantes da Sociedade Civil para composição do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec), no biênio 2021/2022. Em votação recorde, o processo de escolha contabilizou 18.182 votos válidos, oriundos de diferentes municípios do estado, registrando um aumento de votos de 378,34%. Para se ter uma ideia, na eleição do biênio anterior (2019/2020), foram contabilizados 3.801 votos válidos.

O processo de eleição para novos membros da sociedade civil teve início em março de 2021, quando foi publicado o edital para seleção. Foram contabilizados votos de diferentes municípios do estado que ajudaram na eleição dos representantes, entre titulares e suplentes, no órgão colegiado.

Para o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a votação histórica é fruto de uma intensa mobilização realizada pela Secult, com o apoio do próprio Consec, ao longo do processo vigente da eleição dos novos membros do Conselho. Segundo o titular da pasta, essa atuação horizontal do Consec é de extrema importância para uma presença ainda maior no território mineiro.

“Mobilizar tantos cidadãos e cidadãs interessados em eleger seus representantes na política cultural elaborada em Minas Gerais é muito simbólico e, também, muito desafiador para todos nós. O alcance que tivemos ao longo desse processo demonstra a força da descentralização de nossas ações e o intenso diálogo que buscamos sempre fomentar entre setor público e sociedade civil”, destaca o secretário.

Os novos integrantes do Consec representam diferentes linguagens artístico-culturais do estado, como Artesanato; Audiovisual e novas mídias; Circo; Culturas afro-brasileiras; Culturas indígenas; Culturas populares, tradicionais e folclóricas; Dança; Design; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais; Gastronomia; Literatura, livro, leitura e biblioteca; Moda; Museus e artes visuais; Música; Patrimônio material e imaterial; Produção cultural; Teatro.

O resultado da votação pode ser acessado

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26 6 2021 miniresultconsec

miniduoar

DuoAr, formado pelo pianista Flávio Augusto e o violinista Jean Reis, se apresentou no 22º Festival Música das Montanhas. O evento acontece anualmente em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, e é um dos mais consagrados encontros de música erudita da América Latina. Neste ano, ganhou versão online devido à pandemia. A apresentação chega ao público, pela TV aberta, no programa Harmonia, da Rede Minas, neste domingo (23).

Na apresentação, o DuoAR traz um repertório que faz uma homenagem ao compositor e maestro paulista Miguel Ângelo Ruiz, que este mês completaria 112 anos. Ruiz escreveu importantes peças eruditas, de sonatas a composições para orquestra.

Sob o comando do jornalista Clóvis Ribeiro, o programa Harmonia vai ao ar, neste domingo (23), às 14h, pela Rede Minas. A atração também pode ser vista, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
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instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

Imagem: Divulgação /Harmonia

Iniciativa é voltada para a formação e a qualificação dos profissionais do setor cultural

As inscrições para o Edital Desperta Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), foram prorrogadas até a próxima sexta-feira (2/7). Voltado para a formação e a qualificação dos profissionais da área cultural, o edital vai disponibilizar R$ 2.490.000, em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), para projetos que contemplem ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas, workshops. Ao todo, serão distribuídos até 385 bolsas/prêmios para os contemplados.  Os interessados devem se inscrever na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. O prazo se encerra às 23h59 do dia 2 de julho.

O Desperta Cultura é dividido em duas categorias. Na Categoria 1, serão aceitas propostas ligadas à oferta gratuita de ações educativas, formativas ou de aperfeiçoamento/qualificação no campo das artes e da cultura, que sejam inéditas e cujo acompanhamento seja possível exclusivamente em tempo real (ao vivo). Nessa categoria, podem ser inscritos projetos em uma das seguintes linhas de ação: Laboratórios de pesquisa e experimentação; Oficinas ou workshops de curta duração; Seminários; Curso/capacitação de longa duração.

Já a Categoria 2 é destinada à solicitação de bolsas de estudos para atividades educativas, formativas, de aperfeiçoamento e qualificação no campo das artes e da cultura. Os proponentes devem apresentar projetos estruturados em um percurso formativo, completo ou parcial, com carga horária total mínima de 12h e máxima de 72h, que sejam executáveis em até seis meses. As propostas contempladas poderão ser oferecidas de maneira virtual, presencial ou remota. No caso de atividades presenciais, é necessário seguir a todos os protocolos de saúde determinados pelos órgãos públicos.

Acesse o Edital FEC 01/2021 - Desperta Cultura (Premiação Pessoa Física) AQUI.

 

25 6 2021 minidesperta

Com o tema “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”, a Semana Nacional de Museus em Minas conta com diversas atividades on-line. A Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu debate com mesmo tema durante a abertura do evento, nesta semana, abordando a nova definição de museus, o futuro, a necessidade de (re)imaginá-los e o impacto da pandemia no setor turístico e cultural.

Participaram da mesa o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu; o superintendente Interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Alexandre Milagres; a coordenadora do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais, Pollyanna Lacerda Machado; a diretora científico-cultural do Espaço do Conhecimento da UFMG, equipamento do Circuito Liberdade, Diomira Maria Cicci Pinto Faria; o coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, localizado em Cordisburgo, Ronaldo Alves; e a representante regional do Comitê Gestor no mandato de 2018 a 2020 e atual representante do Comitê Gestor da região intermediária de Belo Horizonte, Cláudia Houara. A mediação foi feita pelo membro da DAIC e integrante do Comitê Educativo e Gestor do Circuito Liberdade pela Secult, Lucas Amorim.

O secretário Leônidas Oliveira abriu o debate ressaltando que, diante do momento tão atípico que o mundo vive, os museus têm um grande desafio: se reinventar, promovendo um novo modo de pensar. “Reimaginar os acervos requer de nós reimaginar também o próprio museu, entendendo o lugar que ele ocupa no mundo on-line e de um hibridismo cada vez maior entre o virtual e o presencial. Descobrimos, nesse momento, uma grande possibilidade de democratização das artes, de dar mais acesso e de fazer valer a cultura como um direito público. É o momento dos museus, que guardam a história e nos mostram o passado, nos fazer repensar sobre nós mesmos a partir do objeto. E que no pós-pandemia essas instituições tenham um papel mais presente na vida das pessoas, de transformar a nós todos e o mundo em um lugar mais humano”.

Já a professora Diomira Maria Cicci Pinto Faria falou sobre o que se esperar do futuro dos museus. “O conhecimento alarga o mundo de todos nós, então a função social dos museus é conter o acervo que nos conta a história humana por muitas perspectivas, e a partir daí podemos descobrir o que queremos ser no futuro. Então essa é a ideia de porque ter um museu no futuro, para ampliar nossas possibilidades”. 

O debate na íntegra pode ser conferido no canal do Youtube da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Texto amplia prazo para conclusão de pagamentos, execução de projetos e prestação de contas

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que será publicada, nesta sexta-feira (25/6), uma nova Resolução que altera dispositivos da Resolução nº 35, de 16 de outubro de 2020, para adequação às alterações previstas na Lei 14.150/2021 e no Decreto 10.683/2021. Com isso, Lei Aldir Blanc em Minas Gerais fica prorrogada.

Fica estendido o prazo previsto no Inciso X do Artigo 8º da Resolução Secult nº 35, para finalizar a liquidação e o encaminhamento dos pagamentos das contratualizações realizadas em 2020. As ações da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais deverão ser executadas até 31 de dezembro de 2021.

A Resolução também amplia o prazo para prestação de contas da Lei Aldir Blanc, alterando para 30 de janeiro de 2022. O texto da Resolução aborda ainda temas detalhados na cartilha publicada pela Secult como comprovação emergencial do cumprimento dos objetos pactuados nos editais, prestação de contas e comprovação de pagamentos.

Confira a resolução completa

 

24 6 2021 miniprorrogalab

Gestores assumem os cargos com o desafio de ampliar ações de descentralização em todo o estado

Posse Iepha e FAOP

Dois novos gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) foram empossados nesta quarta-feira (19/5). Felipe Cardoso Vale Pires, nomeado para a presidência do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e Jefferson da Fonseca, presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), assumiram os cargos em cerimônia realizada na sede do Iepha (Prédio Verde), no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Os novos presidentes se integram à Secult com o desafio de promover as culturas tradicionais e o patrimônio do estado, bem como a descentralização das atividades formativas e artísticas. Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a chegada de Felipe Pires e Jefferson da Fonseca simboliza um novo momento na trajetória do Iepha-MG e da Faop, importantes instituições que trabalham, principalmente, a difusão das artes e o fomento das culturas tradicionais em Minas.

“Tanto a Faop quanto o Iepha precisam intensificar, cada vez mais, as ações de descentralização e formação em Minas Gerais. Ambas as instituições também vão ampliar o diálogo com o turismo por meio de uma transversalidade cada vez mais ativa. Temos desafios, mas a certeza é de que o trabalho será pautado, sempre, na descentralização de atividades, na proteção e promoção de nossa identidade mineira e na exaltação das nossas artes. De Minas para Minas”, destacou Leônidas Oliveira.

Felipe Cardoso Vale Pires já havia ocupado o cargo de gerente de Monitoramento e Avaliação do Iepha-MG entre 2017 e 2018. Agora, à frente da presidência, ele se diz preparado para assumir os desafios que estão por vir. “Há um legado especial aqui, o Iepha é uma instituição sólida e reconhecida pelo trabalho de excelência que sempre executou. Nosso patrimônio é muito mais que a materialização. Ele é formado pelos saberes tradicionais, pela culinária, pelo artesanato, pelas folias. Tudo isso tem profundos reflexos na economia do estado, gerando valor à identidade do povo mineiro. O Iepha sempre irá valorizar e fazer crescer nosso estado. Mostrar para nós mesmos, e para o país, quem são as Minas e quem são as Gerais”, declarou.

Jefferson da Fonseca assume a Fundação de Arte de Ouro Preto com a missão de ampliar o diálogo da instituição com outros municípios mineiros, garantindo ações de formação em arte e cultura que não se limitem à antiga capital do estado. De acordo com o gestor, a expectativa de iniciar os trabalhos é enorme. “A Faop é referência no país e estamos ansiosos para essa nova fase. Queremos levar a qualidade técnica pela qual a Fundação tem sido amplamente reconhecida a outros locais, não só aqui em Minas, mas no Brasil, democratizando o acesso ao conhecimento”, disse.

Conheça os novos presidentes

Com mais de dez anos de experiência profissional, Felipe Cardoso Vale Pires é arquiteto, urbanista e engenheiro civil, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e mestre em Análise Estrutural de Monumentos e Edificações Históricas pela Universidade do Minho, em Portugal. Iniciou sua trajetória no patrimônio cultural em Mariana, onde atuou como consultor em conservação e restauro, e chefiou o Escritório Técnico do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan). Trabalhou, também, na prefeitura de Mariana e atuou junto ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural da cidade. No Iepha-MG, atuou como gerente de Monitoramento e Avaliação entre 2017 e 2018.

Jefferson da Fonseca é ator, administrador, jornalista e professor. Diretor da Casa do Ator – Studio de Treinamento e Arte, atuou como professor de interpretação e improviso em instituições como Puc Minas e Fundação Dom Cabral. Entre 1998 e 2016, com trabalhos em Cuba, Alemanha e França, foi curador e diretor do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte (FIT-BH). Também foi diretor de artes da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Foi repórter de Cultura e Cidades e vencedor do Grande Prêmio Nacional de Jornalismo dos Correios, com a série Minas das Caratas, em 2014. Escreveu peças teatrais e teve histórias roteirizadas para a TV e Cinema, além de adaptar e dirigir diversos textos clássicos para o teatro. Atuou na TV e no cinema. Fonseca é mestrando em Cinema pelo Instituto Politécnico de Lisboa (IPL). Entre agosto de 2020 e abril de 2021, foi diretor-executivo e presidente substituto da Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Assista à integra da cerimônia de posse AQUI.

Foto: Jefferson da Fonseca, Leônidas Oliveira e Felipe Cardoso Vale Pires (Paulo Lacerda /Fundação Clóvis Salgado)

Teatro, audiovisual, dança, música, artesanato; culturas populares, eruditas, urbanas, do campo e da cidade; territórios, linguagens, projetos e ações; Minas e Gerais. Os nós que formam a Rede Mineira de Pontos de Cultura estão sendo mapeados. Nos próximos 10 dias, diversos dados de entidades e coletivos que constroem a Política Estadual de Cultura Viva serão coletados, em iniciativa da própria rede com coordenação e suporte do Observatório da Diversidade Cultural e financiamento coletivo via recursos da Lei Aldir Blanc. Para além de informações objetivas sobre cada Ponto de Cultura (endereço, contatos, principais atividades), o mapeamento irá levantar indicadores relativos à sustentabilidade de cada organização, tais como a capacidade de mobilização política no território, a adoção de estratégias de economia solidária, a participação em conselhos de políticas públicas e a interlocução com outros membros da própria rede.

Uma compilação das informações coletadas ficará disponível no site criado pela Rede Mineira de Pontos de Cultura para abrigar informações geradas pela sociedade civil sobre as Política Estadual e Nacional de Cultura Viva. O objetivo, além de prestar contas à sociedade sobre as atividades, o funcionamento e as formas de financimento, gestão, participação e organização dos Pontos de Cultura, é gerar conhecimento para a regulamentação da Política Estadual em Minas Gerais. A lei 22.944/2018, que instituiu o Sistema Estadual de Cultura, estabeleceu conceitos e possibilidades para a gestão pública da Rede de Pontos de Cultura. No entanto, é preciso implementar na prática a legislação por meio de regulamento próprio que indique fontes e formatos de financiamento e contratação, mecanismos de ampliação da rede para territórios, linguagens e campos de atuação ainda não contemplados e ferramentas de participação da sociedade civil, tais como o Fórum Estadual dos Pontos de Cultura e o Comitê Gestor da Política Estadual de Cultura Viva. "O momento é crucial para a regulamentação. Precisamos aproveitar o engajamento gerado pela Lei Aldir Blanc para avançar na construção da política pública de cultura do Estado. Além da rede de Pontos, temos uma preocupação geral com mecanismos permanentes de incentivo à cultura de base comunitária, com uma política pública de Estado e não de governo", afirma o articulador da Rede Mineira de Pontos de Cultura, Franklim Drummond.

Os Pontos de Cultura que quiserem participar do mapeamento deverão acessar o link http://cadastro.pontosdeculturamg.org.br/. O prazo final é dia 30 de junho, quarta-feira. O Observatório da Diversidade Cultural e a Comissão Estadual dos Pontos de Cultura também está oferecendo plantões de resolução de dúvidas sobre o questionário. Os Pontos de Cultura que participarem do mapeamento terão seus perfis publicados no site da Rede Mineira juntamente com o diagnóstico da Política de Cultura Viva.

Informações
Link para questionário: http://cadastro.pontosdeculturamg.org.br/.
Quem deve responder: Pontos de Cultura homologados pela plataforma Cultura Viva, do Ministério do Turismo.
Prazo: 30 de junho.
Em caso de dúvidas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Chancela faz parte do Reviva Turismo, programa de retomada gradual das atividades do setor

Estabelecimentos, atividades culturais, turísticas e de eventos em Minas Gerais já podem solicitar o Selo Evento Seguro, concedido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Com seu uso, os locais confirmam que estão cumprindo os protocolos de saúde e segurança definidos na Resolução criada com base no Plano Minas Consciente. O objetivo é contribuir para que a retomada das atividades ocorra de forma segura, observando as orientações sanitárias emitidas pelos órgãos competentes locais, estaduais e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Resolução que rege o Selo Evento Seguro descreve as medidas gerais e específicas, bem como cuidados relacionados a atendimento ao público, ao espaço físico, à sinalização, ao acesso, à permanência, circulação de pessoas, dentre outros.

“O Selo nasce de uma necessidade de garantir segurança para quem promove e para quem vai aos eventos, até mesmo para que as pessoas se sintam confiantes de voltar a frequentá-los. O que temos visto são eventos clandestinos e uma crise preocupante para as empresas, pois há mais de um ano não são realizadas festas como formaturas, casamentos e até simples encontros. Com o Selo Evento Seguro a ideia é superar isso, estimulando a volta gradual de eventos e atividades de forma segura e com respeito a protocolos sanitários”, diz o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Como obter o Selo

O Selo Evento Seguro pode ser pedido à Secult tanto por empresas quanto por realizadores independentes de eventos, por meio do link www.secult.mg.gov.br/seloeventoseguro. Lá, é necessário preencher o formulário de solicitação, o Termo de Responsabilidade e seguir o passo a passo descrito para solicitar o Selo.

Os espaços que poderão solicitar o uso do Selo de Evento Seguro para promoção e fruição das atividades culturais e eventos em Minas Gerais são museus e galerias de arte; teatros; cinemas; arquivos públicos; bibliotecas públicas; eventos turísticos; eventos corporativos; seminários e congressos; e demais estabelecimentos em que são realizados eventos.

O Selo poderá ser utilizado pelos interessados durante o tempo de vigência do Plano Minas Consciente ou demais protocolos estabelecidos pelo Governo de Minas Gerais para o enfrentamento da Covid-19. Ele poderá ser estampado em ingressos e exibido nos locais de realização dos eventos, por exemplo.

A Secult irá analisar as solicitações dos interessados a partir das informações enviadas no Formulário de Solicitação e informará sobre a aprovação daqueles que preencherem os requisitos necessários. Assim que aprovado, o interessado já recebe o Selo Evento Seguro e seu Manual de Aplicação.

Se o interessado não preencher os requisitos necessários, a Secult também irá notificar sobre a reprovação. Nesse caso, o interessado tem a oportunidade de se adequar às exigências estabelecidas e enviar nova solicitação.

Medidas de proteção

De acordo com o Plano Minas Consciente, até então, eventos são permitidos nas ondas Vermelha, Amarela, e Verde, desde que respeitados os protocolos sanitários. O Selo Evento Seguro vem para reforçar as regras de cuidado e proteção, como uso obrigatório de máscara tipo N95 ou máscara cirúrgica, e de álcool gel, além de distanciamento social, entre outras medidas de segurança. Ele também oferece orientações para sinalização e circulação de pessoas em eventos; orientações para pavilhões e centros de convenções; para eventos ao ar livre; eventos drive in; eventos de valet; para teatros; bastidores; cinemas; entre outros.

“Vamos contar, também, com a importante parceria da Polícia Militar de Minas Gerais para a fiscalização dos eventos. Quem estiver em um evento estampado com o nosso selo sabe que ali vai encontrar segurança e fiscalização para se divertir ou para trabalhar tranquilamente”, aponta o secretário Leônidas Oliveira.

Inspiração

O Selo Evento Seguro dialoga com o Selo WTTC #Safetravels, que é o selo “Viagem Segura”, do Conselho Mundial de Viagens de Turismo, concedido a estabelecimentos turísticos que cumprem protocolos sanitários recomendados por autoridades mundiais. O destino Minas Gerais possui tal selo, em função do reconhecimento dos protocolos sanitários do Minas Consciente como adequados a padrões mundiais de segurança sanitária para combate à pandemia de Covid-19. No estado, a Secult coordena o processo de concessão do selo para entidades do setor interessadas em usá-lo.

Leia mais sobre o Programa Reviva Turismo AQUI.

Para celebrar os 113 anos de nascimento do escritor mineiro João Guimarães Roa, o Museu Casa Guimarães Rosa realiza mais uma edição do Museu Convida. No domingo (27/6), a partir das 20h, o museu recebe o presidente da Academia Cordisburguense de Letras, Raimundo Alves de Jesus, para um bate-papo ao vivo, que será transmitido pelo Instagram @museuguimaraesrosa.

Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, irá mediar a conversa com Raimundo Alves, e o bate papo será sobre a fundação da Academia Cordisburguense de Letras –  sua história, suas atividades e a relação com a obra Rosiana, além de falar sobre os 113 anos de nascimento de Guimarães Rosa. A Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa é um espaço cultural na terra natal do escritor. Ali se reúnem escritores locais e convidados para discutir a literatura em geral, realizar comemorações, lançamentos de livros, posses de novos membros, entre outras atividades.

Responsável pela criação do projeto "Poeta Jovem" que tem como objetivo incentivar jovens da cidade de Cordisburgo a escrever, a instituição, fundada por Sinhá Araújo, também foi a responsável pela criação da Semana Rosiana, em 1989, e desde então está sempre presente na organização deste importante evento cultural. Neste ano, a Academia Cordisburguense de Letras comemora 37 anos de fundação.

Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908, em Cordisburgo (MG). Ainda criança, mudou-se para Belo Horizonte, a fim de dar prosseguimento aos estudos. Cursou Medicina na Universidade de Minas Gerais e, ao completar 21 anos, casou-se com Lygia Cabral Pena, com quem teve duas filhas.

Em 1934, Guimarães Rosa foi aprovado no concurso para o Itamaraty, ocasião em que se mudou para o Rio de Janeiro, então Capital Federal, assumindo o cargo de Cônsul de 3ª Classe. Em 1963, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, Entretanto, o escritor só tomaria posse em 16 de novembro de 1967, três dias antes de falecer vítima de um infarto fulminante.

Serviço:
“Museu Guimarães Rosa Convida” - Raimundo Alves de Jesus
Tema: Fundação da Academia Cordisburguense de Letras e os 113 anos de nascimento de Guimarães Rosa
Data: 27 de junho de 2021, domingo
Horário: 20h
Local: Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa (@museuguimaraesrosa)

 

23 6 2021 minimuseuguimaraes

Imagem: Acervo /Museu Casa Guimarães Rosa

Os selecionados para a Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic) exercerão mandato até janeiro de 2022

Estão abertas, até 5/6, as inscrições para o preenchimento de vagas remanescentes da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic). Os interessados em compor a Comissão precisam fazer o cadastro em formulário digital disponível no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O edital, publicado na quarta-feira (5/5) no Diário Oficial do Estado, pode ser acessado neste

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Ao todo, estão disponíveis para complementação cinco vagas remanescentes da Copefic, sendo três vagas para a Área IV – Música; uma vaga (suplente) para a Área VIII – Centros culturais, bibliotecas, museus, arquivos e outros espaços e equipamentos culturais; e uma vaga (suplente) para a Área IX – Áreas Culturais Integradas. O cadastro para pessoa física está disponível AQUI. E o cadastro de pessoas jurídicas pode ser acessado AQUI.

Os selecionados atuarão em uma das nove câmaras setoriais da Comissão, constituídas por quatro membros efetivos e dois suplentes e, periodicamente, se reúnem também em colegiado para discutir e avaliar o conjunto de projetos apresentados, além de dar transparência ao processo. A remuneração dos pareceristas varia entre R$ 300,00 e R$ 1.500,00 mil, de acordo com o volume de projetos que são analisados individualmente e que foram inscritos no Fundo Estadual de Cultura.

Podem se candidatar às vagas remanescentes da Copefic: entidades, sindicatos, instituições ou associações civis sem fins lucrativos, com objetivo e atuação prioritariamente culturais e que tenham, no mínimo, três anos de existência legal, por meio de apresentação de representantes, em lista tríplice, que tenham atuação cultural comprovada de, no mínimo, três anos.

O cadastro também pode ser feito por pessoas físicas, não vinculadas às instituições mencionadas no caso anterior, desde que tenham atuação cultural comprovada de, no mínimo, cinco anos. Os membros selecionados para a Copefic exercerão o mandato até 21 de janeiro de 2022.

Os esclarecimentos aos interessados e a orientação técnica para o preenchimento da ficha de inscrição serão prestados pela Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O resultado final será divulgado em até 30 dias após o término do prazo de inscrições.

A Copefic foi instituída em 2018 e tem a missão de tornar mais eficiente a análise dos projetos culturais realizados com os recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic). A comissão é composta por representantes da sociedade civil atuantes na área cultural (50%) e servidores da administração pública estadual (50%), nomeados pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo.

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O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), lançou, nesta quarta-feira (23/6), o edital do Procedimento de Manifestação de Interesse 01/2021. O documento prevê que os interessados apresentem projetos, levantamentos, investigações e estudos com a finalidade de auxiliar a administração pública na estruturação de projeto de concessão dos imóveis pertencentes ao Estado localizados no entorno da Praça da Liberdade, no perímetro do Circuito Liberdade. O lançamento aconteceu no Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), com transmissão ao vivo no canal do Youtube da Secult.

O evento contou com a presença do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, e do secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, além de outras autoridades.

Na iniciativa, a Secult tem apoio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra). Os interessados devem apresentar levantamentos e estudos para ocupação desses espaços, visando subsidiar a modelagem de concessão dos locais para reforma, restauro, implantação, operação, manutenção e exploração comercial.

Os espaços a serem ocupados são a Casa Azul, na Rua da Bahia, 2287; Casa Amarela, na Rua Santa Rita Durão, 1275; Palacete Dantas e Solar Narbona, estes últimos localizados no mesmo terreno, na Praça da Liberdade, 280. Os prédios estão situados na “Área de Diretrizes Especiais Avenida do Contorno”, correspondente à área urbana incluída no plano de Aarão Reis, e que apresenta valor simbólico e cultural.

Ao agradecer aos interessados que já demonstraram interesse na ocupação dos edifícios, Bernardo Silviano Brandão destacou a importância do diálogo com a sociedade e o mercado. “A partir da ideia de expansão do Circuito Liberdade, chegamos à conclusão de que lançar um PMI seria adequado. O ponto principal é estarmos abrindo uma possibilidade de que outras esferas da sociedade possam contribuir, oferecendo, ao Estado, estudos de viabilidade para a utilização desses imóveis tão significativos para o patrimônio do povo mineiro. É o momento de nos prepararmos, uma vez que esperamos em breve poder reabrir todos os nossos espaços culturais e turísticos em Minas Gerais”, disse o secretário adjunto da Secult.

Para o vice-governador, a economia pode se beneficiar da cultura e do turismo, “pois cada região tem suas particularidades e os traços culturais são importantes inclusive no processo de desenvolvimento econômico. O jeito mineiro de ser, viver e trabalhar pode ser explorado até no processo de atração de empresas e parcerias. O PMI é um novo passo no sentido de aprofundar o Circuito Liberdade enquanto polo irradiador de cultura, dando oportunidade para a ampliação e diversificação da oferta cultural”, apontou Brant.

“Esta iniciativa da Secult é muito bem-vinda para Belo Horizonte e para Minas Gerais, pois incentiva a atração de negócios e irá ampliar a visitação no circuito cultural e no entorno da Praça da Liberdade. Iremos colaborar por meio da divulgação aos nossos mais de 12 mil associados em BH e também aos parceiros em todo o estado”, disse Marcelo Souza e Silva, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).

Processo

Poderão participar do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) pessoas físicas ou jurídicas que cumpram os requisitos previstos no edital. Para formalizar a proposta, os interessados deverão apresentar Formulário de Cadastramento preenchido e assinado, além de documentos solicitados, até 20 dias contados da publicação do edital. Os estudos deverão ser apresentados até 90 dias após publicação dos Termos de Autorização.

Por meio do PMI, a expectativa é que a Secult receba estudos que apresentem a melhor solução para subsidiar a modelagem de concessão dos imóveis, que não envolvam o aporte de recursos pelo Estado em sua implementação e que apresentem soluções que contribuam para a eficiência no uso em harmonia com as especificidades da região em que se situam. Eles devem se pautar pela premissa de que o imóvel se insere no perímetro do Circuito Liberdade, um complexo voltado para a difusão e fruição culturais, para o desenvolvimento turístico, para a preservação do patrimônio histórico e cultural, bem como para atividades de lazer e recreação.

O PMI 01/2021 será conduzido por uma comissão específica designada em resolução para tal atividade, em especial para apreciação dos documentos de autorização dos interessados, análise e seleção dos estudos. A Comissão de Avaliação será formada por técnicos da Secult e do Iepha-MG, podendo ainda ser solicitada a participação de integrantes de outros órgãos ou entidades do Estado.

O edital completo e seus anexos estão disponíveis para acesso no site da Secult.

Os interessados poderão apresentar questionamentos relacionados ao edital por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Bernardo Silviano Brandão. Foto: Paulo Lacerda

Foi assinada, nesta quinta-feira (13/5), a ordem de serviço para início das obras de restauro da Igreja Matriz de Santo Antônio, no município de Ouro Branco, com a participação do vice-governador Paulo Brant e o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. As obras na igreja serão realizadas com investimento de R$1.332.651,62, por meio de recursos federais de fundo de direito difuso do Ministério da Justiça.

Entre as intervenções a serem feitas, estão agenciamento externo; limpeza da cantaria; intervenção na pavimentação de ladrilho hidráulico; intervenção no tabuado; revisão das escadas; revisão dos rebocos e pintura geral. A restauração conta com apoio do Governo de Minas Gerais, Iepha, Iphan, Caixa Econômica Federal, Arquidiocese de Mariana e Conselho Municipal de Políticas Culturais de Ouro Branco.

De acordo com Leônidas Oliveira, ao preservar o patrimônio histórico de Minas, cuida-se também da memória do estado. “A Matriz de Santo Antônio é um exemplar barroco singular do século XVIII e está localizada na região do Ciclo do Ouro, tão significativa para a história de Minas Gerais e do Brasil. Nesse momento de retorno gradual da atividade econômica do turismo, o patrimônio das cidades históricas mineiras torna-se ainda mais importante. No nosso estado, mais de 70% do turismo é cultural e o patrimônio se destaca nesse sentido”.

O vice-governador Paulo Brant ressaltou a importância da cultura, especialmente diante da pandemia. “A sociedade está desnorteada com o que estamos vivendo. Apesar disso, é um momento de muitas possibilidades. Precisamos respeitar, preservar e cultuar a cultura no seu sentido amplo. É um mandamento que a gente precisa ter, principalmente em Minas Gerais”.

A Matriz de Santo Antônio foi construída no século XVIII. Exemplar importante do barroco mineiro, conta em seu interior com pinturas do Mestre Ataíde. Segundo documento do Iphan, foi construída por iniciativa das Irmandades do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e São Benedito. Foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1949.

Após a cerimônia, os convidados do evento visitaram a Matriz de Santo Antônio, o Casarão do Centro (Antiga Casa Paroquial) e a Fazenda de Carreiras, construção presente no mapa da comarca de Vila Rica, datada 1775, tombada pelo Iepha desde 2000.

Estão abertas as inscrições para o curso de Educação a Distância (EaD) “Como Elaborar Infográficos para Apresentar Dados do Turismo: Aprendendo a Usar Ferramentas Gratuitas e Dinâmicas”. O curso é promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e os interessados podem se inscrever gratuitamente até 11 de julho.

A aula inaugural foi transmitida pelo canal da Secult no Youtube no dia 18 de junho. O curso, de nível básico, foi elaborado por equipes técnicas da Secretaria e tem a finalidade de instruir, de forma simples, sobre a importância da estatística no planejamento e no monitoramento do turismo, com orientações para um bom relatório de pesquisa; o que são infográficos; além de ensinar, por meio de tutoriais, como criá-los a partir de ferramentas acessíveis e gratuitas.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, fez a abertura da aula inaugural e falou sobre a importância do tema para o setor se preparar para a nova realidade que o turismo enfrenta. “Esta é mais uma ação dentro do Reviva Turismo para nos fortalecer e voltar a fazer o turismo acontecer de forma segura e consciente. É fundamental discutirmos sobre dados e o uso das inteligências disponíveis ao nosso favor. O Observatório do Turismo de Minas Gerais, por exemplo, vem fazendo um trabalho impecável de monitoramento do turismo desde o início da pandemia no Brasil, e isso é essencial para nos organizarmos e trabalharmos para uma retomada que ofereça segurança tanto aos turistas e viajantes quanto aos trabalhadores de toda a cadeia produtiva. Quando mais a gente se informar, e conseguir repassar esses dados com estratégia, mais teremos chances de alavancar o turismo e reafirmá-lo como uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento socioeconômico em Minas Gerais”, ressaltou Milena.

A aula contou com a participação, também, do diretor de Qualificação e Capacitação da Secult, Márcio Ribeiro; da estagiária do Núcleo de Pesquisa e Estatística da SECULT, Débora Carvalho; da professora da Universidade de Açores, em Portugal, Daniela Fantoni Alvares e da doutoranda em Performances Culturais pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Giovanna Tavares.

A live foi acompanhada por gestores municipais de turismo de diversas regiões de Minas Gerais e também de outros estados, como São Paulo e Goiás, e também por profissionais da cadeia produtiva do setor. O conteúdo já conta com mais de 350 visualizações e está disponível, na íntegra, AQUI.

Conteúdo do curso

A grade curricular do curso EAD é de 20 horas/aula e está disponível na Plataforma EAD Cultura e Turismo da Secult: serão trabalhadas as unidades “A Estatística e sua aplicação no turismo, conceitos estatísticos básicos”; Recomendações para um bom relatório de pesquisa, Infográfico e suas funções; Apresentação e elaboração de infográficos utilizando Canva e Piktochart; Avaliação e Pesquisa de Satisfação. O conteúdo será lançado na plataforma EAD da Secult gradativamente.

Entre os materiais complementares que serão disponibilizados estão Tipos de Gráfico; Exemplos de Outras Ferramentas Gratuitas e sugestão de curso “Criatividade e Novas Tecnologias no Serviço Público”.

Os alunos inscritos têm até 20 de agosto de 2021 para concluírem o curso de capacitação e obterem o certificado de participação emitido pela Secult.

Clique AQUI e saiba mais sobre a elaboração de infográficos.

Reviva Turismo

O Curso EAD “Como Elaborar Infográficos para Apresentar Dados do Turismo: Aprendendo a Usar Ferramentas Gratuitas e Dinâmicas”faz parte do eixo “Capacitação” do Reviva Turismo, programa da secult voltado a promover a retomada gradual e segura das atividades turísticas em Minas Gerais. Os outros pilares são “Biossegurança”, “Estruturação” e “Promoção e Marketing do Destino Minas Gerais”. O programa é conduzido em consonância com os protocolos e diretrizes do plano Minas Consciente.

Serviço:

O curso já está disponível para ser feito, e as inscrições seguem abertas até o dia 11 de julho, podendo ser feitas AQUI.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) prorrogou o prazo do processo de certificação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), conforme o Decreto Nº 48.189, publicado no Jornal Minas Gerais desta quinta-feira (13/5).

Com isso, a certificação das IGRs e a alteração de suas composições poderão ser solicitadas entre 15 de julho e 15 de agosto de 2021. A Secult deve concluir o processo até 20 de outubro e publicar a lista oficial das IGRs e respectivos municípios até 20 de novembro de 2021.

A alteração foi pensada em função das medidas restritivas impostas pela Onda Roxa do Plano Minas Consciente, que podem ter inviabilizado o levantamento de documentos.

Confira o webinário da Secult sobre Regionalização do Turismo: Certificação das IGR's 2021, que detalha todos os procedimentos para a certificação.

Transmissão ao vivo abordou questões ligadas ao cadastro de proponentes, prazos para prestação de contas e contrapartidas dos editais 3 e 4 do FEC

A Secretaria e Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu, nesta terça-feira (22/6), um encontro virtual com o público a respeito dos editais de fomento divulgados neste mês. Durante live transmitida pelo canal do Youtube da Secult, integrantes da pasta apresentaram os principais pontos dos editais FEC 03 “Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção” e “FEC 04 Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação”, viabilizados por meio de recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

Participaram o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Igor Arci, o diretor de Economia Criativa, José Oliveira Júnior, e as servidoras da Secult Janaína Amaral e Ana Luísa de Avelar Guedes. A transmissão também contou com a presença de representantes da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), como a diretora de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual, Mônica Trigo, e o assessor Matheus Rufino.

Questões relativas à retenção de impostos e à prestação de contas dos projetos foram levantadas durante a transmissão. Além disso, a contrapartida não financeira para projetos aprovados foi exemplificada pela equipe técnica da Secult. Informações mais relevantes sobre os prazos a serem cumpridos e o cadastro na plataforma de fomento, datas para aprovações, preâmbulos dos editais e prazos das inscrições, além da importância do cumprimento da legislação, foram pontuadas pelos participantes durante o encontro.

Para o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, os encontros virtuais da Secult com diferentes proponentes têm sido muito necessários para ampliar o diálogo da pasta com o público e tornar o processo mais claro e objetivo. “As lives têm sido uma prática para esclarecer todas as dúvidas referentes não só aos editais 3 e 4 do FEC, bem como às outras publicações vigentes da Secult. Nosso objetivo é sempre fazer uma leitura em conjunto com os proponentes, ouvir sugestões e críticas e auxiliar quem vai se inscrever. Esse processo deixa o trabalho mais fácil e orgânico”, destacou Canguçu.

Um dos pontos destacados pela equipe da Secult foi em relação ao cadastro na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. Os participantes reforçaram a importância de executar todas as etapas de cadastramento com antecedência. De acordo com Igor Arci, há um volume grande de pedidos a serem analisados pelos servidores da pasta.  “O prazo estabelecido para análise e aprovação é de 15 dias úteis. Estamos fazendo uma força tarefa para conseguir analisar tudo em um tempo menor, mas é necessário que os proponentes não deixem o cadastro para última hora”, pontuou Arci.

Confira a íntegra da live AQUI.

Audiovisual em destaque

Para assegurar a potência das produções audiovisuais do estado e estimular a cadeia produtiva do setor, a Secult publicou, em junho, os editais FEC 03-2021 “Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção” e FEC 04-202 “Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação”. No Edital 03, são até 17 premiações, somando R$ 1.005.720,00, distribuídas em dois módulos. Já o Edital 04 soma R$ 480.000,00 em 12 prêmios. As inscrições poderão ser feitas até 11/7/2021, na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura.

Mais detalhes sobre os editais estão disponíveis neste link.

 

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CONCEDIDO PELO GOVERNO DE MINAS GERAIS, POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO, A ESTABELECIMENTOS, ATIVIDADES CULTURAIS, TURÍSTICAS E EVENTOS QUE CUMPREM PROTOCOLOS SANITÁRIOS DEFINIDOS DURANTE O PERÍODO DE RETOMADA GRADUAL DA ATIVIDADE ECONÔMICA DO TURISMO NO ESTADO.

O Selo

1. O QUE É O SELO EVENTO SEGURO?

 

O Selo Evento Seguro atesta que estabelecimentos, atividades culturais, turísticas e de eventos que o adotarem estão cumprindo os protocolos de saúde e segurança definidos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

As orientações contidas na Resolução - Evento Seguro descrevem as medidas gerais e específicas, bem como cuidados relacionados a atendimento ao público, ao espaço físico, à sinalização, ao acesso, à permanência, circulação de pessoas, dentre outros. Atenção às alterações feitas com relação à primeira Resolução, com a publicação da Resolução 47. Já a Resolução 50 altera o artigo 4o da Resolução inicial.

O objetivo é contribuir para que a retomada das atividades ocorra de forma segura, observando as orientações sanitárias emitidas pelos órgãos competentes locais, estaduais e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As orientações estabelecidas pelo Selo são norteadas pelo Plano Minas Consciente.

 

Cidade Administrativa

2. QUE LOCAIS PODEM SOLICITAR O SELO SEGURO?

 

Os espaços que poderão solicitar o uso do Selo de Evento Seguro para promoção e fruição das atividades culturais e eventos em Minas Gerais são:

 

MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
TEATROS
CINEMAS
ARQUIVOS PÚBLICOS
BIBLIOTECAS PÚBLICAS
EVENTOS TURÍSTICOS
EVENTOS CORPORATIVOS
SEMINÁRIOS E CONGRESSOS
DEMAIS ESTABELECIMENTOS EM QUE SÃO REALIZADOS EVENTOS
 

O Selo Evento Seguro poderá ser utilizado pelos interessados durante o tempo de vigência do Plano Minas Consciente ou demais protocolos estabelecidos pelo Governo de Minas Gerais para o enfrentamento da Covid-19.

 

Cidade Administrativa

3. COMO OBTER O SELO EVENTO SEGURO?

 

Os interessados em aderir ao Selo Evento Seguro devem acessar o endereço www.secult.mg.gov.br/seloeventoseguro e cumprir algumas etapas e requisitos:

I - Concordar com os Termos e Condições presentes no Anexo I e os protocolos contidos no Anexo II, preencher, assinar e digitalizar o Termo de Responsabilidade do Anexo III e posteriormente salvá-lo em arquivo no formato PDF;

II - Preencher o Formulário de Solicitação disponível no site da Secult e encaminhar, seguindo o passo a passo no próprio formulário,oTermo de Responsabilidade, juntamente com o seu protocolo sanitário e cópia digitalizada dos seguintes documentos do requerente:

a) documento de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

b) registro comercial, no caso de empresário;

c) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor devidamente registrado, em se tratando de sociedade empresária e, no caso de sociedade por ações, acompanhado dos documentos de eleição de seus administradores;

d) inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedade simples;

e) termo de posse no caso de instituição pública;

f) documento de identificação com fotografia e fé pública em todo o território nacional do representante legal do estabelecimento.

A Secult irá analisar as solicitações dos interessados a partir das informações enviadas no Formulário de Solicitação e informará sobre a aprovação daqueles que preencherem os requisitos necessários. Assim que aprovado, o interessado já recebe o Selo Evento Seguro e seu Manual de Aplicação.

Se o interessado não preencher os requisitos necessários, a Secult também irá notificar sobre a reprovação. Nesse caso, o interessado tem a oportunidade de se adequar às exigências estabelecidas e enviar nova solicitação.

As notificações acontecerão por e-mail no prazo de até 5 (cinco) dias úteis a partir do envio dos pedidos.

Caso haja descumprimento das regras, a autorização para uso do Selo Evento Seguro poderá ser revogada.

LINKS ÚTEIS - Exemplos de protocolos de segurança:

Procedimentos de segurança Fundação Clóvis Salgado

Plano de retomada das atividades presenciais no Arquivo Público Mineiro

Plano de retomada das atividades presenciais nos equipamentos da SBMAE

Protocolo para Reabertura da BPEMG e retorno às instalações da DLLLB

 

A gestão do uso do Selo Evento Seguro ficará sob responsabilidade da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult.

 

Cidade Administrativa

No repertório, obras de Mozart e Schubert, em concerto com transmissão ao vivo e gratuito pelo canal da Orquestra no YouTube

Um dos nomes mais importantes da música clássica brasileira atual, Ricardo Castro retorna ao palco da Filarmônica de Minas Gerais como solista de um dos mais populares concertos para piano de Mozart. Como regente, apresenta a magnífica “Grande” sinfonia de Schubert. A dupla atuação do pianista Ricardo Castro como solista e regente convidado será no dia 24 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais.

