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O potencial artístico e cultural da região de Furnas foi assunto do encontro realizado entre o secretário adjunto de Cultura, João Miguel, e representantes da Associação do Circuito Turístico Lago de Furnas (ACILAGO), entidade composta pelos municípios de Alfenas, Areado, Campos Gerais, Divisa Nova, Elói Mendes, Fama, Monsenhor Paulo e Paraguaçu.

Realizada na última quarta (8), a reunião contou com a presença de Fábio Carvalho, presidente da associação, e da coordenadora de projetos Thayse Castro. Carvalho apresentou as ações desenvolvidas pela ACILAGO e demonstrou profundo interesse em desenvolver o potencial artístico-cultural daquela região.

Todos os mecanismos de incentivo e fomento da Secretaria de Estado de Cultura foram detalhados pelo secretário adjunto à instituição. "A região tem uma rica expressão cultural que merece ser potencializada", avaliou João Miguel.


Para planejar ações e o calendário de mobilizações referentes ao ano de 2017, a União Brasileira de Mulheres (UBM) promove neste sábado (11) o encontro estadual das coordenadoras dos núcleos municipais e regionais. A reunião será realizada no Arquivo Público Mineiro (APM), localizado na Avenida João Pinheiro, 372, Funcionários, em Belo Horizonte, às 9h.

Segundo a Coordenadora Estadual da UBM, e Superintendente de Autonomia Econômica das Mulheres e Articulação Institucional de Minas Gerais, Renata Adriana Rosa, a escolha do APM para sediar a conferência é também uma forma de apropriação do espaço público. “As mulheres estão cansadas de discutir o enfrentamento da violência em ambiente cinza, sem vida. A escolha do Arquivo Público Mineiro, local de importância histórica e extremamente belo, torna o encontro mais agradável, menos pesado. Além disso, proporciona ocupar um local pouco explorado por nós”, ressalta Renata.

Uma roda de conversa será realizada para troca de experiências entre os municípios, além de exibição de curtas durante a programação. No encerramento, as coordenadoras irão desfrutar de um piquenique poético na área externa do Arquivo Público Mineiro.  A UBM espera aproximadamente 60 mulheres para o encontro.

SERVIÇO

Encontro estadual das coordenadoras dos núcleos municipais e regionais da UBM

Data: Sábado, 11 de fevereiro de 2017

Horário: 9h

Local: Arquivo Público Mineiro – Avenida João Pinheiro, 372, Funcionários, em Belo Horizonte, às 9h – BH/MG. 

Com a chegada de 11 novos gestores na região, o Secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, e o presidente da Associação Circuito Turístico do Ouro, Ubiraney de Figueiredo Silva,  juntamente com suas respectivas equipes, receberam os representantes de 15 municípios com uma pauta bastante interessante para o desenvolvimento econômico e turístico.

Durante toda a manha, os participantes acompanharam apresentações dos programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito do Ouro, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

“Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. Apenas por meio do diálogo vamos conseguir alinhar nossos projetos, trocar experiências e conhecer as demandas de cada cidade. Para alcançar êxito, estamos com novas iniciativas que buscam alavancar o fluxo turístico e projetar Minas Gerais”, afirma o secretário Ricardo Faria.

Os municípios presentes foram: Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Catas Altas, Mariana, Ouro Preto, Ouro Branco, Congonhas, Itabirito, Rio Acima, Nova Lima, Sabará, Raposos, Itabira e Nova Era.

Para o presidente da Associação Circuito do Ouro, Ubiraney de Figueiredo esse encontro é uma grande oportunidade, pois cria aproximação entre Estado e prefeituras. “Essa articulação política é importante para uma compreensão sobre as políticas públicas do turismo no âmbito estadual e federal. É relevante sempre mostrar que o turismo auxilia no desenvolvimento econômico das cidades. Dessa forma, todos só têm a crescer”, conclui.

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Poemas publicados durante toda uma vida estão reunidos no livro POESIA - Obra Quase completa, do poeta Paulo Gabriel, publicado pela Mazza Edições. O lançamento acontece neste sábado (11), a partir das 17h, no Viaduto das Artes (Avenida Olinto Meireles. 45, Barreiro). O evento contará com a presença do secretário adjunto de Cultura, João Miguel.

A força da veia poética do autor é constatada por Dom Pedro Casaldáliga. Bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia e figura reconhecida internacionalmente pela luta em defesa dos povos da Amazônia, Casaldáliga escreve na apresentação do livro: “Quando em 1980, Paulo Gabriel publicou seu primeiro livro de poesia, eu constatei no prefácio do livro que ele era um poeta de fôlego maior. Os livros publicados posteriormente e agora esta obra quase completa o asseveram definitivamente”. 

A publicação POESIA Obra Quase Completa é constituído dos dez livros do autor, cujos poemas de temática bastante variada entrelaçam o lírico, o místico, o político, o sujeito, a memória e a nação que se cruzam abarcando a existência, suas indagações, demandas e dilemas no mundo contemporâneo. Na referida apresentação, diz, ainda, Dom Pedro Casaldáliga sobre o autor: “Todos os versos de Paulo Gabriel conservam e conservarão o assombro, a dor, a dureza, a força da sua infância.” Também a sede de memória, como no maravilhoso poema A Origem da Vida que abre o livro: “No princípio o universo se chamou ternura/e a solidão não existia./O espírito das coisas tinham nome/porque todas as coisas tinham espírito/e em constante comunhão dançavam os espíritos/na tarde e na manhã.”

Paulo Gabriel nasceu na Espanha, em 15 de novembro de 1950. Ele é religioso agostiniano. Morou vinte anos na Prelazia de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, com Dom Pedro Casaldáliga. Atualmente vive em Belo Horizonte, na região do Barreiro. Fez jornalismo na PUC. Tem estado sempre ligado a uma Igreja engajada na realidade, formado na linha do Concílio Vaticano II, no esforço de sua recepção na América Latina, expresso nas conclusões da Conferência Episcopal de Medellin, em 1968, e, sobretudo, na caminhada da Igreja dos pobres, as Comunidades Eclesiais de Base, e na Teologia da Libertação. Acompanha as pastorais sociais e os movimentos populares.

No Viaduto das Artes funciona uma biblioteca pública inaugurada em 2014 que recebeu o nome de Paulo Gabriel. No dia do lançamento, artistas de variadas matizes, corais e declamadores farão diversas performances.


Com o intuito de resgatar e fomentar o turismo local, a cidade considerada estância hidromineral, solicitou apoio para realizar a edição de 2017 do evento “Comenda das Águas”- já reconhecido no cenário nacional.


O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, se prontificou a viabilizar meios para que o município realize o evento e consiga atrair os turistas e, consequentemente, girar a economia local. “Vamos nos empenhar para contribuir de forma efetiva com o turismo de São Lourenço. Nosso foco, neste momento, é conquistar recursos para que a edição deste ano da “Comenda das Águas” aconteça e, claro, seja um sucesso”, avalia.

 

Prêmio


A sugestão da ensaísta Ivanise Junqueira de criar uma comenda para comemorar o Dia da Água teve imediato apoio tanto do Executivo e do Legislativo Municipal. Ao homenagear personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Meio Ambiente, da Cultura e do Turismo, a Comenda Ambiental Estância Hidromineral de São Lourenço atrai a atenção do Brasil e do mundo para as águas que fizeram Minas Gerais ficar conhecida como a “caixa d água do Brasil”, com destaque para a região sul, onde se concentra um número inestimável de nascentes de características especiais. A condecoração é o tributo às águas.

Apresentando as principais manifestações artístico-culturais, os eventos populares e folclóricos, os eventos religiosos, as tradicionais feiras exposições agropecuárias, além dos eventos técnico-científicos (congressos/seminários etc.) e das feiras industriais e comerciais estão relacionadas.

 

“Por meio do calendário, a população e os turistas podem consultar as festas e os eventos que estão acontecendo durante o tempo de estadia em nosso Estado. Acreditamos que essa é mais uma ferramenta que podemos usar para contribuir com a facilidade de acesso dos nossos visitantes”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Vale ressaltar que o calendário foi organizado com base em informações fornecidas à Setur pelas associações dos circuitos turísticos, prefeituras e/ou organizadores e promotores de eventos, portanto as mesmas são de responsabilidade dos informantes.

 

Faça aqui o Download do Calendário de Eventos Turísticos 1º Semestre 2017

Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), lançou novo edital de incentivo à gastronomia, desta vez voltado exclusivamente para organizações da sociedade civil (entidades privadas sem fins lucrativos, cooperativas e outras instituições) definidas na Lei Federal nº 13.019/14.

A seleção vai destinar R$ 500 mil à valorização da gastronomia no estado, por meio do apoio a pelo menos cinco eventos, um em cada território gastronômico mineiro (Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios). Os interessados devem encaminhar suas propostas à Codemig até o dia 2 de março de 2017, conforme edital disponível aqui.

No começo deste mês, a Codemig anunciou o resultado de outro edital de incentivo à gastronomia, lançado em agosto do ano passado e destinado a pessoas jurídicas que atuassem no ramo de eventos e/ou turismo.

As 80 propostas recebidas foram avaliadas de acordo com critérios como inovação, valorização dos produtos e modo de fazer da região, envolvimento dos produtores e profissionais locais, estratégias de comunicação, comercialização e promoção, além de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, por exemplo. A ação distribuirá R$ 1,1 milhão para 13 projetos a serem realizados ao longo de 2017, nos cinco territórios gastronômicos mineiros.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. Os editais de fortalecimento e fomento dos festivais gastronômicos potencializam a cadeia produtiva em Minas Gerais e movimentam o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no país.

Com a primeira edição do edital, lançada em agosto de 2015, a Codemig investiu R$ 1,5 milhão no setor. Foram selecionados projetos de eventos gastronômicos em 11 municípios mineiros. A segunda edição do certame, ocorrida em 2016, contemplou eventos em 20 cidades, em 12 dos 17 Territórios de Desenvolvimento, alinhados com a política do Governo de Minas Gerais de dinamizar a economia e promover crescimento em todo o Estado.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado.

Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa.

Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes) e no Instagram (@minasdetodasasartes).


O cônsul do Brasil em Düsseldorf (Alemanha), Max Krieger, fez uma visita ao secretário Angelo Oswaldo na manhã desta quinta-feira (9). A reunião contou ainda com a presença do cônsul da Alemanha em Belo Horizonte, Victor Sterzik, além de sua assessoria.

Durante o encontro foi debatida a possibilidade de projetos culturais que envolvam parcerias entre Minas Gerais e Alemanha. O secretário Angelo Oswaldo demonstrou entusiasmo com a proposta. Também informou ao cônsul alemão características da cultura mineira, os corpos artísticos vinculados ao Estado, bem como as várias possibilidades de diálogo levantadas por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

 

Na tarde desta quarta-feira (18/01), os secretários de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e João Miguel, receberam autoridades do município de Pompeu para tratar dos rumos culturais da cidade localizada no Território de Desenvolvimento Central do Estado de Minas Gerais.

Pompeu

Estiveram reunidos com os secretários: Ozeas Campos, Prefeito de Pompeu; Fabiana Cristina de Moura, secretária de Educação; Vânia Geralda Ferreira, secretária de Cultura e Turismo; Hugo de Castro, diretor de Cultura e Patrimônio Histórico e Ângela Regina de Araújo Santos, diretora da Educação do Ensino Superior, Profissionalizante e Fundamental.

Já está no ar o edital do Processo Seletivo para o Módulo I do curso Valores de Minas. São 570 vagas para os cursos de artes visuais, teatro, dança, circo e música. As vagas são destinadas a jovens com idade entre 14 e 24 anos, residentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os candidatos devem estar regularmente matriculados no Ensino Fundamental ou Médio ou terem concluído o Ensino Médio (egressos) em uma escola da Rede Pública de Ensino de Minas Gerais.

Não há limite de idade para a inscrição de pessoas com deficiência (PCD).

Para se inscrever basta acessar o site do PlugMinas e preencher a ficha de inscrição até 28 de fevereiro.

Conhece o edital clicando aqui e acesse a ficha e inscrição neste link.

 

Os secretários de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e João Miguel, receberam, nesta manhã (18/01), em seu gabinete na Cidade Administrativa de Minas Gerais, o prefeito de Santa Maria de Itabira, Reinaldo das Dores, e o secretário de Cultura do município, Diogo Oliveira. No encontro, o prefeito anunciou aos secretários Angelo Oswaldo e João Miguel a criação do novo Conselho de Cultura que sinaliza uma diferenciada política de valorização da Cultura da cidade. 

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O filme mineiro “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, eleito nas categorias de melhor filme, direção, ator coadjuvante e atriz durante o 49º Festival de Brasília, tem estreia nacional nesta quinta-feira (9). Reconhecida pelo público e júri de um dos importantes eventos do gênero e o mais antigo do país, a produção foi viabilizada com recursos do programa Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura.

O filme também integra a Sessão Vitrine, programa que conta com patrocínio da Petrobrás e leva as produções audiovisuais independentes para mais de 20 capitais do país. As exibições acontecem quinzenalmente, sempre às quintas-feiras. Na capital mineira, as sessões serão no Cinema Belas Artes. O valor do ingresso é outro atrativo: R$ 12 a inteira. Conheça aqui os demais filmes que integram o circuito.

No filme, Francisca é uma jovem portuguesa que mora há um ano no Brasil. Ela recebe Teresa, uma antiga conhecida com quem já tinha perdido contato. Enquanto Teresa vive momentos de descoberta e encantamento com o novo país onde deseja se instalar, Francisca deseja voltar a Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda amizade que nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa.

 

 

Filme em Minas

O Filme em Minas é um edital publicado bienalmente sob a gestão da Diretoria de Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura. Seu objetivo é fomentar a produção de curtas e médias-metragens, distribuição e finalização, além de ações voltadas à publicação, preservação, memória e patrimônio audiovisual. O mecanismo integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM.  

Sua edição mais recente aconteceu em 2014, mas o pagamento não foi efetuado pelo governo anterior. Desta forma, a atual gestão providenciou o pagamento dos valores pendentes durante o ano de 2015. Nesta edição foram contemplados 34 projetos, igualmente bem premiados em mostras e festivais, como “Ela volta na quinta”, de André Novais; e “O Segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton; além de projetos ainda em fase de produção.

Em momento de grave crise financeira, o Governo de Minas Gerais reconhece a importância do mecanismo de fomento ao setor e reitera sua continuidade. A Secretaria de Cultura trabalha de forma perseverante no intuito de viabilizar recursos para o próximo edital Filme em Minas, previsto para 2017. Ao longo de sua trajetória, o mecanismo já contemplou 208 projetos, com aporte de recursos no valor de R$ 28 milhões.

PRODAM

Lançado no final de maio de 2016 pelo governador Fernando Pimentel e pelo secretário Angelo Oswaldo, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. A coordenação fica a cargo de Gilvan Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Um dos eixos fundamentais do Governo Fernando Pimentel, a participação da sociedade é igualmente contemplada no PRODAM. Reuniões semanais acontecem, sempre às quintas-feiras, na sede da Fundação Clóvis Salgado (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais).

SERVIÇO

Estreia “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha

Cine Bela Artes - Rua Gonçalves Dias, 1.581. Lourdes (ver no mapa)

Tel: (31) 3252-7232

 

Como segundo estado com a maior população negra do Brasil, Minas Gerais conta com uma incrível diversidade cultural afro-brasileira. Uma dessas manifestações é a cultura Bantu, oriunda de povos vindos de países do centro-sul africano, como Angola, Congo e Moçambique. Encontra-se em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, a Casa de Cultura Lode Apara, espaço dedicado à manutenção dos costumes e festividades desse povo.

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Surgida ainda no início do século XX, Casa de Cultura Lode Apara, originalmente da cidade de Nova Era até 1980, divulga seu calendário anual de eventos, com um total de 15 festejos que acontecem entre janeiro e dezembro, todos com entrada gratuita e acesso liberado ao público interessado. A realização dos festejos também será possível graças ao fomento proporcionado pelo Fundo Estadual de Cultura, além de recursos próprios da entidade.

As festividades, que misturam números de dança, música, canto e vestuário africano, além do caráter religioso, já começam no próximo sábado (21), com uma homenagem às divindades da caça e pesca. Chamada de Kizomba ria Mutakalambo e Louvação aos Caboclos, a cerimônia existe para pedir fartura de alimentos.

Outro destaque acontece no dia 22 de abril, quando o local promove a Kizomba ria Nkosi, festividade do patrono da casa, divindade que representa o espírito de vitória nos seres humanos, intitulado o “Engolidor de Almas” ou “Velho Leão”, uma das mais temidas e respeitadas divindades do Panteão Africano.

A cantoria continua nos meses seguintes. Em 14 de outubro é a força do ventre materno que é reverenciada, através de homenagem a matriarca da casa, que representa as mães ancestrais. A força das mulheres continua em dezembro, quando chega a vez das divindades femininas e as matriarcas das nações Angola e Congo ganharem protagonismo e, assim, serem louvadas.

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A CASA DE CULTURA LODE APARA

Fundada em 1980 na cidade de Nova Era, situada no território metropolitano, a Casa de Cultura Lode Apara acabou sendo transferida em seguida para Santa Luzia, na mesma região, conforme informa Pai Geraldo, o tate’to (sacerdote) do local. “Nossa proposta é honrar a cultura Bantu e divulgar sua importância para os afrodescendentes, preservando todos seus fundamentos originais.

A PROGRAMAÇÃO

21/01 – Kizomba Ria Matakalambo e Louvação aos Caboclos: Festividade dedicada as divindades da caça e pesca.

23/02 – Limpeza Espiritual Coletiva: Atividade de limpeza espiritual coletiva para filhos da casa e público externo em geral.

22/04 – Kizomba ria Nkosi: Festividade do Patrono da casa, divindade que representa o espírito de vitória presente nos seres humanos.

20/05 – Kizomba ria Ukulukulu (Festa dos Pretos Velhos): Festividade decicada a louvação dos negros que foram trazidos da África para o Brasil e foram essenciais para a preservação do culto.

03/06 – Makuria ria Njila: Banquete oferecido a Mpambu Njila (Senhor dos caminhos), sendo a única vez no ano em que é convidado a comer dentro do Sambile (barracão).

06/06 – Equilíbrio Financeiro: Dia ideal para trabalho de equilíbrio financeiro, seja para pessoa física ou pessoa jurídica. Para esse atendimento é necessário agendamento prévio, pois o atendimento é feito de forma individualizada.

10/06 – Kizomba ria Njila: Festividade que acontece após o banquete oferecido a Mpambu Njila, com o louvor ao Senhor dos caminhos.

24/06 – Ngonga Luango: Festividade para louvar a divindade responsável por trazer o fogo a Terra, com uma grande fogueira com comidas oferecidas a Luango.

13/08 – Kukuana ria Nsumbo: Festividade da divisão das comidas de Nsumbo, divindade responsável pela cura das doenças térmicas/febris, onde também são louvadas todas as divindades da família de Nzumbarianda, juntamente do festejo de Kitempo, a divindade rei do candomblé de Angola.

24/09 – Kizomba ria Nzazi ia Nvunji: Festividade para louvar as divindades da ordem e da justiça.

14/10 – Kizomba ria Ndandalunda: Festividade para louvar a matriarca da Casa, divindade que representa as mães ancestrais, responsável pela força do ventre materno, reconhecida como a sereia do rio dos povos Lundas.

02/12 – Kizomba ria Mama: Festividade para louvar as divindades femininas, todas as matriarcas das nações Angola e Kongo.

09/12 – Kituminu ua Lemba: Festividade para louvar o Pai da procriação, momento único para renovação de energias e agradecimento de paz, considerado o Senhor dono do pano branco.

SERVIÇO:

Casa de Cultura Lode Apara
Local: Rua H., N°58 – Duquesa I, Santa Luzia – MG.

Observação: as festividades acontecem sempre às 19h30
Contato: (31) 3641-6563
Email:
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Facebook:
www.facebook.com/lodeapara


Na próxima segunda-feira, 13, às 19h, será lançado na Academia Mineira de Letras o livro sobre a obra do arquiteto Humberto Serpa, Humberto Serpa: arquitetura, com informações que contribuem para a reflexão e compreensão da arquitetura mineira e brasileira na segunda metade do século 20. A publicação é assinada por Nara Grossi, graduada em arquitetura pela UFMG e mestre pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

Elaborado a partir da sua dissertação de mestrado, o livro escrito por Nara Grossi apresenta um estudo sobre Serpa, analisando o conjunto de sua obra e o contexto da arquitetura no qual está inserido. Além do material documental, a autora ressalta aspectos relacionados a trajetória do arquiteto como artista plástico e professor. “Para Humberto, a arquitetura-arte alia rigor e persistência, onde a busca exaustiva da solução ideal corresponde à alma do objeto idealizado”, explica Nara.

Além de convencer o reservado arquiteto a ter a sua obra pesquisada com profundidade, Nara Grossi fez entrevistas com Serpa, pesquisou seus arquivos e visitou projetos construídos. “O contato com Serpa, suas ideias, sua sensibilidade e sua postura traz à tona um sopro poético ao se pensar em arquitetura. Ele trabalhava até a exaustão o desenho, na busca pelo resultado ideal através da investigação rigorosa do projeto. É um arquiteto que surpreende com seu conhecimento crítico sobre a produção contemporânea”, completa a autora.

Mais do que edificações que compõem a paisagem urbana, Humberto Serpa reforçou a sua identidade e a sua visão sobre a arquitetura em seus projetos e em sua carreira. Suas escolhas, desde a sua juventude, quando ainda definia entre a arte e arquitetura, também são retratadas nesta primeira documentação integral da produção do arquiteto.

Humberto Serpa é reconhecido como principal influência na arquitetura mineira do século 20, com projetos como o do edifício do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), no qual realizou aos 26 anos. Em 1999, foi condecorado pelo IAB-MG, com o Prêmio Arquiteto do Ano, em reconhecimento por sua contribuição à Arquitetura Mineira. Já em 2007, recebeu a medalha de honra ao mérito, conferida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, CREA-MG.

SERVIÇO:
Evento:
Lançamento do livro Humberto Serpa: arquitetura
Local: Academia Mineira de Letras – Rua da Bahia, 1.466Centro, Belo Horizonte – MG
Data:
13 de fevereiro
Horário:
19h00
Entrada:
Acesso gratuito

 

Para celebrar o legado de Andrei Tarkovski, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realiza a maior mostra já dedicada ao cineasta no Brasil: Mostra TarkovskiEterno Retorno, exibindo os 11 filmes do diretor da antiga União Soviética. O evento de abertura ocorre nesta sexta-feira (20), a partir das 19h, no Cine Humberto Mauro, e o público terá a oportunidade de assistir ao filme A Infância de Ivan, o primeiro longa-metragem de Tarkovski. Após a exibição, a mestra, doutora e pós-doutora em Teoria, Cultura e Cinema Russos, Neide Jallageas, comentará aspectos e peculiaridades da obra. Simultaneamente, e em sessão aberta, o filme será exibido no Jardim Interno do Palácio das Artes. Ao fim da solenidade de abertura, será oferecido um coquetel para o público.

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SINOPSE A Infância de Ivan: Nas frentes soviéticas da Segunda Guerra Mundial, o garoto órfão Ivan, de 12 anos, trabalha como um espião, podendo atravessar as fronteiras alemãs para coletar informação sem ser visto. Ele vive sob os cuidados de três oficiais russos que, após inúmeras missões desgastantes, tiram Ivan das batalhas e o enviam para a escola militar.

Mostra Tarkovski – Eterno Retorno – Com filmografia completa exibida pela primeira vez no país, o Cine Humberto Mauro traz a mostra Tarkovski - Eterno Retorno, entre os dias 20 de janeiro e 9 de fevereiro. Ao longo da mostra, além dos 11 filmes do celebrado diretor russo, o público confere documentários relacionados a sua vida e obra. Na programação, destaque para as produções Stalker, O Espelho e Solaris. Sessões comentadas, cursos, debates, palestras e um catálogo que reúne textos de especialistas do Brasil e de outros países sobre a obra do diretor, que em 2016, completou 30 anos de falecimento, integram as atividades. A mostra dá uma atenção especial ao processo de criação cinematográfica do cineasta, que mesmo inserido em um sistema de controle ideológico e artístico, conseguiu imprimir uma poética muito particular em consonância com sua visão sobre o homem, a vida e a arte.

SERVIÇO:

 

ABERTURA DA MOSTRA TARKOVSKI – ETERNO RETORNO

DATA: 20/1/2017 (sexta-feira)

HORÁRIO: a partir das 19h

LOCAL: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

ENDEREÇO: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes da sessão

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400


 

Responsável por difundir uma geração de escritores mineiros e tendo se consolidado como uma publicação de referência literária e artística já no primeiro ano de sua veiculação, o Suplemento Literário (SLMG) completou cinquenta anos de existência em 2016. Para celebrar a data, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, preparou uma edição especial que reúne poemas, contos e ilustrações publicados ao longo da trajetória deste importante veículo. O caderno ainda traz textos que esmiúçam a história do jornal contada por personagens que fizeram parte do dia a dia da redação. O lançamento acontece neste sábado (11), às 11h na livraria Ouvidor (Rua Fernandes Tourinho, 253, Savassi, Belo Horizonte/MG).

Um dos pontos altos da publicação de aniversário é a reprodução de fac-símile das páginas que ilustraram o Suplemento Literário ao longo de sua história, além de fotos da época. Outro destaque é a participação de alguns poetas mineiros, como Sebastião Nunes, Libério Neves e Murilo Mendes, que publicou pela primeira vez o poema “Percevejo”, do até então inédito livro “Poliedros”, no jornal. Os contos de José J. Veiga e Dalton Trevisan, presentes no cinquentenário da publicação, também saíram em primeira mão no SLMG. Para João Barile, coordenador de Promoção e Articulação Literária do Suplemento, “o caderno sempre teve a característica de apresentar ao público materiais novos, tanto de escritores jovens quanto dos já consagrados. Essa tradição remonta da concepção do Suplemento e tem por objetivo estabelecer um diálogo entre gerações de escritores e artistas, fomentando uma constante troca simbólica”.  

O escritor Humberto Werneck, um dos primeiros redatores do SLMG e que participa com um texto nesta edição especial, foi um dos que puderam usufruir da experiência de estar cercado por escritores com mais bagagem. “Fui um daqueles afortunados moços aos quais Murilo Rubião proporcionou também emprego na redação do Suplemento. No dia a dia, podíamos nós, frangotes da literatura, desfrutar do convívio enriquecedor com escritores de gerações mais velhas, como os poetas Emílio Moura e Bueno de Rivera, com os quais papeávamos tarde adentro. Só lamento não ter aprendido mais com aqueles dois, e sobretudo com Murilo Rubião, de quem, meio século depois, sigo sendo devedor de muito mais do que um emprego e espaço para publicar minha prosa de rapaz”, conta Werneck.

Para Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, e editor do SLMG de 1971 a 1973, o Suplemento se mantém como um ponto de resistência e referência num cenário em que as publicações voltadas à cultura estão cada vez mais escassas. “Raros veículos culturais têm uma vida tão longa e ostentam a trajetória que aqui se cumpriu, de maneira esplêndida. Percorrer suas milhares de páginas é desfrutar, invariavelmente, o prazer da leitura”, afirma Angelo.

 

Nascimento

Liderado pelo escritor mineiro Murilo Rubião, o Suplemento Literário veio a público pela primeira vez em 3 de setembro de 1966, estampando em sua capa um poema de Bueno de Rivera, ilustrado por Álvaro Apocalypse. A edição também contou com os nomes de Fábio Lucas, Paulo Saraiva, Affonso Ávila, Aires da Mata Machado Filho, Luiz Gonzaga Vieira, João Camillo de Oliveira Torres, Laís Corrêa de Araújo, Ildeu Brandão e Eduardo de Paula.

Segundo Jaime Prado Gouvêa, Diretor do Suplemento Literário, a publicação na época tinha  “oito páginas, que podiam passar a dezesseis em certas edições especiais, como a que comemorou o primeiro aniversário do jornal e que reunia nomes de expressão nacional como Carlos Drummond de Andrade, Libério Neves, Samuel Rawet, Haroldo de Campos, Benedito Nunes, Frederico Morais, Francisco Iglésias, Emílio Moura, Nélida Piñon, Maria Alice Barroso, Dalton Trevisan, Henriqueta Lisboa, Rui Mourão, Lucy Teixeira e muitos outros”.

Em pouco tempo de existência, o Suplemento Literário chamou a atenção de grandes escritores como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Guimarães Rosa, que afirmou: “O contentamento e o interesse que tenho, de receber o Suplemento, são para mim de verdade. Acho-o sem falhas. Digo que está redondamente – esplendidamente– expressando a literatura de Minas, a cultura. (...) Nem mesmo compreendo que não tivesse havido antes esse mensageiro da altura. Parabéns, pois, aos brados. Deus o mantenha sempre! – para alegrar-nos e orgulhar-nos e nos enriquecer”.

SERVIÇO

Lançamento do Suplemento Literário – Edição especial de 50 anos

Data: Sábado, 11 de fevereiro de 2017

Horário: 11h

Local: Livraria Ouvidor - Rua Fernandes Tourinho, 253, Savassi – BH/MG. 

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) começa, na próxima segunda-feira (23/1/17), o processo seletivo para a ocupação da Galeria de Arte do Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema e do Teatro da Assembleia em 2017. As inscrições para os dois espaços serão gratuitas e poderão ser feitas presencialmente ou pelo correio, até 24 de fevereiro. Os editais estão disponíveis no Portal

Para a Galeria, poderão ser enviadas candidaturas de pessoa física ou jurídica, em todas as modalidades. O Teatro poderá receber propostas de pessoas jurídicas e profissionais das artes cênicas e da música (produtores, atores, bailarinos, músicos e profissionais congêneres).

Não será permitida no processo seletivo a participação de quem já tiver sido contemplado pelo edital de 2016 de ocupação desses dois espaços da ALMG.

Galeria - Podem ser inscritas para a Galeria de Arte exposições e mostras de artes visuais nas modalidades de pintura, desenho, escultura, gravura, documento, fotografia, instalação e outros. As exposições ocorrerão de maio a dezembro de 2017, com entrada franca.

No caso do artesanato, será publicado, em até 60 dias, um novo edital, específico para as cooperativas, que terão datas reservadas no espaço.

Teatro - O Teatro receberá inscrições para a realização de espetáculos de artes cênicas e de música, que também ocorrerão de maio a dezembro deste ano. As apresentações deverão ser direcionadas ao público infantil ou ao adulto.

Documentos - A documentação solicitada no edital para a ocupação dos dois locais deverá ser encaminhada pessoalmente ou pelo correio para:

Rua Rodrigues Caldas, 30 - andar térreo
Bairro Santo Agostinho - CEP: 30.190-921
Belo Horizonte - Minas Gerais

É preciso especificar no envelope "Teatro da Assembleia" ou "Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema", dependendo do foco do projeto. A data considerada será a da postagem no correio.

Mais esclarecimentos sobre o edital ou a documentação necessária para a inscrição podem ser obtidos junto à Gerência de Relações Institucionais da ALMG, pelo telefone (31) 2108-7303 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


 

Engana-se quem pensa que carnaval é algo recente em Belo Horizonte. Pela sua capacidade de se reinventar, a folia está entre as festividades mais representativas não somente da alma brasileira, como também da mineira. A história e cadência da folia desfilam pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa até o dia 28 de fevereiro, com a exposição “Abram Alas”.

Estão expostos livros que retratam os carnavais mineiros entre as décadas de 50 e 80, além de publicações e discos de âmbito nacional que fazem parte das coleções especiais entre os mais de 570 mil exemplares disponíveis para consulta na Biblioteca.

São títulos literários como “Bairro de Santa Tereza”, em que Luiz Gois dedica um trecho à história carnavalesca, iniciada na década de 50, no bairro boêmio da capital mineira, com a formação dos blocos que até hoje agitam as ruas da região leste da capital.

Um dos destaques entre os discos de vinil é o marcante “84” gravado com sambas enredos do carnaval de Belo Horizonte daquele ano. Composto por faixas como “Do Reino a Nova Terra”, interpretada por Serginho do Cavaco para a Escola de Samba Cidade Jardim, e “Sonhar um sonho de criança”, levada pelo puxador Lulu do Império para a Escola O Canto da Alvorada.

 

Para a Coordenadora do Setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública, Eliani Gladyr, além das machinhas que envolveram o país, a seleção explora a beleza e simplicidade das fantasias. “Na Revista da Semana, publicada em 1948, temos lindas imagens dos foliões da velha guarda que no Rio de Janeiro e em São Paulo desfilavam nos blocos do camundongo, do morcego, dos palhaços e dos romanos”, comenta Eliani.

 

A exposição Abram Alas tem entrada gratuita e ocupa o Hall das Coleções Especiais no segundo andar do prédio do equipamento integrante do Circuito Liberdade.

SERVIÇO

Data: até 28/02/2017

Horário: de segunda a sexta de 08h às 18h

Local: Hall das Coleções Especiais - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa| Praça da Liberdade, 21 - 2º andar.

Informações: 3269-1209 |Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Até o dia 21 de janeiro acontece em Poços de Caldas o Festival Música nas Montanhas, um  dos mais relevantes festivais de música erudita da América Latina.  O evento reúne músicos de todo o Brasil e do exterior, lotando as salas de concerto, movimentando o panorama da estância mineira.

A agenda de concertos Sinfônicos e Camerísticos se diversifica em mais de 25 concertos gratuitos entre concertos noturnos diários, séries Casa da Cultura e Museu,  Concertos Acadêmicos e  Concertos Especiais. Asilos, igrejas, hospitais e outros locais diferenciados recebem professores e alunos do evento, que através de uma iniciativa solidária, levam música a quem não pode estar presente nas salas de concerto.

 Belezas naturais da estância hidromineral, clima ameno, águas termais e arquitetura marcada pelos tempos áureos dos cassinos no Brasil fazem de Poços de Caldas um ambiente perfeito para amantes da arte, um atrativo aos mais de mil estudantes de música acolhidos.

 Neste ano, continuam as audições recomendando alunos bolsistas para a École Normale de Musique de Paris - Alfred Cortot, garantindo estudos por um ano na escola francesa.

 A 18ª edição realiza oficinas de aperfeiçoamento em música erudita instrumental e vocal. Oferece ainda oficinas de regência orquestral e master classes especiais em Violão e Improvisação.

Aprovado pelo Ministério da Cultura através da Lei Rouanet e pelo Governo do Estado de Minas Gerais através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o Festival Música nas Montanhas está inserido no calendário oficial da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas desde sua primeira edição.

Programação completa

Informações: http://www.festivalmusicanasmontanhas.com.br/


As movimentações em Minas Gerais, que ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo, chegam a R$ 332,7 milhões. Girando toda a cadeia do turismo, o Carnaval gera receita em diversos setores, com destaque para o transporte, hotéis e alimentação. Além disso, o momento gera emprego e renda junto às esferas envolvidas.


“É com grande alegria e satisfação que Minas Gerais recebe essa notícia. As atividades turísticas estão voltadas para o bem estar dos nossos visitantes que, com certeza, serão bem recebidos em todos os municípios mineiros”, declara o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


A festa promete atrair foliões de todas as idades para as mais diversas opções de lazer. Blocos de rua, bonecos caricatos, festas tradicionais, trio elétrico, folclore e muita animação fazem parte dessa diversidade de estilos.

“Ressalto nosso convite para que os turistas venham se divertir em Minas Gerais e apreciar nossas festas. Nosso Estado está preparado para receber os visitantes que desejam curtir o Carnaval em ritmo de folia, para apreciar nossa cultura, natureza e também para aproveitar o feriado descansando”, convida Ricardo Faria.

