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Noticias

2013

 

Direcionado aos profissionais do turismo, o evento abordou temas como: tendências e transformações na experiência do viajante; perspectivas econômicas para 2017; estratégias e comunicação digitais; empreendedorismo, entre outros assuntos de extrema importância para os presentes.

 

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, secretários estaduais e representantes nacionais do trade turístico (presidentes e diretores de companhias aéreas, redes hoteleiras, associações de agências, hotéis, entre outros) estiveram presentes.

 

Durante o encontro, o ministro Marx Beltrão anunciou projetos para o turismo, como a renovação da Embratur, o aumento dos recursos direcionados à atividade e possíveis alterações nas regras para emissão de vistos.

 

O evento apresenta as principais tendências e cenários do mercado de turismo nacional e internacional, isso é muito importante para que a Setur realize suas ações em consonância com o mercado e com o contexto do turismo no Brasil e no mundo, fazendo escolhas de forma mais assertiva.

 

Acompanhando as palestras e rodadas de negócios, o secretário adjunto de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, avalia a grande necessidade de inovar e de focar na experiência do viajante.“Precisamos dialogar com os turistas. Eles vão nortear as nossas ações e projetos. Destacamos também a necessidade de ousar e ampliar a promoção do turismo, do Brasil e, claro, de Minas Gerais nacional e internacionalmente”.

 

“Além disso, por meio do contato com os principais representantes do setor, há a possibilidade de realização de parcerias

 

 

 


O professor, advogado e escritor Roque José de Oliveira Camêllo, presidente da Academia Marianense e da Casa de Cultura, bem como ex-prefeito de Mariana, foi sepultado no final da tarde de domingo, dia 19, no cemitério de Sant Ana, em sua cidade natal. Houve missa de exéquias na Igreja do Carmo, concelebrada pelo arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha e pelo bispo emérito Dom Francisco Barroso Filho. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta profundamente o falecimento.

Roque Camêllo foi o inspirador da campanha que resultou na criação do Dia de Minas. Dispositivo da Constituição do Estado prevê que o Dia de Minas seja celebrado em 16 de julho em Mariana, por se tratar da data de fundação, em 1696, da primeira vila (Ribeirão do Carmo), primeira capital, primeira cidade e primeira diocese de Minas Gerais.

Diretor-executivo da Fundação Educativa e Cultural da Arquidiocese de Mariana e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, foi responsável por diversas iniciativas ligadas ao desenvolvimento da cultura e à preservação do patrimônio mineiro.

A sra. Merania de Oliveira Camêllo, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o prefeito Duarte Júnior, vereadores, artistas, professores da UFOP, juristas, acadêmicos e representantes dos meios culturais participaram das cerimônias.

 Trajetória

Roque Camêllo passou a infância no Piteiro, lugarejo pertencente ao subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana. Desde jovem, dedicou a sua vida a amar seu pedaço de chão e estendeu esse amor à sua Minas Gerais. Ele proclama que “proteger as cidades históricas é preservar a história mineira e dar exemplo para todos os municípios fazerem o mesmo”.

Foi aluno do Seminário de Mariana de onde saiu para se formar em Letras e Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Enriqueceu seus estudos na Universidade de Harvard (EUA) e na France Langue de Paris. Foi conselheiro da Associação Universitária Internacional (AUI), sediada em São Paulo.

Professor, fundou o Colégio São Vicente de Paula, em Belo Horizonte, onde também presidiu a Comissão de Defesa do Patrimônio Histórico da OAB/MG.

Sem nunca abandonar sua vocação de servir a Mariana, foi vereador, vice-prefeito e prefeito da cidade. Como pesquisador propôs, em 1977, a criação do Dia do Estado de Minas Gerais, comemorado em todo o território mineiro em 16 de julho. No início dos anos 80, liderou o movimento para construção da estrada de contorno para salvar o centro histórico de Mariana.

São inúmeras suas contribuições para a preservação da Memória e promoção da Cultura mineira. Presidiu a Academia Marianense de Letras e foi diretor-executivo da Fundação Cultural e Educacional da Arquidiocese de Mariana (FUNDARQ), pela qual foi responsável pela segunda reforma do Órgão Arp Schnitger da Catedral de Mariana; pelo restauro do Santuário Nossa Senhora do Carmo, consumido, em grande parte, pelo incêndio de 1999, e do Antigo Palácio dos Bispos. Ainda pela fundação, vinha conduzindo com uma equipe de arqueologia e arquitetura a reconstrução e a revitalização dos Jardins Históricos deste Palácio.

Coordenou a publicação do livro “16 de Julho, o Dia do Estado de Minas Gerais” e encaminhou para a UNESCO o projeto de certificação e inscrição do acervo do Museu da Música de Mariana no programa “Registro Memoria Del Mundo”, deferido em 2011.

Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, tornou-se uma das maiores referências da história de Mariana e suas influências para a formação do estado e do país.

* Texto de Gustavo Nolasco publicado originalmente no blog do Ozanan http://blogdoozanan.blogspot.com.br


 

Um dos mais talentosos jovens violoncelistas brasileiros, Leonardo Altino abre as séries Presto e Veloce da Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 9 e 10 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais, ao executar o Concerto para violoncelo em ré menor, de Lalo. Com regência do maestro associado Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta, ainda, Rienzi: Abertura, de Wagner, e a Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61, de Schumann. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Com o tema “Schumann e a resistência do espírito”, o palestrante Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador da iniciativa, comentará características do artista alemão, que revelava personalidade única e apaixonada.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Richard Wagner (Alemanha, 1813 – Itália, 1883) e a obra Rienzi: Abertura (1840)

Realizada em cinco atos, Rienzi, o último dos tribunos foi a terceira ópera completa de Wagner. A versão original, hoje desaparecida, estreou no Teatro Real de Dresden, em 1842, sob a regência de K. G. Reiβiger. A estreia revelou-se um sucesso e transformou Wagner no herói do momento. O argumento da peça baseia-se na história de Cola di Rienzi, político romano do século XIV que luta contra a tirania dos nobres. Porém, a aliança entre os nobres e a igreja vem a derrotá-lo, e Rienzi morre incendiado pela fúria do mesmo povo que antes o apoiava. A mais longa das óperas do compositor é, também, uma de suas mais tradicionais. Sua Abertura, ainda tão presente nas salas de concerto, é totalmente constituída de temas retirados da ópera.

Édouard Lalo (França, 1823 – 1892) e a obra Concerto para violoncelo em ré menor (1877)

Édouard Lalo nasceu em uma família de origem espanhola, em Lille, na França. Estudou violoncelo com Baumann e violino com François Habeneck. Com o quarteto Armingaud, fundado por ele, contribuiu para a difusão da música de câmara, pouco valorizada na França daquela época. Seu amor pela música espanhola e pelos instrumentos de corda transparece em sua obra, sendo que a exploração dos ritmos ibéricos significou uma inovação ousada para a música francesa, cuja tradição está presente na obra de Lalo: clareza de ideias e formas, leveza de expressão e nitidez do colorido orquestral. Seu estilo foi elogiado por contemporâneos como Fauré, Chausson, Chabrier e Debussy. As composições de Lalo para cordas têm lugar permanente no repertório para esses instrumentos, e o Concerto para violoncelo em ré menor tem merecido destaque. Rico em temas melódicos e ritmos ibéricos, utiliza com maestria os recursos técnicos do instrumento e possui orquestração transparente que jamais ofusca o solista. Composto em três movimentos, o Concertode Lalo foi o escolhido pelo célebre Pablo Casals para fazer sua estreia em Paris, o que confirmou a obra como uma das favoritas do repertório romântico para o violoncelo.

Robert Schumann (Alemanha, 1810 – 1856) e a obra Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61 (1845/1846)

Robert Schumann compôs sua Segunda Sinfonia em meio a graves problemas de saúde que o atingiam desde 1844. A estreia ocorreu em 1846, com a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, sob regência de Mendelssohn. A obra transparece três influências: Franz Schubert, a quem Schumann reconhecia como o mestre da sinfonia; Beethoven, no período das últimas sonatas para piano, livre da rigidez formal clássica; e o Bach contrapontístico da Oferenda musical e do Cravo bem temperado. O resultado é uma sinfonia muito original e pessoal composta em quatro movimentos. Logo nos primeiros compassos Schumann prepara o caráter melancólico da Sinfonia. Após um Scherzo no segundo movimento, o terceiro movimento mostra a ternura e a melancolia típicas das obras-primas de Schumann. O último movimento, original em sua estrutura, traz energia e vigor rítmico que parecem indicar a melhora de saúde que Schumann começava a experimentar.

SERVIÇO

Série Presto

9 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

10 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

Leonardo Altino, violoncelo

WAGNER               Rienzi: Abertura

LALO                       Concerto para violoncelo em ré menor

SCHUMANN          Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.


 

Um caminhão que funciona como biblioteca móvel e percorre bairros de Belo Horizonte em que não existem esse equipamento cultural, levando informação e estimulando o gosto pela leitura. Esse é o chamado Carro-Biblioteca, projeto promovido pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que neste mês vai levar o universo da literatura para a Região do Barreiro.

A partir de hoje (20), o bairro Teixeira Dias será atendido pelo Carro-Biblioteca. A comunidade terá acesso a um acervo de mais de 16 mil títulos, que vão de clássicos da literatura universal a sagas e best-sellers. Além de livros, serão disponibilizadas para empréstimos revistas de diferentes gêneros e quadrinhos para todas as idades. As escolas públicas do bairro também poderão receber atividades culturais especialmente programadas para seus alunos.

O serviço de atendimento aos leitores acontece sempre na parte da manhã às segundas-feiras, de 9h30 às 12h30, em frente à sede da Associação de Moradores do Conjunto Antônio Teixeira Dias.

O Carro-Biblioteca é o mais antigo serviço de extensão da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Seu papel nas comunidades está muito além de uma biblioteca convencional. O atendimento nos bairros possibilita que os moradores de uma mesma comunidade conversem, se conheçam e acima de tudo criem vínculos. É também um momento de integração entre os moradores.

No carro, os estudantes têm acesso a obras que auxiliam em pesquisas, trabalhos e que, acima de tudo, ampliam o conhecimento de mundo e melhoram a capacidade de comunicação.

 

O Carro-Biblioteca proporciona outras atividades com o intuito de estimular a leitura: rodas de leitura, clubes de leitura, encontro com autores, histórias contadas e peças teatrais. Todos esses eventos são gratuitos e acontecem no local de atendimento do caminhão.

Para realizar o empréstimo de obras, os leitores devem levar um documento de identidade e um comprovante de residência. Os menores de 16 anos devem se inscrever acompanhados pelos responsáveis. Outras informações podem ser obtidas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3269-1253.

 

Na noite dessa terça-feira (7), o Museu Mineiro recebe o lançamento do livro “Vertentes do Grande Sertão: Veredas”, do médico, escritor e presidente da Arcádia de Minas Gerais, Ronaldo Vieira de Aguiar. O evento tem início às 20h com entrada franca.

O livro de poesia nasceu do encantamento do autor ao ler a obra-prima escrita por Guimarães Rosa. A partir de inúmeras anotações feitas durante a leitura do clássico, Aguiar viu que tinha material para dar vida a outro livro. “Estou preparando essa obra há muitos anos”, diz o autor.

Ronaldo Vieira de Aguiar, médico, escritor e presidente da Arcádia de Minas Gerais

Quinto livro de sua autoria, esta obra é constituída de uma poesia com 114 quadras (estrofes compostas por quatro versos). Notas de rodapé aparecem ao final das páginas, quando alguma contextualização é necessária.

Serviço:

Evento: Lançamento do livro “Vertentes do Grande Sertão: Veredas”
Data: 7 de Março
Local: Museu Mineiro
Horário: 20h
Endereço: Avenida João Pinheiro, 342 – Centro, Belo Horizonte, MG.


O Instituto do Patrimônio e Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) sediou no dia 9 de março uma reunião para tratar dos preparativos do aniversário de 300 anos da cidade de Tiradentes (território Vertentes). No encontro foi criada uma comissão para discutir o planejamento das comemorações, o desenvolvimento de parcerias para a promoção do turismo e da cultura e ações de preservação do patrimônio histórico.

Estiveram presentes no encontro o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, a Presidente do IEPHA, Michele Arroyo, o chefe de gabinete do IEPHA, Ramon Vieira, a Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, a Diretora de Desenvolvimento e Ações Museais, Ana Maria Werneck, o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, o Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso, o prefeito de Tiradentes, José Antônio do Pacu, o Secretário de Turismo de Tiradentes, Moisés Oliveira, o Superintendente de Cultura, Henrique Rohrmann e o vereador de Tiradentes, Célio do Bernardo.


Com as mãos Virgínio Rios imprime toda carga intensa do misto de benevolência e sofrimento que caracteriza as imagens santas. Em madeira, ele talha expressões faciais realísticas e também objetos com requinte de detalhes muito conhecidos do imaginário cristão. São esses marcantes trabalhos que estarão à mostra na exposição “Virgínio Rios - O Ofício da Madeira”, no Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade, a partir desta sexta-feira (3). A mostra segue em cartaz até o dia 10 de março. A entrada é gratuita.

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Cerca de 40 peças entre santos, oratórios, cruzeiros ornamentados, além de elementos do martírio da paixão de cristo, como a coroa de espinhos, os cravos, o chicote, o martelo, as lanças, a escada, o sudário, o cálice, a esponja, o saco de moedas fornecido a Judas integram a mostra do espaço integrante do Circuito Liberdade.

Para o curador da mostra, Pedro Marcos, que acompanha o trabalho de Virgínio Rios há anos e conhece bem sua trajetória artística, o santo do pau oco tem destaque devido a sua autenticidade e riqueza de características da peça. “Além de esteticamente muito bonita, é uma obra que representa um dos melhores exemplares desse personagem mítico de importância histórica”.

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Virgínio Rios mora numa comunidade rural chamada Glória, próxima da cidade de Cataguases e, do seu ofício de raizeiro, na produção de chás naturais, extrai também a matéria-prima de sua arte: a madeira.  

Exerceu inúmeras atividades profissionais até se aposentar por invalidez, por uma distrofia muscular, como funcionário público há cerca de 40 anos. Foi nesta época que começou a trabalhar como artesão.

Serviço: Exposição “Virgínio Rios - O Ofício da Madeira”

Período de visitação: Entre os dias 3 de fevereiro e 10 de março

Horário: Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | às quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Local: Centro de Arte Popular – Cemig - Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes

Informações: (31) 3222-3231


Durante o encontro, eles apresentaram o projeto de revitalização do Mercado Municipal de Nanuque solicitaram apoio para que as ações de melhorias sejam realizadas. “Sabemos da importância do maior centro de compras para a população e, também, para quem visita Nanuque.

O lugar poderá abrigar um espaço destinado á gastronomia e, ainda, às atividades de cunho cultural. Dessa forma, a Setur já está estudando uma forma para contribuir com as melhorias do local”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


Com grande potencial gastronômico e para o turismo de aventura, a região está crescendo e atraindo cada vez mais turistas. “Estamos otimistas para que o setor continue ampliando o número de visitantes de modo que o município se torne destino indutor”, ressalta Ricardo Faria.


 

O maestro Roberto Tibiriçá é o convidado para reger a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na próxima apresentação das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. No programa, duas peças do consagrado compositor alemão Ludwig Van BeethovenSinfonia  6, também conhecida como Sinfonia Pastoral, e a Sinfonia Nº7; duas obras que representam toda a exuberância da música de Beethoven.

Trechos das obras serão interpretados na terça-feira (14), na série Sinfônica ao Meio-Dia. Durante a apresentação, o público terá a oportunidade de sentir toda a emoção das obras por outro ângulo, com o projeto De dentro do Palco. Proposta do atual regente titular da OSMG, Silvio Viegas, a iniciativa visa aproximar o público dos corpos artísticos da FCS, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos. Já a versão integral das composições pode ser conferida na quarta-feira (15), na série Sinfônica em Concerto.

Duas vezes Beethoven – O programa dos concertos tem início com a famosa Sinfonia Nº 6 (Sinfonia Pastoral), uma das composições mais representativas da fase romântica de Beethoven. Estruturada em cinco movimentos, a peça descreve a sensação experimentada nos ambientes rurais e serviu de inspiração para a cena do Monte Olimpo, no filme Fantasia (1940), clássico dos estúdios Walt Disney.

De acordo com o maestro Roberto Tibiriçá, com essa composição, Beethoven pretendia fazer com que seu público experimentasse novas sensações. “Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um ‘quadro sonoro’, mas como uma expressão de sentimentos”, destaca. Essa foi, inclusive, a única vez em que o compositor decidiu dar subtítulos aos movimentos da obra. Cada um deles reflete um sentimento diferente na vida no campo.

A Sinfonia Nº 7 encerra as apresentações. A peça representa um momento de convalescência na vida do compositor alemão e foi escrita em 1811, enquanto Beethoven estava em Teplice, na Boêmia, esperando recuperar sua saúde. Com quatro movimentos, Sinfonia Nº 7 traz temas de otimismo e alegria, “talvez um reflexo do momento delicado pelo qual o compositor passava”, explica Roberto Tibiriçá. A composição se popularizou devido à cena final do filme O Discurso do Rei (2010).

Em seu retorno a Belo Horizonte para mais uma vez reger a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Roberto Tibiriçá explica que a dobradinha de Beethoven é uma grande oportunidade para que o público possa apreciar o repertório de um dos maiores compositores eruditos de todos os tempos. “Essas duas obras fazem parte do meu repertório e as tenho executadas por diversas vezes com várias orquestras brasileiras e internacionais. É um grande prazer regê-las”, pontua.

O maestro também aplaude o projeto dos concertos ao meio-dia. Para ele, a oportunidade de se conectar com novas plateias e difundir o estilo erudito é uma forma de aproximar a música clássica das pessoas. “Os concertos do Meio-Dia foram uma das melhores criações da FCS. São concertos onde podemos criar novas plateias e levar o que há de melhor para nosso público”, finaliza Tibiriçá.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é uma das mais ativas orquestras do país, tendo sido declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em constante aprimoramento, cumpre o papel de difusora da música erudita a partir da diversidade de atuação: óperas, concertos e apresentações na capital e interior do Estado. Além dos Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, merece destaque o reconhecido programa Sinfônica Pop, que convida artistas da música popular brasileira para se apresentarem com a orquestra. Seu atual regente titular é o maestro Silvio Viegas, que foi antecedido por nomes como os de Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Roberto Tibiriçá – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos depois de ter vencido por duas vezes consecutivas o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Grande Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Programa

SINFONIA Nº6

(Sinfonia Pastoral)

I – Allegro ma non tropo (Despertar de sentimentos alegres diante da chegada ao campo)

II – Andante molto mosso (Cena à beira de um regato)

III – Allegro (Dança campestre)

IV – Allegro (A tempestade)

V – Allegretto (Hino de ação de graças dos pastores, após a tempestade)

SINFONIA Nº. 7

I – Poco sostenuto – Vivace

II – Allegretto

III – Presto

IV – Allegro con brio

SERVIÇO:

SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA
Local:
 Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Data: 14 de março (terça-feira)
Horário: 12h
Entrada gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO
Local:
 Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Data: 15 de março (quarta-feira)
Horário: 20h30
Ingressos:  R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação Livre

Telefone: (31) 3236-7400


 

Secretários de Cultura de vinte Estados da Federação estiveram presentes durante a primeira reunião do ano do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Realizado em Brasília nos dias 15 e 16 de março, o encontro promoveu a eleição do novo presidente da entidade, além de escolher também os novos cinco vice-presidentes do Fórum. A presidência do Fórum, até então ocupada por Leandro Carvalho, Secretário de Cultura do Mato Grosso, passa para o Secretário de Cultura do Ceará, Fabiano Piúba. O secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, foi eleito um dos cinco vice-presidentes do colegiado.

Além de Angelo Oswaldo, que já presidiu o Fórum anteriormente e agora passa a ser o representante da Região Sudeste, também foram eleitos os vice-presidentes que representam as demais regiões do país. Para Angelo, o colegiado tem grande importância política, pois sintetiza a posição dos estados em relação às políticas públicas de cultura em cada unidade, nas regiões e no país. “A soma de esforços dos estados deve ser reconhecida pelas sugestões que oferece a uma estratégia nacional. No encontro com o ministro Roberto Freire, o Fórum afirmou seu potencial de participação positiva em favor da revalorização das políticas de cultura no Brasil”, avaliou o secretário mineiro.

Durante o encontro, que contou com a participação do Ministro da Cultura (MinC), Roberto Freire, os secretários apresentaram ainda uma pauta com suas reivindicações.

Audiovisual

A convite do diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema, Manoel Rangel, os secretários de Cultura se reunirão na capital fluminense no dia 4 de maio para participarem do Seminário de Desenvolvimento Regional, que irá promover debates para consolidação de ações que impulsionem a política brasileira para o audiovisual.

Saiba mais sobre o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura é uma entidade civil sem fins lucrativos, com função consultiva, opinativa e propositiva sobre as políticas nacional e regional da cultura brasileira. O Fórum foi criado em 12 de novembro de 1983 e tem sede em Brasília (DF).

Formado por vinte e sete membros efetivos que possuem atribuições de conduzir e executar a política de cultura em âmbito estadual, o Fórum tem por finalidade possibilitar a participação e atuação dos Estados na formulação de diretrizes básicas de uma política cultural comum, respeitando as características que lhe são próprias, no contexto da diversidade cultural brasileira.

Presidido por um secretário de Estado de Cultura, o Fórum é composto pela Assembleia Geral e pela Diretoria Executiva.


A primeira edição do projeto “Letra em Cena. Como ler...” do Centro Cultural Minas Tênis Clube será realizada no dia 15 de março, quarta-feira, às 19h, no Café do espaço. A publicação sexagenária, “O Encontro Marcado”, de Fernando Sabino, será analisada pelo jornalista e também escritor Humberto Werneck. A leitura de trechos das aventuras e desventuras de Eduardo Marciano, personagem central da obra, será feita pelo ator do Grupo Galpão, Arildo de Barros. Na ocasião, o novo diretor de cultura do Minas Tênis Clube, André Rubião, fará a abertura do evento. A entrada é franca e os ingressos devem ser retirados no site da Sympla.

Segundo informações de pesquisadores, este livro foi o primeiro romance de Sabino. Muitos destes estudiosos dizem que a publicação é um livro de autoconhecimento, mas segundo Werneck, “Fernando Sabino preferia dizer que seu primeiro romance era ‘uma apuração de haveres’. Tratava-se, dizia ele, de saber do que dispunha para seguir adiante”, explica. Sabino entendia que a criação artística, mesmo planejada, viaja em voo cego. “Ele gostava de repetir uma frase, não sei se de sua autoria: o escritor de ficção escreve não porque saiba, e sim para ficar sabendo. Sobre o mundo, sobre os outros, sobre si mesmo. Trata-se, portanto, também de uma empreitada de autoconhecimento”, afirma Werneck.

“O Encontro Marcado” narra a história de Eduardo Marciano, desde a infância até a idade adulta, um menino mimado, jovem voluntarioso e adulto perdido. Ao ler a obra pode parecer, para o leitor, que Sabino está ensinando algo, porém Werneck não acredita que o escritor tenha tido este objetivo. “Jogou sua garrafa ao mar, simplesmente. Se alguém apanhou a mensagem e viu nela ensinamentos, é outra coisa. Não creio que Sabino tenha tido, ao escrever ‘O Encontro Marcado’, algum propósito pedagógico”, afirma. As personagens do livro foram inspiradas em pessoas reais que conviveram e eram amigos do autor. “Eduardo Marciano é inspirado em Fernando Sabino, Mauro Lombardi em Hélio Pellegrino, Hugo (até certa altura do livro) em Otto Lara Resende, Térsio em Paulo Mendes Campos, Silvio Garcia em Vinicius de Moraes, o velho Germano em Jayme Ovalle”, conta Werneck.

Publicado quando o autor contava 33 anos, “O Encontro Marcado” tornou-se o livro de cabeceira de muitos jovens e ainda é a publicação preferida de parte da juventude. “Entrando na terceira década de sua vida, dispôs-se a fazer o que Mário de Andrade lhe recomendara em carta: jogar tudo, sem medo de perder”, diz Werneck sobre a necessidade do livro na vida de Sabino. A obra é uma história de crescimento e amadurecimento, o romance fala com os jovens de qualquer tempo. O personagem central da trama, Eduardo Marciano, é um homem em construção, aprendendo também com seus insucessos, fracassos, decepções. “Ao final do livro, é alguém maduro, pronto para seguir adiante”, constata.

Para compor a abertura dessa nova edição, o espaço do Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube apresentará, plotadas, fotografias que ilustram o período em que Eduardo Marciano, personagem central da publicação, esteve na capital mineira. Além das imagens, o visitante poderá ler um depoimento de Sabino, datado de março de 1985 e um texto de André Rubião, que além de diretor de cultura do Minas Tênis Clube, é escritor, sobre o papel da Instituição na formação de Sabino e na publicação sexagenária. A coleção de imagens recebe o título de “Da procura um encontro” e refletem o Minas, incluindo o esporte e a juventude dos contemporâneos de Sabino, na publicação “O Encontro Marcado”.

“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro”, este trecho da obra é, para muitos leitores, um ensinamento. “Cada leitor apanhará sua lição. Para mim, há, entre outras, literárias, inclusive, a de que é indispensável fazer aquilo que Mário de Andrade recomendou ao jovem Sabino: jogar tudo. Recomendação que, aliás, vale para qualquer um de nós, sejamos ou não escritores. Jogar tudo, sem medos paralisantes, como forma de poder seguir em frente”, conclui Werneck sobre a obra cujo o encontro não foi concretizado.

Mural da Rua da Bahia

Na abertura da edição 2017 do projeto “Letra em Cena. Como ler...”, a fachada de vidro da rua da Bahia receberá plotagem de foto da varanda do restaurante da sede do Clube no ano de 1946, ilustrando o início da denominada “Geração Espontânea” da qual Fernando Sabino fez parte e é o título do segundo capítulo do livro. O objetivo é mostrar um pouco do acervo do Centro de Memória e deixar o convite para o público visitar o espaço que conta a história do Minas que se confunde com a da capital.

Sobre o Letra em Cena. Como Ler...

O projeto “Letra em Cena. Como ler...” é uma ação do Centro Cultural Minas Tênis Clube com o escritor, jornalista e curador José Eduardo Gonçalves, que tem como objetivo levar grandes clássicos da literatura nacional, de forma fácil e leve, para o grande público. Nos encontros, que em 2017 serão oito, há uma análise da obra feita por um especialista no autor contemplado e a leitura dos textos por um ator da cena mineira.

Letra em cena. Como ler... Fernando Sabino, 60 anos do O Encontro Marcado - Palestrante Humberto Werneck
Leitura de texto: Arildo de Barros do Grupo Galpão

Data: 15 de março
Horário: Quarta-feira, às 19h
Classificação: Livre
Inscrição: Gratuita no site da Sympla
Informações: Site - centroculturalminastc.com.br
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O programa “Mulhere-se” da Rede Minas reestreia nesta quinta-feira (16/3), às 20h30, com a série Mulheres do Campo de Minas Gerais . A nova temporada do programa exibe, também, a série Mulheres de Lei , seriado sobre afirmação dos direitos das mulheres e enfrentamento ao racismo.

Produzido pela Rede Minas, a série Mulheres do Campo de Minas Gerais reúne, em oito episódios, a história, cultura e desafios enfrentados por mulheres trabalhadoras rurais que vivem em oito cidades do interior do estado.

 O programa está pautado na convicção de que garantir, efetivar e conquistar os direitos das mulheres, é sempre um processo de luta. Os episódios "Porteirinha", "Município de Tanque", "Belo Horizonte", "Santa Fé", "Simonésia", "Município de Santa Luzia", "Resplendor", e "Espera Feliz", retratam a realidade destas regiões.

Outro destaque da nova temporada, a série Mulheres de Lei  apresentará histórias de mulheres negras inseridas no sistema de justiça de Minas Gerais. Nesta produção, mais uma vez, contou-se com a parceria da Secretaria de Estado de Direitos Humanos Participação Social e Cidadania (Sedpac). O projeto teve, ainda, o apoio imprescindível do Instituto Direitos Humanos de Belo Horizonte.

É importante ressaltar, por fim, que a realização da série só é possível devido à colaboração de diversos grupos e coletivos da sociedade civil organizada nas etapas de pré e produção do trabalho. Com a iniciativa, o programa participa ativamente do movimento nacional de mulheres, tecendo articulações de redes femininas/feministas.

Série retrata realidade no campo

O destaque do programa são as personagens da segunda temporada. Todas elas integram o Diagnóstico das Mulheres do Campo de Minas Gerais , que está sendo elaborado peloGoverno de Minas Gerais, por meio daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda)em parceria com aFundação João Pinheiro (FJP). Por estarem inseridas nesse levantamento, as participantes contribuem para o objetivo de dar maior visibilidade e permitir uma melhor compreensão do papel dessas mulheres e sua contribuição na economia e na vida das populações rurais.

“Nosso primeiro produto divulgado, sobre o diagnóstico, é a série de episódios do programa Mulhere-se, uma parceria com a Rede Minas, que conta um pouco da história de cada uma das 12 biografadas participantes do projeto”, disse a diretora do Centro de Estudos de Políticas Públicas da FJP, Ana Paula Salej.

“Também estamos realizando uma análise quantitativa com a recuperação de dados estatísticos e de registro disponíveis sobre essas mulheres, que serão consolidados em um relatório técnico e entregue à Seda, a fim de ajudar o Governo do Estado a fomentar políticas públicas específicas para este grupo social”, disse Salej.

Segundo Ana Paula Salej, está em andamento também a produção do livro “Mulheres do Campo de Minas Gerais: trajetórias de vida, de lutas e de trabalho com a terra” pela FJP. O trabalho virá acompanhado de uma série de cartilhas que serão disponibilizadas para professores e estudantes do ensino fundamental de escolas rurais.

Para a diretora do programa “Mulhere-se”, Sara Ribeiro, o “Especial Mulheres do Campo de Minas Gerais”, em oito episódios, tem papel de grande importância quando se fala sobre representatividade, imagem e papel social das trabalhadoras rurais.

“Muitas vezes elas são invisibilizadas na construção simbólica do "ser mulher" em nossa sociedade. Foi uma alegria enorme que agora compartilhamos com o público o contato com uma diversidade de sotaques e falas autênticas, expressões culturais, visões políticas de diversas mulheres espalhadas pelo estado”, afirma Sara Ribeiro.

Para a assessoria institucional da Seda, Maria Auxiliadora Gomes, responsável pela execução do diagnóstico, o trabalho atende à demanda antiga dos movimentos de mulheres do campo. “Por meio desse estudo, vamos elaborar políticas públicas específicas, que garantam o recorte de gênero na execução dos projetos”, afirmou.

Direitos das mulheres em cena

A série "Mulheres de Lei", do programa Mulhere-se, é o resultado de um esforço coletivo que envolve militantes, órgãos do Estado e diversas entidades da sociedade civil na defesa pelos Direitos das Mulheres, da Comunicação Pública e das questões étnico-racias em Minas Gerais.

Segundo a diretora Sara Ribeiro, a série representa o papel fundamental da Comunicação Pública, que é possibilitar a estruturação de práticas que alimentem o conhecimento cívico de interesse e utilidade pública.

"Publicitar didaticamente os meios ao acesso de políticas e serviços públicos é fundamental para criar condição de desenvolvimento de práticas cidadãs e democraticas, o que facilita a ação de políticas governamentais que garantam o debate público junto as questões das mulheres em Minas", conclui.

Mulhere-se

O Mulhere-se é o primeiro programa feminista de TV aberta brasileiro, que trabalha pela cidadania e igualdade de gênero, por meio da construção social da imagem e do papel das mulheres, instituído no pensamento feminista e na comunicação pública.

Na primeira série, em 2016, foram produzidos 26 episódios transmidiáticos onde o programa toma frente rumo ao futuro dos padrões da TV digital aberta brasileira: Um aplicativo foi produzido para cada um dos episódios, usando a tecnologia Ginga que possibilitou um programa interativo, fornecendo informações complementares ao programa. Programação digital elaborada em parceria com o Núcleo Transmídia.

O Mulhere-se conta com um Conselho Aberto, espaço de encontro para discussão e avaliação do programa, aproximando assim, a sociedade civil e a TV. O conselho é construído com permanentes avaliações, críticas e sugestões.

Aberto a todas as pessoas, os conselhos têm como objetivo promover a participação do público na produção do conteúdo veiculado na TV pública. Em suas quatro primeiras edições, que aconteceram na Sede da Rede Minas de Televisão, o primeiro e terceiro encontro, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na Casa dos Jornalistas, o Conselho Aberto do programa ouviu críticas e sugestões acerca dos programas e ações futuras, articulou uma rede virtual com mais de mil mulheres envolvidas.

Em fevereiro, o programa foi premiado no concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, promovido pelo Festival Ibero-Americano Cultura Viva.

