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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) vem trabalhando de forma intensa para operacionalizar a Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017) em Minas Gerais.

Ainda existem muitas dúvidas a respeito da Lei entre a grande maioria dos profissionais do setor cultural. Muitos artistas e gestores estão em processo de entendimento de como acessar os tipos de auxílio previstos na Lei, quais as implicações e exigências que precisam ser cumpridas, além do fato de 2020 ser ano eleitoral e fim de mandato executivo para os municípios.

Com o intuito de auxiliar esses gestores e profissionais, a Secult lançou uma série de lives #SecultAoVivo com a equipe técnica da pasta, representantes da Rede de Gestores Municipais-MG, e especialistas na Lei. O primeiro encontro on-line aconteceu nesta quinta-feira (3/9). A audiência excedeu 300 gestores culturais e artistas do estado, que participaram com envio de questionamentos e sugestões pelo chat do canal da Secult no Youtube.

Durante a apresentação dos avanços conquistados pela Comissão estratégica de Gestão, o diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior, frisou a importância da atuação conjunta entre gestores municipais e estaduais de cultura para fazer chegar o recurso disponibilizado pela Lei aos fazedores de cultura popular, aos artistas profissionais e técnicos que atuam no setor. “O princípio federativo do Sistema Nacional de Cultura se traduz na atuação conjunta entre os gestores das três esferas governamentais em prol da cultura. Neste momento é importante que a gente recupere ou abra essa porta”, ressaltou José Júnior.

Orientações

Algumas dúvidas foram sanadas já nesta apresentação, que levou muitos esclarecimentos jurídicos e práticos para a utilização dos recursos disponibilizados aos estados e municípios. Foi bastante reforçada a ideia de que o estado atuará de forma um pouco mais ampla, orientando e recomendando planos de ação, de forma a facilitar os processos, sem imposições.

Outras dúvidas que surgiram no chat puderam ser respondidas ao final da live, que teve duração de quase três horas. Sérgio de Paula e Flávia Neves, presidente e vice-presidente da Rede de Gestores Municipais-MG, respectivamente, convidaram os participantes a fazerem parte da Rede, reforçando a ideia de atuação conjunta para obter a plena operacionalização da Lei no estado. “O desafio é enorme, estamos construindo um caminho diferente, para além de seguir a regulamentação do Governo Federal, fazer propostas para auxiliar os municípios. O momento é histórico, a execução desta lei será a maior transferência de recursos para o setor cultural até hoje e precisamos fazer chegar os recursos a quem realmente precisa” afirmou Sérgio de Paula.

Outras lives da série #SecultAoVivo - Lei Aldir Blanc estão previstas para a terça-feira , 8/9 e quinta-feira 10/9Conheça a Lei e saiba mais em: http://www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

 

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Atire o primeiro cascalho quem nunca se perdeu em uma das tantas trilhas por Minas Gerais! Ou quem deixou de visitar um atrativo turístico interessante em uma cidade mineira pelo fato deste não ser tão famoso nas redes sociais – situações que são impossíveis quando o passeio é orientado por um guia de turismo, profissão essencial para a atividade turística em qualquer lugar do mundo.

Com a intenção de valorizar esses profissionais  e divulgar a segurança e o conhecimento que o trabalho de um guia de turismo envolve, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), em parceria com a Rede Minas, lançou, em setembro, a campanha “Turismo em Minas”, em que são veiculados vídeos gravados pelos próprios guias para evidenciar sua atuação, mostrar as belezas de MG e deixar um recado de esperança para os turistas.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, explica que a ideia de divulgar vídeos com mensagens dos guias de turismo surgiu da necessidade de promover o trabalho destes profissionais e divulgar os benefícios que ele promove, como a segurança, confiança  e conhecimento em  passeios e roteiros turísticos, o que será primordial na retomada do turismo.

“Os guias de turismo podem ser considerados os cartões de visita e de boas vindas dos destinos. Valorizar e referenciar a atuação destes profissionais significa demonstrar a força que eles têm na valorização e fortalecimento dos destinos turísticos, porque são eles que estão na linha de frente com o turista, que prestam serviço de informação, conhecimento e segurança, sabem e indicam o que a região tem de melhor. É um trabalho que envolve a hospitalidade, mas num contexto de qualidade e confiança que faz com que a experiência do viajante seja a melhor possível”, ressaltou a subsecretária.

Os vídeos são gravados por guias de Minas Gerais registrados no Cadastur. O conteúdo é publicado periodicamente nas redes sociais da Secult e na TV, pela Rede Minas.

Encontro virtual dá visibilidade ao assunto e propõe melhor entendimento das necessidades existentes

As experiências de quem lida diretamente com questões e necessidades relacionadas à acessibilidade em atividades turísticas nortearam e enriqueceram o Miniaturabate-papo virtual promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) nesta terça-feira (11/8). O encontro por videoconferência e transmitido no canal da Secult no Youtube foi intitulado “Turismo e Acessibilidade” e faz parte da série de lives #SecultAoVivo.

A autora do blog Cadeira Voadora, Laura Martins, foi a mediadora da live, que contou com a participação da coordenadora do projeto “Expedições Inclusivas”, Ana Lúcia Nogueira Borges; e do chefe de Comunicação e Marketing da Secretaria Municipal de Turismo de Extrema, no Sul de Minas Gerais, Ivo Leme.

“Criei o blog Cadeira Voadora para compartilhar experiências de viagens, minhas e de outras pessoas, com o propósito de auxiliar a pessoa com deficiência a ter autonomia. Então é muito importante falar a respeito de turismo e acessibilidade, pois é um assunto pouco compreendido, em que a palavra ‘acessível’ pode até ser confundida com ‘financeiramente viável’, e não com a segurança e autonomia da pessoa com deficiência durante uma viagem. É importante também que essa autonomia se construa desde o momento em que a pessoa deixa o lar em busca de destinos turísticos”, afirmou Laura.

Ana Lúcia Borges contou da sua experiência com acessibilidade em turismo de aventura com o projeto “Expedições Inclusivas” e falou sobre a importância de proporcionar a inclusão e promover a empatia por meio de grupos compostos por pessoas com ou sem deficiência. Já Ivo Leme compartilhou as práticas de comunicação e marketing da adotadas pela Secretaria Municipal de Turismo de Extrema para promover a acessibilidade. Entre elas estão a publicação “Turismo de Natureza”, traduzida para o inglês, espanhol e braile, a adoção de passarelas nos parques públicos para cadeirantes, além dos planos para, em breve, implantar piso ‘podotátil’ e outras sinalizações em atrativos e adaptação dos equipamentos turísticos para todo tipo de acessibilidade.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, comenta que a acessibilidade no turismo é um assunto que tem sido tratado de forma inicial, por isso, a ideia da live surgiu da necessidade de ampliar essa discussão, entender melhor as demandas e pensar em um caminho de propostas relacionadas ao tema.

“A prática de atividades turísticas deve ser uma oportunidade para todos os perfis de público e, por isso, é preciso abrir-se ao diálogo e conhecer quem atua diretamente com as questões de acessibilidade, para compreender quais demandas precisam ser atendidas. Não se pode tratar disso sem aprendizado, então o objetivo é falar sobre o assunto, ajudando a disseminar as informações, e sensibilizar os setores envolvidos para as questões que precisam ser resolvidas”, destacou Marina.

A transmissão contou com mais de 200 visualizações ao vivo e está disponível na íntegra AQUI.

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O prazo para Habilitação de projetos aprovados nos recentes editais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) via Fundo Estadual de Cultura (FEC) vai até a próxima quarta-feira (9/9).

Se seu projeto foi aprovado em dos seguintes editais: FEC 02/2020 Arte Salva; FEC 02/2019 Culturas Populares; FEC 04/2019 Nossa Cultura, o peticionamento de habilitação deve ser feito no Sistema Estadual de Informações (SEI!) até 9/9, data limite para o processo. Para que a documentação seja inserida, o proponente deve se cadastrar no SEI! e, após o cadastro aprovado, abrir peticionamento no sistema. Não deixe para a última hora!

Orientações para cadastro de usuário externo no SEI!

A Secult também preparou um tutorial sobre o processo de cadastro e acompanhamento de documentação no SEI!

Confira neste vídeo como cadastrar um documento no SEI!

Para mais informações, o proponente pode entrar em contato pelo be-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Iniciativa faz parte do Festival Teatro em Movimento, transformado em plataforma digital devido à pandemia

Estarão abertas em breve, no site do Teatro em Movimento, as inscrições por disciplina - para ouvintes - da Formação em Teatro Digital. O curso é voltado para a capacitação de profissionais em Teatro Digital, com previsão de acontecer entre agosto 2020 e janeiro de 2021, com 180 horas, na modalidade de educação on-line, com quatro módulos. As inscrições para o curso completo já foram encerradas, mas ainda há 100 vagas por disciplina para ouvintes (que não farão o curso todo). A coordenação pedagógica é de Mariana Lima Muniz, professora da UFMG; Mariana Angelis, mestre em Artes (UEMG), designer e assistente de produção do Teatro em Movimento; e da Rubim Produções. Toda a programação será gratuita.

As aulas serão aplicadas exclusivamente online, em plataforma própria, por professores capacitados nas áreas de artes digitais, teatro digital, games, audiovisual Miniaturae produção de projetos culturais. O objetivo é que o curso contribua para a abertura de novos mercados para profissionais da área das artes cênicas em Belo Horizonte e outras cidades de Minas Gerais e do país. A previsão de início das aulas é 24 de agosto.

O Laboratório de Poéticas Fronteiriças da UEMG é apoiador da iniciativa. O coordenador do grupo de pesquisa, o Pablo Gobira, também está presente colaborando com um dos experimentos digitais (dirigido por Yara de Novaes) e lecionando uma disciplina no curso com o título “Jogos digitais e outras narrativas interativas”, no qual serão estudados conceitos relacionados às narrativas digitais, games e suas possibilidades de adaptação para a dramaturgia teatral na web e presencialmente.

O Teatro EmMov Digital tem coordenação geral de Tatyana Rubim, que também divide a coordenação de experiências digitais e formação em teatro digital com a doutora da UFMG Mariana Lima Muniz. O projeto conta com os patrocínios da Cemig, Instituto Unimed-BH (através do incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores) e do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério do Turismo.

O Teatro EmMov Digital será realizado com uma equipe de quase 100 pessoas, entre diretores, atores, cenógrafos, cineastas, roteiristas, especialistas da área digital, produtores e professores. Toda esta cadeia produtiva teve seu trabalho interrompido com o isolamento social. O novo projeto se divide em três frentes, com o curso pioneiro de Formação em Teatro Digital, a produção de websérie e estreia de três montagens virtuais dirigidas por Barbara Paz, Cacá Carvalho e Yara de Novaes.

Toda a concepção do projeto foi idealizada com a consultoria em tecnologia de Zé Renato de Carvalho e especialistas em mídias digitais, além de seguir rigorosamente todas as normativas da OMS (Organização Mundial de Saúde) contra a contaminação pela Covid-19.
Link para inscrição de ouvintes: http://teatroemmovimento.com.br/teatro-em-mov-digital/

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ze geraldo

Natural de Rodeiro, na região da Zona da Mata Mineira, o cantor Zé Geraldo é o próximo convidado da série de lives #ARteSalva, que reúne grandes nomes da MPB. A apresentação do cantor acontece neste sábado (5/9), às 19h30, na Rede Minas. Com participação de Luma Schiavon, a apresentação é a terceira da série de quatro lives que integram o pacote de ações do movimento #ARtesalva, em apoio aos profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Fundação Clóvis Salgado e da APPA - Arte e Cultura, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a série especial de lives estreou em agosto, com apresentação especial de Tetê Espíndola e Lucina. O encerramento da série especial vai contar com a participação de Chico César e Marcelo Caldi.

O repertório do show de Zé Geraldo reúne algumas das mais belas composições do artista. Entre as obras apresentadas, estarão as músicas “Como diria Dylan”, “Bicho Grilo” e “Senhorita”. Luma Schiavon dividirá o palco com o artista durante a intepretação de “Janeiro”, composição autoral da cantora.

Desde seu lançamento, em 1º de junho, o movimento #ARteSalva realiza inúmeras ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação e editais, entre outras atividades.

Essa rede de solidariedade já arrecadou 484,8 toneladas de cestas básicas, beneficiando 327 mil pessoas. Até o momento, foram 36 lives e R$ 6 milhões em editais de fomento. Mais de 60 parceiros, entre empresas, representantes da sociedade civil e do poder público se mobilizaram para que o #ARteSalva conquistasse números tão expressivos.

Zé Geraldo
O cantor e compositor Zé Geraldo caiu na estrada cedo. Com 18 anos foi estudar e trabalhar em São Paulo, ainda com o sonho de se tornar jogador de futebol. Mas o destino mudou e, com pouco mais de 20 anos, suas jogadas foram transformadas em versos e canções. Por cerca de oito anos a vida do artista foi dividida entre os estudos, o trabalho e os palcos dos bailes da periferia paulistana nos finais de semana.

Entre 1975 e 1978 participou de inúmeros Festivais, até gravar, em 1979, seu primeiro disco, “Terceiro Mundo” (CBS). Ainda pela CBS lançou “Estradas” (80) e “Zé Geraldo” (81). Canções como “Cidadão”, “Como Diria Dylan” e “Senhorita”, indispensáveis no repertório de seus shows, fazem parte desta primeira safra de gravações, assim como “Doce”, com a qual Zé Geraldo participou do Festival MPB-Shell de 1980, e “Milho aos Pombos”, que tornou o artista conhecido em todo o Brasil.

Com mais de 30 anos de carreira, Zé Geraldo tem 15 discos lançados, fora coletâneas e compactos. Com o Duofel lançou o cd “Acústico” (1996/Paradoxx) e com o amigo de muitos anos, Renato Teixeira, gravou “O Novo Amanhece” (2000/Kuarup). Seu 14º cd, “Tô Zerado”, foi relançado em 2004, pelo Sol do Meio Dia.

O primeiro DVD de Zé Geraldo, “Um Pé no Mato – Um Pé no Rock”, foi lançado em junho de 2006. Gravado Ao Vivo em 2005, no Teatro do Sesc Pompéia, em São Paulo, também saiu em cd. E o DVD mais recente foi gravado em 2010 no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, e também saiu em CD.

Música e solidariedade
O público de casa pode contribuir com doações para o #ARteSalva, durante a exibição dessa série, na Rede Minas. Ao longo de cada apresentação, é disponibilizado um QR Code para que as pessoas possam colaborar com os artistas e os profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

A Fundação Clóvis Salgado mantém parceria com as seguintes instituições: Patrocínio Master: Cemig / Unimed / Instituto Unimed. Patrocínio: Vivo / Usiminas / Instituto Usiminas / Itaú Cultural: Promoção: Globo / Rádio Inconfidência / Rede Minas: Correalização: Appa - Arte e Cultura.

Lei Federal de Incentivo à Cultura / Secretaria Especial da Cultura / Ministério do Turismo / Governo Federal / Lei Estadual de Incentivo à Cultura / Governo de Minas Gerais.

Comitiva visitou o local juntamente com representantes do governo de Minas Gerais

Comitiva do Ministério do Turismo chefiada pelo ministro Marcelo Álvaro Antônio esteve nesta segunda-feira (10/8) em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de MiniaturaBelo Horizonte, em visita ao Parque Estadual do Sumidouro, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e que faz parte da Rota Lund. Durante o encontro, que marcou o apoio do Governo Federal ao Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc), o ministro anunciou o investimento de R$ 940 mil em 124 placas de sinalização turística na Rota Lund. Marcelo Álvaro Antônio também acompanhou a assinatura de prorrogação da cessão da Gruta da Lapinha, principal atrativo do Sumidouro, da Prefeitura de Lagoa Santa para o IEF.

A assinatura é um dos requisitos para o lançamento do edital de concessão das três unidades de conservação que compõem a Rota Lund. O edital está previsto para ser lançado em breve e prevê a concessão de serviços à iniciativa privada, como hospedagem, bilheteria, alimentação, entre outros, mantendo a conservação ambiental sob gestão do Estado, por meio do IEF.

No Sumidouro, a equipe do Ministério foi recebida pelos secretários de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira; de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e pelo diretor-geral do IEF, Antônio Malard, além do deputado federal Eros Biondini, da coordenadora especial de Concessões e Parcerias da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), Vanice Cardoso, e do prefeito de Lagoa Santa, Rogério Cesar de Matos Avelar. Após o anúncio do investimento e assinatura da prorrogação da cessão da Gruta da Lapinha por mais 30 anos, a comitiva federal fez uma visita ao atrativo turístico.

Programa Parc
O Parc é coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e pelo Instituto Estadual de Florestas, com a cooperação das Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e de Infraestrutura e Mobilidade.

O ministro Marcelo Álvaro chamou a atenção para o potencial do Programa, especialmente pelas características naturais de Minas Gerais e do Brasil. “O projeto de concessões de parques nacionais, estaduais e municipais é hoje pauta prioritária dentro do Ministério do Turismo. Nós somos o país número 1 do mundo em recursos naturais, em parques, recursos hídricos e outros atributos. Precisamos fazer esse potencial se transformar em realidade e é isso que vamos fazer por meio das concessões”, afirmou.

O ministro ainda citou as vantagens do modelo, que, segundo ele, beneficia a todos os envolvidos. “O Estado ganha, porque deixa de ter a obrigatoriedade de fazer manutenções. A iniciativa privada ganha porque vai exercer atividades dentro dos parques nacionais, estaduais e municipais, obedecendo o plano de manejo de conservação, de preservação, mas investindo e tendo retorno desse investimento. Ganha a comunidade local porque são gerados empregos e renda, e ganham também os turistas que terão um destino turístico mais bem estruturado”, ressaltou, lembrando ainda que o modelo de concessão de parques é um dos mais modernos do mundo e que o Ministério entende que o turismo brasileiro pode adotar.

O secretário Germano Vieira destacou que a presença de Marcelo Álvaro Antônio – acompanhado pelo secretário-executivo do Ministério, Daniel Nepomuceno, e pelo secretário Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões, Lucas Fiuza – dá envergadura nacional ao Programa Parc. “Essa visita destaca o programa e mostra que Minas Gerais está no caminho certo das concessões da infraestrutura de parques estaduais. A iniciativa segue as diretrizes dadas pelo governador Romeu Zema, que destacou o Parc como um dos programas prioritários de seu governo. Além disso, a concessão dá a atratividade que nossas belezas naturais possuem e, a partir daí, possibilita que a gente some esforços em nível federal, estadual e municipal para que seja possível lançar brevemente o edital da Rota Lund”, afirma o secretário de Meio Ambiente do Governo de Minas.

“Além de inovar na gestão destas áreas protegidas, o Parc irá contribuir também para aprimorar a oferta de serviços turísticos dos parques mineiros, tornando-os mais atrativos ao visitante e ao mesmo tempo garantindo a conservação e preservação do patrimônio natural”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Lançamento do edital
A expectativa do diretor-geral do IEF, Antônio Malard, é lançar ainda neste mês o edital para a concessão das três unidades que compõem a Rota Lund: Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa, Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas, e Monumento Natural Estadual Peter Lund.
Segundo ele, a prorrogação da cessão da Gruta da Lapinha pela Prefeitura de Lagoa Santa ao IEF era um dos requisitos para andamento do edital de concessão. A cessão foi prorrogada por 30 anos e agora permite que a empresa que vencer a concessão possa explorar a visitação pelo período de 25 anos, conforme será previsto no certame. “A concessão tem o objetivo de transferir a gestão da visitação para a entidade privada que vai fazer uma série de melhorias para atrair o turismo. Dessa forma, geramos as condições para movimentar a economia e o IEF concentra seus esforços na gestão da conservação ambiental das unidades”, afirma Malard. 

Fortalecimento
Na avaliação do secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Programa Parc vem para sanar alguns dos desafios que as unidades de conservação enfrentam atualmente, como falta de informatização de bilheteria e oferta de infraestrutura em geral. “O projeto pode contribuir para criar novas potências, especialmente perto de Belo Horizonte, que são áreas com grandes condições para atrair turistas”, afirma o secretário.

Representando o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, a coordenadora especial de Concessões e Parcerias da pasta, Vanice Cardoso, afirmou que o apoio do governo federal fortalece o programa em Minas. “Todos nós do Governo de Minas, em especial das secretarias que estão diretamente envolvidas e também o governador Romeu Zema, já víamos a relevância do Parc. A parceria do Ministério faz com que o programa transborde Minas Gerais e ganhe uma relevância em nível nacional. Isso é muito importante para conseguirmos mostrar os benefícios que o programa pode trazer, tanto para o governo, quanto para a sociedade e para a iniciativa privada”, disse.

Também presente na solenidade no Sumidouro, o prefeito de Lagoa Santa, Rogério Avelar, destacou a relevância do esforço coletivo registrado na visita do ministro à unidade de conservação. Ele pontuou ainda a importância da assinatura da prorrogação do termo de cessão da Gruta da Lapinha ao Estado. “Essa convergência dos entes federal, estadual e municipal, no sentido de viabilizar a concessão dos parques de Minas Gerais, representa um esforço coletivo para que o potencial turístico seja efetivamente um produto de consumo para os visitantes que vêm Minas Gerais, sejam eles mineiros, brasileiros ou mesmo de outros países. Nossa riqueza natural é muito grande, mas falta infraestrutura”, disse. Ele avalia que, com a concessão, Minas será capaz de ter melhores condições para receber o turista, de forma a viabilizar economicamente esse fantástico potencial a todos os visitantes do Estado.

Fonte: Ascom/Sisema
Foto: Ascom/Sisema

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulga a lista de profissões e ofícios que têm direito a receber o Auxílio Emergencial na Lei Aldir Blanc (Lei Nº 14.017/2020).

Interessados em receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 podem se cadastrar no site da Secult, em um formulário disponibilizado para pessoas físicas. O objetivo é levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber a renda emergencial prevista no Inciso I do Art. 2º da Lei Aldir Blanc.

Até o momento, foram registrados mais de 6 mil inscritos e ainda não foi definida uma data limite para inscrições. Mas fique atento, o cadastramento proposto pela Secult não garante o recebimento dos recursos, consistindo na primeira etapa a ser concluída por aqueles que almejam ao auxílio emergencial. Quem já está recebendo o Auxílio Emergencial da Caixa Econômica Federal, por exemplo, não pode receber o benéfico da Lei Aldir Blanc.

Leia mais e conheça a Lei em secult.mg.gov.br/leialdirblanc

Trabalhadores e trabalhadoras informais

Acrobatas

Arte Educadores

Artesãos

Artistas Plásticos

Atores

Antiquário

Arqueólogo

Arquivista

Apresentador circense

Bailarinos

Babalorixás

Bibliotecarios

Bonequeiros

Bordadeiras

Brincantes

Camareiras

Caixeiros

Cantores

Cantadores

Capoeiristas

Capataz de circo

Caracterizador

Cartoonista

Cenógrafo

Cenotécnicos

Cineastas

Cinegrafistas

Cineclubistas

Compositores

Contadores de histórias

Contorcionista

Coreógrafo

Contra Regra

Cozinheiro tradicional

Customizadores

Dançarinos

Desenhistas

Designer Gráfico

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Diagramadores

Direção Teatral

Drag Queens

Dramaturgos

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Escultores

Ensaiadores

Encadernadores

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Ekedis

Estampadores

Editores de Imagem

Editores de Som

Figurinistas

Foliões de Reis

Fotógrafos

Grafiteiros

Hip hopers / Mcs

Iluminotécnicos

Ilustradores

Instrumentistas

Jongueiros

Luthiers

Locutores

Mágicos

Malabaristas

Mâitre de ballet

Maquiadores

Memorialistas

Mestres Sabedores

Mestres de terreiro

Montadores

Musicistas

Músicos

Ogãs

Peruqueiro

Palhaços

Pernaltas

Poetas

Preparador Corporal

Preparador da voz

Produtores Culturais

Quilombolas

Rendeiras

Romancista

Roteirista

Ritimistas

Radialistas

Sambistas de roda

Sonoplastas

Stripers

Tatuadores

Transformistas

Trapezistas

Yalorixás

Espaços culturais (*Subsídio de R$ 3mil a R$ 10mil – Informe-se em secult.mg.br/leialdirblanc)

Academias de Danças

Ateliers

Bandas Musicais

Bandas e Fanfarras comunitárias

Bibliotecas Comunitárias

Casas de Artes

Cineclubes

Cinemas de Rua

Círculo de Mulheres Cantoras

Cultura Caiçara

Curso de Teatro

Feiras de Artesanatos

Feiras Literárias

Festivais Circenses

Festivais de Teatro

Festivais de Danças

Grupos de Danças Populares

Grupos Teatrais

Grupos Folclóricos

Palco sobre Rodas

Ponto de Arte na Rua

Pontos de Cultura

Pontos de venda de livros

Quilombos

Roda de cultura popular

Rodas e grupos de capoeira

Sarau de Poesia

Sedes das folias de reis

Sociedades musicais filarmônicas

Tradicionais de matriz africana

Tradicionais de matriz cigana

Tradicionais de matriz indígena

Videotecas

miniatura iepha

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) disponibiliza, em agosto, dentro das comemorações do mês do Patrimônio Cultural 2020, o documentário e o caderno que retratam as Folias de Minas, uma das práticas culturais mais antigas e difundidas do estado, reconhecida como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais desde janeiro de 2017.

O filme, dirigido por Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho, sob a coordenação da equipe técnica do Instituto, está disponível no canal do Iepha-MG no YouTube, e o caderno, com textos, fotos, mapas e dados, está no site www.iepha.mg.gov.br. No documentário, mestres e foliões de diferentes devoções e de três localidades - São José da Serra em Jaboticatubas, bairro Aparecida em Belo Horizonte e o distrito de Paciência, no município de Porteirinha narram os rituais que estruturam as folias, desde o início da jornada com a visita da bandeira até a festa de encerramento. A produção audiovisual e a publicação apresentam ainda elementos como o canto, a reza, os toques de instrumentos musicais, as danças, as comidas votivas e o uso de objetos sagrados, como máscaras, toalhas, fitas e a bandeira com a imagem dos santos de devoção.

As Folias reúnem em torno de si diversas práticas culturais, saberes, formas de expressão, ritos e celebrações, representando uma parte importante do patrimônio cultural mineiro. Todas as filmagens tiveram o acompanhamento da equipe técnica do Iepha-MG. 

Cadastro das Folias

Aberto em 2016, no site do Instituto iepha.mg.gov.br, o cadastro já recebeu adesão de cerca de 1.900 grupos de folias de todo o Estado. O cadastro é uma plataforma eletrônica que é utilizada pelo Iepha como ferramenta de identificação e mapeamento dos bens culturais como um dos passos do processo de registro como bem cultural do estado, especialmente nos casos de manifestações com grande abrangência territorial. Essa ação visa também promover condições para a implementação de processos de reconhecimento do patrimônio cultural e sua gestão, que sejam participativos, e por isso conta com o apoio e atuação dos detentores, prefeituras e agentes culturais. Para fazer o cadastro das Folias, clique aqui.

O Iepha-MG é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

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No dia 3 de setembro, a nossa querida Rádio Inconfidência comemora 84 anos. Inaugurada em 1936, a Inconfidência AM, também conhecida como “Gigante do Ar”, reúne em sua trajetória uma programação diversa, que já incluiu radionovelas, orquestras ao vivo, a presença de grandes nomes da música brasileira, como Ângela Maria, Cauby Peixoto e Carmen Miranda, além de célebres transmissões esportivas, como a da Copa do Mundo de 1938.

Ao longo de seus mais de oitenta anos, a Rádio Inconfidência mantém seu papel de relevância e inovação ao abrir espaço para a diversidade da música e para novos artistas, sendo referência para cantores e cantoras, compositores mineiros e de outras partes do Brasil. Foi também a primeira emissora em Minas Gerais a ter uma mulher narradora de futebol. Como emissora pública, a Rádio Inconfidência presta o importante serviço de produzir e difundir conteúdo cultural, artístico, informativo e esportivo para toda a sociedade.

Em função da pandemia do coronavírus, desde o mês de março a Inconfidência AM passou a operar em rede com a FM, mas no dia 31/8 a programação da AM voltou ao ar e o público poderá celebrar com o “Gigante do Ar” mais um ano de atividade, próxima aos ouvidos e corações dos mineiros de todo o estado.

A hora do fazendeiro está de volta

Outra novidade é o retorno das edições inéditas do programa “A Hora do Fazendeiro”, o que ocorreu no dia 31/8. Como programa de rádio mais antigo do Brasil, digno do Guinness Livro dos Recordes, “A Hora do Fazendeiro” foi ao ar pela primeira vez no dia 7 de setembro de 1936 e comemora 84 anos juntamente com a Inconfidência AM.

Na programação, reúne a música sertaneja de raiz com o jornalismo voltado para o homem e a mulher do campo, em conexão frequente com órgãos e entidades do setor agropecuário, como a Secretaria Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), a Emater, a Epamig, o IMA, o CEASA, Conselho Regional de Medicina Veterinária, entre muitos outros.

Apresentado por Tina Gonçalves, o programa “A Hora do Fazendeiro” vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 17 horas, com muita música, prestação de serviço, informação e interação com os ouvintes.

*Acessível em libras

Em um estado cuja capital é Cidade Criativa da Gastronomia, não é de se espantar que existam também, diversas outras atividades criativas. Capaz não só de gerar conexões entre o turista e o morador local, como também de promover a cultura e ampliar a experiência criativa tanto de quem recebe como de quem visita. A esta prática damos o nome de turismo criativo.

Em Minas Gerais, o turismo criativo vem sendo promovido por meio do Núcleo de Turismo Criativo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Busca ampliar ainda mais o diálogo entre a atividade turística e os setores criativos a partir de oportunidades de fomentar a formatação de novos produtos turísticos e diversificar a oferta dos mais diversos destinos mineiros.

Em Diamantina, cidade da música, as oficinas e encontros são um convite à experimentação, a exemplo da Vesperata que, quinzenalmente, entre os meses de março e novembro, alegra a cidade apresentando o vasto repertório musical.

Na Zona da Mata mineira, representada principalmente pelas cidades de Cataguases e Leopoldina, instituiu-se um polo audiovisual, cujas paisagens servem de cenário para contar histórias e retratar a cultura brasileira.

A literatura atravessa o estado, pavimentando estradas por meio das palavras de ilustres escritores. Seja no Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa, na poesia de Carlos Drummond Andrade e Adélia Prado ou nos contos bucólicos de Fernando Sabino, a literatura de Minas Gerais tem espaço cativo nas prateleiras brasileiras e é uma de nossas joias mais preciosas.

As mãos que com destreza costuram a moda em Minas Gerais são as mãos que contam histórias por meio das vestimentas e se reúnem para mostrar o estado através das linhas e dos tecidos de um dos destinos mais fashions do Brasil. Ser mineiro está na moda e faz bastante tempo!

A gastronomia e a cultura alimentar se mostram como uma das principais expressões culturais do mineiro, figurando como primeira imagem do estado na cabeça de cerca de 29% dos turistas (de acordo com pesquisa do OTMG). Nossos queijos, cafés, cachaças, vinhos, cervejas, – muitos premiados internacionalmente – quitandas e doces estão presentes no imaginário de quem conosco sonha, no paladar de quem por aqui caminha e na mala de quem se despede.

O Turismo Criativo está em desenvolvimento em Minas Gerais e tem por premissa ser mais uma forma de promover e valorizar os diversos profissionais, empreendedores, artistas que têm na criatividade sua matéria-prima e Minas Gerais como inspiração.

Venha se encantar por Minas!

 


secultaovivo

A Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017) tem gerado muitas dúvidas e expectativas nos atores da cadeia cultural de Minas Gerais, por isso, definir e facilitar as formas de uso deste importante recurso tem sido a prioridade da Secretaria de Estado Cultura e Turismo (Secult).

Foram criadas duas comissões relativas à Lei de emergência cultural em Minas Gerais: uma executiva, para análise e proposição de medidas administrativas, técnicas e jurídicas necessárias à operacionalização da Lei; e a comissão estratégica de gestão, para, em consenso com os municípios, definir diretrizes de destinação dos recursos emergenciais e montar o plano de sua aplicação descentralizada junto ao setor cultural no estado.

Para ampliar o diálogo com a sociedade, desmistificar tópicos da legislação e tirar as principais dúvidas sobre o acesso aos tipos de auxílio previstos na Lei Aldir Blanc, a Secult promove mais um conjunto de lives da série #SecultAoVivo.

O primeiro encontro virtual, que acontece nesta quinta-feira (3/7), irá trazer orientações aos gestores municipais, abordando o plano de ação de Minas Gerais, e terá a participação de Maurício Canguçu, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult; José Oliveira Júnior, diretor de Economia Criativa da pasta; além de Sérgio de Paula e Flávia Neves, presidente e vice-presidente da Rede de Gestores Municipais-MG, respectivamente.

live poderá ser acompanhada pelo canal da Secult no Youtube e quem assistir poderá enviar suas perguntas pelo chat.

Lei Aldir Blanc em Minas Gerais

A Comissão Estratégica de gestão da Lei Aldir Blanc em Minas é formada por integrantes de diversos segmentos como Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Sesc em Minas, Sebrae em Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Interessados em receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 também podem se cadastrar no site da Secult, em um formulário disponibilizado para pessoas físicas. O objetivo é levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber a renda emergencial prevista no Inciso I do Art. 2º da Lei Aldir Blanc. Até o momento, foram registrados mais de 6 mil inscritos e ainda não foi definida uma data limite para inscrições. Mas fique atento, o cadastramento proposto pela Secult não garante o recebimento dos recursos, consistindo na primeira etapa a ser concluída por aqueles que almejam ao auxílio emergencial.

Outra medida foi o apoio firmado entre a Secult e a Controladoria Geral do Estado (CGE) para garantir eficiência na aplicação de recursos da Lei em Minas. A Controladoria Geral do Estado vai auxiliar nos processos de verificação, acompanhamento e controle, para melhor cumprimento do disposto na lei.

A Secult ainda abriu prazo para que profissionais e entidades do setor cultural enviassem propostas de utilização dos recursos que serão disponibilizados para o Estado de Minas Gerais por meio do Inciso III do Artigo 2º da Lei. Estas inscrições ficaram abertas entre 14 e 25 de agosto.

Mais detalhes sobre a atuação da Secult diante da Lei Aldir Blanc em:
http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5752-noticias-lei-aldir-blanc

Serviço:
#SecultAoVivo: tira-dúvidas Lei Aldir Blanc
1ª edição da série: orientações para gestores municipais / Plano de Ação MG
Data: quinta-feira, 3/9
Horário: 10h
Onde: Canal da Secult no Youtube

 

Uma tarde de boa música, contação de histórias e muita diversão para se comemorar em casa o Dia dos Pais,dentro do Diversão em Cena on-line, na parceria com o projeto #ARteSalva

Dia dos Pais com Beatles neste domingo, 9 de agosto. O projeto BPC (SP), formado pelos educadores paulistanos Fabio Freire e Gabriel Manetti, chega ao Miniaturaformato de live-show “Fique em Casa com Beatles Para Crianças”, dentro do Diversão em Cena On-line. A transmissão acontece com intérprete de libras, às 16h, no Instagram e Facebook do Diversão em Cena (@diversaoemcena) e no Youtube da Fundação ArcelorMittal (https://www.youtube.com/FundacaoArcelorMittal/). Esta live tem a curadoria e produção da Lima Produções (BH/SP) com patrocínio da ArcelorMittal, e é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Durante a live também haverá o sorteio de um violão infantil.

Segundo o curador Marcelo Carrusca, com a pandemia, foi preciso adaptar o formato do show, incluindo atividades criadas para o encontro virtual. “Para conduzir os pequenos a uma viagem musical pelas canções dos Beatles, a live foi costurada por histórias de outros trabalhos conhecidos da dupla, contadas de forma lúdica e divertida”.

O educador e artista Fábio Freire explica que “são histórias clássicas dos nossos espetáculos, tais como ‘Help e a História do Vaso’, ‘Octopus Garden’ e o ‘Sonho Maluco’. Vamos apresentar instrumentos musicais inacreditáveis e também propor atividades rápidas e simples para se construir instrumentos em casa, com os materiais disponíveis, além de desafios e muitas brincadeiras. Uma tarde divertida para toda a família”, conta.

Ao longo da apresentação, é disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

Sobre o #ARteSAlva
Desde o seu lançamento, o #ARteSalva distribuiu 84 toneladas de alimentos para 279 entidades, beneficiando 190 mil pessoas. O pacote amplo de medidas emergenciais envolve também a formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas. Já foram transmitidas 10 lives informativas da série #SecultAoVivo, 14 lives solidárias, vários cursos a distância voltados a profissionais da Cultura e do Turismo, e lançados dois editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando R$4,5 milhões em premiações a projetos culturais. Além disso, outros editais foram lançados por instituições parceiras vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Saiba mais sobre o #ArteSalva AQUI.

Diversão em Cena on-line – ArcelorMittal
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil, esta apresentação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo de Minas Gerais, com produção da Lima Produções Culturais. O Diversão em Cena tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Foto: Andreia Machado

Encontros on-line irão discutir estratégias para maximizar a utilização da Lei em Minas e contam com convidados do governo, sociedade civil e iniciativa privada; Primeira edição da série acontece nesta quinta-feira, 3/9, às 10h

A Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017) tem gerado muitas dúvidas e expectativas nos atores da cadeia cultural de Minas Gerais, por isso, definir e facilitar as formas de uso deste importante recurso tem sido a prioridade da Secretaria de Estado Cultura e Turismo (Secult).

Foram criadas duas comissões relativas à Lei de emergência cultural em Minas Gerais: uma executiva, para análise e proposição de medidas administrativas, técnicas e jurídicas necessárias à operacionalização da Lei; e a comissão estratégica de gestão, para, em consenso com os municípios, definir diretrizes de destinação dos recursos emergenciais e montar o plano de sua aplicação descentralizada junto ao setor cultural no estado.

Miniatura

Para ampliar o diálogo com a sociedade, desmistificar tópicos da legislação e tirar as principais dúvidas sobre o acesso aos tipos de auxílio previstos na Lei Aldir Blanc, a Secult promove mais um conjunto de lives da série #SecultAoVivo.

O primeiro encontro virtual, que acontece nesta quinta-feira (3/7), irá trazer orientações aos gestores municipais, abordando o plano de ação de Minas Gerais, e terá a participação de Maurício Canguçu, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult; José Oliveira Júnior, diretor de Economia Criativa da pasta; além de Sérgio de Paula e Flávia Neves, presidente e vice-presidente da Rede de Gestores Municipais-MG, respectivamente.
A live poderá ser acompanhada pelo canal da Secult no Youtube e quem assistir poderá enviar suas perguntas pelo chat.