Por enquanto, a autorização para a retomada das atividades da Orquestra não prevê a presença de público na Sala Minas Gerais. O concerto terá transmissão ao vivo para todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Durante a apresentação, haverá um intervalo de 20 minutos, quando serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. O palestrante da noite é Arnon Oliveira, Doutor em História, maestro do Coro Madrigale e professor de Regência na Escola de Música da UFMG.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Ricardo Castro, regente convidado e piano
Ricardo Castro é pianista, regente, educador e administrador cultural, criador e Diretor fundador do Neojiba – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Estabeleceu-se na Europa em 1984, onde estudou piano com Maria Tipo e Dominique Merlet e regência com Arpad Gerecz. Venceu os concursos da ARD de Munique, Rahn de Zurique e Pembaur de Berna. Seu percurso inclui apresentações nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, como Concertgebouw de Amsterdã, Musikverein de Viena, Théâtre des Champs-Elysées de Paris e com renomadas orquestras, tais como a Gewandhaus Leipzig, BBC, London Symphony, English Chamber, a Filarmônica de Tóquio, a Tonhalle de Zurique, a Filarmônica de Varsóvia, a Suisse Romande, a Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Juvenil da Bahia desde sua fundação, Ricardo Castro tornou-se o primeiro brasileiro a receber o Honorary Memberships of the Royal Philharmonic Society, titulação iniciada em 1826 e concedida apenas 131 vezes em reconhecimento a importantes serviços prestados à Música. Além de seu trabalho artístico e educativo com o Neojiba, Ricardo leciona Piano na Haute École de Musique de Lausanne, Suíça. Tem vários discos gravados para os selos BMG-Arte Nova e um duplo CD na Deutsche Grammophon.

Repertório 

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Concerto para piano nº 21 em Dó maior, K.467 (1785)
Composto em 1785, o Concerto para piano nº 21 em Dó maior sucedeu, com um intervalo de menos de um mês, o impressionante Concerto em ré menor (K. 466). Embora seja atualmente um dos concertos mais populares de Mozart, principalmente devido ao seu segundo movimento, não gozou, quando de sua composição, da aprovação do pai do compositor, que o classificou como “surpreendentemente difícil”, tanto no que diz respeito à execução quanto à linguagem. Obra brilhante e de vivos contrastes internos, neste Concerto Mozart parece transportar abertamente para o gênero instrumental muito da dramaticidade operística que dominava com maestria. Apesar disso, tanto neste concerto, quanto no seu precedente, e no Concerto em Lá maior (K. 488), que o sucedeu, Mozart reitera o lado abstrato de sua linguagem musical, que, por não querer significar nada além do que ela própria, conduz às reflexões mais elevadas e induz à transcendência.

Franz Schubert (Viena, Áustria, 1797 – 1828) e a obra Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, "Grande" (1828)
No ano de sua morte, Schubert ofereceu uma grande sinfonia à Sociedade Filarmônica de Viena, acompanhada de uma dedicatória cheia de elogios aos músicos da instituição. A obra, porém, foi considerada por eles muito pesada e de difícil execução. Onze anos depois, Robert Schumann encontrou, na humilde casa do irmão de Schubert, o manuscrito rejeitado; e providenciou sua estreia em Leipzig, sob a direção de Felix Mendelssohn. Hoje, essa grande sinfonia ocupa uma estratégica posição histórica, pela maneira ímpar com que concilia a estrutura clássica e o espírito romântico.

 

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Imagem: Christian Cravo

Os equipamentos culturais integrantes do Circuito Liberdade participam com ampla programação, entre 17 e 23 de maio, da 19ª edição da Semana Nacional de Museus, iniciativa promovida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Apesar de fechados para visitas presenciais, os espaços apresentam lives, visitas virtuais, palestras, debates e outras ações nos seus sites e redes sociais.

A iniciativa tem como objetivo fomentar as discussões do campo dos museus e inspirar os eventos propostos pelas instituições. O tema deste ano, escolhido pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), propõe uma reflexão sobre um futuro onde não basta apenas o diálogo com os avanços tecnológicos, mas também a compreensão de como eles afetam nossa maneira de ser e estar no mundo.

A Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promove a mesa de abertura, com o tema “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”. A transmissão ao vivo acontece pelo canal do Youtube da SECULT, na segunda-feira (17/5), às 17h, com um bate-papo sobre a articulação do Sistema de Museus de Minas Gerais no contexto internacional. O debate abordará a nova definição de museus, o futuro dos museus, além da necessidade de (re)imaginá-los e o impacto da pandemia no setor turístico e cultural. 

Participam da mesa o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu; o superintendente Interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Alexandre Milagres; a coordenadora do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais, Pollyanna Lacerda Machado; a diretora científico-cultural do Espaço do Conhecimento da UFMG, equipamento do Circuito Liberdade, Diomira Maria Cicci Pinto Faria; o coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, localizado em Cordisburgo, Ronaldo Alves; e a representante regional do Comitê Gestor no mandato de 2018 a 2020 e atual representante do Comitê Gestor da região intermediária de Belo Horizonte, Cláudia Houar. A mediação será feita pelo membro da DAIC e integrante do Comitê Educativo e Gestor do Circuito Liberdade pela Secult, Lucas Amorim.

De acordo com o subsecretário Maurício Canguçu, a Semana de Museus é um momento importante por reunir espaços culturais do país inteiro com ações que levam à reflexão de um tema comum. “Este ano, a Semana fala sobre o futuro dos museus. Em um momento atípico como o que vivemos, essa reflexão é muito relevante, pois todas as vivências e adaptações que esses espaços tiveram que experimentar no último ano irão refletir no futuro, com novas iniciativas por parte dos museus e novas formas de fruição pelo público”, ressalta.

Outra ação de destaque é a live do Centro de Arte Popular (CAP), espaço sob gestão da Secult, que acontecerá com a participação do professor Ricardo Gomes Lima. Ele vai falar sobre como os museus de arte popular estão se reinventando para divulgar suas atividades e acervos, utilizando a tecnologia como aliada. O evento será realizado pelo Instagram do CAP.

A programação completa da Semana de Museus está disponível no site do Ibram. Abaixo, confira a programação dos espaços culturais do Circuito Liberdade:

 

Centro De Arte Popular

17/05/2021 - 17h às 20h 

Live com a participação do professor Dr. Ricardo Gomes Lima, que abordará como os museus de arte popular estão se reinventando para divulgar suas atividades e acervos, utilizando a tecnologia como aliada. O evento será realizado virtualmente pelo Instagram do museu: @centrodeartepopular. 

17/05/2021 a 21/05/2021

Ação Conjunta dos Museus da Diretoria de Museus (DIMUS): Reimaginando o Acervo do Centro de Arte Popular. A proposta é que cada museu da DIMUS faça uma série de quatro postagens nas redes sociais, Facebook e Instagram.

Museu das Minas e do Metal

20/05/2021 a 21/05/2021 - 15h às 20h30 - 5ª Edição - O Museu é Nerd 

No mês em que se comemora o Dia do Orgulho Nerd (25/05), o MM Gerdau realiza a quinta edição de O Museu é Nerd, nos dias 20 e 21 de maio, às 15:00 e 19:00. A proposta é reverberar a temática nerd em diálogo com o recorte curatorial do museu por meio de atividades como bate-papos, workshop, exposições, concurso de cosplay, K-pop, RPG, Games, HQs, além de um inédito e inovador Artist’s Alley virtual. Canal do Youtube https://Youtube.com/user/MuseuMinasMetal 

Museu dos Militares Mineiros 

17/05/2021 a 21/05/2021 - 10h às 23h59 

Publicação de um texto provocativo e de uma sequência imagens do acervo (formato carrossel) que sejam pouco usuais. Ao longo da semana serão publicadas informações a respeito do objeto. Local: Redes Sociais - Facebook e Instagram

Museu Mineiro 

17/05/2021 a 21/05/2021 

Ação educativa “Reimaginando o Acervo do Museu...”, que consiste em uma ação lúdica que convida os seguidores das redes sociais a interagirem com a instituição, comentando o que vem a ser os itens do acervo selecionados. 

21/05/2021 - 19h 

Palestra “(Re)imaginando o Acervo”, com a professora. Dra. Renata Felinto (URCA). Conversaremos sobre o futuro dos acervos e museus e a necessidade de decolonizar os acervos públicos. 

Fundação Clóvis Salgado

Todas as ações acontecem no site da Fundação Clóvis Salgado/Projeto Educativo FCS:

www.fcs.mg.gov.br/projeto-educativofcs 

17/05/2021 a 23/05/2021 - 10h às 23h

Ação educativa - O “Criarte”, eixo do Educativo On line FCS voltado para processos criativos e suas relações, convida você para conhecer mais sobre acervos, programas educativos e refletir sobre o amanhã.

17/05/2021 a 23/05/2021 - 10h às 23h 

Ação educativa - Passado e futuro, guardar e proteger, recordar e sonhar com o que virá. Indicação de curta-metragem infantil, reflexão e atividade para crianças no “Cineminha On line”, eixo do Educativo On line FCS. 

17/05/2021 a 23/05/2021 - 10h às 23h 

Ação educativa - O Educativo On line FCS, por meio de um de seus eixos, “Bora Falar de Arte?”, apresenta um conteúdo que instiga a refletir sobre a incorporação de objetos do cotidiano em obras de arte e museus. 

17/05/2021 a 23/05/2021 - 10h às 23h 

Ação educativa - “Um Click de Cultura”, eixo do Educativo On line FCS, traz uma importante reflexão sobre os museus virtuais e sua relevância para a cultura e a sociedade em tempos de isolamento. 

 

Casa Fiat de Cultura

18/05/2021 – 19h

Bate-Papo virtual de abertura da exposição AQUELES (IN)VISÍVEIS, do artista Rodrigo Mogiz, que trabalha com a linguagem do bordado em retratos de pessoas LGBTQ, criando um diálogo entre o passado e o presente, no canal do Youtube da Casa Fiat de Cultura - https://bit.ly/CasaFiatYouTube

18/05/2021 a 04/07/2021 – das 10h às 22h 

Visita virtual na exposição AQUELES (IN)VISÍVEIS. Imersão no virtual em que o público será convidado a percorrer a Piccola Galleria e descobrir detalhes das novas obras (bordados) do artista Rodrigo Mogiz. Local: Youtube da Casa Fiat de Cultura - https://bit.ly/CasaFiatYouTube

Centro de Memória Minas Tênis Clube

17/05/2021 a 23/05/2021

Exibição de vídeo sobre a reocupação de um corredor de passagem do Centro Cultural MTC /CMMTC, adaptado como espaço de exposições. Nas redes sociais da instituição.

 

Espaço do Conhecimento UFMG 

18/05/2021 - 10h 

Ação educativa - O Blog do Espaço abordará o tema da acessibilidade em atividades virtuais, discutindo os elementos necessários para realizar ações educativas de forma remota que sejam acessíveis a todos os públicos. www.ufmg.br/espacodoconhecimento/blog-do-espaco 

19/05/2021 - 19h às 21h 

Leitura e discussão de obras de grandes autores da literatura brasileira, em uma live com a participação do público pelo chat. O autor será João Guimarães Rosa e a obra será divulgada em maio. www.Youtube.com/espacoufmg 

20/05/2021 - 17h às 18h 

Descobrindo o Céu - Live semanal de astronomia realizada pelo museu, onde mostramos o que pode ser visto no céu de Belo Horizonte, na noite da Apresentação, e discutimos algum tema de astronomia. www.Youtube.com/espacoufmg 

22/05/2021 - 12h 

Contação de história - Vídeo super divertido de uma contação de histórias acessível em Libras, narrada pela atriz e intérprete Dinalva Andrade. A atividade faz parte do projeto Sábado com Libras, realizado desde 2015. www.Youtube.com/espacoufmg 

22/05/2021 - 10h 

Oficina de educação patrimonial através das canções do Clube da Esquina, cuja trajetória se mistura a lugares e momentos históricos da capital mineira. A dinâmica busca promover trocas a partir da afetividade. Inscrições gratuitas a partir de 8 de maio, pelo site www.ufmg.br/espacodoconhecimento/acontece/espacoemrede. A oficina será realizada pela plataforma Zoom.

 

Memorial Minas Gerais Vale

05/05/2021 a 26/05/2021 - 11h às 11h30 

Ação educativa - Sementes da Diáspora: a ação consiste em um convite a refletir sobre o apagamento do protagonismo negro em nossa história. Nas redes sociais do Memorial Minas Gerais Vale. Datas: 05, 12, 19 e 26/05. 

07/05/2021 a 28/05/2021 - 10h às 10h30 

Ação educativa - Dicas Pretas: ação de divulgação, a partir de pílulas, com dicas de livros, filmes, etc. com temática étnico-racial e produzida por pessoas negras, dando um destaque para produções literárias. Nas redes sociais do Memorial Minas Gerais Vale. Datas: 07, 14, 21 e 28/05. 

17/05/2021 - 14h às 14h30 

Ação educativa - Casa Memória: Já ouviu falar dos Gabinetes de Curiosidades? Você guarda algum objeto de valor sentimental ou que simplesmente é interessante para si? Nas redes sociais do Memorial Minas Gerais Vale.

18/05/2021 a 20/05/2021 - 17h às 18h 

Seminário “Espaços Culturais - o futuro de um passado recente?”. Existe um futuro para as instituições culturais em crise? Com quem dialogam? Quais memórias, materiais ou imateriais, estão em jogo? Transmissão nos canais digitais dos museus do Instituto Cultural Vale. Sites: www.museuvale.com, www.memorialvale.com.br, www.casadaculturacanaa.com.br e www.ccv-ma.org.br.

20/05/2021 a 21/05/2021 - 10h às 11h30 

Oficina - Educativo propõe ao público a feitura e o registro de um diário de bordo o qual permitirá imprimir ideias por meio da escrita, desenhos, cores, texturas, fotografias e colagens. Plataforma digital: Google Meet. Número de vagas: 20. Faixa-etária: a partir de 16 anos. 

30/05/2021 - 10h às 11h 

Ação educativa - (Re)lembrando o museu e (re)imaginando o futuro: Como as nossas memórias podem contribuir para reimaginar o futuro? Quais são as lembranças mais marcantes que temos das visitas ao museu? Nas redes sociais do Memorial Minas Gerais Vale. 

31/05/2021 - 14h às 14h30 

Ação educativa - Como você imagina ou gostaria que fossem os museus no futuro? Para quem será o futuro dos museus? O quê ou quem recuperar? Redes sociais do Memorial Minas Gerais Vale.

Reportagens especiais mostram o impacto do rompimento da barragem em Brumadinho e ações de reparação nas diferentes áreas

No início da tarde de sexta-feira, 25 de janeiro de 2019, ocorreu o rompimento da barragem da mineradora Vale, no Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A tragédia deixou um rastro de destruição e 260 mortos, além de dez desaparecidos. De hoje ao dia 02 de julho, o Jornal Minas leva ao ar, em suas duas edições, uma série de reportagens que apresenta quais serão os prováveis impactos dos recursos obtidos por meio do termo de reparação assinado entre a mineradora e o Governo de Minas Gerais.

A série vai mostrar as ações mais importantes planejadas para as mais diversas áreas de governo com os R$ 37 bilhões que o estado irá receber da Vale. O termo foi assinado em fevereiro de 2021 e foi firmado como reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem da empresa.

Investimento em diferentes áreas
A equipe foi ao norte de Minas para conhecer o local onde será construída uma ponte sobre o Rio São Francisco. A obra, prometida desde os tempos de Juscelino Kubitschek, será a maior do tipo no estado e irá ligar, por meio terrestre, as cidades de São Francisco e Pintópolis. Hoje a travessia é realizada pelo sistema de balsas. Ainda na expectativa de obras de mobilidade e infraestrutura, destaque para a construção do rodoanel da capital que irá desafogar o trânsito no atual anel rodoviário, um dos gargalos logísticos da cidade.

Na série, áreas como saúde, educação, agricultura, segurança, cultura, turismo, desenvolvimento social e econômico apresentam à sociedade toda mobilização para que os recursos do acordo possam beneficiar os mineiros e reparar, ainda que parcialmente, os danos provocados pelo rompimento.

A série especial “Reparação" vai ao ar até o dia 02/07, no Jornal Minas 1ª e 2ª Edição, às 12h30 e 19h30, pela Rede Minas. O público também confere as reportagens, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Série Reparação
Até o dia 02/07, no Jornal Minas 1ª e 2ª edição, às 12h30 e 19h30

 

21 6 2021 miniredeminas

Serão eleitos os representantes da sociedade civil para composição do Consec no Biênio 2021-2022; Processo fica aberto até 20/6

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que está aberta a votação nos candidatos aprovados no Edital 01/2021 do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec).

Serão eleitos os Representantes da Sociedade Civil para compor o Conselho no Biênio 2021-2022. Podem votar, nos termos da Lei nº 23.304/2019, pessoas físicas residentes no estado de Minas Gerais. Os representantes eleitos contribuem na definição das políticas públicas para a Cultura no estado e podem, também, levar pautas, debates e solicitações para o plenário do Consec.

A votação fica aberta até 20/6/2021. Para votar, acesse: www.voteconsec.mg.gov.br

Sobre o Consec

O Consec é órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secult com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil. Saiba mais: https://www.secult.mg.gov.br/conselho-turismo/conselho-cultura

Já está disponível no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) a tabela de pontuação provisória do programa ICMS Patrimônio Cultural - Exercício 2022. Mesmo em regime de teletrabalho desde março do ano passado, técnicos do Instituto analisaram documentos enviados por 624 municípios. Gestores municipais de todo o estado que apresentaram a documentação até 22 de dezembro de 2020 para análise já podem consultar as fichas no site FTP, com senha e login individualizados. O prazo para envio de recursos por e-mail é até 30 de junho. Ao todo, 822 municípios foram pontuados no programa. 

O Iepha-MG tem até o dia 11 de julho para responder às solicitações de revisão. Também foram enviadas instruções técnicas para que os representantes dos municípios participantes do programa possam acessar as fichas de análise referentes à pontuação provisória divulgada.

Em 20 de julho de 2021, a tabela com a pontuação final obtida por cada município será publicada no site www.iepha.mg.gov.br.

No mês de novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas. Os repasses financeiros aos municípios que pontuaram no programa, relativo ao ano de 2020, serão feitos ao longo do ano de 2022.

COMO RECEBER OS RECURSOS

Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural desenvolvendo-a para que se efetive como política pública. A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente aos municípios participantes, em virtude da lei n. 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério Patrimônio Cultural. 

Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no estado e 700 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural (FUMPAC). O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque, juntamente com as ações de Educação Patrimonial. Até 2020, são 6.000 bens culturais tombados e registrados em Minas Gerais, considerando as três esferas de proteção.  

ENCONTROS VIRTUAIS

Este ano, o Iepha-MG já promoveu sete Rodadas Virtuais do Patrimônio Cultural para tirar dúvidas dos gestores municipais. Cada encontro, realizado no canal do Instituto no Youtube, atinge, em média, cerca de 400 municípios. Os vídeos gravados ficam disponibilizados no Youtube possuem grande alcance e já ultrapassam mais de 2 mil visualizações cada. 

ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL 25 ANOS

Em 2020, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completou 25 anos de existência e alcançou uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o Instituto recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. 

ORIENTAÇÕES

O Instituto oferece orientação técnica aos municípios, que pode ser feita pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou, também, em atendimento presencial, com agendamento prévio pelo telefone.

Veja como foi a participação do seu município na pontuação provisória - exercício 2022, clique aqui.

foto: Ronaldo Alves

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) participa da 19ª Semana Nacional de Museus com uma série de atividades on-line. O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e acontece entre 17 e 23 de maio, com o objetivo de chamar a comunidade para refletir, discutir e trocar experiências sobre temas ligados ao universo dos museus.

Os museus da Secult promoverão a ação “(Re)Imaginando o Acervo do Museu”, em que os seguidores das instituições nas redes sociais serão convidados a Recuperar e (Re)Imaginar os nomes e usos de objetos que compõem os acervos dos museus.

Durante a Semana Nacional de Museus, os museus coordenados pela Secretaria publicarão, em suas redes sociais, desafios onde os seguidores terão que desvendar os nomes e usos de objetos do acervo previamente selecionados. A ideia é que os seguidores utilizem seus conhecimentos, suas lembranças e sua criatividade para participar da proposta.

“Em tempos de pandemia somos todos desafiados a nos reinventar. Isso também ocorre com as instituições culturais e museus, que precisaram readequar suas ações e atividades para continuar oferecendo conhecimento e acesso à produção artística ao público. O tema da Semana de Museus, que nos inspira a olhar para o futuro, reforça o comprometimento desses espaços em dialogar com a sociedade e propor soluções conjuntas para as questões que envolvem a democratização do acesso à cultura, e, no momento atual, tendo a tecnologia como fundamento de um novo tempo ”, diz o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Participam da ação o Museu Mineiro, o Museu dos Militares Mineiros e o Centro de Arte Popular, em Belo Horizonte; o Museu Casa Guignard (Ouro Preto), o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana), O Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo) e o Museu do Crédito Real (Juiz de Fora).

Além da ação “(Re)Imaginando o Acervo do Museu”, algumas instituições promoverão, ainda, programações online sobre o tema proposto para a Semana Nacional de Museus, como palestras e sarau on-line. Confira a programação completa

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Futuro das instituições

O tema da Semana Nacional de Museus deste ano, tradicionalmente sugerido pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), é “O Futuro dos Museus: Recuperar e Reimaginar”. A temática escolhida para a Semana Nacional de Museus visa fomentar as discussões do campo museal e inspirar os eventos propostos pelas instituições. A proposta é refletir sobre o futuro dos museus. Porém, só é possível inspirar o futuro se existir um compromisso criativo com o tempo presente.

Sistema Estadual de Museus

Ao longo da Semana, o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG), coordenado pela Secult por meio da Diretoria de Museus, irá promover o minicurso “Planejando Experiências para Museus”. Conduzido pelo arquiteto e mestre em Design Álisson Valentim, que integra a equipe do SEMMG, o curso propõe uma reflexão sobre o papel dos museus e sua relação com os públicos, dando ênfase ao contexto social e a dinâmica colocada pelas redes sociais e plataformas digitais.

O minicurso será veiculado pelo canal da Secult no YouTube, nos dias 18, 19 e 20 de maio, das 14h às 16h. Os participantes poderão solicitar certificado de participação. A iniciativa faz parte do programa de ações do SEMMG para capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais de museus em Minas Gerais.

Foto: Museu Mineiro / Secult

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) disponibiliza, por meio de cinco editais já lançados neste ano, mais de R$ 7,5 milhões em premiações a projetos elaborados por Pessoa Física. As inscrições estão abertas e seguem até julho.

Fomentar a produção cultural e o desenvolvimento socioeconômico no estado, além de valorizar a mineiridade, o patrimônio histórico material e imaterial e a paisagem cultural de Minas Gerais, como estabelecido no Plano Estadual de Cultura, são alguns dos objetivos dos certames.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, com os editais, a Secult busca também estimular a descentralização dos recursos “para a promoção de Minas Gerais e para o apoio da produção em todo território do estado, pois sabemos que, historicamente, mais de 90% da verba fica sempre nas mãos dos mesmos grupos, e somos 853 municípios e mais de 22 milhões de habitantes. É função da política pública, sobretudo do Fundo Estadual de Cultura, que os recursos possam, de forma estratégica, ser potencializadores da geração de emprego e renda, por meio de uma espécie de soft power da mineiridade, que permite resgatar e lançar luz a destinos turísticos e promover a cultura através do audiovisual, da cozinha mineira e de nossas festas populares”, destaca.

Potência do audiovisual

O estímulo à cadeia produtiva do setor audiovisual articulado com a promoção de Minas Gerais como destino turístico entra em cena com dois editais criados em parceria com a Empresa Mineira de Comunicação (EMC). “Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção” terá até 17 premiações, somando R$ 1.005.720,00, distribuídas em dois módulos: no Módulo 1, “Sabores de Minas”, serão contempladas produções documentais sobre a diversidade da Cozinha Mineira. Os projetos selecionados farão parte do conteúdo seriado denominado Sabores de Minas, que será exibido em plataforma de streaming. Já o Módulo 2, Amor em Minas, vai premiar obras de ficção que relatem histórias afetivas filmadas em cidades de Minas Gerais, usando seus cenários como pano de fundo para as variações das narrativas. Os projetos contemplados farão parte do conteúdo seriado Amor em Minas, também utilizado em plataforma de streaming. As inscrições podem ser feitas até 11/7.

Já o edital “Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação” soma R$ 480.000,00 em 12 prêmios, com inscrições também abertas até 11/7. A iniciativa vai contemplar obras que tenham como inspiração as narrativas e os “causos” mineiros, em projetos que abordem a diversidade de histórias escritas ou orais, em forma de contos e lendas, que constituem a identidade e a formação histórica da cultura narrativa popular mineira.

Celebrações e cozinha mineira

A singular e diversa tradição culinária de Minas Gerais é objeto do Edital “Cozinha Mineira”, que contempla projetos culturais de concursos, mostras, festas, feiras e festivais no campo das culturas alimentares e da gastronomia mineiras. O objetivo é apoiar, promover, valorizar e difundir as diversas manifestações e expressões da cultura alimentar e da gastronomia em Minas Gerais por meio do fomento a eventos deste segmento. 

No valor total de R$ 1,5 milhão, ele irá atender até 30 projetos. O período de inscrição vai até 11/7.

Projetos culturais como concursos, mostras, feiras, mercados de cultura e/ou festas populares, incluindo as quadrilhas mineiras e manifestações carnavalescas, serão contemplados no Edital “Festas Populares”. Serão disponibilizados R$ 2 milhões em premiações e as inscrições seguem abertas até 15/7. Um detalhe importante quanto ao escopo do edital: ele irá englobar projetos e atividades acima mencionados, exceto aqueles do campo das culturas alimentares e da gastronomia, que já estão contemplados especialmente no Edital “Cozinha Mineira”.

Além destes editais temáticos, está com inscrições abertas desde 26/5 o edital “Desperta Cultura”, direcionado à formação e qualificação dos profissionais da Cultura. Ele vai disponibilizar R$ 2.490.000,00 para ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas e workshops. As inscrições podem ser feitas até 2/7, e serão distribuídas até 385 bolsas/prêmios.

Fiquem atentos/as!

O cadastro e as inscrições em todos os editais podem ser feitos na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, neste link.

Todos os editais, documentos e anexos relacionados estão disponíveis para consulta AQUI.

O programa de valorização e incentivo de processos artísticos está com inscrições abertas para projetos que se manifestem por meio das artes visuais, da escrita, cênicas, da dança, expressões corporais, dentre outras

Até 31 de maio, o BDMG Cultural recebe inscrições para a segunda edição do programa LAB Cultural. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, exclusivamente, pelo site bdmgcultural.mg.gov.br. Em 2021, o LAB Cultural lança um edital, para diversas áreas das atividades artísticas – respeitando a segurança sanitária necessária para a realização das atividades e todas as indicações científicas para isso –, e enfatiza a construção coletiva de conhecimento, incentivando e valorizando o diálogo, as trocas e experiências entre artistas e profissionais de diversas áreas do saber.

Criado em 2020, o LAB Cultural é um programa de valorização e incentivo à pesquisa e desenvolvimento de processos artísticos e culturais em Minas Gerais. Nesta segunda edição, o edital público reconhece também a potência das novas formas de comunicação, que tiveram sua utilização ampliada em virtude da pandemia da covid-19, mas que efetivamente nos possibilitam interações e entrecruzamentos com conhecimentos mais plurais, criando pontes e estreitamento de laços, talvez antes inviáveis pelo distanciamento territorial e aproximando regiões de um Estado tão amplo quanto diverso.

Bolsas de pesquisa
Serão selecionados 20 (vinte) projetos artísticos que se manifestem por meio das artes visuais, da escrita, cênicas, da dança, expressões corporais, dentre outras,   a serem desenvolvidos em 5 (cinco) meses de pesquisa, mediante o recebimento de bolsa total de R$7.500 a ser dividida nos 5 (cinco) meses de pesquisa sob tutoria, resultando em bolsas de R$1.500 mensais. Os projetos selecionados contarão com a tutela da artista visual e pesquisadora Aline Motta; da dramaturga, roteirista e atriz Dione Carlos; do artista multimídia Gil Amâncio; e do artista-pesquisador intermídia, ensaísta e editor Ricardo Aleixo.

Como na edição anterior, o programa LAB Cultural promoverá o compartilhamento de conhecimento e dos processos artísticos que serão desenvolvidos e apresentados na plataforma www.bdmgcultural.mg.gov.br/lab para ampliar as possibilidades de reflexão e diálogo dos artistas selecionados com a sociedade.

Sobre a tutoria

Aline Motta
Nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como "Histórias Feministas, artistas depois de 2000" - MASP, “Histórias Afro-Atlânticas” - MASP/Tomie Ohtake. Abriu sua exposição individual "Aline Motta: memória, viagem e água" no MAR/Museu de Arte do Rio em 2020.

Dione Carlos
Dramaturga, roteirista e atriz. Formada em dramaturgia pela SP Escola de Teatro. Cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Atua como dramaturga em parceria com cias de teatro. Participou do Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas da FLUP/Globo, em 2020. Possui quinze textos encenados. Foi orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André.Responsável por diversas curadorias nacionais e internacionais em festivais de Artes Cênicas. Foi convidada pela Embaixada do Brasil na Grécia para representar o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa, tendo palestrado no Museu da Ácropole em Atenas, em maio de 2019. Lançou seu primeiro livro em 2017: Dramaturgias do Front, com três peças, além de integrar as coletâneas Dramaturgia negra, Maratona de Dramaturgia, Tempos Impuros, Nenhum álbum e Negras Insurgências. Acaba de publicar "Black Brecht - E se Brech fosse negro?", pela editora Glac. Atualmente, dedica-se à montagem de uma peça de teatro e de um roteiro de série para TV.

Gil Amâncio
Natural de Belo Horizonte, o artista multimídia conta com um percurso singular, tendo iniciado sua carreira artística em 1976 como ator e músico, estudou dança e começou a trabalhar como preparador corporal para espetáculos de teatro e a compor trilhas sonoras para espetáculos. Sua paixão pela dança e a música o levou em 1997 a criar junto com Rui Moreira e Guda a Cia SeráQue? Faz parte do Coletivo Black Horizonte onde desenvolve projetos de dança negra contemporânea. É coordenador do NEGA – Núcleo Experimental de Arte Negra e Tecnologia em que investiga as relações entre corpografia e musicalidade nas danças negras contemporâneas e o uso das tecnologias digitais de áudio e imagem nos processos de composição coreográficos. É um dos idealizadores do FAN (Festival de Arte Negra) em 1995, considerado um dos eventos mais importantes sobre produção artística de cultura negra fora do continente africano. Atualmente atua como músico e produtor musical.

Ricardo Aleixo
É artista-pesquisador intermídia, ensaísta e editor. Suas obras mesclam poesia, artes visuais, vídeo, dança, performance, música e design sonoro. Já se apresentou em países como Alemanha, Argentina, Portugal, México, Espanha, França, EUA e Suíça. Desenvolve seus projetos de pesquisa, criação e formação no LIRA/Laboratório Interartes Ricardo Aleixo e no KORA / Kombo Roda Afrotópica, situados no bairro Campo Alegre, periferia de Belo Horizonte.

Serviço
Inscrições abertas para o programa LAB Cultural
Período:
 Até 31 de maio de 2021
Onde: bdmgcultural.mg.gov.br

 

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Contrato de prestação de serviços n° 9281652

Contrato de Prestação de Serviços Partes: SECULT e TELTEC SOLUTIONS LTDA. Objeto: contratação de serviços de tecnologia da informação e comunicação, de subscrição de licenças de uso de softwares Microsoft, do tipo suíte de escritório - Office 365 Enterprise E5. Valor: O valor global do presente contrato será de R$ 2.640,00 (dois mil seiscentos e quarenta reais). Dotação Orçamentária: As despesas correrão à conta das dotações orçamentárias: 1271.04.122.705.2500.0001.3.3.90.40.02.0.10.1. Vigência: 12 (doze) meses a partir da publicação na imprensa oficial. Data: 10/06/2021. Assinam: Maristela Rangel Pinto/SECULT e Rafael Araújo Silva/TELTEC Solutions Ltda.

  

1° Termo Aditivo ao contrato de prestação de serviços n° 9250520 

1º TA ao Contrato de Prestação de Serviços nº 9250520 (INF-4112.00) - Partes: SECULT e COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE. Objeto: O presente Termo Aditivo tem por finalidade prorrogar a vigência do Contrato original por 12 (doze) meses, a partir de 15.06.2021; atualizar os preços dos serviços continuados, de acordo com os preços vigentes do Anexo I – Condições Comerciais do Caderno de Serviços Prodemge; incluir a cláusula 9ª – DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS, renumerando as cláusulas subsequentes, conforme estabelecido na Intervenção Direta Caderno de Serviços nº 33/2020 de 13/11/2020; alterar a cláusula 1ª dos serviços de Integração à Rede Governo, Gerenciamento de Nível de Serviços da Rede IP Multisserviços, Acesso ao Ambiente Mainframe e Conexão de Alta Disponibilidade à Internet conforme estabelecido na Intervenção Direta Caderno de Serviços nº 036/2020 de 17/11/2020; alterar as cláusulas 1ª e 7ª do serviço de Integração à Rede Governo e a cláusula 1ª do serviço de Conexão de Alta Disponibilidade à Internet, conforme estabelecido na Intervenção Direta Caderno de Serviços nº 025/2020 de 01/10/2020. Valor: O valor global do presente aditamento será de R$ 164.064,00 (cento e sessenta e quatro mil, sessenta e quatro reais). Dotação Orçamentária: As despesas correrão à conta das dotações orçamentárias: 1271.13.392.054.4250.0001.3.3.90.40.03.0.10.1 e 1271.04.122.705.2500.0001.3.3.90.40.03.0.10.1. Ratificação: Permanecem em vigor e ratificadas as demais cláusulas do contrato originário que não colidirem com as deste Termo Aditivo. Data da Assinatura: Belo Horizonte, 14/06/2021. Assinam: Leônidas José de Oliveira/SECULT e Eduardo David Garcia e Ladimir Lourenço dos Santos Freitas e Roberto Tostes Reis/PRODEMGE.

 

1° Termo Aditivo ao contrato de prestação de serviço n° 9250519

1º TA ao Contrato de Prestação de Serviços nº 9250519 (INF-4118.00) - Partes: SECULT e COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE. Objeto: O presente Termo Aditivo tem por finalidade prorrogar a vigência do Contrato original por 12 (doze) meses, a partir de 15.06.2021; manter o preço dos serviços continuados, de acordo com os preços vigentes do Anexo I – Condições Comerciais do Caderno de Serviços Prodemge; acrescer ao contrato original o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) que corresponde a 3,80 % (três inteiros e oitenta centésimos por cento) do valor inicial atualizado do contrato, em virtude da readequação da volumetria do item 53899 - SERVICO DE BACKUP E RESTORE - HOSPEDAGEM DE SERVIDORES em 16,67%; incluir a cláusula 9ª – DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS, renumerando as cláusulas subsequentes, conforme estabelecido na Intervenção Direta Caderno de Serviços nº 33/2020 de 13/11/2020; alterar a cláusula 1ª do serviço de Hospedagem de Servidores, conforme estabelecido na Intervenção Direta Caderno de Serviços nº 004/2021 de 20/01/2021; atualizar o subitem 3.1, da Cláusula 3ª - Da Volumetria, do contrato original. Valor: O valor global do presente aditamento será de R$ 163.800,00 (cento e sessenta e três mil, oitocentos reais). Dotação Orçamentária: As despesas correrão à conta das dotações orçamentárias: 1271.04.122.705.2500.0001.3.3.90.40.03.0.10.1; 1271.23.695.050. 4224.0001.3.3.90.40.03.0.10.1; 1271.23.695.050.4236.0001.3.3.90.40. 03.1.10.1; 1271.13.392.056.4262.0001.3.3.90.40.03.0.10.1; 1271. 13. 392.056.4269.0001.3.3.90.40.03.0.10.1; 1271.13.392.054.4250.0001. 3.3.90.40.03.0.10.1; 1271.13.392.060.4267.0001.3.3.90.40.03.0.10.1; 1271.13.392.060.4270.0001.3.3.90.40.03.0.10.1; 1271.13.391.061. 4275.0001.3.3.90.40.03.0.10.1; 1271.13.391.061.4286.0001.3.3.90.40. 03.0.10.1; 1271.23.695.050.4225.0001.3.3.90.40.03.0.10.1 e 1271.23. 695.050.4234.0001.3.3.90.40.03.0.10.1 Ratificação: Permanecem em vigor e ratificadas as demais cláusulas do contrato originário que não colidirem com as deste Termo Aditivo. Data da Assinatura: Belo Horizonte, 14/06/2021. Assinam: Leônidas José de Oliveira/SECULT e Eduardo David Garcia e Ladimir Lourenço dos Santos Freitas e Roberto Tostes Reis/PRODEMGE.

 

Contrato de prestação de serviços n° 9247101

1º Termo Aditivo ao Contrato nº 9247101/2020 de Prestação de Serviços. 

Partes: EMG/SECULT e Claro. 

Objeto contratual: contratação de fornecedor especializado na prestação de Serviço Móvel Pessoal (SMP), englobando tráfego de dados e acesso à Internet, serviços telefônicos Modalidade Locais, Modalidade Longa Distância Nacional, para ligações exclusivamente originadas dos terminais móveis do Plano Corporativo, incluindo o fornecimento dos equipamentos necessários, em comodato. 

Objeto do 1º termo aditivo: o presente Termo Aditivo tem por objeto a prorrogação da vigência contratual pelo período de 12 (doze) meses e o reajuste do valor contratual conforme a Cláusula Sétima - Reajuste do contrato originário. 

Valor: R$ 11.167,98 (onze mil, cento e sessenta e sete reais e noventa e oito centavos). 

Dotações Orçamentárias: 1271.04.122.705.2500.0001.3.3.90.40.04.0.10.1, 

12 71.23.695.050.4225.0001.3.3.90.40.04.0.10.1, 1271.23.695.050.423 6.0001.3.3.90.40.04.1.10.1, 1271.13.392.054.4250.0001.3.3.90.40.0 4.0.10.1, 1271.13.392.056.4262.0001.3.3.90.40.04.0.10.1. 

Vigência: 29/04/2021 a 29/04/2022. 

Data: 15/04/2021. 

Assinam: Leônidas José de Oliveira/SECULT e Emerson Stefanelli Santos e André Luiz Damascena/Claro S.A

 

Contrato de Prestação de Serviços nº 9250543/2020
1º Termo Aditivo ao Contrato nº 9250543/2020 de Prestação de Serviços.
Partes: EMG/SECULT e Agência de Integração Empresa Escola Ltda.
Objeto contratual: contratação de serviços de agente de integração para gerenciamento das oportunidades de estágio supervisionado, que serão prestados nas condições estabelecidas no Termo de Referência, anexo do Edital.
Objeto do 1º termo aditivo: O presente Termo Aditivo tem por objeto a prorrogação da vigência contratual pelo período de 12 (doze) meses e o reajuste do valor da taxa de administração conforme a Cláusula Sétima - Reajuste do Contrato originário.
Valor: R$ 1.038.962,28 (um milhão, trinta e oito mil, novecentos e sessenta e dois reais e vinte e oito centavos).
Dotações Orçamentárias:
1271.13.392.054.4250.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.13.392.056.4269.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.13.392.056.4262.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.13.391.061.4275.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.13.391.061.4286.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.13.392.060.4267.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.23.695.050.4225.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.23.695.050.4224.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.23.695.050.4236.0001.3.3.90.39.52.1.10.1,
1271.23.695.050.4234.0001.3.3.90.39.52.0.10.1,
1271.04.122.705.2500.0001.3.3.90.39.52.0.10.1.
Vigência: 12 (doze) meses a partir da assinatura.
Data: 09/07/2021.
Assinam: Leônidas José de Oliveira/SECULT e
Guilherme Almada Morais/Agência de Integração Empresa Escola Ltda.
 

Contrato de Prestação de Serviços nº 9292976/2021

Contrato de Prestação de Serviços nº 9292976/2021 - Partes: SECULT e CERTISIGN CERTIFICADORA DIGITAL S A Objeto: Fornecimento, sob demanda, futura e eventual, de serviço de certificação digital para pessoa física e/ou jurídica na cadeia da receita Federal do Brasil (RFB) por autoridade certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) valor: O valor global do presente contrato será de R$ 896,00 (oitocentos e noventa e seis reais). Dotação Orçamentária: As despesas correrão à conta das dotações orçamentárias: 1271 04 122 705 2500 0001 3 3 90 40 02 0 10 1; 1271 23 695 050 4225 0001 3 3 90 40 02 0 10 1; 1271 23 695 050 4 236 0001 3 3 90 40 02 1 10 1; 1271 13 392 054 4250 0001 3 3 90 40 02 0 10 1 e 1271 13 392 056 4262 0001 3 3 90 40 02 0 10 1 vigência: 12 (doze) meses a partir da publicação na imprensa oficial. Data: 30/09/2021 Assinam: Leônidas José de Oliveira /SECULT e Pedro Luiz Cesar G Bezerra e Roni de Oliveira Franco/ CERTISIGN

 

Contrato nº 9250543/2020 de Prestação de Serviços

2º Termo Aditivo ao Contrato nº 9250543/2020 de Prestação de Serviços.

Partes: EMG/SECULT e Agência de Integração Empresa Escola Ltda.

Objeto: O presente Termo Aditivo tem por objeto a retificação e a convalidação dos atos do 2º Termo de Apostilamento.

Data: 26/08/2021.

Assinam: Leônidas José de Oliveira/SECULT e Guilherme Almada Morais/Agência de Integração Empresa Escola Ltda.

 

Contrato nº 9261267/2020 de Prestação de Serviços

1º Termo Aditivo ao contrato de Prestação de Serviços nº 9261267/2020

Partes: EMG/SECULT  e  Voetur  Turismo  e  Representações Ltda.

