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A Fundação Municipal de Cultura celebra nesta quinta-feira, dia 12 de maio, o aniversário de 25 anos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH). Um evento, na sede do Arquivo (Rua Itambé, 227, Floresta), a partir das 17h, irá mostrar as novas instalações e as melhorias estruturais do local, além da realizar de homenagens, descerramento de uma placa comemorativa. Após a solenidade, haverá uma confraternização.

A celebração do aniversário do APCBH teve início em abril, com uma solenidade no Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte que reuniu diretores do órgão e vereadores para o lançamento de um selo comemorativo e a apresentação dos resultados de uma parceria entre o Arquivo e o Legislativo Municipal. No evento, foram anunciados o cronograma de lançamento das publicações de 2015, entre elas a Cartilha de Educação Patrimonial, a Cartilha do projeto Cestas da Memória, o Catálogo de Fontes sobre Arborização e o Guia de Fundos e Coleções do Arquivo.

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH) é o órgão responsável pela gestão, guarda, preservação e acesso dos documentos produzidos ou recebidos pelo poder executivo municipal. Criada em 1991, a instituição cuida também de parte do acervo da Câmara Municipal de Belo Horizonte e de documentos privados de interesse da população belo-horizontina. No APCBH encontram-se documentos textuais, revistas, mapas, plantas, projetos arquitetônicos, cartazes, fotografias, filmes, registros sonoros, dentre outros. Em sua sede, há também uma biblioteca voltada para a história da cidade.

O acervo do APCBH é composto por coleções e fundos que apresentam enorme variedade de informações sobre a cidade. Há documentos sobre o processo de criação da capital mineira, fotografias produzidas pela Assessoria de Comunicação da PBH desde 1950, documentos oriundos da antiga Secretaria Municipal da Fazenda (1891-1989) – tais como dívidas públicas, recolhimentos de impostos sobre profissões e pagamentos de serviços ligados às mais diferentes atividades desenvolvidas na cidade –, e um grande acervo de projetos arquitetônicos da cidade de Belo Horizonte.

Acesso público

O acervo do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte é aberto a consultas públicas. Não é necessário agendamento para acessar o acervo disponível na Sala de Consultas do APCBH. É preciso apenas se identificar. Para auxiliar a pesquisa são disponibilizados instrumentos como guia, inventários, catálogos e outros, além de ser possível a pesquisa pela internet O site da instituição traz as coleções de revistas e dos relatórios dos prefeitos, bem como diversas informações sobre o Arquivo Público, suas atividades, eventos, instrumentos de pesquisa e outras publicações. Desde 2011, o APCBH mantém um banco de dados projetado para dar acesso a todo o seu acervo. Esse sistema vem sendo alimentado regularmente e pode ser consultado no endereço www.acervoarquivopublico.pbh.gov.br.

Projetos especiais

Além de guardar documentos essenciais da história de Belo Horizonte, o APCBH é responsável também por ações de difusão cultural. O projeto “Novos Registros - Banco de Teses sobre Belo Horizonte” é uma das principais ações neste sentido, com palestras sobre trabalhos acadêmicos sobre a cidade em diversos campos do conhecimento ou acerca de temas afins à área cultural e à preservação de acervos. Outro projeto desenvolvido é o Cestas da Memória, que, com o apoio de voluntários, ex-funcionários da PBH e técnicos do APCBH, promove o reconhecimento e identificação de fotos e documentos sob custódia do próprio Arquivo.

Patrimônio reconhecido

Um dos acervos mais importantes sob a guarda do APCBH é o da Comissão Construtora da Nova Capital. A coleção é constituída por um conjunto de documentos textuais, cartográficos e iconográficos gerados a partir das atividades técnicas e das rotinas administrativas da comissão responsável pela concepção, planejamento e construção da capital de Minas Gerais. O acervo data de 1890 até 1903 e foi selecionado pela Unesco, em 2015, para integrar o Programa Memória do Mundo (Memory of the World-MOW), que reúne os principais documentos da história mundial. Com o reconhecimento, eles passam a ter valor de Patrimônio da Humanidade e são inseridos no Registro Internacional de Patrimônio Documental.

SERVIÇO:

Aniversário de 25 anos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte 

Data: 12/05/2016, às 17h

Local: Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte - Rua Itambé, 227, Floresta

Informações: 3277-4665

 

Nesta quarta-feira, 11 de maio, às 20h, a Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar realiza um concerto sinfônico em homenagem às mães. A apresentação será em Belo Horizonte, na Sala Minas Gerais, aberta ao público. O ingresso é um 1 kg de alimento não perecível, exceto sal e fubá, e pode ser trocado antecipadamente na Academia de Bombeiros Militar.

A apresentação vai trazer adaptações, arranjos e composições originais, valorizando a versatilidade de grandes compositores. Criada há 88 anos, a Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar é uma das mais antigas agremiações musicais do estado. No início desse ano, o grupo composto por 50 integrantes comemorou o lançamento do seu primeiro DVD.

Além de uma homenagem, a escolha da Sala Minas Gerais é um presente para o público. Inaugurado há um ano, o local integra o Centro Cultural Itamar Franco, no Barro Preto, região Centro-Sul da capital. A acústica da Sala, palco de ensaios da orquestra Filarmônica possui excelência internacional e assemelha-se a da orquestra Sinfônica de Boston. Ah! O espaço, com 1400 lugares, também possui total acessibilidade para cadeirantes e estacionamento. Imperdível!

SERVIÇO:

Concerto Sinfônico da Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar

Quando: dia 11 de maio (quarta-feira), às 20h

Onde: Sala Minas Gerais - Centro de Cultura Presidente Itamar Franco (rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto)

Quanto: 1Kg de alimento não perecível (exceto sal e fubá)

Informações: (31) 3289.8051 – 3289.8098 – 3261.1813

Troca de ingressos: Academia de Bombeiros Militar - Rua Piauí, 1815 - Funcionários

 

Área para crianças, feira de artesanato e comida típica atraíram mais público para o local, que chegou a ficar completamente lotado em alguns momentos. Cerca de cinco mil pessoas ficaram até o final das apresentações. Estima-se que mais de 10 mil pessoas participaram das celebrações na cidade.

 

O Posto Móvel de Informações Turísticas foi muito procurado pelos moradores de Patos. Realizou cerca de 200 atendimentos e entregou mais de mil materiais de divulgação do estado. A iniciativa do Posto Móvel foi bastante elogiada pelos participantes do evento.

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Foto: Carolina Paiva

A próxima parada da Tocha é Montes Claros!

As festas tradicionais e os festivais movimentam grandes e pequenas cidades de Minas Gerais, despertando talentos e preservando a história das comunidades. A programação para os próximos meses é intensa. Em muitas localidades, os recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) têm chegado em boa hora como apoio financeiro e impulso aos grupos culturais e realizadores de shows e espetáculos.

Os produtores culturais e artistas dos vales do Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce, por exemplo, se preparam para um dos maiores festivais de teatro, dança, música e literatura da região. É a quinta edição do Festival Nacional de Teatro de Teófilo Otoni (Festto) que começa no dia 26 de maio e vai até o dia 4 de junho.

O festival, que recebeu recursos do FEC pela primeira vez, tem uma agenda recheada de espetáculos de grupos de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e até de Buenos Aires, na Argentina. A arte regional terá destaque com a produção de teatro e dança das cidades de Teófilo Otoni, Ipatinga, Teófilo Otoni, Sete Lagoas e Belo Horizonte.

Os espetáculos são dirigidos aos públicos adulto, jovem e infantil. Algumas apresentações serão em praça pública, como a produção “História de Criança” do grupo Fio Cena Investigação Teatral, de Teófilo Otoni. Os atores constroem um dia na vida de três crianças, através da musicalidade e das brinca­deiras do imaginário infantil.

Nomes importantes da música popular brasileira marcarão presença, como a cantora e compositora nordestina, Socorro Lira, que apresentará canções gravadas em seus dez álbuns já lançados. Também consta da programação, rodas de conversa e oficinas de teatro e dança com especialistas como o bailarino e dramaturgo Nicolás Vidal, brasileiro que vive hoje em Buenos Aires.

Segundo o diretor executivo do Instituto Cultural In-Cena, André Luiz Dias, organizador do festival, o Festto hoje é um propagador e formador de atores, dançarinos, e uma forma de as pessoas do interior do estado terem acesso ao universo artístico, principalmente os jovens. Como nos anos anteriores, André Luiz tem grande expectativa de público. Cerca de 300 pessoas nos espetáculos de palco e em torno de 800 nos de rua. 

Toda a programação do Festto tem entrada gratuita, com apresentações em Teófilo Otoni e nas cidades de Pavão e Novo Cruzeiro.

Festival de Teófilo Otoni, que recebeu verba do Fundo Estadual de Cultura, fomenta arte regional

Quadrilhas

O tradicional período das quadrilhas se aproxima e, em pequenos municípios, é um acontecimento que mobiliza a população. Algumas cidades já começaram os preparativos. É o caso de Canaã, cidade de cerca de 5 mil habitantes, na Zona da Mata.

O Circuito de Quadrilhas de Canaã vai ser realizado de quatro de junho à 16 de julho, envolvendo a comunidade urbana e rural do município e de outras cidades do Circuito Serras de Minas. Na programação estão previstas danças de quadrilhas para jovens, terceira idade e crianças.

Os shows culturais vão animar a festa regada à comidas típicas que serão vendidas nas barraquinhas. A expectativa do secretário Municipal de Cultura, Turismo, Lazer e Esportes, Josimar Ancelmo Teixeira, é envolver a comunidade do Circuito Serras de Minas nas festas juninas e julhinas. “O evento é importante porque vai valorizar a arte das danças de quadrilhas e a cultura de cada localidade, além de permitir o intercâmbio entre os municípios”, afirma Josimar Teixeira.

O Circuito de Quadrilha, que   também recebe o apoio do Fundo Estadual de Cultura, inclui no roteiro, apresentações em Canaã e nas zonas rurais de Ponte do Rio, São Luiz, Prainha (Cachoeira Grande).

Literatura

O município de Morro da Garça, na região Central de Minas, também se prepara para o tradicional “Encontro de Arte e Cultura ao Pé da Pirâmide do Sertão”. O encontro está na 23ª edição e vai ser realizado em outubro, encerrando as comemorações dos 60 anos de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa.

O encontro nasceu inspirado na literatura Roseana, com o objetivo de divulgar as obras de Guimarães Rosa e acolher visitantes que desejam conhecerem o Morro da Garça. A cidade é cenário do conto “O Recado do Morro”, que está no livro Corpo de Baile.

Na programação do 23º encontro estão previstas oficinas de bordado e narração, caminhada literária, exposição de artesanato e contação de estórias, com a participação dos grupos Miguilin de Codisburgo, Andrequicé e Três Marias. A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) preparou, ainda, um cronograma com outras opções para turistas e mineiros:

O Tour da Tocha inicia sua jornada em Minas Gerais neste sábado (7/5), no município de Araguari, quatro dias após sair de Brasília (DF), primeira cidade do revezamento, e cruzar Goiás. Durante dez dias, do Triângulo Mineiro à Zona da Mata, o comboio olímpico vai percorrer mais 2.700 quilômetros de rodovias em território mineiro até partir em direção ao litoral brasileiro.

Nas mais de 30 localidades por onde passará o revezamento - Minas Gerais é o segundo estado com mais municípios incluídos no Tour -, dezenas de cidadãos mineiros vão conduzir a tocha olímpica em mãos pelas ruas. Além de atletas, são pessoas comuns da sociedade, escolhidas de acordo com os valores olímpicos (amizade, excelência e respeito) e paraolímpicos (determinação, coragem, igualdade e inspiração).


Em oito localidades (Belo Horizonte, Itabira, Uberlândia, Patos de Minas, Curvelo, Montes Claros, Governador Valadares e Juiz de Fora) a tocha permanecerá ao fim de cada dia de revezamento e serão realizadas celebrações, que vão acontecer em locais tradicionais de cada município. A organização e a divulgação da programação das festividades estão a cargo de cada cidade.
 
Belo Horizonte, Uberlândia, Juiz de Fora e Lagoa Santa (cidade fora da rota do Tour) ainda vão receber comitês e delegações da Grã-Bretanha, Irlanda, Bélgica, Canadá, China, Sérvia e Brasil, que vão usar os centros de treinamento credenciados para a preparação final antes das Olimpíadas, que terá Minas Gerais como coanfitrião. Em agosto, o estádio Mineirão vai receber dez jogos dos torneios de futebol, sendo uma semifinal do feminino e a disputa do bronze do masculino.
 
Agora, é hora de embarcar nesta jornada e conhecer um pouco mais as ricas nuances que moldam a cultura mineira, como os sabores do cerrado, as águas do Velho Chico, o esplendor do barroco, a herança colonial, o modernismo da capital, a vocação minerária, a exuberância da natureza e a religiosidade latente. Como último convite à viagem, fica a célebre menção de Guimarães Rosa: "Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais”.

Núcleo de Articulação Minas 2016

A ação integra o trabalho do Núcleo de Articulação Minas 2016, criado em 15 de abril de 2015 pelo governador Fernando Pimentel com o objetivo de realizar as medidas necessárias para sediar os eventos associados aos Jogos Rio 2016. Coordenado pelo secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique Alves da Silva, o Núcleo congrega ao todo 16 secretarias e órgãos da administração estadual, que planejam e executam ações conjuntas com vistas a aumentar a eficiência das medidas e economizar recursos.
 
Acompanhe o Tour pelas redes sociais, via Facebook da Secretaria de Esportes e Twitter da Rio 2016.
 
Mais informações estão disponíveis em minas2016.mg.gov.br e www.rio2016.com.


