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Consórcio investirá R$ 12 mi em melhorias e reformas de espaços da Rota das Grutas Peter Lund.

Governo de Minas homologou, nesta terça-feira (2/3), a primeira concessão pública de atividades de ecoturismo e visitação dentro do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc). O Consórcio Gestão Parques MG – Urbanes – B21 será responsável por um investimento de R$ 12 milhões em melhorias estruturais e reformas dos espaços que integram a Rota das Grutas Peter Lund, conjunto de três unidades de conservação gerenciadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF)

O contrato vai permitir uma economia de R$ 4 milhões por ano aos cofres públicos, com gastos de manutenção nas unidades. "É um momento muito importante para o meu governo. Trata-se do início da concessão dos parques estaduais. Isso significa que o Estado vai ter mais recursos para a Saúde, para a Educação e para a Segurança. A partir de agora, esse parque natural tão bonito que compõe a Rota Lund vai receber investimentos do setor privado, e estará muito mais apto para receber os turistas", afirma o governador Romeu Zema. 

Compõem a Rota Lund o Parque Estadual do Sumidouro (localizado nos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte), além dos monumentos naturais estaduais Gruta Rei do Mato (Sete Lagoas) e Peter Lund (Cordisburgo), ambos na região Central de Minas. As três unidades recebem, juntas, cerca de 115 mil visitantes por ano. Elas têm reconhecimento internacional devido às pesquisas arqueológicas realizadas pelo cientista dinamarquês Peter Wilhelm Lund na região.

Melhorias

O contrato de licitação, no valor de R$ 294,6 milhões, terá validade de 28 anos. Segundo estimativa do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), responsável pela modelagem técnica do acordo firmado, a primeira concessão pública do Parc deve gerar cerca de 120 empregos diretos e 2 mil indiretos, além da economia de R$ 4 milhões anuais para o Estado.

Entre as melhorias previstas a partir da concessão pública estão: manutenções nas estruturas e reformas nos centros de visitantes das três unidades de conservação que integram a Rota Lund; abertura do Museu do Castelinho, no Parque Estadual do Sumidouro; prestação de serviços de alimentação e também melhorias na acessibilidade e segurança dos usuários.

Parc

No Estado, o Parc tem a coordenação do IEF e é executado com a participação das secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra); e de Cultura e Turismo (Secult) e apoio do BDMG, por meio do estudo de viabilidade do programa.

"Com essa concessão, que é a primeira sob a gestão do governador Romeu Zema, poderemos garantir que esses equipamentos públicos tão importantes tenham sua estrutura preservada e melhorada. Além disso, o Estado deixará de gastar com manutenção e poderá investir esses recursos de forma inteligente em outros projetos", analisa o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.

Gestão ambiental

Com o modelo de concessões, o Parc tem como objetivo aprimorar e diversificar os serviços turísticos oferecidos nas unidades de conservação estaduais, garantindo o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas existentes, além de mais eficiência na gestão e na conservação da biodiversidade.

O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, explica que o Estado fará a concessão para a entidade privada vencedora da licitação apenas da gestão de serviços e da visitação.  A gestão ambiental e a coordenação das unidades de conservação permanecem sob responsabilidade do instituto.

“A homologação para a concessão da Rota Lund é um grande marco para Minas Gerais. É a concretização da primeira grande entrega de um planejamento iniciado em 2019, que visa chegarmos em 2022 com 20 unidades de conservação sob o regime de concessão, com a transferência da gestão da visitação para a iniciativa privada, mas mantendo a gestão da conservação de todas as unidades”, afirma Malard. 

Para a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, o Parc fortalece a prestação de serviços nas unidades de conservação por meio do alinhamento entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. “Com essa modelagem atrairemos muito mais visitantes, que terão o privilégio de usufruir das belezas naturais de nossos parques e demais unidades de conservação previstas no programa”, destaca.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a concessão dialoga diretamente com o esforço da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) em aprimorar a infraestrutura dos parques estaduais e a oferta de serviços turísticos em Minas. 

“A iniciativa contribui para a inovação na gestão turística de áreas protegidas, com base na economia criativa, e valoriza uma das maiores potências que temos no estado, que é o turismo sensorial, de natureza. Assim, podemos garantir a conservação e a preservação do patrimônio natural e cultural de Minas Gerais e orientar o foco também à melhoria dos serviços oferecidos aos visitantes, proporcionando destinos seguros e atrativos”, diz o secretário.

Na avaliação do presidente do BDMG, Sergio Gusmão, o avanço do Parc fortalece a instituição também como um agente de estruturação de projetos de concessão no Estado. “O investimento em turismo ambiental é um dos melhores exemplos de desenvolvimento sustentável, com impacto positivo na geração de postos de trabalho e renda”, afirma.

Rota Lund 

Recebendo visitantes do mundo inteiro, a Rota das Grutas Peter Lund conta com grande parte de seu território sob proteção do Estado, que mantém três reservas ambientais na região. O complexo arqueológico constitui um importante patrimônio ambiental de Minas Gerais.

Conhecido como o pai da paleontologia e arqueologia no Brasil, o dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880) descobriu mais de 12 mil peças fósseis em cavernas nas imediações da rota de grutas que hoje leva seu nome. Entre elas, o “Homem de Lagoa Santa”, que revelou a presença humana no local há mais de 10 mil anos.

Em sua obra, A Origem das Espécies, Charles Darwin menciona a admirável coleção de ossadas fósseis recolhidas nas cavernas mineiras por Lund. O material encontra-se atualmente no Museu de História Natural da Dinamarca, em Copenhague.

Licitação

No total, 20 unidades de conservação administradas pelo IEF fazem parte do Parc e terão licitação concluída até o final de 2022. São elas:

Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca – Zona da Mata)

Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto – Alto Jequitinhonha)

Parque Estadual do Rio Doce (Dionísio e Marliéria – Rio Doce)

Parque Estadual do Sumidouro (Lagoa Santa e Pedro Leopoldo – Centro Norte)

Parque Estadual Serra do Rola-Moça (Belo Horizonte, Nova Lima, Brumadinho e Ibirité – RMBH)

Parque Estadual do Pico do Itacolomi (Ouro Preto e Mariana – Centro Sul)

Parque Estadual do Biribiri (Diamantina – Alto Jequitinhonha)

Parque Estadual da Serra do Papagaio (Airuoca, Alagoa, Baependi, Itamonte e Pouso Alto – Sul)

Monumento Natural Peter Lund (Cordisburgo – Centro Norte)

Monumento Natural Gruta Rei do Mato (Sete Lagoas – Centro Norte)

Parque Estadual de Nova Baden (lambari – Sul)

Parque Estadual Mata do Limoeiro (Itabira – Rio Doce)

Floresta Estadual do Uaimii (Ouro Preto – Centro Sul)

Parque Estadual Serra do Brigadeiro (Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Muriaé, Pedra Bonita e Divino – Zona da Mata)

Parque Estadual do Pico do Itambé (Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas – Alto Jequitinhonha)

Parque Estadual Serra Nova e Talhado (Rio Pardo de Minas, Serranópolis de Minas, Mato Verde, Porteirinha e Riacho dos Machados – Norte)

Parque Estadual da Lapa Grande (Montes Claros – Norte)

Parque Estadual do Pau Furado (Araguari e Uberlândia – Triângulo)

Parque Estadual Serra das Araras (Chapada Gaúcha – Alto Médio São Francisco)

APA Estadual Parque Fernão Dias (Betim, Contagem – RMBH)

Foto: Divulgação / Evandro Rodney

Evento acontece na quarta-feira (10/3) e vai contar com a participação de Marília Paiva, da Escola de Ciência da Informação (UFMG)

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBPMG) vai comemorar o Dia do Bibliotecário, lembrado em 12 de março, com uma ação especial do projeto Diálogos com o SEBPMG. Na quarta-feira (10/3), a partir das 9h, será realizada a palestra “Profissional bibliotecário: perspectivas legal e ética”, ministrada por Marília Paiva, bibliotecária e professora da Escola de Ciência da Informação (ECI) da UFMG.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio de preenchimento de formulário on-line, disponível neste link. O convite será enviado até as 12h de terça-feira (9/3), dia anterior à realização da atividade. Caso o participante não receba a confirmação, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Durante o encontro, Marília Paiva, que leciona disciplinas para os cursos de graduação de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia na ECI, vai conversar com os participantes sobre os desafios da carreira, além de abordar a formação do profissional bibliotecário e sua atuação, com destaque para questões que envolvem a ética e os aspectos legais da profissão.

O Dia do Bibliotecário é comemorado no dia 12 de março. A data foi instituída pelo Decreto nº 84.631/1980 com efeitos em todo o território nacional. A data é uma homenagem ao nascimento de Manuel Bastos Tigre (1882 - 1957), considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil.

Sobre a palestrante
Marília Paiva é doutora e mestre em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação (ECI), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde cursou a graduação em Biblioteconomia.

Atualmente é professora adjunta da ECI, atuando no Departamento de Organização e Tratamento da Informação, ministrando disciplinas para os cursos de graduação de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.

Suas áreas de interesse são: políticas públicas de informação para bibliotecas; bibliotecas públicas e escolares. Marília Paiva também foi presidenta do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região, entre os anos de 2018 e 2020.

 

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Equilíbrio no cadastro de empregados e desempregados no setor e fluxo contínuo em aeroportos puxaram índices positivos no fim de 2020

O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) disponibilizou, nesta quinta-feira (28/1), o 9º volume do relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”, publicação que acompanha a evolução do setor de Turismo durante a pandemia de COVID-19 no estado e traz um balanço de 2020 e comparativos entre os últimos meses do mesmo ano. O documento, que é elaborado pelo OTMG, entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), pode ser acessado AQUI.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a publicação contínua de relatórios permite antecipar tendências e prever cenários para esse período de retomada. “A clareza dos números apresentados nos relatórios é um forte indicador para a elaboração de políticas públicas e planejamento estratégico que diminuem os impactos e proporcionam mais fôlego ao setor neste ano. Essa periodicidade é fundamental para acompanharmos o desenvolvimento do turismo e analisar as opções mais acertadas em um cenário de mudanças constantes”.

Uma das análises que essa 9ª edição - e primeira de 2021 - apresenta é em relação ao fluxo de passageiros em aeroportos. Embora o número registrado em dezembro de 2020 tenha sido 57,7% menor que o mesmo período de 2019, o estudo aponta que o setor está em recuperação progressiva, apresentando crescimento médio de 46.2%, a partir de maio. Em 2020, o total de passageiros em aeroportos mineiros chegou a 5.414.458.

O mesmo crescimento foi registrado em hotéis, cuja ocupação foi de 39,5% em dezembro de 2020, ficando acima da média anual de 32,1%. Tanto na ocupação hoteleira quanto no fluxo de passageiros, o relatório indica que os indicadores apresentaram semelhanças, com maiores quedas sendo registradas nos meses iniciais da pandemia, e uma leve retomada das atividades turísticas a partir do final do primeiro semestre de 2020.

A recuperação do setor também é observada com a estabilidade do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apresentou índice positivo de 6.483 ocupações. No 8º volume do Panorama, que analisou os indicadores do mês de outubro no comparativo com setembro, o saldo o foi de 3.153 ocupações. O resultado é fruto tanto do aumento do número de admitidos quanto da relativa estabilização no número mensal de desligados.

Turismo seguro e responsável

Outro destaque nesta edição do relatório são os mais de 26.000 Sslos "Turismo Responsável - Limpo e Seguro", do Ministério do Turismo (MTur), emitidos em 2020 no Brasil. Minas Gerais é o 3º estado a mais receber as certificações do Ministério do Turismo (Mtur). Até 27 de janeiro de 2021, 2.248 empreendimentos turísticos no estado aderiram ao selo.

O selo "Turismo Responsável" foi lançado em junho de 2020 pelo MTur com a proposta de garantir a retomada segura das atividades turísticas e o desenvolvimento do setor, de maneira limpa e responsável. O selo também contribui para a formalização do setor, uma vez que o cadastro regular no Cadastur é um dos principais critérios para a obtenção da chancela.

Minas Gerais também ganha destaque no Cadastur, a plataforma de cadastro nacional que reúne empresas e profissionais que atuam no setor de turismo. Em 2020, o estado teve um dos maiores crescimentos de cadastros, somando um aumento de 118% em novos registros no ambiente virtual em relação a 2019.

As medidas do Minas Consciente para garantir a segurança das atividades turísticas também foram reconhecidas pelos próprios visitantes. O Destino Minas Gerais recebeu o reconhecimento da World Travel & Council como local seguro com protocolos de saúde e segurança sanitária adequados, cumprindo os padrões internacionais de enfrentamento à pandemia. Nesse sentido, já foram emitidos 47 selos Safe Travels.

Leia mais:

Cultura e Turismo em Minas Gerais ganham mais estímulo e segurança com novo protocolo do Minas Consciente

OTMG

Qualificação, formação e profissionalização. Esses são os pilares do programa Cultura Geraes, iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para promover e democratizar o acesso dos trabalhadores da Cultura aos mecanismos de fomento em Minas Gerais. Por meio de parcerias com entidades dos setores público e privado, a Secult pretende estimular a cadeia produtiva ao disponibilizar, de forma gratuita, cursos e oficinas com foco na elaboração, produção e gestão de projetos culturais. Além disso, estão previstos editais que  irão favorecer a formação relacionada à temática.

A proposta de criar um programa específico para a qualificação de trabalhadores da Cultura no estado ganhou força durante a operacionalização da Lei Federal 14.017/2020 - Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, houve um entendimento da Secult em relação a dificuldades que alguns profissionais da área apresentaram para acessar os mecanismos de incentivo disponibilizados ou viabilizados pela Lei.

“Operacionalizar a Lei Aldir Blanc em Minas Gerais nos exigiu um esforço gigantesco em todos os sentidos. Além de termos percebido que é necessário investir em ações para descentralizar o acesso aos recursos para o fomento cultural, ficou claro que precisamos estimular a formação qualificada de mais produtores e gestores culturais. Incentivar esta formação é uma das formas de garantir que os recursos disponibilizados para o financiamento cultural sejam aproveitados ao máximo e cheguem ao maior número de pessoas”, destaca Leônidas Oliveira.

Com a ampliação da profissionalização do setor no estado, a Secult vai colaborar para fomentar a economia da Cultura, possibilitando que um número maior de trabalhadores conheça e entenda o Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais (SFIC). O constante aperfeiçoamento do setor e a qualificação regular também permitirão à pasta elaborar e consolidar políticas ainda mais eficientes, que estimulem a produção cultural no estado e potencializem a diversidade artística das propostas.

O programa Cultura Geraes é composto por diversas ações, com destaque para o FormaCULTURA, conjunto de atividades formativas que serão realizadas a cada dois meses em parceria com entidades. A primeira edição será viabilizada por meio de uma parceria com a Associação Mineira de Eventos e Entretenimento (AMEE). Em oficina oferecida para associados da AMEE, integrantes da equipe técnica da Superintendência de Fomento Cultural, Gastronomia e Economia Criativa da Secult irão abordar o Sistema de Financiamento à Cultura e a elaboração de projetos culturais. Nos três módulos oferecidos, estarão em pauta os instrumentos fundamentais para a elaboração de projetos artísticos e culturais e o desenvolvimento de propostas, além do gerenciamento financeiro e a prestação de contas de um projeto. Novas capacitações e oficinas serão realizadas pela Secult e instituições parceiras.

Outra ação que compõe o Cultura Geraes é o Secult InFORMA, inciativa que levará aos gestores municipais um conteúdo adequado às demandas desse público, incluindo orientações para elaboração de editais e possibilidades de ações de fomento nos municípios. Também faz parte do Secult InFORMA a oferta de atividades de capacitação e aperfeiçoamento para agentes culturais, especialmente aqueles residentes no interior do estado.

Fundo Estadual de Cultura

O Cultura Geraes também se integra ao Fundo Estadual de Cultura (FEC) por meio de editais que possuem foco na formação de artistas e trabalhadores da Cultura. Os editais estão em fase de elaboração e, em breve, serão divulgados pela pasta em seus canais de comunicação.

A previsão é que os editais do FEC, em 2021, disponibilizem cerca de R$ 18 milhões para todas as regiões do estado, contemplando as mais diversas áreas.

Material contém diretrizes para ações prioritárias no início do governo; pasta também organiza seminário para esclarecimentos e recomendações

Como forma de apoiar os gestores municipais de turismo e cultura que assumiram o mandato em 2021, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lança, nesta sexta-feira (29/1), o documento orientador “Recomendações para o Início do Mandato”, que reúne diretrizes específicas para o desenvolvimento de políticas públicas para o turismo e para a cultura.

De acordo com a diretora de Regionalização e Descentralização de Políticas de Turismo da Secult, Priscila Martins, o objetivo é orientar os gestores municipais sobre ações que devem ser prioritárias no início do governo, como, por exemplo, o pleito ao programa ICMS Turismo.

“Reunimos diretrizes que devem ser observadas para o bom andamento da gestão de políticas para o turismo, e há algumas delas que tem prazo mais curto, por isso o documento foi preparado para os primeiros meses de governo. O sistema ICMS Turismo, por exemplo, estará aberto apenas até março para envio da documentação relativa ao ano base 2020.

Dentro do conteúdo relacionado às políticas de turismo, além do pleito ao ICMS Turismo, estão identificação da legislação de turismo vigente, Conselho Municipal de Turismo, associação às Instâncias de Governança Regionais, Observatório do Turismo de Minas Gerais, promoção e comercialização de destinos turísticos, protocolos do plano Minas Consciente para retomada das atividades turísticas e estratégias para identificação e enfrentamento de desafios do setor.

Já os temas relacionados à cultura envolvem informações sobre o Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais, Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Grais, Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais e ICMS Cultural.

Trabalho em conjunto

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, desenvolver o Turismo e a Cultura em Minas Gerais é um compromisso que exige não só o esforço desta pasta, como também o constante diálogo e troca de experiências com os gestores municipais de todo o estado. Para fortalecer esses setores e toda cadeia produtiva na busca por resultados práticos e satisfatórios que promovam Minas Gerais como um estado de políticas públicas eficientes, é fundamental que estejamos unidos e em um trabalho colaborativo com foco na retomada de trabalho, renda e na ativação da nossa rica economia criativa.

“Por isso, preparamos este material orientador para os primeiros meses de mandato com informações esclarecedoras sobre Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Fundo Estadual de Cultura, ICMS Turismo e Cultural, identificação das legislações de turismo e de cultura vigentes, Conselho Municipal de Turismo, associação às Instâncias de Governança Regionais, Observatório do Turismo de Minas Gerais, promoção e comercialização de destinos turísticos, protocolos do plano Minas Consciente para retomada das atividades turísticas e estratégias para identificação e enfrentamento de crises e desafios do setor. Esperamos que os gestores municipais façam ótimo proveito desse material e que ele contribua para uma gestão de resultado e eficiência. Como diz João Guimarães Rosa, 'é junto dos bão que a gente fica mió', e unidos vamos potencializar ainda mais o turismo em Minas Gerais”, ressaltou Oliveira.

O material será enviado por e-mail aos municípios e Instâncias de Governança Regionais (IGRs). Conheça as

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Encontro virtual

Além do envio do documento orientador, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais realiza, no dia 3 de fevereiro de 2021, às 14h, por videoconferência e com transmissão pelo canal da pasta no Youtube, o seminário “Boas Vindas aos Gestores Municipais: Orientações do Sistema de Cultura e Turismo de Minas Gerais para o desenvolvimento de políticas públicas”.

A ideia é apresentar aos prefeitos e gestores municipais e regionais programas e ações da Secult em prol do desenvolvimento dos setores no Estado, oportunidades para os municípios, esclarecer dúvidas e reforçar a disponibilidade da Secretaria em apoiar os municípios na execução das políticas públicas.

As inscrições para o seminário podem ser feitas AQUI.

Recomendações Mandato

O secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e integrantes da equipe técnica da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) estiveram no município de Cordisburgo na última sexta-feira (26/2), o com objetivo de discutir ações para explorar as potencialidades do turismo local, com destaque para a cultura de Guimarães Rosa e o turismo de natureza, impulsionado pela Gruta de Maquiné. A Secult mantém o Museu Casa Guimarães Rosa na cidade.

Cordisburgo está inserida no Circuito das Grutas, próximo do Aeroporto Internacional de Confins, e se destaca por contemplar a transversalidade entre cultura e turismo. Ao mesmo tempo em que o visitante pode conhecer a Gruta de Maquiné, destacada mundialmente por sua importância paleontológica, tem a oportunidade de se aprofundar na história de Guimarães Rosa, um dos grandes nomes das artes no Brasil e que tem na mineiridade sua grande inspiração. Mineiridade valorizada em todo o mundo, o que ficou em evidência em recente pesquisa de mercado que colocou Minas Gerais como um dos dez destinos mais acolhedores do planeta. A visita do secretário reafirma as potencialidades da região e demonstra que o turismo será o caminho para a retomada do desenvolvimento socioeconômico local pós-pandemia, contribuindo com a geração de emprega e renda para os mineiros.

O Museu Casa Guimarães Rosa, sob gestão da Secult, abriga um importante acervo do escritor cordisburguense, que ali viveu durante parte da sua infância, contando com documentos, fotografias e muitos objetos que retratam a vida pessoal do artista, além de sua atuação profissional como médico e escritor.

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, Guimarães Rosa tem uma obra atemporal e é um dos maiores nomes do mundo das artes. “Muita emoção conhecer Cordisburgo. Poucas vezes na história gênios como Guimarães Rosa foram capazes de fazer uma síntese tão grandiosa como ele fez de Minas Gerais. As ruas da cidade representam o local em que ele viveu e onde se inspirou para transmitir sua mensagem ao mundo”. O secretário aproveitou para anunciar que, ao lado do Museu Casa Guimarães Rosa, em breve, haverá um novo espaço dedicado ao turismo e à cultura da cidade.

Rota Lund

Cordisburgo também participa da Rota Lund, que agrega grutas e parques estudados pelo pesquisador Peter Wilhelm Lund (1801-1880) e busca promover o desenvolvimento por meio do turismo nas regiões inseridas no projeto. Além de Cordisburgo, fazem parte Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Sete Lagoas. Uma novidade é que o Governo de Minas, por meio da Secult, em parceria com o Ministério do Turismo, viabilizou verba para a sinalização de toda a Rota Lund, que será lançada em breve pelo Governo do Estado.

“É o momento de trabalhar o turismo e a cultura reunidos numa mesma proposta de desenvolvimento, pois o turismo em Minas é em grande parte motivado pela cultura. E em Cordisburgo isso é latente. O museu e a gruta estão inseridos na Rota Lund, que está pronta para atrair visitantes de todo o Brasil e do exterior”, completa o secretário Leônidas Oliveira, que informou também que a Secult vai disponibilizar recursos para impulsionar o turismo e a cultura da região de Cordisburgo em parceria com o Estado.

Segundo o prefeito José Maurício Gomes, a cidade está preparada para trabalhar em conjunto com o Circuito das Grutas e a Secretaria de Turismo e Cultura de Minas Gerais, para desenvolver ainda mais a região. “É um dia muito especial para Cordisburgo receber a visita da equipe da Secult, pois é muito importante trabalhar com o Estado. A cidade está pronta e disposta a efetivar as parcerias necessárias para desenvolver nosso turismo. Acreditamos muito no que está sendo feito pelo Governo de Minas no âmbito da cultura e do turismo e que os resultados para Cordisburgo vão chegar em breve”.

Já a secretária Municipal de Turismo, Ecologia, Meio Ambiente e Agricultura, Rachel Barboza Oliveira, ressaltou a importância dos Circuitos Turísticos para a estruturação e marketing dos destinos. “O sistema de política pública criado pelo Governo de Minas através dos circuitos turísticos é muito efetivo. Cordisburgo está inserida no Circuito das Grutas. Isso enriquece o nosso município quando trabalhado como destino turístico em parceria com o Estado e com outras cidades”. Vale ressaltar que o Circuito das Grutas é uma potência diante dos atrativos presentes nas cidades que o compõem.

Durante a visita à Gruta de Maquiné, a comitiva da Secult contou com a presença do diretor-geral do IEF-MG, Antonio Malard, do supervisor-geral da Unidade Regional de Florestas e Biodiversidade URFBio Centro Norte, Márcio Marques Queiroz, e do gerente do Monumento Natural Peter Lund, Mário Lúcio de Oliveira. A comitiva também participou de um almoço na Fazenda Paulista, onde houve um encontro com representantes da cadeia produtiva. A cozinha mineira local também é muita significativa, um atrativo à parte, pelas suas características genuínas e peculiares presentes nos restaurantes e casas da cidade, com a hospitalidade, tradição e mineiridade presentes em cada refeição.

Atividades turísticas, eventos, atrativos culturais e naturais estão permitidos em todas as ondas da terceira fase do plano; setores são considerados essenciais para a retomada econômica do Estado.

O Governo de Minas publicou, nesta quinta-feira (28/1), no Diário Oficial de Minas Gerais, a deliberação do Comitê Extraordinário Covid-19 nº 120, que atualiza os protocolos sanitários do Plano Minas Consciente e, com isso, passa a permitir o funcionamento de atividades turísticas, eventos, atrativos culturais e naturais em todas as ondas de restrição das atividades socioeconômicas. Assim, parques, museus, bibliotecas, bares, restaurantes, igrejas, reservas ecológicas, zoológicos, unidades de conservação, galerias e outros equipamentos turísticos e culturais podem voltar a receber turistas e visitantes.

A nova fase do Minas Consciente é considerada uma conquista para a retomada dos setores do Turismo e da Cultura, uns dos mais afetados pela crise causada pela pandemia de Covid-19. Com a permissão das atividades nas três ondas, respeitadas as medidas restritivas de cada uma delas e protocolos sanitários gerais, as cadeias produtivas dos dois segmentos em Minas Gerais terão a oportunidade de contribuir para alavancar a recuperação econômica não só do setor, mas de todo o estado.  

“A Cultura e o Turismo têm papel essencial nesse cenário de retomada econômica. O Minas Consciente libera a abertura dos espaços culturais e o funcionamento dos serviços turísticos em todos os municípios que aderiram ao Plano, obedecidos os protocolos necessários. Isso significa que, com segurança, retomaremos as atividades de forma gradual, para que seja possível recuperar também, de forma efetiva, vários serviços que compõem essas cadeias e, consequentemente, os empregos a eles atrelados, gerando renda para a população de Minas Gerais nesse momento tão sofrido”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

Relevância na economia

Dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) mostram que, em 2019, o faturamento do Turismo e da Cultura em Minas Gerais girou em torno de R$ 20,6 bilhões, o que mostra a importância dos setores para a economia do estado. Essa receita caiu drasticamente em 2020, em decorrência da pandemia, mas a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) buscou rapidamente articular-se e dialogar com poder público, entidades representativas do turismo e da cultura, sociedade civil, para buscar soluções dentro do quadro apresentado. Os setores começaram a apresentar sinais positivos – e progressivos – de recuperação ainda em 2020.

Um exemplo é o fluxo de passageiros nos aeroportos mineiros que, em abril de 2020, foi de 35.154 pessoas, e em dezembro do mesmo ano saltou para 671.285 embarques e desembarques – o melhor resultado do ano, de acordo com boletins do OTMG. Ainda conforme relatórios do Observatório, no mês de setembro o setor turístico faturou mais de R$ 1 bilhão, o que representa 8,2% da receita turística de todo o país no mesmo mês.

Para Leônidas Oliveira, a inclusão de atividades culturais e turísticas nas três ondas da nova fase do Plano Minas Consciente mostra a preocupação do Governo de Minas junto a alguns dos setores mais prejudicados pela pandemia e que estão em busca de apoio e soluções para amenizar os efeitos sofridos com a crise. “Minas tem a Cultura e o Turismo como alternativa econômica para vários municípios, não somente naqueles destinos já consolidados como cidades históricas ou estâncias hidrominerais, ou ainda localidades onde o ponto forte é artesanato riquíssimo, por exemplo. Esta é uma oportunidade para que as cidades mineiras possam se planejar e organizar a retomada visto que o cenário para Minas é favorável: integramos o ranking internacional dos 10 principais destinos mais acolhedores do mundo. Nosso jeito de receber, a cozinha mineira – alimento não só para o corpo, mas para a alma – o patrimônio histórico e a natureza exuberante são capazes de transformar realidade econômicas e nós apostamos nisso, esse é o foco do Governo de Minas e da Secult”, argumenta o secretário.

Volta de atividades culturais e turísticas

Os atrativos naturais, equipamentos culturais e eventos poderão ocorrer em todos os municípios que aderiram ao Minas Consciente, independente da onda, mas com restrições e ampliação gradativa do atendimento. Na onda vermelha, por exemplo, são permitidos eventos para até 30 pessoas, com 10 m2 de distanciamento; na onda verde, o máximo são 250 pessoas com 4 m2 de distanciamento, além do uso de máscaras e demais medidas conhecidas. Em relação aos hotéis e atrativos culturais e naturais, na onda vermelha é permitido atingir 50% da ocupação; na onda amarela, 75%; na onda verde, 100%.

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem de Minas Gerais (Abav-MG), Alexandre Brandão, recebe a notícia com entusiasmo e acredita que o momento é de concentrar esforços no turismo regional. “Sabemos que o turismo faz a economia circular de maneira ágil, pois o recurso investido no setor retorna três vezes mais rápido do que qualquer outra categoria econômica. A modernização dos protocolos, com a inclusão de atividades de turismo, cultura e eventos nas três ondas, veio em um momento em que as forças precisam se concentrar no turismo interno, já que a vinda de turistas estrangeiros para o Brasil enfrenta incertezas”, diz Brandão.

De acordo com a diretora do Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras e Congressos de Minas Gerais (Sindiprom-MG) e da  Associação dos Profissionais, Serviços para Casamentos  e Eventos Sociais de Minas Gerais (Abrafesta-MG), Karla Delfim, o setor de eventos corporativos recebe a notícia com esperança. “Sabemos que não poderemos realizar grandes eventos tão cedo, mas já é um respiro para começarmos a caminhar. Mesmo na onda vermelha, poderemos realizar pequenos workshops, treinamentos e reuniões. É o início de uma importante retomada e faremos de tudo para que ela seja mais segura e confiável possível”, afirma Karla.

Conheça e entenda detalhes da nova fase do Plano Minas Consciente AQUI.

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Museu dos Militares Mineiros, Sala Minas Gerais, Câmera Sete, Mineiraria, Palácio das Artes e Casa Funarte Liberdade. Estes são os equipamentos culturais que já passam a integrar o novo Circuito Liberdade, expandido para receber os equipamentos inseridos na área definida pelo projeto original de 1895 da cidade de Belo Horizonte, delimitada pela Avenida do Contorno.

E o que não faltam são espaços para fazerem parte desse complexo cultural, como o Mercado Central, Sesc Palladium e Museu de Artes e Ofícios, que muito representam a cultura e o turismo mineiro e que já estão se preparando para este novo momento.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publicou, na edição desta quarta-feira (24/2) do Diário Oficial do Estado, a Resolução Secult Nº 35. O texto detalha as diretrizes para que equipamentos culturais da cidade sejam qualificados para compor o Circuito, além de pontuar sobre a instituição do Roteiro Turístico “Circuito Liberdade”, em Belo Horizonte.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o ingresso dos novos espaços no Circuito Liberdade fomentará a cultura e o turismo, contribuindo para promover desenvolvimento socioeconômico para os mineiros. “O novo formato do complexo cultural intensifica a transversalidade entre a cultura e o turismo, abrindo espaço para novas ações e parcerias entre poder público e iniciativa privada. O Circuito Liberdade é um dos principais produtos turísticos de Minas e ganha ainda mais relevância a partir de agora”, afirma.

Para a gestora do Museu de Artes e Ofícios, Karla Bittar, Minas Gerais e BH só têm a ganhar com a nova configuração do Circuito Liberdade. “Um dos principais pontos é a integração dos equipamentos culturais e artísticos, ampliando o roteiro e agregando mais valor para o visitante. Com a inserção do Sesi – Museu de Artes e Ofícios no Circuito Liberdade, nós esperamos ampliar a visitação, entendendo que, a partir do momento que um local compõe o Circuito, as ações de divulgação funcionam de maneira muito mais assertiva. E para receber esse visitante, esse turista, nós estamos preparando o museu com um olhar voltado à experiência”, argumenta.

O Museu de Artes e Ofícios, que tem um acervo de mais de duas mil peças representativas da história do trabalho no Brasil, está localizado na Praça da Estação e dá início a uma das rotas que leva à Praça da Liberdade, saindo da estação Ferroviária Central e passando pela histórica Rua da Bahia.

Outro espaço que em breve oficialmente fará parte do Circuito Liberdade é o Mercado Central, ponto de encontro de mineiros e turistas que desejam conhecer e celebrar o melhor da cozinha mineira. Segundo o superintendente Luiz Carlos Braga, é extremamente satisfatório o espaço gastronômico participar do Circuito Liberdade. “O Mercado Central, enquanto grande atrativo turístico da capital mineira, fazendo parte agora do Circuito, será ainda mais divulgado para o Brasil e o mundo. O mercado tem uma estrutura voltada ao turista, inclusive com um posto de atendimento ao visitante. Lá, as pessoas podem conhecer mais sobre a cultura do mercado, da nossa cozinha e de Minas Gerais, ainda mais agora com o lançamento do Plano da Cozinha Mineira e as ações para torná-la patrimônio imaterial do estado”.

Adesão
Entre as especificidades para a adesão de novos equipamentos ao complexo cultural, estão a ampliação e a diversificação da programação cultural e do acesso à cultura, a articulação de projetos e ações culturais em rede e a promoção turística do Circuito Liberdade com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda.

Para integrar o Circuito Liberdade, os equipamentos culturais também devem se atentar às especificidades que promovam a transversalidade entre a Cultura e o Turismo. Além de oferecer programações democráticas e que garantam o acesso à arte e à cultura, os requerentes devem apostar em atrações que promovam a aproximação entre as agências e operadoras de turismo receptivo habilitadas no Programa “Minas Recebe”. A Resolução publicada também especifica todo o processo de requerimento para que o espaço passe a integrar o Circuito Liberdade em Belo Horizonte. A adesão ao Circuito Liberdade ou a integração ao Roteiro Turístico Circuito Liberdade não ensejarão repasse financeiro do Estado.

A Superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, Milena Pedrosa, reforça a importância da Resolução para a concretização desse novo formato do Circuito Liberdade. “O documento direciona os interessados em fazer parte do complexo cultural e também do Roteiro Turístico Circuito Liberdade, reafirmando sua importância como aglutinador de espaços de democratização do acesso à arte e produto turístico de destaque no estado”. 

Circuito Liberdade
Conjunto de espaços culturais integrados, reconhecido e consolidado nacionalmente, voltado para a promoção da cultura e do turismo do estado, com foco na difusão do conhecimento e na economia criativa, o Circuito Liberdade passou a ser gerido pela Secult em outubro de 2020, por meio de um Decreto do Governo de Minas Gerais. Desde então, a pasta tem investido na ampliação desse roteiro para integrar as potencialidades turísticas e culturais de Belo Horizonte.

 

Imagem: Acervo Secult

Ars Longa Vita Brevis

Exposição composta de fotografias, desenhos, obras e documentos pode ser conferida nas redes sociais do Museu

Um dos maiores mestres da arte brasileira do século XX, o pintor Alberto da Veiga Guignard, terá exposição virtual comemorativa de seus 125 anos de nascimento. De 1º a 28/2, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Museu Casa Guignard, realiza a exposição virtual “Ars Longa, Vita Brevis – Guignard Vida e Arte” em suas redes sociais. Acesse aqui.

Declaradamente apaixonado por Minas Gerais que, em sua opinião, possui uma luz espetacular e empresta à pintura uma vida maior, Guignard se tornou famoso ao retornar da Europa para o Brasil na década de 20 e pintar paisagens mineiras de forma singular no modernismo brasileiro.

Lírico, brilhante, humorado, amigável, melancólico e dono de uma personalidade complexa – assim era Alberto da Veiga Guignard, cuja vida fora marcada por acontecimentos memoráveis. Arte e vida se entrelaçam em um processo simbiótico, cuja batida reverbera em um ritmo dialético de materialização do sensível, em meio às expressões artísticas que refletem as tristezas e alegrias do artista.

O título da exposição “Ars Longa, Vita Brevis”, que pode ser traduzido como “Arte Longa, Vida Breve”, faz referência a um aforismo em latim que trata da efemeridade da vida e o seu legado. A frase é recorrentemente encontrada nos cartões produzidos por Guignard para sua amada Amalita Fontenelle, e que acabou por dar nome a esta exposição, cujo tema central é a biografia do mestre Guignard.

A exposição está dividida em quatro módulos, que irão apresentar a trajetória de vida deste renomado artista brasileiro por meio de uma roupagem gráfica moderna, com desenhos, fotografias, obras, documentos etc.

O Módulo I fará referência à infância de Guignard e suas relações familiares. O Módulo II tratará de sua juventude e formação artística no continente europeu. O Módulo III abordará o seu retorno ao Brasil após anos de formação no exterior. O Módulo IV terá como tema a vinda do artista para Minas Gerais, suas relações e seu olhar sobre as paisagens do estado.

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1896 e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, pertencente ao Governo do Estado.

Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetou nacional e internacionalmente.

Museu Casa Guignard

Localizado no coração do centro histórico de Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962).

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

 

Serviço:

Exposição Virtual “Ars Longa, Vita Brevis – Guignard Vida e Arte”.

Período de realização: 1º a 28 de fevereiro de 2021

Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/ MG CEP 35.400-000

Telefone: (31) 3058-1587

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/

Instagram: https://instagram.com/museucasaguignard?igshid=ev12p1yas4dt

 

 

 

Empreendimento reunirá lojas de diversos segmentos e vai estimular a cultura e o turismo na região

Com destaque para a cozinha mineira, seus insumos e produtos, além de artesanato e serviços variados, o Mercadão Internacional de Lagoa Santa é um complexo que está sendo construído na rota entre Belo Horizonte e o Aeroporto de Confins, com inauguração prevista ainda no primeiro semestre deste ano. Para conhecer o empreendimento e discutir possibilidades e parcerias para alavancar a retomada segura do turismo, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, visitou as obras nesta quinta-feira (25/2), juntamente com integrantes da equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O espaço vai reunir desde pequenos produtores agropecuários até grandes cadeias lojistas e restaurantes, além de contar com área para exposições, eventos e shows. Também haverá atrações como uma Maria Fumaça para interação dos visitantes e um bar que será montado em um antigo Boeing que está em processo de restauração na área externa. Com mais de 40 mil m², o Mercadão de Lagoa Santa promete movimentar a economia da região das grutas e do estado como um todo, gerando desenvolvimento socioeconômico e se tornando mais um atrativo cultural e turístico para quem visita Minas, além de um local de encontro para os mineiros.

Para Leônidas Oliveira, o Mercadão de Lagoa Santa irá fortalecer o movimento que o Governo de Minas tem feito para potencializar a cultura e o turismo no estado a partir da economia criativa. “É um projeto que tem tudo para ser um sucesso, totalmente engajado nesse movimento de promoção do estado. Outro fator importante é que o Mercadão está localizado em uma região de fluxo natural de turistas, no centro da Rota Lund, caminho do parque da Serra do Cipó e ao lado do aeroporto internacional”, diz.

O secretário lembrou, ainda, que os mercados são “lugares-síntese da grande riqueza gastronômica que possuímos. Nossa multiplicidade de produtos, cores e sabores, que potencializam Minas Gerais como um estado capaz de oferecer originalidade na sua cozinha, que denominamos de Cozinha Mineira, tem sido um grande diferencial neste processo. Pesquisas revelam que as pessoas estão buscando o turismo de experiência. E a experiência só é capaz de ser profunda a partir do objeto cultural, o que coloca um mercado que se dedica ao artesanato, à cozinha, à cachaça, ao café, aos eventos, como protagonista nesse cenário”, completa Oliveira.

Ebook site

Secult lança a 5ª edição do álbum digital com fotografias e textos de turistas que visitaram o estado em 2020.

Que Minas Gerais possui destinos e atrativos de tirar o fôlego e causar admiração, isso todos já sabem: natureza, aventura, patrimônio cultural, a famosa cozinha mineira, milhares de opções que agradam aos mais diversos gostos. E descobrir essas maravilhas através das lentes dos próprios visitantes, conhecendo um pouco da história de como esse registro foi feito, pode ser uma experiência que encanta e desperta um desejo enorme de viajar.

Assim é o e-book “Contos de Minas”, produzido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que anualmente seleciona e divulga, em um álbum digital, as fotos dos destinos mineiros publicadas em seu perfil promocional no Instagram @visiteminasgerais. Ele é composto de imagens e “causos”, reforçando a antiga tradição mineira de contar histórias, o famoso “dedim de prosa”. A 5ª edição da série está imperdível e já pode ser conferida, acesse aqui.