Lei Aldir Blanc em Minas Gerais
A Comissão Estratégica de gestão da Lei Aldir Blanc em Minas é formada por integrantes de diversos segmentos como Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Sesc em Minas, Sebrae em Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Interessados em receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 também podem se cadastrar no site da Secult, em um formulário disponibilizado para pessoas físicas. O objetivo é levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber a renda emergencial prevista no Inciso I do Art. 2º da Lei Aldir Blanc. Até o momento, foram registrados mais de 6 mil inscritos e ainda não foi definida uma data limite para inscrições. Mas fique atento, o cadastramento proposto pela Secult não garante o recebimento dos recursos, consistindo na primeira etapa a ser concluída por aqueles que almejam ao auxílio emergencial.

Outra medida foi o apoio firmado entre a Secult e a Controladoria Geral do Estado (CGE) para garantir eficiência na aplicação de recursos da Lei em Minas. A Controladoria Geral do Estado vai auxiliar nos processos de verificação, acompanhamento e controle, para melhor cumprimento do disposto na lei.

A Secult ainda abriu prazo para que profissionais e entidades do setor cultural enviassem propostas de utilização dos recursos que serão disponibilizados para o Estado de Minas Gerais por meio do Inciso III do Artigo 2º da Lei. Estas inscrições ficaram abertas entre 14 e 25 de agosto.

Mais detalhes sobre a atuação da Secult diante da Lei Aldir Blanc em:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5752-noticias-lei-aldir-blanc

Serviço:
#SecultAoVivo: tira-dúvidas Lei Aldir Blanc
1ª edição da série: orientações para gestores municipais / Plano de Ação MG
Data: quinta-feira, 3/9Horário: 10h
Onde: Canal da Secult no Youtube

Documentário mostra as tradicionais festas em cidades mineiras em uma programação especial da emissora dedicada ao patrimônio cultural

As folias em Minas Gerais parecem filmes de ficção mas, na verdade, pulsam no estado. São mais de 506 municípios com cerca de 1,8 mil grupos. Assistir a esses espetáculos, patrimônios culturais imateriais do estado, vai além da devoção. Eles conduzem a uma viagem mágica em que a tradição sobrevive em celebrações. O documentário “Folias de Minas” apresenta os eventos que acontecem em três cidades em uma homenagem a Santos Reis, São Sebastião e Divino Espírito Santo. O filme, dirigido Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho, é uma produção do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha – MG).

A produção, inédita na TV, vai ao ar na Faixa de Cinema da Rede Minas, nesta sexta (7/8), em uma programação especial dedicada ao mês em que é Miniaturacomemorado o Dia Nacional do Patrimônio Cultural.

A Folia de Reis, na zona rural de São José da Serra, distrito de Jaboticatubas, abre as cortinas. A produção acompanha os foliões que enfrentam a estrada de terra e o mato para visitar os devotos. O grupo, munido de indumentárias, leva o palco de fé para dentro das casas. Em Paciência, distrito de Porteirinha, o evento integra à festa do Divino, com a participação de toda a comunidade. A sanfona e outros instrumentos pedem passagem para o cortejo e a bandeira abençoa os lares. Em Belo Horizonte, o festejo de fé se adaptou à modernidade. Visitas agendadas pelo telefone e aplicativos de transporte auxiliam os foliões que percorrem diversos bairros durante a madrugada com músicas ao som dos bandolins, violas, percussão e vozes. O filme “Folias de Minas” traz, para a tela, a cultura que sobrevive ao tempo.

Chimicatti e Carvalho, que assinam a direção, têm uma afinidade com o tema. O patrimônio e as manifestações culturais e populares são marcas de suas produções. Na bagagem, a dupla trabalhou com documentários e, também, ficções. Os trabalhos dos diretores já passaram por diversos festivais, como os de Brasília e Tiradentes.

O filme “Folias de Minas”, de Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho, vai ao ar na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (7/8), às 23h30. O público também pode acompanhar a atração pela Internet, através do site: redeminas.tv. A exibição faz parte da programação especial  da emissora pública em comemoração ao mês do patrimônio cultural. 

Patrimônio na programação especial da Rede Minas
Dia 17 de agosto é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Cultural. A Rede Minas e o Iepha-MG se uniram para levar as riquezas do estado para o público. Durante todo o mês, a emissora exibe uma programação especial dedicada ao tema. As atrações são muitas: filmes, séries de reportagens, entrevistas, entre outras novidades.

A ação em homenagem ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural é uma promoção do governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), da Rede Minas e do Iepha – MG em parceria com a APPA – Arte e Cultura.

Leia mais sobre a programação especial preparada pelo Iepah-MG para o mês do Patrimônio Cultural AQUI.

Obra será lançada no dia 29 de agosto (sábado), às 10h, no Instagram e no Facebook da FCS

Qual é a dança que habita em nós? E qual é a experiência de prazer que sentimos ao mover o corpo? Foi refletindo sobre essas questões que a Cia de Dança MiniaturaPalácio das Artes (CDPA) criou “A dança é um corpo que a gente veste”, novo vídeo que integra o projeto Palácio em sua Companhia, da Fundação Clóvis Salgado. O lançamento da obra será no dia 29/07 (sábado), às 10h, no Instagram e no Facebook da FCS. Esse evento tem a correalização da Appa Arte e Cultura.

Inspirado no poema “A palavra é uma roupa que a gente veste”, da poeta e filósofa Viviane Mosé, a ideia do vídeo surgiu de uma conversa informal e intuitiva, pelo WhatsApp, entre dois bailarinos da Cia de Dança. “A Cláudia Lobo, que também escreve poesia, me mandou o poema da Viviane, que se encerra com a pergunta ‘E você, com quais palavras você se despe?’ No momento exato em que eu li esse último verso me veio a seguinte questão ‘E você, com quais danças você se despe?’ Então, resolvi substituir palavras por danças. Em seguida, enviei para a Cláudia. Depois, tive o insight de trocar palavra por dança em todos os versos. Ou seja, fiz uma reescrita do poema. Decidi reenviá-lo para a Cláudia, que na mesma hora se manifestou, dizendo que o projeto do vídeo da Cia de Dança estava pronto. Obviamente, que essa não era a minha intenção. Mas, depois, tivemos uma reunião entre os bailarinos, apresentei a ideia do vídeo, que foi aceita”, revela Ivan Sodré, bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes.

Além de Ivan, as bailarinas e os bailarinos Anahi Poty, Beatriz Kuguimiya, Cláudia Lobo, Christiano Castro, Jorge Ferreira, Léo Garcia, Lucas Resende, Maíra Campos e Sônia Pedroso junto com Cristiano Reis, diretor da Cia de Dança Palácio das Artes, e Dan Maia, autor da trilha sonora, compõem o núcleo de dramaturgia da Companhia, responsável pela concepção de “A dança é um corpo que a gente veste”.

Pensar a dança
A reflexão sobre o movimento, enquanto estímulo e impulso, e a temática da dança como forma de alimento para os corpos dos artistas nortearam a construção da dramaturgia do vídeo.

“Qual é a dança que vem de dentro da gente? Eu acredito que, quando o bailarino está com o corpo mais parado, contemplando uma paisagem, lendo um texto ou cozinhando, ele está dançando internamente. Além disso, a edição do vídeo foi trabalhada muito com a sobreposição de imagens, que nos fez pensar como uma dança interfere na outra. É quase como se fosse a dança da aura. E eu acho que o bailarino tem isso. Ele, na verdade, dança o tempo inteiro”, reflete Beatriz Kuguimiya, bailarina da Cia de Dança.

Para Lucas Resende, um dos intuitos do trabalho da CDPA é contagiar as pessoas para que elas se movam. “A Cia de Dança já dialoga com a poesia há algum tempo e aí surge o poema da Viviane, modificado pelo Ivan, e que levanta a seguinte questão: qual é a dança que a gente produz? Isso em um contexto on-line, com cada artista atuando de casa. Esse poema também nos fez pensar como produzimos o nosso cotidiano de atuação, que é de um trabalho coletivo e que respeita a diversidade. Então, A dança é um corpo que a gente veste mexeu muito com a Companhia nos propondo a refletir sobre o nosso fazer”, observa Lucas.

#PALÁCIOEMSUACOMPANHIA
A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. No período de distanciamento social, o propósito é continuar a oferecer toda essa produção artística para o público, mas em casa. Com esse objetivo, foi lançado no dia 3 de abril o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza conteúdo cultural e produções inéditas da FCS em plataformas virtuais. São vídeos criados pelos integrantes dos Corpos Artísticos (Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais), coletivos e individuais, veiculados nas redes sociais da FCS (Facebook, Instagram e Youtube) e na Rede Minas. São criações artísticas, pesquisas e bastidores. É oferecida também uma ampla programação com curadoria do Cine Humberto Mauro, composta por mostras de cinema e sessões comentadas. Nas artes visuais, foi criado um potente programa de difusão, reflexão e resgate de exposições realizadas no Palácio das Artes. No Canal da FCS - Palácio das Artes no YouTube, são exibidos também registros de espetáculos e produções da FCS ao longo de sua história - óperas, concertos eruditos, populares e de espetáculos de dança. O EDUCATIVO FCS, acessado pelo site da FCS, reúne programação e conteúdos sobre as artes visuais, com reflexões e atividades práticas. A formação artística também está sendo oferecida virtualmente, pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart da FCS, com cursos, aulas abertas e debates. Ao ofertar essa intensa produção, a FCS permite a mais pessoas o acesso a um conteúdo cultural de qualidade, além de assegurar o direito à fruição artística de forma ampla e gratuita.

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Transmissões ao vivo diretamente do palco serão iniciadas tanto para assinantes quanto para o público em geral

A partir deste mês de agosto, a Filarmônica de Minas Gerais lança sua segunda fase de ações inéditas no meio digital, com grande ênfase na missão Miniaturaeducacional da Orquestra (atividades Universo Sinfônico, Audições à Vista e Academia Virtual) e começa a se preparar para voltar à Sala Minas Gerais por meio de transmissões digitais, direcionadas aos assinantes. Além disso, a nova série de apresentações inéditas, chamada de Filarmônica em Câmara–Digital, também será transmitida virtualmente e aberta ao público. As transmissões ao vivo e as gravações dos concertos serão feitas diretamente do palco da Sala Minas Gerais, sem a presença do público neste primeiro momento. 

Para o diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, Fabio Mechetti, “apesar da necessidade de cancelamento das atividades presenciais da Filarmônica devido à pandemia, nossa orquestra vem desenvolvendo um intenso trabalho virtual na produção de vídeos individuais, música de câmara, aulas e masterclasses para jovens músicos de várias regiões do Brasil”.

Mechetti conta que novas iniciativas serão introduzidas refletindo a flexibilidade e o talento dos músicos da Filarmônica de Minas Gerais. “Dentre elas, destaco o Universo Sinfônico, que contará ao leigo, e ao já iniciado, a história de cada instrumento da orquestra e sua utilização na mesma. Audições à Vista visa à transferência de valiosa informação prática dos nossos músicos na preparação técnica e psicológica de futuros candidatos a prestarem audições em orquestra profissionais. Os bastidores da vida de uma orquestra serão explorados em conversas ao vivo chamadas Papo de Orquestra e novos podcasts com temas variados serão desenvolvidos ao longo do segundo semestre.”

O maestro ressalta, ainda, que “iniciaremos transmissões digitais direcionadas a nossos assinantes, através de uma programação focada na obra de Beethoven, desde grupos pequenos até suas sinfonias. E, para o público em geral, faremos uma nova série de recitais inéditos, também transmitidos virtualmente, denominada Filarmônica em Câmara–Digital. Com isso, estamos, gradual e responsavelmente, reatando o vínculo que sempre tivemos entre nossos músicos e a comunidade que nos prestigia, e que, com extrema paciência e carinho, vem aguardando a oportunidade de compartilhar o fazer musical de qualidade que tanto caracteriza a Filarmônica.”

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais e conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Concertos na Sala Minas Gerais
Para os assinantes, a Maratona Beethoven terá início no dia 6 de agosto e seguirá até dezembro, com concertos realizados às quintas-feiras, às 20h30, divididos em séries e transmitidos ao vivo.

Para o público em geral, as transmissões dos concertos do Filarmônica em Câmara–Digital terão início em 5 de setembro, sempre aos sábados, às 18h.
Confira a programação completa em https://filarmonica.art.br/. 

Novas ações digitais
A Filarmônica de Minas Gerais seguirá com a sua programação digital atual e apresentará, a partir do mês de agosto, os seguintes novos projetos direcionados ao público em geral:

Câmara em casa
Desde março estamos apresentando a ação virtual Solos em casa, em que os músicos se apresentam individualmente de suas casas. Agora daremos início à versão de música de câmara, em que gravações individuais se juntam para compor uma obra.

Universo Sinfônico
Os musicistas da Filarmônica apresentam em vídeo, de maneira didática, os instrumentos que eles tocam, sua história, aspectos técnicos e sua participação e papel no conjunto da orquestra;

Podcasts
Nova temporada de podcasts com entrevistas, diálogos e informação sobre temas variados pertinentes ao mundo orquestral.

Papo de Orquestra
Conversas ao vivo entre integrantes da Filarmônica e de outras orquestras tratando de atividades de uma orquestra sinfônica no seu dia a dia, desde a programação artística de uma temporada até questões logísticas e de produção que antecedem as apresentações;

Audições à vista
Vídeos produzidos com o intuito de oferecer informação a jovens músicos em sua preparação individual para audições, envolvendo questões técnicas, como a preparação de excertos específicos, ou psicológicas, como técnicas de relaxamento, foco e desempenho.

Academia virtual
Enquanto ação educacional, neste período de distanciamento social, foi criada a Academia Virtual. Músicos da Filarmônica de Minas Gerais têm oferecido aulas gratuitas para alunos de instituições públicas de ensino musical e de grupos musicais. O projeto Academia Virtual atende 296 alunos de 14 instituições em aulas individuais, aulas coletivas e masterclasses, todas realizadas em meio digital.

“Dentre as ações mais bem-sucedidas que vimos fazendo em meio digital, neste forçado hiato de nossas atividades presenciais, destaca-se a Academia Virtual, idealizada para transmitir a experiência e ensinamentos de nossos músicos a jovens instrumentistas de Minas Gerais e de algumas outras partes do Brasil. Essa demanda, tornada tão evidente pela maneira como jovens músicos têm recebido a proposta, nos possibilitará estender nossa atuação na área educacional, a fim de maximizar a capacitação que os membros da Filarmônica oferecem a grupos de jovens músicos tão necessitados de uma instrução de qualidade”, explica o maestro Fabio Mechetti.

Fotos: Bruna Brandão

Propostas serão discutidas na Comissão Estratégica relativa à aplicação descentralizada dos recursos emergenciais para o setor cultural em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebeu 292 propostas para a utilização dos recursos que serão disponibilizados para o Estado de Minas Gerais por meio do artigo 2º, inciso III, da Lei 14.017/2020. Conhecida como Lei Aldir Blanc, ela prevê ajuda emergencial ao setor cultural, um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus.

O prazo para envio de sugestões esteve aberto entre 14 e 25 de agosto. As áreas que tiveram mais propostas foram audiovisual e novas mídias (78); música Miniatura(43); produção cultural (11); literatura, livro, leitura e bibliotecas (10); culturas populares, tradicionais e folclóricas (8). As áreas de museus e artes visuais, teatro e dança receberam 7 propostas cada, enquanto a de culturas afro-brasileiras recebeu 6 sugestões. O restante ficou divido entre os demais temas. As propostas serão consolidadas e levadas à Comissão de gestão estratégica relativa à aplicação descentralizada dos recursos emergenciais para o setor cultural em Minas Gerais.

“Por meio das propostas enviadas, foi possível ouvir as entidades, empresas e profissionais do setor cultural, para que possamos definir a melhor forma de destinação deste recurso da Lei Aldir Blanc”, explica o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. “Queremos que o valor previsto na Lei para editais e chamadas públicas tenha um sentido estruturante e complementar às políticas públicas que todo o Sistema que integra a Secult já desenvolve. Faremos um esforço para desburocratizar o acesso e chegar à ponta, a realmente quem precisa”, ressalta Oliveira.

O valor previsto que a Lei destinará para o Estado de Minas Gerais é de R$ 135,7 milhões, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), e cerca de outros R$ 160 milhões, que serão rateados entre os 853 municípios.

Desde o início das discussões sobre a Lei Aldir Blanc, a Secult planejou ações e estratégias para operacionalização da Lei em Minas Gerais. Foi criada uma comissão executiva, dentro da Secretaria, para análise e proposição de medidas administrativas, técnicas e jurídicas necessárias à operacionalização da Lei Aldir Blanc. Além desta, há a Comissão Estratégica, que vai definir as diretrizes de destinação dos recursos e montar o plano de sua aplicação. Ela é formada por integrantes de diversos segmentos como Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Sesc em Minas, Sebrae em Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Leia mais sobre a Lei Aldir Blanc em Minas Gerais:
http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5752-noticias-lei-aldir-blanc

Debate virtual acontece na terça-feira (11/8), promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

A atuação de bibliotecas públicas e comunitárias alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU é o tema da próximaMiniatura edição virtual do “Diálogos com o SEBP”. O evento é realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP). O encontro acontece na terça-feira (11/8), a partir das 15h, por meio de plataforma de videoconferência.

Nesta edição, a convidada é a presidente da Federação Brasileira de Associações, Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), Adriana Ferrari, que vai conduzir as conversas com os participantes a partir do tema “Bibliotecas e a Agenda 2030”. Os interessados podem se inscrever por meio de preenchimento de formulário online. O link com as instruções será enviado por e-mail, até 30 minutos antes do início da atividade. As vagas são limitadas.

Durante a conversa virtual, Adriana Ferrari vai discutir como as bibliotecas públicas e comunitárias podem contribuir para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS são uma série de 17 temas humanitários definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que devem servir como prioridade nas políticas públicas internacionais até 2030.

Sobre a convidada
Adriana Ferrari é bibliotecária, com especialização pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em Sistemas de Informação e MBA em Gestão da Qualidade pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É a atual presidente da Federação Brasileira de Associações, Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEAB). Coordenou vários eventos nacionais e internacionais e proferiu palestras, cursos e conferências no Brasil e exterior.

Mostra de fotografia sobre o cotidiano dos moradores do Aglomerado da Serra terá abertura com transmissão ao vivo pelo Canal do YouTube da FCS

A exposição Retratistas do Morro, que ocupa a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais desde o início deste ano, será aberta à visitação agora em Miniaturaformato digital. A mostra, que possui curadoria do artista visual, pesquisador e empreendedor cultural Guilherme Cunha, reúne imagens pertencentes à história recente da fotografia brasileira produzidas pelos fotógrafos João Mendes e Afonso Pimenta, que trabalham, desde a década de 1970, registrando o cotidiano dos moradores da Comunidade do Aglomerado da Serra, segunda maior favela do país, localizada em Belo Horizonte. Este evento possui correalização da Appa – Arte e Cultura.

A visitação presencial de Retratistas do Morro foi interrompida em março deste ano devido às medidas de prevenção ao coronavírus. Assumindo nova proposta, a mostra terá as fotografias apresentadas digitalmente, em uma galeria virtual que estará disponível, para acesso gratuito, a partir do dia 1º de setembro de 2020 no site da FCS. A mostra também contará com produções audiovisuais, que compreendem vídeos pela exposição, entrevistas com os fotógrafos João Mendes e Afonso Pimenta, e conversa com o curador Guilherme Cunha. A adaptação da exposição para o formato on-line é mais uma ação da Fundação Clóvis Salgado que integra o projeto Palácio em Sua Companhia e visa fomentar a inclusão digital e o acesso do público às programações artísticas da instituição mesmo durante o período de distanciamento social.

A abertura de Retratistas do Morro On-line marcará a primeira mostra de artes visuais da FCS realizada durante o período de isolamento, e contará com uma transmissão ao vivo pelo Canal da FCS no YouTube, com acesso livre para todos. Durante a abertura, que acontecerá no dia 1º de setembro (terça-feira), às 20h, o público poderá se divertir com uma festa on-line preparada especialmente para a ocasião, com performance de dança do coletivo Favelinha Dance e playlist especial da DJ Sandrinha, com soul music e diversos outros ritmos musicais.

Novas formas de apreender a arte
Para o curador Guilherme Cunha, a retomada da exposição em formato digital é uma forma de adicionar diferentes formas de sentido às obras, tornando-as até mesmo mais acessíveis ao público que não podia comparecer presencialmente à galeria. “Tornar Retratistas do Morro uma mostra on-line é proporcionar uma perpetuação das imagens em um suporte distinto, traduzindo-o e adicionando diferentes camadas de interpretações nas imagens”, explica o curador.

“O cuidado e a delicadeza que conferimos às imagens também foi aplicado ao ambiente digital, e os visitantes da mostra poderão experimentá-la de forma diferente, mas não menos interativa e afetiva. A fruição das fotografias que ocupam o espaço da galeria passa a assumir uma perspectiva de materialidade diferente: a virtual, que possibilita a visitação de diversas pessoas de forma simultânea, mesmo que elas estejam em localidades distintas”, reflete Cunha.
Concomitantemente à mostra, os seguidores da FCS nas páginas do Instagram e Facebook da instituição poderão acompanhar algumas histórias dos bastidores da exposição. As postagens em estilo storytelling contarão com imagens da exposição acompanhadas de breves textos curatoriais (feed) e breves vídeos (stories) que vão revelar as curiosidades por trás das imagens.

A exposição
Segundo Guilherme Cunha, que realiza pesquisas em torno da história da fotografia e restauração de imagens, as fotos de João e Afonso nos revelam outras versões da história das metrópoles e das populações de favela no Brasil, contadas a partir das experiências e visões de mundo de seus próprios moradores. “João e Afonso possuem uma trajetória artística que ultrapassa a noção do documental, e passa a ser biográfica. Ambos representam suas trajetórias de vida, lutas e conquistas, entrelaçadas ao cotidiano de moradores do Aglomerado da Serra, que são seus pares, já que também eles moram no local”, conta o curador.

Em meio a gestos fotográficos que não implicam uma abordagem profissional, os fotógrafos captam diferentes realidades familiares e seus movimentos cotidianos: casamentos, nascimentos, batizados, jogos de futebol, velórios, formaturas e bailes. Segundo Cunha, “João e Afonso construíram uma iconografia inédita, das poucas ainda preservadas, em que é possível acessar por meio da imagem mudanças nos cenários social, político, econômico e cultural, ocorridas nas favelas do Brasil ao longo dos últimos quase 50 anos”.

Ritos de passagem
A expografia de Retratistas do Morro explora o espaço da CâmeraSete de modo a imergir o visitante naquele universo – no tour em forma de vídeo, o visitante poderá acompanhar essa trajetória. “O primeiro andar do espaço é dedicado aos retratos 3x4 feitos por João no período entre 1975 a 1979, com uma câmera Yashica Mat, e a coleção de fotografias de becas ou formaturas, em que as crianças da Comunidade da Serra, estudantes da rede pública de ensino, foram fotografadas celebrando o percurso de diferentes períodos escolares”, explica Cunha.

Já as imagens de Afonso Pimenta, que foram apresentadas em grandes formatos, representam um baile de soul music. “O percurso de Afonso como fotógrafo profissional começou a se consolidar nos registros dos bailes de soul da Comunidade da Serra. Ao longo da década de 80, ele acompanhou os movimentos culturais que traziam a afirmação e força da identidade cultural negra em BH”, explica Cunha.

Direito igual de existir
A convivência e pesquisa que deu origem ao projeto Retratistas do Morro é realizada desde 2010, com levantamento dos fotógrafos tradicionais, mapeamento e estudo de seus acervos, restauração, digitalização e preservação do material fotográfico. O projeto recebeu o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade em outubro de 2017, concedido peloInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo reconhecimento da importância simbólica do trabalho para o patrimônio cultural brasileiro. O projeto também foi selecionado para o programa Rumos Itaú Cutural 2017-18; pelo Espaço Cultural Marcantônio Vilaça (2018); e publicado como editorial e capa da revista ZUM do Instituto Moreira Sales (2018).

A comunidade do Aglomerado da Serra se divide em oito vilas e abriga mais de 70 mil pessoas, resultado da expansão populacional e territorial de vilas menores que foram surgindo na encosta da Serra do Curral a partir de 1914. “Afonso e João encontraram espaço para registrar memórias daquela população diante da desigualdade, afirmando a potência de uma memória afetiva e a imagem como um local também de escuta”, ressalta Cunha. “Retratistas do Morro apresenta uma realidade em que todos temos o direito igual de existir e manifestar nossas subjetividades”.

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Enquanto isso, o público pode participar de atividades virtuais do projeto Bienal em sua Casa, que tem nove edições previstas até o final do ano

Em função das determinações das autoridades federais, estaduais e municipais, que suspenderam, por prazo indeterminado, a realização de eventos que Miniaturapromovam a aglomeração de pessoas, a Bienal Mineira do Livro teve a data de realização do evento em formato presencial alterada para o período de 20 a 29 de agosto de 2021. O local continuará sendo o BH Shopping, Estacionamento Piso Ouro Preto - BR 356, Bairro Belvedere, em Belo Horizonte. A medida é, também, uma forma de adequar o evento à realidade de expositores, patrocinadores e parceiros e, especialmente, ao isolamento social em favor da saúde da população.

Desde abril, a Bienal Mineira do Livro vem promovendo o projeto Bienal na Sua Casa, eixo digital do evento que vem cumprindo a missão de estimular a leitura e valorizar o livro. A Bienal na Sua Casa foi realizada em abril, maio, junho e julho. A 5ª edição do projeto acontece entre 22 e 31 de agosto, no Instagram @bienalmineiradolivro. A previsão é que, em 2020, a Bienal na Sua Casa tenha nove edições, todas elas com 10 dias de interações digitais e muitas novidades.
Até o momento, o projeto já promoveu 40 lives, publicou vários vídeos com sugestões de livros e causos, promoveu 10 enquetes, 12 sorteios e distribuiu 6.570 livros em parceria com o Programa Eu Faço Cultura, para idosos, pessoas com deficiência, escolas, entidades beneficentes e integrantes de programas sociais do Governo Federal.

Todos esses mais de seis mil livros foram entregues, gratuitamente, nas casas dos beneficiários. Os livros chegaram a pessoas de 236 diferentes cidades de 24 estados brasileiros. Ainda no contexto de distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19, A Bienal Mineira do Livro tornou-se parceira do #ARteSalva, projeto do Governo de Minas e Sesc em Minas, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Foram doados, com apoio da Livraria Leitura, mil livros para distribuição a famílias ligadas às cadeias da Cultura e do Turismo que tiveram suas atividades mais afetadas durante a pandemia.

Mais informações em bienalmineiradolivro.com.br

Número de voos e taxa de ocupação hoteleira apresentam crescimento; esses são os primeiros números positivos registrados desde abril de 2020

Minas Gerais apresenta os primeiros indícios de recuperação do setor turístico em tempos de pandemia – é o que mostra a edição de agosto do relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19”, elaborado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG). A publicação é uma das iniciativas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para monitorar e acompanhar os rumos da cadeia do turismo no estado em função da crise causada pela pandemia do coronavírus.

De acordo com os dados do relatório, disponível na seção de monitoramento dos efeitos da Covid-19 no site do OTMG, o mês de junho apresentou uma Miniaturarecuperação em relação aos meses anteriores tanto em número de voos (1.036) quanto no fluxo de passageiros (76.991), em relação a voos domésticos. O que se percebe, também no que se refere ao número de passageiros em junho é que, mesmo este sendo 92% menor do que no mesmo mês de 2019, representa um crescimento de 131% em comparação com abril de 2020.

Outro dado positivo apontado pelo relatório do OTMG é a taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte nos meses de junho e julho, que foi de 18,5% e 21,7%, respectivamente. Apesar de ainda estarem aquém de anos anteriores, os índices representam um crescimento médio mensal de 3,1% desde maio de 2020.
Para a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, as informações do relatório mostram que Minas Gerais está mais próximo da retomada das atividades turísticas, e isso traz uma perspectiva de preparo, organização e adequação para aproveitar um momento em que o estado está sendo reconhecido pela qualidade, segurança e responsabilidade com que vem conduzindo o combate à Covid-19. “A Secult está em processo de planejamento do programa de retomada das atividades turísticas e culturais para Minas Gerais, de forma coordenada com as entidades do setor e alinhada com o Plano Minas Consciente.

Para isso, o trabalho do Observatório do Turismo de Minas Gerais é fundamental. Por meio dos relatórios, documentos e pesquisas, que também são uma orientação a todos os segmentos da cadeia turística, é possível elaborar as estratégias e ações do processo de retomada com maior assertividade”, ressaltou Marina.

Novos hábitos de turistas
Com a reabertura de alguns municípios para receber turistas e a constante readequação por meio de protocolos sanitários, o relatório mostra que o setor hoteleiro tem buscado alternativas de adaptação para a nova realidade. Entre elas está a implantação de ferramentas digitais, que minimizam o contato físico entre pessoas e reduzem a necessidade de uso de canetas, papéis e dispositivos para pagamentos, como aplicativos para check-in e solicitação de refeições.
Viagens

O relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19” reserva uma parte dedicada à intenção de viajar. As pesquisas que apontam, por exemplo, que no assunto “viagens nos próximos dias”, 62% dos entrevistados dizem preferir esperar, enquanto 38% revelam ter pretensão de viajar. Já para possíveis viagens dentro dos próximos 3 meses, 61% manifestam interesse em viajar, e 39% dizem o contrário.

Além disso, 88% dos entrevistados relataram que pretendem passar apenas o fim de semana em uma viagem, utilizando meios de hospedagem locais; e 12% afirmam que a preferência é por viagens de curta distância, conhecidas como “bate e volta”. Sobre a locomoção, 83% responderam que usarão veículos próprios para viajar, e 17% vão optar por transporte coletivo (avião ou ônibus).

O relatório está disponível nas versões “resumo” e “completo”. Ambas podem ser acessadas AQUI.

Observatório do Turismo de Minas Gerais
O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudos, pesquisas, boletins e artigos acadêmicos e outros conteúdos. Além dos relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19”, também está disponível a série de documentos orientadores boletins, material elaborado pela Secult também com o objetivo de contribuir para o enfrentamento da crise pela cadeia turística, levando em consideração os cenários antes, durante e após a pandemia.

Encontro online contou com a participação da Secretaria de Estado de Saúde; membros apresentaram suas considerações e dúvidas sobre os protocolos sanitários de retomada das atividades

As novas diretrizes do plano Minas Consciente, do Governo do Estado de Minas Gerais, para orientar a retomada das atividades econômicas, foram o tema central da 46ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Turismo (CET) de Minas Gerais, que aconteceu nesta quinta-feira (6/8) por videoconferência e contou com a participação de cerca de 50 conselheiros.

Para melhor discussão sobre os protocolos únicos de retomada, o encontro virtual contou com a participação do chefe de gabinete da Secretaria de Estado de MiniaturaSaúde (SES), João Pinho, que apresentou e detalhou as novidades do Plano Minas Consciente e esclareceu dúvidas relacionadas às orientações de segurança sanitária.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e presidente do CET, Leônidas Oliveira, fez a abertura da reunião e destacou a relação próxima que tem trabalhado com Ministério do Turismo (Mtur) para a concretização de várias parcerias. Ele também ressaltou a importância do apoio das câmaras temáticas do Conselho no planejamento da retomada de acordo com os protocolos únicos orientados pelo Minas Consciente e MTur.

“Estamos em intenso diálogo com os diferentes setores da cadeia produtiva do turismo para traçar as melhores estratégias para a retomada das atividades. A Secult tem mantido uma relação muito próxima com o Ministério do Turismo para firmar um convênio de promoção turística de Minas Gerais, de acordo com as exigências do selo 'Turismo Responsável' e com os protocolos únicos para reabertura do Minas Consciente. Vamos apostar nas especificidades de cada região para promover ainda mais nosso estado como um destino seguro, confiável e sustentável, principalmente para os mineiros, em um primeiro momento. Por isso é importante o trabalho de todas as câmaras temáticas do Conselho para articular as áreas envolvidas e alinhar as demandas e propostas no sentido de fortalecer a preparação para que o turismo presencial volte a acontecer com as garantias e segurança que o turista precisa”, ressaltou Oliveira.

As câmaras temáticas do Conselho Estadual de Turismo (CET) são divididas entre os assuntos: Tendência e Inovação do Turismo; Normatização; Infraestrutura, Financiamento e Investimento; Capacitação, Qualificação e Profissionalização do Turismo; Promoção, Comunicação e Apoio à Comercialização; e Segmentação Turística e Regionalização.

Durante a reunião, mediada pela subsecretária da Secult, Marina Simião, ainda foram apresentados o programa Capacita Turismo, conduzido pelo Sebrae-MG em parceria com a Secult, Fecomércio e Fecitur, e o Movimento Supera Turismo Brasil, que contou com a parceria da Secult para promover a "Semana de Minas Gerais" no perfil do Instagram @movimentosuperaturismo.

Palestra “Cidades inteligentes para quem?” reforça necessidade de resgatar valores arquitetônicos propostos por Da Vinci, no século 15

As ideias do mestre italiano Leonardo da Vinci continuam a inspirar e surpreender especialistas de diferentes áreas. No dia 28 de agosto, às 9h, a Casa Fiat de MiniaturaCultura, que integra o Circuito Liberdade, o Istituto Europeo di Design (IED) e o Consulado da Itália em Belo Horizonte realizam a palestra “Cidades inteligentes para quem? Um outro Renascimento para as cidades do futuro”, que destaca um dos projetos do artista e inventor. Ainda no século 15, ele desenvolveu preceitos importantes para o que seria a chamada cidade do futuro. Com apresentação e mediação das arquitetas Carlotta Pinna e Graziela Nivoloni, o evento integra o ciclo de palestras Smart Cities, Smart Citizens, eterá transmissão online, com inscrição gratuita pela Sympla.

A pandemia do novo coronavírus exigiu que medidas de contenção fossem tomadas. O isolamento social e o lockdown, em cidades de todo o mundo, transformou a rotina de milhões de pessoas. Nunca ficou-se tanto tempo em casa! Nesse contexto, novos e complexos desafios surgem dia a dia, especialmente nos centros urbanos de países em desenvolvimento, como o Brasil. A palestra abordará a necessidade de repensar a lógica urbana contemporânea. 

Segundo a arquiteta Carlotta Pina, escritórios, praças, centros culturais e outros espaços comuns jamais serão os mesmos, pois a maneira de viver e de pensar o mundo mudou radicalmente, em poucas semanas. “O isolamento social desses meses foi um luxo para as elites dos países mais pobres ou em desenvolvimento, locais onde a modernidade de aplicativos e tecnologia não foram suficientes para conter o risco da pandemia, que avançou fortemente entre os mais vulneráveis. A arquitetura e o urbanismo podem ter soluções mais eficientes para os desafios do momento”, afirma.

No bate-papo, serão propostas reflexões a partir da necessidade de resgatar as premissas exploradas por Leonardo da Vinci, no fim do século 15. Para ele, a cidade ideal seria vislumbrada como um organismo vivo, em que beleza arquitetônica e funcionalidade são combinadas com o atendimento às necessidades diárias da população. Afinal, como promover qualidade de vida, sob perspectiva inclusiva, em cidades com tantas desigualdades sociais?

Entre 1484 e 1485, Da Vinci sobreviveu a epidemias que dizimaram um terço da população de Milão, na Itália. A forma como a peste bubônica se espalhou pela população inspirou-o a criar conceitos renascentistas sobre a cidade do futuro, com dois pontos marcantes: as redes de canais (semelhantes aos de Veneza) e a divisão vertical da cidade, de forma a combinar mobilidade, sustentabilidade ambiental e áreas para o lazer. Mais de 500 anos depois, esses conceitos continuam atuais, e, nas palavras de Carlotta Pinna, com a fusão de “arquitetura, mecânica e hidráulica, entende-se que a beleza da cidade deveria ser sinônimo de funcionalidade, resultado da contribuição das ciências matemáticas e mecânicas”.

A palestra “Cidades inteligentes para quem? Um outro Renascimento para as cidades do futuro” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do Istituto Europeo di Design (IED) e do Consulado da Itália em Belo Horizonte, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O patrocínio é da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) e do Banco Safra. A palestra conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), do Governo de Minas e do Governo Federal, além de apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Expresso Nepomuceno. 

Smart Cities e Smart Citizens
O ciclo de palestras Smart Cities, Smart Citizens conta, ao todo, com três palestras, realizadas pela Casa Fiat de Cultura em parceria com o IED e o Consulado da Itália em Belo Horizonte. As apresentações terão, como tema central, as cidades criativas e sustentáveis, que fazem uso da tecnologia em seus processos de planejamento, com a participação dos cidadãos.

O conceito de Smart Cities refere-se às cidades que se desenvolvem a partir de infraestruturas mais eficientes, que respeitam o meio ambiente. Todo o planejamento urbano, da construção de praças e outros espaços públicos a moradias, deve ser pensado de forma inteligente. Nesse contexto, os Smart Citizens, ou cidadãos inteligentes, são os sujeitos que habitam essas cidades. Trata-se de pessoas com capacidade de se conectar, de se informar e ser agentes ativos nessas comunidades, vivenciando a própria cidadania.

A primeira palestra, “GreenUP: cidade comestível”, já está disponível no YouTube da Casa Fiat de Cultura.

A Casa Fiat de Cultura integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Serviço
Ciclo de Palestras Smart Cities, Smart Citizens
Palestra online “Cidades inteligentes para quem? Um outro Renascimento para as cidades do futuro”
28 de agosto, das 9h às 10h – onlineE
vento gratuito, com inscrição pela Sympla: https://www.sympla.com.br/palestra--cidades-inteligentes-para-quem-um-outro-renascimento-para-as-cidades-do-futuro__932022

Segunda rodada de conversas acontece no dia 13 de agosto

Em continuidade à série de webinários promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para discutir políticas públicas e Miniaturamarketing de turismo, está marcado para o dia 13 de agosto, às 14h30, o encontro virtual para falar sobre Inventário turístico e a Plataforma Integrada do Turismo (PIT), ferramenta de compartilhamentos de dados e informações turísticas criada pela Secult. A transmissão será pelo canal da pasta no Youtube.

O objetivo é reunir representantes das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), de municípios e de todo o setor do turismo para discutir como esses instrumentos podem contribuir para o planejamento territorial e promoção de destinos turísticos.

O webinário contará com a mediação do diretor de Capacitação e Qualificação da Secult, Márcio Ribeiro, para conduzir a conversa entre o analista do Núcleo de Inteligência de Mercado da Secult, Jean Rodrigues, e o Interlocutor Estadual do Programa de Regionalização do Turismo, representante de Mato Grosso, Diego Beserra. Além disso, Guilherme Varajão, professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), vai apresentar o projeto “Turismo ConsCiência” como um caso de sucesso na região.

