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Com o objetivo conhecer Minas Gerais por meio do olhar dos turistas que vêm a Minas, o projeto consiste em registrar e perpetuar as belezas num livro, em formato digital, concentrando os mais variados destinos que são compartilhados em fotos e causos, compondo a terceira edição do E-book de Minas.

 

A ideia da campanha “Contos de Minas” é conhecer a história da foto por trás das lentes do fotógrafo, resgatando a cultura dos causos mineiros. A campanha visa ainda despertar o interesse e engajamento dos seguidores em relação à divulgação dos destinos turísticos mineiros nos seguimentos de gastronomia, natureza e cultura.

 

Neste ano, a ação irá premiar nove fotos, sendo três de cada categoria Natureza, cultura e Gastronomia. As postagens devem ser feitas entre 03 a 13 de Dezembro de 2018 e devem conter a foto, o conto (breve relato), a #contosdeminas2018 e a hashtag (#) que determina sua categoria: #cultura, #natureza ou #gastronomia.

 

A escolha das fotos será feita, inicialmente, por uma comissão convidada pela Setur-MG que irá selecionar previamente 15 fotos. Posteriormente, elas serão levadas à votação popular no próprio perfil @VisiteMinasGerais do Instagram. As três fotos de cada seguimento com o maior número curtidas ou “likes” serão as premiadas.

 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Paulo Almada, ”com uma rica história, cada região mineira possui fortes características que podem ser apreciadas das mais diversas formas. Além disso, a hospitalidade do povo, a deliciosa gastronomia e a bela natureza podem ser facilmente emolduradas numa foto. A campanha é muito importante para estreitar o relacionamento com os seguidores das nossas redes sociais e divulgar as belezas dos destinos turísticos de Minas Gerais”, explica.

 

Quer participar? Acesse o regulamento da campanha clicando aqui e saiba detalhes de como enviar suas riquezas, belezas e histórias registradas.

 

 


No próximo dia 8 de dezembro, a história da arte barroca mineira e brasileira passará a ser vista com um novo olhar. Foi concluído o processo de restauração da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Conceição do Mato Dentro – a 164 quilômetros de Belo Horizonte. O trabalho, realizado ao longo de seis anos,  revela um importante e inesperado patrimônio artístico e sacro em Minas.

A retirada das camadas de tinta e a recuperação da pintura original, revelaram, nas pinturas da capela-mor, a reprodução ilusionista de elementos arquitetônicos emoldurando as cenas da vida de Nossa Senhora. Também trouxeram à tona painéis no estilo de uma recriação de azulejaria com passagens da vida de Cristo e ainda pinturas adornando a Assunção de Nossa Senhora no forro do altar-mor.

A obra recebeu investimentos de R$ 8,5 milhões da Anglo American e é fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela empresa com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O trabalho foi realizado pela Cantaria Conservação e Restauro, com supervisão do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Entre as descobertas, a restauradora Dulce Senra, da Cantaria Conservação e Restauro, empresa responsável pelo trabalho de restauração, destaca uma rara técnica italiana de imprimatura (que significa “primeira camada”), com a importante função de isolar o suporte da pintura, proporcionando uniformidade total, auxiliando o pintor a estabelecer relações adequadas entre luz e sombra.

Outros destaques são os rastros das chamadas chinesices encontradas nas pinturas em tábuas com desenhos vermelhos, pretos e ocre. Na explicação da restauradora, o termo deriva da palavra francesa chinoiserie que fazem menção aos pagodes (torres chinesas), animais, figuras e paisagens comuns no Oriente.

Seminário Alphonsus de Guimaraens e a Devoção Mariana

A cultura barroca mineira será celebrada, nos dias 7 e 8 de dezembro, em Conceição do Mato Dentro. Durante os dois dias, a cidade, localizada na região central de Minas, receberá a primeira edição do Oratório do Verbo Barroco, evento de imersão cultural que reunirá literatura, arquitetura, devoção popular e música em um só lugar. O encontro, promovido pela editora Casa Sol Invictus, terá como pontos altos o Seminário Alphonsus de Guimaraens e a Devoção Mariana e a reabertura da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, erguida nos primeiros anos do século XVIII e que passou 15 anos fechada ao público.

SEMINÁRIO

O Seminário Alphonsus de Guimaraens e a Devoção Mariana, que abre a programação do Oratório Verbo Barroco, acontece ao longo do dia 7 de dezembro. O encontro reunirá especialistas na obra do poeta simbolista, cujo principal trabalho, o “Setenário das Dores de Nossa Senhora”, publicado originalmente em 1899 – ou seja, há quase 120 anos -, acaba de ser relançado pela Casa Sol Invictus. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla e são gratuitas para as 50 primeiras pessoas.

Nascido em Ouro Preto e tendo vivido também em Conceição do Mato Dentro e Mariana, Alphonsus de Guimaraens é considerado, por estudiosos, o maior poeta espiritualista cristão em Língua Portuguesa. Para falar sobre sua vida e obra estarão presentes Moysés Maltta, editor de “Setenário das Dores de Nossa Senhora” e coordenador do projeto; Roberto Mallet, professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Campinas (Unicamp); Eduardo Veras, doutor em Literatura e autor de “O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora”; Afonso Henriques Neto, neto de Alphonsus de Guimaraens, professor, doutor em Comunicação e poeta; e Rosângela Veiga Domingues, coordenadora da obra de restauro realizada na Matriz.

O encerramento do Seminário contará com o Concerto Mariano, apresentado pelo trio formado pelo maestro e violoncelista João Omar, o cantor Elton Becker e o violonista Petrônio Joab, de Vitória da Conquista (BA). Eles se apresentam na Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Na mesma data, haverá a solenidade de lançamento da nova edição do “Setenário”, considerada a obra magna do poeta, e a abertura da Exposição Colaborativa de Oratórios de Conceição do Mato Dentro, composta por peças artesanais cedidas pelos moradores da cidade, na Casa de Cultura (Praça João Paulo, 7).

TRADIÇÃO

No sábado, 8 de dezembro, o foco do Oratório do Verbo Barroco será a participação na tradicional Festa de Nossa Senhora da Conceição, que, este ano, festejará os 315 anos da chegada da imagem da santa na cidade. O evento promoverá a apresentação do Coral Cidade dos Profetas, de Congonhas, considerado um dos principais grupos artísticos do país que executa, difunde e perpetua este legado musical do passado colonial mineiro, em duas oportunidades.

Na primeira, no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, o grupo interpretará peças marianas de Lobo de Mesquita e de mestres compositores da Música Sacra Colonial Brasileira. Lobo de Mesquita, nascido no Serro, é considerado o mais eminente dos compositores da “Escola Mineira”. Na sequência, haverá a procissão solene de traslado da imagem de Nossa Senhora da Conceição para a Matriz restaurada. À noite, já oficialmente aberta ao público, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição receberá a peça Missa em Fá Maior, também composta por Lobo de Mesquita, em interpretação do Coral Cidade dos Profetas.

REABERTURA DA MATRIZ

Conceição do Mato Dentro, município localizado a 170 quilômetros de Belo Horizonte, possui diversos monumentos artísticos e arquitetônicos tombados como Patrimônio Histórico Nacional. Entre as igrejas, destaca-se a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, construída na primeira metade do século XVIII e tombada pelo IPHAN em 1948. O templo passou por uma restauração completa em que foram descobertas, no forro e nas paredes laterais, obras raras do período barroco mineiro.

A reabertura da Matriz acontece 114 anos depois de um apelo publicado pelo poeta Alphonsus de Guimaraens no jornal Conceição do Serro, do qual foi editor, conforme lembrou seu sobrinho-neto, o escritor Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais, durante evento que marcou o lançamento do Oratório do Verbo Barroco na capital mineira.

Alphonsus de Guimaraens une as cidades de Ouro Preto, Conceição do Mato Dentro e Mariana, demonstrando seu caráter universal, aquilo que é o espírito mineiro e, por isto mesmo, sem fronteiras. Alphonsus de Guimaraens tem em Conceição do Serro, hoje Conceição do Mato Dentro, a sua mais longa trajetória, com os principais livros, como o ‘Setenário das Dores de Nossa Senhora’ e ‘Câmara Ardente’, publicados na mesma data e escritos no município. Em 1904, ainda como promotor de Justiça na cidade e como editor-chefe do jornal, ele redige uma crônica, na qual fala sobre o estado lastimável da igreja matriz. Ele diz, em determinado momento do texto: ‘A nossa população é pobre, mas ninguém fugirá aos maiores sacrifícios para dar à casa de Deus a necessária decoração. Fazemos um apelo ao povo da cidade e distrito para que venha ao auxílio do tempo, quase em escombros. Cotizamos todos. É impossível que não se possa fazer alguma coisa em benefício da veneranda Igreja Matriz’. E agora fecha-se este ciclo, iniciado há 114 anos, com a reabertura e redescoberta de pinturas absolutamente incríveis – três, inclusive -  retratando as dores de Nossa Senhora, exatamente remetendo ao Setenário das Dores”, afirmou.

 

LANÇAMENTO REUNIU AUTORIDADES PARA CELEBRAR A CULTURA MINEIRA EM BH

Lucas Guimaraens participou de encontro nesta segunda, 26 de novembro, que marcou o anúncio do Oratório do Verbo Barroco e o lançamento de duas publicações de fundamental importância para o resgate do patrimônio turístico, cultural e literário de Minas Gerais: o Guia Cultural do Serro e o Setenário das Dores de Nossa Senhora, ambos editados pela Casa Sol Invictus. O evento aconteceu na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Também estiveram presentes o prefeito de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira, e a presidente da Sociedade do Serro Pró-Raízes (Serraízes), Fabiana Simões, que destacam a importância da iniciativa para a cultura e o turismo local.

A EDITORA

A Casa Sol Invictus é um núcleo de produção cultural focado na divulgação e salvaguarda do Patrimônio Cultural Mineiro. No caso da reedição do Setenário das Dores de Nossa Senhora, obra-prima do poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens, patrono da Academia Mineira de Letras e pouco conhecido em Minas, o foco é o Patrimônio Imaterial representado pela Literatura de inspiração religiosa do poeta e sua referência às Celebrações de Nossa Senhora ou Festas Marianas que, ainda hoje, são as mais populares e tradicionais manifestações da religiosidade mineira e que formam a base da nossa cultura.

CONFIRA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO DO I VERBO DO ORATÓRIO BARROCO:

07/12 (sexta-feira):

SEMINÁRIO ALPHONSUS DE GUIMARAENS E A DEVOÇÃO MARIANA

(Local: Auditório da Câmara Municipal de Conceição do Mato Dentro)

8h: Abertura com Recital Orativo de poemas do Setenário das Dores de Nossa Senhora, conduzido pelo diretor/ator de teatro e tradutor Roberto Mallet.

8h30: Apresentação do projeto Oratório do Verbo Barroco. Por Moysés Maltta, editor do Setenário das Dores de Nossa Senhora e coordenador do projeto.

9h: Palestra: O Papel das Artes na Vida da Igreja. Por Roberto Mallet, professor de interpretação e improvisação no Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Campinas (Unicamp).

10h15: Palestra: O Setenário das Dores de Nossa Senhora: Celebração e Obra Magna da Literatura Simbolista Universal. Por Eduardo Veras, Doutor e Mestre em Literatura, autor da obra "O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora".

11h: Palestra: Alphonsus de Guimaraens em Conceição do Mato Dentro. Por Afonso Henriques Neto, poeta, Doutor em Comunicação, Professor e Editor. É neto do poeta Alphonsus de Guimaraens.

14h: Palestra: Restauro e descobertas artísticas na Igreja Matriz de Conceição do Mato Dentro. Por Rosângela Veiga Domingues, coordenadora da obra de restauro realizada na Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Local: Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (praça Nossa Senhora do Rosário – Rosário)

17h: Concerto Mariano, com o trio formado pelo maestro e violoncelista João Omar, o cantor Elton Becker e o violonista Petrônio Joab, de Vitória da Conquista.

LANÇAMENTO DO LIVRO SETENÁRIO DAS DORES DE NOSSA SENHORA

(Local: Casa de Cultura - Praça João Paulo, nº 07)

19h: Solenidade de Lançamento do livro; abertura da Exposição Colaborativa de Oratórios de Conceição do Mato Dentro.

8/12 (sábado):

FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO – 315 ANOS DA CHEGADA DA IMAGEM

(Local: Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos)

6h: Alvorada festiva e café da manhã comunitário

7h30: Apresentação do Coral Cidade dos Profetas, de Congonhas, interpretando peças marianas de Lobo de Mesquita e de mestres compositores da Música Sacra Colonial Brasileira.

9h: Coroação de Nossa Senhora e Procissão Solene de Traslado da Imagem de Nossa Senhora da Conceição para a nova Igreja Matriz Restaurada.

10h:Solene Reabertura da Matriz e Celebração da Dedicação da Igreja.

Local: Matriz de Nossa Senhora da Conceição

20h45: Concerto com o Coral Cidade dos Profetas apresentando a peça Missa em Fá Maior, do compositor colonial serrano Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita.


 

O Observatório do Circuito Liberdade realiza sua 9ª edição no dia 21 de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil, das 19h às 21h. “Qual o futuro dos museus? Contexto e Perspectivas” é o tema do debate, que terá como convidados o coordenador do curso de Museologia da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jezulino Lúcio Mendes Braga; e o diretor do Museu do Ouro, em Sabará (MG), Paulo Nascimento. O mediador será Ramon Vieira Santos, restaurador, museólogo e chefe de Gabinete do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

O tema deste último Observatório de 2018 foi sugerido pelo público, que apontou a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre o assunto, a partir de dois episódios recentes: o incêndio de proporções devastadoras do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, na noite de 2 de setembro - destruindo um acervo com mais de 20 milhões de itens - e as eleições presidenciais deste ano, fato que pode determinar novos rumos de políticas públicas para a área. Os convidados irão discorrer sobre suas experiências não apenas como profissionais da área museológica e cultural, mas também como cidadãos que se inserem no contexto sociopolítico brasileiro atual.

Os debatedores

Jezulino Lúcio Mendes Braga é doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, com período na Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha). Coordenador do curso de Museologia da Escola de Ciência da Informação (UFMG), ele integra também o Mestrado Profissional Educação e Docência da Faculdade de Educação da UFMG e pesquisa processos educativos em museus e práticas de memória no ensino de História. Braga também é membro do Grupo de Pesquisa Polis e Mnemosine: Cidade, Memória e Educação e membro do MEIO (Museus, Educação, Imagens e Oralidades) -ECI e Rede de Museus da UFMG.

Paulo Nascimento é graduado em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), possui mestrado em Museologia pela Universidade de São Paulo (USP) e atualmente é diretor do Museu do Ouro, na cidade mineira de Sabará. Nascimento foi professor do Curso Técnico em Museologia (Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza), museólogo do Museu Lasar Segall/Instituto Brasileiro de Museus-Ibram/Ministério da Cultura-Minc e do Museu da Casa Brasileira, ambos em São Paulo (SP). Também ministrou diversas oficinas de capacitação através do Ibram/MinC e do Sistema Estadual de Museus de São Paulo - Sisem. O museólogo tem experiência na área de Planejamento e Gestão, Documentação e Pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: plano museológico, implantação, gestão e organização de museus; organização e sistematização de informações de acervo.

Ramon Vieira Santos é bacharel em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis pela Escola de Belas Artes/Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da UNIRIO-MAST. Foi diretor de Gestão de Acervos Museológicos da Superintendência de Museus e Artes Visuais/Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e assessor da superintendente do IPHAN em Minas Gerais. Atualmente é chefe de gabinete do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

Fórum permanente de discussões

O Observatório do Circuito Liberdade é uma iniciativa do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), que surgiu durante o “Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: circuitos culturais e as cidades”, realizado em 2015. Trata-se de um fórum permanente de discussões, no qual são debatidos pesquisas e processos em desenvolvimento do setor cultural e sua influência nas diversas questões da cidade.

Já foram discutidos temas como mobilidade e a ocupação urbana, a apropriação ou reapropriação dos espaços públicos, a inserção de novos agentes no contexto da produção e da recepção culturais, a violência contra a mulher e a segregação de minorias.

Desde abril deste ano, os temas dos debates passaram a ser sugeridos pelo público, sempre com foco na cidade e na construção de políticas públicas de cultura. O Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade, no prédio Rainha da Sucata, disponibiliza uma urna para receber as sugestões, que também podem ser enviadas por e-mail, para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A entrada do Observatório do Circuito Liberdade é sempre gratuita e os encontros acontecem nos diferentes espaços que integram o Circuito Liberdade.

Serviço

9º Observatório do Circuito Liberdade

Data: 21 de novembro

Tema: “Qual o futuro dos museus? Contexto e Perspectivas”

Local: Centro Cultural Banco do Brasil / CCBB - BH

Horário: 19h às 21h

Entrada gratuita: senhas serão distribuídas na bilheteria do CCBB uma hora antes do evento, a partir das 18h.

Informações para a imprensa: 3235-2817

Contato dos debatedores:

Paulo Lima: 3671 1848 /98269 3529 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Jezulino Braga: 3409 5211 / 99134 3657 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Interpretando repertórios que remetem à Idade Média, a orquestra Canção das Iluminuras promove concerto com repertório que remete ao período da Idade Média. A apresentação acontece no próximo domingo (9) na Faculdade Dom Helder Câmara. A entrada é gratuita.

Com mais de 35 instrumentos, o grupo interpreta temas dedicados às missões Jesuítas, catedrais Ibéricas e a música mundana. Durante a apresentação será utilizado pela primeira vez o novo órgão positivo, de dimensões menores que o tradicional órgão grande de tubos, porém com a mesma qualidade sonora.

Divulgação

A música nas missões Jesuítas

O projeto traz histórias que relatam o cotidiano do trabalho de evangelização realizado pelos padres Jesuítas durante o período colonial no Brasil e na América. A atividade musical naquele tempo estava sempre presente, seja em igrejas, colégios jesuítas, missões, dentre outras ocasiões.

Música nas grandes catedrais Ibéricas

Conhecidos como “capelas”, grupos de 20 a 30 músicos, divididos entre instrumentistas e cantores, eram responsáveis por incorporar a música em vários acontecimentos da vida religiosa e social. Os grupos eram formados por crianças, adultos e idosos.

Música mundana

Entre os séculos 14 e 17 era comum a existência de certas etiquetas a serem seguidas no sentido social e religioso. A música mundana servia de contratempo para os valores regidos pela dita nobreza da época. A etiqueta era colocada de lado para se ter maior liberdade na dança, canto, arranjo musical, dentre outros.

SERVIÇO

MISSA SOBRE VOCES

Data: 09/12/2018

Local: Faculdade Dom Helder Câmara (Espaço Dom Helder/EMGE)- Rua Álvares Maciel, 628, Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG.

Informações: 31 2125 8800

Entrada: Gratuita


Durante mais de dois anos, primeiro na Imprensa Oficial e depois no
MIS Cine Santa Tereza, o crítico e cineasta Geraldo Veloso manteve o
programa Cinema Falado, constituído da exibição e conversa sobre um
filme, o cinema, a poesia, a política e outros assuntos da cultura
brasileira. 

Crédito: João Godinho

Geraldo nos deixou no final de setembro. Em sua homenagem, o Cinema
Falado deste mês vai exibir "O Tempo do Corte", curta de Fábio
Carvalho, em que Veloso dialoga consigo mesmo como autor, e "Perdidos
e Malditos", seu primeiro longa-metragem, que ele escreveu, dirigiu,
montou, atuou e produziu em 1971.

Os filmes serão exibidos na próxima terça-feira, dia 20 de novembro,
às 19h30, no MIS Cine Santa Tereza (praça Duque de Caxias, bairro
Santa Tereza), agora Sala Geraldo Veloso.

Cinema Falado é um projeto do Centro de Estudos Cinematográficos de
Minas Gerais (CEC-MG) e do Instituto Humberto Mauro, com o apoio do
Museu da Imagem e do Som (MIS), do jornal O TEMPO e da rádio SUPER FM.

A SETUR publicou no dia 05/12/2018 a relação dos municípios habilitados no ICMS Turismo, os valores dos índices provisórios de Investimento em Turismo dos Municípios (IIT) e de participação para fins de distribuição da parcela de ICMS pelo critério turismo em 2019, ano-referência 2017.

 

Publicação dos índices provisórios do ICMS critério turismo - Ano Referência 2017 (arquivo em formato PDF)

 

 


Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promove a terceira edição do Circuito de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais, em parceria com os municípios mineiros. 

Presépio no município de Bueno Brandão - Crédito: Maria Ameliadini

Para participar, as cidades devem se cadastrar no site www.iepha.mg.gov.br até o dia 30 de novembro.  A exposição e a visitação serão parte da contabilização da pontuação do ICMS Patrimônio Cultural.

Com essa ação em conjunto, os municípios criam um roteiro de visitação em todo o território de Minas, compartilhando seus presépios residenciais e comunitários. No ano passado, 295 presépios e lapinhas foram cadastrados, com a participação de 127 municípios.

Após o cadastramento, os presépios serão reunidos em um guia online, disponibilizado no site do Iepha-MG

Tradição da cultura mineira

Em Minas, a tradição dos presépios está presente desde o século 18, com muitos deles montados nos chamados oratórios-lapinhas, encontrados nas regiões de Santa Luzia e Sabará. Tradicionalmente, o dia de desmontar o presépio, a árvore de Natal e toda a decoração é 6 de janeiro, quando se celebra o Dia de Reis.


Um dos certames literários mais relevantes do país, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura divulgou nesta quarta (5) a relação dos vencedores da edição 2018. O grande homenageado foi o escritor mineiro Sebastião Nunes, de 80 anos, com intensa e reconhecida produção literária. Também foram contemplados o gaúcho Emir Rossoni (categoria conto), a paulistana Ana Estaregui (categoria poesia) e o mineiro Jonathan Tavares Diniz (categoria Jovem Escritor Mineiro). O valor total da premiação é de R$ 212 mil.

Sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura visa expandir a literatura brasileira, impulsionar os jovens escritores, além de dar o devido reconhecimento a nomes já consagrados. A edição de 2018 bateu recorde de inscritos, com 445 originais recebidos pela equipe da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Também editor, Sebastião Nunes recebeu a notícia na exata data de seu aniversário de 80 anos, completados no dia 5 de dezembro. “Esse tipo de prêmio é sempre importante pelo aspecto incentivador que tem. Estimula os jovens escritores que estão começando, além de reconhecer os escritores que, como eu, já têm 40 a 50 anos de estrada. Receber essa premiação ajuda bastante a minha pesquisa, e vai originar novas obras”, comemorou o autor.

Natural da cidade mineira de Bocaiúva e residente em Sabará, Sebastião Nunes possui 26 livros publicados, além de participação como diagramador e ilustrador em parceria com outros escritores, entre eles Murilo Rubião. Destacam-se entre suas obras os livros “Antologia Mamaluca”, “Poesia Inédita”, “Última Carta da América”, “A Cidade de Deus”, dentre outras.

A escolha do júri pelo conjunto da obra de Sebastião Nunes foi alvo de comemoração por parte do secretário Angelo Oswaldo. "Sebastião Nunes é um dos mais importantes poetas da atualidade, sendo também artista gráfico, escritor e editor. De sua atuação em múltiplas vertentes resulta uma obra que se impõe no quadro nacional e é por isso merecidamente reconhecida", destacou.

Para Lucas Guimaraens, Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, é importante lembrar que o prêmio não se dedica somente a escritores consagrados, mas também impulsiona trajetórias de iniciantes na arte da escrita. “Além dos renomados, aqueles jovens com substrato suficiente para o desenvolvimento de obras literárias conseguem ver seus sonhos realizados a partir da categoria Jovem Escritor Mineiro”, disse.

OS VENCEDORES NAS DEMAIS CATEGORIAS

O vencedor da categoria Conto foi o escritor Emir Rossoni, sob o pseudônimo de “Velasquez”, com o livro “Domanda Nisio”. Emir nasceu na cidade de Nova Bassano e vive na cidade de Porto Alegre, ambas no Rio Grande do Sul. O escritor já venceu cerca de 30 premiações na área da literatura, dentre elas o Prêmio Felippe D’ Oliveira e o Prêmio Escriba de Piracicaba.

Na categoria Jovem Escritor Mineiro o vencedor foi Jonathan Tavares Diniz, com o projeto “Antes de Vera”, sob o pseudônimo de Jandira Krenak. Natural de Belo Horizonte, o escritor tem sua obra voltada para questões que remetem à transexualidade e suas implicações na vida social e afetiva.

Em poesia a escolhida foi Ana Estaregui, com a obra “Dança Antiga Para Cavalos”. A escritora, nascida em Sorocaba, São Paulo, tem 31 anos e já foi finalista de vários prêmios de literatura. Foi vencedora do Proac Poesia 2013/2014.

NOVIDADES

Entre as novidades deste ano, a premiação abriu espaço para obras voltadas para a linguagem dos Contos, gênero ao qual pertence o consagrado escritor Murilo Rubião.

Na categoria Jovem Escritor Mineiro, apenas participantes nascidos em Minas Gerais com idade entre 18 e 32 anos puderam concorrer.

Já a categoria Conjunto da Obra não recebe inscritos. Os concorrentes são selecionados previamente por uma comissão especialmente designada para tal. Autores cuja obra tenha inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literária brasileira.

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem revelado e reconhecido grandes fazedores da escrita. Na categoria “conjunto da obra” já foram homenageados Conceição Evaristo (2017), Adélia Prado (2016), Fábio Lucas (2015), Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Do valor total de R$ 212 mil, o edital vai distribuir a premiação da seguinte forma: as categorias “Poesia” e “Ficção (conto)” recebem R$ 25 mil cada; o homenageado pelo “Conjunto da Obra” recebe R$ 120 mil, enquanto o vencedor na categoria “Jovem Escritor Mineiro” é agraciado com seis parcelas de R$ 7 mil (totalizando R$ 42 mil).

QUEM FORAM OS JURADOS DA EDIÇÃO 2018

CONJUNTO DA OBRA POESIA JOVEM ESCRITOR FICÇÃO
Maria Ester Maciel                                Branca Maria de Paula Adriane Garcia Pereira Carlos Antônio Machado
Lucia Castello Branco José Eduardo Silva Alex Senz Fuziy João Paulo Gonçalvez
Reinaldo Martiniano Marques Sergio Francisco Cruz Luís Alberto Ferreira Leonardo Santos Francelino


 

 

As identidades culturais são construídas, em certa medida, através da gastronomia. E mais do que em outros países, a culinária é um símbolo da Itália. Para falar sobre este assunto, o historiador ítalo-brasileiro Luca Palmesi e o premiado chef mineiro Leo Paixão estarão na Casa Fiat de Cultura, no dia 21 de novembro, para participar das “Conversas ao redor da mesa”. A palestra será realizado das 19h30 às 21h, e tem entrada gratuita, com espaço sujeito à lotação (200 lugares). Inscrição antecipada pelo Sympla ou retirada de senha na recepção da Casa Fiat de Cultura, no dia do evento, a partir das 18h30. O evento integra a programação da 3ª Semana da Cozinha Italiana no Mundo, promovida pelo Ministério Italiano das Relações Exteriores, dos Bens Agrícolas e da Educação com o objetivo de promover as tradições gastronômicas do país. A programação completa de BH pode ser conferida no site do Consulado da Itália em Belo Horizonte.

A gastronomia italiana desperta interesse no mundo inteiro, sendo uma das mais apreciadas por seus ingredientes e sabores. Nas “Conversas ao redor da mesa”, Luca Palmesi apresentará um panorama da história da alimentação mediterrânea e Leo Paixão falará sobre a gastronomia mineira de quintal e suas similaridades com a cozinha mediterrânea.

Para o historiador, todos os processos que envolvem a comida – cultivo, coleta, preparação e consumo – são culturais, já que a alimentação é desenvolvida em cada região com base em diversas combinações de preceitos nutricionais, climáticos, geográficos, religiosos e político-sociais. Com relação à dieta mediterrânea, “existe um imaginário que está ligado ao estilo de vida, à saúde e ao prazer. A história da alimentação nos conduz por uma viagem no tempo que nos leva a descobrir as mais profundas raízes dessa dieta e o que ela representa”, explica Palmesi.

Por sua vez, Leo Paixão apresentará a similaridade entre as cozinhas mediterrânea e mineira por meio do uso de hortaliças. O chef dará destaque ao conceito da gastronomia mineira de quintal, que se refere ao modo como a culinária de Minas Gerais se desenvolveu, no quintal das casas, com plantio e criação de animais, mostrando que a agricultura familiar é o fator que marca a herança da comida mineira. “Entre as hortaliças mais saboreadas em Minas estão a taioba, a maria-gondó e a ora-pro-nóbis. Podemos considerar uma correspondência na cozinha na culinária mediterrânea quando falamos da erva-doce, do funcho, da rúcula e do basílico, além da serralha que é utilizada em ambas as cozinhas”, aponta Leo Paixão.

“Conversas ao redor da mesa” é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Casa Fiat de Cultura e do Consulado da Itália em Belo Horizonte, com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, Fiat Chrysler Participações e Banco Safra. A exposição conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.

Luca Palmesi

Ítalo-brasileiro, nascido em Roma e radicado em Belo Horizonte. Graduado e mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com intercâmbio na Universidade de Bologna (Itália). Em seu mestrado, desenvolveu pesquisa relacionando alimentação, cultura e ciência. Atualmente é professor de História na Fundação Torino Escola Internacional.

Leo Paixão

Chef do Restaurante Glouton e Nicolau Bar da Esquina em BH, Leo Paixão é a cara da Nova Cozinha Mineira. No Glouton mescla a alta gastronomia francesa, aprendida em sua formação em Paris, à tradicional cozinha mineira. O resultado é uma culinária precisa e sofisticada, com a base nos sabores do fogão à lenha das roças de Minas, adorada tanto por clientes, quanto pela crítica especializada. No Nicolau faz uma cozinha mineira, autoral e de vanguarda. Lá, acredita na baixa gastronomia acessível, regional, feita com técnica e precisão, com muito sabor e servida num clima descontraído e simples. Onde quer que cozinhe, Leo leva o afeto, a hospitalidade e o sabor de Minas Gerais consigo.

É o mineiro com os prêmios mais importantes: Chef do Ano Prazeres da Mesa, 50 Best Discovery America Latina, Chef Revelação Guia 4 Rodas, além de dezenas de premiações regionais. Seu último prêmio foi o Chef do Ano 2018 Prazeres da Mesa.

Casa Fiat de Cultura

Há 12 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, algumas das mais relevantes e prestigiadas exposições já realizadas no Brasil. Foram mais de 40 exposições de consagrados artistas brasileiros e internacionais, além de mostras de artistas que despontam na cena contemporânea. Sua contribuição à renovação da produção artística e à formação de público se estende por meio de uma programação diversificada de música, palestras e de um Programa Educativo que propõe conceitos e reflexões no diálogo com o público em visitas mediadas e nas práticas promovidas no Ateliê Aberto, um espaço de experimentação artística livre. A Casa Fiat de Cultura integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Em sua sede no histórico edifício do Palácio dos Despachos apresenta, em caráter permanente, o simbólico painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. Mais de 2 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 350 mil participaram de suas atividades educativas.

SERVIÇO

Conversas ao redor da mesa – com Luca Palmesi e Leo Paixão | Semana da Língua Italiana no Mundo | Casa Fiat de Cultura

21 de novembro, 19h30 às 21h

Entrada gratuita, com espaço sujeito à lotação (200 lugares)

Inscrição antecipadas pelo Sympla | Retirada de senha na recepção, a partir das 18h30

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158

 


 

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em Reunião Extraordinária na manhã desta quarta-feira (5), em 2° turno, o Projeto de Lei (PL) 5.103/18, do ex-deputado Durval Ângelo (PT), que disciplina o fomento do audiovisual no Estado. Informalmente chamada de Lei do Audiovisual, o mecanismo legal dá garantia de continuidade à política pública destinada ao audiovisual em Minas Gerais.

A aprovação aconteceu após uma intensa articulação que envolveu diversos representantes do audiovisual, como cineastas, produtores e diretores. O segmento inclusive marcou forte presença nas galerias da Assembleia na manhã desta quarta (5), com cartazes em apoio ao projeto de lei. “Foi uma conquista muito importante. É um marco legal que pleiteamos há muitos anos. A partir dela vamos atrás dos desdobramentos políticos, estratégicos e econômicos”, avaliou a produtora executiva Daniela Fernandes.

Crédito: Luiz Santana

 

Para que o projeto de lei se efetivasse, houve também uma participação fundamental do então deputado Durval Angelo, do deputado Bosco, do secretário de Cultura Angelo Oswaldo e de seu adjunto, João Miguel. O secretário Angelo Oswaldo comemorou o resultado tão aguardado. “A lei veio consolidar e perenizar o processo de quatro anos de construção da política pública do audiovisual em Minas Gerais”, disse Angelo. “O setor tem agora um instrumento que garante o pleno desenvolvimento de seu imenso potencial no campo da cultura e da economia criativa”, completou o secretário.

Presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa, o deputado Bosco foi sensível à importância da demanda, e ajudou a encaminhar o projeto dentro do Legislativo. “Essa lei é uma lei inovadora. Ela veio preencher uma lacuna desse segmento tão relevante da cultura mineira. Com essa Lei o setor de audiovisual mineiro fica mais fortalecido”, informou o deputado.

Atualmente Minas Gerais conta com o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM, instituído pelo governo Fernando Pimentel. O mecanismo já viabilizou, ao todo, investimento de 80 milhões de reais na cadeia do audiovisual. Gilvan Rodrigues, coordenador do PRODAM que também teve atuação destacada na articulação que viabilizou a lei do audiovisual, celebrou o objetivo conquistado. “A aprovação da lei caracteriza um avanço para a política do audiovisual mineiro, pois consolida, de forma efetiva, a continuidade das ações, permitindo o desenvolvimento do setor audiovisual”.

A lei do audiovisual

O projeto institui a política de fomento ao audiovisual no Estado, voltada para a promoção e o incentivo à cadeia produtiva do audiovisual em Minas Gerais.

Segundo o texto, a política deve abranger todas as etapas e atividades relacionadas com o audiovisual, incluindo a elaboração de projetos, a pesquisa, a criação, a produção, a finalização, a distribuição, a difusão, a divulgação e a exibição de obras audiovisuais, o desenvolvimento de novas tecnologias, a formação, a publicação de obras que versem sobre o audiovisual, a crítica e a preservação do patrimônio audiovisual.

Liberdade de expressão deve nortear a atividade

O projeto traz dispositivos que pretendem disciplinar o fomento à cadeia produtiva do audiovisual.

O artigo 3° traz os princípios que devem nortear a atividade como, por exemplo, a liberdade de expressão e criação artística, o reconhecimento e inclusão das diferentes identidades culturais e o respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.

Já o artigo 4° traz os objetivos da lei, entre eles:

  • estimular a produção audiovisual em todas as regiões do Estado;
  • contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva e dos arranjos produtivos do setor audiovisual;
  • promover a articulação da política de fomento ao audiovisual com as demais políticas públicas desenvolvidas pelo Estado, por seus municípios e pela União;
  • estimular a produção audiovisual independente e sua interação com os setores de exibição, distribuição e difusão de obras audiovisuais;
  • e promover a valorização e a preservação do patrimônio audiovisual.


 

 

Oito anos após estrear em Juiz de Fora, o Encontro de Jardins Históricos volta a Minas Gerais, mais especificamente para a capital mineira, para sua sexta edição. Promovido pela Rede Brasileira de Jardins e Paisagens, o evento tem como objetivo sensibilizar o poder público e a sociedade civil sobre a importância da conservação e preservação dos jardins para a memória local e o incremento da qualidade de vida da população. O encontro, que acontece de 21 a 23 de novembro, no auditório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Belo Horizonte, conta com apoio da Secretaria de Estado de Cultura. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas em https://bit.ly/2ybbH1g.

Com o tema “Jardins históricos: envolvimento, sensibilização e participação da sociedade”, a programação traz nomes importantes para discutir os caminhos do segmento. Entre os palestrantes está Paulo Garcez Martins, docente da USP e do Museu Paulista, que irá abordar os dilemas conceituais da preservação de jardins históricos no país, principalmente os que se tornaram espaços patrimoniais. A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), Michelle Arroyo, participa do debate “Desafios da gestão, proteção e valorização dos jardins históricos”.A mesa será mediada por Célia Corsino, superintendente do IPHAN/MG, e terá a participação de Leonardo Castriota, presidente do ICOMOS- Brasil e vice-presidente do ICOMOS Internacional, e de Andrey Rosenthal Schlee, diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN. A palestra “Jardins históricos e áreas protegidas sob o contexto dos conflitos socioambientais”, que será ministrada por Bergson Cardoso Guimarães, do Ministério Público Estadual, também é um dos destaques do encontro.

De acordo com Douglas Fasolato, diretor da Casa da Marquesa de Santos e membro da comissão organizadora do VI Encontro de Jardins Históricos, o evento terá como foco a formulação de ações de valorização, preservação e sensibilização. “Temos várias frentes de atuação, que vão desde questões legais de proteção e preservação até conservação e manutenção. Além disso, temos a missão de fazer com que a população, assim como o poder público, entenda a importância dos jardins para o bem-estar da sociedade”, pontua Douglas.

O VI Jardins Históricos é uma realização da Rede Brasileira de Jardins e Paisagens, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, a Fundação Casa de Rui Barbosa- FCRB, e a Escola de Belas Artes- EBA/UFRJ. O evento conta com o apoio da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas – ABAP, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, do Grupo de Pesquisas História do Paisagismo GPHp – EBA/UFRJ, do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas GPPH – EBA/UFRJ e do International Council on Monuments and Sites – ICOMOS/BR.


 

A eleição para escolha dos integrantes do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) segue até as 17 horas da próxima sexta-feira (7). O colegiado é uma importante arena de participação social, arena que possibilita à sociedade civil organizada a participação na construção das políticas públicas voltadas à cultura. Interessados em participar da votação devem acessar o site www.consec.mg.gov.br. É necessário ter mais de 16 anos, informar CPF e título de eleitor. Cada usuário pode votar apenas uma vez e apenas em um segmento.

Para o biênio 2019-2020 estão sendo escolhidos os representantes de treze segmentos culturais, a saber: artesanato; audiovisual e novas mídias; circo; culturas afro-brasileiras; culturas indígenas; culturas populares, tradicionais e folclóricas; dança; gastronomia; literatura, livro, leitura e biblioteca; moda; museus e artes visuais; produção cultural; teatro.

O resultado das eleições para o Biênio 2019-2020 será divulgado no dia 11 de dezembro.

O CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura, auxilia na criação de condições para que todos os mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido a sua composição paritária, o CONSEC atua como instância da sociedade civil junto ao poder público.

É de competência do conselho fazer o acompanhamento da elaboração e execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais, entre outros.

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação

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(31) 3915 2692 / 2655

 

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o coordenador do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), Gilvan Rodrigues, apresentaram ao presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe Nogueira, os números do PRODAM. Implementado pelo governo Fernando Pimentel, o Programa tem como objetivo promover o incentivo e fomento ao setor audiovisual, envolvendo órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do estado, além de parcerias com municípios, União e instituições privadas. Desde sua criação, em 2015, o Prodam investiu cerca de R$ 80 milhões num dos segmentos da economia criativa que mais cresce em Minas Gerais.

No encontro, Angelo Oswaldo reiterou a importância do PRODAM para o audiovisual mineiro, reforçou a necessidade de continuidade de suas ações e falou sobre como o programa vem transformando o panorama do setor no estado. “O balanço é extremamente positivo e os prêmios nacionais e estrangeiros atestam a qualidade do audiovisual mineiro. A criação de empresas é outro fator impactante em decorrência dos avanços alcançados”, explica Angelo Oswaldo.

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Geerais, Flávio Roscoe Nogueira, ratificou seu compromisso com o audiovisual mineiro e se comprometeu com a manutenção da Câmara da Indústria do Audiovisual da Fiemg.


 

A revitalização da Praça da Liberdade é o tema da quarta edição do Concurso de Fotografia no Instagram do Circuito Liberdade. A ação integra a programação de Natal do Instituto Estadual do Patrimônio Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) no Circuito Liberdade e celebra este cartão postal de Belo Horizonterenovado, para a população. Nesse novo momento da praça, o Palácio da Liberdade também será reaberto para visitação pública, a partir de sábado (08/12).

Os selecionados no concurso terão suas fotos expostas na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade, de 20 a 25 de dezembro. Os três primeiros colocados ganham, também, prêmios oferecidos pelos espaços integrantes do Circuito, que incluem desde um período de uso no espaço coworking do Hub Minas a ingressos para apresentações artísticas e publicações especializadas.

Para participar, basta seguir a conta do Circuito Liberdade no Instagram @circuitoliberdade e postar nessa rede social uma foto da Praça da Liberdade ou das edificações que compõem o Circuito Liberdade marcada com a hashtag #minhapraçadaliberdade. Apenas essa hashtag vai oficializar a foto no concurso e as imagens devem ser inéditas.

As fotos podem ser produzidas com qualquer tipo de equipamento fotográfico, contando que sejam postadas no Instagram com a hashtag definida pela comissão. A conta do usuário no Instagram não pode ser privada (bloqueada) e o conteúdo das fotos é de responsabilidade do fotógrafo.

Poderão ser fotografados os conjuntos arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade e também as edificações que integram o Circuito Liberdade, a saber: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade, Hub Minas Digital, Espaço do Conhecimento UFMG, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Memorial Minas Gerais Vale, Centro de Arte Popular Cemig, BDMG Cultural, Academia Mineira de Letras, Museu Mineiro, Arquivo Público Mineiro, Prédio Verde (futura Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais), Centro Cultural Banco do Brasil, Horizonte Sebrae Casa da Economia Criativa, Cefart Liberdade, Casa Fiat de Cultura e Palácio da Liberdade.

As fotos serão analisadas por uma comissão formada por integrantes do Iepha-MG e de parceiros do Circuito Liberdade.

Para conhecer o regulamento do concurso, acesse o site www.circuitoliberdade.mg.gov.br

Concurso promove interatividade

O Circuito Liberdade promove, desde 2015, o Concurso no Instagram, com o objetivo de estimular a interatividade com os seguidores e dar mais visibilidades às redes sociais. Os participantes devem seguir a conta do Circuito Liberdade no Instagram, no endereço @circuitoliberdade, e postar as fotos com a hashtag definida pela equipe do concurso.

Já foram abordados os temas "Mês da Consciência Negra" (2015), "Presépios de Minas Gerais" (2016) e "Meu Olhar Sobre o Patrimônio" (2017). Para avaliar as fotos, a cada ano é formada uma nova comissão avaliadora, que seleciona os registros seguindo critérios de criatividade, estética e adequação para o suporte final da mostra.

Informações para a imprensa: 3235-2817/2812


Fundação Clóvis Salgado (FCS) está ampliando e reestruturando o curso de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Funcionando anteriormente como um curso livre, quando os alunos não recebiam qualquer certificado que comprovasse sua qualificação profissional, a partir de 2019 a escola terá uma nova base de formação para os estudantes com a criação do curso Técnico em Instrumento Musical e em Canto, paralelamente à manutenção do curso básico.

Apresentação do Cefart ao Meio-Dia - Escola de Musica - Crédito: Paulo Lacerda

Para o próximo ano, o número total de vagas para o curso Básico de Música será de 540. Já o curso Técnico disponibilizará 68 vagas. No total, a Escola de Música contará com 608 vagas já para 2019.

As inscrições para ambos os cursos estão abertas até 4 de dezembro e todo o processo está detalhado no site da FCS (www.fcs.mg.gov.br). O valor da inscrição é de R$ 55,00, com vencimento em 7/12/2018.

Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como escolaridade e experiência pregressa na área de interesse. As provas específicas serão realizadas no período de 14 a 20 de dezembro. Desde 2015, todos os cursos do Cefart são gratuitos.

De acordo com o diretor do Cefart, Vilmar Souza, essa ampliação do curso de Música representa um importante avanço na formação artística da FCS.

“A reformulação da Escola de Música é um passo importante para o Cefart. Formamos profissionais nas áreas das Artes Cênicas, da Dança, Artes Visuais e da Tecnologia do Espetáculo, mas os estudantes de música cumpriam, apenas, um protocolo de aprendizado. Agora, com a criação do curso profissionalizante em música, também oferecemos ao mercado profissionais dessa área, com formação e certificação de qualidade”, destaca o diretor.

Vilmar também pontua que a autorização, por meio da Secretaria de Estado de Educação, para a criação do curso profissionalizante tem um impacto importante na vida dos estudantes.

“Ao garantir a profissionalização do curso de música do Cefart, estamos alcançando mais um objetivo e assegurando que nossos estudantes concluam o estudo artístico e tenham um diploma. A Escola de Música passa a ser reconhecida tanto pela qualidade do seu ensino quanto pela sua profissionalização”, comemora Vimar de Souza.

Multiplicidade musical

Resultado de uma política pública para cultura e educação e um esforço contínuo do Governo de Minas Gerais e da FCS, a profissionalização do curso de Música também significa diversidade no ensino.

Além da oferta de aulas para instrumentos tradicionais, como violino, viola, flauta e outros naipes, a partir de agora, a Escola de Música vai oferecer formação em outros não tão convencionais. Os cursos de Piano e Bateria, por exemplo, são novidades na grade curricular. A FCS vai disponibilizar, inicialmente, dez vagas em cada área para o próximo ano e, muito mais do que uma ampliação, ressignifica o papel da própria escola.

Nem sempre o aluno procura o Cefart para aprender somente técnicas eruditas, alguns candidatos buscam formação ou aprendizado em instrumentos mais populares, algo que a Centro de Formação não disponibilizava com tanta frequência.

Segundo o coordenador do curso de Música, Tomaz Mota, um maior número de estudantes possibilita uma escola cada vez mais diversa.