Objeto contratual:  "O objeto do presente Contrato é a contratação de prestação de serviços de reserva, emissão, remarcação ou alteração e entrega de bilhetes de passagens aéreas nacionais e internacionais, e rodoviárias nacionais, por atendimento remoto, em regime de empreitada por preço unitário, para órgãos e entidades da Administração Pública do Estado de Minas Gerais, que serão prestados nas condições estabelecidas no Anexo I - Termo de Referência, anexo do Edital. "

O  presente  Termo  Aditivo  tem  por  objeto  a  prorrogação da vigência contratual pelo período de 12 (doze) meses. Valor: R$ 468.162,12 (quatrocentos e sessenta e oito mil cento e sessenta e dois reais e doze centavos). Dotações orçamentárias:

1271 .04 .122 .705 .2500 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .391 .061 .4275 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .391 .061 .4286 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .392 .054 .4250 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .392 .054 .4257 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .392 .056 .4269 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .392 .056 .4322 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .392 .060 .4267 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .13 .392 .060 .4270 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .23 .695 .050 .4224 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .23 .695 .050 .4225 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .23 .695 .050 .4234 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .10 .1

1271 .23 .695 .050 .4236 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .1 .10 .1

4491 .13 .392 .056 .4292 .0001 .3 .3 .90 .33 .04 .0 .59 .1

Vigência: 02 de setembro de 2021 a 02 de setembro de 2022.

Data: 25/08/2021. Assinam: Leônidas José de Oliveira/SECULT e Carlos  Alberto de Sá, Teresa Cristina reis de Sá e Humberto  Agenor Cançado Lima/Voetur Turismo e Representações Ltda.

 

EXTRATO DO TERMO DE DOAÇÃO DE BENS MÓVEIS 
Extrato Termo de Doação de bens móveis, sem ônus e sem encargos para a Administração Pública, para fins culturais no âmbito do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, conforme processo SEI nº 1410.01.0000953/2021-93. Partes: SEBRAE- MG E SECULT. Assinatura: 18/10/2021

Projeto nacional contemplou roteiros de quatro macrorregiões brasileiras em quatro cadeias agroalimentares; resultado final sai 24/5

Os ministérios do Turismo (MTur), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) divulgaram a lista de oito roteiros pré-selecionados para participarem do projeto “Experiências do Brasil Rural”. Minas Gerais está presente em dois deles, com a Rota do Queijo - Terroir Vertentes e a Rota Gourmet das Terras Altas da Mantiqueira.

A iniciativa tem o objetivo de apoiar e promover o turismo em áreas rurais do país. Ao todo, participaram da primeira fase do processo seletivo 52 propostas que contemplavam as quatro cadeias produtivas priorizadas para o projeto: queijo, vinho, cerveja e frutos da Amazônia.

Veja aqui a lista completa dos pré-selecionados.

O prazo para o envio de recursos vai até 23 de maio e a publicação do resultado final está prevista para o próximo dia 24 de maio. Após o resultado, será realizada uma sensibilização dos empreendimentos, produtores e governanças locais para o conceito do projeto, assim como a realização de diagnóstico e plano de ação para cada roteiro selecionado. O projeto prevê ainda a qualificação de roteiros e empreendimentos e a realização de ações de promoção e apoio à comercialização.

Seleção

Foram selecionados oito roteiros turísticos localizados prioritariamente entre os 158 municípios componentes das 30 rotas prioritárias do Investe Turismo, sendo contempladas quatro macrorregiões brasileiras. Na região Norte, a rota “Amazônia Atlântica”, situada nas cidades de Bragança, Curuçá e Augusto Corrêa, no Pará, aposta na disponibilização de experiências na pesca e na degustação de queijos artesanais, farinhas de mandioca e frutas orgânicas. Já na região Nordeste, o roteiro “Terra Mãe do Brasil”, oferta aos turistas de Porto Seguro (BA) a experiência em meio à natureza e o desfrute de novos sabores.

Na região Sudeste, o destaque foi para a cadeia produtiva do queijo, que está representada nas rotas “Agroturismo” (ES), “Rota do Queijo – Terroir Vertentes” (MG) e “Rota Gourmet das Terras Altas da Mantiqueira’ (MG). Já na região Sul, a cadeia produtiva do vinho está evidenciada nos roteiros “Ferradura dos Vinhedos” (RS), “Caminhos do Campo” (SC) e “Farroupilha Colonial” (RS).

A expectativa é de que, ao final do projeto, essas oito rotas possam ampliar a inserção de produtos e serviços da agricultura familiar no mercado de turismo, apoiando e formatando produtos de experiência no meio rural e diversificando a oferta turística brasileira.

Turismo rural 

O projeto integra uma série de medidas realizadas pelo governo federal para fomentar o turismo rural, segmento considerado crucial na retomada das atividades turísticas no contexto pós-pandemia. O segmento representa uma alternativa de renda para o campo, ajuda a estabilizar a economia local e cria negócios e empregos diretos e indiretos.

No Brasil já há uma série de empreendimentos rurais que estruturam variadas atividades turísticas e ofertam, por exemplo, experiências em colheitas de produtos agrícolas, participação no preparo de produtos como chocolates e vinhos e experiências gastronômicas características de cada região. Para saber mais, acesse o Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo (BIMT) voltado ao Turismo Rural.

 

 

Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Encontro virtual é mensal e faz parte de cronograma de trabalho do coletivo

LAGO DE FURNAS 2 Foto Gláucia Oliveira apenas Setur

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) mediou, nesta quarta-feira (16/6), mais um encontro virtual para discussões do Grupo de Trabalho em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto. A reunião aconteceu por videoconferência e cumpre o cronograma de ser realizada mensalmente desde dezembro de 2020. 

Entre os temas abordados na reunião estavam as mais importantes reivindicações do grupo relativas às cotas mínimas de abastecimento dos Lagos de Furnas e Peixoto em função, principalmente, da Resolução Nº 80/2021 da Agência Nacional das Águas (ANA). Publicada nesta terça-feira (15/6), a resolução define condições de operação temporárias para os reservatórios dos aproveitamentos hidrelétricos de Furnas e Peixoto, no rio Grande, em Minas Gerais, com cotas abaixo do que estabelece a Emenda Constitucional 106, que determina o tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, realizou a abertura da reunião e falou sobre a importância do esforço conjunto em prol desta causa que é importante não só para a região, mas para todo o povo mineiro. “Estamos há seis meses nesse coletivo porque é uma luta de todos preservar o uso múltiplo das águas dos Lagos de Furnas e Peixoto, que possibilitam o desenvolvimento não só do turismo, que por si só já é uma alavanca para a economia do estado, mas também da agricultura e, acima de tudo, o desenvolvimento humano. Sabemos o quão importante são as cotas mínimas de abastecimento para o crescimento socioeconômico da região e assumi com o governador Romeu Zema o compromisso de lutar por isso. Podem contar com o Governo de Minas para o que precisarem, essa causa tem que ser apartidária porque é nossa, de nós mineiros, e precisamos de todos os atores políticos, sociais e governamentais para avançarmos”, ressaltou Oliveira.

Tratativas

Uma parte da reunião foi sobre as tratativas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) e do governador Romeu Zema junto à Agência Nacional das Águas. De acordo com a superintendente regional de Meio Ambiente da Semad no Sul de Minas, Ludmila Alves de Brito, além da participação da pasta nas reuniões promovidas pela ANA para discussão da escassez hídrica do Rio Paraná, foi encaminhado um ofício à Agência com a solicitação para considerar, em quaisquer decisões, a manutenção das cotas determinadas pela Emenda Constitucional 106, que possibilita o uso múltiplo do reservatório em paralelo à geração de energia. 

Ludmila informou, em referência ao licenciamento ambiental exigido para a operação da usina hidrelétrica de Furnas, que “a SEMAD encaminhou à Furnas Centrais Elétricas (FURNAS) notificação para apresentação de esclarecimentos sobre a apresentação do estudo no prazo estipulado, com informações sobre os riscos de autuação e suspensão das atividades caso este não seja cumprido”.

 O representante de FURNAS, Marcelo Roberto Rocha, esteve presente na reunião virtual para receber os pleitos e demandas.

A reunião, que contou com a participação de 46 pessoas, foi finalizada com a apresentação do professor da Universidade Federal de Alfenas, Eduardo Costa de Figueiredo, sobre a “Implementação do Laboratório de Análises de Contaminantes Emergentes para Monitoramento das Bacias das Usinas Hidrolelétricas de Furnas e Peixoto” e seus benefícios para a sociedade, para o turismo e para a agricultura.

Composição do GT em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto

O Grupo de Trabalho (GT) foi criado a partir da Resolução Conjunta Nº 18 entre as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (SEDE), e o Instituo Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O GT destina-se a promover estudos referentes à manutenção, preservação e promoção do Lago de Furnas e do uso múltiplo de suas águas, para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais.

O coletivo propõe a participação de representante de cada um dos seguintes órgãos do poder público: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sede); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); Secretaria de Estado de Governo (Segov); Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Marinha do Brasil; Ministério do Turismo; Furnas Centrais Elétricas; Ministério do Desenvolvimento Regional; Ministério de Minas e Energia; e Universidade Federal de Alfenas (UFAL).

Da sociedade civil, o GT sugere que participem um representante de cada uma das seguintes entidades: Instâncias de Governança Regionais Lago de Furnas, Grutas e Mar de Minas, Nascentes das Gerais e Canastra, Montanhas Cafeeiras, Vale Verde e Quedas D’água e Caminhos das Gerais; Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago); Movimento Pró Furnas 762; Movimento Pró Peixoto 663 e Grupo Todos por Furnas.

O GT é coordenado por um representante da Secult e, em caso de sua ausência, pelo representante da Semad. O coordenador poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário, para subsidiar tecnicamente os trabalhos do grupo.

 

Foto: Lago de Furnas (Glaucia Oliveira/Acervo Secult)

Documento destaca perspectivas e principais indicadores de monitoramento do setor

Está disponível, no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais, a 12ª edição do relatório Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19, que mostra, além dos principais indicadores de acompanhamento, as tendências do turismo e o desempenho do e-commerce do setor no Brasil.

O relatório apresenta as tendências mundiais apontadas pelo guia anual The World in 2021, da revista The Economist, como o fortalecimento do turismo de entretenimento; a busca por experiências autênticas, acompanhadas de muita tecnologia; enfraquecimento do turismo de negócios e crescimento dos e-commerces.

Sobre o e-commerce no Brasil, o Panoramas e Tendências indica que a modalidade de compra já é uma realidade no cotidiano dos brasileiros e que, em março de 2021, o comércio eletrônico registrou 1,66 bilhão de acessos, número que representa aumento de 40% em relação ao mesmo mês de 2020. No entanto, para o e-commerce do setor de turismo, o relatório aponta que não houve plena recuperação: queda de 8,79% se comparados os meses de março de 2021 e março de 2020.

Brasil Visto de Cima
A 12ª edição do relatório “Panoramas e Tendências” traz também a boa repercussão da temporada exclusiva sobre Minas Gerais do programa Brasil Visto de Cima, tanto nas redes sociais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) quanto no www.minasgerais.com.br. O portal teve recorde de acessos em seus conteúdos, com aumento de 30% de cliques, com destaque para os destinos apresentados no programa e para os blogs Gosto de Minas e Daqui de Minas.

Principais Indicadores de Acompanhamento do setor
A taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte, em março de 2021, foi de 27,8%, de acordo com o relatório e com dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (ABIH/MG). Já com relação ao mercado de trabalho, considerando o mesmo mês, o número de demissões foi maior do que o de admissões, com 2.130 postos de trabalho a menos. A estimativa é de 354.019 vagas de emprego formal do turismo em Minas Gerais em março deste ano. Os dados foram retirados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Em um ano de pandemia, de março de 2020 a março de 2021, como mostra o “Panoramas e Tendências” e análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a estimativa é de que a perda no faturamento no turismo em Minas Gerais seja da ordem de R$ 25 bilhões.

Confira as versões COMPLETA e RESUMIDA do Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19.

Observatório do Turismo
O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudos, pesquisas, boletins e artigos acadêmicos e outros conteúdos. Além dos relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19”, elaborado em parceria com o Núcleo de Inteligência de Mercado (NIM). Além dos relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19”, também está disponível o painel interativo de monitoramento e uma série de documentos orientadores e boletins, material elaborado pela Secult também com o objetivo de contribuir para o enfrentamento da crise pela cadeia turística, levando em consideração os cenários antes, durante e após a pandemia.

 

OTMG

 

A programação da Semana Guignard deste ano será inteiramente on-line e contará com lives e uma exposição virtual. De 18 a 24 de junho, o evento será dedicado a discutir e promover a obra e o universo artístico do mestre modernista Alberto da Veiga Guignard.

Na sexta-feira (18/6), às 17h, acontece a live de abertura da 11ª Semana Guignard. O evento contará com a participação do Prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo; do diretor de Museus e superintendente interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Alexandre Milagres; do fotógrafo Lucas Godoy, do coletivo Fotógrafos em Ouro Preto; e de Wanalyse Emery, coordenadora do Museu Casa Guignard, que integra os equipamentos culturais da Secult.

Ainda no dia 18/6 será lançada a exposição virtual Guignard, Paisagem Memória. A exposição tem como enfoque temático a paisagem ouropretana em sua relação temporal. Guignard conheceu Ouro Preto no início da década de 1940, vivendo na região durante seu último ano de vida. O artista criou uma relação de afetividade com a cidade por ele chamada de “amor-inspiração”, fazendo inúmeras representações pictóricas do local, seja em caráter documental, seja através da condição “imaginante”. Em suas representações, Guignard mediou relações visuais com a cidade, marcando o imaginário coletivo sobre as formas de interpretação da paisagem. Partindo desta condição, a proposta expositiva foi concebida: o olhar ‘guignardiano’, relacionado à memória, tornou-se base para a construção de uma releitura temporal por meio da fotografia.

Para concretizar o projeto expositivo, o Museu Casa Guignard elencou sete paisagens guignardianas da cidade de Ouro Preto para serem reinterpretadas por fotógrafos da região, mais especificamente pelo coletivo Fotógrafos em Ouro Preto, em meio ao contexto relacional passado-presente. Os registros fotográficos têm como base o olhar de Guignard sobre a paisagem, em uma ressignificação em torno da mesma. A ideia basilar está na representação das novas dinâmicas urbanas, evidenciando o conjunto de heranças de uma cidade fixada no tempo, via pintura, em uma redescoberta do espaço no presente, em suas intervenções naturais e sociais, via fotografia. A representação de um devir de mudanças, que estão intrinsecamente relacionadas ao tempo, em uma contraposição entre um passado recuperado e um presente reimaginado.

Trajetória de Guignard recontada

No dia 22/6 será realizada uma live com Marcelo Bortoloti, mediada por Wanalyse Emery, coordenadora do Museu Casa Guignard. Marcelo Bortoloti é pesquisador da vida e obra de Guignard e lançará o livro Guignard, Anjo Mutilado pela editora Companhia das Letras. Formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Marcelo

Bortoloti é mestre em Artes pela Universidade Federal Fluminense; doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; e pós-doutorando no Museu de Arte

Contemporânea da Universidade de São Paulo.

Guignard, Anjo Mutilado é uma biografia sobre Alberto da Veiga Guignard, com destaque para sua obra, considerada um dos pontos altos do modernismo brasileiro, e sua trajetória, marcada pela instabilidade e solidão. Portador de uma deformidade no rosto que afetou suas relações sociais desde a mais tenra idade, o "anjo mutilado" – como o chamou o poeta Manuel Bandeira – recebeu essa alcunha por sofrer de caso severo de lábio leporino, deficiência que afetava sobretudo sua fala. Era, então, com sua arte que Guignard comunicava o que seria incapaz de elaborar num discurso.

Para finalizar a 11ª Semana Guignard será realizada, em 24/6, a live musical com a banda Forró de Bolso. Criada em 2016, por estudantes de música da UFOP, a banda percorre a região com shows de muita energia e qualidade musical. Forró de Bolso tem estilo próprio e, em seu repertório, apresenta releituras de músicas tradicionais do forró e de compositores brasileiros. A maior influência para a banda são os gêneros brasileiros, além de reggae e jazz. Forró em Ouro Preto é o nome do primeiro EP autoral, lançado em 2021. O grupo é formado por: Addaê (voz e violão); Jerônimo Zaluar (guitarra); Frank Wilsen (bateria) e France Batista (contrabaixo). Conta, ainda, com a participação de instrumentistas convidados, sendo eles: Kastora dos Anjos (percussão) e Kerson Luc (zabumba).

A 11ª Semana Guignard é uma realização do Museu Casa Guignard com apoio da Diretoria de Museus, sendo viabilizada pelo Projeto Programação Cultural dos Museus Estaduais, com patrocínio da CEMIG.

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo (RJ), em 1896, e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, pertencente ao Governo do Estado.

Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetaram nacional e internacionalmente.

Museu Casa Guignard

Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard é um espaço da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard.

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

Programação da Semana Guignard

LIVE DE ABERTURA

Data: 18 de junho de 2021, sexta-feira

Local: Canal do Youtube da Secult

Youtube: https://www.youtube.com/user/culturaemminas

Horário: 17h


LANÇAMENTO DA EXPOSIÇÃO VIRTUAL GUIGNARD, PAISAGEM MEMÓRIA

Data: 18 de junho de 2021, sexta-feira

Local: https://www.paisagemmemoria.com/


LIVE COM MARCELO BORTOLOTI

Data: 22 de junho de 2021, terça-feira

Local: Instagram do Museu Casa Guignard

Instagram: https://www.instagram.com/museucasaguignard/?hl=pt-br

Horário: 19h

LIVE MUSICAL COM BANDA FORRÓ DE BOLSO

Data: 24 de junho de 2021, quinta-feira

Local: Canal do Youtube do Museu Casa Guignard

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCNcvvh91mSQtgEsq9qQK-Ew

Horário: 19h

 

SERVIÇO:

Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museucasaguignard/?hl=pt-br

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCNcvvh91mSQtgEsq9qQK-Ew

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulga a lista atualizada de pagamentos dos 27 Editais Emergenciais (Inciso III) da Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc.

O arquivo pode ser consultado AQUI.

Até o momento, estão previstos 7.173 pagamentos a propostas contempladas em ao menos um dos Editais Emergenciais da LAB MG. Desse total, 7.113 projetos já tiveram seus pagamentos confirmados, o que corresponde a 99,17%. 

Outros 49 pagamentos ainda estão em fase de processamento, o que corresponde a 0,68%. E 11 pagamentos constam com erro de dados bancários, representando 0,15% do total.

Percurso ultrapassa mil quilômetros e projeto é baseado em três pilares: conservação, geração de emprego e renda e recreação de qualidade

A implantação do projeto “Trilha Transmantiqueira”, suas potencialidades turísticas  e desafios foram discutidos em mais um webinário promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). O encontro “Trilhas de Longo Curso Transmantiqueira – Pegadas que Conectam” é resultado de uma parceria com a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso (Rede Trilhas) e foi transmitido ao vivo pelo canal da pasta no Youtube nesta terça-feira (15/6).

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, abriu o evento e falou sobre a importância do trabalho em conjunto para executar este projeto, que está alinhado ao Reviva Turismo e às novas tendências de viagem para o período de pós-pandemia.

“Dentro do programa Reviva Turismo, além de priorizar a biossegurança, a estruturação de destinos, a capacitação e a promoção e marketing do destino Minas Gerais, vamos trabalhar a segmentação turística de forma a desenvolver as potencialidades que se conectam ao turismo pós-pandemia. Nesta iniciativa grandiosa está o Trilhas de Longo Curso Transmantiqueira. Além de envolver cinco Instâncias de Governança Regionais certificadas pela Secult e 40 municípios mineiros, o projeto apresenta múltiplas possibilidades de trabalhar o turismo de aventura, o ecoturismo e o turismo de experiências, além de promover o desenvolvimento socioeconômico da região envolvida por meio da cozinha mineira, hotelaria e outros serviços de hospedagem, comércio local e outros fatores geradores de emprego e renda. É muito importante que o trabalho para colocá-lo em prática seja coletivo, e reforçamos que a Secult está à disposição para reforçar este time”, destacou Milena.

Com mediação do diretor de Qualificação e Capacitação da Superintendência de Políticas do Turismo da Secult, Márcio Ribeiro, o webinário contou com a participação do vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Felipe Condé; do presidente e do diretor de Comunicação da Rede Trilhas, Hugo de Castro e Pedro Menezes, respectivamente; da professora e coordenadora do departamento de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora, Luciana Bittencourt Vilela; e da coordenadora do Caminho de Cora Coralina, em Goiás, Alexandrina Alves.

Referências

Durante o evento foram mostradas referências nacionais e internacionais de Trilhas de Longo Curso, além da apresentação sobre o projeto “Transmantiqueira”, suas fases de implementação e os três pilares de desenvolvimento: conservação, recreação de qualidade e geração de emprego e renda.

“Como a trilha passa em regiões muito ermas, possivelmente as mais carentes, formadas em sua grande maioria por comunidades tradicionais que vivem da subsistência, a Trilha Transmantiqueira poderá trazer uma alternativa de renda para essas famílias, favorecendo a sua qualidade de vida. Nas áreas mais turísticas e desenvolvidas a trilha poderá ser uma catalisadora de emprego e aumento de renda, principalmente nos serviços de apoio ao turista, como hospedagem, alimentação e para reabastecimento. Já sobre conservação, o objetivo é criar corredores ecológicos, promover a manutenção e o reflorestamento, melhorando a qualidade ambiental de toda a região. A recreação de qualidade envolve o ordenamento do fluxo de visitação, ordenamento de locais de acampamento, diluição de sobrecarga e sinalização adequada, com indução aos trechos com maior beleza e segurança, minimização dos impactos e proteção da fauna e flora, além de proteger vidas”, comentou o presidente da RBT, Hugo de Castro.

Um dos exemplos nacionais discutidos no encontro on-line foi o Caminho de Cora Coralina, um trajeto de 300 quilômetros que compreende oito municípios de Goiás e pode ser percorrido a pé, de bicicleta ou a cavalo. “Implantar o Caminho de Cora Coralina como um produto turístico possibilitou um grande reconhecimento e valorização da nossa cultura, da nossa gastronomia e do nosso território, além de fomentar o desenvolvimento socioeconômico de toda a região. Tenho certeza de que não será diferente com a Trilha Transmantiqueira, que envolve mais de 40 municípios. Estamos à disposição da Secult e de todos os parceiros envolvidos para contribuir no que for preciso para esse projeto ser bem sucedido”, ressaltou Alexandrina Alves, coordenadora do Caminho de Cora Coralina.

Trilha Transmantiqueira

A Trilha Transmantiqueira (TMTQ) é uma trilha de longo curso (TLC) integrante da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso (Rede Trilhas), que tem o intuito de conectar o Brasil de Norte a Sul através de trilhas caminháveis. A TMTQ é um importante pilar desse projeto porque corta a Serra da Mantiqueira de oeste a leste, tem percurso planejado para chegar a mais de 1.100 quilômetros de extensão e cruza mais de 40 municípios de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, promovendo a integração de mais de 30 Unidades de Conservação (UCs). A TMTQ privilegia a passagem por trilhas já consolidadas e contempla importantes atrativos naturais da região que oferecem ao viajante a oportunidade de viver os caminhos e montanhas da Mantiqueira de forma estruturada.

A Secult é parceira na implementação do projeto Trilha Transmantiqueira junto com instituições como Fecitur e UFJF, que também participaram deste encontro.

O webinário contou com mais de 200 visualizações e pode ser assistido, na íntegra, AQUI.

 Foto: Projeto Trilha Transmantiqueira

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Emissora pública mineira exibe os filmes “Cartas de maio” e “A Rainha Nzinga chegou” nos dias 14 e 21 de maio

A abolição da escravatura completa 133 anos na próxima quinta-feira. Para marcar a data, a Rede Minas exibe, nos dias 14 e 21 de maio, dois filmes que fazem um convite à reflexão sobre direitos humanos e tradições culturais. É o especial “Tributo à liberdade”, da Faixa de Cinema, que estreia nesta sexta (14), com “Cartas de maio”.

“Cartas de maio”, da diretora paulistana Joyce Prado, foi feito em formato de websérie e é exibido, pela primeira vez, na TV. A obra traz dez brasileiros afrodescendentes que carregam, em suas raízes, o sangue da escravidão. Eles escrevem cartas para seus ancestrais e dividem essa intimidade com o público. Em cada linha, resgatam memórias, experiências e inquietudes de um passado de sofrimento e questionam a liberdade nos dias de hoje. Os relatos mostram um passado perverso e um presente ainda marcado pela discriminação, pobreza e o sentimento de impunidade.

A diretora Joyce Prado é fundadora da Oxalá Produções. No currículo, assinou a direção de três curtas metragens e do longa “Chico Rei entre nós”, documentário gravado em Ouro Preto que foi premiado na Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo. Formada em Comunicação Social, trabalhou em roteiros e produções de outros títulos.

O filme “Cartas de maio” vai ao ar, nesta sexta (14), às 23h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv. No dia 21, a Faixa de Cinema encerra o especial “Tributo à liberdade” com o filme “A Rainha Nzinga chegou”, de Júnia Torres e Isabel Casimira.

COMO SINTONIZAR:

A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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Imagem: A Rainha Nzinga Chegou /Priscila Musa

Com o objetivo de esclarecer dúvidas dos interessados nos editais Desperta Cultura, Cozinha Mineira e Festas Populares, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) promoveu, nesta terça-feira (15/6), uma live com a presença do subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, o superintendente de Fomento, Economia Criativa e Gastronomia, Igor Arci, do diretor de Fomento Cultural, Luiz Gustavo Guimarães, e a diretora de Monitoramento e Prestação de Contas, Janaina Silva.

A live teve como foco apresentar as informações mais relevantes sobre os prazos e o cadastro na plataforma de fomento, datas para aprovações, preâmbulos dos editais e prazos das inscrições, além da importância do cumprimento da legislação e prestação de contas.

O diretor Luiz Guimarães apresentou os aspectos mais importantes sobre o cadastro de pessoa física e os erros mais frequentes no preenchimento e envio dos documentos. Durante a live, os participantes responderam perguntas dos proponentes recebidas previamente e também durante a transmissão.

Segundo o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, o encontro virtual foi importante para esclarecer questões que vêm gerando dúvidas no que diz respeito ao cadastramento e inscrições. “Os editais atualmente abertos são muito importantes para os trabalhadores da cultura nesse momento difícil que o setor vive, trazendo esperança, contribuindo na geração de emprego e renda para a cadeia produtiva. A Secult tem priorizado ações que, além de valorizar a nossa diversidade cultural, apoiem o setor por meio do fomento. Esta live foi preparada especialmente para detalhar informações dos editais, ampliando o acesso e tornando o processo ainda mais democrático”, ressaltou.

Já o superintendente Igor Arci apontou a importância da legislação. “A Lei e o Decreto que regem o sistema de financiamento à cultura do Estado historicamente têm grande relevância no apoio à produção cultural em Minas, com a execução de projetos artístico-culturais. As exigências legais são fundamentais para dar transparência e garantir a isonomia no processo”.

O edital “Cozinha Mineira” vai contemplar projetos culturais de concursos, mostras, festas, feiras e festivais no campo das culturas alimentares e da gastronomia mineiras. No valor total de R$ 1,5 milhão, ele irá atender até 30 projetos. As inscrições estão abertas e vão até 11/7/2021.

Os projetos culturais como concursos, mostras, feiras, mercados de cultura e/ou festas populares, incluindo as quadrilhas mineiras e manifestações carnavalescas, serão contemplados no Edital “Festas Populares”. Serão disponibilizados R$ 2 milhões em premiações e as inscrições estarão abertas entre 16/6/2021 e 15/7/2021.

Já o Desperta Cultura está com inscrições abertas desde 26/5 e é direcionado à formação e qualificação dos profissionais da Cultura. Ele vai disponibilizar R$ 2.490.000 para ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas e workshops. As inscrições podem ser feitas até 25/6/2021, e serão distribuídas até 385 bolsas/prêmios.

A live, que já contou com mais de mil visualizações, pode ser assistida na íntegra no canal do youtube da Secult. As informações completas dos editais podem ser acessadas AQUI.  

Com regência do maestro Fabio Mechetti e solo da Principal Harpista da Orquestra, Clémence Boinot, que interpretará o Concerto para harpa e orquestra de Villa-Lobos, a apresentação desta semana também destaca a famosa ópera João e Maria, de Humperdinck, e a Primeira Sinfonia de Bruckner

Na quinta-feira (13/5), às 20h30, na Sala Minas Gerais, o Concerto para harpa e orquestra do nosso maior compositor, Villa-Lobos, obra rara de se ouvir, recebe a leitura da Principal Harpista da Filarmônica de Minas Gerais, Clémence Boinot. O centenário da morte de Humperdinck é comemorado com a bela abertura de sua ópera mais famosa, João e Maria, composição inspirada na versão dos irmãos Grimm para a conhecida fábula. A Primeira Sinfonia de Bruckner conclui o programa da noite. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica.

O concerto terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Durante a apresentação, haverá um intervalo de 20 minutos, quando serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas destacam o repertório da noite. A curadoria do projeto é de Werner Silveira, e o convidado do concerto do dia 13/5 é o maestro e diretor artístico da Orquestra Sesiminas Musicoop, Felipe Magalhães.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Clémence Boinot, harpa
Clémence Boinot apaixonou-se pela harpa aos cinco anos e iniciou os estudos do instrumento sob orientação de Isabelle Lagors em sua cidade natal, Cergy-Pontoise, na França. Aos 20 anos ingressou na Haute École de Musique de Genebra e, orientada por Florence Sitruk, concluiu o bacharelado em 2013. Possui mestrado em Pedagogia e em Soloist Performance. Ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em 2017 como Harpista Principal.

Paralelamente aos estudos, realizou música de câmara e foi membro-fundadora do grupo Ensemble Caravelle, premiado na categoria Music and Stage Art pelas Universidades de Alta Especialização do Oeste da Suíça.

Clémence apresentou-se em muitas salas de concerto, desde novos espaços, como Sala Santa Cecilia em Roma, Opera di Firenze, Philharmonie de Paris e Sala Minas Gerais, a salas tradicionais como Theatro Municipal do Rio, Victoria Hall de Genebra e Abadia de Romainmôtier.

Em 2020, teve a possibilidade de retomar suas atividades como professora, parte fundamental da sua prática musical. Com o maior entusiasmo, Clémence participou da Academia Virtual Filarmônica, encontrando jovens harpistas brasileiros e acompanhando o desenvolvimento artístico de cada um.

Repertório

Elgelbert Humperdinck (Siegburg, Alemanha, 1854 – Neustrelitz, Alemanha, 1921) e a obra João e Maria: Prelúdio (1890/1893)
“Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria”. Foi baseado nesse Era uma vez na versão dos irmãos Grimm que Engelbert Humperdinck escreveu sua adorada ópera, a pedido da irmã Adelheid Wette, autora do libreto. Aluno dedicado de Richard Wagner e assistente do compositor em Bayreuth, Humperdinck criou João e Maria sem deixar nada a dever à música sofisticada de seu mestre, mas buscando uma leveza e um charme que lhe eram particular, inclusive com pitadas de humor. Richard Strauss ficou encantado com a ópera, conduzindo a estreia em 1893 em Weimar.

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 - 1959) e a obra Concerto para harpa (1953)
Em 1948, envolvido em um atarefado circuito de concertos entre o Brasil, Estados Unidos e Europa, Villa-Lobos sentiu-se doente. Em 9 de julho, internou-se no Memorial Hospital, em Nova York, para tratar um grave câncer na bexiga. Depois de uma bem-sucedida cirurgia, Villa-Lobos pôde continuar, durante onze anos, a levar uma vida ativa e criativa. Embora sob vigilância médica constante, seguiu com entusiasmo nas atividades de regência e produção de inúmeras obras, algumas bastante difíceis. Além de quarteto de cordas e sinfonias, ele também compôs obras para instrumentos solo e orquestra. Não se sabe se tal produtividade advinha de um forte impulso criativo ou da necessidade de ganhar meios para sustentar os caros tratamentos médicos. Autoridades brasileiras, muitos amigos e até o Vaticano vieram ao encontro do artista, encomendando obras. O Concerto para harpa é desse período. Composta em 1953, é a única obra feita por Villa-Lobos para este instrumento e foi escrita para o amigo Nicanor Zabaleta. Sua estreia se deu em janeiro de 1955 com a Orquestra da Filadélfia, sob a regência do compositor.

Anton Bruckner (Ansfelden, Áustria, 1824 – Viena, Áustria, 1896) e a obra Sinfonia nº 1 em dó menor (Versão Linz 1866, Cahis 2) (1866)
Anton Bruckner compôs sua Sinfonia nº 1 entre janeiro de 1865 e abril de 1866 e conduziu sua estreia em Linz, em 1868. A composição se iniciou logo após uma performance da ópera Tannhäuser, de Wagner, em Linz. O impacto dessa experiência deixou alguns traços visíveis na partitura, como, por exemplo, próximo ao fim do primeiro movimento, no tema grandioso apresentado pelos trombones sobre um acompanhamento de figuras rápidas nas cordas, que evoca o Coro dos Peregrinos de Tannhäuser. Essa referência dramática a Wagner foi observada pelo regente Hans von Bülow, a quem Bruckner apresentou sua partitura, logo após a estreia de Tristão e Isolda, em Munique. Entre os traços estilísticos das sinfonias de Bruckner, observam-se as suaves aberturas de cordas contrastadas com os súbitos corais fortissimo dos instrumentos de metal, seguidos por um compasso de pausa e, ocasionalmente, por duetos entre violinos e trompas. Outra ideia recorrente em suas sinfonias é a repetição incessante de um padrão rítmico-intervalar, habitualmente em contraponto, inicialmente com dinâmica piano e, progressivamente, aumentando a tensão com ritmos mais rápidos, ampliação intervalar, evolução para o agudo e crescendo dinâmico/orquestral. Essa técnica direciona fortemente a escuta para os tutti, que atuam como pilares da arquitetura formal. Também é frequente a escrita em blocos, caracterizada pela alternância de breves fragmentos musicais entre os naipes de cordas, madeiras e metais. A Sinfonia nº 1 em dó menor segue o modelo característico adotado por Bruckner, com quatro movimentos. O movimento inicial é um Allegro em forma sonata. O segundo movimento é o primeiro dos grandes Adagios de Bruckner e desenvolve uma escrita harmônica bastante cromática. O terceiro, Scherzo, inicia-se com um acompanhamento típico em acordes pulsados e a melodia com caráter de dança popular. O quarto movimento é um Finale movido.

 

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Imagem: Rafael Motta

Ao lado do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e do prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, o embaixador britânico, Peter Wilson, e o cônsul Lucas Brown visitaram alguns pontos turísticos da cidade. O principal assunto tratado na agenda foi a adesão de Minas Gerais ao Race to Zero, programa internacional que tem como objetivo unir regiões do mundo para levar a zero as emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2050.

Minas é o primeiro estado da América Latina e de todo o hemisfério Sul a aderir ao programa, enquanto Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a participar. Os desdobramentos e as oportunidades que surgem a partir dessa importante notícia são o tema das negociações que envolvem o município mineiro, o estado e a Embaixada Britânica, também pelo fato de que o próximo encontro do Race to Zero será realizado em terras inglesas. Várias parcerias no âmbito do turismo e da cultura foram discutidas.

Para o secretário Leônidas Oliveira, com a adesão, Minas pode ampliar o desenvolvimento socioeconômico por meio de negócios sustentáveis e criação de empregos verdes. “Ao aderir ao Race to Zero, nosso estado abre oportunidades para investimentos sustentáveis, inclusive em áreas relacionadas à cultura e ao turismo, como na infraestrutura dos destinos e na produção de alimentos relacionados à cozinha mineira”.

Segundo o cônsul Lucas Brown, “a visita do embaixador Peter Wilson demonstra, para a liderança da missão diplomática do Reino Unido, a importância de ter presença em vários estados do país. Em termos de cultura e história, Minas Gerais é um dos estados mais importantes do Brasil. Para realmente conhecer o país, é preciso entender sua história e a história de Minas Gerais é de suma importância para a formação da República. A visita a Ouro Preto foi um destaque, uma cidade onde a cultura e a história estão presentes em cada esquina. Acredito que Minas e o Reino Unido têm um grande futuro pela frente, afinal, temos uma história compartilhada que serve de base para uma relação promissora. Estou muito animado com as perspectivas”.

A adesão de Minas ao Race to Zero aconteceu na última quarta-feira, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, com assinatura do governador Romeu Zema. Ao participar do programa, Minas Gerais vai ao encontro de uma busca disseminada no mundo por iniciativas que preservem o meio ambiente e a saúde e avancem no bem-estar individual e coletivo.

Apoio aos arquivos públicos

Também participou da agenda em Ouro Preto a diretora do Arquivo Público Mineiro (APM), Luciane Andrade. Ela visitou o Arquivo da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e o Arquivo Municipal de Ouro Preto, para troca de informações e análise do estado de conservação e procedimentos de salvaguarda dos documentos presentes em cada instituição. A Secult, por meio do APM, a partir de agora, atuará mais próxima dessas instituições, oferecendo apoio técnico para otimizar a organização e acondicionamento de acervos.

A Fundação de Arte de Ouro Preto inaugurou na terça-feira (11/5), na Galeria de Arte Nello Nuno, no Rosário, a exposição “A Paisagem no Acervo da FAOP – 1967 a 2005”. Contando com obras de artistas renomados, a mostra apresenta um recorte do acervo da Fundação em que a paisagem – natural ou construída – é o tema central. A intenção é transportar os visitantes para as lembranças, memórias, lugares e momentos vividos pelos artistas, como forma de eternizar suas recordações.

A coleção abrange obras produzidas num período de 53 anos e apresenta diversos estilos e diferentes linguagens artísticas, com foco na pintura e na gravura. A paisagem se apresenta ora por meio dos traços expressionistas de Carlos Bracher, ora pelas formas sólidas e marcantes de Fani Bracher, ou geometrizadas pelo olhar de Carlos Scliar ou, ainda, em uma versão deliciosamente gráfica no “Roteiro Etílico da Vila Rica de Ouro Preto”, de Nello Nuno, que durante o carnaval de 1967 registrou seu percurso de bar em bar pelas ruas da cidade a caminho de casa.

Todas as obras que compõem a exposição foram doadas pelos artistas, que marcaram, com o seu legado, a história da Fundação. São eles: Annamélia, Carlos Bracher, Carlos Scliar, Carlos Wolney, Fani Bracher, Fernando Lucchesi, Ismênia Brandi, José Alberto Nemer, Leonarda Lascalla, Márcio Sampaio, Nello Nuno, Renato Lima e Sussuca. A curadoria da mostra foi realizada pela artista plástica Ana Célia Teixeira, que além de professora da FAOP, é também é Assessora do Departamento de Promoção e Extensão Cultural da instituição.

Com entrada gratuita e seguindo todos os protocolos de segurança, a exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h; e aos sábados e domingos, das 13h às 17h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto.

Medidas de segurança que serão adotadas
Para garantir a segurança dos visitantes e profissionais envolvidos, a reabertura da Galeria de Arte Nello Nuno respeitará os protocolos do plano Minas Consciente — proposta criada pelo Governo de Minas Gerais para a retomada das atividades econômicas em meio a pandemia do novo coronavírus. 

Entre as medidas que serão adotadas estão:

  • distanciamento;
  • uso obrigatório de máscara de proteção;
  • preparação de escalas para alguns ambientes;
  • uso do álcool em gel e termômetro;
  • limpeza dos espaços.  

 

Serviço:
Exposição: “A Paisagem no Acervo da FAOP – 1967 a 2005”
Visitação: de terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | sábado e domingo, de 13h às 17h
Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário | Ouro Preto (MG)
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

 

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Imagem: Divulgação /FAOP

Equipe da Rede Minas visita as cidades de Aimorés, Resplendor, Governador Valadares, Itanhomi e Coroaci para gravação de programas dentro das ações de interiorização

Gerais Minas Rede Minas Divulgação

Mineiro não perde o trem e a Rede Minas segue à risca a expressão, embarcando no trem Vitória-Minas para registrar as maravilhas de municípios da região do Vale do Rio Doce. É a segunda etapa de gravações do Gerais+Minas, iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC). O projeto contempla diversas ações de interiorização da programação da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, buscando mostrar a variedade da cultura, culinária, história, arte e natureza em Minas Gerais.

Nesta terça-feira (15), os repórteres Aline Frazão e Rivadávia Alves partem em uma viagem que vai até o dia 21/06 explorando as riquezas locais. O passeio, que começa sobre os trilhos, mostra cidades que oferecem diversos atrativos. As belezas de Aimorés, Resplendor, Governador Valadares, Itanhomi e Coroaci não escapam das lentes, que prometem revelar os encantos em programas da emissora que estreiam a partir de outubro.

Saindo de Belo Horizonte o primeiro destino é Aimorés, na última estação da ferrovia antes do trem entrar nas terras capixabas. O desembarque ganha os holofotes, já que a equipe mostra a história do local para o programa “Estações”, que revela, em cada episódio, as estações de trem mineiras, inativas e em funcionamento.

Na quarta (16), é a vez de Resplendor. A cidade também abriga a estação ferroviária que faz parte da Estrada de Ferro Vitória-Minas. Aline Frazão vai conversar com os antigos ferroviários e historiadores da região. A programação ainda conta com mais novidades, como o povo indígena Krenak, o passeio de chalana pelo lago e o Parque Estadual de Sete Salões, onde está a maior reserva de Mata Atlântica do estado, além de monumentos históricos.

Governador Valadares é o destino da equipe na quinta (17). A estação de trem fundada em 1904 é um dos destaques. O professor de História da Univale Haruf Salmen, também autor de um livro sobre a ferrovia, conta curiosidades do local. A reportagem ainda vai mostrar prédios históricos e o famoso Pico do Ibituruna, que atraí visitantes de todo o Brasil.

A jornada da Rede Minas ainda traz mais duas cidades como cenário do programa “Minas da Gente”. O programa tem como foco mostrar histórias interessantes de moradores, que são os protagonistas da atração. No sábado (19), a equipe da emissora chega a Itanhomi. A pequena cidade tem pouco mais de dez mil habitantes, mas muita gente para ‘causos’ fascinantes. Já no domingo (10), o destino é o distrito de Conceição de Tronqueiras, em Coroaci. O local guarda tradições como a marujada e apresentações folclóricas.