Além de ser uma bela apresentação do estado, o e-book é também uma forma que a Secult encontrou de agradecer aos fotógrafos que compartilham suas experiências em Minas utilizando nas fotos a hashtag #TurismoMG no perfil @visiteminasgerais. Em 2020, o critério utilizado para a seleção foi o de maior engajamento, ou seja, as fotos mais curtidas e comentadas. Essa participação do público tem elevado os índices de aceitação do perfil, que possui, atualmente, mais de 109 mil seguidores.

Em 2016, a iniciativa recebeu a menção honrosa do prêmio Inova Minas 2016, na categoria “Iniciativas Implementadas de Sucesso” e modalidade “Inovação em Políticas Públicas”. O Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca a importância de ações inovadoras como esta: “O e-book Contos de Minas é uma ação criativa, de baixíssimo custo, e com grande potencial de divulgação do turismo e dos destinos do estado. Ele proporciona um olhar diferenciado do potencial dos atrativos turísticos de Minas. A edição de 2020 merece ser conferida e saboreada a cada paisagem e história contada”, afirma o titular da pasta.

Para conferir, acesse: E-book “Contos de Minas” 2020.

 Acesse a reportagem especial da Rede Minas sobre o tema: 



 

 

Ambiente digital desenvolvido pela pasta tem garantido mais sustentabilidade e dinamismo na coleta e organização de informações sobre o setor no Estado

As políticas públicas elaboradas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para o segmento turístico em Minas Gerais foram destaque de um encontro virtual realizado pela Rede Brasileira de Observatórios do Turismo (RBOT). No primeiro episódio da série “Dialogando com RBOT”, nesta quinta-feira (25/2), com o tema “Inventariação Turística”, a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, apresentou aos participantes a Plataforma Integrada de Turismo (PIT), ambiente virtual otimizado para a gestão e o planejamento das atividades turísticas dos municípios mineiros.

O evento também contou com a presença de outros especialistas e profissionais do setor, que abordaram suas experiências em gestão, como a secretária de Turismo e Cultura de Santa Luzia (MG), Joanna Coelho; o interlocutor estadual do programa de Regionalização do turismo e superintendente interino de Política do Turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), Diego Orsini; e o gestor do Circuito dos Diamantes, Éthany da Cunha. A mediação foi de Júlia Boroni, do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), que integra a Secult.

Gestão
Experiência bem sucedida em gestão e sustentabilidade, a Plataforma Integrada de Turismo (PIT) foi desenvolvida pela Secult, por meio da Superintendência de Políticas do Turismo (SPT), com objetivo de permitir o gerenciamento eletrônico das informações turísticas dos municípios mineiros por meio da adaptação da metodologia do Inventário da Oferta Turística. Esses dados condensados permitiram a elaboração do portal Minas Gerais, que reúne informações sobre os diversos municípios do estado.

Para Flávia Ribeiro, a implantação da plataforma possibilitou maior dinamismo no processamento dos dados, como também da disponibilização e tratamento para fins de planejamento e promoção turística das informações fornecidas por municípios e Instâncias de Governança (IGRs). “Antes da plataforma, os inventários eram entregues em papel. Esse grande volume de documentos tornava o trabalho intangível. Com a plataforma, nós conseguimos condensar um número enorme de informações de forma mais objetiva, garantindo uma informação mais sistêmica e acessível”, disse Flávia.

A superintendente também destacou outras alternativas para a inventariação turística por meio da PIT. “Acrescentamos um formulário sobre Gastronomia na plataforma que permite ao gestor inserir informações sobre a gastronomia local e/ou regional. Com a consolidação do Plano de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, essa ferramenta vai facilitar muito o nosso trabalho no levantamento de informações relevantes sobre a gastronomia em Minas”.

Informações relevantes ao visitante também foram dinamizadas por meio da plataforma. Com a pandemia de Covid-19, os próprios gestores turísticos puderam alterar ou acrescentar informações sobre protocolos de segurança. Por meio de um formulário do turismo consciente, o município fornece ao público notificações sobre funcionamento de empreendimentos turísticos segundo as determinações do Programa Minas Consciente.

Inspiração para além de Minas Gerais
Os bons resultados alcançados com a implantação da PIT em Minas Gerais despertaram o interesse de outras unidades da Federação. O estado do Mato Grosso, na Região Centro-Oeste do país, por exemplo, é o primeiro a utilizar a plataforma para a inventariação turística, a partir da expertise da Secult-MG. Informações sobre empreendimentos, atrações e destinos foram compiladas no portal Descubra Mato Grosso.

E as mudanças que a implantação da plataforma trouxe é um dos pontos mais positivos, como destaca Diego Orsini, da Sedec-MT. Para ele, apesar de o estado ainda estar no processo inicial da gestão da plataforma, o ambiente virtual permitiu um entendimento maior sobre a importância da inventariação turística.

O turismo é um setor complexo, necessita de um conhecimento mais profundo. A Plataforma desenvolvida por Minas Gerais e compartilhada conosco nos ajudou a ter uma visão muito ampla de nosso território. Passamos a olhar para essa cadeia com um viés ainda mais complexo e, assim, estamos entendendo o que podemos ofertar para o visitante. Conseguir organizar, sistematizar e disponibizar todas essas informações é o início de um trabalho muito importante para a cadeia turística em Mato Grosso”, pontuou o gestor.  

O objetivo do projeto Dialogado com RBOT é promover o diálogo entre especialistas e profissionais de turismo para tratar de assuntos relevantes para o setor no Brasil. Estão programados outros quatro episódios, que serão transmitidos no canal do Youtube da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo, sempre na última quinta-feira de cada mês. Os próximos temas são: Novas diretrizes do Programa da Regionalização do Turismo Brasileiro, Tecnologia e Turismo, Cenário e Tendências - Turismo de proximidade no Brasil e Mulheres no Turismo no Brasil.

A íntegra da apresentação está disponível AQUI.

 

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Evento foi transmitido no YouTube pelo canal do Instituto e reuniu mais de 300 agentes públicos de todas as regiões de Minas Gerais

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promoveu, nesta terça-feira (27/1), a 1ª Rodada Virtual do ICMS Patrimônio Cultural 2021. Com o tema “Fundamentos do Programa do ICMS Patrimônio Cultural e as ações municipais”, a equipe da diretoria de Promoção do Instituto se reuniu, em transmissão ao vivo no canal do YouTube do instituto, com gestores públicos de diversas regiões do estado.

Durante o encontro foram apresentados os fundamentos da Lei Robin Hood (Lei 18.030 de 12/01/2009) e o programa ICMS Patrimônio Cultural aos gestores, técnicos das prefeituras e conselheiros municipais que irão atuar nos próximos anos na preservação dos quase seis mil bens culturais espalhados pelo estado. Os participantes também receberam informações da equipe do Iepha-MG sobre os principais instrumentos e ações de proteção e promoção do patrimônio cultural.

A 1ª Rodada Virtual do ICMS Patrimônio Cultural 2021 foi importante para que os novos gestores e técnicos  pudessem conhecer a metodologia de trabalho do Iepha-MG em relação ao programa, como explica a diretora de Promoção, Clarice Libânio. “Muitas prefeituras estão com gestores recém-chegados, que assumiram as administrações municipais há pouco tempo, e esse primeiro contato é fundamental para que eles possam compreender como funciona o programa", afirma Libânio.

A 1ª Rodada Virtual do ICMS Patrimônio Cultural 2021 está disponível no canal do Iepha-MG no YouTube. Clique AQUI e assista à live na íntegra.

Documentação do programa ICMS exercício 2022 entregue pelos municípios

Já está disponível, no site do Iepha-MG, a listagem de todos os municípios que enviaram a documentação do ICMS Patrimônio Cultural para o exercício 2022. Conforme define a Deliberação Normativa CONEP 20/2018, alterada pela Deliberação Normativa ad referendum 14/2020, o prazo legal para o envio das pastas com os documentos dos quadros QII e QIII se encerrou em 22/12/2020. A listagem traz informações sobre as pastas e Conjuntos Documentais recebidos, além dos nomes dos municípios que enviaram a documentação fora do prazo.

Diante dos dados disponibilizados pelo Iepha-MG, representantes municipais terão até o dia 13/2/2021 para enviar recursos, se for o caso, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

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Yara tupinambá

 

De 24 de fevereiro a 20 de maio, o Centro Cultural Banco do Brasil, equipamento do Circuito Liberdade, receberá parte do acervo de Yara Tupinambá, uma das grandes representantes das artes plásticas no Brasil, reconhecida internacionalmente. 74 obras, algumas inéditas, poderão ser apreciadas por tour virtual ou por visitas presenciais agendadas.

Com quase 90 anos, Yara Tupynambá se prepara para o lançamento da nova exposição, “Yara Tupynambá – 70 anos de carreira”, que fica em cartaz até 20 de maio, sempre de quarta a segunda, das 10h às 22h. No atual contexto de pandemia, não haverá bilheteria e as visitas presenciais deverão ser agendadas. O acesso ao prédio do CCBB será mediante retirada de ingresso gratuito no bb.com.br/cultura ou pelo Eventim (site ou app). Entre outros protocolos, haverá restrição para o número de pessoas e o tempo de visitação nas salas da exposição. Também é obrigatória aferição de temperatura, uso de máscaras e disponibilização de recipientes com álcool em gel durante o percurso da mostra.

“É preciso ter uma vontade muito férrea para continuar. Ao longo desses 70 anos de trabalho, as adversidades no meio da arte e da cultura nunca me tocaram. Pela pintura, me sinto gente com capacidade de ver o mundo, ela me deixa tranquila. A pandemia não alterou em nada para mim. Fico praticamente o dia todo no ateliê. Sempre fui muito organizada e metódica. Quando posso mergulhar fundo eu vou. Em vez de dois quadros sobre Jequitinhonha, faço 30”, diz Yara Tupynambá que faz 89 anos, no dia 2 de abril.

O secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressalta a importância da artista para a arte mineira e brasileira. “Yara Tupinambá é uma artista múltipla, pintora, desenhista e muralista. Uma das maiores da nossa história. A exposição no CCBB é uma grande oportunidade para que todos possam conhecer, virtual ou presencialmente, mais sobre a artista e sua arte. São 70 anos de carreira cuja importância transcende nosso estado”. 

A exposição traz obras de diferentes fases da carreira da artista, com temática voltada para o meio ambiente. A mostra conta com quadros e gravuras de alguns de seus mais importantes painéis, além de uma série inédita sobre o Parque Municipal e os jardins da casa da artista, com as plantas e flores por ela cuidadas, assim como sua visão da casa e dos jardins de Claude Monet, em Giverny, na França dos anos 80. “Meus jardins são meu privado, íntimo e pessoal, é aquilo que sinto. A arte do artista está naquilo que ele vive. É a vivência que faz com que você trabalhe. Tantas cidades, tantos lugares, tantos objetos absolutamente mineiros que posso trabalhar sobre, que posso fazer evocações. Mas não posso trabalhar sobre o Ceará, por exemplo, pois não vivi essa realidade”, explica Tupinambá.

José Theobaldo Júnior, que assina a curadoria da exposição, diz que “o registro dos próprios jardins convida todos a preservarem o meio ambiente e de certa forma também se tornarem artistas, com criações cotidianas no jardim de seus lares. Já a tela, com releitura dos Jardins de Monet, valoriza a necessidade universal de cuidados com a natureza”. Para o curador, telas e obras da exposição, como um todo, “deixam um alerta de preservação e conservação ambiental”.

O tour virtual terá livre acesso pelo site www.yaratupynamba.org
O projeto tem o patrocínio do Banco do Brasil. 

Transmissão será realizada na terça-feira (2/2), por meio de plataforma de videoconferência; participação é gratuita

Machado de Assis é, mais uma vez, tema de discussões da edição de fevereiro do projeto “Tempo para Ler”. No próximo encontro virtual, que ocorre na terça-feira (2/2), das 14h às 15h30, o público irá conhecer detalhes de “A carteira”, conto escrito em 1884 e que aborda questões como necessidade e honestidade. Voltado para pessoas cegas, com outras deficiências e demais interessados, o encontro é realizado pela Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por meio do Setor Braille, e será transmitido por plataforma de videoconferência. A sala será aberta para os participantes às 13h45.

Clique AQUI para participar.

“A carteira” conta a história de Honório, um advogado que contrai uma grande dívida devido aos gastos excessivos com a esposa e os parentes. Necessitando de 400 mil réis, ele encontra uma carteira com muito mais do que precisava. Surge, então, um dilema: usar o dinheiro ou devolver a carteira ao dono, já que o objeto é do amigo Gustavo. Em uma situação tão difícil como essa, qual decisão Honório vai tomar? Devolver a carteira ao amigo ou quitar as dívidas?

O “Tempo para Ler” é uma iniciativa que promove a inclusão de pessoas com cegueira ou baixa visão ao universo da Literatura. Com leituras das mais variadas produções, nacionais e internacionais, o projeto é, sempre, seguido de um bate-papo a respeito da vida e da obra dos autores escolhidos. Outras informações sobre o projeto podem ser obtidas nos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo WhatsApp (31) 98675-0251.

A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

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Imagem: Acervo Iepha

Com regência do maestro Fabio Mechetti e solo do Principal Contrabaixista da Orquestra, Neto Bellotto, que interpretará o Concerto para contrabaixo nº 1 de Bottesini, apresentações também destacam Schubert e Beethoven

 

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A abertura da nova temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais será nos dias 4 e 5 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais, em concerto regido pelo maestro Fabio Mechetti e que terá como solista o Principal Contrabaixista da Orquestra, Neto Bellotto. O programa terá a célebre e revigorante Quinta Sinfonia de Beethoven; Rosamunda: Abertura, D. 644, de Schubert   e o desafiador Concerto para contrabaixo nº 1 de Bottesini, nos 200 anos do compositor italiano, que será interpretado por Bellotto. As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível somente para a apresentação de sexta-feira (5/3), a partir das 15h do dia 4, no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais.

O concerto do dia 4 (quinta-feira) terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Segundo o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, “damos início à nossa décima quarta temporada apostando numa programação que reflete nossa perspectiva de otimismo ao longo deste ano. Pensada para ser desenvolvida paralelamente ao retorno gradativo à normalidade, a Temporada 2021 mostrará a força transformadora da boa música sinfônica através de um repertório estimulante, cativante e com solistas de grande relevância, desde nossos próprios talentosos músicos a nomes internacionais consagrados. Como exemplo, o concerto que abre a temporada, em 4 de março, contará com a presença de nosso Principal Contrabaixista, Neto Bellotto, executando o desafiador Concerto nº 1 de Bottesini (comemorando seus 200 anos de nascimento), e será encerrado com a intensa energia positiva que caracteriza a Quinta Sinfonia de Beethoven. Nossa programação revisitará mais uma vez as sinfonias de Beethoven, assim como celebrará importantes datas, como os 125 anos da morte de Carlos Gomes, os 100 de morte de Saint-Saëns e os 50 anos de morte de Stravinsky. Esperamos contar com a participação de todos, torcendo para que, ao longo do ano, possamos nos reaproximar cada vez mais de nosso público.”

Um rigoroso protocolo de segurança orienta a realização dos concertos para garantir a saúde do público, dos musicistas e da equipe técnica, como a limitação da presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde a cerca de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares). Além disso, o público terá sua temperatura medida antes do acesso à Sala Minas Gerais e será obrigatório o uso de máscara por todo o período de permanência no espaço.

Durante as apresentações, haverá um intervalo de 20 minutos, quando serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é de Werner Silveira, percussionista da Filarmônica, e o convidado dos concertos de 4 e 5/3 é Valdir Claudino, contrabaixista e professor da Escola da Música da Universidade do Estado de Minas Gerais. Claudino foi instrumentista da Filarmônica.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Cemig e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Repertório

Franz Schubert (Viena, Áustria, 1797 – Viena, Áustria, 1828) e a obra Rosamunda: Abertura, D. 644 (1820)

Quase dois séculos se passaram após a morte de Schubert, e inúmeras questões sobre seu repertório permanecem sem resposta. Peça fundamental do repertório sinfônico ocidental, a Abertura Rosamunda se confunde com outra obra de mesmo nome assinada por Schubert. A partitura em questão foi composta entre abril e agosto de 1820, em Viena, para a peça A harpa encantada, brevemente encenada em agosto, gerando críticas negativas e elogios mistos para Schubert. Uma outra Rosamunda, desta vez a D. 797, serviu como abertura para a ópera Alfonso e Estrella.

Giovanni Bottesini (Crema, Itália, 1821 – Parma, Itália, 1889) e a obra Concerto para contrabaixo nº 1 em fá sustenido menor (1892)

Por mais notável que tenha sido sua contribuição como diretor do Conservatório de Parma (onde ficou até sua morte), é no contrabaixo que encontramos a célebre contribuição de Giovanni Bottesini. Admirado por seus contemporâneos, Bottesini encontrou em seu Primeiro Concerto a medida perfeita entre o virtuosismo e suas constantes visitas ao fosso de orquestra no papel de regente. Ainda que seja mais do que um hábil exercício de instrumento, o Concerto para contrabaixo nº 1 em fá sustenido menor é também uma obra de superlativos: é, certamente, a última e mais madura, longa e difícil composição para contrabaixo do compositor italiano. Depois de ter sido tocada em Lausanne e Baden-Baden pelo próprio Bottesini em 1878, a peça desapareceu das programações das salas de concertos por mais de cem anos, devido aos altos requisitos técnicos que ela demanda.

Ludwig van Beethoven (Bonn, Alemanha, 1770 – Viena, Áustria, 1827) e a obra Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 67 (1807/1808)

Embora os muitos esboços da Quinta Sinfonia datem já do início de 1804, Beethoven trabalhou assiduamente na obra apenas em 1807 e terminou a composição no início de 1808. Foi executada, pela primeira vez, no dia 22 de dezembro de 1808, no Theater an der Wien, por um grupo de músicos recrutados para a ocasião, sob a regência do próprio Beethoven. Nesse célebre concerto em que foram estreadas várias obras importantes e longas, Beethoven ainda sentou-se ao piano para uma série de improvisações.

 

PROGRAMA

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

Série Allegro

4 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

5 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Neto Bellotto, contrabaixo

Instruções são voltadas ao gestores municipais de turismo em Minas Gerais

Com o objetivo de fornecer orientações técnicas aos antigos e novos gestores cadastrados no sistema e subsidiar a inserção da documentação ao pleito do repasse dos recursos do programa ICMS Turismo, ano-referência 2020, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) disponibilizou, nesta terça-feira (26/1), o “Manual de Utilização do Sistema ICMS Turismo”.

O material traz explicações detalhadas sobre o preenchimento de todas as abas do sistema, bem como pontos importantes e dicas que facilitam o trabalho dos gestores municipais e a checagem por parte das Instâncias de Governança Regionais (IGRs). Para o fazer o download, basta acessar: 

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De acordo com a coordenadora do ICMS Turismo na Secult, Ana Gusmão, o sistema é inovador e permite agilizar processos e dispensar o uso de papel. “Antes o recebimento das documentações dos municípios que pleiteiam fazer parte do ICMS Turismo era arcaico, com grande fluxo de impressões e envio de papéis via Correios, com muitos documentos repetidos, inclusive. Com o sistema, conseguimos eliminar mais de 35 mil folhas por ano, além de dar celeridade aos procedimentos. O manual foi criado com a intenção de familiarizar os gestores municipais com a plataforma para que não haja dúvidas quanto à utilização do sistema para pleitear o ICMS Turismo ou para enviar documentos”, ressaltou.

Sistema ICMS Turismo

O sistema do ICMS é uma ferramenta de gestão da documentação do ICMS Turismo e se constitui numa plataforma de inserção da documentação, de análise das informações e de histórico anual das ações dos municípios pleiteantes. Por promover a desburocratização do processo de pleito ao ICMS Turismo, o sistema recebeu menção honrosa na 5ª edição do Prêmio Inova, do Governo de Minas Gerais, em 2020.

ICMS Turismo

 A Lei Estadual n.º 18.030/2009, visando a organização e o desenvolvimento turístico dos municípios mineiros, redistribuiu as cotas de repasse financeiro do ICMS e do IPI, contemplando o setor do turismo. Assim, a criação de um critério de repasse financeiro, denominado ICMS Turismo, fortaleceu a política pública para o desenvolvimento da gestão turística nos municípios mineiros.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município deverá, anualmente, se enquadrar nos seguintes critérios obrigatórios:

Participar de uma Instância de Governança Regional (IGR) certificada pela Secult, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;

Ter uma política municipal de turismo elaborada e em implementação;

Possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), constituído e em regular funcionamento;

Possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), constituído e em regular funcionamento.

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Com o lançamento do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, na última semana, feito pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a Rádio Inconfidência preparou uma série para o programa Rotas e Destinos, com algumas das delícias de Minas Gerais e as regiões onde podem ser degustadas.

O Plano da Cozinha Mineira tem o objetivo de fomentar e promover um dos mais importantes atrativos turísticos do Estado como vetor de crescimento econômico e desenvolvimento social. Além disso, tem início também o processo de reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais, por meio do trabalho conjunto  entre Secult e Iepha-MG.

Confira abaixo a programação do Rotas e Destinos:

  • Segunda-feira (1º de março) – O queijo
  • Terça-feira (2 de março) – As quitandas
  • Quarta-feira (3 de março) – Os cafés
  • Quinta-feira (4 de março) – Os doces
  • Sexta-feira (5 de março) – A cachaça

O Rotas e Destinos vai ao ar na Rádio Inconfidência, FM100,9, a Brasileiríssima, de segunda à sexta, às 8h15 e às 17h15.

A Rádio Inconfidência integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publica mais uma lista de pagamentos realizados referentes ao Auxílio Emergencial (Inciso I) da Lei Aldir Blanc. O documento, divulgado nesta segunda-feira (25/1) reúne informações a respeito da situação de pagamento dos 2.112 beneficiários que solicitaram o recurso junto à Secult e estariam aptos a receber o auxílio.

Os pagamentos de 1.526 solicitantes (72,3%) já estão confirmados pela Secult. Outros números referentes ao tema: 34 pedidos (1,6%), enviados ainda com dados incorretos, serão reencaminhados para nova tentativa de pagamento a partir de sexta-feira (29/1); e 552 empenhos (26,13%) foram cancelados devido ao não envio dos dados bancários por parte dos solicitantes dentro do prazo estabelecido.

Clique AQUI e acesse a lista completa de pagamentos do Auxílio Emergencial.

O valor, referente a cinco meses do benefício de R$ 600,00, está sendo depositado em lotes com parcela única de R$ 3 mil. Os solicitantes que informaram os documentos e os dados bancários corretamente à Secult já podem verificar a conta para conferir o valor do auxílio. Para conferir a situação do pagamento, digite CTRL+F e, em seguida, o nome para rápida localização na planilha.

 

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Reunião do grupo de trabalho coordenado pela Secultacontece mensalmente para debater demandas e desafios da região

Mais um encontro para a discussão de estratégias em prol dos Lagos de Furnas e Peixoto foi realizado nesta quarta-feira (24/2) pelo Grupo Técnico de Trabalho (GT) coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). A reunião mensal, que acontece desde dezembro de 2020, mês em que o coletivo foi oficializado por meio de decreto estadual,ocorreu por videoconferência e contou com a participação de cerca de 40 pessoas para representar as diversas entidades e instituições envolvidas no GT. 

Na terceira rodada de discussões sobre pautas e propostas em prol do desenvolvimento econômico da região e da preservação dos Lagos de Furnas e Peixoto, o secretário de Estado de Cultura e Turismo falou sobre a importância de manter o trabalho conjunto para a construção de um plano de ações efetivas, que contribuam para o crescimento locallevando em consideração a realidade de todo o entorno do complexo de lagos.

“Agradeço a participação de todos e peço que fiquemos vigilantes quanto às questões que envolvem o desenvolvimento dos Lagos de Furnas e Peixoto: primeiramente quanto ao nível da água, já que o período de chuvas está próximo do fim, e também quanto aos impactos do múltiplo uso das águas no turismo, na economia, na sociedade, na paisagem e no território como um todo. Sabemos que só vamos chegar a um plano estratégico para o crescimento da região se contemplarmos a realidade do entorno, o que é imprescindível para dar início ao processo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto como patrimônio público de Minas Gerais”, pontuou o secretário Leônidas Oliveira na abertura da reunião. 

Entre os temas apresentados no terceiro encontro virtual do GT estavam as demandas e os desafios da região, mostrados pela coordenadora do Movimento Pró Furnas 762, Maria Elisa Ordones, e o processo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto como patrimônio público de Minas Gerais, que foi explicado pela presidente do Instituto Estadual doPatrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michele Arroyo.

 “Agora daremos início ao dossiê de tombamento para estabelecer perímetros e diretrizes de proteção, que vão permitir que o monitoramento da área referente aos lagos seja assertivo e compartilhado.“Agora daremos início ao dossiê de tombamento para estabelecer perímetros e diretrizes de proteção, que vão permitir que o monitoramento da área referente aos lagos seja assertivo e compartilhado.
Questões importantes devem ser levadas em consideração para elaboração das diretrizes de ocupação e fruição do local. São temas que estão relacionados às áreas mais demandadas pelo turismo no entorno dos lagos, a ocupação de bares, restaurantes e à paisagem natural na área. Pretendemos abordar no dossiê toda a paisagem cultural que se soma ao patrimônio material e imaterial presente nos municípios.
Assim que definido, o dossiê será encaminhado para aprovação do Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep) para deliberação e prosseguimento das demais etapas”, detalhou a presidente do Iepha-MG.

Também foi apresentado, durante a reunião, o projeto de reposicionamento de marca da Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Turístico Nascentes das Gerais, que compreende os Lagos de Furnas e Peixoto. O conteúdo está sendo elaborado pela iniciativa privada e será apresentado ao GT em breve.

Cozinha Mineira: ponto de atenção

Dias após o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, o secretário de Estado de Cultura e Turismo reforçou, no encontro virtual do GT em prol dos Lagos de Furnas e Peixoto, a importância do reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais para alavancar o desenvolvimento do turismo não só na região, como em todo o estado. “Todos nós vamos ganhar muito com isso, sobretudo a região de Furnas, porque o queijo Canastra tem uma presença muito forte na nossa cozinha. Do processo de proteção, que compreende todos os territórios, será criado Atlas da Cozinha Mineira, que vai contar os processos que envolvem a nossa cultura alimentar. O Atlas será uma plataforma colaborativa para detalhar cada alimento que estrutura a cozinha mineira – o queijo, a farinha, o milho, o leite. Por isso é tão importante a participação de prefeituras, coletivos de cultura e associações envolvidos nos modos de fazer da comida mineira. Contamos com vocês para a construção deste trabalho tão importante”, finalizou Oliveira

Composição do GT em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto

O Grupo de Trabalho (GT) foi criado a partir da Resolução Conjunta Nº 18 entre as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (SEDE), e o Instituo Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O GT destina-se a promover estudos referentes à manutenção, preservação e promoção do Lago de Furnas e do uso múltiplo de suas águas, para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais.

O coletivo propõe a participação de representante de cada um dos seguintes órgãos do poder público: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sede); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); Secretaria de Estado de Governo (Segov); Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Marinha do Brasil; Ministério do Turismo; Furnas Centrais Elétricas; Ministério do Desenvolvimento Regional; Ministério de Minas e Energia; e Universidade Federal de Alfenas (UFAL).

Da sociedade civil, o GT sugere que participem um representante de cada uma das seguintes entidades: Instâncias de Governança Regionais Lago de Furnas, Grutas e Mar de Minas, Nascentes das Gerais e Canastra, Montanhas Cafeeiras, Vale Verde e Quedas Dágua e Caminhos das Gerais; Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago); Movimento Pró Furnas 762; Movimento Pró Peixoto 663 e Grupo Todos por Furnas.

O GT é coordenado por um representante da Secult e, em caso de sua ausência, pelo representante da Semad. O coordenador poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário, para subsidiar tecnicamente os trabalhos do grupo.

As reuniões do GT são mensais e a próxima está prevista para o dia 31 de março de 2021.



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Estão abertas as inscrições para o Prêmio Marco Antônio Araújo e para o Prêmio Flávio Henrique. As premiações são dedicadas à música instrumental e à canção respectivamente. O 20º Prêmio BDMG Instrumental também segue com edital aberto

De 25 de janeiro a 25 de fevereiro, o BDMG Cultural recebe inscrições para os editais de concorrência pública do Prêmio Marco Antônio Araújo e do Prêmio Flávio Henrique. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, exclusivamente, pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br. O 20º Prêmio BDMG Instrumental também segue com inscrições abertas até o fim de fevereiro.

Prêmio Marco Antônio Araújo

Criado em 2013, com o objetivo de reconhecer os trabalhos de música instrumental produzidos no ano anterior à premiação, o Prêmio Marco Antônio Araújo é voltado para a produção autoral, instrumental e independente de artistas mineiros ou residentes em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2020. O vencedor ou vencedora receberá premiação no valor R$10 mil e se apresentará na final do 20º Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show com o repertório do trabalho consagrado. O prêmio homenageia o legado do músico mineiro Marco Antônio Araújo. Ressalta-se que a realização da apresentação somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a evolução da pandemia da Covid-19.

Prêmio Flávio Henrique

Dedicado a CDs autorais de canção brasileira e de produção independente, de cantoras e cantores mineiros ou residentes no estado, o Prêmio Flávio Henrique foi criado para reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção feita em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2020. O vencedor ou a vencedora receberá premiação no valor de R$10 mil. O prêmio homenageia o artista mineiro Flávio Henrique no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música.


20º Prêmio BDMG Instrumental
Premiação voltada para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros, ou residentes em Minas Gerais há mais de dois anos, que valoriza a pesquisa e a produção musical em curso no estado. O Prêmio BDMG Instrumental premia quatro instrumentistas com o valor de R$ 12 mil e realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, uma parceria com o Sesc SP. Ressalta-se que a realização das apresentações presenciais somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a evolução da pandemia da Covid-19. As inscrições para o 20º Prêmio BDMG Instrumental ocorrem até o dia 28 de fevereiro.

O 20º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Serviço

Inscrições do Prêmio Marco Antônio Araújo e do Prêmio Flávio Henrique
Período: 25 de janeiro a 25 de fevereiro de 2021
Onde: inscrições gratuitas pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br

Mais informações: (31) 3219-8691 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, também é convidada desta primeira edição dedicada à cultura alimentar de Minas

Foi dada a largada para a cozinha mineira se tornar patrimônio cultural. Neste mês, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo lançou ações de valorização da comida produzida no estado. Entre elas, o registro junto ao Iepha-MG. O Brasil das Gerais, da Rede Minas, dedica uma série para falar sobre as delícias e as políticas para fomentar as panelas e tachos mineiros. São cinco atrações que vão ao ar às sextas-feiras que têm, como protagonistas, o tempero de Minas.

Nesta sexta (26), o programa estreia a série com a participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, que falam sobre o “Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira”. Na atração, eles apresentam o projeto e fazem uma análise dessa riqueza de Minas Gerais que promete deixar o telespectador com água na boca.

Em março, a série do Brasil das Gerais promete mais novidades. Dia 05, os ingredientes da cozinha mineira e a importância para a cadeia produtiva é tema do bate-papo. As tradições e o modo de fazer é o assunto do programa do dia 12. Os segredos da cozinha vão ser revelados na atração do dia 19, que ainda traz pesquisas e inovações que estão contribuindo para o sabor e qualidade. Para encerrar a série, o programa fala traz a tradição da mesa para discussão sobre a cultura alimentar no estado, além de mostrar receitas que saíram das aldeias indígenas e dos quilombos.

O Brasil das Gerais com a série sobre a cozinha mineira estreia nesta sexta (26), às 17h30, pela Rede Minas.  A atração também pode ser conferida, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Imagem: Acervo pesssoal 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) apresenta cartilha com orientações de suporte à execução e prestação de contas de projetos aprovados nos 27 editais da Lei Aldir Blanc de Minas Gerais (LAB MG).

Acesse a cartilha de orientações AQUI.

Todas as ações de execução devem obedecer às dotações orçamentárias referentes à Lei Nº 14.017/2020 em Minas Gerais.

Quanto à prestação de contas pelos beneficiários da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais, esta será realizada em três formatos, conforme variações entre os tipos de edital (Inciso III): a) Relato de cumprimento de objeto; b) Demonstração simplificada de aplicação de recursos; e c) Prestação de contas simplificada Cultura Viva.

A cartilha traz, ainda, um glossário e respostas a dúvidas frequentes, além de orientações sobre o uso e aplicação de logomarcas do governo de Minas e Governo Federal em materiais de divulgação e canais de comunicação, redes sociais e plataformas em que a proposta for divulgada.

Encontro virtual será transmitido na sexta-feira (26/2), pelo Instagram da Biblioteca, e vai abordar o primeiro livro do autor, “Bem-me-quer”

Berço de importantes nomes da literatura nacional, o estado do Rio Grande do Sul é também celeiro de novas gerações de escritores. E é a recente trajetória de mais um gaúcho que será tema da próxima live do projeto “Novos Talentos”, iniciativa da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para dar mais espaço e divulgação a diferentes produções da literatura e das artes em geral. O convidado da vez é o escritor Lucas Andrade Ananias, que tem um encontro marcado pelo Instagram da Biblioteca na sexta-feira (26/2), a partir das 15h.

Com mediação de Eliani Gladyr, a conversa se dará em torno do livro “Bem-me-quer” (Ed. Arte Impressa, 2021), obra de estreia de Lucas no universo da literatura. O romance conta a história do casal Luan e Amanda, que descobre um segredo após a Cápsula do Tempo ser aberta. Os jovens iniciam um romance em um momento complicado para ambos: enquanto Luan está envolvido com seu trabalho em uma agência de turismo, Amanda precisa ir a Madrid para iniciar um estágio e ajudar a irmã com os preparativos do casamento.

Apesar de ser a primeira obra do autor, “Bem-me-quer” surgiu para Lucas Ananias ainda na infância. “Na quarta série do Ensino Fundamental eu já tinha alguns dos personagens dessa história em mente. Já imaginava uma história onde um casal de namorados se separava. A história surgia na minha cabeça, desaparecia por algum tempo e depois voltava. Foram anos com essa ideia até que eu estava no mestrado e fiz uma viagem pra Espanha pra apresentar um trabalho”, comenta Lucas.

A partir de 2014, a ideia de publicar uma história se tornava mais sólida e, entre idas e vindas, o escritor passou a se dedicar ainda mais a seu projeto. “Escrevi como um desafio: quero ver se eu sei escrever. E de todas as histórias que eu tinha na cabeça, essa era a que mais me parecia possível de colocar no papel naquele momento. Pedi pra uma amiga ler o que eu escrevia. Eu mandava o capítulo e ela me pedia outro. Eu escrevia e mandava. Ela terminava de ler e eu nem tinha terminado de escrever o outro”.

Com 32 anos de idade, Lucas descobriu o gosto pela Literatura com os clássicos livros da Coleção Vaga-lume, uma das principais referências literárias para diversas gerações de crianças e jovens. “Tenho certeza de que muitos leitores da minha faixa etária também começaram por estes livros. Ficava olhando as capas dos livros e relacionava as obras aos autores. No decorrer da minha vida escolar, tudo se encadeava numa lógica muito própria. Talvez por ser filho único, eu criava histórias pra mim mesmo”, destaca Lucas.

E são as narrativas envolvendo mistérios, charadas e segredos e que prenderam a atenção do escritor ainda na infância, que ajudaram a ambientar a história de “Bem-me-quer”.

Lucas Ananias reside em Blumenau (SC) e, além de escritor, é psicólogo, com mestrado em Educação e cursa Licenciatura em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina. Para ele, a iniciativa da Biblioteca Estadual em abrir espaço para os novos talentos da literatura é uma excelente proposta para despertar o interesse da leitura em novos públicos.

Em breve, o livro “Bem-me-quer”, de Lucas Andrade Ananias, fará parte do acervo literário da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

A Biblioteca Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

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Imagem: Acervo pessoal

Minas Recebe 2021 site

Agências de turismo receptivo participantes do programa estão distribuídas por várias regiões de Minas Gerais

O processo de habilitação Minas Recebe 2021 está concluído: nesta quinta-feira (21/1), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou a lista com as empresas que vão fazer parte do programa de fortalecimento do turismo receptivo da pasta durante todo o ano. Acesse aqui a 

e saiba quais são e onde estão localizadas.

Ao todo, 84 agências mineiras foram habilitadas no Programa Minas Recebe 2021: todas elas cumpriram os requisitos básicos, que são: possuir sede em Minas Gerais; ter registro ativo no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); ter registro ativo no Cadastur como agência de turismo; possuir inscrição municipal e ter autorização do órgão municipal competente para emissão de nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais e possuir site, blog ou rede social que divulgue informações atualizadas sobre os produtos turísticos mineiros comercializados.

A solenidade de boas vindas aos participantes será no dia 8 de fevereiro de 2021, por videoconferência. O período de inscrição foi de 1º de dezembro de 2020 a 10 de janeiro de 2021.

As empresas que tiverem interesse em se habilitar para 2022, as inscrições serão abertas em dezembro de 2021.

Vantagens do programa

Entre as vantagens do programa Minas Recebe está a participação em diversas iniciativas que a Secult realizada com foco na promoção e comercialização do destino Minas Gerais para o trade turístico, como viagens de reconhecimento, press trips, famtours, parcerias com empresas e presença em feiras e eventos nacionais e internacionais.

A subsecretária de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marina Simião, cita, ainda, uma das principais vantagens de participar do Minas Recebe. “As agências de turismo receptivo que fazem parte do programa contam com um canal gratuito de promoção e divulgação dedicado especialmente a elas no portal Minas Gerais, que é o site com informações turísticas oficiais do estado. O portal somou mais de um milhão de acessos orgânicos em 2020 e possui quase 50 mil itens cadastrados. É uma vitrine com uma capilaridade potente, e o Minas Recebe pode ser considerado um conjunto de vantagens às quais o acesso poderia ser mais difícil se a empresa atuar de forma isolada”, a subsecretária.

Perspectivas para 2021

Para 2021, as perspectivas envolvem diagnostico e acompanhamento das empresas habilitadas; reuniões e encontros de alinhamento técnico; levantamento e encaminhamento de demandas do setor; parcerias e articulações com foco em melhorias de serviços, produtos e destinos turísticos; além de práticas comuns do programa como viagens de reconhecimento, capacitações alinhadas às tendências de mercado e participação em eventos.

Curtas trazem desde animação de manifestações folclóricas indígenas a paisagens mineiras
 
O final de semana está repleto de histórias e muita imaginação para crianças e adultos na Faixa de Cinema, na Rede Minas. A emissora encerra a exibição de filmes da Mostra de Cinema de Tiradentes em horário extraordinário, neste sábado (27), às 19h30. A sessão especial traz curtas que revelam as lendas folclóricas das aldeias indígenas brasileiras com “Mitos indígenas em travessia”. No curta “Foguete”, pai e filho se divertem em um parque de Brasília e o brinquedo do local promete trazer à tona segredos nunca antes revelados. Por fim, os adultos podem se deliciar com as montanhas mineiras no filme que mostra três amigas que embarcam em uma aventura para o sul de Minas em “Por outras primaveras”. A exibição ainda conta com o depoimento dos diretores dos filmes.
 
As lendas indígenas que fazem parte do folclore brasileiro ganham espaço de ouro em “Mitos indígenas em travessia”, de Júlia Vellutini e Wesley Rodrigues. A animação traz seis histórias dos tempos antigos das etnias Kuikuro, do Mato Grosso, Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul, e Javaé, do Tocantins. No enredo, personagens mirabolantes como o menino-peixe, o urubu rei e as mulheres sem rosto.

Já a ficção do cineasta Pedro Henrique Chaves, “Foguete”, é uma trama que envolve um pai e um grupo de crianças em torno do famoso brinquedo brasiliense em forma de um foguete, de dez metros de altura, que traz mistérios, conflitos, superação e muito afeto. O curta passou por festivais no Brasil e no mundo e alcançou prêmios.

O filme “Por outras Primaveras”, da jovem diretora Anna Carolina Mol, encerra a sessão especial da Faixa de Cinema narrando as descobertas pessoais de três jovens durante uma viagem ao interior de Minas Gerais. Nívea acaba de perder a avó e faz uma viagem de carro com as amigas para a cidade da família. No caminho, elas trocam confidências que colocam em xeque a romantização da juventude. O público vai se deliciar com as histórias e o cenário. O filme mostra as estradas cercadas pelas montanhas, além de cachoeira e São Thomé das Letras.

