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Após grande sucesso em 2015, o Natal de Belo Horizonte ganha, mais uma vez, o Presépio da Casa Fiat de Cultura, no Circuito Liberdade. Em tamanho natural e feito com materiais reutilizados, ele será criado sob curadoria do artista plástico Leo Piló, e com colaboração do próprio público, em ateliês abertos. Entre os dias 9 e 27 de novembro, de quarta a sábado, os visitantes da Casa Fiat de Cultura poderão participar gratuitamente das atividades que darão vida ao presépio. No dia 30 de novembro, o Presépio da Casa Fiat de Cultura, já concluído, estará em exposição para que os visitantes e o público participem de bate-papo com Leo Piló. A iniciativa pretende manter a tradição da Casa Fiat de Cultura, que criou o primeiro Presépio Colaborativo do Circuito Liberdade, apresentando, a cada ano, uma inovação no tema.

Crédito: Leo Lara

Presepio da Casa Fiat de Cultura Foto Leo Lara 25112015 6

Quando o assunto é arte com sustentabilidade, um nome se destaca no cenário criativo de Minas Gerais: o artista plástico Leo Piló transita entre galerias internacionais e galpões de catadores de material reaproveitável, e assume essa criação junto aos visitantes, numa mistura de criatividade, arte e sustentabilidade, antecipando o clima natalino, que, em breve, tomará conta de toda a Praça da Liberdade. O artista destaca a importância de manter um costume tão tradicional quanto o presépio nos dias de hoje. “A história contada pelo presépio é maravilhosa e tem um significado que vai além de ser cristão. Ele fala da esperança do novo, de se renovar, e da chegada de uma nova pessoa. que pode transformar o mundo para melhor. É uma mensagem muito poderosa”, ressalta.

“Para a Casa Fiat de Cultura, a construção coletiva do presépio, sob a magistral curadoria de Léo Piló, é uma emoção sem tamanho. Em época tão significativa e solidária, temos o privilégio de receber pessoas de diversas idades, para, juntos, fazermos arte repleta de esperança”, ressalta José Eduardo de Lima Pereira, presidente da Casa Fiat.

Neste ano, uma das grandes novidades propostas pelo artista será o material a ser usado pelos participantes: se, antes, recorria-se, basicamente, ao papel, agora, ganha-se o aspecto metálico do alumínio. Com o novo material, a Casa Fiat de Cultura apresenta um presépio futurista, em que os personagens estarão inseridos numa espécie de espaço sideral metalizado. A versatilidade do alumínio, considerado nobre na reciclagem, pela perenidade e pelo não envelhecimento, inspirou o artista Leo Piló a criar um presépio igualmente rico, precioso e com todos os detalhes e texturas permitidos pela matéria-prima.

Na visão do artista, “usar um material tão versátil, que permite tramas e texturas tão diversas, serve para nos ajudar a ressignificar as coisas e os objetos, a olhá-los de novo, e pôr à prova as possibilidades das coisas que usamos no dia a dia. Apreciar um presépio tão rico em detalhes pode inspirar as pessoas a ver sob outra perspectiva o resíduo que circula em nossa cidade.

Quanto ao aspecto da sustentabilidade, o reaproveitamento do alumínio tem caráter importante na sociedade, uma vez que é um metal 100% reaproveitável: em seu processo de reciclagem, são economizados 95% da energia necessária para produzi-lo da primeira vez. O alumínio pode ser reciclado inúmeras vezes, sem perder suas características no processo de reaproveitamento, ao contrário de outros materiais, como o papel. O metal pode ser obtido tanto a partir de sucatas geradas por produtos de vida útil esgotada, quanto por sobras de processos produtivos. Utensílios domésticos, latas de bebidas, esquadrias de janelas, componentes automotivos, dentre outros, podem ser fundidos e empregados novamente na fabricação de novos produtos. Hoje, a reciclagem de alumínio, no Brasil, funciona com altíssimos índices de eficácia, acima da média mundial, reciclando praticamente toda a sucata disponível.

O Presépio

 

O Presépio da Casa Fiat de Cultura chega a 2016 com temática futurista, reforçando seu caráter inovador. Releitura das tradições cristãs feita pelo artista e curador Leo Piló, o presépio é uma reconstrução de sentidos que instiga a imaginação dos visitantes. Os personagens que irão compor a cena são Nossa Senhora, São José, Menino Jesus, Três Reis Magos, o Pastor com suas ovelhas e o Galo, como o símbolo cristão que anuncia as boas novas. A versatilidade do alumínio permite, ainda, a criação de animais menores, como galinhas e pássaros, que podem conter detalhes nas penas e plumas. Todos os personagens têm estrutura feita em papelão, seguida por vestes e acabamentos confeccionados em alumínio.

Neste ano, o menino Jesus será apresentado em maiores dimensões, e em uma posição mais independente e livre, diferente da posição tradicional, em que fica deitado na manjedoura. Uma forma inovadora de recriar a figura, que está sendo confeccionada a partir de um manequim infantil dos anos 1950, que pertenceu a uma loja de roupas da Rua dos Caetés, no centro da cidade. Na nova posição, o curador propõe, na figura do menino Jesus, um contraponto entre a tradição e a modernidade, entre o futurista conferido pelo alumínio e o design tradicional do manequim, que servirá de base para o Menino, e confere um conceito de humanidade à figura, ao aproximar a escultura do público, tanto simbólica quanto afetivamente​.

Nossa Senhora terá destaque nesta edição. A vestimenta de Maria, com inspiração renascentista, será confeccionada com muito esmero e riqueza de ornamentos, principalmente, no véu e nas mangas do vestido, que apresentarão flores e motivos vegetais inteiramente feitos com embalagens de produtos longa vida. Para Leo Piló, as mulheres estão tendo, atualmente, uma posição de protagonismo em várias discussões sociais, e Nossa Senhora, nesse sentido, representará momento tão importante. Segundo o artista, “é uma homenagem à luta das mulheres, ao feminismo e à importância da mulher no mundo. Além da força e da resiliência das mulheres, Maria representa uma mãe zelosa, uma figura feminina majestosa e acolhedora”, diz.

Os Três Reis Magos serão a grande novidade da cena. Representados por três astronautas, com trajes livremente inspirados pelos tripulantes da missão Apolo 11, que chegou à Lua em 1969, os personagens se diferenciarão uns dos outros pelas expressões faciais e pela variação de coloração no acabamento. Para Leo Piló, é uma inovação e uma ruptura representá-los dessa maneira, mas, ao mesmo tempo, trata-se de uma forma diferente de demonstrar que pessoas de épocas e origens diferentes saúdam a chegada do Menino Jesus. “Como artista, sinto-me como uma criança e tenho vontade de fazer as coisas que bem entendo. Sentindo essa liberdade, tento sempre mostrar um resultado interessante para as pessoas. O presépio representa, para mim, um sonho, um momento mágico, uma eterna afirmação do que é a criança e do que é a esperança”, diz.

Além dos personagens, o presépio contará com oito árvores de Natal cuneiformes, em tamanhos que variam de 75 centímetros a 3 metros de altura, feitas a partir de vidro moído e cobertas por adornos em alumínio que formam oito diferentes texturas. Segundo Leo, as árvores feitas em vidro moído são tradição em cidades do interior do estado, e, tradicionalmente, a árvore é interpretada como referência à vida, ao nascimento e ao renascimento.  “Além de ser um símbolo muito forte do Natal, as oito árvores servirão para criar um ambiente para os personagens do presépio. Como vamos sugerir a atmosfera de espaço sideral, quero que a família fique mais solta na cena, ao invés de ficar dentro de alguma construção, como o estábulo, um casebre ou uma gruta”.

Crédito:Ignácio Costa

Leo Piló Presepio da Casa Fiat de Cultura

Oficinas no ateliê aberto

De quarta a sábado, a galeria da Casa Fiat de Cultura se transforma em um ateliê aberto, em que o artista, com suporte da equipe de educadores da Casa Fiat de Cultura, e o público participante se juntam para dar início à produção dos personagens e à cenografia do Presépio. Os interessados colocarão “a mão na massa” de quarta a sexta-feira, das 14h às 17h,e das 17h30 às 20h30.  Aos sábados e feriados, as crianças e adolescentes entram em cena para participar do ateliê das 10h às 12h, das 13h às 15h e das 16h às 18h, juntamente ao público de todas as idades. No dia 30 de novembro, o Presépio da Casa Fiat de Cultura, já concluído, estará em exposição para os visitantes e o público poderá participar de um bate-papo com Leo Piló. Não é necessário se inscrever para as atividades do Ateliê. A participação é gratuita, limitada a 20 participantes. Cada visitante pode participar pelo tempo que preferir e deixar sua marca no Natal da capital mineira. 

Durante a primeira semana de oficinas, nos dias 9, 10 e 11 de novembro, os participantes do ateliê aberto irão realizar a montagem dos suportes de cada personagem do presépio e desenvolver texturas para as Árvores de Natal que serão distribuídas para composição do cenário. Nos dias 16 a 18 e 22 a 25 de novembro, os personagens ganham vestimentas e adereços e avançam os trabalhos com as árvores. O trabalho do ateliê segue de forma colaborativa e todos se envolvem nas diversas partes do processo. A quarta semana é a fase final de confecção, com a prova da montagem do Presépio. Nos dias 28, 29 e 30 de novembro, não haverá oficinas para o público, já que artista Leo Piló fará os últimos acertos, pesquisas e revisões do trabalho.

Entre os materiais a serem reutilizados, estão o alumínio de embalagens de produtos longa vida, papelão, plástico, plásticos laminados, cola, vidro moído e tecido. Todos os materiais foram retirados da Ilha Ecológica da fábrica da Fiat em Betim, da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável (Asmare) e de coletas realizadas pelo próprio artista em conjunto com vizinhos do Ateliê Leo Piló.

A tradição do presépio

Os presépios são tidos como uma das mais antigas tradições do Natal. O termo se refere ao local de nascimento do menino Jesus e vem do latim praesaepe, ou seja, berço, manjedoura, mas também um cercado, antes do estábulo, onde se mantém ovinos e caprinos. Segundo a Bíblia, depois de muito tempo à procura de um lugar para se abrigar, devido à fuga da Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta, ou cabana, nas imediações de Belém. Maria, então, deu à luz Jesus, em uma manjedoura destinada a animais. Os pastores da região, avisados por um anjo, e, posteriormente, pelos três Reis Magos, guiados até a gruta pela Estrela de Belém, reconheceram o menino como O Salvador.

A tradição do presépio surgiu com São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, no ano de 1223. No lugar da tradicional celebração do Natal na igreja, São Francisco, tentando relembrar a simplicidade e as dificuldades enfrentadas na ocasião do nascimento do Menino Jesus, montou o cenário na gruta de uma floresta na região, com os personagens bíblicos esculpidos em argila, a manjedoura e os animais vivos, para explicar às pessoas menos instruídas o significado e como foi o nascimento do menino Jesus. A iniciativa agradou os moradores da região e, rapidamente, a ideia se espalhou por outras partes da Europa e, mais tarde, pelo mundo, inclusive, para o Brasil. Já no século XVIII, o costume italiano de manter o presépio nas salas dos lares, com figuras de barro ou madeira, estava completamente inserido nas tradições natalinas. 

O artista Leo Piló

Mineiro de Belo Horizonte, Léo Piló é um artista inquieto, criativo, simples e dinâmico. Apresenta trabalhos inusitados, feitos de materiais não convencionais, treinando os olhares para novas possibilidades de construção – que revise atitudes e métodos de redução, reciclagem e reutilização – e meios de sustentabilidade. Sempre compartilhando as técnicas desenvolvidas por meio do aprendizado, o artista procura criar um elo entre arte e natureza, promovendo metodologia de reutilização de resíduos urbanos e gerando novas possibilidades inseridas na realidade atual, em termos de cultura, arte, educação, recursos econômicos e outros benefícios.

Durante quase 15 anos, o artista trabalhou na associação ASMARE e ministrou várias oficinas de cenografia, costura, novas possibilidades, papelaria e marcenaria. Um dos grandes destaques de sua carreira foi a exposição Lixoarte, que tinha como objetivo criar, com materiais recicláveis, móveis e objetos para mobiliar uma casa. Em 2014, Leo Piló criou instalações para a exposição “Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura, por Ronaldo Fraga”, e, em 2015, foi o curador do primeiro Presépio da Casa Fiat de Cultura na Praça da Liberdade.

Ilha Ecológica da Fiat

A Fiat foi a primeira fábrica do setor automotivo do país a destinar 100% dos resíduos que gera para a reciclagem e o reuso como resultado do projeto “Aterro Zero”. Os resíduos descartados vão para a Ilha Ecológica, dentro da fábrica em Betim, onde os materiais têm destino certo. Cerca de 100 trabalhadores fazem a triagem e o armazenamento dos resíduos, até o envio para a reciclagem e a reutilização. 

Um diferencial da Ilha Ecológica é a usina de reciclagem de isopor. A tecnologia, criada pela Fiat, reduz 50 vezes o volume do material. O isopor se transforma em pequenos grãos de plástico, que, enviados a uma empresa de reciclagem, são matéria-prima para fabricação de canetas e capas de CDs. Se o isopor reciclado nos últimos cinco anos fosse disposto em fila, ocuparia o percurso entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Da Ilha Ecológica também sai a matéria-prima para a Cooperárvore, cooperativa de moda sustentável que faz parte da plataforma Árvore da Vida, projeto social da empresa sediado no Jardim Teresópolis. Desde 2006, 24 toneladas de cinto de segurança e tecido automotivo transformaram-se em fonte de renda para a cooperativa na criação de bolsas e outros acessórios.

Arte sustentável

A história mostra que sempre houve correlação entre a arte e o universo que a cerca, refletindo hábitos, valores, significados e ideais dos sujeitos de cada época. Nesse sentido, as interações entre os mundos da arte e da sustentabilidade constituem uma tendência da contemporaneidade, tendo em vista o desperdício e o descarte de bens duráveis e efêmeros, incentivados pela cultura do consumo, tendo como resultado diversos problemas ligados ao acúmulo de lixo nos grandes centros urbanos. Surge, então, a busca por estruturas estéticas que correspondam à expansão das reflexões sobre as transformações sofridas pelo meio ambiente e estimuladas pelo consumo acelerado. Desse modo, os problemas ambientais passam a ser tema e fonte de inspiração para artistas plásticos. Esses profissionais estão aderindo, cada vez mais, à criação sustentável. Muitas vezes, a mudança é tão grande que os produtos finais não se parecem nada com material reciclado.

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, 28 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais. Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura se tornou referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

SERVIÇO

Presépio da Casa Fiat de Cultura – Ateliê Aberto

Com curadoria de Leo Piló

Oficina aberta ao público

Quarta a sexta, das 14h às 17h e das 17h30 às 20h30 (para maiores de 12 anos)

Sábados e feriados, das 10h às 12h, das 13h às 15h e das 16h às 18h (para crianças e adultos)

Abertura do Presépio para visitação: 30 de novembro

De terça a sexta, das 10h às 21h

Sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h.

Informações:

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br

 

Entre os dias 16 e 20 de novembro, Belo Horizonte se prepara para receber a 2ª edição do Canjerê – Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais, dentro da Semana da Consciência Negra em todo o país. A Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Circuito Liberdade, preparou programação especial, que inclui encontro para troca de sementes crioulas, ateliê aberto e visita temática à exposição “Do outro lado do desenho – Leo Santana na Casa Fiat de Cultura”, em cartaz até o dia 4 de dezembro. Toda a programação tem entrada gratuita e não necessita de inscrição prévia.

Crédito: Tiago Malhas

Do outro lado do desenho Leo Santana

Realizado pela Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais (N’Golo) em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda-MG) e Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), o Canjerê tem como objetivo ser um espaço de encontros, aprendizados, debates e trocas, e contribuir para dar visibilidade à cultura tradicional quilombola e à luta das comunidades pelo direito à terra e à vida digna.

Aberta ao público até o dia 4 de dezembro, a exposição “Do Outro Lado do Desenho – Leo Santana na Casa Fiat de Cultura” ganha nos dias 19 e 20 de novembro, sábado e domingo, um olhar voltado para a Semana da Consciência Negra, com a visita temática "Mestiçagem e brasilidade na poética escultórica de Leo Santana". Apaixonado pela brasilidade, o artista plástico Leo Santana transpõe a mestiçagem étnica, cultural e identitária para seus desenhos e esculturas. Segundo o artista, “minha pesquisa foi toda focada na ‘gente’, no brasileiro, na miscigenação e no sincretismo. Dessa forma, retrato o povo brasileiro e seu cotidiano, principalmente, os meus mais próximos”. E foi com base nessa abordagem que a Casa Fiat de Cultura preparou um roteiro diferenciado para a exposição. A visita acontece às 11h, 14h e 16h, e a participação é gratuita.

No dia 19 de novembro, sábado, das 15h às 17h, uma tradição que perpassa gerações será realizada nos jardins da Casa Fiat de Cultura. Um encontro entre as diversas comunidades quilombolas presentes no Festival Canjerê e o público em geral promoverá a troca de sementes crioulas. Mantidas e selecionadas por várias décadas por agricultores familiares, as sementes crioulas são tipos tradicionais, que guardam em si a riqueza natural das terras brasileiras. Com a proibição de sua comercialização, as trocas e a conservação das sementes crioulas se tornaram comuns, com o intuito de preservá-las e disseminá-las. O público poderá trazer suas próprias sementes e participar, gratuitamente, de um momento de intercâmbio, diálogo e valorização da cultura brasileira.

No domingo, dia 20, o Ateliê Aberto da Casa Fiat de Cultura se transforma para o Festival Canjerê e apresenta ao público uma releitura da tradição das bonecas Abayomi, de origem Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim. As bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá. Para amparar seus filhos durante as viagens a bordo dos navios tumbeiros entre África e Brasil, as mães africanas utilizavam retalhos de suas saias e, a partir deles, criavam pequenas bonecas feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As bonecas não possuem demarcação de olho, nariz e boca, para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas. Tradicionalmente feitas em tecido, a proposta do Ateliê Aberto “Bonecas Abayomi de Papel” da Casa Fiat de Cultura é que as crianças e adultos criem bonecas em papel, inspiradas nos reis, rainhas, guerreiros e guerreiras africanas que compõem a identidade afrodescendente. O ateliê estará aberto das 10h às 12h, para crianças de até 12 anos, e das 13h às 15h e das 16h às 18h, para maiores de 12 anos.

Canjerê - Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais

O “Canjerê - Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais” é uma iniciativa da Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais (N’Golo). Criada em 2005, a N’Golo é formada por cerca de 640 comunidades quilombolas e tem como objetivo representá-las junto ao poder público e à sociedade em geral, articulando a luta pela terra e pelo reconhecimento de direitos, e pela valorização e difusão da cultura quilombola. De acordo com o Decreto 4887/2003, comunidades quilombolas são: “grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida”.

A primeira edição do Canjerê foi realizada em 2015, na Funarte MG, e reuniu, ao longo de 6 dias, representantes de 60 comunidades e um público de 5 mil pessoas. O festival cumpriu o papel de ser um espaço de encontros, aprendizados, debates e trocas, e contribuiu para dar visibilidade à cultura tradicional quilombola, síntese da resistência histórica de um povo e da influência da matriz africana na construção civilizatória da sociedade brasileira. Para esta segunda edição, além da programação intensa que ocupará a Praça da Liberdade, foram realizadas – por meio de uma parceria entre a N’Golo, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais e a Associação Intermunicipal da Agricultura Familiar – visitas a diversas comunidades para realização de diagnóstico socioeconômico e produtivo, bem como oficinas de capacitação para jovens quilombolas.

Exposição “Do Outro Lado do Desenho – Leo Santana na Casa Fiat de Cultura”

Por meio de brincadeira que inverte processos artísticos, explora dimensões e recria movimentos humanos, o mineiro Leo Santana realiza exposição inédita em Belo Horizonte, na Casa Fiat de Cultura, até o dia 4 de dezembro. Com entrada gratuita, a mostra “Do outro lado do desenho” apresenta 51 obras, entre desenhos em grafite e esculturas em bronze, que traçam um paralelo entre o bidimensional e o tridimensional e revelam a produção autoral do artista.

Com curadoria do professor e artista visual Marcos Hill, a mostra apresenta outras facetas de Santana, sobretudo aquela nunca antes apresentada: o desenho. Apesar de mundialmente reconhecido pelas esculturas de personalidades – como a do escritor Carlos Drummond de Andrade, no calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro –, o Leo Santana desenhista se apresenta com robustez e as obras em grafite sobre papel posicionam-se como resultado, e não como processo. Em movimento inverso, o desenho, que seria o princípio do processo de criação das esculturas, é feito a partir das esculturas prontas.

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, 28 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais. Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura se tornou referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade completou seis anos em 2016 e já é reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica da capital mineira, é composto por 13 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

Sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) desde abril de 2015, o projeto busca agora maior articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual.

SERVIÇO

Casa Fiat de Cultura no “Canjerê - Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais”

19 de novembro, sábado

Oficina Sementes Crioulas

Das 15h às 17h 

19 e 20 de novembro, sábado e domingo

Visita temática "Mestiçagem e brasilidade na poética escultórica de Leo Santana"

11h, 14h e 16h  

20 de novembro, domingo

Ateliê Aberto “Bonecas Abayomi de Papel”

10h às 12h - crianças até 12 anos

13h às 15h - maiores de 12 anos

16h às 18h - maiores de 12 anos               

ENTRADA GRATUITA

Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Informações:

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promove, em parceria com os municípios mineiros, o Circuito de Presépios e Lapinhas de Minas. O formulário será disponibilizado entre os dias 7 e 25 de novembro, no site do Iepha-MG para que os municípios interessados cadastrem os  presépios.

Com o objetivo de ampliar a participação de todo o estado na promoção do patrimônio cultural, o Instituto quer estimular os municípios a compartilharem seus presépios residenciais e comunitários, montados em suas localidades, criando um roteiro de visitação em todo o território do Estado de Minas Gerais.

O  Iepha-MG convida os municípios também a mobilizarem suas comunidades para a criação e montagem de presépios residenciais, comunitários, oratórios, lapinhas. A proposta é realizar a ação em conjunto com os municípios que serão responsáveis por cadastrar os interessados e divulgar seus presépios. Como incentivo, a exposição e visitação será parte da contabilização da pontuação do ICMS Patrimônio Cultural.

A articulação dessas iniciativas fortalece a política do Governo de Minas Gerais de difusão e promoção do patrimônio protegido pelo Iepha-MG e contará com uma grande celebração no dia 6 de janeiro de 2017, quando se comemora o Dia de Reis. A data marcará também a deliberação do Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep) que reconhecerá as Folias de Reis como patrimônio imaterial do estado.

Presépios: costume e tradição

O presépio é uma referência ao momento do nascimento de Jesus Cristo, montada com peças que relembram o menino Jesus na manjedoura ao centro, o local de sua vinda ao mundo e os personagens bíblicos que estavam presentes neste importante momento cristão.

A recriação do cenário em que Jesus teria nascido foi uma inspiração de São Francisco de Assis que encontrou uma oportunidade para a catequese da população de Greccio, na Itália. Num bosque do povoado, em 1223, Francisco festejou a noite de Natal com uma missa solene, diante de um estábulo armado, onde não faltaram o boi e o jumento. Desde então, os franciscanos tornaram-se os principais propagadores do costume. Com figuras de animais, pastores, casinhas, pequenas conchas e plantas, o cenário de um presépio varia de acordo com os costumes do lugar.

São comuns grandes armações de presépios contarem com inúmeras miniaturas de diferentes espécies de animais. Assim, leões, bois, galinhas, vacas, pavões, elefantes, macacos, serpentes e girafas ilustram a profecia e a calma dos animais selvagens quando do nascimento do Salvador.

Em Minas, a tradição dos presépios está presente desde o século 18, com muitos deles montados nos chamados oratórios-lapinhas, encontrados nas regiões de Santa Luzia e Sabará.

Tradicionalmente, o dia de desmontar o presépio, a árvore de Natal e toda a decoração é 6 de janeiro, em que se celebra o Dia de Reis.

O Natal de Minas Gerais 2016

O Iepha-MG e o Circuito Liberdade, com o tradicional “Natal de Minas”, realizado pela Cemig desde 1987, trouxe um conceito diferente dos anos anteriores e algumas novidades para o público. O “Natal de Minas Gerais 2016” promove a integração de ações culturais voltadas para a proteção e a valorização do patrimônio, por meio de uma iluminação que valorize e respeite as formas arquitetônicas e a paisagem do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade.

Além disso, outros espaços e eventos que irão compor o “Natal de Minas Gerais 2016” incluem a instalação de presépios no Palácio Cristo Rei e nos equipamentos que integram o Circuito Liberdade e a montagem da  “Casa do Papai Noel” na Alameda Carlos Drummond de Andrade.

 

O encontro iniciou no Instituto Inhotim, localizado no município de Brumadinho, a aproximadamente 54 km da capital mineira. No auditório do museu, os interlocutores foram recepcionados pelo Secretário Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, que mostrou a importância da política pública de regionalização para o turismo. “Fui presidente de circuito durante 10 anos e agora digo aos colegas que a regionalização deve ser olhada com carinho, pois se a receita for feita corretamente com certeza o turismo alcançará o sucesso”.

Ainda na parte da manhã, o Circuito Veredas do Paraopeba e o Circuito do Ouro apresentaram aos presentes seus cases de sucesso, mostrando a relação de parceria entre eles e a iniciativa privada, além de expor suas ações desenvolvidas na gestão descentralizada do turismo. Ainda no Inhotim, os interlocutores participaram de um breve reconhecimento técnico do atrativo, a fim de avaliarem a importância do empreendimento turístico como indutor do desenvolvimento do turismo regional.

 

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Circuito Veredas do Paraopeba

Foto: Carolina Paiva

 

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Circuito do Ouro

Foto: Carolina Paiva

 

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Inhotim

Foto: Carolina Paiva

 

O período da tarde foi destinado ao Circuito Cultural Praça da Liberdade, considerado hoje, o maior conjunto integrado de cultura do Brasil. As gestoras do Circuito Cultural explanaram como foi desenvolvido o projeto que levou a criação do circuito pelo Governo de Minas, em parceria com empresas da iniciativa privada, e como se dá a gestão dos equipamentos na atualidade.

Continuando a programação proposta, no auditório do museu Minas e Metais, o grupo pôde conhecer mais das ações dos circuitos no Estado, com a apresentação da vice diretora técnica da Federação dos Circuitos Turísticos (Fecitur), Danielle Feyo, que abordou o importância da participação da instituição frente ao Conselho Estadual de Turismo.

Os interlocutores ainda tiveram a oportunidade de conhecer, um delicioso quitute mineiro: o rocambole de Lagoa Dourada. O Circuito Trilha dos Inconfidentes apresentou como a gastronomia é trabalhada nos municípios que integram o circuito, e evidenciou a importância da parceira com a iniciativa privada na promoção dos destinos.

No fim do dia, foi a hora de vivenciar a experiência de um turista em Belo Horizonte, com isso o grupo visitou a exposição da artista australiana Patricia Piccinini, no Centro Cultural Banco do Brasil (que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade). Eles se encantaram com as obras que utilizam o realismo como linguagem, apresentando ao espectador um universo de criaturas desconhecidas, porém palpáveis e surpreendentemente afetuosas.

Nos outros dois dias do encontro, o público permaneceu na Cidade Administrativa, destinados a um trabalho conjunto, em que os representantes estaduais discutiram os resultados preliminares do mapa do turismo brasileiro.

Foram discutidas também as estratégias de alinhamento junto ao Sebrae Nacional para ação em conjunto no fortalecimento da Política de Nacional Regionalização.

Durante a oficina, os participantes ainda tiveram um momento para compartilhar ações e assim puderam identificar oportunidades de trabalho integrado entre os estados, fomentando o trabalho em conjunto e a otimização de recursos. Na ocasião, deram continuidade a identificação dos entraves para o planejamento de futuras ações para a regionalização, acarretando em uma carta formal ao Ministério do Turismo com as conclusões do encontro.

 

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Foto: Carolina Paiva



Com o objetivo de adquirir mais conhecimento, promover relacionamentos e negócios, a equipe técnica da Setur estará presente durante o evento para interagir e dialogar com os profissionais do ecoturismo e do turismo de aventura no Brasil e na América latina.

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Crédito: Abetasummit/Divulgação

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Crédito: Abetasummit/Divulgação



Organizado desde 2004 pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), o evento é o maior e mais importante fórum brasileiro de debates sobre ecoturismo e turismo de aventura, reunindo empresários, gestores públicos, dirigentes de entidades, acadêmicos, guias e profissionais do setor.
Nesta edição acontecerá também o I Encontro Latino Americano de Ecoturismo e Turismo de Aventura, que reunirá representantes da Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e México. Em evento paralelo, acontece o I Congresso Brasileiro de turismo da vida ao ar livre e bem-estar.

Mais informações: http://abetasummit.com.br/

 

 

O Dia Mundial da Consciência Negra é comemorado no dia 20 de novembro. Em Minas Gerais, as comunidades quilombolas dão exemplo de preservação de liberdade, cultura e identidade deste povo.

O Decreto federal nº 6.040/2007 classifica os Povos e Comunidades Tradicionais como grupos culturalmente diferenciados. As comunidades quilombolas são grupos étnicos que se autodefinem a partir das relações com a terra, o parentesco, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias.

Em Minas Gerais, o Governo do Estado desenvolve ações de preservação e estímulo aos quilombolas (e demais comunidades tradicionais) nas áreas de educação, empreendedorismo, cultura, agricultura familiar, entre outras.

A Comunidade Quilombola dos Arturos, em Contagem, no Território Metropolitano, por exemplo, é uma das mais tradicionais. Preserva o aspecto simples e tranquilo de uma vila do interior, com casas antigas com fogão a lenha, árvores frutíferas, como manga e cagaita.

Música, dança e tambores compõem a vida dos descendentes de Arthur Camilo, fundador da comunidade. Fé e religiosidade são transformadas em festa para superar a marca do sofrimento vivido pelos antepassados e as dificuldades do cotidiano. É também nessas festas religiosas que os Arturos reforçam a devoção à Nossa Senhora do Rosário e demais santos negros (São Benedito e Santa Efigênia). A Congada dos Arturos, por exemplo, atrai muita gente para Contagem.

A festa se caracteriza pelo cortejo repleto de símbolos, como bandeiras, vestimentas, canto, dança, reza e missa. Entre cantos e danças, os figurantes representam a coroação de um rei congolês e a devoção à Nossa Senhora do Rosário. O rosa, verde, branco e azul marcam o colorido da festa.

Para o patriarca e capitão da Guarda de Congo da comunidade, Mario da Luz, 90 anos, a fé religiosa é o principal atrativo para pessoas de diversas idades e etnias. “Muita gente vem aqui, de todo lugar do mundo, para benzer. Eu aprendi com a minha irmã, que sempre foi benzedeira aqui na comunidade”, relata.

Subsistência

Neste mesmo espaço coletivo, as famílias dos Arturos se dividem, inclusive para garantir a subsistência. Os destaques são para o vestuário e o artesanato.

A professora e rainha da irmandade, Goreth Costa Heredia Luz, relembra que o artesanato iniciado por ela era comercializado apenas durante os festejos. Depois a produção foi ampliada para atender aos visitantes da comunidade.

