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O evento que é considerado um dos maiores do setor realizado na região nordeste do Brasil, reúne atores do trade turístico de várias regiões do país, como, grupos hoteleiros, agências, operadoras, consolidadoras e secretarias de turismo, para promover a integração do setor e oferecer novos produtos ao mercado.

Durante o festival, a equipe técnica da Setur estará com um stand para atender o público presente apresentando Minas Gerais como destino turístico. Como diferencial, o Estado leva ao Nordeste a cultura mineira embutida em história e gastronomia.

Com o objetivo de fortalecer o turismo em Minas, o foco é conquistar novos contatos, parcerias e, também, trocar conhecimentos que fortaleçam o setor, aumentando assim o fluxo de turistas no Estado.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o evento é uma grande oportunidade de apresentar o Estado para outra região. “O Nordeste é dono de praias lindas, ou seja, temos atrativos diferenciados para conquistar o povo nordestino. Dessa forma, vamos convidá-los a viver experiências únicas”, revela.

A expectativa para esta edição do evento é positiva. Segundo os organizadores, em 2015 o festival reuniu no Centro de Convenções de João Pessoa 188 stands, 3.200 profissionais do turismo e 560 expositores. Além disso, contou pela segunda vez consecutiva com a participação do Ministério do Turismo, além de grandes personalidades.

 

Capacitação

Aproveitando a ida ao Nordeste, a Setur realizará ainda capacitações para agências de viagem e operadoras, em Recife, João Pessoa e Natal, nos dias 20, 25 e 26 respectivamente, com o objetivo de dar continuidade às ações de apoio a comercialização dos produtos turísticos mineiros.


SERVIÇO:

Data: 21 e 22 de outubro de 2016
Local: Centro de convenções de João Pessoa –PB
Horário: 14h às 16h abertura e 16h às 21h (21/10/16)
15h ás 20h: (22/10/16)
Site: http://www.festivalturismojoaopessoa.com.br/


Em pauta serão abordados importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local e sobre o mapa do turismo brasileiro. Durante o evento, haverá uma apresentação institucional sobre a secretaria e sobre o projeto de lei de Política Estadual do Turismo de Minas Gerais.
Os desafios e as perspectivas futuras em relação ao Circuito Malhas do Sul de Minas compõem o cronograma de debate. Além disso, o fomento ao turismo local será discutido com o objetivo de contribuir para a divulgação da região. 
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur MG), Ricardo Faria, a reunião técnica é uma ferramenta positiva para traçar novos planos e conhecer melhor a demanda da região. “Nosso objetivo é contribuir com as iniciativas de fomento ao desenvolvimento do turismo em Minas Gerais”, revela.

SERVIÇO:
Data: 24 de outubro
Local: Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ouro Fino – Rua Major Sebastião Pires, 188, 2º andar – Centro – Ouro Fino/MG.

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A Secretaria de Estado de Cultura lamenta profundamente o falecimento do servidor Fernando Frederico Grisolia, ocorrido no último sábado (10). Grisolia tinha 58 anos e prestou excelentes serviços na SEC durante cerca de uma década. Atualmente estava lotado na Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças do órgão público, onde ocupava o cargo de gestor de convênios.

Segundo informações da família, Grisolia sofreu um infarto e não resistiu às complicações. O sepultamento ocorreu no cemitério Bosque da Esperança, no domingo. Em breve a família irá informar o endereço da missa de sétimo dia.

 

A Diretoria de Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Cultura preparou um momento que combinou conhecimento, entrosamento e descontração para os servidores na tarde desta quarta-feira (19). Ministrada pela professora Janaína Faria Fidelis Borges, a palestra “O papel do gestor público”, trouxe aos funcionários que trabalham na SEC, tanto na Cidade Administrativa, como nos órgãos ligados localizados em outras entidades, um panorama explicativo sobre as muitas atuações de um líder.

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Com espaço lotado, Janaína Borges envolveu os participantes com os aspectos que envolvem o largo espectro que abarca o tema da liderança. “Tanto no setor público como no privado, liderar com eficiência é essencial na obtenção de organizações prósperas e essa é uma competência que podemos desenvolver”, introduziu a professora.

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Nessa temática, a mestre em Recursos Humanos posicionou a importância da comunicação no êxito do exercício do papel de líder, fator imprescindível para o sucesso da tríade: “Processos – Mudanças - Pessoas”, que rege o conceito da liderança.

Por fim, Janaína Borges enumerou as qualidades inerentes a um bom líder: carisma, motivação, bom diálogo, poder de decisão, serenidade, organização, foco em resultados, nacionalismo, credibilidade.  

Janaína Faria Fidelis Borges

É professora da UNA, graduada em Psicologia pela FUMEC, profissional de Recursos Humanos com 16 anos de experiência, mestranda do curso de Administração da PUC/MG, especialista em Gestão de Negócios e em Relações do Trabalho pela Fundação Dom Cabral.


Com apoio da EMBRATUR, o comitê reúne os principais operadores, representantes de hotéis e companhias aéreas do mercado chileno.

Dessa forma, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) abraça a parceria que vem rendendo resultados positivos, já que o Chile é o terceiro maior emissor de turistas para o Brasil.

O site Descubra Brasil incluiu vários municípios mineiros em seus conteúdos. Ouro Preto, Diamantina, Belo Horizonte e Congonhas, cidades detentoras de patrimônios históricos da humanidade, estampam a página inicial do site apresentando suas belezas, história e cultura.

Além disso, a cachaça e o pão de queijo, considerados pilares da gastronomia do Estado, recebem espaço especial. “Minas é sinônimo de bebidas de qualidade, por isso se pode deixar de experimentar uma cachaça mineira, típica para brindar a viagem para o Brasil, pois sabemos que estamos conhecendo uma terra rica em história, gastronomia e de povo muito acolhedor”, diz o texto de apresentação.
“Estamos imensamente felizes em saber que Minas Gerais está sendo divulgada, enquanto destino turístico, de forma tão positiva. Nosso trabalho é levar nossas riquezas, belezas, cultura e história ao conhecimento dos turistas  a ponto de provocá-los a conhecer de perto tudo que nosso Estado tem de melhor”, comemora o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Fomentar o setor gastronômico, gerar alternativa de renda, incentivar novos talentos e valorizar a diversidade culinária são os pilares da 4a edição do maior evento gastronômico ao ar livre de Minas Gerais, o “Gastronomia na Praça”. O festival acontecerá nos dias 22 e 23 de outubro na Praça do Papa e tem como tema: “Gastronomia para Todos”, com o objetivo de oferecer aos participantes pratos com grande diversidade de sabores a preços acessíveis. Para a realização do evento será montada uma mega estrutura com três áreas diferentes (Arena Foodie, Espaço Pic Nic e Ouro de Minas), divididas de maneira que o público possa aproveitar todas atrações culturais, gastronômicas e recreativas. Participam do evento 18 empreendedores que foram selecionados através de edital público e 16 chefs convidados que atuarão no stand "cozinha show". Além disso, serão realizados workshops gratuitos de gastronomia para adultos e crianças. Ao todo, estarão envolvidos no evento 50 chefs de cozinha e aproximadamente 120 profissionais entre cozinheiros e ajudantes.

Na “Arena Foodie”, espaço voltado para os aficionados da gastronomia serão ofertados cerca de 50 pratos diferentes produzidos por restaurantes, food bikes, food trucks, snack points, sorveteria e pâtisserie em 18 stands. O valor dos pratos varia entre R$ 10,00 e R$ 30,00. Os restaurantes participantes são: Gerrmany Meets Italy, que apresenta pratos da cozinha internacional, Chef Vinícius Curtts e Classe A Frutos Do Mar, com o melhor da cozinha brasileira, Keiko Sushi Bar, trazendo pratos da culinária oriental e mediterrânea, Estrada Real Bistrô, com a comida regional mineira, Köbes e Aconchego da Roça, com pratos típicos de botequim, Bartô Gastronomia Prática, com comida vegana e vegetariana e 68 LA PIZZERIA, apresentando deliciosas pizzas gourmet. Também serão servidos pratos, lanches e sobremesas nos stands de foods bikes, food trucks e nos Snack Points. Segundo o organizador e idealizador do evento, Christiano Rocco, a divisão dos chefs e restaurantes em cozinhas temáticas, vai possibilitar ao público conhecer pratos de diversos países, já que todos serão vendidos por valores bem acessíveis. “Queremos oferecer aos participantes uma experiência gastronômica completa focada na diversidade de sabores e cozinhas”, aponta.

Uma das principais atrações culinárias do evento é o “Cozinha Show” que conta com a presença de oito renomados chefs com destaque para Ivo Brandão e Samuel Mota, do SineQuaNon Chefs & Hospitality Consulting de Portugal, Ricardo Peninha, considerado uma das autoridades mais respeitadas e admiradas no Brasil e exterior no preparo de carnes nobres e Sandro Massa, chef e professor de culinária, especialista em churrasco de parrillas. Outra novidade dessa edição é a competição “Você é o Chef”, que irá selecionar via edital, 20 inscritos entre cozinheiros amadores e estudantes de gastronomia para cozinharem ao vivo e disputarem o voto do público e da equipe de jurados. O desafio será realizado no estilo reality show, com transmissão simultânea pela internet e premiará o participante que elaborar os melhores pratos com insumos determinados pela comissão organizadora. Segundo Rocco, o grande vencedor recebe 90% de bolsa para o curso de Gastronomia na Faculdade Promove, dolmã oficial do evento, kit de cozinha profissional e um troféu do “Você é o Chef”.

Lançada recentemente em Portugal, a exposição Ouro de Minas será mais uma grande novidade do “Gastronomia na Praça”. A estrutura será montada no platô superior da Praça do Papa, próximo ao monumento da paz, com painéis e decoração temática, piso e stands com acabamento em madeira rústica. Nesse local será possível degustar e levar para casa produtos expoentes da gastronomia mineira como o café, pão de queijo, cachaças artesanais, doces regionais, temperos, especiarias e defumados. “Queremos dar uma maior visibilidade a culinária de Minas Gerais e contribuir para a geração de renda dos empreendedores”, afirma Rocco. Nesse mesmo platô estará também um Tasting Room para venda exclusiva de vinhos internacionais, espumantes Chandon e cervejas artesanais da Wäls – Cerveja Arte. No local o público poderá conhecer um pouco mais sobre essas bebidas, degustar e conversar com sommeliers e especialistas que irão apresentar características específicas de cada rótulo disponível, além de indicar harmonizações para todos os pratos do evento.

Alquimia de sabores e cultura

Para unir duas paixões dos mineiros, a gastronomia e a música, o “Gastronomia na Praça” preparou diversas atrações para abrilhantar ainda mais o festival. No sábado, 22 de outubro, a partir de 11h, a trilha sonora fica por conta dos DJs Alisson Aziz e Daniel Seabra, em seguida, shows do grupo Jazz a Zero e da banda mineira Tianastacia e fechando a programação do dia, haverá apresentação da Orquestra Sinfônica Sesiminas e um super show do cantor e compositor Jorge Vercillo. No domingo, 23 de outubro, a programação inicia no mesmo horário com as pickups sendo comandadas pelo DJ Júlio Guedes, seguido por uma apresentação de jazz da cantora Tânia Azze e de dois dos maiores ícones do Clube da Esquina, Claudio Venturini & Telo Borges. Na parte final, apresentação especial da Orquestra Sinfônica SESC MG e encerrando a edição desse ano, o show da grande vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2016, a cantora Zélia Duncan.

No Espaço PicNic, que é dedicado às famílias, serão distribuídas gratuitamente toalhas personalizadas do evento para estimular e incentivar a interação entre pais e filhos e o convívio harmônico com a natureza. Também vão acontecer nesse local, oficinas educativas e intervenções cênicas das 15h às 19h.

Worshops para adultos e crianças

Durante o evento acontecem workshops culinários gratuitos para adultos e crianças que são ministrados por chefs e professores de gastronomia. Para o “Chef Mirim” as aulas serão dadas pela conceituada culinarista Silvana Ribeiro e sua equipe. As inscrições são realizadas na hora, por ordem de chegada e os insumos são fornecidos pela organização do Gastronomia na Praça.

Ações sociais e sustentáveis

Com o selo de Sustentabilidade, a organização do evento vai realizar a coleta de óleo de cozinha para produção de sabão. O gás natural fornecido pela GASMIG, que será utilizado pelos cozinheiros, vai gerar a economia de energia e poluirá menos. “Vamos utilizar um software que mede a quantidade de gás carbônico (CO2) produzido pelo evento. Para realizar a compensação, haverá distribuição de mudas para pessoas que assinarem um termo se comprometendo a realizar o plantio”, enfatiza Rocco.

Como participar

Os interessados em participar do Gastronomia na Praça podem retirar gratuitamente os ingressos através do site:www.sympla.com.br/conecteinovacao com os seguintes critérios:

 Cada participante poderá retirar apenas um ingresso por CPF para cada dia do evento.

 É indispensável a doação de 2kg de alimento não perecível (exceto sal e fubá) na portaria do evento.

 Os mantimentos recebidos serão entregues a entidades atendidas pelo projeto “Chefs do Bem”, coordenado pelo culinarista Sérgio Figueiredo.

 

SERVIÇO

4ª Edição Gastronomia na Praça em Belo Horizonte

Data: 22 e 23 de outubro

Horário: 12h às 22h

Local: Praça do Papa, bairro Mangabeiras

Valor dos pratos: R$10, R$ 20 e R$30

Ingressos: Os ingressos podem ser retirados gratuitamente através do site sympla.com.br /conecteinovacao, e no dia do evento é necessário levar 2kg de alimentos não perecíveis para garantir a entrada.

Mais informações: gastronomianapraca.com.br/ e www.fb.com/gastronomianapraca


 

O emblemático Clube da Esquina - na foto, a capa do disco "Clube da Esquina - marca o final de semana do Circuito das Letras, com a presença de Márcio Borges e Murilo Antunes. Além disso, a programação - inteiramente gratuita -está repleta de atrações e atividades infantis. A agenda cultural conta ainda com uma discussão sobre o renascimento do filósofo-artista, conduzida pelo escritor francês Bruno Cany, e também exposição de desafios da criação de personagens na narrativa visual, com Carol Cunha (MG) e Luís Felipe Garrocho (MG) e Ricardo Tokumoto (MG).

Sábado de música e tirinhas

A estética mineira do Clube da Esquina estará presente no Circuito das Letras por meio das experiências de três ativos participantes do movimento: Márcio Borges, Murilo Antunes e Flávio Henrique. A mesa que acontece às 18h30, deste sábado (08/10), no teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, oferece a chance de saber mais sobre o processo de criação de suas letras e canções e identificar o que a diferencia das demais expressões artístico-estéticas da música brasileira. 

“Esta mesa foi pensada também para prestigiar e homenagear um dos maiores letristas brasileiros, Fernando Brant, que estará presente ali de alguma maneira, através dos olhar de seus parceiros. Vamos descobrir qual pensamento permeia a magia deste grupo que conseguiu criar uma obra de tamanha relevância” afirma o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

A literatura infantil também marca presença. Além das oficinas e atividades do Circuito das Letrinhas, a mesa “Literatura para crianças: como não subestimar os leitores”, às 10h, na Biblioteca Pública, terá a presença da escritora e ilustradora Angela Lago, que vai abordar os desafios das ilustrações e do caráter pedagógico das publicações do gênero.

Ângela Lago. Divulgação

Na Galeria de Arte do BDMG, vai acontecer a Feira Faísca, de 11h às 17h,  com publicações independentes.

O Circuito das Letras debate ainda a acessibilidade. A Casa Fiat de Cultura programou, às 14h30, a mesa “A Literatura como direito para todos”. A psicóloga paulista Ana Paula Silva vai falar sobre sua atuação em projetos no Brasil, Estados Unidos e Moçambique. A conversa terá a também paulista Carla Mauch, que lidera a Rede de Inclusão Social do Centro de Excelência em Tecnologia e Inovação em Benefício das Pessoas com Deficiência do Governo do Estado. Ainda neste debate, o coordenador do Setor Braille da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Glicélio Ramos.

O ciclo de palestras, a partir das 14h30 na Biblioteca Pública, recebe o autor francês Bruno Cany, que vai falar sobre a criação pressuposta pelo renascimento do filósofo-artista. O debate propõe a reflexão sobre o papel dos festivais na França e a inserção da literatura brasileira neste contexto.

Logo após, às 16h30, um dos precursores e expoentes da chamada Geração Marginal, o contista carioca Afonso Henriques Neto, participa da mesa “A Cidade e a Literatura: modernidade e tradição”, junto aos escritores mineiros Fabrício Marques, Maria Esther Maciel e Luciana Andrade, autora de “A Belo Horizonte dos modernistas: representações ambivalentes da cidade moderna”.

O Espaço do Conhecimento UFMG programou para este sábado intervenções de áudio e vídeo. Confira na programação.

Domingo de teatro e diversão

Poemas de Mário Quintana, musicados por Irene Bertachini e Cristiano Gouveia, vão encantar os pequenos no musical infantil “Lili canta o mundo”, às 11h, no Memorial Minas Gerais Vale.

Na Casa Fiat de Cultura, as crianças, poderão sentir as emoções de um “Sarau Sensorial”. A parceria com a Fundação Torino traz uma mostra com autores de diferentes partes do mundo, em que os poemas exploram as capacidades de tocar, ouvir e sentir. A exposição estará disponível para visitação de 10h às 18h.

 No último dia do Circuito das Letras, o público faz uma viagem por contos populares e histórias que se entrelaçam com as exposições em cartaz no prédio do CCBB-BH. A atividade acontece de 14h e 16h. Para participar é necessário enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Imperdível também o espetáculo “Contos de Lá nos Cantos de Cá”, um dos destaques da Primavera Literária. A apresentação será às 10h na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

SERVIÇO

Programação Circuito das Letras sábado, 08 de outubro.

Programação Circuito das Letras domingo, 09 de outubro.

Neste dia, a Serraria Souza Pinto será palco para mais de
oito horas de muitas atividades interativas, entre teatro, música, dança, oficinas, além de
práticas e gastronomia que remetam à história de vida e arte da cidade que hoje
corresponde à capital mexicana.
O Festival pretende ir além de apenas apresentar a cultura daquele país. É também um
propósito levar os belo-horizontinos a se sentirem parte integrante dos costumes, valores,
rituais e crenças de um povo que no dia dos mortos celebra a vida e apresenta um novo
olhar sobre a morte. Para eles, é fundamental honrar a vida de seus antepassados e
relembrar seus grandes feitos e momentos de felicidade. Todo o projeto cenográfico do
Festival está sendo pensado e planejado com o objetivo de traduzir detalhes do festival
mexicano que possam garantir ao público presente uma profunda interação com a cultura
e os costumes daquele país.
No México, O Dia de Los Muertos é uma das festas mais animadas. É comemorado com
comidas típicas, música e doces. As crianças participam ativamente dos festejos porque é
um desejo das famílias que elas incorporem internamente essa festa que é acima de tudo
uma celebração à vida. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e
incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. Para os mexicanos, o Dia
de Los Muertos é a criação de uma nova consciência, é um novo olhar sobre a morte e é,
sobretudo, um abraço forte na vida. Em Belo Horizonte não será diferente: a festa será
para toda a família e todos os espetáculos e atividades vão trazer a alegria e a idéia da
celebração.
O público terá acesso a áreas de exposição com fotos e vídeos que contarão a história do
México antigo e México atual, fará parte, ainda, de espetáculos com performances
diversas que mostrarão a essência do Dia de Los Muertos e ainda poderá participar de
oficinas de máscaras, as famosas e simpáticas caveirinhas, de pintura e de práticas como
contação de histórias, música e danças típicas do país.
Segundo Rachel Gomes Magalhães, gestora do projeto, este é o terceiro ano em que o
Festival acontece em Belo Horizonte. “Mas somente este ano ele terá a dimensão que
merece”, diz empolgada. “Estamos conseguindo importantes apoios como o da Prefeitura
de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Belotur, do Governo
de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, da embaixada do México e outros
parceiros, o que nos garante uma visibilidade importante dentro do nosso objetivo, que é
trazer para Belo Horizonte um novo conceito de entretenimento dentro de um espetáculo
que trará uma experiência cultural muito rica para os belo-horizontinos, podendo ainda
fomentar o trabalho de internacionalização que a cidade já vem fazendo.”
Em 93, o Festival Dia de Los Muertos, foi considerado obra mestre do patrimônio cultural
imaterial da humanidade pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura.


Serviço:
Evento: Festival Dia de Los Muertos
Arte, dança, música, contação de histórias, teatro, gastronomia, cinema
Data: 30 de Outubro
Horário: 13h às 22h
Local: Serraria Souza Pinto

 

FONTE: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

 

 

 

Manhas Musicais

A Fundação de Educação Artística realiza, neste domingo (09), às 11h, mais uma edição do projeto “Manhãs Musicais” que apresentam o concerto dedicado à família Bach. O momento contará com a cravista Elisa Freixo e o flautista Maurício Freire.

O concerto, que propõe uma visita ao repertório escrito por J.S.Bach e seus filhos compositores, apresenta obras pouco conhecidas do público – as sonatas escritas para flauta e cravo concertante. Nessas canções, o cravo, que frequentemente é tratado como instrumento acompanhante, assume o papel de solista, dialogando com a flauta através de uma partitura escrita em 3 planos musicais.

PROGRAMA: "A familia Bach"

Johann Sebastian Bach (1685-1750)
. Sonata em si menor para Flauta e Cravo obligatto
I.Andante II. Largo e dolce III. Presto

Do Cravo bem Temperado vol. II
. Prelúdio e Fuga em Sol Maior

Johann Christoph Friedrich Bach (1732- 1795)
. Sonata em Re Maior para Flauta e Cravo obligatto
I. Allegro. II. Andante alla Polacca. III. Tempo di Minuetto. IV. Trio

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784)
. Duas Polonaises para cravo

Johann Christian Bach (1735-1782)
. Sonata op.16 n.5 em Re Maior para Flauta e Cravo Obligatto
I. Allegro com Spirito II. Rondo-Allegretto

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788)
. Rondó para cravo solo
. Sonata em Do Maior para Flauta e Cravo Obligatto
I. Allegretto II. Andantino III. Allegro

MANHÃS MUSICAIS
"A família Bach" - Elisa Freixo (cravo) e Maurício Freire
Data: 9 de outubro, domingo
Horário: 11h
Local: Sala Sergio Magnani – Fundação de Educação Artística (FEA) - Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários
Entrada: R$20 (inteira) R$10 (meia)
Professores e alunos da FEA R$5

No dia 21 de outubro, às 20h, o acadêmico Patrus Ananias realiza a conferência "Nos 70 anos do livro Geografia da Fome , de Josué de Castro", na Academia Mineira de Letras. A obra foi publicada em 1946 e é uma referência fundamental no estudo do tema, tendo sido traduzida em mais de 25 idiomas e ganhado vários prêmios.

Para abrir a sessão, que faz parte do programa Universidade Livre, um grupo de alunos do curso de Letras da PUC-Minas fará uma leitura dramática de trechos de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, que completa 60 anos em 2016.

Patrus Ananias nasceu em Bocaiúva e mora em Belo Horizonte desde os 20 anos. É professor de Introdução ao Estudo de Direito na Faculdade Mineira de Direito da PUC-Minas e pesquisador da Escola Legislativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Tem graduação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, com especialização em Poder Legislativo e mestrado em Direito Processual pela PUC-Minas.

Foi vereador em Belo Horizonte (1989-1993), Prefeito da capital mineira (1993-1996), Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004-2010) e do Desenvolvimento Agrário (2015-2016). Atualmente, é Deputado Federal por Minas Gerais.

SERVIÇO:

"Nos 70 anos do livro Geografia da Fome , de Josué de Castro", por Patrus Ananias.

Data: 21 de outubro.

Horário: 20h.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br


 

Fenômenos contemporâneos da literatura, do humor e do jornalismo brasileiro dividiram com o público do Circuito das Letras, na última quinta-feira (06/10), suas experiências, percepções e desafios. O humorista, roteirista, cronista e ator carioca Gregório Duviviver, o jornalista pernambucano Schneider Carpeggiani, o paranaense Rogério Pereira e as editoras mineiras Rejane Dias dos Santos e Maria Mazarello Rodrigues, dentre outros, traçaram um panorama da atual cena literária e os caminhos para formação do público leitor.

A abrangência do jornalismo literário

Editores de jornais literários do Brasil, como o "Pernambuco", o mineiro Suplemento Literário e o jornal paranaense "Rascunho", abordaram os recortes da contemporaneidade e o papel do crítico, no debate da tarde do CCBB BH. “O que me move desde a fundação desta publicação é o anseio em problematizar um tipo de jornalismo que para mim está mofado”, disse Schneider Carpeggiani , editor do Pernambuco e editor da Cesárea Editora.

O fundador do Rascunho, Rogério Pereira, atua no jornalismo desde adolescente e defende  que é possível uma transformação social possível por meio da educação e da literatura. “Acredito no impacto que a literatura é capaz de causar nas pessoas. A minha história de vida é uma prova viva disso”, comenta o editor, que hoje alcança cerca de 40 mil leitores.

O jornalista João Paulo Cunha, presidente do BDMG Cultural, e João Pombo Barile, jornalista do Suplemento Literário de Minas Gerais, discorreram sobre o espaço reservado, nos grandes jornais e revistas para a literatura e a falta de liberdade para aprofundamento das pautas e exposições das diferentes visões. “O espaço do jornalismo tem que ser o da contradição. Esta proximidade com a literatura, que começa no século XIX, hoje está amarrada por uma ditadura do pensamento único, imposta por fórmulas textuais pré-estabelecidas”, analisou o João Paulo Cunha.

 

A sustentabilidade do mercado editorial

No debate “O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?”, também no CCBB BH, a editora do Grupo Autêntica Rejane dos Santos falou que já chegou a vendar mais de 286 mil exemplares em um ano, com alguns títulos da “literatura de entretenimento”, como a obra “Fazendo meu filme”, assinado pela autora mineira Paula Pimenta.

“A nossa experiência foi de muitas estratégias de divulgação, distribuição e também do capricho na própria edição. Apostamos em autores e títulos que o público quer ler, independente de estilos. Não é vergonhoso fazer livro para vender. Essa é a sustentabilidade do mercado. O importante é que tenha leitores”, disse Rejane.

O público do Circuito das Letras também pôde conhecer um pouco da história de Maria Mazarello Rodrigues (MG). Seu percurso marcado pelo envolvimento com as questões sociais e políticas leva para sua editora, a Mazza Edições, um caráter de inclusão.

 “Comecei a editar livros nos anos 60 e só depois do meu mestrado, em Paris, conheci a importância de autores negros e de políticas públicas para a inclusão. A partir daí, venho procurando novos nomes e vendendo livros para a educação pública em todas as regiões do país” conta ela, ao ressaltar que no início de sua história foi “salva pelos poetas”, os escritores que acreditavam na sua empresa e pagavam pelas publicações.

A literatura com humor e amor

O debate da noite discutiu a literatura como o fio condutor de nova safra de roteiristas e do humor como o diálogo imediato com possíveis novos leitores. A mesa “A criação literária contemporânea: amor, humor e o In-correto do politicamente” lotou o auditório do BDMG Cultural.

Gregorio Duvivier, reconhecido nacionalmente pelo seu trabalho no cinema e no teatro e, a partir de 2012, como um dos criadores dos esquetes da série Porta dos Fundos, falou sobre a importância da consciência social em sua produção. “Quando o humor ri de negro, pobre, travesti, ele bate nas mesmas pessoas que apanham dos sistemas de opressão. Aí não tem mais graça”, disse Duvivier.

 

Indagado dobre a importância do tema “amor” nos conteúdos que produz, Gregório falou sobre o drama das relações. “O amor é combustível. Eu acho que o humor reside basicamente na exposição de uma mazela, de uma ferida, a sua ou dos outros, e o amor muitas vezes é esta ferida, vamos ser sinceros”, comentou o autor, que assina uma coluna semanal na Folha de S.Paulo e possui três livros.

Arnaldo Branco, cartunista do jornal O Globo, falou sobre a importância do humor como uma estratégia para abarcas questões também políticas. “Em meio a esta crise política, não tem como falar só de bizarrices. Hoje as questões políticas são centrais na minha criação”, afirmou o autor e co-criador de personagens como Capitão Presença e Joe Pimp.

O escritor mineiro  Jacques Fux também participou do debate. Doutor e pós-doutor em Literatura Comparada, ele lançou neste ano o livro “Autor de Brochadas: confissões sexuais de um jovem escritor”.

 

A programação do Circuito das Letras segue até o próximo domingo (09/10). Visite a nossa página no Facebook e confira galeria de fotos de todas as oficinas e painéis da última quinta (06/10). Acesse aqui a programação completa.

Após sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, “Gata em Telhado de Zinco Quente”, clássico de Tennessee Williams, estreia para o público mineiro no dia 21 de outubro no Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte. A montagem é do Grupo TAPA, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo, tradução de Augusto Cesar e traz no elenco Bárbara Paz, Zécarlos Machado, Augusto Zacchi, André Garolli, Fernanda Viacava e Noemi Marinho.

Vencedor do Prêmio Pulitzer em 1955, o texto de Tennessee Williams (1911-1983) foi adaptado para o cinema em 1958, e recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator para Paul Newman e Melhor Atriz para Elizabeth Taylor - no papel agora interpretado por Bárbara Paz.

A peça, que conta a história de uma família obcecada pela herança do patriarca doente, revela-se bastante atual na sua abordagem da ambição e da competitividade desmedidas em nome da riqueza material e do status. As semelhanças se acentuam ainda mais pela região onde se passa a ação, Sul dos Estados Unidos, que tem passado escravagista assim como o Brasil: “Esta família de latifundiários mimados e sem valores culturais permanece presa aos preconceitos e à juventude”, explica Eduardo Tolentino sobre os personagens deste texto que ainda espelha nossa sociedade. 

O projeto da montagem de “Gata em Telhado de Zinco Quente” nasceu durante a série de estudos promovidos pelo Grupo Tapa sobre os textos curtos de Tennessee Williams. As adaptações geraram novas traduções, comandadas então pela pesquisadora teatral, professora universitária e tradutora Maria Sílvia Betti. O material foi editado pela É Realizações, chegando agora ao 4º volume da série com a tradução assinada por Augusto Cesar para o clássico “Gata em Telhado de Zinco Quente” – versão utilizada nesta montagem. 

Na pele de Maggie Pollitt, a atriz Bárbara Paz acabou de ser indicada ao prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria de melhor atriz no começo de agosto.

SINOPSE

A peça narra a celebração do aniversário de 65 anos de Paizão (Zécarlos Machado), um rico patriarca de uma família sulista americana. Ele recebe, ao lado de Mãezona (Noemi Marinho), a visita dos filhos Brick (Augusto Zacchi) e Gooper (Andre Garolli), acompanhados das respectivas esposas, Maggie (Bárbara Paz) e Mae (Fernanda Viacava). Paizão ignora que tem um câncer terminal. Gooper e Mae tem cinco filhos, esperam o sexto e cobiçam os milhões do velho. Brick, alcoólatra e ex-astro de futebol americano, vive um casamento infeliz e sem filhos com a frustrada Maggie, que o ama mas não é correspondida. Num dia de calor intenso, a ambição pela herança de Paizão deflagra conflitos de forma inesperada e implacável. Intimidades são dissecadas e expostas de forma devastadora, numa explosão de revelações pessoais e familiares.

GRUPO TAPA

O TAPA foi fundado em 1974 na PUC-RJ, quando alunos de diversos cursos decidiram fazer teatro amador. À época, chamava-se Teatro Amador Produções Artísticas (T.A.P.A.). O nome deixou de ser uma sigla cinco anos depois, quando o grupo se profissionalizou. Em 1986 transferiu-se para São Paulo, onde ocupou o Teatro da Aliança Francesa como sede permanente por 15 anos. 

TENNESSEE WILLIAMS

Dono de um invejável currículo na literatura, no teatro e no cinema, Tennessee Williams (1911-1983), autor de mais de uma centena de peças, pode ser considerado hoje um dos dramaturgos mais aclamados e bem-sucedidos do século XX. É um dos poucos a terem realizado a façanha de levar para casa dois prêmios Pulitzer, um Tony e duas indicações ao Oscar. Também foi eternizado pela crítica como um dos autores mais influentes de sua geração e o de maior relevância numa época marcada por censuras e barreiras. Seus textos afiados, marcados por diálogos inteligentes e por duplos sentidos, elevaram a dramaturgia americana a um nível de refinamento e força acima do esperado à época.

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SERVIÇO 

“Gata em Telhado de Zinco Quente”

Centro Cultural Banco do Brasil BH - Teatro 1: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, BH/MG

Temporada: 21 de outubro a 28 de novembro de 2016 – sexta, sábado, domingo e segunda às 20h.

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)

Duração: 120 minutos

Recomendação/Classificação: 14 anos

Gênero: Drama

Informações CCBB: (31) 3431-9400

Capacidade do teatro: 264 lugares

 

Passeando por canções da Disney e grandes composições da música coral, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta um concerto especial para comemorar o Dia das Crianças. Para dar um colorido especial à apresentação, o CLMG convida o Coral Infantojuvenil do Cefart, Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, para interpretar algumas composições. Serão aproximadamente 100 cantores no palco, sob regência de Lara Tanaka, com o acompanhamento de Fred Natalino ao piano. Os ingressos têm valores simbólicos de R$2 (inteira) e R$1 (meia-entrada).

Crédito: Paulo Lacerda

Coral Lírico de Minas Gerais - Paulo Lacerda 2

A apresentação está dividida em três momentos distintos. No primeiro, o Coral Lírico apresenta composições de Fauré, Rutter e Haendel. Em seguida, o Coral Infantojuvenil interpreta a composição de Chilcott e, junto ao Coral Lírico, um pot-pourri de composições da Disney e outro de música popular brasileira. Para encerrar o concerto, o Coral Lírico interpreta a obra de Duke Ellington.

Para Lara Tanaka, regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais e ex-regente do Coral Infantojuvenil, um concerto com a participação das crianças traz novas potencialidades à apresentação do Coral Lírico. “Esse intercâmbio entre os Corpos Artísticos e o Coral Infantojuvenil contribui muito para a divulgação da música erudita”, destaca.

Por atrair um público singular, normalmente composto por familiares das crianças, além do público cativo da Série Lírico em Concerto, o programa a ser apresentado foi pensado de forma a dar destaque às grandes canções da música coral mundial e também às composições populares. “É importante incluir canções populares, com as quais o público vai se identificar. Esse é um cuidado especial que temos”, completa Lara.

Sobre o programa – O concerto tem início com a apresentação de Madrigal, opus 35, de Gabriel Fauré. Composta por Fauré como um presente de casamento para o compositor francês André Messager, em 1883. Madrigal, opus 35, possui texto do escritor, romancista, poeta, narrador, libretista e crítico francês Paul-Armand Silvestre. 

No segundo momento, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta Matthew, Mark, Luke and John e Sing a song of sixpence, da obra Five Childhood Lyrics: de John Rutter. As canções são inspiradas em rimas e versos de cantigas infantis Inglesas, que eram ouvidas pelo próprio Rutter e remontam ao século XVIII. A primeira das canções, Matthew, Mark, Luke and John é uma prece aos evangelistas, pedindo a proteção durante o sono. Já Sing a song of sixpence é uma cantiga de roda inspirada em uma brincadeira comum do século XVIII.

Após as composições de Rutter, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta dois trechos do belíssimo O Messias, de Haendel: And the Glory of the Lord e Hallellujah, que dá graças ao nascimento de Cristo. Os trechos são os corais mais famosos do oratório de Haendel.

Na sequência, o Coral Infantojuvenil do Cefart interpreta Can you hear me?, de Bob Chilcott. Composta especialmente para coro infantil, a música tem um atrativo a mais: enquanto cantam, os jovens interpretam a linguagem de sinais.

Agora juntos, Coral Lírico e Coral Infantojuvenil interpretam um pot-pourri de canções da Disney. Zip-a-dee doo-dah, a primeira obra da compilação, é muito famosa por integrar diferentes produções da Disney e também por ser uma das canções tocadas nos parques temáticos, mas é original do filme chamado Canção do Sul, lançado pela Disney em 1946. Vencedora do Oscar de Melhor Canção naquele ano, saúda a alegria de viver e a vida junto à natureza. Heigh-Ho e Some day my prince will come, do filme Branca de Neve, também integram o pot-pourri. A primeira das canções é a famosa música dos anões; em seguida, é a vez de It’s a small world, música temática dos parques da Disney; e When you wish upon a start, de Pinocchio.

O concerto tem continuidade com outro pot-pourri, agora de canções nacionais. O Coral Lírico de Minas Gerais interpreta Estrela, Estrela, de Ramil e convida o Coral Infantojuvenil do Cefart para interpretar Bola de Meia, de Milton Nascimento e Fernando Brant.

A última obra da noite é a Suite Freedom, do compositor americano Duke Ellington.  O compositor raramente expressava sua ligação com a religião na música. No entanto, ao completar 66 anos, foi convidado a compor música para uma série de concertos previstos para as principais igrejas de todos os Estados Unidos. “Ellington inspirou-se e aceitou a missão. A Suíte Freedom faz parte dos Concertos Sacros I e explora a diversidade rítmica e capacidade de improvisação do coro e do pianista.”, explica Lara Tanaka.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Coral Infantojuvenil do Cefart – Formado por crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos, o Coral Infantojuvenil, criado na década de 80, passa a integrar, em 2016, o Núcleo de Prática do Canto Coral do Centro de Formação Artística e Tecnológica - CEFART. A partir do trabalho de repertório representativo da música vocal, da renascentista à contemporânea, da erudita à folclórica e popular, o Coral realiza apresentações em vários idiomas e estilos em espaços públicos de Belo Horizonte e no  interior do Estado, em montagens junto aos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado - FCS, como  Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, em concertos didáticos e em temporadas de ópera, bem como junto a  outros parceiros e grupos profissionais.

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro e Flavio Florence. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e orquestras. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais.

Os Compositores:

Bob Chilcott (1955) - É um dos principais compositores e maestros da Grã-Bretanha atualmente, além de também atuar como cantor. Nascido em Plymouth, estabeleceu-se no universo musical em Cambridge, onde foi tenor no coral de sua faculdade. Ao longo dos últimos anos, Chilcott dedicou-se especialmente à composição para coro infantil, tendo percorrido vários continentes com sua famosa peça "Can you hear me? (Você pode me ouvir?). 

Fernando Brant (1946-2016) – Compositor, escritor e jornalista mineiro, de Poços de Caldas, Fernando Brant entrou no mundo da música por influência do amigo, o cantor e compositor Milton Nascimento. Foi um dos fundadores do Clube da Esquina e um dos principais compositores brasileiros. Maior parceiro músical de Milton Nascimento, também firmou parceria com Lô Borges, Márcio Borges, Beto Guedes, Tavinho Moura e Sirlan. Fundou e presidiu, até seu falecimento, a União Brasileira de compositores.

Milton Nascimento (1942) -Cantor e compositor brasileiro, Milton Nascimento é um dos artistas mais reconhecidos e influentes fora do país. Ao lado de compositores como Fernando Brant, Beto Guedes e Toninho Horta, Milton é integrante do Clube da Esquina. Também conhecido como Bituca é um importante nome para a Música Popular Brasileira e possui uma discografia com mais de 30 álbuns.

G.F. Handel (1685-1759) - Célebre compositor germânico, desde jovem possuía grande talento musical. Passou a primeira parte da sua carreira em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local, mas foi em Londres que desenvolveu a parte mais importante da sua trajetória, ao consolidar-se como importante autor de óperas, oratórios e música instrumental. Sua produção é vasta e contém mais de 600 obras.

John Rutter (1945) - Compositor e maestro nascido em Londres. Em sua trajetória acadêmica, sempre foi membro de corais, atuando como diretor de música e fundando, em 1981, o seu próprio coro, em Cambridge. O estilo de Rutter é eclético e revela as influências das tradições corais francesa e inglesa do início do século XX. Dentre suas principais composições, estão obras religiosas, canções de Natal, hinos e obras estendidas como o Requiem e o Magnificat. O compositor é internacionalmente famoso, essencialmente na Europa e Estados Unidos.

Vitor Ramil (1962) – Cantor, compositor e instrumentista gaúcho, Vitor Ramil começou sua carreira ainda na adolescência. Aos 18 anos, lançou seu primeiro álbum, Estrela, Estrela, com a presença de importantes músicos e arranjadores como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola. No início dos anos 2000, seu trabalho ganhou terras internacionais, tendo passado por Buenos Aires, Uruguai, Genebra, Zurique e Schaffhouse. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, entre os anos de 1981 e 2013, Ramil lançou aproximadamente 120 canções.   

Lírico em concerto

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 11 de outubro

Horário: 19h

Entrada: R$2 (inteira) e R$1 (meia entrada)

Classificação livre 

Programa:

Madrigal, opus 35

G. Fauré e P. Silvestre

Matthew, Mark, Luke and John, de Five Childhood Lyrics

J. Rutter

Sing a Song of Sixpence

J. Rutter

And the glory of the Lord

G. Haendel

Hallelujah

G. Haendel

Can you hear me?

Bob Chilcott

PARTICIPAÇÃO DO CORAL INFANTOJUVENIL DO CEFART E DO MAESTRO FELIPE MAGALHÃES

Pot-pourri de canções de filmes da Disney

Zip-a-dee doo-dah (A Canção do Sul)

R. Gilbert e Allie Wrubel

Heigh-Ho (Branca de Neve)

L. Morey e F. Churchill

Some day my prince will come (Branca de Neve)

L. Morey e F. Churchill

It s a small world

Robert e Richard Shermann

When you wish upon a star (Pinocchio)

N. Washington e L. Harline

Pot-pourri de canções brasileiras

Estrela, Estrela

V. Ramil

Bola de Meia

M. Nascimento e F. Brant

Suíte Freedom, dos Concertos Sacros

Duke Ellington

 

Inspiração para narrativas e culturas diversas, representação de ideias e conceitos religiosos, fonte de estudo para a ciência, fronteira para o desconhecido, exatamente por isso o céu também pode ser tratado como patrimônio natural e cultural. Essa é a ideia central da nova exposição do Espaço do Conhecimento UFMG “O céu como Patrimônio”. Mostra é aberta no dia 19 de outubro, às 19h, quando também é lançado filme de mesmo nome. 

A exposição está estruturada em três partes: Céu, Patrimônio Natural, Patrimônio Cultural. As imagens foram registradas durante as gravações de um documentário de mesmo nome, em formato fulldome, feito especialmente para projeção no Planetário e que será lançado nos próximos meses.

A exposição pode ser vista no Terraço Astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG, onde ocorrem observações de corpos celestes via telescópio. Os visitantes também se encantarão com projeções do acervo de imagens e uma seleção especial de música com a temática relacionada a céu. A acessibilidade a deficientes visuais será facilitada por meio de pequenas reproduções táteis das imagens e legendas em braile.

 

A mobilização começa com leilões, sorteios e coleta de doações voluntárias por parte da comunidade de devotos para aquisição de peças, roupas, adereceços e bandeiras que assegura enorme logística para os encontros e rituais dentro e no entorno da igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, localizada na praça Rui Barbosa, no centro de Uberlândia.

A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, responsável pela realização do evento, foi registrada em 1916 e completa seu centenário este ano. De origem e composição predominantemente afrodescendente, o laço racial, geográfico, cultural e étnico fortalece a identidade, as tradições e a memória dos antepassados africanos no exílio e escravidão das Américas.

Organizada por 24 grupos de Congados, a festa compreende-se em grupos de Ternos de Marujos, Marinheiros, Congos, Catupés, Moçambiques e conta com Desfiles de Louvor e Apresentações de Santos, bem como Busca, Entrega e Visitas ao Reinado e ao Presidente da Irmandade. Procissão, Missa, e Coroação integram a programação que se encerra com atividades e rituais de fé religiosa. Ensaios de danças, hinos e músicas são preparados para a apresentação final. 

Segundo o coordenador geral da festa, Sr. Rubens Assunção, grupos de outras cidades como Ituiutaba, Monte Alegre de Minas e Araguari também participam do evento. Serão 43 grupos ou irmandades no total.

Rico em diversidade de signos, as roupas remetem há tempos de monarquia e desenvolve três temas principais: a aparição de Nossa Senhora, a vida de São Benedito, que era de origem moura, e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões moura na época. Os casais de reis que encenam durante a festa representam Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

Além disso, a programação levanta os mastros representativos dos dois religiosos, realização do traça-fitas dos Marinheiros, rezas e novenas. Tombado pelo Patrimônio Histórico como Bem Imaterial do Município em 2008, a festa faz parte do calendário de eventos da cidade.

Festa de Congada

 

O FESTiFRANCE Brasil é uma mostra competitiva de cinema francês que acontece, em Belo Horizonte, em parceria com o Sesc Palladium, de 19 a 30 de outubro. O evento, destinado a profissionais e amantes do Cinema, é organizado pela Sokol.M Compagny, empresa francesa que atua na produção e na divulgação de eventos culturais.

O grupo Sokol.M realiza a produção do FestShortBerlin, um festival internacional de cinema em Berlim, desde 2010. No intuito de posicionar Belo Horizonte no ranking das cidades que promovem circuitos internacionais de cinema, depois do sucesso da primeira edição, a Sokol produz, pela segunda vez, o FESTiFRANCE Brasil.

A programação conta com longas, médias e curtas-metragens, nos gêneros de ficção, animação e documental. Como mostra competitiva, promove o contato entre públicos, júri, profissionais e jovens cineastas. Além disso, o FESTiFRANCE traz workshops, debates e oficinas sobre cinema.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA de FESTiFRANCE

As peculiaridades da literatura de diferentes gerações roubam a cena no Circuito das Letras nesta sexta-feira (7). Uma conversa com personagens da redação do cinquentenário Suplemento Literário de Minas Gerais, como Libério Neves (MG) e Humberto Werneck (SP), aliada a testemunhos da vida e obra de um dos fundadores da publicação, Murilo Rubião, com a presença de seu sobrinho-neto, André Rubião (MG), são algumas das principais atividades da programação,  inteiramente gratuita.

A iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e BDMG Cultural passa pelos 14 espaços do Circuito Liberdade e conta ainda com debate sobre as poéticas nos seus ambientes, com jovens autores e compositores como Flavio Renegado (MG). Promove discussões sobre o papel das bibliotecas públicas e comunitárias na consolidação da democracia, além de oficinas e dinâmicas do Circuito das Letrinhas, e o show do instrumentista mineiro Pedro Morais.

PLURALIDADES MINEIRAS

Além da visita a um passado que marca até hoje o universo literário mineiro, com o escritor e jornalista, Humberto Werneck (SP), e o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa contará com a presença de nomes das novas gerações como Ana Martins Marques (MG) e Renato Negrão (MG).

Questões como o papel das bibliotecas públicas e comunitárias na consolidação da democracia completam a agenda de mesas-redondas na Biblioteca Pública, com Rafael Mussolini Silvestre (MG), o articulador da Rede de Leitura "Sou de Minas, Uai", um coletivo de bibliotecas comunitárias que atua em Belo Horizonte, Sabará e Santa Luzia.

Já no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, o terceiro dia do evento abre, às 14h, o Grupo de Trabalho do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, em seus diversos eixos desde o fomento até o desenvolvimento da economia do livro.

O Circuito das Letras aborda a pluralidade cultural de Minas. Esse recorte é feito pelos curadores a partir do olhar dos escritores e artistas convidados. “O Renegado, por exemplo, muitas vezes conhecido como músico, é também um poeta. Estamos subvertendo as lógicas e trazendo um pouco da nossa história e identidade literária. Vamos ouvir depoimentos que trazem cenas e passagens não contadas pelos livros sobre o mais antigo periódico literário do país, o Suplemento Literário”, avalia o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

 

OFICINAS, LETRINHAS E SONS

A sexta-feira já começa com Picnic Literário. Os gramados do Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro recebem, a partir das 10h, famílias e amigos com as cestas cheias de poesias para um verdadeiro encontro literário.

Os processos da criação literária serão tema da oficina a ser ministrada pelo professor e escritor Ronald Claver (MG) na Casa da Economia Criativa, às 14h30. Com o apoio da Editora Lê, a ação pretende apontar caminhos para a descoberta da escrita como ato de liberdade e de amor. De 9h às 13h, prosseguem os trabalhos sobre noções de paleografia no Arquivo Público Mineiro, familiarizando os participantes com os tipos de escritas presentes nos documentos manuscritos históricos dos séculos XVIII e XIX.

No Circuito das Letrinhas vale a pena aproveitar a tarde no último dia do Ateliê Literário do Museu das Minas e do Metal. Contação de história, dinâmicas para construção de poesias coletivas, e a recriação de contos, por meio da confecção de dedoches, vão animar a criançada. Esta é também a última chance para participar de outras duas agendas infantis, a oficina de ilustração a partir da obra de Guimarães Rosa, no Centro de Arte Popular-CEMIG, e da ação no Espaço do Conhecimento UFMG que apresenta aos pequenos a exploração deste universo por meio de leituras, músicas, desenhos e brincadeiras.

O Memorial Minas Gerais Vale será palco, às 16h30, da transversalidade das letras com o teatro, o tema da primeira sessão do Verso Encena. A intervenção propõe uma leitura dramatizada de textos poéticos pelos visitantes de todas as idades. “Este não é um evento literário, mas que trata a linguagem escrita como uma possibilidade de leitura do mundo. Vamos além, sem excluir nenhuma das expressões”, salienta Guimaraens.

A sexta-feira não poderia terminar sem música. A partir das 20h, será transmitido ao vivo o programa “A noite vai ser boa” da Rádio Inconfidência, diretamente do Teatro 2 do CCBB0-BH. A grande atração musical será o cantor, compositor e violonista mineiro Pedro Morais. Para assistir ao programa é necessário retirar os ingressos com 1h de antecedência.

SERVIÇO

Circuito das Letras – 07 de outubro, sexta-feira

Mesas

9h30 | Que biblioteca queremos? As bibliotecas públicas, comunitárias, escolares e universitárias – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Qual o papel das bibliotecas na consolidação da democracia? A proposta é discutir qual modelo de biblioteca devemos construir para atender as demandas atuais de informação de uma sociedade que possui características tão discrepantes, do analfabeto funcional ao pós-graduando.

Adelson França Júnior (MG)  Fabíola Ribeiro Farias (MG) Rafael Mussolini Silvestre (MG)  Wellington Marçal de Carvalho (MG)  Mediadora: Marília Paiva (MG) 

14h30 | 100 Anos de Murilo Rubião: transversalidades - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

O contista Murilo Rubião é um dos mais importantes nomes da literatura brasileira. Perfeccionista, escreveu (e reescreveu) dezenas de vezes seus textos deixando, no entanto, apenas 33 contos. Burilar, ou “murilar”, o texto à exaustão era sua marca. Secretário de Cultura “avant la lettre”, além de escritor, o múltiplo Murilo ajudou a criar diversos órgãos culturais do Estado. Esta mesa vai abordar a obra de Murilo em três áreas: no jornalismo, no cinema e na academia. O que significou o Suplemento Literário para o jornalismo cultural brasileiro? Como adaptar a obra de Murilo para o cinema? Como adaptar a obra de Murilo no teatro? Como a universidade brasileira tem trabalhado os contos de Murilo?

Cléber Cabral (MG)  Humberto Werneck (SP)  Sandra Nunes (SP)  Mediador: André Rubião (MG) 

16h30 | 50 anos do Suplemento Literário: a redação - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

No dia 3 de setembro de 2016 o Suplemento Literário completou 50 anos. Neste meio século, o jornal criado por Murilo Rubião, em uma pequena sala da Imprensa Oficial, se tornou uma referência para a cultura brasileira. Nomes importantes do jornalismo e da nossa literatura, como Sérgio Sant’anna, Humberto Werneck, Luiz Vilela e Jaime Prado Gouvêa publicaram seus primeiros textos no jornal. Nesta mesa vamos resgatar algumas histórias deste meio século e mostrar como ela se tornou uma importante referência para o jornalismo cultural brasileiro.

Anelito de Oliveira (MG) Angelo Oswaldo (MG)  Libério Neves (MG Mediador: João Pombo Barile (MG) 

20h |As poéticas nos seus ambientes: os espaços e as gerações. Uma perspectiva da literatura mineira e suas dinâmicas - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

São reconhecidas a riqueza e pluralidade da literatura produzida por mineiros ou escritores residentes em Minas Gerais. Aqui, pretende-se compreender em qual geração vivemos. Há um único paradigma na poética atual? Quais as outras expressões da linguagem poética em Minas Gerais e no Brasil? Qual o diálogo do texto escrito com a oralidade?

Ana Martins Marques (MG) Dagmar Braga (MG) Flávio Renegado (MG)  Renato Negrão (MG)  Mediador: Lucas Guimaraens (MG) 

14h ás 18h | Grupos de Trabalho | Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de MG – MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Eixo 1 Democratização do acesso. Eixo 2 – Fomento à leitura e à formação de mediadores. Eixo 3 – Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico. Eixo 4 – Desenvolvimento da economia do livro

Oficinas

5 a 7 de outubro 9h às 13h | Noções de Paleografia – Arquivo Público Mineiro

Essa oficina oferece uma iniciação aos estudos paleográficos e pretende familiarizar os alunos com os tipos de escritas presentes nos documentos manuscritos históricos dos séculos XVIII e XIX a partir de fontes documentais provenientes de fundos dos arquivos históricos portugueses e brasileiros relativos à construção da História do Brasil.

Sônia Maria Gonçalves (MG)  Vagas: 25

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3269-1167

Circuito das Letrinhas

Sarau Sensorial – Casa Fiat de Cultura

7 a 11 de outubro das 10 às 18h

O Sarau Sensorial no Ateliê Aberto apresenta uma mostra de poemas que exploram as capacidades de tocar, ouvir e sentir. Com autores de diferentes partes do mundo, os poemas estarão disponíveis para visitantes com deficiência visual ou videntes, possibilitando ao público uma experiência sensorial, por meio da literatura. O Ateliê Aberto é uma parceria entre a Casa Fiat de Cultura e a Fundação Torino.

Classificação: livre

Oficina de ilustração a partir da obra de Guimarães Rosa – Centro de Arte Popular Cemig

7 de outubro das 16h às 18h

Os educadores do CAP, Brunno Courda e Thiago Dutra realizam este minicurso tem por objetivo experimentar técnicas de ilustração gráfica partindo da obra literária de Guimaraães Rosa. Por meio de desenhos, pinturas, colagens e bordado, serão desenvolvidos atividades que proporcionem uma visão clara e criativa do ato de ilustrar um texto. Outro objetivo é elucidar a importância de Guimarães Rosa na cultura mineira e brasileira.

Vagas: 30

Indicação: jovens a partir de 15 anos e adultos

“O Circuito das Letras na Semana das Crianças: explorando o universo da poesia - Espaço do Conhecimento UFMG

7 de outubro às 15h A oficina buscará apresentar o universo da poesia para os pequenos e explorar este universo por meio de leituras, músicas, desenhos e brincadeiras.

Indicação: crianças entre 4 e 5 anos. (Escolas pré-agendadas.) Apresentada pelas educadoras Alice Laterza Caetano e Tamires Batista Silveira, alunas do curso de Letras da UFMG.

Reminiscências - Memorial Minas Gerais Vale

 7/10 às 11h | 8/10 às 11h

A partir de fotografias antigas, a prática estimula o visitante a refletir e criar narrativas baseadas em suas experiências pessoais e coletivas, apropriando-se das reminiscências do outro. Com uma máquina de escrever e uma folha em branco é sugerida a inserção do visitante na história.

Classificação: livre

Verso Encena - Memorial Minas Gerais Vale

7/10 às 16h30 | 8/10 às 15h | 9/10 às 12h30

Pensando que o teatro é, também, poesia, essa intervenção propõe a leitura dramatizada de textos poéticos pelos visitantes de todas as idades. O poeta é um fingidor. E você, já fingiu hoje?

Ateliê Literário – MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

7 de outubro das 13h às 17h

Aberto aos visitantes do museu, sem necessidade de inscrição prévia.

Espaço de leituras

Espaço destinado à leitura, com vários títulos disponíveis, incluindo exemplares em braille.

Oficina de Dedoche

Com feltros coloridos, fitas, cola e tesoura, os participantes poderão confeccionar divertido dedoches. Depois, é só dar vida aos fantoches de dedo, criando e recriando inúmeras histórias.

Contação de História

Contação de história usando diversos recursos lúdicos.

Poesia Coletiva

Não discuto/com o destino/o que pintar/eu assino. Paulo Leminski

A construção poética possibilita o desvelamento de memórias, sentimentos e sentidos. No cenário atual, no qual os aparatos tecnológicos convergem várias mídias, a máquina de escrever se faz valer para um propósito: o de materializar a palavra num papel. Por isso, a proposta parte desta ferramenta para atrair a atenção do público e propor a construção de uma poesia coletiva.

Classificação: livre

Paralelas

7 de outubro - Picnic Literário - Gramado do Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro

Horário: 10h

Traga uma poesia, um lanche e participe com família e amigos deste encontro literário.

RÁDIO INCONFIDÊNCIA - 80 ANOS

A noite vai ser boa

7 de outubro, sexta-feira, das 20h às 22h Participação de Pedro Morais (retirada de ingressos 1h antes do show)



O ponta pé inicial aconteceu no município de Mariana, onde os profissionais tiveram a oportunidade de fazer um mergulho pela Mina da Passagem, considerado um mergulho em altitude, uma vez que se encontra a cerca de 900 metros acima do nível do mar. A água é cristalina com temperatura entre 18 e 21 graus centigrados. O apresentador Matheus Boa Sorte e o cinegrafista Luciano Lima aprovaram a experiência. “Apesar da água muito fria é inacreditável quando mergulhamos e descobrimos um mundo submerso. Vimos algumas peças e armações que utilizavam, mostrando o grande poder de conservação da água. Faria novamente, pois é algo totalmente novo e interessante” afirmou Lima.

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Foto: Minas da Passagem - Mariana-MG / Crédito: Carolina Paiva

A rota seguiu para o Santuário do Caraça, localizado no município de Catas Altas. O conjunto de toda a propriedade possui 11.233 hectares onde estão localizados o Conjunto Arquitetônico do Santuário e a área da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). A trilha escolhida foi a Cascatona, de aproximadamente 8 km de trechos cobertos pela Mata Atlântica, mas muito bem marcados. A chegada à cachoeira exigiu um pouco mais do grupo devido ao terreno acidentado que foi coroado com uma bela imagem da cachoeira.

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Foto: Santuário do Caraça - Catas Altas-MG / Crédito: Carolina Paiva

Na sequência, partiram então para região turística da Serra do Cipó, localizada na Serra do Espinhaço e permaneceram ali por quatro dias.  Conheceram a Cachoeira da Farofa e o Cânion das Bandeirinhas localizados no Parque Nacional da Serra do Cipó, além da Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho, e a Cachoeira do Tabuleiro em Conceição do Mato Dentro. As trilhas e cachoeiras da região deixaram os jornalistas extasiados de tamanha beleza e a expressiva quantidade de turistas presente nos atrativos. Além das paisagens, o apresentador ressaltou o jeito de ser mineiro “O mineiro é uma atração turística por si só, é o jeito de acolher, de receber, de conversar que encanta quem passa por essas terras”.

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Foto: Canion das Bandeirinhas - Santana do Riacho-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Lapinha da Serra - Distrito de Santana do Riacho-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Cachoeira do Tabuleiro - Conceição do Mato Dentro-MG/ Crédito: Emerson Vasconcelos

Após belas trilhas e paisagens únicas, conduziram-se para região do Vale do Jequitinhonha onde conheceram o Parque Estadual do Rio Preto, Diamantina e o Parque Estadual do Biribiri. No Rio Preto fizeram trilhas durante dois dias e tiveram a oportunidade de conhecer locais exuberantes, com águas deliciosas e areia branca. O produtor do programa Hermerson Manoel ficou apaixonado pela estrutura do parque. “A estrutura é excelente e poucos lugares no país disponibilizam hospedagem e alimentação tão ricas, além das trilhas acessíveis aos turistas, independentemente da idade. Águas que atraem o turista a banhar é um ponto bem positivo para promoção do atrativo”.

Antes de retornarem a Bahia, mergulharam um pouco na história e cultura mineira. Em Diamantina, uma boa prosa com os moradores garantiu uma forma de conhecer ainda mais da cultura e do mineiro que tanto se apaixonaram. “Pude perceber a multiplicidade do Estado, mesmo percorrendo apenas um pedacinho. Quero e vou voltar não apenas trabalhando, mas também como um turista!” ressaltou Matheus Boa Sorte.

Encerrando o percurso, eles passaram pelo Parque Estadual do Biribiri onde se despediram das lindas paisagens e da farta comida mineira. Numa mesa farta com muito arroz, tutu e feijão tropeiro, tiveram também a oportunidade de se deliciarem e levarem para Bahia as típicas cachaças mineiras.
A ação foi realizada pela Secretaria de Turismo de Minas Gerais e teve o apoio dos Circuitos do Ouro, da Serra do Cipó, dos Diamantes, do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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Foto: Parque Estadual do Rio Preto - São Gonçalo do Rio Preto / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Diamantina-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Parque Estadual do Biribiri - Diamantina-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos


Atualmente o programa é exibido em toda a Bahia, e há uma ampliação das gravações para outros estados, já visando a preparação desse produto audiovisual para possível futura exibição nacional. Dessa vez, a equipe baiana irá gravar dois episódios sobre Minas Gerais. No país, já gravaram na Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Roraima, Mato Grosso do Sul, Ceará e Mato Grosso.
O roteiro criado começa pelos municípios de Mariana e Catas Altas, inseridos no Circuito do Ouro e percorre também pelas cidades do Circuito Serra do Cipó onde os convidados conhecerão vários atrativos turísticos. Os jornalistas serão recepcionados pelos técnicos da Setur durante todo o percurso.
A visita se estende ainda pelo Parque Estadual do Biribiri e Parque Estadual do Rio Preto onde os visitantes encaram uma aventura pelas trilhas e cachoeiras parte das belezas mineiras inseridas no complexo da Serra do Espinhaço.
“Durante a press trip, os jornalistas percorrerão a Trilha do Cerrado, a Trilha da Cachoeira das Sempre Vias e a Trilha da Cachoeira do Crioulo, todas situadas no Parque Estadual do Rio Preto, no Circuito dos Diamantes. Além das muitas riquezas que nosso Estado possui, eles irão se encantar conhecendo o centro histórico e museus de Diamantina. Temos certeza que será uma experiência única”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.
No segundo dia do roteiro, a parada está prevista para o Santuário do Caraça, cenário para uma das gravações. O complexo Santuário do Caraça é o conjunto de toda a propriedade de 11.233 hectares, onde estão localizados o Conjunto Arquitetônico do Santuário, a área da RPPN (área de 10.187 ha). No Conjunto Arquitetônico estão a igreja neogótica, o prédio do antigo colégio (hoje museu e biblioteca) e a pousada. Na área de manejo estão localizadas a Fazenda do Engenho, o Buraco da Boiada, a Fazenda do Capivari.

Com trilhas para vários locais, desde cachoeiras, tanques e piscinas naturais e antigas construções até grutas e picos, o Santuário do Caraça oferece uma série de aventuras para os visitantes.


Dendê na Mochila

O programa tem formato de reportagens especiais de turismo, sendo um produto próprio da TV Aratu/SBT Bahia, que tem como locações a Bahia e todo o território nacional, mostrando pontos turísticos, histórias do povo baiano e brasileiro, costumes regionais, belezas naturais e a cultura e a identidade de cada cidade visitada.

O Dendê na Mochila está no ar desde 16 de maio de 2015, e já se consolidou na vice-liderança de audiência no horário que é exibido, sábados às 13h45. Recentemente, ganhou um segundo horário de exibição, indo ao ar também aos domingos, 9h30. A proposta do programa é fazer rotas diferentes, mostrar o que nunca foi mostrado ainda, ou pelo menos, ter novas abordagens para essas reportagens.


A inspirada combinação entre gastronomia e riquezas culturais e naturais fazem de São Gonçalo do Rio das Pedras, lugarejo a 30km do Serro e 32km de Diamantina, em Minas Gerais, um destino obrigatório para quem curte um passeio sem pressa, com ritmo bem mineiro e sabor de quero mais. Para apimentar o cotidiano desta pequena vila, o XI Festival de Gastronomia Frango Caipira promete panela cheia e atrativos musicais para lá de sacudidos entre 29 de outubro e 2 de novembro, além, é claro, de uma branquinha gostosa, a cachaça Menina Branca!


O Festival apresenta deliciosas invenções e clássicas variações para o mineiríssimo Frango Caipira, com a intervenção das chefs Vera Gonçalves e Regina Queiroga que ofereceram seus sentidos apurados para a criação dos pratos do Festival. As chefs ainda participam de oficinas gastronômicas na segunda, dia 31 de outubro, e terça, dia 01 de novembro. No cardápio, Frango Caipira com Palma e Frango Caipira assado com maçã, creme de leite e bacon ao tomilho.
Presente no Roteiro Gastronômico da Estrada Real, o Festival convida a aromas e sabores de dar água na boca, com ingredientes inusitados como o Frango com Palma - cacto comestível - ou o Frango com Lobo-lobo - uma planta típica do cerrado. Ainda convidam ao pecado, o Frango com Ora-pro-nobis e ao Molho Pardo e a mistura caipira com toque europeu do Coq au vin com farofa de cuscuz. Para embalar o banquete de sabores e cores, sábado, dia 29/10, tem Chorinho; no domingo, 30/10, Forró do Sabugo, com Milena Torres e Paudiarara Neto; na segunda, a boa mesa segue ao som da Viola Caipira da Leticia Leal e, na terça, mais Chorinho com o Trio Bola Preta!
Para chegar a São Gonçalo do Rio das Pedras, distrito do Serro, o visitante tem a opção de três diferentes acessos partindo de Belo Horizonte rumo ao Serro: BR-040 e BR-259 (329 km), BR 120 (318 km) ou MG-10 (227 km, sendo 27 km de estrada de terra). Depois são mais 26 km até o distrito de Milho Verde e 7 km de estrada de terra até São Gonçalo do Rio das Pedras. Quem vem por Diamantina, pela BR-040 e BR-259, precisa percorrer 298 km até a cidade histórica e outros 32km (parte já com asfalto e cerca de 20km ainda em estrada de terra) ou 90km até o Serro e então seguir rumo a São Gonçalo.

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Foto: Assessoria do Evento


Sinônimo de tranquilidade, beleza e bom gosto, São Gonçalo é ideal para quem quer fugir da rotina, descansar e curtir a natureza. Na rota da Estrada Real, o conjunto arquitetônico típico do período colonial convida ao passeio sem pressa, com câmera e inspiração. A Cachoeira do Comércio atravessa a cidade e desagua volumosa logo ali, no fim da rua, com direito à bucólica travessia de ponte, que divide as pequenas e contiguas casinhas do povoado da paisagem natural. Sua vegetação exuberante e o terreno irregular formam lindas e atraentes cachoeiras, tornando irrecusável o convite para um mergulho em seus poços de águas refrescantes.
Ao visitar São Gonçalo, o turista não pode deixar de apreciar o trabalho desenvolvido pelos artesãos, além dos saborosos doces caseiros da região. O Festival de Gastronomia abre espaço para a arte com a Mostra de Artesanato Regional, nos dias 30 e 31/10 e 01/11.

CARDÁPIO
BAR E RESTAURANTE DO ADEMIL
Sábado 29/10: Coq au vin com farofa de cuscuz
Domingo 30/10: Molho Pardo
Segunda 31/10: Frango com Ervas e alho Poró
Terça 01/11: Galinhada
Quarta 02/11: Frango com Quiabo

BAR DO PESCOÇO
Sábado 29/10: Molho Pardo
Domingo 30/10: Frango com Palma
Segunda 31/10: Frango ao Lobo
Terça 01/11: Frango com Ora-pro-nobis
Quarta 02/11: Frango com Pequi
NOITE: Espaguetti ao molho de frango

RANCHO DAS BANANEIRAS
Sábado 29/10: Molho Pardo
Domingo 30/10: Cocó ao Vinho
Segunda 31/10: Frango com Ora-pro-nobis
Terça 01/11: Frango Bento
Quarta 02/11: Frango com ervas
NOITE: Bambá de frango

RESTAURANTE DA JOVELINA
Sábado 29/10: Frango ao Creme de Milho
Domingo 30/10: Frango com Laranja
Segunda 31/10: Frango com Banana
Terça 01/11: Frango com Palma
Quarta 02/11: Molho Pardo

BAR DESEMBARQUE REAL
Todos os dias: Bolinho de mandioca recheado com frango caipira, com molho especial
NOITE: Creme de milho com frango

POUSADA DO PEQUI
NOITE: Omeletes caipiras


PROGRAMAÇÃO CULTURAL

SÁBADO 29/10 - LARGO DO COMÉRCIO
17h: Banda de Música São Gonçalo
19h: Roda de Chorinho

DOMINGO 30/10 - LARGO DO COMÉRCIO
11h: Feira de artesanato regional e produtos caseiros
19h: Forró do Sabugo: Milena Torres e Paudiarara Neto

SEGUNDA FEIRA 31/10 - ASSOCIAÇÃO SEMPRE VIVA
11h às 19h: Feira de artesanato regional
19h: Leticia Leal - Viola Caipira

TERÇA FEIRA 01/11 - ASSOCIAÇÃO SEMPRE VIVA
11h às 19h: Feira de artesanato regional
19h: Trio Bola Preta – Chorinho

OFICINAS DE GASTRONOMIA

Segunda feira 31/10 - Rancho Água Fria
Frango com Palma
Cozinheiro: Pescoço

Terça feira 01/11 - Rancho Água Fria
Caipira Chic - frango caipira assado com maçã, creme de leite e bacon ao tomilho. Acompanha polenta branca. Sobremesa: panna cottade pequi na calda de chocolate com especiarias
Chefs:  Vera Gonçalves e Regina Queiroga


Fonte: Assessoria de Comunicação do evento

“As letras talvez sejam muito mais treinadas para acariciar tudo aquilo que a gente sentiu, mas não conseguiu expressar”. Com as reflexões de Criolo, figura expoente do rap e do hip-hop brasileiro, teve início o Circuito das Letras, no Circuito Liberdade.

Transmitida na tarde desta quarta (05/10), diretamente do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB BH, pelo programa Bazar Maravilha, da Rádio Inconfidência, a abertura contou com um pouco da diversidade que marca o evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural. O encontro literário acontece em todos os espaços do Circuito Liberdade e tem entrada gratuita

“O que está em jogo são símbolos, os signos, a escrita e não somente no papel, mas também nas suas transversalidades. Já neste primeiro dia colocamos em debate o fato de que as letras também agregarem outras expressões artistas e culturais”, avaliou o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

Guiado pelo radialista Tutti Maravilha, o programa colocou em pauta a vocação literária mineira e a importância de ações públicas de incentivo e valorização da leitura, como esta que ocupa os 14 espaços do Circuito Liberdade. “Esta programação integralmente gratuita que percorre por cinco dias é uma resposta à importância deste setor para a cultura mineira”, comenta o curador ao mostrar que, segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto C&A, houve um aumento de 13% da população leitora brasileira. “Queremos aumentar ainda mais este número, por isso estamos aqui”, afirmou.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, frisou que o Circuito das Letras, mais do que unir as letras com a música e o teatro, tem o propósito de expandir o território da literatura mineira, uma das tarefas de uma política pública. “As nossas cidades têm movimentos literários. Por toda parte, nós sabemos que tem um poeta que já é uma referência daquela cidade  e aglutina as pessoas no universo das artes” ressalta o secretário.

Crédito: Izabel Chumbinho

O poeta, performador, cantor e artista visual Ricardo Aleixo marcou presença na abertura e complementou. “O Circuito das Letras mostra como a nossa cidade continua aberta com o que há de novo no Brasil, nas Américas e no mundo inteiro. Meu amigo Paulo Bruscky, artista de Pernambuco, me fala sempre: a melhor praça para artes hoje no Brasil é Minas Gerais”.

Além do rapper Criolo, estiveram presentes Mariana Nunes, com músicas inéditas do seu novo projeto de forró, e Celso Adolfo, que aproveitou a oportunidade para interpretar a música Ralando Coco, inspirada no conto “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, publicado em Sagarana, obra de Guimarães Rosa.

Já Michele Abreu Arroyo, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico IEPHA, mostrou qual é a relação da ação com o patrimônio mineiro. “O Iepha está à frente do Circuito Liberdade e também deste evento como uma instituição que vê o patrimônio como algo que está além da lista dos nossos prédios tombados, mas que discute as dinâmicas da urbanidade e das outras artes.”

O Circuito das Letras vai até domingo (09/10). Confira aqui a programação completa.

 

O calendário de mostras das artes visuais gratuitas para os mineiros será movimentado em 2017. A Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário abre processo de seleção das propostas de exposição para ocupação das galerias Paulo Campos Guimarães e Passarela Cultural. As inscrições dos projetos podem ser feitas de 20 de outubro a 03 de dezembro de 2016.

Crédito: Juninho Motta

Galeria Paulo Campos Guimarães - foto de Juninho Motta

Serão seis propostas selecionadas contendo obras com temática ligada às artes visuais, como desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, objeto, pintura e novas mídias.

Gildete Veloso, diretora de Extensão e Ação Regionalizada, explica os ganhos bilaterais das exposições.  “Enxergamos no edital uma possibilidade de receber artistas que nunca expuseram ou encontram pouca abertura para apresentar seus trabalhos ao público. Essa diretriz culmina com a proposta de inclusão e democratização do acesso à cultura da Superintendência. Além disso, podemos aumentar os visitantes da Biblioteca Luiz de Bessa e, com isso, projetar esses artistas que serão contemplados no presente edital”.

O edital está disponível aqui. 

Confira as plantas das galerias

As propostas deverão ser entregues pessoalmente ou enviados por SEDEX para:

SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS

DIRETORIA DE EXTENSÃO E AÇÃO REGIONALIZADA

RECURSOS - EDITAL PARA OCUPAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTES VISUAIS DA SUPERINTENDÊNCIA

DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO/BIBLIOTECA PÚBLICA

ESTADUAL LUIZ DE BESSA – EDIÇÃO 2016

A/C: RICARDO GIRUNDI

PRAÇA DA LIBERDADE 21 – FUNCIONÁRIOS

CEP: 30140-010

BELO HORIZONTE – MG

Em homenagem aos 60 anos do livro “Encontro Marcado”, um clássico da literatura nacional do escritor mineiro Fernando Sabino, a Rede Minas exibe ao longo do mês de outubro sessões especiais de cinema com filmes produzidos pelo autor e por outros realizadores com base em sua obra.

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A partir desta terça-feira, 04 de outubro, às 22h30, a emissora inicia a “Sessão Sabino”, apresentando os curtas-metragens “Conversinha mineira”, “Tamanho não é documento”, “A última crônica” e “Pé na alcova”. Sempre às terças-feiras, até 25 de outubro, serão exibidas diversas obras cinematográficas, entre elas uma dirigida por Adriana de Andrade, “Dona Custódia”, e outras por Jorge Monclar, como "Cinema na Ponta da Língua".

“MARATONA FERNANDO SABINO – CINEASTA”

No dia 12 de outubro, quarta-feira, em comemoração à data de nascimento do escritor, a partir das 22h10, a Rede Minas realiza a “Maratona Fernando Sabino – Cineasta”, com uma sequência de 10 curtas-metragens que ele produziu juntamente com outros escritores brasileiros.

Também no dia 12, às 20h50, o programa Agenda apresenta matéria especial contando a história do escritor e sua importância para a literatura nacional e internacional.

No dia 17, segunda-feira, o Brasil das Gerais também apresenta um especial, às 21h10. A jornalista Patrícia Pinho vai contar com a presença de especialistas para falar da trajetória do escritor e das obras literárias produzidas durante sua trajetória.

Abaixo seguem as datas e horários de exibição da “Sessão Sabino”, às terças-feiras:

04 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Conversinha mineira (8 min) + Tamanho não é documento (5 min) + A última crônica (7 min) + Pé na alcova (13 min);

11 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Um encontro inesquecível (13 min) + Guerrilha conjugal (10 min);

18 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Uma ameaça de morte (15 min) + Sobe e desce (11 min);

25 de outubro / 22h30 - Sessão Sabino - Dona custódia (13 min) + Cinema na ponta da língua (11 min) + Santa turbulência (12 min);

 

Filmes dirigidos por Jorge Monclar:

Pé Na Alcova – 13 MIN.

Santa Turbulência – 12 MIN.

Meu Menino Amigo – 7 MIN.

Tamanho não é documento – 5 MIN.

Guerrilha Conjugal – 10 MIN.

Conversinha Mineira – 8 MIN.

Sobe ou desce – 11 MIN.

Cinema na ponta da língua – 11 MIN.

A última crônica – 7 MIN.

Um encontro inesquecível – 13 MIN.

Em função do horário eleitoral gratuito, os horários das sessões podem sofrer alterações. Outras informações sobre a atualização dos horários no decorrer do período das eleições e a homenagem a Fernando Sabino podem ser obtidas em www.redeminas.tv


A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte celebra, em 2016, 10 anos de existência. Em oito dias de programação intensa e gratuita, a Mostra CineBH que acontece na capital mineira de  20 a 27 de outubro, exibe  57 filmes nacionais e internacionais, em pré-estreias e retrospectivas (35 longas, um média e 21 curtas) em 50 sessões de cinema em cinco espaços da cidade -  Cine Humberto Mauro, Cine 104, MIS Cine Santa Tereza, Sesc Palladium e Teatro Sesiminas, e, promove também debates, diálogos, oficinas, Mostrinha de Cinema, sessões cine-escola e atrações artísticas.

O público poderá assistir aos filmes vindos de 13 países - Portugal, França, EUA, Moçambique, Dinamarca, Argentina, México, Espanha, Paraguai, Bolívia, Reino Unido e Japão. Do Brasil, serão exibidas produções em pré-estreias de nove estados - Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraíba e Ceará. A abertura, na noite do dia 20 (quinta-feira), às 20horas, no Teatro Sesiminas, terá a pré-estreia da produção mineira Elon não Acredita na Morte, direção de Ricardo Alves Jr.

"A Mostra CineBH celebra uma década reafirmando seu propósito de conectar profissionais brasileiros e estrangeiros e posicionar-se como instrumento facilitador no diálogo com o mercado internacional, por meio de parcerias produtivas e intercâmbio de ações e informações, encontros de negócios e investimento na formação e capacitação de profissionais apresentando um programa internacional de audiovisual acessível e com a participação de todos os públicos", ressalta a diretora da Universo Produção e coordenadora da Mostra CineBH e do Brasil CineMundi, Raquel Hallak.

Los Leones

TEMÁTICA CENTRAL E RETROSPECTIVA

Os curadores da Mostra CineBH, Francis Vogner e Pedro Butcher, se pautaram pela temática central “O plano contra a imagem: cinema da resistência”. A ideia é de que o cinema, criado no final do século XIX e considerado a grande arte do século XX, chega aos anos 2000 saturado de exigências do mercado, exigindo de alguns realizadores novas propostas de estética que desafiem a simples noção de intriga e “bons roteiros” tão exigida pelo mercado. Diante de uma nova configuração da cultura de cinema, especialmente com a democratização da realização, como pensar uma imagem de resistência? Essa imagem poderia ser aquela que ainda se pensa e se constrói como plano, ou seja, como uma unidade de composição do espaço e do tempo capaz de conter uma ideia? Uma imagem que não quer vender nada para ninguém? Uma imagem na contracorrente dos processos de automatização do ofício do cinema e de sua demanda e recepção? Que lugar é esse de resistência? Que resistência é essa?


Estas são questões a serem discutidas em mesas de debate e nas sessões de filme durante toda a 10ª CineBH. O cinema português será exemplo destas questões, com exibição de importantes produções do país e a retrospectiva em homenagem a João César Monteiro (1939-2003), um dos grandes nomes do cinema em Portugal. Dele serão apresentados oito longas-metragens, entre eles destacamos Branca de Neve (2000)e Recordações da Casa Amarela(1989). “Trata-se de um gigante da arte cinematográfica, autor de filmes cravados de beleza, humor e provocação”, diz o curador Pedro Butcher.

MOSTRAS TEMÁTICAS

A Mostra Contemporânea também incluirá diversos títulos contemporâneos de Portugal, em diálogo direto com a temática da CineBH. Entre eles, os novos trabalhos de Rita Azevedo Gomes (Correspondências) e Salomé Lamas (Eldorado XXI) e os curtas de duas novas realizadoras, Luísa Sequeira (Os cravos e a rocha) e Joana Pimenta (Um campo de aviação). A seleção tem ainda filmes brasileiros e de outros países, num recorte significativo de títulos que têm circulado por importantes espaços de exibição ao redor do mundo, o que coloca a CineBH na rota dos festivais dedicados ao cinema autoral e de invenção. Alguns destaques deste ano são Beduíno, de Julio Bressane, em sua terceira parceria com a atriz Alessandra Negrini no elenco; Hermia e Helena, nova participação do argentino Matias Piñeyro na mostra; La Última Tierra, coprodução entre Paraguai, Holanda, Chile e Qatar, com direção do paraguaio Pablo Lamar; Redemoinho, estreia no cinema de José Luiz Villamarim (mais conhecido por seu trabalho na TV); Rifle, do gaúcho Davi Pretto; e Sunset Song, do cultuado diretor inglês Terence Davies.

Na seção Diálogos Históricos, que acontece pelo terceiro ano durante a CineBH, o convidado é o crítico italiano Adriano Aprà. Fundador da revista Cinema e Film e autor de diversos livros, Aprà é um dos nomes mais respeitados da reflexão cinematográfica em todo o mundo. Aos 75 anos, ele estará em Belo Horizonte para três sessões no Cine Humberto Mauro, com filmes que ele mesmo selecionou. As exibições serão seguidas de bate-papo com Aprá. Os títulos são: Gertrud (Carl Dreyer, Dinamarca, 1964); Crisântemos Tardios (Kenji Mizoguchi, Japão, 1939); e O Eclipse (Michelangelo Antonioni, Itália, 1962).

Na seleção de  curtas e médias, 22 filmes selecionados fazem um apanhado das infinitas possibilidades do formato e reúnem títulos ainda de pouco trânsito nos festivais, fazendo da mostra um espaço de descoberta. Alguns dos filmes selecionados são A Propósito de Willer (Priscyla Bettim e Renato Coelho, São Paulo), Galeria Presidente (Amanda Gutiérrez Gomes, São Paulo), Hierba Buena (Fábio Carvalho, Minas Gerais), Não me Prometa Nada (Eva Randolph, Rio de Janeiro), O Brado Retumbante (Fábio Rogério e Marcelo Ikeda, São Paulo) e Represa (Milena Times, Pernambuco).

 

BRASIL CINEMUNDI - O EVENTO DE MERCADO DO CINEMA BRASILEIRO

 

Um dos destaques da programação é a realização do Brasil CineMundi - 7th International Coproduction Meetingo evento de mercado do cinema brasileiro que faz conexão entre profissionais brasileiros e internacionais, consolidando essas relações de forma consistente e gradativa, ampliando a rede de contatos e atraindo novos investidores, produtores e cineastas. Representa importante instrumento de reflexão, debate, difusão, ações de cooperação e negócios no segmento audiovisual em intercâmbio com o mundo.

Nessa edição, está confirmada a presença de 21 convidados internacionais, além de representantes do Brasil, vindos de 12 países (Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, França, Itália, México, Portugal, Suíça, Uruguai),que desembarcam na capital mineira para conhecer novos projetos do cinema brasileiro, participar de debates, consultorias, agenda de relacionamentos, encontros de negócios promovidos pelo evento.

 

SEMINÁRIO BRASIL CINEMUNDI

Durante a CineBH, acontece o Seminário Brasil CineMundi, no Palácio das Artes que vai reunir 34 profissionais brasileiros e estrangeiros no centro dos debates, diálogos, estudos de caso, masterclasses e workshops com o intuito de reunir de promover a troca de conhecimento, experiências em coprodução internacional, promover ações de relacionamentos e negócios, ampliar as possibilidades de parcerias e intercâmbio, estimular o diálogo e o encontro do setor audiovisual.

Entre os destaques da 10a Mostra CineBH está a presença do renomado crítico italiano Adriano Aprà, considerado um dos principais especialistas na história do cinema de sua geração. Aprà irá ministrar uma masterclass em três sessões nos dias  21, 22 e 24 de outubro. Em cada masterclass terá exibição de filme histórico de três importantes cineastas Carl Theodor Dreyer, Kenji Mizoguchi e Michelangelo Antonioni. Ao todo são ofertadas 80 vagas.

PARCEIROS,  PREMIAÇÃO E INTERCÂMBIO

Plataforma consagrada de rede de contatos e negócios do audiovisual, o Brasil CineMundi reúne anualmente centenas de profissionais de várias partes do mundo para uma intensa programação de cooperação, intercâmbios, capacitação e apoio a novos projetos de longas brasileiros.

Ao todo, serão apresentados  19 projetos de longas-metragens brasileiros em fase de desenvolvimento ou pré-produção. Eles estão organizados em três categorias: CineMundi (10 projetos selecionados e um indicado pelo evento parceiro Cinélatino), DocBrasil Meeting (5), Foco Minas (3). Sete Estados foram contemplados na lista final: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia e Paraná. Todos irão participar de encontros de coprodução(meetings one-to-one) durante o evento.

No dia 24 de outubro, no encerramento da 7a edição do Brasil CineMundi, às 20h, no Cine Humberto Mauro, o júri (composto por três profissionais da área) anunciará o melhor projeto de longa brasileiro em fase de desenvolvimento da categoria CineMundi. O vencedor vai ganhar o Troféu Horizonte,  materiais e serviços oferecidos pelas empresas da indústria audiovisual parceiros do evento - Cia Rio, Cinecolor, Mistika, DotCine, Parati Films, CTAv  e vaga para o produtor marcar presença no Ventana Sur (Argentina), evento de mercado parceiro do Brasil CineMundi, juntamente com o Torino Film Lab(Itália), Cinélatino(França) e DocMontevideo (Uruguai) que também oferecem vagas para produtores e projetos brasileiros selecionados para o evento .

 

CINEMA PARA TODA FAMÍLIA

Na Mostra CineBH, toda a família tem programação garantida com a realização da Mostrinha de Cinema. A Universo Produção acredita que é importante investir na formação de plateia e despertar nos espectadores jovens o espírito crítico e a motivação emocional, imprescindíveis à experiência do cinema.  A sessão Mostrinha apresenta uma seleção de dois filmes - um longa criativo e divertido -  “O que Queremos para o Mundo?”, dirigido pelo diretor mineiro Igor Amin e um longa de grande interesse do público adolescente “Tudo que Aprendemos Juntos”, dirigido por Sérgio Machado.

Para estudantes e educadores, a Mostra CineBH promove o Cine-Expressão - A Escola vai ao cinema que a oferta de seis sessões cine-escola e cine-debates que pretende beneficiar mais de 3000 alunos da rede de ensino de Belo Horizonte, a partir da faixa etária de cinco anos. O programa tem como objetivo entender o audiovisual como janela sobre as relações sociais do mundo, unir as linguagens cinema e educação com foco na formação do cidadão a partir da utilização do audiovisual no processo pedagógico interdisciplinar.

OFICINAS E WORKSHOPS

O evento oferece um amplo programa de capacitação e formação para profissionais do setor, da educação, jovens e interessados em geral. Ao todo serão oferecidas seis modalidades de curso - três oficinas, dois workshops e uma masterclass em três sessões com  instrutores brasileiros e internacionais  num  total de 220 vagas. Os cursos acontecem entre os dias 21 e 24 de outubro, nas dependências da Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro) e no Sesi Museu de Artes e Ofícios (Praça Ruy Barbosa, 600 – Centro), em Belo Horizonte. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 5 de outubro, pelo site cinebh.com.br.

