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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamenta o falecimento do arquiteto e designer brasileiro Ruy Ohtake.

Ruy Ohtake foi responsável por mais de trezentas obras realizadas no Brasil e no exterior. Em seus mais de 60 anos de carreira, assinou projetos marcados por linhas onduladas, que podem ser apreciados na cidade de São Paulo, como é o caso do Instituto Tomie Ohtake e dos hotéis Unique e Renaissance. Realizou obras de infraestrutura e equipamentos públicos e privados importantes em várias cidades do Brasil e do mundo, como a Embaixada Brasileira em Tóquio. 


Seus traços marcantes seguem a linha criativa de sua mãe, a artista Tomie Ohtake. 


Fica um legado de obras incríveis de design, arquitetura, além de um olhar diferenciado sobre a forma e a cor.

Foto: Divulgação

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Parceria da Secult, Sede, Seed e startups levam tecnologia e acessibilidade para o turismo mineiro


O Museu Mineiro e o site institucional da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (www.secult.mg.gov.br) ganharam acessibilidade para pessoas surdas. No Museu Mineiro, as obras expostas agora contam com QR Codes para vídeos explicativos em Libras. A iniciativa é um dos frutos de uma parceria da Secult com o Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), que lançaram, nesta sexta-feira (26/11), quatro projetos de inovação em Turismo, dentro do Programa Reviva Turismo.

Os projetos tiveram como eixos centrais dois desafios. O primeiro, de tornar o turismo mais acessível, resultou na implantação dos vídeos contendo tradução em libras no site e no museu e também na virtualização de conteúdo do Parque Nacional da Canastra, gerando milhares de interações no meio digital desde sua disponibilização em julho de 2021. O segundo, para coletar e disponibilizar dados de qualidade sobre a oferta e a demanda do turismo, foi desenvolvido em parceria com o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) e já geram insights poderosos para a gestão.

Os projetos vão desde o georreferenciamento de destinos turísticos até o mapeamento de buscas no Google e outras plataformas para garantir informação acessível e de qualidade a todos. A parceria terá o prazo de duração de seis meses, sem custo para a SECULT.

Segundo a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, a tecnologia é fundamental como ponte para o turismo acontecer. “Por isso estamos com a SEDE, justamente, para ter meios, para fazemos um turismo mais sustentável, consciente e também inteligente. Estamos lançando quatro projetos com startups nessa parceria, discutindo tanto sobre dados para os diagnósticos do turismo, quanto também a acessibilidade, seja em sites ou projetos. É o que chamamos de Minas Plural, pois queremos que nosso estado seja cada vez mais diverso”, afirmou.

O CEO da SignumWeb, Felipe Barros, startup que desenvolveu a acessibilidade no Museu Mineiro e no site da Secult, afirmou que a iniciativa nasceu da criação de um dicionário online em Libras, que evoluiu para uma plataforma web de intérpretes de Libras. Com a parceria com o Seed, a lingua de sinais agora é levada para o turismo e cultura, trazendo autonomia para outros públicos.Além da SignumWeb, que apresentou o projeto SW – Turismo e Cultura em Libras, as startups Sentimonitor, Guiia eXPR ProdutoFinal também lançaram os projetos inteligência artificial para insights a partir de conversas online, análise de mercado – turismo MG e Minas Conecta, respectivamente.Foi apresentado, ainda, oo painel Novo Caged 2021, elaborado pelo OTMG.

Parceria vai fomentar inovação no turismo

Os objetivos da parceria são criar um espaço de produção de conhecimento, fomento à inovação e articulação entre os profissionais do turismo e da área de inovação; fomentar a produção de projetos de maior assertividade e redução de custos; e incentivar o apoio do governo e da iniciativa privada para aumentar os estudos e investimentos na área de inovação em turismo.

O superintendente de Inovação Tecnológica da Sede, Pedro Emboava, falou da importância da parceria com a Secult. “Vários setores da economia estão passando por transformações, ainda mais durante a pandemia. Ciência, tecnologia e inovação serão uma tônica em todos eles, para que continuem junto à população, uma vez que estamos cada vez mais conectados pela internet e smartphones. Logo, para o turismo, que sofreu tanto, fica muito claro que a tecnologia é um ponto importante para a retomada, seja para tornar os destinos mais acessíveis ou mais visíveis”, explicou.

O subsecretario de Ciência, Tecnologia e Inovação da SEED, Felipe Attiê, ressaltou que as startups são a força motora das inovações e de solução de problemas. “Colaboramos com as Secretarias para dinamizar essas inovações para um caminho de sucesso, procurando um novo caminho para os mineiros”, pontuou.

Evento gratuito realizado pelo Sesc em Minas, em parceria com a Embaixada da França e o Governo de Minas, entre 10 e 12 de novembro, terá conversas e apresentações com artistas e especialistas. Transmissão será pelo Sympla Streaming

Com objetivo de fortalecer o setor cultural em suas diversas dimensões, o Sesc em Minas realiza, entre 10 e 12 de novembro, realiza a quinta edição do Fórum Políticas Culturais em Debate. O evento é fruto de uma parceria do Sesc em Minas com a Embaixada da França e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, iniciada em 2017.

Neste ano, o tema do evento será “Cultura, que negócio é esse?”, com o foco em discutir os assuntos relacionados ao desenvolvimento econômico do setor. Longe de superar a crise ocasionada pelo momento pandêmico, o setor Cultural segue tentando se reerguer e encontrar caminhos para a sustentabilidade e a retomada dos projetos. Ao trazer para a superfície assuntos relacionados à Cultura como negócio, o Fórum se posiciona como um observatório de possibilidades e caminhos para o futuro.

Os três dias de Fórum terão debates e rodas de conversa com profissionais do Brasil e do exterior envolvidos no mercado da cultura, além de apresentações de cases técnicos e pílulas artísticas. O encontro terá formato virtual, com transmissão gratuita pela plataforma Sympla Streaming, mediante inscrição prévia pelo Sympla, e tratará os seguintes temas:

  • Fomento à Cultura: as experiências do fomento ao setor pela iniciativa privada
  • Business Intelligence para o setor cultural: levantamento e utilização de indicadores para o diálogo com o mercado e construção de projetos culturais
  • O mercado criativo e as feiras de negócio: experiências pelo mundo
  • O que o mercado esconde? As manifestações culturais invisibilizadas pela visão de negócio
  • Reflexões pós-pandemia: Futuros Possíveis com a Cultura

Francisco Soares Campelo Filho, Diretor Regional do Sesc em Minas, destaca a importância de mais uma edição do Fórum, em um momento tão importante para a atividade cultural:

“Será uma oportunidade para o debate e a reflexão sobre as possibilidades e caminhos para o desenvolvimento da atividade cultural, que é tão fundamental para nossa sociedade. Essa edição terá um foco especial voltado para os aspectos econômicos mais urgentes ligados a esse tema, nesse momento em que o mundo começa a se reencontrar nos eventos presenciais, ainda tomando vários cuidados em relação à COVID-19. Para superar as dificuldades vividas no período de pandemia, é imprescindível essa troca de conhecimentos e a estruturação de políticas de incentivo, fomento e das atividades de formação voltadas para a cultura”.

Cultura como negócio
É certo que aproximar a Cultura do universo mercadológico – e seus princípios da competitividade, eficácia e eficiência – expõe as complexidades da área, que se manifestam pelas subjetividades e a diversidade das instituições e processos culturais. Ao mesmo tempo em que o setor dialoga com as camadas mais sensíveis ligadas à arte e suas linguagens, ele possui interfaces com a dimensão econômica por meio da economia criativa, o marketing cultural e a indústria do entretenimento, além de estar à mercê dos processos da globalização.  Mas qual o caminho para se pensar a Cultura como um setor que gera renda e possibilita que seus agentes tenham segurança e estabilidade para a realização de projetos? É com esse cuidado e atenção que toda a programação e temas relacionados ao V Fórum Políticas Culturais em Debate foram pensados.

Acesse a programação completa do V Fórum Políticas Culturais em Debate

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Serviço
V Fórum Políticas Culturais em Debate: Cultura, que negócio é esse?
Data: De 10 a 12 de novembro
Local: Sympla Streaming
Inscrições e programação completa AQUI:

 

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PARQUE ESTADUAL DO BIRIRI Cachoeira Sentinela Credito Evandro Rodney apenas Setur

Iniciativa está inserida no Programa Reviva Turismo e está orçada em R$ 10 milhões

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou, nesta quinta-feira (25), a listagem oficial do edital de R$ 10 milhões inédito no Brasil para o fomento do setor turístico mineiro, que faz parte do Programa Reviva Turismo.  Ao todo, foram selecionados 27 projetos de promoção e apoio a comercialização. A lista com os classificados e desclassificados no edital de chamamento público para seleção de organização da sociedade civil nº 001/2021 está disponível para consulta AQUI.

O objetivo é realizar investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

Comercialização e promoção de destinos

Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é sejam criadas ações como famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já dentre as ações de promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Os proponentes deverão ser organizações sociais que trabalham com turismo e possuam produtos turísticos já estruturados. Todos os projetos devem atuar com produtos turísticos mineiros com foco no turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura, turismo gastronômico, turismo rural, turismo de negócios e eventos e cicloturismo.

Reviva Turismo

Criado em maio deste ano, o Reviva Turismo possui duas metas principais: garantir 100 mil empregos no ramo de turismo até o fim de 2022 e tornar Minas Gerais um dos três principais destinos do Brasil. Esse segundo objetivo já foi alcançando dois meses após a criação da iniciativa, conforme dados do IBGE.

O Reviva Turismo é baseado em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa foi desenhado conforme as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

Secult realizou segunda rodada de notificações para 229 municípios para estarem aptos a receberem recursos

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou uma segunda rodada de notificações para 229 municípios mineiros interessados em receber recursos do Programa ICMS Turismo. O prazo para as prefeituras adequarem as documentações pendentes vai até 12 de novembro.

Dos 461 municípios que pleiteiam o recurso do ICMS Turismo, ano referência 2020, 229 ainda estão com pendências em documentações. Desta forma, eles devem se adequar no sistema do ICMS Turismo neste link.  A Secult já divulgou aos gestores municipais os canais de atendimento, no caso de dúvidas.

A publicação dos índices provisórios deverá ser realizada até o início do mês de dezembro. A partir da seleção, os municípios poderão receber recursos do ICMS já em Janeiro de 2022, nos termos da Lei n.º 18.030/2009.

ICMS Turismo
O ICMS Turismo é destinado aos municípios mineiros, nos termos da Lei Estadual n. º 18.030/2009, e visa estimular a implementação de um planejamento sustentável de programas e projetos voltados ao desenvolvimento turístico nos municípios mineiros e suas respectivas regiões.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município anualmente precisa comprovar o atendimento aos seguintes critérios obrigatórios:

  • Participar do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;
  • Ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo;
  • Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;
  • Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.

ceschiatti chafariz foto Rodrigo Câmara SecultMG

 

Algumas das obras estão sendo exibidas publicamente pela primeira vez; mostra faz parte das celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), apresenta a exposição “Alfredo Ceschiatti - Recortes Modernos”, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, em cartaz a partir deste sábado (27/11).

A mostra conta com obras que compreendem o período de 1942 a 1969. São 13 esculturas de Ceschiatti, em um recorte especial da obra deste que é um dos mais notáveis expoentes nomes do modernismo brasileiro e mundial. A exposição, que integra o Plano Descentra Cultura, da Secult, é o marco, no Brasil, das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e poderá ser vista pelo público, de forma gratuita, até 13 de março de 2022.

A abertura ocorreu nesta quinta-feira (25/11), no Palácio da Liberdade, com a presença do vice-governador, Paulo Brant, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e de outras autoridades.

O secretário Leônidas Oliveira destacou a importância e o intuito da mostra: “Quando a Secult se propõe a falar da Semana de Arte Moderna de 1922, busca revisitar esse passado, mas queremos, também, reafirmar este presente, porque esta é a característica da modernidade. Quando colocamos as obras de Ceschiatti entrelaçadas com a história desse Palácio – tão significativo e símbolo do ecletismo, da junção de formas da arquitetura mineira – nós queremos que passado e presente se confluam, mas sem esquecer a vanguarda”.

Nesse sentido de ações de vanguarda, Oliveira menciona também o processo que a Secult conduz na internacionalização de Minas Gerais. “É por isso que temos firmado acordos internacionais importantes. No próximo ano, abriremos bolsas para que artistas mineiros possam participar de intercâmbios de experiências e residências artísticas. Primeiro, acordo com Luxemburgo, que abrigará a capital europeia da cultura em 2022, além de Portugal, França, outras nações da comunidade europeia e outros países fora desse eixo, de forma a permitir residências artísticas, para que possamos aprender, mas, também, para que o Brasil e sobretudo Minas Gerais possa ensinar o que é cultura da diversidade, coisa única e talvez exclusiva desse nosso país”, disse o secretário.

As obras são de propriedade da sobrinha do escultor, Angela Ceschiatti, que é guardiã de sua memória. Algumas delas são exibidas publicamente pela primeira vez, tais como “O Anjo” e “O contorcionista”.  Ambas as obras serviram como protótipos das obras finais realizadas para a Catedral de Brasília e o Teatro Nacional, em Brasília (DF).

A curadoria e expografia levam a assinatura de Rodrigo Câmara, superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, que revela: “tenho a sensação de que o Palácio da Liberdade, em todo o seu ecletismo, encontra, nas obras de Ceschiatti, a modernidade e provocação que este importante movimento trouxe para o Brasil e para o mundo”.

O legado de Alfredo Ceschiatti
Artista plástico e escultor brasileiro nascido em Belo Horizonte (1918), Alfredo Ceschiatti ficou mais conhecido como criador de obras para decoração de prédios projetados por Oscar Niemeyer, de quem foi constante colaborador. Antes de se consagrar à escultura, viajou pela Europa (1938), especialmente pela Itália, de onde traz muita referência da produção escultórica romana. Voltou ao Brasil e entrou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (1940). Três anos depois começou a ser premiado e ganhou diversas medalhas na divisão moderna do Salão Nacional de Belas Artes, inclusive o de uma viagem ao exterior (1945) pelo baixo-relevo do batistério da igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte.


Deu início a sua colaboração com Niemeyer, inclusive com várias encomendas para a construção de Brasília, como “As banhistas” ou “As Iaras”, em bronze, no espelho d'água do Palácio da Alvorada; “A Justiça”, em granito, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal; “Os anjos” e “Os evangelistas”, na catedral; e “As gêmeas”, em bronze, na cobertura do Palácio do Itamaraty. Na Nova Cap, também ensinou escultura e desenho na Universidade de Brasília (1963-1965). No Rio de Janeiro, cidade onde morreu (1989), fez as figuras representativas para as forças armadas no monumento aos mortos da segunda guerra mundial.

Visitação
A visitação pública à exposição “Alfredo Ceschiatti - Recortes Modernos” segue as normas de controle de acesso e quantidade de público de acordo com protocolos de segurança sanitária estabelecidos pelo Palácio da Liberdade. As obras estão expostas no hall interno do prédio, bem como no Salão de Honra, no segundo piso. Na área do jardim, no chafariz, a escultura “A Banhista”, de 1954, encontra seu lugar e complementa o cenário desenhado.

Dias de visitação pública: sábados e domingos. Ingressos são disponibilizados às quintas e sextas-feiras na plataforma SYMPLA, no seguinte endereço: https://www.sympla.com.br/appa

* Horários para visitação interna + jardins: 10h, 11h, 13h, 14h, 15h, com entrada de grupos limitados, em cumprimento ao protocolo de segurança sanitária. Duração de aproximadamente 40 minutos.

* Horários para visitação somente nos jardins: 10h15, 11h15, 13h15, 14h15, 15h15, também com entrada de grupos limitados, em atendimento ao protocolo de segurança sanitária. Duração máxima de 1h.

É necessário apresentar-se à recepção com 15 minutos de antecedência ao horário agendado e seguir as regras de visitação, disponíveis em: https://www.appa.art.br/palaciodaliberdade/regras-de-visitacao/

ceschiatti palacioliberdade foto Rodrigo Câmara SecultMG

Fotos: Rodrigo Câmara/Secult-MG

A apresentação traz o  repertório consagrado em arranjos orquestrais

O Hypershow, da Rede Minas, apresenta  Elba Ramalho no “Sinfônica Pop”, evento realizado pela Fundação Clóvis Salgado que traz o trabalho de artistas da música popular brasileira com arranjos orquestrais. O programa exibe o consagrado repertório de Elba, acompanhada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com regência do maestro Sérgio Gomes e arranjos assinados por Marcelo Ramos e Fred Natalino, neste sábado (06).

As músicas “A vida do viajante”, “De volta pro aconchego” e “Táxi lunar” são alguns dos sucessos interpretados pela cantora que ganharam nova roupagem para o show. Elba Ramalho é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira. Dona de uma potente voz, a paraibana lançou o seu primeiro disco em 1979. Hoje, possui mais de 30 álbuns e já vendeu mais de dez milhões de cópias. Além de ter conquistado dois prêmios Grammy Latino.

O programa Hypershow, apresentado por Luiz Flávio Lima, vai ao ar neste sábado (06), às 17h, pela Rede Minas. Já o Noturno é exibido, no mesmo dia, às 23h. O público também pode acompanhar as atrações, nesses mesmos horários, pelo site da emissora: redeminas.tv.

 

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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4 11 2021 miniredeminas

MURIAÉ Foto Acervo Setur MG Renato Fraga

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) participa, nesta sexta-feira (26), da V Conferência Municipal de Cultura e Turismo de Muriaé e Região. O evento é realizado no Anfiteatro da Faculdade Santa Marcelina (FASM) e é organizado pela Fundarte e Prefeitura de Muriaé.

A Conferência será aberta pelo subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Maurício Canguçu, com a palestra ‘Contextualização das Políticas Públicas de Cultura e Turismo na Contemporaneidade’.

A conferência também contará com exibição de painéis, palestras, rodas de conversas, debates, sobre temas diversos dentro da Cultura e Turismo, envolvendo instituições, empresas, associações e organizações sociais, assim como conselhos, pontos de cultura, artistas, procuradores culturais e empreendedores do turismo, esporte e cultura regional.

Obras da Coleção Biblioteca Básica Brasileira foram cedidas pela Fundação Darcy Ribeiro

Para fomentar o acesso à leitura e à literatura, no âmbito do Programa Descentra Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) realiza a doação de livros da Coleção Biblioteca Básica Brasileira a 20 equipamentos do estado. As obras foram cedidas à Secult pela Fundação Darcy Ribeiro e começam a ser distribuídas às instituições a partir de sábado (6/11). É uma ação feita por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG).

Com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que fará a logística de entrega do material por viaturas ou aeronaves, e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), os livros serão distribuídos em bibliotecas, arquivos e institutos dos municípios de: Belo Horizonte, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Ouro Preto, Patos de Minas, Poços de Caldas, Santa Luzia, São João del Rei, Uberaba e Uberlândia.

Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o trabalho coletivo que vem sendo realizado para apoiar as instituições culturais em Minas já evidencia resultados positivos. Segundo o titular da pasta, esse esforço conjunto é reflexo das diretrizes do Descentra Cultura que visam municipalizar as políticas públicas do setor, colocando os municípios mais distantes da capital como foco de diferentes ações

“Contar com o apoio da Polícia Militar para realizar a distribuição desse rico acervo da Fundação Darcy Ribeiro é fundamental para que as ações de descentralização das políticas públicas da cultura cheguem a todos ao maior número de pessoas. Não estamos distribuindo apenas coleções de livros; estamos garantindo que os municípios tenham acesso à leitura e à literatura de uma forma ampla e descentralizada”, destaca Leônidas Oliveira.

Além disso, a doação dos livros fortalece o intercâmbio entre os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, já que as duas Unidades da Federação integram a Rota Turística Via Liberdade, ação do programa Reviva Turismo, da Secult. O novo roteiro, lançado em 29 de outubro, interliga belezas históricas, culturais e artísticas de Minas e Rio, além de Goiás e Distrito Federal, na BR-040.

O acervo que será entregue às instituições culturais contempla diferentes produções literárias, entre matérias didáticos e obras de literatura. Ao todo, são 50 títulos da Coleção Biblioteca Básica Brasileira e outros 13, que integram o acervo geral da Fundação Darcy Ribeiro. As obras propõem reflexões sobre o que é o Brasil, seu povo, sua história, sua cultura. Os temas propostos abordam “O Brasil e os brasileiros”; “Cronistas da edificação”; “Cultura popular e cultura erudita”; “Estudos brasileiros”; e “Criação literária”.

Em 2014, a Fundação Darcy Ribeiro lançou os primeiros 50 títulos impressos dessa coleção. Todos os volumes contam com projeto gráfico, texto atualizado e prefácio de especialista sobre a obra e o autor. A ação integra o início das comemorações do centenário de nascimento do mineiro Darcy Ribeiro (26/10/1922), antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e ex-ministro da Educação e que dá nome à fundação, sediada na cidade do Rio de Janeiro.

Para celebrar a data, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais também já deu início ao planejamento das ações que vão marcar os 100 anos de Darcy Ribeiro. Toda a programação será divulgada em breve, nos canais oficiais da instituição.

 

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Cultura e Paz

A Cultura compreendida como fator de desenvolvimento social e mecanismo para representar e expressar a diversidade dos povos. É a partir deste pensamento que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Festival Cultura da Paz, lança, nesta quinta-feira (25/11), em seu canal do YouTube, uma série com 223 vídeos. As produções são resultado do trabalho de artistas e trabalhadores da cultura do estado de Minas Gerais contemplados nos Editais da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais. A iniciativa integra, também, o Plano Descentra Cultura, da Secult. Todos os conteúdos estarão disponíveis até o dia 31 dezembro de 2021 e poderão ser assistidos também pelas playlists criadas no canal da Fundação Clóvis Salgado no YouTube, apoiadora da iniciativa.   

“A cultura é o principal elemento de coesão do tecido social. Em momentos de crise, como o que vivemos e ainda estamos vivendo com a pandemia, é por meio da solidariedade, da empatia, de uma cultura da paz que os seres humanos podem se reinventar e se salvar. No caso da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais, ela foi resultado de união de forças de todo o Sistema Estadual de Cultura e parceiros, na formação de uma extensa rede de apoio aos setores da Cultura e do Turismo, com a participação e empenho de artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura na criação de projetos que se desdobram nos mais variados produtos culturais e retratam a produção cultural mineira e a mineiridade em toda sua potência. A Secult parabeniza todos os participantes do Festival Cultura da Paz”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

A partir de uma curadoria que reúne recortes artísticos da produção cultural de diversas regiões de Minas Gerais realizados durante um período emergencial da pandemia, a série foi organizada em seis eixos: “Afromineiridade”, que, no mês da consciência negra, apresenta manifestações mineiras que possuem relação com a cultura afro-brasileira, como a capoeira e o congado; “Mineiridade”, que abarca conteúdos com temáticas tipicamente mineiras e que fazem referência ao estado, como a viola caipira e os cinemas de rua de Belo Horizonte; “Cozinha Mineira”, que traz receitas relacionadas à história e à cultura de Minas Gerais; “Educativo”, que oferta conteúdos com cunho educativo, como oficinas de brincadeiras de crianças e aulas de instrumentos musicais; “Mulheridade”, que aborda questões do universo feminino por meio de histórias de luta e superação; e, por fim, o “Arte Salva”, categoria que engloba diversas apresentações artísticas, resultado do edital lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em meados de 2020, como auxílio à classe artística durante a pandemia.

Sobre os conteúdos dos seis eixos, há lives, espetáculos de teatro, espetáculos de dança, curtas-metragens, shows, festivais, clipes musicais, conteúdos circenses, conteúdos referentes a estudos acadêmicos, aulas e oficinas artísticas, dentre outros.

Edital Festival Cultura da Paz

No período de 1º de julho a 15 de setembro de 2021, o Festival Cultura da Paz recebeu 298 inscrições de artistas e trabalhadores da cultura - contemplados nos Editais da Lei Aldir Blanc - interessados em veicular seus projetos pelo canal do YouTube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Deste total de inscritos, foram selecionados 223 projetos relacionados ao tema “Cultura como fator de desenvolvimento social”.

Resultados Culturais

O Festival Cultura da Paz representa o resultado da grande mobilização em Minas Gerais durante a vigência da Lei Aldir Blanc. Com a viabilização dos recursos em 2020, a Secult, com o apoio de suas instituições vinculadas e de representantes da sociedade civil, elaborou 27 editais emergenciais em auxílio ao setor.

Foram destinados cerca de R$ 120 milhões para a elaboração dos editais, que contaram com sólida participação de vários municípios mineiros. A descentralização desses recursos possibilitou um alcance maior das políticas públicas para a cultura, seja com a oferta de espetáculos artísticos, atividades culturais ou ações formativas, alcançando 318 municípios em todas as regiões intermediárias de Minas Gerais.

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o Festival Cultura da Paz. A iniciativa tem a correalização da  APPA – Arte e Cultura e patrocínio master da Cemig, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Concurso internacional é um dos destaques da programação e vai reunir mais de 800 queijos de várias partes do mundo

Começa nesta quinta-feira (4/11), em Araxá, a ExpoQueijo Brasil. O maior evento do queijo no Brasil pretende promover a expansão do mercado nacional e internacional; a capacitação e qualificação do produtor e dos seus negócios e a valorização do queijo de excelência.

“O tradicional e premiado queijo de Minas Gerais e do Brasil já ganhou o mundo. Agora são novos e maiores os desafios, mais ousados e ambiciosos. A cadeia do queijo quer dar passos semelhantes aos que comerciantes e produtores de café e cachaça obtiveram em passado não muito distante. É preciso abrir novos mercados e, paralelamente, continuar o investimento nos produtores”, afirma Maricell Hussein, organizadora do evento.

Para aproveitar o bom momento do queijo brasileiro e explorar todo o seu potencial de produção, econômico, histórico e cultural, a organização promete uma edição cheia de novidades. No Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá, estão sendo montados 200 estandes para exposição de produtos e patrocinadores, praça de alimentação com espaço para restaurantes e food trucks, espaço kids, área para apresentações culturais e espaço para oficinas e treinamentos.

Além da estrutura para receber visitantes, expositores nacionais e internacionais e toda a cadeia produtiva do queijo, no interior do hotel também serão disponibilizadas salas para cursos e palestras, área para imprensa especializada, salões para realização do Araxá International Cheese Awards e jantar de premiação para produtores, autoridades convidadas e compradores de queijo.

Concurso Internacional
Um dos destaques da programação é o Araxá International Cheese Awards. O concurso internacional conta com participação de mais de 800 queijos mineiros, nacionais e de outros países, que serão avaliados por mestres queijeiros de diversos países. A curadoria do concurso está a cargo da Organização Nacional de Provadores de Queijo (Onaf), com sede na Itália.

Governo de Minas é apoiador do evento, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas vinculadas (Emater-MGEpamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Também são parceiros o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sebrae-MG, o Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) e a prefeitura de Araxá.

Serviço:
ExpoQueijo Brasil 2021 / Araxá International Cheese Awards
Data: De 04 a 07 de novembro de 2021
Local: Tauá Grande Hotel / Araxá
Mais informações: www.expoqueijobrasil.com.br

 

 

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Imagem: Tereza Boari

CAPITOLIO Lago de Furnas Foto Acervo Setur MG Assessoria de Comunicao 14

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aprovou, nesta terça-feira (23/11), resolução para operação extraordinária das bacias hidrográficas de Furnas e Mascarenhas de Moraes, em Minas Gerais. A deliberação ocorreu em reunião de diretoria colegiada da Agência e a medida foi publicada nesta quarta-feira (24/11) no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com o documento aprovado, a RESOLUÇÃO ANA Nº 110, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2021, as defluências médias de Furnas e Mascarenhas de Moraes, no período de 1º de dezembro de 2021 até 30 de abril de 2022, não poderão superar os 300 m3/s, sendo que a vazão máxima semanal será de 400 m3/s no caso de Furnas, e de 370 3/s no caso de Mascarenhas de Moraes.

“É uma importante conquista, que deve ser assegurada, para continuar permitindo o uso múltiplo das águas do Lago de Furnas para o desenvolvimento do turismo, da agricultura e da piscicultura, gerando emprego e renda, além de garantir a geração de energia”, diz o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Com a grave crise hídrica que atravessa o país, os principais reservatórios impactados pela seca são os da bacia do Paraná. Com isso, o governo federal precisou acionar usinas térmicas para manter o fornecimento de energia elétrica e criou a bandeira da “escassez hídrica”, que corresponde a um valor de R$ 14,20 por cada 100 kWh de energia consumida.

Rumo à proteção efetiva de Furnas

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, em setembro, o início da instrução do processo administrativo de tombamento do Lago de Furnas e do Lago do Peixoto. O anúncio foi feito durante a 9ª reunião do Grupo de Trabalho de Furnas, promovida em Capitólio, que contou com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. A medida vai proteger áreas, garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda.

Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Minas, por meio de emenda constitucional, acrescentou ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado o tombamento dos dois Lagos para fins de conservação.  Agora, o Iepha-MG irá instaurar o processo administrativo com os estudos necessários para a definição técnica das áreas e diretrizes de preservação.

A proposta aprovada pela Assembleia no ano passado, e adicionada à Constituição mineira, fixa limites mínimos para os níveis dos lagos de Furnas e Peixoto, utilizados como fonte de energia hidrelétrica. O limite do reservatório de Furnas ficou estabelecido em 762 metros acima do nível do mar, enquanto que em Peixoto é de 663 metros. O Governo de Minas apoia integralmente o estabelecimento deste limite mínimo. No entanto, o governo federal havia entrado com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a norma.

Desenvolvimento sustentável do turismo e da economia
O lago de Furnas é a maior extensão de água do estado, com 1.440 km² - quatro vezes a Baía de Guanabara. Ele banha 39 municípios, formando lagos, cachoeiras, balneários e piscinas naturais. Para que atividades como navegação, turismo, piscicultura e produção agrícola possam ser desenvolvidas sem prejuízos pelos municípios, é necessário que se mantenha o nível do lago com o mínimo de 762 metros de profundidade.

Foram usadas referências históricas do uso da Praça da Liberdade e do seu entorno para a produção do material

Como parte das atividades de reabertura do Palácio da Liberdade, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em parceria com a APPA – Arte e Cultura, disponibiliza ao público  vídeo sobre o Palácio da Liberdade, esse importante patrimônio cultural de Belo Horizonte e do Estado de Minas Gerais, e que integra do Circuito Liberdade.

O vídeo é um convite a um tour virtual pelo espaço, a partir da perspectiva histórica da construção da cidade de Belo Horizonte e da região da Praça da Liberdade. 

O conteúdo está disponível no YouTube do Iepha-MG e da APPA. É um documento multimídia, de livre acesso e, a partir desse momento, integra o programa receptivo e educativo do Palácio da Liberdade. Ele pode, também, tornar-se um instrumento pedagógico para os professores, para abordar  temas como a construção da capital, arquitetura e urbanismo e a história da república em  Minas Gerais.   

A última parte do vídeo é dedicada a um tour virtual pelo Palácio da Liberdade,  seguindo a mesma rota da visitação presencial. A produção democratiza o acesso ao Palácio da Liberdade, “fazendo com que mais pessoas se sintam pertencentes ao nosso patrimônio histórico e possam vir a visitar presencialmente”, como explica Luis Molinari Mundim, diretor de Promoção do Iepha/MG. Complementa ainda, dizendo que “contar a história do Palácio da Liberdade por meio de um vídeo é muito importante, pois possibilita o acesso a informações desse bem cultural a um número bem maior de pessoas, que por ventura não podem realizar a visita presencialmente. Também irá funcionar como um material para ações de educação, possibilitando seu uso por educadores e professores dentro e fora da sala de aula”, complementa Mundim. 

O Palácio da Liberdade reabriu suas portas para visitações em outubro deste ano, e já movimenta o turismo na capital mineira. No primeiro mês, foram disponibilizados 720 ingressos para o passeio no Palácio da Liberdade e seus jardins. A visita é gratuita e pode ser realizada aos sábados e domingos, com horários às 10h, 11h, 13h, 14h e 15h, com entrada de grupos limitados. para a visitação é necessária a retirada de ingressos, disponibilizados sempre às quintas e sextas-feiras, pelo sympla.com.br/appa.

 

 

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Imagem: Izabel Chumbinho 

Leo Piló artista plástico e curador do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura crédito Leo Lara

Com diferentes materiais recicláveis, o curador Leo Piló preparou uma atmosfera familiar, cativante e de valorização cultural

As toneladas de resíduos geradas diariamente na capital mineira refletem o descarte inadequado do que chamamos de lixo. O Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura, entretanto, propõe um outro olhar: papel, papelão, plástico, madeira, isopor, embalagens, tudo se transforma em matéria-prima. Além de trazer reflexões importantes sobre sustentabilidade, a 7ª edição do Presépio valoriza a mineiridade e a brasilidade, e une tradição e inovação. A inauguração será marcada por um bate-papo virtual com o artista plástico e curador do Presépio, Leo Piló, no dia 25 de novembro, às 19h. A transmissão ao vivo acontecerá diretamente da sala expositiva da Casa Fiat de Cultura e, para participar, o público pode se inscrever gratuitamente pela Sympla. A exposição poderá ser vista pela vitrine do espaço cultural até o dia 6 de janeiro, ou presencialmente, a partir de dezembro, e contará, também, com um tour virtual, disponibilizado no site.

“Em todas as edições do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura a intenção é alertar que precisamos pensar em uma nova configuração do nosso cotidiano. Tudo começa dentro de casa, com o nosso lixo, que  tem um significado muito grande para o planeta e para nós. A ideia é que todos entendam que tudo pode e deve ir para o seu devido lugar”, ressalta Leo Piló. Utilizando diferentes materiais recicláveis, o artista plástico criou um cenário que tem como base o papelão e a madeira, e que remete a aura do sonho através do colorido dos papéis e embrulhos de presente. “Queremos encantar com o que é simples, mas cheio de magia”, destaca Piló.

Os Reis Magos são os personagens centrais desta edição, e foi a partir da criação deles que o Presépio começou a ser construído. Na representação desta cena mitológica cristã – quando magos, seguindo o rumo de uma misteriosa estrela, chegam até Belém, onde acabara de nascer o Menino Jesus –, os três personagens surgem em papelão, nas cores verde, azul e vermelho, assim como seus mantos, que trazem brilhos, estampas e aplicações, uma referência à Folia de Reis e à exuberância e diversidade da cultura brasileira. Já os presentes por eles ofertados ganham uma nova interpretação: além de ouro, mirra e incenso, eles trazem consigo a tolerância, a fraternidade e a esperança. “O Natal tem um encantamento e, por isso, criamos uma atmosfera de sonho lírico espiritualizado”, acrescenta o curador. 

A Sagrada Família foi confeccionada em isopor. Maria e José, desta vez em tom azul, usam vestes em papel crepom colorido, e o Menino Jesus está envolto em uma manta feita com sobreposições de papel. Um casebre, o padeiro e seu forno, um moinho e a birosca também compõem o Presépio e relembram a cultura mineira. Outros elementos e detalhes que completam a instalação natalina, como passarinhos coloridos e vasos de plantas, foram produzidos a partir de técnicas de colagem, marmorização, kirigami, estêncil e decoupage.

Os materiais usados no Presépio foram coletados pelo artista Leo Piló ao longo dos anos, alguns foram reaproveitados de edições anteriores, e outra parte cedida pela Ilha Ecológica da Fiat, área de triagem e armazenamento de resíduos sólidos que funciona dentro da fábrica da Fiat, em Betim.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira, “encarar esse cenário onírico sabendo que ele é construído por nossos descartes, pelo que seria considerado como lixo, é perceber que a beleza e a arte podem e devem estar em qualquer lugar. É preciso encontrar sempre uma forma de renovar, de encontrar um novo olhar, único e pessoal, para o que construímos, e esse foi o convite feito para este tradicional projeto manter viva a proposta colaborativa”.

A 7ª edição do “Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. O Presépio tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Brembo.

Oficinas

A proposta do curador Leo Piló é usar o encontro de diversos descartes, aparas e embalagens para construir os personagens e cenários da tradicional cena de Natal. Assim como nas edições anteriores, o convite é para que o público também colabore com a criação do Presépio e faça seus próprios adereços e objetos para compor a decoração natalina.

Em oficinas virtuais divididas em quatro episódios, o artista ensina a criar, com materiais simples e recicláveis encontrados em casa, um pequeno presépio, um móbile, uma guirlanda e uma estrela. Os vídeos com o passo a passo estão disponíveis nas redes sociais e no YouTube da Casa Fiat de Cultura.

O artista Leo Piló

Mineiro de Belo Horizonte, Leo Piló é um artista inquieto, criativo, simples e dinâmico. Apresenta trabalhos inusitados, feitos de materiais não convencionais, treinando os olhares para novas possibilidades de construção – que revise atitudes e métodos de redução, reciclagem e reutilização – e meios de sustentabilidade. Sempre compartilhando as técnicas desenvolvidas por meio do aprendizado, o artista procura criar um elo entre arte e natureza, promovendo metodologias de reutilização de resíduos urbanos e gerando novas possibilidades inseridas na realidade atual, em termos de cultura, arte, educação, recursos econômicos e outros benefícios.

O lixo se tornou uma especialidade, com o trabalho desenvolvido por meio da reciclagem, e dos catadores, com o artista Leo Piló, que sempre busca nova consciência ecológica e a pragmaticidade de seu trabalho na sociedade. Durante quase 15 anos, o artista trabalhou na associação Asmare e ministrou várias oficinas de cenografia, costura, novas possibilidades, papelaria e marcenaria. Um dos grandes destaques de sua carreira foi a exposição Lixoarte, que tinha como objetivo criar, com materiais recicláveis, móveis e objetos para mobiliar uma casa. Em 2014, Leo Piló criou instalações para a exposição “Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura”, por Ronaldo Fraga, e, desde 2015, é o curador do Presépio da Casa Fiat de Cultura.

Ilha Ecológica da Fiat

Primeira fábrica do setor automotivo do país a conquistar a meta do Aterro Zero, o Polo Automotivo Fiat destina, desde 2011, 100% dos resíduos para reciclagem e reutilização. Todo o resíduo vai para a Ilha Ecológica, localizada dentro da própria fábrica, onde uma equipe treinada faz a gestão dos materiais. Em cinco anos, mais de 7 mil toneladas de plástico e 10 mil toneladas de papel foram encaminhadas para a reciclagem.

Os processos do Polo Automotivo Fiat aliam tecnologia e sustentabilidade e aplicam soluções da indústria 4.0, como realidade virtual e internet das coisas, na otimização dos processos produtivos, com resultados para a gestão ambiental, reduzindo em 13,8% os resíduos gerados na produção de automóveis.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,2 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 580 mil participaram de suas atividades educativas.

SERVIÇO

Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura
25 de novembro de 2021 a 6 de janeiro de 2022
Visita à vitrine da Casa Fiat de Cultura

Abertura do Presépio Colaborativo
Bate-papo com Leo Piló - transmissão ao vivo
25 de novembro, às 19h
Evento gratuito, com inscrição pela 
Sympla

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
www.circuitoculturalliberdade.com.br

Edital já está disponível e previsão de início das aulas é dezembro de 2021

Estão abertas as inscrições para o curso de Pós-Graduação Lato Sensu Gestão e Projetos de Patrimônio Cultural, resultado de uma parceria inédita entre o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).  Os interessados têm até o dia 22 de novembro de 2021 para se inscreverem por meio do formulário eletrônico disponível no site uemg.mg.gov.br

Proposto pelas duas instituições, o curso, que integra as comemorações dos 50 anos do Iepha-MG, permitirá o compartilhamento da experiência adquirida sobre o patrimônio cultural de Minas Gerais, com objetivo de capacitar profissionais que já atuam na área ou aqueles que desejam trabalhar com patrimônio cultural seja no campo da gestão, da proteção, da salvaguarda ou da promoção. A estrutura do curso concilia teoria e prática por meio da utilização de referências conceituais e metodológicas que permitam aos estudantes refletir e solucionar questões sobre o Patrimônio Cultural de Minas Gerais, bem como desenvolver projetos relacionados ao seu contexto. 

O curso terá duas etapas. A primeira, “Conceitos e Experiências”, reúne disciplinas de caráter introdutório, apresentando o panorama conceitual e metodológico sobre patrimônio cultural. A segunda etapa visa subsidiar os estudantes a propor um projeto de pesquisa ou intervenção cultural em uma das seguintes linhas de pesquisa:  1) Gestão; 2) Proteção e Salvaguarda; 3) Educação, Promoção e Difusão. 

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, que será desenvolvido com orientação de um professor do curso,  permite três formatos: ação cultural, produto cultural ou ensaio. 

Serviço:
Pós-Graduação Lato Sensu Gestão e Projetos de Patrimônio Cultural
Inscrições:  uemg.mg.gov.br
Prazo: até 22 de novembro de 2021
Previsão de início: dezembro de 2021
Duração: 16 meses
Carga horária: 390 horas
Dias e horários das aulas: sextas (18h30 às 22h30), sábados (8h às 12h e 14h às 18h) e domingo (8h às 12h)
Modalidade: Presencial (enquanto perdurar a pandemia da COVID-19 o ensino será remoto em atendimento a Resolução COEPE/UEMG Nº 292, DE 15 DE MARÇO DE 2021)
Local: Divinópolis
Investimento: Matrícula no valor de R$ 370,00 e 19 mensalidades no valor de R$ 370,00

 

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Acervo Rede Minas 13 I Prêmio da Música Popular Mineira 2020 crédito Renata Calvário
Prazo foi prorrogado e candidatos poderão se inscrever até 26/11 no site inconfidencia.com.br

As inscrições para o edital do II Prêmio da Música Popular Mineira foram prorrogadas. Os candidatos podem se inscrever até 26 de novembro (sexta-feira), no site daRádio Inconfidência, onde também consta o edital da premiação. Podem participar compositores, músicos e intérpretes, iniciantes ou profissionais, desde que sejam mineiros ou residam no estado desde 01 de janeiro de 2020.

Em sua segunda edição, o Prêmio da Música Popular Mineira visa valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no estado. A iniciativa prevê R$ 63 mil em gratificações, divididas em cinco áreas: MPB, Pop rock, Música instrumental, Música regional, indígena e afro mineira, e obras infantis. Este ano, a premiação faz uma homenagem aos 75 anos de nascimento do compositor mineiro Fernando Brant!

Ao todo, serão nove prêmios de R$ 7 mil distribuídos nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum". O encerramento será no início de 2022, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, com show transmitido pela Rede Minas.

Sobre

O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o edital tem patrocínio da Cemig.

A ação faz parte do Descentra Cultura, plano do Governo de Minas de regionalização e democratização ao acesso a bens e serviços culturais. A iniciativa busca descentralizar recursos, além de fomentar atividades nos municípios mineiros.

O Museu Mineiro inaugura na próxima sexta-feira, 05 de novembro, às 19 horas, a exposição temporária coletiva “Poder sair, poder chegar, poder viver”, que reúne obras de 14 artistas em diferentes linguagens, como pintura, escultura, fotografia e audiovisual.

Inspirada na canção “Terra Prometida”, do cantor e compositor brasileiro Vinicius de Moraes, a mostra tem por intuito falar do direito mais primordial dos seres: ir e vir, sair e chegar.

“A reabertura dos museus e espaços culturais é o sintoma mais cândido de melhora das condições massacrantes impostas pela pandemia do Sars-Covid-2”, comenta Rafael Perpétuo, coordenador do Museu Mineiro e curador da exposição. “O que buscamos é uma prometida terra, sem doenças, misérias, corrupção. É o que o povo merece depois de mais de ano sofrendo as consequências de um mundo desequilibrado”, complementa.

Para a exposição foram convidados artistas contemporâneos e selecionadas obras do acervo do próprio Museu Mineiro que, juntas, conversam entre si, em narrativas que abordam caminhadas, chegadas e partidas, novos começos e perspectivas de futuro.

Obras de Paulo Nazareth a Tarsila do Amaral

Dentre os trabalhos expostos destaca-se a série de vídeos do consagrado artista Paulo Nazareth. Produzidos entre os anos de 2012 e 2013, “Cine África”, “Árvore do Esquecimento”, “Ipê Amarelo” e “Cine Brazil” falam sobre o tempo e têm como pano de fundo locais muito reconhecíveis da cidade de Belo Horizonte. Outro destaque é a série de gravuras da artista Tarsila do Amaral, o conjunto, que pertence ao acervo do Museu Mineiro, rememora a pureza do contato humano com a natureza, espaço no qual, por um período, tivemos de ficar afastados durante a pandemia, assim como dos museus.