“O aumento das vagas é uma iniciativa muito importante. São mais alunos tendo acesso a um ensino artístico gratuito e de excelência e uma escola se diversificando ao abrigar estudantes com diferentes repertórios. Por isso, a necessidade de ampliar nossa oferta de instrumentos, inserindo a Bateria como novidade para o ano letivo de 2019”, comenta o coordenador.

O curso de Violão também foi ampliado, passando de uma vaga em 2018 para 20 em 2019.

Acesso à arte

Com um total de 230 alunos, a Escola de Música do Cefart já começa 2019 com um aumento significativo do seu corpo discente. Com a criação das novas vagas para os cursos básico e profissionalizante, são aguardados mais de 600 estudantes circulando pelos corredores do Palácio das Artes entre uma aula e outra.

Para o professor Pacífico Júnior, que leciona Trompete desde 2015, essa é uma iniciativa que amplia o acesso à arte de forma democrática.

“É bom para o professor, para a instituição, é bom para todo mundo. Essa troca é muito interessante. Ao longo dos anos, o curso sempre foi extremamente concorrido e, agora, a relação de vagas e candidatos vai aumentar. Isso quer dizer que mais pessoas podem concorrer, mais alunos podem estudar aqui com a gente”, diz  o professor. “Tudo isso deixa o ensino da música, e do Cefart como um todo, muito mais plural. Espero que minhas aulas fiquem mais cheias já no ano que vem”, pontua o professor que, atualmente, tem 12 alunos”.

Clarisse Maria, de 19 anos, é aluna de Violão desde 2014. A estudante ingressou no Cefart ainda criança, como integrante do Coral Infantojuvenil. De lá para cá, entre uma aula e outra e muito aprendizado, a estudante compartilha do mesmo pensamento do professor Pacífico.

“Só de ter o nome do Cefart no nosso currículo já é bacana demais. A ideia do curso técnico é interessante. Eu gosto muito das aulas de violão aqui e espero que outros alunos possam desfrutar do curso, que é muito bom”.

Serviço:

Processo Seletivo Cefart 2019 - Música

Inscrições: até 4 de dezembro de 2018

Horário: de 9h às 12h e 14h às 18h

Local: Secretaria do Cefart/ Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Valor da inscrição: R$ 55,00

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

O Prêmio Diogo de Vasconcelos foi criado para reconhecer e premiar trabalhos de pesquisa sobre a história de Minas Gerais. Seu nome é uma homenagem a um dos historiadores mais importantes do estado.

A premiação foi criada em 1977 e foi entregue até 2004, ano em que foi extinta. Grandes pesquisadores venceram o Concurso. “Não é uma invenção este prêmio. Estamos retomando este trabalho de produção de reflexão e conhecimento sobre Minas Gerais”, afirma o professor Caio Boschi, que ganhou o Prêmio no começo dos anos oitenta.

Vale destacar que em suas edições passadas, a premiação foi patrocinada pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e, agora, retorna ao BDMG, no âmbito do BDMG Cultural, em seu relançamento. “Esse é um momento de reencontro do Banco com a sua tradição. Cultura traz desenvolvimento econômico e social. Além do mais, não há povo forte e desenvolvido que não conheça a sua história e não a prestigie. A história é base para entender o presente e projetar o futuro”, afirma o presidente do BDMG Cultural, Rogério Faria Tavares.

Para concorrerem, os textos deverão estar em Língua Portuguesa. Seus autores deverão ser mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos. Nesta edição, a comissão julgadora do Prêmio será composta pelos professores doutores Clélio Campolina Diniz, Caio César Boschi e Eliana de Freitas Dutra, todos de carreira consagrada no campo da pesquisa histórica.

O vencedor receberá premiação em dinheiro, no valor de R$10 mil. Os trabalhos deverão ser inéditos em meio impresso. Também poderão concorrer os textos apresentados em programas de pós-graduação, do país ou do exterior, entre janeiro de 2013 e outubro de 2018.

Confira o edital e ficha de inscrição no site: www.bdmgcultural.mg.gov.br.

A inscrição é gratuita.


 

No dia 20 de novembro, o 9º Prêmio Zumbi de Cultura, comemora o Dia Nacional da Consciência Negra, nesta data, a Cia Baobá Minas, homenageia as personalidades de 2018. A solenidade para entrega do prêmio será realizada no Grande Teatro do Sesc Palladium às 19h, com preço popular de R$ 2,00 (dois reais) inteira.

A premiação, que tem apoio dos grupos culturais da cidade em parceria com a Cia Baobá Minas, é distribuída nas seguintes categorias: dança, teatro, música, religiosidade, literatura, educação, manifestação cultural, personalidade negra, menção honrosa, protagonismo juvenil e atuação política. O Prêmio Zumbi de Cultura acontece há nove anos e tem o intuito de homenagear pessoas que se destacam nos campos das artes, política e cultura negra, em Minas e no Brasil.

Na solenidade, atrações como Conversamba, que reverenciam a comunidade da Pedreira Prado Lopes, na Lagoinha, apresentam músicas autorais que abordam a formação do bairro e a valorização do samba na comunidade. Também estarão presentes, Mestre Conga, Mestre Lagoinha e Mestre Ronaldo (Coisa Nossa), sambistas antigos da cidade que lutam pela valorização e memória do samba. Dona Yolanda e Denísia, aumentam o volume e dão força às vozes femininas. A noite é embalada ainda por Edson Babu, Carlos Afro, Cia Baobá Minas e Afoxé Bandarerê.

Crédito: Letícia Reis

Pensar a ocupação cultural, o fazer artístico, a correspondência entre os artistas na busca de ações que contemplem o fortalecimento, a reflexão e visibilidade da cultura afro-brasileira têm sido a prioridade do Prêmio Zumbi de Cultura.

O projeto é idealizado por Júnia Bertolino - Cia Baobá Minas. O prêmio é confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos. Este projeto é realizado através de parcerias com grupos culturais da cidade, com o apoio do Sesc Palladium, Secretaria Municipal de Cultura, Gerdau -  Museu das Minas e do Metal e Diretoria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial.

Sobre a Companhia Baobá Minas

Criada em 1999, por Júnia Bertolino, a Companhia busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira no intuito de trazer para o público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disto, mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana. Desde 2010 vem realizando na cidade de Belo Horizonte/MG o Prêmio Zumbi de Cultura.

Programação:

Solenidade do IX Prêmio Zumbi de Cultura pela Cia Baobá Minas e Grupos Culturais

20 de novembro – 19h

Grande Teatro do Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro

Atrações:

- Mestre Conga, Edson Babu, Carlos Afro, Cia. Baobá Minas, Afoxé Bandarerê e Conversamba (Mestre Lagoinha, Mestre Ronaldo (Coisa Nossa), Dona Yolanda, Denísia).

Serviço:

Data: 20/11/2018

Local:Grande Teatro do Sesc Palladium

Entrada: R$ 2,00 (dois reais) inteira

Informações: 3270-8100


 

Glauber Rocha foi um artista incontornável. Principal nome do Cinema Novo brasileiro, o diretor é destaque da programação de dezembro do Cine Humberto Mauro, que promete 17 dias intensos: com todas as sessões comentadas na mostra Glauber– Kynoperzpektyva 18. Trata-se de um importante mergulhono universo do cineasta cuja filmografia promove discussões sobre as questões sociais, políticas e culturais do país. Além de 17 longas e curtas produzidos pelo cineasta, a mostra contará com a exibição de sessões estrangeiras que dialogam com as obras de Glauber. As sessões encerram o ciclo de quatro anos (2015-2018) da atual gestão da Fundação Clóvis Salgado e celebram os 40 anos de Cine Humberto Mauro, fechando a programação anual do cinema.

O planejamento da mostra é uma colaboração entre a Gerência do Cine Humberto Mauro e o pesquisador Matheus Araújo Silva, Doutor pelaEscola de Comunicações e Artes da USP e pesquisador da obra de Glauber. Segundo Bruno Hilário, Gerente do CHM, a parceria surgiu a partir do desejo de promover debates enriquecedores para o público. “Os expectadores terão a oportunidade de ouvir Araújo nas sessões diálogo, nas quais o pesquisador apresentará aspectos importantes do trabalho de Glauber presentes em produções de outros cineastas. Dessa forma, além de apresentar toda a filmografia de um diretor de extrema importância para a formação da história do cinema nacional, a mostra é necessária para que o público fique atento aos diálogos propostos afirma Hilário. “É um convite para ver, rever, e refletir sobre a produção do cineasta, tão importante para a história de nosso país”.

O Brazil não conhece o Brasil – A nomenclatura Kynoperzpektyva 18 faz alusão à proposta de uma mostra dedicada a Glauber Rocha, planejada pela Cinemateca Portuguesa no período em que o diretor residia em Sintra, vila na região metropolitana de Portugal. O nome original era Kynoperzpektyva 81, devido ao ano que foi idealizada, 1981 – o mesmo da morte de Glauber. A inversão dos números coube à Gerencia do CHM, que adaptou para o ano corrente, 2018.

Recheado das letras k, y e z, a mostra Kynoperzpektyva também possuía nomes semelhantes para os quatro subconjuntos de exibições: Afrika, Brazil Arkayko, Amerika Yberyka e Brazil Unyverzal. As nomenclaturas eram uma crítica referencial ao estrangeirismo adotado pelos cineastas brasileiros nas décadas de 1970 e 1980. Na época, os modelos de produção da Chanchada, muito comuns e populares no Brasil, eram vistos como uma “cópia” da estética hollywoodiana. “Glauber, com seu desejo de enraizar as fortes questões políticas e sociais do país, tanto no conteúdo quanto na estética dos filmes, criticava fortemente essa relação intrínseca entre produções norte-americanas e nacionais”, explica Hilário. A mostra de 1981 teve início, mas foi interrompida por um incêndio que tomou a Cinemateca Portuguesa. Trinta e sete anos depois, ela será exibida pelo Cine Humberto Mauro em sessões especiais comentadas.

Contra a corrente – Segundo Hilário, o Cinema Novo é caracterizado pelo cinema biográfico, pelo cinema de autor, pela prática do cineclubismo, e por um amadurecimento intelectual impressionante. “Apesar de não construírem um movimento cinematográfico dogmático, as produções do Cinema Novo são engajadas e extremamente críticas. Elas refletem um clamor pela igualdade social e uma resposta à instabilidade racial e de classes no Brasil”, explica. Influenciados pelo neorrealismo italiano e pela Nouvelle Vague francesa, os filmes produzidos sob a ideologia do Cinema Novo se opuseram ao cinema tradicional brasileiro – e Glauber Rocha é amplamente considerado o cineasta mais influente desse movimento, adotando a ideia de “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” e uma postura estética e ética sobre as imagens.

Ainda segundo Hilário, apesar da luta constante do cineasta por um cinema genuinamente nacional, Glauber foi uma eterna contradição. “Ele desejava trazer uma essência do Brasil, mas não atingia as camadas populares – a estética dos filmes ‘não vendia’. Ele retratava a violência e a precariedade do terceiro mundo, de um país colonizado, e ia na camada mais profunda entre o opressor e o oprimido. Essa ‘estética da fome’, na maioria das vezes, causava um choque nos expectadores que, por muitas vezes, não aceitavam esse retrato tão denso”, explica.

Longas jornadas pela história – A mostra conta com 17 filmes de Glauber, sendo destaque os longas Barravento (1961), na qual um homem volta na pequena aldeia de pescadores em que foi criado para tentar livrar o povo do domínio da religião; Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), clássico do cineasta indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes, que narra o cotidiano sofrido de um sertanejo que, ao lado de sua esposa, é castigado pela seca e pela exploração; e Terra em Transe (1967), vencedor do prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes, que retrata a rotina em Eldorado, cidade fictícia na qual o poeta e jornalista Paulo Martins, à beira da morte, rememora sua participação em lutas políticas. Segundo Hilário, Terra em Transe reflete um forte pensamento sobre a América Latina, e faz um retrato, mesmo que não conclusivo e fiel, das tensões políticas desse território.

A programação continua com O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), longa que rendeu ao cineasta o prêmio de melhor diretor em Cannes. O filme é conhecido internacionalmente como “Antonio das Mortes”, nome do protagonista, e mistura de forma alegórica a literatura de cordel e a ópera, explorando os ritos folclóricos da população nordestina. Cabeças Cortadas (1970), filme no qual Glauber explora o delírio e o poder do homem, O Leão de Sete Cabeças (1970), que narra a história de união entre o guerrilheiro latino-americano Pablo e o líder negro Zumbi para libertar o continente africano dos colonizadores, e Câncer (1972), um retrato do Rio de Janeiro pelos olhos de um típico “malandro carioca”, também compõem a mostra.

Os longas continuam com História do Brasil (1974), filmado em Cuba e na Itália durante o exílio do diretor, e finalizado em Paris em 1974. O filme é definido como um “cinejornal histórico” do Brasil, e reúne trechos de obras ficcionais, documentários e fotografias, em uma interpretação dialética da vida brasileira. Claro (1975), inteiramente rodado em Roma, também mistura documentário, ensaio e performance, e estará presente na mostra juntamente com As Armas e o Povo (1975), o mais famoso filme da Revolução dos Cravos, produzido em Portugal e assinado pelo Coletivo de Trabalhadores da Atividade Cinematográfica em parceria com o diretor. As exibições ainda contam com os longas Jorjamado no Cinema (1977), A Idade da Terra (1980) e Pátio (1959).

Cenas curtas de uma vida múltipla – Amazonas, Amazonas (1966), primeiro filme em cores de Glauber sobre as belezas e riquezas naturais da região Amazônica, é um dos destaques na programação de curtas da mostra. A programação ainda conta com Maranhão 66 (1966), um retrato da posse de José Sarney, então governador do Estado do Maranhão, dois anos após o Golpe Militar de 1964; 1968 (1968), documentário inacabado realizado pelo diretor ao lado do fotógrafo Affonso Beato; A vida é estranha (2015), longa com imagens em Super 8 feitas por Glauber durante uma viagem para a cidade de Essaouira, no Marrocos, editado pela artista Mossa Bildner, então namorada do diretor na época; e A Viagem Glauber (2014), filmado pelo diretor de Fermín Sales enquanto Glauber produzia Cabeças Cortadas, na Espanha.

Sessões diálogo / Curso – A mostra contará com seis sessões diálogo, nas quais um filme que dialoga com a obra de Glauber Rocha será exibido, seguido de bate-papo com a plateia comandado pelo pesquisador e crítico cinematográfico Matheus Araújo. Araújo comentará os filmes Os Ambiciosos (1959), do diretor Luis Buñuel, Que Viva México! (1979), de Sergei M. Eisenstein, A Viagem de Niklashauser (1970), de Rainer Werner Fassbinder e Michael Fengler, Humano Não Humano (1969), de Mario Schifano, O Vento do Leste (1970), de Groupe Dziga Vertov, Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Gorin e Gérard Martin e uma sessão de curtas dirigidos por Jean Rouch.

CINE HUMBERTO MAURO

Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado oficialmente em 15 de outubro de 1978 e seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico no período de 1925 a 1974. Antes de sua inauguração, as sessões de cinema do Palácio das Artes eram realizadas aos sábados e domingos, no Grande Teatro. Após inúmeras reformas e adaptações, atualmente a sala de cinema localiza-se ao lado do Café do Palácio. Com 129 lugares, sua tecnologia foi modernizada com a aquisição de equipamentos de som dolby digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

Nestes 40 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como à criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual com a realização do tradicional Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. Já a seleção das mostras privilegia a história de consagrados diretores como Tarkovsky, Alfred Hitchcock, Ingmar Bergman e Quentin Tarantino, entre outros. Gêneros distintos do cinema como terror, comédia e ficção científica, destaques da programação, também têm atraído público numeroso. Somente em 2017, mais de 70 mil pessoas frequentaram o Cine Humberto Mauro para conferir as 21 mostras exibidas.

O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras Cineclube Francófono e Cinema e Psicanálise.

 

SERVIÇO

 

MOSTRA GLAUBER– KYNOPERZPEKTYVA 18

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 7 a 23 de dezembro de 2018

Entrada gratuita com retirada de ingressos uma hora antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende: (31) 3236-7381 | (31) 99154-9103 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

De 14 de novembro a 10 de fevereiro, a Fundação Clóvis Salgado apresenta a exposição do pintor, desenhista e escultor goiano Siron Franco.

Suas obras estão presentes nos mais importantes museus do Brasil, como MNBA (Rio de Janeiro), MON (Curitiba), MASP (São Paulo) e MAC (São Paulo), e a exposição, que tem curadoria de Augusto Nunes-Filho, traz à Galeria Arlinda Corrêa Lima do Palácio das Artes 36 quadros do artista.

O trabalho de Siron Franco faz uso de uma paleta de cor escura e flerta com o realismo fantástico, representando imagens irreais na pintura. Com um olhar sutil sobre o cotidiano, o artista retrata situações de violência, por meio de figuras quase monstruosas, mesclando humanos e animais. Seu trabalho usa manchas de tinta, uma característica típica dos artistas da época, mas sua obra não chega a ser classificada como abstrata, já que, segundo o próprio Siron, lida com imagens, sejam elas humanas ou não.

 Crédito: Paulo Lacerda ASCOM FCS

As obras fazem parte, principalmente, de coleções particulares e a exposição conta, entre outras, com o díptico Metamorfose (1979), uma das séries mais famosas do artista, bem como Sorriso (1975) e Espelho (1975) da série Fábulas do Horror. Segundo o curador, “Destacar as obras de Siron Franco é parte do atual programa da Fundação Clóvis Salgado que abre espaço para artistas de todo o Brasil. Com grande satisfação realizamos esse trabalho, que dá acesso à população a obras de grande reconhecimento nacional e internacional, até então inéditas na cidade”, comemora Nunes-Filho.

Expondo individualmente pela primeira vez no Palácio das Artes, Siron Franco possui uma admiração especial pelos artistas mineiros. “Minas Gerais é um berço muito instigante da cultura brasileira, na sua música, teatro, artes plásticas e dança, por isso me sinto muito honrado em ocupar uma galeria do Palácio das Artes”, conta. Para o artista, a curadoria é uma oportunidade de revisitar um pouco do seu trabalho. “Todas são obras muito importantes da minha carreira e tenho muito carinho por elas, por isso agradeço muito a oportunidade de expor essa fase do meu trabalho que muita gente ainda não conhece”, comenta o goiano.

Siron Franco

Gessiron Alves Franco, mais conhecido como Siron Franco, (Goiás, 25 de julho de 1947) é um artista plástico brasileiro cuja obra é reconhecida no Brasil e no exterior. Como pintor, alcançou notável reconhecimento em sua participação na 12ª Bienal Nacional de São Paulo (1974). Passou sua infância e adolescência em Goiânia, tendo sua primeira orientação de pintura com D.J. Oliveira e Cleber Gouveia. Começou a ganhar a vida fazendo e vendendo retratos. A partir de 1965, decidiu concentrar-se no desenho. Residiu em São Paulo, frequentando os ateliês de Bernardo Cid e Walter Levi, e integrando o grupo que fez a exposição Surrealismo e Arte Fantástica, na Galeria Seta. Muito ligado às questões sociais, o artista realizou uma série de obras sobre o acidente com o césio 137, elemento radioativo que causaria grandes danos de saúde a várias famílias de Goiânia. Os povos indígenas foram tema de um memorial feito por Siron Franco, em respeito e homenagem ao contínuo massacre dessas populações. A devastação da natureza também é um de seus temas, denunciando a caça e a matança de animais.

SERVIÇO

Exposição Siron, Franco

Data: 14 de novembro a 10 de fevereiro

Horário: Terça a sábado, 9h30 às 21h/ Domingo, 16h às 21h

Classificação: Livre

Informações: (31) 3236-7400


 

Em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (3/12), no Museu Mineiro, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michele Arroyo, e o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, anunciaram a reabertura do Palácio da Liberdade e a finalização das obras da Praça da Liberdade, incluindo o Projeto Tudo de Cor, que possibilitou a pintura das fachadas do Museu Mineiro e do Arquivo Público – já concluída -, a pintura do Prédio Verde - futura sede da Casa do Patrimônio de Minas Gerais, em andamento - e do coreto da praça, cuja cobertura será pintada após o período das chuvas. A previsão é que seja iniciada na segunda quinzena de janeiro.

O Palácio da Liberdade, antiga sede do Governo do Estado, reabre para o público a partir do próximo sábado (8/12). “O Palácio da Liberdade tem um lugar simbólico como sede do Governo de Minas e devemos manter essa simbologia e essa referência histórica”, disse a presidente do Iepha-MG, que acompanhou toda as etapas da restruturação do espaço para visitação da população. “Mesmo em período de extrema crise financeira do estado de Minas Gerais, importantes obras foram realizadas”, frisou Angelo Oswaldo.

Crédito: Divulgação Iepha MG

A reabertura do local é resultado de iniciativa conduzida pelo Iepha-MG  em parceria com a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA) e projeto museográfico da Equipe B Arquitetura, Design e Multimídias, em um trabalho de pesquisa amplo, iniciado em  2017.

O Iepha-MG, junto com a curadoria do Palácio da Liberdade, verificou detalhadamente todo o acervo do local e seu estado de conservação. Foram feitos ajustes também na estrutura - como banheiros acessíveis e local de espera para a população que ia fazer a visita - e tudo foi equacionado, observando-se as normas de segurança.

A abordagem museológica foi desenvolvida por profissionais de história, museologia, arquitetura, educação, artes visuais e comunicação com vistas à implementação de dois programas: um de visitação espontânea destinada ao público em geral e outro, educativo, direcionado especialmente às escolas públicas estaduais.

Todos terão a oportunidade de conhecer a estrutura e as principais salas, distribuídas em dois pavimentos, deste edifício. Já durante a semana, o Palácio vai receber a visita de escolas. 

O acesso ao Palácio da Liberdade será permitido somente com hora marcada e o número de pessoas por grupo é limitado. A visita interna tem a duração estimada de uma hora, com grupos agendados de 30 em 30 minutos. A visitação aos sábados e domingos será das 9h às 15h.

As visitas escolares serão feitas mediante agendamento e ocorrerão em duas etapas, tendo início com uma formação dos educadores e em seguida a realização da visitação. O programa terá capacidade de atendimento para quatro turmas, nos seguintes horários: 8h às 10h10; 8h30 às 10h40; 14h às 16h10 e das 14h30 às 16h40.

Todas as inscrições e agendamentos devem ser feitos online pelos sites www.circuitoliberdade.mg.gov.br ou appa.art.br/palaciodaliberdade e são gratuitos. Pessoas que não seguirem esse procedimento online e se apresentarem na portaria, caso tenham interesse na visita interna, terão sua visita condicionada às vagas disponíveis online.  Os contatos para escolas e visitantes são Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e (31) 3224-1919 - Ramal 32 (terças e quartas-feiras, das 9h às 12h ou das 14h às 17h).

Praça da Liberdade

Iniciadas em maio de 2018, as obras realizadas na Praça da Liberdade envolveram a recuperação da iluminação e a restauração e revitalização paisagística. A realização desta reforma é uma ação conjunta do Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e da Vale.

Parte significativa da reforma executada na Praça é resultado de um Termo de Compromisso firmado entre o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Iepha-MG,e da Vale. O valor total das obras implementadas a partir desse compromisso é de cerca de R$ 2.900.000,00, viabilizado com recursos advindos do compromisso firmado com a Vale.

As obras envolve a recuperação de elementos artísticos (fontes,  pintura artística da alvenaria do coreto e monumentos) a implantação e recomposição do piso, além de reformulação e substituição do mobiliário. Também integram esse conjunto de serviços a requalificação dos jardins, com o replantio de mudas e a substituição e melhoria do sistema de irrigação. O projeto de restauração e revitalização paisagística foi desenvolvido pelo arquiteto Ricardo Samuel Lana e teve aprovação do Iepha-MG, da Prefeitura de Belo Horizonte e dos Conselhos de Patrimônio Estadual e Municipal.

Recuperação dos jardins

Outra ação importante cumprida no objetivo de revitalização da Praça foi a requalificação dos jardins e a substituição e melhoria do sistema de irrigação.  Fundamentada em um amplo inventário dos estratos arbóreo e arbustivo da Praça, essa intervenção envolveu a classificação e quantificação de todas as espécies arbóreas, de acordo com suas especificações e porte. Foram realizados vários serviços que envolveram a desinfestação e troca de terras dos canteiros, além da  troca de várias espécies e o replantio de mudas, conforme projeto paisagístico.

Esta é quarta vez que a vegetação da Praça da Liberdade passa por esse tipo de tratamento. Em 1920, na primeira reforma, em 1969, com novas intervenções consideradas importantes, e na grande restauração realizada pela Vale, então MBR, no ano de 1991, que contou com a participação do arquiteto Ricardo Lana, responsável pelo projeto a ser executado em 2018.

Foi reforçada ainda a ligação entre a Avenida João Pinheiro e o Palácio da Liberdade, como o prolongamento da Alameda Travessia, por meio da substituição do asfalto, com paralelepípedos. E a implantação de passeios em duas extremidades da praça favorecendo a acessibilidade local.

Reestruturação da iluminação

Todo o sistema de iluminação também foi reformulado pela Prefeitura de Belo Horizonte. A BHIP, concessionária responsável pela iluminação pública da capital, mapeou e definiu as diretrizes e layout da revitalização. Os postes republicanos, atualmente situados na parte externa da Praça, foram realocados e reposicionados na parte interna. O interior da Praça passou a abrigar 60 postes republicanos, instalados respeitando a simetria do espaço e os postes já existentes.

O Coreto terá iluminação de destaque pontual, com iluminação interna, externa da fachada e cúpula. Além disso, as três fontes receberão luminárias de LED - duas delas com luminárias de luz “branco neutro” e a outra, com luminária LED RGB, que possibilita a mudança de cores. As palmeiras receberão projetores LED para destaque do tronco e folhas.

 Casa do Patrimônio de Minas Gerais

A Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais consolida a reabilitação da paisagem do Conjunto Urbano da Praça, abrigando um espaço articulador dos conteúdos de cultura e patrimônio cultural no Circuito Liberdade e para os demais municípios do Estado.  O objetivo é fortalecer a ação da política estadual de patrimônio cultural no relacionamento com a sociedade e poderes públicos locais na efetivação do Sistema Estadual de Patrimônio e de Cultura. 

Neste novo equipamento, serão estruturadas as ações institucionais de proteção e gestão do patrimônio cultural de Minas, com a participação da comunidade, de agentes culturais e de instituições de fomento e de pesquisa. Desta maneira, serão implementados projetos de educação, salvaguarda, promoção, pesquisa, conservação do patrimônio cultural material e imaterial, promovendo uma gestão compartilhada e democrática.

Para isso, a Casa do Patrimônio terá galerias para exposições, ateliê-vitrine de restauração de acervos documentais e tridimensionais protegidos e, ainda, núcleo de técnicas construtivas tradicionais. O prédio também prevê espaços de assessoria aos municípios, reuniões dos conselhos de cultura e patrimônio cultural do Estado, reuniões dos comitês de gestão do Circuito Liberdade e comitês das comunidades envolvidas na salvaguarda do patrimônio imaterial.

 Tudo de Cor

O projeto Tudo de Cor é fruto de uma parceria do Governo do Estado, por meio do Iepha-MG, da Secretaria de Estado Cultura (SEC) e da Secretaria de Administração Prisional (Seap), com a Coral, a Casa & Tinta, o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), o Grupo Orguel, a Seconci, a Cemig e a Associação dos Amigos do Museu Mineiro.

A pintura está sendo realizada por cerca de 40 presos – homens e mulheres - em regime semiaberto selecionados pela Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). Antes de iniciar os trabalhos, os presos participaram de um Curso de Capacitação Profissional de 90 horas, ministrado pela equipe da Diretoria de Promoção do Iepha-MG, visando a Educação Profissional e Tecnológica. Eles aprenderam técnicas de restauração, de preservação de fachada, técnicas de pintura e noções de segurança do trabalho.


 

prazo para inscrição na seleção pública de projetos que vão integrar a programação do Assembleia Cultural em 2019 foi prorrogado para o dia 26 de novembro.

Os interessados podem se inscrever para Zás, Mineiranças e Galeria de Arte – Ocupações Artísticas via dos Correios (via Sedex, com Aviso de Recebimento-AR) ou pessoalmente na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), das 8h às 18h. Apenas para o Segunda Musical, voltado para estudantes de música erudita, a inscrição deve ser feita exclusivamente por meio de formulário eletrônico disponível no Portal da Assembleia. A seleção será feita em audição pública, por profissionais especializados. As inscrições são gratuitas.

Para os demais projetos, a avaliação das propostas será realizada por profissionais especializados nas respectivas modalidades artísticas (pareceristas), que darão pareceres técnicos às propostas.

Todos os trabalhos selecionados nos quatro projetos serão apresentados ao longo de 2019.

Assim como os editais, todas as etapas do processo de habilitação e seleção, bem como o resultado final, também serão divulgadas no Diário do Legislativo e no Portal da Assembleia.

Dúvidas podem ser tiradas pelos telefones (31) 2108-7303 e 2108-7305, das 8h às 18h, e pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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Assessoria de Imprensa da ALMG
Gerência-Geral de Imprensa e Divulgação
(31) 2108-7715

"O Secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Paulo Almada Junior, parabeniza a escolha do novo Ministro de Turismo Marcelo Álvaro, desejando uma gestão de sucesso e alegria, ressaltando que o mesmo é um Deputado de bem e de reputação ilibada, além de ser perfeitamente capaz de gerir esta nova era que nasce para o Turismo e a Gastronomia para o Brasil.”


 

A Setur esteve presente no evento com dois estandes próprios, na área do Ministério do Turismo (MTur). Na ocasião, a secretaria apresentou a diversidade dos produtos e destinos turísticos presentes no Estado, além de divulgar os receptivos mineiros. Em dois dias de feira, cerca de 200 profissionais (agentes, operadores de turismo e influenciadores digitais) foram atendidos no estande.

 

Com o slogan “Turismo e negócios sempre viajam juntos”, este ano o evento dividiu-se nos seguintes espaços: LGBT, Luxury, FESTURIS Gastronomia, Cultural e Religioso, Entretenimento, Inovação e Tecnologia, MICE Corporativo, Business, Sustentabilidade e Turismo Verde, Salas de Capacitações com programação de oficinas, workshops e palestras.

 

Para Lúcio Ribeiro, representante do receptivo Trilhas de Minas, participar da feira é uma experiência importante para fomentar a cadeia do turismo mineiro. “Aqui fica mais fácil, ágil e agradável realizar o contato com os clientes já existentes. Além de captar novos clientes. Aliás, na FESTURIS foi onde surgiu grande parte dos nossos clientes. É um lugar fantástico para encontrar com toda essa clientela”, comemora.

 

O FESTURIS caracteriza-se por sua abrangência internacional e pela sua segmentação que impulsiona a capacitação, promoção, divulgação e comercialização dos destinos participantes. Segundo pesquisa realizada pela UCS (Universidade de Caxias do Sul), em sua última edição, o evento resultou num impacto econômico de R$280 milhões.

“A participação da Setur foi uma excelente oportunidade de divulgar e promover nosso Estado enquanto potencial destino turístico, além de estreitar relações com o trade do Sul do Brasil”, acrescenta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais Paulo Almada.

 

 

 


 

Os primeiros dez anos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais se encerram com grande reconhecimento institucional e de público. No dia 28 de novembro, no Palácio do Planalto, em Brasília, a Filarmônica recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação.

Crédito: Rafael Motta                                                                                                  

No último dia 22, também na capital federal, a Filarmônica recebeu, do Ministério das Relações Exteriores, a Ordem de Rio Branco. A insígnia diplomática brasileira tem o objetivo de distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país. Abraçada pelo público desde seu concerto inaugural, em 2008, a Filarmônica celebra o fato de ter acolhido mais de um milhão de pessoas em pouco mais de 800 concertos realizados e de dar, por meio da música sinfônica em nível de excelência, sua colaboração para uma sociedade melhor.

“Estamos muito honrados por tudo o que está acontecendo e, ao mesmo tempo, nos preparando para as próximas décadas”, afirma Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica desde sua criação.

O ano de 2018 vai chegando ao fim, mas a Orquestra ainda tem concertos pela frente, um deles em Turnê Nacional ao Rio de Janeiro (dia 8 de dezembro, no Theatro Municipal). Está em plena campanha de Assinaturas (venda antecipada de concertos) para a Temporada 2019, assim como com a campanha Amigos da Filarmônica, que visa angariar recursos para seus programas educacionais. Ao mesmo tempo, está concluindo o primeiro CD da série Brasil em concerto, com obras do compositor brasileiro Alberto Nepomuceno, a ser lançado em fevereiro de 2019, em Hong Kong, pelo selo internacional Naxos, além de preparar a gravação da Sinfonia nº 3 em ré menor, de Mahler, que irá acontecer na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, entre os dias 15 e 21 de dezembro. “O reconhecimento de nosso trabalho, tanto por parte das instituições como pelo público, é um grande estímulo para seguirmos em frente, difundindo a música sinfônica e buscando sempre a melhor forma de gerir esse patrimônio de Minas Gerais”, assegura Diomar Silveira, Diretor Presidente do Instituto Cultural Filarmônica, organização social responsável pela administração da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Fotografia: Eduardo Franco

 

A passarinhada, como é conhecida pelos observadores, inclui caminhadas pelas trilhas da unidade de conservação e promove a observação e monitoramento de aves como iniciativa de conscientização e preservação das espécies e seus habitats. A atividade contou com mais de 15 participantes que tiveram a oportunidade de “passarinhar” por duas trilhas do parque: Trilha dos Cipós e Trilha Vale Verde. Na ocasião, foram identificadas mais de 60 espécies de aves com destaque para o limpa-folha-de-testa-baia, patinho, miudinho, tangará, tovaca-cantadora, papagaio-de-peito-roxo e surucuá-variado.

 

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Foto: Eduardo Franco

 

 

Os participantes tiveram oportunidade de bater um “Papo de Passarinho” com o biólogo e guia de observação de aves Eduardo Franco, que apresentou um panorama geral do perfil dos observadores e as principais características da atividade.

 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Paulo Almada, o #vempassarinharMG é uma importante ferramenta de observação das aves. “O projeto realiza a sua segunda edição com muita satisfação. Conseguimos reunir os adeptos à prática de observação e demos um novo passo para consolidar Minas Gerais como um importante destino turístico de natureza”, ressalta.

 

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Fotografia: Setur-MG

 

 

Consulte o nosso calendário 2018, inscreva-se nas próximas ações e prepare a sua câmera!

 

#vempassarinharMG no Parque Estadual de Nova Baden

Domingo, 18 de novembro às 07h – Lambari/MG

 

#vempassarinharMG no Parque Estadual Serra do Intendente

Domingo, 25 de novembro às 07h – Conceição do Mato Dentro/MG

 

#vempassarinharMG no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

Domingo, 02 de Dezembro às 07h - Itacarambi/MG

 

#vempassarinharMG no Parque Estadual Serra do Brigadeiro

Domingo, 09 de dezembro às 07h – Araponga/MG

 

 

Contato para mais informações:

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Com objetivo de reunir representantes dos receptivos e o trade turístico, o encontro aconteceu paralelamente ao Encontro Mineiro dos Dirigentes das Instâncias de Governança Regionais de Turismo promovido pela FECITUR. O evento promoveu palestras, oficinas e debates. A abertura contou com a presença do secretário de Estado Adjunto de Turismo Bruno Campos, que apresentou os projetos Modal do Turismo e Portal Minas Gerais.

 

No primeiro dia de programação, foram abordados os seguintes temas: Turismo na Era Digital e os Destinos Turísticos Inteligentes, com Victor Mota Ferreira, Prodetur +Turismo, com Eduardo Madeira (MTur). A palestra magna, ministrada por Márcia Godinho, teve como pauta o Marketing 4.0 para o Planejamento Turístico. Na oportunidade, os participantes conheceram cases de sucesso que foram apresentados por empreendedores do turismo. Houve ainda apresentações pela equipe técnica da SETUR sobre os seguintes temas: retrospectiva das ações do Minas Recebe, segmentos turísticos e o Mapa Gastronômico de 2019.

 

Já na quinta-feira, visando divulgar as novidades mercadológicas voltadas ao turista, a palestra Tendências no Mundo das Viagens realizada por Ícaro Souza destacou a iniciativa do Airbnb, plataforma online comunitária que permite anunciar, descobrir e reservar online acomodações. A programação teve continuidade com os Informes da equipe Setur, que apresentou a resolução do Portal minasgerais.com.br e o trabalho de monitoramento online dos atrativos turísticos. As atividades na parte da manhã foram encerradas com a palestra Segurança no Receptivo Turístico, ministrada por Raphael Raine, da ONG Férias Vivas.

 

Para Leonardo Augusto Roenick, 39, representante da agência de turismo Inhangatu - Experiências ao Ar Livre, participar do evento possibilita dialogar sobre a atuação dos receptivos e promover melhorias na prestação de serviço. “O Encontro traz informações para o público mineiro acerca da nova forma de fazer negócios. O Programa Minas Recebe, como há muitos anos já vem fazendo, cria conexões para entendermos que Minas Gerais é realmente gigante, plural e tem um vasto mercado diversificado de turismo receptivo: desde os receptivos de aventura, que é o meu caso, até os gastronômicos, históricos e culturais. O Programa acaba se tornando uma ferramenta de encontro para você ter uma visão mais ampla do seu Estado, a fim de conhecer outros lugares, outras formas de se trabalhar, outras experiências. E com isso, agrega valor no que você pode trabalhar, trazendo conhecimento para dentro da sua empresa”, comemora.

 

Após o intervalo de almoço, agentes dos receptivos conversaram sobre o futuro do Programa Minas Recebe, onde foi realizada uma assembleia popular para discutir entraves no transporte público e criação de grupo temático sobre turismo de aventura e outros temas. Os assuntos pautados foram propostos pelos participantes.

 

“O Encontro Minas Recebe visa alinhar os projetos da Setur incluindo todo o trade turístico do Estado. Manter a tradição desta iniciativa possibilita reunir os prestadores de serviço de turismo a fim de fortalecer o segmento em todas as regiões mineiras, além de discutir as novas tendências do mercado turístico, ” destaca o secretário de Estado de Turismo Paulo Almada.


 

Para celebrar a memória e o aniversário da morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a Secretaria de Estado de Cultura e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizam, em parceria com o BDMG Cultural, o Dia do Barroco Mineiro. Além de homenagear o criador da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, o evento, que acontece dia 19 de novembro, às 19h, no auditório do BDMG Cultural, conta com o lançamento do Prêmio Diogo de Vasconcelos, que contempla com R$ 10 mil a melhor pesquisa acadêmica sobre a história de Minas Gerais. A entrada é gratuita.

 Crédito: Acervo arquivo público mineiro

A solenidade do Dia do Barroco vai promover também o lançamento do livro “Estudos sobre Belo Horizonte e sobre Minas Gerais nos 30 anos do BDMG Cultural”, organizado pelos professores Caio César Boschi e Eliana de Freitas Dutra.

Participam da homenagem a Aleijadinho, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o Presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Deputado Estadual Bosco, e o Diretor Presidente do BDMG Cultural, Rogério Faria Tavares.

 

Aleijadinho

Nascido na cidade de Vila Rica, em Minas Gerais, o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi o maior expoente da arte colonial brasileira e um dos principais representantes do Barroco. Entre seus trabalhos de maior destaque estão a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, as obras do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas moldados em pedra-sabão, ambos trabalhos localizados em Congonhas. Aleijadinho pode ter nascido em 1730 ou em 1738, a idade de nascimento nunca foi confirmada. O artista morreu em 18 de novembro de 1814, vítima de uma grave doença.

Dia do Barroco Mineiro

O Dia do Barroco Mineiro, comemorado anualmente em 18 de novembro, foi instituído pela lei 20.470, de 2012, que determina a realização de atividades culturais com o objetivo de valorizar o patrimônio histórico relativo à expressão artística e à obra de Aleijadinho.

 

Prêmio Diogo de Vasconcelos

O Prêmio Diogo de Vasconcelos contempla com R$ 10 mil o melhor trabalho de pesquisa sobre a história de Minas Gerais. A premiação leva o nome do importante historiador mineiro que teve participação direta na criação do Arquivo Público Mineiro, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e da Academia Mineira de Letras.

 

Lançamento do livro “Estudos sobre Belo Horizonte e sobre Minas Gerais nos 30 anos do BDMG Cultural”

Organizado pelos professores Eliana de Freitas Dutra e Caio César Boschi, a obra“Estudos sobre Belo Horizonte e sobre Minas Gerais nos 30 anos do BDMG Cultural” é fruto de atividades realizadas nos seminários “Escrita, memória, movimento: BH 120 anos” e "Minas e seus caminhos", organizados pelo BDMG Cultural em 2017 e 2018. O livro reúne temas ligados à história da fundação de Minas Gerais e de Belo Horizonte, bem como assuntos relacionados à sua memória, arquitetura, cultura e ao meio ambiente.

 

SERVIÇO

DIA DO BARROCO MINEIRO

Data: 19 de novembro de 2018

Horário: 19h

Local: BDMG CulturalAuditório Marco Túlio – andar térreo (Rua Bernardo Guimarães, 1600 – Lourdes, Belo Horizonte/MG)

Entrada: Gratuita

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação

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(31) 3915 2692 / 2655

(31) 9 9619 7901


 

Na ocasião, foram apresentados os números do turismo no mundo, no Brasil, em Minas Gerais e na região do Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce, a qual o município faz parte.

O Workshop de Turismo e Empreendedorismo foi realizado a partir de uma demanda da Vale e Fundação Vale e teve como objetivo apresentar à comunidade a possibilidade de estímulo e diversificação da economia local por meio do turismo. Na oportunidade, além de um contexto geral da atividade, também foram abordados junto à comunidade os temas tendências do turismo, os principais conceitos relativos a atividade turística e um mapeamento de toda a oferta e o potencial da localidade para o turismo.

 

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Para a diretora de Pesquisa e Estatística da Setur, Helena Peres, a iniciativa é fundamental para o desenvolvimento do município. “Considero muito rica a oportunidade de apresentar dados que comprovam que a atividade turística é uma oportunidade que deve ser considerada quando se busca ferramentas que contribuam para o crescimento econômico de destinos. Dessa forma, cumpre-se com o papel do Observatório do Turismo de Minas Gerais”, ressalta.


 

Rede Minas exibe, na próxima segunda-feira (12/11), às 22h15, o programa Voz Ativa. Nesta edição, a convidada é a professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Anete Abramowicz. 


No programa, entram em debate questões que estão sendo levantadas a respeito do projeto Escola sem Partido, a discussão sobre gênero nas escolas, a formação de professores e a Lei 10.639, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir, no currículo oficial da Rede de Ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

Além de pesquisadora e professora da USP, Anete Abramowicz coordenou o programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos: a UFSCar. Cientista social, ela é pós-doutora pela Paris Descartes University, na área de Sociologia da Infância. De 2007 a 2017, foi editora responsável da Revista Eletrônica de Educação (Reveduc). De 2003 a 2005, liderou o Fórum Nacional de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação, bem como organizou diversos livros e outras publicações relacionadas aos temas, entre eles “Afirmando diferenças, montando o quebra-cabeça da diversidade na escola”; “Educação Infantil e diferença”; “A reconfiguração da escola: entre a negação e a afirmação de direitos”; e Educação, Raça e Perspectivas Políticas.

O Voz Ativa vai ao ar também pela internet no www.redeminas.tv e, também, pelo celular, por meio do aplicativo da Rede Minas que se encontra na loja de aplicativos para celulares com sistema operacional Android.

O telespectador pode interagir com a atração via redes sociais: pelo facebook.com/maisvozativatwitter.com/maisvozativa e instagram.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.


 

O Museu Casa Guignard, localizado em Ouro Preto, recebe a exposição Alma de Menino que exibe reproduções de obras que retratam crianças produzidas por Alberto da Veiga Guignard. Com abertura prevista para o dia 2º de dezembro (domingo) às 11h, a mostra ficará em exibição no Espaço Cultural Priscila Freire, localizado no pavimento térreo do Museu.

Ao longo de toda a sua vida artística, Guignard pintou retratos de crianças, que em sua grande maioria, eram filhos de seus amigos e de figuras da sociedade. As crianças retratadas em sua obra apresentavam a mesma solenidade dos adultos. Elas posavam sérias, sem trajes de festa, com se estivessem diante de um fotógrafo. Mas ao pintá-las, Guignard criava composições cheias de lirismo com pequenos detalhes nas vestes estampadas, nas tranças e laços nos cabelos, detalhes que estavam em constante harmonia com o fundo dos quadros, quase sempre uma  paisagem mineira.

Crédito: Divulgação SUMAV

Com curadoria de Gélcio Fortes, Coordenador do Museu Casa Guignard e de Tadeu Bandeira, Diretor do Centro de Arte Popular, a exposição Alma de Menino apresenta ao público cinquenta reproduções, em formatos diversos, impressas digitalmente em fine art. Para Tadeu Bandeira, “percorrer o mundo infantil de Guignard é ressuscitar a grandeza e humildade da obra de um dos mais lúcidos e representativos pintores brasileiros”.  élcio Fortes relata que “na memória dos moradores de Ouro Preto que o conheceram ainda meninos, pelas ruas da cidade, fica a lembrança daquele ser mágico com suas telas e pincéis, capaz de colocar mais um balãozinho na paisagem para homenageá-los, quando se aproximavam de seu cavalete. Alguns dos seus amigos mais próximos descreviam-no como um  “menino grande” ou, um “grande artista com alma de menino”.

O público poderá conferir, durante a abertura da Mostra Alma de Menino, a obra de São Sebastião, pintada por Guignard, em óleo sobre tela, que passa a integrar ao acervo da exposição de longa duração do Museu Casa Guignard e que cedida em comodato pela Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG ao Museu.  