“As pessoas que vinham aqui cobravam da gente alguma lembrança para levar para casa como recordação. Como o tambor é um símbolo da nossa cultura, começamos produzir miniaturas a base de lata”, conta Goreth.

Além dos enfeites, a professora conta com a ajuda de outras mulheres para produzir bijuterias, estandartes, dentre outros. Outro grupo de mulheres costureiras confecciona camisetas e vestidos para serem vendidos nas feiras livres.

A produção de alimentos ainda é tímida, apesar do terreno abrigar uma variedade de árvores frutíferas e espaço para horta. São produzidos doces de leite em pasta, quitandas e biscoitos para consumo próprio e venda no local.

Além disso, para ajudar a complementar a renda, dona Auxiliadora da Luz, rainha 13 de Maio e sobrinha de Arthur Camilo, também revende queijos, mel e própolis. “As pessoas que visitam a gente gostam de levar os doces e os queijos, porém somente os doces são produzidos aqui”, esclarece.

Importância da profissionalização

A professora Goreth da Luz acredita que a comunidade poderia gerar mais renda se as famílias tivessem mais oportunidades de aprender outras atividades produtivas.

Segundo ela, um exemplo de que a ajuda do Governo de Minas Gerais é bem-vinda diz respeito à participação nas feiras livres.  “As feiras nos ajudam a divulgar o nosso trabalho. O nosso diferencial está nas bijuterias, que são diferentes e as mulheres adoram”, enfatiza.

Ao detectar uma demanda por capacitação em produção na Comunidade dos Arturos, a Secretaria de Estado de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), por meio da Superintendência de Comunidades e Povos Tradicionais, tem promovido encontros com as famílias para identificar o potencial produtivo.

“Queremos traçar uma estratégia para incrementar a fonte de renda local. Por isso estamos conversando com as famílias para saber o que elas gostariam de aperfeiçoar ou aprender”, argumenta João Carlos Pio, superintendente de Comunidades e Povos Tradicionais da Sedpac.

União faz a força

A comunidade quilombola Mato do Tição, em Jaboticatubas, no Território Central, se uniu para fortalecer a atividade produtiva local. Formada  por 37 famílias numa área com pouco mais de três  hectares, os descendentes apostaram na criação de uma associação quilombola.

Com a ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), a Associação Quilombola do Mato do Tição, criada há 10 anos, fortaleceu a preservação e divulgação da cultura afrodescendente; a inserção das famílias em programas e políticas públicas; a luta pelo direito à terra; a promoção da causa quilombola e a geração de renda.

A associação trouxe benefícios importantes para as famílias da comunidade Mato do Tição. Um deles foi o estímulo ao artesanato local, como cita a líder da comunidade, Marilene Gonçalves Pinto.

“As principais peças produzidas são bandeiras, estandartes, roupas e bolsas, com a identidade da cultura afro estampada no tecido”, afirma. As peças são vendidas na região.

Outras ações

O Governo do Estado desenvolve estratégias para atender às comunidades quilombolas, fortalecendo a cultura afro-brasileira e viabilizando a geração de renda. O ponto de partida foi a criação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda) para viabilizar o acesso à terra, a inclusão e dinamização produtiva da agricultura familiar e a segurança alimentar e nutricional.

Somente neste ano, a Seda, em parceria com a Fundação Cultural Palmares (FCP), apoio da Federação dos Quilombolas de Minas Gerais (N golo), e por meio da Comissão das Comunidades Quilombolas do Médio Jequitinhonha (Coquivale), certificou como quilombolas 14 comunidades rurais de seis municípios do Vale do Jequitinhonha.

O documento garante o reconhecimento formal dos seus territórios como remanescentes de quilombos. É ainda um instrumento que permite que as famílias sejam incluídas nas políticas públicas voltadas para este segmento.

Outra medida diz respeito à educação de crianças e jovens descendentes, na qual a Secretaria de Estado de Educação (SEE) trabalha junto às escolas o fortalecimento da identidade quilombola com a participação das comunidades, bem como a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Quilombola.

De acordo com a SEE, Minas Gerais conta com 191 escolas quilombolas, sendo que 23 são da rede estadual de ensino, três da rede privada e 165 municipais. As escolas estaduais quilombolas estão distribuídas em 17 municípios mineiros.

Já a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), em parceria com a Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig), viabiliza cursos de capacitação para qualificar a produção e potencializar a comercialização dos produtos artesanais produzidos por comunidades quilombolas no Território Norte.

Esta iniciativa integra a estratégia de enfrentamento da pobreza no campo - programa Novos  Encontros -, lançada pelo Governo de Minas Gerais e coordenada pela Sedese, com investimentos previstos de R$ 1,3 bilhão até 2018 em todos os 17 Territórios de Desenvolvimento do estado.

Crédito: Omar Freire / Imprensa MG

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Novembro é mês da consciência negra e para reafirmar o devido valor do tema, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, integrante do Circuito Liberdade, recebe, até o dia 30 de novembro, a exposição Em Destaque, que traz nesta edição rico material que remete ao assunto. A programação é gratuita e acontece no 3° andar do Anexo Professor Francisco Iglésias.

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A mostra reúne livros variados com textos e imagens, como “Quilombolas — somos todos partes dessa história”, de Nila Rodrigues Barbosa e Ulisses Manoel da Silva, com fotografias de Roberto Murta (Bicho do Mato, 2014). Também compõem a exposição imagens da Cultura Afro-brasileira presente na gastronomia, música, capoeira, religiões e estética, que representam os momentos históricos da construção da identidade negra no Brasil.

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“A exposição enfatiza a importância simbólica do objeto livro, da memória e da escrita, bem como divulga o acervo de livros sobre o tema”, afirma Adriana Márcia de Deus, Coordenadora do Setor de Referências e Estudo da Biblioteca Pública.

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SERVIÇO

 

Evento: Exposição EM DESTAQUE

Tema: Consciência Negra             

Título: Entre batuques, tranças e orixás

Data: Até 30/11/2016

Horário:2ª, 3ª, 4ª e 6ª feiras de 08 as 18 horas - quintas-feiras de 8 às 20 horas e aos sábados de 08 às 12 horas
Local: 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias

Rua da Bahia, 1889 - Informações: 3269.1232

 

“Quem visita nossa terra, ou vai mergulhar em água fria ou se tingir de minério, de poeira vermelha”. A frase do multiartista Eder Santos é um convite à mineiridade que ele bem sabe traduzir em arte-tecnologia, sem deixar de lado o tom crítico ou a poesia. Estado de Sítio é mais do que um chamado à reflexão sobre o estado de exceção sugerido pelo nome. As seis obras (quatro inéditas) passeiam – com suporte tecnológico utilizado como pincel – pelo barroco, a religiosidade, o desejo e a culpa, pelo corpo-produto-sexualizado do homem contemporâneo, pelas tensões sociopolíticas da atualidade, sem, claro, deixar de lado o cinema e o vídeo, que acompanham o artista desde a infância.

Abre a mostra a instalação Cascade. Em cena, uma cascata de televisões jorra imagens criadas por Eder em parceria com o também videoartista Leandro Aragão. “Alguns ícones imagéticos aos poucos vão desaparecendo, mas ainda são comuns à nossa Minas Gerais cheia de montanhas e cachoeiras. É do Quadrilátero Ferrífero onde está nossa Belo Horizonte que a paisagem jorra água-minério-cascalho-cascata-cascade”, poetiza Eder Santos. 

Para o mineiro de 56 anos que ganhou o mundo a partir dos anos 1980 com vídeos que se aproveitavam dos ruídos e imperfeições inerentes ao formato, inaugurando texturas e técnicas que hoje podem ser obtidas com uma tecla do computador, “o cinema perdeu a película, cinema digital não é a mesma coisa, é uma imagem complementar”. Mas a mudança da película para o digital não representa necessariamente uma perda na opinião do artista: “Hoje, a imagem digital é um ruído em tudo, na nossa vida, na política. Mais do que nunca, a imagem está aí, a toda hora, o tempo todo, mais presente do que nunca. Devemos muito de nossa conjuntura atual à imagem digital, à televisão, à internet”, afirma.

Crítica à atualidade, que Eder Santos classifica como momento caótico, em que as garantias individuais e constitucionais vêm sendo sutilmente confiscadas, Estado de Sítio se atém também a questões humanas, de uma sociedade prisioneira da tecnologia que se apresenta como libertadora.

A instalação que batiza a exposição, Estado de Sítio mostra o banho de um homem a partir de imagens projetadas em um monólito de vidro. Em cena, o ser exibido, narciso, que assiste ao seu reflexo estremecer no espelho d’água, no monólito que continuamente recebe e repele o reflexo nu. “Mesmo despido, o sujeito esconde-se dentro do próprio corpo”, avisa Eder, para quem o corpo busca no reflexo da vitrine uma compensação para qualquer deficiência moral. 

Santos homens - Todos os Santos é uma série na qual o artista cria, à sua maneira, representações de santos e santas com o compromisso de atravessar as fronteiras das religiões em um gesto genuinamente popular. Eder avança por sobre o sincretismo religioso mineiro para fazer provocações e homenagens. São Sebastião (encenado por Daniel Viana), por exemplo, está amarrado em um tronco e tem o sexo ora coberto, ora descoberto em meio a efeitos visuais. A obra é, segundo Eder, homenagem aos homossexuais “que, muitas vezes, por esconder sua opção sexual, padecem também como santos”. As imagens estão abrigadas dentro de redomas de vidro onde são projetadas as imagens criadas pelo artista.

A religião está presente ainda em A Casa dos Sinais Flutuantes, espécie de visão pós-moderna do conceito das casas de Ex-Votos, espaços das igrejas onde os devotos pagam promessas e/ou agradecem as graças alcançadas. Normalmente, esse agradecimento é acompanhado de uma réplica da parte do corpo beneficiada, como a escultura de uma perna ou até mesmo raios-x. Eder Santos utiliza os negatoscópios, equipamentos que permitem médicos lerem os raios-x do corpo humano, para sobrepor aos raios-x de imagens que revelam o sentimento religioso, a culpa e o desejo. Religiosidade é, na visão do artista, potente instrumento para refletir sobre a humanidade. “A questão religiosa, nesse lugar em que vivemos, é fortíssima. Minas é um estado muito religioso, muito barroco, e crescemos no meio de disso. É um sentimento muito forte, vem desde a infância e muitas vezes nem o percebemos”.

Integram a exposição litogravuras, inéditas, do artista e ainda a videoinstalação (não inédita) Distorções Contidas, que faz alusão a uma das principais obras de Marcel Duchamp, O Grande Vidro. Eder Santos projeta, em duas janelas feitas com lâminas de vidro, imagens fragmentadas de uma mulher e de um homem nus descendo uma escada. 

Tela grande – As transformações da linguagem cinematográfica são questionadas por Eder Santos na obra Cinema, grande projeção que imita uma sala de cinema. Durante a mostra, uma tela no final da Grande Galeria exibirá continuamente dois filmes: Cinema (2009) e Pilgimage (2010). Em Cinema, o diretor apresenta cenas triviais de uma cidade pequena do interior de Minas através de seu olhar poético sobre o mundo. Interferências sutis, imagens que saem de foco e diferentes velocidades de transição remetem ao tempo que passa. O curta participou em 2010 do International Short Film Festival Oberhausen, na Alemanha, e do International Film Festival Rotterdam, na Holanda.

Pilgrimage traz um olhar poético e rigoroso sobre o percurso do minério de ferro, da extração da matéria-prima nas minas ao deslocamento do ferro até o mar, de onde segue de navio para o exterior. A palavra “peregrinação” designa jornadas de depuração espiritual. No vídeo, é o minério de ferro que realiza uma jornada de transformação física e depuração de propriedades químicas. A partir desse processo, o trabalho convida a refletir sobre a relação entre natureza e cultura, bem como entre trabalho, indústria e mercado.

Em sua própria peregrinação pelo mundo das artes, Eder Santos mantém firme a proposta de envolver as pessoas em um mundo de ideias e reflexões, sempre questionando o momento em que vivemos. Além de colocar a tecnologia a serviço da arte, o artista não abre mão da delicadeza, mesmo na abordagem de temas impactantes. O peso de imagens que provocam é contrabalançado por fina e irônica poesia.

 

 

A Prefeitura de Mariana realiza as cerimônias cívica e religiosa de 1 ano do rompimento da barragem de Fundão. Na ocasião, o secretário de Estado de Cultura representa o governador Fernando Pimentel. A solenidade será no sábado, dia 05 de novembro, às 16h, no Centro de Convenções, com homenagens a cidadãos e voluntários que prestaram serviços relevantes durante a tragédia. Em seguida, às 19h, acontece a celebração religiosa na igreja Sagrado Coração de Jesus. 

DATA: 05 de novembro | Sábado
HORA: 16h
LOCAL: Centro de Convenções de Mariana

PROGRAMAÇÃO:

16h – Abertura oficial da cerimônia cívica

16h20 – Momento de oração pelas vítimas

16h30 – Prestação de contas e homenagens

19h – Celebração religiosa

Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Bairro Colina

Durante o evento que é de grande relevância para o setor de pesquisa em turismo, haverá a apresentação de uma pesquisa oriunda de um artigo de mestrado realizado pelo Diretor de Pesquisa, Informação e Estatísticas da Setur, Rafael Almeida, sob a orientação da professora da Escola de Ciência da Informação da UFMG, Renata Baracho.  O projeto foi desenvolvido em conjunto com o trabalho realizado pela secretaria e pelo Observatório do Turismo.

“Apresentaremos o artigo intitulado “Extracting web data from Tripadvisor as support for tourism indicators development in Minas Gerais” que objetiva extrair dados do TripAdvisor - considerado como o principal site de compartilhamento de viagens no mundo, a partir de ferramentas gratuitas de captação de dados via web e para auxiliar na criação e monitoramento de indicadores do turismo em atrativos e municípios de Minas Gerais”, revela Rafael.

O fórum é considerado como o principal evento mundial de pesquisa sobre metodologias de levantamento de dados em turismo e conta com a participação de diversos países. Ele ocorre a cada dois anos de forma itinerante na Europa e é organizado pela Italian National Tourist Board em parceria com a OECD - Organisation for Economic Co-operation and Development e Eurostat - Statistical Office of the European Union.


Os trabalhos que serão apresentados podem ser acessados no seguinte link: http://tsf2016venice.enit.it/download

 

Oito jovens, de 16 a 18 anos, sete meninas e um menino, saíam de Itabira no dia 15 de setembro deste ano para embarcar rumo a Berlim, na Alemanha, junto ao seu professor de música Bruno Messias, 23, e com suas rabecas feitas de lata. Por lá, passaram dez dias compartilhando batuques, sons e afetos com jovens refugiados de mais de dez países que migravam da situação extrema de guerra e instabilidade social vividas em suas respectivas nações. A experiência vivida pelo projeto Meninos das Minas, durante a última edição do festival alemão Samba Syndrom, é um dos vários capítulos do diário de viagens do edital de intercâmbio do programa Música Minas 2016.

Meninos das Minas

Diante de experiências como essa, a cultura se escancara como um grande espaço de inclusão. Aproveite o 5 de novembro, Dia Nacional da Cultura, para conhecer histórias que revelam a amplitude da iniciativa que investiu, neste ano, R$ 700 mil no intercâmbio de 128 músicos mineiros.

Tendo como passaporte o programa da Secretaria de Estado de Cultura, o som de Minas ecoou pelos cinco continentes, em 20 cidades de 13 países. Entre os destinos estavam China, Suíça, Espanha, Uruguai, Argentina, Grécia, República Tcheca e Reino Unido. Nesta edição, o repasse financeiro direto, em oito meses de execução, foi concedido, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem e alimentação. Entre as propostas, circularam os diversos estilos e gêneros musicais, como grupos de samba, MPB, baião, músicas tradicionais e até mesmo grupos de jazz.

Encontro de batuques

Uma das artimanhas do Música Minas é encarar a arte para além da técnica, como algo que se retroalimenta de vivências sociais. Com tal convicção, Bruno Messias dos Santos saiu do bairro Jardim Teresópolis, em Betim, para participar do projeto Meninos das Minas em Itabira. A precoce desenvoltura do professor especialista em tambor mineiro o possibilitou a guiar seus alunos na viagem à Alemanha.

“Com a dificuldade da língua, a única forma de comunicação entre os meninos e os refugiados era a música. Eles puderam conhecer instrumentos de percussão árabe, como a arabuca e as congas e atabaques do Senegal. Da mesma forma, os jovens de lá puderam se aproximar da cultura de raiz mineira, com o som peculiar dos nossos tambores”, conta Bruno.

Além dos mineiros, participaram do Samba Syndrom representantes do maracatu do norte brasileiro e do samba carioca. O encontro pluricultural ultrapassou os momentos musicais, como conta Messias. “Os nossos meninos puderam enxergar de perto a questão do respeito às diferenças. Na hora do jantar, eles se sentavam descalços em tapetes espalhados pelo chão juntos aos árabes”.

Os jovens que andaram a pé por três meses para fugir de seu país e conseguir novas oportunidades fizeram da experiência dos Meninas de Minas um momento de felicidade e muito afeto. “O que foi mais legal é que eles precisavam de abraço. Mesmo saindo de uma imensa dificuldade eles levantavam nosso astral, o tempo todo sorrindo. Agradecemos ao Música Minas, sem o programa não seria possível este encontro de realidades”, agradece Bruno, que pretende voltar para Alemanha para buscar outras influências e possibilidades.

Talento familiar

Ainda nesta edição, o Música Minas contemplou dois jovens irmãos pianistas de Ipatinga, Jordan Alexander, 15 anos, e a sua irmã Jennifer Alexandra, 17 anos. Jordan viajou com seu pai e professor Alessandro Rodrigues, em junho, para participar da 6º Competição Internacional de Piano, em Milão, onde conquistou o terceiro lugar. Já Jennifer, partiu para Viena no mês de agosto para se apresentar junto a sua mestra, Junia Canton Rocha, no 8º Competição Internacional de Piano Rosário Marciano.

Jordan em Milão

“Desde os seis anos, eles iam aos meus ensaios e a resposta era muito rápida. Vi um diferencial neles e apostei neste potencial enorme. Acredito que estas viagens são grandes oportunidades de crescimento para eles, a partir do contato com novos repertórios, o aprendizado é facilitado”, comenta Alessandro, 40 anos.

Jannifer em Viena

Jordan foi reconhecido por uma banca de jurados com especialistas italianos, belga, russos. “Na minha sala muita gente toca violão, mas poucos conhecem a música que eu faço. Agradeço a oportunidade que o Música Minas me deu de melhorar o meu desempenho. Até hoje, a única ajuda que a gente teve foi deste programa que foi fundamental por me proporcionar momentos que vou lembrar para o resto da vida”, diz.

Jennifer volta com novos planos de Viena, cidade conhecida como o berço da música erudita. “Nessa viagem eu toquei no mesmo teatro que Brahms já esteve. Isso é demais. Viena respira música erudita, que toca na rádio. Sinto uma carência muito grande de música clássica em Ipatinga. Quero estudar fora, voltar e levar para outras pessoas as minhas experiências”, afirma.

Para ficar

Voltamos ao início do ano para contar a história de Leonardo Bruno Aguiar de Assis, que é de Ouro Branco e atualmente vive na Alemanha, graças ao Música Minas. Em 16 de janeiro, viajou para realizar uma prova de aptidão na Universidade de Música e Drama de Rostock, em Mecklenburg-Vorpommern. Na oportunidade, foi selecionado e hoje conta com bolsa de estudo de bacharelado para desenvolver nos próximos seis anos estudos focados em contrabaixo.

“Quando vi o resultado tive que me reorganizar por completo, pois viveria por anos em um país que pensava só visitar por duas semanas. Desde que cheguei tive a oportunidade de aprender com excelentes professores, tocar em ótimas orquestras e assistir concertos excepcionais” conta Leonardo que iniciou os seus estudos na Casa de Música de Ouro Branco.

O plano é pegar experiência europeia para investir em composição. “Infelizmente não há muitas obras para contrabaixo feitas por compositores mineiros. Esperamos que a nova geração nos brinde com novas peças para nosso repertório 100% mineiro. Mas de toda forma, o futuro para a música no Brasil é promissor. Creio que brevemente haverá um cenário cultural na música clássica mais amplo e rico em Minas”, comenta o músico que teve a sua primeira experiência internacional viabilizada pelo Programa Música Minas.

Música Minas 2016

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha, por meio do Música Minas, incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) lançou em março o edital, com estímulos que totalizam R$ 700 mil.

Participam deste programa contínuo da SEC artistas integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.


 

O zelo aos bens patrimoniais que hoje configura-se como uma das principais demandas dos mineiros e é tido como praxe em todas as instâncias governamentais de Minas e do país já estava em pauta há quase um século na sociedade mineira. Prova disso é a “Carta Pastoral do Episcopado Mineiro sobre o Patrimônio Artístico” que, publicada pela primeira vez em 3 de maio de 1926, versa sobre a proteção, preservação e conservação do patrimônio cultural sob a guarda da Igreja Católica. Com o aniversário de noventa anos de publicação de tão importante documento, a Secretaria de Estado de Cultura, juntamente da Imprensa Oficial, promovem reedição do texto durante evento em celebração ao Dia do Barroco Mineiro, que acontece nesta sexta (18), na sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Capa da Carta Pastoral do Episcopado Mineiro sobre o Patrimônio Artístico 2

O lançamento acontece durante reunião realizada pela Comissão de Cultura da ALMG, que também irá debater o patrimônio cultural vinculado ao Barroco Mineiro e as atuais ações públicas do setor patrimonial. O encontro está marcado para 16 horas e acontece no Salão Nobre da casa legislativa.

Estarão presentes na reunião o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo; o secretário adjunto de Estado de Cultura, João Batista Miguel; e o diretor-geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz.

O resgate da Carta Pastoral do Episcopado Mineiro sobre o Patrimônio Artístico - 1926

Redigida na primeira metade do século passado e republicada ainda no ano de 1937, a carta foi recentemente resgatada de seu exemplar original, nos arquivos da arquidiocese de Belo Horizonte, pelo Promotor de Justiça e Coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda.

Para o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, tal iniciativa rende uma homenagem aos pioneiros que iluminaram o difícil caminho que nos leva à compreensão de que patrimônio cultural é patrimônio público. “É a herança do povo a ser transmitida, sempre, e jamais dizimada pelos que não respeitem o que traz a marca inapagável de bem comum, coisa e causas públicas”.

O Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, destaca o caráter visionário do documento. “Há 90 anos o Episcopado Mineiro já denunciava que muitos objetos de arte de nossas cidades tenham ido, com grande satisfação de traficantes, que auferiram talvez lucros fabulosos, decorar suntuosos palácios ou aumentar preciosidades em museus até mesmo fora do nosso Brasil ou foram parar nas mãos de colecionadores e ornar residências em tantas partes”.

Já para o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, as chamadas “Cartas Pastorais” que foram designadas, pela primeira vez, por Tomás de Aquino em 1274, devem servir como uma inspiração para nossos contemporâneos. “Que a voz de nossos antepassados ecoe nos corações e seja ouvida em todos os lugares para motivar gestos concretos de preservação, defesa e promoção do patrimônio cultural ligado à religiosidade, raiz da cultura de Minas Gerais” afirma.

O diretor-geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz, avalia que o aspecto que merece destaque nas recomendações expedidas pela Igreja é que elas não se restringiam somente ao sagrado, mas se estendiam, também, ao profano. “Estas cartas foram, outrora, o único livro de instrução para o povo, auxiliando, extraordinariamente, a sua formação cultural e intelectual. A singularidade desta Carta Pastoral – a defesa do patrimônio artístico - é a novidade em relação aos temas anteriormente citados em documentos similares”.

Fortalecimento do patrimônio cultural no Sistema Estadual de Cultura

No que se refere às atuais políticas culturais, o secretário Angelo Oswaldo ressalta as diretrizes do  governador Fernando Pimentel que enfatizam os valores culturais, éticos e socioeconômicos do patrimônio dos mineiros, por meio das iniciativas da Secretaria de Estado e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, IEPHA-MG, que acaba de completar 45 anos.  

“Revitalizado, o ICMS Cultural, cota de recursos acrescentada a quase 700 municípios, vem estimular novas perspectivas. O Arquivo Público Mineiro, a Superintendência de Museus e a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) reaparecem, da mesma forma, como instrumentos vitais para o êxito das políticas públicas incentivadas por meio de programas específicos e editais”, analisa Angelo Oswaldo.

Dia do Barroco Mineiro

O Dia do Barroco Mineiro, comemorado anualmente em 18 de novembro, foi instituído pela Lei 20.470, de 2012, que determina a realização, anualmente, de atividades culturais com o objetivo de valorizar o patrimônio histórico relativo à expressão artística e à obra de Antônio Francisco Lisboa.

SERVIÇO

DIA DO BARROCO MINEIRO - Lançamento de reedição a Carta Pastoral do Episcopado Mineiro sobre o Patrimônio Artístico

Data: 18 de novembro, sexta-feira

Horário: 16h

Local: Salão Nobre da ALMG - R. Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho, Belo Horizonte 

 

Durante a reunião, serão apresentadas as Estratégias de Desenvolvimento Turístico, material desenvolvido pela Fundação João Pinheiro e que integrará o Plano Estratégico do Turismo Mineiro.

O secretário de Estado de Turismo e presidente do Conselho Estadual de Turismo, Ricardo Faria, avalia o momento do setor no Estado e convida para a participação do evento. “O turismo mineiro vem ganhando destaque e reconhecimento. Precisamos dar continuidade ao trabalho já desempenhado e buscar estratégias que beneficie o segmento”.

O evento acontecerá no auditório da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Codemig, localizado à Manaus, 467, bairro Santa Efigênia.

Academia Mineira de Letras recebe o renomado escritor Luiz Antônio de Assis Brasil, no dia 18 de novembro, a partir das 20h, para o lançamento do seu novo romance “O inverno e depois”, com sessão de autógrafos do escritor. A publicação foi lançada pela L&PM editora. Na ocasião, sua esposa e também editora Valesca de Assis, autografa seu livro “A ponta do silêncio”.

A obra conta a história de Julius, um violoncelista que frequentou a Escola de Música de Würzburg na Alemanha. A fim de estudar uma composição clássica que o obceca há trinta anos, Julius retorna em pleno inverno à estância Júpiter, lugar onde nasceu, e a decisão o obriga a encarar o próprio passado.

Tal jornada transita por diversos pontos do tempo e do espaço – a estância da infância, a vida em São Paulo, os estudos na Alemanha, e o presente, incerto – e é ladeada por figuras femininas cuja presença ou ausência moldaram a vida de Julius: Sílvia, a esposa; Agripina Antônia, a meia-irmã bastarda; e Constanza Zabala, seu amor de juventude.

Delicado e envolvente, este romance de Assis Brasil versa com primor sobre expectativas, perdas, afetos esquecidos e reconquistados, sobre a memória e sobre a arte, “a mais ingrata das atividades humanas”.

Sobre o autor:

Luiz Antonio de Assis Brasil nasceu em Porto Alegre. Foi violoncelista na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e publicou seu primeiro romance em 1976, “Um quarto de légua em quadro”. Tem doutorado e pós-doutorado em Letras. É professor titular na Faculdade de Letras da PUC-RS, além de ministrar a mais antiga Oficina de Criação Literária do Brasil, responsável pela revelação de grandes nomes da literatura nacional. Algumas de suas obras estão publicadas em Portugal, Espanha e França. “O inverno e depois” é seu 19o romance.

SERVIÇO:

Lançamento do livro de Assis Brasil, “O inverno e depois”

Data: 18 de novembro.

Horário: 20h.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 – Lourdes – BH/MG).


 

Quatro maestros de diferentes regiões do país assumirão a batuta para reger a Filarmônica de Minas Gerais em concerto aberto ao público, no dia 5 de novembro, às 18h, na Sala Minas Gerais.  Numa oportunidade rara, Cibelle J. Donza (PA), Flávio Lago (SP), Hilo Carriel (AM) e Nilton Soares (MG) vivenciarão, na prática, o diálogo entre músicos e partituras, durante a 8ª edição do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais, atividade que tem como intuito a profissionalização do setor. O Laboratório de Regência será realizado entre os dias 2 e 5 de novembro, com ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, Fabio Mechetti. Todo esseprocesso possibilita que jovens regentes tenham, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprendam, na prática, os desafios da regência. O programa de concerto terá Guilherme Tel: Abertura,de Rossini, e a Sinfonia nº 4 emmi menor, op. 98, de Brahms.

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A apresentação do dia 5 de novembro, em comemoração ao Dia Nacional da Cultura, é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e do Instituto Filarmônica. A plateia terá como convidados especiais alunos do Instituto São Rafael, que atende deficientes visuais no ensino fundamental e oferece serviços para a reabilitação. A entrada para o concerto é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 3 de novembro. Serão disponibilizados dois ingressos por pessoa.

 

Trinta e um jovens maestros se inscreveram no 8º Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais. Além dos quatro regentes com participação ativa, que dirigirão a Orquestra no concerto de encerramento, outros dez regentes serão ouvintes. O formato desta edição segue o modelo das anteriores: pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas do maestro Fabio Mechetti.

Essa é uma iniciativa pioneira no Brasil, pela qual já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional, como Marcelo Lehninger, atual Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Grand Rapids, depois de ter ocupado os cargos de Regente Associado da Orquestra Sinfônica de Boston e Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de New West, todas nos Estados Unidos; Tobias Volkmann,maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF, com reconhecida carreira internacional, tendo estreado recentemente na célebre sala do Gewandhaus de Leipzig, como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra da Rádio MDR, entre outras apresentações; e Alexandra Arrieche, diretora musical da Henderson Symphony Orchestra, vencedora do Taki Concordia Fellowship (2010), organizado pela maestrina Marin Alsop, e regente assistente da Baltimore Symphony nas temporadas 2013 e 2014.

O INSTITUTO SÃO RAFAEL

Cerca de 260 alunos frequentam a entidade, que atende deficientes visuais do ensino fundamental. São oferecidos serviços para a reabilitação, além de capacitação de professores para o ensino especializado, produzindo material didático pedagógico. A escola, que completou 89 anos no dia 2 de setembro, está localizada na região Centro Sul de Belo Horizonte, em um prédio do século XX, tombado pelo Patrimônio Municipal. Referência estadual, o instituto oferece ainda apoio técnico às escolas comuns e outras instituições de ensino para o atendimento especializado.

 

05 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CULTURA

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, explica o motivo da celebração da data.

“Foi um parlamentar do Acre o autor, faz muitos anos, do projeto de criação do Dia da Cultura, a ser comemorado em todo o País em 5 de novembro. A escolha da data refere-se ao aniversário de Rui Barbosa (1849-1923), intelectual, acadêmico, jurisconsulto e homem público do final do Império e da República Velha, ícone da inteligência nacional.

Com todo apreço que merece Rui Barbosa, herói da campanha presidencial de 1910, podemos felizmente comemorar o Dia da Cultura sem a exaltação personalista de uma erudição privilegiada. O conceito de cultura ampliou-se de modo extraordinário. Alcançamos, no Brasil contemporâneo, o claro entendimento de que a cultura é essencial, alimento cotidiano, energia que move a vida. É direito dos cidadãos e da sociedade previsto na Constituição Federal.