Para Rafael Perpétuo, “a arte tem dessas coisas, de mostrar novos caminhos, novas possibilidades, instigar as reflexões. Esta exposição tem a intenção de renovar esperanças e ampliar o olhar do público, especialmente porque apresentamos diálogos entre artistas jovens e obras de nosso acervo, demonstrando os aspectos atemporais da arte”. E completa: “os museus, de longe, são os espaços culturais mais seguros, antes mesmo da pandemia, já tínhamos protocolos bastante rígidos: limite de público, acessibilidade, cuidados com o espaço e obras. Logo, é importante entender como um sinal de que há uma vida por se renovar nesse momento”.

A exposição ficará em cartaz até 28 de novembro de 2021, e a entrada é gratuita.

Relação de artistas e obras:

Bárbara Schall: “Platea” – video, 2021
Bruno Rios: “Monuments of Paquetá” – fotografia, texto e matérias de jornal, 2017
Clarice Steinmüller: "Faço Carreto" – vídeo, 2016
Irma Renault: “O ano todo acontecem concursos, festivais” – desenho, 1985
João Castilho - Paisagem Submersa – fotografia, 2006
José Alberto Bahia: “A Dança do Tempo” – texto autoral, 2021
Lucas Dupin: Sem título (pedagogia) – vídeo, 2018
Noemi Assumpção: “Condição Atual” – vídeo, 2020/2021
Paulo Amaral: “Colégio Marista” – pintura, 1980
Paulo Nazareth: “Cine África”, “Árvore do Esquecimento”, “Ipê Amarelo”, “Cine Brazil” – vídeo, 2012/2013
Renato de Lima: “Flagrante”; “Vista do Interior" – pintura, séc. XX e 1932
Shima:  "Agora" – vídeo, 2020
Simone Pazzini: "Utopia Scoth Bar" – video e escultura, 2020
Tarsila do Amaral: Série “Natureza” – gravura, séc. XX

 

Serviço: 
Exposição temporária “Poder sair, poder chegar, poder viver”
Período: 06 a 28 de novembro de 2021
Horário: terça a sexta das 12h às 19h, sábado e domingo das 11h às 17h
Local: Museu Mineiro
Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

 

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Imagem: João Castilho 

O que mais podia ser

O “Me  Mostra” acontece on-line entre os dias 24 e 28 de novembro e será transmitido pelo Instagram do evento

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), apresenta a 7ª edição da Me Mostra – Mostra de Cenas Curtas, um evento on-line concebido e produzido inteiramente por alunos e ex alunos do curso de teatro e que será transmitido de 24 a 28 de novembro, pelo Instagram da Mostra, sempre às 16h e 19h.  

De caráter não competitivo, a Me Mostra propõe estimular a capacidade criativa dos alunos, permitindo que desenvolvam experimentações no campo das artes cênicas, ampliando a autonomia, o contato com o público e fomentando o desenvolvimento de pesquisas da linguagem teatral.

“A Me Mostra é um evento muito importante para a Escola de Teatro do CEFART, pois propicia aos nossos alunos e alunas o desenvolvimento da autonomia, tão fundamental na formação de artistas na contemporaneidade. Além da autonomia, também coloca os alunos em contato com aspectos paralelos a formação de atrizes e atores como, por exemplo, a produção, enriquecendo, assim, a compreensão do mercado trabalho”, explica Paulo Maffei, coordenador da Escola de Teatro.

Nesta edição, a segunda feita de maneira virtual, os alunos farão experimentos cênicos que serão compartilhados no instagram da mostra (@me_mostra). Também faz parte da programação um ciclo de lives com artistas do teatro e de outras áreas que já aconteceram e estão disponíveis na íntegra também no instagram. Com a proposta de descentralizar referências e abrir espaço para discussões dentro do mote "Seguimos pensando juntos sobre o que podemos fazer com o aqui e agora".

“É importante pontuar que o presencial é a tônica da arte teatral. Contudo, com as questões impostas pela pandemia, estamos conseguindo ampliar as perspectivas sobre as teatralidades contemporâneas, bem como pensar novos formatos para manter o teatro vivo, ou seja, o teatro possível”, completa Maffei.

Ao todo, serão exibidas 8 cenas, duas vezes ao dia. Carmem Marosa, aluna que integra a produção, explica que “os trabalhos não possuem um tema específico, mas que, de alguma maneira, permeiam o estado pandêmico atual, mostrando como a arte vem se movendo neste momento”. Muitos conhecimentos foram adquiridos nesse período de pensar o teatro na tela, o que promete grandes surpresas.

Ao lado dela também estão Arthur Rogério, Ariana de Paula, Edilaine Aparecida, Ellen Carolina e Laura Lufési, com a supervisão dos Coordenadores da Escola de Teatro, Paulo Maffei e Rogério Araujo.
A programação

- 24/11 (quarta-feira)

Naquele momento – 16h

Colcha de Retalhos – 19h

- 25/11 (quinta-feira)

Resistência – 16h

Inflação na casa – 19h

- 26/11 (sexta-feira)

Você me Ouve? 16h

coAbitar - 19h

- 27/11 (sábado)

O que mais podia ser? - 16h

Calcanhar de Aquiles - 19h

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Me Mostra – Mostra de Cenas Curtas com correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. 
 
A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Tradição na Formação de Artistas

Voltado para a formação de atores e atrizes, o Curso Técnico em Arte Dramática do Cefart, em 2021, celebra 35 anos. Criado formalmente em 1986, o curso é validado pela Secretaria de Estado de Educação e tem reconhecimento nacional comprovado pela constante atuação dos alunos do Cefart em festivais nacionais e internacionais de teatro, nas programações de TV, no cinema (curtas e longas-metragens) e na formação de novos grupos.

A primeira turma a finalizar o curso, em 1989, estreou o espetáculo “A flor da obsessão – Fragmentos”, da obra de Nelson Rodrigues, com direção de Eid Ribeiro. No elenco, entre outros artistas, estavam Rita Clemente, diretora do atual espetáculo, Davi Dolpi e Iara Fernandes, que se tornaram professores do Cefart.

Entre diretores e professores, passaram pela Escola de Teatro: Ana Addad, Ana Jardim, Anderson Aníbal, Ângela Mourão, Antônio Melo, Carlos Gradim, Carlos Rocha, Carmen Paternostro, Cláudio Dias, Cristiano Peixoto, Elvécio Guimarães, Fernando Linares, Gil Amâncio, Gláucio Machado, Glicério do Rosário, Grupo Espanca, Ivanete Mirabeau, João das Neves, José Walter Albinati, Juliana Pautilha, Kalluh Araújo, Lenine Martins, Letícia Castilho, Lúcia Ferreira, Luiz Carlos Garrocho, Luiz Paixão, Marcelo Bones, Marcello Castilho Avellar, Marcos Voguel, Mariana Muniz, Marco Flávio Alvarenga, Marina Viana, Mauro Xavier, Mônica Ribeiro, Odilon Esteves, Paulinho Polika, Rita Clemente, Rodrigo Campos, Sérgio Marrara, Tarcísio Ramos, Walmir José.

Entre tantos Ex-alunos, estão: Alexandre de Sena, Alexandre Toledo, Ana Flávia Rennó, Ana Haddad, Anderson Aníbal, Assis Benevenuto, Camilo Lélis, Carolina Bahiense, Cristina Vilaça, Dimir Viana, Fernanda Ribeiro, Grace Pasô, Guilherme Marinheiro, Helena Mauro, Henrique Carsalade, Henrique Cordoval, Jefferson da Fonseca, Jussara Fernandino, Léo Quintão, Leonardo Bertholini, Lira Ribas, Luiz Arthur, Maicon Sipriano, Márcia Bechara, Márcia Torquato, Marney Hitmann, Neise Neves, Suzana Cruz, Thiago Amador.

Segundo Marta Guerra, diretora do Cefart, foram muitos atores e atrizes, professores, diretores, dramaturgos, figurinistas, cenógrafos, maquiadores, que passaram pelo Centro de Formação Artística e pelos palcos do Palácio das Artes, tornando esse rico passado cultural referência sólida que reflete no trabalho atual. “São 35 anos de um caso de amor já consolidado! São muitas lutas, eliminação de barreiras, desafios diários e dores, mas também muitos prazeres emoldurados por uma força especial, através de muito estudo, dedicação, disciplina e autoconsciência na busca de quem somos”, conta Marta Guerra.

A diretora destaca ainda que a Escola de Teatro do Cefart é mais do que uma usina de novos talentos, “É, principalmente, a eterna busca da excelência na formação de profissionais que seguirão trabalhando passo a passo pelo desenvolvimento pessoal e realizações artísticas, sempre dedicadas ao público”.

De acordo com pesquisa realizada por alunos da Fundação João Pinheiro em 2019, junto a alunos formados nos Cursos Técnicos em 2016, 2017 e 2018, 71,9% dos alunos formados nesses Cursos do Cefart trabalham em suas respectivas áreas de formação, sendo que 75% se inseriram no mercado de trabalho em menos de um ano após a formatura.

Sob a coordenação de Paulo Maffei e Rogério Araújo, o Curso de Teatro, que tem duração de três anos, também oferece aos alunos atividades extracurriculares de treinamento e pesquisa em técnicas específicas – alguns também abertos a coletivos e ex-alunos ligados ao Cefart, nas áreas de Trilha Sonora, Projetos Culturais, Teatro Físico e Performance, Máscaras, Técnica Vocal e Leitura Dramática, ministrados por corpo docente capacitado.

Pratos, potes, panelas, tigelas, telhas, ladrilhos, tijolos – uma infinidade de itens de cerâmica são confeccionados na localidade rural de Olaria no pequeno distrito de Candeal, município de Cônego Marinho, no norte de Minas Gerais. O processo de produção desta cerâmica, assim como o contexto social de seus produtores, homens e mulheres, são o tema da exposição virtual “Para além do São Francisco – cerâmica mineira do Candeal”, disponibilizada pelo Centro de Arte Popular ao público no último dia 28 de outubro de 2021.

Na exposição, merece destaque especial o trabalho de modelagem da louça de barro executado pelas mulheres da comunidade do Candeal.  Responsáveis pela transmissão dos saberes, herdados de gerações passadas, são as mulheres que criam e inovam, desenvolvendo modelos de peças que enriquecem a tipologia local e trazem, especialmente na decoração com tauá, pigmento mineral extraído do solo, a marca distintiva do que fazem.

A exposição que já está disponível no site www.ceramicadocandealmg.com é resultado do trabalho de pesquisa do antropólogo Ricardo Gomes Lima, curador da mostra, e compreende registros feitos em campo no período de 1992 aos dias atuais. Ricardo Gomes Lima é Doutor em Antropologia; Professor do Instituto de Artes e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Pesquisador de Cultura, Artesanato e Artes Populares.

A mostra está organizada em cinco módulos que compreendem registros históricos e o contexto social dessa produção; as grandes mestras do passado que legaram às gerações atuais o saber-fazer dessa tradição; o trabalho atual de mulheres e homens, responsáveis pela atualização desses saberes e fazeres artesanais e por seu legado às gerações mais novas; o processo técnico da feitura da louça de barro, sua tipologia e padrões decorativos e identitários.

Ao falar sobre a exposição, Ricardo argumenta que “Especialmente nesse momento em que fomos todos apartados pela pandemia, a realidade virtual nos reconecta, criando um outro mundo. Ao realizar esta exposição virtual, o CAP comprova a importância das instituições culturais como espaços resilientes e agentes fundamentais de um ‘novo normal’. As oleiras do Candeal integram o que vem sendo denominado ‘Brasil profundo’. É bom vê-las aqui, poder revisitar o território que habitam e que, por sua arte, constroem. Mesmo que geograficamente distantes”.

 

Serviço:
Exposição virtual Para Além do São Franciso – Cerâmica Mineira do Candeal
Site da exposição virtual: www.ceramicadocandealmg.com

 

 

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Crédito Isael Maxakali

Faixa de cinema exibe “quando os yãmiy vêm dançar conosco”

Desde o século XVI o povo indígena Maxakali tem contato com os brancos e apesar dos longos anos de convivência, a cultura e a tradição indígena da etnia foram preservadas. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe o documentário “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco”, dirigido por Isael e Sueli Maxakali e Renata Otto. A obra fala sobre a importância de conhecer os povos nativos e respeitar seus rituais e antigas tradições.  Desde o século XVI o povo indígena Maxakali tem contato com os brancos e apesar dos longos anos de convivência, a cultura e a tradição indígena da etnia foram preservadas. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe o documentário “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco”, dirigido por Isael e Sueli Maxakali e Renata Otto. A obra fala sobre a importância de conhecer os povos nativos e respeitar seus rituais e antigas tradições.  

O filme é registrado na língua da etnia Maxakali e as filmagens iniciam com o amanhecer e a chegada dos Yãmĩyxop na comunidade Aldeia Verde, em Ladainha (MG). Os pajés e as mulheres se mobilizam para receber os povos-espíritos. Para a recepção preparam comidas e realizam cantos e danças no pátio da aldeia, ao redor do poste dos Yãmĩyxop e à casa-de-religião. Nesses dias, vários povos-espíritos visitam o lugar, dentre eles o Tangarazinho-espírito que caça na floresta a pedido do gavião-espírito, entidade que é uma espécie de governo dos Yãmĩyxop.

O casal de diretores, Sueli e Isael Maxakali integram o povo indígena Tikmũ'ũn (Maxakali), habitantes do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Nos últimos anos eles têm se dedicado ao registro fílmico da história e dos rituais do seu povo. A diretora Renata Otto é graduada em Ciências Sociais pela UFMG e já trabalhou na produção e direção de outros filmes documentários

A Faixa de Cinema com o filme “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco” vai ao ar nesta sexta (26), às 23h, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR: redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Em destaque, o conceito de COSMOPOÉTICA, do filósofo DÉNÈTEM TOUAM BONA; Mostra híbrida contemplará exibição pela plataforma Cine Humberto Mauro/MAIS e em sessões presenciais no Palácio das Artes

O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FestCurtasBH chega à 23ª edição entre os dias 4 e 14 de novembro de 2021. O evento exibirá uma centena de filmes, entre Mostras Competitivas, Paralelas e Especial, distribuídas ao longo de 28 programas. Em 2021, foram recebidas 2.795 inscrições de produções de 26 estados brasileiros e de 112 países.

Este ano, o FestCurtasBH será realizado através do cineHumbertoMauro/MAIS, plataforma on-line exclusiva da Fundação Clóvis Salgado, desenvolvida para abrigar a programação do Cine Humberto Mauro, com acesso gratuito do público, e contará com exibição de filmes, mostras temáticas, performances, master class e debates, além da oficina de crítica Corpo Crítico, que chega a sua 4ª edição consecutiva. Os fãs de cinema e do audiovisual poderão, ainda, ter acesso à parte das sessões fílmicas de maneira presencial, no Cine Humberto Mauro, respeitando as medidas sanitárias em vigor, como obrigatoriedade do uso de máscaras e restrição da capacidade da sala.

Durante os onze dias de evento, o público poderá conferir um conjunto representativo da atual produção cinematográfica nacional e internacional, reunido em torno de temáticas de marcada relevância. A programação conta ainda com obras que promovem uma conversa fílmica fecunda e original com a obra e o pensamento do filósofo de origem francesa e centro-africana Dénètem Touam Bona. Seus conceitos de cosmopoética e marronagem inspiram a Mostra Especial Cosmopoéticas do (In)visível, um conjunto de produções em curta-metragem que expressam de forma inquieta e inventiva uma "poética da fuga".

A exemplo das edições anteriores, 23º FestCurtasBH promove a valorização da produção curta-metragista em seus diversos contextos e abordagens, contribuindo para pensar a contemporaneidade junto ao público em constante processo de formação e transformação, e evidenciar um cinema engajado estética e politicamente nas diversas lutas históricas.

Mostras competitivas, paralelas e especiais
O 23o FestCurtasBH dará acesso a uma programação diversificada que apresentará, nas mostras competitivas, produções recentes nacionais e internacionais e também uma mostra de caráter competitivo dedicada exclusivamente à produção mineira. O evento apresenta uma seleção de curtas que propõem formas singulares de articular debates em torno dos filmes contemporâneos e mostras paralelas que abordam e friccionam temáticas que incidem fortemente no presente: a construção e/ou retomada de imagens, com suas necessárias implicações estéticas e políticas e as representações de dimensões do trabalho no mundo contemporâneo.

Em 2021, o evento exibe também a mostra especial Cosmopoéticas do (In)visível, formada por cinco programas e dedicada ao pensamento do filósofo Dénètem Touam Bona. A mostra se inspira especialmente nas noções de cosmopoética e marronagem, tal como desenvolvidas pelo autor, propondo-se a pensar uma poética da fuga e experiências furtivas de resistência através do audiovisual. A marronagem, pensada “menos como uma forma de conquista do que de subtração ao poder”, um “processo contínuo de liberação”, aponta para experiências que atravessam tempos e espaços, sejam afrodiaspóricas, – como os quilombos, quer históricos ou atuais, e em suas várias expressões: silvícola, urbana, artística –, ameríndias, de refugiados e em várias outras formas de “sabedorias astuciosas” que atuam em modo menor.

Três curadoras e curadores convidados - Anti Ribeiro (curadora, cineasta e pesquisadora residente em Pernambuco); Tatiana Carvalho Costa (pesquisadora, cineasta e curadora residente em Belo Horizonte) e Wally Fall (curador e cineasta residente em Martinica) - criaram cada qual um programa, propondo um diálogo entre sua própria pesquisa curatorial e a obra de Touam Bona. A esses três programas, somam-se mais dois elaborados pela equipe de programação do Festival.

Protocolo de funcionamento do Cine Humberto Mauro

  • A ocupação da sala de exibição está limitada a 50 lugares garantindo o distanciamento social entre o público.
  • Os assentos e espaços destinados aos deficientes físicos e/ou com baixa mobilidade ou necessidades especiais ficam restritos a porcentagem limitada de ocupação da sala de exibição.
  • Fluxo de entrada de acordo com um volume mínimo de 10 pessoas por vez.
  • Para garantir a distância mínima entre as poltronas, os lugares demarcados não devem ser ocupados, estabelecendo uma distância entre as poltronas.
  • O público deve ocupar a poltrona numerada indicada no ingresso. É possível escolher o seu assento disponível através das plataformas digitais e presenciais de emissão de ingresso.
  • O público deve respeitar o protocolo de saída das sessões a fim de evitar aglomerações.
  • É obrigatório o uso de máscara para acesso ao Cine Humberto Mauro e durante a sessão.
  • Não será permitido o consumo de alimentos e bebidas, exceto água.
  • A conferência e leitura de ingressos deverá ser visual ou através de leitores óticos, sem contato manual por parte do atendente.

O 23º FestCurtasBH é realizado pelo Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado; e correalizado pela APPA - Arte e Cultura. Possui patrocínio master da Cemig, Anglogold Ashanti e da Unimed-BH / Instituto Unimed-BH , por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura; da Codemge - Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, patrocínio ouro; da MGS - Minas Gerais Administração e Serviços, patrocínio bronze, viabilizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte; e com o apoio cultural da Embaixada da França e Aliança Francesa.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou a listagem oficial dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais por meio das Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

No total, foram certificadas 44 Instâncias de Governança Regionais e 607 municípios regionalizados. 

Com isso, encerrou-se o processo de Certificação das Instâncias de Governança Regionais de Minas Gerais, que consiste no atendimento dos critérios municipais e regionais estabelecidos pelo Decreto nº 47.687, de 26 de julho de 2019, e a Resolução Secult nº16, de 08 de abril de 2020, além do Decreto nº 48.189, de 12 de maio de 2021, que estabeleceu um novo prazo final para o ano de 2021, devido ao impactos e impossibilidades gerados pela pandemia da Covid-19.

 As Instâncias de Governança Regionais aprovadas compõem, juntamente com seus municípios regionalizados, o Mapa do Turismo Regional de Minas Gerais. Acesse a listagem oficial AQUI.

Para mais informações sobre a Política de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, clique AQUI.

Artistas sobem ao palco do CCBB BH para a segunda noite da série de shows da edição comemorativa de 20 anos da premiação

No dia 10 de novembro, o BDMG Cultural apresenta o segundo da série de shows com os músicos vencedores do 20º Prêmio BDMG Instrumental. Desta vez, quem sobe ao palco é o baixista Pedro Gomes e o acordeonista paulista Toninho Ferragutti. Com ingressos gratuitos, a apresentação acontece às 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB BH.

O baixista, arranjador e produtor musical Pedro Gomes apresenta um show com composições jazzísticas influenciadas pela música brasileira. O músico já foi vencedor do concurso Jovem Instrumentista BDMG e semifinalista do 19º Prêmio BDMG Instrumental. Agora, consagra-se como um dos quatro vencedores da vigésima edição da premiação. Seu primeiro disco autoral está em fase de produção, com músicas influenciadas pelo baião, samba e congado mineiro, além de referências do jazz. O músico também é integrante do Trivial Trio.

Convidado da noite, o acordeonista, compositor, arranjador e educador Toninho Ferragutti possui discografia de 15 álbuns solo e uma extensa participação em centenas de álbuns e shows de artistas como Gilberto Gil, Maria Bethânia, Maria Schneider, Lenine, Spok Frevo, Orquestra Jazz Sinfônica, Osesp, Orquestra Jovem Tom Jobim e Orquestra Versátilis. O músico acaba de lançar o álbum “De Sol a Sol”, pelo selo SESC, com obras inéditas para acordeon e quinteto de cordas.

"É uma alegria e uma honra voltar aos palcos do BDMG Instrumental participando, agora, do show do Pedro Gomes. Fiquei muito feliz com o convite para participar deste prêmio tão importante para a música instrumental mineira e para a música instrumental brasileira. O Prêmio BDMG Instrumental é como se fosse um medidor da qualidade da música instrumental que se está fazendo no Brasil", relata o músico Toninho Ferragutti.

"Eu coloquei muito amor neste trabalho. Voltar aos palcos e sentir a energia do público é motivo de muita alegria, de muita felicidade, é difícil colocar em palavras", comemora Pedro Gomes. Antes do convite a Ferragutti, o músico havia convidado o maestro e instrumentista Letieres Leite, que faleceu no último dia 24, para participar do seu show. "É uma perda muito grande. A música perde, a educação perde, o mundo perde, a cultura perde. A presença de Letieres, claro, porque a sua obra está imortalizada. Convidá-lo para esta apresentação foi muito maravilhoso, porque fiquei sabendo que ele havia se identificado com a minha obra, com a minha música muito por conta das minhas raízes também da cultura afro-brasileira", conta o baixista que vai homenagear Letieres no show.

Na apresentação, Pedro Gomes e Toninho Ferragutti serão acompanhados pelos músicos Alexandre Andrés (flautas), Breno Mendonça (saxofone), João Machala (trombone), Lucas de Moro (piano), Paulo Fróis (bateria) e Samy Erick (guitarra). 

"A série de shows do 20º Prêmio BDMG Instrumental começou com o Duo Foz, no último dia 27 de outubro, que recebeu Daniel Santiago e Alexandre Andrés como músicos convidados. Em novembro, no dia 24, ainda teremos show do baterista Felipe Continentino convidando o saxofonista carioca Josué Lopez. Quem fecha a série, no dia 08 de dezembro, é o compositor e violonista Felipe José, que terá a clarinetista e compositora Joana Queiroz como convidada."

O 20º Prêmio BDMG Instrumental é realizado pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Evento com Segurança
O Teatro do CCBB receberá o público com a capacidade do espaço reduzida em respeito às normas sanitárias vigentes. O CCBB BH estabeleceu normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. Também as cadeiras do teatro possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo. Todos os ambientes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. 

Circuito Liberdade
O Centro Cultural Banco do Brasil é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas. Acesse o site do CCBB em: bb.com.br/cultura.

Ingressos
Em razão da pandemia, a capacidade atual do Teatro I está limitada a 183 lugares. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo site bb.com.br/cultura

Serviço

Shows dos vencedores do 20º Prêmio BDMG Instrumental
Pedro Gomes convida Toninho Ferragutti
Quando: 10 de novembro – 20h

Onde: Teatro I do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 - Funcionários)

Classificação Livre

Ingressos gratuitos: bb.com.br/cultura

 

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Evento organizado pela pasta foi no Palácio da Liberdade com representantes da cozinha afromineira

Feijão tropeiro, galinhada, feijoada, frango com quiabo ou ora-pro-nóbis. Esses são apenas alguns dos pratos que nasceram nas senzalas e quilombos e hoje fazem parte do dia a dia da cozinha mineira. Para valorizar essas raízes, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) se reuniu, nesta quarta-feira (24), com representantes da cozinha afromineira no antigo salão de banquetes do Palácio da Liberdade. Foi o segundo de uma série de encontros previstos com a Secult para o alinhamento do registro da nossa cozinha mineira como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. A iniciativa está inserida dentro do Programa Reviva Turismo.
Cerca de 30 chefs, cozinheiros e demais representantes da cozinha afromineira estiveram presentes no encontro que busca a pela “desgourmetização” da cozinha e oferecer um lugar de fala para a construção conjunta com os grupos para a criação de políticas públicas e ações dentro do setor.

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a cozinha é o elemento mais importante para a autoestima do mineiro e a efetivação do estado como destino internacional. “A cozinha afromineira está presente na construção do nosso país, na raiz da cultura mineira e brasileira. Vamos contribuir para que a sociedade conheça e compreenda sua importância. Esse país foi construído pelos negros e mais de 50% da população mineira é negra. Isso precisa estar refletido nas nossas manifestações artísticas, seja na cozinha, seja na contribuição da formação da cultura mineira ou nos terreiros, com a afromineiridade como protagonista”, afirmou.

O Secretário também destacou que esse não é o primeiro encontro com representantes da cozinha afromineira e a Secult se empenhará para ouvir todas as vertentes nesse processo de empoderamento e construções de políticas públicas e outras ações. Dentre os desdobramentos há uma nova reunião com a Frente Mineira da Cozinha Mineira, o pedido para que a academia gastronômica valorize a cozinha afromineira e também a abertura de novos editais relacionados ao setor.

Para o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, o evento é importante pois 2022 será o ano das tradições de matriz afro. “Essa reunião será considerada no trabalho de inventário para todo o estado de Minas. É a oportunidade para captar como gatilho para o registro da cozinha mineira e da afromineridade como patrimônio cultural imaterial”, afirmou.

Uma das presentes na reunião foi a idealizadora do Circuito Gastronômico de Favelas, Danusa Pimentinha. Ela falou que é a primeira vez que o poder público abre o Palácio da Liberdade e isso já é um grande passo para o respeito, confiança e mostrar que são todos iguais, empoderar as cozinhas afromineira e periféricas. 

Já a cozinheira do restaurante Kitutu, Kelma Zenaide, afirmou como é importante mostrar o povo negro dentro da cozinha tradicional. "Muitas vezes o cozinheiro fica escondido lá dentro da cozinha, então é de muita importância, já que Belo Horizonte conquistou o título de Cidade Criativa da UNESCO pela Gastronomia", reforçou.

Cozinha afromineira 2

Primeiro encontro

A primeira reunião para tratar sobre a cozinha mineira foi realizada em 14 de outubro, com cerca de 40 chefs, empresários e acadêmicos do setor. Cada um dos presentes teve espaço de fala para tratar sobre as demandas e sugestões sobre o segmento.

Entre as deliberações tratadas na reunião estiveram a busca por projetos no edital Reviva Turismo, já lançado pela Secult, que promoverão a cozinha mineira; a valorização dos povos tradicionais que delineam nossas tradições gastronômicas; o ensino da cozinha mineira nas Escolas de Gastronomia do Estado; capacitação de profissionais do setor; uma promoção mais vigorosa mundo afora e a sequência dos trabalhos para que a cozinha mineira se torne Patrimônio Cultural da Humanidade.

Reviva Turismo

Criado em maio deste ano, o Reviva Turismo possui duas metas principais: garantir 100 mil empregos no ramo de turismo até o fim de 2022 e tornar Minas Gerais um dos três principais destinos do Brasil. Esse segundo objetivo já foi alcançando dois meses após a criação da iniciativa, conforme dados do IBGE.

O Reviva Turismo é baseado em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa foi desenhado conforme as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

Grande nome da música, corpo do artista foi sepultado na terra natal

Foi sepultado nesta quarta-feira (3/11), o corpo de Nelson Freire, no cemitério municipal de Boa Esperança, mesmo local onde encontra-se o túmulo dos pais do pianista mineiro, que faleceu na madrugada de segunda-feira (1º/11). A passagem de Nelson Freire foi marcada por diversas homenagens de artistas locais e autoridades. O subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, representou o Governo de Minas durante o velório do músico.  

O corpo de Nelson Freire saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro na manhã do dia 3, em direção a Varginha e, em seguida foi transferido para Boa Esperança durante um trajeto com cerca de 70 Km. O translado foi feito pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. O velório foi realizado Clube de Esportes de Boa Esperança, onde uma série de homenagens marcou a despedida do artista.

Para Maurício Canguçu, uma lacuna se forma no cenário artístico nacional e internacional com a partida de Nelson Freire. “Ele era um dos maiores pianistas do mundo, um gênio no que se propôs a fazer. A passagem de Nelson deixa uma lacuna gigantesca no mundo das artes e uma tristeza maior ainda. Nelson Freire não morreu, ele apenas mudou de estágio. Sua obra e seu talento permanecem, fazendo dele um imortal”, disse o subsecretário de Cultura.

O pianista Nelson Freire morreu aos 77 anos em decorrência de uma queda na própria casa, no bairro do Joá, região Oeste do Rio de Janeiro. O corpo do músico já havia sido velado na terça-feira (2) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, palco que já recebeu diversas apresentações de Freire ao longo dos anos. A última vez que o artista realizou um concerto na capital fluminense foi em 2018.

Nelson Freire nasceu em 18 de outubro de 1944 em Boa Esperança. Começou a tocar piano aos três anos de idade. Aos 12, foi para a Europa, onde estudou mais sobre o instrumento e, em pouco tempo, se tronou um dos melhores de sua geração. O talento do músico conquistou os críticos europeus, e Freire passou a se apresentar as principais orquestras do mundo, sendo um dos grandes intérpretes de Beethoven e Chopin.

Durante sua carreira recebeu diversos prêmios e distinções, entre as quais destacam-se as de Cidadão do Rio, Cavaleiro da Ordem do Rio Branco, Medalha Pedro Ernesto, Cavaleiro da Legião de Honra da França, Comandante de Artes e Letras da França, Medalha da Cidade de Paris e da Cidade de Buenos Aires, além do título de doutor honoris causa da Faculdade de Música da UFRJ.

Em Minas Gerais, o artista fez do palco do Grande Teatro do Palácio das Artes um local especial para sua música e se apresentou em diversas oportunidades com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em importantes concertos em Belo Horizonte. Uma das apresentações mais marcantes do artista no Palácio das Artes foi em um recital realizado em 1967, em apoio à conclusão das obras do teatro.

Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, teve o privilégio de trabalhar com Nelson Freire, quando exercia o cargo de diretor artístico da Fundação Clóvis Salgado. “Ainda não consigo mensurar a perda do Nelson Freire. Foi-se embora uma lenda, um poeta e um gênio. Felizes daqueles que puderam conviver e assisti-lo, como eu o vi no Palácio das Artes”, destacou Silvio Viegas.

 

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Padre Carlos Francisco Pocos de Caldas

Formulário pode ser preenchido até 6 de dezembro no site do Instituto

Já está disponível no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) o cadastro de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais 2021. O Iepha, em parceria com os municípios, divulga um Guia Online de visitação, apresentando os presépios que são montados nas casas e nos espaços públicos. 

Este ano, além do roteiro de visitação, o Iepha-MG apresenta como novidade a disponibilização de práticas de mediação para serem realizadas com os visitantes dos presépios e lapinhas. A oferta de roteiros mediados é uma ação educativa que visa promover os detentores como mediadores dos saberes que tornam a tradição um patrimônio cultural vivo do povo mineiro. Seu objetivo é enriquecer a experiência do público durante as visitas na interação com os fazedores. 

A iniciativa, que chega à sua sexta edição, é uma ação de salvaguarda das Folias de Minas, reconhecidas desde 2017 como patrimônio cultural de natureza imaterial de Minas Gerais. 

Os presépios cadastrados poderão ser acompanhados virtualmente por meio de fotos divulgadas no site e nas redes sociais do Instituto. Para participar do roteiro de visitação, os municípios devem preencher o formulário até o dia 6 de dezembro no site do Iepha. Os municípios que cadastrarem seus presépios serão pontuados no Programa ICMS Patrimônio Cultural. 

A ação entra de forma especial na programação dos 50 anos do Iepha e conta com a participação dos municípios mineiros na divulgação, como reforça o diretor de  Promoção do Instituto, Luis Mundim. “É muito importante que os municípios divulguem seus presépios também nas redes sociais usando as hashtags #presepioselapinhasiepha #iephamg50anos”, destaca Mundim.  

Tradição e celebração

Tradicionalmente, os presépios recebem visitas até 6 de janeiro, data em que se comemora o dia de Santos Reis. As folias se tornaram uma tradição expressiva no Brasil e, especialmente em Minas Gerais, onde a celebração encontrou terreno fértil, fincando raízes em todo o estado, e se perpetuando ao longo dos séculos. O Iepha-MG mapeou, com a ajuda das prefeituras municipais, mais de 1.800 grupos em atividade no estado.

Serviço:

Cadastro de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais 2021

Onde: www.iepha.mg.gov.br 

Quando: até 6 de dezembro

Último encontro do ano acontece no dia 11 de novembro, com participação da professora Lorena de Paula Tavares

 A última edição de 2021 do projeto Diálogos com o SEBP-MG vai abordar o processo de desenvolvimento de coleções em bibliotecas. O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) convida a professora da UFMG, Lorena de Paula Tavares, para a palestra “Desenvolvimento de Acervos”, que será transmitida na quinta-feira (11/11), às 14h, por plataforma de videoconferência.

Durante o encontro com o público, a convidada vai apresentar algumas ideias e soluções para o desenvolvimento de coleções e suas etapas: estudo da comunidade, política de desenvolvimento, seleção, aquisição, desbastamento e avaliação. É um importante processo que visa manter o acervo da biblioteca atualizado e atendendo às necessidades da comunidade.

O evento é gratuito, e as inscrições podem ser feitas até as 12h de 11 de novembro. O acesso à plataforma para inscrição está disponível AQUI. O link de participação será enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso não receba o link, é necessário entrar em contato por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Lorena Tavares de Paula

Professora Adjunta da Escola de Ciência da Informação da UFMG. Doutora e mestre em Ciência da Informação pelo PPGCI/UFMG. Desenvolve projetos de pesquisa sobre Fontes e Recursos de Informação no contexto da pós-modernidade. Tem atuação profissional com desenvolvimento de Repositórios e Bibliotecas Digitais, modelagem de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA - Moodle) e elaboração de conteúdos (objetos digitais) para EaD. Atuação docente em disciplinas relacionadas à Fontes e Recursos de Informação; Comunicação e Divulgação Científica; Formação e Desenvolvimento de Acervos; Inclusão Digital; Bibliotecas, Arquivos e Museus Digitais.

 

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Orquestra Sinfonica 2

Repertório conta com composição inédita do mineiro Rogério Vieira, além da famosa Sinfonia Inacabada de Schubert; obras de Paul Dukas, Aaron Copland e Johan Bartholdy também marcam volta presencial da OSMG 

A Fundação Clóvis Salgado apresenta o inédito concerto Sinfônica Ao Vivo, evento que marca a volta de todos os músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, após um ano e meio de trabalho em regime remoto. A apresentação acontecerá no dia 25 de novembro de 2021 (quinta-feira), às 20h30. Os ingressos são gratuitos, e podem ser retirados de forma on-line pelo site da Eventim, ou presencialmente, na Bilheteria do Palácio das Artes. A retirada está limitada a dois pares de ingresso por pessoa. O Grande Teatro Cemig Palácio das Artes já recebe, de acordo com último decreto da Prefeitura Municipal, sua capacidade total de público.

A regência fica à cargo do Maestro Titular da OSMG, Silvio Viegas, e o programa conta com a interpretação de uma obra inédita do maestro e compositor mineiro Rogério Vieira, Sinfonieta Solene (para metais & percussão). Também fazem parte do concerto as obras Fanfare, de Paul Dukas, Fanfare for the Common Man, de Aaron Copland, Strophe, de Johan Bartholdy, e a famosa Sinfonia Inacabada, de Franz Schubert. Segundo Viegas, a escolha do repertório seguiu duas premissas: a utilização de toda a Orquestra, respeitando os protocolos de segurança, e a escolha de um repertório interessante tanto para o público quanto para os músicos, levando em conta que há mais de um ano e meio a OSMG não se reunia de forma completa.

Em relação ao repertório, o maestro destaca que o concerto será dividido em duas partes. “Na primeira, os metais e a percussão da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais farão três obras escritas para esta formação, sendo uma delas composta especialmente para a OSMG, que será estreada neste concerto: a Sinfonieta Solene, do compositor mineiro Rogério Vieira”, conta Viegas.

Já a segunda parte do concerto será executada em duas obras com cordas. “A primeira obra da segunda parte será com participação de piano, harpa e órgão: Strophe, do compositor Bartholdy. A segunda, para encerrar o concerto, será a Sinfonia Inacabada de Schubert, com uma formação clássica e que dará ao público o sabor de ouvir a OSMG em sua totalidade”. 

A alegria de voltar ao palco

Alguns membros da OSMG já haviam se apresentado presencialmente neste ano, em agosto, no concerto Stabat Mater – O Drama do Barroco Italiano, evento que compôs a programação da Temporada de Ópera on-line 2021. No entanto, o concerto Sinfônica Ao Vivo marca a primeira vez que todos os integrantes da OSMG estarão juntos de forma presencial desde quando se iniciou a pandemia. O maestro Silvio Viegas sente com clareza o desejo dos músicos de voltarem a se apresentar de forma presencial, apesar de todos os desafios. “Tocar obedecendo os protocolos de segurança muda muito a percepção musical por parte da orquestra. Mas o desejo, a disposição e o empenho dos músicos em buscar fazer o melhor, se adaptando às exigências, mostra o quanto fazer música é importante para todos nós”, destaca.

Segundo o maestro, o desejo de estar presente não parte apenas dos músicos, mas também do público fiel da instituição. ”A nossa expectativa é ter uma casa lotada, respeitando os limites, com um público ávido por arte e generoso como sempre”, celebra o maestro.

Para Alexandre Kanji, spalla da OSMG, a felicidade de retornar ao Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes é enorme, especialmente após tanto tempo em produção exclusivamente remota. “Durante a pandemia, nós da Orquestra Sinfônica atuamos virtualmente lançando inúmeros vídeos pelo projeto Palácio em sua Companhia. Essa foi a maneira que encontramos, assim como várias outras orquestras ao redor do mundo, de dar continuidade à relação entre os músicos e o público. Entretanto, todos sabemos que o presencial é infinitamente melhor, não somente para sentir o público e ver as reações de cada um, tocando os corações na plateia, mas também para fazer música de qualidade em conjunto”, destaca o violinista.

De acordo com Kanji, o contato sonoro de cada músico em uma orquestra e a resposta sonora emitida por cada instrumento estão sempre em movimento dinâmico, e nunca serão os mesmos. “Me alegra imensamente poder ouvir e sentir a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, que tem um dos sons mais bonitos que conheço. A flexibilidade rítmica dos acompanhamentos, a presença sonora nos solos, o calor do som das cordas e sopros: isso tudo só tem sentido presencialmente e dentro da nossa sala de concertos, que é o Grande Teatro”, diz o violinista.

“A emoção é muito maior do que apenas voltar ao trabalho presencial: é voltar a sentir a brisa fresca da manhã na flauta, ouvir o pôr-do-sol na clarineta, arrepiar com o calor das trompas, ouvir o trovão nos tímpanos! Enfim, é viver! Saber que um movimento seu pode ajudar na construção deste imaginário sonoro é revigorante e me enche de satisfação”, celebra Kanji, destacando que o repertório do concerto Sinfônica Ao Vivo promete encantar o público com sua beleza.

O Concerto Sinfônica Ao Vivo é realizado pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizado pela Appa – Arte e Cultura. Tem o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Orquestra Sinfonica 1

Evento com Segurança

A Fundação Clóvis Salgado estabelece uma série de normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo. Todos os ambientes do Palácio das Artes são higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos.

Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe. 

Serviço:

CONCERTO SINFÔNICA AO VIVO
Local: Grande Teatro CEMIG Palácio das ArtesEndereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo HorizonteData: 25 de novembro de 2021 (quinta-feira)Horário: 20h30 INGRESSOS GRATUITOSRetirada pelo site da Eventim e pela Bilheteria do Palácio das ArtesLimitação de dois pares de ingresso por pessoa 
Informações para o público: (31) 3236-7400

Premiação contemplou 20 filmes inéditos e finalizados; outros 10 filmes receberam certificado de Menção Honrosa

O BDMG Cultural e a Fundação Clóvis Salgado divulgam o resultado do 7º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento. Dentre 90 propostas recebidas, 20 filmes foram contemplados com o Prêmio, e 10 filmes foram classificados para a lista de suplentes. A nova edição do Prêmio propôs aos realizadores o desafio de pensar um Cinema de Invenção, conforme o conceito estabelecido pelo cineasta Jairo Ferreira (1945 – 2003), dentro de uma temática livre. O marco do Cinema de Invenção é o pensamento voltado à produção experimental, e, no contexto do Prêmio, surgiu como um estímulo aos processos criativos cujas propostas estéticas e conceituais utilizem meios de produção de baixo custo, popularizados com o acesso à tecnologia digital.

O 7º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento tem como objetivo premiar e estimular a cadeia produtiva voltada para profissionais independentes do cenário audiovisual mineiro. A Comissão de Seleção do Prêmio foi composta por Ana Carolina Soares (cineasta e roteirista), Graziela Medrado (diretora criativa, curadora e consultora de projetos) e Marco Antônio Pereira (diretor e produtor). O julgamento teve como critérios de avaliação as propostas estéticas e conceituais que utilizaram criativamente de meios de produção a baixo custo; a relevância conceitual; a inovação; o impacto social e cultural; e a pertinência ao tema proposto.

Todos os 20 filmes premiados serão exibidos na plataforma exclusiva CineHumbertoMauroMAIS e em mostras gratuitas e presenciais no Cine Humberto Mauro. Os 10 filmes listados como suplentes receberão certificado de Menção Honrosa e, caso seja de interesse do proponente, poderão ser exibidos na mostra. Os 20 curtas premiados foram:

  • · Ácaros, de Samuel de O Marotta (Belo Horizonte)
  • · Anésia, de Rubia Bernardes Nascimento (Uberlândia)
  • · Armarinho Aracy, de Camila Matos Fontenele (Belo Horizonte)
  • · As Novas Aventuras de Dona Nirvana, de Maria Eduarda Martins Gambogi Alvarenga (Belo Horizonte)
  • · APP, de Aisha B. de Oliveira Teobaldo (Belo Horizonte)
  • · Betha Ville, de Maria Clara de Almeida Costa (Januária)
  • · Boa Sorte Até Breve, de B. S. Correa LTDA (Juiz de Fora)
  • · Controle de Tráfego, de Jackson F. Teixeira Produções (Belo Horizonte)
  • · Contra Monumento Cena #1, de Arthur Medrado Soares Araujo (Belo Horizonte)
  • · Decifra, de Leitmotiv Filmes (Belo Horizonte)
  • · Fi Di Quem?, de Karla Vaniely Rodrigues Nunes (Januária)
  • · Imagens da Margem, de Massuelen Cristina Xavier Aguiar (Sabará)
  • · Maloca, de Jackson Faeda da Silva (Ribeirão das Neves)
  • · Não há ninguém perto de você, de Ventura Produções Audiovisuais LTDA (Belo Horizonte)
  • · Ouroboros, de Pedro Vasseur Torres Belisário (Belo Horizonte)
  • · Procura-se Indianara, de Mayra Santos Costa (Viçosa)
  • · Ramal, de Ponta De Anzol Producoes LTDA (Sabará)
  • · Sinal Vermelho, de Jhon Hebert Cardoso Da Silva (São João Del Rey)
  • · Um vídeo poema sobre mar, de Fabiano Teixeira Lana (Belo Horizonte)
  • · Úrsula, Christiane Cerqueira Martins (Belo Horizonte)

Como suplentes foram selecionados os curtas:

  • · Anáfora, de Casa Colorida Filmes (Montes Claros)
  • · Lívido, de Luis Otavio Mendonca de Oliveira (Belo Horizonte)
  • · Arquivo Ambulante, de Eder San Junior Cinematografica e Arte LTDA (Belo Horizonte)
  • · Perspectiva, de Luane Eufrasio Gomes (Januária)
  • · Sumo, de Mariana Teixeira De Paula (Belo Horizonte)
  • · Tinha tempo que não via o mar, de Almanaque Filmes LTDA (Belo Horizonte)
  • · A Quarentena é um Sonho?, de Gangorra Filmes Producoes Audiovisuais LTDA (Belo Horizonte)
  • · Fortaleza, de Sabotage Filmes LTDA (Belo Horizonte)
  • · Quem Passa Somos Nós, de Marlon Bruno Vitor De Paula (Belo Horizonte)
  • · Ancestrais, de Cleria Figueiredo Costa (Timóteo)

 

 

3 11 2021 minicinehumbertomauro

Imagem: Paulo Lacerda

Lucas Thomazinho 4 creditos Heloisa Bortz

Orquestra ainda apresenta obras de Fauré, Grieg e Listz, sob a regência do maestro José Soares

Nos dias 25 e 26 de novembro, a Filarmônica de Minas Gerais recebe um dos representantes da nova geração do pianismo brasileiro, Lucas Thomazinho, que apresentará o Concerto para piano nº 26 em Ré maior, “Coroação”, de Mozart. Sob a batuta do maestro José Soares, a Orquestra ainda apresenta Masques et bergamasques, de Fauré; Danças Norueguesas, de Grieg, e Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor, de Listz.