Confira o itinerário e a programação detalhada do Tour da Tocha em Minas Gerais:

(7/5)
Triângulo, o tour começa aqui!
Araguari/Uberlândia: 35 km

Araguari é a porta de entrada do revezamento da Tocha Olímpica em Minas Gerais. A cidade mineira é uma das precursoras do agronegócio de alto rendimento no país, com ênfase para a cafeicultura irrigada. Em suas redondezas estão mais de 100 cachoeiras, grutas, lagos, áreas de mata virgem e reservas ecológicas intactas, como o bosque John Kennedy, uma das maiores floretas urbanas do Brasil.
 
O primeiro dia da caravana por Minas Gerais é curto e termina a 35 quilômetros de Araguari, em Uberlândia, terra natal de Grande Otelo e uma das cidades mais prósperas do país. Uberlândia vai receber a delegação da Sérvia (atletismo) e os comitês da Bélgica (olímpico) e da Irlanda (olímpico e paralímpico). Os atletas vão usar o Parque do Sabiá - complexo possui estádio, arena multiuso, campos, piscinas, zoológico, lagos e bosques - para os treinamentos.
 
(8/5) 
Por solos férteis, místicos e raros
Uberlândia/Patos de Minas: 430 km

O tour recomeça em Uberaba, terra onde viveu Chico Xavier e maior centro mundial de melhoramento genético de raças zebuínas. O Museu do Zebu, único do gênero no mundo, contém objetos que traçam a história das raças. As terras de Uberaba também preservam riquezas pré-históricas, a exemplo do sítio arqueológico de Peirópolis, onde têm sido feitas relevantes descobertas para o estudo da paleontologia na América.

O próximo destino são as terras raras de Araxá, que abriga o maior complexo minero-industrial de nióbio do mundo - sendo responsável por 75% de toda a produção do planeta - e as termas medicinais, visitadas por milhares de pessoas todos os anos. Por entre casarões antigos e o comércio de quitandas feitas pelas famosas doceiras, está o Museu Dona Beja - famosa figura feminina mineira -, que preserva objetos relativos às tradições araxaenses.

Rumo a Serra do Salitre, fica o convite para saborear o queijo local, cujo modo de preparo foi tombado pelo Iphan. Nas imediações da cidade está o reservatório de Nova Ponte. Com mais de 450 quilômetros quadrados, recebe anualmente a Barqueada, desfile tradicional de barcos. Também às margens de Nova Ponta está Patrocínio, referência no cultivo de café do cerrado, sendo um premiado produtor e exportador do grão, de paladar único e inconfundível.
 
Sem perder o fôlego o tour encerra a expedição pelo Triângulo e chega a Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Carinhosamente chamada de Patos, a cidade encontrou nas terras áridas do cerrado sua maior vocação. Lá, tudo que se planta nasce, cresce e floresce, tendo ganhado a alcunha de Capital do Milho. O município sedia o Memorial Casa da Cultura do Milho e a Festa Nacional do Milho (Fenamilho), maior festividade do interior de Minas Gerais.
 


(9/5)
Às margens do Velho Chico, os sabores do cerrado
Patos de Minas/Montes Claros: 480 km

Esse é o trecho mais longo do revezamento no território mineiro. Por isso, sem perder tempo, a caravana amanhece na pacata Varjão de Minas. Fora o período festivo, a cidade mantém o característico clima bucólico, cenário ideal para o turismo contemplativo e rural. De lá, pé na estrada em direção a Pirapora, que conserva todas as tradições do cerrado à beira do Velho Chico. Um convite para deliciar pratos típicos como a moqueca de surubim.
 
Cidade ribeirinha, não só a gastronomia, mas toda a rica identidade do povo piraporense remonta à proximidade com o Velho Chico. Um dos maiores símbolos da cidade, inclusive, vive em suas águas. A embarcação Benjamim Guimarães chegou ao município na década de 1920, após ter sido utilizada no Rio Mississipi, nos EUA, e em navegações na Amazônia. O barco é o único de seu gênero - movido a vapor de lenha - em atividade no mundo.
 
O percurso é longo, mas a recompensa é valiosa. Aliás, saborosa! Não há lugar melhor para provar os sabores do cerrado do que em Montes Claros. O Mercado Municipal é o local mais indicado para quem quer saborear as iguarias - rapadura, queijo, doces, farinha de mandioca, biscoitos, requeijão, carne de sol, cachaça, frutos do cerrado (pequi, buriti, cagaita, umbu, araticum, baru, macaúba, coquinho azedo e mangaba) e seus derivados - em um só lugar!

(10/5)
Rota dos diamantes, veredas de Guimarães Rosa
Montes Claros/Curvelo: 370 km
Depois de um dia intenso, nada melhor do que reiniciar a caminhada em meio a um antro religioso, em Bocaiúva. Entre 1710 e 1720, foi encontrada uma imagem do Senhor do Bonfim na cidade, o que fortaleceu a religiosidade como tradição. Hoje, a cidade é um berço de festejos religiosos. Entre eles estão a Folia de Reis de Alto Belo e as festas de São José, São Benedito, do Divino Espírito Santo e do Senhor do Bonfim.
 
Em direção ao sul, o comboio olímpico chega ao Circuito dos Diamantes. Cidades bucólicas, em um cenário barroco e rural, guardam verdadeiros paraísos naturais e relíquias arquitetônicas. A Capela Bom Jesus do Matozinhos, em estrutura aparente de pau-a-pique, e a Matriz Nossa Senhora da Conceição, notória pela delicadeza de sua ornamentação, são dois ícones da arquitetura em Couto de Magalhães de Minas, popular pelo artesanato em palha e madeira.

A região é a terra dos mestres artesões, tendo Diamantina, a próxima parada, como principal referência. Becos cortam o conjunto arquitetônico da cidade e conduzem os visitantes por uma viagem no tempo. O imóvel em que o presidente JK viveu é um dos prédios mais visitados. A Praça da Unesco exibe o painel de azulejos de Yara Tupinambá em homenagem Chica da Silva - escrava alforriada que atingiu uma posição de destaque no Arraial do Tijuco.

Ao pôr-do-sol, o tour chega a Curvelo, um dos pontos de partida de inúmeras expedições de João Guimarães Rosa pelo sertão mineiro. De cunho literário, o Circuito Turístico Guimarães Rosa nasceu de experiências realizadas por amantes da literatura. Curvelo, uma das cidades mais arborizados do país, ganhou fama devido a três grandes festas: a Oitava de São Geraldo, o Forró e a Exposição Agropecuária, que coincidirá com a passagem do tour pela cidade.
 


(11/5)
Em busca de aventura!
Curvelo/Governador Valadares: 380 km

De volta ao Caminho dos Diamantes, em Datas é possível encontrar grupos de viola, corais e bandas civis, bem como ofícios artesãos que trazem a identidade local e as influências das culturas portuguesas e afro-indígenas. Polo de produção de morango, Datas - que leva o nome da autorização concedida pelo império, à época, para a liberação do garimpo de ouro - encanta com a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, construída em meados do século XIX.
 
Guardião da história mineira, a tricentenária Serro é um dos destinos mais aguardados do tour. A cidade foi a primeira inscrita pelo Iphan na lista do patrimônio histórico brasileiro, em 1938. O sobrado do século XVIII, que abriga o Museu Regional Casa dos Ottoni, é visita obrigatória. Serro produz um dos queijos mais apreciados no país. O modo de preparo determina o sabor úmido, ácido e inconfundível, responsável por levar o nome da cidade mundo afora.
 
Fortes marcas do período colonial também podem ser encontradas na parada seguinte, em Guanhães. O destaque fica por conta das bocas de minas - locais de onde eram extraídos ouro - e das fazendas históricas. Durante as expedições dos tropeiros, que duravam meses, foram criadas trilhas, estradas, ranchos, povoados e fazendas, como as encontradas em ótimo estado de conservação em Guanhães, vide o Sítio de Candonga, nas imediações da serra homônima.
 
E para quem perguntou “onde está a aventura?”, a resposta está em Governador Valadares. A cidade está aos pés do Pico do Ibituruna, majestosa formação rochosa e cartão-postal da cidade. Diariamente, praticantes do voo livre colorem o céu da cidade com asas deltas e parapentes. De quebra, podem avistar, do alto, o Vale do Rio Doce. Cachoeirismo, escalada, mountain bike, off road, canoagem, rafting e jet ski também podem ser praticados na região.
 
(12/5)
Cidade de Ferro, Vale do Aço
Governador Valadares/Itabira: 205 km

Os primeiros passos pelo Vale do Aço, segundo maior conglomerado industrial de Minas, serão dados na pequena Naque. As festas populares movimentam a cidade e trazem à tona a mineiridade que pulsa entre os cinco mil habitantes desta localidade emancipada há apenas 20 anos. Nos meses invernais, a praça da Igreja Matriz é invadida por coloridas barraquinhas que desfilam os quitutes regionais e alimentam cavaleiros, protagonistas do concurso de marcha e das noites de cavalgadas.

Em meio ao cinza dos metais, uma pausa para contemplar o verde nos arredores de Coronel Fabriciano. Na região está um grande bolsão de Mata Atlântica preservado, habitat de animais ameaçados de extinção, como o mono-carvoeiro, o maior primata das Américas. A cidade se destaca pelos esportes de aventura e vivências rurais. O clima de montanha é um convite para lindas vistas, como da impressionante Pedra Dois Irmãos e do alto da Cachoeira da Limeira.

A caravana olímpica pernoita em Itabira, terra natal de Carlos Drummond de Andrade. Devido às grandes jazidas de minério de ferro incrustadas em suas terras, foi fundada na cidade, em 1942, a então Vale do Rio Doce. A vocação para atividades econômicas ligadas à extração do minério é tão influente que rendeu ao município a alcunha de Cidade de Ferro, que tanto inspirou os poemas do itabirano, ilustrados nos 44 pontos dos Caminhos Drummondianos.

 



(13/5)
Da arte barroca à contemporânea
Itabira/Inhotim: 260 km

A viagem prossegue por Ouro Preto, cidade-síntese do barroco e do período aurífero. Nascida da aglomeração de arraiais de mineração aurífera, Ouro Preto possui, ao longo de suas ruas tortuosas e ladeiras íngremes, o mais importante conjunto de arquitetura barroca do país. Sobressaem as obras em madeira e pedra sabão de Aleijadinho, como a Igreja de São Francisco de Assis. O mestre do barroco esculpiu, talhou e adornou a parte interna do templo, tido como sua obra prima.
 
Entre Ouro Preto e Inhotim, uma parada para contemplar as belezas naturais de Itabirito. A cidade, situada na Zona Metalúrgica de Minas Gerais, adotou o nome do pico local, Pico do Itabirito, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual devido a seu valor paisagístico. Do Mirante Alto do Cristo, com uma altitude de 1.179 metros e vista panorâmica, é possível observar, além do horizonte, a Serra da Piedade, o Pico do Itacolomi e a Serra do Caraça.
 
O sétimo dia do revezamento encerra em Inhotim, maior centro de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. O local compreende 110 hectares de jardins e abriga extensa coleção botânica de espécies tropicais, sendo algumas raras. Logo na entrada, o visitante é surpreendido pelas mais belas paisagens naturais e também projetadas pelo homem. Ali, o meio ambiente coexiste e interage com obras de arte assinadas por renomados artistas.

(14/5)
Jovem capital de traços modernistas
Inhotim/Belo Horizonte: 65 km

A caminho da capital está Contagem. A cidade vizinha de BH é um dos principais polos industriais do estado, sede de indústrias brasileiras e multinacionais, mas que também propicia opções de lazer. Em Contagem está a Igreja Matriz de São Gonçalo, edificação remanescente do período colonial, e a Casa de Cacos, construção curiosa revestida de cacos e objetos aleatórios. Outras atrações são o Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Filho e a Casa de Cultura Nair Mendes Moreira.

Após oito dias de estrada, finalmente a caravana olímpica chega a Beagá, sede dos jogos de futebol e do comitê olímpico e paraolímpico da Grã-Bretanha. Inaugurada em 1897 e ícone do período modernista, a cidade é emoldurada pela Serra do Curral, eleita pela população como símbolo da capital. Um dos marcos do modernismo é o Circuito Cultural Liberdade. O maior complexo de museus de BH é adornado pelos jardins de Burle Marx na Praça da Liberdade.

Obra seminal do arquiteto Oscar Niemeyer, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha é mais um marco do modernismo brasileiro, aliando a concepção plástica do concreto armado à funcionalidade urbanística. A Capela de São Francisco, com belos mosaicos e painéis de Cândido Portinari, é a maior referência. Candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade, a Pampulha também abriga o Mineirão e o zoológico municipal.

Belo Horizonte é considerada a capital latino-americana dos bares e encanta o visitante com variadas opções. Os tradicionais botecos com cadeiras nas calçadas e esquinas são um irresistível convite para encontrar os amigos, jogar conversa fora, paquerar e experimentar diversos tipos de tira-gostos. Um dos melhores espaços para saborear a gastronomia mineira é o Mercado Central. Lá, o visitante encontra o melhor da comida típica e da cultura popular mineira.

 


(15/5)
Estrada Real a bordo da Maria Fumaça
Belo Horizonte/Juiz de Fora: 360 km

O penúltimo dia do tour amanhece ao som de badaladas em São João del-Rei. A tradicional Batalha dos Sinos, que acontece durante a Quaresma, atrai centenas de fiéis e visitantes às ruas estreitas e sinuosas do centro histórico. Os tradicionais mestres sineiros fazem da cidade a terra onde os sinos falam, uma herança dos tempos coloniais. Outra parte da história encontra-se a bordo da centenária Maria Fumaça, que percorre 12 quilômetros até Tiradentes.

A tricentenária cidade que carrega o nome do mártir da Inconfidência Mineira libera, aos finais de semana e feriados, suas ruas para a contemplação exclusiva de pedestres. O fechamento do trânsito elimina a poluição visual, abrindo alas para a apreciação do barroco mineiro. A cidade recebe importantes eventos ao longo do ano, como o Festival de Cultura e Gastronomia, o Tiradentes em Cena e a Mostra de Cinema, que inaugura o calendário audiovisual brasileiro.