Após celebração do convênio entre a Prefeitura Municipal de Santana do Riacho com a Setur, o município poderá realizar a revisão do Plano Diretor, Leis de Uso e Ocupação do Solo, e Zoneamento com diretrizes Turísticas.


Sendo a cidade importante para o fomento do turismo do Estado, os representantes de Santana Riacho, onde fica localizada a Serra do Cipó e Lapinha da Serra, comemoram. “O município de Santana do Riacho e seus distritos turísticos são muito frágeis e muito importantes ambientalmente falando. Cerca de 80% do território da cidade é área de preservação ambiental. Além de ser um dos maiores conjuntos de patrimônio histórico cultural com registros de ocupação humana de mais de 12 mil anos. Uma gestão do território bem planejada é fundamental para a sustentabilidade deste ecossistema a longo prazo, associada a prática de um turismo sustentável como principal ferramenta econômica”.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a celebração do convênio viabiliza recursos para que o município tenha condições de reavaliar o Plano Diretor com o objetivo de proteger o patrimônio natural local. “Estamos trabalhando para que o município de Santana do Riacho, considerado indutor do turismo, por abrigar o Parque Nacional da Serra do Cipó, tenha condições de continuar recebendo os turistas e, consequentemente, consiga estimular o turismo consciente. Nosso foco é ofertar qualidade para quem vier conhecer as belezas do nosso Estado”, avalia.

Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), oferece mais uma vez aos produtores mineiros a oportunidade de participar do Minas Trend, o maior salão de negócios do setor no Brasil.

Empresas dos 17 Territórios de Desenvolvimento do estado, que atuam no setor de vestuário, calçados ou acessórios, podem se inscrever para a seleção das marcas que farão parte de estandes coletivos na próxima edição do evento. As inscrições vão até o dia 3 de março e podem ser feitas clicando aqui.

As empresas selecionadas terão a oportunidade de comercializar seus produtos em espaços da Codemig na 20ª edição do Minas Trend, que será realizada de 4 a 7 de abril deste ano, no Expominas Belo Horizonte. Elas poderão também apresentar as tendências para a primavera/verão de 2018. A seleção será feita por uma equipe curatorial formada por profissionais do setor. 

O Minas Trend atrai compradores renomados do país e do exterior. O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com a parceria da Codemig, e cria oportunidade para que marcas locais exibam e comercializem seus produtos num espaço privilegiado de projeção e consolidação.

Prêmio Empresa Tendência

Os participantes dos estandes coletivos da Codemig concorrerão ao 4º Prêmio Empresa Tendência, que tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos pequenos produtores da indústria da moda.

As marcas serão avaliadas por uma comissão composta por renomados profissionais do setor, que avaliam: originalidade e design, qualidade de produção e acabamento, profissionalismo, potencial de expansão do negócio, adequação ao público alvo, apresentação e comunicação da marca. Os vencedores ganham um estande individual na próxima edição do evento.

Em abril, três ganhadores da do 3º Prêmio Empresa Tendência, realizado em outubro de 2016, participarão do Minas Trend com espaços próprios das marcas oferecidos pela Codemig. Os contemplados foram: a grife de acessórios Carlos Penna, a Nuu Shoes calçados e a marca de vestuário T.ez.

Minas de Todas as Artes e setor da moda

O apoio ao Minas Trend integra as ações do Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado.

Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de valorização dos setores de moda, gastronomia, audiovisual, design, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários.

A cadeia produtiva da moda oferece importante contribuição à economia do estado. Em 2013, gerou riquezas no valor de R$ 3,3 bilhões. Os dados são de uma pesquisa encomendada pela Codemig à Fundação João Pinheiro.

O estudo revelou que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação, e a moda impulsiona a economia de 135 municípios de Minas Gerais nos quais o setor tem peso maior na produção industrial do que a média do estado.


O Verão Arte Contemporânea (VAC), idealizado e realizado pelo Grupo Oficcina Multimédia (GOM), chega à sua 11ª edição em 2017. Entre os dias 20 de janeiro e 19 de fevereiro, o Festival trará 31 atrações, divididas em 15 espaços culturais de Belo Horizonte, como o Grande Teatro do Sesc Palladium, o Arquivo Público Mineiro e Centro Cultural Banco do Brasil.

Apresentado pela Fundação Municipal de Cultura, SESC e BDMG, com apresentação e patrocínio do Banco do Brasil, o VAC 2017 irá também ampliar parcerias e incluir projetos diferenciados nas áreas da literatura, do teatro, da dança e das artes visuais. Dentre eles, o projeto C.A.B.R.A. (Casas Brasileiras de Refúgio), inédito na América Latina, para escritores em risco em seus países de origem, resultado da parceria entre o ICORN e a UFMG.

Na área do teatro, serão incluídas produções recentes, destaques do resultado de projetos de formação ou finalização dos cursos de artes cênicas e música da PUC, UFMG, UFOP e Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), da Fundação Clóvis Salgado.

Como nas dez edições anteriores, boa parte da programação do VAC 2017 terá preços populares, com algumas atrações gratuitas!

PROGRAMAÇÃO

O VAC inaugura sua programação no dia 20 de janeiro, 20h, no Grande Teatro do Sesc Palladium com o show “Berimbrown – Show Lamparina convida MV Bill”. O show mantêm acesa a cultura, a memória e a tradição das comunidades quilombolas de Minas Gerais, com letras que tratam desde o passado de trabalhos forçados nos garimpos até o domínio do capital financeiro na contemporaneidade.

Grupo Berimbrown (Crédito): Ronald Nascimento)Berimbrow  Foto  Ronald Nascimento

Para somar forças a banda convida ao palco o rapper MV Bill, e num embalo de funk, soul, hip-hop, tambores de Minas, rap e capoeira, que farão o público se agitar ao som de músicas que animam não só ao corpo, mas também convidam o ouvinte a repensar os desdobramentos do atual processo de globalização. A entrada é franca, com distribuição de um ingresso por pessoa 2h antes do evento, na bilheteria do teatro.

Música

Ainda na área da música, acontece no VAC 2017 o lançamento de três CDs: Paixão e Fé”, da dupla Titane e Túlio Mourão no dia 28 de janeiro, “Tão Tá, o segundo disco da cantora Luiza Brina, e o“Liquidificador, 29 de janeiro, ambos no Teatro Bradesco.

No dia 30 de janeiro, Paulo Dantas e Mathias Koole apresentam no CCBB um programa de obras para guitarras eletrônicas. Já o músico Fred Selva estará no Memorial Minas Gerais Vale no dia 26 de janeiro. 

Cinara Ribeiro faz uma linda homenagem a alguns ícones da velha guarda do samba da capital mineira, dando destaque para as compositoras do samba pouco divulgadas, no Centro Cultural Banco do Brasil, no dia 28 de janeiro, com o show “Cinara e o Encantos de Minas”. E o novo trabalho do músico Vinicius Mendeus, NAU, será lançado na Fundação de Educação Artística, no dia 18 de fevereiro. 

Ainda no VAC 2017 o Grupo de estudos em Música Contemporânea da UFOP apresenta o concerto “Uma Reza”, no dia 2 de fevereiro no CCBB. Dokttor Bhu e Shabê cantam “Conglomano – Show de Gravação do DVD”, no CCBB, 11 de fevereiro, lembrando que eles são um dos principais trabalhos na cena rap de BH. Também no CCBB, DESVIO apresenta no dia 12 de fevereiro o show autoral “C’alma” passando pelos ritmos populares brasileiros.

Destaque também para o Concerto de homenagem aos 80 anos do compositor Steve Reich, dia 15 de fevereiro, no CCBB, com o Grupo Sonante 21 e o Grupo de Percussão da UFMG. O concerto traz pela primeira vez a Belo Horizonte duas obras bastante representativas dentro do repertório do compositor.

Arquitetura

Já na Arquitetura, o Grupo de Pesquisa Indisciplinar/UFMG realizará debates em duas noites, em 14 e 15 de fevereiro, no CCBB, com os temas: “Descolonização, feminismos e território” e “Zona Cultural, gentrificação e hipsterização”, contando com a presença de ativistas e investigadores que atuam entre produção de conhecimento na universidade e as lutas urbanas.

Dança

Palco Hip-Hop (Crédito: Paulo Bernardo)

Na área de dança, o VAC 2017 apresenta uma nova edição do Palco Hip Hop – Danças Urbanas que propõe a valorização, difusão e promoção das danças da cultura hip hop, nos dias 4 e 5 de fevereiro no Centro Cultural Urucuia, e nos dias 18 e 19 de fevereiro no Sesc Palladium.

Ainda na programação, a Cia Suspensa traz o espetáculo “Margem”, no Palácio das Artes, 9 a 12 de fevereiro. E a Cia Fusion de Danças Urbanas, 13 de fevereiro, no Teatro Bradesco com o título: “Pai contra Mãe”. A bailarina e coreógrafa Dorothé Depeauw e Guilherme Morais estreiam “Asararas”, 17 a 19 de fevereiro, no CCBB.

Teatro

Apresentação 19h45! (Crédito: Mateus Santos)Foto 2 por Mateus Santos

“Ricochete”, de Rita Clemente, inicia a programação de artes cênicas do VAC 2017 nos dias 21 a 23 de janeiro no CCBB. Já o Grupo Quatroloscinco – Teatro Comum apresenta “Fauna” no Galpão Cine Horto, 26 a 05 de fevereiro. 

De 25 a 27 de janeiro é a vez da Companhia Teatro Adulto apresentar “Horror Vacui HAMLET”, também no CCBB. E ainda a Miúda Cia com “19h45” no Galpão Cine Horto, ente os dias 10 a 12 de fevereiro.

O VAC 2017 apresentará espetáculos recentes ligados a projetos de formação de Instituições de ensino que se destacaram pela qualidade, pesquisa e inovação. Como “Colóquio Sentimental”, do Laboratório de Estudos do Corpo nas Artes Cênicas da UFMG, de 4 a 6 de fevereiro, no CCBB.

A 5ª mostra de Janela de Dramaturgia acontece dia 8 de fevereiro no CCBB dentro do VAC, a mostra reapresenta três leituras de textos que fizeram parte da 5ª edição do projeto em 2016.

Encerrando as apresentações, a Cóccix Cia Teatral estreia o espetáculo “A santa do Capital”, com direção de Lenine Martins, no Arquivo Público Mineiro, entre 17 a 19 de fevereiro.

Literatura

Na literatura o VAC 2017 se une ao Sarau do Memorial e apresenta no dia 28 de janeiro “Le Jardin” palestra e livro do ator/diretor de teatro, o francês Fraçois Kahn, um dos principais colaboradores do diretor polonês Jerzy Grotowsk. Com exibição do filme “The Vigil”, contará com mediação de Tatiana Motta Lima.

Já no dia 16 de fevereiro, também dentro do Sarau do Memorial, haverá o lançamento do projeto C.A.B.R.A. (Casas Brasileiras de Refúgio), inédito na América Latina, voltado para escritores em risco em seus países de origem. O projeto é resultado de um acordo de cooperação entre o ICORN e a UFMG.

Artes visuais

O Sesc Palladium, pelo quinto ano consecutivo, participa do VAC com o Projeto Parede com a artista Luna Bastos, de 24 de janeiro a 19 de fevereiro. Com estilo marcado pela geometria, a convidada representa em seus grafites e ilustrações personagens negros. A artista urbana desenvolve seu trabalho desde 2012, sendo referência na arte urbana em seu estado, Piauí, e no Nordeste.

Já o artista Gilson Rodrigues exibe no Memorial Minas Gerais Vale, de 28 de janeiro a 19 de fevereiro, sua investigação em torno da pintura e da incorporação de imagens, se materializando em “Por trás das formas”.

Almofadinhas” é o encontro dos artistas Fábio Carvalho (RJ), Rick Rodrigues (ES) e Rodrigo Mogiz (MG), tendo no bordado um dos meios de produção de suas obras, e que será apresentado no Sesc Palladium na Galeria de arte GTO, de 16 a 19 de fevereiro.

Cinema

Com a curadoria de Sávio Leite e do Grupo Oficcina Multimédia a VIII Mostra de Cinema, Cultura, Arte e Poder trata de semelhanças e especificidades da linguagem audiovisual em filmes que dialogam no eixo da cultura, da arte e do poder. Serão exibidos curtas e longas metragens de jovens talentos emergentes e consagrados diretores cinematográficos brasileiros.

A mostra ocorre de 29 de janeiro e 01 de fevereiro no Centro Cultural Banco do Brasil, sala multiuso e Teatro; de 07 a 09 de fevereiro no Cine Sesc Palladium; e de 10 a 16 de fevereiro no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes. A classificação é 16 anos e a entrada é franca; com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão.

 

SERVIÇO __________________________________________________________________________

Verão Arte Contemporânea 2017

Data: De 20 de janeiro a 19 de fevereiro de 2017.

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)

Há espetáculos com entrada franca, mediante retirada ingressos uma hora antes do evento.

Informações: www.veraoarte.com.br


O famoso carnaval da cidade histórica de Ouro Preto conta com a tradição do Clube Zé Pereira dos Lacaios, passada de geração em geração. Completando 150 anos de existência em 2017, o clube é considerado um dos mais antigos e tradicionais do país, celebrando o aniversário com exposição e dentro das festividades carnavalescas nas ruas ouro-pretanas.

Em parceria com o clube, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP participa desta comemoração apresentando, entre os dias 17 de fevereiro e 12 de março, uma mostra onde o público pode conhecer detalhes de sua história e conferir depoimentos de quem participou dessa trajetória. Também estarão expostos alguns dos bonecos que integram o acervo, como Catitão, Benedito e a Baiana. Além disso, a FAOP promoverá uma oficina onde a comunidade poderá aprender a confeccionar miniatura de bonecos de pano que fazem alusão aos tradicionais, que acontece na sede do grupo, localizada no bairro Antônio Dias.

Ao longo dos 150 anos, várias famílias locais contribuíram para que a tradição fosse continuada e ainda hoje prestigiam e oferecem ajuda ao Zé Pereira. Cerca de 80 pessoas colaboram em época de carnaval e 50 durante o ano, entre elas integrantes da banda e demais voluntários. Além das apresentações nas ruas da cidade, atualmente o Zé Pereira se apresenta em locais fechados, arrecadando verba para que o grupo possa se manter. Desde maio do ano passado, Arthur Ramos Carneiro, de 20 anos, é o presidente do Clube.

Segundo ele, as antigas tradições do Zé Pereira são resgatadas e a comunidade já está envolvida com o bloco desde o início desse ano, quando aconteceu a primeira apresentação comemorativa. “Podemos ver várias mobilizações. Vale ressaltar uma no bairro Antônio Dias, onde enfeitaram as casas com flâmulas em preto e amarelo, que são as cores do Zé Pereira, no dia da apresentação do seu aniversário de 150 anos.”Os ensaios, que acontecem aos domingos, tiveram início no fim de janeiro e vão até o dia 18 de fevereiro.

No dia de abertura da exposição, acontece um cortejo que sai da Escola de Minas às 19h30 e vai até a sede da FAOP que apresenta a mostra, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto | MG. Mais informações pelo telefone (31) 3552-2480.

O início

A tradição do Clube Zé Pereira dos Lacaios veio de Portugal para o Brasil por meio dos imigrantes que se fixaram no Rio de Janeiro. Aqui no país, a história teria sido continuada pelo português José Nogueira Paredes, chegando no Rio em 1846 e que trabalhou no Palácio dos Governadores em Ouro Preto, capital mineira na época. Criou, então, o bloco dos funcionários e, posteriormente, nomeou o grupo como “Zé Pereira dos Lacaios”, definição usada para puxa-saco.

 

 

Zé Pereira dos Lacaios de Ouro Preto,

patrimônio de Minas e do Brasil

 Angelo Oswaldo de Araújo Santos | Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Faz exatamente 150 anos, Ouro Preto deixou-se contagiar pelo ritmo de bateria que se tornou um de seus mais expressivos símbolos sonoros. Os funcionários do Palácio dos Governadores da Província de Minas Gerais resolveram formar uma agremiação para as festas do carnaval com a novidade que vinha do entrudo na corte do Rio de Janeiro. Foi assim que nasceu o Clube dos Lacaios, com o seu tradicional toque do Zé Pereira. Três décadas mais tarde, a capital mudou-se para Belo Horizonte, e os servidores da Escola de Minas, instalada no velho Palácio, garantiram a continuidade dos Lacaios, ao arrastarem o povo pela rua São José, palco dos festejos carnavalescos, pulando e cantando zé pereira, bum, bum, bum, zé pereira!

Lembra-se o cortejo. Cavaleiros abre-alas vêm à frente do bloco, tocando clarins. Depois do porta-estandarte, crianças e jovens trajando fantasia de diabo são os Cariás, da palavra grega cariátide. Riscam o calçamento com suas lanças para tirar faíscas das pedras. Lampadários de velas acesas aparecem ao lado. Os catitões são os grandes bonecos que se seguem no desfile, tendo à frente o Zé Pereira, português bigodudo envergando uma cartola, e a bela baiana por ele cobiçada. Aí surge a bateria, da qual por muitos anos fez parte o médico e prefeito Alberto Caram. Zé pereira, bum, bum, bum, zé pereira!!!  

A cadência do Zé Pereira tem origem em Portugal, e um grupo da cidade de Amarante já visitou Ouro Preto para homenagear os Lacaios. Feitas as contas, não há grêmio carnavalesco mais antigo em atividade no Brasil. Daí a importância do clube sesquicentenário, que representa mais uma fantástica dimensão da diversidade cultural do patrimônio ouro-pretano.

O ano de 1867 registra outros fatos marcantes. Era então presidente da Província de Minas Gerais o conselheiro Saldanha Marinho, que estimulou o levantamento de recursos por subscrição popular para ereção de uma coluna, no centro da praça da Independência, hoje praça Tiradentes, em honra aos inconfidentes de 1789. Trata-se da primeira homenagem aos conjurados mineiros, estando agora a coluna na praça Cesário Alvim, junto à estação ferroviária. Foi também em 1867 que o viajante inglês Richard Burton, descobridor das nascentes do Nilo e tradutor das “Mil e Uma Noites”, visitou Ouro Preto. Ele descreve detalhadamente a cidade, em páginas de “Viagem às Terras Altas do Brasil”, publicado em Londres, mencionando a presença da Coluna Saldanha Marinho na praça principal.   

 

Terminam, na próxima quinta-feira (19), as inscrições para o edital que selecionará propostas de roteiro para obras audiovisuais, com investimento de R$ 1,5 milhão. A iniciativa é do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). Clique aqui para acessar o edital.

O edital de roteiro integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) e irá selecionar 16 propostas de roteiro, divididas nas categorias: ficção, animação e documentário. Os proponentes devem ter sede ou residência no estado e podem enviar até dois projetos. As propostas serão contempladas de acordo com o quadro abaixo:

CLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA PROPOSTAS CONTEMPLADAS VALOR PARA CADA PROPOSTA
Longa-metragem Ficção 4 R$ 100.000,00
Longa-metragem Animação 2 R$ 100.000,00
Longa-metragem Documentário 2 R$ 50.000,00
Obra seriada Ficção 4 R$ 100.000,00
Obra seriada Animação 2 R$ 100.000,00
Obra seriada Documentário 2 R$ 100.000,00

A seleção das propostas será realizada por uma comissão constituída por profissionais de notório saber ligados ao setor audiovisual. Serão analisados os quesitos: abordagem do tema, criatividade e originalidade; adequação ao público alvo e potencial de interesse; planejamento e viabilidade de realização; histórico de projetos do proponente e equipe. Acesse www.codemig.com.br



A Minas International é uma organização que conecta estrangeiros e brasileiros vivendo e/ou trabalhando em Minas Gerais por meio de redes de empresas, engajamento social e programa de desenvolvimento comunitário. O grupo é composto, em sua maioria, de esposas de membros do corpo diplomático e consular e de empresários que gostariam de conhecer melhor Minas Gerais, em seus aspetos turísticos, culturais e sociais.

Representando oficialmente a associação, a americana Maxine McClellan vive em Minas Gerais desde 2007 e atualmente é a presidente da instituição.  Na oportunidade, ela apresentou as ações do grupo que visam fornecer novas oportunidades, apoio e informações aos estrangeiros que chegam a Minas Gerais.

O encontro contou com a participação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), Circuito da Liberdade, Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Intendência da Cidade Administrativa e Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur).

“A importância desse tipo de evento é mostrar as potencialidades turísticas para o mercado internacional. Fomentar o turismo para esse público que vem para negócios aproveitando a oportunidade de conhecer mais sobre o Estado e seus atrativos”, revela o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Em comemoração aos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Superintendência do IPHAN em Minas Gerais tem a honra de convidá-lo para o lançamento do DVD interativo sobre cerâmica tupiguarani e a reimpressão da trilogia "Os Ceramistas Tupiguarani", de André Prous e Tania Andrade Lima.

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Iphan 80 Anos

O Iphan é uma das mais longevas instituições públicas brasileiras e a primeira dedicada à preservação do patrimônio cultural na América Latina, e sua história se confunde com a formação cultural do Brasil. Defensor da cultura brasileira em seus tesouros edificados, na criatividade aplicada na arte, nos ofícios que se perpetuam, nos costumes e tradições, na história ancestral, o Iphan comemora oito décadas de atuação e projeta os próximos 80 anos.

No Brasil, poucas instituições chegaram onde o Iphan chegou. De 1937 aos dias de hoje, muita coisa mudou. No Brasil e no Patrimônio. Nascido da mente privilegiada de intelectuais comprometidos com o futuro do País, o Instituto consolidou-se e fortaleceu-se com ações corajosas, amplamente reconhecidas e respaldas pela sociedade, conquistando legitimidade e a aprovação da população brasileira e, simultaneamente, protegendo um gigantesco conjunto de bens materiais e imateriais. A pressão de preservar e recuperar o patrimônio, apesar da carência de recursos humanos e financeiros, é vivida pelo Iphan desde sua criação. Queremos que esse aniversário seja um marco.

Ao longo de sua trajetória, a política nacional de patrimônio foi expandida e se relaciona hoje com diversos campos como gestão urbana, gestão ambiental, direitos humanos e culturais – atuando desde o poder de polícia até a educação – formação profissional e pesquisa, e crescente envolvimento internacional.  O Iphan ganhou maior capilaridade, estando o Instituto presente em 27 Superintendências Estaduais, 26 Escritórios Técnicos, dois Parques Nacionais e cinco Unidades Especiais.

Nesses 80 anos de atividade foram tombados 87 conjuntos urbanos (o que implica em cerca de 80 mil bens em áreas tombadas e 531 mil imóveis em áreas de entorno já delimitadas) e três estão sob o tombamento provisório. Nessas áreas, o Instituto atua e investe recursos, tanto direta –na forma de obras de qualificação– quanto indiretamente –por meio de parcerias com outras instituições municipais e estaduais–, além do PAC Cidades Históricas e dos Planos de Mobilidade e Acessibilidade Urbana. Além disso, o Iphan tem sob sua proteção 40 bens imateriais registrados, 1.262 bens materiais tombados, oito terreiros de matrizes africanas, 24 mil sítios arqueológicos cadastrados, mais de um milhão de objetos arrolados (incluindo o acervo museológico), cerca de 250 mil volumes bibliográficos e vasta documentação de arquivo.

Entre os nossos desafios para os próximos 80 anos do Iphan estão a ampliação do quadro funcional e o de demonstrar que o Patrimônio Cultural é um ativo para o desenvolvimento social do Brasil, estimulando a economia, gerando empregos e renda, impactando positivamente na autoestima dos brasileiros. É notório que as cidades brasileiras enfrentam inúmeros problemas, muitos dos quais atingem diretamente os núcleos com valores patrimoniais, comprometendo as características que, ao longo dos anos, buscamos preservar, além da própria qualidade de vida dos cidadãos. Para reverter este quadro e continuar a cumprir com sua missão, entendemos que é fundamental inserir as questões relacionadas com a preservação na pauta das políticas públicas prioritárias para o Brasil.

O Iphan em Minas Gerais

Com 40% dos bens culturais tombados no país (veja quadro), estando ao lado do Rio de Janeiro nas primeiras posições, Minas reúne o maior número de escritórios regionais do Iphan (BH, na Casa do Conde, Congonhas, Diamantina, Ouro Preto, Mariana, São João del-Rei, Tiradentes e Serro), além de poder mostrar ao mundo quatro sítios reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio da humanidade. Nesse seleto grupo, estão os centros históricos de Ouro Preto e Diamantina, o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e, desde julho, o conjunto moderno da Pampulha, na capital, também paisagem cultural da humanidade. Em 1938, o Serro, antiga Vila do Príncipe, no Vale do Jequitinhonha, se tornou a primeira cidade do país a ter seu conjunto urbano-paisagístico tombado pelo Iphan.

A Superintendência do Iphan em Minas Gerais atua na preservação do patrimônio cultural de um dos estados brasileiros com o maior número de bens tombados, que abrangem riquíssimos acervos do período colonial português e modernos exemplares da arquitetura brasileira do século XX. Os conjuntos urbanos protegidos reúnem milhares de edificações, inúmeros acervos de obras de arte e documentos, entre outros bens. Minas é o Estado que mais concentra bens declarados Patrimônio Mundial, pela Unesco: Ouro Preto (o primeiro conjunto urbano tombado pelo Iphan), o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (com as esculturas dos Profetas, de Aleijadinho, dentre outras obras); o centro histórico de Diamantina; e o Conjunto Moderno da Pampulha. 

Tradições culturais, saberes e fazeres como o toque dos sinos que ecoam pelas montanhas mineiras são alguns dos bens culturais imateriais protegidos pelo Iphan. Os bens imateriais registrados como Patrimônio Cultural Imaterial no Estado são o Modo Artesanal de Fazer o Queijo de Minas, Ofício de Sineiros, Toque dos Sinos em Minas Gerais, Jongo no Sudeste, Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira. Atendendo à solicitação de comunidades detentoras, estão em andamento os inventários nacionais de referências culturais (INRCs) das Famílias Teodoro e Ventura (na região do Alto Paranaíba, em uma área quilombola no município de Serra do Salitre) e das Congadas de Minas Gerais. 

Outros inventários realizados e concluídos são o Assentamento São Francisco no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, Cerâmica do Candeal, Modo de Fazer Viola de 10 cordas no Alto-médio São Francisco, Festas Religiosas de Ouro Preto, Serra do Cipó, Linguagem dos Sinos nas Cidades Históricas Mineiras, Ofício do fotógrafo lambe-lambe, Mercado Central de Belo Horizonte e os Mestres Artífices da construção civil tradicional. Também se encontram finalizados o Mapeamento Documental da Cultura de Minas Gerais e o Levantamento etnolinguístico de comunidades afro-brasileiras em Minas Gerais feito por meio do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), que é um instrumento oficial de identificação, documentação, reconhecimento e valorização das línguas faladas pelos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

Minas Gerais, com 853 municípios, possui uma imensa diversidade cultural e inúmeras manifestações culturais distribuídas pelo norte do Estado (região de transição entre os biomas Caatinga e Cerrado) até ao sul com suas áreas de mata mais densa e clima frio (inseridas no bioma Mata Atlântica). Às Superintendências do Iphan cabe propor, planejar, coordenar, além de implementar e executar e avaliar as atividades, programas, ações e projetos referentes à ação institucional do Iphan, na preservação dos bens culturais sob sua circunscrição, atendendo às diretrizes institucionais e da Política Nacional do Patrimônio Cultural. 

São vinculados à Superintendência de Minas Gerais os escritórios técnicos de Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Serro, São João del Rei e Tiradentes, que funcionam como representações do Iphan nesses municípios. Entre as atribuições das Superintendências está a elaboração de proposta e instrução de processos de tombamento, registro e chancela de bens culturais; promoção e implementação de estudos e pesquisas que possibilitem ampliar o conhecimento sobre o patrimônio cultural; e fiscalização dos projetos licenciados com base em Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), destinados à implantação de empreendimentos que envolvam o patrimônio cultural. 

Fevereiro e março serão meses de muita música, circo e audiovisual no projeto Cultura & Cidadania, que acontece na cidade de Barroso, território Vertentes. O primeiro evento será a Batalha do Kazama, que acontece no dia 11 de fevereiro, a partir das 17h no Ceclans, e contará com campeonato de skate, batalha de Mc’s e show do Ultimadose. A ação é viabilizada com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

No dia 14 de fevereiro, terça-feira, é a vez do circo invadir Barroso. A Cia Trupetralha de Belo Horizonte apresentará o espetáculo “Os Caixeiros Viajantes”, com a participação especial do artista Charles Sosa, fundador da Cia Todozancos em Barcelona (Espanha), que está de passagem pelo Brasil. A apresentação será gratuita, na Praça Sant’Ana, às 10 horas da manhã e contará ainda com a participação do grupo de slackline de Barroso, Slackbrown. Na parte da tarde, as companhias ministrarão a oficina de técnicas circenses no FAPI. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na ACIB - Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Barroso a partir do dia 06 de fevereiro.

Já o mês de março trará uma oficina de audiovisual para jovens, ministrada por Igor Amin e Vinícius Cabral da Cocriativa - produtora que desenvolve ampla pesquisa em audiovisual, educação e novas tecnologias, realizando projetos para Cinema, TV e Internet. Igor Amin já esteve em Barroso exibindo seu longa-metragem “O Que Queremos para o Mundo?”, em outubro de 2016 também pelo projeto Cultura & Cidadania.

Confira a programação completa abaixo:

Fevereiro

 

11/02 | 17 às 22h

Local: Ceclans

Batalha Do Kazama * Campeonato de skate * Batalha de Mc’s * Ultimadose

Participação mediante doação voluntária de alimentos não perecíveis [exceto sal e fubá]

14/02 | 10h

Espetáculo circense“Os Caixeiros Viajantes”

Jailton Persan e Filipe Kascher (Cia. Trupetralha/Belo Horizonte)

Charles Sosa (Cia. Todozancos/Barcelona)

Apresentação de slackline com o grupo Slackbrown (Barroso)

Pipoca * Algodão doce * e muito mais

Local:Praça Sant’Anna

Classificação indicativa: livre

Duração: 50 minutos

14/02 | 16h às 18h

Oficina de técnicas circenses – malabares, equilíbrio, perna de pau e acrobacias

Ministrantes: Charles Sosa, Filipe Kascher eJailtonPersan

Local: Quadra do FAPI

Inscrições gratuitas na ACIB a partir de 06/02

Público alvo: interessados em geral a partir de 15 anos 

Nº de vagas: 20

Jailton Persan é professor, pesquisador circense, arte-educador e ator. É fundador e diretor do Circo Escola Trupetralha que está há 20 anos no mercado. A Trupetem em seu currículo inúmeras apresentações de espetáculos, oficinas, aulas extracurriculares, cursos de capacitação, tendo como parceiros: Colégio Logosófico, Escola da Serra, Escola Algodão Doce, Parque Municipal, Parque das Mangabeiras, Condomínio Nossa Fazenda, UFMG, dentre outros, além da implantação de grandes projetos sociais (Palmital, Betim) já tendo beneficiado mais de 300 crianças e jovens. Em sua longa trajetória, a Trupetralha destaca-se não somente pela competência artística de seus integrantes, mas também pela sistematização de suas atividades. Há anos a Trupetralha vem formando profissionais do circo e hoje conta com uma equipe de professores graduados e monitores altamente qualificados no ensino de técnicas do circo e que sempre priorizam, em todas as atividades, o prazer, o afeto e a segurança dos alunos.

Charles Sosa é ator e artista circense. É fundador da Cia Todozancos, em Barcelona/Espanha. A Cia surgiu em 2007 a partir das inquietações artísticas de seus criadores. Os seus integrantes vêm de diferentes países, assim como sua experiência e formação, passando pelo teatro de rua e circo contemporâneo como o Cirquedu Soleil. Sua proposta une diferentes técnicas - circo, improvisação teatro de rua e manipulação de objetos, contando com os gestos como linguagem universal. Suas apresentações misturam histórias criativas e personagens que convidam ao entretenimento, reflexão e interação com o público. A Cia Todozancos é especializada em pernas-de-pau, também construindo seus próprios equipamentos e ministrando oficinas para diferentes públicos.

Março

 

21, 22 e 23/03 | 14h às 18h

Oficina Audiovisual para Jovens

Ministrantes: Igor Amin e Vinicius Cabral

Inscrições gratuitas na ACIB a partir de 06/03

Público alvo: interessados em geral a partir de 16 anos com celulares ou câmeras fotográficas digitais e webcams

Nº vagas: 20

*Caso a turma não seja preenchida, a oficina poderá ser cancelada/adiada.

A oficina propõe uma formação audiovisual relacionada ao uso das novas tecnologias de comunicação, estimulando a aprendizagem prática dos recursos disponíveis e potentes nas chamadas mídias de bolso. Por meio da criatividade coletiva, cooperativa e colaborativa, os participantes irão aprender estratégias para concepção, produção e difusão de conteúdos instantâneos em novas mídias, utilizando celulares, câmeras fotográficas digitais, webcams, pendrives, mp3 players e outros dispositivos de fácil acesso.  Os vídeos produzidos serão veiculados em mídias sociais da internet como facebook, twitter, youtube, blogs, além de uma exibição especial no último dia da oficina, incluindo um bate-papo com os participantes. O tema eleito para a oficina será: Cidadania e Patrimônio Ambiental.

 

Igor Amin é artista multimídia, arte educador e mentor audiovisual. Seus trabalhos artísticos são focados em cinema, educação e transmídia. Dirigiu mais de 25 vídeos de microduração exibidos em festivais nacionais e internacionais de cinema como no Centre George Pompidou, durante o Pocket Films em Paris, França. É sócio-diretor da Cocriativa Conteúdos Audiovisuais. Exibiu seu primeiro longa-metragem "O que queremos para o mundo?" na Índia, Holanda, Bélgica, Portugal e Brasil.


Vinícius Cabral é publicitário, produtor independente e curador. É diretor de mais de 10 vídeos autorais e criador de uma série em processo cujo tema são as novas possibilidades semiológicas da imagem digital (www.nemsooqueandaemovel.com). Foi premiado na categoria “ousadia e risco” com seu curta “Vídeo Terrorismo” no FLÔ 2007 – Festival do Livre Olhar. Dirigiu a série de TV Canal Televisão: Um morro do barulho, em fase de pós-produção.

Cultura & Cidadania

O projeto Cultura & Cidadania é uma realização da Vitral Bureau Cultural, com patrocínio da LafargeHolcim por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e parceria cultural do Instituto Holcim, Prefeitura Municipal de Barroso, Associação Ortópolis, Cia Fofocas de Teatro, Rádio Liberdade FM, Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Barroso– ACIB, Teatro da Associação Comunitária do Bairro Joaquim Gabriel de Souza (Guede) e Grupo de Igualdade Racial de Barroso (GIRB).

Mais informações

culturaecidadaniabso.blogspot.com.br

www.facebook.com/CulturaeCidadaniaBso

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Telefone de contato: 32-98840-8668

Whatsapp: 31-98256-6556

 

Circuito Liberdade recebeu mais de 1,5 milhão de visitantes durante o ano de 2016 e bateu o recorde de público. Para isso, contribuiu uma programação diversificada, em que o público conferiu exposições, seminários, palestras, peças teatrais, shows e muitas outras atividades em todos os espaços.

Divulgação: IEPHA

 

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O Centro Cultural Banco do Brasil registrou o maior número de público de todos os tempos em Belo Horizonte com a exposição “Comciência”, de Patricia Piccinini. Mais de 300 mil pessoas passaram pelo espaço para visitar as obras hiper-realistas que surpreenderam e encantaram os belo-horizontinos.

Ainda no CCBB-BH, a mostra “Mondrian e o Movimento de Stijl” – maior  obra já exposta no Brasil sobre o artista - trouxe mais de 150 mil pessoas para conferir de perto a geometria que se tronou ícone na cultura pop mundial.