O concerto terá presença de público, e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

A Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e a convidada é a pianista, Mestre em Musicologia e arquivista da Orquestra, Ana Kobayashi. Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição.

Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo. 

Lucas Thomazinho, piano

Aos nove anos de idade, Lucas Thomazinho ganhou seu primeiro concurso como pianista. Desde então, já recebeu mais de uma dezena de prêmios no Brasil, Portugal, Estados Unidos e Alemanha. Nascido em 1995, o jovem pianista é graduado em Música na Universidade de São Paulo (USP), onde foi orientado pelo pianista Eduardo Monteiro. Atualmente cursa o mestrado no New England Conservatory, na classe dos professores Wha Kyung Byun e Alessio Bax, com bolsa da Cultura Artística. Desde o início de seus estudos, foi bolsista na Fundação Magda Tagliaferro, sendo aluno dos professores Zilda Candida dos Santos, Armando Fava Filho e Flavio Varani. Thomazinho já atuou como solista com diversas orquestras, como a espanhola Sinfônica da RTVE, a portuguesa Filarmonia das Beiras, a Sinfônica do Estado de São Paulo, a Sinfônica de Campinas e a Filarmônica de Minas Gerais. Como recitalista, já se apresentou na Sala São Paulo, Casa da Música (Portugal), Masp, Sala Cecília Meireles e outros. Em 2017 lançou seu primeiro álbum pelo selo KNS Classical. 

PROGRAMA

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS 

Série Allegro - 25 de novembro – 20h30 - Sala Minas Gerais

Série Vivace - 26 de novembro – 20h30 - Sala Minas Gerais

José Soares, regente

Lucas Thomazinho, piano 

FAURÉ                           Masques et bergamasques, op. 112

MOZART                       Concerto para piano nº 26 em Ré maior, “Coroação”  

GRIEG                           Danças Norueguesas, op. 35

LISTZ/Dopler/Liszt       Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor 

INGRESSOS:R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote). 

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação. 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br 

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.

— De terça-feira a sábado – 13h a 19h

— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Primeira etapa para a expansão do sinal digital no estado é concluída

Prefeituras de 470 municípios mineiros já aderiram ao “Digitaliza Brasil”. A etapa de inserção das cidades foi cumprida com sucesso. O prazo era até 11 de novembro, mas todos os municípios elegíveis, segundo as normas do Ministério das Comunicações, já aderiram ao projeto. A ação vai permitir a democratização do acesso à TV digital. A participação de Minas Gerais no programa federal foi uma conquista do governo de Minas Gerais, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). A assinatura do protocolo que formalizou a parceria entre a EMC e a EBC, responsável pela execução, aconteceu na Cidade Administrativa, no dia 19 de outubro.

Leia Mais: 
Sinal digital vai chegar a 470 municípios mineiros

Minas Gerais está na lista dos estados que vão ser contemplados na primeira fase do “Digitaliza Brasil”, abrangendo 28,7% do total de municípios que serão atendidos no país, o que corresponde a um montante de cerca de R$ 200 milhões. O sinal digital vai chegar a cidades mineiras que, até então, contavam apenas com transmissão analógica. A adesão vai permitir a difusão, de qualidade, da TV aberta. Dessa forma, o sinal da Rede Minas para o estado é ampliado, possibilitando aos mineiros acompanhar a programação educativa, cultural, de informação e entretenimento da emissora pública. Atualmente, a Rede Minas também atende aos estudantes com teleaulas, em um compromisso com a educação.

O Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired) vai homologar a adesão das prefeituras em breve. As obras para instalação dos transmissores começam em 2022. Ainda no próximo ano, os equipamentos estarão prontos para levar o sinal digital de TV para os municípios contemplados no programa, que também vai oferecer conversores de televisão com interatividade e desempenho otimizado para as famílias integrantes do Cadastro Único (CadÚnico), inclusive as beneficiárias do programa Bolsa Família, que atendem aos critérios estabelecidos Decreto nº 6.135, de 2007.

Para saber as cidades contempladas no "Digitaliza Brasil" basta consultar o site da Rede Minas: redeminas.tv.

 

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Julio Varella - Crédito da foto: Foca Lisboa

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamenta o falecimento do produtor cultural Júlio Varella.

Mineiro de Santana dos Ferros, Varella foi uma das figuras mais importantes da cena cultural mineira e belo-horizontina. Trabalhou na Pró-reitoria de Extensão da UFMG, o Ars Nova; na Orquestra Sinfônica da UFMG; na Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e no Teatro Universitário. Foi ele que levou o grupo Giramundo pela primeira vez aos palcos.

Nossa solidariedade para familiares, amigos e fãs.

Concerto da série “Fora de Série”, que, neste ano, destaca a história das orquestras, tem presença de público e será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão.

O século 20 consolida, de forma crescente, o virtuosismo técnico e expressivo da orquestra moderna, através dos gênios criativos que surgiram nesse período. Três de seus maiores compositores mostram todas essas possibilidades em obras essenciais do século passado e terão suas obras apresentadas pela Filarmônica de Minas Gerais no dia 6 de novembro, às 18h, na segunda parte da história da orquestra moderna, dentro da série “Fora de Série”. No repertório, Ravel, com Mamãe Gansa: Suíte, Prokofiev, com a Sinfonieta, op. 48 e Bartók, com Música para cordas, percussão e celesta. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

O concerto terá presença de público e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão.

Em consonância com as normas da Prefeitura de Belo Horizonte publicadas em setembro/2021, sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, a Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série conta a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordam: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: Mercantil do Brasil. Apoio: Rede Minas. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

 

Maurice Ravel (Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937) e a obra Mamãe Gansa: Suíte (1908/1910)

Os cinco movimentos de Ma mère l’oye, ou Mamãe Gansa, foram originalmente escritos por Ravel para piano a quatro mãos em 1908 e orquestrados três anos depois. O título refere-se ao livro homônimo de contos de fadas do famoso Charles Perrault, ao qual pertencem as duas primeiras peças da suíte. Graves contrabaixos preparam o início da Pavana da Bela Adormecida no Bosque. O ritmo lento dessa antiga dança serve de acalanto para a princesa e seus doces sonhos. No conto seguinte, o Pequeno Polegar vagueia no centro da floresta ameaçadora. Na peça de Mme. d’Aulnoy, Feinha, a imperatriz dos pagodes, a princesinha oriental apresenta sua orquestra de porcelana tocando instrumentos de nozes e conchas. Em As conversas da Bela e da Fera, retiradas do conto da Condessa de Beaument, a orquestração de Ravel caracteriza a Bela com o encantador tema do clarinete, em ritmo de valsa. No movimento final da suíte, a Bela Adormecida desperta com o beijo de seu príncipe. O casal é conduzido ao esplendor de O jardim das fadas, que eles percorrem apaixonados, até a fascinante apoteose final.

Repertório

Sergei Prokofiev (Sontsovka, Ucrânia, 1891 – Moscou, Rússia, 1953) e a obra Sinfonieta, op. 48 (1909, revisão 1929)
Durante um ensaio do Poema do Êxtase, de Alexander Scriabin, a passagem da obra foi interrompida antes do fim. Deu sequência ao ensaio a execução da Sinfonieta de Rimsky-Korsakov. A brusca mudança divertiu e surpreendeu Serguei Prokofiev, que acompanhou o ensaio. Em seu diário, ele recordou que “depois da música elaboradamente mágica e majestosa de Scriabin, a Sinfonieta de Korsakov parecia tão pequena, tão virada para si, mas ao mesmo tempo transparente como água, tão adorável!” Então, Prokofiev, à época com 18 anos, decidiu compor uma obra na qual os principais aspectos fossem o encanto e a simplicidade. Escrita em 1909, antes de o compositor deixar sua cidade natal Sontsovka (no Império Russo, atual Ucrânia), a Sinfonieta passou por duas revisões até tornar-se o opus 48, um elegante e representativo exemplo do lado neoclássico de Prokofiev.

Béla Bartók (Sânnicolau Mare, Hungria, Atual Romênia, 1881 – Nova York, Estados Unidos, 1945) e a obra Música para cordas, percussão e celesta, BB 114 (1936)
O mundo sinfônico do século XX tem muito a agradecer a Paul Sacher. O filantropo, regente e, em alguns momentos, compositor suíço formou, em 1926, a Orquestra de Câmara da Basileia e passou a comissionar trabalhos de importantes compositores. Mais de duzentas obras de nomes como Richard Strauss, Hindemith, Stravinsky, Honegger, Martinu, Tippett vieram ao mundo como resultado dos esforços da instituição. Para celebrar os dez anos da Orquestra, Sacher encomendou a Música para cordas, percussão e celesta a Béla Bartók. A obra foi o início de uma parceria que também envolveu o Divertimento para orquestra de cordas e a Sonata para dois pianos e percussão, todas pertencentes ao período mais frutífero do compositor húngaro. Em 1945, em um tributo após a morte de Bartók, Sacher o descreveu como uma leve e delicada figura, em contraste à força rítmica de seu trabalho: “Seu ser respirava luz e brilho: seus olhos brilhavam com um nobre fogo. No relance de seu olhar, nenhuma falsidade ou obscuridade podia sobreviver. Sua objetividade apaixonada penetrava tudo. Ele mesmo foi transparente até os mínimos detalhes e exigia de todos a sua máxima precisão”. A exatidão é, certamente, a característica central em Música para cordas, percussão e celesta. Apaixonado por matemática e arquitetura, Bartók toma como princípio a proporção áurea na relação entre os movimentos e em sua própria ordenação. Estabelece a disposição dos assentos no palco. Denomina-a Música por não se encaixar em nenhum outro gênero existente. A obra foi estreada em 21 de janeiro de 1937 pela Orquestra de Câmara da Basileia sob condução de Paul Sacher, a quem foi dedicada.

 

PROGRAMA

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Fora de Série – A orquestra moderna II
6 de novembro – 18h
Sala Minas Gerais
Fabio Mechetti, regente

RAVEL                    Mamãe Gansa: Suíte

PROKOFIEV           Sinfonieta, op. 48

BARTÓK                 Música para cordas, percussão e celesta, BB 114

INGRESSOS:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria está funcionando em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

3 11 2021 minifilarmonica

Imagem: Bruna Brandão

Com o intuito de contribuir na criação de bibliotecas comunitárias de Ouro Preto e região, a Biblioteca Murilo Rubião, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), inicia, no mês de novembro, a campanha Semear. A primeira comunidade participante é a do distrito de Santo Antônio do Leite, e a meta é expandir essa ação para outros locais.

Além da arrecadação de material bibliográfico multidisciplinar, a Fundação também vai atuar no auxílio da organização do acervo e na orientação dos serviços a serem oferecidos pela biblioteca, de acordo com o perfil da comunidade atendida.

O início da ação

O principal objetivo da nova ação, que integra o Plano Descentra Cultura, da Secult, é colaborar com a criação de espaços autogeridos, em ambientes comunitários já existentes, como é o caso da Casa Amarela – que engloba a Casa de apoio ao Turismo e Casa de Cultura de Santo Antônio do Leite. O local, primeira parceria da FAOP no projeto, foi criado pela Associação de Turismo dos moradores e tem o propósito de movimentar a cultura local, promovendo eventos e incentivando produtores artísticos e culturais da região, além de funcionar também como um centro de atendimento ao turismo.

Uma das gestoras da Casa Amarela, Andréa Maria Matias, conta que o espaço abriga também outros projetos, não só na área de cultura e turismo, mas também relacionados à saúde e bem-estar. No que se refere à criação da futura Biblioteca Comunitária, Andréa revela esperar que a ação contribua para o acesso à cultura em Santo Antônio do Leite por meio da leitura, principalmente, e também de outras ações direcionadas à comunidade, como oficinas e workshops. 

Espaços vão ser administrados pelas comunidades

A ideia é, então, que essas bibliotecas possam ser desenvolvidas e administradas pela própria comunidade e possam oferecer um espaço que disponibilize oportunidades de informação, cultura e lazer a seus grupos sociais.

"Lembrando que, embora a motivação para a construção de uma biblioteca comunitária seja estimulada pelos mesmos ideais, que é o de dar acesso a informação, o desenvolvimento de cada biblioteca segue caminhos diferentes. Seus espaços dialogam com a cultura local e se moldam de acordo com a comunidade na qual está inserida e, com isso, cada biblioteca adquire um perfil único", explica Patrícia Sarmento, bibliotecária e gerente de Cultura da Biblioteca Murilo Rubião.

Bibliotecas comunitárias são espaços populares voltados para o incentivo à leitura, à cultura e ao compartilhamento de livros. Esses espaços têm o objetivo de garantir o uso público e comunitário dos livros como essência, mas também se organizam em torno de pautas sociais e de acesso à cultura.

Arrecadação

As arrecadações de livros vão ser realizadas nos prédios da FAOP dos bairros Cabeças e Rosário, em Ouro Preto, e na própria Casa Amarela em Santo Antônio do Leite. Será possível doar nesses locais nos horários de funcionamento de suas portarias, como segue abaixo:

Casa Bernardo Guimarães (Rua Irmãos Kennedy, 601, Bairro Cabeças, Ouro Preto) – 8h às 12h e 13h às 17h

Sede da FAOP no Rosário (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto) – 09h às 12h e 13h às 17h

Casa Amarela (Praça Juca Geraldo, 41, Centro de Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto)

Atenção: Livros didáticos não vão ser arrecadados.  As obras doadas para a campanha podem ter como tema central:

Arte em geral

Artesanato

Culinária

Espirituais

Autoajuda

História

Literatura em geral

Literatura infantil e infantojuvenil

Gibis

biblioteca Murilo Rubião, da Faop

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento do pianista Nelson Freire, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (1º).

Considerado um dos maiores pianistas do mundo, Nelson Freire nasceu em Boa Esperança, Minas Gerais. Durante sua carreira recebeu diversos prêmios e distinções, entre as quais destacam-se as de Cidadão do Rio, Cavaleiro da Ordem do Rio Branco, Medalha Pedro Ernesto, Cavaleiro da Legião de Honra da França, Comandante de Artes e Letras da França, Medalha da Cidade de Paris e da Cidade de Buenos Aires, além do título de doutor honoris causa da Faculdade de Música da UFRJ.

Consagrado pela crítica europeia, o pianista se apresentou com as melhores orquestras do mundo e se tornou um dos grandes intérpretes de Beethoven. Ele também era conhecido por ser um grande intérprete de Chopin.

Foto: Divulgação

Projeto permitirá o acesso a documentos inéditos sobre o período

Mais de 60 mil páginas de documentos referentes ao monitoramento de indivíduos e grupos considerados subversivos durante a Ditadura Militar (1964-1985) serão digitalizados pelo Arquivo Público Mineiro (APM). Os documentos contêm informações não apenas sobre operações militares e policiais de natureza repressiva, mas também sobre os seus alvos, ou seja, movimentos sociais e políticos da época. O trabalho é fruto de uma parceria entre o APM, unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), por meio da realização do projeto “Digitalização e Organização do acervo documental da Polícia Política Mineira”.Mais de 60 mil páginas de documentos referentes ao monitoramento de indivíduos e grupos considerados subversivos durante a Ditadura Militar (1964-1985) serão digitalizados pelo Arquivo Público Mineiro (APM). Os documentos contêm informações não apenas sobre operações militares e policiais de natureza repressiva, mas também sobre os seus alvos, ou seja, movimentos sociais e políticos da época. O trabalho é fruto de uma parceria entre o APM, unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), por meio da realização do projeto “Digitalização e Organização do acervo documental da Polícia Política Mineira”.

O projeto, que é coordenado pelo professor Rodrigo Patto Sá Motta, do Departamento de História da UFMG, permitirá a digitalização e descrição dos documentos microfilmados da Coordenação Geral de Segurança, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública, recolhidos pelo Arquivo Público Mineiro em 2013. O acervo compreende documentos produzidos por aquele órgão, que atuava na coleta de informações para orientar as ações de segurança pública e de repressão política no Estado, durante as décadas de 1970, 1980 e 1990. 

Em 2011, o acervo do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) custodiado pelo APM recebeu registro internacional no âmbito do programa Memória do Mundo da UNESCO, evidenciando a importância dos acervos documentais referentes aos períodos de exceção. Rodrigo Sá Motta argumenta que a importância da preservação e do acesso aos documentos produzidos pelos órgãos de repressão “deve-se à sua relevância científica, já que as informações ali contidas são muito relevantes para a história recente de Minas Gerais e do Brasil, mas também à sua importância cívica, pois o conhecimento sobre as ações da máquina repressiva estatal pode contribuir para a defesa da democracia”.

Parte da documentação da Coordenação Geral de Segurança já foi organizada em colaboração com o Departamento de História da UFMG e já pode ser consultada na sede do Arquivo Público Mineiro. Interessados em acessar os documentos podem consultar as descrições e saber sobre as condições de acesso clicando aqui.

A nova etapa do trabalho será realizada ao longo de 30 meses e complementará o projeto de digitalização e organização dos documentos do DOPS/MG, realizado entre 2002 e 2006, também com recursos da Fapemig, e permitirá a preservação dos documentos que se encontram apenas em rolos de microfilmes, uma vez que o acesso passará a ser feito em meio digital. O projeto também garantirá a recuperação das informações de maneira mais eficiente pelos pesquisadores e demais cidadãos interessados em consultar os documentos. Serão 305 rolos de microfilme digitalizados e 30 rolos indexados, que totalizarão mais de 60 mil páginas de documentos disponíveis para consulta.

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Evento levou pela 1ª vez uma série de culturais afro do interior mineiro ao palco

Um divisor de águas para a cultura popular afromineira. Assim pode ser classificado o 1o Encontro Estado de Afromineiridade, realizado nesse sábado (30), que levou, pela primeira vez, diversas manifestações culturais afro para um dos maiores e mais importantes palcos do país, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

O evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com o apoio da Fundação Clóvis Salgado e do Conselho Estadual de Política Cultural, integra as ações do Plano Descentra Cultura Minas Gerais, que objetiva municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado.

No palco, uma série de apresentações artísticas gratuitas de Grupos de Congado, Capoeira, Terreiros, Samba, Batuque e Hip Hop, entre outros. Foram 10 apresentações de grupos, todos de diferentes regiões do interior de Minas Gerais.

Presente no evento, o secretário-geral do Governo de Minas Gerais, Mateus Simões, parabenizou a realização do evento e afirmou que quando se fala em afromineiridade, não há representação mais obvia e legitima que o Congado. “Seja na região dos vales, no nordeste mineiro, no norte, no triângulo, na zona da mata, no sul de minas, vamos encontrar a tradição presente em todo o estado. O congado é uma manifestação religiosa e, de alguma forma um espetáculo cultural, sim. Mas ele é essência do que é ser mineiro. Uma mescla e uma síntese de tudo aquilo que é o Brasil. É um orgulho receber o congado no palco do palácio das artes”, ressaltou.

Já o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu, ressaltou a importância do evento para a cultura mineira. “Se pensarmos que há 100 anos essa comunidade era marginalizada e hoje estamos aqui nesse símbolo do estado de Minas Gerais, o Palácio das Artes. E eu como artista, me emociono, sei da importância e do sinal que estamos passando para a sociedade receber esse evento, em um dos principais palcos do país. Estamos abrindo essa conversa para dar voz e vez, para criarmos uma agenda de oportunidades, discutir possibilidades, inserir a afromineiridade nas políticas públicas de cultura e reconhecer a importância dela”, pontou.

O idealizador do evento, Adriano Maximiano da Silva, titular da cadeira de Culturas Afro-brasileiras do Conselho Estadual de Política Cultural – Consec, enfatizou que o evento não é apenas um único espetáculo. “É a presença de uma ancestralidade no maior palco de Minas Gerais. É a celebração de algumas políticas culturais tratadas junto com a Secul, e estamos nessa festa, com mais 10 apresentações com grupos do interior de minas, todos os segmentos da cultura afro”, disse.

Um dos artistas a se apresentar, o cantor e compositor Nego Moura, afirmou que o encontro chancela o que deveria ter há muito tempo. “Que é os negros ocuparem os seus lugares por direito, pois o Brasil é um país miscigenado, onde a maioria da população é negra, mas ainda sofre pelo preconceito, as religiões de matrizes sofrem. Então, a ocupação de um espaço como esse é um divisor de águas para a cultura popular afromineira”, opinou.

Durante a abertura do evento, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha, Felipe Pires, anunciou que a instituição realizará, em breve, um cadastros das manifestações culturais afromineiras, como terreiros, por exemplo, e outras atividades, para serem inseridos em políticas públicas voltadas para a cultura em Minas Gerais.

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Instrumentistas sobem ao palco do CCBB BH para a terceira noite da série de shows da edição comemorativa de 20 anos da premiação

No dia 24 de novembro, o BDMG Cultural promove o encontro do baterista Felipe Continentino com o saxofonista Josué Lopez para mais uma noite da série de shows do 20º Prêmio BDMG Instrumental. Com ingressos gratuitos, a apresentação ocorre às 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB BH.

O baterista e compositor belorizontino Felipe Continentino lançou seu primeiro disco solo homônimo em 2012, fazendo shows em várias cidades do Brasil e Argentina. O músico conquistou o Prêmio Jovem Instrumentista BDMG em 2010 e representou a UFMG em São Paulo, tocando no encontro International Association of Schools of Jazz. Em 2014, ganhou o prêmio de melhor músico acompanhante do BDMG Instrumental e, posteriormente, o prêmio de melhor instrumentista da premiação em 2017, 2019 e na edição de 2021, que consagrou Continentino como um dos quatro vencedores.

Convidado da noite, o saxofonista carioca Josué Lopez possui três álbuns solos gravados: Evolução, Amor Incomparável e Assim na terra como no céu. O músico já trabalhou com artistas como Djavan, Ivan Lins, Alcione, Ed Motta, Rosa Passos, Roberto Menescal, Mart'nália, Zeca Pagodinho, Belo e Daniel Boaventura. Além dos músicos Artur Maia, Hamilton de Holanda, Orquestra Ouro Negro, Chico Pinheiro, Daniel Santiago e Bob Mintzer.

"Vencer o Prêmio BDMG Instrumental, que é muito importante para Minas e Brasil, marca um ponto de interseção para o próximo passo, que é fazer meu próximo disco. É um reconhecimento bem importante para mim e estou bem feliz, comemora o baterista Felipe Continentino. "Eu estou ansioso pro show, pra ter esse momento de conexão com Josué, com todo mundo que a gente já faz esse show junto e celebrar essa volta dos palcos, também, com público", completa o artista.

O saxofonista Josué Lopez comemora com alegria o retorno ao palco do Prêmio BDMG Instrumental. "Estive pela última vez, em 2018, como convidado do músico Matheus Barbosa. O Prêmio BDMG Instrumental é muito importante no Brasil. A gente descobre inúmeros talentos através do festival. Será uma grande honra fazer um lindo show com meu irmão Felipe Continentino, que é um cara que tenho admiração. Tenho a honra de ser amigo de vários instrumentistas principalmente dessa nova geração. A música mineira é uma referência, uma escola", relata o músico carioca.

No show, Felipe Continentino e Josué Lopez serão acompanhados pelos músicos Bruno Vellozo (baixo), Marcus Abjaud (piano) e Matheus Barbosa (guitarra).

A série de shows do 20º Prêmio BDMG Instrumental começou com o Duo Foz, em 27 de outubro, que recebeu Daniel Santiago e Alexandre Andrés como músicos convidados. No último dia 10 de novembro, houve o segundo show com Pedro Gomes e Toninho Ferragutti numa noite em homenagem a Letieres Leite. Em dezembro, no dia 8, quem fecha a série é o compositor e violonista Felipe José, que terá a clarinetista e compositora Joana Queiroz como convidada.

O 20º Prêmio BDMG Instrumental é realizado pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

EVENTO COM SEGURANÇA

O CCBB BH estabeleceu normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. Também as cadeiras do teatro possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo. Todos os ambientes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. 

CIRCUITO LIBERDADE

O Centro Cultural Banco do Brasil é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas. Acesse o site do CCBB em: bb.com.br/cultura.

INGRESSOS

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo site bb.com.br/cultura

Serviço

Shows dos vencedores do 20º Prêmio BDMG Instrumental
Felipe Continentino convida Josué Lopez
Quando: 24 de novembro – 20h

Onde: Teatro I do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 - Funcionários)

Classificação Livre

Ingressos gratuitos: bb.com.br/cultura
Fotos para imprensa: https://bit.ly/BDMGInstrumentalCCBB
Comunicação: Paulo Proença (31) 3219-8691 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Programação

24 de novembro | 20h

Felipe Continentino convida Josué Lopez 

08 de dezembro | 20h

Felipe José convida Joana Queiroz

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Rota envolverá estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal em atrativos ao longo da BR-040

A maior rota turística do Brasil, a Via Liberdade, foi lançado na noite dessa sexta-feira (29), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O acordo de cooperação técnica foi assinado pelos governos de Minas, do Rio de Janeiro, de Goiás e do Distrito Federal, representados pelos respectivos secretários de Estado de Cultura e Turismo, interligando as belezas históricas, culturais e artísticas entre os quatro territórios.

O Via Liberdade é uma das principais ações previstas no programa Reviva Turismo. O projeto busca as oportunidades turísticas contidas no percurso de 1.179 quilômetros da BR-040, sendo 830 km em Minas Gerais, por meio de ações e programas estratégicos, que incluem patrimônios da humanidade, paisagens entre montanhas e mar, cidades imperiais, natureza exuberante, horizontes, capitais, metrópoles, comidas típicas, tradições, sertão, arte e contemporaneidade.

Serão trabalhados três eixos de ações, de forma conjunta, pelos estados e DF, sendo de estruturação, sinalização e promoção dos roteiros e destinos turísticos. Inicialmente, o Via Liberdade será trabalhado para ser percebido pela própria população inserida no roteiro, para depois no país como um todo.

Dentre as ações propostas, estão a realização de encontros direcionados a pesquisadores, artistas e especialistas com temas relacionados aos marcos da história do Brasil; a celebração do bicentenário da Independência do Brasil; a promoção de destinos estratégicos do projeto; seminários sobre patrimônio e turismo; atividades de marketing de destino como apoio à comercialização dos territórios envolvidos junto a agências e operadoras; a utilização de portais do turismo e redes sociais para potencializar o turismo virtual; participação em feiras e eventos nacionais e internacionais e parcerias estratégicas com setor público, privado e entidades representativas do turismo.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, afirmou que o lançamento da Via Liberdade é um momento importante para geopolítica cultural do país, do turismo. “É a união de quatro estados irmãos, das mesmas mães portuguesa, africana, e do mesmo chão indígena. Em momento em que a tendência é andar de carro, nos próximos 10 anos, é a tônica. Onde a liberdade, o turismo de libertação, as pessoas querem sair. É a Via Liberdade, que reúne 70% do patrimônio histórico do país. É o maior eixo de cultura e turismo do país”, enfatizou.

O secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, Gustavo Tutuca, ressalta que a integração da rota coloca na prateleira do turismo nacional e internacional vários patrimônios históricos do país, com união de estados com forte vocação para o turismo. “As pessoas têm procurado cada vez mais viajar com suas famílias de carro. A iniciativa surgiu na interlocução entre os secretários e identificamos que essa rota integra os ativos de turismo e culminando com a celebração dos 200 anos da Independência do Brasil, no ano que vem, e será um grande sucesso”, pontuou.

Para Vanessa Mendonça, o Via Liberdade ressignifica o roteiro e traz uma oportunidade pelo turismo cultural de trazer um olhar do Brasil e população para os patrimônios naturais, histórico e da humanidade, que representam cada um dos estados. Com a iniciativa, valorizamos a comunidade local, de levar o visitante, que perpassa pela rodovia, uma experiência que ele não tem e reconhecer a história de cada um dos estados e DF. Tem um valor histórico. É um novo eixo de desenvolvimento.

Já o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, diz que a iniciativa vai valorizar a cultura regional. “Eu sou mineiro, então aumenta a motivação dessa parceria. É um dos maiores corredores culturais do Brasil e do Mundo. Goiás tem um pedaço nessa história. Vai criar bons cenários de oportunidade de desenvolvimento por meio da Via Liberdade ao longo da BR-040”, afirmou.

Depois da cerimônia, a solenidade foi marcado pelo show do músico Diogo Nogueira, numa ação combinada com o projeto “O Rio Continua Lindo. E Perto!”, de promoção do estado fluminense pelo Brasil.

Via Liberdade

 

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A Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta, no dia 19 de novembro de 2021 (sexta-feira), às 11h, na Praça Tiradentes em Sete Lagoas (MG), o espetáculo (In) Tensões, que integra a programação do 3º Festival Nacional de Arte de Rua (FENAR). Mais uma vez, as mulheres da Cia. de Dança dirigem o elenco masculino, e a intervenção, que já foi realizada nos formatos presencial e virtual, traz jogos com alguns recortes do repertório coreográfico do grupo como provocação para explorar outros modos de trabalhar, experimentar e criar em dança. A apresentação é gratuita e ocorrerá presencialmente, com classificação indicativa livre e entrada controlada - sujeita a lotação e restrições sanitárias vigentes.

Segundo as bailarinas e diretoras, o processo busca levar para o elenco atual do grupo diferentes leituras do repertório, gerando atualizações. “Sugerimos aos homens algumas provocações em forma de perguntas: Como vivenciam e materializam um conflito? Quais são os pontos seguros em que se apoiam? E quais são os pontos frágeis? ”, contam.

A partir desses questionamentos, os bailarinos revisitam cenas de alguns espetáculos que integram o repertório da Cia. “Integradas a situações de jogo, essas reinvenções dramatúrgicas constituem um material de pesquisa laboratorial que pode apontar novos caminhos para ações do grupo”, explicam.

As atividades da Cia. de Dança Palácio das Artes são realizadas pelo Governo de Minas Gerais/Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e são correalizadas pela Appa – Arte e Cultura. Têm o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Serviço:

Intervenção da Cia. de Dança Palácio das Artes 

Local: Praça Tiradentes – Sete Lagoas (MG)

Data: 19 de novembro (sexta-feira)

Horário: 11hGratuito

Endereço: Praça Tiradentes – Sete Lagoas (MG)

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

O Memorial Minas Gerais Vale voltu a receber o público presencialmente desde de quarta-feira (27/10), para visitação do espaço e acervo. A programação artística, incluindo as exposições, e também as ações do Educativo continuarão on-line, pelo YouTube, site e Instagram. Desde que o Memorial Vale fechou por causa da pandemia, em 17 de março de 2020, o museu passou a oferecer atrações online, completando até o momento 585 ações culturais e educativas ofertadas pelo YouTube, site e Instagram.

O Memorial Vale também está oferecendo atrações especiais para comemorar seus 10 anos de atuação como propagador da cultura em Minas Gerais. Serão lançados, ainda em novembro, um livro e um vídeo comemorativo; uma exposição temporária especial para visitação presencial nas galerias do museu; ações em parceria com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e eventos especiais dentro dos projetos do Memorial. Também em novembro, no dia 21, integrando o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira, haverá o show virtual da cantora e multi-instrumentista mineira de Sabará, Nath Rodrigues. Dentro do Diversidade periférica, que conta com a curadoria de Patrícia Alencar, está prevista a participação online do rapper paulista Dexter, em data a confirmar.

Em dezembro, ainda dentro das comemorações dos 10 anos do Memorial Vale, o projeto “Dança em Trânsito” fará apresentação na escadaria externa e algumas performances em determinadas salas do Memorial.

Protocolos de segurança:

Os protocolos de segurança são os recomendados pela Prefeitura de Belo Horizonte, como o uso da máscara durante toda a visita e estar com a temperatura corporal abaixo de 37,5º e também os definidos no site do Memorial Vale: (http://memorialvale.com.br/pt/visite/reabertura/) conforme abaixo:

COVID-19
Regras e protocolos para visitação

  1. Uso obrigatório de máscara, a partir dos 4 anos de idade, durante todo o período da visita;
  2. Distanciamento mínimo de 2m entre as pessoas;
  3. Grupos familiares permitidos: máximo de 5 pessoas juntas;
  4. Respeitar as sinalizações e orientações dos funcionários;
  5. Priorizar o uso de escada. O elevador está com a capacidade máxima reduzida e a prioridade de uso é para pessoas com mobilidade reduzida;
  6. Respeitar o limite máximo de pessoas por sala. Fique atento à informação na entrada de cada ambiente (adesivo no chão);
  7. Alguns espaços se encontram temporariamente desativados em função de suas características. São eles: Café, Midiateca e Guarda-Volumes;
  8. Em função do fechamento do Guarda-Volumes, a entrada portando bolsas está temporariamente permitida. Pedimos atenção e cuidado com cenários.
  9. Os bebedouros estão interditados. É permitido portar garrafas de água, mas pedimos que o consumo ocorra somente nos corredores e sala Ler e Ver.
  10. Está suspenso o empréstimo de fones de ouvido e guias multimídia;
  11. Tótens e dispensers de álcool gel estão disponíveis em diversos ambientes.
  12. Não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5ºC.

Atrações da semana

Nesta última semana de outubro o Memorial Vale traz shows, dança e performance para balançar o público. Entre as atrações, o filme-show “Mestiço”, de Nobat, a ousada apresentação de dança de Sérgio Penna; o show “Adrianna 30 anos – Ainda dá para acreditar”, e a apresentação de Mariane Guimarães, no Memorial Instrumental. As ações do Educativo “Sementes da Diáspora” e “Dicas Pretas”, que ressaltam a valorização da cultura negra, acontecem na quarta-feira e na sexta-feira. Quatro exposições estão em andamento no site do Memorial Vale: “Entre a Fenda e o Abismo”, de Bárbara Schall; “As Coisas Não Conhecem Começo e Nem Fim”, de Júlia Baumfeld e “Estudos Cartas”, de W Mota e a mais recente, “Colheres”, de Hanna Brener. Parte da programação foi selecionada por meio da Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021.

O horário de funcionamento do Memorial Minas Gerais Vale será:

De terça a sábado: das 10h às 17h30, com permanência até as 18h.

Aos domingos: das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.

As visitas são gratuitas e não é necessário agendamento.

Memorial Minas Gerais Vale 10 anos com você

O Memorial Minas Gerais Vale está completando 10 anos com muitas histórias para contar. O museu já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI.

Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.

Circuito Liberdade

O Memorial Minas Gerais Vale é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Memorial Vale na web:

http://www.memorialvale.com.br

https://www.facebook.com/memorialvale 

https://www.instagram.com/memorial.vale 

https://www.youtube.com/user/memorialvale

www.memorialvale.com.br/visite/visita-virtual/

 

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Secult lança série de podcasts do Circuito LiberdadeEpisódios serão divulgados quinzenalmente, disponibilizados nas principais plataformas digitais

Os espaços culturais e turísticos integrantes do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, agora também estarão no Spotify e Google Podcast. É o novo podcast da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que será lançado nesta quinta-feira (18) e será divulgado quinzenalmente nas plataformas digitais.

O primeiro episódio da série é um bate-papo com o subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Maurício Canguçu, para falar  “O que é o Circuito Liberdade” e sobre a importância deste reduto histórico para o Estado e a capital mineira.

O podcast é fruto de uma parceria entre a Secult e o Centro Universitário Una. Alunos e profissionais de diversas áreas da instituição de ensino conduzirão o projeto de audiovisual e produção jornalística. A escolha do Circuito Liberdade como tema central da iniciativa é em função da importância cultural e simbólico da capital mineira e de Minas Gerais, possibilitando a abordagem temáticas importantes ligadas ao Complexo Cultural com a flexibilidade de reprodução a qualquer hora ou lugar, por meio da internet. O produto será destinado aos cidadãos de Belo Horizonte, a priorizar moradores da região metropolitana e turistas que pretendem conhecer a cultura e beleza da cidade.
Segundo o subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Maurício Canguçu, o podcast ajudará a apresentar os equipamentos do Circuito Liberdade para o público em geral, além de contar curiosidades e a história do complexo. “É um momento que todos os equipamentos, sejam museus, teatros, galerias de arte, fazem um trabalho em conjunto para potencializar esse que é um dos principais produtos turísticos e culturais de Minas Gerais. Então, o podcast ajudará a levar esse atrativo para mais pessoas, do estado e também para outras regiões”, disse.

Um dos responsáveis pela produção do podcast, o especialista em videomaker e produtor audiovisual da Una, Raphael Campos, reforça que até alguns anos atrás, jornais impressos, revistas, rádios e televisão eram os principais emissores de informação e entretenimento. Com a era digital, os conteúdos de áudio on-line cresceram consideravelmente até fazer parte do gosto dos brasileiros.

“O podcast está cada dia mais popular, o seu formato facilita o consumo enquanto estamos realizando outras tarefas. O rádio sempre foi uma mídia muito popular no Brasil, o que, junto com o acesso da população a smartphones com internet, facilitou a popularização do podcast por aqui. A pandemia também ajuda nesse consumo, é um momento em que queremos experimentar, consumir mais notícias e outras formas de entretenimento”, afirma.
Campos ainda afirma que a estrutura técnica disponibilizada pela Una foi indispensável para obter um bate-papo de qualidade com conteúdo relevante. “A conversa com o Maurício Canguçu está incrível! Todo o conhecimento dele sobre o Circuito foi passado de forma clara e muito interessante. Já estamos trabalhando nos próximos episódios, falando ainda mais sobre o Circuito Liberdade”, pontuou. 

Para Larissa Santiago, líder dos laboratórios de Publicidade e de Relações Públicas da Una, o primeiro episódio sintetiza a aproximação das pessoas à concepção amplificada do que é o Circuito Liberdade e apresenta de forma atrativa o valor dos equipamentos culturais que o integram. “Este episódio desvenda assuntos sobre os espaços culturais e qual a sua importância para a cultura, história e turismo de Belo Horizonte, a partir da visão de quem faz parte do governo e é amante das artes e culturas, como é o caso do Maurício Canguçu”, diz.

O primeiro episódio do podcast pode ser acessado clicando aqui.

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade é um complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

FAOP apresenta “Mapas da mutação: viajando pela américa latina” e “Memorial sangue da nossa terra”

A Galeria de Arte Nello Nuno, que pertence à Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, apresenta, gratuitamente, as exposições “Mapas da mutação: viajando pela américa latina”, de Tôto, e “Memorial sangue da nossa terra”, de Estherfyson Dias, respeitando as orientações de segurança contra a Covid-19.

Os trabalhos que compõem a mostra do artista Andrés Testagrossa, o Tôto, são uma pequena seleção de desenhos que foram realizados desde janeiro de 2013 até o presente, criados durante uma viagem pela América Latina, por cidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Peru. Tôto começou a desenhar quando saiu de Buenos Aires, sua cidade natal, e começou a viajar pela américa latina com seu projeto Em Trânsito, com a meta de criar eventos culturais para a criação artística.

O artista afirma acreditar na arte como uma forma de gerar encontros, novos significados, novos símbolos e por isso está animado com o início da exposição. “Uma das obras principais da coleção é como se fosse um mapa, uma obra grandona, e representa um pouco disso, como refletir na união, nessa ideia da pátria grande, da América Latina se manter unida e criar uma nova forma de existência que é um pouco da proposta desses desenhos”, explica.

Já o “Memorial sangue da nossa terra” traz ao público um painel pictórico e fotografias sobre os crimes ambientais e humano ocorridos nas cidades de

Mariana/MG e Brumadinho/MG, que carregam por meio de suas imagens, elementos simbólicos dos efeitos causados pela lama e pela exploração desenfreada sobre a natureza.

Estherfyson, que vive em Mariana, realiza trabalhos que transitam entre o corpo e a natureza, utilizando da composição imagética e permeando discussões sobre identidade, memória e meio ambiente. “Estou muito feliz pela oportunidade de estar expondo na FAOP, na cidade em que cresci e desenvolvi boa parte do meu olhar artístico, foi aqui que tive o primeiro contato com arte e agora estou fazendo a minha primeira exposição solo”, revela o artista.

As exposições acontecem até o dia 21 de novembro e podem ser visitadas de terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h; e aos sábados e domingos, das 13h às 17h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto, gratuitamente.

Medidas de segurança no enfrentamento à pandemia

As novas exposições na Galeria de Arte Nello Nuno continuarão respeitando os protocolos do plano Minas Consciente — proposta criada pelo Governo de Minas Gerais para a retomada das atividades econômicas em meio a pandemia do novo coronavírus.

Entre as medidas que serão adotadas estão:

- distanciamento;

- uso obrigatório de máscara de proteção;

- uso do álcool em gel e termômetro;

- limpeza dos espaços.

 

Serviço

Exposição Sala 01: Memorial sangue da nossa terra

Artista: Estherfyson Dias

Exposição Sala 02: Mapas da mutação:viajando pela américa latina

Artista: Tôto

Data: 22/10/2021 a 21/11/2021

Local: Galeria de Arte Nello Nuno - Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto - MG

Visitação: Terça a sexta — 9h às 12h e 13h às 17h / Sábado e domingo — 13h à 17h

Entrada Franca

 

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Barroco

Público poderá conhecer a idealização de Aleijadinho como representante da identidade nacional brasileira, além de visitar, presencialmente, o ateliê de restauro

Em 18 de novembro celebra-se o Dia do Barroco. A data foi instituída em 2012 e é uma homenagem à vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, falecido em 18 de novembro de 1814. Para marcar essa semana, a Casa Fiat de Cultura está realizando uma série de atividades, que fazem parte da programação de “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro”, em cartaz até 2 de janeiro. O público poderá participar de um Encontros com o Patrimônio sobre a vida e a obra de Aleijadinho, considerado uma espécie de herói nacional pelos modernistas brasileiros; ver as etapas de restauro de obras em uma visita presencial à Casa Fiat de Cultura; além de acessar conteúdo online exclusivo.

Encontros com o Patrimônio

No dia 21 de novembro, o Encontros com o Patrimônio convida o artista visual, curador e educador Claudinei Roberto da Silva para um bate-papo sobre  “Aleijadinho: negritude e identidade nacional no modernismo brasileiro”. O evento fará um breve panorama sobre a profusão de artistas negros atuantes no Brasil colonial, com foco na vida e na obra do mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Também serão abordadas reflexões sobre a visão dos modernistas paulistas, que o elegeram como o maior representante de uma arte genuinamente brasileira, em um momento em que artistas e intelectuais buscavam forjar uma identidade nacional para o país.

O ponto central da fala de Claudinei será a experiência com a obra “Nossa Senhora das Dores” de Antônio Francisco Lisboa, pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra da cidade de São Paulo. “Estabeleço relações com esta obra e a realidade que fez surgir uma produção artística afro-brasileira caracterizada, frequentemente, pela denúncia das injustiças sociais derivadas do nosso passado escravista”, explica. Para explicitar a atualidade dessa obra, ela será contrastada  com obras de artistas negros contemporâneos, como Sidney Amaral e No Martins.