Por isso, celebramos a cultura como política pública, ação de cidadania que o Governo de Minas Gerais, Governo de todos, desenvolve com entusiasmo e determinação. Diversa, rica e generosa, a cultura mineira se irradia como uma contribuição singular ao fenômeno cultural brasileiro”.

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

 Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Os regentes

Cibelle J. Donza

Cibelle J. Donza, 30 anos, natural de Belém (PA), é regente assistente da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Estudou no Conductors Institute of Bard, com Harold Farbeman, e com Maurice Peress, no Queens College, ambos em Nova York. Em cursos, regeu para Apo Hsu, Leon Botstein, Guillermo Figueroa, Tong Chen e Alexandra Arrieche. É especialista em Composição e mestranda em Artes na UFPA. Em 2015, recebeu Bolsa de Criação Artística da Fundação Cultural do Pará, pela criação de obras sensoriais inspiradas na poética de Max Martins. Também é assistente no XV Festival de Ópera do Theatro da Paz.

Flávio Lago

Natural de São Paulo, Flávio Lago iniciou os estudos musicais aos 13 anos. Estudou piano com Armando Fava Filho, na Fundação Magda Tagliaferro, e regência na Unesp. Foi membro da Academia de Ópera do Theatro São Pedro e, hoje, é pianista e maestro assistente das produções do teatro. Trabalhou com os artistas Denise de Freitas, Daniella Carvalho, Luiz Fernando Malheiro e Marco Boemi, dentre outros. Recentemente, regeu a Orquestra Amazonas Filarmônica, no XIX Festival Amazonas de Ópera, e a Orquestra do Theatro São Pedro, ao lado da cantora Rosana Lamosa.

Hilo Carriel

Amazonense, 25 anos, Hilo Carriel é bacharel em Regência pela Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Amazonas. Atuou por três anos como pianista da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica e como correpetidor do Festival Amazonas de Ópera. Foi bolsista de Regência no 45º Festival de Inverno de Campos do Jordão, aluno efetivo do III Workshop de Regência da Filarmônica de Goiás e do I Seminário de Regência da Orquestra Experimental de Repertório. Atualmente, é regente do Coral Jovem do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro (LAOCS) e pianista do Coral do Amazonas e do Coral Infantil do LAOCS.

Nilton Soares

Mineiro da cidade de Tombos, Nilton Soares, de 38 anos, graduou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também obteve o título de Mestre em Música. Regente assistente da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, atuou diversas vezes à frente do conjunto durante as últimas três temporadas, dirigindo concertos em Barra Mansa e em cidades do interior do estado do Rio de Janeiro. Dentre os grupos que regeu, estão a Orquestra Sinfônica Juvenil de Barra Mansa, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, a World Youth Orchestrae a Orquestra de Câmara de Florença. 

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

8º Laboratório de Regência 
Com o maestro Fabio Mechetti 
Para jovens regentes brasileiros  

De 2 a 5 de novembro de 2016

 

Concerto de Encerramento

5 de novembro, às 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Cibelle J. Donza, regente

Flávio Lago, regente

Hilo Carriel, regente

Nilton Soares, regente

ROSSINI               Guilherme Tell: Abertura
BRAHMS             Sinfonia nº 4 em mi menor, op. 98

Entrada Gratuita

A retirada de ingressos tem início no dia 3 de novembro, na bilheteria da Sala Minas Gerais, limitada a um par por pessoa.

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 15h.

 Para mais informações: www.filarmonica.art.br


Com o tema A música e os músicos nas Minas do ouro e do ferro, o Museu Aleijadinho e a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Ouro Preto, comemoram a 39ª Semana do Aleijadinho. A programação intensa acontece de 14 a 19 de novembro. Toda a programação é gratuita e aberta a todos os interessados.

A abertura ocorrerá dia 14 de novembro, às 19h, no Anexo 1 do Museu da Inconfidência onde teremos a apresentação da Orquestra Jovem da Escola de Música Padre Simões e Coral Meninos Cantores do Pilar. Logo após, haverá uma mesa redonda com três palestras sequenciais: Música e vida cotidiana em Minas Gerais (1750 – 1830), com o prof. Dr. Maurício Monteiro (Universidade Anhembi Morumbi); Bandas de Música: etnografia de um som pela fé, com o doutorando Rodrigo Toffolo (Orquestra Ouro Preto/Universidade Nova de Lisboa) e O Resgate Musical na Paróquia de Antônio Dias, com Dom Francisco Barroso Filho (Bispo Emérito da Diocese de Oliveira). As palestras acontecem no Anexo do Museu da Inconfidência, a partir das 20h. Maurício Monteiro e Rodrigo Toffolo também serão responsáveis por uma oficina para os músicos de bandas, com o tema Processos de Edição Musical.

A programação conta com apresentações musicais em diferentes formatos. Haverá a Fanfarra da Escola Horácio de Andrade, o grupo de seresta Trovadores de Minas, os corais mineiros Coral da UFOP (Ouro Preto), Coral Padre Rocha (Conselheiro Lafaiete, Coral Cidade dos Profetas (Congonhas), Coral Canto Crescente (Ouro Preto), Coral e Orquestra São Pio X (Ouro Preto), Coral Santa Cecília (Ibertioga) e Quarteto de Flautas da UFOP Feito Vento (Ouro Preto).

Além da Orquestra Jovem da Escola de Música Padre Simões, a Orquestra Ouro Preto se apresentará no último dia. Esta é parceira constante da Semana do Aleijadinho. Haverá, ainda, a apresentação do Grupo Candonguêro, o Workshop Ukulele - quatro cordas e vários sons e o Uke das Gerais, reunindo apreciadores do Ukulele.

A Fundação de Arte de Ouro Preto traz, para a programação da Semana do Aleijadinho, a exposição Presença na Ausência, que será aberta no dia 16 de novembro, às 17h, na Galeria de Arte Nello Nuno (rua Getúlio Vargas, nº 185, Rosário, Ouro Preto/MG). A exposição traz obras dos artistas Ana Célia Teixeira,  Ana Fátima Carvalho, Antônio de Araújo, Azor Borges, Bárbara Mól, Carlos Bracher, Eduardo Tropia, Fani Bracher, Gabriela Rangel, Gélcio Fortes, Jorge Fonseca, Pedro Zuccolotto, Raquel Falcão, Raquel Prazeres, Ricardo Macedo e Uziel Rozenwajn. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, até o dia 2 de dezembro.

O Museu da Inconfidência terá ações específicas para escolas do município de Ouro Preto: a exibição comentada do filme Vida e obra do Aleijadinho, de Joaquim Pereira e a visita guiada ao Museu.

Serviço - 39ª Semana do Aleijadinho
De 14 a 19 de novembro de 2016
Atividades e apresentações livres e com entrada franca

Programação

14 de novembro de 2016 - Segunda-feira
18h - Apresentação da Fanfarra Escola Horácio de Andrade
Trajeto: Saída da Praça Antônio Dias, em frente à igreja de Matriz de Nossa Senhora da Conceição, rua Bernardo de Vasconcelos, rua Cláudio Manoel até Praça Tiradentes, em frente ao Museu da Inconfidência
19h - ABERTURA OFICIAL DA SEMANA DO ALEIJADINHO
Local: Auditório do Museu da Inconfidência – Anexo 1 (rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes, Centro – Ouro Preto/MG)
Abertura pelo Presidente do Museu Aleijadinho Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro
19h30 - Apresentação Orquestra Jovem da Escola de Música Padre Simões e Coral Meninos Cantores do Pilar
Regência: Paulo Ricardo Castro Costa
Coordenação: Maria Tereza Seabra Miranda
20h - Palestra Música e vida cotidiana em Minas Gerais (1750 – 1830)
Palestrante: Dr. Maurício Monteiro (Universidade Anhembi Morumbi)
20h20 - Palestra Bandas de Música: etnografia de um som pela fé
Palestrante: Doutorando Rodrigo Toffolo (Orquestra Ouro Preto/Universidade Nova de Lisboa)
20h40 - Palestra O Resgate Musical na Paróquia de Antônio Dias
Palestrante: Dom Francisco Barroso Filho (Bispo Emérito da Diocese de Oliveira)

15 de novembro de 2016 - Terça-feira
16h - Apresentação da Corporação Musical Senhor Bom Jesus das Flores
Regência: Waldiney Oliveira dos Santos Batista
Trajeto: Saída da Praça Tiradentes, passando pela rua Cláudio Manoel e pelo Largo do Coimbra. Apresentação em frente à igreja de São Francisco de Assis.
19h - Seresta com o grupo Trovadores de Minas (Ouro Preto)
Trajeto: Concentração Praça Tiradentes, passando pela rua Cláudio Manoel da Costa, Largo do Coimbra, adro da igreja de São Francisco de Assis, rua São Francisco de Assis, rua Bernardo de Vasconcelos, esquina da rua dos Paulistas, rua Bernardo de Vasconcelos e adro da Matriz  N.S. da Conceição.
 
* Em caso de chuva, a apresentação será transferida para o Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes, Centro – Ouro Preto/MG)

16 de novembro de 2016 - Quarta-feira
9h30 e 15h -  Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho, de Joaquim Pereira
Realização: Museu da Inconfidência.
Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes. Centro – Ouro Preto/MG)
Público: Escolas do Município de Ouro Preto (agendado conforme capacidade do auditório)
Visita guiada ao Museu da Inconfidência para as escolas do município de Ouro Preto. Agendamento deve ser realizado pelo telefone: (31) 3551-1378.

17h Abertura da Exposição "Presença na Ausência"
Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP)
Local: FAOP – Galeria de Arte Nello Nuno (rua Getúlio Vargas, nº 185, Rosário, Ouro Preto/MG)
Encerramento: 2 de dezembro de 2016
Visitação: de segunda à sexta, de 12h às 18h
Artistas: • Ana Célia Teixeira • Ana Fátima Carvalho • Antônio de Araújo • Azor Borges • Bárbara Mól • Carlos Bracher • Eduardo Tropia • Fani Bracher • Gabriela Rangel • Gélcio Fortes • Jorge Fonseca • Pedro Zuccolotto • Raquel Falcão • Raquel Prazeres • Ricardo Macedo • Uziel Rozenwajn

19h - Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho, de Joaquim Pereira
Realização: Museu da Inconfidência.
Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes, Centro – Ouro Preto/MG)
Público: Escolas do município de Ouro Preto (agendado conforme capacidade do auditório)
19h - Apresentação de Corais
Local: Igreja de Nossa Senhora das Dores (rua Tenente Pereira Filho, S/Nº, bairro Antônio Dias)
Corais: • Coral da UFOP – Regência de Edésio Lara • Coral Padre Rocha - Conselheiro Lafaiete - Regente: José Herculano Amâncio • Coral Cidade dos Profetas - Congonhas - Regente: José Herculano Amâncio
19h - Oficina para os Músicos de Bandas
Tema: Processos de Edição Musical
Responsável: Rodrigo Toffolo e Maurício Monteiro
Local: Sede da Corporação Musical Bom Jesus das Flores (rua Resende, nº108, bairro Alto da Cruz, Ouro Preto/MG)

17 de novembro de 2016 - Quinta-feira
9h30, 15h e 19h Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho, de Joaquim Pereira
Realização: Museu da Inconfidência
Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes, Centro – Ouro Preto/MG)
Público: Escolas do município de Ouro Preto (agendado conforme capacidade do auditório)
Visita guiada ao Museu da Inconfidência para as escolas do município de Ouro Preto. Agendamento deve ser realizado pelo telefone: (31) 3551-1378.

19h - Apresentação de Corais
Local: Igreja de Nossa Senhora das Dores (rua Tenente Pereira Filho, S/Nº. Bairro Antônio Dias)
Corais: • Canto Crescente - Coral do Museu do Oratório (Instituto Cultural Flávio
Gutierrez) – Regentes: Márcio Lima e Cristiane Nogueira • Quarteto de Flautas da UFOP Feito Vento - Direção musical: Éric Lana • Coral e Orquestra São Pio X - Regente: Geraldo Murta

19h - Oficina para os Músicos de Bandas
Tema: Processo de Edição Musical
Responsável: Rodrigo Toffolo e Maurício Monteiro
Local: Sede da Corporação Musical Bom Jesus de Matosinhos (rua Getúlio Vargas, nº 203, bairro Rosário, Ouro Preto/MG)

18 de novembro de 2016 - Sexta-feira
48º Aniversário do Museu Aleijadinho; Aniversário de morte do Patrono das Artes no Brasil: Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho; Dia do Barroco Mineiro (Lei 20.470/12)
9h30 e 15h Exibição e comentário do filme Vida e obra do Aleijadinho, de Joaquim Pereira
Realização: Museu da Inconfidência
Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes, Centro – Ouro Preto/MG)
Público: Escolas do município de Ouro Preto (agendado conforme capacidade do auditório)

Visita guiada ao Museu da Inconfidência para as escolas do município de Ouro Preto. Agendamento deve ser realizado pelo telefone: (31) 3551-1378.

14h - Oficina de Música com grupo PIBID UFOP da Música
Local: Núcleo de Artes da FAOP (Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias)
Público: Alunos da Escola Estadual Marília de Dirceu

19h - Missa Solene em comemoração ao aniversário de morte de Antônio Francisco Lisboa. Ação de graças pelo 48º aniversário do Museu Aleijadinho
Local: Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, S/Nº, Centro)
Participação do Coral Santa Cecília da Paróquia de Santo Antônio, Cidade de Ibertioga/MG - Regentes: Alencar Lindemberg e Francis Augusto.

20h30 - Apresentação do Grupo Candonguêro
Local: Praça do Antônio Dias

19 de novembro de 2016 - Sábado
9h Workshop Ukulele - quatro cordas e vários sons
A organização do evento é feita por diversos instrumentistas, e conta com a participação direta de Fernando Ramires (Projeto Uke Legal), Aline Kelly (Projeto UkeManiAK), Victor Leocádio, Bruno Renato Paschoal, Daniel Gonçalves (Projeto Uke Blues e Mais) e João Tostes (Projeto Toca Ukulele).
As inscrições estão condicionadas à capacidade do auditório. Para obter certificado, os interessados devem fazer a inscrição previamente no endereço abaixo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Local: Anexo 1 do Museu da Inconfidência (Rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes, Centro – Ouro Preto/MG)

Programação
Workshop
9h - Apresentação do Ukulele: histórico, tamanhos, afinações, particularidades
9h30 - Sistematização de estudos, ideias e cronogramas
10h - Intervalo
10h30 - Ritmos e levadas no Ukulele
11h30 - Grupos e comunidades online relacionadas ao Ukulele
12h - Entrega de certificados aos participantes
Uke das Gerais
13h30 - Encontro dos músicos e concentração para o Uke das Gerais
14h - 15h30 - Apresentação – Uke das Gerais
Local: Adro da igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, S/Nº, Centro)
* Em caso de chuva, a apresentação será transferida para o Anexo 1 do Museu da Inconfidência (rua Antônio Pereira, nº 33, Praça Tiradentes, Centro – Ouro Preto/MG)

16h - Apresentação da Corporação Musical Senhor Bom Jesus de Matozinhos
Regência: Geraldo Benevides Pires
Trajeto: Saída da Praça Tiradentes passando pela rua Cláudio Manoel e Largo do
Coimbra. Apresentação em frente à igreja de São Francisco de Assis.
Após a apresentação: desfile pelo Largo de Coimbra, rua São Francisco de Assis,
rua Bernardo de Vasconcelos, adro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição
20h30 - Encerramento da 39ª Semana do Aleijadinho - Apresentação da Orquestra Ouro Preto
Regente: Maestro Rodrigo Toffolo.
Local: Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, S/Nº, Ouro Preto/MG

A Rede Minas exibe no dia 5 de novembro (sábado, às 12h30) o especial “Olhar Mariana”, documentário de uma hora de duração produzido pelo Jornalismo da emissora que relembra o rompimento da barragem de Fundão, no município de Mariana. A data marca um ano do pior desastre ambiental do país, o qual despejou mais de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério da mineradora Samarco, no distrito de Bento Rodrigues, e se espalhou por outros municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo. A onda de lama matou 19 pessoas, deixou centenas de desabrigados e causou graves danos ambientais ao longo da bacia do Rio Doce.

Sob a visão de jornalistas e de outros profissionais da Rede Minas, o especial é uma homenagem às vítimas e uma reflexão pela mineração sustentável, com depoimentos de repórteres, cinegrafistas e auxiliares que acompanharam no local o acontecimento, tanto em Mariana (Barra Longa) como em Governador Valadares e outros municípios atingidos durante as semanas posteriores à tragédia. Ao mesmo tempo, a obra apresenta uma retrospectiva dos fatos, uma vez que as equipes de cobertura da emissora revelam os desafios de se apurar informações precisas e trabalhar em um cenário dramático e devastado pela lama.

Participaram da “Olhar Mariana” os auxiliares técnicos Érika Vasconcelos, Maurício Vieira e Michel Campolina; os cinegrafistas Emerton Eleutério, Naiara Guimarães, Sandro Romero e Willian Félix; a produtora e repórter Aline Frazão; e os repórteres Andreza Brito, Carlos Augusto Soares, Érica Vieira e Marcela Martins. A ideia original, produção e edição é de Paolo Xavier, produtor e repórter que também cobriu a tragédia. E o roteiro é de Marcos Maia.

 

Ohar Mariana

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura realiza hoje (17), às 14h30, o Encontro das Cidades Históricas Mineiras. Os prefeitos eleitos dos municípios de Minas Gerais que têm seus respectivos patrimônios tombados se reúnem com o secretário Angelo Oswaldo no Museu das Minas e do Metal.

Trata-se de um momento para se pensar políticas públicas de cultura que perpetuem esses patrimônios para que várias gerações por vir possam desfrutar de suas riquezas históricas e culturais.

A ocasião conta com a presença do prefeito de Curvelo, Reinaldo Guimarães, representando a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, de Célia Corsino, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan; de Michele Arroyo, presidente do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha; do superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado; da superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos; do superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso; do superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens e do promotor e o coordenador da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico do Estado de Minas Gerais Marcos Paulo de Souza Miranda.  

Serviço: Encontro das Cidades Históricas Mineiras

Data: 17/11

Horário: 14h30

Local: Museu das Minas e Metal - Praça da Liberdade

 

Criado pela pesquisadora baiana Yeda Pessoa de Castro, reconhecida como a maior conhecedora das línguas africanas em contato com a língua portuguesa no território brasileiro, o Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas − SIALA realizou, com grande sucesso, cinco edições bienais em Salvador – Bahia, no campus da UNEB. No V SIALA, em 2014, decidiu-se por deslocar o evento para outra cidade, e assim, as professoras Leda Martins e Sônia Queiroz propuseram que fosse a UFMG a próxima universidade a acolhê-lo, em 2016.

Propomos que este VI SIALA se configure como uma vitrine dos trabalhos de pesquisa e extensão desenvolvidos na UFMG e em outras instituições brasileiras em torno das línguas, culturas e literaturas africanas e seus desdobramentos nas Américas. No âmbito da IV Jornada do Centro de Estudos Africanos da UFMG, buscaremos dar visibilidade ao nosso recém-criado CEA e principalmente estreitar os laços com outros centros de estudos africanos do Brasil, bem como com editores e pesquisadores africanos. Cabe lembrar que a UFMG, por iniciativa do CEA e com a parceria da Diretoria da Biblioteca Universitária, está realizando em 2016 a primeira aquisição de livros publicados por editoras africanas – mais exatamente, angolanas e moçambicanas.

O tema desta sexta edição – Africanias: linguagens, culturas, histórias, busca desvelar, iluminar, trazer à nossa consciência, a riqueza resultante dos intensos e prolongados contatos linguísticos e culturais entre africanos, indígenas e europeus nas Américas, a partir do século XVI, até o XIX. Queremos conhecer e reconhecer o legado linguístico-cultural africano que integra nossas culturas no século XXI, bem como a produção artística, cultural e científica, e as políticas linguísticas que regem a grande diversidade dos países da África contemporânea.

O evento abrirá inscrições para apresentação de comunicações, entendendo ser essa uma ação esperada de uma universidade pública, além de constituir uma forma de aumentar a sua visibilidade nacional. Assim, buscaremos atrair o público externo à UFMG, e a comissão de seleção de trabalhos tentará acolher propostas vindas de instituições das várias regiões do Brasil.

Por fim, mas não menos importante, propomos publicações organizadas a partir das conferências, palestras e comunicações dos participantes.

Período de inscrição: 14 de setembro a 23 de outubro de 2016

Período de realização: 7, 8, 9 de novembro de 2016

Local: Conservatório UFMG

Comissão organizadora

Yeda Pessoa de Castro (UFBA/ALBA) − Presidente de honra

Vanicléia Silva Santos (FAFICH/CEA/UFMG) − Coordenadora

Sônia Queiroz (FALE/CEA/UFMG) − Coordenadora

Leda Martins (FALE/DAC/UFMG)

Maria Cândida Costa Seabra (GRUMEL/FALE/UFMG)

Realização

Centro de Estudos Africanos/DRI/UFMG

Faculdade de Letras/UFMG

Diretoria de Ação Cultural/UFMG

Apoio institucional

Coordenadoria de Assuntos Comunitários/UFMG

Centro de Comunicação/UFMG

Parcerias

Secretaria de Estado de Cultura/MG

Secretaria de Estado de Educação/MG

Escola de Design/UEMG

Programação

7/11 − segunda-feira

8:00h às 12:00h − Recepção
Credenciamento

9:00h às 10:00h − Auditório principal
Abertura oficial

  • Jaime Arturo Ramírez (Reitor da UFMG)
  • Sandra Goulart de Almeida (Vice-Reitora da UFMG)
  • Fábio Alves (Diretor de Relações Internacionais da UFMG)
  • Leda Martins (Diretora de Ação Cultural − DAC/UFMG)
  • Vanicléia Silva Santos (Centro de Estudos Africanos − CEA/UFMG)
  • Graciela Ravetti (Diretora da FALE/UFMG)
  • Yeda Pessoa de Castro (UFBA/ALBA)
  • Angelo Oswaldo de Araújo Santos (Secretário de Estado da Cultura − MG)
  • Macaé Maria Evaristo dos Santos (Secretária de Estado da Educação − MG)

10:00h − Auditório principal
Homenagem a D. Isabel Casimira, Rainha Conga de Minas Gerais, Rainha Conga da Guarda 13 de Maio
In memoriam
Entrega de placa à família

10:15h às 11:45h − Auditório principal
Conferência de abertura −
Africanias: acolhendo as línguas africanas
Apresentação

  • Yeda Pessoa de Castro (UFBA/ALBA)

11:45h – Abertura de exposições
Esculturas de Jorge dos Anjos
Mostra de vídeos Cor da palavra – Curadoria e expografia: Luciana de Oliveira

12:00h às 14:00h
Almoço

14:00h às 16:00h−Auditório principal
Mesa-redonda −
Africanias em textos literários e nos cantos do Reinado

Coord.: Eduardo de Assis Duarte (UFMG)

  • Nazareth Fonseca (PUC-Minas)
  • Glaura Lucas (UFMG)
  • Florentina da Silva Souza (UFBA)

16:00h às 18:00h −Auditório principal
Mesa-redonda −
Dando trela às línguas africanas

Coord.: Josiley Souza (UFMG)

  • César Vitorino (UNEB)
  • Ivo Ferreira (UNEB)
  • Maria Eunice Rosa (UNEB)

18:00h às 19:00h − Auditório principal
Apresentação solo

  • Lenna Bahule

19:00 às 21:00h − Auditório principal
Mesa-redonda −
Línguas de Moçambique − estudos em África e Brasil

Coord. Mário Perini (UFMG)

  • David Langa (UEM/MZ)
  • Ezra Nhampoca (UEM/MZ)
  • Fábio Bonfim (UFMG)


8/11 − terça-feira

8:00h às 11:00h
Minicursos

Linguística africana − Margarida Taddoni Petter, Márcia Santos Duarte de Oliveira e Esmeralda Negrão (USP) − Miniauditório

Introdução ao estudo de Campos Lexicais: africanias − Celina Abbade (UNEB Salvador) − Sala 5

Edição de contos orais brasileiros − Edil Costa (UNEB Alagoinhas) − Sala 13

Me dá o tom! − Cantos afrobrasileiros − Andrea Adour (UFRJ) − Sala 4

11:00h às 12:40h −Miniauditório
Mesa-redonda – Sobre elefantes africanos e comércio de marfins no espaço Atlântico
Coord.: Vanicléia Silva Santos (UFMG)

  • Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
  • Carolina Perpétuo Corrêa (UFRJ)
  • Felipe da Silveira Malacco (UFMG)

11:00h às 12:40h − salas 4, 5, 13
Comunicações

12:40h às 14:00h
Almoço

14:00h às 15:40h − salas 4, 5, 13
Comunicações

14:00h às 15:40h – sala 2
Reunião de centros de estudos
africanos
Coord.: Vanicléia Silva Santos
(CEA/UFMG)

  • Margarida Taddoni Petter (CEA/USP)
  • Gerhard Seibert (CEA/UNILAB)
  • Leopoldo Amado (INEP/GNB)

16:00h às 18:00h −Miniauditório
Mesa-redonda − Estudos linguísticos de um Brasil afro-indígena
Coord.: Fábio Bonfim (UFMG)

  • Margarida Taddoni Petter (USP)
  • Márcia Santos Duarte de Oliveira (USP)
  • Esmeralda Negrão (USP)

18:00h às 19:00h − Auditório principal
Recital − Africanias na canção lírica do Modernismo brasileiro

  • Andrea Albuquerque Adour (UFRJ) − soprano
  • Mônica Pedrosa (UFMG) − soprano
  • Luciana Monteiro de Castro (UFMG) − meio soprano
  • Margarida Borghoff (UFMG) − piano

19:00 às 21:00h − Miniauditório
Conferência − Luandino, sua “Luuanda”, e os “sonoros corações de uma terra”

  • Laura Padilha (Professora Emérita da UFF)


9/11 − quarta-feira

8:00h às 11:00h
Minicursos

Linguística africana − Margarida Taddoni Petter, Márcia Santos Duarte de Oliveira e Esmeralda Negrão (USP) − Miniauditório

Introdução ao estudo de Campos Lexicais: africanias − Celina Abbade (UNEB Salvador) − Sala 5

Edição de contos orais brasileiros − Edil Costa (UNEB Alagoinhas) − Sala 13

Me dá o tom! − Cantos afrobrasileiros − Andrea Adour (UFRJ) − Sala 4

11:00h às 13:00h − Auditório principal
Mesa-redonda − O mercado editorial na África: do Oriente ao Ocidente
Coord.: Camila Figueiredo (Editora UFMG)

  • Ana Cordeiro (Ilhéu Editora/CV)
  • José Capão (Kapicua Livros e Multimedia/MZ)
  • Abdulai Silá (Ku Si Mon Editora/GNB)

13:00h às 14:00h
Almoço

14:00h às 16:00h −Auditório principal
Mesa-redonda − Patrimônio material e imaterial afrobrasileiro
Coord. Luís Cláudio Pereira Symanski (UFMG)

  • Marcos Paulo de Souza Miranda (Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico do Estado de Minas Gerais/IHGMG)
  • Maria Cândida Trindade Costa de Seabra (UFMG/IHGMG)
  • Márcia Maria Duarte Santos (UFMG/IHGMG)

14:00h às 18:00h –Pátio interno
Performance A cobra coral e as cores da mata

Pedro Sako e Pedro Thairan (UEMG)

16:00h às 16:30h – Pátio interno
Performance Vozes do silêncio: tchon, lisolo, geskiedenis, histories, ondjokonona, histoires, huénouhô, istwa

Alunos do Curso de Português como Língua Adicional para Candidatos ao Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G)

16:30h às 18:30h –Auditório principal
Mesa-redonda Políticas linguísticas: as línguas africanas em contato com as línguas
europeias
Coord.: Sônia Queiroz (UFMG)

  • Cristine Severo (UFSC)
  • Leandro Rodrigues Alves Diniz (FALE/UFMG)
  • Rosângela Morello (Instituto de Políticas Linguísticas)

18:30h às 19:30h − Auditório principal
Mulungu − Espetáculo de dança

19:30h às 21:00h − Auditório principal
Conferência de encerramento − Da Nigéria/Camarões à África do Sul: a expansão dos falantes bantu

  • Augustin Holl (UNESCO/Univ. Paris Nanterre) 

 

Firme no propósito de promover amplo diálogo e proximidade com a sociedade civil, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, convoca músicos mineiros e todos os interessados pela cadeia produtiva da música para deixar a sua contribuição nas definições do programa Música Minas 2017.

De 16 a 30 de novembro, estará disponibilizada para contribuição online, transparente e democrática, a proposta inicial de utilização do Orçamento Anual de 2017 destinado ao fomento e incentivo do segmento. Está reservado o valor estimado de R$ 1,105 milhões para a iniciativa que se divide entre um edital de intercâmbio e um chamamento público para realização de residências musicais.

O objetivo é estimular o reconhecimento e o desenvolvimento da produção musical em Minas Gerais, em seus diferentes estilos, com o foco no fortalecimento dos elos que integram a rede produtiva da música. Clique aqui e deixe a sua contribuição.

Edital de Intercâmbio

Tendo como passaporte o programa Música Minas, o som mineiro ecoou pelos cinco continentes, em 20 cidades de 13 países, no ano de 2016, por meio do investimento de R$700 mil. Entre os destinos escolhidos pelos artistas contemplados na última edição estavam China, Suíça, Espanha, Uruguai, Argentina, Grécia, República Tcheca e Reino Unido.

O repasse financeiro direto, em oito meses de execução, foi concedido, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem e alimentação. Entre as propostas, circularam os diversos estilos e gêneros musicais, como grupos de samba, MPB, baião, músicas tradicionais e até mesmo grupos de jazz. Os interessados puderam apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

Banda Zimun participou de uma residência artística em Lisboa pelo Música Minas.

 

Residências Musicais

O “Territórios de Invenção – Residências Musicais” foi a primeira experiência de chamamento público para realização de curso intensivo de formação musical via Governo de Minas Gerais. Teve início em junho deste ano e, até novembro, passou por seis cidades – Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte, com a aplicação de R$ 405 mil por parte do poder público. Cerca de 180 artistas participaram das residências que, em suas apresentações finais, chegaram a reunir até 4 mil pessoas em apresentação aberta ao público.

Para a realização de todas as residências musicais junto a Fundação Educação Artística, houve dois momentos: o período de inscrição, com ampla divulgação nas cidades que receberiam as atividades; e a realização das residências, que ocorreu em conservatórios estaduais de música ou por meio de parcerias com as universidades federais locais. Todas as ações eram gratuitas, desde as inscrições. Os escolhidos como artistas residentes possuem vasta experiência musical e rítmica, com carreira nacional e internacional e formação acadêmica. Entre eles, Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti (Diamantina); Kristoff Silva (Pouso Alegre); Grupo Serelepe (Montes Claros); Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo (Uberlândia); Grupo Oficcina Multimédia (Ouro Preto); Roberto Victorio (Belo Horizonte).