“Pitangui deu um salto qualitativo extraordinário em termos de preservação do seu patrimônio urbano e arquitetônico”, disse o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Ele visitou diversos monumentos do centro histórico, em companhia do secretário municipal Antônio Marcos Lemos; do vereador Neco Barcelos, do vice-presidente do Conselho de Cultura de Pequi, Wanildo Silva; do maestro Frederico Teixeira, da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, de Pitangui; e de demais representantes de entidades e produtores culturais. No Museu de Pitangui, antiga estação ferroviária, Angelo Oswaldo afirmou que, “graças a programas exemplares de apoio e incentivo à comunidade, Pitangui recuperou diversas edificações significativas e se torna um modelo de política de patrimônio cultural”.

Visita em prol da Cultura: o vereador Neco Barcelos; o secretário municipal Antônio Marcos Lemos; e o secretário Angelo Oswaldo

O Chafariz de 1835, a Igreja de São Francisco, a antiga Casa da Câmara, a Casa de Maria Tangará, a escadaria da Estação e o Museu Municipal foram alguns dos pontos percorridos. O secretário de Estado reconheceu que o incentivo dado aos moradores, por meio de abatimento de IPTU, “resulta na nova visualidade de Pitangui, num cenário de harmonia, cuidado e valorização dos prédios históricos”. A construção de um cinema e um teatro é projeto prioritário da Prefeitura de Pitangui, bem como a restauração da casa que pertenceu ao padre Belchior Pinheiro de Oliveira,  cuja palavra decisiva levou Dom Pedro I a proclamar a independência do Brasil.

Com o intuito de aumentar o fluxo turístico, por meio da melhoria da estrutura, promoção, comercialização e dos serviços das unidades de conservação e suas regiões, o projeto, que já possuía 11 parques estaduais selecionados para receber fomento, ganhou mais cinco unidades federais, sendo Parque Nacional da Serra do Cipó, Parque Nacional do Caparaó, Parque Nacional do Itatiaia, Parque Nacional da Serra da Canastra e Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.

Estão previstas diversas ações no projeto, como visitas de reconhecimento das agências de turismo mineiras aos principais parques, a criação de um software que unifique as informações levantadas nos parques sobre o perfil dos visitantes, produção de material promocional dos parques, realização de seminários de sensibilização e qualificação, participação em feiras e eventos, além de presstrips com importantes veículos de comunicação e blogs de viagens que conhecerão as regiões, gerando assim visibilidade dos atrativos diretamente para os turistas.

Com esse projeto, a Setur e parceiros acreditam que haverá um aumento de visitantes nas unidades de conservação, uma melhoria das avaliações dos parques e aumento do fluxo turístico no Estado. Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o projeto visa o desenvolvimento do turismo. “As unidades de conservação estaduais e federais são importantes atrativos turísticos do nosso Estado, com grande potencial para aumento do número de visitantes. É estratégico para a Setur fomentar o segmento de turismo de natureza, que é o segundo mais buscado pelo público que visita Minas Gerais”.

Projeto “Fomento ao Turismo nas unidades de conservação”

Este projeto é uma parceria da Setur-MG com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) que consiste em integrar ações das duas instituições, de maneira a estimular o fluxo turístico nos parques e suas regiões, por meio de melhorias nas estruturas, promoção, comercialização e dos serviços. Inicialmente foram selecionados 11 parques para o início das ações, sendo Ibitipoca, Itacolomi, Lapa Grande, Mata do Limoeiro, Nova Baden, Rio Doce, Rio Preto, Serra do Brigadeiro, Sumidouro, Monumento Natural Gruta Rei do Mato, Monumento Natural Peter Lund. O projeto é uma das ações prioritárias do Governo de Minas e está incluso no Pacto pelo Cidadão.

 


O SESI Minas comemorou os 70 anos da sua criação, em 1947, para cumprir a missão de braço social da indústria mineira. Um concerto especial da Orquestra Filarmônica aconteceu na Sala Minas Gerais, dia 5, sob a regência do maestro Marcos Arakaki. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, representou o Governo mineiro e enalteceu o trabalho do SESI, em especial no campo cultural. Segundo ele, cinco centros de cultura, oito teatros, cinco galerias de arte, o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, a Orquestra de Câmara, a Companhia de Danças e o Coral SESIMINAS demonstram a dimensão exemplar e a importância da atuação da entidade no setor. O presidente da FIEMG e do SESI, Olavo Machado, em missão no exterior, foi representado pelo vice-presidente Aguinaldo Diniz. Na ocasião, o SESI prestou uma homenagem à cantora Clara Nunes, nascida há 75 anos. Sucesso inesquecível na MPB, ela foi industriária na juventude, trabalhando na fábrica de tecidos de Caetanópolis. 

 Interior do Museu de Artes e Ofícios, administrado pelo SESI-MG

 

No próximo sábado, dia 18 de março, a partir de 19 horas, será inaugurada em Cataguases, no Centro Cultural Humberto Mauro, a mostra VERDE 90 ANOS (1927/2017), organizada pelos poetas Joaquim Branco, P.J.Ribeiro e Ronaldo Werneck. A exposição é composta por imagens e textos e, na noite de abertura, haverá um sarau com poemas dos integrantes da revista Verde pela equipe do Proler, um bate-papo aberto ao público com os organizadores da mostra, e o lançamento de dois livros: “Uma Verde História”, de Fernando Abritta & Joaquim Branco e “Rosário Fusco por Ronaldo Werneck: Sob o signo do imprevisto”.

“Sou de Cataguases, cidadezinha pacata de Minas Gerais, e venho trazer a notícia de que fundamos uma revista moderna aqui. Verde é o nome da baita" – escrevia em 1927 o rapazote Rosário Fusco (17 anos recém-completados) ao escritor Mário de Andrade, um dos expoentes do nosso modernismo literário. Pois é exatamente uma baita exposição a que vai comemorar os 90 anos do lançamento da revista Verde – o principal baluarte do modernismo no interior de Minas e que, com colaborações recebidas de escritores de vários pontos do país, ajudou a disseminar o movimento Brasil afora.

Organizada pelos poetas Joaquim Branco, Ronaldo Werneck e P.J. Ribeiro, fundadores do Totem, grupo de vanguarda surgido em Cataguases nos anos 1960 – que conviveram e se tornaram amigos de vários dos integrantes da Verde –, a mostra VERDE 90 ANOS é composta por imagens e textos sobre a revista lançada em Cataguases no ano de 1927. Na noite de abertura, a partir de 19 horas, haverá um sarau com poemas dos integrantes da revista pela equipe do Proler e o lançamento de dois livros: “Uma Verde História”, de Fernando Abritta & Joaquim Branco; e “Rosário Fusco por Ronaldo Werneck: Sob o signo do imprevisto”.

P.J. Ribeiro, Ronaldo Werneck e Joaquim Branco

Revista Verde

“Por que enredos da Providência Divina foi nascer, à beira de um riacho chamado Meia-Pataca, um grupo de poetas interessantes que hão de deixar uma certa marca no momento poético que estamos vivendo?” – perguntava-se o respeitado crítico Tristão de Athayde n´O Jornal, do Rio de Janeiro, em 1928, ao escrever sobre a revista Verde, lançada no ano anterior em Cataguases.

Verde tirou seis edições: as cinco primeiras em 1927; uma em 1928; e a última em 1929, toda dedicada a Ascânio Lopes, o principal poeta do grupo, que acabara de falecer, aos 22 anos. O primeiro número publicava apenas escritores mineiros – Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura etc – e entre eles os rapazes da cidade, núcleo de resistência da Verde e fundadores da revista: Ascânio Lopes, Cristóphoro Fonte-Boa, Camilo Soares, Enrique de Resende (o mais velho, então com 28 anos), Francisco Inácio Peixoto, Guilhermino Cesar, Martins Mendes, Oswaldo Abritta e Rosário Fusco, o mais novo deles, com 17 anos.

Já a partir do segundo número, vieram colaborações de escritores dos quatro cantos do país e até do exterior. Principalmente dos modernistas de São Paulo, capitaneados por Mário e Oswald de Andrade, que chegaram mesmo a escrever poema famoso dedicado aos rapazes da Verde, publicado no quarto número da revista, onde diziam: “Todos nós somos rapazes/ muito capazes/ de ir ver/ de forde verde/ os ases de Cataguases”.

No terceiro número da Verde é publicado um “abusado” manifesto, que ficaria famoso e que pode ser resumido nos seguintes itens:


1.º Trabalhamos independentemente de qualquer outro grupo literário.

2.º Temos perfeitamente focalizada a linha divisória que nos separa dos demais modernistas brasileiros e estrangeiros.

3.º Nossos processos literários são perfeitamente definidos.

4.º Somos objetivistas, embora diversíssimos uns dos outros.

5.º Não temos ligação de espécie nenhuma com o estilo e o modo literário de outras rodas.

6.º Queremos deixar bem frisada a nossa independência no sentido “escolástico”.

7.º Não damos a mínima importância à crítica dos que não nos compreendem.

Lançamentos, sarau, bate-papo

Além do lançamento dos livros de Joaquim Branco e Ronaldo Werneck e do sarau com poemas dos integrantes da revista, a exposição VERDE 90 ANOS vai mostrar fotos individuais e em grupos dos membros do movimento, de várias situações em casa, com a família, as capas das revistas e livros, os textos mais representativos, os logotipos criados por Rosário Fusco, desenhos e caricaturas, e as biografias resumidas de cada um dos “Verdes”. Haverá também um bate-papo com os organizadores, aberto a perguntas do público.

Em 1928, no nº 5 da Verde, ao escrever sobre o reconhecimento em âmbito nacional da revista, dizia entusiasmado o poeta paulista Ribeiro Couto: “Todo o Brasil está surpreso: existe Cataguases! (...) Todo mundo foi ao mapa, roçou o dedo pela superfície, procurando, apertando os olhos, até achar: Cataguases”.

Então, que o público de agora aperte bem os olhos e roce os dedos no googlemap até achar: Cataguases. E que venha ver a mostra VERDE 90 ANOS.

 

Estão abertas as inscrições para novas turmas da terceira edição do curso a distância Lei de Fomento e Colaboração (Lei Federal 13.019/2014), contendo o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).

Realizado pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria como Governo de Minas Gerais, em parceria com as secretarias de Estado de Governo (Segov) e de Trabalho e de Desenvolvimento Social (Sedese),ecomo Tribunal de Contas do Estado, o curso busca capacitar os participantes sobre a Lei, preparando-os para a realização de parcerias com o poder público. 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas diretamente no ambiente virtual da escola (http://ead.almg.gov.br/moodle/). O prazo termina em 16 de março ou até o preenchimento total das 1.200 vagas ofertadas. 

O curso é destinado para gestores e agentes públicos municipais e estaduais, profissionais das organizações da sociedade civil localizadas em Minas Gerais, assessores parlamentares e conselhos de políticas públicas. 

O período de realização é de 21 de março a 27 de abril, pela plataforma de ensino a distância da ALMG. Os inscritos serão divididos em quatro grupos de 300 participantes, cada um deles com um tutor à disposição. 

Mudanças com o MROSC

O MROSC objetiva dar mais transparência e sustentabilidade nas parcerias, além de estimular cada vez mais a participação das organizações na execução de políticas públicas. 

As OSCs são organizações privadas, sem fins lucrativos, que atuam na promoção e na defesa de direitos e em atividades sociais como saúde, educação, cultura, assistência social e moradia, entre outras.

Também são consideradas OSCs as sociedades cooperativas e as organizações religiosas. Creches e instituições para idosos, comunidades terapêuticas estão entre os exemplos de OSCs. 

Legislação

A principal legislação sobre o MROSC é a Lei Federal 13.019, que define as novas regras para a celebração de parcerias entre o poder público e as OSCs. Essas novas regras estão em vigência no Estado desde 2016 e entraram em vigor em todos os municípios brasileiros a partir de janeiro deste ano. 

Com a nova legislação, os convênios que regiam as parcerias terão que ser substituídos pelos instrumentos jurídicos agora definidos: termos de colaboração, de fomento ou acordo de cooperação. 

Para mais informações ligue (31) 3915-9179.


 

O imponente toque do tambor mineiro trouxe para o Centro de Arte Popular - Cemig (CAP), na noite dessa quinta-feira (16), a força das manifestações populares do nosso estado. Ornado por fitas coloridas e tocado por uma mulher, o instrumento anunciava a abertura da exposição “Bordado Reinventado”, que marca as comemorações do Dia do Artesão e do 5º aniversário do CAP.

A apresentação em homenagem a São José, o patrono dos artesãos, foi acompanhada de uma palestra sobre a história do bordado no Brasil, ministrada pela escritora Sávia Dumont e, claro, da exibição das 100 obras que permanecem expostas no museu, até 28 de abril, com entrada gratuita.

Entre as raridades apresentadas, destaque para peças íntimas da década de 1950 bordadas à mão, pertencentes à família Bias Fortes. Bordados baseados na obra de Guimarães Rosa, feitos pelas bordadeiras Estrelas do Sertão, da cidade de Cordisburgo, também servem de chamariz.

O Noroeste de Minas está representado pela Central Veredas, que agrega municípios como Bonfinópolis, Riachinho, Serra das Araras (distrito de Chapada Gaúcha) e Sagarana (distrito de Arinos). O resgate feito pelas gerações atuais, que continuam transformando fios em arte, também estará representado. Complementam a mostra trabalhos de mulheres oriundas de comunidades e núcleos artísticos, como o Centro de Art-Bordados de Esmeraldas, Associação Artesãs de Turmalina, Bordados da Barra no Município de Serro, Estrelas do Sertão de Cordisburgo, Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos de Lagoa Dourada, além do projeto Vila Mariquinhas em Belo Horizonte.

Crédito: Israel Crispim

Bordando histórias e estilos

Promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif, em conjunto com a Secretaria de Estado de Cultura, com o apoio do Sebrae MG - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, a exposição apresenta a arte dos bordados, onde cortes de tecidos, linhas e agulhas se entrelaçam através de técnicas variadas como o ponto cruz, sombra, richelieu, crochê, matiz, ponto paris, ponto cheio, crivo e tantos outros.

“Desde os sete anos de idade eu bordo. Ainda novinha aprendi tudo com a minha mãe. Nos anos 70 fazia blusas com os forros que sobravam daqueles vestidos típicos da época e hoje tenho orgulho de ser uma das pioneiras no estilo rococó do Vale do Mucuri”, conta Dona Terezinha Gazzinelli, 88 anos, após receber uma das 24 homenagens concedidas à classe.

Nomes bastante tradicionais do bordado mostram seus trabalhos na mostra e participaram da inauguração, entre elas a família Dumont (Pirapora), Maria de Lourdes Rosa (distrito de Glaura, em Ouro Preto), Dona Adelícia Amorim (Almenara), família Lanna (Barra Longa).

Já para Terezinha Lúcia Matoso Mendes, 65 anos, o bordado representa uma válvula de escape e um recomeço. “Comecei a bordar já depois dos 50. Passei a sofrer com problemas de artrose e então parei de trabalhar em casa de família. O bordado foi o único jeito de conseguir trabalhar. Como eu fico sozinha, isso me ajuda a distrair minha cabeça”, comenta a artesã integrante da Associação Barralonguense de Bordadeiras.

Crédito: Israel Crispim

 

Desenvolvendo - ponto a ponto

O secretário da Seedif, Wadson Ribeiro, aproveitou a abertura para destacar a importância de histórias como a dessas Terezinhas e tantos outros envolvidos com o artesanato para o desenvolvimento do Estado.

“O artesanato tem uma marca muito importante para todo o Brasil, mas principalmente para Minas Gerais. Aqui estão 15% daquilo que se produz de artesanato em todo o país” afirmou o secretário, que também convidou a todos a participar de um grande mutirão do cadastramento dos artesãos no dia dedicado a eles, 19 de março.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif vai promover no domingo (19), no Museu Abílio Barreto, um mutirão de cadastramento para obtenção da Carteira Nacional do Artesão e do Trabalhador Manual. Para participar, o artesão precisa preencher pré-cadastro, pela internet, no link https://goo.gl/forms/axcvtniNLiO0wKLn1.  As vagas são limitadas.

Priorizando o popular

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria Extraordinária de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (SEEDIF) – em parceria ainda com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-MG) e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE).

A diversidade e riqueza dessa técnica artesanal que é o bordado, alinhavada nos diversos territórios de Minas Gerais, tem lugar estratégico nas políticas públicas do Governo Fernando Pimentel, como afirmou o Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel. “Ao valorizar esta categoria, que precisa cada vez mais desse apoio, estamos fortalecendo as manifestações culturais populares tão genuínas que merecem espaço e vez”, disse.

Também presente na abertura, o Diretor Técnico do Sebrae Minas, Anderson Costa Cabido, ressaltou como o órgão tem direcionado esforços para oferecer cada vez mais condições dos artesoes a artesãs de se aperfeiçoarem. “Fato é que este setor é importante para o desenvolvimento do nosso estado. Não é à toa que temos aqui duas secretarias importantíssimas como a Cultura e a Seedif. Neste grande esforço queremos transformar a vida de muita gente através do artesanato”, destacou Cabido.

 

 

PALESTRAS E OUTRAS ATIVIDADES

Outras palestras integram a programação. O artesanato e as tendências de mercado serão abordados pela analista do Sebrae Minas, Sabrina Campos Albuquerque. A prática de comercialização no artesanato é o tema da palestra de Tania Machado, presidente do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – Centro Cape. As vagas são limitadas. Interessados nas palestras devem se cadastrar no link goo.gl/jYGdgW.

Obras de arte popular também constam na mostra Mini Mundo, do artista Willi de Carvalho. A exposição fica em cartaz até 30 de março, entre 9h e 18h, na Galeria do SEBRAE Minas, situada à Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada, Belo Horizonte, Minas Gerais.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, com um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, o brasileiro.

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

 Semana do Artesão e 5º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

  • EXPOSIÇÃO

Abertura da exposição Bordado Reinventado

16/03, às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Exposição Mini Mundo – Artista Popular Willi de Carvalho

Até 30 de março, de 09h às 18h

Galeria do SEBRAE Minas

Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada

  • PALESTRAS

Palestra Artesanato: tendências e mercado com Sabrina Campos Albuquerque, Analista Técnica do Artesanato do SEBRAE Minas

22/03 (quarta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Palestra Comercializar: problema ou solução? com Tânia Machado, Presidente do Centro Cape

23/03 (quinta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

  • CADASTRAMENTO

Evento de Cadastramento do Artesão Mineiro

19/03 (domingo), de 09h às 17h

Feira de Artesanato Charme Chique – Museu Abílio Barreto

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários.

Horário de Funcionamento

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h

5ª – de 12h às 21h

Sábado e domingo - de 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231


Nos próximos dias 5 e 6 de março, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes e a Azul Linhas Aéreas, respectivamente, lançam, por meio de um voo inaugural, a nova rota que liga Belo Horizonte (Confins) a Buenos Aires (Ezeiza).
“Acreditamos que esse resultado positivo é fruto do diálogo que iniciamos com as companhias aéreas, apresentando e divulgando nossos atrativos turísticos e contribuindo com as empresas na recepção dos visitantes”, declara o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Segundo informações da Azul, a companhia terá saídas diárias e sem escalas e os voos serão cumpridos com os jatos Embraer 195, que têm capacidade para até 118 passageiros e contam com mais de 40 canais de TV SKY ao vivo (disponível em território brasileiro) em telas individuais. Também a bordo, os usuários poderão se deliciar com snacks e bebida à vontade e sem custo adicional.
Os voos da Gol serão operados com aeronaves Boeing 737-800 com capacidade para até 170 passageiros. A companhia terá um voo direto semanalmente conectando a capital mineira a capital portenha, lugar muito procurado pelos brasileiros. Segundo dados da companhia aérea, os passageiros que embarcam em Confins terão à disposição um voo aos domingos com destino à Buenos Aires, e um voo as segundas saindo da capital portenha para a mineira.

“Com a possibilidade dos voos sem escala, acreditamos no crescimento do número de turistas em Minas Gerais. A comercialização desses voos coloca Minas Gerais na lista de opções de destinos turísticos para os argentinos. Temos muitos atrativos para que eles se sintam provocados a conhecer não apenas a capital mineira, assim como as cidades históricas e as inúmeras belezas que o Estado possui”, conclui o secretário Ricardo Faria.


 

Belo Horizonte vai respirar arte no próximo fim de semana. Neste sábado (18), de 11h às 18h, a capital mineira vai sediar o 1° Circuito 10 Contemporâneo, que envolve dez galerias de arte da cidade na realização de exposições com entradas gratuitas. O 10 Contemporâneo é ummovimento criado pelas galerias AM Galeria, dotART, Beatriz Abi-Acl, C. Mafra, Celma Albuquerque, Lemos de Sá, Manoel Macedo, Murilo Castro, Orlando Lemos e Quadrum Galeria de Arte para promover o mercado de arte contemporânea de Belo Horizonte. A iniciativa pretende fortalecer a produção artística local e contribuir para a formação de público.

 Obra de Leonora Weissmann exposta na AM Galeria de Arte

Essa é a primeira de muitas ações que o grupo planeja, e a previsão é que o circuito de arte contemporânea aconteça ainda mais quatro vezes ao longo deste ano. Para o diretor artístico da dotART, Wilson Lázaro, o 10 Contemporâneo marca um novo momento no cenário de arte belo-horizontina. “Nosso caminho é apostar, investir e acreditar no nosso olhar, acreditar nos nossos artistas e convencer os clientes que arte é um bom desejo, um bom sonho. E um bom negócio”, avalia Wilson Lazaro.  

 Obra de Felipe Fernandes em exposição na Galeria dotART

Confira a programação e o endereço de cada uma das galerias participantes.

AM Galeria de Arte:

Exposição individual da artista mineira Leonora Weissmann - Estranho mundo próximo. São cerca de 20 trabalhos inéditos, entre pinturas, objetos, projeção de slides, cujo tema gira em torno da família e das relações afetivas mais próximas da artista.

Local: Rua do Ouro, 136, Serra, Belo Horizonte/MG

 

Galeria,Beatriz Abi-Acl

A Galeria de Arte inicia suas atividades em 2017 apresentando ao público a exposição ONTEM E HOJE.

ONTEM é um tributo a grandes nomes que revolucionaram as artes plásticas: Álvaro Apocalypse, Amílcar de Castro, Ana Horta, Caribé, Chanina, Herculano Campos, Júlio Espíndola, Mário Bhering, Rui Santana, Sânzio Menezes, Sara Ávila, Terezinha Veloso e Wilde Lacerda.  HOJE reúne obras de três artistas contemporâneos que utilizam elementos, temáticas e técnicas que reportam à arte no passado: Assunção Madureira, Attílio Colnago e Leny Hipólito. 

Local:Rua Santa Catarina, 1155, Lourdes, Belo Horizonte/MG

 

C. Mafra

Timeline – Linha do tempo apresenta várias fases e momentos vividos na arte fotográfica do Studio Cícero Mafra. As mídias são pequenas mostras da sequência de autorais vividas, fotografadas, editadas e impressas pelo próprio Studio durante os últimos 7 anos.

Local:Rua Xingú, 487, Santa Lúcia, Belo Horizonte/MG

 

Celma Albuquerque

Duas exposições compõem a mostra. A coletiva Corpo presente, exposta no primeiro piso, reúne obras de sete artistas representados pela galeria: Claudia Jaguaribe, Éder Santos, Flavia Bertinatto, João Castilho, Leandro Aragão, Pedro Motta, Roberto Bethônico e Rochelle Costi. A mostra discute e privilegia trabalhos que suscitam a questão da presença/ausência do corpo na produção artística.

No mezanino da galeria, Duda Moraes apresenta sua primeira exposição individual em Belo Horizonte. A jovem artista carioca traz uma série de pinturas multicoloridas que fazem referência aos elementos orgânicos presentes na natureza.

Local:Rua Antônio de Albuquerque, 885, Savassi, Belo Horizonte/MG

 

DotART

A mostra Pés no chão, cabeça nas nuvens traz uma leitura das repercussões da crise emocional e financeira do mercado. A exposição foi desenhada e pontuada com o acervo da dotART galeria, que apresenta artistas como Volpi, José Damasceno, Daniel Lannes, Alvaro Seixas, Pedro Varela, Marcos Chaves, Leonilson, Ruben Valentim, Anish Kapoor, Nelson Felix, Ioli de Freitas, Gilson Rodrigues, Franz Krajcberg, Cássio Vasconcelos, Janaina Tchape, José Pedro Croft, Roberto Freitas, Amilcar de Castro, Antonio Dias, Paulo Climachauska, Marina Saleme, Ana Maria Maiolino, Bruno Faria, Albert Casamada, Lygia Pape, Bruno Giorgi, Felipe Fernandes, Lívia Moura, Renata Egreja e Cildo Meireles.

Local:Rua Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, Belo Horizonte/MG

 

Lemos de Sá

Apresentará obras que compõem o seu acervo, como esculturas, pinturas, desenhos e objetos dos artistas Amilcar de Castro, Célia Euvaldo, Pedro David, Frida Baranek, Sergio Sister, Sergio Machado, Jayme Reis, Roberto Vieira, entre outros.

Local:Av. Canadá, 147, Jardim Canadá, Nova Lima/MG

Manoel Macedo

 

Mostra coletiva do acervo - Bin-Laden-da-série-Cenas-para-uma-vida-melhor, da artista Marta Neves

Local:Rua Lima Duarte, 158, Carlos Prates, Belo Horizonte/MG

 

Murilo Castro

As Coletivas denominadas de “Benvinda” marcam a abertura do ano de exposições da Galeria Murilo Castro. Esta Benvinda, a Segunda Coletiva, apresenta obras de 10 artistas: Abraham Palatnik, Anna Bella Geiger, Arthur Luiz Piza, Christus Nóbrega, Gê Orthof, Isabelle Borges, José Octávio Cavalcanti, Luiz Hermano, Marcos Coelho Benjamim e Sérvulo Esmeraldo.

Local:Rua Benvinda de Carvalho, 60, Santo Antônio.

 

Quadrum Galeria de Arte

Mostra do acervo

Local: Avenida Prudente de Morais, 78, Cidade Jardim, Belo Horizonte/MG

 

Orlando Lemos

Exposição do 8º Salão dos artistas sem galeria com obras de Lula Ricardi (SP), Maura Grimaldi (SP), Jefferson Lourenço (MG), Marcelo Barros (SP), Gunga Guerra (Moçambique/RJ), Marcelo Pacheco (SP), Luciana Kater (SP), Cesare Pergola (Itália/SP), Juliano Moraes (GO) e Cristiani Papini (MG).

Local: Jardim Canadá: Rua Melita, 95, Nova Lima/MG

 

SERVIÇO

Evento: 10 Contemporâneo

Data: sábado, 18 de março

Horário: das 11h às 18h


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) realiza, entre março e junho de 2017, em parceria com os municípios, a Rodada Regional do Patrimônio Cultural. Pela sétima vez o Instituto percorre os territórios regionais de desenvolvimento de Minas Gerais com o objetivo de reunir gestores públicos municipais para um amplo debate sobre preservação, proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural do estado.

Quatorze cidades mineiras recebem a 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural: Santana dos Montes (Vertentes), Januária (Norte), Pompéu (Central), Coronel Fabriciano (Vale do aço), Belo Horizonte (Metropolitana), João Pinheiro (Noroeste), Cataguases (Mata), Perdões (Sul), Teófilo Otoni (Mucuri), Araçuaí (Jequitinhonha), Grão Mogol (Norte), Uberaba e Patrocínio (Triângulo) e Serro (Jequitinhonha). Com os encontros, o Iepha percorre 13 dos 17 territórios de desenvolvimento do estado.

A novidade para este ano é que, além do ICMS Cultural, outros temas serão abordados durante os encontros, como por exemplo, o projeto “Violas: o fazer e o tocar em Minas”, que consiste na realização de estudos para o reconhecimento das violas como patrimônio cultural de natureza imaterial do estado e a proteção de núcleos históricos.

“Pretendemos levar aos novos agentes municipais informações que possam contribuir para uma gestão cada vez mais eficiente das riquezas culturais em Minas e que fazem parte da história dos mineiros”, disse a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, que estará presente em Santana dos Montes, região das Vertentes, nos dias 7 e 8 de março, onde ocorre o primeiro encontro de 2017. Durante os dois dias, a presidente visitará locais históricos da cidade, como as fazendas Fonte Limpa e da Posse, ambas protegidas por tombamento pelo Estado, entre outros bens culturais. A programação inclui ainda visitas às igrejas de Santo Antônio de Itaverava, Santo Antônio e Matriz de Santana, além da realização de um encontro com Chico Lobo, Pedro Araújo e violeiros da região.

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, também participa do evento em Santana dos Montes, e ressalta a importância da presença do Iepha nos territórios regionais de desenvolvimento. “A preservação do patrimônio resulta, por meio desse mecanismo, em grande benefício para as cidades mineiras. O ICMS Cultural fortalece o orçamento do município, assegurando-lhe investimentos financeiros em realizações significativas para as comunidades. Proteger o patrimônio é, assim, garantir mais verba pública, além de organizar o espaço urbano e proteger a memória e identidade dos cidadãos”, falou o secretário.

Em 2016, a equipe do Iepha-MG esteve em seis cidades e reuniu cerca de 600 gestores de 300 municípios.

ICMS Patrimônio Cultural

As visitas do Iepha-MG aos municípios, pretende reunir agentes públicos de todas as regiões do estado para prestar esclarecimentos sobre a Deliberação Normativa referente ao ICMS Patrimônio e discutir políticas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural. Técnicos do Instituto que atuam nas diretorias de proteção, conservação e promoção fazem parte da equipe que viajará pelas regiões mineiras.

Belo Horizonte

Com o objetivo de alcançar o maior número de administradores municipais, o Iepha-MG realiza em sua sede, na capital mineira, quatro edições da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, sempre na última sexta-feira dos meses de março, abril, maio e junho. Nesses encontros, os gestores terão oportunidade de tirar dúvidas sobre políticas públicas de preservação dos bens considerados patrimônio cultural pelos mineiros.

Assessoria de imprensa (Iepha-MG)

Leandro Cardoso e Sandra Nascimento – 3235-2812 / 2817 e 98105-8495 / 98200-1141


Programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram apresentados e detalhados.

Durante a abertura do evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, deu boas vindas aos prefeitos e representantes dos circuitos que estavam presentes. Em sua fala, ele destacou a importância dos municípios estarem circuitados e, também, do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. Estamos preparados para conhecer as necessidades das cidades com o intuito de ajudar no processo de melhorias. A equipe técnica da secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar os circuitos. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

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A Setur já está trabalhando para fortalecer o turismo mineiro por meio dos municípios circuitados. Dentre as ações que auxiliam o crescimento do setor estão “o programa de apoio às festividades turísticas e um programa de sinalização turística. Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria. 
A associação de municípios que integra o Circuito Turístico Lago de Três Marias atualmente é composta por: Abaeté, Biquinhas, Estrela do Indaiá, Felixlândia, Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Paineiras, Pompéu, São Gonçalo do Abaeté e Três Marias.

Na próxima segunda (6), estreia no Canal Brasil a série televisiva “Poltrona 27”, produção original da Melodrama Produções, com o inventivo da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio do programa Minas Film Commission.

Na trama, Francisco (interpretado por Tuca Andrada) viaja pelas estradas de terra tendo nas janelas o cenário das matas do estado de Minas Gerais, sempre sentado na poltrona de número 27. Ao todo, serão seis episódios inspiradas nas narrativas do livro homônimo do jornalista e escritor Carlos Herculano Lopes, retratando as peculiaridades de Minas e dos mineiros.

Com o entendimento do potencial do segmento audiovisual em impulsionar a economia mineira - com geração de emprego e renda – e o turismo local, valorizando a cultura do Estado, a SEC viabilizou as gravações das cenas da série nos diversos territórios de Minas Gerais que serviram de locação para todo o roteiro da obra. Jaboticatubas, Santana do Riacho, Sabará (para as histórias de época) e Santa Luzia foram os lugares escolhidos para cenário da ação dos personagens que protagonizam as mais variadas estórias. 

Poltrona 27 2

Guilherme Fiuza, produtor executivo da série Poltrona 27, relaciona as competências do programa da SEC, colocando-o como facilitador de sua função na realização da obra. “É preciso que haja um diálogo harmonioso e compactuado entre as instâncias municipais e estaduais permitindo as filmagens e isso é um dos papeis da Minas Film Commission. É como um viabilizador da relação da equipe com os órgãos públicos que liberam acessos”.

O produtor, que dirigiu ‘O menino no espelho’ (2013) e participou da produção de ‘Batismo de sangue’ (2007, com direção de Helvécio Ratton), longas metragens que também contaram com incentivo da SEC, frisa que a Film Commission atua na conscientização da sociedade quanto à importância das gravações, sendo como uma chancela que legitima a relevância do segmento audiovisual.

Fiuza finaliza sublinhando as qualidades do Estado para as gravações. “Minas Gerais é muito cenográfico. Tem paisagens e geografia diversas, além da proximidade com Rio de Janeiro e São Paulo, grandes centros produtores do segmento”.