Com o objetivo de ampliar o diálogo com a população, visando uma maior participação da sociedade na construção e avaliação de políticas públicas na área cultural, o Circuito Liberdade realizou uma série de debates. Foram três edições do Observatório do Circuito em 2016.

Com a participação de convidados e aberto ao público, sempre com entrada gratuita, foram abordados nos Observatórios “Políticas públicas (Trans) Culturais e a Arte como Meio de Transformação Social”, “Museus e Paisagens Culturais” e “Espaços Culturais e Acessibilidades: Sentidos e Experiências”.

Para 2017, o Circuito terá mais debates com novos temas.

Em outubro, o Circuito das Letras, evento integrado a comemoração dos 45 anos do Iepha-MG, movimentou a capital durante cinco dias, em uma grande celebração a literatura.

Foram mais de 130 convidados em aproximadamente 80 atividades, dentre mesas redondas, painéis, oficinas, contações de histórias, ações educativas de estímulo à leitura, grupos de trabalho, shows, feiras, picnic literário e saraus poéticos acontecendo ao mesmo tempo nos equipamentos culturais.

Durante o ano de 2016 o Circuito Liberdade recebeu mais um integrante, totalizando assim 14 espaços culturais. A Academia Mineira de Letras, instituição com mais de 100 anos de história, trouxe ainda mais diversidade para a grade de programação do Circuito.

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade, inaugurado em 2010, está sob a gestão Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) desde janeiro de 2015. O projeto busca maior articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de cultura do Governo estadual.

Abrigado em uma área histórica de Belo Horizonte, é composto por 14 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

Nos dias 7 e 8 de fevereiro, terça e quarta-feira desta semana, o Centro de Convenções Minascentro (Av. Augusto de Lima, 785, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais) sediará o Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos, uma realização da ABRAPE – Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, que tem como objetivo reunir profissionais do setor para a troca de ideias e networking, além de fomentar negócios.  O secretário de cultura Angelo Oswaldo participa da abertura da programação.

O evento é voltado basicamente para promotores e produtores de eventos, gestores de teatros e casas de shows, alunos de cursos de eventos, secretários de cultura e turismo, staff dessas secretarias, empresas patrocinadoras e outros agentes da cadeia de eventos.

Além de ser uma ótima oportunidade para obter mais capacitação e entender um pouco mais sobre a cadeia produtiva do setor de eventos, é também uma chance de aumentar o networking, conhecer produtores/promotores de eventos de várias regiões do Brasil, fornecedores dos mais variados serviços, contratantes, secretários de cultura e turismo e outros.

No Brasil, um dos segmentos mais importantes na construção do PIB brasileiro e fonte geradora permanente de empregos, fixos e temporários, são os eventos no Brasil. A atividade exige a cada dia mais uma maior profissionalização por parte das empresas e dos promotores/produtores de ventos, na condução das suas iniciativas. O congresso contará com painéis que abordarão etapas importantes da produção dos eventos.

Programação:

07 de fevereiro – Terça-feira

11h – Credenciamento

13h - Abertura Oficial do Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos com

Ângelo Oswaldo – Secretário de Estado de Cultura do Estado de Minas Gerais

Felipe Attie - Deputado Estadual

Leó Burgues - Vereador

Antonio Carlos Andrada – Presidente da Associação Mineira dos Municipios

Leonidas Jose de Oliveira – Presidente da Fundação Municipal de Cultura

Aluizer Malab – Presidente da Belotur

14h - Gestão de Espaços para Eventos
Carlos Konrath – Presidente da Opus Promoções – Administrador dos Teatros: Araujo Viana e Bourbom Country Porto Alegre – Teatro Riachuelo Natal – Teatro Bradesco Rio e São Paulo – Teatro RioMar – Recife e Fortaleza 
Doreni Caramori Junior – empresário, diretor executivo do Grupo ALL de entretenimento, que é proprietário de 11 venues entre elas o completo Music Park de Florianópolis e Balneário Camboriu, a Posh e o Café de la Musique de Florianópolis.

Wanderleia Magalhaes Azevedo – Diretora do Teatro Bradesco – BH, foi diretora e responsável pela implementação do Chevrolet Hall BH.

15h15 – Eventos – Indústria criativa. 
Sergio Sá Leitão – Ex-Chefe de Gabinete do Ministro da Cultura Gilberto Gil, Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Presidente da Rio Filme, repórter, colunista editor dos jornais Folha de São Paulo/Jornal do Brasil e atual diretor da produtora Escarlate e Cine Odeon.
Descrição: Os impactos na economia quando da realização de eventos, gerando mais empregos, provocando distribuição de renda, potencializando  mudança de comportamento nas cidades,  melhorando a qualidade de vida e estimulando o crescimento sustentável e inclusivo.

16h30 – Patrocínios e financiamento público da cultura - benefícios e dificuldades.
Fábio De Sá Cesnik – Advogado da Cesnik Quintino & Salinas, especialista em políticas de financiamento cultural. Autor do livro: Guia de Incentivo à Cultura (Saraiva 2002).  Descrição: Quais as bases que vão impactar e convencer os patrocinadores a serem parceiros dos projetos, incentivados ou não? Como as marcas definem suas áreas de atuação. Para que servem as leis e quem elas devem beneficiar? A visão de quem recebe e gere seus projetos com recursos das leis.   

08 de fevereiro – Quarta-feira

09h30 – ECAD – Por um novo relacionamento 
Carlos Alberto Xaulim – Diretor da Cadoro Eventos – Presidente da Abrape
Descrição: Como estabelecer um diálogo harmonioso, positivo e eficiente, onde usuários entendam que é necessário o pagamento dos direitos autorais e que o ECAD conscientize que precisa ter critérios objetivos na cobrança das taxas. É necessário um novo pacto, que no mínimo estabeleça uma diminuição da judicialização entre as partes.

10h45 – Planejamento Tributário –  Uma visão da Legalidade. 
Daniel Moraes de Miranda Farias- Advogado, graduado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco em 2003 e especializado em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET- PUC), atuante nas áreas de Direito Tributário, Cível Empresarial, Autoral e Entretenimento (show business). Advogado da Plan Music, Luan Promoções, Classic Hall, Wesley Safadão, Banda Calypso entre outros.
Descrição: A importância da exigência de nota fiscal de todos os atores envolvidos no evento e a escolha do melhor regime: lucro real, lucro presumido, micro empresa ou MEI.

14h – Liberações – A importância da legalidade e das prevenções
Joao Wellington Esteves – Diretor da João Wellington Promoções – Realizador do Festival Brasil Sertanejo –  Mineirão – BH

Rodrigo Arges – Advogado, um dos maiores especialistas em direito do entretenimento, tendo como clientes: Nó de Rosa, Artbhz, João Wellington, Malab Produções, Nenety Eventos e outros
Descrição: Os problemas e as soluções! Necessidade de se ter uma norma padrão, que defina todas as regras de maneira simples, clara e objetiva, facilitando a elaboração dos projetos, aprovação, montagem, fiscalização e operação. Quem tem atribuição para aprovar e fiscalizar?

15h15 – Meia Entrada – Benefício ou privilégio?
Lúcio Oliveira – Diretor da Artbhz Produtora – BH – Diretor de Assuntos Legais da Abrape
Descrição: Na prática o que diz a nova Lei da Meia Entrada? Suas contradições e conflitos. Incentivo ou ingerência?  Benefício ou privilégio? Camarotes, áreas vip e espaço open bar tem meia entrada?

16h – Relações trabalhistas – Exigências e Providências

Leandro Alves de Almeida - Advogado da  FecomercioSP. Pós Graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela PUC SP, Direito Previdenciário pela INESP. Integrante da Comissão de Direito Sindical da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo
Descrição: Encaixe nas categorias sindicais. Piso salarial. Rescisões. Como fazer e como conduzir.

16h45 – Festivais e grandes eventos 
Hussein Genha Junior – Presidente Os Independentes – Barretos – SP.

Manoel Poladian – Referência em produção de eventos. Um dos mais antigos e importantes produtores de eventos do Brasil. Responsável pela agenda de artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethania, Gilberto Gil, RPM, Jorge Ben Jor, Rita Lee e outros. 
Descrição: A filosofia, conceito, construção e todas as fases da construção e operação dos grandes eventos, realizados no Brasil. As partes invisíveis dessa construção.

18h –  Tecnologia – Ferramenta para gerar mais negócios.
Rodrigo Cartacho –  Cofundador da Sympla, ganhador do prêmio de melhor startup no Spark Awards 2015 e que em apenas 4 anos se transformou na maior plataforma de venda de tickets e gestão de eventos do Brasil.
Leo Dias:  Subsecretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação – MG – Ex-presidente da Abrape e sócio da DM Promoções.
Descrição:  Quais as principais estratégias para gerar negócios com o Marketing Digital?

Sobre a ABRAPE

A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE, é uma entidade nacional fundada em Brasília em 1992 e que tem por objetivo representar as empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, preservar seus interesses e direitos, e promover o desenvolvimento e a valorização do setor que é hoje um dos maiores expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e indiretos, e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente. A sede em Belo Horizonte se deve ao fato do atual Presidente, Carlos Alberto Xaulim, estar baseado nesta cidade mas a Associação tem filiados em todo o pais sendo estes os realizadores dos maiores eventos em cada região.

Mais informações sobre a ABRAPE: www.abrape.art.br

Serviço:

Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos

Datas: 7 e 8 de fevereiro, terça e quarta-feira

Local: Minascentro – Av. Augusto de Lima, 785, Centro, Belo Horizonte, MG

Inscrições pelo Hotsite: http://acessocredenciamento.com.br/evento/congresso_promotores17/HOME

Colaboradores/sócios
R$ 150,00

Não Associado:
R$ 250,00 (dividido em 4 parcelas)

Mais informações ao público: 31 97305-5375


ninfabebe

Um filme de suspense feito na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, será o único representante da América Latina no festival de cinema Best Film Awards IFF, realizado na Romênia. O evento acontece entre os dias 13 e 15 de janeiro e irá exibir obras audiovisuais dos países Alemanha, Rússia, Reino Unido, Paquistão, Itália, Sérvia e Estados Unidos, além do Brasil.

Contemplado pelo Fundo Municipal de Cultura, o longa #ninfabebê concorre nas categorias de melhor filme, escolha da audiência, melhor filme de estudante, diretor, roteiro, ator, atriz, edição, cinematografia e melhor trilha sonora original.

Com direção e roteiro de Aldo Pedrosa, “#ninfabebê” é um suspense de horror, escolhido para encerar a primeira noite de exibição, que irá ocorrer na sexta-feira 13. Na história, duas adolescentes sozinhas em casa sem seus pais em um final de semana regado a festa e bebidas. Elas postam fotos nas redes sociais e tudo vai bem, até que um estranho aparece e as coisas ficam terrivelmente complicadas.

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O diretor

Aldo Pedrosa é doutorando em Artes Visuais na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Criou o primeiro Curso de Cinema em Uberaba em 2007. Coordenou a produção local do longa-metragem “Chico Xavier”, do cineasta Daniel Filho.


O governador Fernando Pimentel entregou nesta sexta-feira (3/2), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o segundo lote de um total de 448 instrumentos musicais destinados a 85 bandas de 74 municípios mineiros. Foram distribuídos 265 instrumentos para 48 corporações musicais de 43 cidades, completando a entrega realizada, na última quinta-feira (2/2), em Barra Longa, Território Caparaó, de outros 183 instrumentos, para 37 corporações de 31 municípios. Além do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, também participaram da cerimônia o secretário-adjunto de Estado, João Miguel, e o chefe de gabinete Evandro Xavier, entre outros.

Ao todo foram investidos R$ 1 milhão por meio de convênio entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (Codemig). O governador Fernando Pimentel destacou a tradição do programa no estado. “Nós temos que fazer justiça e dizer que este é um programa já antigo em Minas Gerais. Eu me lembro do ex-governador Hélio Garcia, neste Palácio, fazendo entrega de instrumentos. É uma política pública adequada, bem orientada, que vem sendo mantida por sucessivos governadores ao longo da história. É por isso que as bandas de música se mantêm, se sustentam. O governo do Estado está dando apoio a elas ainda que de forma singela, mas é uma forma importante”, afirmou. “A coisa mais difícil para a banda de música, às vezes, é justamente a aquisição de instrumentos. Custam caro, não são fáceis de adquirir. Pode parecer um apoio pequeno, mas na verdade é um apoio muito importante”, acrescentou.

Pimentel ressaltou que o investimento do Estado em bandas musicais valoriza a cultura mineira. Hoje, são 691 registradas em Minas Gerais. “A alegria de dar esse apoio é que, na verdade, nós estamos incentivando a boa cultura mineira. Minas Gerais é um Estado de uma tradição musical muito forte e é nas bandas de música do interior do Estado que surgem os nossos melhores instrumentistas, os nossos melhores músicos e muito compositores também”, disse.

Dentre os instrumentos entregues na cerimônia desta sexta-feira, estão trompas, clarinetes, flautas, saxofones, trompetes, trombones, bombardinos, bombardões, pratos, surdos e bumbos. A ação se refere ao Edital de 2015 do Programa Bandas de Minas.

Esperança

Na ocasião, o governador afirmou a importância de se resgatar a esperança no cenário político-econômico do país. “Nós estamos precisando resgatar, no Brasil, o sentimento de esperança. Parar de falar de crise, de problema e falar de futuro. O Brasil, em especial nós, somos muito ricos, pujantes, muito poderosos. A nossa maior riqueza é essa que vocês mostram aqui. O talento da nossa gente, a disposição para o trabalho. Que a gente construa aquele país que a gente sonha, quer e merece”.

Patrimônio

Contam-se mais de 30 mil músicos no Estado, de todas as idades e procedências, preservando a tradição de abrilhantar as comemorações cívicas e religiosas das cidades mineiras, além da música popular brasileira.

"As bandas de música são a tradução sonora da mineiridade e representam o que há de mais autêntico da cultura mineira. Elas estão por toda parte. Por isso, trabalhar com as bandas de música é valorizar não só a cultura mineira em lato sensu mas, também, a vida comunitária e cultural de todas as nossas cidades. É muito importante valorizar nossas bandas, esse é um dos programas mais antigos e mais valiosos da Secretaria de Cultura pelo alcance que ele tem”, afirmou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, em entrevista coletiva.

As atividades das bandas de música e sua ação cultural beneficiam diretamente cerca de 100 mil pessoas em centenas de municípios. De modo popular e espontâneo, em torno dessas corporações se organizam verdadeiras escolas de música, onde comunidades e famílias inteiras têm a oportunidade de exercitar talentos e descobrir vocações artísticas transmitidas há gerações.

Também participaram da solenidade o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes, o ouvidor-geral do Estado, Wadson Ribeiro, além de deputados estaduais, prefeitos e vereadores, entre outras lideranças.


Banner siteUP 20ªMCT DATA

A Mostra de Cinema de Tiradentes celebra duas décadas de história, de 20 a 28 de janeiro, e reúne todas as manifestações da arte numa programação abrangente e gratuita. Exibe de108 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais, realiza o 20º Seminário do Cinema Brasileiro que inclui debates, mesas temáticas, diálogos audiovisuais e a série Encontro com a Crítica, o diretor e o público, promove 10 oficinas com oferta de 240 vagas, aMostrinha de Cinemapara o público infantojuvenil,exposições, cortejo da arteeatrações artísticas, beneficiando um público estimado em mais de 35 mil pessoas.

“A Mostra de Cinema de Tiradentes celebra seus 20 anos como principal fonte de inovação e projeção do cinema brasileiro no país. No decorrer de sua trajetória, testemunhou o surgimento de uma nova geração de realizadores e favoreceu a visão de conjunto. Permitiu visualizar novos rumos, cresceu e renovou-se. A cada edição, imprime sua identidade e faz proposições consolidando-se como um espaço enriquecedor de exibição e discussão do cinema brasileiro contemporâneo, que a tornou única e desejada”, registra Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora da Mostra Tiradentes.

ABERTURA E HOMENAGENS

A cidade histórica de Tiradentes recebe a instalação de três espaços de exibição:Cine-Tenda, Cine-Teatro e Cine-Praça e abre a programação, no dia 20, às 21h, no Cine-Tenda prestando homenagens às atrizes, produtoras e diretorasHelena IgnezeLeandra Leal, duas das mais importantes intérpretes e criadoras do audiovisual brasileiro nos últimos anos, que receberão o Troféu Barroco. Na sequência, será exibido o documentário Divinas Divas, estreia de Leandra Leal na direção. O tributo se estende ao longo do fim de semana, com a exibição dos filmes da Mostra Homenageme o debate“O percurso de Helena Ignez e Leandra Leal”,que vai reunir as duas no centro de um bate-papo com a plateia, críticos e pesquisadores convidados. O encerramento será nodia 28, com exibição do filme mineiroA Cidade onde Envelheço, deMarília Rocha.

A temática central da Mostra em 2017 é“Cinema em Reação, Cinema em Reinvenção”. A proposta, desenvolvida pelo curador Cleber Eduardo, é colocar em debate um cinema que reage a seu espaço e a seu tempo histórico. O mote foi a efervescência social e política ao longo de 2016, no intuito de estimular uma reflexão sobre as maneiras como o cinema e a arte se movem neste contexto. “A discussão a se propor é que a reação aos recentes acontecimentos políticos ou sociais, através do cinema, só terá força se o cinema

for colocado como carro-chefe, e não como palanque, megafone, hashtag ou militância”, diz o curador. “Se a militância estiver à frente dos filmes, o efeito será limitado. Para um cinema verdadeiramente político, a estética deve estar ao lado ou à frente do político”, diz o curador. 

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Obrigados, curta-metragem de Henrique Grise.

O BRASIL NAS TELAS DE TIRADENTES

A programação da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá108 filmes– sendo 34 longas, dois médias,  e 72 curtas-metragens, oriundos de 13 Estados do país:São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Paraná, Maranhão, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Sul. A seleção de longas está dividida em nove mostras temáticas (Aurora, Homenagem, Olhos Livres, Cinema em Reação, Horizonte, Praça, Bendita, Sessão-Debate eMostrinha), enquanto a de curtas está em dez seções (Foco,Panorama,Homenagem,Praça,Cena Mineira,Cena Regional,Experimentos,Formação,JovemeMostrinha). 

O curador de longas, Cléber Eduardo, conta que boa parte dos filmes parte de reações do cinema ao atual estado das coisas no Brasil, em aspectos políticos e sociais, e também seguem caminhos de risco e ousadia no trato com a estética. Uma marca inédita deste ano é a de longas dirigidos por mulheres: entre os 29 novos títulos selecionados,12 são de realizadoras, 41% dos selecionados. A força feminina no audiovisual será reconhecida com o Troféu Helena Ignez, criado este ano e que será entregue durante a Mostra a alguma profissional que tenha se destacado em qualquer área na feitura de algum dos filmes em exibição. 

Chegando à sua 10ª edição, a Mostra Aurora– dedicada a novos realizadores que proponham novas formas de estética – conta com sete participantes a serem avaliados peloJúri da Crítica. O ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do evento. Estão na programação:“Baronesa”(MG), de Juliana Antunes;“Corpo Delito”(CE), de Pedro Rocha; “Eu não Sou Daqui”(MG), de Luiz Felipe Fernandes e Alexandre Baxter;“Histórias que nosso Cinema (não) Contava”(SP), de Fernanda Pessoa;“Sem Raiz”(SP), de Renan Rovida;“Subybaya” (MG), de Leo Pyrata; e “Um Filme de Cinema”(SP), de Thiago B. Mendonça.

Para refletir sobre a primeira década da Aurora e o impacto da mostra no cenário do cinema brasileiro independente, acontece, durante o evento, a mesa“Mostra Aurora 10 Anos: Percurso e Reflexão”, com a presença de diretores cujos filmes foram premiados. Entre elesAllan Ribeiro (“Mais do que Eu Possa me Reconhecer”, 2015),Adirley Queirós(“A Cidade é uma Só?”, 2012),Pedro Diógenes (“Estrada para Ythaca”, 2010),Tiago B. Mendonça (“Jovens Infelizes ou um Homem que Grita não é um Urso que Dança”, 2016) eTiago Mata Machado(“Os Residentes”, 2011).

Nos curtas-metragens deste ano, a curadoria ficou a cargo deFrancis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster.  Uma novidade em 2017 é a mostraExperimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem, casos deA propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP);Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ);Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ); eSem Título # 3: E para que Poetas em Tempo de Pobreza?, de Carlos Adriano (SP).

ParaLila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”.

DEBATES, ENCONTROS E OFICINAS

No centro dos debates do20ºSeminário do Cinema Brasileiroestão mais de60 profissionais do audiovisual- críticos, jornalistas, pesquisadores, cineastas, professores e curadores para reflexões sobre a programação de filmes, políticas e estéticas do audiovisual brasileiro.  O Seminário acontece no Cine-Teatro do Centro Cultural Yves Alves Sesiminas e inclui os debates da série “Encontros com Diretor, Crítica e Público”, em que um profissional convidado apresenta sua visão sobre determinado filme exibido na Mostra, o realizador comenta seu trabalho e a plateia participa com perguntas e observações. Compõem as mesas os longas das mostrasAurora, Olhos Livres, Horizontes e os curtas da Mostra Foco. Já a temática central do evento,Cinema em Reação, Cinema em Reinvenção, será refletida em duas mesas dedicadas a analisar dois aspectos principais: “Questões de representatividade e proposta estética” e “Circulação e Visibilidade”.

Para além dos filmes e encontros, a Mostra Tiradentes promove temporada intensa deações culturais, entre elas10 oficinas com 240 vagas(como direção e atuação, noções de montagem e edição, trilha sonora e realização em curta digital),exposições, lançamentos de livros,cortejos,teatro de rua,performances audiovisuaiseintervenções artísticas, para públicos diversos e de todas as idades.

CINEMA (ARTE) DE REAÇÃO

A temática “Cinema em reação, Cinema em reinvenção”, proposta para esta edição, também estará refletida no palco doSESC Cine Lounge – espaço interativo instalado no Complexo de Tendas que promove o encontro de todas as artes com o cinema. O espaço ganha uma programação que vai privilegiar o trabalho autoral e independente a partir de uma proposta curatorial desenvolvida pela equipe do Sesc, que assina a parceria cultural do evento.

A curadoria artística definiu quatro temas para nortear a escolha das atrações desta edição - aIdentidade como processo, oTerritório como matéria-prima (em detrimento da representação), aArteentre a política e a micropolíticae aHibridizaçãode linguagens. As apresentações acontecem no Sesc Cine Lounge e no Largo das Fôrras (praça principal da cidade).

Performances, Vídeo-arte, intervenções artísticas, rodas de conversa representam o momento atual da produção artística contemporânea e mostram como os artistas têm reagido a este momento. O público poderá conferir a atuação dos artistas e grupos “As Bahias e a Cozinha Mineira”, “Constantina” “ Djalma Não Entende de Política”, “Siba”, “Coutto Orchestra”, “Barulhista”, “Opavivará”, “Miro Soares”, “David Maurity”.

O tradicional “Cortejo das Artes”, que acontece no dia 21, sábado, às 16h30, com saída da Igreja do Rosário, irá percorrer as ruas de Tiradentes com inúmeras atrações ligadas à cultura popular e tradicional, desde congados e folias de reis, passando por blocos carnavalescos e envolvendo palhaçaria, teatro de rua, bonecos, entre outros.

Destaque para os blocos “Samba do Queixinho” e “Corte Devassa”; para os bonecos doMestre Quati; para aGuarda de Congo N. Sra do Rosário; para aAssociação Casa do Tesouro(grupo de dança afro); e para aBanda Ramalho. Nos dias 23 e 28, a animação fica por conta dos grupos de teatro de rua “Cia Circunstância” e “Maria Cutia”.  

Nas telas do Sesc Cine Lounge, o coletivo#eufaçoaMOSTRAexibe a cobertura do evento realizada em mídias móveis com produção de conteúdos audiovisuais interativos e instantâneos que integram aCampanha #eufaçoaMOSTRA. Os microvídeos deste ano serão realizados pela Macaca Filmes e coordenados pelo videomakerLuis Bocchino.

Uma novidade desta edição é a participação da artista “Criola”, conhecida por seu trabalho engajado em favor do empodeiramento da mulher negra brasileira, possui grafites pelas ruas de diversas cidades no mundo, revelando formas e cores que remontam à ancestralidade da cultura africana. Dentro do “Projeto Parede”, que o Sesc leva à programação de Tiradentes este ano, Criola irá realizar um “work in process” aberto à apreciação do público durante os dias do festival, ao lado do Sesc Cine Lounge.

TODA PROGRAMAÇÃO É OFERECIDA GRATUITA AO PÚBLICO.

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Acompanhe a20ª Mostra de Cinema de Tiradentese o programa Cinema Sem Fronteiras 2017.

Participe daCampanha #EufaçoaMostra

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Serviço:

20ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

20 a 28 de janeiro de 2017

Incentivo:LEI FEDERAL DE INCENTIVO A CULTURA

                    LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio:Oi,ITAÚ, CEMIG, SESI FIEMG, MATER DEI, COPASA|GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural: SESC MG

Fomento: CODEMIG|GOVERNO DE MINAS GERAIS

Idealização e realização:UNIVERSO PRODUÇÃO

GOVERNO FEDERAL|ORDEM E PROGRESSO

ASSESSORIA DE IMPRENSA 

Universo Produção  -  Lívia Tostes – (31) 3282.2366  / (31) 9232.2256  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Atendimento: ETC Comunicação  - (31) 99120-5295   (31)  2535.5257 - Núdia Fusco (31) 9120.5295    Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Bárbara - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. /Naiara - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Produção de texto: Marcelo Miranda

Na ocasião, as novas diretrizes e ações inseridas pela equipe da Setur foram expostas aos parlamentares pelo secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria e pelo adjunto da pasta, Gustavo Arrais. Dentre as novas iniciativas, o novo decreto de competências, novo portal e as propostas do ICMS turístico ganharam destaque.

 

Pertencente ao Circuito Turístico Serras Verdes, o município de Camanducaia abriga o distrito de Monte Verde, conhecida como Suíça mineira, e recebe turistas de todo o país. De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a região é de suma importância para o turismo em Minas Gerais. “O sul do nosso Estado tem belezas inigualáveis e atrativos peculiares que ocupam o topo da lista de destinos que o turista deseja conhecer. Por isso, estamos trabalhando e contribuindo continuamente para o fomento do setor”, afirma.

Igreja de Santana dos Montes

Santana dos Montes retoma o processo de valorização de seu centro histórico e do conjunto de fazendas setecentistas do município. O secretário de Cultura José Geraldo Dutra, em audiência com o secretário Angelo Oswaldo, relatou os trabalhos em favor da projeção cultural e turística de Santana dos Montes, em novas perspectivas.

Santana dos Montes

Segundo Dutra, a preservação do caráter histórico e as atividades culturais garantem a Santana dos Montes resultados altamente positivos, por meio dos empregos e da renda gerados pelo turismo. Em nome do prefeito Antônio Nogueira Alves Filho, o secretário de Cultura pediu a aceleração dos estudos já avançados para o tombamento estadual do centro histórico de Santana dos Montes.

Angelo Oswaldo solicitou à presidente Michele Arroyo a atenção do IEPHA/MG, em reconhecimento ao trabalho exemplar que o município desenvolve no campo patrimonial, influenciando tanto as cidades do Alto Piranga quanto as que se localizam no Alto Paraopeba. 

SecretariosME

Eleita em dezembro de 2016, a diretoria composta pelo presidente, Marco Andre Malaquias, vice-presidente diretor técnico, Eduardo Henrique Oliveira, vice-presidente diretor de comunicação, Mário Batista da Silva Filho, vice-presidente diretor financeiro, Ramon de Carvalho Reis e pela vice-presidente diretora secretária Érica Natália de Sousa apresentou a nova estrutura da federação ao secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria e ao adjunto da pasta, Gustavo Arrais.

 

Durante a visita, as novas diretrizes e ações inseridas pela equipe da Setur também foram expostas ao grupo. Dentre elas, o novo decreto de competências, novo portal e as propostas do ICMS turístico.

 

“Na expectativa de uma parceria ainda mais forte, apresentamos nossas prioridades para a diretoria da Fecitur. Por meio do diálogo com eles, que representam nossos circuitos turísticos, tornamos nossas ações mais eficientes e conquistamos êxito em nossos projetos. Dessa forma, reforço que a Secretaria de Turismo está à disposição para contribuir com o trabalho desempenhado pela federação”, avalia Ricardo Faria.

 

“Trabalhar em um Estado tão grande é bem complexo e essa nova diretoria fará o possível para avançarmos. Os circuitos são o programa de regionalização do Estado, dessa forma, tenho certeza que o caminho mais curto para o sucesso é nos profissionalizarmos. A Setur pode contar conosco que andaremos juntos”, explica o presidente da Fecitur, Marco André.


A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, através da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres de Minas Gerais (SPM-MG), realizará no dia 30 de janeiro de 2017, no horário de 18h30 às 21hs,  a apresentação “SPM em Pauta: “Avanços e desafios da Política para as Mulheres””, que visa dialogar com o movimento feminista e movimento de mulheres e sociedade civil sobre os avanços e desafios da construção e execução das políticas públicas para as mulheres em Minas Gerais e apresentar o Relatório das Ações Realizadas pela SPM/MG no último ano de 2016.  Será na Casa de Direitos Humanos, na Av. Amazonas, 558 - Centro de Belo Horizonte.

As inscrições limitadas no site da Sedpac: www.direitoshumanos.mg.gov.br ,selecionar no menu “Cursos e Capacitações”, usar o código: SEDPAC287

Convite SPM em Pauta 2017

Dia 30 de Janeiro de 2017 - 18h30
Casa de Direitos Humanos
Av. Amazonas, nº 558, 3º andar, Centro, Belo Horizonte/MG
Para emissão de certificado se inscreva pelo site da Sedpac: www.direitoshumanos.mg.gov.br
Menu Cursos e Capacitações – Código Sedpac287
Informações:
SPM-SEDPAC Subsecretaria de Políticas Para as Mulheres da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania. (31) 3916-8008

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, entregaram nesta quinta-feira (2/2), em Barra Longa, o primeiro lote dos 448 instrumentos musicais destinados a 85 bandas de Minas Gerais, beneficiando quatro mil músicos.

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Foram entregues 183 instrumentos para 37 corporações musicais de 31 municípios. Os outros 265 instrumentos serão entregues nesta sexta-feira (3/2), em Belo Horizonte, para 48 bandas de 43 municípios. Ao todo, estão sendo investidos R$ 1 milhão, por meio de parceria com a Codemig. Também participaram da cerimônia o secretário adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, e o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier, além de outras autoridades.

Foram distribuídos trompas, clarinetes, flautas, saxofones, trompetes, trombones, bombardinos, bombardões, pratos, surdos e bumbos. A ação se refere ao Edital de 2015 do Programa Bandas de Minas, da Secretaria de Estado de Cultura.

Representando o governador Fernando Pimentel, que não pode comparecer ao evento devido à morte da ex-primeira dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Angelo Oswaldo destacou a importância das bandas de música na conservação da tradição das cidades mineiras.

“O governador escolheu Barra Longa para ser o palco desse grande encontro das bandas mineiras. Infelizmente, ocorreu hoje o falecimento da dona Marisa Letícia e o governador se deslocou para São Paulo, juntamente com o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes. Ele me pediu que, como secretário da Cultura, viesse aqui representá-lo. Pudemos realizar esse programa graças à parceria com a Codemig. São mais de 700 bandas em Minas Gerais e estamos fazendo, por meio de rodízio, essas entregas. Lançaremos novas etapas para que todas as bandas sejam contempladas”, destacou o secretário.

Angelo Oswaldo leu uma mensagem enviada por Fernando Pimentel. “Infelizmente e por motivo que me deixou especialmente triste, não pude estar com vocês. As bandas de Minas são guardiãs de uma tradição de longa data. São a representação sonora da nossa mineiridade. Mais de 30 mil músicos participam das bandas mineiras. O governo tem, sim, papel de manter viva essa tradição. A nossa intenção é que, a cada ano, seja possível atender um número sempre maior de bandas, para que possamos preservá-las para as próximas gerações”, diz a mensagem.

“Nossas bandas são eternas e a força do nosso povo também o é. A grave tragédia de Mariana ceifou vidas e mudou completamente a realidade de todos. Lamentamos profundamente cada uma dessas perdas irreparáveis. Ainda estamos longe do ideal, estamos trabalhando firme para reconstruir. Contem sempre comigo e com o governo”, afirmou o governador.

Completando o pronunciamento, o secretário destacou a relevância das bandas mineiras. “Uma banda é indispensável. É um tesouro de Minas Gerais. Queremos continuar com essa parceria. Desejo que as bandas tenham sucesso com os novos instrumentos. A partir de 2015, com a mudança dos critérios da distribuição dos recursos da cultura, 80% deles estão agora no interior do Estado. Não podemos ficar circunscritos à capital”, afirmou.

O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, salientou a importância do programa para a preservação da tradição de iniciativas do interior. “A Codemig tem se mostrado parceira da Secretaria de Cultura em diversas iniciativas, uma delas é essa das bandas de Minas”, comentou.

Já o prefeito de Barra Longa, Elísio Pereira Barreto, agradeceu o Governo do Estado pela escolha da cidade para a realização do evento, destacando os esforços realizados para a reconstrução da cidade atingida pela tragédia de Mariana. “Quero reafirmar meu compromisso com o povo de Barra Longa para superar essa tragédia. O governador não pôde estar presente, mas sempre teve boa vontade conosco”, afirmou.

Patrimônio

Minas Gerais abriga o maior número de bandas de música entre os estados da federação. Patrimônio do povo mineiro, somente cadastradas pela Secretaria de Estado da Cultura são 691 corporações civis, guardiãs de uma tradição de longa data e celeiro fértil de músicos de qualidade. Contam-se mais de 30 mil músicos, de todas as idades e procedências, preservando a tradição de abrilhantar as comemorações cívicas e religiosas, além da música popular brasileira.

Em torno das atividades das bandas de música e envolvidas pela sua ação cultural, aproximadamente 100 mil pessoas em todo o estado se beneficiam diretamente de sua presença e de suas atividades em centenas de municípios. De modo popular e espontâneo, em torno delas são organizadas verdadeiras escolas de música, onde comunidades e famílias têm a oportunidade de exercitar talentos e descobrir vocações artísticas transmitidas há várias gerações.

Programa Bandas de Minas

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. A doação de instrumentos às corporações musicais contribui para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas ganham duas apresentações gratuitas das bandas civis, em formato de concerto didático. A contrapartida do edital mostra como o programa alia a valorização da cultura de tradição à educação.

O edital atende ao critério de regionalização, seguindo diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento. Nesta edição, a escolha dos instrumentos adquiridos pela Secretaria de Cultura, com recursos provenientes da Codemig, contou com aval rigoroso e técnico de músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico vinculado à Fundação Clóvis Salgado, para garantia da excelência das apresentações mineiras.

 

Artistas de carreiras consolidadas e significativo acervo de prestígio e reconhecimento, os mineiros Titane e Túlio Mourão escolheram a cidade de Congonhas para a gravação de um novo trabalho,o álbum “Paixão e Fé”. Sintonizados com o delicado momento que o país atravessa, os artistas encontraram na cidade, povoada pela rica arte barroca e vítima da atuação implacável da mineração, o ambiente ideal para o objetivo central da parceria: derramar poesias sobre um quadro de incertezas, antagonismo e fragmentação. O projeto é uma parceria dos artistas com o Museu de Congonhas por meio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (Fumcult). 