Lançamento do projeto de Residências Musicais

 

SERVIÇO

Participe das definições para a edição 2017 do programa Música Minas

Data: 16 a 30 de novembro

Acesse aqui a proposta e envie a sua contribuição


 

Durante o período da tarde, 11 empresas mineiras de turismo receptivo tiveram a oportunidade de apresentar os principais roteiros turísticos que comercializam. Essa ação visa o aumento da venda de roteiros de Minas Gerais pela Trend e tem como objetivo apresentar os destinos poucos conhecidos pelos turistas nacionais, provocando assim um maior tempo de permanência no estado para que estes conheçam novos produtos.

As empresas convidadas para essa ação são parceiras da Setur-MG por meio do Programa Minas Recebe.

 

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Foto: Marçal Rodrigues - Poliana Turismo

 

 

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Foto: Ricardo Campos - D Minas

 

 

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Foto: Lucas Davis - Sette Turismo

Com intuito de mostrar a riqueza da herança cultural africana entranhada no país, a BIJU realiza este mês uma exposição com diversos livros sobre a cultura e a história do continente, que reúne também contos e lendas tradicionais africanas. A exposição África fica aberta para visitação de até o dia 02 de dezembro na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Entrada gratuita.

Na próxima quinta-feira, 17, a programação recebe a contadora de histórias Magna Oliveira, que apresenta narrativas que trazem ensinamentos e valores essenciais para a convivência humana, redesenhando os mapas emocionais de nossa afrobrasileiridade e apontando para o berço e para os braços daquele continente.

A roda de leitura no próximo dia 24 tem como tema “Africanidades”, acervo de livros da coleção infantil de Antonio Jonas Dias Filho. Os participantes terão a oportunidade de conhecer mais sobre o papel do negro na evolução da sociedade brasileira, bem como de expressar por meio de ilustrações, as próprias opiniões e vivências, compartilhando a sua produção artística com todos os presentes. O público-alvo são crianças entre 4 e 5 anos, alunas da UMEI Guarani, de Belo Horizonte.

Serviço: Programação mês de novembro – Biblioteca Infantojuvenil

Data e horário: Exposição África – aberta até 02/12

Hora do Conto e da Leitura: Histórias e Contos Africanos – 17/11 - 14:30

Roda de Leitura: Africanidades – 24/11 – 14:30

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21 - 2º andar

Entrada Gratuita


 

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, realiza o Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Cultura e Patrimônio. O início das aulas acontece na próxima segunda-feira (dia 7 de novembro), no município de Divinópolis.

O curso se inicia com aulas presenciais em cinco regiões de Minas Gerais, nas cidades de Divinópolis (Oeste), Diamantina (Alto Jequitinhonha), Passos (Sudoeste), João Monlevade (Metropolitana) e Leopoldina (Mata), em ordem de acontecimento.

Após os primeiros encontros, os alunos continuam no treinamento por meio virtual. A iniciativa, junto ao Ministério da Cultura, tem apoio da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG e oferece 320 vagas para trazer efetividade à participação social na cultura mineira. A capacitação gratuita terá carga horária total de 160 horas e duração de seis meses.

A iniciativa tem o Ministério da Cultura e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) como importantes apoiadoras desde a sua idealização e elaboração, sendo a insituição de educação responsável pela coordenação do curso, também com o incentivo através de cessão de espaços e infra-estrutura necessários para a realização das Aulas Inaugurais presenciais. O curso à distância em plataforma EAD é executado pela Utramig. 

 

Confira o calendário do curso.

O CURSO

A qualificação dos conselheiros municipais mineiros conta com os seguintes eixos temáticos: Estado e Sociedade, Princípios da Administração Pública, Conselhos de Políticas Públicas, Políticas de Cultura e Políticas de Patrimônio.

O projeto concebido pela Faculdade de Políticas Públicas (FAPP) da UEMG frisa a compreensão histórica e política dos espaços democráticos de participação social. Serão discutidas e apresentadas informações técnicas e jurídicas sobre as atribuições e competências dos conselhos municipais.

O pioneirismo da ação contribui para o processo de institucionalização do Sistema Estadual e Municipal de Cultura em Minas Gerais. O regulamento garante, durante o processo de seleção, prioridade aos municípios que já aderem ao Sistema Nacional de Cultura. Seguindo as diretrizes de regionalização balizadoras do Governo Fernando Pimentel, o equilíbrio na distribuição das vagas entre os 17 territórios de desenvolvimento do Estado de Minas Gerais será também considerado.

Os conselheiros escolhidos deverão ter escolaridade mínima de nível médio e receberão, ao final dos seis meses de curso, os certificados de Qualificação Profissional e de Atualização.


Em pauta serão abordados importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo da região e sobre o mapa do turismo brasileiro. Durante o evento, haverá uma apresentação institucional sobre a Setur e sobre o agrupamento dos circuitos turísticos.
Os desafios e as perspectivas para o ano de 2017 em relação aos circuitos também serão temas discutidos. Além disso, o fomento ao turismo local será debatido com o objetivo de contribuir para a divulgação da região. 
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur MG), Ricardo Faria, a reunião técnica é uma ferramenta positiva para traçar novos planos e conhecer melhor a demanda da região. “Nosso objetivo é contribuir com as iniciativas de fomento ao desenvolvimento do turismo em Minas Gerais”, ressalta.

SERVIÇO:
Data: 17de novembro

Horário: 9h às 17h

Local: Auditório do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro - Estrada Araponga/Servidouro Km 15/Zona Rural, Araponga, Minas Gerais, Brasil

 

Considerando que São Paulo reúne o maior potencial de consumidores de turismo rural do país, a ação da Setur, durante os três dias de evento, visa apresentar o estado de Minas Gerais que também é marcado pela ruralidade em diversas partes de seu território.

Com os costumes do campo, pelas belas paisagens, ritmo tranquilo, agregado à produção gastronômica rural, singular artesanato e a atividade agropecuária, a equipe técnica apresenta ao público presente algumas regiões mineiras com vocação para o turismo rural.

A feira contará com a participação de expositores, representando as mais diversas atividades, tais como pousadas rurais, pesqueiros, gastronomia rural, turismo rural pedagógico, agroturismo e outros. O evento oferecerá uma oportunidade para o conhecimento da realidade do turismo rural, da agricultura orgânica, da sustentabilidade, meio ambiente, conciliando sempre a cultura, a gastronomia e o charme do campo, que estão ligadas à produção associada ao turismo.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o diferencial da feira consiste em gerar conhecimento. “Essa é uma grande oportunidade de promoção e divulgação do setor, além das atividades que envolvam o meio rural e agrícola que são fundamentais para continuar nosso projeto de levar nosso Estado e seus atributos para outras regiões do Brasil”.

Site para mais informações: http://www.feiratur.tur.br/

SERVIÇO

Data: 4 a 6 de novembro

Horário: 9h ás 17h

Local: KAI KAN - Associação Cultural e Esportiva de Piedade - Piedade/SP

 

 

A Fundação de Educação Artística (FEA) acaba de lançar a campanha “Transforme seu imposto de renda em música”, em nível nacional, prestigiada pelo arquiteto Gustavo Penna, o estilista Ronaldo Fraga, o guitarrista Toninho Horta e a pianista Celina Szervinsk.

Todo contribuinte pessoa física pode incentivar o Programa de Bolsas de Estudo de Música da FEA. Ao direcionar ao projeto até 6% do seu imposto devido, esse valor é abatido em sua declaração. Mesmo quem recebe restituição tem o incentivo fiscal,  aumentando sua restituição. É rápido, fácil de fazer e não se gasta nada.

 A campanha da FEA foi criada com o intuito de que mais pessoas contribuam, possibilitando que crianças e jovens de baixa renda tenham a oportunidade de ter uma formação musical e de desenvolver sua vocação e sensibilidade, preparando-se para a vida profissional. As doações devem ser feitas até o dia 29 de dezembro, a fim de que possam ser descontadas na declaração de ajuste de 2017.

A prática de conceder patrocínios, doações e investimentos culturais para a população, usufruindo a renúncia fiscal da Lei Rouanet,  já é comum em  empresas. Essa prática pode  ser  igualmente adotada pelas pessoas físicas que utilizam o modelo de DECLARAÇÃO COMPLETA do imposto de renda,  e que se beneficiam  da renúncia fiscal ao efetivarem doações a projetos  culturais aprovados pelo Ministério da Cultura.

É principalmente graças às doações, a cada ano, que  dezenas de bolsistas da instituição recebem ensinamentos sólidos, tendo assim a possibilidade de se tornarem músicos profissionais de qualidade, tanto no âmbito da música erudita, quanto da popular. A Fundação dedica-se a fomentar e democratizar o acesso à arte. Mas os  seus dirigentes travam uma luta incessante em busca de recursos para manter e ampliar  o Programa de Bolsas, principalmente porque a entidade  não conta com qualquer subsídio público. É nesse sentido que a iniciativa de deduzir doações no Imposto de Renda torna-se uma grande aliada para a continuidade do Programa.

Como calcular o valor da doação

Verifique qual será o provável valor do Imposto de Renda devido, usando como referência o valor apurado na declaração de 2016 (ano calendário 2015). Calcule 6% sobre este valor: esta é a quantia aproximada que você poderá abater na declaração de 2017 (ano calendário 2016), se não houver grande alteração nos seus rendimentos.

Por exemplo: se o valor do Imposto de Renda devido, apurado na declaração de 2016, for R$ 10.000,00 (não importando qual o valor retido na fonte, valor já pago ou valor a restituir), você poderá doar até R$ 600,00 e abater integralmente esse valor. Caso o valor integral do imposto devido já tiver sido pago, através de retenção na fonte ou carnê-leão, e você tiver restituição, esta será acrescida do valor da doação efetivada.

Como doar

Todas as doações são obrigatoriamente depositadas em conta vinculada ao projeto, cuja movimentação é controlada pelo Ministério da Cultura.

Acesse o nosso site www.feabh.org.br e clique em DOAÇÃO. O doador terá acesso às informações, ao simulador de doação e poderá gerar um boleto bancário para o crédito da doação.

Como declarar

Para a pessoa física efetuar o lançamento da doação na declaração de ajuste anual do IR (modelo completo) o valor da doação deve ser inserido na seção "Pagamentos e doações efetuados" sob o código 41, que prevê o incentivo à cultura. Neste campo, deve-se informar o nome do titular do projeto cultural beneficiado, o número de sua inscrição no CNPJ, os dados do projeto aprovado e o valor do apoio.

A Fundação de Educação Artística – FEA

A Fundação de Educação Artística - FEA - é uma entidade sem fins lucrativos, de forte cunho social, com penetração em todas as classes sociais, que tem como objetivo contribuir - ali onde o Estado não atua suficientemente - para a democratização, o aprimoramento e a atualização do ensino das artes e, em particular, da música. Criada, em maio de 1963, por um grupo de artistas e intelectuais mineiros, apresentou-se, desde sempre, como um centro de experimentação, renovação e difusão artística de base cultural ampla.

No âmbito educacional, merece destaque o papel desempenhado pela FEA no processo de atualização do ensino musical, não só em Belo Horizonte, como também em diversos centros de formação do País. Por valorizar o intercâmbio entre as artes, a Fundação de Educação Artística mantém-se sempre aberta a novas ideias, experimentações, pesquisas e é, essencialmente, uma defensora contumaz da música de nosso tempo.

Serviço

Campanha: Transforme seu imposto de renda em música

Fundação de Educação Artística

Até 29 de dezembro

feabh.org.br/doacao

Informações: 3226-6866 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A SETUR publicou no dia 12/11/2016 a relação dos municípios com os valores dos índices provisórios de Investimento em Turismo dos Municípios (IIT) e de participação para fins de distribuição da parcela de ICMS pelo critério turismo em 2016, ano-referência 2015.

Caderno Imprensa Oficial 01
- arquivo em formato PDF de 303.05 Kb

Caderno Imprensa Oficial 02
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O secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, recebe nos próximos dias comitiva da cidade de Guaxupé, localizada no território de desenvolvimento sul do Estado para estreitamento de laços entre Secretaria de Estado de Cultura e o município.

Durante os dias de estada dos visitantes à capital mineira, João Miguel irá apresentar um extenso roteiro cultural da Região Metropolitana de Belo Horizonte que abarca os principais equipamentos destinados à arte ad região. 

 


 

Dando continuidade ao projeto Itinerância em Artes Visuais, em outubro a exposição Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado chega a Barbacena, na região do Campo das Vertentes. A iniciativa da FCS pretende democratizar o acesso às artes visuais, levando ao interior do estado obras de seu acervo. A exposição ficará aberta à visitação no Museu da Loucura, fruto de uma parceria inédita entre a FCS e a Prefeitura de Barbacena, com apoio da CEMIG.

Aretuza Moura- O anjo

Ao promover a itinerância de seu acervo, a FCS procura ampliar a interlocução cultural com os territórios mineiros, além de garantir que diferentes municípios tenham acesso às atividades culturais que, muitas vezes, ficam restritas à capital. “Nós queremos levar nosso trabalho para fora do Palácio das Artes, mostrar o que a FCS tem realizado em Belo Horizonte e garantir que o interior também tenha acesso a essas produções”, afirma o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.

Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado reinaugurou a Galeria Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes, em março deste ano, reunindo obras de diferentes linguagens como pinturas e gravuras. Esse Recorte contempla obras modernistas e contemporâneas, resgatando trabalhos de Aretuza Moura – O Anjo; Carlos Wolney – Grande Árvore Folharada; Eymard Brandão – Memórias do Quadrado; Fátima Pena – Uma Grande Alegria; Inimá de Paula – Liberdade; Irma Renault – Desenhos ao Telefone; Jarbas Juarez – Nu; Lorenzato – Pipas; Marcos Coelho Benjamin – A Casa da Loucura Controlada; Maria Helena Andrés – Homenagem ao Cometa Halley; Mário Silésio – Paisagem; Petrônio Bax – Via Sacra; Sara Ávila – Composição Barroca; Sérgio Nunes – Figura Com Meio Rosto de Rainha e Figura e Escala; Sônia Laboriau – Jardim Tropical; Yara Tupinambá – Meninos de Berilo – fase Vale do Jequitinhonha. Além de obras sem título de Andréa Lanna, Antônio Julião, Lótus Lobo e Rodelnégio.

Museu da Loucura – Revitalizado em 2016, recebe a exposição como parte das celebrações de comemoração dos 20 anos de inauguração. O complexo abriga uma exposição permanente sobre a história do primeiro hospital psiquiátrico de Minas Gerais e guarda um espaço multiuso para realização de exposições e atividades diversas.

MUSEU DA LOUCURA Foto Deliane Coutinho

“Além do valor do acervo da Fundação Clóvis Salgado em si, que a Fundação Clóvis Salgado tem viabilizado a circulação, a exposição é um marco para o museu que reafirma seu compromisso de receber exposições temporárias. Para explorar ainda mais essa potencialidade vamos realizar, durante o período expositivo, rodas de conversa sobre a arte mineira”, explica o Subsecretário de Cultura de Barbacena, Edson Brandão. 

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP abre as portas da Galeria de Arte Nello Nuno para a abertura da Exposição “Presença na Ausência”. São obras de dezesseis artistas contemporâneos de Ouro Preto e região, que poderão ser visitadas a partir do dia 16 de novembro, com abertura marcada para as 17h.

O processo de produção das obras se iniciou a partir de dezesseis músicas interpretadas por artistas da atualidade. As obras se encontram acompanhadas de fones de ouvido onde a junção de música e arte tem o objetivo de instigar e envolver o visitante, resultando no entendimento prático do real significado do que seria uma presença na ausência.

A mostra tem curadoria de Ana Célia Teixeira e Rachel Falcão e faz parte da programação da 39ª Semana do Aleijadinho, que tem como tema “A música e os músicos nas Minas do ouro e do ferro”, refletindo sobre a produção musical em Minas Gerais. Em sintonia com essa temática, “Presença na Ausência” traz à tona a ideia de que a música sempre tem o forte poder de evocar lembranças, pessoas ou memórias, trazendo uma leitura da arte atual como dispositivo de afeto e sensibilidade.

A exposição é gratuita e fica aberta até 2 de dezembro de 2016, com visitação de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. A Galeria de Arte Nello Nuno está localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto | MG. Mais informações pelo telefone (31) 3552-2480.

Confira a programação completa da 39ª Semana do Aleijadinho, que acontece de 14 a 19 de novembro em: goo.gl/BHMTGW

 

Serviço

Exposição: Presença na Ausência

Data: 16 de novembro a 2 de dezembro de 2016

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Cabeças, Ouro Preto, MG.

Visitação: Segunda a sexta-feira, de 12h às 18h. Entrada franca.

 

A Secretaria de Estado de Cultura apóia o I ENCONTRO DE FLAUTAS DO JEQUITINHONHA - AS BANDAS DE TAQUARA, evento onde se reunirão, pela primeira vez, todas as sete bandas de taquara dos municípios de Minas Novas, Capelinha e Angelândia. O encontro será realizado nos dias 5 e 6 de novembro, na comunidade rural de Quilombo, município de Minas Novas.

Organizado pela ASPOQUI (Associação Quilombola de Quilombo) e patrocinado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - CODEMIG, o I Encontro de Flautas do Jequitinhonha contará com apresentações musicais, oficinas de dança, confecção de instrumentos musicais e máscaras usadas nas bandas, rodas de conversa e feira de artesanato e produtos agrícolas, entre outras atividades.

Programação completa

8:00 Café da manhã de boas vindas

9:00 Apresentação musical
Banda de taquara de Santiago/Quilombo

9:30-11:00 Oficina de confecção de flautas (canudos)
Manoel Moreira (Quilombo), Simeão Rodrigues (Santiago)

11:00-12:00 Demonstração de confecção de caixa
Mestre Antônio Bastião (Minas Novas)

13:30 Apresentação musical
Banda de Taquara de Santo Antônio dos Moreiras

14:00-16:00 Vivência: reflexões sobre alimentação e o brincar na infância (direcionado a mães e educadores)
Adelsin/Viviane Fortes (Brincantes)

14:00-14:30 Manejo de cera de abelha (usada na confecção de flautas e outros fins)
Tião Chaves (Santo Antônio dos Moreiras)

14:30-16:30 Oficina de confecção de careta (máscaras usadas nas bandas de taquara)
Antônio Rodrigues Pereira (Ramos)
Juarez Pacheco (Ramos)

14:30-16:30 Oficina de confecção de flautas (canudos)
Antônio Luís (Santo Antônio dos Moreiras), José Francisco (Santo Antônio dos Moreiras)

16:30-18:00 Oficina de danças com o Grupo de danças regionais do Buracão/Tibuna

18:00 Apresentação musical
Banda de taquara Antiga Geração e Boi Bumba

19:30 Leilão

20:30 Baile regional

DOMINGO – 6/11

8:00-9:30 Oficina de confecção de flautas (canudos)
Teresino dos Anjos (Sapé), Gabriel Moreira (Sapé), Geraldo Lopes

9:00-11:00 Vivência de brincadeiras (direcionado para crianças)
Adelsin/Viviane Fortes (Brincantes)

9:30 Apresentação musical
Banda de taquara da Bem Posta

10:00-11:30 Roda de conversa: Bandas de taquara, patrimônio cultural e direito quilombola
Rafael Barros (Ministério Público de Minas Gerais)
Alessandro Borges (Presidente da Coquivale – Comissão das comunidades quilombolas do Médio Jequitinhonha)
Maria dos Anjos Soares (Aspoqui – Associação Quilombola de Quilombo)
Daniel de Lima Magalhães (Coordenador do I Encontro de Flautas do Jequitinhonha)

11:30 Apresentação musical
Banda de taquara do Sapé/Timirim

13:00 Apresentações musicais
Banda de taquara de Santo Antônio do Fanado
Banda de taquara da Chapadinha/São Benedito

14:00 Roda de conversa: Bandas de taquara - passado, presente e futuro
Representantes das bandas de taquara presentes

15:00 Apresentações musicais
Banda de taquara de Santiago/Quilombo
Banda de taquara de Santo Antônio dos Moreiras
Banda de taquara Antiga Geração

16:30 Homenagem a mestres e tocadores

17:00 Grande roda com as bandas de taquara

Durante o evento, a equipe técnica da Setur divulgou, juntamente com o Instituto Estrada Real (IER), Sebrae, Circuito do Ouro e Associação das Cidades Históricas, ao público presente, em especial, aos operadores e agências de viagens, as potencialidades turísticas do Estado.  Os materiais distribuídos apresentam Minas Gerais como destino turístico com a perspectiva de incluir o Estado em novos roteiros de operadoras nacionais.

Em sua 28ª edição, o festival abordou temas bem atuais, como, “internet das coisas”, uso inteligente de banco de dados, Big data, conectividade entre outros. “O festival é avaliado como o mais efetivo em termos de negócios e resultados para o trade brasileiro e sul-americano. Dessa forma, além de adquirir mais conhecimento em relação ao setor, esperamos que o Estado ocupe a lista dos destinos mais procurados pelos turistas”, ressalta o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

O evento foi uma grande oportunidade de apresentar Minas Gerais para um público seleto de empresas, delegações oficiais e profissionais qualificados do trade turístico com alto poder de decisão.  Segundo informações da Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, os turistas que vêem do sul do país, buscam cultura e história, por isso escolhem as cidades históricas como destino.  “Em cada atrativo mineiro há uma história. Minas é um convite aos turistas para ampliar conhecimento. Estamos prontos para receber os visitantes dos estados do sul, assim como de todo o mundo, e apresentar o que temos de melhor”, conclui Ricardo Faria.

 

Pelo terceiro ano consecutivo, o Lumiar Festival, do Centro Universitário Una, promove uma programação intensa, durante sete dias. Totalmente gratuito e aberto ao público, o evento será realizado entre os dias 4 e 10 de novembro, no Cine Humberto Mauro (Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), no Campus Liberdade (Rua da Bahia, 1764, Lourdes) e no auditório do Campus Liberdade II/ ICBEU (R. da Bahia, 1723 – Centro).

O Lumiar este ano aborda o tema “Mulheres no Cinema”, com a ideia de discutir quais os espaços, preocupações e perspectivas das mulheres no universo cinematográfico.  O Festival convida à reflexão e quer destacar a presença e relevância das mulheres que atuam nas mais diversas frentes, sejam elas de ordem acadêmica, técnica e artística. “Vale destacar que dentro do curso de Cinema e Audiovisual do ICA/UNA, hoje contamos com 116 alunas num total de 451, que estão em busca de conhecimento, reconhecimento e comprovando a pluralidade de possibilidades de atuação da mulher na área. O tema do festival este ano surgiu para nós de forma natural. É notória a presença de mulheres não só em quantidade, mas na dimensão de sua atuação no mercado: direção, roteiro, curadoria, gestão, produção, docência, dentre outras”, afirmam as coordenadoras e produtoras do Lumiar, Mariana Mól e Ursula Rösele.

O evento também tem por finalidade a aproximação do público com o cinema universitário. Somente este ano, 248 curtas-metragens, de diferentes países da América e regiões do Brasil, foram inscritos para  a Mostra Competitiva Interamericana. Desses, 37 curtas, de 7 países (Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, México e Estados Unidos), foram selecionados para a mostra, que anunciará os ganhadores no último dia de evento.

A programação do evento conta com uma retrospectiva dos cineastas paulistas Juliana Rojas e Marco Dutra (ambos formados na USP); duas mostras paralelas: Panorama UNA (somente produções de alunos do curso de Cinema da instituição) e duas sessões especiais compostas por uma seleção de filmes realizados na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), de Cuba, em comemoração aos 30 anos da escola; além de debates, oficinas práticas e a presença de profissionais renomados da área.

O Festival deseja reunir professores, estudantes e profissionais e todo o público interessado em cinema para que compartilhem suas experiências e vivências durante os sete dias do Lumiar.

Mais informações: una.br/lumiarfestival e www.facebook.com/LumiarFestivalUniversitario

 

 

SERVIÇOS UNA

3º FESTIVAL INTERAMERICANO DE CINEMA UNIVERSITÁRIO

Dias: 4 a 10 de novembro

Local: Cine Humberto Mauro (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), Campus Liberdade (Rua da Bahia, 1764, Lourdes) e no auditório do Campus Liberdade II / ICBEU (R. da Bahia, 1723 – Centro). Evento gratuito


 

O Fórum das Letras 2016 dá continuidade à uma parte da Exposição "Os Dragões e Outros Contos", que ficou aberta na Galeria de Arte Nello Nuno. Os visitantes podem conhecer mais de perto a vida e a obra de Murilo Rubião, um dos precursores do gênero Realismo Fantástico no Brasil e fundador do jornal Suplemento Literário. Inaugurado há cinquenta anos, o Jornal é distribuído gratuitamente pelo Estado e apresenta textos diversos voltados à literatura, artes plásticas, cinema, música e teatro.

Rubião foi escolhido como patrono do Fórum das Letras 2016 e a mostra reforça a homenagem ao jornalista e escritor, que completou seu centenário neste ano. O evento literário é considerado um dos mais importantes do gênero no país, reúne autores renomados e promove o diálogo entre eles e o público participante. A exposição é gratuita e fica aberta de terça a sábado, das 10h às 16h45, domingo e feriado, das 10h às 14h45, até o dia 17 de novembro na Casa dos Contos, localizada na Rua São José, 12, Centro | Ouro Preto, MG.

A mostra é uma parceria entre Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, Fórum das Letras e Museu Casa dos Contos. Confira a programação completa do evento no site: www.forumdasletras.com.br.

Murilo Rubião e o Realismo Fantástico

O escritor teve papel importante na área da cultura do Governo de Minas. Trabalhou no governo de Israel Pinheiro, atuou como chefe de gabinete de Juscelino Kubitschek e na criação da Fundação Escola Guignard (entidade mais tarde incorporada à Universidade do Estado de Minas Gerais | UEMG). Também preparou estatutos e o projeto de lei a partir do qual a Assembleia aprovou a instalação da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

Como Presidente da FAOP, Murilo Rubião atuou durante 10 anos e se mostrou preocupado em suprir as necessidades de Ouro Preto em prol da cultura. Além de promover ações de educação e cultura ao longo do ano na cidade, que até então contava com as atividades do tradicional Festival de Inverno, o escritor se mobilizou para que a FAOP assumisse os cursos de pintura e desenho, que hoje compõem a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA. A atuação de Murilo Rubião contribuiu diretamente para que a FAOP ganhasse força e visibilidade.

Os contos de Rubião trazem uma perspectiva que invalida a lógica e a racionalidade. Entende-se por Realismo Fantástico as narrativas em que ocorrem fatos inconcebíveis, inexplicáveis, surreais e que produzem uma grande sensação de estranhamento nos leitores. O absurdo das situações é um artifício do escritor para questionar a realidade. Alguns de seus contos mais conhecidos apresentam – sob a forma de fantasias surrealistas – uma visão desencantada do homem. De cada relato pode-se extrair um ou mais significados ocultos, o que indica a natureza aberta e polissêmica da obra de Murilo Rubião.

Serviço: Exposição Os Dragões e Outros Contos

Data: 11 a 17 de novembro de 2016

Público: comunidade local e turistas

Visitação: terça a sábado, das 10h às 16h45, domingo e feriado, das 10h às 14h45

Local: Museu Casa dos Contos, Rua São José, 12, Centro | Ouro Preto, MG

Entrada franca

 

 

 

O projetos “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que, ao longo de seis meses, levou formação musical para várias regiões de Minas Gerais, caminha para a reta final. No próximo dia 31 de outubro, tem início a sexta e última residência musical do projeto. Chama-se “O tripé: composição, pesquisa e regência” e tem à frente o músico e pesquisador Roberto Victorio. As atividades serão realizadas até o dia 11 de novembro, das 14h às 18h, na Fundação de Educação Artística (FEA) de Belo Horizonte (FEA) – rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários. O projeto foi viabilizado pela parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a FEA, por meio do Programa Música Minas.

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Para essa última residência foram selecionados 30 interessados, entre músicos, compositores, pesquisadores e professores. A maioria deles tem experiência com a música de concerto, portanto, com a música “escrita”. Além de receber os selecionados, a residência será aberta a ouvintes. As inscrições foram feitas entre 3 e 14 de outubro, por meio do site do projeto www.residenciasmusicais.com.br e recebeu fichas de pessoas de diversas partes de Minas e de outros estados.

Roberto Victorio

A residência em Belo Horizonte fica a cargo de Roberto Victorio, bacharel em violão e regência, mestre em composição e doutor em etnomusicologia. Como pesquisador, tem o trabalho voltado para a música ritual da etnia bororo de Mato Grosso. Como compositor, tem mais de duas centenas de obras gravadas e executadas nos principais eventos no Brasil e no exterior, recebendo inúmeros prêmios. É regente, diretor musical e instrumentista do Sextante, grupo de câmara que fundou em 1986, no Rio de Janeiro, e que, até hoje, em Mato Grosso, trabalha exclusivamente com a produção musical brasileira contemporânea, tendo realizado mais de uma centena de primeiras audições de obras brasileiras de concerto, muitas delas escritas originalmente para o grupo.

Em 1999, o Sextante gravou o CD “Grutas permitidas” ao vivo, no Rio de Janeiro e na Chapada dos Guimarães, como representante do Brasil na Tribuna Internacional da Unesco, em Paris. Roberto Victorio é também professor de Composição, Etnomusicologia e Estética da Música da graduação e do mestrado em Música na Universidade Federal de Mato Grosso e idealizador das Bienais de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. Mais informações: http://www.robertovictorio.com.br.

Encerramento do projeto

A residência com Roberto Victorio marca também o encerramento do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que, entre junho e novembro, percorreu seis cidades mineiras: Diamantina (Marcelo Chiaretti e Odette Ernest Dias), Pouso Alegre (Kristoff Silva), Montes Claros (Grupo Serelepe), Uberlândia (Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo), Ouro Preto (Grupo Oficcina Multimédia) e Belo Horizonte (Roberto Victorio). Em todas elas, músicos e artistas experientes e de renome nacional e internacional desenvolveram trabalhos intensivos de criação e de formação musical durante duas semanas com os selecionados para as residências, sempre diariamente e quatro horas ao dia.

Para o encerramento, está prevista a programação a seguir:

8/11

A partir das 11h – Mesa-redonda: “Como a música pode inventar territórios?”, com Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, Berenice Menegale, diretora da FEA, e artistas residentes. Vídeo de Pedro Aspahan. Música com Soham, de Roberto Victorio, com Elisa Pittenger (violoncelo) e Fernando Rocha (percussão).

12/11 Festa “Territórios Inventados”

17h30 – Brincadeiras com o Grupo Serelepe, Rítmica no espaço cênico, com Grupo Oficcina Multimédia, Instalação sonora, com Kristoff Silva, Roda de choro, com Marcelo Chiaretti

20h – Concerto “Mostra de residência”, com Roberto Victorio + Grupo Oficina Música Viva e convidados interpretam obras de Roberto Victório

21h – Confraternização

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Residência Musical “O tripé: composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio

Data: 31 de outubro a 11 de novembro de 2016

Site: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Informações para a imprensa: (31) 9 8568 0075/ 9 8334 6845/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

A Secretaria de Estado de Cultura e a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promovem reunião na próxima sexta-feira (18/11/16) para debater o patrimônio cultural vinculado ao Barroco mineiro. O encontro está marcado para às 16 horas, no Salão Nobre do legislativo.