 

Confira texto do Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, sobre a 10º Mostra CineBH

Cinema é patrimônio

Raquel e Fernanda Hallak e Quintino Vargas, da Universo Produção, recebem o aplauso mais caloroso pela determinação com que sustentam a CineOP, na perspectiva de um projeto ligado ao patrimônio cultural brasileiro. Vencida a barreira da primeira década, a festa do cinema em Ouro Preto acumula êxito formidável. Constitui-se em acontecimento referencial. A 11ª CineOP evidencia essa importância, ao apresentar o Plano Nacional de Preservação do patrimônio fílmico. Resultado do trabalho desenvolvido ao longo do decênio, com a participação dos mais destacados profissionais e especialistas, o plano consolida uma estratégia a ser compartilhada pelas três esferas de governo, no sentido da proteção e conservação da cinematografia do Brasil. Na moldura da cidade monumento mundial, a CineOp enfatiza a atenção extraordinária devida a um bem cultural que requer cuidados exclusivos e indica o caminho certo para que o audiovisual seja conservado adequadamente entre os principais acervos artísticos do Brasil.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

 

 

RELAÇÃO DOS FILMES EM EXIBIÇÃO

LONGAS | MOSTRA CONTEMPORÂNEA

 

  • A CIDADE DO FUTURO, de Cláudio Marques e Marília Hughes (Bahia) – 2016
  • ANTES O TEMPO NÃO ACABAVA, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo (Amazonas) – 2016
  • BEDUÍNO, de Julio Bressane (Rio de Janeiro) – 2016
  • CERTAIN WOMEN, de Kelly Reichardt (EUA) – 2016
  • COMBOIO DE SAL E AÇÚCAR, Licínio Azevedo (Portugal/ Moçambique/França/África do Sul/ Brasil) – 2016
  • CORRESPONDÊNCIAS, de Rita Azevedo Gomes (Portugal) – 2016
  • ELDORADO XXI, de Salome Lamas (Portugal-França) – 2016
  • ELON NÃO ACREDITA NA MORTE, de Ricardo Alves Jr. (Minas Gerais) – 2016
  • FIELD NIGGAS, de Khalik Allah (EUA) – 2016
  • HERMIA E HELENA, de Matías Piñeiro (Argentina) – 2016
  • HIERBA BUENA, de Fábio Carvalho (Minas Gerais) – 2016
  • LA CALLE DE LA AMARGURA (BLEAK STREET), de Arturo Ripstein (México/Espanha) – 2015
  • LA ÚLTIMA TIERRA, de Pablo Lamar (Paraguai/Holanda/Chile/Qatar) – 2016
  • LOS LEONES, de André Lage (Minas Gerais) – 2016
  • O RIO DO OURO, de Paulo Rocha(Portugal) - 1998
  • REDEMOINHO, de José Luiz Villamarim (Rio de Janeiro) – 2016
  • RIFLE, de Davi Pretto (Rio Grande do Sul) – 2016
  • SE EU FOSSE  LADRÃO... ROUBAVA, de Paulo Rocha (Portugal) - 2011
  • SUNSET SONG, de Terence Davies (Reino Unido/Luxemburgo) – 2015
  • TA ANG, de Wang Bing (Hong Kong/França) – 2016
  • VEIJO CALAVERA, de Kiro Russo (Bolivia/Qatar) – 2016

CURTAS E MÉDIA | MOSTRA CONTEMPORÂNEA

 

  • OS CRAVOS E A ROCHA, de Luísa Sequeira (Portugal/Brasil) – 2016
  • UM CAMPO DE AVIAÇÃO, de Joana Pimenta (Portugal/EUA) – 2016
  • LONGE, de José Oliveira (Portugal) – 2016

LONGAS | RETROSPECTIVA JOÃO CESAR MONTEIRO

 

  • A COMÉDIA DE DEUS, de João César Monteiro (Portugal) – 1995
  • À FLOR DO MAR, de João César Monteiro (Portugal) – 1986
  • AS BODAS DE DEUS, de João César Monteiro (Portugal/França) – 1998
  • BRANCA DE NEVE, de João César Monteiro (Portugal) – 2000
  • LE BASSIN J.W., de João César Monteiro (Portugal) – 2007
  • RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA, de João César Monteiro (Portugal) – 1989
  • SILVESTRE, de João César Monteiro (Portugal) – 1981
  • VAI E VEM,de João César Monteiro (Portugal) – 2003

LONGAS | MOSTRA DIÁLOGOS HISTÓRICOS

  • CRISÂNTEMOS TARDIOS (ZANGIKU MONOGATARY), de Kenji Mizoguchi (Japão) – 1939
  • GERTRUD, de Carl Theodor Dreyer (Dinamarca) – 1964
  • O ECLIPSE (L ECLISSE), de Michelangelo Antonioni (Itália/França) – 1962

LONGAS | MOSTRINHA E SESSÕES CINE-ESCOLA

  • ·AS AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO, deFrederico Pinto e José Maia (Rio Grande do Sul) – 2012
  • ·O QUE QUEREMOS PARA O MUNDO?, de Igor Amin (Minas Gerais) – 2016
  • TUDO  QUE APRENDEMOS JUNTOS, de Sérgio Machado (São Paulo) – 2015

MOSTRA CURTAS

  • AUTÓPSIA, de Mariana Barreiros (Rio de Janeiro) – 2016
  • ALFORRIA, de Bruno Rubim (Minas Gerais) – 2016
  • AMARGO DA CANA, de Wellington Faustino de Oliveira, Rosivan Perreira da Silva, Suellen Ramos da Silva (Paraíba) – 2016
  • A PROPÓSITO DE WILLER, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (São Paulo) – 2016
  • AROEIRA, de Ramon Batista (Paraíba) – 2016
  • BRADO RETUMBANTE, de Fábio Rogério e Marcelo Ikeda (São Paulo) – 2016
  • CASTELO DE AREIA, de Mariana Starling (Minas Gerais) – 2016
  • CINEMÃO, de Mozart Freire (Ceará) – 2015
  • CHEIRO DE MELANCIA, de Maria Cardozo (Pernambuco) – 2016
  • DEUSA, de Bruna Callegar (São Paulo) – 2016
  • de Shima (Minas Gerais) – 2016
  • FAZ DE CONTA, de Nathália Navarro (Minas Gerais) – 2016
  • GALERIA PRESIDENTE, de Amanda Gutiérrez Gomes (São Paulo) – 2016
  • NÃO ME PROMETA NADA, de Eva Randolph (Rio de Janeiro) – 2016
  • REPRESA, de Milena Times (Pernambuco) – 2016
  • SOB ÁGUAS CLARAS E INOCENTES, de Emiliano Cunha (Rio Grande do Sul) – 2016
  • SOLOMBRA, de Pedro Henrique Ferreira (Rio de Janeiro) – 2016
  • QUEM CHEGAR POR ÚLTIMO, de Rogério Borges (São Paulo) – 2016
  • VISITA GUIADA, de Victor Furtado (Ceará) – 2016

    CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE WWW.CINEBH.COM.BR.

Acompanhe a 10ª Mostra CineBH, o 7º Brasil CineMundi e o programa Cinema Sem Fronteiras 2016

Participe da Campanha #eufaçoaMOSTRA

Twitter: universoprod 

Facebook: universoproducao / cinebh / brasilcinemundi

Web: cinebh.com.br 

Informações pelo telefone: (31) 3282.2366

***

Serviço

10ª CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE

20 a 27 de outubro de 2016

BRASIL CINEMUNDI – 7TH INTERNACIONAL COPRODUCTION MEETING

20 a 24 de outubro de 2016

Lei Federal de Incentivo à Cultura

Realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

Patrocínio: SESI|FIEMG, MATER DEI, COPASA|GOVERNO DE MINAS GERAIS

Apoio: Ministério das Relações Exteriores, Cinema do Brasil, Mistika, DOT, CiaRio, CTAv, Parati Films, Cinecolor, Inhotim, Consulado Geral da França no Brasil, Rede Globo Minas, Fundação Clóvis Salgado, CentoeQuatro

Cooperação: Torino FilmLab (Itália), Ventana Sur(Argentina), Cinélatino|Toulouse(França), DocMontevideo(Uruguai)

Realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

                     MINISTÉRIO DA CULTURA| GOVERNO FEDERAL - ORDEM E PROGRESSO

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO EVENTO

Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes)

*Cine Humberto Mauro  *Teatro João Ceschiatti  *Sala Juvenal Dias  *Jardim Interno

CentoeQuatro| *Cine 104 

Centro Cultural Sesiminas |*Teatro Sesiminas

Sesi Museu de Artes e Ofícios| *Salas Mezanino 

Sesc Palladium| *GrandeTeatro

MIS Cine Santa Tereza | *Sala de Cinema

* TODA PROGRAMAÇÃO É OFERECIDA GRATUITAMENTE AO PÚBLICO

Para as sessões de cinema, os ingressos deverão ser retirados na bilheteria de cada espaço, 30 minutos antes do horáro de cada sessão. Para sessão de abertura, os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência, a partir das 19h.

 

No dia 5 de outubro, Felipe Vilas Boas participará da série de shows dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental, às 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB. O músico, contará com a participação especial de André Mehmari, consagrado pianista, arranjador, compositor e multi-instrumentista brasileiro. O acesso será gratuito.

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No repertório do guitarrista, composições autorais e arranjo para Casa Forte, de Edu Lobo, uma das canções apresentadas durante a premiação no início deste ano. O seu convidado especial, André Mehmari, foi o presidente da comissão julgadora do prêmio e pôde conhecer de perto a música feita por Felipe Vilas Boas. “Durante o processo de seleção dos vencedores ouvimos uma música instrumental da mais alta qualidade criativa”, explica Mehmari.

A banda que acompanhará Felipe é formada por vencedores da premiação que também já passaram pela série, Sérgio Danilo (sax tenor, soprano e flauta), Marcus Abjaud (piano), Bruno Vellozo (baixo acústico) e André ‘Limão’ Queiroz (bateria e percussão).

Há 16 anos, o BDMG Cultural realiza o Prêmio BDMG Instrumental. A cada nova edição são revelados talentos da música instrumental mineira, que têm a oportunidade de apresentar trabalhos autorais nas séries de shows dos vencedores da premiação. Durante essa trajetória, a premiação conta há mais de 10 anos com um parceiro imprescindível para a divulgação e o fomento da música instrumental em nosso país, o Sesc SP, por meio do programa Instrumental Sesc Brasil.

16ª série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental

Selecionados por uma comissão julgadora formada por músicos, compositores e jornalistas consagrados, os compositores e instrumentistas Bernardo Rodrigues, Felipe Vilas Boas, Marcos Ruffato e Rafael Pansica foram os vencedores desta 16ª edição da premiação.

Até o mês de dezembro, os músicos se apresentarão no CCBB, em Belo Horizonte, e em São Paulo, no “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP. Nos shows da capital mineira, cada vencedor poderá se apresentar ao lado de um consagrado artista do cenário instrumental.

Programação shows Belo Horizonte

3 de agosto – Bernardo Rodrigues

5 de outubro – Felipe Vilas Boas

2 de novembro – Marcos Ruffato

7 de dezembro – Rafael Pansica

Conheça mais sobre Felipe Vilas Boas, um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental

Paulista de nascimento, mas mineiro de coração, Felipe Vilas Boas trabalha na noite, integrando grupos musicais de diversos gêneros. Guitarrista, compositor, arranjador e produtor, dá aulas de música, além de desenvolver pesquisas nas áreas da MPB e do jazz. Formado em guitarra jazz pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia, de São Paulo, estudou com Robson Dias. Em terras mineiras, cursa música na UFMG, onde fez aulas com Wilson Lopes, Cliff Korman, André Queiroz e Cléber Alves. Felipe tem parcerias e se apresentou ao lado de Beto Lopes, Sérgio Galvão, Josué Lopez, Wilson Lopes, José Namen, Esdra ‘Neném’ Ferreira, Enéias Xavier, Osquestra Sinfônica de Minas Gerais, Wagner Souza, Fred Selva, entre outros. Em 2015, além de ter se consagrado como o melhor instrumentista do 15º Prêmio BDMG Instrumental, foi aprovado para o programa Betty Carter’s Jazz Ahead, em Washington, no qual fez aulas com Jason Moran, Lage Lund, Aaron Parks, Eric Harland, Nate Smith, entre outros.

MÚSICAS

Esquina – Felipe Vilas Boas

Metrópole - Felipe Vilas Boas

Casa Forte – Edu Lobo

O Anjo - Felipe Vilas Boas

Nilo - Felipe Vilas Boas

Trovoada - Felipe Vilas Boas

Pier - Felipe Vilas Boas

Tempestade - Felipe Vilas Boas

Saudade - Felipe Vilas Boas

Whispering - Felipe Vilas Boas

MÚSICOS

Felipe Vilas Boas – guitarra

Sérgio Danilo – sax tenor, soprano e flauta

Marcus Abjaud – piano

Bruno Vellozo – baixo acústico

André ‘Limão’ Queiroz – bateria e percussão

Convidado especial: André Mehmari - piano

BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental apresenta Felipe Vilas Boas

Dia 5 de outubro, quarta-feira, às 20h

Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB – Teatro I

Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Acesso gratuito mediante retirada de ingresso 1h antes do show

Assessoria de imprensa: Luiza Serrano – (31) 3219-8656 / 99313-5508 (favor não divulgar os números)

Rita Clemente é destacada atriz, diretora e dramaturga, com espetáculos próprios e também como convidada de vários coletivos. Agora chegou a vez de o público conferir, de uma vez só, uma parte significativa e diversa de seu trabalho com a mostra 25 – Mostra Comemorativa Rita Clemente, temporada comemorativa de seus 25 anos de trajetória. O evento é formado por quatro espetáculos que trazem ao público o caráter autoral aliado ao seu projeto de formação e interlocução artística. Em cena, os espetáculos “Amanda”, “Matinê”, “19:45”, e a estreia nacional de sua nova montagem “...Ricochete”.  A mostraacontece de 20 de outubro a 14 de novembro no Centro Cultural Belo Horizonte – CCBB BH.

A temporada comemorativa tem a participação de 25 artistas de teatro mineiros, 2 novos diretores, 11 atores recém-formados, 6 atores com vasta experiência e outros 5 criadores que perpassam sua obra como parceiros, ex alunos e cocriadores.   As criações cheias de humor e dramaticidade contemplam aspectos como: Formação, atuação, direção e autoria.

 A primeira obra, o solo “Amanda”, sucesso de público e crítica na recente temporada em São Paulo no Sesc Consolação, é composto a partir de texto do celebrado autor Jô Bilac e fala, de forma inusitada, sobre a perda dos 5 sentidos. A seguir, “Matinê” e “19:45” são trabalhos resultantes de processos de formação e reciclagem em que, além da direção, Rita assina também a dramaturgia.

Em “Matinê” a artista impulsiona dois novos diretores Igor Ayres e Paulo Maffei.  Já em “19:45” a diretora traz o primeiro espetáculo criado a partir do conceito “Bala Perdida” (um estudo dramatúrgico que brinca com acasos e coincidências).“19:45”, apresentado nesta temporada pela Miúda Cia, além de texto inédito, reafirma o compromisso com a formação de atores e de mais um grupo mineiro.

ESTREIA

O último espetáculo, “...Riochete”, é uma estreia nacional. A peça é o segundo projeto que tem suas bases no conceito “Bala Perdida”, onde novamente a artista mostra o caráter intermidiático de seu trabalho, aprofundando o diálogo entre teatro e música em parceria com Márcio Monteiro.

Rita Clemente

Indicada ao Prêmio Shell SP e Qualidade Brasil SP, em 2008, pela direção de “Amores surdos” (Grupo Espanca!), Rita desenvolve também um trabalho autoral baseado no diálogo entre teatro e música, como em sua abordagem do texto “Dias Felizes” de Samuel Beckett (Prêmio Usiminas Simparc de Melhor Figurino, assinado por ela, e indicado em cinco categorias ao Prêmio Questão de Crítica).

Nos últimos anos, assinou a direção de espetáculos de importantes grupos mineiros e outras entidades, como o espetáculo “Nesta data querida” (Cia. Luna Lunera); ”Rubros” (de Adélia Nicolete); “O rinoceronte”, no Cefar/2007/ Palácio das Artes; “Amores surdos” (Grupo Espanca!), e “Dias de verão” (O Clube). Em 2012, coordenou a Edição Comemorativa de 15 Anos do Oficinão Galpão Cine Horto, no Espaço Cultural do Grupo Galpão, assinando a direção do espetáculo “Delírio e vertigem”, com textos curtos de Jô Bilac e direção de arte de Luciana Buarque. Na televisão, estreou no seriado “A cura”, em 2010, com direção de Ricardo Waddington e fez parte do elenco da novela “A vida da gente” (2011-2012), com direção de Jayme Monjardim, ambas da TV Globo.

Confira aqui a programação com sinopses dos espetáculos.

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Serviço

25 – Mostra comemorativa - Rita Clemente
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – CCBB BH

Teatro II
Praça da Liberdade, 450, Funcionários – BH
Data: de 20 de outubro a 14 de novembro de 2016

Ingressos: R$20,00 (inteira) R$10,00 (meia)

Informações CCBB BH: Tel (31) 3431-9503

 

Amanhã (06/10), às 12h, nos Halls do Minas e Gerais da Cidade Administrativa, acontece a blitz musical Clube do Choro que traz para o horário de almoço boa música e animação.

Choro

A intervenção antecipa o início o Festival Choro e Samba de BH que começa na sexta (07) na praça Afonso Arinos. Os shows começam às 17 horas com o Mestre Samba e 18h30 com o grupo de músicos do Clube do Choro de BH.

O festival ocupará também a praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, nos dias 11 e 12 de outubro, a partir das 19 horas, no dia 11, e a partir das 17 horas, no dia 12 com atrações variadas.

O Festival Choro e Samba de BH tem realização da MGS e mostra a inegável importância da música popular na formação e vida cultural do povo brasileiro, resistindo às “importações” de gêneros que destoam das raízes culturais do país. Assim, o Choro e o Samba estão reunidos em um único festival que está na sua 4ª edição, já tendo passado por Paraty (RJ), Itaúna (MG) e no espaço Funarte (BH).

Serviço: Blitz Musical Clube do Choro na Cidade Administrativa

Data: 06/10

Horário: 12h

Local: Halls do Minas e Gerais da Cidade Administrativa

Serviço: Clube do Choro

Data: 07, 11 e 12 de outubro
Local: Praça Afonso Arinos – 07; Praça Duque de Caxias – 11 e 12

Informações: http://www.clubedochorodebh.com.br/


A feira contou com a parceria do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Sebrae, Instituto Estrada Real (IER), Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas e agências receptivas.


Durante os dias de evento, a equipe técnica da Setur esteve presente nos stands e recepcionou de forma diferenciada o público presente que permitiu concluir que Minas Gerais já é reconhecida como destino de aventura, com grande destaque para a Estrada Real. Além disso, os agentes e operadores de viagens receberam atendimento qualificado em relação ao destino Minas Gerais e seus atrativos.


No primeiro dia da exposição, cerca de 200 visitantes participaram de um momento de capacitação. Os técnicos do turismo fizeram uma apresentação sobre o Estado e, ao final, os agentes já capacitados participaram de uma rodada de negócios.


Nesta edição, os Parques Estaduais de Minas Gerais ganharam destaques na divulgação do Estado. Na ação de fomento ao turismo nos parques, foram contemplados: Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual do Rio Preto, Parque Estadual Ibitipoca, Parque Estadual Itacolomi, Parque Estadual Sumidouro, Parque Estadual Lapa Grande, Parque Estadual Nova Baden, Parque Estadual Mata do Limoeiro, Parque Estadual Serra do Brigadeiro, Monumento Natural Peter Lund e Monumento Natural Gruta do Rei do Mato.


“A exposição foi um sucesso. Recebemos visitantes de todo o Brasil e, também, de outros países. Dessa forma, os nossos parques foram divulgados com grande destaque para os amantes de esportes aventureiros”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

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Dando continuidade à programação do Circuito das Letras, mesas, oficinas e apresentações de teatro e música estarão no roteiro do dia 6 de outubro. Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural, o evento terá a participação de nomes consagrados relacionados à literatura e abordará, entre outros temas, o Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

No auditório do BDMG Cultural, às 10h, A tradução como subversão da arte e da formação, com o poeta, contista e tradutor mineiro Afonso Henriques Neto; a tradutora e membro do Grupo Interinstitucional Poéticas do Estranhamento (Gipe) Ana Helena Souza; Cláudio Willer, poeta, ensaísta e tradutor; e mediação de Oséias Ferraz, coordenador editorial da Crisálida Editora e coordenador da Coleção Clássica, pela Autêntica Editora. Às 18h30, Como democratizar o acesso ao livro e à leitura: da artesania aos novos suportes tecnológicos, com a escritora Ana Elisa Ribeiro; e os poetas paulistas Bruno Brum e Eduardo Lacerda; sob mediação de Lídia Mendes, curadora da programação de literatura do Centro Cultural Sesc Palladium.

Continuando as atividades no BDMG, às 20h será realizada a mesa-redonda, A criação literária contemporânea: amor, humor e o in-correto do politicamente, com Arnaldo Branco, cartunista e jornalista carioca; Gregorio Duviver, ator, humorista, roteirista e escritor, um dos criadores dos esquetes da série Porta dos Fundos e responsável por uma coluna semanal da Folha de S. Paulo; Jacques Fux, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura de 2013 e Prêmio Capes de Melhor Tese do Brasil de Letras/Linguística; com mediação de Rosana de Mont’Alverne Neto, presidente da Câmara Mineira do Livro, bacharel em direito e mestre em educação pela UFMG e coordenadora do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

No CCBB, às 14h30, Os jornais literários: recortes da contemporaneidade e o papel do crítico, com João Pombo Barile, jornalista e atualmente à frente do Prêmio Governo de Minas de Literatura; Rogério Pereira, jornalista, editor e escritor do Paraná, idealizador do Paiol Literário; Schneider Carpeggiani, editor do Pernambuco, jornal literário do Estado e editor da Cesárea Editora; com mediação do presidente do BDMG Cultural e jornalista João Paulo Cunha. Logo em seguida, às 16h30, O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?, com a participação do editor, jornalista e editor José Eduardo Gonçalves; da fundadora da Mazza Edições, Maria Mazarello Rodrigues; de Oséias Ferraz; e da diretora-executiva do Grupo Autêntica, Rejane Dias dos Santos.

Às 14h, na Academia Mineira de Letras, Qual o Plano Estadual do Livro, leitura, Literatura e Biblioteca queremos?, com José Castilho Marques Neto, ex-secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL); Patrícia Lacerda, coordenadora dos trabalhos referentes à educação, leitura e literatura do Instituto C&A; Rosália Guedes, mestra em linguística aplicada pela Puc do Rio Grande do Sul e coordenadora do livro Políticas Públicas do Livro e Leitura. Quem fará a mediação da mesa é a coordenadora geral pela Secretaria de Estado de Educação do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, Luana Araújo Carvalho.

Entre as oficinas programadas para o dia 6, Os livros, isso é bom para bebês, que abordará a importância da leitura com e para os bebês na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Serão disponibilizadas 20 vagas e as inscrições deverão ser feitas previamente. Na galeria do térreo do CCBB, os espetáculos “O Sertão que Habita em Mim: Uma prosa de cordel e poesia popular”, às 10h, e “Histórias de encantar”, às 16h.

Para encerrar a programação do dia, show inédito do Dois na Quinta, com Tavinho Moura e Bárbara Barcellos, e participações especiais de Beto Lopes e Gabriel Grossi, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 19h30.

 Dois na Quinta, Tavinho Moura e Bárbara Barcellos. Crédito: Élcio Paraíso

Serviço

Programação Circuito das Letras

6 de outubro

MESAS

10h – A tradução como subversão da arte e da formação

Afonso Henriques Neto, Ana Helena Souza, Cláudio Willer, Oséias Ferraz (mediador)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

14h - Qual o Plano Estadual do Livro, leitura, Literatura e Biblioteca queremos?

José Castilho Marques Neto, Patrícia Lacerda, Rosália Guedes, Luana Araújo Carvalho (mediadora)

Academia Mineira de Letras – Acesso gratuito

14h30 - Os jornais literários: recortes da contemporaneidade e o papel do crítico

João Pombo Barile, Rogério Pereira, Schneider Carpeggiani João Paulo Cunha (mediador)

CCBB – Teatro 2 – Acesso gratuito

16h30 - O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?

José Eduardo Gonçalves, Maria Mazarello Rodrigues, Oséias Ferraz, Rejane Dias dos Santos, Mediadora: Rosana Mont’Alverne (mediadora)

CCBB – Teatro 2 – Acesso gratuito

18h30 - Como democratizar o acesso ao livro e à leitura: da artesania aos novos suportes tecnológicos

Ana Elisa Ribeiro, Bruno Brum, Eduardo Lacerda, Lídia Mendes (mediadora)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

20h - A criação literária contemporânea: amor, humor e o in-correto do politicamente

Arnaldo Branco, Gregorio Duviver, Jacques Fux, Rosana Mont’Alverne (mediador)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

PAINEL

14h30 – Insetos bibliográficos, guarda e manuseio de livros

Hélvia Vorcaro e Maria Helena Horta Quina

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de Cursos do Anexo Prof. Francisco Iglésias

OFICINAS

9h – Os livros, isso é bom para os bebês

Raquel Fernandes Lopes e Érica Lima

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Setor infantojuvenil

20 vagas – Inscrições: (31) 3269-1223

17h30 – Troca de saberes: palavras, sons e imagens que contam histórias

Aline Cântia e Chicó do Céu

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de Cursos do Anexo Prof. Francisco Iglésias

20 vagas – Inscrições: (31) 3269-1223

SHOW

19h30 - Dois na Quinta apresenta Tavinho Moura e Bárbara Barcellos – participações especiais Beto Lopes e Gabriel Grossi

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Acesso gratuito mediante retirada de ingressos 1h antes do show

 

Elementos da cultura de raiz genuinamente brasileira estão bem descritas em livro “O trovão e o vento”, de Kaká Werá, que vai ser lançado amanhã (18/10), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade.

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Na obra, o autor, que é escritor, educador e empreendedor social, apresenta e comenta os cerca de 50 cânticos milenares, fundadores e estruturadores da tradição tupi-guarani. Segundo Kaká Werá, índio tapuia, “O Trovão e o Vento” levou 12 anos de pesquisa, que se desdobram em 12 mil anos da experiência da presença tupi-guarani na América Latina, predominantemente no Brasil.

Kaká Werá entende que tão importante quanto entender a ciência, é dar relevância às sabedorias populares dos ancestrais. “Nesta época de crise e transição, necessitamos resgatar as nossas raízes culturais, pois elas contêm a seiva do nosso porvir. O resgate das culturas ancestrais é um dos pilares do paradigma transdisciplinar, que permite um diálogo aberto, plural, rigoroso e respeitoso entre a ciência e as tradições espirituais, e isso se mostra fundamental, pois o que se encontra em jogo é o futuro das novas gerações”

Sobre o autor

Kaká Werá Jecupé (Kaká Werá), é índio tapuia, escritor, empreendedor social, educador e psicoterapeuta.

Nascido em 1º. de fevereiro de 1964, em São Paulo, viveu a juventude entre os guaranis, no bairro de Parelheiros, na capital paulista. Na década de 80, viveu com os guaranis de São Paulo, na aldeia Morro da Saudade (Tenodé Porã). Durante 12 anos estudou e pesquisou a sabedoria ancestral tupi-guarani, o Ayvu Rapyta (Os Fundamentos do Ser), entre as aldeias do Rio Silveira (São Paulo), Morro dos Cavalos (Santa Catarina), Coqueiral (Espírito Santo) e do Paraguai.

No início de 1990, criou a primeira editora indígena do país, a Nova Tribo, pela qual publicou, em 1992, o romance autobiográfico “Oré Awé – Todas as vezes que dissemos adeus”, em edição bilíngue (português/inglês). O primeiro livro de Kaká e a editora indígena impulsionaram um movimento que culminou no estímulo e fomento de escritores indígenas. Anos depois, a Nova Tribo se transformou no Instituto Arapoty.

Kaká Werá também escreveu “A criação do mundo segundo os guaranis – A Voz do Trovão” (2013), publicado pela Editora Antroposófica em conjunto com o Instituto Arapoty, em edição bilíngue (português e alemão) e, pela editora Peirópolis, “As Fabulosas Fábulas de Iauaretê” (infantil, 2007), “A Terra dos Mil Povos” (1982, Paradidático) e “Tupã Tenondé” (1998, filosofia tupi-guarani). 

Com participação de Moreno Veloso, Kaká o CD “Porã-Hei”, que pode ser encontrado em sebo virtual.

Dois dos livros de Kaká Werá, “A Terra dos Mil Povos” e “As Fabulosas Fábulas de Iauaretê’, são reconhecidos pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Nacional do Livro Infanto e Juvenil como “altamente recomendáveis” e venderam mais de 300 mil exemplares no Brasil, além de terem sido traduzidos para o francês e o alemão.

Kaká foi nas últimas eleições o primeiro índio candidato ao Senado (pelo PV, para São Paulo) na história do País.

Há mais de 20 anos, atua como empreendedor social, unindo equilíbrio ecológico, valorização de culturas e geração de renda. Atua em projetos em diversos estados, especialmente São Paulo, e participa como professor e facilitador de seminários e cursos no Brasil e no Exterior.

Como empreendedor teve suas ações premiadas com o troféu Transformadores, da revista “Trip”, e também pela Ashoka Empreendedores. É membro do Colégio Internacional dos Terapeutas; especialista em Educação em Valores Humanos pela Fundação Peirópolis; em Cultura da Paz, pelas Unipaz; e em Coaching Evolutivo pelo Idecoh, licenciado pela Behavioral Coaching Institute (EUA).

Serviço: Lançamento do livro “O trovão e o vento”, de Kaká Werá

Data: 18/10 – terça feira

Horário: 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21


Na ocasião, eles trouxeram a possibilidade de voltar a operar em Confins. Num primeiro momento, com vôos para Guarulhos e Brasília. Posteriormente, a expectativa é de que a companhia amplie as opções com outros destinos brasileiros e também para vôos internacionais.


O secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, colocou a equipe técnica à disposição para contribuir na promoção da nova rota. “A Setur está preparada para colaborar no processo de retorno aos vôos em Confins. Estamos abertos para parcerias para promoção em conjunto das demandas apresentadas”.

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Entre 5 e 19 de novembro, a sétima edição do Diamantina Gourmet 2016 vai transformar a cidade natal de Chica da Silva na capital mineira da gastronomia. Nove principais restaurantes da cidade vão oferecer pratos ricos em cheiros e sabores. Cada chef vai ter a missão de rechear suas criações de histórias que remontam à época dos escravos e das pedras preciosas, associando à contemporaneidade da gastronomia mineira.

Com receitas exclusivas para o Festival, os restaurantes utilizarão ingredientes locais e ou regionais em seus pratos, sempre com muita criatividade e inovação. Durante os preparativos, os restaurantes envolvidos recebem a consultoria dos renomados chefs Edson Puiati e Flávio Tombino, para elaboração do prato que participará do evento.

O evento contará com uma grande abertura, nos dias 05 e 06 de novembro na Praça do Mercado Velho com workshops de culinária e apresentações culturais. E no período até 19 de novembro, serão realizadas apresentações culturais no município e a continuidade dos pratos no cardápio do evento.

O objetivo do festival é impulsionar o município de Diamantina no cenário turístico cultural gastronômico, através da promoção de suas riquezas gastronômicas e da valorização de seus talentos. O evento também visa incentivar o desenvolvimento do turismo pela divulgação e promoção da gastronomia, do modo de fazer e da cultura. Outra meta é oferecer uma ótima oportunidade de divulgação de pratos inéditos, incrementando a venda dos restaurantes durante o evento.

O Diamantina Gourmet conta com o patrocínio master da Codemig/Governo de Minas, patrocínio da CNC e apoio institucional da UNA e da FBHA. O Instituto Estrada Real apoia o evento e estará presente promovendo seu passaporte que visa fomentar o turismo no roteiro. Os turistas poderão conhecer destinos e carimbar o seu passaporte com pictograma exclusivo do Diamantina Gourmet.

Lista de restaurantes participantes e seus respectivos pratos e descrição dos mesmos:

Al Árabe Café e Restaurante - Laban Immo - "Laban Immo, significa literalmente Laban de sua mãe; laban é a mistura de coalhada usada para adicionar ao molho onde a carne é cozida. Este prato de carne de carneiro é uma lembrança de casa para os libaneses.

Acompanhado de arroz sírio. Com carne de carneiro R$ 55,00 ou com carne de boi (músculo) R$ 45,00.

Brigaderie Bistrô - Fillet à Patisserie - Casquinha de queijo do Serro com iscas de fillet, farofa de castanha, sorvete de queijo e calda de aceto balsamico reduzido. A ideia é um prato com aparência de doce mas é totalmente Salgado. R$ 49,70.

 

Deguste Dressing Restaurant – Sabor do Quintal - Costelinha Suína flambada na cachaça ao molho agridoce de rapadura; purê de mandioca ao alecrim, com lascas de queijo minas gratinado sobre cama de verduras da estação, ao alho (couve, mostarda, espinafre ou agrião). R$ 34,90.

Sushi Barroco - Fitness do Chef – Filé de tilápia grelhado com purê de batata doce com wasabi. Para acompanhar, chutney de abacaxi ou morango, salada fresca com alface, rúcula e tomate cereja. R$ 25,90

 

Apocalipse - Revelação da Serra - Alcatra suína assada ao molho de limão capeta e rapadura, com cobertura de lascas de requeijão caseiro, servida com purê de abóbora ao creme de queijo, com toque de geleia de abacaxi e crispy de taioba.

Pousada Relíquias do Tempo - Café Colonial Relíquias* - Café Vespertino com quitutes mineiros como: roscas, sequilhos, bolos, broas, chocolate quente, queimadinha, chás, sucos, arroz doce, mingau de fubá, pão de queijo, entre outros. Ressaltamos o Pão de Cebola com picadinho de linguiça mineira. R$ 40

Restaurante Casa Real – Carne de Sol Real – Carne de Sol grelhada deitada em mousseline de mandioquinha baroa coberta com molho pesto de rúcula e manjericão. R$ 33,90.

Livraria e Café Espaço B – Ouro da Terra – Risoto de canjiquinha e queijo do serro, cupim ao molho reduzido de rapadura e balsâmico em cama de ora-pró-nobis salteado. R$ 40.

 

Catedral Pub - Lombo em crosta de feijoada e torresmo com crispy de couve e molho de laranja – R$ 40.

Relicário Gastronomia - Frango da Vó Stela - Releitura de frango ensopado. Coxa e sobrecoxa ao molho pardo com cenourinha branca, acompanhado de mostarda refogada, angu e arroz branco.

Pousada do garimpo - Frango Caipira Chic com quiabo contemporâneo* - Frango caipira recheado de cogumelos de paris e requeijão de raspa, vestido em paletó de taioba e massa crocante,servido com Souflé de milho verde , quiabo e queijo do serro curado e legumes dourados no azeite extra virgem."       

*Todos os pratos estarão disponíveis de 5 a 19 de novembro, exceto na Pousada do Garimpo que ficará disponível apenas 11, 12, 13 de novembro. Já a Pousada Relíquias do Tempo participa do evento apenas nos dias 9 e 10 de novembro de 19h às 21h.

 

Oficinas Gourmet  
   
Sábado 5/11  
9h às 10h Chef: Flávio Trombino - Xapuri
10:30h às 11:30h Chef: Edson Puiati – Centro Universitário UNA
12h às 13h Chef: Felipe Leroy – Cozinha Vitrine
14h às 15h Chef: Lucas Del Peloso – Villa Roberti
15:30h às 16:30h Chef: Jaime Solares – Borracharia Gastrobar
   
Domingo 6/11  
9h às 10h Chef: a definir
10:30h às 11:30h Sociedade Protetora da Infância – VEM
12h às 13h Chef: Carlos Eduardo DUDU – Degraus

Programação Musical

05/11 - Sábado Coral VEM – Cantar 16:30h Praça do Mercado Velho
05/11 - Sábado Acir Antão 17:30h Praça do Mercado Velho
05/11 - Sábado Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina 19:00h Praça do Mercado Velho
05/11 - Sábado Show* 20:30h Praça do Mercado Velho
6/11 - Domingo Acir Antão * no intervalo das oficinas
6/11 - Domingo Macena e Banda 13:00h Praça do Mercado Velho
6/11 - Domingo Daniel Mascarenhas 14:30h Praça do Mercado Velho
11/11 - Sexta Show* 20:00h Teatro Santa Izabel
12/11 - Sábado Show* 20:00h Teatro Santa Izabel
13/11 - Domingo Choro Malandrinho 11:00h Mercado Velho
19/11 - Sábado Samba de uma Moça Só 11:00h Mercado Velho

* Em definição.

 

Diamantina

Segundo o site Trilhas de Minas, Diamantina hoje recebe cerca de 150 mil turistas por ano e foi fundada como Arraial do Tejuco em 1713, com a construção de uma capela que homenageava o padroeiro Santo Antônio. Seu crescimento é decorrente da descoberta dos Diamantes em 1729, o que tornou Diamantina a terceira maior povoação da Capitania Geral da Minas, em fins do século XVIII.

A cidade também ficou famosa em função de Chica da Silva, escrava alforriada, esposa de João Fernandes de Oliveira, um dos homens mais ricos do Brasil. Em 1831, a cidade emancipou-se do município do Serro, continuando com intensa vida comercial e cultural. Em 1938, Diamantina comemorou seus cem anos de elevação à categoria de cidade, recebendo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o título de “patrimônio histórico nacional”.

Serviço:

https://www.facebook.com/diamantinagourmet


Na noite de ontem a Universidade Federal de Minas Gerais homenageou 15 personalidades com a Medalha de Honra UFMG 2016, sendo uma delas o atual secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.  

Na cerimônia, realizada no auditório da Reitoria, os homenageados, todos graduados na UFMG e que hoje são referências em suas áreas de atuação, foram saudados pelo reitor Jaime Ramírez. Segundo ele, a UFMG se orgulha de abrigar personalidades que não apenas se empenharam com esmero ao seu dever de ofício, mas que se dedicaram também em prol do bem comum e da nação.

“A instituição é, sem dúvida, maior do que todos nós, mas ela se nutre sempre das contribuições singulares e significativas de cada um de seus membros”, afirmou. E acrescentou: "Podemos asseverar, eu e professora Sandra [Goulart Almeida, vice-reitora], que se trata de um grande prazer remexer no passado, às vezes mais recente, às vezes menos, para na presente cerimônia homenagear alunos e alunas da UFMG cuja atuação na sociedade tenha sido pautada pela competência profissional, pelo compromisso ético e pela responsabilidade social e luta em favor da plena cidadania".

Citando outras figuras de destaque que também passaram pela UFMG, como Guimarães Rosa e José Murilo de Carvalho, Jaime Ramírez disse que “todos os que concluem os seus estudos, levam consigo um pouco da UFMG”. “Vocês serão sempre UFMG, em nossos corações e em nossas memórias, não importa onde estiverem”, finalizou.

Homenagens póstumas e distinções especiais

Parte do Programa Sempre UFMG, a Medalha de Honra foi criada em 2000. Desde então, já foi entregue a 123 personalidades graduadas na UFMG, nove das quais homenageadas postumamente, como os poetas Carlos Drummond de Andrade e Emílio Guimarães Moura – este graduado em Direito e aquele em Farmácia –, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e o escritor João Guimarães Rosa, ambos formados em Medicina. Além disso, em 2008, foi conferida distinção especial a 11 alunos mortos em decorrência de sua luta contra o regime militar.

A outorga se dá por proposição das unidades acadêmicas originárias de cada homenageado, além de indicações especiais da Reitoria. Professores, pesquisadores e funcionários vinculados à Instituição não podem receber a comenda, já que não se trata de homenagem de cunho acadêmico.

 

Depois de 25 anos sem atuar, o dramaturgo, autor, ator e diretor teatral retorna aos palcos em espetáculo que desvela o teatro dentro do teatro. João das Neves está de volta em Lazarillo de Tormes onde é ator, diretor e assina também a adaptação do texto anônimo da Espanha do século XVI. Espetáculo acontece na próxima sexta-feira (21), às 21 horas, no Grande Teatro do Sesc Palladium, em Belo Horizonte.

A descoberta inusitada do que pode ser o texto original da obra criada na Espanha no século XVI é o fio condutor da peça em que João das Neves traz como protagonistas os operários que durante a reforma de um Castelo medieval acidentalmente derrubaram uma parede e descobriram ali uma biblioteca oculta há mais de quatro séculos. Nela, provavelmente protegida dos olhos da Santa Inquisição por seu proprietário, encontrava-se, entre outros, cuidadosamente embrulhado o que se presumiu ser o texto original da obra.

O Lazarillo de Tormes é, talvez, o grande precursor dos romances picarescos. Editado pela primeira vez em Medina del Campo, em 1554, cinquenta e um anos anteriores à primeira edição do Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, teve uma trajetória tão ou mais mirabolante que seu anti-herói, que dá titulo ao livro. Com efeito, a edição em que o autor e diretor teatral João das Neves se baseou para sua adaptação teatral parece impregnada de um percurso tão acidentado quanto foram as peripécias vividas pelo próprio Lazarillo.

Partindo do próprio acaso da descoberta do original do romance, João das Neves elabora um texto que nos remete à literatura de cordel e aos desafios dos cantadores nordestinos ou às rimas dos MCs de Hip Hop, esta versão leve, divertida e contundente ao mesmo tempo, nos conduz, pelas mãos da literatura popular, a um Brasil profundo, onde a existência de mazelas se mescla ao desafio de enfrentá-las com humor e confiança em nossas possíveis ações, capazes de erradica-las para todo o sempre.

Neste Lazarillo, vamos reencontrar o ancestral de inúmeros de nossos tipos populares e míticos tais como Besouro Cordão de Ouro e outros presentes, quer na literatura de cordel nordestina, quer nas peças teatrais de Ariano Suassuna, Martins Penna, Francisco Pereira da Silva, Mário de Andrade ou Paulo Cesar Pinheiro, a atestar a pujança de nossas origens ibéricas que aqui deitaram raízes e se enriqueceram com as contribuições indígenas e africanas.

A montagem do espetáculo é viabilizada por meio de convênio com a Secretaria de Estado de Cultura. Na quinta-feira, dia 20 de outubro, será realizado um ensaio aberto para estudantes da rede público de ensino, seguido de palestra com o Diretor.

SINOPSE

Em velha mansão espanhola, ao derrubarem uma parede dois operários descobrem, ali, uma biblioteca com livros ocultos aos olhos da Santa Inquisição. Da leitura de um desses livros, o anônimo do século XVI Lazarillo de Tormes, resulta a ação da adaptação realizada pelo dramaturgo João das Neves.

Com uma ação extremamente ágil que joga com elementos circenses, da comédia Dell’Arte, do teatro de bonecos, e dos romanceiros populares o autor recria a saga deste legítimo ancestral de nossos heróis ou anti-heróis populares como Pedro Malasartes, João Grilo ou Macunaíma.

Daniel Brito 1

SERVIÇO

“Lazarillo de Tormes”, com João das Neves, Glicério Rosário e Rodrigo Cohen

Data: 21/outubro 2016

Horário: 21h 

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium

Rua Rio de Janeiro, 1046 Centro BH/ MG

Recomendação: 12 anos

Duração: 90 minutos

Ingressos: R$30,00 (inteira) R$15,00 (meia) R$ 12 (comerciário)

na bilheteria do teatro e no site ingresso.com

* artistas munidos de carteira profissional do SATED/MG pagam meia (desconto apenas para compra na bilheteria do teatro).

* Os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo terão 60% de desconto no valor da inteira, limitados a 200 lugares.

Informações: 31 3270-8100      

www.facebook.com/ojoaodasneves 


A incontestável qualidade do cinema feito em Minas Gerais foi mais uma vez reconhecida. O destaque desta vez veio do público e júri do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos mais importantes eventos do gênero e o mais antigo do país. Entre seus principais vencedores, longas e curtas realizados por produtores mineiros.

A cidade onde envelheço

A cerimônia rendeu aos mineiros 11 prêmios, sendo o principal deles dedicado ao filme “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, escolhido na categoria de melhor filme, direção, ator coadjuvante (Wederson Neguinho) e atriz (dividido entre Elisabete Francisca e Francisca Manuel). A lista dos mineiros que levaram o Troféu Candango segue com melhor ator de longa-metragem (Rômulo Braga, em “Elon não acredita na morte”, de Ricardo Alves Júnior); melhor fotografia de curta-metragem (“Solon”, de Clarissa Campolina); melhor ator de curta-metragem (“Constelações”, de Maurílio Martins); prêmio especial do júri e de melhor atriz de curta-metragem para Lira Ribas (“Estado itinerante”, de Ana Carolina Soares); melhor montadora de longa-metragem (Clarissa Campolina, no filme cearense “O último trago”).

Elon nao acredita na morte

Alguns dos vencedores foram contemplados pelo edital Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, como “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, que ganhou o incentivo na categoria Produção de Longas Metragens. Estímulo semelhante viabilizou a realização de “Elon não acredita na morte”, de Ricardo Alves Júnior, atendido na mesma categoria.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemora o desempenho dos mineiros no Festival de Brasília. Segundo ele, o programa para o setor lançado pelo governo do Estado (Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM) parte exatamente da vitalidade da produção atual no sentido de alcançar uma estratégia articulada e coerente que consolide o processo de crescimento do audiovisual mineiro. “Estamos implantando uma política pública ampla e dinâmica, porque iniciativas dispersas não garantem a base necessária para a expansão em pleno curso”.

O secretário lembra das ações já anunciadas após o lançamento do PRODAM, que aconteceu em maio deste ano, como os editais chancelados pela Codemig e Ancine; a feira de negócios Minas Gerais Audiovisual Expo, realizada no final de maio na Serraria Souza Pinto; e o projeto chamado Cidade do Cinema, um protocolo de intenção entre Codemig e Puc Minas para revitalização e modernização da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV), em Belo Horizonte, que conta com 4 mil m².

Filme em Minas

O Filme em Minas é um edital publicado bienalmente sob a gestão da Diretoria de Audiovisual da Secretaria de Cultura. Seu objetivo é fomentar a produção de curtas e médias-metragens, distribuição e finalização, além de ações voltadas à publicação, preservação, memória e patrimônio audiovisual. O mecanismo integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM.  

Sua edição mais recente aconteceu em 2014, mas o pagamento não foi efetuado pelo governo anterior. Desta forma, a atual gestão providenciou o pagamento dos valores pendentes durante o ano de 2015. Nesta edição foram contemplados 34 projetos, igualmente bem premiados em mostras e festivais, como “Ela volta na quinta”, de André Novais; e “O Segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton; além de projetos ainda em fase de produção.

Em momento de grave crise financeira, o Governo de Minas Gerais reconhece a importância do mecanismo de fomento ao setor e reitera sua continuidade. A Secretaria de Cultura trabalha de forma perseverante no intuito de viabilizar recursos para o próximo edital Filme em Minas, previsto para 2017. Ao longo de sua trajetória, o mecanismo já contemplou 208 projetos, com aporte de recursos no valor de R$ 28 milhões.

PRODAM

Lançado no final de maio pelo governador Fernando Pimentel e pelo secretário Angelo Oswaldo, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. A coordenação fica a cargo de Gilvan Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Um dos eixos fundamentais do Governo Fernando Pimentel, a participação da sociedade é igualmente contemplada no PRODAM. Reuniões semanais acontecem, sempre às quintas-feiras, na sede da Fundação Clóvis Salgado (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais).


O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) lança mais um mecanismo de fomento com a publicação do edital Prêmio Exibe Minas 2016, voltado a mostras, festivais de cineclubes. O edital dedica o investimento de R$ 980 mil a importantes ações de difusão de produções audiovisuais espalhadas por todo o estado de Minas Gerais, uma iniciativa inédita da Secretaria de Estado de Cultura. As inscrições estão abertas até o dia 14 de novembro no site www.cultura.mg.gov.br. Também é possível acessar aqui a ficha de inscrição on-line e conferir no Edital as demais condições.

Pulverizar e democratizar a cultura audiovisual para além dos circuitos das salas comerciais é um dos objetivos do edital de premiação, segundo avalia a superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Cultura, Manuella Machado. “O Exibe Minas 2016 tem o objetivo de reconhecer importantes ações de difusão. De um lado as mostras e festivais, que contam com uma riqueza e diversidade enorme e com forte presença em todo o Estado, e de outro os cineclubes, estruturas democráticas de formação e multiplicação de público”.

Para isso, o valor total do incentivo foi distribuído em dez prêmios de R$ 90 mil destinados aos contemplados na categoria “Mostra/Festival Audiovisual Mineiro”; e cinco prêmios de R$ 16 mil para “Cineclubismo”, ações de associações sem fins lucrativos que estimulam a formação e a multiplicação de público para o audiovisual.