Crédito: Eliane Gouvea

Titane

 

A gravação do novo disco aconteceu nos dias 5 e 6 de novembro de 2016, em uma das salas da Romaria de Congonhas que foi adaptada como estúdio musical. A equipe – artistas, técnicos e produtores – foi deslocada para o município e criou base de operações nas proximidades do Museu de Congonhas, experimentando concentrada vivência e foco na arte e história da região. O novo álbum será lançado em concerto gratuito em Congonhas, em 18 de janeiro de 2017, às 20h, em frente à Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde estão os 12 profetas de Aleijadinho. O espetáculo abre as festividades dos 260 anos da origem da devoção e fé ao Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas.

No dia 28 de janeiro é a vez de Belo Horizonte receber o concerto de lançamento de Paixão e Fé. Será no teatro Bradesco, as 21 horas, dentro da programação do VAC – Verão de Arte Contemporânea.

O novo trabalho “Paixão e Fé” aposta na dimensão crítica e reflexiva da arte para trazer indagação e sensibilização com foco na inquietante dicotomia que une fragilidade e violência em inaceitável continuidade na história do país. De um lado comunidades carentes, gente humilde, mas detentora de precioso tesouro humanista em forma de cultura singular, espontânea, local - tão única quanto frágil.

De outro, o imediatismo cego, o vício corporativista, e a inércia conservadora, impedindo que a questão humana tenha mais espaço e peso na formulação da equação econômica – esta desafiada a conciliar interesses e dimensões conflitantes e tantas vezes distante do histórico e elementar compromisso com o bem social.

No novo álbum, estão algumas canções geradas em várias regiões de Minas, outras de artistas que tem diálogo e reflexão sobre essas culturas – canções que exibem seu genuíno encanto e ainda outras que exalam pura perplexidade.

O formato voz e piano se configura sob medida para o espírito da proposta. Para ecoar a fragilidade, os músicos se despem de excessos e buscam máxima transparência para o sentimento e emoção que, mais do que nunca, os une na certeza de que a dimensão poética é revelação de sentido para a vida.

O CD foi gravado numa sala que compõe a Romaria de Congonhas, com condições acústicas para um resultado diferente da assepsia sonora do estúdio convencional. A idéia foi se integrar a um contexto fortemente motivacional, que tem como base o novo Museu de Congonhas e se estende e se integra ao belo conjunto devocional em torno de Bom Jesus de Matosinhos, que inclui o adro dos profetas, a matriz, a sala de ex-votos, as capelas com passos da paixão e a romaria. Completando o time está o fotógrafo Eustáquio Neves, que ficou responsável pelas imagens e criação da capa. O artista buscou na cidade histórica imagens para o trabalho.

Sobre Titane

Intérprete por excelência, Titane faz parte da geração que renovou a MPB nos anos 80. Em seu repertório comungam, em estado sempre híbrido, músicos da nova geração de Minas, clássicos da MPB, temas instrumentais, canções tradicionais e influências do congado mineiro, manifestação artístico-religiosa de raízes afro-brasileiras. 

Sobre Túlio Mourão

A música instrumental de Túlio Mourão se apoia numa consistente construção melódica. O exercício e a vivência como premiado autor de trilhas sonoras lhe permite criar temas que estão muito longe de meros pretextos para improvisação. Túlio busca um perfil pessoal e original dentro da música instrumental brasileira, metabolizando elementos que vão da música erudita aos cânticos religiosos da tradição sacra e popular de Minas Gerais. O pianista exercita um perfil mais brasileiro e rítmico através de uma estimulante dinâmica entre a mão esquerda e direita, resultando numa síntese batizada de jazzmineiro.

Serviço:

PAIXÃO E FÉ

Lançamento do CD de Titane e Túlio Mourão. Dia 18/01, às 20h, com show gratuito, em frente a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas;

Dia 28/01, às 21h, no Teatro Bradesco (Rua Bahia, 2244 – Lourdes) – Belo Horizonte

Ingressos a venda pela compreingressos.com (20,00 inteira, 10,00 meia) ou pela bilheteria do teatro.


Representando o governador Fernando Pimentel na abertura do ano legislativo, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, anunciou à Assembleia o envio do projeto de lei que trata da nova lei estadual de incentivo à cultura. O secretário disse que o parlamento receberá a proposta que prevê o robustecimento do Fundo Estadual de Cultura como um mecanismo capaz de democratizar o acesso de todas as regiões do Estado aos seus recursos, pondo fim à concentração na capital e em círculos restritos.

Foto: ALMG

Foto: ALMG

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o aperfeiçoamento do sistema de incentivo, por captação de patrocínio, e o formato do novo Fundo, a ser acessado por editais, vão estabelecer um processo dinâmico e abrir perspectivas há muito desejadas. “São inovações estudadas com objetividade e definidas com determinação, para que o governo consolide uma política pública de cultura com esses instrumentos revitalizados”, afirmou o secretário. De acordo com a Secretaria de Estado de Cultura, o projeto da nova lei será encaminhado ao parlamento mineiro até março. A Assembleia votará agora a Lei Estadual de Cultura, em apreciação desde o final do ano passado.  

Considerada como a principal ferramenta de levantamento de dados da Setur, a pesquisa é realizada desde 2008 e a edição de 2017 acontecerá em duas etapas. No mês de janeiro, está prevista a aplicação de 2.763 questionários e no mês de julho, 4.599. Os pesquisadores percorrerão, ao todo, 40 municípios do Estado.


De acordo com o diretor de Pesquisa, Informação e Estatística, Rafael Oliveira, os resultados da pesquisa são utilizados de forma constante para o planejamento e avaliação das políticas de turismo da Setur. “A pesquisa possibilitará acompanharmos a evolução dos indicadores de desempenho do turismo no Estado e auxiliará diretamente na construção de estratégias para fomentar a estruturação e divulgação dos produtos turísticos de Minas Gerais para públicos estratégicos”.

As outras edições da pesquisa de demanda estão disponíveis para consulta site do Observatório do Turismo de Minas Gerais: http://www.observatorioturismo.mg.gov.br/demanda-turistica

 

A inscrição poderá ser feita entre 10 e 25 de fevereiro, mediante preenchimento do formulário online disponível em www.turismo.mg.gov.br e envio de toda a documentação para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Para se candidatarem ao projeto as agências ou operadoras de turismo receptivo devem, obrigatoriamente, trabalhar com a comercialização de roteiros em Minas Gerais, bem como possuir site, blog ou rede social que divulguem informações atualizadas sobre o turismo mineiro, dentre outros requisitos técnicos.

Segundo o superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Setur, Daniel Anilton Duarte Marques, a expectativa é de que mais agências e operadoras abracem o projeto em 2017. “Esperamos o crescimento do número de empresas participantes que, atualmente, são 56. Já temos demandas de empresas do estado para participar e esperamos chegar a 100”, projeta o superintendente.

Não há limite de empresas que possam participar do Minas Recebe em 2017 e o resultado será divulgado até 25 de março.

Impulso ao setor


Uma vez aprovada, a empresa poderá participar, por exemplo, de qualificações e capacitações, ações de relacionamento, feiras profissionais do setor e viagens de reconhecimento. Ela também terá os contatos e os produtos turísticos divulgados no portal Minas Gerais e em materiais promocionais da Setur. A participação no projeto terá validade de um ano, mediante frequência mínima em reuniões técnicas, entre outros requisitos.
“Fazemos também um trabalho de qualificação, falamos de temas como precificação turística, acesso a mercado e ações de marketing”, esclarece Daniel Marques. Com isso, a ideia da Setur é aumentar a competitividade das agências e operadoras mineiras no mercado nacional e internacional.


Divulgação/Primotur

Foi o que aconteceu com a Primotur. Em 2007, a empresa vendia apenas passeios para a Serra do Cipó e cidades no entorno de BH. Hoje, após 10 anos de participação no projeto, a Primotur é uma agência de turismo receptivo que recebe pessoas de outros estados e países que desejam conhecer Minas Gerais. Oferece passeio por cidades históricas, serviço de guia, transporte de luxo, agendamento e pagamento online, dentre outros serviços e comodidades.

“O Minas Recebe colocou a nossa empresa no mapa do mundo. A gente era pequeno, trabalhávamos em âmbito local. Com o Minas Recebe aprendemos sobre administração, formas de divulgação e tivemos a possibilidade de participar de feiras. Não tinha a menor ideia de que isso era possível. Da noite para o dia passamos a ter contato operadoras gigantescas do Brasil e do mundo”, salienta o gerente operacional da Primotur, Helder Primo.

Em contrapartida ao apoio da Setur, as empresas habilitadas para participar do Minas Recebe devem seguir as diretrizes traçadas pela pasta, manter vigentes as exigências legais solicitadas e promover os destinos mineiros

Regulamentação

A partir deste ano, o Minas Recebe será regulamentado pela Resolução 3 de 25 de janeiro de 2017. Este era um pleito antigo das agências e operadoras de turismo receptivo do estado que integraram o projeto durante 10 anos de existência.

A lista de toda a documentação necessária para realizar a inscrição, bem como a descrição dos pré-requisitos de participação e dos benefícios concedidos às empresas podem ser consultados na resolução. Clique aqui para ler o documento na íntegra.

 

Fonte: Agência Minas

 

Chegando ao mercado juntamente com a Azul Linhas Aéreas, que também divulgou os voos sem escala para a Argentina, a companhia terá um voo direto semanalmente conectando a capital mineira a capital portenha, lugar muito procurado pelos brasileiros.


Os clientes que embarcam em Confins terão à disposição um voo aos domingos com destino à Buenos Aires, e um voo as segundas saindo da capital portenha para a mineira.
Para a Secretaria de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), a iniciativa vem de encontro ao fomento do turismo no Estado. “Com a possibilidade dos voos sem escala, acreditamos no crescimento do número de turistas em Minas Gerais”, avalia o secretário da pasta, Ricardo Faria.


“Assim como os mineiros se interessam por Buenos Aires enquanto destino turístico, vamos divulgar nossos atrativos para que os argentinos sintam-se provocados a conhecer Beagá e, claro, todos o território mineiro”, completa Faria.


“Constantemente trabalhamos para disponibilizar novas opções de voos para os nossos clientes, a fim de proporcionar uma experiência de viagem agradável. Por isso, a nova rota internacional com saídas de Belo Horizonte é mais uma importante conquista para os nossos clientes mineiros que a partir de março terão voos diretos para a capital Argentina”, afirma Eduardo Wakami, gerente de planejamento de malha aérea da GOL.


A partir do dia 07 de fevereiro acontece a exposição "Acessibilidade - Além dos Espaços Físicos”, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Produzida pela Embaixada da Suécia no Brasil e pelo Swedish Institute (SI), a mostra foi inaugurada em 2016 pela Ministra de Crianças, Idosos e Igualdade da Suécia, a Sra. Åsa Regnér, durante as Paralimpíadas do Rio de Janeiro.

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Agora, é a vez de Belo Horizonte receber a exposição, que acontece até o dia 07 de março. Nela, 24 pessoas fotografadas, junto de suas histórias, trazem à tona a temática da dignidade para todas as pessoas, independentemente de qualquer deficiência.

SERVIÇO

Evento: Exposição “Acessibilidade – Além dos Espaços Físicos”
Local: Galeriade Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Circuito Liberdade, 21 – Funcionários, Belo Horizonte/MG
Data:
De 07 de fevereiro à 07 de março
Horário: De segunda à sexta-feira, das 8h00 às 20h00
Telefone: (31) 3269-1219

ENTRADA FRANCA

A cidade está inserida no Circuito Turístico dos Diamantes e abriga a maior cachoeira do circuito – Sumidouro. Além do grande valor histórico e cultural, a cidade se destaca pelas águas termais, localizadas na Fazenda do Sobrado, atraindo turistas em busca de tratamentos e, claro, de descanso aliado à natureza. Festas de cunho religioso também fomentam o turismo local.

Iniciando um novo mandato, eles aproveitaram a visita para apresentar a nova gestão ao secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, e solicitaram orientações para prosseguir com as atividades no município.

Na ocasião, uma relação de serviços prestados pela Setur e o plano de Orientações para o Planejamento e Gestão Municipal em Minas Gerais também foi repassado. “Estamos à disposição da Prefeitura de Felício dos Santos para contribuir com o turismo local. Nossa equipe técnica está apta a orientá-los de forma que o setor alcance êxito em suas novas atividades”, declara.


O Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e o Instituto Inhotim realizaram, no último sábado (28/01), o “Banquete Boa Esperança”, resultado de uma residência artística da pesquisadora e cozinheira Patrícia Brito com as comunidades quilombolas de Chacrinha dos Pretos e Boa Morte, do município de Belo Vale, região central do estado. A ação integra o “Refazenda” - projeto de revitalização da Fazenda Boa Esperança, realizado pelas duas instituições, com o objetivo de proporcionar aos visitantes uma experiência local e reflexão sobre patrimônio e políticas culturais.

Cerca de 200 pessoas participaram do evento, entre elas, o secretário de estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, o secretário de estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, gestores e funcionários do Iepha e do Instituto Inhotim, agentes municipais da prefeitura de Belo Vale, artistas e professores.

O evento possibilitou o resgate das memórias gustativas e afetivas das comunidades e a ocupação da Fazenda com várias apresentações culturais, como coral e roda de capoeira. Vários alimentos e releituras de receitas das comunidades foram servidos, a exemplo do cubu (bolinho feito com fubá), bolinho de canjica recheado com broto de bambu e biscoito de polvilho. Tudo foi preparado com a colaboração dos moradores, após um levantamento feito por Patrícia Brito dos ingredientes usados nas receitas.

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A pesquisadora considerou a experiência interessante e ressaltou a necessidade de conscientização dos mais jovens sobre essas memórias gustativas.

“Percebi que algumas mulheres mais jovens não sabiam usar o broto de bambu e nem o umbigo de banana nas receitas”, observou Patrícia. “Também notei que o uso das ervas medicinais – principalmente, na elaboração de chás - está se perdendo, já que os detentores desse saber não estão transmitindo-o aos mais jovens”, completou.

Para a artista, a realização do banquete reforça as identidades das comunidades locais. “Ao valorizar o uso de alimentos produzidos na região, assim como as receitas tradicionais, estimulamos as próximas gerações a perpetuar sua cultura e lhes garantir soberania alimentar”, explica.

Antes do início do banquete, Rita Dias, moradora da comunidade de Chacrinha dos Pretos, participou do ritual de abertura do evento e contou que a festa representou um dia histórico para os quilombolas da região. “Lembramos do sofrimento dos nossos antepassados na Fazenda. Com essa ação, queremos resgatar a nossa história e educar nossos filhos e netos sobre as nossas tradições”, afirmou.

O banquete despertou boas lembranças em outra moradora de Chacrinha dos Pretos, Maria Aparecida Dias, conhecida como Tuquinha. “Lembrei da minha avó cozinhando e das minhas tias fazendo biscoito quando eu era criança. A gente se escondia atrás do forno e pegava os biscoitos ainda quentes.” Tuquinha conta que foram 15 dias de preparação. “Escolhemos juntos o que seria servido. É muito importante fazer esse resgate, a fim de mostrar mais a nossa história para que as crianças possam conhecê-la”, afirmou. Morador de Boa Morte, Maurício Cordeiro reiterou que o evento contribui para fortalecer as comunidades. “Esse banquete une as comunidades quilombolas da região e revigora o espaço. É um passo para aumentar a visitação da Fazenda Boa Esperança”.

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Dentro do casarão, foram exibidas obras audiovisuais do artista paraense Armando Queiroz e da dupla mineira Gustavo Jardim e Aline X. Os trabalhos foram selecionados pela curadoria do Inhotim e se relacionam à temática do patrimônio cultural. Também foi exibido o documentário “Se me der licença, eu entro: quilombolas de Belo Vale”, produzido por ? em parceria com as comunidades de Chacrinha dos Pretos e Boa Morte.

Para a curadora do Instituto Inhotim, Marta Mestre, o “Banquete Boa Esperança” demonstra a experiência da instituição em realizar trabalhos artísticos com características locais. “Foi desenvolvida uma metodologia para que a pesquisadora pudesse trabalhar com a comunidade e realizar o seu estudo. O resultado foi esse banquete, um modelo alternativo de programação que o IEPHA pode experimentar como uma vivência cultural baseada em memória, arte contemporânea e patrimônio cultural” comenta.

Refazenda

Por meio de estudos técnicos para ocupação da Fazenda Boa Esperança, o “Refazenda” identifica potencialidades e fundamenta ações de reestruturação, valorização e conservação do local e seu entorno. A pesquisa contempla ações integradas de plano de gestão, ocupação artística, educação patrimonial e relacionamento com a comunidade de Belo Vale e, consequentemente, geração de renda para a região.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, diz que uma uma proposta de modelo de gestão do bem cultural está sendo debatida com a comunidade de Belo Vale. “Está sendo feito o inventário das comunidades tradicionais da região”, explica Michele. “Um material educativo será utilizado nas visitas guiadas à fazenda, onde também serão realizadas intervenções físicas”, afirma.

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Restauração da Fazenda

O Iepha-MG está executando obras de restauração arquitetônica e de instalações complementares na sede da fazenda. O objetivo é garantir a preservação e integridade física do bem cultural, além de criar infraestrutura para ampliar as possibilidades de uso do local. A restauração terá como premissa básica a consideração aos valores estéticos e históricos da edificação, assegurando adequação e compatibilidade aos seus elementos construtivos originais, de acordo com os critérios de intervenção em bens culturais.

Patrimônio Cultural

A edificação da casa sede da Fazenda Boa Esperança possui proteção por tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan - em 1959, e proteção pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG – em 1975.

Situada em ponto estratégico da antiga província, a Fazenda Boa Esperança é um dos mais conhecidos exemplares da arquitetura rural mineira. No seu auge também era bastante conhecida, não só por sua riqueza econômica, mas também pela hospitalidade, servindo de pousada para Dom Pedro I quando em viagem pelo interior das Minas ou como doadora da madeira para a construção das igrejas de São Francisco de Assis em Ouro Preto e de Bom Jesus em Congonhas. A propriedade teve grande importância econômica na região, chegando a abrigar mais de 800 escravos.

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Informações para imprensa

Marcelo Martins – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

31 3194 7328 | 99765 5494

Malu Gonçalves – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.           

31 3194 7319 | 99765 2470 

A Fundação Clóvis Salgado promove o lançamento do catálogo da exposição Estado de Natureza, do fotógrafo mineiro Pedro Motta. A publicação, com 76 páginas, reúne fotografias e textos sobre a primeira exposição individual de Motta na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. O catálogo será distribuído gratuitamente.

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Estado da Natureza é uma composição fotográfica que mistura cenários naturais do Rio das Mortes, em São João del-Rei, de praias da Bretanha e das florestas colombianas, a diferentes processos de manipulação, característica marcante no trabalho de Motta. Com esses trabalhos o fotógrafo busca denunciar como a ação do homem tem afetado diferentes paisagens. A exposição fica em exibição na CâmeraSete, com entrada gratuita.

A exposição está aberta a visitações até 15 de janeiro de 2017, de terça a sábado, das 9h30 às 21h. A entrada é gratuita.


No dia 9 de fevereiro Belo Horizonte recebe a estreia do longa “Redemoinho”, primeiro longa-metragem do mineiro José Luiz Villamarim, com roteiro de George Moura. A obra é baseada no livro “Inferno Provisório - O Mundo Inimigo volume II”, do escritor mineiro Luiz Ruffato.

Filmado no interior mineiro, na cidade de Cataguases, território da Mata, “Redemoinho” reedita a parceria de sucesso entre Villamarim e Moura (Justiça, O Rebu, Nada Será como Antes), e conta com Walter Carvalho (Central do Brasil, Carandiru) na direção de fotografia.

Na trama, Gildo (Julio Andrade) e Luzimar (Irandhir Santos) são dois grandes amigos de infância, que se reencontram depois muitos anos afastados. Na noite de Natal, ambos se confrontam com o passado e, num intenso mergulho em suas memórias, partem para um arriscado acerto de contas. O elenco ainda conta com Dira Paes e Cassia Kis, atrizes de carreira consolidada no meio artístico.

A cidade tem papel central na trama, como conta o diretor: “Redemoinho fala do conflito e da angustiante dúvida sobre quem fez a melhor escolha: aquele que partiu da cidade onde nasceu ou aquele que escolheu. Gildo (um dos protagonistas) sai de Cataguases, mas Cataguases não sai de dentro dele. Também é uma história sobre a amizade e a implosão dos laços de afeto familiares, que traz uma série de questões sobre esse país em transe no qual vivemos nos dias de hoje”.

Ganhador do Prêmio Especial do Júri Oficial e de Melhor Ator no Festival do Rio 2016, presente também na 40ª Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, o filme tem pré-estreia marcada para o dia 8/2, no Belas Artes, e já no dia 9 estará em cartaz no circuito comercial.

 

Entre os dias 16 de janeiro e 3 fevereiro, os interessados em lecionar disciplinas dos cursos artísticos e culturais oferecidos pela Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP podem se inscrever no processo seletivo.

EARMFA

Dentre as disciplinas e cursos com oferta de vagas abertas para professores estão as deAgentes Biológicos – Fungos; Agentes Biológicos – Insetos Xilófagos; Anatomia da Madeira; Tratamento da Madeira; Insetos Xilófagos e Tratamento de Suportes; Desenho e Pintura,com ênfase em educação infanto-juvenil;  Piano; Teatro, com ênfase em educação infanto-juvenil.

Para se candidatar, os interessados devem entregar na secretaria da EARMFA os seguintes documentos: RG, CPF e comprovante de endereço; histórico e diploma referentes à formação exigida para o cargo, devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação | MEC; certificados de conclusão de cursos complementares; declaração de tempo de serviço em papel timbrado ou contrato de trabalho, fornecida pelo órgão ou empresa responsável para comprovar a experiência profissional na área (também pode ser apresentada Carteira de Trabalho). Além disso, o candidato precisa entregar o currículo descrevendo todas as experiências profissionais anteriores.

Há a opção se efetuar a inscrição pelos Correios, enviando os documentos necessários até o dia 30 de janeiro. O edital com as informações completas, a ficha de inscrição, o plano de curso, as ementas das disciplinas com as atribuições dos novos profissionais contratados e outros documentos estão disponíveis no site da FAOP, pelo link www.faop.mg.gov.br.

O processo de seleção é composto por análise do currículo com base na experiência de magistério, formação acadêmica e experiência profissional. Em caso de empate entre candidatos, o critério de seleção é a maior idade. A secretaria da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA fica localizada na Rua Irmãos Kennedy, 601, Cabeças, Ouro Preto | MG. Mais informações pelo telefone (31) 3551-2014.

Serviço: Edital para contratação de professores

Data: 16 de janeiro a 3 fevereiro

Inscrições: presencialmente na secretaria da EARMFA ou pelos Correios

Documentos: www.faop.mg.gov.br

Mais informações: (31) 3551-2014


Os poetas Osmir Camilo e Wagner Vieira, do Grupo Lesma, da cidade de Conselheiro Lafaiete, apresentaram ao secretário Angelo Oswaldo o programa do “Abril Poético” de 2017 e o projeto “Caminhos de Conselheiro Lafaiete”. Consagrado evento no campo da poesia mineira e brasileira, o Abril Poético deste ano transcorrerá na cidade de Caxambu, de acordo com a itinerância adotada nos últimos tempos. “Caminhos” é iniciativa que se desdobra e alcança os Estados do Maranhão e do Ceará, de vez que o conselheiro Lafaiete Rodrigues Pereira foi presidente destas duas províncias no Império. Lafaiete nasceu na antiga Queluz de Minas, na Fazenda dos Macacos, cuja sede foi tombada pelo IEPHA/MG. Sua rica biografia de intelectual e homem público é resgatada pelo Grupo Lesma por meio dos caminhos referenciais que nela se entrecruzam.

Participaram do encontro o vereador Geraldo Lafaiete, que é diretor de teatro, e o escritor Marcio Verdolin Hudson, que ofereceu o romance “Vereda”, de sua autoria, aos superintendentes Lucas Guimaraens, de Bibliotecas, e Thiago Veloso, do Arquivo Público Mineiro, também presentes. O secretário Angelo Oswaldo afirmou que sua pasta continuará a apoiar as atividades do Grupo Lesma, que conta com o suporte da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete, além de Prefeituras e entidades culturais mineiras.  

 

Pertencendo ao Circuito Turístico das Grutas, Pedro Leopoldo tem atrativos para fomentar as atividades turísticas. Dessa forma, durante a visita, o secretário municipal solicitou apoio para que a cidade se torne uma referência no setor aumentando, então, o fluxo de turistas. “Nosso desejo é atrair mais visitantes e girar a cadeia produtiva do turismo, como, por exemplo, comércio, hotéis, bares e restaurantes. Para alcançarmos êxito nessa nova etapa, contamos com a parceria da Setur”, revela Costa.
Diante das demandas previamente apresentadas, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, direcionou sua equipe para uma visita técnica, juntamente com os representantes do circuito, ao município para realizar um diagnóstico e propor novos produtos turísticos. “Estamos preparando, para a próxima semana, uma visita para conhecer de perto a realidade do município. Após um levantamento técnico, vamos avaliar quais são as ações para que Pedro Leopoldo se consolide como destino turístico de Minas Gerais”.


Atrações

Além da maior festa de rodeio da região (Pedro Leopoldo Rodeio Show) que atualmente atrai muitos amantes da música sertaneja para a cidade, algumas festividades estão em pauta para uma possível nova programação turística.
O grande ícone do espiritismo no Brasil, Chico Xavier, é natural de Pedro Leopoldo. A casa onde o médium nasceu é aberta para visitação e abriga também um memorial contando sua trajetória. “Nosso objetivo é utilizar essa riqueza cultural reativando as feiras espíritas que fomentam o turismo religioso”, avalia Ricardo Faria.
Vale ressaltar que o Parque Estadual do Sumidouro também localizado em Pedro Leopoldo possui a entrada Casa Fernão Dias que é considerada patrimônio cultural tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA. O espaço ainda possui um anexo, onde funcionam áreas de apoio administrativo e à visitação à Trilha do Sumidouro. Ao visitá-la, o visitante vai conhecer a história do bandeirante Fernão Dias, que por alguns anos se instalou na região com sua tropa em busca de ouro e pedras preciosas.
Na ocasião, o grupo foi recebido pelo secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer, Turismo e Juventude, Daniel Reis Costa e pela presidente do Circuito Turístico das Grutas, Adriana Ferreira da Cruz. A gestão visa o fomento do turismo para que o setor se torne um dos protagonistas da economia local, já que, os setores (mineradora e cimenteiro) considerados “carro chefe” da cidade vêm apresentando queda e grandes demissões.

Responsável por identificar demandas estratégicas da cadeia produtiva do turismo, a recém-criada Diretoria de Estruturação de Destinos, tem como objetivo subsidiar as demais áreas finalísticas da Setur na formulação de planos, programas e ações, com esforços para consecução da Política Nacional do Turismo. “Realizamos o reconhecimento e o levantamento das necessidades do turismo em Pedro Leopoldo, com o objetivo de potencializar as ações e orientar os gestores quanto à política de planejamento e regionalização”, afirma o diretor de Estruturação de Destino, Marcos Castro.

Atrações



Além da maior festa de rodeio da região (Pedro Leopoldo Rodeio Show) que atualmente atrai muitos amantes da música sertaneja para a cidade, algumas festividades estão em pauta para uma possível nova programação turística.

O grande ícone do espiritismo no Brasil, Chico Xavier, é natural de Pedro Leopoldo. A casa onde o médium nasceu é aberta para visitação,  conta sua trajetória e abriga objetos pessoais e obras de sua autoria. O Espaço Cultural Chico Xavier, localizando na Fazenda Modelo, inaugurado em março 2010, é o local onde o médium trabalhou como escriturário entre 1930 até o final dos anos 1950 foi visitado e diagnosticado um forte atrativo turístico. “Nosso objetivo é utilizar essa riqueza cultural reativando as feiras espíritas que fomentam o turismo religioso”, avalia o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.


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Vale ressaltar que o Parque Estadual do Sumidouro também localizado em Pedro Leopoldo possui a entrada Casa Fernão Dias que é considerada patrimônio cultural tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA. O espaço ainda possui um anexo, onde funcionam áreas de apoio administrativo e à visitação à Trilha do Sumidouro. Ao visitá-la, o visitante vai conhecer a história do bandeirante Fernão Dias, que por alguns anos se instalou na região com sua tropa em busca de ouro e pedras preciosas.


“Pedro Leopoldo tem grande potencial para ser tornar um destino turístico reconhecido. Possui atrativos naturais e uma forte vocação para o turismo religioso e técnico-científico. Para isso vamos trabalhar de forma regionalizada, contando sempre com a atuação do circuito turístico, para que possamos atrair mais turistas e consolidar o turismo no município”, conclui Ricardo Faria.

 

A mostra Tarkovski - Eterno Retorno, do aclamado diretor russo Andrei Tarkovski (1932 / 1986), abre a temporada 2017 do Cine Humberto Mauro. Esta será a primeira retrospectiva integral do cineasta no Brasil, quando serão exibidos todos os seus 11 filmes, em diferentes formatos como 35mm, DCP e digital, produzidos entre 1956 e 1986, além de documentários relacionados ao diretor e a sua obra. Títulos como Stalker, O Espelho e Solaris compõem a programação. A mostra conta ainda com sessões comentadas, cursos e um catálogo que reúne pesquisas e debates sobre a obra do diretor, que em 2016, completa 30 anos de falecimento.

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Tarkovski - Eterno Retorno é uma oportunidade de acesso aos trabalhos do cineasta, reconhecido por obras-primas que abordam temáticas universais de maneira poética, simples e potente. Embora seja um dos maiores nomes do cinema mundial, Andrei Tarkovski encontrou barreiras para atingir o grande público por estar inserido em um contexto político e cultural da União Soviética, no auge da guerra fria. Mesmo com o difícil acesso às produções soviéticas no ocidente, Tarkovski conquistou prêmios importantes em festivais internacionais, despertando o interesse de cinéfilos e público por conseguir abordar com maestria temáticas sobre a arte e a vida.

A mostra traz ainda uma atenção especial ao processo de criação cinematográfica do cineasta, que mesmo inserido em um sistema de controle ideológico e artístico, conseguiu imprimir uma poética muito particular em consonância com sua visão sobre o homem, a vida e a arte.

Tempo: essência formal e filosófica - A natureza onírica ligada a memórias e à infância, o existencialismo e a espiritualidade são temas recorrentes em sua filmografia. O que amarra todas as suas questões, ou seja, o elemento mais trabalhado por Tarkovski é o tempo, tanto no sentido de construção sensorial narrativa, quanto em relação às reflexões propostas. O cineasta encara a passagem da vida como algo natural, sendo a relação entre vida e morte, o novo e o velho, o fim e o recomeço percebida em várias de suas histórias: a destruição da inocência em A infância de Ivan (1962), a destruição da arte em Andrei Rublev (1969), a destruição da fé em Nostalgia (1983).

Dayanne Naêssa, Produtora do Cine Humberto Mauro e uma das responsáveis pela curadoria, explica que o Eterno Retorno, conceito filosófico que foi amplamente trabalhado por Nietzsche, consegue transmitir as aspirações de Tarkovski em seus filmes. “A repetição de signos juntamente com sua forma de postular o tempo diz sobre a forma cíclica como o mundo se apresenta. Deste modo, Tarkovski conversa muito com esse conceito em seus filmes.”, explica.

Para Bruno Hilário, Coordenador do Cine Humberto Mauro e um dos curadores da mostra, “O tempo é a matéria prima do cinema e a obra de Andrey Tarkovski eleva essa potência a um grau de intensidade único, apresentando uma gama de texturas afetivas e emocionais no decorrer de plano. Assistir a estes filmes em situação adequada de projeção, garante ao público uma oportunidade ideal para uma perfeita fruição estética”.

Sétima arte elevada à sua máxima potência - Tarkovski é reconhecido também por explorar todas as potencialidades cinematográficas, conciliando questões afetivas, políticas e estéticas. “Ele contribuiu para estabelecer o Cinema como uma arte em si, diante de todas as outras formas de expressão artística que o compõem”, explica Dayanne. Se comparado a outros grandes diretores, Tarkovski deixou uma obra pequena, no entanto, seu legado é um dos mais preciosos para o Cinema. O diretor russo teve contato com grandes nomes de sua geração, como Ingmar Bergman, Robert Bresson e Federico Fellini, e segue influenciando cineastas ao redor do mundo inteiro, entre eles e Béla Tarr, Terrence Malick, Lars Von Trier, Claire Denis.  

Tarkovski em diálogo– Além da filmografia completa do diretor, Tarkovski – Eterno Retorno conta também com debates e cursos ministrados por nomes internacionais do cinema e estudiosos de Tarkovski. Entre os convidados estão Michael Leszczy, montador sueco que trabalhou com Tarkovski no filme Sacrifício; Donatella Baglivo, diretora italiana que acompanhou Tarkovski durante seus anos na Itália e tem três documentários que homenageiam o cineasta na programação da mostra; Eugene Tsymbal, assistente de direção de Stalker e que também possui um documentário sobre este filme em exibição; Dmitry Salynskiy, especialista em cinema soviético, na obra de Tarkovski e professor da Escola de Cinema VGIK, em Moscou, onde o diretor russo se formou; e Neide Jallageas, pós-doutora em Cinema e especialista em Tarkovski no Brasil. Para Philipe Ratton, Gerente de Cinema e também curador da mostra, “a presença destes convidados amplia o aspecto de formação de público do evento, discutindo questões relativas à estética de Tarkovski a partir do ponto de vista de profissionais que conviveram e trabalharam com ele. Indivíduos que, sendo assim, são guardiões de uma memória muito particular sobre determinados momentos de sua vida. Além disso, convidamos pesquisadores de renome internacional, especializados na carreira do diretor, que trarão conceitos sobre a universalidade das obras”, explica.

Tarkovski – Eterno Retorno ainda contempla a produção e distribuição de um catálogo que reúne bibliografias, estudos, pesquisas e debates relevantes sobre a obra do autor.

História Permanente do Cinema Especial Andrei Tarkovski – Com o intuito de incentivar a reflexão crítica sobre a obra do cineasta, o tradicional projeto História Permanente do Cinema apresenta sete sessões especiais comentadas por críticos, teóricos e pesquisadores. 

Mostra Tarkovski – Eterno Retorno

Período: 20 de janeiro a 9 de fevereiro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400


O Arquivo Público Mineiro e sua Associação Cultural de Amigos firmaram parceria com a empresa Gerdau, visando organizar, armazenar e disponibilizar o acervo documental proveniente da antiga e pioneira Usina Wigg, situada em Miguel Burnier, distrito do município de Ouro Preto. O superintendente do APM, Thiago Veloso Vitral informou que, atualmente, a massa de documentos encontra-se sob a guarda da Metalúrgica Gerdau S/A, devendo ser transferida para o Arquivo Público Mineiro, onde receberá o tratamento técnico-científico adequado para a futura democratização do acesso.  

O acervoé composto por documentação textual e cartográfica referente à Usina, seu funcionamento e manutenção. Está dividido em diversos tipos documentais, como: correspondências, desenhos técnicos, manifestos, relatórios e decretos de lavras, registro de ações, livros de ponto, balanço, estoque, entre outros. O variado conteúdo constitui um registro da história política e econômica da região e do país, destacando as relações entre a Usina e a Escola de Minas de Ouro Preto e a Estrada de Ferro Central do Brasil, uma das principais ligações entre as províncias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de documentos pessoais.