A historiadora e educadora da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério, destaca que, assim como aconteceu com outras nações, o Brasil passou a buscar uma identidade nacional própria no final do século 19 e início do século 20. Nesse cenário, um grupo de modernistas começou a pesquisar diferentes referências do que era produzido no país – até então, fortemente influenciado pelas matrizes culturais europeias. Em Minas Gerais, se depararam com o Barroco e a arte do Mestre Aleijadinho, e a imagem do escultor trágico e genial fortaleceu a criação do mito fundador da arte nacional. “Neste período, pesquisaram e registraram manifestações culturais folclóricas e a arte colonial, com o objetivo de encontrar as raízes da cultura brasileira e uma produção artística nacional genuína. Enxergaram no Aleijadinho a figura para compor esse projeto, já que ele era mestiço, filho de um português com uma mulher negra escravizada, que vivenciou a exploração colonial e adaptou referências artísticas europeias às condições locais”, explica a educadora.

O evento será transmitido online, ao vivo, das 11h às 12h30. Inscrições gratuitas pela Sympla

A exposição

O patrimônio cultural denota o valor das formas de manifestação de nossa memória e evidencia a importância do conhecimento das raízes de nossa identidade. Prova disso são as expressões artísticas pregressas: ao se transformarem em um legado, nos moldam até os dias atuais e, mais do que isso, trazem perspectivas e referências para o futuro. Para celebrar seus 15 anos, “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro” é um presente da Casa Fiat de Cultura a Minas Gerais e ao Brasil. O grande destaque desta iniciativa inédita está no cuidadoso restauro de três obras de Aleijadinho (1738-1814), guardadas sob as montanhas de Minas Gerais: as imagens de Sant’Ana Mestra, de São Joaquim e de São Manuel. Em uma experiência viva e única, é possível conhecer os bastidores do ateliê e vislumbrar detalhes das etapas do restauro.

Visitas presenciais

Durante todo o mês de novembro, o público da Casa poderá agendar, pela Sympla, visitas mediadas pelo Programa Educativo ao ateliê-vitrine instalado no hall da Casa Fiat de Cultura. As visitas são presenciais e mostram o delicado processo de restauração das obras.

A restauração das três obras de Aleijadinho está sendo feita pelo Grupo Oficina de Restauro, com o acompanhamento técnico do IPHAN. A dinâmica desenvolvida na Casa Fiat de Cultura permite a aproximação entre os visitantes e os restauradores, que podem acompanhar todo o passo a passo e conhecer os bastidores de um restauro.

Todo o trabalho de pesquisa e análise das obras foi feito anteriormente, bem como fotos científicas e a leitura de raio X. Durante a visita, o público terá acesso a parte desses processos e conhecerá, de perto, os materiais e técnicas empregados na restauração.

Websérie

Os processos do restauro vivo que acontece em “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro na Casa Fiat de Cultura” são contados em oito episódios, divididos em três atos: passado, presente e futuro. Entre os principais temas estão o contexto histórico e artístico de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a importância do barroco para o Brasil e o rico legado composto pelas três obras em restauro — Sant’Ana Mestra, São Joaquim e São Manuel.

O público poderá conferir tudo isso a partir das vozes das pessoas envolvidas diretamente no processo: as comunidades, a curadoria e a equipe de restauração.

Os vídeos estão disponíveis no YouTube da Casa Fiat de Cultura, com novos lançamentos até 27 de dezembro.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,2 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 580 mil participaram de suas atividades educativas.

Serviço

Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro na Casa Fiat de Cultura”
Ateliê-vitrine de restauro ao vivo: 3 a 30 de novembro de 2021
Período expositivo de obras restauradas: 2 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022

Encontros com o Patrimônio – novembro
“Aleijadinho: negritude e identidade nacional no modernismo brasileiro”
21 de novembro, das 11h às 12h30
Inscrições gratuitas pela Sympla: https://bit.ly/AleijadinhoModernismo

Visitas presenciais mediadas em novembro
De quarta a sexta-feira, das 14h às 15h e das 17h às 18h
Sábado (27/11), das 10h30 às 11h30
Inscrições gratuitas pela Sympla

Websérie “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro na Casa Fiat de Cultura”
Os processos do restauro vivo serão contados em oito vídeos, divididos em três atos: passado, presente e futuro.
Novos episódios nos dias: 22 e 29 de novembro; e 6, 13, 20 e 27 de dezembro, nas redes sociais da Casa Fiat de Cultura

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Informações
(31) 3289-8900
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Pasta também firmou parceria com a ACMinas, para oferecer capacitação e qualificação gratuitas a profissionais das áreas

Com a proposta de facilitar o acesso do trade turístico à energia limpa, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Cemig SIM, empresa do Grupo Cemig, assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que vai garantir a empreendimentos turísticos e instituições culturais condições facilitadas para a aquisição de energia solar. A consolidação dessa parceria integra o escopo do Programa Reviva Turismo, iniciativa para a retomada gradual do setor em Minas Gerais.

A solenidade foi realizada na sede da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), na quinta-feira (28/10), e contou com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, do presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Histórico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, do presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva, do presidente da Cemig Sim, Danilo Gusmão, e outras autoridades.

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, o cenário de recuperação dos indicadores do turismo em Minas Gerais é oportuno para firmar parcerias que possam beneficiar todos os envolvidos no trade. “Minas Gerais está na moda. Com o Reviva Turismo, nosso objetivo era fazer do estado um dos três principais destinos no país. Hoje, a realidade é outra, e nós já somos o primeiro destino turístico. Todos os parceiros que puderem nos auxiliar nesse processo serão muito bem vindos”, destacou.

Oliveira pontou, ainda, que a cadeia produtiva do turismo foi uma das mais afetadas durante o período de restrições impostas pela pandemia. Com a recuperação sólida do setor, Minas lidera os indicadores, com crescimento duas vezes maior do que a média nacional. As características diversas do estado são um atrativo à parte para o visitante, que busca conhecer os atrativos da Cozinha Mineira, e o setor de Alimentação, por exemplo, é um dos que têm garantido bons índices de recuperação e contratações.

“O momento é de aquecimento das atividades, e, aqui em Minas, em especial a gastronomia é um segmento que tem puxado essa recuperação. Muitos dos turistas vêm ao estado procurando a nossa Cozinha, e o segmento tem gastos altos no que diz respeito ao consumo de energia. Com essa facilidade viabilizada pela Cemig SIM, teremos um setor mais seguro para tocar suas atividades e oferecer as melhores experiências aos visitantes”, destacou.

O Acordo de Cooperação Técnica entre a Secult e a Cemig SIM vai garantir que tanto os empreendimentos turísticos quanto a cadeia produtiva da cultura tenham acesso à energia solar comercializada pela empresa de maneira mais facilitada, usufruindo de descontos e outros benefícios disponíveis.  A iniciativa contempla hotéis, pousadas, restaurantes, instituições culturais entre outros.

Danilo Gusmão, presidente da Cemig Sim, explicou que a parceria entre as duas instituições vai viabilizar um alívio financeiro para os gestores e profissionais da Cultura e do Turismo. “O momento de reabertura dessas duas áreas é fundamental para a recuperação das atividades. Considerando os gastos com energia, estamos dispostos a facilitar a contratação do nosso serviço de forma mais facilitada, e isso já é um grande passo para auxiliar todos aqueles que estão retomando suas atividades”, destacou o presidente.

Gusmão lembrou, ainda, que Minas Gerais é, atualmente, o maior gerador de energia solar no país, correspondendo a 20% da produção. Os empreendedores que contratarem a Cemig SIM terão uma relação de economia e investimento muito importante nesse cenário de reabertura. “Nossa expectativa é que a economia no gasto de energia neste ano seja de R$ 25 milhões para os clientes. Isso significa mais dinheiro para investir no próprio negócio, em especial, agora com a retomada do turismo e do comércio”, pontou.

O processo para aquisição da energia solar será divulgado em breve pela Secult e pela Cemig SIM. Os interessados realizarão um cadastro no site da empresa (www.cemigsim.com.br) pra que uma avaliação seja feita. Os descontos e benefícios são concedidos de acordo com o tempo de permanência na contratação do serviço ofertado pela Cemig SIM, não importand, por exemplo, o tamanho do empreendimento ou a segmentação da atividade.

Qualificação e formação para o trade
Durante a solenidade, também foi anunciada uma parceria entre a Secult e a Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) para oferecer ações de capacitação a profissionais do turismo e da cultura. O acordo firmado contempla, entre outras ações, a promoção e a capacitação de empresários a respeito da concessão de incentivo fiscal destinado a projetos artísticos-culturais no estado; realização de rodada de negócios para o setor da cultura e a aproximação dos profissionais da área com potenciais empresas incentivadoras.

Também serão oferecidos cursos gratuitos e outras ações formativas para a profissionalização constante daqueles que atuam em áreas ligadas ao comércio, ao turismo e às atividades culturais. Segundo o presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva, “essa parceria vai dar um salto tremendo nas áreas e beneficiar a todos que ajudam a impulsionar a economia e o comércio em Minas. Nossa missão é trabalhar junto à Secult para garantir que essa iniciativa contemple o máximo de pessoas e deixar nossas portas abertas”, disse.

O presidente do Mercado Central, Ricardo Vasconcelos, acredita que ambas as iniciativas vão ser fundamentais para os setores. “Tanto a Cemig Sim quanto a ACMinas serão parceiras importantes da Secult na reestruturação e qualificação dos setores. Facilidade de aquisição de energia sustentável e profissionalização constante dos profissionais que atuam nessas áreas são ações que podem ajudar muito os comerciantes do Mercado Central, que é um ponto turístico de Belo Horizonte e sempre atrai turistas. Estamos no caminho certo”, disse.

Reviva Turismo
A retomada do Turismo em Minas Gerais tem gerado resultados sólidos desde que o Programa Reviva Turismo foi implantado. Segundo dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), desde junho deste ano, mais de 12 mil novas vagas de emprego foram preenchidas. Em agosto, por exemplo, foram registrados mais de 5 mil postos de trabalho ocupados no setor do turismo no estado.

O programa Reviva Turismo colocou como meta o aumento de 100 mil empregos na área em 15 meses. Em três, o estado já alcançou, portanto, 12% desse montante. Outro indicador que ganha destaque nesse cenário é o de movimentação nos aeroportos. Em Belo Horizonte, por exemplo, o fluxo de viajantes no mês de agosto superou os 670 mil turistas, como aponta o OTMG, que também indica mais de 2 milhões de viajantes pelo estado no mesmo mês.

 

28 10 2021 miniacminas

Faixa de Cinema exibe “Minas Hotel”, de Marília Xavier de Lima, e “Kappa Crucis”, de João César Borges
Os documentários “Minas Hotel” e “Kappa Crucis” apresentam um recorte da vida cotidiana de seus personagens e abordam as suas particularidades na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (19). Dirigido por Marília Xavier de Lima, o filme experimental “Minas Hotel” retrata o cotidiano de três moradores de uma antiga hospedaria. Fechado pela vigilância sanitária em 2010, Dona Lota, Carlinhos e Dita vivem sozinhos na pequena cidade de Borda da Mata, em Minas Gerais.

Já o documentário “Kappa Crucis”, do diretor João César Borges, retrata o cotidiano e a imensidão do universo do professor Bernardo Riedel, uma lenda viva da astronomia brasileira. A obra acompanha a vida do astrônomo, fabricante de telescópios e professor aposentado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em sua oficina no dia a dia e revela a paixão pelos astros.

A Faixa de Cinema com os filmes “Minas Hotel” e “Kappa Crucis” vai ao ar nesta sexta (19), às 23h, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Kappa Crucis Créditos Lucas Barbi

Minas Gerais foi o único estado brasileiro representado no VI Encuentro Iberoamericano de Cascais, em Portugal. O evento contou a participação da representante para Cultura e Turismo da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), a jornalista Izabela Drumond. O encontro foi realizado no Centro Cultural de Cascais e foi organizado pelo Instituto para a Promoção da América Latina e Caraíbas (IPDAL).

A cidade, que fica a cerca de 30 minutos de Lisboa, recebeu a delegação do Chile além de demais convidados representantes da Argentina e do próprio governo português. Do Brasil, a representante de Minas Gerais era a única presente.

O objetivo do encontro, é fomentar a diplomacia econômica entre os países. Além da presença do Ministro de Assuntos Exteriores do Chile, Andrés Allamand e comitiva, estavam presentes Rodrigo Yañez, subsecretário de Relações Econômicas Internacionais do Chile e Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado para a Internacionalização de Portugal. O ministro da Embaixada da Argentina Martin Soto representou o a República da Argentina. Empresários dos setores de energia renovável, seguradoras e mercado imobiliário também estavam no evento.

Na pauta do encontro na parte da tarde foi destacada a importância de uma política econômica aberta para a integração internacional tanto do ponto de vista da exportação e importação de produtos entre os países, bem como, principalmente do ponto de vista de Portugal.

Na abertura do almoço receptivo o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, fez menção ao orgulho que o município tem por ser reconhecido como um local acolhedor de diferentes cidadãos dos países da América Latina. “Considero a comunidade latino americana uma grande superpotência mundial. (…) Temos o maior interesse em aprender uns com os outros”, se referiu o presidente da Câmara ao agradecer a presença do Ministro de Assuntos Exteriores do Chile.

A representante de Minas Gerais, a jornalista Izabela Drumond, foi honrosamente apresentada sob esse título e foi surpreendida ao perceber que a comitiva do Chile, bem como os demais convidados tiveram um briefing de Minas Gerais. Estado que o presidente do IPDAL, Paulo Neves, conhece inclusive por já ter feito o trajeto de algumas cidades da Estrada Real.

No encontro, António Martins de Cruz, anterior Ministro de Relações Exteriores de Portugal afirmou que a “exportação é sempre um problema diplomático” e elogiou iniciativas como o IPDAL.

 

28 10 2021 minicascais

Ação será proporcionada a partir de protocolo de intenções firmado entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e a Embaixada de Luxemburgo; Parceria começa com festival sediado no Circuito Liberdade

Em reunião no Palácio da Liberdade, nesta quarta-feira (17/11), o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger, assinaram Carta de Intenções de um novo edital voltado para a cultura mineira. O objetivo é levar ao país e à comunidade Europeia, em 2022, – ano em que a cidade luxemburguesa de Esch será a capital europeia da cultura – artistas mineiros de diversas áreas, como teatro, música, artesanato, cozinha mineira, cinema e audiovisual, com o objetivo de promover capacitações e trocas de experiências.

“Em 2022, com a capital cultural europeia em Luxemburgo, e nesse processo de internacionalização do Turismo e de Minas Gerais, completamos o ciclo agora com a Cultura. Acreditamos que esse intercâmbio de artistas com todos os países do mundo, em especial na Europa, é muito benéfico para o estado de Minas Gerais. A ideia é, em parceria com Consulados, Embaixadas e governo de Minas, oferecermos bolsas, residências artísticas e experiências para artistas de Minas Gerais na comunidade europeia e vice versa. Lembrando que a Europa é um grande lugar de formação artística e cultural, daí também a importância desse intercâmbio e cooperação que se inauguram com Luxemburgo”, destaca o secretário Leônidas Oliveira.

Em mais uma ação de internacionalização de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) também selou, durante o encontro entre o secretário e o embaixador, apoio ao Festival Brasil Luxemburgo, previsto para ocorrer em fevereiro de 2022, no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Totalmente gratuito, o evento terá mostra gastronômica, apresentações musicais, exibição de filmes e fotografias.

O festival multicultural Brasil Luxemburgo será pautado na histórica relação entre os dois países, em especial na trajetória da mineração e da siderurgia, abordando múltiplos conceitos relacionados à memória afetiva da gente mineira e dos brasileiros em geral, a partir das lembranças dos moradores mais antigos do bairro Luxemburgo, um dos mais centrais e tradicionais de Belo Horizonte. O intuito do evento é valorizar a produção cultural e artística mineira e favorecer a ascensão produtores culturais e artistas brasileiros na Europa e a divulgação de aspectos ainda desconhecidos da história da relação entre os países.

Foi prorrogado o prazo das inscrições para a capacitação on-line voltada para profissionais do turismo em Minas Gerais. O curso faz parte do projeto Gerdau Transforma, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e íntegra o programa Reviva Turismo.

São 90 vagas oferecidas e a nova data limite para inscrições é 22 de novembro, por meio do site: www.gerdautransforma.com.br. As aulas ocorrerão entre 22 e 26 de novembro, sempre no horário entre 19h e 22h.

A capacitação é exclusiva para profissionais já inseridos no trade turístico, seja no ramo de hospedagem, alimentação, receptivos locais, condutores de turismo, dentre outros agentes do setor.

As localidades e circuitos turísticos contemplados selecionados pela Secult abrangem seis diferentes Instâncias de Governança Regionais (IGRs): Três Marias (IGR Lago de Três Marias); Lassance (IGR Serra do Cabral); João Pinheiro e Paracatu (IGR Noroeste das Gerais e Alto Paranaíba); Corinto e Pirapora (IGR Guimarães Rosa); Rio Pardo de Minas (IGR Serra Geral do Norte de Minas); e Itacarambi (IGR Velho Chico).

A partir da metodologia By Necessity®️ desenvolvida pela Agência Besouro de Fomento Social, o programa Gerdau Transforma já acontece há três anos e consiste em cursos rápidos que oferecem noções básicas de gestão, marketing e inovação, dentre outras competências, a fim de apoiar qualquer tipo de empreendedor a estruturar o seu plano de negócio - seja quem tem o sonho de abrir um empreendimento próprio, ou aquele que empreende por necessidade.

Além do curso, que é totalmente online e gratuito, o programa também oferece mentoria personalizada durante o período de três meses de incubação, a fim de abordar dúvidas particulares de cada tipo de negócio.“Esta mão estendida faz toda a diferença na vida dos futuros empreendedores”, reforça Vinicius Mendes Lima, fundador da Besouro.

Somente no ano passado, o Gerdau Transforma apoiou 900 pessoas em diferentes áreas a desenvolverem seus planos de negócios, após as cinco aulas intensivas. Em 2021, a expectativa é que as diversas turmas auxiliem e capacitem mais de 1.500 pessoas ao longo do ano.

Serviço:
Curso Online Gerdau Transforma - Turismo (MG) 
Inscrições até 22/11 pelo site www.gerdautransforma.com.br
Aulas: de 22 a 26 de novembro, das 19h às 22h  
Onde: canal do Youtube da Agência Besouro

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Secult integrou comitiva que firmou a adesão do município mineiro em circuito turístico

A parceria e similaridades com a cidade de Caldas da Rainha, em Portugal, garantiu ao município mineiro de Poços de Cadas, na região Sul de Minas Gerais, a adesão à Associação Europeia de Cidades Termais Históricas (EHTTA). É a primeira vez que uma cidade brasileira integra o circuito turístico.

A assinatura do acordo foi realizada durante a visita à Caldas da Rainha de uma comitiva composta pelo vice-prefeito de Poços de Caldas, Júlio César Freitas, e o secretário de Cultura e Turismo, Ricardo Fonseca Oliveira, acompanhados da representante de Minas Gerais em Portugal pela Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Izabela Drumond. A adesão foi oficializada com o presidente da Câmara de Caldas da Rainha, Vitor Marques, e os representantes de Minas Gerais no salão nobre do Hospital Termal Rainha D. Leonor.

A entrada de Poços de Caldas significará para o município mineiro a possibilidade de melhorar a atratividade dos seus potenciais turísticos para o público europeu, além de novas políticas públicas voltadas para o setor. 
A adesão de Poços de Caldas ao circuito europeu se justificou em função da geminação da cidade e Caldas da Rainha. A parceria com o município português, como cidade irmã de Poços de Caldas, nasceu há 20 anos, em uma sessão na cidade europeia depois de proposição pelo então deputado Jorge Mangorrinha aproveitando a ocasião dos 500 anos de colonização do Brasil e a evidente similaridade entre as localidades. Foi um mestre pedreiro português, no século XIX, que realizou em Poços de Caldas uma técnica já utilizada em Caldas da Rainha, que possibilitou o desenvolvimento termal da cidade.

Visita

Durante a visita da comitiva mineira foi oferecida aos portugueses uma jarra em cristal de Murano, fabricada em Poços de Caldas, já que a cidade abriga diferentes fábricas e estes cristais são conhecidos internacionalmente. Já aos visitantes, o presidente da Câmara Municipal, ofereceu uma coleção de sabonetes do Hospital Termal e exemplares do livro “Caldas da Rainha: Patrimônio das Águas”.

Acompanhou a visita também Luciana Dias, arquiteta, doutoranda na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (São Paulo), que se encontra em Portugal, sob orientação científica de Jorge Mangorrinha, tendo em vista a dissertação de uma tese de doutoramento sobre Poços de Caldas e Caldas da Rainha. A dissertação de Luciana tem objetivo de esclarecer as relações históricas, que ligam as duas cidades e situar o papel do seu desenvolvimento no campo disciplinar do urbanismo, comparando as estruturas termais e os elementos da forma urbana, utilizando como recorte espacial as duas cidades.

O mentor da geminação, Jorge Mangorrinha, afirma: “Esta é uma pesquisa que parte de um conceito que eu próprio desenvolvi no meu doutoramento, em 2009, e que agora é aplicada com detalhe entre duas cidades-irmãs e num período de tempo importante na história de ambas as localidades”, detalha.

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O Arquivo Público Mineiro (APM), diretoria da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE) da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (SECULT), ofertou no dia 27 de outubro curso de capacitação em Conservação de Documentos à equipe do Museu e Arquivo Histórico de Carangola. O município da Zona da Mata mineira, que já tem uma duradoura relação com o APM, passou por duas inundações nas suas áreas de guarda de acervo e segue com protocolos de restauração desses documentos, juntamente à preservação e conservação dos demais.

A proposta é teórica e prática e contempla a apresentação das atividades do Núcleo de Conservação de Documentos, suas atribuições e áreas de atuação. Aborda as características do papel, sua composição e principais causas de deterioração. Formas de acondicionamento de documentos: exemplos de caixas, pacotilhas, envelopes e práticas de higienização: exemplos de higienização mecânica. A diretora do APM, Luciane Andrade, considera a iniciativa um importante passo para a descentralização e interiorização não apenas das ações do Arquivo Público Mineiro, mas também das técnicas e procedimentos essenciais à preservação do patrimônio documental, uma vez que instituições arquivísticas no interior do Estado frequentemente encontram dificuldades em suprir este tipo de demanda especializada.

O curso foi ministrado pela arquiteta, conservadora e restauradora Diane Almeida, coordenadora do Núcleo de Conservação de Documentos do APM, juntamente à sua equipe. A participante Caroline Barbosa falou sobre a importância do curso, para ela “o curso foi sensacional e enriquecedor, a partir dele fomos introduzidos a novas práticas que certamente irão contribuir para o trabalho de recuperação do Museu e Arquivo Histórico de Carangola".

A oferta de cursos é parte da iniciativa da Diretoria em descentralizar as ações de atendimento e de assessoria aos arquivos públicos e acervos arquivísticos municipais, bem como apoiar e orientar os municípios que se empenhem em sua criação e estejam comprometidos com o tratamento e acesso adequado dado a esses documentos. Além disso, o intuito é que essas orientações e capacitações fortaleçam os acervos arquivísticos municipais para que eles estejam cada vez mais aptos e preparados para a solicitação dos acervos culturais para pontuação no ICMS Patrimônio Cultural, participação em editais e parcerias e para diferentes formas de captação de recursos em seu favor.

Para solicitação de assessoria e/ou para participar do curso, entre em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O curso é gratuito e fornece certificado.

 

28 10 2021 miniapm

Além da homenagem a Manuel de Falla, Orquestra interpreta obras de Villa-Lobos e Mozart

Nos 75 anos da morte de Manuel de Falla, o pianista convidado Ronaldo Rolim traz todo o charme das Noites nos jardins de Espanha do compositor espanhol, nos dias 18 e 19 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Também de Falla, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta a obra O chapéu de três pontas: Suíte nº 1. Com condução do regente convidado Marcelo Lehninger, o público poderá apreciar ainda as Bachianas Brasileiras nº 9, de Villa-Lobos, e a Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, de Mozart.

O concerto terá presença de público, e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Em consonância com as normas da Prefeitura de Belo Horizonte publicadas em setembro/2021, sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, a Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. O palestrante das duas noites será o curador dos Concertos Comentados, Werner Silveira, percussionista da Filarmônica.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Marcelo Lehninger, regente convidado
Atual Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Grand Rapids, nos Estados Unidos, o brasileiro Marcelo Lehninger também foi Diretor Artístico e Regente Titular da Sinfônica de New West e Regente Associado da Sinfônica de Boston. Ele tem conduzido diversos grupos da América do Norte, como as sinfônicas de Chicago, Houston, Baltimore, Seattle, Toronto, Detroit e a Filarmônica de Rochester. Na Europa, atuou na Suíça e na Eslovênia, além de ter auxiliado o então Diretor Artístico da Orquestra do Concertgebouw, Mariss Jansons, na turnê de 2015. Antes de se formar no Conductors Institute da Bard College em Nova York, Lehninger estudou violino e piano. Durante o ano de 2010, foi Regente Assistente da Filarmônica de Minas Gerais.

Ronaldo Rolim, piano
Ronaldo Rolim vem se estabelecendo como um dos principais nomes da nova geração de pianistas brasileiros. Como solista convidado, apresentou-se frente a diversas orquestras brasileiras e internacionais, como as sinfônicas da Capela de São Petersburgo, de Phoenix e a Brasileira, a Tonhalle, a Musikkollegium Winterthur e as filarmônicas de Liverpool, Lviv e Minas Gerais. Um ávido camerista, Rolim é membro fundador do Trio Appassionata, ao lado da violinista Lydia Chernicoff e da violoncelista Andrea Casarrubios. Aos 18 anos, após vencer os concursos Nelson Freire e Magda Tagliaferro, mudou-se para os EUA, onde concluiu seus estudos. Em 2016, Rolim defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Yale, baseada nas obras programáticas do compositor polonês Karol Szymanowski escritas durante a I Guerra Mundial.

Repertório 

Manuel de Falla (Cádis, Espanha, 1876 – Alta Gracia, Argentina, 1946) e a obra O chapéu de três pontas: Suíte nº 1 (1919)
Após a Primeira Guerra, o diretor dos Ballets Russes, Serguei Diaghilev, propôs a Manuel de Falla criar uma obra tipicamente espanhola, à altura das produções mais famosas de sua companhia — entre elas, A Sagração da Primavera, de Stravinsky. Surge assim O chapéu de três pontas, baseado na farsa popular do escritor Pedro de Alarcón. A estreia foi em Londres, em julho de 1919, com cenários e figurinos de Picasso, coreografia de Massine e direção musical de Ernest Ansermet. Para apresentações em concerto, Falla condensou o balé em duas suítes orquestrais, cada uma com três movimentos que seguem as peripécias do enredo. A Suíte nº 1 traz as partes “A tarde”, “Dança da mulher do moleiro” e “As uvas”, que, como o restante da obra, respiram bom humor, juventude e vitalidade. Com O chapéu de três pontas, Falla conseguiu, simultaneamente, cultivar as tradições literárias e musicais folclóricas de sua terra e projetar-se entre as vanguardas artísticas das primeiras décadas do século XX.

Manuel de Falla (Cádis, Espanha, 1876 – Alta Gracia, Argentina, 1946) e a obra Noites nos jardins de Espanha (1909/1915)
Andaluz por parte de pai e catalão pelo lado materno, Manuel de Falla desde criança familiarizou-se com a música folclórica espanhola na sua forma mais genuinamente popular, cotidiana. Em 1907, mudou-se para Paris, onde fez amizade com seus compatriotas Picasso e Albéniz, além de Ravel e Debussy (que admirava especialmente). Nesse ambiente efervescente, começou a composição de Noites nos jardins de Espanha, mas as crescentes exigências que impôs a si próprio dificultaram o término da obra, que só foi concluída em 1915, em Barcelona. A peça se define em três impressões sinfônicas para piano e orquestra. A primeira faz referência a Generalife, castelo medieval dos reis mouros em Granada, cujos jardins, em terraços, dão para a fortaleza da Alhambra e suas fontes. A segunda apresenta uma constante figura rítmica de dança cigana e sugere os rumores das águas da Alhambra. E a terceira remete aos jardins da Serra de Córdoba, com destaque para as sonoridades cintilantes do triângulo e dos pratos. Noites nos jardins de Espanha se destaca também quanto à técnica pianística, cuja escrita é bastante inovadora, inspirada nos recursos da guitarra espanhola, e se desenvolve fluentemente, como que entregue a uma improvisação incessante.

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Bachianas Brasileiras nº 9 (1945)
Entre as obras mais conhecidas de Villa-Lobos estão as nove Bachianas Brasileiras escritas entre 1930 e 1945 como uma homenagem a Johann Sebastian Bach. Villa-Lobos permaneceu ao longo de toda a vida próximo à obra de Bach, com o qual dizia ter uma ligação espiritual, e realizou inúmeros arranjos de seus prelúdios e fugas para coro misto, conjuntos de violoncelos e também orquestra. Nas Bachianas, no entanto, não há citações diretas à obra do compositor alemão, mas sim uma constante utilização do contraponto e de procedimentos típicos do barroco e do estilo bachiano, tais como o uso de melodias com motivos recortados em progressões. A Bachianas Brasileiras nº 9, na verdade um prelúdio e fuga para orquestra de cordas, foi estreada por Eleazar de Carvalho, em novembro de 1948, regendo a Orquestra Sinfônica Brasileira.

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543 (1788)
Em meados de 1788, Mozart vivia um período extremamente difícil, início da miséria humilhante que marcaria o último capítulo de sua vida. Um dia antes de terminar a Sinfonia nº 39, escrevera ao amigo e credor Johann Puchberg solicitando mais um empréstimo; três dias depois, morria sua filha Tereza. Entretanto, em apenas seis semanas, Mozart concluiu mais duas sinfonias (as de números 40 e 41), profundamente diferentes entre si e igualmente perfeitas. Fenômeno ainda mais intrigante, pois permanece enigmático o motivo de tamanho empenho composicional – essas três obras-primas incomparáveis foram criadas sem encomenda imediata e julga-se que o próprio Mozart não chegou a ouvi-las. As últimas sinfonias, com audácia inaudita, exibem o gênio de Mozart em plenitude e revelam o alcance de seu legado incomparável para o gênero: notável percepção do equilíbrio estrutural; um jogo fascinante das texturas orquestrais (sobretudo dos instrumentos de sopro); a prodigiosa riqueza harmônica; e o surpreendente e rigoroso cultivo do estilo fugato dos antigos mestres.

PROGRAMA
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS 

Série Presto
18 de novembro– 20h30
Sala Minas Gerais

Série Veloce
19 de novembro – 20h30
Sala Minas Gerais

Marcelo Lehninger, regente convidado

Ronaldo Rolim, piano

FALLA                      O chapéu de três pontas: Suíte nº 1

FALLA                      Noites nos jardins de Espanha

VILLA-LOBOS         Bachianas Brasileiras nº 9

MOZART                Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543

 

Ingressos:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:
(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

16 11 2021 minifilarmonica

Imagem: Michael Lutch

As inscrições para o Ciclo de Mostras BDMG Cultural ocorrem até 6 de dezembro. Serão selecionados quatro projetos para o ocupar a Galeria de Arte em 2022

Entre 27 de outubro e 06 de dezembro, o BDMG Cultural recebe inscrições para o edital de concorrência pública de ocupação da Galeria de Arte BDMG Cultural, localizada à Rua Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes - BH. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, exclusivamente, pelo site bdmgcultural.mg.gov.br.

O edital do ciclo de Mostras BDMG Cultural busca estimular a produção das artes visuais contemporâneas em Minas Gerais, com o objetivo de dar apoio e incentivo para artistas com carreira em desenvolvimento. Em 2022, o edital selecionará quatro projetos de ocupação do espaço e viabilizará, para cada exposição, a produção de catálogos e reembolso financeiro de R$ 5.000 (cinco mil reais), além da montagem e divulgação durante o período de ocupação da galeria.

Poderão se inscrever artistas mineiros, estrangeiros ou de outros estados, desde que comprovada a residência em Minas Gerais, com proposta de exposição individual ou coletiva nas modalidades: arte digital, cerâmica, desenho, escultura, fotografia, instalação, performance e pintura. Cada artista poderá inscrever até duas propostas, desde que uma seja para exposição individual e a outra para exposição coletiva.

Os projetos inscritos serão selecionados por comissão composta por professores de instituições de ensino superior que mantêm curso regular com habilitação em artes visuais, curadores, críticos de arte e artistas convidados. O resultado do edital será divulgado no dia 16 de dezembro no site bdmgcultural.mg.gov.br e nas redes sociais do BDMG Cultural.

A realização das exposições e a visitação do público estão sujeitas às normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas (em data e acesso) de acordo com os indicadores da pandemia da Covid-19.

O BDMG Cultural é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Serviço
Edital Mostras BDMG Cultural 2022
Período: 27 de outubro a 06 de dezembro de 2021
Inscrições: Gratuitas e online em: bdmgcultural.mg.gov.br

 

27 10 2021 minibdmg

On-line e gratuito, o evento tem duração de três dias e a programação é composta por debates, oficinas e apresentação de documentário-espetáculo

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, realiza a terceira edição do programa “Ações Afirmativas”, que em 2021 aborda o tema acessibilidade na cultura. O evento, que será on-line e gratuito, acontecerá no período de 17 a 19 de novembro.

Com curadoria dos produtores culturais Lais Vitral e Daniel Vitral, a programação é composta por debates, oficinas e pela exibição do documentário-espetáculo “Ciranda de Retina e Cristalino”, da Cia. Dança sem Fronteiras. Todos os debates e oficinas serão conduzidos por artistas, pesquisadores e especialistas no tema e contarão com recursos de acessibilidade, como intérpretes de Libras, audiodescrição e legendas. Os debates e o documentário-espetáculo serão transmitidos para o público pelo canal de YouTube da FCS. Já as oficinas são exclusivas para os participantes que serão selecionados por meio de um processo seletivo.

 

 

Foco na acessibilidade

 

Após promover discussões fundamentais para a comunidade afro-brasileira nos anos 2019 e 2020, a terceira edição do programa “Ações Afirmativas” visa fortalecer o debate da acessibilidade na cultura para pessoas com deficiência. Segundo o gerente de extensão do CEFART, Fabrício Martins, a escolha do tema tem como objetivo tornar a escola “ainda mais inclusiva e aberta às diversidades”.

Para a curadora do evento, Lais Vitral, é urgente a integração das pessoas com deficiência em todos os âmbitos culturais. “Não podemos mais ficar indiferentes às questões de diversidade, inclusão e representatividade. De acordo com o Censo de 2010 feito pelo IBGE, o Brasil possui cerca de 24% da população com algum tipo de deficiência, seja ela mais leve ou mais grave. Não dá mais para vivermos num cenário de ações exclusivas e capacitistas”, defende a curadora.

Lais conta que a curadoria do programa partiu do princípio de que a acessibilidade ainda é pouco discutida. Logo, o evento foi configurado para apresentar o assunto ao público leigo, abordando a acessibilidade por várias perspectivas, desde os recursos necessários para tornar o espaço físico acessível para pessoas com diferentes tipos de deficiência até a forma correta e empática de atender esse público nos espaços culturais.

Oficinas e documentário-espetáculo

Fernanda Amaral, diretora da Companhia Dança Sem Fronteiras, irá ministrar a oficina prática de “Introdução ao método de DanceAbility e à metodologia de criação da Cia Dança sem Fronteiras”. De acordo com a diretora, a oficina é voltada para o público em geral porque a metodologia “trabalha com a diversidade dos corpos e integra todas as pessoas - com deficiência e sem deficiência - na dança''.

O evento será finalizado com a exibição do documentário-espetáculo “Ciranda de Retina e Cristalino” - disponibilizado em duas versões, uma que conta com recursos de audiodescrição e outra com recursos de Libras e legendas. Realizada durante o ano de 2020, a obra aborda o trabalho remoto da Cia. Dança sem Fronteiras a partir de diversos personagens – muitos deles com baixa visão – que se unem em uma só coreografia formada por diversos corpos e olhares que os levam a uma grande ciranda da memória.

Além do curso ministrado por Fernanda Amaral, o programa oferecerá também a oficina “Teatro Audiodescritivo - Criação de Cenas Autorais Curtas", ministrada pela idealizadora da Cia. Fluctissonante, Helena de Jorge Portela, e pela consultora em audiodescrição, Suzana Portal. Esta oficina trabalha a composição cênica através de exercícios introdutórios ao teatro, utilizando principalmente a metodologia empregada nas criações da Cia. Fluctissonante, que recentemente iniciou suas pesquisas acerca da ideia de dramaturgia descritiva.

Cada oficina terá uma turma e as aulas acontecem nos dias 18 e 19 de novembro, com o acompanhamento de intérpretes de Libras. Serão ofertadas 20 vagas por curso. Para participar das oficinas é necessário realizar a pré-inscrição por meio do site da Sympla, cujo prazo vai até o dia 16 de novembro, às 18h. Depois, é só aguardar o resultado do processo seletivo. Os selecionados serão notificados por e-mail no dia 17 de novembro.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o programa Ações Afirmativas. O evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Acesse a programação completa AQUI.

 

16 11 2021 minicefart

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP recebe, até 03 de dezembro, inscrições para a 49ª edição do Concurso de Presépios. Pessoas do Brasil inteiro podem se inscrever, gratuitamente, no concurso que visa incentivar a produção de presépios artísticos para preservar este modo de expressão da arte e religiosidade populares.

Para participar é necessário entregar o formulário de inscrição, os documentos solicitados, descritos em edital no site da fundação, e o presépio na Casa do Rosário da FAOP (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto), de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A entrega pode ser feita pessoalmente ou pelos correios, desde que o recebimento não ultrapasse o prazo estabelecido. O edital está disponível AQUI.

Além disso, serão aceitas inscrições individuais, como fizeram os ganhadores do ano passado fizeram, ou em grupo, como no caso do presépio vencedor do concurso no ano de 2019, produzido por alunos com deficiência intelectual da Escola Municipal de Ensino Especial Santo Antônio de Belo Horizonte, inspiradas nas bonecas Ritxòkò, dos povos indígenas do Tocantins.

Os participantes podem abusar da criatividade para criar presépios utilizando as mais diversas técnicas e materiais, mas existem algumas exceções. Não são aceitas obras:

  • com materiais perecíveis ou adulteráveis;
  • que impliquem em qualquer alteração do espaço destinado à apresentação dos mesmos;
  • que já tenham participado do concurso, e que tenham a mesma técnica com resultado estético semelhante às anteriores.

Os participantes vão concorrer em duas categorias e prêmios no valor total de R$ 2.700,00, distribuídos da seguinte maneira:

  • Primeiro Lugar do Prêmio Aquisitivo — R$ 1.000,00; 
  • Segundo Lugar do Prêmio Aquisitivo  — R$ 700,00;
  • Primeiro Lugar do Júri Popular — R$ 1.000,00.

Samuel Silva dos Santos, desenvolveu um trabalho com garfos de metal na última edição do Concurso Nacional de Presépios da fundação e venceu pelo Júri Popular. “Foi minha filha que me avisou sobre o concurso, e aí coloquei minha criatividade para trabalhar e encontrar uma forma de expor. O concurso é muito bacana, é incentivador, é gratificante mesmo. ”, conta o artista. 

A divulgação do resultado do júri técnico será realizada no dia 07/12/2021 e a apuração dos votos do júri popular será um mês depois, no dia 07/01/2022. Os prêmios vão ser entregues até abril de 2022.

Os presépios inscritos ficarão em exposição, entre os dias 07 de dezembro de 2021 e 06 de janeiro de 2022, na Galeria de Arte Nello Nuno.

Serviço
49º Concurso Nacional de Presépios da FAOP
Inscrições: 08/10/2021 a 03/12/2021

 

27 10 2021 minifaopconcurso

Imagem: Ascom /FAOP

Feira será realizada nos dias 20 e 21 de novembro

Em uma dobradinha do fim de semana, a edição de novembro da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz vai ocupar o Beco do Drummond, na Praça da Liberdade, entre o Memorial Minas Vale, o MMGerdau e o Prédio Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, no Circuito Liberdade. O evento gratuito será realizado no sábado (20/11), das 10h às 19h, e no domingo (21/11), das 10h às 16h. Serão mais de 50 expositores, fazedores de arte, cultura e gastronomia, propondo uma transversalidade com o turismo da capital mineira.

A feira é realizada pela Da Terra Gestão Cultural e tem o apoio institucional da Biblioteca Estadual de Minas Gerais, do Memorial Vale, Museu de Minas e Metal Gerdau, Circuito Liberdade e da Câmara Mineira do Livro. Durante o evento, também serão lançados títulos publicados pelo Grupo Editorial Caravana, e os autores irão autografar os exemplares adquiridos pelo público, a partir das 10h, no prédio Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Outro destaque da programação é o lançamento do livro “Entreatos”, seguido de palestra teatral com o autor Tulis Mendonça. O evento reúne, ainda, duas narrações de histórias. A Editora Páginas apresenta a autora do livro Vilô, Vanessa Corrêa, para animar as crianças e a Editora convida a contadora de histórias Lu Flores para mais uma atração infantil.

A programação da Mostrô também contempla a Cozinha Mineira. Durante os dois dias de evento, o chef Danilo Simões, curador gastronômico do projeto, irá preparar, na Praça Gastronômica, pratos exclusivos inspirados em escritores mineiros. A feira irá abordar, também, um item que é essencial em qualquer cozinha mineira: o queijo. E, para quem se interessa por terapias naturais, a Happy Fudge apresenta um bate-papo com as terapeutas Lidiane Pelli e Olívia Pinheiro, no Prédio Anexo da Biblioteca.

Nos dois dias do evento, a DJ Fê Lins vai ambientar o espaço com ritmos característicos das décadas de 1960 a 1990.

idealizada para promover a diversidade cultural de nosso estado e, nos próximos meses, vai evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. As edições ocorrerão sempre aos sábados, até o mês de dezembro. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Data: 20 e 21 de novembro
Horário: 20/11 (sábado), das 10h às 19h, e 21/11 (domingo) das 10h às 16h
Local: Beco do Drummond – Praça da Liberdade entre o Memorial Vale e o Museu Minas e Metal da Gerdau
Endereço: Praça da Liberdade, s/n - Savassi
Informações: @mostrobh
Entrada gratuita

 

 

16 11 2021 minimostrobiblio

Gravação conta com a participação dos atores Adriana Morales (Palhaça Benedita Jacarandá) e Tiago Mafra (Palhaço Sabonete), do Grupo Trampulim

No domingo (31/10), a partir das 10h, a Fundação Clóvis Salgado celebra o legado das artes circenses com o lançamento de uma gravação inédita do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpretando canções do espetáculo O Grande Circo Místico (1983), compostas por Chico Buarque e Edu Lobo. O vídeo possui Direção Musical do Maestro Titular da OSMG, Silvio Viegas, e da Maestrina Associada ao CLMG, Lara Tanaka, e as canções foram arranjadas especialmente para a ocasião pelo maestro Mateus Araújo. A produção possui a participação especial de Adriana Morales (Palhaça Benedita Jacarandá) e Tiago Mafra (Palhaço Sabonete), atores e diretores do Grupo Trampulim. O lançamento acontece pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook.

A homenagem aos artistas de circo traça uma divertida narrativa em torno da vivência dos músicos com a arte da “palhaçaria”. Respeitando todos os protocolos de segurança e sob a exigência de testagem para toda a equipe envolvida, membros do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se reuniram com os palhaços convidados na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, para a gravação do vídeo. Participaram da gravação presencial três coralistas e seis músicos, além dos atores convidados. Os demais membros de ambos os Corpos Artísticos participaram da gravação de suas residências.

Além de reforçar a importância do trabalho dos artistas circenses, a gravação conta com uma criativa referência ao modo de consumo de conteúdos artísticos na contemporaneidade. Por meio de recursos de edição, a apresentação foi editada como uma live – os músicos aparecem na tela como “reações”, à esquerda, os cantores são os “comentários”, à direita, e os membros da produção aparecem como os visitantes da live. O Grande Circo Místico serviu de inspiração para diversas obras, e é agora homenageado pelos Corpos Artísticos da FCS de forma inédita e exclusivamente virtual.