A ação é um reconhecimento à importância do segmento de mostras e festivais audiovisuais, manifestações que cada vez mais vem demonstrando seu poder de permanência e fruição cultural, tanto pela capital quanto pelo interior de Minas Gerais. Ao todo, 26 mostras e festivais produzidos no estado já realizaram no mínimo três edições, conforme dados do Fórum Nacional dos Organizadores de Eventos Audiovisuais Brasileiros – Fórum dos Festivais. Envolvem, segundo estimativas, cerca de 450 mil espectadores.

Outra caraterística importante do edital é reafirmar a intenção de ouvir a sociedade civil, premissa fundamental do Governo Fernando Pimentel. Trata-se da participação efetiva e democrática da comunidade audiovisual realizada durante reuniões abertas promovidas pelo PRODAM, algo destacado por Daniela Fernandes, diretora do Fórum Nacional dos Organizadores de Eventos Audiovisuais Brasileiros – Fórum dos Festivais. “O segmento de difusão talvez tenha sido o primeiro a se reunir com o PRODAM. “A gente acredita que este momento seja só uma ponta, o início de uma efetiva política pública para o setor”.

O edital em formato de premiação visa ainda fortalecer esse poderio audiovisual, segundo avalia o coordenador do PRODAM, Gilvan Rodrigues. “O prêmio consegue dar mais foco e valorização à parte da cadeia produtiva voltada aos festivais e o cineclubismo, que são ações de grande importância na formação de público e difusão da produção audiovisual mineira”.

O caráter participativo e inclusivo do Prêmio Exibe Minas prossegue em seus processos de análise e seleção. Os membros da sociedade civil estão sendo convocados a integrar a Comissão de Avaliação e Seleção, por meio de edital de chamamento público. Os representantes devem ser pessoas de notório saber na área do audiovisual e de reconhecida representatividade no setor, com no mínimo dois anos de experiência comprovada. Acesse o Formulário e o Edital de Convocação com inscrições abertas até o dia 25 de outubro.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL MINEIRO - PRODAM

Lançado em maio deste ano, o programa visa viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União. Seu objetivo é promover o incentivo e fomento ao setor audiovisual em toda sua cadeia produtiva. O PRODAM anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados ao desenvolvimento de roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, incluindo o pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário e o fomento a mostras, festivais e cineclubismo.

A iniciativa unifica, no campo do audiovisual, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo, além das entidades da administração pública indireta, como as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Fundação Clóvis Salgado e Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

SERVIÇO

Prêmio Exibe Minas 2016 - Mostras, Festivais e Cineclubes

Inscrições até 14 de novembro.

Edital Exibe Minas

Edital de Convocação para a Comissão de Avaliação e Seleção.

Consulte todos os documentos do Exibe Minas

Antologia

Escritores de São Sebastião do Paraíso assinam novo livro lançado na cidade nesta quarta-feira (05/10), às 20h, na Câmara Municipal. Membros da Academia Paraisense de Cultura (APC) produziram os textos do livro "Antologia 30 anos da Academia Paraisense de Cultura", cuja publicação foi viabilizada pelo Fundo Estadual de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura.

"É um trabalho que envolve os nossos acadêmicos e que teremos uma ampla distribuição nas escolas e bibliotecas não só da nossa cidade, mas de toda Minas Gerais", comenta a presidente da APC, Maria Rita Preto Miranda.


Para a produção do livro foram convidados todos os membros efetivos da academia paraisense. "Reunimos e solicitamos aos nossos acadêmicos que produzissem o texto com tema livre para esta coletânea", explica. De acordo com Maria Rita, a obra reúne 29 textos entre crônicas, contos, reportagens e poesias narrando momentos e histórias dos membros da APC.


Ainda conforme a presidente da APC no livro consta uma homenagem ao acadêmico Lucas Bertucca, recém falecido. "Ele é o autor da criação do escudo da Academia Paraisense de Cultura e devido ao seu falecimento não foi possível que ele participasse desta obra, mas fizemos uma homenagem a ele, que era uma pessoa muito querida", acrescenta.

Serviço:

Lançamento do livro "Antologia 30 anos da Academia Paraisense de Cultura"

Data: 05 de outubro de 2016 – quarta-feira

Horário: 20h

Local: Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso - Rua José de Oliveira de Brandão Filho, 445

Com informações do Jornal Sudoeste

 

No dia 20 de outubro, às 19h30, a Academia Mineira de Letras recebe a professora doutora Ivete Lara de Camargos Walty, para a palestra "Nos 80 anos de Angústia, de Graciliano Ramos". A conferência faz parte do programa Universidade Livre.

Ivete Lara - Divulgação

O romance de Graciliano Ramos foi publicado em 1936 e tem traços existencialistas.  O protagonista, Luís da Silva, é um homem solitário que narra sua história em primeira pessoa, misturando passado e presente.

Ivete Lara de Camargos Walty é doutora em Literatura Comparada e Teoria Literária pela USP, com pós-doutorado na Universidade de Ottawa, no Canadá. É professora do Programa de Pós-graduação em Letras da PUC-Minas e professora aposentada da Faculdade de Letras da UFMG. Pesquisadora do CNPq, desenvolve, no momento, o projeto “A prisão escrita na literatura brasileira”.

A palestrante é também autora dos livros “A rua da literatura brasileira e a literatura da rua” (Editora da UFMG, 2014), “Corpus rasurado: exclusão e resistência na narrativa urbana” (Autêntica, 2005) e “O que é ficção” (Brasiliense, várias edições). Em conjunto com a professora doutora Raquel Beatriz Junqueira Guimarães organizou o livro “Literatura marginal: sua crítica”. Publicou, ainda, em coautoria, “Palavra e imagem: leituras cruzadas” (Autêntica) e “Tipos de texto, modos de leitura” (Formato), além de capítulos de livros e artigos em periódicos nacionais e internacionais.

 

SERVIÇO:

"Nos 80 anos de Angústia, de Graciliano Ramos", por Ivete Lara de Camargos Walty.

Data: 20 de outubro.

Horário: 19h30.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita. http://academiamineiradeletras.org.br


De 5 a 9 de outubro, será realizada uma grande celebração da literatura, o Circuito das Letras, que reunirá mais de 130 convidados em aproximadamente 80 atividades, entre mesas-redondas, painéis, oficinas, contações de histórias, ações educativas de estímulo à leitura, grupos de trabalho, shows, feiras, piquenique literário e saraus poéticos. O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural. 

A programação, que é gratuita, foi distribuída entre os 14 equipamentos que integram o Circuito Liberdade. No primeiro dia de evento serão realizadas mesas, show e oficina com temática relacionada a literatura. A abertura da edição 2016 será, às 14h, no teatro 2 do CCBB-BH com as presenças de Criolo e Ricardo Aleixo. A entrada é sujeita a lotação do espaço. Para participar basta retirar o ingresso com 1h de antecedência.

No Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, será discutido, às 19h30, “Transversalidades: o papel da literatura nas outras expressões artísticas e culturais”, com as participações do rapper Criolo; do poeta, artista visual e sonoro, cantor e compositor Ricardo Aleixo; e mediação do jornalista João Pombo Barile. O acesso é gratuito e entrada sujeita a lotação do espaço.

Também na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 9h o painel “Introdução à linguagem e à história dos quadrinhos”, com o coordenador do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) nas edições 2007, 2009, 2011, 2013 e 2015, e curador do projeto Conversa em Quadrinhos, da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Afonso Andrade. Na parte da tarde, às 14h30, painel sobre “História das práticas sociais de leitura”, na Casa Fiat de Cultura, com a doutora em literatura e mestre em ciência da informação pela UFMG, onde também é professora, Maria da Conceição Carvalho.

Para ouvir e aproveitar com a família, show de um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental, Felipe Vilas Boas, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil. O guitarrista contará com a participação especial do pianista e compositor André Mehmari, e da banda formada por André ‘Limão’ Queiroz, Bruno Vellozo, Marcus Abjaud e Sérgio Danilo.

 

O público infantil também terá atividades especiais. O Circuito das Letrinhas, que acontecerá nos espaços do Circuito Liberdade, com apoio do educativo de cada equipamento, realizará contação de histórias, saraus, leitura dramatizada entre outras ações para as crianças. A programação também se estenderá até domingo, 9.

“O Circuito das Letras tem programação variada, que mostra as várias possibilidades da literatura, em suas relações com a canção, com o cinema e o teatro, por exemplo. Além disso, o evento tem atividades programadas para as crianças e uma série de debates voltados para os especialistas da área do livro e da leitura. Sem esquecer das homenagens especiais ao centenário de Murilo Rubião e aos 50 anos do Suplemento Literário de Minas Gerais”, informa João Paulo Cunha, presidente do BDMG Cultural.

Serviço

Programação Circuito das Letras no BDMG Cultural

5 de outubro

MESA

19h30 – Transversalidades: o papel da literatura nas outras expressões artísticas e culturais

Criolo, Ricardo Aleixo e João Pombo Barile (mediador)

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Acesso gratuito

SHOW

20h - Prêmio BDMG Instrumental apresenta Felipe Vilas Boas – participação especial André Mehmari

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Teatro I

Acesso gratuito mediante retirada de ingressos 1h antes do show

PAINÉIS

9h – Introdução à linguagem e à história dos quadrinhos

Afonso Andrade

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de cursos do anexo Prof. Francisco Iglésias

Acesso gratuito

14h30 – Histórias das práticas sociais de leitura

Maria da Conceição Carvalho

Casa Fiat de Cultura

Acesso gratuito

OFICINA

9h às 13h – Noções de paleografia

Sônia Maria Gonçalves

Arquivo Público Mineiro

Acesso gratuito – 25 vagas – Inscrições Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3269-1167

 

Confira aqui a programação completa 

 

A Comissão de Bens Culturais da Igreja do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo)  da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em parceria com a Universidade Federal do Estado do Espírito Santo realiza nos dias 24 a 27 de outubro, no Centro de Treinamento Dom João Batista, em Vitória (ES), o IV Seminário Igreja e Bens Culturais – Evangelização e Preservação.

O Seminário que tem como tema “Arquitetura e Arte do Sagrado” é destinado a bispos, padres, religiosos,arquitetos, conservadores, historiadores, museólogos, pesquisadores, restauradores, estudantes, professores, e pessoas interessadas na salvaguarda e preservação dos bens culturais da igreja e arte sacra.

Inscrições
R$ 300,00 
R$135,00 (valor da inscrição para estudantes)
O valor das inscrições contempla refeições e traslados das visitas guiadas. A hospedagem é negociada diretamente com o local do evento. 

Pagamento das inscrições
O pagamento deverá ser feito mediante depósito bancário IDENTIFICADO para os seguintes dados: 
BANCO: Caixa Econômica Federal
AGÊNCIA: 0171
OPERAÇÃO: 003
CONTA CORRENTE: 91-0 
NOME: Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
CNPJ: 27.071.950/0001-63

Após o depósito, enviar o comprovante para o e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
A inscrição só será confirmada após o depósito bancário, devidamente identificado, e envio do comprovante.
Informações sobre pagamento de inscrições e envio dos comprovantes falar com Ivanete Balbino no telefone (28) 2101-7610. 


Para se inscrever, clique aqui . VAGAS LIMITADAS. 

Hospedagem
A hospedagem é de responsabilidade de cada participante em contato com o Centro de Treinamento Dom João Batista pelo telefone (27) 3227-5522 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. . A comissão organizadora do evento sugere outras opções de hospedagens em hotéis e casas de retiros próximos ao local do evento. Confira a sugestão de hospedagens, aqui.

Programação 

Informações:
CNBB Regional Leste 2 
(31) 3224-2434 / 3224-0017
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Considerada a mais completa e tradicional feira do turismo da América Latina, a exposição reuniu profissionais do setor, expositores e visitantes que puderam conhecer de perto o destino Minas Gerais.
Durante o evento, a equipe técnica da Setur distribuiu materiais de divulgação dos atrativos, atendeu ao público participante e levou diversas informações sobre os circuitos mineiros que ganharam destaque e avaliaram positivamente a oportunidade.
A representante do Circuito Turístico das Grutas, Mariela França, ressaltou a importância de apresentar Minas Gerais dentro do formato da feira. “Foi muito importante a ampliação de visibilidade da região, pois temos três atrativos âncoras estruturados para receber os turistas e uma região altamente rica. Além disso, pudemos neste evento reforçar a logomarca Rota das Grutas, algo que é imprescindível para absorção da região pelo mercado.”
“Nesse evento podemos divulgar nossas raízes e nosso conteúdo histórico, artístico e cultural. Realizamos uma palestra na Vila do Saber e fomos muito bem recebidos. Tivemos vários questionamentos sobre a estrutura de Mariana, mas estamos 100% prontos para receber turistas”, afirma a representante do município de Mariana, Patrícia Camelo.
Entre os receptivos, a sensação é a mesma. Para Marcela Azevedo, da HT Happy Travel a feira foi importante para estreitar relações com os operadores e com os clientes em potencial. “Este é o grande momento onde o institucional apresenta as riquezas do Estado juntamente com receptivos presentes no local. Para esse cliente é muito importante esse contato palpável, pois nós vendemos sonhos, e esse sonho passa por um agente para, assim, chegar ao turista. Essa oportunidade nos permite, então, fazê-lo sonhar para que eles possam transmitir isso ao turista”.
“A participação em feiras é sempre muito importante para termos essa visibilidade do destino. Para o receptivo também, pois além de divulgar a empresa, é um contato mais próximo com diversas pessoas do trade. O stand desse ano, com a gastronomia atraiu bastante o público para conhecer e se deliciar com nossa deliciosa gastronomia”, definiu a representante da agência de turismo receptivo, Beagá 4 You, Raquel Faria.

 

Marizilda Cruppe, uma das melhores fotojornalistas do país, vem a Belo Horizonte para um bate-papo com os amantes e interessados pelo universo da fotografia durante o Foto em Pauta na Casa Fiat de Cultura, dia 19 de outubro, quarta-feira. No início desse mês, Cruppe foi anunciada como uma das vencedoras do GreenPeace Photo Award 2016, que vai viabilizar seu projeto "Viver e morrer pela floresta" que tem a pretensão de contar a história de um grupo de corajosas mulheres que vivem sob ameaça por defenderem os direitos humanos e a floresta amazônica, que lutam para conter o avanço do desmatamento e a impunidade dos assassinos de ambientalistas. Durante o encontro a fotojornalista irá falar sobre sua trajetória de cobertura de temas relacionados a causas sociais e ambientais. A palestra será realizada a partir das 19h30, no Espaço Multiuso da Casa Fiat de Cultura e tem entrada gratuita, sujeita à lotação (250 lugares).

Foto em Pauta na Casa Fiat de Cultura Marizilda Cruppe

 

Em seu projeto "Viver e morrer pela floresta", Cruppe tem como uma das premissas o sofrimento de mulheres brasileiras com os conflitos de terra. “Em um ambiente social repleto de chauvinismo, o estatuto das mulheres na comunidade é sistematicamente rebaixado. No entanto, mulheres ambientalistas de grupos indígenas e comunidades ribeirinhas lutam incansavelmente por seus direitos”, afirma. Com suas fotografias Cruppe quer dar voz e documentar a luta de mães, mulheres trabalhadoras, mulheres na política comunitária e ativistas.

Inquieta, Marizilda Cruppe foi fotojornalista do jornal O Globo e atualmente trabalha de forma independente. Há cerca de 17 meses, criou a série “Wherever photography takes me”, registrando sua vida nômade, sem residência fixa. Ainda é colaboradora do Médicos sem Fronteiras, da Cruz Vermelha Internacional, Funbio e da Greenpeace, além de publicações como “NYT” e “Guardian”. Recentemente, foi vencedora do GreenPeace Photo Award 2016, patrocinado pela organização ambiental em parceria com a revista GEO, que apoia a produção de projetos fotográficos que dão um olhar inovador para às questões voltadas ao meio ambiente. Foi selecionada na categoria “Public Award”, uma votação online aberta ao público em geral, onde concorreu com fotógrafos de todo o mundo.

O “Foto em Pauta” tem como objetivo trazer a Belo Horizonte as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira e transformar o estado de Minas Gerais em um polo de discussão da fotografia contemporânea. Por meio de palestras e apresentações, o público tem a chance não só de conhecer as obras de grandes fotógrafos, mas também conversar com os artistas e esclarecer suas ideias. O “Foto em Pauta” é realizado com os recursos da Lei de Incentivo à Cultura do Município de Belo Horizonte e viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e pelo Ministério da Cultura, por meio do Governo Federal. Conta com patrocínio da Rede de Saúde Mater Dei, apoio cultural da Casa Fiat de Cultura e Plan B Comunicação Online.

Sobre Marizilda Cruppe

Crédito: Gustavo Pellizzon

Marizilda Cruppe

Fotojornalista, Marizilda Cruppe há duas décadas cobre temas relacionados à desigualdade social, direitos humanos, meio ambiente, saúde e gênero. Foi fotojornalista do jornal O Globo e desde 2011 é independente e trabalha para organizações humanitárias e ambientais como Greenpeace, Cruz Vermelha Internacional, Médicos Sem Fronteiras entre outros. Suas fotos já foram publicadas no New York Times, The Guardian, National Geographic France e revistas brasileiras, como Trip, TPM, GQ e no website Projeto Colabora.

Nos últimos anos foi mentora de oficinas de fotojornalismo focadas em temas de Saúde e Direitos Humanos, em parceria com a World Press Photo Foundation, Tufts University e Open Society Foundations e foi palestrante em Festivais de Fotografia e universidades. Também foi membro do júri dos concursos Images to Stop Tuberculosis (2009/10/11), Estação Imagem Mora, Portugal (2011) e World Press Photo Contest (2010/11).

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 20 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Serviço

Palestra “Foto em Pauta”, com Marizilda Cruppe

19 de outubro de 2016, quarta-feira, às 19h30

Entrada Gratuita 

Sujeito a lotação (250 lugares)

Espaço Multiuso da Casa Fiat de Cultura – 4º andar

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h. 

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Inicialmente, foram apresentadas as ações realizadas pela Setur nos últimos meses demonstrando a importância das parcerias para divulgação do destino Minas Gerais. Houve também uma apresentação e um convite aos conselheiros para o 1º Seminário Mineiro de Pesquisa que acontecerá entre os dias 8 e 10 de novembro. O evento planejado pela Setur visa proporcionar um ambiente para a troca de conhecimento e informações entre a comunidade acadêmica e os profissionais do turismo.


Um importante momento da reunião foi a apresentação do Diagnóstico do Plano Estratégico para o desenvolvimento sustentável do turismo em Minas Gerais, no período de 2016 a 2018, elaborado pela Fundação João Pinheiro. Alguns conselheiros fizeram explanações a fim de agregar mais visões para elaboração do plano. O secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, destacou a importância do setor privado. “As demandas pontuais destacadas são de extrema importância para uma construção em conjunto desse plano. Mas é necessário ainda que os empresários se apoderem das ferramentas para fazer o plano dar certo,”avaliou.

 

Nos dias 20 e 21 de outubro, a Filarmônica de Minas Gerais convida dois dos músicos brasileiros mais importantes da atualidade, a pianista Clélia Iruzun e o maestro Celso Antunes. O exotismo da música espanhola estará presente nas duas primeiras obras, o Canto a Sevilha, op. 37: Noche de feria e Ofrenda, de Turina, e o Concerto para piano nº 1 em lá menor, op. 78, “Fantástico”, de Albéniz, a ser interpretado pela solista. A última sinfonia de Schubert, a Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande”, encerra o programa dos dois dias. Os concertos são realizados na Sala Minas Gerais, às 20h30. Ingressos entre R$ 17 (meia) e R$ 98 (inteira).

Clelia Iruzun

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante dos dois dias de concerto será o maestro convidado e regente associado da Osesp, Celso Antunes. No programa, adjetivos eloquentes tomam conta das obras, como na Nona Sinfonia de Schubert, também conhecida como a Grande, homenagem a seu grande mestre, Beethoven. O concerto Fantástico para piano de Albéniz e dedicado a seu aluno e grande amigo José Trago, que, posteriormente, tornou-se professor de compositores como Manuel de Falla e Joaquín Turina, cuja obra Canto a Sevilla traduz a poesia e a força da cultura andaluz.

 Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

Celso Antunes-

O repertório

 Joaquín Turina (Espanha, 1882 – 1949) e a obra Canto a Sevilla, op. 37: Noche de feria e Ofrenda (1925/1934)

O nacionalismo musical espanhol dos séculos XIX e XX gravitou em torno Isaac Albéniz (1860-1909), Enrique Granados (1867-1916), Manuel de Falla (1876-1946) e Joaquín Turina, cuja aproximação do movimento nacionalista espanhol se dá quando de seus estudos em Paris, para onde se mudou em 1905. Cercado pelas mais diversas tendências, Turina decide compor um quinteto inspirado na obra de César Franck. No concerto, além de seu próprio Quinteto em sol menor, op. 1, executou o Quinteto, op. 44, de Robert Schumann, além do primeiro livro de Iberia, de Albéniz, e o Prelúdio, Coral e Fuga de Franck. Na plateia, Albéniz surpreende-se com a linguagem nada espanhola de Turina, e, junto a Manuel de Falla, assegura ao jovem compositor a publicação do seu Quinteto, desde que ele se dispusesse a compor peças inspiradas pela tradição musical popular espanhola. Obra do período mais prolífico de Turina, Canto a Sevilla ilustra seu trabalho nacionalista e integra, com outras cinco obras, uma homenagem à sua cidade natal. Inspirado na poesia de José Muñoz San Román, Canto a Sevilla foi composto em 1925 e sua orquestração foi retrabalhada algumas vezes pelo compositor até a versão final, de 1934. Inicialmente, a obra, foi concebida como um ciclo de quatro canções para voz e piano, intercaladas com três movimentos para piano solo: Preludio, Noche de feria e Ofrenda. A orquestração dessas peças para piano solo foi feita pelo compositor Ángel Mingote. Com Crisena Galatti como solista, a primeira versão da obra estreia em Sevilha, a 3 de maio de 1926, pela Orquestra Sinfônica de Madrid, sob regência de Fernández Arbós.

 Isaac Albéniz (1860 – França, 1909) e a obra Concerto para piano nº 1, em lá menor, op. 78, “Fantástico” (1887)

A vida romanesca de Albéniz é repleta de fatos discrepantes ou exagerados pela maior parte de seus biógrafos. Extraordinariamente precoce, ele deu seu primeiro recital aos quatro anos. Após excursionar pela América Central e pelos EUA, retornou à Europa, onde é aceito no Conservatório de Leipzig, aos 14 anos. É notória a influência estética de Liszt sobre a primeira geração romantizada da escola nacional espanhola, representada pelo pianismo de Albéniz e Granados. Interlúdios sonhadores de piano solo e ingênuas melodias redobradas em sonoros acordes dão o tom ultrarromântico do Concerto Fantástico, de Albéniz, concluído e estreado em 1887. Nele, o modelo estrutural do primeiro movimento é tratado com simplicidade, de modo a ceder lugar a momentos fantasiosos e contemplativos. Iniciado em 1885, o Concerto Fantástico é o primeiro concerto para piano de Albéniz, para o qual confluem os estilos concertantes de Schumann, Grieg e Chopin, sem referência à música espanhola. Albéniz usou o autêntico folclorismo de seu país em outra obra para piano e orquestra, a Rapsódia Espanhola, composta à mesma época. O Concerto Fantástico foi dedicado ao discípulo de Albéniz, José Tragó, eminente pianista e futuro professor dos pianistas-compositores espanhóis Manuel de Falla, Joaquín Turina e Enrique Granados. A obra estreia em Madri, sob regência de Tomás Bretón, também responsável pela orquestração do concerto.

Franz Schubert (Áustria, 1797 – 1828) e a obra Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande” (1828)

No ano de sua morte, Schubert ofereceu uma grande sinfonia à Sociedade Filarmônica de Viena, acompanhada de elogiosa dedicatória aos músicos da instituição. A obra, porém, foi por eles considerada muito pesada e de difícil execução. Onze anos depois, Robert Schumann encontrou o manuscrito rejeitado da Sinfonia nº 9 e providenciou sua estreia em Leipzig, sob a direção de Felix Mendelssohn. Hoje, a peça ocupa estratégica posição histórica, pela maneira ímpar como concilia a estrutura clássica e o espírito romântico. Na introdução (Andante) do primeiro movimento, as trompas, em uníssono, apresentam um nobre tema, sutil na dessimetria de sua construção, do qual derivam os vários motivos do vigoroso Allegro ma non troppo seguinte. O segundo movimento (Andante con moto), imenso Lied composto de cinco seções e uma coda, é um dos trechos mais trabalhados e líricos da Sinfonia. O tema principal surge no oboé, sobre o acompanhamento staccato das cordas, em ritmo de marcha lenta. O Scherzo (Allegro vivace) possui a clássica estrutura arquitetônica tripartida (ABA), mas oferece muitas soluções inventivas. O impetuoso quarto movimento (Allegro vivace) possui mais de mil compassos. O motivo inicial expõe dois breves e incisivos desenhos rítmicos (diferenciados por violento contraste forte/piano), que impulsionam todo o andamento. Apresentado pelo oboé, o segundo tema, embora mantenha a pulsação inicial, é mais tranquilo, possui caráter popular e desempenha importante papel no desenvolvimento. Há uma explícita referência a Beethoven, com citações, nas fanfarras, da Ode à Alegria.

 Os artistas

 O maestro convidado Celso Antunes

Energia, carisma, atenção aos detalhes e interpretação estilisticamente atualizada são atributos de Celso Antunes como regente. A Osesp o nomeou maestro associado por cinco anos, a partir de 2012. A cada temporada, ele realiza ao menos dois programas diferentes com a orquestra e um programa com o coral. Antunes também é maestro principal da Camerata Fukuda e professor de Regência Coral na Haute École de Musique de Genebra, Suíça, além de ser regularmente convidado como regente de orquestras e corais. Nascido em 1959, em São Paulo, estudou regência na Musikhochschule Köln, na Alemanha. Foi maestro principal da Neues Rheinisches Kammerorchester, em Colônia, e do conjunto belga de música contemporânea Champ d Action. Como diretor artístico e maestro principal do National Chamber Choir of Ireland, teve forte influência sobre o desenvolvimento do grupo. Flexibilidade é a chave de seu conhecimento, que abrange vasto repertório, da música coral renascentista à música contemporânea, da qual é um defensor dedicado. Tal defesa levou-o à direção de grupos de renome, como o Nieuw Ensemble e o Ensemble Modern. Antunes conduziu estreias mundiais com obras de Michael Tippett, Wolfgang Rihm, Jonathan Harvey, Hans Zender, Brice Pauset, Unsuk Chin e Lera Auerbach.

Celso Antunes atua como convidado de importantes orquestras, como Netherlands Radio Filharmonisch Orkest, Philharmonia Orchestra, NDR Radiophilharmonie, Ulster Orchestra e RTÉ National Symphony Orchestra. O maestro dirigiu a Filarmônica de Minas Gerais em 2014. Antunes tem presença ativa no cenário europeu de concertos, em festivais como os de Salzburgo, Berlim e Flanders, Donaueschinger Musiktage e City of London. Também trabalha com os principais coros da Europa, como SWR Stuttgart Vocal Ensemble e BBC Singers. O regente fez muitas gravações para diferentes selos. Sua discografia inclui CD indicado ao Grammy, com peças de Joaquín Turina, intitulado Canto a Sevilla, pelo selo Hänssler.

 A pianista Clélia Iruzun

 Uma das artistas mais interessantes do atual cenário mundial, a pianista Clélia Iruzun passou a infância no Rio de Janeiro, e, aos quatro anos, iniciou os estudos de piano. Aos sete, ganhou o primeiro concurso, e, aos 15, debutou com uma orquestra. A professora Maria Curcio concedeu-lhe bolsa em Londres, onde obteve o Recital Diploma na Royal Academy of Music. Estudou também com Noreta Conci Leech e Mercês de Silva Telles. Grandes pianistas, como Stephen Kovacevich, Fou Ts’Ong, Jacques Klein e Nelson Freire foram seus mentores. Além disso, Francisco Mignone e Marlos Nobre lhe dedicaram obras. A artista detém muitos prêmios internacionais, e, como solista, atua em recitais e concertos na Europa, nas Américas e na Ásia. Em turnê na China, tocou em Hangzhou, em Ningbo e em Pequim. Seu recital em Xangai foi apontado como um dos dez melhores concertos do ano. A artista apresenta-se nas maiores salas de Londres, como Wigmore Hall, Purcell Room, Queen Elizabeth Hall no Southbank Centre, St John’s Smith Square, e em sociedades musicais do Reino Unido.

Clélia realizou turnês em países como Canadá, EUA, França, antiga Iugoslávia, Polônia e Escandinávia, além de ser frequente nas principais salas e festivais brasileiros. No Brasil, estreou obras dos ingleses Arnold Bax e York Bax. E fez várias estreias de obras brasileiras no exterior, com obras de Henrique Oswald, Villa-Lobos, João Guilherme Ripper, Marlos Nobre e Francisco Mignone. Na Europa, foi solista de grupos orquestrais como Poznan Philharmonic, Artur Rubinstein Symphony, Vasteras Sinfonietta, Boras Symphony e BBC Scottish Symphony Orchestra. Tocou, aqui, dentre outras, com a Sinfônica Municipal de São Paulo, a Petrobras Sinfônica e a Cia. Bachiana Brasileira. Suas gravações, para os selos Meridian Records, Intim Musik, Lorelt e Somm, prestigiam a música sul-americana, com gravações de Villa-Lobos,Francisco Mignone, Lecuona, Elizabeth Maconchy, Mendelssohn, Marlos Nobre, Federico Mompou e Ernesto Nazareth.

 Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 Série Allegro

20 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 Série Vivace

21 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

Celso Antunes, regente convidado
Clélia Iruzun, piano

TURINA                       Canto a Sevilla, op. 37: Noche de feria e Ofrenda

ALBÉNIZ                      Concerto para piano nº 1 em lá menor, op.78, “Fantástico”

SCHUBERT                  Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande”

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

Hamlet, Othelo, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth e o Mercador de Veneza são os textos escolhidos por Jota Dangelo para compor um painel da obra de William Shakespeare, no espetáculo “A paixão segundo Shakespeare”, um dos temas preferidos do bardo inglês que este ano é reverenciado com montagens, exposições, seminários, debates em todo mundo, quando se completam 400 anos de sua morte. A estreia está prevista para 6 de outubro no Teatro da Cidade, comemorando 26 anos de funcionamento da casa que já deu ao público brasileiro alguns dos melhores momentos da nossa cena teatral. Ficará em cartaz no teatro de quinta a sábado às 20h30 e domingos às 19h.

FotoElenco

Dirigida por Pedro Paulo Cava, a peça faz uma releitura contemporânea das obras de Shakespeare, incluindo citações, versos, poemas, projeções que contextualizam as várias ações transcorridas na peça. A paixão pelo poder, pelo dinheiro, pela mulher amada, pelo amigo morto, pelo teatro são alguns dos temas abordados neste espetáculo.

Shakespeare era um especialista da condição humana e suas angústias, prazeres, vilezas, tramas e ardis. O homem é sempre o centro do universo deste autor, que não mede consequência para retratar sua época e exatamente porque os sentimentos humanos não mudaram ao longo dos séculos, ele é o autor mais representado em todo o mundo.

Hamlet1

Suas peças se eternizaram e são sempre atuais, pois vão além das tramas, enredos, comédias e tragédias que ele legou à humanidade. Elas esmiúçam a alma controversa do ser humano e expõem suas vísceras através das suas paixões. Por isso mesmo, atemporais e universais.

Nesta nova montagem de Pedro Paulo Cava, as personagens parecem retiradas de seu contexto histórico e jogadas nos dias de hoje através de uma companhia de atores que se reúnem para falar de amor, morte, dor, vingança, ódio, amizade e política. Temas mais que presentes na vida de todos. São vários atores que se revezam por muitas personagens costurando um retrato atual trágico e bem humorado das paixões humanas.

Ficha técnica:

 

EM CENA:

 ANDRÉIA GARAVELLO - Parca

ANA CÂNDIDA - Desdêmona

FABIANE AGUIAR – Emília / Julieta

MARIA CECÍLIA MANSUR – Lady Macbeth

GERALDO PENINHA – Iago / Baltazar

GUSTAVO MARQUEZINI – Hamlet / Antonio

JEFFERSON DE MEDEIROS – Cássio / Romeu / Bassânio

JOSÉ MARIA AMORIM – Otelo / Doge de Veneza

LUCIANO LUPPI – Shylock / Diretor da Companhia

MARCELO DO VALE – Marco Antonio / Macbeth / Salânio

 

FORA DE CENA:

 

  • Textos e Roteiro - Jota Dangelo
  • Figurinos - Alexandre Colla –
  • Cenário e objetos de cena - Felício Alves e Paulo Viana
  • Confecção de cenário – Cia. Cenográfica
  • Adereços e máscaras  - Claudia Marinuzzi
  • Assistência de Direção - Luiz Gomide
  • Produção Executiva - Fabiano Galdino
  • Fotos - Guto Muniz
  • Programação Visual - Márcio Miranda
  • Administração -  Kátia Báo e Marcela de Lazzari
  • Técnicos -  Flávio Picardi e Pedro Melo
  • Maquiagem - Regina Mahia
  • Confecção de Figurinos – Dutty Botelho e Márcia Correa
  • Produção – Teatro de Pesquisa – Cia do Teatro da Cidade
  • Iluminação, trilha sonora e direção – Pedro Paulo Cava

 

 

 

Patrocinam a Manutenção do Teatro da Cidade e este espetáculo: CBMM – Cenibra – Funeral House – Ingleza – Mate-Couro – Unimed-Bh

Instituto Unimed-BH

 

 

A edição de 2016 da série Concertos Didáticos, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, recebeu a inscrição de 79 escolas e instituições socais, totalizando 5.800 alunos. As apresentações serão nos dias 24 e 25 de outubro, às 9h30 e às 14h30, na Sala Minas Gerais, com regência do maestro Marcos Arakaki. Os concertos são precedidos por uma ação educacional sobre música e orquestra, realizada nas próprias escolas, e orientada em conjunto pela Filarmônica e Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com o apoio da Coordenação Geral das Ações de Educação Integral da Secretaria de Estado da Educação.

Crédito: Bruna Brandão

Concertos Didaticos Filarmônica

A novidade deste ano é o lançamento do DVD didático Primeiros passos na música clássica: para quem ouve e para quem quer ouvir. Produzido pela Orquestra, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o DVD traz uma narração que possibilita, nas salas de aula, a continuidade do trabalho de fixação e ampliação dos conhecimentos adquiridos em concerto. Cada escola participante receberá um DVD. Outras 100 cópias foram entregues à Superintendência de Fomento de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, para distribuição a bibliotecas públicas, entre outros espaços.

Para este ano, o programa reúne obras de quatro compositores nascidos entre 1792 e 1844. Por que essa música vem tocando as pessoas ao longo de tantos anos? Será que os estudantes do ensino fundamental e médio que assistirão a esses concertos também serão tocados por ela? No repertório estão as obras Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov; Rapsódia Húngara nº 2, de Liszt; Guilherme Tell: Abertura, de Rossini; e L`Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole, de Bizet.

Os Concertos Didáticos de 2016 são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM e contam com o Apoio Cultural do Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de pessoas físicas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

PLATAFORMA EDUCACIONAL

A plataforma educacional da Filarmônica conta com seis séries, cada qual visando atingir um determinado segmento: Concertos Didáticos (para estudantes do ensino fundamental e médio), Concertos para a Juventude (para famílias), Concertos Comentados (para seguidores da música clássica), Festival Tinta Fresca (para novos compositores brasileiros), Laboratório de Regência (para o aprimoramento de novos regentes) e Concertos de Câmara (para todas as idades, visando a aproximação das pessoas com a diversidade de timbres dentro de uma orquestra).

Além da experiência presencial em salas de concerto, professores, alunos e público em geral têm, por meio do site da Orquestra (www.filarmonica.art.br), acesso a textos sobre obras e compositores, sons, características e curiosidades sobre instrumentos de orquestra, livros de introdução ao universo orquestral dirigidos a crianças, adolescentes e adultos, além de vídeos sobre preparação e especificidades dos repertórios.

“Pouco a pouco e com muito rigor quanto à qualidade do trabalho oferecido, a Filarmônica de Minas Gerais tem conseguido democratizar a música clássica e, assim, contribuir para uma formação educacional e cultural mais diversificada e consistente em nossa sociedade”, diz o maestro Marcos Arakaki.

 Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva para a formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, itinerância e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO:

 

Concertos Didáticos

24 e 25 de outubro – 9h30 e 14h30

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

RIMSKY-KORSAKOV       Capricho Espanhol, op. 34

LISZT                                 Rapsódia Húngara nº 2

ROSSINI                            Guilherme Tell: Abertura

BIZET                                L’Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole

Concerto gratuito e fechado para escolas previamente inscritas. 

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Em 1956, Guimarães Rosa publicava a primeira edição do livro que se tornaria seu grande clássico, Grande Sertão: Veredas. 60 anos depois, a obra – que continua forte e inovadora – é celebrada na Academia Mineira de Letras. No dia 6 de outubro, às 17h, a professora doutora Márcia Marques de Moraes realiza a conferência 60 anos de Grande Sertão: Veredas, na AML. O evento faz parte do Circuito das Letras, promovido pelo Circuito Liberdade.

Márcia Marques de Moraes é especialista em Guimarães Rosa e a obra em questão constitui o principal objeto de suas publicações. Possui graduação e especialização em Letras pela PUC-MG (1972 / 1976); mestrado em Língua Portuguesa pela UFMG (1993) e doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP (1999). É professora adjunta da PUC-MG, atuando na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, com foco nos temas Teorias Críticas e Leitura do Texto Literário.

Coordena, atualmente, o grupo de pesquisa intitulado "O Fantasma da Obra: a decifração de enigmas na leitura do texto literário", com vista à formação de leitores, de professores de leitura e de pesquisadores interessados na importância do texto literário no processo de leitura. É também coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUC-MG e coordenadora-adjunta do Mestrado Profissional da CAPES.

SERVIÇO:

60 anos de Grande Sertão: Veredas, por Márcia Marques de Moraes

Data: 06 de outubro.

Horário: 17 horas.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

O Jovem Músico BDMG, realizado pelo BDMG Cultural, seleciona anualmente jovens cantores e instrumentistas mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, com até 25 anos, para se apresentarem em recitais. Para estes músicos em início de carreira, o palco é uma das melhores formas de aprender e colocar em prática o conhecimento já adquirido. Dia 18 de outubro, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes, Thiago André (piano), Rafael Ribeiro (violino) e o Quinteto de Cordas formado por Ana Paula Rocha (violoncelo), André Inácio (viola), Evaristo Bergamini (contrabaixo), Henrique Rocha (violino) e Thamires Cunha (violino) vão se apresentar na série de recitais.

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“O futuro de um grande solista é recheado de oportunidades vivenciadas ao longo de seu processo de formação. Acredito que esta seja uma oportunidade ímpar para alavancar o início de uma carreira”, explica Thiago André, de 25 anos.

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Uma das particularidades do recital deste mês é o repertório escolhido pelo Quinteto de Cordas. Formado por alunos e ex-alunos da Escola de Formação de Instrumentistas de Cordas (Efic), Orquestra Jovem Sesiminas e UFMG, o quinteto vai apresentar peças nacionais, como de Gonzaga à Sivuca – Quem nem Jiló – Feira de Mangaio, de L. Gonzaga e H. Teixeira / Sivuca. “A música brasileira possui particularidades que nenhuma outra tem. Seu ritmo sincopado aliado à riqueza da melodia fazem da composição nacional algo único, sensível e popular. Estamos gratos por ter a oportunidade de mostrar ao público a música de nossos conterrâneos”, conta Ana Paula Rocha, integrante do quinteto.

Ainda passarão pela série de recitais outros quatro músicos selecionados pela comissão julgadora formada por Clóvis Gontijo Salgado, Rubner Abreu e Cláudio Urgel.

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Confira a programação:

8 DE NOVEMBRO

Matheus França – barítono / Matheus Oliveira – piano / Lauriza Anastácio – violoncelo / Sara Dutra – violino

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Jovem Músico BDMG apresenta Thiago André (piano), Rafael Ribeiro (violino), Quinteto de Cordas - Ana Paula Rocha (violoncelo), André Inácio (viola), Evaristo Bergamini (contrabaixo), Henrique Rocha (violino) e Thamires Cunha (violino)

Dia 18 de outubro, às 19h30

Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro)

Ingressos: R$ 2 (inteira)

Informações: (31) 3236-7400

Assessoria de imprensa (favor não divulgar o número) – Luiza Serrano (31) 3219-8691 / 99313-5508

Conheça mais sobre os músicos participantes:

 

- Thiago André

Thiago André iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez, em sua cidade natal, Montes Claros. Participou de masterclasses com os professores Miguel Rosselini, Nariaki Sugiura, Berenice Menegale, Luiz Senise, Mirta Herrera, Júnia Canton, Rosiane Lemos, Catarina Domenici, Ney Fialkow e Paulo Alvares. O pianista se apresentou com a Orquestra Sinfônica de Montes Claros, Orquestra Sinfônica e Banda Sinfônica da UFMG. Com 25 anos, realizou recital na série Segunda Musical da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Atualmente, cursa bacharelado em piano na Escola de Música da UFMG, sob orientação de Celina Szrvinsk.

- Rafael Ribeiro

Natural de Resende Costa, Rafael Ribeiro realizou masterclasses com Edson Queiroz, Carmelo de Loz Santos, Fredi Gierling, Ricardo Amado e Kirsten Yon. Em 2013, foi selecionado para realizar recital na série Sexta Musical da Sociedade de Concertos Sinfônicos de São João Del Rei. Aos 24 anos, cursa bacharelado em violino na UFMG, na classe do professor Edson Queiroz. Na instituição, Rafael foi bolsista da Orquestra Sinfônica e estagiário no curso de extensão, atuando como professor de violino.

- Quinteto de Cordas

Formado por alunos e ex-alunos da Escola de Formação de Instrumentistas de Cordas (Efic), Orquestra Jovem Sesiminas e UFMG, o Quinteto de Cordas se apresenta em concertos na capital e no interior de Minas Gerais. Seus integrantes, Ana Paula Rocha (violoncelo), André Inácio (viola), Evaristo Bergamini (contrabaixo), Henrique Rocha (violino) e Thamires Cunha (violino), têm entre 16 e 20 anos. Atualmente, o grupo recebe orientações da equipe de professores da Efic.

 

Vencedora, em 2015, do Concurso Rainha Elisabeth, realizado na Bélgica, a violinista Ji Young Lim apresenta-se com a Filarmônica de Minas Gerais pela primeira vez e interpreta uma das mais emblemáticas peças do repertório para violino, o Concerto para violino em Ré maior, op. 77, de Brahms, nos dias 6 e 7 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Lim tocará a mesma obra que apresentou no Palais des Beaux-Arts, em Bruxelas, nas finais do Concurso. Ainda no programa estão a energia jazzística de Bernstein, com On the town, e o vigor da música mexicana de Revueltas, com La Noche de los Mayas. A regência é do maestro convidado Carlos Miguel Pietro.

Crédito: Bonsook Koo

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Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Percussionista da Filarmônica e curador do projeto, Werner Silveira destaca em sua palestra que, em 1939, o compositor mexicano Silvestre Revueltas escreveu a trilha sonora para a película La Noche de Los Mayas. A música criada por Revueltas se tornou um ícone na produção de bandas sonoras no século XX, por expor de maneira brilhante e autêntica a identidade cultural de sua pátria.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Líder Aviação por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Crédito: Benjamin Ealovega

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 O repertório

 

Leonard Bernstein (Estados Unidos, 1918 – 1990) e a obra On the town: three dance episodes (1944)

Aos 27 anos, Leonard Bernstein estreou temporada de sucesso em Nova York: seu musical On the town ficaria em cartaz, na Broadway, por mais de um ano, com nada menos do que 483 apresentações com lotação esgotada. Àquele tempo, o “mais novo herói musical” dos EUA não se decidira por composição ou batuta, música erudita ou jazz. Apesar de bastante diferentes, o balé Fancy Free e o musical On the town foram compostos e estreados em 1944 e têm como personagens três marinheiros folgazões. Para On the town, o compositor recorreu a canções próprias, já compostas, além de criar novos números junto ao bailarino Jerome Robbins.Três famosos musicais de Bernstein, florescidos entre as décadas de 1930 e 1950, fazem parte da era de ouro do teatro musical norte-americano e têm Nova York como pano de fundo: além de On the town, há Wonderful town e West Side Story. Em 1943, o compositor conquista fama repentina como regente de orquestra, ao substituir o lendário maestro Bruno Walter em concerto da Filarmônica de Nova York. No ano seguinte, o sucesso de On the town faz dele o primeiro compositor sinfônico a colaborar em um musical norte-americano. Bernstein percorre o caminho inverso ao de Gershwin, ao seguir do erudito ao popular. Sua sólida formação acadêmica servirá a obras acessíveis, mas de alto nível. As danças centrais de On the town compõem um conjunto de três episódios para orquestra: The Great Lover, Lonely Town: Pas de Deux e Times Square: 1944. A versão estrearia em 1946, com o compositor à frente da Orquestra Sinfônica de San Francisco. Em 1949, a MGM transforma o musical em filme, estrelado por Gene Kelly e Frank Sinatra, mas apenas com parte das músicas de Bernstein.