Em diálogo com outros fundos documentais presentes no Arquivo Público Mineiro, vem representar importante contributo à compreensão da história de Minas Gerais. A Seção Provincial (SP), Secretaria de Governo da Província (SG), Imigrantes, Secretaria de Viação e Obras Públicas (SVOP), Secretaria de Agricultura (SA), Secretaria do Interior (SI) e o fundo privado Demerval José Pimenta (DJP) são exemplos de fundos em sintonia estreita com o acervo da Usina Wigg. Primeiramente, organiza-se a documentação, através da Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro. Em seguida, o acervo será doado à Secretaria de Estado de Cultura, para guarda permanente no Arquivo Público Mineiro.

O governador de Minas Gerais,Fernando Pimentel, recebeu na sexta-feira (6/1), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, integrantes de grupos mineiros de Folias de Reis. No dia que marca a comemoração do Dia de Reis, o Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep) reconheceu as Folias de Minas como Patrimônio Imaterial do Estado.

Crédito (foto): Veronica Manevy/Imprensa MG

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“É um momento importante para nós. Não por coincidência hoje é Dia de Reis, dia 6 de janeiro, e esse é um dos ativos culturais mais importantes de Minas Gerais. A Folia de Reis tem mais de 300 anos que a gente comemora, festeja e que a gente participa. É uma tradição muito cara a todos os mineiros e mineiras. Por isso é com muita alegria que recebo vocês aqui hoje para prestar uma homenagem do povo de Minas Gerais, representado aqui pelo Governo, a todos os grupos de Folia de Reis”, disse o governador Fernando Pimentel.

OInstituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha)apresentou o resultado de uma extensa pesquisa que revelou mais de 50 tipos de devoção e uma grande diversidade de folias no estado. Após o encontro com o governador, cerca de 200 integrantes das Folias de Minas se reuniram no Museu Mineiro e saíram em cortejo pelos espaços doCircuito Liberdade.

“Esta tradição vai lá no fundo da alma de Minas Gerais. Desde o início da colonização mineira, do ciclo do ouro, nós temos manifestações ligadas aos Reis Magos. Esse registro é uma documentação completa. O Iepha trabalhou nos últimos dois anos e levantou mais de 1.500 folias em Minas Gerais. Esse reconhecimento é uma chancela, uma espécie de selo de qualidade que se dá a um bem cultural, para que todos prestem atenção a ele”, explicou osecretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Durante a cerimônia, o Governo do Estado também homenageou o professor Affonso Furtado Silva e o presidente da Comissão Mineira de Folclore, José Moreira de Souza, ambos pesquisadores da cultura popular e que contribuíram para a documentação sobre os grupos de Folias de Reis, o que culminou no reconhecimento dessas manifestações como patrimônio imaterial de Minas Gerais.

Esse procedimento, além de propiciar maior visibilidade a essas manifestações da cultura popular, fará com que o poder público se torne responsável pelo estabelecimento de medidas para incentivar e garantir sua perpetuação.

 

Três séculos de Folias de Minas

As folias possuem mais de três séculos de prática e forte representatividade na religiosidade e cultura mineiras. Em geral, são organizadas por um grupo de devotos, saindo na chamada “jornada” ou “giro”, que passa pelas casas da comunidade, cantando e festejando para o santo de devoção do grupo. 

Estas manifestações culturais acontecem em todo o território mineiro e se revelam de diferentes formas e com várias nomeações. Chamadas também de “terno”, “charola” e “companhia”, os grupos se organizam para homenagear diversos santos, e não apenas os Reis Magos, como acontece nas Folias de Reis no dia 6 de janeiro.

Estiveram presentes à cerimônia os secretários de Estado de Educação, Macaé Evaristo; do Trabalho e Desenvolvimento Social, Rosilene Rocha; de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda; de Desenvolvimento Agrário, Neivaldo de Lima Virgílio; além da presidente do Iepha, Michelle Arroyo, entre outras autoridades.


O lirismo com assinatura marcante e própria do poeta Alphonsus de Guimaraens Filho vai estampar banners e painéis da Exposição Literária Itinerante disponível aos mineiros, a partir de 16 de janeiro, com entrada franca, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Para incrementar a mostra, na próxima terça-feira (31/01), às 18h30, haverá bate-papo com os curadores da mostra: Afonso Henriques Neto e Dinah Papi Guimaraens. Na ocasião, os especialistas irão debater sobre a relevância e permanência da obra desse grande autor mineiro, nascido em Mariana.

Alphonsus

A exposição consiste em 25 poemas do autor de Mariana que vão encher os olhos e inspirar mentes e corações dos leitores do espaço cultural, integrante do Circuito Liberdade, até o dia 03 de fevereiro. A curadoria dos textos é de Afonso Henriques Neto, que deixa sua análise sobre Alphonsus. “Em quase sete décadas de atividade poética, ao longo das quais publicou mais de vinte livros, Alphonsus de Guimaraens Filho construiu uma obra das mais belas e coerentes dentro da tradição do lirismo brasileiro”.

O superintendente de Bibliotecas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, explica a vocação do projeto. “As Exposições Literárias Itinerantes são um instrumento através do qual pretendemos aproximar não-leitores do mundo das letras ou, ainda, reaproximar leitores do universo literário. Nesse sentido, este projeto já recebeu reconhecimento por parte dos Ministérios da Cultura e Educação, com o 8º Prêmio VivaLeitura. Há também sua relevância para as bibliotecas públicas municipais de Minas Gerais. As Exposições Literárias Itinerantes são, pois, um momento de revitalização de uma Minas Gerais leitora e dos equipamentos culturais dedicados à atividade”.

Alphonsus de Guimaraens Filho

Alphonsus de Guimaraens Filho, nasceu em Mariana, no dia 3 de junho de 1918 e faleceu no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 2008. Foi um poeta brasileiro, filho do notável poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens. Se tornou bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, em 1940. No mesmo ano, foi publicado seu primeiro livro de poesia, Lume de Estrelas, pelo qual recebeu o Prêmio de Literatura da Fundação Graça Aranha e Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras. Na época, trabalhava na Rádio Inconfidência, serviço de Rádio-Difusão do Estado.

Em 1946 publicou Poesias; e também a Antologia da Poesia Mineira - Fase Modernista; seguiram-se A Cidade do Sul (1948), Poemas Reunidos, 1935/1960 (1960), Antologia Poética (1963). Em 1962 foi eleito membro da Academia Marianense de Letras. Em 1974, conquistou o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, pelo livro Absurda Fábula (1973). Em 1985, ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro Nó (1984).

Exposições Literárias Itinerantes

As exposições literárias itinerantes fazem parte do programa de incentivo à leitura da SUBSL junto às bibliotecas públicas municipais, desde 2000. Cada mostra, constituída por banners ou painéis, contém a síntese da obra de um autor ou extratos de um livro muito significativo na história da literatura ou ainda textos relacionados a um tema, como por exemplo: amor, mulheres na poesia brasileira, pares românticos. As exposições visam despertar, motivar ou renovar o prazer da leitura literária dos leitores da biblioteca pública, além de divulgar seu acervo.

Serviço: Exposições Literárias Itinerantes 

Visitação: de 16 de janeiro a 3 de fevereiro, de segunda a sexta, das 8h às 18 e sábado, dia 21/01 (sábado), das 8h às 12h.

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Galeria de Arte Paulo Campos Guimaraens (Praça da Liberdade, 21 – BH/MG)

Informações: 31 3269-1202 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Bate-papo sobre a mostra com Afonso Henriques Neto e Dinah Papi Guimaraens

Data: 31 de janeiro de 2017 (terça-feira)

Horário: 18h30

Local: Hall das Coleções Especiais – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21


 

Nessa quinta-feira (5/1), o diretor da Azul, Marcelo Bento Ribeiro, o assessor da Presidência para Assuntos Institucionais da companhia, Ronaldo da Silva Veras e o representante da BH Airport, Dany H. L. Oliveira, se reuniram com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria e o adjunto da pasta, Gustavo Arrais.

 

Após um trabalho de reaproximação com as companhias aéreas, que haviam deixado de comercializar voos interacionais tendo Minas Gerais como destino turístico, a Setur comemora a chegada do primeiro voo sem escala da Azul para a capital argentina.

 

“Acreditamos que esse resultado positivo é fruto do diálogo que iniciamos com as companhias aéreas, apresentando e divulgando nossos atrativos turísticos e contribuindo com as empresas na recepção dos visitantes”, declara Ricardo Faria.

 

Dessa forma, o voo inaugural acontece em 60 dias com uma ligação diária a partir de então. As passagens já estão à venda. “Num primeiro momento, os turistas oriundos da América Latina precisavam passar por outros estados brasileiros para chegar até a capital mineira. Além da logística cansativa, os valores subiam consideravelmente”, recorda o secretário de Turismo.

 

O diretor da companhia aérea, Marcelo Bento Ribeiro, explica a escolha de Belo Horizonte para o voo. “Ter um fluxo de visitantes constante é importante para a manutenção de qualquer voo, principalmente os internacionais. Entendemos que os mineiros têm um enorme interesse em visitar Buenos Aires e consequentemente todo o país portenho. Por isso, nos dedicamos, juntamente com a Setur, para que a divulgação de Beagá seja feita com êxito possibilitando crescimento no número de turistas argentinos na cidade”.

 

Segundo dados da Azul, um grande número de argentinos em busca de praias brasileiras deverá realizar uma breve parada em Beagá. “Dessa forma, temos que ofertar nossos atrativos para que esses mesmos turistas sejam provocados a conhecer não apenas a capital mineira, assim como as cidades históricas e as inúmeras belezas que o Estado possui”, convida o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

 

 

 

O prefeito Gilson Mello, a secretária de Educação e Cultura, Margareth Oliveira Anacleto, e o diretor do Instituto Histórico e Cultural, Flávio Calori, do município de Arceburgo, localizado no Sudoeste de Minas Gerais, analisaram com o secretário Angelo Oswaldo as perspectivas de desenvolvimento cultural. O Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo, fundado em 1985, é uma das entidades mais atuantes na cidade e região que, pela proximidade da fronteira paulista e pelos sinais de televisão de Mococa, recebem influência direta de São Paulo. “Mas estamos empenhados em valorizar a nossa origem mineira e a riqueza cultural de Arceburgo”, disse o prefeito Gilson Mello. O secretário Angelo Oswaldo apresentou os programas da pasta e as possibilidades de parceria, ressaltando a importância da ação cultural em Arceburgo como um exemplo para todo o Estado.

Arceburgo

As 80 propostas recebidas foram avaliadas de acordo com critérios como inovação, valorização dos produtos e modo de fazer da região, envolvimento dos produtores e profissionais locais, estratégias de comunicação, comercialização e promoção, além de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, por exemplo. A comissão técnica de avaliação foi integrada por profissionais ligados à gastronomia e ao turismo.

“A primeira edição do Edital de Fomento à Gastronomia garantiu a realização, ao longo de 2016, de eventos em 11 municípios mineiros. Com o novo certame, vamos apoiar eventos em 20 cidades, em 12 dos 17 Territórios de Desenvolvimento, alinhados com a política do Governo de Minas Gerais de movimentar a economia e promover crescimento em todo o Estado”, ressalta o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco.

Os eventos gastronômicos contemplados na segunda edição do Edital de Incentivo à Gastronomia irão ocorrer ao longo de 2017.

Os contemplados

Na categoria Festivais Gastronômicos (voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos três anos), venceram os projetos “Festival do Peixe” (Lagoa da Prata, região Cerrado); “13º Igarapé Bem Temperado” (Igarapé, região Central); “Festival de Gastronomia Italiana - Colônia Viva” (São João del-Rei, região Mantiqueira); “Ipatinga Gourmet” (Ipatinga, região Rios) e “Festival de Gastronomia Frango Caipira” (São Gonçalo do Rio das Pedras/Serro, região Espinhaço).

Já na categoria Novos Eventos, que pretende estimular a criação de festivais e iniciativas pelo Estado, foram selecionados: “1ª Mostra dos Quintais e Quitandas de Paracatu” (Paracatu, região Cerrado); “Festival Encontro Gastrô 2017” (Belo Horizonte, região Central); “1º Festival da Cultura e Gastronomia de Viçosa e Região” (Viçosa, região Mantiqueira); “1º Iron Cheff de Itabira Festival Gastronômico” (Itabira, região Rios); e “Minas de Cabo a Rabo” (Salinas, região Espinhaço).

Por fim, a categoria Food Truck nos Circuitos Turísticos de Minas Gerais teve três projetos beneficiados: “Circuito Mineiro de Food Truck” (Belo Horizonte, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Nova Serrana, Ouro Preto, Ribeirão Vermelho e Uberaba); “Encontro de Food Trucks” (Sete Lagoas, Nova Lima, Betim, Itabira); e “Festival Comboio Cult” (Uberlândia).

Estratégia de desenvolvimento

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do Estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. Os eventos contemplados no edital irão potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimentar o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

A Empresa deve lançar, já no próximo mês, um novo edital de fomento a eventos gastronômicos. Voltado a organizações da sociedade civil, o novo certame vai destinar R$ 500 mil para o apoio a cinco projetos, um por território gastronômico do Estado.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes), no Instagram (@minasdetodasasartes) e no site da Codemig.

 

 

Fonte: CODEMIG

 

Integrando a programação da Mostra Tarkovski - Eterno Retorno, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, promove o seminário À procura de um compasso emocional, ministrado por Michal Leszczylowski, montador em O Sacrifício (1986). Além de abordar suas experiências ao lado do diretor, Leszczylowski fala sobre o Cinema enquanto meio emocional e sobre a necessidade de um trabalho que requer uma monitoração contínua de suas reações e respostas emocionais. A atividade é gratuita e será realizada na segunda-feira (30), no Cine Humberto Mauro.

Mostra Tarkovski – Eterno Retorno – Com filmografia completa exibida pela primeira vez no país, o Cine Humberto Mauro traz a mostra Tarkovski - Eterno Retorno, entre os dias 20 de janeiro e 9 de fevereiro. Ao longo da mostra, além dos 11 filmes do celebrado diretor russo, o público confere documentários relacionados a sua vida e obra. Na programação, destaque para as produções Stalker, O Espelho e Solaris. Sessões comentadas, cursos, debates, palestras e um catálogo que reúne textos de especialistas do Brasil e de outros países sobre a obra do diretor, que em 2016, completou 30 anos de falecimento, integram as atividades. A mostra dá uma atenção especial ao processo de criação cinematográfica do cineasta, que mesmo inserido em um sistema de controle ideológico e artístico, conseguiu imprimir uma poética muito particular em consonância com sua visão sobre o homem, a vida e a arte.

SERVIÇO:

SEMINÁRIO À PROCURA DE UM COMPASSO EMOCIONAL

Data: 30/1 (segunda-feira)

Horário: das 10h às 18h

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, promove uma série cursos livres, cursos de formação inicial e continuada, workshops e seminários. As atividades gratuitas ocorrem durante o período de férias e são destinadas à capacitação, à atualização e ao aperfeiçoamento profissional, envolvendo diferentes áreas do conhecimento artístico para atender a formação dos alunos do Centro, e do público em geral. A programação inclui cursos de sonorização, cenografia e adereços, maquiagem artística, pilates entre outros.

As atividades são ministradas por profissionais com vasta experiência em seus respectivos campos de atuação. As inscrições começam nesta segunda-feira, 9 de janeiro, e podem ser feitas no site da Fundação Clóvis Salgado. Os interessados devem preencher uma ficha de inscrição para cada atividade e, em seguida, encaminhar o material para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. no respectivo período de inscrição. Em relação ao resultado das seleções, somente os selecionados serão comunicados por e-mail.

SOBRE OS CURSOS:

CURSO: CENOGRAFIA E ADEREÇOS

Carga horária: 40h

Ministrante: Antônio Lima

Número de vagas: 10

Pré-requisito: Ensino Médio Completo como formação mínima

Período de curso: 16 a 27 de janeiro, segunda a sexta, das 8h às 12h

Inscrições: 9 e 10 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Resultado: 11 de janeiro (somente os selecionados serão comunicados por e- mail)

Matrícula: 12 e 13 de janeiro, na Secretaria do Cefart, das 12h às 18h

Descrição do curso: Desenvolvimento e aplicação dos conceitos teóricos e práticos na construção de adereços e elementos cenográficos. Criação, montagem e transformação de objetos, utilizando-se de técnicas artesanais. Pesquisa iconográfica e de materiais. Planejamento e elaboração de projeto de cenário. Elaboração e construção de protótipos, seguindo propostas apresentadas pelos alunos. Função do profissional e suas relações interpessoais no ambiente de trabalho.

CURSO: SONORIZAÇÃO

Carga horária: 50h

Ministrante: Murilo Corrêa

Número de vagas: 20

Pré-requisito: Ensino Médio Completo como formação mínima

Período de curso: 16 a 27 de janeiro, segunda a sexta, das 13h às 18h

Inscrições: 9 e 10 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Resultado: 11 de janeiro (somente os selecionados serão comunicados por e-mail)

Matrícula: 12 e 13 de janeiro, na Secretaria do Cefart, das 12h às 18h

Descrição do curso: Estudo teórico-prático da sonorização, com apresentação de técnicas e aspectos gerais da produção e execução de um projeto de sonorização. Montagens e operações de mesa, para a produção de músicas e efeitos sonoros em produções de espetáculos. Conhecimento e aplicação de técnicas e equipamentos utilizados nos processos de mixagem. O Curso de Sonorização visa possibilitar aos participantes maximizar o uso dos sistemas de sonorização e fornecer informações técnicas de aplicações e redução de despesas com manutenção, além de capacitar técnicos para executar projetos de sonorização para teatros e demais espaços culturais, incluindo áreas internas e externas.

CURSO: FACE CHART E MAKE-UP ARTÍSTICO

Carga horária: 80h

Ministrante: Jamile Gama

Número de vagas: 10

Pré-requisito: Ensino Médio Completo como formação mínima

Período de curso: 16 a 27 de janeiro, segunda a sexta, das 8h às 17h

Inscrições: 9 e 10 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Resultado: 11 de janeiro (somente os selecionados serão comunicados por e-mail)

Matrícula: 12 e 13 de janeiro, na Secretaria do Cefart, das 12h às 18h

Descrição do curso: Promoção da integração entre o universo lúdico do desenho e da maquiagem, permitindo ao aluno realizar suas próprias pesquisas e aplicá-las por meio de efeitos e texturas nos estudos gráficos faciais (face chart) por eles realizados. Uso do desenho como ferramenta para estudo das maquiagens artísticas e apresentação de técnicas de elaboração e desenvolvimento do croqui e face chart, com propósito de contribuir com o desenvolvimento de habilidades plásticas, criatividades. Conhecimento técnico aplicado ao estudo da maquiagem bidimensional que será posteriormente aplicada em modelos reais, colocando em prática o conhecimento adquirido por meio dos estudos bidimensionais.  Após estudo bidimensional da maquiagem, o aluno irá realizar o estudo tridimensional, aplicando as propostas elaboradas em modelos reais.

CURSO: TREINAMENTO PRÁTICO DE PILATES CLÁSSICO

Carga horária: 20h

Ministrante: Clério Muratori

Número de vagas: 15

Período de curso: 16 a 27 de janeiro:

segunda e terça:  11h30 às 13h30

quarta e quinta: 10h30 às 12h30

sexta: 10h às 12h 

Inscrições: 9 e 10 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Resultado: 11 de janeiro (somente os selecionados serão comunicados por e-mail)

Descrição do curso: Aplicação de técnicas de Pilates, visando ao desenvolvimento de um treinamento para melhorar a capacitação do corpo através de alongamentos e estabilização dos músculos superficiais e profundos.

CURSO: O JOGO COM A MÁSCARA TEATRAL

Carga horária: 40h

Ministrante: Daniela Perucci e Juliana Pautilla

Número de vagas: 15

Período de curso: 16 a 27 de janeiro, segunda a sexta, das 8h às 12h

Inscrições: 9 e 10 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Resultado: 11 de janeiro (somente os selecionados serão comunicados por e-mail)

Descrição do curso: Apresentação dos princípios do jogo e da improvisação com a máscara teatral. Abordagem progressiva de elementos pré-expressivos, relações corpo-objeto-espaço, especificidades técnicas da relação com o objeto inanimado e aspectos dramatúrgicos que apoiam e colaboram para a criação da figura/personagem e para a formação técnica de base do ator.

CURSO: LINDY HOP – SWING JAZZ 

Carga horária: 20h

Ministrante: Fabricio Martins e Camila Magalhães

Número de vagas: 20

Período de curso: 16 a 27 de janeiro, segunda a sexta, das 10h às 12h

Inscrições: 9 e 10 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Resultado: 11 de janeiro (somente os selecionados serão comunicados por e-mail)

Descrição do curso: Abordagem de dinâmicas e exercícios que ensinem os princípios fundamentais do Lindy Hop, tais como equilíbrio, movimentação, postura, passos básicos, princípios de condução, diferenças na pulsação da música, bounce e conexão. Contextualização do conteúdo abordado, através da história das swing dances, da cultura vintage e estrutura do swing jazz.

A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) realiza, nesta sexta-feira (27/01), às 16h, na Escola Municipal João Pessoa, evento em celebração ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa da cerimônia.

Durante o evento, será exibido o filme “Outro sertão”, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, após a narração de histórias de Guimarães Rosa e apresentação musical de Celso Adolfo com o projeto “Sagarana”.

Em Minas Gerais, o governador Fernando Pimentel decretou, em 2016, que a data será celebrada anualmente em atividades realizadas pela Sedpac. Para este ano, a Secretaria preparou uma programação em homenagem a Aracy Moebius e João Guimarães Rosa, que ajudaram na fuga de judeus para o Brasil durante o período em que trabalharam no consulado brasileiro em Hamburgo, na Alemanha.

Serviço: Evento em celebração ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Data: 27/01 – sexta-feira

Horário: 16h

Local: Escola Municipal João Pessoa - R. Congonhas, 639 - Santo Antônio, Belo Horizonte

 

O Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig e da Secretaria de Estado da Cultura, lança um novo edital para o PRODAM – Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. Em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), a iniciativa irá investir ao todo a quantia de R$ 5 milhões na produção ou finalização de seis projetos nas categorias ficção, animação e documentário. O valor é dez vezes maior que o edital piloto, publicado em 2015, que distribuiu o valor de R$ 525 mil. Para atingir essa quantia, o Governo do Estado está investindo R$ 2 milhões, somados ao repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, no valor de R$ 3 milhões. O edital e demais documentos podem ser acessados aqui.

Ao menos três longas-metragens de ficção serão contemplados com o valor de R$ 1 milhão. Esse também será o valor investido em uma proposta de animação selecionada. Já para os documentários, serão R$ 500 mil, dedicados a dois projetos. As inscrições das propostas foram prorrogadas e podem ser feitas até o dia 29 de março.

O caráter democrático do edital foi garantido com as sugestões enviadas pela sociedade durante os meses de outubro e novembro, quando uma consulta pública foi realizada no site da Secretaria de Estado de Cultura, que recebeu as contribuições online.

O secretário Angelo Oswaldo reafirma a importância de mais um passo efetivo do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. “O aporte de mais R$ 5 milhões evidencia o crescente êxito do PRODAM, já que só com planejamento, organização e articulação poderíamos construir uma efetiva política pública do audiovisual. Estamos no rumo certo, com outras conquistas a serem logo anunciadas”.

A iniciativa confirma ainda que o Governo de Minas Gerais anda em compasso com a pujança da chamada economia criativa. Para além de sua importância no cenário da cultura – Minas Gerais é referência quando o assunto é audiovisual -, o segmento exibe expressivos números – somente o cinema é responsável por 0,57% do PIB brasileiro, com um desempenho equivalente ao dos setores do vestuário e de fármacos.

PRÉ-REQUISITO

Cada proponente que for contemplado deverá apresentar documentação comprobatória de que já possui garantido, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do orçamento previsto para a realização da obra, incluindo nas receitas o valor da premiação do edital.

Os candidatos devem ser pessoas jurídicas sediadas em Minas Gerais há pelo menos um ano e registradas na Ancine como produtoras independentes. Os projetos também devem priorizar a participação de profissionais mineiros e garantir a maior parte das filmagens no estado. Cada proponente poderá inscrever até dois projetos e ter apenas um contemplado.

PRODAM

O lançamento deste novo edital é mais uma ação do PRODAM. O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro foi lançado em maio de 2016, reunindo representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais. A rede de cooperação visa atuar como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.


Encerrando a série de quatro exposições, fruto do edital Jovens Artistas Mineiros 2016, o Memorial Minas Gerais Vale – no Circuito Liberdade, lança no dia 28/jan a exposição “Por trás das formas”, de Gilson Rodrigues. Na mostra, o artista apresenta sua investigação desenvolvida em torno da pintura e da incorporação de imagens em suas obras. Nas telas, Gilson mistura objetos de diversas origens e referências que redimensionam as potências da pintura e seus processos de significação criando uma espécie de espaço fictício, que se articula no modo de construção das formas e em certo traço de memória que acionam. A curadoria é de Eduardo de Jesus. O trabalho de Gilson Rodrigues fica em cartaz de 28 de janeiro a 26 de março, com entrada gratuita. O Memorial Vale fica na Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias.

Esta é a quarta exposição selecionada para ocupar as galerias do museu dentro do Edital Jovens Artistas Mineiros 2016. Efe Godoy abriu o ciclo, com 200 ilustrações; Victor Galvão surpreendeu com fotografias; Luiz Eduardo Lemos impactou com pinturas e, agora, Gilson Rodrigues inova com a mistura de pintura e performance em tela.

SOBRE O ARTISTA

Bacharel em pintura pela Escola de Belas Artes da UFMG e Licenciado em Artes Visuais pela Escola de Design da UEMG, o jovem artista Gilson Rodrigues é um expoente da arte contemporânea na capital mineira. Participou de diversas mostras coletivas no estado e realizou residência artística no Centro Cultural da UFMG em 2014. O artista possui em seu currículo exposições individuais e coletivas, entre as quais se destacam: “Quase Paisagem”, na Fundação Cultura Badesc/SC, em 2016; “NOVÍSSIMOS”, na galeria Ibeu/RJ, em 2016; “Jardins Suspensos”, no BDMG Cultural/MG, em 2016; “Paisagem”, na Galeria de arte da Copasa/MG, em 2015; Orgânico/Artificial, no SESI Mariana/MG, em 2015; “Da Pampulha para a humanidade”, na Casa do Baile/MG, em 2015; “ÀOBRA – Residência Artística”, no Centro Cultural UFMG/MG, em 2015; entre outras. Também em 2015, foi premiado na 26ª Mostra de Arte da Juventude no SESC de Ribeirão Preto, em São Paulo.

EDITAL JOVENS ARTISTAS MINEIROS 

Esta é a 3ª edição do Edital Jovens Artistas Mineiros, do Memorial Minas Gerais Vale, que seleciona artistas mineiros ou residentes em Minas Gerais com até 35 anos de idade para exporem seus trabalhos nas Salas de Exposição do museu. O edital é direcionado a artistas individuais ou em grupo com propostas artísticas inéditas em pintura, desenho, vídeo, instalações e fotografias ou em qualquer outro suporte, formato ou linguagem. Após selecionados os trabalhos, são realizadas mostras com cerca de dois meses de duração, cada. O edital 2017 deve ser lançado em fevereiro.

SERVIÇO

LANÇAMENTO DA EXPOSIÇÃO “POR TRÁS DA FORMA”, DE GILSON RODRIGUES

ENCERRAMENTO DA SÉRIE “EDITAL JOVENS ARTISTAS MINEIROS 2016”

Período: 28 de janeiro a 26 de março 2017

Endereço: Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esq. Gonçalves Dias

Horário de funcionamento: Terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h. 

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

Endereço: Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias

Horário de funcionamento: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.

http://www.memorialvale.com.br

https://www.facebook.com/memorialvale  

https://www.youtube.com/user/memorialvale

O município Conceição do Mato Dentro é considerado um dos destinos com grande potencial turístico, devido, principalmente, por abrigar a maior cachoeira de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil – a Cachoeira do Tabuleiro. Priorizando o turismo local, durante a visita, eles solicitaram apoio para fortalecer a comunidade com ações de qualificação profissional para os envolvidos na cadeia produtiva do setor na cidade.

 

Com o objetivo de gerar emprego e renda para a região, a equipe técnica da Setur irá trabalhar para executar as atividades já realizadas pela secretaria e inovar conforme a demanda apresentada pela cidade. “O município possui atrativos que possibilitam um crescimento de visitantes para o Estado. Dessa forma, vamos contribuir para o aperfeiçoamento da oferta turística visando qualidade dos serviços prestados”, enfatiza o secretário Ricardo Faria. 

Alunos das escolas de dança, música e teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, irão apresentar o espetáculo Entre Os Mundos, uma compilação dos melhores momentos da montagem Entre Mundos, que integrou o projeto Cefart EnCena, realizado em julho de 2016. Agora, a peça ganha contornos ainda mais abrangentes com a entrada dos novos participantes, tanto na área de tecnologia do espetáculo quanto na atuação. Os alunos dos Cursos de Férias e os participantes do programa de Residências Artísticas da Fundação Clóvis Salgado, também integram o espetáculo.

Crédito: Paulo Lacerda

Entre Mundos

Pela primeira vez, o Núcleo de Tecnologia do Espetáculo – Nutec, constrói uma montagem em conjunto com as escolas do Centro de Formação. Durante o mês de janeiro, a FCS, por meio do Cefart, promoveu os cursos de férias, atividades gratuitas ministradas por diferentes profissionais, como Adriana Guallupo (Fotografia e vídeo), Antônio de Lima (Cenário e adereços), Elizinha Silva (Maquiagem), Fabrício Martins (Lindy hop), Jamile Gama (face chart), Murillo Corrêa (sonorização) e Wanda Sgarbi (figurino)

Criado a partir de vivências artísticas e didático-pedagógicas, a montagem destaca-se por ser uma produção colaborativa em torno de propostas autorais, individuais e coletivas, que evidenciam e materializam as possibilidades de encontros entre realidades e interpretações de cada um sobre o mundo contemporâneo em diálogos com referências tradicionais.

Sob orientação de Cibele Navarro, Diretora do Cefart, o espetáculo tem direção artística de Bete Arenque, coordenadora da Escola de Dança, e sinaliza para a importância da autonomia na formação integral dos estudantes.

De acordo com Cibele, o espetáculo apresenta como característica principal o desejo de inovar. “Ao criarmos uma ambiência de aprendizagem, despertamos nos alunos a percepção para além das técnicas, dando a oportunidade de desenvolver outras habilidades e outras competências exigidas para a atuação do profissional no século XXI, como as interpessoais”, destaca a Diretora do Cefart, que também assina os figurinos da montagem.

A concepção do espetáculo enfatiza a diretriz artístico-pedagógica do Cefart, que é a de formar Artistas-Cidadãos-Indivíduos aptos a contribuir para um mundo melhor e, para atingir esse resultado, é necessário estimular a percepção do trabalho em grupo, da criação conjunta em consonância com o pensamento artístico proposto pela direção do espetáculo.

Assim, as propostas selecionadas dos alunos, foram alteradas e adaptadas, mantendo a concepção inicial de cada um. “Neste espaço por onde circulam diariamente a arte, o diálogo e a criatividade, li memórias, afetos e desejos que transcrevi na Encenação de Entre Mundos - um delicioso exercício estético e pedagógico que me proporcionou encontros com personagens e temperamentos retratados por grandes autores e obras clássicas e que será repetido e ampliado no Grande Teatro do Palácio das Artes”, explica Bete Arenque.

 

Pluralidade na sala de aula e no palco – O espetáculo é dividido em dois atos. O primeiro é chamado de Singularidades e reúne trabalhos em que as linguagens se expressam livremente. Nesse momento, a Orquestra Escola interpreta obras de Grieg, Haydn, Mirim, Guerra-Peixe e Brahms. Em seguida, haverá um desfile de figurinos apresentando o resultado do Curso de Figurino, que integrou as atividades de férias do Cefart.  Já a encenação criada por Bete Arenque materializa inclinações percebidas nos alunos, explorando composições de Haydn e Mozart, arquétipos do repertório clássico da dança e personagens teatrais.

Discussões de gênero, como algumas cenas de caráter político e social, sexualidade e racismo circundam o segundo ato do espetáculo, nomeado Releituras. Conexões. Memória. A proposta é que obras clássicas sejam revisitadas considerando os reflexos da contemporaneidade. “A forma como escutamos Mozart, por exemplo, não é mais a mesma, pois escutamos enquanto dirigimos o carro, quando está fazendo outra atividade. Isso muda a nossa forma de fruir a arte e as conexões que estabelecemos a partir de então”, reflete Bete Arenque. A diretora do espetáculo afirma que a montagem vai do erudito ao popular ao se apropriar de personagens de obras clássicas como Dom Quixote, Esmeralda, O Lago dos Cisnes, Chamas de Paris e Copélia, entre outras.

Cefart EnCena – Entre Mundos

 1º Ato – Singularidades

 

Orquestra Escola e desfile de figurinos

Edvard Grieg - Morte de Äses (da suíte Peer Gynt)

Franz Joseph Haydn - Sinfonia n° 6, 2° movimento

César Guerra-Peixe - Mirim

Johannes Brahms - Arranjo da sinfonia n° 1 de Jeff Manookian

Regência: André Brant

Intervalo de 15 minutos

 

 

2º Ato - Releituras . Conexões . Memória

Alunos das Escolas de Dança, Música e Teatro

Concerto nº 21 para Piano e Orquestra, 1º e 2º movimentos / W. A. Mozart 

Direção Coreográfica: Bete Arenque

Espetáculo Entre Os Mundos

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Dias: 30 e 31 de janeiro

Horário: 20H

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur), anuncia as propostas contempladas no Edital de Incentivo à Gastronomia 2016.

Lançada em agosto do ano passado, a iniciativa vai destinar R$ 1,1 milhão à valorização da gastronomia no estado, por meio do apoio a eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros — Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios.

As 80 propostas recebidas foram avaliadas de acordo com critérios como inovação, valorização dos produtos e modo de fazer da região, envolvimento dos produtores e profissionais locais, estratégias de comunicação, comercialização e promoção, além de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, por exemplo.

A comissão técnica de avaliação foi integrada por profissionais ligados à gastronomia e ao turismo.

“A primeira edição do Edital de Fomento à Gastronomia garantiu a realização, ao longo de 2016, de eventos em 11 municípios mineiros. Com o novo certame, vamos apoiar eventos em 20 cidades, em 12 dos 17 Territórios de Desenvolvimento, alinhados com a política do Governo de Minas Gerais de movimentar a economia e promover crescimento em todo o Estado”

Marco Antônio Castello Branco, presidente da Codemig

Os eventos gastronômicos contemplados na segunda edição do Edital de Incentivo à Gastronomia irão ocorrer ao longo de 2017.

 

Os contemplados

Na categoria Festivais Gastronômicos (voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos três anos), venceram os projetos “Festival do Peixe” (Lagoa da Prata, região Cerrado); “13º Igarapé Bem Temperado” (Igarapé, região Central); “Festival de Gastronomia Italiana - Colônia Viva” (São João del-Rei, região Mantiqueira); “Ipatinga Gourmet” (Ipatinga, região Rios) e “Festival de Gastronomia Frango Caipira” (São Gonçalo do Rio das Pedras/Serro, região Espinhaço).

Já na categoria Novos Eventos, que pretende estimular a criação de festivais e iniciativas pelo estado, foram selecionados: “1ª Mostra dos Quintais e Quitandas de Paracatu” (Paracatu, região Cerrado); “Festival Encontro Gastrô 2017” (Belo Horizonte, região Central); “1º Festival da Cultura e Gastronomia de Viçosa e Região” (Viçosa, região Mantiqueira); “1º Iron Cheff de Itabira Festival Gastronômico” (Itabira, região Rios); e “Minas de Cabo a Rabo” (Salinas, região Espinhaço).