Todas as cidades já vão estampar a programação da Rede Minas no “Minas são muitas”. A atração mostra, nos intervalos, os belos cenários dos municípios mineiros.

 

Gerais+Minas
Os trabalhos do Gerais+Minas começaram em maio, quando equipes de reportagens da emissora visitaram as cidades de Congonhas, Diamantina, Itapecerica, Ouro Preto, Poços de Caldas, Sabará, Sabinópolis e Santa Luzia.

Além do “Estações”, “Minas da Gente” e “Minas são muitas”, a Rede Minas ainda prepara outros programas para mostrar na tela maravilhas do estado. Ainda este ano, também estreia o “Sabor & Afeto”. A cozinha mineira, um dos grandes atrativos turísticos do estado, é o foco da atração. Na série, que é ambientada ao lado do fogão e em volta da mesa, o público vai conhecer 26 saborosos destinos mineiros.

A Rede Minas e a Rádio Inconfidência vão estar juntas no programa multiplataforma “Origem”. A atração apresenta o sabor de produtos do estado que ganharam destaque no mundo, como café, cachaça, doces e queijos. O Origem vai trazer do preparo das delícias à mesa posta e mostra a importância da cozinha mineira para a cultura, o turismo e a economia. Na programação das duas emissoras, ainda o “#Partiu”. Os apresentadores embarcam em uma aventura pelo estado para descobrir e explorar a cultura, o patrimônio, a história e a culinária.


Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

A partir desta terça-feira (11/5), o Circuito Liberdade dá início à segunda fase do Pitch, capacitação na qual os espaços integrantes do complexo cultural vão se apresentar para as operadoras e agências de turismo receptivo de Minas Gerais que participam do programa Minas Recebe, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O objetivo é aproximar os equipamentos culturais e as empresa, para que estas possam ampliar a oferta de produtos turísticos e promover novos negócios, melhorando a qualidade do serviço e trazendo mais visitantes para o Circuito.

Os encontros acontecem de 11 a 25 de maio, as terças e quintas-feiras, das 14h30 às 16h30. No formato virtual, cada espaço terá 15 minutos para apresentar suas atividades, ações e expectativas de atuação junto ao trade. No final, o conteúdo produzido durante o Pitch será condensado e disponibilizado para consulta no canal do Youtube da Secult. Participam cerca de 30 espaços, incluindo novos equipamentos, como Sesc Palladium, Museu de Artes e Ofícios, Cine Theatro Brasil Vallourec, Circuito Urbano de Arte – Cura, Mercado Central, Museu dos Brinquedos, Centro Cultural Sesi Minas, Museu Inimá de Paula, Teatro Feluma e Centro de Memória da Faculdade de Ciências Médicas, que passam a integrar o Circuito Liberdade com base no decreto que amplia a sua atuação para os limites da Avenida do Contorno.

Para o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o Pitch acontece num momento importante, em que a Secult lança o Reviva Turismo. “Mais de 70% do turismo em Minas Gerais é cultural. No caso do Circuito Liberdade, este encontro vai permitir que as empresas de receptivo turístico tenham um entendimento mais amplo das oportunidades disponíveis e montem roteiros de visitação. A consequência disso é a atração de mais parcerias e visitantes aos espaços do complexo cultural, além de contribuir para a geração de emprego e renda no setor”, diz.

Na opinião do diretor da agência de turismo receptivo HT Happy Travel, Ricardo Campos, os espaços integrantes do Circuito Liberdade têm grande valor cultural e merecem ser melhor explorados pelo turismo. “O Pitch proposto pela Secult vai ampliar o foco dos receptivos e a relação entre as agências e os equipamentos, estabelecendo um canal direto com os gestores e, principalmente, possibilitando a criação de novos produtos e experiências, diversificando ainda mais as ofertas nessa cidade surpreendente que é Belo Horizonte”.

A gerente de Planejamento e Ação Cultural do Cine Theatro Brasil Vallourec, Sandra Campos, reforça o Pitch Circuito Liberdade como uma importante oportunidade para que os espaços se apresentem para diversos e potenciais parceiros. “As agências de turismo poderão se unir aos equipamentos na oferta de bens e serviços culturais para os mineiros e para quem vem de outros estados. Trata-se de uma importante vitrine para difundir ainda mais as atividades promovidas pelos espaços, incluindo o Cine Theatro Brasil Vallourec”.

No mês de março, durante a primeira fase do Pitch, os equipamentos do Circuito Liberdade receberam um treinamentos de consultores do Sebrae, com foco no mercado turístico e no formato de apresentação a ser preparado para essa segunda etapa do processo. Cerca de 60 representantes dos equipamentos culturais do Circuito participaram do treinamento.

Minas Recebe

O Minas recebe, programa da Secult voltado para as agências e operadoras de turismo receptivo, tem como objetivo melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas empresas, fortalecendo o setor. Ao serem habilitadas, as empresas têm acesso à qualificação e capacitação, participação de reuniões técnicas, além de eventos e feiras.

Hypershow mostra apresentações em evento que reuniu artistas mineiros e portugueses até julho. Especial começa nesta sexta (18), com Chico Lobo e Fernando Sodré

Fernando Sodré 4 divulgação Violas de Arame

O som de Minas Gerais se mistura com o da viola. Em 2018, os saberes, linguagens e expressões musicais desse instrumento foram reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial do estado. A técnica e arte que dão o tom aos artistas mineiros atraem o olhar do mundo. Mesmo durante a pandemia, não foi diferente. Em março, aconteceu o "III Encontro de Violas de Arame do Brasil” e Chico Lobo é quem foi o anfitrião. O instrumento de cordas criado em território lusitano caiu no gosto dos brasileiros e ganhou evento online. O encontro que reuniu artistas mineiros e portugueses chega agora ao público, pela TV. O programa Hypershow, da Rede Minas, exibe durante três sábados espetáculos com alguns dos artistas. Para abrir o especial, Chico Lobo e Fernando Sodré são atrações deste sábado (19).

Chico Lobo tem cerca de 30 anos dedicados à viola caipira. De São João del-Rei, o violeiro alcançou sucesso em todo o país e conquistou palcos no mundo. Foram mais de 20 álbuns lançados de trabalhos autorais e parcerias, além dos DVDs “Viola Popular Brasileira” e “De Minas ao Alentejo”. Já o compositor e instrumentista Fernando Sodré é conhecido pela técnica e originalidade. Gravou quatro discos e dividiu o palco com artistas como Hamilton de Holanda, Toninho Horta, Jair Rodrigues, Juarez Moreira e Elza Soares.

Com apresentação do jornalista Luiz Flávio Lima, o especial Hypershow com a “III Mostra Internacional de Violas de Arame do Brasil” estreia na Rede Minas neste sábado (19), às 17h, com os shows de Chico Lobo e Fernando Sodré. A atração também pode ser conferida, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv. Nas semanas seguintes, o especial continua com Rodrigo Delage, Wilson Diase e o português Roberto Moniz.

Como sintonizar:
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A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

 

Foto: Fernando Sodré (Divulgação Violas de Arame)

Recursos somam quase R$ 2 milhões e vão ser utilizados para reformas nos prédios Sede e Anexo do espaço

Um dos espaços culturais mais simbólicos de Belo Horizonte passará por importantes mudanças nos próximos meses. A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais terá o prédio sede e o prédio anexo revitalizados, com melhorias que visam ao conforto e à segurança dos leitores. Os recursos, na casa dos R$ 2 milhões, são provenientes de emenda parlamentar do senador Antonio Anastasia e vão garantir mais dinamismo aos espaços, que integram o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

O projeto de revitalização foi apresentado nesta terça-feira (11/5), em solenidade que contou com a presença do senador Antonio Anastasia; do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; do secretário Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão; do diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Ozório Couto, entre outras autoridades. A realização do evento, que foi presencial, seguiu todos os protocolos de segurança.

Ao todo, serão investidos R$ 1.916.973,99 no projeto de reforma dos prédios Sede e Anexo da Biblioteca Estadual. A expectativa é que as obras sejam concluídas até o primeiro semestre de 2022. No prédio Sede, situado na Praça da Liberdade, o projeto de revitalização prevê a impermeabilização da laje do 3º andar e das paredes do subsolo, com custo total de R$447.231,86.

Autor da emenda parlamentar que vai garantir os recursos para o projeto de revitalização na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o senador Antonio Anastasia destaca a importância do espaço para a cultura de Belo Horizonte. Para Anastasia, a Biblioteca Pública Estadual é um dos mais simbólicos espaços do conhecimento, e as constantes melhorias também podem estimular o gosto pela leitura em novos públicos.

“A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é local de conhecimento na cidade e nós precisamos prestigiar o conhecimento e a cultura. Estamos alocando uma emenda de quase R$ 2 milhões para a revitalização do espaço em uma importante parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. O objetivo é permitir que tanto o Prédio Sede quanto o Prédio Anexo tenham plenas condições de reabrir no pós-pandemia, para melhoria do acesso das pessoas à literatura, ao conhecimento e a esse hábito tão importante que é o da leitura, que temos obrigação de estimular e prestigiar”, destacou o senador.

O montante destinado à Biblioteca Estadual representa o maior valor em emendas parlamentares já recebidos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, os recursos já estão licitados e, tão logo sejam transferidos para a pasta, as obras de revitalização terão início. Oliveira também destaca que essa iniciativa é de extrema importância para a preservação da memória do próprio estado.

“Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais temos um importante acervo literário que conta a história de nosso estado. Esse edifício pragmático, com a assinatura de Niemeyer, é muito simbólico para nossa história. Faremos uma correção ampla dos espaços e vamos fomentar, cada vez mais, a cultura, a arte e, principalmente, a literatura, não apenas na cidade, mas em toda Minas Gerais, já que a Biblioteca Estadual está vinculada ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e é uma referência nas ações e nas políticas públicas”, pontuou Leônidas Oliveira.

Projetos
No espaço também será implantado um projeto de segurança para obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Com custo de R$ R$112.253,18, a execução da obra contempla guarda corpo das rotas de fuga, readequação do teatro de arena, instalação de porta corta-fogo no 1º pavimento, instalação de corrimão para rampa de acesso do banheiro no 2º pavimento, botão de acionamento de bomba d’água em todos os andares do prédio, entre outros itens necessários.

A manutenção das janelas do Prédio Sede também está prevista no projeto de revitalização. Ao todo, serão investidos R$10.458,58 em substituição das dobradiças, pintura, limpeza e troca dos vidros. A fachada do espaço também será revitalizada, com limpeza, recomposição das pastilhas, pintura, troca de vidros e aplicação de película protetora. Para essa etapa, serão gastos R$ R$105.780,36.

O Prédio Anexo da Biblioteca Estadual, que funciona na Rua da Bahia, receberá um aporte de R$ 518.487,17. O recurso também contempla projeto de segurança para obtenção do AVCB, por meio de instalação do guarda Corpo das rotas de fuga, placas de sinalização e equipamentos para prevenção de incêndios, como extintores, hidrantes e mangueiras. No espaço também serão executadas obras de revitalização da parte elétrica no 1º e no 2º pavimentos do edifício, com custo de R$ 222.367,91.

A fachada do Prédio Anexo também será revitalizada. O projeto contempla melhorias na estrutura do espaço, como fechamentos com portas de correr, painéis de aço inoxidável, além de esquadrias de alumínio para a fachada. A execução dessa etapa da obra terá um valor previsto de R$ 409.597,89.

Um espaço a ser preservado
Inaugurada em 1954, A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um dos espaços culturais mais importantes do estado. Administrada pela Secult, o espaço oferece diversas ações destinadas ao fomento artístico e cultural, por meio da leitura e da literatura. O último projeto de revitalização da Biblioteca Estadual ocorreu no ano 2000, quando a fachada do Prédio Sede passou por reformas. Um ano antes, em 1999, o Prédio Anexo já havia sido revitalizado, quando a Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF) cedeu o espaço para a pasta da Cultura e Turismo.  

 

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Imagem: Acervo Secult

A equipe da Secult marcou presença em Mariana nessa sexta-feira para se reunir com o prefeito do município, Juliano Duarte, a secretária de Cultura, Turismo e Lazer, Andrea Cristina Umbelino, e o diretor de Turismo, Silas Sampaio. Na pauta do encontro, as vocações do turismo da região e projetos da Secretaria importantes para o desenvolvimento da cadeia produtiva nas cidades mineiras.

Patrimônio, cultura, história, natureza e cozinha mineira estão presentes em Mariana. Localizada na região central do estado, integrante do Circuito do Ouro, a cidade foi a primeira capital de Minas Gerais e guarda em seu casario, igrejas e no patrimônio imaterial, muito da sua história. Apresenta um preservado conjunto arquitetônico colonial com obras representativas do Barroco, além de fazeres e tradições, como a produção das panelas de barro.

Durante a reunião, o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressaltou a importância da execução de projetos que desenvolvam o turismo e a cultura, reforçando as atrações locais, que podem ampliar o conhecimento sobre a cidade e aumentar a busca pelo destino em todo Brasil. "Mariana foi a primeira capital de Minas, a primeira cidade planejada do estado, onde o traçado influenciou a construção de Belo Horizonte, tem um patrimônio histórico singular, além de uma paisagem natural perfeita, que permite a prática de diversos esportes e contemplação".

A Secult conta com projetos que apoiam o desenvolvimento do turismo nesse período de retorno das atividades, com destaque para capacitação, infraestrutura, biossegurança e promoção e marketing. Além disso, a formação e a promoção dos ofícios, com desenvolvimento da economia criativa nas cadeias produtivas do turismo e da cultura, são importantes para esse momento de retomada econômica e a geração de emprego e renda.

O prefeito de Mariana, Juliano Duarte, destacou que o esforço conjunto entre a prefeitura e o Governo de Minas é fundamental para o desenvolvimento das cidades. "É muito importante trabalharmos em sintonia com o Estado. Mariana pertence ao Circuito do Ouro e nossa ideia é elevar o turismo a um importante lugar de desenvolvimento econômico e social do município. Lembro que fica em Mariana a maior mina aberta à visitação do estado, a Mina da Passagem".

A equipe da Secult, que contou com a presença do presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson Fonseca, também visitou as obras de restauração da Catedral da Sé, importante exemplar Barroco do município. A previsão é que a obra seja finalizada em 2022 e possa voltar a receber os turistas no período pós-pandemia.

 

Primeiro edital lançado, Desperta Cultura, publicado hoje, é voltado à formação e qualificação de profissionais da área; outras seis publicações estão a caminho

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) amplia as ações de fomento em 2021 com a divulgação de novos editais para o setor cultural. Ao todo, serão destinados R$16 milhões em recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para projetos que dialogam com diferentes áreas, contemplando temas como artes cênicas, música, audiovisual, literatura, culturas populares, artes visuais, entre outros; além de formação e capacitação; e estruturação de sistemas de cultura.

Serão publicados, ao longo do primeiro semestre deste ano, sete editais para diferentes segmentos e linguagens da área cultural em Minas: Edital Cozinha Mineira, que irá contemplar festividades de cultura alimentar e gastronomia do estado; Edital Ações Especiais/EMC, para produção de obra audiovisual de curta-metragem de documentário e ficção; Edital Festas Populares, que vai abranger os quadrilheiros, as festas de Folias de Reis e demais festividades de todo o estado; um edital destinado à elaboração e estruturação de sistemas municipais de cultura; um edital contemplando projetos de animação; um edital destinado à modernização, melhoria e estruturação de arquivos públicos e bibliotecas municipais; e um voltado à formação de profissionais.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a viabilização dos editais garante o fomento ao setor cultural, um dos que mais sofrem com a pandemia, pela impossibilidade de encontros presenciais e os fechamentos dos espaços culturais. “A cultura está presente nas nossas vidas de forma diferente nesse período pandêmico, mas em momento nenhum parou. Ela se reinventou, procurou novos caminhos. Claro que vem sofrendo bastante por questões financeiras, mas ficou ainda mais clara a importância da cultura nas nossas vidas. A série de editais que lançamos hoje atua como mais um estímulo para mantermos a cultura sempre viva em Minas Gerais e dar continuidade ao fomento ao setor. Por meio de várias frentes, buscamos fortalecer as políticas públicas e apoiar o segmento em Minas, valorizando também a diversidade cultural do estado”, destaca o secretário.

O primeiro edital a ser lançado, o “Desperta Cultura – Premiação Pessoa Física”, publicado nesta terça-feira (11/5) no Diário Oficial do Estado, é voltado à formação e à qualificação dos profissionais da cultura. A ação vai disponibilizar R$2.490.000,00 para projetos que contemplem ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas, workshops. As inscrições podem ser feitas de 26/05/2021 a 25/06/2021, na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. Serão distribuídos até 385 bolsas/prêmios por meio deste edital.

Formação contínua e diversa

O Desperta Cultura é dividido em duas categorias. Na Categoria 1, serão aceitas propostas ligadas à oferta gratuita de ações educativas, formativas ou de aperfeiçoamento/qualificação no campo das artes e da cultura, que sejam inéditas e cujo acompanhamento seja possível exclusivamente em tempo real (ao vivo).

Nessa categoria, os proponentes interessados devem inscrever projetos em uma das seguintes linhas de ação: A) Laboratórios de pesquisa e experimentação; B) Oficinas ou workshops de curta duração; C) Seminários e D) Curso/capacitação de longa duração.

Já a Categoria 2 do Edital é destinada à solicitação de bolsas de estudos para atividades educativas, formativas, de aperfeiçoamento e qualificação no campo das artes e da cultura. Os proponentes devem apresentar projetos estruturados em um percurso formativo, completo ou parcial, com carga horária total mínima de 12 horas e máxima de 72 horas, e que sejam executáveis em até seis meses. As propostas contempladas nessa modalidade poderão ser ofertadas de maneira virtual, presencial ou remota. No caso de atividades presenciais, é necessário seguir a todos os protocolos de saúde determinados pelos órgãos públicos.

Acesse aqui:

Edital 01/2021 Desperta Cultura

Anexos ao Edital

Eventos turísticos, eventos corporativos, seminários, museus, teatros, bibliotecas, empresas produtoras de eventos e produtores independentes podem solicitar o Selo Evento Seguro. Para sanar dúvidas a respeito de como conseguir o selo, que é emitido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), foi promovida uma live em 10/6, com transmissão ao vivo pelo canal da pasta no Youtube.

Durante o encontro on-line, os participantes explicaram o processo de obtenção do Selo Evento Seguro para espaços e eventos, abordando também a importância da aplicação e cumprimento de todos os protocolos nesse momento de pandemia, para que a retomada das atividades dos setores cultural e turístico seja exitosa e segura. O Selo integra um dos eixos do Programa Reviva Turismo.

Estiveram presentes os secretários adjuntos de Saúde, André dos Anjos, e de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão. Além disso, participaram Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo, Maurício Canguçu, subsecretário de Cultura, e integrantes da equipe técnica da Secult.

“O selo foi pensando para dar segurança não somente para os usuários, mas também para os colaboradores que trabalham em eventos, casas de show, teatros, entre outros. O objetivo é, também, preparar nossos equipamentos culturais para o retorno”, disse Bernardo Silviano Brandão.

O secretário adjunto de Saúde destacou a importância de seguir os protocolos, que atuam no sentido de promover a organização da vida social. “O papel do Estado é fazer a gestão o acompanhamento durante uma vida com pandemia e também no pós-pandemia. O intuito é garantir uma transição saudável e eficiente e com menor impacto possível para a sociedade, conduzindo a sociedade gradualmente a uma nova normalidade”, pontuou. “Seguir as regras e protocolos estabelecidos tanto pelo Selo Evento Seguro como pelo Plano Minas Consciente garante que os espaços e eventos voltem a funcionar de forma gradual e com segurança”, concluiu André dos Anjos.

Como obter o Selo

O Selo Evento Seguro pode ser pedido à Secult tanto por empresas quanto por realizadores independentes de eventos, por meio do link https://www.secult.mg.gov.br/seloeventoseguro. Lá, é necessário preencher o formulário de solicitação, o Termo de Responsabilidade e seguir o passo a passo descrito para solicitar o Selo.

Os espaços que podem solicitar o uso do Selo de Evento Seguro para promoção e fruição das atividades culturais e eventos em Minas Gerais são eventos corporativos; seminários e congressos; museus e galerias de arte; teatros; cinemas; arquivos públicos; bibliotecas públicas; e demais estabelecimentos em que são realizados eventos.

Alexandre Milagres, superintendente interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, explicou que cada espaço precisa ter seu próprio protocolo, “uma vez que há diferença entre eventos realizados em praça pública ou espaço fechado; há diferenças nas metragens em museus, como entradas e salas; nas bibliotecas, a distância entre estantes também não é a mesma, além dos espaços de circulação, por exemplo. Os elementos mínimos estão no Minas Consciente e estão contemplados na Resolução do Selo Evento Seguro. Mas os espaços precisam detalhar suas especificidades”, destacou.

O Selo pode ser utilizado pelos interessados durante o tempo de vigência do Plano Minas Consciente ou demais protocolos estabelecidos pelo Governo de Minas Gerais para o enfrentamento da Covid-19. Ele poderá ser estampado em ingressos e exibido nos locais de realização dos eventos, por exemplo.

A Secult irá analisar as solicitações dos interessados a partir das informações enviadas no Formulário de Solicitação e informará sobre a aprovação daqueles que preencherem os requisitos necessários. Assim que aprovado, o interessado já recebe o Selo Evento Seguro e seu Manual de Aplicação.

Se o interessado não preencher os requisitos necessários, a Secult também irá notificar sobre a reprovação. Nesse caso, o interessado tem a oportunidade de se adequar às exigências estabelecidas e enviar nova solicitação.

Dúvidas podem ser encaminhadas ao e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Leia mais sobre o Programa Reviva Turismo AQUI.

A trasnsmissão da live “Selo Evento Seguro” pode ser conferida no canal da Secult no Youtube.

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O processo de recuperação do Turismo em Minas Gerais ganha mais força e incentivo a partir desta segunda-feira (10/5). O governador Romeu Zema e o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, lançaram o programa

, que dará impulso à retomada gradual e segura das atividades turísticas, com base em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais.

Um dos principais objetivos do programa é resgatar o setor, um dos mais prejudicados pela crise em função da pandemia de covid-19, e estimular toda sua cadeia produtiva, que envolve oficialmente 15 segmentos econômicos, segundo critérios do Ministério do Turismo. O programa vai investir cerca de R$ 17,5 milhões em 2021, por meio de parcerias público-privadas e patrocínios, e a meta é que o Turismo gere 100 mil empregos até 2022, colocando Minas entre os três principais destinos do país.

Romeu Zema destacou que se reuniu por diversas vezes com representantes do setor para ouvir as demandas e buscar uma solução. Segundo ele, a expectativa é a de que o Turismo, responsável por cerca de 12% das empresas e quase 8% dos empregados formais em Minas Gerais, atue como uma alavanca para o desenvolvimento socioeconômico do estado.

“Talvez nenhum outro estado do Brasil tenha o que temos aqui. Cidades históricas, lagos, cachoeiras, parques naturais, gastronomia, o Turismo ligado ao queijo, ao café, ao vinho, à cachaça. Precisamos reerguer este mercado que foi tão afetado pela pandemia. Vamos, com segurança e responsabilidade, erguer novamente este setor que tem tanto a ver com a nossa mineiridade. Somos acolhedores e estamos prontos para reativar este setor tão importante na geração de empregos”, afirmou o governador durante o lançamento.

Potencialidades
O Reviva Turismo foi desenhado de acordo com as múltiplas potencialidades turísticas de Minas Gerais – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

A estruturação do programa se deu em consonância com o plano Minas Consciente e com as tendências mundiais para o Turismo no atual cenário, que envolvem a busca por atividades ao ar livre e turismo de natureza, de aventura, rural, cultural e de experiências.

“A retomada do Turismo representa também a retomada do desenvolvimento econômico, e vai trazer fôlego e estimular diversas outras atividades no estado que têm conexão com essa cadeia produtiva. A reabertura gradual está sendo pensada seguindo protocolos do Minas Consciente, com ações e parcerias estratégicas elaboradas para reforçar o potencial de Minas Gerais e nos posicionar como destino seguro, atrativo, hospitaleiro e repleto de novas experiências”, ressaltou o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

“As ações do Reviva Turismo foram estruturadas de modo a promover a volta da atividade turística em Minas de forma sustentável, garantindo a geração de emprego, renda e a valorização cultural em um ambiente criativo e inclusivo”, finalizou o secretário.

Plano operacional
Entre as ações de estruturação do Turismo do programa estão a formatação de novos produtos turísticos, de acordo com novas tendências do setor na retomada, por meio da articulação com entidades públicas e privadas; a revisão de diretrizes e regulamentações de políticas centrais; a atração de voos para o estado e ampliação da conectividade entre as cidades mineiras pelos modais terrestre e aéreo; o monitoramento de dados, por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais, com produção de relatórios de panoramas e tendências para o turismo pós-Covid, e boletins especiais para orientar o setor; e ações de apoio ao trade.

Já no eixo da capacitação, serão lançados dez cursos de educação a distância (EaD), além de webinários e ações de formação. As estratégias incluem ações de marketing cruzado e cooperado em parcerias com o Rio de Janeiro e operadoras, agências on-line de viagens e entidades nacionais, para apoio à comercialização de destinos e roteiros turísticos mineiros; e a promoção do destino por meio de campanhas variadas e inovadoras.

A Cozinha Mineira, um dos maiores atrativos turísticos do estado e considerada um dos principais pilares para o desenvolvimento econômico regional, ganha destaque no Reviva Turismo com projetos transversais aos eixos do programa, voltados à sua promoção, estruturação e projeção como patrimônio cultural imaterial.

Entre as ações estão a criação do Selo da Cozinha Mineira, da Rota Cozinha Mineira no Circuito Liberdade e do Museu da Cozinha Mineira. Além disso, será concluído o registro imaterial da Cozinha Mineira como patrimônio cultural estadual e se fortalecem as importantes parcerias com diferentes segmentos do meio empresarial, do comércio e do poder público do estado e dos municípios para o avanço das ações.

Selo Evento Seguro
Na ocasião, o governador Romeu Zema e o secretário Leônidas Oliveira também lançaram o Selo Evento Seguro, que será concedido a estabelecimentos, atividades culturais, turísticas e de eventos que cumprirem requisitos relacionados à adoção de protocolos sanitários durante o período de distanciamento social.

A concessão do selo é mais um passo para estimular a retomada segura das atividades dos setores envolvidos, integrando o eixo Biossegurança do Programa Reviva Turismo. O selo estabelece medidas gerais de proteção, como cuidados relacionados ao espaço físico dos locais; orientações para sinalização e circulação de pessoas; orientações para pavilhões e centros de convenções; para eventos ao ar livre; eventos drive in; eventos de valet; orientações relativas à saída de eventos; bem como diretrizes específicas para galerias e museus; orientações para teatros; para bastidores de eventos; para cinemas; incluindo ainda orientações para o funcionamento e atendimento ao público do Arquivo Público Mineiro e da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.  

A adoção do selo é norteada pelos protocolos do plano Minas Consciente e suas diretrizes poderão sofrer atualizações e modificações de acordo com a tendência da pandemia.

Este novo selo criado pela Secult dialoga com o Selo WTTC #Safetravels, que é o selo Viagem Segura do Conselho Mundial de Viagens de Turismo, concedido a estabelecimentos turísticos que cumprem protocolos sanitários recomendados por autoridades mundiais. O destino Minas Gerais possui tal selo, em função do reconhecimento dos protocolos sanitários do Minas Consciente como adequados a padrões mundiais de segurança sanitária para combate à pandemia de covid-19. No estado, a Secult coordena o processo de concessão do selo para entidades do setor interessadas em usá-lo.

Fomento ao setor cultural
Outra boa notícia é o anúncio da destinação de R$ 16 milhões a editais de fomento a artistas e profissionais da cultura no estado. Todos os editais serão lançados até o final de junho. Os recursos são do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e irão contemplar projetos em temas como artes cênicas, música, audiovisual, literatura, culturas populares, artes visuais, entre outros; além de atividades de formação e capacitação; e ações de estruturação de sistemas de cultura. 

O primeiro edital, o “Desperta Cultura – Premiação Pessoa Física”, é voltado à formação e à qualificação dos profissionais da cultura. A ação vai disponibilizar R$ 2.490.000,00 para projetos que contemplem ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas, workshops. Serão distribuídos até 385 bolsas/prêmios.

Acesse o programa Reviva Turismo

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minirevivaturismo

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu, nesta quinta-feira (10/6), a primeira live “Proseando com os Candidatos ao Conselho Estadual de Política Cultural (Consec)”, com o objetivo de dar voz aos representantes da sociedade civil que concorrem às cadeiras do Conselho no biênio 2021-2022. A transmissão ao vivo aconteceu pelo canal da Secult no Youtube.

Neste primeiro encontro virtual, foram sabatinados os candidatos às cadeiras de Teatro; Produção Cultural; Audiovisual e Novas Mídias; Dança; Música e Literatura, Livro e Leitura e Design e Moda.

O subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu, falou sobre a relevância do encontro. “O Consec tem uma função muito importante, por proporcionar a criação de políticas públicas de forma conjunta, atendendo ao setor cultural como um todo. É fundamental que os futuros conselheiros apresentem suas propostas, ideias e experiências para que haja uma formação representativa e que defenda, com afinco, as diversas pautas dos vários segmentos que compõem o coletivo. Estamos com recorde histórico de votos, e isso é um ótimo sinal de que as pessoas estão se envolvendo cada vez mais com o conselho, o que fortalece o movimento e só aumenta a responsabilidade daqueles que vão representá-lo”, ressaltou.

A live foi medida pelo diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior, e pela assessora técnica e administrativa da mesma diretoria, Débora Martins. Participaram como questionadores o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu; o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci; a vice-presidente do Consec, Aryanne Ribeiro; o presidente da Comissão Eleitoral do Consec, Wenderson Godoy; o vice-presidente do Consec da última gestão, Rubem Reis; o representante da cadeira de Música no Consec, Enzo Banzo; a representante da cadeira de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca do Consec, Priscila Moraes; e a representante da cadeira de Moda do Consec, Giovana Penido.

A transmissão já conta com mais de 300 visualizações. Houve perguntas sobre como os candidatos pretendem contribuir, por meio de suas áreas, para os desenvolvimentos humano, local e econômico; sobre como harmonizar os fluxos entre o interior de Minas Gerais e a capital; sobre as principais propostas dentro dos respectivos segmentos e sobre os entendimentos acerca de políticas públicas e acesso às ferramentas de fomento.

Participaram da live os candidatos Jussara Braga Bastos, Belkis Amorim Lima e Italo Augusto Fernandes Moreira (Dança); Bruno Henrique Costa, Emmano Garcia, Morrison de Oliveira, Hussan Fadel Silvestre e Genilson Carlos dos Reis Pereira (Teatro); Marcela de Queiroz Bertelli (Música); Lais Terçariol Vitral, Lara Ordones De Almeida, Marluce Albino dos Reis e Michela de Oliveira Gonçalves (Produção Cultural); Sandra Peixoto Barcelos de Oliveira e Angelo Pereira Campos (Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca); Mariana Mól Gonçalves, Terezinha Lucia de Avelar, Marina Coutinho Azze e Alexandre Lennon Da Silva Procópio (Audiovisual e Novas Mídias) e Antonio Carlos Pimenta Diniz e Andreia Freitas de Oliveira (Design).

Votação

A votação permanece aberta até 20/6. Serão eleitos os Representantes da Sociedade Civil para compor o Conselho no Biênio 2021-2022. Podem votar, nos termos da Lei nº 23.304/2019, pessoas físicas residentes no estado de Minas Gerais. Os representantes eleitos contribuem na definição das políticas públicas para a Cultura no estado e podem, também, levar pautas, debates e solicitações para o plenário do Consec.

Até o momento, foram computados 14 mil votos, dividindo-se da seguinte forma entre os segmentos: Artesanato - 503 votos; Circo - 229 votos; Culturas Indígenas - 106 votos; Culturas afro-brasileiras - 1781 votos; Audiovisual e Novas Mídias - 1071 votos; Culturas populares, tradicionais e folclóricas - 672 votos; Dança - 703 votos; Design - 628 votos; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais - 364 votos; Gastronomia - 293 votos; Literatura, livro, leitura e biblioteca - 610 votos; Moda - 457 votos; Museus e artes visuais - 820 votos; Música - 850 votos; Patrimônio material e imaterial - 332 votos; Produçao cultural - 1720 votos; Teatro - 2861 votos.

Para votar, acesse: www.voteconsec.mg.gov.br

O conteúdo da live está disponível, na íntegra, AQUI.

Live Consec

Aula inaugural foi transmitida ao vivo; inscrições seguem abertas durante todo o mês de maio

O curso on-line e gratuito “Captação de Recursos - Interfaces da Cultura e do Turismo”, ofertado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), teve início nesta sexta-feira (7/5).

A abertura do evento foi feita pelo secretário adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão. “Esta é uma iniciativa da Secult, cumprindo seu papel de desenvolver políticas públicas para os setores da cultura e do turismo. O conteúdo foi preparado por uma equipe especialista no tema e esperamos que seja muito bem aproveitado pelos participantes, estimulando-os a participar de processos seletivos e editais nas áreas”, apontou.

A aula inaugural do curso contou com a presença equipe técnica das Subsecretarias de Cultura e de Turismo da Secult, com participação do superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Igor Arci, e do diretor de Capacitação e Qualificação da Superintendência de Políticas do Turismo, Márcio Ribeiro. Também fizeram parte da primeira aula convidados que falaram sobre a transversalidade entre cultura e turismo e sobre a prática da elaboração de projetos de captação de recursos, como a secretária de Cultura e Turismo de Santa Luzia, Joana Coelho; a coordenadora do Festival de Folclore de Jequitibá, Valéria Matos; e Frederico Torres, gerente nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Cerca de 350 pessoas acompanharam a transmissão. Até esta sexta-feira (7/5), o curso, disponível na plataforma de Ensino a Distância (EaD) da Secult, já teve 342 inscritos. A aula inaugural foi transmitida ao vivo pelo canal da pasta no Youtube e está disponível AQUI.

As inscrições para participar do curso completo seguem abertas até 31 de maio de 2021 e podem ser feitas neste link.

Captação de Recursos - Interfaces da Cultura e do Turismo
O curso de Captação de Recursos – Interfaces da Cultura e do Turismo tem por objetivo orientar, qualificar e instruir o público interessado em compreender os mecanismos, meios e caminhos para captação de recursos provenientes da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

O curso tem carga horária de 20 horas e, compondo o conteúdo, estão os temas “Cultura e Turismo como Vetores de Desenvolvimento”; “Sistema de Financiamento à Cultura”; “Orientações Gerais para Projetos”; “Fluxo de um Projeto e Dicas de Captação” e “Prestação de Contas”.

Espera-se que, ao final do curso, os participantes possam identificar, com facilidade, pontos importantes para elaboração de projetos destinados à captação de recursos para incentivo do turismo e da cultura; utilizar a plataforma digital Fomento e Incentivo a Cultura, assim como cadastrar um proponente na plataforma digital.

Em continuidade às programações da 5ª Semana Nacional de Arquivos, celebrada pelo do Dia Internacional dos Arquivos, 9 de junho, o Arquivo Público Mineiro (APM) realiza, nestas quinta e sexta-feira (10/6 e 11/6), o minicurso gratuito de Noções de Conservação de Documentos, voltado para a capacitação de profissionais que trabalham diretamente com acervos arquivísticos.

O conteúdo é voltado para a apresentação de técnicas e princípios básicos de conservação preventiva e os participantes receberão certificados de conclusão. Ao todo, 462 pessoas se inscreveram, inclusive de outros estados brasileiros e de países da Europa e América do Sul.

As comemorações da 5ª Semana Nacional de Arquivos tiveram início na última segunda-feira (7/6) com a live “10 anos da Política Estadual de Arquivos de Minas Gerais”, que teve a proposta de avaliar os avanços obtidos a partir da promulgação da Lei Estadual 19.420/2011 e os novos desafios trazidos pela última década para o cumprimento da Lei.

 O evento virtual contou com a presença do subsecretário de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Maurício Canguçu; da diretora do APM, Luciane Andrade Resende, do coordenador de Arquivos Permanentes do APM, Denis Silva; do diretor-Executivo de Gestão da Informação Documental do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Fernando Rosa de Sousa; e do Gerente de Gestão Arquivística da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Welder Antônio Silva.

Na quarta-feira (9/6), aconteceu a live “10 anos da Lei de Acesso à Informação”, com a participação da superintendente Central de Transparência da Controladoria Geral do Estado (CGE/MG), Soraia Ferreira Quirino Dias. A atividade propôs uma reflexão entre a Lei de Acesso à Informação e as atividades de arquivo, tendo como questões centrais a construção de culturas de transparência pública, a gestão da informação arquivística e os desafios da transparência e do sigilo nos documentos eletrônicos.

“Estamos muito felizes pelo diálogo que estabelecemos com os representantes do Tribunal de Justiça, da Assembleia Legislativa e da Controladoria-Geral do Estado nesta edição da Semana Nacional de Arquivos, em torno de objetivos e preocupações comuns que ligam as instituições do Estado em torno das atividades de arquivo. O Arquivo Público Mineiro também agradece especialmente ao público que está acompanhando as atividades e que se engaja e nos apoia nas atividades de promoção do patrimônio documental mineiro, tão importante como fonte de atividades culturais do Estado”, ressaltou a diretora do APM, Luciane Andrade Resende.

As duas lives tiveram mais de 400 visualizações no canal da Secult no Youtube.

Reconhecimento

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca que a participação do APM em mais uma edição da Semana Nacional de Arquivos confirma o importante trabalho que a instituição tem realizado ao longo de mais de um século para a preservação da memória documental do estado.

“Com 125 anos, o Arquivo Público Mineiro é uma de nossas instituições mais antigas e tem papel fundamental na conservação da história de Minas Gerais por meio de diversos documentos. A programação proposta para a Semana Nacional de Arquivos é um estímulo ainda maior para que os debates sobre democratização de acervos documentais sejam intensificados. E é por meio dessas ações que podemos fortalecer a atuação do Arquivo Público Mineiro e consolidar as políticas públicas destinadas aos arquivos do estado”, diz o secretário.

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Temporada de 15 episódios continua disponível na internet

Uma verdadeira aventura por panoramas aéreos que exploraram a diversidade, as cores e belezas de Minas Gerais. Esse é o retrato dos 15 capítulos da temporada “Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais”, programa exibido na TV no último mês. Com a divulgação da série especial, o portal promocional Minas Gerais, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), também conquistou picos de acessos em diversos conteúdos.

A temporada foi veiculada no canal Mais na Tela entre 12 e 30 de abril e, logo nos primeiros dias de exibição, foi registrado aumento no fluxo do portal Minas Gerais: em 2021, abril foi o mês que mais registrou acessos aos conteúdos do site, com crescimento de 30% em relação a março.

Ao todo, foram 126 mil cliques, sendo a página Minas 360º a mais acessada. Em seguida vem a publicação sobre o “Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais”, os posts do blog “Gosto de Minas”, do “Relatos Incríveis” e da seção “O que Fazer”. O Google foi a principal origem dos cliques do mês de abril e o portal soma, em 2021, mais de 467 mil acessos.

Especial Minas Gerais continua disponível na internet
Se você perdeu a exibição nas telas, ou ainda se prefere maratonar, a temporada completa do Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais está disponível na internet. Todos os 15 episódios podem ser assistidos AQUI. Zona da Mata Mineira, Sudoeste de Minas, Serra do Cipó, Parque Estadual do Ibitipoca, Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Sul de Minas, Serro, todos esses e muitos outros destinos aguardam sua visita.

Portal Minas Gerais
O site www.minasgerais.com.br é o canal oficial de informações turísticas de Minas Gerais. Com divulgação gratuita de destinos, roteiros, atrativos turísticos e eventos, o portal é uma plataforma colaborativa à qual têm acesso os municípios que fazem parte da Política de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Em sua nova versão, o site oferece acesso em Libras, fácil visualização em smarpthones ou tablets e mais interatividade com os usuários, para que consigam visualizar de forma simples e intuitiva as informações que são de seu interesse ou que tenham a ver com o perfil de viagem, passeio ou roteiro buscado.

Atualmente, há cerca de 49 mil itens cadastrados no portal, inclusive roteiros turísticos operados pelas 85 empresas habilitadas em 2021 no programa Minas Recebe, coordenado pela Secult.

 

minibdvfim

Estão abertas, a partir deste sábado (12/6), as inscrições para os novos editais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) via Fundo Estadual de Cultura (FEC). Até agora, são mais de R$ 7,5 milhões disponibilizados em premiações voltadas para projetos elaborados por Pessoa Física.

O edital “Cozinha Mineira” vai contemplar projetos culturais de concursos, mostras, festas, feiras e festivais no campo das culturas alimentares e da gastronomia mineiras. O objetivo é apoiar, promover, valorizar e difundir as diversas manifestações e expressões da cultura alimentar e da gastronomia em Minas Gerais por meio do fomento a eventos deste segmento. 

No valor total de R$ 1,5 milhão, ele irá atender até 30 projetos. O período de inscrição vai de 12/6/2021 a 11/7/2021.

Para assegurar a potência das produções audiovisuais do estado e estimular a cadeia produtiva do setor, dois editais entram em cena: “Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção”, que terá até 17 premiações, somando R$ 1.005.720,00, distribuídas em dois módulos; e “Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação”, somando R$ 480.000,00 em 12 prêmios. As inscrições poderão ser feitas de 12/06/2021 a 11/07/2021.

Projetos culturais como concursos, mostras, feiras, mercados de cultura e/ou festas populares, incluindo as quadrilhas mineiras e manifestações carnavalescas, serão contemplados no Edital “Festas Populares”. Serão disponibilizados R$ 2 milhões em premiações e as inscrições estarão abertas entre 16/6/2021 e 15/7/2021. Um detalhe importante quanto ao escopo do edital: ele irá contemplar os projetos e atividades acima mencionados, exceto aqueles do campo das culturas alimentares e da gastronomia, que já estão contemplados especialmente no Edital “Cozinha Mineira”.

Além destes novos editais, já está com inscrições abertas desde 26/5 o edital “Desperta Cultura”, direcionado à formação e qualificação dos profissionais da Cultura. Ele vai disponibilizar R$ 2.490.000 para ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas e workshops. As inscrições podem ser feitas até 25/6/2021, e serão distribuídas até 385 bolsas/prêmios.