Não há quem não goste de flores. E não há quem não se encante por Barbacena, a cidade das rosas e próximo destino do tour. A cidade guarda uma das pontas da Serra da Mantiqueira, popular por propiciar a prática de esportes radicais, como o alpinismo e o rally, que entrecorta as fazendas de eucalipto. Outra referência são os tabus da loucura. Conhecido pelo duro tratamento aplicado aos internos, o Centro Hospitalar Psiquiátrico é hoje o Museu da Loucura.

Após percorrer trechos do Caminho Novo da Estrada Real - criado para servir como passagem mais rápida e segura ao Rio de Janeiro - o comboio aporta em Juiz de Fora, cidade polo da Zona da Mata. De Ouro Preto ao Rio de Janeiro, passando por Juiz de Fora e Santos Dumont - berço do pai da aviação -, são 515 quilômetros de pura história. O trajeto preserva belas paisagens, bem como resquícios da passagem dos bandeirantes, tropeiros e tribos indígenas.

(16/5)
A caminho do litoral
Juiz de Fora/Muriaé: 160 km

A despedida do solo mineiro começa por Bicas, onde fé e natureza caminham juntas. Todos os anos, o Santuário de Nossa Senhora da Água Santa atrai uma grande quantidade de visitantes por ser conhecido como um local de cura. Marcado pela tradição religiosa, no Circuito Turístico Caminhos Verdes de Minas, em Bicas o visitante pode vivenciar um clima bucólico, cavalgar por entre trilhas, visitar igrejas e fazendas centenárias.

Adiante está Leopoldina - o nome da cidade é uma homenagem a uma das filhas de Pedro II. Uma das tradições do município é o Festival de Folia de Reis. A festa, que existe desde 1983, tem o objetivo de fortalecer a cultura popular por meio dos grupos de folias que se reúnem na cidade. A Catedral de São Sebastião, o Conservatório Lia Salgado, o Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba e o Motorok são outras atrações da formosa cidade.

Depois de percorrer mais de 2.700 quilômetros, o tour finalmente chega a seu último destino em território mineiro. Em Muriaé, a caravana olímpica será recebida por paisagens fascinantes, a exemplo do Pico do Itajuru, ponto mais alto da cidade. A cidade integra o Polo Audiovisual Zona da Mata e é sede do Polo da Moda, que comercializa roupas - esportiva, feminina, masculina, infantil, íntima, praia, etc. - no mercado nacional e internacional.

O Circuito Liberdade promove a segunda edição do seu Observatório no próximo dia 19 de maio, trazendo à tona o tema “Museus e Paisagens Culturais”. O debate ocorrerá dentro da programação da Semana de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entre os dias 16 e 22 de maio, em todo o país.

O assunto evoca várias leituras e interpretações e fomenta o diálogo entre áreas que há pouco eram vistas e entendidas como dois universos distintos: o patrimônio cultural e o patrimônio natural. Isso porque o conceito de paisagens culturais sugere uma relação entre território e cultura e, ao mesmo tempo, enfatiza o ambiente como espaço das relações humanas. A ideia é que os locais externos abrigam comunidades, suas identidades e memórias, sendo, portanto, objetos de atuação do museu quanto a sua preservação, qualificação e dinamização.

No Observatório, o tema será abordado tendo como foco a atuação dos circuitos culturais na composição de paisagens culturais, com destaque para o caso do Circuito Liberdade. Para essa reflexão, foram convidados os professores João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas e do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), e Letícia Julião, coordenadora do curso de Museologia da UFMG e do grupo de pesquisa Observatório de Museu. A mediadora será a economista Ana Flávia Machado, que atualmente ocupa a direção cientifico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço que integra o Circuito Liberdade.

O Observatório do Circuito acontece às 19h da quinta-feira, dia 19 de maio, no Museu Mineiro, localizado na Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários. O evento integra a programação da 14ª Semana de Museus, promovida em todo o território nacional - entre os dias 16 e 22 de maio - pelo Ibram. A entrada é franca.                    

 

Durante todo o dia manifestações culturais espalhadas pela cidade, animaram a população. No teatro, apresentações de grupos de congado, show do cantor Luiz Salgado, show da banda Venosa além do Festival de Food Trucks e Feira Gastronômica engrandeceram o evento.

 

tour-uber

Grupo de Congado enriquece evento. Foto: Carolina Paiva

 

A Secretaria de Estado de Turismo estava presente com o Posto Móvel de Informações Turísticas. Realizou cerca de 40 atendimentos e entregou materiais divulgando o estado.

 

Maria Efigenia, 38 anos, professora na cidade, foi ao posto móvel e elogiou o trabalho de divulgação de outras partes do estado. Disse também que estava super feliz com a tocha na cidade e de poder participar de algo único na vida dela. Histórias que com certeza passará para seus netos.


 

Tudo pronto para a 14ª Semana Nacional de Museus, que acontece de 16 a 21 de maio em todo o Brasil, e traz como tema, nesta edição, Museus e paisagens culturais.

Ações educativas, contação de história, exposições, oficinas, palestras, sarau, seminário e visitas mediadas são algumas das atividades programadas para os museus vinculados à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais: Centro de Arte Popular – Cemig, Museu dos Militares Mineiros e Museu Mineiro, todos em Belo Horizonte; Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, e o Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora.

Dos 490 museus mineiros cadastrados no IBRAM, 170 se inscreveram para participar do evento, sendo 40 instituições da capital mineira. Segundo Andrea Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, a adesão é bastante representativa. “Minas Gerais é um forte condutor deste encontro, principalmente pelo envolvimento das instituições e pela qualidade da programação proposta pelos museus estabelecidos no Estado. É significativa a quantidade de unidades museológicas que participam da Semana de Museus, bem como a quantidade de pessoas que tem acesso aos eventos oferecidos”, destaca a Superintendente.  

Crédito: Divulgação

Antúrios e bananas

Antúrios e bananas, peça da exposição Paisagem Cultural, do Museu Mineiro

Ao longo de sete dias, serão realizadas 613 atividades, em 88 municípios do estado. A programação completa da 14ª Semana de Museus está disponível no site www.museus.gov.br.

SEMANA DE MUSEUS – A relação entre museus e paisagens culturais vem nortear as discussões da 14ª Semana Nacional de Museus, promovida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O tema proposto simboliza um convite para que o território seja compreendido ou ressignificado como espaço cultural vital das comunidades.

A diversidade sociocultural brasileira se constrói e se reconstrói cotidianamente, estando presente também nas instituições museológicas: espaços de comunicação, conhecimento, pesquisa e aprimoramento das práticas culturais. Para além da preservação da memória, os museus têm um importante papel na qualificação dos entornos, sejam eles vilas, cidades ou quaisquer locais que imprimam nas populações o sentimento de identidade e instigam à preservação de seu patrimônio. Sob essa ótica, os museus assumem um papel estratégico no desenvolvimento local, na construção da cidadania e na dinamização de oportunidades culturais e econômicas.

Crédito: Divulgação

BENTO RODRIGUES

Bento Rodrigues, peça da exposição Paisagem Cultural, do Museu Mineiro

MUSEUS E SOCIEDADE - O mote da edição 2016 segue a proposta do Dia Internacional dos Museus, criado em 1977, pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), cujo objetivo é dar visibilidade e valorizar o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Democrática, a Semana Nacional de Museus permite a participação não só de instituições museológicas, compartilhando seu tema também com outros lugares de memórias como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, redes sociais, galerias, entre outros.

A edição 2015 da Semana de Museus, que teve como tema Museus para uma sociedade sustentável, contou com a participação de 1.378 instituições que inscreveram 4.570 eventos, em 609 municípios brasileiros.

PROGRAMAÇÃO DOS MUSEUS DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

MUSEU MINEIRO/BELO HORIZONTE-MG

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Informações: (31) 3269-1103

1 – Visita Mediada - ENTRE LINHAS DA CIDADE

Data: 21 de maio

Horário: das 8h30 às 11h30

Local: Partida do Museu Mineiro com caminhada até Museu Histórico Abílio Barreto

Inscrições: 3269-1106 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  

Descrição: As equipes de educação do Museu Mineiro e do Museu Histórico Abílio Barreto convidam os visitantes a explorar a cidade percorrendo o trajeto entre um museu e outro. Inspirados na proposta “Paisagens Culturais”, tema da 14ª Semana de Museus, as equipes se reúnem para pensar as relações entre os habitantes e o espaço urbano. Orienta-se aos participantes virem com roupas leves e confortáveis, com garrafinha de água e câmera fotográfica. Crianças são bem-vindas acompanhadas dos pais ou responsável.

Programa Gratuito

2 – Exposição – Paisagem Cultural / Narrativas – Helena Campos e Altino Caldeira

Abertura: 18 de maio - 19 horas

Período da exposição: 19 de maio a 20 de julho de 2016

Horário de visitação:  terças, quartas e sextas-feiras: das 10h às 19h / quintas-feiras: das 12h às 21h / sábados e domingos: das 12h às 19h

Local: Galeria de Exposições – Museu Mineiro

Descrição: O arquiteto Altino Caldeira e a artista plástica Helena Campos apresentam na mostra um acervo de 40 obras (esculturas e pinturas) que dialogam com as cores da paisagem arquitetônica e dos jardins floridos e pujantes dos transeuntes que passeiam e vivem nas cidades, com seus dramas, alegrias e histórias.

Entrada Gratuita

3 – Observatório do Circuito Liberdade – Museus e Paisagens Culturais

Data: 19 de maio

Horário: 19h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O tema do Encontro de Museus será abordado tendo como foco a atuação dos circuitos culturais na composição de paisagens culturais, com destaque para o caso do Circuito Liberdade. Foram convidados os professores João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas e do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), e Letícia Julião, coordenadora do curso de Museologia da UFMG e do grupo de pesquisa Observatório de Museu. A mediadora será a economista Ana Flávia Machado, que atualmente ocupa a direção cientifico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço que integra o Circuito Liberdade.3

Entrada Gratuita

4 – Lançamento de livro – A Cerâmica no Brasil – Sistematização Bibliográfica de Mary Di Iorio

Data: 20 de maio

Horário: 19h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O projeto "Estudo e sistematização bibliográfico sobre cerâmica no Brasil" é único no país. Com foco na Cerâmica Arte, Cerâmica Indígena, Cerâmica Popular e/ou Artesanal no Brasil, a pesquisa conta hoje com aproximadamente 6.000 referências bibliográficas em banco de dados.

Entrada Gratuita

5 – Lançamento de livro – Rios Invisíveis da Metrópole Mineira e bate-papo com o autor Alessandro Borsagli

Data: 21 de maio

Horário: 15h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O livro Rios Invisíveis da Metrópole Mineira é resultado de cinco anos de pesquisa sobre os rios urbanos de Belo Horizonte. Tem a intenção de promover o (re)conhecimento do que se perdeu ao longo dos anos com o processo de desenvolvimento de Belo Horizonte.

Entrada Gratuita

5 – Nessa Rua Tem um Rio - Instituto Undió 

Data: 21 de maio

Horário: das 16h às 19h

Local: Jardim do Museu Mineiro

Descrição: O projeto Nessa Rua Tem um Rio é uma das ações que o Instituto Undió desenvolve há sete anos no hipercentro de Belo Horizonte. O projeto acontece em caráter colaborativo entre grupo de alunos do Undió e artistas convidados. As atividades propõem interferências poéticas na Rua Padre Belchior e arredores. Dentro da temática Paisagens Culturais, o grupo irá propor ações que se relacionam com o acervo e com o entorno do Museu Mineiro. Artistas convidados: Marta Neves, Fernando Cardoso, Wilson de Avellar, Xepa (Viviane Gandra e Marcelino Peixoto) e Thereza Portes.

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG/BELO HORIZONTE -MG

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Informações e inscrições: (31) 3222-3231

1 – Oficina de confecção de maquete – Construindo a orla da Pampulha

Data: 19 de maio

Horário: das 16h às 18h

Descrição: A oficina proporcionará a criação em miniatura das paisagens da Pampulha, importante ponto turístico da capital mineira.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / 20 vagas, para pessoas acima de 14 anos

2 – Oficina de pintura mural – Pintando o Aglomerado da Serra

Data: 21 e 22 de maio

Horário: das 14h às 17h

Descrição: A oficina proporcionará uma prática pictórica por meio das cores, linhas e texturas dessa paisagem urbana de Belo Horizonte.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / 20 vagas, para pessoas acima de 14 anos

3– Contação de histórias – Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del-Rei

Data: 21 de maio

Horário: das 17h às 18h

Descrição: Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del-Rei refere-se às lendas dessa cidade histórica de Minas Gerais.

Entrada Gratuita

        

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS / BELO HORIZONTE – MG

Endereço: Rua dos Aimorés 698 - Funcionários

Informações: (31) 3273-4489

1 -  Evento -  Solenidade de abertura da Semana Nacional de Museus e inauguração da Exposição Fotográfica Paisagens que transformam – Um olhar em busca de vida

Data: 16 de maio

Horário: 15h

Descrição: O evento contará com a participação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais do grupo Bombeiro Instrumental Orquestra Show

Entrada Gratuita

2 -  Visitas Mediadas

Período: 17 a 22 de maio

Horário: das 10h às 18h

Descrição: Visitas mediadas à exposição Paisagens que transformam – Um Olhar em Busca de Vida, composta por fotografias da cidade de Mariana antes e após o rompimento da barragem, demonstrando a mudança da paisagem local e atuação das instituições militares estaduais.

Entrada Gratuita

3 - Seminário -  Paisagens que Transformam

Período: 18 e 19 de maio

Horário: das 19h às 22h

Descrição: Seminário com a participação de representantes da Polícia Militar de Minas Gerais, Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e Defesa Civil que participaram dos trabalhos em Mariana.