Poltrona 27


Com o intuito de definir metas e apresentar o planejamento anual, o prefeito de Resende Costa e também presidente da Associação do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, Aurélio Suenes de Resende, convidou os 21 representantes dos municípios associados para uma reunião técnica de alinhamento.


O prefeito de Nazareno, José Heitor, o prefeito de Coronel Xavier Chaves, Fúvio Pinto, o prefeito de São Tiago, Denilson Reis, o presidente da Abrasel – Vertentes, Cláudio Godoi, o secretário de Cultura e a diretora do Senac de São João del Rei, respectivamente, Marcos Fróes e Francislene Chagas, o diretor da Pousada de Barbacena, Carlos Eduardo, o diretor de promoção do IEPHA, Fernando Pimenta e o prefeito de Madre de Deus de Minas, Tazinho, também estiveram presentes.


Projetando o Estado enquanto destino turístico e visando o desenvolvimento do setor, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressalta a necessidade do diálogo entre as cidades. “Nossa programação para 2017 está voltada para os circuitos turísticos. O objetivo da Setur é contribuir para que o fluxo de turistas cresça de forma considerável impulsionando a economia de toda a região”.

 

 

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Na oportunidade, o secretário apresentou algumas ações do Estado, por meio da Setur, como, por exemplo, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional para os circuitos, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais. “Ressaltamos aqui a importância dos municípios participarem dos circuitos turísticos. Por meio das associações, as cidades recebem apoio da Setur tanto por meio de programas específicos quanto por meio da promoção turística. Assim, há o fortalecimento da imagem desses destinos”, conclui Ricardo Faria.

 

Inteiramente dedicada, em 2017, ao Barroco, a série “Fora de Série” estreia no dia 4 de março, sábado, às 18h, na Sala Minas Gerais. Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta peças do período em sua faceta francesa. No repertório, estão as obras Zaïs: Abertura e Les Boréades: Suíte, ambas de Rameau; Suíte de Balé, de Lully; Noëls pour les instruments, de Charpentier; A Sultana: Abertura e Allegro, de Couperin/Milhaud, e Le tombeau de Couperin, de Ravel.

Com o objetivo de traçar um panorama geral do Barroco, a série Fora de Série, em seus nove concertos – sempre realizados aos sábados –, irá explorar esse período em suas diversas concepções: francesa, alemã, mineira e italiana. Além disso, será abordada a influência do Barroco através dos tempos e serão interpretadas obras de compositores específicos, como Vivaldi, Haendel e Bach, bem como dos filhos de Bach.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia e conta com o Apoio Cultural do BTG Pactual por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Barroco francês

Jean-Baptiste Lully (Itália, 1632 – França, 1687)
Marc-Antoine Charpentier (França, 1634 – 1704)
François Couperin (França, 1668 – 1733)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683 – 1764)
Maurice Ravel (França, 1875 – 1937)

De acento musical italiano em seu início, o Barroco internacionalizou-se e ganhou nuances nacionais. Na França, as ideias estéticas barrocas remontam à atitude oficial de racionalismo e classicismo adotada no reinado de Luís XIV. Já a forma operística francesa consolidou-se por obra de um florentino, Giovanni Battista Lulli, que, indo viver na França, passou a ser chamado Jean-Baptiste Lully. O artista criou a Ouverture Française (introdução majestosa, movimento rápido e desfecho lento), usou libretos de eminentes poetas e acrescentou sopros ao grupo de cordas real. Compositor da corte e amigo de Luis XIV, Lully explorou sozinho a ópera do país durante quinze anos.

Marc-Antoine Charpentier, que estudara em Roma e era adepto do estilo italiano, era visto por Lully como rival. Dedicou-se à música religiosa e compôs peças de teatro, submetendo-se às regras impostas por Lully. Escreveu uma única ópera, Médée. Já François Couperin desenvolveu influente estilo de música de câmara e deixou admirável produção para cravo. Couperin inspirou e influenciou J. S. Bach.

Sucessor de Couperin, Jean-Philippe Rameau dedicou-se a óperas que deram sequência aos esforços de Lully em defesa do estilo francês. Nelas, a dança adquire importância dramática. Importante teórico, Rameau foi o catalisador do Classicismo no país. No início do século XX, vários músicos buscaram revalorizar o passado musical da França, Ravel entre eles. Em 1919, Ravel apresentou Le tombeau de Couperin, suíte de peças para piano, na linha dos tombeaux (homenagens póstumas) do século XVIII. Com a obra, ele homenageou seis amigos mortos na Primeira Guerra Mundial e a tradição musical francesa.

O maestro associado Marcos Arakaki

Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier, Yamandu Costa, entre outros.

Por quatro temporadas, Marcos Arakaki foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi regente titular da OSB Jovem, recebendo grande reconhecimento de crítica e do público por sua reestruturação, e da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts, Estados Unidos. Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos. Também esteve em masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva para a formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais, instituições musicais, universidades e conservatórios de vários estados brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá pra cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo
641 concertos foram realizados
835 obras foram tocadas
242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados
52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas
93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais
27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país
5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai
6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais
513 notas de programa foram produzidas
115 webvídeos foram disponibilizados
56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história
318 concertos foram gravados
4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas
3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados
1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado
92 músicos estão trabalhando
18 nacionalidades convivem em harmonia
60 mil oportunidades de trabalho foram abertas
3.320 assinaturas apoiam a programação artística
7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica inicia sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

Fora de Série
Barroco Francês
4 de março – 18h
Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

RAMEAU Zaïs: Abertura
RAMEAU Les Boréades: Suíte
LULLY Suíte de Balé
CHARPENTIER Noëls pour les instruments
COUPERIN/Milhaud A Sultana: Abertura e Allegro
RAVEL Le tombeau de Couperin

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.


 

A Fundação Clóvis Salgado e o BDMG Cultural prorrogam até o dia 5 de maio o prazo de inscrições para o 4º Prêmio BDMG Cultural/FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento. A decisão foi tomada em função da Greve Geral dos Trabalhadores, agendada para o dia 28 de abril, que poderia prejudicar o envio de propostas via Correios e dificultar o deslocamento dos proponentes.

As inscrições podem ser feitas de forma presencial na Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte – MG), das 10h às 18h, ou via Correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até o dia 5 de maio.

O Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento visa fomentar a produção audiovisual em Minas. As duas categorias, ESTREANTE E NÃO-ESTREANTE, que contam com dois vencedores cada, tiveram um reajuste no valor do prêmio. Na categoria ESTREANTE, voltada para diretores que realizaram até dois curtas-metragens exibidos publicamente, o valor da premiação passou de R$ 15 mil para R$ 30 mil reais, enquanto na categoria NÃO-ESTREANTE, votada para diretores que já realizaram pelo menos três curtas-metragens, o prêmio passou de R$ 30 mil para 50 mil, para cada vencedor.

Outra novidade para a edição deste ano é que os projetos selecionados receberão uma consultoria de um profissional com larga experiência no formato curta-metragem, de forma a auxiliá-los em questões financeiras e estratégias de criação e produção, além de outras dúvidas que possam surgir.

Estímulo ao audiovisual – A quarta edição do Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento vem reforçar o comprometimento da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado, através da Gerência de Cinema, e do BDMG Cultural, com as políticas de fomento à produção cinematográfica em Minas Gerais. O Prêmio, que busca estimular a produção cinematográfica de realizadores mineiros, oferece a possibilidade de elaborar propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de ‘Cinema de Invenção’, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira.

“Em Minas, existe uma discussão constante sobre a produção cinematográfica e a crescente formação acadêmica de novos profissionais do cinema. Nossa intenção é lançar um edital que represente um impulso a essas pessoas que estão vivenciando suas primeiras experiências na produção audiovisual”, explica Bruno Hilário, coordenador de Cinema no Cine Humberto Mauro.

Inscrições e comissão de seleção –As inscrições para o 4º Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento são gratuitas e podem ser feitas presencialmente, na Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte – MG), até o dia 5 de maio, de 10h às 18h, ou via Correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até a data limite disposta no edital. Os interessados poderão inscrever uma proposta, que precisa ter um mínimo de 70% da equipe residente em Minas Gerais e 60% das gravações realizadas no Estado. Mais informações, no site: fcs.mg.gov.br.

A comissão responsável por avaliar os curtas-metragens será composta por três profissionais de reconhecida atuação no setor audiovisual, a serem indicados pela Fundação Clóvis Salgado e será coordenada pela Gerência de Cinema. Entre os critérios de seleção, destacam-se: relevância conceitual e temática, inovação, impacto social e cultural e utilização criativa de meios de produção a baixo custo. O resultado será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, em 20 de junho, e os realizadores têm até 4 de dezembro para entregar os filmes.

Filmes premiados – O Prêmio BDMG/FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento já contemplou diversos cineastas do Estado. Nas duas últimas edições foram contemplados trabalhos de Hannah Serrat (Retalho); Natália Reis (Filé); a produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins (Rastros); João Borges (Cidade Fantasma); Juliana Antunes (Plano Controle); Marco Antônio Gonçalves (Olhos de Inaiá); Pedro Carvalho (Na velha Lagoinha) e Clara Albinati (Hibiscos debaixo da terra).

 

SERVIÇO

Inscrições do edital do Prêmio BDMG Cultural/Fundação Clóvis Salgado

Local: Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Inscrições: prorrogado até 5 de maio

Horário: 10h às 18h

Preço: Acesso gratuito

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga| (31) 3236-7419 |(31) 98410-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

www.fcs.mg.gov.br


O novo sistema é um pleito antigo dos municípios e circuitos turísticos que, além de trazer praticidade e celeridade para o envio da documentação, torna o processo de análise um processo limpo e sustentável, uma vez que não será mais necessário o reenvio anual de grande parte dos documentos.

Neste primeiro cadastro ainda será necessário o envio on line de toda a documentação, no entanto, para os próximos anos, apenas os documentos produzidos durante o ano-referência, a atualização do Plano Municipal de Turismo ou a edição de nova legislação/regulamentação deverão ser inseridos no sistema.

A ferramenta está disponível no site: www.icmsturismo.mg.gov.br. Confira também, a palavra do secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais sobre o novo sistema:


 

De 18 março a 29 de abril, o Setor Infanto-Juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Manoel de Barros: das raízes crianceiras às coisas olhadas de azul. O evento, promovido em parceria com Colégio Loyola, que completa 74 anos de existência, homenageia o centenário do poeta mato-grossense por meio de uma série de poemas do escritor que tratam da infância, da natureza e exploram aspectos cotidianos da existência. Na mostra, os textos vão estar acompanhados por brinquedos, flores e outros elementos lúdicos presentes na obra de Manoel de Barros.

Para delimitar os textos por unidades temáticas, os poemas que compõem a mostra serão suspensos por fitas coloridas. Conforme explica Amanda Lopes, curadora da exposição, a infância foi marcada na cor laranja madura, como aquela que cai da laranjeira quando passou do ponto de ser colhida. O fazer poético foi sinalizado de verde. A reflexão de cunho existencial e humano está presente nos textos com fitas vermelho. Por fim, a fita azul-celeste é predestinada a elevar as coisas olhadas de azul, aquelas cujos versos e poemas evocam a subjetividade, a capacidade do eu de dar novo sentido às coisas a partir do olhar.

A mostra ainda conta com agrupamento especial de poemas inspirados em Picasso, Braque, Van Gogh e Chagall.

Sobre o autor

Um dos poetas mais importantes da literatura brasileira, Manoel de Barros nasceu em Cuiabá (MS) em 19 de dezembro de 1916. Sua infância foi uma de suas maiores inspirações como poeta. Na adolescência, o escritor se mudou para a capital fluminense para dar sequência aos estudos e aos 19 anos escreveu seu primeiro poema. Manoel de Barros foi militante político e morou na Bolívia e em Nova York (EUA), onde estudou cinema e cultura. Nos anos 1940, de volta ao Brasil e ao Rio de Janeiro, formou-se em Direito, casou-se e, em seguida, mudou-se para o Pantanal. Formalmente, sua obra é considerada pós-modernista com influências da vanguarda europeia. Manoel de Barros recebeu inúmeros prêmios literários, dentre eles dois Jabutis (1989 e 2002) e um da Academia Brasileira de Letras (2000), além de várias homenagens de expressão nacional. O escritor morreu em 2014 aos 97 anos.

SERVIÇO

Evento: Exposição “Manoel de Barros: das raízes crianceiras às coisas olhadas de azul”

Data: 18 de março a 29 de abril de 2017

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Setor Infanto-juvenil – Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h; sábados (18/03, 01/04 e 29/04), das 8h às 12h

Entrada: Gratuita


Durante o carnaval de 2017 em Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG realiza nas mídias digitais campanha de preservação dos bens considerados patrimônio cultural. O objetivo da ação é sensibilizar os foliões de que uma apropriação do espaço urbano ou público de forma consciente pode resguardar exemplares arquitetônicos importantes encontrados nos municípios mineiros.

A expectativa é que no período da festa as pessoas compartilhem em suas redes sociais as filipetas virtuais contendo frases educativas e divertidas, como “Ei, você aí! Não deixe de preservar os bens culturais de sua cidade durante o carnaval” e “Mamãe eu quero! Aproveitar o carnaval, mas não deixar de proteger o patrimônio”.

Em Minas Gerais, a riqueza arquitetônica e cultural encontradas nas praças, nas igrejas e nos casarões seculares atraem pessoas de todas as regiões, tornando o  carnaval mineiro um dos mais tradicionais do Brasil. A festa conta com a participação de blocos, marchinhas e grupos regionais.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, essa mobilização na internet é muito importante para a promoção do patrimônio cultural mineiro. “Ao promover uma campanha com este formato, queremos reforçar que os espaços urbanos, compostos por edificações consideradas históricas, podem receber eventos como o carnaval desde que as pessoas ocupem de forma consciente os lugares”, disse Michele.

Diversas cidades recebem no carnaval inúmeros foliões para a festividade que acontece em ruas, avenidas, praças e núcleos históricos, espaços que possuem riquezas culturais de grande significado para o estado.

O Iepha-MG enviou às prefeituras dos 11 municípios que possuem núcleos protegidos por tombamento estadual um documento com instruções específicas. Os agentes públicos responsáveis pela realização do carnaval nesses locais devem apresentar ao Instituto um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.

Os demais municípios do estado receberão as seguintes orientações do Iepha com o objetivo de preservar os bens:

•A instalação de barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos em geral deve guardar distância dos bens culturais e da rede elétrica;
•Os banheiros públicos devem ser instalados em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais;
•As Prefeituras devem orientar os trajetos de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio;
•As Prefeituras devem realizar campanhas educativas para a preservação do patrimônio cultural.

 


 

Todos os sabores da cultura francófona irão envolver Belo Horizonte de 18 de março a 1° de abril com a 3ª Festa da Francofonia, que oferece uma programação gratuita reunindo música, gastronomia, literatura, esportes, artesanato, cinema e palestras sobre o tema em diversos espaços da cidade. O evento é realizado pela Aliança Francesa, Embaixada da França no Brasil e Wallonie Bruxelles International, com o apoio de outros parceiros institucionais e comerciais.

“O festival é um evento anual e completo, com uma multiplicidade de atividades que mostram um pouco do que é a Francofonia em diferentes áreas. O francês é a sexta língua mais usada e a segunda língua mais ensinada no mundo e é falada por 220 milhões de pessoas. Por meio deste evento, queremos promover abertura ao mundo, de curiosidade, de tolerância e de convivência. Este ano temos ainda mais opções, a maioria gratuita, em diversos pontos da cidade.” explica Pierre Alfarroba, diretor da Aliança Francesa BH.

A Festa da Francofonia tem o objetivo de celebrar a diversidade da cultura e a riqueza da língua francófona. No sábado (18) e domingo (19), o público poderá participar de uma feira com gastronomia, artesanato e troca de livros na Aliança Francesa BH. O Bar Ideal promove um legítimo jogo de rugby e o Restaurante do ano 2017 traz um panorama da gastronomia francófona.

Ao longo da semana, entre 20 e 24 de março, diversas atividades acontecem na cidade: ateliê de confecção de pães e doces franceses e palestra sobre a escola Le Cordon Bleu, que em breve abrirá uma filial na cidade. A mostra de cinema francófono, com foco na Bélgica, apresentará filmes como Pas son genre, Seráphine Terre Battue (Bélgica) no MIS Cine Santa Teresa, concurso La Plume D’Or e os restaurantes Alma Chef e Au Bon Vivant participam do Gout de France, com pratos desenvolvidos exclusivamente para o festival.

Filme Pas Son Genre, que será exibido dia 22 de março, às 19h30, no MIS Cine Santa Tereza

No segundo final de semana da Festa da Francofonia, 25 e 26 de março, uma intensa programação inclui um evento literário, com Sylvie Massicotte; atelier de confecção de pães e doces franceses; exibição dos filmes Le Tableau e Couleur de Peau: Miel (Bélgica); a noite francófona conta com apresentações da banda “HK et les Saltimbanks”- uma banda vibrante e popular do norte da França que mistura blues, chaâbi, reggae, com letras engajadas sobre desigualdades sociais - e DJ Tritek no Parque Municipal e um piquenique no Parque Ageo Pio, no Buritis, encerra o domingo.

A última semana da festa, de 27 de março a 1° de abril, se concentra no MIS Cine Santa Teresa com a Mostra de Cinema Francófono, que terá exibição gratuita dos longas Le Havre, Gadjo Dilo e Suzanne. O enceramento é uma homenagem ao 110º aniversário de Hergé, o criador belgo da série “Les aventures de Tintin” (As aventuras de Tintim), com uma maratona das 3 longas metragens de animação, pela primeira vez reunidos no Brasil: L Affaire Tournesol, Tintin et le Temple du Soleil e Le Lac aux Requins.

“Esta festa comemorada no mundo inteiro destaca a importância da comunidade francófona de Minas Gerais. Ela é a ilustração dos laços históricos que os mineiros mantiveram com os países francófonos dos cinco continentes. É o momento de vivenciarmos juntos essa energia cosmopolita da Francofonia.” completa Christine Masson, Adida cultural da Embaixada da França em Minas Gerais.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Toda a programação tem entrada gratuita

SÁBADO, 18 MARÇO

9h - FEIRA E TROCA DE LIVROS

Aliança Francesa Belo Horizonte

11h45 - JOGO DE RUGBY: FRANÇA – PAÍS DE GALES

Bar Ideal - SAVASSI

12h - FEIRA DE COMIDA E ARTESANATO FRANCÓFONOS

Aliança Francesa Belo Horizonte

DOMINGO, 19 MARÇO

12h - A QUILO PANORAMA DA GASTRONOMIA FRANCÓFONA

Restaurante do ano 2017

SEGUNDA-FEIRA, 20 MARÇO

DIA INTERNACIONAL DA FRANCOFONIA

18h30 - ATELIÊ DE CONFECÇÃO DE PÃO E DOCERIAS FRANCESES

Aliança Francesa Belo Horizonte

TERÇA-FEIRA, 21 MARÇO

18h30 - PALESTRA LE CORDON BLEU

Aliança Francesa Belo Horizonte

19h00 - GOÛT DE FRANCE/Good France

Au Bon Vivant & Alma Chef

QUARTA-FEIRA 22 MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: PAS SON GENRE

MIS Cine Santa Tereza com Coquetel de abertura às 18h

QUINTA-FEIRA, 23 MARÇO

18h30 - ATELIÊ DE CONFECÇÃO DE PÃO E DOCERIAS FRANCESES

Aliança Francesa Belo Horizonte

18h30 - CONCURSO LA PLUME D OR

Aliança Francesa Belo Horizonte

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: SÉRAPHINE

MIS Cine Santa Tereza

SEXTA-FEIRA, 24 MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: TERRE BATTUE

MIS Cine Santa Tereza

SÁBADO, 25 MARÇO

12h - RENDEZ-VOUS LITTÉRAIRE COM Sylvie Massicotte

Aliança Francesa Belo Horizonte

13h30 - ATELIÊ DE CONFECÇÃO DE PÃO E DOCERIAS FRANCESES

Aliança Francesa Belo Horizonte

17h - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: LE TABLEAU

MIS Cine Santa Tereza

18h - NUIT FRANCOPHONE: HK et Les Saltimbanks & Dj Tritek

Festival Nômade - Parque Municipal Américo Renné Giannetti

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: COULEUR DE PEAU: MIEL

MIS Cine Santa Tereza

DOMINGO, 26 MARÇO

14 - PIQUE-NIQUE PÉTANQUE

Parque Ageo Pio - Buritis - BH

QUARTA-FEIRA, 29 MARÇO

19h30 MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO - LE HAVRE

MIS Cine Santa Tereza

QUINTA-FEIRA, 30 de MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO GADJO DILO

MIS Cine Santa Tereza

SEXTA-FEIRA 31 de MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: SUZANNE

MIS Cine Santa Tereza

SÁBADO, 1° ABRIL

MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: Maratona Tintin

110 aniversário de Hergé, criador de Tintim

16h30 - L Affaire Tournesol

18h00 - Tintin et le Temple du Soleil

19h30 - Le Lac aux Requins

MIS Cine Santa Teresa

Informações:

Aliança Francesa de Belo Horizonte

Contatos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / 31-3291-5187

aliancafrancesabh.com.br

facebook.com/aliancafrancesabh

Embaixada da França

Contatos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./ 31-3224.9719

scacbh.wordpress.com

www.facebook.com/scacbh.cooperacao

Os rumos do audiovisual mineiro foram o tema da reunião realizada nesta quarta (22) entre o secretário de Cultura Angelo Oswaldo e representantes da Associação de Trabalhadores do Cinema Independente de Minas Gerais. Também participaram do encontro o coordenador do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), Gilvan Rodrigues; o diretor de programação e produção da Rede Minas, Kiko Ferreira; e o gerente de programação da emissora, Francisco de Paula Neto.

Representando a associação, estiveram presentes os cineastas Ricardo Alves Jr ("Elon não Acredita na Morte"), Clarissa Campolina ("Girimunho"), João Dumans ("Arábia"), Leonardo Barcelos ("Balança mas não cai"), além dos produtores Thiago Macêdo (Filmes de Plástico), Matheus Antunes ("Velho Oeste") e Laura Godoy ("Arábia").

Acompanhados por Raquel Hallak (Universo Produção), os realizadores abordaram questões envolvendo os editais do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) recentemente publicados pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - Codemig, Rede Minas e Secretaria de Estado de Cultura.

"Percebemos que este governo está trabalhando pelo audiovisual mineiro, e queremos apresentar contribuições que possam aprimorar algumas questões nos editais", avaliou Hallak. "Queremos ser propositivos e pensamos que, para isso, o diálogo é preponderante", continuou a produtora. A opinião foi compartilhada por João Dumans, que afirmou não ignorar o esforço feito pelo governo atual no sentido de incentivar e fomentar a produção audiovisual mineira.

Entre as dúvidas apresentadas pela classe, questões sobre o edital Filme em Minas foram esclarecidas pelo secretário Angelo Oswaldo, que os informou sobre a previsão de publicação de novo edital em 2017. A atual situação financeira do Estado foi contextualizada pelo secretário junto aos cineastas.

As linhas de atuação do PRODAM foram detalhadas no encontro, destacando a diretriz fundamental de ouvir a sociedade para a construção de políticas públicas. "O PRODAM é uma mesa onde todos se sentam, e procuramos ouvir todos os setores do setor", reafirmou o secretário, lembrando que reuniões semanais são promovidas em torno do assunto.

A construção de um calendário de editais a serem lançados ao longo do ano foi exemplificada por Gilvan Rodrigues. Os cineastas também manifestaram interesse nessa construção coletiva. "Queremos contribuir nas especificidades desses edtiais", informou Leonardo Barcelos.

Outra importante questão levantada foi a necessidade de incentivo à produção dos curta-metragens, conforme avaliou o produtor Matheus Antunes. "A distribuição e a preservação de filmes também é bastante importante", alertou.

Ao final do encontro, os realizadores entregaram ao secretário um documento contendo sugestões de aprimoramentos para os editais do audiovisual.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Lançado em 2016, o PRODAM possui atualmente dois editais com inscrições abertas. O edital de produção e finalização de longas-metragens mineiros, no valor total de R$ 5 milhões, está com inscrições abertas até 9 de março.

Também está com inscrições abertas o edital Olhar Independente. O concurso irá selecionar 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública e da captação de recursos junto à Ancine. As inscrições começam se estendem até 7 de abril. Os proponentes devem acessar o site www.codemig.com.br/licitacoes

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social.

Desde então o Prodam já anunciou a destinação de recursos ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.


 

Impossível falar de cultura brasileira sem citar José Aparecido de Oliveira. O mineiro de Conceição do Mato Dentro foi o primeiro ministro da Cultura do Brasil, e também o primeiro secretário de Cultura de Minas Gerais. Atuou de forma definitiva na implementação da TV Minas, no reconhecimento de Brasília como Patrimônio Mundial da Unesco, foi ainda secretário particular do presidente Jânio Quadros e interlocutor próximo a Itamar Franco. Essa trajetória ímpar de sucesso e dedicação extrema ao meio cultural é contada em detalhes no livro “José Aparecido de Oliveira - O Melhor Mineiro do Mundo”, organizada pelo jornalista Petrônio Souza Gonçalves, que será lançada na próxima segunda (20), às 19h, na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.

A sagacidade de José Aparecido é relatada em várias passagens no livro. Uma delas aconteceu no primeiro e único mandato de Tancredo Neves como governador de Minas Gerais, quando José Aparecido esteve à frente da Secretaria de Estado de Cultura, então uma secretaria recém-criada. Uma de suas primeiras ações foi trabalhar para que a TV Minas saísse do papel. Com poucos recursos e sem o equipamento necessário para realizar as transmissões, havia o risco do estado perder a concessão. Foi aí que entrou a expertise política de José Aparecido, conhecido por muitos como o Zé dos Amigos. Em um telefonema para Ministério da Aeronáutica, à época chefiado por Délio Jardim de Mattos, o então Secretário de Cultura solicitou a ajuda do ministro, que estava negociando a compra de aparelhos para instalação do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA). Dentro do escopo da compra estava o aparelho que faltava para a TV Minas entrar no ar. A conversa surtiu efeito e em pouco tempo Minas Gerais conseguiu, sem pagar um centavo, o transformador que faltava para dar início às atividades da TV.

O livro conta a trajetória de José Aparecido desde a infância no interior de Minas até a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estruturada quando Aparecido foi embaixador do Brasil em Portugal. Suas muitas facetas na atuação política, aprimoradas durante mais de meio século em que a presença de José Aparecido teve influência determinante no Brasil. “Ele criou uma nova forma de fazer política. Foi o primeiro Secretário de Cultura de Minas Gerais e o primeiro Ministro da Cultura do Brasil. Para ele, um povo sem cultura é como um corpo sem alma”, conta Petrônio. O livro também traz aspectos da vida privada de José Aparecido, tido como uma figura generosa e batalhadora. “Aos onze anos ele perdeu o pai e assumiu o papel chefe de família. Além de uma figura pública respeitada, ele foi um homem de grande valor dentro do ambiente familiar”, acrescenta Petrônio.

José Aparecido de Oliveira ao lado de Beth Carvalho e outros artistas

Entre as histórias curiosas que compõem a biografia, o leitor encontrará o dia em que José Aparecido salvou o jornalista José Maria Rabelo de apanhar de um grupo de Integralistas em plena Praça 7, no centro de Belo Horizonte. A atuação de José Aparecido, na época governador do Distrito Federal (1985-1988), para que a capital brasileira se tornasse em Patrimônio Mundial da Unesco, em 1987, também é lembrada na obra.

Além de inúmeros depoimentos, a obra traz artigos assinados por Oscar Niemeyer, Ziraldo, Mauro Santayana, Sebastião Nery, José Maria Rabelo, Aristóteles Drummond, Angelo Oswaldo e outros nomes ligados ao político mineiro.

SERVIÇO

Evento: Lançamento do livro “José Aparecido de Oliveira - O Melhor Mineiro do Mundo”, organizado por Petrônio Souza Gonçalves

Dia: 20/03/17

Horário: 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Entrada: Gratuita


A Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata divulgou os contemplados no edital Usina Criativa de Cinema 2017. A lista dos projetos de curta-metragem escolhidos foi revelada na última terça (21), no Estúdio Escola da Fábrica do Futuro, no PINA - Ponto de Interação nas Artes, na cidade de Cataguases.

O edital tem como objetivo principal o reconhecimento de talentos e empreendedores criativos residentes e atuantes nas cidades do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. Nesta edição foram selecionados quatro projetos da região e 1 projeto de diretor convidado. Cada projeto receberá a quantia de R$ 25 mil, além de contar com diversas consultorias e apoios na produção. 

O edital tem a coordenação do documentarista Marco Pimentel, e a comissão de seleção foi composta pelo cineasta Alan Minas, pela produtora Luana Melgaço e pelo roteirista Nathaniel Leclery.

Projetos selecionados:

Os projetos selecionados no USINA Criativa de Cinema de Cinema foram:

- "Lençol de Inverno", de Bruno Pereira Rubim (Descoberto);

"Minha mãe se chamava Tereza",de Cecilia Bueno Pereira Siqueira (Cataguases);

"Palace, o contador de histórias", de Aline Souza Gabriel (Ubá);

"Vinis & Peixes",de Tiago Viana Gonçalves dos Santos e Rafael Sky Fernandes (Cataguases);

- O diretor convidado é o carioca Cavi Borges.

Os curtas metragens serão produzidos no primeiro semestre e serão exibidos na programação do 4º FESTIVAL DE VER E FAZER FILMES em julho de 2017. 

O projeto integra as ações da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, em parceria com a Instituto Cidade de Cataguases, Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Fábrica do Futuro e patrocínio da ENERGISA, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo de Estado de Minas Gerais.

A BLT é uma feira destinada ao trade turístico e ao público final com o intuito de movimentar o setor. Na ultima edição, em 2016, o evento contou com a presença de mais de 75 mil visitantes, em cinco dias de exposição, em 32 mil m² de espaço exposicional. Com 1.050 expositores a feita teve uma avaliação muito positiva, gerando em média 3.000 reuniões de negócios.

Para Minas Gerais o mercado português é muito importante, já que é o segundo maior emissor de turistas para o Estado. Em 2015, a entrada desse publico representou 14,5% do total de visitantes.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a importância do mercado foi primordial para decisão de participação na feira. “Recebemos muitos portugueses em nosso Estado. Nosso foco é continuar atraindo novos visitantes por meio da divulgação das nossas peculiaridades, como, a gastronomia, nossos patrimônios culturais reconhecidos pela Unesco e, dessa forma, desenvolver economicamente o setor”.


As oficinas realizadas em Diamantina e Capelinha foram divididas em dois momentos, sendo o primeiro realizado na parte da manhã com grupos temáticos envolvendo o poder público, pesquisadores e sociedade. No segundo momento, na parte da tarde, foram apresentadas proposições preliminares do plano que foram discutidas pela manhã. Os representantes dos municípios que integram cada território de planejamento levantaram diversos ajustes nas proposições que irão compor o Plano de Desenvolvimento a fim de torná-lo mais próximo da realidade da região.

O documento está em fase de elaboração pela Fundação João Pinheiro (FJP), por meio de recursos de convênio com a Cemig.

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“O Plano de Desenvolvimento é fundamental para auxiliar no desenvolvimento integrado visando ações governamentais e contribuindo com as regiões”, avalia o secretário de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


Apresentando Minas Gerais como destino turístico, durante os eventos haverá a oportunidade de fazer novos contatos com as operadoras, agentes, companhias aéreas, empresas de hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, facilitando o intercâmbio de informações e a realização de novos negócios.

 

A participação no Roadshow da operadora MGM, uma das maiores da região Sul, ocorrerá em parceria com o receptivo Beagá 4 You. O público esperado no evento é de 120 profissionais em cada cidade.

 

Compondo a programação do Salão Paranaense, que é promovido pela ABAV-PR, uma rodada de negócios estará na pauta da Setur com intuito de promover Minas Gerais entre os envolvidos no trade turístico. No dia 18, a equipe técnica da Setur ministrará uma palestra aos agentes de viagens, a partir das 14h, na ASA 2 – sala Ilha do Mel, na Expo Unimed.  O público estimado no evento, que contará com estande da SETUR, é de 5.000 pessoas.


De acordo com pesquisa realizada pela secretaria, o Paraná é o estado, fora da região Sudeste, que mais emite turistas para Minas Gerais. Dessa forma, “o evento se torna de grande potencial turístico para a Setur, já que, estamos dialogando com fortes parceiros”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Ainda durante o encontro, Minas Gerais terá a oportunidade de se apresentar de forma mais incisiva ao trade turístico de vários estados, como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, bem como de países localizados na América Latina, principalmente os que se localizam na fronteira com o Brasil, como Paraguai, Uruguai e Argentina. “Aproveitando o grande potencial emissivo do Sul do Brasil e dos países do Mercosul, será uma grande oportunidade de promoção do nosso Estado para o público da região”, ressalta Ricardo Faria.