Alberto da Veiga Guignard

Nasceu em Nova Friburgo (Rio de Janeiro) em 1892 e aos 11 anos, mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura em importantes academias na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929, fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para a cidade de Itatiaia, também no Rio de Janeiro, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, que se chamou a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira.

À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava a Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, a Ouro Preto, cidade que lhe inspirou e onde residiu nos últimos anos de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962 e está sepultado, conforme seu desejo, na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

Museu Casa Guignard

O Museu Casa Guignard – MCG é um dos sete museus geridos pela Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.  Localizado em Ouro Preto, foi criado dois anos após o falecimento de Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), impulsionado pelo velho ideal de se implantar em Minas Gerais um espaço dedicado ao artista. Guignard viveu seus últimos dezoito anos de vida nesse estado, contribuindo como artista e educador, explorando as paisagens, pessoas e os movimentos artísticos sua época. Nesse sentido, esse espaço destina-se à pesquisa, preservação, divulgação e experimentação da vida e obra do artista.

Inaugurado somente em 1987, em edificação datada do inicio do século, o museu integra o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN - e Patrimônio Cultural e Natural Mundial pela UNESCO. Embora o artista nunca tenha residido no local, o espaço foi adaptado para atender ao uso como museu dedicado à vida e à obra de Guignard. O acervo é constituído por 415 peças, como desenhos, cartões, pinturas sobre madeira, telas, objetos decorados, além de documentação sobre a atuação do artista (reportagens de jornais e revistas, livros, depoimentos gravados, fotografias, vídeos e documentos pessoais). Nesse contexto, duas coleções merecem destaque por sua exclusividade, o conjunto de 111 cartões do álbum dedicado a Amalita Fontenele e o conjunto de 145 fotografias do artista em Ouro Preto, realizadas por Luis Alfredo Ferreira em 1962.

As ações educativas têm se pautado a partir do próprio direcionamento deixado pelo artista, que atuou como educador, expressivamente, em Belo Horizonte e Ouro Preto. Práticas de sensibilização, de educação do olhar, de apreciação e representação da paisagem da cidade são referências importantes para o desenvolvimento das atividades educativas do Museu, pautadas nos direcionamentos deixados pelo próprio artista, que atuou como educador, expressivamente, em Belo Horizonte e Ouro Preto. Um exemplo notável é o projeto Passos de Guignard em Ouro Preto, que demarca e explora os locais da cidade nos quais o artista realizou suas obras. Dentre outras atividades, a instituição promove exposições, palestras, testemunhos do trabalho do artista, constituindo-se, assim, um centro aberto para pesquisadores, artistas, estudantes de arte e público em geral.

SERVIÇO

Evento: Exposição ALMA DE MENINO

Abertura : 2º de dezembro de 2018

Entrada: GRATUITA

Local: Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) nº 110 – Ouro Preto/MG

Horário de Funcionamento: terça a sexta-feira de 12 às 18h, sábado, domingo e feriado de 10 às 15h

Informações e agendamentos: (31) 3551- 5155

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 9 8876-8987


 

Estudiosos, aventureiros e curiosos. Com esse afã desembarcaram aqui em Minas Gerais, ao longo do tempo, pesquisadores, em sua maioria europeus, com o intuito de desbravar nossas riquezas culturais, geográficas, históricas e naturais. Essas vivências frutificaram em obras que compõem a Coleção Mineiriana, uma edição sofisticada da Fundação João Pinheiro, com 43 publicações em livros.

O conteúdo das obras é variado e voltado fortemente para o conhecimento acadêmico. São livros sobre botânica, cartografia, costumes indígenas, além de biografias de personalidades que foram protagonistas da narrativa histórica de Minas Gerais. Também há os dicionários, que trazem vocábulos e conceitos de antes traduzidos para nosso contexto atual. É uma viagem no tempo.

“O poder da observação aliado ao conhecimento prévio desses viajantes resultou em livros até hoje consultados, haja vista o conhecimento enciclopédico sobre Minas Gerais ali presente”, explica o diretor de Cultura, Turismo e Economia Criativa da FJP e um dos idealizadores da Mineiriana, Bernardo da Mata Machado.

Para acessar a coleção, além da consulta física às obras – que valem muito a pena pela beleza dos livros – os interessados podem acessar: http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/cultura-e-historia/colecao-mineiriana

Produções não param

Bernardo Mata Machado antecipa que quatro novas obras já estão a ponto de serem lançadas:

• Edição crítica, revista e atualizada do Dicionário da Língua Brasileira, Ouro Preto, 1832. 

• “Os Conselhos Provinciais de Minas Gerais 1825-1834”.

• Pesquisa histórica, tradução e edição da obra “Notas de uma viagem ao Brasil”, de Walthère de Selys-Longchamps, 1875. 

• Pesquisa histórica, tradução e edição da obra “Um ano no Brasil”, de Hastings Charles Dent, 1886.

O grande destaque que está no forno é o livro que comemora os 50 anos da Fundação João Pinheiro, a serem completados em 2019. A publicação vem recheada de registros históricos e curiosos sobre a instituição mineira, além de de muitas fotos marcantes.

Nascimento da Mineiriana

O projeto nasceu 1992, quando o então presidente da FJP, o cientista político Luís Aureliano Gama de Andrade, entendeu que, para a fundação sobreviver, deveria implementar projetos permanentes importantes para o estado. Por exemplo, a catalogação e organização de dados estatísticos.

Foi quando Andrade criou o Centro de Estatística, hoje um dos principais setores da instituição. Também foi criada, na mesma época, a Escola de Governo, que hoje forma servidores públicos especializados em gestão.

Naquele período, Bernardo Mata Machado assumiu a direção do Centro de Estudos Culturais. “Foi solicitado a mim, pelo presidente Luís Aureliano Andrade, propor um projeto permanente. E aí então surgiu essa ideia da Coleção Mineiriana, em 1992”, conta.

Mata Machado relata que na época recorreu ao historiador Francisco Iglésias, a quem pediu indicações de obras que considerasse fundamentais para a história de Minas Gerais. “Eram peças que tinham se tornado raras ou que estavam publicadas de forma pouco acessível”, conta o hoje diretor de Cultura, Turismo e Economia Criativa da FJP.

O projeto foi um sucesso. “Os primeiros quatro livros se esgotaram. Tratavam de memórias escritas no Século XVIII sobre a Capitania de Minas Gerais. O memorialismo era uma linha literária encomendada pela coroa para entender como melhor administrar Minas Gerais”, diz Mata Machado. Os estudos estavam no Arquivo Público Mineiro, em manuscritos, ou em publicações do órgão.

A Coleção Mineiriana tem um conselho que aprova e propõe as obras e todos os livros esgotados são publicados também no meio virtual, acessíveis pelo site da FJP (fjp.mg.gov.br).

Apaixonado inveterado pela espécie de editora e biblioteca que ajudou a criar, Mata Machado sintetiza a importância da Mineiriana. “A principal vocação é contribuir para a pesquisa histórica de Minas Gerais. Eu mesmo fiz há pouco uma pesquisa sobre a história do café no estado e a maioria do conteúdo eu encontrei na Mineiriana. Se você pega um assunto específico e vai explorá-lo na Mineiriana, você encontra, está ali”, garante.

Os desenhos presentes nos livros também são um dos destaques. “Em uma época sem fotos, eram registros muito bem definidos e ilustrados, verdadeiros registros artísticos e científicos”, completa o diretor.


 

Uma solenidade religiosa marcou a comemoração dos 240 anos do término da construção do santuário dedicado à protetora dos olhos - a virgem-mártir italiana Santa Luzia.O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo participou da abertura da trezena dedicada a Santa Luzia, na cidade de mesmo nome, na região metropolitana de Belo Horizonte. O evento aconteceu nessa quinta (29).

Construído no alto de uma colina nas primeiras décadas do século 18, o templo foi o primeiro dedicado a Santa Luzia em Minas Gerais e é um dos santuários mais tradicionais, sendo um dos pontos mais antigos de peregrinação de romeiros do país. Patrimônio cultural tombado pelo Iepha-MG desde 1976, o santuário é um rico expoente da arte barroca com altares que expressam o estilo D. João V.

Crédito: Carlos Dia Izabel Chumbinho/Iepha-MG

De acordo com o pesquisador Edelweiss Teixeira (1909-1986), desde 1729 já funcionava ali a capela de Santa Luzia, mas somente em 1748 foi dada a autorização do bispado de Mariana para a criação da Irmandade de Santa Luzia. A benção da então igreja matriz, localizada na rua mais importante do arraial – a Rua Direita – aconteceu no dia 13 de dezembro de 1778, e acelerou o processo de instalação da sede paroquial, que era disputada com a igreja de Santo Antônio da Roça Grande, em Sabará. “A minha palavra é para expressar o reconhecimento da cultura de todas as mineiras e de todos os mineiros diante da importância histórica da cidade de Santa Luzia e deste marco de cultura e fé que é o seu santuário”, disse Angelo Oswaldo, que relembrou a trajetória de ocupação do território, banhado pelo Rio das Velhas, desde a pré-história.

O Santuário de Santa Luzia foi o oitavo bem cultural protegido pelo Iepha-MG, após a aprovação do decreto de tombamento em 9 de março de 1976, determinando a sua inscrição no livro de Tombo de Belas Artes. Segundo o Guia dos Bens Tombados Iepha-MG, as características estilísticas dos altares (são sete ao todo) foram elaboradas em duas etapas sequenciais: a primeira, entre os anos de 1745 e 1765, compreendendo a capela-mor e os altares laterais próximos ao arco-cruzeiro, que apresentam o estilo D. João V – também conhecido por estilo Brito por ter sido introduzido em Minas por Francisco Xavier de Brito. A segunda fase, incluindo as pinturas dos forros, foi realizada entre os anos de 1780 e 1820.

A celebração, que representa o início da trezena – são treze dias de orações até o dia da padroeira, comemorado em 13 de dezembro – teve a participação do vigário episcopal para as cidades históricas, padre Wellington Santos, do pároco de Santa Luzia, Felipe Lemos de Queirós, do secretário municipal de Cultura, Ulisses Brasileiro, das monjas concepcionistas do Mosteiro de Macaúbas, localizado na cidade, e de representantes da Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, que restaurou integralmente o templo há 26 anos. Ao final, o secretário entregou ao pároco Felipe Lemos a publicação Carta Pastoral do Episcopado Mineiro sobre o Patrimônio Artístico, reeditada pela Secretaria de Estado de Cultura em 2016.


Alunos da Fundação de Educação de para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) que se formaram nos cursos de Agente Cultural e de Assistente de Produção Cultural já começam a se destacar no cenário da cultura de rua.

A formatura dos jovens foi realizada no Centro Cultural da UFMG, no início do semestre - Foto: Divulgação Ultramig
Débora Alves, jovem moradora de periferia, por exemplo, esteve no grupo de jovens de escolas públicas que participaram da formação, oferecida em parceria com o Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Progama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Atualmente, ela é conhecida na cultura Hip Hop como Debs Sher.

Participar do curso, segundo ela, foi bastante impactante. "Digo até surtante, pois os temas sociais pesados que foram abordados me davam a sensação de estar sendo estudada pelos meus próprios colegas de sala e aquilo foi dando gatilhos de vivências da minha infância e de trabalhar diretamente na rua", conta a jovem, que se habilitou no curso de Agente Cultural. "Pretendo, agora, lançar meus próprios projetos, o que antes chamava de ‘idéias bobas’, que ia anotando de maneira avulsa, sem dar muita importância”, complementa. 

Prova de que está ativa no compromisso de realizar e concretizar seus planos é a preparação, neste momento, para participar do Festival Mulheres do Mundo - evento que nasceu em Londres, em 2010. Debs Sher estará na programação, no Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 18 de novembro. O objetivo do festival é debater sobre o papel das mulheres na sociedade, celebrar suas conquistas e criar um espaço de escuta e de acolhimento.

"Poder participar pela primeira vez de um evento de tamanha grandeza é muito importante para mim. Vou representando não só uma mina, mas uma mina que  vindo da rua, de favela, mãe e sapatão. Com todo esses recortes de exclusão social e ainda assim poder ir a este evento, que acontece pela primeira vez na América Latina. Fui selecionada para estar lá com outras mulheres de grande representatividade e vou apresentar meus projetos para 2019 e trocar saberes de vivências e experiências do empreender com base na sobrevivência”.

Débora Alves - a "Debs Sher"
Agente cultural e artista

E este não é o uníco projeto da artista envolvida com a cultura de rua desde os 13 anos. “A vivência nas aulas me motivou a me inscrever não só no Festival WOWRio, mas também no Corre Criativo da Fa.Vela, no qual também fui selecionada e, agora, estou vivenciando os estudos de  aceleração de negócios de base faveladas”, revela.

O poeta, rapper, slammaster e ativista do Fórum das Juventudes da Grande BH, Bim Oyoko, também foi um dos 20 jovens formados no curso de Agente Cultural. “O curso foi de muita importância para o meu crescimento curricular e profissional. Tive acesso a informações e materiais que me proporcionam não só um novo olhar sobre cultura como melhor preparação para editais e captação de recursos para os projetos que já desenvolvemos”, explica.

Bim Oyoko é poeta, integrante do grupo Texas Griot e ativista pelo Fórum das Juventudes da Grande BH. No último dia 8, ele puxou a interveção Palavra Alada” na 7ª Juventude Okupa a Cidade, na pista de skate do Barreiro, em Belo Horizonte.

Parceria de sucesso pede continuidade

Os dois artistas se encaixam bem na avaliação feita pelo educador do Observatório e professor do curso, Rômulo Silva. “Percebemos que o curso teve uma relação direta com a inserção de alguns jovens no mercado de trabalho e, para outros, o resultado foi o amadurecimento do próprio trabalho que já desenvolvem no campo da cultura, com a elevação da qualidade, melhor estruturação divulgação da ação cultural. Essas duas vertentes caminharam juntas”, observa.

Rômulo e outros integrantes do Observatório - Juarez Dayrell, Warley Fabiano Santos e Carolina Abreu Albuquerque - estiveram na Utramig para fechar o que chamaram de “círculo virtuoso”.  Na oportunidade, foram recebidos pela diretora de Qualificação e Extensão, Ester Espeschit, e pelas coordenadoras de cursos, Maria Angélica Prados, Amanda de Abreu Noronha e Ana Carolina Utsch.

Para os educadores do Observatório a experiência foi válida e deve continuar. “O curso de agente é fundamental. Tem público, tem demanda”, afirma Carolina. “Queremos ampliar a partir da experiência concreta”, reforça o pesquisador e professor Juarez.

Se depender dos alunos, a tendência também é de continuidade. "O curso é de suma importância pra todas as pessoas que estão ligadas à cultura, traz diversas reflexões sobre o que é ser agente cultural e sair da bolha. Deveria ser ofertado mais vezes, se possível em vários módulos, tipo: módulo 1 – agente cultural; módulo 2 - produção cultural; módulo 3 - gestão cultural”, sugere Bim Oyoto.

Observatório da Juventude

O Observatório da Juventude da UFMG é um programa de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Educação (FaE), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG. Criado em 2002, o OJ investiga, levanta e dissemina informações sobre a situação dos jovens da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Também desenvolve ações de capacitação de jovens, de educadores e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da UFMG.


 

Estão abertas as inscrições para os editais de Ocupação de Artes Visuais e de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado para a realização de exposições em 2019. Comemorando sua 12ª edição, e realizado de forma consecutiva desde 2015, o Edital de Ocupação de Artes Visuais irá selecionar três projetos para as galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes. E, pelo 4º ano seguido, haverá seleção de dois projetos para o Edital de Ocupação de Fotografia da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.  Ao todo, cinco trabalhos serão selecionados.

A partir de 2015, a atual administração da FCS passou a promover o Edital de Ocupação de suas galerias de forma anual. Desde então, a cada ano, artistas de diferentes localidades do país passaram a ocupar as galerias Genesco Murta, Arlinda Corrêa e Mari’Stella Tristão, anualmente. Nesse período, a Gerência de Artes Visuais da FCS recebeu uma média de 200 inscrições para cada nova edição do Edital de Ocupação. Os artistas vêm de diferentes localidades do país, como Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Sul, além, é claro de Minas Gerais. Até 2014, o Edital de Ocupação era realizado a cada dois anos.

 Crédito: Paulo Lacerda

Para Uiara Azevedo, gerente de Artes Visuais da FCS, essa iniciativa consolida os constantes esforços da atual gestão para estimular as artes visuais. “O Palácio das Artes é, reconhecidamente, um dos locais mais importantes para circulação de diferentes produções artísticas. Para as Artes Visuais, a realização anual do Edital abre perspectivas para que artistas de todo o país tenham a oportunidade de expor seus trabalhos de forma democrática e gratuita. É por meio dessa ferramenta de estímulo às artes que a fundação Clóvis Salgado promove um diálogo ainda mais horizontal com artistas e público”, destaca.

Já consolidada como um evento de destaque no cenário artístico do estado e do país, a iniciativa busca fomentar a produção artística contemporânea em todo o Brasil. Entre 2015 e 2018, o Edital de Artes Visuais da FCS contemplou trabalhos de Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Juliana Gontijo, Luis Arnaldo Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli e Ricardo Homen.

Ainda em 2015, a FCS requalificou a CâmeraSete, transformando o local em um espaço dedicado exclusivamente à linguagem fotográfica. A partir daquele ano, o espaço recebeu a alcunha de CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Assim, era criado um edital exclusivo para contemplar essa expressão artística. Uiara Azevedo complementa que a readequação da CâmeraSete e, consequentemente, um edital exclusivo para propostas fotográficas, também dialoga com a diretriz da FCS em estimular diferentes linguagens artísticas. “A adequação também veio atender a uma necessidade da própria classe artística, com o estabelecimento de um espaço referencial para ações de debates e reflexões sobre esta linguagem cada vez mais difundida”, destaca a gerente.

O Edital de Fotografia segue para a 4ª edição consecutiva, em 2019. A iniciativa já recebeu centenas de inscrições desde sua primeira edição, com propostas vindo do país inteiro, principalmente de estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. “A consolidação de um edital exclusivo reforça a produção e a circulação da fotografia como uma linguagem expoente das artes visuais e nos permite apresentar ao público olhares diferentes e novos artistsa”, finaliza Uiara Azevedo.

Desde sua primeira edição, o Edital de Fotografia da FCS já contemplou trabalhos dos artistas Daniel Oliveira, Letícia Lampert, Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar e do Coletivo Família de Rua.

Processo de inscrição – As inscrições para o Edital de Ocupação de Artes Visuais e para o Edital de Ocupação de Fotografia são gratuitas e podem ser realizadas até 25 de janeiro de 2019. Podem se inscrever artistas e coletivos do Brasil, e do exterior, desde que possuam visto de permanência definitivo no país. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições.

Serão aceitas inscrições somente via Correios, com data limite de postagem em 25 de janeiro de 2019. Também devem ser endereçadas, à Gerência de Artes Visuais da FCS, com a seguinte identificação na frente do envelope: Edital de Fotografia 2019, para inscrição de fotografia; e Edital de Artes Visuais, para inscrição de Artes Visuais 2019. No verso do envelope, as seguintes informações são necessárias: nome e endereço do artista ou do representante do grupo. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Seleção do Edital, que contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido. 

 

SERVIÇO

Edital de Ocupação de Artes Visuais e Fotografia

Inscrições: www.fcs.mg.gov.br

Período: de 26 de novembro de 2018 a 25 de janeiro de 2019

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga (31) 98408-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende | (31) 3236-7381 | (31) 99154-9103 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Com o objetivo de modernizar a sede do Arquivo Público Mineiro (APM) e garantir mais segurança à instituição cultural, a Cemig está substituindo a iluminação dos prédios onde estão localizados documentos que datam do século 18.

A iniciativa faz parte do Programa Energia Inteligente da companhia e consiste na substituição de 612 lâmpadas obsoletas por lâmpadas com a tecnologia LED, que devem trazer, ainda, ganhos significativos para a conservação do acervo.

Crédito: Arquivo T e D soluções

Segundo o gerente de eficiência energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz, a substituição das lâmpadas da sede do Arquivo Público e do anexo do prédio pode resultar na economia de até um terço da quantidade de energia consumida.

 “Além da redução do consumo, a iniciativa contribui para a diminuição do superaquecimento e de possíveis vulnerabilidades do sistema elétrico, uma vez que elimina o uso de reatores”, explica o gerente. 

A padronização das lâmpadas por modelos LED também se mostra mais adequada às dependências do local, conforme avalia o superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso Vitral.

“Considerando que as novas lâmpadas não emitem radiação ultravioleta e infravermelha, teremos mais garantia quanto à preservação de milhares de páginas que integram o acervo, sendo parte delas oriunda de documentos raros e únicos”, afirma Vitral.

Arquivo Público Mineiro

O Arquivo Público é a instituição cultural mais antiga do estado, sendo criada em 1895 e transferida para a capital mineira em 1901. Seu acervo é formado por mais de 12.000 mil títulos que registram a história de Minas Gerais, do Brasil e do Império Português. 

Programa Energia Inteligente e Circuito Liberdade

Para a modernização do APM, estão previstos investimentos superiores a R$ 50 mil, sendo implantadas 612 novas lâmpadas de LED e 253 luminárias. As ações do Programa Energia Inteligente em prédios públicos do Circuito Liberdade também irão beneficiar, no próximo ano, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. 


 

Em Minas Gerais, materiais como cerâmica, madeira, pedra-sabão e fibras vegetais dão vida a belíssimas peças, que decoram casas e estabelecimentos no mundo inteiro. Muita gente conhece e logo identifica, por exemplo, a famosa cerâmica do Vale do Jequitinhonha, as detalhadas peças de pedra-sabão de Ouro Preto ou a rica prataria feita em Tiradentes e São João Del-Rei. E o que mais temos de vocações artesanais no estado, de onde elas vêm? A Agência Minas destaca, nesta matéria, alguns dos artesanatos produzidos por aqui e suas histórias.

“Temos, em Minas Gerais, diversas vocações nos territórios. É importante valorizarmos o trabalho artesanal, que é feito de forma muito minuciosa, e garantirmos a manutenção destas tradições no estado. Além disso, é preciso garantir renda e emprego nas regiões por meio do artesanato”, pontua Pedro Leão, subsecretário da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), que coordena o Núcleo de Artesanato, responsável por diversas ações de fomento e fortalecimento da atividade no Estado.

Crédito: Neimar Costa/Seedif

Por exemplo: pouca gente sabe, mas, além da tradicional cerâmica do Jequitinhonha, conhecida mundialmente, a região também produz lindas peças a partir do capim dourado, uma espécie de sempre-viva da família euriocaulaceae. O vegetal, que tem cor e brilho únicos, é a principal matéria-prima para a confecção de bijuterias, luminárias, artigos de decoração e outros.

Em Raiz, povoado de Presidente Kubitschek, a 50 quilômetros de Diamantina, no Território Alto Jequitinhonha, a comunidade se une para cultivar e transformar a planta. “Engraçado que a gente já trabalhava com ela e a chamávamos de capim de cheiro. A gente achava que era igual às outras espécies, então fazíamos apenas arranjos. Até que um técnico da Emater descobriu que se tratava do capim dourado, que é muito bonito e valorizado. Com ele a gente consegue fazer o artesanato”, conta a presidente da Associação Comunitária de Raiz, Erci Ezelda. 

Desde a descoberta, os artesãos melhoraram de vida, com aumento do faturamento. “Hoje, somos 23 pessoas trabalhando com o capim dourado, e melhorou muito para nós. O artesanato aqui é muito tradicional, a gente aprende dentro de casa. Eu mesma aprendi com minha mãe e hoje vivo do cultivo das sempre-vivas e do nosso artesanato, que a gente vende em Diamantina e em feiras em todo o país”, comenta Ezelda.

No Território Metropolitano, as esculturas e entalhes em pedra-sabão de Ouro Preto encantam os mineiros e também os turistas. Há mais de 50 anos, os irmãos Bretas trabalham com o material na região. “Nos anos 60, meus dois irmãos trabalhavam com argila em Cachoeira do Campo. Viemos para Ouro Preto, eu com cinco anos de idade, e conhecemos a pedra-sabão. Tinha um artista incrível aqui, o Bené da Flauta, que fazia miniaturas, bichinhos. Meu irmão começou a fazer também, coisas pequenas, cinzeiros, escudos de time. Eu entrei só dando acabamento. Sem perceber, lá para 1967 a gente já estava trabalhando profissionalmente com isso”, explica o artesão Eli Bretas, de 64 anos.

“O começo foi de muitos sacrifícios. A gente fazia as peças, botava em um balaio e ia para o centro da cidade vender. Mas criamos família, construímos nossas casas com a pedra-sabão”, pontua. Bretas conta que cada irmão imprime suas características ao material: “O Vicente, por exemplo, faz esculturas impressionantes. Ele trabalha com a forma humana e confere a elas um movimento que você nunca imagina. Eu, por outro lado, trabalho com o abstrato e o barroco”, relata.

Em 50 anos de trabalho, as peças da família estão espalhadas pelo mundo, e, pelo trabalho, eles serão homenageados na Feira Nacional do Artesanato, que acontecerá de 4 a 9 de dezembro no Expominas, em Belo Horizonte. “Ganhamos um espaço lá, e estamos ansiosos, porque a gente parou de expor por um tempo, e também não trabalhamos muito mais juntos. Estamos muito felizes com a proposta de ocuparmos, os quatro, esse espaço na exposição”, diz.

Tecelagem

No Território Noroeste, em pequenas cidades como Arinos, Buritis, Bonfinópolis de Minas, Uruana de Minas e Chapada Gaúcha, os bordados e o tingimento natural de fios são uma tradição que atravessa décadas.

Após a colheita e descaroçamento do algodão, ele é limpo, as fibras desembaraçadas e os nós desfeitos. Daí ele vai para a roda, onde, com a habilidade e os movimentos precisos das fiandeiras, vai tomando forma de linha. Os novelos depois são tingidos com pigmentos naturais, como folhas e serragens de ipês, jatobás e outras árvores. Todo o processo é artesanal e confere tonalidades diferentes ao fio.

Já no tear é hora de deixar a prática e a criatividade tomarem conta: o instrumento dá forma a mantas, caminhos de mesa, tapetes, cortinas, bolsas e diversos outros produtos que são a cara de Minas Gerais. “Desde 2006 trabalhamos com seis grupos de artesãs, de diversos municípios aqui da região. Os bordados das árvores do Cerrado são nosso carro chefe”, conta Luciana Vale, uma das fundadoras da Central Veredas, ONG que se organiza por meio de uma rede solidária de atividades artesanais. São mais de 200 associados, que dedicam sua vida ao artesanato.

No Território Vertentes, a tecelagem também é uma das vocações, além do estanho. Quem passa pelas redondezas de São João Del-Rei pode conferir os produtos da atividade, tradicional por ali. Artesã na cidade de Resende Costa, Ester Vieira, 69 anos, fica pelo menos seis horas por dia no tear. “Desde 1968 eu faço artesanato. Minhas filhas querem que eu pare de trabalhar, mas eu não consigo! Sem isso eu não seria feliz”, afirma.

Formada em Turismo, Ester nunca quis exercer a profissão de formação. “Para mim não tem feriado, não tem dia santo nem nada. Aprendi com a minha avó e desde então teço diariamente. Tenho paixão pelo que faço. Hoje, tenho uma neta que, com nove anos, já tecia tapete com a maior facilidade”, comenta orgulhosa. 

Ainda em São João Del-Rei o estanho garantiu reconhecimento internacional ao artesanato local. São castiçais, cálices, copos, vasos que mais parecem obra de arte. Produzidas desde os anos 60, quase nada mudou no processo de fabricação das peças, que até hoje mantêm características artesanais. A cidade é a principal produtora de peças em estanho do país.

Porcelana 

Muita gente não sabe, mas Minas Gerais tem também a única fábrica de porcelana azul e branca do Brasil. No Território Sul, a cidade de Monte Sião fabrica, desde 1959, todos os tipos de louças e bibelôs sempre nas cores azul e branca, inspiradas nos azulejos portugueses. O processo de produção é totalmente artesanal: a matéria prima é moída, são feitos os moldes e depois, manualmente, é aplicada a pintura de cada peça.

“Nossas peças se assemelham muito a antigas louças portuguesas, então as pessoas quando visitam a fábrica ficam surpresas ao descobrir que são produzidas em Monte Sião, e que são feitas e pintadas a mão. Acontece muito também de alguém comprar algo nosso, presentear, e quem vê ou ganha acha que é importado, que veio de fora, quando na verdade é produzido artesanalmente aqui em Minas”, conta Ricardo Talarico, auxiliar administrativo da Fábrica de Porcelana Monte Sião. 

Apoio 

Estima-se que existam 300 mil artesãos no estado, que alimentam um mercado de mais de R$ 2 bilhões por ano. Para diminuir a informalidade do setor, fomentar as economias locais e capacitar os artesãos, o Governo de Minas Gerais, por meio do Núcleo de Artesanato da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), investe em diversas ações.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Artesanato, Thiago Tomaz Chaveiro, o órgão trabalha para inserir os trabalhadores em eventos do setor e em iniciativas de desenvolvimento do artesanato. “Fazemos levantamento de canais de comercialização, oferecemos ajuda para possibilitar a participação dos artesãos em feiras e também trabalhamos na capacitação e qualificação destes profissionais, com a ajuda de entidades parceiras, como o Sebrae-MG”, explica. Entre 2015 e 2018, o Núcleo apoiou 35 eventos de promoção e comercialização do artesanato e atendeu mais de 10 mil artesãos mineiros.

Uma das principais ações é a intensificação do cadastramento dos profissionais no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), para que possuam a Carteira Nacional do Artesão, documento que os identifica e facilita a sua participação em eventos especializados, como feiras, exposições, treinamentos e outros.

“Quanto mais profissionais tiverem a carteira, mais saberemos a real situação da categoria, o que amplia nosso olhar para as políticas públicas necessárias. Poderemos fazer um raio-x da atividade em Minas Gerais”, destaca Chaveiro. Até setembro último, eram 6.196 artesãos mineiros cadastrados. Em 31/12/2014, o número era de 1.633 cadastrados.

O documento é previsto pela portaria nº 14, de 16 de abril de 2012, dentro do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), e, em Minas Gerais, o órgão responsável pelo cadastramento é a Seedif.

Carteira do artesão

Para fazer a Carteira Nacional do Artesão, o profissional deve fazer um pré-agendamento na Seedif, no Núcleo de Artesanato, pelo telefone (31) 3915-2938. O cadastro é feito às terças e quintas, mas, em caso de necessidade, a secretaria pode realizar o atendimento em outros dias da semana.

O artesão precisa levar RG, CPF, um comprovante de residência, uma foto 3x4 colorida e, mediante o cadastramento, é necessário fazer uma prova de habilidade manual. “Este procedimento é realizado exatamente para proteger a categoria, barrando pessoas que querem se passar por artesãos”, explica Chaveiro.

Plano de desenvolvimento

Desde março deste ano o artesanato mineiro conta também com o Plano Quadrienal de Desenvolvimento do Artesanato Mineiro 2018-2021. A política pública, parte do Programa +Artesanato, é a primeira específica para o setor.

O plano se baseia em um tripé formado por qualificação, formalização e comercialização. O incentivo à qualificação se dará por meio de ações conjuntas com instituições como o Sebrae para que o artesão possa vender melhor o produto fabricado.

Em parceria com a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, o plano apoia também a transformação dos artesãos em Microempreendedores Individuais (MEIs), como meio de formalização. Já o incentivo à comercialização se dará a partir do apoio do Governo Estadual aos eventos do setor.

+ Artesanato

Lançado no ano passado, o Programa +Artesanato é um catalisador das diversas iniciativas que estão sendo adotadas pelo Governo do Estado no setor do artesanato mineiro. Já em 2017 foram realizados mais de 30 mutirões para emissão da Carteira Nacional do Artesão no interior de Minas Gerais, documento imprescindível para o reconhecimento do artesão. Mais de 800 carteiras foram emitidas durante esses mutirões, o que propiciou a interiorização do projeto.

A iniciativa também foi responsável por lançar grupos de trabalho que contribuíram para a criação do Plano Mineiro de Artesanato, no âmbito da comercialização, salvaguarda de Mestres Artesãos, desenvolvimento social, legislação e política pública, em dezenas de reuniões com especialistas de diversos setores ligados à cadeia do artesanato.

Outra marca importante do +Artesanato foi a abertura do diálogo com a categoria, por meio das rodas de conversa em cidades como Diamantina, Ouro Preto, Congonhas, Montes Claros, Bocaiuva e Belo Horizonte.

Sala do Artesão

A Sala Mineira do Artesão é coordenada pela ação do +Artesanato, em parceria com o Servas, Sebrae e Emater-MG. O objetivo é fortalecer o artesanato e desenvolver o potencial dos artesãos.

Os trabalhadores vão usufruir de serviços oferecidos pela Sala Mineira do Artesão, bem como cadastro para a confecção da Carteira Nacional do Artesão, capacitação e instruções para participação de feiras, eventos e editais. Entre outras atividades, os artesãos vão contar com apoio especializado de pessoas treinadas pelo +Artesanato.

O Governo de Minas inaugurou duas unidades, em 2018, em Territórios Criativos do Estado, sendo uma em Ouro Preto, na região dos Inconfidentes, e outra em São João Del-Rei, no Campo das Vertentes. Ainda será inaugurada a sala em Araçuaí, no Jequitinhonha.


 

Muitos dos chapéus de palha que cobrem a cabeça dos brasileiros em festejos populares são feitos pelas mãos de artesãos e artesãs mineiros do pequeno município de Morro do Pilar, situado na Serra do Espinhaço. A tradição de mais de 300 anos ocupa boa parte dos moradores do local, mas ao passar do tempo a necessidade de ampliar horizontes foi evidente. Eles queriam fabricar mais – e melhor.

Após visita do secretário de cultura Angelo Oswaldo ao local, acompanhado do estilista Renato Loureiro e da gestora cultural Marta Guerra, uma rede de apoio aos produtores foi acionada para que a produção da comunidade fosse aprimorada. “A refinada qualidade da matéria prima e a mestria artesanal da comunidade indicavam a necessidade de um projeto especial visando o aprimoramento do design dos objetos manufaturados”, informa o secretário. Desta forma, após oficinas e cursos ministrados por técnicos do Sebrae, os ganhos já vêm sendo notados pelos artesãos. “Graças ao apoio do Sebrae, os produtos de palha de Indaiá de Morro do Pilar deverão tornar-se um novo ícone do artesanato mineiro”, completa Angelo Oswaldo.

Tiras e mais tiras de palha de coqueiro ou de bambu dão origem ao famoso chapéu, uma produção diária enraizada no berço das famílias dali e herdada da época dos escravos. A produção serve também de fonte de renda para diversas famílias. A intenção agora é formalizar a criação de uma associação envolvendo os mais de 100 artesãos.

Crédito: Nilson

As capacitações visam oferecer aos artesãos diferentes conhecimentos sobre o mercado e também sobre a produção do material, detalhando novas possibilidades de uso da matéria-prima e aprimoramentos na fabricação do acessório, também com intuito de agregar valor ao produto. Designers, consultores de comportamento e especialistas em mercado são alguns dos profissionais que ofertam suas dicas aos moradores. “Queremos aprimorar a produção artesanal dos chapéus e auxiliar na expansão do alcance desses produtos, mas obviamente sempre respeitando o processo criativo do artista”, explica a analista do Sebrae, Sabrina Campos.

Outro impacto notório na comunidade foi o resgate da autoestima dos artesãos, que passaram a apostar mais no ofício, conforme explica a artesã Darlene de Lima. “A parceria com o Sebrae nos trouxe esperança. Passamos a acreditar mais em nosso potencial, e refletiu na qualidade do que é produzido. Agora conseguimos ver um futuro melhor para nossas famílias”, diz a moradora.

Agora resta lidar com a ansiedade para colher os resultados dessa primeira etapa do trabalho de assessoria técnica. Os produtores acreditam que o próximo impacto será sentido em breve, durante a próxima edição da Feira Nacional de Artesanato, que acontece entre os dias 4 e 9 de dezembro em Belo Horizonte. A intenção é que os chapéus do Morro do Pilar sejam disputados pelo público presente e compradores de diversas regiões do país.


 

Rede Minas estreia, na próxima segunda-feira (3/12), o programa de variedades Mistura Fina. A atração é uma revista eletrônica direcionada a jovens e adultos, que amplia a discussão sobre os assuntos mais relevantes tratados pelos diversos programas da emissora.

Com 45 minutos de duração, a atração vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h. A partir de temas ou de situações relevantes da realidade contemporânea, são convidadas pessoas que vivenciam as questões em seu cotidiano para uma conversa aberta e dinâmica. 

Para movimentar a conversa, Sabrina Damasceno, apresentadora do Mistura Fina, propõe aos convidados pequenos jogos, atividades complementares, e provocações, tornando o ritmo leve e descontraído. O diálogo acontece num tom informal, procurando criar uma interlocução maior com a audiência, provocando reflexões sobre as questões apresentadas, ampliando as possibilidades de interação e inserção do público com os assuntos tratados.

Crédito: Chico de Paula

Os cinco pilares que direcionam a abordagem de conteúdo da Rede Minas são a base das pautas do programa: comunicação pública; ocupação das cidades e cultura; meio ambiente e sustentabilidade; cidadania; identidade diversa.

Sendo assim, matérias, reportagens, entrevistas e depoimentos registrados pelos diversos programas da TV se transformam em referência para a condução da conversa do Mistura Fina. A intenção do programa é reverberar e repercutir o que a grade de programação da Rede Minas detecta como questões da rotina dos cidadãos.

A equipe do Mistura Fina é formada por: Lívia Maia – diretora; Sabrina Damasceno – apresentadora; Marcos Maia – roteirista; Andreza Brito – produtora; e Gober Gomez – estagiário.


 

Entre os dias 12 e 18 de novembro, Ouro Preto comemora os 50 anos de fundação do Museu Aleijadinho, durante a 41ª edição da Semana do Aleijadinho. Com o tema “Arte, preservação e cultura”, a Semana tem como objetivo a difusão e o fomento de pesquisas que promovam a preservação do acervo histórico artístico e cultural do País, além de estimular a memória do maior artista colonial brasileiro. O evento é uma realização da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição junto do Museu Aleijadinho, e tem a programação gratuita.

Para o presidente do Museu Aleijadinho, Cônego Luiz Carlos César Ferreira Carneiro, a instituição possui um papel muito importante para a comunidade. “Para coroar esse Ano Jubilar preparamos essa Semana do Aleijadinho como um grande presente para toda a comunidade e para o próprio Museu. Além de contribuir para a preservação do Patrimônio, o Museu tem seu papel pedagógico e científico na sociedade”, afirma. As atividades acontecem em diversos espaços que fazem referência ao contexto da arte em Ouro Preto: as igrejas de Nossa Senhora das Mercês e Perdões, São Francisco de Assis e o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, que trazem obras do mestre Antônio Francisco Lisboa; além delas, o Anexo I do Museu da Inconfidência, a Casa do Folclore e a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) recebem atividades do evento.

Divulgação

Exposições, palestras, mesas redondas, apresentações culturais e exibições comentadas de filmes fazem parte da programação. O longa Vida e obra do Aleijadinho, de Joaquim Pereira, será exibido todos os dias às 15h e às 19h, no Anexo do Museu da Inconfidência. Entre os dias 13 e 16/11, acontece o Seminário sobre arte, preservação e cultura, com a presença de especialistas na área de museologia, restauro, história e música. Serão workshops, oficinas e grupos de trabalho que se estendem ao longo de todo o dia. A FAOP também recebe exposições na unidade do bairro Rosário. A cerimônia de abertura será no dia 12 de novembro, às 19h, no Centro Cultural da FIEMG, na Praça Tiradentes.

Programação:

 

12 de novembro de 2018 (segunda-feira)

 

15h - Abertura de Exposição

Curadoria: FAOP

Realização: FAOP/Museu Aleijadinho

Local: Galeria de Arte Nello Nuno (rua Getúlio Vargas, 185 - Rosário)

Visitação: de segunda à sexta, de 9h às 18h

15h - Abertura de Exposição

Curadoria: FAOP

Realização: FAOP/Museu Aleijadinho

Local: Sacristia da Igreja de Nossa Senhora das Mercês dos Perdões – Mercês de Baixo (rua das Mercês, S/Nº)

Visitação: de terça a domingo, das 9h às 11h30 e 14h às 16h30

19h - Abertura oficial da 41ª Semana do Aleijadinho

Realização: Museu Aleijadinho

Local: SESI Ouro Preto - Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG (Praça Tiradentes, 4 - Centro)

Abertura oficial pelo presidente do Museu Aleijadinho, Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro

Apresentação do Coral Madrigal da Ufop - Regência do prof. Edésio Lara Melo

Mesa Redonda: A importância da prevenção e combate a incêndio nos Museus

Capitão Guilherme Alcântara Gonçalves - Corpo de Bombeiros de Minas Gerais Leonardo Barreto de Oliveira (IPHAN)

Prof. Dr. Antônio Maria Claret Gouveia (UFOP)

 

13 de novembro de 2018 (terça-feira)

9h às 18h - Seminário sobre Arte, Preservação e Cultura

O Seminário sobre Artes, Preservação e Cultura terá início no dia 13 de novembro. O objetivo é refletir sobre as diferentes modalidades de arte em nossa região, especialmente em Ouro Preto. Constará com participação de diversas áreas do conhecimento: arte (escultura e pintura), música, museologia, conservação/restauro e literatura.

Ocorrerá com a seguinte programação: parte da manhã conferências; parte da tarde GT (grupos temáticos) e workshop.

Local: Faop - Cabeças (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Público: Professores, alunos de graduação e pós-graduação

* Obs.: as inscrições para os ouvintes ocorrerão no local.

 

1º DIA: 13 de novembro de 2018 (terça-feira)

9h às 12h: Eixo temático As museologias e museografias do Museu Aleijadinho

Mesa redonda: Abertura pelo presidente do Museu Aleijadinho, Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro

Dom Francisco Barroso Filho: A primeira Museografia do Museu Aleijadinho – 1968

Srª. Thelma Palha da Cruz: A segunda Museografia do Museu Aleijadinho - 1997

A terceiraMuseografia do Museu Aleijadinho - 2005/2007

Célia Corsino – 4ª Museografia – 2018

14h às 17h: GTs (Grupos Temáticos)

12h às 18h: Visita guiada ao Museu da Inconfidência

Local: Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, 33 - Praça Tiradentes, Centro)

Público: Escolas do Município de Ouro Preto.

* O agendamento deve ser realizado pelo telefone: (31) 3551-4977 e/ou (031) 3551-1121 (Setor Educativo).

15h - Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho de Joaquim Pereira.

Realização: Museu da Inconfidência.

Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, 33 - Praça Tiradentes, Centro)

Público: Escolas do Município de Ouro Preto.

* Agendado conforme capacidade do auditório

19h - Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho de Joaquim Pereira

Realização: Museu da Inconfidência.

Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, 33 - Praça Tiradentes, Centro)

Público: Escolas do Município de Ouro Preto.

* Agendado conforme capacidade do auditório

14 de novembro de 2018 (quarta-feira)

9h às 18h - Seminário sobre Arte, Preservação e Cultura

Local: Faop - Cabeças (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Público: Professores, alunos de graduação e pós-graduação

9h às 12h: Eixo Temático: Acervos Artísticos religiosos: a preservação e as novas tendências tecnológicas

Mesa redonda: Abertura pelo presidente do Museu Aleijadinho, Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro

Profª. Maria Regina Emery Quites (CECOR/UFMG)

Profª. Dra. Claudina Moresi (UFMG)

(intervalo)

Prof. Gilberto José Abreu Machado (IFMG/OP)

Prof. Benedito Devezza (IFMG/OP)

Profª. Lorena Gomes Ribeiro de Oliveira (IFMG/OP)

FAOP – apresentação dos novos laboratórios de Restauro

14h às 17h: OFICINA alunos da FAOP

13h às 16h30 - Oficina Iniciação Musical

Local: Casa do Folclore (Praça Antônio Dias, 29 - Antônio Dias)

Público: Alunos do 1º Ano Ensino Fundamental – Anos Iniciais, da Escola Estadual Marília de Dirceu

Oficinante: Profª. Drª. Tereza Castro (DEMUS/UFOP)

15h - Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho de Joaquim Pereira.

Realização: Museu da Inconfidência.

Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, 33 - Praça Tiradentes, Centro)

Público: Escolas do Município de Ouro Preto.

* Agendado conforme capacidade do auditório

19h - Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho de Joaquim Pereira

Realização: Museu da Inconfidência.

Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, 33 - Praça Tiradentes, Centro)

Público: Escolas do Município de Ouro Preto.

* Agendado conforme capacidade do auditório

 

15 de novembro de 2018 (quinta-feira)

(Feriado - Proclamação da República)

 

9h às 18h - Seminário sobre Arte, Preservação e Cultura

Local: Faop - Cabeças (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Público: Professores, alunos de graduação e pós-graduação

9h às 12h: Eixo temático Sociedade & Música nas Minas setecentista

Prof. Dr. Sérgio Alcides (UFMG)

Prof. Dr. Francisco Andrade (UFOP);

14h às 17h: GTs (Grupos Temáticos do Seminário Sobre Arte, Preservação e Cultura)

GT: Tributo a “Dona Judith Martins”: Contribuição ao estudo dos artistas e artífices do século XVIII e XIX em Minas Gerais

Coordenação: Profª. Drª. Adalgisa Arantes Campos

Profª. Maria Agripina Neves

Prof. Dr. Célio Alves Macedo

Prof. Dr. Hudson Martins

Prof. Dr. Fabiano Silva

Prof. Dr. Aziz Pedroza

Prof. Dr. Delson Aguinaldo Júnior

Prof. Ms. Herinaldo Alves

19h - Missa em Ação de Graças

E nas intenções de Cônego Agostinho Lourdes Coimbra de Oliveira, homenageado como “Personalidade da Música em Mariana e Ouro Preto”, por ocasião do “Vozes que Cantam – XVI Encontro de Corais de Mariana e Ouro Preto”.