Johannes Brahms (Alemanha, 1833 – Áustria, 1897) e o Concerto para violino em Ré maior, op. 77 (1878)

Os movimentos revolucionários de 1848 fizeram de Hamburgo o refúgio de inúmeros cidadãos húngaros – dentre os quais, o violinista Eduard Reményi, que logo forma um duo com o jovem amigo, pianista e compositor Johannes Brahms. Em 1853, uma série de recitais do duo permite a Brahms conhecer outros centros culturais e importantes personalidades do meio musical. Naquele ano, o compositor visita Franz Liszt e conhece Robert e Clara Schumann, figuras decisivas em sua carreira. No mesmo ano, conhece o já célebre violinista Joseph Joachim, que cumpriria o papel de “consultor” de Brahms quanto a aspectos técnicos do violino e da linguagem violinística. O pianista, afinal, se preocupava com a viabilidade técnica do que compunha para outro instrumento. Concebido no verão de 1878, no vilarejo austríaco de Pörtschach am Wörthersee, o Concerto para violino estreia um ano mais tarde, em Leipzig, sob a batuta de Brahms e com solo de Joachim, que, na mesma récita, interpreta o concerto de Beethoven. Desse modo, o músico quis, provavelmente, contrapor duas leituras muito distintas da linguagem violinística, apesar de suas similaridades, a exemplo do tratamento dado aos tímpanos e da tonalidade em Ré maior. As primeiras críticas à obra foram pouco favoráveis e advinham do fato de a obra não tratar o solista como parte em destaque especial. A despeito das dificuldades técnicas, Brahms concebe o violino solista como parte do ambiente sinfônico, como consequência, em certa medida, da seriedade com que sempre considerou a herança sinfônica de Beethoven. O Concerto é importante por revelar uma mentalidade contraditoriamente romântica: se Brahms tem alma dionisíaca, conserva a mente apolínea.

Silvestre Revueltas (México, 1899 – 1940) e a obra La Noche de los Mayas (1939)

Silvestre Revueltas Sánchez nasceu na cidade de Santiago Papasquiaro, em 1899. Na juventude, tocou em orquestras de cinema mudo, e, nos seis últimos anos de vida, escreveu música para oito filmes. Alguns desses manuscritos (Redes, Música para charlar, Itinerario) também foram concebidos para execução em salas de concerto. Outros serviram para a compilação póstuma de suítes orquestrais. Em La Noche de los Mayas, filme de Chano Urueta, um nativo apaixona-se pela filha do chefe da tribo, mas um homem branco a seduz e o relacionamento ocasiona a seca. Ela é açoitada e condenada ao sacrifício. O nativo mata o rival e traz o corpo até a condenada, que, no desenlace, se suicida. A partir do filme editado, Revueltas conclui 36 sequências, em 1939. A película estreou em 17 de setembro, e o Comitê Nacional de Cinema concedeu-lhe cinco prêmios, o que inclui o de melhor música. A partitura deu origem a duas suítes, uma compilada por Paul Hindemith, e a outra – a ser ouvida pelo público da Filarmônica de Minas Gerais, por José Yves Limantour, que a estreou, no México, à frente da Sinfônica de Guadalajara, em 1960, e, na Europa, com a Filarmônica de Berlim, em 1963. Segundo Limantour, o “primeiro movimento estabelece a atmosfera de toda a composição e pode ser entendido como um vasto prelúdio. O segundo, Noite de Jaranas, retrata um festival popular na forma de um scherzo. O terceiro, Noite de Yucatán, contém a música de amor do filme e representa o idílio entre a jovem maia e o engenheiro mexicano. Por fim, o quarto, Noite de Encantamento, prolonga o terceiro”.

 

Os artistas

 

O maestro convidado Carlos Pietro

Formado nas universidades de Princeton e Harvard, o mexicano Carlos Miguel Prieto estudou regência com Jorge Mester, Enrique Diemecke, Charles Bruck e Michael Jinbo e é celebrado nos EUA, no Canadá, na Europa e em seu país natal devido à regência dinâmica, às interpretações apaixonadas e à carismática presença de palco. Diretor artístico da Orquestra Sinfônica Nacional do México e da Orquestra Sinfônica de Minería, na Cidade do México, está, nos EUA, na décima temporada como diretor artístico da Orquestra Filarmônica da Louisiana, com a qual regeu artistas como Joshua Bell, Yo-Yo Ma e Pepe Romero. Em seu 25º aniversário, a orquestra comemora o retorno à sala de concertos Orpheum. Entre os destaques da atual temporada, há estreias com as orquestras Nacional Real Escocesa, Sinfônica de Bournemouth, Filarmônica de Estrasburgo, Deutsche Radio Philharmonie e Sinfônica de San Diego. Prieto volta a se apresentar com as sinfônicas de Bilbao, de Vancouver e da Cidade do Kansas e realizará quatro estreias mundiais.

Convidado frequente das sinfônicas de Chicago, Cleveland, Seattle, Oregon, Toronto e Vancouver, já se apresentou com grupos como NDR Radiophilharmonie, Sinfônica Escocesa da BBC, Filarmônica de Calgary, Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola e orquestras de Valência e do Principado de Astúrias. Esta será sua segunda apresentação com a Filarmônica de Minas Gerais.É diretor artístico da Orquestra Jovem das Américas, composta por jovens músicos de 25 países ocidentais. Já regeu mais de 50 obras de compositores mexicanos e americanos e tem discografia extensa, junto aos selos Naxos, Sony, Cedille e Avantclassic. Gravou obras de Carlos Chávez, Bruch, Beethoven e Mendelssohn. Sua gravação de Korngold recebeu duas indicações ao Grammy. Com a Sinfônica de Minería, lançou box de 12 DVDs, com gravações ao vivo das sinfonias completas de Gustav Mahler. Violinista de talento, foi solista com a Orquestra Sinfônica Nacional do México e participou de diversos festivais. Como membro do Cuarteto Prieto, apresentou-se em salas no México, dos EUA e da Europa.

 

A violinista Ji Young Lim

Nascida em 1995, a violinista coreana Ji Young Lim conquistou o 1º prêmio no Concurso Rainha Elisabeth de 2015. Na Sala Minas Gerais, ao estrear com a Filarmônica, interpreta a obra apresentada no Palais des Beaux-Arts, em Bruxelas, nas finais do Concurso. Lim começou a tocar aos sete anos, foi aceita no Instituto Nacional Coreano para Talentos nas Artes e estudou na Universidade Nacional das Artes, com Nam Yun Kim.O vasto talento e a musicalidade prolífica sobressaem em competições nacionais e internacionais. A musicista venceu a Competição Internacional de Violino de Indianápolis, em 2014, e o prêmio especial Mozart. Em 2013, foi 1º lugar na Competição Internacional da Eurásia, no Japão, e recebeu o Prêmio MIMC, na Competição Internacional de Música de Montreal. Em 2012, venceu o Prêmio de Música Ishikawa, no Japão, e a Competição de Concerto das Grandes Montanhas, na Coreia. Em 2011, ficou em 3º lugar na Competição Internacional de Violino Henri Marteau.

Lim também já participou do Festival de Música Ishikawa e das séries de concertos no Centro de Artes de Seul. Além de apresentações em várias cidades da Coreia, a violinista realizou turnês no Japão, nos EUA, no Canadá, na Alemanha, na Suíça e em outros países europeus. Também já se apresentou com os maestros violinistas Maxim Vengerov, Joel Smirnoff e Koichiro Harada. Destaques da atual temporada incluem recitais e concertos, entre os quais, apresentações com a Orquestra Sinfônica de Carmel, em Indianápolis. Em sua agenda estão turnês por Ásia, América do Norte, América do Sul e Europa. Atualmente, a musicista estuda na Universidade Nacional de Artes da Coreia, sob orientação de Nam Yun Kim.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação a Orquestra realizou 641 concertos, com a execução de 835 obras, de 242 compositores, para mais de 800 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

 

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala e Lara St. John . O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Série Presto

6 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

7 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Carlos Miguel Prieto, regente convidado

Ji Young Lim, violino

BERNSTEIN                      On the town

BRAHMS                           Concerto para violino em Ré maior, op. 77

REVUELTAS                      La Noche de los Mayas

 

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

O XXIV Encontro do Subcomitê Regional do ICOFOM para América Latina e Caribe - ICOFOM LAM ocorre na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, entre os dias 17 e 19 de outubro. Nessa edição, o ICOFOM LAM, em parceria com Departamento de Museologia da Universidade Federal de Ouro Preto, representado pelo Grupo Emergente do Departamento de Museologia daquela univeridade, escolheu para debate o tema "Musealidade e Patrimônio na teoria museológica latino-americana e do Caribe", em virtude da necessidade de discutir o conceito de Musealidade (forjado no campo da Museologia) e Patrimônio (apropriado pela Museologia) por meio de olhares de diferentes pontos do continente latino-americano e do Caribe, considerando o local de encontro – a cidade de Ouro Preto, patrimônio da humanidade.
 
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O evento contará, ainda, com as seguintes mesas temáticas:
 
Mesa 1. Musealidade: concepções, ações e perspectivas
Mesa 2. Museologia e enfoques críticos
Mesa 3. Revisitando os clássicos: 2016 Ano Rusconi
Mesa 4. Reflexões teóricas sobre Patrimônio na Museologia.
 
Também nesse evento será debatida "A Importância da Teoria Museológica na Pesquisa em Pós-Graduação Hoje", em Mesa Coordenada pelos Professores do Departamento de Museologia e áreas afins da UFOP.
 

O ICOFOM LAM, subcomitê do ICOFOM – Comitê Internacional para Museologia do Conselho Internacional de Museus (ICOM) – para América Latina e Caribe, promove anualmente encontros, desde 1992, em vários países da América Latina e Caribe para debater questões teóricas e conceituais sobre a disciplina Museologia e seu objeto de estudo, incluso com a publicação de papers enviados por seus participantes e publicados nos anais dos eventos. 

:: Mais informações no site do evento

 

O Comitê de Representação para o Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura aprovou na sexta-feira (30/9/16) o relatório final do evento contendo as propostas da sociedade para os rumos da cultura em Minas Gerais nos próximos dez anos. O documento consolida em 155 propostas as 288 sugestões tiradas no fórum.

Com isso, o relatório já pode ser enviado à Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para então seguir à apreciação da Comissão de Cultura, que aguardava o documento para dar prosseguimento à tramitação do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que traz o Plano Estadual de Cultura e tramita em dois turnos.

O comitê foi eleito na plenária final do fórum, em 10 de junho, para sugerir e avaliar possíveis desdobramentos para as propostas aprovadas no evento e que deverão ser consideradas na tramitação do projeto. É formado por representantes do Governo do Estado, do Conselho de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) e da sociedade civil.

O grupo chegou à versão final do relatório após oito reuniões de trabalho. “A construção do plano vem sendo fiel a todas as demandas levantadas no fórum e são também fruto do amadurecimento da classe artística”, avaliou o coordenador do comitê, Rubem dos Reis, do Consec, sobre o documento final.

Ele frisou que o trabalho do comitê não interferiu no conteúdo das propostas aprovadas no fórum, que foram apenas consolidadas num esforço de aglutinação, supressão ou aprimoramento do texto. “Tudo foi pontuado para atender a demandas culturais que são históricas e fruto de décadas de carências na área”, afirmou Rubem dos Reis.

O representante do Consec registrou, ainda, que o processo de discussão do plano foi rico ao colocar áreas culturais diversas defendendo as propostas umas das outras. “Foi uma entrega de corpo e alma e afeto, mostrando que a cultura pode ser fator de coesão e de reconhecimento entre diferentes”.

Fórum técnico - O evento foi realizado pela ALMG entre setembro de 2015 e junho de 2016, para colher sugestões da sociedade e aprimorar o Plano Estadual de Cultura, que se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. Antes da plenária final, foram realizados 12 encontros regionais no interior de Minas, além de uma consulta pública pela internet.

 

No ano em que são celebrados os 400 anos de morte do dramaturgo William Shakespeare, o mês de outubro, tradicionalmente dedicado às crianças, não poderia deixar de lembrar do bardo inglês. Por isso na próxima segunda (17) a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade, realiza o evento “Shakespeare e as crianças”, que reúne numa só atividade manifestações culturais das artes cênicas, literatura e música. A apresentação tem início às 15h e a entrada é franca.

Shakespeare e as crianças

O público que comparecer ao Teatro José Aparecido, nas dependências da Biblioteca, vai poder assistir a uma apresentação teatral com trechos de Romeu e Julieta pelos atores mirins do “Grupo Shakespeare” e “Cia do Projeto Shakespeare e as crianças”, dirigidos pelo diretor Márcio Gato. Incrementando as cenas do clássico mundial participam a Banda Sons das Vertentes e o Coral Vozes do Futuro.   

A diretora da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Alessandra Gino, explica o simbolismo de finalizar a programação que homenageia o dramaturgo inglês com o protagonismo infantil. “Essa ação encerra a série de atividades dedicadas a Shakespeare. As crianças denotam a perpetuação da obra desse escritor por gerações”. O evento é aberto a todos, mas crianças de escolas públicas são especialmente convidadas. “Trata-se de inserir jovens que talvez nunca tenham pisado num teatro para apresentá-las ao rico mundo da arte”, complementa Gino.

Serviço: Shakespeare e as crianças

Data: 17 de outubro – segunda-feira 

Horário: 15h

Local: Teatro José Aparecido - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Informações: (31) 3269.1232 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações para a imprensa

Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado de Cultura

(31) 3915-2655 / (31) 99123-3039

A Secretaria de Turismo de Minas Gerais (Setu- MG) convidou diversos parceiros para abrilhantar ainda mais a feira e com dois stands, o Estado apresentou diversas opções de destinos para os visitantes e profissionais do setor. Os circuitos turísticos e receptivos presentes gostaram muito da oportunidade.

De acordo com o secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, a edição deste ano foi muito produtiva, tanto em nível de público nos stands, quanto de profissionais presentes. “Os agentes de viagens são multiplicadores. Recebemos cerca de cinco mil profissionais. Por meio deles, vamos atrair novos turistas e dessa forma, alcançar nosso objetivo final”.

Para a representante do Circuito Turístico Veredas do Paraopeba, Érika Sousa, essa ação é de extrema necessidade para atender as demandas dos circuitos. “Estamos caminhando, juntamente com os receptivos, para criação de novos roteiros, mas sentíamos falta de apresentar nossa região. Com esse evento, tivemos a oportunidade de mostrar nossos atrativos para as agências e para as operadoras de turismo. Com tanta riqueza, tendo Inhotim como âncora e um grande potencial entorno, agradecemos a Setur por proporcionar essa ação.”

Falando em gastronomia, o representante do Circuito Turístico da Canastra, Henrique Matos, ressaltou a importância de apresentar os sabores de seus produtos. “Gostamos bastante da ABAV e o mais positivo para o Circuito da Canastra foi o momento da degustação. Os produtos da nossa região agregam valor ao turismo e mostrar isso ao público foi de extrema importância. Foi assim que tivemos a oportunidade de nos apresentar e, consequentemente, alavancar o nosso networking.”

Vale destacar que todo material preparado pela equipe técnica da Setur foi distribuído e o Estado foi divulgado com excelência. O público presente pode conhecer as riquezas e os atrativos de Minas Gerais por várias óticas.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa se atém à missão de disseminar conhecimento de todas as áreas e a todos os públicos. Com esse intuito, a instituição realiza o Curso Preparatório para Redação do Enem 2016. As aulas acontecem a partir deste sábado (15) e seguem nos dias 22 e 29 de outubro.

Enem

As aulas serão ministradas por Flávia Figueirêdo, doutoranda em Letras/Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, Gestora de Cultura e preparadora de conteúdos originais na Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Serão apresentadas e esclarecidas as diretrizes que regem a Redação do ENEM, as competências exigidas, os critérios de desclassificação, as dúvidas mais frequentes, exemplificando tópicos, promovendo o debate democrático e sugerindo a prática da redação por parte dos participantes que devem entregar um texto à professora.

Para Maria Helena Evaristo, coordenadora do educativo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, os sábados serão movimentados e produtivos. “Queremos preparar, de maneira qualitativa, a maior quantidade de alunos do ENEM. É uma tarefa que viabiliza o sonho de muitos jovens, por isso, muito gratificante”.

Datas e Horários: 15 e 22 de outubro (sábados) das 8h às 12h; e 29 de outubro das 8h às 10h

Local: Sala de Cursos - Anexo Professor Francisco Iglésias - Rua da Bahia, 1889, 2º andar - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Informações: (31) 3269.1232 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Haverá emissão de certificados.

Um dos eventos literários mais longevos de Minas Gerais completa em 2016 seus 30 anos de existência. Trata-se do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, cuja atuação ininterrupta promove intensa efervescência poética, literária, musical e artística. A movimentação poética se inicia no dia 4 de outubro, celebrado como Dia Municipal da Poesia, quando as principais ruas da cidade de Montes Claros serão tomadas pelo Despertar Poético, uma ação que irá convidar a população a prestigiar e conferir a programação gratuita.

Despertar  Poético 2

Com o slogan “Tripsiu:  Celebrando 30 anos” e a temática baseada na poesia negra, o evento segue com suas atrações até o dia 12 de outubro, e homenageia cinco poetas: Adilson Cardoso, Cláudio Bento, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Evely Júlia, Ronald Augusto e Waldemar Euzébio, todos eles poetas negros de várias partes do país que têm na arte uma ferramenta para expressão, afirmação e compartilhamento de experiências. 

As atrações se apresentam em vários pontos de Montes Claros, como o Centro Cultural, Campus da Unimontes, Faculdades particulares, Praça Dr. Carlos, Mercado Municipal, Terminal Rodoviário, escolas públicas, entre outros. Apresentações de performances, poesia, shows musicais, palestras e apresentações audiovisuais, entre outras atividades culturais, integram a extensa programação.

A abertura oficial conta com a presença do secretário Estadual de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, que participa do lançamento do livro “Antologia Psiu Poético: 30 anos do Salão Nacional de Poesia”, organizado por Jurandir Barbosa; além das publicações “Corrupião – poesias para viver melhor”, de Gilmar Catone e Cida Matos Catone; “Vermelho Intenso”, de Rógeres Gusmão Silva; “Minha vida é uma boa sorte, de Baltazar Duarte Fonseca, além de poemas de Adilson Cardoso, Conceição Evaristo, Evely Julia e Ronald Augusto. A cerimônia acontece no Centro Cultural Hermes de Paula, às 20h.

Psiu Poético 2 - Foto de Fábio Marçal

O PSIU POÉTICO

O Psiu Poético é o único salão nacional de poesia que resistiu ao tempo e às barreiras econômicas para se tornar um patrimônio não só de Montes Claros, mas do país. Ele se projeta além das nossas fronteiras brasileiras, sendo considerado o maior e mais longo na América Latina.

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seupsiupoético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália,das artimanhas da Nuvem Ciganae da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque "há coisas miúdas q. nos encantam mesmo faltando dinheiro para o aluguel e a visita tendo q. dormir no sofá " 

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz: "passar no asilo ver se reservaram vaga pra minha" .

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem.

Confira a programação completa aqui

Psiu Poético 30 anos

 

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur), lança, no próximo sábado (27/8), o Edital de Incentivo à Gastronomia 2016. A iniciativa destina R$ 1,5 milhão à valorização da gastronomia no Estado, por meio do apoio a eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros — Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios. O anúncio do lançamento ocorrerá durante o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, que será realizado na cidade mineira entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro. As inscrições poderão ser feitas aqui.

O edital propõe apoio a projetos em três categorias: Festivais Gastronômicos (voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos três anos), Food Truck nos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (para eventos que reúnam pelo menos oito food trucks) e Novos Eventos, que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo Estado.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o turismo e a gastronomia caminham lado a lado. “Nosso foco é que esse forte elemento cultural (gastronomia) se torne uma experiência inigualável para os turistas, fazendo com que a identidade do povo mineiro seja conhecida e reconhecida mundialmente”, salienta.

Estratégia de desenvolvimento

 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do Estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. O edital vai potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimentar o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

Considerada como cartão postal do Estado, agastronomia mineirafaz parte da nossa história e da nossa cultura. Dessa forma, o trabalho da Setur está pautado na promoção da gastronomia mineira enquanto produto turístico, promotor de destino e fator gerador de renda”, destaca o secretário Ricardo Faria.

Com a primeira edição do edital, lançada em agosto de 2015, a Codemig investiu R$ 1,5 milhão no setor. Foram recebidas 72 inscrições, e selecionados projetos de eventos gastronômicos em 11 municípios mineiros (Belo Horizonte, Brumadinho, Diamantina, Divinópolis, Igarapé, Itabira, Juiz de Fora, Lambari, Nova Lima, São Gonçalo do Rio das Pedras e São João del-Rei). O objetivo, neste ano, é dobrar o número de contemplados e distribuir os recursos em cada um dos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado.

“Após o sucesso da seleção de 2015, teremos duas novidades para a edição 2016: a criação da categoria Novos Eventos e a ampliação da categoria Food Trucks, antes válida somente para municípios da Estrada Real, e agora para todos os 45 Circuitos Turísticos do Estado. As duas mudanças vão abrir possibilidades para as cidades e regiões que ainda não têm eventos gastronômicos consolidados”, explica a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado.

 

Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes

 

O lançamento do Edital de Incentivo à Gastronomia da Codemig será anunciado no Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, um dos eventos gastronômicos mais importantes do País. Na sua 19ª edição, o evento vai mobilizar mais de 350 profissionais de gastronomia e deve atrair para Tiradentes cerca de 40 mil pessoas de todo o Brasil, ao longo de dez dias de festival.

Em 2016, o Governo do Estado de Minas Gerais estará presente no festival com o espaço Minas de Todas as Artes. Uma parceria entre a Codemig, a Secretaria de Estado de Turismo, o Sebrae-MG e o Senac-MG, o local permite ao visitante conhecer, de maneira interativa, as etapas da cadeia produtiva da gastronomia. Percorrendo os espaços Origem Minas, Cozinha ao Vivo, Espaço Interativo, Espaço Aulas e Cápsula dos Sentidos, o público poderá apreciar os elementos que fazem um bom prato antes que ele chegue à mesa: os produtos in natura, os modos de fazer tradicionais e as técnicas dos chefs, por exemplo.

Outras informações sobre o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes estão disponíveis no site www.farturagastronomia.com.br.

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes), no Instagram (@minasdetodasasartes) e no site www.codemig.com.br.

 

O que um pufoso come? Porque não é bom deixar vasilhas de leite à porta de casa para um ouriço? Qual é o habitat do quintípede? Essas curiosidades abordadas no livro “Animais fantásticos e onde habitam”, da escritora britânica J. K. Rowling, servem de mergulho durante a roda de leitura que a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove neste sábado (1º). O encontro tem início às 10h no setor Infanto-juvenil (BIJU) e a entrada é gratuita.

BIJU

Enquanto o aguardado filme baseado no livro não entra em cartaz – a estreia é programada para novembro -, os jovens e crianças podem controlar a ansiedade conferindo a atividade, conduzida pelos bibliotecários Viviane Pereira e Marcelo Souza.

A programação leva as crianças ao universo de J. K. Rowling, que em seu livro “Animais fantásticos e onde habitam” fez uma viagem por espécies fabulosas da fauna. Fragmentos da obra serão projetados num telão provocando o público quanto ao conteúdo escrito pela autora conhecida mundialmente pela série Harry Potter. Depois da leitura, os bibliotecários partem para um momento de interação com os pequeninos, instigando-os a produzir desenhos e textos relacionados ao livro.

A diretora de Extensão e Ação Regionalizada, Gildete Veloso, responsável pelas atividades da BIJU, avalia que esse tipo de programação potencializa o incentivo à leitura. “É uma forma de estimular o hábito de maneira interativa e participativa, deixando as crianças como protagonistas da brincadeira e não somente como leitoras passivas”.

Sinopse do livro

Em 1926 o excêntrico magizoologista Newt scamander, em viagem pelo mundo para encontrar e documentar criaturas mágicas, passa por Nova York, em busca de novas espécies. Ele poderia ter chegado e partido sem nenhum incidente. Mas vários desses animais fantásticos escapam da maleta que ele carregava. Acabam gerando um caos na cidade e podem colocar em risco os segredos do mundo dos bruxos. E agora o que pode acontecer?

Serviço: Roda de Leitura com o tema “Animais Fantásticos”

Data: 01 de outubro – sábado

Horário: 10h

Entrada franca

Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa - Setor Infanto-juvenil – BIJU – Praça da Liberdade, 21

Durante a visita, eles conheceram a Rota das Grutas Peter Lund, onde o naturalista dinamarquês Peter Lund esteve no século XIX, deixando um legado de importantes descobertas e registros paleontológicos. 

A rota também é considerada o maior conjunto espeleo-arqueológico do país.

Assista na íntegra os programas exibidos nos links abaixo:

Episódio Minas Gerais – Parte 1 - exibido 24 de julho de 2016

Episódio Minas Gerais – Parte 2 - exibido 31 de julho de 2016

Em pauta, será apresentado o Diagnóstico do Plano Estratégico para o desenvolvimento sustentável do turismo em Minas Gerais, no período de 2016 a 2018, elaborado pela Fundação João Pinheiro. Além disso, o edital de convocação das assembleias dos segmentos, para eleição às vagas da Sociedade Civil do Conselho Estadual Turismo, mandato 2017-2018, será aprovado pelos presentes.

Durante a reunião, haverá ainda a apresentação do 1º Seminário Mineiro de Pesquisa e a apresentação do Fórum e do Seminário Interconselhos.

O secretário de Estado de Turismo e presidente do Conselho Estadual de Turismo, Ricardo Faria, ressalta os avanços do setor e convida para a participação do evento. “O turismo mineiro vem ganhando destaque e reconhecimento. Precisamos dar continuidade ao trabalho já desempenhado e buscar sempre novas possibilidades para o segmento”.

O Sebrae fica localizado à avenida Barão Homem de Melo, 329, Alto Barroca – Belo Horizonte.

 

Os aplicativos para celular, mais conhecidos como “apps”, estão por toda parte: existem apps para encontrar músicas, paquerar, organizar as finanças e muito mais. Na tarde desta sexta-feira (14), às 17h30, a Biblioteca Pública Estadual Luiz Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade, promove o evento “Apps 4 Change Café”. Trata-se de uma ação do projeto Feito na Biblioteca, desenvolvido pela Caravan Studios (organização norte-americana sem fins lucrativos) em parceria com a Biblioteca, e patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates. O intuito é desenvolver apps grátis para ajudar na solução de problemas sociais e melhorar a vida cotidiana das pessoas.

Este é o segundo encontro do projeto realizado no local. No primeiro, realizado em junho, os participantes apresentaram as ideias para apps. Na fase atual, serão apresentados os resultados dos protótipos que foram desenhados pelos participantes. Os projetos serão expostos em pôsteres na biblioteca e votados pelos leitores. Participarão do evento desenvolvedores locais, responsáveis pelas chamadas startups, que falarão sobre seus projetos desenvolvidos com o objetivo de melhorar a vida das pessoas da comunidade.

O projeto Feito na Biblioteca visa conectar usuários das bibliotecas públicas aos dados abertos de governo para melhorar a vida cotidiana. A metodologia de criar os aplicativos está baseada no “design thinking”, e procura a participação de várias comunidades, inclusive programadores, designers, trabalhadores de ONGs e governo local, bibliotecários, usuários de bibliotecas e membros da comunidade.

A diretora da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Alessandra Gino, comemora a escolha do órgão para a iniciativa prosperar. “Para Biblioteca Pública é muito importante participar de um projeto como esse que aproxima a comunidade para a escolha de um aplicativo que vai beneficiar a todos. Inicialmente foram duas bibliotecas estaduais escolhidas: a de Minas e a do Rio Grande do Sul, para sermos o ponto de encontro para discussões e decisões para a criação de softwares que facilitem a vida de milhares de cidadãos”. 

apps

Aplicativos sugeridos

Alimentos Locais

O aplicativo vai conectar consumidores e produtores locais, te ajudando a encontrar alimentos mais frescos, baratos e produzidos perto de você. O objetivo é diminuir os gastos e a poluição com transporte de alimentos, além de apoiar a economia local.

Me Ajuda BH

O app reunirá, em um só lugar, informações sobre serviços públicos de BH fornecidos pelo governo municipal, estadual ou federal.

Lixo legal

Onde posso jogar isso fora? Muitos objetos não podem ser jogados fora no lixo comum e ficamos em dúvida sobre que destino dar a eles. O aplicativo Lixo Legal vai informar onde reciclar, reutilizar ou descartar de forma segura e consciente aquilo que não precisamos mais.

Ponto Certo

Em qual ponto de ônibus devo esperar? Ponto Certo é um aplicativo que vai ajudar os habitantes a encontrar pontos de ônibus nas proximidades e compartilhar informações (como segurança e condições físicas) sobre o ponto.

Bibliotecas BH

Bibliotecas BH é um aplicativo que te ajuda a encontrar a biblioteca mais próxima e descobrir tudo que está acontecendo lá, como eventos, cursos e saraus. Também tem uma função para usuários fazerem sugestões à equipe da biblioteca.

Serviço: “Apps 4 Change Café”

Data: 14/10

Horário: 17h30

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Um dos lugares mais interessantes e atuantes da capital mineira do segmento infantil está soprando velinhas. Começam em outubro, mês das crianças, as festividades que comemoram uma década de vida do Museu dos Brinquedos, ponto de constante visitação de crianças e adultos.

Uma programação repleta de atividades culturais foi especialmente pensada para o mês (confira tabela abaixo), mas é preciso ficar atento pois a comemoração se estende até o ano que vem, com uma lista potente de atrações, incluindo oficinas, números cênicos e contação de histórias.

No mesmo período o Museu também promove ações itinerantes em vários locais da cidade, além de escolas e praças, que recebem atividades de contação de histórias, exposições e brincadeiras. Leia aqui a programação completa.

 

Foto Museu dos Brinquedos Apresentações Culturais Crédito Cris Noli

 

Além de atender o público visitante, o Museu dos Brinquedos atua em projetos itinerantes, indo a escolas e promovendo exposição de brinquedos nestes locais com curadoria e museografia.

Em sua sede situada no bairro Funcionários, o espaço desenvolve atividades pedagógicas e conta com pátio aberto, sala de leitura e brinquedoteca. O acervo totaliza aproximadamente 6 mil peças, entre eles bonecas, carrinhos, carrinhos de bebê, móveis, fogões, louças, máquinas de costura, ferros de passar roupa, trenzinhos, autoramas, velocípedes, pelúcias, cavalos de pau, fantoches, robôs, jogos, brinquedos musicais, livros infanto-juvenis, lanternas mágicas.

A riqueza e diversidade desse acervo tem rendido bons números de visitação. Durante seus dez anos de vida, o local foi visitado por mais de 185 mil pessoas.

 

Foto Museu dos Brinquedos Crédito Cris Noli

 

HISTÓRIA

Em 19 de outubro de 2006, no tradicional mês da criançada, Belo Horizonte ganhava um museu totalmente dedicado à infância. O acervo nasceu da mania de colecionar brinquedos que a pequena Luiza de Azevedo Meyer mantinha desde seus 3 anos de idade. O hábito só se aprimorou, especialmente após Luiza crescer e se tornar mãe de 10 filhos e avó de 23 netos. De tanta diversidade em brinquedos de várias épocas, convites para exposições itinerantes começaram a aparecer, o que acabou incentivando a família a fundar o museu o falecimento de Luiza, aos 87 anos.

Para Tatiana de Azevedo Camargo, neta de Luiza e gestora do museu, “o brinquedo e a brincadeira são importantes objetos patrimoniais a serem preservados e divulgados, pois contam muito de nossa sociedade e são fundamentais no desenvolvimento de cada indivíduo”.

 

Visita ao Acervo no Museu dos Brinquedos Crédito Foto Cris Noli

 

PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO

A programação tem início em outubro, quando o Museu dos Brinquedos recebe oficinas, lançamento de livro, espetáculo teatral, contação de histórias e exposição.

Data Horário Atividades
8 de  Outubro  sábado

15h e 15h30

 

16h

 

 

10h às 17h

Oficina de Ideias Mirabolantes – que tal soltar a  imaginação e inventar algo bem mirabolante?

Lançamento do livro “O que você faz com uma ideia?”,  KobiYamada, Editora Vooinho, com troca de livros e  contações de histórias da Beatriz Myrrha. Mais  informações no release em anexo.

Exposição de brinquedos e Brincadeiras no pátio

12 a 15 de outubro

 

22 de outubro - sábado

10h às 16h 

10h às 17h

 

16h

Oficina de Brinquedo Mirabolante

Exposição de brinquedos Brincadeiras no pátio

Espetáculo Teatral Caixinha de papelão, com A Patela Cia de Teatro e Dança

*No dia 12, o espetáculo será ás 11h.

29 de outubro

15h e 15h30

16h 

 

 

10h às 17h

Oficina de Brinquedos

Lançamento do livro “A tartaruga e o coelho: uma outra história ”, Beatriz Myrrha, Rona Editora, com  troca de livros e contações de histórias com a escritora

Exposição de brinquedos  Brincadeiras no pátio.

 

EM 2017

A criançada terá a oportunidade de comemorar a primeira década do Museu durante um período elástico, já que a programação se estende até o ano que vem, a saber:

ð  Papais e mamães também serão contemplados com palestras educativas e pedagógicas, uma parceria com a Revista Canguru que será realizada nos Centros Culturais da capital, juntamente da exposição de obras do artista Ricardo Ferrari, que aborda o universo infantil.

ð  Ainda no campo da reflexão, um seminário irá debater sobre as condições e qualidade da infância brasileira, e contará com a participação de especialistas nas áreas de educação, direitos humanos, psicologia e medicina infantil. Intitulado “O direito à infância”, o evento tem parceria com o Núcleo de Jornalismo e Educação do Centro Universitário UNA.

ð  Os avôs e avós não foram esquecidos, por isso em 2017 a equipe do Museu prepara visitação a casas de idosos para contação de histórias sobre o surgimento do brincar nas antigas civilizações.

ð  Projeto Diversidade: exposição com releituras de bonecas, especialmente de Barbies, que serão adaptadas para gerar reflexão sobre a diversidade de gênero, raça, acessibilidade, religião, cultural etc. A ação acontece em parceria com a Escola de Moda do Centro Universitário UNA.

ð  Os sábados serão animados com constantes apresentações culturais e artísticas, entre elas Enrola Bola – Músicas para brincar, com Rubinho do Vale e oficinas especiais; Grupo Folclórico Aruanda e oficinas artísticas; Pocket Show Acústico com Érika Machado e oficinas especiais; Mundo Circense no Museu com mágicas, malabares, palhaçadas, acrobacias e camarim de palhaço; Concerto em Ré, com Grupo Maria Cutia e oficinas especiais; A Caixinha de papelão – Cia Patela de Teatro e Dança.

ENDEREÇO

Av. Afonso Pena, 2.564 – Bairro Funcionários, 30103-007 - Belo Horizonte

TELEFONE

(31) 3261-3992

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O museu abre para visitação de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, e sábados e feriados, das 10h às 17h.

AGENDAMENTO DE VISITAS

Visitas de grupos devem ser agendadas antecipadamente.

ENTRADA

R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Para família de 4 pessoas ou mais, desconto de 20% no valor total.

SITE

www.museudosbrinquedos.org.br

 



Em pauta serão abordados importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local. Durante o evento, haverá uma apresentação institucional sobre a secretaria e sobre o projeto de lei de Política Estadual do Turismo de Minas Gerais.

Os desafios e as perspectivas em relação ao Circuito Serra do Cipó, convênios e parcerias estão no cronograma de debate. Além disso, o fomento ao turismo local será discutido com o objetivo de contribuir para a divulgação da região.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur MG), Ricardo Faria, a iniciativa é essencial para dar sequência aos projetos que abraçam o setor em todos os municípios que integram o circuito. “Sabemos da necessidade de traçar objetivos em função de iniciativas que visam o desenvolvimento do turismo em Minas Gerais e, claro, em regiões tão importantes quando a Serra do Cipó”.



SERVIÇO:

Data: 19 e 20 de outubro de 2016

Local: Pousada Chão da Serra - Rodovia MG 010, 6.120 - Distrito Serra do Cipó

Malabares, palhaços e risadas invadem a cidade de Alfenas no próximo fim de semana, quando o município recebe a segunda edição do Circuito Cultural do Sul de Minas. O evento acontece nesta sexta (30) e sábado (1º) na Praça Getúlio Vargas. Todas as atrações são gratuitas.

Com dois dias de apresentações, o evento leva ao público quatro peças teatrais. A primeira acontece na sexta (30), quando os atores do grupo Mundo Teatro encenam o espetáculo “A Terra Desencantada do Bu”, que trata sobre a temática do bullyng.

Em seguida chega a peça “Viralata: o palhaço tá solto!”, de Rodrigo Robleño, ex integrante do Cirque du Soleil. Entre trapalhadas e confusões, o palhaço Viralata faz malabares de uma maneira divertida e conta com a participação efetiva do público.

Na noite do mesmo dia o grupo Rasgacêro estreia o espetáculo “O Artêro e a Salamandra de Fogo”. A montagem conta a saga de Juvenal, um dos tantos heróis brasileiros, e de como ele derrotou a salamandra de fogo que secava o Rio Grande. Baseada em um dos livros de cordel de João Martins de Athayde, escrito em 1974, a história ganha nova roupagem lúdica e circense na montagem do grupo.

O sábado (1º) se inicia com apresentação do Palhaço Tonto, com sua comédia de rua cheia de malabarismo, equilibrismo e acrobacia, que conta as peripécias de um palhaço tentando ganhar a vida com a arte circense.

O Circuito Cultural do Sul de Minas é um projeto cultural itinerante que leva a arte do circo aos municípios do sul do estado. Neste ano o projeto percorre as cidades de Alfenas, Itajubá, Lavras, Passos, Pouso Alegre e Três Corações. O evento é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

evento-cultural-alfenas

SERVIÇO:

Circuito Cultural do Sul de Minas

Praça Getúlio Vargas, Alfenas

Entre 30 de setembro e 1º de outubro

www.circuitogardenia.com.br

O Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe a Companhia de Pesquisas e Produções Artísticas, Cenaberta, com a apresentação dos espetáculos “Dias Difíceis”, nesta quinta e sexta, 13 e 14 de outubro, às 21h, e “Torrenegra”, nos dias 15 e 16 de outubro, sábado e domingo, com sessões às 21h e 20h respectivamente.

Dirigido por Ana Isabel Friedlander, “Dias Difíceis” é estrelado pelos atores Kaká Nogueira, Bell Gama e Thiago Omena, e conta a história de uma dupla de bandidos incompetentes na profissão que, naquele momento, tem apenas um ao outro. Na encruzilhada da vida, naquele deserto, discutem sua amizade e qual o caminho certo a seguir. De acordo com a diretora, a montagem é, acima de tudo, um tributo a todas as formas de amizade. “Ele mostra que este forte elo pode superar até os dias mais difíceis e os lugares mais inóspitos”, complementa Ana Isabel Friedlander.

Já a peça “Torrenegra” apresenta a história de três homens que, talvez por ganância pura ou por um amor incondicional, realizam o maior assalto da história. Após o ato, cientes de terem executado um plano perfeito, se refugiam no subsolo da casa de um deles. Contudo, por ironia do destino ou não, ficam presos e sem possibilidade aparente de fuga do buraco que criaram. Diante da iminente morte tentam agarrar, a todo custo, um tênue fio que os conduza à liberdade e à vida. Um engodo, um erro de estratégia ou a hora deles havia chegado? O absurdo da situação, as mudanças de rumo, a verdade que não se quer encarar, o humor nervoso e o ambiente estranho dão à peça um insólito tempero. “Torrenegra” também é dirigida por Ana Isabel Friedlander e é estrelada por Kaká Nogueira, Paulo Vieira e Thiago Omena.

TORRENEGRA - foto Ana Kanitz

Cenaberta

A Cenaberta é uma companhia de teatro com sede em Palmas, cujo foco é a promoção da pesquisa, produção e difusão artística e cultural. A equipe reúne atores, produtores e técnicos de artes cênicas e dramaturgos.

Somando os trabalhos desenvolvidos e apresentados, a trupe já se apresentou para mais de 20 mil espectadores. Atualmente o grupo possui o trabalho sociocultural “Poquelin – Formação para Teatro”, que tem como objetivo promover a cultura em cidades interioranas de Tocantins e ensinar os vários ofícios existentes no teatro para os jovens.

SERVIÇO

Espetáculo Dias difíceis
Data:
  13 e 14 de outubro, quinta e sexta
Horário: 21h

Espetáculo Torrenegra
Data:
  15 e 16 de outubro, sábado e domingo
Horário: 21h e 20h

Ingressos: R$30 (Inteira) R$15 (Meia). Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro, de segunda a sábado, das 12h às 20h; e domingo, das 12h às 19h. Pagamento com cartões de crédito, débito ou dinheiro. Também é possível adquirir os ingressos pelo site http://www.ingresso.com/ 

Classificação:10 anos
Mais informações: 
(31) 3516-1360


 

Depois de passar por cinco cidades mineiras, o projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Fundação de Educação Artística (FEA), por meio do edital Música Minas, chega a Belo Horizonte. A cidade recebe a última residência, intitulada “O tripé composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio. As atividades acontecem entre 31 de outubro e 11 de novembro, mas as inscrições devem ser feitas entre os dias 3 e 14 de outubro através do site do projeto: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Há 30 vagas disponíveis e todas as atividades são gratuitas.

BH Roberto Victorio

Mestre em composição e doutor em etnomusicologia, Roberto Victorio vai estruturar a residência em torno dos três pilares que envolvem o trabalho desenvolvido por ele: a composição, a etnomusicologia e a regência. Com longa experiência na etnomusicologia, desde 1999 o artista pesquisa a etnia bororo, do Mato Grosso, e chegou a viver com os membros desse grupo por três anos, com a finalidade de estudar a música ritual e desenvolver a mecânica da transposição da realidade ritual para o universo da música de concerto.

Durante os dias da residência o compositor irá promover workshops de composição e etnomusicologia, além de proporcionar a montagem de obras escritas durante o processo e regência dessas obras. Os encontros acontecem diariamente na Fundação de Educação Artística (rua Gonçalves Dias, 320 Belo Horizonte, MG), entre 14h e 18h.

A participação dos alunos e o resultado das residências já realizadas tem sido algo bastante positivo, conforme avalia a Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Manuella Machado. “Estamos encantados com a qualidade dos profissionais e com o comprometimento e envolvimento dos residentes selecionados”.

Músicos, estudantes, pesquisadores e professores de música interessados ou que trabalham com a composição e que também se interessam por música contemporânea formam o público alvo da residência. Para se inscrever, o candidato deve ter a partir de 16 anos. O resultado com o nome dos candidatos selecionados será divulgado no dia 25 de outubro. No dia 12 de novembro será realizado um concerto, na Sala Sérgio Magnani, na FEA, para apresentação das obras trabalhadas na residência.

Além de Belo Horizonte, o “Territórios de Invenção” passou por Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia e Ouro Preto. O projeto, que começou em junho, será encerrado em novembro, com uma apresentação final que vai expressar todo o trabalho desenvolvido ao longo desses cinco meses.

Roberto Victorio

É bacharel em violão e regência, mestre em composição e doutor em etnomusicologia. Como pesquisador, tem o trabalho voltado para a música ritual da etnia bororo de Mato Grosso. Como compositor, tem mais de duas centenas de obras gravadas e interpretadas nos principais eventos no Brasil e no exterior, recebendo inúmeros prêmios. É regente, diretor musical e instrumentista do Sextante, grupo de câmara que fundou em 1986, no Rio de Janeiro, e que, até hoje, em Mato Grosso, trabalha exclusivamente com a produção musical brasileira contemporânea, tendo realizado mais de uma centena de primeiras audições de obras brasileiras de concerto, muitas delas escritas originalmente para o grupo. Em 1999, o Sextante gravou o CD “Grutas permitidas” ao vivo, no Rio de Janeiro e na Chapada dos Guimarães, como representante do Brasil na Tribuna Internacional da Unesco, em Paris. Roberto Victorio é também professor de Composição, Etnomusicologia e Estética da Música da graduação e do mestrado em Música na Universidade Federal de Mato Grosso e idealizador das Bienais de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. Mais informações: www.robertovictorio.com.br.

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Inscrições abertas para a residência “O tripé composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio

Data: 3 a 14 de outubro de 2016

Site: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Informações para a imprensa: (31) 9 8568 0075/ 9 8334 6845/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), abre nesta sexta-feira (14) as inscrições para o edital que selecionará propostas de roteiro para obras audiovisuais, com investimento de R$ 1,5 milhão. Clique aqui para acessar o edital.

Em coletiva de imprensa, nesta manhã, no Cine Humberto Mauro, foi divulgado o calendário de lançamentos do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). Incluindo em seu foco principal todos os ângulos de ação e abrangência do segmento, o programa, presidido pela Secretaria de Estado de Cultura, abre ainda neste mês outros três editais e um processo de contribuição on-line para um quarto edital.

O coordenador do Prodam, Gilvan Rodrigues, assegurou ainda, durante o evento, que todas as comissões de avaliação dos editais vinculados ao Prodam serão selecionadas via editais de chamamento público. “A escuta e a participação da sociedade civil segue como a primeira premissa do programa. Desta forma, estamos abrindo o leque e deixando todos os procedimentos mais democráticos”, afirmou.

Além do pleito a ser aberto nesta sexta (14), quase R$ 23 milhões será o valor investido nos processos de produção, finalização, distribuição, exibição e nas iniciativas que provoquem a formação e a multiplicação de público e de novos atores para este setor que desponta com incontestável pujança no cenário nacional. Desta forma, o Governo de Minas Gerais valoriza o investimento no audiovisual como um importante foco de investimento público da cultura mineira, reservando a ele um significativo volume de recursos através de editais.