Com auxílio dos parceiros envolvidos, a Setur analisará dados de cinco municípios: Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Diamantina e Espera Feliz. Todos os municípios utilizarão a mesma metodologia de pesquisa, que tem como principais objetivos identificar o perfil dos foliões e a avaliação do evento em cada município, produzindo assim dados comparáveis para as cinco localidades.

Os parceiros envolvidos na ação são: Belotur, Secretaria Municipal de Turismo de Ouro Preto, Secretaria Municipal de Turismo de Mariana, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina, Prefeitura Municipal de Espera Feliz, Circuito Pico da Bandeira e os cursos de Turismo da UFMG, UFOP, UFVJM e UEMG.

Os resultados da pesquisa serão divulgados logo após o término das festividades no site do Observatório do Turismo.

“As pesquisas são de extrema importância para identificar o impacto das festividades nas cidades estabelecidas, tanto para os turistas quanto para os moradores locais, possibilitando avaliar os eventos e propor melhorias para os próximos anos”, ressalta o secretário de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

Realizado na noite de terça (14) na capital fluminense, a cerimônia do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro celebrou o teatro popular e de rua com uma homenagem ao Grupo Galpão, que completa 35 anos de existência este ano e é considerado um dos mais importantes da cena teatral brasileira. O grupo, fundado em 1982, já apresentou 23 montagens ao longo de sua trajetória.

Grace Passô

Além da homenagem ao Grupo Galpão, a autora Grace Passô foi premiada por seu monólogo “Vaga Carne”. Formada pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), da Fundação Clóvis Salgado, Grace também atua e dirige a peça, que traz a história de dois personagens na mesma mulher, sendo um a voz e o outro o corpo.

Veja a lista completa de vencedores

- Melhor autora: Grace Passô por “Vaga Carne”

- Melhor direção: Duda Maia por “Auê”

- Melhor ator: Marcos Caruso por “O escândalo Philippe Dussaert”

- Melhor atriz: Vilma Melo por “Chica da Silva, o musical”

- Melhor cenário: André Curti e Artur Luanda Ribeiro por “Gritos”

- Melhor figurino: Luiza Fardin por “Se eu fosse Iracema”

- Melhor iluminação: Renato Machado por “Uma praça entre dois prédios, próximo de um chaveiro, grafites na parede e uma árvore”

- Melhor música: Luciano Moreira e Felipe Vidal por “Cabeça [um documentário cênico]”

- Categoria inovação: Rede Baixada em Cena, pelo movimento de discutir a criação estética e o poder de mobilização de 18 coletivos de 13 cidades da Baixada Fluminense.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta profundamente o falecimento de Oiliam José, o decano da Academia Mineira de Letras. Natural de Visconde do Rio Branco, o professor e escritor tinha 96 anos e ocupava a cadeira número 30 da AML. Destacou-se por escritos que se debruçaram sobre a região da Zona da Mata, especialmente a biografia que escreveu sobre Guido Marlière, militar francês que atuou como colonizador na região, onde ocupou o cargo de capitão de cavalaria.

O corpo de Oiliam está sendo velado na sede da Academia Mineira de Letras até as 12 horas desta sexta (24). Em seguida segue para sua cidade natal, onde será sepultado. 


O prefeito de Pratinha, John Moraes, o prefeito e os vereadores de Campos Altos, respectivamente, Paulo César de Almeida, Edilon Martins e José Adolar Ferreira, o prefeito de São Roque de Minas, Roldão de Faria Machado e a diretora de Turismo, Cláudia Faria de Souza, a vice-prefeita de Vargem Bonita, Alea Picard Faria e a diretora de Meio Ambiente de Bambuí, Bruna Vilas Boas também estiveram presentes.


De acordo com dados da Pesquisa de Demanda Turística 2017, divulgada na última semana, o Circuito Serra da Canastra ocupa a primeira posição dentre os circuitos de maior interesse entre os turistas, com 20%. Comemorando os números, os representantes do circuito solicitaram o apoio da Setur para divulgação dos municípios e seus atrativos. Além disso, um projeto de sinalização que abraça as cidades circuitadas foi apresentado.


O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, prontamente colocou a equipe técnica da Setur à disposição dos municípios para auxiliar na divulgação dos atrativos, festas e festivais locais visando aumento no fluxo turístico da região. “Nosso objetivo é contribuir com os circuitos ampliando a divulgação atraindo os olhares dos turistas e, também, da imprensa para que as cidades sejam conhecidas e reconhecidas pelo tarde turístico”.

 

Encerra-se na próxima segunda (27) o prazo para as inscrições no 6º Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, iniciativa que busca destacar trajetórias artísticas por meio de portfólios. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo correio ou internet, através do link https://goo.gl/uTh9a3.

Cada um dos cinco artistas ou coletivos vencedores ganhará uma bolsa de trabalho no valor de R$ 50 mil. Para o curador, o valor é de R$ 25 mil. O Prêmio não se limita a esse apoio financeiro, proporciona ainda o acompanhamento dos artistas vencedores por um curador, a realização do projeto curatorial premiado e a apresentação dessas obras em uma mostra itinerante que percorre quatro cidades do Brasil.

A seleção dos trabalhos e anúncio dos artistas finalistas ocorrerá até abril de 2017. Em agosto, os 20 artistas e os três curadores finalistas participam de uma exposição coletiva no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), em São Paulo. No evento, serão conhecidos os cinco artistas e o curador vencedores dessa edição. A partir de dezembro de 2017, as obras dos premiados começam a percorrer o Brasil.

O diretor de Operações do SESI, Marcos Tadeu, ressalta que atualmente essa é a maior premiação de artes plásticas no Brasil. “Desde que foi lançado, o Prêmio tem contribuído para revelar grandes nomes no cenário das artes, além de fazer uma junção perfeita entre artes plásticas, atividade industrial e a área educacional do SESI”, afirma.

Reconhecido no circuito da arte contemporânea, o Prêmio já contemplou e foi um marco na carreira de 25 artistas de diferentes Estados brasileiros, entre os quais: Jonathas de Andrade e Carlos Mélo (Pernambuco), Berna Reale e Armando Queirós (Pará), Virginia de Medeiros (Bahia), Marcone Moreira (Maranhão), Laura Belém e Marilá Dardot (Minas Gerais), Sara Ramo (Espírito Santo), Eduardo Berliner (Rio de Janeiro), André Komatsu e Renata Lucas (São Paulo).

PROJETO ARTE E INDÚSTRIA

Esta edição também dá continuidade ao Projeto Arte e Indústria, que acontece pela terceira vez paralelamente ao Prêmio e visa homenagear artistas cujos processos de criação estão relacionados à produção industrial. Depois de Abraham Palatnik e Amélia Toledo, desta vez o destaque será o escultor, gravador, ilustrador e pintor Sérvulo Esmeraldo. A mostra de seus trabalhos e de mais 10 artistas contemporâneos que dialogam com sua obra será aberta juntamente com a mostra dos 20 finalistas da 6ª edição do Prêmio, no MuBE (SP). Obras de Sérvulo Esmeraldo poderão ser vistas também na fase itinerante da exposição dos premiados.

O PRÊMIO

Com curadoria de Marcus Lontra, o Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A última edição recebeu 581 inscrições.  

Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas
Inscrições gratuitas:
até 27 de fevereiro de 2017
Informações e regulamento:
http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/canais/premio-marcantonio-vilaca-home/


Seleção dos trabalhos: até 15 de abril de 2017
Exposição coletiva em São Paulo: agosto de 2017
Fase itinerante da exposição: dezembro de 2017 a dezembro de 2018

Contato:
E-mail:
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Numa ação promovida pelo Governo do estado, nos dias 7 e 8 deste mês, igrejas do Vale do Piranga, (tombadas em nível estadual e federal), foram visitadas e apoio foi prometido aos prefeitos. O registro histórico dos tocadores de viola e luthiers foi lançado oficialmente com expressiva presença do movimento das Violas de Queluz. A agenda foi realizada por ocasião da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, promovida no município, que reuniurepresentantes de 30 cidades. Na ocasião participaram o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Lideranças do Alto Paraopeba e Alto Piranga foram recebidas pelos secretários de Estado para discutir o desenvolvimento do turismo e da proteção do Patrimônio Histórico no Circuito Villas e Fazendas. Plano diretor para as cidades, portal nas entradas, geoprocessamento de trilhas de trekking, bike e outros caminhos de aventura podem ser projetos a se somar ao turismo histórico barroco de Santana, Itaverava, Catas Altas e Piranga.

 

 

Roteiro sacro no Vale do Piranga

No dia 7, pela manhã, o secretario Angelo Osvaldo e toda a diretoria do IEPHA se reuniram na matriz de Santo Antônio de Itaverava com o Ministério Público da comarca, além do prefeito, demais autoridades locais e representantes do IPHAN. O objetivo foi discutir soluções para as urgentes e necessárias reformas naquela igreja.

Em seguida, os prefeitos Gerson Lobo (Catas Altas da Noruega) e Zé Carlos (Piranga), receberam em suas respectivas igrejas de São Gonçalo e do Bom Jesus de Matozinhos (Bacalhau) a comitiva da Cultura do Estado de Minas. A intenção das visitas foi chamar a atenção para a importância desse rico patrimônio cultural, sua preservação urgente e preparação para o futuro do turismo na região, num momento em que o Circuito Villas comemora a volta das cidades de Catas Altas e de Piranga ao seu quadro de associados.

À noite o Solar dos Montes (Santana) recebeu expressiva presença de agentes culturais do estado e da região. O violeiro Chico Lobo e o secretário Angelo Osvaldo comandaram uma mesa redonda, pontapé inicial para o grande registro imaterial: Violeiros de Minas, o saber tocar e o saber fazer das violas de Minas.

Entre os presentes, destaque para os luthiers das violinhas de Queluz, folia de Reis e tocadores de Congonhas, Santana e Lafaiete.


A tradicional intervenção artística urbana Tapume+Arte começa a se fazer presente nas ruas ouro-pretanas. Realizada pela Prefeitura de Ouro Preto, em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, a instalação e pintura de tapumes começaram nesta quarta-feira (22), no Muro dos Namorados, no bairro do Rosário.

Com o objetivo de proteger os bens culturais da cidade histórica e promover maior segurança aos turistas, a Fundação realiza intervenções artísticas tornando os muros provisórios como meio de expor expressões artística contemporânea, em claro contraste à sua paisagem colonial do século 18 que predomina na cidade.

A pintura dos painéis é realizada pelos funcionários, alunos e professores do Núcleo de Arte da FAOP, localizados na Ponte da Casa dos Contos, no Beco do Hotel Colonial e no Beco da Fiemg (antigo acesso para o Hotel Pilão).

Os 150 anos do Clube Zé Pereira dos Lacaios será o tema das homenagens do Carnaval de 2017. A festa, que é uma das mais antigas do país, veio de Portugal pela mão de imigrantes que se instalaram no Rio de Janeiro. O português José Nogueira Paredes foi o responsável por trazer a festividade para Ouro Preto, quando veio trabalhar no Palácio dos Governadores, na antiga capital do Estado.

Início Tapume+Arte

O projeto teve início em 2005, durante restauração da Casa Bernardo Guimarães, sede da Fundação de Arte, com o objetivo de atrair a atenção para um novo e importante centro cultural local. A ação se estendeu por outros cantos da cidade e até mesmo em outros municípios. Desde 2007, o projeto faz parte do carnaval local.

Serviço

Evento: Pintura dos tapumes no carnaval de Ouro Preto

Data: 21 a 23 de fevereiro de 2017

Mais informações: (31) 3551-2014


 

 

O Museu Mineiro, espaço integrante do Circuito Liberdade, recebe em 17 de março, a mostra Presença das Coisas,da artista Letícia Panisset.Essa é a primeira individual da artista e designer na capital mineira, que teve sua formação inicial em arquitetura, especializando-se posteriormente na arte da cerâmica. Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz até o dia 30 de abril.

O trabalho da ceramista combina as formas tradicionais da cerâmica, a tecnologia e os materiais em uma experiência sensorial do design, explorando a força evocativa da “presença das coisas”.

A mostra é composta por cinco instalações de médias e grandes proporções produzidas com materiais mistos, incluindo alguns bastante tradicionais. Cerâmica e azulejos se unem ao grafismo e à serigrafia para compor as estruturas.

Destaque para os dois grandes paineis de azulejos, parte do projeto Azulejos Project, um trabalho de finalização de curso realizado na Escola Superior de Artes Aplicadas, de Vevey, na Suíça. Azulejos Projects foi desenvolvido em colaboração com Émilie Renault, designer e desenhista francesa, cofundadora do coletivo Ethnographic, que contribui também com um desenho para um dos espaços apresentados.

Esse diálogo com outras artes é pontuado pela artista. “Meu trabalho se situa mais no campo do sensível que no do discurso. Ele compreende um tipo de expressividade que fica na fronteira da arte de uma arquitetura de pequeno porte ou de um design livre voltado mais para o senso e presença do objeto do que para sua função. Venho tendendo à criação de espaços imaginários”, avalia Letícia.

A mostra Presença das Coisas tem entrada gratuita e fica em cartaz na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, até o dia 30 de abril de 2017.

 

 

SOBRE A ARTISTA

Mineira de Juiz de Fora, Leticia Panisset  estudou arquitetura na UFMG, quando se envolveu profundamente com a luta democrática.

Após anos de trabalho no movimento sindical, na luta pelos direitos das mulheres e das crianças, Panisset parte, em 1986, para os Estados Unidos, onde se dedica ao estudo do desenvolvimento infantil, com pesquisa de doutorado em creches de Belo Horizonte. Em 2004 mudou para a Suíça, onde se dedica à arte e à cerâmica. Neste período, formou-se, pós-graduou-se e criou uma galeria de arte popular em Genebra. É na Suíça que Letícia intensifica sua prática em cerâmica, na Universidade de Arte e Design de Genebra e em Vevey.

Participou, entre outros, da Bienal Internacional de Cerâmica de Saint Cergue, como prêmio por sua colocação de destaque no curso Superior de Design e Cerâmica. Atualmente, vive em Belo Horizonte, onde mantém um ateliê de cerâmica desde 2015. 

Em 2016 , Panisset integrou a mostra coletiva Da Terra, do Fogo, da Água e do Ar no Espaço 170, em Belo Horizonte. Em 2014, na Suíça, participou de Platform na Biennal e internationale de la céramique. Em 2013, participou, na Turquia, do Iscaee International Exhibition.

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SERVIÇO

Abertura Exposição - Presença das Coisas da artista Letícia Panisset

Data: 17/03 às 19 horas

Período Exposição – 18 de março a 30 de abril de 2017

Horário: Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h | Sábados e domingos – das 12h às 19h

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – 3269-1109 | 9 8876-8987       

    

Apresentando os novos projetos da secretaria que beneficiam os circuitos turísticos, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, recebeu representantes dos Municípios de Baldim; Caetanópolis; Cordisburgo; Jequitibá; Lagoa Santa; Paraopeba; Pedro Leopoldo; Sete Lagoas e Vespasiano.

Com o intuito de integrar novos municípios, a diretoria do circuito convidou Capim Branco, Confins, Fortuna de Minas, Funilândia, Matozinhos e Prudente de Morais para fazer participar do encontro e, posteriormente, para compor o grupo.

Com foco no planejamento anual, os participantes acompanharam apresentações dos programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Villas e Fazendas de Minas, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

Segundo o secretário Ricardo Faria, o encontro é de suma importância para que os novos projetos da Setur voltados para os municípios circuitados alcancem resultados positivos. “Das centenas de grutas existentes em Minas Gerais, um expressivo número está concentrado na região do Circuito das Grutas, incluindo as três mais famosas: a Gruta do Maquiné, da Lapinha e Rei do Mato. Dessa forma, sabemos da necessidade em construir um diálogo que beneficie as cidades com o intuito de fomentar o turismo na região”, declara.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico. Além disso, destaco que essa região é berço de importantes personalidades, não só para Minas Gerais, mas para o Brasil, como Clara Nunes na cidade de Caetanópolis, Chico Xavier em Pedro Leopoldo e o Zacarias (dos Trapalhões) na cidade de Sete Lagoas”, conclui Ricardo Faria.

Elisa Freixo, tecladista de renome internacional com formação no Brasil e na Alemanha, e organista titular do Arp-Schnitger da Catedral de Mariana, abre a temporada de cursos especiais de música barroca na histórica cidade de Tiradentes, no território de desenvolvimento de Vertentes.

Elisa Freixo tem realizado notáveis concertos na matriz da cidade, a imponente Igreja de Santo Antônio, que conta com um órgão de tubos fabricado na cidade portuguesa do Porto, em 1780.

A programação do curso é a seguinte:

Paixão Segundo São João de J.S.Bach

Dias 13 a 16 de Abril - feriado da Semana Santa

Carga horária - 16 hs aula

Variações Goldberg

Dias 29 e 30 de Abril e 1 de Maio

Carga horária - 12 hs aula

América Portuguesa

Dias 15 a 18 de Junho - feriado do Corpus Christi

Carga horária - 14 hs aula

Público alvo

qualquer pessoa que goste de ouvir música, inclusive pessoas não iniciadas em teoria musical

Local

Casa de Elisa Freixo em Tiradentes

Preço: sob consulta

Informações no telefone (32) 3355-1676


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Como parte do programa Universidade Livre, a Academia Mineira de Letras oferece o curso “Iniciação à Epopeia Clássica: Leitura Compartilhada da Eneida de Virgílio”, com o professor Johnny José Mafra. Serão 30 horas-aula, às segundas-feiras, entre março e junho de 2017. Os interessados devem fazer sua inscrição para o processo seletivo no site da AML (academiamineiradeletras.org.br), a partir de 23 de janeiro. O curso completo requer o investimento de R$ 2.700 por aluno.

A oficina propõe uma iniciação à epopeia clássica que se desenvolverá em duas partes: uma teórica, sobre a gênese e desenvolvimento da epopeia na Grécia, sobre o ideal épico latino, a consequente formação da epopeia romana e o nascimento da Eneida de Virgílio; outra parte consistirá na leitura compartilhada, em texto bilíngue, dos seis primeiros livros da Eneida, segundo roteiro formado de trechos seletos dos principais episódios de cada livro.

Os objetivos do curso são aprofundar os conhecimentos prévios sobre a literatura clássica greco-latina, discutir questões sobre as origens gregas da epopeia, sobre o ideal épico do povo romano e a difusão da cultura grega em Roma e o surgimento da Eneida. Além disso, propõe uma leitura compreensiva da Eneida nos seis primeiros livros.

Mineiro de Sabinópolis, Jonny Mafra estudou no Seminário de Diamantina, de 1950 a 1957. Em 1961, bacharelou-se em Letras Clássicas na UFMG. Em 1971, defendeu a tese de doutorado em literatura latina. Em 1991, tornou-se professor titular da UFMG. Foi nomeado Diretor da Faculdade de Letras em 1982. Atualmente é professor de língua latina, metodologia da pesquisa linguística e literária e literatura clássica nos cursos da PUC Minas. Publicou diversos artigos científicos e livros de natureza acadêmica e não acadêmica.

Johnny Mafra - Divulgação


SERVIÇO:
Iniciação à Epopeia Clássica: Leitura Compartilhada da Eneida de Virgílio, com Jonny Mafra
Período de inscrições: de 23 de janeiro a 23 de fevereiro de 2017
Resultado: 7 de março de 2017
Período da Oficina:
Março – 13, 20 e 27
Abril – 03, 10, 17 e 24
Maio – 08, 15, 22 e 29
Junho – 5, 12, 19 e 26
Horário: das 19 às 21h
Investimento: R$ 2.700,00 (com pagamento mediante 3 cheques de R$ 900,00).
INSCRIÇÕES: http://academiamineiradeletras.org.br/

Com foco no planejamento anual e também de boas-vindas para os gestores municipais das cidades pertencentes ao circuito, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, apresentará as demandas da Setur que irá beneficiar a associação de municípios que atualmente é composta por: Abaeté, Biquinhas, Estrela do Indaiá, Felixlândia, Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Paineiras, Pompéu, São Gonçalo do Abaeté e Três Marias.


A programação conta com apresentações dos programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Lagos de Três Marias, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, a iniciativa é essencial e contempla os municípios circuitados, conforme a política da Setur. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. A equipe técnica da Setur está trabalhando em projetos voltados para beneficiar os circuitos. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.



Estreitando os laços entre as intuições, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, entregou as chaves da sala onde funcionará um posto de atendimento da Fecitur localizada nas dependências da Setur.

“É essencial caminharmos lado a lado com a federação, já que, ela representa mais de 400 municípios mineiros. Auxiliando na gestão pública de turismo, nosso relacionamento com a Fecitur é necessário para que possamos traçar e executar novos projetos em prol das cidades e, consequentemente, dos circuitos”, avalia Ricardo.

 

 

 

Com o objetivo de valorizar a cultura de feiras em Belo Horizonte, nasceu em 2016 o projeto Dia de Feira. Além de ações de comunicação e pesquisa sobre o universo das feiras na cidade o projeto selecionou, por meio de edital público, 26 grupos instrumentais que realizaram shows gratuitos nas feiras Silva Lobo e Tom Jobim, ao longo do ano. Após o sucesso dessa primeira temporada, o projeto retorna ampliado em 2017 e já está com um novo edital de seleção artística aberto.

As inscrições para o edital podem ser feitas até o dia 20 de março, por artistas e grupos de música instrumental de Belo Horizonte e região metropolitana, por meio da plataforma Prosas (http://bit.ly/diadefeira-edital2017). Serão selecionados 30 candidatos.

Os selecionados se apresentarão nas feiras estabelecidas pelo projeto entre abril e dezembro de 2017 e recebem um cachê entre R$ 500 e R$ 3 mil, de acordo com o regulamento descrito no edital. Em 2016 foram mais de 130 inscrições de muita qualidade e a expectativa é que este ano o número seja ainda maior.

“O interessante do Dia de Feira é a troca, os grupos trazem seu público e as feiras já têm um movimento próprio. Os shows são em horários que as bandas não estão acostumadas a tocar, é possível conciliar com outros compromissos. O feedback dos que participaram em 2016 foi muito positivo. Este ano, além de feiras tradicionais, queremos percorrer também as feiras independentes e mais novas que vêm colocando em prática a ideia de comércio justo, o lema do ‘compre do local’, valorizando os pequenos produtores da cidade”, comenta Brener, idealizador do projeto.

O projeto Dia de Feira é realizado pela Altiplano, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e viabilizado por meio do incentivo de médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH.

 

 

SERVIÇOS:

Edital Dia de Feira

Data: de 9 de fevereiro a 20 de março

Inscrições:http://bit.ly/diadefeira-edital2017.


Na noite dessa segunda-feira (20), em cerimônia realizada no Cine Theatro Brasil Vallourec, foram revelados os vencedores da terceira edição do Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas. A premiação consistiu em 34 categorias, disputadas por espetáculos que participaram da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de 2015. A cerimônia também contou com uma homenagem ao diretor e produtor Márcio Machado.

O grande vencedor da noite foi o espetáculo “Rosa Choque”. A peça, que tem como tema central as diferentes formas de violência contra a mulher, saiu vitoriosa em cinco categorias diferentes: texto inédito, criação de luz, ator (Guilherme Theo), diretor (Cida Falabella) e espetáculo teatro adulto.

Espetáculo "Rosa Choque", o grande vencedor da noite

Já na categoria de teatro infantil, o espetáculo “O que mora no escuro”, da Cia. O Trem levou o prêmio de melhor espetáculo, enquanto na dança, “Zhu”, da Cia. Mário Nascimento venceu como melhor espetáculo e bailarino. Outro destaque da noite ficou pela escolha de Zeca Baleiro na categoria de melhor trilha sonora ou seleção musical de dança, do espetáculo “Três Luas”, do Grupo de Dança 1° Ato.

Espetáculo "Zhu", vencedor nas categorias melhor espetáculo e bailarino

Confira abaixo a lista completa dos vencedores:

TEXTO INÉDITO TEATRO INFANTIL

O gol não valeu (Francisco Falabella Rocha)

TEXTO INÉDITO TEATRO ADULTO

Ópera de sabão (Raysner de Paula)

TRILHA SONORA OU SELEÇÃO MUSICAL DANÇA

Zeca Baleiro (Três luas) VENCEDOR

TRILHA SONORA ORIGINAL TEATRO INFANTIL

Leo Mendonza (A princesa Frida)

TRILHA SONORA ORIGINAL TEATRO ADULTO

Grupo Maria Cutia e Fernando Muzzi (Ópera de sabão)

CONCEPÇÃO DE LUZ DANÇA

Telma Fernandes (Três luas)

CRIAÇAO DE LUZ TEATRO INFANTIL

Ricardo da Mata (O que mora no escuro)

CRIAÇÃO DE LUZ TEATRO ADULTO

Cristiano Araújo, André Veloso e Catapreta (Rosa choque)

CONCEPÇÃO CENOGRÁFICA DANÇA

Carlos Moreira (Cangaço – Lampião em um cordel dançante)

CENÁRIO TEATRO INFANTIL

Diego Benicá (O menino mais rico do mundo)

CENÁRIO TEATRO ADULTO

Cícero Miranda (Cachorro enterrado vivo)

FIGURINO DANÇA

Marilene Alves (Thymos)

FIGURINO TEATRO INFANTIL

Ricca Costumes (A princesa Frida)

FIGURINO TEATRO ADULTO

Ricca Costumes (Memórias de Bitita)

ATRIZ COADJUVANTE TEATRO INFANTIL

Chris Geburah (A princesa Frida)

ATRIZ COADJUVANTE TEATRO ADULTO

Camila Morena (Ópera de sabão)

ATOR COADJUVANTE TEATRO INFANTIL

Bernardo Rocha (O pequeno príncipe)

ATOR COADJUVANTE TEATRO ADULTO

Hugo da Silva (Ópera de sabão)

BAILARINA DANÇA

Marcela Gozzi (Três Luas)

ATRIZ TEATRO INFANTIL

Kely Anne Fonseca Pereira (O gol não valeu)

ATRIZ TEATRO ADULTO

Rejane Faria (Ignorância)

BAILARINO DANÇA

Patrick Tico (Zhu)

ATOR TEATRO INFANTIL

Marcelo Ricco (O menino mais rico do mundo)

ATOR TEATRO ADULTO

Guilherme Theo (Rosa Choque)

CONCEPÇÃO COREOGRÁFICA DANÇA

Alex Soares (Terminal A2)

DIRETOR TEATRO INFANTIL

Diego Benicá (O menino mais rico do mundo)

DIRETOR TEATRO ADULTO

Cida Falabella (Rosa Choque)

ESPETÁCULO DANÇA

Zhu (Cia. Mário Nascimento)

ESPETÁCULO TEATRO INFANTIL

O que mora no escuro (Cia. O Trem)

ESPETÁCULO TEATRO ADULTO

Rosa Choque (Coletivo Os Conectores)


 

Poemas que refletem a personalidade da autora, os desejos, as angústias e a maneira de ver e encarar o mundo. Assim pode ser descrito Pensamentos para o vento, segundo trabalho da escritora Priscila Fonseca, brasiliense radicada em Belo Horizonte. Acometida por uma paralisia cerebral ainda na infância, a autora escreve e ilustra seus poemas com os pés, e promove o lançamento de sua nova obra na próxima quarta (15), na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, equipamento integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.

A vida da poeta foi marcada pela superação e em 2013, já tendo no currículo o livro Poemas Dedicados aos Amigos, graduou-se em design pela UEMG. Usa o computador para se comunicar com o mundo. As sequelas que a paralisia deixou na designer são, para ela, apenas um detalhe que não a define, mas que a ajuda em sua compreensão do mundo. “Acredito que não teria o mesmo olhar, jeito de pensar e agir sem a deficiência. Desde nova brincava e fazia de tudo com os pés, mas até os 15 anos insistia em usar as mãos. Meus pés representam o mundo de possibilidade e minha liberdade”, afirma Priscila.

O livro Pensamentos para o vento é um diário escrito em forma de poesia. “Os poemas relatam os desejos, as ilusões, os momentos em que percebi que o amor se transforma, que a vida é uma eterna metamorfose. A obra é uma visão isolada de mundo, um querer voar, viver”, relata Priscila. Para a poeta há uma nítida evolução do primeiro para o livro atual. “Consegui me expressar melhor e minha sensibilidade foi aguçada. Acho que isso tem relação com a idade”, brinca a jovem escritora de 32 anos.

“Amigo”, “Sensação de saudade”, “Fogo da tristeza” e “Idealizada” são alguns dos textos que compõem a obra. O livro, concebido em grande parte enquanto a escritora cursava design, traz 33 poemas e 23 ilustrações. “Escrevo para aliviar meus pensamentos. O poema que mais me representa no livro é “Para não me perder”. Tenho ele como lema de vida”, conta a escritora.

Para não me perder

Que o mundo não me julgue pelos meus erros.

Que minha bondade não desapareça com a maldade dos outros.

Que eu chore, grite e desabe,

Mas não fale nada para ninguém…

Que meu amor seja maior do que minha ira.

Que o que falo seja puramente calmo

Por que isso?

Não quero me perder em sofrimentos e mágoas.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Pensamentos para o Vento”, de Priscila Fonseca

Dia: 15/03/17

Horário: entre 19h e 22h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Entrada: Gratuita


Na ocasião, o grupo apresentou o projeto Caminhada da Inconfidência que está em sua 36ª edição e solicitou apoio da Setur para divulgar a programação e contribuir para que o evento ganhe mais visibilidade.

Considerado o melhor e mais bem estruturado evento desta natureza realizado no Brasil, anualmente reúne mais de 1000 participantes de vários estados para percorrer os 38 km da Estrada Real entre Ouro Preto e Ouro Branco.

O evento marca o encerramento das atividades oficiais comemorativas da Semana da Inconfidência em Ouro Preto. Com caráter esportivo, ecológico e cultural, o encerramento do evento é uma grande confraternização com alongamento, relaxamento em piscinas aquecidas, jantar e show.

“Nossa equipe está apta a auxiliar na divulgação do evento contribuindo para atrair mais adeptos para prestigiar a programação. A Setur segue de portas abertas para colaborar de forma efetiva com a propagação de Minas Gerais em vários setores, como, turismo e cultura”, avalia o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.



 

 

Prática que vem sendo resgatada por novas gerações, a arte do bordado há anos é reverenciada e bastante exercida no interior de Minas Gerais. A diversidade e riqueza dessa técnica artesanal, alinhavada nos diversos territórios de Minas Gerais, é o tema da mostra Bordado Reinventado, que irá exibir cerca de 100 bordados feitos com as mais variadas técnicas. O acervo será exposto a partir do dia 16 de março, no Centro de Arte Popular – Cemig, equipamento cultural que integra o Circuito Liberdade. A exposição marca as comemorações do Governo de Minas Gerais pelo Dia do Artesão (19/3) e celebra o aniversário de cinco anos do museu. Palestras sobre o tema também integram a programação. A mostra fica em cartaz até 28 de abril. A entrada é gratuita.

 

 

A EXPOSIÇÃO

Promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif, em conjunto com a Secretaria de Estado de Cultura, a mostra Bordado Reinventado apresenta a arte dos bordados, onde cortes de tecidos, linhas e agulhas se entrelaçam através de técnicas variadas como o ponto cruz, sombra, richelieu, crochê, matiz, ponto paris, ponto cheio, crivo e tantos outros.

A exposição é constituída de 100 bordados feitos com técnicas que vão do crivo ao richelieu, reunindo arte e tradição do período colonial. Nomes bastante tradicionais do bordado mostram seus trabalhos e estarão no dia da inauguração, entre elas a família Dumont (Pirapora), Dona Terezinha Gazzinelli (Teófilo Otoni), Maria de Lourdes Rosa (distrito de Glaura, em Ouro Preto), Dona Adelícia Amorim (Almenara), família Lanna (Barra Longa).

O Noroeste de Minas está representado pela Central Veredas, que agrega municípios como Bonfinópolis, Riachinho, Serra das Araras (distrito de Chapada Gaúcha) e Sagarana (distrito de Arinos). O resgate feito pelas gerações atuais, que continuam transformando fios em arte, também estará representado. Complementam a mostra trabalhos de mulheres oriundas de comunidades e núcleos artísticos, como o Centro de Art-Bordados de Esmeraldas, Associação Artesãs de Turmalina, Bordados da Barra no Município de Serro, Estrelas do Sertão de Cordisburgo, Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos de Lagoa Dourada, além do projeto Vila Mariquinhas em Belo Horizonte.

Entre as raridades apresentadas, destaque para peças íntimas da década de 1950 bordadas à mão, pertencentes à família Bias Fortes. Bordados baseados na obra de Guimarães Rosa, feitos pelas bordadeiras Estrelas do Sertão, da cidade de Cordisburgo, também servem de chamariz.