Local: Igreja de São de Assis em Ouro Preto

Participação: Coro da Associação Arte de Santo Antônio do Leverger (MT)

Regência: Maestro Jeferson Ribeiro

 

20h30 - Seresta com Seresteiro Trovadores de Minas

Trovadores de Minas é um grupo de seresta composto por pessoas de Ouro Preto e distrito de Cachoeira do Campo. O Grupo se encontra para trocar experiências musicais, cantar, declamar poemas, resgatar e divulgar obras de compositores famosos e desconhecidos. O trabalho visa resgatar parte da cultura Mineira, por meio do repertório que engloba o cancioneiro popular, além da apresentação de obras primorosas que compõe o Patrimônio Universal.

Os encontros dos seresteiros acontecem desde 1997, sempre motivados por convites para apresentações em diversas cidades e eventos (Congressos, Feiras Temáticas, Eventos Religiosos, Sarau, Abertura de shows, dentre outros).

Este ano de 2017, o grupo lançou seu primeiro CD dentro da Semana do Aleijadinho. Na ocasião, farão sua homenagem aos 50 Anos do Museu Aleijadinho e serão executadas músicas do repertório do cancioneiro da música popular.

Trajeto: adro da igreja de São Francisco; Largo de Coimbra; rua São Francisco; esquina da rua dos Paulistas; rua Bernardo de Vasconcelos; adro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Observação: em caso de chuva, todo o evento será realizado na São Francisco

 

16 de novembro de 2018 (sexta-feira)

9h às 18h - Seminário sobre Arte, Preservação e Cultura

Local: Faop - Cabeças (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Público: Professores, alunos de graduação e pós-graduação

9h às 12h: Eixo temático Arquitetura, talha e esculturas religiosas no barroco luso-brasileiro

Prof. Dr. Alex Boher (IFMG – OP)

Prof. Renato César José de Souza (Arquiteto Urbanista)

Prof. Dr. Marcos Tognon (UNICAMP)

Prof.ª Dra. Adalgisa Arantes Campos (UFMG)

Dr. Marcos Paulo (Ministério Público – MG)

14h às 17h: GTs

GT 1Contribuição ao estudo das Ordens Terceiras em Minas Gerais: arte, cultura e sociedade

Coordenação: Prof. Ms. Leandro Gonçalves

GT 2: História da Arte e Preservação

Coordenação: Profª. Ms. Silvana Meriele

15h - Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho de Joaquim Pereira.

Realização: Museu da Inconfidência.

Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, 33 - Praça Tiradentes, Centro)

Público: Escolas do Município de Ouro Preto.

* Agendado conforme capacidade do auditório

19h - Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho de Joaquim Pereira

Realização: Museu da Inconfidência.

Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, 33 - Praça Tiradentes, Centro)

Público: Escolas do Município de Ouro Preto.

* Agendado conforme capacidade do auditório

17 de novembro de 2018 (sábado)

15h - Apresentação Musical, com Roger William Silva & Lúcia Maria dos Anjos (voz e teclado)

Local: Em frente à Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Praça Antônio Dias, S/Nº - Antônio Dias)

 

15h - Homenagem aos ex-funcionários do Museu Aleijadinho

Local: Em frente à Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Praça Antônio Dias, S/Nº - Antônio Dias)

Público: ex-funcionários do Museu Aleijadinho

18 de novembro de 2018 (domingo)

Aniversário do Museu Aleijadinho

Encerramento do Ano Jubilar.

Aniversário de morte do Patrono das Artes no Brasil: Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho.

Dia do Barroco Mineiro (Lei 20.470/12)

9h30 - Apresentação da Corporação Musical Bom Jesus das Flores

Regência: Waldiney Oliveira dos Santos Batista

Local: Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto (Praça Antônio Dias, S/Nº - Antônio Dias)Público: população e turistas

Trajeto: praça Antônio Dias; rua Bernardo de Vasconcelos; rua Cláudio Manoel da Costa;  largo do Coimbra; rua São Francisco de Assis; adro da Igreja de São Francisco de Assis.

12h - Revoada de Sinos

Nas Igrejas da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto

15h - Oficina de Percussão

Local: Adro da Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, S/Nº - Centro)

Oficinante: Prof. Ms. Diego Fernandez

Público: população e turistas

19h - Missa Solene em comemoração ao aniversário de morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Ação de graças pelos 50 Anos do Museu Aleijadinho

Local: Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, S/Nº - Centro)

Participação do Coral Cidade dos Profetas

APÓS A MISSA, ENTREGA DA MEDALHA DO ALEIJADINHO

Local: Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, S/Nº - Centro)

Responsável: Museu Aleijadinho & Prefeitura Municipal de Ouro Preto.

 

SERVIÇO

41ª Semana do Aleijadinho

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3551-4661

Informações para a imprensa:

Aline Monteiro (31) 99347-2319


 

A relação cultural entre Minas Gerais e Uruguai foi celebrada na manhã desta quarta (28) durante solenidade realizada na Biblioteca Pública Estadual, no Circuito Liberdade. Na ocasião, o Consulado do Uruguai, representado pela cônsul Maria Ximena, prestou homenagem ao secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, pelo apoio no intercâmbio entre as duas culturas.

A cerimônia contou ainda com a presença dos cônsules Rita Ricco (Estados Unidos), Ricardo Massot (Argentina) e Alfred Parish (Marrocos), além do Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, e do chefe de gabinete Evandro Xavier. Durante o evento, o secretário destacou a importância do trabalho realizado pelos consulados, especialmente quando o assunto é cultura. “Para nós é uma honra termos consulados efetivos e honorários no nosso estado, sempre ativos, participativos e presentes na vida mineira. Agradeço a cônsul Maria Ximena e a comitiva uruguaia por tamanha honraria”, disse o secretário.

Crédito: Renato Cobucci

A cooperação entre Uruguai e Minas Gerais tem se intensificado nos últimos tempos, e o diálogo entre o consulado e a Secretaria de Estado de Cultura tem sido constante. Um dos ápices foi a realização de concerto com repertório uruguaio realizado no Palácio das Artes em agosto deste ano. Músicos do Uruguai interpretaram temas acompanhados da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Já que o evento teve como palco uma biblioteca, a cônsul Maria Ximena aproveitou para efetuar a doação ao acervo do equipamento de exemplares da obra “Contos da Selva”, clássico da literatura uruguaia. Neste ano o livro de Horácio Quiroga (1878-1937) completa o centenário de sua publicação, data que foi lembrada durante a homenagem. Os escritos de Quiroga marcaram época e fizeram sucesso por seu caráter fantástico, além de sua abordagem de temas relacionados à selva. O autor é considerado um dos fundadores do conto moderno na América Latina.


A cultura Hip Hop vem ocupando cada vez mais espaços na cena cultural mineira. Prova disso é a “Semana do Hip-Hop de Belo Horizonte", que acontece de 12 a 19 de novembro, no Centro de Referência da Juventude – CRJ. O evento, que começa no Dia Municipal e Nacional do Hip Hop, é uma parceria entre Fórum do HipHop de Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Cultura, a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e a Temporada FAN 2018.

Com todas suas atividades gratuitas, a programação vai contar com workshop, oficinas, apresentações artísticas, batalhas de MCs, Cypher de Breaking, Live Paint de Graffiti, Rodas de Conversa, Feira de Produtos e Palestras Educativas. As atividades da Semana do HipHop de Belo Horizonte também têm como objetivo para ampliação das ações do Fórum Permanente do HipHop de BH.

SERVIÇO

SEMANA DO HIP-HOP DE BELO HORIZONTE

Data: 12 a 19 de novembro

Horário: 19h

Local: Centro de Referência da Juventude – CRJ (Rua Guaicurus, 50 - Centro, Belo Horizonte/MG)

Entrada: Gratuita

 

 

O Museu Casa Guignard, localizado em Ouro Preto, recebe a exposição Alma de Menino que exibe reproduções de obras que retratam crianças produzidas por Alberto da Veiga Guignard. Com abertura prevista para o dia 2º de dezembro (domingo) às 11h, a mostra ficará em exibição no Espaço Cultural Priscila Freire, localizado no pavimento térreo do Museu.

Ao longo de toda a sua vida artística, Guignard pintou retratos de crianças, que em sua grande maioria, eram filhos de seus amigos e de figuras da sociedade. As crianças retratadas em sua obra apresentavam a mesma solenidade dos adultos. Elas posavam sérias, sem trajes de festa, com se estivessem diante de um fotógrafo. Mas ao pintá-las, Guignard criava composições cheias de lirismo com pequenos detalhes nas vestes estampadas, nas tranças e laços nos cabelos, detalhes que estavam em constante harmonia com o fundo dos quadros, quase sempre uma paisagem mineira.

Com curadoria de Gélcio Fortes, Coordenador do Museu Casa Guignard e de Tadeu Bandeira, Diretor do Centro de Arte Popular, a exposição Alma de Menino apresenta ao público cinquenta reproduções, em formatos diversos, impressas digitalmente em fine art. Para Tadeu Bandeira, “percorrer o mundo infantil de Guignard é ressuscitar a grandeza e humildade da obra de um dos mais lúcidos e representativos pintores brasileiros”. élcio Fortes relata que “na memória dos moradores de Ouro Preto que o conheceram ainda meninos, pelas ruas da cidade, fica a lembrança daquele ser mágico com suas telas e pincéis, capaz de colocar mais um balãozinho na paisagem para homenageá-los, quando se aproximavam de seu cavalete. Alguns dos seus amigos mais próximos descreviam-no como um “menino grande” ou, um “grande artista com alma de menino”.

Alberto da Veiga Guignard

Nasceu em Nova Friburgo (Rio de Janeiro) em 1892 e aos 11 anos, mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura em importantes academias na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929, fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para a cidade de Itatiaia, também no Rio de Janeiro, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, que se chamou a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira.

À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava a Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, a Ouro Preto, cidade que lhe inspirou e onde residiu nos últimos anos de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962 e está sepultado, conforme seu desejo, na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

Museu Casa Guignard

O Museu Casa Guignard – MCG é um dos sete museus geridos pela Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Localizado em Ouro Preto, foi criado dois anos após o falecimento de Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), impulsionado pelo velho ideal de se implantar em Minas Gerais um espaço dedicado ao artista. Guignard viveu seus últimos dezoito anos de vida nesse estado, contribuindo como artista e educador, explorando as paisagens, pessoas e os movimentos artísticos sua época. Nesse sentido, esse espaço destina-se à pesquisa, preservação, divulgação e experimentação da vida e obra do artista.

Inaugurado somente em 1987, em edificação datada do inicio do século, o museu integra o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN - e Patrimônio Cultural e Natural Mundial pela UNESCO. Embora o artista nunca tenha residido no local, o espaço foi adaptado para atender ao uso como museu dedicado à vida e à obra de Guignard. O acervo é constituído por 415 peças, como desenhos, cartões, pinturas sobre madeira, telas, objetos decorados, além de documentação sobre a atuação do artista (reportagens de jornais e revistas, livros, depoimentos gravados, fotografias, vídeos e documentos pessoais). Nesse contexto, duas coleções merecem destaque por sua exclusividade, o conjunto de 111 cartões do álbum dedicado a Amalita Fontenele e o conjunto de 145 fotografias do artista em Ouro Preto, realizadas por Luis Alfredo Ferreira em 1962.

As ações educativas têm se pautado a partir do próprio direcionamento deixado pelo artista, que atuou como educador, expressivamente, em Belo Horizonte e Ouro Preto. Práticas de sensibilização, de educação do olhar, de apreciação e representação da paisagem da cidade são referências importantes para o desenvolvimento das atividades educativas do Museu, pautadas nos direcionamentos deixados pelo próprio artista, que atuou como educador, expressivamente, em Belo Horizonte e Ouro Preto. Um exemplo notável é o projeto Passos de Guignard em Ouro Preto, que demarca e explora os locais da cidade nos quais o artista realizou suas obras. Dentre outras atividades, a instituição promove exposições, palestras, testemunhos do trabalho do artista, constituindo-se, assim, um centro aberto para pesquisadores, artistas, estudantes de arte e público em geral.

SERVIÇO

Evento: Exposição ALMA DE MENINO

Abertura : 2 de dezembro de 2018

Entrada: GRATUITA

Local: Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) nº 110 – Ouro Preto/MG

Horário de Funcionamento: terça a sexta-feira de 12 às 18h, sábado, domingo e feriado de 10 às 15h

Informações e agendamentos: (31) 3551- 5155

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 9 8876-8987


 

O público da Fundação Clóvis Salgado recebe, a partir da segunda semana de novembro, um convite para desvendar as narrativas criminais do artista anglo-americano Mac Adams. Esse conjunto de obras que promete despertar a curiosidade do observador estará reunida na exposição Sombras e Mistérios, que reúne três esculturas e 28 fotografias do artista na Galeria Mari’Stella Tristão. Com curadoria de Luiz Gustavo Carvalho, a exposição inédita em Belo Horizonte já passou pelas cidades de São Paulo e Recife, e recebeu mais de 40 mil visitantes. Mac Adams tem uma importância fundamental no cenário de artes visuais norte-americano a partir da segunda metade do século XX. Ao longo de sua carreira, ele se tornou parte de um movimento conhecido como Narrative Art (Arte Narrativa).

Chaleira - série Tragédias pós-modernas

A vertente engloba artistas que utilizam de construções textuais fictícias dentro de suas obras – no entanto, Adams se distancia deste conceito por decidir não utilizar a palavra, e sim adotar uma abordagem mais semiótica para a narrativa, na qual a imagem tem um papel fundamental. Dessa forma, o artista cria fotografias e instalações que instigam o observador a pensar e a criar possíveis histórias para os registros, que retratam cenas criminais cheias de mistério.

A Expografia de Sombras e Mistérios é concebida para que o público possa construir essas narrativas. “A partir dos códigos e signos existentes no universo criativo do artista, e da bagagem e cultura visual de cada espectador, todos são convidados a imaginar as histórias por trás das obras”, conta Carvalho, que se diz realizado ao contribuir como curador para mais uma exposição na FCS após o sucesso da mostra A URSS Através da Câmera, que permaneceu em cartaz na CâmeraSete até a última semana. “Trabalhar com a Fundação Clóvis Salgado é sempre um momento muito especial. Creio que a obra de Mac Adams transgride os limites impostos por uma linguagem visual específica, e estou convicto que a atual gestão da FCS realizou um trabalho marcado por um grande refinamento e ousadia em buscar tal artista”, destaca.

Cachorro - série Esculturas

Ainda segundo o curador, o aspecto mais importante da obra de Adams é a capacidade do artista de questionar o papel da sociedade perante histórias desconcertantes, retirando o observador de sua zona de conforto. “Temos a possibilidade de penetrar em diversas camadas da obra de Adams. Podemos ser meramente voyeurs, cúmplices e até testemunhas do que vemos. Creio que este questionamento é urgente e extremamente pertinente em diversas sociedades, inclusive na atual sociedade brasileira”.

Crimes ocultos – Sombras e Mistérios apresenta ao público uma das séries mais famosas de Mac Adams, Tragédias Pós-Modernas, desenvolvida pelo artista na década de 1980 como uma forma de reflexão sobre as políticas econômicas desenvolvidas por Margaret Thatcher e Ronald Reagan, no Reino Unido e nos Estados Unidos, respectivamente.

Os meninos - - série Tragédias pós-modernas

Nas fotografias, o artista provoca colisões entre as tragédias sociais e utensílios de design: Mac Adams reflete na superfície de objetos espelhados cromados algumas situações violentas e inquietantes, que contradizem completamente as formas metálicas perfeitas. “Em uma época onde a palavra pós-verdade foi escolhida como uma das palavras que melhor representa a nossa sociedade, é impressionante ver a contemporaneidade desta série em diversas culturas”, comenta Carvalho.

A exposição conta ainda com os trabalhos do artista que dialogam com a sombra. “Este elemento, que vem fascinando a humanidade desde a Antiguidade, é abordado por Mac Adams por meio de esculturas, nas quais estruturas abstratas projetam sombras figurativas”, explica Carvalho. Estes trabalhos influenciaram importantes artistas americanos, como Tim Nobel e Sue Webster.

Mac Adams – Nascido em Brynmawr (país de Gales, Reino Unido) em 1943, estudou na Escola de Arte e Design de Cardiff entre 1962 e 1967. Adams concluiu o seu mestrado em belas artes pela Universidade de Rutgers. Em 1969, integrou a primeira exposição de Soft Art no New York State Museum. Em 1970, mudou-se para a cidade de Nova York onde vive e trabalha atualmente. Foi um dos fundadores da Arte Narrativa, movimento artístico surgido nos Estados Unidos na década de 1970. Em 1974, sua primeira série, "Mistério", foi exibida na lendária Galeria Green Street. Mac Adams realizou mais de 13 encomendas de arte pública em larga escala, entre as quais destaca-se o War Memorial Battery, em Nova York, o primeiro grande memorial dedicado à Guerra da Coreia nos Estados Unidos. Vencedor de inúmeros prêmios pela sua obra, tais como o “Pollock/KrasnerFoundation Award”, em 2013 e o prêmio por pesquisa artística da Universidade de Nova York, em 2002. Suas obras integram as coleções de fotografia do Victoria and Albert Museum (Londres), Museu de Arte Moderna do Centre Pompidou (Paris) e Museu de Arte Moderna (New York), entre outros. Exposições nos principais centros de arte contemporânea tais como o Museu de Arte Moderna de Luxemburgo (MUDAM), o Musée Nicéphore Niépce (Chalon-surSaône), Neue Galerie-Sammlung Ludwig (Aachen), Musée Jeu de Paume (Paris), MOCAK (Cracóvia) e MoMa (Nova York) registram a importância deste artista no cenário artístico contemporâneo.,

SERVIÇO

Exposição Sombras e Mistérios – Mac Adams

Local: Galeria Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 737, Centro

Data e horário da abertura: 9 de novembro, 19h

Período expositivo: 10 de novembro a 9 de fevereiro de 2019

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga| (31) 3236-7419 | (31) 98410-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende | (31) 3236-7381 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), anuncia o resultado do Edital 2018 de Desenvolvimento de Projetos. Foram selecionadas 16 propostas de roteiro para longas-metragens e obras seriadas. Com verba exclusiva da Codemge, o valor total investido será de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 100 mil destinados a cada um dos projetos de ficção e animação e R$ 50 mil para os longas-mentragens documentários.

Os projetos inscritos foram analisados nos quesitos: abordagem do tema, criatividade e originalidade; adequação ao público alvo e potencial de interesse; planejamento e viabilidade de realização; histórico de projetos do proponente e da equipe. Os selecionados terão prazo de 12 meses, a partir da publicação do contrato, para desenvolver e concluir seus respectivos roteiros.

Conheça os vencedores:

Longa-metragem ficção


O Capitão Engarrafado – Guilherme Franklin Reis (Postura Digital)

Caio, um menino de 10 anos, dribla a depressão de sua mãe com a ajuda de um amigo: um capitão de um pequeno barco, que vive dentro de uma garrafa.


Histórias Flutuantes – Laura Barile

Em 1972, um jovem é contratado para fotografar o passeio turístico pelo Rio São Francisco a bordo do vapor Benjamim Guimarães e descobre a realidade da população ribeirinha, encoberta pelo regime militar.

Minas Babilônia – Eder San Cinematrográfica e Arte

Três histórias sobre crimes violentos, baseadas em fatos reais: O Executivo e a Travesti; Belle de Jour, a Faxineira e Estrela Dalva, a Menina do Interior.


Dinorá – Oficina de Criação de Filmes

Tragicomédia sobre a solidão e a descoberta do amor na terceira idade. Dinorá se apaixona por um moribundo no hospital que frequenta para fazer caridade. Ela se aproveita do estado vegetativo do doente para realizar o sonho de se casar.


Longa-metragem animação

O Relógio de Arthur – Animateria Studios

Arthur é um garoto transportado para a terra das coisas esquecidas e, para tentar escapar desse lugar, vai lidar com estranhas criaturas e com suas próprias memórias da infância.


Ana, en Passant – Apiário Estúdio Criativo

Ana é uma jovem mulher negra, que volta a Belo Horizonte após a morte de sua avó. Alice é uma dançarina que descobre que não pode mais dançar. No encontro das duas, Alice desaparece, e Ana toma seu lugar.


Longa-metragem documentário

O Espelho Cigano – Cinco em Ponto

Documentário sobre a comunidade cigana do Bairro São Gabriel, que mistura ficção e realidade. Uma jovem de classe média de Belo Horizonte, aficionada pela cultura cigana, casa-se com um cigano Calon do acampamento vizinho à sua casa.


Obra Falada - MVMIX Cultural

Documentário sobre como as pessoas com deficiência visual constroem suas relações com as obras de artes visuais. Um olhar sensível sobre a realidade dessas pessoas.


Obras seriada ficção

Fênix Tattoo – Christiane de Tassis Pisoler

Após ter sido estuprada, tatuadora cria o Fênix Tattoo, um estúdio de tatuagem para mulheres vítimas de violência de gênero. Ela tenta superar seu trauma, ao mesmo tempo em que deseja vingança.


Prisma -  Apontador Filmes

Ricardo Garcia é um professor de Design de Moda que volta às suas raízes como alfaiate para salvar um negócio familiar. Explorando o espectro de sua sexualidade, ele cria uma marca de moda para o público queer.


Manual das Crianças Destemidas – Quarteto Filmes (Mapema Produções e Eventos)

Amanda encontra um livro com propriedades mágicas e, através dele, faz amizades, descobre novas formas de interagir com o mundo e mergulha na investigação de um mistério.


A Banda de Rita – Entre Filmes Produções

A série narra o cotidiano de um trio de roqueiros cinquentões: Rita, a vocalista, seu marido Roberto, o guitarrista e Marguê, a tecladista.


Obra seriada animação

Meu melhor amigo, a série – Pólen Estúdio de Animação

O menino Tié encontra um objeto mágico capaz materializar qualquer coisa; entre elas, um menino de papel da raça cartolim. Ele vai viajar pelo espaço para levar seu amigo para casa, vivendo aventuras ao lado de um filhote de dragão.


O Rei do Mar – Camisa Listrada BH Produções Audiovisuais

O leão-marinho Lordi, a unicórnia-marinha Esperança e a tartaruga Tatá vivem aventuras no fundo do mar enfrentando vários seres como a baleia, o tubarão, o peixe-vela, o peixe-voador e o lobo-marinho.


Obra seriada documentário

A Luta que não pode parar – Ewerton Belico de Souza

Série sobre a aliança, realizada nos anos 70, entre cineastas e sindicatos de trabalhadores, mobilizados pelo combate à ditadura.


Fio de Esperança Telê Santana – Solo Filmes

As múltiplas facetas de um dos maiores treinadores de todos os tempos, Telê Santana, conhecido como o injustiçado da Copa de 82. A trajetória do mestre, para alguns, pé-frio, para outros, teimoso.


Audiovisual: setor estratégico

Nos últimos quatro anos, a Codemge promoveu investimento de R$ 55,1 milhões no setor de audiovisual mineiro, por meio de editais, patrocínio de eventos e realização da MAX. No período, foram lançados seis editais - três para produção de roteiros, um em parceria com a Rede Minas e três para produção de longas-metragens em parceria com a Ancine, contemplando 96 projetos audiovisuais.

A Codemge também estruturou o Funcine Minas Gerais, fundo de investimentos que irá destinar recursos às empresas do audiovisual mineiro. Compõem o fundo R$ 20 milhões, dentre os quais R$ 19 milhões são oriundos da Codemge, e R$ 1 milhão, da empresa gestora do fundo, selecionada por meio de licitação.

Segundo metodologia da Unidade de Inteligência Empresarial Integrada do Sebrae-MG, cada R$ 1 investido no setor audiovisual movimenta, em média, R$ 1,88 em setores diversos como alimentação, transporte, comunicações e outros, além de promover a criação de milhares de empregos diretos nos diferentes elos incluídos na cadeia produtiva. Dessa forma, os R$ 55,1 milhões investidos no audiovisual fizeram movimentar R$ 103,6 milhões na economia do estado de Minas Gerais.

De acordo com o novo decreto, a instância de pesquisa visa o monitoramento em rede da atividade turística no Estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) é a coordenadora da rede que é constituída por órgãos públicos, privados e instituições da sociedade civil que colaboram com o desenvolvimento da atividade turística a partir da realização periódica de estudos e pesquisas relacionados ao segmento no Estado.

 

Desde 2017, a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), Faculdades Promove, a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG), a Fundação João Pinheiro, o Instituto Estadual do Patrimonio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDECTES), de Cultura (SEC) e de Trabalho e Desenvolvimento Social (SEDESE), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG), a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e as Universidades Federais de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais (UFMG), de Ouro Preto (UFOP), dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e de Viçosa (UFV) colaboram com o Observatório. A partir do próximo ano, essas e outras instituições que pretendem integrar a rede no biênio 2019-2020 deverão formalizar seu pleito de participação junto ao Observatório.

 

“Estamos bem felizes com a publicação do decreto, pois a partir de agora mais instituições poderão participar efetivamente dessa iniciativa que monitora e nos apresenta como o turismo de Minas Gerais tem se desenvolvido nos últimos anos”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Paulo Almada.

 

Clique aqui para ler o decreto na íntegra.

Realizado pela Associação Grupamento Noiva do Cordeiro, com o apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da SETUR, SEDA e Cemig, o 1º Festival Gastronômico da Noiva do Cordeiro reuniu no último fim de semana, no município de Belo Vale, turistas de várias localidades.

 

Para Tânia Machado, moradora da capital mineira e que esteve em Belo Vale pela primeira vez em 2008, é gratificante retornar ao município para prestigiar o evento. “Fiquei encantada com a proposta do Festival e com a fórmula de sobrevivência daquela família. O espírito de união, confraternização e compartilhamento entre todos é um modelo que inspira. Adorei poder rever esta vitoriosa iniciativa”, acrescenta.

 

Localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a comunidade é reconhecida especialmente por sua origem histórica peculiar e pela rica produção gastronomia, plantação de pimenta biquininho e as quitandas deliciosas produzidas com insumos locais. Com a produção do festival, o desafio passou a ser a criação de novos sabores, mas os responsáveis pela cozinha não abriram mão dos pratos do dia a dia, como o umbigo de banana com pimenta biquinho e a galinhada. A culinária contou com a curadoria gastronômica do chefe Juliana Starling, que se preocupou em utilizar o que é característico da Noiva do Cordeiro.

 

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Foto: Acervo Setur/MG

 

Já a música ficou por conta das apresentações que exibiram os talentos artísticos de alguns dos moradores, como o Coral das Noivas, show com a dupla Márcia e Maciel, Violeiros do Vale, Luciano Reis, Fabrício da Viola e Araguaia, entre outros.

 

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Foto: Acervo Setur/MG

 

 

A ação integra o Projeto Minas Mostra Minas, que incentiva propostas individualizadas para o fomento da atividade turística de forma sustentável a grupos com potencial de turístico. O Minas Mostra Minas tem como proposta prover de várias ações que se complementam para o desenvolvimento de destinos turísticos únicos, como a Comunidade Noiva do Cordeiro, como qualificação técnica, infraestrutura básica, turística e promoção, como o Festival.

 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais Paulo Almada, iniciativas como essa são essenciais para estimular o turismo cultural no interior do Estado. “Realizar o 1º Festival Gastronômico da Noiva do Cordeiro possibilita criar novas ações de fomento ao turismo em comunidades agrícolas, além de fortalecer a economia e preservar a cultura local”, ressalta.

 

História

A Noiva do Cordeiro surgiu no início da década de 1890, quando Maria Senhorinha recusou um casamento arranjado e fugiu com Chico Fernandez, de Roças Novas, outro vilarejo da região. A união deles teve má repercussão. Eles foram excomungados pela Igreja, e isso os forçou a viver isolados. Assim construíram o casarão Noiva do Cordeiro. Com a chegada desses novos integrantes e o crescimento da família, os trabalhos domésticos e agrícolas foram distribuídos pelos moradores. Atualmente, ao menos três gerações vivem em aproximadamente 40 hectares na região.

 

 

Homenagem

Na oportunidade, a Secretaria de Estado de Turismo prestou homenagem a nomes importantes para a atividade turística do estado Minas Gerais. Foram agraciados com a Medalha de Mérito do Turismo de Minas Gerais e Placa de Homenagem pela dedicação ao setor.

 

Estiveram presentes vários nomes importantes, como Deputado Leonardo Quintão, Deputado Federal Reginaldo Lopes, o Secretário da Seda Alexandre Chumbinho, Sra. Daniele Morreale e Deputado Estadual Leo Portela, entre outros nomes de expressão. O Secretário de Estado de Turismo Paulo Almada, fez questão de homenagear os técnicos SETUR/MG, o Superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico Daniel Marques, Superintendente de Políticas de Turismo, Rafael Almeida, Nathália Farah, Assessora de Gastronomia e Helen Cristina, Assessora do Gabinete, pela dedicação e competência nas ações da Secretaria.

 

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Foto: Acervo Setur/MG

 

 


 

A Galeria de Arte da Cemig expõe arte e poesia entre os dias 13 de novembro e 11 de janeiro, com a mostra de pinturas “Tu és eu, eu sou tu”, da artista mineira Maíse Couto, uma das contempladas da 24º Concorrência de Talentos da Cemig 2018. 

Segundo a pintora, as paisagens imaginadas são normalmente habitadas por uma criança inspirada nos retratos de sua filha, Mariana Ladeira. “O símbolo personifica minha própria imagem infantil em espaços indefinidos, em situações e ações que revelam resquícios mesclados de imaginação”, conta Maíse.  A série proposta para essa mostra é composta por um conjunto de sete pinturas em tamanhos variados, realizados com a combinação das técnicas de tinta a óleo e tinta acrílica. 

Para a artista, toda a obra passou por um processo de estudo e análise, o que inclui a escolha do nome de sua exposição “Tu és eu, eu sou tu”, que faz parte da “Prece do Yoguin”, escrita pelo professor de yoga José Hermógenes de Andrade Filho (1921-2015), no livro “Yoga: Caminho para Deus”. Segundo a artista, este título consegue abarcar sua “experiência de transcendência e união, em que o contato real com outra pessoa estabelece, na personalidade como um todo. Condições que são pré-requisito para impregnar meu cenário pictórico, retratando-me, tornando-me sujeito na pintura”, explica.

 Daniel Pinho

Na convivência com a filha Mariana, Maíse revela que sentimentos infantis inconscientes daquilo que é essencialmente permeável ao universo feminino, são acionados, identificados, tornando-se assim imagem especular uma da outra. Para a artista plástica Fátima Pena, “cada pintura foi lançada no espaço livre da tela, com formas orgânicas que flutuam como bolhas de sabão prestes a se desmanchar, criando sutis relações entre forma e conteúdo, figuração e abstração”, analisa.

Sobre a artista

Maíse Couto é formada em odontologia e, em dado momento, resolveu recomeçar. Prestou vestibular em Artes Plásticas com habilitação em desenho e pintura pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais. Fez pós- graduação em Desenvolvimento e Gestão Cultural.

Serviço:

Mostra de pinturas “tu és eu, eu sou tu”, da artista Maíse couto.

Data: 13 de novembro de 2018 a 11 de janeiro de 2019 (de segunda sexta- feira, das 8h às 19h, exceto domingos e feriados)

Local: Galeria de Arte da Cemig (Av. Barbacena, 1200 - Santo Agostinho, Belo Horizonte ) 

Entrada: Franca


 

O encontro teve como objetivo apresentar as ações e os projetos desenvolvidos pela secretaria. Durante a tarde, os alunos conheceram as superintendências e o papel que cada uma desempenha. A diretoria de Pesquisa e Estatística, por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais, exibiu as principais atuações no desenvolvimento de pesquisas realizadas e a metodologia utilizada pela rede.


A UFVJM integra a rede do Observatório do Turismo e possibilita a criação de novos projetos em conjunto. “O trabalho em equipe fomenta a cadeia do turismo mineiro e é muito gratificante receber a visita de alunos interessados em conhecer a nossa rotina e o trabalho que desempenhamos”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais Paulo Almada.

Para o secretário de Estado de Turismo Paulo Almada, “esse intercâmbio de informações é de grande valia para o desenvolvimento do turismo, pois o entusiasmo dos alunos nos auxilia na construção de políticas públicas mais condizentes com a realidade”, ressalta.


O Projeto Exposições Literárias Itinerantes de Minas Gerais, idealizado pela Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, da Secretaria de Estado de Cultura, é um dos finalistas da 3ª edição do Prêmio IPL – Retratos da Leitura. A iniciativa, coordenada pela diretoria do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, tem como foco atividades voltadas para o incentivo à leitura literária por meio de atividades realizadas no espaço de convívio das bibliotecas municipais. No dia 10 de dezembro de 2018, o Teatro do Unibes Cultural, em São Paulo, promoverá a entrega do Selo IPL a todos os finalistas e os troféus aos três premiados.

Atualmente a Superintendência Sistema de Bibliotecas conta com mais de 50 exposições. As mostras exibidas contêm a síntese do trabalho de um autor ou extratos de um livro relevantes na história da literatura. As exposições buscam despertar, motivar e renovar o prazer da leitura literária, aguçando a curiosidade do leitor.

Crédito: Arquivo SEBPM

De acordo com a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, a proposta tem grande importância na formação intelectual da sociedade. “A principal motivação foi realizar um projeto que valorizasse a leitura literária, em que fosse possível alcançar um grande número de bibliotecas públicas, tendo uma abrangência em todo o estado. O Sistema é o articulador do projeto e as atividades acontecem dentro das próprias bibliotecas públicas”, pontua Cleide.

Prêmio IPL – Retratos da Leitura

Criado e promovido pelo Instituto Pró-Livro (IPL), o prêmio promove e difunde experiências de sucesso para que ganhem amplitude e investimentos. O objetivo é orientar políticas públicas e inspirar outras iniciativas pelo Brasil. O Prêmio também reconhece e homenageia organizações por práticas desenvolvidas ao estímulo da leitura.

A iniciativa conta com o apoio da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), instituições fundadoras e mantedoras do IPL.


 

Em edição especial de itinerância, no dia 7 de novembro às 20h, o programa Minas Pocket Música, da Fundação Clóvis Salgado, chega à cidade de Viçosa apresentando o show da banda Graveola.

Divulgação: Fundação Clóvis Salgado

Com quase uma década de trajetória, a banda mineira Graveola é mais uma atração do Minas Pocket Música. Em apresentação inédita, o grupo vai interpretar composições que estarão no próximo disco da banda, a ser lançado ainda este ano, além de sucessos que já consagraram o grupo a banda como expoente da nova geração de músicos do estado. 

Formado por Bruno de Oliveira, Gabriel Bruce, José Luís Braga, Luiza Brina, Luiz Gabriel Lopes e Henrique Staino é fortemente influenciado pela MPB, especialmente a tropicália, e tem conquistado cada vez mais espaço com o som autoral e inovador. 

Para José Luis Braga, cantor e compositor do Graveola, a oportunidade de integrar a programação do Minas Pocket é um momento importante na trajetória do grupo. Segundo o artista, o público também pode aguardar uma apresentação envolvente, tanto para aqueles que já conhecem a trajetória da banda quanto para quem ainda não teve a chance de vê-los ao vivo. 

“É para nós um prazer participar da programação do Minas Pocket Música, ao lado de uma diversidade de grupos musicais que têm em comum a qualidade de um trabalho sólido e muito bem feito. Apoiamos, como público e artistas, iniciativas como essas, e acreditamos que elas precisam ser exemplo para que a música autoral independente produzida em nosso estado seja ainda mais ouvida e divulgada”.  

Além da apresentação em Belo Horizonte, o Graveola se apresenta na edição de itinerância do Minas Pocket Música em 2018, com show em Viçosa. José Luis Braga pontua que essa apresentação também é importante para o grupo, já que levar a música do Graveola para outras localidades mineiras é uma forma de garantir que diferentes públicos possam conhecer o trabalho do grupo. A apresentação do Graveola em Viçosa acontece em 7 de setembro, às 20h, na Universidade Federal de Viçosa, com entrada gratuita. 

Graveola

Formado em 2004, já teve diversas formações e realizou mais de trezentos shows em eventos e festivais de renome por todo o país, além de seis turnês e shows internacionais em Portugal, França, Itália, Dinamarca, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Holanda e Grécia, além de Estados Unidos e Argentina. O grupo conta com uma discografia de cinco álbuns e um EP, gravado em Londres em 2015. Camaleão Borboleta, último disco do Graveola lançado em 2016 tem sonoridade elétrica e psicodélica, com referências de grupos como Novos Baianos, Doces Bárbaros e ritmos do maracatu, frevo, ijexá, pagode baiano e samba-reggae. 

Minas Pocket 

O Minas Pocket é uma iniciativa da FCS para integrar diferentes segmentos culturais. Por meio desse programa, além da Música, são realizados eventos sobre Literatura, Design, Arquitetura, Dança, Performance e Teatro, potencializando a produção e a fruição cultural na cidade.

Projeto Executado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais CA 0598/001/2017

Lei da meia-entrada: A Lei Federal nº 12.933/2013 dispõe sobre o benefício do pagamento de meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes em espetáculos artísticos culturais e esportivos. Clique e acesse o texto na íntegra.

Data de início

07 de Novembro de 2018

Data de término

07 de Novembro de 2018

Endereço

Espaço Acadêmico Cultural Fernando Sabino da Universidade Federal de Viçosa - Av. Peter Henry Rolfs, s/n - Campus Universitário, Viçosa - MG.

Preço

Entrada Gratuita

Mais informações

EVENTO

Minas Pocket Música Intinerância | Graveola

HORÁRIO

20h00 

CLASSIFICAÇÃO LIVRE 

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400


 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais promoveu na manhã desta terça (27), a entrega dos kits simbólicos para a criação de três novas bibliotecas no interior do estado. O Edital de Criação de Bibliotecas Públicas contemplou os municípios de Bom Jesus da Penha, na região Sudoeste; Carmo da Mata, no território Oeste; e Guidoval, na Zona da Mata. Em solenidade realizada na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, os representantes dos municípios receberam das mãos do superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, o material.

As cidades foram contempladas com um acervo de aproximadamente mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CDs, DVDs e audiolivros. Cleide Fernandes, diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, destacou a importância da iniciativa. “A entrega de três novas bibliotecas traz para os municípios contemplados a possibilidade de acesso aos bens de leitura pela população. Isso é um direito fundamental dos cidadãos”, pontuou Cleide.

Crédito: Ana Paula

Minas Gerais possui o maior sistema de bibliotecas públicas do país, com 822 bibliotecas espalhadas por 744 municípios. Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, explicou a relevância do projeto. “O edital de criação de bibliotecas tem como objetivo transformar Minas Gerais em um estado leitor. Nos últimos quatro anos, durante nossa gestão, conseguimos criar 18 novas bibliotecas públicas por meio de editais como esse”, destacou Lucas.

Presente na solenidade, o vice-prefeito de Bom Jesus da Penha, Junior de Paula Rodrigues, falou sobre a importância do recebimento do acervo. “É com muita alegria que estou aqui hoje. O material será de muita valia para a nossa comunidade. A nova biblioteca fará a diferença na formação cultural da população”, explica Júnior. Também estiveram presentes na solenidade de entrega dos kits simbólicos o prefeito de Carmo da Mata, Almir Resende Junior, e o Secretário de Cultura de Guidoval, Flavio Lemes da Silva.

O edital de Criação de Bibliotecas Públicas Municipais é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura em conjunto com a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário. Em sua terceira edição o edital já contemplou dezoito municípios.


 

Estações: Caminhos de uma história é  a nova série exibida pela Rede Minas. A série vai ao ar às quartas, no Agenda (19h30), e às sextas, no Jornal Minas 1ª edição (12h30). Com VTs de quatro minutos mostrados dentro dos programas e 15 pílulas de 1 minuto, na interprogramação, a nova série resgata as imagens das estações ferroviárias de Belo Horizonte e da Região Metropolitana e suas histórias, contadas por  moradores, arquitetos, escritores e ferroviários que viveram ou frequentaram essas linhas e estações. 

 Divulgação: Rede Minas

Desenvolvida por Ivonice Ribeiro e Rivadávia Alves, com direção de Arte e trilha original de Fabiano Mello, a série resgata o patrimônio material e imaterial das estações ferroviárias, redescobrindo histórias populares em cada parada do trem.

 Divulgação: Rede Minas

Começando pela partida, na General Carneiro, em Sabará - uma estação que fez parte da construção da capital mineira e marcou a vida de moradores do bairro,  com sua belíssima e rica estrutura arquitetônica, seguindo pelas demais estações. 

 Divulgação: Rede Minas

São mostradas as estações de  Marzagão – espaço, hoje, iluminado pela arte do teatro e de Guimarães Rosa; Caetano Furquim – com  a “terrível Curva do cachorro magro”, local de muitos acidentes; Horto Florestal - antes uma parada de trens de carga e passageiros, hoje importante espaço de manobras e manutenção;  Parada do Cardoso – de antiga fazenda a importante ponto turístico no bairro Santa Tereza, e Estação Central, a porta de entrada para a Capital Mineira.


 

“O Mercado como símbolo da cidade”, obra de Maria de Lourdes Caldas Gouveia, terá lançamento com  palestra e autógrafos da autora, no dia 28 de novembro, quarta-feira, às 19h30, na Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 – Lourdes – BH – MG).   Na ocasião, a professora Maria de Lourdes Caldas Gouveia, doutora em Estudos Avançados em Filosofia pela Universidade Complutense de Madri, falará sobre a memória da construção imaginária do Mercado Central, que completa 90 anos em 2019.  Entrada franca.

Maria de Lourdes Caldas Gouveia - Crédito: Chico Gouveia

No dia 09 de dezembro, domingo, 10h, é a vez do Mercado Central  Av. Augusto de Lima, 744 – Centro – BH – MG)  receber Maria de Lourdes Gouveia, com este lançamento. O evento também será  gratuito e aberto ao público.

Projeto realizado com os benefícios da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com o patrocínio da BETIM Química, o livro tem prefácio do escritor e membro da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano.

A produção tem apoio da NetService, participação do Instituto José Capanema, projeto gráfico  de Giovanni Xisto Chiodi  e produção editoral da Karmim Promoções – Carminha Guerra/Selo Karmim – 30 anos. Na capa, aquarela de Bernardo Gouveia. O miolo traz fotos de Chico Gouveia.

A obra vem acompanhada de citações bibliográficas e já foi traduzida para o inglês.

O LIVRO

Pesquisadora dos símbolos materiais de BH, Maria de Lourdes Gouveia criou a série “Matéria da memória – A cidade e seus símbolos”, com volumes já publicados sobre o Palácio da Liberdade, a Praça da Liberdade e o Cemitério do Bonfim.

No livro “O Mercado como símbolo da cidade” --  o quarto volume da série sobre os principais ícones de Belo Horizonte -  o tema Mercado Central se apresenta em texto ilustrado com fotografias, aquarelas e vinhetas.  A abordagem investiga a memória do imaginário coletivo que ronda o local, fundado em 1929.

No centro de Belo Horizonte, o Mercado Central se oferece como um particular espaço inclusivo. Em diálogo com a cidade, de marcado caráter excludente se colocando como local para a inclusão de todos os que o procuram. No seu interior, de múltiplas facetas é possível reunir a família, os amigos e os colegas em joviais encontros participativos. Há um sentimento de acolhida, de pertencimento, de troca e de tudo aquilo que no futuro, será a matéria da memória”.

Em lúcidas colocações página a página, Maria de Lourdes Gouveia, norteia a condução do livro, permeado de história, memória e impressões várias, muitas delas, colhidas em fontes diretas e contemporâneas de várias épocas. Ela, sutilmente nos convida a ver o visível e o invisível, numa consciência referenciada em Maurice Merleau Ponty, autor do  emblemático “A filosofia da percepção”. 

Por outro lado, no tema, nos traz Lewis Mumford.  Quem leu, de Mumford, “Cidade na História” (1961) compreende seu conceito “mais do que uma história das formas e funções da cidade através dos tempos, é um retrato arrojado e imaginativo do desenvolvimento do homem como ser religioso, político, econômico, cultural e sexual”.

“Como diria o historiador estadunidense Lewis Mumford, provavelmente não existe um mercado urbano em que a troca de notícias e opiniões, pelo menos no passado, não desempenhou um papel quase tão importante quanto a troca de mercadorias”, expressa Maria de Lourdes.

Se a autora não nos priva de histórias interessantes e fundamentais para a existência do Mercado (vide a figura do visionário engenheiro Márcio Gomes, dos senhores Olímpio MarteletoVicente Araújo), sábias (como a presença do advogado Athenágoras  Carvalhaes, que, em estatuto tornou as lojas do Mercado Central, inalienáveis para terceiros, protegendo os pequenos comerciantes), curiosas (como a invasão das baratas, oriundas do canal existente na Rua Curitiba e que transtornou a realidade do Mercado) e, até dolorosas - como a trágica destruição do primeiro mercado belo-horizontino, localizado na região da atual rodoviária, todo metálico e que foi importado da Bélgica, em 1898 (obra que chegou ao país em módulos e foi tão significativa que trouxe como brinde um coreto, atualmente “abrigado” pelo Parque Municipal. O referido Mercado foi demolido em 1929!), a filósofa Maria de Lourdes Gouveia faz perceber entrelinhas que, como bem traduziu Fernando Brant:

“Os corações se abrem para mostrar que a vida pode ser simples e boa, farta e generosa. Que vida em sociedade tem sabores que precisam ser degustados, Aquilo ali é uma cidade iluminada, onde cada um faz sua parte e existe um ponto que nos aproxima e nos une” (Fernando Brant)

É o invisível no visível. Um jeito humano de olhar. A cartografia de sabores e odores. A matéria da Memória...  Deixemos para a autora:

Amparada na afirmação de Fernando Brant (2004) os ouvidos e a mente começam a perceber que, no meio da algazarra de voes, existem pessoas construindo um mundo, um mundo cheio de variadíssimos sons, imagens, saberes, sabores e odores se oferece de modo fugidio e é nele que a matéria estudada e o olhar do estudioso se encontram em sua fragilidade mútua: a fugacidade da matéria estudada e a consciência de finitude de quem realiza o trabalho. O texto de Brant ilumina a dúvida: o mundo que se percebe na multiplicidade de vozes se perpetuará na matéria da memória.”  