Por fim, a categoria Food Truck nos Circuitos Turísticos de Minas Gerais teve três projetos beneficiados: “Circuito Mineiro de Food Truck” (Belo Horizonte, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Nova Serrana, Ouro Preto, Ribeirão Vermelho e Uberaba); “Encontro de Food Trucks” (Sete Lagoas, Nova Lima, Betim, Itabira); e “Festival Comboio Cult” (Uberlândia).

 

Estratégia de desenvolvimento

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. Os eventos contemplados no edital irão potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimentar o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do estado como um destino turístico gastronômico de referência no país.

A empresa deve lançar, já no próximo mês, um novo edital de fomento a eventos gastronômicos. Voltado a organizações da sociedade civil, o novo certame vai destinar R$ 500 mil para o apoio a cinco projetos, um por território gastronômico do estado.

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado.

Até o fim de 2018 serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa.

Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes), no Instagram (@minasdetodasasartes) e nositeda Codemig.

 

A Fundação Clóvis Salgado inaugura, no próximo dia 2 de fevereiro, às 20h, um novo espaço voltado para as artes visuais, no Palácio das Artes. Trata-se da PQNA Galeria, localizada ao lado da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard.

O novo espaço será aberto com a exposição PQNA GALERIA, GRANDES NOMES, com obras de artistas que integram o acervo da FCS: Amilcar de Castro, Beatriz Milhazes, Burle Marx, Fayga Ostrower, Franz Krajcberg, Lótus Lobo e Marcelo Grassman.

Roberto Burle Marx - Sem Titulo  Calebe Souza

Para Augusto Nunes-Filho, presidente da Fundação Clóvis Salgado, esta será uma oportunidade para conhecer esse conjunto de obras de nomes tão importantes das artes visuais. “Serão sete obras de artistas renomados que foram selecionados a dedo que, possivelmente, estarão juntos pela primeira vez em um mesmo espaço expositivo. Para os admiradores da arte, esta é uma chance única”, ressalta.

A criação desta galeria no Palácio das Artes valoriza um espaço nobre, na entrada principal do Palácio das Artes, que será requalificada como espaço expositivo para os mais variados suportes das artes visuais. Trata-se de um local privilegiado, com vista para o Jardim Interno do Palácio das Artes, por onde circulam visitantes, alunos e servidores da FCS, garantindo certamente uma grande visibilidade para as obras expostas.

A exposição PQNA GALERIA, GRANDES NOMES fica aberta à visitação até o dia 12 de fevereiro de 2017, de terça a sábado, das 9h30 às 21h; Domingo, das 16h às 21h. Acesso gratuito. 

 

Estão abertas as inscrições para os editais de ocupação das Galerias do Palácio das Artes e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Ao todo serão selecionados cinco projetos, três contemplados no Edital de Ocupação das Galerias do Palácio das Artes, para as galerias Genesco Murta, Arlinda Corrêa Lima e Mari’Stella Tristão, e dois selecionados no Edital de Ocupação de Fotografia, para a CâmeraSete.

Palacio das Artes  Paulo Lacerda - FCS

Desde 2015 a FCS aumentou de três para cinco o número de premiados pela inciativa que pretende estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições.

A Comissão de Seleção do Edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Já foram selecionados pelo Edital artistas como Marco Paulo Rolla, Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Raquel Schembri, Dimas Guedes, o Coletivo Piolho Nababo, Nidia Negromonte, André Griffo, Adriana Maciel, Ricardo Homen, Marcelo Armani, Bete Esteves, Nelton Pellenz e Luiza Baldan.

Sobre as inscrições - As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 9 de fevereiro de 2017. Podem se inscrever artistas e coletivos do Brasil e do exterior, neste caso, com visto de permanência definitivo no país. O resultado será divulgado no dia 8 de março de 2017. As propostas selecionadas ocuparão as galerias Genesco Murta, Arlinda Côrrea Lima, Mari’Stella Tristão e o CamêraSete no primeiro semestre de 2016. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

Asinscrições só poderão ser feitas viaCorreios,comdatalimitedpostagee6 de fevereiro de 2017. Além disso devem ser especificamente endereçadas à Gerência de Artes Visuais, comaseguintidentificaçãoEditaldeFotografia2017(frente). Nomee endereçodoartistaoudorepresentantedogrupo(verso). Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364 ou pelo e-mail artesvisuais@fcs.mg.gov.br.

Edital de Ocupações das Galerias de Arte

Período das Inscrições: 27 de dezembro de 2016 a 9 de fevereiro de 2017

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa: (31) 3236-7378


 

O roteiro iniciou pela Casa do Baile onde a equipe das entidades envolvidas deram as boas- vindas aos convidados e entregaram kits com diversas informações. Conheceram ainda um pouco da proposta atual do equipamento que é um Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e do Design que valoriza tanto os espaços construídos e simbólicos da cidade, quanto os objetos que se tornaram referência na vida cotidiana de nossa sociedade. Passaram também para conhecer as curvas de Niemeyer e os painéis de Portinari da Igrejinha da Pampulha, representando o nosso Patrimônio Cultural da Humanidade.

 

Após o tour pelos atrativos do Complexo da Pampulha, se encantaram com nosso gigante Mineirão. Muito bem recebidos pela equipe da Minas Arena, os suíços ficaram apaixonados com toda a organização do estádio, as explicações do futebol brasileiro e a atmosfera do gramado. Martin Luscher, jornalista do Finanz und Wirtschaft achou uma ótima experiência. “Achei tudo muito bonito, a estrutura é fantástica. Me impressionou como a cidade respira o futebol, pois em outros lugares eu vi diversos produtos com os escudos dos times tradicionais” explica.

 

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Uma ida rápida ao Mercado Central de Belo Horizonte atraiu os europeus a conhecer e experimentar algumas iguarias mineiras. Recebidos pelo diretor do mercado, Luiz Carlos Braga e pelo guia Leandro Vilela, que fala nove idiomas, eles se sentiram perplexos tamanha diversidade encontrada nos corredores do local. Para Leandro esse tipo de ação é muito importante para visibilidade do mercado, além de mostrar boa vontade em atendê-los na língua deles. “Nunca tinha recebido um grupo suíço. Eles me disseram que gostaram muito do espaço, mas acharam o doce de leite um pouco doce demais e estavam bem preocupados com as calorias adquiridas” afirma o guia.

 

Finalizando o dia, o grupo passou rapidamente pelo Mirante das Mangabeiras para ver a cidade do alto. Encantaram-se com a vista apesar da garoa que caia no momento. Infelizmente ficaram pouco tempo em Belo Horizonte,  porém todos demonstraram muito satisfeitos pela estrutura e beleza que a cidade possui.


 

Janeiro é o mês de descanso dos pequeninos. Isso não quer dizer que eles precisem ficar desocupados. Por isso, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – integrante do Circuito Liberdade - preparou uma extensa programação no setor infanto-juvenil (BIJU) que combina diversão com incentivo à arte e leitura. E o melhor: todas as atividades são gratuitas.

Entre 07 de janeiro e 03 de fevereiro fica aberta ao público a exposição “Ler e Brincar”, que dá destaque a livros inspirados nas brincadeiras populares infantis. Outro tipo de obra que compõe a mostra é o chamado livro-brinquedo, que oferece, além de palavras, materiais diversos que proporcionam interação sensorial com peças dotadas de cores, texturas e movimentos diversos que estimulam habilidades dos pequenos.

As oficinas também são atividades que preenchem o calendário da criançada, e há opções para todos os gostos. Nos dias 17 e 26 os pimpolhos vão mergulhar num passado recente para descobrir as brincadeiras que fizeram história na infância dos seus pais. Jogos tradicionais de rua e cantigas de roda vão ser repassados a essa geração dos games e aplicativos de celular. A ação é realizada por Nai Rezende, Celly Andrade e Ana Paula Moreira.

No dia 18 de janeiro, Elza Damasceno ensina a técnica oriental do origami com a oficina “Dobrar e criar... É só começar”. O poder criativo das crianças irá agir sobre as dobraduras em papel e formar objetos como flores. Damasceno destaca o ensinamento do tsuru, pássaro símbolo da boa sorte e da longevidade.

O livro-imagem “O jornal” inspira as crianças a recontarem as histórias, com suas próprias palavras. Quem trabalha a habilidade das letras das crianças é Nai Rezende e Andresa Aredes, no dia 24 de janeiro.

A arte tão envolvente da contação de estórias também preenche a agenda dos pequeninos nestas férias escolares. No dia 21 de janeiro, Sandra Lane e Vilmar de Oliveira trazem ao público a atividade “Baú de Histórias”. Com acompanhamento de violão, a dupla apresenta contos da tradição oral com tons de humor, suspense e reflexão.

Para a coordenadora da BIJU, Vanessa Mendes, não são apenas as crianças os beneficiados pelas iniciativas. “Além de muitos livros para se descobrir e explorar no rico acervo da biblioteca, uma programação especial envolvendo contação de estórias, oficinas de arte e de brincadeiras e exposição será oferecida para tornar as férias da garotada ainda mais cultural e divertida. São atividades dirigidas especialmente às crianças, mas que acabam envolvendo toda a família. A biblioteca se torna espaço do encontro, da troca, e aquisição e construção do conhecimento”.

Livro Gigante e Amigo

AmigoGigante

Nos dias 17, 18, 21, 24 e 26, a BIJU recebe um personagem especial: O Livro Gigante. Com autoria de Sâmia Macedo Ferreira, o primeiro livro com dimensões humanas no mundo, também chamado “Amigo Livro”, fica exposto no setor para desfrute da criançada. O objetivo é de proporcionar aos meninos uma interação lúdica e divertida, fluindo para uma aproximação simbólica entre objeto e leitor, com foco na construção de uma identidade leitora que começa na infância.

Sâmia Macedo Ferreira é pedagoga, pós-graduada em Gestão Educacional (SENAC) e em Gestão Escolar (UFMG) e já apresentou resultados de pesquisa sobre Leitura no Brasil pelo Simpósio Mundial de Estudos da Língua Portuguesa (SIMELP) no Brasil e na Europa (Itália, Lecce). É autora de histórias infantis sobre a importância do livro e sobre a valorização da cultura negra.

Serviço:

Exposição Ler e Brincar

Data: de 07 de janeiro a 03 de fevereiro

Horário: Segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábados alternados das 8h às 12h

Oficina de Brincadeiras

Data: 17 e 26 de janeiro

Horário: 14h30

Oficina “Dobrar e criar... É só começar”

Data: 18 de janeiro – quarta-feira

Horário: 14h30

Hora do Conto e da Leitura “Baú de Histórias”

Data: 21 de janeiro - sábado

Horário: 10h

Oficina com livro-imagem “O Jornal”

Data: 24 de janeiro – terça-feira

Horário: 14h30

Amigo Livro (Livro Gigante)

Data: 17, 18, 21, 24 e 26 de janeiro

Horário: Segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábados alternados das 8h às 12h

Local: Setor Infanto-juvenil (BIJU) – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21


A obra literária escrita por Guimarães Rosa, um dos principais autores brasileiros, inspira a realização do XXIV Encontro de Arte e Cultura ao Pé da “Pirâmide do Sertão”, que acontece na cidade de Morro da Garça, situada território de desenvolvimento Central. Realizado pela Associação dos Amigos da Casa da Cultura do Sertão e pela Prefeitura Municipal, o evento começa nessa terça (24) e se estende até o dia 31 de janeiro. Toda a programação é gratuita.

Morro da Garça

A temática do encontro justifica-se pela presença do município no conto “O Recado do Morro”, quando Guimarães Rosa colocou a cidade como cenário de sua narrativa. Desta forma, ano a ano o pequeno município faz questão de celebrar essa passagem pelo universo roseano, promovendo o diálogo com a obra do autor de “Grande Sertão: Veredas”.

Contemplado pelo Fundo Estadual de Cultura, o evento tem duração de oito dias e promove oficinas de teatro, dança, palestras, contação de histórias e apresentações musicais por toda a cidade. Toda a programação é gratuita.

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A inspiração roseana aparece, por exemplo, na palestra Natureza e Cultura do ser-tão: anotações de Guimarães Rosa, ministrada pela professora Dra. Mônica Meyer, que acontece na quinta (25). No mesmo dia será exibido o filme “Mutum”, da diretora Sandra Kogut, inspirado em novela do mesmo autor.

As crianças e jovens do Grupo Miguilim, que divulgam a obra do autor de “Grande Sertão: Veredas” a partir da narração de fragmentos literários, chegam de Cordisburgo para fazerem sua encantadora apresentação que acontece na sexta (27). A literatura continua como tema central no domingo (29), quando uma caminhada literária irá reunir cinco gerações de contadores de histórias da cidade. No trajeto, contadores mais velhos ensinam o conto “O Recado do Morro” aos mais jovens.

Bastante aguardado pela população da região, o evento acontece sempre duas vezes ao ano, nos meses de janeiro e setembro. A programação ajuda a movimentar não somente a cultura, mas também o comércio e turismo locais. “Atraímos até gente de Belo Horizonte e São Paulo em busca do evento”, comemora Leonardo Pereira da Rocha, Assessor Especial de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo.

Confira a programação completa em www.goo.gl/zI0OZD

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SERVIÇO:

Evento: XXIV Encontro de Arte e Cultura ao Pé da “Pirâmide do Sertão”

Local: Morro da Garça/MG

Informações: - Casa da Cultura do Sertão

Telefone: (38) 3725-1110

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Contatos para hospedagem:

- Pousada Sol e Lua do Sertão

Tel: (38) 3725.1131 / 9 9941.1131

Como é tradição, em janeiro Belo Horizonte é tomada por apresentações teatrais para todos os gostos e idades. A maratona deste ano começa nesta quinta (5), quando tem início a 43ª edição da Campanha de Popularização do Teatro & Dança. Ao todo, serão apresentados 192 espetáculos, sendo 95 inéditos, 115 para o público adulto, 58 peças infantis e 18 exibições de dança. A programação se estende até o dia 19 de fevereiro. Durante essas sete semanas, os espetáculos também serão apresentados nas cidades de Betim, Nova Lima e Juiz de Fora, com a expectativa de atrair um público de 250 mil pessoas.

Capmanha

Alguns destaques

Dentre a imensa variedade de espetáculos disponíveis, quem estiver procurando um drama tem como opção a peça “Máquina”. Para o público infantil, “A bruxinha que era boa” é uma ótima pedida. Aos admiradores da dança, a dica é conferir a apresentação de “Tango, nuestro baile”.

Algumas peças conversam com o tema da diversidade, como “Rua das Camélias”, que trata da prostituição; “Rosa Choque”, que debate sobre a questão da violência contra a mulher; e “Elefante Branco”, que reflete sobre a conjuntura política brasileira.

Espaço para microteatro faz sua estreia

Trazendo um novo conceito em espaço teatral e de entretenimento em BH, o La Movida Microteatro – Bar abrirá suas portas na programação da 43ª Campanha de Popularização do Teatro & Dança. A temporada de estreia acontece durante o evento, e terá continuidade ao longo do ano. No espaço serão encenadas micropeças com duração de até 15 minutos, com, no máximo, 3 atores em cena, para um público de até 15 pessoas. O microteatro funciona na rua Santa Rita Durão, 153, Funcionários, Belo Horizonte.

Campanha

Oficina de dramaturgia com inscrições abertas

Com a intenção de propor uma abordagem da prática dramatúrgica para artistas interessados na escrita teatral (dramaturgos, atores, diretores, coreógrafos, etc.), a oficina tem como objetivo desenvolver ideias teatrais e obras em processo trazidas pelos participantes.

Dividida em dois encontros, a oficina se estrutura a partir de diálogos sobre autoria e dramaturgia, relatos de processos criativos, exercícios práticos de escrita e análises de textos produzidos pelos participantes, gerando um espaço propício ao compartilhamento de variadas estratégias e táticas visando relacionar escrita e cena.

As inscrições vão até o dia 16 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., sendo necessário o enviar currículo resumido em um parágrafo, juntamente do resumo da ideia/projeto de dramaturgia a ser desenvolvido na oficina, em um parágrafo também.

Venda online e por aplicativos para facilitar compra de ingressos

Visando facilitar a aquisição de ingressos para o público, já está disponível a venda online pelo site www.vaaoteatromg.com.br. Além do site, o Sinparc possui o aplicativo Vá ao Teatro MG, disponível para download em tablets e smartphones Android e sistema iOS (iPhone, iPad, iPod, etc.) pelo link www.vaaoteatromg.com.br/mobile.

Serviço: 43ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança

Data: 5 de janeiro a 19 de fevereiro

Preço: R$5, R$8, R$10, R$12 e R$15 (preço nos pontos de venda para peças adultas, infantis e dança)

Postos Fixos:

As vendas de ingressos nos postos fixos estarão abertas a partir do dia 5 de janeiro. Confira os locais abaixo:

Posto Mercado das Flores
(Av. Afonso Pena, 1055 - esquina com Rua da Bahia)
Diariamente das 9h às 19h| Funcionamento: 5 jan a 19 fev

Posto Shopping Cidade (Piso G)
(Rua Tupis, 337 – Centro)
Segunda a sábado das 10h às 19h, Domingos das 14h às 18h | Funcionamento: 5 jan a 19 fev

Posto Shopping Pátio Savassi (Piso L3)
(Av. do Contorno, 6.061 – Funcionários)
Segunda a sábado das 13h às 19h, domingos das 14h às 18h | Funcionamento: 5 jan a 19 fev

Posto Shopping Estação BH (1º Piso)
(Av. Cristiano Machado, 11.833 – Venda Nova)
Segunda a sábado das 13h às 19h, domingos das 14h às 18h | Funcionamento: 5 jan a 19 fev

Partage Shopping Betim (3º Piso)
(Rodovia Fernão Dias km 492, 601)
Segunda a sábado das 13h às 19h, domingos das 14h às 18h | Funcionamento: 5 jan a 19 fev

Posto Shopping Del Rey
(Av. Presidente Carlos Luz, 3001 – Pampulha)
Segunda a sábado das 13h às 19h, domingos das 14h às 18h | Funcionamento: 5 jan a 19 fev

Venda On-line e Aplicativos da Campanha

Site: www.vaaoteatromg.com.br

Aplicativo: ‘Vá ao Teatro MG’, www.vaaoteatromg.com.br/mobile

SERÃO ACEITOS VALE CULTURA E DOTZ

Informações: www.sinparc.com.br – (31) 3272-7487 (horário de atendimento: diariamente das 9h às 13h30 e das 14h30 às 19h).


As obras de restauro da capela de Nossa Senhora da Glória da Ressaca, no município de Carandaí, foram vistoriadas pelo secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, em visita que mobilizou as lideranças da região. Recebido pelo prefeito Washington Luiz Gravina Teixeira, pela presidente da Câmara, Maria da Conceição Aparecida Baeta, pelo vereador Valério Domingos de Souza, vereadores, pelo secretário de educação Marcelo Wagner, por demais secretários municipais e representantes da área cultural, bem como pelo padre Rogério Augusto de Oliveira, ex-pároco de Carandaí e vigário paroquial da Basílica do Pilar de Ouro Preto, o secretário conheceu em detalhes o importante trabalho em curso. A direção é dos restauradores Marta e Massimiliano Fontana, da Espaço Tempo. Os recursos financeiros advêm de emenda parlamentar do deputado federal Padre João e da Prefeitura de Carandaí.

Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, recebido pelo prefeito Washington Luiz Gravina Teixeira, Secretário de Educação, professor Marcelo Wagner, outros secretários municipais e representantes da área.

A capela da Ressaca, da década de 1730, situada à margem da Estrada Real, assinalou um dos pontos mais movimentados da grande ligação entre o Rio de Janeiro e Ouro Preto. Ali eram reensacados os fardos de sal trazidos em lombo de burro pelas tropas para o abastecimento da região mineradora. Dedicada a Sant’Ana, a capela foi depois consagrada a Nossa Senhora da Glória, e nela atuou como sacerdote, até sua morte, em 1805, o padre Antônio da Silva Santos, irmão do Tiradentes. As pinturas do altar-mor, altares laterais e forros da capela-mor e da nave estão entre as mais antigas e significativas de Minas Gerais. Segundo o secretário Angelo Oswaldo, “a restauração da capela da ressaca é uma relevante iniciativa no quadro do patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais e merece todo apoio”.

Em seguida, o secretário visitou a Capela Nossa Senhora Mãe dos Homens, de 1770, na localidade de Bom Jardim, e a parte central da cidade de Carandaí. A casa que pertenceu a Abelard Rodrigues Pereira, da família do barão de Santa Cecília, deve ser transformada em museu histórico de Carandaí. Angelo Oswaldo esteve ainda com a escritora Márcia Paschoallin e a diretoria da Sociedade Musical Santa Cecília. O prefeito Washington Teixeira e o vereador Valério Domingos estão empenhados em valorizar uma política de cultura no município, com ampla participação da população e parceria com a Secretaria de Estado.   

visita a carandaí


 

O Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP abre as portas para os interessados em se matricular nos cursos destinados à crianças, jovens e adultos explorarem as linguagens nos campos das artes visuais, plásticas e da musica. Os alunos participam de criações e produções artísticas, ateliês de pesquisa e atividades de extensão, além de se envolverem no programa Sextas Abertas, que oferece mensalmente programação artística e cultural gratuita à toda a comunidade.

Crédito: Luiza Magalhães 

Cerâmica

Uma ampla gama de cursos é disponibilizada par que cada aluno escolha a sua grade de acordo com sua faixa etária. Na Iniciação Artística Para Crianças há quatro conteúdos voltados para crianças entre 6 e 10 anos de idade: Musicalização, Desenho e Pintura, Cinema e Monotipia. Já para os jovens a partir dos 16 e adultos, o Núcleo de Arte oferece ateliês de Desenho e Gravura (Monotipia e Xilogravura), cursos livres e o Programa de Formação em Arte; eles contam com aulas de Cerâmica, História da Arte, Pintura, Bordado, Fotografia, e Linguagens Artísticas Contemporâneas. Também são oferecidas aulas teóricas e práticas de violão. Crianças e jovens de 10 a 16 anos ainda podem participar de aulas de Teatro e Circuitos Museológicos.

As matrículas ficam abertas do dia 16 de janeiro ao dia 10 de fevereiro, exceto para o Formação em Arte, cujas inscrições terminam em 8 de fevereiro. Para se matricular, os interessados devem entregar na secretaria do Núcleo de Arte cópias do RG, CPF e comprovante de residência, além de uma foto 3X4 e do preenchimento da ficha de matrícula. Caso o aluno seja menor de idade, são necessárias as cópias dos documentos do responsável e da certidão de nascimento do aluno. Para as inscrições no Formação em Arte, também devem ser entregues currículo impresso, portfólio (se houver), carta de interesse redigida de próprio punho e declaração de disponibilidade para cursar o programa. As aulas tem início no dia 3 de fevereiro.

Alguns dos cursos livres possuem pré-requisitos que podem ser consultados no ato da matrícula. Para efetivar a inscrição no Formação em Arte, é realizado um processo seletivo de análise por banca composta pela coordenadora e dois professores do Núcleo de Arte nos dias 8 e 9 de fevereiro. O resulto será divulgado aos candidatos até o dia 10 de fevereiro. Mensalidades do Formação em Arteconsistem em 10 parcelas de R$ 100,00 (pagas de março a dezembro; 1ª parcela deverá ser paga no ato da matrícula). Já os cursos avulsos de artes plásticas e visuais variam de R$ 40,00 a R$ 60,00; a Iniciação Artística para crianças tem a mensalidade no valor de R$ 50,00, com duas aulas por semana.

Existe a possibilidade de solicitação de bolsa de estudos, onde o alunos precisa preencher o questionário socioeconômico disponível na secretaria do Núcleo e anexar o comprovante da renda familiar atualizado. Dessa forma, até o dia 23 de fevereiro, a equipe entrará em contato com o aluno via e-mail e telefone para comunicar o resultado da avaliação do pedido. Porém, a espera pelo resultado da avaliação do pedido de bolsa não impede que o aluno frequente as aulas desde o início.

Os documentos para a matrícula podem ser entregues no Núcleo de Arte de segunda à sexta, das 14h às 21h entre 16 e 27 de janeiro, e das 8h às 21h entre 30 de janeiro e 10 de fevereiro. O Núcleo está localizado na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias. Mais informações pelo e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou pelo telefone (31) 3551-5052.

SERVIÇO

Público: crianças, jovens e adultos

Matrículas: 16 de janeiro a 10 de fevereiro

Início das aulas: 3 de fevereiro

Local: Núcleo de Arte. Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias - Ouro Preto | MG

Informações:(31) 3551-5052 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Com o objetivo de contribuir para a salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial afrodescendente na América Latina, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizou de 2014 a 2016 três ações de identificação que contemplaram música, canto, dança e religiosidade de comunidades do Congado nos estados de Minas Gerais (Belo Horizonte, Contagem, Ibirité e Itapecerica) e São Paulo (Mogi das Cruzes). 

Iphan

O evento realizado pelo Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) e pela Superintendência do Iphan em Minas Gerais tem como objetivo reunir os detentores, fortalecendo o vínculo entre eles através da troca de suas experiências, memórias e saberes.

A iniciativa, que será apresentada em formato de ação devolutiva aos grupos que participaram do projeto, ocorrerá entre os dias 28 e 29 de janeiro na Superintendência do Iphan em Minas Gerais, e integra o projeto multinacional Salvaguardia del PCI relacionado a música, canto, danza de comunidades afrodescendentes en los países del CRESPIAL (Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina). O evento contará com a presença da antropóloga colombiana Adriana Molano, diretora geral do Centro.

As três pesquisas brasileiras, todas realizadas por meio do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC): Os saberes do sagrado: Irmandades do Rosário e o registro patrimonial; Mapeamento e Resgate de Aspectos da Cultura Tradicional de Comunidades Afrodescendentes de Mogi das Cruzes e Memórias e cantos do Moçambique do Tonho Pretinho, produziram um conjunto de dados basilares sobre as Congadas, atualmente em processo de reconhecimento pelo Iphan.

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Serviço: 
Data: 28 e 29 de janeiro 
Horário: 10h às 18h
Local: Iphan-MG
Endereço: Rua Januária, 130, Centro. Belo Horizonte – Minas Gerais
InformaçõesEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 


 

Na próxima sexta-feira (06/01), Folias de Reis vão percorrer os espaços do Circuito Liberdade e o Palácio Cristo Rei para deixar sua benção nos presépios um ritual que faz parte desta festa, uma tradição da nossa cultura popular. Com essa celebração, será encerrado o Natal Minas Gerais 2016.

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No mesmo dia, o Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep) irá analisar o dossiê de registro das Folias de Minas realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (epha-MG) e deliberar sobre o seu reconhecimento como Patrimônio Imaterial do Estado. Foram cadastrados, no ano passado, 1255 grupos em 326 municípios mineiros.

A concentração das folias será no Museu Mineiro, a partir das 18 horas. Por voltas das 19h30, o cortejo sairá em visita aos espaços do Circuito Liberdade que participam do Circuito de Presépios e Lapinhas, terminado no Palácio Cristo Rei. Participam da festa, Folia de Reis de São João Evangelista, Folia de Reis de Lagoa Santa, Folia de Reis de D. Guidinha, Folia de Reis de Santos Reis do Paulo IV, Folia de Reis Nossa Senhora da Paz e Folia de Reis Os Capela Nova.

A realização do Circuito de Presépios e Lapinhas neste Natal se constitui como uma ação de salvaguarda das Folias de Minas. Para fortalecer a iniciativa, além dos espaços culturais do Circuito Liberdade, cerca de 250 presépios – residenciais e comunitários – foram montados para visitação em cerca de 150 cidades mineiras.

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Evento: Cortejo de Folias de Reis no Circuito Liberdade

Data: 06/01/2017

Horário: A partir das 18h

Local: Concentração no Museu Mineiro. Endereço: Av. João Pinheiro, 342.  Centro.

Contato para imprensa:

Sandra Nascimento: 3235 2817  - 99776 0141

Leandro Henrique Cardoso: 3235 2812 - 981058495

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A SETUR-MG agradece a Daly Batista Coelho a força e o carinho que conduziu as “batalhas” pelo Turismo.
Sabemos que os caminhos tortuosos e as tempestades que ela encontrou não foram suficiente para fazê-la desistir.
O legado deixado por Daly é uma vitória que o turismo conquista dia pós dia!
Não existem palavras suficientes para expressar nosso sentimento de gratidão, então receba nosso simples OBRIGADO!

 

Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) entregaram à população o histórico Theatro Palace Casino de Poços de Caldas, completamente revitalizado.

Crédito: Divulgação Codemig

Theatro Poços

Apresentação da Banda Sinfônica do Conservatório Musical de Poços de Caldas (Divulgação/Codemig)

Após obras de reforma e restauro, o equipamento cultural foi reaberto em Poços de Caldas, no Sul do estado. Participaram do evento o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, representando o governador Fernando Pimentel, e o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, além de lideranças locais.

“É uma satisfação poder entregar este equipamento, em nome do governador Fernando Pimentel. Significa fazer com que a cidade cresça e se desenvolva”, salientou o secretário Odair Cunha. Ele ressaltou a disposição do governo estadual em investir nas pessoas e no que é essencial, aplicando bem os recursos públicos.

O presidente da Codemig enfatizou que o Theatro Palace Casino constitui um espaço de cultura, reflexão e emoção, além de uma obra arquitetônica de grande significado cultural. “É um privilégio para a Codemig ter sido fiel ao compromisso de devolver a Poços de Caldas uma obra tão bonita, laureada com o prêmio do Instituto de Arquitetos do Brasil”, acentuou.

O projeto foi agraciado com o “Prêmio de Arquitetura IAB-MG 2016 – Centenário Sylvio de Vasconcellos”, conferido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, na modalidade “Conservação, Reutilização, Requalificação e Valorização do Patrimônio”.

O evento contou ainda com a apresentação da Banda Sinfônica do Conservatório Musical de Poços de Caldas. Ao final da solenidade, o presidente da Codemig surpreendeu o público com o convite para que a banda se apresente em Belo Horizonte, na Sala de Concertos Minas Gerais, espaço integrante do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco e projetado com alta tecnologia e acústica comparável ao nível das melhores salas do mundo.

Reforma e restauro

As obras de reforma e restauro do Theatro Palace Casino de Poços de Caldas tiveram início em outubro de 2013 e foram concluídas em novembro de 2016, com investimento de R$ 12,5 milhões, oriundos da Codemig.

As intervenções realizadas objetivaram o resgate funcional do espaço originalmente projetado, restaurando as linhas do antigo cine teatro em suas características mais marcantes. Efeitos estéticos modernos foram aliados a elementos nostálgicos, propiciando habilitação tecnológica ao uso do equipamento teatral da forma mais abrangente possível.

As meias colunas que caracterizavam o principal efeito decorativo do antigo cine teatro, eliminadas em reforma realizada na década de 1940, foram agora resgatadas simbolicamente por meio de efeitos luminotécnicos.

Os imponentes vitrais translúcidos que demarcavam a imponência do espaço vertical foram recuperados em características semelhantes aos registros fotográficos encontrados.

Por sua vez, as clássicas frisas, em formato ferradura, foram mantidas e recuperadas, à exceção de seu terceiro nível, que, também demolido na reforma dos anos 40, foi agora reconstruído com a mesma forma elegante de planta, com a inclinação adequada à sua utilização.

Toda cenotecnia, incluindo palco e subpalco, foi minuciosamente executada para assegurar a viabilidade do equipamento teatral em todo o seu potencial, inclusive quanto à realização de óperas e musicais.

Entre as obras e intervenções realizadas, estão:

- Recuperação do primeiro e do segundo níveis de frisas;

- Construção de um terceiro nível de frisas em arquibancada inclinada;

- Aprofundamento do nível do subpalco e fosso de orquestra;

- Construção de novo piso de palco;

- Instalação de mecânica de palco e cenotecnia completa;

- Reconstrução de camarins;

- Implantação de sistema de atenuação acústica;

- Implantação de mobiliário de plateia, incluindo iluminação de balizamento;

- Implantação de sistema de condicionamento de ar e de sonorização (infraestrutura de áudio e vídeo);

- Implantação de cabine de controle de cenotecnia, elementos decorativos e iluminação funcional;

- Restauro e recuperação do foyer e escadas de acesso às frisas, incluindo recuperação de antigo balcão da Boate Azul;

- Restauração dos elementos decorativos e adornos, bem como de portas e janelas do interior do edifício;

- Recuperação e adaptação de guarda-corpos e gradis;

- Recuperação e restauração das escadas internas.

Theatro Palace Casino

O Theatro faz parte do prédio do Palace Casino, tombado pelo Município de Poços de Caldas e pelo Estado de Minas Gerais, constituindo Patrimônio Cultural. Construído na década de 1920, é parte integrante do complexo do Parque José Affonso Junqueira.

A inauguração do prédio ocorreu em 1929, tendo recebido, ao longo dos anos, várias intervenções que modificaram o uso dos espaços internos, embora, no geral, o edifício tenha conservado suas características originais.

Uma das mais relevantes intervenções de reforma no edifício do Palace Casino ocorreu na década de 1940, com a completa transformação do original cine teatro em um grill-room, cuja utilidade, para as necessidades da época e do cassino instalado, foi priorizada em detrimento das funções originais construídas.

Essa estrutura funcionou normalmente até meados dos anos 40, quando um incêndio consumiu toda a instalação do grill-room. Após o incêndio, mediante a destruição causada à decoração do interior do grande salão, uma nova proposta de reforma deu personalidade modernista ao equipamento, que perdurou até os dias mais atuais do Palace Casino, tendo sido batizado de Boate Azul. Embora com aparência antiga, a construção do prédio foi executada originalmente com técnicas modernas, incluindo concreto armado nas estruturas resistentes.

Palace Hotel Poços de Caldas

O Theatro Palace Casino integra o mais importante complexo turístico de Poços de Caldas. Cartão postal da cidade, o Palace Hotel está localizado ao lado das Thermas Antônio Carlos, do Palace Casino e próximo ao Balneário Mário Mourão.

O Palace Hotel Poços de Caldas foi inaugurado na década de 1930, e sua fachada é cercada por belos jardins, que podem ser apreciados das varandas, permitindo ao hóspede desfrutar da bela paisagem local. Possui luxuosas dependências. Seus grandes diferenciais são os salões para eventos, com completa infraestrutura para realização de congressos e banquetes para até 500 pessoas.

Há áreas reservadas especialmente para recreação, com destaque para a piscina de água sulfurosa, coberta e aquecida naturalmente. Cercado de área verde, esse conjunto é de grande beleza, propício ao lazer e ao relaxamento. Arrendado pela Codemig ao grupo Carlton Plaza desde 1994, o Palace Hotel possui estilo basco, com edificação vistosa e alegre.

Uma das mais importantes e tradicionais cidades de Minas Gerais, localizada na Serra da Mantiqueira, Poços de Caldas tem posição estratégica em relação a importantes capitais brasileiras e é famosa por suas águas sulfurosas, que chegam à superfície a uma temperatura de até 45,5 graus Celsius. Suas águas, fontes e termas dão notoriedade internacional ao município, e o complexo do Palace Hotel se impõe na paisagem local, com sua beleza e grandiosidade.

A fama de Poços de Caldas ganhou o mundo ainda cedo, e figuras ilustres passaram a frequentá-la, como o imperador Dom Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina, na época da inauguração do ramal da Estrada de Ferro Mogiana, ligando Poços a São Paulo. Outros frequentadores de renome foram Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Benedito Valadares, Rui Barbosa, Santos Dumont, Olavo Bilac, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Carlos Galhardo e Carmem Miranda.