Para o secretário de cultura Angelo Oswaldo, nada mais genuíno no artesanato mineiro que o bordado. “É uma prática que vem dos hábitos cotidianos da mulher e do homem, já que muitos deles também se destacam como bordadores. Esta exposição sublinha o requinte do trabalho manual nas diversas regiões de Minas Gerais e é uma síntese do que há de melhor no próprio bordado do Brasil”.

O secretário da Seedif, Wadson Ribeiro, afirma que, além de uma justa homenagem aos profissionais do setor, as atividades da Semana do Artesão valorizam a cultura mineira. “Existe uma grande importância da atividade artesanal na história de Minas. Hoje, notadamente, o setor se caracteriza por um forte veio das economias regionais e uma das mais belas representações de nossa cultura”.

 

 

EXPECTATIVA

As artesãs já comemoram a iniciativa de expor os trabalhos no museu. Para Iris Ferreira Lana, 58, que integra a Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos, em Barra Longa, no Território Caparaó, a expectativa é de recomeço profissional e aumento nas vendas, já que o local onde ela morava foi destruído após a tragédia ambiental que atingiu a região. “Para mim, especialmente, é um momento importante de retomada do bordado e de captar novos clientes. Estou retomando o bordado que a lama levou”, desabafa.

Em Almenara, no Território Médio e Baixo Jequitinhonha, a funcionária pública, Maria Julia Rocha Porto, 58, se dedica a ajudar a mãe e artesã, Adelícia Amorim Rocha, 81, com os preparativos para a participação na exposição. “Minha mãe está sentindo valorizada e reconhecida. Ela, que já ensinou várias pessoas, está ansiosa para mostrar o bordado da nossa região”, orgulha-se.

As bordadeiras desses municípios retratam em seus trabalhos aspectos de uma realidade que se transforma permanentemente, documentando, através do imaginário de suas obras, as paisagens físicas e culturais, os tipos humanos e costumes sociais. Também narram, através de seus pontos minuciosamente desenhados, a maneira de viver de suas comunidades.

 

 

PALESTRAS

Além da exposição, palestras também integram a programação. A história do bordado no Brasil será ministrada pela escritora Sávia Dumont. O artesanato e as tendências de mercado serão abordados pela analista do Sebrae Minas, Sabrina Campos Albuquerque. A prática de comercialização no artesanato é o tema da palestra de Tania Machado, presidente do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – Centro Cape. As vagas são limitadas. Interessados nas palestras devem se cadastrar no link goo.gl/jYGdgW.

OUTRAS ATIVIDADES

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif vai promover no dia (19/03), no Museu Abílio Barreto, um mutirão de cadastramento para obtenção da Carteira Nacional do Artesão e do Trabalhador Manual. Para participar, o artesão precisa preencher pré-cadastro, pela internet, no link https://goo.gl/forms/axcvtniNLiO0wKLn1.  As vagas são limitadas.

Obras de arte popular também constam na mostra Mini Mundo, do artista Willi de Carvalho. A exposição fica em cartaz até 30 de março, entre 9h e 18h, na Galeria do SEBRAE Minas, situada à Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada, Belo Horizonte, Minas Gerais.

DIA DO ARTESÃO

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria Extraordinária de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (SEEDIF) – em parceria ainda com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-MG) e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE).

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, com um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, o brasileiro.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Semana do Artesão e 5º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

  • EXPOSIÇÃO

Abertura da exposição Bordado Reinventado

16/03, às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Exposição Mini Mundo – Artista Popular Willi de Carvalho

Até 30 de março, de 09h às 18h

Galeria do SEBRAE Minas

Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada

  • PALESTRAS

Palestra A história do bordado no Brasil: ousadia e criatividadecom Sávia Dumont, educadora, escritora e bordadeira, durante a abertura da exposição

16/03 (quinta-feira), às 19h30

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Palestra Artesanato: tendências e mercado com Sabrina Campos Albuquerque, Analista Técnica do Artesanato do SEBRAE Minas

22/03 (quarta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Palestra Comercializar: problema ou solução? com Tânia Machado, Presidente do Centro Cape

23/03 (quinta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

  • CADASTRAMENTO

Evento de Cadastramento do Artesão Mineiro

19/03 (domingo), de 09h às 17h

Feira de Artesanato Charme Chique – Museu Abílio Barreto

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários.

Horário de Funcionamento

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h

5ª – de 12h às 21h

Sábado e domingo - de 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231

O Governo de Minas Gerais está lançando o edital “Olhar Independente”, uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). O concurso irá selecionar 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública e da captação de recursos junto à Ancine. As inscrições foram prorrogadas até o dia 24 de maio. Os proponentes devem acessar goo.gl/66KDRL para se inscrever.

Construída com total interface com a sociedade, a iniciativa visa fomentar o setor audiovisual e reforçar a programação da Rede Minas. A iniciativa envolve a Secretaria de Estado da Cultura e conta com recursos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.

Podem ser inscritas produções inéditas e não finalizadas nas categorias de obra seriada e não seriada de ficção, animação e documentário. As produções devem ser realizadas prioritariamente por profissionais mineiros, com a maior parte das gravações feitas no estado. Os projetos devem ser apresentados por pessoa jurídica sediada em Minas Gerais e registrada na Ancine como produtora independente.

Os projetos selecionados irão firmar contrato para receber da Codemig valor correspondente ao pré-licenciamento dos direitos de exibição da obra na Rede Minas. Esse pré-licenciamento permitirá aos produtores pleitear recursos do Fundo Setorial Audiovisual por meio das linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (Prodav).

O valor investido pela Codemig para o pré-licenciamento das obras será de R$ 928 mil, e os projetos selecionados poderão receber da Ancine investimento total de quase R$ 17 milhões, sendo R$ 7 milhões requeridos pelas próprias produtoras, por meio da linha Prodav 1, e quase R$ 10 milhões pleiteados pela Rede Minas, na linha Prodav 2.

Esse tipo de parceria, baseada na complementação de recursos de diversas instâncias, é a forma mais efetiva de investimento no setor, conforme destaca o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco. “Para o desenvolvimento regional da produção audiovisual é fundamental o aporte do Estado em arranjos financeiros com outros atores. É o que a Codemig está oferecendo, financiando de forma complementar esses projetos”, salienta.

A potencialidade das ações do Prodam é ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “O edital consolida o Prodam ao demonstrar que, através de uma grande articulação de pessoas e instituições, uma política de audiovisual se fortalece e gera resultados muito superiores aos inicialmente esperados. É mais uma vitória do audiovisual mineiro em tempo de conquistas marcantes”, afirma.

Esse importante aporte de recursos é comemorado por Flávio Henrique, presidente da Empresa Mineira de Comunicação. “O edital Olhar Independente está dando um dos maiores incentivos da história ao irrigar o setor audiovisual mineiro com uma verba bastante significativa. Espero que os produtores sejam bons parceiros e façam o uso desse recurso para dar relevância e qualidade à programação da Rede Minas de Televisão”, avalia.

Outros editais

Outro edital em parceria entre a Codemig e a Ancine está com inscrições abertas até o dia 9 de março. O concurso vai investir 5 milhões na produção ou finalização de seis longas-metragens nas categorias ficção, animação e documentário.

E um terceiro edital da Codemig para desenvolvimento de roteiros está agora na fase de julgamento das propostas. Foram inscritos 124 projetos de longas-metragens e 92 de série para televisão. Das 216 propostas, serão selecionadas 16, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão. A previsão de divulgação do resultado é para a segunda quinzena de março.

PRODAM: política estadual em prol da cultura

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social.

Desde então o Prodam já anunciou a destinação de recursos ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de fomento, fortalecimento e valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do produtor cultural Marcelo Andrade. Com atuação reconhecida no meio cultural, especialmente na cidade de Viçosa, Marcelo foi secretário de cultura do município e também atuou na área cultural da Universidade Federal de Viçosa. Criou projetos de incentivos à leitura e sempre levou autores mineiros de destaque ao encontro direto com jovens leitores. O secretário de Cultura Angelo Oswaldo presta sua homanegam ao produtor. "Minas Gerais perde um dos nossos mais dinâmicos produtores culturais. O trabalho de Marcelo Andrade incentivou o livro, a leitura e a literatura por toda a parte, aproximou o escritor mineiro do público jovem, enriqueceu as nossas bibliotecas e construiu um exemplo de dedicação à cultura".

HISTÓRIA

Aos cinco anos de idade, Marcelo Soares Andrade ganhou um cinema do avô paterno. Dos cinco aos 13, suas peças de teatro, inspiradas nos livros herdados pelo avô materno, alimentaram a caixinha do grupo escolar da pequena cidade mineira de Cajuri, próxima a Viçosa. A arte desde cedo esteve presente na vida do ator, diretor de teatro, produtor cultural, presidente da ONG Humanizarte e idealizador do programa TIM ArtEducAção.

Durante 18 anos de sua vida, Marcelo trabalhou como professor de Matemática e teatro em vários colégios de Viçosa e região. Para amenizar a tensão dos alunos com os exercícios da matéria, Marcelo decidiu ler crônicas nos cinco minutos iniciais das aulas. A leitura despertava a imaginação dos alunos e melhorava o raciocínio significativamente. No final do ano, o resultado: a aprovação subiu de 40% para 90%.

Marcelo então descobriu o poder transformador da arte. E, em 1993, quando um ex-aluno era prefeito de Viçosa, o professor foi convidado para ser secretário de Cultura da cidade. Em sua gestão, foi criado o Centro Experimental de Artes da Viçosa que oferecia oficinas artísticas gratuitas para os alunos da rede pública de ensino. O sucesso da iniciativa foi tanto que em 2001, com apoio da empresa de telefonia TIM por meio da lei de incentivo à cultura as oficinas se espalharam por 12 cidades mineiras.

O programa TIM ArtEducAção, idealizado por Marcelo, atendeu anualmente cerca de 5 mil crianças e adolescentes de escolas públicas que participaram gratuitamente de oficinas artísticas de teatro, dança de rua, dança contemporânea, dança de salão, jazz, balé, danças folclóricas, canto coral, percussão, música, contação de história, circo, arte digital e artes plásticas. O programa também foi implantado em 17 cidades da Bahia e duas em Sergipe.

Também idealizado por Marcelo, o projeto “Grandes Escritores” levou durante oito anos nomes consagrados da literatura do país, como Affonso Romano de Sant’Anna e Marina Colasanti, para 55 cidades de quatro estados brasileiros: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. Nos encontros, os autores falavam sobre suas histórias de vida e, para incentivar a leitura, as bibliotecas públicas e universidades visitadas recebiam doações dos livros comentados.

Das mãos de Andrade também foi criado o “Escritores Brasileiros”, que através de parceiras com o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e do Rio de Janeiro e com o SESC-Brasília, foi realizado o projeto “Escritores Brasileiros”. Nos eventos, que aconteceram em todas as capitais dos estados brasileiros, grandes escritores nacionais se encontraram com funcionários do Banco do Brasil para falar um pouco sobre as suas obras e histórias de vida ao lado de atores famosos, como Regina Duarte, Marília Pêra, Vera Holtz e Eduardo Moscovis, que liam trechos dos livros comentados.

No teatro, são várias as peças produzidas e dirigidas por Marcelo, à maioria delas adaptações de obras literárias brasileiras. Em “O Grande Mentecápto” de Fernando Sabino, além de produzir e dirigir, Marcelo atuou como personagem principal, o Viramundo, durante dez anos em vários estados do país. “Hilda Furacão”, obra de Roberto Drummond, também foi dirigida e adaptada para teatro por Andrade e foi um grande sucesso em Belo Horizonte e São Paulo entre 1997 e 1999. “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, personagem interpretado por Marcelo, também foi adaptada e dirigida pelo ator para um espetáculo de dança que visitou várias capitais do país. “A Aurora da Minha Vida”, de Naum Alves de Sousa, “Comunhão de Bens”, de Alcione Araújo “Projetos para um dia de Amor”, baseado em crônicas e poesias de Affonso Romano de Sant’’Anna, “E por falar em amor”, de Marina Colasanti, “Anarquistas Graças a Deus” e “Um Chapéu para Viagem”, de Zélia Gattai, também foram espetáculos produzidos e dirigidos por Marcelo.

Atuou ainda na implantação, através da ONG Humanizarte, presidida por ele, do programa de ArtEducAção Digital nas 12 cidades participantes do TIM ArtEducAção, com o objetivo principal de incentivar adolescentes entre 14 e 18 anos, a utilizarem a arte digital para criarem minitextos que reflitam sobre o mundo em que vivemos. 

“Ao relembrar essas histórias, percebo que experimentei através da arte e da leitura a modificação de milhares de vidas. Tenho certeza, que mesmo diante de todas as mudanças ocorridas na sociedade, o ato de refletir e se emocionar artisticamente transforma comunidades e é o verdadeiro alicerce para a construção de uma sociedade mais humana e justa. A arte transformou a minha vida e consequentemente a de muitos”, disse Marcelo Andrade.

*Com informações do site da ONG Humanizarte



Desde 2012, a capital mineira é palco do maior evento sobre a cultura japonesa do Estado, e que hoje integra o calendário oficial de festividades da cidade. Como objetivo de propagar a cultura, o intercâmbio social, cultural e econômico entre Minas e Japão, a Setur esteve presente durante todos os dias de programação apresentando o Estado como destino turístico e, de forma inédita, apresentando o Carnaval mineiro ao público presente. Foram realizados cerca de 1.000 atendimentos no estande, com distribuição do Guia Minas Gerais e material específico sobre o Carnaval.

Vários destinos mineiros foram promovidos durante o evento. Além das cidades históricas que prometem um carnaval muito animado, Belo Horizonte está preparada para receber os turistas de todo o Brasil com uma programação repleta de atrações para todos os gostos e idades.

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“O evento fortalece a parceria existente para promoção cruzada entre Minas Gerais e a Província de Yamanashi. O festival é uma oportunidade excelente para promover os destinos mineiros junto a um público altamente qualificado ”, ressalta  o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Como nos anos anteriores, a edição 2017 do Festival, teve como programação paralela o 6º Encontro Internacional Brasil-Japão.


 


 

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) finalizou as obras de restauração e reforma da Capela do Senhor dos Passos, em Brumal, distrito de Santa Bárbara, incluindo o adro, o cruzeiro, a imagem do Senhor dos Passos e o sacrário. Foram também recuperadas as fachadas de treze edificações situadas na Rua Principal e na Praça Santo Amaro. O município faz parte do território Metropolitano do estado.

Totalizando o valor de R$637.243,67, o recurso investido veio de um Termo de Compromisso firmado com o Ministério Público de Minas Gerais. recuperação dos bens culturais teve o acompanhamento técnico do Iepha-MG durante todo o processo, que contou com a colaboração e apoio da comunidade local. A restauração da imagem do Senhor dos Passos, datada do século 19, teve sua conclusão no final de 2016.

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a conclusão das obras em Brumal reforça ainda mais o compromisso do Governo de Estado de Minas Gerais de preservar o patrimônio cultural dos mineiros. “Minas Gerais possui um acervo cultural muito rico, presente na memória das pessoas, por isso precisamos concentrar os nossos esforços na preservação desses bens históricos”, ressalta a presidente.

 

 

Núcleo histórico de Brumal

A origem do município de Santa Bárbara está relacionada à exploração de ouro, no início do século 18, com o descobrimento de minas pelo bandeirante Antônio da Silva Bueno, o que impulsionou o povoamento da região. Embora as minas de ouro do arraial tenham inicialmente se apresentado pobres, o povoado de Brumal consolidou-se na primeira metade do século XVIII, tendo a Capela do Senhor dos Passos sido erguida no século 19.

Em fevereiro de 1831, Brumal recebeu a visita ilustre de Dom Pedro I e da Imperatriz D. Amélia, que, a caminho do Santuário do Caraça, pernoitaram no arraial. No ano de 1881, foi a vez de Dom Pedro II visitar Brumal. A proteção do Centro Histórico de Brumal ocorreu em abril de 1989, por meio do seu tombamento estadual.

O Centro Cultural Banco do Brasil divulgou a lista de contemplados em seu Programa de Patrocínio. Na programação 2017-2018, o CCBB BH promoverá espetáculos que privilegiam temáticas e linguagens diversas. Em Belo Horizonte, os destaques ficam por conta de "NightVodka", nova parceria entre o Grupo de Teatro Armatrux e Eid Ribeiro, destacado diretor mineiro, e a montagem "Janeiros", que celebra o encontro da Cia Carroça de Mamulengos com Rodolfo Vaz na direção.

O palco do centro cultural receberá, também, o espetáculo "Bala Perdida - Tríptico", uma proposta inusitada de estrutura narrativa, dirigido por Rita Clemente, com Leonardo Fernandes e Odilon Esteves no elenco. Além destes espetáculos, destaque também para a nova montagem do Giramundo, “O pirotécnico Zacarias – Murilo Rubião 100 anos”, adaptação de três contos do livro homônimo do escritor mineiro Murilo Rubião.

No período de 22 de agosto a 26 de setembro de 2016, o BB recebeu 6.279 destinadas à programação dos centros culturais (CCBBs) de Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os projetos foram analisados por corpo técnico do Banco do Brasil e, no caso dos inscritos para compor a grade dos CCBBs, ainda houve apreciação por um grupo de especialistas de mercado.

Edital CCBBS

Para a programação dos CCBBs BH, DF, RJ e SP - “Patrocínio – Centro Cultural Banco do Brasil”, foram selecionados 110 projetos, dentre os 6.279 recebidos. Outras 256 propostas compõem o banco de projetos, caso haja disponibilidade na grade. Eventos prospectados ainda poderão completar o calendário dos centros, na impossibilidade de ocupação por proposta inscrita no edital.

Para a seleção, foram considerados os critérios de inovação, originalidade, brasilidade, memória cultural, abrangência de público, fomento a novos talentos, relevância conceitual e temática, experiência e ficha técnica. A escolha dos projetos foi orientada, ainda, pela viabilidade técnica e adequação física de cada Centro.


 

Com diversos grupos culturais, folia de reis, congadas, uma centenária Festa de São Benedito e uma belíssima Casa da Cultura tombada, desde 2004, pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico. O município de Machado, no sul do estado vem organizando com profissionalismo o setor cultural.

Recentemente foram investidos aproximadamente R$30.000,00 na pintura e melhorias na Casa da Cultura, casarão histórico que sediou no passado o prédio da Santa Casa de Misericórdia e atualmente abriga a sede da Secretaria de Cultura, do arquivo público municipal e do museu municipal. A intervenção no prédio buscou resgatar as cores originais da edificação e foi financiada com recursos recebidos do ICMS do Patrimônio Cultural, mecanismo gerido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha/MG.

Segundo o secretário de cultura do município, João Alexandre Moura, novas intervenções no prédio estão sendo programadas, além de um amplo programa de educação patrimonial denominado “Pertencimento: Ações de Educação Patrimonial”. O objetivo é envolver escolas, universidades e comunidade em geral visando despertar interesse sobre o rico patrimônio material e imaterial da cidade.

O município retomou em janeiro o termo de parceria com Ministério da Cultura referente ao Sistema Nacional de Cultura e dois projetos de lei, um que cria o Sistema Municipal de Cultura de Machado e o outro que organiza toda política de patrimônio cultural estão sendo elaborados, relata Suzane Santos, diretora de cultura e turismo do município.

 

Casa de Cultura de Machado

 

Festa das Congadas

Nas semanas finais de agosto a cidade recebe cerca de 15 mil pessoas para as celebrações da centenária Festa de São Benedito, que em 2017 completará 103 anos e tornou-se patrimônio do povo de Machado. A tradição folclórica de São Benedito em Machado é uma mistura de religiosidade, congada e comidas típicas.

Democratização da cultura

O prefeito de Machado, Julbert Ferre Morais aposta neste fortalecimento do setor no município visando dar oportunidade aos diversos grupos artísticos locais e criar uma ampla rede de apresentações artísticas em várias partes da cidade utilizando das políticas culturais como inclusão e democratização do acesso.


Coordenado pela Associação Terra de Deus, o arquiteto responsável, Marco Túlio Silva Santos, o presidente da instituição, Jésus Juste e a secretária, Rita Halais e o delegado, José Geraldo da Silva também estiveram presentes.

Durante a visita, eles apresentaram o projeto do Vaticano, “Cruz de Todos os Povos: a maior Cruz do mundo" que contemplará agora a construção de uma cruz no município mineiro de Divinópolis, considerada a cidade do Divino Espírito Santo.

Simbolizando a santíssima trindade, o “Espírito Santo” estará representado em terras mineiras por uma cruz de 74 metros de altura que deverá ser instalada no Morro do Gurita, no bairro Santo Antônio dos Campos (Ermida), em um terreno de 10 mil m². Segundo informações da Diocese, o Líbano e o México já possuem duas torres nas mesmas dimensões representando o “Pai” e o “Filho”, respectivamente. 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas, Gerais, Ricardo Faria, o projeto é fundamental para alavancar o setor. “Acreditamos que essa iniciativa impulsionará grandemente o turismo religioso e de negócios no município. Divinópolis e Minas Gerais serão projetadas para o mundo todo. Motivados pela fé, vamos conquistar os peregrinos e atrair os fieis para nosso Estado”.

“Colocamos a equipe técnica da Setur à disposição do projeto para divulgação e para munir a associação de todas as informações necessárias. Estamos de portas abertas para contribuir com essa ideia que trará retorno para nosso Estado e para nossa população”, conclui Ricardo Faria.

 

Na próxima quinta-feira (16/03), a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe o lançamento do livro “Colheita”, do escritor e poeta mineiro Fernando Armando Ribeiro. Nele, o poeta expõe o eu lírico comovido pela grandeza e pelas belezas do universo. Focalizando a relação entre o homem e a natureza, o livro apresenta o sujeito circundado pela imensidão e a infinitude do espaço e pela magnitude da luz, convidando o leitor para usufruir da beleza dessa natureza.

Sobre o autor

Fernando Armando Ribeiro é mineiro de Belo Horizonte. Ainda criança, por influência de seu pai, deixou-se fascinar pelo universo das palavras e da poesia. Desde então, nunca mais abandou a companhia dos grandes poetas, pensadores e literatos. Tendo trilhado o caminho das letras jurídicas e filosóficas, seguiu sendo sempre um inveterado leitor de poesia. Essas leituras, somadas às suas vivências e reflexões, tornaram possível a colheita aqui ofertada ao leitor.

SERVIÇO

Evento: Lançamento do livro “Colheita”, de Fernando Armando Ribeiro

Data: 16 de março
Horário:
19h às 22h
Local:
Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Circuito Liberdade, 21 – Funcionários, Belo Horizonte – MG.
Informações:
(31) 3269-1204


A Coordenação dos Exames de seleção para a EICTV no Brasil comunica que estão abertas até o dia 3 de março, as inscrições para o Processo Seletivo 2017 / 2020. As provas serão aplicadas nos dias 17 e 18 de março, em cinco cidades: Belo Horizonte / MG, Recife / PE, Florianópolis / SC, Belém / PA eBrasília / DF.

Serão oferecidas oito especializações - Direção, Produção, Roteiro, Fotografia, Som, Documentário, Edição e TV e Novas Mídias.  Cada candidato deverá optar por apenas uma destas especializações.

Do Brasil, serão selecionados de quatro a seis candidatos que irão fazer parte de um grupo de 40 estudantes de todo o mundo, principalmente da América Latina. O curso tem duração de 3 anos. O início está previsto para setembro de 2017 e término em julho de 2020.

Condições e documentos exigidos no dia 17/03, antes dos exames escritos:

- Ter Idade entre 22 e 30 anos (nascidos entre 1986 e 1995).

- Preencher e enviar por e-mail a ficha de inscrição indicando o local onde fará os exames. O candidato deve levar uma cópia impressa, no dia da prova.

- Pagar a taxa de inscrição de 100 reais (deve ser pago em dinheiro, no dia da prova).

- Apresentar seu currículo impresso.

- Apresentar carta de motivação, com no máximo 2 laudas, que justifique seu interesse em estudar cinema. No caso de esta carta estar em português, o candidato deve apresentar uma cópia em espanhol.

- Apresentar um autorretrato do candidato, em qualquer suporte, técnica ou formato.

- Arquivo pessoal (portfólio), com materiais em cine, vídeo, foto fixa, música, artes gráficas, literatura, teatro, imprensa, e outros, em cuja elaboração haja participado ou desempenhado um papel significativo e criativo.

Os documentos e materiais abaixo deverão ser entregues apenas pelos classificados para a entrevista no dia 18/03:

- Certificados de estudos que demonstrem que concluiu dois anos de estudos sistemáticos, técnicos ou universitários em qualquer carreira.

- Certificado médico de aptidão física e mental.

- Seis fotos, tamanho 10x10cm. Uma das fotos deverá ser afixada na ficha de inscrição.

Processo de seleção

Cada candidato responderá a 2 provas escritas: uma prova de conhecimentos gerais e uma prova correspondente à especialização que escolheu. Os candidatos aprovados nas provas escritas passarão por entrevista oral no dia seguinte (18 de março). A comissão julgadora, então, realiza uma pré-seleção indicando os melhores candidatos em cada especialização. Caso haja necessidade, algumas entrevistas serão realizadas no domingo, dia 19 de março. Os candidatos que tenham vindo de outras cidades terão prioridade, na ordem das entrevistas. Todo o processo é realizado em português. O material e a documentação dos selecionados são enviados, em seguida, para Cuba, para a EICTV. O Conselho Docente da EICTV faz a seleção final. Os nomes dos candidatos selecionados devem ser anunciados na segunda quinzena de junho.

A Prova Específica acontece entre 8h e 11:30h e a Prova de Conhecimentos Gerais, entre 13:30h e 16:00h, no dia 17 de março.

Matrícula

O curso tem duração de três anos, e cada ano tem uma matrícula no valor de cinco mil euros, pagos à vista (em setembro) ou em duas parcelas (setembro e janeiro).

Os estudantes que ingressam no curso regular têm direito a hospedagem em quartos individuais, alimentação, transporte entre Havana e San Antonio de los Baños, assistência médica primária e de emergência, material escolar e produção integral dos trabalhos em cinema e vídeo.

Esclarecimento do Ministério da Cultura quanto à parceria com a EICTV (http://www.cultura.gov.br/banner-3/-/asset_publisher/axCZZwQo8xW6/content/esclarecimento-parceria-com-escola-de-cinema-e-tv-de-cuba/10883)

Sobre a Escuela Internacional de Cine y TV                                                                      

A EICTV, localizada em San Antonio de los Baños (Cuba), é considerado um dos melhores centros de formação audiovisual em todo o mundo. Foi fundada em 15 de dezembro de 1986, pela Fundação Novo Cinema Latino-Americano (FNCL). Seus fundadores foram o jornalista e escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez, o poeta e realizador argentino Fernando Birri e o teórico e realizador cubano Julio García Espinosa, entre outros. Na época, a intenção foi criar uma escola que atendesse povos de língua latina, África a Ásia. Desde então, já formou milhares de estudantes e profissionais de mais de 50 países, que fizeram desta escola um espaço para a diversidade cultural de grande envergadura, hoje referência mundial.

Inscrições                                                                     

As fichas de inscrição serão disponibilizadas pela internet através de link no blog www.eictvbrasil.blogspot.com.

Após o preenchimento, o candidato deve enviar a ficha de inscrição. Receberá uma cópia da ficha em seu endereço de e-mail. Esta ficha deve ser entregue, impressa, no dia da prova. Em até 48 horas o candidato receberá, através de e-mail, uma Confirmação de Inscrição com informações adicionais.

Escuela Internacional de Cine y TV - San Antonio de los Baños - Cuba

Diretora Geral: Susana Molina
Diretor Acadêmico: Jerónimo Labrada
Coordenadora Acadêmica: Maria Julia Grillo

Site: www.eictv.org

 Coordenação Seleção EICTV 2017 – Brasil

Geral:
Guigo Pádua 
(Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
(31) 99635-1026

Belo Horizonte:
Ana Macedo (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
(31) 98487-7363
Associação Curta Minas / ABD-MG


 

 

O Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) dá início aos trabalhos de sua mais nova composição nesta semana. Na reunião, que acontece nos dias 15 e 16 deste mês, os 14 novos representantes da sociedade civil se encontram para dar início ao biênio 2017/2018, período em que irão debater as políticas públicas voltadas à cultura. Aberta ao público, a 20ª Reunião Ordinária do colegiado acontece no BDMG Cultural (entrada pela Rua da Bahia, 1600, Sala Carlos Drummond de Andrade, na capital). Para participar é preciso solicitar inscrição prévia pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou clicar aqui.

Na oportunidade os conselheiros vão eleger a vice-presidência para o biênio 2017-2018 e irão definir os integrantes das quatro Câmaras Temáticas responsáveis por apreciar, previamente à deliberação do Plenário, tópicos como mecanismos de fomento, regionalização, acesso, difusão, patrimônio e memória.

Como atesta o regimento registrado no Decreto nº 46.406, de 27 de dezembro de 2013, a eleição da nova vice-presidência será entre os membros do Consec, por meio de votação secreta, para mandato de um ano, permitida uma recondução. Podem se candidatar titulares e suplentes.

Na pauta serão discutidas questões como o processo eleitoral extraordinário para inclusão de representação do segmento da Gastronomia e o Projeto de Lei do Plano Estadual de Cultura, em tramitação na ALMG - Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

Os novos conselheiros poderão conhecer o próximo edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e ainda detalhes sobre o funcionamento do Sistema Estadual de Cultura, com a presença de superintendentes da Secretaria de Estado de Cultura e dirigentes dos órgãos de administração indireta. Confira aqui a programação completa.

NOVIDADES

Entre os destaques do biênio 2017-2018, o primeiro deles refere-se ao recorde de participação social alcançado na eleição. Pela primeira vez, a eleição foi integralmente on-line, aumentando o caráter de democratização do processo eleitoral. Ao todo, 4269 cidadãos – número recorde desde a criação do órgão – oriundos de 212 municípios mineiros escolheram os representantes. Clique aqui e conheça os novos integrantes do Consec-MG.

Novas cadeiras passam a integrar o colegiado, caso dos segmentos da cultura indígena e da cultura afro-brasileira, além dos assentos específicos para o circo e dança, que até então compartilhavam de uma mesma representação.

Não foi necessário ter CNPJ para se candidatar à eleição – outra inovação demandada há tempos pela sociedade. Integrantes de coletivos culturais puderam se inscrever, o que ajudou a ampliar a diversidade.

O Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, fala sobre a aprovação social das mudanças estruturais do conselho. “É sabido que temos um leque de expressões e manifestações culturais em Minas Gerais. Tal pluralidade, enfim, terá voz no Consec. Para se ter uma ideia, tivemos uma expressiva participação dos cidadãos na votação do segmento de cultura afro-brasileira – a mais expressiva, que contabilizou 911 votos”.

João Miguel conta que o fortalecimento do conselho, uma voz ativa diante às definições das políticas públicas culturais, faz parte de uma diretriz do governo estadual. “O Secretário Angelo Oswaldo se empenhou nos últimos dois anos para que este espaço seja cada vez mais democrático. Guiados pela diretriz do governo Fernando Pimentel, vamos ouvir os mineiros, e dar força e continuidade às ações do Consec”, afirma.

 

Manifestação da cultura afro durante o festival Canjerê

 

 

 

Saiba mais sobre o CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura, auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público.

Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais, entre outros. Informações complementares no site www.consec.mg.gov.br

SERVIÇO

20ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Datas:  15 e 16 de março de 2017

Horário: 9h às 17h

Local: BDMG Cultural – Sala Carlos Drummond de Andrade (entrada pela Rua da Bahia, 1600)


 

É possível reinventar-se aos 80 anos? Caso alguém ainda tenha dúvida, a resposta é um sonoro sim. Todos os dias temos contato com histórias que provam que nunca é tarde para realizar um sonho, e nesta terça (14) é a vez de Yeda Rêgo de Oliveira mostrar que a inspiração para lançar o primeiro livro pode vir aos 84 anos. Assim, a escritora octogenária faz sua estreia na literatura com a obra “Contos em artes e poesia", publicado pela editora Ramalhete, cujo lançamento acontece a partir das 19h na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.

Tudo começou em um ponto de ônibus no final de 2015. Yeda estava sentada junto com sua netinha quando uma senhora, Maria da Graça Rios, se aproximou e começou a conversar com elas. Conversa vai, conversa vem, a senhora contou que havia publicado um livro infantil. Yeda logo se interessou. Perguntou onde podia adquirir um exemplar. A troca de figurinhas não se encerrou ali. As duas mulheres estavam esperando o mesmo ônibus e continuaram conversando sobre literatura dentro do coletivo até que uma delas se despediu. “Fico aqui”, disse Maria, sem saber que voltaria a se encontrar com Yeda em sua casa algumas semanas depois.

Quando foi à livraria comprar exemplares do livro de Maria, Yeda perguntou na loja como faria para conseguir um autógrafo. Deixou então seu telefone e, alguns dias depois, recebeu a ligação de Maria, que a convidou para um café da tarde em seu apartamento. Sem perder tempo, Yeda vasculhou seus escritos e levou à escritora um dos poemas que escrevera para um dos seus netos. Maria gostou do que leu. Perguntou se ela havia escrito outras coisas e se Yeda tinha intenção de lançar um livro. Os olhos de Yeda brilharam, mas ela achava que já estava velha demais para escrever um livro, e nem sabia por onde começar. Maria disse que nunca é tarde para nada e passou a incentivar a escritora.