Live tira-dúvidas sobre os editais

Para esclarecer dúvidas sobre estes cinco editais de premiação pessoa física, a Secult irá promover na próxima terça-feira (15/6), às 10h, uma live especial via YouTube.

Participarão Maurício Canguçu; Igor Arci Gomes; Luiz Gustavo Guimarães; Janaína Amaral (pela Secult); e Mônica Trigo e Matheus Rufino (pela EMC), com mediação de José Júnior (Secult).

Fique atento!

O cadastro e as inscrições em todos os editais podem ser feitos na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, neste link.

Todos os editais, documentos e anexos relacionados estão disponíveis para consulta AQUI.

Os espaços culturais do Circuito Liberdade continuam fechados para visitas presenciais, mas seguem com ampla programação virtual gratuita para levar cultura e arte à casa de todos. Destaque para a nova exposição da Casa Fiat, “Aqueles (In)visíveis”, que estreia dia 18 de maio, com retratos de pessoas LGBTQI+ dos séculos XIX e XX ganhando cores, referências contemporâneas e ornamentações nos bordados de Rodrigo Mogiz. Além de tour virtual 3D, serão oferecidas visitas virtuais mediadas (transmissão ao vivo) nos dias 22 e 27 de maio.

Para quem curte fotografia, desde o dia 29 de abril é possível conferir, nos vidros da fachada do Palácio das Artes, 25 imagens de 12 fotógrafos selecionados pelo FIF-BH. A ação configura uma estratégia para aproximar o público das fotografias do Festival, que tem como tema Imagens Resolutivas.

Já o Memorial Minas Vale preparou um show com transmissão ao vivo em seu canal do Youtube. O espetáculo musical do Maria Bragança Trio acontece no dia 30, às 11h, com um repertório que mistura jazz e canções folclóricas tradicionais brasileiras, com elementos da música clássica e contemporânea.

Sob gestão da Secult, o Museu Mineiro apresentará, no dia 21 de maio, às 19h, via Instagram, palestra com Renata Felinto sobre a temática “(Re) Imaginando o Acervo do Museu”, enquanto o Centro de Arte Popular, no dia 17 de maio, às 19h, apresenta um encontro on-line com o professor Ricardo Lima Gomes, que  falará sobre a construção da proposta curatorial do equipamento cultural, a partir da perspectiva antropológica.

Confira abaixo a programação completa dos equipamentos integrantes do Circuito Liberdade:

MUSEU MINEIRO

Palestra “(Re) Imaginando o Acervo do Museu Mineiro”

No dia 21 de maio, às 19h, o Museu Mineiro promoverá a palestra on-line com Renata Felinto sobre a temática “(Re) Imaginando o Acervo do Museu Mineiro”. Renata Felinto é doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2016). O evento será realizado através do Instagram do Museu Mineiro (@museumineiro).

CENTRO DE ARTE POPULAR

Palestra sobre a construção curatorial do Museu

No dia 17 de maio, às 19h, o Centro de Arte Popular promoverá palestra on-line com o professor Ricardo Lima Gomes. A palestra abordará a construção da proposta curatorial do Centro de Arte Popular, a partir da perspectiva antropológica. Ricardo Gomes Lima é Doutor em Antropologia. O evento será realizado através do Instagram do Centro de Arte Popular (@centrodeartepopular).

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS 

Oficina “Meu primeiro Kamishibai”

Com a proposta de ampliar a oferta cultural e a diversidade de programação para o público, mesmo em tempos de distanciamento, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove a oficina “O meu primeiro kamishibai”, baseada na técnica milenar japonesa de contar histórias por meio do teatro de papel. A atividade, gratuita, será ministrada pela artista Sandra Lane e acontece no dia 13/5, a partir das 14h, em plataforma de videoconferência. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio de preenchimento de formulário on-line, disponível AQUI.

PALÁCIO DAS ARTES

Ocupação Externa FIF-BH | Exposição Imagens Resolutivas

Desde o último dia 29 de abril, a Fundação Clóvis Salgado conecta a 4ª edição do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH) e o público, de forma presencial e segura, por meio da ocupação urbana. 25 imagens de 12 fotógrafos selecionados pelo FIF-BH estão plotadas nos vidros da fachada do Palácio das Artes e no outdoor localizado na junção da fachada com o Parque Municipal Américo Renné Giannetti. A ação configura uma estratégia para aproximar o público das fotografias do Festival, que tem como tema Imagens Resolutivas, e conta em sua totalidade com obras de 43 artistas selecionados, entre fotógrafos, artistas visuais e videomakers. A ocupação proposta busca realizar uma ligação das imagens selecionadas com o ambiente urbano, extrapolando as paredes das Galerias e democratizando o acesso às imagens.

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

A história da Orquestra Clássica

No dia 8 de maio, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica apresenta a história da Orquestra Clássica com participação do Principal Violista Assistente da Orquestra, Mikhail Bugaev, que interpretará a obra Fantasia para viola em sol menor, op. 94, de Hummel. Ainda no programa, a Sinfonia nº 35 em Ré maior, K. 385, “Haffner”, de Mozart; Semiramide: Abertura, de Rossini, e Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, “Clássica”, de Prokofiev. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica. Este concerto terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão.

Concerto para harpa e orquestra  

Nos dias 13 e 14 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o Concerto para harpa e orquestra do nosso maior compositor, Villa-Lobos, obra rara de se ouvir, recebe a leitura da Principal Harpista da Filarmônica de Minas Gerais, Clémence Boinot. O centenário da morte de Humperdinck é comemorado com a bela abertura de sua ópera mais famosa, João e Maria. A Primeira Sinfonia de Bruckner conclui o programa das duas noites. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica. O concerto do dia 13 (quinta-feira) terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube. 

Sinfonia nº 1 em Dó maior

Nos dias 20 e 21 de maio, às 20h30, a primeira das nove monumentais sinfonias de Beethoven, a Sinfonia nº 1 em Dó maior, op. 21, abre o programa das duas noites da Filarmônica de Minas Gerais, na Sala Minas Gerais. Os 50 anos da morte de Stravinsky são celebrados pela Orquestra com a execução, pela primeira vez, da obra O fauno e pastora, que terá a participação da mezzo-soprano brasileira Luisa Francesconi. A Sinfonia nº 6, a Pastoral, de Beethoven, encerra o repertório. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica. O concerto do dia 20 (quinta-feira) terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Sinfonia nº 41 em Dó maior, K.551, “Júpiter”

Dois exemplos máximos do Clacissismo sinfônico serão apresentados pela Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 27 e 28 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais.  De Mozart, sua última sinfonia, a Sinfonia nº 41 em Dó maior, K.551, “Júpiter”. De Beethoven, a exuberante Sétima Sinfonia, cujo impulso rítmico obstinado levou Wagner a descrevê-la como a “apoteose da dança”. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica. O concerto do dia 27 (quinta-feira) terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

Criando Memórias para Sempre: Brincadeiras para Mães e Filhos

Live especial para celebrar o Dia das Mães, com Rúbia Mesquita (live) no canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale, dia 08/05, às 10h. Integra o projeto Eu, Criança, no Museu!

Webinário Espaços Culturais - o Futuro de um Passado Recente?

Acontece nos dia 18 e 20 de maio, das 17h às 18h, no canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. Entendendo a situação pandêmica atual como deflagradora de crises maiores e anteriores, de ordem social, política e econômica, surgem questões sobre o lugar da cultura enquanto agência humana.  Existe um futuro para as instituições culturais em crise? Com quem dialogam? Qual o papel da tecnologia e das mídias nas formas de interlocução? E os artistas? Para essas e mais perguntas, o Instituto Cultural Vale, juntamente aos seus espaços - Museu Vale, Memorial Minas Gerais Vale, Centro Cultural Vale Maranhão e Casa de Cultura de Canaã dos Carajás -, preparara duas rodas de conversa, acreditando ser possível obter algumas respostas por meio do diálogo. Integra a 19ª Semana Nacional de Museus.

Espetáculo teatral Quem Canta..., com o Grupo Oriundo de Teatro,

Acontece no dia 22, às 10h, no canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. O fio condutor do trabalho Quem Canta... são as músicas apresentadas pelo Grupo Oriundo de Teatro desde a sua criação, em 2007. As composições divertem a criançada, resgatam brincadeiras e relatam vivências da infância. Integra o projeto Eu, Criança, no Museu!

Me Tornei o Professor que euQueriaTer, com Rony Morais

Acontece no dia 28, às 20h, no canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. O espetáculo é um mergulho na trajetória e na busca pela sobrevivência da criança, com Ronivaldo Morais dos Santos, da periferia de Pará de Minas. Integra o projeto Diversidade Periférica.

Show Maria Bragança Trio

Acontece no dia 30, às 11h, no canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. De estilo pessoal exclusivo, o Maria Bragança Trio é uma mistura de jazz e de canções folclóricas tradicionais brasileiras, com elementos da música clássica e contemporânea. A saxofonista se apresenta ao lado de Everton Coroné – acordeon - e de Débora - percussão, na série Memorial Instrumental - Mulheres. Integra o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira.

19ª Semana Nacional de Museus

O Futuro dos Museus: Recuperar e Reimaginar

Turismo e Museu, dia 13, às 16h. No mês de maio (10) celebra-se o Dia do Guia de Turismo, e assim, o Educativo do MMGV convida esses profissionais para um encontro virtual a fim de fortalecer o diálogo entre Turismo e Museu. Nesse evento será possível conhecer um pouco mais o trabalho do Educativo e as potencialidades do Memorial, sendo também um momento para trocas de ideias e informações. É necessário inscrição pelo telefone 31 3343-7317. Vagas limitadas. O evento acontecerá via Google Meet e integra a19ª Semana Nacional de Museus.

Casa Memória

Acontece no dia 17, às 14h, no Instagram do Memorial Minas Gerais Vale. Já ouviu falar dos Gabinetes de Curiosidades? Guarda algum objeto de valor sentimental ou que simplesmente é interessante para você? Como imagina os museus e espaços de memória pós-pandemia? Venha participar conosco contando sobre suas coleções e o que você espera dos museus no futuro.  Integra a 19ª Semana Nacional de Museus

Oficina Narrativa de Percurso

20 e 21, das 10h às 11h30, O Educativo propõe ao público a feitura e o registro de um diário de bordo que permitirá imprimir ideias por meio da escrita, desenhos, cores, texturas, fotografias e colagens. O que você registraria sobre o seu dia a dia? Reflexões, projetos, devaneios? O resultado se dará em várias percepções do atual presente para um futuro próximo ou longínquo. Faixa etária: a partir de 16 anos. É necessário fazer inscrição pelo telefone 31 3343-7317. Vagas limitadas. A oficina acontecerá pelo Google Meet, Integra a 19ª Semana Nacional de Museus

(Re)lembrando o Museu e (Re)imaginando o Futuro

Acontece no dia 30, às 10h, no Instagram do Memorial Minas Gerais Vale. Como as nossas memórias podem contribuir para reimaginar o futuro? Quais são as lembranças mais marcantes que temos das visitas ao museu? Como podemos imaginar o futuro do museu através das vivências do público? O Educativo do MMGV propõe uma viagem ao passado, às lembranças das nossas vidas, e o contato com o público para assim gerar uma provocação... Como vocês imaginam o futuro do museu? Integra a 19ª Semana Nacional de Museus

Como Você Imagina ou Gostaria que Fossem os Museus no Futuro?

Acontece no dia 31, às 14h, no Instagram do Memorial Minas Gerais Vale. Para quem será o futuro dos museus? O que ou quem recuperar? Norteados por essas e outras perguntas, reuniremos falas e narrativas de pessoas diversas para que possamos pensar os museus do futuro. Integra a 19ª Semana Nacional de Museus

Sementes da Diáspora (com legenda descritiva das imagens)

Toda a quarta-feira, 11h, no Instagram do Memorial Minas Gerais Vale. Consiste numa instalação na qual, a partir de cards (envelopes com sementes de plantas de origem africana estampadas com imagens e informações sobre personalidades afro) instalados no Baobá construído pelo Educativo, o visitante é convidado a “colher” essas sementes e refletir sobre o apagamento do protagonismo negro em nossa história. Nesses tempos de distanciamento social por causa da pandemia, a ação continua de forma virtual, nas redes sociais do Memorial Vale, com legenda descritiva.

Dicas Pretas (com legenda descritiva das imagens)

Toda sexta-feira, às 10h, no Instagram do Memorial Minas Gerais Vale. Ação de divulgação, a partir de pílulas, com dicas de livros, filmes e outros recursos com temática étnico-racial e produzidos por pessoas negras, dando um destaque para produções literárias destinadas ao público infantil.

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

Espaço Literário: leituras comentadas

A partir do dia 12 de maio, terá inicio do projeto “Espaço Literário: leituras comentadas”. A atividade vai promover o diálogo entre grandes autores e amantes da literatura. As reuniões serão virtuais e acontecerão pelo Zoom, com transmissão ao vivo para o canal de YouTube do equipamento cultural. Os encontros acontecerão sempre às quartas-feiras, das 17h às 19h, com a mediação de Cláudia Campos Soares, professora da Faculdade de Letras da UFMG e especialista em Literatura Brasileira. Neste semestre, o grupo fará a leitura e a discussão da obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. As inscrições para participação pelo Zoom são gratuitas e serão abertas no dia 10 de maio, às 10h, pela página www.ufmg.br/espacodoconhecimento/espacoliterario. Aqueles que não conseguirem se inscrever poderão acompanhar a leitura pelo YouTube.

CENTRO CULTURAL UNIMED-BH

Letra em Cena Online

Na sessão do Letra em Cena on-line, no dia 11 de maio, às 20h, a obra do jornalista, dramaturgo e escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948 – 1996) será analisada pela conterrânea do homenageado, a escritora, aforista, cronista e poeta Martha Medeiros, em conversa com o jornalista e curador do programa literário do Minas, José Eduardo Gonçalves. O bate-papo terá transmissão pelo canal oficial do Minas no YouTube. A leitura de trechos de textos de Caio Fernando Abreu será feita pelo ator Odilon Esteves.

Especial Dia das Mães

Veiculação do vídeo do Coral do Minas Tênis Clube interpretando, em homenagem ao Dia das Mães as obras Ave Maria de Gounod e um prelúdio de J.S.Bach, no dia 9, domingo, às 10h.

CASA FIAT DE CULTURA

Exposição Aqueles (In)visíveis 

De 18 de maio a 4 de julho em formato virtual. Retratos de pessoas LGBTQI+ dos séculos XIX e XX ganham cores, referências contemporâneas e ornamentações nos bordados de Rodrigo Mogiz. A exposição virtual “Aqueles (In)visíveis” faz uma ponte entre o passado e o presente reunindo peças bordadas e fotografias, que propõem um olhar para a questão da visibilidade ou invisibilidade das diversidades afetivas e identidades sexuais e de gênero. Além de um tour virtual 3D que estará no site da Casa Fiat, serão oferecidas visitas virtuais mediadas (transmissão ao vivo) nos dias 22 e 27 de maio, com inscrições pela Sympla. O lançamento da exposição faz parte da programação da 19ª Semana Nacional de Museus.

Exposição Insignificâncias

Até 9 de maio, em formato virtual. Cones de trânsito, postes de luz, emaranhados de fios. Elementos presentes no dia a dia das cidades muitas vezes passam despercebidos e se tornam invisíveis para as pessoas. O trabalho da artista plástica Carol Peso resgata esses elementos, que ganham destaque em suas obras, com recortes únicos e cores fortes, em uma construção subjetiva de imagens fotográficas. Na exposição “INsignificâncias”, o público encontra uma seleção de 16 pinturas em tinta acrílica sobre tela, que convidam à atribuição de novos significados e olhares para esses cenários urbanos. Será oferecida uma visita virtual mediada (transmissão ao vivo) no dia 06, com inscrições pela Sympla.

Bate-papo de inauguração da exposição

No dia 18 de maio, às 19h, por meio de uma live. A inauguração da exposição virtual “Aqueles (In)visíveis” na Piccola Galleria acontecerá com um bate-papo com o artista Rodrigo Mogiz. Um dos temas abordados será o seu processo criativo, que começa com a pesquisa de fotos de pessoas LGBTQI+ de séculos passados e segue com o uso das linguagens do bordado e da poesia para propor um diálogo entre as afetividades de ontem e hoje. Rodrigo falará também sobre como seus estudos em desenho e pintura influenciam seu trabalho, que conta com fortes composições cromáticas e com diferentes pontos de bordado que fazem alusão a pinceladas. Inscrições gratuitas pela Sympla.

Bate-papo Encontros com o Patrimônio | Cerâmica Artística: tradição e contemporaneidade

No dia 30 de maio, das 11h às 12h30, com transmissão ao vivo. Em celebração ao Dia do Ceramista, o Encontros com o Patrimônio será dedicado a essa arte e técnica milenar de produção de objetos que têm a argila como matéria-prima. Entre os temas abordados estão as diferentes técnicas utilizadas e a importância histórica, desde as peças encontradas em sítios arqueológicos até a patrimonialização da cerâmica marajoara, além das famosas cerâmicas do Vale do Jequitinhonha e das panelas de barro. O convidado é Máximo Soalheiro, artista multifacetado e referência na cerâmica artística. Inscrições pela Sympla

Minicurso Interpretando Obras de Arte 

21, 26 e 31 de maio, no Youtube do espaço cultural. O minicurso apresentará diretrizes que potencializam a percepção visual e a compreensão estética, ampliando as possibilidades de interpretação e propiciando relações mais significativas com trabalhos artísticos. Serão três vídeos, com tradução em Libras, que vão abordar conceitos básicos sobre cultura visual, métodos de análise tradicionais da história da arte e os âmbitos de compreensão crítica da arte, com foco em educação e mediação cultural. Acompanhe no YouTube.

BDMG CULTURAL

Mostra Em Nome das Rosas, da artista Eugênia França

De 13 de maio a 13 de junho de 2021, o BDMG Cultural realiza a exposição Em Nome Das Rosas, da artista plástica mineira Eugênia França, na plataforma virtual www.mostrasbdmg.org. Com aproximadamente 150 obras realizadas entre 2018 e o começo de 2021, a mostra visibiliza a questão da condição feminina frente à violência doméstica. O título da exposição Em Nome das Rosas aponta para a dimensão contraditória de várias histórias, as quais não se resumem à dor, são, muitas vezes, histórias de amor, de superação, de empoderamento. 

MMGERDAU 

Pintof Science BH 

O evento acontece no dia 17 de maio, às 19h com transmissão ao vivo no YouTube do MM Gerdau. O Pintof Science BH traz um debate sobre o protagonismo da ciência, das instituições de ensino e pesquisa que desenvolvem soluções para minimizar os danos e prejuízos causados pela pandemia. A live com o tema “Para além da vacina'' vai receber os pesquisadores convidados Alexandre Cruz Leão, pós-doutor em Ciência das Cores,  Antônio Hot, doutor em Geografia, Gisele Vimeiro, doutora em Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela UFMG, além de Míriam Soares, Técnica em Química e Graduanda do 8° período de Engenharia Ambiental e Sanitária pelo CEFET/MG. Cada convidado irá trazer uma breve apresentação das suas pesquisas que envolvem o coronavírus, tais como Covid-19 e o meio ambiente (CEFET), Covid-19 e a violência (PUC MINAS), Covid-19 e a desinfecção do ar (UFMG). A mediação ficará por conta deMarina Pinto de Andrade, coordenadora do programa CoMciência do MM Gerdau. 

PintofMilk BH

O evento, voltado para as crianças, vai acontecer no dia 18 de maio de 2021, às 10h, nas redes sociais do MM Gerdau. O PintofMilk, edição voltada para as crianças, traz a animação “Hoje é dia de vacina!”, produzida pela FUNED  - Fundação Ezequiel Dias, que vai mostrar sobre como a ciência protege a nossa saúde e tira de cena doenças contagiosas.

Semana de Museus - 19, 20 e 21 de maio

MM Gerdau traz discussões teóricas e atividades práticas a fim de discutir o museu que se virtualiza e cria novas relações com outros campos. 

Quarta-feira, dia 19 de maio

Universos estendidos e ampliados

10h - The GDMC Competition - A Inteligência Artificial e a experiência Minecraf  - Prof. Claus Aranha | Universidade Tsukuba (JP) 

14h - Visita Virtual Mediada com o Educativo - Entre Blocos e Picaretas: uma visita craftada 19h - Museu sem Paredes - Prof. Gabriel Menotti | UFES (BR-CA) 

20h - NFTs e CryptoArt, a Arte em um universo intangível e não fungível - Mônica Rizzoli e Shima HirokazuShimabukuro (BR)

21h - Streaming Games - Amongus com Canal RZero, GM Station Oficial, Capitão Serket (BR)

Quinta-feira, dia 20 de maio

Universo Nerd e cosplays 

15h - Workshop - K-Pop com Giulia Chan (BR)

16h - Workshop - Cosplay com Thaís Yuki (BR)

18h - Bate-papo - Dublagem em filmes, games e animações com MelânyaFiaux e Luciano Vivacqua (BR)

19h - Premiação - Concurso Cosplay (BR)

Sexta-feira, dia 21 de maio

Preload

14h - Workshop - Japonês com Tsuyoshi (BR)

16h - Ceci n’est pas une mouche - Isto não é uma mosca com Carlos Fraiha (CA)

18h - Mundo acessível com Christian Bernauer | AbleGamers (BR) + Lucas Ramon – Educativo MM Gerdau

19h - Sertão Profundo e o game brasileiro "Lampião Verde – A maldição da botija" com Rubem Medeiros e mediação de Luciano Jorge (BR)

Contação de Histórias 

Quinta-feira, 27 de maio, 19h, no YouTube do MM Gerdau. Contar histórias… Ancestralidades que nos levam ao lugar dito pela escritora belo-horizontina Cidinha da Silva, o lugar da produção de infinitos que nos mantém nos tempos. Na última quinta feira de maio, o Coletivo Iabás é nosso convidado para contar histórias sobre as tecnologias ancestrais. Em um mês que temos falado sobre o futuro dos museus, falar sobre ancestralidades é um movimento Sankofa, de nos perceber no espiralar do tempo. Em olhar o futuro, o passado e o presente, como movimentos únicos de cuidado. 

Projeto Experimenta 60

Oficinas:

Cine60

A arte do cinema, não somente nos encanta, como é capaz de nos trazer auto realizações para a saúde integral. Principalmente, tratando-se do público maduro. Para os seniores, observar, viver e reviver na imaginação e memória, além de compartilhar e dialogar sobre lembranças da vida como um todo, pode gerar saúde mental, psicológica, cognitiva e social. Isso é relatado por vários estudos sobre arte e saúde. Sessões de cinema comentadas que estimulam todos nós (pessoas 60+ ou não) a se ocuparem da arte a fim de lidarmos melhor com nossos sentimentos e emoções enquanto envelhecemos. O cinema, por estudos, ajuda a praticar habilidades empáticas através da identificação com as narrativas apresentadas nos filmes escolhidos em comparação com nossas vidas. É uma oficina mediada com pausas em cenas de destaque, provocando relatos dos sentimentos e impressões do momento, utilizando as cenas como facilitadoras de reflexão e expressão. 

Horário: 04 e 18 de maio, terça-feira, 09 às 11h

Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina

Limite de até 30 participantes

A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom. Ao se inscrever na plataforma, o participante receberá um link para a oficina. Em caso de dúvida, enviar mensagem para o whatsapp: (31) 9 8516 8710 (Gal) ou (31) 9 9131 9545 (Andreia)

Instrutores: Profº. Bernardo Nogueira, advogado mediador, escritor e poeta, cineasta amador.  Silvia Salgado, embaixadora do Movimento LAB60+ SP, desenvolve o CineLAB60 e projetos de turismo 60+.

Coral60

Cantar é a expressão mais completa e direta que conseguimos ter! Ouvir e reconhecer-se a partir de sua própria voz, saber modular sentimentos e conectar o pensamento à ação adquirindo mais segurança pessoal. O grupo ajuda no processo de encorajamento e identidade pessoal. Além de exercitar a socialização e o protagonismo 60+, ou seja, estimular o potencial sênior para a renovação de perspectivas sobre o existir.

Horário: 05 e 19 de maio, quarta-feira, 09 às 11h

Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina

Limite de até 30 participantes

A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom. Em caso de dúvida, enviar mensagem para o whatsapp: (31) 9 8516 8710 (Gal) ou (31) 9 9131 9545 (Andreia)

Instrutores: Guto Candian e Marina Duca, a dupla-casal do Coração Palpita

Desenho60 (Eixo Oficinas Livre Expressão) 

A Oficina de Desenho60 foi criada para encorajar principalmente aquelas pessoas 60+ que nunca desenharam ou nunca tiveram tempo para tal reconhecerem as suas expressões através de linhas simples leves e soltas. A técnica utilizada irá proporcionar a liberdade de expressão de forma fácil e criativa para, até mesmo, aqueles que se sentem “sem nenhum espírito artista”. A coragem de criar e a imaginação farão parte desses encontros.

Horário: 11 de maio, terça-feira, 09 às 11h

Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina

Limite de até 30 participantes

A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom. 

Ao se inscrever na plataforma, o participante receberá um link para a oficina. Em caso de dúvida, enviar mensagem para o whatsapp: (31) 9 8516 8710 (Gal) ou (31) 9 9131 9545 (Andreia)

Instrutor: Norma Grinberg, Membro da Academia Internacional de Cerâmica, licenciada em Desenho e Plástica pela Fundação Armando Álvares Penteado, com Mestrado e Doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo

Teatro60

A expressão corporal nos ajuda a nos posicionar perante o outro, perante o mundo e perante a vida. O teatro tem efeito super positivo capaz de mobilizar os seniores. O teatro, resguardando o poder de experimentar papéis e relações, traz uma outra forma de se pensar o envelhecer. Que tal experimentar nessa oficina? 

Horário: 12 e 26 de maio, quarta-feira,  09 às 11h

Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina

Limite de até 30 participantes

A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom. Em caso de dúvida, enviar mensagem para o whatsapp: (31) 9 8516 8710 (Gal) ou (31) 9 9131 9545 (Andreia)

Instrutores: Rodolfo Costa, psicólogo, teatroterapeuta com formação para Teatro Playback e 

Carol Oliveira, TO, atriz da Cia 5 Cabeças. 

Dança60 (Eixo Oficinas Livre Expressão)

A dança sempre foi uma das atividades preferidas das pessoas 60+.

Não é à toa que os bailes mais elegantes e bons perduraram até bem pouco tempo com o público nesta faixa-etária. Dançar é uma forma de exercitar o corpo de forma lúdica e prazerosa, além de expressar sentimentos que por muitas vezes ficam escondidos ou aprisionados em nossos pensamentos. Dançar não só oxigena o cérebro como também a alma. Nesta oficina, técnicas fáceis serão ensinadas de forma bem didática a fim de fazer você se movimentar do jeito que você quiser, mas com elegância pra fazer “bonito na pista”.

Horário: 25 de maio, terça-feira, 09 às 11h

Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina

Limite de até 30 participantes

A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom. Em caso de dúvida, enviar mensagem para o whatsapp: (31) 9 8516 8710 (Gal) ou (31) 9 9131 9545 (Andreia)

Instrutores: Iberon Brito, professor de danças com expertises para o público sênior, e Grupo InovaSamba, selo safira pela Silver Ocean.

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 

Encontro virtual faz parte de um dos eixos do programa Reviva Turismo

Divulgar os protocolos sanitários em vigência no estado e incentivar os setores da Cultura e do Turismo a adotá-los para garantir a retomada gradual e segura das atividades. Essa foi a proposta do webinário “Biossegurança e Boas Práticas: Plano Minas Consciente”, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), nesta quarta-feira (9/6). A transmissão foi feita em tempo real pelo canal da Secult no Youtube.

O seminário on-line, que se encaixa no eixo de “Biossegurança” do programa Reviva Turismo, prestou esclarecimentos e direcionamentos sobre a importância de aplicar e cumprir os protocolos orientados pelo Plano Minas Consciente neste momento de pandemia, além de convidar entidades dos setores envolvidos a compartilharem boas práticas adotadas como medidas de segurança sanitária.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, destacou a importância do debate e do compartilhamento de experiências e ideias. “Esta é mais uma ação do Reviva Turismo para conseguirmos reforçar a união de toda a cadeia produtiva do turismo e da cultura, buscando manter a proteção de todos os envolvidos e retomar as atividades de maneira consciente. Sabemos da fortaleza que Minas Gerais tem como destino turístico e de todas as suas potencialidades, principalmente ligadas às novas tendências para o turismo em um período pós-pandemia, como o turismo rural, cultural, de experiências, de aventuras, de natureza, da cozinha mineira”, disse.

Medidas

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem em Minas Gerais (Abav-MG), Alexandre Brandão, falou sobre as medidas recomendadas pela entidade desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020. “Nós orientamos a todas as agências de viagem emissivas que seguissem os protocolos do Minas Consciente, mesmo nos municípios que não aderiram ao plano. Além disso, pedimos para respeitarem os agendamentos de horário quando o atendimento on-line não fosse possível, manter o distanciamento e, claro, uso de máscara de álcool gel. Já para as agências de turismo receptivo, recomendamos a redução na ocupação dos ônibus e vans pela metade, além de trabalharem com grupos reduzidos nos roteiros, para não haver aglomeração. Distribuímos também o Guia do Viajante Consciente, com orientações para os turistas se manterem seguros e respeitarem as regras. Tem funcionado bem, e são medidas que vão permanecer para a segurança de todos”, exemplificou Brandão.

Já o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) e coordenador da Frente da Gastronomia Mineira (FGM), Ricardo Rodrigues, comentou sobre a necessidade de se reinventar diante dos desafios impostos pela pandemia. “Nosso segmento sofreu muito com esta crise, mas enxergamos na situação uma oportunidade de ressignificar o funcionamento dos estabelecimentos. Adotamos todos os protocolos possíveis para manter bares e restaurantes abertos com segurança, além de oferecer o serviço de entrega em casa e retirada no local, que foi o que salvou muitos empreendedores para não fechar as portas. Mas mesmo nos serviços de delivery e take away, que não envolvem tanto o contato físico como no atendimento presencial, também é necessário adotar medidas de segurança sanitária, como uso de máscaras, distanciamento máximo, uso de álcool gel e máscaras e higienização de embalagens e máquinas de cartão. Apesar da crise, sabemos que, com o cumprimento correto dos protocolos, vamos sair mais fortes desse cenário turbulento”, ressaltou Rodrigues.

O webinário foi mediado pela diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Secult, Priscila Martins, e contou com a participação do presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem em Minas Gerais (Abav-MG), Alexandre Brandão; da diretora da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira em Minas Gerais (ABIH-MG), Pollyanna Mendes; do presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) e coordenador da Frente da Gastronomia Mineira (FMG), Ricardo Rodrigues; da diretora executiva e produtora de eventos na Usina Eventos, Karla Delfim; da analista do Núcleo de Negócios Turísticos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Milena Soares; da especialista em pesquisa gastronômica do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Minas Gerais (Senac-MG), Vani Pedrosa; e da chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), Luiza Hermeto.

A live foi acompanhada por mais de 200 pessoas e abordou assuntos como protocolos de segurança sanitária adotados pelas agências de viagens, bares e restaurantes; capacitações realizadas para qualificar os profissionais da cadeia produtiva do turismo; medidas de biossegurança elaboradas para a retomada do setor de eventos; possibilidades de inovação e adequação à realidade imposta pela pandemia e explicação sobre as diretrizes e protocolos do Plano Minas Consciente.

O webinário está disponível, na íntegra, AQUI.

O Catálogo de Oportunidades de Capacitação a Distância, que já teve duas edições publicadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), ganhou uma edição especial nesta quarta-feira (5/5). Elaborada em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a edição é comemorativa em alusão ao dia 1º de Maio, dia do Trabalhador.

Nesta edição, a área de cultura e turismo ganhou destaque nas primeiras páginas, contando com uma curadoria de cursos dentro da área temática. “Muito importante a formação, ainda mais neste momento de retomada gradual e segura. As oportunidades abordam as principais tendências em ecoturismo, turismo de aventura, acessibilidade em museus, marketing, arte e direitos humanos, patrimônio histórico e artístico, elaboração de projetos, captação de recursos e idiomas, entre tantos outros. Assuntos relevantes para a capacitação de profissionais que querem se readequar às novas exigências do público e do contexto atual, bem como para a nova realidade do mercado de trabalho”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O catálogo de oportunidades de qualificação a distância é uma iniciativa da Sedese, com o intuito de oferecer ao cidadão oportunidade de se qualificar de forma gratuita e respeitando o isolamento social. A ação surgiu com intuito de promover a qualificação no período de pandemia e levando em consideração as mudanças que foram observadas no mercado de trabalho.

Para Raphael Vasconcellos, subsecretário de Trabalho e Emprego da Sedese, a edição especial em parceria com a Cultura e o Turismo reforça a importância do segmento Minas Gerais e destaca a necessidade de ampliar as possibilidades de obtenção de vagas no setor. “Aproveitamos o mês do trabalhador para divulgar e promover diversas políticas de trabalho, emprego e renda executadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social. E a qualificação profissional continua sendo fundamental para abrir portas no mercado de trabalho, seja no meio formal, seja para geração de renda. É uma ótima oportunidade para valorizar e estimular ainda mais a expansão dos setores da economia mineira, nesta edição, a Cultura e o Turismo, essenciais para o nosso estado”, afirma.

 

Faixa de Cinema exibe “Arte na Lona - Expedição Rio Verde”, do artista plástico Jonas Lemes, nesta sexta (11/6)

 Arte na Lona Expedição Rio Verde crédito Jonas Lemes 1
A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe documentário que aborda as relações da arte com o meio ambiente e explora o papel social do artista com a natureza, nesta sexta (11/6). O longa “Arte na Lona - Expedição Rio Verde” retrata o trabalho de pintura realizado em lonas de caminhão recicladas pelo pintor mineiro Jonas Lemes. O filme mostra a jornada do artista ao percorrer o curso de um dos rios mais importantes do sul de Minas Gerais mostrando a situação das águas por meio da arte. A produção audiovisual foi idealizada e dirigida pelo próprio Jonas, durante dois anos, com apoio da Marca Produções.

O documentário mostra o contraste entre as belas paisagens do curso do Rio Verde transformadas em obras de arte e as ações humanas danosas ao rio. O filme aborda, simultaneamente, questões ambientais e culturais e apresenta depoimentos de especialistas e simpatizantes da arte, do meio ambiente e do cotidiano da nascente à foz do rio.

Sobre o artista
Jonas Lemes, que assina o documentário, nasceu em Cambuquira e desde criança gostava de traçar formas pelos muros da cidade, descobrindo figuras escondidas nas manchas de cada parede, desenvolvendo sua arte que, mais tarde, se tornou o seu trabalho. Nos anos dois mil se mudou para a cidade de São Lourenço, também em Minas Gerais, e passou a analisar diversas possibilidades para o uso de materiais que contribuíssem com o meio ambiente. Há cerca de dez anos desenvolveu a técnica sobre a lona de caminhão usada, transformando-a em arte de forma ecológica.

O filme “Arte na Lona - Expedição Rio Verde" vai ao ar nesta sexta (11), às 23h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.


Como sintonizar:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

 

Imagem: Arte na Lona / Expedição Rio Verde (Jonas Lemes)

Encontro virtual abordou conquistas e desafios do setor em um cenário de crise

A reunião festiva em comemoração ao sétimo aniversário da Frente da Gastronomia Mineira (FGM), promovida nesta segunda-feira (3/5), por videoconferência, contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), pasta que foi homenageada pelas ações e pelo apoio ao setor e à cadeia produtiva desde o início da pandemia, em março de 2020.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, participou do encontro virtual e falou sobre as novidades que estão por vir e sobre a importância do trabalho em conjunto para fortalecer toda a cadeia produtiva ligada à cozinha mineira.

“Em breve vamos lançar o projeto de retomada do turismo em Minas Gerais, com um grande pacote de ações, parcerias e campanhas, e a cozinha mineira é um dos atrativos turísticos mais importantes do nosso estado, sendo a principal memória afetiva para quase 30% dos viajantes que passam por aqui. Temos também uma importante e recém conquista, que são as mudanças nos protocolos do Plano Minas Consciente para os setores de eventos, cultura e turismo, com permissão para maior circulação de pessoas nas ondas vermelha, amarela e verde, o que beneficia muito o retorno das atividades dos três setores. Já sabemos e temos exemplos consolidados de que bares, restaurantes e eventos, desde que cumpridos todos os protocolos sanitários e com consciência coletiva, não são os vilões da pandemia. Por isso, temos que continuar trabalhando juntos para possibilitar o retorno desses setores tão prejudicados pelo atual cenário de forma segura, para que as pessoas voltem a acreditar que são atividades que não oferecem riscos e que são essenciais ao desenvolvimento socioeconômico e à geração de emprego e renda”, ressaltou Oliveira. O secretário aproveitou o momento para agradecer à FMG pela parceria no desenvolvimento de ações em prol do setor.

O presidente da FGM, Ricardo Rodrigues, falou sobre os desafios e conquistas do setor nos últimos meses e sobre a construção conjunta de soluções para enfrentar a crise. “Desde o início, tivemos que nos reinventar e buscar novas formas de manter de pé a gastronomia mineira e todos os segmentos e cadeia produtiva que ela carrega. Tivemos conquistas e ações importantes em parceria com a Secult, Abrasel, Belotur e outros órgãos públicos e privados, entidades, universidades e sociedade civil para conseguir que as atividades do setor fossem mais valorizadas e tivessem mais visibilidade. Temos que continuar de braços dados para dar sequência a essas parcerias e projetos, pois a união nos faz mais fortes, principalmente trabalhando em prol de um único objetivo, que é o fortalecimento da gastronomia mineira”, afirmou.

Ações de apoio da Secult
Entre as principais ações da pasta para o desenvolvimento do setor e apoio ao enfrentamento da crise estão o lançamento do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira; a assinatura do protocolo de intenções de reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural de natureza imaterial; o início dos estudos para elaboração do Atlas da Cozinha Mineira; a capacitação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e dos receptivos habilitados no programa Minas Recebe sobre Turismo Gastronômico,  em parceria com a Tastes of Lisboa Food Tours, de Portugal; os Editais do Fundo Estadual de Cultura e da Lei Aldir Blanc contemplando o setor de gastronomia; o apoio no desenvolvimento do projeto Senac Receitas de Família e no festival Fartura, com divulgação dos roteiros gastronômicos oferecidos pelos receptivos habilitados no Minas Recebe; o desenvolvimento e apoio ao projeto “Destino Mantiqueira”, junto ao Ministério do Turismo; e o desenvolvimento do projeto “Vale Brumadinho”, com foco na valorização da Cozinha Mineira.

Homenagens
Entre outros homenageados na reunião festiva de aniversário de 7 anos da FGM estavam a Belotur, por meio de seu presidente Gilberto Castro, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, por meio do presidente Paulo Solmucci, e bares, restaurantes, empreendedores e chefs de cozinha mineiros que mantêm tradições e, ao mesmo tempo, conseguiram se reinventar para manter seu funcionamento e seus trabalhos.

 

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Imagem: Xará

João Guilherme Ripper crédito Ana Branco 1

A Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nesta quinta-feira (10/6), a ópera “Cartas Portuguesas”, do compositor carioca João Guilherme Ripper, em forma de concerto cênico. A obra, de grande força dramática, narra a paixão da freira portuguesa Mariana Alcoforado por um oficial francês, no século XVII.

As cartas escritas pela religiosa ao seu amado, de dentro da clausura, dão origem ao libreto, também de autoria de Ripper. A montagem trazida a Belo Horizonte pela Filarmônica estreou em São Paulo e em Lisboa (Portugal), no ano passado. O papel principal é vivido pela soprano Camila Titinger; a regência é do maestro convidado Roberto Tibiriçá e a direção de cena é de Jorge Takla.

Participam também as sopranos Érica Muniz, Deborah Bulgarelli e Nívea Freitas. Na mesma noite, a Filarmônica interpretará também a “Sinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93” de Beethoven. A apresentação será no dia 10 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais.

Por enquanto, a autorização para a retomada das atividades da Orquestra não prevê a presença de público na Sala Minas Gerais.
 
O concerto terá transmissão ao vivo para todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Imagem: João Guilherme Ripper (Crédito: Ana Branco)

Primeiro longa do cineasta foi a obra a mais censurada no país e chega à TV aberta, pela Rede Minas, nesta sexta-feira (7/5)

Ousadia e liberdade definem o cineasta mineiro Neville D’Almeida, que completa 80 anos neste mês de maio de 2021. Para celebrar a data e homenagear sua inegável contribuição ao cinema brasileiro, a Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe nesta sexta (7), às 23h, “Jardim de Guerra” (1968), seu primeiro longa-metragem. Quando Neville Duarte de Almeida, filho de Afonso Almeida e Laura Alves Duarte, nasceu na cidade de Belo Horizonte, em 15 de maio de 1941, o mundo atravessava a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). À época, o cinema não deixava de crescer no campo das artes. Ao longo da década de 1940, enquanto Neville passava da infância à adolescência, a indústria cinematográfica norte-americana investia em filmes de apelo patriota e comédias musicais. Na Itália, o neorrealismo despontava como movimento cinematográfico e, no Brasil, as chanchadas ganhavam destaques como gênero de filme tipicamente nacional.

Em uma conversa com a equipe da Faixa de Cinema, da Rede Minas, Neville lembrou a carreira e a produção da obra. Ele conta que, ainda criança, em uma viagem com os pais para visitar os tios em Barra Mansa, estado do Rio de Janeiro, pararam em uma bombonière. Ao fundo do saguão, havia uma cortina. Ele perguntou: “papai, o que é aquilo?” e o pai respondeu: “aquilo é cinema”. Neville perguntou novamente: “o que é cinema?”. “Vai lá e olha”, disse o pai. Então, o menino puxou a cortina vermelha de veludo e se deparou com a imensidão da tela e a projeção do filme “Gilda” (1946), com Rita Hayworth e Glenn Ford. Naquele momento, disse pra si: “quando crescer quero fazer isso”. E assim foi. Essa passagem já foi citada por Neville em outras entrevistas, mas ouvir dele a palavra carinhosa “papai” e a descrição da cena com o magnetismo e a certeza do que queria fazer da vida, ainda pequeno, é algo notável. Para Neville, o cinema não é amor, é paixão.