 

A AUTORA

Maria de Lourdes Caldas Gouveia é pedagoga e filósofa, com doutorado em Estudos Avançados em Filosofia pela Universidade Complutense de Madri. É graduada em Pedagogia pela PUC Minas, bacharel em Filosofia pelo Instituto Santo Tomás de Aquino, especialista em Filosofia pela Universidade Federal de Ouro Preto, mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professora aposentada do Instituto de Filosofia e Teologia da PUC Minas. Também é uma das coordenadoras do projeto “Filosofia e Cinema”, com leituras de textos e sessões de filmes comentadas.

 LANÇAMENTOS

O evento do dia 28 de novembro na Academia Mineira de Letras faz parte do programa Casa da Palavra – Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de 4,7 mil médicos cooperados e colaboradores; copatrocínio da CBMM. A AML integra o Circuito Liberdade.

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, há 15 anos, contribui com o desenvolvimento social em localidades de atuação da Unimed-BH. Para isso, desenvolve cinco grandes programas: Comunidade, Meio ambiente, Voluntariado, Adoção de espaços públicos e Cultura. Saiba mais eminstitutounimedbh.com.br.

SERVIÇO

Lançamento do livro “O Mercado como símbolo da cidade”, de Maria de Lourdes Caldas Gouveia

 

Data: 28 de novembro (quarta-feira)

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466 – Lourdes, Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita 

 

Data: 09 de dezembro (domingo)

Horário: 10h

Local: Mercado Central (Av. Augusto de Lima, 744 – Centro, Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita 

Comunicação Criativa e Imprensa: Márcia Francisco 31 991659778

Em 2017, Minas Gerais possuía 63.037 estabelecimentos formais do setor de turismo, o que representa uma queda de 0,5% em relação a 2016. Neste aspecto, os territórios de desenvolvimento Belo Horizonte e Vale do Aço foram os que registraram maior queda, 0,1% e 0,4% respectivamente, impactando diretamente no resultado geral do estado. Já os territórios Médio e Baixo Jequitinhonha e Oeste cresceram 3,3% e 2,8%. Os setores de turismo com a maior queda no número de estabelecimentos formais registrados foram agências e operadoras e comércio e serviços, ambos com queda de 0,9%. Por outro lado, o setor de alimentação registrou aumento de 4,2%. Ao compararmos com os dados dos demais estados da região Sudeste entre 2012 e 2017, Minas Gerais ficou em primeiro lugar em termos de variação média anual do número de estabelecimentos formais com um crescimento de 1,6%, superando também a média do Brasil (1,4%). O Espírito Santo fechou o ano com um aumento de 1,2%. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo cresceram 0,9%.

Em relação ao número de empregados no setor de turismo, em 2017, Minas Gerais possuía 381.369 contra 383.415 em 2016. Ou seja, em comparação ao ano anterior, foi registrada uma queda de 0,5% no número de empregados. O território de desenvolvimento Vertentes foi o que apresentou a menor variação (-1,7%) entre 2016 e 2017. Os territórios do Triângulo Sul e Sudoeste cresceram 1,9% e 1,8%, respectivamente.

A renda média nominal mensal dos empregados do setor de turismo em Minas Gerais cresceu 5,9% em 2017, atingindo um valor de R$ 1.607,56 – o seu máximo entre os anos estudados. O maior crescimento no estado foi observado no território de desenvolvimento Metropolitano (9,3%), seguido do Oeste (8,8%). Nesse indicador, Minas Gerais atingiu sua maior marca em termos de crescimento no período de 2012 a 2017 se comparado aos outros estados da Região Sudeste, com 8,1% de acréscimo. Espírito Santo e São Paulo cresceram 8,0%. Já o Rio de Janeiro cresceu 7,5%. A renda do setor no Brasil cresceu 8,1%, com um valor de renda média de R$ 1.918,37 para cada trabalhador.

As análises também mostraram que a representatividade do turismo em relação às outras atividades econômicas de Minas Gerais permaneceu no mesmo patamar do ano de 2016. Em 2017, a parcela representada pelo turismo no que se refere ao número de estabelecimentos formais foi de 12,6%, mesmo valor observado no ano de 2016. Em relação ao número de empregados, houve uma queda de 2,3%: em 2017 a representatividade foi de 8,1% contra 8,3% em 2016. A representatividade da renda total dos trabalhadores no setor turístico em relação às demais atividades econômicas foi de 5,5%, uma queda de 1,9% entre os anos de 2016 e 2017.

De acordo com dados complementares do Observatório do Turismo de Minas Gerais, o estado alcançou em 2017 o maior fluxo turístico desde o início da série histórica ao receber 26,5 milhões de turistas, representando um aumento de 6,1% quando comparamos com 2016. A receita turística direta deixada pelos turistas foi de R$16,2 bilhões, representando uma variação negativa de 1,5% ao compararmos também com 2016.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Paulo Almada, os números mostram que o setor está em constante desenvolvimento. “O resultado da RAIS indica o forte potencial que o segmento turístico apresenta na geração de empregos em Minas Gerais. A renda média dos empregados do setor no Estado obteve um aumento maior que no restante da região sudeste, isso demonstra o avanço da cadeia produtiva do turismo mineiro no último ano”, ressalta Almada.

RAIS: a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS é um importante instrumento de coleta de dados da gestão governamental do setor do trabalho, que tem por objetivo suprir às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, prover dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e disponibilizar de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais.

 

O relatório completo pode ser acessado no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais: https://www.observatorioturismo.mg.gov.br/economia-do-turismo

 

DADOS GERAIS

 

Agências e Operadoras

Dados dos estabelecimentos:

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 1.146

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: 2,5%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Metropolitana (14,2%) e Vale do Aço (12,9%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 3.976

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: 4,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Vale do Aço (66,7%) e Vertentes (17,1%).

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 2.204,74

Variação 2016/2017 em MG: 8,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Mata (28,5%) e Mucuri (17,2%).

Alimentação

Dados dos estabelecimentos:

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 28.174

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: 0,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Noroeste (5,2%) e Alto Jequitinhonha (5,6%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 145.415

Variação 2016/2015 em Minas Gerais: 0,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Noroeste (8,0%) e Oeste (5,0%).

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.291,67

Variação 2016/2017 em MG: 7,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Médio e Baixo Jequitinhonha (10,2%) e Sudoeste (8,9%).

Comércio e serviços

Dados dos estabelecimentos:

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 17.791

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: -1,5%

Território de desenvolvimento que mais cresceu entre 2016/2017: Sudoeste e Médio e Baixo Jequitinhonha (1,8%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 63.875

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: -2,7%

Territórios de desenvolvimento que menos decresceram entre 2016/2017: Central (3,2%) e Sudoeste (2,7%).

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.482,99

Variação 2016/2017 em MG: 5,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Sudoeste (9,5%) e Alto Jequitinhonha (8,2%).

Entretenimento

Dados dos estabelecimentos:

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 6.991

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: -1,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Médio e Baixo Jequitinhonha (21,8%) e Mucuri (12,4%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 42.820

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: 1,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Oeste (48,0%) e Triângulo Sul (38,0%).

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.687,09

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: 5,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Oeste (15,2%) e Vertentes (10,5%).

Hospedagem

Dados dos estabelecimentos:

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 3.969

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: -0,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Noroeste (6,1%) e Metropolitana (4,2%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 31.954

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: -0,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Vale do Aço (5,5%) e Alto Jequitinhonha (3,8%).

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.377,96

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: 6,1%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Sudoeste (9,6%) e Triângulo Sul (9,3%).

Transportes

Dados dos estabelecimentos:

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 5.047

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: -0,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Metropolitana (13,8%), Central (5,2%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 93.329

Variação 2016/2017 em Minas Gerais: -2,1%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Mucuri (5,7%) e Belo Horizonte (1,9%).

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 2.201,69

Variação 2016/2017 em MG: 5,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2016/2017: Vale do Rio Doce (7,9%) e Triângulo Sul (6,9%).

Resumo 2016/2017:

O setor com maior crescimento no número de estabelecimentos: Agências e Operadoras (2,5%)

O setor com maior queda no número de estabelecimentos: Comércio e Serviços (-4,3%)

O setor com maior crescimento no número de empregados: Agências e Operadoras (4,2%)

O setor com maior queda no número de empregados: Transportes (-2,1%)

O setor com maior crescimento na renda média nominal mensal dos empregados: Agências e Operadoras (8,9%)

O setor com menor crescimento na renda média nominal mensal dos empregados: Transportes, Entretenimento e Comércio e Serviços (5,4% cada)


 

A filosofia passa a ter espaço na programação da Rede Minas com a estreia da série própria Humanidades, dia 27 de novembro, terça-feira, às 22h15, com reapresentação aos domingos, às 23horas.

A série é conduzida por três personagens, que também são os idealizadores e produtores da obra: Marcos Maia, Simone Pio e Sabrina Damasceno, com trilha original de Fab Palladino.

 Crédito: divulgação Rede Minas

Humanidades traz reflexões sobre temas cotidianos, ideias e questionamentos críticos que buscam na filosofia um ponto de partida. A série coloca o ser humano como ponto central de toda a busca, procurando promover diálogos a partir do incômodo observado ou vivenciado no cotidiano.

A partir das ideias de pensadores ou do diálogo com pessoas de diferentes experiências e áreas, os apresentadores vão elaborando suas reflexões. Para os idealizadores da nova série da Rede Minas, não importa se as ideias vêm do pensamento científico, religioso, místico, senso comum ou da filosofia, são todas produções humanas. São Humanidades.

Diálogos que constroem ideias

A série é centrada nas ideias produzidas pela humanidade e na experiência pessoal (humana). Busca-se um contato menos formal e mais próximo, mais humano, onde as ideias não estão ali para se contradizerem, gerar polêmica ou vencer um debate, mas para acrescentar perspectivas de diferentes fontes. A intenção não é criar ou promover discussões polarizadas, mas promover diálogos que constroem ideias, explicam os apresentadores.

Os 13 episódios da série, com duração de 1 hora cada, são perpassados por grandes temas da Filosofia, que se encontram em estudos axiológicos (estudos dos valores humanos), como ética, política, estética e religião, que dialogam com outras disciplinas como a metafísica, antropologia e epistemologia.

Os temas dos episódios são: Conhecimento, Bolhas Sociais, Liberdade, Manipulação, Privacidade, Tecnologia, Espiritualidade, Amor, Criação, Identidades, Natureza e Tempo. O último episódio irá revisitar as reflexões dos entrevistados, colocando diferentes pontos de vista e ideias em perspectivas.

Divulgação/Festival Igarapé Bem Temperado

É uma parte desse “segredo chamado Minas” que o Governo do Estado deseja compartilhar com outros estados e países por meio do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia 2018–2021. Construído em parceria com chefs de cozinha, produtores, agricultores, donos de restaurante e todos os agentes do setor, o plano prevê investimentos de R$ 37,9 milhões em 55 iniciativas de valorização da gastronomia em Minas Gerais, criando um eixo estrutural de apoio e cooperação entre as esferas pública e privada do setor.

A grande novidade é que os diversos sabores e modos de fazer que compõem a gastronomia mineira, marca identitária de nossa gente, passam, agora, à condição de Política de Estado.

“É justamente essa marca de origem que o plano quer ver, cada vez mais, ganhar o mundo, por sua autenticidade, singularidade e tradição. Seja o queijo minas artesanal, cujo sabor característico só existe aqui, seja o vinho só possível porque o terroir mineiro lhe conferiu aquele sabor, seja o café do Sul, do Cerrado, da Mantiqueira ou das Matas”, destacou Fernando Pimentel, no lançamento do plano.

 

Cozinha Escola Mineiraria no Mercado Central em BH - Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

 

A Mineiraria – Casa da Gastronomia Mineira, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte, inaugurada em julho deste ano, estampará todas as iniciativas ligadas ao plano.

O espaço, que está em processo de licitação pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), para escolher a empresa que vai realizar a estruturação e administração ocupação da Mineiraria,  será usado para valorizar e fomentar a culinária do estado.

 

Legitimidade

 

Seguindo o exemplo de outros países, como Peru, França, Espanha, Portugal e Japão, que vêm avançando no desenvolvimento de políticas públicas de gastronomia, Minas Gerais vem já há algum tempo trabalhando em prol desse setor.

Para dar legitimidade ao programa, em 2017, foi criado o +Gastronomia, programa coordenado pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur). Entre os objetivos de curto prazo está a criação de um instrumento de planejamento das políticas públicas, agora, materializado no plano.

Assim, o +Gastronomia tornou-se estratégico e passou a funcionar como um guarda-chuva para abrigar as diversas iniciativas direcionados ao setor.

Uma das principais iniciativas do programa é o edital de incentivo à indústria criativa, lançado em agosto de 2015 pela Codemge. Em 2016, o Governo do Estado apoiou 23 eventos gastronômicos em 20 municípios, movimentando a economia de 12 dos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais.

 

 

Em 2017, o edital de apoio à gastronomia contemplou cinco projetos de organizações da sociedade civil. Outros recursos foram destinados a eventos como a Megaleite, que ocorreu em junho de 2016 e de 2017, e a Semana Internacional do Café, em outubro.

“O objetivo é que a gastronomia mineira ganhe cada vez mais força e se consolide como ativo reconhecido nacional e internacionalmente, e como setor estratégico para o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais”, explica a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado.

“São muitos os objetivos do plano, mas seu espírito pode ser resumido em duas ideias principais, a de tornar Minas Gerais um polo gastronômico nacional e internacional, e gerar oportunidade de negócios, incentivando a inclusão produtiva e preservando a nossa mais importante tradição – o ser mineiro”, completou o governador durante o lançamento.

 

Destino turístico gastronômico

 

De acordo com dados da Pesquisa de Demanda Turística, realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), a gastronomia foi eleita pelos visitantes, como a principal imagem do Estado.

 

Culinária do estado reúne sabores milenares - Crédito: Divulgação/FIBT

 

“Em Minas Gerais, a gastronomia caminha lado a lado com o turismo. A oferta gastronômica é enorme o que possibilita que o Estado ganhe reconhecimento e até fama no cenário nacional e internacional”, analisa o secretário de Turismo Paulo Almada.

Por meio desse olhar, a gastronomia passa a dialogar com turismo, pesquisa, inovação, tecnologia, desenvolvimento territorial, geração de emprego e renda, preservação e valorização cultural, saúde, bem-estar, qualidade de vida, políticas públicas e desenvolvimento econômico.

 

Gastronomia mineira em números

 

A cadeia produtiva da gastronomia mineira movimenta importantes setores da economia mineira e sinaliza a força e as potencialidades do setor, sendo responsável por quase um terço do PIB mineiro, o que o torna um setor estratégico para o desenvolvimento de estado.

Minas Gerais conta hoje com hoje com 154 eventos gastronômicos e 19 roteiros estruturados nas regiões turísticas do Estado, de acordo com a Setur, além de 16 cursos de gastronomia.

É também uma das regiões que tem mais produtos com certificado de origem e procedência e conta com 254 produtores de queijo minas artesanal registrados, em sete regiões: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.

Assim, a gastronomia de Minas Gerais é tratada de forma multidimensional e interdisciplinar, considerando sob o aspecto da oferta, a cadeia produtiva, com todos os elos desde a produção agropecuária, passando pela agregação de valor aos produtos alimentícios, industrialização, distribuição e comercialização.

 

 

 

 

 

Via Agência Minas

 


 

O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) deliberou, em 24 de outubro, na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), sobre o quilombo Manzo Ngunzo Kaiango, em Belo Horizonte e Santa Luzia. Após votação de todos os membros do conselho, o quilombo foi reconhecido, por unanimidade, como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado. Na mesma reunião, o Iepha-MG apresentou o inventário das obras do arquiteto Oscar Niemeyer em Minas Gerais. Na ocasião, os conselheiros aprovaram as 14 recomendações de ações propostas pelos pesquisadores do instituto, dentre elas a abertura do processo de tombamento da Escola Escola Estadual Governador Milton Campos – Unidade I (Escola Estadual Central) em Belo Horizonte, da Escola Estadual Professora Júlia Kubitschek e o do Clube Social, ambos em Diamantina e do Colégio Cataguases em Cataguases, todos por seu valor histórico e arquitetônico.

Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango - Divulgação IEPHA-MG

Do ponto de vista da proteção pelo patrimônio cultural o que se constatou é que a maioria das obras possui algum tipo de proteção, seja por tombamento municipal, estadual ou federal; de forma individual ou dentro do perímetro de entorno de tombamento.

O quilombo Manzo Ngunzo Kaiango é o sexto bem reconhecido como patrimônio imaterial e se junta ao Modo Artesanal de Fazer o Queijo da Região do Serro (2002), à Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte (2013), à Comunidade dos Arturos (2014), às Folias de Minas (2017) e às Violas (2018). O inventário das obras de Niemeyer é o segundo realizado pelo Iepha, o primeiro foi o da região do Rio São Francisco feito em 2015.

O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, fala da importância desse reconhecimento. “O registro do quilombo Manzo acontece no momento em que se exacerbaram no país os atos de intolerância contra nossa diversidade cultural e étnica. Por isso tem um significado muito especial. É um farol que ilumina esses tempos que estamos vivendo, como uma referência fundamental da importância da cultura afro-brasileira e da necessidade de tolerância étnica, cultural, religiosa e política em relação aos mais numerosos contingentes da população brasileira”, salientou o secretário.

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, o reconhecimento da comunidade como patrimônio de Minas Gerias “reafirma o compromisso do Instituto e das politicas públicas culturais no reconhecimento, valorização e salvaguarda afro-brasileira como cultura de resistência e fundamental para a compreensão de toda as manifestações no estado de Minas Gerais”. “O dossiê de registro do quilombo Manzo Ngunzo Kaiango no âmbito estadual reforça olhares e histórias não contadas, mas que resistiram ao longo dos séculos e que nos permitem compreender o estado na sua diversidade e pluralidade”, enfatizou Arroyo.

O Registro na esfera estadual foi solicitado pela Comunidade Quilombola Manzo Ngunzo Kaiango ao Iepha-MG, em 19 de fevereiro de 2018. Em março de 2018 o Instituto emitiu parecer favorável à abertura do processo administrativo de registro imaterial, referendado pelo CONEP, na reunião do dia 26 de março do mesmo ano;

QUILOMBO MANZO NGUNZO KAIANGO

A comunidade foi fundada na década de 1970, por Mãe Efigênia, descendente de indígenas e africanos que foram escravizados no Morro da Queimada, em Ouro Preto, Minas Gerais. Atualmente, está instalada no bairro Santa Efigênia, região leste da capital. A territorialidade de Manzo se situa nos bairros Santa Efigênia, em Belo Horizonte, em uma área de 360 metros quadrados e Bonanza, em Santa Luzia, em um terreno de dois mil metros quadrados.

Em dezembro de 2017, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte reconheceu o quilombo como patrimônio imaterial do município, juntamente com outras duas comunidades quilombolas. O Registro na esfera estadual foi solicitado pela comunidade Manzo Ngunzo Kaiango ao Iepha-MG em fevereiro deste ano.

A comunidade, em sua maioria negra, possui identidade e território indissociáveis e mantém práticas sociais e culturais específicas, fundamentadas em uma religiosidade de matriz africana compartilhada entre seus membros, conformando uma cultura diferenciada e uma organização social própria, que constituem patrimônio cultural afro-brasileiro. Manzo Ngunzo Kaiango possui todos os elementos para o seu reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial do estado.

OBRAS DE NIEMEYER EM MINAS

Na pesquisa feita pelo Iepha-MG, até o momento foram encontrados 62 projetos de Niemeyer concebidos para o território mineiro, que estão distribuídos em 17 municípios, como Betim, Caratinga, Cataguases, Conceição do Mato Dentro, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Poços de Caldas, Ritápolis, Sete Lagoas, Uberaba, Uberlândia, Arinos, entre outros. Mais da metade dos projetos, 36, foram executados. Outros 23 ficaram no papel, enquanto três foram parcialmente efetivados e um está em construção, a Catedral Cristo Rei, em Belo Horizonte. 

A criatividade inventiva e a farta produção que marcou a carreira do arquiteto não permitem afirmar categoricamente o número exato de projetos existentes, contudo, o amplo acervo de obras do arquiteto em território mineiro afirma a estreita relação que guardava com o Estado e da relevância do Estado na projeção de sua carreira. A relação começa ainda na década de 1938, com as experiências da arquitetura moderna presentes no projeto do Hotel Ouro Preto, nas obras em Cataguases e no Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que projetou Niemeyer para o Brasil e o mundo.

 

FAÇA AQUI SUA INSCRIÇÃO

Acesse aqui o modelo de declaração

 

 

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

EMPRESAS DE TRANSPORTE TURÍSTICO

 

Art. - Para participar do Modal, as empresas de transporte turístico deverão cumprir os seguintes critérios:

 

I – Estar em conformidade com os requisitos fixados pelos órgãos competentes que regulamentam o transporte turístico rodoviário intermunicipal e o metropolitano de pessoas, caracterizado como fretamento ou eventual;

 

II - Possuir sede ou filial no Estado de Minas Gerais;

 

III - Possuir registro regular no CADASTUR como transportadora turística;

 

IV- Possuir inscrição municipal;

 

V - Possuir autorização do órgão municipal competente para emissão de nota fiscal ou documento equivalente;

 

VI - Possuir plataforma onde a reserva, venda e o processo de pagamento sejam realizados inteiramente de forma online por meio de um website;

 

VII Efetuar o cadastro da empresa no portal www.minasgerais.com.br, mantendo as informações atualizadas.

EMPRESAS AÉREAS


Art. - Para participar do Projeto Modal, as empresas aéreas deverão cumprir os seguintes critérios:

 

I Estar em conformidade com os requisitos fixados pelos órgãos competentes que regulamentam o transporte aéreo;

 

II- Possuir plataforma onde a reserva, venda e o processo de pagamento sejam realizados inteiramente de forma online por meio de um website;

 

III – Estarem com suas especificações operativas válidas;

 

 

INSCRIÇÃO NO PROJETO

 

EMPRESAS DE TRANSPORTE TURÍSTICO

Art. 8º - Anualmente, a partir do dia 14 de novembro, estará aberta a inscrição no Projeto Modal Minas Gerais para as empresas de transporte turístico durante o período de 15 dias.

Art. 9º - O procedimento de inscrição será realizado de acordo com as instruções a seguir:

I. Preenchimento de formulário online;

 

a. A inscrição será realizada através do link disponível no site www.turismo.mg.gov.br por meio de preenchimento de formulário online juntamente com o envio dos seguintes documentos:

 

b. No ato de seu preenchimento deverão ser informados todos os dados solicitados pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

 

II. Envio dos seguintes documentos:

 

a. Contrato social ou ato constitutivo, exceto no caso de MEI;

 

b. Comprovante de endereço da empresa, emitido em até 90 dias;

 

c. Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral de Pessoa Jurídica;

 

d. Certificado do CADASTUR como transportadora turística;

 

e. Comprovante de Inscrição Municipal, expedida pelo órgão municipal competente;

 

f. Declaração, assinada pelo proprietário ou sócio, atestando que a empresa está regular junto ao órgão municipal competente para emissão de nota fiscal ou documento equivalente cujo modelo estará disponível no site da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais;

 

g. Tarifário dos produtos/serviços turísticos executados no Estado de Minas Gerais operados e comercializados pela empresa;

 

h. Comprovante atualizado de registro da empresa no DEER/MG.

Art. 10° - Para empresas aéreas estará permanentemente aberta a inscrição no Projeto Modal Minas Gerais.

I - Preenchimento de formulário online;

a. A inscrição será realizada através do link disponível no site www.turismo.mg.gov.br por meio de preenchimento de formulário online juntamente com o envio dos seguintes documentos:

 

b. No ato de seu preenchimento deverão ser informados todos os dados solicitados pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

II - Envio dos seguintes documentos:

a. Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;

 

b. Empresa aérea nacional- especificação operativa;

 

c. Empresa aérea internacional – Acordo bilateral

 

§ 1o A inscrição será confirmada após a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais acusar, por e- mail, o preenchimento do formulário online e o recebimento dos documentos exigidos do beneficiário.

 

§ 2o Todos os documentos deverão estar vigentes no ato do envio.

 

 

Acesso completo a RESOLUÇÃO SETUR Nº 20, 08 de novembro de 2018.

 


 

A Capela de Nossa Senhora das Mercês, localizada no povoado de Bento Rodrigues, no distrito de Santa Rita Durão, em Mariana, e o Parque das Águas de São Lourenço, na região sul de Minas, foram tombados como patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais. Em reunião realizada em setembro (19/09), no auditório do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), o Conselho Estadual de Patrimônio Cultural – Conep – aprovou por unanimidade o reconhecimento do templo e do parque que passam a integrar a lista de bens culturais protegidos pelo Estado.

Capela de Nossa Senhora das Mercês

Capela de Nossa Senhora das Mercês - Divulgação IEPHA-MG

A Capela de Nossa Senhora das Mercês foi construída entre 1750 e 1815. Testemunho material do Ciclo do Ouro e da religiosidade colonial mineira, sua arquitetura segue um tipo tradicional característico de capelas das Minas setecentistas e oitocentistas, possuindo elementos artísticos integrados de relevante qualidade técnica e com implantação em notável harmonia com a morfologia da paisagem. A dedicação a Nossa Senhora das Mercês é testemunho da presença marcante da Irmandade das Mercês, composta, em sua origem, por indivíduos escravizados ou libertos e com práticas de auxílio e amparo entre seus pares.

A utilização da Capela das Mercês era comum somente em ocasiões específicas, como velórios e funerais, durante as festividades em comemoração ao mês de Maria e no dia de Nossa Senhora das Mercês, já que a capela principal do povoado era a de São Bento. Ao contrário desta, que foi destruída após o rompimento da Barragem de Fundão, em novembro de 2015, a Capela das Mercês, por estar em parte mais elevada, não foi diretamente atingida. Foi local de abrigo para os moradores nos momentos seguintes ao rompimento e, em seguida, teve seus usos religiosos potencializados e passou a ser também local de encontros comunitários. Por seus valores estético e documental, que remetem às características arquitetônicas e ao testemunho da história mineira, e ainda pelos significados sociais e de memória que nela se encerram, a Capela de Nossa Senhora das Mercês foi tombada pelo Iepha-MG, no dia 18 de setembro de 2018, incluindo o trecho da rua São Bento que liga a capela às ruinas da Igreja de São Bento.

Parque das Águas de São Lourenço

Parque das Águas de São Lourenço - Divulgação IEPHA-MG

A proteção do Parque das Águas de São Lourenço, por meio do seu tombamento estadual, acompanha recomendação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, de 2013. A motivação para seu tombamento está relacionada com a história da região sul de Minas Gerais, principalmente da segunda metade do século 19 e início do século 20, quando se destacou o potencial das fontes de águas minerais voltadas para o lazer e turismo associados a tratamentos curativos. Neste período, a criação de estâncias hidrominerais proporcionou a inserção de cidades como Araxá, Caxambu, Lambari, Poços de Caldas e São Lourenço, em um contexto nacional e internacional de turismo balneário. A conformação e a consolidação do Parque das Águas de São Lourenço se deram naquele contexto, sendo que sua configuração física, composta pelas fontes de águas minerais, edificações de suporte à atividade balneária, lagos e mata nativa, ainda expressa sua importância cultural no cenário estadual.

Os registros de descobrimento da primeira nascente de água mineral no local do atual Parque das Águas de São Lourenço ocorreram por volta do ano de 1826. A fama das propriedades medicinais das águas do sítio do Viana se espalhou e, após a morte de Francisco Viana, em 1874, as terras foram adquiridas pelo comendador Saturnino da Veiga, que constituiu a empresa para sua exploração, em 1890.

A primeira captação foi realizada em 1892, mesmo ano de conclusão da ermida do Senhor Bom Jesus do Monte, a edificação mais antiga existente no Parque das Águas. Na década de 1930, ocorreram grandes obras modernizadoras, com a construção do Balneário, das fontes Vichy, Andrade Figueira e Alcalina. Estas foram resultado da concepção do arquiteto francês Henri Sajous, profissional inserido no movimento Art Déco e que se destacou no Brasil por diversos projetos e pela atuação internacional em projetos de balneários termais.

 


 

O pesquisador Affonso Furtado esteve com o secretário Angelo Oswaldo, a fim de felicitar a Secretaria de Estado de Cultura e o IEPHA/MG pelo apoio às Folias de Reis, um dos mais numerosos grupos do patrimônio imaterial mineiro. Estudioso do tema, tendo criado um centro cultural com a Gruta de Santos Reis, em Rio das Flores, no Estado do Rio de Janeiro, Affonso Furtado nasceu em Minas Grais e segue com atenção e interesse as atividades dos foliões de Reis no Ciclo do Natal em todo o Brasil. Ele estava acompanhado do professor José Moreira, da Comissão Mineira de Folclore.

Durante o encontro, destacou-se a iniciativa da Prefeitura de Alfenas, visando assegurar a construção do Centro Cultural Comunitário Mestre Jorge Lourenço, adjacente à Igreja dos Santos Reis, cujo centenário foi celebrado em 2017. Nesse espaço, será reunida documentação sobre as Folias mineiras, com o objetivo de valorização e preservação do patrimônio imaterial que elas constituem. O Conselho estadul de Patrimônio Cultural e o IEPHA/MG promoveram o registro das Folias de Minas, dentre elas as ligadas à celebração dos Santos Reis Magos.   


Celebrar a data é reivindicar e defender políticas públicas, no Brasil e em Minas Gerais, a fim de que a sociedade possa encontrar, na diversidade das dimensões culturais, o rumo certo da construção da cidadania.

Nos últimos quatro anos, Minas Gerais conquistou uma nova Lei Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura, que adota mecanismos de fortalecimento do apoio e de democratização do acesso. Criou o Plano Estadual de Cultura, o Sistema Estadual e o programa Cultura Viva. Elaborou, também com ampla participação, o Plano Estadual das Bibliotecas Públicas, do Livro e da Leitura. Executou projetos fundamentais, como o Música Minas, Residências Musicais, Bandas de Minas e Circula Minas. Lançou os prêmios de Cultura Indígena e de Cultura Urbana e prestigiou a arte do Circo. A gastronomia, a moda e o design tiveram reconhecimento especial. O audiovisual mereceu o primeiro programa específico no Estado, com notáveis resultados e recursos superiores a 60 milhões de reais.

Todos os setores da Secretaria de Estado atuaram intensamente, com resultados positivos e envolvimento de milhares de mineiras e mineiros. Participação ampliada, acesso democratizado, descentralização nas regiões e diálogo com os Municípios assinalaram o desempenho.

Cabe, assim, um agradecimento aos servidores e servidoras que asseguraram, em cada vertente do sistema, o êxito alcançado. Gratidão que se expressa a todas as pessoas e instituições que participaram dos programas do Governo do Estado com vistas à expansão da cultura mineira nas mais variadas frentes.

Cultura é criatividade e participação, afirmação e resistência. É necessidade vital, imprescindível e indispensável à cidadã, ao cidadão e à sociedade democrática, sendo credora constitucional do apoio do poder público. No Dia Nacional da Cultura, renovemos o compromisso, norteado pela nossa Constituição, de somar a ação estatal, coletiva e individual em favor de tudo aquilo que nos traz o conhecimento, a fruição estética, a consciência crítica, a felicidade e a paz.

ANGELO OSWALDO DE ARAÚJO SANTOS

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais


 

O Museu Mineiro inaugura nesta quinta-feira (29), às 19h, a exposição Notas de Viagens: Brasil – Moçambique. Os trabalhos fotográficos ficam em exibição na Galeria de Exposições Temporárias I até 7 de fevereiro de 2019. A entrada é franca. Coordenada por Yacy Ara Froner, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a mostra apresenta ao público o registro da experiência do “Patrimônio Cultural e Sustentabilidade”, desenvolvido pela UFMG e Universidade Eduardo Mondlane, localizada em Maputo, capital de Moçambique. A exposiçãoé uma referência direta aos relatos de experiências dos professores e estudantes envolvidos no projeto e joga o olhar para a arquitetura, monumentos, festas, brincadeiras de crianças e para os saberes do fazer da cultura tradicional que unem o Brasil e o país africano.

A mostra tem curadoria de Rita Lages Rodrigues, Carolina Ruoso, Adolfo Cifuentes e a participação dos fotógrafos, Alexandre Costa, Ènio Tembe, Ieda Lagos, Flávio Lemos Carsalade, Heloísa Nascimento, Valdo de Jesus Nunes, Yacy Ara Froner. A assistência de curadoria da exposição formada por estudantes de Museologia da UFMG e conta com a participação dos alunosDaniela Barbosa, Lorena Costa, Igor Costa e Maria Bernardete Assis.

Crédito: Ieda Lagos

Sobre o projeto

O projeto Patrimônio e Sustentabilidade: uma ação integrada entre Brasil e Moçambique - foi coordenado por Yacy-Ara Froner, professora de Teoria e História da Arte da Escola de Belas Artes e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da Universidade Federal de Minas Gerais. O projeto aconteceu entre os anos de 2014 e 2018, sendo realizado por meio do intercâmbio entre estudantes e professores brasileiros e moçambicanos das universidades Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, capital de Moçambique. A troca de experiências consistiu em ações de formação profissional em patrimônio cultural, em especial no campo da teoria-crítica e da preservação do patrimônio cultural.

Museu Mineiro

O Museu Mineiro é um dos sete museus geridos pela Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais . Está localizado no corredor de acesso à Praça da Liberdade, em um belo casarão do final do século XIX, parte do conjunto arquitetônico original de Belo Horizonte, tendo sido, anteriormente, sede do Senado Mineiro e Pagadoria Geral do Estado. Com acervo de mais de 3.500 peças,das mais variadas tipologias, datadas dos séculos XVIII ao XXI, tem como objetivo preservar, pesquisar e difundir registros da história e da cultura mineira.

Sua coleção de arte sacra é memorável , composta por peças do barroco mineiro datadas dos séculos XVIII e XIX. A pinacoteca é formada por obras do Mestre Ataíde e de importantes artistas mineiros, como Celso Renato, Inimá de Paula, Amílcar de Castro, Márcio Sampaio, Carlos Bracher, Aníbal Mattos, Belmiro Almeida, além de destacados artistas brasileiros, como Volpi e Di Cavalcanti. Também compõem o acervo da instituição utensílios domésticos e de uso pessoal, instrumentos de trabalho, objetos pecuniários e cerimoniais, insígnias, esculturas, com destaque para a coleção Jeanne Milde, dentre outros.

Criado em 1982, e atualmente integrado ao Circuito Liberdade, o Museu Mineiro coloca à disposição do público exposições de longa duração e temporárias, tanto de artistas consagrados quanto de iniciantes, além de ampla programação relacionada aos patrimônios material e imaterial do Estado.

SERVIÇO

Evento: Exposição Notas de Viagens: Brasil – Moçambique

Local: Museu Mineiro – Galeria de Exposições Temporárias I

            Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Abertura: 29/11/2018 - quinta-feira – 19h às 21h

Período exposição: 30/11/2018 a 07/02/2019

Horário de Funcionamento: Terças, quartas e sextas-feiras – das 10 às 19h | quintas-feiras das 12 às 21h| sábados e domingos das 12 às 19h

Informações e agendamentos: (31) 3269-1103

Entrada: Gratuita

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves –  (31) 3269-1109 | (31) 9 8876-8987


 

O livro “Com o coração na boca: apanhado poético”, patrocinado pelo Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem de 2018, reúne a poesia do poeta Vinícius Fernandes Cardoso (35), de Contagem-MG, que escreve poemas desde os 17. “Alguns poemas de juventude não foram incluídos, pois ficam melhor noutro conjunto”, diz o autor que, além de poeta, é cientista social pela UFMG, bibliotecário por profissão, jornalista prático e ensaísta literário. “Sempre fui das humanidades, generalista”, diz o autor.

O livro será lançado nos próximos sábados 10 e 17 de novembro em Contagem-MG, faça chuva ou faça sol, pois em ambos os lançamentos há opção coberta ao público (veja Serviço).

O livro, de 288 páginas, foi diagramado em formato de bolso (pocket) pelo designer, artista gráfico e pintor surrealista mineiro Maurício Costa, cuja arte evoca o estilo art nouveau, do início do século XX, atendendo concepção do autor. “Maurício foi o único a comprar minha loucura, ficou um livro moderno, de bolso, portátil, legível e, ao mesmo tempo, com arabescos, capitulares, molduras, enfim, belo”, revela o autor.  

O livro é prefaciado pela professora-doutora Sílvia Araújo Motta, autora de 47 livros-solo, participante de 168 antologias literárias, autora de mais de dez mil poemas em quatro idiomas, membro do Corpo Diplomático WPO/ONU/Ecosof/Esango, presidente global em defesa da mulher contra a violência doméstica e integrante de 28 Academias de Letras, Ciências, Artes e Ciência Política no Brasil e Exterior. “Sílvia me foi nomeada, pela primeira vez, pelo meu saudoso amigo José Afrânio Moreira Duarte (poeta, contista, crítico literário, da Academia Mineira de Letras) aos meus 18, que agora reencontro aos 35: trata-se de uma das maiores sumidades em Língua Portuguesa entre nós, pessoa amável, espírito nobre e a sensibilidade perfeita para prefaciar o apanhado”, diz o autor.

 Divulgação

Além disso, “Com o coração na boca” apresenta, ao fim do livro, depoimento do autor, no qual Vinícius discorre sobre a sua biografia humana e literária, e uma iconografia, com fotografias selecionadas da trajetória literária do poeta.

Como contrapartida sociocultural, o autor irá doar 200 exemplares do livro para todas as bibliotecas existentes no município de Contagem-MG, todas as bibliotecas públicas estaduais do país, algumas bibliotecas da RMBH e para a Biblioteca Nacional.

Durante os dois primeiros lançamentos do livro, programados para os dias 10 e 17 de novembro, haverá recital de poemas por ilustres poetas de Contagem, RMBH e alhures, como o poeta e jornalista Marcos Fabrício, que vem de Brasília-DF para o lançamento do dia 10 (veja Serviço). No dia 10, haverá também apresentação de voz e violão com os músicos Juju do Vale (violão popular) e Sérgio Sallopes (violão clássico), além de música clássica, pérolas da MPB e autógrafos do autor. No dia 17, além de recital, música e autógrafos, quem não conhece, poderá conhecer o mais antigo e único sebo de Contagem, inaugurado em 1983, quando nascia Vinícius.

O foto da contracapa do livro, ensaio fotográfico do autor e cobertura dos lançamentos são da fotógrafa artística Alessandra Franco Braga (Chica de Pano) e a sonoplastia e discotecagem dos lançamentos são da DJ Rosana Monteiro (Vintage Violence), ambas de BH.

Sobre o autor:

Vinícius Fernandes Cardoso nasceu no Hospital São Sebastião, em Belo Horizonte-MG, a 29 de abril de 1983. Filho de Maria de Fátima Fernandes Cardozo e José Cardozo Neto e irmão de Murilo Fernandes Cardoso, este último engenheiro na USIMINAS, em Ipatinga-MG, casado com Alexandra dos Reis e pai de Lucas Azevedo Cardoso.

Em 13 de outubro de 2001, com outros sete criadores literários de Contagem-MG, fundou a Academia Contagense de Letras (ACL), onde exerceu dois mandatos como secretário-geral (2001-2005). Desde então, coleciona e divulga a literatura brasileira escrita por autores deste município mineiro, principalmente em jornal.

Desde 2004, colabora com o Jornal Regional Contagem e, a partir de 2013, edita página inteira no referido veículo, onde já publicou autores conterrâneos e contemporâneos, assim como consagrados e universais. Neste periódico, publicou diversas séries literárias, tais como: “Betim lê Contagem” (ensaios de Leonardo de Magalhaens), “Fernando Januário in concert” (poemas de Fernando Januário), “Leituras e Andanças” (ensaios seus), “Folhetim Volante” (poemas seus), “Contos Contagenses” (contos de autores locais), “Sociedade Massacrada” (libelos), “Yendis: personagem mitológico” (poemas), “O Careca” (sátiras), “Decas” (sátiras), estas últimas criações de Yendis Asor Said. Continua atuando como editor literário de jornal, tendo tornando-se referência aos autores da sua região e alhures.

Desde os 17 anos, frequenta a vida literária da região metropolitana de Belo Horizonte, o que o subsidiou a escrever e defender a monografia “Vida literária na Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 1990-2010: abordagem sócio antropológica”, como requisito parcial à conclusão do bacharelado em Ciências Sociais, graduando-se Cientista Social pela UFMG, em agosto de 2010.

Em 2014, inscreveu o poema “Luxúrias lascivas, lancinantes...”, de sua autoria, no XXIII Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos, de Leopoldina-MG, com outros mais de 600 poemas vindos de todo país. Ficou entre os 10 classificados que deveriam defender o poema ao júri e público presente no auditório do CEFET daquela cidade mineira, em novembro de 2014. O poema recebeu o primeiro lugar e o autor láurea de melhor intérprete.

Autor das miscelâneas “Leituras e Andanças: ensaios, cartas, entrevistas e poemas” (2004), “A Alma dos Bairros” (2007), “Nômade: ensaios, resenhas, entrevista, depoimentos e versos” (2008) e “Arroubos e Rompantes: primeiros escritos” (2012), além da monografia citada acima. Todos estes livros estão à venda no Clube de Autores e na Estante Virtual, assim como nalgumas bibliotecas da região metropolitana de BH e na Biblioteca Nacional.

Vinícius mantém um blog próprio, intitulado Folhetim Volante, com escritos seus variados.

Em 2018, aos 35 anos, finalmente edita livro em maior escala, beneficiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Contagem-MG, com sua poesia reunida, o seu “apanhado poético”, como gosta de dizer, que ele entende ser uma “estreia tardia e despedida” da poesia, sentindo que, caso escreva poema, será de forma cada vez mais bissexta.

Vinícius escreve livro de ensaios-reportagem e organiza uma enciclopédia literária de autores de Contagem-MG.

 

SERVIÇO

Lançamento do livro “Com o coração na Boca”

LOCAL:

Parque Ecológico do Eldorado - Av. Olímpiio Garcia com rua das Palmeiras, Eldorado -Contagem 09/10/2018

Av. José Faria da Rocha, 5899, bairro JK - Contagem 17/10/2018

Endereço: Livraria popular. Av. José Faria da Rocha, 5.899, bairro JK

DATA:

10 e 17 de Novembro

Entrada gratuita


 

A Fundação Clóvis Salgado inaugura a exposição Terra Prometida com obras do escultor e fotógrafo mineiro Rodrigo Albert, com curadoria do artista e pesquisador Divino Sobral. Temas como religião, fé e cativeiro estão retratados em fotografias, vídeo e esculturas. A mostra, que foi apresentada pela primeira vez na cidade de Veracruz, no México, é um giro documental em torno de relatos desumanos presentes nos cenários de vigilância, cerceamento e castigo do espaço carcerário. O trabalho do artista retrata a realidade das prisões brasileiras entre 2002 e 2010, e foi sendo completado até 2015 nas prisões mexicanas.

O título da exposição, Terra Prometida, contém toda a significação do trabalho de Albert. Sobral explica que “o presídio é local onde a terra prometida adquire sentido na liberdade pós-pena. E é assim, da condenação à libertação, que Albert registra ambientes do sistema penitenciário, realizando um trabalho de fôlego e de coragem”. Além disso, a especificidade da PQNA Galeria Pedro Moraleira, que é um corredor formado de um lado por nichos e de outro por vidro, foi encarada como “arquitetura de celas”. Cada nicho será sinalizado como uma cela de prisão, no intuito de potencializar as ideias de cerceamento e de liberdade.

Crédito: Rodrigo Albert

O artista despertou seu interesse pela realidade dos cárceres após ser convidado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais para observar a vida de habitantes dos “cárceres de portas abertas”, modelo implantado no país nos anos 1970 em resposta às constantes rebeliões no presídio de São José dos Campos (SP). Chamados Centros de Reintegração Social, são apoiados pela Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), e hoje somam mais 100 por todo o Brasil e em diversos países. “Visitei os centros de Itaúna, Nova Lima e Santa Luzia como voluntário – mas dei início ao projeto fotográfico em Itaúna, registrando o dia-a-dia dos internos, destacando aspectos como a religião, a transformação humanitária e a reinvenção do cotidiano”, conta Albert.

Envolvido com fotografia desde quatorze anos de idade, Albert é um dos nomes que despontou na cena fotográfica mineira no primeiro decênio do século XXI. No entanto, segundo Divino Sobral, a obra do artista ainda aguarda maior espaço nas instituições artísticas brasileiras devido ao seu afastamento do circuito nacional por dez anos, período em que viveu na França e no México. “O trabalho singular de Albert encorpa de maneira significativa a tradição ética da arte brasileira, comprometida com a reflexão sobre a condição indigente da sociedade, marcada historicamente por acentuada injustiça social e por grave hierarquia racial e econômica”, explica o curador.

Rodrigo Albert participou da exposição coletiva Segue-se ver o que quisesse, realizada noPalácio das Artes em 2012, que contemplou um registro da vida cotidiana mineira por meio de fotografias dos anos 40 até a contemporaneidade. Hoje, o artista retorna ao complexo cultural para sua primeira exposição individual no espaço.