A Faixa de Cinema vai ao ar em dia e horário excepcional neste sábado (27), às 19h30, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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Imagem: Leandro Lima

Reunião 2 GT Furnas

Encontro aconteceu por videoconferência e discutiu, entre outros assuntos, licenciamento ambiental  e similaridades entre a região e a Grécia

A segunda reunião do Grupo de Trabalho em prol do Lago de Furnas e Peixoto, instituído em dezembro de 2020, foi realizada nesta quarta-feira (20/1), por videoconferência, e contou com a mediação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), pasta coordenadora, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), integrante do coletivo. Ao todo, participaram 36 pessoas dos diversos órgãos públicos e entidades envolvidas.

No encontro virtual, dois temas importantes foram abordados: processos de licenciamento ambiental, cuja apresentação foi feita pela superintendente regional de Meio Ambiente do Sul de Minas da Semad, Ludmila Alves, e abordagem do Lago de Furnas e Peixoto sob uma ótica paisagística e funcional, com atendimento às necessidades da comunidade local, explanada pelo professor grego Akis Telémácu, diretamente da Grécia.

De acordo com a subsecretária de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Marina Simião, a segunda reunião mostrou que os membros estão conduzindo, de forma assertiva, a elaboração de um plano de desenvolvimento para a região, que é o objetivo principal do Grupo de Trabalho.

“A apresentação sobre os processos de licenciamento ambiental foi muito importante porque é uma demanda muito aguardada pelos atores regionais. As pessoas precisam entender como isso funciona, tirar suas dúvidas, saber o que é responsabilidade da sociedade e de cada esfera governamental e quais encaminhamentos são necessários para alcançar os resultados. Para além disso, trazer experiências de outros estados e até países, como foi o caso da Grécia, estimula um olhar diferenciado para a própria região. Pelo menos nessa reunião, com o comparativo entre o Lago de Furnas e Peixoto e as ilhas gregas, o grupo entendeu que não há como se pensar no lago como patrimônio de forma isolada, pois é preciso considerar todo o entorno e sua realidade, ou seja, quais impactos o múltiplo uso das águas causa na sociedade, na economia, na paisagem e no território como um todo. Portanto, acredito que o grupo vem se consolidando como um espaço de debate e alinhamento de demandas e necessidades das partes envolvidas”, reforçou Marina.

Composição

O Grupo de Trabalho (GT) foi criado a partir da Resolução Conjunta Nº 18 entre as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (SEDE),  e o Instituo Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O GT destina-se a promover estudos referentes à manutenção, preservação e promoção do Lago de Furnas e do uso múltiplo de suas águas, para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais.

O coletivo propõe a participação de representante de cada um dos seguintes órgãos do poder público: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (SEDE); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM); Secretaria de Estado de Governo (SEGOV); Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG); Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Marinha do Brasil; Ministério do Turismo; Furnas Centrais Elétricas; Ministério do Desenvolvimento Regional; Ministério de Minas e Energia; e Universidade Federal de Alfenas (UFAL).

Da sociedade civil, o Grupo de Trabalho sugere que participem um representante de cada uma das seguintes entidades: Instâncias de Governança Regionais Lago de Furnas, Grutas e Mar de Minas, Nascentes das Gerais e Canastra, Montanhas Cafeeiras, Vale Verde e Quedas Dágua e Caminhos das Gerais; Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago); Movimento Pró Furnas 762; Movimento Pró Peixoto 663 e Grupo Todos por Furnas.

O GT será coordenado por um representante da Secult e, em caso de sua ausência, pelo representante da Semad. O coordenador poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário, para subsidiar tecnicamente os trabalhos do grupo.

As reuniões do GT são mensais e a próxima está prevista para o dia 24 de fevereiro de 2021.

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Documento mostra a representatividade do setor quanto ao número de empregos, estabelecimentos e renda média no ano de 2019

Está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais o primeiro boletim especial de 2021: “A Economia Formal do Turismo – RAIS 2019”. Elaborado a partir de informações disponibilizadas na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o documento mostra os números relacionados a ocupações, estabelecimentos e rendas dos trabalhadores do setor turístico em Minas Gerais no ano de 2019.

De acordo com o Boletim, o turismo em Minas Gerais teve 391.943 empregados em 2019, número que representa um crescimento de 4% em comparação com 2018 e que dá ao setor de turismo a porcentagem de 7,93% de representatividade na economia em relação a outras atividades econômicas no estado.

Ainda referente aos empregos, o boletim mostra uma divisão igualitária entre gêneros: 50,91% dos postos de trabalho foram para homens e 49,09% para mulheres. Já para a distribuição dos postos de trabalho, percebe-se que 39,1% deles foram para o setor de alimentação; 24,3% para transportes;15,8% para comércio e serviços; 11,4% para entretenimento; 8,3% para hospedagem e o restante para agências e operadoras de turismo.

O boletim aponta, ainda, que no ano de 2019 estavam registrados 61.659 estabelecimentos com atividades relacionadas ao setor turístico, o que dá representatividade de  12,44% frente aa outras atividades econômicas. Sobre A renda média do Turismo em Minas Gerais em 2019, o documento mostra que foi de R$647, 87 milhões, o que dá a representatividade de 5,32% em relação às demais atividades econômicas. Já a renda média nominal mensal foi de R$ 1.652, 96. 

Acesse o site do Observatório do Turismo de Minas Gerais para conferir outros boletins e relatórios referentes ao setor de turismo em Minas Gerais.

Observatório do Turismo

Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo.

Municípios podem inserir informações referentes ao ano de 2020 no sistema até 15 de março

A Secretaria de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais (Secult), excepcionalmente em virtude da pandemia de Covid-19, por meio da Resolução nº 34/2021, prorroga, para 15 de março de 2021, o prazo para o envio da documentação comprobatória relativa ao ICMS critério Turismo, para fins de distribuição das respectivas parcelas no ano de 2022, ano referência 2020. A resolução foi publicada no Jornal Minas Gerais nesta quarta-feira (24/2).
 Dessa forma, os gestores municipais cadastrados no Sistema do ICMS Turismo terão até 15/03/2021 para inserir as informações referentes ao ano de 2020. O manual para preenchimento dos dados no Sistema ICMS Turismo está disponível AQUI.
 Caso o município ainda não tenha realizado a atualização do cadastro do gestor municipal junto à Secult, é necessário entrar em contato com o Núcleo de ICMS Turismo pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Dúvidas podem ser enviadas para os endereços eletrônicos e/ou pelo canal oficial do ICMS Turismo no Telegram: https://t.me/icmsturismomg.
icms

 Ouro Preto Alexandre Siqueira Embratur

Território mineiro atrai, anualmente,grande fluxo de pessoas motivadas pelo desenvolvimento espiritual

21 de janeiro é o Dia Mundial da Religião, uma data simbólica para Minas Gerais. O estado, reconhecido por seu rico patrimônio cultural e histórico, é frequentemente lembrado pelas centenas de igrejas católicas dos mais variados estilos arquitetônicos. No entanto, Minas tem uma grande oferta que vai muito além: há um universo de atrativos para quem está em busca de autoconhecimento e conexão com crenças , relacionadas ou não a vivências religiosas.

 Para os católicos, além das igrejas de cidades históricas, as opções de visita são os santuários: Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, região Central de Minas Gerais; Santuário do Caraça, em Santa Bárbara, também na região Central; Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte; Santuário de Nhá Chica, em Baependi, Sul do Estado, e Santuário de Campos Altos, em Campos Altos, no Alto Paranaíba.

Já para os praticantes da doutrina espírita, os municípios de Uberaba, no Triângulo Mineiro, e Pedro Leopoldo, na região metropolitana, oferecem roteiros que contam a história e trajetória de Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier, médium e um dos mais importantes exponenciais do Espiritismo no Brasil.

Turismo religioso em Belo Horizonte

Os evangélicos dispostos a praticar o turismo religioso têm Belo Horizonte e região metropolitana como rota: na Grande BH encontram-se os maiores templos da religião, com a realização de grandes festivais gospel durante todo o ano.

A capital mineira também pode ser destino para quem quiser conhecer um pouco mais sobre as religiões afro-brasileiras: são mais de 350 terreiros de candomblé e Umbanda em Belo Horizonte.

Os judeus e judias também encontram, em Belo Hortizonte, cerca de 10 instituições relacionadas à comunidade judaica.

Retiros  e misticismo no Sul de Minas

Famosa por suas águas terapêuticas, São Lourenço também pode ser o destino de quem procura se aprofundar em Eubiose, sociedade de estudos ocultistas fundada no município. Já São Tomé das Letras é uma cidade muito procurada para uma maior conexão com a natureza e com a espiritualidade por ser considerada um dos sete pontos energéticos do Planeta Terra.

Airuroca, município também na região Sul de Minas Gerais, é destino frequente de quem decide fazer retiros espirituais e terapias holísticas, por também oferecer múltiplas possibilidades de conexão com a natureza.

Acesse www.minasgerais.com.br e descubra outras alternativas para o turismo religioso e outros tipos de passeios por Minas Gerais.

 

Foto: Alexandre Siqueira (Embratur)

Exibições por meio da plataforma CineHumbertoMauroMAIS contam com os curtas premiados, sessão especial Menção Honrosa, debates e curso gratuito.

BDMG Cultural e a Fundação Clóvis Salgado realizam a mostra on-line Instante Suspenso, que exibirá os filmes vencedores do 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamentoA mostra conta com 24 curtas, sendo 20 contemplados com o Prêmio e 4 suplentes que receberam Menção Honrosa, além de debates e um curso on-line gratuito. Os filmes permanecem disponíveis durante todo o período da mostra em sessões especiais na plataforma CineHumbertoMauroMAIS de 26 de fevereiro até 14 de março de 2021. As exibições possuem versões em Libras, Legendas para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e Audiodescrição, garantindo acessibilidade para todos os públicos.

Esta edição do Prêmio foi adaptada para uma nova modalidade de execução diante da situação de enfrentamento da COVID-19, e propôs a temática norteadora Instante Suspenso: narrativas de um tempo de isolamento, buscando novas reflexões sobre os desafios do tempo presente e retratos históricos deste momento. O 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento teve como objetivo premiar e estimular a cadeia produtiva voltada para profissionais independentes do cenário audiovisual mineiro, e integra o Projeto Arte Salva, iniciativa do Governo de Minas Gerais que reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e Turismo.

Olhares múltiplos

A Comissão de Seleção do Prêmio foi composta por André Novais (cineasta e roteirista), Luís Fernando Moura (curador e programador) e Ursula Rösele (doutora e pesquisadora). Em trecho da ata da Comissão, os avaliadores destacam que os curtas comtemplados abarcam uma pluralidade de olhares e afirmam pontos de vista não hegemônicos. “Encontramos uma série de recorrências cênicas, temáticas ou estruturantes: o isolamento social, a comunicação remota, o diário e o retrato domésticos, o comentário ou o conclame político, a recuperação e a ressignificação de arquivos e documentos, pessoais ou coletivos, a saudade ou a melancolia, a observação, a espiritualidade, o reencontro ou a convivência, a manifestação do corpo, do desejo ou da sexualidade, entre visões mais sóbrias ou delirantes do cotidiano, da história e do cinema”.

Ainda segundo a ata da Comissão de Seleção, os curtas premiados passam pelas tradições do documentário, da ficção, do ensaio, do filme de arquivo, da performance e das artes visuais, do teatro filmado, do filme militante e da animação. “De maneira geral, o conjunto [de selecionados] traduz diferentes lugares de experiência, marcados por vivências distintas de classe, gênero, raça, sexualidade, geração, geografia, e logo, sempre indissociavelmente, de modos de conceber e realizar um filme como expressão, particular e fecunda, do indivíduo e da coletividade”, (leia aqui a ata da Comissão de Seleção na íntegra).

Sessões especiais

Os 20 curtas premiados serão divididos em quatro sessões, nas quais os filmes estarão disponíveis em sequência:

  • Sessão 1 com Olhos de Erê, de Luan Manzo e Bruno Augusto Alves Vasconcelos (Belo Horizonte – MG), O Elixir, de Marina Sandim e Lucas Campolina Carvalho Silva (Belo Horizonte – MG), Eu acho que eu não quero voltar pra casa, de Marcela Sílvia dos Santos (Belo Horizonte – MG), colhia o tempo que nem laranja no pé, de Layla Caroline Braz (Belo Horizonte – MG), e Instantes, de Denise Flores (Belo Horizonte – MG);
  • Sessão 2 com DOIS, de Guilherme Moreira Jardim e Vinicius Fockiss (Belo Horizonte – MG), Até Depois do Fim do Mundo, de Bruna Maynart Fernandes (Belo Horizonte – MG), Determino Coragem, Coragem, de Cristiano Araujo e André Victor (Belo Horizonte – MG), MÉTODO, de Maria Inês de Castro Peixoto (Belo Horizonte – MG), e Buraco de Afundar, de TARDA (Sara Alves Braga, Julia Baumfeld, Victor Galvão, Paola Rodrigues e Randolpho Lamonier, de Belo Horizonte – MG);
  • Sessão 3 com Carta, de Ralph Antunes Silva (Belo Horizonte – MG), Revide, de Victor Ribeiro Guimarães (Belo Horizonte – MG), Dinheiro, de Sávio Leite e Silva e Arthur B. Senra (Belo Horizonte – MG), SER, de Denise Patricia dos Santos (Belo Horizonte – MG) e É Isso!,de Rúbia Bernardes Nascimento (Uberlândia – MG);
  • Sessão 4 com Temos muito tempo para envelhecer, de Bruna Schelb Corrêa (Cataguases – MG), Órbita, de Catapreta e Daniel Nunes Coelho (Belo Horizonte – MG), Eu vi nos seus olhos, da janela, eu vi, que era o fim, de Larissa de Freitas Muniz (Betim – MG), Silêncio, de Maria Leite Fontes (Belo Horizonte – MG) e Drama Queen, de Gabriela Luiza de Souza Padula Salles (Belo Horizonte – MG).

A mostra também conta com uma quinta sessão especial, que contempla quatro filmes da lista de suplentes, gratificados com Menção Honrosa: Que Deus é Esse, de Leonardo Hermont Good God (Belo Horizonte – MG), Último Gás, de Maria Eduarda Martins Gambogi Alvarenga (Belo Horizonte – MG), AM PM, de Jean Paulo de Jesus Nascimento (Belo Horizonte – MG); e Noite que não finda, de Pedro Aspahan (Belo Horizonte – MG).

História Permanente do Cinema Especial Mostra Instante Suspenso | Debates com os premiados – As quatro sessões de curtas premiados pelo 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento terão uma exibição especial seguida de debate. Os bate-papos das sessões 1, 2, 3 e 4 acontecerão nos dias 01/03 (segunda-feira), 03/03 (quarta-feira), 05/03 (sexta-feira) e 08/03 (segunda-feira), respectivamente. As transmissões dos debates serão feitas pela plataforma CineHumbertoMauroMAIS, sempre às 19h.

Curso gratuito on-line

O Prêmio conta com atividades complementares que visam desmitificar processos de realização em baixo custo. Uma dessas ações é o curso exclusivo Elaboração e formatação de projetos para realização audiovisual. Em formato digital, o curso possuirá duração de 3 horas, e será ministrado por Bruno Hilário, produtor executivo e Gerente do Cine Humberto Mauro, e Marco Antônio Pereira, realizador audiovisual. A transmissão será feita ao vivo pelo Canal da FCS no Youtube e pela plataforma CineHumbertoMauroMAIS, simultaneamente, no dia 11/03, às 19h, com tradução em libras. Os participantes poderão interagir com os ministrantes durante a aula, enviando suas perguntas através do chat. A participação é gratuita e não é necessária inscrição prévia.

O curso é destinado a alunos e professores de ensino de qualquer nível, profissionais do setor audiovisual do interior do estado de Minas Gerais, e interessados em geral. A ementa abrange um panorama metodológico para elaboração de projetos de realização audiovisual, com enfoque nos processos de criação e planejamento para curtas-metragens, partindo da ideia original até um contexto mais amplo de financiamento e fomento.

O curso será dividido em dois momentos, sendo o primeiro voltado para a construção de uma metodologia de escrita, pensando na formação de empreendedores descentralizados e iniciantes. Em seguida, o cineasta Marco Antônio Pereira trará seus processos de criação e estratégias de realização em um contexto de produção e estudos de casos, que tem como objetivo amplificar a experiência de agentes do setor audiovisual do interior do estado de Minas Gerais.

a mostra Instante Suspenso, da Fundação Clóvis Salgado, BDMG e BDMG Cultural, é realizada pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, FCS, BDMG e BDMG Cultural e tem a Appa – arte e cultura como correalizadora. A FCS conta com o patrocínio master da Cemig e do Instituto Unimed-BH (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores).

História do Prêmio

Criado em 2013, o Prêmio é uma parceria entre a FCS e o BDMG Cultural, que visa incentivar a produção audiovisual em Minas Gerais ao oferecer aos realizadores a possibilidade de desenvolver novas propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de baixo custo e fácil acesso para sua produção. O Prêmio nasceu com o objetivo de complementar o estímulo à cadeia produtiva do audiovisual pela FCS, com apoio à produção, que se juntou à difusão, promoção e formação já incorporados na atuação do Cine Humberto Mauro e das atividades formativas do BDMG Cultural. Ao longo das edições, o Prêmio reconheceu realizadores mineiros e viabilizou curtas-metragens que foram premiados em festivais nacionais e internacionais e tiveram diálogo com o FestCurtas BH. 

Bruno Hilário Pereira

Graduado em Cinema e Audiovisual. É gerente curador do Cine Humberto Mauro, principal cinema público de Minas Gerais. Participa desde 2009 da equipe de produção do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FESTCURTASBH), sendo coordenador geral do evento, que chega a sua 23 edição em 2021. Foi um dos produtores executivos do filme Nimuendajú (longa-metragem, 80 minutos, 4k, Salic: 100264), produzido pela ANAYA Produções Culturais e coproduzido pela Promenades Films (França) e CineZebra (Alemanha) e Apus (Peru). Foi produtor da série Felicidade, contemplada no edital FSA PRODAV 04/2013. É produtor executivo do longa-metragem Fragilidades, produzido pela Tauma e dirigido pela cineasta Paula Santos (em etapa de desenvolvimento). É Um dos coordenadores e idealizadores do edital Prêmio BMDG Cultural/FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento, com seis edições lançadas. Participou da comissão de seleção de editais de fomento ao cinema da CODEMGE, EXIBE MINAS e atualmente integra a COPEFIC (Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura) para análise de propostas encaminhadas à Lei Estadual de Incentivo à Cultura e o Fundo Estadual de Incentivo à Cultura, representando o poder público. Ator e Produtor em diversos espetáculos teatrais produzidos pela Companhia de Teatro de Belo Horizonte.   

Marco Antônio Pereira

Nasceu e cresceu em Cordisburgo-MG. É formado em Jornalismo e fundou o projeto social "Oficina Móvel de cinema", constituído de uma série de oficinas realizadas em todo o Brasil, nas quais desafia pessoas que nunca tiveram contato com cinema a fazerem um filme. Em julho de 2017, deu um novo rumo em sua carreira no cinema ao realizar seus filmes originais no interior de Minas Gerais. Nestes primeiros trabalhos, além de dirigir, ele escreve, produz, fotografa e monta. Seu primeiro curta "A retirada para um coração bruto” foi exibido em dezenas de festivais de cinema no Brasil e no Mundo e ganhou vários prêmios, dentre eles o de melhor curta do Júri Popular em Tiradentes (2018) e três Kikitos em Gramado (2018). Seu segundo filme “Alma Bandida” foi exibido na sessão oficial de curtas do Festival de Cinema de Berlim (2018), também foi finalista do prêmio ABC de cinematografia 2018 e do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Seu terceiro filme “Teoria sobre um planeta estranho” circulou dezenas de festivais, ganhou muitos prêmios incluindo dois kikitos em Gramado (2019) e entrou para lista dos dez melhores curtas de 2019, em votação da Associação de Críticos de Cinema do Brasil (Abraccine). 4 Bilhões de Infinitos, seu atual curta recebeu o Prêmio Canal Brasil na Mostra de Cinema de Tiradentes 2021. O cinema de Marco Antônio Pereira é totalmente produzido em Cordisburgo, sua cidade natal. Seu trabalho chamou a atenção por seu jeito único de narrar histórias regionalistas com poesia, metáforas visuais e elementos do cinema contemporâneo.

As obras serão executadas na parte interior das edificações e serão acompanhadas pelos técnicos do Instituto.

O ano de 2021 começa com boas notícias para o patrimônio cultural mineiro. As Igrejas do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá (região central do estado) e a Sagrado Coração de Jesus, em Belo Horizonte, recebem intervenções a partir de janeiro. Os recursos para as obras são de emendas parlamentares e totalizam R$ 450 mil. Os serviços foram contratados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), que acompanhará a execução dos trabalhos. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca a importância das edificações para Minas Gerais e para as comunidades das quais fazem parte. “Ambas as igrejas, que são protegidas pelo Iepha, possuem grande valor histórico e cultural e o constante acompanhamento, para realização de obras de restauro necessárias, é fundamental no processo de proteção desse nosso Patrimônio. A igreja de Jequitibá é referencial importante da arquitetura barroca de Minas, enquanto que a do Sagrado Coração de Jesus, além de guardar relevância arquitetônica, é também um dos primeiros templos católicos de Belo Horizonte”, aponta.

Cerca de R$ 250 mil — emenda parlamentar do deputado estadual Douglas Melo — serão investidos em serviço de instalação de todo o piso interno em tabuado de madeira e rodapés da Igreja do Santíssimo Sacramento, protegida pelo Iepha-MG desde 1979, além de serviços de alinhamento e reforço da estrutura do altar da capela lateral. Atualmente, a parte interna da igreja de Jequitibá está sem piso e, com a conclusão da obra, prevista para março deste ano, o templo poderá promover missas e receber seus fiéis.

A igreja do município de Jequitibá já recebeu intervenções, como destaca a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo. “Entre 2016 e 2018, foram investidos cerca de R$1,7 milhão em obras civis e de reforço estrutural do templo”. Ainda segundo Michele, “os trabalhos desta etapa são muito importantes, pois será instalado piso em toda o espaço, possibilitando novamente o seu uso”.

Na capital mineira, a Igreja Sagrado Coração de Jesus, também tombada pelo Iepha-MG desde 1979, recebe R$ 200 mil que serão investidos na restauração das pinturas parietais do transepto do templo — parte transversal de uma igreja, que forma com a nave central uma cruz.

“Também em 2021 será feita, na igreja Sagrado Coração de Jesus, em Belo Horizonte, restauração que complementa a recuperação dos elementos artísticos do templo, que já passou por restauração arquitetônica”, enfatiza a presidente do Instituto. 

O projeto executivo prevê, entre outros serviços, a recuperação das pinturas através da remoção de manchas e reintegração das perdas na camada pictórica. O prazo de execução é de 180 dias  corridos. O recurso vem de emenda da deputada Ana Paula Siqueira.

O processo de licitação, contratação e execução dos trabalhos, assim como informações sobre as empresas e responsáveis pelas obras podem ser conferidos no site do Iepha-MG.

Igreja do Santíssimo Sacramento  

A construção da Igreja ocorreu no século 19, por volta de 1818, sendo promovida por Dona Pulquéria Maria Marques a pedido do padre João Marques Guimarães. Apresenta estilo arquitetônico característico das edificações religiosas mineiras do início dos oitocentos. Está implantada em local inusitado e de grande beleza paisagística próxima a uma lagoa e ao rio das Velhas. A edificação é estruturada em madeira com vedação em taipa. A fachada principal mostra portada elaborada em madeira nobre com verga alteada, almofada em entalhes de figuras geométricas. No adro da igreja está implantado um cruzeiro ornado por símbolos que representam a Paixão de Cristo. Todas as peças foram entalhadas, esculpidas e recortadas em madeiras e pintadas. O interior da Igreja do Santíssimo Sacramento é simples, despojado. 

Igreja Sagrado Coração de Jesus

A Igreja do Sagrado Coração de Jesus possui grande relevância histórica, arquitetônica e cultural, sendo tombada em âmbito estadual e municipal. Apresenta pinturas parietais, havendo painéis e pinturas confeccionadas em estêncil e marmorização.  Algumas pinturas foram atribuídas a artistas de destaque na primeira metade do século 20, como o italiano Francisco Tamietti e o alemão Guilherme Schumacher, que trabalharam na Comissão Construtora da nova capital mineira, sendo responsáveis pela decoração de edificações públicas, religiosas e particulares como o forro da sala de sessões do Senado Mineiro, hoje Museu Mineiro, e Igreja São José. 

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Imagem: Igreja do Santíssimo Sacramento. Jequitibá/MG. Acervo Iepha

*Acessível em libras

Cozinha mineira: sinônimo de acolhimento, afeto, hospitalidade e diversidade, mas também de desenvolvimento socioeconômico para Minas Gerais. Com o objetivo de fomentar e promover um dos mais importantes atrativos turísticos do Estado como vetor de crescimento econômico e desenvolvimento social, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lançou, em 19/2/2021, o “Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira”.


O “Plano Cozinha Mineira” integra o Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) e propõe a implantação de políticas públicas e privadas voltadas à gastronomia mineira. O plano estabelece 72 iniciativas, com o valor total estimado em R$ 163 milhões, para serem executadas de 2021 a 2024.

Acesso o Plano:

 HenriqueDetomi creditoViniciusCruz

Exposição de Henrique Detomi ressignifica paisagens naturais em pinturas e esculturas que combinam formas fluídas e espaços vazios e traz paisagens naturais e artificiais

Dissecar a relação afetiva com os espaços naturais e urbanos, ao mesmo tempo em que discute o que é natural ou artificial e a interferência dos homens com a paisagem a seu redor, são algumas das reflexões propostas por “SAGOMA”, mostra que abre o calendário expositivo da Casa Fiat de Cultura de 2021. De autoria do belo-horizontino Henrique Detomi, com curadoria de Marina Câmara e João Guilherme Dayrell, a mostra fica em cartaz de 26 de janeiro a 15 de março, e apresenta paisagens naturais e artificiais, ressignificadas pelo olhar do artista. A mostra é composta por 12 obras, sendo 10 pinturas em óleo sobre tela e madeira e duas esculturas em terra e ferro. A exposição está montada no espaço da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura e poderá ser vista pelo público de forma virtual, por meio de percursos em vídeo, mediações online e conteúdos especiais criados pela equipe da instituição em conjunto com o artista. No dia 26 de janeiro, às 19h, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo online ao vivo com o artista plástico Henrique Detomi. Inscrições gratuitas pela Sympla.

O título da exposição — a palavra italiana sagoma — significa silhueta ou contorno. E essa é, justamente, uma das características marcantes nas obras, que têm uma área específica, composta apenas pela forma. Esse contraste entre as texturas aveludadas das pinturas e dos espaços vazios traz à tona a discussão central de “SAGOMA”: as diferenças e semelhanças das paisagens artificiais e naturais, mediante a ação humana; a noção do homem de localização e ocupação, e como ele interage com a natureza e modifica o cenário ao redor.

A mostra “SAGOMA” integra o ciclo de exposições do 3º Programa de Seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura e é uma realização do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e da Casa Fiat de Cultura, com o patrocínio da Stellantis, do Banco Safra, e copatrocínio de Expresso Nepomuceno, Grupo Sada e Banco Fidis. A exposição conta com apoio cultural dos Amigos da Casa, Brose do Brasil, Brembo, e apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal.

A Casa Fiat de Cultura integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 2,7 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 550 mil participaram de suas atividades educativas.

Sobre as obras

Com curadoria de Marina Câmara e João Guilherme Dayrell, “SAGOMA” é um recorte das pinturas mais recentes de Detomi e uma incursão no mundo da escultura, formato que o artista apresenta pela primeira vez. As duas manifestações artísticas estão integradas dentro da proposta expositiva e estabelecem uma relação que produz novas interpretações por parte do público.

As esculturas serão instaladas na parede do fundo e na parede de vidro, na entrada da Piccola Galleria, criando um diálogo em um espaço retangular, que, visto de cima ou pela lateral, criam um contorno geométrico perfeito, que participa da identidade visual e conceitual das obras.

Em cada uma das dez pinturas e nas duas esculturas, poderá ser vista uma forma que, ao mesmo tempo que está ausente, se faz muito presente. Essas lacunas, que ora parecem um monólito, ora uma forma mais abstrata, configuram a SAGOMA de Detomi, conduzindo o observador a reflexões contemporâneas sobre a interferência humana no interior da paisagem, a partir de soluções plásticas e pictóricas.

Henrique Detomi

Henrique Detomi é natural de Belo Horizonte e vive e trabalha na cidade de São Paulo, onde está localizado seu ateliê.

Formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), é Mestre em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes de São Paulo (ECA-USP). Já participou de exposições coletivas e individuais em Belo Horizonte, Ouro Preto, Itabirito, São Paulo, Ribeirão Preto, Itajaí, Londrina e Brasília.

Ações educativas

Nos dias 4, 11, 18 e 25 de fevereiro, e nos dias 4 e 11 de março, uma vez por semana, sempre às quintas-feiras, as educadoras da Casa Fiat de Cultura farão visitas virtuais à mostra, sempre com participação gratuita, mediante inscrição pela Sympla. As visitas virtuais dos dias 25 de fevereiro e 11 de março serão realizadas com mediação em LIBRAS, e transmissão ao vivo.

No mês de março, será ministrado o minicurso “Introdução à Arte Contemporânea”, que leva ao grande público ferramentas para dialogar com as diversas manifestações estéticas de nosso tempo. Serão abordados os seguintes tópicos: conceitos, história, linguagens e principais artistas. As aulas ficarão disponíveis no YouTube da Casa Fiat de Cultura. No mesmo mês, será lançado o Caderno Educativo “Arte Contemporânea: abordagens para a sala de aula”, que deverá fornecer, aos educadores, ferramentas e estratégias que possibilitam o desenvolvimento desses conteúdos no ambiente escolar. O material será disponibilizado no “Espaço da Professora e do Professor”, no site da Casa Fiat de Cultura.

SERVIÇO

Exposição “SAGOMA” 26 de janeiro a 15 de março de 2021

Visitas virtuais agendadas: sempre às quintas-feiras, com inscrição gratuita pela Sympla. Dias 4/02 (10h), 11/02 (16h), 18/02 (10h), 25/02 (16h, com LIBRAS), 4/03 (10h) e 11/03 (16h, com LIBRAS).

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

YouTube: Casa Fiat de Cultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Mais informações sobre o trabalho do artista

www.henriquedetomi.com

Instagram: @henriquedetomi

Foto: Vinícius Cruz

 

Ação dá início ao reconhecimento da cozinha de Minas como patrimônio cultural do Estado pelo Iepha; documento foi construído de forma colaborativa.

 

Cozinha mineira: sinônimo de acolhimento, afeto, hospitalidade e diversidade, mas também de desenvolvimento socioeconômico para Minas Gerais. Com o objetivo de fomentar e promover um dos mais importantes atrativos turísticos do Estado como vetor de crescimento econômico e desenvolvimento social, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lançou, nesta sexta-feira (19/2), em Belo Horizonte, o “Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira”.

O “Plano Cozinha Mineira” integra o Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) e propõe a implantação de políticas públicas e privadas voltadas à gastronomia mineira. O plano estabelece 72 iniciativas, com o valor total estimado em R$ 163 milhões, para serem executadas de 2021 a 2024.

Entre as iniciativas está a criação de uma linha de financiamento via BDMG para micro e pequenas empresas com condições e recortes específicos para o setor de gastronomia, a criação de um Atlas da gastronomia e o reconhecimento de registro da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural de Minas via Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), entre outras ações.

O governador Romeu Zema ressaltou que o plano estadual confirma Minas Gerais como estado pioneiro em desenvolver políticas públicas para o setor de gastronomia, o que reforça o setor como uma das alavancas do desenvolvimento socioeconômico do estado.

“Lançar o Plano Cozinha Mineira é extremante importante. A nossa cozinha é reconhecida, atrai turistas, gera empregos, e vamos valorizá-la ainda mais com o reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais. Por todas as suas particularidades, a cozinha mineira se torna única, e estamos muito satisfeitos com esse projeto, que terá um impacto socioeconômico muito positivo. O desenvolvimento não é uma tarefa fácil – é uma máquina complexa que precisa do ajuste de vários parafusos. Um deles é a Cozinha Mineira, relevante atrativo que torna Minas Gerais um dos destinos mais acolhedores do mundo”, disse o governador.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, celebra o lançamento do Plano que posiciona a Cozinha Mineira como segmento para alavancar o crescimento do estado.

“Além de valorizar o extenso trabalho realizado de forma conjunta e colaborativa, o lançamento do Plano reforça a Cozinha Mineira como um diferencial para o posicionamento turístico de Minas Gerais e fortalece a identidade cultural de todos os territórios do estado. A cozinha é um dos principais exemplos do que a promoção da transversalidade entre turismo e cultura pode fazer: fortalece a autoestima dos profissionais e cidadãos envolvidos em sua cadeia produtiva, oportuniza a inclusão econômica e traz à luz dois dos principais traços da mineiridade, que são o bem fazer e o bem receber. Colocar em prática esse Plano, por meio do conjunto de ações e estratégias em prol do setor, é dar continuidade ao pioneirismo de Minas Gerais como um estado que é referência nacional para políticas públicas de gastronomia”, afirmou Oliveira.

O secretário destacou que, em breve, será lançado o selo “Cozinha Mineira - Patrimônio Cultural”, voltado a estabelecimentos do setor para promoção e marketing da Cozinha Mineira. “Temos outras ações importantes que dialogam com as estratégias do Plano, como a parceria com o Grupo Itapemirim, que vai integrar novos ônibus à sua frota, ligando o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte a municípios mineiros, facilitando a conectividade no estado para acesso aos vários destinos turísticos; a parceria com a CVC para colocar Minas Gerais nas vitrines de agências de turismo; e a perspectiva de fazer convênios com escolas de gastronomia para promover a Cozinha Mineira”, apontou.

O “Plano Cozinha Mineira” é resultado de construção coletiva, debate e troca de informações ao longo do ano de 2020 para cumprir a tarefa de revisar a primeira versão do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia, cujo prazo compreende os anos de 2018 a 2021. O documento foi elaborado pelo grupo gestor do PEGM.

Cozinha mineira: patrimônio cultural imaterial 

A riqueza da cultura alimentar em Minas Gerais, com seus aromas, produtos, técnicas e sabores, faz parte dos extensos estudos realizados pelo Iepha-MG. Basta lembrar do reconhecimento do modo de fazer do Queijo Minas Artesanal da região do Serro, um dos primeiros registros de patrimônio cultural imaterial realizados no Brasil, em 2002. Agora o Instituto dá outros passos importantes nesse sentido, como o inventário das Farinhas de Mandioca e de Milho e o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais.

Um dos objetivos é criar instrumentos técnicos que auxiliem no reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural do estado de forma ampla e participativa, a partir de pesquisas e da anuência dos envolvidos. Por sua vez, a elaboração do atlas permitirá o mapeamento, a identificação e valorização de produtos, alimentos, pessoas e modos de fazer de uma infinidade de bens culturais que compõem os sabores e as práticas da cultura alimentar mineira.

“Quando se fala em Cozinha Mineira, não se trata apenas dos alimentos, mas sobre todo o processo econômico e social envolvido: é nosso reconhecimento como mineiros. A ideia do Iepha-MG é desenvolver um dossiê para identificar os principais produtos que constituem a Cozinha Mineira e, a partir disso, permitir a construção do Atlas da Cozinha Mineira, um Instrumento dinâmico que vai mostrar toda a cadeia produtiva do setor, fomentar o turismo de base comunitária e de experiência. Esperamos que, até o final do ano, façamos o reconhecimento estadual, para encaminhar o pedido para reconhecimento no âmbito nacional, junto ao Iphan, e posteriormente em nível internacional, junto à Unesco”, explicou a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.

O que se espera, com essas ações, é que cada vez mais o patrimônio cultural de Minas Gerais seja reconhecido, valorizado e apropriado, não somente pelos mineiros, mas por todos que veem na cozinha mineira elementos de sua identidade.

A expressiva cozinha de Minas

Minas Gerais desponta no cenário nacional na medida em que se articula para trazer à luz uma de suas expressões culturais mais reconhecidas com uma abordagem que avança na perspectiva do desenvolvimento sustentável, podendo também ser uma ferramenta para contribuição do alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU. Por meio desta iniciativa, a gastronomia dialoga com turismo, pesquisa, inovação, tecnologia, desenvolvimento territorial, geração de emprego e renda, preservação e valorização cultural, saúde, bem-estar, qualidade de vida, políticas públicas e desenvolvimento econômico.

Programa Estadual

Hoje coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) foi criado por meio do Decreto 47.192, de 25 de maio de 2017, e teve, nessa época, como uma de suas grandes entregas, a criação de um instrumento de planejamento das políticas públicas voltadas para o setor. Além de articulação e integração com instituições parceiras do Programa, outra entrega relevante foi a implantação da Mineiraria – Casa da Gastronomia Mineira, instituída por decreto como espaço de referência destinado à valorização da diversidade gastronômica do estado e à promoção de sua cadeia produtiva.

Para a condução do PEGM, foram criados cinco grupos de trabalho divididos entre os temas: Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia; Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva; Inovação e Pesquisa; Gastronomia Social e Cultura Alimentar; Promoção, Divulgação e Internacionalização da Gastronomia Mineira.

Participam destes grupos a Secult; Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG); Fundação João Pinheiro (FJP); Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA); Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig); o Serviço Social Autônomo, Servas; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG); Frente da Gastronomia Mineira (FGM); Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg); Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG); Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Sistema Fecomércio-MG); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) e Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

Acesse o Plano aqui:

Edição inaugural do projeto “Bate-papo com o escritor” vai contar com a presença de Daniele Gomez, que abordará outros aspectos da trajetória de Cecília Meireles

Importante nome do movimento Modernista brasileiro, Cecília Meireles é a inspiração da primeira edição do projeto “Bate-papo com o escritor”, encontro virtual realizado pela Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, nesta sexta-feira (22/1). Com o tema “A poesia de viagem de Cecília Meireles em Poemas Escritos na Índia”, a conversa vai contar com a presença da escritora e ex-estagiária da Biblioteca, Daniele Gomez, e será transmitida ao vivo pelo Instagram do espaço (@bibliotecaestadualmg) a partir das 15h. A mediação é de Eliani Gladyr.

A proposta desse encontro virtual é oferecer ao público outras opções de conhecimento, uma vez que as atividades presenciais na Biblioteca Estadual seguem suspensas como medida de contenção da pandemia de Covid-19. Para a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Alessandra Gino, essa iniciativa propõe outras possibilidades ao público da Biblioteca.

“Realizar esse bate-papo é uma grande oportunidade para nos conectarmos ainda mais com nosso público. No ano passado, por conta do contexto de isolamento social, precisamos reinventar nossa programação e investir em ações que chamassem a atenção das pessoas. Esse modelo nos ajudou muito a difundir o conhecimento e tem sido uma forma de estimularmos a leitura e a literatura por meio de outras plataformas”, pontua Alessandra.

O tema proposto surgiu da experiência de Daniele Gomez ainda na conclusão de sua graduação em Letras, quando apresentou a monografia “A poesia de viagem de Cecília Meireles em Poemas Escritos na Índia” (2019), que analisava a obra de Cecília Meireles a partir do livro “Poemas Escritos na Índia” (Ed. José Olympio, 1961), apresentado à escritora pela professora de Literatura Ana Amélia Reis. A partir daí, Daniele se tornou frequentadora assídua da Biblioteca durante a pesquisa.

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Em Poemas Escritos na Índia (1961), Cecília Meireles apresenta ao leitor um recorte cultural da Índia. Cecília Meireles realiza o que é chamado de consagração dos objetos, das pessoas, dos lugares e demais componentes líricos. Estratégia poética que revela o duplo modo de reverenciar e respeitar as tendências diante da diversidade cultural e a partir da posição de escritora ocidental, da passante. Nos 59 poemas reunidos em Poemas Escritos, o sagrado se manifesta como um modo de fazer arte.

Para Daniele, o bate-papo com o público possibilita diferentes narrativas a respeito da vida e da obra de Cecília Meireles, uma vez que a escritora publicou mais de 1.500 poemas que preencheram as páginas de cerca de 30 livros. “É uma maneira de dar continuidade ao esforço de construir uma fortuna crítica à altura da Cecília Meireles, isto é, uma escritora revolucionária que teve lugar de destaque nos quadros do Modernismo Brasileiro”, comenta Daniele.