As perguntas poderão ser feitas antecipadamente neste LINK.

Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio da Fundação Clóvis Salgado e da APPA - Arte e Cultura, vai ao ar neste sábado, na Rede Minas

Com 40 anos de carreira e mais de 20 discos gravados, os gaúchos Kleiton e Kledir são destaque da série de lives #ARteSalva, que reúne grandes nomes da MiniaturaMPB. O show será exibido neste sábado (29/8), às 19h30, na Rede Minas de televisão, com reprise na quarta-feira, (2/9), às 23h30. Essa é a segunda edição da série de quatro lives que integram o pacote de ações do movimento #ARtesalva, em apoio aos profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais. A série especial é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Fundação Clóvis Salgado e da APPA - Arte e Cultura, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A estreia foi com Tetê Espíndola e Lucina, em seguida virá Zé Geraldo – com participação de Luma Schiavon e, para fechar, Chico César e Marcelo Caldi. Artistas que prontamente se uniram à causa do #ARteSalva e fortalecem as inúmeras lives solidárias de artistas mineiros que compõem o projeto.

Desde seu lançamento, em 1º/6, o movimento #ARteSalva realiza inúmeras ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, editais e outras atividades.

Essa rede de solidariedade já arrecadou 484,8 toneladas de cestas básicas, beneficiando 250 mil pessoas. Até o momento, foram 36 lives e R$ 6 milhões em editais de fomento. Mais de 60 parceiros, entre empresas, representantes da sociedade civil e do poder público se mobilizaram para que o #ARteSalva conquistasse números tão expressivos.

Kleiton e Kledir
Durante este ano de 2020, os irmãos estariam celebrando a trajetória com o espetáculo “Kleiton & Kledir 40 anos”. Com a pandemia, os espetáculos estão sendo transferidos ou adaptados para a TV e internet. Como é caso dessa live de sábado, que vai reunir clássicos da carreira da dupla, entre eles “Deu pra ti”, “Vira Virou” e muitas histórias.

Música e solidariedade
O público de casa pode contribuir com doações para o #ARteSalva, durante a exibição dessa série, na Rede Minas. Ao longo de cada apresentação, será disponibilizado um QR Code para que as pessoas possam colaborar com os artistas e os profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

A Fundação Clóvis Salgado mantém parceria com as seguintes instituições: Patrocínio Master: Cemig / Unimed / Instituto Unimed. Patrocínio: Vivo / Usiminas / Instituto Usiminas / Itaú Cultural. Promoção: Globo / Rádio Inconfidência / Rede Minas. Correalização: APPA - Arte e Cultura.

Lei Federal de Incentivo à Cultura / Secretaria Especial da Cultura / Ministério do Turismo / Governo Federal / Lei Estadual de Incentivo à Cultura / Governo de Minas Gerais.  

Serviço:
Live #ARtesalva com Kleiton e Kledir
Sábado (29/8), às 19h30, reprise na quarta-feira, (02/9), às 23h30, na Rede Minas 

Como sintonizar:
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

 

Encontro virtual dá visibilidade ao assunto e propõe melhor entendimento das necessidades existentes

As propostas e demandas da acessibilidade no turismo são o foco central da próxima live da série #SecultAoVivo. Intitulado “Turismo e Acessibilidade”, o encontro virtual é promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e acontece na próxima terça-feira (11/8), às 17h, com transmissão pelo canal da pasta no Youtube.

A discussão será mediada pela autora do blog Cadeira Voadora, Laura Martins, e contará com a participação da idealizadora e coordenadora do projeto Miniatura“Expedições Inclusivas”, Ana Lúcia Nogueira Borges; e do chefe de Comunicação e Marketing da Secretaria Municipal de Turismo de Extrema, no Sul de Minas Gerais, Ivo Leme.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, explica que a acessibilidade no turismo é um assunto que tem sido tratado de forma inicial, por isso, a ideia da live é ampliar a discussão, entender melhor as necessidades, e vislumbrar um caminho de propostas relacionadas ao tema.

“A prática de atividades turísticas deve ser uma oportunidade para todos os perfis de público e, por isso, é preciso abrir-se ao diálogo e conhecer quem atua diretamente com as questões de acessibilidade, para compreender quais demandas precisam ser atendidas. Não se pode tratar disso sem aprendizado, então o objetivo é falar sobre o assunto, ajudando a disseminar as informações, e sensibilizar os setores envolvidos para as questões que precisam ser resolvidas”, destacou Marina.

A subsecretária esclarece, ainda, que a discussão proposta na live permite um olhar mais cuidadoso para as atividades turísticas tanto por parte do poder público como da iniciativa privada.

Participantes
Laura Martins é autora do blog Cadeira Voadora, voltado principalmente para acessibilidade no turismo, mas com diversos conteúdos para a autonomia da pessoa com deficiência. É formada em Letras com pós-graduação em Revisão de Textos. Atua como palestrante, consultora, é ativista social e membro consultor da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB/MG. Está no Instagram como @cadeiravoadora.

Ana Lúcia Nogueira Borges é graduada em Direito e em Educação Física com pós-graduação em Atividades e Esportes de Aventura e outras formações na área esportiva e é idealizadora e coordenadora do projeto “Expedições Inclusivas – Por um mundo sem fronteiras”. O projeto tem por objetivo difundir a inclusão e a acessibilidade por meio do Turismo de Aventura nacional e internacional, com práticas de atividades de aventura com pessoas com deficiência física e/ou visual.

Ivo Leme é pós-graduado em Gestão de Marketing pelo Senac/SP e é chefe de Comunicação e Marketing da Secretaria Municipal de Turismo de Extrema, município no Sul de Minas Gerais.

 

A promoção de Minas Gerais como destino turístico, a preparação das empresas e profissionais do setor para o retorno das atividades e a adesão ao selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo (MTur), foram discutidos na live promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), nesta quinta-feira (27/8). A transmissão aconteceu pelo canal da pasta no Youtube.

O encontro on-line faz parte da série #SecultAoVivo e contou com a mediação do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, para conduzir a conversa entre o secretário de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, William França Cordeiro, e o vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET), Jair Aguiar Neto.

“Estamos em processo de planejamento da retomada gradual das atividades turísticas em Minas Gerais, sempre em alinhamento e consonância com o Plano Minas Consciente, do Governo de Minas Gerais, e em parceria com o selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo, para um retorno seguro e para a promoção de Minas Gerais como um destino confiável. As diretrizes tanto do Plano quanto do selo garantem protocolos sanitários que possibilitam ao setor a preparação adequada para receber, novamente, os turistas”, afirmou o secretário Leônidas, que chamou a atenção para a celeridade no lançamento do selo Turismo Responsável e comentou sobre o convênio da Secult com o Ministério do Turismo para promoção de Minas Gerais como destino turístico.

Criação do selo

Cordeiro explicou o processo de criação do selo Turismo Responsável, que foi inspirado nas estratégias adotadas por Portugal para retomada das atividades turísticas, e comentou o passo a passo da solicitação do selo pelos prestadores de serviços turísticos. “Foram realizadas várias reuniões com todos os 15 segmentos que compõem a cadeia produtiva do turismo do Ministério do Turismo e com os governos estaduais para criar uma linguagem que faça o turista entender que aquele empreendimento ou profissional se preocupa além do padrão com a segurança e a saúde e adota protocolos e cuidados especiais. O selo tem protocolos que atendem às peculiaridades de cada categoria e todos são chancelados pela Anvisa. Ele é de livre adesão e, ao optar por ele, significa que a empresa ou o profissional está preparado para oferecer seus serviços ao cliente ou turista em um nível de segurança que é adequado ao segmento do qual faz parte. Por isso consideramos que o selo, além de ser uma peça de marketing turístico, é um diferencial da oferta turística com responsabilidade, consciência e segurança”, afirmou Cordeiro. Na oportunidade, o secretário nacional informou que o Plano Nacional de Retomada do Turismo será anunciado em Minas Gerais, no início de setembro.

O vice-presidente do CET comentou sobre a parceria entre a Secult e as entidades do setor em Minas Gerais desde o início da crise causada pela pandemia do coronavírus e ressaltou a importância da permanência desta união para o processo de retomada das atividades turísticas e da promoção de Minas Gerais como destino. “A Secult está em vias de lançar o programa de retomada do turismo em Minas Gerais e o CET está à disposição para fazer o trabalho da divulgação de forma integrada. O diálogo e a mobilização que se iniciaram para enfrentar a crise devem continuar para que a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais tenha conhecimento das ações e estratégias do programa e trabalhe de forma alinhada para apoiar, incrementar e disseminar as iniciativas do programa de retomada, para promover Minas Gerais como um destino seguro e para que os turistas saibam que, aqui, temos responsabilidade e consciência com nossas atividades”, pontuou Jair Aguiar Neto.

live, que teve participação de diversas entidades do setor turístico, inclusive de outros estados, por meio do chat do Youtube, está disponível, na íntegra, AQUI.

Selo Turismo Responsável

Com o objetivo de preparar a cadeia produtiva do turismo para o retorno gradual das atividades, o Ministério do Turismo (MTur) lançou o selo “Turismo Responsável – limpo e seguro”, para empresas do setor que estejam dispostas a seguir protocolos de higienização no combate à Covid-19.

Minas Gerais é o terceiro estado que mais solicitou selos até o momento – até esta quinta-feira (27/8), já foram emitidos 1.770 selos para prestadores de serviços de 259 municípios. A maioria dos selos foi concedida para agências de turismo (597), meios de hospedagem (454) e transportadoras turísticas (349). Outros 12 segmentos turísticos estão aptos a solicitar o selo e somam o restante no estado: guias de turismo; restaurantes, cafeterias, bares e similares; prestador especializado em segmentos turísticos; organizadoras de eventos; prestadores de infraestrutura de apoio para eventos; locadoras de veículos para turistas; acampamentos turísticos; parques aquáticos e empreendimentos de lazer; centro de convenções; parques temáticos;  casas de espetáculos e equipamentos de animação turística.

Para solicitar o selo, o prestador deve acessar o site da iniciativa, ler as orientações previstas no protocolo destinado ao segmento em que atua e estar com situação regular no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). A impressão poderá ser feita pelo site e o selo deve ser colado em local de fácil acesso ao cliente e conterá um QR Code pelo qual o turista poderá consultar as medidas adotadas por aquele empreendimento e/ou profissional.

Evento será transmitido pelo Google Meet terá participação do Arquivo Público Mineiro

Uma série de webinários está no ar com o objetivo de conectar sociedade, instituições, pesquisadores e demais interessados nas áreas de Patrimônio, Cultura e Turismo, discutindo os impactos gerados pela pandemia do coronavírus nos respectivos setores. Os eventos online, que também abordam as expectativas para a retomada das atividades nos diferentes segmentos, são promovidos pela Associação dos Municípios de Interesse Turístico da Alta Mogiana e pelas prefeituras municipais de Sacramento e de Campo Florido.

Nesta sexta-feira (7/8), às 14h, o encontro virtual tem como tema “Os Arquivos e o Patrimônio Documental em Tempos de Pandemia”. O webinário será Miniaturaministrado pela coordenadora do Núcleo de Conservação de Documentos do Arquivo Público Mineiro (APM), Flávia Carolina de Oliveira Andrade. O evento poderá ser acessado via aplicativo Google Meet.

De acordo com Flávia Andrade, a apresentação vai abordar a importância das instituições arquivísticas, com um breve histórico do Arquivo Público Mineiro. Também serão tratados aspectos como “os principais agentes de degradação do acervo, o coronavírus e os documentos e os caminhos possíveis para uma reabertura segura. A equipe do APM está desenvolvendo um protocolo específico, cujos resultados preliminares serão apresentados”, explica Flávia.

Flávia Andrade possui graduação em História e Arquivologia pela UFMG e foi diretora de Conservação de Documentos do APM entre 2016 e 2019, sendo, atualmente, Coordenadora do Núcleo de Conservação de Documentos da instituição. O webinário será mediado por Eliana Garcia Vilas Boas, historiadora e servidora da Secretaria Municipal de Cultura de Sacramento.

As inscrições para o evento podem ser feitas pelo link:
https://forms.gle/4z81FqwmkBz6MZP37

O evento tem parceria e apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e do Arquivo Público Mineiro (APM).

Apaixonados pela cultura e história de Barbacena, Matozinhos, São João del-Rei e Bambuí participam do programa

Uma professora, um tecnólogo em laticínios, um arquiteto e um superintendente de Cultura. Em comum, o amor pelas suas cidades. O Brasil das Gerais reúne, Miniaturaem um programa, os “guardiões do patrimônio”. São moradores de Barbacena, Matozinhos, São João del-Rei e Bambuí que falam sobre a história e a cultura desses municípios, a situação do patrimônio dos locais onde vivem e as iniciativas de conservação e fomento de bens que vão de casarões ao queijo.

A atração conta com a participação de Lés Sândar, que leciona história em Matozinhos, na região central do estado. A professora vai falar sobre a cidade, que abriga casarões, fazendas, estação de trem e até grutas com pinturas rupestres. Também marca presença no programa, direto de Bambuí, na região centro-oeste de Minas, o tecnólogo em laticínios Jonas Guimarães e Silva. Na sala de aula, ele ensina o modo de fazer o queijo canastra reconhecido como patrimônio nacional. O empenho em manter a tradição o motivou a lançar o livro “Rotas gastronômicas e a tradição do queijo artesanal da região da canastra”.

O programa ainda traz o arquiteto Sergio Ayres, de Barbacena, no Campo das Vertentes. Ele revela curiosidades sobre os povos tradicionais do quilombo Candendê e os remanescentes dos índios Puri, que trazem em suas bagagens saberes e fazeres, como músicas, comidas e artesanato. Ayres ainda revela outras riquezas da cidade, como a Festa da Rosa. Ulisses Passarelli, superintendente de cultura de São João del-Rei, também no Campo das Vertentes, completa a lista de convidados. Ele vai falar sobre a cidade histórica mineira famosa por suas construções da época do Brasil Colônia, que são exemplo de conservação.

O Brasil das Gerais sobre os guardiões do patrimônio em Minas Gerais é a última edição da série especial que o programa exibe em homenagem ao mês em que é comemorado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. O programa vai ao ar nesta sexta (28/8), às 17h30, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Patrimônio é destaque na programação da Rede Minas
A Rede Minas exibe uma programação especial neste mês, em que é comemorado o Dia Nacional do Patrimônio Cultural. A ação é uma promoção do governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), da Rede Minas e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha – MG) em parceria com a APPA – Arte e Cultura.

Como sintonizar:
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Lés Sândar / Acervo Rede Minas

Programação do projeto Palácio em Sua Companhia conta com 13 longas do movimento cinematográfico, sessões ao vivo com comentários e retomada da aclamada série Cinema e Psicanálise

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro (CHM), dá início à primeira parte da mostra on-line Expressionismo Alemão, que reúne 13 Miniaturalongas-metragens de um dos movimentos cinematográficos mais influentes da história das artes. Entre 7 de agosto e 8 de setembro, serão disponibilizados filmes dos diretores alemães Robert Wiene (1873 – 1938), Friedrich Wilhelm Murnau (1888 – 1931), Paul Leni (1885 – 1929), e dos austríacos Fritz Lang (1890 – 1976) e Georg Whilhelm (1885 – 1967). O programa integra o projeto Palácio em Sua Companhia, e tem o objetivo de continuar garantindo ao público o repertório do Cine Humberto Mauro durante o período de isolamento social, de forma acessível e segura. 

As tradicionais sessões do CHM continuam em versão on-line, disponibilizadas no Site da Fundação Clóvis Salgado. Estão previstas também sessões especiais das tradicionais mostras História Permanente do Cinema e Cinema e Psicanálise, que contarão com a exibição on-line ao vivo, pelo YouTube da FCS, de um longa seguido de comentários de especialistas.

A mostra Expressionismo Alemão possui curadoria conjunta de Bruno Hilário, Vitor Miranda, Mariah Soares, Matheus Pereira e Júlio Cruz. Na primeira parte da mostra, serão exibidos filmes mudos que consagraram o estilo, como O Gabinete do Dr. Caligari (1920), Nosferatu (1922) e Metrópolis (1927). Na segunda parte da mostra, que entra no ar dia 21 de agosto, serão adicionados mais 12 longas que aprofundam a discussão em relação ao movimento a partir de obras menos difundidas. O conjunto de 25 filmes estará disponível até o dia 8 de setembro.

A ULTIMA GARGALHADA

Sociopolítica e identidade
O movimento expressionista alemão emergiu entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, no período de 1919 até 1933 (República de Weimar). Após o conflito da Primeira Guerra, e pelas restrições impostas pelo Tratado de Versalhes, a sociedade alemã convivia com um forte sentimento de desesperança e intensa crise econômica. Despontado pela poesia e pela pintura no início do século XX, o expressionismo também teve forte representação no teatro, na arquitetura e no cinema mudo.

Nesse contexto, cineastas construíam narrativas que buscavam apreender a angústia e o pessimismo da época. Segundo Mariah Soares, “os filmes expressionistas são compostos por cenários distorcidos, enigmáticos, e pelo uso de luzes e sombras muito contrastadas na fotografia, gerando um aspecto fantasioso. Todos os elementos estéticos contribuíam para narrativas mais sombrias, que representavam a visão de mundo não só dos cineastas, mas de uma população que havia passado por um período traumático de desgaste social e econômico”.

Ainda segundo Soares, “os filmes expressionistas se opunham, em sua grande maioria, ao mundo burguês e ao trabalho mecânico, sendo uma forma de expressão que tratava fortemente de questões sociais, emocionais e psicológicas”. De grande influência na história do cinema, as produções alemãs do início do século XX estabeleceram bases para dois grandes gêneros do cinema moderno: o filme de terror e o filme noir.

Grandes nomes do expressionismo
Robert Wiene é um dos mais importantes diretores do cinema alemão, e tem como produção mais memorável, o terror O Gabinete do Dr. Caligari (1920), como um dos destaques da mostra. O longa traça uma metáfora do olhar distorcido, configurado pelo pós-guerra: cenários compostos por objetos deformados, telhados em estilo gótico, ruas estreitas, tortas e entrecortadas. O Gabinete do Dr. Caligari segue na história como referência estética de muita influência.
Já Friedrich Wilhelm Murnau dirigiu sete dos 13 filmes apresentados na mostra, e foi um dos mais importantes realizadores do cinema mudo expressionista. Dirigiu Nosferatu (1922), clássico que rompe com os modelos cinematográficos da época e incorpora novos efeitos especiais. Dois anos depois, A Última Gargalhada (1924) representou o grande marco na carreira do diretor: movimentos de câmera complexos, que acompanhavam a ação dos atores, passaram a contribuir para a transmissão do estado psicológico dos personagens – inovação que deu início ao movimento Kammerspielfilm, forma de filmagem que apresentava uma visão intimista das classes trabalhadoras germânicas. Também fazem parte da mostra os longas de Murnau Tartufo (1922), Fantasma (1922), Fausto (1926), baseado na obra do escritor Goethe, e Aurora (1927), considerado a obra-prima de Murnau.

Cineasta e produtor austríaco que construiu sua carreira entre a Alemanha e Hollywood, Fritz Lang dirigiu Metropolis (1927), destaque da mostra. O longa aborda a relação entre as máquinas e o proletariado, atribuindo destaque à perda da humanidade devido ao processo incessante de trabalho. Do diretor, a primeira parte da mostra também conta com os longas A Morte Cansada (1921) e M, o Vampiro de Dusseldorf (1931).

Pintor, desenhista de cenários e figurinista, Paul Leni começou a dirigir filmes durante a Primeira Guerra Mundial, e mudou-se para Hollywood posteriormente para se tornar diretor nos estúdios da Universal. Na mostra, o espectador poderá conferir um longa do cineasta produzido na Alemanha em 1924, O Gabinete das Figuras de Cera, eum dos filmes clássicos mais estilizados do período do cinema mudo, O homem que ri (1929), dirigido por Leni nos Estados Unidos. Expressionismo Alemão | Parte I também conta com um longa do austríaco Georg Wilhelm Pabst, A Caixa de Pandora (1929), com a atriz Louise Brooks no papel principal. Pabst dirigiu uma série de filmes mudos de conteúdo social e contribuiu para o grande prestígio internacional do cinema alemão.

História Permanente do Cinema Especial | Cinema e Psicanálise
Alguns filmes da mostra terão uma sessão ao vivo, sempre às 17h, transmitida pelo Youtube da FCS, com comentários após a exibição. O Cine Humberto Mauro está retomando a parceria com a Escola Mineira de Psicanálise para a realização do projeto Cinema e Psicanálise, adaptado para o formato digital.
O filme escolhido para inaugurar as sessões, no dia 31 de julho, é O Gabinete do Dr. Caligari (1920). A exibição do longa será seguida de comentários de Musso Greco, psiquiatra e psicanalista membro da Escola Brasileira de Psicanálise - EBP e da Associação Mundial de Psicanálise - AMP, com mediação da psicanalista Lúcia Grossi. O filme M, o Vampiro de Dusseldorf (1931), programado para o dia 28 de agosto, também será comentado por um integrante da Escola Mineira de Psicanálise.

As demais sessões do História Permanente do Cinema Especial contarão com os filmes Nosferatu (1926), com comentários da equipe da Gerência do CHM (Bruno Hilário, Vitor Miranda, Mariah Soares, Matheus Pereira e Júlio Cruz); Fausto (1926), com comentários de Luiz Paixão; A Caixa de Pandora (1929), com comentarista a definir; e O Homem que Ri (1928), com comentários de Júlio Cruz. As sessões acontecerão nos dias 11, 13, 18 e 20 de agosto de 2020, respectivamente.

A Fundação Clóvis Salgado é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Imagens: Reprodução /Cine Humberto Mauro

Mostra de cinema online - Expressionismo Alemão | Parte I
Período: 7 de agosto a 8 de setembro de 2020
Transmissão: fcs.mg.gov.br

Sabemos da urgência da publicação dos planos de ação, para que possamos repassar os recursos a artistas, técnicos, organizações culturais e fazedores de Miniaturacultura. Pedimos atenção de todos para caminharmos juntos: o Comitê Gestor estadual já foi instituído e a regulamentação estadual está sendo finalizada com soluções de simplificação que vão contribuir muito na execução correta e célere para operacionalização da lei em Minas Gerais.

Assim, recomendamos que aguardem os encaminhamentos do Comitê Gestor estadual e a própria regulamentação estadual. A previsão é de que no início da próxima semana tenhamos as definições necessárias para que possamos trabalhar juntos com nossa classe cultural no sentido de garantir a melhor e mais rápida forma de repasse dos recursos emergenciais.

No site da Secult serão disponibilizadas informações atualizadas e haverá uma força-tarefa pra auxiliar a todos.

Aos que ainda não fazem parte da rede estadual de gestores municipais de Cultura e Turismo, sugerimos que façam contato o mais breve possível e juntem-se à mobilização por Minas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Artistas sertanejos se unem à causa do circo se apresentam nesta quinta, às 20h, em live dentro da parceria #ARteSalva

Em tempos de pandemia, os artistas e famílias circenses estão enfrentando muitas dificuldades, pois estão com suas atividades suspensas há mais de 140 dias.Miniatura Com objetivo de arrecadar recursos e tentar minimizar este problema, será promovida a live “Sertanejo Solidário”, nesta quinta-feira, 6/8, diretamente do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, reunindo grandes nomes desse estilo de música. A transmissão será via YouTube.

A iniciativa é do Governo do Estado de Minas Gerais, através do projeto #ARteSalva, em parceria com a MultiMarcas Consórcios. A live foi idealizada pelo vice-presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa (ALMG), deputado estadual Professor Wendel, junto com o empresário Fabiano Cazeca, e conta com o apoio de vários artistas do estado.

O show será liderado pela banda mineira Rick & Ricardo, com várias participações especiais como: Gino & Geno (que tem forte ligação com o circo), Alan & Alex, João Lucas & Diogo, Antonio Carlos & Renato, Du Monteiro Bruno Duarte e Tiago Rezende.
As doações podem ser feitas pelo link: https://www.meepdonate.com/live/sertanejosolidario

Segundo o Professor Wendel, “a classe circense está passando grandes necessidades e através da iniciativa, neste espaço tão icônico de Minas Gerais, buscaremos receber doações que irão ajudar esses artistas tão especiais”.

“Para nós da dupla Rick & Ricardo, é uma honra poder encabeçar uma iniciativa tão nobre como esta live. Todos nós crescemos nos divertindo e assistindo shows sertanejos no circo. Poder realizar esta live tendo ao lado artistas de tão grande peso é sem dúvida uma enorme alegria”, comentou o empresário da dupla, Júlio Vermelho

Live Sertanejo Solidário em prol dos artistas Circenses de Minas Gerais
Data: quinta-feira, 6 de agosto 2020
Horário: 20hTransmissão: Canal do Youtube da dupla Gino e Geno e Multimarcas Consórcios(https://www.youtube.com/channel/UCJ2F_FVm0sk-o_gh_wl88lA)
Doações: https://www.meepdonate.com/live/sertanejosolidario
Apoio: Servas, Sated e Associação Mineira de Eventos e Entretenimento (AMEE).

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas coordena diálogo no dia 1º /9

A retomada gradual de algumas bibliotecas no país é assunto de conversa na próxima edição do “Diálogos com o SEBP”, evento promovido pela Secretaria de MiniaturaEstado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP). O debate acontecerá de forma virtual na próxima terça-feira (1º/9), às 9h30, abordando o tema “Biblioteca Reaberta”. 

Dessa vez, a convidada é a bibliotecária Aline Nascimento que, atualmente, dirige a Biblioteca Pública Benedito Leite e coordena o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Maranhão. Aline Nascimento vai compartilhar com os participantes a experiência da Biblioteca Benedito Leite, desde o planejamento para a reabertura, a elaboração de protocolo, adequação dos espaços, orientação aos leitores e como tem sido a rotina da biblioteca no contexto de pandemia.

O evento será realizado por meio de plataforma de videoconferências, e os interessados podem se inscrever, gratuitamente, até às 12h de 31 de agosto, por meio de preenchimento de formulário online. O convite será enviado antecipadamente para as pessoas inscritas. Caso o inscrito não receba o link até às 18h de 31/8, será necessário entrar em contato com o Sistema Estadual de Bibliotecas por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Sobre Aline Nascimento
Aline Nascimento é graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão, com Pós-Graduação em Leitura e Formação de Leitores, Políticas Públicas, Gerência de Programas e Projetos e MBA em Gestão Pública. Hoje está como diretora da Biblioteca Pública Benedito Leite e Coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Maranhão.

Espaço, que recebeu aporte de R$ 53 mi, quer ser o hub que dará à Capital o status de cidade inteligente e humana

Pronto para se mudar para a sede definitiva, no antigo prédio do Banco Mineiro da Produção (nos anos 50) e, mais recentemente, do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), na Praça Sete, o P7 Criativo espera romper 2021 devidamente instalado bem no centro de Belo Horizonte. O investimento de R$ 53 milhões - sendo R$ 17 milhões vindos do Banco de Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) - recuperou o prédio projetado por Oscar Niemeyer. O projeto modernista e considerado de vanguarda data de 1953.

O emblemático edifício de 25 andares terá 23 deles ocupados pela Associação P7 Criativo. O espaço, criado para ser a primeira agência de desenvolvimento da Miniaturaeconomia criativa no Brasil, quer ser o hub que dará à Capital o status de cidade inteligente e humana.

Segundo o assessor especial do vice-governador e especialista em atração de investimentos, Marcos Mandacaru, mais do que um espaço físico, o P7 Criativo - fundado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e Fundação João Pinheiro (FJP) - deve ser um movimento, um propósito, que vai unir tecnologia e cultura, fortalecendo a vocação da cidade para a inovação, desfrutando e ampliando o seu potencial para as atividades da economia criativa.

“A pandemia potencializou a lógica de que quando pensamos em ‘smart cities’, devemos pensar também em cidades humanizadas. Expandimos a lógica de cidade inteligente para a de cidade sustentável no mais amplo sentido da palavra ‘sustentável’. Estamos falando que tecnologia é educação e inovação. Dizendo que cidade inteligente vai do poste de luz até a gestão governamental e a qualidade das entregas que as esferas de governo fazem para os cidadãos. Em um país gigante e desigual como o Brasil, devemos entender essas diferenças e que Belo Horizonte tem a vocação e as potencialidades para ser esse lugar de conexão”, afirma Mandacaru.

A posição da cidade como capital da segunda economia do Brasil coloca Belo Horizonte em um lugar de privilégio e, ao mesmo tempo, desafiador. Resumo de um Estado com pouco mais de 20 milhões de habitantes (quase 10% da população brasileira) e com diferentes e importantes hubs de empresas de base tecnológicas como Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí (Sul de Minas); o Zebu Valley, em Uberaba; e o Uber Hub, em Uberlândia (ambos no Triângulo) e o Zero 40, em Juiz de Fora (Zona da Mata), entre outros, a cidade é uma espécie de vitrine da diversidade do Estado. Ao mesmo tempo, conhecida pelos seus aparelhos culturais, inclusive um patrimônio Cultural da Humanidade reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) -, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha - ainda sofre com a falta de infraestrutura, com a carência de antenas para uma boa transmissão de dados através do 4G e do futuro 5G, prometido para o ano que vem.

Relevância
“Belo Horizonte pode se colocar - guardadas as devidas proporções - em relação a São Paulo, que é o nosso centro financeiro -, como São Francisco se coloca em relação a Nova York, nos Estados Unidos. O MIT (Massachusetts Institute of Technology) se transformou na referência que é hoje porque uniu aos ‘nerds’ e os ‘hippies’, equilibrando tecnologia e cultura, resultando na base da economia criativa dos Estados Unidos. Temos esse potencial porque reunimos uma academia de excelência, capacidade de atração de investimentos, logística e, principalmente, um ecossistema de inovação organizado. O P7 Criativo vem para reunir tudo isso, sendo uma plataforma presencial e virtual. É um trabalho que vai transbordar Belo Horizonte e Minas Gerais”, pontua o especialista. Além de espaço para coworking, auditório, restaurante e um Memorial da Praça Sete, o P7 Criativo terá cinco andares exclusivos para as chamadas empresas-âncoras - que ficarão sediadas ou terão seus depar tamentos de inovação sediados no P7. Elas são importantes na estratégia de gerar conexões entre grandes, médias e pequenas empresas. Elas podem ser indicadas pelos membros fundadores da Associação ou fazer contato direto com o P7.

Criatividade
Definida pelo conjunto de negócios baseados no capital intelectual e na criatividade, capazes de gerar valor econômico, a Economia Criativa engloba a criação, produção e distribuição de produtos e serviços pautados na criatividade. E, nesse sentido, as cadeias produtivas da cultura e do turismo são, respectivamente, base e, talvez, a maior materialização do setor econômico criativo.

Presente em visita às obras do P7 Criativo, acompanhada pelo Diário do Comércio, o titular da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), Leônidas Oliveira, destacou a importância da criação da agência como fomentadora da economia criativa especialmente no momento de retomada da economia no pós-Covid-19. “A economia criativa passa, necessariamente, pelo intelecto e o exercício do fazer, da manufatura. A arte tem uma relação muito próxima com a economia criativa na medida que desenvolve cadeias produtivas no território. Temos, por exemplo, uma rica gastronomia oriunda da genialidade e da criação do povo que vive aqui e que gera recursos e precisa ter vazão enquanto produto. Quando pensamos no turismo e na quantidade de experiências que a economia criativa gera, isso se torna ainda maior”, explica Oliveira.

A tecnologia como elo capaz de unir os membros da cadeia produtiva da economia criativa, para ele, tomou ainda maior relevo a partir da pandemia. Estaríamos no limiar de uma era em que a tecnologia vai favorecer a criatividade de uma maneira ainda não experimentada pela humanidade. A Capital que nasceu nos últimos anos do século 19, fruto do cientificismo, parece ter a oportunidade ideal para concretizar, agora, a sua vocação. “Belo Horizonte nasce fruto da tecnologia, tanto que as análises que levaram à escolha do lugar levaram em consideração o tudo que fosse necessário para garantir qualidade de vida aos habitantes da nova capital, de uma civilização- -síntese. Minas Gerais, pela sua grandeza, por tantos povos diferentes, permitiu o desenvolvimento da criatividade, da inovação. Quando pensamos nisso tudo, é importante ‘fincarmos pés’ nesse território, no entendimento do Estado como esse lugar de criatividade. Tenho muita esperança que o P7 seja capaz de agregar toda essa diversidade criativa e, sobretudo, seja capaz que essa riqueza se transforme em economia, fortalecendo os arranjos produtivos locais, exportando para o Brasil e para o mundo”, completa o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Fonte: Diário do Comércio, 4 de agosto de 2020 / Daniela Maciel
Foto: DC

Filme retrata o contexto histórico e social do instrumento que é patrimônio cultural do estado

O que as rodas de viola, folias, congado, catira e até a serenatas têm em comum? A resposta está na ponta da língua ou dos dedos dos mineiros: a viola. O Miniaturainstrumento, tão conhecido e difuso no estado, tem saberes, linguagens e expressões que lhe renderam o título de patrimônio cultural. A história por trás da melodia dos violeiros e dos ‘fazedores’ é mostrada no documentário “Violas – o fazer e o tocar em Minas Gerais”, de Felipe Chimicatti e Rafael Bottaro. A produção apresenta um passeio pelas dez cordas do instrumento no estado e é exibida na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (28). 

O documentário é conduzido pelo pesquisador e jornalista Carlos Felipe Horta, que é enfático em dizer que não existe “uma verdadeira cultura folclórica mineira sem a viola”. Essa realidade é retratada no filme pelos mestres na fabricação e os violeiros. O instrumento se revela um prazer e, até mesmo, sagrado, com direito a declaração. Uma delas vem de Odorino Siqueira, que entoa o verso: “São José fez a viola, São Gonçalo foi quem tocou. Quando Jesus veio ao mundo, a viola abençoou”. Além dele, o filme mostra outros personagens anônimos e importantes para a cultura da viola e lembra a trajetória de alguns artistas em Minas Gerais, como Tião Carreiro, Zé Coco do Riachão e Renato Andrade.

O processo de criação do filme traz ainda mais curiosidades. O documentário foi realizado pelo Iepha-MG durante a fase de pesquisa e documentação que resultaram no registro da viola como bem imaterial do estado, em 2018. Para realização da obra, pesquisadores da instituição trabalharam, lado a lado, com os profissionais do cinema. O resultado é mostrado na obra que promete uma melodia que caminha junto à história. 

O documentário “Violas – o fazer e o tocar em Minas Gerais” vai ao ar na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (28/8), às 23h30. O público também pode acompanhar a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Patrimônio na Rede Minas
Em agosto é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Cultural. A Rede Minas e o Iepha-MG se uniram para levar as riquezas do estado para o público. Durante todo o mês, a emissora exibe uma programação especial dedicada ao tema. A ação em homenagem ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural é uma promoção do governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), da Rede Minas e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha – MG) em parceria com a APPA – Arte e Cultura.

Como sintonizar:A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Entes federais, estaduais e iniciativa privada propõem parcerias e projetos para o desenvolvimento da cadeia produtiva e criativa da gastronomia de Minas

Com o objetivo de promover a gastronomia mineira, a Mineiraria Casa da Gastronomia recebeu quinta-feira, dia 30/7, representantes da Comitiva do Ministério do Turismo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais para um almoço típico mineiro.

Durante o encontro, as autoridades federais, estaduais e a diretoria da Mineiraria discutiram sobre políticas públicas e a realização de parcerias e projetos para o Miniaturadesenvolvimento da cadeia produtiva e criativa da gastronomia mineira.

Para o diretor de Relações Institucionais da Mineiraria, Lucas Guimaraens, a confraternização foi um reconhecimento da riqueza cultural de Minas Gerais. “Pode-se dizer que a gastronomia mineira é uma das forças das riquezas de Minas, a espinha dorsal. Nesse processo de reconhecimento e valorização da comida mineira, a Mineiraria, casa da gastronomia, entra como um espaço para encontros, diálogos, promoção e divulgação nacional e internacional da cozinha mineira e suas tradições”, comenta.

Aliado a esse espaço, a população poderá contar com eventos de formação e capacitação, como aulas, oficinas, cursos e vivências sensoriais gastronômicas, com degustação de muitos sabores e saberes.

Segundo do Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a gastronomia mineira é o grande elo entre as vertentes do segmento do turismo e da cultura mineira. “Você vai num turismo de aventura, numa serra, montanha, cidade barroca ou num circuito gastronômico ou num circuito de águas, você encontra essa variada, rica e singular comida mineira. O que se pretende para a Mineiraria é que ela seja o centro disso tudo. Um centro capaz de articular o mercado interno, os produtores e também de escoar a produção mineira com mais qualidade, técnica e certificada, sobretudo, do queijo mineiro, que precisa dessa transformação para que ele seja legal em todo o Brasil. Então, é um conjunto de ações cuja promoção é o centro”, destaca.

Dentre as diversas autoridades, também, estiveram presentes na Mineiraria o Chefe de Gabinete do Vice-Governador Paulo Brant, Estêvão Fiúza, o Secretário Executivo do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, e o presidente da Funarte, Luciano Silva.

Fonte: Jornal Edição do Brasil, 1 a 8 de agosto de 2020 / Glenda Souza
Foto: Divulgação

A programação do “Coletânea”, da Rede Minas, será dedicada à Música Eletrônica, com a exibição do #ARteSalva Quarteirão Eletrônico. Serão dois programasMiniatura especiais que vão reunir 12 DJs da capital que criaram setlists exclusivos para o Palco #ARteSalva, desdobramento do #ARteSalva, iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), do Sesc em Minas e mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil.

Neste sábado (29/8), às 15h, serão exibidas as apresentações dos DJs Paulinho, Luiz Henrique, Mary Na, Gustavo Castro, Pedro Lemos e Rafa Mendes. Na semana seguinte (5/9), também às 15h, é a vez dos DJs Leo Mille, Maielo, MoNtana, Markko, Koalla e Leandro Rallo. O “Coletânea” é voltado ao público jovem, reunindo um panorama da música pop atual e de suas novas tendências, revisitando grandes bandas e artistas da história da música, com espaço para todos os ritmos.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a iniciativa ajuda a fomentar a cena eletrônica na cidade. “Oferecer o Palco #ARteSalva para que os DJs de BH possam se apresentar é uma forma de reconhecer o importante trabalho deles na cena cultural mineira. Mesmo com a pandemia, o trabalho precisa ser feito e divulgado e, para isso, contamos com o apoio da Rede Minas na ampla veiculação desse material”, pontua.