No livro, Yeda rememora as fases de sua vida e conta suas experiências por meio de poemas, teatro e uma prosa recheada de lirismo. A delicadeza, o amor ao trabalho e à família são temas recorrentes, que traduzem com sensibilidade o pensamento e a vida da autora. “Estou muito feliz por lançar o livro. Minha mãe costumava dizer que para uma pessoa se sentir completa, ela deveria ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Hoje posso dizer que sou uma mulher realizada. Agradeço muito o incentivo da Maria, se não fosse por ela, pelo nosso encontro ao acaso, talvez não tivesse realizado o sonho de ser escritora”, conta Yeda.

 

SERVIÇO

Evento: Lançamento de Livro - Contos em artes e poesia, de Yeda Rêgo de Oliveira

Data: 14/03/2017 (terça-feira)

Horário: 19h às 22h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, 1º andar, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204

*Acessível em libras

 

Localizado na bucólica cidade de Cordisburgo (MG), o Museu Casa Guimarães Rosa é uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35780-000
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A Família Dionti” entra em cartaz em Belo Horizonte e em outras cidades mineiras no dia 30 de março. Em 13 de abril, chega a diversas capitais.Produzido pela Caraminhola Filmes, “A Família Dionti”foi o melhor filme na escolha do público dos festivais de Brasília e Lisboa, melhor roteiro no Youngabout Film Festival Bologna e melhor ator (Murilo Quirino) no San Diego Kids Film Festival, além de melhor filme da 3ª Mostra de Cinema de Gostoso.

O longa conta a história do garoto Kelton (Murilo Quirino), que vive com seu pai Josué (António Edson) e seu irmão Serino (Bernardo Santos). Na trama, a vida dos três Dionti, que moram nos rincões de Minas Gerais, segue uma rotina (quase) normal. Os garotos vão à escola, ajudam o pai nos deveres de casa, brincam, jogam futebol. Josué trabalha em uma Olaria, cuida dos filhos e sonha com o dia em que vai rever sua mulher, que derreteu e foi embora. Tudo na vida deles muda quando o circo chega à cidade, trazendo consigo a garota Sofia (Anna Luiza Marques), por quem Kelton literalmente começa a se derreter de paixão. É então que os medos do pai começam a se tornar realidade. Ele, que espera todos os dias que sua amada volte em uma chuva forte, começa a temer que seu caçula também parta.

Por meio de metáforas nada óbvias e grande liberdade criativa, Alan Minas construiu uma história poética. “A gente tem o hábito de associar a ingenuidade à pureza. E quando a gente perde a ingenuidade perde, em geral, também a pureza. A gente precisa manter este olhar puro sobre as coisas. Mas é difícil. Somos massacrados por informações, temos de saber de tudo”, comenta o diretor Alan Minas. “Não precisamos ser pessimistas, cínicos, niilistas. É importante que aos poucos as coisas se descortinem, mas que não se perca a pureza. A gente derrete sim, vira outra coisa, se transforma a todo o tempo. Toma um caixote a cada semana, vai mudando, refazendo opiniões”, completa o diretor, que tem no currículo outros trabalhos inventivos, como o documentário A Morte Inventada (2010) e os curtas A Encomenda (2002), Homens ao Mar (2006), entre outros.

Ainda que o realismo fantástico permeie toda a narrativa de “A Família Dionti, são os sentimentos e as questões humanas que dão o tom ao filme.

Para retratar esse universo local, o diretor e a produtora Daniela Vitorino decidiram filmar na região mineira de Cataguases e suas cidades vizinhas. “Foi uma filmagem com muito deslocamento, mas cada cenário era essencial para a história. Cada locação ficava em uma cidade. Filmamos em Cataguases as cenas da casa da família, do rio e da cachoeira, e nos deslocamos até Guiricema para filmar na olaria. Além disso, passamos três semanas em Leopoldina, perto de Recreio, onde está a escola, o armazém, e o posto de saúde; e em Muriaé, ficava o circo e a rocha, Gruta Santa”, explica Daniela sobre o processo de filmagem do longa, que ocorreu em outubro de 2013 e contou com apoio do Polo Audiovisual da Zona da Mata, com sede em Cataguases, que contribuiu com seus profissionais e sua infraestrutura.

Além do apoio do Polo Audiovisual da Zona da Mata e de empresários da região, o coordenador de pós-produção Roni Rodrigues (O Jogo da Imitação, Mandela) viabilizou uma parceria para a finalização do longa com a britânica National Film and Television School (NFTS), uma das mais respeitadas escolas de cinema e TV do mundo. A partir daí, outras parcerias surgiram, como com a coprodutora inglesa Emily Morgan, com o Canal Brasil, que se tornou coprodutor do filme, e com o CTAV (Centro Técnico Audiovisual).

 

 

A FAMÍLIA DIONTI

Brasil, 2015, 96 min, cor, digital, livre

Direção/Roteiro: Alan Minas

Produção executiva: Daniela Vitorino

Fotografia: Guga Millet

Montagem: Livia Serpa

Edição de Som e Mixagem: Felipe Paszkiewicz

Direção de arte: Oswaldo Eduardo Lioi

Figurino: Marcela Poloni

Trilha sonora: Clower Curtis

Música original: Clower Curtis

Pós-produtor de finalização: Roni Rodrigures

Produtora: Caraminhola Produções Artísticas Ltda.

 

Elenco: Antônio Edson, Gero Camilo, Murilo Quirino, Anna Luiza Marques, Bernardo Lucindo, Bia Bedran, Neila Tavares, Fernando Bohrer e Alisson Minas. 

Site: www.afamiliadionti.com.br

Facebook: www.facebook.com/afamiliadionti

Instagram: https://www.instagram.com/afamiliadionti/

Trailer (versão para download):https://we.tl/uKWSPtXLyY

Trailer YouTube:https://youtu.be/VgPdOW58R8s


 

Crianças se fantasiam de boi feito de pano enfeitados com fitas enquanto uma banda toca marchinhas carnavalescas antigas. Assim pode ser resumida a tradicional brincadeira do Boi da Manda, uma manifestação cultural que há décadas atravessa gerações na cidade de Confins (território metropolitano). A festa deste ano começou no dia 11 de fevereiro, mas a programação se estende até dia 23. Em sua 28ª edição, o festejo tem realização da Secretaria de Cultura e Turismo de Confins, em parceria com o Centro de Referência Cultural (CERC), a Associação do Boi da Manta e a Banda do Boi.

O evento, que sempre antecede o Carnaval, configura uma das importantes manifestações da cultura popular e do folclore da região. Na celebração, o boi percorre as ruas da cidade para afugentar as pessoas que cruzarem seu caminho. Conta-se que o Boi da Manta tem origem no povo sertanejo e possui relação com os padres jesuítas, que utilizavam a teatralização do boi para catequizar índios e negros.

A festa apresenta o tradicional desfile da banda, além do Boi, o centro das atenções, que ganhou a companhia de dois bonecões, uma homenagem a Julinha e Vavá, integrantes da Banda do Boi que faleceram recentemente.

As crianças também foram contempladas nas festividades. Os pequenos têm a chance de participar das oficinas de construção de miniaturas do Boi e ainda podem levar para casa camisas infantis da celebração que serão distribuídas na Praça Central.

Pela primeira vez, o evento está sendo realizado em dois pontos da cidade. Além do Centro, o bairro Tavares recebe a alegria do Boi da Manta.

Confira a programação completa abaixo:

18 de fevereiro

Desfile do Boi da Manta: a partir das 20h30

Local: Avenida Antônio José Gonçalves, Bairro Tavares

Show com Max e banda a partir das 22h30

Local: Avenida Antônio José Gonçalves, Bairro Tavares

19 de fevereiro

Boizinho da Manta: das 19h às 20h

Local: Praça Central

Desfile do Boi a partir das 20h

Local: Praça Central

Show com a banda Mestre Linguinha Bateria Show a partir das 22h30

Local: Praça Central

23 de fevereiro

Local: Confins - Centro

20:30 - Banda do Boi

22:30 - Show Revolução Ativa

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), convida profissionais do audiovisual para participar das iniciativas públicas de incentivo ao setor. Para isso, abriu inscrições para interessados em fazer parte da comissão julgadora de mais um edital de fomento à produção cinematográfica mineira. Os profissionais podem enviar currículo para análise até o dia 20 de março, pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O concurso em parceria com a Ancine irá investir R$ 5 milhões para produção ou finalização de seis projetos nas categorias ficção, animação e documentário. Três longas-metragens de ficção serão contemplados com o valor de R$ 1 milhão. Esse também será o valor investido em uma proposta de animação selecionada. Já para os documentários, serão R$ 500 mil, dedicados a dois projetos. Este novo edital irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior feito em parceria entre a Codemig e a Ancine, que distribuiu o valor de R$ 525 mil.

O prazo para inscrições das propostas vai até o dia 9 de março. Os produtores devem comprovar que já têm garantidos, no mínimo, 50% do orçamento previsto para a realização da obra, e é necessário que os projetos priorizem a participação de profissionais mineiros, além de realizar a maior parte das filmagens no estado.

MAX

Os selecionados no edital participarão, em agosto, da edição 2017 da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), grande evento lançado em 2016 pela Codemig e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG). Aberta aos mercados nacional e internacional, a MAX configura-se como um salão de negócios inédito em seu formato e uma vitrine para os setores do audiovisual e do entretenimento.

Minas de Todas as Artes

A Codemig investe no segmento audiovisual abarcando toda a cadeia produtiva, desde o fomento direto aos artistas e criadores de projetos originais até o investimento em exibição de conteúdo. O fomento da Empresa nesse setor integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que promove também os setores de gastronomia, design, moda, música e novas mídias.

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Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.


 

Cada vez mais disputado, o Carnaval de Belo Horizonte não conta somente com a infinidade de blocos da capital. Agremiações do interior também irão agregar à folia local, deixando a cidade ainda mais democrática. O abre-alas já acontece amanhã (18), com a participação do bloco BanduLino, de Martinho Campos (território Oeste). Formado há mais de 50 anos por Paulino Luiz de Freitas (Lino) e sua família, o grupo vai contagiar os foliões a partir das 15h, na esquina das ruas Tomé de Souza com avenida Getúlio Vargas.

Outro bloco que vai contagiar a capital mineira é um exímio representante da cultura carnavalesca. Trata-se do Zé Pereira dos Lacaios, de Ouro Preto (território Metropolitano), considerada a agremiação carnavalesca mais antiga do Brasil em atividade. Em plena comemoração de seus 150 anos de existência, o Zé Pereira irá desfilar seus tradicionais bonecos gigantes pela capital no dia 27 de fevereiro, às 10h, na Casa do Baile (Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha).

ORIGEM

O Bandulino desfilou pela primeira vez na capital em 2016, quando ficou em segundo lugar no concurso Meu Bloco do Coração, realizado pela TV Record. Com repertório focado em marchinhas e samba, o bloco segue firme nas tradições carnavalescas. Filha do fundador da banda e hoje Secretária Municipal de Cultura de Martinho Campos, Tabita Campos se orgulha da longa trajetória da trupe. “Meu pai fundou a banda em 1946 e hoje ela já está na terceira geração da nossa família. Eu sempre fico emocionada quando nos apresentamos, e ter a oportunidade de participar de mais um carnaval em Belo Horizonte é emocionante. Nós estamos disseminando a cultura do nosso município e a tradição local”, afirma Tabita.

A história do bloco Zé Pereira dos Lacaios, de Ouro Preto, é bem mais antiga, e remete aos idos de 1846, quando teve início na cidade do Rio de Janeiro, com o português José Nogueira Paredes, o Zé Pereira. Durante 21 anos, Zé Pereira saiu pelas ruas do centro tocando um bumbo e atraindo alguns músicos e foliões, conforme salienta a folclorista Deolinda Alice dos Santos. “Aqui entre nós o carnaval de origem europeia se abrasileirou. Aos poucos os famosos bonecões se alastraram por várias cidades do Brasil”.

 

Em 1867, Zé Pereira mudou-se para Ouro Preto para trabalhar no Palácio do Governo. Foi então que surgiu o Bloco Zé Pereira dos Lacaios, organizado por funcionários do Palácio, marcado pelo uso de fraques, cartolas e lanternas. O nome Lacaios é uma referência aos colegas bajuladores e seus fraques.

A história de 150 anos do bloco ganhou até exposição, que foi aberta nesta sexta-feira (17), e segue em cartaz até 12 de março. Realizada pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), em parceria com o clube, a mostra reúne detalhes da história do bloco e depoimentos de quem participou dessa trajetória. Também estarão expostos alguns dos bonecos que integram o acervo, como Catitão, Benedito e a Baiana. A FAOP, que fica na rua Alvarenga, 794, no bairro Cabeças, em Ouro Preto, também promoverá uma oficina onde a comunidade poderá aprender a confeccionar miniatura de bonecos de pano. Informações complementares em www.cultura.mg.gov.br

SERVIÇO

Pré-carnaval com o BanduLino

Data: Sábado, 18 de fevereiro de 2017

Horário: 15h

Local: Rua Tomé de Souza, esquina com Av. Getúlio Vargas, Savassi, Belo Horizonte/MG

Carnaval com Zé Pereira dos Lacaios

Data: Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Horário: 10h

Local: Casa do Baile - Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, Belo Horizonte/MG


 

 

Santana dos Montes, cidade localizada no território das Vertentes, a 130 quilômetros da capital Belo Horizonte, recebeu, nos dias 7 e 8 de março, a 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural. A equipe do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), acompanhada do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, esteve no município e se reuniu com diversos representantes públicos municipais para discutir preservação,  promoção, salvaguarda e gestão do patrimônio cultural mineiro.

 

 

No primeiro dia, foram realizadas visitas técnicas em igrejas históricas importantes da região, como a Capela de Nossa Senhora do Rosário e a Igreja de Santo Antônio, em Piranga, protegidas por tombamento pelo Iepha-MG desde 1989. Encerrando o dia, violeiros locais também marcaram presença na Rodada, e contribuíram com o projeto “Violas: o fazer e o tocar em Minas”, por meio de seminário realizado pelo Iepha em parceria com a Prefeitura de Santana dos Montes.  A presidente do Instituto, Michele Arroyo, destacou no encontro a importância das violas em Minas Gerais: “É uma oportunidade única para o Iepha, iniciando aqui em Santana dos Montes, o reconhecimento das violas, não apenas como modo de tocar, mas também como modo de fazer. Iniciamos aqui esses encontros que serão realizados em diversas regiões do Estado e esperamos até o fim do ano reconhecer a viola como patrimônio imaterial do Estado”, concluiu a presidente.

As fazendas da Posse e Fonte limpa, ambas em Santana dos Montes e tombadas pelo Iepha, fizeram parte do roteiro de visitação e receberam, no segundo dia, a equipe do Instituto, juntamente com o secretário Angelo Oswaldo. A programação contou ainda com a Rodada do ICMS Patrimônio Cultural, que reuniu secretários, conselheiros e outros servidores de vinte municípios.

 

O núcleo histórico de Santana dos Montes, já protegido pelo município, também esteve no roteiro, já que passa por estudo para receber tombamento estadual.

ICMS Patrimônio Cultural

Mais de 40 gestores municipais marcaram presença, na última quarta-feira (8), em Santana dos Montes, no evento realizado pelo Iepha-MG para tirar dúvidas sobre o ICMS Patrimônio Cultural, único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. O diretor de promoção do Iepha, Fernando Pimenta Marques, iniciou o evento destacando a importância do programa para os municípios. “O ICMS Patrimônio Cultural é um incentivo de suma importância para a gestão dos bens históricos municipais protegidos e oferece à população uma política pública efetiva de preservação desse patrimônio”, disse o diretor.

Para Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, a diversidade cultural e o tamanho de Minas Gerais são levados em consideração pelo governo do Estado para ações integradas. “Como dizia Guimarães Rosa, ‘Minas são muitas’, e o governo do Estado está atento a essa diversidade para criar ações conjuntas entre as secretarias, gerando emprego e renda à população”, salientou Angelo.

Felipe Resende, secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Entre Rios de Minas, também esteve presente em Santana dos Montes para saber mais sobre o ICMS Patrimônio Cultural. “Participar desse evento foi fundamental, pois volto ao meu município, que possui mais de 300 anos de história, com novas ideias para a gestão do patrimônio cultural”, afirmou empolgado o jovem secretário.

As atividades realizadas em Santana dos Montes contaram com o apoio da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Associação do Circuito de Villas e Fazendas de Minas. 


O Sinparc-MG e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa MG realizam a entrega do 3º Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas, na próxima segunda-feira (20), às 20h00, no Cine Theatro Brasil Vallourec.

O prêmio vai destacar os melhores diretores, atores, bailarinos e figurinistas de montagens adultas, infantis e de dança, além de artistas e técnicos envolvidos nos espetáculos que participaram da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança do ano de 2015.

O diretor artístico e produtor Márcio Antônio Machado será o homenageado dessa edição. Ele já participou de vários trabalhos importantes como os espetáculos ‘Rapazes da Banda’, ‘Ensina-me a viver’, ‘Foi bom meu bem’, ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’, além de ter dirigido Maria Busuu que representou o Brasil no festival da Techo Eslováquia.

Espetáculo "Madame Satã", um dos indicados à premiação

Promovida pelo Sinparc-MG, o prêmio recebe, este ano, o patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. De acordo com o presidente do Sinparc, Rômulo Duque, essa premiação é mais uma forma de incentivar a qualidade das produções artísticas do Estado. “Estamos muito felizes em conseguir renovar o patrocínio e realizar essa premiação. Mais uma vez, temos a oportunidade de divulgar, apoiar e prestigiar o trabalho de centenas de artistas e profissionais do teatro e da dança”, destaca Duque.

Premiações
Ao todo, 34 troféus serão entregues a diretores, atores, bailarinos, figurinistas e outros profissionais de destaque que estão inseridos nas categorias Infantil, Dança e Adulto. O troféu é uma criação dos designers Márcio Miranda e Samuel Araújo, da Insight Comunicação e Cultura.

Formato da premiação
A escolha dos indicados é feita por uma comissão, composta por produtores e artistas. As categorias são teatro adulto, teatro infantil e dança. 

Serviço:
Evento: 3° Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas
Data: segunda-feira, 20 de fevereiro
Horário: 20h00
Local: Cine Theatro Brasil Vallourec


 

Para contribuir com o debate sobre temas relevantes para a vida social e ampliar o contato do público com o universo jurídico, a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, inicia na próxima segunda-feira (13) a 1ª Jornada de Direito da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O evento, promovido em parceria com a Uni-BH, Palavra Viva, Livraria Quixote, Julia Pazzini Eventos Corporativos, Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais e Associação dos Amigos da Biblioteca, contará com palestras proferidas por professores, advogados, procuradores, desembargadores e juízes. Serão três dias de exposições em que serão debatidos assuntos como os direitos das mulheres, o assédio no trabalho, a maioridade penal, acessibilidade, direito do consumidor, direito ambiental, direito autoral e os rumos da legislação trabalhista, entre outros.

A força do encontro está em aproximar o discurso acadêmico do dia a dia das pessoas, democratizando o acesso à informação. “Queremos trazer o usuário da biblioteca para dentro das discussões de interesse público. Que ele se aproprie do nosso espaço e possa expandir seu conhecimento”, pontua Eliani Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública e organizadora do fórum.

De acordo com o advogado e professor de Direito da Uni-BH, Rodrigo Capanema, que irá ministrar a palestra Aborto e Eutanásia, no dia 13, este tipo de iniciativa auxilia na formação do pensamento crítico e fortalece as discussões no âmbito social. “O Direito não é uma ciência para ficar dentro dos tribunais, das academias. Precisa ganhar as ruas, fazer parte do social. Só assim teremos uma população capaz de reivindicar criticamente seus direitos”, avalia o professor, que também é graduado em medicina.

A 1ª Jornada de Direito da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa é uma extensão do projeto Aula na Biblioteca, responsável por oferecer palestras gratuitas com especialistas de diversas áreas do conhecimento.

Projeto Aula na Biblioteca


 

As galerias do Palácio das Artes abrigam a itinerância da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva. Nesta edição, chegam à capital mineira projetos de 20 artistas oriundos de 11 países e que dialogam com diferentes suportes em artes visuais. As obras propõem ao público uma reflexão sobre as atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas, sejam elas sociais, ambientais ou políticas. Belo Horizonte é a primeira cidade a receber esta que é considerada a maior itinerância da Bienal.

Com curadoria assinada por Jochen Volz (Alemanha), Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México), o recorte da Bienal no Palácio das Artes reúne trabalhos de artistas nacionais como Ana Mazzei, Bárbara Wagner, Dalton Paula, Gilvan Samico, Jonathas de Andrade, o coletivo indígena Vídeo nas Aldeias e Wilma Martins.

Dos artistas internacionais, estão trabalhos de Alia Farid (Kuwait), Carolina Caycedo (Colômbia), Charlotte Johannesson (Suécia), Ebony G. Patterson (Jamaica), Felipe Mujica (Chile), Francis Alÿs (Bélgica), Grada Kilomba (Portugal), Güneş Terkol (Turquia), Mmakgabo Helen Sebidi (África do Sul), Pierre Huyghe (França), Priscila Fernandes (Portugal) e Rachel Rose (EUA).

Com mais esta itinerância, a Fundação Clóvis Salgado renova a parceria com a Fundação Bienal de São Paulo que, desde 2011, tem realizado exposições itinerantes do evento, reunindo mais de 154 mil visitantes em três edições.

Para o presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho, essa parceria apresenta linguagem ampla e diversa, com temas que instigam a sociedade. “Priorizamos a reflexão por meio de obras que movimentam a arte", destaca.

Criações a partir do incerto – Sob a temática Incerteza Viva, o recorte que chega à capital mineira reúne projetos desenvolvidos em diferentes suportes como a fotografia, a pintura, a escultura, o vídeo e a instalação. De acordo com Jochen Volz, um dos curadores desta edição, os trabalhos selecionados para a itinerância em Belo Horizonte vislumbram várias propostas de reflexão artística.

“Hoje, um dos papéis da Bienal é servir como plataforma que promova ativamente a diversidade, a liberdade e a experimentação, exercendo o pensamento crítico e propositivo. Estamos comprometidos em garantir e defender um espaço plural, em que perspectivas autônomas possam dialogar. Acreditamos enfaticamente no papel transformador da arte, na medida em que ela comporta de forma intrínseca uma integração do pensar e do fazer, da reflexão e da ação”, aponta.

Volz também explica que o tema Incerteza Viva pode ser interpretado como uma metáfora às constantes transformações sociais e culturais como o aquecimento global e seu impacto sobre nossos hábitats, a extinção de espécies e a perda de diversidade biológica e cultural, instabilidade econômica e política, a injustiça na distribuição dos recursos naturais do planeta, a migração global e a assustadora disseminação da xenofobia, entre outras. Segundo o curador, esta edição da Bienal se funda na convicção de que, para enfrentar objetivamente as grandes questões de nosso tempo, é necessário separar a incerteza do medo. “Muitas das obras presentes, tiveram muita visibilidade na exposição em São Paulo, reproduzidas e debatidas pelo público e pela mídia”, pontua.

Entre as obras, Volz aponta as instalações do coletivo Vídeo nas Aldeias, as esculturas de Ana Mazzei, a videoinstalação de Bárbara Wagner e as pinturas de Günes Terkol como potencializadores das incertezas trazidas pela Bienal. “Queremos oferecer para o público de Belo Horizonte uma experiência com arte tão potente e bonita como foi a de São Paulo. Não fizemos concessões”, aponta o curador.

Destaques em BH – A série Espetáculo, com esculturas da paulistana Ana Mazzei, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, parte da literatura e do teatro para materializar diversas situações de observação e de encenação do cotidiano. Já os bordados do turco Günes Terkol, em Couldn t Believe What She Heard, também na Grande Galeria, desafiam os imaginários relacionados ao feminino com histórias pessoais ou coletivas compartilhadas por mulheres em oficinas que o artista organiza para seus projetos.

A gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, destaca os trabalhos da mineira Wilma Martins (Grande Galeria) e da jamaicana Ebony Patterson (Genesco Murta) como importantes exemplos da arte feminina. Na série Cotidiano, de Wilma Martins, está em evidência o processo de trabalho da artista, que consiste em vários estágios nos quais desenhos e pinturas vêm e voltam para seus cadernos, como revisitações. O vídeo produzido pela brasiliense Bárbara Wagner Estais Vendo Coisas, expõe as singularidades das produções musicais do funk e do romântico. A instalação ficará exposta na galeria Genesco Murta.

Em ... doing what they always do ... (...when they grow up...), Ebony Patterson, traz referências da pintura para compor cenas e retratos que se relacionam com a cultura popular e o forte contexto de violência característico de diversas comunidades em Kingston, Jamaica.

Sobre a 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza Viva – Dando continuidade ao programa de itinerâncias realizado desde 2011, a 32ª edição da Bienal, que recebeu 900 mil visitantes em São Paulo, terá recortes expostos em cidades no Brasil e no exterior em 2017. Seleções de obras viajam às cidades de Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Brasília/DF, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP, Ribeirão Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC e Fortaleza/CE. Itinerâncias internacionais já estão confirmadas na Colômbia, no Chile e em Portugal.

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva

Período: 3 de março a 23 de abril

Local: Galerias do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400

Classificação livre

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

 

Espaço integrante do Circuito Liberdade, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe, entre os dias 13 de março e 14 de abril, a exposição “Aspectos da vida na Amazônia”, um resgate à simplicidade e às sutilezas da rotina vivenciada pelos habitantes daquela região. Com telas pinceladas pelo artista mineiro Roberto Mascarenhas, a mostra procura despertar nos visitantes uma sensibilização às questões ambientais. A entrada é franca.

A Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães recebe criações em tinta óleo sobre tela e aquarela sobre cartão. São retratos do cotidiano de povos indígenas remanescentes no Brasil, o modus vivendi dos animais e a variedade de plantas nativas que, se extintas, poderão causar sérios danos à humanidade. “Não quero apenas proporcionar a fruição, mas passar uma mensagem de cidadania de cuidado à nossa terra”, avalia o artista.

A inspiração do artista belo-horizontino de 63 anos pelas riquezas naturais não é de se espantar, quando sabemos mais sobre o seu processo criativo. “Fui criado bem na orla da Lagoa da Pampulha, em um verdadeiro ateliê natural. Pintei essas telas há anos no jardim de minha mãe, rodeado de árvores e com a companhia de animais, como os micos-estrela e esquilos caxinguelê e, claro, sapos”, conta Roberto, que se considera um apaixonado por estes anfíbios que têm presença marcante em suas obras.

Mascarenhas revela ainda que uma de suas telas preferidas nesta mostra é um testemunho do cuidado e respeito da cultura indígena em relação ao meio ambiente. Na tela ele registra a cena de um índio que, para sua defesa, usa na ponta de sua flecha um veneno extraído de sapos sem nenhuma agressão.

O artista plástico

Mascarenhas vem divulgando sua produção artística em uma miríade de exposições coletivas e individuais. Sua participação em mostras coletivas de espaços culturais de Belo Horizonte iniciou-se na década de 1970.

Dentre elas, destacam-se as  realizadas nos seguintes salões e  instituições: 1º  Salão de Artes Plásticas do Conselho Estadual de Cultura (dez. 1978); Galeria de Arte do SESC/MG (maio 1987); Câmara Municipal de Belo Horizonte e na Escola Guignard (1995); Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Luiz de Bessa (ago./set. 1996); X Bienal IberoAmericana de Arte no México (out./nov. 1996); Galeria de Arte do Tribunal de Alçada de Minas Gerais (dez. 1997); 25º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte - Edição Centenário, com o tema: O Artista e sua Obra (dez. 1997/mar. 1998).

Em outras localidades, Roberto foi selecionado para expor sua produção artística em coletivas realizadas na Sociedade Cultural e Musical de Barbacena, em junho de 1981 e na 1ª Bienal de Arte Contemporânea de Cataguases, na primavera de 1996. Em Ouro Preto, ocorreram duas exposições individuais do Artista, em 2001. A primeira, Carnaval em Ouro Preto, na Casa dos Contos, e a segunda, no Salão de Artes.

SERVIÇO

Exposição “Aspectos da vida na Amazônia” na Biblioteca Pública

Data: 13 de março a 14 de abril

Horários de visitação: Segunda a sexta-feira, 8h às 18h. Sábado, 8h às 12h.

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães -  Praça da Liberdade, nº 21 Funcionários- BH

Informações: 3269 1204

Entrada Gratuita


 

As pinturas do final do século XVIII que retratam São Luís, rei da França, e São Eduardo, rei da Inglaterra, restauradas pela equipe da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, serão entregues no dia 19 de março à Igreja Nossa Senhora do Carmo com cerimônia oficial composta de missa e exposição das obras em Ouro Preto.

O trabalho, que durou aproximadamente um ano, contou com a participação de 12 restauradores, além do professor e coordenador  responsável Silvio Luiz de Oliveira. As telas encontravam-se com pequenos danos, como rasgos, diminuição da pigmentação, telas amareladas, abrasionadas, respingos de tinta e deformações de planos.

O professor destacou a satisfação em participar de um trabalho tão importante como a recuperação de obras sacras “Foi um prazer ver o resultado na recuperação das telas, trabalhar com as técnicas do curso de restauração e com o apoio da comunidade carmelita, que nos recebeu muito bem”, destacou.

A restauração das obras foi realizada em um ateliê montado no consistório da Igreja Nossa Senhora do Carmo, que no dia da entrega terá suas portas abertas para visitação, após a missa que será celebrada às 8h30 pelo padre Marcelo Santiago, pároco do pilar e reitor da basílica.

Segundo as técnicas em conservação e restauro Ana Paula Mendes e Ludmila Ribeiro, a decisão de montar o ateliê na própria Igreja foi tomada para evitar que qualquer outro dano ocorresse devido ao transporte das obras, além de difundir a importância do trabalho para a comunidade, que pôde acompanhar todo o trabalho.

 

Restauro obras Ireja do Carmo_Foto Luiza Magalhaes

 

As Obras

As obras foram pintadas para a ordem franciscana, se encontrando originalmente na Igreja São Francisco de Assis, de Ouro Preto. Por uma dívida com os carmelitas, os franciscanos usaram as imagens de São Luís e São Eduardo como uma forma de saldar o compromisso.

São Luís

São Luís, também conhecido como Rei Luís IX, governou a França de 1226, sucedendo seu pai Luís VIII, até a sua morte, em 1270, no norte de África. Durante sua administração o país europeu passou por um período de paz e prosperidade, mas também uma época de forte influência religiosa, zelando pelos pobres e proibindo a prostituição e o jogo.

O santo também foi o responsável pela construção de algumas das igrejas mais famosas do país. Como a Sainte-Chapelle, de arquitetura gótica, com belos vitrais e rosáceas.

Luís IX foi canonizado pelo Papa Bonifácio VIII, em 1297, e serviu como modelo de monarca cristão, tendo inspirado o nome de diversos outros reis franceses, como Luís XIII, o Justo, e Luís XVIII, o Desejado.

São Eduardo

Eduardo, o Confessor, foi rei da Inglaterra de 1042 até a sua morte, em 1066. Tratado como um rei dinâmico, engenhoso e às vezes impecável, Eduardo era conhecido por ter vivido uma vida santa e por ser um confessor da fé cristã. Contudo, ele não foi tratado como um mártir, o que o diferenciou de seu avô, Eduardo, o mártir.

São Eduardo foi canonizado, em 1161, pelo Papa Alejandro III, sendo o primeiro anglo-saxão e o único rei inglês a ser santificado pela Igreja Católica.



Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes em Minas Gerais durante a baixa e média temporada do ano de 2017, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), realizou a Pesquisa de Demanda Turística.

As informações foram recolhidas entre os dias 16 a 29 de janeiro, com aplicação de 2.733 questionários em 39 municípios mineiros determinados de forma estratégica. A margem de erro é de 2%. A pesquisa prioriza ainda detectar as motivações, a satisfação e as expectativas de quem esteve em diversos destinos turísticos do Estado.

A motivação de viagem dos visitantes que visitaram Minas Gerais foi bem distribuída, sendo que 37% das pessoas viajaram a lazer ou a passeio. Logo atrás, estão os motivados a visitar amigos e parentes (30%) e, em seguida, aparecem os motivados a negócios com 16%.

Dentre as pessoas que viajaram motivadas a lazer ou passeio, 46% buscaram o turismo cultural. Essa informação também foi observada durante a série histórica da pesquisa, que resultou na criação da campanha da Setur-MG:  “Venha viver a sua história”.

Os que buscaram o contato com a natureza – ecoturistas – representaram 33%, seguidos dos 6% que procuraram eventos e/ou diversão noturna.