A escritora complementa chamando a atenção para a bela trajetória de Cecília Meireles na cena literária do país. “Ela foi ativista na área da Educação, viajou para vários países divulgando notícias sobre o Movimento Modernista brasileiro. Essas viagens podem ser encaradas como matéria da poesia de Cecília Meireles, que deixou como legado um grande espectro de escritos sobre viagem. Exemplos disso são os livros Poemas Italianos (1968), Doze Noturnos de Holanda e o Aeronauta (1952) e Viagem (1938), obra premiada pela Academia Brasileira de Letras, considerada como o marco da sua maturidade como escritora”, finaliza.

Sobre Daniele Gomez
A escritora Daniele Gomez entrou no universo da escrita literária há mais de 15 anos. No entanto, foi só em 2019 que ela publicou seu primeiro livro, “Passeios”. A obra reúne prosa e versos, em torno das experiências e das dores causadas pelo machismo na sua vida e na vida das mulheres. A obra assimila expressões artísticas da cena musical belo-horizontina, principalmente do coletivo Geração Perdida de Minas Gerais, do qual passou a fazer parte durante a produção da obra. Passeios foi uma publicação independente e autoral, que contou com o apoio de artistas como Raquel Batista, Marcus Vinícius Evaristo e Sentidor (João Carvalho). Atualmente, a escritora está planejando a publicação da segunda obra de ficção.

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Daniele Gomez | Acervo pessoal

Os cursos são online e gratuitos e o prazo para inscrição vai até o dia 25/02.

A partir da próxima segunda-feira (22/2) estarão abertas as matrículas para os cursos do Núcleo de Arte e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).  Serão oferecidas 275 vagas, distribuídas em 14 cursos online para adolescentes a partir de 11 anos, além de jovens e adultos com interesse no conhecimento e formação em linguagens artísticas diversas. As matrículas poderão ser feitas a partir de segunda (22) até quinta-feira (25), por meio de um formulário disponibilizado no site da FAOP, e as vagas serão preenchidas por ordem de envio deste formulário, sendo efetivadas mediante e-mail de confirmação.

Os cursos deste 1º semestre de 2021 serão gratuitos e oferecidos através de plataformas virtuais como o Whatsapp e o Google Meet. As aulas serão ministradas entre 01 de março a 30 de junho, e cada pessoa poderá se matricular em apenas um curso dentre os disponíveis.

Sobre os cursos:

 

Curso: Encadernação Artesanal
O curso visa proporcionar contato com os princípios básicos da encadernação artesanal e artística, em papel, transformando e ampliando a criatividade e o universo artístico dos participantes. O conteúdo envolve encadernação brochura e encadernação com costura japonesa; princípios para a criação de costuras e o desenvolvimento de projetos individuais.
Professor responsável: Ednara Moraes
Público-alvo: a partir de 18 anos
Período: 03/03 a 30/06
Dia(s) da semana / horário: quarta-feira, das 18h30 às 21h30
Carga horária total: 51 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 15


Curso: Estamparia Experimental
Introdução ao aprendizado da estamparia artesanal e artística, abordando o desenvolvimento de processos criativos a partir de técnicas alternativas da linguagem da gravura e do (re)aproveitamento de materiais.
Professora responsável: Ana Fátima Carvalho
Público-alvo: a partir de 18 anos
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 15

 

Curso: Fotografia Contemporânea: Gestos Cotidianos
O curso pretende orientar os participantes na produção de fotografias a partir do uso de temas e materiais ordinários, com o intuito de produzir reflexões e experimentos com imagens que compreendam teorias, conceitos e técnicas no contemporâneo. (Obs: É importante que a pessoa já tenha conhecimento básico de como funciona sua própria câmera, relativo às configurações básicas).
Professor responsável: Ricardo Macêdo
Público-alvo: a partir de 18 anos
Período: 01/03 a 28/06
Dia(s) da semana / horário: segundas-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 40

 

Curso: Mosaico de Livros Sobre Objetos- Módulo I
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Será trabalhado, além do processo de criação, o lado empreendedor do participante, para que ele domine não apenas a etapa de produção, mas também a comercialização, os métodos de embalagens, as compras de materiais, etc.
Professora responsável: Andreia Miranda
Público-alvo: a partir de 16 anos
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/ semana)
Número de vagas: 15

 

Curso: Mosaico De Vidro Sobre Objetos – Módulo II
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Neste módulo, a partir do conhecimento prévio dos procedimentos básicos, o processo de criação deverá envolver um trabalho de pesquisa com tema de livre escolha de cada participante, com foco no desenvolvimento de trabalhos autorais.
Pré-requisito: MOSAICO DE VIDROS SOBRE OBJETOS- MÓDULO I
Professora responsável: Andreia Miranda
Público-alvo: a partir de 16 anos
Período: 04/03 a 24/06
Dia(s) da semana / horário: quintas-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 45 horas (3h/dia, 1 dia/ semana)
Número de vagas: 15

 

Curso: Panorama Da Arte No Brasil - Módulo II: Do Moderno Ao Contemporâneo
Dando continuidade ao conteúdo do curso “Panorama da Arte no Brasil – Módulo I: da arte dos povos originários ao século XIX”, o “Módulo II: do Moderno ao Contemporâneo” propõe o estabelecimento de um espaço de pesquisa e reflexão sobre as principais características definidoras deste período na produção artística no Brasil, compreendendo sua relação e intercâmbio com as manifestações internacionais, por meio de abordagens pós-colonialistas, para além de uma história da arte identificada com a história dos códigos europeus. Inclui a produção artística de raiz não-europeia, um lugar de fala de outros protagonistas com as significativas produções afro-brasileiras e dos povos originários, tendo como premissas básicas a história social do Brasil e do mundo.
Professor responsável: César Teixeira
Público-alvo: jovens a partir de 16 anos e adultos (estudantes e profissionais da área de artes visuais, artistas, professores, arquitetos, historiadores, museólogos, interessados em geral no estudo da História da Arte no Brasil, seus movimentos e aspectos formais).
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 9h às 12h
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 30

 

Curso: Técnicas Alternativas Em Gravura I
Curso teórico/prático, voltado para os princípios básicos da gravura, a partir de técnicas alternativas, utilizando materiais e recursos caseiros. Estudo centrado em: conceitos, história, artistas e poéticas, técnicas, gravuras no Brasil e na contemporaneidade. Prática a partir do reaproveitamento de materiais, em especial a matriz feita em Tetra Pack, para o desenvolvimento dos processos criativos. Experimentação da linguagem gráfica na criação artística e em projetos artísticos.
Professora responsável: Gabriela Rangel
Público-alvo: jovens a partir de 16 anos e adultos
Período: 05/03 a 25/06
Dia(s) da semana / horário: sextas-feiras, de 9h às 12h.
Carga horária total: 45 horas (sendo 3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 15

 

Curso: Técnicas Alternativas Em Gravura II
Curso teórico/prático de aprofundamento da pesquisa artística pessoal a partir de técnicas alternativas em gravura, com o reaproveitamento de materiais e recursos caseiros. Foco nas técnicas em oco ou calcográficas diretas e indiretas via eletrólise e na colagravura. Estudo centrado em: artistas e poéticas, gravura no Brasil e na contemporaneidade e na construção do projeto artístico pessoal.
Pré-requisito: TÉCNICAS ALTERNATIVAS EM GRAVURA I
Professora responsável: Gabriela Rangel
Público-alvo: jovens a partir de 16 anos e adultos
Período: 05/03 a 25/06
Dia(s) da semana / horário: sextas-feiras, de 14h30 às 17h30
Carga horária total: 75 horas (sendo 3h online/dia, 1 dia/semana + 2h/aula remotas/semana)
Número de vagas: 15

 

Curso: Violão - Módulo I
O curso de Violão – Módulo I ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, percepção musical (teoria musical), leitura de tablatura, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: a partir de 14 anos, jovens e adultos
Período: 01/03 a 28/06
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 13h30 às 14h30
Carga horária total: 18h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas

 

Curso: Violão - Módulo II
O curso de Violão – Módulo II visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
Pré-requisito: Violão – Módulo I ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento básico e prática inicial em violão, a partir de 14 anos.
Período: 01/03 a 28/06
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 14h40 às 15h40
Carga horária total: 18h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas

 

Curso: Violão - Módulo III
O curso de Violão – Módulo III visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
Pré-requisito: Violão – Módulo II ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível intermediário em violão, a partir de 14 anos.
Período: 01/03 a 28/06
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 15h50 às 16h50
Carga horária total: 18h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas

 

Curso: Violão - Módulo IV
O curso de Violão – Módulo IV visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. O curso também oportuniza uma revisão aos módulos I, II e III.
Pré-requisito: Violão – Módulo III ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível avançado em violão, a partir de 14 anos.
Período: 01/03 a 28/06
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 17h às 18h
Carga horária total: 18h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas

 

Curso: Violão Para Jovens (11 A 13 Anos)
O curso de Violão para Jovens (Novatos) ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: jovens de 11 a 13 anos
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: terça-feira, de 14h às 14h50
Carga horária total: 15h (50 min./dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: Xilogravura
Este curso propõe o desenvolvimento de processos criativos a partir da experimentação e pesquisa das técnicas de xilogravura, abordando também, técnicas de gravação em materiais alternativos. Serão estudados conceitos e técnicas; a xilogravura no Brasil e na contemporaneidade; a xilogravura de cordel e seus mestres.
Professora responsável: Ana Fátima Carvalho
Público-alvo: a partir de 18 anos
Período: 04/03 a 24/06
Dia(s) da semana / horário: quintas-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 45 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 15

 

SERVIÇO

Cursos online e gratuitos do Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP

Público: crianças a partir de 11 anos - violão / jovens a partir de 16 anos e adultos - os demais cursos

Período de matrículas para o público geral: 22 a 25 de fevereiro de 2021

Período das aulas: entre 01 de março a 30 de junho de 2021

Total de vagas: 275 vagas distribuídas em 14 cursos

Informações sobre os cursos: (31) 3551-5052 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Mais informações para imprensa: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Premiação Traveller Review Awards 2021 da Booking.com indica parceiros de acomodações e transporte mais bem avaliados por clientes da plataforma

A tradição, a cultura, o turismo, a cozinha e o jeito único de seu povo fazem de Minas Gerais um dos dez destinos mais acolhedores do mundo, segundo o ranking global da premiação Traveller Review Awards 2021 da plataforma de reservas online Booking.com. Esta é a primeira vez que uma localidade brasileira está presente na lista das Regiões Mais Acolhedoras no Mundo. A pesquisa, divulgada na terça-feira (19/1), elencou os vencedores a partir das avaliações das propriedades que os viajantes fizeram na Booking.com, após estadia, de acordo com as experiências e o que eles mais valorizam dentro das categorias avaliadas.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, esse resultado reflete a mineiridade, essa união das nossas culturas e formas de se colcoar no mundo, frente a consolidação das políticas públicas de Turismo no estado, bem como a constante profissionalização do setor.

“Estar entre os dez locais mais acolhedores do mundo, sendo o único representante do Brasil na lista é motivo de celebração para todos nós e motivação para nossos próximos projetos estratégicos a serem iniciados a partir de fevereiro dentro da segunda fase de reestruturação do setor, com o lançamento do projeto Minas para o Brasil. Uma série de ações e parcerias que irão potencializar o mercado. As iniciativas desenvolvidas em Minas Gerais para atrair turistas vão além do destino, está no turismo de experiência, no turismo cultural, de paisagem, de aventura que é tendência. Minas é o estado com o maior potencial nessa área com 4 Patrimônios da Humanidade, cozinha mineira exuberante, 432 museus, festivais, congado, artesanato internacional além de concentrar 62% do Patrimônio Cultural Tombado do país”, destaca Leônidas.

Dos destinos ranqueados, os selecionados se destacaram por, mesmo em um ano marcado por desafios incomparáveis para toda a indústria do turismo, conseguirem tornar as experiências de viagens ainda mais inesquecíveis: seja pela oferta de hospedagem, aluguéis de carro ou táxis para o aeroporto. Além de Minas Gerais, foram premiadas as regiões Taitung Country (Taiwan), Prešovský kraj (Eslováquia), Oberösterreich (Austria), Tasmânia (Austrália), Canterbury (Nova Zelândia), Nova Scotia (Canadá), Chubut (Argentina), O'Higgins (Chile) e Iowa (Estados Unidos).

O prêmio inclui diversas categorias que avaliam a qualidade dos serviços oferecidos. “Funcionários” foi a mais bem avaliada entre os vencedores do Traveller Review Award 2021, seguida pela limpeza e localização da acomodação – resultado que está em linha com as tendências globais. Com o aumento da preocupação dos consumidores com relação à saúde e higiene, não é de se surpreender que os vencedores tiveram, em média, uma nota de limpeza 17% maior do que a nota média de limpeza das propriedades não vencedoras, o que sugere que esse aspecto pode ser o diferencial para uma estadia perfeita.

A lista de países com o maior número de parceiros de acomodações premiadas também inclui a Itália (151.801), a Espanha (81.341), a França (77.687), a Alemanha (63.829), a Croácia (52.992), o Reino Unido (48.649), a Rússia (47.188), a Polônia (46.272), os Estados Unidos (43.572) e o Brasil (40.491).

Clique AQUI e leia confira a relação completa de premiados.

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Imagem: Parque Estadual do Ibitipoca /Lima Duarte-MG
Crédito: Diego Marquioli

Lançamento, feito em Minas Gerais, foi marcado por encontro entre executivos da empresa e autoridades do Governo de Minas; Serviço integrará transporte aéreo e terrestre no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte.

 

A Viação Itapemirim lançou, em evento na Cidade Administrativa de Minas Gerais, os assentos ‘Relax Seat’ que estarão disponíveis nos ônibus da linha Belo Horizonte-Brasília/ Brasília-Belo Horizonte. Trata-se da primeira empresa rodoviária a ofertar o modelo de serviço em linhas regulares.

Para anunciar esse serviço, a diretoria do Grupo Itapemirim esteve com o Vice-governador de Minas Gerais, Paulo Eduardo Rocha Brant, e Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, sede oficial do governo de MG, para apresentar o novo equipamento aos executivos.

 A Viação Itapemirim retoma o serviço Dream Bus, marca registrada da empresa desde os anos 90.  “Nosso Dream Bus volta repaginado com ônibus de dois andares/double deck. O novo conceito contempla um serviço diferenciado, com poltronas leito-cama e massageadores em todas, para que o passageiro tenha uma viagem dos sonhos”, afirma Adilson Furlan, Vice-Presidente do Grupo Itapemirim.

Os assentos são mais confortáveis, com ergonomia customizada e possibilitam uma inclinação de até 180º, e apoio total nas costas, lombar, coxas e panturrilhas. “É realmente uma configuração de altíssima qualidade e última geração. O passageiro consegue reprogramar a massagem antes de dormir com comandos individuais e, assim, diminuir a fadiga, chegando descansado ao destino por meio de uma experiência única”, explica o Vice-Presidente.

Para iniciar a operação, a linha terá 3 Dream Bus disponíveis A perspectiva é incluir na frota mais 30 veículos, totalizando investimentos de aproximadamente R$ 35 milhões para todo o projeto, até o final de 2021.

Furlan ressalta que Belo Horizonte e Brasília são pontos estratégicos tanto para a malha viária, como aérea da empresa. Por isso, a Itapemirim antecipou o lançamento, para que a integração entre aviões e ônibus proporcionem a melhor experiência aos clientes.

“Essa iniciativa é importantíssima para o turismo em Minas Gerais e para quem chega ao Aeroporto de Confins em direção aos destinos do nosso estado, sejam eles das águas, das cidades históricas ou do turismo de aventura. É importante porque, a partir de agora, com a Itapemirim chegando a Minas com essa força, aliando companhia aérea ao modal terrestre, teremos um ticket único, que promoverá o desenvolvimento que faltava para o turismo do estado, com conexão entre os vários territórios dos circuitos turísticos de Minas e o nosso aeroporto. Essa iniciativa também é importante para nós, mineiros, que estamos planejando viagens, pois com esse ticket único podemos sair de várias cidades, chegar ao aeroporto e conhecer o mundo. O projeto Minas para o Mundo, que se configura como uma grande promoção do nosso estado, está transformando Minas em um dos maiores destinos do Brasil, lembrando que ele já é conhecido pela Booking como o estado que mais recebe bem e onde mais se acolhe no mundo”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Em reunião com o prefeito Angelo Oswaldo, o dirigente da Secult apresentou ações voltadas para a sinergia entre Cultura e Turismo.

Oportunidades e projetos que buscam promover o turismo cultural de Minas Gerais, e que posicionam Ouro Preto como parte fundamental dessa estratégia, foram discutidos entre secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o prefeito da cidade, Angelo Oswaldo.

Em visita a Ouro Preto, o dirigente da Secult se reunião com Angelo Oswaldo e sua equipe para dialogar sobre o desenvolvimento na região por meio de ações transversais do turismo e da cultura. Patrimônio Cultural da Humanidade, Ouro Preto é uma das grandes riquezas de Minas, cidade com potencial turístico internacional.

A iluminação cênica de edifícios históricos da antiga Vila Rica, que será viabilizada por  meio do projeto Luzes no Patrimônio, foi uma das pautas abordadas. O projeto irá proporcionar mais segurança para moradores e turistas, além de promover melhor fruição do incomparável patrimônio da cidade durante a noite, com iluminação adequada de praças, largos, igrejas e outros marcos do local. De acordo com o secretário, a Cemig vai elaborar o pré-projeto. “Esta iniciativa está sendo conduzida junto com o Iepha-MG e outros parceiros e já foi criado um grupo de trabalho para entender e discutir os desafios nas ações em várias frentes, como, por exemplo, a questão de cadastro das prefeituras, articulação com as empresas de telecomunicação com atuação nas áreas, o levantamento topográfico e outros”, explicou.

No que diz respeito à promoção turística, várias iniciativas práticas com o objetivo de dar visibilidade às potencialidades de Ouro Preto, como o Patrimônio, sua história, sua natureza, suas minas e suas tradições estiveram no centro do debate. Outro ponto foi o apoio à comercialização do destino, com proposta de ampliação do diálogo com o mercado para vender de forma mais estratégica as riquezas e potencialidades de Ouro Preto e região. Há também a proposta de impulsionar Ouro Preto como protagonista nas comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil, em projetos em cooperação com universidades e órgãos nacionais.

Foram apresentadas, ainda, parcerias com a iniciativa privada na captação de recursos para fomentar a ação cultural na cidade e auxiliar no desenvolvimento e implantação desses projetos, tanto em relação ao transporte intermunicipal, como valorização das corporações musicais, festivais, incentivos para a cultura popular, dentre outros.

“Nesse ano vamos percorrer Minas Gerais e, in loco, identificar potencialidades e oportunidades de nossas regiões, para crescermos economicamente através do turismo e da cultura e trazer medidas substanciais para a recuperação pós-pandemia de nossa gente”, destacou Leônidas Oliveira.

Foto: Neno Vianna / Prefeitura de Ouro Preto

Na manhã desta quinta-feira (18/2), o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e o comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Rodrigo Rodrigues, assinaram termo de cessão de 685 bens móveis de propriedade da Polícia Militar, para guarda e exposição no Museu dos Militares Mineiros, sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O acervo já se encontra no museu e pode ser visitado. O Museu dos Militares Mineiros, aberto em 2014, fica na Rua Aimorés, 698, Bairro Funcionários, em Belo Horizonte. Equipamentos de trabalho, vestuário, condecorações, insígnias, instrumentos musicais, livros, documentos e viaturas da PM estão entre os bens cedidos para a Secretaria. O documento também regulariza o inventário do espaço e reforça a importância da conservação e manutenção de todo acervo do museu, que também conta com uma biblioteca com livros e antigas normas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Corpo de Bombeiros do Estado.

De acordo com o secretário Leônidas de Oliveira, o Museu dos Militares Mineiros é apenas uma das ações a serem trabalhadas conjuntamente entre Secult e PMMG. “A Polícia Militar de Minas é rica em história e cultura, estando presente nos 853 municípios e conhecendo bem todas as regiões do estado. A segurança é parceira da cultura e principalmente do turismo, e por isso vamos caminhar juntos com vários projetos”, declara.

"Gostaria de registrar minha gratidão com  a parceria entre a bissecular PMMG, instituição policial militar mais antiga do país, e a Secult. Juntos, os dois órgãos efetivam um marco ímpar para a memória do povo mineiro, pois a celebração do Termo de Cooperação Técnica entre ambos apresenta um verdadeiro ganho, no qual o rico patrimônio histórico-cultural do nosso Estado garante o destaque merecido em sua preservação", destacou o Coronel Rodrigo Rodrigues.

Histórias intrigantes entram em cena na Faixa de Cinema da Rede Minas. A emissora exibe três ficções premiadas de diretores brasileiros, nesta sexta (15): “Tiro No Pé”, de Raíssa Tâmisa, “Marcel”, de Emanuel Oreng, e “Hiato”, de Diogo Blanco.


Um suspense investigativo. Assim é “Tiro no pé”. No filme, um viúvo, que teria perdido a esposa morta em suicídio, procura a polícia e se declara assassino, mesmo sem nenhuma lembrança. Contrariando o inquérito, ele tenta reabrir o caso e convencer um detetive de sua culpa. Já “Marcel”, ficção inspirada no artista esloveno Evgen Bavcar, traz a história de um fotógrafo deficiente visual que trabalha em uma nova exposição. Por descuido, ele precisa refazer o ensaio fotográfico quando acaba conhecendo uma modelo e tem que lidar com essa nova situação. No curta “Hiato”, o público acompanha a trajetória de Pedro, que segue sem rumo pelas estradas do país. Um dia ele recebe carona de uma caminhoneira e, juntos, param em um bar onde conhecem Pierre. Os três amigos improváveis seguem bêbados noite afora e decidem qual direção tomar pela sorte de uma moeda, contudo Pedro esconde um segredo e uma carta misteriosa.

A Faixa de Cinema vai ao ar nesta sexta (15), às 23h30, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

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Imagem: Guilherme Dias 

Site do Iepha-MG disponibiliza formulário para os cadastros de bens culturais e amplia o reconhecimento no Estado
 
Cerca de 4.200 bens culturais do patrimônio cultural já foram identificados por meio de formulários disponíveis no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Até agora, foram registrados dados de 1792 Folias cadastradas de 525 municípios mineiros, os Violeiros já somam 1698 cadastrados de 479 municípios, enquanto que Fazedores de violas foram 119 cadastros de 94 municípios. O Artesanato em barro do Vale do Jequitinhonha contabiliza o cadastro de 165 artesãos de 36 cidades.
 
Em processo de estudo para registro como patrimônio imaterial já foram recebidos 12 cadastros de comunidades que compõem o Sistema Agrícola Tradicional dos apanhadores de flores sempre-vivas de seis municípios da região da Serra do Espinhaço Meridional. O inventário das casas de farinhas e moinhos de milho encontra-se em estudo e o cadastro já contabilizou 397 casas e moinhos distribuídos em 204 municípios, sendo que o município do Serro concentra o maior número: 23 casas e moinhos cadastrados. 

O site do Iepha-MG disponibiliza permanentemente diversos cadastros do patrimônio cultural. O objetivo é identificar e reunir informações relacionadas às Violas, Moinhos de Milho e as Casas de Farinha, Folias de Minas, Arte em Barro, Sistema Agrícola Tradicional das comunidades apanhadoras de flores Sempre-Vivas de Minas Gerais.  A constante atualização do cadastro no site do Iepha-MG é de absoluta importância, para o entendimento da distribuição desses bens culturais no estado e para a formulação de políticas de salvaguarda.  Para fazer cadastros e saber a atualização das listas, clique aqui.

Com o cadastro, o Iepha-MG inaugurou uma nova forma de interação com a sociedade, tornando os processos de pesquisa e de reconhecimento de bens culturais mais democráticos e acessíveis. A ideia é que essa forma de relacionamento possa ser melhorada, e se estender para outras atividades e processos na construção do patrimônio cultural.

Os cadastros são uma forma de mapear e identificar os bens em todo estado, possibilitando assim, que sejam contemplados nas políticas públicas de proteção do patrimônio cultural como Lei Aldir Blanc, Fundos do Patrimônio Cultural dentre outros, cabendo também esse reconhecimento a cada município. 

Atualmente estão em andamento a pesquisa sobre a produção das Farinhas no estado e o estudo do Sistema Agrícola Tradicional (SAT) dos(as) Apanhadores(as) de Flores Sempre-Vivas. E, em breve, será aberto o cadastro para os Congados de Minas.

 

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O 48º Concurso Nacional de Presépios da FAOP teve o anúncio do seu ganhador escolhido pelo Júri Popular, o presépio de número 06, de Samuel Silva dos Santos, que contou com 1687 votos dos 5002 votos totais recebidos na votação popular. A Obra intitulada "Os Três Elementos", que utilizou como técnica: arte em garfos inox com madeira, irá receber o prêmio no valor de R$700,00.

Na votação presencial, por meio de cédulas de papel depositadas na urna que esteve disponível na Galeria de Arte Nello Nuno, foram contabilizados 268 votos, sendo destes 43 para a obra ganhadora  e na votação on-line, por meio do seu site da FAOP, dos 4.734 votos totais computados, 1644 foram para o presépio vencedor.

O concurso é realizado pela FAOP desde  a década de 70, como forma de valorizar, incentivar e divulgar a tradição e manifestação artística-religiosa, permitindo que artesãos, artistas e quaisquer interessados de todo o país usem de sua criatividade para a elaboração dos trabalhos.

Para Júlia Mitraud, presidente da FAOP, um dos pontos fortes nesta edição foi a aplicação de muita criatividade na produção das obras. “Pode-se perceber que houve um cuidado por parte dos participantes em buscar propostas muito criativas, sem esquecer da beleza e de seu conceito final. Pudemos apreciar um resultado diverso e lindíssimo que, com certeza, deixou muitos na dúvida da escolha do seu voto”, afirmou.

Conheça a classificação final (de acordo com a soma de votos presenciais e on-line):

Class. Total de votos Nome do autor da Obra Nº de Identificação da Obra
01º 1687 Samuel Silva Santos 6
02º 809 Jakson Lucio Fagundes 19
03º 802 Júlio César Gomes de Souza 12
04º 327 Raíssa Soares Gomes 18
05º 321 Maria Aparecida Cabral Reis 2
06º 173 Andressa Xavier Zinato de Carvalho 17
07º 146 Valdivino de Paula Filho 21
08º 145 Rui Geraldo de Lima 16
09º 134 José Cláudio Gomes 11
10º 110 Afonso Manoel Bretas 22
11º 88 Luzia Pedro de Alcântara 5
12º 43 Alessandra Cunha - Ropre 1
13º 38 Vitor Matheus do Nascimento Moreira 13
14º 37 Paula Alves de Lima 25
15º 21 Ana Maria Starlino de Lima 15
16º 20 Vania Margarida Cáus 4
20 Barbara Izabel Pereira Marques 20
17º 18 Gerson Honório Reis e Silva 23
18º 15 José Raimundo da Costa 9
15 Alexandre de Souza Louzada 24
19º 13 Luis Carlos Bento 3
20º 11 Marcelo Luiz Santos 14
21º 9 Caetana Aparecida Gonçalves 10

Sobre a Edição 2020
Foram recebidos 25 presépios de cidades diversas como Uberlândia, Juiz de Fora, Visconde do Rio Branco, Anápolis, Vitória, Senhora de Oliveira, Ouro Preto, Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete, contando assim com a participação dos estados de Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo. Todos os trabalhos foram aprovados para a exposição gratuita, que acontece na Galeria de Arte Nello Nuno, até o dia 6 de janeiro.

As obras foram desenvolvidas utilizando inúmeras técnicas, como reciclagem de materiais, pintura, colagem e escultura. O resultado é uma coletânea diversa e criativa do presépio — um incrível encontro entre tradição e modernidade.

Ganhadores pelo Júri Técnico
O presépio Minimal, criado pelo artista plástico Yure Mendes, da cidade de Juiz de Fora, chamou a atenção do júri técnico com suas formas geométricas simples, conquistou o primeiro lugar e o prêmio de R$ 1.000,00.

O segundo colocado foi o presépio Renascer, obra desenvolvida por Paulo Rogério da Silva. O artista aproveitou a sua experiência com o trabalho de antiguidades para reutilizar materiais, como o ferro e a madeira, e criar um trabalho único, que garantiu o prêmio de R$ 700,00.

O júri técnico, formado por César Teixeira de Carvalho, Maria Tereza de Resende, Roberta Aparecida da Silva, Simone Monteiro Silvestre Fernandes e Maria Aparecida Silvestre de Faria, concedeu ainda Menção Honrosa ao presépio de número 11 de José Cláudio Gomes, da cidade de Ouro Preto.

Animação inspirada em obra de Manoel de Barros é narrada por Ney Matogrosso.


A série “O menino que engoliu o sol” é lançada na Rede Minas, neste sábado (20). A animação conta com narração do cantor Ney Matogrosso e é inspirada na obra do poeta Manoel de Barros.  Dividido em 13 episódios, o infantil é baseado no livro de mesmo nome, de Ricardo Pieretti Câmara, que assina o roteiro junto à diretora Patrícia Alves Dias. A pintura de Martha Barros e o mito do fogo na cultura indígena guató também são temáticas que aparecem na obra audiovisual que traz o Pantanal como cenário lúdico. A garotada se diverte com trechos em live-action que identificam essa região sul-mato-grossense.

A história mostra o universo lúdico do menino Manoel e as brincadeiras no Pantanal, que é o quintal de sua casa. Durante o dia o garoto e os animais se divertem com brincadeiras criativas, como a caça ao vento e à chuva. O medo do escuro o impede de dormir. Ele decide comer o sol e vive mais aventuras. As cenas da produção refletem sobre as emoções de modo bem sutil, colorido e com a poética de Manoel de Barros.

NEY MATOGROSSO
O nome do artista já revela sua origem: Mato Grosso do Sul. Como cantor e compositor, Ney interpretou e trouxe para a animação suas próprias vivências na região, como canções que ouvia do avô durante a infância.

PRODUÇÃO DA SÉRIE
Criada pela produtora Pólofilme, a série infantil "O Menino que engoliu o sol" é dirigida por Patrícia Alves Dias, que também assina o roteiro com Ricardo Pieretti Câmara. A animação conta com a supervisão artística do cineasta Joel Pizzini e foi produzida pela linha de fomento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav/TVs Públicas).

A série “O menino que engoliu o sol” vai ser exibida aos sábados, às 13h, na Rede Minas, entre os dias 20/02 e 03/04. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, através do site da emissora: redeminas.tv.

SERVIÇO
“O menino que engoliu o sol”
20/02 – sábado, às 13h (Estreia)
Episódio 1: “Dia um ou Ácó Céne”
Episódio 2: “Dia Dois ou Ácó Dúni”

COMO SINTONIZAR:
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Transmissão será realizada na terça-feira (19/1), por meio de plataforma de videoconferência; participação é gratuita

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por meio do Setor Braille, realiza mais uma edição do projeto Tempo para Ler. Em formato virtual, o encontro vai abordar o conto “O espelho”, de Machado de Assis.

O evento gratuito é voltado para pessoas cegas, com demais deficiências e outros interessados e será realizado na terça-feira (19/1), das 14h às 15h, com transmissão por meio de plataforma de videoconferência. Não é necessária inscrição prévia. A sala para os participantes será aberta às 13h45. Clique AQUI para participar.

Em “O espelho”, Machado de Assis apresenta a fantástica experiência vivenciada por Jacobina, jovem pobre que, aos 25 anos, é nomeado alferes da guarda nacional. Essa situação desperta os mais exagerados sentimentos em seus familiares e eles começam a proferir ao jovem toda sorte de elogio e honras.

O “Tempo para Ler” é uma iniciativa que promove a inclusão de pessoas com cegueira ou baixa visão ao universo da Literatura. Com leituras das mais variadas produções, nacionais e internacionais, o projeto é, sempre, seguido de um bate-papo a respeito da vida e da obra dos autores escolhidos.  

A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

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A Filarmônica de Minas Gerais encerra nesta quinta-feira (25/2), as Serenatas de Verão, sob a regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra.  No programa, obras de R. Strauss, Tchaikovsky e Brahms. O concerto será transmitido ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, pelo canal da Orquestra no YouTube fil.mg/youtube, sem a presença de público na Sala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocínio: ArcelorMittal e SESI-MG. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

PROGRAMA DO CONCERTO

 25 de fevereiro, quinta-feira, 20h30

 FABIO MECHETTI, regente

Programa:

R. STRAUSS

Serenata em Mi bemol maior, op. 7

TCHAIKOVSKY

Serenata para cordas em Dó maior, op. 48

BRAHMS

Serenata nº 2 em Lá maior, op. 16

 

ABERTURA DA TEMPORADA 2021 NOS DIAS 4 E 5 DE MARÇO

 Na próxima semana, dias 4 e 5 de março, a Filarmônica de Minas Gerais inicia sua Temporada 2021, com a presença de público, em concerto regido pelo maestro Fabio Mechetti e que terá como solista o Principal Contrabaixista da Orquestra, Neto Bellotto. O programa terá a célebre e revigorante Quinta Sinfonia de Beethoven; Rosamunda: Abertura, D. 644, de Schubert, e o desafiador Concerto para contrabaixo nº 1 de Bottesini, nos 200 anos do compositor italiano.

Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 25/2, no site da Orquestra (www.filarmonica.art.br) e na bilheteria da Sala Minas Gerais. Um rigoroso protocolo de segurança orienta a realização dos concertos para garantir a saúde do público, dos musicistas e da equipe técnica, como a limitação da presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde a cerca de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A recente premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

APM 10 anos politica arq

Já imaginou para onde vão os documentos quando governadores, prefeitos, secretários, enfim, dirigentes máximos da administração pública tomam posse para uma nova gestão? Reza a lenda que antigamente os documentos eram queimados para não deixar rastros de atuações desonestas, inviabilizando a possibilidade de gestores corruptos serem responsabilizados por seus atos.

Atualmente, é crime eliminar documentos da administração pública sem autorização das instituições arquivísticas correspondentes. Essa garantia foi conquistada graças às políticas de arquivos públicos desenvolvidas no país e nos estados. A Lei Federal nº 8.159/1991, que instituiu a política nacional de arquivos públicos e privados, completou 30 anos no último dia 8 de janeiro. Ela prevê, entre outras questões, a responsabilização penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, daquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público e social.

Em Minas Gerais, a Política Estadual de Arquivos completou 10 anos em janeiro. A Lei Estadual nº 19.420/2011 normatizou os conjuntos documentais produzidos pela administração pública estadual - os arquivos públicos - e também os arquivos privados que são de interesse público e social. Ela contempla todos os aspectos relativos às atividades arquivísticas, isto é, desde a produção até a destinação final, o acesso e a preservação do patrimônio documental estadual.

O Arquivo Público Mineiro (APM), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), é responsável por coordenar a atividade arquivística do poder público em Minas Gerais. Ele é a instituição cultural mais antiga do estado, ainda em funcionamento. Criado em Ouro Preto em 1895, inicialmente recebia os documentos de forma selvagem, ou seja, sem critérios. Antigos servidores contam que era comum chegar de manhã para trabalhar e ter uma montanha de documentos descarregada na porta da instituição.

De lá pra cá se passaram mais de 120 anos de aprimoramento e evolução dos métodos de trabalho. Atualmente, o APM é responsável pela guarda de mais 3 mil metros lineares (uma folha sobre a outra) de documentos. Somente os que possuem valor histórico ou probatório, classificados como de guarda permanente, ficam armazenados na instituição.

O diretor da instituição, Thiago Veloso, destaca o compromisso e a responsabilidade da Secult na proteção do patrimônio documental do estado. “Na gestão atual a Secult vem trabalhando na formulação de uma política de preservação dos arquivos públicos e privados de Minas. O objetivo desse trabalho é auxiliar os municípios na construção de novos arquivos e fornecer orientações técnicas para preservação e democratização dos acervos de Minas Gerais”, destaca Thiago.

 Além do mais, o APM orienta todos os órgãos do poder executivo estadual e assessora as Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos – CPADs, responsáveis pela elaboração dos instrumentos de gestão de documentos - como as Tabelas de Temporalidade e Destinação de Documentos -, bem como pela seleção dos documentos de guarda permanente.

Os documentos que não são de guarda permanente podem ser eliminados, desde que o processo seja autorizado pelo APM. Em 2020, foi autorizada a eliminação de 1.572,51 metros lineares de documentos da administração pública estadual, número 39% maior que o registrado em 2019.

Essa eliminação gera economia aos cofres públicos em relação ao gasto com o armazenamento; além de estar em consonância com os princípios da eficiência, eficácia e transparência administrativa. Graças a esse importante trabalho, nem sempre conhecido por todos, o valioso patrimônio documental produzido pela administração pública está seguro, assim como a história de Minas Gerais estará preservada para os pesquisadores e cidadãos no futuro.

Foto: Acervo APM

O governador Romeu Zema, o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Michele Arroyo, participam, nesta sexta-feira (19/2), às 16h, do lançamento do Plano da Cozinha Mineira, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O documento foi construído de forma colaborativa e, entre as ações previstas para valorizar e fomentar o setor, está a abertura do processo de reconhecimento da Cozinha de Minas como patrimônio cultural do Estado.

Acompanhe a transmissão ao vivo pelas redes sociais da Secult, nesta sexta-feira (19/2), às 16h:

YouTube: https://www.youtube.com/c/SecretariadeCulturaeTurismodeMinasGerais

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Flexibilização da norma fortalecerá cadeia produtiva e dinâmica da atividade turística no estado e reforça o combate ao transporte clandestino com maior garantia de segurança aos usuários

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), estabeleceu novos parâmetros para o transporte fretado de passageiros nas rodovias mineiras. A partir de agora, a autorização emitida pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagens (DER-MG) será modernizada por meio do Decreto 48.121/2021, assinado nesta quarta-feira (13/01), mesma data em que foi revogado o antigo decreto que orientava esta modalidade de transporte.

Na prática, o novo texto determina o fim da obrigatoriedade do envio da lista de passageiros ao DER-MG com 12 horas de antecedência. Além disso, extingue a necessidade do circuito fechado, ou seja, de que o veículo precise voltar ao mesmo ponto de onde partiu.

Com isso, a atividade turística em Minas Gerais ganha mais um reforço: a digitalização do processo para emissão de autorização das viagens; a retirada do período mínimo de 12 horas de antecedência para envio da lista de passageiros, podendo então ser realizado até pouco antes da partida; e a possibilidade de atuação em circuito aberto são avanços há muito requeridos pelo setor.

A modernização das regras contribui para dinamizar toda a cadeia produtiva e heterogênea do turismo e, em especial, para as agências de viagem e receptivo turístico. Potencializa a qualidade dos serviços prestados, gera segurança jurídica aos empreendedores e tranquilidade aos turistas, reforçando o entendimento do Governo de Minas Gerais quanto à relevância estratégica do turismo para a retomada econômica mineira.

Com isso, abre-se a oportunidade para a elaboração de novos roteiros e produtos turísticos, atuação parceira entre diferentes empreendedores e para a melhoria da operação do turismo mineiro.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o sucesso da atividade turística se dá a partir do equilíbrio e atuação entre iniciativa privada, poder público e organizações do terceiro setor.

 “A operação da atividade turística nos destinos mineiros passa, em especial, pela atuação das agências de receptivo turístico, em geral micro e pequenas empresas, que ofertam passeios diversos, entre outros serviços aos turistas durante sua estadia. Com o novo decreto, que elimina burocracias restritivas ao transporte de passageiros, Minas Gerais dá um passo importante no fomento à atividade turística, na melhoria da operação em nossos destinos e na proposta de flexibilizar e dar mais segurança ao empresário para investir no turismo mineiro. Certamente estação ação terá papel importante durante a retomada das atividades turísticas, uma vez que serão oferecidas mais possibilidades e alternativas como, por exemplo, acesso de qualidade entre aeroportos e grandes centros”, destaca Oliveira.

Conquista

Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav-MG), Alexandre Brandão, o novo decreto foi muito bem recebido pela entidade, inclusive em âmbito nacional. “Esta é uma medida louvável do Governo de Minas Gerais, e a presidência da Abav nacional já sinalizou que espera que isso sirva de jurisprudência para aplicação em outros estados brasileiros. Essa é uma demanda do setor turístico há mais de cinco anos, e agradecemos o esforço da Secult em agir junto à Seinfra para alcançar esta conquista. Essa modernização das normas é um benefício para o empresariado, seja para grandes, pequenas ou micro empresas, para os passageiros, viajantes e turistas e para o desenvolvimento socioeconômico do estado como um todo. Estamos satisfeitos com essa nova legislação”, pontuou Brandão.

Fiscalização

Com regras mais racionais, será possível exercer uma melhor fiscalização, com foco na regularidade dos veículos, desonerando as autoridades de trânsito e o DER-MG, que não precisarão mais controlar exigências burocráticas desnecessárias. Dessa forma, será possível fortalecer o combate ao transporte clandestino, garantindo mais segurança aos usuários.