O repertório passa por diversos expoentes da música eletrônica mundial, aproximando o público de uma vertente da música que reúne milhares de pessoas na cidade por meio do coletivo Quarteirão Eletrônico. Todas as gravações cumpriram os protocolos de saúde, como distanciamento social e uso de máscaras. As gravações foram realizadas ao longo de duas semanas, nos dias 12 e 19 de agosto, no Palco #ARteSalva, na Serraria Souza Pinto onde, atualmente, funciona o projeto Canto da Rua Emergencial, iniciativa da Secult em parceria com a Arquidiocese de Belo Horizonte em auxílio às pessoas em situação de rua.

Música e solidariedade
O Palco #ARteSalva foi elaborado em conjunto pela Secult e pelo Canto da Rua Emergencial. O espaço está montado para a produção de lives de artistas de rua na Serraria Souza Pinto, administrada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), vinculada à Secult. O Palco #ARteSalva, inaugurado em 31 de julho, foi estruturado respeitando todos os protocolos de distanciamento social definidos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em decorrência da pandemia de Covid-19.

Quarteirão Eletrônico
Criado em 2011, o Quarteirão Eletrônico é uma ação do Programa Eletrônico que incentiva a Cultura Digital por meio da Música. É um coletivo de amantes e profissionais da música eletrônica que levam, através de eventos realizados em espaços públicos, a cultura eletrônica até as pessoas que não conseguem ter acesso a clubes, festivais e apresentações com DJs renomados. O projeto reúne diferentes DJs mineiros, que atuam no mercado nacional e internacional, com sets de música eletrônica com influências de house, passando pelo minimal, deep, disco, techno, e movimenta uma multidão de pessoas ocupando os espaços públicos de Minas Gerais.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Vítor Cruz /Secult

Novidade deste ano é o foco nas ações regionais ; prazo para cadastrar iniciativas vai até 17 de agosto

Estão abertas as inscrições para o “Portfólio Boas Práticas Regionais no Turismo 2020”, publicação que reúne ações que servem de exemplo para o desenvolvimento local do turismo em Minas Gerais. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), como forma de fomentar e incentivar práticas inovadoras e sustentáveis nas atividades turísticas, em continuidade ao que foi iniciado em 2019, com o “Portfólio de Boas Práticas Municipais”.

O objetivo do documento é também contribuir para o fortalecimento do turismo em Minas Gerais por meio dpraticasa difusão de projetos que apresentaram bons resultados em sua aplicação em regiões mineiras. As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) certificadas pela Secult têm até o dia 17/8 para cadastrar as iniciativas inovadoras no formulário disponível AQUI.

Entre as categorias de boas práticas, neste ano a novidade é uma voltada à segurança sanitária, fator importante para a retomada da atividade turística em um contexto mundial. As divisões consistem em: infraestrutura turística; informação turística; valorização das culturas locais e dos saberes tradicionais; qualificação profissional dos serviços associados ao turismo; promoção e apoio à comercialização; empreendedorismo e captação de investimentos; pesquisas e monitoramento; gestão descentralizada do turismo; e economia, responsabilidade social e segurança sanitária no contexto pandêmico.

Reconhecimento, potência turística e inspiração
A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, afirma que “é de extrema importância que as IGRs se envolvam nesse processo, porque, além de proporcionar reconhecimento, destaque e divulgação às ações desenvolvidas pelos municípios integrantes, fortalecendo a atuação das entidades, é uma forma de contribuir para que todos conheçam como os desafios no setor turístico vêm sendo enfrentados e superados, principalmente em tempos de isolamento social em função da pandemia”.

Miniatura

Para Marina, o compartilhamento destas iniciativas serve de base para novas ações nas mais variadas regiões do estado, “o que fortalece a política de regionalização do turismo da Secult e também demonstra a potência turística de Minas Gerais e as diversas formas encontradas pelos municípios mineiros para fortalecer o turismo”. “Mesmo que as atividades sejam aplicadas considerando as características e especificidades de cada local, as boas práticas já servem de inspiração para que estratégias semelhantes sejam desenvolvidas”, lembra a subsecretária.

Após o prazo do envio das iniciativas pelas IGRs, a Superintendência de Políticas de Turismo da Secult, em parceria com outros setores da pasta, inicia o processo de seleção, em que são consideradas ações que sejam inovadoras, que sirvam de exemplo para todas as regiões e que possam ser compreendidas como boas práticas em relação aos eixos de promoção, governança e sustentabilidade.

A estimativa é de que o portfólio “Boas Práticas Regionais do Turismo 2020” seja publicado em dezembro deste ano.

Bate-papo online faz parte da série #SecultAoVivo e acontece nesta quinta (27/8)

A promoção de Minas Gerais como destino turístico, a preparação das empresas e profissionais do setor para o retorno das atividades e a adesão ao selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo (MTur), serão discutidos na próxima live promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que acontece nesta quinta-feira (27/8), às 11h30, pelo canal da pasta no Youtube.

O encontro on-line faz parte da série #SecultAoVivo e vai contar com a mediação do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, para conduzirMiniatura a conversa entre o secretário de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo e o vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais, Jair Aguiar Neto.

“Estamos em processo de planejamento da retomada gradual das atividades turísticas em Minas Gerais, sempre em alinhamento e consonância com o Plano Minas Consciente, do Governo de Minas Gerais, e em parceria com o selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo, para um retorno seguro e para a promoção de Minas Gerais como um destino confiável. As diretrizes tanto do Plano quanto do selo garantem protocolos sanitários que possibilitam ao setor a preparação adequada para receber, novamente, os turistas”, afirma o secretário.

Selo Turismo Responsável
Com o objetivo de preparar a cadeia produtiva do turismo para o retorno gradual das atividades, o Ministério do Turismo (MTur) lançou o selo “Turismo Responsável – limpo e seguro”, para empresas do setor que estejam dispostas a seguir protocolos de higienização no combate à Covid-19.

Minas Gerais é o terceiro estado que mais solicitou selos até o momento – até esta terça-feira (25/8), já foram emitidos 1.729 selos para prestadores de serviços de 246 municípios. A maioria dos selos foi concedida para agências de turismo (587), meios de hospedagem (445) e transportadoras turísticas (335).Outros 12 segmentos turísticos estão aptos a solicitar o selo: guias de turismo; restaurantes, cafeterias, bares e similares; prestador especializado em segmentos turísticos; organizadoras de eventos; prestadores de infraestrutura de apoio para eventos; locadoras de veículos para turistas; acampamentos turísticos; parques aquáticos e empreendimentos de lazer; centro de convenções; parques temáticos;  casas de espetáculos e equipamentos de animação turística.

Para solicitar o selo, o prestador deve acessar o site da iniciativa, ler as orientações previstas no protocolo destinado ao segmento em que atua e estar com situação regular no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). A impressão poderá ser feita pelo site e o selo deve ser colado em local de fácil acesso ao cliente e conterá um QR Code pelo qual o turista poderá consultar as medidas adotadas por aquele empreendimento e/ou profissional.

Programação inclui exibição de documentários, exposições virtuais, seminários online e muito mais

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Uma programação especial dedicada a festejar o patrimônio cultural irá compor o mês de agosto em Minas Gerais, com diversas atividades em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado em 17/8. Promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e da Rede Minas, em parceria com a APPA — Arte e Cultura, o mês do Patrimônio Cultural 2020 terá filmes, lançamentos de publicações, exposições virtuais e lives.

As ações estarão disponíveis gratuitamente nos sites iepha.mg.gov.br, secult.mg.gov.br e circuitoliberdade.mg.gov.br, além de integrar a programação da Rede Minas e os perfis das entidades envolvidas nas redes sociais (Instagram, Facebook e YouTube). A data homenageia o nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, mineiro, pioneiro na formulação e implementação da política pública de reconhecimento da diversidade da cultura nacional.

Festa Nossa Senhora Rosario Comunidade Arturos Acervo IephaMG

Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo, destaca a importância do da trajetória e do trabalho do Iepha-MG nesse âmbito, “fundamental para a proteção e manutenção do patrimônio material e imaterial no estado”. Para ele, “preservar o patrimônio cultural é reverenciar a tradição com um olhar sobre o futuro e, sobretudo, com foco em como essa história viva pode nos ensinar a ser melhores como sociedade”, aponta.

A presidente do Instituto, Michele Arroyo, destaca que, “neste ano, ao comemorar o mês de agosto, mês de Catopês, Marujada, Cabocladas, mês do patrimônio cultural, o Iepha-MG e parceiros vão levar toda essa beleza e diversidade à casa de cada um”. “Através de uma programação especial na Rede Minas e nas redes sociais do Instituto e do Circuito Liberdade, todos são convidados a reviver lugares especiais, núcleos históricos, festas, ritos, acervos, modos de fazer, comidas tradicionais e músicas presentes na rica paisagem cultural de cada município de Minas Gerais. Esperamos estimular a todos para que, em breve, possam percorrer nosso estado e viver nossa história, nosso patrimônio cultural”, salienta Michele.

Ampla e diversa programação
Reconhecidos como patrimônio imaterial de Minas Gerais, as Folias de Minas, os Arturos, a Festa de Nossa Senhora dos Homens Pretos de Chapada do Norte, o modo artesanal de fazer o queijo da Região do Serro e as Violas de Minas entram em cena na programação de agosto da Rede Minas. O programa Faixa de Cinema, que vai ao ar na emissora todas às sextas-feiras, às 23h30, exibirá os cinco documentários produzidos pelo Iepha-MG. Realizado em 2019, com direção de Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho, o documentário As Folias de Minas — estreando no canal — abre a série, dia 7/8.

A obra registra grupos de folias localizados em São José da Serra (Jaboticatubas), distrito de Paciência, no município de Porteirinha, e da capital Belo Horizonte. Reconhecidas em 2017 como patrimônio cultural mineiro, as folias, também denominadas ternos ou companhias, são manifestações culturais-religiosas cujos grupos se estruturam a partir de sua devoção a santos como Reis Magos, Divino Espírito Santo, São Sebastião, São Benedito, Nossa Senhora da Conceição, entre outros. As Folias reúnem em torno de si diversas práticas culturais, saberes, formas de expressão, ritos e celebrações, representando uma parte importante do patrimônio cultural mineiro.

Folia do Divino Porteirinha MG Iepha

Também a partir do dia 7 de agosto estará disponível no site do Iepha-MG a edição virtual dos Cadernos do Patrimônio Cultural, que apresenta o resumo do processo de reconhecimento das Folias de Minas como patrimônio imaterial do Estado. A publicação estará disponível para ser lida ou baixada.
No Circuito Liberdade, os edifícios que abrigam os equipamentos culturais também se juntam à programação do mês do patrimônio cultural 2020. Por meio de vídeos, fotos e documentos, as histórias dos prédios do Circuito, localizados no entorno da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, serão contadas por cada espaço cultural, em suas redes sociais e sites.

Lançamento
As celebrações do mês do Patrimônio Cultural 2020 em Minas contam também com o lançamento da terceira edição da Óculo – Revista do Patrimônio Cultural de Minas Gerais. Dedicada à fotografia, a publicação é resultado da parceria entre o Coletivo Nitro e o Iepha-MG, realizada em agosto de 2017, para comemoração do Dia do Patrimônio Cultural daquele ano.

Com o tema Fotografia e Patrimônio Cultural, a revista convida o leitor para uma reflexão sobre os diferentes modos de interação entre a paisagem cultural, as vivências e os sentidos dos territórios de patrimônio, memória e documento. A terceira edição da Óculo será lançada dia 18/8, às 10h, no canal do Coletivo Nitro no YouTube, com a participação da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.

Oficina Fabricacao Violas Iepha

Circuito Liberdade 10 anos
No ano em que completa uma década de existência, o Circuito Liberdade apresenta ao público as histórias de cada edifício transformado em espaço cultural. Em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e transferência oficial do governo para a região norte de Belo Horizonte, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, hoje Circuito Liberdade, se concretiza como um projeto do Governo do Estado.

A proposta era reunir, em um mesmo local, espaços culturais diversos, a partir de parcerias com instituições públicas e privadas. A vocação cultural da região, que já abrigava o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública Estadual, o Museu Mineiro e o prRainha da Sucata, foi então reforçada com a criação de novos museus e espaços de cultura e formação, que passaram a ocupar os edifícios das antigas secretarias de governo.

Rodada virtual do patrimônio cultural
Pela primeira vez, o Iepha-MG promove um encontro virtual com gestores municipais para falar sobre as “Ações em tempo de pandemia e respectiva pontuação no ICMS Patrimônio Cultural”. A atividade integra as comemorações do mês do patrimônio cultural e acontece no dia 27/8, às 10h, no canal do Iepha-MG no YouTube. As inscrições deverão ser feitas no site do Instituto e serão abertas em breve.

Programada para acontecer presencialmente em várias regiões do estado, a Rodada Regional do Patrimônio Cultural, em 2020, foi adequada para a versão virtual em função da pandemia de Covid-19.

Toda a programação do mês do Patrimônio Cultural 2020 estará disponível nos sites iepha.mg.gov.br, secult.mg.gov.br e circuitoliberdade.mg.gov.br. Acompanhe também nas redes sociais.

Fotos:
Miniatura: Folia de Reis da Quinta do Sumidouro em Pedro Leopoldo/ Acervo Iepha-MG
Neste texto: Festa de Nossa Senhora do Rosário na Comunidade dos Arturos/ Acervo Iepha-MG
Folia do Divino, Porteirinha (MG) / Acervo Iepha-MG
Oficina de Fabricação de Violas / Acervo Iepha-MG

 

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Agregar valor não só ao pão de queijo, mas também ao queijo que dá a sua forma. Honrar o bolo de fubá, mas não se esquecer do leite e do ovo caipira que dão o sabor e que vêm dos muitos quintais mineiros responsáveis por abastecer despensas e sustentar famílias. Reconhecer e valorizar os produtos mineiros, suas origens e produtores  e promover a sustentabilidade da cadeia produtiva da gastronomia é uma das propostas do Plano Estadual da Gastronomia Mineira (PEGM), que é coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em parceria com outras pastas do Governo de Minas Gerais, entidades vinculadas e instituições ligadas ao setor.

Nesta quinta-feira (20/8), aconteceu a 7ª reunião do grupo gestor do PEGM, realizada mensalmente para alinhamento das estratégias de promoção e desenvolvimento da gastronomia mineira. Na ocasião, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), entidade vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) apresentou os processos de rotulagem de produtos com selos de qualidade dos produtos mineiros – processo importante tanto para produtores quanto consumidores, já que indica a garantia de boas práticas de produção, respeito ao meio ambiente, segurança alimentar e valor agregado para fins comerciais.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, explica que, no coletivo de  gestores do PEGM há, entre outros, um grupo de trabalho específico de “Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva”, cujo objetivo é criar oportunidades produtivas e promover a sustentabilidade dos setores da cadeia da gastronomia.

“Dentro deste grupo, liderado com excelência pela Seapa, a ideia é promover as boas práticas de produção para o produto artesanal, incentivar os produtores a fazerem parte dos programas de certificação e, juntamente com outras iniciativas, desenvolver a comercialização dos produtos mineiros de forma a destacar  Minas Gerais não só pelos sabores e tradições culinárias, mas como um destino onde se encontra uma gastronomia com ingredientes de qualidade e procedência garantida, manipulados por produtores que praticam a boa gestão e o respeito ao meio ambiente aos modos de trabalho”, ressaltou a subsecretária.

Para o superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Seapa, Carlos Bovo, a certificação é uma tendência mundial – pessoas buscam produtos que cumpram princípios e legislações, o que confere a eles um grande diferencial. “O Certifica Minas, programa de certificação da Seapa, trabalha questões que são pilares, como a social, no que se refere aos modos de trabalho e ao empoderamento do produtor, a ambiental, que leva em conta a preservação e manutenção do meio ambiente, e outras relativas aos modos de se fazer e suas origens. Um produto que leva um selo de qualidade tem toda essa carga de trabalho, de consciência ambiental, responsabilidade social, rastreabilidade e de tantos outros valores agregados aos processos de certificação”, pontuou Bovo.

Exemplo que vai da roça para a capital

A valorização dos ingredientes vindos dos quintais do interior de Minas Gerais tem endereço em Belo Horizonte: é um estabelecimento onde se pode almoçar ou fazer um lanche e ainda levar pra casa o embornal com produtos da roça: ovo caipira, banha de porco, requeijão, quitandas, queijos – todos com garantia de procedência. Essa foi a ideia da chef de cozinha Mariana Gontijo, proprietária de dois restaurantes em Belo Horizonte. Um deles – chamado de Roça Grande – funciona também como armazém e é por meio dele que a chef escoa produtos da agricultura familiar da região de Moema, município da região Centro-Oeste de Minas Gerais.

Nascida e criada na “roça”, como ela mesma diz, Mariana conhece praticamente todos os responsáveis pelos produtos que coloca à venda em seu estabelecimento, e faz questão de se certificar, pessoalmente, da rastreabilidade e processos de produção. “O Roça Grande nasceu do desejo de apresentar para as pessoas a verdadeira cultura alimentar mineira e de mostrar também o lado B da nossa cozinha, que pra mim é o mais importante. Ou seja, mostrar os produtos e pessoas que estão por trás da comida mineira caipira, do dia a dia. Eu mesma faço a rastreabilidade dos produtos – visito as roças, vou ver se a galinha é caipira mesmo, a condição da horta, conheço as famílias. É um fortalecimento da comida como um ato político, pois questões sociopolíticas estão diretamente relacionadas à cultura alimentar e, sobre isso, estou sempre ao lado dos produtores e agricultores familiares. Eles e seus produtos precisam ser reconhecidos como merecem”, ressaltou a chef.

Uma das receitas da chef Mariana Gontijo está disponível no blog Gosto de Minas, do portal Minas Gerais. Você pode conferir como fazer o “Tutu Tonto do Reinado”, considerado na roça como comida de festividade, clicando AQUI.

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Primeiro encontro virtual da nova série discutiu museus e literatura como elementos de engajamento dos dois setores

A união estratégica do turismo e da cultura para o desenvolvimento de ambos os setores é o foco de uma série de seis lives da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que começou nesta semana. Na terça-feira (4/8), ocorreu a primeira delas, discutindo como museus e literatura podem ser instrumentos de incentivo e crescimento das duas áreas. A transmissão aconteceu pelo canal da Secult no Youtube e o debate é parte da #SecultAoVivo.

Com o título de “Museus, literatura e turismo”, o primeiro encontro virtual que aborda as vantagens da junção dos dois setores foi mediado pela diretora do Espaço do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Diomira Faria, e teve a participação da coordenadora da Rota Literária do Algarve, em Portugal, Rita Baleiro; da coordenadora da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve, Sílvia Quinteiro; da guia de turismo e bacharel em museologia Maria Helena Alves Ferreira; e do coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, Ronaldo Oliveira.

A discussão entre os participantes ultrapassou as 800 visualizações e contou com um rico conteúdo sobre as especificidades e valores das rotas literárias e dos museus em um contexto turístico, além do debate sobre o conhecimento que a união entre cultura e turismo proporciona ao viajantes.

União de potencialidades

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, explica que a série de lives que une turismo e cultura surgiu da ideia de fortalecer o trabalho conjunto entre os dois setores, já que eles dialogam constantemente, além de incentivar as inúmeras cadeias envolvidas com as áreas a pensarem de forma estratégica para encontrar soluções de promoção e desenvolvimento que beneficiem municípios e o estado como um todo.

“Cultura e turismo são dois setores que têm uma convergência intensa. Possuem atividades independentes mas, quando se agregam, as vantagens são mútuas e assertivas. Os museus literários são exemplo dessa união de potencialidades, como a Casa Guimarães Rosa com sua Semana Rosiana, que atrai turistas do Brasil e do mundo. É o momento das duas áreas se unirem, ainda mais, para se pensar em estratégias de retomada das atividades com segurança” ressaltou o secretário.

Os temas dos próximos encontros virtuais serão divulgados em breve.

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Com o objetivo de preparar a cadeia produtiva do turismo para o retorno gradual das atividades, o Ministério do Turismo (MTur) lançou o selo “Turismo Responsável – limpo e seguro”, para empresas do setor que estejam dispostas a seguir protocolos de higienização no combate à Covid-19.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que está em processo de planejamento do programa de retomada das atividades turísticas no estado, apoia os prestadores de serviços turísticos mineiros a solicitarem o selo, processo que é gratuito e pode ser iniciado neste link.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, explica que o retorno gradual do turismo em Minas Gerais será em consonância com os protocolos e diretrizes do Minas Consciente, plano criado pelo Governo do Estado de Minas Gerais para orientar a retomada das atividades econômicas de forma segura, mas que também será em parceria com o MTur por meio do selo Turismo Responsável.

“A Secult tem mantido constante diálogo com o Ministério do Turismo para firmar um convênio de promoção turística de Minas Gerais e apoiar os prestadores de serviços turísticos mineiros na adesão ao selo Turismo Responsável, que agrega ainda mais valor às medidas que serão lançadas para a retomada gradual das atividades turísticas no estado. É mais um crédito que os municípios mineiros têm para que os turistas se certifiquem de que Minas Gerais é um destino seguro para viagens, lazer, descanso e diversão”, ressaltou Oliveira.

Em Minas Gerais, já foram emitidos 1.601 selos para prestadores de serviços de 246 municípios. A maioria dos selos foi concedida para agências de turismo (531), meios de hospedagem (418) e transportadoras turísticas (300). Outros 12 segmentos turísticos estão aptos a solicitarem o selo: Guias de turismo; restaurantes, cafeterias, bares e similares; prestador especializado em segmentos turísticos; organizadoras de eventos; prestadores de infraestrutura de apoio para eventos; locadoras de veículos para turistas; acampamentos turísticos; parques aquáticos e empreendimentos de lazer; centro de convenções; parques temáticos; casas de espetáculos e equipamentos de animação turística.

Para solicitar o selo, o prestador deve acessar o site da iniciativa, ler as orientações previstas no protocolo destinado ao segmento em que atua e estar com situação regular no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). A impressão poderá ser feita pelo site; o selo deve ser colado em local de fácil acesso ao cliente e conterá um QR Code pelo qual o turista poderá consultar as medidas adotadas por aquele empreendimento e/ou profissional.

Primeiro encontro virtual da nova série discutiu museus e literatura como elementos de engajamento dos dois setores

A união estratégica do turismo e da cultura para o desenvolvimento de ambos os setores é o foco de uma série de seis lives da Secretaria de Estado de Cultura eMiniatura Turismo de Minas Gerais (Secult) que começou nesta semana. Na terça-feira (4/8), ocorreu a primeira delas, discutindo como museus e literatura podem ser instrumentos de incentivo e crescimento das duas áreas. A transmissão aconteceu pelo canal da Secult no Youtube e o debate é parte da #SecultAoVivo.

Com o título de “Museus, literatura e turismo”, o primeiro encontro virtual que aborda as vantagens da junção dos dois setores foi mediado pela diretora do Espaço do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Diomira Faria, e teve a participação da coordenadora da Rota Literária do Algarve, em Portugal, Rita Baleiro; da coordenadora da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve, Sílvia Quinteiro; da guia de turismo e bacharel em museologia Maria Helena Alves Ferreira; e do coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, Ronaldo Oliveira.

A discussão entre os participantes ultrapassou as 800 visualizações e contou com um rico conteúdo sobre as especificidades e valores das rotas literárias e dos museus em um contexto turístico, além do debate sobre o conhecimento que a união entre cultura e turismo proporciona ao viajantes.

União de potencialidades
O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, explica que a série de lives que une turismo e cultura surgiu da ideia de fortalecer o trabalho conjunto entre os dois setores, já que eles dialogam constantemente, além de incentivar as inúmeras cadeias envolvidas com as áreas a pensarem de forma estratégica para encontrar soluções de promoção e desenvolvimento que beneficiem municípios e o estado como um todo.

“Cultura e turismo são dois setores que têm uma convergência intensa. Possuem atividades independentes mas, quando se agregam, as vantagens são mútuas e assertivas. Os museus literários são exemplo dessa união de potencialidades, como a Casa Guimarães Rosa com sua Semana Rosiana, que atrai turistas do Brasil e do mundo. É o momento das duas áreas se unirem, ainda mais, para se pensar em estratégias de retomada das atividades com segurança” ressaltou o secretário.

Os temas dos próximos encontros virtuais serão divulgados em breve.

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Com o objetivo de expandir o alcance da mostra “Várias Minas: encruzilhada de histórias” e contribuir com as atividades dos milhares de professores e professoras do estado, foi elaborado um conteúdo educativo, o Caderno de Atividades. A publicação, que teve seu primeiro volume lançado nesta quinta-feira (20/8) no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), é organizada em cinco eixos temáticos.

A publicação é idealizada e produzida pela Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, dentro das atividades em comemoração aos 300 anos de Minas Gerais. Ela traz sugestões de atividades a serem realizadas por professoras e professores com alunos do Ensino Fundamental ao Médio. As propostas de atividades foram construídas a partir de itens do acervo da exposição com o intuito de convidar os alunos a refletir sobre a história de Minas a partir de documentos, mapas, fotografias, obras literárias, quadros, pinturas, esculturas e objetos do cotidiano.

O tema do primeiro Caderno é “Formação do território e povoamento das Minas”. A ideia é que os conteúdos possam ser trabalhados de forma presencial ou virtual, não apenas na ocasião do tricentenário, mas que estejam disponíveis permanentemente por abordarem alguns conteúdos do currículo escolar sobre a história de Minas Gerais.

Os Cadernos de Atividades foram elaborados para expandir o alcance da exposição e contribuir com os professores, sobretudo na disciplina de História. O material é composto por um breve texto de contextualização histórica acerca dos principais eventos e conceitos que norteiam cada tema, seguido de uma apresentação e descrição do acervo selecionado.

Após contextualização, são apresentadas as propostas de atividades que se encontram em consonância às habilidades planejadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O material apresenta, ainda, uma lista de bibliografia complementar que pode auxiliar o professor na busca de referências e textos sobre o tema tratado.

Os Cadernos serão publicados de agosto a dezembro, acompanhando a temática da exposição, que explora o acervo do Arquivo Público Mineiro (APM), do Museu Mineiro e da Biblioteca Pública Estadual, e estarão disponíveis no site da Secult, na aba dedicada aos 300 anos de Minas Gerais

Projeto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Canto da Rua Emergencial oferece espaço na Serraria Souza Pinto para gravação de vídeos e transmissão de lives durante a pandemia

Acaba de ser lançada uma iniciativa que irá cumprir um importante papel na retomada de atividades artístico-culturais, o Palco #ARteSalva. Idealizado em conjunto pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e Canto da Rua Emergencial, projeto da Arquidiocese de Belo Horizonte em apoio às pessoas em situação de rua, o espaço está montado para a produção de lives de artistas de rua na Serraria Souza Pinto, administrada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), vinculada à Secult.

O Palco #ARteSalva, inaugurado na última sexta-feira (31/7), foi estruturado respeitando todos os protocolos de distanciamento social definidos pela Secretaria Miniaturade Estado de Saúde (SES) em decorrência da pandemia de Covid-19.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o lançamento do Palco #ARteSalva atende a uma demanda específica de artistas de rua que estão com atividades paralisadas. “Os artistas que têm a rua como palco estão completamente parados por causa da pandemia. Na Serraria Souza Pinto eles terão a oportunidade de utilizar o espaço para gravar vídeos ou fazer apresentações de lives”, destaca.

O secretário explica que o Palco #ARteSalva vai cumprir ainda outra função: contribuir para a retomada das atividades culturais em Belo Horizonte. Para ele, a iniciativa será fundamental para indicar os caminhos durante a recuperação do setor. “O projeto está cumprindo todos os protocolos exigidos pelo poder público para ser colocado em prática. Podemos dizer, então, que ele é um exercício de retomada segura das atividades artísticas e culturais na cidade”, aponta Oliveira.

 

Estreia
O Palco #ARteSalva foi aberto com apresentação do violinista e violonista Edson Franco. Integrante do Movimento Nacional da População de Rua, o artista viveu por anos na rua até conseguir se reerguer por meio da arte. A Serraria Souza Pinto é também espaço de atendimento para a população de rua que encontra-se em vulnerabilidade ainda maior durante a pandemia. O lugar oferece refeições, atendimentos socioassistenciais e jurídicos, orientações e cuidados com saúde básica, dentre outros serviços. Durante o show, Edson Franco presenteou quem estava lá com um medley de canções do repertório popular brasileiro.

Para o artista, a iniciativa da Secult e da Arquidiocese de Belo Horizonte é das mais relevantes no atual contexto. “O Palco #ARteSalva é só uma ponta de um belo trabalho que tem sido feito para as pessoas que estão na rua. A arte me ajudou quando eu mais precisava e o meu desejo é que o #ARteSalva seja um exemplo para outras ideias que vão ajudar essa população tão sofrida que é o povo que está na rua”, declarou Franco.

O lançamento do Palco #ARteSalva ocorreu durante visita do presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Luciano Silva, à Serraria Souza Pinto. Acompanhado do secretário de Estado Leônidas Oliveira, ele conheceu a estrutura do projeto Canto da Rua Emergencial, além de ter visitado outros equipamentos culturais do Estado. “O projeto pode servir como exemplo para nós. A Secult está fazendo um belo trabalho”, disse o presidente.

#ARteSalva
Desde o seu lançamento, o #ARteSalva distribuiu 84 toneladas de alimentos para 279 entidades, beneficiando 190 mil pessoas. O pacote amplo de medidas emergenciais envolve também a formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas. Já foram transmitidas 10 lives informativas da série #SecultAoVivo, 14 lives solidárias, vários cursos a distância voltados a profissionais da Cultura e do Turismo, e lançados dois editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando R$4,5 milhões em premiações a projetos culturais. Além disso, outros editais foram lançados por instituições parceiras vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Saiba mais sobre o #ArteSalva AQUI.

Canto da Rua Emergencial
Desde sua inauguração, o projeto Canto da Rua Emergencial já beneficiou mais de dez mil pessoas em situação de rua. Diariamente, das 8h às 14h, são oferecidos serviços como lanche; banho e sanitários; troca de roupa; corte de cabelo e barba; atendimentos socioassistenciais e jurídicos; orientações e cuidados com saúde básica, saúde bucal e de prevenção à Covid-19; atendimento aos animais de estimação; auxílio para emissão de certidões e documentação; e defesa e garantia de direitos.

Fotos: Paulo Lacerda/FCS

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O movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo do Estado e Sesc em Minas em apoio aos profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais, ganha mais um reforço esta semana com a participação de grandes nomes da MPB em mais uma série de lives. A estreia acontece com Tetê Espíndola e Lucina, importantes cantoras, compositoras e instrumentistas que têm seus trabalhos voltados para a defesa da ecologia. O show será exibido neste sábado (22/8), às 19h30, na Rede Minas de televisão, com reprise na quarta-feira, (26/8), às 23h30. Trata-se de uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Fundação Clóvis Salgado e da APPA Arte e Cultura, com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

As próximas atrações serão Kleiton e Kleidir, Zé Geraldo – com participação de Luma Schiavon, além de Chico César e Marcelo Caldi. Esses artistas prontamente se uniram à causa do #ARteSalva e vieram fortalecer as inúmeras lives solidárias de artistas mineiros que compõem o projeto.

Desde seu lançamento, em 1º/6, o #ARteSalva realiza uma série de ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, editais e outras atividades. Essa rede de solidariedade já arrecadou 437,5 toneladas de cestas básicas, beneficiando 237 mil pessoas. Até o momento foram 33 lives e R$ 6 milhões em editais de fomento.

Mais de 60 parceiros, entre empresas, representantes da sociedade civil e do poder público se mobilizaram para que o #ARteSalva conquistasse números tão expressivos. O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressalta o envolvimento de todo o sistema que integra a secretaria. “O #ARteSalva só foi possível por causa do esforço e da união de todo sistema da Secult, que está cada vez mais integrado. Essa série de lives, realizada pela Fundação Clóvis Salgado, enriquece a reta final do #ARtesalva, depois de quase três meses de projeto. Agora precisamos ter foco numa distribuição ampla e descentralizada da Lei Aldir Blanc em todo o estado, fomentando a economia criativa, a Cultura nas suas diversas manifestações”, destaca Oliveira.

Tetê Espíndola

Ao longo de 40 anos de carreira, a cantora, compositora e instrumentista Tetê Espíndola ganhou inúmeros prêmios pelo seu trabalho voltado para a experimentação e recriação do universo ecológico brasileiro. Gravou mais de 16 discos e fez inúmeros shows pelo Brasil e exterior. Em 2006, realizou a expedição “Água dos Matos”, na região Centro Oeste, descendo de chalana os rios Cuiabá e Paraguai, oferecendo shows e oficinas gratuitas aos povos ribeirinhos. Participou de importantes festivais brasileiros, vencendo o Festival dos Festivais /1985, com a aclamada música “Escrito nas Estrelas”.

Lucina

Compositora, cantora, instrumentista, pesquisadora e curadora de projetos culturais. Fez parte da dupla “Luli e Lucina” numa carreira de grande prestígio. O Duo, ícone da produção independente, registrou sua obra em sete álbuns e levou seus tambores e suas melodias por todo o Brasil e também na Europa. Consagrou-se como compositora ao ter sido gravada por importantes intérpretes brasileiros. Vinculada a movimentos de preservação ambiental, trabalha a Ecologia Através da Arte.

Música e solidariedade

Durante a exibição dessa série, na Rede Minas, o público de casa poderá contribuir com doações para o #ARteSalva. Ao longo da apresentação, será disponibilizado um QR Code para que as pessoas possam colaborar com os artistas e os profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

A Fundação Clóvis Salgado mantém parceria com as seguintes empresas: Patrocínio Master: Cemig / Unimed / Instituto Unimed. Patrocínio: Vivo / Usiminas / Instituto Usiminas / Itaú Cultural: Promoção: Globo / Rádio Inconfidência / Rede Minas: Correalização: Appa Arte e Cultura / Fundação Clóvis Salgado / Governo de Minas / Secretaria Especial da Cultura / Ministério do Turismo / Lei Federal de Incentivo à Cultura / Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Serviço:

Live #ARtesalva

Estreia com Tetê Espíndola e Lucina

Sábado (22/8), às 19h30, reprise na quarta-feira, (26/8), às 23h30, na Rede Minas

Como sintonizar:
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Formada por artistas mineiros, banda se apresenta nesta quarta-feira (5/8), às 20h

A banda mineira Rosa Neon, formada por Luiz Gabriel Lopes, Marina Sena e Marcelo Tofani, artistas já conhecidos na cena independente por seus trabalhosMiniatura solo e outros projetos, é a atração da live Mesa Brasil Sesc em parceria com o #ARteSalva desta quarta-feira (5/8). A apresentação acontece às 20h, pelo canal youtube.com/rosaneontv.

O grupo, que se conheceu em uma turnê no interior de Minas Gerais, uniu suas forças em uma sonoridade moderna e explorando a canção pop, pilar de ligação afetiva entre os integrantes. De novembro de 2018 a julho de 2019, o Rosa Neon lançou um single-clipe por mês de maneira totalmente independente, contando com um coletivo de artistas e produtores. Já fez turnês em Portugal e Alemanha, além de shows por todas as regiões do Brasil, com cativantes performances ao vivo. Intitulado Rosa Neon, o primeiro álbum da banda foi eleito um dos 10 melhores álbuns nacionais pelo ranking da RedBull e o segundo melhor de 2019 segundo a lista do Escavador. O primeiro lançamento de 2020, Fama, também estará na live do #ARteSalva.

Durante a apresentação, é disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

Sobre o #ARteSAlva
Desde o seu lançamento, o #ARteSalva distribuiu 84 toneladas de alimentos para 279 entidades, beneficiando 190 mil pessoas. O pacote amplo de medidas emergenciais envolve também a formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas. Já foram transmitidas 10 lives informativas da série #SecultAoVivo, 14 lives solidárias, vários cursos a distância voltados a profissionais da Cultura e do Turismo, e lançados dois editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando R$4,5 milhões em premiações a projetos culturais. Além disso, outros editais foram lançados por instituições parceiras vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Saiba mais sobre o #ArteSalva AQUI.

Lives Mesa Brasil Sesc
Desde o início da pandemia, em março, o Programa Mesa Brasil Sesc já participou de mais de 50 lives musicais e teatrais, de nomes como Alexandre Pires, Sérgio Reis, Marcos e Belutti, Bela Gil, Toquinho, Wilson Sideral, Diogo Nogueira e das atrizes Heloíse perissé e Zezé Polessa, entre outros. Esses encontros já arrecadaram mais de 630 toneladas de alimentos e quase R$ 300 mil em dinheiro. As doações são direcionadas às instituições sociais, como creches, instituições de longa permanência (ILPI), hospitais, orfanatos, entre outras, cadastradas no programa. As doações em dinheiro são revertidas em cestas básicas.

Live Rosa Neon
Data: quarta-feira, 5/8
Horário: 20h
Assista em: youtube.com/rosaneontv

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Os editais FEC 02/2020 “Arte Salva” – premiação – pessoa física; FEC 02/2019 – Culturas Populares – premiação – pessoa física; e FEC 04/2019 – Nossa Cultura – premiação – pessoa física, todos promovidos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), tiveram seus resultados publicados.

A aprovação representa o reconhecimento do mérito cultural de cada projeto, além da importância das ações propostas e dos benefícios que serão proporcionados a toda comunidade, artistas e trabalhadores da área cultural. Os resultados podem ser consultados AQUI.

Após a publicação do resultado final, conforme normas estaduais e federais de transferência de recursos por parte do Estado, a Secult analisará a situação dos proponentes contemplados. Estes deverão apresentar alguns documentos no prazo máximo de 15 dias úteis a partir da data de recebimento da notificação de aprovação.

Próximos passos

Se seu projeto foi aprovado em dos mais recentes editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) promovidos pela Secult, parabéns! Todos os aprovados classificados serão informados por e-mail, recebendo uma carta de aprovação. Os passos seguintes envolvem enviar a documentação necessária – que é listada no site da Secult e na carta – através de um peticionamento que deve ser feito no Sistema Estadual de Informações (SEI!). Para que a documentação seja inserida, o proponente deve se cadastrar no SEI! e, após o cadastro aprovado, abrir peticionamento no sistema.

A Secult também preparou um tutorial sobre o processo de cadastro e acompanhamento de documentação no SEI!

Confira neste vídeo como cadastrar um documento no SEI!

Orientações ao vivo

Nesta sexta-feira (21/8), às 10h, acontece um encontro virtual especialmente voltado aos aprovados nos editais do FEC. O objetivo é demonstrar como inserir a documentação no SEI!MG - Sistema Eletrônico de Informações de Minas Gerais para o processo de habilitação. Também serão abordadas dúvidas sobre assinatura do instrumento jurídico e sobre os documentos necessários.

Participam do bate-papo Maurício Canguçu, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult; Renata Vieira Lopes, gestora de Cultura da Secult; e Eustáquio Carvalhaes, do Núcleo de Tecnologia da Informação da Secretaria.