Segundo o deputado Bosco, também será apresentada na reunião a reedição da “Carta Pastoral do Episcopado Mineiro”, que completa 90 anos e versa sobre a proteção, preservação e conservação do patrimônio cultural sob a guarda da Igreja Católica.

O Dia do Barroco Mineiro, comemorado em 18 de novembro, foi instituído pela Lei 20.470, de 2012, que determina a realização, anualmente, de atividades culturais com o objetivo de valorizar o patrimônio histórico relativo à expressão artística e à obra de Antônio Francisco Lisboa. A norma é oriunda do Projeto de Lei 3.396/12, do ex-deputado Dinis Pinheiro (PP).

O deputado Cristiano Silveira destaca a importância do legado de Aleijadinho. “Temos que valorizar o trabalho dele, preservando suas obras e fazendo a divulgação dessa história tão rica”, argumenta.

Estarão presentes na reunião o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo; o secretário adjunto de Estado de Cultura, João Batista Miguel; e o diretor-geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz.

Será apresentada na reunião a reedição da Carta Pastoral do Episcopado Mineiro - Arquivo/ALMG - Foto: Willian Dias

Adotado desde 2004 pelo Ministério do Turismo como diretriz de planejamento, o Programa de Regionalização do Turismo (PRT) é uma política  focada no desenvolvimento regional, embasada em recomendações da Organização Mundial do Turismo. O PRT busca dar, também maior protagonismo às Unidades da Federação, trabalhando a convergência e a interação das ações desempenhadas pelo Ministério com os estados brasileiros. Sendo assim, a troca de informações entre os estados é essencial na contribuição na avaliação e evolução do programa.

 

 

A proposta do encontro é identificar ações, construir e pactuar parcerias para atuação conjunta e integrada entre os estados e o MTur. O diálogo terá como pano de fundo o papel da iniciativa privada e a construção de parcerias com as instâncias de governança do turismo no contexto do desenvolvimento regional.

 

No primeiro dia de evento, espaço destinado ao estado anfitrião, a Setur-MG convidou dois circuitos para um benchmarking da política de turismo em Minas Gerais e visitas técnicas em atrativos da região. Na parte da manhã, o Circuito Turístico Veredas do Paraobeba apresentará sua gestão e mostrará em visita ao Instituto Inhotim, produto turístico criado pela iniciativa privada, localizado no município de Brumadinho, a relação de parceria entre o circuito e o instituto mostrando como este produto tem sido importante para o desenvolvimento regional do turismo.

 

No período da tarde, a segunda visita técnica será realizada no Circuito Cultural da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. A ideia inicial é mostrar como funciona a gestão dos empreendimentos turísticos que compõem o roteiro e como é a participação do Estado no processo. Além disso, a pauta de Minas Gerais também inclui experiências bem sucedidas do Circuito Turístico do Ouro, na formatação do roteiro Entre Serras, e a atuação da Federação dos Circuitos Turísticos junto ao Conselho Estadual de Turismo.

 

Os dias 10 e 11 são destinados a um trabalho conjunto, em que os representantes estaduais discutirão os resultados preliminares do mapa do turismo brasileiro. Além disso, darão continuidade na identificação dos  entraves para o  planejamento de  futuras ações para a regionalização do turismo brasileiro.

 

A realização destes encontros com gestores e formadores de opinião é necessária para articular e promover a integração e ampliação de conhecimento entre os estados e municípios. É a partir dos modelos de gestão inovadores que se estabelece diretrizes e políticas públicas para estruturar, qualificar e diversificar a oferta turística brasileira.

 

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, avalia o encontro como um avanço, pois os estados têm a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências em relação à promoção e ao estimulo da sustentabilidade do setor. “A troca de experiências é fundamental para o crescimento do turismo. É importante também que trabalhemos em consonância com o ministério para que, dessa forma, estejamos contextualizados e bem capacitados para dar sequência ao trabalho regionalizado, e principalmente, para apoiar a estruturação dos destinos, a gestão e a promoção do turismo de Minas Gerais.”.

 

 

SERVIÇO:

26º Encontro dos Interlocutores do Programa de Regionalização do Turismo

09 a 11 de novembro de 2016

Horário

8h às 18h

Local

09.11 – Inhotim e Circuito Liberdade

10.11 e 11.11 – Cidade Administrativa

 

A sensibilidade de Maia Borkowski para incluir os deficientes visuais no mundo da arte através de suas obras ganhou espaço no Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa para a exposição “Janela da Vida”, aberta ao público gratuitamente até o dia 05 de dezembro.

Escultura Maia

São apresentadas esculturas em ferro soldado, pedras semipreciosas, resina com pigmentos e fibras naturais, gravuras, desenhos emoldurados, poemas e pinturas em acrílico. Todos os trabalhos são adaptados em dispositivos acessíveis aos deficientes visuais.

 “Interagir com as peças diversas será uma atração bastante peculiar para deficientes visuais, um público que precisa de melhor inserção no cotidiano das artes”, observa Maia Borkowski.

A mostra conta com textos explicativos a respeito das obras apresentadas e o processo criativo que as precedeu.

Serviço: Exposição Janela da Vida de Maia Borkowski

Data: até 05 de dezembro de 2016

Horário: das 8h às 18h

Local: Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21 - 2º andar

Entrada Gratuita

Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado de Cultura

(31)3915-2655 / (31) 99123-3039



Com o intuito de divulgar as potencialidades turísticas do Estado entre as agências e operadores de viagens e incluir Minas Gerais em novos roteiros nacionais, a equipe técnica da Setur estará presente em um stand apresentando Minas como destino turístico, juntamente com o Sebrae, Instituto Estrada Real (IER), Circuito do Ouro e Associação das Cidades Históricas.



O festival é avaliado como o mais efetivo em termos de negócios e resultados para o trade brasileiro e sul-americano. Com o objetivo de realizar negócios e parcerias sólidas, a feira é frequentada por um público seleto de empresas, delegações oficiais e profissionais qualificados do trade turístico com alto poder de decisão.

Em sua 28ª edição, festival inova e apresenta o Luxury, um espaço exclusivo para empresas e destinos que atuam no segmento de turismo de luxo. De acordo com os organizadores do evento, esse segmento tem apresentado um importante crescimento a nível mundial impulsionado por uma nova tendência, onde o luxo está associado a experiências únicas, personalizadas e, com a interação com a natureza e a cultura local, aliada a oferta de serviços e produtos turísticos caracterizados pela personalização, qualidade, originalidade e a busca por encantar o cliente.

Durante o evento, levando a gastronomia mineira, considerada cartão postal do Estado, para o sul do país, haverá um momento de degustação. Quem passar por lá, poderá experimentar queijos, cachaças, doces de leite e goiabada. Além disso, os agentes e operadores de viagens poderão participar de uma capacitação exclusiva. 

Segundo informações da Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, os turistas que vêem do sul do país, buscam cultura e história, por isso escolhem as cidades históricas como destino.  “Em cada atrativo mineiro há uma história. Minas é um convite aos turistas para ampliar conhecimento. Estamos prontos para receber os visitantes dos estados do sul, assim como de todo o mundo, e apresentar o que temos de melhor”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Para mais informações sobre o evento: http://www.festurisgramado.com/ 


PROGRAMAÇÃO
Solenidade de abertura
Congresso - Formato Talk Show
Feira de negócios
Salas de capacitações
Arena gastronômica
Espaço Luxury
Atividades paralelas

SOLENIDADE DE ABERTURA
03 de novembro de 2016
Horário: 19h30
Local: Palácio dos Festivais

CONGRESSO FESTURIS
04 de novembro de 2016 das 8h30 às 12h
05 de novembro de 2016 das 8h30 às 13h
Local: Palácio dos Festivais

FEIRA DE NEGÓCIOS FESTURIS
04 de novembro de 2016 das 14h às 20h
05 de novembro de 2016 das 14h às 20h
Local: Centro de Feiras e Eventos - Serra Park

CAPACITAÇÕES FESTURIS
04 de novembro de 2016  das 14h30 às 19h30
05 de novembro de 2016 das 14h às 18h30
Local: Centro de Feiras e Eventos - Serra Park

 

A mostra “Multiplicidade e Serialidade” apresenta a variedade proveniente das incisões na madeira e fica aberta para visitação até 2 de dezembro, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública. O acesso é gratuito.

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As obras em exposição convidam o espectador a uma reflexão a respeito da multiplicidade que a técnica possibilita, além de apresentar fotografias de matrizes gravadas sem tinta e as respectivas gravuras obtidas do entintamento da madeira escavada sobre papel. Para a artista Carmem Rios, este é um dos sentimentos que move e encanta o admirador da xilogravura.

Carmem Rios é graduada em Artes Plásticas (com habilitações em Desenho, Pintura e Xilogravura) e Pós-Graduada em Arte e Contemporaneidade, pela UEMG – Escola Guignard.

A mostra reúne ainda a instalação de números utilizados pela artista em diversas corridas de rua, com percursos de 10 a 21km, e que tiveram como paisagem – principalmente - a cidade de Belo Horizonte.

SERVIÇO:

Exposição Multiplicidade e Serialidade, por Carmem Rios

De 01/11 a 02/12

Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães - Biblioteca Estadual Luiz de Bessa

Praça da Liberdade, 21 - Funcionários, Belo Horizonte

Entrada gratuita.

Em 2015, Minas Gerais possuía 64.175 estabelecimentos formais do setor de turismo, o que representa um crescimento de 0,8% em relação a 2014. Neste aspecto, o território de desenvolvimento Vale do Rio Doce foi o que mais cresceu, apresentando um valor de 3,3%, seguido das Vertentes (3,0%). Se comparado aos outros estados da região Sudeste, Minas ficou em primeiro lugar em termos de crescimento médio do número de estabelecimentos turísticos e acima da média do Brasil, com um aumento de 4,0%, entre os anos de 2010 e 2015. O Espírito Santo ocupou o segundo lugar no ranking e fechou o ano com um aumento de 3,97%. Rio de Janeiro cresceu 3,3% e São Paulo alcançou 3,0%. Já o crescimento no país entre os anos de 2010 e 2015 foi de 3,7%.

 

Em relação ao número de empregados no setor de turismo, em 2015, Minas Gerais possuía 400.691 contra 415.291, em 2014. Ou seja, em comparação ao ano anterior, foi registrada uma queda de 3,5% no número de empregados. O território de desenvolvimento do Médio e Baixo Jequitinhonha alcançou o maior índice de crescimento do estado com um valor de 4,1%, seguido do Caparaó (3,9%).

 

A renda média nominal mensal dos empregados do setor de turismo em Minas Gerais cresceu 7,9% em 2015, atingindo um valor de R$ 1.392,12 – o seu máximo desde 2010. O maior crescimento no Estado foi observado no território de desenvolvimento Central (12,6%), seguido da Metropolitana (10,6%). Nesse indicador, Minas Gerais atingiu o segundo lugar em termos de crescimento, no período entre 2010 e 2015, se comparado aos outros estados da região Sudeste, com 9,3%. O Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um crescimento de 9,8%, enquanto que o Espírito Santo cresceu 9,2% e São Paulo, 9,0%. A renda do setor no Brasil cresceu 9,2%, com um valor de renda média de R$ 1.670,58 para cada trabalhador.

 

As análises também mostraram que a representatividade do turismo em relação às outras atividades econômicas aumentou. Em 2015, a parcela representada pelo turismo no que se refere ao número de estabelecimentos foi de 12,5% contra 12,3% em 2014. Em relação ao número de empregados no último ano a representatividade foi de 8,3% contra 8,2% em 2014. A representatividade da renda total dos trabalhadores no setor turístico em relação às demais atividades econômicas foi de 5,5% - um crescimento de 0,4 pontos percentuais entre os anos de 2014 e 2015.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Ricardo Faria, os crescimentos demonstram o quanto é importante um trabalho realizado em conjunto. “Fomentar o turismo em Minas Gerais não é uma ação somente da Setur, mas sim de toda uma cadeia produtiva. Assim o governo e a iniciativa privada buscam o mesmo objetivo e trabalhando juntos podemos colher os frutos, como está acontecendo”, comemora.

RAIS: a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS é um importante instrumento de coleta de dados da gestão governamental do setor do trabalho, que tem por objetivo suprir às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, prover dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e disponibilizar de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais.

Mais informações: www.rais.gov.br/

 

info-rais-2015

 

 

 

DADOS GERAIS

Agências e Operadoras

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 1.185

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -1,0%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó (11,8%) e Médio e Baixo Jequitinhonha (8,3%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 4.096

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -12,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Médio e Baixo Jequitinhonha (53,3%) e Central (33,3%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.933,25

Variação 2014/2015 em MG: 10,0%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó (21,7%) e Triângulo Norte (16,5%).

 

Alimentação

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 27.891

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: 3,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Médio e Baixo Jequitinhonha (8,1%), Triângulo Sul e Vertentes (5,8% ambos).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 146.434

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -0,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Médio e Baixo Jequitinhonha (12,3%), e Oeste (4,8%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.107,32

Variação 2014/2015 em MG: 8,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Central (11,5%) e Noroeste (10,3%).

Comércio e serviços

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 18.647

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -1,7%

Territórios de desenvolvimento mais cresceram entre 2014/2015: Vertentes (1,9%), e Caparaó (1,4%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 69.455

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -4,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó e Vertentes (1,7% ambos).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.290,71

Variação 2014/2015 em MG: 6,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Sul (12,7%) e Mata (10,3%).

Entretenimento

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 7.159

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -0,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Mucuri (10,8%) e Médio e Baixo Jequitinhonha (7,8%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 44.530

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -7,0%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó (16,9%) e Vale do Rio Doce (10,1%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.481,32

Variação 2014/2015 em MG: 8,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Mucuri (24,3%) e Oeste (15,5%).

Hospedagem

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 4.039

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: 1,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Vale do Rio Doce (11,4%) e Alto Jequitinhonha (7,1%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 33.667

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -2,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Mata (5,7%) e Triângulo Sul (3,4%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.190,61

Variação 2014/2015 em MG: 7,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Central (9,9%), Oeste (9,5%), Sul (9,5%) e Alto Jequitinhonha (9,5%).

Transportes

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 5.254

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -1,7%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Vertentes (7,1%) e Caparaó (6,2%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 102.509

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -4,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Vertentes (13,8%) e Oeste (5,9%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.873,49

Variação 2014/2015 em MG: 9,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Central (23,3%) e Metropolitana (14,5%).

 

Resumo:

O setor com maior crescimento no número de estabelecimentos: Alimentação

O setor com menor variação no número de empregados: Alimentação

O setor com maior crescimento na renda média nominal mensal dos empregados: Agências e Operadoras

 


 

Na avaliação de grande parte os analistas políticos, o Brasil vivia um cenário promissor: eleições livres, Constituição cidadã de 1988, manifestações sociais, direitos em expansão. Aparentemente a democracia e o Estado de Direito no Brasil se mostravam consolidados. Nos últimos anos, entretanto, o país passou por um momento de disputas, o que acabou por afetar esse cenário. Para compreender essa realidade, a Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do Projeto Democracia Participativa (Prodep) e do Projeto República, e o BDMG Cultural estão lançando o projeto “Pensando a Democracia, a República e o Estado de Direito no Brasil”

O programa vai reunir intelectuais de universidades e centros de pesquisa de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, dispostos a pensar o momento político e a reinterpretar o processo de construção democrática no país. O lançamento será no dia 16, às 9h, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O acesso é gratuito e não é necessário fazer inscrição prévia.

A programação será aberta às 9h, com a participação do cientista político Leonardo Avritzer, da historiadora Heloísa Starling e do presidente do BDMG, Marco Crocco, todos professores da UFMG. Na sequência, estão previstas as mesas-redondas “Ruptura democrática e crise republicana: impasses da conjuntura”; “Brasil: entre o passado e o futuro”; e “O papel da mídia”.

“Os eventos que ocorreram a partir das eleições de 2014 colocam a análise otimista da maturidade democrática brasileira sob forte suspeita e exigem um forte processo de reelaboração do entendimento dos cientistas sociais e historiadores do país acerca da democracia”, defende Leonardo Avritzer, um dos organizadores do encontro.

O lançamento do projeto contará ainda com a instalação do caminhão-museu Sentimentos da Terra, entre os dias 21 e 25 de novembro, na Praça da Liberdade. Em 2017, o programa terá continuidade com encontros mensais, a partir de fevereiro, tratando de temas como “Fascismo à brasileira”, “Minoria, racismo e direitos” e “América Latina e relações internacionais”, entre outros.

 

Confira a programação

Pensando a democracia, a República e o Estado de Direito do Brasil

9h –Abertura

10h30 – Brasil entre o passado e o futuro, com Hebe Mattos, Dulce Pandolffi, Heloísa Starling e Newton Bignotto

14h – Ruptura democrática e crise republicana: impasses da conjuntura, com Cícero Araújo, Leonardo Avritzer, Carlos Milani e André Botelho

16h – O papel da mídia, com Venício Lima, João Feres e Juarez Guimarães

Serviço:

Pensando a democracia, a República e o Estado de Direito do Brasil

Teatro da Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Dia 16 de novembro

Acesso gratuito sujeito à lotação do espaço


 

Instâncias representativas das manifestações artísticas que compõem o mosaico da identidade mineira espalhadas pelo Estado recebem incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC) destinado aos Pontos de Cultura de Minas Gerais.

São 49 projetos aprovados, que vão receber o total de R$ 1.825.501 para manutenção e incremento de suas atividades. Os pontos de cultura atendidos estão espalhados por 16 dos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemora o êxito do edital que fomenta organizações tão relevantes para o Estado. “O Governo de Minas Gerais reafirma a importância dos Pontos de Cultura. Eles representam uma nova dinâmica na vida sociocultural. Trata-se de uma experiência original de descentralização de recursos e iniciativa espontânea da sociedade, é fundamental que tenham apoio para sua continuidade”.

O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, avalia o caráter positivo da iniciativa. “O Edital do FEC para Pontos de Cultura tem papel fundamental no fomento à atividade cultural. Grande parte dos pontos mineiros aguardam esse estímulo há pelo menos 7 anos. Esse incentivo sinaliza que a Secretaria de Cultura busca consolidar a Lei Cultura Viva no Estado”.

Pontos de Cultura

Consideram-se Pontos de Cultura as entidades jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, grupos ou coletivos sem constituição jurídica, de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades e Pontões de Cultura as entidades com constituição jurídica, de natureza/finalidade cultural e/ou educativa, que desenvolvam, acompanhem e articulem atividades culturais, em parceria com as redes regionais, identitárias e temáticas de pontos de cultura e outras redes temáticas, que se destinam à mobilização, à troca de experiências, ao desenvolvimento de ações conjuntas com governos locais e à articulação entre os diferentes pontos de cultura que poderão se agrupar em nível estadual e/ou regional ou por áreas temáticas de interesse comum, visando à capacitação, ao mapeamento e a ações conjuntas.

Fundo Estadual de Cultura

A presente edição do FEC veio recheada de aprimoramentos. Para melhor distribuição de recursos, o edital foi dividido em três frentes, com intuito de especificar proponentes dos projetos, melhorando a distribuição e a transparência no repasse dos recursos: Direito Público Municipal; Pontos de Cultura; Organizações da Sociedade Civil. Outra novidade é a categoria destinada às comunidades tradicionais de Minas Gerais, com R$ 2,5 milhões de investimento.

Mais uma melhoria é o incremento promovido por emendas parlamentares que totalizaram R$ 5 milhões. Além disso, R$ 2,17 milhões são oriundos de valores que voltaram ao Tesouro Estadual provenientes de multas e devoluções de recursos de projetos culturais durante o ano de 2015, algo também inédito.

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira delas destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias: 1) projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas; 2) projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvem atividades em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Governo Federal por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

O resultado dos outros dois editais será publicado até 26 de novembro.

Confira os documentos do resultado:

Fundo Estadual de Cultura - Resultado Edital 2016 - Pontos de Cultura - Projetos aprovados

Fundo Estadual de Cultura - Resultado Edital 2016 - Pontos de Cultura - Projetos desclassificados

Fundo Estadual de Cultura - Resultado Edital 2016 - Pontos de Cultura - Projetos inscritos

O Fórum das Letrinhas estimula a leitura, o diálogo, a criação e instiga o interesse literário no público infanto-juvenil por meio de oficinas, bate-papos com autores, contadores de histórias, ilustradores e artistas contemporâneos.

Integrando a programação geral do Fórum das Letras 2016, o evento acontece do dia 9 ao dia 15 de novembro e é uma parceria entre Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, SESC, Casa dos Contos, SESI Fiemg e Museu da Inconfidência. As inscrições para as oficinas podem ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo whatsapp (31) 98861-1775. Mais informações no site www.forumdasletras.com.br.

A Galeria de Arte Nello Nuno fica localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, e o SESI Fiemg na Praça Tiradentes, 04, Centro. Já a Casa dos Contos fica na Rua São José, 12, também no Centro. Os anexos I e II do Museu da Inconfidência estão na Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro, e o anexo III é a Casa do Pilar, localizada na Rua do Pilar, 76, Pilar.

Serviço: Fórum das Letrinhas 2016

Público: Crianças e jovens

Data: 9 a 15 de novembro

Inscrições e informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo whatsapp (31) 98861-1775

Programação gratuita


 
A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) foi criada no dia 20 de setembro de 2016 por meio da Lei nº 22.294 que alterou o nome da Rádio Inconfidência Ltda para a EMC e extingue a Fundação TV Minas Cultural e Educativa. Esse é o início do processo da integração da Rádio Inconfidência com a Rede Minas, responsáveis pela comunicação pública do estado de Minas Gerais.   
 
A Fundação TV Minas só será extinta efetivamente quando a outorga for transferida oficialmente para a Empresa Mineira de Comunicação. Este processo, sem prazo definido para sua conclusão, é de responsabilidade do Ministério das Telecomunicações. Quando se concretizar, todos os servidores da Fundação TV Minas passam a ser lotados na Secretaria Estadual de Cultura (SEC). Durante esse período de transição os servidores continuam a responder aos gestores da Fundação TV Minas e à sua atual diretoria.  
 
A primeira ação em prol da EMC foi a mudança da atual diretoria da Fundação TV Minas. A atual presidente Jordana Souza Cruz Almeida já está na emissora há 7 anos, sendo que na última gestão foi Diretora Executiva. 
 
A frente da Empresa Mineira de Comunicação, como presidente, está Flávio Henrique Alves de Oliveira que assumiu o comando da Rádio Inconfidência há quase um ano. Flávio Henrique já idealiza os próximos passos para a integração da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, elaborar termos de cooperação onde os funcionários das emissoras de rádio e TV possam voluntariamente executar funções para a outra emissora da qual não é funcionário. Tentar reduzir ao máximo as desigualdades entre as jornadas de trabalho e o salário dos funcionários das duas casas é uma meta a ser atingida, obviamente contando com o esforço conjunto de outras esferas jurídicas e administrativas do Estado e do poder público. “Temos muitos planos, mas antes de qualquer ação, queremos ouvir os funcionários da Rede Minas com suas sugestões e também conhecer melhor as demandas do mercado do audiovisual”, diz o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Flávio Henrique.
 
Continuidade dos projetos de comunicação pública e fomento ao audiovisual
Nenhum projeto que já está em processo de execução será interrompido, desde que dentro dos parâmetros administrativos e jurídicos exigidos pela lei. A organização dos processos é uma preocupação da atual diretoria da Fundação TV Minas que se prepara para a integração à Empresa Mineira de Comunicação.
 
Edital Olhar Independente será lançado tão logo alinhamentos técnicos e jurídicos sejam realizados e o projeto esteja com a garantia plena de execução.
 
Foto: Maíra Cabral/Pérgola da nova sede, no Centro de Cultura Itamar Franco, localizada no Barro Preto - BH


 

De 16 a 20 de novembro, a segunda edição do Canjerê – Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais ocupa a Praça de Liberdade e os prédios do Circuito Liberdade com uma intensa programação aberta e gratuita. Realizado pela Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais (N’Golo) em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda-MG) e Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), o Canjerê tem como objetivo ser um espaço de encontros, aprendizados, debates e trocas, e contribuir para dar visibilidade à cultura tradicional quilombola e à luta das comunidades pelo direito à terra e à vida digna. A iniciativa tem o patrocínio da Cemig, via Edital de Patrocínios do Governo do Estado e da Codemig.

O projeto integra as comemorações dos 45 anos do IEPHA-MG e vem ao encontro das políticas de salvaguarda do patrimônio imaterial e promoção do desenvolvimento agrário em Minas Gerais. A primeira edição do Canjerê foi realizada em 2015, na Funarte/MG e reuniu mais de cinco mil pessoas em três dias de atividades.

Um dos destaques na programação é a Feira de Artesanato, Culinária e Produtos Quilombolas, que reunirá cerca de 50 comunidades e ficará montada na Alameda da Educação durante todo o Festival. A programação contará também com shows de artistas como Mauricio Tizumba e Sérgio Pererê, apresentações artísticas de grupos quilombolas, cortejo de guardas de congado, exposição, oficinas e encontros. Aproximadamente 400 quilombolas de diversas regiões de Minas Gerais participarão do encontro.

COMUNIDADES QUILOMBOLAS PARTICIPANTES

Água Limpa, Água Preta de Baixo e Santa Cruz (Ouro Verde de Minas), Alegre e Onça (Januária), Almas, Onça e Curral Novo (Virgem da Lapa), Arturos (Contagem), Borá e Macaúbas (Bocaiúva), Braúnas (Suaçuí), Cachoeira dos Forros (Passatempo), Candendês (Barbacena), Carrapatos da Tabatinga (Bom Despacho), Chacrinha dos Pretos (Belo Vale), Córrego Cachoeira (Dom Joaquim), Córrego do Meio (Paula Cândido), Córrego Narciso (Araçuaí), Faceira (Chapada do Norte), Gurutuba (Catitu e Jaíba), Indaiá e Barro Preto (Antônio Dias), Ivo (Coluna), Jenipapo Pintos (Itinga), Luíses (Belo Horizonte), Mangueiras (Belo Horizonte), Manzo Ngunzo Kaiango (Belo Horizonte), Marceneiro (Santa Helena de Minas), Marobá e Marobá dos Teixeira (Almenara), Morro Santo Antônio (Itabira), Mumbuca (Jequitinhonha), Mutuca de Cima (Coronel Murta), Namastê (Ubá), Paraguai (Felisburgo), Puri (Manga), Quilombo e Macuco (Minas Novas), Raiz (Presidente Kubitscheck), Roça Grande (Berilo), Saco Barreiro (Pompéu), Santo Antônio, Buriti do Meio e Bom Jardim da Prata (São Francisco), São Geraldo (Brasília de Minas e Coração de Jesus), São Pedro de Cima (Divino), Três Barras, Buraco e Cubas (Conceição do Mato Dentro), Vila Nova, Ausente e Baú (Serro)

N’GOLO E A CAUSA QUILOMBOLA

Criada em 2005, a N’Golo é formada por cerca de 640 comunidades quilombolas e tem como objetivo representá-las junto ao poder público e à sociedade em geral, articulando a luta pela terra e pelo reconhecimento de direitos, e pela valorização e difusão da cultura quilombola.

Segundo dados do Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (Cedefes), em Minas Gerais existem cerca de 500 comunidades quilombolas identificadas. Contudo, o acesso à informação, ao reconhecimento legal e às ações de apoio econômico e de infraestrutura previstas pelo Programa Brasil Quilombola ainda não são efetivas na maior parte delas.

A palavra Quilombo tem origem africana e significa acampamento ou fortaleza.  Alguns documentos do período colonial e imperial apontam que na época o termo quilombo estava relacionado com os espaços ocupados por negros fugidos do sistema escravista. Contudo, ao longo dos anos, devido à luta por direitos empreendida por diversos grupos étnico-raciais, e assimilada por instituições, como a Fundação Palmares, o conceito foi reformulado. De acordo com o Decreto 4887/2003, comunidades quilombolas são: “grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida”.

Com isso, hoje, está associado às comunidades quilombolas um leque diferenciado e extenso de práticas, experiências e sentidos que têm em comum questões de auto-atribuição de identidade étnica, territorialidade, origem escrava e ancestralidade negra com cunho eminentemente identitário, sem deixar de ser a representação da resistência por direitos a uma participação política efetiva.