"Com o novo decreto, a maior oferta do serviço de transporte fretado vai trazer aos usuários preços mais acessíveis. Além do benefício da economia, isso será mais um incentivo para que o passageiro escolha uma empresa legalizada ao invés do transporte clandestino", analisa o Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.

O Decreto reforça, ainda, as penalidades para aqueles que não cumprirem com as normas, criando mecanismos de incentivo para o pagamento das multas estabelecidas.

Projeções

Com 1.821 empresas autorizadas e 7.897 veículos cadastrados, o setor de fretamento no estado Minas Gerais apresentou uma receita de R$ 456 milhões no último ano.

Estima-se que, em média, entre 10% e 24% dos assentos das viagens intermunicipais nos estados do país são reservadas no prazo de 12 horas antes do embarque.

Nesse sentido, assume-se que são, pelo menos, 10% de tentativas de compras frustradas em Minas Gerais.

Assumindo que 10% dos passageiros passariam a viajar na modalidade de fretamento, haveria um aumento de R$ 45,6 milhões em receita. Caso esse percentual fosse de 20%, a expansão das receitas seria de R$ 91,2 milhões.

A partir da Matriz Insumo-Produto do IBGE de 2015, calcula-se que a expansão do setor de transporte terrestre no cenário base (10%), elevaria o Produto Interno Bruto (PIB) em R$ 63 milhões, enquanto no cenário otimista (20%) o incremento seria de R$ 127,22 milhões.

O aumento da demanda no setor de fretamento ainda promoveria cerca de 2.000 empregos ao longo de um ano, e um aumento de arrecadação de R$ 11,6 milhões.

Perguntas e respostas sobre o Decreto 48.121/2021

1) Qual o objetivo na edição de novo Decreto?

O Decreto busca desburocratizar e modernizar a emissão de autorizações para a realização do transporte fretado, conferindo maior liberdade econômica ao serviço, nos termos do Decreto nº 47.776/2020 (Programa Minas Livre para Crescer).

2) Quais as principais alterações realizadas pelo novo Decreto?

O Decreto digitaliza todos os procedimentos de emissão do cadastro e autorizações, reforça as penalidades contra os transportadores clandestinos e acaba com o circuito fechado, com a finalidade específica do fretamento e com a necessidade da lista de passageiros ser protocolada com 12 horas de antecedência no DER/MG.

3) Qual o impacto deste Decreto sobre as concessões de transporte coletivo intermunicipal vigentes?

O transporte por fretamento já existia quando as concessões do transporte coletivo intermunicipal foram renovadas, em 2014. O Decreto revogado é de 2005. São, assim, atividades independentes, com naturezas jurídicas distintas.

Atividades serão realizadas em março, por meio de plataforma de videoconferência

Diferentes processos sobre a produção literária são os temas de duas atividades gratuitas oferecidas pela Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em março. Ministrados pelo servidor Afonso Andrade, os minicursos “Da invenção à excelência, o livro impresso de 1450 a 1570” e “Tinta, madeira e buril - a gravura no livro impresso, séculos XV e XVI” vão apresentar perspectivas mais abrangentes sobre técnicas que atravessaram os anos.

Ofertado nos dias 8/3 e 9/3, das 9h às 11h, em ambiente virtual, o minicurso “Da invenção à excelência, o livro impresso de 1450 a 1570” vai mostrar a trajetória do livro impresso, desde seu aparecimento no ocidente, por volta de 1450, sua expansão pela Europa e seu desenvolvimento, principalmente pelos tipógrafos italianos em Veneza, onde as obras impressas ganharam um salto de qualidade em sua produção.

A atividade será ministrada em ambiente virtual, e as inscrições podem ser feitas neste link. As vagas são limitadas e, ao fim do minicurso, haverá emissão de certificado que será enviado para o e-mail informado no ato da inscrição.

Já a minicurso “Tinta, madeira e buril - a gravura no livro impresso, séculos XV e XVI” será realizado nos dias 10/3 e 11/3, também das 9h às 11h, em plataforma de videoconferência. Nessa atividade, o participante vai entender mais sobre o desenvolvimento da gravura no ocidente e sua relação com os livros tipográficos, nos séculos XV e XVI, com destaque para as edições ilustradas de Orlando, o furioso, de Ludovico Ariosto, um dos livros mais editados no século XVI.

As inscrições estão disponíveis neste link e, ao fim da atividade, será enviado para o e-mail informado um certificado de participação.

 

minicursosbiblio

 

BDMG Cultural Mostras Ciclo 2021

Foram selecionados, para quatro mostras durante o ano, os artistas Affonso Uchôa, Desali, Clarisse Lacerda, Lucélia Romão, Jessica Lemos e Marc Davi

O BDMG Cultural divulgou na terça-feira (12/1), o resultado da seleção do edital de concorrência pública do Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021, que fomenta a realização de quatro exposições na Galeria de Arte da instituição durante este ano. O BDMG Cultural divulgou na terça-feira, 15 de janeiro, o resultado da seleção do edital de concorrência pública do Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021, que fomenta a realização de quatro exposições na Galeria de Arte da instituição durante este ano. 

Publicado em novembro de 2020, o edital Ciclo de Mostras BDMG Cultural contabilizou com 114 inscrições de projetos de artistas de Minas Gerais ou residentes no estado. A comissão de seleção foi formada pela gestora e educadora em museus, curadora e pesquisadora nos campos da arte, educação e cultura Janaína Melo; pela artista visual e pesquisadora Juliana Gontijo; e pela artista plástica, designer, cantora e letrista Leonora Weissmann.

Projetos selecionados

- Série fotográfica dos artistas Affonso Uchôa e Desali (Contagem)

- Obras e instalações da artista Clarisse Lacerda (Belo Horizonte)

- Série fotográfica das artistas Lucélia Romão e Jessica Lemos (São João Del Rei)

- Esculturas, instalações e performances do artista Marc Davi (Belo Horizonte)

As mostras dos artistas selecionados serão realizadas ao longo de 2021, mas ressalta-se que a visitação presencial somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período das exposições de acordo com a evolução da pandemia da Covid-19.

Ciclo de Mostras BDMG Cultural

O edital de concorrência pública Ciclo de Mostras BDMG Cultural busca estimular a produção das artes visuais contemporâneas em Minas Gerais, com o objetivo de dar apoio e incentivo para artistas com carreira em desenvolvimento. Em 2021, o edital seleciona quatro projetos de ocupação da Galeria de Arte do BDMG Cultural e viabiliza, para cada exposição, a produção de catálogos e reembolso financeiro de R$ 5 mil, além da montagem e divulgação durante o período de ocupação da galeria. 

Depoimentos

A comissão de seleção do Ciclo de Mostras BDMG 2021 comenta sobre o resultado do edital.

Janaina Melo

"Uma seleção é sempre uma ótima oportunidade de nos aproximarmos da produção artística em Minas Gerais. Nas mais de cem propostas recebidas, percebemos diferentes abordagens de questões atuais: identidades, alteridade, decolonialidade e representação. Propostas como esta nos convidam a refletir sobre os desafios e possibilidades do mundo pós-pandêmico que construiremos coletivamente"

Juliana Gontijo

"Participar da banca de seleção da programação do Ciclo de Mostras foi um grande desafio, recebemos inúmeros projetos interessantes e bem realizados que revelavam grandes urgências de nossos tempos. Fico feliz com o resultado em que chegamos e espero que esse conjunto de mostras possa contribuir com nossas reflexões e discussões sobre o tempo em que vivemos e os tempos por vir."

Leonora Weissmann
"Participar do processo de seleção para as próximas exposições do edital Mostras BDMG Cultural 2021 foi uma experiência muito rica, densa e desafiadora. Foram 114 propostas, dentre as quais muitas excelentes. Fiquei feliz por ver tantos projetos e trabalhos fortes e necessários nesse momento histórico tão difícil que atravessamos e conhecer tantos artistas que não conhecia. Não foi tarefa fácil para mim selecionar tão poucos em tamanha variedade e qualidade. Por sorte e feliz escolha do BDMG Cultural e equipe, excelente coordenação, orientação e diálogos, contei com uma ótima comissão que através da troca e do debate proporcionou um forte e potente conjunto de propostas selecionadas. Ficamos todos muito satisfeitos com a nossa difícil mas necessária tarefa."


Serviço

Resultado do Ciclo de Mostras do BDMG Cultural 2021

Quando: exposições a serem realizadas ao longo do ano

Onde: Galeria de Arte do BDMG Cultural

Mais informações: (31) 3219-8691

No dia 25 de fevereiro, às 19h, o Museu Casa Guignard realizará a primeira edição do “Museu Guignard Convida”, programa de lives que trará sempre uma série de discussões sobre a obra e o universo artístico de Alberto da Veiga Guignard, um dos maiores nomes da pintura modernista brasileira. Na primeira edição, comemorativa dos 125 anos de nascimento de Guignard, serão abordados aspectos da vida e da arte produzida pelo pintor.

Wanalyse Emery, coordenadora do Museu Casa Guignard, mediará a conversa com Marcelo Bortoloti. Marcelo Bortoloti é pesquisador da vida e obra de Guignard e lançará, em breve, uma biografia do pintor pela editora Companhia das Letras.

Formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Marcelo Bortoloti é mestre em Artes pela Universidade Federal Fluminense; doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; e pós-doutorando no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. 

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1896 e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, pertencente ao Governo do Estado.

Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetou nacional e internacionalmente.

Museu Casa Guignard

Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962).

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

 

 

Serviço:

Live “Museu Guignard Convida” Marcelo Bortoloti

Tema: Vida e Arte de Alberto da Veiga Guignard

Data: 25 de fevereiro de 2021

Horário: 19h

Local: Instagram do Museu Casa Guignard

 

Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/ MG CEP 35.400-000

Telefone: (31) 3058-1587

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/

Instagram: https://instagram.com/museucasaguignard?igshid=ev12p1yas4dt

Pesquisa MTur

Objetivo é conhecer a percepção de segurança e a intenção de viajar dos brasileiros e, a partir das informações, elaborar políticas públicas de suporte

O Ministério do Turismo vai ouvir os consumidores brasileiros para avaliar a retomada de viagens no país. A Pasta inicia, nesta quarta-feira (14.01), a Pesquisa de Sondagem ao Consumidor que tem o objetivo de conhecer e analisar a opinião do público quanto à expectativa de realizar viagens a lazer nos próximos meses e à percepção de segurança dos viajantes em um cenário de pandemia. Os resultados devem ser divulgados a partir de março deste ano.

O questionário é totalmente anônimo e leva apenas dois minutos para ser respondido. Clique AQUI para responder a pesquisa do MTur.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, explica que as informações vão servir de base para a tomada de decisão do setor turístico e para subsidiar a formulação de políticas públicas visando o desenvolvimento do turismo brasileiro.

“Que a retomada do turismo está a todo vapor, nós já sabemos. Agora precisamos ouvir a sociedade, entender as necessidades do público para podermos planejar as próximas ações de forma assertiva”, explica o ministro. “Essa pesquisa é mais uma iniciativa do Ministério do Turismo que vai auxiliar na retomada do turismo e no reaquecimento da economia”, conclui.

A pesquisa será realizada pela Coordenação-Geral de Dados e Informações (CGDI), área integrante da Secretaria Executiva do Ministério do Turismo, e se somará às sondagens já realizadas junto aos empresários do setor hoteleiro e de agências de viagens. Clique aqui para conhecer as pesquisas realizadas pelo MTur.

Selo Turismo Responsável

A fim de proporcionar mais segurança a turistas e trabalhadores do setor de turismo durante a retomada, o Ministério do Turismo lançou o Selo Turismo Responsável, que estabelece protocolos específicos para a prevenção da Covid-19 para 15 segmentos do setor. Até agora, mais de 24 mil empreendimentos e guias de turismo se comprometeram a entregar uma experiência segura aos turistas e aderiram ao selo. Clique AQUI e conheça os estabelecimentos que possuem o selo do MTur.

Retomada do Turismo

 “Viaje com Responsabilidade e Redescubra o Brasil” é o slogan da campanha publicitária que busca acelerar a retomada das atividades turísticas em todo o país, de forma responsável e segura. Com uma série de vídeos voltados à promoção dos destinos turísticos brasileiros em cada estado e DF, a campanha integra a aliança pela Retomada do Turismo, lançada em novembro do ano passado. O movimento reúne 32 instituições do poder público, iniciativa privada, terceiro setor e Sistema S.

Para saber mais sobre a retomada acesse AQUI.

Por Vanessa Castro, do Ministério do Turismo.

Programa exibe quatro semanas com grandes concertos.

 


O programa de música de concerto da Rede Minas, Harmonia, abre a temporada 2021 com o Festival de Óperas. A exibição desse tipo de espetáculo nos grandes teatros do país, ainda tímida devido à pandemia, tem espaço garantido na emissora pública mineira. Durante quatro domingos, o público confere concertos, na íntegra, com obras de grandes compositores. A atração estreia com “O elixir do amor”, de Gaetano Donizetti, neste domingo (21). Em seguida, “O holandês errante”, de Richard Wagner, invade a tela no dia 28/02. Em março, as apresentações são “La traviata”, de Giuseppe Verdi, e “Vendado es amor, no es ciego”, de José de Nebra.


O ELIXIR DO AMOR

Uma ópera que é ambientada em uma escola, similar ao universo ‘high school’ americano dos anos 70, mas composta pelo prestigiado italiano Gaetano Donizetti, que nasceu no século XVIII. A mistura ganhou o palco do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e chega pela primeira vez à TV. Com regência de Silvio Viegas, o concerto foi apresentado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas Carla Cotini, Santiago Martínez, Homero Velho, Homero Pérez-Miranda e Fabíola Protzner. O espetáculo contou com direção cênica do argentino Pablo Maritano e envolveu cerca de 300 profissionais do Brasil e da América Latina.

Há quase nove décadas, o Teatro della Canobbiana, de Milão, na Itália, reuniu um grande público para a primeira execução de “O elixir do amor”. Em apenas duas semanas, Gaetano Donizetti compôs aquela que se tornou uma de suas óperas mais amadas. Com muita poesia e música, a obra traz a história do pobre camponês Nemorino, que se enamora pela rica Adina. A bela moça já está apaixonada pelo militar Belcore, de passagem pela região. Para conquistar Adina, Nemorino compra o remédio vendido pelo charlatão Dulcamara.

MAIS ESPETÁCULOS

A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais também executam os espetáculos “O holandês errante”, de Richard Wagner, e “La traviata”, de Giuseppe Verdi. Os concertos são exibidos no Harmonia nos dias 28 de fevereiro e 07 de março, às 14h. Para encerrar o Festival de Óperas, o programa apresenta “Vendado es amor, no es ciego”, de José de Nebra, apresentada no 29º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga e Juiz de Fora.

“O elixir do amor” estreia no Festival de Óperas do programa Harmonia, da Rede Minas, neste domingo (21/02), às 14h, pela Rede Minas. A atração também pode ser vista, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

 

SERVIÇO:

Programa Harmonia – Festival de Óperas
Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv
21/02, às 14h - “O elixir do amor”, de Gaetano Donizetti
28/02, às 14h - “O holandês errante”, de Richard Wagner
07/03, às 14h - “La traviata”, de Giuseppe Verdi
14/03, às 14h - “Vendado es amor, no es ciego”, de José de Nebra

 

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

 

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Turismo Base Comunitária Cozinha Mineira John Brandão

Diretrizes preveem a aplicação da legislação em comunidades tradicionais do estado

Está em vigor desde o dia 7 de janeiro de 2021 a Política Estadual de Turismo de Base Comunitária (TBC) no Estado, prevista na Lei 23.763, de 2021 e sancionada pelo governador Romeu Zema. A publicação no Diário Oficial de Minas Gerais foi realizada nesta mesma data. No Brasil, poucos são os destinos que dispõem de uma lei que alinha e ou oferece embasamento para a prática do TBC, é uma ferramenta fundamental para guiar o diálogo e orientar as estratégias dos atores interessados em desenvolver o TBC no estado. Trata-se de uma vitória para o Turismo em Minas Gerais.

De acordo com as normas estabelecidas pela legislação, são objetivos desta política o incentivo ao turismo de base comunitária por meio da promoção de empreendimentos econômicos solidários geridos por grupos familiares  ou comunidades; do planejamento participativo; do manejo sustentável dos recursos naturais e da valorização cultural, a fim de proporcionar melhores condições de vida dos cidadãos que habitam as áreas contempladas pela política.

Entre os princípios desta política estadual estão promoção de alternativas de turismo ambientalmente correto e socialmente justo e responsável; o incentivo à diversificação da produção e à comercialização direta de produtos de origem local; a valorização e resgate do artesanato e da culinária regional e da cultura das populações tradicionais; a promoção da regularização fundiária, garantia do direito ao território tradicional e revitalização do território rural, para o resgate e a melhoria da autoestima dos povos e comunidades tradicionais; o desenvolvimento do turismo de forma associativa, cooperativa e organizada coletivamente no território e o estímulo à convivência e a trocas respeitosas entre os visitantes e os grupos comunitários receptores;

Desenvolvimento do turismo de base comunitária

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a Política Estadual de Turismo de Base Comunitária vem atender uma demanda antiga de pesquisadores, gestores públicos e povos e comunidades tradicionais, pois inicia o tratamento do tema de fato como política pública, dando as bases para o seu desenvolvimento e estruturação em Minas Gerais.

“O turismo de base comunitária é uma modalidade que vem se desenvolvendo nos últimos anos e, no estado, existem diversas comunidades com potencial para este trabalho. A política é um marco que contribui para a a profissionalização, orientação e apoio ao fomento à atividade turística, reconhecendo as particularidades, o diferencial e, principalmente, as necessidades dos povos e comunidades envolvidas. O avanço nesta prática é uma forma de contribuir para o fortalecimento econômico a inclusão econômica dos membros destas comunidades, promovendo o reconhecimento e valorização dos modos de vida e de seus saberes, destacando ainda mais Minas Gerais como um destino turístico competitivo e diverso”, ressaltou Oliveira.

A Secult já deu início à elaboração de um projeto que tem o objetivo de fomentar o turismo de base comunitária em Minas Gerais. A Secult tem se esforçado em desenvolver ferramentas para o mapeamento das iniciativas de Turismo de Base Comunitária (TBC) no estado e na aproximação e diálogo com as entidades e órgãos que tenham relação com a prática do TBC.

 As diretrizes estabelecidas pela lei vigente determinam que o turismo de base comunitária poderá ser realizado em comunidades indígenas; quilombolas; tradicionais e de matriz africana; de pescadores artesanais; de agricultores familiares; de assentamentos rurais e em unidades de conservação.

Foto: John Brandão (Acervo Secult)

Treinamento aconteceu durante três dias; apresentação está disponível virtualmente 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou, nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro, por meio do Núcleo de ICMS Turismo e da Diretoria de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo, capacitações sobre a inserção da documentação ao pleito do repasse dos recursos do ICMS Turismo, ano-referência 2020. As orientações foram direcionadas aos gestores municipais e Instâncias de Governança Regionais (anteriormente denominadas Circuitos Turísticos).

De acordo com a superintendente de Políticas de Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, o objetivo é detalhar e fornecer orientações técnicas sobre o ICMS Turismo e seu sistema, bem como repassar informações gerais e esclarecer dúvidas pontuais.  

“O ICMS Turismo é uma importante ferramenta de gestão e desenvolvimento do turismo regional e, por isso, quanto mais informações forem compartilhadas sobre o tema, melhor para os gestores. Durante a capacitação eles tiveram exemplos práticos de inserção da documentação necessária para pleitear o benefício e puderam tirar as dúvidas. A Secult está sempre à disposição e aberta ao diálogo para que os gestores, tanto municipais quanto das IGRs, esclareçam o que for necessário”, afirmou Flávia. 

O treinamento foi realizado pela plataforma Google Meet. Ao todo, participaram 467 gestores municipais e regionais e as 44 IGRs certificadas pela Secult foram representadas. A apresentação realizada durante a capacitação pode ser acessada AQUI.

icms

divulgação órgãos SEED

Desafios englobam simplificação de processos e plataformas governamentais, tratamento de dados sobre a experiência de turistas e acessibilidade do turismo no estado

Com a intenção de melhorar os processos e prestar um melhor serviço aos cidadãos mineiros, durante o último semestre de 2020, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult)  lançou, em parceria com a SEDE-MG, três desafios voltados a seus processos internos e também às políticas públicas.

Os desafios foram selecionados para compor a 6ª rodada do programa Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed MG), uma edição especial, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE). Os desafios enviados pela SECULT foram: “Como simplificar o processo de pesquisa de mercado melhorando e simplificando as plataformas governamentais existentes?”; “Como coletar, analisar e disponibilizar dados sobre o turista, sua experiência em Minas Gerais e sobre potenciais turistas para embasar políticas públicas” e “Como melhorar a acessibilidade no turismo de forma eficiente e eficaz por meio da comunicação com o turista?”.

Com a expectativa de identificar startups capazes de solucionar esses desafios, a Secult convida os empreendedores do setor de inovação a acessar o site do Seed Edição Especial e conhecer mais sobre os assuntos. 

Seed 

O Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development é um programa de aceleração de startups para empreendedores do mundo todo que queiram desenvolver seus negócios em Minas Gerais. A primeira iniciativa que foi mantida unicamente com recursos públicos no país e trabalhando para potencializar a interação, as redes e a transferência de conhecimento e habilidades entre empreendedores apoiados e o ecossistema local, nacional e mundial.

Os participantes do programa de aceleração passam por seis meses de atividades intensas, que incluem mentorias personalizadas, eventos e difusão, entre outras, que contribuem para fortalecer suas características empreendedoras e seus projetos.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais parabeniza a Arquidiocese de Belo Horizonte pelo seu centenário, celebrado hoje, dia 11 de fevereiro.

Durante toda sua trajetória, a Arquidiocese vem trabalhando para multiplicar a fé católica, ajudar os mais pobres e preservar bens históricos e culturais da igreja nos seus 28 municípios de atuação.

Ela é também responsável pela educação de qualidade de muitos mineiros, por meio de instituições como a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. A Secult ressalta o trabalho dedicado do atual arcebispo do Arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, e demais membros da instituição.

Secretaria atualiza informações sobre processos da LAB e apresenta balanço de número de selecionados e contemplados.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que está disponível, para consulta no site, o calendário de pagamentos dos 27 Editais da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais (LAB MG). Das 7.080 pessoas físicas e jurídicas contratualizadas, ou seja, aptas a receber pelos editais da LAB MG, quase 50% já receberam pagamentos até 31/12/2020. Os prazos informados no cronograma mencionado valem para o restante que está em processamento.

Além disso, estão sendo disponibilizadas para consulta no site, na aba da Lei Aldir Blanc (LAB MG), as listas informativas sobre a situação dos Termos de Compromisso relativas a estes 27 editais.

Quanto ao auxílio emergencial, está atualizada no site a mais recente lista (lista V) com aptos pagos e a pagar. Os beneficiários que estiverem com a indicação “solicitar ao beneficiário dados bancários para correção e reprocessamento” devem novamente enviar, até 17/1/2021, os seus dados bancários para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (não serão aceitos envios por outros meios).  Devem ser seguidas as orientações encaminhadas por e-mail pela Secult. Os beneficiários que estiverem com a indicação “sem dados bancários (empenho cancelado)” são aqueles que, mesmo após convocação pública, não informaram os dados bancários até 20/12/2020 e perderam o prazo para solicitar o benefício.

Balanço, pagamentos e execução de projetos em 2021
O valor total empenhado pela Secult até o dia 31/12/2020 foi de R$155.030.608,55 (recurso total destinado ao Estado + reversão dos municípios). Cerca de R$ 19,2 milhões compõem o montante devolvido pelos municípios para o Estado.

Quanto ao Auxílio Emergencial (Inciso I), cerca de R$ 4,6 milhões foram destinados à renda básica. Até 31/12/2020 foram pagos benefícios para 1.397 pessoas. No momento, estão em processamento 166 pedidos que tiveram algum problema com a documentação enviada incorretamente pelos potenciais beneficiários.

A Secult reafirmou o compromisso de continuar o esforço conjunto para concluir os pagamentos o mais rápido possível. Todos aqueles que assinaram corretamente os Termos de Compromisso Emergencial até 31/12/2020 têm garantia de pagamento nas próximas semanas.

Até o momento já foram pagos R$ 47 milhões relativos aos Incisos I e III (auxílio emergencial e 27 editais da LAB MG). No processo de habilitação para os editais da LAB MG, foram contratualizadas 7.080 pessoas físicas e jurídicas. Os pagamentos dos editais tiveram início em dezembro, com 3.172 deles feitos até 31/12/2020. 3.908 benefícios restantes serão pagos no início de 2021. Em live transmitida pelo Youtube na última sexta-feira (8/1), a equipe ténica explicou que o envio dos processos para pagamento é feito continuamente e, destes, os referentes aos pareceristas que apresentaram documentação correta é o primeiro que está sendo encaminhado.

Com relação à ampliação do prazo de execução, ela ocorre automaticamente porque o prazo para pagamento também foi estendido. A Secult divulgará, em breve, os novos períodos para execução e prestação de contas.

A Secult ressalta que todos os seus procedimentos seguem a legislação vigente e as orientações da Advocacia Geral da União e da Controladoria Geral do Estado.

Desburocratização
Além da LAB MG, em 2020 a Secult seguiu com mecanismos importantes de fomento como a Lei Estadual de Incentivo à Cultura e o Fundo Estadual de Cultura. Para desburocratizar o acesso a recursos por parte de artistas e profissionais da cadeia cultural de Minas Gerais, busca-se propor uma reforma na legislação estadual, o que permitirá facilitar o acesso e a descentralização dos recursos.

Gestores presentes na 14ª live informativa sobre a LAB MG também adiantaram que a Secult está planejando promover capacitações, neste ano, voltadas a artistas e profissionais, especialmente para aqueles que têm pouca experiência com apresentação de projetos. Estão sendo pensados módulos que irão abordar interpretação de editais; apresentação, redação e proposição de projetos; treinamentos para cadastro na plataforma SEI!; etapas de execução de projetos e prestação de contas; dentre outros.

Mais informações em: www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

Com a proibição de aglomerações e cancelamento das festividades em decorrência da pandemia, atrativos e cidades inovam na forma de entreter.

O Carnaval 2021 vai ser diferente do que mineiros – e os milhares de turistas que costumam visitar o estado nesta época, para aproveitar as tradicionais comemorações – estão acostumados. Nada de folia, festas ou blocos de rua. A decisão de não autorizar a grande festa, tomada pelas autoridades para conter a pandemia de Covid-19 e evitar mais contaminações, busca preservar a saúde e segurança das pessoas.

Com bom humor e criatividade, entretanto, várias iniciativas no estado buscam oferecer programações temáticas para que seja possível curtir o Carnaval em casa com a família ou ter opções de entretenimento sem causar aglomeração. Os espaços culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por exemplo, estarão abertos à visitação durante o Carnaval, mas seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos pelo Minas Consciente.

Circuito Liberdade e museus do Estado

Entre os dias 15 e 17 de fevereiro, equipamentos culturais sob gestão da Secult, além de outros que integram o Circuito Liberdade, bem como espaços que fazem parte do Sistema Estadual de Cultura e Turismo, seguem abertos.

No Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro, o Museu dos Militares Mineiros e o Centro de Arte Popular estarão abertos de acordo com as programações vigentes. A exceção é para as galerias de arte da Fundação Clóvis Salgado – complexo cultural do Palácio das Artes e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, que estarão fechados de 15 a 17/2.

No interior do estado, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana), o Museu Casa Guignard (Ouro Preto), o Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo) e a Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP (Ouro Preto) também funcionarão nos horários já estabelecidos.

Importante lembrar que os equipamentos culturais da Secult retomaram suas atividades presenciais em 4/2, devido à atualização do Plano Minas Consciente, que autoriza a abertura mesmo na onda vermelha.

Folia virtual

Para garantir a folia na TV, a Rede Minas exibe, nesta sexta (12/2), às 20h30, a live “Carnaval Virtual da Rainha”, com Daniela Mercury. O show vai apresentar a música “Quando o carnaval chegar”, composta em homenagem a Moraes Moreira e gravada com Gal Costa, lançada oficialmente este mês. Margareth Menezes, outra grande artista do carnaval brasileiro, é a grande convidada de Mercury para a apresentação. A live conta com cenografia desenvolvida por Peu Caldas e Daniela Mercury. Destaque para o mural “Viva o povo baiano”, do artista plástico J. Cunha. A obra traz as pessoas representadas por bonecos.

Integrante do Circuito Liberdade, o Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, promove o Carnaviola entre 12 e 16/2. O projeto, criado pelo músico Chico Lobo junto ao produtor Tadeu Martins, em 2006, e apoiado por outros artistas violeiros, ocorre desta vez em formato virtual. Ao longo de quatro dias, sempre às 15 horas, no canal do Youtube do MM Gerdau, Chico Lobo estará à frente de apresentações musicais com os violeiros convidados Wilson Dias, Bilora, Renato Caetano, Quincas da Viola, além da cantora Déa Trancoso e das apresentações do contador de causos e poeta Tadeu Martins.

Já o Memorial Minas Gerais Vale terá duas programações temáticas. No dia 12, sexta-feira, às 18h, apresenta o projeto Reflexões sobre o Carnaval em BH, com foco nas  ações educativas e produções culturais do espaço, com Nancy Mora e Wesley John. A ação será realizada no perfil do espaço cultural no Instagram. No dia 14, às 10h, no www.youtube.com/memorialvale, haverá um momento de fala de Guto Borges, apresentando o projeto Rainha Que Já Não Tem Coroa:  Carnaval e Esquecimento em Belo Horizonte (acessível em libras), uma reflexão sobre a festa momesca na capital mineira.

Quem curte músicas históricas de carnaval não pode perder o Sarau Especial de Carnaval do Minas Tênis Clube, que vai acontecer virtualmente na sexta-feira (12/2), a partir das 18h, no canal do youtube do Clube. Participam os artistas Octávio Cardozzo, cantando “Máscara Negra; Luiza Lara com “Aquarela brasileira”; Nath Rodrigues com “Baianidade Nagô”; Manu Dias com “Rap da Felicidade”; e Isaddora com “Evidências”.

A Casa Fiat de Cultura, que está fechada para visitas, apresenta, em 21/2, das 11h às 12h30, em uma transmissão ao vivo, o projeto Encontros com Patrimônio sobre Chiquinha Gonzaga – Memória de Eternos Carnavais. As inscrições são gratuitas e acontecerão pela Sympla.

Opções de destinos turísticos mineiros

Para não deixar os mineiros sem folia, Tiradentes, na região central de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, promove o concurso online de marchinhas de Carnaval, que estão disponíveis para votação na página oficial da prefeitura municipal no Facebook.

Além disso, a prefeitura, a Associação Empresarial e a associação dos blocos de carnaval do município criaram o Circuito Gastronômico de Carnaval: 34 restaurantes locais criaram pratos para homenagear os blocos carnavalescos. “É uma forma de comemorar o Carnaval de maneira responsável e sem gerar aglomeração. Lembramos que todos os restaurantes estão cumprindo rigorosamente os protocolos do Plano Minas Consciente”, afirmou o secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer de Tiradentes, Christian Silveira Bastos.

Em Diamantina, clássico destino dos foliões em Minas Gerais, a festa on-line recebeu o nome de Alegria em Casa e acontece de sexta (12/2) a domingo (14/2), com shows de Hozanon Leal e Tô Chegando, Heloísa Almeida e Banda e Sambeco. A transmissão acontece pelo canal “Viva Diamantina”, no YouTube; e pela página de mesmo nome no Facebook; às 19h, na sexta e no sábado, e às 16h, no domingo. A organização é da Prefeitura Municipal de Diamantina.

Em Ouro Preto, a folia também vai ser virtual. Nesta quarta-feira (10/2), a prefeitura municipal realizou abertura da exposição online “Nosso Carnaval, Nossa história”, com elementos que rememoram a festa, um dos destaques da cidade.

Na programação on-line, acessada pelas redes sociais oficiais e pelo canal no YouTube  da prefeitura, haverá, além da exposição, o concurso virtual “Beleza Pura”, concurso de samba enredo com as escolas de samba (transmissão de lives no domingo e na segunda), o resgate do carnaval tradicional de Ouro Preto por meio de  registros dos blocos carnavalescos, e um roteiro gastronômico com participação dos restaurantes locais.

Acesse a programação de Ouro Preto em www.Facebook.com/prefeituradeouropreto, https://m.youtube.com/channel/UCu0ZGX70qwsjfp1jpbN9KkA, ou pelo @PrefeituraOuroPreto no Instagram.

No município de Entre Rios de Minas, a prefeitura municipal, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, realiza o concurso de Marchinhas de Carnaval com objetivo de resgatar e divulgar a tradição das marchinhas carnavalescas e incentivar a criatividade dos compositores populares. O evento será realizado na modalidade virtual, com publicação e divulgação dos vídeos no canal da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Entre Rios de Minas (www.youtube.com/seculturaerm). A votação vai até o dia 16/2 e acontece em duas partes: uma passa pela comissão técnica e outra por voto popular, que será contabilizado pelo número de “curtidas” em cada vídeo. Serão três vencedores, com premiação em dinheiro.

A capital mineira também será palco de eventos transmitidos pela internet. O ritmo baiano o fica por conta do bloco “Baianeiros” que realiza um show com transmissão ao vivo pelo https://www.youtube.com/c/Baianeiros às 14h do domingo, dia tradicional do desfile presencial do bloco no carnaval de BH.

Outras opções são a websérie de Carnaval do grupo Maria Cutia e do Diversão em Cena, que disponibilizam, até dia 23/2, os capítulos no perfil do Instagram @diversaoemcena e no canal do YouTube da Arcelor Mittal.

A cidade de Patrocínio entrou na lista dos municípios com programação virtual de Carnaval. As inscrições estão abertas até o dia 16/2 para o 1º Concurso de Marchinhas para o Carnaval Virtual, realizado pela Fundação Casa da Cultura da cidade. Segundo a Fundação, para participar é necessário gravar um vídeo autoral com a música que vai concorrer ao prêmio. É fundamental que o gênero seja marchinha carnavalesca e tenha duração de até três minutos. O passo seguinte é preencher um formulário e enviar tanto o vídeo como o documento pelo WhatsApp para o número (34) 9 9927-4235. Serão quatro vendedores e a premiação inclui dinheiro, jantar especial e instrumento musical.

Outra cidade que incentiva a realização de um carnaval online é Presidente Bernardes. Fazem parte da programação “Carnaval em Casa 2021” a live “Grito de Carnaval”, no dia 14/2, às 17h, com a banda Fiasco, que será transmitida pela página oficial da prefeitura municipal no Facebook, e o concurso virtual de fotos “O Carnaval que marcou Época pra você”. Para participar, basta enviar um e-mail com a foto escolhida e o assunto “Quero Participar” para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os dois vencedores serão premiados com brindes.

Para atualizações sobre a programação do carnaval virtual em Minas Gerais, acesse www.minasgerais.com.br/pt/eventos

Foto: Acervo Secult

icms

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) finalizou, neste janeiro de 2021, a migração de dados do sistema ICMS Turismo. Com isso, a plataforma já se encontra completamente aberta para o recebimento da documentação do ano-referência 2020.

Desde julho de 2020 o sistema já estava aberto para inserção das comprovações de 2020, referente às ações turísticas executadas, atas de reunião dos conselhos municipais de turismo e movimentações dos fundos municipais de turismo.

Com a conclusão da migração, os campos destinados à inserção da documentação comprobatória foram liberados. A Secult solicita que os municípios realizem a atualização dos gestores no sistema para terem acesso imediato à plataforma e aos comunicados da Comissão.

Os municípios têm até o dia 1º de março de 2021 para concluir a inserção completa de toda a documentação.

Outras orientações podem ser consultadas no ambiente interno do Sistema do ICMS Turismo e dúvidas podem ser encaminhadas para os seguintes endereços: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Pleito de 2019

O resultado dos municípios pleiteantes de 2019, processo que durou até março de 2020, foi publicado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), no último dia 23/12, no Diário Oficial do Estado. Dos 476 pleiteantes, 376 municípios foram habilitados, numero recorde no sistema. Os recursos serão repassados aos municípios durante o ano de 2021.

Para os interessados no pleito de 2020, o sistema ICMS Turismo está aberto para que os gestores enviem a documentação necessária. A plataforma está disponível AQUI. Outras informações sobre o programa podem ser acessadas neste link.

Para o pleito em 2021, o ICMS Turismo está com novas regras. Em breve a SECULT fará uma capacitação sobre as novas regras.

ICSM Turismo

A Lei Estadual n.º 18.030/2009, visando a organização e o desenvolvimento turístico dos municípios mineiros, redistribuiu as cotas de repasse financeiro do ICMS e do IPI, contemplando o setor do turismo. Assim, a criação de um critério de repasse financeiro, denominado ICMS Turismo, fortaleceu a política pública para o desenvolvimento da gestão turística nos municípios mineiros.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município deverá, anualmente, se enquadrar nos seguintes critérios obrigatórios:

Participar de uma Instância de Governança Regional (IGR) certificada pela Secult, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;

Ter uma política municipal de turismo elaborada e em implementação;

Possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), constituído e em regular funcionamento;

Possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), constituído e em regular funcionamento.

Objetivo é implementar a política estadual sancionada em janeiro; modalidade de turismo é voltada a comunidades tradicionais mineiras

Após a Política Estadual de Turismo de Base Comunitária (Lei Nº 23.763/21) ser sancionada pelo Governo de Minas Gerais em 7 de janeiro de 2021, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) dá continuidade ao trabalho de estabelecer parcerias para o desenvolvimento e estruturação desta modalidade de turismo no estado.

Na última sexta-feira (5/2), o secretário adjunto de Estado de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, reuniu-se com a deputada estadual propositora da Lei 23.763/21, Marilene Alves de Souza (Leninha), com técnicos da Secult, integrantes da Rede Mineira de Turismo de Base Comunitária e professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para dar início à implementação da Política Estadual de Base Comunitária. 

“É de fundamental importância continuar os trabalhos, de forma conjunta, para tirarmos essa Lei do papel. É um segmento do turismo que nos interessa, é muito rico e diversificado em Minas, e certamente vai contribuir para reposicionar o estado como um dos principais e mais seguros destinos turísticos do Brasil. Vamos seguir com construção coletiva de estratégias para a implementação da Lei de Turismo de Base Comunitária, e contamos com o apoio de todos os envolvidos nessa temática para obtermos bons resultados”, pontuou Brandão. 

Ao final do encontro, decidiu-se que será instalado um Grupo de Trabalho (GT) para elaborar o decreto que vai regulamentar e detalhar a Política Estadual de Turismo de Base Comunitária. Inicialmente, esse GT contará com a participação de representantes da Secult, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), UFMG e Rede de Turismo de Base Comunitária. Integrantes de pastas como Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Desenvolvimento Social (Sedese) também foram cogitados. 

Além da formação do GT, também foi sugerida a apresentação da Política Estadual de Turismo de base Comunitária ao Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET) e à Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia da ALMG. 

As próximas reuniões acontecerão em breve.

Política Estadual de Turismo de Base Comunitária

Está em vigor desde o dia 7 de janeiro de 2021 a Política Estadual de Turismo de Base Comunitária (TBC) no Estado, prevista na Lei 23.763, de 2021 e sancionada pelo governador Romeu Zema. A publicação no Diário Oficial de Minas Gerais foi feita na mesma data. No Brasil, poucos são os destinos que dispõem de uma lei que alinha e/ou oferece embasamento para a prática do TBC, uma ferramenta fundamental para guiar o diálogo e orientar as estratégias dos atores interessados em desenvolver esse tipo de turismo no estado. Trata-se de uma vitória para o Turismo em Minas Gerais.

De acordo com as normas estabelecidas pela legislação, são objetivos desta política o incentivo ao turismo de base comunitária por meio da promoção de empreendimentos econômicos solidários geridos por grupos familiares ou comunidades; do planejamento participativo; do manejo sustentável dos recursos naturais e da valorização cultural, a fim de proporcionar melhores condições de vida dos cidadãos que habitam as áreas contempladas pela política.

Entre os princípios desta política estadual estão a promoção de alternativas de turismo ambientalmente correto e socialmente justo e responsável; o incentivo à diversificação da produção e à comercialização direta de produtos de origem local; a valorização e resgate do artesanato, da culinária regional e da cultura das populações tradicionais; a promoção da regularização fundiária, garantia do direito ao território tradicional e revitalização do território rural, para o resgate e a melhoria da autoestima dos povos e comunidades tradicionais; o desenvolvimento do turismo de forma associativa, cooperativa e organizada coletivamente no território; e o estímulo à convivência e a trocas respeitosas entre os visitantes e os grupos comunitários receptores.