Para mais informações, o proponente pode entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acompanhado pelo secretário Leônidas Oliveira, Luciano Silva visitou centros administrados e vinculados à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) intensificam o diálogo e as parcerias. O Miniaturapresidente da Funarte, Luciano Silva, realizou, durante a semana, uma série de visitas a espaços culturais administrados ou vinculados à Secult, como a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), a Fundação Clóvis Salgado (FCS), a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e a Serraria Souza Pinto.

Na quarta-feira (29/7), Luciano Silva conheceu a estrutura da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), onde foi recebido pela presidente da instituição, Julia Mitraud. Com mais de meio século de história, a Faop atua em ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em vários suportes e linguagens, consolidando sua capacidade de formação, educação e transformação social.

 

Foto - Filipe Barboza /Faop

Espaço cultural que completou 50 anos em 2020, a Fundação Clóvis Salgado (FCS), também entrou no roteiro de visitas de Luciano Silva. O presidente da Funarte visitou, na quinta-feira (30/7) a instituição. Vinculada à Secult, a FCS administra o Palácio das Artes, a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais e a Serraria Souza Pinto. Durante o trajeto, Luciano Silva foi acompanhado por Eliane Parreiras, que preside a FCS na atual gestão.

Foto - Paulo Lacerda /FCS

 

 

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, essa aproximação entre Secult e Funarte sinaliza um bom momento para fortalecer as políticas públicas para a cultura no estado. “Mesmo nesse momento de pandemia, é importante dialogarmos e firmamos parcerias com outras instituições para que, quando tudo isso passar, possamos voltar mais fortes, com a certeza de que iremos realizar um trabalho sólido, com mais recursos e maior atuação”, pontua Leônidas. 

O presidente da Funarte destaca que essa agenda de visita a Minas tem a proposta de ampliar a atuação da entidade. De acordo com Luciano Silva, o objetivo “é fazer da Funarte uma entidade realmente de âmbito nacional. Queremos promover uma reestruturação descentralizada, agregando e ampliando possibilidades por meio de parcerias com instituições renomadas. Contar com o apoio e a parceira da Secult será fundamental para alcançar essa meta”, diz.

Durante a visita por Minas, Luciano Silva, acompanhado de sua equipe e do secretário Leônidas Oliveira, conheceu uma das iniciativas da Secult em prol das pessoas em situação de rua de Belo Horizonte durante a pandemia de Covid-19 (Coronavírus). Trata-se do projeto Canto da Rua Emergencial, ação articulada entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Arquidiocese de Belo Horizonte, que integra o movimento #ARtesalva, um pacote amplo que engloba ações de fomento, capacitação, formação e doações para profissionais da Cultura e Turismo que sentiram fortemente os efeitos da pandemia.

Saiba mais sobre o Arte Salva 

Foto - Paulo Lacerda /FCS

Em funcionamento desde 13 de junho, o local tem oferecido alguns serviços básicos como alimentação, higiene pessoal e serviços jurídicos para garantir dignidade àqueles que estão em situação mais vulnerável. Na ocasião, foi lançado, na sexta-feira (31/7), o projeto Palco Arte Salva, que tem a proposta de oferecer um espaço para lives de artistas de rua e outros que circulam pela Serraria Souza Pinto ao longo do período de atendimento emergencial.

Funarte MG e a “Revitalização da Rua Januária”
A regional Minas Gerais da Funarte também fez parte do roteiro de Luciano Silva. Na sede do espaço, que fica na região Central de BH, próxima à Praça da Estação, além de conhecer a estrutura da unidade mineira, o presidente, acompanhado do secretário de Cultura e Turismo, inaugurou, na área externa do espaço, um mural artístico com grafites inspirados em obras da artista plástica Yara Tupynambá. A ação faz parte do projeto “Revitalização da Rua Januária”, endereço da Funarte-MG.

Com curadoria de Ataíde Miranda, as pinturas retratam temas relacionados à preservação do meio ambiente, as belezas naturais do estado, e são uma homenagem à trajetória de Yara. Pintora, gravadora, desenhista e muralista, ela realiza, no segundo semestre deste ano, uma exposição de suas obras na galeria da Funarte-MG. As intervenções artísticas foram assinadas por Ataíde Miranda, Clara Valente, André Gonzaga, Rogério Fernandes, Gabriel Dias e Sthefany Oliveira, convidados pela própria Funarte-MG.

O projeto “Revitalização da Rua Januária” visa à ressignificação do muro externo da instituição e da passarela que dá acesso às principais ruas do bairro Floresta, onde está localizada a Representação Regional da Funarte. Além da pintura de grafites, o projeto pretende também melhorar as condições de acesso ao complexo cultural. Para isso, serão realizadas ações como limpeza e melhorias na iluminação da rua Januária e passarela, e reforma da bilheteria.

Foto - Paulo Lacerda /FCS

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, essa ação de revitalização é de grande relevância para a própria cidade, bem como para a Secult. Para ele, a iniciativa permitirá que a Secult conte com mais um parceiro para suas ações de formação. “Ter esse espaço revitalizado nos permitirá pensar na formação artística que é desenvolvida pela Fundação Clóvis Salgado. A Funarte poderá disponibilizar seu espaço para que aulas de dança, música e teatro sejam realizadas aqui também”.

Já o presidente da Funarte destacou que a iniciativa pretende atrair ainda mais público para a regional mineira, oferecendo uma diversidade de programação em um ambiente ainda mais agradável. “Queremos que o espaço revitalizado seja abraçado por Belo Horizonte e que se torne um palco para as mais variadas manifestações artísticas”, finalizou.

Ainda no roteiro de visitas, o presidente da Funarte conheceu a estrutura da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e um dos prédios do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), localizado no Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Imagens: Filipe Barboza /Faop e Paulo Lacerda /FCS

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Possibilidades de investimentos no audiovisual mineiro e as potencialidades desse setor em Minas Gerais foram temas de diálogo em uma visita feita pelo presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga, à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (17/8).

Após conhecer a sede da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, que integram a EMC, Braga se reuniu com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; o secretário adjunto Bernardo Silviano Brandão, o subsecretário de Cultura, Fábio Caldeira; a subsecretária de Turismo, Marina Simião; e o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, reforça que o audiovisual é um setor estratégico para o desenvolvimento de Minas, por isso as parcerias e o diálogo com a Ancine são fundamentais para fortalecer as políticas públicas para a área. “O presidente da Ancine prontamente aceitou meu convite para visitar Minas Gerais. Nosso esforço é para que o audiovisual mineiro seja o grande promotor da Cultura e Turismo do estado, dentro e fora do Brasil. Apresentamos a ele um programa de ações práticas para a criação de novas oportunidades, de fortalecimento e retomada de trabalho e renda, a partir da ativação da economia criativa”, ressaltou Oliveira.

De acordo Sérgio Rodrigo Reis, a Empresa Mineira de Comunicação deve assumir um papel estratégico no desenvolvimento e promoção do audiovisual mineiro, ampliando as possibilidades de aporte de recursos no setor e a prospecção de conteúdos para a composição da grade de programação da Rede Minas, que será uma importante janela para os realizadores do audiovisual do estado.

BDMG e Mineiraria

A visita de trabalho do presidente da Ancine começou no BDMG, com reunião articulada pela Secult na sede do banco. Participaram do encontro o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, o secretário executivo do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, e o presidente do BDMG, Sérgio Gusmão. Na pauta, foram discutidas as possibilidade de parceria para fundos de investimento e linhas de crédito para o setor audiovisual.

Em seguida, Braga conheceu a Mineiraria Casa da Gastronomia, localizada ao lado do prédio da EMC, no bairro Barro Preto. Ele foi recebido pelo diretor de Relações Institucionais do espaço, Lucas Guimaraens, que apresentou as possibilidades da Mineiraria para encontros, diálogos, promoção e divulgação nacional e internacional da cozinha mineira e suas tradições.

ConECta elegeu nova diretoria para o período 2020-2021 no dia 30 de julho

O ConECta, Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Cultura, elegeu, na tarde desta quinta-feira (30), a nova Diretoria Executiva para o período 2020-2021. AMiniatura eleição foi realizada por meio virtual, iniciada às 16 horas, e conduzida por Márcio Caires Chaves, da Bahia, e Ana Paula dos Reis Silva, de Pernambuco – ambos membros da Comissão Eleitoral (também integrada por Neidmar Alves, do Rio Grande do Sul).

A nova Diretoria Executiva é formada pela presidenta, Elaine Cristina Corrêa Dutra, do Maranhão; pela vice-presidenta Aryanne Ribeiro, de Minas Gerais; e pelos coordenadores regionais Norte, Sebastião “Sabá” Moura, de Roraima; Sul, Helcio Kovaleski, do Paraná; Sudeste, Valquiria Volpato, do Espírito Santo; Centro-Oeste, Wellington Abreu, do Distrito Federal; e Nordeste, Jocimar Gonçalves, de Pernambuco. Logo após a votação, seguiu-se a posse da nova diretoria, que coordenará o ConECta de agosto de 2020 a julho de 2021.

Participaram da votação on-line as representações das regiões Nordeste, Região Centro-Oeste, Região Sudeste, Região Norte e a Região Sul: Adinil Batista de Souza (Pan Batista), do Conselho Estadual de Cultura da Bahia; Aryanne Ribeiro, do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais; Cléverson Alberto da Costa Baía, do Conselho Estadual de Política Cultural do Amapá; Diogo de Oliveira Barroso (Jhonny Barroso), do Conselho Estadual de Política Cultural do Rio de Janeiro; Elaine Cristina Corrêa Dutra, do Conselho Estadual de Cultura do Maranhão; Francisco Santos Lima (Chicão Santos), do Conselho Estadual de Política Cultural de Rondônia; Helcio Luiz Wendler Kovaleski, do Conselho Estadual de Cultura do Paraná; Jocimar Gonçalves da Silva, do Conselho Estadual de Política Cultural de Pernambuco; Marcelo Seixas, do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina; Maria das Graças Castro e Silva, do Conselho Estadual de Política Cultural do Ceará; Natália de Andrade Nunes, do Conselho Estadual de Cultura do Piauí; Paulo Leônidas Fernandes de Barros, do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul; Sebastião Alberto Vieira de Moura (Sabá Moura), do Conselho Estadual de Cultura de Roraima; Valquiria Rigon Volpato, do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo; e Wellington José Lourenço de Abreu, do Conselho de Cultura do Distrito Federal. Também participaram, na condição de ouvintes, André Ravasco, do Comitê Estadual de Cultura do Estado de São Paulo, e Valdete Souza, vice-presidenta do Conselho Estadual de Política Cultural de Rondônia.

Logo no início da videoconferência, Márcio Caires apresentou os procedimentos da eleição, acordados durante reunião virtual realizada na noite de terça-feira (28). Em seguida, Caires abriu o processo de eleição, perguntando quem se propunha como candidatos ou candidatas à Presidência, à Vice-Presidência e, depois, às Coordenações Regionais. A primeira eleição foi para presidente, com candidatura única de Elaine Cristina Corrêa Dutra, eleita por unanimidade (15 votos). A segunda eleição foi para vice-presidente, com candidatura única de Aryanne Ribeiro, eleita com 14 votos e uma abstenção (referente a uma representação de conselho que teve problemas técnicos e acabou não podendo manifestar seu voto).

Depois, conselheiros e conselheiras foram divididos em salas virtuais, por região, para a escolha das Coordenações Regionais. Ao final, a presidenta eleita, Elaine Dutra, convidou Maria das Graças Castro e Silva, do Ceará, para ocupar a Secretaria Executiva e Márcio Caires Chaves, para ocupar a Assessoria Especial do ConECta. Ambos aceitaram os respectivos convites.

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O valioso queijo mineiro é o personagem principal em “O quê de queijo”, de Paulo Henrique Rocha. O documentário, produzido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), revela o modo artesanal de fazer essa delícia, na região do Serro, primeiro bem registrado como Patrimônio Cultural Imaterial em Minas. A tradição que atravessa gerações e a relação do produto com o cotidiano e a cultura dos serranos é apresentada na produção. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe, nesta sexta (21/8), às 23h30, o filme que mostra como esse saber ganhou lugar de honra na cultura e na mesa.

Em seguida, o público confere o documentário que tem, como cenário, a tranquila Chapada do Norte, no Vale do Jequitinhonha. Desde o século XVIII o município se efervesce no mês de outubro. A cidade é a anfitriã da Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. O evento, que é patrimônio cultural de Minas Gerais, tem sua origem marcada pela cultura afro-brasileira e a história colonialista do país. O resultado se transformou em um espetáculo com direito a novenas, lavações, leilões, corridas de cavalo e paneladas de angu. O filme “Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte”, de Jason Barroso Santa Rosa e produzido pelo Iepha-MG, também é destaque da Faixa de Cinema.

Os documentários “Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte” e “O quê de queijo” são exibidos na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (21), às 23h30. O público também pode ver os filmes através do site: www.redeminas.tv. A exibição faz parte da programação especial  da emissora pública em comemoração ao mês do patrimônio cultural.

Cultura e história na Rede Minas

A Rede Minas e o Iepha-MG se uniram para levar as riquezas do estado para a TV. Durante todo o mês, a emissora exibe uma programação especial dedicada ao patrimônio cultural. A ação é uma promoção do governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), da Rede Minas e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) em parceria com a APPA – Arte e Cultura.

Como sintonizar:
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociais:

www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
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twitter.com/redeminas
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A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte. Divulgação/ Iepha-MG

Formulário prévio de cadastro deve ser preenchido por pessoas interessadas em receber o benefício previsto na Lei

Com o objetivo de levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber os benefícios da Lei Nacional de Emergência Cultural, conhecida como Lei Aldir Blanc, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) abriu um cadastro para pessoas físicas.

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O formulário de cadastro deve ser preenchido por pessoas físicas que queiram receber o benefício das três parcelas de R$ 600,00, conforme critérios previstos no artigo 6° da Lei Aldir Blanc. Mas atenção, o cadastramento não garante o recebimento dos recursos, consistindo na primeira etapa a ser concluída por aqueles que almejam ao auxílio emergencial.

A Lei Aldir Blanc (Lei Nº 14.017/2020), publicada no dia 29 de junho, dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. O texto ainda aguarda regulamentação.
Como cadastrar
O formulário de cadastro está disponível no site da Secult (Clique AQUI).

A Secult recomenda que a pessoa preencha as informações solicitadas da forma mais completa possível, pois isso fornecerá um retrato mais fiel do panorama da cadeia cultural no estado, além de garantir a transparência do processo. A Controladoria Geral do Estado (CGE) irá contribuir por meio do cruzamento de dados cadastrados com outras bases de dados governamentais.

Entre os dados solicitados da pessoa física, devem ser fornecidas informações como principais segmentos culturais de atuação e breve histórico sobre as funções que desempenha, além de suas principais experiências.

Distribuição de recursos da Lei Aldir Blanc
De acordo com a lei, o recurso total de R$ 3 bilhões será distribuído de forma que 50% do valor sejam destinados aos estados e ao Distrito Federal – deste montante, 20% serão distribuídos segundo critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e os outros 80% serão alocados proporcionalmente entre a população local.

A outra metade, por sua vez, será destinada aos municípios e ao DF, obedecendo aos mesmos critérios de rateio. Caberá aos estados, ao DF e aos municípios o pagamento dos benefícios, a organização de editais, a distribuição dos recursos e o cadastramento dos beneficiados.

A Lei Aldir Blanc prevê três linhas de ações emergenciais, cujos beneficiários dividem-se em artistas e espaços artísticos. Para além desta iniciativa, a lei prevê ainda linhas de créditos para fomento em atividades culturais.

No caso do benefício para pessoas físicas, com o qual se relaciona este cadastro proposto pela Secult, alguns critérios serão analisados com apoio da CGE no cruzamento de dados, conforme disposto no Art. 6º, da Lei, a seguir:

Art. 6º Farão jus à renda emergencial prevista no inciso I do caput do art. 2º desta Lei os trabalhadores e trabalhadoras da cultura com atividades interrompidas e que comprovem:

I - terem atuado social ou profissionalmente nas áreas artística e cultural nos 24 (vinte e quatro) meses imediatamente anteriores à data de publicação desta Lei, comprovada a atuação de forma documental ou autodeclaratória;
II - não terem emprego formal ativo;
III - não serem titulares de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiários do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Programa Bolsa Família;
IV - terem renda familiar mensal per capita de até 1/2 (meio) salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 (três) salários-mínimos, o que for maior;
V - não terem recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos);
VI - estarem inscritos, com a respectiva homologação da inscrição, em, pelo menos, um dos cadastros previstos no § 1º do art. 7º desta Lei; e
VII - não serem beneficiários do auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020.
§ 1º O recebimento da renda emergencial está limitado a 2 (dois) membros da mesma unidade familiar.
§ 2º A mulher provedora de família monoparental receberá 2 (duas) cotas da renda emergencial.

Saiba mais sobre a Lei Aldir Blanc
Confira outras notícias da Secult sobre a Lei Aldir Blanc

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A Cyntilante Produções adapta “Rainha da Neve”, um dos trabalhos mais recentes da companhia mineira, para a linguagem do Teatro Remoto. Linguagem inédita criada durante a pandemia pela trupe, permite os atores contracenarem, no palco, a três metros de distância. Para quem assiste de casa, é como se os artistas estivessem juntos na tela. O “Rainha da Neve” será transmitido no dia 23 de agosto, domingo, a partir das 16h, no Facebook do Diversão em Cena e pelo Youtube da Fundação ArcelorMittal. O musical faz parte da parceria do Diversão em Cena com o projeto #ARteSalva.

Adaptação do clássico “A Rainha da Neve”, – publicado pela primeira vez em 1844 pelo dinamarquês Hans Christian Andersen – a história gira em torno de duas irmãs na luta entre o bem e o mal para quebrar o feitiço do inverno eterno.

Com proposta interativa, serão selecionados para exibição vídeos de crianças (meninos e meninas) cantando a música LIVRE ESTOU, que devem ser enviadas até sexta-feira (21/8), pelo WhatsApp (31) 98260-4652.

Ao longo da apresentação, é disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

Sobre o #ARteSAlva

Desde o seu lançamento, o #ARteSalva distribuiu 437,5 toneladas em cestas básicas, beneficiando 237 mil pessoas. O pacote amplo de medidas emergenciais envolve também a formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas. Já foram transmitidas 13 lives informativas da série #SecultAoVivo, 20 lives solidárias, vários cursos a distância voltados a profissionais da Cultura e do Turismo, e lançados dois editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando R$ 6 milhões em premiações a projetos culturais. Além disso, outros editais foram lançados por instituições parceiras vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Saiba mais sobre o #ArteSalva AQUI.

Diversão em Cena on-line – ArcelorMittal

Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil, esta apresentação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo de Minas Gerais, com produção da Lima Produções Culturais. O Diversão em Cena tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Sobre a Cyntilante Produções

A Cyntilante Produções é uma premiada companhia teatral, criada em 2005, em Belo Horizonte, que investe na difusão do Teatro Musical, especialmente para a infância e a juventude. A proposta de apresentar os clássicos da literatura através de um show musical surgiu a partir das intervenções teatrais que a companhia já realiza em eventos fechados e é um grande sucesso de público e crítica.

Foto: Guto Muniz

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Artista foi escolhido por representar a mineirdade; encontro online será transmitido pelo Instagram

Depois de uma semana intensa de homenagens às riquezas e à história de Minas Gerais com bate-papos online sobre a cultura, os saberes e a identidade do povo mineiro, o Movimento Supera Turismo, que tem parceria e apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), encerra a série de compartilhamento de conteúdos sobre o estado com uma live do artista Toninho Horta, nesta sexta-feira (31/7), às 18h30.

O compositor, instrumentista, cantor, arranjador e produtor mundialmente reconhecido e que é grande parceiro do movimento #ARteSalva, conduzido pela Secult, vai compartilhar seus conhecimentos e histórias sobre Minas Gerais em uma conversa regada a musicalidade mineira com a voluntária e membro do conselho executivo do Supera Turismo, Ana Laura Ravagnani.

live será transmitida pelo perfil do Movimento Supera Turismo no Instagram: @movimentosuperaturismo.

Os conteúdos sobre Minas Gerais compartilhados pelo movimento também estão nesta rede social, e entre os assuntos estão gastronomia, patrimônio histórico cultural e as marcantes paisagens mineiras. Outros estados que também foram apresentados pelo perfil são Goiás, São Paulo, Pará e Mato Grosso do Sul.

Supera Turismo

Movimento Supera Turismo Brasil é um coletivo de apoio voluntário ao Turismo, de orientação aos viajantes e de ajuda para reestabelecer empregabilidade e renda aos profissionais que atuam no setor no Brasil, de forma direta ou indireta. O movimento também é voltado aos que amam viajar para que eles possam buscar informações, boas práticas e destinos adequados. A intenção é promover inspirações para que haja adequação às mudanças, num espaço onde todos possam se relacionar, trocar conhecimento e contribuir com o desenvolvimento sustentável no Brasil, preservar a cadeia do turismo, empregos e vidas e buscar a melhor experiência para os viajantes.

No site do coletivo estão disponíveis protocolos recomendados por autoridades sanitárias, como da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); os materiais de campanha autorizados para download e compartilhamento, como fotos, vídeos e marcas; e as informações sobre como participar.

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As agências de turismo terão protocolos de reabertura na Onda Amarela do plano Minas Consciente, criado pelo governo estadual para garantir a retomada segura das atividades econômicas. Inicialmente, a previsão era que esses estabelecimentos só entrassem em funcionamento na Onda Verde, quando estão liberadas atividades não essenciais com alto risco de contágio.

A flexibilização foi deliberada nessa terça-feira (18/8) pelo Comitê Executivo, que analisou o cenário atual da pandemia e identificou a possibilidade de antecipar a reabertura do setor. Mesmo assim, o funcionamento completo desses estabelecimentos só será permitido na Onda Verde e os protocolos da Onda Amarela serão mais restritivos. Academias de ginástica também estão incluídas nesta flexibilização.

 Agências de turismo

O Comitê Executivo determinou a transferência das agências de turismo da Onda Verde para a Onda Amarela do plano por considerar que a atividade não tem risco de grandes aglomerações, além de ser importante para garantir viagens de negócios e o fortalecimento de outras cadeias produtivas, como aeroportos, hotéis e pousadas.

O governador Romeu Zema também avaliou que a abertura das agências permitirá que as pessoas programem viagens futuras.“Muitas pessoas já pretendem programar seus passeios, para quando eles forem possíveis, e, por isso, as agências são tão importantes. Além de serem grandes geradoras de emprego”, explicou, lembrando ainda que já é possível a venda on-line de pacotes.

As mudanças definidas passam a valer a partir do próximo sábado (22/8), após a publicação no Diário Oficial.

Até esta quarta-feira (19/8), 61,7% dos municípios mineiros (527) aderiram ao plano Minas Consciente, impactando 12,8 milhões de pessoas.

Foto: Gil Leonardi (Imprensa MG)

Programação inclui exibição de documentários, exposições virtuais, seminários online e muito mais

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MinasMiniatura Gerais (Iepha-MG) e da Rede Minas promove, em agosto, uma programação especial dedicada a celebrar o Dia Nacional do Patrimônio Cultural.

Filmes, lançamentos de publicações, exposições virtuais e webinários integram as atividades, que estarão disponíveis gratuitamente nos sites iepha.mg.gov.br e circuitoliberdade.mg.gov.br, e nas redes sociais (Instagram, Facebook e YouTube do Iepha e do Circuito Liberdade). Comemorada em 17 de agosto, a data homenageia o nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, mineiro, pioneiro na formulação e implementação da política pública de reconhecimento da diversidade da cultura nacional.

Reconhecidos como patrimônio imaterial de Minas Gerais, as Folias de Minas, os Arturos, a Festa de Nossa Senhora dos Homens Pretos de Chapada do Norte, o modo artesanal de fazer o queijo da Região do Serro e as Violas de Minas entram em cena na programação de agosto da Rede Minas. O programa Faixa de Cinema, que vai ao ar toda sexta-feira, às 23h30, no canal da emissora, exibirá os cinco documentários produzidos pelo Iepha-MG. Realizado pelo Iepha em 2019, com direção de Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho, o documentário As Folias de Minas, estreando no canal, abre a série, no dia 7/8.

No Circuito Liberdade, os edifícios que abrigam os equipamentos culturais também se juntam à programação do mês do patrimônio cultural 2020. Por meio de vídeos, fotos e documentos, as histórias dos prédios do Circuito, localizados no entorno da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, serão contadas por cada espaço cultural, em suas redes sociais e sites. Acompanhe os canais da Secult e do Iepha-MG para aproveitar essa especial e diversa programação.

“Poderia ser Rosa, mas poderia ser Maria. Poderia ser Lina, Bia, Cristina, Andreia, Cristiane, Antônia, Lucrécia, Cláudia, Naline, Amanda e Sílvia”. Essa simples relação de nomes femininos poderia se tornar relatos contundentes de violência contra a mulher, que não escolhe nome, classe social ou religião, uma vez que todas as mulheres estão vulneráveis e correm risco real de serem agredidas. Com essa declaração contundente, Cristiano Reis, diretor da Cia de Dança Palácio das Artes, abre a edição de agosto do “Encontro com a Cia – Repertórios CDPA 50 anos”, lançado no canal do YouTube da Fundação Clóvis Salgado (FCS), na quarta-feira ( 19/8), às 19h.

Dessa vez, o tema da conversa virtual é sobre o espetáculo Poderia ser Rosa, da Cia de Dança Palácio das Artes (CDPA), produzido em 2001, cuja concepção e coreografia ficaram a cargo de Henrique Rodovalho. Na época, Cristina Machado era diretora da CDPA. Concebido cenograficamente para apresentações em espaços abertos e palcos alternativos, Poderia ser Rosa tem como tema a violência urbana, em especial, a violência contra a mulher.

 

A inspiração surgiu do crescente número de mulheres assassinadas na região do Anel Rodoviário de Belo Horizonte no período de 1998 a 2000. Através do uso de espelhos que fazem com que a imagem do bailarino se confunda com a do espectador, o coreógrafo Henrique Rodovalho enfatiza a ideia de que qualquer um pode ser a vítima ou o assassino. Depoimentos de vítimas da violência e música de Godie Saturnzreturn compõem a trilha composta por Murillo Corrêa, estabelecendo um conflito entre o ambiente intimista e o caos social urbano.

“Encontro com a Cia – Repertórios CDPA 50 anos” tem mediação de Cristiano Reis e conta com a participação de Kate Rocha, coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher Benvinda; Henrique Rodovalho (concepção e coreografia), Cristina Machado (ex-diretora da CDPA), Beatriz Kuguimya (bailarina da CDPA), Cristiane Oliveira (bailarina da CDPA de 2000 a 2009), Andrea Spolaor (bailarina da CDPA de 2000 a 2009), Murilo Corrêa (trilha sonora), Fernando Cordeiro (bailarino da CPDA) e Lair Assis (bailarino da CDPA).

Aumento da violência

Após quase 20 anos, ainda se faz necessário trazer à tona um tema que continua deixando marcas profundas na sociedade brasileira. Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH), no último mês de abril, quando o distanciamento social, como forma de combate à pandemia, completava mais de um mês, o número de denúncias de violência contra a mulher recebida no canal 180 aumentou 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. Um dado alarmante que deixa claro que os desafios sobre o tema são muitos e essa violência chega até as crianças, como é o caso da cruel história dos estupros cometidos por um tio contra a sobrinha de 10 anos de idade que, no momento, choca o país.

Apesar da urgência do Brasil ter que enfrentar essas questões que continuam causando sofrimento incalculável para muitas mulheres, segundo Kate Rocha, coordenadora do Centro Especializado de Atendimento a Mulher Benvinda (CEAM Benvinda), a partir de 2001, ano em que o espetáculo estreou, ocorreram avanços significativos no combate à violência contra a mulher.

“Em Belo Horizonte, a década de 90 foi marcada pela violência contra a mulher no âmbito doméstico, independentemente da raça, idade ou classe social. Entre 2001 e 2020, houve um marco importantíssimo: a promulgação da Lei Maria da Penha, no dia 7 de agosto 2006. Considerada pela ONU (Organizações das Nações Unidas) como a terceira melhor lei que trata dessa temática no mundo, a Maria da Penha pensa nos caminhos de proteção, é educativa, e traz as responsabilizações e penalidades diante do crime cometido. Ela tipifica que a violência não se restringe apenas à física, que deixa marcas no corpo. A lei trata também da violência psicológica, moral, sexual e patrimonial”, explica Kate Rocha.

 

Tema x estilo

O goianiense Henrique Rodovalho, autor dos espetáculos apresentados pela Quasar Cia de Dança, foi convidado para criar a coreografia de Poderia ser Rosa. Dono de um estilo que retrata imagens do cotidiano brasileiro, com uma movimentação específica, repleta de detalhes e ações suaves, Rodovalho relembra que, durante o processo de criação, o tema o interessava mais do que a própria linguagem da dança que seria aplicada. Outra questão que marcou o coreógrafo foi o fato das apresentações serem em espaços abertos e públicos, ampliando o acesso.

“Naquele momento, em 2001, a Cia de Dança Palácio das Artes entendia que deveria estar em diversos lugares cumprindo o seu papel de companhia pública, com uma linguagem contemporânea conectadas com a horizontalidade”, comenta Cristina Machado.

Para a bailarina Beatriz Kuguimya da CDPA, que atuou no espetáculo Poderia ser Rosa, o processo de pesquisa foi desafiador, pois, além de mergulhar em um tema que ainda é um tabu na sociedade, havia uma tensão e uma violência na movimentação comandada pelo Henrique Rodovalho. “A ideia era passar que a mulher violentada poderia ser qualquer uma de nós. Além disso, nós suamos muito para assimilar e chegar à linguagem que o Rodovalho desejava. Outra característica interessante do espetáculo é que os bailarinos tocavam pouquíssimo nas mulheres, mas, com a ajuda da trilha do Murilo Corrêa, Poderia ser Rosa passava claramente a mensagem da violência contra a mulher. Então, eu vejo como um trabalho muito potente”, relembra Beatriz.

#PalácioEmSuaCompanhia

A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. No período de distanciamento social, o propósito é continuar a oferecer toda essa produção artística para o público, mas em casa. Com esse objetivo, foi lançado no dia 3 de abril o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza conteúdo cultural e produções inéditas da FCS em plataformas virtuais. São vídeos criados pelos integrantes dos Corpos Artísticos (Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais), coletivos e individuais, veiculados nas redes sociais da FCS (Facebook, Instagram e Youtube) e na Rede Minas. São criações artísticas, pesquisas e bastidores. É oferecida também uma ampla programação com curadoria do Cine Humberto Mauro, composta por mostras de cinema e sessões comentadas. Nas artes visuais, foi criado um potente programa de difusão, reflexão e resgate de exposições realizadas no Palácio das Artes. No Canal da FCS - Palácio das Artes no YouTube, são exibidos também registros de espetáculos e produções da FCS ao longo de sua história - óperas, concertos eruditos, populares e de espetáculos de dança. O EDUCATIVO FCS, acessado pelo site da FCS, reúne programação e conteúdos sobre as artes visuais, com reflexões e atividades práticas. A formação artística também está sendo oferecida virtualmente, pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart da FCS, com cursos, aulas abertas e debates. Ao ofertar essa intensa produção, a FCS permite a mais pessoas o acesso a um conteúdo cultural de qualidade, além de assegurar o direito à fruição artística de forma ampla e gratuita.

Cia de Dança Palácio das Artes

Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado - é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

A Fundação Clóvis Salgado é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Imagens: Daniel Mansur

Evento on-line promoveu, ao longo da semana, palestras, podcasts, narrações e apresentações musicais

A intensa programação da 32ª Semana Rosiana, que movimentou as redes sociais durante esta semana, chega ao fim neste sábado (1/8). O evento, promovido Miniaturapela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Museu Casa Guimarães Rosa, localizado em Cordisburgo, em parceria com a Academia Cordisburguense de Letras, ocorre em variadas plataformas digitais (Facebook, Instagram, Youtube, Spotify, plataforma Zoom), em função da pandemia de Covid-19 e do decorrente e necessário distanciamento social.

Na sexta-feira (31/7), às 19h, no Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa, a contadora de estórias, diretora e coordenadora do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, Elisa Almeida, irá comentar a narração de Travessia do Liso do Suçuarão, que será feita em seguida pelo Grupo de Contadores de Estórias Miguilim. Às 19h30 começa a narração propriamente dita da estória, texto extraído do livro Grande Sertão: Veredas. Link para acesso ao vídeo https://youtu.be/2hBaRxGOlaI

Já às 20h30, ainda na sexta-feira, o ator Odilon Esteves fará leituras lúdicas e teatrais de trechos da obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. O ator vai dar enfoque aos trechos da obra em que Riobaldo fala de sua relação com Diadorim: desde o momento em que se conhecem, na infância; passando pelo reencontro, anos mais tarde; a revelação do verdadeiro nome de Reinaldo; a descoberta dos seus sentimentos e o duro desfecho. A live acontece no Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa.

A live sobre a narração da estória O Sagrado e o Profano nas Veredas de Riobaldo, com Fábio Barbosa, abre a programação de 1º de agosto, sábado, no Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa, às 10h. Às 10h30, no canal do Youtube do Museu Casa Guimarães Rosa, será exibida a edição virtual da Caminhada Eco-literária, com o tema O Sagrado e o Profano nas Veredas de Riobaldo. Em um vídeo emocionante, os membros do Grupo Caminhos do Sertão irão narrar trechos da obra de Guimarães Rosa, além de cantar e tocar canções típicas do universo rosiano e do sertão mineiro. Link de acesso ao vídeo: https://youtu.be/XdmraSbwuug

O encerramento da 32ª Semana Rosiana acontece no sábado com a live Canções Rosianas – Remanso do Rio Largo, no Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa, às 20h. O cantor e compositor mineiro Celso Adolfo interpreta canções do seu álbum Remanso do Rio Largo, inspirado nos contos do livro Sagarana.

32ª Semana Rosiana
27 de Julho a 1º de Agosto de 2020
Museu Casa Guimarães Rosa
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram
: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/
Youtube
: https://bit.ly/museuguimaraesrosa

Acesse a programação completa e detalhada do evento AQUI.

Leia mais sobre a Semana Rosiana AQUI.

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Se você foi aprovado em algum edital do FEC e está com dúvidas sobre o processo de habilitação, fique ligado na próxima edição da série #SecultAoVivo, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Nesta sexta-feira (21/8), às 10h, ocorre um encontro virtual especialmente voltado aos aprovados nesses editais. O objetivo é demonstrar como inserir a documentação no SEI!MG - Sistema Eletrônico de Informações de Minas Gerais para o processo de habilitação. Também serão abordadas dúvidas sobre assinatura do instrumento jurídico e sobre os documentos necessários nessa atividade.

Participam do bate-papo Maurício Canguçu, Superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Renata Vieira Lopes, gestora de Cultura da Secult e Eustáquio Carvalhaes do Núcleo de Tecnologia da Informação da Secult.

De acordo com o superintendente Maurício Canguçu, será uma live importante, pois é a primeira vez que o processo de habilitação e contratualização será feito pelo SEI, “a intenção da Secult é desburocratizar os processos, ainda temos muito o que simplificar, mas algumas mudanças passam por alteração em leis e normativas. Essa live reforça nossa busca constante pelo diálogo e transparência, será uma oportunidade para os proponentes esclarecerem todas as suas dúvidas”, destaca Canguçu.

Durante a live, os participantes podem enviar perguntas e dúvidas pelo chat do youtube que serão respondidas ao vivo pela equipe técnica da Secult. Para acessar o canal da Secult no Youtube, clique AQUI.

Serviço
Live tira-dúvidas para aprovados dos editais do FEC - Fundo Estadual de Cultural - Como iniciar um processo novo no SEI!MG - Sistema Eletrônico de Informações de Minas Gerais

Data: Sexta-feira, 21/8
Horário: 10h
Acesso:
Canal do Youtube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais

Visita de Luciano Querido a Minas Gerais faz parte de agenda firmada com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult)

O presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Luciano Silva, está em Minas Gerais nesta semana e, entre seus compromissos, tem feito visitas para conhecer equipamentos culturais do Estado. Os encontros fazem parte de uma agenda firmada com o secretário de Estado Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e têm o objetivo de estimular futuras parcerias entre as entidades.

Na quarta-feira (29/7), Luciano Silva foi à Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), onde foi recebido por sua presidente, Julia Mitraud. Com apoio da equipe Miniaturaadministrativa, Julia apresentou a estrutura e as produções da instituição aos membros da delegação da Funarte.

Luciano Silva ressaltou a importância da visita. “Nosso objetivo é fazer da Funarte uma entidade realmente de âmbito nacional. Queremos promover uma reestruturação descentralizada, agregando e ampliando possibilidades por meio de parcerias com instituições renomadas de todo o Brasil, como a Faop”, declarou.

De acordo com Julia Mitraud, “ampliar as ações nos campos da arte e da preservação do patrimônio, com sistematização dos métodos e consolidação da capacidade educativa, profissionalizante e executiva, para a promoção da cultura e a transformação social, é parte da missão e dos valores da Faop. Assim, estamos muito animados com a possibilidade de desenvolver essa parceria com a Funarte em projetos pilotos ligados à formação cultural”.

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A agenda do presidente da Funarte por Minas continua nesta semana. Na quinta-feira (30/7), ele visita a Fundação Clóvis Salgado (FCS), onde será recebido pela presidente da entidade, Eliane Parreiras. Já na sexta-feira (31/7), ele vai à Serraria Souza Pinto, espaço sob administração da FCS, para conhecer o projeto Canto da Rua Emergencial, que oferece auxílio às pessoas em situação de rua de Belo Horizonte durante a pandemia de Covid-19.

O roteiro de Luciano Silva se encerra com uma visita à regional da Funarte em Minas Gerais, localizada na região Central de BH, próxima à Praça da Estação. Na ocasião, o presidente da Funarte será acompanhado pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e a Fundação Clóvis Salgado (FCS) são instituições vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Imagens: Filipe Barboza /Faop

Desde seu lançamento em 1º de junho, o #ARteSalva, projeto do Governo de Minas Gerais e Sesc em Minas, em parceria com mais de 60 entidades da iniciativa privada e sociedade civil, promoveu diversas ações de fomento, capacitação e assistência a profissionais das cadeias da Cultura e do Turismo impactados pela pandemia de coronavírus. Ao longo dos últimos dois meses e meio, mais de 230 mil pessoas foram beneficiadas, com arrecadação de mais de 437 toneladas de cestas básicas, a transmissão de mais de 30 lives solidárias e informativas e o lançamento de R$ 6 milhões em editais de fomento.

Para acompanhar as mais recentes entregas de alimentos do #ARteSalva, nesta terça-feira (18/8), o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, visitou o galpão do Mesa Brasil Sesc juntamente com o subsecretário de Cultura, Fábio Caldeira, e com o diretor de Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas, Grijalva Duarte Júnior.