Múltiplas formas de retratar a violência – A foto-assemblage Eu abre a exposição. Ela é um registro de um rapaz preso por aliciamento de menores para a prática de roubo, na qual o artista agrega, em uma colagem tridimensional, objetos como uma boneca de plástico, bala de fuzil, relógios, medalha da inconfidência mineira, cinto militar, algema, cruz e um óculos de lente espelhada – elemento que traz a própria imagem do espectador para o interior da fotografia, na condição de cúmplice daquela realidade. Segundo Sobral, a obra narra o ciclo de vida sem perspectiva de grande parte da população masculina segregada do país. “É um retrato de um jovem pobre, sem escolaridade e sem trabalho, que cresce movido pelo desejo de consumo e de ostentação, em um modo de afirmação social”, destaca o curador.

Crédito: Rodrigo Albert

Ainda segundo Sobral, Albert experimenta o deslocamento da imagem de natureza bidimensional para o terreno tridimensional no intuito de “dar corpo” à fé, que muda trajetórias de vida durante a condenação. “Ele cria esculturas de pequenas dimensões inspiradas em algumas situações capturadas em presídios, como na obra A Culpa, em que as mãos executadas em ouro pendem nos braços de uma cruz recortada em negativo na chapa de ferro. Na fotografia The Wall, uma escada encostada no muro vaza em direção ao céu. Ambos são trabalhos impregnados de significação religiosa”, explica o curador. “O primeiro aborda a relação direta da culpa com o sacrifício de Cristo para o perdão dos pecados e dos crimes. O segundo reflete sobre a elevação e a transcendência, presentes na promessa da libertação”.

Na prisão mexicana Penal de Allende, localizada em Veracruz, o artista fotografou imagens da série Santa Muerte, homônima à figura sagrada venerada por classes baixas e marginalizadas do México, resultado de um sincretismo entre crenças católicas e americanas. A santa é fortemente relacionada ao narcotráfico, e por isso é pintada na parede dos presídios em alusão aos crimes de morte. A disposição das imagens em dois grupos de nove fotografias faz alusão ao jogo de cartas la loteria, bastante popular entre os mexicanos, no qual se joga com as cartas da morte e do azar. A exposição ainda conta com uma imagem de uma cela vazia do mesmo presídio em Veracruz.

Encerrando a exposição, o vídeo Vientos mostra a bandeira do México flamulando no céu azul, enquanto sons de labaredas de fogo e de rajadas de metralhadora invadem o ambiente. Vientos, em espanhol, é uma expressão que significa “boa sorte”, e foi utilizada por Albert como ironia, ao abordar o massacre de Iguala – crime ocorrido em 2014, quando quarenta e três jovens estudantes mexicanos entraram em confronto com a polícia, foram presos e torturados, e depois entregues a membros de uma facção criminosa para serem assassinados. “A barbaridade que chocou o México e o mundo só foi desvendada após ser encontrado o celular de uma das vítimas. Por isso, Albert optou por filmar a bandeira também com o celular”, conclui Sobral.

Rodrigo Albert – Artista mineiro que começou a se destacar no início de 2005 com registrando por meio da fotografia questões políticas e sociais, na relação entre arte e violência, vida e morte. Em 2006 vence o Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, um dos mais importantes da fotografia brasileira, e no mesmo ano é indicado para o World Press Photo Joop Swart Masterclass Fundação World Press Photo, Holanda. Em 2009 muda-se para França onde reside por dois anos e em Paris ganha o Prêmio SFR/Polka; escolhido pelo fotógrafo francês Marc Riboud membro da agência Magnum Photos e é Menção especial no Grande Prêmio de Fotografia SFR Jovem Talento 2010; também foi selecionado para o Descobrimientos PHOTOEspña 2010. Em 2011 segue para o México onde começa a inserir em suas investigações o vídeo, a instalação e a escultura, e é convidado a participar do livro “A book of beds” da prestigiada revista FOAM, em Amsterdã, Holanda. Em 2013, é convidado pela curadora Ingrid Suckaer, e apresenta o projeto: “Cárcel e Libertad en Brasil” no Festival Internacional Cervantino em Guanajuato, México. Seus trabalhos já foram apresentados em exposições individuais e coletivas em vários países da América Latina, Europa e Ásia. Atualmente, divide sua vida entre o Brasil e o México. É representado no Brasil pela Periscópio Arte Contemporâneo, em Belo Horizonte, e na Europa pela agencia Picturetank, com sede em Paris.

SERVIÇO

Exposição Terra Prometida – Rodrigo Albert

Local: PQNA Galeria Pedro Moraleida – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro

Período expositivo: 6 de dezembro a 3 de fevereiro de 2019

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga| (31) 3236-7419 | (31) 98410-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende | (31) 3236-7381 | (31) 99154-9103 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Para celebrar sua longa trajetória, a Quik Cia de Dança realiza a “Mostra de Vídeo Dança" no dia 14 de novembro, às 19h, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium.

Na mostra serão exibidos os Vídeo-Dança produzidos pela Quik nos seus 18 anos de existência. Estes vídeos foram realizados por Rodrigo Quik em parceria com os artistas Alexandre Pires, Ilana Lansky, Marcelo Kraiser, Savio Leite, Sandro Miccoli. Anamaria Fernandes e o artista francês Nicolas Lelièvre também fazem parte da mostra vídeos autorais. No total serão exibidos nove vídeos.

Além da exibição dos vídeos, o artista Sandro Miccoli apresentará uma performance audiovisual em tempo real “Vitiosus”.

Após a exibição, haverá uma roda de conversa entre artistas e público, para falar sobre modos de criar e produzir Vídeo-Dança no Brasil.

SOBRE A QUIK COMPANHIA DE DANÇA

Fundada em 2000, no bairro Jardim Canadá – Município de Nova Lima(MG), pelos bailarinos Letícia Carneiro e Rodrigo Quik. Ambos com vasta experiência profissional em dança contemporânea no Brasil e no exterior, como integrantes do Grupo Corpo de 1984 a 1996. A Cia completou, em 2017, 17 anos de existência possuindo no seu repertório nove espetáculos. Nesse processo, construiu uma metodologia de criação artística, na qual sempre valorizou os procedimentos de pesquisas sistematizadas em dança contemporânea e suas interfaces com outras linguagens artísticas. A Quik descobriu, nesta trajetória, que novos olhares para o mundo e diferentes possibilidades de dialogar com outras linguagens artísticas, trazem potencialidade de criação para seus espetáculos. Há 13 anos, a Quik atua na comunidade do Jardim Canadá, em Nova Lima(MG), por meio de seus projetos sócio-artístico-cultural, contribuindo para o acesso da população aos bens culturais, através das atividades promovidas no "Quik Espaço Cultural" e pelas ações produzidas em seu projeto de educação pela arte, o "Quik Cidadania".

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS VÍDEO-DANÇA

(VÍDEOS-DANÇA PRODUZIDOS PELA QUIK CIA DE DANÇA)

VISITAS E MEMÓRIAS EM UM CORPO CONTEPORÂNEO

SINOPSE:

Trata-Se do corpo contemporâneo, sua epiderme real e a virtualidade que se produz a partir de imagens geradas por tecnologias digitais. Através da ideia da virtualidade, constrói-se imagens do corpo sob o modo alucinatório da imagem e pelo jogo das ilusões.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Alexandre Pires, Rodrigo Quik e Sávio Leite

Coreografia e bailarino: Rodrigo Quik

TEMPO DE DURAÇÃO: 7 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2006

DISSOLUÇÕES

SINOPSE:

Dissoluções coloca o corpo no centro de uma “superfície escorregadia” composta de imagens e sons, ocupando um espaço em algum lugar entre “um homem”, “uma tela”, “um objeto” e “um conceito”.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Marcelo Kraiser e Rodrigo Quik

Bailarino: Rodrigo Quik

TEMPO DE DURAÇÃO: 6 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2006

PERCURSOS URBANOS

SINOPSE:

Nas cidades, as escalas dos indivíduos se cruzam com a história e o território. A vida cotidiana escorrega na direção de certos espaços, se desvia de outros, se contradiz ou dá forma a obra do tempo.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Nicolas Lelièvre e Anamaria Fernandes

Bailarinos Improvisadores:

Cristiane Brant, Gabriela Cristófaro, Gilberto de Assis, Letícia Carneiro, Lourenço Marques,

Rodrigo Quik e Sandra Santos

TEMPO DE DURAÇÃO: 12 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2008

TUDO É UM, ATÉ O FIM

SINOPSE:

Um ser encarnado entre materialidades e animosidades flutuantes. Sou preto no branco, claro no escuro, sou um, sou todos, sou todas. De terras estragadas eu chego, encarnado em mim, naquilo que sou, um outro que nem eu, até o fim.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Rodrigo Quik

Co-direção: Sávio Leite

Fotos: Ilana Lansky

Bailarino: Rodrigo Quik

TEMPO DE DURAÇÃO: 4 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2015

TECITURAS

SINOPSE:

Este Vídeo-Dança foi criado a partir de imagens originadas das relações do espetáculo “Tecituras” com o uso da tecnologia em tempo real, se propondo a criação de novos sentidos e símbolos.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Rodrigo Quik e Abstracto

Bailarinos: Letícia Carneiro e Rodrigo Quik

TEMPO DE DURAÇÃO: 4 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2018

(VIDEOS-DANÇA PRODUZIDOS PELOS ARTISTAS PARCEIROS DA QUIK)

CEDRO

SINOPSE:

Há aproximadamente 100 anos uma senhora plantou uma árvore no seu quintal, anos depois seus bisnetos voltaram para revisitar este lugar.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Alexandre Pires

Bailarina: Raquel Pires

TEMPO DE DURAÇÃO: 7 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2008

DANCE LESSONS- MEASUREMENTS

SINOPSE:

Uma bailarina e um bailarino criam coreografias em um espaço limitado e pequenos movimentos, realizando medições em seus corpos. A fotografia é quase monocromática fazendo uso de gradientes que criam contrastes e sombras acentuados.

FICHA TÉCNICA:

Direção, câmera e edição: Marcelo Kraiser

Bailarinos: Raquel Pires e Tuca Pinheiro

TEMPO DE DURAÇÃO: 2 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2018

INEXATO

SINOPSE:

Uma sequência de movimentos corporais que se espraia por um vão urbano. Bailado infrequente como as luzes da cidade, plena de faróis e anúncios luminosos, movimentos nem sempre sincronizados da urbanidade.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Sávio Leite

Bailarinos: Gustavo Schetino e Simone Ferreira

TEMPO DE DURAÇÃO: 9 min.

ANO DE REALIZAÇÃO: 2003

VITIOSUS – PERFORMANCE AUDIOVISUAL

SINOPSE:

A partir de códigos pré-produzidos e escritos ao vivo, Sandro Miccoli apresenta em tempo real “Vitiosus”, uma performance audiovisual generativa que explora o conceito de círculo vicioso de forma imagética e sonora.

TEMPO DE DURAÇÃO: 10 min.

SERVIÇO

Mostra de Vídeo-Dança – 18 Anos Quik Cia de Dança

LOCAL: Teatro de Bolso – Sesc Palladium

HORÁRIO:

Exibição: 19h às 20h

Roda de Conversa: 20h às 21h

Entrada gratuita – Retirar o ingresso 30 min. antes na bilheteria

CONTATOS:

Rodrigo Quik

Telefone: 3547 7795 / 9 9994 5491

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook.com/quikciadedanca / Instagram: @quikciadedança

 

Durante a reunião o ministro aproveitou para ratificar a importância do ministério do Turismo em manter um fluxo de recursos para o desenvolvimento da atividade turística no país. “Precisamos de investimentos públicos e privados, pois nossa atividade desenvolve a economia das regiões e gera empregos”, disse Lummertz.

 

Os representantes das 11 Unidades da Federação presentes ao Encontro que foram acompanhados pela coordenadora do PRT, Ana Carla Moura, também entregaram ao ministro, um documento denominado “Carta de Brasília”, onde solicitam a publicação de uma nova Portaria que estabelece os critérios para a atualização do Mapa do Turismo Brasileiro no próximo ano.

 

Na carta, os representantes do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e Rondônia, signatários do documento, também reforçaram a importância da manutenção da Pasta e do atual ministro Lummertz para a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo MTur.

 

Via: O concierge


 

Pintor expoente no abstrato geométrico brasileiro, Celso Renato de Lima foi um dos mais singulares artistas no diálogo com o construtivismo em Minas Gerais. Toda a multiplicidade de sua obra compõe a nova exposição 100 anos de Celso Renato, que contempla a fase do abstracionismo informal, encontrada no início da carreira do artista, até as pinturas-assemblages, datadas do final do século passado. Os trabalhos da mostra abrangem todo o período de criação do artista (1960-1990), representando a maior individual já dedicada à Celso Renato. Serão expostas na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard mais de 80 obras pertencentes a importantes museus e coleções particulares brasileiras, selecionadas pela artista plástica, professora, galerista e curadora Claudia Renault.

A exposição conta com desenhos sobre papel, óleo sobre tela, óleo sobre Eucatex (chapas de aglomerados de polpa de eucalipto) e tinta acrílica sobre madeira. “Esta é a única exposição que abarcará toda a trajetória de Celso, não se detendo apenas em sua fase áurea das pinturas em madeira. Foram feitos minuciosos levantamentos e um grande trabalho de busca das obras, que serão organizadas em três módulos: o primeiro, com os primeiros desenhos, o segundo, com as pinturas abstratas, e o terceiro, com as obras em madeira que consagraram Celso Renato como um dos maiores artistas brasileiros”, explica a curadora, que também ressalta a importância de ocupar a Grande Galeria Guignard para a visibilidade das obras. “É sempre uma honra ocupar um espaço nobre, à altura desse grande pintor. 100 Anos de Celso Renato dá a merecida visibilidade para todos os públicos, o leigo e o especializado”, ressalta.

Grafismo sensível – O artista, que completaria 100 anos em 2019, iniciou a carreira no começo dos anos 1960. Suas primeiras produções foram marcadas pela influência da abstração informal, vertente artística que tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, predominando os sentimentos e emoções do pintor. Celso Renato passou pelos grafismos gestuais, que amadureceram ao longo do tempo com o surgimento das formas geométricas – no auge de suas pinturas a óleo, fez bastante uso das cores azul e marrom no fundo das telas, e sobre elas trabalhava as figuras simétricas.

A partir dos anos 1970, Celso Renato passa a explorar diferentes materiais, incluindo tapumes e tábuas antigas de construção, coletadas em canteiros de obras. A geometria, já cara ao processo do artista, passa a somar com diferentes texturas de madeiras, inovando seu trabalho. Dos traços às formas geométricas, o artista produz na década de 1980 pinturas-assemblages sobre madeira, singulares no movimento construtivista* mineiro.

Na última fase artística, Celso Renato utiliza com mais frequência as cores branca, preta e vermelha como identidade – mas é a simplificação destes traços e a aproximação da sua arte ao universo da expressão popular indígena que fez deste seu período o mais conhecido. “Com um trabalho considerado ‘solitário’, a última fase de produção do artista é uma criação própria e singular. Foi uma época completamente original, na qual existia uma ressonância, a precisão que toca o construtivismo”, explica Claudia Renault.

Foto: Bruno Leão

Multiplicidade sobre madeira – Para a curadora, pelas mãos de Celso Renato, a madeira velha tornou-se mediadora de novos significados. “Celso foi o primeiro artista no Brasil e de que eu tenha conhecimento, no mundo, a usar o tapume – madeiras e restos da construção civil – como suporte para suas pinturas”, ressalta Renault, que aponta como o trabalho do artista merece ser valorizado. “Este trabalho do Celso é inovador, e só quase 30 anos após a sua morte começa a ser valorizado e reconhecido no mercado de arte, despertando grande interesse dos colecionadores. O verdadeiro valor do artista está sendo realmente descoberto agora”, revela.

Segundo Renault, Celso Renato foi um artista autodidata e teve orientações preliminares de pintura com seu pai, o também pintor Renato de Lima. “Sua trajetória é surpreendente. Celso começa a pintar na idade madura, já com o abstracionismo informal, com gestos largos, soltos e livres. Em entrevista, o artista afirmou ter visto em revistas estrangeiras obras abstratas e declara ter ficado muito impressionado, se interessando e buscando se aperfeiçoar”, conta a curadora.

A importância de realizar uma exposição dedicada a um dos mais significativos artistas do construtivismo geométrico em Minas Gerais é inquestionável. “Celso marca sua presença na arte brasileira, deixando fortes impressões que se renovam com o passar do tempo, influenciando o olhar de várias gerações. É necessário que o público mineiro conheça a obra desse grande artista, ainda tão desconhecido dos brasileiros em geral”, enfatiza Renault.

Celso Renato de Lima (1919 — 1992) – Pintorexpoente no abstrato geométrico brasileiro nos anos 60. Ainda criança, transfere-se com a família do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. Recebe alguns ensinamentos de pintura de seu pai, o também pintor Renato de Lima (1893-1978). Forma-se em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em 1944; trabalha como representante de empresas de produtos químicos e, de 1965 a cerca de 1985, como advogado da Telecomunicações de Minas Gerais S. A. - Telemig. Paralelamente, dedica-se à carreira artística e passa a expor suas obras a partir de 1962. Desde a década de 1970, realiza pinturas-assemblages com base em madeiras recolhidas em obras de construção civil. Nos fragmentos selecionados das madeiras, cria, com o uso de poucas cores, composições abstrato-geométricas orientadas pelas marcas neles existentes.

*Construtivismo: O Construtivismo representou um movimento de vanguarda artística (artes plásticas, escultura, arquitetura, cenografia, dança, fotografia, design) que surgiu no início do século XX na capital russa, Moscou. Durou até meados da década de 1920 e influenciou o movimento artístico da Bauhaus. Essa vertente de influência futurista mostrou uma nova configuração da arte, imbuída dos aspectos da Revolução Industrial: uma arte que rompia com o passado tradicional, trazendo à tona outras formas de apresentação, associados aos avanços técnicos e tecnológicos modernos (as máquinas, a engenharia, a eletrônica e a evolução fabril).

 

Serviço

 

Local: Grande Galeria Guignard - Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 31 de outubro de 2018 a 27 de janeiro de 2019

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada: gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

Criada para homenagear pessoas e instituições que tenham se dedicado ao desenvolvimento político, cultural, econômico e social das regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais e vales do Jequitinhonha e Mucuri, a Comenda Teófilo Ottoni será entregue pelo Governo de Minas Gerais nesta terça (27). Entre os agraciados com a honraria está o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier Gomes.

Sobre a Comenda Ottoni

Teófilo Benedito Ottoni nasceu em 1807 na Vila do Príncipe, sede da Comarca do Serro Frio, a maior comarca entre as cinco do Estado à época. Foi deputado provincial por Minas Gerais, deputado-geral e senador. Liderou a revolução liberal em Minas Gerais (1842) e, após ser derrotado, ficou preso em Ouro Preto.

Em 1844, foi anistiado e reeleito deputado. Em 1850, fundou a Companhia do Mucuri, de comércio e desenvolvimento da região. Com a empresa, promoveu a navegação de rios, construiu a rodovia de Santa Clara e incentivou a instalação de imigrantes europeus no Mucuri. Fundou a vila de Filadélfia, embrião da cidade de Teófilo Ottoni. Morreu no Rio de Janeiro em 1869.


 

Tudo pronto para mais uma edição do Fórum das Letras de Ouro Preto. O evento literário, que anualmente toma conta da cidade barroca com debates, exposições e apresentações artísticas voltadas para adultos e crianças, será realizado entre os dias 1º e 4 de novembro. Com o tema “Emergências: Literaturas e Outras Narrativas”, o encontro homenageará os poetas Guilherme Mansur e Paulo Leminski. Em 2018, a curadoria será assinada pela coordenadora Guiomar de Grammont em parceria com o Sesc. A realização do evento, cuja programação é inteiramente gratuita, é da Universidade Federal de Ouro Preto.

Foto: divulgação Fórum das Letras de Ouro Preto

Guiomar destaca que a realização do evento, este ano, é especialmente importante. “Estamos em um momento de emergências na história do Brasil, em que todos os nossos valores estão sendo colocados em xeque. Quem somos nós? O que queremos? Para onde vamos? Novamente, o Fórum da Letras coloca em discussão as grandes questões do presente, tais como democracia e memória, raça, gênero, territorialidade, futuro, patrimônio e urbanidade. O Fórum das Letras propõe, mais uma vez, como resposta a esses desafios, a radicalidade da poesia e das literaturas, no plural, porque compreendidas na diversidade dos grupos que se expressam através delas no tempo e no espaço. Nesse caso, as literaturas só podem ser pensadas articuladas com outras narrativas, que se apresentam como espaços de discussão e resistência, perante os desafios éticos e políticos que se desenham para o nosso tempo”, afirma.

De acordo com a gerente geral de Cultura do Sesc, Eliane Parreiras, ao se parceirizar com o Fórum das Letras, o Sesc busca humanizar e alimentar o pensamento sobre nossa realidade, promovendo também oportunidades de acesso a uma programação cultural múltipla, dinâmica e com atividades formativas e de reflexão sobre a nossa Cultura. “Além de proporcionar a continuidade de um projeto da relevância do Fórum das Letras, neste ano temos a alegria de enriquecer a nossa programação com as Edições Sesc São Paulo, que contribui com seu vasto e rico acervo e viabiliza a presença de importantes escritores da cena atual. Por meio de parcerias como esta, o Sesc acredita ser possível constituir uma forma de expansão de conhecimentos, práticas simbólicas e estéticas, de inclusão e integração social, de exercício da cidadania e de geração de renda e atividades econômicas”, disse.

HOMENAGEM

O ouro-pretano Guilherme Mansur é personagem de fundamental importância na história do Fórum das Letras. O tipoeta, como era chamado pelo concretista Haroldo de Campos, já participou de diversas edições do evento, com exposições, lançamento de livros e com a tradicional “Chuva de Poesia”. Recebe, agora, justa homenagem, ao lado do curitibano Paulo Leminski, falecido em 1989, de quem foi amigo pessoal. “Recebi a notícia desta homenagem com muita alegria, principalmente por estar ao lado de um poeta que sempre me foi muito caro e dono de uma obra que admiro tanto. A poesia, para mim, representa a única saída possível, principalmente em momentos duros como o que estamos vivendo”, afirma.

Neste sentido ele cita, como exemplo, o poema "ameixas / ame-as / ou deixe-as", feito por Paulo Leminski em contraposição ao slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o", criado pelo governo militar, durante a ditadura. A obra faz parte da exposição “Silêncio Lascado - Guilherme Mansur & Paulo Leminski”, que integra o evento. “É curioso notar como a história se repete. Este poema foi escrito no período do AI-5. Agora estamos à volta com toda esta discussão a respeito do período militar. É lamentável a capacidade que as pessoas têm de se esquecer da brutalidade. A poesia serve como um antídoto para tudo isso, é a forma de te tirar deste lugar e te levar para outro”, reflete.

“Leminski foi um poeta de ‘dizeres tão calares’, em suas próprias palavras. Era rápido no gatilho, muito inspirado, dono de pérolas poéticas carregadas de erudição e coloquialismo. Foi também ensaísta, tradutor, letrista e músico. Esta exposição – na forma de “circuladô” de poesia – montada com cartazes lambe-lambe (aqueles dos anúncios de circo), agrupa doze poemas concisos – esta a marca dos autores”, explica a coordenadora, Guiomar de Grammont.

DEBATES

Oito mesas integram a programação do Fórum das Letras de Ouro Preto em 2018, com temas que vão dos desafios para a criação e manutenção de uma revista literária até as identidades de escrita. Os bate-papos serão sediados em dois espaços: Anexo do Museu da Inconfidência e Casa da Ópera – o mais antigo teatro das Américas ainda em funcionamento, que, pela primeira vez, receberá os debates principais.

Foto: secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo/ Crédito: Euler Junior

No Anexo do Museu da Inconfidência será realizada, no dia 02 de novembro, a mesa “Patrimônio Colonial Latino-Americano”, com Percival Tirapeli, às 11h. O convidado apresentará sua extensa pesquisa, que resultou no livro homônimo, publicado pelas Edições Sesc SP, que abrange três séculos de arte e arquitetura colonial. A mesa será apresentada pela pesquisadora Imaculada Kangussu e mediada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos. Ao final da sessão, haverá sessão de autógrafos e visita guiada pelo centro histórico de Ouro Preto.

A mesa seguinte, “Literatura, Fantasia e Jogos”, tem início às 14h30 e contará com a presença de Ricardo Maciel, Julliano Mendes e Júnia Carvalho, sob mediação de Ângela Xavier. A programação do dia prossegue com a mesa “Desafios para criar e manter uma revista literária”, às 16h, com participação de Luciana Abdo, José Eduardo Gonçalves, Maria Esther Maciel, Maurício Meirelles e Cilza Bignotto. A mediação será feita por Marta Maia. Haverá o lançamento das Revistas Literárias Olímpio e à e homenagem ao escritor e jornalista Audálio Dantas, falecido este ano, que deu grande contribuição ao evento em anos anteriores.

No dia 03 de novembro, a primeira mesa será “Da criação à divulgação de Obras Literárias” (oferecida pelo Prêmio Oceanos), com Maria Esther Maciel, Isabel Lucas e Carla Madeira e mediação de Selma Caetano, às 11h. Em seguida, os poetas Adriana Versiani e Nicolas Behr farão leituras de poemas de Guilherme Mansur e Paulo Leminski, às 12h30, nos jardins do Anexo do Musei da Inconfidência.

Também acontecem mesas sobre três títulos das Edições Sesc SP, “A leitura, outra revolução e O leitor como metáfora”, com Cristiane Tavares e Sandra Medrano e mediação de Cilza Bignoto, na qual discutem e apontam caminhos de reflexão sobre a leitura na contemporaneidade, às 14h30; e “Espaço em obra: cidade, arte, arquitetura”, com Guilherme Wisnik e Julio Mariutti, sobre os desafios do urbanismo e as relações entre arte e arquitetura, seguido de sessão de autógrafos, às 16h30.

Na Casa da Ópera, as atrações serão as mesas "Identidade e território literário” (oferecida pelo Prêmio Oceanos), com Milton Hatoum e mediação de Isabel Lucas, no dia 02 de novembro, às 19h30; e “Escreviver”, com Conceição Evaristo e mediação de Dulce Maria Pereira, no dia 03 de novembro, às 20 horas. Mais cedo, no dia 03, alunos de Artes Cênicas da UFOP farão uma esquete de leituras dos textos de Conceição Evaristo, a partir das 19h.

EXPOSIÇÕES | PROGRAMAÇÃO PERMANENTE

Duas exposições integram a programação do Fórum das Letras, ambas sediadas na Casa dos Contos (Rua São José, 12 – Centro Histórico). São elas “Silêncio Lascado - Guilherme Mansur & Paulo Leminsky” e Exposição Literária do Sesc de Paulo Leminski. As mostras estarão abertas à visitação do público de 1º a 5 de novembro, das 10h às 22h.

LETRINHAS

Em 2018, o Fórum das Letrinhas chega em um formato diferente, com a chegada do BiblioSesc. A biblioteca volante do Sesc ficará estacionada entre os dias 2 e 4 de novembro, das 10h às 16h, no Largo do Cinema, disponibilizando para o público o acesso gratuito a centenas de títulos, entre clássicos da literatura, aventuras, ficções e histórias reais, apostando assim na formação de novos leitores. Durante os três dias, haverá também a oficina de Contação de Histórias com o Coletivo Calango.

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA

A programação do Fórum das Letras engloba diversas atividades, colocando a literatura em diálogo com outras manifestações artísticas. No dia 1º (quinta-feira), a atração será a performance homenagem Tipoema: Movimento 7 - Mansur / Leminski. Nesta performance, os artistas Cláudio Santos, Leonardo Dutra e Fabiano Fonseca criam um sistema digital que alterna vídeos e fotos com uso da alavanca de uma prensa manual, no qual serão apresentados haicais de Guilherme Mansur e poemas de sua parceria com Paulo Leminski. A apresentação acontece a partir das 21h, no Glória Bistrô (Rua Alvarenga 703 – Bairro Cabeças).

No dia 2 (sexta-feira), será a vez de “Som silêncio: agora”, apresentada pelo Grupo de Estudos em Música Contemporânea da UFOP (GEMC), que executará a Conferência sobre Nada (tradução de Augusto de Campos) / in a landscape, de John Cage (1912-1992) e wu li, de Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005). A performance será às 21h30, na Casa da Ópera.

No dia 3 (sábado), a Família de Rua sobre ao palco da Casa da Ópera com o Duelo de MC’s, movimento que nasceu há cerca de 10 anos em Belo Horizonte é considerado, hoje, um dos mais importantes encontros nacionais de artistas e amantes da cultura do rap e do hip-hop. A apresentação tem início às 21h30 e trará referências da literatura nacional para os palcos.

No dia 4 (domingo), último dia do Fórum das Letras em 2018, o Cortejo das Artes toma conta das ruas do Centro Histórico, com a Fanfarra de Ouro Preto e o Bloco do Zé Pereira. A trupe parte do Cine Vila Rica, às 10h, e segue em direção à Igreja do Rosário, que receberá a tradicional “Chuva de Poesia”, idealizada pelo homenageado Guilherme Mansur, às 11h. Nesta edição, serão distribuídos poemas de sua autoria e de Paulo Leminski.

Encerrando o Fórum das Letras, a Livraria Outras Palavras (R. Getúlio Vargas, 239) recebe, a partir das 12h, o sarau de poesia com o lançamento de livros.

ATIVIDADES PARALELAS

Em 2018, o Fórum das Letras será realizado na sequência de importantes encontros acadêmicos promovidos pela Universidade, entre eles a XV Semana de Letras, que ocorrerá entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2018, no Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, em Mariana (MG).

O evento, já tradicional do Departamento de Letras da UFOP, acontecerá concomitantemente ao II Simpósio Nacional de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem e reunirá destacados pesquisadores das universidades brasileiras, em áreas que vão dos Estudos Clássicos à Linguística, passando-se pelas áreas de Libras, Ensino e de Tradução, criando condições para aprofundar ainda mais o diálogo entre ensino e pesquisa. ​

Destaca-se, como parte do Ciclo Literatura e Jornalismo, a mesa “Técnica e destruição: testemunho e empoderamento”, com a presença do Prof. Dr. Márcio Seligmann-Silva, professor titular de Teoria Literária / Instituto de Estudos da Linguagem, IEL / Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. A atividade acontece no dia 29 de outubro (segunda), às 19h, no Auditório do ICHS Mariana (R. do Seminário, s/n - Centro, Mariana).

No dia 31, às será exibido o filme “Árábia”, filmado nos arredores de Ouro Preto e vencedor do Festival de Brasília em 2017. Na sequência, os diretores João Dumans e Affonso Uchôa conversarão com o público presente. A sessão tem início às 19h30, no Sesi Mariana (R. Frei Durão, 22, Mariana).

A Conferência de Encerramento da Semana de Letras acontece no dia 01 de novembro, às 19h, com a presença do professor Leon Kossovitch. Ambos os encontros acontecem no Auditório do ICHS Mariana (R. do Seminário, s/n - Centro, Mariana).

A programação do Fórum das Letras de Ouro Preto é inteiramente gratuita. O evento, realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tem coordenação geral da escritora e professora Guiomar de Grammont. Este ano, será apresentado pelo Sesc e contará com parceria cultural das Edições Sesc SP, cujos títulos estarão à venda na Livraria Outras Palavras. Mais informações clique aqui.

SOBRE AS EDIÇÕES SESC SÃO PAULO

Pautadas pelo conceito de educação permanente e acesso à cultura, as Edições Sesc São Paulo publicam livros em diversas áreas do conhecimento. Em diálogo com a programação do Sesc, a editora apresenta um catálogo variado, voltado à preservação e à difusão de conteúdos sobre os múltiplos aspectos da contemporaneidade. Além dos títulos impressos, as Edições Sesc vêm convertendo seu catálogo em e-books que podem ser adquiridos em lojas virtuais como Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Amazon, Google Play e Apple Store.


 

Fundação Clóvis Salgado (FCS) inaugura no dia 26 de novembro a nova unidade do Centro de Formação Artística e Tecnológica, o Cefart Andradas, em Belo Horizonte. O espaço representa um importante avanço no ensino da arte em Minas Gerais e será mais um canal de interlocução entre diferentes linguagens artísticas, produção e fomento à cultura. O evento faz parte de uma série de ações que marcam o encerramento da gestão e dão novo fôlego à instituição.

Crédito: Paulo Lacerda

A nova unidade vai dividir com o Palácio das Artes as atividades das escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena. Até recentemente o Cefart utilizava alguns camarins do Grande Teatro, adaptados como salas de aula.

O local vai abrigar também o Teatro João Das Neves, uma homenagem ao dramaturgo, diretor e ator João das Neves, grande referência do teatro brasileiro, falecido em 2018. Outra novidade é a transferência do Centro Técnico de Produção e Formação Raul Belém Machado (CTPF-RBM), que deixa os galpões em Marzagão/Sabará, para ocupar dois andares neste novo endereço.

Localizado em espaço nobre, ao lado da Serraria Souza Pinto e do Viaduto Santa Tereza, o Cefart Andradas possui 3.300m², distribuídos em quatro andares que, com algumas readequações, serão utilizados como salas de aula, estúdios de dança e espaço para ensaios e oficinas de figurinos, adereços e cenários para as diferentes produções artísticas da FCS.

O prédio, que anteriormente pertencia ao Departamento Estadual de Telecom de Minas Gerais (Detel-MG), foi cedido pelo Governo do Estado à FCS e, agora, será transformado em um espaço múltiplo e diverso, podendo atender às diferentes demandas de criação, produção e formação.

De acordo com Vilmar Souza, diretor do Cefart, essa inauguração é resultado e um importante símbolo das grandes transformações implementadas no Cefart a partir de 2015.

“A inauguração do Cefart Andradas é consequência direta de todas as mudanças que vêm ocorrendo desde o início da atual gestão. Passamos de três para cinco escolas de arte e um número ainda maior de atividades realizadas. Com esse novo espaço, conseguimos atender às demandas de todos os nossos alunos”, diz o diretor.

Segundo Souza, foi a partir dessa gestão que o Cefart passou a ofertar, também, cursos complementares e de formação para o público externo. “A unidade Andradas permite ampliar ainda mais nosso repertório e ofertar atividades que vão desde o ensino artístico às práticas direcionadas ao mercado cultural profissional”, destaca.

A unidade Andradas do Cefart foi entregue à Fundação Clóvis Salgado em dezembro de 2017, graças a um esforço conjunto do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Estado de Planejamento e Gestão e da Secretaria de Estado de Cultura. O processo de entrega do espaço se prolongou por dois anos, período em que houve uma série de pesquisas, negociações, decisões e encaminhamentos.

Percurso artístico inaugural

No dia da inauguração, todos os ambientes do Cefart Andradas estarão ocupados com atividades e intervenções artísticas dos alunos. Inicialmente, haverá um cortejo, conduzido pelo ex-aluno da Residência Artística do Cefart, Thiago Amador e seu “Palhaço Amador”, que conduzirá o público por todas as dependências do prédio.

No andar térreo, um café vai reunir o público em torno do mobiliário do Centro Técnico de Produção e Formação Raul Belém Machado – CTPF-RBM, que era usado em Sabará e que agora passará a funcionar na unidade Andradas.

Ao lado desse espaço, estará aberta à visitação uma exposição de Cartazes e Programas do Cefart, registrando todas as atividades realizadas entre 2015 e 2018. A produção e a curadoria dessa mostra ficaram a cargo dos alunos da Escola de Artes Visuais.

Ainda no primeiro andar, o cortejo seguirá para o local destinado às Oficinas de Serralheria. O espaço reúne todo o maquinário que se encontrava no CTPF-RBM. Durante a visita, alunos da Escola de Dança apresentarão uma releitura da coreografia “Re Rosas”, criada em 1983, por Anne Teresa De Keersmaeker, um dos principais espetáculos da companhia Rosas (Bélgica).

O segundo andar do prédio é dedicado ao acervo de figurinos da Fundação Clóvis Salgado. Aproximadamente 9 mil peças estarão acondicionadas em ambiente climatizado, com controle de temperatura e condições ideais para salvaguarda de diferentes indumentárias que contam a história da produção artística da FCS ao longo dos anos.

Na Ala B desse andar, os visitantes conhecerão parte dos cenários de algumas montagens, enquanto assistem a mais uma intervenção artística: desta vez, os alunos irão apresentar fragmentos musicais do espetáculo “Pipiripau”, interpretado pelo Coral Infantojuvenil do Cefart.

O cortejo segue para o terceiro andar, que possui um espaço multiuso para aulas e atividades de todas as escolas. Nesse ambiente, alunos de Música apresentarão uma cena da ópera O Holandês Errante, montagem da FCS que estreou em outubro no Grande Teatro, com o mesmo cenário composto por mesas, bancos e cadeiras.

Após a inauguração, eles serão utilizados de forma permanente pelos alunos neste espaço, fazendo uma alusão ao reaproveitamento de materiais e à sustentabilidade na produção artística. Na Ala B, alunos de Teatro e de Dança farão uma intervenção no local destinado à confecção de figurinos e adereços. Nesse ambiente, estarão expostos os figurinos da ópera La Traviata, produzida pela FCS em abril deste ano.

Em seguida, o público será conduzido pelo palhaço Amador à Ala B do quarto andar, onde haverá uma intervenção artística no espaço multiuso propício às práticas da Escola de Dança.

Para mostrar a funcionalidade do ambiente, que receberá revestimento em madeira no piso e grandes espelhos e barras laterais, o aluno Walleyson Malaquias vai interpretar a coreografia “Redescobrir”, que foi apresentada durante uma oficina ministrada pela coreógrafa e bailarina Cristina Perera para a Escola de Dança. Ele será acompanhado, ao piano, por André Brant, professor da Escola de Música.

Gran finale

O encerramento do cortejo acontecerá no Teatro João Das Neves onde a cantora Titane receberá a homenagem ao marido João das Neves. Antes, haverá uma prévia da próxima edição do Cefart Encena: Um Sonho de Liberdade, que promove um diálogo transversal entre as escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena.

O Teatro João Das Neves é uma homenagem da FCS ao dramaturgo, diretor, ator e escritor João Das Neves, figura fundamental para o fortalecimento das artes cênicas em todo o país, falecido em 24 de agosto deste ano.

Em 2001, o diretor escolhido pelos formandos do curso de teatro foi João das Neves, que fez uma adaptação de Pedro Páramo, texto do mexicano Juan Rulfo, para o espetáculo de formatura. Devido à característica inquieta do diretor, sempre em busca de algo além do estabelecido, o espetáculo foi apresentado em um túnel, no município de Sabará, com grande sucesso de público e crítica.

Para Geraldo Octaviano, coordenador do curso de Teatro do Cefart, inaugurar um espaço em uma escola de artes com o nome de João das Neves significa manter sempre uma atmosfera de luta, inquietações e reflexões, lembrando a trajetória brilhante do diretor.

“Ele sempre foi um artista irrequieto. Em sua passagem pelo Cefart, levou os alunos para uma temporada de apresentações em um túnel. Sintonizados com esse espírito, pretendemos que esse espaço reflita sobre a realidade, mas que também seja um local permanentemente aberto a ideias e montagens não convencionais”, comemora Octaviano.

Ele ressalta que o Teatro João Das Neves vai se firmar como um espaço para formação e experimentação artística dos alunos. O projeto apresenta uma caixa cênica flexível, com boca de cena de 14m de largura e 22m de profundidade. Além disso, pode receber até 200 pessoas em cada apresentação.

Tanto a plateia quanto o palco podem ser desmontados e remontados para atender às necessidades das diferentes montagens, podendo funcionar como um teatro de arena com arquibancadas ou um palco italiano.

“A flexibilidade da caixa cênica é uma característica fundamental desse espaço, pois permite que diferentes montagens sejam encenadas ali. Mais do que um teatro profissional para as escolas do Cefart, o João Das Neves será um grande laboratório artístico, ampliando o nosso ensino e possibilitando que nossos alunos estejam ainda mais integrados à prática da produção e à criação”, comenta Octaviano.

O primeiro espetáculo que vai marcar a estreia oficial do Teatro João Das Neves será Eclipse Solar, com os formandos do Curso Técnico de Teatro de 2018. A direção é de Ricardo Alves Jr. e a temporada será de 30 de novembro a 15 de dezembro.

Serviço

Inauguração do Cefart Andradas

Data: 26 de novembro (segunda-feira)

Horário: 19h

Endereço: Av. dos Andradas 763 – Centro (ao lado da Serraria Souza Pinto)

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br


 

A cantora, compositora e pianista paraense Leila Pinheiro é a convidada da Fundação Clóvis Salgado para a próxima edição da série Sinfônica Pop. Pela primeira vez em parceria exclusiva com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Leila se apresenta em duas oportunidades, oferecendo ao público o melhor de um repertório que celebra 60 anos do gênero musical brasileiro mais famoso do mundo, a Bossa Nova. Os shows contam com interpretações da cantora de músicas de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Edu Lobo, dentre outros célebres compositores.

As apresentações, que têm regência do maestro assistente da OSMG, Sérgio Gomes, aliam o talento da cantora à versatilidade da Orquestra. Segundo Sérgio, o programa Sinfônica Pop se faz muito importante na desmistificação da música sinfônica como algo inacessível, e tem mostrado resultado positivo. “Em todos os anos da existência do projeto, a OSMG buscou valorizar um dos signos mais importantes da criatividade brasileira, a MPB. Nesse momento, homenageando os 60 anos da Bossa Nova, teremos uma aliada forte: Leila Pinheiro, com sua voz e talento inconfundíveis, que trará certamente brilho e sensibilidade em uma belíssima apresentação”, conta o maestro.

As canções foram adaptadas para a musicalidade orquestral pelas mãos de vários arranjadores renomados: os músicos Fred Natalino, Hudson Nogueira, Jota Moraes, Antônio Carlos Neves, Jaime Álem, Gilson Peranzzetta, Nelson Ayres, Tiago Costa, Rodrigo Morte, Flávio Mendes e Jether Garotte Jr. Segundo Sérgio Gomes, é a primeira vez que a apresentação terá um número tão grande de diferentes colaboradores. “Os arranjos trarão uma dinamicidade, uma variedade de interpretações que proporcionará maior riqueza ao show”, conta.

O repertório traz composições marcantes da Bossa Nova, como os sucessos imortais de Vinícius de Moraes Insensatez (1961) e Ela é carioca (1963), as primorosas composições de Tom Jobim Por toda a minha vida (1959) e Modinha (1981), além decanções de Flávio Venturini, Eduardo Gudin, J. C. Costa Netto, Edu Lobo, Chico Buarque e Paulo César Pinheiro.

Segundo o maestro, que regeu os concertos da orquestra com os artistas Elba Ramalho (2016), Luiz Melodia (2015), Chico César (2017) e Cobra Coral (2018), dentre outros, a Sinfônica Pop é uma oportunidade incrível tanto para a OSMG quanto para o artista. “A sensação de reger esse programa é sempre a melhor possível. Gosto muito de ver a transformação das obras populares pelo espectro sonoro de uma orquestra sinfônica”, conta Gomes. “As expectativas são as maiores e melhores possíveis. Reunindo a qualidade vocal e interpretativa de Leila Pinheiro junto à versatilidade e comprometimento da OSMG, bem como arranjos de primeira linha, certamente teremos mais uma edição de pleno sucesso”, finaliza.    

O doce balanço encontra o erudito – A cantora Leila Pinheiro se apresenta pela primeira vez ao lado da OSMG, em um show exclusivo. Segundo a artista, a emoção de cantar novamente no Grande Teatro, ao lado de um grupo tão grandioso, é um prazer imenso. “O projeto Sinfônica Pop é espetacular, e estou muito feliz de retornar ao palco do Palácio das Artes, aonde amo tanto cantar”, conta a cantora, que diz estar ansiosa com as apresentações. “As expectativas são grandes! Cantar com orquestras do nível da OSMG é sempre um presente para intérpretes que tocam. A música se enriquece muito com tantas sonoridades e possibilidades. Eu ganho um entusiasmo novo, que vai para as canções, e todos – músicos e público – sentimos juntos”.

Apesar de sua primeira apresentação com a OSMG, Leila já tem costume de se aventurar pela música erudita – tanto como cantora, quanto como pianista. “Felizmente, shows com orquestras nas mais diversas formações são recorrentes na minha trajetória. Gosto muito de cantar com Big Bands, também”, conta. As mais recentes parcerias da artista foram com a Orquestra Jovem Tom Jobim (cantando o “Clube da Esquina”), a Orquestra Jovem VALE de Música, a Sinfônica do Theatro da Paz, em Belém, e a Orquestra Sinfônica de Jerusalém, em Israel.

Foto: Washington Possato

O repertório do Sinfônica Pop contempla composições clássicas da Bossa Nova, com arranjos criados especialmente para as apresentações de Leila com grandes grupos musicais. “Escolhi as canções dentre meu repertório com orquestras, pensando no que resultaria mais bonito em um espetáculo que homenageia a Bossa Nova”, explica Leila. Músicas que são parte da carreira da cantora há quase 40 anos ganham uma nova roupagem, e prometem encantar o público. Além disso, os shows contam com uma abertura especial escrita pelo pianista e arranjador mineiro Frederico Natalino, que faz um passeio pelo que Leila gravou durante a carreira, homenageando a artista.

Leila destaca, ainda, a importância de um show dedicado a um gênero musical tão especial na história da música brasileira. “Fico feliz que a Bossa Nova seja lembrada e tocada sempre. Essa matriz de beleza harmônica sem paralelo no mundo, tocada por gênios como João Gilberto, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Tom Jobim. Busco cantar o que eles compuseram e apresentar o melhor dessa música, que é atemporal e é eterna”, comemora a artista.

Leila diz já estar estudando as partituras com os arranjos especiais. “Artista que não é bobo fica de olho no maestro, estuda o arranjo, grava os ensaios, e depois se joga.Tenho que louvar e saudar a iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, assim como o empenho da equipe em fazer acontecer. É uma honra para mim e um presente que recebo com imensa alegria. Vida longa a este projeto! Estou chegando, BH!”.