Entrada Gratuita

MUSEU CASA GUIGNARD/OURO PRETO-MG

Endereço: Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110

Informações: (31) 3551-5155

1 - Oficina - Memória e Paisagem, Itinerários Noturnos.

Data: 16 e 17 de maio

Horário: das 18h às 20h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: A oficina leva os participantes a refletirem sobre como podemos (re) significar nossa formação com as paisagens histórico-cultural, no diálogo com outros tempos, espaços e relações sociais.

Entrada Gratuita

2 - Passeio e apreciação de obra de Guignard

Data: 18 a 22 de maio

Horário: das 12h às 18h

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade

Descrição: Visitação à Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade, para que o público aprecie o painel Marília de Dirceu, produzido por Guignard na década de 1940.

Entrada Gratuita

3 – Palestra -  Políticas Públicas de Preservação do Patrimônio Cultural

Palestrante – Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Estado de Cultura

Data: 21 de maio

Horário: 11h

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade

Descrição: O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, falará sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural.

Entrada Gratuita

4 – Exposição Temporária - Guignard, os Passos, o Espaço e o Tempo

Data: 18 de maio a 05 de junho

Horário: Terça a sexta das 12h às 18h / Sábado e domingo das 10h às 15h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: Refazendo os passos de Guignard, um grupo de alunos de arquitetura da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP busca uma representação contemporânea e pessoal da cidade de Ouro Preto.

Entrada Gratuita

5 – Projeto Domingo no Museu

Data: 22 de maio

Horário: das 10h às 15h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: Café da manhã com apresentação da Sociedade Musical São Bom Jesus de Matozinhos.

Entrada Gratuita

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS/ MARIANA-MG

Endereço: Rua Direita, 35 – Casa - Centro

Informações: (31) 3557-3258

1 - SARAU - Cantando Alphonsus

Data: 17 de maio

Horário: das 19h às 22h

Local: Rua Frei Durão - Centro

Descrição: Sarau lítero-musical em parceria com a Academia Marianense Infantojuvenil de Letras - PROEX- UFOP, com a participação dos alunos de escolas públicas e privadas de Mariana e região, músicos e comunidade em geral.

Entrada Gratuita

2 - Exposição - Paisagens afetivas

Data: 16 a 22 de maio

Horário: das 9h às 17h

Local: Galeria Antônio Pacheco - Câmara Municipal de Mariana

Descrição: Mostra de fotografias e maquetes feitas por crianças moradoras do Aglomerado Santa Lúcia de Belo Horizonte, em parceria com o Museu Comunitário dos Quilombos e Favelas Urbanas - MUQUIFU.

Entrada Gratuita

3 - Visita Mediada -  Mariana: Ruas e Luas

Data: 21 de maio

Horário: das 14h às 17h30

Local: Centro Histórico da cidade de Mariana

Descrição: Visita mediada ao centro histórico da cidade de Mariana com moradores do Aglomerado Santa Lúcia. Em parceria com o Museu Comunitário dos Quilombos e Favelas Urbanas - MUQUIFU e com o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra.

Entrada Gratuita

4 - Oficina de fotografia – A Mariana de Alphonsus

Data: 23 a 27 de maio

Horário: 14h30 às 17h

Local: Biblioteca Pública Benjamim Lemos

Descrição: Os participantes irão treinar um olhar sobre a cidade de Mariana, a partir de pontos significativos para o poeta Alphonsus de Guimaraens.

Público alvo: Adolescentes a partir de 13 anos

Ministrante: Ailton Fernandes

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA/CORDISBURGO-MG

Endereço: Rua Padre João, 744

Informações: (31) 3715-1425

1 – Exposição: “Relevos Mineiros”

Artista: José Octavio Cavalcanti

Período de visitação: 04 de maio a 08 de julho

Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Descrição: O artista José Octávio Cavalcanti usa a técnica de grafite sobre papel ou sobre longos painéis de madeira para retratar paisagens culturais urbanas e rurais.

2 - Ação Educativa - Visita à Exposição “Relevos Mineiros”

Artista: José Octavio Cavalcanti

Período: 16 a 20 de maio

Horário: das 8h às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Entrada Gratuita

3 - Ação Educativa “Redescobrindo Cordisburgo através de sua paisagem”.

Data: 18 de maio

Horário: 19h

Descrição: Alunos da Educação de Jovens e Adultos da Escola Estadual Cláudio Pinheiro de Lima irão refletir sobre os diferentes lugares e suas paisagens. Será realizada uma Caminhada Literária utilizando textos da obra de João Guimarães Rosa que descrevem a paisagem de Cordisburgo. A caminhada se encerra no Museu Casa Guimarães Rosa com visita à Exposição “Relevos Mineiros”, de José Octávio Cavalcanti, e narração de estórias pelo Grupo de Contadores de Estórias Miguilim.

4 – Ação Educativa - Bate-papo com o artista José Octávio Cavalcanti

Data: 19 de maio

Público: 10h30 – alunos participantes do projeto de Educação Patrimonial

                14h – Grupo de Contadores de Estórias Miguilim

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

MUSEU DO CRÉDITO REAL/JUIZ DE FORA -MG

Endereço: Avenida Getulio Vargas, 455 - Centro

Informações: (32) 3211-0770

1 – Exposição - Arquitetura, urbanismo e paisagem da Zona da Mata e sua relação com o Banco do Crédito Real

Data: 16 e 31 de maio

Horário: 2ª a 6ª – 9h30 às 17h

Local: Museu do Crédito Real

Descrição: Exposição de Cartões Postais Especiais com a temática “Arquitetura, urbanismo e paisagem da Zona da Mata e sua relação com o Banco do Crédito Real”, em parceria com o Clube de Colecionadores.

Entrada Gratuita

SERVIÇO

Programação da 14ª Semana de Museus

Período: de 16 a 21 de maio

Locais: Museu Mineiro, Museu dos Militares Mineiros, Centro de Arte Popular – Cemig (Belo Horizonte); Museu Casa Guignard (Ouro Preto), Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo); Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana); Museu do Crédito Real (Juiz de Fora)  

 

O projeto Exposições Literárias Itinerantes, iniciativa da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais (SEBPM), recebeu a menção honrosa José Mindlin na oitava edição do Prêmio Vivaleitura, uma ação conjunta do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação que distribuiu, em 2016, R$100 mil reais para iniciativas de promoção à leitura em todo o país.  

As exposições literárias itinerantes elaboradas pelo SEBPM são disponibilizadas às bibliotecas públicas municipais de todo o Estado desde 2000. Cada mostra, constituída por banners ou painéis, contém a síntese da obra de um autor ou extratos de um livro muito significativo na história da literatura ou ainda textos relacionados a um tema. As exposições visam despertar, motivar ou renovar o prazer da leitura literária dos frequentadores das bibliotecas públicas.

“Cativar o leitor é uma atitude cotidiana, que deve ser prioridade para qualquer biblioteca pública. É isso que deve permear a relação do usuário da biblioteca com o mediador da leitura: o valor das possibilidades abertas pela literatura, a sedução do texto, a atração pelo conhecimento. É pensando nesta relação que a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário acredita na eficiência das Exposições Literárias Itinerantes como incentivo à leitura e formação de novos leitores”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes.

Crédito: Divulgação

vivaleitura

Minas Gerais é destaque entre os finalistas

Dos 1.467 projetos inscritos foram selecionados 16 finalistas, cinco de Minas Gerais, único estado a apresentar finalistas em todas as quatro categorias. Na categoria 1, “Biblioteca Viva”, voltada para bibliotecas públicas, ficou entre os finalistas o projeto “O essencial é invisível aos olhos: Sala Braille da Biblioteca Pública”, de Lagoa Santa. Na categoria 2, “Escola Promotora de Leitura”, foram reconhecidos os projetos “Horizontes Culturais: leitura e criação em forma de texto” e “Ciberteca: a construção de novas redes para o mundo da Imaginação”, ambos desenvolvidos em escolas de Juiz de Fora. Na terceira categoria, “Territórios da Leitura”, voltada para entidades da sociedade civil, chegou a finalista o projeto “Democratizando a produção poética na Rede de Ensino”, realizado em Mariana. E na quarta categoria, “Cidadão Promotor de Leitura”, onde podiam se inscrever pessoas físicas, foi reconhecido o projeto “Peñahã: Centro de Documentação, Formação e Ação Intercultural de Araçuaí, Vale do Jequitinhonha”.

O superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, celebra o êxito dos projetos mineiros entre os finalistas do prêmio. “É gratificante perceber que as iniciativas de promoção à leitura se multiplicam pelo território mineiro, e que a leitura caminha para se tornar cada vez mais importante na nossa sociedade”.

Os projetos dos finalistas das quatro categorias irão figurar, juntamente com os vencedores, no catálogo do prêmio. O resultado completo e o texto dos projetos podem ser acessados em www.premiovivaleitura.org.br.

O clima das festas juninas chegou mais cedo em Santa Luzia (Região Metropolitana de Belo Horizonte), cidade que recebeu nesta segunda-feira (9/5/16) o penúltimo encontro regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura com uma apresentação da Quadrilha Sol Nascente. Formado na comunidade local do Palmital, o grupo deu um show de cores, música e dança na abertura do evento e revelou um pouco da riqueza de uma região onde manifestações tradicionais convivem com movimentos hip hop e de artes urbanas.

O objetivo do fórum técnico, realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a sociedade civil e o poder público, é ampliar a participação da sociedade na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura, válido para os próximos dez anos.

Nas discussões em Santa Luzia, a diversidade cultural, que também foi mostrada em apresentação do Forró do São Benedito, se revelou ainda em manifestações como a dos alunos da Escola Estadual São João da Escócia, que sediu o encontro. Mostrando cartazes, os estudantes pediram a construção de uma pista de skate na cidade e foram representados na mesa pela aluna Milena Xavier.

Um dos exemplos da união em prol do fortalecimento da cultura local, o grupo Sol Nascente integra uma rede que já abriga 18 grupos das mais variadas manifestações, como poesia, capoeira, congo, teatro, música e dança. “Somos um movimento pioneiro que nasceu dessa diversidade e que hoje tem fóruns sendo realizados nos vários bairros da cidade”, destacou Vinícius Carvalho Lage, representante da Reluz, como é chamada a Rede Cultural de Santa Luzia.

Vinícius disse esperar que o evento contribua para apoiar iniciativas como a Reluz, que, segundo destacou, atua em várias frentes para empoderar os grupos locais. Entre ações recentes nessa direção, ele citou a distribuição de kits multimidia, contendo equipamento de som, projetor de imagem, computador, câmera fotográfica e filmadora para ações próprias e coletivas nas comunidades.

A Quadrilha Sol Nascente, da comunidade do Palmital, em Santa Luzia, fez uma apresentação na abertura do fórum técnico - Foto: Raíla Melo

Teatro de curral - A vereadora Suzane Almada, representante da Câmara de Santa Luzia, ressaltou a importância da discussão em torno do Plano Estadual de Cultura para o conhecimento das demandas regionais pelo Estado e de riquezas locais que necessitam de apoio. Entre elas, Suzane frisou que há em todo o mundo apenas dois teatros de curral, sendo um deles na Holanda e o outro justamente em Santa Luzia. O teatro, disse ela, funciona na comunidade rural de Taguara, em espaço que já foi tombado pelo patrimônio municipal, mas que ainda precisa de apoio dos poderes públicos. Como diz o nome, ele foi construído dentro do curral de uma fazenda.

Conhecido como Laco, o representante do Conselho Municipal de Cultura disse que esses exemplos existentes na região, assim como a moda, o rock e manifestações da cultura afro e de rua, mostram que há um universo amplo de expressões que deve ser vislumbrado quando se discute um plano de longo prazo. “A cultura é macro, temos que pensar grande”, frisou.

Por sua vez, a presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos Profissionais em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (Sated-MG), Magdalena Rodrigues, defendeu que o Plano Estadual de Cultura tenha em vista também a necessidade de valorização dos artistas profissionais e de mudanças na forma com que a sociedade ainda vê parte deles. Segundo ela, muitas vezes o artista não é visto como um profissional, mas confundido com quem não tem o que fazer.

“O direito à manifestação cultural é de todos e isso tem que ser preservado, mas também precisamos valorizar aqueles que fazem disso uma profissão. Precisamos dar nossa contribuição para a transformação da sociedade com políticas claras de apoio, pois não somos diletantes, somos trabalhadores”, insistiu Madgalena.

Descentralização e diversidade devem pautar investimentos

O secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, defendeu durante as discussões que o Estado apoie manifestações genuínas da cultura mineira como a quadrilha de Santa Luzia, a exemplo do que fez sua pasta com o Forró de Belô no ano passado, e que se trabalhe para a descentralização dos investimentos sob a ótica da diversidade.

O secretário lembrou que, nos últimos anos, dos recursos investidos em Minas por meio da Lei Rouanet, de incentivos culturais, 80% foram destinados à RMBH, sobretudo para a Capital, ficando a distribuição concentrada em cerca de 20 grandes empresas. “Precisamos melhorar o sistema de patrocínio”, frisou. E, da mesma forma, isso também acontece no cenário nacional. Segundo a representante do Ministério da Cultura, Márcia Maria Quintão, a região Sudeste chega a ficar com 82% dos incentivos, dos quais somente 9% são investidos em Minas.

Além de mudanças nessa lógica do incentivo cultural concentrado em grandes centros, o secretário ainda frisou que a cultura é instrumento de inserção social e de combate à violência e que a diversidade cultural em regiões como a de Santa Luzia deve ser potencializada. "Fala-se que é preciso tirar a juventude da rua. É nos espaços públicos que ocorre a ação cultural. É preciso segurança para que as pessoas se apropriem das ruas”, defendeu.