A visita, que respeitou todos os protocolos de distanciamento social determinados pelos órgãos públicos, teve a proposta de celebrar a importante parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e Sesc em Minas, ao mesmo tempo em que os representantes de ambas as instituições conferiram mais uma leva de doações que serão entregues a várias entidades. Para Leônidas Oliveira, a parceria com o Sesc foi fundamental para que a ajuda chegasse aos mais necessitados. “No início do processo, quando procuramos o Sesc, apresentamos a necessidade de distribuir alimentos para um grande volume de pessoas que estavam desamparadas. O apoio logístico do Sesc foi fundamental para tudo o que tem sido arrecadado e distribuído”, disse.

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Para o diretor Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas, Grijalva Duarte Júnior, a parceria com a Secult se mostrou extremamente eficaz. “Essa colaboração pode ser considerada um case importante de sucesso, pois mostrou que uma parceria público-privada funcionou tão bem em prol de comunidades que tanto necessitavam de doações e tinham necessidades básicas, e o Sesc entrou como um vetor para propiciar e acelerar o processo. É uma ação que pode servir de exemplo para outras entidades privadas de como unir esforços com o poder público no momento que a sociedade precisa tanto dessa ajuda e desse apoio.

Segundo Leônidas Oliveira, as ações de formação e capacitação online promovidas possibilitam uma articulação maior para o projeto. “Com as lives informativas e solidárias, o #ARteSalva ajudou a gerar renda para os artistas”, ressaltou.

O projeto também possibilitou a elaboração de políticas públicas emergenciais para fomentar o setor cultural durante o período de pandemia. Até o momento, já foram publicados três editais, somando um montante de R$ 6 milhões em recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Outras iniciativas já estão em planejamento e, mesmo com o encerramento do #ARteSalva previsto para o fim de agosto, a cadeia cultural e do turismo vai contar com novas formas de auxílio, provenientes dos recursos da Lei nº 14.017, Lei Aldir Blanc. A Secult tem planejado ações e estratégias para operacionalização da Lei em Minas Gerais, com várias medidas, que podem ser conferidas AQUI.

Ações em rede
Das mais de 230 mil pessoas beneficiadas por meio do #ARteSalva, as comunidades circenses e dos povos tradicionais de Minas, como os quilombolas, os artesãos e os ciganos, completam essa rede articulada. As doações de alimentos e outros itens chegaram em boa hora para os artistas do Circo Castelli, que está montado em Contagem desde o início da pandemia. Sem poder realizar suas apresentações desde março, a receita do circo caiu, o que gerou uma série de incertezas para os circenses, que somam seis famílias. É com a ajuda obtida por meio das doações do #ARteSalva que a comunidade do circo tem conseguido se manter.

A diretora artística do Castelli, Fernanda da Silva, diz que o circo ficaria apenas 15 dias na cidade e, então, seguiria em turnê para outros locais. Há cinco meses, estão parados e contando com a solidariedade das pessoas. “A gente nunca imaginou receber doação. A gente sempre ajudou, sempre doamos cestas básicas. E, agora, estamos na situação contrária. Essa ajuda é muito importante para todos nós. O circo foi uma das primeiras atividades a parar e temos certeza que seremos um dos últimos a retomar as atividades. Então, essas doações são muito bem vindas”, disse.

Imagens: Paulo Lacerda

Encontro virtual promovido nesta quinta-feira (30/7) tirou dúvidas sobre o edital, que segue com inscrições abertas até 26/8

A segurança e a proteção contra incêndios, itens essenciais para a preservação do patrimônio e de acervos de equipamentos culturais, ganham reforço com a reabertura do Edital FEC – Arte Salva Museu Seguro – Organizações da Sociedade Civil. Com aporte total de R$ 2 milhões para a execução das propostas, o edital da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) está com inscrições abertas até o dia 26 de agosto.

Com o objetivo de auxiliar gestores e interessados no assunto sobre aspectos técnicos, como inscrição e submissão de projetos, além de esclarecer outras Miniaturadúvidas, a Secult promoveu, nesta quinta-feira (30/7), uma live sobre o edital, dentro da série #SecultAoVivo. Participaram profissionais da equipe técnica da pasta que, após a leitura e explicação dos principais pontos do certame, responderam às perguntas dos interessados.

O encontro foi transmitido pelo canal do Youtube da Secult. Pollyanna Lacerda, museóloga e responsável pelo Sistema de Museus de MG (SEMMG) e seu Comitê Gestor, que é coordenado pela Diretoria de Museus da Secult, reforçou a importância das instituições se inscreverem no Edital. “É muito importante que tenhamos grande adesão, pois a verba para beneficiar os museus do estado está disponível, são R$ 2 milhões. A segurança dos museus é fundamental e esta é uma boa oportunidade para reforçá-la”, ressaltou Pollyanna.

Edital ARte Salva - Museu Seguro - Organizações da Sociedade Civil, do Fundo Estadual de Cultura
Podem participar organizações da sociedade civil (Pessoas Jurídicas de Direito Privado Sem Fins Lucrativos) com projetos destinados à segurança contra incêndios e pânico, bem como para a confecção de programas de segurança de Plano Museológico em equipamentos museais do estado.

Os projetos deverão ser inscritos na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura. O proponente deve efetuar um primeiro cadastro na plataforma e, após aprovação deste cadastro, passar para a etapa de inscrição no certame. O Edital FEC Arte Salva Museu Seguro – OSC está disponível no site da Secult, neste link

Investimento e ampliação
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a Secult busca contribuir para o fortalecimento das instituições museológicas do estado como forma de proteger e preservar o patrimônio cultural mineiro, além de prevenir acidentes em equipamentos museológicos e culturais. “Esse edital tem foco na segurança de museus e na prevenção de incêndio e pânico. Assim, gestores das propostas selecionadas poderão investir em medidas, aprimorá-las ou ampliá-las, para garantir a salvaguarda de seus acervos e a segurança do público e dos próprios espaços”, ressalta o secretário.
Leônidas Oliveira também pontua que a reabertura do Edital FEC – Arte Salva Museu Seguro foi possível graças ao descontingenciamento do Fundo Estadual de Cultura (FEC), conquistado por meio de esforço da Secult junto ao Governo do Estado. “O aporte financeiro do FEC nos permite elaborar políticas públicas para o setor cultural que possam ser cada vez mais descentralizadas e setorizadas”, afirma.

Categorias
O valor da premiação do Edital será distribuído entre três categorias, da seguinte forma:

Categoria 1 – R$ 800 mil para propostas contemplem um ou mais dos seguintes itens: Elaboração e implantação física do Sistema de Segurança contra Incêndio e Pânico; Elaboração e implantação física da modernização de Instalações Elétricas; Elaboração e implantação física do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

Categoria 2 – R$ 640 mil para propostas que contemplem um ou mais dos seguintes itens: Implantação física do Sistema de Segurança contra Incêndio e Pânico; Instalação física da modernização de Instalações Elétricas; Implantação física do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

Categoria 3 – R$ 560 mil para propostas que contemplem a elaboração do Programa de Segurança do Plano Museológico, nos termos da seção III da Lei Federal nº 11.904/2009.

Histórico do Edital
Para ampliar a proteção ao patrimônio dos museus em funcionamento em Minas Gerais, espaços que traduzem a diversidade do estado, a Secult lançou, em 2019, o edital Museu Seguro, que vai investir R$ 3,5 milhões do Fundo Estadual de Cultura (FEC) na elaboração e implementação de projetos de segurança contra incêndio, pânico e intrusão e na confecção de Programas de Segurança de Plano Museológico. O objetivo é tornar os equipamentos museais de Minas Gerais mais protegidos, garantindo a fruição do público e assegurando a preservação de seus acervos.

A primeira parte do edital Museu Seguro, destinado às instituições museológicas públicas municipais mineiras, teve o valor de R$ 1,5 milhão. As inscrições estiveram abertas entre 1/8/2019 e 14/9/2019 e os resultados foram divulgados em 13/2/2020, com 11 projetos aprovados. Este edital está em fase de habilitação e contratação.

A segunda fase do edital, denominada “Arte Salva Museu Seguro”, vai destinar R$ 2 milhões do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para Organizações da Sociedade Civil (Pessoas Jurídicas de Direito Privado Sem Fins Lucrativos). Ela havia sido lançada em março deste ano, mas foi suspensa em decorrência da pandemia de Covid-19. A publicação do dia 9/7 do Diário Oficial do Executivo do Estado marca sua reabertura.

A live sobre o Edital #ARtesalva Museu Seguro - OSC está disponível na íntegra no canal da Secult no YouTube.

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP), promove, a partir de agosto, o Grupo de Estudos Alexandria, uma iniciativa virtual para discutir assuntos pertinentes às áreas do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas públicas e comunitárias.

Na primeira edição do evento, que será realizada na terça-feira (25/8), das 9h30 às 10h30, os participantes vão debater "O direito de ler", primeiro texto do livro "O direito de ler e escrever" (2004, Ed. Pulo do Gato), de Silvia Castrillón. A obra está disponível para leitura neste link. A conversa será mediada por Fabíola Farias e Luciana Mendes Ferreira.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até às 12h da próxima segunda-feira (24/8). É necessário preencher um formulário online para concluir a inscrição. (Acesse aqui). O link para participação será enviado ao endereço de e-mail informado até 30 minutos antes do início das atividades.

O Grupo de Estudos Alexandria será realizado bimestralmente pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP). Antes de cada encontro, a equipe do SEBP disponibilizará para os participantes o texto que será tema da reunião seguinte. A próxima edição ocorre em outubro.

A proposta do Grupo é oferecer um momento de compartilhamento de ideias entre os participantes, gestores e comunidade. Além disso, os encontros cumprirão a função de atualizar os conhecimentos sobre os temas em questão e, principalmente, de formação continuada.

Sobre as mediadoras

Fabíola Farias é graduada em Letras, mestre e doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É leitora-votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e professora substituta no Cefet-MG. Tem experiência profissional e acadêmica nos temas: biblioteca pública, política cultural, políticas públicas na área de livro, leitura e bibliotecas, leitura, formação de leitores, literatura, livros para crianças e jovens.

Luciana Mendes Ferreira é graduada em Biblioteconomia pela UFMG, especialista em Marketing e Comunicação pela UniBH e em Letramento Informacional pela UFG. É aluna do curso de Letras da Uninter e da especialização em Design Instrucional do IDI. Tem experiência em biblioteca escolar e pública. Atua na Biblioteca Pública Municipal de Itaúna há três anos.

Transmissão ao vivo pelo Instagram ocorre na sexta-feira (31/7); atividade reúne ações do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e conversa sobre livro em braille

Ações de acessibilidade à leitura e à literatura serão tema da próxima live do projeto “Bienal na Sua Casa”, iniciativa da Bienal Mineira do Livro durante o períodoMiniatura de distanciamento social. Na sexta-feira (31/7), a partir das 19h, Cleide Fernandes, responsável pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), conversará ao vivo com a escritora Elizete Lisboa, pelo Instagram da Bienal.

A partir do tema “Inclusão, crianças que enxergam brincando de braille”, o encontro será pautado sobre atividades que visam à inclusão literária, com destaque para recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. Na ocasião, também haverá uma conversa sobre o livro “Quatro Patinhas no Muro” (Ed. Paulinas, 2019), que tem duas escritas: em tinta e braille, para crianças que enxergam e para aquelas que leem com as mãos. 

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é responsável pela curadoria da “Estação Inclusiva”, espaço de partilha de experiências, de saberes e de materiais pedagógicos que proporcionam oportunidades de leitura para pessoas com deficiência. Essa ação faz parte das “Estações Vivenciais”, inseridas na Bienal Mineira do Livro com objetivo de estimular a realização de experiências lúdicas ligadas à leitura e à literatura.

Sobre as participantes
Cleide Fernandes é formada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, está à frente do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), instituição na qual tem desenvolvido, nos últimos doze anos, projetos de incentivo à leitura para diferentes públicos.

Elizete Lisboa é mineira e mora em Belo Horizonte. Formou-se em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dando aulas de português há quase trinta anos, resolveu dedicar-se à literatura infantil. Hoje os livros de Elizete Lisboa, com duas escritas (tinta e braille), são de grande importância para a criação de uma escola e uma sociedade inclusiva no Brasil. 

Bienal na Sua Casa
O projeto Bienal na Sua Casa tem como objetivo criar – e enriquecer – a conexão entre a iniciativa e os seus futuros visitantes. Todas as atividades serão realizadas nas redes sociais da Bienal: no Instagram (@bienalmineiradolivro) e, simultaneamente, no Facebook. Os conteúdos em vídeo serão também disponibilizados no canal da Bienal do Youtube, possibilitando que as interações também aconteçam nesta plataforma.

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Para celebrar os 20 anos de atividades, a Orquestra Ouro Preto está de volta ao palco, só que desta vez o contato com o público será virtual. Nesta sexta-feira (21/8), às 20h30, será realizada a primeira live que vai reunir todo o grupo, com transmissão pelo canal do YouTube. O concerto será no Grande Teatro do Sesc Palladium, em Belo Horizonte, sem público externo, com todos os cuidados necessários. A apresentação integra a agenda de atividades do Projeto #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

A pedido do público, o repertório será uma mistura inusitada dos concertos que marcaram a história de excelência e versatilidade da Orquestra: o rock orquestrado dos Beatles, a beleza da musicalidade mineira de Fernando Brant e Milton Nascimento, os sucessos de Valencianas, os clássicos do cinema e muito mais.

O Maestro Rodrigo Toffolo ressalta que a comemoração dos 20 anos será um momento muito especial. “Vamos fazer um passeio pela nossa discografia. Será a primeira vez que vamos apresentar no mesmo concerto um repertório que abrange vários projetos da nossa trajetória de duas décadas. É uma live para celebrar e mostrar a versatilidade do nosso repertório”.

Para a realização da live, e visando garantir a segurança dos músicos, produtores e de toda equipe envolvida no projeto, a Orquestra Ouro Preto contratou o médico infectologista dr. Aílton Alves Júnior que desenvolveu um protocolo específico para uma apresentação de orquestra, de acordo com as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS), garantindo que todos os cuidados sanitários sejam adotados.

A equipe envolvida no projeto é reduzida, todos os profissionais terão a temperatura aferida, frascos de álcool em gel estarão disponíveis, além de máscaras e o distanciamento correto no palco entre os músicos. “A Orquestra seguirá um rigoroso protocolo técnico de segurança sanitária específico para o evento que vai permitir que toda a equipe e os músicos possam desempenhar o trabalho com toda segurança transformando a música em pílulas de esperança no processo de resgate de promoção da saúde”, destacou dr. Aílton.

Música e solidariedade
A live irá trazer também uma parceria especial que vai unir a música e a solidariedade, e o público de casa poderá contribuir com doações para o #ARteSalva. Ao longo da apresentação, será disponibilizado um QR Code para que as pessoas possam colaborar com os artistas e os profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

Sobre o #ARteSAlva
Desde o seu lançamento, o #ARteSalva já arrecadou 437,5 toneladas de cestas básicas beneficiando 237 mil pessoas e mais de 400 entidades. O pacote amplo de medidas emergenciais envolve também a formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas. Já foram transmitidas 13 lives informativas da série #SecultAoVivo, 20 lives solidárias, vários cursos a distância voltados a profissionais da Cultura e do Turismo, e lançados três editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando R$ 6 milhões em premiações a projetos culturais. Além disso, outros editais foram lançados por instituições parceiras vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Saiba mais sobre o #ArteSalva AQUI.

Orquestra Ouro Preto
Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra Ouro Preto completa 20 anos de atividades ininterruptas em 2020 e se reafirma como uma orquestra de vanguarda. Sob a regência e direção artística do maestro Rodrigo Toffolo, o grupo se dedica à formação de diferentes públicos, com uma extensa programação nas principais salas de concerto e espaços diversos no Brasil e no mundo. Sob os signos da excelência e versatilidade, atua também em projetos sociais e educacionais que vão muito além da música, como o Núcleo de Apoio a Bandas e a Academia Orquestra Ouro Preto.

Premiado nacionalmente, o grupo comemora 20 anos de uma trajetória com onze trabalhos registrados em CD e sete DVD’s. Foi vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2015, na categoria “Melhor Álbum de MPB”, e indicada ao Grammy Latino 2007, como “Melhor Disco Instrumental”, por Latinidade. Os discos “Latinidade - Música para as Américas”, “Antônio Vivaldi – Concerto para Cordas” e “The Little Prince”, versão em inglês do tributo prestado pela Orquestra à literatura de Saint-Exuperry, tem distribuição mundial pela gravadora Naxos, a mais importante do mundo dedicada à música de concerto.

Imagem: Nathalia Torres

Não haverá cobrança de multa durante o período em que o atendimento ao público está suspenso

Em decorrência das medidas de prevenção à pandemia de Covid-19, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) informa que as devoluções de livros paraMiniatura a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foram adiadas novamente. O prazo, que anteriormente estava agendado para 30 de julho, foi estendido para 31 de agosto.

Durante o período em que está decretada a suspensão das atividades de atendimento ao público na Biblioteca Estadual (18/3 a 31/8), não haverá cobrança de multa. Já no caso das devoluções agendadas para data anterior a 18/3, será cobrado o valor retroativo, considerando o dia 18/3 como data final. Não haverá cálculo de taxa de atraso entre 18/3 e 31/8.

Os prazos estabelecidos poderão ser revistos pela Secult de acordo com a evolução do cenário.

Se puder, fique em casa.

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Foi publicada, no Diário Minas Gerais de hoje (19/8), a Resolução da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que institui a Comissão Estratégica relativa à aplicação descentralizada dos recursos emergenciais para o setor cultural em Minas Gerais, em função da Lei Federal nº 14.017 (Lei Aldir Blanc).

A Comissão irá estabelecer diretrizes gerais, estratégias e prioridades para operacionalizar e aplicar a Lei Aldir Blanc no âmbito do Estado de Minas Gerais. Entre suas atribuições, estão contribuir e deliberar sobre o Plano de Aplicação de Recursos a ser inscrito na plataforma Mais Brasil; contribuir no suporte e orientação aos municípios para a correta execução da Lei Federal 14.017/2020; e contribuir na articulação de todos os parceiros institucionais para garantir a correta e eficaz aplicação dos recursos para o período da emergência cultural.

“Esta comissão de gestão, com ampla participação da sociedade, será responsável por elaborar diretrizes que permitam facilitar ao máximo o acesso dos artistas, técnicos e organizações do setor cultural aos recursos previstos, desde que atendidos os aspectos formais mínimos acordados com os órgãos de controle do Estado e dos municípios”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Além disso, caberá à comissão estratégica acompanhar a aplicação dos recursos, conforme o plano estabelecido, e contribuir na elaboração e apresentação de relatório final da aplicação dos recursos, também conforme o plano estabelecido.

De acordo com a Resolução da Secult, podem ser criadas subcomissões para definir aspectos específicos das modalidades de aplicação dos incisos sob a responsabilidade do Estado por meio da Secretaria, desde que obedecido o prazo para garantir que o recurso seja utilizado no período e na forma correta para atender a toda a cadeia produtiva dos setores de Cultura e Arte em Minas.

Composição

A Comissão Estratégica será composta por dois representantes da Secult, cinco representantes do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec); dois representantes da Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo; um representante da Rede Estadual dos Pontos de Cultura;um representante do Fórum Permanente de Cultura; um representante da Área Técnica; além de um representante de cada um dos seguintes órgãos: Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Associação Mineira de Municípios (AMM); Departamento Regional do Sesc em Minas Gerais; Sebrae em Minas Gerais; Tribunal de Contas do Estado (TCE).

As decisões da Comissão serão tomadas por maioria simples dos presentes às reuniões. O corpo técnico da Secult prestará apoio técnico à Comissão. A Comissão poderá convidar especialistas em determinados temas para subsidiar seus trabalhos, caso entenda ser necessário.

As reuniões do grupo serão gravadas e a síntese de suas deliberações será publicada em espaço específico no site da Secult, com o objetivo de dar ampla e irrestrita divulgação.

Acompanhe e saiba mais sobre a Lei Aldir Blanc em www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

Primeiro encontro online aconteceu na quinta-feira, 30/7, e foi sobre Conselhos Municipais de Turismo

As políticas e o marketing de turismo em Minas Gerais são o foco da série de webinários promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para todo o trade turístico do estado. As palestras virtuais serão direcionadas aos gestores das Instâncias de Governanças Regionais (IGRs) certificadas, aos municípios mineiros, a empresários do ramo e a entidades do terceiro setor ligadas à cadeia turística em Minas Gerais.

O primeiro encontro on-line aconteceu nesta quinta-feira (30/7) e foi sobre Conselhos Municipais de Turismo (Comtur), com a participação de cerca de 170 Miniaturapessoas. O debate foi entre o presidente do Comtur da cidade de Bonito/MS, Alexandre Fredrich, o vice-presidente do Comtur de Vitória/ES, Felipe Ramades, e a gestora regional Mariela França, da IGR Circuito das Grutas. A mediação foi feita pela analista técnica do Núcleo de ICMS TUrismo da Secult, Ana Gusmão. A transmissão aconteceu pelo canal da Secult no Youtube, onde já está disponível. Entre o conteúdo debatido estavam as funcionalidades dos conselhos municipais de turismo, a transparência que eles precisam ter a importância da articulação entre os setores envolvidos para se reinventar durante e depois da pandemia.

De acordo com a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, que fez a abertura deste primeiro encontro, o objetivo da série de webinários é abordar novas formas de trabalho e articulação dos conselhos durante a pandemia. “A intenção é que o debate acerca de variadas ferramentas de trabalho que foram adotadas neste período de quarentena sirva de suporte ao setor no desenvolvimento de ações possíveis para este momento pelo qual estamos passando. Como já vem sendo feito desde o início do período de distanciamento, a Secult pretende, com mais esta série de webinários, aproximar IGRs, municípios, sociedade civil e setor privado para dialogar sobre soluções para o enfrentamento da crise e discutir estratégias de fortalecimento de toda a cadeia envolvida pelo turismo”, apontou Flávia.

As datas e temas dos próximos webinários serão divulgados em breve.

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) firmou uma parceria com a Universidade do Minho de Portugal para a realização da pesquisa “Cultura e Desenvolvimento: Projetos Culturais e a Agenda 2030”, que será aplicada em todo o território do estado. Desenvolvida pelo Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura da Universidade do Minho (POLObs), a pesquisa está dividida em duas etapas, tendo como ponto de partida, os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem a Agenda 2030 da ONU.

Na primeira etapa da pesquisa, será realizada a coleta e mapeamento de projetos culturais de profissionais e organizações do setor cultural brasileiro, países lusófonos e ibero-americanos, que atendam às diretrizes da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. No segundo ciclo, será oferecida uma formação, a partir da realização de oficinas, voltadas para organizações e profissionais da área cultural, com o objetivo de gerar ideias de projetos culturais em rede, a partir da Agenda 2030 e ODS.

Os interessados em participar da pesquisa devem preencher o formulário online “Projetos culturais e Agenda 2030” até 31 de agosto. Acesse o documento aqui. Em seguida, aguardar a convocação para participação no projeto, que ocorrerá na primeira quinzena de setembro. A iniciativa foi elaborada em dezembro de 2019 pelo Observatório de Comunicação e Cultura da Universidade do Minho e apresenta uma metodologia diversificada, conjugando etapas qualitativas e quantitativas.

Mais do que pensar a presença da cultura na Agenda 2030 e a importância dessa cadeia para o desenvolvimento sustentável, as pretensões do projeto são: identificar, caracterizar e mapear projetos culturais desenvolvidos com o enquadramento da Agenda 2030; e dinamizar um conjunto de oficinas com o objetivo de gerar ideias de projetos culturais em rede a partir da Agenda 2030.

O processo de identificação de projetos culturais desenvolvidos a partir da Agenda 2030 é efetuado, essencialmente, por meio do preenchimento voluntário de formulários disponibilizados em ambiente virtual, que irão permitir a categorização e o mapeamento dos projetos em função de um conjunto de parâmetros, como os ODS e meta da Agenda 2030, domínio e função culturais principais, destinatários, contexto e âmbito territorial.

As oficinas de sensibilização e capacitação destinadas a profissionais do setor cultural integram três componentes. O primeiro aborda a discussão teórico-prática, sob o formato de webnários, a partir de autores que enquadram algumas das palavras-chave do projeto (cultura, desenvolvimento, redes culturais) e de documentos que se debruçam especificamente sobre a relação da cultura com a Agenda 2030.

Já o segundo componente traça um desenho de ideias de projetos culturais em rede a partir da Agenda 2030 – atividade colaborativa desenvolvida em pequenos grupos de 3 a 5 elementos, primeiro através de acompanhamento tutorial virtual e que culmina com uma sessão de trabalho presencial. E o componente final engloba a apresentação e a discussão pública das ideias de projetos geradas em cada oficina.

No âmbito do trabalho de identificação, caracterização e desenho de ideias de projetos culturais em rede, serão elaborados e disseminados dossiês temáticos sobre projetos culturais desenvolvidos e gerados em diferentes contextos geográficos e organizacionais, à luz de cada um dos ODS, além da criação de um Mapa Virtual que possibilitará uma visão de conjunto da presença territorial dos projetos em função dos ODS e dos domínios culturais.

Acesse o formulário aqui.

Saiba mais sobre o projeto neste link.

Atrações fazem parte da programação de sábado (1º/8) e estão na grade dos programaças Hypershow e Noturno; Alto-Falante ainda traz novidades da cena musical, como o projeto que reúne artistas em quarentena

O mês de agosto é dedicado à música da Bahia no Hypershow. O gingado, a melodia e o som dos tambores ganham espaço no programa. Para abrir o mês, os mestres do Olodum invadem a tela. O programa traz a apresentação do grupo que festejou, no ano passado, as quatro décadas de trabalho em uma festa que tomou conta do Pelourinho, em Salvador. O espetáculo "Olodum 40 anos & convidados" foi registrado pela TVE Bahia e chega a Minas neste sábado (1º/8), às 14h, pela Rede Minas.

MiniaturaA música feita pelos mineiros também tem destaque no fim de semana. O Noturno exibe a série especial "Chico Amaral convida seus parceiros". Neste sábado (1º/8), o show é do compositor e saxofonista ao lado de Affonsinho e Marina Machado. A longa parceria de Chico com esses artistas marca o repertório da apresentação, que vai ao ar às 23h30.

As notícias do mundo da música têm lugar de destaque na emissora pública. O Alto-Falante mostra o projeto “Convide 19”. O programa traz entrevista com o músico Rafa Giácomo que fala sobre a iniciativa de reunir 19 artistas que estão fora dos palcos devido à quarentena. O grupo realiza gravações direto de casa em uma ação coletiva para ajudar financeiramente a turma que saiu de cena por causa da pandemia. A atração promete mais novidades, como o novo álbum do The Pretenders, e ainda lembra a roqueira Neil Young e sua emblemática apresentação há 35 anos no Live Aid. No período da pandemia, vídeos inéditos desse grande festival chegam ao público. O Alto-Falante é exibido às 14h.

Os programas Hypershow, Noturno e Alto-Falante vão ar, neste sábado (01), pela Rede Minas. O público também pode conferir as atrações através do site da emissora: redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Imagem: Divulgação TVE /Bahia

SERVIÇO
(SÁBADO – 1º/8)
Alto-Falante, às 14h
Apresentação: Sabrina Damasceno e Adriano Falabella
Atrações: projeto Convide 19, álbum do The Pretenders, festival Live Aid e outras novidades.

Hypershow, às 17h
Apresentação: Luiz Flávio Lima
Atração: show “Olodum 40 anos & convidados” (parceira com a TVE Bahia)

Noturno, às 23h30
Apresentação: Túlio Mourão
Atração: show "Chico Amaral convida seus parceiros" (Chico Amaral, Affonsinho e Marina Machado)

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Os queijos artesanais mineiros e seus produtores ganharam mais um importante reconhecimento: sua produção e comercialização estão regulamentadas por meio de decreto assinado pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, nesta quarta-feira (19/8). A medida tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do segmento, valorizar os produtos e a cultura regional, além de melhorar o ambiente de negócios e buscar novos mercados. Cerca de 30 mil produtores de queijos artesanais e empreendedores rurais no estado serão beneficiados com a medida.

O decreto regulamenta a Lei Nº 23.157, de 18 de dezembro de 2018, e estabelece condições para produção e comercialização dos produtos com determinação de normas sanitárias, boas práticas agropecuárias e protocolos de fabricação para garantir a qualidade dos queijos.

Avanço

Zema destacou que a medida irá promover um grande avanço para o setor e é uma demanda antiga dos produtores. “O que nós queremos é que a produção seja regulamentada, de forma que o produtor tenha seu produto reconhecido e o consumidor tenha segurança na hora de consumir. Com isso, vamos fortalecer o setor, formalizando esta produção”, disse o governador.

Ele lembrou, ainda, que a medida também objetiva valorizar os produtos regionais e tradicionais do estado, agregando qualidade e valor de mercado. Zema destacou que os queijos mineiros são reconhecidos e premiados em todo o mundo.

“Produzir commodities é bom e ajuda, mas produzir produtos diferenciados é o que pode trazer receita extra e agregar valor naquilo que fazemos. Nós temos pessoas capacitadas que ainda não tiveram esta oportunidade de mostrar o quão bem eles podem trabalhar. Esta atividade vai muito além da econômica, reforça a nossa cultura, pode atrair turistas para o nosso estado e está dentro do contexto de valorizar esta alma mineira”, finalizou Romeu Zema.

Regulamentação

Antes da normatização, apenas o Queijo Minas Artesanal de Casca Lavada tinha embasamento legal para ser produzido no estado – sem permitir variações do produto. Agora, outras variedades poderão também ser reconhecidas e regularizadas, como, por exemplo, o queijo cabacinha, o requeijão moreno, os queijos de Porteirinha e o artesanal das regiões de Alagoa e Mantiqueira, que têm a receita original proveniente do parmesão.

A norma também permitirá a elaboração de queijo com leite de outras espécies como cabra, ovelha e búfala, além de reconhecer oficialmente novas técnicas para produção ou maturação dos produtos. O objetivo é estimular a diversificação do produto e incentivar os produtores, buscando novas oportunidades de mercado, sem, contudo, abrir mão das normas sanitárias.

Entre as novas técnicas contempladas na legislação está o processo chamado de “afinação”, etapa na qual um queijo fornecido por um produtor é alterado a partir de métodos específicos que vão dar novas características ao produto. Também está prevista a oficialização da maturação em caves e a produção com a presença de fungos, além da adição de ingredientes, desde que não resulte na perda de qualidade da iguaria e nem represente risco para os consumidores.

Segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o próximo passo é a regulamentação de cada tipo/variedade do produto, a fim de garantir que as especificidades de cada região sejam preservadas e consideradas no processo de regularização a partir de estudos técnicos.

Reconhecimento

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes Cordeiro, que participou da cerimônia de assinatura por videoconferência, destacou a importância da medida para o agronegócio do país e valorização do pequeno produtor.

“A agricultura e o agronegócio brasileiro são pujantes e respeitados no mundo inteiro. Nós não precisamos focar só nos grandes produtores, a agricultura hoje é uma só. Este ato que o governador faz hoje terá um reflexo enorme em Minas Gerais nos pequenos produtores”, disse.

A secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ana Maria Valentini, explicou que a regulamentação da lei foi amplamente discutida com produtores e entidades do setor.

“O queijo mineiro é, ao mesmo tempo, um alimento e quase uma obra de arte. Por isso, são considerados muitos detalhes, o valor histórico e as muitas particularidades de fabricação desses queijos artesanais em cada canto do nosso estado. Além do tradicional Queijo Minas Artesanal, que já foi anteriormente regulamentado, a produção se estendeu para outros tipos de leite e também para as inovações, com outros processos de maturação”, explicou.

Parceria

A secretária destacou a parceria com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico e de Cultura e Turismo, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e das vinculadas da Seapa – Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater).

O presidente da Associação Mineira dos Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo) e da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), João Carlos Leite, comemorou a assinatura do decreto. “Agora, nós, produtores, queremos continuar avançando nesse processo e, com certeza, as portarias que o IMA irá publicar são de extrema importância porque trarão objetividade ao que está estabelecido tanto na lei quanto na regulamentação e esperamos continuar como parceiros neste processo”, afirmou.

Tradição

O Queijo Minas Artesanal, um dos tipos de queijo produzido no estado, é um dos principais símbolos da rica gastronomia mineira e Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A fabricação do Queijo Minas Artesanal está espalhada por toda Minas Gerais. Os polos de produção estão nas regiões da Serra da Canastra, Serro, Campo das Vertentes, Araxá, Serra do Salitre, Cerrado e Triângulo Mineiro, e são fonte de renda e emprego para cerca de nove mil famílias.

As regiões da Serra da Canastra e do Serro possuem o reconhecimento de Indicação Geográfica, certificação concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), que indica que um produto ou serviço de determinado local possui características específicas e diferenciadas de qualquer outro lugar do mundo.

Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), estima-se que são produzidas 80 mil toneladas do Queijo Minas Artesanal por ano.

Prêmios

Minas Gerais é mundialmente reconhecida como referência na produção de queijo artesanal. Em 2019, por exemplo, conquistou 50 medalhas no 4º Concurso Mundial de Queijo, realizado na França. Foram três na categoria Super Ouro, cinco na Ouro, 20 na Prata e 22 na categoria Bronze.

O estado também é sede de importantes concursos, como o Mundial do Queijo do Brasil, em Araxá. O mais tradicional de Minas, o Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal, é realizado pelo Governo de Minas com apoio da Emater-MG.

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Primeiro encontro online aconteceu na quinta-feira, 30/7, e foi sobre Conselhos Municipais de Turismo

As políticas e o marketing de turismo em Minas Gerais são o foco da série de webinários promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para todo o trade turístico do estado. As palestras virtuais serão direcionadas aos gestores das Instâncias de Governanças Regionais (IGRs) certificadas, aos municípios mineiros, a empresários do ramo e a entidades do terceiro setor ligadas à cadeia turística em Minas Gerais.

O primeiro encontro on-line aconteceu nesta quinta-feira (30/7) e foi sobre Conselhos Municipais de Turismo (Comtur), com a participação de cerca de 170 pessoas. O debate foi entre o presidente do Comtur da cidade de Bonito/MS, Alexandre Fredrich, o vice-presidente do Comtur de Vitória/ES, Felipe Ramaldes, e a gestora regional Mariela França, da IGR Circuito das Grutas. A mediação foi feita pela analista técnica do Núcleo de ICMS TUrismo da Secult, Ana Gusmão.

A transmissão aconteceu pelo canal da Secult no Youtube, onde já está disponível. O conteúdo da live envolveu debates sobre as funcionalidades dos conselhos municipais de turismo, a transparência que eles precisam ter e a importância da articulação entre os setores envolvidos para se reinventar durante e depois da pandemia, entre outros assuntos pertinentes ao setor.

De acordo com a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, que fez a abertura deste primeiro encontro, o objetivo da série de webinários é abordar novas formas de trabalho e articulação dos conselhos durante a pandemia. “A intenção é que o debate acerca de variadas ferramentas de trabalho que foram adotadas neste período de quarentena sirva de suporte ao setor no desenvolvimento de ações possíveis para este momento pelo qual estamos passando. Como já vem sendo feito desde o início do período de distanciamento, a Secult pretende, com mais esta série de webinários, aproximar IGRs, municípios, sociedade civil e setor privado para dialogar sobre soluções para o enfrentamento da crise e discutir estratégias de fortalecimento de toda a cadeia envolvida pelo turismo”, apontou Flávia.

As datas e temas dos próximos webinários serão divulgados em breve.

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A projeção de Minas Gerais como destino reconhecido para o ciclismo de montanha – ou mountain bike – e como isso pode potencializar o turismo no estado é o tema da próxima live da série #SecultAoVivo, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Nesta terça-feira (18/8), às 19h30, acontece o encontro virtual “Minas Gerais como referência do Mountain Bike”, que será transmitido pelo canal da Secult no Youtube.

O debate será mediado pelo subsecretário de Cultura da Secult, Fábio Caldeira, e contará com a participação do idealizador do “Desafio Brou de MTB e Trail Run”, Thiago Drews; da integrante do grupo “Bike de Elite”, Dani Delgado; e do co-fundador do “Projeto Trilhas”, Christian Wagner.

Por seu relevo, suas paisagens e pela imensidão de trilhas espalhadas por todo o território, Minas Gerais já faz parte dos roteiros indicados para a prática do Mountain Bike. E é grande o potencial para desenvolver ainda mais esta atividade esportiva que possui forte ligação com turismo de aventura, afirma Fábio Caldeira. Para o subsecretário de Cultura, é preciso fomentar estas vocações do estado para acelerar o processo de recuperação econômica, e o turismo de aventura é um dos setores que têm concentrado grandes esforços da Secult.

“Esta live representa o diálogo que a Secult vem tendo para reforçar Minas Gerais como uma referência nacional e internacional do ciclismo de montanha e, consequentemente, como um destino turístico para aventuras. Estamos trabalhando em articulação com o governo federal, por meio do Ministério do Turismo, com empresários, atletas e promotores de eventos para entender melhor as demandas desse nicho e elaborar estratégias que promovam a atividade, que está diretamente relacionada não só à saúde e ao bem-estar, mas também com a geração de emprego e renda e à promoção de Minas Gerais para o Brasil e para o mundo”, ressaltou Caldeira.

Para acessar o canal da Secult no Youtube, clique AQUI.

Encontros online promovem debate sobre a preparação do setor turístico para a retomada das atividades.

Os guias de turismo e condutores são o público a quem se destina o próximo encontro virtual do “Capacita Turismo”. O projeto que é fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) e Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG). Nesta segunda rodada, marcada para o dia 5 de agosto, às 17h, o bate-papo entre profissionais da área será sobre inovação e boas práticas para as atividades de guia e condução de turistas.

Com a mediação do especialista do Sebrae-MG Vinícius Quintão, a conversa contará com a participação de Elaine Santos Teixeira, profissional de Turismo, Hospitalidade e Gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Minas Gerais (Senac-MG); Frederico Crema, guia naturalista e proprietário da Maritaca Expeditions; e Thiago Bicalho, guia de turismo e promotor de turismo local em Belo Horizonte.

Qualificação para retomada

A superintendente de Políticas de Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, explica que a qualificação é fundamental para profissionais do turismo se reinventarem durante a fase de quarentena, em que as atividades turísticas estão majoritariamente suspensas. “Sabemos que vêm pela frente muitos desafios com o ‘novo normal’. Quando o turismo começar a ser retomado, portanto, os profissionais do setor devem saber que as exigências serão maiores, que os cuidados terão de ser redobrados, e que os viajantes estarão ávidos por novas experiências, dado o período de confinamento. Para oferecer as melhores experiências, a capacitação de toda a cadeia produtiva é imprescindível, e é com esse preceito que a Secult e seus parceiros promovem o Capacita Turismo”, destacou. Flávia lembra, ainda, que os temas dos encontros virtuais de qualificação são definidos a partir do constante diálogo com o setor para nivelar as demandas e estratégias de enfrentamento à crise.