 

SERVIÇO

CANJERÊ – Festival de Cultura Quilombola de Minas – 2ª edição

16 a 20 de novembro

Circuito Liberdade (Praça da Liberdade e equipamentos culturais do Circuito Liberdade)

Entrada gratuita

Realização: Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais (N’Golo), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda-MG) e Secretaria de Estado de Cultura, por meio do IEPHA-MG

Informações: circuitoculturalliberdade.com.br

 

Programação

| FEIRA QUILOMBOLA

Cultura, artesanato, culinária e produtos quilombolas

Dia 18, sexta-feira, de 17h às 22h

Dia 19, sábado, de 10h às 22h

Dia 20, domingo, de 10h às 18h

Alameda da Educação

>> Programação Cultural

 

Dia 18/11, sexta-feira

  • Subida do mastro com o Candombe do Matição, a Guarda de Moçambique de São Benedito de Carrapatos da Tabatinga - concentração a partir de 18h
  • Tião Farinhada Cantador Popular

Dia 19/11, sábado

De 10h às 22h

 

  • Dança de Roda de São Félix,
  • Batuque de Praia
  • Batuque de Gurutuba
  • Descambado de Córrego Mestre
  • Batuque de Umbigada de Maitaca
  • Sussa de Buriti do Meio
  • Caboco do Surubim de Moça Santa
  • Negro por Negro de Sapé e Marinhos
  • Mironê de Carrapatos da Tabatinga
  • Iluayê Cantando Rodas de Santa Cruz, Água Preta de Cima e Água limpa
  • Coral Vozes de Campanhã de Justinópolis
  • Coral de Boa Morte
  • Felipe Nascimento de Manga
  • Breaking no Asfalto

Dia 20/11, domingo

De 10h às 22h

 

  • Cortejo e descida do mastro com o Congado de Berilo, Chapada do Norte e Minas Novas, a Guarda de Moçambique São Benedito de Carrapatos da Tabatinga, o Catopê do Serro, a Guarda de Moçambique Sagrado Coração de Jesus – Irmandade Os Carolinos, a Marujada de Córrego Cachoeira, a Marujada de Santiago e a Irmandade do Rosário dos Arturos // Concentração a partir de 10h
  • Candombe (Açude)
  • Capoeira Kizomba (Manzo Ngunzo Kaiango)
  • Camilo Gan e Samba de Terreiro
  • Sérgio Pererê e Mauricio Tizumba

| DEBATES


Patrimônio cultural e territórios tradicionais

Com representantes da N’Golo, IEPHA, INCRA e IPHAN

16/11, quarta-feira, 17h às 19h

Centro Cultural Banco do Brasil

 

Quilombos urbanos: identidade e conflitos

Com representantes da N Golo, UFMG e Defensoria Pública da União

18/11, sexta-feira, 16h às 18h

Memorial Minas Gerais Vale

Território e direitos quilombolas

Com representantes da N Golo, PUC e Ministério Público Federal

19/11, sábado, 10h às 12h

PUC Minas Praça Liberdade

 

 

 

 

Quilombolas e a conjuntura política atual

Com representantes da N Golo, CONAQ, INCRA, UFMG e Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais

19/11, sábado, 14h às 16h

PUC Minas Praça da Liberdade

| EXPOSIÇÃO

 

Quilombolismos de todo dia: as muitas buscas pela liberdade no cotidiano da escravidão

Com documentos, gravuras e objetos do séculos XVIII e XIX do Arquivo Público Mineiro

Curadoria: Ricardo Riberio

17/11 a 20/11, quinta-feira à domingo, 17 às 20h

Memorial Minas Gerais Vale

 

| OFICINAS

 

Não são necessárias inscrições prévias

Vagas limitadas

Áudiovisual quilombola, com Tiago Geifler

18/11 e 19/11, sexta-feira e sábado, 14h às 17h

Memorial Minas Gerais Vale

Turbantes e beleza negra, com Sirlene Passold (Manga)

19/11, sábado, 10h às 12h30

Espaço do Conhecimento UFMG

Culinária quilombola, com Cássia (Manzo Ngunzo Kaiango) e Tuquinha (Chacrinha dos Pretos)
19/11, sábado, 15h às 17h

Centro de Arte Popular CEMIG

| ENCONTROS

Chá com as Matriarcas de comunidades quilombolas da Região Metropolitana

17/11, quinta-feira, 17h às 19h

Memorial Minas Gerais Vale

 

Brincadeiras e Contações de histórias, com Marielle Brasil e Isis Balbino – Mabra Cultural

Programação infantil

19/11, sábado, 09h às 11h30 e 14h às 18h

Alameda da Educação

 

Roda de percussão, com o bloco afro Magia Negra

19/11, sábado, 15h às 17h

Museu Mineiro

Trocas de sementes crioulas

Entre as comunidades participantes da feira

19/11, sábado, 15h às 17h

Casa Fiat de Cultura

 

| PROGRAMAÇÃO ASSOCIADA DO CIRCUITO LIBERDADE

Visita temática à mostra Do Outro Lado do Desenho, com Clarita Gonzaga

19/11 e 20/11, sábado e domingo, 11h, 14h e 16h

Casa Fiat de Cultura

Ateliê Aberto Bonecas Abayomi de Papel, com Clarita Gonzaga e Biana Spósito

20/11, domingo, 10h (para crianças até 12 anos), 13h e 16h
Casa Fiat de Cultura

Visita temática: o percurso Território Negro naexposição Demasiado Humano

16/11, quarta-feira, 11h, e 18/11, sexta-feira, 16h

Espaço do Conhecimento UFMG


Exibição do documentário Dandaras: a força da mulher quilombola

16/11 a 18/11, quarta-feira à sexta-feira, 20h

19/11 e 20/11, sábado e domingo, 20h e 21h30

Espaço do Conhecimento UFMG

Exibição do vídeo Africanidade - Série Educação e Cidadania
16/11 a 20/11, quarta-feira à domingo, 20h30 e 21h

Espaço do Conhecimento UFMG


Esse espaço também tem como objetivo ampliar o campo de divulgação de artigos acadêmicos, se tornando um evento de relevância nacional. A ação conta também com o apoio de diversas Universidades de Turismo do Estado e demais instituições, dentre elas: a UFMG, UEMG, UFJF, UFOP, UFVJM, UFV, SENAC, SEBRAE, FJP, Fecomércio, Belotur, Instituto Estrada Real (IER) e demais secretarias e entidades que possuem relação direta com a elaboração de pesquisas relacionadas ao turismo em Minas Gerais.

A iniciativa surgiu como uma das ações propostas pela rede de pesquisa em turismo, denominada “Observatório do Turismo de Minas Gerais”, na qual reúne esforços da Setur, juntamente com os demais parceiros de universidades, setor privado e público para sua formalização prevista no projeto de lei que institui a política estadual de turismo do Estado. “Espera-se que o seminário possa auxiliar na publicação de trabalhos científicos de relevância para Minas Gerais, gerando projetos de maior assertividade e redução de custos”, afirma o diretor de Pesquisa, Informação e Estatísticas da Setur, Rafael Almeida.

Durante os três dias de evento serão abordados os seguintes temas: A Economia do Turismo, Papel dos Observatórios e Inovação em Pesquisa e Turismo. Além disso, vale destacar a presença de nove palestrantes, sendo dois deles internacionais. Antonio Peláez é Secretário Acadêmico da Faculdade de Turismo de Málaga, na Espanha, e aborda os temas de inovação em turismo, consumo de tecnologias e a necessidade do turista. Outra palestrante confirmada para o evento é a professora na Universidade de Southern (Califórnia – EUA), Ulrike Gretzel, que irá tratar dos temas referentes à tecnologia do turismo, mídias sociais e inovação tecnológica.

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “o evento é de extrema importância para a ampliação de estudos e investimentos na área de inovação em turismo, gerando produtos de maior aceitação no mercado e, consequentemente, aumentando a satisfação do turista em Minas Gerais, visando também o incremento da renda da sociedade mineira e uma diversificação maior na oferta de produtos do Estado”.

A diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, destaca a importância do fomento ao turismo no desenvolvimento integrado do Estado e nas atividades estratégicas da empresa. “A atuação da Codemig valoriza as riquezas e potencialidades mineiras para gerar novas oportunidades de investimento, aumentar a competitividade e propiciar bons negócios para o setor produtivo”, ressalta. De acordo com ela, a Codemig investe em diversas frentes de ação em prol do segmento turístico, como: turismo de negócios e eventos por meio dos Expominas; turismo de lazer e hotelaria, além de parques e balneários; editais públicos para seleção de projetos de fortalecimento e fomento de festivais de gastronomia, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no país; e aplicativo turístico Visite Minas Gerais, disponível gratuitamente pelo site minasgerais.com.br/visiteminasgerais.html.


Durante o seminário haverá ainda a apresentação de 28 artigos distribuídos nos temas de Inovação, Gestão de Destinos e Organizações Turísticas; Patrimônio, Cultura e Sociedade no Turismo e; Economia do Turismo e Indústria Criativa. O Comitê Científico do evento fará uma seleção dos melhores artigos apresentados no Seminário para publicação em uma edição especial da revista Marketing & Tourism Review. A revista acadêmica eletrônica é uma publicação do Núcleo de Estudos e Estratégias de Comunicação Integrada de Marketing e Turismo – Neecim-TUR, núcleo de pesquisa coordenado pela profa. Dra. Marlusa de Sevilha Gosling, da UFMG, e tem parceria com o Instituto Politécnico de Leiria (IPL- Portugal) e com a Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (UALG, Portugal), sendo, portanto, um veículo de divulgação científica internacional, desde a origem.

O evento acontecerá em Belo Horizonte entre os dias 8 e 10 de novembro no auditório do SESC-MG localizado na Rua dos Tupinambás, 956 – 16º andar, Centro de 8h às 17h30. Haverá também transmissão ao vivo do evento no canal do Observatório do Turismo no YouTube.

Para mais informações acesse o facebook do evento: https://www.facebook.com/sempitmg/

 


O evento que teve como objetivo fomentar discussões sobre o setor e ampliar o campo de divulgação de artigos acadêmicos, obteve um grande sucesso. Além das centenas de pessoas presentes, o seminário foi transmitido ao vivo pelo canal do Observatório do Turismo de Minas Gerais, via YouTube, possibilitando abrangência nacional dos conteúdos.
Durante a abertura, o debate sobre a economia do turismo, proferido pelos professores Nelson Quadros e Caio Gonçalves, da Fundação João Pinheiro, gerou grande interesse do público, principalmente, por apresentar dados desconhecidos por muitos.  A qualidade das informações e os números gerados pelo setor trouxeram importantes reflexões referentes ao tema abordado.


No segundo dia, a parte da manhã foi destinada à troca de informações e experiências em relação ao papel dos observatórios para o turismo, sob o comando dos coordenadores dos Observatórios de Turismo de Minas Gerais, Rafael Oliveira; do Rio de Janeiro, Osíris Marques; de São Paulo, Lilian Natal; e do Paraná, José Gandara. Na ocasião, eles destacaram a importância de ampliar a divulgação das pesquisas realizadas e falaram sobre a necessidade da criação de um fórum de Observatório Nacional possibilitando melhorar o intercâmbio das informações entre os estados brasileiros.


A esperada palestra magna da americana Ulrike Gretzel, professora da Universidade de Southern, Califórnia, foi realizada encerrando o evento. A palestrante é PhD em comunicação e MBA em Negócios Internacionais e possui grande influência na área de tecnologia do turismo, mídias sociais, tomada de decisões pelo turista a partir de inovações tecnológicas, tendo aproximadamente 7 mil citações em trabalhos acadêmicos. Em sua palestra, o tema de cidades inteligentes, mídias sociais como uma importante ferramenta para extração de dados do turista, além de outros assuntos relacionados à inovação foram abordados com ênfase.


Ainda no período da manhã do ultimo dia, mais uma importante discussão foi realizada. O professor do departamento de Economia e Administração de Empresas da Universidade de Málaga, Espanha, Antonio Peláez Verdet, discorreu sobre Inovação em Pesquisa e Turismo. O espanhol destacou que é necessário estar presente em muitos meios de comunicação para compartilhar suas teses e artigos. “A difusão das ideias deve ser perene e de boa qualidade”.
O evento contou ainda com a palestra do professor do Centro Universitário de Belo Horizonte, UNI-BH, Ronaldo Gazel, referente às novas tecnologias de realidade mista e, também, da professora da USP, Cinthya Barros, sobre a inovação nos serviços em turismo.


De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “o evento é de extrema importância para a ampliação de estudos e investimentos na área de inovação em turismo, gerando produtos de maior aceitação no mercado e, consequentemente, aumentando a satisfação do turista em Minas Gerais, visando também o incremento da renda da sociedade mineira e uma diversificação maior na oferta de produtos do Estado”.

Oportunidade


Durante os três dias de evento na parte da tarde, profissionais e alunos ligados ao setor tiveram a oportunidade de apresentar projetos com diversos assuntos. Os artigos foram selecionados e divididos em temas de Inovação, Gestão de Destinos e Organizações Turísticas; Patrimônio, Cultura e Sociedade no Turismo e; Economia do Turismo e Indústria Criativa.


O Comitê Científico do evento fará uma seleção dos melhores artigos apresentados no Seminário para publicação em uma edição especial da revista Marketing & Tourism Review. A revista acadêmica eletrônica é uma publicação do Núcleo de Estudos e Estratégias de Comunicação Integrada de Marketing e Turismo – Neecim-TUR, núcleo de pesquisa coordenado pela profa. Dra. Marlusa de Sevilha Gosling, da UFMG, e tem parceria com o Instituto Politécnico de Leiria (IPL- Portugal) e com a Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (UALG, Portugal), sendo, portanto, um veículo de divulgação científica internacional, desde a origem.


A aluna Cintia Oliveira de Souza, do curso de Cooperativismo da Universidade Federal de Viçosa, apresentou seu artigo e ficou encantada com a oportunidade. “Esse evento é de extrema relevância, pois vejo que não temos muitas opções que tratem o assunto da inovação. Acredito que debater as ideias, ajuda a enxergar outras visões do setor e do meu trabalho”.


A professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Diomira Faria, apoia essa possibilidade dada aos graduandos. “Já não vejo a hora das próximas edições. Esse tipo de evento é fundamental para fortalecer a vontade dos estudantes em pesquisar e adquirir mais conhecimento. Aqui eles têm a chance de apresentar projetos e estar ao lado de profissionais que já são referência na pesquisa e no ensino do turismo”, ressalta.


Não conseguiu participar do evento? Não pode ver ao vivo? Não tem problema! O evento foi gravado, será editado, e, em breve, disponibilizado no canal do YouTube do Observatório do Turismo. Acesse e confira!



 

A Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra da OAB/MG – CEVEN promove, nos dias 28 e 29 de outubro, evento que discute o tema e apresenta os trabalhos realizados pela comissão. A mostra acontece na sede da OAB/MG, na Rua Albita, no Bairro Cruzeiro, em Belo Horizonte.

O público alvo inclui juristas, historiadores, sociólogos, antropólogos, professores e demais interessados. As inscrições são gratuitas no portal da OAB/MG.

Confira aqui a programação com os temas que serão apresentados à discussão.

Sobre a Comissão

A OAB/MG criou, em 30 de junho de 2015, a Comissão Estadual da Verdade sobre a Escravidão Negra e de Combate ao Trabalho Escravo -  OAB/MG, que é presidida pelo advogado Daniel Dias de Moura, e trabalhará em duas vertentes.

A primeira parte do trabalho a ser realizado pelos integrantes da comissão, que está vinculada ao Conselho Federal da OAB, consiste em fazer um levantamento de fatos da escravidão negra no Brasil, com enfoque nos crimes praticados contra o povo negro no período de mais de 400 anos em Minas Gerais, cujas consequências estão presentes até os dias atuais. Fotos, depoimentos, investigação in loco, comporão um “dossiê”, que deve ser entregue à OAB Federal e somado aos relatórios dos outros estados, que tiveram a mesma iniciativa será publicado para conhecimento da sociedade brasileira.

Esse levantamento fortalece a iniciativa de ações afirmativas e a fundamentação de implantação de políticas públicas por parte do Estado, além de traçar caminhos para a erradicação, não discriminação e fim do preconceito, questões que, ainda nos dias de hoje, interferem na igualdade dos negros nas escolas, nos cargos públicos e, também, no mercado de trabalho, bem como elevar a autoestima das crianças e jovens negros que são as principais vítimas dessa desigualdade e preconceito.

Como segunda vertente do trabalho, a Comissão foca em diagnósticos para o combate do trabalho escravo contemporâneo em Minas Gerais.

Diante disso, a Comissão convida a todos para participar dos eventos a se realizarem e a colaborar com a iniciativa que pretende ver a verdadeira história da escravidão ser contada ao povo brasileiro e assim reforçar a luta pela verdadeira igualdade e dignidade, através da conscientização e aumento da autoestima do cidadão negro, especialmente as crianças e jovens.

 Seminário 28 e 29.10.2016

SERVIÇO:

Apresentação dos trabalhos da Comissão Estadual da verdade da Escravidão Negra da OAB/MG – CEVEN

Data: 28 e 29 de outubro

Local: Sede da OAB/MG

Rua Albita, 250 – Cruzeiro

Belo Horizonte

Inscrições no portal https://www.oabmg.org.br/

Partitura

A festa “Territórios Inventados”, que ocorre no próximo sábado, 12 de novembro, na Fundação de Educação Artística (FEA), a partir das 17h30, vai encerrar com música e intervenções artísticas o “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, projeto desenvolvido por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a FEA, por meio do Programa Música Minas, para levar, ao longo de seis meses, sólida formação musical a seis cidades mineiras, de forma gratuita e democrática. A festa terá a participação dos artistas residentes, que assumiram o desafio de estrear nessa primeira edição do projeto, que tem tudo para ter vida longa! Além dos artistas residentes, convidados irão abrilhantar o evento. Veja abaixo a programação completa.

Territórios de invenção

 

12/11 Festa “Territórios Inventados”


17h30 – Brincadeiras com o Grupo Serelepe, Rítmica no espaço cênico, com Grupo Oficcina Multimédia, Instalação sonora, com Kristoff Silva, Roda de choro, com Marcelo Chiaretti
20h – Concerto “Mostra de residência”, com Roberto Victorio + Grupo Oficina Música Viva e convidados interpretam obras de Roberto Victorio
21h – Confraternização

Balanço

O sábado marca a segunda atividade de encerramento do projeto. A primeira parte ocorreu na terça, 8/11, com mesa redonda que discutiu os resultados do projeto, com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do presidente da FEA, Antonio Olimpio Nogueira, da diretora da FEA, Berenice Menegale, da diretora executiva do “Territórios de Invenção”, Lúcia Campos, além dos artistas residentes, outros colaboradores do projeto e convidados

Encerramento

“Esse foi o momento mais importante da Fundação em 2016”, observou Berenice Menegale, ao falar dos frutos colhidos com o projeto e do desafio que foi executar a iniciativa em um ano de não boas notícias para o setor cultural. O secretário Angelo Oswaldo destacou o quanto o projeto é marcante pelo caráter de descentralização. Ele também lembrou que o “Territórios de Invenção” atraiu a atenção para os conservatórios estaduais, já que parte das residências foi realizada nessas instituições. “Valorizou os conservatórios, mostrou o potencial deles e que há muito a ser resgatado. Espero que esse projeto possa se repetir no próximo ano”.

Dentro dessa temática, Lúcia Campos observou que é preciso repensar a relação entre educação e cultura, uma vez que os conservatórios estaduais, em Minas, são subordinados à Secretaria de Estado de Educação, parceira da FEA no projeto. “É preciso uma política pública que faça essa relação de forma legítima, como foi esse projeto, como mote para ser desenvolvido em outras possíveis continuidades”. Ao encerrar a mesa redonda, o presidente Antonio Nogueira parabenizou os envolvidos na iniciativa e também se manifestou sobre futuras edições do “Territórios”. “A ideia é que continuemos o que está aqui”.

Nessa primeira atividade de encerramento, foi exibido um documentário produzido pelo cineasta Pedro Aspahan sobre as residências musicais. Também houve a apresentação da peça “Soham”, composição de Roberto Victorio, executada por Fernando Rocha e Elise Pittenger.

O projeto

“Territórios de Invenção – Residências Musicais” teve início em junho deste ano e, até este mês, passou por seis cidades – Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte. Para a realização de todas as residências musicais, houve dois momentos: o período de inscrição, com ampla divulgação nas cidades que receberiam as atividades; e a realização das residências, que ocorreu em conservatórios estaduais de música ou por meio de parcerias com as universidades federais locais. Todas as ações eram gratuitas, desde as inscrições.

Os artistas residentes foram: Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti (Diamantina); Kristoff Silva (Pouso Alegre); Grupo Serelepe (Montes Claros); Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo (Uberlândia); Grupo Oficcina Multimédia (Ouro Preto); Roberto Victorio (Belo Horizonte) – esta última vai até 11 de novembro. Todos eles com vasta experiência musical e rítmica, com carreira nacional e internacional e formação acadêmica.

Durante as residências, eles produziram relatos em texto, fotos e vídeos, documentando as experiências com os participantes. Esse material foi divulgado no site do projeto (www.residenciasmusicais.com.br), na seção “Cadernos de Campo”. Muitos dos momentos vividos nas residências viraram imagens nos vídeos de Pedro Aspahan, dos quais, alguns serão exibidos na programação de encerramento. Todo esse material vai se constituir em um memorial do projeto, para consultas futuras e novos aprendizados.

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Programação de encerramento

Data: 12 de novembro de 2016

Horário: a partir das 17h30

Site: www.residenciasmusicais.com.br

Informações para a imprensa: (31) 9-8568-0075/ 9-8334-6845/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Em novembro, a Fundação Clóvis Salgado realiza uma de suas mais aclamadas séries: Concertos no Parque. A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Silvio Viegas, se reúnem a renomados solistas para encantar o público com trechos da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, inspirada na obra de José de Alencar que será encenada nos dias 10, 12, 14, 16, 18 e 20 de novembro, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Esta montagem celebra a vida e a obra de Carlos Gomes no ano em que se completam 180 anos de nascimento do compositor e 120 anos de sua morte.

Ao retratar o romance entre uma jovem portuguesa e um índio Guarani, a montagem retrata também a formação do povo brasileiro, revelando o processo de europeização dos povos nativos, incluindo a catequização e a consequente miscigenação.       

De dentro do Palco – O público terá a oportunidade de assistir a um concerto de dentro do palco. A proposta é do maestro Silvio Viegas e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa oferecendo uma rara oportunidade de ouvir um concerto por outro ângulo”, diz o maestro.

 

Sobre os corpos artísticos:

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – OSMG, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além de apresentar grandes sucessos da música popular brasileira com a sérieSinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assumiu o cargo de regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Coral Lírico de Minas Gerais

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais – CLMG, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Lírico no Museu, além de participar das temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade.

Sobre o regente:

Silvio Viegas – Direção Musical e Regência                           

Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, La Bohème, O Barbeiro de Sevilha, Carmen, Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Nabucco e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro – SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sinfônica de Minas Gerais, entre outras. Em 2001 obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional “Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sérgio Magnani e Roberto Duarte.

 

A ANCINE divulgou nesta quinta-feira, 10 de novembro, o resultado final da Chamada Pública PRODECINE 05/2015, que investe em projetos de linguagem inovadora e relevância artística, com destinação inicial para as salas de cinema. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, no Escritório Central do Rio de Janeiro, com a presença dos diretores da ANCINE, Rosana Alcântara e Roberto Lima, além de representantes do setor audiovisual.

 

Um total de 22 projetos de longa-metragem dividirá os R$ 30 milhões, em recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, oferecidos nesta ação do Programa Brasil de Todas as Telas.

“Esta é uma linha de investimento que valoriza os realizadores e suas escolhas artísticas. Apostamos em obras com potencial para trilhar carreira em festivais nacionais e internacionais, ampliando a visibilidade do filme brasileiro, e que também possam chegar ao circuito de salas de cinema, diversificando a oferta e ampliando o público do cinema nacional. Não acreditamos em um único tipo de filmes. A sociedade brasileira é plural e deseja ter acesso filmes de diversos gêneros, linguagens e sensibilidades”, observa o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel. 

 

Em sua terceira edição, a Chamada PRODECINE 05 recebeu 330 inscrições, um aumento de 65% em relação à última edição. A comissão de seleção foi composta pelos cineastas Giba Assis Brasil e Hilton Lacerda e por três servidores da ANCINE. Dos 22 projetos selecionados, 16 são filmes de ficção, 5 são documentários e 1 é um filme de animação para o público adulto. Esses projetos serão realizados por produtoras independentes sediadas em sete estados (Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e no Distrito Federal.

 

Entre os contemplados há projetos de cineastas veteranos, como Geraldo Sarno, Silvio Tendler, Geraldo Moraes Paula Gaitán e Carlos Gerbase, e nomes da novíssima geração do cinema brasileiro, como Adirley Queirós, Maya Da-Rin, Alice Furtado e Gustavo Galvão. Dez diretores são estreantes no formato longa-metragem de ficção.

Conheça os 22 projetos contemplados

 

Filmes que receberam investimento em edições anteriores já estão prontos

Em funcionamento desde 2013, esta Chamada Pública já contemplou 33 projetos.  Parte já foi finalizada e segue carreira em Festivais e Mostras, antes da estreia comercial. “Beduíno”, de Júlio Bressane, um dos vencedores anunciados em 2014, fez sua estreia mundial no Festival de Locarno, na Suíça. 

 

Vencedor dos prêmios de Melhor Filme e Melhor Atriz no Festival do Rio 2016, “Fala Comigo”, do estreante Felipe Sholl, também foi um dos contemplados no primeiro edital.  “Até ganharmos o PRODECINE 05, em 2014, não tínhamos nenhum dinheiro em caixa. O recurso do edital financiou 100% do nosso filme. É uma linha importantíssima, que privilegia um cinema mais autoral, e já está rendendo frutos. Espero que essa política de financiamento continue, porque é fundamental para o surgimento de novas vozes no cinema brasileiro”, avalia o diretor Felipe Sholl.

 

Outro projeto que percorreu festivais, acumulando prêmios, foi o longa “Mulher do pai”. O filme de estreia da diretora Cristiane Oliveira recebeu o prêmio da crítica na Mostra São Paulo 2016 e de Prêmio de Melhor Direção no Festival do Rio deste ano.

 

“O último trago”, realizado pelo coletivo cearense Alumbramento, já participou do Festival de Brasília, da Mostra São Paulo, da Janela Internacional de Cinema do Recife e entra na programação da próxima Semana dos Realizadores, marcada para acontecer este mês, no Rio de Janeiro.

 

Dos filmes selecionados na primeira edição desta linha de investimentos do FSA, 5 filmes já estão prontos e presentes no circuito de festivais, 3 estão finalizados e se apresentando aos festivais, 6 estão filmados e em finalização, e 3 em processo de filmagem.

 

Saiba mais sobre o Programa Brasil de Todas as Telas


O Programa Brasil de Todas as Telas, lançado em julho de 2014, foi desenhado para estimular a expansão do mercado e a universalização do acesso às obras audiovisuais brasileiras. Trata-se de uma ampla ação governamental que visa transformar o País em um centro relevante de produção e programação de conteúdos audiovisuais. Foi formulado pela ANCINE em parceria com o Ministério da Cultura, e com a colaboração do setor audiovisual por meio de seus representantes no Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual - FSA.

 

Os resultados do Programa vêm superando as metas estabelecidas. Até outubro deste ano, foram 486 longas-metragens e 476 séries ou telefilmes apoiados. A aposta no investimento em desenvolvimento de projetos também foi bem-sucedida, rendendo a estruturação de 69 núcleos criativos em todas as regiões do país, e garantindo o desenvolvimento de 769 novos projetos de obras audiovisuais.

 

Em seu terceiro ano, o Programa Brasil de Todas as Telas garante a continuidade de uma política pública vigorosa para o audiovisual brasileiro. Para dar previsibilidade às suas ações de investimento, a ANCINE disponibilizou o Calendário de Financiamento para o biênio 2016/2017, que traz as datas previstas para a abertura e divulgação de resultados das chamadas públicas do Programa.

 

 

No próximo 31 de outubro é a data em que Carlos Drummond de Andrade completaria 114 anos e fervilham programações em todo o país para lembrar um dos maiores poetas que projetou as letras de Minas para o mundo.

Drummond

 

Em Itabira, cidade natal do escritor, a 15ª Semana Drummondiana desperta arte e poesia pelas ruas itabiranas. Esse ano, a Prefeitura de Itabira, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e a Vale prepararam uma programação que se dedica à obra do escritor e ao fomento da literatura.

Entre os dias 28 e 31 de outubro, Itabira recebe nomes importantes da literatura, cortejos, intervenção poética, contações de história, sarau, palestras, mesas redondas, entre outros. O objetivo é difundir e fomentar a busca por novas práticas literárias.

“Em Itabira temos diversos escritores e manifestações artísticas que, com certeza, tiveram inspirações na obra do nosso poeta maior. O nosso desafio nesta edição da Semana Drummondiana é oportunizar na cidade a vivência com a literatura por meio de interversões no cotidiano das pessoas, onde pontos de ônibus, ruas, praças e escolas públicas e privadas possam se tornar espaços de difusão da obra Drummondiana e da literatura brasileira” explica Marcos Alcântara, superintendente da FCCDA.

A Semana Drummondiana está homenageando os livros “Claro Enigma” e “Contos de Aprendiz”, valorizando a memória do escritor e poeta Carlos Drummond de Andrade, com uma “Seleção Nacional de Poesias” que busca descobrir e incentivar novos talentos.

A explosão e o acúmulo de conhecimento humano e a rapidez com que as informações estão chegando até as pessoas modificaram e ampliaram profundamente a função da escrita na sociedade contemporânea e, consequentemente, a leitura também assumiu novas dimensões, exigindo novos parâmetros para a constituição do leitor atual. Partindo desse pressuposto, e acreditando no potencial de imaginação, encantamento e conhecimento que a leitura de um livro proporciona, a Semana Drummondiana propõe um conjunto de ações que apoiam e fomentam a democratização do livro, da leitura e da literatura, principalmente, envolvendo as obras Drummondianas.

“Procuramos mostrar que por meio de ações e atividades organizadas e direcionadas aos diversos públicos há o fomento da leitura e que, através dela, os sujeitos são partes essenciais no processo de transformação da sociedade e da própria vida” afirmou Marcos Alcântara, Superintendente da FCCDA.

PROGRAMAÇÃO

A abertura oficial do evento será na sexta-feira (28), às 14h, na Galeria da FCCDA. Em seguida, acontece a Mesa Redonda “A poesia do cotidiano na obra de Drummond e Newton Baiandeira”.

Uma novidade nesta Semana Drummondiana é a parceria com o Grupo La Trupe, que apresentará Intervenções Poéticas em diversos pontos da cidade, com o tema “Morrer acontece com o que é breve e se passa sem deixar vestígio. A Poesia, na sua graça, é eternidade”.

Finalizando a programação, no dia 31 de outubro, serão apresentados ao público, os dez poemas finalistas da Seleção Nacional de Poesias, às 19h, no Memorial Carlos Drummond de Andrade.

A Prefeitura de Itabira, a FCCDA e a Vale convidam a todos para participar da 15ª Semana Drummondiana e festejar a memória do poeta itabirano que continua vivo na lembrança e na história da cidade pela grandeza e pelo talento com que soube transformar o tempo e a vida em poesia da melhor qualidade.

Outras comemorações

O Instituto Moreira Salles organiza a sexta edição do Dia D - Dia Drummond. A ideia foi lançada em 2011 com o objetivo de fazer com que a data do nascimento do grande poeta brasileiroCarlos Drummond de Andrade (31 de outubro de 1902), passasse a integrar o calendário cultural do país.

Exposições, sessões de cinema e visitas mediadas são umas das atrações que tem o propósito de promover e difundir a obra do escritor pelo “mundo, mundo, vasto mundo”, assim como nos anos anteriores, tanto a programação do IMS como das instituições parceiras, estarão disponíveis no site:www.diadrummond.com.br

 

Com olhar atento e observador, crianças e adolescentes de 79 escolas e instituições sociais de Belo Horizonte e Região Metropolitana foram ocupando as cadeiras da Sala Minas Gerais – espaço palco da edição 2016 da série “Concertos Didáticos”, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, do Instituto Cultural Filarmônica.

imagem de destaqueAlexandre Rezende
 
 

Durante a abertura do concerto também foi laçado o DVD didático “Primeiros passos na música clássica: para quem ouve e para quem quer ouvir”, produzido pela Orquestra, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Os “Concertos Didáticos” são precedidos de uma ação educacional sobre música e orquestra, realizada nas próprias escolas, e orientada, em conjunto, além da Filarmônica, pela Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com apoio da Coordenação Geral das Ações de Educação Integral, daSecretaria de Estado da Educação, e do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado.

A gravação educacional traz uma narração que possibilita, nas salas de aula, a continuidade do trabalho de fixação e ampliação dos conhecimentos adquiridos em concerto.

Foi para uma plateia de estudantes dos ensinos fundamental e médio das redes pública e privada, e entidades assistenciais, que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais realizou quatro apresentações dos Concertos Didáticos, nesta edição.

As escolas receberam convites e a Sala Minas Gerais acolheu 5.800 espectadores nos dois dias de apresentação, sendo 3.200 estudantes de escolas estaduais.

Cada escola participante recebeu um DVD. Outras 100 cópias foram entregues à Superintendência de Fomento de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, para distribuição a bibliotecas públicas, entre outros espaços.

Música, Cultura e Educação para todos

Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, a Orquestra interpretou as obras Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov; Rapsódia Húngara nº 2, de Liszt; Guilherme Tell: Abertura, de Rossini; e L`Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole, de Bizet. Durante a apresentação, o maestro Arakaki convidou os alunos a escreverem e enviarem para a Filarmônica uma redação relatando a experiência do concerto.

O concerto foi precedido da apresentação, pelo maestro, dos instrumentos, suas famílias (madeira, metal, corda e percussão) e seus acordes e sua disposição na formação da orquestra. As mãos levantadas foram quase unanimidade nas galerias, quando perguntadas pelo maestro: “quem nunca viu uma orquestra?”. "O que buscamos é estimular esses jovens a descobrirem o universo sinfônico e suas possibilidades", afirma o regente.