Na mesma direção, Rubem Reis, do Conselho Estadual de Cultura, expôs a importância da dinâmica do fórum técnico, com a divisão dos participantes em três grupos de trabalho após a abertura, e elogiou o trabalho da Comissão de Cultura da ALMG e da Secretaria de Cultura de Minas na organização do evento. “A cultura é o território do reconhecimento da diversidade e da tolerância”, endossou.

Deputados destacam importância de encontros regionais

O deputado Bosco (PTdoB), presidente da Comissão de Cultura da ALMG, registrou que, se Minas é o único Estado brasileiro que ainda não possuiu um plano estadual para a área, é, por outro lado, um Estado que está vivendo um momento histórico com a realização de discussões regionais para debater o projeto de lei e colher sugestões de propostas.

O deputado Wander Borges (PSB) destacou a dimensão do evento, pontuando que este é o 11º encontro regional e o penúltimo antes da etapa estadual, marcada para junho, no Plenário da ALMG. “Diante da grande diversidade de Minas, esses encontros são importantes não só para levantar manifestações e grupos existentes, mas para captar o sentimento cultural das comunidades”, disse

Para a deputada Ione Pinheiro (DEM), colher sugestões em processos como os do fórum técnico engrandece a própria cultura. Já o deputado Rogério Correia (PT) disse ver a cultura como importante parceiro para a melhoria da educação ao falar da importância do encontro para a população do Estado.

A ex-deputada Cristina Corrêa (PT), que participou da preparação do encontro, prometeu se empenhar para que a reivindicação dos alunos da escola que sediou o encontro, a construção de uma pista de skate, seja contemplada. “Precisamos apoiar essa reivindicação, juntamente com outras manifestações que vimos aqui hoje e que revelam a diversidade cutural da cidade”, destacou.

Grupos querem 30% dos incentivos para a RMBH

Destinar pelo menos 30% de todas as políticas de financiamento à cultura exclusivamente para os municípios da RMBH, excluindo-se Belo Horizonte, foi uma das propostas novas ao Plano Estadual de Cultura aprovadas em Santa Luzia, durante o trabalho de três grupos temáticos que reuniram produtores culturais, gestores e representantes de entidades. Eles se dividiram para discutir as propostas do Executivo contidas no PL 2.805/15 – e reorganizadas pela ALMG – para os temas Garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura.

Relacionada à primeira proposta, uma segunda sugestão é que sejam criadas políticas culturais específicas para a RMBH, com o lançamento de editais próprios e distintos de Belo Horizonte. Outras sugestões novas que serão levadas à discussão na etapa estadual são: criar uma câmara de fomento, integrando os sistemas municipais e o sistema estadual de financiamento para otimizar a aplicação de recursos; e elaborar, por meio do Conselho Estadual de Cultura, planos bianuais de prioridades de financiamento e fomento para o Estado, alinhados com as políticas públicas definidas.

Nas discussões sobre a garantia de direitos culturais, foi aprovada uma nova proposta, para engajar pequenas e médias empresas em ações e parcerias com a Secretaria de Estado da Fazenda. O objetivo é garantir formação, capacitação, conscientização e divulgação relacionadas aos procedimentos para obtenção de renúncia fiscal àqueles que investem em cultura por meio das leis municipal, estadual e federal de incentivo.

Por fim, foi aprovada a proposta de resguardar e proteger os espaços culturais afro-brasileiros. Ela defende que prédios, casas, sítios e outros estabelecimentos com registro no CNPJ e destinados a essas manifestações tenham policiamento, com a devida punição legal em casos de depredação e invasão.

Consulta pública - Os interessados em participar do processo podem, ainda, participar da consulta pública disponível no portal da ALMG até esta sexta-feira (13). A consulta é organizada em temas relacionados aos principais eixos de atuação do Estado na área da cultura, contidos no projeto do Executivo.

O Plano Estadual de Cultura é dividido em quatro eixos, 21 estratégias e 167 ações previstas para as diversas áreas culturais. Os eixos previstos são cultura e desenvolvimento com participação; política para as artes; patrimônio cultural; e sistemas de financiamento. O projeto traz as estratégias, as ações e as metas para cada um deles.


Até o dia 12 de maio estão abertas as inscrições para produtores interessados em participar das rodadas de negócio e dos debates do Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX). O evento, que acontece entre os dias 1º e 5 de junho, tem por objetivo incentivar a geração de negócios audiovisuais, estimulando toda a cadeia de valor do segmento. A partir dessa dada, informações e inscrições poderão ser obtidas por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br e na Casa da Economia Criativa do Sebrae Minas (R. Santa Rita Durão, 1275 - Funcionários, Belo Horizonte).

Realizado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, a MAX abordará temáticas essenciais com o intuito de articular novos modelos de negócios para o setor audiovisual. Serão cinco dias de debates, exibição de filmes, exposição de artes visuais e mais de 500 encontros na Rodada de Negócios organizada pelo Sebrae, que tem abrangência nacional e é aberta a realizadores de todos os estados. Em pauta, destacam-se a criação digital e os novos canais de comunicação, inovações tecnológicas, locações, comercialização e difusão de conteúdos, entre outros temas relevantes do segmento.

SERVIÇO


MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

Cada um com suas peculiaridades, aqueles que passam 24 horas observando aves, colocando o maior número possível de espécies na lista e com a adrenalina à mil! E aqueles que observam as aves de suas janelas, nas praças, parque urbanos, por 15 minutos ou por 6 horas. Também os que estão iniciando na atividade até os mais experientes. Todos sem exceção, movidos pela mesma emoção, o prazer de apreciar as aves. Cada um a seu modo, com olhares mais atentos, ouvidos atentos, câmeras a postos, ticando suas listas, vermelhos e amarelos, ateus e religiosos, não importa. O que importa mesmo é que com toda a diversidade, todos estamos ali juntos com o mesmo sentimento de alegria e conforto no coração.

Esse é o dia em que coisas mágicas acontecem, aquelas aves que estamos acostumados a ver desaparecem, como o querido joão-de-barro! E a magia e alegria está por toda parte, com a chuva ou sol estamos lá, atrás delas que colorem e encantam os nossos dias.

Tem as equipes que conseguem ver o maior número de espécies, os países em primeiro lugar no ranking de listas ou de espécies, mas o que todos vivenciam é o mesmo sentimento de quietude e aquele sentimento que faz vibrar o nosso corpo que é difícil descrever em palavras.

Para participar é fácil, venha vivenciar esse dia de emoção e alegria!

Basta confirmar presença na página do evento:

https://www.facebook.com/events/1264963013517465/

E se cadastrar no site:

http://bigdaybrasil.com.br/

Fonte: observacaodeavesmeditativa.com 

 

Nesta sexta-feira, 6 de maio, às 20h, o novo acadêmico da AML Carlos Bracher será empossado e vai ocupar a cadeira de nº 32, como sucessor do imortal Almir de Oliveira.  Na ocasião, Bracher será saudado pelo acadêmico e secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo. O ingresso ao evento será mediante convite.

O Presidente da Instituição, Olavo Romano, conduz o evento, no qual também será lançado o filme “Ouro Preto – Olhar Poético”, com direção da jornalista Blima Bracher, baseado no livro homônimo do novo membro da Academia.

Além de artista plástico, ou simplesmente “pintor”, como gosta de ser chamado, Bracher desenvolve uma obra literária correlata, desde a sua juventude: “Nas minhas perquirições em relação à criação, desde meu início eu me vi diante de dois claros caminhos  ̶ o das cores e o das palavras. E nestes 60 anos de dedicação às artes, tenho me inserido complexamente nesses dois mundos, ora acentuando um lado, ora o outro. Em realidade eu percebo que há uma interação entre esses dois universos, donde debruço minhas perplexidades diante do mundo e da vida. São dois cânticos a pulsar, como uma espécie de chamamento em busca de minha própria alma”, diz.

Publicados, Carlos Bracher tem dois livros: “Bracher – Brasília”, 2007, da Editora Rona; e “Ouro Preto – Olhar Poético”, 2010, da Editora Le Graphar, ambos com textos e ilustrações de sua autoria.

O autor também fez o texto sobre Minas Gerais no livro “Brasil. Gente e lugares, palavras e imagens”, editado pela Confederação Nacional das Indústrias, 2011; e prefaciou o livro “História, arte e sonho  na formação de Minas”,  de Mauro Werkema, 2009.

SOBRE O ARTISTA

Aos 75 anos, Carlos Bracher, mineiro de Juiz de Fora é o artista brasileiro que mais expôs no exterior, em galerias e museus de Paris, Roma, Milão, Moscou, Japão, China, Londres, Rotterdam, Haia, Madri, Lisboa, Montevidéu, Santiago do Chile, Bogotá e Kingston. Sobre seu trabalho já foram publicados sete livros e realizados dezenas de filmes e documentários.

Na década de 90 iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”, como a “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando a série Do Ouro ao Aço, sobre a siderurgia em Minas Gerais.

Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubistchek. Em 2012, realiza a Série Petrobras, imprimindo visão artística ao mundo industrial do petróleo. Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realizou a série  “Bracher: Tributo a Aleijadinho” que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do Barroco. Atualmente uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias.

Entre 2014 e 2015, Bracher ocupou os Centros Culturais Banco do Brasil de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de janeiro e Brasília, além do Centro Cultural Usiminas com a mostra “Bracher: Pintura & Permanência”, sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo. A exposição ganhou o prêmio de Destaque Especial como a melhor do ano, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte e foi vista por  455 mil pessoas.

SOBRE O FILME

Baseado no livro homônimo de Carlos Bracher, o filme “Ouro Preto − Olhar Poético” é um documentário de média metragem (30 min)  que convida o espectador a conhecer as belezas e mistérios de Ouro Preto sob a ótica artística de Bracher.
O filme tem três segmentos: A Opulência Barroca; O Renascimento e Roteiro Poético. Quem assina o roteiro e a direção é a jornalista Blima Bracher. O documentário foi realizado via Lei Rouanet, com patrocínio da Vale, Alupar e Taesa . A realização é de Sirius Cultura, via Lei Nacional de Incentivo à Cultura.

Crédito: Divulgação

Makely Ka

Nesta quinta-feira (12), às 19h30, a Academia Mineira de Letras recebe Makely Ka para a palestra “Letra de Música e Tradição Oral”. O músico é hoje um dos interlocutores da cena musical em Minas Gerais e um dos grandes compositores de sua geração.

Na conferência, Makely Ka aborda a relação da música brasileira com a tradição oral dos trovadores galaico-portugueses, os provençais do sul da França e os aedos e rapsodos gregos. O encontro aborda também as práticas narrativas que herdamos da Península Ibérica, os romances e jograis, os cordéis e os cantadores de feira.

O evento faz parte do projeto Casa da Palavra, realizado pela Academia Mineira de Letras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da Cemig Telecom.

Sobre o palestrante

As composições de Makely Ka se destacam sempre por uma verve crítica e ousada. Possui artigos e poemas publicados em diversos jornais e revistas do Brasil. Em 1998, estreou como escritor com o livro de poemas Objeto Livro (edição do autor) com tiragem esgotada. O livro Ego Excêntrico, acompanhado do CD Poemas de Ouvido, chegou ao mercado em 2003.

Lançou os discos “A Outra Cidade” em 2003, ao lado dos parceiros Kristoff Silva e Pablo Castro, e “Danaide”, em 2006, com a cantora Maísa Moura. Em 2008 lançou “Autófago” e em 2014, “Cavalo Motor”. Já tocou em palcos do Brasil e de Portugal, Espanha, Dinamarca, Lituânia, Grécia e México.

SERVIÇO:

Makely Ka - “Letra de Música e Tradição Oral”

Data: 12 de maio

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

O secretário de Estado Adjunto de Cultura João Miguel participa, de 6 a 8 de maio, junto a representantes de Pontos de Cultura, gestores municipais e estaduais, movimentos de economia solidária e parceiros do Ministério da Cultura, de encontro que anuncia importantes iniciativas relativas à Política Nacional de Cultura Viva. O encontro acontece em Salvador, na Bahia.

O encontro segue com programações de grupos do Cultura Viva nos dias 7 e 8. A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, que reúne representantes de todos os estados brasileiros e das diferentes linguagens artísticas e seguimentos do Cultura Viva, promove debates sobre a organização do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.

Confira programação completa do Encontro Nacional dos Pontos de Cultura 

Encontro Ncional dos Pontos de Cultura


As Teias Nacionais são encontros dos Pontos e Pontões de Cultura e das comunidades envolvidas com a Política Nacional de Cultura Viva de todo o país, para promover uma mostra ampla e diversificada da produção cultural dos Pontos, debater a cultura brasileira e suas expressões regionais, propor estratégias de políticas públicas culturais e analisar e avaliar o programa.

O evento, que dessa vez ocorrerá em Salvador (BA), irá reunir representantes de Pontos e Pontões de Cultura de todo o Brasil para a discussão do tema Economia Viva, também conhecido por economia da cultura, solidária ou colaborativa.

O conceito de economia da cultura abrange uma série de atividades, cuja principal matéria-prima está no repertório simbólico de territórios e povos. Integram esse grupo setores diversos, entre os quais audiovisual, artes cênicas, literatura, artesanato e música. A riqueza – real e simbólica – por eles produzida compreende não apenas bens materiais, tais como o próprio artesanato, livros e CDs, mas ainda qualquer espetáculo, seja ele de música, teatro ou dança. Há ainda um capital simbólico capaz de ser quantificado, reflexo do próprio fazer arte – algo que permite, inclusive, manutenção e perpetuação de determinada cultura.

No âmbito nacional, já foram promovidas pelo Ministério da Cultura cinco edições: Venha Se Ver e Ser Visto, em São Paulo (2006); Tudo de Todos, em Belo Horizonte (2007), Iguais na diferença, em Brasília (2008); Tambores Digitais, em Fortaleza (2010), e Teia Nacional da Diversidade, em Natal (2014).