Quem tiver interesse em participar do encontro “Turismo e Negócios – como guias e condutores podem inovar e criar experiências reais para seus clientes”, pode se inscrever neste LINK. Depois do cadastro, as informações de acesso à plataforma do evento serão enviadas para o e-mail fornecido.

Os temas das próximas capacitações serão divulgados em breve.

Capacita Turismo

O projeto “Capacita Turismo” criado por meio de parceria entre a Secult, o Sebrae, a Fecomércio e a Fecitur com objetivo de capacitar pequenos negócios da cadeia produtiva do turismo com foco na preparação para a retomada das atividades no período pós-pandemia com segurança e estratégias assertivas, levando em consideração a visão de que o setor será uma das grandes alavancas para a recuperação econômica do Estado.

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importância do Inventário Turístico e a interface com Plataforma Integrada de Turismo (PIT) como ferramenta de inserção e compartilhamento de informações alimentadas pelos municípios foram os assuntos discutidos no webinário promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), nesta quinta-feira (13/8), como parte da série de encontros virtuais que aborda políticas públicas e marketing em turismo. A transmissão ocorreu pelo canal da Secult no Youtube.

O seminário on-line contou com a participação do diretor de Capacitação e Qualificação da Secult, Márcio Ribeiro, para mediar o debate entre o analista do Núcleo de Inteligência de Mercado da Secult, Jean Rodrigues, e o Interlocutor Estadual do Programa de Regionalização do Turismo, representante de Mato Grosso, Diego Beserra.

Entre os temas levantados estava a importância da constante atualização do Inventário Turístico na plataforma, pois todos os municípios que fazem parte da política de regionalização do turismo da Secult têm acesso livre à PIT para inserção dos dados. De acordo com os participantes, o envio frequente de informações sobre a estrutura turística dos municípios faz com que as políticas públicas de turismo e os planejamentos de marketing sejam mais direcionados e assertivos.

Inventário Integrado à PIT

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, fez a abertura da live e falou da importância de se discutir os temas poropostos. “É fundamental o debate sobre o Inventário Turístico que, na Secult, é integrado à Plataforma Integrada de Turismo. Essa nossa ferramenta de compartilhamento de dados e informações turísticas é referência nacional de gestão e, se não fosse a atualização dos inventários por parte dos municípios, isso não teria acontecido”, reforçou a subsecretária.

O interlocutor do Programa de Regionalização do Turismo, representante Mato Grosso, Diego Beserra, falou sobre a funcionalidade da PIT e sobre a facilidade de inserção de dados no sistema. Para ele, o inventário integrado à plataforma é uma das melhores soluções para a gestão das atividades turísticas. “O turismo é muito mais complexo do que atrair pessoas. Ninguém convida pessoas para sua casa sem saber se ela está preparada para recebê-las – é preciso se certificar se há espaço para comportá-las, se a geladeira está abastecida para alimentá-las, se há segurança para a permanência delas. Partindo desse ponto de vista, é por isso que o Inventário Turístico é fundamental, pois é ele que fornece a dimensão da complexidade do sistema turístico do município para que as atividades aconteçam – infraestrutura, apoio, acessibilidade, comunicação e vários outros serviços. E tudo isso é visto de forma clara na PIT, ferramenta que auxilia muito no planejamento, na gestão e na promoção do turismo no município. Tenho certeza de que a plataforma tem um potencial incrível para a retomada das atividades turísticas em todo o país”, pontuou Beserra. O Mato Grosso está em processo de implantação da Plataforma Integrada do Turismo, que é cedida gratuitamente pela Secult – outros 11 estados também estão aderindo ou entrarão em fase de adesão à ferramenta.

Demonstração

Quem assistiu à live também viu como o inventário turístico integrado à PIT foi a base da metodologia do projeto “Turismo ConsCiência”, que mapeou a Instância de Governança Regional (IGR) Circuito dos Diamantes para um trabalho estratégico de organização da estrutura e dos atrativos turísticos, tanto para o poder público quanto iniciativa privada. O projeto foi apresentado pelo professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Guilherme Varajão.

Além disso, o encontro virtual também contou com uma demonstração ao vivo das funcionalidades da plataforma e da inserção de dados do inventário no sistema, feita pelo analista do Núcleo de Inteligência de Mercado da Secult, Jean Rodrigues.

A série de webinários promovida pela Secult para discutir políticas públicas e marketing de turismo têm como público-alvo representantes das Instâncias de Governanças Regionais (IGRs) certificadas pela pasta, de municípios, e de todo o setor do turismo para discutir estratégias e instrumentos que podem contribuir para o planejamento territorial e promoção de destinos turísticos.

A transmissão ao vivo do webinário teve mais de 400 visualizações e está disponível na íntegra AQUI.

A obra estará disponível a partir do dia 30 de julho, às 19h, no Instagram e no Facebook da FCS.

Foto: Divulgação FCS

Quais são os desafios de dançar em espaços não convencionais, explorando os limites do corpo? Como interpretar a relação do homem com a natureza, utilizando-se de outras linguagens artísticas? E o que é vital para a nossa existência enquanto artista? A partir desses questionamentos, a Cia de Dança Palácio das Artes criou “Um Chamado de Corpo”, mais um vídeo que integra o projeto Palácio em sua Companhia, da Fundação Clóvis Salgado. O lançamento da obra será no dia 30/07 (quinta-feira), às 19h, no Instagram e no Facebook da FCS.

Pensando na consciência do que é ser um corpo coletivo, o vídeo constrói uma dramaturgia iniciada por imagens de fragmentos de corpos humanos e de elementos da natureza até chegar a cenas com corpos inteiros, simbolizando um organismo complexo. “Um Chamado de Corpo” fala muito sobre o coletivo que nós somos, enquanto Cia de Dança, e também sobre nós em relação ao mundo, seres coletivos, compostos por pedaços de várias células, órgãos e elementos que formam o nosso corpo”, revela Maíra Campos, bailarina da Cia de Dança Palácio das Artes.

Além da Maíra, os bailarinos Christiano Castro, Anahí Poty, Cláudia Lobo, Ivan Sodré e Sônia Pedroso, junto com Cristiano Reis, diretor da Cia de Dança Palácio das Artes, compõem o núcleo de dramaturgia da Companhia responsável pela concepção de um chamado de corpo. Dan Maia assina a trilha sonora, que traz sons produzidos por corpos humanos, animais, pela natureza humana (essa mistura entre a montanha e a cidade), além de elementos como a água e o vento.

Diálogos entre expressões artísticas

Após o sucesso da Trilogia do Afeto, com os vídeos Abraço, A Saudade e Presente, um chamado de corpo é mais um fruto dos novos processos artísticos estabelecidos neste cenário de distanciamento social, que potencializam o encontro da dança com o vídeo.

“No ‘Abraço’, primeiro vídeo da trilogia, a Cia de Dança ainda estava entendendo o processo e tentando se redescobrir em outro espaço. Por isso foram produzidos materiais direcionados a um tema específico. Já no ‘Presente’, terceiro vídeo da série, foi interessante ver o crescimento e a segurança dos bailarinos. Aconteceu uma explosão de conteúdos, pois os artistas estavam mais íntimos em dançar com a câmera, de entender os movimentos da câmera, os cortes no corpo e o cenário. E foi a partir desse volume grande de material do último vídeo da trilogia que resolvemos produzir ‘um chamado de corpo’ com o conteúdo que não aproveitamos na edição do ‘Presente’, mas que tinha muita potência“, observa Maíra.

Para o bailarino Ivan Sodré, o processo de criação do vídeo se aproxima fortemente do processo performático: “É um trabalho desafiador, pois, ao gravar, precisamos preocupar com o lugar da performance. Não é só pegarmos a câmera e filmar. Precisamos saber em qual ambiente da casa vou gravar, qual é o ângulo que a câmera vai capturar, qual é o figurino que vou usar e em qual horário do dia vou gravar, uma vez que essa questão influencia na construção da imagem do corpo. Então, se eu quero transmitir uma ideia, me comunicar pela dança, é necessário pensar na integração”, reflete Ivan Sodré.

#Palácio EmSuaCompanhia

A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de isolamento social, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa! Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza ao público, diariamente, a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart e atividades de Cinema e Artes Visuais, por meio do Facebook, Instagram, YouTube e Vimeo.

Cia de Dança Palácio das Artes

Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a companhia é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

A Fundação Clóvis Salgado é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

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 Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) abriu prazo para recebimento de propostas de utilização dos recursos que serão disponibilizados para o Estado de Minas Gerais por meio do artigo 2º, inciso III, da Lei 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc. A Lei Federal prevê ajuda emergencial ao setor cultural em decorrência dos impactos da pandemia de Covid-19.

Para o Estado de Minas Gerais, estão previstos R$ 135,7 milhões. Parte desse montante deverá ser destinada a editais, chamadas públicas de apoio a projetos culturais, prêmios etc. As sugestões devem ser enviadas de 14/8 a 21/8 por meio de preenchimento de formulário disponível AQUI.

“As entidades, empresas e profissionais do setor cultural serão ouvidos para definirmos a melhor forma de destinação deste recurso da Lei Aldir Blanc”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. “Queremos que o valor previsto na Lei para editais e chamadas públicas tenha um sentido estruturante e complementar às políticas públicas que todo o Sistema que integra a Secult já desenvolve. Faremos um esforço para desburocratizar o acesso e chegar à ponta, a realmente quem precisa”, ressalta o secretário.

Lei Aldir Blanc em Minas Gerais

Desde o início das discussões sobre a Lei Aldir Blanc, a Secult planejou ações e estratégias para operacionalização da Lei em Minas Gerais. Foi criada uma comissão executiva, dentro da Secult, para análise e proposição de medidas administrativas, técnicas e jurídicas necessárias à operacionalização da Lei Aldir Blanc.

Foi lançada a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais para ampliar a articulação das pautas municipalistas em âmbito estadual e fortalecer as políticas culturais e de turismo em todo o estado. (Leia mais aqui)

A Secult também disponibilizou um formulário para cadastro de pessoas físicas interessadas em receber o benefício previsto na Lei. O objetivo é levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber a renda emergencial prevista no Inciso I do Art. 2º da Lei Aldir Blanc (Leia mais aqui).

Outra medida foi o apoio firmado entre a Secult e a Controladoria Geral do Estado (CGE) para garantir eficiência na aplicação de recursos da Lei em Minas. A Controladoria Geral do Estado vai auxiliar nos processos de verificação, acompanhamento e controle, para melhor cumprimento do disposto na lei. (Leia mais aqui).

Nos próximos dias será publicada a composição da Comissão de Gestão Estratégica da Lei Aldir Blanc formada por integrantes de diversos segmentos como Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Sesc em Minas, Sebrae em Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A criação dessa comissão é mais uma sinalização clara de diálogo, como reforça o secretário da Secult, Leônidas Oliveira. “Precisamos unir todos os esforços e todas as vozes para executar a Lei Aldir Blanc da forma mais transparente possível e de forma eficiente, para descentralizar os recursos e fortalecer a cultura no nosso estado”, enfatiza.

Saiba mais sobre a Lei Aldir Blanc

Confira outras notícias da Secult sobre a Lei Aldir Blanc

Controladoria Geral do Estado vai auxiliar nos processos de verificação, acompanhamento e controle, para melhor cumprimento do disposto na lei

Garantir a transparência e o adequado repasse de recursos da Lei Nacional de Emergência Cultural, conhecida como Lei Aldir Blanc. Esse é o objetivo de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e a Controladoria Geral do Estado (CGE). O tema foi pauta de reunião entre o secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, e o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, nessa terça-feira (28/7). O encontro consolidou o apoio da CGE na implantação das medidas necessárias à operacionalização da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais.

A Lei federal 14.017/2020 estabelece ajuda emergencial para artistas, coletivos e empresas que atuam no setor cultural e atravessam dificuldades financeiras Miniaturadurante a pandemia. De acordo com a lei, o recurso total de R$ 3 bilhões será distribuído de forma que 50% do valor sejam destinados aos estados e ao Distrito Federal – deste montante, 20% serão distribuídos segundo critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e os outros 80% serão alocados proporcionalmente entre a população local. A outra metade será destinada aos municípios e ao DF, obedecendo aos mesmos critérios de rateio. Caberá aos estados, ao DF e aos municípios o pagamento dos benefícios, a organização de editais, a distribuição dos recursos e o cadastramento dos beneficiados. 

O secretário adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, ressalta que foi criada uma comissão na Secretaria, assim que as discussões sobre a Lei Aldir Blanc tiveram início, para intensificar a análise técnica e jurídica da lei e a melhor forma de orientar os municípios mineiros e gestores a terem acesso aos recursos. “Esses recursos vão impulsionar o desenvolvimento dos setores da Cultura e do Turismo no estado. Estamos viabilizando a melhor forma para o auxílio ser repassado e o apoio da CGE é fundamental para garantir transparência, lisura e integridade aos processos e mecanismos de verificação, controle e acompanhamento de gastos necessários ao melhor cumprimento do disposto na Lei Aldir Blanc, para que o benefício chegue realmente a quem precisa”, destacou o secretário adjunto.

O apoio institucional da CGE junto à Secult na implantação das medidas necessárias à operacionalização dessa nova lei foi reafirmado pelo controlador-geral do Estado. “A situação emergencial exigiu uma auditoria ágil, acompanhando processos em curso e, ao mesmo tempo, orientando a gestão sobre maneiras de mitigar riscos de irregularidades e fraudes. Na CGE possuímos diversas tecnologias de cruzamento de dados e outras estratégias que estão disponíveis à Secult”, afirmou Fontenelle.

Critérios para a obtenção do benefício previsto na Lei Aldir Blanc
A Lei Aldir Blanc prevê três linhas de ações emergenciais, cujos beneficiários dividem-se em artistas e espaços artísticos. Para além desta iniciativa, a lei prevê ainda linhas de créditos para fomento em atividades culturais. No caso do benefício para pessoas físicas, alguns critérios serão analisados com apoio da CGE no cruzamento de dados, conforme disposto no Art. 6º, da Lei, a seguir:

Art. 6º Farão jus à renda emergencial prevista no inciso I do caput do art. 2º desta Lei os trabalhadores e trabalhadoras da cultura com atividades interrompidas e que comprovem:
I - terem atuado social ou profissionalmente nas áreas artística e cultural nos 24 (vinte e quatro) meses imediatamente anteriores à data de publicação desta Lei, comprovada a atuação de forma documental ou autodeclaratória;
II - não terem emprego formal ativo;
III - não serem titulares de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiários do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Programa Bolsa Família;
IV - terem renda familiar mensal per capita de até 1/2 (meio) salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 (três) salários-mínimos, o que for maior;
V - não terem recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos);
VI - estarem inscritos, com a respectiva homologação da inscrição, em, pelo menos, um dos cadastros previstos no § 1º do art. 7º desta Lei; eVII - não serem beneficiários do auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020.
§ 1º O recebimento da renda emergencial está limitado a 2 (dois) membros da mesma unidade familiar.
§ 2º A mulher provedora de família monoparental receberá 2 (duas) cotas da renda emergencial.

Articulação com outras esferas de governança
A Secult tem realizado várias articulações com outros órgãos de governo e da sociedade civil para avançar na implantação da lei Aldir Blanc em Minas Gerais, uma delas é com o Fórum Nacional de Secretários de Estado de Cultura. O objetivo é compartilhar informações, propostas e ideias de como operacionalizar essa Lei, além de alinhamento de entendimentos e interlocução com o Ministério do Turismo. A Secult está em contato também com o Governo Federal, com o Conselho Estadual de Políticas Culturais (Consec) e outros órgãos representativos da classe cultural para formulação de seminários, lives e encontros para esclarecer as principais dúvidas sobre a nova lei.

Além disso, foi formada a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais, por meio da parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Associação Mineira de Municípios (AMM), Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel). A Rede tem colocado as ações emergenciais da Lei Nacional em pauta prioritária.

A Secult conta ainda com o apoio da Associação Mineira de Municípios (AMM) em mais um esforço para sensibilizar a municipalidade a oferecer estrutura e equipamentos para que os trabalhadores façam o cadastramento.

Acesse AQUI o texto completo da Lei.

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O projeto “Curta-metragem: uma arte da colaboração”, pertencente à grade de cursos do Núcleo de Arte e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), ministrado pelo professor Ricardo Macêdo, foi selecionado para participar da programação da 15ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, como parte integrante do Encontro da Educação: XII Fórum da Rede Kino. 

Em razão da pandemia de Covid-19, este ano a CineOP acontecerá, pela primeira vez, em ambiente online, de 3 a 7 de setembro, no portal www.cineop.com.br com toda a programação gratuita.

O professor Ricardo Macêdo ressalta a importância do CineOP e da participação do projeto. “Eventos como o CineOP potencializam os modos de fazer de quem, nesse momento, está em isolamento, contudo, para a criatividade não existem grades, daí o evento se constituir como um ótimo suporte para a partilha dos saberes e das pesquisas ligadas à sétima arte.” 

Ricardo Macêdo também exaltou as produções realizadas pelos seus alunos: “Elas demonstram a importância do ensino da arte no contexto atual, potencializando a criatividade mesmo, e principalmente, em momentos críticos, como o que estamos atravessando.” 

A apresentação do projeto acontecerá na segunda-feira (7/9), às 14h, no site da Cineop.

Curso de curta-metragem

“Curta-metragem: uma arte da colaboração” visa apresentar o contexto e a história do curta-metragem enquanto linguagem artística, assim como suas técnicas, tendo por meta produzir pequenos filmes, utilizando como referência as teorias e as práticas provindas da arte colaborativa. Saiba mais na plataforma do curso

15ª CineOP

A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto completa, em 2020, 15 anos de realização e traz como tema central “Cinema de todas as telas”. Pioneira desde sua criação (2006) a enfocar a preservação audiovisual, memória, história e a tratar o cinema como patrimônio, reafirma o propósito de ser um instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do rico e vasto patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo.

A programação da CineOP está estruturada em três temáticas centrais: Preservação, História e Educação. Integram a programação exibições de filmes em pré-estreias nacionais e retrospectivas, debates, oficinas, shows musicais. O evento promove em suas edições anuais, o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: Fórum da Rede Kino – Rede Latino - Americana de Educação, Cinema e Audiovisual. Saiba mais em: cineop.com.br

Imagem: Divulgação (Asscom Faop)

Durante a live poderão ser feitas doações ao projeto #ARteSalva

Neste domingo (26/7), o projeto Diversão em Cena On-line da ArcelorMittal, em parceria com o #ARteSalva, apresenta o espetáculo musical “Moana”. Nesta data, em que é celebrado o Dia dos Avós, a Cyntilante Produções traz mais uma live especial, com participação dos personagens Moana e Maui, a partir das 16h. Com qualidade técnica e atores contracenando num raio de 3 metros de distância, o resultado da live é como se estivessem juntos, no vídeo. A transmissão ao vivo ocorre nas redes sociais do perfil Diversão em Cena (Instagram: @diversaoemcena), Facebook (Facebook.com/DiversaoEmCena) e YouTube da Fundação ArcelorMittal (youtube.com/c/FundacaoArcelorMittal) 

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A live inaugura o Teatro Remoto, uma forma inovadora de fazer teatro, criada a partir da pandemia, com alta qualidade técnica e visual. “No Teatro Remoto, os artistas contracenam de costas entre eles, a 3 metros de distância”, explica Fernando Bustamante, diretor e produtor da Cyntilante Produções. Ele conta que, durante a transmissão, é utilizado o Chroma Key, efeito já adotado no audiovisual. O resultado: os atores aparecem como se estivessem juntos na tela. “Nosso plano é que quando os teatros reabram, a gente possa fazer desse jeito, para o público ver, com telão ao vivo”, acrescenta. De acordo com o diretor, a live é feita a partir do teatro, com o elenco completo, mas respeitando o isolamento e os protocolos de segurança.

O público também poderá interagir nesta live, basta publicar nas redes sociais até esta sexta-feira (24/7), uma foto favorita ao lado do vovô ou da vovó, e marcar a hashtag: #eunodiversaoemcena. Com isso, a pessoa concorre ao sorteio de uma videomensagem da personagem Moana. Algumas fotos postadas pelos usuários também serão selecionadas pela Cyntilante Produções e exibidas durante a transmissão. “Sabemos que muitas crianças estão longe dos avós nessa quarentena. Nada melhor do que matar a saudade com criatividade”, explica Bustamante.

Parceria #ARteSalva para doações
Durante as lives do “Diversão em Cena” é disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live do Diversão em Cena também podem ser feitas clicando AQUI.

Diversão em Cena
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Sobre Moana
Inspirada no filme Moana, produzido pela Disney, a live propõe brincadeiras e contação de história sobre a jovem Moana, a querida filha do chefe de uma tribo polinésia, escolhida pelo próprio oceano para reunir uma relíquia mística a uma deusa. Ela zarpa em busca de Maui, um semideus lendário e espera salvar seu povo. Moana leva para a missão uma pedra misteriosa ancestral dada por sua avó.

A Cyntilante Produções (2005) é uma premiada companhia teatral em Belo Horizonte, que investe na difusão do Teatro Musical, especialmente para a infância e a juventude. A proposta de apresentar os clássicos da literatura através de um show musical surgiu a partir das intervenções teatrais que a companhia já realiza em eventos fechados e é um grande sucesso de público e crítica.

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Em reunião on-line, nesta quinta-feira (13/8), o Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) foi favorável aos tombamentos definitivos da Capela de Nossa Senhora das Mercês, povoado de Bento Rodrigues, distrito de Santa Rita Durão, em Mariana; e do Parque das Águas de São Lourenço, no município de São Lourenço, no Sul de Minas. Ambos os reconhecimentos estaduais foram aprovados pelo Conep em outubro de 2018. O tombamento da Capela de Nossa Senhora das Mercês foi inscrito nos Livros do Tombo II – de Belas Artes – e III – Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos. O Parque das Águas de São Lourenço, composto pelo balneário, portaria, pavilhão central, Casa Branca, estruturas das fontes de águas minerais, lago e paisagismo, teve sua inscrição no Livro do Tombo III – Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos. 

Na mesma reunião foi apresentado ao Conep o Termo de Parceria entre o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA), com vigência de 24 meses, a partir da assinatura, realizada nesta quinta-feira (13/8). A parceria tem como objetivo a realização de ações de requalificação e promoção do patrimônio cultural acautelado pelo Estado, de forma a garantir a apropriação e fruição pela sociedade dos conteúdos e dos edifícios da Fazenda Boa Esperança (Belo Vale) e do Palácio da Liberdade (Belo Horizonte). O Termo de Parceria prevê um repasse do Governo do Estado de Minas Gerais de cerca de R$ 3,3 milhões para a execução do Plano de Trabalho, e também estabelece uma meta de captação de recursos, via Lei de Incentivos, de R$ 544 mil. 

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, ressaltou a importância dessa parceria. “As ações em rede no Circuito Liberdade e na Fazenda Boa Esperança, previstas no Termo de Parceria entre Iepha e APPA, são muito significativas e bem-vindas para manter os espaços ativos”, destaca Arroyo. 

Para Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo e presidente do Conep, o Conselho tem papel fundamental no aperfeiçoamento das políticas públicas patrimoniais implantadas em Minas, além de ser, também, importante para estreitar o diálogo entre Cultura e Turismo. “Em nosso estado, 70% do turismo é cultural. Fortalecer a atuação do patrimônio histórico é uma forma de nos posicionar como mercado e destino para o turismo nacional e internacional”, pontuou.

Capela de Nossa Senhora das Mercês 

Sem datação precisa, mas estimada entre os anos de 1750 a 1815, a construção da Capela de Nossa Senhora das Mercês se deu, provavelmente, seguida da criação da Irmandade das Mercês no povoado, no âmbito da então ermida principal do local, a antiga Capela de São Bento. Sua arquitetura segue um tipo tradicional de capelas das Minas setecentistas e oitocentistas, em composição singela com três volumes descendentes da nave, capela-mor e sacristia, fachada com porta central encimada por duas janelas e óculo, estrutura de madeira sobre baldrames de pedra, vedações de adobes, coberturas em telhas cerâmicas. Internamente, os elementos de talha são de boa qualidade e possuem linguagem comum e harmoniosa entre si. Há um cemitério anexo, elemento fortemente associado às associações religiosas mercedárias. Situada em cota elevada no povoado de Bento Rodrigues, atingido pelo rompimento da Barragem de Fundão em 2015, a Capela das Mercês foi uma das poucas edificações não afetadas pelo desastre. Após o episódio, passou de capela secundária à principal edificação de uso comunitário do local, onde acontecem reuniões não só religiosas, mas também festivas e sociais. Sua implantação apresenta notável harmonia com a morfologia da paisagem e a capela pode ser interpretada como símbolo de resistência e da capacidade de resiliência da comunidade.

Parque das Águas São Lourenço

As primeiras notícias de nascentes de água mineral no local que viria a ser a cidade de São Lourenço datam do ano de 1826. Já a constituição da empresa Companhia de Águas Minerais São Lourenço é de 1890, tendo sido a primeira fonte (Fonte Oriente) captada em 1892, mesmo ano da construção da ermida Bom Jesus do Monte, edificação mais antiga do complexo. O parque balneário faz parte do Circuito das Águas de Minas Gerais, conjunto que observou grande potencial de exploração de suas fontes de águas minerais – lazer e saúde – a partir das descobertas no início do século XX. O estabelecimento de estâncias hidrominerais proporcionou a inserção de cidades como São Lourenço em um contexto nacional e internacional de turismo balneário no período chamado Belle Époque do turismo nacional, entre 1930 a 1945. O Parque das Águas de São Lourenço se configura como uma das evidências desse período relevante da história da região Sul do estado, estando sua construção relacionada a um cenário mais amplo que acompanhava tendências arquitetônicas externas. As edificações do balneário, das fontes Vichy, Andrade Figueira e Alcalina, expressam a inserção do Parque no movimento Art Déco e nas obras do arquiteto francês Henri Sajous, profissional que se destacou no Brasil por seus projetos e pela atuação internacional em balneários termais.

Sobre o Conep

O Conselho Estadual do Patrimônio Cultural é um órgão colegiado, deliberativo, subordinado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). É competência do Conep, entre outras responsabilidades, decidir sobre diretrizes, políticas e demais medidas relacionadas à proteção do patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais. O órgão é presidido pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo.

Além do presidente e do secretário-executivo, o Conep é composto por quatro representantes de Secretarias de Estado, quatro da sociedade civil, detentores de notório saber e de experiência na área de patrimônio cultural e um membro de cada uma das seguintes instituições: Iepha-MG, Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Iphan-MG, UFMG, UEMG, Instituto dos Arquitetos do Brasil-MG, Ordem dos Advogados do Brasil-MG, Associação Nacional de História-MG, Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais, Associação Mineira de Municípios e Organização de Defesa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais.

Transmissão ao vivo pelo Instagram acontece no sábado (25/7), a partir das 15H

Em homenagem ao Dia Nacional do Escritor, celebrado em 25 de julho, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais convida o mineiro Ozório Couto para uma transmissão ao vivo pelas redes sociais. A partir do tema “Escritores – jornada de desafios”, o autor vai conversar com o público sobre os desafios que cercam a carreira de quem se dedica à publicação de livros. A live será transmitida no sábado (25/7), a partir das 15h, no Instagram da Biblioteca Estadual (@blblitecaestadualmg). A servidora da Biblioteca Eliani Gladyr vai mediar a conversa.

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Natural de Luz, no Centro-Oeste de Minas Gerais, Ozório Couto é autor de mais de dez livros, entre eles Lyra Aterradense (2014), uma ode à sua terra natal; Um hino à nação: Drummond (2002), coletânea de poesias e ensaios sobre Carlos Drummond de Andrade; e Waldemar de Almeida Barbosa – O Historiador (2008), biografia sobre um dos maiores historiadores do país. Todas as obras já publicadas por Ozório Couto integram o acervo da Biblioteca Estadual.

Para o escritor, o convite para a live vem em momento oportuno, já que, devido ao distanciamento social, a leitura tem sido uma companhia constante para as pessoas. “Será um prazer participar desse encontro virtual, especialmente num momento em que os livros têm sido nossos companheiros fieis nessa quarentena. Celebrar o Dia do Escritor é sempre muito importante para nós, e a oportunidade de trocar ideias e conversar com o público sobre nossa trajetória também é muito válida”, diz Ozório.

Dia Nacional do Escritor
A ideia de homenagear todos os escritores em 25 de julho surgiu durante o I Festival do Escritor Brasileiro, criado na década de 1960 pela União Brasileira de Escritores que, à época, era presidida por João Peregrino Júnior e Jorge Amado. A proposta dessa efeméride é garantir mais visibilidade ao trabalho daqueles que se dedicam a narrar as mais variadas histórias, criar universos poéticos, entender o cotidiano, ensinar, divertir ou questionar por meio da palavra.

Foto: Ozório Couto, escritor. Cecília Pederzoli/TJMG

Versão digital estará disponível no site do Instituto a partir do dia 18 de agosto

Na semana em que se comemora o Dia da Fotografia, celebrado em 19 de agosto, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais Miniatura(Iepha-MG), em parceria com a Nitro Histórias Visuais, lança a versão digital da terceira edição da Óculo - Revista do Patrimônio Cultural. O evento acontece na próxima terça (18/8). Na mesma data, às 20h, em seu canal no YouTube, a Nitro convida a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, para um bate-papo sobre a revista. A publicação estará disponível no site do Instituto para leitura e download após o seu lançamento.

Dedicada à fotografia, a publicação é resultado da parceria entre o Coletivo Nitro e o Iepha-MG, realizada desde agosto de 2017, em comemoração do Dia do Patrimônio Cultural daquele ano. Com o tema Fotografia e Patrimônio Cultural, a revista convida o leitor para uma reflexão sobre os diferentes modos de interação entre a paisagem cultural, as vivências e os sentidos dos territórios de patrimônio, memória e documento.

Michele Arroyo fala sobre o contexto em que a revista é publicada. “O terceiro volume da Revista Óculo - fotografia e patrimônio cultural será lançado este ano primeiro virtualmente, para depois ser impresso e distribuído. Coincidência ou não, a publicação aborda uma temática bastante contemporânea no campo do patrimônio, novos suportes, documentos, acervos, no caso a fotografia, capazes de produzir e transmitir novos olhares, outras formas de se conhecer e ressignificar a paisagem cultural em diversos tempos”, enfatiza a presidente do Instituto. Arroyo ainda destaca que “a parceria entre a Nitro e o Iepha propiciou um convite a vários fotógrafos e coletivos que somam na revista suas experiências com a fotografia, memórias, identidades, arte e patrimônio cultural”. 

Um dos editores da revista e integrante da Nitro Histórias Visuais, Gustavo Nolasco, revela que “quando o Iepha aceitou o desafio de combinar fotografia e patrimônio num mesmo circuito cultural, ele deu uma contribuição riquíssima para ampliar as possibilidades de discutir a interface de outros segmentos, sejam das artes ou mesmo socioeconômicos, com as questões técnicas de preservação, conservação e salvaguarda”. Trouxe uma maneira mais palatável de falar sobre memória, possibilitando uma certa popularização do tema e isso se refletiu na revista. Ela traz uma riqueza imagética que chama o leitor a se encontrar, se ver, perceber o seu universo nos artigos. A revista está belíssima e nós da Nitro Histórias Visuais extremamente felizes por mais essa parceria com o Iepha”, completa Nolasco. 

Durante a leitura, uma viagem que começa em 1851, na França, apresenta aos leitores o grande marco da utilização da fotografia como instrumento de preservação do patrimônio cultural, quando cinco fotógrafos tiveram a missão de documentar 175 monumentos escolhidos como os mais representativos do patrimônio nacional. 

Na publicação, histórias como a de Gilberto Ferrez (1908-2000), fotógrafo que viajou pelo interior do Brasil, sendo — muitas vezes — o primeiro a fotografar prédios e monumentos históricos pouco conhecidos. O acervo fotográfico sobre o patrimônio que julgava importante preservar e restaurar, Ferrez encaminhava a Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969), diretor do então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan).

A contribuição de Assis Horta para a preservação do patrimônio cultural também é destaque na Revista Óculo. Nascido em 1918, o mineiro de Diamantina dedicou quase 40 anos da sua vida na construção de um acervo histórico de sua cidade natal por meio da fotografia. Horta atuou no Iepha-MG entre 1973 e 1978, como conservador e fotógrafo. Trabalhou neste período na organização de importantes acervos documentais. Além disso, contribuiu para a organização do Museu de Cabangu, em Santos Dumont, e do Museu Guimarães Rosa, em Cordisburgo, em Minas Gerais. Assis Horta faleceu no dia 17 de abril de 2018, aos 100 anos. 

O Iepha-MG é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Divulgação Nitro

Promovida pela Rádio Inconfidência, a premiação abrange várias categorias e estilos musicais e tem aporte de R$ 63 mil

Valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no estado. Esse é o objetivo do Edital Arte Salva - Prêmio da Música Popular Mineira. Promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rádio Inconfidência, o edital tem inscrições abertas de hoje (23/7) até o dia 16 de agosto.

O Edital é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e tem o patrocínio da Cemig. Estão previstos R$ 63 mil em prêmios, divididos em nove categorias e cinco áreas distintas. Cada vencedor levará R$ 7 mil e o troféu de premiação.

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O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, aponta que o Prêmio irá, também, fortalecer a cadeia produtiva da música. “Além de valorizar autores e intérpretes, a premiação vai revelar talentos e ajudar na divulgação e promoção de trabalhos artísticos e da produção musical mineira, mostrando para Minas, o Brasil e o mundo a qualidade das obras musicais do nosso estado”, diz.

As áreas abrangem os estilos musicais MPB, Samba, Pagode, Choro, Forró, Pop, Rock, Eletrônico, Blues, Jazz, Reggae, Indie, Funk, Soul, Rap, Instrumental, Regional e Infantil.

Como participar
Poderão se inscrever no Edital Arte Salva - Prêmio da Música Popular Mineira artistas, compositores, músicos e intérpretes de qualquer idade, iniciantes ou profissionais, desde que nascidos em Minas Gerais ou residentes em território do estado há pelo menos 3 meses. É vedada a inscrição de obras de artistas, músicos e intérpretes residentes em outros estados brasileiros, mas compositores e intérpretes inscritos podem realizar parcerias de composição e/ou interpretação com artistas de outros estados da federação.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por email. Antes, o proponente deve obter no site http://www.inconfidencia.com.br a ficha de inscrição, que precisa ser enviada devidamente preenchida junto com a documentação necessária para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Além disso, é preciso enviar seis músicas em formato mp3.

Confira o Edital Arte Salva Prêmio da Música Popular Mineira e seus anexos AQUI.

A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Desdobramento do Palco #ARteSalva, iniciativa promove gravação de vídeos do coletivo Quarteirão Eletrônico, que serão exibidos na Rede Minas

A música eletrônica ocupa a Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, nas próximas semanas. É o #ARteSalva Quarteirão Eletrônico, projeto realizado na MiniaturaSerraria Souza Pinto onde, atualmente, funciona o Canto da Rua Emergencial, ação em prol das pessoas em situação de rua da capital mineira. A partir desta semana, 12 DJs que integram o Quarteirão Eletrônico, coletivo de música eletrônica da capital, se apresentam no Palco #ARteSalva, montado para estimular a retomada consciente de atividades artístico-culturais, cumprindo os protocolos definidos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em decorrência da pandemia de Covid-19.

Com um repertório variado, que passa por diversos expoentes da música eletrônica mundial, as gravações começaram na quarta-feira (12/8), com participação dos DJs Paulinho, Luiz Henrique, Mary Na, Gustavo Castro, Pedro Lemos e Rafa Mendes. Na próxima semana (19/8), sobem ao Palco #ARteSalva os convidados Leo Mille, Maielo, MoNtana, Markko, Koalla e Leandro Rallo.

Todas as gravações cumprem os protocolos de saúde, como distanciamento social e uso de máscaras. A captação dos vídeos tem início às 15h, uma hora após o fim do atendimento às pessoas em situação de rua que são assistidas pelo projeto Canto da Rua Emergencial, em funcionamento na Serraria Souza Pinto desde junho.

O #ARteSalva Quarteirão Eletrônico é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com a Arquidiocese de Belo Horizonte, a APPA – Arte e Cultura e o Quarteirão Eletrônico, que prontamente aceitou o convite de se juntar à nobre causa do #ARteSalva em apoio aos profissionais da cultura e turismo que tiveram suas atividades impactadas pela pandemia.

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Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a iniciativa ajuda a fomentar a cena eletrônica na cidade, famosa por reunir milhares de pessoas em diversos eventos. “Oferecer o Palco #ARteSalva para que os DJs de BH possam se apresentar é uma forma de reconhecer o importante trabalho deles na cena cultural mineira. Mesmo com a pandemia, o trabalho precisa ser feito e divulgado e, para isso, contamos com o apoio da Rede Minas na veiculação desse material”, pontua.

Após a edição, mixagem e finalização dos vídeos, as apresentações serão disponibilizadas no programa Coletânea, exibido aos sábados na Rede Minas. A atração é voltada ao público jovem, reunindo um panorama da música pop atual e de suas novas tendências, revisitando grandes bandas e artistas da história da música, com espaço para todos os ritmos. A data de veiculação do #ARteSalva Quarteirão Eletrônico será divulgada pela emissora em breve. A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). 

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Canto da Rua Emergencial
Ação articulada entre a Secult, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Arquidiocese de Belo Horizonte, o projeto Canto da Rua Emergencial, em funcionamento desde junho na Serraria Souza Pinto, tem oferecido alguns serviços para garantir dignidade a moradores da capital que estão em situação vulnerável durante a pandemia do Coronavírus.

Diariamente, das 8h às 14h, a população em situação de rua conta com serviços como lanche; banho e sanitários; troca de roupa; corte de cabelo e barba; atendimentos socioassistenciais e jurídicos; orientações e cuidados com saúde básica, saúde bucal e de prevenção à Covid-19; atendimento aos animais de estimação; auxílio para emissão de certidões e documentação; e defesa e garantia de direitos. São admitidos grupos de 30 pessoas por vez, que passam por barreira sanitária. Os casos sintomáticos são encaminhados imediatamente para atendimento.

Música e solidariedade
O Palco #ARteSalva foi elaborado em conjunto pela Secult e pelo Canto da Rua Emergencial. O espaço está montado para a produção de lives de artistas de rua na Serraria Souza Pinto, administrada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), vinculada à Secult. O Palco #ARteSalva, inaugurado em 31 de julho, foi estruturado respeitando todos os protocolos de distanciamento social definidos pela SES em decorrência da pandemia de Covid-19.