Marco da MPB
O espetáculo musical O Grande Circo Místico, roteirizado por Naum Alves de Souza em 1983, foi criado a partir do poema homônimo de Jorge de Lima lançado em 1938 no livro A Túnica Inconsútil. Originalmente criado para o Balé Teatro Guaíra, de Curitiba, o espetáculo mesclou uma enorme variedade de representações artísticas, como dança, música, artes circenses, teatro, poesia e ópera. A trilha sonora narra a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knieps, que vagava pelo mundo e atravessava décadas de grandes histórias de amor, misticismo e mistério. As composições para o espetáculo tornaram-se clássicos da canção brasileira pela sua riqueza poética e musical, consagrando uma das obras brasileiras de maior sucesso.

O Maestro Mateus Araújo é responsável pelo arranjo especial das canções escolhidas para compor o vídeo. “O Grande Circo Místico é um dos marcos da música brasileira, criado na década de 80, mas continuamente revivido, de tão ricas e expressivas suas canções. Os trechos selecionados para este arranjo mostram o trabalho itinerante do circo, a correria e a preocupação como espetáculo e o público”, relata o maestro. “É um privilégio poder contar com a qualidade e o brilhantismo da OSMG e do CLMG para transmitir essa emoção”.

Encontro das artes
Rogério Francisco, membro do Coral Lírico, acha inegável a aptidão dos músicos para as obras essencialmente corais, idiomáticas para a formação, e também para interpretar com sensibilidade boa parte das obras que ao menos originalmente não foram pensadas para esta formação – como a trilha sonora do Grande Circo Místico. “É um trabalho simbiótico, dos músicos recebendo aquele novo material, repleto de sentido e significado, e do arranjador, que também ressignifica aquela obra pensando nas possibilidades deste grupo. Em meio a tantas óperas e concertos, sempre interagimos com o que entendemos como música popular, desde o jazz até a música brasileira e suas vertentes”, diz o coralista, destacando que a própria divisão por gênero – popular e erudito – é por natureza turva na história da música. “Interagir com o que há de mais rico na formação das identidades do Brasil é também parte de nosso dia a dia. Particularmente, acho que este trabalho é absolutamente importante para a formação e o fomento não só da arte em si, mas do intelecto e dos afetos que podem aproximar e transformar a humanidade”.

Segundo Andreia Morales, diretora e atriz do Grupo Trampulim, o convite para participar do vídeo foi recebido com muita alegria. “É uma honra fazer parte dessa produção ao lado da Orquestra e do Coral sendo os artistas que representam o circo nessa conversa. Nos sentimos em casa, pois acreditamos que o circo seja arte agregadora, que conversa com o teatro, com a música e com as artes visuais”, conta Andreia. “Celebramos esse caldeirão de artistas e essa grande referência a uma arte milenar: o circo. Vamos guardar com muito carinho essa obra eterna, já que o vídeo imortaliza esse encontro do circo, da música e do cinema. Ficamos imensamente felizes e satisfeitos com a resultado, foi um prazer estar com toda a equipe”, comemora a atriz.

Grupo Trampulim
Criado em 1994 dentro da Spasso – Escola Popular de Circo, o grupo passou por diversas fases, mantendo-se sempre leal ao compromisso com a criação e o riso. Seus espetáculos revelam uma relação direta e verdadeira com a plateia e refletem a diversidade da formação dos seus integrantes que, ao trazerem questões comuns ao circo, teatro, música e improvisação, desenvolvem uma linguagem genuína, cujo foco é a pesquisa incansável do ofício do palhaço e suas diversas linhas de trabalho. O grupo criou diversos espetáculos, além de oficinas de formação, vasta circulação nacional e inserções no mercado internacional. Conquistou prêmios expressivos nas áreas de circo, teatro de rua e artes cênicas.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

O vídeo O Grande Circo Místico – Homenagem ao Circo e aos artistas circenses  integra o projeto #PalácioEmSuaCompanhia e é realizado pelo Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizado pela Appa - Arte e Cultura. Tem o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

27 10 2021 minifcs

Recursos serão destinados a projetos de marketing para promoção do Destino Minas Gerais

Iniciativa inédita e no Brasil, o Edital Reviva Turismo teve seu resultado publicado na edição de sábado (13/11) do Diário Oficial do Estado. O edital integra as ações do Programa Reviva Turismo, do Governo de Minas e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), para a recuperação gradual do setor. A lista com os classificados e desclassificados no edital está disponível para consulta AQUI.

Os recursos serão destinados a projetos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, aumentando o fluxo turístico e a geração de emprego e renda. Voltado a Organizações da Sociedade Civil (OSC), o edital prevê em projetos de apoio à comercialização e de promoção do Destino Minas Gerais.

Entre as ações de apoio à comercialização, estão previstas famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já em relação à promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

 

13 11 2021 minieditalreviva

O longa “Vinho de Rosas” será exibido nesta sexta-feira (29/10) e apresenta o drama da personagem Joaquina, filha de Tiradentes, e o universo feminino da época

Uma história desconhecida da Inconfidência Mineira. Essa é a proposta da ficção “Vinho de Rosas”, de Elza Cataldo. A trama mostra um lado obscuro do movimento narrado nas páginas de livros. O filme é apresentado na Faixa de Cinema, da Rede Minas. O filme rodou por festivais no Brasil e no mundo e rendeu à diretora prêmio no Festival Internacional de Batumi – Geórgia 2006.

No enredo, a personagem Joaquina mora no ambiente áustero de uma cela de convento. Aos 18 anos, prestes a confirmar seus votos de freira, descobre que é filha de Tiradentes e que sua mãe está viva. A jovem decide então mudar o seu destino e desvendar o passado, revelando o que aconteceu com as mulheres dos inconfidentes.

O longa se passa no ano de 1804 e retrata o esquecido universo feminino de um tempo marcado por revolta e idealismo. A cenografia remete ao retrato delicado do barroco mineiro, com  gravações que ocorreram nas terras mineiras de Belo Vale e na Serra do Cipó até chegar à cidade fluminense de Parati, no Rio de Janeiro. No itinerário das emoções de Joaquina, a diretora, produtora e roteirista Elza Cataldo conduz essa história dramática e delicada, em meio à atmosfera de mistério que a cultura barroca construiu no seu tempo.


A Faixa de Cinema com o filme “Vinho de Rosas”, de Elza Cataldo, vai ao ar nesta sexta (29), às 23h, pela Rede Minas. O filme também pode ser visto, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
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27 10 2021 miniredeminas

Imagem: Luis Abramo

Secretaria de Estado da Fazenda guarda cerca de 4 mil plantas arquitetônicas de prédios públicos mineiros e bairros de Belo Horizonte

Lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) em março de 2021, o Plano de Diretrizes para a Salvaguarda dos Arquivos da Arquitetura e do Urbanismo compreende um conjunto de quinze ações voltadas à proteção dos conjuntos documentais que contam histórias das paisagens mineiras. As ações são coordenadas pelo Arquivo Público Mineiro (APM), e dentre elas está o diagnóstico dos acervos produzidos por órgãos públicos da administração estadual.

Pensando nisso, a equipe do APM realizou na última terça-feira, 09/11, uma visita técnica à Divisão de Gestão da Informação da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), em Belo Horizonte. O objetivo da visita foi avaliar um conjunto de aproximadamente quatro mil plantas arquitetônicas e urbanísticas guardadas pelo órgão, oriundas da extinta Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais (MinasCaixa). 

O acervo é composto por plantas e projetos referentes à construção e à urbanização de importantes regiões da capital, como o bairro Dom Cabral, na região Noroeste; além de projetos de reforma de edifícios simbólicos para a cultura mineira, como o da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e do atual Memorial Minas Gerais Vale, ambos no Circuito Liberdade. 

Para a Diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade, o Plano de Salvaguarda motiva contato com acervos como aquele custodiado pela SEF, os quais são essenciais não apenas para a preservação da memória das cidades, mas também para servir de referência para o poder público quanto às intervenções que por ventura se façam necessárias nas edificações. 

A iniciativa encontra ainda os esforços da Secretaria de Fazenda em promover a gestão dos documentos produzidos e acumulados pelo órgão. Por meio da gestão arquivística de documentos, cuja coordenação é feita pelo Arquivo Público Mineiro, os órgãos são capazes de tornar eficiente a recuperação da informação pública contida nos documentos, preservando aquilo que é essencial e relevante para a administração pública e para a sociedade.  

Segundo informa a gerente da Divisão de Gestão da Informação (DGI/SEF), Luemara Machado de Piazza, a gestão de documentos na Secretaria de Estado de Fazenda está sendo retomada após longo período adormecida. Há um trabalho gradativo de conscientização e capacitação dos servidores do órgão sobre a importância do assunto, a fim de alcançar a eficiência administrativa, economizar recursos e diminuir a perda de tempo na recuperação da informação.

“Estamos otimistas de que, com esse projeto, haja uma diminuição considerável do volume de documentos acumulados nas repartições, gerando economia de recursos financeiros, humanos e logísticos, além de celeridade nos processos e procedimentos. A parceria com o APM é fundamental, uma vez que são autoridade legal acerca do assunto e estamos mantendo um alinhamento fino e constante com aquela equipe a fim de que possamos alcançar nossos objetivos”, diz a Gerente da DGI/SEF.

 

12 11 2021 miniapm

Presença no município faz parte do projeto Secult no Município

Novos caminhos para o fomento do Turismo e a da Cultura do Vale do Rio Doce. Esse foi o resultado da presença da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) no Seminário “Rumos da Economia Turística e Cultural”, realizado em Governador Valadares, nesta terça-feira (26), com a presença do secretário Leônidas Oliveira e equipe técnica, em mais uma ação do projeto Secult no Município.

No encontro, foram apresentadas estratégias de fomento para o turismo e a cultura local, além de discutir políticas públicas para o setor. Na pauta também foram discutidas as potencialidades do município, que pertence ao Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce, e possuí atrativos como o Pico do Ibituruna, tombado pelo Iepha-MG como Patrimônio Paisagístico Estadual, além da vocação natural para o turismo de aventura e considerada a Capital do Voo Livre.

O secretário Leônidas Oliveira propôs para que o município explore a própria questão da relação com os Estados Unidos. “Valadares tem características muito contemporâneas, haja vista a qualidade da culinária, da cozinha tradicional da região com premiados queijos e cachaças. Ou seja, muita mineiridade, para ser oferecer enquanto destino turístico para Minas Gerais, o Brasil e mundo, uma vez que já é a cidade internacional, pela migração. Existe uma relação estabelecida há décadas com os EUA, uma cultura reconhecida em Minas e fora dela, que já movimenta a economia local. Fazer isso com a economia criativa, com o turismo é muito importante. Por exemplo, fazer uma semana americana, trazendo acordos com o consulado, com o qual já temos contatos, pode ser importante para a cidade, para a autoestima dela, e ela entender que é isso e tem um olhar diferenciado para esse fenômeno”, afirmou o secretário.

O secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Governador Valadares, Kevin Figueiredo, destacou a presença da Secult no seminário. “Isso vem para reforçar o trabalho de reestruturação, de promoção do turismo local, visto que, tanto o poder público municipal e estadual, essa parceria essencial para conseguir fazer com que os projetos sejam executados, fazer com que os destinos turísticos sejam vendidos para atrair o turista. A visita foi especial e fez com o que o município entenda sua potencialidade e o norte a seguir, a partir das falas técnicas que a Secult proporcionou”, pontou.

A Secult apoia ações necessárias para o desenvolvimento locais, como ampliação do marketing de destino e estruturação, por meio de recursos provenientes das leis e editais de fomento. Também atua por meio da Rede Minas promovendo o turismo e as belezas locais para todas as regiões do Estado.

Centro de Memória em Ipatinga
A equipe da Secult também marcou presença na inauguração do Centro de Memória Usiminas, em Ipatinga, que marcou o aniversário de 59 anos da siderúrgica no município. O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, participaram da solenidade.

Instalado no prédio do antigo Grande Hotel de Ipatinga, o espaço exibirá, em caráter permanente, o acervo de obras que a siderúrgica reuniu em cerca de 60 anos de funcionamento. Com cerca de 300 itens, entre pinturas, esculturas e objetos de arte, todo material poderá ser acessado de forma interativa, em formato virtual e presencial, incluindo trabalhos de artistas renomados como Tomie Ohtake, Amilcar de Castro e Bruno Giorgi.

Segundo o secretário Leônidas, o centro de memória é importante para a preservação da história local e de Minas. “É uma reflexão de quem somos. Construir um centro de memória é interpretar o território. Significa dar a conhecer as pessoas, o que somos e de onde viemos e dar luz para o futuro para onde vamos. Quando a Usiminas se propõe a criar um centro de memória, se valoriza a história do lugar, a história que foi causada, ou seja, nascida, do aço que se espalhou para o Brasil e exportada”, reforçou.

 

27 10 2021 minigov

Momento da Assinatura 1 - Eliane Parreiras - Crédito Paulo Lacerda

A AngloGold Ashanti e a Fundação Clóvis Salgado (FCS) assinaram Termo de Parceria na tarde desta quinta-feira (11/11), em evento realizado no Foyer do Palácio das Artes. Estiveram presentes na solenidade o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; o secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão; a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras; o gerente sênior de Comunicação e Relações Institucionais da Anglogold Ashanti Brasil, Othon de Villefort Maia; além do presidente da Appa – Arte e Cultura, Xavier Vieira.

A partir dessa iniciativa, as ações da FCS serão fortalecidas, bem como serão ampliados os processos de democratização do acesso à produção cultural em Minas. O investimento da AngloGold Ashanti na Fundação Clóvis Salgado, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, será em torno de R$ 1,5 milhão. Ele irá se somar aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados.
O incentivo da AngloGold Ashanti à FCS, que se iniciou em julho deste ano, é fruto de um trabalho sólido da companhia em prol do desenvolvimento social, com ações práticas de estímulo à cultura, educação, sustentabilidade, esportes, lazer e outras iniciativas que contribuem com a sociedade.

Para o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, o financiamento da cultura no Brasil só é viável por causa da sensibilidade e da visão generosa e aberta de empresas como a AngloGold Ashanti. “O Palácio das Artes é a casa-mãe da cultura mineira. É um espaço onde as manifestações artísticas vibram. Por isso as minhas palavras são de alegria e agradecimento à AngloGold Ashanti, que tanto apoia a cultura do nosso estado”, celebra.

Villefort Maia, gerente sênior de Comunicação e Relações Institucionais da AngloGold, ressaltou o desejo de que a parceria com a Fundação Clóvis Salgado seja duradoura. ”O objetivo é que esta iniciativa gere muitos frutos e fortaleça a nossa área cultural. A AngloGold faz parte de um legado histórico, onde os primeiros incentivadores da cultura eram ligados à indústria do ouro. Desta forma, estamos, simbolicamente, dando sequência a esse legado de mais de 300 anos, que, sem dúvida alguma, permanecerá por muitos anos”.

Segundo Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o investimento da AngloGold vai beneficiar diretamente os cidadãos mineiros que frequentam os espaços culturais do Palácio das Artes, usufruem das atividades formativas e participam de uma programação estruturada na pluralidade e na diversidade. “Os investimentos beneficiam ainda uma ampla cadeia produtiva que se relaciona de maneira permanente com a FCS. São artistas, produtores, grupos artísticos e técnicos, parceiros constantes que nos ajudam a oferecer ao público uma cuidadosa e intensa programação artística”, comemora.

O secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, por sua vez, destacou a importância do acordo ser oficializado neste momento de reabertura dos espaços culturais. “O retorno das atividades artísticas presenciais, com a Fundação Clóvis Salgado novamente de portas abertas, é motivo de muita comemoração. É uma celebração que deve ser feita devido à grandiosidade que essa Casa possui”.

Já o presidente da APPA – Arte e Cultura, Xavier Vieira, evidenciou a perseverança da Fundação Clóvis Salgado durante os momentos críticos da pandemia. “Grande parceira da APPA – Arte e Cultura, a FCS é referência em todo o país. Em um momento tão difícil como o que vivemos, a Fundação transformou a sua realidade. Não foram poucas as oportunidades em que a Fundação se reinventou para continuar buscando o seu propósito de formar talentos. Para a APPA, é uma honra fazer parte deste momento”.

O evento de anúncio da parceria contou com a participação dos integrantes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Alexandre Mota Kanji, violinista e Spala da Orquestra, e o violista, Wender Marques. Eles executaram os movimentos 1 e 3 do “Duo número 1 para Violino e Viola”, de Mozart.

Visita à exposição “Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos”

Após a solenidade, os participantes do evento visitaram a exposição “Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos”, que ocupa a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, e que já foi vista por mais de 6 mil pessoas. 

“A exposição, que está maravilhosa, é uma amostra muito representativa da diversidade, da beleza e da história do Palácio das Artes, um monumento de Minas Gerais”, afirmou Paulo Brant.  
Inaugurada no dia 14 de agosto em celebração às cinco décadas do Palácio das Artes, a exposição conta parte da história do complexo cultural por meio de uma perspectiva contemporânea, abrindo espaço para a arte-tecnologia e todos os seus artifícios.

 Termo de Parceria Fotos dos cinco participantes Crédito Paulo Lacerda

Assinatura do acordo ocorre na quinta-feira, 28 de outubro, na sede da ACMinas; Na ocasião, também será anunciada parceria com a associação

As ações de retomada do Turismo em Minas Gerais também passam por questões que envolvem a sustentabilidade do setor. No âmbito do Programa Reviva Turismo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Cemig, por meio do projeto Cemig SIM, assinam um Acordo de Cooperação Técnica para facilitar o acesso do trade turístico à energia limpa. A solenidade ocorre nesta quinta-feira (28/10), a partir das 10h, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas).

Por meio dessa iniciativa, empreendedores do Turismo no estado terão condições facilitadas para adquirir energia solar, um recurso mais renovável e sustentável. A comercialização será feita pela Cemig Sim, empresa do grupo Cemig e que pratica preços mais competitivos no mercado. Com a consolidação dessa parceria, a cadeia produtiva do turismo terá acesso a melhores condições de aquisição e descontos.

De acordo com a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, essa iniciativa é extremamente importante para estimular, tanto a oferta quando a demanda turística em Minas Gerais, que tem se destacado como destino neste contexto de retomada das atividades no país. Para Milena, o apoio de outros setores é um catalisador de indicadores e mais uma ação efetiva para que o Turismo no estado continue colhendo bons resultados.

“Cada vez mais, o coletivo tem feito a diferença no setor turístico do estado, e a cada parceria ou acordo firmado, somos capazes de impulsionar e fortalecer nossas ações para a retomada das atividades. Essa Cooperação técnica entre a Secult e a Cemig Sim vai beneficiar uma rede enorme, composta por hotéis, pousadas, restaurantes entre outros empreendimentos. Dessa forma, vamos contribuir para a reestruturação e a reabertura do trade turístico em nosso Estado”, destaca Milena Pedrosa.

O presidente da Cemig SIM, Diogo Gusmão, destaca que a assinatura do acordo auxiliará, ainda mais, na recuperação econômica do setor de turismo. "Poder contribuir com a cultura e o turismo do Estado, nesse momento de reabertura responsável dessas atividades ofertando energia limpa e sustentável, beneficiará não só o setor, mas toda a economia mineira. Com o auxílio da energia solar da Cemig SIM, os empreendedores de Minas passam a ter mais uma alternativa para reduzir o impacto do custo com a conta de luz, por meio do acesso à energia solar produzida em nossas usinas solares”, afirma.

Parceria com a ACMinas
Na ocasião da assinatura do Termo de Cooperação Técnica com a Cemig Sim, também será anunciado uma outra parceria. A Secult e a ACMinas firmarão uma parceria que tem o objetivo de oferecer ações capacitação de profissionais do turismo visando à profissionalização do setor. A formação é destinada ações ligadas ao Marketing de Destino para a promoção de Minas Gerais como roteiro turístico.

O acordo a ser firmado entre as duas entidades contempla, entre outras ações, a promoção e a capacitação de empresários a respeito da concessão de incentivo fiscal destinado a projetos artísticos-culturais no estado; realização de rodada de negócios para o setor da cultura e a aproximação dos profissionais da área com potenciais empresas incentivadoras.

Além disso, por meio dessa parceria com a ACMinas, também serão oferecidos, gratuitamente, aos associados e micro e pequenas empresas, palestras, minicursos e treinamentos voltados para os temas de gestão empresarial, inovação, e-commerce e Marketing Digital por meio dos programas de capacitação da ACMinas “DNA Empreendedor” e “Lapidar”, ambos realizados em parceria com o SEBRAE-MG, bem como consultorias específicas em Marketing e Finanças.

Para Superintendente da ACMinas, Luís Paulo Costa, a iniciativa vem auxiliar na promoção da retomada e do fomento do Turismo. “O turismo é um importante agente transformador de economias e sociedades, promove inclusão social, gera oportunidades de emprego e renda. E será através de cursos de capacitação, em parceria com o Sebrae-MG e outras iniciativas apoiadas e promovidas pelo Conselho Empresarial de Turismo da ACMinas, que nós pretendemos colaborar para mitigar os efeitos negativos causados no setor, em decorrência da pandemia da Covid-19”.

Reviva Turismo
A retomada do Turismo em Minas Gerais tem gerado resultados sólidos desde que o Programa Reviva Turismo foi implantado. Segundo dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), desde junho deste ano, mais de 12 mil novas vagas de emprego foram preenchidas. Em agosto, por exemplo, foram registrados mais de 5 mil postos de trabalho ocupados no setor do turismo no estado.

O programa Reviva Turismo colocou como meta o aumento de 100 mil empregos na área em 15 meses. Em três, o estado já alcançou, portanto, 12% desse montante. Outro indicador que ganha destaque nesse cenário é o de movimentação nos aeroportos. Em Belo Horizonte, por exemplo, o fluxo de viajantes no mês de agosto superou os 670 mil turistas, como aponta o OTMG, que também indica mais de 2 milhões de viajantes pelo estado no mesmo mês.

 

 

27 10 2021 minicemigsim

Formada por nove países, CPLP foi criada para fortalecer os laços entre as nações que têm o português como idioma oficial

Para celebrar os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi realizada nesta quinta-feira (11/11), a “Jornada Agostinho da Silva - Os parlamentos na comunidade dos países de língua portuguesa”, em Lisboa, Portugal. O seminário, organizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado Federal e da Câmara dos Deputados do Brasil contou com a presença de autoridades e de representantes da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Leônidas Oliveira, titular da Cultura e do Turismo de Minas Gerais foi o único secretário de estado brasileiro presente na abertura da jornada. O evento também contou com a presença de outras figuras políticas do Brasil, como José Fernando Aparecido de Oliveira, prefeito de Conceição do Mato Dentro e presidente da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (AMIG), que foi homenageado. O chefe do executivo municipal é filho de José Aparecido de Oliveira, primeiro ministro da cultura do brasil e um dos fundadores da CPLP.

Também participaram da Jornada, o Secretário-geral da ONU, António Guterres, (de forma virtual), a senadora Kátia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no Senado Federal; Aécio Neves, presidente da Comissão na Câmara dos Deputados do Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além do presidente da Assembleia Parlamentar da CPLP e presidente da Assembleia Nacional Popular de Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, do deputado da Assembleia da República Portuguesa e presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Portugal, Nuno Miguel Carvalho, e do ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Gilmar Mendes.

O evento também contou com a presença do jogador Daniel Alves, o presidente da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros; e o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o presidente da CDL-BH, Marcelo de Sousa, o prefeito de Itapecirica, Wirley Reis; o representante da Fecomércio MG, Alexandre Magno de Moura; o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva; além de Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo de Minas Gerais, e Izabela Drumond, correspondente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) em Lisboa.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é formada por nove Estados-Membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Para além do idioma em comum, as nações compartilham a cooperação mútua e reforçam os laços da lusofonia. Em 2021, o encontro celebra o legado de Agostinho da Silva, professor e filósofo português que sempre almejou aproximar os países cuja língua oficial é a portuguesa.

Na abertura da jornada, que se estende até sexta-feira (12/11), os convidados discursaram e destacaram a herança cultural comum e a língua portuguesa como instrumento capaz de potencializar objetivos comuns. O seminário conta, ainda, com dois painéis; o primeiro é dedicado à abrangência da língua portuguesa no mundo. Já a segunda rodada de discussões aborda os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, contextualizado o passado e o futuro do grupo lusófono.

Assista à íntegra da abertura da Jornada Agostinho da Silva - Os parlamentos na comunidade dos países de língua portuguesa AQUI.

 

11 11 2021 minicplp

Com o objetivo de proporcionar a grupos culturais de raízes afro existentes no interior do estado a experiência de se apresentarem no palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com o apoio da Fundação Clóvis Salgado e do Conselho Estadual de Política Cultural, realiza o 1º Encontro Estadual da Afromineiridade. O evento acontece no sábado (30/10), às 19h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A entrada é gratuita, com retirada de ingresso uma hora antes, na bilheteria do teatro.

Serão feitas apresentações artísticas de Grupos de Congado, Capoeira, Terreiros, Samba, Batuque e Hip Hop, entre outros. O evento integra as ações do Plano Descentra Cultura Minas Gerais, da Secult, que tem o objetivo de municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado.

“Como proposto pelos grupos, a ideia do encontro é o debate, a valorização e a visibilidade das culturas afromineiras, sobretudo aquelas de outras regiões do estado, que contam com poucos espaços para se expressarem. Uma das ações do Descentra Cultura, da Secult, é exatamente promover ambientes de debate e de visibilização de iniciativas e das culturas e manifestações artísticas que nosso estado abriga.  É com muita alegria que damos as boas vindas a estes representantes de grupos tradicionais e contemporâneos ao Palácio das Artes, que se transformará no palco da afromineirade”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

Essa iniciativa, segundo Adriano Maximiano da Silva, titular da cadeira de Culturas Afro-brasileiras do Conselho Estadual de Política Cultural - Consec, trará grandes benefícios aos vários segmentos artísticos de grupos que nunca se apresentaram em Belo Horizonte. “O impacto social desse evento será grandioso, pela valorização e visibilidade destes fazedores de cultura, que vivem e mantém viva a Cultura Afro-mineira em todos seus segmentos. Pretendemos também ampliar e fortalecer a luta anti-racista”, comemora.

Adriano Silva destaca ainda que o 1º Encontro Estadual da Afromineiridade vai estimular a união entre os segmentos das Culturas Afro de Minas Gerais, bem como apresentar para a população as diversas formas de expressão que existem das Afrominieridades e, principalmente, levar os conhecimentos tradicionais desses povos para toda a sociedade, além de colocar em evidência os vários tipos de preconceito que esses Grupos sofrem, especialmente o racismo, ainda existente na sociedade brasileira.

Tradicionalmente, a Fundação Clóvis Salgado realiza ações que discutem e dão visibilidade às questões e aos saberes Afro-brasileiros. É o caso, por exemplo, do evento Arte, Cultura e Educação: os saberes Afro-brasileiros nos processos de formação artística, realizado pelo Cefart em 28 de outubro, que discutirá a formulação de práticas pedagógicas decoloniais, antirracista e afrocentradas para abordagens educacionais no ensino das Artes. As discussões visam proporcionar um fértil e democrático espaço de debate acerca da inserção e contribuição desses saberes nos processos de formação e criação artística.

Grupos participantes

Nego Moura
Da cidade de Poços de Caldas, Nego Moura, é o nome artístico do músico e compositor mineiro Allisson Vieira, que expressa através de sua música a alma brasileira em um ritmo vibrante, sem rótulos. Construindo sua carreira há mais de 20 anos pelas estradas de Minas, Nego Moura inicia em 2021 o processo de composição e gravação do seu novo álbum “Camará”, um tributo ao povo negro, sua ancestralidade, suas lutas e sua história.

Tenda de Umbanda e Candomblé Maria Baiana de Aguiné
A Tenda de Umbanda e Candomblé Maria Baiana de Aguiné, liderada por “Mãe” Cida, está em atividade na cidade de Alfenas-MG há mais de 30 anos. Por se tratar de uma região historicamente agrária-escravocrata, os praticantes da Umbanda têm de lidar com preconceito e desvalorização em relação ao Culto. Desenvolvem projetos de expectativas futuras, orientando a sociedade com valores éticos e morais, fazendo prevalecer o respeito entre os cidadãos. Não obstante, esse patrimônio cosmológico afrodiaspórico brasileiro sobrevive e resiste.

Banda de Congo Nossa Senhora do Rosário - Paula Cândido
A Banda de Congo Nossa Senhora do Rosário, existe em Paula Cândido desde 1853. Atua na formação cultural de crianças, jovens, adultos e idosos por meio do congado, além de guardar, transmitir, reinventar e dar vida a parte do riquíssimo patrimônio cultural afro-brasileiro. Anualmente, o grupo atua na realização da centenária ‘Festa do Rosário’ na área urbana e em comunidades rurais de Paula Cândido. Realiza também a celebração do 13 de Maio, Encontro de Bandas de Congo e participa de celebrações tradicionais e encontros de congado em toda região.

Moçambique de Ilicínea
A tradição de Reinado na cidade de Ilicínea ultrapassa 120 anos, o Terno de Moçambique de Ilicínea é composto por cerca de 200 pessoas, além de realizar a Festa de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito na cidade, juntamente com o Terno de Congo, realiza apresentações, oficinas e projetos sócio-educacionais.

#JuntospeloVale do Jequitinhonha
#JuntospeloVale do Jequitinhonha é um movimento intermunicipal que visa revolucionar o Turismo Regional por meio da Cultura, da valorização e resgate dos saberes tradicionais e dos modos simples e encantadores do Jequitinhonha. A cultura é nosso denominador comum e o que nos une e motiva é a paixão. O Vale é rico. O Vale é solidário. O Vale é abundante. É pulsante como os tambores que aqui ressoam. É reduto de povos originários. É força das mulheres e saberes ancestrais. Somos o Vale do Jequitinhonha. #JuntosPeloVale por amor.

Batuque Quilombolas
O Quilombo Santa Cruz possui mais de 100 anos e está localizado no município de Ouro Verde, no Vale do Mucuri. O batuque surgiu com a chegada dos primeiros moradores do quilombo e hoje resgata manifestações culturais como o Batuque Folia de Reis e Folia de Bom Jesus da Lapa, que resistem nos tempos atuais fazendo renascer a história do nosso povo para todas as gerações.

Rappers Gustavo GN, JR e DJ Feijão
Gustavo GN - artista independente, natural de Guapé, sempre fez rimas na escola e em 2013 começou sua carreira no Rap através de uma brincadeira, fazendo músicas dos jogos que jogava. Com o passar do tempo, Gustavo GN montou seu home Studio onde trabalha com produções para diversos artistas na parte de audiovisual e suas músicas foram ganhando visibilidade. Atualmente, seu canal tem 730 mil seguidores e já passam de 60 milhões de visualizações. Gustavo GN segue firme em sua caminhada, fazendo músicas motivacionais com um trabalho sério e prestigiado.

JR - Jamil JR Mc, natural de Guapé. Cantor e Compositor, Mc de batalha, freestyle, improviso e poeta.

Diego dos Santos vulgo DJ feijão, da cidade de Paula Cândido, originado da cultura Hip Hop, ingressou na cultura como criador e organizador de eventos de break na cidade dentre eles o Periferia em Foco. Ingressou no elemento DJ fazendo parte do grupo de Rap Nociva Clã, seguindo desde 2015 na carreira de DJ, tocando em eventos culturais, beneficentes, privados e festas, entre outros.

Grupo de Rap 100 KO
Atuando musicalmente no cenário Hip Hop desde o ano 2010, o grupo Rap 100 K.ô, tem 4 integrantes na sua formação atual – Preto Rei, Dj Edu, WS e Mano Chips. Com conteúdo informativo, contestador e também de entretenimento, Rap 100kô, narra seus anseios, expectativas e vivências na crença de que a música possa ser um diferencial positivo na vida das pessoas.

Irmãos do Quilombo - Mestre Mucambo
Da cidade de Três Pontas, desde 1988, atua envolvendo todas as Culturas Afro com viés com das religiões de matriz africana, louvando Santos e Santas Negros. Cultuando, divulgando e valorizando as culturas de matiz africana.

Mestres de Capoeira do Triângulo Mineiro
Um total de 20 Capoeiristas do TRIÂNGULO MINEIRO contarão a história da Capoeira  no Triangulo através  de  uma apresentação.

Escola de Samba Império da Sede
Escola de Samba da cidade de Timóteo, no Vale do Aço. Seu Mestre, Luis Fabiano dos Santos, é um grande líder cultural na cidade e em toda região nos movimentos do Samba e também

 

 

27 10 2021 miniafromineirdade

Imagem: Consuelo de Abreu

Evento que reúne toda a cadeia produtiva e comercial do café segue até sexta-feira (12/11) com programação ao vivo e transmissões on-line

O governador em exercício Paulo Brant participou, nesta quarta-feira (10/11), da solenidade de abertura da Semana Internacional do Café (SIC), no Expominas, em Belo Horizonte. Realizado no formato 100% digital no ano passado em função das restrições impostas pela pandemia, esta edição será realizada no formato híbrido e marca a retomada do público com o alcance democrático das transmissões on-line.

Governo de Minas está presente na SIC, considerada uma das maiores feiras da cafeicultura no mundo, desde a primeira edição, em 2013. O objetivo do evento é reunir produtores e profissionais que atuam em toda a cadeia produtiva, além de conectar e gerar oportunidades para o café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios. A programação abrange a exposição de marcas, palestras, painéis, cursos, reuniões, competições e premiações.

Durante pronunciamento, Paulo Brant destacou o peso do café no Produto Interno Bruto (PIB) de Minas e do Brasil, além das dimensões qualitativas da cultura cafeeira. “O café mineiro ostenta uma qualidade crescente. Isso tem repercutido positivamente na apropriação de valor”, afirmou.

O governador em exercício também chamou atenção para o aspecto da capilaridade, uma característica do setor. “A produção do café está presente em quase 500 dos 853 municípios mineiros. Ou seja, o café se espalha por todas as regiões de Minas Gerais”, destacou.

Brant ainda enfatizou a influência do café na cultura mineira. “O café tem tudo a ver com a nossa cultura e com a nossa história. Não posso deixar de lembrar que o Brasil industrial moderno é decorrente do café. Foi o excedente da cafeicultura que financiou o processo de industrialização do Brasil. Dessa forma, na Semana Internacional do Café, Minas Gerais mostra para o mundo inteiro a força e a pujança da cafeicultura do estado ”, disse. 

No estande do Governo de Minas, o visitante vai conhecer os programas desenvolvidos pelo sistema estadual da Agricultura, formado pela Secretaria de Estado e suas vinculadas (Emater-MGEpamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA) e tirar dúvidas com os especialistas que estarão à disposição nos três dias de evento. Além disso, serão disponibilizados na plataforma digital do evento cartilhas e conteúdo técnico sobre a cafeicultura para consulta e download gratuito.

Protagonismo mineiro
Desde a primeira edição, a SIC é realizada em Minas Gerais, o maior estado produtor de café do país. Neste ano, foram colhidas mais de 21 milhões de sacas, o equivalente a 46% da safra nacional. O café é cultivado em 451 municípios de Minas em uma área de 1,3 milhão de hectares. 

O volume de produção coloca o estado em posição de destaque no mercado nacional e internacional, fazendo com que o café seja o principal produto da pauta de exportação do agronegócio mineiro. No ano passado, o segmento respondeu por aproximadamente 44% do total da balança do agronegócio mineiro. Em 2020, a receita das exportações mineiras de café alcançou US$ 3,8 bilhões, com o embarque de 28 milhões de sacas para mais de 80 países. 

E não é apenas como produtor de commodities que Minas Gerais se destaca. Com cafés plantados em diversas altitudes, o estado possui uma infinidade de condições microclimáticas, produzindo cafés com uma diversidade inigualável de nuances de sabores e aromas. Essas particularidades tornam Minas um fornecedor natural de verdadeiras raridades para o mundo dos cafés especiais.

Desafios
Presente na abertura do evento, a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, relembrou o momento delicado enfrentado pelos cafeicultores nos últimos anos. “Em 2019, foram os preços baixos e, neste ano, o momento delicado continua devido aos custos de produção, ao preço alto dos insumos e às mudanças climáticas que trazem insegurança aos produtores. O caminho é a organização dos produtores em cooperativas para enfrentar as incertezas do mercado” afirmou.

As ações de apoio do Governo de Minas aos cafeicultores que sofreram o impactado das geadas que atingiram as principais regiões produtoras também foram destacados pela secretária. 

“Fomos a campo imediatamente após a ocorrência. Uma força-tarefa foi criada, em parceria com as cooperativas e empresas de consultoria, para a elaboração de laudos técnicos padronizados que trouxessem mais segurança para os agentes financeiros para as prorrogações e concessões de novos créditos” relembrou.

Também foi elaborado um documento com as demandas do setor, entregue ao Ministério da Agricultura pelo governador Romeu Zema, acompanhado da secretária Ana Valentini.

Certificação Pioneira
O Certifica Minas Café é o primeiro selo de certificação de propriedades cafeeiras no Brasil emitido por uma instituição governamental. Coordenado pela Secretaria de Agricultura e executado pela Emater-MG e pelo IMA, o programa assegura a produção dentro de critérios de sustentabilidade socioeconômica e ambiental, além de trabalhar melhorias na produtividade e na qualidade do grão. Outra ação de destaque é o Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. No ano passado, os produtores premiados no Concurso de Qualidade negociaram seus cafés por valores bem acima da média de mercado.

Novidades do Mercado
Quem visitar o pavilhão da SIC no Expominas terá contato direto com os últimos lançamentos, para realização de negócios “frente a frente” que o digital não é capaz de substituir. O formato presencial apresentará conteúdos e experiências exclusivas, alinhadas com os protocolos de saúde vigentes, como rodadas de negócios, workshops realizados em uma cafeteria modelo, cursos e a sala de cupping com provas profissionais.

Já quem acessar a plataforma digital da SIC terá uma programação especial com transmissões simultâneas direto do pavilhão. Assim, será possível acompanhar as palestras e painéis gratuitos com especialistas, além dos debates marcados para o DNA Café e o Fórum da Cafeicultura Sustentável.

Também participaram da solenidade o secretário de Estado de Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani; o presidente do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais), Roberto Simões; o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha; o deputado federal Emidinho Madeira; os deputados estaduais Antônio Carlos Arantes e Heli Grilo, e a diretora da Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA Brasil), Dandara Renault.

A SIC
A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora e do Sebrae. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.

Serviço:
Semana Internacional do Café – Presencial e Digital
Data: 10 a 12 de Novembro de 2021
Horário: 11h às 20h
Local: Expominas (BH)

Entrada: 
Produtor rural e visitante com CNPJ: gratuito
Público comum sem CNPJ : R$ 40 (valor para os três dias de evento)
Pré-requisito: é preciso apresentar documento que ateste pelo menos a 1ª dose da vacina contra covid-19

Transmissão: 
www.semanainternacionaldocafe.com.br

 

 

11 11 2021 minisic

Imagem: Cristiano Machado /Imprensa MG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ação cria rota turística ao longo da BR-040. Assinatura acontecerá no Palácio das Artes e será brindada com apresentação musical do projeto "O Rio Continua Lindo. E Perto!", com o cantor Diogo Nogueira

Os governos de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Goiás e do Distrito Federal assinarão, na próxima sexta-feira (29), um acordo de cooperação técnica para dar o passo definitivo rumo à construção da rota turística Via Liberdade. A parceria propõe estruturar uma nova rota turística e cultural, interligando as belezas históricas, culturais e artísticas entre os quatro estados. O projeto busca as oportunidades turísticas contidas no percurso de 1.179 quilômetros da BR-040 por meio de ações e programas estratégicos, que incluem patrimônios da humanidade, paisagens entre montanhas e mar, cidades imperiais, natureza exuberante, horizontes, capitais, metrópoles, comidas típicas, tradições, sertão, arte e contemporaneidade. Depois da cerimônia, está marcado show do músico Diogo Nogueira, numa ação combinada com o projeto “O Rio Continua Lindo. E Perto!”, de promoção do estado fluminense pelo Brasil.

Dentre as ações propostas, estão a realização de encontros direcionados a pesquisadores, artistas e especialistas com temas relacionados aos marcos da história do Brasil; a celebração do bicentenário da Independência do Brasil; a promoção de destinos estratégicos do projeto; seminários sobre patrimônio e turismo; atividades de marketing de destino como apoio à comercialização dos territórios envolvidos junto a agências e operadoras; a utilização de portais do turismo e redes sociais para potencializar o turismo virtual; participação em feiras e eventos nacionais e internacionais e parcerias estratégicas com setor público, privado e entidades representativas do turismo.

Para o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o elo rodoviário entre estados e o DF coincide com oportunidades turísticas e culturais capazes de sintetizar a identidade e a alma do brasileiro, além de ser por ele que se forjou um dos conceitos mais urgentes da contemporaneidade: a liberdade.

“No âmbito de Minas Gerais, o Via Liberdade é uma das principais ações previstas no programa Reviva Turismo. As oportunidades em torno da Via Liberdade sinalizam caminhos promissores, sobretudo, para o turismo de experiência. Há inúmeros cartões-postais, paisagens históricas, atrativos, espaços culturais e museus que, na sinergia proposta pela nova rota turística, deverão ter programações potencializadas pelas políticas voltadas para a promoção do turismo, da cultura e da economia criativa. A nova rota vai inaugurar um novo tempo como a síntese de um Brasil original”, ressaltou Oliveira.

“O Rio é de vocês”
No dia 29 de outubro, a programação do projeto “O Rio Continua Lindo. E perto!” conta com o encontro comercial “O Rio é de vocês", no Novo Hotel BH Savassi e o show do cantor e compositor Diogo Nogueira. A ideia dos encontros comerciais é reunir o trade turístico e os representantes de municípios e de Conventions Bureau do Estado. Na ocasião, as rodas de conversa promovem oportunidades de vendas de pacotes e facilitações de produtos turísticos do RJ.

O dia finaliza com o show do cantor Diogo Nogueira. A produção traz um cenário de valorização e referências de pontos turísticos da cidade, além de oferecer um repertório de músicas que representam a alegria dos cariocas e os atrativos da cidade.

 

27 10 2021 minivialiberdade

O mês de novembro é marcado pelo Dia da Consciência Negra. Um dos eventos relacionados à data, em Belo Horizonte, é o Prêmio Zumbi da Cultura – Cia Baobá Minas, que celebra 12 anos de existência e será realizado de 16/11 a 20/11, na capital mineira. No dia 16/11 (terça-feira) às 19h acontece, no Grande Teatro do Sesc Palladium, a solenidade da entrega do Prêmio Zumbi de Cultura pela Cia Baobá Minas.

No dia 19/11 (sexta-feira) às 15h no XII - Prêmio Zumbi de Cultura - Cia Baobá Minas com Roda de Conversa: Diversidade, identidade e cultura e apresentação cultural da Cia Baobá Minas no MM Gerdau. E no dia 20/11 (sábado) às 16h a roda de conversa: 12 anos de trajetória do Prêmio Zumbi de Cultura e as produções negras na cidade, no canal do Youtube da Cia Baobá Minas.

Na data da solenidade de entrega do Prêmio Zumbi de Cultura - Cia Baobá Minas serão homenageados os premiados da edição 2021. O evento, que terá programação híbrida, com atividades on-line e presenciais, também contará com apresentações do Grupo Orí Samba, Jorge Dissonância, Cia. Baobá Minas, DiBantu e Luzmilla. Também haverá transmissão no canal de YouTube da Cia Baobá Minas.

A premiação do dia 16/11 é distribuída em 16 categorias: teatro, atuação política, dança, personalidade negra, manifestação cultural, música, menção honrosa, literatura, religiosidade e protagonismo juvenil. Foram criadas para a comunidade: resistência LGBTQI+, representatividade mirim, artes visuais, destaque homem negro e destaque mulher negra.

O projeto é idealizado por Júnia Bertolino, da Cia Baobá Minas, e o prêmio é confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos. Realizado desde 2010, através de parcerias com grupos culturais da cidade, com o apoio do Sesc Palladium, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Fundação Municipal de Cultura e outros coletivos.

No XII Prêmio Zumbi de Cultura a programação está composta por: lives com temáticas que envolvem a posição do negro na sociedade brasileira, passando por história, educação, racismo, ações afirmativas e cultura; apresentações de grupos culturais que representam a arte negra; homenagem e premiação as pessoas que contribuem para a preservação da cultura afro-brasileira em Belo Horizonte e Minas Gerais.