A revisitação ao trabalho realizado no ano passado acontece até meados de fevereiro e celebra a reinvenção dos Corpos Artísticos, da FCS, em meio à pandemia.

2020 foi um ano atípico que impôs muitos desafios aos três Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA). De uma hora para outra, os artistas tiveram que sair do palco e da sala presencial de ensaio, para trabalharem isolados, com cada profissional em sua casa, e tendo que lidarem com todo o processo de uma gravação audiovisual: definir um bom cenário, pensar numa fotografia interessante, operar a câmera, captar um áudio de qualidade e imaginar como as cenas gravadas iriam compor uma obra audiovisual individual ou coletiva.

Por outro lado, o cenário de distanciamento social ampliou a atuação artística da OSMG, do CLMG e da CDPA, gerando outras linguagens artísticas e agregando novas possibilidades de criação e de comunicação com o público, ainda mais um período em que as pessoas precisavam se entreter em casa. Ao todo, no ano passado, foram produzidos 160 vídeos inéditos, entre solos e coletivos.

Com o intuito de revisitar esses melhores momentos dos Corpos Artísticos em 2020, a Fundação Clóvis Salgado apresenta uma retrospectiva com as 17 produções mais marcantes realizadas no ano passado por meio do projeto Palácio em Sua Companhia.  A retrospectiva tem início no dia 08 de janeiro e termina no dia 14 de fevereiro, e poderá ser acompanhada pelo Instagram e Facebook da FCS por meio de três postagens semanais que acontecerão aos domingos, quartas-feiras e sextas-feiras. Aos domingos e sextas-feiras, os vídeos serão postados no mesmo horário, sempre às 10h da manhã. Já nas quartas-feiras, os vídeos serão postados sempre às 19h da noite.

A primeira apresentação a ser relembrada é “Querelas do Brasil”, performada pelo Coral Lírico de Minas Gerais em homenagem ao compositor Aldir Blanc, falecido em maio do ano passado, vítima da Covid-19.

Será exibida também a Trilogia do Afeto, série criada pela Cia. de Dança Palácio das Artes, retrata três fases distintas do distanciamento social vividas no início da pandemia, por meio de três vídeos: “Abraço”, “A Saudade” e “Presente”.

Outro destaque são os vídeos da série Sinfônica Pop. Parceria entre a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, a série apresentou ao público uma nova versão do clássico “Vai Passar”, parceria de Francis Hime e Chico Buarque. A interpretação contou com a participação especialíssima de Francis Hime nos vocais e piano. E a regência ficou a cargo de Roberto Tibiriçá, maestro convidado. Outra apresentação inédita da série foi realizada com o cantor e instrumentista Maurício Tizumba, que, junto com a OSMG e o CLMG, interpretaram a música “A Criação”, para celebrar o aniversário de 300 anos de Minas Gerais.

A retrospectiva 2020 dos Corpos Artísticos é realizada pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado e tem a Appa – Arte e Cultura como correalizadora. Conta ainda com o patrocínio Master da Cemig e Instituto Unimed-BH (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores), Usiminas e Instituto Usiminas como patrocinadores.

Confira abaixo a lista com todos os momentos que serão relembrados e suas respectivas datas:

08 de janeiro: Quereleas do Brasil - Coral Lírico de Minas Gerais

10 de janeiro: Abraço - Cia. de Dança Palácio das Artes

13 de janeiro: Sinfônica Pop Maurício Tizumba - Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

15 de janeiro: Muié Rendêra - Coral Lírico de Minas Gerais

17 de janeiro: Presente - Cia. de Dança Palácio das Artes

20 de janeiro: Sinfônica Pop Francis Hime -  Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

22 de janeiro: Pachelbel em Evidência - Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

24 de janeiro: Saudade - Cia. de Dança Palácio das Artes

27 de janeiro: Três Homens em Conflito - Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

29 de janeiro: Primavera - Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

31 de janeiro: Um chamado de corpo - Cia. de Dança Palácio das Artes

03 de fevereiro: Ave Maria - Coral Lírico de Minas Gerais

05 de fevereiro: Heine Kleine Nachtmusik-  Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

07 de fevereiro: A dança é um corpo que a gente veste - Cia. de Dança Palácio das Artes

10 de fevereiro: Hallelujah - Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

12 de fevereiro: Rainha da noite - Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

14 de fevereiro: A todas as infâncias - Cia. de Dança Palácio das Artes

#PALÁCIOEMSUACOMPANHIA – A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. No período de distanciamento social, o propósito é continuar a oferecer toda essa produção artística para o público, mas em casa. Com esse objetivo, foi lançado no dia 3 de abril o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza conteúdo cultural e produções inéditas da FCS em plataformas virtuais. São vídeos criados pelos integrantes dos Corpos Artísticos (Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais), coletivos e individuais, veiculados nas redes sociais da FCS (Facebook, Instagram e Youtube) e na Rede Minas. São criações artísticas, pesquisas e bastidores. É oferecida também uma ampla programação com curadoria do Cine Humberto Mauro, composta por mostras de cinema e sessões comentadas. Nas artes visuais, foi criado um potente programa de difusão, reflexão e resgate de exposições realizadas no Palácio das Artes.  No Canal da FCS - Palácio das Artes no YouTube, são exibidos também registros de espetáculos e produções da FCS ao longo de sua história - óperas, concertos eruditos, populares e de espetáculos de dança. O EDUCATIVO FCS, acessado pelo site da FCS, reúne programação e conteúdos sobre as artes visuais, com reflexões e atividades práticas. A formação artística também está sendo oferecida virtualmente, pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart da FCS, com cursos, aulas abertas e debates. Ao ofertar essa intensa produção, a FCS permite a mais pessoas o acesso a um conteúdo cultural de qualidade, além de assegurar o direito à fruição artística de forma ampla e gratuita.

Retrospectiva FCS
Data de lançamento: 08 dejaneiro, às 10h
Instagram: @fcs.palaciodasartes
Facebook: /fundacaoclovissalgado
YouTube: /palaciodasartesmg

Museu Casa Guimares Rosa convida 2

A narração oral de literatura e o processo de formação do Grupo Miguilim” é o tema da primeira edição da série

Quem visita o Museu Casa Guimarães Rosa, equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) na cidade de Cordisburgo em Minas Gerais, geralmente é recebido por integrantes do grupo de Contadores de Estórias Miguilim. Os mediadores fazem todo o trajeto dentro do museu em companhia do visitante e, ao final, recitam trechos da obra de Guimarães Rosa. Uma experiência inesquecível, que emociona e encanta.

O grupo Miguelim é formado por jovens que estudam e se dedicam à obra do escritor há mais de 25 anos. O seu processo de formação e também a narração oral de literatura serão os temas da primeira edição do “Museu Guimarães Rosa Convida”, programa de lives sobre aspectos da obra e do universo literário de João Guimarães Rosa. A transmissão ao vivo será pelo Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa, no dia 18 de fevereiro, às 20h,

Esta primeira edição conta com a participação da co-diretora do Grupo Miguilim (desde 2004), Elisa Almeida e do coordenador do Museu, Ronaldo Alves. Elisa é narradora oral de literatura, coordenadora de oficinas de narração de literatura e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG (2020), com pesquisa voltada para a narração oral de literatura e a experiência do Grupo Miguilim.

Os integrantes do Grupo Miguilim formam-se por um processo extenso de aprendizado da narração oral de trechos da obra rosiana. A narração oral é uma das maneiras de compartilhamento artístico da literatura, quando trechos literários previamente trabalhados são narrados de cor a uma plateia, atualizando emoções, ritmos e sonoridades tão caros ao texto poético.

Elisa Almeida destaca como esta formação beneficia os alunos. “O treino sistemático para a narração de tais textos e a vivência em si como aprendizes de artistas/narradores para públicos diversos constituem-se em um valioso meio para a formação dos jovens, educando sua sensibilidade e seu pensar, construindo a sua autoestima e edificando sua cidadania”, explica Elisa.

Grupo de Contadores de Estórias Miguilim

Criado em 1996, o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim é constituído por jovens da cidade de Cordisburgo que realizam o atendimento aos visitantes do Museu Casa Guimarães Rosa, por meio da narração de trechos dos livros de Guimarães Rosa.

As apresentações do Grupo dão mais vida à obra de Guimarães Rosa, tornando as visitas mais atraentes, além de incentivar a leitura e a divulgação da obra do ilustre escritor para um público bastante diverso. A participação dos Contadores de Estórias tornou-se a principal ação educativa do Museu, sendo conduzida por uma parceria entre a instituição, sua Associação de Amigos e a comunidade local.

A atuação dos Miguilins contribui decisivamente para a ampliação do público do Museu e dos leitores da obra do escritor. Por meio da “contação” de estórias, os jovens participam ativamente das atividades propostas pela entidade, identificam-se com sua missão institucional e compartilham a responsabilidade pela valorização e preservação do patrimônio cultural no âmbito municipal, estadual e nacional.

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA

Localizado na bucólica cidade de Cordisburgo/ MG, o Museu Casa Guimarães Rosa é uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

SERVIÇO

Live “Museu Guimarães Rosa Convida” Elisa Almeida

Tema: A narração oral de literatura e o processo de formação do Grupo Miguilim

Data: 18 de fevereiro de 2021

Horário: 20h

Local: Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa

Museu Casa Guimarães Rosa

Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35780-000

Contato: (31) 3058-1587| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br

Diante do avanço da segunda onda da Covid-19 em Minas Gerais, os equipamentos culturais do Circuito Liberdade e museus sob gestão da Secretaria de Estado e Cultura e Turismo (Secult) intensificaram as atividades on-line para que mineiros, mineiras e gente de todo Brasil possam ter acesso à arte e à cultura durante esse período de isolamento social. O público poderá acompanhar as atrações virtuais pelos perfis do Instagram, Facebook e também pelos canais no YouTube de cada espaço cultural. Há atividades para todos os gostos e idades que podem ser acessadas gratuitamente de casa.

Espaços culturais privados ou parceiros do Estado que fazem parte do Circuito apresentam ampla programação. Destaque para o Minicurso de Aquarela, que acontece nos próximos dias 15, 22 e 29 de janeiro, pelo canal do Youtube da Casa Fiat de Cultura. Serão apresentadas as noções básicas dessa técnica de pintura. Os vídeos serão disponibilizados sempre às 10h e ministrados pela professora Naira Duarte. Ele é voltado para iniciantes e não há necessidade de inscrições. 

Já por meio do link programacomciencia.org.br, do MMGerdau – Museu das Minas e do Metal, o público pode conferir a Exposição CoMciência: Cristais do Tempo. A definição de um futuro a partir de um presente demasiadamente complexo nos leva a refletir que é necessário pensar um presente mais propositivo, reconstruindo nossa proposta de humanidade e coletividade, sendo a arte e a tecnologia meios legítimos para isso.

Quem gosta de astronomia não pode perder, às quintas-feiras, às 17h, as lives do projeto “Descobrindo o Céu”, no YouTube do Espaço do Conhecimento UFMG, conduzidas pelo Núcleo de Astronomia. O projeto apresenta o céu de Belo Horizonte e ensina a localizar as estrelas e planetas.

O CCBB BH também está com programação variada, incluindo a peça teatral Na Sala com Clarice, um solo de Odilon Esteves criado durante a quarentena em regime de isolamento físico. Os espectadores escolhem, ao longo da sessão, por enquete eletrônica, a partir das opções preparadas pelo ator, os textos que gostariam de ouvir interpretados. A transmissão é feita da sala do ator para a sala do espectador. Aos moldes de um acontecimento gastronômico, é oferecido ao público um "cardápio literário" com entrada, prato principal e sobremesa, representados pelos contos e crônicas da autora. A peça tem duração de 60 a 90 minutos, variando em função das escolhas do dia. É apresenta ao vivo pela plataforma Zoom, com sessões até 31 de janeiro. Ingressos gratuitos no site da Sympla.

Confira abaixo a programação completa dos espaços culturais:

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

  • Tempo para Ler

O “Tempo Para Ler” é uma ação de incentivo à leitura desenvolvida pelo Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e coordenada pelas voluntárias Annette Souza e Marília Marques. O projeto tem objetivo de promover e incentivar a leitura de textos literários entre as pessoas com deficiência e sem deficiência. O encontro será realizado virtualmente no dia 19 de janeiro, quando haverá leitura do conto “O espelho”, de Machado de Assis. O Encontro acontecerá por meio da plataforma Google Meet. A sala estará aberta a partir das 13h45min neste link: https://meet.google.com/gtb-friy-jrq. Não é necessário fazer inscrição prévia. Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; ou WhatsApp: 98675-0251;

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

  • Mostra Universidade Cidade: gestos, afetos e manifestos de urbanidade

Todos os dias, às 19h30 e às 20h30: Projeções na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) – conteúdos produzidos pelos Centros Culturais municipais participantes da Mostra.

Terças-feiras, às 17h: Mostrinha – oficinas para o público infanto-juvenil (a partir de 8 anos), realizadas no Zoom. São 18 vagas em cada oficina e crianças até 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis. Inscrições já abertas pela página https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/mostrauniversidadecidade/mostrinha.

12/01 - No meio do caminho tinha uma história

19/01 - Do meu jardim para o mundo

26/01 - Giz e Traço

Quartas-feiras, às 17h: Lives “Contar Histórias”, no YouTube - conteúdos literários apresentados pelas equipes da Rede de Bibliotecas Públicas Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte.

13/01 - Do terror ao riso na literatura brasileira 

20/01 - Leituras de Conceição Evaristo 

27/01 - Do chapéu à fita - os muitos modos de contar uma história (leitura do conto "Fita verde no cabelo", de Guimarães Rosa) 

Quintas-feiras, às 17h - Lives do projeto “Descobrindo o Céu”, no YouTube - conduzidas pelo Núcleo de Astronomia do Espaço do Conhecimento. As lives mostram o céu de Belo Horizonte, ensinando a localizar as estrelas e planetas, e ensinam algum tema da astronomia.

07/01 - História da Astronomia em Belo Horizonte

14/01 - O céu perdeu estrelas? É a poluição luminosa! 

21/01 - Astronomia e Belo Horizonte: elementos pelas ruas da cidade 

28/01 - Grupos de Astronomia em Belo Horizonte

Sextas-feiras, às 19h30 - Lives dos Centros Culturais municipais, no YouTube – Apresentações artísticas dos Centros Culturais, com a participação de artistas dos diversos territórios da cidade, com bate-papo e transmissão ao vivo.

08/01 - Gestos e afetos criativos, com Cia Badetes, Duo Afio, Victor Guerra, Rolim, Cia Mineira de Teatro e Henrique Manara

15/01 - Entre cordas, peles, teclas: manifestos musicais, com Marimbando, 80 Rock, Cia Agnes e Super Pamp

22/01 - Infância, afeto e urbanidade, com Cia Gaveta Caída, Wilma de Oliveira, Circo do Sufoco, Cia El Indivíduo e Quintal da Guegué

29/01 - Dirias à Live, com Léo Dirias

MM GERDAU – MUSEU DAS MINAS E DO METAL

  • Visitas Virtuais Mediadas

Todas as quartas de janeiro, 10h30 e 14h30, quintas e sextas, 14h30. As visitas terão duração média de 50 minutos e serão traduzidas em LIBRAS. A classificação etária é livre e a plataforma usada será o Google Meet ou o Zoom. Os roteiros serão realizados diretamente dos espaços expográficos do Museu e serão inspirados nas exposições virtuais do nosso perfil no Google Arts&Culture: “Diversidade Mineral”, que apresenta parte do acervo mineral do Museu, e “O Prédio Rosa: patrimônio, memória e arquitetura”, que irão revelar as belezas arquitetônicas de um edifício histórico de 1897.

Inscrições individuais: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfdSZ-ZgVVYxN9HC_mDmO2TRUrz66aAa0gMf6UbRDufFh32Jg/viewform

Inscrições para grupos pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  • Live “Suplemento Literário - Especial 300 anos de Minas”

Como parte das comemorações dos 300 anos de Minas, o Suplemento Literário de Minas Gerais traz ao público um número especial sobre a literatura em Minas, de Minas e sobre Minas. Para conversar um pouco sobre esta edição comemorativa e colaborativa, teremos uma Live especial no dia 7 de janeiro, às 18h, no canal do YouTube do MM Gerdau, com a mediação do jornalista João Pombo Barile, e nosso convidado especial, o professor Jacyntho Lins Brandão, organizador desta edição comemorativa do Suplemento.

  • Exposição CoMciência

A Exposição CoMciência: Cristais do tempo pode ser visitada até o dia 14 de março, por meio do link programacomciencia.org.br. Em 2020, a ocupação dos espaços expositivos do MM Gerdau com arte, ciência e tecnologia teve como tema proposto aos artistas “Cristais do tempo: emergências nas fissuras do presente”. A definição de um futuro a partir de um presente demasiadamente complexo nos leva a refletir que é necessário pensar um presente mais propositivo, reconstruindo nossa proposta de humanidade e coletividade, sendo a arte e a tecnologia meios legítimos para isso.

  • Live “Bate-papo com Bruno Alencastro sobre projeto Obs-cu-ra - Processos Artísticos na Exposição CoMciência: Cristais de Tempo”

No dia 14 de janeiro, às 18h, no YouTubedo MM Gerdau, um bate-papo especial com Bruno Alencastro, artista responsável pelo projeto Obs-cu-ra, que está presente na Exposição CoMciência: Cristais do Tempo. Bruno irá abordar um pouco dos processos artísticos e principalmente a rede colaborativa que se organizou para a realização da obra. 

  • Live “Bate-papo com Felipe Carrelli sobre projeto Estrelas no Deserto - Processos Artísticos na Exposição CoMciência: Cristais de Tempo”

No dia 21 de janeiro, às 18h, no YouTube do MM Gerdau, um bate-papo especial com Felipe Carrelli, artista responsável pelo projeto Estrelas no Deserto, que está presente na Exposição CoMciência: Cristais do Tempo. Felipe irá abordar um pouco sobre sua pesquisa do mestrado, o grupo de divulgação de astronomia GalileoMobile, o projeto Amanar,do qual o Estrelas do Deserto faz parte, a experiência do projeto no uso de tecnologias para experiências em realidade virtual e sobre como o resultado alcançado é fruto de um processo de co-criação e pesquisa. 

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

  • Live Diálogo com os Novos Pesquisadores: Ridalvo Felix, Bárbara Mançanares e Fernanda Coimbra

O Educativo do Memorial Minas Gerais Vale propõe, nos dias 12, 19 e 26 de janeiro de 2021, no canal do YouTube, a série de lives intitulada Diálogos com Novos Pesquisadores. Elas fazem parte do projeto NovosPesquisadores, cujo propósito é transformar teses e dissertações defendidas nos últimos cinco anos, na área das Ciências Humanas, em uma exposição museal. No dia 12/01 receberemos Ridalvo Felix, que falará da sua pesquisa de doutorado que resultou na exposição Ngomas: SaravanoTambus, Peço Licença Pro Meu Canto Firmá; no dia 19/01 é a vez de Bárbara falando da exposição Entramos Nessa Casa Com a Bandeira na Frente, na qual ela traz a Festa do Divino de São Bartolomeu e, por fim, Fernanda Coimbra, com a exposição Coleções de Passagem, na qual ela analisa a coleção de Milton Ferreira. Dias 12, 19 e 26 de janeiro, das 17h às 18h, no site link www.youtube.com/memorialvale.

  • Magia & Ilusão, com a Família Kradyn

Magia & Ilusão é fruto de uma coletânea de efeitos mágicos que ao longo desses anos foram feitos nos shows. Um espetáculo alegre e divertido recheado de lenços coloridos, água, jornal, papel mesclado com um tema musical vibrante e muito humor sadio e indicado para todas as idades. Integra o projeto Eu, Criança, no Museu! Dia 16 de janeiro, às 15h, pelo canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale.

  • Seu DazimConta...,com Keu Freire

Seu DazimConta...é um convite a uma boa prosa sobre lendas brasileiras. Um cafezim, um queijo dos bons, uns minutim de conversa, música com viola caipira e pronto! Seu Dazim propõe que o público embarque junto a ele nas lendas brasileiras e nos mais curiosos causos de que já se ouviu falar. Integra o projeto Eu, Criança, no Museu! De 26 a 29/01, às 11h, pelo canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale.

  • Trem Tan Tan: Sambabilolado e Trem Negreiro

Uma síntese dos últimos trabalhos produzidos pelo coletivo, apresentando um repertório recheado de sambas reflexivos, samba romântico e outros que fazem denúncias sociais dos preconceitos vividos pelo cidadão com sofrimento mental, através de funk e samba rock, numa mistura eletrizante de ritmos. Integra o projeto Gerais Cultura de Minas. 31 de janeiro, às 16h, pelo canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale.

  • Vamos Fazer Dinossauros?, com João Mota

Você sabia que o território de Minas Gerais muito tempo atrás foi ocupado por dinossauros? Um deles é o Trigonosaurus, que viveu há 70 milhões de anos na região hoje conhecida como Triângulo Mineiro. Os fósseis do Trigonosaurus foram encontrados nos anos 1940. Ele tinha a altura de um elefante e 12m de comprimento, era herbívoro e pesava 10 toneladas! Que tal aprender a fazer esse dinossauro utilizando materiais descartáveis? João ensinará a fazer o Trigonosaurus e também o famoso Tricerátops que viveu nos Estados Unidos. Dias 17 e 24/01, às 10h, pelo canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale.

  • Deixa que a Gente Conta!, com Raysner de Paula

E se criássemos um espaço de invenção e contação de histórias, protagonizado por diferentes crianças? Onde elas mesmas criassem, contassem, recontassem, reelaborassem diversas narrativas num encontro criativo de partilha e de escuta? Deixa que a Gente Conta é uma ação artística concebida pelo artista-pesquisador Raysner de Paula que prima pelo convívio com crianças de 6 a 11 anos, entremeada pela ação de criar, ouvir, reinventar e reelaborar narrativas a partir de diferentes dispositivos criativos. Ou seja: durante o tempo no qual crianças e o artista estiverem juntos, serão criadas e performadas diferentes histórias, situações, diálogos e personagens, a partir de diversos “pontos de partida”. Assim, ao longo da ação, as crianças experimentarão diferentes jogos e brincadeiras nos quais ocuparão os lugares de criadores, narradores e ouvintes de narrativas surgidas nos encontros. Dias 18, 20, 22, 25 e 27/01 (turmas diferentes), das 16h às 17h30. 15 vagas por turma. Faixa etária: 6 a 11 anos. Os encontros serão on-line pela plataforma Google Meet e será necessária a inscrição pelo telefone: 31 3343-7317.

  • Corpo em Memória, com Fernanda Signorini

A oficina propõe o início de uma autoinvestigação pessoal a partir das memórias armazenadas no corpo. Já é sabido que no corpo estão inscritas todas as nossas memórias, e essa é uma proposta para se autoperceber e reconhecer o reflexo da nossa história e como ela  interage em nosso corpo físico, mental e emocional. Por meio de uma sequência de práticas vamos aguçando as lembranças e estimulando a nossa capacidade de sentir, abrindo a escuta de um corpo vivo para identificar e acolher nossa expressão autêntica. Os exercícios são baseados na metodologia Corpo Alquímico, com referência no teatro, na dança e nas psicoterapias corporais, em que a proposta é que todas as pessoas possam vivenciar o trabalho corporal como parte primordial para a saúde e o bem-estar de maneira integral. 20 vagas por turma

Faixa etária: a partir dos 16 anos. Os encontros serão on-line pela plataforma Google Meet e Será necessária a inscrição pelo telefone: 31 3343-7317. 21e 28/01 (turmas diferentes), das 10h às 12h.

  • Oficina Carrancuda, com Júlia Mendes

Vinda das águas do São Francisco, essa prima das carrancas é poderosa. Com sua esquisitice, afasta de casa os maus espíritos, os pesadelos e o olho gordo. Nessa oficina, usando massinha caseira e objetos diversos encontrados pela casa, cada um cria sua carrancuda, personagem-objeto com poder de proteção. Cria-se primeiro a base de massinha caseira. Modela-se uma esfera e então é hora de enfeitar com o que se tem: botões, folhas, galhinhos, trecos, miudezas, pedaço de coisa, macarrão, flor seca, tampinha, brinco sem par... 23/01, às 10h, pelo youtube.

  • MeuBaobá

Você já ouviu falar de uma árvore chamada Embondeiro? Conhecida como árvore da vida ou árvore do conhecimento, ela é também chamada de Baobá. E que tal poder ter uma versão mini dela com você? Através de um vídeo apresentado de forma lúdica, o Educativo do Memorial Minas Gerais Vale convida as crianças a conhecerem um pouco da história dessa curiosa árvore, tão simbólica na cultura africana e afro-brasileira, e a soltarem a criatividade para montar sua versão de um mini Baobá, que será disponibilizado no youtube do Memorial. 31/01, às 10h.

  • Exposição Coleções de Passagem, de Fernanda Coimbra

Pode ser vista pelo site www.memorialvale.com.br até 28 de fevereiro. O projeto da exposição Coleções de Passagem foi desenvolvido a partir da pesquisa de mestrado da artista visual Fernanda Coimbra. O trabalho consistiu na análise do processo de construção de coleções pessoais, tendo como objeto de estudo a casa do colecionador Milton Ferreira, localizada no interior da cidade de Arcos, em Minas Gerais. A residência abriga diversas coleções relacionadas à memória pessoal do colecionador, remetendo também a uma memória coletiva da família e dos moradores de sua cidade natal, Arcos. Integra o projeto Novos Pesquisadores, do Educativo MMGV.

  • Exposição Bruma, por Angelo Mazzuchelli Garcia (Fotografia)

A exposição pode ser vista no site www.memorialvale.com.br até 22 de janeiro.  Bruma é uma série de fotografias tratadas digitalmente que registram uma modelo usando uma peça em

papel, denominada véu tipográfico. A repetição da palavra bruma gera uma padronagem que forma o véu. A referência visual são antigos cartões postais fotográficos. Integra o projeto Mostra de Fotografia.

  • Circo Imagético - Trapézio - Chica da Silva, por Liz Monteiro (Circo)

A exposição pode ser vista no site www.memorialvale.com.br até 15 de janeiro. Série de registros fotográficos de uma cenacircense de trapézio solo inspirada em Chica da Silva. Em um trapézio, Liz Monteiro retrata e transcorre sobre Chica da Silva, grande personalidade históricada cultura local, que fez história e se tornou um grande símbolo cultural do país. A montagem ea documentação das imagens estão sendo realizadas em Milho Verde, subdistrito de Serro-MG, cidade ondenasceu Chica da Silva. Integra o projeto Gerais Cultura de Minas / Mostra de Fotografia.

  • Ngomas: SaravanoTambus, Peço Licença pra Meu Canto Firmá, por Ridalvo Félix

A exposição pode ser vista no site www.memorialvale.com.br até 31 de janeiro. Ngoma,termo encontrado na língua kimbundo, significa tambor. É utilizado nas tradições afro-brasileiras de matrizes Bantu para se referir aos tambores e às expressões de cantantes dançantes. O tambor é feito de tronco de árvore escavado, coberto com pele de animal, e sua afinação é realizada numa fogueira. Aqui, os ngomas confluem expressões que matizam e geram cantos dançados. A intenção dessa expografia (e afrografias) é entoar nossos constructos sistêmicos e epistêmicos a partir das Famílias de Ngomas dos Candombes mineiros, em que as espirais do tempo/espaço traduzem modos de ser/estar em cada uma delas. Integra o Projeto Novos Pesquisadores, do Educativo MMGV.

  • Entramos Nessa Casa Com a Bandeira na Frente, por Bárbara mançanares

A exposição pode ser vista no site www.memorialvale.com.br até 31 de janeiro. A exposição traz ao ambiente virtual do Memorial a Festa do Divino realizada em São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto. Apresenta diversas leituras do sagrado existentes em um “museu imaginado” articulando religiosidade, manifestações do sagrado às categorias de patrimônio e museu. Colocando o distrito de São Bartolomeu como um museu à céu aberto, e a Festa do Divino, como acervo performático. Aexposição integra o projetoNovosPesquisadores, do Educativo MMGV.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

  • Visitas Virtuais

Visitas virtuais pelo prédio e exposições, mostras de cinema 100% on line, Lives shows, catálogos digitais, detalhes e curiosidades sobre os projetos podem ser conferidos na tela do seu computador ou celular. Tudo para que esse período atual de atenção e recolhimento seja o mais tranquilo possível, com arte e cultura. Passeio virtual no Google Arts & Culture.

  • Exposições

Egito Antigo: do cotidiano à eternidade

Exposição inédita sobre o Egito Antigo, considerada uma das mais importantes civilizações da história da humanidade. Por meio de um amplo panorama sobre o cotidiano, a religiosidade e os costumes ligados à crença na eternidade, a seleção de obras para o CCBB reúne esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e até uma múmia, vindos do Museu Egípcio de Turim, segundo maior acervo egípcio do mundo. Curadoria de Paolo Marini e Pieter Tjabbes. Para Tour Virtual, Catálogo digital, Webinares, visite: https://www.bb.com.br/cultura.

 Ivan Serpa – A Expressão do Concreto

Retrospectiva completa sobre a vida e o legado do artista carioca, referência na história da arte brasileira moderna e contemporânea. Por meio de obras oriundas de diversas coleções, serão mostradas várias fases do pintor e sua multiplicidade estética e técnica, com importantes pinturas do período concretista, peças de caráter expressionista, da fase Negra, em que o artista preferia denominar Crepuscular, obras das fases Op-erótica, Amazônica e Mangueira, terminando com a fase Geomântica, que revelam um aspecto místico do pintor. Curadoria: Hélio Márcio Dias Ferreira e Marcus de Lontra Costa. Para visita virtual e webinar, visite: https://www.bb.com.br/cultura.

  • Playlists no Spotify

Iniciativa dos Centros Culturais Banco do Brasil em propor atividades culturais, como a escuta musical, enquanto não se pôde frequentar seus espaços.  As playlists, inspiradas em projetos apresentados nos CCBBs, estão disponibilizadas no perfil do Banco do Brasil no Spotify, que pode ser acessado pelo link: https://open.spotify.com/user/bancodobrasil.

  • Teatro

Na Sala com Clarice

A peça literária é um solo de Odilon Esteves e foi criado durante a quarentena em regime de isolamento físico. Os espectadores escolhem, ao longo da sessão, por enquete eletrônica, a partir das opções preparadas pelo ator, os textos que gostariam de ouvir interpretados. A transmissão é feita da sala do ator para a sala do espectador. Aos moldes de um acontecimento gastronômico, é oferecido ao público um "cardápio literário" com entrada, prato principal e sobremesa, representados pelos contos e crônicas da autora. Serão oferecidas 15 opções para cinco serem escolhidas e apresentadas na sequência. A peça tem duração de 60 a 90 minutos, variando em função das escolhas do dia.A cada rodada da apresentação, alternam os elementos oferecidos ao público para estimular sua escolha: leitura de pequenos trechos; apresentação das sinopses; exposição de objetos relacionados aos textos, sem que o público conheça sequer seus títulos. Será apresentado ao vivo pela plataforma Zoom até 31 de janeiro de 2021. Ingressos gratuitos no site da Sympla.

CASA FIAT DE CULTURA

  • Exposição Sagoma

Paisagens naturais e artificiais são retratadas e ressignificadas em obras pictóricas e instalações que prezam pela representação dos contornos das inspirações. A escolha do título da exposição, “SAGOMA”, de Henrique Detomi, reflete o significado da palavra italiana, “silhueta”, que, para o artista, reproduz de forma subjetiva e conceitual os lugares onde sua contemplação e sua observação inspiraram as peças produzidas. As obras revelam a visão do artista sobre a interação entre o homem e a natureza e a forma como ele ocupa os espaços, com foco no desenho natural da vegetação e relevo. A exposição poderá ser vista de 26 de janeiro a 15 de março em conteúdos que serão produzidos para redes sociais e YouTube, além de mediações virtuais. Haverá um bate papo ao vivo no dia 26, às 19h pelo YouTube

  • Encontros com o Patrimônio

Belo Horizonte: uma cidade, um ideal - a vocação mineira para a modernidade impressa nas ruas de BH. No dia 24 de janeiro, das 11h às 12h30, pelo Youtube. Em comemoração aos 300 anos de Minas, o Encontros com o Patrimônio retoma a tradição dos passeios pela cidade, mas agora em um percurso virtual. A história do estado, com sua característica empreendedora e a busca pelo futuro e pela modernidade, poderá ser percebida em algumas edificações. A jornada começa no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, em frente ao Automóvel Clube, e segue pela Av. João Pinheiro, passando pelo Museu Mineiro e pelo Arquivo Público Mineiro até chegar na Praça da Liberdade e na Casa Fiat de Cultura, diante do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari. Serão destacados alguns aspectos históricos das edificações selecionadas e, ao final, acontece um bate-papo com a historiadora e coordenadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Clarita Gonzaga. Inscrições gratuitas pela Sympla.

  • Dia do Quadrinho Nacional - Relançamento do e-book “Amor em Tempos Modernos”

30 de janeiro, pelo site da Casa Fiat de Cultura. Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, vamos compartilhar o e-book "Amor em Tempos Modernos", que foi produzido especialmente para a primeira exposição virtual da Casa Fiat de Cultura. Essa produção artística foi criada para celebrar algumas das coisas mais importantes da vida: as relações, os amores e os afetos. O e-book reúne as cinco HQs criadas especialmente para a Casa Fiat de Cultura pelas quadrinistas Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado.

  • Minicurso de Aquarela

Acontece nos próximos dias 8, 15, 22 e 29 de janeiro, pelo canal do Youtube da Casa Fiat de Cultura, o Minicurso de Aquarela. Serão apresentadas as noções básicas dessa técnica de pintura, que é feita em camadas. Delicadeza, paciência e precisão são características importantes para se trabalhar com aquarelas. A técnica milenar permite que a transparência das cores seja preservada, construindo um diálogo com o branco do papel e surpreendendo pela mistura das tintas aguadas, que resultam em matizes e tons inusitados. Os vídeos serão disponibilizados sempre às 10h e ministrados pela professora Naira Duarte. Ele é voltado para iniciantes e não há necessidade de inscrições. 

 

CONFIRA AQUI OS PERFIS DAS REDES SOCIAIS DOS ESPAÇOS DA SECULT NO CIRCUITO LIBERDADE:

Centro de Arte Popular

Facebook: /centrodeartepopular e Instagram: @centrodeartepopular

Museu Mineiro

Facebook: /museumineiro.mg e Instagram: @museumineiro

Museu dos Militares Mineiros

Facebook: /museudosmilitaresmineiros e Instagram: @museudosmilitaresmineiros/

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Facebook: /bibliotecapublicaestadualmg e Instagram: @bibliotecaestadualmg

Foto: CCBB-BH. Pedro Vilela/MTur

Grupo de trabalho definirá diretrizes para a retomada de atividades a partir das orientações do Plano Minas Consciente

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publicou, no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (9/2), a Resolução Secult nº 31, de 5 fevereiro de 2021. O texto, disponível na íntegra neste link, regulamenta a criação da Comissão de monitoramento do setor de eventos a partir das orientações do Plano Minas Consciente. Ficam a cargo do Grupo de Trabalho constituído, também, as diretrizes e orientações para o retorno seguro e protocolar do setor.

No âmbito da pandemia de Covid-19 em Minas Gerais caberá, à Comissão de monitoramento do setor de eventos, elaborar proposições para apreciação da equipe do Plano Minas Consciente, propor ações para a retomada segura das atividades do setor de eventos e acompanhar a implementação das ações propostas para o segmento, tendo, como guia, as determinações do Minas Consciente.

A Comissão de monitoramento é formada pelo secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão Vianna, que também ocupará o cargo de presidente da comissão; pela superintendente de Marketing Turístico da Secult e subsecretária interina de Turismo, Fernanda Fonseca, assumindo também a função de secretaria executiva da comissão; e pelo assessor-chefe da Assessoria de Parcerias, Gustavo Mendicino.

Para o secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, essa iniciativa é mais uma das várias ações do Governo de Minas para viabilizar o retorno seguro das atividades, tendo, como ponto de partida, os protocolos do Minas Consciente. “Sabemos que o momento exige muita cautela e a autorização de retomada para outras atividades deve ser feita observando todos os protocolos de saúde. Criar uma Comissão de monitoramento é um passo muito acertado para que, juntos, possamos estudar, avaliar e propor as soluções mais seguras para a retomada dos eventos em Minas Gerais, setor importante para a economia, geração de emprego e renda no estado”, pontua o secretário adjunto.

Também integram o grupo representantes indicados pelas associações que representam o setor de eventos, como Associação Brasileira da Industria de Hotéis (ABIH-MG), Associação Brasileira de Empresas de Formaturas e Afins (Abeform), Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape-MG), Associação de Marketing Promocional (Ampro), Associação Mineira de Eventos e Entretenimento (AMEE), Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHCVB), Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras Congressos e Eventos de MG (Sindiprom-MG), Sindicato Intermunicipal das Empresas de Buffet de Minas Gerais (Sindbufê-MG) e União Brasileira dos Promotores de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe).

Novos integrantes poderão ser convocados para subsidiar tecnicamente as discussões e a elaboração dos trabalhos da Comissão de monitoramento, e os encontros serão realizados de acordo com as demandas definidas pelo presidente. A Resolução Secult nº 31 também determina o encerramento das atividades da Comissão, que se dará ao fim da situação de emergência de saúde pública declarada pelo Decreto NE nº 113, de 12 de março de 2020.

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

A partir do dia 11 de janeiro, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais abre seu programa de assinaturas da Temporada 2021 para a adesão de novos assinantes.  As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou pessoalmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais, por meio dos quais o público poderá adquirir, antecipadamente e com descontos, ingressos para todo o ano. As séries disponíveis para assinatura são Presto, Veloce, Allegro, Vivace e Fora de Série. A campanha de assinaturas vai até 12 de fevereiro de 2021.

Lançado em 2009, o Programa de Assinaturas, iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público da Filarmônica de Minas Gerais. De lá para cá, o número subiu gradativamente – das 705 iniciais às 3.506 assinaturas de hoje.

Os assentos na Sala Minas Gerais disponíveis para assinatura são distribuídos em cinco setores, com preços diferentes (balcão principal, plateia central, balcão lateral, mezanino e balcão palco). O público pode comprar pacotes de 9, 12, 21, 24 ou 33 concertos. Têm direito a meia-entrada, de acordo com a legislação, as pessoas maiores de 60 anos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Ao pagar preço cheio ou meia-entrada, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito.

O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de manter o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber, em casa, os ingressos das apresentações compradas. Além disso, assinaturas têm sido adquiridas como opção de presente, pela experiência que proporcionam e pela razoabilidade de seu custo, além de durarem todo o ano.

“O ano de 2020 foi de profundas mudanças e incertezas. Contudo, uma certeza se consolidou em nossa sociedade: a relevância da cultura, especialmente da Música, como força de consolo, apego, superação e valorização daquilo que é essencialmente humano. Em um mundo onde transformações ocorrem da noite para o dia, estabeleceu-se o desejo universal de uma ‘volta à normalidade’. É com esse espírito, e cientes do papel crucial que tivemos durante os meses obscuros pelos quais passamos, que trazemos a vocês um sinal concreto de esperança, manifestada na divulgação da Temporada 2021 de nossa Filarmônica”, ressalta Fabio Mechetti.

Segundo Mechetti, três celebrações importantes nortearam boa parte do repertório escolhido: os 50 anos da morte de Stravinsky, os 100 de Camille Saint-Saëns e os 125 de Carlos Gomes. Outra novidade, conta ele: “Em respeito ao público e aos assinantes, vamos repetir as sinfonias de Beethoven ao longo da Temporada 2021. A Nona Sinfonia, obra de Beethoven sempre esperada, será apresentada pela Filarmônica de Minas Gerais em concerto especial, fora da programação de assinaturas. As datas serão anunciadas mais tarde”.

Destaques da programação 2021

 A abertura da nova temporada será nos dias 4 e 5 de março, em concerto regido pelo maestro Fabio Mechetti e que terá como solista o Principal Contrabaixista da orquestra, Neto Bellotto. O programa terá a célebre e revigorante Quinta Sinfonia de Beethoven e o desafiador Concerto nº 1 de Bottesini, nos 200 anos do compositor italiano.

Em 2021, a Filarmônica de Minas Gerais celebra os 50 anos de morte de Stravinsky, os 75 anos da morte de Falla, os 100 anos da morte de Saint-Saëns, os 100 anos da morte de Humperdinck, os 125 anos da morte de Carlos Gomes e os 200 anos de nascimento de Bottesini.

Em homenagem a Stravinsky, será apresentado, em concerto único, os três balés do compositor russo que revolucionaram a música no início do século XX: O pássaro de fogo: Suíte; Petrushka e A Sagração da Primavera.