De acordo com o perfil levantado, 62% dos visitantes são do próprio estado de Minas Gerais, seguido por São Paulo (15%) e Rio de Janeiro (10%). A idade média dos pesquisados foi de 37 anos.

Em relação à organização da viagem, 50% dos visitantes afirmaram que já conheciam a cidade na qual foram entrevistados e 93% citaram que organizaram a viagem por conta própria. Nota-se também que 52% chegaram à cidade visitada de ônibus.

De forma positiva, 88,2% dos entrevistados afirmaram que a visita em Minas Gerais atendeu ou superou as expectativas, e 90% dos visitantes ainda afirmaram que pretendem retornar ao estado nos próximos dois anos.

O nível de satisfação do visitante, que abrange serviços ou dimensões turísticas tais como segurança pública, qualidade de hospedagem e opções de lazer, recebeu nota média de 8 numa escala de 1 a 10. Com as maiores avaliações, destacaram os serviços de hospitalidade (8,9), gastronomia/restaurantes (8,8) e qualidade da hospedagem (8,8).

O tempo médio de permanência no estado durante essa temporada foi de 8,7 dias. Os visitantes motivados pelo lazer ficaram em média 4,4 dias e os visitantes motivados a negócios permaneceram 16,7 dias.

Em relação aos gastos realizados durante a viagem, a pesquisa apontou que cada visitante desembolsou, em média, R$106,60 por dia, totalizando um gasto médio de R$ 927,42 em toda a sua viagem.

Planejando uma próxima viagem, alguns circuitos mineiros geraram mais interesse pelos visitantes. O Circuito Turístico Serra da Canastra foi o mais citado, com 28,5% (Araxá, Sacramento e São Roque de Minas são alguns municípios que compõem o circuito).

A cidade de Belo Horizonte foi lembrada por 17% dos entrevistados, entrando na lista ocupando o segundo lugar das intenções de destinos. O Circuito Turístico dos Diamantes ficou em terceiro lugar, com 15% (Diamantina, Gouveia e Serro são alguns dos municípios que fazem parte do circuito).

A gastronomia foi considerada como a principal imagem do Estado pelos visitantes: 24% dos entrevistados afirmaram que ao pensarem nas palavras “Minas Gerais”, produtos da culinária tradicional mineira foram os mais citados.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a pesquisa, que é realizada desde 2006, é essencial para traçar as estratégias de gestão e do setor de forma ampla.

“O estudo fornece uma série histórica de grande importância para análises estatísticas, gerando dados concretos do turismo. Assim, conseguimos criar políticas eficazes para as atividades que envolvem o setor alcançando resultados positivos em demandas desenvolvidas pela nossa equipe”, diz o secretário.

Vale ressaltar que em julho deste ano uma nova etapa da pesquisa de demanda turística será realizada nos mesmos destinos, considerando a alta temporada.


 

O Espaço Cultural BNDES abre ao público no próximo dia 15 de março a exposição “Assis Horta: Retratos”, com mais de 200 fotografias em preto e branco em diversos formatos, do fotógrafo mineiro Assis Alves Horta, que se tornou uma referência ao registrar os primeiros retratos de operários legalmente registrados no Brasil, pela recém-criada carteira de trabalho, em 1943. Assis Horta completa 99 anos no próximo dia 28 de fevereiro, e possui um acervo que contempla também cenas do patrimônio histórico nacional. A curadoria é do pesquisador Guilherme Rebello Horta, que revelou a raridade e importância deste acervo fotográfico em uma série de exposições já apresentadas em Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes e Belo Horizonte, e em Brasília. A exposição, que chega agora ao Rio de Janeiro, é o desdobramento do projeto vencedor do XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE – “Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT”.

Foto Assis Horta

Guilherme Horta, que apesar do sobrenome, não é parente de Assis Horta, conta que a partir de 1° de maio de 1943, com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), milhares de trabalhadores precisaram tirar seus retratos para a carteira profissional – talvez em seu primeiro contato com uma câmera fotográfica. “A fotografia, que até então se destinava a retratar a sociedade burguesa, começou a ser descoberta pela classe operária. O retrato entrou na vida do trabalhador: realizou sonhos, dignificou, atenuou a saudade, eternizou esse ser humano, mostrou sua face”, destaca o curador. Assis Horta manteve estúdio fotográfico em Diamantina entre as décadas de 1940 e 1970, registrando em chapas de vidro praticamente toda a sociedade diamantinense da época. Seu acervo fotográfico de retratos da classe operária brasileira representa um corte nessa nova possibilidade da fotografia no Brasil e é o objeto dessa exposição, que decifra a gênese do trabalhador brasileiro legalmente registrado.

Para que o público conheça a potência da obra de Assis Horta, a exposição conterá três módulos. O primeiro módulo é representado pelo Decreto Lei que instituiu o uso da Carteira de Trabalho (CTPS), e os primeiros retratos 3x4 com data. As fotografias são impressas em papel fine art, e montadas em molduras de madeira sem vidro.

Em seguida, o visitante encontrará um confronto entre a fotografia de identidade civil e o retrato como gênero artístico. Por fim, na terceira parte, serão apresentadas imagens do trabalhador no estúdio fotográfico. Sozinho, com os amigos ou com a família, o operário brasileiro, que já havia ganhado sua identidade de cidadão, adquiriu sua dignidade e imortalidade por meio do retrato fotográfico.

A mostra terá uma parte interativa: uma reprodução do antigo estúdio fotográfico “Foto Assis” permitirá ao visitante interagir com a exposição, fazendo suas próprias imagens (ou selfies) nos mesmos moldes das antigas, revivendo todo o cenário e o clima das fotografias de Assis Horta. Ao lado, vitrines com materiais do estúdio original: filmes, câmera e materiais de laboratório vão mostrar o processo de trabalho de Assis Horta.

Por fim, haverá uma fotografia em grande formato, mostrando em 360 graus a cidade mineira de Diamantina, onde ficava o estúdio do fotógrafo.

SERVIÇO: Exposição “Assis Horta – Retratos”

Espaço Cultural BNDES

Visitação: 15 de março a 05 de maio de 2017

Avenida Chile, 100, Centro, Rio de Janeiro

Segunda a sexta, das 10h às 19h [exceto feriados]

Entrada gratuita

Informações: 0800 702 6337

www.bndes.gov.br/espacobndes


Compondo a programação do evento, a equipe técnica da Setur ministrará, a partir das 11h, na sala Crystal, uma palestra destinada aos agentes de viagens presentes apresentando Minas Gerais e seus atrativos.


A feira é considerada como um dos principais eventos do setor turístico da capital mineira. A programação permitirá a capacitação dos agentes de viagens de Minas Gerais, o contato entre operadores, agências, cias aéreas, empresas de hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, facilitando o intercâmbio de informações e a realização de novos negócios. São esperados no evento 1.000 profissionais de turismo.


A Setur irá divulgar os produtos turísticos de Minas Gerais para um grupo especializado e discutir novas possibilidades de elaboração e desenvolvimento de pacotes e produtos turísticos, aproveitando para promover o debate de importantes assuntos do segmento de comercialização.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a feira é essencial para fomentar o setor. “Acreditamos que o evento é uma oportunidade para que os profissionais que compõem a cadeia do turismo possam trocar experiências, enxergar possibilidades de negócios, aprimorar os serviços e, consequentemente, fortalecer o turismo no Estado”.

Serviço:
Data: 10 de março de 2017
Local: Dayrell Hotel e Centro de Convenções – Belo Horizonte/MG
Mais informações: http://www.abavmg.com.br

O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta “Processo de Conscerto do Desejo”, entre os dias 02 e 27 de março, espetáculo no qual Matheus Nachtergaele recita textos de sua mãe, Maria Cecília Nachtergaele, falecida em 1968. A montagem teve sua primeira apresentação em julho de 2015, quando o ator e o violonista Luã Belik apresentaram um recital com músicas que compuseram juntos, poemas de autoria da poetisa, e canções por ela adoradas, no Festival de Teatro de Ouro Preto e Mariana.

Matheus LeoAversa58

A construção do espetáculo, segundo o ator e diretor, acontece diante do público: “Preciso das pessoas, como observadores emocionados disso tudo. Quero ir consertando meu desejo de acordo com essa emoção, dia após dia. Como na vida. Como no teatro. Isso, só o teatro pode nos trazer. Temos um horário alternativo, um ator, um violão, lindos poemas e a canção. Tudo pequenininho para a grandeza do essencial: artista e espectador em oração profana”.

SERVIÇO

Evento: Processo de Conscerto do Desejo, com Matheus Nachtergaele
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Datas e horários: de 02 a 27 de março de 2017, de quinta a segunda, às 20h
Local: Teatro I – CCBB BH - Praça da Liberdade, 450 - Funcionários – Belo Horizonte (MG)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada)
Mais informações: (31) 3431-9400


Para a exposição Leonora Weissmann preparou cerca de 20 trabalhos inéditos, entre pinturas, objetos, projeção de slides, cujo tema gira em torno da família e das relações afetivas mais próximas da artista.

abertura da exposição será realizada no sábado, 11 de março, a partir das 11h, na AM Galeria de arte, localizada na rua do Ouro, 136, Serra, com entrada gratuita. Haverá apresentação do trio de música instrumental Rafael Martini, Felipe José e Yuri Vellasco.

Na mostra a realidade familiar é dada pelo mundo cotidiano, vista com outro olhar, pois a realidade criada na obra abre no mundo um horizonte mais vasto, ampliado. Neste sentido, a arte é real e eficaz.

A pintura e o processo criativo, na experiência de Leonora, trazem o desconhecido, o estranho, o estrangeiro. Essa busca por algo que se desconhece é parte fundamental do processo. Aproxima-se de algo estranho que atrai justamente por ser desconhecido.

Freud, em seu texto “O Estranho” de 1919, recorrendo à etimologia do termo alemão Heimlich, argumenta que este termo comporta tanto o sentido de familiar como o de estranho – Unheimlich. O que é justamente mais familiar, pode se tornar inquietantemente mais estranho. Segundo Derrida, é um termo indecidível, que possui valor duplo, dessa forma situa-se além das oposições metafísicas, no espaço entre elas. 

Estranho Mundo Próximo abarca trabalhos que envolvem as imagens e arquivos de familiares, amigos, objetos e ídolos, esses últimos tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo. Também a artista e sua imagem, a intimidade como mulher, como mãe, artista e o cotidiano na arte.

Os rostos aparecem em grandes, médios e pequenos formatos. Um close cinematográfico que estabelece o recorte e aproxima quando é uma miniatura que cabe na palma da mão ou em um distanciamento quando propõe uma escala maior do que do corpo que observa de fora da pintura.

Os objetos com os quais convivemos desde sempre, que estão ao nosso redor desde a infância por exemplo, podem por isso mesmo tornar-se invisíveis. A artista percebe isso a partir do inventário de seu pai. Vários objetos povoavam seu imaginário de uma forma assustadoramente desconhecida e só foram notados quando não tinham mais um objetivo, um lugar. Fora da casa de seu pai, do contexto no qual sempre foram vistos, tornaram-se outros objetos e passaram a demarcar um passado.

O passado, o futuro e o presente, essas noções cronológicas de tempo, também são estranhos mundos próximos. O presente não pode ser compreendido porque estamos inseridos nesse presente, planejar um futuro é planejar ou pensar um tempo que sempre é totalmente desconhecido e pensar em um passado muitas vezes no qual não se reconhece é bastante comum, como quando se vê uma fotografia de família.

A morte, tema intimamente ligado aos retratos e sua história, também é um estranho mundo próximo, comum a todos.

"Dificilmente existe outra questão, no entanto, em que nossas idéias e sentimentos tenham mudado tão pouco desde os primórdios dos tempos, e na qual formas rejeitadas tenham sido tão completamente preservadas sob escasso disfarce, como a nossa relação com a morte."     (Freud, S. O estranho, op. cit. p.308. )

 

 

Conjunto de trabalhos:

- Pinturas em grande e pequeno formatos.

- Caixas manuseáveis, Jardins de mão / Até onde o mundo alcança / Jardim para minha avó Anaïs.

- Pequena instalação com acervo de slides de seu pai. (Trabalho desenvolvido em parceria com o artista Marcelo Kraiser)

- Série de têmperas criadas a partir do acervo fotográfico de seu avô.

 

MEU AVÔ MAESTRO DELÊ

Série de têmperas (ovo) feitas a partir de acervo fotográfico do avô da artista que era músico, maestro e fotógrafo.A montagem inclui as pinturas em pequenos formatos e fotos originais do acervo.

O acervo de fotos herdado carrega as memórias das famílias em imagens, muitas vezes é a única fonte de contato entre as gerações. Algumas vezes, apenas uma fotografia resta como imagem de memória, outras, álbuns nas mais diversas configurações.A fotografia revela a vontade de registrar momentos e rostos, torna-los inesquecíveis, imortalizados e mais do que isso, tornar presente aqueles que se foram, corporificar.

Por vezes, se tem a sorte de ter um parente fotógrafo na família e assim, consequentemente um belo acervo de imagens que muitas vezes é o que resta da memória desses parentes.

Reviver essas imagens é entrar em contato com esse rastro deixado no tempo através dos registros de outrem. Muitas vezes não se conhece bem a origem e os por quês da imagem, suas narrativas, e há apenas o laço afetivo de reconhecimento do parentesco.

A apropriação, nova configuração e montagem dessas memórias registradas e sobreviventes contam novas histórias, são re-imaginadas.

A artista faz nesse trabalho um “retrato” de seu avô a partir dessas apropriações.

 

UMA COR NÃO É SÓ UMA COR é o título de uma série de pinturas work in progress. São pinturas de naturezas mortas feitas em suportes e pinturas encontradas, dessa forma, reapropriadas.

A cor aparece nas composições em reflexos, uma dentro da outra, como a sombra da manga na mesa, nos reflexos de um objeto no outro, também em resquícios de pinturas que já estavam no suporte.

Essa série aborda a pintura em si, a pesquisa constante e fiel da cor e o próprio ato de pintar (me autorretrato no reflexo das bolas de vidro registrando o momento em que as pintava). A natureza morta,gênero clássico de pintura, é abordado e desdobrado constantemente na história da arte e na arte contemporânea. Os objetos surgem o mais próximo possível de suas formas básicas, círculos, quadrados, cones e triângulos e por isso, sua simplicidade é muito forte e a composição mais evidente.

Uma cor nunca é só uma cor, em vários sentidos. Além de significar e formar as composições, estão em constante movimento e mutação devido à luz e também devido ao reflexo de uma na outra, em contaminação mútua. Uma cor nunca está congelada no espaço, ela é mutável, uma sensação em movimento. Segundo Josef Albers em “A interação da cor”, quase nunca se vê uma cor como ela realmente é fisicamente e isso faz com que a cor seja o meio mais relativo dentre os empregados pela arte.

 

Trabalho realizado em dupla com um amigo de seu pai, o artista Marcelo Kraiser.

170 Slides herdados do inventário de seu pai, Manoel Serpa, artista, fotógrafo, falecido há 7 anos.

Os slides, originais, mostram paisagens de vários lugares do mundo, autorretratos e retratos, provavelmente de amigos anônimos (nenhum possui referência) e de família, todas fotografias feitas por meu pai nas décadas entre as décadas de 60 e 80.

Os slides são projetados por dois projetores (carrossel com disparador automático) em suportes suspensos, uma imagem sobre a outra. Em alguns momentos as imagens irão se sobrepor aleatoriamente.

Sobre a artista:

Leonora Weissmann [Belo Horizonte 1982, onde vive e trabalha].

Graduada em Pintura e Gravura e Mestre em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. 

Participou de diversas exposições coletivas e individuais no Brasil e exterior, com projetos que envolvem de maneira ampla a imagem, nas áreas das artes plásticas e gráficas, atuando principalmente com a pintura com exposições na AM Galeria de Arte [MG], Stand Solo na Feira Internacional SP Arte[SP], Galeria Horizonte [SP], Galeria de Arte da Cemig [MG], Espaço Cultural Vallourec [MG], Museu Mineiro [MG], Sesc Ribeirão Preto, Espaço Cultural BDMG [MG], IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil [MG], Palácio das Artes [MG], Exposição Fiat Mostra Brasil no porão da Bienal de São Paulo [SP], VII Salão do Recôncavo entre outras além de exposições na Africa, Itália e França.

Em 2015 participou da coletiva “Álbum de Família”no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, RJ, com os artistas nacionais e internacionais, tais como Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Candice Breitz, Charif Benhelima, Fabio Morais, Gillian Wearing, Jonathas de Andrade, Michel Journiac, Ricardo Basbaum, Rosângela Rennó, Santu Mofokeng, Tracey Rose, Victor Burgin, Zanele Muholi etc. Curadoria de Daniella Geo.

Produziu cenários para peças teatrais, shows musicais e para filmes de animação. Através do CEIA (Centro de Experimentação e Informação em Arte), participou da residência de pintura Caravane d’artistes 2 no Centre Soleil d”Afrique, em Bamako, Mali, na África. Na residência além da oficina da técnica Bogolan, participou da exposição Bogolan photo, evento paralelo ao Fórum Social Mundial – “Um mundo melhor é possível”.

Foi selecionada e premiada por projetos como o Garimpo da revista Dasartes, Fiat Mostra Brasil, Prêmio Chamex de Arte Jovem, Salão da Juventude de Ribeirão Preto e, como cantora, no Festival da Canção de Tatuí e Cantoras Daqui, promovido pelo BDMG Cultural. Atua também como cantora e letrista e atualmente Integra o Coletivo ANA de cantoras e compositoras.

 

AM Galeria de Arte

Com 26 anos no mercado, a AM, criada por Angela Martins, representa artistas de diversas gerações e de toda parte do Brasil como Delson Uchôa, Daniel Feingold, Bruno Cançado, Cristina Canale, Ascanio MMM, Sylvia Amelia, Paula Huven, José Luiz Pederneiras, Daniel Feingold, Regina Silveira, Estela Sokol, entre outros.

SERVIÇO

Exposição: ESTRANHO MUNDO PRÓXIMO

Abertura: 11 de março das 11h às 15h

Local: AM Galeria de Arte | Rua do Ouro, 136, Serra – Belo Horizonte/MG

Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h30

Encerramento: 08 de abril

Entrada gratuita

A produtora Campo Cerrado, sediada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é uma das 30 empresas que fazem parte da delegação brasileira presente no European Film Market. O evento ocorre até o dia 17 de fevereiro, como integrante da programação do 67º Festival de Cinema de Berlim, e recebe anualmente mais de 9 mil produtores, compradores, distribuidores, exibidores​, investidores e agentes de vendas em busca de negócios, contatos profissionais e parcerias.

A empresa mineira participa do mercado como uma nova associada do Cinema do Brasil, programa que visa aumentar a participação da indústria cinematográfica brasileira no mercado externo. Tal ação de exportação foi implementada pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (SIAESP), em parceria com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex -Brasil).

A Campo Cerrado soube das ações em um dos seminários sobre internacionalização do audiovisual brasileiro promovido pela MAX - Minas Audiovisual Expo, que ocorreu em 2016 como parte integrante do Programa do Audiovisual Mineiro – PRODAM. ​​Neste ano, a produtora é a única empresa mineira ​presente no catálogo publicado pelo Cinema do Brasil​ para a Berlinale​. O material será distribuído durante o evento.

“Estamos na etapa de captação de recursos e busca de parceiros para dois projetos de longa-metragem. Um projeto chamado “Valentina”, que está sendo desenvolvido para o público jovem, e outro longa chamado “A Terra e os Sonhos”, direcionado ao público infantil. Ao participar de eventos internacionais como o mercado de Berlim, nosso principal objetivo é encontrar agentes de vendas internacionais, festivais e distribuidores interessados em nossos filmes” comenta Cássio Pereira dos Santos, sócio que representa a produtora em Berlim.

Um dos longas em desenvolvimento pela Campo Cerrado, “A Terra e os Sonhos”, foi contemplado pelo edital de desenvolvimento de roteiros da Codemig em 2015, e atualmente encontra-se em fase de captação de recursos para produção. A previsão é que o filme seja rodado e finalizado em 2018.

Enquanto isso, os irmãos e produtores Cássio e Erika Pereira dos Santos preparam-se para rodar o curta-metragem “Iara”, com filmagens previstas para abril deste ano. O projeto é o oitavo curta produzido pelos irmãos e foi contemplado pelo edital do Fundo Municipal de Cultura de Uberlândia em 2015. “Iara” começará a circular pelos festivais nacionais e internacionais no segundo semestre de 2017.

PRODAM- Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) lançado em maio de 2016 tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social.

O Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

No dia 9 de março, às 18h30, o escritor Olavo Romano lança o livro “A cidade submersa e outras histórias sortidas”, na Livraria Ouvidor. A obra, publicada pela Editora Ramalhete, reúne, entre outros, contos e textos escritos pelo autor para a revista Mercado Comum. Olavo Romano foi Presidente da AML até março de 2016 e tem quase vinte livros publicados, muitos deles amplamente adotados em escolas de Minas e de outros estados.

“Até então eu seguia uma temática praticamente rural, as histórias se passavam em pequenas cidades, envolvendo personagens deste meio. Esta publicação, ao contrário, ganhou ares mais cosmopolitas. Os temas e a linguagem não são tão marcados, são mais abertos”, conta o autor.

O acadêmico Rogério Faria Tavares, no texto de apresentação da obra, escreve que a vivacidade e autenticidade das histórias narradas fazem com que o leitor queira partilha-las com outras pessoas. “A perícia na construção dos diálogos, uma das tarefas mais complexas dos criadores literários, é outra fonte de prazer proporcionada pela experiência de ler Olavo Romano. O humor e a leveza são os ingredientes que dão aos pratos por ele servidos o sabor da verdadeira alta cozinha, refinada na sua simplicidade tocante, que alimenta a alma”, resume.

E completa: “Generoso, Olavo Romano oferece ao leitor mais uma fascinante galeria de personagens, apresentada na melhor prosa. Será difícil esquecer Bastião, Dona Consuelo, Bruce Lee, Isaurinha Tavares, Amália Doida e Tiãozinho. Será impossível não se emocionar, por exemplo, com a linda história de Demosthenes e Waldete, contada em ‘Uma luz que não se apaga’, título sugestivo, que me estimula a dizer que a do autor também permanecerá, para o bem da literatura que se faz em Minas, sobre os mineiros, para todos”.

Sobre o autor:

Olavo Romano nasceu em Morro do Ferro (distrito de Oliveira), em 1938. Estudou Direito (PUC-MG), Administração (mestrado na FGV-RJ) Inglês (proficiência pela Universidade de Michigan) e Planejamento Educacional (Banco Mundial). Fez carreira no serviço público, aposentando-se como Procurador do Estado.

A partir de 1979, publicou seus casos mineiros e textos poéticos em jornais como  O Estado de Minas e Jornal de Casa, nas revistas Globo Rural, Palavra, Cícero, IstoÉ, Veja e Mercado Comum.  Em seus livros, focaliza o jeito, a fala, a vida no interior mineiro.

Na Fundação João Pinheiro, editou um jornal, participou da elaboração de um livro e de dez fascículos sobre a História do Comércio em BH. É sócio fundador, com a inscrição de nº 2 do Sindicato de Escritores de Minas Gerais. Escreveu prefácios e apresentações de vários livros.

Suas viagens ao rio São Francisco resultaram em belos textos, publicados na revistas Globo Rural e Palavra. O conto “Como a gente negoceia” gerou o curta-metragem Negócio Fechado, premiado no festival de Gramado de 2001. O grupo “Carbono 14” filmou 30 histórias da obra de Romano para distribuição gratuita em bibliotecas, escolas e centros culturais.

 

 

SERVIÇO:

Lançamento do livro “A cidade submersa e outras histórias sortidas”, de Olavo Romano.

Data: 9 de março

Horário: 18h30.

Local: Livraria Ouvidor – Rua Fernandes Tourinho, 253 – Savassi BH

Entrada gratuita.


Com uma obra diversificada que abrange instalação, escultura, performance, vídeo e fotografia, a belo-horizontina Cinthia Marcelle vem se destacando cada vez mais no universo das artes visuais. Sua mais nova conquista foi ter sido a única mineira a figurar entre os artistas selecionados pela Bienal de Veneza, que acontece em maio.

A 57ª edição da Bienal de Veneza, um dos mais importantes eventos de artes visuais do mundo, acontece até novembro deste ano. No período, Marcelle será a única brasileira a ocupar o pavilhão dedicado à arte brasileira. Algo assim não acontecia desde 2011, quando recebeu a instalação ILLUMInations, do português radicado no Brasil Artur Barrio.

Outros brasileiros participam do evento, mas integram a mostra principal. São eles o baiano Ayrson Heráclito, a paulista Erika Verzutti, o carioca Ernesto Neto e o pernambucano Paulo Bruscky.

A escolha por Cinthia Marcelle foi feita pelo curador do pavilhão, Diretor da Pinacoteca de São Paulo e ex-curador de Inhotim, Jochen Volz. Para ele, “Cinthia representa uma geração de artistas que está claramente a par da história da arte brasileira do século XX, mas que desenvolveu na última década um vocabulário potente, unindo experimentação visual com rigor conceitual e uma prática de colaboração que lhe é própria".

A obra de Marcelle, que tem sido caracterizada como uma representação abstrata da realidade com objetivo de questionar e compreender o mundo que nos cerca, já recebeu inúmeros prêmios. Dentre eles, o International Prize for Performance, em 2006, e o Future Generation Prize, em 2010. Atualmente, a artista exibe o trabalho “Educação pela pedra” no MoMa, em Nova York.


 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), apresentou suas iniciativas de fomento ao setor no maior evento de comercialização de conteúdos audiovisuais do Brasil. As ações foram destaque em um dos painéis do Rio Content Market, que acontece nesta semana na capital fluminense. O debate tratou dos investimentos locais no desenvolvimento, formação, produção e exibição de obras para cinema e TV.

A Diretora de Incentivo à Indústria Criativa da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Fernanda Machado, falou sobre a iniciativa inédita do Governo Estadual de criação de uma rede de cooperação entre representantes de diversas instituições públicas, privadas e da sociedade civil para planejar e executar as políticas de fomento. Ela destacou a decisão estratégica de se dedicar ao audiovisual um olhar diferenciado: “O Prodam significa o reconhecimento de que o cinema, a produção televisiva e de entretenimento são negócios de enorme potencial para a economia criativa, capazes de diversificar a economia do estado como um todo. Nossos investimentos consistentes nessa área têm revelado resultados importantes e estão beneficiando um número cada vez maior de produtores”, afirma.

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro foi lançado em maio de 2016 e já lançou editais para desenvolvimento de roteiros, produção e finalização de longas-metragens e realização de festivais cinematográficos.

Um exemplo da mobilização alcançada pelas iniciativas é o concurso para financiar a criação de roteiros para obras audiovisuais. As inscrições para o edital atual, que está em fase de julgamento de propostas, tiveram crescimento acima de 50% no número de projetos apresentados, em comparação ao ano anterior, subindo de 137 para cerca de 210. O concurso, realizado com verba da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), vai selecionar 16 propostas de roteiro, divididas nas categorias ficção, animação e documentário, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão.

Outros dois editais, que fazem parte do Prodam, estão com inscrições abertas. Um deles é para produção e finalização de longas metragens, que irá investir, em parceria com a Ancine, R$ 5 milhões, em seis projetos nas categorias ficção, animação e documentário. As propostas podem ser apresentadas até o dia 29 de março.

Em parceria entre a Codemig, a Ancine e a Rede Minas, o edital Olhar Independente está com inscrições abertas até o dia 7 de abril. O concurso irá selecionar 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública. Os projetos selecionados irão firmar contrato para receber da Codemig valor correspondente ao pré-licenciamento dos direitos de exibição da obra na Rede Minas. Esse pré-licenciamento permitirá aos produtores pleitear recursos do Fundo Setorial Audiovisual por meio das linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (Prodav).

O valor investido pela Codemig para o pré-licenciamento das obras será de R$ 928 mil, e os projetos selecionados poderão receber da Ancine investimento total de até R$ 17 milhões, sendo R$ 7 milhões requeridos pelas próprias produtoras, por meio da linha Prodav 1, e quase R$ 10 milhões pleiteados pela Rede Minas, na linha Prodav 2.

 

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.


Entre os dias 17 e 19 de fevereiro de 2017, Belo Horizonte recebe o 6º Festival do Japão em Minas. O evento, o maior sobre a cultura japonesa do estado, surgiu em 2012, e será realizado no Expominas. Como nos anos anteriores, a edição 2017 tem como programação paralela o 6º Encontro Internacional Brasil-Japão.

O Festival, que tem como objetivo a propagação da cultura, o intercâmbio social, cultural e econômico entre Minas Gerais e Japão, com uma diversificada programação, ao longo dos três dias. Neles, o público poderá conferir diversas opções, entre apresentações culturais e oficinas de arte gratuitas, como origami, pipa e mangá.

Além disso, será realizado o concurso da Miss Nikkei Minas Gerais (Nikkei é o termo designado para descendentes de japoneses nascidos fora do Japão) e de Cosplay (hobby entre seguidores da cultura japonesa de se fantasiarem de personagens fictícios), área de estandes institucionais e empresariais, setores de saúde, games e bazares, área gastronômica e, ainda, a área de Cultura POP.

Confira a programação completa: https://goo.gl/qlDnLB

SERVIÇO

Evento: 6° Festival do Japão em Minas
Data: 17 a 19 de Fevereiro
Horário: Dia 17, sexta-feira, das 14h às 22h
Dia 18, sábado, das 10h às 22h
Dia 19, domingo, das 10h às 19h
Local: EXPOMINAS – Avenida Amazonas, 6200 – Belo Horizonte, MG
Valor: R$16,00 inteira / R$8,00 meia-entrada (por dia de evento)
INGRESSOS À VENDA NO LOCAL NOS DIAS DO EVENTO
Obs: Estacionamento R$10/hora e R$32/diária. Valores do estacionamento podem sofrer alterações sem aviso prévio.

Há 100 anos uma epidemia matava algumas crianças num pequeno povoado mineiro. Para acabar com a tragédia, um morador resolveu apelar às forças do divino. Fez uma promessa: caso ninguém mais fosse atingido pelo surto, ele organizaria uma charola em homenagem a São Sebastião. Pedido atendido, e assim nascia a charola de São Sebastião do Córrego da Ponte Alta, na cidade de Mutum, território Caparaó.

Ao passar dos anos, o costume foi contaminando os moradores da região e passando de geração a geração. A história oral rendeu testemunhas, e uma delas é José Teixeira Soares. Foi seu avô, Modesto Teixeira de Siqueira, quem fez a promessa. Um século depois, José continua vivenciando a tradição iniciada pelo patriarca de sua família. Atualmente ele é o gerente de bandeira na charola criada pelo avô. “Sinto um orgulho imenso por fazer parte dessa história e muito agraciado com as bênçãos que São Sebastião nos deu”.

O misto de manifestação cultural e religiosa será tema de uma grande festa na cidade. O já tradicional Encontro de Folias de São Sebastião, criado em 2014, terá sua 4ª edição realizada em setembro em versão expandida. Promovido pela prefeitura, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, o evento terá a participação de cerca de 100 charolas, conforme previsão do secretário de cultura de Mutum, César José. Um mapeamento realizado pelo Instituto do Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), que constatou a presença de 319 charolas de São Sebastião no estado, incentivou ainda mais a ampliação das festividades neste ano. “Isso demonstrou a força dessa tradição. Queremos consolidar a festa no calendário de manifestações artísticas de Minas Gerais e do Brasil”, informa César.

Para o encontro deste ano, a prefeitura de Mutum estima espalhar as charolas por todo o município, formando um grande encontro cultural. As festividades terão início com um café da manhã nas proximidades da capela de Nossa Senhora do Rosário, localizada na comunidade de Córrego da Ponte Alta e construída em 1920 com recursos arrecadados durante as peregrinações das charolas. Logo após a cerimônia de abertura, as charolas irão se deslocar pelas microrregiões levando a toada, os cantos e a bandeira em devoção a São Sebastião às casas dos moradores. No fim do dia, um cortejo e o coroamento serão realizados na praça Dona Maricas. No encerramento, os grupos irão prosseguir até o ginásio da cidade, cantando as músicas que compõem o repertório tradicional das charolas.

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APOIO

A riqueza cultural das charolas foi tema de encontro realizado neste mês na Secretaria de Estado de Cultura envolvendo o secretário adjunto João Miguel, membros de charolas e da prefeitura de Mutum. “A iniciativa de celebrar o centenário das Charolas de São Sebastião em Mutum pavimenta uma avenida que enriquecerá o acervo cultural de Minas Gerais. A cidade se destaca a partir desse evento e tem potencial para se tornar referência no estado quando o assunto for cultura popular”, avalia o secretário.