Sobre o Sinfônica Pop – A série Sinfônica Pop é uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida artistas para apresentar o rico repertório de nossa música popular. Nessa parceria artística, a OSMG mostra toda a sua versatilidade, proporcionando ao público uma forma singular de fruição da MPB. Grandes nomes da música brasileira já se apresentaram ao lado da OSMG como Elba Ramalho, Filipe Catto, Luiz Melodia, Mônica Salmaso, Zé Miguel Wisnik, Lenine, Chico César, Cobra Coral, entre outros.

Leila Pinheiro – Estrela do primeiro time da música popular brasileira, Leila Pinheiro é intérprete, compositora e pianista. Começou a estudar piano aos dez anos de idade. Aos vinte, desiste da faculdade de Medicina e realiza seu primeiro espetáculo, Sinal de Partida, em outubro de 1980, em Belém, sua cidade natal, onde estreou como cantora. Em maio de 1981, passa a morar no Rio de Janeiro e grava seu primeiro LP de maneira independente com produção de Raimundo Bittencourt. Excursionou com o Zimbo Trio em shows pelo exterior em 1984, mas o sucesso veio na verdade em 1985, quando ganhou o prêmio de cantora-revelação no Festival dos Festivais, da TV Globo. Seu CD Benção, bossa nova (1989), celebrou as três décadas da bossa no Brasil e no Japão, com Leila e um de seus maiores criadores - Roberto Menescal. Coisas do Brasil (1993), produzido pelo pianista Cesar Camargo Mariano, e Catavento e Girassol (1996), com as parcerias de Guinga e Aldir Blanc, são três grandes referências da intérprete. Em seus 38 anos de carreira, gravou 19 CDs e três DVDs, interpretando o cancioneiro brasileiro clássico por seus grandes criadores - os que vieram vindo e os que vêm chegando. Leila Pinheiro é sinônimo da melhor música brasileira: clássica, moderna, eterna.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, o belo-horizontino Silvio Viegas assume o cargo de regente titular do Corpo Artístico. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – Regente – Graduado pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou os estudos musicais com o pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, aos 11 anos, na Escola de Música de Brasília o estudo de trompa com o Professor Raimundo Martins. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Atuou como solista e musico convidados em várias orquestras brasileiras. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

 

Serviço

Período: 10 de novembro (sábado), às 20h30; e 11 de novembro (domingo), às 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)


 

A cantora e compositora Azula Marina levou um pouco da música mineira a Portugal. Durante o mês de outubro, a artista participou de uma residência artística ministrada pelo músico e compositor Yuri Matias. A atividade envolveu trabalhos de arranjos musicais, produção artística e direção cultural. Azula também se apresentou no pub Embaixada do Porto, local frequentado por pessoas de todo o mundo. A viagem foi viabilizada pelo programa Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura. O edital promove o intercâmbio cultural e possibilita viagens por municípios de todo o Brasil e para os cinco continentes. O programa financia despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras. 

Azula, que se prepara para gravar seu primeiro álbum solo, intitulado “Sentimentos da terra”,destacou a importância do edital na realização do sonho. “Já tenho mais de 20 anos de carreira. Mas precisava partir para algo mais autoral. Muitas pessoas não têm condições de ir à Europa, como é o meu caso, mas graças ao Música Minas isso foi possível. Programas como esse auxiliam os artistas a se capacitarem cada vez mais e expandir o alcance da nossa arte”, explica a cantora.

Crédito: Carola Castro

Sentimentos da terra

Esboçado para ser o primeiro trabalho solo de Azula Marina, o álbum “Sentimentos da terra” foi o grande fator motivacional para sua viagem, realizada em conjunto com sua produtora Carola Castro. A artista desembarcou em terras lusitanas para realizar um processo de aprimoramento musical com o objetivo de melhorar seus arranjos vocais e instrumentais. O musico Yuri Matias, brasileiro radicado em Portugal, guiou os passos de Azula durante sua estadia em Portugal. O álbum deve ser lançado ainda em 2019. O repertorio vai trazer uma miscelânea de ritmos, entre ele o Blues, o Jazz e a Mpb.

Musica Minas

O programa viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras.

Este ano, o Música Minas contemplou 41 propostas, promovendo o intercâmbio de 167 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música. Artistas mineiros visitaram países como Argentina, Estados Unidos, Cuba, África do Sul, Japão.São Paulo, Fortaleza e Belo Horizonte, foram alguns dos destinos nacionais.


 

O Governo de Minas homenageou nesta terça-feira (30/10), na Fazenda Cabangu, em Santos Dumont, no Território Mata, 126 personalidades e entidades com a entrega da Medalha Santos Dumont. A honraria foi criada em 1956 para comemorar os cinquenta anos do primeiro voo do brasileiro Alberto Santos Dumont em uma aeronave mais pesada que o ar, o 14-Bis, em outubro de 1906, em Paris (França). O governador Fernando Pimentel não pôde comparecer à cerimônia por falta de teto para se deslocar à cidade e, por isso, enviou uma carta pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que o representou.

Foto: Marcelo Sant’Anna / Imprensa MG

Em sua mensagem, Fernando Pimentel destacou que o país vive um momento “desafiador”, mas que agora, após as eleições, os mineiros não devem deixar de sonhar e buscar uma Minas Gerais e um Brasil “mais justos e fraternos”. “O povo é soberano, a maioria fez sua escolha e o futuro presidente iniciará seu governo com legitimidade estabelecida pelo voto, como deve ser em uma democracia. Uma democracia feita por 209 milhões de brasileiros e brasileiras que esperam que o governo que se inicia em 1º de janeiro de 2019 honre nossa Constituição e as instituições democráticas. Que esperam que os direitos de cidadania sejam respeitados e fortalecidos, para que a extraordinária diversidade que nos caracteriza seja valorizada”, afirmou Pimentel em texto.

O governador destacou que, após o fim do seu mandato, permanecerá “um defensor intransigente dos interesses do Estado junto ao governo federal”. “Da minha parte, sempre estarei entre os que defendem o direito das minorias, dos oprimidos, dos humilhados, dos esquecidos. Sempre me alinharei entre os que trabalham pela construção de uma Nação comprometida com os direitos e os sonhos de todas as brasileiras e brasileiros. Uma Nação democrática, que nos orgulha a todos”, destacou o governador, lembrando o esforço da sua gestão em superar as dificuldades e manter os serviços do Estado em funcionamento para a população.

Mineiro inspirador

Em seu discurso, o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, lembrou que Santos Dumont deu asas à humanidade. “Quem conhece a vida de Alberto Santos Dumont sabe que o Brasil atingiu um patamar superior na construção do conhecimento humano por meio de um mineiro da Mantiqueira que revolucionou a história dos homens e das mulheres”, pontuou.

O vice-prefeito de Santos Dumont, Gerson Guedes Rabello, parabenizou os agraciados em seu discurso e lembrou da importância histórica do inventor. “Todos vocês tornam-se agora parte da história de Minas Gerais e, consequentemente, do Brasil. Santos Dumont nos enche de orgulho.  Ele fez dos seus sonhos, realizações. Foi através da sua humildade que pôde realizar grandezas e contribuiu para o progresso mundial”.

Homenageados

Foto: Marcelo Sant’Anna /Imprensa MG (1)Fotos (crédito) Marcelo Sant’Anna  Imprensa MG (1)

Dentre as personalidades e entidades homenageadas na cerimônia, 27 receberam a comenda no Grau Ouro, entre reitores e pró-reitores de universidades estaduais e federais, militares das Forças Armadas e magistrados. Uma das associações agraciadas foi o Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos-MG). Representado por Walkíria Gomes, a entidade atua para combater o preconceito em questões que envolvem gênero e orientação sexual no Estado. “É um reconhecimento do Governo de Minas com relação ao trabalho do Cellos, na diminuição do preconceito, da desigualdade social, a LGBTfobia, fazendo com que essas ações diminuam a violência no Estado”, afirmou Walkíria.

Professora durante 17 anos e escritora, Marilene Guzella Martins Lemos destacou a importância da homenagem a pessoas que contribuem para a cultura em Minas Gerais. Ela foi uma das 65 personalidades agraciadas no Grau Bronze.

“Essa é uma maneira das pessoas que contribuem com a cultura do Estado sentirem que seu trabalho está sendo reconhecido, sendo visto pela comunidade. Essa valorização representa muito para quem doa parte do seu tempo para a construção da cultura e a difusão do conhecimento que têm”, avaliou a escritora.

Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Luciana de Gouveia Viana também foi agraciada. “Atribuo a minha indicação à minha passagem pela diretoria do Hospital das Clínicas da UFMG, um hospital de grande relevância para o Estado. É uma medalha que reconhece não só a atuação individual, mas todo o corpo de servidores públicos federais que atua lá”, afirmou.

Santos Dumont

Nascido em 20 de julho de 1873, Alberto Santos Dumont era o sexto filho de Francisca Santos e do engenheiro Henrique Dumont. A Fazenda Cabangu, local da cerimônia, é o lugar onde nasceu o inventor do avião e guarda um preciso acervo de Santos Dumont, entre réplicas de aviões e objetos do inventor.

 Em 1892, ele foi estudar na França. Em 1906, realizou o voo do 14-Bis, um pequeno avião de alumínio, bambu e seda japonesa. O voo, considerado o primeiro feito com um aparelho mais pesado que o ar, foi registrado pela Federação Aeronáutica Internacional. Recebeu vários prêmios, inclusive do Aeroclube da França.  Em 1932, já com a saúde debilitada, Santos Dumont foi levado pela família para uma estação de repouso no Guarujá, no litoral de São Paulo. Morreu no dia 23 de julho de 1932, três dias após completar 59 anos.

Presenças

 

Compareceram à solenidade os secretários de Estado de Segurança Pública, Sérgio Menezes; de Esportes, René Vilela; o coordenador da Defesa Civil de Minas Gerais, coronel Fernando Arantes; o chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo; o reitor da Unimontes, João dos Reis Canela; e a reitora da UEMG, Lavínia Rodrigues.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rogério Correia, representando a Assembleia Legislativa de Minas Gerais; a desembargadora Mariângela Meyer, representando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cláudio Couto Terrão. O comandante do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), brigadeiro do ar, Mário Sérgio Rodrigues; o comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), coronel-aviador Mauro Bellintani; e o coronel do Exército Brasileiro Sávio Lopes Gil, chefe do Estado-Maior do Comando da 4ª Região Militar, também compareceram, entre outras autoridades. 

Mensagem do governador Fernando Pimentel para a cerimônia de entrega da Medalha Santos Dumont 2018

“Dirijo-me às mineiras e mineiros por meio dessa mensagem, que pedi que fosse lida na cerimônia de uma das nossas mais importantes comendas, que celebra a memória ilustre de Alberto Santos Dumont.

Minhas primeiras palavras são para cada uma e cada um dos agraciados com a Medalha Santos Dumont. Falo de mulheres e homens que vêm de diferentes lugares de nossa Minas Gerais e mesmo de outros estados. Pessoas que têm formação educacional e profissional variadas. Cidadãos e cidadãs com posições ideológicas e visões de mundo peculiares. Enfim, mulheres e homens com histórias de vida muito distintas.

Em meio a essa diversidade, há um atributo comum a todos que receberam essa distinção hoje: o compromisso com a construção de uma sociedade mais justa em nossa Minas Gerais. Cada uma e cada um a seu modo contribui, cotidianamente, para que alcancemos esse objetivo, que sempre nos desafiou e continuará desafiando. Um objetivo cujo alcance exige, de cada um de nós, a mesma persistência e capacidade de superar obstáculos que moveram Santos Dumont. Requer sonhar com o que parece, para a maior parte das pessoas, impossível. Por isso, vocês foram indicados para receber essa honraria. Por isso, merece parabéns e nossos mais calorosos aplausos.

Sonhar com uma Minas Gerais e um Brasil mais justos e fraternos é especialmente desafiador nesse momento, apenas dois dias após uma das eleições mais importantes da nossa história. Uma eleição em que as emoções e disputas foram intensas, mas cujo resultados nos cabe, como democratas, respeitar. Afinal, o povo é soberano, a maioria fez sua escolha e o futuro presidente iniciará seu governo com legitimidade estabelecida pelo voto, como deve ser em uma democracia.

Uma democracia feita por 209 milhões de brasileiros e brasileiras que esperam que o governo que se inicia em 1º de janeiro de 2019 honre nossa Constituição e as instituições democráticas. Que esperam que os direitos de cidadania sejam respeitados e fortalecidos, para que a extraordinária diversidade que nos caracteriza seja valorizada.

Minas Gerais terá papel decisivo nessa caminhada. Somos um estado de tradição republicana, da luta pela liberdade e pelos direitos civis, e permaneceremos atuando como sentinela do regime democrático de direito. Afinal, o compromisso democrático dos mineiros é parte integrante e indissociável da nossa identidade. Assim como a disposição e o compromisso com o diálogo, essenciais para reconstruir os laços de solidariedade e fraternidade entre nosso povo.

Da minha parte, hoje enquanto governador, amanhã enquanto cidadão, sempre estarei entre os que defendem o direito das minorias, dos oprimidos, dos humilhados, dos esquecidos. Sempre me alinharei entre os que trabalham pela construção de uma Nação comprometida com os direitos e os sonhos de todas as brasileiras e brasileiros. Uma Nação democrática, que nos orgulha a todos.

Pautados por esses valores, ao longo dos quatro anos de mandato, enfrentamos dificuldades externas à frente do Governo de Minas Gerais, muitas das quais persistem e passarão a ser tarefas de nosso sucessor. Mas em nenhum momento o Estado deixou de funcionar e de atender aos que mais precisam, ao contrário, continuou prestando serviços na saúde, da educação e na segurança com resultados melhores do que seria de se esperar nesse contexto de crise fiscal aguda. E, em especial, em nenhum momento nos afastamos, no ato de governar, da institucionalidade democrática e de nossos compromissos com a justiça social e a defesa dos direitos universais.

Encerrado o mandato que me foi concedido pelo povo mineiro, permanecerei um defensor intransigente dos interesses de nosso estado junto ao governo federal. Ao contrário do que ocorreu nos últimos anos, quando interesses partidários foram colocados acima dos interesses de Minas Gerais, exercerei uma posição responsável, papel fundamental em uma democracia. Estarei pronto para apoiar as negociações que propiciem a superação da crise fiscal do estado, para advogar por obras e serviços que nossa população tanto precisa. Farei isso sempre que as propostas forem a favor do povo mineiro.

Santos Dumont foi persistente e visionário. Certamente ouviu de muitos que era impossível o homem voar. Não se deixou esmorecer e, por isso, escreveu seu nome na história da humanidade. Que seu exemplo de luta por um sonho nos inspire na caminhada que temos pela frente, em favor de uma Minas Gerais e de um Brasil mais justos, fraternos e solidários.

Tarefa desafiadora com a qual temos um compromisso inquebrável, pois como disseram Milton Nascimento e Fernando Brant, na bela canção Credo,

Tenha fé no nosso povo que ele resiste

Tenha fé no nosso povo que ele insiste

E acordar novo, forte, alegre, cheio de paixão

Parabéns a todos e todas agraciados com a Medalha Santos Dumont.

Viva a democracia.

Viva Minas Gerais.

Viva o Brasil!

Relação de agraciados

Ouro

Túlio Fonseca Chebli, General de Brigada Médico - Promoção

Brigadeiro do Ar Mário Sérgio Rodrigues da Costa, Comandante do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica – CIAAR - Ex Officio

Coronel-Aviador Mauro Bellintani, Comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar – Ex Officio

Coronel EB Sávio Lopes Gil, Chefe do Estado Maior do Comando da 4ª Região Militar

Nicácio Satiro de Araújo, Capitão de Mar e Guerra

Lincoln Ramos Hungria, Coronel Aviador

Cláudio Luís da Silva Nishio, Coronel Aviador - Promoção

Sandra Regina Goulart Almeida, Reitora da Universidade Federal de Minas Gerais - Ex Officio Desembargadora Mariangela Meyer Pires Faleiro, 3ª Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Minas

Desembargador José Geraldo Saldanha da Fonseca, Corregedor-Geral de Justiça do Estado de Minas

Darcy de Souza Filho, Procurador-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais - Ex-Offício

Gério Patrocínio Soares, Defensor Público-Geral do Estado de Minas Gerais

Lavínia Rosa Rodrigues, Reitora da Universidade do Estado de Minas Gerais - Ex Officio

Cássio Antônio Fernandes, Coronel PM

Coronel BM Edgard Estevo da Silva, Chefe do Corpo de Bombeiros Militar de Minas - Promoção

Delegada-Geral Ana Cláudia Oliveira Perry, Diretora da Academia de Polícia Civil - Promoção

Edson Ribeiro Baeta, Promotor de Justiça - Promoção

Thiago Torres Costa Pereira, Vice-Reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais

Roney Versiani Sindeaux, Pró-reitor de Planejamento, Gestão e Finanças/Unimontes- Promoção

Alcione Maria Martins Comonian, Assessora Especial do Governador - Promoção

José Carlos Serufo, Médico - Promoção

Carlos Alberto Pavan Alvim, Chefe de Gabinete da Vice-Presidência do TCE- Promoção

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias

Jornal Brasil de Fato MG

Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais

Centro de Tecnologias Alternativas

Instituição Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte

Prata

Reginaldo Lázaro de Oliveira Lopes, Deputado Federal - Promoção

Francisco Eduardo Moreira, Secretário de Estado de Governo - Em exercício

René Mendes Vilela, Secretário de Estado de Esportes

Gleison Antonio Somensi, Tenente-Coronel Aviador

Jacqueline Leite Frade, Tenente-Coronel Médica da Aeronáutica

Jael Damaris Braga, Tenente-Coronel Médica

Eduardo Machado Costa, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

João Cancio de Mello Junior, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

José de Carvalho Barbosa, Desembargador do Tribunal de Justiça

Cristina Andrade Melo, Procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais

Paulo Roberto Rodrigues da Silva, Procurador de Justiça

Ronaldo Maurílio Cheib, Procurador Chefe da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais

Luciano Neves de Souza, Procurador do Estado da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais

Osvaldo de Souza Marques, Coronel PM

Wilson Gomes da Silva Junior, Coronel PM

Rodrigo Macedo de Bustamante, Delegado-Geral de Polícia Civil

Enrique Rocha Sola, Delegado-Geral de Polícia Civil

Marco Aurélio de Oliveira Resende, Delegado de Polícia-Assessor Jurídico da Chefia da Polícia Civil

Delegado-Geral Alessandro Amaro da Matta, Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais

Cassandra da Conceição Dantas Serrão, Promotora de Justiça

Flávio Barra Rocha, Promotor de Justiça

Juliano Messias da Silva, Tenente-Coronel PM

Eduardo Ângelo Gomes da Silva, Tenente-Coronel BM

Tomás Hilário Cardoso Ferreira, Capitão PM

Ricardo Medeiros da Cruz Borges, Capitão PM

Maria Elisa Chaves Machado, Presidente da Academia Feminina Mineira de Letras

Virgílio Mesquita Gomes, Pró-reitor de Pesquisa da Unimontes

Danny Zahreddine, Diretor do Instituto de Ciências Sociais da PUC-Minas

Sidnéia Aparecida Mainete, Analista Universitária

Robson dos Santos Marques, Pró-Reitor Adjunto da PUC-Minas/Contagem

Pacífico Estites Rodrigues Junior, Médico

Josemar Otaviano de Alvarenga, Médico

Maria José Oliveira Soares, Assessora Especial de Recursos Humanos da Unimontes

Pedro Rosa da Costa, Marceneiro – Promoção

Bronze

Marcelo Andrade Martinelli, Tenente-Coronel Intendente da Aeronáutica

Marconi Haidar Reginato, Tenente-Coronel Especialista em Suprimento Técnico da Aeronáutica

Fernanda de Cristo Marques Silva, Major Intendente da Aeronáutica

Rutílio Eugênio Cavalcanti Filho, Prefeito Municipal de Urucuia

Ormeu Rabello Filho, Prefeito Municipal de Rio Novo

Adilson Lopes Silva, Prefeito Municipal de Jequeri

Bruno Alves da Rosa, Subsecretário de Cerimonial e Eventos da Secretaria de Estado de Governo

Ricardo Alexandre Faria, Major PM

Paulo Claret Silva, Capitão Especialista Guarda, Defesa e Segurança da Aeronáutica

César Augusto dos Santos, Promotor de Justiça

Claudinei Amador, Capitão PM

João Guilherme Britto Vieira, Capitão BM

Luciano dos Santos Silva, 1º Tenente EB

Wanderson Luiz, 1º Tenente Especialista da Aeronáutica

Marina Castanheira Brenha, 2º Tenente EB

Cristina de Morais Pereira, Tenente PM

Átila Rosária Silva Ferreira, Tenente PM

Christian Victorino Gonçalves Ribeiro, 1º Tenente da PM

Luis Henrique Moreira Fagundes, 1º Tenente BM

João Luiz de Oliveira, 2 º Tenente PM

Marcelo Lopes de Araújo, Suboficial Especialista em Mecânica de Aeronaves

Sílvia Alves de Lima Ferreira, Subtenente PM

Francis Bittencourt Oliveira, 1º Sargento EB

Joyce Carvalho de Resende, Sargento PM

Byron Demétrio Pereira, Sargento PM

Wellington Eustáquio Mendes, Sargento PM

Wesley Antonio de Souza, Sargento PM

Joubert Roseane de Castro, 3º Sargento PM

Gustavo Guimarães Afeitos, Cabo PM

Maria Auxiliadora de Carvalho e Lago, Vice-Presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas

Fernanda Vidal Ferreira Reis, Diretora de Promoção e Articulação Institucional da Emater

Sirely Dimitrius Borges Chaves, Secretário Executivo do Fórum Regional Território Vertentes

Labenert Mendes Ribeiro, Secretário Executivo do Fórum Regional Território Mata

Conrado Luciano Baptista, Vereador de Santos Dumont

Sandra Márcia Chagas Brandão, Assessora do Governador

Naila Garcia Mourthé, Assessora da Presidência do Tribunal de Contas

Acácio Wilde Emílio dos Santos, Advogado

Ernane Luiz de Andrade, Advogado

Otto Pereira de Castro, Advogado

Valter Souza Lobato, Advogado

Allysson Danilo Dantas Silva, Diretor de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Unimontes

Áureo Nogueira de Freitas, Professor de Teologia

Evandro Neves Abdo, Professor Magistério Superior

Henrique Oswaldo da Gama Torres, Professor Magistério Superior

José Antônio de Oliveira Pinto, Professor da EPCAR

Luciana de Gouvea Viana, Professora Magistério Superior

Maria Cristina da Silva, Professora de Educação Superior

Marilene Guzella Martins Lemos, Professora

Patrícia Pereira Borges, Professora

Sandra Gesteira Coelho, Professora Magistério Superior

Sandra Lucia Magri, Professora de Educação Superior

Adalberto Andrade Mateus, Jornalista

Ludymilla Pinel Bittencourt de Sá, Jornalista

Aretuza Rabello Garibaldi, Gestora de Projetos do Servas

Priscila Mendes Resende, Gestora Pública

Danusa Carvalho, Produtora Artística

Leonardo Leopoldo Costa Coelho, Presidente do Instituto BH Futuro

Fábio Americano, Consultor de Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação

Magda Fonseca Coutinho, Superintendente-Geral do Projeto Querubins

Renan de Souza e Silva, Subsecretário Municipal de Educação e Cultura de Santos Dumont

José Batista Brandão, Garçon

Wilson Romano, Garçon

Cleber Neves Pinto, Auxiliar de Serviços Gerais

Luis Henrique Bernardo, Motorista da Família Dumont

Henrique de Paula Kleinsorge, Analista de controle externo do TCE-MG

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Nesta sexta-feira (23), o Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), em Juiz de Fora, promove o lançamento do livro “Arlindo Daibert: diários excertos”, organizado por Júlio Castãnon Guimarães e Ronald Polito. O evento, que acontece às 19h30, ainda vai contar com a abertura da exposição “Retratos do Artistas”, também em homenagem a Daibert.

Arlindo Daibert morreu há 25 anos e deixou uma das obras mais importantes no quadro das artes plásticas brasileiras do século passado. Ele viveu em Juiz de Fora, onde foi professor na UFJF e atuou intensamente em favor da valorização da arte, da cultura e do patrimônio histórico. Para o secretário Angelo Oswaldo, “a presença de Daibert se faz sentir no vigor de sua obra e na palavra afirmativa com que estudou e interpretou temas cruciais da cultura contemporânea. O lançamento desse livro amplia o acesso ao esplêndido legado do artista”.

SERVIÇO

LANÇAMENTO DO LIVRO “ARLINDO DAIBERT: DIÁRIOS EXCERTOS” E ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “RETRATOS DO ARTISTAS”, EM HOMENGEM A DAIBERT

Data: 23/11/2018

Horário:19h30

Local:  MAMM - MUSEU DE ARTE MURILO MENDES (Rua Benjamin Constant, 790 - Santa Helena, Juiz de Fora/MG)

Entrada: Gratuita


 

Os mais de 200 metrosde tapumes que fecham as obras de três prédios no Circuito Liberdade estão ganhando cores e formas idealizadas por cerca de 70 estudantes da escola Centro Interescolar de Cultura, Artes, Linguagens e Tecnologias (Cicalt/Valores de Minas). A ação, intitulada “Laços de Nós” é realizada pelo Plug Minas e integra o Projeto Tudo de Cor, resultado de uma parceria do Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da Secretaria de Estado Cultura (SEC) e da Secretaria de Administração Prisional (Seap), com a Coral, a Casa & Tinta, o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), o Grupo Orguel, a Seconci, a Cemig e a Associação dos Amigos do Museu Mineiro. 

Os tapumes cercam o Museu Mineiro, o Arquivo Público Mineiro e a Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais e estão recebendo as intervenções artísticas desde o último dia 25 de outubro. “Vamos abordar o protagonismo da mulher negra, o (re) nascimento do ser, a identidade negra e as experiências de vida dos próprios estudantes”, conta a professora de Artes Visuais do Cicalt, Jordana Ferreira, que atua no projeto.

O processo de criação do “Laços de Nós” começou bem antes da materialização do trabalho. “Já desenvolvemos os croquis dentro da temática e começamos um estudo sobre quais desenhos vamos reproduzir, paleta de cores e dimensão, que é pensar como vamos transformar os desenhos em painel.  Também faremos um trabalho de composição e vamos observar como será a disposição dos desenhos”, afirma Jordana.

Em sala de aula, não só a arte foi discutida, mas também conceitos. “Buscamos abordar como fazer a ocupação do espaço público através de imagens e, aprofundando o tema, os estudantes pesquisaram sobre as referências negras que temos e um pouco da história de vida deles mesmos. Também visitamos os equipamentos culturais do Circuito Liberdade”, afirma a educadora.

A estudante do Módulo 1 do Valores de Minas, Aline Aparecida do Prado, ressalta a importância do projeto para o crescimento dos alunos. “É um processo diário de estudo que estamos tendo. Acho que vai retratar sim o que cada um quer dizer. É um trabalho coletivo, mas também muito pessoal. Estamos trocando muitas imagens, quanto mais estivermos juntos o trabalho vai sair melhor”.

Tudo de Cor

A ação do Plug Minas integra o Projeto Tudo de Cor, que está realizando a pintura das fachadas do Museu Mineiro, do Arquivo Público Mineiro, da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais – edifícios públicos do Circuito Liberdade – e também do coreto da Praça da Liberdade.

O Tudo de Cor é fruto de uma parceria do Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da Secretaria de Estado Cultura (SEC) e da Secretaria de Administração Prisional (Seap), com a Coral, a Casa & Tinta, o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), o Grupo Orguel, a Seconci, a Cemig e a Associação dos Amigos do Museu Mineiro.

A pintura está sendo realizada por cerca de 40 presos – homens e mulheres - em regime semiaberto selecionados pela Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). Antes de iniciar os trabalhos, os presos participaram de um Curso de Capacitação Profissional de 90 horas, ministrado pela equipe da Diretoria de Promoção do Iepha-MG, visando a Educação Profissional e Tecnológica. Eles aprenderam técnicas de restauração, de preservação de fachada, técnicas de pintura e noções de segurança do trabalho. 

A previsão é que a pintura seja concluída em novembro deste ano.

Serviço

Projeto “Laços de Nós” – pintura de tapumes de prédios do Circuito Liberdade

Mais informações: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Educação: (31) 3915-3671

Assessoria de Comunicação Social do Iepha – MG/Circuito Liberdade: (31) 3235-2817


 

Em celebração ao mês da consciência negra, o Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado recebe neste sábado (24), às 15h, o lançamento do livro “Narrativas sobre Nossa Senhora do Rosário”, de Rildo César Souza e Andréia Ribeiro. Após percorrerem vários municípios mineiros, os escritores coletaram uma gama de relatos sobre a Santa padroeira dos congadeiros. As narrativas retratam as hierarquias que compõe os grupos de congados e os motivos que levaram a Santa a escolher em suas bênçãos negros escravizados. O trabalho ainda esmiúça as várias formas em que o mito da aparição é contado pelos devotos.

Crédito: Rildo Cesar Souza

A partir de conversas informais com os congadeiros, Rildo e Andreia decidiram colocar no papel toda a memória retratada pelos fiéis. “Nós trabalhamos na área de proteção do patrimônio cultural. E durante as nossas viagens por Minas Gerias, aproveitamos para fazer o levantamento de todas as manifestações do Congado. Ao nos depararmos com a diversidade de relatos sobre a aparição de Nossa Senhora do Rosário, decidimos compartilhar essa experiência por meio do livro”, explica Rildo.

No total, foram visitados 30 municípios mineiros de 2011 a 2017, e ouvidos 38 praticantes de congados, congadas ou reinados de Nossa Senhora do Rosário.

SERVIÇO

LANÇAMENTO DO LIVRO “NARRATIVAS SOBRE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO”, DE RILDO CÉSAR SOUZA E ANDRÉIA RIBEIRO

Data: 24/11/2018 (sábado)

Horário: 15h

Local: Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904 – Itapoã, Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita

Informações: Rildo César Souza – 99311-3654

 


 

 

No dia 4 de novembro, na Sala Minas Gerais, às 11h, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos Concertos para a Juventude, o tema “Reapresentando nossa harmônica família”. Neste ano, o público dos Concertos para a Juventude está conhecendo a orquestra a partir de cada uma das suas famílias, que ganham destaque a cada concerto. Na apresentação do próximo domingo, a orquestra inteira, com todas as famílias de instrumentos, volta a ocupar o palco. No programa, Capricho Italiano, op. 45, de Tchaikovsky; Bachianas Brasileiras nº 4: Prelúdio, de Villa-Lobos; Serenata em Mi maior, op. 22: Moderato, de Dvorák; Entrada Festiva, op. 135, de Amaral Vieira; Toccata para instrumentos de percussão: Allegro sempre giusto, de Chávez; e Bolero de Ravel. A regência é do maestro Marcos Arakaki. A entrada para os Concertos para a Juventude é gratuita, e os ingressos começam a ser distribuídos no dia 30 de outubro ao meio-dia, na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Os Concertos para a Juventude destinam-se à formação de público e recuperam a tradição de concertos sinfônicos nas manhãs de domingo. O próximo encontro e último do ano está marcado para o dia 25 de novembro (“Uma festa para toda a família Filarmônica”).

Foto: Bruna Brandão

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e CBMM. Conta ainda com o Patrocínio do Banco Votorantim e apoio dos Amigos da Filarmônica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Regente Associado da Filarmônica, Marcos Arakaki colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o primeiro lugar no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e no Prêmio Camargo Guarnieri (2009). Foi semifinalista no Concurso Internacional Eduardo Mata (2007).

O maestro foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), bem como titular da OSB Jovem e da Sinfônica da Paraíba. Dirigiu as sinfônicas do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica e Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, regeu as filarmônicas de Buenos Aires e da Universidade Autônoma do México, Sinfônica de Xalapa, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Pinchas Zukerman, Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.

Natural de São Paulo, é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de Violino de Ayrton Pinto, e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School, recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen. Esteve em masterclasses com Kurt Masur, Charles Dutoit e Neville Marriner.

Seu trabalho contribui para a formação de novas plateias, em apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concerto em turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, instituições musicais e universidades.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.

SERVIÇO:

Concertos para a Juventude

Reapresentando nossa harmônica família

4 de novembro – 11h

Sala Minas Gerais

Entrada gratuita

Os ingressos poderão ser retirados apenas na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir do dia 30 de outubro, limitados a quatro


 

O auditório JK, na Cidade Administrativa, foi palco da solenidade que contemplou os vencedores do 3º prêmio Inova Minas. O evento, realizado esta manhã (21), premiou os servidores Adriana Barbosa e Bruno Takahashi, da Secretaria de Estado de Cultura, na categoria “Iniciativas Implementáveis do Sucesso”. Os profissionais criaram o sistema digital utilizado na eleição do Conselho Estadual de Política Cultural em 2016, que possibilitou a ampliação do número de participantes e permitiu um maior engajamento do público votante.

Adriana Barbosa, assessora da presidência da Rede Minas, falou sobre a proposta. “Por ter sido a primeira vez que a eleição foi realizada de maneira digital, entendemos que era uma iniciativa interessante para ser inscrita. Por meio da plataforma digital conseguimos ampliar de maneira significativa o número de participantes”, destacou Adriana.

Crédito: Felipe Souza

Bruno Takahashi, assessor e analista de Desenvolvimento da equipe de T.I., destacou os pontos positivos do trabalho. “Na plataforma de eleição do Conselho Estadual de Política Cultural tivemos como norte técnico a universalização do acesso aos interessados em contribuir com o voto”, explica Bruno.

 Crédito Marcus Borges

 

Prêmio Inova Minas

Criado com o intuito de estimular iniciativas, por parte dos servidores estaduais, o prêmio tem como foco a criação e inclusão de ideias inovadoras que venham a contribuir para a melhoria na prestação dos serviços públicos. Dividido em duas categorias, “Iniciativas Implementáveis do Sucesso e Ideias Inovadoras Implementáveis”, a premiação avaliou trabalhos com funcionalidade já comprovada e outros que pudessem vir a ser implantadas. Os vencedores foram contemplados com um prêmio no valor de R$ 5 mil reais.

A premiação é organizada pela Secretaria de Planejamento e Gestão.

 

Confira os ganhadores do 3º Prêmio Inova Minas Gerais

Categoria: Iniciativas Implementadas de Sucesso

Modalidade: Inovação em Políticas Públicas

1º lugar: 
Eleição digital do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec): ampliando a participação e a representatividade regional nas políticas públicas de cultura em Minas Gerais

Autores: Adriana de Cássia Barbosa (Fundação TV Minas) e Bruno Takahashi (Secretaria de Cultura)

2º lugar:
Vigiles - Revista de Defesa Civil, Defesa Social e Segurança Pública

Autores: Alina Vasconcelos, Camila Wenzel, Drielle de Sousa, Eduardo de Paula Lima, Filipe Silvano Andrade, Marcus Vinicius Maia e Wagner Augusto Soares (Corpo de Bombeiros)

3º lugar:

EaD sem fronteiras: Língua Brasileira de Sinais nas Minas Gerais. 

Autores: Emanuel de Oliveira Marra e Rosana Bastos (Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social - Sedese), Emiliana Drumond, Izabela Cristiane Cairo, Lorna Azevedo, Priscila Fontes e Tuender de Lima (Universidade do Estado de Minas Gerais)

Menção Honrosa:

Tratamento de efluentes na garantia da saúde da família e na conservação do solo e água.

Autor: Diego Cesar Rezende (Emater) 

Modalidade Inovação em Gestão Governamental

1º lugar: Implantação do Processo Eletrônico no Governo do Estado de Minas Gerais 
Autores: Alber Vinicius da Silveira, Danielle Mara Ferreira, Edimilson Leonardo de Oliveira, Fabrício Salum, Lucas Araújo, Matheus Henrique dos Santos e Michel Gonzaga (Secretaria de Planejamento e Gestão)

2º lugar: SEF Atendimento - O papel da tecnologia na disseminação da transformação digital do serviço público
Autores: Jane de Freitas, Lintz Veloso, Lúcia Helena Lopes, Luzia Alves, Mariana da Cruz e Solange Silva (Secretaria de Fazenda)

3º lugar: Regras de ouro do Sistema Prisional
Autores: Adão Jairo Porto, Jéssica Carolina Zinato e Márcio José da Silva (Secretaria de Administração Prisional)

Menção Honrosa: Chatbots de Ajuda - comunicação assertiva com os servidores
Autores: Daniel Vinícius Ramos, Gabriela Siqueira, João Vitor Fonseca, Luiz Flavio Lopes e Renato Tiago Junio (Secretaria de Planejamento e Gestão)

Categoria: Ideias Inovadoras Implementáveis

Modalidade: Inovação em Políticas Públicas

1º lugar: Cidadão Fiscal: Política Pública de Educação Fiscal
Autores: Hudson Botelho, Irina Coelho, Pedro Vinicius Campos e Rodrigo Eduardo Castilho (Secretaria de Fazenda)

2º lugar: Assistência técnica gratuita
Autores: Andrea Rios e Bruna Souza (Secretaria de Cidades e de Integração Regional)

3º lugar: Segurança no uso da internet: interação e discussão virtual entre os estudantes da rede estadual sobre ciberbullying e outros riscos da exposição online
Autor: Marcos Ferreira (Secretaria de Educação)

Menção Honrosa: Projeto Vida Saudável
Autoras: Ana Lúcia Hermógenes, Hellen Gonçalves, Kelly Cristina Welsch, Maria Regina de Oliveira e Silva, Regina Andrea Duraes e Silvana do Nascimento (Utramig)

Modalidade Inovação em Gestão Governamental

1º lugar: Big data e Inteligência fiscal: O uso da ciência dos dados para ganhos de receita e cobranças socialmente justas do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCD)
Autor: Cristiano Pacheco (Secretaria de Fazenda)

2º lugar: Implementação de novo protocolo de regularização ambiental nas nove SUPRAMs e SUPPRI vinculadas à SEMAD, através de Peticionamento no Sistema Eletrônico de Informação - SEI
Autores: Anderson Lima, Breno Lasmar, Flávia Maria Simão e Giuliano Bonazzi (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável)

3º lugar: SEAP Farma 
Autores: Breno Miguel, Edson Luiz dos Santos, Jéssica Carolina Zinato, Márcio Antônio Vieira Júnior, Marcio José da Silva, Marco Tulio Cortezão e Mateus Pereira (Secretaria de Administração Prisional)

Menção Honrosa: Solicitação e Acompanhamento de Recursos de Multa online
Autores: Danielle Mara Ferreira (Secretaria de Planejamento e Gestão) e Fernando Antonio Bezerra e Lydia Alvarenga de Figueiredo (Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais)


 

 

Toda a sensibilidade da mineira Aretuza Moura será reunida na exposição dedicada à artista, que ocupará a Galeria Genesco Murta a partir da segunda semana de novembro. Com obras em diversos suportes – pinturas, esculturas, gravuras e assemblages – a mostra não configura uma retrospectiva, mas reúne trabalhos marcantes da artista realizados durante as quatro últimas décadas, além de peças inéditas. A curadoria é do crítico e professor de artes plásticas Marcos Hill. Segundo ele,o objetivo principal da exposição é compartilhar e avisar à sociedade mineira que essa artista existe, que acabou de completar 90 anos, e sempre trabalhou independentemente de qualquer limitação. “Já passou da hora do trabalho dela ser divulgado, e não haveria melhor lugar que o Palácio das Artes para intermediar esse processo de compartilhamento”, destaca Hill.

Tencionando a realidade do país, Aretuza atua, nas palavras de Hill, como uma “garimpeira do abandono”. As obras que compõem a exposição são feitas a partir de amontoados de plásticos, papelões, panos velhos, sacolas, vergalhões, barris e caixotes – materiais que a artista coleta das ruas de Belo Horizonte. Aretuza realiza apropriações simples dessa matéria prima, e os dejetos que formam suas obras testemunham níveis variados da precariedade de uma cidade pós-capitalista. No entanto, assimilando esses materiais presentes no lixo ao campo da Arte, a artista os transforma em lições de solidariedade.

Segundo o curador, aproximar o público da arte de Aretuza Moura é extremamente necessário, dando destaque à uma artista tão relevante para as artes plásticas produzidas em Minas Gerais. “Quando observamos as obras de Aretuza, que possui uma trajetória intensa de produção, notamos que suas imagens buscam falar de um certo desconhecido, despertando prazeres sensoriais e causando um certo incômodo no expectador”, conta Hill. “Ela é capaz de extrair do ordinário, de materiais simples, extraordinários acontecimentos poéticos, visuais, táteis e ambientais. Vale a pena visitar a exposição e se encantar com esses trabalhos”.

Aretuza, que produz incessantemente desde a década de 1970 até hoje, possui uma quantidade inumerável de obras. Segundo Hill, a experiência da curadoria é uma conquista.

Criação urgente – Aretuza Moura é uma artista inquieta que nunca parou de se movimentar no mundo das artes. “Conviver com a necessidade de criar não é tarefa fácil e nem sempre muito cômoda. Toda motivação de Aretuza emana necessariamente de um constante aprendizado. Enquanto mulher, esposa e mãe, Aretuza sempre manteve o foco de seu fazer artístico, consolidando uma atitude experimental generosa que lhe garante um trânsito livre entre as mais diversas linguagens artísticas”, destaca Hill.

Foto: Divulgação Fundação Clóvis Salgado

A última exposição feita pela artista no Palácio das Artes aconteceu há 11 anos, na mostra Trans-tempo, em 2007. Ao dizer de um certo retorno ao espaço da Galeria, a artista destaca que sempre esteve presente, de alguma forma, observando as exposições de diversos colegas. “Estou no Palácio das Artes constantemente, mesmo como observadora. É um espaço central importantíssimo de divulgação da arte, e me sinto muito feliz por ocupá-lo novamente, trazendo produções inéditas”, conta Aretuza.

Aretuza não se considera autodidata, e destaca a importância de várias influências em seu processo de criação. “O artista nunca para, e o gosto é o que o move. Desde criança eu desenhava, e fui desenvolvendo minha forma de observar e fazer arte ao longo dos anos. Fiz museologia, um pouco de filosofia, restauração, vários cursos em artes visuais, e me inspiro através de filmes e livros”, conta a artista.

Indo do desenho para a pintura, Aretuza procura, em seus trabalhos mais recentes, tridimencionalizar as obras. A artista busca em elementos simples, muitas vezes achados no lixo, a matéria-prima para suas criações assemblages. “Gosto de captar coisas da rua, reaproveitar o que muitos chamam de ‘lixo’. As ruas de Belo Horizonte, principalmente as da periferia, me fornecem muito material”, destaca Aretuza, que realiza obras com correntes de metal, tapumes de madeira, alumínio, dentre outros objetos descartados.

As influências de Aretuza não param por aí. “Enquanto estava à procura de autonomia, vi uma exposição no Museu Mineiro chamada O Olho Pesca. Eram obras de pessoas que possuíam transtornos mentais, e me interessei muito. Apesar de nunca ter trabalhado com arte terapia, passei a dar aula no Centro de Convivência do Barreiro, utilizando da literatura, do teatro e das artes plásticas para interagir com os alunos. Foi uma experiência fascinante que teve uma influência enorme em meu trabalho”, destaca a artista, afirmando como o processo de criação é sempre um câmbio de ideias.

Foi também em um processo de troca de experiências que Aretuza conheceu Marcos Hill, atual curador da exposição. “Nos conhecemos na Universidade. O espírito inquieto da Aretuza sempre a levou a seguir muitos professores, não só na Escola de Belas Artes, como em outras unidades. Ela é uma mulher impulsionada pela cultura, pelas artes, pelas letras, e isso é uma característica maravilhosa. É uma mulher incansável, que sempre está atrás de conhecimento”, conta Hill.

O curador destaca a importância do valor dado à Aretuza na criação de uma exposição individual da artista. “O campo da arte é atravessado por diversos tipos de dispositivos mercadológicos muito perversos, expondo excessivamente alguém, ou simplesmente apagando os artistas. Sempre procurei reconhecer pessoas que, independente desse tipo de situação de mercado, de invisibilidade, encarnassem realmente o espirito artístico. Aretuza se encaixa perfeitamente nesse perfil, e suas obras explicitam a inquietação e o encantamento de uma mente lúcida que renova incansavelmente seu compromisso de viver”, conclui o curador.

Aretuza Moura – Gravadora, pintora, artista plástica e professora. Nasceu na cidade mineira de Corinto, em 1928. Estou desenho, gravura e restauração, na Escola de Belas Artes da UFMG, realizou o Curso de extensão Barroco Mineiro (1978), formou-se em Artes Plásticas pela Fundação Escola Guignard (1978), cursou Especialização em Museologia no Museu Mineiro (1986), e realizou pesquisa para documentação da Pinacoteca do Museu Municipal D. Beja (Araxá).

 

Exposição Aretuza Moura

Local: Galeria Genesco Murta – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 737, Centro

Data: 7 de novembro a 10 de fevereiro de 2019

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


Belo Horizonte, recebe, na próxima segunda, 26 de novembro, o lançamento de duas publicações de fundamental importância para o resgate do patrimônio turístico, cultural e literário de Minas Gerais: o Guia Cultural do Serro e o Setenário das Dores de Nossa Senhora, uma reedição da obra publicada em 1899 pelo poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens. O evento, que contará com a presença do secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos e representantes da família do poeta, tem início às 19h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 – Funcionários). Ambas as publicações são da editora Casa Sol Invictus.

De acordo com o secretário Angelo Oswaldo, “Alphonsus de Guimaraens une as cidades de Ouro Preto, Conceição do Mato Dentro e Mariana, nas quais viveu a infância, a maturidade e o desfecho de sua breve existência. O Serro, antiga Vila do Príncipe, ilumina-se com a poesia do grande simbolista para revelar a riqueza de seu patrimônio artístico e a religiosidade de suas tradições. É emocionante sentir no verso de Alphonsus a síntese do sentimento mais profundo de Minas”.