Dentre os destaques da programação estão o aniversário de Saint-Saëns, com sua Sinfonia nº 3, “Órgão”, seu Concerto para violino nº 3 e outras obras; a Sinfonia nº 2 de Rachmaninov; as aberturas de Carlos Gomes, que serão gravadas em parceria com o selo Naxos; a “Inacabada” e a “Grande”, de Schubert; Um réquiem alemão, a Canção do destino e a Quarta Sinfonia de Brahms. A estreia mundial da obra do vencedor do Festival Tinta Fresca 2019, Igor Maia, e as Cartas Portuguesas, obra do compositor carioca João Guilherme Ripper, com regência do maestro Roberto Tibiriçá, participação da soprano Camila Titinger e direção de cena de Jorge Takla. A obra estreou na Osesp, em agosto de 2020, sem a presença de público.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série contará, em nove concertos, a história da evolução da orquestra ao longo de quatro séculos: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.

Convidados nacionais e internacionais

A Filarmônica de Minas Gerais oferece assinatura para cinco séries de concertos: Presto e Allegro (realizadas às quintas-feiras), Veloce e Vivace (realizadas às sextas-feiras) e Fora de Série (aos sábados). 

Haverá presença de jovens solistas, como Leonardo Hilsdorf, Ronaldo Rolim, Lucas Thomazinho, Carmelo de Los Santos, Camila Titinger, Luisa Francesconi, Leonardo Neiva e Ana Lucia Benedetti; de regentes brasileiros convidados, como Luís Gustavo Petri, Roberto Tibiriçá, Marcos Arakaki, Roberto Minczuk, Cláudio Cruz e Marcelo Lehninger; de brasileiros consagrados internacionalmente, como Antonio Meneses, Arnaldo Cohen, Cristian Budu, Ricardo Castro e Fábio Zanon; além do violinista Vadim Gluzman, da pianista Juliana Steinbach e dos pianistas Jean-Louis Steurmann e Benedetto Lupo, e da vencedora do mais recente concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, a violinista Stella Chen.

O ano será especial, também, pela “prata da casa”, com músicos e musicistas da Filarmônica de Minas Gerais, que ganham destaque na programação 2021, como o contrabaixista Neto Belloto, o oboísta Alexandre Barros, a flautista Cássia Lima, o violinista e spalla associado Rommel Fernandes, o violoncelista Philip Hansen, o violista Mikhail Bugaev, a harpista Clémence Boinot, o clarinetista Marcus Julius Laender, o violista João Carlos Ferreira e os violoncelistas Robson Fonseca e Lucas Barros.

Filarmônica Digital

A Filarmônica segue seu projeto de difusão da música de concerto em ambiente digital, por meio da realização de várias ações em suas redes sociais e no canal do YouTube. Entre elas, a produção e veiculação de documentários e podcasts, veiculação de conteúdos educacionais e transmissões ao vivo de concertos, direto da Sala Minas Gerais.

Acesso à venda de assinaturas:

– Pela internet: www.filarmonica.art.br/assinaturas

– Na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, BH)

De terça a sexta – das 12h às 20h

Sábados – das 12h às 18h

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) agradece à Marina Pacheco Simião pelos serviços prestados como subsecretária de Turismo da pasta, cargo que assumiu em julho de 2019. Desde então, contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento das políticas públicas do Turismo no estado e para a promoção de Minas Gerais como destino turístico seguro e de múltiplas experiências. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) agradece à Marina Pacheco Simião pelos serviços prestados como subsecretária de Turismo da pasta, cargo que assumiu em julho de 2019. Desde então, contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento das políticas públicas do Turismo no estado e para a promoção de Minas Gerais como destino turístico seguro e de múltiplas experiências. 
A pedido, Marina Simião deixa de ocupar o posto a partir desta terça-feira (9/2), para assumir novos desafios. A Secult deseja sucesso à Marina e à Fernanda Fonseca, Superintendente de Marketing Turístico da Secult, que assume, de forma interina, a missão de conduzir a Subsecretaria de Turismo desta pasta.

0 0 0 0 Marina Simião

Foto: Marina Simião (Crédito: Franciele Xavier)

Evento acontece às 18h e será transmitido pelo canal do YouTube do Museu das Minas e do Metal.

Interessados em história e literatura não podem perder o bate-papo online que acontece nesta quinta-feira (7/1) sobre o processo de pesquisa e concepção da edição especial do Suplemento Literário que aborda o tricentenário do Estado.

A live, promovida pelo MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, que integra o Circuito Liberdade, será transmitida a partir das 18h, via Youtube.  O convidado é o pesquisador e professor Jacyntho Lins Brandão, organizador desta edição do Suplemento, e seu interlocutor será João Pombo Barile, jornalista e redator da publicação.

O Suplemento Literário de Minas Gerais foi criado em 1966 e segue como um dos mais respeitados periódicos do gênero no Brasil. É produzido pela Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). A edição comemorativa propõe um olhar mais apurado sobre a formação literária do estado a partir da criação da Capitania das Minas Gerais, inspirando reflexões a respeito da história mineira contada por meio de páginas e mais páginas ao longo de três séculos.

A edição especial foi lançada em dezembro do último ano, durante as comemorações do aniversário do Estado, e está disponível nas versões digital e impressa.

A edição impressa do Suplemento Literário de Minas Gerais – “Especial 300 anos de Literatura” foi viabilizada graças a um esforço da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, ao lado da Associação Amigos da Biblioteca, por meio de patrocínio da Gerdau.

Jacyntho Lins Brandão é professor emérito da UFMG, professor visitante da UFOP e membro da Academia Mineira de Letras. Organizou o volume Literatura mineira: trezentos anos, publicado pelo BDMG Cultural em 2020 (o livro pode ser baixado gratuitamente no site bdmgcultural.mg.gov.br).

João Pombo Barile é jornalista. Redator do Suplemento Literário de Minas Gerais. Dirige, desde 2011, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura.

Acesse AQUI o Suplemento Literário de Minas Gerais.

Participantes conheceram a estrutura e equipes do programa e da pasta; secretário Leônidas Oliveira falou sobre perspectivas para 2021

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou, nesta segunda-feira (8/2), a Reunião de Boas-Vindas do Minas Recebe”, que reuniu representantes das 84 empresas de turismo receptivo habilitadas no programa em 2021. O encontro aconteceu por videoconferência e foi transmitido ao vivo pelo canal da pasta no Youtube.

A abertura do evento foi feita pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que falou sobre as perspectivas da pasta para o Turismo em 2021. “Gostaria de agradecer e parabenizá-los pelo trabalho. Não seríamos o único estado brasileiro entre os destinos mais acolhedores do mundo e não teríamos três regiões mais acolhedoras do Brasil se não fosse o que vocês desenvolvem tão bem: o turismo receptivo, a arte de receber e acolher os nossos turistas e viajantes, com afeto e profissionalismo. Esperamos que seja um ano de muitos resultados, a começar pelo que estamos trabalhando para a projeção nacional dos atrativos e potencialidades turísticas do nosso estado, a etapa “Minas para o Brasil” do programa de reposicionamento e projeção de Minas Gerais como destino turístico”, disse.

O aporte de recursos do Ministério do Turismo para campanhas publicitárias, por meio de convênio anunciado em 2020, também foi mencionado pelo secretário, além de parcela do recurso fruto do acordo de reparação de danos entre Governo de Minas Gerais e Vale, para recuperação da atividade turística do estado, exclusividade em canais de comunicação e parcerias importantes com empresas do segmento de viagens, hospedagem e aviação.

O secretário destacou, ainda, que Turismo e Cultura estão entre as atividades liberadas em todas as ondas da atualização do Plano Minas Consciente, o que permite dar continuidade à retomada gradual e segura das atividades turísticas e culturais. A Secult também estimula a adesão das empresas ao selo “Turismo Responsável, do Ministério do Turismo; e ao selo “Viagem Segura”, do Conselho Mundial de Viagens de Turismo, que habilitou o destino Minas Gerais a usar a chancela por reconhecer os protocolos do Minas Consciente como seguros e de acordo com padrões internacionais.

Apresentações

Na sequência do encontro, foram feitas apresentações da equipe da Secult responsável pela condução do “Minas Recebe” para explicar o funcionamento do programa; das Superintendências de Marketing de Turismo e Políticas de Turismo para explicações sobre a estrutura da Subsecretaria de Turismo; e, ainda, da Subsecretaria de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, para explicar o funcionamento do Circuito Turístico Liberdade e de equipamentos culturais vinculados à pasta.

Além das apresentações, equipes técnicas da Secult falaram sobre as ações envolvidas no programa “Minas Recebe”, como viagens de reconhecimento, capacitações, orientações para diversificação dos produtos turísticos e participação em eventos comerciais. 

O destaque ficou para a apresentação dos roteiros turísticos, cadastrados pelas empresas Minas Recebe, no portal promocional Minas Gerais, que podem ser acessados pelo endereço : https://www.minasgerais.com.br/pt/roteiros , uma novidade foi a página com as informações de todas as empresas Minas Recebe na página https://www.minasgerais.com.br/pt/minas-recebe , clicando em cada empresa será possível ter as informações gerais da empresa e os roteiros que ela comercializa.

A “Reunião de Boas-Vindas Minas Recebe 2021” está disponível, na íntegra, AQUI.

Minas Recebe 2021

O Departamento de Jornalismo da Rádio Inconfidência AM 880 e FM 110,9 apresenta a série “Folia de Reis”. Três reportagens serão veiculadas nos dias 6, 7 e 8 de janeiro, investigando elementos sobre a fé, arte e identidade mineira a partir das Folias de Reis.  A tradicional celebração é reconhecida como patrimônio cultural e imaterial pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), desde 2017.

Parte 1: “Patrimônio de Minas”, veiculação no dia 6/1, a partir das 18h45, no Jornal da Inconfidência.
Apresenta as Folias de Reis dentro da tradição das folias mineiras, manifestação que envolve a devoção aos Santos Reis e a outros santos, além de elementos da história e identidade do estado.  

Parte 2: “A arte das Folias”, veiculação no dia 7/1, a partir das 18h45, no Jornal da Inconfidência.
Aborda a Festa de Reis a partir de saberes orais, relações comunitárias e familiares que permitem a transmissão dos ofícios artísticos entre gerações.

Parte 3: “A Folia de Reis em tempos modernos e de pandemia”, veiculação no dia 8/1, a partir das 18h45, no Jornal da Inconfidência.
Aborda os desafios vividos pelas Folias de Reis na atualidade, diante da urbanização, dos modos de viver na cidade e da pandemia de Covid-19.

 

Ficha técnica: 

Produção: Lina Rocha e Verônica Pimenta.

Reportagem e edição: Verônica Pimenta.

Trabalhos Técnicos: Celso Júnior.

Coordenação: Gustavo Abreu.

Veiculação: Rádio Inconfidência AM 880, FM 100,9 (Belo Horizonte) e site www.inconfidencia.com.br.

Agradecimentos: IEPHA, Comissão Mineira de Folclore, Folia de Reis Dona Guidinha (Caiçara/Belo Horizonte), Kátia Cupertino e Dadá Diniz.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) solicita que os novos gestores municipais atualizem seus dados para compor a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

Referência estadual do Fórum Nacional de Gestores Municipais de Cultura, a Rede Estadual é um espaço de troca e compartilhamento de experiências entre gestoras e gestores de Cultura e de Turismo, e também de formalização do diálogo com a gestão estadual de Cultura, otimizando recursos e acesso aos instrumentos de apoio aos municípios por parte do Estado. Organizada com o desenho das Regiões Intermediárias de Planejamento do Estado, a Rede será um parceiro fundamental para a Secult aproximar-se dos municípios. 

Pedimos que preencham o formulário no link abaixo e junte-se a mais esta ação para fortalecer a gestão municipal:

https://form.jotform.com/210342617085652

Além disso, preparem-se para a primeira reunião da Rede em 2021, que acontecerá em 25/2. Em caso de dúvida, enviem e-mail para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

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Programa da Secult tem objetivo de melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado

Termina no próxmo domingo (10/1) o prazo para solicitar a habilitação de 2021 no programa Minas Recebe, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). As agências de turismo receptivo que têm sede em Minas Gerais e interesse em fazer parte do programa de apoio à comercialização e promoção de produtos, serviços, roteiros e destinos turísticos devem acessar o Portal Minas Gerais e preencher o formulário de inscrição*. 

Para participar do Minas Recebe, é necessário atender a requisitos básicos como:

  • Possuir sede em Minas Gerais;Ter registro ativo no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), podendo ser Micro Empreendedor Individual (MEI) ou de outra natureza jurídica; ser registrado no Cadastur como agência de turismo;
  • Possuir inscrição municipal e ter autorização do órgão municipal competente para emissão de nota fiscal ou documento equivalente;
  • Operar e comercializar produtos turísticos de Minas GeraisPossuir site, blog ou rede social que divulgue informações atualizadas sobre os produtos turísticos mineiros comercializados.

O processo de inscrição para solicitar a habilitação consiste no preenchimento do formulário online* disponível no Portal Minas Gerais e envio, por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., do tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário com informações dos produtos turísticos de Minas Gerais operados e comercializados pela empresa.  

Ao receber as informações do formulário online mais tarifário ou documento equivalente, a equipe da Secult irá analisar o conteúdo e sinalizar a aprovação do mesmo por e-mail. A lista oficial de empresas habilitadas no Minas Recebe será divulgada no site da Secult 30 dias após o prazo de encerramento das inscrições.

Vantagens do programa
Entre as vantagens do programa Minas Recebe está a participação em diversas iniciativas que a Secult realizada com foco na promoção e comercialização do destino Minas Gerais para o trade turístico, como viagens de reconhecimento, press trips, famtours, parcerias com empresas e presença em feiras e eventos nacionais e internacionais.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, cita, ainda, um dos principais benefícios de participar do Minas Recebe. “As empresas habilitadas tem um canal gratuito de promoção e divulgação dedicado especialmente a elas no Portal Minas Gerais, que é o site com informações turísticas oficiais do estado. O portal, que somou 920 mil acessos orgânicos de janeiro a outubro de 2020, teve sua nova versão lançada em setembro de 2020, e abriga, até então, mais de 200 roteiros turísticos comercializados pelos receptivos do Minas Recebe. É uma vitrine com uma capilaridade potente, e o Minas Recebe pode ser considerado um conjunto de vantagens que pode ser mais difícil conseguir se a empresa atuar de forma isolada”, ressaltou a subsecretária.

Para este ano, as perspectivas envolvem diagnostico e acompanhamento das empresas habilitadas; reuniões e encontros de alinhamento técnico; levantamento e encaminhamento de demandas do setor; parcerias e articulações com foco em melhorias de serviços, produtos e destinos turísticos; além de práticas comuns do programa como viagens de reconhecimento, capacitações alinhadas às tendências de mercado e participação em eventos.

*As agências de turismo repecetivo que ainda não possuem o cadastro no Portal Minas Gerais devem fazê-lo para ter acesso ao formulário de inscrição.

Premiação de plataforma de reservas online publica lista de cidades brasileiras mais acolhedoras após revelar Minas como um dos destinos mais acolhedores do mundo

A receptividade de mineiros e mineiras com os turistas que visitam o estado ganha mais um reconhecimento: de acordo com a premiação Travellers Review Awards 2021, da plataforma de reservas on-line Booking.com, Minas Gerais abriga três das 10 regiões mais acolhedoras do Brasil. O prêmio é o mesmo que concedeu a Minas o título de um dos destinos mais acolhedores do mundo , sendo o único brasileiro a fazer parte dos locais selecionados.

De acordo com a lista divulgada pela Booking.com, Monte Verde, no Sul de Minas, aparece em segundo lugar. Já Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, na região central, está na sétima posição. Quem fecha o rol dos locais mais acolhedores do país, ocupante do 10º lugar, é a Serra do Cipó, compreendida pelo município de Santana do Riacho, também na região central de Minas Gerais. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, vê a notícia com entusiasmo e afirma que é mais um reconhecimento da hospitalidade mineira como uma potencialidade turística de Minas. Para ele, o resultado também reflete a consolidação das políticas públicas de Turismo no estado, “como o programa Minas Recebe, que estimula a profissionalização do segmento; e a preocupação com a retomada gradual e segura do setor, com os desdobramentos do Minas para Minas e a promoção da segurança sanitária em toda a cadeira produtiva do turismo”.

Minas Gerais, destino que foi habilitado a usar o selo “Viagem Segura”, do Conselho Mundial de Viagens de Turismo, soma também mais de 11 mil registros ativos no Cadastur e mais de 2,3 mil selos “Turismo Responsável”, do Ministério do Turismo. São números significativos para o retorno das atividades de um dos setores essenciais para o desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais. “Temos patrimônio histórico, a cozinha mineira, exuberantes paisagens naturais e culturais, estâncias hidrominerais e complexo de lagos, circuitos urbanos, rurais de aventura, e todas estes são potencializados por aquilo que só nosso estado possui e Guimarães Rosa traduziu muito bem: a mineiridade. Os mineiros sabem acolher e transformar uma viagem pelo nosso estado em uma memória afetiva, não só nas três localidades apontadas pela premiação, mas em qualquer um dos 853 municípios de Minas Gerais. A premiação chega em um momento importante, em que segmentos do Turismo e da Cultura estão autorizados, pelo Plano Minas Consciente, a retomar suas atividades de forma gradual e segura, seguindo protocolos necessários”, ressaltou o secretário.

Em breve a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) dará início à segunda fase do programa de reposicionamento e promoção de Minas Gerais como destino turístico: por meio de parcerias com a empresa CVC e de convênios com o Ministério do Turismo, a etapa “Minas para o Brasil” terá ênfase na projeção nacional do estado como destino atrativo e seguro, trabalhando as tendências do mercado do turismo de forma estratégica dentro das potencialidades de nosso território, para que mais brasileiros conheçam e tenham vontade de continuar descobrindo Minas Gerais.

Para conferir a lista completa da premiação Travellers Review Awards 2021, da Booking.com, clique AQUI.

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Foto: Ricardo Cozo (Acervo Secult)

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A Filarmônica de Minas Gerais está entre os vencedores do Grande Prêmio Concerto 2020 pela votação do júri – “Reinvenção na Pandemia”. A Orquestra já havia sido escolhida, também, pela votação popular. Agora, foi destacada pelo time de jurados da revista Concerto, composto por jornalistas e críticos de música do país. As transmissões ao vivo e as ações pedagógicas, que motivaram a premiação, seguirão em 2021 com o intuito de ampliar ainda mais o acesso do público à música de concerto e ao conhecimento musical.

Os números da Filarmônica em ambiente digital nos últimos 9 meses(março a dezembro de 2020)

281 dias de ações inéditas em ambiente digital;
3.575.000 vezes: nossos conteúdos foram vistos e ouvidos;
780 publicações nas diferentes plataformas digitais da Filarmônica;
20 transmissões ao vivo de concertos da Maratona Beethoven no YouTube – total de 102.000  visualizações, sendo 68.000 espectadores únicos, o correspondente a 46 Salas Minas Gerais  lotadas;
6 concertos inéditos da série Filarmônica em Câmara-Digital gravados na Sala Minas Gerais e transmitidos no YouTube;
14 vídeos Concertos em Casa (veiculação de obras na íntegra e inéditas no YouTube);
71 vídeos Solos em Casa e 29 Câmara em casa com apresentações gravadas dos músicos em suas  casas – total de 100 vídeos;
16 vídeos do projeto educativo Universo Sinfônico, sobre instrumentos da orquestra;
17 episódios do podcast Filarmônica no Ar em duas diferentes temporadas;
296 alunos de 14 instituições atendidos pela Academia Virtual Filarmônica;
Publicação de no total 155 vídeos inéditos entre transmissões ao vivo, concertos sinfônicos e de  câmara gravados e inéditos, apresentações de solos e de música de câmara gravados na casa dos  músicos e vídeos educacionais. 

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

A recente premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado neste ano, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Foto: Flora Silberschineider

É prevista a geração de 365 mil empregos; Ações individuais por indenizações e ações criminais não são afetadas.

 

O Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) assinaram um termo de Medidas de Reparação, nesta quinta-feira (4/2), que garante que a empresa Vale seja imediatamente responsabilizada pelos danos causados às regiões atingidas e à sociedade mineira pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 2019.

Trata-se do maior acordo de Medidas de Reparação em termos financeiros e com participação do Poder Público já firmado na América Latina, totalizando R$ 37,68 bilhões, e um dos maiores do mundo. As Medidas de Reparação viabilizam investimentos em benefício das regiões atingidas e da população, que começarão a ser realizados em breve. Cerca de 30% dos recursos vão beneficiar o município e a população de Brumadinho.

O conjunto dos projetos de reparação socioeconômica e ambiental prevê a criação de cerca de 365 mil empregos diretos e indiretos e recursos no valor de R$ 4,7 bilhões. Parte dos projetos será apresentada diretamente pelas prefeituras.  Também está prevista a reparação ambiental integral e sem limite financeiro.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, as medidas reparatórias irão auxiliar também na recuperação das atividades culturais e turísticas na região, o que contribui para a inclusão social e a geração de emprego e renda. “Poderão ser conduzidas ações mais próximas aos municípios afetados, buscando iniciativas empreendedoras em torno do turismo, da cultura e economia criativa, que promovam novos segmentos econômicos para a região, preparando também o território para outras atividades além da mineração. Podemos destacar ações relativas à cozinha mineira, ao patrimômio, ecoturismo, com estímulo gradual das atividades criativas e com oportunidades, proporcionando capacitação e buscando maior envolvimento das comunidades locais”, aponta Oliveira.

O termo não retira nenhuma responsabilidade da empresa, mas impõe novas obrigações, além de ser um reconhecimento da responsabilidade da mineradora. A assinatura do termo não prejudica as ações individuais por indenizações e criminais, que seguem tramitando. As tratativas tiveram mediação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Histórico

A tragédia causada pelo rompimento da Minas Córrego do Feijão, em Brumadinho, aconteceu em 25 de janeiro de 219, e tirou a vida de 272 pessoas – duas estavam grávidas. Onze joias - como os familiares se referem aos entes perdidos - ainda não foram localizadas.

A operação de busca e salvamento em Brumadinho é a maior já realizada no Brasil e na América Latina. Os militares do Corpo de Bombeiros de Minas seguem incansáveis atuando na região.

O Governo de Minas, desde o desastre, empenhou forças para garantir o suporte necessário aos atingidos, com a presença de diversos órgãos estaduais, como o Corpo de Bombeiros e a Defensoria Pública, momentos após a tragédia e permanentemente desde então, apoiando a comunidade e diagnosticando as necessidades específicas da população impactada e os prejudicados pelo rompimento da barragem.

Em agosto de 2020, foi apresentada pelo Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais e Defensoria Pública de Minas Gerais petição à Justiça de pagamento por parte da Vale por reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem.

Com base num estudo feito pela Fundação João Pinheiro do impacto sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, de R$ 22,2 bilhões, e as perdas com arrecadação de impostos, de R$ 4,4 bilhões, foi requerido à Vale R$ 26,6 bilhões a título de compensação socioeconômica à sociedade mineira.

Além disso, foram pedidos R$ 28 bilhões por danos morais coletivos e sociais. O pedido foi negado e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desde então, vinha mediando as tentativas de acordo em audiências de conciliação entre as partes.

Para mais informações sobre o acordo, clique AQUI.

*Com informações da Agência Minas

Foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG

BDMG instrumental 2020 

A premiação comemora 20 anos e recebe inscrições até o dia 28 de fevereiro. Instrumentistas de Minas Gerais podem se inscrever, exclusivamente, pelo site do BDMG Cultural

Até o dia 28 de fevereiro, o BDMG Cultural recebe inscrições para o 20º Prêmio BDMG Instrumental. O edital foi reaberto nesta terça-feira, 5 de janeiro, após ter inscrições suspensas em março de 2020 devido à evolução da pandemia da Covid-19. Instrumentistas de Minas Gerais podem se inscrever, gratuitamente, pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br

O Prêmio BDMG Instrumental é voltado para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros, ou residentes em Minas Gerais há mais de dois anos, valorizando a pesquisa musical e a produção musical em curso no estado. O edital de concorrência pública premia quatro instrumentistas com o valor de R$ 12 mil e a realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, uma parceria com o Sesc SP. Ressalta-se que a realização das apresentações presenciais somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a evolução da pandemia da Covid-19.

A premiação está comemorando 20 anos e consolida-se como um dos principais prêmios de fomento à música instrumental no Brasil. Uma das celebrações de duas décadas do prêmio foi a realização da Mostra BDMG Instrumental, série especial com 10 episódios e que está disponível no canal do Youtube do BDMG Cultural. Participaram da mostra os artistas Alexandre Andrés, Antônio Loureiro, Cléber Alves, Deangelo Silva, Guanduo, Luísa Mitre, Lucas Telles, Marcela Nunes, Rafael Martini e Thiago Delegado, instrumentistas que venceram o Prêmio BDMG Instrumental durante estes anos de realização. As conversas musicais foram mediadas pela jornalista e radialista Patrícia Palumbo.

Outra novidade importante para esta edição foi a criação do edital Colé, um laboratório coletivo de design. Realizado em 2019, o laboratório contou com uma comissão avaliadora que selecionou seis designers para discussão e construção de uma identidade visual para a edição comemorativa de duas décadas da premiação. 

Serviço
Reabertura do edital 20º Prêmio BDMG Instrumental
Período: 05 de janeiro a 28 de fevereiro de 2021
Onde: edital completo e inscrições pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br

Reunião extraordinária foi realizada na quinta-feira (4/2)

O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) realizou a sua 13ª reunião extraordinária, e primeira de 2021. Em encontro virtual na quinta-feira (4/2) o órgão colegiado debateu assuntos pertinentes à política pública no estado, bem como a apresentação do plano orçamentário da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para este ano. 

Participaram do encontro, que foi realizado por meio de plataforma de videoconferência, conselheiros de diferentes áreas do Consec. O Subsecretário de Cultura, Fábio Caldeira abriu a reunião, expôs as pautas a serem debatidas em plenário pelo colegiado. As deliberações foram conduzidas pelo diretor de Economia Criativa da Secult, José de Oliveira Júnior. 

José Júnior apresentou aos conselheiros a proposta orçamentária da pasta para a elaboração das políticas de fomento por meio do Fundo Estadual de Cultura (FEC) em 2021. Ao todo, serão R$ 16 milhões destinados ao fundo, além de outros R$ 116 milhões, viabilizados por renúncia fiscal. Os valores serão distribuídos em editais de fomento e ações destinadas à descentralização de recursos no estado. 

A proposta da Secult é direcionar esforços em estratégias que possibilitem um processo formativo para elaboração de projetos em Regiões Intermediárias com menor número de inscritos entre outras ações de formação. Além disso, parte do orçamento pode ser direcionado à elaboração de Editais Regionalizados, focados em localidades com menor participação no FEC entre 2018 e 2020. 

A próxima reunião do Consec está agendada para 9 de fevereiro, com horário ainda a ser definido pelo colegiado.

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Seguindo os critérios estabelecidos pelo programa Minas Consciente, do Governo de Minas, todos os equipamentos públicos sob a gestão do Governo no Circuito Liberdade suspendem suas atividades presenciais a partir desta terça-feira (5/1). O objetivo é evitar a propagação da Covid-19. As programações virtuais continuam e não há previsão para reabertura dos espaços.

Encontram-se fechados para visitação o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o BDMG Cultural, o Cefart Liberdade, o Centro de Arte Popular, o Museu Mineiro, Museu dos Militares Mineiros e o Palácio da Liberdade.

De acordo com os protocolos do Programa Minas Consciente, Belo Horizonte encontra-se na onda vermelha, na qual somente serviços essenciais devem funcionar. A superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Milena Pedrosa, destaca a importância de resguardar a saúde dos profissionais envolvidos, dos mineiros, mineiras e turistas nesse momento em que o país vive uma segunda onda da Covid-19. “Os espaços culturais do Circuito Liberdade seguem fechados para visitas presenciais, mas continuam com várias atividades online, como palestras, cursos, visitas guiadas e exposições”, ressalta.

Desde o início da pandemia de Coronavírus, todas as medidas de segurança sanitária têm sido adotadas para resguardar a saúde dos profissionais que continuam trabalhando para levar cultura e a arte à população, mesmo que de forma remota, pois a arte e a cultura têm se mostrado fundamentais nesse momento de isolamento social.

Os espaços culturais privados ou parceiros do Estado que fazem parte do Circuito Liberdade têm autonomia para funcionar. Estão abertos, entre outros, o CCBB e o Centro Cultural Minas Tênis Clube. Para ficar por dentro de todas as atividades do Circuito Liberdade, de forma online ou presencial, acesse o site www.circuitoliberade.mg.gov.br e as redes sociais dos espaços culturais.

Museus do Estado seguem fechados

Além dos espaços culturais em Belo Horizonte, os museus do Estado sob gestão do Governo de Minas também seguem a mesma diretriz de manterem as atividades presenciais suspensas. Os museus Casa Alphonsus de Guimaraens (em Mariana) e Casa Guignard (em Ouro Preto) estão fechados desde 21 de dezembro de 2020 e o Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo) está fechado desde 24 de dezembro de 2020, em virtude das três cidades estarem na onda vermelha. Em Ouro Preto, a Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop), também segue fechada. 

Foto: Divulgaçao/Secult

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Imagens do acervo da Secult são exibidas em atividade cultural no centro da cidade

O Sesc Palladium, em parceria com o Arquivo Público Mineiro (APM), equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), realizou mais uma projeção do projeto “Palladium Projeta” na noite de quarta-feira (3/2). Dessa vez, as empenas do Sesc Palladium e do Teatro Clara Nunes, na região central de Belo Horizonte, receberam projeções em celebração aos 300 Anos de Minas Gerais, com imagens da exposição “Várias Minas: encruzilhada de histórias”. A projeção é uma iniciativa do Sesc Palladium que acontece desde junho de 2020 como uma atividade cultural que aproxima o público da valorização da arte local e dos equipamentos culturais, estes ainda fechados em decorrência da pandemia de Covid-19. 

O material exibido é parte da exposição que celebra o tricentenário da capitania de Minas Gerais, sendo sua programação virtual e os cadernos de atividades uma realização da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult.

As imagens projetadas da série “Pílulas de Minas” contam, de maneira suscinta e lúdica, um pouco da história de Minas Gerais. Elas foram selecionadas a partir dos documentos do Arquivo Público Mineiro e dos acervos do Museu Mineiro e da Biblioteca Pública. As projeções caminham por diferentes tópicos da trajetória do estado, resgatando historicamente um conjunto de transformações e acontecimentos que sintetizam os trezentos anos decorridos.

Para visitar virtualmente a exposição “Várias Minas: encruzilhada de histórias” e baixar seus cadernos de atividades, acesse: http://www.secult.mg.gov.br/minas300anos.

Imagem: Itamara Soalheiro

Trabalho da Secult-MG e instituições vinculadas possibilitou o empenho dos valores, garantindo que a liquidação e o pagamento de benefícios seja concluída neste ano.

O ano começa com uma boa notícia para artistas e trabalhadores da cultura mineiros: o governo de Minas alcançou a meta de finalizar 100% do empenho dos valores referentes à Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, que correspondem a R$ 155.030.608,55. Isso significa que o Estado poderá aplicar os recursos empenhados em 2020 e continuar a fazer os pagamentos dos auxílios e dos editais em 2021, conforme indica a Medida Provisória nº 1019/2020.

A conquista foi possível graças ao trabalho ininterrupto de todo o Sistema Estadual de Cultura, que reuniu esforços da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e de suas instituições vinculadas, além do Conselho Estadual de Política Cultural e da Comissão Estratégica da Lei Aldir Blanc.

“Destaco o esforço incansável das equipes técnicas da Secult, das vinculadas e da Comissão Estratégica da LAB no sentido de processar toda a documentação recebida relativa à LAB no estado, além de intensificar, nas últimas semanas, o chamamento aos classificados selecionados nos editais e classificados suplentes em editais específicos. Nosso objetivo é executar todo o recurso disponível, essencial para os artistas e para os trabalhadores da cultura em Minas Gerais nesse momento doloroso de pandemia, e as estratégias por nós adotadas deram frutos: conseguimos garantir o empenho de 100% dos valores atribuídos para Minas pela Lei Emergencial, fato que permite que pagamentos sejam plenamente concluídos em 2021”, declarou Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Medida Provisória

Há um consenso nacional de que o tempo entre a aprovação, a regulamentação e disponibilização dos recursos emergenciais da Lei Aldir Blanc pelo governo federal foi extremamente curto. Para evitar a devolução dos recursos, houve mobilização conjunta de estados e municípios, bem como do Fórum Nacional de Secretários de Cultura e da própria Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, junto à Presidência da República, para a publicação de Medida Provisória que solucionasse a questão.

O resultado foi a publicação pelo governo federal, na última semana de 2020, da Medida Provisória 1019/2020, que altera a Lei nº 14.017/2020 (LAB), dispondo sobre a execução e os prazos para realização das ações emergenciais destinadas ao setor cultural. Com isso, está autorizada a liquidação e o pagamento, em 2021, dos recursos inscritos em "restos a pagar" por estados e municípios no exercício fiscal do ano anterior.

LAB MG em números

Do total de R$ 155.030.608,55 empenhados pela Secult, parte está sendo usada para pagar os auxílios emergenciais e parte é destinada ao pagamento dos 27 editais para contemplar diferentes segmentos, como música, dança, circo, teatro, performance, fotografia, literatura, culturas populares e tradicionais, artes visuais e digitais, pesquisas artístico-culturais, audiovisual, cultura alimentar e gastronomia, produção cultural, mostras e festivais, pontos de cultura, museus, centros de memória e bibliotecas comunitárias, arte urbana, história em quadrinhos , coletivos e espaços culturais, entre outros. O objetivo é abarcar a diversidade da cadeia produtiva cultural mineira e assegurar a efetividade do socorro ao setor. O montante inclui a reversão de valores não utilizados pelos municípios.

Com relação ao auxílio emergencial (Inciso I), do total de pedidos considerados aptos, de acordo com critérios definidos na Lei 14.017/2020, foram feitos, até 31/12, 56% dos pagamentos, enquanto 8,9% estão em processamento. Todos os recursos apresentados por potenciais beneficiários foram analisados e deferidos ou indeferidos. Houve casos de solicitantes que não enviaram a documentação solicitada, impedindo o pagamento por parte da Secult. Estes foram convocados, inclusive, via publicação no Diário Oficial de Minas Gerais, mas perderam o prazo por não apresentarem documentos necessários.

Quanto aos editais lançados pela Secult e instituições vinculadas (Inciso III), os resultados finais de todos eles foram amplamente divulgados e os requerentes tiveram três dias úteis para apresentar recursos, conforme estabelecido nos editais. Para que a contratualização seja feita, os classificados selecionados e classificados suplentes - em editais específicos - também tiveram prazo para peticionar documentação complementar na plataforma SEI!. Dos 27 editais, foram quase oito mil selecionados, e 85,68% dos peticionamentos realizados foram contratualizados até 31 de dezembro de 2020. Até esta segunda-feira (4/1), a Secult já pagou 44,56% dos contratualizados pelos editais.

Em todo esse processo, a Secult ressalta que os procedimentos seguem a legislação vigente e as orientações da Advocacia Geral da União e da Controladoria Geral do Estado.

Informações sobre a LAB MG são atualizadas constantemente no site da Secult e nas redes sociais da pasta. Confira: http://www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

Foto: Divulgação/Iepha-MG

Na retomada das atividades, o espaço vai receber “O caos nosso de cada dia”, de Daniel Nery, e “Biblioteca do Futuro Passado Presente", de M.C. Lux

A Galeria de Arte Nello Nuno, pertencente a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, reabrirá, após mais um fechamento em decorrência da pandemia, com duas exposições inéditas. As exposições serão inauguradas nesta sexta-feira, 05/02, a partir das 17h, seguindo todos os protocolos de segurança.

A galeria principal será ocupada pela exposição “O caos nosso de cada dia”, de Daniel Nery (conhecido anteriormente como Daniel Jack). O mineiro, formado em design gráfico, iniciou sua trajetória no grafite, mas aos poucos somou ao seu trabalho as pinturas realizadas dentro do ateliê. Nesse processo Nery sentiu uma forte conexão com as pinturas clássicas e decidiu aproximá-las de suas expressões e da bagagem artística que já carregava: “Atuo como um catador semiótico, reciclo imagens e pinturas clássicas.  Ao reproduzi-las tento as resignificar”, explica.

mclux

O artista explora  nas obras da exposição as multiplicidades das linguagens dos meios de comunicação  e da arte de massa, a partir de recortes e sobreposições de imagens de diferentes escalas, brincando com as improváveis formas que uma colagem pode assumir, na tentativa de trazer a tona o que muitas vezes passa despercebido no cotidiano. A mostra é composta por 10 obras e 1 intervenção de muralismo na parede, que para Nery “destacam a riqueza estética das camadas de publicidade esquecidas dentre o cinza da cidade”.

Já o paulista M. C. Lux, ocupará a  galeria anexa com a exposição “Biblioteca do Futuro Passado Presente'', série de obras produzidas entre 2017 e 2019,  que representam uma reflexão sobre os tempos, “num emaranhado de contradições, criações e ironias”, como descreve o artista. As obras são resultado de um processo que iniciou como apropriação e ressignificação de conteúdos em colagens, mas posteriormente evoluíram para outros formatos dentro do mesmo conceito.

A exposição é composta por uma série de 13 criações, que incluem colagens, pinturas, ilustrações e modelagem. A proposta é uma reflexão sobre a vida, o tempo e os dilemas que envolvem nossas ações pautadas no que conhecemos em oposição aos conhecimentos adquiridos por nossas ações. “São obras que nos provocam os seguintes dilemas: aceitar o passado ou moldá-lo às novas convicções? Projetar o futuro ou se lançar rumo ao desconhecido? Eis a conclusão: Resta-nos o pensamento”, revela o paulista.

Com entrada gratuita, ambas as exposições acontecem  até o dia 07 de março e podem ser visitadas de terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h; e aos sábados e domingos, das 13h às 17h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto

Medidas de segurança que serão adotadas

Para garantir a segurança dos visitantes e profissionais envolvidos, a reabertura da Galeria de Arte Nello Nuno respeitará os protocolos do plano Minas Consciente — proposta criada pelo Governo de Minas Gerais para a retomada das atividades econômicas em meio a pandemia do novo coronavírus.

Entre as medidas que serão adotadas estão:
● distanciamento;
● uso obrigatório de máscara de proteção;
● permanência máxima de 5 pessoas na galeria principal e de 3 pessoas no anexo;
● uso do álcool em gel e termômetro;
● marcações de fitas no chão;
● limpeza dos espaços.

Serviço

Exposição Galeria Principal: O caos nosso de cada dia
Artista: Daniel Nery
Exposição Galeria Anexa: Biblioteca do Futuro Passado Presente
Artista: M. C. Lux
Data: 05/02/2021 a 07/03/2021
Local: Galeria de Arte Nello Nuno - Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto - MG
Visitação: Terça a sexta —  9h às 12h  e 13h às 17h / Sábado e domingo — 13h à 17h
Entrada Franca

Imagem: Colagem sobre papel de M.C.Lux /Divulgação FAOP

Se você foi selecionado em algum edital da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais, confira, abaixo, informações de interesse. Para outras atualizações, acesse: www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

TERMOS NÃO ASSINADOS
A Secult divulgará, até 8/1, o status de cada peticionamento cujo termo não foi assinado. Pedimos que não sejam feitas consultas individuais para que a equipe possa se dedicar à consolidação dos dados.

Também será divulgado o número de suplentes contemplados em cada edital.

EXECUÇÃO
Antes de qualquer execução ou utilização do recurso pago, a Secult sugere aguardar até 8/1 para que os beneficiários/proponentes recebam a orientação específica para cada edital, evitando quaisquer problemas na prestação de contas.

PAGAMENTO
Depois da assinatura dos termos, as documentações passam por nova conferência e é feito o encaminhamento para pagamento.

Até 6/1, a Secult realizará as quitações referentes aos pagamentos feitos em 2020 e, a partir de 7/1, retomará os pagamentos ainda não realizados. Não há data exata para que o pagamento seja feito (o envio ao banco é feito por lotes, conforme datas de assinatura dos termos) e a consolidação do pagamento depende da exatidão dos dados bancários fornecidos e do tempo de processamento exigido pelo banco, dentre outros fatores.

CANAIS DE ATENDIMENTO
Entre 4 e 8/1 os canais de atendimento da Secult responderão, exclusivamente, as demandas de correção dos termos assinados (erros em nome, dados pessoais ou dados  bancários).