 

Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, abre inscrições para o 19º FESRCURTASBH, o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. Realizadores com curtas-metragens finalizados em 2016 ou 2017 têm até o dia 14 de março para se inscrever. O edital do Festival está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (www.fcs.mg.br).

Crédito: Paulo Lacerda 

Cine Humberto Mauro - Palacio das Artes

Serão aceitos filmes com até 40 minutos de duração, de todos os gêneros – exceto filmes publicitários e institucionais – em película 35mm, 16mm, DCP, entre outros formatos digitais. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site shortfilmdepot.com. O resultado da seleção dos filmes será divulgado em 10 de junho de 2017 no site festcurtasbh.com.br.

O FESTCURTASBH - O FestcurtasBH se firmou como um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial em Minas Gerais. Sua realização visa difundir a produção de filmes em curtas-metragens, além de contribuir para reflexões sobre questões da contemporaneidade, presente nos trabalhos apresentados.

Na última edição, realizada em 2016, foram inscritos mais de 2.500 curtas-metragens de 93 países. Durante os dez dias do festival, foram exibidos 170 filmes para um público médio de 5 mil pessoas.

Segundo o gerente do Cine Humberto Mauro, Philipe Ratton, o festival destaca e valoriza a produção de curtas-metragens. “Historicamente, sabemos que os curtas-metragens têm uma dificuldade de distribuição e exibição. Com o Festival, conseguimos movimentar essa cadeia, por meio da grande quantidade de filmes inscritos e exibidos, o que só reforça a potência desse evento no calendário da cidade. É importante também mostrar como o curta-metragem pode ser uma manifestação artística completa”, explica o gerente.

Sobre a seleção - A curadoria será feita em duas etapas. Na primeira, a comissão selecionará curtas para compor as Mostras Competitivas e Mostras Especiais. Em outro momento, durante o Festival, as produções selecionadas para as Mostras Competitivas serão submetidas à apreciação de um júri de especialistas e outro formado pelo público, que selecionarão os vencedores. 

Evento: Inscrições 19º FESTCURTASBH

Período: até 14/3/2017

Local: Cine Humberto Mauro- Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Horário: As inscrições podem ser feitas pelo site www.shortfilmdepot.com

Informações para o público: (31) 3236-7400


conservatório UFMGUm dos espaços culturais mais interessantes do centro da capital mineira, o Conservatório UFMG realiza chamada para a seleção de músicos e grupos musicais que tenham interesse em participar de sua programação cultural, ao longo do primeiro semestre de 2017.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de janeiro. Os interessados precisam preencher e enviar o formulário-proposta disponibilizado na página do Conservatório UFMG (conservatório.ufmg.br). Os projetos que forem selecionados irão compor a programação da série Palco Livre.

As propostas enviadas serão avaliadas pela comissão julgadora interna, e o resultado estará disponível para consulta no site do Conservatório UFMG a partir do dia6 de fevereiro de 2017.

As apresentações serão gratuitas, realizadas às quintas-feiras, às 20 horas, entre março e junho de 2017.

Informações completas disponíveis no site do Conservatório UFMG: https://goo.gl/faVajPconservatório UFMG2

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), está realizando investimentos inéditos no setor, os quais têm mobilizado e beneficiado um número crescente de produtores no estado. O edital para Desenvolvimento de Projetos, cujas inscrições terminaram na última semana, teve crescimento acima de 50% no número de propostas apresentadas, em comparação com o ano anterior, subindo de 137 para cerca de 210. O concurso, realizado com verba da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), vai selecionar 16 propostas de roteiro, divididas nas categorias: ficção, animação e documentário, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão.

Duas comissões técnicas foram formadas para análise das propostas: uma que avaliará os projetos de longas-metragens e outra para séries de TV. Participam das equipes representantes da sociedade civil, da Secretaria de Estado da Cultura, Rede Minas, Codemig, Sebrae, BNDES, Câmara da Indústria do Audiovisual da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Brasil Audiovisual Independente. A expectativa é de que o resultado seja divulgado na segunda quinzena de março.

Segundo a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, a ampliação da participação nos editais demonstra o acerto na política de incentivo ao setor. “Essa demanda comprova que há um enorme potencial criativo e de negócios no estado, que está respondendo a ações consistentes e investimentos cada vez maiores que temos feito nessa área”, acentua.

Outro edital tem inscrições abertas até fevereiro

Outro edital de fomento ao audiovisual está com inscrições abertas até 23 de fevereiro. A nova iniciativa ampliou em dez vezes o valor do investimento feito em parceria entre a Codemig e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) para produção e finalização de longas metragens. O concurso piloto, publicado em 2015, distribuiu o valor de R$ 525 mil. Desta vez, o montante destinado pelo Governo do Estado de Minas Gerais será de R$ 2 milhões. O repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, será de R$ 3 milhões, totalizando R$ 5 milhões de investimentos para produção ou finalização de seis projetos nas categorias ficção, animação e documentário. O edital está disponível no site da Codemig.

Prodam: política estadual em prol da cultura

Os editais fazem parte das iniciativas do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro, lançado em maio de 2016, reunindo representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de fomento, fortalecimento e valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes), no Instagram (@minasdetodasasartes) e no site da Codemig (www.codemig.com.br).

 

Em iniciativa inédita da Fundação Clóvis Salgado, o Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, oferece, cursos livres e de formação inicial e continuada, seminários e workshops para aprimoramento de práticas profissionais. No mês de janeiro, serão oferecidas atividades que compreendem diversas linguagens no campo da arte, assim como no da tecnologia do espetáculo, ministradas por profissionais com vasta bagagem em suas respectivas áreas de atuação.

Crédito: Paulo Lacerda

Palacio das Artes  Paulo Lacerda - FCS 002

As fichas de inscrição para cada atividade estão disponíveis no site da FCS. Após preenchidas, deverão ser enviadas ao e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. no respectivo período de inscrição.

De acordo com a diretora do Centro de Formação Artística e Tecnológica, Cibele Navarro, essa iniciativa visa o aperfeiçoamento e formação dos alunos do Cefart e, também, do público em geral que frequenta o Palácio das Artes durante o período de férias. “Nossa proposta é fazer com que o espaço continue movimentado, mesmo durante o recesso escolar. Queremos oferecer, tanto ao aluno quanto a público em geral, possibilidades de ter mais acesso à cultura e, ao mesmo tempo, buscar qualificação profissional”, destaca Cibele Navarro.

Diferentes abordagens – Os cursos promovidos pela Fundação Clóvis Salgado para o mês de janeiro englobam diferentes abordagens profissionais no campo da educação artística. São atividades que vão desde o ensino de técnicas voltadas para a tecnologia do espetáculo, como o workshop Tecnologias da Cena em Rede, ministrado por Geraldo Octaviano, a um seminário que visa ampliar a rede de relacionamento do participante ao desenvolver técnicas de gestão da carreira: Competências e Relacionamentos Interpessoais e Intrapessoais no Trabalho Artístico, que será ministrado por Ana Mary Martins dos Santos.

Há, também, atividades voltadas para técnicas de maquiagem, como o curso Maquiagem cênica aplicada, ministrado por Elizinha Silva, com a proposta de desenvolver as potencialidades criativas dos alunos, apresentando diferentes técnicas de caracterização artística. Já o curso Vídeo e fotografia como elementos na criação cênica e musical, ministrado por Adriana Galuppo, tem a proposta de mostrar aos envolvidos as possibilidades de utilização da fotografia e do audiovisual na composição de peças cênicas.

No campo da Dança, o Cefart oferece o curso Aulas práticas de Jazz Dance, atividade ministrada por Eurico Justino e que trabalha o conceito Lyrical Jazz, empregado em musicais e espetáculos teatrais, estimulando o participante a conhecer as sequencias clássicas, o estilo e as técnicas utilizadas nesse estilo.

Cibele Navarro explica que essa diversidade nos temas propostos das atividades é uma maneira de assegurar que os cursos possam despertar o interesse de pessoas com diferentes perfis. “As opções de cursos ofertados pelo Cefart representam uma busca constante do Centro de Formação em promover a diversidade cultural e garantir que o público possa encontrar oportunidades que melhor se encaixem no perfil”, finaliza.

SOBRE AS ATIVIDADES

WORKSHOP: TECNOLOGIAS DA CENA EM REDE

 Ministrante: Geraldo Octaviano

Número de vagas: 20

Carga horária: 6h

Local: Cefart

Período do Curso: 21 de janeiro, das 9h às 16h

Inscrições: 4 a 6 de janeiro

Divulgação do Resultado: 13 de janeiro de 2017

Conteúdo do workshop

O workshop “TECNOLOGIAS DA CENA EM REDE” tem por objetivo acompanhar a tendência tecnológica atual da convergência de controle e operação dos recursos tecnológicos utilizados na cena, através do uso de uma rede sem fio.  Esse workshop tratará da operação centralizada das mídias normalmente utilizadas na cena (luz, som e vídeo) usando da facilidade de uma rede sem fio WiFi. Nesse workshop trabalharemos com o conceito de rede de controle, utilizando notebook, tablet ou celular, e o protocolo adequado.

Temas

- A convergência para uma rede WiFi – IOT - A Internet das Coisas

- O protocolo ArtNet

- As interfaces, Nodes e Roteadores

- Softwares nas plataformas Android e Windows

Obs: os alunos que tiverem Notebook (com plataforma Windows) ou Celular/Tablet (com plataforma Android), é aconselhável que o levem. 

 CURSO: AULAS PRÁTICAS DE JAZZ DANCE

 Ministrante: Eurico Justino

Carga horária: 20 

Local: Cefart:

Número de vagas: 20

Público alvo: alunos e professores da Escola de Dança do Cefart e alunos de nível intermediário de outras escolas de dança da cidade

Período do Curso: 16 a 27 de janeiro, das 14h às 16h.

Inscrições: 4 a 6 de janeiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Divulgação do Resultado: 9 de janeiro

Conteúdo do curso:

Contato o Lyrical Jazz, que é empregado em musicais e espetáculos teatrais dando assim uma boa ferramenta de trabalho e possibilitando ao aluno de dança conhecer sequencias clássicas, estilo e técnicas utilizadas na performance do Lyrical Jazz.

 CURSO: MAQUIAGEM CÊNICA APLICADA

 Ministrante: Elizinha Silva

Número de vagas: 20 (para cada turma) – prioridade para alunos dos cursos de dança e de teatro do Cefart.

Carga horária: 30hA profissional irá oferecer o curso, com a possibilidade de escolha de duas turmas em horários diferentes, cada uma com 30h. 

Local: Cefart

Período do Curso:

 

Primeira turma (manhã) no período de 16 a 21 de janeiro:

Segunda a sábado (16 a 21): das 8h às 13h10

Segunda turma (tarde) no período de 23 a 28 de janeiro:

Segunda a sexta (23 a 27): das 13h às 18h10Sábado (28): das 8h às 13h10*

Inscrições: 4 a 6 de janeiro

Divulgação do Resultado: 9 de janeiro

 

Conteúdo do curso:

Conhecer técnicas de maquiagem e caracterização artística para os mais diversos tipos de apresentações culturais ligadas à dança, teatro, cine e vídeo, espetáculos em geral. Desenvolver as potencialidades criativas de cada um dos alunos quando da utilização de técnicas e produtos específicos para confecção de caracterizações cênicas.

  

CURSO: VÍDEO E FOTOGRAFIA COMO ELEMENTOS NA CRIAÇÃO CÊNICA E MUSICAL

 

Ministrante: Adriana Galuppo

Número de vagas: 15

Carga horária: 16h

Local: Cefart

Período do Curso: 23 e 24 janeiro, das 9h às 18h

Inscrições: 9 a 13 de janeiro

Divulgação do Resultado: 17 de janeiro de 2017

Matrícula: 18 e 19 janeiro, na Secretaria do Cefart, das 12h às 18h

Pré-requisito: Ensino Médio Completo

Conteúdo do curso:

A proposta do curso é mostrar aos envolvidos as possibilidades de utilização da fotografia e do audiovisual na composição de peças cênicas. Durante o curso os alunos conhecerão um pouco dessa transversalidade de linguagens nas artes cênicas e na música e em seguida terão acesso a algumas das possibilidades técnicas de utilização das mesmas a partir de experimentações práticas.  Tais linguagens, nessa abordagem, não serão tratadas como meros suportes, mas sim, como elementos de composição na criação de espetáculos teatrais e circenses, coreografias e concertos.

Obs.: Levar pen drive com espaço para recolher os testes e trabalhos feitos durante a oficina

SEMINÁRIO: COMPETÊNCIAS E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS E INTRAPESSOAIS NO TRABALHO ARTÍSTICO

Ministrante: Ana Mary Martins dos Santos

Local: Cefart

Dia: 26 de janeiro, das 14h às 18h

Vagas: 20

Inscrições: 16 a 18 de janeiro

Divulgação do Resultado: 23 de janeiro

Tema: Estudo e discussão de temas relacionados à construção das competências e relacionamentos interpessoais e intrapessoais. O seminário objetiva propiciar aos participantes repensarem a atuação e o gerenciamento de suas carreiras. Socializar conhecimentos e aprofundar em estudos sobre o tema.

ATIVIDADES DE FÉRIAS - CEFART

Período: 4 a 30 de janeiro

Local: Cefart – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Inscrições gratuitas

Informações para o público: (31) 3236-7400

Criado pela Lei 11.906, de 20 de janeiro de 2009, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) comemora oito anos nesta sexta-feira (20).

A autarquia é vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), sendo responsável pela consolidação da Política Nacional de Museus (PNM) e pela elaboração de políticas públicas para o desenvolvimento do setor museológico.

O Ibram também administra diretamente 30 museus federais  em nove estados: Espírito Santo (ES), Goiás (GO), Maranhão (MA), Minas Gerais (MG), Pernambuco (PE), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP).

Sempre considerando a diversidade museal brasileira, o Ibram tem buscado estabelecer um diálogo com os cerca de 3,6 mil museus do país, número resultante de mapeamento contínuo realizado pelo instituto, levando à cabo ações de fomento e financiamento, aquisição e preservação de acervos, bem como de integração entre os diversos públicos que compõem o setor.

O que está por vir
Para 2017, três ações são consideradas prioritárias para o Ibram: a requalificação dos museus de sua rede, o novo Registro de Museus e a realização do Fórum Nacional de Museus.

A requalificação dos museus Ibram é uma ação permanente de preservação do patrimônio histórico e cultural. Atualmente, há obras em andamento em oito museus da rede Ibram. Também estão em andamento processos licitatórios para requalificação de mais sete museus.

O Registro de Museus, lançado em dezembro de 2016, é uma importante ferramenta da Política Nacional de Museus e foi construído de forma colaborativa, no intuito de espelhar a realidade museológica brasileira da melhor forma possível.

Sua implementação traz benefícios como a maior confiabilidade das informações e maior visibilidade dos museus. Saiba mais.

Já o Fórum Nacional de Museus (FNM) é um evento que congrega a comunidade museológica, reunindo profissionais de museus, professores e estudantes de todo o país, para discutirem políticas públicas e outros temas relevantes para os museus brasileiros. Em sua 7ª edição, este ano o FNM acontecerá na cidade de Porto Alegre (RS).

Texto: Ascom/Ibram

O principal objetivo da análise é medir a extensão e natureza da presença on-line na atividade turística. Com os dados obtidos nesta pesquisa, será possível identificar informações valiosas sobre o estado atual do uso das tecnologias no turismo e ainda confrontar com as outras empresas de turismo participantes. O estudo também possibilitará comparar a realidade de Minas Gerais com os demais destinos espalhados pelo mundo.
De acordo com o diretor de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, Rafael Oliveira, essa ação visa contribuir para o entendimento da utilização das tecnologias pelas empresas de turismo. “Os resultados da pesquisa vão nos ajudar a fazer importantes recomendações para melhorias de serviços de atendimento e infraestrutura para atividade turística”, afirma.
Vale ressaltar que todas as respostas individuais serão utilizadas em caráter confidencial.
Para acessar ao questionário bastar clicar no link: http://migre.me/vO85A


No ano passado, cumprindo a sua missão, a Academia Mineira de Letras lembrou o centenário de nascimento de importantes escritores. O aniversário de alguns livros fundamentais também ganhou espaço. Com a generosa participação dos professores da PUC Minas, foi possível organizar uma programação extensa. O público reagiu bem, comparecendo às palestras gratuitas com interesse e entusiasmo.

Audemaro Taranto Goulart fez bela e acurada síntese da obra de Murilo Rubião. Da sessão que focalizou Mário Palmerio, autor de ‘Chapadão do Bugre’ e ‘Vila dos Confins,’ participou expressiva caravana do Triângulo Mineiro, incluindo Marcelo Palmerio, hoje reitor da universidade fundada pelo pai na região. No dia dedicado a ‘Sagarana’, Celso Adolfo interpretou as canções que compôs sob inspiração do livro, antes da conferência de Alexandre Veloso de Abreu. Márcia Marques de Morais apresentou, de forma memorável, alguns aspectos cruciais para a compreensão de ‘Grande Sertão: Veredas’, tema a que se dedica há décadas. Com brilho, Ivete Walty produziu leitura inovadora de ‘Angústia’, de Graciliano Ramos, e Raquel Junqueira Guimarães resgatou a importância de Campos de Carvalho, autor de ‘A lua vem da Ásia’, nascido, como ela, em Uberaba. O ano acadêmico terminou com a exposição de Caio Boschi sobre os oitenta anos do clássico ‘Raízes do Brasil’, de Sérgio Buarque de Holanda.

A programação de 2017 será igualmente intensa. A construí­la tenho me dedicado com prazer, sobretudo porque é uma oportunidade para refletir a respeito da obra de autores que já não estão mais entre nós. Todos eles, com certeza, fazem muita falta. Drummond morreu há 30 anos, abrindo lacuna que até hoje não foi preenchida. No mesmo 1987, também se foi Primo Levi, o italiano que relatou ao mundo os horrores do holocausto nazista em livros memoráveis como ‘É isto um homem?’. Em parceria com o Instituto Histórico Israelita Mineiro, será ressaltada a contribuição dele para a literatura do século 20.

De origem judaica, como Levi – e hoje a escritora brasileira mais estudada nos Estados Unidos – Clarice Lispector partiu em 1977, deixando larga produção de contos, crônicas e romances, entre eles jóias como ‘Perto do coração selvagem’ e ‘A hora da estrela’. Sua legião de leitores continua crescendo, seduzida pelo fascínio do seu verbo.

Os 100 anos de Antônio Calado, Josué Montello e Celso Cunha serão recordados por especialistas, bem como os 90 anos de Ariano Suassuna (Foto), falecido em julho de 2014. O criador de ‘Auto da Compadecida’ retratou a cultura popular de modo lírico e refinado, imortalizando­a. Os 80 anos de Moacyr Scliar merecerão análise detida, assim como a obra de João Antônio, também nascido em 1937, um ícone da literatura marginal hoje injustamente esquecido. Que sejam todos muito bem­vindos à temporada de 2017!

Texto de Rogério Faria Tavares publicado no Diário do Comércio

 

Ao longo do ano, o programa Comunidade + Arte em Miguel Burnier, distrito da cidade Ouro Preto, fortaleceu o contato com a arte e a cultura, além de promover as noções de pertencimento na comunidade. Iniciadas em fevereiro, as atividades foram finalizadas em dezembro com resultado satisfatório tanto para a equipe idealizadora do projeto quanto para os moradores do distrito.

Crédito: Mariana Rennó

Foto Mariana Rennó 380

Desde a reformulação que aconteceu em 2015, já que anteriormente realizava apenas intervenções artísticas pontuais, o programa executa ações arquitetônicas e didáticas oferecendo a recuperação visual de casas e áreas de uso comum, além de aulas de dança e capoeira para os alunos da escola local. Em uma parceria entre Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, Gerdau e os próprios moradores, a reestruturação das fachadas e interiores das moradias resgata a sensação de bem-estar no distrito e incentiva na comunidade o desejo de manter o cuidado com as construções.

Toda a proposta é elaborada partindo da ideia de que arte e cultura geram transformações positivas no cotidiano das comunidades. Nas oficinas de pigmentação com uso de recursos naturais e materiais de baixo custo, os moradores são capacitados sobre as técnicas de pintura para que estejam aptos a realizarem a fabricação das tintas, intensificando a autonomia da comunidade local na conservação e manutenção das moradias; com a participação nas oficinas, eles enxergam na transformação visual das casas a melhoria da sua própria condição de vida.

Mesmo com o incentivo à participação ativa dos moradores em todo o processo, foi garantido o acompanhamento profissional do trabalho durante esses 11 meses, sempre conscientizando sobre conceitos de cidadania e considerando a realidade da comunidade, suas necessidades, desejos, seu modo de vida e sua cultura. Para as oficinas de produção das tintas e para as pinturas das moradias, além da própria equipe da Fundação, um grupo de pedreiros e pintores treinados e contratados dentro da própria comunidade tornou possível a aplicação do projeto.

Em meio às fases do programa, as intervenções realizadas em cada moradia foram definidas seguindo os desejos próprios de cada família, que discutem o projeto a ser desenvolvido. Já nas aulas de dança e capoeira ministradas pelos professores Fernanda Bacha (dança) e Luiz Rafael Silva (capoeira) como atividades extraclasse da escola local, as noções de cidadania são fomentadas por meio da aproximação de crianças e jovens com a diversidade cultural de manifestações artísticas do país.

Os momentos de aprendizado e descontração promovidos pelas aulas de dança e capoeira, assim como as oficinas e pinturas das casas e espaços de interação da comunidade, estabelecem novas relações espaço-temporais que utilizam a arte e a cultura como molas propulsoras. A metodologia aplicada nas reformulações visuais segue os passos de projetos renomados de conservação de moradias, sendo a principal o projeto Habita Vida, idealizado pela professora e coordenadora do Núcleo de Arte da FAOP, Rachel Falcão.

As atividades do Comunidade + Arte em 2016 são concluídas com a certeza de que ele gerou a troca de experiências entre a comunidade e repassou conhecimentos. O programa é desenvolvido Diretoria de Promoção e Extensão Cultural da FAOP e coordenado pela professora Ana Célia Teixeira, com patrocínio da Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.


“Em período de contenção de gastos, foi necessário reajustar nosso organograma para distribuir melhor os servidores em suas funções. A divisão de superintendências e criação de novas diretorias foi imprescindível para fortalecer o trabalho de cada colaborador que poderá usar seus conhecimentos em assuntos mais específicos” comenta o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.


Atração de turistas é o foco de nova Superintendência


Promover e divulgar Minas Gerais são pilares de quem trabalha com turismo no Estado. E para Secretaria de Estado de Turismo não é diferente. A promoção dos destinos mineiros é uma importante ferramenta para fomentar o turismo, melhorando a qualidade de vida das comunidades e geração de emprego e renda para população mineira.

 

Atenta as mudanças do mercado e buscando inovação, a Setur intitulou a Superintendência de Gastronomia e Marketing Turístico que terá como competência supervisionar o planejamento e a execução das ações de marketing turístico do Estado, fornecendo diretrizes de atuação mercadológica da Setur. Para isso, a área foi dividida em quatro diretorias, o Núcleo de Gastronomia, que coordenará a e promoverá a gastronomia enquanto componente de produto; a Diretoria de Informação e Apoio ao Turismo, que prestará serviço de informação turística, elaborando e executando projetos e programas relacionados à gestão de informação; a Diretoria de Produtos Turísticos e Apoio a Comercialização que coordenará e articulará programas, projetos e ações para estruturação e apoio a comercialização de produtos turísticos; e por fim a Diretoria de Promoção Turística que planejará, coordenará e executará as estratégias de promoção dos destinos turísticos.


As outras duas superintendências que já compunham a estrutura da Setur, a Superintendência de Estruturas do Turismo e a Superintendência de Políticas do Turismo, incluíram novas diretorias. A de Estruturas do Turismo adicionou a Diretoria de Estruturação de Destinos que será responsável pelo planejamento e articulação da estruturação e competitividade dos destinos turísticos. Fazem parte também as Diretorias de Infraestrutura, e de Capacitação e Qualificação.


Já a Superintendência de Políticas do Turismo permaneceu com suas atribuições e será dividida em Núcleo de gestão do ICMS Turístico, Diretoria de Pesquisa e Estatística, Diretoria de Regionalização e Descentralização das Politicas de Turismo e a Diretoria de Segmentação Turística que é a novidade do setor. Esta terá como competência coordenar a definição e o agrupamento dos atrativos turísticos do Estado, bem como planejar e propor diretrizes para os segmentos turísticos.


Por fim, a Setur manteve suas assessorias (Controle interno, Jurídica, Comunicação Social e Planejamento) e a Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças comum a todas as secretarias do Estado.

A preservação deste patrimônio e sua disponibilização ao público resultam em um importante atrativo turístico para Contagem. Em conjunto, o trabalho da Setur consiste em fomentar as atividades relacionadas ao setor dentro do projeto, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das comunidades interligadas, com a geração de emprego e renda e com a divulgação do potencial turístico do Estado. “A equipe técnica da Secretaria de Turismo está preparada para atender às demandas do município, auxiliando na proposição para que o espaço se torne um equipamento turístico sustentável e com acesso democrático a todos”, afirma Ricardo Faria.
O espaço também oferece ambientes para eventos e reuniões, agregando com a vocação da cidade para turismo de negócios e atendendo uma demanda da cidade. Dessa forma, estudos e propostas já estão sendo elaborados em virtude de um projeto que permite preservar a memória do trabalhador da indústria de Contagem, além de torná-la acessível ao público.
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Foto: Ricardo Lima/PMC
“Esse é um equipamento que beneficia muito a cultura de Contagem e, consequentemente, do nosso Estado. É com grande alegria que entregamos à população contagense esse importante equipamento que ajuda a contar a história do trabalhador e traduz, por meio dessa assinatura, mais uma parceria entre a Setur e PMC para que possamos construir a quatro mãos um modelo de gestão que possa democratizar esse espaço e, ao mesmo tempo, aproveitar todas as possibilidades turísticas que ele nos oferece”, comemora o secretário.
O Centro de Memória do Trabalhador da Indústria de Contagem fica localizado à avenida Marechal Castelo Branco, 567, Industrial, Contagem.
Centro de Memória do Trabalhador da Indústria de Contagem
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Foto: Ricardo Lima/PMC
Erguido no mesmo local onde funcionava a antiga siderúrgica Lafersa, no bairro Cidade Industrial, desativada há mais de 15 anos, o Centro de Memória do Trabalhador da Indústria de Contagem abriga a história homens e mulheres que trabalharam, e ainda trabalham, nas fábricas da cidade.
Inaugurado nesta manhã (29 de dezembro), o espaço é o primeiro do gênero no país a homenagear os profissionais que se dedicaram ao crescimento econômico do município e de Minas, conforme informações da empresa Direcional, responsável pelas obras do museu.
Assinado pelo arquiteto Fernando Pimenta, que também é diretor de Promoção do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o projeto visa resgatar a cultura local.
A fachada, um dos galpões, o maquinário e a estrutura foram preservados. Eles passaram por um processo de revitalização para conquistar o aspecto do tempo em que a siderúrgica estava em funcionamento.  O centro será aberto ao público, com visitação gratuita.

 

As mais de 20 propostas recebidas de vários estadospela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP para ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno em 2017 foram analisadas na última quinta-feira, dia 12 de janeiro, pela Comissão Avaliadora composta pelos artistas plásticos Ana Célia Teixeira, Arlindo Aureliano Dióriol e Jorge Luis dos Anjos, pelo gestor do Museu Casa dos Contos, Leonardo Francisco Martins, e pelo arquiteto e artista plástico Uziel Kleiter Rozenwajn. Ao todo, foram selecionadas sete propostas de exposições enviadas por artistas plásticos e visuais de diferentes cidades de Minas Gerais.

Por ser um espaço que estimula a criatividade e contribui para a formação cultural dos indivíduos, a Galeria proporciona a experiência da produção artística contemporânea ao público, artistas e estudiosos, estando inserida no centro histórico e circuito cultural da cidade de Ouro Preto.

Em seu 15º processo seletivo de ocupação, a Galeria já reuniu obras de nomes como Annamélia Lopes, Rogério Fernandes, Gê Fortes, Fernando Lucchesi, Pedro Markun, Sussuca, Jorge dos Anjos, Guilherme Mansur e Thaís Helt. Desde o início, seu papel se faz presente no sentido de promover e divulgar as diversas manifestações, entre ela as artes plásticas e visuais como pintura, desenho, gravura, fotografia, vídeo e escultura.

Confira as propostas selecionadas:

  1. “Escutar Através”, de Frederico Pessoa | Belo Horizonte, MG
  2. “Como arrumar flores num Jarro”, de Maise Couto | Belo Horizonte, MG
  3. “De Faces em Fases”, de Marcio Araujo Costa | Tarumirim, MG
  4. “Copy of Copy”, de Xikão Xikão | Belo Horizonte, MG
  5. “Acidentes de Leitura”, de Alexandre Rodrigues | Belo Horizonte, MG
  6. “Sem título”, de Antônio Carlos Rodrigues Braz | Juiz de Fora, MG
  7. “Poética de Desmemórias”, de Áurea Lopes Camelo | Belo Horizonte, MG

 Música na Igreja

O Ministério da Cultura apresenta, no próximo domingo (01 de janeiro de 20170), às 15h o projeto Música nas Igrejas no dia 01.01 às 15h, abrindo as comemorações dos 250 anos de peregrinação no Santuário Nossa Senhora da Piedade.

O projeto tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura, com realização do Santuário Nossa Senhora da Piedade, Arquidiocese da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Nossa Senhora Produções e patrocínio da Cenibra e Taesa.


Na próxima terça-feira (24/01), Belo Horizonte será palco do lançamento do livro “HÉLCIO – Alex, Toninho, Ernesto, Gomes, Nelson, Fradinho”. A obra é uma coletânea de relatos de pessoas que viveram e conviveram com Hélcio Fortes, militante estudantil que atuou na resistência ao Governo Militar, morto em janeiro de 1972. O livro é fruto do desejo dos familiares de Hélcio em, além de contar sua história, resgatar a memória de pessoas que participaram e viveram um dos períodos mais conturbados da história brasileira.

Publicado pela editora Usina do Livro, a obra é uma organização de seu irmão, Délcio Pereira Fortes, contando a história de Hélcio desde a infância e adolescência na histórica cidade de Ouro Preto, território de desenvolvimento metropolitano, até sua trajetória no movimento estudantil, operário e na resistência armada na Corrente/ALN, em depoimentos de amigos e ex-companheiros. Gélcio Fortes, irmão de Hélcio e diretor do Museu Guignard de Ouro Preto, pontua a importância deste lançamento: “Existe um vácuo na memória deste período de governo militar. Muitos acontecimentos não foram documentados, e esse livro veio preencher essa lacuna histórica”.

Editora: Usina do Livro

Serviço:

Evento: Lançamento do livro Hélcio (Alex, Toninho, Ernesto, Gomes, Nelson, Fradinho)
Local: Livra Leitura BH Shopping, 3° Piso, Loja OP-51
Horário: 19h00
Entrada: Gratuita

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) informa que está aberto processo de contribuição online para recebimento de sugestões sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). As sugestões referem-se especificamente ao edital do ano de 2017.

Desta forma, a Secretaria abre espaço para a participação de artistas, produtores, fazedores de cultura e demais interessados. As sugestões devem ser enviadas até o dia 13 de janeiro pelo formulário disponível. 

Prazo para manifestações encerrado.

Com o esgotamento precoce de recursos nos editais de anos anteriores na LEIC, a Secretaria de Cultura vem promovendo esforços para que os recursos destinados ao mecanismo de fomento não sejam comprometidos no exercício anterior. Desta forma, a previsão é que no ano de 2017 o valor disponível para captação de recursos seja em torno de R$ 83 milhões.

Como a proposta de reforma da Legislação de Fomento terá sua tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais no exercício de 2017, a Secretaria de Cultura viabiliza essa contribuição online para formatação de um edital específico para o período em que o Legislativo se ocupe da proposta.


 

Promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP há 44 anos, o Concurso incentiva e valoriza o fazer artístico de uma das maiores representações natalinas. É importante o estímulo cultural da tradição das festividades em conjunto com a arte, as técnicas e as memórias coletivas e individuais.

Vencedor Júri Popular

Vencedor do concurso - Júri popular

Com cerca de mil visitantes e um total de 871 votos, a 44ª edição do concurso teve como vencedor na categoria Júri Popular o presépio número 24, de Lucas da Cruz Rosa da Silva, que recebe o prêmio no valor de R$1000,00. Com o nome Pura Arte, o artista preparou a família sagrada com côco e silicone

2º Lugar

2º lugar

Na categoria Júri Técnico, o presépio número 25, de Fátima de Lourdes Dias, conquistou o primeiro lugar com o prêmio de R$1.000,00, ao produzir o Presépio Harmonia, todo feito através de reciclagem rtística com metal, alumínio, ferro, tecelagem, bordado e modelagem; seguido pela obra número 18, de Fernando Vaz Moreira, com prêmio de R$700,00 que reproduziu a cena natalina mais famosa com barro com rejeitos de minério em natura, dando o nome de Maria de Mariana Sozinha; já em terceiro lugar, o presépio de número 12, de Maristela Reis Funchal, recebe o prêmio de R$ 500,00, com a obra que flerta com as tendências contemporâneas trazendo José e Maria tirando uma selfie, nome, inclusive do presépio que foi produzido com jornal e arame. 

3º Lugar

Desde o dia 16 de dezembro do ano passado, o público pôde conferir as obras produzidas com argolas de latinhas, cabaça, bordado, bambu, macramê, recicláveis, feltro, jornal, acrílico sob tela, colagem, xilogravura, barro com rejeitos de minério, alumínio, madeira, cerâmica, alvenaria e gesso.

1 lugar juri tecnico

1º lugar - júri técnico

 

O ano de 2017 já começa com uma celebração especial. No dia 1º de janeiro o bloco Zé Pereira dos Lacaios dá início às comemorações de seus 150 anos de vida. O grupo foi formado em 1867, portanto trata-se da agremiação carnavalesca mais antiga do Brasil em atividade.

Ouro Preto Catitão Divanildo

O tradicional bloco nasceu na cidade histórica de Ouro Preto, local onde acontecem os desfiles com os conhecidos bonecos gigantes, que remetem a figuras icônicas da região.

A previsão é que a festa comece logo cedo e prossiga durante todo o domingo. Uma missa de agradecimento também será realizada na Igreja Matriz de Santa Efigênia. Em seguida o bloco carnavalesco será homenageado com uma placa de Honra ao Mérito cedida pela prefeitura da cidade.

Quem estiver nas ladeiras de Ouro Preto no período noturno também irá esbarrar com os foliões do bloco, que irá desfilar a partir das 20h, partindo da Rua Santa Efigênia, em direção à Praça Tiradentes. A participação é aberta ao público, mas é necessário usar os trajes tradicionais da agremiação: camisa social branca, calça preta e sapato escuro.

Surgimento

O bloco teve seu início em 1846 na cidade do Rio de Janeiro com o português José Nogueira Paredes, o Zé Pereira. Durante 21 anos, Zé Pereira saiu pelas ruas do centro tocando um bumbo e atraindo alguns músicos e foliões, conforme salienta a folclorista Deolinda Alice dos Santos. “Aqui entre nós o carnaval de origem europeia se abrasileirou. Aos poucos os famosos bonecões se alastraram por várias cidades do Brasil”.

Em 1867, Zé Pereira mudou-se para Ouro Preto para trabalhar no Palácio do Governo. Foi então que surgiu o Bloco Zé Pereira dos Lacaios, organizado por funcionários do Palácio, marcado pelo uso de fraques, cartolas e lanternas. O nome Lacaios é uma referência aos colegas bajuladores e seus fraques.