Hoje, o cineasta, libertário, autoral, inconfundível, controverso, censurado e polêmico, orgulha-se de ter nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, e agradece a Deus por ter frequentado, no início de sua trajetória, o Centro de Estudo Cinematográficos (CEC), ter sido um dos fundadores do Centro Mineiro de Cinema Experimental (CEMICE) e ainda estudado no Teatro Universitário de Minas Gerais (TU), na época dirigido pela atriz Haydée Bittencourt. São lembranças de um tempo efervescente no Cine Clube, onde teve a oportunidade de ver filmes do mundo inteiro, o que lhe garantiu uma visão universal do cinema. Foi assim que se tornou um cinéfilo. Em meados de 1960, partiu para os Estados Unidos com o objetivo de estudar cinema no New York College. A experiência, contudo, não tão exitosa, o fez ver o curso como limitado ao cinema estadunidense e com pouca abrangência do cinema mundial. Mas ali sentiu os ventos das pautas progressistas que circulavam em voga nos Estados Unidos, como os movimentos black power e feminista. Nessa época, conheceu o escritor e músico Jorge Mautner, com quem mais tarde assinaria o argumento e o roteiro de seu primeiro longa-metragem, “Jardim de Guerra”.

Sobre o filme, Neville se orgulha em dizer que realizou uma obra profética. Segundo ele, conseguiu antecipar em 50 anos o movimento feminista e o movimento contra o preconceito racial no Brasil. Neville cita os atores e atrizes do filme, como Nelson Pereira dos Santos, Hugo Carvana, Glauce Rocha, Dina Sfat, Antônio Pitanga, Emanuel Cavalcanti, Joel Barcelos e Maria do Rosário Nascimento Silva, e declara que “Jardim de Guerra” é uma coleção sobre a cultura brasileira. A obra acabou sendo proibida, interditada pela censura, logo após a promulgação do Ato Institucional nº 5, de 1968, do regime militar. A obra rendeu o prêmio de “Melhor Ator” para Joel Barcellos, no Festival de Brasília (1968), e foi inaugurada na Quinzena dos Realizadores, do Festival de Cannes (1969). No Brasil, jamais foi lançada comercialmente.

Nada deteve o amante da sétima arte de cessar seu ofício. Depois de “Jardim de Guerra”, outros filmes de Neville também foram censurados, como “Mangue Bang” (1971), “Surucuru Catiripapo” (1971) e “Gatos da Noite” (1973). Para o diretor, o cinema sempre foi um exercício de liberdade. Na contramão do que ele considerava um cinema hipócrita, moralista, baseado em regras opressoras, acabou seguindo um caminho autoral, experimental, libertário. Nesta trajetória, foi muitas vezes criticado por uns e aclamado por outros. Sua vasta filmografia coleciona diversos prêmios e uma série de sucessos de bilheteria, como “A Dama do Lotação” (1975), “Rio Babilônia” (1982) e “Navalha na Carne” (1997). O traço comum em suas obras é a capacidade de refletir o seu tempo e a sua época com inventividade e crítica social. São várias as polêmicas em torno das obras do cineasta, mas que não retiram a sua genial contribuição para o acervo cultural do país.

A inventividade de Neville D’Almeida não se resume ao campo do cinema. Além de cineasta e roteirista, é escritor, ator, fotógrafo, artista plástico e performer. Com toda esta criatividade e vocação, o cidadão brasileiro das artes chega aos 80 anos com fôlego de quem está apenas começando. Sobre o momento atual e suas atividades, Neville diz que está se mantendo ocupado o tempo todo, como sempre fez a vida inteira. Como exemplo dos vários projetos, ele cita a minissérie experimental chamada “Ciúme e relação abusiva”, um filme sobre o meio ambiente “By By Amazônia”, projetos de artes plásticas, produção de três livros e oito roteiros para novos filmes. Revela ainda, com exclusividade, um projeto especial dedicado a sua querida Minas Gerais, ainda em produção. Para Neville D’Almeida, é motivo de muita emoção saber que “Jardim de Guerra”, filme tão censurado e cortado, será exibido na íntegra, na tela da Rede Minas, em Belo Horizonte, sua cidade natal.

 

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Imagem: Dib Lufti

Em celebração ao Dia Internacional dos Arquivos, data instituída pelo Conselho Internacional de Arquivos e comemorada em 9 de junho, o Arquivo Público Mineiro (APM) participa da 5ª Semana Nacional de Arquivos com a oferta de atividades temáticas e virtuais. A programação do APM será realizada pelo canal do Youtube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e tem início na segunda-feira (7/6), com ações que se estendem até a sexta-feira (11/6). Todas as atividades são gratuitas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca que a participação do APM em mais uma edição da Semana Nacional de Arquivos confirma o importante trabalho que a instituição tem realizado ao longo de mais de um século para a preservação da memória documental do estado.

“Com 125 anos, o Arquivo Público Mineiro é uma de nossas instituições mais antigas e tem papel fundamental na conservação da história de Minas Gerais por meio de diversos documentos. A programação proposta para a Semana Nacional de Arquivos é um estímulo ainda maior para que os debates sobre democratização de acervos documentais sejam intensificados. E é por meio dessas ações que podemos fortalecer a atuação do Arquivo Público Mineiro e consolidar as políticas públicas destinadas aos arquivos do estado”, diz o secretário.

Para a Diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade Resende, “a Semana Nacional de Arquivos é uma oportunidade dos cidadãos terem contato com a multiplicidade de atividades desenvolvidas dentro de uma instituição arquivística, que vão desde a normatização do arquivamento dos documentos públicos até a conversão destes documentos em patrimônio de acesso ao público”, pontua.

Reflexões
A programação da Semana Nacional de Arquivos terá início na segunda-feira (7/5), às 14h, com a live “10 anos da Política Estadual de Arquivos de Minas Gerais”. A live contará com a presença de representantes do APM, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), com o objetivo de avaliar os avanços obtidos a partir da promulgação da Lei Estadual 19.420/2011 e os novos desafios trazidos pela última década para o cumprimento da Lei.

Na quarta-feira (9/6), às 15h, acontecerá a live “10 anos da Lei de Acesso à Informação”, com a participação da superintendente Central de Transparência da Controladoria Geral do Estado (CGE/MG), Soraia Ferreira Quirino Dias. A atividade propõe uma reflexão entre a Lei de Acesso à Informação e as atividades de arquivo, tendo como questões centrais a construção de culturas de transparência pública, a gestão da informação arquivística e os desafios da transparência e do sigilo nos documentos eletrônicos.

O APM oferecerá ainda um minicurso de Noções de Conservação de Documentos, voltado para a capacitação de profissionais que trabalham diretamente com acervos arquivísticos. O minicurso será voltado para a apresentação de técnicas e princípios básicos de conservação preventiva e acontecerá na quinta e na sexta-feira (10/5 e 11/5), das 14h às 17h. Haverá emissão de certificado e as inscrições podem ser feitas neste link.

Semana Nacional de Arquivos
A Semana Nacional de Arquivos é uma iniciativa do Arquivo Nacional e da Fundação Casa de Rui Barbosa, ocorrendo anualmente. Em 2021, “Empoderando Arquivos” é o tema da quinta edição e, segundo o Conselho Internacional de Arquivos, a proposta consiste em refletir sobre como os arquivos, por meio do acesso à informação, atuam no fortalecimento da responsabilidade e da transparência governamental, visando monitorar o trabalho feito pelos governos e garantir que os cidadãos possam proteger seus direitos.

Além disso, aborda o trabalho em rede, a colaboração e o apoio de outras áreas que ajudam a capacitar os arquivos e seus profissionais para o alcance de suas metas e objetivos, ao mesmo tempo em que possibilitam que outros setores e o público em geral compreendam melhor o trabalho desenvolvido, tratando ainda dos desafios da teoria e da prática arquivística atual em favor de que ela seja mais diversa e inclusiva diante de diferentes vozes e histórias.

 

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Com regência do maestro Fabio Mechetti e solo do Principal Violista Assistente da Orquestra, Mikhail Bugaev, o concerto será transmitido pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão. A presença do público ainda não está autorizada.

O Classicismo conferiu à orquestra sinfônica um status institucional muito importante na cultura musical europeia. Essa estrutura formalmente definida se perpetuou ao longo do século XIX até os dias de hoje. A Filarmônica de Minas Gerais apresenta, no dia 8 de maio, às 18h, na Sala Minas Gerais, a história da Orquestra Clássica com participação do Principal Violista Assistente da Orquestra, Mikhail Bugaev que interpretará a obra Fantasia para viola em sol menor, op. 94, de Hummel. Ainda no programa, a Sinfonia nº 35 em Ré maior, K. 385, “Haffner”, de Mozart; Semiramide: Abertura, de Rossini, e Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, “Clássica”, de Prokofiev. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica.

Este concerto terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão, sem a presença de público no espaço, até que haja autorização das autoridades sanitárias.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série contará a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordarão: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Rede Minas. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Mikhail Bugaev, viola
Mikhail Bugaev nasceu em Novosibirsk, Rússia. Durante sua formação no Conservatório Estatal de Novosibirsk, onde estudou com Yuri Mazchenko, Mikhail iniciou sua carreira profissional como membro da Orquestra Sinfônica de Novosibirsk e da Novosibirsk Kamerata. Em 2009, mudou-se para os Estados Unidos para prosseguir os estudos e, em 2013, completou seu doutorado na Michigan State University, sob orientação de Yuri Gandelsman. Durante esse período, Mikhail participou de masterclasses com Roberto Díaz, Roger Chase, Stanley Drucker e Valentin Berlinsky. Nos Estados Unidos, Bugaev tocou regularmente com Kalamazoo, Flint, Lansing e as sinfônicas de West Michigan e Traverse; foi músico convidado nas orquestras sinfônicas de Minnesota, Grand Rapids, Arkansas e West Virginia. Como solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Novosibirsk, a Novosibirsk Kamerata e a Orquestra Sinfônica de Livingston. É um ativo músico de câmara, tendo participado de festivais com o Quarteto São Petersburgo, Yuri Gandelsman, Ilya Kaler, Suren Bagratuni e Walter Verdehr. Como educador, desde 2012 é membro do corpo de professores do Blue Lake Fine Art Camp.

Repertório
Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 35 em Ré maior, K. 385, "Haffner" (1782)

Em 1776, Mozart recebeu de seu amigo Sigmund Haffner filho, a encomenda de uma obra para celebrar o casamento de sua irmã. O pai de Sigmund, além de respeitado negociante, havia sido prefeito de Salzburgo. Mozart compôs então uma serenata em oito movimentos (K. 250). Em julho de 1782, Sigmund Haffner filho era elevado à posição de Cavaleiro do Reino. Leopold Mozart escreveu ao filho transmitindo o pedido de Sigmund de uma nova serenata para essa ocasião. Wolfgang vivia em Viena e estava sobrecarregado de trabalho. Ainda assim, para não desapontar o pai, resolveu aceitar a encomenda, prometendo enviar a nova obra, parte por parte, assim que fosse sendo composta. Em dezembro, Mozart pediu ao pai que lhe enviasse o manuscrito da “nova sinfonia que compus para o Haffner.” Embora fosse originalmente pensada como música de divertimento, e composta com muita pressa, era de qualidade ímpar. A estreia se deu sob sua regência, em concerto beneficente promovido pelo próprio Mozart, no Burgtheater, em 23 de março de 1783, e foi um sucesso.

Johann Nepomuk Hummel (Bratislava, Eslováquia, 1778 - Weimar, Alemanha, 1837) e a obra Fantasia para viola em sol menor, op. 94 (1822)

O caso de Hummel é tristemente representativo de muitos compositores do início do século XIX. Considerado hoje um precursor de Chopin e Liszt, além de ter sido protegido de Haydn em Esterházy, aluno de Mozart e amigo de Beethoven, caiu no quase esquecimento após sua morte. Felizmente, ele e outros estão voltando a desfrutar da popularidade que merecem. Até pouco tempo, a Fantasia para viola e orquestra em sol menor, op. 94 era conhecida apenas em outra versão com quase metade de duração. Dedicada a um amigo violinista, também pode ser encontrada com a denominação Potpourri. Foi composta em 1820 e publicada um ano depois acompanhada de uma versão para violoncelo e orquestra feita pelo próprio compositor (op. 95).

Gioacchino Rossini (Pesaro, Itália, 1792 - Passy, França, 1868) e a obra Semiramide: Abertura (1823)

Dotada de riquezas secretas, a abertura de Semiramide é um exemplo representativo dos processos estabelecidos pela opera seria italiana. Desde 1814, no posto de diretor dos teatros reais de Nápoles, Rossini deveria fornecer duas óperas por ano para a cidade, o que resultou em um notável repertório de opere serie. Composta em 1822, Semiramide, a última produção do compositor no gênero, estreou em 3 de fevereiro de 1823 no Teatro La Fenice, em Veneza. Foi escrita com libreto de Gaetano Rossi, que por sua vez se baseou na tragédia Sémiramis, de Voltaire. Já o filósofo francês se inspirou na lenda babilônica para escrever a obra de 1749. Com invenção melódica sempre tão rica e, em igual medida, grande expressão dramática, esta ópera antecipa a grand-opéra à francesa, que muito em breve seria reconhecida por autores como Halévy e Mayerbeer.

Sergei Prokofiev (Sontsovka, Ucrânia, 1891 - Moscou, Rússia, 1953) e a obra Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, "Clássica" (1916-1917)

A trajetória musical de Prokofiev divide-se em três períodos bem distintos – a fase russa, a ocidental e a soviética. É ao final da primeira fase que pertence sua Primeira Sinfonia. Em seus anos de estudante, ele entrou em contato com a obra inovadora de Debussy e Schoenberg. Intuitivamente, sua música se associava à estética da época, à pintura de Kandinsky e à literatura de Maiakovski. Aos vinte e cinco anos era bastante conhecido, e algumas de suas composições (entre elas, o Concerto para piano nº 2) causavam espanto pela aspereza harmônica e rítmica. A Sinfonia Clássica, concebida segundo os processos formais de Haydn, pareceu uma resposta do compositor. Na verdade, a motivação de Prokofiev era bem mais prosaica: tratava-se de compor uma sinfonia sem o auxílio do piano.

 

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Imagem: Flora Silberschneider

Lista foi elaborada pela agência espanhola Civitati e confirma o potencial da história e do patrimônio de Minas Gerais como atrativo turístico

SANTUÁRIO DO BOM JESUS DO MATOSINHOS CONGONHAS Crédito Acervo Setur MG Xará

Quatro das 10 igrejas mais bonitas do Brasil estão situadas em Minas Gerais. A afirmação é da agência espanhola Civitatis, que listou diferentes construções dos mais variados estilos arquitetônicos espalhadas pelo país. Com isso, Minas Gerais é o estado que mais aparece na lista e confirma-se, mais uma vez, o potencial de seu legado histórico e de seu patrimônio cultural como atrativos turísticos que chamam a atenção do mundo todo.

No rol elaborado pela agência, a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto; a Basílica do Bom Senhor Jesus de Matosinhos, em Congonhas; a Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, e a Igreja Nossa Senhora do Ó, em Sabará, ocupam os 2º, 3º, 8º e 9º lugares no ranking, respectivamente. Confira a lista completa AQUI.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, é considerada um exemplo perfeito do barroco mineiro. Tanto pela representação do recurso cênico, uma característica marcante na arte desse período, quanto pela importância dada à riqueza como prova de devoção, uma característica da sociedade da época: são cerca de 400 quilos de ouro cobrindo seus ornamentos, o que dá ao seu interior um admirável brilho dourado. Um deslumbramento intensificado ainda mais pelo primoroso trabalho da carpintaria de Antônio Francisco Pombal, o tio de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. A imagem da Virgem do Pilar, rodeada por vários anjos e querubins, reina no alto da capela-mor, e eles não estão sozinhos: no teto, o forro da nave, de estilo rococó, exibe quinze painéis que ilustram passagens do Antigo Testamento e fazem um fascinante convite à meditação.

Também reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Mundial, a Basílica do Bom Senhor Jesus de Matosinhos, em Congonhas, é considerada uma das obras-primas do barroco mundial. O trabalho entregue em 1805 é formado por 12 esculturas dos profetas em pedra sabão, seis capelas que representam os passos da Paixão de Cristo, compostas por 66 esculturas em madeira, além da Igreja do Bom Jesus em estilo rococó. Assinam os grandes artistas do período colonial: Antônio Francisco Lisboa e Manoel da Costa Athaíde.

A Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi considerada uma grande inovação arquitetônica. Seu interior abriga a Via-Sacra, composta por 14 painéis de Cândido Portinari. Os jardins são assinados por Burle Marx e os baixos-relevos em bronze foram esculpidos por Alfredo Ceschiatti. Além de ser uma das imagens mais representativas da religiosidade do povo mineiro, a Igrejinha da Pampulha, como é chamada, é também um dos mais conhecidos “cartões postais” de Belo Horizonte, uma obra-prima do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que recentemente também recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Última da lista, porém não menos importante, é a Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará: Um marco do barroco mineiro, é também cartão postal da cidade e mundialmente conhecida. Foi construída em 1717, em louvor a Nossa Senhora da Expectação do Parto, e seu nome vem da festa que era comemorada na semana que antecede o Natal, com cânticos das ladainhas, repetindo a cada dia as sete antífonas, sempre precedidas por um "Oh". Com isso, a Virgem e a Igreja passaram a ser conhecidas popularmente como Nossa Senhora do Ó. É representativa da primeira fase do barroco mineiro e um atrativos turísticos mais visitados em Sabará.

Conheça também os 4 bens tombados como Patrimônio Cultural da Humanidade em Minas Gerais.

Foto: Basília Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas (Xará/Acervo Secult)

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publicou, na edição desta terça-feira (4/5), do Diário Oficial do Estado, a relação dos candidatos habilitados a concorrer às vagas destinadas à sociedade civil para o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). A lista completa está disponível para consulta

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O documento também apresenta a relação de inscritos que foram inabilitados no processo. O prazo para entrar com recurso é de até três dias úteis a contar da data de publicação do resultado. Acesse a relação de inabilitados

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Os membros da sociedade civil eleitos para o Consec vão representar as seguintes áreas: Artesanato; Audiovisual e novas mídias; Circo; Culturas afro-brasileiras; Culturas indígenas; Culturas populares, tradicionais e folclóricas; Dança; Design; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais; Gastronomia; Literatura, livro, leitura e biblioteca; Moda; Museus e artes visuais; Música; Patrimônio material e imaterial; Produção cultural; Teatro.

Sobre o Consec
O Consec é órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secult com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil.

CATAS ALTAS Santuario do Caraça Foto Acervo Setur MG Assessoria de Comunicao 12

Minas Gerais circulou, mais uma vez, em rede nacional de televisão, e o resultado foi uma busca intensa pelos destinos mostrados: depois da exibição de “Caminhos do Imperador” e Viagem de Sabores”, dois episódios do Globo Repórter (TV Globo) que mostraram as histórias, paisagens e peculiaridades da região do Caraça, a procura por lugares abordados no contexto aumentou de forma significativa no Portal Minas Gerais, site com informações oficiais sobre o turismo em Minas Gerais e coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

No ranking de destinos mais acessados de maio de 2021, o município de Santa Bárbara subiu da 17ª para a 3ª posição, e o de Catas Altas pulou da 145ª para a 15ª posição. Ambos são compreendidos pelo Parque Natural do Caraça, que foi o atrativo mais acessado no site também em maio de 2021, com mais de mil cliques.

“É muito importante fortalecer a imagem de Minas Gerais com esse tipo de mídia, porque mostra-se como temos história, cultura, atrativos e destinos turísticos fortalecidos no estado. Lançamos há pouco tempo o programa Reviva Turismo porque sabemos que a retomada gradual e segura das atividades turísticas é uma das alavancas para a recuperação socioeconômica do estado.  Por isso, esse aumento da procura por destinos mineiros reforça nossa confiança no poder que o turismo tem. Foram muitos comentários positivos a respeito do que foi veiculado e isso mostra que Minas Gerais tem tudo para ser um dos principais atrativos turístico do país neste cenário de retorno consciente das atividades”, afirmou a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa.

Brasil Visto de Cima

Outro impacto positivo de se retratar Minas Gerais em rede nacional veio da veiculação da temporada exclusiva do Brasil Visto de Cima com episódios sobre o estado. A temporada foi veiculada no canal Mais na Tela entre 12 e 30 de abril de 2021 e, logo nos primeiros dias de exibição, foi registrado aumento no fluxo do portal Minas Gerais: em 2021, abril foi o mês que mais registrou acessos aos conteúdos do site, com crescimento de 30% em relação a março.

Ao todo, foram 126 mil cliques, sendo a página Minas 360º a mais acessada. Em seguida vem a publicação sobre o “Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais”, os posts do blog “Gosto de Minas”, do “Relatos Incríveis” e da seção “O que Fazer”. O Google foi a principal origem dos cliques do mês de abril e o portal soma, em 2021, mais de 467 mil acessos.

Portal Minas Gerais

O site www.minasgerais.com.br é o canal oficial de informações turísticas de Minas Gerais. Com divulgação gratuita de destinos, roteiros, atrativos turísticos e eventos, o portal é uma plataforma colaborativa à qual têm acesso os municípios que fazem parte da Política de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Em sua nova versão, o site oferece acesso em Libras, fácil visualização em smarpthones ou tablets e mais interatividade com os usuários, para que consigam visualizar de forma simples e intuitiva as informações que são de seu interesse ou que tenham a ver com o perfil de viagem, passeio ou roteiro buscado.

Atualmente, há cerca de 49 mil itens cadastrados no portal, inclusive roteiros turísticos operados pelas 85 empresas habilitadas em 2021 no programa Minas Recebe, coordenado pela Secult.

 

Foto: Santuário do Caraça (Acervo Secult)

A pesquisa conta com formulário disponível no site do Instituto, que ficará permanentemente aberto para contribuições

Começam, nesta semana, os trabalhos de pesquisa para o reconhecimento dos Reinados e Congados de Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial do Estado. A ação, que está sendo conduzida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), vem também atender um desejo das comunidades congadeiras, prefeituras, de pesquisadores e associação da sociedade civil. O levantamento busca assegurar a importância para este bem cultural ímpar da identidade e cultura dos mineiros. 

A pesquisa começa pelo cadastramento por meio de formulário disponível, a partir desta terça-feira (4/5), no site do Iepha,  e tem como objetivo fazer um mapeamento dos Congados e Reinados de Minas Gerais.

“Identificar e mapear os grupos de Congados e Reinados de Minas Gerais é, sobretudo, uma forma de manter vivo esse valioso patrimônio cultural imaterial que o estado guarda. A ação vai nos permitir preservar e difundir histórias, memórias, saberes tradicionais e rituais que são transmitidos de geração em geração e tornam a cultura mineira tão diversa”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Elaborado pela equipe técnica do Instituto, o formulário contou com a participação de representantes de Congados e Reinados de diferentes cidades de mineiras em sua produção, principalmente capitães de guardas, bem como de pesquisadores de referência no tema, como as professoras Glaura Lucas (UFMG) e Lêda Maria Martins (UFMG), por meio de reuniões e encontros virtuais.

O formulário tem o objetivo de identificar a localização, as formas de organização, a diversidade de cargos e funções, as indumentárias, instrumentos musicais, calendários festivos, dentre outros, bem como levantar informações sobre as dificuldades relacionadas à manutenção dos grupos, visando a salvaguarda desse bem cultural. 

A tradição
O Reinado ou Congado é uma manifestação religiosa afro-brasileira que teve início no século 17, e tem como origem os ritos de coroação dos reis negros e africanos, e foi ressignificada no Brasil. A celebração, desde o princípio, esteve vinculada aos festejos das irmandades religiosas, principalmente negras, como as de Nossa Senhora do Rosário.

A manifestação cultural está tradicionalmente enraizada na cultura mineira e possui uma diversidade de matrizes, denominação de grupos, formas de expressão e ritos que estão no processo de reconhecimento como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. 

O Cadastro permanecerá constantemente aberto. No entanto, para fins de pontuação no Programa ICMS Patrimônio Cultural, serão pontuados os formulários preenchidos pela prefeitura até a data do dia 31/12/2021.

SERVIÇO:
Cadastro dos Reinados e Congados de Minas Gerais
QUANDO: A partir de 4/5/2021
ONDE: www.iepha.mg.gov.br 

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Imagem: Acervo Iepha

Os jornalistas João Paulo Cunha e Gabriela Moulin são os convidados da atração

Noturno Fora do Normal 2 20 anos do Prêmio BDMG Instrumental divulgação Rede Minas


O prêmio BDMG Instrumental completa 20 anos. A ação pioneira de valorização dos compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros é considerada, hoje, uma das principais premiações à música instrumental no Brasil. A série Fora do Normal, da Rede Minas, celebra a data com convidados. O pianista e apresentador do programa Noturno, Túlio Mourão, recebe a jornalista e diretora do Instituto BDMG Cultural, Gabriela Moulin, e o escritor, jornalista e ex-diretor do BDMG Cultural, João Paulo Cunha.

A série Fora do Normal vai ao ar nesta quarta (02), às 20h30, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Fora do Normal
A série Fora do Normal, da Rede Minas, vai ao ar às quartas-feiras. A cada semana, o apresentador de um dos programas de música da Rede Minas recebe artistas e personalidades para um bate-papo descontraído. Nesta quarta, é a vez de Túlio Mourão, que comanda o “Noturno”.

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

 

Imagem: Reprodução Rede MInas

Durante encontro virtual com o governador Romeu Zema, secretário Leônidas Oliveira ressaltou a importância das áreas para a economia do estado

O governador Romeu Zema se reuniu, nesta segunda-feira (3/5), com o comitê executivo do Minas Consciente para discutir a situação do Turismo, Cultura, Serviços e Eventos no estado, que foram fortemente impactados pela pandemia da covid-19. A reunião, em formato virtual, contou com a participação de diversos representantes dos setores e debateu as demandas e possíveis protocolos visando à retomada gradual e segura das atividades.

“O setor de Eventos foi um dos mais afetados pela pandemia. Nós, Estado, estamos muito preocupados porque é um setor que gera muitos empregos, renda e atrai turismo para nossas cidades. Ainda estamos em uma pandemia e todos os cuidados são necessários, mas precisamos encontrar um meio de viabilizar a sobrevivência deste setor que já sofreu tanto”, afirmou o governador Romeu Zema.

Proposta
Uma das propostas apresentadas durante a reunião é que os municípios que aderiram ao Minas Consciente possam, se estiverem inseridos na onda verde, realizar eventos sem a limitação máxima de público, desde que observada a distância de 4m² entre as pessoas, além de seguir as medidas de proteção, como o uso de máscaras e higienização. Anteriormente, o público máximo permitido era de 250 pessoas, com a mesma previsão de distanciamento de 4m², independentemente do tamanho do espaço.

A proposta será submetida na próxima quinta-feira (6/5) à análise do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar o avanço da pandemia no estado.

Gerador de empregos
O secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressaltou a importância do setor para a economia do Estado. “Temos no governo a abertura ao desenvolvimento econômico, sabendo que 12,7% dos empregos que geramos em Minas são do Turismo. Esta é uma gestão que se preocupa com as pessoas e com a recuperação econômica”, afirmou.

Segundo o secretário-adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, o objetivo da proposta é garantir maior previsibilidade de retomada ao setor.

“Com estas medidas, pretendemos dar um certo fôlego aos setores. São medidas que atendem não só ao setor de eventos, mas aos hotéis que possuem espaço de convenção, palestras, e também o setor cultural, com teatros, cinemas e casas de espetáculos”, afirmou Bernardo.

Para Karla Delfim, da Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta), que participou da reunião, esta sensibilidade do governo em receber os representantes é muito importante. Segundo ela, mais de 50 setores da economia são impactados pelos eventos.

“Começar a caminhar é o principal. Se começarmos a abrir, receber pequenos eventos, a gente começa a passar uma certa confiança para o nosso cliente de médio e grande porte para que ele comece a se planejar. A gente precisa de um cronograma”, afirmou.

Também participaram da reunião os secretários de Governo, Igor Eto; de Fazenda, Gustavo Barbosa; de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio; e demais representantes do governo mineiro.

Concerto da série “Fora de Série” será transmitido, direto da Sala Minas Gerais, pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão. A presença do público ainda não está autorizada

Ao longo do século XIX, as orquestras foram crescendo em importância e tamanho, com a adição de novos instrumentos e a crescente qualificação dos músicos. No concerto da série “Fora de Série”, do dia 5 de junho, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica apresenta a primeira parte da história da Orquestra Romântica e nos ajuda a compreender como isso aconteceu e as situações que foram tornando a orquestra um instrumento virtuoso. No programa, cinco importantes obras deste período: o Franco-atirador: Abertura, de Weber; Abertura, Scherzo e Final, op. 52, de Schumann; Abertura Trágica, op. 81, de Brahms; Valsa Mefisto nº 1, de Liszt, e Abertura Carnaval, op. 92, de Dvorák. A condução da Orquestra será do regente assistente José Soares.

Este concerto terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão, sem a presença de público no espaço, até que haja autorização das autoridades sanitárias.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série conta a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordam: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Rede Minas. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente assistente
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Repertório
Carl Maria von Weber (Eutin, Alemanha, 1786 – Londres, Inglaterra, 1826) e a obra O Franco-atirador: Abertura (1817/1821)
Em O Franco-atirador (1821), seu maior sucesso, Carl Maria von Weber retratou a natureza, revelando os mistérios de uma floresta fantástica, sombria, impregnada dos temores supersticiosos da mitologia germânica. Fiel à tradição vienense de Haydn e Mozart, Weber foi um romântico que encontrou no classicismo a melhor forma para se expressar. Com uma orquestra pouco maior que a de Mozart e sempre mantendo um admirável equilíbrio sonoro, o compositor criou efeitos fascinantes, cujo grande poder sugestivo leva o ouvinte ao mundo encantado de suas histórias. Para a criação de O Franco-atirador, Weber usou um libreto do poeta Friedrich Kind, inteiramente inspirado em lendas populares. A ação se passa na Alemanha, logo após a Guerra dos Trinta Anos. A história de amor do caçador Max por Ágata (filha do chefe Cuno) envolve uma competição de tiro entre os guardas florestais, balas de prata, encantamentos, o caçador-fantasma Samiel (o diabo da mitologia germânica) e pactos tramados na assustadora Caverna dos Lobos. Na Abertura, o compositor usa melodias inteiras da própria ópera, tecendo-as como movimento sinfônico de grande unidade.

Robert Schumann (Zwickau, Alemanha, 1810 – Endenich, Bona, Alemanha, 1856) e a obra Abertura, Scherzo e Final, op. 52 (1841, revisão 1845)
Inicialmente concebida como uma abertura de concerto, Schumann começou a trabalhar em uma nova obra no dia 12 de abril de 1841, concluindo o esboço no dia seguinte. Logo depois esboçou ainda um Scherzo e um Finale. Em maio, os três movimentos foram reunidos em uma só obra. A obra foi estreada a 6 de dezembro. Com exceção da Abertura, ela não agradou ao público, que considerou o Final obscuro e sem colorido. Em outubro de 1845 a composição foi retrabalhada a partir de sugestões de amigos, críticos, editores e mesmo comentários do público. É estreada em Dresden na nova forma, em caráter experimental, em dezembro de 1845; e, oficialmente, em Leipzig, a 1º de janeiro de 1846. O resultado é uma obra que traz a grandeza da sinfonia romântica combinada à leveza da suíte orquestral.

Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) e a obra Abertura Trágica, op. 81 (1880)
Ao examinar a lista de composições de Brahms, um fato curioso salta aos olhos: sua predileção por compor pares de obras do mesmo gênero. Ainda mais curioso é o fato de que estes pares geralmente se caracterizam por obras com humor contrastante: enquanto uma é impetuosa, exuberante e cheia de vida, sua congênere costuma ser misteriosa, introspectiva, e até mesmo melancólica. A Abertura Trágica, op. 81 tem também seu par: a Abertura Festival Acadêmico, op. 80, escrita em agradecimento ao título de Doutor Honoris Causa recebido da Faculdade de Filosofia da Universidade da Breslávia, em que o autor tratou com certa grandiloquência leves canções estudantis. De caráter diametralmente oposto é a Abertura Trágica, obra intensa, dramática e, em alguns momentos, cheia de melancolia.

Franz Liszt (Raiding, Hungria, atual Áustria, 1811 – Bayreuth, Alemanha, 1886) e a obra Valsa Mefisto nº 1 (1857/1861)
Liszt compôs suas quatro Valsas Mefisto entre 1859 e 1885. Na base delas está Fausto, trama literária que se incorporou de pronto ao imaginário romântico, de Schubert a Liszt. Na primeira delas, a cena Fausto e Mefistófeles chegam a uma estalagem onde se festeja um casamento. Induzindo Fausto a tomar parte na festa e achando que o violinista tocava sem muito entusiasmo, Mefistófeles arrebata dele o instrumento e dá à dança um ritmo delirante. Sentindo-se remoçado, Fausto toma nos braços uma aldeã com quem dança loucamente horas a fio, afastando-se depois, com ela, em direção à floresta, enquanto se ouve o canto de um rouxinol. Era expectativa de Liszt que a Procissão Noturna e a Valsa Mefisto fossem publicadas juntas, mas isso não aconteceu. Assim, a primeira peça caiu em relativo esquecimento e a Valsa passou a ser frequentemente executada como peça isolada. Estreada em 1861 pela Orquestra da Corte de Weimar, sob a batuta do próprio Liszt, a primeira Valsa Mefisto, junto com seu par, constituem um belo exemplo musical desses contrastes tão humanos que o mito do Fausto representa.

Antonín Dvorák (Nelahozeves, República Tcheca, 1841 – Praga, República Tcheca,1904) e a obra Abertura Carnaval, op. 92 (1891)
Antonín Dvorák começou a compor nos seus anos de estudante, em Praga. Suas composições, contrariando a germanização da cultura local, eram salpicadas com um certo tempero local. A música folclórica da Boêmia e da Morávia, que Dvorák aprendera cedo com o pai, seria sua fonte de inspiração ao longo de toda a vida. A Abertura Carnaval, esta obra exuberante e alegre, cheia de energia e vitalidade, é repleta de influências folclóricas e ritmos de danças tchecas. Como em muitas de suas obras, Dvorák evitou utilizar elementos retirados diretamente da música folclórica. Preferiu compor melodias e ritmos inspirados no folclore e integrá-los à ideia tradicional da abertura italiana. Segunda de três aberturas que Dvorák compôs nos anos 1891 e 1892, a Abertura Carnaval foi estreada em Praga, no dia 20 de abril de 1892, sob a regência do próprio compositor.

PROGRAMA
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Fora de Série – A orquestra romântica I
5 de junho – 18h
Sala Minas Gerais

 

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Imagem: Bruna Brandão

 

Evento será transmitido por meio de plataforma de videoconferência e conta com participação de Renata Costa e acontece em 6 de maio

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) realiza mais uma edição do Diálogos com o SEBP-MG. Na quinta-feira (6/5), a partir das 14h, acontece a palestra “Políticas públicas e bibliotecas”, ministrada por Renata Costa, Gerente de Livro e Leitura na Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro (RJ).

O evento gratuito será transmitido por plataforma de videoconferência, e as inscrições podem ser feitas por meio de preenchimento de formulário on-line até o meio-dia de quinta-feira (5/5). Acesse o formulário AQUI. O convite será enviado para as pessoas inscritas no dia anterior à atividade. Caso o link não seja enviado até as 18h, é necessário entrar em contato com a equipe do SEBPM-MG por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Durante o encontro, a convidada vai dialogar com o público sobre a importância da gestão e do estabelecimento de políticas públicas para as bibliotecas públicas e comunitárias. Tendo como ponto de partida o cenário de pandemia no país, Renata vai abordar, também, a garantia de continuidade dos serviços das bibliotecas por meio de uma política pública consistente e que conte com a participação da sociedade civil.

Sobre a convidada
Renata Costa é Gerente de Livro e Leitura na Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro; gestora do projeto Palavralida, iniciativa sobre livros, leituras e leitores; consultora, curadora e avaliadora na área do livro e da leitura; secretária do Plano Nacional do Livro e Leitura do Brasil – PNLL, de 2017 a 2019; avaliadora de produções e projetos na área do livro nacionais e internacionais e foi coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas do Rio de Janeiro, do Programa Nacional de Incentivo à Leitura e de acervos na Secretaria de Estado de Cultura, trabalhando na elaboração e na promoção do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

 

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Edição de junho será realizada de forma gratuita na terça-feira (8/5)

As “fake news” são o tema da edição de junho do Diálogos com o SEBPMG. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBPMG), recebe o historiador e gestor cultural Afonso Andrade para uma conversa sobre como esse tipo de conteúdo pode ser prejudicial à sociedade.

O encontro acontece na terça-feira (8/6), às 9h, e será transmitido de forma gratuita por plataforma de videoconferência. As inscrições podem ser feitas neste link, até as 12h de segunda-feira (7/6), e o convite para participação será enviado no dia anterior à atividade. As vagas são limitadas, e dúvidas podem ser sanadas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Durante o encontro, o convidado vai abordar a cultura das fake news, também conhecidas como notícias falsas, e como esse tipo de material tem viralizado com frequência, principalmente em plataformas digitais, como as redes sociais e os aplicativos de troca de mensagens.

Afonso Andrade é graduado em História pela FAFICH/UFMG em 1990. É Gestor Cultural na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, atuando no setor de Coleções Especiais. É coordenador do FIQ-Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, na Fundação Municipal de Cultura.

Ocupou diversos cargos na administração pública, em âmbitos municipal e estadual. Foi curador, coordenador e consultor de diversas exposições e eventos relacionados aos quadrinhos e à cultura geek.

 

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“Meu primeiro Kamishibai” será ministrada por Sandra Lane; em plataforma de videoconferência, participantes vão aprender a confeccionar um teatro de papel

Com a proposta de ampliar a oferta cultural e a diversidade de programação para o público, mesmo em tempos de distanciamento, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove a oficina “O meu primeiro kamishibai”, baseada na técnica milenar japonesa de contar histórias por meio do teatro de papel. A atividade, gratuita, será ministrada pela artista Sandra Lane e acontece no dia 13/5, a partir das 14h, em plataforma de videoconferência.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio de preenchimento de formulário on-line, disponível AQUI. O link de confirmação será enviado para o e-mail do participante um dia antes da atividade. Com duração de duas horas, a oficina será interativa, evidenciando atividades práticas que buscam propiciar nas pessoas a ampliação e recriação das experiências vividas e adquiridas durante a oficina, revelando-as na sua comunidade.

Kamishibai, ou teatro de papel, é uma técnica tradicional japonesa da arte de contar histórias, combinando elementos como ilustrações e narração do contador de histórias. O nome vem das palavras Kami (papel) e shibai (drama/teatro). Na oficina “O meu primeiro Kamishibai”, a contadora de histórias Sandra Lane ensinará aos participantes a construir um kamishibai de papelão, além de como utilizá-lo nas contações de histórias.

Para a execução do projeto, serão necessários alguns materiais, como duas caixas de papelão do mesmo tamanho, com dimensões entre 2cm e 5m de largura, dez folhas de papel ofício (o verso de folhas usadas pode ser utilizado), estilete, fita crepe ou fita adesiva, tesoura, lápis de cor, canetinhas coloridas, lápis preto, borracha, régua, cola líquida e cola quente (se tiver em casa).

A oficina, que é voltada a professores, educadores, bibliotecários, contadores de histórias, pais e demais interessados na temática, com a idade a partir de 16 anos, trabalhará com uma metodologia participativa e interativa, em que a teoria será construída a partir da prática. Os participantes serão valorizados na construção dos saberes por meio de tarefas e desafios propostos.

Para Sandra Lane, a oficina “Meu primeiro Kamishibai” é uma oportunidade de entender outras culturas e, ao mesmo tempo, conhecer tradições e alternativas menos ligadas aos recursos da tecnologia. “Apesar do kamishibai ser uma técnica muito antiga, – e vivermos em uma época repleta de avanços tecnológicos – as pessoas ficam muito encantadas por poderem ouvir e acompanhar uma contação de histórias que une literatura, artes plásticas e música”, destaca Sandra.

Sobre Sandra Lane
Sandra Lane é brincante literária, contadora de histórias, escritora, atriz sombrista, lambe-lambeira e idealizadora do Kamishibai Brasil – História na Palma da Mão. Graduada em artes plásticas e especialista em alfabetização, gestão cultural e uso da palavra oral à escrita. Ao longo de quase três décadas, recebeu diversos prêmios por suas atividades sociais, artísticas e culturais.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

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Os espaços culturais integrantes do Circuito Liberdade continuam fechados para visitação e programações presenciais, mas apresentam uma série de atividades virtuais em seus sites e redes sociais.

Para quem curte música clássica, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta no dia 27 de junho, às 11h, edição do Concertos para a Juventude. A apresentação acontece na sala Minas Gerais e, a princípio, será apresentada no canal do Youtube da Instituição. Já a fachada do Palácio das Artes continua coberta por 25 imagens de 12 fotógrafos selecionados pelo FIF-BH. A ação configura uma estratégia para aproximar o público das fotografias do Festival, que tem como tema Imagens Resolutivas.

Destaque também para a Academia Mineira de Letras, com a palestra “Os escritores e os movimentos literários no Sul de Minas”, com participação do professor, jornalista e poeta Hugo Pontes. Ele vai abordar obras e autores do período entre 1970 e 2020. O vídeo estará disponível no Youtube da AML a partir do dia 24 de junho, às 11h.

No Dia Mundial do Meio Ambiente, o CCBB oferece ao público uma oficina prática que tem como tema os tesouros ambientais presentes nas cidades. Com transmissão online ao vivo, o encontro acontece dia 5 de junho, às 10h, o acesso é gratuito e é necessário fazer inscrição prévia pelo site (www.ccbbeducativo.com).

A Casa Fiat mantém sua exposição virtual “Aqueles (In)visíveis até 4 de julho. A exposição conta com retratos de pessoas LGBTQIA+ dos séculos XIX e XX. Eles ganham cores, referências contemporâneas e ornamentações nos bordados de Rodrigo Mogiz. Além de um tour virtual 3D que está no site, estão sendo oferecidas visitas virtuais mediadas (transmissão ao vivo) nos dias 10, 17 e 19 de junho e 1º de julho.