EMPENHO
Empenho não é garantia de contratualização e pagamento. O empenho foi realizado, na totalidade, antes das assinaturas dos termos (contratualizações) para que o prazo não fosse perdido. Os empenhos correspondentes a processos não contratualizados serão cancelados posteriormente, como preconiza a legislação. Casos em que houve incorreção, por parte da Secult, serão tratados individualmente. Os proponentes/beneficiários devem aguardar até 8/1 para divulgação da situação individual.

As novas datas valem para contemplados nos editais 2 a 27 da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que o prazo para execução de propostas aprovadas nos editais 2 a 27 da Lei Nº 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural – foi prorrogado para 30 de junho de 2021. Já o prazo para prestação de contas vai até 15 de agosto de 2021.

A prestação de contas será realizada em três formatos, respeitando as especificidades de cada edital do Inciso III: Relato de cumprimento de objeto; Demonstração simplificada de aplicação de recursos; Prestação de contas simplificada Cultura Viva. 

A Secult publicou uma cartilha destinada aos participantes dos editais da LAB em Minas Gerais. O documento reúne orientações para execução e prestação de contas dos projetos, além de referências à legislação vigente que sustenta a aplicação da Lei Nº 14.017/2020 no Estado.

Clique AQUI para acessar a Cartilha de Execução e Prestação de Contas LAB MG.

Capacitação gratuita é realizada de forma remota por meio da plataforma EAD da pasta; desde 2019, mais de 500 pessoas já foram qualificadas

Foram abertas nesta quarta-feira (3/2) as inscrições para a primeira turma de 2021 do Curso de Introdução ao Turismo por Ensino a Distância (EAD), ofertado gratuitamente pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). O objetivo é capacitar e qualificar gestores, agentes públicos e privados e demais interessados no tema.  As inscrições podem ser feitas AQUI até o dia 29 de maio de 2021, prazo que também é o limite para a conclusão do curso. 

A carga horária de 30 horas é dividida em unidades em que são abordados temas como a cadeia produtiva do turismo; a importância do planejamento turístico e participativo; turismo sustentável e gestão e fortalecimento do trabalho regional integrado. O conteúdo fica disponível na plataforma EAD Cultura e Turismo na Secult, por meio da ferramenta Moodle, acessivel em www.ead.secult.mg.gov.br

Para a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, a oferta do curso gratuito é mais uma forma de apoiar a qualificação e o desenvolvimento do turismo em Minas Gerais, principalmente em um momento em que são exigidas adaptações ao setor. “Sabemos que o turismo e toda sua cadeia produtiva foram muito prejudicados com a pandemia de Covid-19. No entanto, o setor é uma das principais alavancas de recuperação econômica do estado e, por isso, tem que ser fortalecido. A capacitação oferecida pela Secult contribui para que cada vez mais profissionais estejam qualificados para atuar no seto, de forma planejada e organizada para alcançar bons resultados”, ressaltou a subsecretária.

 O material didático é composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos de animação, apresentações, exercícios para fixação do conteúdo, hiperlinks e infográficos. Os interessados inscritos têm até o dia 29/5/2021 para concluírem a capacitação.

O curso EAD de Introdução ao Turismo já aprovou mais de 500 pessoas desde a sua primeira edição, em 2019.

Oferta diversificada

Cursos relacionados ao Turismo como “Elaboração de Plano Municipal de Turismo”, Gestão Regional”, “Extração de Dados”, entre outras temáticas, ainda estão em processo de planejamento e a previsão é de que sejam disponibilizados pela Secult ainda no primeiro semestre de 2021.

EAD Secult

Informe LAB
A publicação nesta semana, pelo Governo Federal, da Medida Provisória 1019/2020, altera a Lei nº 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc), dispondo sobre a execução e os prazos para realização das ações emergenciais destinadas ao setor cultural.
 
Com isso, fica autorizada a liquidação e o pagamento, em 2021, dos recursos inscritos em "restos a pagar" por estados e municípios no exercício fiscal de 2020. O objetivo é assegurar a continuidade das ações emergenciais, a manutenção do apoio aos beneficiários e a efetividade do socorro ao setor cultural.
 
Assim, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que tem a previsão de concluir até esta quinta-feira (31/12) o empenho de 100% dos recursos de Minas. 
 
Publicaremos números da LAB MG atualizados em breve.

Promovido pela Secult MG, webinário conta com mais de 2 mil visualizações e  apresenta a estrutura da pasta, programas e ações de desenvolvimento para os dois setores

Estado e municípios precisam andar de mãos dadas para oferecer o melhor serviço para a população. Fortalecer essa proximidade foi o mote do  encontro virtual com os novos gestores municipais, recém empossados, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) nesta quarta-feira (3/2). O encontro, que foi realizado por videoconferência e transmitido ao vivo pelo canal da pasta no Youtube, já conta com mais de 2 mil visualizações e está disponível, na íntegra, AQUI.

O seminário foi pensado com o objetivo de apresentar aos prefeitos, gestores municipais e regionais programas e ações da Secult em prol do desenvolvimento dos setores no Estado, oportunidades para os municípios esclarecerem dúvidas e reforçar a disponibilidade da Secretaria no apoio e execução das políticas públicas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, realizou a abertura do encontro. “É uma alegria dar as boas-vindas a vocês, mostrar caminhos, apresentar a estrutura da nossa secretaria e do nosso sistema estadual de cultura, que tem muita interseção com o turismo. Costumo dizer que a transversalidade entre cultura e turismo se desenvolve por todas as áreas: pela cozinha mineira, pelo patrimônio histórico e cultural, pela natureza, pelas paisagens, pelas águas e pelas mais variadas experiências que os nossos municípios mineiros proporcionam. Contem com a Secult para o que vocês precisarem, estamos de portas abertas para o diálogo, para as trocas, para saber como esta pasta pode contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e para trabalhar de forma coletiva em prol da cultura e do turismo em Minas Gerais.”, reforçou o secretário. 

Oliveira comentou sobre a campanha turística que será lançada em breve e revelou a intenção da Secult de tornar a cozinha mineira patrimônio cultural de Minas Gerais e do Brasil. Ele fez um apelo aos novos gestores, “comecem a identificar o que é peculiar na cozinha de sua região. Junto com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) proximamente faremos a nossa cozinha se tornar patrimônio cultural”, ressaltou Oliveira. 

Na sequência, a subsecretaria de Turismo, por meio das Superintendências de Políticas de Turismo e de Marketing de Turismo apresentaram programas e ações da pasta e orientações para primeiros meses de gestão e desenvolvimento de políticas para o turismo. 

As orientações e apresentações da subsecretaria de Cultura foram realizadas pelas Superintendências de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia e de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público E Equipamentos Culturais, e pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Fundação Clóvis Salgado; Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG).

Também participaram do seminário o presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Marcos Januário; a assessora de Cultura e Turismo da Associação Mineira de Municípios (AMM), Brenda Grandioso, e o presidente da Rede Estadual de Gestores de Cultura e Turismo, Sérgio de Paula que destacou a importância de fortalecer esse diálogo. “O encontro foi muito produtivo e esclarecedor, nunca antes houve algo parecido. Todos os gestores elogiaram a iniciativa”, ressaltou Sérgio de Paula.

Documento Orientador
Além do seminário, a pasta disponibilizou, na última sexta-feira (29/1), o documento orientador “Recomendações para o Início do Mandato”, que reúne diretrizes específicas para o desenvolvimento de políticas públicas para o turismo e para a cultura. Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, desenvolver o Turismo e a Cultura em Minas Gerais é um compromisso que exige não só o esforço da pasta, como também o constante diálogo e troca de experiências com os gestores municipais de todo o estado.

Segundo Oliveira, para fortalecer esses setores e toda cadeia produtiva na busca por resultados práticos e satisfatórios que promovam Minas Gerais como um estado de políticas públicas eficientes, é fundamental que Estado e municípios estejam unidos e em um trabalho colaborativo com foco na retomada de trabalho, renda e na ativação da nossa rica economia criativa.“Por isso, preparamos este material orientador para os primeiros meses de mandato com informações esclarecedoras sobre Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Fundo Estadual de Cultura, ICMS Turismo e Cultural, identificação das legislações de turismo e de cultura vigentes, Conselho Municipal de Turismo, associação às Instâncias de Governança Regionais, Observatório do Turismo de Minas Gerais, promoção e comercialização de destinos turísticos, protocolos do plano Minas Consciente para retomada das atividades turísticas e estratégias para identificação e enfrentamento de crises e desafios do setor. Esperamos que os gestores municipais façam ótimo proveito desse material e que ele contribua para uma gestão de resultado e eficiência. Como diz João Guimarães Rosa, 'é junto dos bão que a gente fica mió', e unidos vamos potencializar ainda mais o turismo em Minas Gerais”, ressaltou Oliveira.

Seminário Boas Vindas

Foto: Reprodução Youtube

panoramas vol 8

Documento mostra crescimento no fluxo de passageiros nos aeroportos e expressivo aumento de comercialização de viagens

Está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) o oitavo volume do relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”, que reúne informações sobre a retomada das atividades  e a recuperação do setor no estado referentes, principalmente, aos meses de outubro e novembro. Tanto a versão completa quanto a resumida podem ser visualizadas AQUI.

A mais recente edição do “Panoramas e Tendências”, elaborado pelo OTMG, entidade de pesquisa que é coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), mostra que o mês de outubro registrou fluxo de 448.198 pessoas nos aeroportos mineiros - crescimento de 39% em relação a setembro. Já as taxas de ocupação hoteleira nos meses de outubro e novembro de 2020 foram de, respectivamente, 37,9% e 41,2%.

Outro dado que mostra a recuperação do setor é referente ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged): o mês de outubro apresentou saldo positivo de 3.153 ocupações em relação ao número de funcionários registrados em setembro, considerando os setores que integram a atividade turística formal. Este resultado é fruto tanto do aumento do número de admissões quanto da relativa estabilização no número mensal de desligamentos.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, explica que a série de relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19” foi criada exatamente para que tanto a pasta quanto as entidades envolvidas na atividade turística possam acompanhar a evolução do setor em relação ao cenário atual. Com todos os registros, que incluem dados, pesquisas e medidas adotadas em prol do setor e seus impactos, é possível fazer comparativos e analisar quais os principais desafios e gargalos para esse período atípico de pandemia.

​“Notamos que, nos últimos três meses, os números estão mais otimistas, o que traz mais tranquilidade e confiança sobre a recuperação do setor, que foi um dos mais prejudicados pela pandemia. O aumento da taxa de ocupação hoteleira, do fluxo de passageiros e da emissão de selos Turismo Responsável no estado é muito relevante, mas um dos principais destaques é o crescimento do número de postos de trabalho formal nas atividades relacionadas ao turismo. Isso significa que o setor voltou a contratar e reforça o peso do turismo como uma atividade geradora de emprego e renda. Por isso a retomada do setor é tão importante, pois ele é capaz de impactar direta e positivamente no desenvolvimento socioeconômico do Estado. Reforçamos que o destino Minas Gerais recebeu a autorização para uso do selo mundial “Viagem Segura”, em função do cumprimento dos protocolos de segurança sanitária orientados pelo plano Minas Consciente, e que, antes de planejar qualquer viagem, o recomendado é verificar em qual onda do Minas Consciente  o município mineiro a ser visitado se encontra ”, ressaltou.

Tendências para o turismo

Sobre a comercialização de produtos e serviços turísticos, o Panoramas e Tendências apresenta dados da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), que apontam, no mês de novembro, 86% das operadoras associadas à BRAZTOA realizaram vendas. Em outubro, esse índice foi de 92%.. Das vendas realizadas para viagens ainda em 2020, 61% são para o mês de dezembro. Das vendas realizadas para 2021, 73% são de embarques ainda dentro do primeiro semestre.

O  relatório ainda apresenta uma pesquisa realizada com viajantes brasileiros por uma empresa de serviços de reserva online de hospedagem, que mostra os seguintes resultados: 91% dos entrevistados tomarão mais precauções em relação à saúde e segurança; 52% preferem evitar certos destinos por preocupações relacionadas à saúde e à segurança; 79% não veem problema em viajar para destinos onde verificações de saúde na chegada são procedimento padrão; 77% não veem problema em usar máscara em público nos destinos onde a medida é obrigatória; 67% esperam que as operadoras de viagem e demais fornecedores de serviço do setor de turismo descrevam claramente as medidas de segurança que tomam; 50% concordam  que é essencial, neste momento, exibir as políticas de higiene e limpeza.

O relatório mostra, ainda, intenções dos viajantes, acompanhamento da adesão ao selo Viagem Segura, do Conselho Mundial de Turismo, entre outros assuntos relevantes que apontam as tendências do turismo no atual cenário.

Clique AQUI para acessar a versão resumida e AQUI para fazer o download do modelo completo.

Levantamento iniciado nesta semana tem como objetivo promover um raio x de uma das atividades mais afetadas pela pandemia

O Ministério do Turismo (MTur) deu início, em janeiro de 2021, à Sondagem Empresarial dos Meios de Hospedagem para avaliar o desempenho do segmento no segundo semestre de 2020. A pesquisa reúne informações para monitoramento de indicadores como número de empregados, faturamento da empresa e demanda por serviços, dados fundamentais para traçar o cenário do setor que foi um dos mais afetados pela pandemia de coronavírus.

A iniciativa faz parte de um projeto-piloto de sondagem ao consumidor com a realização de pesquisas também junto às agências de viagem e operadores de turismo. “Ter acesso a essas informações é fundamental para que possamos entender os resultados das políticas públicas que vêm sendo desenvolvidas pelo Ministério do Turismo e é fundamental para traçar os próximos passos do nosso trabalho”, explicou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Além de traçar o cenário dos últimos seis meses, a sondagem permite verificar a perspectiva de comportamento do setor para os seis meses seguintes com a previsão, inclusive, de pretensão de investimentos.

O estudo permite, ainda, avaliar o mercado consumidor podendo servir como subsídio tanto para a tomada de decisão empresarial, como também para profissionais e estudantes do setor. A expectativa é de que no início do segundo semestre seja realizada um novo levantamento para ver o comportamento do setor nos primeiros seis meses de 2021.

Clique AQUI para acessar a pesquisa.

Fonte: Ministério do Turismo

Meios de Hospedagem Gustavo Messina MTur

Foto: Gustavo Messina (MTur)

icms

Alterações foram oficialmente publicadas pela Secult em decreto regulamentador

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publicou, nesta quarta-feira (30/12), no Diário Oficial do Estado, o novo decreto regulamentador da Lei n.º 18.030/09 e que contém regras para o pleito do ICMS Turismo.

A maior parte das alterações diz respeito a incorporações de documentação e informações contidas na Resolução SETUR n.º 25/2017 que já são de conhecimento e domínio dos gestores municipais.

As principais inovações são a exigência de requisitos mínimos para a validação dos planos municipais de turismo; a comprovação da execução de ações regionais, de forma a fortalecer o programa de regionalização; e a comprovação da execução de ações de fomento ou planejamento de marketing do destino.

Também, conforme já vem sendo trabalhado com os gestores, passou a ser obrigatória a comprovação dos investimentos realizados com os recursos do Fundo Municipal de Turismo, por meio de notas de empenho, notas fiscais ou recibos e a clara definição de onde os recursos poderão ser aplicados, sob pena de inabilitação dos municípios.

“O novo decreto promove o fortalecimento do programa de regionalização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, e também fomenta o desenvolvimento de ações de marketing de destino dos municípios habilitados ao ICMS Turismo. Além disso, as novas exigências tornam ainda mais transparentes os investimentos realizados com recursos dos fundos municipais de turismo”, afirmou o  secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O Decreto tem vigência imediata e suas determinações já precisam ser seguidas a partir de janeiro de 2021.

A Secult editará nova Resolução e, em breve, vai ofertar capacitação virtual para todos os gestores municipais após essa publicação.

 

Pleito de 2019

O resultado dos municípios pleiteantes de 2019, processo que durou até março de 2020, foi publicado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), no último dia 23/12, no Diário Oficial do Estado. Dos 476 plieteantes, 376 municípios foram habilitados, numero recorde no sistema. O recursos serão repassados aos municípios durante o ano de 2021.

Para os interessados no pleito de 2020, o sistema ICMS Turismo ainda está aberto para para que os gestores enviem a documentação necessária. A plataforma está disponível AQUI. Outras informações sobre o programa podem ser acessadas neste link.

ICSM Turismo

A Lei Estadual n.º 18.030/2009, visando a organização e o desenvolvimento turístico dos municípios mineiros, redistribuiu as cotas de repasse financeiro do ICMS e do IPI, contemplando o setor do turismo. Assim, a criação de um critério de repasse financeiro, denominado ICMS Turismo, fortaleceu a política pública para o desenvolvimento da gestão turística nos municípios mineiros.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município deverá, anualmente, se enquadrar nos seguintes critérios obrigatórios:

Participar de uma Instância de Governança Regional (IGR) certificada pela Secult, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;

Ter uma política municipal de turismo elaborada e em implementação;

Possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), constituído e em regular funcionamento;

Possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), constituído e em regular funcionamento.

Na quarta-feira (10/2), o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens promove a primeira edição do “Museu Alphonsus Convida”, programa de lives que trará sempre discussões a respeito de temas ligados à obra e ao universo do poeta Alphonsus de Guimaraens. Nesta primeira edição, o tema será o Carnaval, a maior festa popular do mundo. Ana Cláudia Rôla, coordenadora do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens irá mediar a conversa com a pesquisadora Patrícia Vargas de Araújo, professora da Universidade Federal de Viçosa, que apresentará a sua pesquisa “Festejos de entrudo e de Carnaval em Minas Gerais no século XIX”.

A live será transmitida pelo Instagram do museu: @museualphonsus.

minialphonsus

O estudo foi desenvolvido durante o mestrado realizado pela pesquisadora no Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais e teve como finalidade analisar as festas carnavalescas ocorridas no Brasil ao longo do século XIX, particularmente os festejos de entrudo e de carnaval, procurando compreendê-los em sua própria dinâmica. A dissertação de mestrado resultante da pesquisa, posteriormente publicada em livro, buscou examinar como se elaboravam os discursos que apresentavam o carnaval como um festejo da civilização em contraposição ao entrudo, festejo de origem ibérica, considerado um divertimento grosseiro, impróprio a uma sociedade que buscava se modernizar.

Patrícia Vargas de Araújo é professora de História Contemporânea e membro efetivo do Mestrado em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania do Departamento de História da Universidade Federal de Viçosa (UFV); doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); autora de artigos voltados para discussão sobre história e literatura, festejos populares, formação do território de Minas Gerais, história da cidade de Campanha. A pesquisadora e professora tem dois livros publicados: “Folganças Populares: Festejos de Entrudo e Carnaval em Minas Gerais no século XIX” (Annablume, 2008) e “De Arraial a Vila - A criação da Vila de Campanha da Princesa: reivindicações locais, estratégias políticas e reafirmação da soberania portuguesa” (Prismas, 2016).

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Localizado no coração do centro histórico de Mariana/ MG, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi idealizado como uma forma de prestar homenagem ao escritor Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 1870 – Mariana, 1921), considerado um dos principais autores do movimento simbolista no Brasil.

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi inaugurado em 1987 na casa onde o poeta residiu com a família, esposa e filhos, entre os anos de 1913 e 1921. O acervo da instituição é composto por objetos pessoais do escritor, objetos referentes à sua carreira como juiz, fotografias pessoais, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos, correspondências e versões manuscritas de poemas.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração intitulada “Alphonsus de Guimaraens, Poeta do Luar”, com ênfase na produção literária do escritor, suas relações familiares e com a cidade de Mariana. Anualmente, o Museu realiza o sarau literário Cantando Alphonsus, ocasião em que estudantes da cidade de Mariana e região declamam textos de Alphonsus de Guimaraens, além de realizarem apresentações teatrais e musicais inspiradas na obra do escritor.

Além da exposição de longa duração, o Museu exibe atualmente a exposição temporária “Mário e Alphonsus Revisitados”, mostra comemorativa do célebre encontro entre Mário de Andrade e Alphonsus de Guimaraens. A exposição é uma ação conjunta do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (SECULT/ MG) e o Museu Casa Mário de Andrade, em São Paulo.

livemuseualphonsus

Serviço:
Live “Museu Alphonsus Convida” Patrícia Vargas de Araújo
Tema: “Festejos de entrudo e de Carnaval em Minas Gerais no século XIX”
Data: 10/3 (quarta-feira)
Horário: 17h
Local: Instagram do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens - @museualphonsusmuseualphonsus

 

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens
Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG
Contato: (31) 3058-1587| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/
Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulga mais uma lista atualizada dos pagamentos referentes ao auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais. O valor, referente a cinco meses do benefício de R$ 600,00, está sendo depositado em lotes com parcela única de R$ 3 mil. Os solicitantes que informaram os documentos e os dados bancários corretamente à Secult já podem verificar a conta para conferir o valor do auxílio.


Há duas novas listas: clique AQUI e confira a lista divulgada em 23/12/2020; e AQUI para ver a lista atualizada em 25/12/2020. Digite CTRL+F e, em seguida, seu nome para rápida localização na planilha. Há duas colunas nos arquivos, após os nomes dos beneficiários: Retorno do Banco do Brasil e Retorno da Secult na data mencionada. Nelas é possível acompanhar a situação do pagamento do solicitante. Caso o nome do solicitante conste como pagamento confirmado, e o valor ainda não esteja disponível na conta, é necessário aguardar a compensação bancária. A data desta compensação não é fornecida pela Secult, mas estabelecida pelos bancos.


Para os cadastros identificados como incorretos, a equipe da Secretaria está fazendo correções a partir de outros anexos enviados. Caso isso não seja o suficiente, a própria pasta entrará em contato com o beneficiário. Caso o nome não conste na planilha, recomenda-se localizá-lo em outras listas com os nomes dos inelegíveis por terem emprego formal ativo, registro de óbito, rendimento tributável acima do teto, titulares de benefícios ou servidores/pensionistas. Todas essas listas estão disponíveis para consulta no site da Secult.

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Edital que premia álbuns dedicados à canção de artistas de Minas Gerais passa a considerar trabalhos lançados em plataformas de streaming

Atendendo a uma demanda da classe artística da área musical de Minas Gerais, o BDMG Cultural passa a considerar álbuns lançados e disponibilizados em plataformas digitais, em 2020, para o edital de concorrência pública do Prêmio Flávio Henrique 2021. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 25 de fevereiro no site do instituto cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br. A retificação do edital foi publicada nesta terça-feira, dia 2 de fevereiro.

Até 25 de fevereiro, o BDMG Cultural também recebe inscrições para o edital de concorrência pública do Prêmio Marco Antônio Araújo. O 20º Prêmio BDMG Instrumental também segue com inscrições abertas até 28 de fevereiro.

Prêmio Flávio Henrique
Dedicado a álbuns autorais de canção brasileira e de produção independente, de cantoras e cantores mineiros ou residentes no estado, o Prêmio Flávio Henrique foi criado para reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção feita em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2020. O vencedor ou a vencedora receberá premiação no valor de R$10 mil. O prêmio homenageia o artista mineiro Flavio Henrique no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música.

Prêmio Marco Antônio Araújo
Criado em 2013, com o objetivo de reconhecer os trabalhos de música instrumental produzidos no ano anterior à premiação, o Prêmio Marco Antônio Araújo é voltado para a produção autoral, instrumental e independente de artistas mineiros ou residentes em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2020. O vencedor ou vencedora receberá premiação no valor R$10 mil e se apresentará na final do 20º Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show com o repertório do trabalho consagrado. O prêmio homenageia o legado do músico mineiro Marco Antônio Araújo. Ressalta-se que a realização da apresentação somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a evolução da pandemia da Covid-19.

20º Prêmio BDMG Instrumental
Premiação voltada para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros, ou residentes em Minas Gerais há mais de dois anos, valorizando a pesquisa musical e a produção musical em curso no estado. O Prêmio BDMG Instrumental premia quatro instrumentistas com o valor de R$ 12 mil e a realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, uma parceria com o Sesc SP. As inscrições ocorrem até o dia 28 de fevereiro de 2020. Ressalta-se que a realização das apresentações presenciais somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a evolução da pandemia da Covid-19.

O 20º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Serviço:
Inscrições para os prêmios de música do BDMG Cultural
Período: até 25 de fevereiro de 2020 (Prêmio Flávio Henrique e Prêmio Marco Antônio Araújo); até 28 de fevereiro (20º Prêmio BDMG Instrumental)
Inscrições gratuitas pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br

 

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Na última quarta-feira, dia 23 de dezembro, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, se reuniu com o prefeito de Carmo do Paranaíba, César Caetano de Almeida, e a secretária de Educação, Cultura, Lazer, Esporte e Turismo, Nilva Aparecida da Costa, para fazer um diagnóstico e conversar sobre as potencialidades turísticas do município e seu entorno.

Carmo do Paranaíba está inserida no Circuito Turístico Caminhos do Cerrado e capitaneia as cidades localizadas ao redor, se destacando pelos queijos de alta qualidade, pelo patrimônio preservado, pelo café reconhecido internacionalmente e por ser um divisor de águas no Brasil, pois as duas maiores bacias da América sul estão exatamente na região, de um lado a Bacia do Paranaíba, afluente do Rio da Prata, e do outro a Bacia do Rio São Francisco.

Entusiasta do turismo, o prefeito César Caetano apresentou algumas ações do município para ampliar a oferta turística e aumentar o fluxo de visitantes na região, incluindo os eventos agropecuários e projetos que ele deseja implantar, como a rota do queijo e do café, além da valorização da cozinha local. Vale ressaltar que o município tem sido habilitado nos últimos anos para receber o ICMS Turístico.

De acordo com o secretário Leônidas de Oliveira, a região possui grande potencial, com destaque para o turismo rural. “Segundo dados do Google, 52% das pessoas nesse momento de pandemia buscam o turismo em lugares abertos. É a hora! Nesse sentido, o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba se destacam. O tropeiro, nome dos que essas terras conquistaram, deixaram forte herança na cozinha mineira do Cerrado. O queijo é ganhador de prêmios mundo afora, grandes rios, cachoeiras, café e o agronegócio, fundamentais para o desenvolvimento do turismo rural, que é a grande tendência para os próximos anos e vai gerar emprego e renda para a população mineira”, destacou.

Durante a visita, o secretário também conheceu algumas igrejas da cidade e ficou surpreso com a preservação do patrimônio local, mais uma potencialidade a ser explorada pela cidade na busca por atrair mais visitantes para a região.

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Atualização do Plano Minas Consciente garante reabertura de museus e galerias de arte com protocolos mais rígidos de distanciamento social

Em sua terceira fase, o Minas Consciente liberou a abertura dos espaços culturais e o funcionamento dos serviços turísticos em todos os municípios que aderiram ao Plano, desde que sejam obedecidos rígidos protocolos sanitários e de segurança. Dessa forma, espaços culturais sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), além de outros que integram o Sistema Estadual de Cultura e Turismo, na capital e no interior, estão autorizados a reabrir ao público e ofertar programações presencialmente a partir deste mês. 

Esta atualização do Minas Consciente, anunciada em 28/1, e que permite o funcionamento dos locais mesmo na Onda Vermelha, é considerada uma conquista para a retomada dos setores da Cultura e do Turismo, que estão entre os mais afetados pela crise causada pela pandemia de Covid-19. De acordo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, a medida vem trazer alento para as cadeias produtivas de ambos os segmentos, além de fortalecer o Sistema Estadual de Cultura e Turismo. “A arte, a cultura e o turismo têm vivido uma antítese. Ao mesmo tempo em que são os setores mais atingidos pela pandemia, vêm proporcionando conforto e entretenimento a uma sociedade praticamente isolada. Chegou a hora de retomarmos essas atividades, contribuindo para gerar emprego e renda aos profissionais, movimentando a economia. Visitem nossos museus, que estão reabrindo suas portas, sem esquecer, claro, dos protocolos de segurança sanitária que vão resguardar a saúde de todos”, diz o secretário.

Circuito Liberdade

Em Belo Horizonte, alguns equipamentos culturais que têm gestão da Secult e que integram o Circuito Liberdade já estão programando o retorno de suas atividades presenciais. A partir de quinta-feira (4/2), o Museu Mineiro, o Museus dos Militares Mineiros e o Centro de Arte Popular já estarão abertos para visitação. O Arquivo Público Mineiro e a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais ainda não reabriram ao público, uma vez que não se enquadram nas atividades "museus, galerias de arte e exposições".

Entre demais equipamentos culturais do Circuito, o CCBB e o Centro Cultural Minas Tênis Clube já estão abertos. O MM Gerdau, o Memorial Minas Vale, o Espaço do Conhecimento UFMG, a Escola de Design UEMG e o BDMG Cultural seguem fechados, mas com programação virtual. A Casa Fiat de Cultura e a Academia Mineira de Letras também estão fechadas para o público, mas oferecem programações virtuais inéditas.

Na Fundação Clóvis Salgado, as galerias do Palácio das Artes e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais também reabrem em 4/2.

Museus do interior
O dia 4/2 também marca a retomada das atividades presenciais nos museus e centros culturais sob administração da Secult no interior do estado. O Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, a Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, e o Museu Casa Alphonsus Guimaraens, em Mariana, estão preparados para receber visitações. A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) reabre na sexta-feira (5/2) e o Museu do Crédito Real, localizado em Juiz de Fora, permanecerá fechado para readequação da exposição de longa duração.

Protocolos de segurança
A atualização do Minas Consciente permite que os equipamentos culturais possam ofertar suas programações presenciais em todos os municípios que aderiram ao Plano. Independentemente da onda, porém, é necessário seguir as medidas de distanciamento e os protocolos sanitários definidos pelos órgãos de saúde. Na Onda Vermelha, por exemplo, são permitidos eventos para até 30 pessoas, com 10 m2 de distanciamento; na onda verde, o máximo são 250 pessoas com 4 m2 de distanciamento, além do uso de máscaras e demais medidas conhecidas.

O uso de máscara de proteção, cobrindo nariz e boca, para ter acesso a quaisquer dependências dos espaços será obrigatório. Os visitantes deverão manter as mãos higienizadas, seguir o fluxo único da exposição e manter o distanciamento mínimo em relação a outras pessoas (de acordo com as distâncias constantes do protocolo). O distanciamento deverá ser respeitado tanto na fila de acesso ao local quanto no trajeto expositivo.

É necessário que cada visitante traga consigo sua própria máscara, seja ela reutilizável ou descartável. Os bebedouros de água que exigem aproximação da boca para ingestão estarão lacrados, permitindo-se somente o funcionamento do dispensador de água para copos descartáveis ou garrafas trazidas pelos visitantes.

Por orientação da Secretaria Estadual de Saúde, a utilização de guarda-volumes não é recomendada. Sendo assim, a orientação é evitar levar bolsas, mochilas ou sacolas para os museus. Para evitar aglomerações, as visitas em grupo estão suspensas enquanto perdurar a pandemia provocada pelo coronavírus. Pessoas de grupos de risco e com sintomas gripais deverão, por enquanto, evitar a visita aos centros culturais.

Acesse o Plano Minas Consciente AQUI.

 

Confira a programação dos espaços culturais do Sistema Estadual de Cultura e Turismo

- Centro de Arte Popular

Horário: de terça a sexta, das 12h às 19h.

Sábados e domingos, das 11h às 17h

 

- Museu Mineiro

Exposição “Minas das Artes, Histórias Gerais”

Horário: de terça a sexta, das 12h às 19h.

Sábados e domingos, das 11h às 17h.

 

- Museu dos Militares Mineiros

Horário: de segunda a sexta, das 12h às 17h

(O Museu fica fechado aos sábados e domingos)

 

- Palácio das Artes (Fundação Clóvis Salgado)

Exposição “Prêmio Décio Noviello” (Galerias Arlinda Corrêa e Genesco Murta)

Horário: de terça a sábado, das 12h às 20h.

Domingos, das 16h às 20h

 

- CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (Fundação Clóvis Salgado)

Exposição “Prêmio Décio Noviello”

Horário: de terça a sábado, das 12h às 20h

 

- Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana)

Exposições “Alphonsus de Guimaraens, Poeta do Luar” e “Mário e Alphonsus Revisitados”

Horário: de terça a sexta, das 12h às 18h.

Sábados e domingos, de 9h às 15h.

(O Museu ficará fechado no último domingo do mês)

 

- Museu Casa Guignard (Ouro Preto)

Horário: de terça a sexta, das 12h às 18h.

Sábados e domingos, de 9h às 15h.

(O Museu ficará fechado no último domingo do mês)

 

- Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo)

Horário: de terça a domingo, das 12h às 17h.

(O Museu ficará fechado no último domingo do mês)

 

- Galeria de Arte Nello Nuno (Fundação de Artes de Ouro Preto/Faop - Ouro Preto)

Exposição Galeria Principal: O caos nosso de cada dia. Artista: Daniel Nery

Exposição Galeria Anexa: Biblioteca do Futuro Passado Presente. Artista: M. C. Lux

Visitação: Terça a sexta — 9h às 12h e 13h às 17h / Sábado e domingo — 13h à 17h

 

- Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB

Horário: de quarta a domingo, das 9h às 21h

 

- Centro Cultural Minas Tênis Clube

Exposição “Grandes nomes das artes plásticas”

Horário: de terça a domingo e feriados, das 13h às 19h

 

- Casa Fiat de Cultura

Programação virtual no site www.casafiatdecultura.com.br

 

- Academia Mineira de Letras

Programação virtual no site www.academiamineiradeletras.org.br

 

Imagem: João Lucas Machado /Secult 

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Membros do Conselho Estadual debateram políticas públicas executadas durante a pandemia, além de votarem para prorrogação de mandatos no biênio 2019-2020

O Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) realizou, nesta terça-feira (22/12), sua 33ª Reunião Ordinária. Na pauta, o colegiado debateu questões pertinentes à política pública executada em Minas Gerais ao longo deste ano, com um balanço das medidas de auxílio ao setor cultural em virtude da pandemia de Covid-19, bem como o andamento da Lei Aldir Blanc no estado.

A reunião virtual foi presidida por Magdalena Rodrigues, vice-presidente do Consec, e contou com as participações do diretor de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), José Oliveira Junior, e do deputado Bosco, que preside a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Também estiveram presentes conselheiros titulares e suplentes de diferentes segmentos.

Para Magdalena Rodrigues, em um ano tão atípico, o saldo de trabalho do Consec é extremamente positivo. “Tivemos uma atuação conjunta e isso permitiu que pudéssemos ampliar o diálogo com a Secult, suas vinculadas e a sociedade civil”, pontou a vice-presidente do Consec.

Nesse último encontro do ano, o Conselho também deliberou sobre o encaminhamento do Plano do Livro e da Leitura e uma parceria firmada entre o Consec e a ALMG, cuja proposta é estabelecer um marco regulatório para a atuação do Consec, fortalecendo, assim, a presença do órgão deliberativo.

Leia mais:

Secult destaca ações para estimular a retomada do turismo e da cultura em Minas

Avanços da Lei Aldir Blanc

Durante a 33ª Reunião Extraordinária, foi apresentado um balanço sobre a operacionalização da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais. Em destaque, a divulgação de resultados finais de editais de propostas artísticas e prêmios, o peticionamento de documentações dos proponentes e as atualizações sobre os pagamentos do Auxílio Emergencial da LABMG.

Saiba mais sobre a Lei Aldir Blanc AQUI.

Eleições em 2021

A prorrogação do mandato dos atuais conselheiros também foi outro assunto debatido pelo Consec. Em virtude da pandemia e do estado de calamidade pública, o quórum deu parecer favorável para que a escolha de novos membros do Conselho seja adiada para abril de 2021. O mandato atual, que compreende o biênio 2019-2020, se encerraria em 30/12.

 

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*Acessível em libras

A Plataforma Integrada do Turismo é uma importante ferramenta desenvolvida pela Secretaria de Estado de Cultura Turismo de Minas Gerais (Secult) entre os anos de 2016 e 2017 com objetivo de promover, de forma eficiente, o gerenciamento eletrônico de informações, turísticas ou não, que contribuem para a organização do turismo nos municípios por meio da adaptação da metodologia do Inventário da Oferta Turística.

Essa solução sistêmica reduz a tramitação de papel, fornece uma base de informações para o planejamento, gestão e promoção da atividade turística na localidade, além de possibilitar e facilitar a criação de web sites promocionais ao órgão, empreendedores e demais agentes que utilizam a ferramenta.

Destaca-se que a Plataforma Integrada do Turismo é a principal base de informações do Portal de Turismo do Estado, o www.minasgerais.com.br, e disponibiliza informações atualizadas a turistas e visitantes que acessam o site.

Atualmente, todos os municípios mineiros participantes da Política de Regionalização do Turismo possuem informações na PIT e têm acesso à Plataforma, bem como outros doze estados e outros três municípios brasileiros estão em processo de adesão e/ou implantação da plataforma em seus destinos turísticos.

Minas Gerais é, hoje, referência em gerenciamento e disponibilização de informações que auxiliam planejamento territorial do turismo.

Caso tenha interesse em mais informações entre em contato pelo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Cidades receberão totens e portais que vão ajudar a contar a história do escritor e sua identificação com a região.

O gestor da Instância de Governança Regional (IGR) Guimarães Rosa, Marcos André Malaquias, entregou, nessa segunda feira (21/12), ao secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a documentação final do projeto de sinalização turística dos municípios do Circuito Guimarães Rosa. A identificação prevê a instalação de 10 pórticos de entrada em cada cidade do Circuito, com frases do escritor, outras referências da identidade regional e totens sinalizando dois importantes roteiros turísticos: o Caminho da Boiada e o Travessia da Fé.

O secretário destaca as potencialidades desse corredor histórico-cultural e interpretativo que vai ajudar a conhecer a história de um dos mais importantes escritores mundiais. “Não há outro nome da nossa literatura, como Guimarães Rosa, que fale de forma tão profunda sobre o que é a mineiridade. Devemos muito a ele, por criar entre os mineiros o sentido de pertencimento do território, a forma de ser de Minas, que a gente leva para o Brasil e o mundo. Esse projeto é uma antiga reivindicação do chamado sertão mineiro que agora vai sair do papel e valorizar ainda mais o turismo da região, atraindo mais investimentos e turistas”, enfatiza Leônidas Oliveira.  

O projeto será executado pela Secult por meio de recurso de emenda parlamentar destinado pela deputada federal Greyce Elias (Avante/MG), que também esteve presente na apresentação do projeto final ao secretário. Serão investidos cerca de R$ 800 mil para instalação dos equipamentos, sendo que os dez portais previstos no projeto serão instalados na entrada dos municípios e os 80 totens vão ser espalhados por praças, trevos e pontos turísticos das localidades.

Roteiros sinalizados

O Circuito Turístico Guimarães Rosa nasceu de experiências realizadas por amantes da literatura, que percorrem o sertão de Minas para conhecer as paisagens e os lugares onde se passam as histórias do autor. Atualmente, fazem parte do circuito os municípios de Araçaí, Buritizeiro, Corinto, Curvelo, Felixlândia, Inimutaba, Morro da Garça, Pirapora e Presidente Juscelino, além da Basílica de São Geraldo em Curvelo. O circuito se localiza na confluência de três mesorregiões do estado: Norte, Central e Metropolitana de Belo Horizonte.

O Caminho da Boiada, percorrido por Guimarães Rosa, liga a cidade de Três Marias à cidade de Araçaí, passando por Corinto, Morro da Garça, Curvelo e Cordisburgo, com cerca de 290 km. Já o roteiro Travessia da Fé liga a Basílica de São Geraldo em Curvelo ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade na cidade de Felixlândia, dois ícones religiosos da região e do Estado destacados pelo gestor do circuito Marcos André Malaquias. “A Basílica de São Geraldo é única no mundo e o Santuário de Nossa Senhora da Piedade preserva uma imagem da Pietá do Mestre Aleijadinho”, conta Malaquias.

Guimarães Rosa e 300 anos de Minas

Em maio de 1952, o escritor cordisburguense João Guimarães Rosa realizou uma viagem pelo interior mineiro que serviria de inspiração para o livro “Grande Sertão: Veredas”. Acompanhado por grupo de vaqueiros e sua boiada, e por uma equipe de reportagem da revista O Cruzeiro, Guimarães passava os dias “(...) Pernoitando em ranchos improvisados, almoçando à sombra de pequenos arbustos do Sertão, o escritor, os boiadeiros e os repórteres – pela importância que a obra em elaboração e o autor viriam a ter – foram atores de uma viagem histórica” , segundo a reportagem.

Os registros da viagem foram publicados na Revista “O Cruzeiro” em reportagem assinada por Álvares da Silva e registrada pelo fotógrafo Eugênio Silva. O livro “Grande Sertão: Veredas” consagrou Guimarães Rosa como um dos maiores escritores de língua portuguesa do século XX.

 
 
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