Zé Pereira 6

O desfile começa com um grupo de crianças e adultos vestidos de capetinhas, anunciando a chegada do bloco. Os bonecos gigantes, marca registrada dos Lacaios, conta com os personagens Zé Pereira, Baiana e Catitão, além de figuras históricas de Ouro Preto, como Sinhá Olímpia e Tiradentes.

“Não é todo dia que vemos uma entidade durar 150 anos, se mantendo desde o Império até hoje”, comemora Arthur Ramos, o presidente do bloco. Segundo ele, as comemorações do aniversário serão estendidas durante os próximos meses. “O bloco é uma verdadeira entidade folclórica. Todo mundo gosta, respeita, e passa de geração em geração”, completa.



A seleção vai destinar R$ 500 mil à valorização da gastronomia no estado, por meio do apoio a pelo menos cinco eventos, um em cada território gastronômico mineiro (Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios). Os interessados devem encaminhar suas propostas à Codemig até o dia 2 de março de 2017, conforme edital disponível aqui.

No começo deste mês, a Codemig anunciou o resultado de outro edital de incentivo à gastronomia, lançado em agosto do ano passado e destinado a pessoas jurídicas que atuassem no ramo de eventos e/ou turismo.

As 80 propostas recebidas foram avaliadas de acordo com critérios como inovação, valorização dos produtos e modo de fazer da região, envolvimento dos produtores e profissionais locais, estratégias de comunicação, comercialização e promoção, além de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, por exemplo. A ação distribuirá R$ 1,1 milhão para 13 projetos a serem realizados ao longo de 2017, nos cinco territórios gastronômicos mineiros.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. Os editais de fortalecimento e fomento dos festivais gastronômicos potencializam a cadeia produtiva em Minas Gerais e movimentam o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no país.

Com a primeira edição do edital, lançada em agosto de 2015, a Codemig investiu R$ 1,5 milhão no setor. Foram selecionados projetos de eventos gastronômicos em 11 municípios mineiros. A segunda edição do certame, ocorrida em 2016, contemplou eventos em 20 cidades, em 12 dos 17 Territórios de Desenvolvimento, alinhados com a política do Governo de Minas Gerais de dinamizar a economia e promover crescimento em todo o Estado.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado.

Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva

 

composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa.

Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes) e no Instagram (@minasdetodasasartes).

 

 

 

Fonte: Agência Minas

 

 

 


 

Quando chegou ao Brasil, na década de 1940, fugindo do horror da Segunda Guerra Mundial, o pintor de origem judaica Emeric Marcier pouco conhecia do interior do país. Foi só em 1942, quando a revista O Cruzeiro o convidou para uma série especial sobre cidades coloniais mineiras, que o romeno saiu do Rio de Janeiro, onde havia firmado residência, para se conectar a outras localidades brasileiras. As cidades históricas de Minas Gerais despertaram o olhar do artista, que viu nas tradições religiosas do estado uma nova possibilidade para sua carreira, mesclando o expressionismo europeu ao barroco mineiro

No ano em que se comemoram os 100 anos de nascimento do pintor, a Fundação Clóvis Salgado disponibiliza ao público sua travessia artística pelas tradições e pela religiosidade mineiras na exposição Marcier 100 – Emeric Marcier, recorte com aproximadamente 70 obras oriundas de coleções de familiares do artista, particulares e instituições, com curadoria de Edson Brandão

São imagens que revelam uma nova vertente do trabalho do artista após o primeiro contato com as cidades históricas de Ouro PretoMarianaCongonhas, Tiradentes e São João Del-Rei. Nessa nova fase, Marcier retratou as paisagens e cenários históricos desses locais utilizando as técnicas de óleo sobre tela e posteriormente temas sacros em murais, inspirados no estilo italiano dos séculos XIII e XIV.

Produzidas entre a década de 1940 até o fim dos anos 1980, as obras que chegam às galerias do Palácio das Artes representam o percurso da carreira de Marcier. Ao se deparar com a força do barroco em Minas, o artista rompe com a temática surrealista adquirida nas escolas de arte da Itália e França e passa a se dedicar a uma pintura figurativa focada nas paisagens, nos retratos e nos temas sacros. Com a construção de seu grande atelier no Sitio Sant’Anna, em Barbacena, cidade na região Central do estado, passa a mergulhar profundamente na elaboração de pinturas sacras de grandes formatos. Esse novo momento na vida do pintor influenciou, inclusive, suas crenças. Naturalizado brasileiro, ele abandonou a religião judaica por influencia de seus amigos Jorge de Lima, Lucio Cardoso (seu padrinho de batismo) e Murilo Mendes e de sua esposa Julita.

O curador Edson Brandão destaca a característica antropológica da exposição. Para ele, essas obras evidenciam a mudança de estilo no trabalho de Marcier após ele conhecer uma nova cultura. “Emeric Marcier sentiu o impacto de chegar ao Brasil e viajar para o interior, região que ele mal conhecia. A forte presença da religião nas cidades de Minas abriu os olhos de Marcier para a arte sacra. A partir daí o trabalho dele torna-se algo que vai além do devocional, é a visão do próprio Marcier sobre Minas, sua gente, sua cultura”, explica o curador. 

Para que o público possa compreender as vertentes do trabalho de Marcier, a exposição é dividida em dois ambientes. O Coeli – céu em latim, ficará na galeria Genesco Murta e vai abrigar a produção sacra de Marcier. Destaque para as telas das vias-sacras e da Pietá (Nossa Senhora da Piedade). Há, também, telas com profundas críticas sociais, como o São Sebastião do Rio de Janeiro, e obras com tom mitológico, como o quadro Prometheus.

Já a seção Terrae – terra em latim, na galeria Arlinda Corrêa Lima, é dedicada às pinturas de Marcier que refletem as paisagens das cidades históricas de Minas, como a famosa Praça de Tiradentes, em Ouro Preto, as ruelas e casinhas de Mariana e Tiradentes, além de outros cenários. O espaço também vai abrigar pinturas de figuras humanas, como retratos, autorretratos e uma suíte de nus. 

Edson Brandão explica que separar a exposição em dois espaços é uma forma de mostrar ao visitante toda a versatilidade de um artista que foi influenciado por diferentes vertentes artísticas. “O Marcier era um pintor por excelência. O ofício dele era pintura, e essa ocupação foi sendo moldada com o passar dos anos. Esses dois ambientes mostram como Marcier foi transformando, modificando seu trabalho, que começou com influências europeias e culminou em algo que reflete as tradições do povo de Minas e foi capaz de mudar a forma como Marcier via a arte”, aponta o curador.

Emeric Marcier – Pintor e muralista Romeno, Emeric Marcier (1916 –1990) foi naturalizado brasileiro e passava a maior parte de seu tempo entre as cidades de Barbacena (MG) e Rio de Janeiro (RJ), com frequentes e longas viagens pela Europa. O tema religioso perpassa sua obra com frequência. Estudou na Real Academia de Belas Artes de Brera por três anos, com especialização em murais e afrescos. Muda-se para Paris, onde frequentou a École Nationale Superieure des Beaux-Arts, durante um ano. Sendo um admirador do muralismo italiano dos séculos XIII e XIV, Emeric começou a produzir obras murais que também exploravam a religiosidade mineira, o sentimentalismo barroco das cidades históricas pelas quais passou, assim como Ouro Preto, Tiradentes e São João Del-Rei. Conviveu com os pintores Arpad Szenes, Vieira da Silva, Vitor Brauner, Antonio Dacosta, Saul Steinberg, dentre outros, em Milão, em Paris e em Lisboa para onde se muda após o período parisiense. Em abril de 1940 veio para o Brasil fugindo da guerra, onde acabou por fixar residência. Aqui conviveu com os pintores Guignard (a quem apresentou Ouro Preto), Lasar Segal, José Pancetti, Di Cavalcanti, Antonio Bandeira, Carlos Scliar, Aldo Bonadei, Inimá de Paula e outros mais jovens como Fani e Carlos Bracher. Foi grande amigo de inúmeros escritores brasileiros, como Jorge de Lima, Murilo Mendes, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Lucio Cardoso, Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade, Cecilia Meireles, Ledo Ivo e Roberto Alvim Correa. Sobre sua obra religiosa, Affonso Romano de Santanna publicou um livro Estória dos sofrimentos, morte e ressureição do Senhor Jesus Cristo na pintura de Emeric Marcier, publicado em 1983 pela Editora Pinacotheke. Marcier deixou um livro de memórias intitulado Deportado para a vida, publicado pela Livraria Francisco Alves Editora, após sua morte que ocorreu em Paris em 1990.

 

 

Marcier 100 – Emeric Marcier

Período expositvo: 25 de novembro de 2016 a 15 de janeiro de 2017

Local: Galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

MARCIER: MESTRE DA ETERNIDADE

Carlos Bracher *

                              

Comemorando o centenário de nascimento de Emeric Marcier (1916-1990), o Palácio das Artes realiza histórica retrospectiva do artista romeno que adotou o Brasil e por quase meio século morou em Barbacena. São 70 obras divididas em dois seguimentos: terrae (terra) e coeli (céu), em refinada curadoria de Édson Brandão e apresentações de Ângelo Oswaldo de Araújo Santos e Augusto Nunes Filho.

Na visão clássica ocidental da arte de pintar, Marcier alcançou o ápice. Ele é basicamente a síntese de todos os mestres que o antecederam, da Idade Média ao século XX. Nele tudo se centra, os valores cabais do que seja a verdadeira arte: o talento, magia e poesia, o drama e a contundência, a imaginação fervorosa, a força de transmitir beleza e emoção, o ímpeto da grandeza e os vórtices da eternidade.

Nascido em Cluj, na Romênia, num entroncamento geográfico de culturas antigas e míticas, nele se estabeleceu um leque imenso de convergências entre o ocidente e o oriente. Das camadas sucessivas que por ali se assentaram em milênios, onde a arte permeou os cantares de múltiplos povos interligados: gregos, armênios, etruscos e macedônios, turcos e russos, bizantinos, latinos, fenícios, egípcios e árabes, também os mediterrâneos da África setentrional e os ibéricos, naquele corredor às margens do Adriático.

Só um insigne mestre tem a capacidade de recriar e inventar novas concepções, de impulsionar outros avanços ao universo da arte. Marcier talvez seja o último grandioso artista da humanidade, provavelmente o mais completo no exercício da criação, a abranger a pluralidade geral dos temas com igual maestria, em todos, inclusive o sacro, acrescentando sua digital absolutamente peculiar. Mesmo imantando-se de fecundas influências, ele absorveu-as de forma independente, autoral.

Pode-se ver, nele, a solidão e o hieratismo medieval de Giotto; a graça de Piero della Francesca; o El Grecco de místico; de Goya dramático; um frescor de Manet; a poesia Matissiana; a sonoridade surda de Modigliani, nos retratos; até a força catalã de Picasso. Ele é tudo e são todos. Todos e tudo numa só mão, numa só alma recomposta que se torna verossímil por esse talento imensurável, de reconquistar o melhor dos mestres e ser – numa só epígrafe pessoal, ele próprio –, a face oculta e vertiginosa que se estabelece no enigma de um excepcional artista.

Todos os mestres o são assim: somas. Somas do antes. E deles mesmos. São o início e o fim, a vereda das possibilidades a cada momento, avançando a arte e os estilos no tempo. E vale para pintura, arquitetura, música, literatura, teatro, dança, cinema. As linguagens vão se alternando e cada um reinicia seu olhar, do que foi, para reconstruir-se. Reinventando-se continuamente.

Amplas e necessárias são tais influências de uns para os outros, como Monet, vindo diretamente de Turner e Boudin para criar o impressionismo; tanto quanto Rodin indo buscar no “inacabado” de Michelangelo a fonte e o fulgor à sua obra; ou Brancusi, na arte egípcia. Idêntico ocorre em Picasso, ao transportar máscaras africanas ao cubismo, enriquecendo-o em sua modernidade. Também Van Gogh, ao assimilar no impressionismo o prisma de liberdade ao seu dramático expressionismo.

Diante da perspectiva atemporal, Marcier consagra-se no resumo da profunda história da pintura, que nele se assenta, nas veias e no sangue, o verbo europeu de vastos revérberos milenares, num só artista, o depositário do próprio grito da odisseia ocidental. Como Picasso, a voz outra da monumentalidade universal.

Emeric Marcier é a grande mescla de elementos inaudíveis, de uma construção infinda de significados imponderáveis. Que vão dar nessa nomenclatura que se vê trilhada por organizações abstratas – do que seja um indivíduo, um artista. São cláusulas imensas de dons, paráfrases de avultamentos a gerar a organicidade mais precípua em arte: o talento. Este é o algo imprescindível e imprevisível, que não se sabe definir nem configurar, pois sua elaboração advém de variantes incógnitas, somatórios culturais intensos e genéticos, sem equivalências ponderáveis. O talento nasce, se avoluma e se constrói por desígnios ocultos, vozes e cânticos imemoriais de uma definição difícil de ser descrita, porque etérea, que se prende e se expande a vislumbres imagéticos, lembranças, reminiscências e evocações empíricas.

Um artista é a retradução de uma complexidade esférica que se porta entre o imaginário e o irreal, quase um pássaro feito homem transportado às vestes terrenas, aqui posto na serenidade harmônica e agônica. De um ser que aqui está, mas, ao mesmo tempo, não. Numa dialética hipótese longínqua – de vibrações, apoteoses e ignições a outros estados, outras epopeias entre a terra e as estrelas, os deslimites e desvarios possíveis. E impossíveis. É o claro caso de Marcier, esse ser dotado de equidistâncias altíssimas, um gênio colocado entre os mestres –, esses tão raros que sabem tocar as asas da eternidade e a engrandecer a condição humana.

Eternidade – eis o outro contraponto inerente, indissociável à arte. Cuja recorrência percebe-se insidiosa nos grandes artistas, que nela vinculam-se como forma de resistência ao seu próprio tempo de viver. E de existir. Trata-se de fala persistente e ancestral, em todas as épocas e culturas, desse algo quase votivo – da relação dos artistas com o eterno –, em que eles muito respeitosamente se manifestam. E se conectam.

Cézanne dizia que “arte é para museu”, referindo-se à imprescindível perfeição para, só assim, atingir-se a definitividade de uma obra. E Matisse, já famoso e ao final da vida, se põe com seu cavalete no Louvre a copiar (por incrível) Velasques, sondando sentidos subjacentes no passado, pretendendo mais permanência ainda, um salto à sua pintura. Enquanto Kandinsky e Mondrian, místicos confessos, vão perquirir o eterno de suas visões idealísticas sob os parâmetros espirituais da Teosofia: Kandinsky pelo abstracionismo e Mondrian pelo geometrismo, ambos concebendo inclusive respectivas leis e teorias sensitivas. Também Klee, Torres Garcia e Tolstói normatizam teses similares. Em ilações correlatas, Bach compunha – segundo suas próprias dedicatórias, nas partituras – para Deus. Beethoven fala obsessivamente em “eternidade”, enquanto nosso Drummond sentencia: “Cansei de ser moderno, quero agora ser eterno”.

Trata-se portanto, tal correlação (de arte e eternidade), de uma fábula constante no sentimento artístico, espécie de parábola imanente à criação a mover a sensibilidade e totalidade dos criadores. E se a arte chegou até aqui, eis a clara prova de que é perene em si, vencendo pela eternidade e integridade dos artistas que a edificaram, dedicando seus talentos, prodígios e toda volúpia imaginativa em suas obras, das cavernas aos dias atuais, a este ofício de humana entrega.

O eterno é uma luta indômita, de corpo e alma dessa regência absoluta e instigante, intuitiva e abissal, uma quase impulsão à loucura em busca de um nada, a acoplar-se em mistérios, dramas e belezas dessa incontrolável paixão que nos acolhe e embala através dos veículos artísticos, como estertores mágicos irreveláveis.

Trata-se de aventura para poucos, porque vertiginosa e perigosa a mexer com o ventre, frontalidades psíquicas e emblemáticas das cisões gerais. Portanto, um embate decisivo da vida e da morte.  Ou da ressurreição que possa acontecer num indivíduo diante de seus dons e da legitimidade de uma percepção duradoura, em sua arte.

Com Duchamp (e seu célebre “mictório”), quebra-se a mística do eterno. Doravante, o efêmero entra em pauta, outros são e serão os vetores a serem perseguidos – como o (apenas) lúdico, o sensorial e o descartável. A briosa luta anterior embrenhada em códigos de permanência, deixa de existir, ora substituída por situações gráficas diretas, objetivas, mais simples, despojadas e deliberadamente prosaicas.

O mundo atual vai conflitando a poesia e o lirismo. O tempo é outro, e nada é tão definitivo. Trata-se de nova postura filosófica, estrutural e estética, onde o pensamento vai reinar sobre filigranas finitas do campo visual. São sensações de ordem puramente intelectivas, outras formas de ver e sentir o delírio da vida. Que são compreensíveis. E pertinentes. O próprio universo está em convulsão (guerras, conflitos, terrorismos), havendo necessidade de uma arte mais branda, que revele a fragilidade, efemeridade, e mesmo a velocidade da globalização. E quem sabe, como corolário – a falta de eternidade –, não só dos reais valores existenciais quanto da vida em si, o que seja ela e qual sua validade e extensão.

Se certa instalação, ceifada em sua gestação conclusiva, de ser apenas conceitual – assumindo complacências meramente mentais –, deixando de ter as substanciais narrativas integrais, lógico, ela não irá preencher a totalidade propositiva que uma verdadeira obra de arte possa esplender. Evidente, a arte há que emergir dos tempos e da vida, e ser o cantar primordial de todas as áreas de expressão. Mas será que uma instalação sustentará toda indagação e a plenitude às vastas perguntas inquietantes?

O fato é que, com as instalações, criou-se um extenso divisor, onde a pintura deixou de ter primazia, cindindo-se em seu corpo essencial. Aquele longínquo trajeto, ora deixou de ter importância, tomando à frente tais seccionamentos que se sobrepujaram à pintura. De tal forma, tornando-se em identidades visuais basicamente diferentes, a partir do cristal rompido com Duchamp, dando sequências a destinos opostos, nem sempre miscíveis. Às vezes se tocam, todavia, não necessariamente. Há individuação entre cada uma, podendo até ser válida, porém não sendo mais, decisivamente, pintura em si, essa a isolar-se em seu nicho periférico. Com raríssimas exceções, como em Anselm Kiefer e alguns poucos demais que, galhardamente, requalificam significados e ainda conseguem levar adiante o histórico metiê, recriando novas odes ao esplêndido universo da arte de pintar. Felizmente.

A fenomenologia artística se liga a prospecções ontológicas do ser. No arco fluídico de que se compõe, arte é porosidade, preenchimento. Em diagramas de fecundas esperanças nasce a arte, não da mente, mas da emoção, dessa dádiva metafísica entranhada na alma e na obra de Van Gogh. Por exemplo.

Consumida sob outras linguagens por vezes excludentes, vê-se que a arte não se sustenta por digressões só racionais. Jamais. Ou não estamos falando mais de questões artísticas e sim de coisas outras, episódicas, esporádicas. Avaliando-se mais criticamente, se tudo é arte, o que será arte? Sem postulações anímicas consistentes, talvez seja ela, quem sabe, apenas um conjunto de banalidades jogado a débeis superfícies como frígidos adornos de inócua vacância aos olhos desavisados. Hoje, basta alguém colar uma pecinha na outra para autointitular-se “artista plástico”. Virou epidemia. Uma coisa é Farnese, Krajcberg, Bispo do Rosário e Roberto Vieira, outra são os equívocos confundidos por aí, pelos ready-made.

Na formação de um artista, não é simplesmente o prazeroso, nem muito menos o meramente conceitual ou visual a serem considerados. Nele, deve haver cargas, dualidades, perplexidades, óbices e dúvidas, um lastro imantado de poesia, equações e inflexões, todo um transitar de embates que verticalizam-se na sensibilidade inaugural e na capacidade de se exercer e se libertar, onde, fidedigna, a arte vai traduzir-se. Não a porção esquálida, inerme de um mundo vazio, mas a fatalidade imersa, sem esgarço algum, da vida inteira. Ela, a arte, não é derivativa de formas fortuitas do acaso. Nem de conjecturas precárias, primárias ou vãs, sendo um mergulho para além dos poros e átomos desse sumo que há de emergir entre os tempos, os espaços, os condutos definitivos da humanidade.

Nós somos a hipótese de um conluio instável, vagantes do que há de ser, real ou imaginário, todavia, subjetivos sempre. Curvas, hipérboles, hiatos, somos crédulos de algo invisível, frequentes dessa ambivalência crepuscular, uma quase descrença no corpo físico a ir ao adiante das coisas. Esse é o artista, a vaga esfera contornando montes e esquinas, céus e nuvens a um léu equidistante, às latitudes e longitudes onde desconhecido houver, dessa cidadela que se há de crer no fogo, nas aleluias utópicas que nos levam ao eterno da criação. Esse é e será, sim, um real artista – qual esse mestre assim chamado Emeric Racz Marcier.

* Pintor e membro da Academia Mineira de Letras.


Aos oitenta anos de idade, Marco Aurélio R. Guimarães vai realizar na Casa Fiat de Cultura sua primeira exposição de arte. Nascido em Belo Horizonte, o artista já havia se aposentado do trabalho como engenheiro civil (graduado pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1961), quando decidiu dedicar-se ao ofício que cultivava desde a adolescência: a escultura. 

Crédito: HSilvester 

Proximus Marco Aurélio R Guimarães foto HSilvester 1

Intitulada Prazer e morte: a escultura atemporal de Marco Aurélio R. Guimarães na Casa Fiat de Cultura, a mostra vai apresentar, de 24 de janeiro a 2 de abril, duas esculturas que retratam com impressionante fidelidade os corpos de um homem e de uma mulher. Como o nome sugere, a obra batizada de “Luxúria” representa uma mulher sensual, lânguida, que parece esconder – e, ao mesmo tempo, revelar – as formas de seu corpo. A obra, que foi a primeira das duas a ser esculpida, levou um ano para ser finalizada e foi feita a partir de um bloco de mármore de cinco toneladas. A figura masculina é o tema da segunda escultura, chamada de “Proximus”: um homem igualmente nu, porém em posição introspectiva, reflexiva, e que apoia o braço esquerdo em um crânio de mármore preto. Esculpido propositalmente em escala maior do que a humana, o crânio simboliza a proximidade da morte, destino de todos os homens. O nome da obra, portanto, remete ao termo em latim que significa “aquele que está mais próximo”. O artista demorou cerca de quatro meses na produção de Proximus, que foi esculpido em um bloco maciço de aproximadamente 4,5 toneladas.

Crédito: HSilvester

Luxúria Marco Aurélio R Guimarães

“Marco Aurélio não olhou em volta, não buscou tendências, não procurou sintonias. Descobriu-se um escultor em mármore e trabalhou a matéria para si, com paixão, como um tributo a si mesmo e a seu desejo”, diz o presidente da Casa Fiat de Cultura e curador da mostra, José Eduardo de Lima Pereira.

A exposição Prazer e morte: a escultura atemporal de Marco Aurélio R. Guimarães na Casa Fiat de Cultura é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Casa Fiat de Cultura, com o apoio do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Banco Fidis, Fiat Finanças, CNH Industrial, New Holland, Banco Safra, Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.

 A dualidade em Prazer e Morte

As obras fazem referência ao mito grego de Eros e Tânatos, divindades do amor e da morte, respectivamente. O relato serviu de metáfora para a teoria das pulsões de vida e de morte, estabelecida na psicanálise por Freud (1856-1939). A escultura Luxúria representa a chamada pulsão de vida (Eros), uma força libidinal, que motiva o indivíduo à vida e ao prazer. Já Proximus simboliza o desligamento, a ruptura com o estado natural, o retorno a uma espécie de inércia e, portanto, a pulsão de morte (Tânatos). Segundo Freud, essas duas forças vivem em permanente conflito na mente humana. Dessa dualidade, advém o título da exposição, Prazer e Morte. Segundo o relato, Eros, o mais belo dos deuses e que vivia a alvejar homens, mulheres e deuses com sua flecha do amor, adormeceu em uma caverna, embriagado por Hipno (deus do sono, irmão de Tânatos). Enquanto caía em sonhos, suas flechas se espalharam pela caverna, misturando-se às flechas da morte. Ao acordar, Eros recolheu as flechas do chão e acabou levando, sem perceber, algumas que pertenciam a Tânatos. Desde então, o deus do amor passou a portar também flechas de morte.

 

O artista Marco Aurélio R. Guimarães

Ainda jovem, como autodidata, produzia pequenos artefatos e presentes para os amigos, como porta-joias, anéis e pequenas esculturas feitas a partir de côco, madeira e ossos. Quando se aposentou do ofício de engenheiro, passou a estudar arte por conta própria, fazer cursos livres e aprofundar seu conhecimento nas técnicas de ourivesaria, escultura em madeira, marfim, pedra-sabão e, por fim, mármore.

Em 2011, Marco Aurélio procurou Cícero D’Ávila, importante escultor figurativo, que estudou o ofício na icônica cidade de Carrara, na Itália, e é conhecido pela “vecchia maniera” de se talhar o mármore. Marco Aurélio encantou-se, então, pela arte em mármore e pela estética clássica, consagrada por grandes escultores, como o ícone do Renascimento italiano Michelangelo (1475-1564) e o expoente do movimento romântico na França Jean-Baptiste Carpeaux (1827-1875). Com a orientação de D’Ávila, o determinado aprendiz viajou três vezes à Itália para adquirir os dois blocos de mármore estatuário de Carrara, que pesavam cada um cerca de cinco toneladas e vieram de navio até o Brasil. No ateliê de D’Ávila, em São Paulo, Marco Aurélio desenvolveu e executou as duas peças que compõem a mostra.

A escultura em mármore

O trabalho de Marco Aurélio R. Guimarães guarda semelhança com a escultura clássica renascentista não só pelo caráter humanista, que enaltece a força e a beleza da anatomia humana, mas principalmente pelo aspecto técnico.

Não há esboço em croqui. O artista idealiza a peça com a participação de modelos vivos, que posam por cerca de três horas por sessão. O objetivo não é retratar feições ou expressões faciais idênticas às dos modelos, mas observá-los para ter o máximo de fidelidade ao gestual corporal, escala e outros aspectos básicos da anatomia. O escultor parte então para um primeiro modelo em plastilina, um composto de ceras, pigmentos e óleos que resulta em uma massa flexível e moldável. Nessa primeira peça, que mede cerca de 10 centímetros e é chamada de bozzetto, Marco Aurélio testa a estrutura do corpo, a posição e as proporções.

Em uma segunda modelagem no mesmo material, já medindo aproximadamente 40 centímetros, o artista detalha mais aspectos do corpo humano, tais como massas musculares, tendões, veias, cabelos e outras texturas. Tira-se um molde dessa segunda peça da qual se funde uma reprodução idêntica em gesso. A partir das referências visuais do modelo em gesso, o artista transfere as medidas para a escala final, no bloco de mármore, com a ajuda de um sistema mecânico pantográfico baseado em medições por um processo de três compassos. Começa, então, a remoção das partes não aproveitadas da pedra que, assim como na Antiguidade, vai sendo trabalhada cuidadosamente pelo artista com serras, rompedores, martelos, cinzéis, gradinos e outras ferramentas, até atingirem a forma final, com o realismo que o artista pretendeu.

Marco Aurélio utilizou mármore preto para o crânio e mármore branco de Carrara para as duas figuras principais. O mármore, original da cidade italiana de Carrara, é famoso desde o século I a.C., quando foi utilizado para construir templos e edifícios da Roma Antiga. No Renascimento, surgido no século XIV e que homenageava a estética e os valores humanistas da Antiguidade, o mármore de Carrara foi novamente empregado em monumentos e obras célebres, como o Davi de Michelangelo, que retrata o herói bíblico com realismo em impressionantes cinco metros de altura.

Para Marco Aurélio, seu ofício de engenheiro não está tão dissociado de seu talento para esculpir, como poderia presumir o senso comum. “A engenharia é uma profissão racional, matemática, firme, imutável e, aparentemente, distante do campo da arte. Mas a arte também pode ser rigorosa e absoluta, como no caso da escultura, por exemplo. Esculpir uma forma em mármore é retirar pedaços de matéria. Uma vez removidos do todo, não se pode voltar atrás. De certa forma, a arte também pode se revelar rigorosa, imutável”, diz o artista.

 

Programação paralela

O Programa Educativo terá sua atuação estruturada no tripé Técnica, Linguagem, Biografia. No eixo Técnica, serão abordadas práticas, ferramentas e materiais relacionados aos processos da escultura em mármore, tema central da exposição. No eixo Linguagem, os temas principais serão conceitos, estruturas e estratégias da poética escultórica, sobretudo quando presentes nos trabalhos do artista. Finalmente, no eixo Biografia, o artista torna-se tema da mediação - sua trajetória, formação e inspiração (motor de sua verve criativa).

Durante o período da exposição, o Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura vai oferecer visitas mediadas para públicos agendados e espontâneos e visitas acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida e com deficiência visual parcial ou total - estas pessoas poderão tocar as esculturas com a mediação dos educadores. O público poderá ainda conhecer materiais, ferramentas e objetos utilizados pelo artista no processo de criação das esculturas.

Além disso, será realizado o Ateliê Aberto de Escultura, que oferecerá aos visitantes a oportunidade de experimentar e vivenciar alguns materiais, técnicas e práticas que fazem parte do universo da escultura. Os participantes poderão criar pequenas esculturas em sabão e cimento autoclavado para, assim, compreender melhor os processos de criação de objetos tridimensionais. Crianças de até 12 anos poderão esculpir sachês a partir de sabonetes, experimentando, também, memórias do tempo das vovós. Já os maiores de 12 anos, aprenderão a construir peças em blocos de cimento celular autoclavado. Todos os interessados deverão usar roupas confortáveis e adequadas ao manuseio de tintas, adesivos e outros materiais. E as crianças menores de 10 anos deverão ser acompanhadas por um adulto responsável.

 

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, 30 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição, mantida pelas empresas do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e CNH Industrial, desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 2 milhões de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público.

 

Serviço

Exposição Prazer e Morte: a escultura atemporal de Marco Aurélio R. Guimarães na Casa Fiat de Cultura

24 de janeiro de 2017 a 2 de abril de 2017

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Ateliê Aberto de Escultura

25 a 29 de janeiro; 4, 5, 11, 12, 18, 19, 25, 26 de março; 1 e 2 de abril

Das 10h às 12h para crianças até 12 anos

Das 14h às 18h para maiores de 12 anos

Vagas limitadas a 20 pessoas por horário, não é necessária a inscrição

Entrada Gratuita

Agendamento de grupos e escolas: (31) 3289-8910

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10, Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

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No próximo dia 6 de janeiro, dentro da programação do Natal Minas Gerais 2016 do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha-MG, Circuito Liberdade e Secretaria de Estado de Cultura, cerca de  200 integrantes de grupos de Folias de Reis se reúnem para uma grande festa de celebração da cultura popular mineira, com música  e dança.

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A concentração, na data em que se comemora o Dia de Reis, será no Museu Mineiro, a partir das 18 horas. Em seguida, o cortejo sairá em visita aos espaços do Circuito Liberdade que participam do Circuito de Presépios e Lapinhas.  A data marca também a reunião do Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep), ocasião na qual o colegiado irá analisar o dossiê de registro das Folias de Minas e deliberar sobre o seu reconhecimento como Patrimônio Imaterial do Estado.

O Iepha-MG apresentará ao Conep os resultados de um ano de pesquisas, que revelaram mais de 50 tipos de devoção e uma grande diversidade de folias em Minas Gerias. Toda a documentação está sendo finalizada e irá para a avaliação dos membros do conselho, formado por 20 integrantes da sociedade civil e de instituições públicas.

A realização do Circuito de Presépios e Lapinhas neste Natal se constitui como uma ação de salvaguarda das Folias de Minas. Para fortalecer a iniciativa, além dos espaços culturais do Circuito Liberdade, cerca de 250 presépios – residenciais e comunitários – foram montados para visitação em cerca de 150 cidades mineiras.

Três séculos de Folias de Minas

As folias possuem mais de três séculos de prática e forte representatividade na religiosidade e cultura mineira. Em geral, são organizadas por um grupo de devotos, saindo na chamada “jornada” ou “giro”, que passa pelas casas da comunidade, cantando e festejando para o santo de devoção do grupo.

Estas manifestações culturais acontecem em todo o território mineiro e se revelam de diferentes formas e com várias nomeações. Chamadas também de “terno”, charola” e “companhia”, os grupos se organizam para homenagear diversos santos, e não apenas os Reis Magos, como acontece nas Folias de Reis.

O processo de reconhecer uma manifestação tão significativa em um patrimônio imaterial é de extrema importância. Quando um bem é reconhecido, além de ganhar visibilidade, tornando-se mais conhecido, faz om que o  poder público torne-se responsável pelo estabelecimento de medidas de salvaguarda, capazes de incentivar a perpetuação da manifestação cultural.

A expectativa é que, depois do reconhecimento, o diálogo com os grupos seja ampliado, criando um canal de comunicação para trocas de ideias permanentes.

O fundador da Folia de Santos Reis da Paróquia São João Evangelista de Belo Horizonte, João Ferreira Lopes - mais conhecido como João da Folia - fala com orgulho sobre a importância dessa tradição. “Quando eu fundei o grupo, há 25 anos, nós não tínhamos nada, nem roupas nem instrumentos. Mas crescemos e hoje fazemos um trabalho mais rico. A nossa folia é daquela bem tradicional e, enquanto eu estiver vivo, vamos continuar realizando o cortejo”, diz ele, que aos 66 anos mantém toda a disposição para a folia.

João da Folia destaca ainda a importância da reunião de diversos grupos, como a que vai acontecer na Praça da Liberdade no dia 6 de janeiro. “É legal já que cada folia tem suas diferenças, é bom, porque assim, o povo pode conhecer mais essa cultura”, diz.

Evento: Grupos de Folias no Circuito Liberdade

Data: 06/12/2017

Horário: A partir das 18h

Local: Concentração no Museu Mineiro


Em pauta, os representantes do município mineiro apresentaram os atrativos locais e demonstraram o anseio em tornar esses equipamentos turísticos que a cidade abriga em atrativos de grande visitação.


A cidade faz parte do Circuito Turístico do Lago de Três Marias que é rico em natureza permitindo que o meio ambiente seja um dos motivos de visitação à região.


“Nossa equipe está apta a orientá-los de forma que o setor alcance êxito em suas atividades. Nos próximos dias vamos conhecer de perto a realidade de Pompéu e, na sequencia, realizar um diagnóstico e um mapa que identifique os pontos positivos para provocar os visitantes”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria. 

Depois de ser aprovado pela Comissão de Admissão, o ocupante da cadeira de número 8 da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, é eleito membro do Pen Clube do Brasil. Com votação expressiva, seu nome foi levado à apreciação da Assembléia Geral da entidade, que tem como objetivo promover a literatura, o trabalho dos escritores e a liberdade de expressão.

A posse do acadêmico está prevista para março de 2017. O discurso de recepção será feito pelo atual presidente do Pen Clube do Brasil, o escritor Cláudio Aguiar e a conferência de posse será sobre a vida e a obra de Barbosa Lima Sobrinho.

O Pen Clube foi fundado em Londres em 1921, por grandes personalidades como George Bernard Shaw (Prêmio Nobel de Literatura de 1925) e John Galsworthy (Prêmio Nobel de Literatura de 1932), Joseph Conrad e H.G Wells. Em pouco tempo a instituição se expandiu e várias unidades foram abertas pelo mundo. No Brasil foi fundado em 1936, no Rio de Janeiro, pelo escritor Cláudio de Souza.

Crédito: Renato Wrobel

Rogério Tavares

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