Premiados 2021

Educação: Luci Lobato
Dança: Cynthia Reyder
Atuação Política: Álvaro Zulú Griot
Teatro: Grupo de Teatro Morro Encena
Música: Fabinho do Terreiro
Artes Visuais: José Eustáquio Neves de Paula
Literatura: Carolina dos Santos de Oliveira
Manifestação Cultural: Grupo Afro Arturos filhos de zambi
Religiosidade: Padre Rogério Messias dos Santos
Menção Honrosa: Mestre Guerreiro
Personalidade Negra: Ione  Maria  de Oliveira
Destaque Mulher Negra: Tia Rosa - Rosângela  Alves de Oliveira
Destaque Homem Negro: Leonardo Firmino dos Santos
Resistência LGBTQIA+: Azzula
Representatividade Mirim: Luan Manzo
Protagonismo Juvenil: Thiago Santos

Sobre a Companhia Baobá Minas
Criada em 1999, por Júnia Bertolino, a Companhia busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira no intuito de trazer para o público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez.

Além disto, objetiva mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo o notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

A Companhia Baobá Minas já nos presenteou com várias outras performances, visto que já atuou há 22 anos na cena artística nacional. Suas performances iniciais foram “Fertilidade” e “Canto de Amani”.

Outras que valem a pena ser relembradas são o espetáculo “Quebrando O Silêncio” e o “Ancestralidade: Herança do Corpo”. A Companhia Baobá Minas também realiza diversas ações na cidade, em Centros Culturais, escolas públicas e fóruns.

Já participou em encontros como a COPENE – Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negro(as), Fórum Social Mundial, FAN – Festival de Arte Negra de BH, FIT – Festival Internacional de Teatro, Encontro de Cultura e Raiz, Fórum Social Mineiro, Encontro de Mulheres Negras, Conferência de Cultura, Fórum Nacional de Performance Negra, entre vários outros eventos.

Em 2015, a Cia Baobá Minas viajou até a cidade de Berlim, na Alemanha, levando sua performance ao Fórum Brasil - Alemanha. Esta viagem foi possível devido ao programa Circula Minas da Secretaria de Estado de Cultura - SEC.  Nesta mesma viagem, a idealizadora da Companhia, Júnia Bertolino, também ministrou a oficina “Corporeidades Negras Afro Brasileiras”.

Júnia também esteve apresentando com a Companhia Bataka na Itália, em Roma, no Festival Internazionale del Folklore em 2004.  Em 2010 e 2011 participou do III Festival Mundial de Artes e Culturas Negras em Dacar, no Senegal, e também esteve em Cabo Verde e Guiné Bissau, desta vez como pesquisadora.

Programação:

XII Prêmio Zumbi de Cultura 2021

16/11, ás 19h, Grande Teatro do Sesc Palladium

Grande Teatro do Sesc Palladium
R. Rio de Janeiro, 1046 - Centro, Belo Horizonte - MG, 30160-041

Ingressos: R$ 3,00 (Preço popular) pelo Sympla

19/11 às 15H: 

 XII -  Prêmio Zumbi de Cultura -  Cia Baobá Minas  com  Roda  de  Conversa: Diversidade,  identidade e cultura.   Apresentação cultural da Cia Baobá Minas  e  convidados no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Convidadas:

Ione Maria de Oliveira (Quilombo Mangueiras)

Junia Bertolino (Idealizadora Prêmio Zumbi de Cultura e Fundadora da Cia Baoba Minas)

Makota Cassia kidoiale (Quilombo Manzo Ngunzo)

Performance Cia Baoba Minas (canto, poema e dança) Corporeidades Negras.

No instagram do Prêmio Zumbi de Cultura.

 

 

20/11 às 16H - Live/roda de conversa: 12 anos de trajetória do Prêmio Zumbi de Cultura e as produções negras na cidade.

No canal do Youtube da Cia Baobá Minas.

 

Informações:
(31) 99917-6762 - (31)971521988
@premiozumbidecultura

 

11 11 2021 minizumbi

Iniciativa inédita no município destacou Reviva Turismo e Plano Descentra Cultura; Evento também marcou a mudança de nome do Circuito Vale Verde e Quedas D'Água

Como ação do projeto Secult no Município, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) esteve na cidade de Perdões, representada pelos subsecretários Mauricio Canguçu (Cultura) e Milena Pedrosa (Turismo), e pelo presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Felipe Pires. Eles participaram, em 21/10, do primeiro Seminário Cultura e Turismo. O evento, que contou com a presença de gestores municipais da região, propôs uma série de conversas a respeito da interface entre os dois segmentos.

A iniciativa inédita também marca um momento importante para a Instância de Governança Regional (IGR) Vale Verde e Quedas D'Água. No ano em que são comemorados os 20 anos da IGR, o nome do Circuito foi alterado. A partir de agora, esse destino passa a ser conhecido como “Circuito Encantos de Minas”. A iniciativa reflete o reposicionamento da Instância, bem como uma abrangência maior, ressignificando os atrativos da região.

De acordo com a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, ações como o Seminário ampliam os laços entre os profissionais da área e auxiliam na estruturação de projetos, atividades e outros pilares que têm consolidado Minas Gerais como o principal destino turístico do país nos últimos meses. Para Milena, o momento representa o início de uma nova etapa para a retomada turística no estado.

“O seminário é um processo de articulação e, também, uma forma de capacitar todos os envolvidos com o setor. Ações como essa ajudam na construção coletiva do turismo e da cultura, tanto para o município quanto para a região, pois é por meio dessas iniciativas que reunimos o trade, o poder público, os conselhos municipais de turismo e tantos outros que veem a potência turística da região”, afirmou.

Milena Pedrosa destacou, ainda, as ações da Secult para potencializar as atividades turísticas na IGR. Como exemplo, a subsecretária explicou os eixos que compõem o Programa Reviva Turismo, coordenado pela pasta: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais.

O Reviva Turismo elenca uma série de iniciativas para fomentar a competitividade de mercado dos destinos de Minas Gerais. “As ações que são fomentadas pelo Reviva Turismo vão nos auxiliar a manter esse cenário positivo do turismo em Minas. São várias possibilidades para essa região, que é muito potente, de muita segmentação, assim como está estruturado o Reviva. Então, a gente veio para somar”, disse.

A mais recente iniciativa do programa da Secult contempla o edital Reviva Turismo, publicado em setembro, e que vai destinar R$ 10 milhões a projetos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, ampliando os indicadores socioeconômicos do estado.  Serão contemplados 60 projetos, sendo 20 de apoio à comercialização e outros 40 projetos de promoção.

As inscrições para o Edital Reviva Turismo ficam abertas até 8/11. Outras informações estão disponíveis AQUI.

Fortalecimento da Cultura
Com uma série de atrações que aliam a Cultura e o Turismo, o município de Perdões, fundando em 1912, é conhecido como a “Cidade da Amizade”. A forte vocação do local para unir esses dois segmentos foi um dos pontos destacados pelo subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, durante sua palestra para o público presente no Seminário. Para Canguçu, a iniciativa inédita reflete o desejo dos gestores municipais de consolidar Perdões como destino certo para quem busca a hospitalidade mineira aliada à diversidade cultural do estado.

“Esse seminário coloca em evidência a transversalidade entre cultura e turismo, que é uma de nossos objetivos para fortalecer os dois segmentos no estado. O turismo em Minas é, evidentemente, cultural, e quanto maior o diálogo entre esses dois setores, maiores serão as possiblidades de oferecer experiências relevantes para quem nos visita. Do rico patrimônio à reconhecida Cozinha Mineira, todas essas ações precisam, e devem, estar sempre trabalhando em conjunto”, pontou Canguçu.

O subsecretário também apresentou as iniciativas da Secult para descentralizar e municipalizar os recursos culturais em todo o estado. Uma das propostas é o Plano Descentra Cultura, fundamentado nas diretrizes do Plano Estadual de Cultura, para a valorização de artistas, trabalhadores e trabalhadoras do setor, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional em Minas.

A principal ação desse plano é a consolidação do projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais. A proposta altera a Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva. “Esse projeto visa facilitar o acesso aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%”, pontou Canguçu.

Reposicionamento
Além de fortalecer os setores cultural e turístico de Perdões e dos municípios da região, o Seminário Cultura e Turismo marcou a mudança de nome da IGR Vale Verde e Quedas D'Água, que passa a se chamar, agora, Encantos de Minas. Segundo o diretor de Cultura e Turismo de Perdões, Guilherme Pereira, esse reposicionamento da IGR vem de um desejo antigo dos municípios que integram a região.

“Depois de algumas discussões, percebemos que, talvez, o nome antigo não fosse capaz de abranger todos os municípios. Então, encontramos um nome que tenha um diálogo mais forte com tudo o que essa região representa para nós e para os visitantes. O ‘Encantos de Minas’ é forma de nos reposicionarmos enquanto destino turístico”, explicou o gestor, que também é presidente da IGR Encantos de Minas.

O Circuito Turístico Encantos de Minas é formado pelos municípios de Bom Sucesso, Carmo da Cachoeira, Coqueiral, Ijaci, Itumirim, Lavras, Luminárias, Oliveira, Passa Tempo, Perdões, São Bento Abade, São Thomé das Letras, Três Pontas e Varginha. Entre as opções culturais e turísticas, estão os atrativos históricos e patrimoniais, os recursos naturais da região, como cachoeiras, lagos, cavernas e redutos florestais que preservam a riqueza da fauna e flora.

Perdões no roteiro
A agenda no município continuou na sexta-feira (22/10), quando os subsecretários se reúniram com gestores dos municípios e de outras cidades para conversar a respeito das ações voltadas para a Cultura e o Turismo na região, além de visitas técnicas a atrativos da cidade, como o Núcleo Histórico.

 

26 10 2021 miniperdoes

As novas possibilidades proporcionadas pela expansão das tecnologias digitais, aliadas à criatividade para utilizar essas ferramentas, são abordadas no filme “O Cineasta”, na Faixa de Cinema, da Rede Minas. A obra é dirigida por Leandro Martins e o enredo conta a história de dois jovens de baixa renda impactados pela modernização dos aparelhos celulares. O personagem Augusto ganha um moderno smartphone e, junto ao amigo Luiz, começa a realizar algumas gravações.

A primeira filmagem com o celular é a realização de um casamento. Estimulados pelo editor de vídeos George, os amigos Augusto e Luiz começam a produção de um curta-metragem sobre a realidade dos jovens na periferia. A partir daí ambos iniciam uma aventura em busca de projeção mas são surpreendidos por um final inesperado.

A Faixa de Cinema com o filme “O Cineasta” vai ao ar nesta sexta (12), às 23h, pela Rede Minas. O filme também pode ser visto, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
Tel: (31) 3254-3000

 

 

11 11 2021 miniredeminas2

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra também apresenta a última sinfonia de Brahms

Nos dias 28 e 29 de outubro,  às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais recebe o aclamado violoncelista Antonio Meneses, que apresentará obras de Tchaikovsky, Andante Cantabile e Noturno, e o admirado Primeiro Concerto de Saint-Saëns. Exemplo máximo da obra de Brahms, a Orquestra revisita a última sinfonia do grande compositor alemão, a Sinfonia nº 4. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

O concerto terá presença de público, e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Em consonância com as normas da Prefeitura de Belo Horizonte publicadas em setembro/2021, sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, a Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e o convidado é o violoncelista da Orquestra, Eduardo Swerts.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Antonio Meneses, violoncelo
Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no seio de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos dezesseis, passou a estudar com o violoncelista Antonio Janigro em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o ARD Concurso Internacional de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo, como as filarmônicas de Berlim, Moscou, Israel, Nova York, as sinfônicas de Viena e Londres, a Orquestra do Concertgebouw, a Orquestra da Rádio da Baviera, National Symphony Orchestra e a Sinfônica NHK de Tóquio. O artista colaborou com os maestros Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, Semion Bychkov, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Riccardo Chailly, entre outros. Dentre as suas diversas gravações, estão dois álbuns com Karajan e a Filarmônica de Berlim pela Deutsche Grammophon – Don Quixote de R. Strauss e o Concerto Duplo de Brahms, com a violinista Anne-Sophie Mutter. O artista toca um violoncelo de Alessandro Gagliano feito em Nápoles, 1730.

Repertório 

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893) e a obra Andante Cantabile (1871, revisão 1888)
Em 1871, prestes a completar trinta e um anos, Tchaikovsky ficou lisonjeado com o convite de Anton Rubinstein para preparar um programa de concerto com novas obras suas. Mas, como o orçamento não comportaria uma orquestra completa, Tchaikovsky preferiu voltar-se para o quarteto de cordas. Nascia, assim, seu Quarteto de cordas no 1, cujo segundo movimento (Andante cantabile), de tão belo, levaria Leon Tolstoi às lágrimas. Em 1888, já famoso mundo afora, quando da ocasião de um concerto privado em Paris, Tchaikovsky arranjou o Andante cantábile para violoncelo e orquestra de cordas, conservando a essência da versão original.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893) e a obra Noturno em ré menor (1888)
Em 1873, Tchaikovsky completou uma série de obras intitulada Seis peças para piano, op. 19. Quinze anos depois, em 1888, para atender uma encomenda do violoncelista russo Anatol Brandukow, o compositor recuperou seu mágico Noturno em dó sustenido menor, a quarta das Seis peças, e o transformou em seu Noturno em ré menor, aqui arranjado para violoncelo e orquestra. A versão só foi publicada em 1956.

Camille Saint-Saëns (Paris, França, 1835 – Algiers, França, 1921) e a obra Concerto para violoncelo nº 1 em lá menor, op. 33 (1872)
Saint-Saëns começou a estudar piano aos três anos e, aos onze, apresentou-se na Sala Pleyel, em Paris. Em sua longa carreira (tinha 81 anos quando realizou sua última turnê aos Estados Unidos) conheceu os principais compositores franceses, de Berlioz a Debussy. Foi aluno de Gounod e professor de Fauré. Inquestionável é seu papel histórico na renascença da música instrumental francesa. Entre os concertos, o primeiro dedicado ao violoncelo, op. 33, impõe-se pelo equilíbrio formal e o uso idiomático do instrumento solista. O violoncelo é explorado em todo seu potencial, com maestria e propriedade, sobretudo pela valorização da riqueza de seu registro grave médio. Quanto à forma, a grande particularidade da obra consiste no encadeamento de seus três movimentos em um só, para, juntos, se estruturarem como um allegro de sonata: o Allegro non troppo (correspondente à exposição e ao desenvolvimento) apresenta dois temas que se desenvolvem de maneira bastante expressiva. O Allegretto con moto (formalmente, um intermezzo) adota o ritmo de minueto e tem um caráter introspectivo, muito apropriado ao instrumento solista. O Molto allegro (reexposição/recapitulação) acrescenta novo material temático e conclui a obra com elegância e beleza.

Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) e a obra Sinfonia nº 4 em mi menor, op. 98 (1884/1885)
A última sinfonia de Brahms vem de sua maturidade. O compositor tinha 53 anos quando conduziu a estreia, em outubro de 1885, junto à Orquestra da Corte de Meiningen. Já a definiram como a “sinfonia de outono” – de fato, ela olha para o passado com a serenidade dos gênios. Usa, por exemplo, não só a forma barroca da chacona no Allegro energico e passionato, como também parte de um coral da Cantata nº 150 de Bach. Constrói sobre ela um ciclo de 35 variações. Ideia nascida em conversa com o regente Siegfried Ochs em 1880, quando Brahms, grande colecionador de manuscritos e originais, mostrou-lhe o coro final daquela cantata, que possuía em manuscrito inédito de copista. Robert Schumann, em seu artigo Neue Bahnen, sugeriu que o destino de Johannes Brahms era criar para a orquestra. Profecia realizada, pois ele colocou verdadeiras joias sinfônicas no mundo, e o opus 98 representa o ápice de sua escrita sinfônica soberba.

PROGRAMA
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Série Presto
28 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Veloce
29 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Antonio Meneses, violoncelo

TCHAIKOVSKY         Andante Cantabile

TCHAIKOVSKY         Noturno em ré menor

SAINT-SAËNS          Concerto para violoncelo nº 1 em lá menor, op. 33

BRAHMS                  Sinfonia nº 4 em mi menor, op. 98

 

Ingressos:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

25 10 2021 minifilarmonica

Imagem: Rafael Motta

Orquestra chega à sua 15ª temporada no ano que vem, com abertura a novos talentos da música nacional e internacional, além de importantes celebrações à arte brasileira 

Otimismo, entusiasmo e alegria combinam-se a um vasto repertório, com solistas da mais alta qualidade, de jovens promissores talentos a artistas internacionais consagrados. Eis os ingredientes da 15ª temporada de atividades da Filarmônica de Minas Gerais, cuja programação foi anunciada no dia 10 de novembro, às 20h30, no canal da Orquestra no YouTube. O anúncio foi feito pelo Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica, maestro Fabio Mechetti, e pelo presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, e está aberta a Campanha de Assinaturas, por meio da qual o público poderá adquirir, antecipadamente, ingressos para todo o ano.

Fabio Mechetti nos conta que “a Temporada 2022 foi desenhada a partir de um conceito relativo ao recomeço, ao renascimento, ao retorno a uma normalidade perdida, que, felizmente, vemos cada vez mais próximo de nós. Com a perspectiva de termos uma orquestra completa no palco em 2022 solistas nacionais e internacionais que possam voltar a desenvolver suas atividades sem interrupções, construímos uma programação que valoriza a troca de experiências entre a geração de jovens solistas internacionais, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins, o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel, e nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Vadim Gluzman, Andrés Cárdenes e Philippe Quint”.

Duas celebrações importantes marcarão o início de nossa temporada: a comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, com obras de Villa-Lobos, Mignone e Carlos Gomes, e os 200 anos da Independência, com a gravação, para o selo Naxos, de obras de D. Pedro I. Além dessas homenagens, celebraremos os 125 anos de nascimento de dois dos maiores compositores brasileiros, Francisco Mignone e Lorenzo Fernandez, e, também, os 125 anos da morte de Brahms e os 175 da morte de Mendelssohn.

A série Fora de Série apresentará a música sinfônica de A a Z, trazendo compositores dos mais diversos estilos, épocas e regiões, sempre com a participação inspirada de artistas convidados. “Desse modo, a Filarmônica continua a se posicionar como uma das maiores orquestras da América Latina, investindo na diversidade, na criatividade e, acima de tudo, na excelência”, ressalta Mechetti.

Para o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, “o impulso da vacinação permitiu que, aos poucos, acolhêssemos novamente nosso público na Sala Minas Gerais, com limite de ocupação e aplicação de rigoroso protocolo sanitário. E, assim, chegamos a este fim de ano, quando, com imensa alegria, podemos apresentar a Temporada 2002 e, com ela, anunciar este belo amanhecer pelo qual tanto almejávamos, com a música inspirando-nos para uma retomada da normalidade de nossas vidas. Ainda são grandes as dificuldades, mas elas nos impulsionam para o que importa, que é servir ao público, acreditando no poder transformador da música sinfônica, com a nossa Filarmônica proporcionando inesquecíveis e aprazíveis momentos na Sala Minas Gerais e, também, pelas ondas digitais”.

“Ao longo de mais de uma década de atividades, a Filarmônica reposicionou a música de concerto no estado, no país e no mundo, oferecendo, na nossa Sala Minas Gerais, diferentes vivências da música, promovendo experiências únicas, outrossim, despertando, em nós, sentimentos e sentidos que só a arte tem o poder de alcançar. Que, em 2022, quando comemora sua 15ª temporada, a Filarmônica de Minas Gerais possa expandir suas fronteiras, contribuindo socialmente, economicamente e culturalmente com a cadeia produtiva de nosso estado, tornando ainda mais forte sua transversalidade com o turismo Cultural, grande marca de Minas Gerais”, destaca o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Detaques da Programação 2022
A Filarmônica de Minas Gerais oferece assinatura para cinco séries de concertos: Presto e Allegro (realizadas às quintas-feiras), Veloce e Vivace (realizadas às sextas-feiras) e Fora de Série (aos sábados).

A Temporada 2022 se inicia nos dias 10 e 11 de fevereiro, com a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, quando novos paradigmas artísticos se revelaram. Villa-Lobos, um dos “influenciadores” daquele importante evento, está no primeiro programa do ano, com uma de suas mais belas obras para um instrumento que lhe era muito querido: o violão. Além de ser solista na obra de Villa-Lobos, o violonista brasileiro Fabio Zanon também nos auxilia na homenagem aos 125 anos de nascimento de Francisco Mignone. Este repertório totalmente brasileiro se encerra com várias das mais importantes aberturas de Carlos Gomes. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Em 2022, a Filarmônica de Minas Gerais celebra 100 anos de nascimento de Gilberto Mendes, 100 anos de nascimento de Xenakis, 125 anos de nascimento de Korngold e dos brasileiros Lorenzo Fernandez e Francisco Mignone, 150 anos de nascimento de Scriabin, 150 anos de nascimento de Vaughan Williams, 200 anos de nascimento de Franck, 225 anos de nascimento de Schubert, 325 anos de nascimento de Quantz, 125 anos de morte de Brahms e 175 anos de morte de Mendelssohn.

Em antecipação às celebrações dos 200 anos de nossa independência, a Filarmônica apresenta um programa essencialmente luso-brasileiro, com duas obras relevantes de Villa-Lobos, dois momentos sinfônicos da ópera “O Escravo”, de Carlos Gomes, e a primeira apresentação em Belo Horizonte de uma abertura de Braga Santos, importante compositor português do século XX.

Para celebrar o aniversário de outro compositor brasileiro essencial, a Filarmônica vai explorar a "Sinfonia nº 1", a "Sinfonia nº 2" e o balé "Reisado do pastoreio" de Lorenzo Fernandez e se prepara para gravar suas obras para o selo Naxos.

Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais vai explorar o repertório sinfônico e apresentar as imensas possibilidades existentes de A a Z na série Fora de Série, realizada em nove sábados do ano. Compositores como Ippolitov-Ivanov, Quantz e Xenakis serão ouvidos pela primeira vez na Sala Minas Gerais. Desde os compositores barrocos aos autores contemporâneos, a Orquestra vai passear por diversos paralelos e meridianos do globo, para mergulhar no infinito universo da música de concerto.

Convidados nacionais e internacionais
Haverá presença de solistas muito jovens, da novíssima geração, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins; o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel e o violinista Randall Goosby; artistas que vêm se destacando no cenário nacional e internacional da música, como os pianistas Leonardo Hilsdorf, Ronaldo Rolim, Lucas Thomazinho e Fabio Martino, o violoncelista Leonardo Altino e as mezzo-sopranos Ana Lucia Benedetti e Luisa Francesconi. Há, também, nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Paulo Szot, Sonia Rubinsky, Fabio Zanon, Eduardo Monteiro, Simone Leitão, Celina Szvrinsk e Miguel Rosselini, Marcelo Lehninger, Andrés Cárdenes, Jean-Louis Steuerman, Philippe Quint, Vadim Gluzman e a maestrina norte-americana JoAnn Falletta, que faz seu debut com a Filarmônica.

Também serão solistas os talentosos músicos e musicistas da Filarmônica de Minas Gerais: os clarinetistas Marcus Julius Lander e Jonas Bueno, o trompetista Marlon Humphreys-Lima, o oboísta Israel Muniz, no corne inglês, o percussionista Rafael Alberto e a flautista Cássia Lima.

Em 2022, a Filarmônica fará a estreia mundial da obra Selāh, encomendada pela Orquestra ao compositor Igor Maia, vencedor do Festival Tinta Fresca 2019.

Gravações
Os 200 anos da Independência do Brasil, serão celebrados pela Filarmônica de Minas Gerais com a gravação, para o selo Naxos, de obras de D. Pedro I.

A Filarmônica de Minas Gerais continuará sua parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos no projeto Brasil em concerto, que prevê o lançamento, em 5 anos, de 30 CDs com 100 obras de compositores brasileiros. Em 2022, a Filarmônica gravará nove aberturas e trechos de ópera do compositor Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896).

Em comemoração aos 125 anos de nascimento de Lorenzo Fernandez (Rio de Janeiro, 1897 – 1948), a   Filarmônica de Minas Gerais executa (e grava) a Primeira e a Segunda Sinfonia do compositor carioca, assim como seu famoso balé “Reisado do Pastoreio”.  

Filarmônica Digital
A Filarmônica segue seu projeto de difusão da música de concerto em ambiente digital, por meio da realização de várias ações em suas redes sociais e no canal do YouTube. Dentre elas estão a produção e a veiculação de documentários e podcasts, a veiculação de conteúdos educacionais e transmissões ao vivo de concertos, direto da Sala Minas Gerais.

Campanha de Assinaturas 2022
As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou pessoalmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de ocupar o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber, em casa, os ingressos das apresentações compradas. Além disso, assinaturas têm sido adquiridas como opção de presente, pela experiência que proporcionam e pela razoabilidade de seu custo, além de durarem todo o ano. As séries disponíveis para assinatura são Presto, Veloce, Allegro, Vivace e Fora de Série, totalizando 57 concertos ao longo do ano nas séries de assinaturas.

Lançado em 2009, o Programa de Assinaturas, iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público da Filarmônica de Minas Gerais.

Os assentos na Sala Minas Gerais disponíveis para assinatura são distribuídos em cinco setores, com preços diferentes (balcão principal, plateia central, balcão lateral, mezanino e balcão palco). O público pode comprar pacotes de 9, 12, 21, 24 ou 33 concertos. Os preços vão de R$ 405 a inteira (R$ 202,50 meia-entrada), para 9 concertos no mezanino, até R$ 3.985,80 a inteira (R$ 1.992,90 meia-entrada) para 33 concertos no balcão principal. Têm direito a meia-entrada, de acordo com a legislação, as pessoas maiores de 60 anos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Ao pagar preço cheio ou meia-entrada, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito.

Para novos assinantes, os descontos das Assinaturas são de até 20% sobre o valor do ingresso avulso, dependendo do número de concertos adquiridos. Para os atuais assinantes da Filarmônica, os descontos chegam a 40%. E, para ex-assinantes, a Orquestra está oferecendo descontos de até 35%.

Como ocorre todos os anos, a primeira etapa da campanha é dedicada aos assinantes, para que possam renovar suas assinaturas. No período de renovação, que vai de 10 a 28 de novembro de 2021, o assinante poderá manter sua(s) série(s) e cadeira(s) ou mesmo indicar o desejo de trocar de assento(s) e/ou série(s), sempre de acordo com a disponibilidade. O período de troca ocorre de 1º a 12 de dezembro de 2021. A partir de 15 de dezembro de 2021 a 27 de janeiro de 2022, é realizada a venda de novas assinaturas para o público em geral, sendo que de 15 a 28 de dezembro os ex-assinantes poderão adquirir assinaturas com um desconto especial.  A campanha de assinaturas vai até 27 de janeiro de 2022.

Acesso à venda de assinaturas:

– Pela internet: www.filarmonica.art.br/assinaturas

– Na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, BH)

De terça a sexta – das 12h às 20h

Sábados – das 12h às 18h

Exceto feriados e recesso de fim de ano.

A Orquestra Filarmônica pede que o horário de bilheteria seja sempre confirmado pelo site www.filarmonica.art.br/ingressos ou pelo telefone (31) 3219-9009pois, devido à pandemia, poderá haver alterações.

 

11 11 2021 minifilarmonica

Imagem: Bruna Brandão

Secretário de Estado de Cultura e Turismo anunciou a novidade em Timóteo, cidade que realizou neste domingo a Festa do Rosário

Umas das celebrações religiosas mais tradicionais mineiras, a Festa do Rosário, com Missa Conga em honra à Nossa Senhora do Rosário e Encontro da Guarda, foi realizada em Timóteo, no Vale do Aço. É um dos primeiros encontros de Minas Gerais neste momento de retorno de atividades. O secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira, esteve no evento, onde foi anunciado que o Congado será transformado em patrimônio cultural e imaterial mineiro.

A presença em Timóteo faz parte do projeto Secult no Município, que integra as ações do Descentra Cultura, programa estruturante da Secult-MG que municipaliza as ações e que tem uma de suas linhas levar recursos às comunidades tradicionais e à cultura popular. Além de participar da celebração, o secretário Leônidas também conversou com o prefeito Douglas Willkys sobre as demandas e potencialidades do Turismo e da Cultura na região.

Leônidas Oliveira enfatizou que a celebração é o primeiro encontro de congado em Minas Gerais, de forma presencial, nesse momento de retomada das atividades.

“Tenho um carinho, respeito, devoção e afeto grande, pela Nossa Senhora do Rosário. Temos o Descentra Cultura, que está na Assembleia, e vai permitir que os congadeiros e congadeiras, povo das comunidades tradicionais, possam acessar os recursos sem fazer projetos. Apenas com o credenciamento, pois o reinado, ele é o projeto. As pessoas são o projeto vivo, então é a manutenção da cultura. Nosso objetivo na Secult é de descentralização e levar aos municípios essa cultura viva, que mantém vivas as nossas tradições, nossa mineiridade, que vem de encontro a uma coisa maior no estado, que é proporcionar a coesão social. Os grupos do reinado, do congo, tem uma função importante de coesão social”, afirmou o secretário.

Já o prefeito Douglas Willkys disse a importância do retorno das atividades culturais da cidade e também no próprio estado de Minas, por meio do movimento do congado. Ele também destacou projetos futuros para Timóteo.

“O secretário visitou alguns pontos culturais, também conversamos sobre algumas alternativas para o fomento da cultura na cidade. Foi a primeira visita em nossa cidade de um secretário de estado nessa área e estamos confiantes com essa parceria, que vamos avançar muito. Nossa cidade já temos vários patrimônios disponibilizados para a população e, recentemente, demos início ao processo de tombamento do Forno Hoffman, que o secretário teve a oportunidade de conhecer e ver a imponência desse bem cultural, e se colocou a disposição para nos ajudar, tanto no restauro quanto na preservação dele”, pontuou.

Durante a reunião, a equipe da Secult também apresentou os Programas Reviva Turismo e Descentra Cultura Minas Gerais.

Live reuniu especialistas que comentaram as potencialidades e experiências de sucesso na criação de novas rotas

Identificar e possibilitar o desenvolvimento e consolidação de novas rotas para o cicloturismo em Minas Gerais. Com esse objetivo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou nesta quarta-feira (10), o Webinário: Cicloturismo – Oportunidades, produtos e roteiros turísticos em Minas Gerais, com transmissão gratuita pelo canal do Youtube da Secult.

O webinário integra o eixo de capacitação do Programa Reviva Turismo e buscou valorizar as atuais rotas de cicloturismo, além de estimular o desenvolvimento de novos roteiros. Gestores estaduais e municipais ligados ao turismo mineiro, além de técnicos, consultores e representantes do trade turístico participaram do debate sobre o tema.

O secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, afirmou no webinário que o cicloturismo é mais que uma tendência, é uma prática. “No programa Secult no Município, que eu e equipe estamos rodando mais de 10 mil km por mês, e em todas as cidades vejo as rotas, sendo 90% já existentes ou sendo estruturadas. Dobraram a busca de bicicletas de trilhas. Vejo um movimento grande dos municípios organizando suas rotas, principalmente para o público local. Então, aliando as rotas, temos as paisagens, patrimônios históricos, bares e restaurantes, podendo aliar isso tudo com a cozinha mineira. Tenho me tornado ciclista e agora vamos tornar essa paixão pela bicicleta um negócio, pois movimenta uma cadeia fundamental no turismo”, afirmou.

Representando a Associação Brasileira da Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Gil Cunha, afirmou que é necessário oferecer destinos e produtos com muita qualidade, mas sempre com segurança. “Esse momento de pandemia nos mostrou o quão importante e prazerosa é a vida ao ar livre. Mesma durante a pandemia, a atividade do cicloturismo só cresce, com vendas de bicicletas batendo recordes. Minas já uma potência, pois 1/3 das rotas do cicloturismo já consolidadas no Brasil estão ou passam pelo estado”, explicou.

Durante o webinário, uma série de experiências de sucesso na implementação de rotas foram mostradas, como no Sul de Minas, apresentada pelo representante da IGR SerraVerde, Clodoaldo Antônio da Costa. Até cases de sucesso no Sul do país também foram apresentadas no evento.

Minas é referência na modalidade
Minas tem se tornado referência para a modalidade, uma vez que as ofertas de roteiros para o cicloturismo não faltam no estado, seja para profissionais ou iniciantes do esporte. São 93 unidades de conservação ambientais em Minas, sendo 21 estaduais prontos para os visitantes. Isso sem contar rotas tradicionais, como por exemplo, a Estrada Real, o Caminho da Fé, a Caminho da Luz, a Volta das Transições, a Serra da Canastra, entre outros, que se somam às trilhas dos parques Estaduais e Federais, como o como o Parque Estadual do Rio Doce ou o Parque Estadual do Ibitipoca, no distrito de Conceição do Ibitipoca, na Zona da Mata, que só em 2019 recebeu 90 mil pessoas.

De olho nesse potencial, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) se reuniu com o Ministério do Turismo para iniciar um projeto de fortalecimento do turismo de mountain-bike e do cicloturismo. O trecho escolhido foi a Estrada Real, que interliga o Circuito das Águas de Minas Gerais ao Circuito Trilha dos Inconfidentes, com expectativa de beneficiar mais de 30 municípios do Campo das Vertentes e Sul de Minas.

Confira a íntegra do Webinário: Cicloturismo – Oportunidades, produtos e roteiros turísticos em Minas Gerais AQUI.

 

10 11 2021 miniwebnario

O Grupo Asas e a Câmara Mineira do Livro apresentam mais uma realização: o “EspecialO Grupo Asas e a Câmara Mineira do Livro apresentam mais uma realização: o “EspecialBienal Virtual” com 22 encontros selecionados da 1ª Edição da Bienal Virtual Mineira do Livro.

Desde abril de 2020, a maior iniciativa literária do Estado vem praticando o conceito depermanência, por meio da oferta de um diversificado conjunto de atividades. A Bienal Virtual émais uma dessas ações, realizada pelo Grupo Asas, Câmara Mineira do Livro, SecretariaEspecial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. A Bienal Virtual Mineira doLivro tem a participação de 16 entidades curadoras e apoiadoras, e é viabilizada pela LeiFederal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Vallourec do Brasil, BH Shopping, Supergasbras e Vaccinar.

Depois de 60 horas de programação, 150 autores dos mais diversos gêneros literários eDepois de 60 horas de programação, 150 autores dos mais diversos gêneros literários etemas relevantes sobre o mercado editorial, reunidos na Bienal Virtual, mais uma novidade! O Especial Bienal Virtual.

A primeira edição da Bienal Virtual consolidou a estratégia de permanência da iniciativa. Foimuito bem acolhida pelo público. Até agora, mais de 5.000 inscritos de todos os 26 estadosbrasileiros e do Distrito Federal”. Um grande sucesso que agora apresenta 22 encontrosselecionados pelo público dentre os 60 realizados.

Na Bienal Virtual, foi lançada a Loja Bienal: www.lojabienal.com.br. Bibliodiversidade e Frete Grátis.

Foi lançada, durante a Bienal Virtual, a Loja Bienal. A ideia é contribuir para as ações deFoi lançada, durante a Bienal Virtual, a Loja Bienal. A ideia é contribuir para as ações dedinamização da cadeia econômica do livro e representar uma alternativa de contato com opúblico e de comercialização de livros para as editoras, as distribuidoras, as livrarias, osautores independentes participantes da Bienal Mineira do Livro.

A Loja Bienal serápermanente e tem a previsão de lançar campanhas mensalmente.A Loja Bienal já conta com a participação de 29 editoras, distribuidoras e livrarias, e aindaautores independentes (indicados pelas entidades curadoras) que estão ofertando seuslançamentos e títulos, com frete grátis, para todo o Brasil. Um esforço para que os leitores,com uma jornada ágil recebam os seus livros, de preferência, em casa.

Compromisso Social. Um livro doado a cada 20 vendidosCompromisso Social. Um livro doado a cada 20 vendidosA Loja Bienal, atenta às distorções sociais existentes no Brasil e, considerando o livro comouma potente ferramenta de transformação, para melhor, da sociedade, terá o compromisso dedestinar 01 (um) livro, GRATUITAMENTE, a cada 20 (vinte) livros vendidos (pela Loja Bienal).

Serão beneficiados educandos e educadores de escolas públicas, além de crianças, jovens,adultos e idosos selecionados pela curadoria da Bienal Mineira do Livro, ou participantes deprogramas e projetos reconhecidos pela sociedade. Dessa forma, sempre que você comprarum livro na Loja Bienal, contribuirá para promover acessibilidade ao mundo mágico, mítico esagrado dos livros.

Sobre o Grupo AsasSobre o Grupo Asas
Com o objetivo de contribuir para o enriquecimento da educação e da cultura no Brasil,surgiu, em 02 de abril de 1986, a Asas Produções. A referida entidade foi o primeiro passopara a criação de outras cinco empresas que, hoje, compõem o Grupo: Nos últimos cincoanos, o Grupo Asas obteve reconhecimento internacional para duas de suas iniciativas: Túnelda Ciência – Sociedade Max Planck (realizado em parceria com o Governo da Alemanha); e Conhecer Para Cuidar. Nesses mais de 35 anos de existência, o Grupo Asas realizou 40 projetos com a participação de mais de 2 milhões de crianças, jovens e adultos dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Rio Grande do Sul.

Confira a programação completa AQUI.

SERVIÇO:
Especial Bienal Virtual
Data: 22 de outubro a 11 de novembro
Endereço: www.especialbienal.com.br
Loja Bienal: www.lojabienal.com.br
Instagram: @bienalmineiradolivro
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.bienalmineiradolivro.com.br 

 

23 10 2021 minibienal

Instituição vinculada à Secult firmou parceria com Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa para ofertar cursos de qualificação e capacitação

Em uma iniciativa inédita, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF-CECPLP), serão parceiros mútuos na realização de uma série de ações para fomentar o turismo, a cultura e o intercâmbio entre Brasil e Portugal. A consolidação dessa parceira ocorreu nesta quarta-feira (10/11), quando ambas as instituições assinaram um Protocolo de Intenções durante a Conferência Empresarial CE-CPLP, realizada em Lisboa.

A assinatura do protocolo é o primeiro passo para a internacionalização da FAOP, bem como das políticas públicas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). No escopo dessa parceria, estão a oferta de cursos técnicos voltados para a qualificação e a formação do trade turístico, com a disponibilização de cursos a distância e outras atividades. O segmento cultural também é contemplado, uma vez que serão disponibilizadas atividades ligadas ao restauro e à conservação artística.

Para o secretário Leônidas Oliveira, essa iniciativa é um marco de extrema importância no posicionamento da FAOP como centro formador, além de consolidar uma série de ações que vêm sendo viabilizadas em Minas Gerais para a recuperação gradual dos setores do turismo e da cultura no estado. Segundo o titular da pasta, esse protocolo se alinha ao Programa Reviva Turismo no eixo de formação, possibilitando que os profissionais da área busquem por qualificação gratuita e de qualidade.

“Quando nós trazemos a formação, significa desenvolvimento econômico, novos paradigmas que surgem para esse cenário de recuperação. Minas Gerais tem se destacado no cenário turístico brasileiro com indicadores positivos, como o crescimento acima da média nacional e a geração de emprego e renda para o setor. Consolidar parcerias em nível internacional visando à constante melhoria do setor no estado é um passo importantíssimo que nos auxilia a formar profissionais aptos a continuarem elevando o nosso estado no cenário nacional”, disse.

Em 50 anos de atuação, a Fundação de Arte de Ouro Preto é referência no ofício de restauração e conservação das artes e do patrimônio em Minas Gerais. Recentemente, a instituição ampliou suas fronteiras ao inaugurar novas unidades em outros municípios do estado, como a cidade de Paracatu, no Noroeste de Minas. O local passa a contar, agora, com uma unidade da FAOP que oferece ao público o Curso Técnico de Restauro e Conservação.

Para o presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, esse é o início de uma parceria que vai proporcionar diferentes trocas e experiências. “O Instituto de Formação tem dezenas de cursos técnicos que se somam agora aos nossos também. Então é uma parceria para intercâmbio, para o ensino a distância, no restauro, na conservação e em artes e ofícios. Com essa parceria, vamos valorizar ainda mais nossos mestres de ofícios. Então, essa parceria é um marco para a internacionalização da FAOP, a partir dos países de língua portuguesa”.

O Instituto de Formação dos Países de Língua Portuguesa tem como principal objetivo promover o ensino, a formação e a qualificação profissional dos cidadãos pertencentes à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, assim como estimular e fomentar a capacitação e o desenvolvimento sustentável das empresas e economias desses países. Segundo o presidente do IF-CECPLP, Laurentino Ferreira, essa parceria com a FAOP é uma ação que pode gerar grandes oportunidades no mercado, impulsionando o turismo e outros setores.

“Esse projeto em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo é baseado na formação e na capacitação de todos os setores, mas, essencialmente, fortalece o turismo, que é um setor que Minas Gerais quer desenvolver, se reafirmando como o principal destino turístico no Brasil, como foi lembrado pelo secretário Leônidas. E nós estamos disponíveis para colaborar, como sempre, quer seja com o país-irmão, quer seja com a região de Minas”, pontou Laurentino Ferreira.

Minas para o mundo
A assinatura do termo de cooperação entre a FAOP e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa integra a agenda da Secult em Portugal. Com foco no Programa Reviva Turismo, representantes da pasta estão em Lisboa para a Convenção dos Municípios Brasileiros, que acontece até 13 de novembro.

O evento, que também celebra o Bicentenário de Independência do Brasil, será uma oportunidade de apresentar o potencial turístico para empresas portuguesas e europeias do segmento. A convenção possibilitará, também, a interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores e troca de experiências.

A Secult está com um estande na convenção, e, além do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, participam do evento representantes das secretarias de Turismo de Governador Valadares, Brumadinho e da Associação das Cidades Históricas Mineiras, empresários do ramo turístico, da CDL-BH e da Embaixada do Brasil em Portugal. Os municípios de Capitólio e Poços de Caldas também estão presentes com estandes.

 

10 11 2021 minifaop

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), está atuando, no âmbito do Plano Descentra Cultura, na restauração de duas importantes obras do acervo de São Bartolomeu, distrito do município de Ouro Preto, pertencentes à Igreja Matriz de São Bartolomeu.

Uma delas é a imagem de Nossa Senhora do Rosário, escultura em madeira dourada e policromada, de 55 cm, e datada provavelmente do século XVIII. A outra obra é a imagem de Nossa Senhora do Carmo, de 76 cm, entalhada e policromada.

O principal objetivo dos processos é a restituição da integridade física das obras, interrompendo as ações de degradação, além de propiciar a valorização da estética original das esculturas. Estima-se um prazo de 16 meses para a finalização do trabalho.

Assim como faz em outros municípios da região e do estado de Minas Gerais, a Fundação trabalha em conjunto com a comunidade pela preservação da memória, do patrimônio, da história e da cultura do local.

Por essa razão, a Faop comemorou a notícia de que o distrito de São Bartolomeu é um dos três destinos brasileiros selecionados pelo Ministério do Turismo para representar o país concurso “Melhores vilas turísticas do mundo”, promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), entidade ligada à ONU. “São Bartolomeu nos presenteia com um vasto patrimônio histórico, natural e cultural. É uma alegria saber que as belezas e a hospitalidade desse povo estão sendo reconhecidas mundialmente. A Faop se orgulha muito em poder contribuir para a preservação e restauração da história do vilarejo”, destaca o presidente da Faop, Jefferson Fonseca.

O trabalho de restauração de esculturas em São Bartolomeu

Ao longo dos anos, por meio das ações do Núcleo de Conservação e Restauração e do Curso Técnico em Conservação e Restauro, muitas obras do distrito de São Bartolomeu tiveram sua história marcada pela passagem na Faop.

Em 2012, um grande acervo de obras do distrito, que ocupa as igrejas e capelinhas do local, foi recebido pelo Núcleo de Conservação e Restauração. As esculturas de São João Nepomuceno, Cristo Crucificado, Nossa Senhora do Pilar, e Sant’Anna (sem a menina) foram restaurados por alunos do Curso Técnico em Conservação e Restauro, orientados pelos respectivos professores responsáveis.

Já as obras de Santa Efigênia, São Benedito e o Divino foram restauradas pela equipe técnica, e Nossa Senhora das Candeias, pela equipe técnica em conjunto dos professores do curso, pelo nível de complexidade do processo de restauro. A maioria das obras voltou para a comunidade em 2017, e Nossa Senhora das Candeias retornou em 2019.