Na oportunidade, foi discutido um possível apoio da secretaria à 18ª edição do maior evento científico do mundo ligado à fisioterapia respiratória. Como militante da saúde e fisioterapeuta, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, ressaltou a importância de abrir espaço para temas como estes que, consequentemente, movimentam o turismo de negócio e de conhecimento. “Estamos muito felizes em participar deste evento e vamos contribuir para que os objetivos sejam alcançados. Esperamos que este seja o primeiro de vários encontros de negócios como este, que fomentam o turismo e a economia local”.

 

Turismo de Negócios - Pesquisa realizada em 2015 pela Secretaria de Estado de Turismo (SETUR-MG) aponta que a realização de negócios é a terceira motivação que atrai turistas ao estado. Minas detêm a terceira maior economia do país e ocupa a segunda posição dentre os estados que mais exportam no Brasil, com uma participação de 13,8% do total exportado pelo país em 2013. Dados do Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro indicam crescimento do PIB em 0,8% nos primeiros três meses de 2014, índice quatro vezes superior ao crescimento da economia brasileira, que apresentou acréscimo de 0,2% no mesmo período.

Além dos aspectos econômicos, o Estado possui a maior malha rodoviária do Brasil. São 28,5 mil km pavimentados e 5.300 km de ferrovias. A posição geográfica privilegiada, próxima do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Bahia, Espírito Santo, confere ao Estado grande importância econômica. Esta característica favoreceu a instalação de grandes grupos atacadistas em Minas Gerais, como o Martins, líder no mercado brasileiro, além da Arcom, Villefort e Peixoto. Todos estes aspectos fazem de Minas um local estratégico para o turismo de negócios.

Minas Gerais oferece completa estrutura para o turismo de negócios. Além de Belo Horizonte, diversas cidades de médio porte do interior, como Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia, Ouro Preto e Araxá, também estão preparadas para receber todo tipo de eventos, com a estrutura necessária e a típica hospitalidade dos mineiros.


Em 2016 o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético completa 30 anos. No próximo dia 12 serão divulgados na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros os nomes dos poetas homenageados no evento, que acontece entre os dias 04 a 12 de outubro.

Como aconteceu nas edições anteriores, o Psiu Poético homenageará poetas vivos que veem contribuindo ativamente na produção e discussão da poesia contemporânea. Os selecionados têm a oportunidade de participar do Salão, contribuindo com suas reflexões e provocações para a produção atual. Nesses 29 anos, foram homenageados pelo Psiu Poético – entre poetas, músicos e outros artistas que mantêm um diálogo permanente com essa linguagem – nomes como Yvonne Silveira, Jorge Mautner, Mirna Mendes, Thiago de Mello, Marli Fróes, Arnaldo Antunes, Karla Celene Campos, Adélia Prado, Wanderlino Arruda, Ferreira Gullar, Alice Ruiz, Wally Salomão, Olívia Ikeda, Anelito de Oliveira, Wagner Rocha, Leila Míccolis, Nicolas Behr, Virna Teixeira, Guilherme Mansur,  José Carlos Capinan, Makely Ka, Murilo Antunes, Bruno Brum, Márcio Borges,  Jorge Salomão, Yeda Prates Bernis, Wilmar Silva, Afonso Ávila,  Guilherme Zarvos, Carlos Nejar, Marcio Moraes, Renilson Durães, Luis Turiba, Mané do Café, Almandrade, Amarildo Anzolin, Jussara Salazar, Jovino Machado, Adão Ventura, Diana de Hollanda, Gilberto Mendonça Telles, Georgino Júnior, , Alice Massa, Carlos Alberto Prates Correia, Gilberto de Abreu, Estrela Leminski, Thaise Diaz, entre outros.

Acesse a página do evento: psiupoetico.com.br

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seu psiu poético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália, das artimanhas da Nuvem Cigana e da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque

há coisas miúdas q. nos encantam

mesmo faltando dinheiro para o aluguel

e a visita tendo q. dormir no sofá   

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz

passar no asilo

ver se reservaram

vaga pra minha

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem. 

Acontece nesta quarta-feira (11/5), às 14h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, Praça da Liberdade, 21, o 2º Encontro dos Mediadores de Leitura das Caixas-Estantes.Pensando na leitura como um direito e um modo de inclusão social, além do potencial de formação de indivíduos críticos capazes de ver e ler a realidade do mundo sob múltiplas interpretações, a Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada, por meio da Caixa-Estante, promove este encontro que reúne profissionais da área cultural.

“Muitas vezes o leitor chega à biblioteca sem saber o que quer ler e para muitos o ambiente é novidade, e isso pode intimidar e desanimar o leitor. Neste caso, o mediador o auxiliará a encontrar o que deseja, fazendo com que se interesse cada vez mais pela leitura.”, explica Cláudia Ferrari, coordenadora do setor Caixa-Estante.

A entrada é gratuita e as vagas são limitadas.

Programação completa

14h Pronunciamento Institucional

Claudia Ferrari (coordenadora do serviço de Caixa-Estante)

Gildete Santos Veleso (Diretora de Extensão e Ação Regionalizada)

Lucas Guimaraens (Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário)

14h30 Apresentação Teatral

Espetáculo Bonecas com o Grupo Aldeia Teatro de Bonecos

15h Compartilhando Leituras

O despertar para o prazer da leitura pode surgir em qualquer idade, lugar e condição. A palestra com Alfredo Lima propõe uma reflexão sobre o incentivo à leitura, compartilhando com o público suas experiências de professor e produtor cultural.

16h Intervenção Cultural

Apresentação teatral com o Grupo Palavra Viva inspirado nas obras de William Shakespeare.

16h20 Visita Monitorada

Visita aos setores da Diretoria de Ação e Extensão Regionalizada.

16h40 Encerramento e Confraternização

SERVIÇO

2º Encontro dos Mediadores de Leitura das Caixas-Estantes

Data: 11/05/2016

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira, Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Entrada: Gratuita e as vagas limitadas.

Informações: 3269-1229 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Por iniciativa da Rede Minas, acontece nos dias 12, 13, 14 e 15 de maio, em Belo Horizonte, o primeiro encontro de Emissoras Parceiras do Interior de Minas Gerais, promovido em conjunto com a Assembleia Legislativa (ALMG), Rádio Inconfidência, Detel e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

No evento jornalistas, produtores, técnicos e gestores de TV terão a oportunidade de debater, em painéis e mesas de debate, a recomposição da Rede de Afiliadas. Temas de interesse comum como visibilidade do Interior no Espaço Público da Comunicação, Convergência Digital e Formatação de Conteúdos, Produção Independente e Regionalização, Jornalismo em Rede e Alternativas de captação de recurso para as emissoras educativas são assuntos que vão permear as discussões.

O principal objetivo é estreitar parcerias entre TV’s afiliadas, observando parâmetros técnicos, tornando-a mais capilar e abrangente, com espaço para questões locais, troca de conteúdos, intercâmbio de profissionais e instituição de protocolos tanto técnicos como jurídicos.

A etapa que acontece na Rede Minas, nos dias 14 e 15 de maio, constitui-se como extensão do Ciclo de Debates na ALMG, este que, por sua vez, acontece nos dias 12 e 13.

Confira a programação do Seminário na Rede Minas na página cinco do jornal e também na intranet.redeminas.mg.gov.br. Para informações sobre o Ciclo de Debates na ALMG, acesse www.almg.gov.br.

PROGRAMAÇÃO

SÁBADO - 14 DE MAIO

8h30 – ABERTURA: presidente da Rede Minas, Israel do Vale

8h45 – APRESENTAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO E NOVOS FORMATOS – Ana Tereza Brandão e Leandro Lopes

9h - PAINEL 01 – POLÍTICA DE RELACIONAMENTO E REDE – Convidado: Marcus Gimenez, subsecretário de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

10h – APRESENTAÇÃO DE CASES – Emissoras do Interior

11h - MESA DE DEBATE: A Visibilidade do interior no Espaço Público de Comunicação - todos os dirigentes, jornalistas, técnicos, e programadores convidados, profissionais da casa

11h - APRESENTAÇÃO DO MODELO JURÍDICO DE PARCERIA COM AS AFILIADAS/PARCEIRAS - Institucional: Israel do Vale, dirigentes das emissoras parceiras, assessorias jurídica e de Marketing da Rede Minas

12h30 - INTERVALO PARA ALMOÇO

13h30 - WORKSHOP - A LINHA EDITORIAL NA TV PÚBLICA - Público alvo: jornalistas, produtores, repórteres, cinegrafistas, editores de texto e imagem, apresentadores. Pessoal do conteúdo do dia-a-dia da produção e redação

15h – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO JORNAL DE REDE, FORMAÇÃO DAS FAIXAS DE HORÁRIOS JORNALÍSTICOS, SUGESTÕES DE ALINHAMENTO DE GRADE DE PROGRAMAÇÃO

DOMINGO – 15 DE MAIO

9h - VISITA DE APRESENTAÇÃO DA NOVA SEDE DA REDE MINAS

11h – ENCERRAMENTO


Estão abertas as inscrições para o 12º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Januária, na Região Norte do Estado. O evento, no próximo dia 17 de maio (terça-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, que percorre cidades do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, do Plano Estadual de Cultura.

O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, acontece no Campus Januária da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), localizado na Rua do Sertanejo, 212 – Vila Fátima. Acesse o endereço de inscrições: http://goo.gl/WNp0KT .

A programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 157 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 15 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

12º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Januária

Data: 17/05/2016

Local: Campus Januária da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), localizado na Rua do Sertanejo, 212 – Vila Fátima

Programação:

8 horas: Credenciamento

9 horas: Abertura

9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

(O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)

- Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais

- Representante da Secretaria de Estado de Cultura

- Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais

10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho

10h30: Formação dos Grupos de Trabalho

- Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões

- Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15

12 horas: Intervalo

13h30: Grupos de Trabalho

- Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas

- Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento

Crédito: Asscom/SEC

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Angelo Oswaldo e Flávio Renegado em encontro no gabinete do secretário

No próximo sábado (07/05), das 10h às 16h30, a comunidade do Alto Vera Cruz da capital mineira ganha mais um espaço de convívio para os cidadãos. O rapper Flávio Renegado inaugura a sede da ONG A Rebeldia, na casa onde morou.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa da abertura em mesa de debate sobre a cultura como forma de inclusão. Também integram o bate-papo Nívea Silva, do Ministério Público de Minas Gerais, Danusa Carvalho, fundadora da Associação Cultural A Rebeldia, e Nil César, da Casa do Beco, localizada no Aglomerado Santa Lúcia. Em seguida haverá uma roda de samba para inaugurar o espaço.

A ONG existe há sete anos e realiza trabalhos voluntários com os jovens locais com o objetivo de formação cidadã e inserção no mercado de trabalho dos assistidos. Em datas comemorativas a ONG promove festas na comunidade do Alto Vera Cruz e arrecada donativos.

O rapper Renegado se sente entusiasmado com a abertura da sede. “A Rebeldia é mais um equipamento para a comunidade, além de uma alternativa para os jovens que querem escolher um futuro diferente”.

 

AREBELDIA

 

Em concerto da Temporada 2016, a Orquestra de Câmara SESIMINAS apresenta, no dia 18 de maio, às 19h30, na Sala Minas Gerais, repertório inteiramente dedicado a duas nações: Brasil e Rússia. Para tornar a apresentação ainda mais especial, a Orquestra, sob regência do maestro Marco Antonio Maia Drumond, recebe o saxofonista russo Sergey Kolesov, um dos mais relevantes e premiados músicos da atualidade. O programa traz obras de Heitor Villa-Lobos, Dmitri Shostakovich, Cláudio Santoro e Alexander Glazunov. O ingresso custa R$40 (inteira) e R$20 (meia).

O concerto integra as comemorações do 30º aniversário da Orquestra de Câmara Sesiminas. A Temporada contempla oito concertos, todos realizados às quartas-feiras, na série “Sempre às Quartas”, e contará com convidados como Duo Assad, a violinista Elise Pittenger e os regentes Silvio Viegas e Marcelo Ramos.

Duas obras brasileiras inauguram o programa: primeiramente o Prelúdio da Bachiana Brasileira nº 4 de Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) seguida de Ponteio do compositor amazonense Claudio Santoro (1919 – 1989). Fechando a primeira parte a Orquestra toca a Sinfonia de Câmara op. 110a composta pelo russo Dmitri Shostakovich (1906 – 1975). Trata-se de uma peça de alto grau de dificuldade que exige de seus intérpretes elevado nível técnico e muita afinação, sonoridade e refinamento. São cinco movimentos que se sucedem praticamente sem existência de intervalos entre eles.

A segunda parte do concerto terá a participação do saxofonista russo Sergey Kolesov. Vencedor do Concurso Adolphe Sax (o maior prêmio conferido a um saxofonista), o solista fará duas importantes obras do repertório internacional: o concerto em mi bemol maior op. 109 para sax alto e orquestra de cordas do seu compatriota Alexander Glazunov (1865 – 1936) e, para terminar, a bela Fantasia para Sax Soprano e orquestra do compositor Villa-Lobos.

O saxofonista Sergey Kolesov

Sergey Kolesov é um dos principais nomes do saxofone na Rússia. Venceu entre 176 participantes de todo o mundo, o Concurso Internacional Adolphe Sax na Bélgica em 2006, tornando-se o primeiro e único músico russo a ganhar o “Grande Prêmio” nessa competição que é considerada uma das mais importantes. Recebeu também na ocasião, o prêmio de melhor interpretação em todas as obras escritas especialmente para o certame.

Graduado pela Academia Gnesin’s de música, (escola dedicada a talentos especiais), estudou na classe da professora Margarita Shaposhnikova, fundadora da escola clássica de saxofone naquele país.