A Codemig está lançando dois novos concursos. O primeiro selecionará propostas de roteiro para obras audiovisuais. O segundo terá o seu processo de contribuição on-line aberto de 17 de outubro a 07 de novembro, com publicação prevista para a primeira quinzena de dezembro. O valor total de R$ 5 milhões será investido no pleito para produção e finalização de longas-metragens e séries em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

A Secretaria de Estado da Cultura lança no dia 15 de outubro o Edital do Prêmio Exibe Minas 2016, que vai fomentar projetos de mostras, festivais e cineclubes, investindo R$ 980 mil. E a Rede Minas publica, no dia 20 deste mês, o edital “Olhar Independente”, que vai contemplar 32 projetos, totalizando R$ 17 milhões, por meio de acesso às linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav), do Fundo Setorial do Audiovisual.

O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, destacou a importância das ações integradas e das parcerias que permitiram ao estado reivindicar verbas de projetos nacionais. “Para que Minas Gerais se tornasse elegível para captar recursos federais, foi necessária uma contrapartida do estado, que a Codemig está oferecendo. Assim, estamos sustentando uma política sistemática de apoio ao setor”, ressaltou.

O presidente da Rede Minas, Israel do Vale, destacou as vantagens dessa articulação para a consolidação de uma política pública para o audiovisual. “Em parceria com a Codemig, vamos colocar no ar um grande volume de produção independente. E isso vai acontecer todos os anos. Dessa forma, vamos renovar a programação da Rede Minas”, enfatizou. De acordo com ele, trata-se de um marco na história da comunicação pública televisiva.

EDITAL DE DESENVOLVIMENTO DE ROTEIROS

O edital de roteiro integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), com verba exclusiva da Codemig, e irá selecionar 16 propostas de roteiro, divididas nas categorias: ficção, animação e documentário. Os proponentes devem ter sede ou residência no estado e podem enviar até dois projetos. As propostas serão contempladas de acordo com o quadro abaixo:

CLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA PROPOSTAS CONTEMPLADAS VALOR PARA CADA PROPOSTA
Longa-metragem Ficção 4 R$ 100.000,00
Longa-metragem Animação 2 R$ 100.000,00
Longa-metragem Documentário 2 R$ 50.000,00
Obra seriada Ficção 4 R$ 100.000,00
Obra seriada Animação 2 R$ 100.000,00
Obra seriada Documentário 2 R$ 100.000,00

A seleção das propostas será realizada por uma comissão constituída por profissionais de notório saber ligados ao setor audiovisual. Serão analisados os quesitos: abordagem do tema, criatividade e originalidade; adequação ao público alvo e potencial de interesse; planejamento e viabilidade de realização; histórico de projetos do proponente e equipe. As inscrições ficarão abertas por 45 dias a partir da publicação do edital em 14/10/16. Acesse www.codemig.com.br

EDITAL DE PRODUÇÃO E FINALIZAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

O edital 2016 da Codemig em parceria com a Ancine irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior, publicado em dezembro do ano passado, que distribuiu o valor de R$ 525 mil. Desta vez, o montante destinado pelo Governo do Estado será de R$ 2 milhões, e o repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, será de R$ 3 milhões. Serão investidos, ao todo, R$ 5 milhões para produção ou finalização de nove projetos nas categorias ficção, animação e documentário.

A proposta deste edital estará disponível para recebimento de contribuições online no site da Secretaria de Estado da Cultura (www.cultura.mg.gov.br) durante 20 dias, de 17/10 a 07/11, para receber sugestões e considerações do público e dos profissionais do setor. Após esse período, a publicação do edital é prevista para a primeira quinzena de dezembro. Clique aqui e envie as sua sugestões 

As regras sugeridas pela Codemig e pela Ancine preveem que os produtores contemplados comprovem já ter garantidos, no mínimo, 80% do orçamento previsto para a realização da obra. Seria necessário que as empresas sejam sediadas em Minas Gerais há pelo menos um ano, que sejam efetivados na equipe profissionais domiciliados no estado, que o diretor resida em território mineiro e que, no mínimo, 60% das filmagens ocorram no território mineiro. Cada proponente poderá inscrever, de acordo com a proposta, até dois projetos e ter apenas um contemplado. A seleção seria dividida em duas fases: habilitação das participantes e análise técnica dos projetos.

PRÊMIO EXIBE MINAS

Outra novidade importante vinculada ao PRODAM é o Edital do Prêmio Exibe Minas 2016 – Mostras, Festivais e Cineclube, que pretende fomentar propostas de estímulo e difusão da produção audiovisual mineira. O edital será publicado no dia 15 de outubro no site www.cultura.mg.gov.br.

A primeira edição do prêmio conta com R$ 980 mil, que partem diretamente do tesouro estadual. Serão dez prêmios de R$ 90 mil para os contemplados na categoria “Mostra/Festival Audiovisual Mineiro” e cinco prêmios de R$ 16 mil para Cineclubismo, associações sem fins lucrativos que estimulam a formação e a multiplicação de público para o audiovisual.

Daniela Fernandes, diretora do Fórum Nacional dos Organizadores de Eventos Audiovisuais Brasileiros – Fórum dos Festivais, fala sobre como este edital surge de uma proximidade do poder público com a sociedade civil. “O segmento de difusão talvez tenha sido o primeiro a se reunir com o Prodam. O grupo formado pelos organizadores de eventos consolidados como o Fórum Doc. , Curta Circuito, Primeiro Plano e Imagem dos Povos percebeu o cenário adverso diante à crise e apresentou ao Estado não apenas um diagnóstico, com as problemáticas, mas uma proposta, que foi abarcada” conta Daniela.

Antes do lançamento do Exibe Minas, a sociedade pode participar com um evento de contribuição pública presencial. “A importância deste edital é um pouco fruto dessa parceria, sociedade civil e Estado. A gente acredita que este momento seja só uma ponta, o início, de uma efetiva política pública para o setor”, avalia.

OLHAR INDEPENDENTE

Chega a vez de contribuir para a afirmação e a difusão das potencialidades e do talento do setor audiovisual mineiro, exibindo suas obras na Rede Minas e permitindo aos produtores independentes mineiros acesso às linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro - Prodav, do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.

O edital “Olhar Independente” selecionará 32 projetos de produção de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentários visando ao pré-licenciamento das obras para comunicação pública no segmento de televisão e exibição, em primeira janela, na grade da televisão pública do Estado. No dia 20 de outubro será publicado o edital que parte das demandas da sociedade civil e conta com a participação da classe na definição de seus parâmetros, oferecendo-se não apenas como vetor estratégico na amplificação do trabalho do realizador mineiro, mas como indutor de novos fluxos e uma nova dinâmica de produção, em sinergia com os seus principais atores. O valor total do edital é de R$ 17 milhões. Acesse www.redeminas.tv

PRODAM

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lançou em maio de 2016 o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. A plataforma objetiva incentivar e fomentar o segmento, bem como viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o PRODAM parte da vitalidade da produção atual do audiovisual mineiro no sentido de alcançar uma estratégia articulada e coerente que consolide o processo de crescimento do segmento. “Estamos implantando uma política pública ampla e dinâmica, porque iniciativas dispersas não garantem a base necessária para a expansão em pleno curso”.

O coordenador do Prodam, Gilvan Rodrigues, enfatiza a importância desse mecanismo de fomento. “São ferramentas de política pública que cercam o audiovisual por meio de uma rede de cooperação que conta com a linha de frente de órgãos da administração direta e indireta, artistas, produtores, pesquisadores e instituições públicas”.

MINAS DE TODAS AS ARTES

A Codemig investe no segmento audiovisual abarcando toda a cadeia produtiva, desde o fomento direto aos artistas e criadores de projetos originais, até o investimento em exibição de conteúdo. O fomento da Empresa nesse setor integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que promove também os setores de gastronomia, design, moda, música e novas mídias.

Neste ano, a Empresa lançou outra frente que dinamizará o setor cinematográfico e ampliará o acesso dos mineiros à cultura audiovisual: por meio do Cineminas – Programa Codemig de Apoio ao Cinema, serão implantadas novas salas de exibição nas cidades do interior do estado.

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, celebra, nesta sexta-feira (30/09), 45 anos de uma trajetória reconhecida e valorizada por sua atuação no campo das políticas públicas de patrimônio cultural de Minas Gerais. Com 140 bens protegidos por tombamento, três registros de patrimônio imaterial e um inventário cultural, o Iepha-MG se afirma como uma instituição que acompanha os desafios da construção da política de preservação do patrimônio cultural mineiro.

Dança típica na Alameda São Francisco

Atento à pluralidade cultural do estado de Minas Gerais, sua política vem ao encontro dos movimentos de salvaguarda do patrimônio cultural na contemporaneidade e busca permanentemente sintonia com os coletivos de cultura e as comunidades tradicionais, que mantêm viva a história de Minas Gerais. A presidente Michele Arroyo destaca a contribuição dos funcionários na trajetória do Iepha-MG, que conta ainda com outras colaborações. “São 45 anos que merecem ser celebrados com todos os servidores e parceiros que sempre atuaram com muita dedicação e compromisso na preservação do patrimônio mineiro”, observou.

Em 45 anos, o Iepha-MG trabalhou intensamente para preservar e conservar importantes bens culturais que ajudam a contar a história do nosso estado, seja por meio da arquitetura, da arte sacra ou das diversas manifestações culturais existentes em território mineiro.

ATIVIDADES COMEMORATIVAS

Desde o início de 2016, diversas atividades já estão ocorrendo em comemoração ao aniversário do Instituto. No período de 5 a 9 de outubro, será realizado, em parceria com o BDMG Cultural e a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o Circuito das Letras. O evento acontece no Circuito Liberdade, e o público contará com uma programação totalmente gratuita, que inclui mesas de debates, oficinas, seminários, contação de histórias, saraus, entre outros. Durante os cinco dias, serão oferecidas mais de 80 atividades para crianças, jovens e adultos.

Já em novembro, entre os dias 16 e 20, será realizado, também no Circuito Liberdade, o Canjerê – 2º Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais. Com o objetivo de possibilitar o intercâmbio entre as comunidades tradicionais existentes no território mineiro, o Canjerê oferece gratuitamente oficinas, feiras, debates, shows, exposições, cinema, cortejo, entre outras atividades.

Até setembro de 2017, outras atividades serão promovidas pelo Iepha-MG em comemoração aos seus 45 anos.

OBRAS

Nos dois primeiros anos da atual gestão do Iepha-MG, o Governo de Minas Gerais já investiu na recuperação de importantes bens culturais do Estado: Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, Igreja do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá, Fazenda Boa Esperança (1ª etapa de obras de restauração arquitetônica – município de Belo Vale) e Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Brejo do Amparo, município de Januária.

Além dessas obras, o Iepha-MG irá recuperar o Vapor Benjamim Guimarães, localizado no munícipio de Pirapora, território norte do Estado. Em agosto foi publicado edital de licitação para a contratação do projeto executivo de reforma e restauração da embarcação, protegida por tombamento pelo Instituto desde 1985. Serão investidos pelo Governo do Estado cerca de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais).  A partir do projeto executivo, na segunda etapa, será licitada a contratação de serviços técnicos especializados de engenharia naval. Entre os reparos necessários, está a recuperação do casco da embarcação, além do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros. A estimativa dos custos da intervenção é de R$3 milhões.

Em novembro, serão entregues as obras de reforma e restauração da Capela do Senhor dos Passos, incluindo o adro, restauração da imagem do Senhor dos Passos e de recuperação das fachadas das edificações situadas à rua Principal e Praça Santo Amaro, em Brumal, distrito de Santa Bárbara.

PROTEÇÃO E SALVAGUARDA

Outra importante ação do Iepha-MG com o objetivo de promover o patrimônio cultural, foi a realização do cadastro para identificar os Grupos de Folias de Minas Gerais, iniciado em janeiro deste ano. O inventário dos Grupos de Folias, Ternos e Charolas de Minas Gerais tem como meta, reconhecer essa rica tradição como patrimônio imaterial do nosso Estado. Municípios que fizeram o cadastro dos grupos até o dia 31 de maio receberãopontuação no ICMS Patrimônio Cultural. 

 

A brasilianista, pesquisadora e escritora italiana Antonella Rita Roscilli apresenta a vida da memorialista Zélia Gattai e lança seu mais recente livro em Belo Horizonte na terça-feira, 18 de setembro, às 19h, na Casa Fiat de Cultura, espaço integrante do Circuito Liberdade. Durante a XVI Semana da Língua Italiana no Mundo e no ano do centenário de Gattai, Antonella Rita Roscilli apresenta de forma completa a trajetória desta, que é considerada uma das principais personalidades da literatura baiana, durante a palestra “Zélia Gattai Amado e suas raízes italianas: Histórias e Língua como lugares de Identidade e Tradução de Memórias”.

Livro - Zélia Gattai e a Imigração Italiana no Brasil entre os séculos XIX e XX Antonella Roscilli

A conferência faz parte do programa “Conversas Ítalo-Brasileiras”, realizado desde 2015 pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Consulado da Itália em Belo Horizonte, e conta com apoio da Embaixada da Itália em Brasília e da Associação Cultural Ítalo-Brasileira de Minas Gerais (ACIBRA-MG), e tem entrada gratuita.

 

Antonella Rita Roscilli

Antonella Rita Roscilli

Filha e neta de imigrantes toscanos e venetos e esposa de Jorge Amado durante 56 anos, Zélia Gattai foi uma escritora, fotógrafa e memorialista brasileira, expoente da militância política nacional durante quase toda a sua vida. Participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX.

Após lançamento na Academia de Letras da Bahia e na Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador, e no Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, o livro “Zélia Gattai e a imigração Italiana no Brasil entre os séculos XIX e XX”, editado pela EDUFBA, será lançado em Belo Horizonte durante a palestra na Casa Fiat de Cultura. Na obra, Antonella Rita Roscilli mergulha no contexto histórico-social da Itália e do Brasil e busca compreender os valores que impregnaram muitas das famílias de imigrantes italianos e as várias dificuldades que eles viveram em terras estrangeiras. Desta forma, vai além dos limites de uma biografia de Gattai: é uma análise do fenômeno da imigração italiana no Brasil em uma etapa fundamental para a consolidação das raízes da comunidade italiana no país.

Zelia Gattai Conversas Italo Brasileiras Casa Fiat de Cultura

Antonella Rita Roscilli

Antonella Rita Roscilli é italiana e vive, atualmente, em Roma. Brasilianista, escritora, pesquisadora, jornalista e tradutora, Roscilli dedica-se à divulgação da cultura brasileira na Europa, por meio de palestras, artigos, ensaios e idealização de documentários. Formada em Literatura Brasileira e Países da África Lusófona na Universidade “La Sapienza” de Roma, é Mestre em Cultura e Sociedade na UFBA.

Foi eleita Membro Correspondente na Academia de Letras da Bahia (ALB), é Membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e colaboradora da Fundação Jorge Amado (FCJA). Na Itália, por muitos anos trabalhou na Raí-Radiotelevisione Italiana como pesquisadora. É tradutora de obras, contos e matérias de autores brasileiros entre os quais destacam-se Zélia Gattai, Carlos Nejar, Sérgio Paulo Rouanet, José Carlos Capinan, Raul de Taunay e Aleilton Fonseca etc. Incentivou e colaborou na Itália para a criação de um Acervo de Literatura Brasileira contemporânea em língua portuguesa na Biblioteca "Vaccheria Nardi" da Prefeitura de Roma.

Convidada pela prefeitura de Massafra (Puglia), idealizou, organizou e inaugurou um outro Acervo de Literatura Brasileira em língua portuguesa na Biblioteca Comunale "Paolo Catucci", com o patrocínio da Academia de Letras da Bahia. É curadora oficial, junto com o acadêmico Aleilton Fonseca, deste acervo na Itália. Fundou e dirige a “Sarapegbe”, revista bilíngue italiana de Dialogo Intercultural (Cultura e Sociedade do Brasil).

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, 26 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura se tornou referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Serviço

Conversas Ítalo-Brasileiras

Palestra “Zélia Gattai Amado e suas raízes italianas: Histórias e Língua como lugares de Identidade e Tradução de Memórias”

Palestrante: Antonella Rita Roscilli

18 de outubro de 2016, às 19h

Lançamento do livro “Zélia Gattai e a imigração Italiana no Brasil entre os séculos XIX e XX”

Autora: Antonella Rita Roscilli

Editora EDUFBA

R$ 32,00

168 p.

 

Entrada Gratuita

Espaço Multiuso da Casa Fiat de Cultura

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

4º andar 

Espaço sujeito à lotação (250 lugares)

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br

A Rede Minas realiza na próxima terça-feira, dia 04 de outubro, às 10h, no auditório (11º andar), palestra com André Barbosa, coordenador-geral do Projeto Brasil 4D, sobre a interatividade do telespectador com a TV Digital por meio da tecnologia Ginga. A ferramenta possibilita ao usuário conhecer diretrizes de políticas públicas, convertidas em conteúdos audiovisuais, os quais facilitam o acesso do cidadão a informações e serviços disponibilizados tanto pela União como pelos governos estatuais e municipais.

No evento acontece o pré-lançamento do edital “Olhar Independente” da Rede Minas, e de sua abertura à produção de conteúdos interativos, com Carlos Henrique Paulino, coordenador do Núcleo Transmídia da emissora. Ele apresenta também suas experiências na TV em relação ao desenvolvimento de ferramentas tecnológicas cujo objetivo é ampliar e facilitar a interação com a sociedade.

O evento é aberto ao público. Outras informações podem ser obtidas em www.redeminas.tv.

Palestrantes:

André Barbosa - Projeto Brasil 4D

Carlos Henrique Paulino - Núcleo Transmídia

Local: Av. Nossa Senhora do Carmo, 931, 11º andar (auditório) / Sion – BH/MG.

Data: 4 de Outubro – Terça-Feira.

Horário: 10h.

 

A Fundação de Educação Artística realiza concertos nos dias 13 e 14 de outubro (quinta e sexta), às 20h30h, na Sala Sérgio Magnani de sua sede. A apresentação fica a cargo do Quarteto Libertas - integrado pelos músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais Hyu-Kyung Jung, Rodrigo Bustamante, Gerry Varona e Eduardo Swerts.

  

Como homenagem aos 80 anos de Steve Reich, será executada a obra "Different Trains", além da estreia mundial do "Quarteto do Adeus" de Daniel Wolf e outras músicas.

Antecedendo os concertos, Werner Silveira, também músico integrante da Filarmônica, fará comentários sobre o repertório. Os concertos contarão ainda com a presença do iolonista e compositor Daniel Wolff. 

Serviço: Concertos com o Quarteto Libertas

Data: 13 e 14 de outubro (quinta e sexta)

Horário: 20h30

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 - À venda na bilheteria.

Professores e alunos da FEA pagam R$ 5 


Nesta quarta-feira (28), a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) participa da abertura do evento que já registra cerca de  23.700 inscritos, no Expo Center Norte, em São Paulo. Uma das palestras na Vila do Saber espera 5.300 pessoas.

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, em seu discurso inicial, enfatiza a importância do mercado do turismo para o país no momento de crise econômica. Em sua fala, ele lembra que o setor empregou no último ano mais que o dobro de pessoas. “Enquanto muitos perdem seus empregos, o turismo alavanca novas possibilidades. Precisamos instigar a coragem dos novos empreendedores”.

Durante a feira, o estande da Setur recebeu a presença do Ministro interino do Turismo, Alberto Alves. Na ocasião, ele degustou o rocambole da região do Circuito Trilha dos Inconfidentes e afirmou nunca ter experimentado algo tão saboroso como a iguaria tipicamente mineira. Ele falou ainda sobre o setor e sua responsabilidade. “O turismo precisa continuar sendo o segmento da economia que gera emprego e renda para ajudar a resolver as desigualdades regionais. E após esses grandes eventos precisamos trabalhar para consolidar o turismo dentro e fora do país”.

O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, a presidente da Braztoa, Magda Nassar, e outras autoridades do trade turístico também estiveram presentes nos estandes de Minas Gerais.

ABAV EXPO INTERNACIONAL - A feira acontece na Expo Center Norte em São Paulo e deverá reunir até sexta-feira (30), mais de 20 mil profissionais do setor. Na área que receberá mais de mil expositores, os visitantes poderão conferir de perto os estandes do governo federal, governos estaduais, empresas privadas e destinos nacionais e internacionais.

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Foto: Carolina Paiva - SETUR

 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, abre inscrições para o processo seletivo 2017 para os cursos técnicos gratuitos de Dança e Teatro e para os cursos de iniciação de Música e Dança. No total, serão oferecidas 220 vagas, do nível básico ao técnico. Das vagas disponibilizadas, 77 são para dança, 123 para música – incluindo 22 para o Coral Infantojuvenil, e 20 para o curso Técnico de Teatro. Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse, entre outros.

Após inscritos, os candidatos realizarão provas práticas e teóricas, que acontecem nos meses de novembro e dezembro,para aferição do conhecimento específico de cada curso. O resultado do processo seletivo será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado no dia 21 de dezembro de 2016. As disposições detalhadas sobre as demais informações constam no edital do Processo Seletivo, divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, www.fcs.mg.gov.br.

 Documentação – No momento da inscrição, os candidatos deverão entregar a seguinte documentação: ficha de inscrição preenchida e assinada; cópia de Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento; cópia do CPF do responsável financeiro ou do candidato, se maior de idade e duas fotos 3x4.  Será disponibilizado também, no ato da inscrição, o documento de arrecadação, no valor de R$55,00, para pagamento da taxa de inscrição, com vencimento para 1º de novembro.

Sobre o Cefart - O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança, música e artes visuais. Oferece cursos livres, de formação inicial e continuada (FIC), técnicos e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos. Com o objetivo de formar profissionais cada vez mais diversificados, o Cefart propõe a realização de cursos em tecnologia do espetáculo, com disciplinas voltadas para iluminação, sonorização, figurino e cenografia.

Inscrições para o processo seletivo CEFART 2017

Período: 13 a 31 de outubro

Horário: de 9h às 12h e 14h às 18h

Valor da inscrição: R$55,00

Local: Secretaria do Cefart/ Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400/ 3236-7307/3236-7308

O gênero da vez para o próximo sábado (1º) na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa é a poesia. Integrante do Circuito Liberdade, o espaço recebe as impressões subjetivas de José Hilton Rosa que estão no livro “Alma Exposta”, a ser lançado na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, a partir das 9h30.

Alma Exposta

O conjunto de poemas exploram o cotidiano, a política e o sentimento familiar. Para o autor, os textos são capazes de despertar o valor do amor e da vida, uma vez que o papel da poesia é o de oferecer alento. “São palavras que falam de ilusão, desilusão, desigualdades, tristeza, lágrimas. Versam sobre as coisas erradas que acontecem em nossa política, a turbulência das grandes cidades, a falta de respeito das pessoas com o próximo, no trânsito, nas repartições. São poesias que carregam desabafos”.  

O autor

José Hilton Rosa cursou cursos técnicos sobre Gestão de Pessoas, Psicologia do Trabalho e Parapsicologia. É autor de seis livros de poesias: “Laços de sangue”; “Choro de sangue”; Versos em alças de fogo; “Inversos” (coautoria de Carmo Antunes); Sorriso e Lágrimas e Alma Exposta.

Participou de diversas antologias, entre elas, “Um canto de Amor - Mil poemas a Pablo Neruda”, organizado pelo poeta chileno Alfred Asis; “Antologia poética –Chile – Tomo I”, organizado pelo poeta e fundador do Movimiento poetas del mundo, Luis Arias Manzo; “Antologia Por La paz Del mundo, organizado pela poeta Lucina Medina de Barry. Tem parceria com Lázaro Mariano na Música rio abaixo, CD Identidade caipira, de Lázaro Mariano.

Serviço: Lançamento do livro “Alma Exposta”, de José Hilton Rosa

Data: 01 de outubro – sábado

Horário: das 9h30 às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, Praça da Liberdade, 21. Biblioteca Pública Luiz de Bessa

Informações para a imprensa

Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado de Cultura

(31) 3915-2655 / (31) 99123-3039

 

No dia 16 de outubro,às 11h, na Sala Minas Gerais,a Filarmônica de Minas Gerais apresenta as Formas Livres em mais um dosConcertos para a Juventude, sob regência do maestro Marcos Arakaki. O tema dá continuidade às “Formas musicais”, estruturas usadas pelos compositores na criação de suas obras, que vêm sendo apresentadas ao público da série ao longo desta temporada. No programa estão obras que exemplificam as Formas Livres: Shord Ride in a Fast Machine, de Adams; Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov; Rapsódia Húngara nº 2, de Listz; Alborada del gracioso, de Ravel; Guilherme Tell: Abertura, de Rossini; e L`Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole, de Bizet. Ingressos a R$ 6 (inteira) e R$3 (meia).

Crédito: André Fossati

Concertos para a juventude

Realizados em manhãs de domingo, os Concertos para a Juventude buscam cativar cada ouvinte de forma muito especial. Ao abordar temas específicos (períodos musicais, arquitetura da música, composição etc.), as apresentações foram criadas para desvendar eventuais mistérios em torno da música clássica e ajudar no aprofundamento da apreciação musical. Com preços populares e formato que facilita e estimula a participação em família – crianças são bem-vindas –, são também um delicioso momento de encontro e relaxamento. A próxima e última apresentação dos Concertos para a Juventude será realizada no dia 20 de novembro. Os ingressos começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação. 

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, itinerância e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos para a Juventude

Formas Livres

16 de agosto – 11h

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

ADAMS                             Short Ride in a Fast Machine

RIMSKY-KORSAKOV                     Capricho Espanhol, op. 34

LISZT/ Müller-Berghaus                            Rapsódia Húngara nº 2 em dó menor

RAVEL                                             Alborada del gracioso

ROSSINI                                          Guilherme Tell: Abertura

BIZET                                               L’Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole

Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Os ingressos para os Concertos para a Juventude começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação.

 Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

A edição de setembro da revista “MagisCultura” traz como tema de uma das suas reportagens especiais o cinquentenário do Suplemento Literário de Minas Gerais. Intitulado “Uma ‘ousadia mineira’ em busca da ‘esquiva perfeição’” o texto é assinado pelo editor da publicação, o jornalista Manoel Marcos Guimarães.

SLMG

Clique aqui e leia na íntegra a publicação que reverencia a história de uma das produções literárias mais expressivas do Brasil.

 

Sobre o Suplemento Literário de Minas Gerais - SLMG

Criado em 3 de setembro de 1966, incialmente para acompanhamento o Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, o Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) é uma publicação distribuída gratuitamente por todo o estado que aborda a literatura, cinema, artes plásticas, teatro e música. O periódico traz reportagens, entrevistas, ensaios, críticas, poesia e depoimentos. Ao longo das cinco décadas, o SLMG se consagra como um veículo democrático, com trabalhos de autores de outros estados e países, se tornando um espaço de liberdade, onde criadores e críticos podem se encontrar e expor sua visão sobre questões contemporâneas. Saiba mais

 

Inspirada na cultura religiosa protestante da Alemanha, principalmente nas traduções bíblicas de Martinho Lutero, Um Réquiem Alemão, de Johannes Brahms será interpretado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e pelo Coral Lírico de Minas Gerais na edição de outubro das séries Sinfônica e Lírico ao Meio-dia e Sinfônica e Lírico em Concerto. A apresentação conta com a participação dos solistas convidados Eliseth Gomes (soprano) e Lício Bruno (barítono) e tem regência do maestro convidado Hadrian Avila Arzuza.

Crédito: Susana Perez 

Hadrian Avila Arzuza

Pela primeira vez ao lado da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, o maestro Hadrian Avila Arzuza traz toda a sua expertise verificada nas mais diversas orquestras pelas quais já passou como regente titular ou convidado. Natural de Barranquilla, na Colômbia, foi finalista no Primeiro Concurso Latino-americano de Regência Orquestral da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), em 1993, e já regeu a Sinfônica Estatal de São Petersburgo, a Filarmônica de Tomsk, a Sinfônica Municipal de Mar del Plata, a Sinfônica da Província de Córdoba, a Filarmônica Nacional da Moldavia e a Sinfônica de Antalya, entre outras.

Trechos da composição serão interpretados durante a série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, na terça-feira (18). Esse projeto da FCS oferece ao público um verdadeiro cardápio musical, em horário alternativo e gratuito, quando o regente interage com o público contando curiosidades sobre o programa apresentado. O público terá a oportunidade de sentir toda a emoção dessa peça por outro ângulo. Já consagrado na série de concertos ao meio-dia, o projeto De dentro do Palco é uma proposta do atual regente titular da OSMG, Silvio Viegas, para aproximar o público dos corpos artísticos da FCS, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos e cantores líricos.  

 Já a série Sinfônica e Lírico em Concerto apresenta a obra integralmente, na quarta-feira (19). Este evento, já consolidado no calendário cultural da cidade, apresenta composições de grandes nomes da música erudita mundial e participação de solistas e músicos de renome internacional. Com ingressos a preços populares, este projeto se destina a oferecer ao público programação permanente e de qualidade em um dos espaços mais nobres do Palácio das Artes, o Grande Teatro.

 Um réquiem diferente – Chamado de O Réquiem Ateu, devido aos escassos momentos em que o compositor recorre diretamente a Deus, o réquiem de Brahms possui características únicas. A peça foge do convencionalismo litúrgico das missas de réquiem, tradicionalmente cantadas em latim, e reúne textos do Antigo e do Novo Testamentos, em alemão, traduzidos por Martinho Lutero. A obra foi escrita com o propósito de consolar os vivos das suas perdas e acostumá-los a pensar na esperança da ressurreição, deixando de lado os temores do dia do Juízo Final. “É uma composição de conforto, de esperança, de renovação. E tem tudo a ver com o conceito de morte que a igreja luterana tem, que é um momento de passagem, e que aqueles que permanecem vivos é que precisam encontrar conforto e consolação”, explica Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Ao todo, Um Réquiem Alemão é composto por sete movimentos, que mesclam a beleza da música sinfônica e a potencialidade das vozes do coro.

O título da obra, incluindo as palavras Um e Alemão, já demonstra uma significativa diferença entre o réquiem de Brahms e outros réquiens, que eram simplesmente chamados de réquiens. O compositor incluiu o Um e o Alemão no título da obra para mostrar aos ouvintes que aquela peça, em especial, estava baseada nas tradições luteranas, inspiradas pela Reforma Protestante, e não mais na liturgia católica, como os tradicionais réquiens de Mozart e Verdi.

Silvio Viegas explica que essa nomenclatura reflete na própria estrutura da composição. “A forma como Brahms nomeou seu réquiem reflete uma certa liberdade poética do compositor, já que ele acabou por romper com a estrutura tradicional desse estilo. Na composição de Brahms não tem o kyrie, a lux aeterna. São outros movimentos que definem a escrita dele. Com essa obra, acredito que Brahms queira mostrar para seu povo, e para o mundo, a crença e a cultura religiosa alemã”, destaca Silvio Viegas.

 

Uma breve inspiração – Antes de compor seu réquiem, Brahms era um notório escritor de músicas de câmara. Foi apenas em 1856, com a morte de seu amigo e mentor Robert Schumann que o compositor se dedicou a escrever também peças sinfônico-corais, atualizando a partitura de Concerto em Ré menor com textos para o coro. Anteriormente, ele havia composto apenas como obra sinfônica. O falecimento da mãe de Brahms, quase uma década mais tarde, foi outro fator que influenciou a escrita do réquiem, que estreou em 1868.

Embora a morte da mãe tenha sido um grande choque na vida de Brahms, o réquiem não foi escrito especialmente para ela. O próprio compositor disse, em ocasião da estreia, que a obra foi feita para toda a humanidade, representando um momento de conforto para aqueles que haviam perdido um ente querido. Silvio Viegas comenta que as duas mortes com que Brahms precisou conviver foram apenas uma breve inspiração para a composição, que já vinha ganhando forma com o passar do tempo. “As mortes da mãe de Brahms e do amigo Schumann foram fagulhas que o inspiraram a escrever. Eu não vejo na obra um direcionamento a uma ou a outra pessoa. Ele fala para nós, para as pessoas. Da relação da morte para quem fica, de como aceitar, de como continuar. A vida continua, nada muda”, complementa.

Um momento para todas as vozes – Um Réquiem Alemão destaca tanto as nuanças sinfônicas de uma orquestra quanto as diversas coloraturas de um coro, reunindo movimentos para sopranobarítonocoro mistoórgão e orquestra. Segundo a regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, Lara Tanaka, todos os momentos da música coral na obra apresentam muitas semelhanças com os famosos coros bachianos. “Brahms foi um notório estudioso da obra de Bach e se inspirou muito no trabalho dele para concluir seu réquiem. Nessa obra, é possível perceber uma semelhança muito clara entre os contrapontos vocais de Bach e como eles são harmonizados ao longo de toda a composição”, destaca Lara.

A regente também aponta a atuação dos solistas convidados como um momento de destaque da obra. A soprano Eliseth Gomes vai interpretar Ihr habt nun Traurigkeit (Vós tendes tristeza), quinto movimento do réquiem. “Os versos dessa peça foram escritos logo após a morte da mãe de Brahms e apresentam todo o lirismo e as modulações tanto na voz da soprano quanto nas vozes do coro”, explica Lara Tanaka. Já o solo do barítono, Herr, lehre doch mich (Deus, dá-me a conhecer), ocorre no terceiro movimento do réquiem e será interpretado por Lício Bruno. “Esse é um momento da peça em que o clima de súplica e de reflexão são predominantes”, aponta Lara Tanaka.

A maestrina também destaca que, para a música coral, cada movimento de Um Réquiem Alemão possui características singulares que se complementam no decorrer da obra. "Brahms mescla o drama, o lado sombrio, a tristeza, a consolação e a aceitação muito bem nos sete movimentos do seu réquiem. É uma bela escrita para música coral que se complementa com as grandes variações sinfônicas", finaliza.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além de grandes sucessos da música popular brasileira com a Série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

 

Silvio Viegas – Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por oito anos e esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira; Sinfônica de Minas Gerais; Filarmônica do Amazonas; Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália); Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina); Sinfônica do Sodre (Uruguai) entre outras. Atualmente, é o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Hadrian Avila Arzuza, regente convidado – Natural de Barranquilla, Colômbia, nasceu em 1974. Estudou piano, harmonia, orquestração e composição na Universidad del Valle, em Cali. É graduado no Conservatório Estatal de São Petersburgo, na Rússia, com Diploma de Honra em Regência Sinfônica e de Ópera. Participou como aluno em masterclasses de Charles Dutoit e de Kurt Masur. Dirigiu importantes orquestras na Europa, Rússia e América Latina. Foi regente titular da Filarmônica de Cali na Colômbia de 2001 a 2004, da Orquestra Filarmônica da Província de Mendoza na Argentina em 2006, e da Orquestra de Cordas de Córdoba de 2008 a 2009.

 

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem as Séries Concertos no Parque, Lírico Sacro, Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado.

 

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música da UFMG. Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro e Flavio Florence. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e orquestras. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais.

Eliseth Gomes, soprano – Bacharel em canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais, é uma das mais renomadas cantoras líricas do Brasil, apresentando-se em teatros do país e do exterior sob a regência de conceituados maestros. Sua estreia internacional aconteceu na Itália, em Bologna e Reggio Emilia, com a Ópera La Traviata, sob a regência de Danielle Gatti.  Apresentou-se em Portugal, Espanha, Suíça e Uruguai. Em seu repertório operístico constam: Aída (Aída); Liù (Turandot); Violetta (La Traviata); Micaela (Carmen); Mimi (La Bohème); Tosca (Tosca); Bess, Serena e Clara (Porgy and Bess); Alice Ford (Falstaff) e Joanna (Joanna de Flandres).

 

Licio Bruno, barítono – Recebeu o Prêmio Carlos Gomes, em 2004, e a Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes, bem como a Medalha Cinquentenário das Forças Brasileiras Internacionais de Paz da ONU, pelos relevantes serviços prestados à cultura e à música brasileiras. Seus 28 anos de carreira incluem 10 primeiros prêmios em concursos nacionais e estrangeiros e mais de 70 personagens em óperas de diferentes autores e estilos. Único brasileiro a ter interpretado o Wotan da tetralogia wagneriana, cantou na América Latina, Indonésia e Europa, onde foi Membro e Artista convidado da Ópera Húngara (2001/2008). Professor (consultor vocal) e diretor cênico, Bacharel pelo CBM-RJ (docente entre 2009/2014) com aperfeiçoamento pela Franz Liszt Academy of Music, Budapeste (1995-1998), é Mestre em Performance pela UNIRIO (2016) e professor do Bacharelado em Teatro da CAL RJ. Realiza masterclasses de Canto no Brasil e no exterior. Em 2015 lançou o CD “Ê vida, ê voz! - Canções de Edmundo Villani-Côrtes” em duo com a pianista Cláudia Marques.

Programa

UM RÉQUIEM ALEMÃO, Opus 45

   Johannes Brahms

I. Selig sind, die da Leid tragen

II. Denn alles Fleisch

III. Herr, lehre doch mich

IV. Wie lieblich sind deine Wohnungen

V. Ihr habt nun Traurigkeit

VI. Denn wir haben hie

VII. Selig sind die Toten

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SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 18/10 (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 19/10 (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos:  R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Classificação Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

De 5 a 9 de outubro, o Governo do Estado realiza uma grande celebração da literatura. É o Circuito das Letras, que vai reunir mais de 130 convidados em aproximadamente 80 atividades, dentre mesas-redondas, painéis, oficinas, contações de histórias, ações educativas de estímulo à leitura, grupos de trabalho, shows, feiras, picnic literário, saraus poéticos. Toda a programação é gratuita.

Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) e BDMG Cultural, o Circuito das Letras integra as ações do Governo do Estado de incentivo à leitura em Minas Gerais.  A iniciativa é coordenada pelo Circuito Liberdade, que está sob a gestão do IEPHA-MG, e sua concepção contou com a colaboração dos 14 espaços que integram o projeto e faz parte das ações do Circuito que buscam uma maior articulação com o espaço urbano e com os diversos coletivos artísticos e populares do Estado.

A programação pretende subsidiar a elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do estado de Minas Gerais. Propõe a democratização do acesso ao livro, a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico, a formação de mediadores para o incentivo à leitura e o desenvolvimento da economia criativa do livro como estímulo à produção intelectual e ao desenvolvimento da economia regional e nacional.

Para o curador do evento e superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, “o Circuito das Letras é a certeza de continuação de um debate e de encontros em Minas Gerais para fomentar o universo do livro, leitura, literatura e bibliotecas, tanto em seu papel de instrumentalização dos cidadãos como em sua função de desenvolver a cadeia produtiva e criativa do livro”.

Escritores, editores, ilustradores, roteiristas, bibliotecários e artistas que trabalham com a palavra como suporte ou inspiração debatem o papel da literatura também em outras expressões artísticas e culturais. Para abrir o encontro e falar sobre  as tranversalidades da liguagem escrita e sua oralidade, o Circuito das Letras recebe o cantor e compositor Criolo (SP).  “A curadoria propõe uma discussão com as diferentes linguagens artísticas que perpassam pela literatura, com a participação de escritores, poetas, roteiristas, diretores de teatro, músicos, entre outros artistas e agentes culturais”, contextualiza o curador.

Durante cinco dias, o Circuito das Letras recebe nomes que vão abordar a linguagem escrita e suas performances, como Humberto Werneck (SP), Gregório Duvivier (RJ), Bruno Cany (França), Ricardo Aleixo (MG), Rejane Dias dos Santos (MG),  Schneider Carpeggiani (PE), Jacques Dux (MG),  Anelito de Oliveira (MG), Renato Negrão (MG), Angela Lago (MG), Maria Esther Maciel (MG), Maria Mazzarello Rodrigues (MG),Ana Elisa Ribeiro (MG) e o cantor e compositor Flávio Renegado (MG), dentre outros.

Confira a programação

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Maria Clélia de Araújo Santos, mãe do Secretário Angelo Oswaldo. Aos 98 anos, Maria Clélia estava internada com pneumonia e não resistiu às complicações da doença, vindo a falecer hoje (13/10). 

 Maria Clélia de Araújo Santos será velada na Capela 2 do Cemitério do Bonfim - R. Bonfim, 1120 - Bonfim, Belo Horizonte – MG, a partir das 13h. O sepultamento acontece às 16h30. 

 

Após dois meses aberta à visitação e com público de mais de 24 mil pessoas, a Fundação Clóvis Salgado lança os catálogos das quatro exposições que compõem o projeto ARTEMINAS: Roberto Vieira... Em Processamento..., de Roberto Vieira; Rígido e Flexível, de Jorge dos Anjos; Axis, de Marco Tulio Resende e A Mais, de Claudia Renault. Durante o evento, os artistas participam de Bate-Papo com o público para falar sobre artes visuais, suas obras e suas carreiras.

Crédito: Marcílio Gazzinelli

 

Marco Tulio Resende - Galeria Genesco Murta - Créditos Marcilio Gazzinelli

Obra de Marco Túlio Resende

Serão lançadas 4 publicações, uma para cada exposição. Com 64 páginas cada, as publicações são compostas por fotos, textos curatoriais e institucionais, além da biografia dos artistas. 

Em sua segunda edição, o projeto ARTEMINAS tem o subtítulo de ‘o que sei, tinha sido o que foi’ e contempla diversas artes como pintura, escultura, desenho e instalações, além de novas formas de trabalhar objetos, um reflexo da busca destes artistas por uma linguagem própria, a partir de obras com múltiplos suportes.

 

Roberto Vieira - Galeria Alberto da Veiga Guignard

Obra de Roberto Vieira

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, explica que nesta edição deslocou-se a temática da produção atual para o resgate da memória. “É este o mote que desdobra o anterior, continuação inventada, no saber de agora, ao se debruçar sobre ‘o que sei, tinha sido o que foi’. A linha do tempo é evocada, restos são retomados”, revela.

LANÇAMENTO DE CATÁLOGOS DO PROJETO ARTEMINAS

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 5 de outubro

Horário: 19h

Entrada gratuita

Classificação livre

SOBRE AS EXPOSIÇÕES:

  • ROBERTO VIEIRA – ...EM PROCESSAMENTO...

Inaugurando uma exposição individual na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard após 30 anos, Roberto Vieira resgata a origem de seu trabalho com Roberto Vieira... Em Processo tendo a terra como matéria prima das diversas instalações. Objetos do cotidiano, como garrafas pet, mesas, cadeiras e fios de telefone ganham novos significados a partir da introdução de terra em sua estrutura. A ideia do artista é instigar a curiosidade e a interatividade no público.

Assim como a própria terra, o trabalho de Roberto Vieira passa, constantemente, por processos de modificação e transformação. Foi durante os anos 1980 que o artista mudou de ares e, no lugar de pintar a terra, decidiu trabalhar diretamente com ela. “A natureza foi se tornando parte do que faço. Desse encontro surge o barranco como espaço de trabalho no qual vou adicionando objetos do cotidiano, que geram identificação nas pessoas”, explica o artista. Uma réplica da obra vai ocupar toda a parede lateral da Grande Galeria, com vista para a Avenida Afonso Pena.

Roberto Vieira também trabalha com caixas de madeira, isoladas em vidro, contendo objetos revestidos de terra. Fragmentos de manequins estarão dispostos ao longo da galeria, além de cerca de 150 pares de sapatos, também com terra. Segundo o artista, essas instalações fazem com que os visitantes se sintam parte de toda a obra. "Quero que as pessoas visitem a exposição e reflitam sobre o trabalho. Olhar para a terra, para o manequim, entender que tudo é cíclico, que tudo sai ou volta para a terra”, reflete Roberto Vieira.  

  • JORGE DOS ANJOS – RÍGIDO E FLEXÍVEL: QUANDO A FORMA BUSCA SEU PRÓPRIO LUGAR

O contraste entre a maleabilidade e a dureza de materiais são a gênese da exposição inédita Rígido e Flexível: quando a forma busca seu próprio lugar, de Jorge dos Anjos. Impulsionado pelas formas geométricas e a estrutura molecular do metal, a elasticidade da borracha e a mutabilidade do feltro, Jorge apresenta uma série de esculturas. Algumas obras exploram a geometria e a solidez do aço. Outras foram pensadas a partir da junção entre o ferro quente e o feltro, para trabalhar a capacidade de modificação do tecido e criar novas formas e estruturas no material.

Experiências com diferentes materiais têm movido o trabalho do artista. Nessa exposição, Jorge explora todas as possibilidades estruturais dos elementos, aplicando o conceito do neoconcretismo brasileiro. “A ideia é separar o que é estrutura, composição e identidade em cada peça que vai ser exposta. Construí obras mutáveis, que podem se transformar em outros trabalhos e se adaptar nos diferentes locais. Daí vem o conceito de estrutura e composição. A identidade, no caso, aplica-se à minha própria assinatura como artista”, define Jorge.

Outros experimentos também estão presentes em uma série de desenhos feitos com pólvora e plástico. A combustão da pólvora potencializa a maleabilidade do plástico, que ganha novos contornos e formas. E a borracha, um material que Jorge tem buscado trabalhar há 20 anos, se transforma, se entrelaça e se molda, criando peças interligadas e flexíveis. 

  • MARCO TULIO RESENDE - AXIS

Dono de rica bagagem conceitual e ampla trajetória acadêmica, Marco Tulio Resende é artista plástico e professor da Escola Guignard. Com a exposição AXIS, que significa “eixo” em latim, o artista busca resumir seu pensamento e linha de trabalho. “A exposição tem na memória e no diário, seu ponto de partida, remontando minha história e meu processo de criação”, esclarece Marco Tulio.

Seja colecionando, anotando ou desenhando tudo que vê, encontra e percebe, o processo de criação do artista apresenta uma poética visual repleta de signos como um inventário do mundo circundante. Nesse sentido a experimentação permanente de técnicas e meios variados de expressão gera uma obra aberta e instigante, em forma de um diário, como um processo contínuo que não aponta um fim ou uma conclusão, e versa sobre a impermanência de tudo o que apreendemos e vivemos.  