Devoção aos santos faz parte da cultura de São Bartolomeu

O retorno das obras centenárias restauradas para o distrito foi motivo de celebração para a comunidade. Isso porque São Bartolomeu carrega, desde sua origem, uma forte relação com a devoção de alguns desses santos, o que eleva a importância das obras, não apenas como símbolos da fé, mas, principalmente, como referências históricas e também de representações culturais da comunidade.

Das esculturas restauradas pela Faop, uma das mais aguardadas pelos moradores foi a do Divino. “De todas as peças que estavam aqui, a mais solicitada era a do Divino, eles perguntavam quando ela ia voltar, quando ia ficar pronta. Ela estava, realmente, bem deteriorada quando chegou pra gente e, pelo tempo que precisamos para realizar os processos, os moradores fizeram uma réplica para não ficarem sem a imagem”, conta Elisa Diniz, uma das técnicas em restauração e conservação da Faop que atuou no trabalho com o acervo.

A procura e preocupação da comunidade com a obra pode ser justificada pela importância que a representação do Divino Espírito Santo representa. A principal celebração do distrito, registrada como patrimônio imaterial de Ouro Preto, desde 2014, é a Festa de São Bartolomeu e do Divino Espírito Santo. A comemoração é realizada em agosto, mas, 80 dias antes das celebrações, a Bandeira do Divino começa a passar de casa em casa, de família em família, para arrecadação de fundos para a festa, prática provavelmente herdada dos portugueses.

Não é possível afirmar uma data de origem das festas em homenagem ao Divino em São Bartolomeu, devido à escassez de documentos, mas há registros de realização da Festa do Divino em Ouro Preto no século XVIII, como, por exemplo, lista de receitas e despesas para a celebração do Divino Espírito Santo e Santa Cruz em 1771, segundo pesquisas do Mestrado em Museologia e Patrimônio da Unirio. Já de acordo com estudos da equipe da Faop, a escultura em madeira policromada do Divino, também é datada, provavelmente, do século XVIII.

Imagem de Nossa Senhora do Carmo, em restaruração / Ludmila Ribeiro

Portugal é o primeiro país a receber comitiva mineira, para promover o turismo e a cultura no estado

Em um evento histórico, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), realizou a abertura, nesta quarta-feira (10), em Lisboa, Portugal, o projeto “Minas para o Mundo”. A iniciativa que integra o Programa Reviva Turismo busca internacionalizar a imagem do destino Minas Gerais para outros países, atraindo turistas e investimentos para o território mineiro.

A abertura do projeto foi feito na Convenção dos Municípios Brasileiros, realizado no Hotel Dom Pedro com a presença do secretário de Estado de cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo Souza e Silva, o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva, o vice-prefeito de Poços de Caldas, Júlio César de Freitas, e o diretor executivo da Serra da Mantiqueira empreendimentos, William Meireles.

O secretário Leônidas explicou o motivo do projeto ser iniciado em Portugal devido as raízes históricas comuns e a relação com a Europa. Oliveira ainda reforçou projetos como o lançamento do Via Liberdade, criando uma nova rota turística ao longo da BR-040, unindo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goias e Brasília. A iniciativa concentra nove patrimônios culturais da humanidade, mais de 100 cidades tombadas como patrimônios históricos do Brasil e 70% do patrimônio histórico nacional. O secretário ainda pontuou os números positivos mineiros no turismo, como o crescimento de 10%, o dobro acima da média do país, superando destinos tradicionais como praias. Outro número foi o de entrantes pelo Aeroporto de Confins, superando números anteriores ao da pandemia. Além do registro de, em média mensal, 2 milhões de pessoas fazendo turismo no Estado, fazendo circular na economia R$ 3,6 bilhões na economia, entre junho e agosto, a partir do turismo.

“Todas essas questões. Tem ainda fatores importante, por isso que escolhemos Portugal para estarmos no processo que é a terceira fase do nosso planejamento, que é o Minas para o Mundo.

Começamos com Minas para Minas, depois o Minas para o Brasil, com a inteligência em marketing estratégico para os estados limítrofes e para dentro de Minas. Isso possibilitou que o trade turístico não quebrasse. Minas é o estado onde teve menos quebradeira. Temos recursos disponíveis recursos de R$ 150 milhões no BDMG para o trade turístico, com juros reduzido. Conseguimos investimentos em R$ 25 milhões em marketing por meio de editais e agora aqui, nesse momento, o Governo de Minas e a CDL, lançamos o projeto Minas para o Mundo. Sendo que os três acontecem concomitantemente”, pontuou Leônidas Oliveira.

Em Portugal, Minas participa da Convenção dos Municípios Brasileiros com o objetivo de apresentar o potencial turístico para empresas portuguesas e europeias do segmento, além de possibilitar a interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores e troca de experiências. Ainda durante a Convenção está prevista a assinatura do protocolo de intenções entre a fundação de arte de ouro preto (Faop), vinculada à Secult, e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF/CE-CPLP). O objetivo é o desenvolvimento e o intercâmbio de ações conjuntas de Extensão no campo da cultura em parceria com outras instituições afins.

O secretário Leônidas adiantou ainda que a divulgação mineira será expandida e já tem próxima agenda marcada, a partir do dia 28 de novembro, por 10 dias, na França, com a presença do vice-governador, Paulo Brant, onde serão assinados acordos bilaterais com Minas Gerais. Em seguida, também estão previstas agendas com missão de negócios em outros países europeus, Estados Unidos e países da América Latina.

Municípios destacam potencialidades
Os prefeitos de Capitólio, Cristiano Silva, e o vice-prefeito de Poços de Caldas, Júlio Tesar de Freitas, em suas falas destacaram o turismo de natureza e de experiência, principalmente do multiúso das águas. Cristiano evidenciou a questão das belezas naturais, inclusive com o lago de Furnas, enquanto Freitas destacou a atração de turistas pelas águas termais.

O diretor executivo da Serra da Mantiqueira Empreendimentos, William Meireles, pontuou o complexo agroecológico, ecoturístico e imobiliário no entorno do Parque Estadual da Serra Negra da Mantiqueira e da Serra das Flores, na Zona da Mata.

Representando Belo Horizonte, o presidente da CDL-BH, Marcelo Souza e Silva, destacou o comércio e turismo da capital mineira, setores fundamentais para a retomada econômica da cidade e do estado. “A nossa capital é considerada Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. Viemos aqui em Portugal oferecer, em parceria com o Governo do Estado, um gostinho do que podemos oferecer da nossa fantástica cozinha, que é apenas um dos grandes atrativos da nossa capital”, disse em referência ao jantar de gala de abertura oferecido com a temática da Cozinha Mineira.

Já a idealizadora do evento, Maristela Valadares, ressaltou que a convenção tinha um objetivo de dar voz aos estados e municípios brasileiros, principalmente neste momento de retomada do turismo.

Também estiveram presentes a representante da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Izabela Drumond Braga, que também foi a mestre de cerimônias do evento, além dos secretários municipais de Turismo e Cultural, Marcos Paulo de Andrade Amabis,  e de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Alcimar Barcelos, ambos de Brumadinho; o secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Governador Valadares, Kevin Figueiredo; o secretário municipal de Turismo de Poços de Caldas, Ricardo Oliveira, e o vice-presidente da Fecomercio-MG, Alexandre Magno.

 

10 11 2021 miniportugal

 Faop apresenta “Mapas da mutação: viajando pela américa latina” e “Memorial sangue da nossa terra” a partir de 22/10

A Galeria de Arte Nello Nuno, que pertence à Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), apresenta, gratuitamente, no âmbito do Plano Descentra Cultura, as exposições “Mapas da mutação: viajando pela América Latina”, de Tôto, e “Memorial sangue da nossa terra”, de Estherfyson Dias, com abertura nesta sexta-feira, 22/10, às 18h, respeitando as orientações de segurança contra a Covid-19.

Os trabalhos que compõem a mostra do artista Andrés Testagrossa, o Tôto, são uma pequena seleção de desenhos que foram realizados desde janeiro de 2013 até o presente, criados durante uma viagem pela América Latina, por cidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Peru. Tôto começou a desenhar quando saiu de Buenos Aires, sua cidade natal, e começou a viajar pela América Latina com seu projeto Em Trânsito, com a meta de criar eventos culturais para a criação artística.

O artista afirma acreditar na arte como uma forma de gerar encontros, novos significados, novos símbolos e por isso está animado com o início da exposição. “Uma das obras principais da coleção é como se fosse um mapa, e representa um pouco disso, como refletir na união, nessa ideia da pátria grande, da América Latina se manter unida e criar uma nova forma de existência que é um pouco da proposta desses desenhos”, explica.

Já o “Memorial sangue da nossa terra” traz ao público um painel pictórico e fotografias sobre os crimes ambientais e humano ocorridos nas cidades de Mariana/MG e Brumadinho/MG, que carregam, por meio de suas imagens, elementos simbólicos dos efeitos causados pela lama e pela exploração desenfreada sobre a natureza.

Estherfyson, que vive em Mariana, realiza trabalhos que transitam entre o corpo e a natureza, utilizando da composição imagética e permeando discussões sobre identidade, memória e meio ambiente. “Estou muito feliz pela oportunidade de estar expondo na Faop, na cidade em que cresci e desenvolvi boa parte do meu olhar artístico. Foi aqui que tive o primeiro contato com arte e agora estou fazendo a minha primeira exposição solo”, revela o artista.

As exposições acontecem até o dia 21 de novembro e podem ser visitadas de terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h; e aos sábados e domingos, das 13h às 17h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto, gratuitamente.

 

Medidas de segurança no enfrentamento à pandemia

As novas exposições na Galeria de Arte Nello Nuno continuarão respeitando os protocolos do plano Minas Consciente — proposta criada pelo Governo de Minas Gerais para a retomada das atividades econômicas em meio a pandemia do novo coronavírus.

Entre as medidas que serão adotadas estão:

- distanciamento;

- uso obrigatório de máscara de proteção;

- uso do álcool em gel e termômetro;

- limpeza dos espaços.

Serviço

Exposição Sala 01: Memorial sangue da nossa terra

Artista: Estherfyson Dias

Exposição Sala 02: Mapas da mutação: viajando pela América Latina

Artista: Tôto

Data: 22/10/2021 a 21/11/2021

Local: Galeria de Arte Nello Nuno - Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto - MG

Visitação: Terça a sexta — 9h às 12h  e 13h às 17h / Sábado e domingo — 13h à 17h

Entrada Franca

Intitulada “Aliç n’país d’jogo d’bich”, a peça leva protagonismo ao baixo-centro da capital mineira e entrelaça o enredo com diversos jogos populares

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), estreia o espetáculo Aliç n’país d’jogo d’bich, que marca a formatura do Curso Técnico de Teatro. A obra é uma adaptação do clássico “Alice no País das Maravilhas”, criada originalmente pelo inglês Lewis Carroll, que se passa no hipercentro de Belo Horizonte. Sob a direção de Thálita Motta e Thales Brener Ventura, e dramaturgia de Idylla Silmarovi, o espetáculo tem classificação indicativa de 16 anos e poderá ser visto gratuitamente no período de 11 a 14 de novembro, sempre às 20h, pelo Canal da FCS no Youtube.

Com um título explicitamente inspirado na sonoridade do sotaque mineiro, Aliç n’país d’jogo d’bich leva protagonismo ao baixo-centro belo-horizontino e entrelaça o enredo com diversos jogos populares. A partir da pergunta “Jogamos: a que será que se destina?” e baseando-se no conceito de teatro enquanto jogo, o espetáculo investiga jogos que compõem o imaginário brasileiro, como o truco, o buraco, o futebol e, sobretudo, o “Jogo do Bicho”.

Considerado ilegal, mas fortemente presente nas tradições periféricas do Brasil, o “Jogo do Bicho” é visto por muitos como um jogo de azar, no qual a vitória do apostador geralmente está vinculada ao sonho com algum animal, entre eles, o coelho, um dos principais personagens da história original de “Alice no País das Maravilhas”.

Formato Experimental
O espetáculo utiliza-se de um formato experimental, que transita entre o audiovisual e o teatro. “Optamos por uma linguagem mais cinematográfica, mas com um processo todo teatral, tanto na preparação dos atores quanto na configuração do texto. No final, transmutamos esse texto dramatúrgico para um roteiro cinematográfico e a câmera foi adaptando-se a nossa linguagem. Assim, a Alice é a própria câmera”, explica a diretora Thálita Motta.

A partir de uma narrativa informal, a obra conta com gravações em tradicionais locais de Belo Horizonte, como o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, além de espaços vivos da memória do centro da capital mineira que dialogam com o ambiente suburbano. Desta forma, o Viaduto Santa Tereza, a Praça da Estação, a Praça Sete e a Rodoviária se transformam em elementos essenciais da narrativa. “O espetáculo possui um tom muito suburbano. A chegada da Alice é através do metrô central de Belo Horizonte, com uma perspectiva de quem vem da periferia”, conta o diretor Thales Brener Ventura.

Para o aluno e ator Álisson Valentim, o processo de atuar na rua é uma experiência marcada pela naturalidade e muitas vezes pela imprevisibilidade, ainda que se busque certo controle. “Tudo pode acontecer durante a gravação. A rua é viva e é o local do inesperado. Por exemplo, um pedestre pode entrar em cena, um cachorro pode aparecer, carros podem passar ou algum barulho pode sobressair-se. O jogo com a rua e a câmera, ao mesmo tempo, deixa tudo mais orgânico. A experiência de gravar cenas em locações pelo hipercentro de BH oferece outra camada para a atuação”, pontua.

Ação pedagógica habitual nos processos de criação dos espetáculos de formatura do Cefart, mais uma vez, os atores participaram também do processo de criação do texto, assinando o roteiro do espetáculo, juntamente com a roteirista Idylla Silmarovi. “Foi um processo coletivo, no qual os alunos são atores-criadores da obra, característica comum do teatro contemporâneo”, observa Thálita.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o espetáculo Aliç n’país d’jogo d’bich. A peça tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. 

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

10 11 2021 minicefart

Imagem: Paulo Lacerda 

A secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) receberam o Projeto Executivo da Sinalização Indicativa da Rota das Grutas Peter Lund, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A entrega foi feita pela Associação Circuito Turístico das Grutas – Instância de Governança Regional das Grutas, que revisou todo o projeto, sem custos aos cofres públicos.

A nova sinalização está dentro das ações de concessão da Rota através do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc) e integra o Programa Reviva Turismo, que a Secult coordena para dar impulso à retomada sustentável, gradual e segura das atividades turísticas, com base em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais.

Os recursos para a sinalização da rota, que compreende os municípios de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Sete Lagoas e Cordisburgo, estão assegurados pelo Ministério do Turismo. Para executar as melhorias, era necessário a revisão do projeto de sinalização, desatualizado desde 2013.

A sinalização irá indicar os atrativos relacionados a Rota das Grutas, nas cidades de Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo, contemplando todos os atrativos. O investimento previsto é de R$ 960 mil, em 124 placas de orientação e informativas. Os próximos passos são a liberação do valor e o lançamento da licitação para a contratação dos serviços de implantação da sinalização turística. A doação do Projeto de mais de 400 páginas foi feita com o objetivo de acelerar o processo de retomada e valorização do território da Rota Lund e garantir a execução da obra de Sinalização.

A entrega do projeto de sinalização foi feita pelas representantes da IGR Grutas, Mariela Janice França Teodoro e Adriana Ferreira, ao secretário Adjunto de Cultura e Turismo Estado de MG, Bernardo Silviano Brandão. “Consideramos esta doação da IGR Grutas e dos municípios associados um grande passo na consolidação da parceria da IGR Grutas com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, frente as ações de desenvolvimento do território do Circuito das Grutas, dada a sua importância para a cultura e o turismo em Minas, e uma vez que a primeira concessão do projeto Parc no Governo Romeu Zema foi exatamente a Rota Lund”, afirmou Brandão.

Programa Parc

O Parc é coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e pelo Instituto Estadual de Florestas, com a cooperação das Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e de Infraestrutura e Mobilidade.

A Rota das Grutas Peter Lund foi a primeira concessão pública de atividades de ecoturismo e visitação dentro do Parc. O Consórcio Gestão Parques MG – Urbanes – B21 será responsável por um investimento de R$ 12 milhões em melhorias estruturais e reformas dos espaços que integram a Rota das Grutas Peter Lund, conjunto de três unidades de conservação gerenciadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Com o modelo de concessões, o Parc tem como objetivo aprimorar e diversificar os serviços turísticos oferecidos nas unidades de conservação estaduais, garantindo o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas existentes, além de mais eficiência na gestão e na conservação da biodiversidade.

Gruta da Lapinha / Circuito das Grutas

Espetáculo “Os segredos secretíssimos dos livros” será apresentado por Nadja Calábria na quinta-feira, 11 de novembro

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza mais uma ação voltada ao público infantil. Na quinta-feira (11/11), a partir das 16h, será transmitido ao vivo pelo Instagram @bibliotecaestadualmg o espetáculo de contação de histórias “Os segredos secretíssimos dos livros”, com participação da contadora de histórias Nadja Calábria.

Com essa atividade, o público é convidado a participar de um espetáculo lúdico e cheio de alegria, que visa estimular a fantasia criativa, por meio de histórias que propiciam uma viagem encantada. A apresentação traz histórias que envolvem a todos e faz um convite à descoberta dos ‘segredos secretíssimos dos livros’.

Nadja Calábria desenvolve seu trabalho de narração oral através da pesquisa e descoberta de valores da cultura do Brasil e do mundo, intentando disseminar as histórias através do encantamento contido na arte da palavra, compartilhada como uma possibilidade poética.

 

9 11 2021 minibiblioteca

Focado em educação empreendedora, o Gerdau Transforma oferece noções básicas e exemplos regionais para que o empreendedor possa estruturar um plano de negócios e alcançar sua independência

Como efeito das restrições necessárias para o combate à pandemia, desde o ano passado, o turismo foi dos setores da economia que mais sofreram impactos negativos em todo o mundo.  Em Minas Gerais, o segmento também teve grandes perdas desde março de 2020, mas, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a expectativa é de uma retomada rápida do setor, que deve recuperar o nível de atividade pré-pandemia antes do previsto, graças à união de esforços de instâncias públicas e privadas.

Em apoio ao segmento, a Gerdau inaugura nova turma do Gerdau Transforma, somente em MG, para capacitação específica de empreendedores do turismo local. A iniciativa veio a convite da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e a companhia passa a colaborar com o programa Reviva Turismo, do governo de Minas, direcionando sua iniciativa de educação empreendedora, utilizando “cases” e exemplos regionais, a fim de incentivar o empoderamento e a autonomia dos profissionais do setor em Minas.

“Estamos celebrando a retomada segura e gradual das atividades turísticas em Minas Gerais com indicadores extremamente positivos. O estado se tornou o principal destino turístico do país em um contexto de pós-pandemia, e depois da implantação do programa Reviva Turismo, uma ação capitaneada pela Secult, com envolvimento de entidades e empresas privadas, de forma engajada e voltada para resultados dos municípios mineiros, o estado tem celebrado aumentos significativos de recuperação econômica e de geração de empregos através do turismo. Para se ter uma ideia, o Reviva tem o objetivo de gerar 100 mil empregos no setor até o final 2022, e já gerou 12 mil em três meses. Sendo assim, e com o foco voltado para não só aproveitarmos o bom momento, mas melhorá-lo ainda mais, e tornar Minas Gerais sempre mais apta, em todos os sentidos, para receber seus visitantes, o empreendedorismo e a qualificação são ferramentas muito importantes neste processo. E neste contexto entram ações tão relevantes como esta da Gerdau, voltada para o desenvolvimento e a qualificação do setor”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Essa turma é exclusiva para profissionais que já estão inseridos no trade turístico, seja no ramo de hospedagem, alimentação, receptivos locais, condutores de turismo, dentre outros agentes do setor. Como o curso acontece por meio de plataforma online, a princípio, não existe um número limite de participantes. No entanto, o será observada uma quantidade específica de vagas para cada região, a fim de garantir essa oportunidade de capacitação para todas as áreas estratégicas indicadas pelo governo de Minas Gerais.

As aulas online vão do dia 25 até 29 de outubro, das 19h às 22h. As inscrições podem ser feitas até o dia 26, por meio do site GerdauTransforma.com.br. As localidades e circuitos turísticos contemplados foram selecionados pela Secult de modo a abranger seis diferentes Instâncias de Governança Regionais (IGRs): Três Marias (IGR Lago de Três Marias); Lassance (IGR Serra do Cabral); João Pinheiro e Paracatu (IGR Noroeste das Gerais e Alto Paranaíba); Corinto e Pirapora (IGR Guimarães Rosa); Rio Pardo de Minas (IGR Serra Geral do Norte de Minas); e Itacarambi (IGR Velho Chico).

A partir da metodologia By Necessity® desenvolvida pela Agência Besouro de Fomento Social, o programa Gerdau Transforma já acontece há três anos e consiste em cursos rápidos que oferecem noções básicas de gestão, marketing e inovação, dentre outras competências, a fim de apoiar qualquer tipo de empreendedor a estruturar o seu plano de negócio - seja quem tem o sonho de abrir um empreendimento próprio, ou aquele que empreende por necessidade. “A Gerdau é uma empresa que valoriza o empoderamento e quer que as pessoas tenham autonomia. O Programa Transforma nasceu para oferecer essa independência aos empreendedores”, destaca Bruno Castilho, coordenador de Relações Institucionais e Responsabilidade Social. 

Além do curso, que é totalmente online e gratuito, o programa também oferece mentoria personalizada durante o período de três meses de incubação, a fim de abordar dúvidas particulares de cada tipo de negócio. “Esta mão estendida faz toda a diferença na vida dos futuros empreendedores”, reforça Vinicius Mendes Lima, fundador da Besouro. Somente no ano passado, o Gerdau Transforma apoiou 900 pessoas em diferentes áreas a desenvolverem seus planos de negócios, após as cinco aulas intensivas. Em 2021, a expectativa é que as diversas turmas auxiliem e capacitem mais de 1.500 pessoas ao longo do ano.

Curso Online Gerdau Transforma - Turismo (MG) 

Inscrições até 26/10 pelo site https://www.gerdautransforma.com.br/  

Aulas: de 25 a 29 de outubro, das 19h às 22h  

Onde: canal do Youtube da Agência Besouro 

Município fez aniversário neste sábado. Rede integra o Programa Reviva Turismo, do Governo de Minas


Ao completar 149 anos de fundação neste sábado, a cidade de Poços de Caldas dá de presente para a população a implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo. A iniciativa integra a Polícia Militar de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Prefeitura do município, além da cadeia produtiva do turismo e a comunidade em geral para promover a segurança pública, a cultura e o turismo, e assim estimular a geração de emprego e renda na cidade.


Para a implantação da rede, o município precisou cumprir alguns critérios técnicos: ser um município turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo e estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo. Poços segue todos os parâmetros exigidos e a implantação oficial ocorreu às 17h30 deste sábado (06), no Parque José Affonso Junqueira. Na oportunidade, a solenidade contou com representantes do poder público municipal, do Governo do Estado de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Polícia Militar de Minas Gerais.

“Em Poços de Caldas, o tempo parece parar. A cidade nasceu já vocacionada para o turismo, a partir de suas águas. Parabéns pra essa cidade, que tem potencial para ser Patrimônio Histórico do mundo. Com muita satisfação, neste dia tão importante, entregamos, em parceria com a nossa Polícia Militar, esse presente para Poços de Caldas, a Rede Integrada de Proteção ao Turismo”, ressaltou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.


A Rede Integrada de Proteção ao Turismo é mais uma ação do Programa Reviva Turismo. Dentre as atividades do projeto estão a capacitação dos atores envolvidos, identificação de pontos frágeis pela PM, em conjunto com a comunidade, instalação de placas de sinalização, além de outras condutas para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.


Um dos atrativos da inauguração da Rede será o início da operação de uma viatura especial de Policiamento Turístico, um Chevrolet modelo Camaro SS. O veículo foi apreendido em operação de combate ao tráfico de drogas, cedido à Polícia Militar, em uma parceria com o Poder Judiciário e o Ministério Público. O automóvel agora servirá à comunidade e aos turistas em Poços de Caldas, além de potencializar a ostensividade e presença policial nos principais pontos turísticos da cidade.


Segundo Leônidas Oliveira, a parceria com a PMMG garante a manutenção da segurança, não só para os habitantes das cidades mineiras, como também os visitantes. “Temos no momento questões muito importantes no turismo, como a segurança sanitária e a segurança pública. Os destinos com mais segurança tendem, segundo estudos, a ter mais visitantes. Então a nossa parceria com a Polícia Militar visa isso: estabelecer um projeto de segurança física para além da segurança sanitária que se tornou imperativa em tempos de pandemia. Essa união é estratégica no sentindo de promover um destino seguro. Unir cultura, turismo e PM, para proteger os cidadãos, os eventos, os visitantes. Isso é de extrema importância para a imagem global de Minas como um destino seguro”, afirmou.
Já o prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo, ressalta importância da criação da Rede. "Minas é hoje o principal destino turístico do país, muito graças ao trabalho feito pela Secretaria de Cultura e Turismo do Estado. A segurança é um dos pontos mais importantes para nossa vida e é fundamental essa Rede de Proteção, vai somar para trazemos cada vez mais turistas," comentou.


“É uma responsabilidade da Polícia Militar se envolver no Turismo, é uma grande satisfação pra nós. Mantemos em Poços de Caldas policiais que fazem um atendimento diferenciado aos turistas e agora vamos intensificar esse trabalho. Queremos transformar Minas num estado de desenvolvimento, conforme diretrizes do governador Romeu Zema”, destacou o comandante-geral da PMMG, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues.

 

 

4 11 2021 minipocosdecaldas

Série de debates e eventos em formato híbrido pautam a integração entre turismo e comércioA redescoberta do Turismo aliado ao Comércio é o principal ponto de debate aberto, nesta quarta-feira (20), pela 6ª Semana do Turismo, promovida pelo Sistema Fecomércio-MG, Sesc e Senac e Sindicatos Empresariais. A abertura do evento contou com a participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

O objetivo do evento, com o “Comércio e Turismo Viajam Juntos”, é debater as potencialidades e gargalos dos setores, avaliando soluções para a superação no momento pós-pandemia. Até 23 de outubro serão realizados diversos painéis em formato híbrido presencial e online, ministrados por especialistas convidados. A edição também terá uma exposição virtual, aulas-show com receitas exclusivas da Cozinha Mineira do Senac e os tradicionais passeios sociais do Sesc em Minas.

Na abertura do evento, o secretário de estado de cultura e turismo, Leônidas Oliveira, agradeceu à Fecomércio e destacou o Programa Reviva Turismo, lançado em maio, e reforçou os números dos resultados obtidos com a iniciativa.

“No Reviva Turismo tivemos resultados muito positivos desde o início do programa, entre maio e agosto, foram criados 12 mil empregos, alcançando 12% da nossa meta de gerar 100 mil empregos no setor. Segundo o IBGE, Minas, no mês de junho, cresceu 19,8%, o dobro da média nacional (9,7%). Isso tudo se deve ao esforço dos operadores de turismo, aos comunicólogos do turismo, aos conventions das cidades todas de Minas Gerais, de forma especial de BH. Ou, seja, temos uma união de forças de todo o trade turístico e também, nesse momento, da Cultura, em transversalidade com o Turismo”, explicou o secretário.

Leônidas ainda reforçou o papel do patrimônio histórico e cultural no estado. Ele afirmou que 70% dos turistas vêm à Minas pelo turismo cultural. “Somos o estado do Brasil com mais patrimônios da humanidade, sendo que 62% deles estão aqui. Além disso, a cozinha mineira é candidata a patrimônio cultural. É importante também uma reflexão sobre o papel da arte, que retoma suas atividades. A arte quando voltar em todas suas vertentes, será um grande fortalecimento dessa cadeia produtiva do Turismo. Vivemos um momento complexo, mas que se vislumbra muitas luzes no fim do túnel. Esse debate é importante para o aprofundamento dessas questões todas. O turismo é a indústria que mais cresce e é a que mais gera emprego e renda no mundo tudo, que é meta do Governo de Minas, seja para cultura ou para o turismo”, afirmou.

Já a presidente interina da Fecomércio, Maria Luzia Maia Oliveira, enfatizou o debate das novas possibilidades e os gargalos enfrentados por um dos setores mais impactados pela crise sanitária. “Vamos trilhar os caminhos para a retomada do turismo no estado e a nova realidade do setor de eventos no pós-pandemia”, destacou.

Direcionada aos setores público e privado, a Semana do Turismo busca ainda incentivar a troca de experiências e debates sobre a retomada do turismo pós-pandemia, apoiando a evolução da atividade turística no estado. O evento conta com o apoio da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e do Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos de Minas Gerais (Sindiprom MG). 

As inscrições para a 6ª Semana do Turismo ainda estão abertas e podem ser feitas na plataforma do Sympla e também assistidas pelo Canal do Youtube da Fecomércio. 

 

20 10 2021 minifecomercio

Os candidatos poderão se inscrever entre os dias 10 e 17 de novembro

As inscrições para o edital da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira se iniciam nesta quarta-feira (10).  Os candidatos poderão se inscrever, gratuitamente, entre os dias 10 e 17 de novembro, no site da Rádio Inconfidência. Podem participar compositores, músicos e intérpretes mineiros ou artistas que residem em Minas Gerais desde 01 de janeiro de 2020. O objetivo da premiação é valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no estado. A iniciativa prevê R$ 63 mil em prêmios, divididos em cinco áreas.

Este ano a premiação também faz uma homenagem aos 75 anos de nascimento do compositor mineiro Fernando Brant. Com nove prêmios de R$ 7 mil nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum", além de troféus. O encerramento será no Palácio das Artes, com show transmitido pela Rede Minas, no início de 2022. Os trabalhos contemplam cinco áreas com grande variedade de estilos, como MPB, Pop rock, Música instrumental, Música regional, indígena e afro mineira, e obras infantis.

Sobre o prêmio:
O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Rádio Inconfidência. Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o edital tem patrocínio da Cemig. A ação faz parte do “Descentra Cultura”, plano da Secult de regionalização e democratização ao acesso aos bens e serviços da Cultura visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros.

Como participar:
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de forma online, por meio do site www.inconfidencia.com.br. Antes, o candidato deve ler atentamente o edital do II Prêmio da Música Popular Mineira, que também está disponível no site da Rádio Inconfidência. O período de inscrições acontece entre os dias 10 e 17 de novembro.

 

9 11 2021 miniemc

Imagem: Renata Calábrio

Artistas vencedores desta edição se apresentam em quatro noites e trazem músicos convidados 

Entre 27 de outubro e 08 de dezembro, o BDMG Cultural apresenta série de shows com os músicos vencedores da edição de 20 anos do tradicional Prêmio BDMG Instrumental. Serão quatro noites de celebração da música instrumental de Minas Gerais. Com ingressos gratuitos, as apresentações acontecem sempre às quartas-feiras, 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB BH.

Quem abre a série é o Duo Foz no dia 27 de outubro. Representantes da música instrumental mineira contemporânea, a percussionista Natália Mitre e o guitarrista PC Guimarães apresentam composições autorais presentes no recém-lançado Interseção dos Mundos e recebem Daniel Santiago como convidado. Compositor, guitarrista e violonista, o brasiliense Daniel Santiago tem uma bem sucedida carreira, com influências que vão do choro ao jazz, passando pela MPB e a música erudita.

Em novembro teremos duas datas. O baixista Pedro Gomes se apresenta no dia 10. Com composições jazzísticas influenciadas pela música brasileira, Pedro destaca a força do baixo nas melodias, além da improvisação. Na ocasião, o músico recebe o maestro Letieres Leite. Educador, compositor e arranjador, o baiano sobe ao palco como músico convidado depois de ter sido o presidente do júri da premiação. Já no dia 24, é a vez do baterista Felipe Continentino. Ele ganhou o Prêmio Jovem Instrumentista BDMG 2010 e volta sagrando-se, em 2021, com o prêmio principal. O som do saxofonista carioca Josué Lopez completa a apresentação da noite. 

Quem fecha a série é o violonista Felipe José. Multi-instrumentista, compositor, educador e ativista cultural, o músico terá a clarinetista e compositora Joana Queiroz como convidada. Ambos já tocaram juntos na Itiberê Orquestra Família.

Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural celebra os shows desta edição: “Retomar os espetáculos presenciais com convidados que não aconteciam desde 2019 é motivo de alegria e mostra a força e a resistência do Prêmio BDMG Instrumental. Com todas as dificuldades que o contexto impõe, a produção musical permanece como um respiro para uma vida”, diz. Elizabeth Santos, coordenadora de música do Instituto, reforça a importância dessa volta gradual dizendo que “a possibilidade de encontrar novos formatos híbridos de apresentação para o Prêmio é também um jeito de renová-lo agora que já atingiu seus 20 anos”. 

O 20º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Evento com segurança
A 20° edição do Prêmio BDMG Instrumental aconteceu em julho deste ano, com doze finalistas, no Teatro Sesiminas — sem público, mas com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do BDMG Cultural. 

Dessa vez, para os shows dos vencedores, o Teatro do CCBB receberá o público com a capacidade do espaço reduzida em respeito às normas sanitárias vigentes. 

O CCBB BH estabeleceu normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. Também as cadeiras do teatro possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo. Todos os ambientes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. 

Circuito Liberdade
O Centro Cultural Banco do Brasil é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas. Acesse o site do CCBB em: bb.com.br/cultura

Ingressos
Em razão da pandemia, a capacidade atual do Teatro I está limitada a 183 lugares. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo site bb.com.br/cultura

Serviço
Série de shows dos vencedores do 20º Prêmio BDMG Instrumental
Quando: 27 de outubro a 08 de dezembro – 20h 
Onde: Teatro I do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 - Funcionários)
Classificação Livre
Ingressos gratuitos: bb.com.br/cultura

 

20 10 2021 minibdmg

Imagem: Lucca Mezzacappa

Programa de seleção incentiva produções artísticas contemporâneas e recebe inscrições até o dia 3 de dezembro

A Casa Fiat de Cultura está com inscrições abertas para o 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria. Artistas brasileiros e estrangeiros podem se inscrever até o dia 3 de dezembro de 2021. Criado com o objetivo de incentivar a arte contemporânea e promover novos artistas, o programa seleciona mostras inéditas, que podem ser individuais ou coletivas. As inscrições devem ser realizadas no site www.casafiatdecultura.com.br, onde também está disponível o regulamento completo do Programa de Seleção.

Criada em 2016, a Piccola Galleria destaca exposições inéditas de pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, videoarte, performances, instalações e arte digital, que passam a integrar a programação oficial da Casa Fiat de Cultura. Desde 2020, as exposições selecionadas foram montadas no espaço, que fica no hall principal da sede, e ganharam uma série de iniciativas digitais, acompanhando os novos formatos de programação do centro cultural.

As obras são selecionadas por um grupo de especialistas – composto por acadêmicos, produtores culturais, artistas e curadores –, que avaliam todos os trabalhos inscritos, de forma totalmente independente. A seleção se destaca por ser descomplicada e ter rápida divulgação de resultados, além de proporcionar grande visibilidade ao artista – somente em 2020, 300 mil pessoas participaram da programação da Casa Fiat de Cultura.

A instituição ainda oferece ao artista suporte na divulgação da mostra, por meio de criação de identidade visual exclusiva e o desenvolvimento de ações conjuntas entre a curadoria e o Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura. Essas ações ajudam a enriquecer o contato do público com as obras e a propor desdobramentos do trabalho, a partir de reflexões diversas. Durante as mostras, os educadores oferecerão visitas mediadas, facilitando o acesso de todo o público, além de iniciativas que ajudam a compreender o conceito das obras. As atividades educativas são gratuitas e dialogam com as temáticas da exposição.

Em 2020, a Casa Fiat de Cultura recebeu 217 inscrições para o programa, com apresentação de exposições dos artistas: Carolina Botura (Belo Horizonte – MG), Carolina Pereira Soares (Belo Horizonte – MG),  Mateus Moreira (Belo Horizonte – MG), Osvaldo Carvalho (Rio de Janeiro – RJ) e Rodrigo Mogiz (Belo Horizonte – MG). Para a 5ª edição, um novo comitê de especialistas do setor cultural será responsável pela escolha dos trabalhos. Cada trabalho ficará exposto em um período de cerca de 40 dias, abrangendo o calendário de 2022-2023.

A Piccola Galleria é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situada ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no Hall Principal da Casa Fiat de Cultura, o espaço é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país. Nas quatro edições já realizadas, o Programa de Seleção da Piccola Galleria apresentou o trabalho de 22 artistas, abrigou mais de 300 obras e recebeu um público de mais de 300 mil pessoas.

Como participar
O artista interessado em se inscrever no 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria deve acessar o site www.casafiatdecultura.com.br e preencher a ficha de inscrição. Serão solicitadas informações como nome e conceito da exposição, justificativa de ineditismo da mostra, lista de obras, categoria (pintura, desenho, gravura, escultura, fotografia, videoarte, instalações performances e arte digital), proposta conceitual e dados pessoais. O artista também precisa anexar fotos em alta resolução das obras; proposta de expografia; currículo e foto do artista; e texto curatorial. Para se inscrever, é necessário ter um e-mail do Google e preencher todas as informações solicitadas.

A Casa Fiat de Cultura disponibilizará uma verba de até R$ 3.500,00 para cada proposta selecionada, para reembolso das despesas que envolvem a exposição e que ficarão sob a responsabilidade do artista. O artista poderá, ainda, obter apoio ou patrocínio de empresas privadas, devendo submeter as propostas à prévia consulta da Casa Fiat de Cultura.

 

Serviço:
5º Programa de Seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
Inscrições: de 1º de novembro a 3 de dezembro de 2021

Informações
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

9 11 2021 minicasafiat

Imagem: Mostra Desolação, de Mateus Moreira © Leo Lara

Montagem tem correalização da OPEMG Cia de Ópera Barroca, Musica Figurata e Appa Arte e Cultura

A Ópera Barroca Italiana Tolomeo e Alessandro, com música de Domenico Scarlatti e libreto de Giuseppe Capece, ganha a sua primeira montagem nos palcos da América. Com a direção musical e artística de Robson Bessa, direção vocal de Sérgio Anders e direção cênica de Francisco Mayrink, a aclamada estreia será pela Temporda de Ópera On-line 2021, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no sábado (23/10), às 20h30.

Integram o elenco, ao lado da Orquestra Barroca Musica Figurata, importantes solistas, como as sopranos Luane Voigan, Daiane Melo e Camila Correa, além da mezzo-soprano Carol Rennó e dos contratenores Sérgio Anders e Sávio Faschet.

A Ópera 
Composta em 1711, a ópera “Tolomeo e Alessandro” apresenta de maneira magistral, por meio da música e da poesia, questões humanas universais, como o amor, o ciúme, a inveja, a ambição e a fraternidade. Apesar de ter sido criada no ambiente árcade do barroco italiano, a obra é atemporal, sobretudo com a música de D. Scarlatti. Filho do grande Alessandro Scarlatti, o maior compositor de ópera do final do século XVII e início do XVIII, Domenico recebeu uma formação musical esmerada, e podemos perceber a força de sua criatividade nas árias que ilustram o complexo rol dos afetos humanos.

Conhecido pelo grande público por causa das mais de 555 sonatas para cravo, Domenico Scarlatti demonstra com Tolomeo e Alessandro ser um grande representante da tradição operística do país da ópera, a Itália, no momento onde o teatro cantado era a maior manifestação artística da humanidade.

Entretanto, mesmo diante da grande importância que as óperas de Alessandro e de Domenico na história, será a primeira vez que o público brasileiro terá o prazer de assistir uma ópera dos Scarlatti. Reencontrada somente em 1984 na Inglaterra Tolomeo e Alessandro jamais executada nas Américas, e esse será o primeiro registro visual dessa ópera magistral.

Ingressos
Em razão da pandemia, a capacidade atual do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes está limitada a 1.119 lugares. Os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site www.eventim.com.br.

Evento com segurança
A Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. Também as cadeiras do teatro possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo.

Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não é permitida, para diminuir a contaminação dos espaços. Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

A Ópera Tolomeo e Alessandro integra a Temporada de Ópera on-line 2021 e é realizada pelo Consolato d’Italia Belo HorizonteMinistério do TurismoGoverno de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado. A correalização é da OPEMG Cia de Ópera Barroca, Musica Figurata e pela Appa – Arte e Cultura, com o apoio cultural da Canção da Iluminura. Tem como apresentadora do Programa a Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, e como patrocinadores a Cemig e a AngloGold Ashanti, por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

 

20 10 2021 miniopera

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

O  curso é gratuito e estará vigente até 20 de dezembro de 2021

Gestores e agentes municipais de todo estado poderão se capacitar por meio do Curso Online Patrimônio Cultural: gestão, proteção, salvaguarda e promoção no Programa ICMS, oferecido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Disponibilizado por meio da plataforma de Ensino a Distância da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o curso terá carga horária total de 32 horas/aula. As inscrições já podem ser feitas diretamente no site da Secult-MG, com ingresso imediato na plataforma EAD. 

A proposta integra as comemorações dos 50 anos do Iepha, fundado em 1971, e dos 26 anos do Programa ICMS Patrimônio Cultural, ação pioneira no Brasil, até os dias atuais.

Destinada a técnicos e gestores dos municípios mineiros que participam ou desejam participar do ICMS Patrimônio Cultural, a formação tem o objetivo de ampliar as ações que o Instituto vem desenvolvendo nos últimos anos voltadas para a municipalização da proteção e da promoção dos bens culturais. 

A oferta do curso online reafirma o compromisso do Iepha com a expansão e o fortalecimento do Programa ICMS Patrimônio Cultural na formação e atualização dos profissionais que atuam na área. 

Público-alvo
Servidores municipais e gestores dos setores que atuam na política do ICMS  Patrimônio Cultural em Minas Gerais e áreas afins; técnicos do Setor do Patrimônio das  Prefeituras que sejam diretamente responsáveis pela implementação das políticas municipais  de patrimônio. 

Recursos e material didático
Todos os módulos contarão com apresentação das aulas com referências para aprofundamento, como textos, livros e links para vídeos e materiais complementares. 

Certificação
Para que o participante receba certificado, deverá comparecer a, pelo menos, 75% da carga horária total e responder ao questionário final. Para os que cumprirem todas as etapas, o curso poderá ser usado para efeitos de pontuação no  Programa ICMS Patrimônio Cultural, no Quadro IA, com 0,20 (opções de utilização no item 1.2  e/ou 1.3, de acordo com a necessidade do município). 

Serviço:
Curso Online Patrimônio Cultural: gestão, proteção, salvaguarda e promoção no Programa ICMS
Período: até 20 de dezembro de 2021
Local: Plataforma de Ensino a Distância  da Secult  

 

9 11 2021 miniiepha

Imagem: Ronaldo Alves / Fachada da Igreja de Santo Antônio - Distrito de lagoa Bonita, Cordisburgo

Evento acontece durante todo o sábado e conta com exibições de curtas-metragens, oficinas e apresentações artísticas no Palácio das Artes

A Fundação Clóvis Salgado oferece, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, uma nova edição do Dia do Pequeno Artista, com programação inédita e gratuita, em homenagem às crianças. O evento acontece no próximo sábado (23/10), de 10h até 16h, e ocupa a Galeria Mari’Stella Tristão, o Teatro João Ceschiatti e o Cine Humberto Mauro. Os Jardins do Palácio das Artes também estarão abertos para receber crianças, pais, mães e acompanhantes com apresentações artísticas, atividades formativas e brincadeiras voltadas para os pequenos.

A programação será hibrida, e contará com a transmissão dos espetáculos presenciais realizados no Teatro João Ceschiatti por meio do Canal da Fundação Clóvis Salgado no YouTube. Durante o Dia do Pequeno Artista também serão disponibilizados três vídeos no Canal, com artistas dos Corpos Artísticos da FCS – André Brant, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Melina Peixoto, do Coral Lírico de Minas Gerais, e Cristiano Reis, da Cia. de Dança Palácio das Artes –  respondendo perguntas feitas por crianças de várias idades, acerca do trabalho com a arte.

“Temos muitas crianças estudando arte no Cefart, mas ainda assim, os eventos voltados especificamente para os pequenos são poucos. Realizamos o Dia do Pequeno Artista com muito carinho, para trazer esse público infantil ao Palácio das Artes”, relata Fabrício Martins, Gerente de Extensão do Cefart. “Desde nossa primeira edição, em 2019, fomos surpreendidos por uma recepção muito calorosa das crianças e familiares. Isso faz com que esperemos ansiosamente a chegada do mês de outubro, para repetirmos esse dia tão especial”, celebra Martins, ressaltando que não há uma idade única para usufruir da arte.