Kolesov é o primeiro colocado em vários outros prestigiados concursos internacionais como Concurso “Selmer-Paris”, na Ucrânia em 2003, Concurso Internacional “Saxiana”,  Paris em 2004, Concurso Internacional de Música de Câmera “Salieri-Zinetti”, Verona em 2010, e Concurso Europeu de Música de Câmera, na Alemanha em 2011.

Além de ativa carreira como concertista, Kolesov desempenha intensa atividade pedagógica na Rússia, Itália, Alemanha, Polônia, Bélgica, França, Noruega, Suécia, dentre outros. Foi solista de várias orquestras e participou como jurado do concurso internacional Lodz de saxofone na Polônia em 2009 e do concurso “Quebra Nozes” para jovens solistas na Rússia em 2007.

Maestro Marco Antonio Maia Drumond            
Nascido em Belo Horizonte, Marco Antonio começou a estudar música, aos cinco anos de idade, com a educadora Célia Flores Nava. Em 1960, ingressou no curso fundamental de violino da Universidade Mineira de Arte – hoje, Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) –, onde frequentou a classe do professor Gabor Buza. Em 1974, foi admitido no curso de graduação em Regência da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estudando sob a orientação do maestro Arthur Bosmans. Paralelamente, continuou o curso de violino com seu antigo professor.          

 Em 1981, obteve bolsa do governo polonês e seguiu para Varsóvia, onde realizou curso de pós-graduação em regência operística na Academia de Música Frederyk Chopin, estudando sob a orientação do maestro Henryk Czyz. Em 1983, em Weimar, frequentou curso de regência sinfônica com o maestro Kurt Mazur. De volta ao Brasil, assumiu, em 1986, a direção artística do Madrigal Renascentista e organizou a Orquestra de Câmara Sesiminas, da qual é regente até os dias hoje. Retornou à Polônia em duas oportunidades para dirigir orquestras como as Filarmônicas de Walbrzych (1986) e de Szczeczyn (1992).           
 
Sobre a Orquestra de Câmara SESIMINAS          
Criada em Belo Horizonte, em 1986, pelo então presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Nansen Araujo, a Orquestra de Câmara Sesiminas, sob a regência do fundador e titular Maestro Marco Antônio Maia Drumond, caracteriza-se, principalmente, pelos concertos de cunho didático, com a finalidade maior de levar, ao industriário – seu público-alvo –, o repertório camerístico de boa qualidade.   
 
Ao longo de sua existência, a Orquestra tem ampliado seu espaço musical, ao atuar na área da música popular e erudita brasileira, executando Tom Jobim, Pixinguinha, Villa-Lobos, Cláudio Santoro, entre outros. Com o objetivo de trabalhar para a formação de um público atuante e participativo, fortalecendo e elevando o padrão cultural da população, realiza várias apresentações em galpões, pátios de empresas, escolas e canteiros de obras, tornando a cultura musical acessível a todos os segmentos da sociedade.    
 
A Orquestra também faz apresentações nas principais salas de concertos e teatros de Minas Gerais, entre elas, o Palácio das Artes, Teatro Sesiminas (sua sede), Teatro Pró-Música e Cine Teatro Central de Juiz de Fora, Teatro Municipal de Ouro Preto e Teatro Sesiminas de Mariana. Fora do estado, apresentou-se no Festival de Inverno de Campos (RJ) e em Natal (RN).
 
Outro destaque é a excelência de suas apresentações, com a participação de solistas internacionais convidados, dentre os quais, destacam-se os violinistas Paulo Bosísio, Cláudio Cruz, Maiuccia Iacovino, Leopold LaFosse e Vadim Brodsky, o pianista Nelson Freire, o duo Assad, o violoncelista Antônio Menezes, o violista Horácio Schaffer e o regente polonês Jaroslaw Lipke. Em 2013, a Orquestra realizou turnê com o pianista Arthur Moreira Lima por 10 cidades mineiras, além de apresentações com a banda Jota Quest e Skank, por ocasião das comemorações dos 80 anos da Fiemg.           
 
A Orquestra de Câmara Sesiminas tem se firmado como conjunto de alta qualidade artística, com uma média de 40 concertos anuais.

SERVIÇO

Evento: Orquestra de Câmara Sesiminas

Data: 18 de maio - 19h30

Local: Sala Minas GeraisRua Tenente Brito Melo, 1.090 – Barro Preto – BH-MG

Ingressos: R$ 40,00 (Inteira), R$ 20,00 (Meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Vendas pelo site  www.ingressorapido.com.br

Mais Informações: 3241-7181

A cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, ganha um presente no próximo sábado (7). Após oito anos fechado, o teatro Valtério Araújo Vale será devolvido à comunidade novinho em folha.

O espaço passou por melhorias e agora conta com nova iluminação cênica, melhorias na acústica, áudio e vídeo. A cerimônia de reabertura terá participação do Secretário Estadual de Cultura, Angelo Oswaldo. Também sobem ao palco os alunos da Escola de Artes Capitão Carambola, que irão apresentar um espetáculo teatral.

Fechado desde 2008, o espaço funciona nas dependências do Palácio das Artes Nair Fonseca Lisboa. O local abriga ainda a sala de música César Lopes Viana, as salas de exposição José Aguiar Pinto Coelho e Oscar Raimundo Machado e a escola de artes Capitão Carambola.

De acordo com o Prefeito Carlos Murta, o Palácio das Artes foi um dos primeiros pontos culturais de Vespasiano criados para a difusão da cultura. “Por esse motivo o local é fundamental para enaltecer o talento da nossa gente, preservando a história desse povo”.

Com capacidade para 216 pessoas, o teatro recebeu poltronas e mobiliários novos e teve seu palco reestruturado para receber os mais variados espetáculos cênicos, audiovisuais e musicais. Outras novidades são a acessibilidade a pessoas com deficiência, a fachada com nova textura, o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), mais conhecido como para-raio, e o sistema de prevenção a incêndio. 

Apresentações regionais e dos patrocinadores deram início ao evento.O vice prefeito da cidade, sr. Vicente agradeceu a grande parceria na organização da Rio 2016 e reforçou a importância para cidade do Norte de Minas de estar presente dentre os municípios escolhidos. A cantora Barbara Lopes agitou a cidade como atração principal da noite.

A Setur esteve presente, como em Uberlandia e Patos de Minas, com o Posto Móvel de Informações Turísticas. A procura por informações da região das cidades históricas surpreendeu a equipe que distribuiu em média mil folhetos promocionais. O site minasgerais.com.br e as redes sociais, facebook e instagram, tiveram grande aceitação do público. Muitos não conheciam a #turismomg e já iniciaram a utilização da mesma durante o próprio evento.

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Foto: Carolina Paiva

 

A próxima parada da tocha é em Curvelo!

 

 

O Guia de Minas Gerais contém 162 páginas com fotos e muita informação. Aborda 13 segmentos turísticos, abrangendo todas as regiões do Estado. O guia oferece ainda serviços (como onde comer, como chegar, onde hospedar) e dicas sobre os melhores pontos turísticos de cada município.

 

 

Para atender especialmente o turista que vem para as olimpíadas, a Setur criou também o miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’ com dados específicos como datas, quantidade de atletas, países que participarão, modalidades esportivas, roteiro do Tour da Tocha, as delegações que ficarão em solo mineiro. O passaporte indica ainda os melhores roteiros turísticos de cada polo, além de informações gerais e serviços.

 

 

Os dois guias serão distribuídos gratuitamente. Durante o Tour da Tocha, estarão disponíveis no Posto Móvel de Informações Turísticas, da Setur-MG, nas oito cidades celebração, começando no dia 7 de maio em Uberlândia e finalizando o percurso no dia 15 de maio em Juiz de Fora.

 

Para mais informações curta as Redes Sociais da SETUR:

/turismominasgerais

/visiteminasgerais

@visiteminasgerais

minasgerais.com.br

 

 

Estiveram também presentes representantes de entidades como o Sebrae, CDL-BH, Sistema Fecomércio Minas, Sesc e Senac, secretaria de Cultura e de Desenvolvimento Econômico (Exportaminas), Associação Mineira da Gastronomia (AMiGa), Prefeitura de BH (Belotur), Abrasel-MG, além de instituições acadêmicas, pesquisadores, produtores, chefs de cozinha e tantos outros de igual importância.

Para o secretário Faria, a Frente da Gastronomia de Mineira merece ser aplaudida não só hoje, por completar dois anos de muito trabalho, como também por ter crescido tanto em tão pouco tempo, “a gastronomia do nosso estado deve ser cada dia mais reconhecida, temos pessoas e instituições que lutam e trabalham com este objetivo. Parabenizo a dedicação da Frente, que ajuda tanto na promoção da gastronomia mineira”, ressalta o secretário de Turismo.

Como instância de articulação, a Frente apoia, defende, estimula as causas da gastronomia e luta para incluir o tema na agenda das políticas públicas formuladas e executadas em Minas Gerais.

 

Veja aqui a relação das cidades onde o Posto Móvel vai estacionar:

 

07/05 - Uberlândia

08/05 - Patos de Minas

09/05 - Montes Claros

10/05 - Curvelo

11/05 - Governador Valadares

12/05 - Itabira

14/05 - Belo Horizonte

 

15/05 - Juiz de Fora

 

Não deixe de nos visitar!!!!

 

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

Ou curta a página do ‘Turismo Minas Gerais’ no Facebook e fique por dentro de todas as cidades mineiras visitadas e mais entretenimento turístico.

Conheça também o nosso instagram: @visiteminasgerais

 

Foto Filme O Diplomata

O Museu Mineiro, uma das unidades da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade, exibe, no próximo dia 12 de maio (quinta-feira), às 19h, o filme O Diplomata, média metragem produzido pelos mineiros Flávia Barbalho, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda.

O documentário de 33 minutos conta a história de Arnaldo Carrilho, abordando aspectos da vida e da carreira do embaixador, um dos grandes incentivadores do cinema brasileiro, sobretudo, o chamado Cinema Novo, movimento que renovou a estética audiovisual brasileira nos anos 1960, explorando os problemas sociais e exaltando a cultura brasileira. Militante do cinema brasileiro, Carrilho promoveu diretores como Glauber Rocha, considerado seu herdeiro cultural; Paulo Cézar Saraceni, Walter Lima Junior e Joaquim Pedro de Andrade.

O filme O Diplomata participou de vários festivais como a 10ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, em julho de 2015; 37º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana, em Cuba, em dezembro de 2015; 1º Festival Cine Memória, em Belo Horizonte, também em dezembro de 2015;10º Verão Arte Contemporânea, também na capital mineira, em janeiro deste ano.

O evento tem entrada gratuita e conta com a presença dos co-diretores Fábio Carvalho e Isabel Lacerda.

Sinopse

Enquanto servia à embaixada brasileira na cidade de Sydney, Austrália, o diplomata Arnaldo Carrilho, homem pensador e dotado de profunda cultura, falecido no ano de 2013, fala sobre vários temas com destaque para o cinema, área com a qual se relacionou intimamente através do contato com os principais artífices do movimento Cinema Novo no Brasil.

Direção Flávia Barbalho, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda

SOBRE OS DIRETORES

Isabel Lacerdaestudou sociologia, fotografia e música. Produziu cursos com professores como Augusto Boal e Sônia Viegas, que abordavam a história do teatro e a história através do cinema. Em São Paulo, entre 1989 e 1992, produziu e atuou em peças como Medéia, Há um trem dentro da noite, I love – Maiakovski e Lili Brik. Trabalha paralelamente na Gema Design. Em 1993, em Belo Horizonte, abre a Gene Comunicação onde elabora peças gráficas para publicidade e teatro como Eu e os anjos, e Violetativa, com Cláudia Schapira e Lu Grimaldi, com direção de arte de Daniela Tomaz. Escreveu e dirigiu Arquitetura Utopia Guignard imaginário. Atualmente tem se dedicado à montagem cinematográfica e é sócia fundadora da Associação de Profissionais de Edição de Audiovisual.

Fábio Carvalho é diretor e produtor cinematográfico. Seu primeiro trabalho foi “Imaginação”, em super-8, realizado em 1984. Recebeu no VII Festival Fotóptica Vídeo Brasil os prêmios Melhor Vídeo, Melhor Documentário e Prêmio Mário Gusmão de Criatividade. “Ensaio Sobre a Razão”, em 1990, recebeu o prêmio de Melhor Documentário no VI Rio Cine Festival, Melhor Roteiro do I Festival Sul Americano de Vídeo de Florianópolis, Melhor Direção do I Festvídeo de Maringá, no Paraná, e Melhor Vídeo pelo Júri Popular do I Festival de Vídeo Documentário de São Paulo. Exibiu 11 vídeos pela Rede Minas de Televisão em Mostra Especial de Autor. Teve vídeos exibidos em mostras de Portugal, Itália, Alemanha e Estados Unidos. Produziu e fez a direção geral da série de documentários Personagens de Belo Horizonte, exibida pela Rede Minas de Televisão em 1996. Teve retrospectiva de seu trabalho na Mostra Vídeo Autor do Centro Cultural do Banco do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Em 2003, finaliza seu primeiro longa-metragem "O General", Prêmio de Roteiro do Ministério da Cultura. Em janeiro de 2007, é homenageado na 10ª Mostra de Cinema de Tiradentes pelo conjunto da obra. Em 2015, inicia o trabalho de pesquisa para a realização do filme de longa-metragem “JK Nas Alturas”, com apoio do Fundo Municipal de Cultura.