Pra fechar o mês, o Centro Cultural Unimed apresenta, no dia 29 de junho, às 20h, dentro do projeto Circuito do Samba, o show de Aline Calixto e Júlia Rocha. A transmissão vai acontecer no canal oficial do Minas Tênis Clube no Youtube.

Não há previsão de reabertura dos espaços culturais do Circuito Liberdade, pois essa ação depende de decreto da Prefeitura de Belo Horizonte. Confira abaixo mais atividades virtuais dos equipamentos.

 

 

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Filarmônica em Câmara

 1º de junho - 20h30

Sala Minas Gerais

Johannes Brahms  - Sexteto nº 1 em Si bemol Maior, op. 18 

Luis Andrés Moncada, violino; Laura Von Atzingen, violino; Gerry Varona, viola; Nathan Medina, viola; Emília Neves, violoncelo; Lucas Barros, violoncelo.

Série Fora de Série – A orquestra romântica I

 

5 de junho – 18h

Sala Minas Gerais

José Soares, regente

WEBER - O Franco-atirador: Abertura

SCHUMANN - Abertura, Scherzo e Final, op. 52

BRAHMS - Abertura Trágica, op. 81

LISZT - Valsa Mefisto nº 1

DVORÁK - Abertura Carnaval, op. 92

Série Allegro

10 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

11 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Roberto Tibiriçá, regente; Camila Titinger, soprano; Jorge Takla, direção de cena

 Programa:

 BEETHOVEN - Sinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93

  1. J. G. RIPPER - Cartas Portuguesas

 Série Presto

24 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

25 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Programa:

Ricardo Castro, regente e pianista convidado

MOZART - Concerto para piano nº 21 em Dó maior, K.467  

SCHUBERT - Sinfonia nº 9 em Dó maior, D.944, "Grande"

 

Concertos para a Juventude

27 de junho – 11h

Sala Minas Gerais

José Soares, regente; Renata Xavier, flauta; Rodrigo de Oliveira, violino

VIVALDI - Sinfonias nos. 1 e 2, RV 719 e 146

VIVALDI - Concerto para orquestra em sol menor, RV 152

VIVALDI - Concerto para flauta nº 3 em Ré maior, op. 10, RV 428

VIVALDI - As quatro estações, op. 8: Inverno em fá menor, RV 297

 

Filarmônica em Câmara

29 de junho - 20h30

Sala Minas Gerais

Carlo Yvon - Capricho para três oboés

Públio Silva, oboé; Israel Muniz, oboé; Maria Fernanda Gonçalves, oboé

  

PALÁCIO DAS ARTES

Ocupação Externa FIF-BH | Exposição Imagens Resolutivas

Desde o último dia 29 de abril, a Fundação Clóvis Salgado conecta a 4ª edição do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH) e o público, de forma presencial e segura, por meio da ocupação urbana. 25 imagens de 12 fotógrafos selecionados pelo FIF-BH estão plotadas nos vidros da fachada do Palácio das Artes e no outdoor localizado na junção da fachada com o Parque Municipal Américo Renné Giannetti. A ação configura uma estratégia para aproximar o público das fotografias do Festival, que tem como tema Imagens Resolutivas, e conta em sua totalidade com obras de 43 artistas selecionados, entre fotógrafos, artistas visuais e videomakers. A ocupação proposta busca realizar uma ligação das imagens selecionadas com o ambiente urbano, extrapolando as paredes das Galerias e democratizando o acesso às imagens.

 

 

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

"O Fim, O Meio e O Início", doc ficcional com Begônia, Felim e Tadeu

Dia 17, às 19h30. O Grupo Maria Cutia traz à cena os velhos astros do espetáculo "Concerto em Ré" para relembrar seus dias de fama e sucesso com a grande (e fictícia) banda Maracutaia. Begônia, Felim e Tadeu contam como foi o início, o meio e o fim dessa que foi a mais importante banda de rock'nroll da história. Integra o projeto Gerais Cultura de Minas! No canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale.

Memórias, com Kelma Zenaide

Dia 24, às 20h. O Diversidade Periférica convida Kelma Zenaide e sua arte de cozinhar com afeto para revelar os sabores de sua culinária ancestral que alimenta o corpo e a alma. Integra o projeto Diversidade Periférica, com curadoria de Patrícia Alencar. No canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale.

Live Brincante com Maria Cutia

Dia 26, às 10h. Entre cantigas de roda, brinquedos cantados e histórias musicadas, o Grupo Maria Cutia convida todo mundo para uma horinha brincante. Nesta live interativa, Mariana, Hugo e Leonardo apresentam canções brincadas em Minas, na Amazônia, em Guiné-Bissau e de outros cantos por onde já passaram. teatrando. Integra o projeto Eu, Criança, no Museu!

No canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale.

Chorosas, com Chris Cordeiro, Mariana Martins, Priscila Norberto e Marina Gomes.

Dia 27, às 11h. Chorosas traz nostalgia através do resgate ao universo tradicional do choro. Elas misturam toques d música moderna com a essência desse patrimônio brasileiro, resultando assim em um som alegre e audacioso, com Chris Cordeiro, Mariana Martins, Priscila Norberto e Marina Gomes. Integra o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira. No canal do Youtube do Memorial Minas Vale.

Convocatória Novos Pesquisadores

De 01 a 30. O Educativo do Memorial lança a 3ª Edição da Convocatória Novos Pesquisadores que busca oferecer um espaço de exposição e debate para os pesquisadores que defenderam, a partir de 2016, Dissertações ou Teses nas seguintes áreas: História, Ciências Sociais, Educação, Antropologia (Etnografia e Arqueologia), Letras, Filosofia, Geografia, Museologia, Artes, Arquitetura e Turismo, e cujos conteúdos dialoguem com o acervo e a expografia do Memorial Minas Gerais Vale e/ou os Percursos Temáticos propostos pela Equipe do Educativo.

O proponente deve residir em Minas Gerais. Mais informações no site do Memorial Minas Vale.

Sementes da Diáspora (com legenda descritiva das imagens)

Toda quarta-feira, às 14h. Seguimos com "Sementes da Diáspora" que nos apresenta mais uma personalidade negra. Iniciada em 2019, a ação consiste numa instalação chamada "Sementes da Diáspora". Essa é estruturada com envelopes – nos quais são armazenadas sementes de plantas originárias do continente africano – estampados com imagens e biografias de personalidades negras, dispostos no nosso baobá. Assim, o visitante “colhe” as sementes e é convidado a refletir sobre os diversos protagonismos negros, muitas das vezes apagados e embranquecidos. Hoje, em tempos de distanciamento, compartilhamos os frutos desse lindo projeto, agora, nas redes sociais.

Dicas Pretas (com legenda descritiva das imagens)

Toda sexta-feira, às 11h. Afim de contribuir para discussões questões étnico raciais, estamos trazendo indicações de conteúdo que visam refletir e conhecer mais sobre a identidade negra. Gostaríamos de destacar a produção para o público infantil, no entanto entendemos que para isso acontecer o adulto tem um papel fundamental para a formação de uma sociedade antirracistas.

 

BDMG

Mostra Em Nome das Rosas, da artista Eugênia França

Até 13 de junho de 2021, o BDMG Cultural realiza a exposição Em Nome Das Rosas, da artista plástica mineira Eugênia França, na plataforma virtual www.mostrasbdmg.org. Com aproximadamente 150 obras realizadas entre 2018 e o começo de 2021, a mostra visibiliza a questão da condição feminina frente à violência doméstica. O título da exposição Em Nome das Rosas aponta para a dimensão contraditória de várias histórias, as quais não se resumem à dor, são, muitas vezes, histórias de amor, de superação, de empoderamento.

Urbe Urbe: Respostas à Emergência Climática

Dia 2 de junho (atividade interna) – Encontro inaugural para os seis coletivos selecionados.

Haverá dois encontros/lives com interlocutoras do programa no Youtube do BDMG Cultural para o público: dia 16 de junho com Jerá Guarani, pedagoga, agricultora e liderança Guarani Mbya; dia 30 de junho com Carolina Levis, bióloga e pesquisadora das formas de domesticação da floresta amazônica. Ambas as lives, às 14h30.

Exposição virtual Longo Prazo, da artista visual Clarice Lacerda

Mostra online, de 24 de junho a 25 de julho. A exposição também será montada na Galeria de Arte. Caso haja flexibilização para museus e galerias, será oferecida visita restrita.

CCBB BH

Oficina “Escute essa fotografia” do Lugar de Criação Digital,do CCBB Educativo

Que tal criar trilhas sonoras para fotografias antigas? Essa é a ideia da oficina “Escute essa fotografia” do Lugar de Criação Digital,do CCBB Educativo. Com passo a passo em vídeo, a oficina virtual pode ser feita em casa, com simples materiais, envolvendo crianças e seus familiares. O público poderá acessar, a partir do dia 18 de junho, às 10h. O acesso é gratuito e a atividade pode ser conferida pelo site www.ccbbeducativo.com.br.

Laboratório de Crítica

Como os processos curatoriais podem se relacionar com o patrimônio? Esse assunto norteia o próximo “Laboratório de Crítica”, do CCBB Educativo. O diretor geral da Pinacoteca, Jochen Volz apresenta “Somos muit+s e outros experimentos” no dia 24 de junho, às 14h. Em formato de webinar, na plataforma Zoom, o público deve se inscrever pelo site www.ccbbeducativo.com.br. A participação é gratuita.

 

Lugar de Criação

Quem busca opções de brincadeiras para fazer com os pequenos, pode contar com as atrações do Lugar de Criação, do CCBB Educativo. Elas são transmitidas ao vivo, por meio da plataforma Zoom e toda a família pode participar. As atividades acontecem todo sábado, às 15h. No dia 5 de junho, o encontro é na Oficina de Saberes. Os educadores propõem uma produção de narrativas a partir dos imaginários culturais dos participantes. Para envolver jogos e brincadeiras no aprendizado, no dia 12 de junho acontece a atividade Jogos de Arte. Já no dia 19 de junho, a atração oferecida é Oficina de Artes. Para encerrar a programação de junho do Lugar de Criação, o público pode conferir, no dia 26, a Oficina de Histórias. Essa oficina trata-se de uma leitura mediada de livros ilustrados. Inscrições: ccbbeducativo.com/atividades-infantis. Evento gratuito.

 

Processos Compartilhados

Os podcasts caíram de vez no gosto do público e quem quer aprender a produzir um terá essa oportunidade. Isso porque o projeto Processos Compartilhados, do CCBB Educativo, apresenta a Oficina de Produção de Podcast, no dia 10 de junho, às 14h, com o jornalista Tiago Rogero. A transmissão ocorrerá ao vivo pela plataforma Zoom e é necessário se inscrever pelo site www.ccbbeducativo.com.br. A participação é gratuita.

 

Visita mediada à Praça da Liberdade

 O CCBB Educativo propõe uma visita mediada diferente no projeto Com a Palavra. Nesta edição, em vez de se aprofundar nos conteúdos de exposições, a ideia é conferir a memória e o patrimônio da Praça da Liberdade. O historiador Liszt Vianna Neto conduz esse bate-papo em “O CCBB Belo Horizonte e a Praça da Liberdade: História, Memória e Patrimônio Cultural”, em vídeo disponível a partir do dia 28 de junho. Acesso: ccbbeducativo.com/comapalavra. Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 10 anos.

Oficina Especial Dia do Meio Ambiente

 No Dia Mundial do Meio Ambiente, o CCBB oferece ao público uma oficina prática que tem como tema os tesouros ambientais presentes nas cidades. Com transmissão online ao vivo, o encontro acontece dia 5 de junho, às 10h, o acesso é gratuito e é necessário fazer inscrição prévia pelo site (www.ccbbeducativo.com). Será uma oficina de criação de cartões postais com imagens dos elementos do patrimônio ambiental de sua cidade, explorando os aspectos culturais, econômicos, ecológicos, espirituais, paisagísticos, históricos e sociais das paisagens registradas e inventadas pelos participantes. Inscrições: www.ccbbeducativo.com

 

Academia Mineira de Letras

Palestra Os escritores e os movimentos literários no Sul de Minas

O professor, jornalista e poeta Hugo Pontes é o convidado da Academia Mineira de Letras para apresentar a palestra “Os escritores e os Movimentos Literários no Sul de Minas”, abordando obras e autores do período entre 1970 e 2020. O vídeoestarádisponível no YouTube da AML a partir do dia 24 de junho, às 11h. Hugo Pontes abordará aspectos do romancista Jurandir Ferreira a Esperanza Prado, ambos de Poços de Caldas; de Elias José, da cidade de Guaxupé a Caio Junqueira Maciel, nascido em Cruzília. A ideia é contemplar doze cidades que representam todo o universo que compõe a cultura dos 155 municípios sul Mineiro.

Palestra No Centenário do Trovador Soares da Cunha

O público tem a oportunidade de se aprofundar na biografia do poeta Soares da Cunha. Isso porque a Academia Mineira de Letras apresenta a palestra “No centenário do trovador Soares da Cunha”, no dia 2 de junho, proferida pela psicóloga Lenora Cunha. O conteúdo estará disponível no YouTube da AML a partir das 11h. A palestra conta com reflexões sobre a obra de Soares da Cunha como poeta que se identificou mais com o gênero das Trovas.

Palestra virtual Homenagem a Tânia Diniz

Poeta, editora, ativista cultural e criadora do movimento Mulheres Emergentes,Tânia Diniz deixou sua marca na literatura brasileira, abrindo portas para outras escritoras e fortalecendo o cenário cultural onde há tantas lutas a serem travadas. A Academia Mineira de Letras apresenta a palestra virtual “Homenagem a Tânia Diniz”, com apresentação e seu legado realizada por sua filha Carol Diniz Hassui e leitura poética. O vídeo estará disponívelno YouTube da AML a partir do dia 17 de junho, às 11h. Na homenagem, a filha da autora, a publicitária e escritora Carol Diniz Hassui, fala sobre o legado deixado por sua mãe.

Casa Fiat de Cultura

Aqueles (In)visíveis 

Até 4 de julho – exposição virtual. Retratos de pessoas LGBTQIA+ dos séculos XIX e XX ganham cores, referências contemporâneas e ornamentações nos bordados de Rodrigo Mogiz. A exposição virtual “Aqueles (In)visíveis” faz uma ponte entre o passado e o presente reunindo peças bordadas e fotografias, que propõem um olhar para a questão da visibilidade ou invisibilidade das diversidades afetivas e identidades sexuais e de gênero. As fotos são trabalhadas pelo artista a partir de intervenções poéticas, que contam histórias imaginárias das pessoas retratadas e refletem sobre as relações entre palavra e imagem. Além de um tour virtual 3D que está no site, serão oferecidas visitas virtuais mediadas (transmissão ao vivo) nos dias 10, 17 e 19 de junho e 1º de julho, com inscrições pela Sympla. Para escolas e grupos, o agendamento pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Bate-papo - Um breve panorama da representação LGBTQIA+ na arte

24 de junho, às 19h, transmissão ao vivo. É preciso ampliar o olhar para a importância da diversidade e inclusão em todas as áreas do conhecimento. Em celebração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (28 de junho), Lorenzo Merlino, professor da FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado - SP, doutorando em História da Arte e referência no mundo da moda, apresentará uma perspectiva histórica da temática LGBTQIA+ na arte. Serão analisadas as representações iconográficas desde a Antiguidade, passando pelo Renascimento e Neoclassicismo, até a Idade Contemporânea, num breve panorama sobre a trajetória da História da Arte na perspectiva LGBTQIA+. Inscrições gratuitas pela Sympla.

Encontros com o Patrimônio - A Sétima Arte: passado, presente e futuro do Cinema no Brasil

20 de junho, das 11h às 12h30, com transmissão ao vivo. Neste mês em que se celebra o cinema brasileiro, o Encontros com o Patrimônio apresentará a trajetória da sétima arte no país, abrangendo os primeiros filmes, diretores e estúdios cinematográficos, até o fim do século XX. Entre as temáticas, destaca-se também a relação do cinema com o patrimônio e a educação. A convidada é Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora-geral das mostras de cinema de Tiradentes, Ouro Preto e Belo Horizonte, que falará sobre a importância da produção audiovisual e da preservação de filmes para a memória do país. Inscrições gratuitas pela Sympla.

Formação de Professores - Ponto, linha e forma: os elementos básicos da composição em Artes Visuais

 22 e 29 de junho no canal de youtube da Casa Fiat. O ponto, a linha e as formas, assim como a cor e a textura, são elementos visuais que compõem as obras de arte. A maneira com que eles se organizam no espaço — que pode ser, por exemplo, a tela, o papel ou um objeto tridimensional — também é de grande importância para a construção de significado. Essas questões, somadas aos fundamentos e princípios de Forma e Composição, serão abordadas em dois episódios que serão disponibilizados no YouTube. Os vídeos contam também com propostas de atividades para sala de aula. Acompanhe.

Inspirações de Minas - Bandeira para o Amor

 12 de junho, nas redes sociais. A tradição das colchas de retalhos, embora não seja exclusividade mineira, é muito comum nos interiores de Minas Gerais. Ainda que algumas de suas técnicas de execução sejam mais recentes e tenham nomes estrangeiros, como kolping, quilting e patchwork, o seu fazer é parte da mineiridade. Figurativamente, a expressão “colcha de retalhos” representa a pluralidade e a inclusão. No Dia dos Namorados, em uma celebração do amor em toda a sua diversidade, o Ateliê Aberto ensinará a fazer um varal com bandeirolas de tecido a partir da adaptação de uma técnica das tradicionais colchas. Acompanhe nos stories do Instagram e do Facebook da Casa Fiat

Arte em 15’ | O Beijo

 14 de junho, das 12h às 12h15, no YouTube. Um dos momentos mais esperados de um namoro é o beijo, não é mesmo? Artistas de diferentes culturas e movimentos já registraram esse gesto que inspira os apaixonados. Para celebrar o mês dos namorados, foram selecionados dois escultores e suas obras. As similaridades e distinções de estilos, materiais e técnicas entre Auguste Rodin e Constantin Brancusi serão apresentadas em rápidos 15 minutos. As perguntas do público serão respondidas ao vivo durante o lançamento do vídeo, que acontecerá no YouTube.

Museum Week

De 7 a 13 de junho, nas redes sociais. Durante uma semana, mais de 6.000 instituições culturais estarão conectadas. A #MuseumWeek propõe reflexões e ações com a meta: "7 dias, 7 temas, 7 hashtags". O foco é divulgar projetos e ações artísticas inéditas, que estimulem em todos a criatividade e que reforcem a imagem dos artistas como atores participantes de transformações na sociedade. A Casa Fiat de Cultura preparou uma programação especial, com vários vídeos e atividades com envolvimento do público. Não perca essa oportunidade e participe!

 

CENTRO CULTURAL UNIMED BH

8/6 – 19h – Bate-papo com Rodrigo de Castro – lançamento virtual do catálogo da mostra “Amilcar de Castro – Matéria e Luz. Transmissão no canal oficial do Minas Tênis Clube no YouTube.

15/6 – 20h - Letra em Cena on-line. Como ler Jorge Amado, com Itamar Vieira Junior. Transmissão no canal oficial do Minas Tênis Clube no YouTube.

29/6 – 20h - Circuito do samba – show de Aline Calixto e Júlia Rocha. Transmissão no canal oficial do Minas Tênis Clube no YouTube.

 

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

O Espaço do Conhecimento UFMG lançará, em parceria com o Instituto Unimed-BH, o projeto Papo em Pauta, ciclo de palestras que trará temáticas relacionadas a saúde, bem-estar, cultura, cidadania e outros assuntos pertinentes na atualidade. Devido à pandemia, o projeto será iniciado em ambiente virtual, em lives transmitidas pelo YouTube. A palestra de abertura traz o tema "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): um compromisso com o futuro", e acontecerá no dia 8 de junho, terça-feira, às 19h, no canal www.youtube.com/espacoufmg. Os convidados são Henrique Zeferino, professor do departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Rafael Tello, economista, fundador e diretor da Watu Sustentabilidade. A mediação será de Sibelle Cornélio Diniz, coordenadora do Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade do Espaço do Conhecimento UFMG.

A Fundação Clóvis Salgado e a Associação Pro-Cultura e Promoção das Artes (APPA), por meio do Cine Humberto Mauro, abrem inscrições para o 23º FESTCURTASBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção mundial de curtas-metragens no Brasil. Realizadores com curtas-metragens finalizados em 2020 ou 2021 têm do dia 30 de abril de 2021 (sexta-feira) até 13 de junho de 2021 (domingo) para se inscrever. O edital do Festival está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado, no site do FESTCURTASBH e no site da APPA. 

As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas exclusivamente através da plataforma on-line Shortfilmdepot ou pelo site do Festival FESTCURTASBH. Serão aceitos filmes com até 45 minutos de duração, de todos os gêneros – exceto filmes publicitários e institucionais – finalizados em formatos analógicos (35mm e 16mm) e/ou digitais (DCP 2K e 4K, DCP 3D, entre outros). O resultado da seleção será divulgado no dia 4 de outubro de 2021 (segunda-feira), e a realização do Festival segue programada para o período de 4 de novembro (quinta-feira) até 14 de novembro (domingo) de 2021, no Cine Humberto Mauro e/ou em plataforma virtual de exibição.

O 23º FESTCURTASBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte é realizado pelo Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado,  e correalizado pela Appa - Arte e Cultura. É patrocinado pela Cemig e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, além da Codemge, da Embaixada da França, da Aliança Francesa de Belo Horizonte, e da MGS, viabilizada por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

Diversidade de temas e linguagens
Além das tradicionais Mostras Competitivas – Minas, Brasil e Internacional, o Festival conta com as Mostras Paralelas e Especiais, com diferentes propostas temáticas e estéticas. A programação também contará com sessões com recurso de acessibilidade e debates que pensam a crítica cinematográfica a partir de perspectivas múltiplas.

A seleção dos curtas-metragens será realizada por uma comissão especializada, com comprovada atuação na área cinematográfica, indicada pela produção do festival, que fará a curadoria das mostras competitivas e paralelas. Os nomes escolhidos para integrar a Comissão de Seleção serão divulgados no site da Fundação Clóvis Salgado e do FESTCURTASBH.

O julgamento terá como critérios de avaliação as propostas estéticas e conceituais que se utilizem criativamente dos meios expressivos do audiovisual; a relevância conceitual e temática dos curtas; a inovação; o impacto social e cultural; a contribuição para o aprimoramento da linguagem audiovisual, e a qualidade da narrativa e abordagem cinematográfica.

Os filmes selecionados para as Mostras Competitivas serão avaliados por um Júri Oficial convidado pelo festival, a ser divulgado posteriormente, e concorrerão ao Troféu Capivara de Melhor Filme em cada categoria (Minas, Brasil e Internacional), além de Prêmio no valor bruto de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Além dos prêmios oficiais do Júri, todos os filmes que participam de mostras competitivas e não-competitivas concorrem ao prêmio do Júri Popular, que será definido a partir de votação do público durante a mostra, e receberá, além do troféu, o valor bruto de R$3.000,00 (três mil reais). Para maiores esclarecimentos e dúvidas sobre o edital, comunicar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo telefone +55 31 3236-7367, ou pelo site do Festival.

FESTCURTASBH
Em edição totalmente on-line e gratuita, o 22º FESTCURTASBH, realizado em 2020, foi grande destaque na programação da Fundação Clóvis Salgado. A última edição inaugurou a plataforma CineHumbertoMauroMais, site exclusivo criado para abrigar as ações virtuais do Cine Humberto Mauro. Na ocasião, o Festival recebeu 2.588 inscrições: 2.146 internacionais (de 132 países) e 442 brasileiras. Na programação foram representados 34 países e 12 estados brasileiros, garantindo um lugar de destaque para 19 produções realizadas em Minas Gerais.

Neste ano o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH chega à 23ª edição, consolidando-se como uma das iniciativas mais importantes de estímulo à produção e difusão audiovisual em Minas Gerais. Fruto de uma intensa política pública do Governo de Minas e da Fundação Clóvis Salgado, que celebram a linguagem do curta-metragem em seus diversos desdobramentos, o festival tem sido, ao longo dos anos, terreno fértil para debater as múltiplas vertentes criativas do cinema.

Ano após ano, o festival se reinventa e abre espaço para novas discussões, tendo o próprio fazer cinematográfico como ponto de partida e convergência. Com a realização de mais um FESTCURTASBH, a FCS mantém efetiva a inserção do Cine Humberto Mauro no cenário internacional do cinema, na cadeia produtiva, criativa, de diálogo e de acesso ao curta-metragem, linguagem esta que, a cada dia, se reafirma como uma verdadeira vitrine para novos cineastas, novas linguagens e discussões.

 

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 

 

Premiações somam cerca de R$ 5 milhões, viabilizadas com recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura

As ações de fomento e estímulo ao setor cultural em Minas Gerais continuam, alcançando mais áreas. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) publica quatro novos editais que, juntos, somam quase R$ 5 milhões em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para projetos voltados ao audiovisual, a festas populares e à Cozinha Mineira.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, além de fortalecerem as políticas públicas correspondentes e valorizarem a diversidade cultural, as publicações oferecem importante apoio a estes segmentos em Minas. “Mesmo neste difícil momento histórico, que estamos vivendo há mais de um ano, a cultura esteve sempre viva. As artes cumpriram ainda mais o papel de trazerem alento e esperança à nossa gente. O que houve, de forma muito significativa, foi a diminuição da circulação de renda no meio. A Secult busca, com o lançamento dos editais, intensificar o fomento ao setor e também impulsionar a já rica produção cultural de Minas Gerais", diz.

Audiovisual em cena

Para assegurar a potência das produções audiovisuais do estado e estimular a cadeia produtiva desse segmento, a Secult lança o edital “FEC 03/2021 – Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção – Pessoa Física”. Ao todo, serão 17 premiações que somam R$ 1.005.720,00, distribuídas em dois módulos. As inscrições poderão ser feitas de 12/06/2021 a 11/07/2021, na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. O edital está disponível para consulta AQUI.

No Módulo 1, Sabores de Minas, serão contempladas produções documentais sobre a diversidade da Cozinha Mineira. Os projetos selecionados farão parte do conteúdo seriado denominado Sabores de Minas, que será exibido em plataforma de streaming. Já o Módulo 2, Amor em Minas, vai premiar obras de ficção que relatem histórias afetivas filmadas em cidades de Minas Gerais, usando seus cenários como pano de fundo para as variações das narrativas. Os projetos contemplados farão parte do conteúdo seriado Amor em Minas, também utilizado em plataforma de streaming. O edital “FEC 04/2021 – Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação – Minas dos Contos e Lendas – Pessoa Física” é uma iniciativa para criar obras que tenham como inspiração as narrativas e os “causos” mineiros. Destinado a projetos que abordem a diversidade de histórias escritas ou orais, em forma de contos e lendas, que constituem a identidade e a formação histórica da cultura narrativa popular mineira, o edital soma R$ 480.000,00 em 12 prêmios. As inscrições poderão ser feitas de 12/6/2021 a 11/7/2021, também na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. O edital está pode ser acessado AQUI.

Valorização da Cozinha Mineira e das festas populares

A singular e diversa tradição culinária de Minas Gerais é objeto do edital “FEC 05/2021 - Cozinha Mineira – Pessoa Física”. A publicação é voltada à realização de projetos culturais de concursos, mostras, festas, feiras e festivais no campo das culturas alimentares e da gastronomia mineiras.

O objetivo do edital é apoiar, promover, valorizar e difundir as diversas manifestações e expressões da cultura alimentar e da gastronomia em Minas Gerais por meio do fomento a eventos deste segmento.

No valor total de R$ 1,5 milhão, o edital irá contemplar até trinta projetos que deverão ser executados por pessoas físicas. O período de inscrição será de 12/6/2021 a 11/7/2021. As inscrições poderão ser feitas neste link, e o edital está disponível para consulta AQUI.

Para estimular a realização de projetos culturais como concursos, mostras, feiras, mercados de cultura e/ou festas populares, incluindo as quadrilhas mineiras e manifestações carnavalescas, a Secult lança ainda o Edital “FEC 02/2021 Festas Populares – Pessoa Física”. Serão disponibilizados R$ 2 milhões em premiações e as inscrições estarão abertas entre 16/6/2021 e 15/7/2021. Um detalhe importante quanto ao escopo do edital: ele irá contemplar os projetos e atividades acima mencionados, exceto aqueles do campo das culturas alimentares e da gastronomia, que já estão contemplados especialmente no Edital FEC 05/2021 – Cozinha Mineira. As inscrições poderão ser feitas neste link, e o edital está disponível para consulta AQUI.

R$16 milhões para a cultura

Com a proposta de fomentar o setor cultural mineiro, a Secult está divulgando, ao longo do semestre, uma série de editais viabilizados pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC). Ao todo, as publicações somam R$ 16 milhões em recursos diretos do FEC para projetos em temas como artes cênicas, música, audiovisual, literatura, culturas populares, artes visuais; além de formação e capacitação; e estruturação de sistemas de cultura.

O primeiro edital, “Desperta Cultura – Pessoa Física”, lançado em 11 de maio, é voltado à formação e qualificação dos profissionais da Cultura. A ação vai disponibilizar R$ 2.490.000 para ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas, workshops. As inscrições podem ser feitas de 26/5/2021 a 25/6/2021, na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. Serão distribuídas até 385 bolsas/prêmios.

Confira edital Desperta Cultura AQUI.

O evento foi transmitido pelo Youtube e teve a participação de quase 400 agentes  públicos

Flyer Facebook 3a Rodada do Patrimonio 2021 Nova Portaria Iepha 1a

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) reuniu gestores municipais nesta quinta-feira, 29/04, em seu canal no Youtube. Cerca de 400 agentes públicos participaram da 3ª Rodada Virtual do Patrimônio Cultural, que teve como tema a “Nova Portaria Iepha-MG — 06/2021”. O documento estabelece procedimentos técnicos e metodológicos acerca do envio de documentação para fins de pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural. As novas regras atendem algumas demandas trazidas pelos gestores municipais ao Iepha nos últimos anos. 

Para o diretor de Promoção do Iepha, Luis Molinari Mundim, a Rodada Virtual é uma ação muito importante que é desenvolvida pelo Instituto, no sentido de debater a política pública de proteção do patrimônio e tudo que envolve sua regulamentação. “Esse terceiro encontro ganha uma importância ainda maior pois apresenta a nova deliberação e Portaria que foram frutos de um processo de construção coletiva, em que foram ouvidos os gestores municipais, prestadores de serviços, técnicos do Iepha, Conselho Estadual de Patrimônio Cultural e outros atores do Patrimônio Cultural”, destacou Mundim. Ele ainda ressalta como serão os efeitos desta Portaria para os municípios. “Como resultado temos uma regulamentação mais simplificada, com a expectativa de tornar o processo mais ágil e autônomo, valorizando as ações locais e orientando sobre as responsabilidades legais envolvidas nesse processo. Essa e outras ações fazem parte da iniciativa da instituição de torná-la mais próxima dos entes locais e da sociedade”. 

Outros três encontros virtuais já estão previstos, como explica a gerente de Articulação com Municípios, Camila Morais. “Neste mês de abril, iniciamos as Rodadas Virtuais do Patrimônio Cultural específicas para tratarmos da nova Portaria Iepha 06/2021, para o Programa ICMS Patrimônio Cultural. O primeiro encontro introdutório, realizado nesta quinta-feira, 29/04, foi extremamente satisfatório, principalmente por aproximar ainda mais o corpo técnico do Iepha dos gestores municipais. São sempre momentos de trocas e escuta, em que vamos construindo juntos a gestão das políticas patrimoniais”, destaca a gerente. 

Para os próximos encontros estão previstas as abordagens específicas relacionadas a cada um dos Quadros do ICMS Patrimônio Cultural, que determinam as ações de gestão, proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio local. 

O Secretário Municipal de Cultura de Cambuquira, Pedro Henrique de Amorim,  enfatiza a importância do encontro promovido pelo do Iepha. “É nítida a preocupação do Instituto em democratizar o acesso à informação aos municípios, em meio à pandemia, novas formas de contato como as rodadas virtuais potencializam esta relação. A Portaria 06/2021 - assunto da 3° Rodada Virtual - é fruto da articulação constante entre o Iepha e os municípios, e resultará em desburocratização e ações de fato coerentes com a realidade de cada região”, disse Pedro. 

NOVA DELIBERAÇÃO NORMATIVA 

A Portaria reúne orientações técnicas e metodológicas do Iepha-MG, e atua em conjunto com a Nova Deliberação, aprovada pelo Conselho Estadual de Patrimônio Cultural - Conep - e publicada no dia 25 de março de 2021. A nova DN estabelece regras atualizadas para os municípios participantes que enviarem documentação para o ICMS Patrimônio Cultural, já em 2021. 

Além disso, a nova DN ficou mais objetiva, trazendo os principais aspectos da Lei 18.030/2009, o que ela determina para o critério ICMS Patrimônio Cultural e confirma a atribuição do Iepha como órgão responsável pela definição dos critérios para pontuação do programa. Já a Portaria de Orientações Técnicas e Metodológicas conceitua os Quadros de Gestão, Proteção, Salvaguarda e Promoção; estabelece os prazos de entrega e as formas de apresentação de recurso, além de definir as formas de apresentação e os documentos comprobatórios exigidos para efeito de pontuação no Programa ICMS Patrimônio Cultural.

 

ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL 25 ANOS

Em 2020, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completou 25 anos de existência e alcançou uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o Instituto recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente aos municípios participantes, em virtude da lei n. 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério Patrimônio Cultural. 

PRÓXIMAS RODADAS VIRTUAIS DO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Data: 13/05

Tema: Quadro III Salvaguarda e Promoção - QIIIA, QIIIB e QIIIC 

Data: 20/05 

Tema: Quadro I Gestão - QIA e QIB

Data: 10/06

Tema: Quadro II Proteção - QIIA, QIIB e QIIC

SERVIÇO: 3ª Rodada Virtual do Patrimônio Cultural

QUANDO: 29/04/2021

ONDE: Canal do Iepha-MG no Youtube

 

 Durante visita ao município, comitiva da pasta apresentou editais de fomento e programas para a retomada segura dos setores de cultura e turismo

Com a proposta de firmar parcerias e ampliar o diálogo entre ações da Cultura e do Turismo na região, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, cumpriu extensa agenda em Itapecerica, município do Centro-Oeste de Minas e que integra o Circuito Campo das Vertentes. Acompanhado da comitiva da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), o titular da pasta conheceu também diversas ações da prefeitura da cidade.

“Itapecerica é uma região muito potente para o nosso turismo e para a nossa cultura. Temos, aqui, diversas opções que exaltam as belezas do lugar, a diversidade do patrimônio e, claro, a cozinha mineira, com festivais gastronômicos de grande relevância”, disse o secretário durante a visita que ocorreu entre 27 e 29/5.

Também participaram da agenda a subsecretária de Turismo da pasta, Milena Pedrosa, o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Cardoso Pires, o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis.

A equipe da Secult conheceu as ações de preservação e memória patrimoniais em Itapecerica, como o projeto de revitalização do Centro Cultural do município, bem como as obras de restauração do Altar Sagrado Coração, da Igreja Matriz de São Bento, padroeiro da cidade. O altar está passando por um processo de restauro que conta com o apoio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Também foi formalizado um pedido ao Iepha-MG para o tombamento estadual do acervo do Reinado do Rosário de Itapecerica.

Em solenidade realizada na escola municipal Severo Ribeiro foi apresentado o Plano Municipal de Turismo (2021/2024), destacando as principais ações de Itapecerica para a retomada das atividades na cidade. Um dos eventos mais importantes, o Festival de Inverno de Itapecerica, será realizado em agosto deste ano, com edição virtual viabilizada por meio da Lei Aldir Blanc. A reunião contou com a presença do prefeito de Itapecerica, Wirley Reis (Têko), da secretária municipal de Cultura, Esportes e Turismo, Simone Toledo Mezênico, além de prefeitos de cidades próximas e presidentes de circuitos turísticos da região.

Segundo o prefeito do município, a presença da Secult fortalece o diálogo entre os atores locais e o Estado, além de auxiliar na ampliação de políticas públicas para fomentar os potenciais atrativos da cidade. “É muito importante contar com as ações da Secult e firmar laços e parcerias que serão fundamentais para nosso desenvolvimento. O apoio da secretaria, principalmente em um momento tão difícil como este, de pandemia, nos dá ainda mais fôlego para seguirmos com o trabalho que temos realizado aqui”, destacou Wirley Reis.

Na agenda de visitas, o secretário também conheceu as ações para revitalização do Beco dos Aflitos, viabilizadas pelo projeto Revitalização das Escadarias dos Aflitos – Uma Obra de Arte a Céu Aberto, iniciativa da Prefeitura de Itapecerica para resgatar o tradicional ponto turístico da cidade e evidenciar o trabalho de artistas locais, que vão colorir os muros do beco com diferentes produções artísticas.

O Morro do Cruzeiro também fez parte do roteiro de visitas. No local, está sendo construída a Capela de São Bom Jesus do Matozinhos, reforçando a vocação do município para o turismo religioso. A equipe da Secult participou, ainda, da inauguração do espaço João Faísca, loja de artesanato que funciona no Paço Municipal, ao lado do prédio da Prefeitura, e que tem o objetivo de valorizar e fomentar o trabalho dos artesãos locais.

Estímulo ao fazer popular
As parcerias firmadas em Itapecerica também vão fortalecer o contato das instituições vinculadas à Secult com os municípios mineiros. Uma dessas ações é um edital a ser lançado pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) nos próximos meses. A proposta é que a instituição abra suas portas para artesãos de todo o estado no intuito de aperfeiçoar a qualidade do trabalho desses profissionais.

De acordo com Leônidas Oliveira, essa é uma iniciativa que vai valorizar o ofício dos trabalhadores e movimentar a cadeia produtiva e econômica de Minas Gerais. “A capacitação desses profissionais é muito importante, pois é por meio dessa iniciativa que estamos reforçando o fazer popular em nosso estado e, consequentemente, contribuindo para a geração de emprego e renda nos setores da cultura e do turismo”, pontou.

Fortalecimento turístico e fomento cultural
Ainda na agenda de visitas e ações em Itapecerica, a comitiva da Secult participou de uma reunião da Associação Circuito Turístico Campos das Vertentes. Durante o encontro, que contou com a presença dos subsecretários Milena Pedrosa e Maurício Canguçu, foi apresentado aos participantes o Projeto “Restauro - Antigas Estações Ferroviárias de Gonçalves Ferreira e Aquiles Lobo”, iniciativa que visa resgar a história das estações que tiveram importante papel no desenvolvimento da região Centro-Oeste do estado no século XX.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, destacou as ações da pasta para estímulo às atividades turísticas de Minas Gerais, assim como uma interlocução maior entre os municípios que compõem a Instância de Governança Regional (IGR) Campo das Vertentes. “Essa é uma região muito forte em termos de turismo e tem diversos atrativos que podem ser potencializados com o auxílio das nossas ações para desenvolvimento do setor em Minas, como o programa ICMS Turismo e o Reviva Turismo”, destacou.

Já o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, ressaltou as iniciativas da Secult para o fomento cultural nas cidades do interior de Minas Gerais. “Estamos lançando neste mês de maio uma série de editais para a área. São R$ 16 milhões do Fundo Estadual de Cultura para diversos projetos. Certamente, muitas dessas iniciativas serão muito importantes para auxiliar Itapecerica na consolidação de suas atividades culturais”, apontou.

 

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Imagem: Amanda Vitória /Secult

Diversos territórios mineiros estão representados nesta ação inédita da Secult; ao todo, 15 episódios estão sendo exibidos

Os telespectadores brasileiros têm até a próxima sexta-feira (30/4) para conferir toda a mineiridade que é reunida nas belezas centenárias, na rica história e nos encantos peculiares de Minas Gerais, tudo isso visto por um ângulo diferenciado em rede nacional: esta é a última semana da temporada “Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais”, exibida no canal “Mais na Tela”, da GloboSat. A plataforma de streaming “GloboPlay” também disponibiliza a série.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com o objetivo de promover as potencialidades turísticas do estado, deu início ao processo de Naming Rigths  e elaborou, em parceria com a Globo Minas, a temporada “Minas Gerais”. É a primeira vez que o programa – produzido por meio de imagens aéreas gravadas por drones ou helicóptero – reúne, em uma só temporada, episódios específicos de uma região e leva o nome do estado brasileiro representado. Com a reorganização da exibição dos episódios já gravados sobre o estado, o objetivo é dar mais visibilidade aos diversos territórios mineiros e mostrar as curiosidades, tradições e culturas que só Minas Gerais tem.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, afirma que esta é mais uma estratégia do Governo de Minas e da Secult para despertar nos viajantes e turistas o desejo de conhecer Minas Gerais. “Nosso estado oferece aos visitantes múltiplas possibilidades de experiências turísticas e o Brasil Visto de Cima, nesta temporada que conseguimos tornar exclusiva sobre Minas Gerais, faz parte do posicionamento da imagem e promoção de Minas como destino turístico. O público pode conferir destinos que envolvem mais de 60 municípios e distritos mineiros e seus atrativos, com paisagens, patrimônios histórico e da humanidade, complexo de águas e estâncias hidrominerais, manifestações culturais e religiosas, além de outras belezas naturais, circuitos urbanos e as potencialidades dos turismos rural, de aventura e de experiência. Com grande alegria convidamos todos a assistirem a esta temporada, que concentra muito do que nosso estado tem de melhor e que mostra o que está em todas as paisagens culturais: a mineiridade”, ressaltou Oliveira.

Pioneirismo e potencial turístico
O diretor regional da Globo Minas, Marcelo Ligere, explica que reorganizar a exibição de episódios sobre Minas Gerais em uma temporada exclusiva do Brasil Visto de Cima para enaltecer as belezas do estado é uma ação inédita, principalmente por ser em parceria com o governo estadual. “Outros estados brasileiros podem até repetir esta fórmula, mas a inovação e o pioneirismo ficarão como marca da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais”, resumiu Ligere.