TEMA DE PESQUISA

A beleza da manifestação cultural não provoca encantamento somente nos moradores da região. A academia também foi conquistada, e assim a charola virou tema de pesquisa de universidade. A meta de Adalmário Costa Pacheco Júnior, professor adjunto do departamento de instrumentos e cantos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é tornar as Charolas de São Sebastião de Mutum cada vez mais conhecidas. Nascido no município, o professor recolhe material para iniciar seu doutorado sobre a incontestável contribuição cultural das charolas na formação da identidade social dos habitantes da região. “Nossas charolas são fascinantes porque não sofreram interferência. São originais até hoje, tanto na maneira de cantar quanto no repertório”, explica o professor.

As peregrinações se iniciam no dia 6 de janeiro e terminam no dia 20 do mesmo dia, celebrado como dia de São Sebastião. Na cerimônia, os integrantes das charolas pedem permissão aos residentes para entrarem em suas casas. Quando as portas se abrem, os participantes buscam nos detalhes da residência a forma que irão introduzir o canto, sempre fazendo referências à vida dos moradores.

Conforme explica o professor, além da religiosidade, o aspecto social que envolve as charolas é muito impactante. “Elas mobilizam toda a zona rural, levando muita festa e alegria. É uma forma de agrupar as pessoas por meio da cultura popular”. Outro momento importante do ritual é o pedido de esmolas aos moradores visitados. Uma parte do dinheiro arrecadado vai para as igrejas e outra para a manutenção das charolas. “Na festa de encerramento das peregrinações tem até leilão de bezerros e porcos que foram doados para os festejos”, comenta Adalmário.

TRÊS SÉCULOS DE FOLIAS EM MINAS GERAIS

A depender da região, a charola também é conhecida como terno, companhia ou folias de reis. Essa manifestação cultural possui mais de três séculos de prática e forte representatividade na religiosidade e cultura mineira. Em geral, são organizadas por um grupo de devotos, saindo na chamada “jornada” ou “giro”, que passa pelas casas da comunidade, cantando e festejando para o santo de devoção do grupo.

Estas manifestações culturais acontecem em todo o território mineiro e se revelam de diferentes formas. Os grupos se organizam para homenagear diversos santos, e não apenas os Reis Magos, como acontece nas Folias de Reis.

No dia 6 de janeiro deste ano as Folias de Minas foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial do Estado pelo Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep). Na ocasião, integrantes de grupos mineiros de Folias foram recebidos pelo governador Fernando Pimentel, que estava acompanhado do secretário Angelo Oswaldo.

SERVIÇO

Quarto Encontro de Folias de São Sebastião - Ano do Centenário

Data: 17/09/2017

Local: Proximidades da capela de Nossa Senhora do Rosário, na comunidade do Córrego da Ponte Alta

Horário: 7h


Manter vivas as tradições folclóricas e aprofundar o estudo das manifestações e saberes populares de Minas Gerais são alguns dos atributos da Comissão Mineira de Folclore, que completa 69 anos no próximo domingo (19). Para celebrar a data, a Comissão realiza a primeira Assembleia Geral Ordinária de 2017 na próxima segunda (20), às 19h, na Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte/MG).

Além de apresentar o relatório anual das atividades desenvolvidas em 2016 e o programa de ações deste ano, o evento marca o lançamento do livro “Camilinho: Escola de Vida”, de Raimundo Nonato de Miranda Chaves. A obra trata da memória da comunidade de Camilinho, situada no município de Gouvêa. “A intenção da obra é apresentar a história do local e sua formação cultural”, acrescenta Chaves.

SERVIÇO

Celebração dos 69 anos de fundação da Comissão Mineira de Folclore

Data: Segunda, 20 de fevereiro de 2017

Horário: 19h

Local: Casa do Jornalista – Avenida Álvares Cabral, 400, Centro – Belo Horizonte/MG


 

De 13 de fevereiro a 24 de março, músicos mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, poderão se inscrever nos editais do BDMG Cultural. Em sua 17ª edição, o Prêmio BDMG Instrumental consagrará os quatros melhores compositores e instrumentistas com premiação em dinheiro e shows em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, e no CCBB-BH, com a participação de um músico renomado na apresentação. Já o Prêmio Marco Antônio Araújo vai destacar o melhor CD autoral, instrumental e independente, produzido de janeiro a dezembro de 2016. Os editais e fichas de inscrição estão no site da instituição, http://www.bdmgcultural.mg.gov.br/. As inscrições são gratuitas.

As premiações são realizadas pelo Ministério da Cultura e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Prêmio BDMG Instrumental

Minas Gerais é berço para talentosos compositores e instrumentistas. Dedicado a esses artistas, o Prêmio BDMG Instrumental consagra músicos mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos. Os quatro vencedores são premiados com o valor de R$10.000 e shows em BH, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), e São Paulo, no programa “Instrumental Sesc Brasil”, uma parceria entre BDMG Cultural e Sesc SP. Na capital mineira, os compositores têm a oportunidade de escolher um músico brasileiro consagrado como convidado especial da apresentação.

Para participar, o candidato deverá enviar um CD com duas músicas instrumentais e autorais inéditas, e uma composição arranjada pelo participante, de reconhecido compositor da música popular brasileira. As músicas serão avaliadas por uma comissão julgadora independente, formada por três consagrados músicos mineiros.

Apenas 12 compositores serão selecionados para a segunda fase da premiação, com seleção aberta ao público. Destes 12, quatro serão consagrados, além dos prêmios especiais para o melhor arranjo da edição, R$2.000, e para os dois melhores instrumentistas, R$2.000.

Pelo Prêmio BDMG Instrumental, já passaram artistas como Thiago Delegado, Warley Henrique, André Limão Queiroz, Rafael Martini, Flávio Henrique e Geraldo Vianna, que hoje são destaques da música instrumental e autoral que se produz no estado.

Prêmio Marco Antônio Araújo

A produção autoral, instrumental e independente sempre foi uma marca da música mineira, com grandes referências, como o saudoso Marco Antônio Araújo, que nos deixou um importante legado que atravessa gerações. Desde 2003, o BDMG Cultural com a intenção de homenagear um dos principais pioneiros da cena instrumental em Minas Gerais, consagra o melhor trabalho produzido no ano anterior a premiação.

Nesta edição, será escolhido o melhor CD produzido de janeiro a dezembro de 2016. A seleção será feita por uma comissão julgadora formada por músicos e compositores mineiros consagrados. O vencedor, receberá premiação de R$4.000 e participará da final da 17ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show.

Mais informações: (31) 3219-8691 / 3219-8656


O Teatro Bradesco e o Centro Cultural Minas Tênis Clube promovem, no dia 23 de fevereiro, quinta-feira, entre 14h e 19h, mais um encontro do projeto de capacitação intitulado “Cena Técnica”. O tema do encontro é “Som: estrutura e ganho” e é voltado para técnicos de som profissionais, amadores e músicos interessados em entender melhor o som e seu funcionamento. As inscrições, limitadas a 50 pessoas, devem ser feitas somente por e-mail.

O objetivo do “Cena Técnica – Som: estrutura e ganho” de acordo com o técnico de palco do Teatro Bradesco, Diego Gonzalez, é “capacitar os profissionais internos e externos acerca do tema estrutura de ganho, que está presente em qualquer sistema de sonorização, desde o mais simples ao mais complexo”, explica. Este tema, escolhido como primeiro estudo para o Cena Técnica em 2017, aborda o circuito do sinal de áudio, desde sua entrada no sistema através de um microfone por exemplo, até seu estágio final, quando excita os transdutores. Será analisado e estudado a forma de como se conecta os diversos equipamentos e como configurar a estrutura de ganho entre eles.

A ideia, neste primeiro evento, é de promover um intercâmbio de conhecimentos entre os especialistas em som por meio de conversas, debates e troca de informações acerca do vários tipos e formatos de aparelhos de som. Os participantes do evento realizarão exercícios práticos com o objetivo de entender e manusear a estrutura de ganho de um sistema simples, possibilitando a aplicação do conhecimento em qualquer outro tipo de sistema.

Com o intercâmbio deste conhecimento tão específico, o dia a dia dos técnicos será muito facilitado no que tange a realização das montagens e agilizar o operacional dos espetáculos. Será entregue para os profissionais que participarão do estudo o certificado a fim de agregar ao currículo de cada um.

Segundo o coordenador técnico cultural do Minas Tênis Clube, Bruno Cerezoli, haverá outras edições do projeto Cena Técnica que contemplarão o conhecimento de luz, produção técnica, redes de luz e gestão de equipes. “O objetivo deste projeto é promover o intercâmbio, troca de conhecimentos e contatos entre os diversos profissionais do backstage”, conclui.

Evento: Cena Técnica – Som: estrutura e ganho
Data: 23 de fevereiro (Quinta-feira)
Horário: 14h00 às 19h00
Inscrições somente por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. contendo nome, telefone, profissão e local de trabalho

 

O projeto Textura: pequena feira de impressões e literatura apresenta sua proposta para promoção da literatura e das artes impressas em papel e em outros suportes.

O evento, pensado pela Impressões de Minas e pelo Agosto Butiquim, é uma feira que mescla publicações independentes a outros objetos que tragam atrelados a si a literatura em seus diferentes suportes.

O objetivo é abrir espaço para que editores, artistas e designers locais mostrem seu trabalho, contribuindo para a aproximação das linguagens literárias e das editoras independentes à gastronomia, às artes plásticas e a outros modos de colocar o texto em prática. A ideia, a princípio, é realizar feira a cada dois meses.

A primeira edição acontece no dia 11 de março de 2017, das 11h às 17h, no Agosto Butiquim (rua Esmeralda, 298 - Prado / https://www.facebook.com/agosto.butiquim). A entrada é livre.

Para mais informações entre em contato no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

O objetivo do encontro consiste em identificar como o destino Minas Gerais está sendo comercializado no mercado nacional, a fim de detectar quais são os principais problemas na operação e venda dos produtos mineiros. Além disso, durante a reunião, a equipe da Setur propôs ações promocionais para o ano e apresentaram aos presentes o novo posicionamento e campanha publicitária do Estado, cujo tema é “Minas Gerais – Venha Viver sua História”.

A expectativa da secretaria com esse encontro visa retomar o relacionamento com os operadores para uma série de ações conjuntas como planejamento de marketing do destino e de ações futuras em parceria.

O gerente executivo da Braztoa, André Lima, confirma toda a expectativa da Setur durante o encontro. “Aqui na Braztoa buscamos sempre qualificar os produtos de nossos membros, interagindo com secretarias de turismo nacionais e criando canais de diálogo e interlocução. Por conta disso, realizar um grupo focal como esse é essencial para discutir a comercialização do destino no mercado e identificar atuais problemas na operação, além de estabelecer também propostas de ações conjuntas com o Estado de Minas Gerais”, avalia.


Daniel Marques, superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico, da Secretaria de Turismo, presente na reunião, considera o resultado positivo. “O encontro foi muito produtivo. Percebemos que temos pontos a aprimorar, mas estamos caminhando para mostrar para o todo o país que Minas Gerais é um destino único, com produtos formatados e competitivos para serem comercializados em parceria com os grandes operadores do Brasil”.



BRAZTOA

A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA) reúne mais de 90 empresas e é, desde 1989, uma das mais representativas entidades do setor de turismo no Brasil. Seus associados abrangem tanto o turismo receptivo quanto o emissivo, doméstico e internacional, além de trabalhar com os diversos segmentos de viagem: luxo, aventura, sol e praia, intercâmbio, turismo cultural ou esportivo etc. Eles são responsáveis por noventa por cento das vendas de viagens do mercado brasileiro.


 

 

Projeto musical de sucesso responsável por ajudar a despontar importantes nomes da atual safra da música brasileira em diversas partes do país, a série de shows “Sai da Rede”, vai realizar sua primeira edição em Belo Horizonte. As apresentações ocorrerão entre os dias 29 de março e 02 de abril,noCentro Cultural Banco do Brasil (CCBB - BH),e traz ao público belo-horizontino um variado cardápio musical, com nomes já conhecidos no ambienteonline.  A proposta, que é reconhecida por dar visibilidade a músicos dos mais variados gêneros musicais, também ganha edições nos demais CCBB’s: em São Paulo, nos dias 15, 22 e 29 de março; no Rio de Janeiro, de 16 a 19 de abril; e em Brasília, 25 e 26 de março e 8 e 9 de abril.

Os artistas convidados têm em comum a grande abertura com a juventude e a forte presença nos inúmeros canais de interação e divulgação disponíveis na internet, assim como fazem uso das várias ferramentas de produção disponíveis na atualidade. Desta forma, o “Sai da Rede” se mostra como um ponto de encontro desses nomes com o público fora do meio digital. “Há, entre eles, uma grande comunicação e, não raramente, tocam ou compõem juntos, mesmo morando em diferentes cidades”, observa Pedro Seiler, um dos curadores do Festival.

Amanda Menezes, produtora executiva e curadora do Festival, destaca a importância da internet para que esses músicos consigam produzir e divulgar seus trabalhos de forma satisfatória. “As mídias sociais e os sites especializados têm se mostrado fundamentais para sua difusão, atuando com papéis claros dentro dessa enorme produção”, avalia.

Mais do que um espaço para apresentações musicais, o evento quer propor a tão necessária discussão de temas que estão em uma efervescência necessária.  “Um dos aspectos mais interessante deste projeto é ser extremamente contemporâneo. Com isso, as temáticas abordadas pelos artistas são sempre atualíssimas. Na edição deste ano a programação é muito diversificada, mas as discussões sobre empoderamento feminino, liberdade de gênero e luta pela igualdade social estarão muito presentes”, comenta Amanda.

Tassia Reis - Foto Kelvin Yule

 

CONCEPÇÃO – Em 2011, 2012 e 2013, a realização das edições anteriores do Festival “Sai da Rede” confirmou a demanda e a relevância da iniciativa. Sempre sucesso de público, em seus primeiros eventos, o “Sai da Rede” antecipou diversos nomes que ganharam o reconhecimento de público e crítica especializada e, que atualmente ocupam espaço de destaque no cenário musical. Já subiram no palco do projeto artistas como Tulipa Ruiz, Tiê, Letuce, Marcelo Jeneci, Gabi Amarantos, Cícero, O Terno e Baiana System. “O festival segue dando espaço a novos nomes dos mais diversos estilos, buscando uma abrangência cada vez maior e mostrando a riqueza da nossa música e suas diferentes vertentes. Buscamos um flerte com o contemporâneo, mas exaltando as suas raízes”, explica Seiler. O “Sai na Rede” traduz isto ao brindar a capital com jovens intérpretes e compositores de estados como Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo, com sons que vão do rock ao eletrônico, do dub ao jazz, do samba ao reggae em um caldeirão de temperos.

PROGRAMAÇÃO - A maratona de shows começa no dia 29 de março com a banda goiana “Carne Doce”, que teve seu primeiro disco, autointitulado, eleito como um dos melhores da música brasileira em 2014, assim como o álbum Princesa, que também ficou entre os melhores nacionais de 2016A banda chega prometendo um som provocativo e cheio de verdade.

Já no dia 30 de março, o público contará com a presença de “As Bahias e a Cozinha Mineira”, banda formada em São Paulo em 2011 e composta pelos músicos Rafael Acerbi e as intérpretes Raquel Virgínia e AssuCena AssuCena. O nome surgiu a partir da coincidência de que ambas as vocalistas, transexuais, possuíam o mesmo apelido “Bahia”. Já o “cozinha mineira” tem a ver pelo fato de Rafael ser de Minas Gerais. As “Bahias e a Cozinha Mineira” chegam a Belo Horizonte trazendo sua música que está revolucionando a MPB e diversos elementos que fazem fortes referências a grandes nomes como Gal Costa.

No dia 31 de março quem comanda o palco do “Sai da Rede” é o carioca, cantor e compositor Rubel, que surgiu do boca a boca da internet e tem atingido patamares impressionantes com seu álbum, “Pearl”, lançado em 2013. Suas músicas transitam entre folk e MPB, com fortes influências nomes como Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, Bob Dylan, Bon Iver e Fleet Foxes.

O penúltimo dia de festival, 1º de abril, fica por conta da MC Flora Matos. Desde os 4 anos de idade ela já se apresenta como cantora e, com o passar dos anos, vem se tornando cada vez mais reconhecida no cenário musical brasileiro e internacional, tendo feito sua primeira turnê pela Europa em 2008, quando passou por cerca de oito cidades em diferente países.

Já o último dia, 2 de abril, fica sob o comando de Tássia Reis e Russo Passapusso. Tássia, de 27 anos, é uma rapper nascida em Jacareí, que canta sua própria história e que é, também, a de muitos outros brasileiros. Russo Passapusso, cantor e compositor baiano, chega trazendo sua música com influências de rap, reggae e a cultura do Sound System jamaicano.

SERVIÇO

FESTIVAL “SAI DA REDE”

Data: de 29 de março a 2 de abril

Local:  CCBB Belo Horizonte 
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

 Informações:  (31) 3431-9503

Programação:

29 de março (quarta) – 20h30 - Carne Doce

30 de março (quinta) – 20h30 - As Bahias e a Cozinha Mineira

31 de março (sexta) – 20h30 - Rubel

01 de abril (sábado) – 20h30 - Flora Mattos

02 de abril (domingo) – 20h - Tássia Reis / Russo Passapusso

Preço: R$ 20  e R$ 10 (meia-entrada para clientes e funcionários do BB, estudantes e maiores de 60 anos, mediante apresentação de documento comprobatório).

A venda antecipada inicia-se na quarta-feira da semana anterior a do evento, restrita a quatro ingressos por pessoa. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB, de quarta a segunda, de 9h às 21h ou pelo siteeventim.com.br.

OUTRAS CIDADES:

Festival Sai da Rede em Brasília
25/3 (sábado), às 20h: Mahmundi e Rico Dalasam
26/3 (domingo), às 19h: Tássia Reis e Flora Matos
8/4 (sábado), às 20h: 13.7 e Julia Vargas
9/4 (domingo), às 19h: Ana Vilela e Rubel
Teatro I do CCBB Brasília | SCES Trecho 2
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

Festival Sai da Rede em São Paulo
15/3 (quarta), às 13h: Rubel / às 20h: Carne Doce
22/3 (quarta), às 13h: Lucas Estrela / às 20h: Russo Passapusso
29/3 (quarta), às 13h: Mahmundi / às 20h: As Bahias e a Cozinha Mineira
CCBB São Paulo | R. Álvares Penteado, 112 – Centro
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

Festival Sai da Rede no Rio de Janeiro
16/3 (quinta), às 19h: Carne Doce e Julia Vargas
17/3 (sexta), às 19h: Lucas Estrela e Tassia Reis
18/3 (sábado), às 19h: Mahmundi e As Bahia e a Cozinha Mineira
19/3 (domingo), às 19h: 13.7 e Rubel
Teatro I do CCBB Rio de Janeiro | R. Primeiro de Março, 66 – Centro
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)


Com foco no planejamento anual e também de boas-vindas para os gestores municipais das cidades pertencentes ao circuito, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, apresentou as demandas da Setur que irá beneficiar a associação de municípios que atualmente é composta por: Caranaíba; Casa Grande; Conselheiro Lafaiete; Cristiano Otoni; Itaverava; Queluzito; Rio Espera; Santana dos Montes e Senhora de Oliveira.


Com o intuito de integrar três novos municípios, a diretoria do circuito convidou Catas Altas da Noruega, Lamim e Piranga para fazer participar do encontro e, posteriormente, a compor o grupo.


Durante toda a manha, os participantes acompanharam apresentações dos programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Villas e Fazendas de Minas, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

“Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. A equipe técnica da Setur está trabalhando em projetos voltados para os circuitos. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário Ricardo Faria.

Para a presidente do Circuito Villas e Fazendas, Clarissa Maria da Silva Alves, o encontro é uma grande oportunidade, pois cria aproximação entre a Setur e as prefeituras. Ela acredita ainda que o diálogo precisa estar sempre alinhado para que seja possível alcançar os resultados.

 

O programa Mulhere-se, produzido pela Rede Minas, foi premiado no último mês pelo concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, promovido pelo Festival Ibero-Americano Cultura Viva. Com o vídeo “1 Minuto de Mulhere-se”, a peça ficou em 5º lugar na premiação internacional, entre dez vídeos de realizadores de quatro países: Brasil, Argentina, Peru e México. Ao todo foram 55 concorrentes. Entre as obras nacionais, o trabalho ficou em 2º lugar.

Brasil foi o país com o maior número de candidaturas (33 no total), seguido de Peru (7), Argentina (6) e México (5). Chile, Costa Rica e El Salvador apresentaram uma peça cada um.

A conquista é resultado de um trabalho coletivo de toda a Rede Minas. Além disso, foi importante para a vitória o papel do “Conselho Aberto Mulhere-se”, organizado pela emissora, o qual, desde a sua criação, atuou diretamente nas discussões sobre temas e linguagens, bem como na construção de pautas. O prêmio chega em um bom momento, em função do mês de homenagem às mulheres (08 de março, Dia Internacional da Mulher).

A peça pode ser assistida no link a seguir: goo.gl/F2b5rv.

IMPORTÂNCIA

O concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, do Festival Ibero-Americano Cultura Viva, objetivou dar visibilidade ao papel fundamental das mulheres na cultura e na organização comunitária, fazendo frente a atitudes e estereótipos que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência. De acordo com o site da entidade organizadora do evento, o Festival é uma ferramenta para o fortalecimento das culturas de base comunitária dos países ibero-americanos, cuja finalidade é promover ações para o desenvolvimento cultural, e sem fronteiras.

 


Adicionar Minas Gerais em uma situação cultural, respirando música clássica e concertos acústicos de alta qualidade, visão que há dez anos não existia no estado, oferecendo um produto de alta qualidade. Desmistificar a ideia de que concertos de orquestra são opções culturais para um público restrito. Democratizar o acesso à música clássica. Estes são os desafios e objetivos do maestro paulista Fabio Mechetti.

Como diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, criada pelo Governo de Minas Gerais, em 2008, o maestro dos concertos de abertura da 10ª temporada de apresentações desta quinta-feira e sexta-feira, dias 16 e 17 de fevereiro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, Fabio Mechetti posicionou a Orquestra mineira nos cenários nacional e internacional. Em cartaz na estreia da temporada, a execução do poema sinfônico Festklänge, de Liszt, e a Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor, de Mahler..

Com ela, o regente conquistou vários prêmios, realizou gravações para o selo Naxos e turnês pelo Uruguai e Argentina para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

Em entrevista à Agência Minas Fabio Mechetti falou sobre a importância de levar ao público um trabalho de alta qualidade, ao maior número de pessoas possível, fomentando a cultura de música orquestral, desmistificando e popularizando o acesso aos concertos sinfônicos, e do plano de criar uma orquestra jovem e uma academia para dar oportunidades para os amantes da música clássica.

Quais elementos são essenciais no comando de uma Orquestra Filarmônica?

Fabio Mechetti – Um conjunto de elementos são essenciais para a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais revelar uma produção de alta qualidade. A Filarmônica começou em 2008 comigo e foi criada a partir de uma premissa política: toda a base da orquestra foi construída e planejada em busca de excelência. Tudo o que desvia desse caminho tentamos evitar. Acho que os resultados que a Orquestra tem conquistado nestes anos têm mostrado que estamos no caminho certo. O Governo demonstrou compromisso com a gente ao construir uma sala exclusiva para a Filarmônica, onde agora podemos tanto ensaiar quanto realizar as apresentações. Todos os músicos se sentem contemplados por executar as composições em um local que representa um marco na história dos espaços de concerto, por ter uma acústica fiel aos instrumentos orquestrais, e da própria Filarmônica de Minas Gerais.

A que se deve este crescente interesse do público pela orquestra e, consequentemente, pela música clássica?

Fabio Mechetti – Esse interesse começou a se expandir quando a Orquestra Filarmônica obteve uma posição de destaque no cenário cultural e artístico ao longo dos últimos anos, alcançado por apresentar ao público um produto de alta qualidade, com realização de importantes gravações e realizações. Desde o início da trajetória orquestral a Filarmônica já realizou 641 concertos com a apresentação de 835 obras do período barroco ao contemporâneo, que foram assistidos presencialmente por mais de 800 mil de pessoas, isso com 45% de gratuitamente. O objetivo é adicionar culturalmente o estado em uma dinâmica que há dez anos não existia, além dos programas que realizamos, preocupados em levar a Orquestra a todos os territórios de Minas Gerais. Nosso estado tem um público que varia de 8 a 80 anos, chega a todos os públicos, e temos conseguido desmistificar a música clássica como sendo destinada a um público elitizado. Este é o resultado de uma combinação de fatores que vai desde os investimentos feitos pelo Governo do Estado, especialmente por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, e também pela iniciativa privada, como a busca pelo primor dos músicos e de todos os envolvidos na Orquestra.

E como é este desafio de democratizar e desmistificar o acesso à música clássica?

Fabio Mechetti – O importante é desmistificar sem comprometer o produto. Levamos um repertório com riquíssimas nuances, legitimo e tradicional. A reação do público é excepcional em quase todos os concertos, pois a música erudita tem essa força com uma qualidade emotiva. A excelência no trabalho vem deste viés: acreditamos no poder de transformação que a música tem na sociedade. Me lembro de um caso que costumo contar para fazer referência sobre a relevância da Orquestra em Minas Gerais. Uma vez, na cidade de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, um lugar com 10 mil habitantes, cerca de 3 mil pessoas assistiam ao repertório que incluía Beethoven e Tchaikovsky. Quando acabou o concerto, centenas delas fizeram uma fila para cumprimentar um a um os músicos, e um senhor veio chorando e apertou nossa mão e disse que nunca tinha ouvido uma orquestra e que aquilo parecia coisa divina, e nos agradeceu. Você vê que apenas um momento de alegria talvez possa mudar a vida de uma pessoa através da sensibilidade, o que justifica a força da cultura da música erudita.

Como são formados novos músicos e há espaço para talentos carentes socialmente?

Fabio Mechetti – O músico da Filarmônica passou por um processo de treinamento em aulas individuais, escolas e igrejas e este é o celeiro onde este talento é reconhecido. A grande maioria foi estudar fora porque no Brasil os conhecimentos para músicos de orquestra são limitados, muitos fizeram mestrado e doutorado para ampliar seus estudos na música erudita e orquestral. O que se observa é que falta uma ponte entre talento e profissionalismo para que estes jovens ingressem nas orquestras. Há um grande desejo de criar uma orquestra jovem para inserir estes jovens carentes para dar oportunidades e reconhecer talentos e também de criar uma academia com músicos, salas, instrumentos com todo apoio necessário para que eles se desenvolvam se tornem músicos orquestrais para que eles sejam integrados às oportunidades no futuro. Esperamos trabalhar nisso para que consigamos executar esse plano nos próximos anos.

Qual a marca das comemorações dos dez anos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais?

Fabio Mechetti – A décima temporada marca o sucesso que a Filarmônica tem tido na sua missão de oferecer música de qualidade a um público cada vez maior, dentro e fora de Belo Horizonte. Nossos assinantes crescem a cada ano, vários de nossos concertos têm estado lotados, obrigando-nos a duplicar apresentações, além da programação estabelecida; nossas séries educacionais, como os Concertos para a Juventude, também têm se esgotado. Isso mostra o interesse da sociedade mineira pela Filarmônica, desde os mais jovens aos mais velhos, e a confiança no trabalho que realizamos.

O repertório inaugural

Com os sons festivos de Franz Liszt e a profunda reflexão de uma das mais célebres obras do repertório de Gustav Mahler, a Filarmônica de Minas Gerais abre, em 2017, sua décima temporada. Nos concertos destas quinta e sexta-feiras, na Sala Minas Gerais, às 20h30, a Filarmônica realiza a abertura interpretando o poema sinfônico Festklänge, de Liszt, e a Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor, de Mahler. ​

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante será Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador da iniciativa.

Na ocasião, as pessoas saberão que, ao invés de uma carta, Mahler escreveu uma música como testemunho de seu amor por Alma Schindler, com quem viria a se casar. Trata-se do Adagietto, quarto movimento da Sinfonia nº 5, obra que começou a ser escrita no verão de 1901. No inverno anterior, o compositor havia conhecido, e se apaixonado, pela jovem Alma. Ficaram noivos no outono e se casaram em março de 1902, data de conclusão da peça. A sinfonia descreve sentimentos díspares que vão da tragédia à leveza e ao triunfo.

“A qualidade da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais transformou-se em mais um emblema da cultura mineira, de modo a referir, no contexto nacional e no exterior, a conquista singular que a música de concerto alcançou em nosso estado. Os aplausos se intensificam, a cada récita, e a Filarmônica devolve sempre, ao entusiasmo do público, motivos para que este a considere um patrimônio da arte e da cultura de um território tão rico em expressões admiráveis”

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Programas educacionais

Atualmente, a Filarmônica de Minas Gerais desenvolve seis frentes de trabalho de cunho educativo e pretende, no próximo ano, dar início a dois novos projetos: Academia Filarmônica e Orquestra Filarmônica Jovem.

Os atuais programas são os Concertos para a Juventude, iniciativa que recupera, em Minas Gerais, a tradição de concertos sinfônicos nas manhãs de domingo. São dedicados à família e à formação de público. Em 2017, as seis apresentações, dirigidas pelo regente associado Marcos Arakaki, irão tratar da relação entre a música sinfônica e outras formas de arte, além de abordar conceitos musicais básicos como ritmo, melodia, harmonia, contraponto etc.

Os Concertos Didáticos são dedicados a crianças e adolescentes dos ensinos fundamental e médio e a instituições sociais. Em 2017 serão oito concertos na Sala Minas Gerais. Para o melhor aproveitamento das apresentações, os alunos são preparados por monitores da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais. Visando sedimentar essa experiência e agora também com o apoio da Secretaria de Estado da Educação, além da Esmu/UEMG, em 2017 os Concertos Didáticos serão acompanhados por um trabalho educativo sobre o universo sinfônico, realizado nas próprias escolas participantes, antes e depois das apresentações.

O Festival Tinta Fresca destina-se ao fomento da criação musical sinfônica entre jovens compositores brasileiros. Com inscrições provenientes de todo o país, um corpo de jurados formado por compositores renomados é responsável pela seleção das peças. Feito isso, Orquestra e criadores dão início ao processo de transformação de partituras em músicas que, ao fim, são reveladas em concerto aberto ao público.

O Laboratório de Regência, a cada ano, reúne 15 jovens regentes provenientes de todo o país e em busca do aprimoramento de seus talentos. Eles recebem orientação do regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, e, ao final de uma semana de aulas técnicas e teóricas, quatro deles conduzem a Orquestra em um concerto aberto ao público.

Os Concertos Comentados são dirigidos ao público de cada concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, seja assinante ou avulso. Conduzida por diferentes palestrantes e com duração de 30 minutos, esta ação busca situar obras e compositores do repertório do dia dentro de diversos contextos, de modo a ampliar a sensibilidade para a apresentação de cada peça.

Os Concertos de Câmara da Filarmônica buscam criar um contato mais próximo com grupos de instrumentos da orquestra – cordas, madeiras, metais e percussão –, aprofundar a percepção sobre a diversidade de timbres, assim como promover um diálogo estreito entre público e músicos

Destaques da programação de 2017

Em 2017, das cinco séries, a chamada Fora de Série será inteiramente dedicada ao estilo barroco na música. Com o propósito de aprofundar sobre o tema, cada um de seus nove concertos, realizados aos sábados, irá explorar o barroco em sua concepção francesa, alemã, mineira, italiana, sua influência através dos tempos, bem como obras de compositores específicos como Vivaldi, Haendel, Bach e de sua família.

Nas séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, realizadas às quintas e sextas-feiras, entre seus convidados a Orquestra recebe, pela primeira vez, o regente e violinista israelense Pinchas Zukerman, que irá reger e tocar, ao mesmo tempo, o concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102, de Brahms. Também estreiam com a Filarmônica de Minas Gerais o pianista tcheco Lukás Vondrácek, vencedor do último Concurso Rainha Elisabeth, da Bélgica, e o norte-americano Robert Bonfiglio, que se apresenta com um instrumento pouco usual em concertos sinfônicos: a harmônica.

O público terá a oportunidade de rever dois músicos brasileiros há muito alçados ao cenário mundial da música erudita: o pianista Nelson Freire e o violoncelista Antonio Meneses, colaboradores e amigos da Filarmônica desde sua criação. Dentre os estrangeiros, retornam ao palco da orquestra a pianista Anna Vinnitskaya e os violinistas Phillipe Quint, Nicolas Koeckert e Sergej Krylov, entre outros grandes músicos.

No repertório, obras de compositores essenciais como Mahler (Sinfonia nº 5 e nº 6, “Trágica”), Rachmaninov (Danças Sinfônicas), Vivaldi (As quatro estações), Dvorák (Sinfonia nº 9, “Do novo mundo”), Brahms (Sinfonia nº 1), Nunes Garcia (Requiem), Bruckner (Sinfonia nº 3), Haendel (Música Aquática), Berlioz (Sinfonia Fantástica), Shostakovich (Sinfonia nº 12, “O ano de 1917”), Tchaikovsky (Sinfonia nº 4), Bach (Cantata nº 211, “Do Café”), Holst (Os planetas) e muito mais.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br