Alunas da Escola Engenheiro Prado Lopes

Os colegas de turma do 2º ano da Escola Estadual Doutor Renato Azeredo, de Betim, Starley André e Daniel Martins, ambos de 16 anos, estavam maravilhados.” Nunca tivemos a oportunidade de ver uma orquestra, estamos impressionados”.

Daniel, que também canta e toca violão, bateria, baixo e guitarra, se disse impressionado com a formação do conjunto dos instrumentos e defendeu que a iniciativa chegue até as comunidades.“Muita gente nem imagina como é bacana”.

Starley se disse impressionado com a potência do som. “No início fiquei procurando os microfones e as caixas de som, depois percebi que era o som natural dos instrumentos. Foi fenomenal”.

Evelin Beatriz, Letícia Marília Silva Machado, ambas de 17 anos, e Jéssica Julie, de 15, colegas de turma da Escola Estadual Engenheiro Prado Lopes, no bairro Alto Vera Cruz, também se entusiasmaram.

“Nunca imaginei que fosse uma coisa tão bonita e tão intensa”, disse Jéssica. "Uma vez vi uma orquestra na televisão e achei ‘palha’, mas aqui é outra coisa. Estou maravilhada, quero voltar mais vezes. Queria que outras colegas pudessem sentir o que eu senti hoje aqui”.

Para Letícia, o concerto “mudou minha ideia sobre música clássica, é lindo maravilhoso, um sonho”, resumiu.

O concerto que encantou todos os olhares foi como uma aula prática a respeito daquilo que ela já havia aprendido na escola.

“É muito importante ações educacionais como estas porque trabalhamos no sentido de levar a cultura para dentro da escola, democratizar o acesso e ampliar a noção de que aquele é um espaço deles, no qual também estão inseridos. Ao final do concerto tivemos meninos perguntando se eles também poderiam tocar harpa, violino ou violoncelo. E os DVD’s que foram levados para dentro das escolas vão contribuir para estimular e incentivar cada vez mais o universo imagético, a sensibilidade e a cultura desses estudantes"

Lucas Evencio Soares Dutra, membro da equipe pela Educação Integral da Secretaria de Educação

O objetivo da Filarmônica, segundo Diomar Silveira, diretor-presidente do instituto Cultural Filarmônica (ICF), é levar a música clássica a todas as pessoas, quebrando o tabu de ser elitista. “Levamos para as praças públicas, juventudes e para os estudantes com os Concertos Didáticos.

“Os meus alunos não conheciam a maioria dos instrumentos que vimos e achavam que não gostavam de música clássica, mesmo sem ouvir. Dou aula de Música na escola e sei dos benefícios que ela pode trazer a meus alunos. Então, acho importante formá-los como apreciadores de música de boa qualidade”

Marcelo Umbelino, professor da Escola Estadual Cristiano Guimarães

Segundo Werner Silveira, músico da orquestra, produtor e programador do DVD, a ideia era fazer um DVD didático que todos pudessem acessar. “Um DVD que não fosse só para criança. Participei do pré-roteiro, com o maestro Armond de Oliveira. Estudamos bastante".

Ele foi dividido em momentos, como a apresentação, com animação, da orquestra e da família de instrumentos. São cinco obras no total. A primeira tem orquestra inteira para apresentar aos jovens uma orquestra como um todo, depois passa família por família de instrumentos - madeira, metais, cordas e percussão -, e encerramento novamente com a orquestra inteira”.

Além da experiência presencial em salas de concerto, professores, alunos e público em geral têm, por meio do site da Orquestra (www.filarmonica.art.br), no menu Educacional, acesso a obras e compositores, sons, características e curiosidades sobre instrumentos de orquestra, livros de introdução ao universo orquestral dirigidos a crianças, adolescentes e adultos, além de vídeos sobre os bastidores e especificidades dos repertórios.

Plataforma Educacional da Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tem quatro “Séries Educacionais e de Formação”, visando alcançar e sensibilizar o público de diferentes modos. Os Concertos Didáticos, com oito apresentações, são dedicados a crianças e adolescentes dos ensinos fundamental e médio e a instituições sociais.

Os Concertos Para a Juventude, com seis apresentações e recuperando a tradição dos concertos matinais aos domingos, busca reunir famílias em torno da música clássica e suas histórias.

Os Concertos de Câmara, com oito apresentações, trabalham no sentido de desenvolver a percepção sobre os diversos sons que compõem uma orquestra, por meio de seus grupos instrumentais (cordas, madeiras, metais e percussão).

Já os Concertos Comentados são 48 palestras de 30 minutos cada, com conteúdo histórico e musical, e que têm o objetivo de oferecer, por meio da narrativa, uma experiência mais ampla em relação ao repertório dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce.

Há, ainda, duas atividades de "Fomento a Novos Talentos", ambas de caráter nacional.

Uma delas é o Festival Tinta Fresca, que se destina a estimular a criação musical sinfônica entre compositores brasileiros. Já o Laboratório de Regência oferece a jovens regentes a oportunidade de aprimorar seus talentos por meio de aulas teóricas com o regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, e aulas técnicas com toda a Orquestra.

Concertos em 2017

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais lançará em 2017 a décima temporada e tem em seu planejamento concertos de série, programas educacionais, itinerância e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

“Os concertos didáticos são preparados pensando na oportunidade das crianças conhecerem o que é um trabalho coletivo de músicos, a socialização, a responsabilidade de um sobre os outros e os outros sobre um”, pontua a diretora de Comunicação do Instituto Cultural Filarmônica (ICF), Jacqueline Guimarães.

Noventa e dois músicos trabalham na Orquestra, onde 18 nacionalidades convivem em harmonia. A programação artística tem o apoio de 3.320 assinaturas e 7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos.

                                 Folder didático entregue aos alunos na apresentação da Orquestra Filarmônica


 

Um evento que tem como objetivo promover a gentileza nos espaços urbanos está sendo realizado no Circuito Liberdade. O Festival da Gentileza tem uma extensa programação, que inclui shows, palestras, intervenções, dança, oficinas e feiras até domingo (30/10). Todas as atrações são gratuitas.

Uma das principais e mais originais atrações do festival, o painel “Before i Die, I want to...” (antes de morrer, eu quero...), está instalado na Praça da Liberdade e vai ficar disponível para o público até o fim do evento. A proposta da artista chinesa Candy Chang, criadora do projeto, é que as pessoas completem a frase com seus desejos, vontades e sonhos. A experiência já foi realizada com enorme sucesso em Nova York (EUA).

“Com mais formas de partilhar nossas esperanças, medos e histórias, as pessoas à nossa volta podem, não só ajudar-nos a construir melhores espaços, como a viver vidas melhores“, diz a artista.

Gentileza e sustentabilidade são temas desta noite (27/10) no CCBB , das 19h às 22h. Com mediação do Beagá Cool – um grupo de negócios inovador – o encontro vai reunir várias participações, inclusive a da chinesa Cand Chang, além dos coletivos Amadoria, Review Slow Living, Über trends, Quarto Amado, Guaja e Mooca. Na pauta de debates, ocupação do espaço urbano e fortalecimento da economia criativa e colaborativa.

Ainda hoje, Fabrício Marques e João Antônio de Paula debatem o tema “Literatura e memória urbana”, na Casa Fiat de Cultura, das 19h às 21h. A mediação é de Maurício Meirelles.

No sábado (29/10), estão programadas várias atrações para as crianças. A Manto Infância traz oficinas para as famílias e, também, um piquenique na Praça da Liberdade. E, ainda, uma feira de produtos sustentáveis, gastronomia e artesanato acontece em frente ao Memorial Minas Gerais.

“Essas ações gentis possuem a capacidade de emocionar, repercutindo posturas acolhedoras e é por meio delas que vamos trilhar nosso caminho. Essa é a origem do nosso movimento, que é simples e verdadeiro. Uma promoção da gentileza via cultura e atitudes coletivas”, explica Patrícia Tavares, idealizadora do projeto, uma parceria entre o Verbogentileza e o Projeto Sustentarte. 

 

Confira abaixo a programação completa:

Dia 27/10 (quinta)
Praça da Liberdade
Portal da gentileza + Before I Die
18h às 22h - Video-poemas
19h às 22h - A literatura no espaço urbano
Literatura e memória urbana – com Fabricio Marques – Urbanismo

CCBB
19h30 às 22h – Gentileza e Sustentabilidade como inspiração para projetos colaborativos, ocupação do espaço público urbano e fortalecimento da economia criativa e colaborativa. Novos caminhos, novos olhares, experiências e tendências no Brasil e no mundo - com Mediação do Beagá Cool e participação de: Candy Chang + Amadoria + Review Slow Living + Über trends + Quarto Amado + Guaja + Mooca

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Dia 28/10 (sexta)

Praça da Liberdade
Portal da gentileza + Before I Die
18h às 22h - Video-poemas

Casa FIAT

19h às 22h - A literatura no espaço urbano
Literatura e memória urbana – com Fabricio Marques – Urbanismo

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Dia 29/10 (sábado)
Praça da Liberdade
09h às 10h - Kundalini Yoga com Bella Líbero Ramjeet
10h às 22h – Portal da gentileza + Before I Die + espaço leitura + espaço Review Slow Living + Amadoria + feira de produtos sustentáveis, gastronomia e artesanato + Ações de sustentabilidade e reciclagem
10h às 14h - Espaço Infantil - Oficinas com a Manto Infância
10h às 14 - Feira de Adoção de Cães e Gatos com a Sociedade Mineira Protetora dos Animais
11h – Fancy Trio
14h – Oficina com materiais recicláveis com Léo Piló
14h – Trio Bola Preta
16h – Maíra Rodrigues - Dançando na rua, La Salsa Cubana
18h as 22h - Video-poemas
19h – Quinteto Radio Swing (internacional) com Be Hoppers

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Dia 30/10 (domingo)
Praça da Liberdade
10h às 22h
Portal da gentileza + Before I Die
18h às 22h - Video-poemas


 

 

Mineiro de Belo Horizonte, o fotógrafo Pedro Motta estreia sua primeira exposição individual na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais com o projeto Estado da Natureza. Nesse trabalho, Motta continua sua intensa pesquisa com manipulação digital e mescla cenários naturais a elementos inusitados como personagens de filmes, desenhos em grafite, barcos inutilizados e erosão provocada pela água da chuva. Com curadoria do colombiano José Roca, a exposição reúne cerca de 70 fotografias divididas em sete séries, com destaque para Falência#2, criada especialmente para essa exposição.

flora negra 0009 - Pedro Motta

A tênue linha que divide o trabalho de Pedro Motta entre o real e o manipulável, orienta os projetos do fotógrafo. As imagens selecionadas para essa nova exposição revelam cenários comuns aos mineiros, como o Rio das Mortes, na região do Campo das Vertentes; e outros mais distantes, como as florestas colombianas. As séries possuem um diálogo explícito entre si e evidenciam uma relação contínua, que se desdobra em atritos, convergências e relações existentes entre o homem e a natureza. As sequências de fotos trazem cenários ambientalmente vivos e em constante degradação.

Para a estreia individual na CâmeraSete, o fotógrafo brinda o público com a série inédita Falência#2. O trabalho reúne 13 imagens de diversos tipos de erosões resultantes da atuação de fatores externos, como a água das chuvas e os ventos. Pedro Motta também destaca que as formas estabelecem uma relação entre um tempo incalculável em que a natureza foi se moldando e remoldando. As fotografias trazem, também, um filete de terra na base da fotografia para formar um novo elemento visual.  “Com essa obra, eu busco uma nova linguagem do meu trabalho, ao unir a fotografia e mais um elemento, que é, no caso, a terra inserida nos quadros. Eu crio uma espécie de assemblage, flertando diretamente com o bi e tri dimensional”, explica.

Motta conta que seu envolvimento com a natureza começou há cerca de cinco anos, quando deixou a capital mineira com destino à histórica São João del-Rei. “Não é a paisagem histórica de São João del-Rei que me atrai. Eu enxergo muito mais os vestígios históricos através da exploração do Rio das Mortes e do ambiente ao redor. É isso o que me estimula: contar a história da ação do homem modificando uma paisagem natural por meio da fotografia”, aponta.

De acordo com o curador da exposição, José Roca, o trabalho do artista converge constantemente entre a apresentação e a representação da paisagem, transformando o próprio fotógrafo em testemunha, observador e modificador do cenário que escolhe para registrar. “Quando conheci o trabalho de Pedro, me chamou logo a atenção o olhar que ele tem para o lado simples das paisagens. A partir daí as manipulações criam tensões imagéticas à medida que ele volta a sua lente e o seu talento para o desconhecido, para o imaginável e o inimaginável”, destaca José Roja.

Imersão na natureza – As inspirações de Pedro Motta vêm dos lugares mais inesperados. As séries que compõem Estado da Natureza, por exemplo, foram sendo pensadas durante uma residência artística que ele participou em Honda, cidade a 170km de Bogotá, capital da Colômbia. Durante essa residência, Pedro e outros fotógrafos convidados do instituto Flora Ars+ Natura, dirigido por José Roca, realizaram um trabalho de imersão em uma paisagem distinta, onde cada um procurou encontrar uma linha de pesquisa que direcionasse os trabalhos, a partir de uma visão mais centrada na natureza. 

Flora Ne-gra surgiu a partir dessa imersão artística. Com 16 fotografias e cinco objetos, o trabalho é uma instalação em que o fotógrafo desenvolve uma narrativa com imagens fotográficas e desenhos a grafite em que o ator Klaus Kinski é representando por dois personagens icônicos em filmes de Werner Herzog: Fitzcarraldo (1982) e Aguirre a Cólera dos Deuses (1972). Digitalmente manipuladas, as personagens mergulham na paisagem de Honda para “tentar compreender um território completamente desconhecido”, detalha o fotógrafo.

Também fruto dessa residência, o fotógrafo criou a instalação A vida privada de las plantas. A obra cria ordem a partir do caos formado por plantas e livros que se misturam em um elemento único. A proposta de Pedro Motta com essa criação é ampliar suas possibilidades artísticas, partindo de uma nova linguagem: a escultura. “Nessa obra é como se plantas e livros fossem uma biblioteca ou um dicionário ou algo tipo. É um trabalho que tem um tom meio caótico, como se as ideias brotassem dos livros e se tornassem plantas”, resume.

Já a série Sumidouro é composta por 12 imagens e pode ser entendida como uma metáfora ao espaço em que foi concebida, o Rio das Mortes, em São João del-Rei. Importante rio da região do Campo das Vertentes, o local é famoso pelas histórias de garimpo e batalhas territoriais. Nesse cenário, o fotógrafo inseriu buracos criados digitalmente para provocar o visitante. “Com essa série é possível criar uma certa dicotomia entre o rio e as transformações que o homem causa nele e, ao mesmo tempo, eu tento causar esse estranhamento: buracos e crateras dentro do rio, algo estranho e bastante questionável”, diz.

Composta por 11 imagens, a série Naufrágio Calado recebe digitalmente imagens de barcos abandonados em uma região específica da Bretanha, conhecida como cemitério de navios, em paisagens tomadas por erosões de grandes dimensões, resultando em um estranhamento entre os elementos visuais.

Em Colheita Negra, o fotógrafo discute o cotidiano político do ambiente rural a partir de cinco imagens em que um espantalho se confunde com o corpo de uma pessoa sendo transpassado pelo tronco de uma árvore. A ideia, explica Motta, é discutir o protagonismo da natureza em um cenário constantemente modificado pelo homem.

Já a série Paisagem Transposta é composta por cinco fotografias de paisagens naturais provenientes de locais modificados pela ação do homem. A conexão estabelecida pelo fotógrafo, seja pela paisagem ou pela alteração do ambiente, se dá por meio de pequenos galhos que conectam uma imagem à outra.

Em Frutos Estranhos a imagem manipulada digitalmente revela o lado mais afetivo do trabalho de Motta. Nessa construção, o fotógrafo relembra uma viagem que fez com a família à região da Gruta da Lapinha, quando conheceu a doceira D. Lora. Ela tinha por hábito decorar pequenas árvores do serrado com ovos. “É uma imagem cheia de simbolismo. É uma tentativa de resgatar meu passado e despertar o imaginário coletivo”, complementa o artista.

Pedro Motta – Vive e trabalha em São João Del Rei, Minas Gerais. Formou-se em Desenho pela Escola de Belas Artes da UFMG em 2002. Entre suas principais exposições individuais destacam-se: Sobre a Natureza, Galeria Silvia Cintra + BOX 4, Rio de Janeiro, 2016. Les cimes des arbres peut-être sont des racines buvant les cieux, Bendana-Pinel Art Contemparain 2014, Paris. Natureza das Coisas BES Photo, 2013, Museu Coleção Berardo, Lisboa; Campo Fértil, 2012, Galeria Luisa Strina, São Paulo; Reacción Natural, 2011, Centro de Exposiciones SUBTE, Montevideo, Uruguai e 27º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, Bolsa Pampulha, 2004, Museu da Pampulha.

Entre suas principais exposições coletivas destacam-se: TRIO Bienal, CCBB Rio de Janeiro, RJ, 2015; Panoramas do Sul, 18º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc_VideoBrasil. São Paulo 2013; I Bienal de Fotografia MASP, São Paulo, 2013; Paisagem Suspensa, 2012, Paço das Artes, São Paulo; What Now?, 2012, Bendana-Pinel Art Contemparain, Paris; Panorama da Arte Brasileira, 2011, MAM, São Paulo; Under Construction Art and Architecture in Coleção Teixeira de Freitas, 2011, Espacio de las Artes, Tenerife;  Peso y Levedad, 2011, Photoespaña, Instituto Cervantes, Madrid; Paisagem Submersa, Fotoseptiembre, 2011, Museu Ex-Teresa Arte Actual, Cidade do México; Geometria Impura, 2010, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro; 50 anos de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador; 2ª Bucharest Biennale, 2006, Bucharest, Romênia; 5ª Bienal Internacional de Fotografia e Artes Visuais de Liège, 2006, Bélgica e Fotografia Contemporânea Brasileira, 2006, Neue Berliner Kunstverein, Berlim, Alemanha. É autor dos livros I.R.A, Rede Nacional Funarte 9º edição (2013), Temprano – Conexão Artes Visuais Funarte (2010) e Paisagem Submersa – Cosac Naify (2008).

ESTADO DA NATUREZA – PEDRO MOTTA

Período expositivo: 18 de novembro de 2016 a 15 de janeiro de 2017

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 – Centro

Entrada gratuita

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realiza a mostra Lado B de Brandoque promete desvendar o outro lado da carreira de um dos maiores e mais influentes atores de todos os tempos: Marlon Brandon. Seis filmes, incluindo um documentário inédito, integram a programação da mostra, que tem curadoria de Philipe Ratton e Vitor Miranda.

Serão exibidos Os Deuses Vencidos (EUA, 1958), O Grande Motim (EUA, 1962), Caçada Humana (1966), O Pecado de Todos Nós (EUA, 1967), Queimada! (FRA-ITA, 1969) e A Verdade Sobre Marlon Brando (ING, 2015), filmes distintos e inusitados, desconhecidos do grande público.

Philipe Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro, explica que os títulos selecionados embora tenham tido projeção em menor escala, se comparados a outros filmes nos quais Brando atua, como O Poderoso Chefão e Sindicato dos Ladrões, são de grande importância, pois trazem à tona outra faceta de sua carreira. “São filmes menos óbvios, mas que revelam a multiplicidade de papéis polêmicos vividos pelo ator. Marlon Brando é um nome de muito peso, seus filmes não passam batido”, conta.

Ator do método – A consagração de Brando decorre muito do estilo realista e emocionante que ele empregava em seus trabalhos, sendo essencialmente um “ator do método”, técnica através da qual o artista procura desenvolver em si mesmo os pensamentos e emoções de seu personagem, tendo grande impacto em sua vida pessoal. Trabalhos como O Grande Motim e Queimada! proporcionaram a Marlon Brando uma aproximação com a questão indígena nos Estados Unidos e, a partir de então, a causa tornou-se presente não apenas no trabalho do ator, mas também em seu posicionamento político e ideológico.

Destaque da mostra, o documentário A Verdade Sobre Brando, dirigido por Stevan Riley, 11 anos após a morte do ator, traz arquivos de áudio e vídeo nunca antes vistos ou ouvidos, gravados pelo próprio Brando ao longo de sua vida. “É inédito e revelador, com ótimas reflexões sobre a carreira de Marlon e sua controversa relação com Hollywood”, conta Philipe. Outro destaque é A Face Oculta (1961), único filme que Brando dirigiu, além de atuar, e que integra a programação da História Permanente do Cinema, projeto do Cine Humberto Mauro, neste mês.

Como um todo, a mostra O Lado B de Brando, além de levar ao público traços não muito reconhecidos de um dos mais consagrados atores norte-americanos, retrata o cenário cultural dos Estados Unidos durante a década de 60, período em que os filmes selecionados foram gravados. “A figura de Brando é essencial para a história do cinema de massa. Seu reconhecimento como um dos maiores atores de todos os tempos reflete a opinião popular e toda sua importância para o circuito pop do cinema”, finaliza Ratton.

Mostra “O Lado B de Brando”

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 28 de outubro a 02 de novembro

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400



O PL, que já encontra-se em análise pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ, visa implementar mecanismos destinados ao planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico, bem como dispor sobre os prestadores de serviços turísticos no Estado.

A iniciativa consiste ainda em fortalecer as atividades turísticas em Minas Gerais definindo seus princípios e objetivos ao criar o Sistema Estadual de Turismo, bem como os instrumentos para a execução da política, como Plano Mineiro de Turismo, PDITS, recomendações do Conselho Estadual do Turismo, os estudos apresentados pelo Observatório, dentre outros.

A Política Estadual de Turismo obedecerá aos princípios da livre iniciativa, da descentralização, da regionalização, da inclusão produtiva e do desenvolvimento socioeconômico justo e sustentável, bem como do meio ambiente equilibrado.

Outro ponto de extrema relevância é a promoção da descentralização da gestão do turismo mineiro e a definição do papel a ser desempenhado pelos circuitos turísticos no processo de regionalização.


Para mais informações: http://www.almg.gov.br/atividade_parlamentar/tramitacao_projetos/interna.html?a=2016&n=3844&t=PL   

 

 

O BDMG Cultural inaugura a temporada 2016 do seu programa de artes visuais, Mostras BDMG com os artistas Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, selecionados pela comissão julgadora. A dupla apresenta pinturas a óleo em exposições que compartilham o mesmo espaço. A exposição estará aberta à visitação até o dia 2 de novembro, diariamente, de 10h às 18h, inclusive sábados, domingos e feriados. Às quintas-feiras, a galeria funciona em horário estendido, até às 21h.

Crédito: Educardo Eckenfels

Sabrina Hemmi -

Este ano, os responsáveis por selecionar os 10 artistas que apresentarão suas exposições na Galeria de Arte BDMG Cultural foram Marco Paulo Rolla, Patrícia Franca Huchet, Sandra Bianchi e Tibério França. A temporada seguirá de setembro de 2016 a julho de 2017, com trabalhos em diferentes técnicas e temas. “Levamos em consideração a diversidade das propostas e o equilíbrio de linguagens para gerar maior interesse do público”, afirma Marco Paulo Rolla.

Crédito: Miguel Aun

Lucas Emanuel

Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi compartilham o espaço da galeria com suas pinturas a óleo e com temáticas particulares que revelam a forma como cada um percebe a natureza-morta por meio dos objetos cotidianos. Lucas Emanuel apresentará Caça, a Raposa, enquanto Sabrina Hemmi mostrará Quase presenças.

Caça, a Raposa – Lucas Emanuel

Iniciado em 2012, o trabalho do artista reúne pinturas a óleo que retratam a natureza-morta, bodegon, termo em espanhol que representa o gênero. São imagens observadas pelo artista e que revelam em forma de pintura o seu entorno, um cotidiano vivido por Lucas e registrado em pinceladas e cores.

Lucas é belo-horizontino e de 2008 a 2011, trabalhou com grafites. A partir de 2012, iniciou o curso livre de pintura da Escola Guignard (Uemg), sob orientação de Francisco Magalhães. “Caça, a Raposa” é sua primeira exposição.

Quase Presenças – Sabrina Hemmi

Sacolas de plástico azul translúcido ocupam as telas da artista. Na outra, um tecido vermelho cobre um objeto retangular. Vê-se lonas pretas dobradas, um pano amarrotado no chão, uma mochila largada. Nesta exposição, Sabrina Hemmi explora o caimento, as dobras e as pregas de tecidos que, em outros tempos, vestiam as figuras pintadas ou esculpidas. “Hoje, o apego a valores materiais e estéticos, bem como a fixação na utilidade e na capacidade de gerar produto limita nossas percepções. Por meio da imagem dos objetos simples despojados de suas funções cotidianas, as nossas definições preconcebidas escapam, abrindo espaço para a construção de novos sentidos”, explica Sabrina.

Pós-graduada em artes plásticas e contemporaneidade pela Escola Guignard (Uemg), Sabrina participou de projetos multidisciplinares que articulavam artes visuais, literatura e ciências humanas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Estudou pintura e modelagem na Escola de Belas Artes da UFMG. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta “Caça, a Raposa”, de Lucas Emanuel, e “Quase Presenças”, de Sabrina Hemmi

Visitação: 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h

Horário estendido – Quinta-feira: das 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8486

A cultura como geradora de desenvolvimento humano e econômico. Esse é um dos pontos que norteiam o relatório final contendo propostas da sociedade para os rumos da cultura no Estado nos próximos dez anos. O documento será entregue à Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (9/11/16), em solenidade às 16h30, no Salão Nobre.

Elaborado pelo Comitê de Representação do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, o relatório consolida as sugestões tiradas do evento e vai subsidiar o trabalho dos deputados.

Uma vez entregue à Mesa da ALMG, o documento seguirá à apreciação da Comissão de Cultura, que aguardava o relatório final do evento para dar prosseguimento à tramitação do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que traz o Plano Estadual de Cultura.

"O Plano Estadual é uma antiga reivindicação do setor, pois articula o fomento à cultura de forma sistêmica, por meio da associação entre municípios, estados e União. No projeto, são mostradas as estratégias, as ações e as metas para cada eixo temático, pontos importantes para o avanço da cultura", destaca o presidente da comissão, deputado Bosco (PTdoB).

Coube ao Comitê de Representação consolidar as propostas do fórum, num esforço de aglutinação, supressão ou aprimoramento do texto; e ainda avaliar possíveis desdobramentos para as contribuições. Formado por 20 membros, entre representantes do Governo do Estado, do Ministério da Cultura, do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e da sociedade civil, o comitê foi eleito na plenária final do fórum, em 10 de junho, e chegou à versão final do relatório após oito reuniões.

Um dos encontros regionais ocorreu em Araçuaí ( Vale do Jequitinhonha) - Arquivo/ALMG
Um dos encontros regionais ocorreu em Araçuaí ( Vale do Jequitinhonha) - Arquivo/ALMG - Foto: Sarah Torres

Fórum técnico - O evento foi realizado pela ALMG neste ano para colher sugestões da sociedade e aprimorar o Plano Estadual de Cultura. O plano mineiro se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.

Antes da plenária final do fórum, foram realizados 12 encontros regionais no interior de Minas - que percorreram mais de 8,4 mil quilômetros e somaram um total de 1.328 participantes - e ainda uma consulta pública pela internet.

Para a realização do evento, as sugestões contidas no projeto de lei do governo foram reorganizadas pela Assembleia para serem discutidas em três grupos: Garantia dos diretos culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura.

Cultura como parceira do desenvolvimento

“Vamos entregar um relatório que conceitualmente defende a cultura como fornecedora de soluções. Uma cultura que pode contribuir com a melhoria da sociedade e com o desenvolvimento social e econômico, sendo parceira de áreas como educação, saúde e meio ambiente”, avalia o coordenador do comitê, Rubem dos Reis.

Nesse sentido, ele frisa que a cultura ganha uma visão mais ampla, não restrita à questão dos recursos financeiros. “Temos um documento de propostas que muda a lógica do pires na mão, para ver a cultura como possibilidade de desenvolvimento”, avalia Rubem.

Sob essa ótica, ele dá como exemplo a força de manifestações culturais como o congado em Uberlância (Triângulo Mineiro), que, pela concepção das propostas aprovadas, deve estar inserida na política de desenvolvimento do município, e não ser vista como uma mera concessão de espaço pelo poder público.

Já para viabilizar ações em parcerias, uma das propostas do documento é a promoção de editais compartilhados da cultura com demais áreas, a exemplo da educação.

Reformulação dos mecanismos de fomento

Quanto ao fomento, o coordenador do comitê avalia que o plano sugerido a partir do fórum e consolidado no documento poderá resultar na ampliação de incentivos governamentais.

Uma das propostas, por exemplo, é que os critérios de análise e aprovação de projetos submetidos à avaliação para fins de financiamento e fomento à cultura devem ser reformulados com a participação da sociedade civil e do Consec. Essa reformulação deverá, por exemplo, estabelecer a classificação dos projetos em três categorias: de mercado, de cidadania cultural e de desenvolvimento de linguagens.

“Hoje há um só critério de financiamento, pois a lei de incentivo veio para criar mercado e atende grandes negócios”, ressalta Rubem, também membro do Consec.

Assim, espera-se que também sejam estimulados projetos voltados para pesquisas e experimentações em novas linguagens artísticas e aqueles que valorizam a cidadania, inclusive integrando várias secretarias de Estado.

Consolidação - Rubem esclarece, por outro lado, que o trabalho do comitê foi de análise e consolidação do documento final do fórum, sem interferir no conteúdo das propostas aprovadas no evento. “Temos um documento sem disputa até aqui, que atende ao conjunto, e não a uma região ou a uma categoria específica”, ressalta o coordenador do comitê.

Na sua avaliação, o fórum realizado pela ALMG significou, ainda, uma evolução, já que o documento final também atende a demandas históricas da área cultural do Estado, que haviam sido apontadas em duas conferências estaduais de cultura realizadas anteriormente.

Em parceria com a Sette Turismo e a Del Bianco, receptivos de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, respectivamente, foram apresentadas diversas opções para diversificação da oferta turística aos operadores nordestinos. Um roteiro que mescla MG e RJ provocou muito interesse dos operadores, já que há mistura de segmentos, como cultura, ecoturismo, entre outros.

 

As capacitações aconteceram em Recife/PE, João Pessoa/PB e Natal/RN entre os dias 20 e 26 de outubro. Foram capacitados 130 agentes das operadoras Abreu, G7 e Foco.


Thalita Brito, turismóloga da Setur-MG, que realizou as capacitações ficou impressionada com encanto dos agentes pelas apresentações. “Eles tiveram a oportunidade de reciclar e tiraram duvidas de um destino tão múltiplo em opções de turismo. Além de conhecer roteiros compostos por passeios tão distintos aos da região Nordeste, já que, Minas abraça de forma diferenciada a cultura, história e gastronomia”.