AXIS conta com uma instalação de cabeças de cerâmica, livros com registros em técnica de desenho para manipulação do público e telas inéditas em grande formato, criadas para a exposição na Galeria Genesco Murta. São várias as linguagens utilizadas por Marco Tulio, como: desenhos, pinturas, esculturas em cerâmica e instalação. “Resgato e registro todo tipo de coisa, utilizando técnicas, objetos e anotações que levam o público ao meu universo poético”, explica.

  • CLAUDIA RENAULT – exposição A MAIS

Claudia Renault traz para a Galeria Mari’Stella Tristão fragmentos e registros de memória de sua trajetória artística com a exposição A mais, uma metáfora do que excede na vida. Serão expostas obras marcantes em sua carreira, além de uma instalação criada exclusivamente para essa exposição. A artista explica que as obras selecionadas exploram as possibilidades espaciais da galeria, criando nichos que se dividem de acordo com os materiais e as linguagens utilizadas. A proposta de Claudia é dar mais uma vez, um tratamento ao tempo, por meio de objetos recolhidos, atribuindo-lhes novos usos e significados. “À medida em que recolho e levo para a galeria boa parte do meu ateliê, falo de memória, de sentido, mas também, da falta de sentido, do que excede como resto, que já não cabe nem mesmo no lixo, transborda”, reflete a artista. Seu compromisso, na medida em que é artista, não é fazer algo esteticamente belo, mas refletir suas impressões acerca do tempo e da sociedade em que vivemos. “Como toda arte, a minha também tem cunho político. O país está sensivelmente precário, a minha exposição fala desse momento, nessa perspectiva é bastante contemporânea”, completa.

Buscando explorar aquilo que está acima do imaginário do público e provocar uma reflexão crítica, Claudia Renault, que teve a chance de conviver com grandes referências mineiras como Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo, considera muito importante poder mostrar seu trabalho na forma atual. “Considero o convite para estar no Arte Minas como uma honra; depois de quatro anos estudando no exterior, posso partilhar minhas reflexões, além de estar com amigos - artistas, mostrando o que faço, buscando transmitir o que penso”, conta.

Claudia reforça, ainda, a influência da academia para o cenário artístico belo-horizontino nas décadas de 80 e 90. “Os conhecimentos e as possibilidades se ampliam. Essa época, não apenas em Minas, foi um marco muito importante, quando os artistas queriam encontrar sua linguagem após um período de repressão e sufoco. A escola era livre, a arte pulsava”, lembra. “A teoria é muito importante para ampliar suas referências, mas é um complemento à prática, às experiências. Você sabe sobre alguma coisa, quando você vive essa coisa, e isso acontecia muito. Os ateliês, naquela época, funcionavam em tempo integral”, completa.

  • Sobre os artistas

Roberto Vieira – Roberto Vieira nasceu em Juiz de Fora, em uma família de artistas. Desde cedo, suas referências eram a música erudita – o pai era violinista -, e as artes plásticas. Em meado dos anos 1940, passou a dedicar-se ao estudo do violino, tocando na Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora. Dos anos 1960 em diante formou-se em arquitetura na UFMG (1968) e fundou, com outros estudantes de arte, como Lotus Lobo e Paulo Laender, a Oficina de Arte. É quando realiza uma série de experiências “minimal/concretistas”, como esculturas e desenhos concebidos a partir de unidades de operação, raiz como curva, reta, ponto, reta, curva e cor.

Jorge dos Anjos – Jorge Luiz dos Anjos nasceu em Ouro Preto. Pintor, escultor e desenhista, inicia sua formação artística ainda menino, na Fundação de Arte de Ouro Preto, onde estuda com Nello Nuno, Ana Amélia e Amílcar de Castro. Suas obras têm como referência básica elementos minerais. Sofre influência do imaginário africano em suas esculturas em ferro oxidado e no óxido gravado nas telas. Desde 1993 tem feito experiências na área do Design, criando luminárias com estrutura metálica e nylon translúcido, que conservam muito de sua linguagem como escultor.

Marco Tulio Resende – Marco Tulio Resende nasceu em Belo Horizonte. É desenhista e pintor. Estudou na Escola Guignard entre 1971 e 1974 – onde convive com Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo – e no Art Institute of Chicago (EUA) com bolsa da Fulbright Commission. Desde 1975 expõe seus trabalhos, regularmente, em galerias como Galeria Ana Maria Niemeyer (RJ), Galeria Marília Razuk (SP), Galeria Manoel Macedo (BH), e em espaços institucionais como Light (RJ), MAM (BH e SP), Itaú Cultural (SP). Em 1979, retorna à Escola Guignard como professor. Recebe bolsa do Goethe Institut para estudar na Alemanha em 1990; Em 1998, é convidado a participar como artista visitante da Sheffield Hallam University, Sheffield, Inglaterra.

Claudia Renault – Claudia Tamm Renault nasceu em Belo Horizonte. É artista plástica, professora e curadora. Iniciou o curso de Artes Plásticas na Escola Guignard em 1973 e concluiu em 1978. Desde 1988 integra o corpo docente da Escola Guignard, onde realizou, em 2000, especialização em Pesquisa e Ensino no campo das Artes Plásticas, Entre 2006 e 2008, desenvolveu sua pesquisa de Mestrado em Artes Visuais junto à Escola de Belas Artes da UFMG. Em 2011 mudou-se para Coimbra em Portugal, onde concluiu seu Doutorado em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Em seu currículo constam exposições no Brasil e no exterior.

A cidade que faz parte do Circuito Turístico da Serra do Cipó possui inúmeras opções para atrair os visitantes, dentre eles, diversos restaurantes, 158 hotéis e pousadas, mais de 30 atrativos, 250 cachoeiras, além do Parque Nacional da Serra do Cipó.

Com o objetivo de fomentar o turismo local, a ideia inicial é viabilizar um plano de diretrizes de ações turísticas que beneficie a região para uma gestão sustentável. Na ocasião, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, colocou a equipe técnica da Setur à disposição do município. “Vamos trabalhar para conquistar, por meio de nossos parceiros, recursos para executar as etapas necessárias do plano. Sabemos da importância dessa ação em favor do turismo e estamos empenhados para alcançar os objetivos previamente estabelecidos”. 


Para operacionalização da presença do Estado na feira, a Setur buscou diversos parceiros com o objetivo de realizar uma participação de grande impacto. Com dois imponentes estandes, o destino Minas Gerais terá ótima visibilidade.
Na área Brasil, representantes da Setur e dos Circuitos Turísticos Serras Verdes do Sul de Minas, Canastra, Grutas, Trilha dos Inconfidentes e Veredas do Paraopeba distribuirão materiais de divulgação dos atrativos, farão atendimentos ao público participante, além de levar informações de outros circuitos mineiros.
No outro estande de Minas Gerais, em uma área de 100 m2, haverá a presença de receptivos, da Frente da Gastronomia Mineira, do Sebrae, do Instituto Estrada Real e do Mercado Central. Haverá degustações de produtos típicos, como queijos, cachaças, doces e vinhos de várias regiões do Estado.
Durante os três dias de feira, a Setur e seus parceiros realizarão também oficinas e capacitações exclusivas aos operadores e agentes de viagem. A proposta é qualificar esses profissionais sobre os produtos e roteiros mineiros, recheados de atrações para serem vividas e exploradas. Essa ação será dividida em três pilares: “Minas Gerais e seus novos encantos”, “Os cinco sentidos da cachaça” e “Terroirs Rota Gastronômica da Estrada Real”. As oficinas estão previstas para acontecer entre 14h e 18h no estande Minas Gerais.

“Não poderíamos deixar de mostrar Minas Gerais no evento mais completo do setor, reconhecido mundialmente e classificado como o maior da América Latina. Por meio dos circuitos e dos receptivos, vamos promover nossos atrativos, além disso, vamos “conquistar o turista pelo estômago” com nossa rica gastronomia por meio de pequenas degustações,” concluiu o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

SERVIÇO:
44ª ABAV Expo internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa
Data: 28 a 30 de setembro de 2016
Horário: das 12h às 20h
Local: Expo Center Norte – Pavilhões Verde e Branco - São Paulo - SP

Estandes Minas Gerais

Estande 1: Próximo a entrada do evento
Estande 2: Área Brasil – Espaço Ministério do Turis

 

Na próxima quinta-feira (13/10), às 19h, estreia na capital mineira uma temporada de apresentações do novo espetáculo de Adyr Assumpção, Nossa Senhora da Açoteia. Com texto do português Luís Campião, a peça ganha montagem cênica e tem programação intercalada durante este mês no Teatro Francisco Nunes.

A apresentação consiste num monólogo no qual uma mulher conta a sua história e a das suas gerações anteriores – bisavó, avó e mãe -, enfatizando as relações amorosas das suas antecessoras com os homens com quem se casaram, tendo como cenário social e geográfico uma fábrica de conservas de peixe no Algarve Litoral, em Portugal.

O foco do texto de Luís Campião, em que se baseia a peça, está na violência no seio da família, nas relações de submissão entre homem e mulher e vice-versa. É nesse contexto que se dá o encontro do texto com a encenação de Adyr Assumpção, que busca revelar a universalidade e a atemporalidade de questões tão presentes no cotidiano.

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 SERVIÇO

Espetáculo Nossa Senhora da Açoteia

DATA: 13 a 15 e 27 a 29 de outubro - Quinta a sábado às 19 horas 

16 e 30 - Domingo às 18 horas

LOCAL
Teatro Francisco Nunes, Av. Afonso Pena, s/n - Centro, Belo Horizonte - MG

INGRESSOS
Valor: a partir de R$15,00

POSTOS DE VENDA SINPARC

POSTO MERCADO DAS FLORES - Av. Afonso Pena,1055, esquina com Rua da Bahia - Centro - Belo Horizonte/MG 

POSTO FNAC - BH SHOPPING - BH Shopping 4º piso

Mais informações

O Projeto Traga seu Filme, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, para incentivar a produção audiovisual nacional, chega ao sétimo mês de exibição com uma edição especial.

Em setembro, em função do aumento de inscrições para o Projeto, serão exibidos dois documentários Profissão Fotógrafo, de Rogério Costa, dia 28, e a exibição e lançamento de Encontro das Águas, de Mestre Negoativo, no dia 29. Os dois documentários foram rodados em Belo Horizonte, em 2016.

Profissão

O documentário Profissão Fotógrafo busca evidenciar um pouco da profissão para o público. A ideia nasceu da vontade de três amigos fotógrafos de entrevistar profissionais mais antigos da fotografia, que moram em Belo Horizonte.

Assim, entre dezembro de 2015 e março de 2016, a equipe conheceu e coletou histórias, experiências e curiosidades de 21 fotógrafos, dentre os quais estão Mauro Sérvulo, Antônio Cocenza, Soraya Ursine e Niquinho, entre outros. Os depoimentos renderam 42 horas de gravação, que se transformaram em um documentário de 90 minutos e mais cinco episódios a serem lançados futuramente.

Na quinta, dia 29, o Cine Humberto Mauro promove o lançamento do documentário Encontro das Águas, idealizado por duas mineiras, a jornalista e produtora cultural Zaíra Pires e Flávia dos Santos. A narrativa acompanha a jornada de um casal de mulheres negras belo-horizontinas, Iara Viana e Rosane Pires, durante os preparativos do casamento delas e entre elas.

Encontro das Águas

Tendo a expectativa para as cerimônias civil e religiosa como pano de fundo, o documentário levanta um importante debate sobre gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana. Acompanhando a história de Iara Viana e Rosane Pires, o público verá como é ser uma mulher negra e lésbica no Brasil.

Após a sessão de lançamento, acontece um bate-papo com as idealizadoras e as personagens, tratando tanto de assuntos relacionados à construção do filme, quanto de causas sociais que tocam a sexualidade, negritude, feminismo e religião.

Traga Seu filme - O projeto Traga Seu Filme contempla produções brasileiras de forma a expandir o circuito exibidor dessas obras. As sessões acontecem sempre na última quarta-feira do mês. A entrada é gratuita e o público deve retirar os ingressos meia hora antes do início da exibição.

Os interessados, detentores do direito de exibição da obra, devem enviar o link do filme publicado no Vimeo ou no Youtube, juntamente com a ficha técnica, sinopse, formato de exibição e classificação, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão aceitos filmes nos formatos 35mm, 16mm, DCP, Blu-Ray, MOV, H264, MP4 e DVD. O Cine Humberto Mauro fica isento do pagamento de qualquer montante relativo ao direito de exibição.

Traga seu filme – Profissão Repórter e Encontro das Águas

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes- Av. Afonso Pena, 1537

Dia: 28 e 29 de setembro (quarta e quinta-feira)

Horário: 19h (quarta) 19h30 (quinta)

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Belo Horizonte vai receber no dia 30 de outubro a mais tradicional e rica festa do México: O Festival Dia de Los Muertos. Neste dia, a Serraria Souza Pinto será palco para mais de oito horas de muitas atividades interativas, entre teatro, música, dança, oficinas, além de práticas e gastronomia que remetam à história de vida e arte da cidade que hoje corresponde à capital mexicana.

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O Festival pretende ir além de apenas apresentar a cultura daquele país. É também um propósito levar os belo-horizontinos a se sentirem parte integrante dos costumes, valores, rituais e crenças de um povo que no dia dos mortos celebra a vida e apresenta um novo olhar sobre a morte. Para eles, é fundamental honrar a vida de seus antepassados e relembrar seus grandes feitos e momentos de felicidade. Todo o projeto cenográfico do Festival está sendo pensado e planejado com o objetivo de traduzir detalhes do festival mexicano que possam garantir ao público presente uma profunda interação com a cultura e os costumes daquele país.

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No México, O Dia de Los Muertos é uma das festas mais animadas. É comemorado com comidas típicas, música e doces. As crianças participam ativamente dos festejos porque é um desejo das famílias que elas incorporem internamente essa festa que é acima de tudo uma celebração à vida. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. Para os mexicanos, o Dia de Los Muertos é a criação de uma nova consciência, é um novo olhar sobre a morte e é, sobretudo, um abraço forte na vida. Em Belo Horizonte não será diferente: a festa será para toda a família e todos os espetáculos e atividades vão trazer a alegria e a idéia da celebração.

O público terá acesso a áreas de exposição com fotos e vídeos que contarão a história do México antigo e México atual, fará parte, ainda, de espetáculos com performances diversas que mostrarão a essência do Dia de Los Muertos e ainda poderá participar de oficinas de máscaras, as famosas e simpáticas caveirinhas, de pintura e de práticas como contação de histórias, música e danças típicas do país.

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Segundo Rachel Gomes Magalhães, gestora do projeto, este é o terceiro ano em que o Festival acontece em Belo Horizonte. “Mas somente este ano ele terá a dimensão que merece”, diz empolgada. “Estamos conseguindo importantes apoios como o da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Belotur, do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, da embaixada do México e outros parceiros, o que nos garante uma visibilidade importante dentro do nosso objetivo, que é trazer para Belo Horizonte um novo conceito de entretenimento dentro de um espetáculo que trará uma experiência cultural muito rica para os belo-horizontinos, podendo ainda fomentar o trabalho de internacionalização que a cidade já vem fazendo.”

Em 93, o Festival Dia de Los Muertos, foi considerado obra mestre do patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

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Serviço:

Evento: Festival Dia de Los Muertos

Arte, dança, música, contação de histórias, teatro, gastronomia, cinema

Data: 30 de outubro

Horário: 13h às 22h

Local: Serraria Souza Pinto

Assessoria de Imprensa: Alcione Lara (31) 9612-7058

No dia 30 de setembro, o BDMG Cultural vai inaugurar a temporada 2016 do seu programa de artes visuais, Mostras BDMG. Quem abrirá esta nova edição serão os artistas Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, selecionados pela comissão julgadora. A dupla, apresentará pinturas a óleo, em exposições que compartilharão o mesmo espaço. A abertura será realizada na Galeria de Arte BDMG Cultural, às 19h. A exposição estará aberta à visitação de 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente, de 10h às 18h, inclusive sábados, domingos e feriados. Às quintas-feiras, a galeria funciona em horário estendido, até às 21h.

Este ano, os responsáveis por selecionar os 10 artistas que apresentarão suas exposições na Galeria de Arte BDMG Cultural foram Marco Paulo Rolla, Patrícia Franca Huchet, Sandra Bianchi e Tibério França. A temporada seguirá de setembro de 2016 a julho de 2017, com trabalhos em diferentes técnicas e temas. “Levamos em consideração a diversidade das propostas e o equilíbrio de linguagens para gerar maior interesse do público”, afirma Marco Paulo Rolla.

Ao todo, foram escolhidas duas individuais e cinco coletivas. Algumas coletivas, como no caso de Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, foram opção da comissão julgadora. “Este ano foram muitas inscrições e tivemos que escolher essas coligações para contemplar um maior número de artistas, respeitando, é claro, as temáticas e técnicas”, explica Marco Paulo Rolla.

Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi compartilharão o espaço da galeria com suas pinturas a óleo e com temáticas particulares que revelam a forma como cada um percebe a natureza-morta por meio dos objetos cotidianos. Lucas Emanuel apresentará Caça, a Raposa, enquanto Sabrina Hemmi mostrará Quase presenças.

Caça, a Raposa – Lucas Emanuel

Iniciado em 2012, o trabalho do artista reúne pinturas a óleo que retratam a natureza-morta, bodegon, termo em espanhol que representa o gênero. São imagens observadas pelo artista e que revelam em forma de pintura o seu entorno, um cotidiano vivido por Lucas e registrado em pinceladas e cores.

Lucas é belo-horizontino e de 2008 a 2011, trabalhou com grafites. A partir de 2012, iniciou o curso livre de pintura da Escola Guignard (Uemg), sob orientação de Francisco Magalhães. “Caça, a Raposa” é sua primeira exposição.

Quase Presenças – Sabrina Hemmi

Sacolas de plástico azul translúcido ocupam as telas da artista. Na outra, um tecido vermelho cobre um objeto retangular. Vê-se lonas pretas dobradas, um pano amarrotado no chão, uma mochila largada. Nesta exposição, Sabrina Hemmi explora o caimento, as dobras e as pregas de tecidos que, em outros tempos, vestiam as figuras pintadas ou esculpidas. “Hoje, o apego a valores materiais e estéticos, bem como a fixação na utilidade e na capacidade de gerar produto limita nossas percepções. Por meio da imagem dos objetos simples despojados de suas funções cotidianas, as nossas definições preconcebidas escapam, abrindo espaço para a construção de novos sentidos”, explica Sabrina.

Pós-graduada em artes plásticas e contemporaneidade pela Escola Guignard (Uemg), Sabrina participou de projetos multidisciplinares que articulavam artes visuais, literatura e ciências humanas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Estudou pintura e modelagem na Escola de Belas Artes da UFMG. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta “Caça, a Raposa”, de Lucas Emanuel, e “Quase Presenças”, de Sabrina Hemmi

Abertura: 30 de setembro, às 19h

Visitação: 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h

Horário estendido – Quinta-feira: das 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8486

 

Um poderoso encontro de celebração das culturas populares acontece na cidade de  Conceição do Mato Dentro nesta semana. Entre os dias 12 a 16 de outubro, a localidade de Tabuleiro recebe a II Edição do Encontro dos Povos do Espinhaço. Uma gama de atores do segmento, como indígenas, caboclos, vaqueiros, agricultores, carapinas, marujeiros, congadeiros, cantadores, raizeiras, benzedeiras, parteiras, artesãs, cozinheiras, entre outros, participam durante os quatro dias de programação, totalizando cerca de 100 mestres e artistas populares. Participam ainda agentes culturais e ambientais representantes da diversidade cultural que compõe a Cordilheira do Espinhaço. O evento conta com recursos do Fundo Estadual de Cultura.

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O encontro conta com um método de integração e ocupação dos membros da comunidade e convidados nas atividades. Sendo assim, a programação recebe a presença dos membros da comunidade local, convidados comunitários de vilarejos e cidades da Alta e Média Cordilheira do Espinhaço, bem como estudiosos e autoridades nas temáticas de "patrimônio imaterial e sustentabilidade".

Um dos objetivos do encontro é revitalizar as redes de cultura popular nos perímetros da cordilheira do Espinhaço, segundo informa Vinícius de Carvalho, um dos idealizadores. “É importante ressaltar que a cordilheira tem diversas cidades históricas que recebem suas vilas de saber. O evento pretende fortalecer o elo entre essas comunidades, grupos e coletivos”.

DESTAQUES

A vasta programação tem início no dia 12, quando acontece a abertura oficial. No mesmo dia um cortejo de cultura popular conta com a marujada do Parauninha e banda de pífanos, entre outros. O destaque do dia seguinte fica por conta da roda de oralidade Vilas do Saber, que irá debater sobre territórios de memória e tradição. Na sequência acontece apresentação de grupo de batuque de roda. Além de apresentações artísticas, a sexta-feira (14) conta com algumas rodas de conversa, entre elas uma sobre a ancestralidade nos povos tradicionais, a transmissão oral e a perpetuação do saber. No fim do dia, as atenções são voltadas para uma performance musical de Jonnhy Herno, que faz música a partir de sons corporais e se inspira no bioma da cordilheira do Espinhaço.

Às 14h de sábado (15) acontece a roda de conversa “Territórios e Desterritorializações – Dinâmicas da ocupação atual dos povos no espinhaço – as águas - o Rio Doce”, com os convidados professor Bebeto (NESTH); Lourival Andrade (Ibeids); Rogério Sepúlveda (Instituto Urucum) e um representante da Cáritas Brasil (Conceição do Mato Dentro). Uma apresentação musical com repertório inspirado nas montanhas e serras do Espinhaço finaliza a programação do dia. O evento chega ao seu final em grande estilo, com um cortejo de grupos de tradição que acontece na tarde de domingo (16), com caboclos, folia de reis e brinquedos de boi.

Confira a programação completa AQUI.

Com a proposta de contar a história da dança em todos os tempos e lugares, bem como apresentar os artistas mais ilustres que fizeram e fazem esta arte, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa realiza a exposição “Dança: a arte que se faz no ato”.

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Composta por mais de 130 livros, pranchas e registros fotográficos, a mostra fica aberta ao público até o dia 28 de outubro, no Hall das Coleções Especiais, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h às 18h. A entrada é franca.

Ao visitar a mostra, o público faz um passeio pela história da dança, através de imagens e documentos que apresentam os principais expoentes mundiais dessa arte.

A exposição destaca também como a dança promove a inclusão, como conta a coordenadora do Setor de Coleções Especiais, Eliani Gladyr. “Através de bailarinas obesas e cadeirantes e da história da primeira bailarina negra podemos compreender o caráter diverso e abrangente dessa arte”. 

Palestra “Dança – linguagem e expressão”

No dia 27 de setembro, às 15h, acontece a palestra “Dança – linguagem e expressão”. Paulo Chamone, artista multimídia, bailarino, coreógrafo, ator e cineasta ministra o encontro que traz aspectos relevantes da dança profissional, percorrendo os períodos entre o fim do século XIX até os dias atuais.

O artista, que atua há mais de trinta anos nos cenários nacional e internacional de artes cênicas, e com mais de sessenta obras em sua trajetória, antecipa o formato do encontro. “A palestra terá um clima de bate-papo, no qual contarei um pouco da trajetória dessa arte e dos métodos utilizados em seus processos de criação. Além disso, o momento será permeado por apresentações feitas pelo coletivo O Rio e com o bailarino Giuli Lacorte”.

Crédito: Paulo Lacerda

Paulo Chamone - Crédito Paulo Lacerda

Outro palestrante confirmado é o ator, diretor, professor e pesquisador Marcelo Cordeiro. Inserido no mundo das artes cênicas há 22 anos, foi bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes e do Ogawa Butoh Center. Atualmente desenvolve sua pesquisa de pós-doutorado na Faculdade de Letras da UFMG, além de trabalhos artísticos no país e no exterior.

Serviço: Exposição “Dança: a arte que se faz no ato”

Data: até 28 de outubro

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h 

Local: Teatro José Aparecido, Praça da Liberdade, 21

Entrada gratuita

Informações: 3269-1209

Serviço: Palestra “Dança – linguagem e expressão”

Data: 27 de setembro

Horário: 15h

Local: Hall de Coleções Especiais, Praça da Liberdade, 21

Entrada gratuita

Informações: 3269-1209

Teatro José Aparecido

Murilo

Em comemoração ao centenário de nascimento de Murilo Rubião, a Fundação de Arte de Ouro preto | FAOP e a Secretaria de Estado de Cultura apresentam, entre os dias 11 de outubro e 11 de novembro, a exposição Os Dragões e Outros Contos homenageando a carreira do escritor mineiro. Gratuitamente, o público pode conhecer mais de perto a vida e a obra de Rubião, um dos precursores do gênero Realismo Fantástico no Brasil e fundador do Jornal Suplemento Literário. Inaugurado há cinquenta anos, o Jornal é distribuído gratuitamente pelo Estado e apresenta textos diversos voltados à literatura, artes plásticas, cinema, música e teatro.

A exposição, que conta com três ambientes, narra a história do escritor e pontua fatos marcantes de sua atuação, tanto na literatura quanto no campo cultural do Governo de Minas. Ao longo do caminho, retratos, fotografias, contos, obras de arte e relatos convidam o público à um mergulho no percurso do autor.

Exposição Murilo Rubião

Também estarão expostas pinturas produzidas pelo artista Nello Nuno na década de 1960, inspiradas nos contos de Murilo. Baseados em suas experiências pessoais e profissionais na política e no setor público, esses contos destacam-se no movimento literário denominado Realismo Fantástico,que desenvolve narrativas críticas e unem fatos do cotidiano a detalhes sobrenaturais e espetaculares, formando elementos diferenciais que prendem a atenção e instigam a imaginação dos leitores. Dois de seus clássicos são "O Ex-Mágico da Taberna Minhota", lançado em 1947, e "O pirotécnico Zacarias", de 1974.

Em carta colaborativa ao acervo da exposição, Rui Mourão, escritor e amigo pessoal de Murilo Rubião, conta que sua admiração pelo homenageado não se restringe ao lado profissional, e acrescenta: “a integridade do homem com quem convivi sempre me fez pensar que no caso dele o êxito conseguido no plano da criação artística se relacionava com suas virtudes morais. Sendo um homem que não transigia com nada, exigindo de si em tudo máxima correção, no seu labor literário só podia aceitar o máximo rigor de realização”.

Exposição Murilo Rubião 2

A exposição Os Dragões e Outros Contos fica aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, na Galeria de Arte Nello Nuno, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário | Ouro Preto, MG. A mostra é uma parceria da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP com a Superintendência de Bibliotecas Públicas e o Suplemento Literário, incentivada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com patrocínio da Gerdau e curadoria de João Barile, Lucas Guimaraens, Luiza Magalhães e Nathália Costa.

Serviço

Exposição: Dragões e Outros Contos | Murilo Rubião

Data: 11 de outubro a 11 de novembro de 2016

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto, MG.

Visitação: Segunda a sexta-feira, de 12h às 18h. Entrada franca

Curadoria: João Barile, Lucas Guimaraens e Luiza Magalhães

Minas Gerais foi escolhido como “Melhor Destino Histórico” e “Melhor Destino para Férias em Família”. Os títulos foram recebidos pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur), nesta semana, das mãos do representante do jornal Folha de São de Paulo, José Milton Eça Farias.

Segundo informações da pesquisa realizada pelo Datafolha entre os paulistanos, o estado é o destino mais apontado para quem deseja aproveitar as férias e também conhecer mais sobre a história do Brasil.

Para a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) o título se justifica pela vocação mineira em encantar e envolver o visitante que passa por aqui. “Minas Gerais agrega atrativos importantes e que juntam não apenas o destino natural, mas as paisagens a conjuntos históricos, edifícios e espaços apropriados para receber os turistas. Temos igrejas e casas antigas, mas também temos o Circuito do Queijo. Alguns casarões se tornaram pousadas e hotéis, e isso também ajuda no entendimento desse passado cultural e acolhe bem o turista”.

Cachoeira do crioulo

Cachoeira do Crioulo 

“Igrejas e casas coloniais, museus e ruas de pedra nos transportam para a vida no século 18”. Foi com essa máxima que Minas Gerais começou a ser ilustrada. Ouro Preto, São João del-Rei, Tiradentes, Congonhas, ladeiras, tradições, natureza e muitos outros atrativos são os alvos dos turistas que buscam um destino recheado de histórias.

A presidente do Iepha corrobora essa fama. “O Estado também tem espaços que, antes, eram apenas de passagem e se tornaram instrumentos para cultura como a Pampulha, o Circuito Liberdade, ambos em BH, e com o Circuito do Queijo, no Sul de Minas, onde o turista pode visitar o espaço”.

Seja para quem vem adquirir conhecimento ou para passear, o que não pode faltar é a famosa viagem de trem. As típicas festas mineiras unem cultura, religiosidade e, claro, muita hospitalidade. Características de um povo acolhedor que se apropria de um sotaque convidativo a uma boa prosa.

Aliado ao aconchego dos lares e dos bares está à gastronomia. Quando se fala em Minas Gerais já se pensa naquele pão de queijo acompanhado de um café fresquinho. Os sabores que passam pelo queijo, doces, feijão tropeiro e muitos outros pratos, são um convite para uma mesa recheada de aconchego.

A cachaça, bebida que vem ganhando espaço dentro da culinária mineira e se destacando no cenário nacional e internacional, não fica de fora desse vasto cardápio de opções que o Estado oferece.

Minas Gerais e seus roteiros permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. Para isso, o Estado conta com 45 circuitos turísticos certificados, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 460 municípios regionalizados.

Michele Arroyo finaliza: “Para comemorar os 45 anos do Iepha, vamos lançar a plataforma, que terá um guia temático de cada uma das regiões do Estado. Ele será renovado a cada ano. Assim, todos poderão pesquisar os locais que querem conhecer.

Com informações do jornal O Tempo 

 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, comunica que a data para entrega da Declaração de Incentivo (DI), inicialmente prevista para esta segunda-feira (10), foi prorrogada para o dia 17 de outubro. Acesse o edital com informações atualizadas.

Outra novidade no edital refere-se ao valor disponível, anteriormente previsto em R$ 15 milhões. Com o indeferimento de algumas propostas atreladas à renúncia fiscal de 201 4, o valor foi acrescido em R$ 7,2 milhões, totalizando assim a quantia de R$ 22,2 milhões.

O resultado da lista dos projetos aprovados do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura tem previsão para publicação na primeira quinzena de novembro.

A LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC lançou no dia 23 de maio o edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, inicialmente com R$ 15 milhões em recursos. Depois de um ano sem edital devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais foi retomado.

Após solicitações de aprimoramentos no edital enviadas por representantes do segmento artístico, a SEC dialogou com o setor e implementou melhorias. A principal mudança refere-se à Declaração de Incentivo (DI), que não foi exigida no ato de inscrição dos projetos, como previsto anteriormente. A iniciativa visou aprofundar o acesso ao incentivo e possibilitou um prazo mais elástico aos proponentes.

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), trará para o Minas Trend representantes de diversas regiões do estado, que terão a oportunidade de apresentar suas criações no maior salão de negócios de moda do Brasil.

Foram selecionadas 13 empresas de seis regiões, que atuam nos setores de vestuário, calçados e acessórios. Essas empresas terão espaço garantido em estandes coletivos na próxima edição do evento, que será realizada de 4 a 7 de outubro, no Expominas Belo Horizonte. O Minas Trend atrai compradores renomados do país e do exterior e é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) em parceria da Codemig.

A seleção dos participantes levou em conta critérios como: originalidade, inovação, valorização da cultura regional, adequação dos produtos ao público a que se destina e capacidade de produção da empresa. Além da oportunidade de participar dos estandes coletivos, os selecionados irão concorrer à 3ª edição do Prêmio Empresa Tendência, que irá contemplar os três primeiros colocados com um estande próprio na primeira edição do Minas Trend de 2017.

Cadeia produtiva da moda

A moda é um dos eixos estratégicos do Minas de Todas as Artes, Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que inclui também os setores de design, novas mídias, audiovisual, gastronomia e música.

Para direcionar as ações de fomento à moda, a Codemig encomendou à Fundação João Pinheiro uma ampla pesquisa sobre a cadeia produtiva do setor no estado. Os dados revelam a importância da produção de roupas, calçados e acessórios para diversos municípios mineiros.

Em 135 cidades, a participação da moda na indústria é maior do que a média do estado. Foram contabilizados 10.094 estabelecimentos de atividades de moda em Minas Gerais, os quais empregam 127 mil pessoas, correspondendo a 15,2% dos empregos da indústria de transformação mineira.

Minas Gerais é o maior estado brasileiro exportador de joias e bijuterias, e a pesquisa constatou ainda um crescimento da participação do setor de couros e calçados no estado.

Para a diretora de Incentivo à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, os dados mostram um grande potencial produtivo, mas que exige apoio para se desenvolver.

“A produção da moda em Minas Gerais é mantida por micro e pequenas empresas, que representam 98% do setor. O desafio é oferecer condições de crescimento para esses negócios, dar visibilidade às mercadorias e oferecer ao empresário condições de agregar criatividade e tecnologia aos produtos”, diz Fernanda.

Além disso, a diretora destaca a meta de vencer a concentração da produção de moda em apenas alguns dos 17 territórios de desenvolvimento econômico do estado. “Somente cinco territórios concentram 75% da riqueza gerada pela moda em Minas Gerais. Nosso objetivo é fazer com que outras regiões participem dessa cadeia, que gera empregos diretos e indiretos. A iniciativa de trazer os empresários do interior para o Minas Trend faz parte desse projeto”. 

A lista de todos os selecionados para participar dos espaços coletivos da Codemig no Minas Trend está disponível em: www.codemig.com.br.

 

“Eu escrevo com o corpo. Poesia não é para compreender, mas para incorporar”. O trecho do livro Gramática expositiva do chão: poesia quase toda, de Manoel de Barros ecoa no espetáculo Nuvens de Barro, nova montagem da Cia de Dança Palácio das Artes. Nesse trabalho, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado mergulha no universo lírico e brejeiro do Poeta do Pantanal para descobrir, inventar e reinventar a delicadeza, a simplicidade e o realismo fantástico, sempre presentes nos versos de um dos maiores representantes do período pós-moderno da literatura brasileira.

Nuvens de Barro - CDPA  Paulo Lacerda - FCS 3

Com direção coreográfica de Fernando Martins e direção cênica de Joaquim Elias e Fernando Martins, e livremente inspirado na obra de Manoel de Barros, Nuvens de Barro é uma coreografia criada de maneira colaborativa entre os bailarinos da Cia de Dança, em mais um processo que envolveu um período de pesquisas. Durante dois meses, o coletivo se debruçou sobre a obra de Barros até encontrar um ponto que unisse a dança e a poesia e indicasse o caminho para o novo trabalho. Serão dois elencos, compostos por nove bailarinos, que vão se revezar entre as apresentações.

Inspirados pelas metáforas de Manoel de Barros em que coisas se humanizam e pessoas se coisificam, os bailarinos passaram a identificar e criar movimentos que refletissem o imaginário poético da obra. Desse processo, surge uma coreografia inventiva e inventada, em que os bailarinos permitem ser permeados por um universo lírico e ocupam outros corpos, criando algo híbrido, mutável. Ora transformam-se em peixes dançarinos, ora em pedras que se tornam pássaros; que se tornam homens. Elementos cênicos como maçãs e plantas ganham vida e se transformam em novos objetos – ou corpos–, que também interagem com os bailarinos.

Por beber da fonte de Manoel de Barros, o espetáculo tem um direcionamento mais leve, evocando a delicadeza dos textos que inspiraram a coreografia, como explica o diretor artístico da Cia de Dança, Cristiano Reis. Ele também esclarece que a proposta é fazer com que o público possa criar uma relação afetiva com o espetáculo, ao reconhecer e interpretar elementos cênicos na coreografia. “Manoel de Barros evoca muito a infância em alguns de seus poemas. O que nós queremos com essa montagem é poder, além de transmitir a delicadeza dos versos por meio da dança, criar uma relação afetiva no público, já que o universo dessa montagem pode ser compreendido e imaginado por qualquer pessoa, tendo ela vivido ou não uma cena ou situação identificada durante o espetáculo”, destaca.

Nuvens de Barro - CDPA  Paulo Lacerda - FCS 1

O nome da nova coreografia também é uma alusão às metáforas de Manoel de Barros. A ideia é unir dois elementos que já possuem um significado explícito e criar um terceiro, quase irreal ou inimaginável. A nuvem transmite a leveza, o lado delicado do trabalho. Já o barro é a parte mais pesada, mais palpável. “Quando estávamos pensando no nome da coreografia, esses dois elementos surgiram de uma forma muito nítida para nós. Então, decidimos uni-los, criando as ‘nuvens de barro’, um diálogo interessante com o realismo fantástico do Manoel”, explica Cristiano Reis.

Caminhos diferentes para a criação – Os convidados para conduzir a montagem de Nuvens de Barros compartilham de diferentes experiências no universo literário de Manoel de Barros. Joaquim Elias assina a direção cênica junto com Fernando, e é um profundo conhecedor do trabalho do poeta. Já Fernando Martins, diretor coreográfico do espetáculo nunca havia unido a dança e a poesia em seus trabalhos.

Cristiano Reis explica que a escolha de diretores com perfis tão distintos se deu por uma necessidade de trabalhar a nova coreografia a partir de um olhar mais amplo. Ao unir elementos típicos da narrativa teatral, como a poesia, o diretor percebeu que o espetáculo também precisava de um acabamento físico, com símbolos e elementos próprios da dança.

“Convidamos o Joaquim, que tem uma grande vivência no teatro, e uma profunda intimidade com a obra de Manoel de Barros para alinhar e, em alguns casos, direcionar as pesquisas e as criações dos bailarinos. O Fernando já é o oposto, como ele nunca havia trabalhado com algo parecido, ficou responsável por desenvolver a vivacidade e a fisicalidade nos bailarinos, a partir das criações em conjunto com o Joaquim”, explica Cristiano Reis.

Técnica, pesquisa e dança – Para encontrar o caminho da montagem coreográfica, os diretores, que nunca haviam trabalhado juntos, desenvolveram diferentes técnicas com os bailarinos. Joaquim Elias iniciou as atividades com a preparação corporal e cênica do grupo. Por meio das leituras constantes, cada bailarino identificou elementos na obra de Manoel Barros que pudessem inspirar um movimento. “Eles conseguiram entender toda a coisificação presente nesse universo ‘manoelino’ e, a partir daí, começamos a criar os movimentos, sempre inspirados nessa questão da coisa como realidade, na coisa como um outro corpo a ser ocupado”, diz.

Já Fernando Martins aplicou no grupo uma técnica denominada Brain Diving, mergulho cerebral, em livre tradução, que consiste em conectar corpo e mente e transformar essa conexão em movimento. O grupo passou, então, a pensar como dar fisicalidade e realismo aos elementos identificados anteriormente nas oficinas com Joaquim. “A intenção não é ilustrar a obra de Manoel de Barros. A intenção é despertar essa conexão nos bailarinos e ajudá-los a criar os movimentos a partir da imagem que vem à cabeça. O Brain Diving foi essencial nesse processo, pois ele é uma técnica para que as pessoas reconheçam seu próprio código de movimento”.

Um novo palco – Em 45 anos de história, esta será a primeira vez que a Cia de Dança irá se apresentar no teatro João Ceschiatti. O ambiente intimista, característico do tradicional teatro no complexo cultural do Palácio das Artes, cria um cenário perfeito para que os bailarinos transmitam para o público toda a leveza e afetividade da coreografia.

Por ser um espetáculo que utiliza menos recursos cenográficos, Nuvens de Barro pode circular por outros locais, possibilitando que mais pessoas conheçam o trabalho da Cia de Dança Palácio das Artes, como explica Cristiano Reis. “Esse novo espetáculo tem uma característica muito importante, que é esse formato intimista. Isso nos permite pensar além e fazer com que a Cia de Dança não fique somente em Belo Horizonte e se apresente em outros palcos, tanto de Minas quanto do Brasil”, finaliza.

Figurino, cenografia, iluminação e trilha sonora – Outros componentes cênicos também refletem a interação entre corpos e objetos. O figurino, por exemplo, criado pelo diretor de arte Rai Bento e a assistente Renata Alice, traz fortes referências à simplicidade da vestimenta dos povos camponeses ao mesmo tempo em que reproduz a silhueta de peças mais urbanas, mas sem deixar claro o que define cada estilo. Tecidos delicados e transparências reproduzem a ideia de movimento e leveza. As cores das peças também evocam o ambiente natural de Manoel de Barros, com predominância de tons terra, ocre e com leves toques de verde musgo.

Já o cenário do espetáculo é construído a partir de um olhar mais voltado para texturas lembrando cascas de árvores e pedras. Enquanto a iluminação cênica remete tanto aos raios de sol quanto às sombras.

A trilha sonora mescla composições instrumentais, de autoria do músico Rodrigo Salvador, a trabalhos de outros artistas da música nacional, como Tom Zé, que foram selecionadas por Fernando Martins. A proposta de Rodrigo é criar um ambiente sonoro que combine o peso dos instrumentos de percussão, como o tambor, com a leveza da viola caipira, da kalimba e da rabeca, para dar a sensação de que algo pesado e, ao mesmo tempo, sutil, recai sobre os bailarinos no desenrolar da coreografia.

SINOPSE:

NUVENS DE BARRO se inspira no universo poético de Manoel de Barros para recriá-lo nos corpos em movimento. Tomando como pretexto suas palavras "poesia não é para compreender, mas para incorporar", foram dadas formas a um mundo em que realidade e imaginação se misturam. Penteamos os corpos até não serem mais corpos, até ficarem à disposição de serem um pássaro, uma borboleta, uma pedra. Como andarilhos errantes buscamos um quintal perfumado que mora na cabeça, onde o humano se coisifica e as coisas se humanizam... a ludicidade, o humor, e a sensibilidade do poeta são evocadas, pedindo permissão para “voar fora da asa”.

Cia de Dança Palácio das Artes – Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

Cristiano Reis – Atual diretor da Cia deDança Palácio das Artes (CDPA), Cristiano Reis é natural de Uberlândia/MG e é integrante da Cia há 16 anos. É mestre e licenciado em Artes Cênicas pela Escola de Belas Artes da UFMG e gestor cultural pela Fundação Clóvis Salgado. Atua como coreógrafo, professor e preparador corporal de atores. Como bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes recebeu os prêmios de Melhor bailarino, SESC/SATED-MG e SINPARC USIMINAS pelas coreografias Quimeras e Carne Agonizante, em 2008, e também prêmio de Revelação em Artes Cênicas SESC/SATED-MG pelo espetáculo Coreografia de Corde”, em 2005. Como coreógrafo, recebeu prêmios em festivais e concursos como o Festival de Joinville, Passo de Arte, FestSesi/Araxá, Dança Ribeirão, Festdança/São José dos Campos, São Leopoldo em Dança, entre outros. Destacam-se os prêmios de Melhor Coreógrafo do CBDD de Uberaba e Prêmio estímulo do Festival de Dança do Triângulo de Uberlândia, ambos em 2010. Em 2015, assumiu a direção artística da Cia de Dança Palácio das Artes.

Joaquim Elias – Natural de Pimenta-MG. As Artes Cênicas e a Psicologia são suas áreas de atuação e pesquisa. Nas artes cênicas desde 1987, já atuou como bailarino, ator, diretor, preparador corporal e professor. Estudou com Philippe Gaulier (Paris 2002-2003), entre outros temas: Bufão, Clown, Tragédia Grega, Máscaras, Criação de Personagens e Direção. Psicólogo clínico com especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto Gestalt de Vanguarda Cláudio Naranjo (MG) e em Biopsicologia pelo Instituto Visão Futuro (SP). Seus últimos trabalhos de direção foram: FRAGMENTOS D´UBU (com os participantes da oficina "No encalço dos bufões" - 2015), “Memórias em Tempos Líquidos” (com Eliseu Custódio e Jimena Castiglioni – 2013), “[gaveta]”, com Camila Morena da Luz, em 2013 e “Quintal” (Ciacasca – 2011).

Fernando Martins – Natural de Uberaba/MG, tem 28 anos dedicados à dança. Em sua trajetória estabeleceu importantes caminhos dentro de seu amadurecimento profissional e importantes parcerias artísticas como co-fundador da Randon Collison na Holanda, projeto que se dedica a subsidiar jovens coreógrafos em suas pesquisas e produções artísticas. Hoje se dedica ao aprofundamento de sua pesquisa de linguagem intitulada Brain Diving e a produção musical na área da dança contemporânea na criação de trilhas sonoras personalizadas. Integrou o Balé da Cidade de São Paulo, Galili Dance Company, Random Collison, Quasar Cia. de Dança, J.Gar.Cia Dança Contemporânea, e residências artísticas e: Escuela Profesional de Danza Contemporánea de Mazatlán | México (EPDCM), Escola de Dança São Paulo e Illinois University- USA. Coreografou trabalhos para o Balé da Cidade de São Paulo, Galili Dance, Random Collison, Ribeirão Preto Cia de Dança, Grupo Êxtase de Dança/ Viçosa/MG entre outros.