As crianças e adultos terão a oportunidade de aprender, de forma lúdica e divertida, sobre a importância de utilizar máscara, higienizar as mãos e respeitar o distanciamento social. A atividade será conduzida pelos atores Doutores Palhaços (Palhaça Demonstração e seus amigos), que guiarão o público através das oficinas artísticas, shows e espetáculos, relembrando a todos a importância dos protocolos de segurança.

Mostra de Curtas Metragens Animados
Uma mostra de curtas de cinema em animação da Pixar foi preparada especialmente para as crianças, e será apresentada no Cine Humberto Mauro em duas sessões: uma às 10h e outra às 11h15 – as sessões exibirão diferentes curtas-metragens. O CHM contará com uma capacidade máxima de 30 pessoas, e a sala será higienizada antes da abertura ao público, e logo após o seu uso, inclusive entre sessões. O público deverá sentar-se com distância de 2m entre as ocupações das poltronas e manter as máscaras durante toda a sessão.

Programação de Oficinas
Serão ofertadas duas oficinas lúdicas – os ingressos são limitados e devem ser retirados pelos links disponibilizados no site da FCS e na descrição abaixo. De 10h até 12h, a oficina Circo para Crianças, com o grupo Circo do Sufoco, estimulará os pequenos a desenvolver habilidades como criatividade, expressão, coordenação motora, concentração e criação coletiva por meio de jogos e brincadeiras, malabares e equilibrismo. As inscrições podem ser feitas aqui. De 14h até 16h, a oficina Arte para Crianças, com Val Armanelli, buscará desenvolver as habilidades criativas e sensoriais das crianças através do desenho artístico, pela percepção das formas e cores e da criação de personagens e histórias. As inscrições para essa oficina podem ser feitas aqui.

As oficinas acontecerão na Galeria Maristela Tristão, e terão o limite de 12 crianças por vez. Serão 3 blocos de oficinas de circo e criação artística de 30 minutos, com intervalos de 10 minutos para higienização entre elas. Tanto os instrumentos de circo quanto os materiais para a oficina de arte serão individuais, oferecidos pela Fundação Clóvis Salgado, e não poderão ser compartilhados entre as crianças.

Programação de Apresentações Artísticas
O Teatro João Ceschiatti também será palco para um espetáculo inédito para a criançada. Às 11h, Bárbara Flor apresenta a performance “Eu e tu puxa o rabo do tatu”, uma apresentação que reúne teatro, contação de histórias, mamulengo, artes marciais e música. A partir de 13h, o Teatro recebe o ator Mimo Bambu em “O Catador de Risos”, espetáculo de mímica e palhaçaria para todas as idades. Às 15h é a vez do Grupo Maria Cutia com a apresentação de teatro “Na Roda”, um espetáculo interativo com repertório de canções tradicionais do Vale do Jequitinhonha e do norte de Minas Gerais. Todos os espetáculos serão transmitidos ao vivo pelo Canal da FCS no Youtube, para que os pequenos assistam também de suas casas – com exceção da transmissão do espetáculo "Na Roda", que será às 17h.

As apresentações no Teatro João Ceschiatti seguirão os mesmos protocolos do Cine Humberto Mauro, com capacidade máxima de 50 pessoas. A sala será higienizada antes da abertura ao público e durante todo o dia, e o público deverá sentar-se a distância de 2m entre as poltronas, mantendo as máscaras o tempo todo.

Programação diversa para os pais
Enquanto as crianças se divertem, os pais também podem aproveitar a programação diversa das galerias de arte do Palácio das Artes. A exposição sensorial e imersiva “Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos”, que celebra cinquentenário do espaço cultural, segue aberta na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. Já na Galeria Arlinda Corrêa Lima, o público pode conferir a exposição “Assim como os jardins…”, da artista visual paulistana Mariana Palma, que convida todos a um encontro com a magnitude de seus jardins em tela. Na PQNA Galeria Pedro Moraleida o público terá a oportunidade de conferir a exposição “Arte do barro, Arte na vida”, com trabalhos de quatro ceramistas mineiros da cidade de Caraí: Margarida Ferreira Silva, Zé Maria Alves da Silva, Rosana Pereira e Geralda Batista.

Confira a programação completa em www.fcs.mg.gov.br

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o Dia do Pequeno Artista, do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. As atividades da Fundação Clóvis Salgado tem correalização da APPA – Arte e Cultura e patrocínio master da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

8 10 2021 minifcs

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

Ação faz parte do eixo de capacitação do Programa Reviva Turismo, da Secult-MG

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promove nesta quarta-feira (10), às 10h, o Webinário: Cicloturismo – Oportunidades, produtos e roteiros turísticos em Minas Gerais. Gestores estaduais e municipais ligados ao turismo mineiro, além de técnicos, consultores e representantes do trade turístico estão convidados para debater sobre o tema.

O webinário integra o eixo de capacitação do Programa Reviva Turismo e busca valorizar as atuais rotas de cicloturismo, além de estimular o desenvolvimento de novos roteiros. A iniciativa será transmitida ao vivo, de forma gratuita, com transmissão pelo canal do Youtube da Secult.

Estão previstas as falas de diversas entidades e técnicos ligados ao cicloturismo, que vão explicar as potencialidades da modalidade, experiências com o desenvolvimento de roteiros, implementações, mobilizações e viabilizações das rotas, além de tirar eventuais dúvidas.

Minas tem se tornado referência para a modalidade, uma vez que as ofertas de roteiros para o cicloturismo não faltam no estado, seja para profissionais ou iniciantes do esporte. São 93 unidades de conservação ambientais em Minas, sendo 21 estaduais prontos para os visitantes. Isso sem contar rotas tradicionais, como por exemplo, a Estrada Real, o Caminho da Fé, a Caminho da Luz, a Volta das Transições, a Serra da Canastra, entre outros, que se somam às trilhas dos parques Estaduais e Federais, como o como o Parque Estadual do Rio Doce ou o Parque Estadual do Ibitipoca, no distrito de Conceição do Ibitipoca, na Zona da Mata, que só em 2019 recebeu 90 mil pessoas.

De olho nesse potencial, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) se reuniu com o Ministério do Turismo para iniciar um projeto de fortalecimento do turismo de mountain-bike e do cicloturismo. O trecho escolhido foi a Estrada Real, que interliga o Circuito das Águas de Minas Gerais ao Circuito Trilha dos Inconfidentes, com expectativa de beneficiar mais de 30 municípios do Campo das Vertentes e Sul de Minas.

 

8 11 2021 miniwebnario

Imagem: Xará

Parceria entre Empresa Mineira de Comunicação e Empresa Brasil de Comunicação irá permitir a democratização do acesso ao serviço; ação faz parte do Plano Descentra Cultura, da Secult-MG

O sinal da TV digital vai chegar a 470 municípios mineiros que até então contavam apenas com a transmissão analógica do sinal de televisão. A ação foi celebrada, nesta terça-feira (19/10), com a assinatura de protocolo de cooperação que estabelece a entrada de Minas Gerais no projeto do governo federal “Digitaliza Brasil”. Na oportunidade, estavam presentes o governador de Minas Gerais, Romeu Zema; o secretário de Radiodifusão substituto do Ministério das Comunicações, Otávio Caixeta Viegas; o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis; e o diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Glen Valente; além de outras autoridades.

De acordo com dados do Ministério das Comunicações, o país tem 1.638 municípios que contam apenas com sinal analógico. Para mudar essa realidade, o governo federal deu início ao projeto “Digitaliza Brasil”, com investimentos de R$ 3,6 bilhões. Minas Gerais está na lista dos estados que vão ser contemplados na primeira fase do programa, abrangendo 28,7% do total de municípios que serão atendidos, o que corresponde a um montante de cerca de R$ 200 milhões.

O governador destacou a importância de levar o sinal da Rede Minas para o maior número de localidades possível. Segundo Romeu Zema, ela foi fundamental na transmissão das aulas da rede estadual de ensino durante a pandemia.

“Esse upgrade neste sistema de televisão que o estado de Minas está sendo contemplado tem uma importância muito maior do que talvez possamos imaginar. Uma das dificuldades durante a pandemia foi chegar a muitas famílias e alunos exatamente pela falta de internet ou de TV. Com esta tecnologia, um canal a mais poderia ter sido acionado para passar programas, aulas, o dia todo, o que um canal analógico não permite. E a Rede Minas divulga as nossas belezas, a nossa cultura, as nossas cidades históricas e tem um papel muito grande em informar o próprio mineiro sobre aquilo que Minas Gerais tem”, afirmou o governador.

“O Digitaliza Brasil vai levar a TV de qualidade, a TV pública, à população de Minas Gerais. A Rede Minas é a promotora do nosso turismo, tem feito um trabalho de ir até mais de 250 municípios mineiros para mostrar nossa cultura e, agora, com essa parceria com a EBC, vamos levar isso tudo para o Brasil também. É muito importante, também para o crescimento econômico, espalhar nossa mineiridade. Nos meses de maio, junho e julho o turismo injetou R$3,6 bilhões na economia mineira, e a Empresa Mineira de Comunicação tem papel

Importante nisso. Somos o estado que cresce o dobro da média nacional no turismo e, em agosto, tivemos 2 milhões de turistas circulando por Minas Gerais. E a TV, a comunicação, tem papel fundamental nisso porque é o que fomenta a economia criativa”, apontou Leônidas Oliveira.

A ação vai permitir a democratização do acesso à TV digital, serviço gratuito no país. Com isso, quase todo o estado de Minas Gerais passa a receber, com qualidade, o sinal da Rede Minas, que integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Atualmente, a emissora pública mineira oferece conteúdo próprio focado em educação, cultura, informação e entretenimento. A Rede Minas mantém parcerias e retransmite algumas das atrações das colaboradoras na programação, como a EBC.

A parceria entre a EMC e a EBC foi também comemorada pelos seus representantes. “Produzimos uma programação de extrema qualidade, que precisa chegar a todos os mineiros, e o grande desafio era como fazer isso. E com a digitalização isso será concretizado”, disse o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis.

O diretor-presidente da EBC, Glen Valente, destacou a importância da emissora mineira para o Brasil: “Essa integração nacional que a TV Brasil, junto com a Rede Minas, pode fazer, é um facilitador para mostrar o que é Minas para o Brasil inteiro” e acrescentou: “a gente trabalhou para construir esse momento e deixar claro que a TV Brasil é uma parceira da Rede Minas e vai continuar sendo”.

Com a assinatura do protocolo, as cidades elegíveis, segundo as normas do Ministério das Comunicações, têm até o dia 11 de novembro para aderir ao “Digitaliza Brasil”. As obras para instalação começam em 2022. Ainda no próximo ano, os equipamentos estarão prontos levando o sinal digital de TV para os municípios contemplados no programa, que também vai oferecer conversores de televisão com interatividade e desempenho otimizado para as famílias integrantes do Cadastro Único (CadÚnico), inclusive as beneficiárias do programa Bolsa Família, que atendem aos critérios estabelecidos Decreto nº 6.135, de 2007.

 O sinal digital instalado com multiprogramação irá oferecer quatro canais, sendo um canal de programação da parceria EMC-EBC e três canais dedicados à formação e capacitação profissional, que podem ser usados mediante parcerias com a SEE e outros órgãos e entidades do estado, como Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Sistema S, Fiemg, instituições acadêmicas públicas e privadas, organismos internacionais, dentre outras, diversificando a programação e levando mais informação à população mineira.

Rede Minas
A Rede Minas se destacou como pioneira na exibição de conteúdos escolares para estudantes. A iniciativa teve início com a pandemia, quando os alunos da rede pública de educação tiveram as aulas suspensas. O projeto envolveu a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE) e contou uma equipe multidisciplinar, com profissionais da educação e do audiovisual. Juntos, desenvolveram milhares de teleaulas. O resultado de sucesso pôde ser mensurado pelo número de telespectadores e internautas que acompanham o conteúdo que se mantém na programação e participam com dúvidas e comentários.

 

20 10 2021 miniemc

Em sua nova versão, o Catálogo de Oportunidades de Capacitação a Distância reúne 60 cursos gratuitos de qualificação profissional, na modalidade EAD, que somados totalizam 2.051 horas de aulas. A oferta de cursos é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

Nesta edição, a área de Cultura e Turismo ganhou destaque, contando com uma curadoria de cursos feita pela equipe de Capacitação e Qualificação da Subsecretaria de Turismo da Secult. As capacitações variam desde idiomas, ecoturismo, turismo de aventura, acessibilidade em museus, marketing, arte e direitos humanos, patrimônio histórico e artístico, elaboração de projetos, captação de recursos e idiomas, entre tantos outras.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destaca que neste momento de retomada do turismo é essencial a oferta de mão de obra qualificada para atender bem os visitantes. “Minas Gerais já é um dos principais destinos turísticos do Brasil e a capacitação de profissionais é essencial para a adequação e qualificação de acordo com as exigências do público, com as novas tendências de viagem diante da pandemia, e dos novos protocolos estabelecidos durante o contexto atual que vivemos”, afirmou o secretário.

Segundo o subsecretário de Trabalho e Emprego da Sedese, Raphael Vasconcellos, a edição especial, em parceria com a Cultura e o Turismo, reforça a importância do segmento Minas Gerais e destaca a necessidade de ampliar as possibilidades de obtenção de vagas no setor. “É uma ótima oportunidade para valorizar e estimular ainda mais a expansão dos setores da economia mineira, essenciais para o nosso estado”, afirma.

O catálogo de oportunidades de qualificação a distância é uma iniciativa da Sedese que tem o intuito de oferecer ao cidadão oportunidade de se qualificar de forma gratuita e respeitando o isolamento social. A ação surgiu com o objetivo de promover a qualificação no período de pandemia e levando em consideração as mudanças que foram observadas no mercado de trabalho.

Esta é a segunda edição especial do catálogo, que também teve uma versão em alusão ao dia 1º de Maio, dia do Trabalhador.

Acesse a lista completa de cursos

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Com participação de Ailton Krenak, evento será realizado de 23 a 29 de outubro, em formato híbrido

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, realiza a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca. Neste ano, o evento aborda o tema “Ideias para Adiar o Fim do Mundo” e homenageia o trabalho do escritor mineiro e líder indígena Ailton Krenak, autor da obra de mesmo nome. De 23 a 29 de outubro, a Semana contará com uma série de atividades gratuitas, em formato híbrido, para fomentar as discussões sobre a leitura e a literatura.

O evento, que é realizado no âmbito do Plano Descentra Cultura, iniciativa da Secult para descentralização de recursos, formações e atividades culturais em todo o estado, é um importante mecanismo de valorização dos segmentos do livro, leitura e bibliotecas.

Para o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, Lucas Amorim, a realização de eventos híbridos na Biblioteca Estadual marca um momento importante, já que as atividades presenciais vêm sendo retomadas de forma gradual, e as ações culturais e educativas do espaço continuaram a ser ofertadas ao público, em ambiente virtual. Para Amorim, esse esforço conjunto evidencia a importância do estímulo às atividades literárias.

“A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais oferece um acervo bibliográfico de valor inestimável nas diversas áreas do conhecimento, com destaque para importantes obras de escritores mineiros e, por meio de suas ações de incentivo à leitura, especialmente à leitura literária, e de atividades culturais em suas diversas linguagens e manifestações artísticas, faz permanentemente o convite ao cidadão para conhecer e usufruir de todos os recursos colocados ao seu alcance”, pontua o diretor.

Instituída pelo Decreto nº 84.631, de 09/04/80, a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca tem o objetivo de incentivar a leitura e a construção do conhecimento por meio da difusão do livro, da informação e do acesso a diversas formas de manifestações artísticas. Na edição 2021, Ailton Krenak é o escritor mineiro homenageado pela Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais e participa da programação elencando questões emergentes do tempo presente.

Krenak participará de uma live pelo Instagram da Biblioteca Estadual (@bibliotecaestadualmg), a partir das 10h, no encerramento do evento, que acontece no dia 29 de outubro. Durante a conversa com o público, Ailton Krenak vai contar um pouco mais sobre suas inspirações para o livro “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”. Além de falar sobre sua obra, o escritor vai debater o impacto das ações humanas no meio ambiente e o lançamento da Biblioteca Selvagem, criada como uma forma de homenagear a trajetória de Krenak no cenário da literatura brasileira.

Programação
A Semana Nacional do Livro e da Biblioteca tem início no sábado (23/10), com a realização da 3ª edição da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz”. O evento contará com ações especiais, como um Espaço Kids, dedicado aos pequenos, além de uma campanha de doação de livros infantojuvenis, histórias em quadrinhos e mangás. O evento ocorre das 9h às 17h, no Teatro de Arena da Biblioteca Estadual, com entrada gratuita.

Na segunda-feira (25/10), também pelo Instagram, será transmitida a narração de histórias “Palavra de Primavera”, com Beatriz Myrrha, escritora que trabalha há 30 anos como contadora de histórias e musicista. É idealizadora e maestrina do Coral dos Desafinados, educadora, palestrante e formadora de contadores de histórias e de professores de música.

Também na segunda-feira, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas convida as equipes de bibliotecas públicas e comunitárias do estado para um passeio pela história das bibliotecas, conduzido pela professora e pesquisadora Maria da Conceição Carvalho, em edição do Grupo de Estudos Alexandria. A atividade acontece às 14h,  via videoconferência, com inscrições gratuitas pela plataforma Sympla.

Na terça-feira (26/10), acontece uma live com o Cordelista Olegário Alfredo, mineiro de Teófilo Otino, e que vai falar sobre a importância da literatura de cordel, além de declamar alguns de seus poemas para o público.

As atividades de incentivo à leitura continuam na terça-feira, com mais uma edição do projeto Tempo para Ler, do Setor Braille. Em encontro virtual, haverá um debate a respeito de “Tarantão, meu patrão", obra de Guimarães Rosa. O evento será realizado por meio de plataforma de videoconferência, a partir das 14h. É necessário realizar inscrição prévia. O link para participação está disponível AQUI.

O terceiro dia da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca conta, ainda, com o bate-papo “Rotas Criativas da Literatura de Minas”, que será transmitido a partir das 16h, no Instagram. Gisele Corrêa Ferreira e Decio Zylberzstajn conversam sobre a relação entre literatura e turismo, por meio do desenvolvimento de Rotas Literárias que agrupam vários itinerários sob um mesmo tema: um autor, uma obra, uma cidade ou uma região para fins turísticos, culturais e educativos. Eles também irão apresentar as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Polígono Sul-Mineiro do Livro que engloba, além de Poços de Caldas, em torno de 170 cidades e 250 localidades com objetivo de oferecer experiências únicas aos turistas e comunidade local, valorizando o patrimônio literário.

Em diálogo com a Agenda 2030 da ONU, que tem como premissa "não deixar ninguém para trás", o Núcleo de Extensão e Ação Regionalizada/Caixa-Estante promove a live “Experiências de leitura literária em unidades socioeducativas”, com as professoras Adriane Sartori e Martiotides Gomes Bezerra (Tide). O evento acontece na quarta-feira (27/10), às 10h. No mesmo dia, a partir das 15h, será transmitido um encontro com o Casarão das Artes, responsável pela publicação da revista Canjerê. Na ocasião, a jornalista Rosália Diogo conduzirá um bate-papo sobre a revista. As inscrições podem ser feitas neste link. Ao fim do evento, será emitido um certificado para os participantes.

Na quinta-feira (28/10), um dos destaques da programação é o minicurso “Literatura, patrimônio e a cidade”, ministrado por Breno Fonseca. A atividade propõe uma reflexão sobre a presença do patrimônio cultural em alguns textos literários, bem como temas circunstantes como a cidade e seus bens culturais. Visa-se construir um espaço de diálogo e experimentação, para que os participantes possam vislumbrar novas perspectivas de trabalho, no que tange à formação, no contexto da educação para o patrimônio cultural. O curso será realizado nos dias 28 e 29 de outubro, das 19h às 21h. As inscrições podem ser feitas AQUI.

Ainda na programação de quinta-feira (28/10), a partir das 15h, um bate-papo especial com os escritores Paulo Antunes e Márcia Araújo especiais. A atividade será realizada por meio de plataforma de videoconferência, e as inscrições estão disponíveis neste link.

A programação completa da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca está disponível AQUI.

 

19 10 2021 minibiblio

 

Gestores poderão tirar dúvidas sobre nova modalidade de pontuação em live

Neste ano de 2021, arquivos, bibliotecas e museus, que tenham sob sua responsabilidade acervos considerados patrimônio cultural poderão solicitar a Declaração de Acervos Culturais e receber até 0,20 pontos no Programa ICMS Patrimônio Cultural, caso o município cumpra os requisitos mínimos para os 3 (três) equipamentos. A Declaração será parcial se o município tiver apenas um ou dois espaços culturais cumprindo os requisitos estabelecidos para cada tipo.

Para apoiar os gestores municipais quanto à solicitação da Declaração de Acervos Culturais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) realiza, no dia 11 de novembro (quinta-feira), às 10h, em seu canal no Youtube, a 8ª Rodada Virtual do Patrimônio Cultural. A live conta com a participação da equipe da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), responsável pela emissão da Declaração,  a fim de sanar as dúvidas dos gestores.

A solicitação da Declaração está em vigência desde 2 de agosto de 2021, e irá até 10 de dezembro de 2021. A comprovação do cumprimento dos requisitos mínimos será feita por meio das respostas às perguntas do documento modelo Secult - Declaração de Acervos Culturais, disponível no SEI! (Sistema Eletrônico de Informações). O prazo para análise dos documentos pela Secult/SBMAE é de 20 dias, prorrogável por mais 10 mediante justificativa expressa.

A medida atende ao disposto na Portaria Iepha-MG N° 06, de 31 DE março de 2021, item 5 do Anexo III QIA – Política Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural e Outras Ações, e a comprovação da existência dos equipamentos culturais segue os critérios estabelecidos pela a Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (SECULT) responsável pela emissão da Declaração de Acervos Culturais.

Como solicitar a Declaração de Acervos Culturais e pontuar no ICMS Cultural?
Os critérios mínimos para o reconhecimento de cada equipamento (arquivo público, bibliotecas e museus), bem como o passo a para a sua solicitação pelos gestores municipais estão disponíveis no site do Iepha.

ICMS Patrimônio Cultural 26 ANOS
Em 2021, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 26 anos de existência e alcança uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 760 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase cinco mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Cerca de R$ 290 milhões foram repassados entre 2019 e agosto de 2021,  pelo Governo de Minas Gerais aos municípios participantes.

Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. Já produziu alguns resultados importantes para Minas Gerais. Para conseguir os recursos, o município deve corresponder aos critérios estabelecidos na Lei 18.030/2009 e enviar documentos – entre outros materiais – para análise do Iepha-MG.

Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

 

21 7 2021 minibiblio

Atividade on-line integra programação do Festival Cultura da Paz e pode ser assistida pelo youtube

Como parte da programação do Festival Cultura da Paz e no âmbito das ações do Plano Descentra Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), promoveu, nesta terça-feira (19/10) o webinário “A cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social”. O evento foi conduzido por Jordí Pascual, coordenador da Comissão de Cultura da Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) e da Agenda 21 da Cultura.

Durante o encontro, o convidado propôs uma reflexão a respeito do setor cultural como ponto de partida para ações que evidenciam o desenvolvimento humano, social e econômico. O webinário, que é uma iniciativa da Secult, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), foi transmitido ao vivo pelo Canal de Youtube da pasta, e teve a abertura feita pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. A mediação foi feita pelo diretor de Museus da Secult, Alexandre Milagres.

O Festival Cultura da Paz é uma iniciativa da Secult e foi criado para evidenciar o trabalho de artistas, trabalhadoras e trabalhadores da cultura, contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc no estado. Totalmente on-line e gratuito, o Festival é realizado nas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do Youtube da Secult e nas plataformas streaming CineHumbertoMauroMais e da Rede Minas.

Sobre Jordí Pascual

Coordenador da Comissão Cultural da Agenda 21 da Cultura. Coordenador e fundador da Comissão de Cultura das Cidades e Governos Locais (CGLU), que temo como objetivo o progresso da Agenda 21 da cultura. É um dos promotores da campanha mundial (www.culture2030goal.net), sobre o papel dos temas culturais na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas. Escreveu artigos, livros e informes sobre relações culturais internacionais, governança da cultura e o papel da cultura na sustentabilidade, traduzidos para mais de 20 idiomas.

Membro do júri da capital europeia da cultura nos anos 2009, 2010, 2011 e 2016, é também professor de direitos culturais e mundialização na Universidade Aberta da Catalunha. Mediação: José Junior Diretor de Economia Criativa · Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais Mestre em Comunicação Social - Interações Midiáticas, pela PUC Minas, Especialista em Novas Tecnologias em Comunicação, pela UNI-BH e Pesquisador do Observatório da Diversidade Cultural (UEMG). Consultor UNESCO para o Ministério da Cultura na implantação do Sistema Nacional de Cultura em MG e Consultor no Brasil da Agenda 21/agenda 2030.

Atuou como gerente de colegiados da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Foi diretor de Museus da Fundação Municipal de Cultura entre 2015-2016 e Coordenador de Projeto Culturais do Departamento Regional do Sesc em Minas Gerais entre 2012-2015. Pesquisa os seguintes temas: Diversidade Cultural, Gestão Pública de Cultura, Instâncias de participação social, Financiamento da Cultura, Marcos regulatórios em Arte e Cultura

Seguindo o programa Reviva Turismo, Secult entra na fase de internacionalização do destino Minas. Cozinha Mineira é trabalhada como o principal atrativo do estado

Minas Gerais será destaque na Convenção dos Municípios Brasileiros, entre os dias 10 e 13 de novembro em Lisboa, Portugal. O estado estará representado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O evento visa divulgar o potencial turístico específico dos estados e municípios brasileiros diretamente ao público europeu através de Portugal, porta de entrada do Brasil na Europa.

Além da divulgação das paisagens, patrimônios históricos, cultura e atrativos turísticos de Minas Gerais, um dos pontos altos do evento será o jantar de abertura para 100 convidados, que terão a oportunidade de se deliciar com a cozinha mineira. O jantar, promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) em parceria com a Secult, será assinado pelo chef Édson Puiati e terá como objetivo a internacionalização da comida e cultura mineira.

A Secult estará com um estande na convenção, como parte das ações do Programa Reviva Turismo e terá a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, além de equipe técnica. Também participarão representantes das secretarias de Turismo de Governador Valadares, Brumadinho e da Associação das Cidades Históricas Mineiras, além de empresários do ramo turístico, da CDL-BH e Embaixada do Brasil em Portugal. Os municípios de Capitólio e Poços de Caldas também estarão presentes com estandes.

O evento, que também celebra o Bicentenário de Independência do Brasil, será uma oportunidade de apresentar o potencial turístico para empresas portuguesas e europeias do segmento, a convenção possibilitará a interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores e troca de experiências.

Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, é a presença na convenção é um investimento na atração de visitantes para o estado. “É um momento histórico. É reforçar Minas para o Mundo e fortalecer a Mineiridade. Portugal é o segundo país que mais envia turistas para Minas e é a porta de entrada para Europa, principalmente com os voos da TAP, diretos, entre Confins e Portugal. Além disso, Minas tem muitos de seus patrimônios históricos com referência direta da colonização portuguesa”, afirmou.

Ainda durante a Convenção está prevista a assinatura do protocolo de intenções entre a fundação de arte de ouro preto (Faop), vinculada à Secult, e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF/CE-CPLP). O objetivo é o desenvolvimento e o intercâmbio de ações conjuntas de Extensão no campo da cultura em parceria com outras instituições afins.

Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que a cada R$ 1 investido em promoção internacional, R$ 17,60 retornam em impacto econômico positivo para o destino e R$ 1,35 retornam em tributos.

Momento oportuno
Segundo Maristela Valadares, idealizadora do projeto, o momento é oportuno para a exportação da identidade cultural e gastronômica brasileira em território lusitano, mostrando por que o Brasil é um dos destinos mais procurados do mundo.

“O evento marca este reinício, já que estamos vendo a economia aquecer novamente, juntamente com o turismo. É um momento ideal, pois a maioria das pessoas está vacinada e o verão europeu proporciona uma maior socialização, mesmo com as medidas de prevenção sendo tomadas. Por isso, pretendemos divulgar, diretamente ao público-alvo toda a potencialidade turística dos estados e municípios participantes que, inclusive, poderão expor seus produtos na feira, realizada no Dom Pedro Hotéis”, explica.

Realizado pelo Instituto Realidade Brasil, e será sediado todo evento no Dom Pedro Lisboa, o evento é o cenário perfeito para a retomada do turismo pós-pandemia, que aponta a procura de locais de baixa concentração de pessoas e, principalmente, focado em atividades ao ar livre.  “A diversidade de paisagens, culturas e tradições proporcionadas pelo Brasil faz com que o público europeu possa escolher as diversas opções, de praias à floresta, de passeios culturais em cidades históricas à gastronomia ou as belezas naturais de cachoeiras, rios e montanhas”, finaliza a idealizadora do projeto Maristela Valadares.

 

8 11 2021 minipt

Nos dias 21 e 22 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais recebe o maestro e violinista convidado Cláudio Cruz. No repertório das duas noites, Cauchemar, de Braga; Concerto para violino nº 3 em Sol maior, K. 216: “Estrasburgo”, de Mozart, com solo do próprio Cláudio Cruz; Ferrabrás, D.796: Abertura, de Schubert e a Sinfonia nº 5 em Ré maior, op. 107, “Reforma”, de Mendelssohn.

O concerto terá presença de público e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Em consonância com as normas da Prefeitura de Belo Horizonte publicadas em setembro/2021, sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, a Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e o convidado é o spalla associado da Orquestra, Rommel Fernandes.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Cláudio Cruz, regente e violinista convidado
Cláudio Cruz é Regente Titular e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. No Brasil, tem atuado como regente convidado em muitas orquestras, entre elas a Osesp, a OSB e as sinfônicas do Paraná, Porto Alegre e a do Municipal de São Paulo. Em outros países, regeu a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hyogo PAC Orchestra, Sinfônica de Hiroshima, entre outras. Também no exterior, apresentou-se no Festival de Verão da Caríntia (Áustria) e no Festival Internacional de Música de Cartagena (Colômbia). Em sua discografia estão três álbuns com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado a obras de Edino Krieger. Com a Sinfônica de Ribeirão Preto, gravou Beethoven e Mozart, aberturas de óperas e obras de Tom Jobim com arranjos de Mario Adnet. O álbum gravado com a Northern Sinfonia e com o renomado violoncelista brasileiro Antônio Meneses, com obras de Elgar e Gál, foi indicado ao Grammy. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

Repertório

Francisco Braga (Rio de Janeiro, Brasil, 1868 – 1945) e a obra Cauchemar (1895)
“Tive um sonho, que não há entendimento humano capaz de dizer que sonho foi. Olhos humanos jamais viram, ouvidos humanos jamais ouviram, os sentidos não podem conceber, nem a língua exprimir o que foi que sonhei”. Assim o tecelão Bottom desperta, confuso, em Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare. O trecho, uma vã tentativa de definição do sonho, foi entendido por Francisco Braga como alegoria de um pesadelo enigmático e sem significação. Ele utilizou esse fragmento da fábula como epígrafe do poema sinfônico Cauchemar (pesadelo, em francês), que compôs em Paris, em 1895. Cauchemar é uma obra representativa da primeira fase de Francisco Braga, de pura influência francesa, e coroa o período de cinco anos em que foi discípulo do compositor Jules Massenet. Aos vinte e sete anos, ao final de seu curso no Conservatório de Paris, regeu, na Galerie des Champs Elysées, um programa de obras exclusivamente de compositores brasileiros, estreando então seu Cauchemar.

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Concerto para violino nº 3 em Sol maior, K. 216, "Estrasburgo" (1775)
A obra de Mozart é prodigiosamente pródiga, se considerarmos os seus apenas trinta e cinco anos de vida! O principal de sua obra são, sem dúvida, suas óperas e suas missas. Seu trabalho instrumental tem destaque na música vocal, a que sempre se dedicou. Esse modelo transparece nos cinco concertos para violino de Mozart, de 1775, quando o compositor residia ainda em Salzburgo, onde ocupava o posto de mestre de concertos da Corte Arquiepiscopal. Essas obras, provavelmente, dedicavam-se a eventos da Corte. Mozart não se mostra, no entanto, alheio às possibilidades do violino e, sem grandes arroubos de virtuosidade, sabe explorar, nesses concertos, a sua linguagem. O luminoso Concerto em Sol maior, terceiro dos cinco, não traz maiores novidades formais ou melódicas. Trata-se de um concerto bem ao gosto do modelo clássico, com três movimentos bastante distintos: o primeiro em forma sonata; o segundo, um adágio de modelo nitidamente vocal; e o terceiro, um rondó final. É de se notar o diálogo que o violino trava com o oboé no primeiro movimento. E igualmente notável é o final do último movimento, que, ao invés de brilhante, opta por ser, por assim dizer, delicado, o que lhe reforça o caráter de dança. Impossível comentar mais o que uma música tão sólida já diz por conta própria, como tudo em Mozart.

Franz Schubert (Viena, Áustria, 1797 – 1828) e a obra Ferrabrás, D. 796: Abertura (1823)
Schubert completou nove óperas, das quais apenas duas singspiel, A flauta mágica e Os irmãos gêmeos, ganharam os palcos com o autor ainda vivo. Sua mais ambiciosa obra operística, Ferrabrás, não foi recebida com entusiasmo em Viena quando finalizada, em 1823. Tendo como base o libreto de Josef Kupelwieser, irmão de um amigo do compositor, Leopold Kupelwieser, a ópera em três atos foi considerada não encenável e o libreto, pretensioso. Com quatro trompas e três trombones, a Abertura, no entanto, foi uma das peças de Ferrabrás que ganhou as salas de concerto. O enredo se passa no tempo de Carlos Magno e conta a história do nobre cavaleiro mouro Ferrabrás. A Abertura é inflada com a urgência, ternura e ousadia da história, por sua introdução imponente e dramática.

Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Sinfonia nº 5 em Ré maior, op. 107, "Reforma" (1830, revisão 1832)
Com o advento dos concertos pagos, o Romantismo trouxe para a música a ideia do artista independente, genial, respeitado e endeusado pelo público. Um dos músicos mais festejados de sua época, Felix Mendelssohn exemplifica essa nova ordem social. Filho de um poderoso banqueiro israelita, menino prodígio, recebeu uma educação sofisticada, abrangendo ciências, artes e o melhor do cânone da música ocidental. Suas obras aliam a elegância e o refinamento da escrita clássica a um espírito já romântico que se mantém sincero, bem-comportado, às vezes idílico. Na Sinfonia nº 5, Mendelssohn emprega algumas melodias tradicionais da liturgia luterana, visando à celebração, em Augsburgo, do tricentenário da Reforma de 1530 – entre elas, o coral utilizado por Bach, em 1730, para a mesma comemoração. Por motivos políticos, a Sinfonia só estreou em 1832, em Berlim, regida pelo próprio compositor. Como maestro, Mendelssohn foi ousado e exerceu forte influência na vida musical de seu tempo. Reapresentou a Paixão segundo São Mateus de Bach, exatamente um século após sua estreia; revelou ao público a Grande Sinfonia em Dó maior de Schubert e divulgou, em primeiras audições, a música renovadora de Schumann, cuja carreira incentivou incondicionalmente.

Programa

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
Série Allegro
21 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Vivace
22 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais

Cláudio Cruz, regente e violinista convidado

BRAGA                     Cauchemar

MOZART                 Concerto para violino nº 3 em Sol maior, K. 216: “Estrasburgo”

SCHUBERT              Ferrabrás, D. 796: Abertura

MENDELSSOHN     Sinfonia nº 5 em Ré maior, op. 107, “Reforma”

Ingressos::

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria funcionará em horário reduzido
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo

 

 

19 10 2021 minifilarmonica

Imagem: Jeferson Collacico

Marlia Mendona

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamenta o falecimento da cantora Marília Mendonça, em um acidente aéreo nesta sexta-feira (05), no município de Piedade de Caratinga (MG), junto com o tio Abicieli, o produtor Henrique Ribeiro e piloto e co-piloto. Nossa solidariedade para familiares, amigos e fãs.

Foto: Instagram Marília Mendonça

Em uma noite de muita celebração e alegria, a Fundação Clóvis Salgado foi presenteada com o lançamento do Samba Enredo “A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias”, da Escola de Samba Canto da Alvorada, que homenageará os 50 anos do Palácio das Artes no desfile de Carnaval belo-horizontino em 2022. A agremiação do bairro Planalto, na Região Norte da cidade, lançou o Samba Enredo na sexta-feira (15/10), no palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, cumprindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. No Foyer do Palácio das Artes, foram dispostas diversas fantasias emblemáticas que já fizeram parte de desfiles da Canto da Alvorada. O público foi recepcionado pela Corte Momesca do Carnaval 2021 e por bailarinos da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Em viagem pelo interior de Minas Gerais, o Secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, enviou uma gravação em vídeo parabenizando a homenagem prestada pela Escola de Samba Canto da Alvorada ao coração da cultura mineira. Na ocasião, foi anunciada a abertura de novo Edital pela Secult-MG dedicado à promoção e à difusão das Escolas de Samba do Carnaval tradicional de Belo Horizonte. “É importantíssimo que agora juntemos forças, sobretudo para uma retomada mais forte e mais dinâmica, para que a arte possa prosperar e a alegria do Carnaval possa continuar salvando a economia criativa”, destacou o Secretário. Eliane Parreiras, Presidente da Fundação Clóvis Salgado, em nome de todos os funcionários, gestores e artistas da instituição, agradeceu a Escola de Samba pela bela homenagem. “O Carnaval não é apenas uma celebração genuína da cultura brasileira, mas uma festa de grande importância econômica, com ampla e diversa cadeia produtiva, com alto impacto nas comunidades onde está presente, colaborando para o desenvolvimento local. A Escola de Samba Canto da Alvorada é um orgulho para Belo Horizonte”, celebrou a Presidente, desejando que a saga da cultura se perpetue por muitos anos.

Para Maria Elisa Abreu, integrante da Comissão de Carnaval da Canto da Alvorada e Diretora da escola, mais do que um Enredo, falar da Fundação Clóvis Salgado e do Palácio das Artes é uma necessidade. “Acreditamos que a vida será festejada no maior espetáculo da terra, então, nada mais justo do que brindar esse momento, esse grande renascimento da Arte e da Cultura, após o período de pandemia e isolamento social. Vamos contar, cantar e dançar a magnitude da relevante trajetória da cultura em Minas que é o Palácio das Artes, através da folia”, comemora.
A solenidade de abertura do evento também contou com a participação de Maurício Canguçu, Subsecretário de Cultura de Minas Gerais, representando o Secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira; de Marah Costa, Diretora de Eventos da Belotur, representando o Presidente da Belotur, Gilberto Castro; de Márcio Eustáquio, Presidente da Liga das Escolas de Samba de Belo Horizonte; de Calos Damasceno, Presidente de Honra da Escola de Samba Canto da Alvorada; de Nilson Godinho, Presidente da Escola de Samba Canto da Alvorada; de Júlio César, integrante da Comissão de Carnaval da Escola de Samba Canto da Alvorada; e de Thiago Oliveira, produtor do evento de lançamento do novo Samba Enredo. Todos os participantes receberam uma flâmula do Grêmio Recreativo Canto da Alvorada, e prestaram sua homenagem ao Carnaval de Belo Horizonte por meio de palavras de agradecimento. Membros do Grêmio também parabenizaram todos os funcionários do Palácio das Artes convidando ao palco Sorriso, Técnico do Palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, que possui mais de 40 anos de trabalho na instituição.

Em uma passagem tradicional de reverência, a Escola de Samba interpretou pela última vez o Samba Enredo vencedor do Carnaval 2020, “Memórias de Um Estilista Coração de Galinha”, que homenageou o trabalho do figurinista Ronaldo Fraga. Após o canto de despedida, o público pôde acompanhar uma amostra do que promete embalar a avenida no próximo ano: em uma apresentação emocionante, a Ala Show da Escola de Samba Canto da Alvorada interpretou o novo samba em homenagem ao Palácio das Artes na companhia de Mestre-sala e Porta-bandeira, passistas, Rainha de Bateria e parte do núcleo musical da escola – que valendo de todos os recursos técnicos do espaço, realizou entrada triunfal e emocionou todo o público presente.

O Desfile da Canto da Alvorada em 2022 será dividido em “atos” e não em setores, seguindo a lógica da exposição que marca o cinquentenário “Palácio das Artes: 50 Anos em 5 Atos”. Assim, estarão em destaque na avenida a Comissão de Frente, Alas fantasiadas, Alegorias, Módulos, Casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, que contarão fatos e curiosidades da história da criação do Palácio das Artes enquanto instituição cultural mais tradicional de Minas Gerais, bem como apresentará por todo o desfile as grandes óperas produzidas pela FCS. O lançamento do Samba Enredo “A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias” convoca todos os mineiros a prestigiarem o Carnaval de Belo Horizonte em 2022 e a participarem desta bela e emotiva homenagem à Fundação Clóvis Salgado e ao Palácio das Artes, que comemoram seus 50 anos de história.

Confira a letra inédita

NA ERA DE JK

NOSSA CIDADE SE TORNOU A PIONEIRA

NO CORAÇÃO DE MINAS GERAIS

NASCIA O TEMPLO… DA CULTURA BRASILEIRA

TRAÇADO PELA MÃO DE NIEMEYER

OS SONHO GANHA VIDA, EM MONUMENTOS

TEM ARTE EM AQUARELA

NOS PORÕES DA GALERIA

ANUNCIANDO UM NOVO DIA

ORGULHO DESSA NAÇÃO… MINEIRA

DESPONTOU A FUNDAÇÃO… PRIMEIRA

A LUZ QUE VEM DO BRILHO DE ISRAEL

É A LUA PRATEADA DO MEU CÉU

NA DIVERSIDADE FINCOU SEU LEGADO

SALVE A FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO

BORDADO EM ACORDES MUSICAIS

COROANDO A CORTE DOS CARNAVAIS

RENASCE DAS CINZAS NOSSA ALIANÇA

ARTISTAS UNIDOS AO POVO POR TEMPO DE GLÓRIA

AO SOM DA ORQUESTRA … AÍDA E GUARANÍ

FEZ A PLATEIA APLAUDIR

VEM DA ALVORADA UM CANTO DE FÉ

SAMBA BAILARINA NA PONTA DO PÉ

COMEMORANDO O JUBILEU DE OURO

PALÁCIO DAS ARTES É… O MEU TESOURO!

Grêmio Recreativo Escola de Samba Canto da Alvorada
A Escola de Samba Canto da Alvorada surgiu em 1979 a partir da ideia de um grupo de carnavalescos de Belo Horizonte que tinha a intenção de criar uma Escola de Samba nos moldes das Escolas cariocas. Inovou e mudou a cara do carnaval de Belo Horizonte colocando em prática princípios como cidadania, dignidade e autoestima da comunidade onde está inserida. A Canto da Alvorada é, atualmente, a Escola de Samba com o maior número de títulos, totalizando 17 vezes Campeã do Carnaval de Belo Horizonte, tem o Galo como símbolo e, suas cores, são o verde e o branco.

Muito mais do que produzir carnaval, a Escola se preocupa em manter uma sociedade mais justa e igualitária. Para tanto, as oficinas promovidas ao longo da construção do carnaval são ações que beneficiam a sociedade levando em consideração economia, educação, meio ambiente e saúde. A Escola desenvolve também um intenso trabalho de geração de emprego e renda a dezenas de artesãos, músicos, marceneiros, funileiros, eletricistas, pintores, costureiras e artistas plásticos, entre outros.

Considerada a maior Escola de Samba de Belo Horizonte, mantém parcerias e intercâmbios com as principais Escolas de Samba do Rio de Janeiro, como Beija-Flor, Portela, Vila Isabel, Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos do Viradouro, onde busca inspiração para trazer melhorias para o carnaval de Belo Horizonte.

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Canto da Alvorada tem como característica ser uma escola da cidade de Belo Horizonte, concentrando a sua comunidade na Região Norte, local dos ensaios para o carnaval, e Região de Venda Nova, onde mantêm o seu Galpão das Artes, um espaço voltado para a arte e cultura do carnaval.

Ao escolher seus Enredos, a Agremiação tem a preocupação em levar aos foliões e ao público em geral a oportunidade de se conscientizar sobre a importância do envolvimento cultural, social e democrático.

 

18 10 2021 minifcs

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 
 
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