O diretor comenta, ainda, sobre a assertividade do momento escolhido para a veiculação da temporada especial sobre Minas Gerais. “Estamos em um momento em que o isolamento social é uma condição, e a própria essência do Brasil Visto de Cima já está ligada ao distanciamento social. As imagens foram gravadas antes da pandemia, mas por serem aéreas e exigirem pouco ou nenhum contato físico com as comunidades, já trazem essa ideia de afastamento. Além disso, uma jornada turística não é algo definido da noite para o dia, pois requer planejamento e tempo para elaboração de um roteiro. Em um momento em que nunca se assistiu a tantos programas de televisão como antes e em que as pessoas estão saudosas de viajar e conhecer novos lugares, é o cenário perfeito para veicular 15 episódios sobre as belezas de Minas Gerais, até para os próprios mineiros, tamanha a diversidade de municípios, distritos e atrativos do estado. É como se a gente dissesse: ‘olha como Minas Gerais é um estado fantástico!’. Quando a retomada das atividades turísticas for possível e segura, Minas Gerais já estará na frente por se posicionar como é, com suas vocações e seu potencial turístico veiculados em rede nacional”, concluiu Ligere, que ressalta a receptividade mineira, a cozinha mineira e a preservação de sua história como potências turísticas que diferenciam Minas Gerais de outros estados brasileiros.

Para acompanhar a exibição do Brasil Visto de Cima Especial Minas Gerais, basta sintonizar o canal Mais na Tela, na TV por assinatura. A classificação é livre e os horários de exibição são de segunda a sexta-feira, sempre às 21h30, com reprise às 3h30 e 11h30. Outra possibilidade é buscar pelo nome do programa na plataforma de streaming Globoplay.

Episódios
Ao todo, a temporada “Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais” contempla 15 episódios, com duração média de 25 minutos cada. Confira os próximos:

Brasil Visto de Cima: Parque Estadual da Serra do Brigadeiro
Brasil Visto de Cima visita as montanhas e cachoeiras do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata mineira. Na rota do voo, está também a cidade de Viçosa, sede de uma das maiores universidades brasileiras.

Mais na Tela: 28/04 às 21h30

Reprises: 29/04 às 03h30 e 11h30

Brasil Visto de Cima: Parque Estadual do Ibitipoca
Neste episódio, vamos percorrer as cachoeiras, formações rochosas e dunas do Parque Estadual do Ibitipoca, um dos mais visitados de Minas Gerais. O roteiro também inclui a Serra Negra da Mantiqueira.

Mais na Tela: 29/04 às 21h30

Reprises: 30/04 às 03h30 e 11h30

Brasil Visto de Cima: Zona da Mata: Terra de Barões
Um encontro marcado com a alma mineira. Cidades e fazendas centenárias contam histórias do tempo dos barões do café. O roteiro inclui Santos Dumont, terra natal do Pai da Aviação.

Mais na Tela: 30/04 às 21h30

Reprises: 03/05 às 03h30 e 11h30

Episódios anteriores (*podem ser assistidos na plataforma Globoplay):

Brasil Visto de Cima: Cidades Históricas
A história do Brasil passa por Minas Gerais. Um lugar rico e abençoado, que despertou a fé e a genialidade dos artistas. Conheça as cidades históricas de Ouro Preto, Mariana e São João del Rei. Algumas das construções e formações urbanas mais bonitas do nosso país, vistas por um novo ângulo.

Brasil Visto de Cima: Belo Horizonte
Sobrevôo de uma capital agitada, cosmopolita e que consegue manter aquele charme do interior: Belo Horizonte. Um centro de negócios e ideias que surgem no coração de Minas Gerais e ganham o país.

Brasil Visto de Cima : Serra do Cipó - parte 1
Um labirinto de montanhas que um dia já foram o fundo do mar, cânions, rios e cachoeiras. Assim é o santuário ecológico da Serra do Cipó. Veja a primeira etapa desta viagem.

Brasil Visto de Cima : Serra do Cipó - parte 2
Neste segundo programa da Serra do Cipó, vamos conhecer o Caminho dos Diamantes, que escoava a produção de pedras preciosas no século 18, e um sítio arqueológico.

Brasil Visto de Cima: Serra da Canastra – parte 1
Entre montanhas deslumbrantes e centenas de cachoeiras, repousam cidadezinhas adoráveis em que se cultivam as melhores tradições mineiras. Assim é a Serra da Canastra.

Brasil Visto de Cima: Serra da Canastra – parte 2
Este episódio mostra a 2ª parte da viagem à Serra da Canastra. Esperam por nós a Hidrelétrica de Furnas e um curral de pedra, com mais de cem anos sem uso de argamassa.

Brasil Visto de Cima: Alto e Médio São Francisco
Neste programa, acompanharemos o Rio São Francisco no trecho em que ele corta o norte de Minas. A região, imortalizada na literatura de Guimarães Rosa, foi palco dos Motins do Sertão, uma rebelião contra Portugal ocorrida meio século antes da Inconfidência.

Brasil Visto de Cima: Sertões Gerais
No norte de Minas, imensos descampados se alternam com montanhas e chapadas. São os Sertões Gerais, onde o sol escaldante inunda as paisagens e cidades de luz e vida.

Brasil Visto de Cima: Diamantina
No século 18, Diamantina chegou a ser a maior área de extração de diamantes do mundo. Daquela época, resta um rico acervo barroco. Venha visitar essa cidade encantada, berço de Chica da Silva e JK.

Brasil Visto de Cima: Parque Nacional das Sempre-Vivas
No trecho mineiro da Serra do Espinhaço, fica a maior reserva de sempre-vivas do mundo, um lugar repleto de cachoeiras e incríveis formações rochosas.

Brasil Visto de Cima: Serro
Venha conhecer Serro, um pedacinho vivo da história do Brasil. Foi a descoberta de ouro e diamantes a transformou em uma das mais importantes cidades barrocas brasileiras

Brasil Visto de Cima: Sudoeste de Minas
Dizem que quem sobe as montanhas de Minas chega mais perto de Deus. É essa a emoção que Brasil Visto de Cima vai proporcionar neste episódio. Sobrevoaremos o trecho mineiro da Serra da Mantiqueira e as cidades ao seu redor.

 

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Conteúdo é complementar a webinário sobre regionalização disponível no Youtube

Cartilha Certificação

 

Com o objetivo dar ainda mais suporte aos municípios e reforçar a descentralização das políticas públicas de turismo em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) disponibiliza a “Cartilha de Orientação 2021 – Reconhecimento das Instâncias de Governança e Participação de Municípios na Política Estadual de Turismo de Minas Gerais”.

Com a publicação, o intuito é complementar as informações transmitidas no “Webinário Turismo – Regionalização do Turismo“, que abordou o processo de certificação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) na Política de Regionalização do Turismo da Secult. O seminário online aconteceu em 27 de abril e está disponível no canal da Secult no Youtube.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, explica que, com a cartilha, a ideia é tornar ainda mais transparente o acesso às informações necessárias para que as IGRs e municípios mineiros façam a adesão à Política de Regionalização da pasta, que tem como propósito a descentralização e a democratização da atividade turística, de forma participativa, com geração de emprego e renda e desenvolvimento sociocultural.

“A intenção é tornar público mais um conteúdo elaborado pela Secult para sanar dúvidas e mostrar, tanto para os municípios quanto para as Instâncias de Governança Regionais, as vantagens e a importância de integrar a Política de Regionalização do Estado. Entre os benefícios estão, por exemplo, o desenvolvimento da atividade turística de forma regional e alinhada com destinos próximos; apoio técnico de turismólogos das IGRs na elaboração de projetos e ações municipais; possibilidade de pleito ao ICMS Turismo e de recebimento de recursos do Estado e da União para desenvolvimento do turismo local. Quanto mais municípios estiverem alinhados a essa política, mais potência terá o turismo de Minas Gerais”, destacou Oliveira.

O secretário ressalta, ainda, que em função do período onda roxa do Minas Consciente, implementada pelo Governo de Minas Gerais em março de 2021, a Secult estendeu os prazos para a certificação das IGRs, de modo a facilitar processos que talvez tenham sido prejudicados pelas restrições impostas, como o envio de documentos. Confira os novos prazos AQUI.

Conteúdo

Em 2021, o processo de certificação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) acontece de acordo com o Decreto 47.687/19, o Decreto 48.189/2021 e a Resolução 016/2020. Portanto, a cartilha reúne explicações sobre a legislação vigente e sobre os critérios básicos para aderir à Política de Regionalização da Secult, com orientações sobre o envio de documentação e cumprimento de prazos; detalhamento da composição de uma IGR, bem como de sua capacidade técnica, regularidade jurídica e gestão financeira sustentável; explicações sobre a comprovação de processos pelos municípios, como investimento em turismo e plano municipal de turismo, e sobre conselhos municipais de turismo.

Além de detalhes técnicos que são essenciais para a certificação, a publicação traz orientações gerais, como o passo a passo para elaborar uma ata de reunião; os itens primordiais que devem constar em um planejamento estratégico e observações importantes sobre o sistema utilizado para o envio de documentos.

Acesse a

Regionalização do turismo

O Programa de Regionalização do Turismo, idealizado e orientado pelo Ministério do Turismo (MTur), trabalha a convergência e a interação de todas as ações desempenhadas pelo MTur com estados e municípios brasileiros. Seu objetivo principal é o de apoiar a estruturação dos destinos, a gestão descentralizada e a promoção do turismo no país, a partir de oito eixos estruturantes com vistas ao desenvolvimento regional.

Em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo está em desenvolvimento desde o ano de 2001, e é referência para os demais estados brasileiros no que diz respeito à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo MTur para as regiões turísticas. Os papéis e objetivos da Regionalização em Minas Gerais são focados na democratização da Política do Turismo, integração e participação social, no desenvolvimento sustentável, na descentralização do Turismo, inovação e articulação.

Atualmente, de acordo com a legislação vigente, Minas Gerais conta com 44 Instâncias de Governança Regionais (IGRs) certificadas, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e 513 municípios regionalizados.

Instância de Governança Regional

As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) são entidades sem fins lucrativos integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado. Anteriormente reconhecidas por Circuitos Turísticos, passaram a receber nova titulação a partir da publicação da Lei Estadual nº 22.765/2017, que instituiu a Política Estadual de Turismo, sendo reconhecidas como Instância de Governança Regional após o cumprimento das diretrizes fixadas no Decreto nº 47.687 e pela Resolução Secult nº16/2020.

Dessa forma, as IGRs exercem oficialmente o papel de executoras, interlocutoras e articuladoras da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias.

Secretário Leônidas Oliveira debateu o tema com outros especialistas

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, foi um dos convidados do Transforma Minas, evento realizado nesta quarta-feira (28/4) pelo Sistema Fecomércio de Minas Gerais e sindicatos empresariais voltado a gestores municipais do estado.

Oliveira abriu o painel “Gestão e Perspectivas do Turismo Pós-Pandemia”, que contou também com a participação do diretor de Relações Institucionais do Senac Nacional, Antônio Henrique Borges de Paula, e da gerente de Turismo Social e Hospitalidade do Sesc em Minas Gerais, Manoela Marques.

“Vamos anunciar, em breve, o projeto de retomada gradual e segura das atividades turísticas para Minas Gerais, que envolve parcerias com outras secretarias estaduais, setor privado e entidades representativas da cadeia produtiva, entre elas, o Sesc. O retorno do turismo no nosso estado será baseado por três eixos, que são a formação de profissionais do setor, a estruturação dos destinos e ações e campanhas de promoção e marketing. Além disso, levantamos as tendências para o turismo desta nova realidade, que mostram a preferência dos viajantes por lugares a céu aberto, por ecoturismo, turismo de aventura e rural, além das experiências, principalmente culturais, ligadas ao significativo patrimônio histórico que o estado abriga, e voltadas para a nossa cozinha mineira”, disse o secretário. Ele destacou que esse diagnóstico demonstra que Minas Gerais tem um potencial turístico de grande relevância, e ações estratégicas têm a capacidade de resgatar a atividade econômica e a geração de emprego e renda para toda a cadeia produtiva. “Vislumbramos um mês de maio com uma curva crescente das atividades turísticas e contamos com o apoio de todo o trade para reforçar o retorno gradual e seguro do turismo em Minas Gerais”, ressaltou Oliveira.

Perspectivas
Manoela Marques apresentou as perspectivas para o turismo no período pós-pandemia e reforçou as palavras do secretário Leônidas Oliveira. “Saúde, higiene, segurança sanitária, turismo ao ar livre, de aventuras, na natureza e de bem-estar e viagens sustentáveis são algumas das perspectivas, e dentro de Minas Gerais temos muita oportunidade para novos roteiros nesse sentido”, pontuou. A gerente de Turismo Social e Hospitalidade do Sesc em Minas comentou, ainda, sobre a importância do desenho de roteiros inovadores no estado e sobre as ações de capacitação promovidas em parceria com a Secult para profissionais de turismo.

Já o diretor de Relações Institucionais do Senac Nacional abordou a potência do turismo para alavancar outras atividades de comércio, bens e serviços. “Para enfrentarmos este novo momento nessa visão de futuro, destaco cinco pontos: humildade, no sentido de escutar, aprender e se unir; entender que a mudança é a única constante que sabemos; o turismo é uma atividade territorial, e nesse ponto as Instâncias de Governança Regionais, por meio da Política de Regionalização do Turismo da Secult, são fundamentais para estruturação e desenvolvimento de um turismo sustentável, seguro e adequado às necessidades atuais; o turismo é uma atividade ligada à economia da experiência, que gera transformações nos envolvidos, o que é um cenário perfeito para Minas Gerais, seja pela sua cozinha, pelas paisagens e natureza, pelos roteiros inovadores, e por todo o potencial do estado; por fim, não podemos falar em desenvolvimento do turismo sem falar em turismo sustentável, com geração de emprego e renda, fomento à economia local e preservação e conservação dos bens naturais e históricos. Queremos estar de mãos dadas com a Secult para apoiar as ações de retomada segura do turismo em Minas Gerais”, destacou Borges de Paula.

Transforma Minas
O Transforma Minas foi organizado pelo Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e sindicatos empresariais com objetivo de contribuir para o fortalecimento de ações que valorizem o comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais. A iniciativa, direcionada aos gestores municipais do estado, tem o intuito de oferecer subsídios para uma gestão mais sustentável, estratégica e focada em resultados positivos para as cidades mineiras.

O evento gratuito e on-line teve programação diversificada, com temas voltados ao debate dos desafios da administração pública em 2021, os cenários e as oportunidades para as prefeituras, as perspectivas para o futuro pós-pandemia, dentre outros painéis.

Entre os outros convidados estavam o governador de Minas Gerais, Romeu Zema; a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio; o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda; além do time de especialistas que compõem o Sistema Fecomércio MG.

 

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Curso é promovido pelo Ministério do Turismo; aulas teóricas serão virtuais e conteúdo prático será repassado de acordo com cada área técnica

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Guias de turismo de todo o estado poderão se inscrever em breve para o Curso de Especialização Técnica em Atrativos Culturais e Naturais para Guias de Turismo, que será oferecido pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

Para Minas Gerais, são 164 vagas disponíveis, e podem se candidatar guias de turismo do estado devidamente registrados no Cadastur e que ainda não tenham realizado esta capacitação. O edital estará aberto entre os dias 29 de maio e 12 de junho de 2021. 

Acesse o 

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O curso é gratuito e as aulas teóricas serão virtuais, por meio da plataforma Google Meet, com duração de quatro horas, uma vez por semana. Os componentes curriculares serão trabalhados por meio de apresentações, exercícios, debates e avaliações. Já as aulas práticas laboratoriais serão ministradas de forma presencial, por meio de visitas técnicas em locais que atendam às especificidades de cada região.

Aprimoramento

O objetivo, com a oferta do curso, de acordo como o MTur, é aprimorar as competências profissionais  do Guia de Turismo para atuar como facilitador ou mediador entre turistas e destinos turísticos, com prestação de informações sobre os locais e instalações; interpretação dos atrativos; realização de mediação natural e cultural e supervisão de atividades e comportamentos dos visitantes em favor da excelência na prestação de serviços e no atendimento dos desejos e expectativas dos turistas.

Convidado do projeto “Novos Talentos”, o autor mineiro lança “Cartas à Humanidade”, coletâneas de crônicas inspiradas na trajetória da América Latina

Desdobramentos de um conjunto de crônicas são o mote da próxima edição do projeto Novos Talentos, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Na sexta-feira (30/4), o escritor Plauto Cavalcante Lemos Cardoso é o convidado do mês para conversar com o público sobre seu livro Cartas à Humanidade. O bate-papo, que será transmitido pelo Instagram da Biblioteca Estadual (@bibliotecaestadualmg), a partir das 15h, tem mediação de Eliani Gladyr.

Segundo volume de uma série de reflexões dedicadas à humanidade, “Cartas à Humanidade” pode ser entendido como uma sequência do livro Cartas a Gualeguaychú, também de autoria de Cardoso. Nesse novo trabalho, o autor conta com outros cinco escritores para dar corpo à obra e colocar um olhar mais apurado sobre a América Latina, principal inspiração de todo o conteúdo distribuído nas páginas do novo livro.

Para Cardoso, a presença de outros colaboradores na produção de Cartas à Humanidade torna a obra ainda mais instigante para os leitores. “Certamente você̂, assim como eu, se deleitará com a capacidade que os coautores têm para identificar, abordar, propor e expor a problemática da nossa sociedade moderna e, em particular, dos desafios ao enfrentar os problemas cotidianos do exercício da cidadania na América Latina”, destaca.

Segundo o escritor, as já conhecidas mazelas do povo sul-americano inspiraram as crônicas, cartas e reflexões presentes no livro. “Os desafios do flagelo da cidadania em nossos países, desde a educação de nossas crianças às omissões estatais na entrega de serviços minimamente dignos, o tratado de paz na Colômbia e segurança urbana, em geral, motivaram as cartas que estão postas na publicação”, comenta o autor.

Além das questões sociais e econômicas, a América Latina é vista pelo olhar do fotógrafo mineiro Gustavo Lacerda com a obra “Passagens”, o que, segundo Cardoso, representou um ponto chave para a organização do livro. “O livro dialoga explicitamente com a sua provocante e bela “Passagens”.

“Passagens” é uma espécie de releitura do espaço urbano e vazio no cotidiano das cidades, inspirada pelas narrativas do poeta francês Charles Baudelaire sobre as passagens parisienses do século XIX. Nessa releitura, o fotógrafo Gustavo Lacerda busca outras inspirações nos elementos dos centros urbanos para associar o distanciamento das pessoas quando estão nas cidades.

Ansioso para compartilhar suas ideias e inspirações com o público, o autor fala sobre o projeto Novos Talentos, da Biblioteca Estadual. “Acho genial que a Biblioteca tenha esse tipo de diálogo com comunidade. Para um escritor, seja ele iniciante ou já com algum reconhecimento, é uma grande honra e privilégio. Não se poderia pensar em melhor vitrine para qualquer escrita”, finaliza o escritor.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

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Autor de “Universo Poesias”, Gustavo é o convidado da edição de maio do projeto Novos Talentos, que acontece nesta sexta-feira (28/5)

A Literatura pelo olhar de um escritor de 12 anos de idade. É a partir desse mote que a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza mais uma edição do projeto “Novos Talentos”. Na sexta-feira (28/5), Gustavo Henrique Mendes participa de um bate-papo a respeito de seu primeiro trabalho, o livro “Universo Poesias” (Ed. Cartonera, 2021). Com mediação de Adriana Márcia de Deus, o evento será transmitido ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual (@bibliotecaestadaulmg), a partir das 15h.

Estudante do 7º ano do ensino fundamental, Gustavo Henrique Mendes também assina as ilustrações de seu livro de estreia. Utilizando a poesia para abordar temas atuais, “Universo Poesias” é uma obra artesanal, confeccionada no formato cartonero, técnica que usa materiais recicláveis. No caso de Universo Poesias, a capa é feita com papelão, e a embalagem do livro é produzida com páginas de jornais.

O jovem escritor iniciou sua carreira na Literatura ainda criança, quando escrevia textos e tinha o desejo de ver esse material impresso. “Eu sempre quis publicar um livro. Escrevia histórias em cadernos e assim queria tê-las impressas. Quando comecei a fazer poesia, vi que tinha o dom e continuei a escrever. Decidi que aquele (Universo Poesias) seria o meu primeiro livro”, comenta Gustavo Henrique.

Em sua obra de estreia, o autor abordou temas atuais para expressar, por meio de poesias, seus sentimentos em relação à vida. Mesmo com a pouca idade, Gustavo acredita que a iniciativa da Biblioteca Estadual com o projeto Novos Talentos é uma forma de inspirar crianças de sua idade a se aventurarem no universo da Literatura.

“Achei uma atitude muito linda que, com certeza, estimula as pessoas a entrarem no universo da escrita. As pessoas olham e se inspiram, com o sentimento de que também são capazes”, diz.

Novos Talentos
O projeto “Novos Talentos” é uma iniciativa da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para dar mais espaço e divulgação a diferentes produções da literatura e das artes em geral. Sempre na última sexta-feira de cada mês, um escritor ou artista é convidado para conversar com o público a respeito de seu trabalho. As conversas são transmitidas ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual.

 

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Imagem: Acervo Pessoal

Faixa de Cinema vai exibir “O maior trem do mundo”, “Coração da divisa”, “O povo constrói”, “Inabitável” e “À Cura do Rio”

A Faixa de Cinema, da Rede Minas, encerra o “Especial meio ambiente no território nacional” exibindo filmes que têm, em comum, os impactos da mineração. Em documentários, experimentação e até ficção, os curtas-metragens “O maior trem do mundo”, “Coração da divisa”, “O povo constrói”, “Inabitável” e “À cura do rio” abordam a relação da preservação de áreas exploradas à falta de qualidade de vida de quem mora próximo à região. Algumas das obras apresentam, ainda, os danos ambientais provocados pela atividade e a ameaça às tradicionais comunidades. As obras vão ao ar nesta sexta (30), às 23h, pela Rede Minas.

Para abrir a noite, o público confere “O maior trem do mundo”, de Júlia Pontés. A documentação e a denúncia sobre a devastação humanitária e ambiental rendeu à diretora a premiação Planetary Alliance, da Universidade de Harvard, da qual se tornou embaixadora. O trabalho de Pontés, que atualmente é bolsista da National Geographic Foundation, mostra o cotidiano na cidade de Catas Altas, cidade do Quadrilátero Ferrífero mineiro. O filme, baseado no poema de mesmo título de Carlos Drummond de Andrade, traz a realidade do trem carregado de minério em uma conversa entre moradoras do município. A obra chama atenção para a exploração dos recursos naturais e faz uma crítica à exportação da matéria-prima.

O público desembarca, também, em Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha. Lá é onde vive a tradicional comunidade de “Cabeceira do Piabanha”, no Parque Estadual do Cariri. Em meio às diversas nascentes, os moradores que lutavam contra os fazendeiros na década de 60 encontram nas jazidas de grafite novos adversários. O curta “Coração da divisa”, de Pedro Faria e Rurian Valentino, mostra a população local em uma batalha para preservar o modo de viver e o meio ambiente.

Mariana, onde em 2015 aconteceu o desastre da barragem de Fundão, também é lembrada em dois filmes na noite desta sexta. “O povo constrói”, da Rupestre Filmes, mostra o cotidiano dos moradores atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão e como se uniram em mutirões de solidariedade na busca de novos lares. Já “À cura do rio”, de Mariana Fagundes, mostra o rio Doce “doente” depois do desastre. O olhar é do povo Krenak, que dá nome às águas que cortam Minas e o estado capixaba de “Watú”. Os indígenas buscam, por meio de um ritual xamânico, a salvação do rio contaminado.

Em uma ficção, o diretor Loïc Ronsse traz em “Inabitável” o primeiro encontro de extraterrestres com a Terra. No futuro, os seres de outro planeta logo verificam que o nosso mundo está inabitável devido à devastação causada por mineradoras.

“O maior trem do mundo”, “Coração da divisa”, “O povo constrói”, “Inabitável” e “À cura do rio” vai ao ar no “Especial meio ambiente no território nacional”, da Faixa de Cinema, nesta sexta (30/04), às 23h, pela Rede Minas. A atração também pode ser vista, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv. O público ainda confere novidades sobre a Faixa de Cinema no instagram.com/faixadecinema.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Imagem: "A cura do rio", de Lucas Campolina

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebeu, nesta quarta-feira (26/5), o Embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil para tratar de parcerias estratégicas entre o país e o Estado de Minas Gerais âmbito da cultura e do turismo.

Reuniram-se com o embaixador Saleh AL Suwaidi, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, e o assessor da Subsecretaria de Turismo, Rafael Oliveira.

O dirigente da Secult apresentou os principais temas a serem explorados pela Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais durante a Expo Dubai, prevista para ocorrer de 17 a 25 novembro, em Dubai, cidade mais populosa do país. No evento, a grande atração de Minas Gerais no campo da economia criativa e do turismo a ser apresentado será a Cozinha Mineira, que contará inclusive com um coquetel oferecido por um renomado chef mineiro e um workshop, voltado à participação do público, para 100 pessoas. A ideia é também propor intercâmbio na área audiovisual, com a promoção de uma semana do Cinema Árabe em Minas, no Cine Humberto Mauro, e Semana do Cinema de Minas Gerais nos Emirados Árabes.

“O governo de Minas Gerais, por meio da Secult e da Secretaria de Agricultura, e ao lado da Federação das Indústrias do Estado, está se articulando para levar à Expo Dubai ativos como o café do Sul de Minas, um dos símbolos da identidade e tradição do estado e um dos motores da economia”, informou Leônidas Oliveira. “Queremos ampliar o diálogo com os Emirados Árabes e cooperar em agendas estratégicas para a cultura e as atividades relacionadas ao turismo, conhecendo companhias interessadas no mercado brasileiro e outras que já atuam aqui, mas têm interesse em ampliar a cooperação, além de museus e galerias de arte”, destacou o secretário.

O Embaixador do país árabe enfatizou que a relação entre os Emirados Árabes e Brasil é bem-sucedida na área de negócios, mas que a intenção é estreitar parcerias e expandi-las para outros setores, como a cultura e o turismo, motivo da visita a Minas Gerais e à Secult. “No momento, iremos atuar para responder ao planejamento da Secult durante a Expo Dubai e, especialmente, para conectar a Secretaria aos principais players nas áreas de economia criativa e mercado turístico. Podemos também organizar programações paralelas como reuniões com câmaras de comércio nos segmentos de interesse de Minas Gerais”, disse. Como exemplo, Saleh AL Suwaidi citou a experiência do Museu do Café em Dubai, que pode inspirar empreendimentos mineiros e gerar oportunidades de cooperação.

 

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Imagem: Tatiana Rocha /Asscom Secult

Transmissão foi acompanhada em tempo real por mais de 250 pessoas; vídeo está disponível no canal da pasta no Youtube

A importância e a aplicabilidade da Política de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e o processo de Certificação das Instâncias de Governança Regionais foram tema principal do webinário realizado nesta terça-feira (27/4) pela pasta. O seminário virtual aconteceu pela plataforma Google Meet com transmissão simultânea pelo canal da Secult no Youtube.

A abertura foi feita pela superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, que deu boas-vindas aos participantes.  “Minas Gerais é um dos estados que têm a Política de Regionalização de Turismo e o processo de certificação de Instâncias de Governança Regionais mais consolidados do Brasil e integramos uma rede nacional que faz parte da Política de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo. Por isso, participar desta política estadual e cumprir os critérios é o primeiro passo, tanto para municípios quanto para IGRs,  estarem alinhados com as ações e parcerias nas esferas estadual e federal. É muito importante que façamos a nossa parte para que a gente consiga cumprir os planejamentos e ter um bom resultado para o turismo em Minas Gerais”, pontuou Flávia.

A mediação foi realizada pela diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas de Turismo da Secult, Priscila Martins, que introduziu o assunto com apresentação da Política de Regionalização do Turismo e seu histórico; explicações sobre as legislações, regulamentações, sistemas de informações, entidades envolvidas e sobre os critérios  para integração à política, tanto para municípios quanto para Instâncias de Governanças Regionais (IGRs).

“O objetivo deste webinário é esclarecer questões técnicas, detalhar os processos, contextualizar a Política de Regionalização do Turismo e apresentar de forma mais prática o processo de certificação, que envolve não só as IGRs, mas também os municípios. Por isso é tão importante a participação dos gestores regionais e municipais. Nossa equipe está à disposição para responder aos questionamentos e explicar o que for necessário. Separem os documentos, atualizem o inventário e participem das ações promovidas pelo seu Circuito.

Eixos de atuação e vantagens

Priscila e sua equipe falaram, entre outros pontos, sobre os eixos de atuação da Política de Regionalização do Turismo, que compreendem gestão descentralizada do turismo, planejamento e posicionamento de mercado, qualificação profissional, empreendedorismo, infraestrutura turística e, entre outros, promoção e apoio à comercialização de destinos e roteiros entre as estratégias de atuação para implementação da política estão mapeamento, categorização, formação, fomento à regionalização, comunicação e monitoramento.

Entre as vantagens apresentadas estão o desenvolvimento de atividade turística de forma regional e alinhada com destinos próximos e similiares; maiores possibilidades de parcerias para desenvolvimento de projetos regionais; apoio técnico de turismólogos das IGRs  no desenvolvimento de ações municipais; possibilidade de pleito ao ICMS Turismo; participação no Mapa do Turismo Brasileiro, realizado pelo MTur; possibilidade de recebimento de recursos do Estado e da União para projetos de desenvolvimento do turismo.

Trabalho em conjunto

Um dos destaques foi a participação do vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Felipe Condé.

“A Fecitur engloba todas as IGRs e trabalha com representação das suas demandas de forma global  junto à Secult e no desenvolvimento de atividades para implementação da Política de Regionalização do Turismo. Trabalhamos também na promoção de ações que consolidam esta política; na defesa  e conservação do patrimônio natural, cultural e histórico de Minas Gerais; no apoio à promoção da cultura mineira e ao desenvolvimento socioeconômico do Estado; no fortalecimento, de forma descentralizada, das iniciativas de política pública da Secult para o desenvolvimento do turismo e também no apoio direto à  preservação e conservação do desenvolvimento sustentável e ao fomento institucional das ações de governança que acontecem para o fortalecimento do turismo mineiro. Então é muito importante que as IGRs ainda não federadas se organizem para que nós, em conjunto, por meio da Fecitur, possamos criar essa representatividade e essa complementaridade, com ordenação das demandas e em trabalho conjunto com a Secult para reforçar iniciativas e fortalecer ações tão importantes de políticas públicas”, ressaltou Condé.

O vice-presidente da Fecitur destacou, ainda, que a federação atua em todas as regiões mineiras, com realidades e graus de gestão diferentes. “É muito importante que essas ações de alinhamento técnico e demandas necessárias para concretização, efetivação e modernização das políticas públicas sejam trabalhadas de forma conjunta, com contribuição das IGRs, e estamos inteiramente à disposição. Queremos unir Minas Gerais em prol do desenvolvimento e ceder todos os apoios necessários à Secult para o fortalecimento do turismo no estado”, finalizou. 

Atualmente,  Minas Gerais possui 44 IGRs certificadas, com 513 municípios integrantes da Política de Regionalização da Secult.

Mais de 250 pessoas acompanharam a transmissão ao vivo, a maioria delas de gestores municipais ou regionais de turismo de Minas Gerais e até de outros estados brasileiros, como Maranhão e São Paulo. O vídeo, na íntegra, está disponível AQUI.

Política de Regionalização do Turismo

Em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo está em desenvolvimento desde o ano de 2001, e é referência para os demais estados brasileiros no que tange à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo MTur para as regiões turísticas. Os papéis e objetivos da Regionalização em Minas Gerais são focados na democratização da Política do Turismo, integração e participação social, no desenvolvimento sustentável, na descentralização do Turismo, inovação e articulação.

Saiba mais sobre a Política de Regionalização do Turismo da Secult.

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Reportagens premiadas da década de 1980, do Rede Minas Memória, são disponibilizadas resgatadas para o público

Há mais de 30 anos a Rede Minas percorreu as terras indígenas no estado e mostrou a realidade em uma série de matérias especiais. A série histórica "Índios: os primeiros brasileiros”, dividida em três episódios, é disponibilizada ao público. O “Rede Minas Memória” apresenta esse material completo, com mais de uma hora duração, pelo canal no YouTube da emissora (youtube.com/redeminas), a partir desta quinta (27).

A exibição de "Índios: os primeiros brasileiros” foi ao ar em 1986. As reportagens mostram as aldeias indígenas e trazem entrevistas com lideranças, comunidade e especialistas. O conteúdo apresenta o cotidiano dos indígenas e revela os problemas e desafios enfrentados já naquela década. O importante resgate histórico evidencia a relação do brasileiro e do povo mineiro com os povos originários do Brasil. A série rendeu à emissora, nesse mesmo ano, o prêmio Vladimir Herzog, que reconhece o trabalho de jornalistas que colaboram na defesa e promoção da democracia, cidadania e direitos humanos.

A exibição dá início a apresentação de séries históricas no “Rede Minas Memória”. A cada dois meses, o público confere, pela Internet, reportagens que marcaram a história do estado. O conteúdo está disponível a partir desta quinta (27), às 10h, pelo canal no YouTube da emissora (youtube.com/redeminas). Em junho o “Rede Minas Memória” resgata especiais, como shows e documentários, e leva para a rede todo esse material.

Lançado em 2019, o portal “Rede Minas Memória” (memoria.redeminas.tv) resgata a história de Minas Gerais e do Brasil retratada pela TV pública do estado. Personalidades, fatos, ações culturais e os municípios mineiros registrados estão disponíveis ao público. A plataforma conta com o acervo de cerca de 50 mil horas de material produzido desde a criação da emissora, que este ano completa 37 anos.

 

FICHA TÉCNICA – SÉRIE “ÍNDIOS: OS PRIMEIROS HABITANTES”:
"Índios: Os Primeiros Brasileiros" (1986), produção Rede Minas
Direção: Maria Cecília de Oliveira
Reportagem: Joanna D'Arc e Maria Cecília
Narração: Antônio de Pádua
Abertura: Carla Ribeiro, Cynthia Malta e Eduardo Marcondes
Apoio Gráfico: Márcia Larica
Câmera: Nelson Araújo e Eduardo Rocha
Apoio Técnico: Clévio Ferreira
Operação de VT: Adair Araújo e Ronaldo Megale
Edição e Sonoplastia: H. Zadoronsny

SERVIÇO
“Índios: os primeiros habitantes” – Rede Minas Memória
Dia 27/05 (quinta), às 10h, pelo canal da emissora no YouTube: youtube.com/redeminas
Conheça o portal Rede Minas Memória: memoria.redeminas.tv

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
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Imagem: Reprodução /Rede Minas 

Objetivo é abrir o diálogo sobre estratégias para a recuperação do setor

Em reunião extraordinária do Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET), realizada por videoconferência nesta terça-feira (27/4), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas (Secult) Gerais debateu, juntamente com os conselheiros presentes, estratégias para a retomada gradual e segura do turismo no estado em um futuro próximo. O encontro virtual contou com a participação de mais de 50 pessoas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e presidente do CET, Leônidas Oliveira, falou sobre os eixos nos quais está baseado o plano de retorno seguro das atividades turísticas, destacando que o objetivo é continuar o diálogo com todo o setor para, de forma conjunta, efetivar as estratégias de retomada.

“Estamos construindo, de forma coletiva com o trade, um programa especial para o turismo dentro de três eixos de atuação: formação e qualificação, estruturação de destinos e promoção e marketing. Queremos continuar ouvindo o setor para, como a Secult vem fazendo desde o início da pandemia, estruturarmos de forma conjunta e colaborativa as estratégias mais eficazes para este momento. Pedimos a colaboração de todos para que, juntos, possamos fortalecer a imagem de Minas Gerais como um destino turístico seguro, acolhedor e com potencial de ser uma das principais alavancas para o desenvolvimento socioeconômico do estado e seus territórios”, afirmou Oliveira.

A subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, abordou iniciativas adotadas pela pasta para apoiar o setor no enfrentamento da crise, bem como as ações, parcerias e campanhas que estão sendo preparadas para a retomada.

“As estratégias para retomar as atividades turísticas em Minas Gerais estão sendo dialogadas em temas como ecoturismo, turismo rural, cultural e de aventura, além de turismo de experiências, principalmente ligado à cultura e à cozinha mineiras. Além disso, estamos em processo de revisão de políticas públicas essenciais para a retomada, como a de regionalização e o programa Minas Recebe. Em breve serão lançadas campanhas, ações e parcerias que têm como objetivo difundir a importância da prática de um turismo consciente, apoiar a comercialização de destinos e roteiros turísticos de Minas Gerais, além de promover nosso estado como um dos mais seguros e de múltiplas experiências turísticas em todo o Brasil”, detalhou Milena.

Os participantes discutiram as propostas ao longo de toda a reunião. A versão final do plano de retomada segura do turismo em Minas Gerais, incluindo as mais recentes contribuições dos conselheiros, será apresentada em nova reunião a ser agendada para, em breve, ocorrer o anúncio do Plano.

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Gravação conta com imagens de produções das montagens realizadas pela Fundação Clóvis Salgado ao longo dos anos

Tradição da Fundação Clóvis Salgado, a produção de óperas é um importante marco da instituição, que realiza duas montagens anuais e já conta com mais de 80 títulos apresentados. Com a continuidade das medidas de isolamento social, a FCS celebra de forma exclusivamente digital os 150 anos de estreia da ópera Aida, do compositor italiano Guiseppe Verdi. Com participação dos integrantes do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, será lançada no dia 28 de maio de 2021 (sexta-feira), às 10h, uma gravação inédita da ária Glória all’Egitto, marcha triunfal que encerra o segundo ato da ópera. O vídeo será disponibilizado pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook, e conta com a Direção Musical do Maestro Titular da OSMG, Silvio Viegas, e da Mestrina Associada ao CLMG, Lara Tanaka.

Para a produção, os músicos da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais gravaram separadamente, cada um em sua residência. O vídeo reúne imagens das três produções da ópera Aida realizadas pela FCS (2001, 2002 e 2008). Entre as montagens mais emblemáticas, pode-se destacar a primeira, devido à grandiosidade e originalidade da encenação: no palco, cerca de 500 artistas e mais de 2.000 figurinos.

Glória aos deuses
A ópera Aida narra a história de amor entre os personagens Aida, filha do Rei etíope, e Radamés, guerreiro egípcio, tragicamente envolvidos nos interesses do poder político e na guerra entre Egito e Etiópia. Sempre empolgante, essa ópera possui inegável qualidade musical e requer recursos teatrais suntuosos e de grande impacto visual, adequados à temática histórica exótica e grandiosa.

Segundo Silvio Viegas, Aida possui uma história de amor muito potente. Dentro do contexto de guerra entre Egito e Etiópia, a narrativa gira em torno de um casal de etnias diferentes. Eles lutam pelo amor impossível, que termina, tragicamente, com a morte.

Para o maestro, a ária escolhida para homenagear os 150 anos da ópera é um dos momentos mais marcantes de todo o enredo. “Glória all’Egito representa a vitória do exército egípcio após a batalha contra os etíopes, em um momento de saudação aos deuses do Egito. É um momento de ufanismo representado por Guiseppe Verdi em sua escrita musical, com grandiosidade”, ressalta Viegas.

Verdi escreve Aida para uma grande orquestra, dois grandes coros – com pelo menos 100 vozes – e faz uso de uma banda interna extremamente rica, com cinco trompetes. “Existe uma escrita instrumental para construir uma sonoridade que represente a grandiosidade que ele busca retratar na música. A marcha Glória all’Egito é um dos trechos mais conhecidos da obra, além de ser um dos coros mais famosos e importantes de todo o repertório operístico mundial. Não poderíamos escolher melhor trecho para homenagear os 150 anos dessa obra”, comemora o maestro.

Lara Tanaka, Maestrina Associada ao CLMG, destaca que Aida é uma das obras mais icônicas do repertório operístico, e uma das produções mais encenadas ao redor do mundo. “É uma ópera de uma complexidade enorme que demanda muita produção. Aida foi uma das maiores montagens que o Palácio das Artes já fez, e também uma das mais marcantes. Não só a música é muito suntuosa, mas toda a produção”, revela.

Os desafios enfrentados pelos músicos e coralistas, ao gravar separadamente e em isolamento, seguem sendo enfrentados com muita resiliência. Segundo Tanaka, os membros do CLMG precisam, para além do estudo vocal, retomar os idiomas em que as canções são interpretadas. “Para a marcha Glória all’Egito, os cantores precisaram estudar e retomar o italiano. O desafio do espaço também é enfrentado diariamente nos momentos de ensaio, já que o cantor lírico tem alta emissão vocal, o que não cai bem para alguns vizinhos”, ressalta a maestrina. Por outro lado, os membros do CLMG já possuem o costume de interpretar esse coro de Aida: “Glória all’Egito é sempre uma boa escolha devido à sua popularidade. A grande maioria dos cantores líricos já tem essa peça bem trabalhada no repertório, e durante os ensaios, na repetição, alcançamos a qualidade necessária para as frases musicais”, conclui Tanaka.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. 

Coral Lírico de Minas Gerais
O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

O vídeo 150 Anos de Estreia da Ópera Aida, integra o projeto #PalácioEmSuaCompanhia e é realizado pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizado pela Appa - Arte e Cultura. É patrocinado pela Cemig e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, além da Usiminas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o apoio do Instituto Usiminas.

 

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Imagem: 

No dia 29 de abril, às 20h30, a Filarmônica de Minas Gerais volta à Sala Minas Gerais e apresenta, ao vivo, duas importantes sinfonias do século XIX: a Sinfonia nº 8 em si menor, D. 759, “Inacabada”, de Schubert, e a Sinfonia nº 4 em ré menor, op. 13, de Dvorák. A celebrada Sinfonia Inacabada de Schubert, com seus dois belos e completos movimentos, prenuncia uma virada estética do Classicismo ao Romantismo. A Quarta Sinfonia de Dvorák é um exemplo maior da linha nacionalista tão característica da música sinfônica romântica. A condução será do regente assistente José Soares.

Por enquanto, a autorização para a retomada das atividades da Orquestra não prevê a presença de público na Sala Minas Gerais. O concerto do dia 29 (quinta-feira) terá transmissão ao vivo aberta ao público pelo canal da Filarmônica de Minas Gerais no YouTube.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

 

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Imagem: Rafael Motta

 

 
 
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