Manoel de Barros – Manoel Wenceslau Leite de Barros foi um advogado, fazendeiro e poeta brasileiro. Nasceu em Cuiabá (MT) em 19 de dezembro de 1916. Passou a infância tendo uma profunda relação com a natureza ao seu redor, fosse sentindo a textura da terra com os pés; fosse correndo e brincando entre árvores e galhas, que futuramente, inspirariam e definiriam sua obra. Após passar a fase da educação básica em Campo Grande (MS), muda-se para a cidade do Rio de Janeiro. Apesar de se dedicar aos estudos, a mente inquieta do menino não para. Foi só quando conheceu os livros de Padre Antônio Vieira que passou a entender a literatura não como uma responsabilidade verídica, mas sim como uma arte em que a verossimilhança pode imperar. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos e, a partir daí, cria um estilo próprio. Expoente da geração de 45, Manoel de Barros criou um universo próprio, com construções literárias que não respeitavam as normas da língua padrão. Neologismos e sinestesias sempre estiveram presentes em seus poemas, características comumente comparadas a Guimarães Rosa. Viveu por alguns anos na Bolívia e no Peru. Em seguida, mudou-se para Nova York (EUA), onde morou por um ano. Na Capital do Mundo, estudou cinema e pintura. Quando retorna ao Brasil, conhece Stella, sua futura esposa, com quem teve três filhos: Pedro, João e Marta. Dentre os inúmeros prêmios literários que recebeu ao longo da vida, destacam-se o Prêmio Orlando Dantas (1960), Prêmio Nacional de poesias (1966). Prêmio Jabuti de Literatura (1989), Prêmio Alfonso Guimarães da Biblioteca Nacional (1996) Prêmio Academia Brasileira de Letras (2000) e Prêmio APCA 2004 de melhor poesia (2005). Faleceu no dia 13 de novembro de 2014, aos 97 anos de idade.

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Dona Jandira, 74 anos, iniciou sua carreira em 2004, enquanto Laura Catarina, com 21 anos, trabalha com música desde criança. No dia 29 de setembro, as talentosas cantoras encontram suas histórias e gerações no palco do Dois na Quinta, realizado pelo BDMG Cultural, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Numa época em que cantores e compositores têm a tecnologia como aliada na divulgação musical, os artistas iniciam suas carreiras cada vez mais cedo. A história de Dona Jandira torna-se singular perante isso. Pedagoga e artesã, a cantora tem um histórico de vida que é exemplo da força feminina. “Trocas são sempre muito proveitosas. Mas nessa troca, na minha geração, ter a oportunidade de descobrir isso de primeira é incrível. É legal ver de perto como a Dona Jandira tem uma identidade no jeito de cantar, marca da sua geração, com acessórios no canto, interpretação na voz, é muito bonito”, explica Laura Catarina.

A compositora e cantora, além de realizar apresentações autorais, atua ao lado de músicos da nova geração, em parcerias e participações.

Neste show, Laura Catarina interpretará canções próprias e suas composições também serão interpretadas por Dona Jandira. “Quando nos encontramos e ela cantou minhas músicas foi uma experiência única. Ela canta essa história dela, essa energia, essa sabedoria. É um pé na raiz”, confessa Laura. Elas também se apresentarão sozinhas, farão participações no repertório uma da outra e cantarão juntas.

Sobre as cantoras

Dona Jandira

Aos 74 anos, Dona Jandira impressiona a todos quando sobe ao palco e canta com sua voz singular e impregnada de emoção. A artista iniciou seus estudos musicais na infância, mas se profissionalizou apenas em 2004, com a criação do coral infantil Os Bem-Te-Vis. Seu primeiro CD, Dona Jandira, foi lançado em 2008, com clássicos de Noel Rosa, Mário Lago, entre outros, além de composições inéditas de Sergio Moreira, Murilo Antunes e Chico Amaral.

Laura Catarina

A jovem nasceu em Belo Horizonte e trabalha com música desde criança. Com 21 anos de idade, a cantora e compositora realiza apresentações autorais e atua ao lado de músicos como Luiz Gabriel Lopes, o rapper Hot Appocalypse e Kdu dos Anjos. Entre 2013 e 2015, Laura integrou a banda Dom Pepo.

Programação: Dois na Quinta

29/09 – Dona Jandira e Laura Catarina

06/10 – Tavinho Moura e Bárbara Barcelos

20/10 – Dudu Nicácio e Elisa Paraíso

10/11 – Kadu Vianna e Luisa Lara

 

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Dois na Quinta apresenta Dona Jandira e Laura Catarina

Dia 29 de setembro, às 19h30.

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Bairro Funcionários.

Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia-entrada)

Ingressos antecipados: Acústica CD – Rua Fernandes Tourinho, 300 (3281-6720)

No dia do evento: 1 hora antes na bilheteria do teatro.

- Jogo da Memória

Crianças e adultos revisitam as obras do acervo artístico do Inhotim, por meio de uma brincadeira divertida com educadores do Instituto.

Quando: 11, 12, 15 e 16 de outubro (terça, quarta, sábado e domingo), de 14h às 16h

Público: Crianças e Adultos acompanhantes

Duração: 2 horas

Local: próximo a Galeria Marcenaria (G9 no mapa)

- Contação de Histórias

Educadores contam de uma maneira bastante lúdica o conto “A tartaruga e a fruta amarela”. Na história, animais da fauna brasileira tentam desvendar mistérios de uma frutinha, mas uma bruxa tenta impedi-los. Além de trabalhar a imaginação dos pequenos, o conto dá indícios sobre a importância de se preservar a natureza.

Quando: 12 de outubro (quarta-feira), às 14h

Público: 30 pessoas. Crianças de 03 a 12 anos e pais acompanhantes, por ordem de chegada.

Não é necessária inscrição prévia.

Local: no jardim, próximo ao Magic Square (A12 no mapa)

- Visita Temática Inaugurações

Neste mês, as novas mostras ganham destaque na Visita Temática. Mediadores percorrem com o público as Galerias Mata e Lago, que abrigam as novas exposições do Inhotim: “Por aqui tudo é novo” e “Light”, respectivamente. Na primeira, o Inhotim propões reflexões sobre a sua própria trajetória e a pluralidade de sua coleção. Em "Light", estão expostas obras que trabalham com a luz e permitem ao visitante ter um outro olhar sobre trabalhos de artistas que já expõem no Instituto, como Cildo Meireles, Claudia Andujar e Rivane Neuenschwander.

Quando: quartas, sábados, domingos e feriados, às 10h30

Saída da Recepção

25 vagas

Gratuito

Inscrição no local

- Visita Panorâmica

A Visita Panorâmica oferece informações sobre os acervos artístico, botânico e histórico-cultural do Inhotim, possibilitando que o público tenha uma visão geral sobre o Instituto a partir de um percurso definido pelos mediadores.

Horários: 11h e 14h

Local: saída da Recepção

25 vagas

Gratuito

Inscrição no local

Obras imperdíveis para crianças

Além das atividades especiais para o feriado, um passeio pelo Inhotim é, por si só, uma ótima pedida para os pequenos. Confira abaixo quatro obras imperdíveis para curtir em família:

Galeria Cosmococa – Helio Oiticica e Neville D’Almeida

O prédio abriga cinco salas sensoriais criadas pelos artistas Hélio Oiticica e Neville D’Almeida. Em cada ambiente há algo diferente para interagir: espumas geométricas, balões coloridos, redes, colchões e, para deixar o passeio ainda mais divertido, uma piscina. Tudo ao som das composições psicodélicas de Jimi Hendrix. Na saída da galeria está Troca-Troca, 2002, obra do artista Jarbas Lopes composta por três fusquinhas coloridos.

Piscina, 2009 – Jorge Macchi

A instalação interativa foi realizada a partir de uma aquarela surrealista do artista Jorge Macchi, que propunha uma caderneta de endereço em que o índice era a escada para uma piscina. O Inhotim convidou Macchi a reproduzir o trabalho em três dimensões, resultando em uma construção que pode ser usada pelos visitantes. Na mata ao lado dela, há um vestiário com toalhas gratuitas e banheiro. Menores de 18 anos devem estar acompanhados por responsável.

A Origem da Obra de Arte, 2002 – Marilá Dardot

Um galpão de jardinagem rodeado por vasos em formas de letras. Essa é A Origem da Obra de Arte, 2002, de Marilá Dardot. O trabalho convida o público a plantar sementes nos recipientes e transformá-los em palavras espalhadas pelo campo. Nomes, sentimentos, promessas e desejos sempre compõem a paisagem. As ferramentas e aventais vão ajudar a proteger as crianças.

Continente/Nuvem, 2008 – Rivane Neuenschwander

À primeira vista vazia, a construção (que data de 1874 e é a mais antiga edificação remanescente de uma das propriedades rurais que deram origem ao Inhotim) abriga no teto uma instalação da artista Rivane Neuenschwander. Uma das referências usadas por ela para desenvolver o trabalho foi sua própria infância, quando observava o céu e as nuvens para descobrir figuras. Deitar no chão ou nos degraus da escada com os pequenos para observar as imagens que vão sendo formadas pode se transformar em uma ótima brincadeira.

Transporte até o Instituto na Semana da Criança

Vans Oturí

Onde: saída da Loja Inhotim Savassi – Rua Antônio de Albuquerque, 909 – Belo Horizonte/MG

Horários: saída às 8h15, retorno às 16h30 (dias de semana, exceto quarta-feira, 12/10) | 17h30 (quarta-feira e fim de semana)

Valor: R$60 

Como comprar: venda antecipada por telefone (31) 3571-9795 / 9796 ou pelo

e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Ônibus Saritur

Onde: saída da Rodoviária de Belo Horizonte – Praça Rio Branco, 100 - Centro, Belo Horizonte/MG

Valor: ônibus executivo – R$ 30,15 (ida) e R$ 29,60 (volta). Ônibus convencional – R$ 20,40 (ida) e R$ 19,85 (volta)

Mais informações: www.saritur.com.br

SERVIÇO:

Instituto Inhotim - Funcionamento Semana da Criança

Horários: terça, quinta e sexta-feira, das 9h30 às 16h30; quarta-feira, sábado e domingo, das 9h30 às 17h30

Entrada: terça e quinta-feira, R$ 25; quarta-feira, sábado e domingo, R$ 40. Tem direito a meia-entrada crianças de 6 a 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes identificados, professores das redes formais pública e privada de ensino identificados e funcionários de empresas parceiras.

FONTE: INHOTIM/ Circuito Veredas do Paraopeba

São números exitosos os conquistados pela Orquestra Filarmôncia de Minas Gerais: 641 concertos com a apresentação de 835 obras do período Barroco ao Contemporâneo, assistidos presencialmente por 819.325 pessoas, 45% delas gratuitamente. Já consolidada como um dos principais conjuntos sinfônicos do Brasil, em 2017 a Filarmônica chega a sua décima temporada, cuja programação o conjunto musical divulga desde já, contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

Crédito: Rafael Motta

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O lançamento da Temporada 2017 acontece em duas etapas. No dia 21 de setembro, o diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica, Fabio Mechetti, apresenta as celebrações, o repertório e os convidados aos assinantes. No dia 22 de setembro, a temporada é apresentada ao público em geral, dando início à campanha de assinaturas.

Ambas apresentações acontecem na Sala Minas Gerais, cuja acústica é considerada, pelos músicos que nela tocam e pelo público que a frequenta, como um marco na história dos espaços de concerto e da própria Filarmônica. Neste espaço, diz Mechetti, “todo o potencial da orquestra é revelado e nosso trabalho é coroado por uma sala cuja personalidade reflete o que desejamos implementar: qualidade, diversidade, flexibilidade e eficiência”.

Para o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, a qualidade da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais transformou-se em mais um emblema da cultura mineira, de modo a referir, no contexto nacional e no exterior, a conquista singular que a música de concerto alcançou em nosso Estado. “Os aplausos se intensificam, a cada récita, e a Filarmônica devolve sempre, ao entusiasmo do público, motivos para que este a considere um patrimônio da arte e da cultura de um território tão rico em expressões admiráveis”, destaca.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO 2017

Junto às celebrações pelos primeiros dez anos da Filarmônica estão homenagens a compositores com importante papel no desenvolvimento da música que hoje conhecemos. Zoltán Kodály (Hungria, 1882 – 1967), Johann Stamitz (Boêmia | República Tcheca, 1717 – 1757), Francisco Mignone (Brasil, 1897 – 1986), Ferde Grofé (Estados Unidos, 1892 – 1972), Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681 – 1767), Jorge Antunes (Brasil, 1942) e José Maurício Nunes Garcia (Brasil, 1767 – 1830).

Em 2017, das cinco séries, a chamada Fora de Série será inteiramente dedicada ao estilo Barroco na música. Com o propósito de aprofundar sobre o tema, cada um de seus nove concertos, realizados aos sábados, irá explorar o Barroco em sua concepção francesa, alemã, mineira, italiana, sua influência através dos tempos, bem como obras de compositores específicos como Vivaldi, Haendel, Bach e de sua família.

Nas séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, realizadas às quintas e sextas-feiras, entre seus convidados a Orquestra recebe, pela primeira vez, o regente e violinista israelense Pinchas Zukerman, que irá reger e tocar, ao mesmo tempo, o Concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102, de Brahms. Também estreiam com a Filarmônica de Minas Gerais o pianista tcheco Lukás Vondrácek, vencedor do último Concurso Rainha Elizabeth, da Bélgica, e o norte-americano Robert Bonfiglio, que se apresenta com um instrumento pouco usual em concertos sinfônicos: a harmônica.

O público terá a oportunidade de rever dois músicos brasileiros há muito alçados ao cenário mundial da música erudita: o pianista Nelson Freire e o violoncelista Antonio Meneses, colaboradores e amigos da Filarmônica desde sua criação. Dentre os estrangeiros, retornam ao palco da orquestra a pianista Anna Vinnitskaya e os violinistas Phillipe Quint, Nicolas Koeckert e Sergej Krylov, entre outros grandes músicos.

No repertório, obras de compositores essenciais como Mahler (Sinfonia nº 5 e nº 6, “Trágica”), Rachmaninov (Danças Sinfônicas), Vivaldi (As quatro estações), Dvorák (Sinfonia nº 9, “Do novo mundo”), Brahms (Sinfonia nº 1), Nunes Garcia (Requiem), Bruckner (Sinfonia nº 3), Haendel (Música Aquática), Berlioz (Sinfonia Fantástica), Shostakovich (Sinfonia nº 12, “O ano de 1917”), Tchaikovsky (Sinfonia nº 4), Bach (Cantata nº 211, “Do Café”), Holst (Os planetas) e muito mais.

O POTENCIAL DA FILARMÔNICA

Desde o concerto inaugural à frente do Instituto Cultural Filarmônica, organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que administra a Orquestra Filarmônica, Diomar Silveira afirma que “o potencial de uma orquestra de excelência extrapola o âmbito da Cultura e também é capaz de impulsionar vários setores da cadeia produtiva, estimulando a própria economia do Estado.” De acordo com Silveira, nos nove anos de atividades da Filarmônica foram geradas mais de 60 mil oportunidades de trabalho, principalmente indireto, envolvendo diversos serviços como hotelaria, alimentação, transporte, limpeza etc., até setores técnicos como gráficas, montagem de palcos, áudio, vídeo, entre outros.

Além disso, a Filarmônica tem desempenhado um papel diplomático musical, recepcionando delegações oficiais de diversos países, que vêm a Minas Gerais a fim de selar acordos nos campos da pesquisa, do comércio, da geração de tecnologias. “Os investimentos feitos, tanto pelo Governo do Estado como pela iniciativa privada, especialmente por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, são constantemente compensados pelos resultados entregues”, avalia.

A Filarmônica de Minas Gerais em números:
820 mil pessoas já ouviram a Filarmônica ao vivo
641 concertos realizados
835 obras tocadas
242 compositores brasileiros e estrangeiros interpretados
52 estreias mundiais e 11 encomendas
93 concertos no interior de Minas Gerais
27 concertos em cidades do Norte ao Sul do país
5 concertos em cidades da Argentina e Uruguai
6 álbuns musicais
513 notas de programa produzidas
115 webvídeos executados
56 mil fotografias realizadas
318 concertos gravados
4 exposições temáticas sobre música sinfônica
3 livros sobre a formação de uma orquestra
1 DVD de iniciação à música orquestral
92 músicos
18 nacionalidades
60 mil oportunidades de trabalho
3.320 assinaturas
7 prêmios de cultura e de desenvolvimento


No mês mais aguardado pelos pequeninos, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade, prepara uma programação especialmente dedicada ao Dia das Crianças, comemorado na quarta-feira (12). Uma série de atividades interativas e de incentivo à leitura acontece no espaço, todas com entrada gratuita.

Exposição Livros sem Palavras fotos Ana Paula 22 002

A força criativa das ilustrações é tema de exposição “Livros sem palavras”, que acontece no Setor Infantojuvenil (BIJU) da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Composta por dezenas de obras do acervo da BIJU que têm a ilustração como personagem principal, a atividade demonstra que, assim como a escrita, as imagens aguçam a criatividade e contam histórias fascinantes. A exposição fica em cartaz até o fim do mês.

Na manhã de terça-feira (11) acontece a oficina “Despertando os sentidos”, que visa aguçar os sentidos da criançada levando-os a reconhecer diferentes sons, imagens, cheiros, sabores e texturas. Em seguida os participantes terão acesso a alguns jogos adaptados e poderão visitar o Setor Braille da Biblioteca para reverberar o que foi trabalhado no minicurso.

BIJU

Para o dia 13 (quinta-feira), das 9h30 às 10h30 e das 14h30 às 15h30, foi preparada a Oficina de Brincadeiras Lúdicas, que resgata as brincadeiras tradicionais e cantigas de roda. O encontro tem o intuito de apresentar jogos lúdicos para um divertido aprendizado entre adultos e crianças, com sugestões de livros para brincar em casa.

O sábado (15) é dedicado à escuta e contemplação na Hora do Conto e da Leitura, com Beatriz Myrrha, às 10h. Com o tema “Gente daqui e bichos também”, a narradora apresenta contos e poemas de autores que vivem em Belo Horizonte e que animam a garotada com seus personagens repletos de amor, humor e outras surpresas. Na mesma manhã a escritora Gina Borges lança seu livro infantil "A História do Mico Estrela", que aborda o valor de uma amizade.

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A programação se encerra no dia 29, com a Roda de Leitura “Meu pai é uma figura”, baseada no livro homônimo de Rosana Monta’Alverne. Os leitores terão a oportunidade de exercitar a produção de textos, descrevendo as características mais marcantes de seus pais, além de ilustrar as palavras de outro participante. Essas produções serão compartilhadas entre os presentes, culminando em uma divertida troca de experiências.

Andresa Ferreira, bibliotecária da BIJU, explica a concepção das atividades comemorativas. “Toda a programação foi elaborada com o intuito de despertar nas crianças o gosto pela leitura e pelos livros, ampliar o conhecimento sobre novas histórias, novos livros e novos autores e ainda aguçar a curiosidade por novas sensações”. 

SERVIÇO:

Exposição “Livros sem palavras”

Data: até 31 de outubro

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa- Setor Infanto-juvenil – BIJU – Praça da Liberdade, 21

Oficina Sensorial: Despertando os sentidos

Data: 11 de outubro - terça-feira

Horário: 9h30 as 10h30 e 14h30 as 15h30

Oficina de Brincadeiras Lúdicas

Data: 13 de outubro

9h30 às 10h30 e das 14h30 às 15h30

Hora do Conto e da Leitura, com Beatriz Myrrha - “Gente daqui e bichos também”

Data: 15 de outubro – sábado

10h

Lançamento do livro A História do Mico Estrela" de Gina Borges

Data: 15 de outubro – sábado

Horário: a partir das 9h30

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães

Roda de Leitura - “Meu pai é uma figura”

Data: 29 de outubro – sábado

Horário: 10h

As atividades acontecem no Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21), com entrada franca.

Informações: 3269-1223

 

Dono da quarta maior bilheteria do Cinema Brasileiro, Neville d’Almeida é um diretor que figura entre a admiração de cinéfilos e o reconhecimento do grande público. Conseguiu fama ao produzir obras que conciliavam, com maestria, inventividade, crítica social e atuações memoráveis. Com curadoria do jornalista e crítico Mário Abbade, o Cine Humberto Mauro exibe, durante 19 dias, a mostra Neville d’Almeida - Cronista da beleza e do caos, que vai reunir 25 filmes do diretor, entre longas e curtas, e 6 filmes em que Neville aparece como ator. A mostra chegaa Belo Horizonte ampliada, após ser exibida em Brasília. A Gerência do Cine Humberto Mauro convidou Mário Abbade para reeditar a curadoria inicial e incluir um conteúdo diferenciado, como debates e palestras. Um catalogo especial também será distribuído gratuitamente durante a mostra.

Rio Babilônia

Rio Babilônia

A realização de Neville d’Almeida - Cronista da beleza e do caos em BH, cidade Natal do diretor, é uma grande homenagem ao cineasta que, historicamente, teve pouco espaço para a exibição dos seus filmes na cena mineira. Aos 75 anos, ainda em plena atividade, Neville virá a Belo Horizonte, no dia 7 de outubro, participar de bate-papo sobre sua obra após a exibição do filme Navalha na Carne, junto com o curador da Mostra e Bruno Hilário, coordenador do Cine Humberto Mauro. Na abertura da mostra haverá um debate com o curador Mário Abbade e o Cineasta Mineiro Geraldo Veloso, representando o CEC, onde Neville de Almeida iniciou seus estudos sobre cinema.

Figuram na programação obras como A Dama do Lotação, adaptação da obra de Nelson Rodrigues que levou 6,5 milhões de pessoas aos cinemas; Rio Babilônia, obra contundente sobre o submundo carioca nos anos 1980; e Os Sete Gatinhos, filme protagonizado por Lima Duarte e Regina Casé, também adaptado de Nelson Rodrigues. Obras em que Neville atua, como Bandido da Luz Vermelha e Sem essa, aranha também serão exibidas.

A Dama do lotação

A Dama do Lotação

Grande representante do Cinema Marginal, Neville d’Almeida foi um dos pioneiros e mais importantes nomes do movimento, que teve o seu boom entre os anos 1967 e 1971. O Cinema Marginal trouxe inovações na estética e na temática cinematográfica. O movimento é definido por produções de baixo orçamento, com abordagens altamente subjetivas e, ao mesmo tempo, questionadoras e combativas ao Governo militar. 

Com filmes que refletem sobre a organização social de um Brasil em plena ditadura militar e temas tabus como sexo, homossexualidade, feminismo e violência, Neville conseguiu de forma singular imprimir sua marca autoral. “Ele conquistou um feito único, indo do Marginal ao Blockbuster. E fez isso sem perder características relevantes, como o apuro estético e a experimentação”, revela Bruno Hilário, Assessor do Cine Humberto Mauro. Além de uma estética particular e temáticas contundentes, o cinema de Neville d’Almeida se destaca pelas atuações memoráveis de grandes nomes da teledramaturgia brasileira como Sônia Braga, Vera Fischer e Regina Casé, entre outros, que iniciavam suas carreiras nos anos 70 e 80.

Como cineasta, a carreira de Neville d’Almeida começou, efetivamente, em 1966 com o curta-metragem O Bem Aventurado. Seu primeiro longa foi Jardim de Guerra, obra censurada no Brasil e amplamente elogiada no Festival de Cannes. O filme retrata um jovem amargurado e sem perspectivas que se apaixona por uma cineasta e é injustamente acusado de terrorismo. A obra foi censurada pelo Governo militar e exibida em sessão clandestina para público restrito, do qual fazia parte o artista plástico Hélio Oiticica. Esse encontro especial foi o início de uma sólida parceria entre os dois artistas, que resultou na Galeria Cosmococa, exposição de arte contemporânea permanente no Instituto Inhotim, em Brumadinho, que Neville assina ao lado de Oiticica. Multitalentoso, Neville é ainda fotógrafo, desenhista, escultor e artista visual.

Entre Belo Horizonte, Nova York e Rio – Desde criança, Neville era fascinado pela Sétima Arte e sempre comemorava seus aniversários com o pai, no cinema. Foi integrante do Centro de Estudos Cinematográfico (CEC), de Belo Horizonte, onde estudou em 1958. Um dos mais tradicionais cineclubes do País, o CEC reunia importantes nomes do cinema nacional para discutir, debater e estudar grandes nomes da cinematografia mundial como Jean Vigo, Jean Renoir, Jacques Demy e Luiz Buñuel.

Nos anos 60, Neville se mudou para Nova York com o objetivo de estudar cinema em Hollywood. “Mas, quando chegou lá, ficou decepcionado. Os cursos eram muito técnicos, muito ligados a operação de maquinário, sem uma perspectiva que ultrapassasse o cinema Norte Americano. Por isso, ele afirma que o que aprendeu no CEC, em Belo Horizonte, foi essencial para sua carreira”, explica Bruno Hilário.

A viagem serviu para que Neville conhecesse Nelson Pereira dos Santos, diretor de Rio 40 graus, que o convidou para fazer a assistência de direção no filme Fome de Amor.  “Nelson já era um cineasta reconhecido no Brasil e ele foi uma espécie de padrinho para Neville, com quem trabalhou por diversas vezes”, comenta Bruno.  Em seu retorno ao Brasil, Neville foi para o Rio de Janeiro, onde conviveu com importantes representantes do Cinema Novo – Gustavo Dahl, Cacá Diegues, Walter Lima Jr. e Paulo César Saraceni.

Obras inesquecíveis – Após realizar filmes reconhecidos na contracultura, Neville produziu sua obra de maior sucesso de público: A Dama do Lotação. O longa rompeu com a tradição do Cinema Marginal realizada até então, em que o sucesso comercial não acontecia, e se manteve durante muito tempo como o filme mais visto do cinema brasileiro. Um dos motivos para o sucesso foi a participação de Sônia Braga, já famosa pela atuação na TV. Sônia dá vida a Solange, uma mulher que acaba de se casar e é muito recatada em casa, mas, ao entrar em um ônibus, se transforma em uma mulher sedutora que faz sexo com qualquer homem pelo qual ela se encanta.

Outro grande sucesso é Os Sete Gatinhos, que reuniu no elenco Lima Duarte, Regina Casé, Antônio Fagundes e Thelma Reston. Hoje, o filme é considerado um clássico da pornochanchada nacional, e também é inspirado em obra de Nelson Rodrigues. Ao narrar a história da família Noronha e sua obsessão por criar uma filha pura e casta, a obra faz uma grande reflexão sobre a vida em sociedade, a burguesia e às relações baseadas nas aparências.

Quarto longa da carreira, Rio Babilônia é considerado por Neville como sua obra-prima. Estrelado por Jardel Filho, Christiane Torlone e Joel Barcellos, a obra foi criticada pelo teor erótico e por retratar um Rio de Janeiro promíscuo, desencantado politicamente, em um período em que a pílula anticoncepcional se popularizava e ainda não eram usuais os cuidados preventivos contra a AIDS.

Navalha da Carne, filme inspirado em peça homônima de Plínio Marcos, é outro marco na carreira de Neville. A obra conta a história de Neusa, uma prostituta, vivida por Vera Fischer, que tem sua vida transformada em um inferno depois que seu cafetão se envolve com uma mulher que a odeia. Com um enredo que aborda temas como homossexualidade, exploração sexual e relações de poder, o filme marcou o cinema brasileiro e também a carreira de Vera Fischer que, para realizar as filmagens, chegou a ficar durante quatro horas na posição de crucificada.

Em 2015, Neville lançou o seu mais recente trabalho: A Frente Fria que a Chuva Traz, estrelado pelos atores Chay Suede e Bruna Linzmeyer. O filme é uma ácida crítica à juventude elitista do Brasil na atualidade.

Cinema Marginal - O movimento sucede ao chamado Cinema Novo que, a partir da década de 60, buscou romper com uma linguagem clássica cinematográfica e estabelecer um cinema mais autoral e aproximando-se da cultura e identidade nacionais, como pretendia o neorrealismo italiano, desvinculado dos grandes estúdios e produtoras.

No Cinema Marginal, os diretores conservaram a lógica do rompimento com a linguagem clássica cinematográfica e estabeleceram uma ligação mais próxima com o urbano, afastando-se da tradição regionalista em busca de temas mais individuais e subjetivos. A irreverência e o ceticismo com relação aos valores sociais, também foram traços marcantes deste movimento. Esteticamente, o Cinema Marginal ficou caracterizado pela experimentação e pela inventividade. Outra particularidade do movimento foi o estabelecimento de um sistema distribuidor restrito, o que acontecia em virtude da característica pouco comercial dos filmes, alguns muito experimentais, e de uma restrição imposta pela ditadura militar, que chegou a censurar filmes inteiros.

Sessões comentadas – Durante as três semanas de exibição de Neville d’Almeida Cronista da Beleza e do Caos, o projeto História Permanente do Cinema vai exibir filmes especiais que serão comentados durante a mostra: Fome de Amor, de Nelson Pereira dos Santos; Jardim de Guerra, de Neville D’Almeida e Anjo Nasceu, de Júlio Bressane. Além da História Permanente do Cinema, várias sessões comentadas serão oferecidas durantes a mostra, dando um panorama geral da importante carreira do cineasta.

Programação e sinopse

Lista de Longas-metragem exibidos na mostra

Neville d’Almeida como Diretor:

2016

A frente fria que a chuva traz

2005

Makusar – Crepúsculo dos Deuses

1999

 Hoje é dia de rock

1997

Navalha na carne

1991

Matou a família e foi ao cinema

1989

Encontro Amazônico

1982

Rio Babilônia

1980

Música para sempre

1980

Os sete gatinhos

1978

A Dama do lotação

1971

Mangue bangue

1971

Piranhas do asfalto (cópia perdida)

1970

Jardim de guerra

Neville d’Almeida como Ator:

1985
Noite, de Gilberto Loureiro

1985

Areias Escaldantes, de Francisco de Paula

1970

Sem essa, Aranha, de Rogério Sganzerla

1969

O Anjo Nasceu, de Julio Bressane

1968

O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla

1968

Fome de Amor, de Nelson Pereira dos Santos

Lista de Curtas-metragens exibidos na mostra

1973

Cosmococas, de Neville d’Almeida

2005

A Água, A Mulher e o Regador, de Neville d’Almeida

2006

O Provocador – Internacionalização da Amazônia, de Neville d’Almeida

2006

A Voz do Provocador – Parte 1 – Os Artísticos, de Neville d’Almeida

2006

A Voz do Provocador – Parte 2 – O Ouro Roubado, de Neville d’Almeida

2007

O Diário Secreto de Jane Joy: Receita de Sedução, de Neville d’Almeida

2007

O Diário Secreto de Jane Joy: Calcinha, de Neville d’Almeida

2008

Neto Vida Ernesto, de Neville d’Almeida

2008

Acquawater, de Neville d’Almeida

2009

Verde Moreno, de Neville d’Almeida

2010

Boa noite, Cinderela, de Neville d’Almeida

2012

Planeta Gigóia, de Neville d’Almeida

 

Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), realizou a mais ampla pesquisa já feita em Minas sobre a cadeia produtiva da moda. O estudo foi encomendado à Fundação João Pinheiro (FJP), que coletou e reuniu dados sobre a produção de moda em todos os municípios do estado.

Além disso, foi realizado um levantamento completo na última edição do Minas Trend, em abril de 2016, que revelou o perfil dos expositores e vendedores do maior salão de negócios do setor no Brasil. A moda é um dos eixos estratégicos do Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que inclui também os segmentos de design, novas mídias, audiovisual, gastronomia e música.

A pesquisa foi encomendada para direcionar as ações de fomento à moda no estado. Os dados revelam a importância da produção de roupas, calçados e acessórios para diversos municípios mineiros. Em 135 cidades, a participação da moda na indústria é maior do que a média do estado.

Foram contabilizados 10.094 estabelecimentos de atividades de moda em Minas Gerais, os quais empregam 127 mil pessoas, correspondendo a 15,2% do emprego da indústria de transformação mineira. Minas Gerais é o maior estado brasileiro exportador de joias e bijuterias. A pesquisa constatou ainda um crescimento da participação do setor de couros e calçados no estado.

Para a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, os dados mostram um grande potencial produtivo, que requer apoio para se desenvolver: “A produção da moda em Minas Gerais é mantida por micro e pequenas empresas, que representam 98% do setor. O desafio é oferecer condições de crescimento para esses negócios, dar visibilidade às mercadorias e oferecer ao empresário condições de agregar criatividade e tecnologia aos produtos”, comentou.

Além disso, a diretora destaca a meta de disseminar a produção de moda nos diversos Territórios de Desenvolvimento do estado. “Somente cinco territórios concentram 75% da riqueza gerada pela moda em Minas Gerais. Nosso objetivo é fazer com que outras regiões participem dessa cadeia, que gera empregos diretos e indiretos. A iniciativa de trazer os empresários do interior para o Minas Trend faz parte desse projeto”, salientou.

O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com apoio da Codemig, e sua 19ª edição ocorre no Expominas Belo Horizonte, de 4 a 7 de outubro. Neste Minas Trend, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está promovendo a participação de empresários da moda, após uma seleção aberta a empresas de todo o estado que definiu 14 marcas para expor seus produtos em estandes coletivos evento.

Minas Trend

Os pesquisadores traçaram ainda um perfil do maior evento de moda de Minas Gerais e o maior salão de negócios do setor no Brasil. Na edição de abril de 2016, foram entrevistados 220 expositores e 432 compradores. Entre os clientes, ficou constatado que o setor de vestuário é o de maior interesse, seguido por joias e bolsas.

Quanto ao local de origem, os compradores são divididos nos seguintes percentuais: 38,7% de Belo Horizonte, 23% de outros municípios mineiros e 38% de outros estados. A pesquisa revelou ainda um público de perfil exigente. De acordo com os entrevistados, a característica mais relevante na decisão de compra deles é a qualidade (61,3%), seguida pelo preço (16,4%). Entre os expositores, 47,5% são do setor de vestuário, 31,5% são de joias e bijuterias, e 20,8%, de calçados.

Perguntados sobre a forma de relação com os clientes, a maior parte dos expositores afirmou que eventos como o Minas Trend são a principal forma de contato com os compradores. Para conhecer mais dados da pesquisa, acesse: www.codemig.com.br.

A terceira edição do Festival Fartura BH acontece na Praça José Mendes Jr. em Belo Horizonte (MG) nos dias 24 e 25 de setembro. Serão dois dias intensos para quem gosta de comer bem, ouvir boa música e se divertir. Além de chefs das cinco regiões do país, 45 apresentações artísticas e mais de 100 profissionais da gastronomia, novas receitas e histórias serão compartilhadas com o público. O evento utiliza recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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O espaço Chefs e Restaurantes será o grande destaque entre as 70 atrações gastronômicas do evento. No local serão servidos pratos especiais por chefs do Brasil todo, como Agenor Maia (Olivae Restaurante, Brasília, DF), Americo Piacenza (Cantina Piacenza, BH, MG), Daniela Martins (Lá em Casa, Belém, PA), Hendres Almeida (Gomide - BH), Léo Paixão (Glouton, Belo Horizonte, MG), Rafael Pires (Pacco & Bacco - Tiradentes), Silvana Watel (Au Bon Vivant, Belo Horizonte, MG), Marcelo Corrêa Bastos (Jiquitiaia, SP) e César Santos (Oficina do Sabor, Olinda, PE).

O público poderá experimentar outras receitas no espaço Petiscos, Lanches e Doces como o bolo de chocolate com 50% cacau do Bolo da Adriana (Belo Horizonte, MG), o despachadinho Seu Romão, vencedor do Botecar, da Cervejaria Seu Romão (Belo Horizonte, MG), o bolinho de bacalhau do Boteco Natalício (Porto Alegre, RS), o chapati de leitão da chef Bruna Teixeira do Birosca (Belo Horizonte, MG), a coxinha de pato do Chef Carlos Bertolazzi (São Paulo, SP), os quiabinhos tostados do chef Pablo Oazen do Garagem Gastrobar (Juiz de Fora, MG), a Torta Saint Honoré da Mole Antonelliana (Belo Horizonte, MG) e o petisco do chef Leo Gonçalves d’O Mar Menino (Fortaleza, CE).

Para quem adora cozinhar e conhecer novas receitas, o espaço Cozinha Ao Vivo é parada obrigatória. No dia 24 (sábado), por exemplo, serão executadas a paella mineira pelo chef Dimitri, do Ação Pais do Bem, e o frango com ora pro nobis do João Lombardi (Ora Pro Nobis, Tiradentes, MG). Já no dia 25 (domingo), será a vez de Iara Rodrigues (Quitand’arte, Belo Horizonte, MG) fazer o biscoito frito, o chef Beto Haddad (Belo Horizonte, MG) surpreender com o Pad Khing khai, o Pabol Oazen (Garagem Gastrobar, Juiz de Fora, MG) preparar o macarrão de pato, entre outros.

O Senac realizará diversas atividades educacionais e interativas, tais como a aula de cozinha mineira de vanguarda com Gabriel Trillo (Café Cine Brasil, Belo Horizonte, MG), a palestra sobre as fazendas e sabores do café com Patrícia Soutto Mayor (Buffet Célia Soutto Mayor, Belo Horizonte, MG), a apresentação “Minas e Bahia, coração nas montanhas e o pé na areia” com Saulo Sanchez (Saulo Sanchez Gastronomia, Belo Horizonte, MG)  e as masterclasses com os chefs Carlos Bertolazzi e Jaime Solares.

A programação cultural vai animar o fim de semana de quem passar pelo festival e contará com atrações internacionais. Entre os destaques estão o Mini Festival de Teatro Lambe-Lambe, a apresentação de palhaços do Real Fantasia, o sexteto acústico argentino La familia de Ukeleles que faz versões de clássicos do calipso e bolero, a orquestra brasileira Radio Swing liderada pelo cantor/compositor americano Mark Lambert, a orquestra argentina Sonora Marta La Reina que toca sons latinos, como cumbia, merengue e chamamé, Curumin cantando Stevie Wonder e um show de Mariana Aydar. As atrações contam com o apoio cultural do Sesc MG, que comemora 70 anos em 2016 e é um dos grandes incentivadores culturais do estado.

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O festival fecha um ano especial para o Projeto Fartura, que realiza seus eventos baseados na Expedição Fartura Gastronomia – viagem que já acumulou mais de 68 mil km rodados e percorreu todos os estados brasileiros, e o Distrito Federal, mapeando regiões, produtos, produtores, chefs e tradições culturais de cada lugar. Em 2016 a série de festivais, que nasceu em Belo Horizonte, ganhou mais duas edições bem sucedidas: em São Paulo e em Porto Alegre. Os dois eventos se somaram também a segunda edição do Fartura Fortaleza e a 19ª edição do Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes. Foram aproximadamente 70 mil pessoas impactadas nos quatro eventos realizados esse ano, até agora. 

Os ingressos poderão ser trocados nas unidades do supermercado Verdemar Raja Gabaglia e Sion a partir do dia 14 de setembro. Cada ingresso vale para um dia de evento e podem ser adquiridos por R$15,00 ou 4 kg de alimento não perecível, exceto açúcar, sal e fubá. O valor da troca dos ingressos e os alimentos arrecadados serão integralmente doados para o Serviço Voluntário de Assistência Social (SERVAS) de Belo Horizonte.

Sobre o Projeto Fartura

Projeto Fartura, que inclui o Festival Fartura BH, tem como base as pesquisas realizadas durante a Expedição Fartura Gastronomia. Esse conteúdo também é a base de informações para a realização dos demais eventos - Festival Fartura Fortaleza, Festival Fartura Porto Alegre, Festival Fartura São Paulo e o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes - e para composição dos canais de comunicação: web séries, filmes, documentários, programa de rádio, livros e conteúdo para redes sociais, o que o torna o principal projeto de gastronomia em desenvolvimento no país.

Prêmios

Considerada a principal plataforma gastronômica em desenvolvimento no País, o Projeto Fartura Gastronomia, concorreu com 109 projetos de 50 países, e ganhou o second runner-up na categoria Inovação de Turismo do United Nation World Tourism Organization, braço da ONU para tratar de projetos de turismo no mundo.

Em 2014, o livro Expedição Brasil Gastronômico venceu o prêmio Jabuti na categoria Gastronomia e ficou em segundo lugar na categoria Culinary Travel do Gourmand World Cookbook Awards, a principal premiação de literatura gastronômica do mundo.

Já em 2015, o livro Expedição Brasil Gastronômico Volume II conquistou o segundo lugar na categoria Lifestyle/Sustentabilidade, também do Gourmand World Cookbook Awards.

Outras informações e imagens em alta:

http://www.farturagastronomia.com.br/

Vídeos:

https://www.youtube.com/channel/UCQfnyEQ_vEsVpoZPtX376JQ

Serviço Festival Fartura BH:

Data: 24 e 25 de setembro, sábado das 12h às 22h e domingo das 12h às 20h

Local: Praça José Mendes Jr. (Em frente à Casa Fiat de Cultura)

Ingressos: R$15 ou 4kg de alimento não perecível, exceto açúcar, sal e fubá

Troca online: http://www.farturagastronomia.com.br/

Obs: Crianças até 8 anos de idade não precisam de ingresso

Pontos de troca (a partir de 14/09):

- Verdemar Sion: Avenida Senhora do Carmo, 1900, Sion | Tel: (31) 2105-0101

Horário de funcionamento: De segunda a sábado, de 7h às 22h. Domingo, de 7h às 21h.

- Verdemar Raja Gabaglia: Avenida Raja Gabaglia, 3600, Estoril | Tel: (31) 3286-2997

Horário de funcionamento: De segunda a sábado, de 7h às 22h. Domingo, de 7h às 21h.

Formas de pagamento: Cartão de débito ou crédito


Com o objetivo de promover Minas Gerais como destino turístico no segmento de natureza – ecoturismo e turismo de aventura, a Setur estará presente durante a feira com um stand e uma equipe técnica que irá atender o público presente.


Desde 1999, a feira se fortalece a cada nova edição, tornando-se referência ao reunir as principais marcas, destinos, agências governamentais e as principais ONGs do setor em um único evento. A feira reúne os mais importantes destinos da América do Sul e outros continentes, favorecendo a efetivação de contatos comerciais e a realização de negócios com agentes de viagens nacionais e internacionais.


Nesta edição, que conta com a parceria do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Sebrae, Instituto Estrada Real (IER), Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas e Circuito Turístico Velho Chico, os Parques Estaduais de Minas Gerais ganharão destaques na divulgação do Estado.
“A natureza de Minas Gerais é muito rica e permite aos visitantes muito mais que um passeio aventureiro nas mais diversas rotas. Além das atividades de aventura, como mergulho, rapel, arvorismo e trekking, quem visita nosso Estado pode conhecer montanhas, grutas e cachoeiras donas de uma beleza inigualável”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


Na ação de fomento ao turismo nos parques, serão contemplados: Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual do Rio Preto, Parque Estadual Ibitipoca, Parque Estadual Itacolomi, Parque Estadual Sumidouro, Parque Estadual Lapa Grande, Parque Estadual Nova Baden, Parque Estadual Mata do Limoeiro, Parque Estadual Serra do Brigadeiro, Monumento Natural Peter Lund e Monumento Natural Gruta do Rei do Mato.
Adventure  Sports Fair
A exposição oferece entretenimento para o consumidor final, visto que estes têm a chance de conhecer e testar os lançamentos de produtos, equipamentos e vestuário para os esportes de aventura. Além disso, há o setor de destinos, em que o visitante tem acesso a itinerários tradicionais e exclusivos, com destino para viagens de aventura e ecoturismo. A feira conta com a participação de vários estados brasileiros e dos principais roteiros internacionais.

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O ponto forte do evento é permitir a primeira experiência para os novatos e a maior interatividade do público com os esportes de aventura. Os visitantes podem vivenciar diferentes modalidades, como: snowboard, esqui, mergulho, arvorismo, escalada, caiaque, stand-up paddle, skate, ciclismo e ainda realizar test drives com veículos aventureiros (carros e motos).


Para quem busca especialização ou quer aprender algo mais sobe viagens, expedições, destinos e tudo o que se refere ao mundo da aventura, são oferecidas palestras e oficinas. Fabricantes de equipamentos, vestuário e calçados para esportes de aventura também têm a oportunidade única de exibirem seus produtos e lançamentos a revendedores, atacadistas e fornecedores de serviços turísticos.

SERVIÇO:

Data: 12/10 a 16/10 de 2016
Horário da feira:
Quarta-feira: das 10 às 21h
Quinta e sexta-feira: das 14 às 21h
Sábado: das 10 às 21 horas
Domingo: das 10 às 19h


Local:
São Paulo Expo - SP
Rodovia dos Imigrantes, km 1,5
São Paulo/SP - Brasil
04329-900

Segundo informações da pesquisa realizada pelo Datafolha, o Estado é o destino mais apontado pelos paulistanos para quem deseja conhecer mais sobre a história do Brasil, 19%, e também aproveitar as férias, 5%.

Em clima de comemoração, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, ressalta a importância dos títulos para Minas Gerais e faz um convite aos turistas. “Ficamos imensamente felizes ao ser reconhecidos como melhor destino histórico e para férias em família. Isso mostra que podemos atender vários públicos e, claro, agradá-los. Nosso objetivo é divulgar as belezas e riquezas de Minas para o mundo e sabemos que não basta apenas ouvir falar, ler ou se informar. É preciso experimentar”.


“Igrejas e casas coloniais, museus e ruas de pedra nos transportam para a vida no século 18”. Foi com essa máxima que Minas Gerais começou a ser ilustrada. Ouro Preto, São João Del-Rei, Tiradentes, Congonhas, ladeiras, tradições, natureza e muitos outros atrativos são os alvos dos turistas que buscam um destino recheado de histórias.


Seja pra quem vem adquirir conhecimento ou para passear, o que não pode faltar é a famosa viagem de trem. As típicas festas mineiras unem cultura, religiosidade e, claro, muita hospitalidade. Características de um povo acolhedor que se apropria de um sotaque convidativo a uma boa prosa.


Aliado ao aconchego dos lares e dos bares está à gastronomia. Quando se fala em Minas Gerais já se pensa naquele pão de queijo acompanhado de um café fresquinho. Os sabores que passam pelo queijo, doces, feijão tropeiro e muitos outros pratos, são um convite para uma mesa recheada de aconchego. A cachaça, bebida que vem ganhando espaço dentro da culinária mineira e se destacando no cenário nacional e internacional, não fica de fora desse vasto cardápio de opções que o Estado oferece.


Minas Gerais e seus roteiros permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. Para isso, o Estado conta com 45 circuitos turísticos certificados, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 460 municípios regionalizados.

 

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