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SERVIÇO

Filme O DIPLOMATA

Data: 12 de maio de 2016

Horário: 19 horas

Local: Jardim do Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – 3269-1109 | 9 8876-8987          

Wolfgang Amadeus Mozart não só nasceu num ambiente musical, mas fez dele palco aberto para experimentações ou simples entretenimento descontraído. No dia 14 de maio, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta obras compostas dentro do ambiente familiar, começando com três pequenas joias de seu pai, Leopold Mozart: A viagem musical de trenó, Concerto para trombone alto em Ré maior e Sinfonia dos Brinquedos. Em seguida, serão interpretadasduas árias escritas para sua cunhada, Aloysia Weber: Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416 e No, no, che non sei capace, K. 419. O repertório se completa com o Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365, composto para ele e sua irmã. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, o concerto tem como solistas o trombonista Mark John Mulley, a soprano Cláudia Azevedo e o duo de pianistas Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini.

O repertório

Leopold Mozart (Alemanha, 1719-Áustria, 1787) e as obras A viagem musical de trenó (1755); Concerto para trombone alto em Ré maior (1760); e Sinfonia dos Brinquedos (1769)

A música deLeopold Mozart continua pouco conhecida e sem cronologia definida. Ele compôs muito em seus primeiros anos em Salzburgo, antes de dedicar-se à carreira dos filhos Maria Anna (Nannerl) e Wolfgang. Suas diversas missas e outras peças sacras, obras de câmara, numerosos concertos e 25 sinfonias mostram as características gerais do estilo galante vienense, deliberadamente simples. SobreAViagem musical de trenó, sabe-se que Leopold enviou a partitura para músicos da Sociedade de Intérpretes de Augsburgo, sua cidade natal. Eles a apresentaram no albergue Aos Reis Magos, em janeiro de 1756, quinze dias antes do nascimento de Wolfgang.

Em algumas criações de Leopold Mozart é possível perceber a valorização do registro agudo dos instrumentos de metal, cujo florescimento na corte de Salzburgo, por volta de1765, resultou em pelo menos três concertos conhecidos: dois de Michael Haydn para o clarim e oConcerto para trombone altode Leopold Mozart, que foi escrito por volta de 1760.

 

A Sinfonia dos Brinquedosfoi, por muito tempo, atribuída a Joseph Haydn. Somente em 1951, o musicólogo Ernst F. Schmidt anunciou a descoberta, em Munique, de uma Cassation de Leopold Mozart em sete movimentos, três dos quais idênticos aos movimentos da Sinfonia. A obra denota a predileção do autor pelos divertimentos populares.

Wolfgang Amadeus Mozart (Áustria, 1756-1791) e as obras Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416 (1783); No, no, che non sei capace, K. 419 (1783); e Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365 (1779)             

As árias de concerto para voz e acompanhamento orquestral fazem parte de um capítulo importante e especialmente pouco conhecido da obra de Mozart. O compositor dedicou-se ao gênero desde a infância até o último ano de sua vida, deixando cerca de cinquenta títulos. Mozart ajustava sua escrita aos intérpretes, acentuando asqualidades e considerando as limitações. Tornou-se famoso o conceito mozartiano de que “uma ária deve se adaptar ao cantor como um traje bem feito”. Muitos cantores agraciados com essas árias isoladas participaram de papéis importantes em suas óperas, e o profundo conhecimento de suas capacidades expressivas favorecia o trabalho do compositor.Mia speranza adorata(1783) foi composta para um recital de Aloysia Weber, cunhada de Mozart, que interpretou Madame Herz emDer Schauspieldirektor.

Algumas árias eram solicitadas a Mozart para a inserção em óperas de outros compositores, quando as originais se mostravam inadequadas ao conjunto da obra ou às possibilidades de determinado intérprete. Mozart criou árias isoladas para óperas de Cimarosa, Anfossi, Martin y Soler, Paisiello e Bianchi. Na apresentação vienense deO curioso indiscreto(1783) de Anfossi, Aloysia Weber interpretava o papel de Clorinda. A cantora julgou as árias de Anfossi aquém de seus recursos e solicitou ao cunhado outras, que mostrassem todos eles. Mozart admirava sua voz extensa e delicada. As três árias que compôs – entre elasNo, no, che non sei capace– fizeram muito sucesso, independentemente do fracasso da ópera.

Leopold planejou meticulosamente as longas turnês em que Nannerl e Wolfgang conquistaram os grandes centros musicais da Europa. As crianças tocavam individualmente, a quatro mãos ou em dois cravos. Em 1765, o pequeno Mozart escreveu para o duo familiar sua primeira peça para essa formação, aSonata K. 19d. No começo de 1779, aos 23 anos, Mozart iniciou o K. 365, também destinado a Nannerl (o primeiro piano) e a ele mesmo. Os solistas são tratados com igual importância. É uma peça brilhante, repleta de alegria. Mozart tinha especial carinho por esse concerto e tocou-o várias vezes depois que se fixou em Viena.

 Os artistas

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Mark John Mulley

Mark John Mulley nasceu na Inglaterra e iniciou seus estudos em música ainda criança. Começou a tocar em brass bands até começar seu trabalho com a Coldstream Guards Band como assistente de chefe de naipe de trombone, participando de diversas cerimônias, gravações e concertos. Depois formou-se no London College of Music e fez pós-graduação no Royal College of Music de Londres. Mark integrou a BBC Symphony Orchestra, a Wren Orchestra, Philharmonia Orchestra, Hanover Band – tocando sackbut – e a London Festival Orchestra, em várias apresentações e gravações. Participou também da Orchestra of Nations em turnê pela Alemanha, gravando a Sinfonia nº 8 de Bruckner. No jazz, atuou na Glenn Miller Band, Andy Ross Big Band, All Jazz Quartet e em diversos festivais, como Ealing Jazz Festival e Soho Jazz Festival, tocando ao lado de West End com Carmen Jones. Também atuou como professor de música no Richmond Adult College e na Brunel University, na Inglaterra. Durante oito anos, trabalhou como professor de trombone para a Orquestra Real Sinfônica em Muscate, Omã. Em Muscate, Mark tocava jazz com seu próprio quarteto, Just Jazz, apresentando-se em vários hotéis e festivais. Desde o início da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em 2008, Mark é Trombone Principal do grupo.

Cláudia Azevedo

Crédito: Devon Cass

Cláudia Azevedo Foto de Devon Cass

Cláudia Azevedo realizou seu début europeu em 2006, a convite do maestro italiano Alberto Zedda, no Rossini Opera Festival de Pesaro, Itália, no papel de Corinna em Il viaggio a Reims, com a Orchestra del Teatro Comunale di Bologna. Primeira cantora brasileira a participar do festival dedicado a Rossini, teve sua atuação destacada pela revista espanhola Opera Actual. No mesmo ano estreia como Ännchen em Der Freischütz de Weber, em Valadoli, Espanha, e apresenta-se em recital com obras do bel canto e Mozart para os Amics del Gran Teatro del Liceu, Barcelona. O ano de 2011 marca sua estreia em Nova York como Ismene em Mitridate, Re di Ponto, de Mozart, com enorme sucesso junto ao público e à crítica especializada, inclusive no jornal The New York Times. Vencedora dos concursos Audiciones Jovenes Voces Liricas del Teatro Colón 2008, Concurso Internacional de Canto Aldo Baldin 2008 e Terceiro Prêmio no Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão 2005, Cláudia colabora regularmente com as principais orquestras brasileiras. Graduada em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com especialização pelo Conservatorio Superior del Liceu de Barcelona, Espanha, como bolsista da Fundación Carolina-Madrid, Cláudia aperfeiçoou-se na Akademie Bel Canto do Rossini Opera Festival de Wildbad.

Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini

Crédito: Cleu Nacif e Luiz Ritter

Celina Szrvinsk  Miguel Rosselini Foto de Cleu Nacif e Luiz Ritter

Formado em 1984, o duo pianístico Celina Szrvinsk e Miguel Rosselinié reconhecido como um dos mais destacados do país, com apresentações nas principais séries e salas de concerto do Brasil. No exterior, apresentou-se na Alemanha, Suíça, Itália, Canadá, Rússia e Japão. Como solistas, Celina e Miguel atuaram com as orquestras Sinfônica Estadual de São Paulo, Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Campinas, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da USP, Sinfônica Nacional, Filarmônica de Câmara da Polônia, Filarmônica de Baden-Baden, Bach-Orchester Herzogtum-Lauenburg, dentre outras. Em parceria com conceituados músicos, integram inúmeras outras formações camerísticas. Em 1996, os artistas concluíram mestrado e doutorado na Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe, Alemanha, onde gravaram, em 1998, CD com obras de compositores brasileiros e alemães. Um segundo CD, gravado em 2005, foi citado, pelas revistas Diapason e Continente, entre as melhores gravações brasileiras do ano. Paralelamente às atividades artísticas e de ensino, Celina e Miguel desenvolvem ainda intenso trabalho como produtores, sendo responsáveis pelo Festival de Maio e pelas séries Concertos Didáticos e Concertos Teatro Bradesco, programações de proa em Belo Horizonte, dedicadas à música de câmara com renomados artistas nacionais e internacionais.

 Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

14 de maio – 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Mark John Mulley, trombone
Cláudia Azevedo, soprano
Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, piano

L. MOZART                       A viagem musical de trenó
L. MOZART                       Concerto para trombone alto em Ré maior
L. MOZART                       Sinfonia dos Brinquedos
MOZART                           Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416
MOZART                           No, no, che non sei capace, K. 419
MOZART                           Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365


A cultura e educação do país perdem um dos seus grandes entusiastas. Morreu nesta segunda-feira (09/05) o professor Aluísio Pimenta. O velório será na terça-feira, dia 10 de maio, a partir das 8h, na Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466). O sepultamento ocorrerá no Cemitério Parque da Colina, às 16h.

Farmacêutico, educador e político, foi o mais jovem reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1964, e reitor da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), em 1991. Em 1985, foi nomeado Ministro de Estado da Cultura, pelo então presidente da república, José Sarney. Passou 17 anos fora do Brasil, onde teve a oportunidade de participar de vários projetos nas áreas de educação, ciência e tecnologia, nas Américas, Europa, China e Japão.

Natural de Peçanha (MG), Aluísio Pimenta foi membro da Academia Mineira de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, da Real Academia de Farmácia de Madrid (Espanha) e da Ordem Nacional do Mérito da França. Também presidiu a Associação Mineira de Farmacêuticos - AMF, fundou e se firmou como vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (1960), além de fundador e presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (1962).

 

Em BH, as feiras fazem parte da nossa rotina e dos nossos hábitos culturais. Parece que todo mundo tem uma feirinha predileta que frequenta e indica: aquela perto de casa, aquela para encontrar com os amigos, aquela para experimentar novos sabores, aquela do achado incrível... bom, seja por qual for o motivo, o fato é que a gente adora uma feira.

A sensação de que os belo-horizontinos têm as feiras no coração não é apenas uma intuição: de acordo com pesquisa sobre os “hábitos culturais” realizada pela JLeiva/Datafolha em 2014, visitar feiras foi a segunda atividade cultural fora de casa mais citada entre os entrevistados de BH, ficando à frente de atividades como shows, festas populares, teatro, dentre outras.   

Visando evidenciar esse aspecto peculiar do nosso modo de viver e a importância das feiras na dinâmica da cidade, nasceu o projeto “Dia de Feira”. Apresentado pelo Instituto Unimed BH e realizado pela Altiplano, “o projeto busca valorizar as feiras não só como espaços de trocas comerciais, importantes para geração de renda e sustentabilidade de milhares de famílias, mas também como espaços de trocas simbólicas e culturais, de encontro, de convivência e de urbanidade em seu sentido pleno”, explica Alysson Brener, idealizador do projeto.

 No dia 11 de abril, as ações do projeto “Dia de Feira” começam com o lançamento de um edital público para seleção de 26 artistas que se apresentarão em palcos montados pelo projeto nas Feiras Silva Lobo e Tom Jobim. As inscrições poderão ser feitas por meio do portal Prosas (www.prosas.com.br) e as apresentações selecionadas ocorrerão aos sábados, a partir do dia 21 de maio na Feira Silva Lobo e 20 de agosto na feira Tom Jobim.

Concomitantemente ao edital, o projeto lança também o seu site e redes sociais, que funcionarão como canais permanentes de difusão de conteúdos sobre a temática das feiras em BH e região.

Nesse primeiro ano, o projeto realizará ações, como o oferecimento de programações artísticas e de melhorias estruturais, em duas feiras de BH: a Feira Tom Jobim (também conhecida como Feirinha do Arnaldo), famosa pelas comidas e bebidas típicas e por agregar também uma Feira de Antiguidades; e a Feira da Silva Lobo, que reúne centenas de barracas de arte e artesanato na região oeste da cidade. Segundo a PBH, cada feira atrai cerca 4 mil pessoas semanalmente.

Além das atividades nas duas feiras, o projeto também realiza ações de comunicação e memória muito mais abrangentes. “Nas redes sociais e site oficial, queremos mapear todas as feiras da cidade, além de produzir conteúdos sobre as histórias das feiras, dos feirantes, dos frequentadores e muito mais! A temática é riquíssima e dialoga com a memória e o patrimônio da nossa cidade”, conta Isadora Moema, da agência Ananás, responsável pela comunicação do projeto.

Durante o lançamento, o secretário Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, representando o secretário Ricardo Faria, ressaltou a Setur está empenhado em alavancar o turismo no Estado.

No evento, o presidente do Circuito Turístico do Ouro, Ubiraney Silva, destacou a importância das Associações dos Circuitos Turísticos para o desenvolvimento dos municípios mineiros.

 

Foram lançados três novos roteiros integrados: Entre Cenários e História, Entre Ruralidades e Personalidades, e Entre Trilhas, Sabores e Aromas. Estes se somam ao já conhecido Entre serras: da Piedade ao Caraça.

 

Juntos, os roteiros integrados permitirão ao turista vivenciar experiências culturais, gastronômicas, ecológicas, religiosas e tantas outras que só Minas Gerais pode oferecer!

O material impresso já está sendo divulgado e em breve os roteiros estarão na internet, acompanhe: http://circuitodoouro.tur.br/

 
 
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