GUIA CULTURAL DO SERRO

O Guia Cultural do Serro dá início à série Circuito Cultural do Diamante, que englobará, ainda, os guias culturais de Conceição do Mato Dentro e Diamantina/Minas Novas, todos baseados na atualização da pesquisa feita pelo escritor Affonso Ávila, que, entre 1978 e 1981, comandou uma expedição de especialistas seguindo os passos do famoso naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire em sua passagem pela região mineradora de diamantes – composta por 24 cidades.

 

“O Guia Cultural do Serro é uma publicação que, de certo modo, presta uma homenagem ao grande naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, que, dois séculos atrás, passou pela região do Serro, na época a maior Comarca de Minas Gerais, revelando os tesouros culturais existentes e bem preservados até hoje. Na década de 1970, outro grande intelectual mineiro, Affonso Ávila, fez o mesmo percurso levantando os monumentos históricos, arquitetônicos e artísticos dessa região a que ele denominou Circuito do Diamante. Por fim, nossa publicação é uma continuidade do trabalho desses dois personagens, atualizando a pesquisa e ampliando os bens culturais registrados. Mantivemos o trabalho sério de pesquisa histórica e modernizamos o formato de divulgação, adotando uma linha editorial mais próxima dos guias de viagem, com farta ilustração e informações turísticas”, explica Antônio Nahas Junior, organizador do Guia Cultural do Serro e vice-presidente da Casa Sol Invictus.

A publicação traz o histórico da chegada dos primeiros bandeirantes até os dias de hoje. O Guia dá destaque aos monumentos históricos, arquitetônicos, artísticos e para as manifestações do patrimônio imaterial, como celebrações, festas, modos de fazer e gastronomia, não apenas do Serro e seus distritos (Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras e Mato Grosso), como dos municípios de Alvorada de Minas, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas, Serro e Rio Vermelho. Para a elaboração dos textos, mapas ilustrações e imagens, foi realizada uma vasta pesquisa histórica, bibliográfica e de campo, durante um ano de atividades.

SETENÁRIO DAS DORES DE NOSSA SENHORA

O Setenário das Dores de Nossa Senhora refere-se ao conjunto das cenas dolorosas na vida de Maria, mãe de Jesus, citadas nos Evangelhos. A devoção a estas dores foi incentivada pelo papa Bento XIII, em 1727. Em Portugal, foi organizada pela Congregação do Oratório, por meio do qual chegou a Vila Rica, hoje Ouro Preto, ainda no século XVIII. Tornou-se uma das mais populares tradições religiosas de Minas Gerais. O rito do setenário ocorre durante os sete dias que antecedem a Semana Santa.

Esta devoção inspirou muito dos maiores artistas mineiros em todos os campos da arte. São várias as composições musicais para o hino Stabat Mater, que descreve, especificamente, a quinta dor. Também são várias as representações destas cenas na imaginária e na decoração dos tempos mineiros. Por fim, na literatura, esta devoção atinge o seu ápice na obra Setenário das Dores de Nossa Senhora, do poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), que ganha agora a terceira edição pela editora Casa Sol Invictus.

Nascido em Ouro Preto e tendo vivido também em Conceição do Mato Dentro e Mariana, Alphonsus de Guimaraens é considerado, por estudiosos, o maior poeta espiritualista cristão em Língua Portuguesa. Sendo, ainda hoje, pouco conhecido do grande público, o propósito desta edição, que faz parte do projeto Oratório do Verbo Barroco, é divulgar esta que é a obra magna do poeta. Trata-se de um conjunto de 51 sonetos, sendo sete para cada uma das Dores de Nossa Senhora, mais uma antífona (introdução a um canto religioso) e uma epífona (encerramento).

A EDITORA

A Casa Sol Invictus é um núcleo de produção cultural focado na divulgação e salvaguarda do Patrimônio Cultural Mineiro. No caso da reedição do Setenário das Dores de Nossa Senhora, obra-prima do poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens, patrono da Academia Mineira de Letras e pouco conhecido em Minas, o foco é o Patrimônio Imaterial representado pela Literatura de inspiração religiosa do poeta e sua referência às Celebrações de Nossa Senhora ou Festas Marianas que, ainda hoje, são as mais populares e tradicionais manifestações da religiosidade mineira e que formam a base da nossa cultura.

ASSESSORIA DE IMPRENSA: ETC COMUNICAÇÃO

(31) 2535-5257 | (31) 99120-5295

Luciana d’Anunciação – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Núdia Fusco – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


COMUNICADO COPEFIC 002

Sobre a execução do projeto

Belo Horizonte, 26 de outubro de 2018

A Secretaria de Estado de Cultura informa que os projetos inscritos no Incentivo Fiscal à Cultura (Lei Estadual de Incentivo à Cultura) deverão respeitar a Lei Estadual nº 22.944/2018, Decreto Estadual nº 47.427/2018 e Resolução SEC nº 136/2018.

Conforme disposto no Art. 85 da Resolução SEC nº 136/2018, a prestação de contas dos projetos culturais executados por meio desse mecanismo deverá ser feita de acordo com o Ato Normativo em vigor e outras normas pertinentes. Portanto, até que seja publicada nova Instrução Normativa referente ao processo de execução e prestação de contas, os projetos deverão seguir as normas da Instrução Normativa 03/2012, publicada no dia 14/07/2012, disponível aqui.

Destaca-se que a Instrução Normativa 03/2012 será aplicada naquilo que não conflite ou exceda o disposto na Lei Estadual nº 22.944/2018, no Decreto Estadual nº 47.427/2018 e na Resolução SEC nº 136/2018, sempre prevalecendo estes últimos.

Devem ser observadas as normas do Decreto Estadual nº 46.830, de 14/09/2015, o qual estabelece o regulamento do Processo Administrativo de Constituição do Crédito Estadual não Tributário decorrente de dano ao erário apurado em prestação de contas de transferências de recursos financeiros mediante parcerias ­ PACE – Parcerias –, no âmbito da Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.

A orientação presente neste Comunicado se aplica aos projetos que obtiveram Declaração de Incentivo homologada entre 04 de julho de 2018 (data da publicação da Resolução SEC nº 136/2018) e a publicação da nova Instrução Normativa.

Informa-se ainda que, quando uma nova IN for publicada, os projetos que possuíam Declaração de Incentivo homologada anteriormente a essa publicação deverão optar por qual processo normativo adotar, sem prejuízo para sua análise de Prestação de Contas. Os projetos cuja Declaração de Incentivo for homologada após a publicação de uma nova IN deverão seguir as regras desta.

Aos projetos que efetivaram a captação parcial em 2017, e que solicitaram a prorrogação de captação, para complementação, ou seja, tiveram a DI homologada em 2017 e executaram parcialmente o projeto e, além disso, solicitaram a prorrogação de captação do saldo a captar, e tiveram as novas DI’s homologadas em 2018, deverão obedecer às normas da Instrução Normativa 03/2012.

Pede-se especial atenção à Resolução SEC nº 136/2018, em especial o Capítulo VIII – DA EXECUÇÃO DO PROJETO, DO REMANEJAMENTO DE METAS E DA READEQUAÇÃO.

Por fim, informa-se que deverá ser inserido o número da conta corrente do projeto na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. O campo para lançamento desta informação está disponível em Incentivo à Cultura > Meus Projetos > Ações > Execução do Projeto.

Recomenda-se a impressão deste comunicado junto à apresentação de prestação de contas.

Casos omissos serão analisados e resolvidos pela COPEFIC nos termos da legislação aplicável.

Acesse os links para a documentação necessária:


 

Com o objetivo de ampliar ainda mais seus espaços para intervenções artísticas, a Biblioteca Pública Estadual está com inscrições abertas para o Edital de Ocupação das Galerias Paulo Campos Guimarães e Passarela CulturalOs interessados devem se inscrever até 10 de dezembro na Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais ou via Sedex. O edital, que é aberto a todos os artistas do Brasil, está disponível aqui.

A diretora de Extensão e Ação Regionalizada, Gildete Veloso, destaca a importância da iniciativa.“Esse edital tem como principal objetivo dar visibilidade, oportunidade, a artistas em suas primeiras etapas e que estão começando a expor seus trabalhos bem como artistas já consagrados. O programa proporciona oportunidades iguais tanto para quem está começando, tanto para quem já tem uma carreira consolidada no mercado das artes. A inclusão é igualitária.”

Crédito Omar Freire

Para participar do certame, o proponente precisa ter sua obra vinculada às artes visuais, seja no formato de desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, objeto, pintura ou novas mídias. Tanto propostas individuais como coletivas podem ser incluídas no processo seletivo. Após o período de submissão, os projetos serão avaliados pela comissão de seleção, composta por cinco profissionais ligados à área artística e cultural, previamente constituída para a seleção.  

As candidaturas serão avaliadas de acordo com a qualidade, contemporaneidade, relevância, estética conceitual, originalidade e adequação ao espaço físico pretendido. As propostas serão analisadas de 20 de dezembro de 2018 a 2 de janeiro de 2019. O resultado do edital será divulgado em 7 de janeiro de 2019, no Diário Oficial de Minas Gerais. 

SERVIÇO

EDITAL DE OCUPAÇÃO DAS GALERIAS PAULO CAMPOS GUIMARÃES E PASSARELA CULTURAL DA BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

Período de inscrições: até 10/12/2018

Inscrições presenciais ou via correios

Local: 

Praça da Liberdade, 21, Funcionários – CEP: 30140-010 – Belo Horizonte/MG

Horário: 08h às 17h, de segunda a sexta-feira

Instruções para postagem pelos correios:

Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais

Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada

Recursos - Edital para Ocupação das Galerias de Artes Visuais da Superintendência de Bibliotecas

Públicas e Suplemento Literário/Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais-Edição 2018

A/C: Ricardo Girundi

Praça da Liberdade, 21 – Funcionários; Cep: 30140-010 – Belo Horizonte/MG


Acesse aqui o documento ou confira a lista dos candidatos habilitados a concorrerem à eleição do Consec-MG - Biênio 2019/2020 abaixo.

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LISTA DOS CANDIDATOS HABILITADOS A CONCORREREM À ELEIÇÃO DO CONSEC-MG BIÊNIO 2019/2020

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais divulga lista de candidatos, indicados por entidades e coletivos, habilitados a concorrer às eleições para renovação dos membros do CONSEC –Biênio 2019/2020.

 

Artesanato: Maria do Carmo Barbosa Sousa e Luiz Augusto Pianetti Fonseca.

Audiovisual e novas mídias: Aryanne Ribeiro e Marco Aurélio Ribeiro de Carvalho.

Circo: Xisto José Pinto Costa.

Culturas afro-brasileiras: Rafael Luiz de Aquino e Alanson Moreira Melo Gonçalves.

Culturas indígenas: Sérgio Luiz Barreto Campello Cardoso Ayres.

Culturas populares, tradicionais e folclóricas: Mariana Ramos Botelho Dutra e Charles Eládio Nazareth Faria.

Dança: Wenderson Godoi dos Santos.

Gastronomia: Flávio Eduardo Matias da Silva.

Literatura, livro, leitura e biblioteca: Maria Helena Ferreira Penteado, Vasco Luís Guimarães Lobo, Marcos Túlio Damascena.

Moda: Giovanna Penido Pinto Marques Paiva e Ronaldo Silvestre Silva.

Museus e artes visuais: Samuel Moreira Marques e Jeferson Rios Domingues; Patrimônio material e imaterial: Judite Aurora Gonçalves Viegas e José Carlos de Paula.

Produção cultural: Guilardo Veloso de Andrade Filho e Guilherme Abraão.

Teatro: Emmano Garcia e Marcelo Rodrigues dos Santos.

Angelo Oswaldo de Araujo Santos

Secretário de Estado de Cultura


 

Conforme Lei nº LEI Nº 13.726, DE 8 DE OUTUBRO DE 2018

Art. 3º Na relação dos órgãos e entidades dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com o cidadão, é dispensada a exigência de:

I - reconhecimento de firma, devendo o agente administrativo, confrontando a assinatura com aquela constante do documento de identidade do signatário, ou estando este presente e assinando o documento diante do agente, lavrar sua autenticidade no próprio documento;

II - autenticação de cópia de documento, cabendo ao agente administrativo, mediante a comparação entre o original e a cópia, atestar a autenticidade.

 

Essa seria mais uma manhã na peculiar comunidade Noiva do Cordeiro, na região de Belo Vale, município do Território Metropolitano. Não fosse o aumento da demanda pela pimenta biquinho. O ingrediente, que faz parte da história do povoado e garante parte do sustento dos cerca de 300 moradores, será também a estrela em muitas das receitas do primeiro Festival Gastronômico Noiva do Cordeiro.

“A gente nunca pensou que nossa comidinha fosse para um festival”, comenta orgulhosa a cozinheira Odete Fernandes, umas das responsáveis pela alimentação de toda a comunidade.
O evento acontecerá nos dias 24 e 25 de novembro, na fazenda distante cerca de 100 km de Belo Horizonte. E foi definido coletivamente pelos moradores, como a maioria das decisões tomadas por lá.

“Nós funcionamos como uma grande família. Na conversa, a gente escolhe o que come, a hora que come, com o que se trabalha e como se faz, entende? A liberdade para ser o que cada um quer é a dádiva desse paraíso. E a maioria achou a ideia do festival muito boa para nosso desenvolvimento. Então, estamos juntos nessa” comenta Rosalee Fernandes, uma das filhas da matriarca, dona Delina Fernandes.
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Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

Apoiado pelo Governo do Estado de Minas Gerais por meio de uma rede de colaboradores e financiadores, coordenados pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), a estratégia faz parte do Projeto Minas Mostra Minas, que prevê ações individualizadas para grupos com potencial de turismo cultural a ser aperfeiçoado. Técnicos da Setur fazem um levantamento das necessidades de cada localidade e criam soluções específicas.

“A tradição culinária da Noiva do Cordeiro, por exemplo, era enorme, mas não havia dinheiro nem metodologia para fazer um festival gastronômico. Visitantes não pagavam pela hospedagem e nem a alimentação. Ajudamos a elaborar a proposta e conseguimos os R$ 38 mil do edital da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Fizemos oficinas de qualificação técnica em turismo, empreendedorismo, logística de eventos e engajamos chefes de cozinha que auxiliaram voluntariamente na elaboração dos pratos” explica Nathália Farah Laranjo, assessora de Gastronomia da Setur-MG.

Ainda segundo Nathália, a expectativa é que o festival atraia mil pessoas. Haverá ainda shows para mostrar os talentos artísticos dos moradores, como o coral, além de Keila Gaga, a cover da Lady Gaga, e os sertanejos Márcia e Maciel.

A comunidade está animadíssima com o desafio de criar novos sabores. Os pratos serão desde aqueles do dia a dia, como a galinhada e o umbigo de banana com pimenta biquinho, até os elaborados especialmente para a festa.

“A ideia foi valorizar a pimenta biquinho que tempera a comida e as relações na fazenda. O resultado foi uma mistura surpreendente de sensações”, revela a curadora gastronômica voluntária no projeto, Juliana Starling.

A experiência vai além da proposta comercial, como conta a moradora Márcia Fernandes. “A riqueza daqui é nosso modo de viver que aparece no jeito que a gente cozinha e recebe os visitantes. O que estamos aprendendo agora é transformar nossa cultura em renda, sem deixar de lado nosso jeitinho, né?”.

História e tradição

O jeitinho a que se refere Márcia é o modo de vida comunitário e isolado estabelecido há mais de um século. A Noiva do Cordeiro surgiu no início da década de 1890, quando Maria Senhorinha recusou um casamento arranjado e fugiu com Chico Fernandez, de Roças Novas, outro vilarejo da região. A união deles repercutiu mal. Eles foram excomungados pela Igreja, e isso os forçou a viver isolados. Assim construíram o casarão Noiva do Cordeiro.

Muitas pessoas começaram a procurar o local por curiosidade ou quando tinha desentendimentos sociais. Com a chegada desses novos integrantes e o crescimento da família, os trabalhos domésticos e agrícolas foram distribuídos segundo o interesse e a aptidão. Com a convivência, foram estabelecidas normas de conduta que têm como base o respeito à opinião do outro e o diálogo.

Hoje, pelo menos três gerações convivem nos cerca de 40 hectares (equivalente a 40 campos de futebol). Há uma casa sede, onde moram 123 pessoas. E outras cerca de 180 vivem nas 80 casas espalhadas pela propriedade.

A maioria dos homens trabalha nas cidades de Belo Vale e Belo Horizonte. As mulheres e jovens, cuidam da horta e das criações de animais de ondem vem parte da alimentação. O restante da comida é comprado por quem estiver com menos tarefa na semana. As seis refeições são feitas coletivamente e quase sempre na mesma hora.

 

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Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

 

Uma parte das pessoas limpa a casa. Quem prefere cuida das cerca de 30 crianças. Há uma escola instalada desde 2006 dentro da fazenda que conta com o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) para funcionar. Os professores são os moradores habilitados para dar aulas de educação infantil e fundamental.  Quem escolhe estudar além do básico frequenta as escolas regionais.

Os mais velhos monitoram o plantio, a colheita e a separação da pimenta executados pelos mais jovens, servindo de importante momento de transferência de saber.  “Quando estou colhendo troco experiência com quem viveu mais que eu. Com a pimenta tô vivendo”, revela sabiamente Josiele Fernandes, 31 anos.

A biquinho é vendida in natura e ainda na forma de molhos. O condimento era plantado para consumo. Presente em pratos pitorescos como o umbigo de banana, virou preferência na comunidade. E também dos visitantes. “A ideia do negócio veio quando a gente via a cara boa do turista comendo a biquinho nas nossas comidas”, conta Pedro Fernandes.
Há ainda dentro da fazenda uma confecção que faz produtos para animais contratada por um empresário do mercado pet. Artesãs produzem tapetes e colchas a serem vendidos nos arredores.
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Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

 

As atividades podem ser trocadas segundo necessidade ou mudança de interesse, desde que haja pessoal para fazer de tudo. A renda é repartida igualmente entre os trabalhadores de cada grupo. E todos dividem os custos de alimentação, água, luz, impostos e demais gastos.

A arte é também importante meio de expressão na Noiva do Cordeiro. Durante a semana moradores participam de corais, teatro e aulas de música. Aos sábados há a tarde da viola.
Alexander Dias, de 22 anos, conta que o momento é também de troca afetiva. “É nessa hora que a gente pede desculpas, agradece e até faz homenagens. Uma vez fizemos um casamento surpresa para os noivos, que já moravam juntos e sonhavam com uma cerimônia para celebrar o amor” conta o jovem, que confessa ter dificuldades de sair da comunidade.


Para Paulo Almada Júnior, secretário de Estado de Turismo, investir no potencial de grupos como o da Noiva do Cordeiro é fundamental para reforçar o turismo sustentável e cultural: "A Noiva do Cordeiro não só ultrapassa diversidade do turismo como incrementa as ações em comunidades agrícolas tornando-as mais independentes e mais fortes", diz.

Mais velha do grupo e responsável por todos na fazenda, a matricarca Dona Delina Fernandes tem 74 anos e é neta da Maria Senhorinha. Ela nunca morou além dos limites da fazenda. E diz que aprendeu muito com os mais de 50 anos de isolamento total. “Ficar muito tempo apartado ensinou a viver bem e junto aqui na comunidade. E abrir as porteiras faz parte dessa etapa nova do aprendizado, verdade?

 

Veja a programação completa:

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Fonte: Agência Minas

 

 


Importante arena de participação social na formulação de políticas públicas da cultura, o Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC-MG) prorrogou o período de inscrição para os participantes das eleições do colegiado referente ao biênio 2019/2020. Podem participar pessoas físicas que tenham atuação comprovada na área cultural por meio de entidades ou coletivos. Pessoas jurídicas também podem se inscrever. As inscrições foram prorrogadas e ficam abertas até 12h do dia 22 de outubro no site consec.mg.gov.br. 

PLATAFORMA DE INSCRIÇÃO ONLINE

PRORROGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES

EDITAL

ANEXOS

NOVIDADES

O CONSEC-MG amplia novamente o número de segmentos representados e agora passa a contar com assento para o Artesanato. Outra novidade é o desmembramento da cadeira de “Design e Moda” - agora cada um tem uma cadeira separada. Ao todo, dezessete campos da cultura mineira fazem parte do conselho, a saber: Artesanato; Audiovisual e novas mídias; Circo; Culturas afro-brasileiras; Culturas indígenas; Culturas populares, tradicionais e folclóricas; Dança; Design; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais; Gastronomia; Literatura, livro, leitura e biblioteca; Moda; Museus e artes visuais; Música; Patrimônio material e imaterial; Produção cultural; e Teatro.

COMO SE CANDIDATAR

O processo eleitoral será completamente virtual e aberto à participação de todos os cidadãos mineiros. As entidades e coletivos que desejarem se candidatar a uma vaga no Conselho devem se inscrever até 12h do dia 22 de outubro, no site www.consec.mg.gov.br.

Os documentos exigidos no edital também podem ser enviados por meio do ambiente virtual.

A lista dos candidatos pré-habilitados a concorrer à eleição vai ser divulgada em 23 de outubro, no Diário Oficial de Minas Gerais e no site consec.mg.gov.br. A relação final dos candidatos habilitados ao processo eleitoral será divulgada em 20 de novembro.

A seleção será realizada pela Comissão Eleitoral definida em plenária pelos atuais conselheiros.

COMO VOTAR

O processo de votação online será realizado no site consec.mg.gov.br durante o período de 3 a 5 de dezembro.

A votação será aberta a todo e qualquer cidadão com domicílio eleitoral em Minas Gerais, com idade mínima de 16 anos, que se interesse por cultura e deseje ajudar a escolher a representação da sociedade civil no Conselho de Política Cultural. Para votar, os eleitores devem informar dados como CPF, título de eleitor, endereço e e-mail.

Cada eleitor poderá votar em um único candidato de sua preferência. Na plataforma online ele terá acesso ao perfil e currículo do candidato. A divulgação do resultado das eleições do CONSEC-MG Biênio 2019/2020 está prevista para 13 de dezembro.

CONSEC-MG

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público. Compete ao conselho acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

ELEIÇÕES CONSEC

Inscrições no Edital de Convocação de Entidades da Sociedade Civil

Período: até 22 de outubro | Formulário de Inscrição |Regulamento

Votação Online

Período: 3 a 5 de dezembro de 2018 

Local: www.consec.mg.gov.br

Divulgação dos resultados

Data: 13 de dezembro de 2018

Local: www.consec.mg.gov.br

Contato: Cesaria Alice Macedo (Secretaria Executiva Consec) | (31) 3915-2684


 

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove atividades e ações de incentivo à leitura, ao livro e à literatura em centros socioeducativos, prisões, APAEs, creches, Lar dos Meninos e bairros distantes de Belo Horizonte e região metropolitana. Além de livros oferecidos, a instituição também promove o acesso a gibis e mangás. Para auxiliar na reposição do estoque e manter o trabalho de distribuição desses materiais, a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário está promovendo uma campanha de arrecadação de quadrinhos.  

Crédito: Ana Paula Moreira

As doações podem ser realizadas de segunda a sexta, de 8h às 17h, e aos sábados, de 8h às 12h, no Setor de Seleção da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerias, na rua da Bahia, em frente ao Instituto Izabela Hendrix.

 

 

SERVIÇO

Campanha de doação de gibis e mangás

Local:

Rua da Bahia, 1889, Praça da Liberdade (em frente ao Instituto Izabela Hendrix)

Funcionamento:

Segunda a sexta, das 08h às 17h

Sábado, das 08h às 12h

Informações:

3269-1166 / 3269-1237


 

ATENÇÃO: Projetos inscritos após 30/11/2018² deverão aguardar publicação do calendário 2019 das reuniões do Colegiado da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC).¹

Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura comunica a data de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2018.

Calendário da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) sujeito a alterações.

Projetos protocolados até 03/08/2018 serão encaminhados para a Primeira Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 21/08/2018
  • Horário: 11h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 15/08/2018 serão encaminhados para a Segunda Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 20/09/2018
  • Horário: 9h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/08/2018 serão encaminhados para a Terceira Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 23/10/2018
  • Horário: 9h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 21/09/2018 serão encaminhados para a Quarta Reunião do Colegiado Copefic²

  • Data: 21/11/2018
  • Horário: 9h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 15/10/2018 serão encaminhados para a Quinta Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 13/12/2018
  • Horário: 9h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 30/11/2018² serão encaminhados para a Sexta Reunião do Colegiado Copefic¹

  • Data: 28/01/2019
  • Horário: 9h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

A participação da sociedade civil se dará mediante disponibilidade de espaço, com lotação máxima de 50 lugares, observada ordem de chegada.

Conforme art. 59 da Resolução SEC nº 136/2018, o resultado da análise da Copefic será publicado em até cinco dias úteis após cada reunião do Colegiado da Copefic, com emissão da Autorização de Captação, ou a informação de não aprovação. A relação dos projetos autorizados a captar será publicada no sitio eletrônico da SEC (art. 60).

Felipe Rodrigues Amado Leite

Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura

Comunicado publicado em 31/07/2018.

¹ Alteração realizada em 11/10/2018.

² Alteração realizada em 20/11/2018 para correto atendimento dos prazos estabelecidos no Art. 57 da Resolução SEC nº 136/2018.


 

Desde a noite desta segunda (19), o prédio histórico da Casa da Cultura de Machado recebe uma bela e encantadora decoração natalina.

Com recursos do Fundo do Patrimônio Cultural dentro do Programa ICMS Cultural, a Prefeitura de Machado através da Secretaria de Cultura viabilizou a ornamentação do prédio que é tombado pelo patrimônio cultural em âmbito municipal.

Em 2019, o prédio completa 99 anos e está passando por diversas melhorias, revitalizações, restaurações, troca do telhado, obras de acessibilidade, melhorias na paisagem do casarão, pintura e iluminação em led, informa o secretário de cultura de Machado, João Alexandre Moura.

 


Com objetivo de garantir a pluralidade e ampliar a participação da sociedade civil nos processos de avaliação, a Secretaria de Estado de Cultura está com inscrições abertas para a composição da Comissão de Avaliação e Seleção do Prêmio Exibe Minas 2018. De forma paritária, a comissão será composta por seis membros, sendo três representantes do Poder Público e três profissionais do audiovisual, que deverão possuir notório saber na área e experiência comprovada de dois anos. Os interessados têm até o dia 12 de outubro para se inscreverem presencialmente na Secretaria de Estado de Cultura ou de forma online, acessando aqui plataforma de inscrição. Os membros da comissão, exceto os do poder público, recebem R$ 4.100 mil pelos serviços prestados. O edital pode ser encontrado neste link. 

Prêmio Exibe Minas 2018

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) lança mais um mecanismo de estimulo à difusão audiovisual com a publicação da 2ª edição do Prêmio Exibe Minas. Voltado à realização de mostras, festivais e cineclubes, o edital investe R$ 980 mil em ações de difusão das produções audiovisuais espalhadas por todo o estado de Minas Gerais. As inscrições podem ser realizadas até 16 de outubro no site www.cultura.mg.gov.br

O Prêmio Exibe Minas busca descentralizar e democratizar o acesso a obras relevantes de cinema, agregando valor à produção mineira e nacional. Além disso, o edital busca pulverizar e democratizar a cultura do audiovisual para além dos circuitos das salas comerciais, investindo em projetos que promovam ações de formação de público.

Dividido em dez prêmios de R$ 90 mil destinados aos contemplados na categoria “Mostra/Festival Audiovisual Mineiro”, e cinco prêmios de R$ 16 mil para o “Cineclubismo”, o edital reconhece à importância do segmento de mostras e festivais audiovisuais para permanência e fruição cultural da sétima arte no estado mineiro.

O edital deste ano tem como novidade a pontuação extra para propostas que possuam como contrapartida ações voltadas aos indivíduos privados de liberdade.

A primeira edição do Prêmio Exibe Minas contemplou iniciativas importantes para a circulação, democratização do acesso ao cinema e formação de público, como o projeto Cinema no Rio, que leva o audiovisual a comunidades situadas às margens do Velho Chico; o CineCipó, que exibe obras com temáticas socioambiental, etnográfica, de gênero, cinema negro e indígena; e o MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação, que vem se consolidando como um dos principais eventos do cinema de animação.


 

Para homenagear o legado e a memória de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, a Secretaria de Estado de Cultura e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais celebraram na noite desta segunda-feira (19) o Dia do Barraco Mineiro. Criador da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, o escultor mineiro é o mais importante nome da arte barroca e rococó brasileira. O evento, realizado em parceria com o BDMG Cultural, recebeu o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o presidente do BDMG Cultural, Rogério Faria Tavares, o ex-presidente do BDMG Cultural, João Paulo Cunha, e um dos organizadores do livro “Estudos sobre Belo Horizonte e sobre Minas Gerais nos 30 anos do BDMG Cultural”, Caio César Boschi.

Tema central do evento, o barroco foi exaltado pelo secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. “Ao celebrar o Dia do Barroco, que é a grande herança artística e cultural de Minas Gerais, nós abrimos novas perspectivas para a historiografia mineira. Mas nem tudo em Minas é barroco. Muita coisa produzida no século 18 é caracterizado como rococó. No entanto, o barroco passou a ser nossa designação, a nossa marca privilegiada”, pontua Angelo Oswaldo.

Crédito: Renato Cobucci

Além do Dia do Barroco, o evento promoveu o lançamento do Prêmio Diogo de Vasconcelos, do BDMG Cultural, que contempla com R$ 10 mil o autor do melhor trabalho de pesquisa sobre a história de Minas Gerais. “A intenção de valorizar a cultura é o que nos move e o relançamento desta premiação nada mais é que o reencontro deste banco de desenvolvimento com a sua história”, destaca o presidente do BDMG Cultural Rogério Faria Tavares.

Crédito: Renato Cobucci

A noite ainda contou com o lançamento do livro “Estudos sobre Belo Horizonte e sobre Minas Gerais nos 30 anos do BDMG Cultural”, organizado pelos professores Caio César Boschi e Eliana de Freitas Dutra. O livro é fruto dos seminários “Escrita, memória, movimento: BH 120 anos” e “Minas e seus caminhos”, organizados pelo BDMG Cultural em 2017 e 2018. “Minas Gerais está às vésperas do terceiro centenário de sua institucionalização político-administrativa. Eventos comemorativos são sempre pretexto e oportunidade para exercícios intelectuais. O livro reúne reflexões sobre história, política, economia, arquitetura, urbanismo, literatura e música”, pontua Caio César Boschi.

Crédito: Renato Cobucci

O secretário de Estado de Cultura reforçou a importância dos lançamentos promovidos pelo BDMG Cultural. “O relançamento do Prêmio Diogo de Vasconcelos é um significativo estimulo ao trabalho daqueles que se devotam aos temas variados da nossa história. Ao mesmo tempo, a coletânea de ensaios sobre os 120 anos de Belo Horizonte e a história de Minas Gerais jogam luz em temas importantes da memória do nosso estado. São estudos que enriquecem a interpretação da história mineira e representam também mais uma grande realização da instituição”, avalia Angelo Oswaldo.

Presente ao evento, o ex-diretor presidente do BDMG Cultural João Paulo Cunha exaltou a iniciativa. “Hoje é uma noite que conseguiu congregar três ações muito importantes na área da cultura de Minas Gerais. São iniciativas significantes para o atual momento, onde a reflexão se torna cada vez mais necessária. O livro vai nos ajudar a pensar os dilemas e as dificuldades que o Estado passa. A premiação vem para valorizar a pesquisa sobre a história em Minas Gerais. E o Dia do Barroco mantém a nossa tradição”, reflete João Paulo Cunha.

Crédito: Renato Cobucci

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação

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(31) 3915 2692 / 2655/ (31) 9 9619 7901


Confira aqui as propostas habilitadas ao Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2018. As propostas inabilitadas podem ser encontradas neste link.
Em favor do cumprimento do item 10.4 do edital, acesse aqui o formulário de interposição de recurso anexo.
Em caso de dúvidas, entre em contato com Flávia Figueirêdo, gestora de Cultura da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por meio do telefone (31) 3269-1249.


 

Dando continuidade ao seu tradicional escopo (exibir, debater e colocar em evidência produções que abordam diversas perspectivas autorais e culturais), o forumdoc.bh volta a apresentar uma programação intensa comemorando 22 duas edições consecutivas. Realizado pelo coletivo Filmes de Quintal, com participação dos programas de pós graduação em Antropologia e Comunicação da UFMG, o festival será realizado entre os dias 22 de novembro e 02 de dezembro no Cine Humberto Mauro/Palácio das Artes e FAFICH/UFMG, com sessões de cinema gratuitas, além do seu tradicional fórum de debates que compreende sessões comentadas e um seminário associado à mostra principal e ao VII Colóquio Cinema, Estética e Política. Esta edição proporcionará ao público a exibição de mais de 60 filmes documentais e obras que com este gênero dialogam. A programação se organiza em três mostras: Ebó Ejé - Cinema Brasileiro e Afro-religiões, com 24 filmes; Mostra Contemporânea Brasileira, com 23 filmes, e Mostra Contemporânea Internacional, com 12 filmes, além de Sessões Especiais, com 6 produções, além de um Seminário/Colóquio com 6 encontros.

Na sessão de Abertura, dia 22 de novembro, quinta-feira, às 19h30, será exibido o curta Abá (4’, 1992), com direção de Raquel Gerber, Cristina Amaral, e o longa Orí (91’, 1989/2009), de Raquel Gerber, ambos integrantes da mostra temática. A sessão será comentada pelas realizadoras Cristina Amaral, Raquel Gerber e a liderança Makota Valdina.

A Mostra Ebó Ejé: Cinema Brasileiro e Afro-religiões, pretende discutir as diversas modalidades de representação das religiões de matrizes africanas no cinema brasileiro moderno e contemporâneo. O objetivo é construir uma espécie de história possível do cinema aqui realizado, levando-se em conta as mais representativas formas de figuração da presença do negro em nossa sociedade. Os filmes como testemunhas do poder das cosmologias em questão em constituírem-se como figurações das relações raciais - bem como das relações de poder e opressão no Brasil. Nossa proposta curatorial pretendeu associar documentários e ficções, realizando uma espécie de corte vertical que atravessa as últimas cinco décadas de produção cinematográfica, tendo como foco trabalhos que filmam ações, performances e espaços interiores, tais como os ritos e os locais onde se desenrolam. A curadoria buscou obras que privilegiam um olhar interior às comunidades e povos de terreiro, em sua pluralidade de expressões. Destacamos as seguintes sessões comentadas: exibição de Jubiabá (1987, exibição em 35mm), de Nelson Pereira dos Santos, que contará com debate com o professor carioca Hernani Heffner; Exu mangueira (1974), seguido de debate com o realizador Jom Tob Azulay; e Egungun (1982, Carlos Brajsblat) comentada pela liderança Nilsia Lourdes dos Santos.

Já a Mostra Contemporânea Brasileira conta com 23 filmes entre médias, longas e curtas metragens brasileiras finalizados entre 2017 e 2018. A comissão buscou reunir filmes que, diante das urgências e das formas afirmativas de resistir e existir, apresentaram estratégias de reflexão sobre a própria imagem que criam e provocam o espectador a deslocar o olhar, procurando um reposicionamento e uma atitude interrogativa diante do que é mostrado. Cientes de que a seleção é circunstancial, a curadoria da mostra oferece ao espectador um conjunto de filmes inquietos e ensaísticos que representam, se não a integralidade das lutas, a forma como estas agitam o debate no fazer cinematográfico. São documentários que reiteram o direito dos povos à existência, dentro das suas próprias maneiras de contar, com destaque para filmes de realizadoras e realizadores negros que têm ganhado cada vez mais destaque no circuito dos festivais conquistando prêmios importantes nas categorias de curta e longa-metragem. Contamos ainda com um conjunto de textos inéditos escritos especialmente para o catálogo do forumdoc.bh.2018 a ser disponibilizado na versão impressa e on-line. Da mostra, destacamos os filmes: as estreias em Belo Horizonte de Auto de resistência (Natasha Neri, Lula Carvalho, 104 , 2018) o documentário mostra a violência praticada pela polícia nas comunidades do Rio de Janeiro; Bloqueio (Victoria Alvares, Quentin Delaroche, 75, ’2018), acompanha a greve de caminhoneiros em 2018 por melhores condições de trabalho; Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados (Aiano Bemfica, Camila Bastos, Cristiano Araújo, Pedro Maia de Brito, 23’, 2018), premiado como melhor curta na 51º edição do Festival de Brasília, que mostra o momento em que famílias ocupam um terreno abandonado para construir suas casas; Deekeni - os olhos de Wiyu (Júlio David Rodrigues, José Cury, 77 , 2018), foi produzido pelos ye kwana, um dos povos indígenas que vive na Terra Indígena yanomami (TIY), sendo esse o primeiro filme autorizado por eles para sair da comunidade; e Noirblue - deslocamentos de uma dança (Ana Pi, 27’, 2018), no qual a realizadora mineira se reconecta às suas origens através do gesto coreográfico.

Já a Mostra Contemporânea Internacional, composta por 12 títulos, é resultado de pesquisa nas principais esferas de exibição cinematográficas internacionais. Essa metodologia de pesquisa procura ampliar o escopo da nossa programação estrangeira, possibilitando que obras cruciais, de cineastas estreantes ou notórios, cheguem à cidade. Ela é fruto do desejo de abarcar contextos díspares na busca por múltiplos caminhos para se pensar o cinema hoje. Seria redutor englobar filmes tão distintos sob uma mesma linha norteadora, seja ela um guarda-chuva temático ou um único regime de enunciação. No entanto, a costura que talvez nos permitiu agrupá-los numa mesma mostra reside justamente nos seus gestos particulares de criação: o que cada um apresenta de singular em termos de invenção de formas, na lida com os sons e imagens que atravessam a relação com um "’real" documentado, recontado, filmicamente inventado. Da mostra, destacamos os filmes: Gens du lac (18 , 2018, Gente do lago),novo curta do consagrado diretor francês Jean-Marie Straub; Kinshasa Makambo (75’, 2018) que retrata a luta por eleições livres na República Democrática do Congo; Futebol Infinito (70’, 2018, Dieudo Hamadi), documentário do influente diretor romeno Corneliu Porumboiu; e Espécies selvagens (Wild relatives,70’, 2018) da palestina Jumana Manna, que aborda as transações de sementes entre locais díspares do planeta.

As Sessões Especiais do festival trazem importantes estreias na cidade: o premiado Temporada, do cineasta natural de Contagem André Novais Oliveira, (113 , 2018), exibido no Festival de Locarno deste ano e vencedor do 51º Festival de Brasília; Chuva é cantoria na aldeia dos mortos (114 , 2018),co-produção Brasil/Portugal, realizada por João Salaviza e Renée Nader Messora na aldeia Krahô de Pedra Branca, premiada no Festival de Cannes e Festival Internacional do Rio em 2018; o documentário musical capixaba Diante dos meus olhos (81’, 2018) dirigido por André Félix; e os longas ficcionais de três diretores de Belo Horizonte: Baixo Centro (80’, 2018),de Ewerton Belico e Samuel Marotta; e Os Sonâmbulos (110’, 2018), de Tiago Mata Machado. Todas as sessões especiais são seguidas de debate com os realizadores.

Acompanha a mostra Ebó Ejé um Seminário que reunirá lideranças religiosas e políticas de comunidades de terreiro, cineastas e pesquisadores para debater a relação entre o cinema documentário brasileiro e as religiões de matriz africana, além dos modos de organização política e resistências negras no Brasil. Os encontros do seminário acontecem entre os dias 23 e 29 de novembro, sempre às 14h no Cine Humberto Mauro/Palácio das Artes. Nas manhãs dos dias 27 e 28 de novembro o forumdoc.bh também recebe a programação do VII Colóquio Cinema, Estética e Política (UFMG) que apresenta duas sessões comentadas por realizadores indígenas e uma mesa sobre arte, performance e afro-religiões. Dessa programação, destacamos o Encontro 2 de 26/11 às 14h, que promoverá uma conversa com três importantes lideranças religiosas/comunitárias e conhecedoras dos saberes tradicionais: Makota Valdina, que exerce a função religiosa de Makota no Terreiro Nzo Onimboyá, em Salvador/BA; Makota Kidoiale, representante do Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango (Sta Efigênia/BH); e Mestra Pedrina de Lourdes Santos, capitã da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora das Mercês de Oliveira, MG. Serão abertas inscrições online para o seminário/colóquio no site do festival até 21/11; número de vagas sujeito à lotação do espaço.

SERVIÇO:

Evento: FORUMDOC.BH.2018 - 22º FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO E ETNOGRÁFICO DE BELO HORIZONTE

Datas: 22 de novembro a 02 de dezembro 2018

Locais: CINE HUMBERTO MAURO/Palácio das Artes | FAFICH/UFMG

ENDEREÇOS:

Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes | Avenida Afonso Pena | 1.537 | Centro

FAFICH - UFMG| Av. Pres. Antônio Carlos | 6627 | Pampulha

ENTRADA FRANCA

CONTATOS:

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web: www.forumdoc.org.br

31-38891997

Junia Torres (31) 99826-2729 - Coordenação/Programação Geral

Carla Italiano (31) 99380-0727 - Programação/Mostra Internacional

Ewerton Belico (31) 994541267 - Mostra Ebó Ejé - Cinema Brasileiro e Afro-religiões

Tatiana Carvalho (31) 99136-9590 - Mostra Brasileira

Layla Braz (31) 99489-5683- Mostra Brasileira


Estão abertas as inscrições para o Prêmio Exibe Minas 2018. O edital visa reconhecer e apoiar a difusão das manifestações artísticas e do mercado de produção do setor audiovisual mineiro por meio de premiações, ampliando o acesso da sociedade às produções audiovisuais. Os interessados em participar do certame podem acessar a plataforma de inscrição on line aqui. O edital pode ser lido neste link.  As inscrições podem ser realizadas até 16 de outubro.

Ao todo, o Exibe Minas 2018 distribui 980 mil reais em prêmios para iniciativas que comprovadamente cumpram com objetivos relacionados à difusão, estímulo, fortalecimento e a profissionalização das manifestações artísticas e do mercado de produção do setor audiovisual, seja por meio de mostras, festivais ou cineclubes.

 

A ideia central é viabilizar linhas de transporte turístico de interligação dos aeroportos aos principais destinos do Estado. Num primeiro momento, o projeto beneficiará as cidades localizadas até 300km do perímetro dos aeroportos, conectando voos domésticos e internacionais aos destinos e eventos do estado, sem que haja a necessidade do turista se deslocar até a rodoviária.

 

O projeto Modal é o primeiro plano de mobilidade turística do país e será capaz de gerar aumento de 2,5 milhões de novos turistas em Minas Gerais. Seu pioneirismo o transforma em um importante marco regulatório da política de turismo e com a completa implantação, os turistas poderão ter uma experiência positiva de mobilidade com segurança, conforto e rapidez.

Dados da Pesquisa de Demanda, realizada pela Setur-MG, em 2017, revelam que dentre os insatisfeitos com a viagem a Minas Gerais, 22,7% mencionaram problemas com relação ao deslocamento rodoviário. A dificuldade de deslocamento entre as cidades foi destacada como o principal motivo de não visitar outra cidade mineira.

Além de facilitar a mobilidade turística e solucionar problemas sinalizados pelos visitantes, a expectativa é de que o projeto fomente a economia regional e local, atraindo um número cada vez maior de visitantes para o estado por meio do deslocamento interligado. “Nosso objetivo é fazer com que os turistas sejam beneficiados e que a cadeia produtiva do turismo também saia ganhando por meio do fortalecimento desse setor para a economia local, gerando novas oportunidades”, defende o secretário.

As empresas de transporte turístico e as companhias aéreas que tiverem interesse em participar do projeto deverão se inscrever no sitio eletrônico (www.turismo.mg.gov.br) e preencher o formulário online. Para o primeiro ano do projeto, as empresas de transporte turístico deverão encaminhar os documentos listados até dia 30 de novembro de 2018. Já para as companhias aéreas o prazo de inscrição estará permanentemente aberto.

As empresas parceiras das agências de turismo receptivo habilitadas no Programa Minas Recebe poderão se cadastrar como empresas de transporte turístico para oferecer rotas às principais cidades turísticas de Minas, sendo que a venda dessas viagens será feita online e também nos próprios aeroportos, hotéis e locais de concentração turística.

A Setur-MG atuará em sua devida competência de planejar, coordenar e fomentar as ações relacionadas ao turismo, cabendo a cada um dos parceiros cumprir com o que lhe compete dentro de um desenho macro coordenado pelo poder público. “Estamos apostando fortemente nessa iniciativa que é única no país, e com certeza deixará um legado importante para o Estado” afirma o secretário Paulo Almada.


Estão abertas as inscrições para a Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2018. O edital pode ser acessado neste link e a inscrição deve ser realizada na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, disponível aqui.

A partir deste ano, fica estabelecido o fluxo contínuo para a apresentação dos projetos, bem como sua análise, eliminando os prazos restritivos do incentivo fiscal. Desta forma, o edital tem duração ao longo de todo o ano. O período para captação de recursos também foi ampliado e passa a contar com 12 meses, que poderá ser prorrogado por mais um ano. Por exemplo, um projeto que receber Autorização de Captação (AC) em agosto de 2018, terá até agosto de 2019 para captar, podendo ter o prazo prorrogado para o mesmo mês de 2020.

Os projetos que receberam Autorização de Captação no Edital LEIC 2017 poderão solicitar, a partir de 10 de julho, a prorrogação do prazo de validade da AC até 31 de dezembro. A solicitação deverá ser apresentada até 31 de outubro por meio de formulário disponível no site da Secretaria Estado de Cultura.

Para outras informações, entre em contato com a Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura por meio dos telefones 3915-2717/ 2718/ 2691.

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