Quarteirão Eletrônico
Criado em 2011, o Quarteirão Eletrônico é uma ação do Programa Eletrônico que incentiva a Cultura Digital por meio da Música. É um coletivo de amantes e profissionais da música eletrônica que levam, através de eventos realizados em espaços públicos, a cultura eletrônica até as pessoas que não conseguem ter acesso à clubes, festivais e apresentações com DJs renomados. O projeto reúne diferentes DJs mineiros, que atuam no mercado nacional e internacional, com sets de música eletrônica com influências de house, passando pelo minimal, deep, disco, techno, e movimenta uma multidão de pessoas ocupando os espaços públicos de Minas Gerais.

Fotos: Vitor Cruz / Secult

Iniciativa do Sesc em Minas ocorre de 29/7 a 13/8, em plataforma virtual

Conhecimento empodera e transforma. Em tempos de pandemia, aprender a lidar com as tecnologias digitais tem sido essencial para a sobrevivência de muitos negócios. Profissionais das cadeias produtivas da cultura e do turismo são uns dos mais afetados nesse contexto. Para auxiliá-los a entender os novos formatos de produção e divulgação de seus produtos, o Sesc em Minas oferece uma série de capacitações virtuais gratuitassobre temáticas da cultura digital.

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O Ciclo de Capacitações vai ocorrer de 29/7 a 13/8, sempre às 19h, pela plataforma Sympla Streaming, com profissionais altamente qualificados em cada tema, trazendo propostas atuais e consistentes. Serão seis workshops, sendo três voltados para artistas, realizadores e gestores culturais, e três voltados para empresas e profissionais do turismo, como guias e agentes turísticos. As inscrições estão abertas a partir de do dia 23/7, para as primeiras atividades, e os interessados precisam se inscrever pelo Sympla, no link: https://www.sympla.com.br/ciclodecapacitacao

Parceria #ARteSalva
Desde o mês de abril, as lives solidárias de música e teatro têm arrecadado donativos para o Mesa Brasil Sesc, programa de segurança alimentar e nutricional. Dentro da parceria com o #ARteSalva, projeto do Governo de Minas ao lado de mais de 60 parceiros, as livestambém direcionam arrecadações para apoiar financeiramente profissionais da cultura e do turismo afetados pela pandemia, como artistas de rua, artesãos, guias de turismo, garçons, músicos e povos tradicionais. O Governo de Minas também é apoiador do Ciclo de Capacitações. Por meio de parcerias como essa, o Sesc em Minas intensifica seus trabalhos para a valorização dos profissionais da cultura e do turismo no estado.

Confira a programação das capacitações:

CULTURA
Captação de recursos e parcerias: 29 e 30/7; 5 e 6/8
Como criar um Fundo Municipal de Cultura: 29 e 30/7; 5, 6, 12 e 13/8
Vertentes Digitais - como produzir e ativar vídeos: de 3 a 7/8

TURISMO
Curso de fotografia-patrimônio material e imaterial: de 3 a 7/8
Formatação de preços e custos para agências de receptivos turísticos: de 3 a 5/8
Como usar o marketing digital para posicionar a sua marca no turismo: 6 e 13/8

Acesse AQUI o arquivo com as ementas, os períodos de inscrição e o número de vagas de todos os workshops.

Foto: Divulgação/Sesc

O vídeo ficará disponível de 14 a 21 de agosto no canal do Youtube

Em sequência ao projeto Palácio Em Sua Companhia, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai exibir, pelo módulo Memória, mais uma produção dos seus Corpos MiniaturaArtísticos, realizada no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Trata-se da Sinfônica em Concerto – Noite Russa, uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com regência de Silvio Viegas, inteiramente dedicada à música russa.

Realizado em 2016, o concerto apresenta repertório composto por Capricho Italiano, de Tchaikovsky, Capricho Espanhol, de Rimsky-Korsavo, além do Concerto para piano nº 3, de Rachmaninoff, que teve a interpretação do convidado especial e renomado pianista André Dolabella. O vídeo ficará disponível no canal do YouTube da FCS, das 18h do dia 14 de agosto (sexta-feira) até 18h do dia 21 de agosto (sexta-feira). Esse evento tem a correalização da Appa Arte e Cultura.  

Para o maestro Silvio Viegas, esse módulo Memória cumpre a função de resgatar historicamente um momento específico da FCS e do Palácio das Artes e, consequentemente, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. “Essas exibições de concertos que foram emblemáticos para o Palácio das Artes retratam como a instituição estava no período da gravação, como a orquestra era formada naquele momento, qual era a qualidade dos músicos, e, sobretudo, disponibiliza para o público um repertório rico, interessante e bem executado”, comemora Silvio Viegas.

O concerto
A apresentação foi marcada pelo retorno de André Dolabella a Belo Horizonte. Vencedor de diversos concursos nacionais e internacionais de piano, como o KulturFonds Baden V., da Escola de Música de Karlsruhe, e o Dr. Herr Büttner, na Alemanha; além do Arnaldo Estrella, (Juiz de Fora) e o Jovens Solistas OSPA (Porto Alegre), André estava longe dos palcos mineiros desde 2002. Para seu retorno, Dolabella escolheu tocar uma peça que exigia grande apuro técnico de Rachmaninoff, compositor pelo qual ele nutre grande admiração.

Concerto Nº 3 para Piano e Orquestra, de Rachmaninoff, é uma das obras mais complexas do repertório para piano. A constante variação de tempo é o grande desafio da peça, que exige virtuosismo e conhecimento técnico do intérprete. Para que a composição seja apresentada de maneira correta, Dolabella destacou, em 2016, que era necessário uma grande sintonia entre solista e orquestra, já que a linguagem sonora do concerto é diferente, baseada na estrutura do canto. “Sempre toco o Concerto seguindo a linha do canto e respeitando os intervalos como se fossem as respirações de um cantor. É preciso muita técnica. Talvez por isso mesmo é considerada a peça mais difícil do repertório para piano”, observou André.

Temida por muitos pianistas, a dificuldade técnica da composição Concerto Nº 3 para Piano e Orquestra, também chamado de Rach 3 inspirou, inclusive, o roteiro do filme Shine (1996). O longa-metragem conta a história do músico australiano David Helfgott, que enlouqueceu tentando executar a obra. Para André Dolabella, que se apaixonou pela peça quando ainda estava aprendendo a tocar piano, “o público pode contar com uma performance envolvente e emocionante, afinal ver o Rach 3 ‘ao vivo’ é sempre uma experiência única”, destaca.

#PalácioEmSuaCompanhia
A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de isolamento social, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa! Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza ao público, diariamente, a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart e atividades de Cinema e Artes Visuais, por meio do Facebook, Instagram, YouTube e Vimeo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

A Fundação Clóvis Salgado é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Paulo Lacerda /FCS

A intervenção será exibida no dia 24 de julho, às 19h, no canal do YouTube da FCS; também haverá um bate-papo com os artistas.

Divulgação FCS

Em 2019, a Cia de Dança Palácio das Artes criou a intervenção (in)tensões, que foi apresentada em alguns espaços da Fundação Clóvis Salgado (FCS). Um trabalho que surgiu de um processo de reflexão sobre os pontos frágeis e pontos seguros do tensionamento individual e interno do corpo de cada bailarino, em uma construção coletiva, através de um jogo de experimentações.“A ideia do nome (in)tensões em parênteses é um trocadilho de palavras para trazer tanto o tensionamento quanto a intenção desse tensionamento”, revela Lívia Espírito Santo, bailarina da Cia de Dança Palácio das Artes e uma das diretoras de (in)tensões – on-line.

Agora, enquanto ação inédita do projeto Palácio em sua Companhia, o desafio foi transportar a intervenção para o ambiente virtual, utilizando um novo formato. Trata-se de um jogo que se atualiza a cada instante. Um improviso entre câmeras, microfones, protocolos, corpos, espaços. Um experimento estruturado em seis momentos, em doze lugares diferentes, com margem de erro de 4 minutos. Cada tela - “janela” - é uma paisagem-passagem possível e um re-corte.

O conteúdo será lançado no canal do YouTube da FCS nesta sexta-feira (24/7), às 19h. No mesmo dia e horário, após a exibição da intervenção, haverá um bate-papo com integrantes da Cia de Dança sobre o processo de criação da obra e o público poderá fazer perguntas. (in)tensões – on-line tem direção das bailarinas Lívia Espírito Santo, Naline Ferraz e Sílvia Maia. Seguindo o conceito do projeto inicial, de 2019, proposto por Cristiano Reis, a intervenção foi pensada para que o elenco masculino fosse dirigido pelas mulheres.

Desafio tecnológico
Em (in)tensões – on-line, a Cia de Dança Palácio das Artes convida o espectador para uma sala de reunião virtual deslocada no espaço e no tempo, em que nove participantes constroem uma dança-cartilha imersa em universos de conflitos pessoais e atropelos tecnológicos. O trabalho foi desenvolvido a partir da inquietação de como produzir um ambiente de trabalho e estudo coletivo em paralelo ao exercício de interação com novas ferramentas e plataformas digitais no contexto de distanciamento social.

“Antes da pandemia, a tecnologia era um suporte artístico pouco utilizado pelos bailarinos da Cia de Dança. Agora, estamos diante desse desafio tecnológico, de mudança de olhar, e também temos a questão de lidar com o sistema. Como a plataforma vai tornar a dança viva, instigante e poética, cumprindo o seu objetivo? Por isso as bailarinas, que dirigem a intervenção, compuseram a dramaturgia a partir da plataforma. Entender o uso da ferramenta foi um estudo fundamental que elas fizeram”, observa Cristiano Reis, diretor da Cia de Dança Palácio das Artes.

Cia de Dança Palácio das Artes
Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado - é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

A Fundação Clóvis Salgado é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Atividade é parceira do #ARteSalva, movimento que dá suporte emergencial a profissionais do Turismo e da Cultura em Minas Gerais

Inspirado na obra do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943, o musical O Pequeno Príncipe conta essa incrível história sobre solidão, amizade, liberdade, amor e perda que encanta crianças e adultos a gerações. Por meio de uma narrativa poética, trilha sonora original, cenários reais e virtuais e belos figurinos, o espetáculo ressalta os verdadeiros valores que o ser humano deve buscar na sua jornada. Por meio do Diversão em Cena, ele será exibido neste domingo (16/8), às 16h, no canal da ArcelorMittal do YouTube.

As ilustrações do autor, feitas especialmente para a obra, também são utilizadas no musical que estreou em 2013 e está entre os dez espetáculos do repertório Miniaturada produtora Copas Produções. A obra “O Pequeno Príncipe” é o livro em língua francesa mais vendido no mundo, com cerca de 150 milhões de exemplares. É também de uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, publicado em mais de 253 idiomas e dialetos.

Envie seu desenho e participe!

No espetáculo, o aviador era um desenhista que foi desencorajado pelas pessoas grandes. Quem não se lembra do seu primeiro desenho? Uma jiboia que engoliu um elefante. Para encorajar os pequenos, vamos receber suas "obras de artes" antes e durante a live que serão exibidas no final da apresentação. Será um momento que ficará marcado para sempre! Os desenhos poderão ser enviamos pelo WhatsApp para a produtora (31) 99714-4172, com nome do autor e título da obra.

Ao longo da apresentação, é disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

Sobre o #ARteSAlva
Desde o seu lançamento, o #ARteSalva distribuiu 96,2 toneladas de alimentos para 346 entidades, beneficiando 222,6 mil pessoas. O pacote amplo de medidas emergenciais envolve também a formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas. Já foram transmitidas 12 lives informativas da série #SecultAoVivo, 19 lives solidárias, vários cursos a distância voltados a profissionais da Cultura e do Turismo, e lançados dois editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando R$ 6 milhões em premiações a projetos culturais. Além disso, outros editais foram lançados por instituições parceiras vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Saiba mais sobre o #ArteSalva AQUI.

Diversão em Cena on-line – ArcelorMittal
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil, esta apresentação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo de Minas Gerais, com produção da Lima Produções Culturais. O Diversão em Cena tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Foto: Daniel Augusto

Primeiro encontro online acontece nesta quinta-feira, 30/7, e será sobre Conselhos Municipais de Turismo.

 

As políticas e o marketing de turismo em Minas Gerais são o foco da série de webinários promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para todo o trade turístico do estado. As palestras virtuais serão direcionadas aos gestores das Instâncias de Governanças Regionais (IGRs) certificadas, aos municípios mineiros, a empresários do ramo e a entidades do terceiro setor ligadas à cadeia turística em Minas Gerais.

O primeiro encontro on-line está marcado para o dia 30/7 e será sobre Conselhos Municipais de Turismo (Comtur), com a participação do presidente do Comtur da cidade de Bonito/MS, Alexandre Fredrich, do vice-presidente do Comtur de Vitória/ES, Felipe Ramades, e da gestora regional Mariela França, da IGR Circuito das Grutas. A transmissão acontece pelo canal da Secult no Youtube.

De acordo com a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, o objetivo é abordar novas formas de trabalho e articulação dos conselhos durante a pandemia. “A intenção é que o debate acerca de variadas ferramentas de trabalho que foram adotadas neste período de quarentena sirva de suporte ao setor no desenvolvimento de ações possíveis para este momento pelo qual estamos passando. Como já vem sendo feito desde o início do período de distanciamento, a Secult pretende, com mais esta série de webinários, aproximar IGRs, municípios, sociedade civil e setor privado para dialogar sobre soluções para o enfrentamento da crise e discutir estratégias de fortalecimento de toda a cadeia envolvida pelo turismo”, apontou Flávia.

As datas e temas dos próximos webinários serão divulgados em breve.

Serviço:
Webinário “Conselhos Municipais de Turismo”
Data: 30/07/2020
Horário: 14h30
Transmissão: Canal da Secult no Youtube

Série traz um bate-papo da casa de artistas para a casa do telespectador

Artistas conhecidos do público abrem as portas de suas casas, pela tela do computador, para uma conversa informal com os apresentadores dos programas de música da Rede Minas. A cada domingo, uma atração diferente que promete histórias curiosas, recordações e o cotidiano dessa turma que não desliga o som no confinamento. Noturno, Alto-Falante, Harmonia, Hypershow e Arrumação estão na série “Fora do Normal”, que estreia neste domingo (16/8).

Um trio de peso abre as cortinas: Túlio Mourão, que comanda o Noturno, convidou os amigos Flávio Venturini e Mú Carvalho para falar do rock dos anos 70. Ao Miniaturalado de livros e instrumentos, falam sobre o gênero que marcou uma época no Brasil. No bate-papo, as recordações da carreira, desde ‘casos’ divertidos às duras experiências de um passado marcado pela repressão imposta pela ditadura militar.

Túlio Mourão é um dos grandes protagonistas da música brasileira. Integrou a banda de rock progressivo “Mutantes” e tocou ao lado de grandes nomes, como Milton Nascimento e Chico Buarque. O cantor e compositor Flávio Venturini foi revelado pelo movimento Clube da Esquina, tendo participado dos grupos “O Terço” e “14 Bis”. O carioca Mú Carvalho também traz, na bagagem, o trabalho nas bandas “A cor do som” e “Tigres de Bengala”.

A primeira temporada da série “Fora do Normal” estreia com o Noturno, neste domingo (16), às 22h, com reprise na quinta (20), às 23h30, pela Rede Minas. A transmissão acontece, nesses mesmos horários, no site da emissora: redeminas.tv.

Como sintonizar:
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociais:
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instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Encontros online abordaram os produtos de Minas Gerais e como estes podem contribuir na valorização da gastronomia mineira e no desenvolvimento do turismo gastronômico.

Queijo Minas (Acervo Secult)

Queijo Canastra, Cachaça de Salinas e Café da Mantiqueira. Nomes e “sobrenomes” destes e outros produtos mineiros e a importância de seu reconhecimento e dos territórios de origem para o fortalecimento da identidade do estado foram o tema da live promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em comemoração ao mês da gastronomia mineira. O bate-papo virtual sobre “Gastronomia e Território” aconteceu nesta quinta-feira (23/7) e foi transmitida pelo canal da pasta no Youtube.

O encontro on-line faz parte da série de lives #SecultAoVivo e, desta vez, contou com a mediação do chef e autor do projeto “Territórios Gastronômicos”, Eduardo Avelar, para conduzir a conversa entre a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michelle Arroyo; o superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Gilson Sales; e o presidente da Associação de Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), João Carlos Leite.

Reconhecimento
O evento discutiu como os produtos de Minas Gerais podem ser reconhecidos e como as diversas propostas existentes neste segmento podem contribuir para a valorização, promoção e divulgação da gastronomia mineira enquanto diferencial do potencial do estado.

Michelle Arroyo explicou como o Iepha-MG conduz os processos de registro de patrimônio imaterial, como no caso dos queijos do Serro, da Canastra e da Serra do Salitre. Já Gilson Sales falou sobre os conceitos de Indicação Geográfica e como é feito o trabalho da Seapa em relação a isso. As conquistas e os desafios dos produtores de queijo Canastra foram comentados por João Carlos Leite. Eduardo Avelar, por sua vez, intermediou a conversa com seu conhecimento acerca dos territórios gastronômicos de Minas Gerais.

A subsecretária de Turismo da Secult,Marina Simião, explica que o diálogo entre território e gastronomia fornece elementos significativos para trabalhar a promoção turística e a valorização de Minas Gerais como destino. “Essa interação permite elencar os produtos específicos de cada região, as certificações que os envolvem, seus modos de fazer e o reconhecimento como patrimônio imaterial. A partir do diálogo sobre essas possibilidades existentes no estado, seja de produtos com denominação de origem, marcas coletivas, indicação geográfica, falamos sobre as estratégias de promover não só o produto e o território mineiros, mas também como valorizar os cidadãos e os produtores para que eles se entendam e se sintam como agentes de mudança na melhora e reconhecimento da imagem de Minas Gerais”, afirmou Marina. Na oportunidade, a subsecretária explicou as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Secult para trabalhar o desenvolvimento da gastronomia por meio dos territórios mineiros em parceria com outras pastas e entidades do setor.

A live completa “Gastronomia e Território” está disponível AQUI.

 Feijão tropeiro, torresmo e couve manteiga (Acervo Secult)

Turismo Gastronômico

Nesta terça-feira (21/7), a série #SecultAoVivo produziu a live “Turismo Gastronômico”. A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, mediou o bate-papo entre a portuguesa e fundadora do Lisboa Taste Food Tours, Filipa Valente, a austríaca e consultora de turismo, mídia social e blogueira Elena Paschinger e a espanhola e diretora da Creative Tourism Network, Caroline Couret.

As convidadas falaram sobre suas experiências gastronômicas mundo afora e debateram os conceitos de turismos gastronômico e criativo, além de tendências mundiais dos viajantes a partir de agora. “Fiz uma viagem grande pelo mundo e busquei vivências gastronômicas para entender o modo de se fazer a comida, de onde vêm os ingredientes e o que se pode aprender com a comunidade envolvida nos processos da colheita, produção e transformação dos ingredientes. O turismo gastronômico vai além de ir a um bom restaurante. Ele aproxima pessoas e permite a transformação do conhecimento do viajante”, afirmou Elena Paschinger.

Já Filipa Valente, que é anfitriã de turistas em Lisboa para experiências gastronômicas, afirma que experimentar a comida representa 30% do turismo gastronômico. “Esse tipo de turismo é cultural, social, é conhecer como os pratos são feitos, é ir até onde vem a farinha que faz o pão, é coração e braços abertos para outros pensamentos acerca da comida. Assim como no Brasil, em Portugal a comida está na forma de socialização e, também por isso, o turismo gastronômico é uma forma de unir pessoas”, pontuou.

A especialista Caroline Couret apresentou os conceitos e tendências de mercado para os turismo criativo e gastronômico e afirmou que este é um novo tempo para apostar nestes modelos. “O foco das agências de viagens e operadores de turismo deve ser em experiências autênticas, que trazem vantagens para todos os envolvidos. O que tenho visto é que o turista opta por viajar em baixa temporada, passar mais tempo no destino e evita áreas turísticas. Ele prefere as experiências em comunidades locais e gasta parte substancial do seu orçamento naquele lugar, agregando valor e afeto àquele destino. Minas Gerais corresponde muito a esse perfil porque tem identidade forte, população aberta e participativa, possui a presença de vários segmentos do turismo criativo, como gastronomia, artesanato, cultura e patrimônio, e tem uma visão criativa das atividades turísticas. É hora de investir nisso”, indicou Caroline.

A live "Turismo Gastronômico" está disponível AQUI.

Filme é produzido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG)

Reconhecida como patrimônio imaterial de Minas Gerais, a Comunidade dos Arturos mantém diversas práticas que remontam à sua ancestralidade africana e afro-brasileira. Abriga hierarquia, tradições e ritos que continuam vivos por um povo que aprendeu a ser unido pela herança cruel da escravatura. O documentário “Comunidades dos Arturos” apresenta o cotidiano e as tradições que se perpetuam há gerações e será exibido na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (14/8), às 23h30.

Dirigido por Paulo Henrique Rocha e produzido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o filme traz os Miniaturadepoimentos dos moradores que passam pela história, o preconceito e a vivência na comunidade. Celebrações, como o congado, também foram registradas pelas câmeras trazendo a festa e a devoção desse povo para o público.

O público também pode acompanhar a atração pela Internet, através do site: redeminas.tv. A exibição faz parte da programação especial em comemoração ao mês do patrimônio cultural.

Patrimônio na Rede MinasEm agosto é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Cultural. A Rede Minas e o Iepha-MG se uniram para levar as riquezas do estado para o público. Durante todo o mês, a emissora exibe uma programação especial dedicada ao tema. As atrações são muitas: filmes, séries de reportagens, entrevistas, entre outras novidades.

A ação em homenagem ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural é uma promoção do governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), da Rede Minas e do Iepha – MG, em parceria com a APPA – Arte e Cultura.

Como sintonizar:A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

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Em comparação com o exercício anterior, houve elevação do número de municípios pontuados, além do aumento de 14% da pontuação média final alcançada

A tabela de pontuação definitiva do ICMS Patrimônio Cultural 2021 já está disponível no site do Iepha-MG – www.iepha.mg.gov.br. Gestores municipais já podem fazer a consulta. No total, 814 municípios receberam pontuação após a análise realizada pelos técnicos do Iepha.

Em comparação com o exercício anterior, houve elevação do número de municípios pontuados, além do aumento de 14% da pontuação média final alcançada, o que indica tanto a ampliação da adesão à política quanto uma melhoria dos processos de atuação dos municípios e qualidade do material recebido. No Quadro IA, por exemplo, foram 718 municípios pontuados, sem nenhuma pontuação zerada.

Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que serão repassados pelo MiniaturaGoverno de Minas Gerais, ao longo de 2021, às prefeituras.

Recebem os recursos relativos a esta cota-parte do ICMS, conforme critérios da Lei Robin Hood, os municípios que estruturarem sua política municipal de patrimônio cultural e desenvolverem e colocarem em prática, com a participação da comunidade e dos Conselhos de Patrimônio Cultural, ações de proteção, conservação e promoção dos bens culturais, de acordo com a Deliberação Normativa 020/2018 do CONEP, em vigência.

Em regime de teletrabalho desde o dia 19 de março, em função da pandemia e do isolamento social, causados pela Covid-19, técnicos do Instituto analisaram cerca de quatro mil pastas de documentação enviadas pelos municípios participantes do Programa, além dos arquivos enviados através do Sistema ICMS online.
ICMS Patrimônio Cultural 25 anos

O Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 25 anos em 2020. Uma marca importante para Minas Gerais, pois o Estado é pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 720 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural e mais de 800 recebem uma média de R$ 100 milhões ao ano de repasses relativos a este critério. Como consequência, o estado já soma mais de cinco mil bens culturais – materiais e imateriais –, presentes em todas as regiões, reconhecidos nas esferas federal, estadual ou municipal.

De 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios, relativo ao critério ICMS Patrimônio Cultural, totalizou R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Iepha-MG, em 2018 foram investidos cerca de R$ 30 milhões – provenientes do Programa – em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades de Minas Gerais. Desse total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1.200 ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.

Para o próximo exercício, os municípios receberam da equipe do Iepha-MG orientações de como proceder frente à pandemia do Covid-19 para que suas ações sejam impactadas o mínimo possível. Entre as ações propostas está a realização de atividades de formação e difusão a distância, incluindo o Curso ICMS online.
Acesse a tabela de pontuação definitiva clicando aqui.

O Iepha-MG é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Catas Altas (MG). Izabel Chumbinho / Acervo Iepha-MG

Mostra é promovida pela Fundação Clóvis Salgado e está disponível no site da instituição

A Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio da Escola de Tecnologia da Cena, do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), realiza a nova Mostra on-line com o título de I S O L A M E N T O, que tem como tema o distanciamento social e seus desdobramentos. A mostra compreende todos os trabalhos finais dos alunos do Curso Básico de Tecnologia de Cena, que estão disponíveis no site da FCS desde o dia 10 de agosto. Este evento possui correalização da Appa – Arte e Cultura. A exposição pode ser acessada AQUI.

Os alunos foram orientados a conectar os trabalhos com um elemento próprio dos módulos de formação da Tecnologia da Cena: Figurino, Cenografia, MiniaturaIluminação e Sonoplastia, de forma transversal. O suporte final dos trabalhos é, necessariamente, o audiovisual (imagem estática ou em movimento, com ou sem áudio – a critério dos alunos). A ideia da exposição é aproximar ao máximo os visitantes de uma galeria real, por isso as obras terão detalhes das técnicas utilizadas e uma curadoria da disposição das obras.

Conforme Fabrício Martins, Coordenador do Programa de Residência para Pesquisas Artísticas do Cefart, quando ficou claro que o status de isolamento social não seria tão breve, a realização da mostra teve que ser reinventada. “Decidimos trabalhar as inquietações dos alunos, decorrentes do distanciamento social, em potência artística, no que há de concreto e no que há de metafórico”, conta. A proposta foi que os alunos criassem, de forma livre, a partir da sua visão particular desse novo paradigma. “Foi dada total liberdade aos alunos para a escolha de seus processos de criação, mas com uma limitação: utilizar somente elementos que possuíam em casa, ou que conseguiam acessar virtualmente. Materiais, ferramentas, suportes, ideias: valia tudo que estivesse disponível nos limites de cada isolamento para a realização da obra”, explica Martins.

Já o Coordenador da Escola de Tecnologia da Cena do Cefart, Geraldo Octaviano, ressalta que o ponto de partida para as produções foi externar as angústias vividas nesse momento. “A ideia era falar, dar conta dessas angústias durante a pandemia. O que acontece quando interrompemos o nosso contato presencial com o mundo?”, questiona Octaviano. “A mostra se recriou em todos os âmbitos, não apenas na sua forma de ser apresentada. A limitação do uso de materiais foi o grande desafio: os alunos deviam trabalhar somente com suas limitações, suas angústias, incertezas, medos, frustrações e desejos”, revela.

Ainda segundo Octaviano, o período de isolamento social trouxe diversos pontos negativos e positivos, que foram explorados pelos alunos, de forma artística e muito sensível. “A pandemia certamente nos trouxe perdas em diversos aspectos, não só na formação educacional, mas também na possibilidade da troca presencial, elemento fundamental no crescimento do artista. Por outro lado, evidentemente, a pandemia nos trouxe a necessidade de nos reinventar, conceito primordial para o criador. Em geral, na Escola de Tecnologia da Cena, com a pandemia, saímos mais fortes do que entramos”, constata Geraldo Octaviano.

Uma reflexão sobre o Isolamento
Envoltos em um mundo de pandemia, somos forçados a nos adaptar a novos padrões de relacionamento. O isolamento social é apontado como o único remédio para evitar o mal. Distância mínima entre pessoas, vestimentas especiais, máscaras, protetores, aventais, capas, óculos especiais, respiradores, viseiras. Quarentenas. Desinfetantes, detergentes (detergente?) álcool em gel, sabão, água, muita água. Impossibilidade de apertos de mãos, abraços, carinhos, beijos. Impossibilidade de frequentar salões de beleza, barbearias, cabeleireiras. Tomar sol na varanda, na janela. Fazer da janela a sala de visita. Tudo isso impõe novas condutas, espaços e figurinos. Tudo isso impõe sentimentos, saudades, desejos, dores, angústias. Tudo isso imposto pelo Isolamento.

Escola de Tecnologia da Cena do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) 
A Escola tem como objetivo capacitar profissionais para as funções técnicas associadas a diversas linguagens artísticas. Estruturada de forma modular, conta com quatro módulos de formação ofertados semestralmente. No primeiro semestre são ofertados Iluminação e Sonoplastia. No segundo, Figurinista e Auxiliar de Cenotecnia. Além da carga horária obrigatória, os alunos podem optar por disciplinas de outras áreas de formação e que auxiliam no conhecimento das linguagens cênicas dos cursos ofertados pelo Cefart.

Visite a exposição: http://fcs.mg.gov.br/mostra-isolamento/

Foto: Obra: O mundo lá fora aqui dentro / Andréia B.

Iniciativa do Governo de Minas Gerais e do Sesc em Minas tem apoiado profissionais que se encontram mais vulneráveis durante a pandemia

O #ARteSalva continua se estendendo ao interior de Minas Gerais. A partir desta sexta-feira (24/7), comunidades e povos tradicionais de Contagem, Almenara e MiniaturaVirgem da Lapa contarão com o auxílio de mais de 14 mil cestas básicas. No dia 24/7, serão entregues 11.950 cestas básicas para a unidade do Sesc em Contagem. Já os municípios de Almenara e Virgem da Lapa, ambos localizados na região Nordeste do estado, começam a receber as doações a partir de segunda-feira (27/7). Em Virgem da Lapa, serão entregues 1.000 cestas básicas e em Almenra, 1.353.

Os materiais arrecadados serão destinados a comunidades como quilombolas, ciganos, circenses, artesãos e povos tradicionais do estado que estão em situação de vulnerabilidade durante a pandemia. Os produtos serão distribuídos de acordo com critérios de vulnerabilidade estabelecidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

O #ARteSalva é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais e do Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, em prol dos profissionais da Cultura e do Turismo que têm sofrido os impactos da pandemia da Covid-19.

#ARteSalva em números
Além da rede de solidariedade formada entre governo, iniciativa privada e sociedade civil para articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, o #ArteSalva também possui os componentes fomento e capacitação. O foco é em profissionais e comunidades que foram muito impactados com a crise, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e outros povos e comunidades tradicionais.

 

O pacote amplo de medidas emergenciais envolve desde a formação com cursos de capacitação on-line, lives informativas, estudos e pesquisas de impactos, editais, entre outras atividades e programas. Desde o seu lançamento, o #ARteSalva já produziu 9 lives informativas da série #SecultAoVivo, dois cursos a distância voltados a profissionais da Cultura e do Turismo, e lançou dois editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando R$4,5 milhões em premiações a projetos culturais. Além disso, o #ArteSalva e o Sesc em Minas, por meio do Mesa Brasil Sesc, distribuíram 72 toneladas de alimentos para 233 entidades, beneficiando mais de 130 mil pessoas. A ação em prol da Cultura e do Turismo em Minas também já transmitiu 14 lives solidárias.

Os interessados em participar podem colaborar de diversas formas. Doações em espécie podem ser feitas on-line, por meio do Mesa Brasil Sesc. Para isso, basta apontar a câmera do celular para o QR Code no site da Secult ou acessar este link. Já doações de roupas podem ser feitas diretamente na sede do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), em Belo Horizonte: Av. Cristóvão Colombo, 683, Funcionários. Doações de materiais de limpeza e higiene pessoal devem ser feitas no Sesc em Minas em Belo Horizonte, que fica na Av. do Contorno, 525, Centro.

 

Competição é promovida pelo MTur, Wakalua e OMT e tem como foco startups que podem contribuir para acelerar a retomada do turismo; projetos finalistas se classificam para disputa global e podem ganhar a viagem para Madrid

Seguem abertas as inscrições para o 1º Desafio Brasileiro de Inovação em Turismo , promovido pelo Ministério do Turismo em parceria com o Wakalua Innovation Hub, primeiro polo global de inovação em turismo, e em colaboração com a Organização Mundial do Turismo (OMT), agência da ONU dedicada ao setor. A competição inédita busca soluções para a retomada do turismo brasileiro através de projetos de base tecnológica que respondam tanto a necessidades imediatas do contexto pós-pandemia, quanto a desafios gerais do turismo brasileiro. As inscrições podem ser feitas no site da competição e se encerram em 2 de setembro.

Os melhores projetos brasileiros serão classificados para as semifinais da terceira edição da UNWTO Tourism Startup Competition , desafio global promovido Miniaturapela OMT em parceria com o Wakalua, e disputam uma viagem a Madri (Espanha) para um programa de treinamento e participação na FITUR 2021, a maior feira de turismo do mundo. A competição é parte de uma colaboração entre MTur e Wakalua para estimular a inovação em turismo no Brasil, melhorando a competitividade do turismo brasileiro através da transformação digital de organizações públicas e privadas. O projeto prevê a instalação de um hub dedicado ao setor no país. Desde janeiro foram realizados um mapeamento do ecossistema e uma proposta de estratégia plurianual para a área, que será submetida a consulta ao setor.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destacou a importância do Desafio eressaltou o trabalho desenvolvido em parceria com a Wakalua, especialmente no processo de retomada das atividades turísticas no Brasil. “As soluções tecnológicas e de inovação serão essenciais para ajudar o setor na retomada pós-pandemia e irão se somar às ações já desenvolvidas pelo governo federal”, disse. “Estamos certos de que o Brasil terá sucesso neste caminho”.
Para Zurab Pololikashvili, secretário geral da OMT, "o turismo enfrenta o maior desafio de uma geração, no Brasil e no mundo. Temos agora a oportunidade de repensar o turismo e fazer as coisas melhor, com a tecnologia a nosso favor, construindo resiliência para o futuro. A realidade virtual, a inteligência artificial e o big data terão uma grande importância na reativação e reconstrução do setor."

“Estamos muito honrados em poder apoiar o Brasil em se unir à revolução do turismo, com tecnologia, sustentabilidade e desenvolvimento social. Na Globalia somos conscientes de que o turismo do futuro não será o mesmo de ontem; é necessário que seja melhor para o planeta e para nossos filhos. Esta competição é apenas o marco inicial de uma longa jornada no Brasil, em busca de soluções para os desafios do setoratravés da inovação”, afirmou o CEO da Globalia, Javier Hidalgo.

As startups poderão se inscrever em duas categorias: Reativar o Turismo, com foco em soluções de aplicabilidade imediata para reativação do setor com segurança e saúde, e Construir o Turismo do Futuro, com foco em soluções de impacto prolongado para a transformação digital e o desenvolvimento sustentável. Os projetos podem ser relacionados com quaisquer pontos da cadeia de valor do turismo, podendo ser destinado ao turista, empresas, setor público ou comunidades.

Na categoria Reativar o Turismo serão avaliados projetos relacionados com segurança, saúde e bem-estar; promoção do turismo interno e de nicho (ecoturismo, enoturismo, turismo gastronômico, turismo de aventura, etc), turismo social, cancelamentos e trocas, inserção digital de pequenos estabelecimentos, prestadores de serviços e comunidades, e adequação de experiências. Na categoria Construir o Turismo do Futuro , os projetos devem estar relacionados com gestão e operação inteligente, destinos inteligentes, experiência do turista, vistos e controles migratórios, ou sustentabilidade e economia circular.

A avaliação dos projetos será realizada por líderes do turismo e da inovação no país. A seleção final será anunciada no final do mês de setembro. Serão avaliadas startups segundo o seu estágio de desenvolvimento: Estágio Inicial e Crescimento. Serão avaliados os critérios: natureza inovadora, equipe de empreendedores, potencial de escalabilidade, relevância para o setor, viabilidade, sustentabilidade e contribuição aosetor turismo . A competição será realizada totalmente online. Os detalhes sobre o evento final serão anunciados no site.

Brasil foi destaque de participação em competição global e agora busca as finais
A participação brasileira foi destaque na 1a UNWTO Tourism Startup Competition, em2018. O país foi o segundo com maior número de projetos inscritos, 77 em total. Naocasião, nenhuma iniciativa do país classificou-se entre os 100 melhores projetos. OBrasil busca agora ampliar e qualificar o seu ecossistema de startups do setor, com um programa de estímulo continuado como os que vêm sendo desenvolvidos em outros países.

Um dos destaques globais é Israel, líder mundial em investimento em pesquisa edesenvolvimento (4,3% do PIB), ao lado da Coreia, e que tem mais de 300 startupsdedicadas ao turismo. Não por acaso foi o país com melhor desempenho na primeiraedição da competição, quatro projetos entre os 10 finalistas, incluindo o vencedor,Refundit. Outro países referência são Portugal e Espanha, ambos com vencedores nasegunda edição, em 2019, e que contam com hubs dedicados ao setor: o Nest, emPortugal, e o Wakalua, na Espanha.

O Desafio Brasileiro de Inovação em Turismo faz parte de um conjunto de iniciativasliderados pelo MTur, em parceria com o Wakalua, para desenvolver o ecossistema deempreendimentos inovadores em turismo no Brasil, conectando-o ao ecossistemaglobal e com os programas da OMT, e promovendo soluções para os principais desafios do setor.

Promovido pela Secult por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas, evento gratuito acontece na terça-feira (28/7)

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, promove mais uma edição do “Diálogos com oMiniatura SEBP-MG”. Desta vez, a convidada é a bibliotecária Sueli Motta, que vai debater o papel das bibliotecas na construção de comunidades resilientes. O encontro virtual ocorre na terça-feira (28/7), a partir das 10h30, por meio de plataforma de videoconferência.

O tema dessa edição será “Bibliotecas que fortalecem suas comunidades”, e os interessados em participar podem se inscrever por meio de preenchimento de formulário online (ACESSE AQUI). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até às 12h de segunda-feira (27/7). O link será enviado por e-mail até 60 minutos antes do evento.

Durante o encontro, a convidada vai comentar as atividades desenvolvidas pela Biblioteca de São Paulo e pela Biblioteca Parque Villa-Lobos, também em São Paulo, que buscam fortalecer os laços desses espaços com suas comunidades locais, além de falar sobre a experiência das entidades com atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Sobre Sueli Motta
Formada em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia Política de São Paulo, com curso de extensão em Qualidade de Vida no Trabalho pela PUC São Paulo, e pós-graduada em Gestão Empresarial, Sueli atuou em biblioteca escolar, foi responsável pela implantação de bibliotecas técnicas em conglomerados nacional e multinacional.

Atualmente é superintendente de Biblioteca da SP Leituras, gerenciando dois equipamentos estaduais indicados a prêmios nacionais e internacionais: a Biblioteca de São Paulo e a Biblioteca Parque Villa-Lobos, espaços que recebem mensalmente mais de 40 mil visitantes.

 
 
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