 

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Questões literárias e contemporâneas, autores e leitores têm um encontro marcado em Ouro Preto para o Fórum das Letras, que movimentará a cidade entre os dias 10 e 15 de novembro. Com o tema “O Brasil”, o evento reunirá dezenas de convidados em uma programação intensa e gratuita, composta por debates, exposição, performances artísticas e exibição de filmes. Na pauta estarão discussões sobre a produção literária, a cultura, o atual contexto político e de resistência e também a forma como o país é visto no exterior, entre outras questões. Esta edição do evento terá como patrono o escritor Murilo Rubião, cujo centenário de nascimento é comemorado este ano.

Os nomes internacionais confirmados para o evento são os franceses Jean-Paul Delfino e Jean-Yves Loude e o português Francisco José Viegas. Entre os brasileiros estarão presentes Adauto Novaes, André Santanna, André Vallias, Audálio Dantas, Consuelo Dieguez, Eduardo Jardim, Férrez, Fernando Morais, Elisa Lucinda, Emicida, Guilherme Wisnik, João Moreira Salles, Joel Zito Araujo, Julian Fuks, Leonardo Sakamoto, Lirinha, Marcelo Zorzanelli, Maria Esther Maciel, Marta Barcellos, Munduruku, Paulo Markun e Sergio Rodrigues, entre outros.

Em 2016, o Fórum das Letras conta com parceria cultural do Sesc. “Em primeiro lugar consideramos o Fórum um dos eventos literários de Minas Gerais de maior significação. Desse modo, é com muita alegria que estamos participando desta edição, com programação no Fórum das Letrinhas, voltada para o público infantil, reforçando as mesas de debates, e incorporando atividades literárias desenvolvidas pelo Sesc Palladium que já possuem repercussão em BH, como é o caso do projeto Caro Leitor. Destaco também os nove cortejos das culturas populares tradicionais da periferia de Ouro Preto que estamos trazendo para o centro histórico da cidade. É muito importante que este diálogo se estabeleça e que a cultura seja uma forma de estreitar os laços entre a periferia e o centro” destaca o gerente de Ações Culturais do Sesc, Jorge Cabrera.

A opinião é reforçada pela coordenadora geral e curadora Guiomar de Grammont. “O Fórum das Letras continuará ressaltando manifestações e gêneros literários representativos da imensa diversidade cultural que caracteriza o Brasil. Além disso, denunciando o abismo social que nos caracteriza, colocaremos em debate os baixos índices de leitura da população, com a consequente distribuição desigual das oportunidades para os escritores brasileiros. O evento persistirá, mais do que nunca, na tarefa de formar mais leitores para reduzir as desigualdades em nosso país através da educação e da cultura. Por isso, nossa proposta é falar das fraturas, dos silêncios, das escritas que contam outras histórias de outros brasis. Enfim, colocar em cena vozes que não encontram expressão nos veículos de publicação, divulgação e circulação hoje disponíveis”, define a coordenadora geral e curadora, Guiomar de Grammont. O Fórum das Letras é uma realização da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com patrocínio da Caixa e CBMM e parceria cultural do Sesc.

ABERTURA

A abertura oficial do Fórum das Letras de Ouro Preto acontece no dia 10 de novembro, às 19h30, no Cine Vila Rica, com a mesa Prosas Periféricas. O debate é uma edição do projeto Literaturas: questões do nosso tempo e faz parte da programação especial de literatura do Sesc Palladium pensada para o Fórum das Letras. Com participação do músico Emicida e do escritor Ferréz, a conversa terá como protagonista a periferia, que sempre foi associada à pobreza material e à violência, e consolidou-se como grande potência do contemporâneo, dada a visibilidade alcançada por variados coletivos e produtores artísticos. Questões como as diferenças entre as produções literárias e musicais periféricas, contribuições estéticas trazidas para o campo das artes, como esses produtores são recebidos pelo mercado e de que forma suas trajetórias e produções dialogam também com a política e a educação são alguns dos assuntos que devem vir à tona. O encontro será mediado por Erica Peçanha do Nascimento.

PROGRAMAÇÃO INTENSA

A programação do Fórum das Letras de Ouro Preto é inteiramente gratuita e será dividida em eixos temáticos: Programação Principal, Ciclo Jornalismo e Literatura, Cine Clube Futura. Paralelamente ao Fórum das Letras, o Sesc realiza o Fórum das Letrinhas, de 8 a 15 de novembro, com atividades destinadas ao público infantojuvenil. Veja mais informações no site do Sesc: sescmg.com.br.

Na Programação Principal, que acontece no Cine Vila Rica, estão programados 13 debates, além da mesa de abertura, com assuntos que vão desde a publicação de um livro até os mitos na literatura indígena. No dia 11 de novembro, alguns dos destaques são: “Literatura, memória e história”, com Francisco José Viegas, Junia Furtado e Stella Maris Rezende; e “A Palavra é... Brasil”, com André Santanna e Jessé Souza.

No sábado, o documentarista e editor da revista Piauí, João Moreira Salles, e o co-criador do site Sensacionalista, Marcelo Zorzanelli, conversam sobre o tema “O humor nos tempos do cólera”, seguidos do encontro “os caminhos da verdade”, que reunirá Eduardo Jardim e Maria Esther Maciel.

No domingo, três mesas movimentarão o Cine Vila Rica: “Ruídos, interferências e dissonâncias: o que há de novo na Literatura Brasileira Contemporânea”, com Regina DalCastagnè, Ana Paula Lisboa e Reuben da Rocha; “Fantasmas familiares” (uma parceria com o Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa e Itaú Cultural), com Sergio Rodrigues e Julian Fuks; e “Digas! Poesia Falada”, um espetáculo verbivocovisual de poesia que convida o público a um passeio labiríntico por entre a diversidade de códigos e linguagens, rompendo as barreiras entre erudito e popular, escritura e oralidade.

O espetáculo inclui obras de Murilo Rubião, Alberto da Cunha Melo, Augusto de Campos, Anna Akhmátova, Elizabeth Bishop, Emily Dickinson, Erthos Albino de Souza, Kafka, Nietzsche, Gottfried Benn, Heine, João Cabral, Laforgue, Marina Tsvetáieva, Micheliny Verunschk, Mandelstam, Paul Celan, Zé da Luz, entre outros. A performance será apresentada por Lira e André Vallias, também responsável pela concepção e direção geral. Esta ação conta com assinatura do Sesc.

Na segunda, a programação do Cine Vila Rica contará com a presença dos franceses Jean-Paul Delfino e Jean-Yves Loude (França), ao lado do português Francisco José Viegas. Juntos, eles falarão sobre “Imagens do Brasil”. Isaura Botelho conversará com Leonardo Sakamoto sobre “Dimensões da cultura: políticas culturais e seus desafios”. Já Pedro Duarte terá um encontro com Guilherme Wisnik para o debate “Mutações: Novas configurações do mundo”. Na terça, a radiografia do Brasil será feita por Audálio Dantas, Fernando Morais e Paulo Markun; a presença feminina na literatura será debatida por Sheyla Smanioto, Marta Barcellos e Paula Fabrio; e o tema “A literatura e os mitos indígenas” norteará a apresentação de Munduruku.

O Ciclo Jornalismo e Literatura será composto por quatro debates, no Anexo do Museu da Inconfidência, sempre às 10h30. Na sexta, o tema será “Murilo Rubião e o Suplemento Literário de Minas Gerais”, com Ângelo Oswaldo de Araujo Santos e Cleber Cabral. No sábado, o debate “Últimas Conversas”, sobre o documentário de Eduardo Coutinho, terá a presença de João Moreira Salles. No domingo, Consuelo Dieguez, Pedro Mascaro e André Carvalho conversarão sobre o acidente que atingiu o distrito de Bento Rodrigues na mesa “A lama (1 ano depois)”, assinada pela Revista Piauí. Fechando a programação, Leonardo Sakamoto e Cristiane Costa falarão sobre “Intolerância e construção da realidade pelas narrativas das redes sociais”.

A programação do Cine Clube Futura será aberta na quinta-feira, 10, e as exibições serão seguidas de rodas de conversa, com sessões às 14h30, 16h30 e 18h30. As mostras do período da tarde apresentam documentários curtos exibidos na faixa Sala de Notícias; à noite, serão exibidos filmes produzidos pelo DOC Futura - iniciativa que seleciona, todos os anos, um projeto para realização de um documentário que trate de temas provocadores, com abordagens inusitadas. O primeiro filme será “Levante!”, que reflete sobre o papel das novas tecnologias na mobilização em torno de causas sociais ao redor do mundo.

Entre os títulos que serão exibidos também estão outros filmes produzidos pelo Futura, como “Armados”, que faz uma análise sobre o papel das armas na sociedade brasileira e o seu protagonismo no quadro de violência dos grandes centros urbanos; “Escola das Águas”, gravado no Pantanal durante o  isolamento causado pela cheia dos rios; e “Não saia hoje”, vencedor do último pitching Futura, que apresenta a luta de mães da periferia de São Paulo em busca de justiça pelo assassinato de seus filhos durante os Crimes de Maio.

EXPOSIÇÃO E PERFORMANCES ARTÍSTICAS

A exposição Murilo Rubião: o ex-mágico será aberta na sexta, 11 de novembro, às 21h, na Casa dos Contos. A mostra apresentará ao público fotos e trechos de obras do autor, que completaria 100 anos em 2016. Além de cortejos folclóricos pelas ruas de Ouro Preto, o evento contará com o show Trota Mundo, encenado por Mariá de Castro, da Bahia, e Matias Vogt Schianni, da Argentina. A apresentação acontecerá no encerramento do evento, em 15 de novembro, no Cine Vila Rica.

A programação completa pode ser consultada no site www.forumdasletras.com.br.


 

A servidora da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura, Aline Rodrigues Rosa de Sá, recebe, no próximo sábado (29) a Menção Honrosa Dr. Gomes Freire de Andrade - Personalidade Marianense Ausente, da Câmara Municipal da cidade histórica. A solenidade acontece às 19h, no Centro de Convenções do município.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, cumprimentou o vereador Cristiano Vilas Boas pela iniciativa de homenagear Aline Rodrigues Rosa de Sá, destacada integrante da Assessoria de Comunicação desta Secretaria de Cultura. “Em nome de toda a equipe da pasta, expresso o reconhecimento e gratidão pela justa e merecida distinção conferida pela Câmara primaz de Minas Gerais a Aline”.  

CONVITE - Marianense Ausente 002

 

No mês da consciência negra as programações de cultura se debruçam sobre o tema para sublinhar a importância dos afrodescendentes para a formação de identidades que cobrem o mundo. A Cia Baobá Minas realiza o VII Prêmio Zumbi de Cultura – Comemora o Dia da Consciência Negra, entregue no dia 13 de novembro (domingo), às 19h, no Grande Teatro do Sesc Palladium, com entrada gratuita.

Marlene Silva

Nos dias 18 e 19 de novembro no Sesc Palladium acontecerão atividades diversas, exibição de documentários, roda de conversa, oficina e shows. O encerramento acontece 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) no Memorial Minas Gerais Vale.

O Prêmio Zumbi de Cultura traz a convidada especial Marlene Silva, 80 anos, natural de Belo Horizonte.  Em 2010 foi homenageada na primeira edição. A bailarina é precursora de Dança em Minas Gerais, além de trombonista, psicóloga e professora de teoria musical e harmonia.  Atuou em vários filmes brasileiros (“Orfeu no Carnaval”, “Rumo à Brasília e Vai que é Mole”). Marlene Silva recebeu destaque pelo filme “Xica da Silva”, de Cacá Diegues, ao coreografar a protagonista Zezé Mota e parte do elenco. Ela morou no México e em Boston, e deu cursos em vários países. No cenário brasileiro criou diversos espetáculos. Em BH nos teatros Palácio das Artes e Francisco Nunes, Marlene foi a coreógrafa de “Brasil Mestiço” (1996) e “Kizomba – 500 Anos” (1999). Atualmente reside no Rio de Janeiro. Vários artistas e discípulos inspiraram em sua obra artística. O Prêmio homenageia também o Mestre Conga (Guardião do Samba de Belo Horizonte).

O Prêmio Zumbi de Cultura acontece há sete anos e aprecia pessoas que se destacam nos campos das artes, política e cultura negra, em Minas e no Brasil. Os concorrentes (três nomes) são indicados por entidades e grupos culturais para concorrerem ao Prêmio Zumbi de Cultura. O prêmio é distribuído nas seguintes categorias: dança, teatro, música, religiosidade, literatura, educação, manifestação cultural, personalidade negra, menção honrosa, protagonismo juvenil e atuação política.

Pensar a ocupação cultural, o fazer artístico, a correspondência entre os artistas na busca de ações que contemplem o fortalecimento, a reflexão e visibilidade da cultura afro brasileira tem sido a prioridade do Prêmio Zumbi de Cultura.

O projeto é idealizado por Júnia Bertolino - Cia Baobá Minas, aprovado pelo Edital Descentra BH, promovido pela Fundação Municipal de Cultura. O Prêmio é confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos. Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Conta com a parceria do Sesc Palladium, Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Memorial Minas Gerais Vale e Coordenadoria Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

PROGRAMAÇÃO

Solenidade VII Prêmio Zumbi de Cultura pela Cia Baobá Minas e shows

Domingo, 13 de novembro – 19h

Grande Teatro Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro.

Atrações:

*Exibição do Vídeo: Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas

* Mestre Conga; Johnny Herno; Celso Moretti; Magia Negra, Grupo Kandoa (Serra do Cipó), Tamara Franklin ; Cia. Baobá Minas e Berimbrown.

  Entrada franca, com retirada de ingressos meia hora antes.

Roda de conversa e performance

Quinta-feira, 17 de novembro – 19h

Foyer do Sesc Palladium – Av. Augusto de Lima, 420 - Centro

 Atrações:

*Roda de conversa - 80 anos de luta, dança e resistência de Marlene Silva

*Performance da Cia Baobá Minas

 Convidados:  Evandro Passos  (Cia. de Dança Bataka) , Carlos Afro (Carlos Afro e Cia), João Bosco ( Cia. Primitiva de Arte Negra) , Madu Santos (Associação Cultural Odum Orixás), Rô Fatawá (Aruê das Gerais), Mamour Ba- (Conexão African Beat) , Marilene  Rodrigues (Art 22),  Rui Moreira (Cia SeraQuê?) e Maurício Tobias (Academia Jazz Danças).

Mediação de Júnia Bertolino – Cia. Baobá Minas

Documentários Temáticas Negras

Sexta-feira, 18 de novembro – 9h

Sala Multiuso -  Sesc Palladium -  Av. Augusto de Lima, 420 - Centro

Atrações:

*Curtas - "Ocupação Cultural e Identidade", "Os mestres" e "Comemoração da Consciência Negra pela Cia Baobá Minas" abordam depoimentos de artistas, mestres e grupos culturais nas comemorações da Consciência Negra.  (os filmes são produzidos pela AIC – Associação de Imagem Comunitária em parceria com a  Cia Baobá Minas).

Após a exibição, haverá a roda de conversa “Resistência de Zumbi e Dandara” e “Livro: Herdeiros de Zumbi". A discussão faz um paralelo entre a exibição dos vídeos e atividades dos grupos culturais de Belo Horizonte.

Oficina Corporeidades Negras com Júnia Bertolino

Sexta-feira, 18 de novembro - 19h

Sala Multiuso - Sesc Palladium – Av. Augusto de Lima, 420 - Centro

Atração:

*A vivência das corporeidades negras, busca na dança africana o trabalho do corpo, a poética, assim como o canto em manifestações populares, como:  afoxé, maracatu, capoeira e samba de roda inspirações para criação artística.

Ministrado por Júnia Bertolino que se apresentou como artista e bailarina na Itália, Senegal, Guiné Bissau, Índia, Londres e Alemanha.

Inscrições Gratuitas:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas:40

Informações:(31) 3270-8100 - www.sescmg.com.br

Roda de Conversa e performance

Domingo, 20 de novembro – 14h

Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade S/N.

Entrada gratuita

 Atrações:

*Roda de Conversa Livro Herdeiros de Zumbi: Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas – Marlene Silva e Mestre Conga.

Convidados especiais: Marlene Silva (80 anos de Dança, Luta e Resistência) e Mestre Conga (Guardião do Samba de Belo Horizonte). Iris Amâncio (Editora e Livraria Nandyala) e as organizadoras do livro (Júnia Bertolino – idealizadora do Prêmio Zumbi de Cultura, jornalista, produtora cultural e diretora da Cia. Baobá Minas) e Brígida Alvim (jornalista e produtora cultural).

Performance: Mateus Bahiense e Resistência Poética da Cia Baobá Minas e convidados.

Informações:

(31) 3343-7317 -  www.memorialvale.com.br

Assista:  

www.youtube.com/watch?v=G53QntZ4B5o

www.youtube.com/watch?v=8J-gqOMdRes

Ficha técnica:

VII Prêmio Zumbi de Cultura e Comemoração da Consciência Negra – Cia Baobá Minas

Realização: Companhia Baobá Minas

Produção:  Júnia Bertolino

Assessoria de Imprensa: Luciana Braga

Equipe de articulação: Madu Santos, Mara Evaristo, Maiara Lourenço, Elisa Hipólito, Evandro Nunes, Júnia Bertolino e Mestre Conga.

Apoio Institucional: Sesc Palladium, Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Memorial Minas Gerais Vale e Coordenaria Municipal da Promoção da Igualdade Racial.

 


O evento contou com a presença de prefeitos e vice prefeitos de municípios que integram o Circuito Parque Nacional da Serra do Cipó, dentre eles: os prefeitos eleitos de Conceição do Mato Dentro, José Fernando de Oliveira, de Dom Joaquim, Geraldo Gonçalves, de Jaboticatubas, Geraldo, de Santa Maria de Itabira, Reinaldo Santos, o prefeito reeleito de Itambé do Mato Dentro, José Elísio Duarte e de Santana do Riacho, André Torres e o atual prefeito de Jaboticatubas, Fábio Santos.

 


Em pauta, temas de importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local foram abordados. Segundo a gestora do Circuito Turístico Parque Nacional da Serra do Cipó, Ana Paula Caldeira Gomes Elias, o evento foi extremamente produtivo para o público que pode participar ativamente contribuindo com experiências e opiniões. “Todas as apresentações realizadas foram muito esclarecedoras e, certamente, serão norteadoras para o trabalho do nosso circuito e, obviamente, de todos os demais participantes”.

 

 

Os desafios, parcerias e as perspectivas em relação ao Circuito Serra do Cipó, foram debatidos. Com objetivo de contribuir para a divulgação da região, o fomento ao turismo local ganhou destaque durante a reunião. “Sabemos da necessidade de traçar objetivos em função de iniciativas que visam o desenvolvimento do turismo em Minas Gerais e, claro, em regiões tão importantes quando a Serra do Cipó”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

Empresários, representantes de associações como ATRATUR Cipó, Serra do Cipó Convention & Visitors Bureau, Associação Comercial e Associações Comunitárias, secretários de turismo e de meio ambiente de municípios do Circuito, ICMBio, IEF, CEFET MG, SEBRAE MG, Anglo American, Ecomuseu do Cipó e Cipó Digital também estiveram presentes.

 

Na última segunda-feira (7), foi lançada a exposição “Para que nunca se esqueça Mariana. Olhares da Rede Minas”, com fotografias produzidas por servidores da emissora que participaram da cobertura jornalística do rompimento da barragem com rejeitos de minério de ferro em Bento Rodrigues, distrito de Mariana. A exposição é aberta ao público e pode ser conferida gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 09h às 18h, no hall de entrada da TV (portaria principal), até 02 de dezembro.  A Rede Minas fica na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 931, no Bairro Sion.

Ao todo são 25 imagens que mostram os estragos causados pela onda de lama que soterrou casas, matou 19 pessoas, deixou centenas de desabrigados bem como as consequências nos dias subsequentes ao desastre ambiental, um dos maiores da história brasileira.  

Os autores das fotos foram os servidores Maurício Vieira, Erika Alves Vasconcelos e William Félix da Cunha. Eles participaram dos trabalhos de campo do Jornalismo da Rede Minas, registrando imagens para os telejornais da emissora.

  

NA INTERNET

No endereço www.redeminas.tv/olharesdaredeminas, o telespectador pode conferir também o documentário “Olhar Mariana”. A obra é baseada em depoimentos de repórteres, cinegrafistas e auxiliares que acompanharam os acontecimentos tanto em Mariana como no distrito de Barra Longa, em Governador Valadares e em outros municípios atingidos durante as semanas posteriores ao desastre. Ao mesmo tempo é realizada uma retrospectiva dos fatos.

No site podem ser conferidos ainda programas e reportagens produzidos pela Rede Minas ao longo do trabalho de cobertura sobre o rompimento da barragem, e suas consequências.

 

FOTO 1 ASSCOM REDE MINAS


 

A Secretaria de Estado de Cultura, junto à Funarte e Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia, com o apoio do Grupo Pontapé de Teatro e do ponto de cultura Trupe de Truões, realiza de 23 a 26 de novembro a oficina “A escuta, a palavra, a voz”, elaborada e ministrada pela cantora e professora Babaya. O espaço “Oficina Cultural de Uberlândia” recebe a ação gratuita destinada a atores com mais de 15 anos. Esta é mais uma edição do projeto "Oficinas de Capacitação Técnica e Artística em Artes Cênicas da Funarte 2016".

Acesse aqui a lista dos selecionados.

Em quatro dias, serão desenvolvidas dinâmicas e experimentações que aguçam a auto percepção do que falamos, do que ouvimos, do que compreendemos e como nos expressamos. Segundo a professora Babaya, tais dinâmicas e experimentações desenvolvem a liberdade de reprodução vocal, usando padrões de falas que não são explorados no dia a dia.

A ideia é proporcionar desenvoltura, criatividade, segurança, variações sonoras não-verbais e ampliar o repertório vocal na formação de personagens e qualidade de interpretação. As atividades se dividem em três módulos: a fisiologia da voz, técnicas vocais de aquecimento e a escuta interna e externa.

“Estive em Uberlândia em um encontro maravilhoso com o talentoso Grupo Pontapé. Agora, volto ao Triângulo Mineiro para levar aos artistas do interior conhecimentos sobre o uso consciente da voz, sem agredir a saúde. Vamos explorar o universo da interpretação, indicando a voz adequada para exprimir uma determinada emoção” comenta Babaya, que elogia a iniciativa, “essa articulação entre Estado, município e Funarte é de grande importância, pois leva formação para fora dos grandes centros, onde o acesso é mais difícil”, afirma.

Babaya

Cantora e professora de técnica vocal, Babaya ensina música e técnicas de canto há mais de 40 anos, no Brasil e no exterior. Em 1991, fundou a “Babaya Escola de Canto”, primeira escola de Minas Gerais voltada exclusivamente para o aprimoramento da voz no canto popular. Foi também uma das fundadoras da “Bituca Universidade da Música”, em Barbacena, e implantou o “Curso de Canto Popular” na UFMG, como professora visitante. Como cantora, gravou os CDs: “Babaya - de Vida e Canções” e “Velho Chico” (com Anthonio e Marcus Vianna).

 

SERVIÇO

Oficina de técnica vocal para atores em Uberlândia

Datas: 23 a 26 de novembro de 2016.

Horário: de 14h às 19h.

Local: Oficina Cultural de Uberlândia.

Endereço: Praça Clarimundo Carneiro, 204 - Fundinho, Uberlândia - MG.

Carga horária: 4 dias, com duração de 05 horas cada (20 horas).

Nº de vagas: 20 pessoas.

Público alvo: atores com mais de 15 anos.

 

O edital destina R$ 1,5 milhão à valorização da gastronomia no Estado, por meio do apoio a eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros — Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios. Foram recebidas 80 inscrições, em três categorias: Festivais Gastronômicos (voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos três anos), Food Truck nos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (para eventos que reúnam pelo menos oito food trucks) e Novos Eventos, que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo Estado.

 

A comissão é integrada por profissionais de notório saber, ligados à gastronomia e ao turismo: Cristiano Lamêgo, da Câmara da Indústria de Alimentos; Baques Sanna, da Frente da Gastronomia Mineira; Mônica Castro, do Sebrae; Hans Eberhard Aichinger, do Senac; Liliane Riberio, do Senai; Rute Costa Assis, do Sesi. Representantes da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Nathalia Farah Laranjo) e da Codemig (Henrique Luz) também integram a comissão técnica de avaliação.

Os integrantes irão avaliar os projetos inscritos de acordo com critérios como inovação, valorização dos produtos e modo de fazer da região, envolvimento dos produtores e profissionais locais, estratégias de comunicação, comercialização e promoção, bem como acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, entre outros. O resultado está previsto para o dia 8 de dezembro de 2016.

 

Estratégia de desenvolvimento

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do Estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. O edital potencializa a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimenta o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no país.

 

Considerada cartão postal do Estado, a gastronomia mineira faz parte da nossa história e da nossa cultura. Dessa forma, o trabalho da Setur está pautado na promoção da gastronomia mineira como produto turístico, promotor de destino e fator gerador de renda”, destaca o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

 

Com a primeira edição do edital, lançada em agosto de 2015, a Codemig investiu R$ 1,5 milhão no setor. Foram recebidas 72 inscrições, e selecionados projetos de eventos gastronômicos em 11 municípios mineiros (Belo Horizonte, Brumadinho, Diamantina, Divinópolis, Igarapé, Itabira, Juiz de Fora, Lambari, Nova Lima, São Gonçalo do Rio das Pedras e São João del-Rei). O objetivo, neste ano, é dobrar o número de contemplados e distribuir os recursos em cada um dos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado.

 

“Após o sucesso da seleção de 2015, temos duas novidades para a edição 2016: a criação da categoria Novos Eventos e a ampliação da categoria Food Trucks, antes válida somente para municípios da Estrada Real, e agora para todos os 45 Circuitos Turísticos do Estado. As duas mudanças abrem possibilidades para as cidades e regiões que ainda não têm eventos gastronômicos consolidados”, explica a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado.

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes) e no Instagram (@minasdetodasasartes).

 

Conheça também: águas minerais

Detentora da concessão das fontes de águas minerais das marcas Araxá, Caxambu, Cambuquira e Lambari, a Codemig tem trabalhado para que esse patrimônio mineiro esteja disponível em cada vez mais supermercados e outros estabelecimentos comerciais. Com seu novo modelo de gestão referente aos Direitos Minerários, Equipamentos e Instalações de Envasamento dessas águas, a Empresa tem conferido especial atenção a essa relevante frente de ação, assegurando a continuidade de operação, manutenção e vendas das águas minerais e considerando sempre a importância de sua atuação estratégica em prol do desenvolvimento socioeconômico do Estado de Minas Gerais.

 

As águas minerais do Estado são extraídas com suas composições minerais naturalmente balanceadas e pureza inigualável. Límpidas, transparentes e refrescantes, elas brotam de todo o extenso território, em fontes e nascentes que dão origem a córregos, rios, cachoeiras e lagos. Na região das Águas da Mantiqueira, ao sul de Minas Gerais, vêm as sofisticadas águas mineiras Caxambu, Cambuquira e Lambari. No oeste mineiro, nasce a Araxá, outra importante fonte de água de rara leveza.

As águas de Cambuquira e Caxambu, por exemplo, participam de importantes festivais gastronômicos no mundo, como é o caso do Madrid Fusion e do Festival de Gastronomia de Tiradentes, entre outros. A Cambuquira é uma água mineral leve, suave e exclusiva, premiada como uma das melhores do mundo. Por sua vez, a Caxambu tem a capacidade natural de ampliar a percepção dos sabores, sendo indicada para se degustar durante as refeições e para o preparo de receitas especiais e refinadas, sendo considerada uma água gourmet por excelência.

 

Minas Gerais participa com cerca de 10% do total de água produzida no país, ocupando a segunda posição no ranking nacional. É ainda o Estado onde se encontra a maior concentração geográfica de águas carbogasosas, alcalinas, alcalino-terrosas, sulfatadas e sulfurosas. Os recursos de águas minerais vêm, com cada vez maior intensidade, conquistando importância na vida das pessoas, quer pela exigência crescente da sociedade moderna, quanto aos padrões de potabilidade, quer pela constatação do aumento da poluição das águas, ocasionadas pelo desenvolvimento industrial e urbano. Os níveis atuais de crescimento da produção, da industrialização e de sua comercialização confirmam esse grande potencial. Outras informações podem ser obtidas pelo contato comercial (31) 3250-2900.

 

Fonte: Codemig

 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, parte amanhã (27) para a Zona da Mata mineira, onde participa eventos que representam a riqueza e diversidade cultural da região. O roteiro começa com as apresentações de tendências e estilos do cancioneiro da Serra do Brigadeiro na Mostra do Violão Brasileiro, de Ervália. Na sexta-feira (28), em Leopoldina, fará uma visita à atual exposição da Casa de Leitura Lya Botelho intitulada “Por Mares Nunca Dantes Navegados – O Século das Grandes Navegações”, além do recém inaugurado Centro Cultural Mauro Pereira de Almeida Pereira. Segue então para Cataguases para dividir com o público local a reflexão sobre o patrimônio cultural, durante o encontro “Memória – Museu e Sociedade”, realizado pelo Museu Energisa. Confira os detalhes da programação.

Mostra do Violão Brasileiro - Ervália

De 27 a 30 de outubro, a Praça Matriz de Ervália, recebe a primeira edição da Mostra do Violão Brasileiro. Está confirmada a presença de representantes dos diversos estilos que tenham como base o violão. Entre eles, o som urbano de Letícia Leal, a gafieira do grupo SantaPua, a bossa de Marcel Powell, o sertanejo de Pereira da Viola e o samba de Dona Jandira. Além de apresentações de expoentes da música popular, o festival será encerrado pela Orquestra Ouro Preto.

O evento tem o patrocínio da Energisa, apoio da Fundação Cultural Orneo Junqueira Botelho e incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Casa de Leitura Lya Botelho -  Leopoldina

A mostra “Por Mares Nunca Dantes Navegados – O Século das Grandes Navegações” permanece aberta para visitação, na Casa de Leitura Lya Botelho, até o dia 20 de dezembro. Contabilizando um bom público até o momento, com mais de sete mil visitantes em dois messes, faz parte de uma série sobre a história do Brasil. Já foram realizadas outras exposições sobre os índios (“Os filhos da terra”), sobre as lutas pela liberdade desde o descobrimento até o final do século XIX (“Liberdade, Liberdade”), e abarcando o folclore nacional (“Pedro, Antônio e João: acende a fogueira e solta o balão”).

Espaço pluricultural por excelência, a Casa de Leitura Lya Botelho possui, em caráter permanente, uma biblioteca infanto-juvenil, salas de leitura, um espaço para conferências e projeções de vídeos e outras atividades cineclubistas e educativas além de um Memorial dedicado à pessoa do Dr. Ormeo Junqueira Botelho.

Centro Cultural Mauro Pereira de Almeida Pereira

O espaço cultural ocupa um imponente edifício de Estilo Neoclássico, que durante mais de cem anos foi utilizado como Fórum da Comarca de Leopoldina e em 2013 foi cedido pelo Governo do Estado para a Prefeitura Municipal de Leopoldina. O Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira é uma proposta inovadora e audaciosa com o objetivo de oferecer aos visitantes um espaço de variadas manifestações culturais, diárias e gratuitas, tendo como princípio que ações culturais efetivas são resultado do diálogo com os artistas, com as comunidades e o público em geral. 

 

Encontro Memória – Museu e Sociedade – Cataguases

O Museu Energisa realizará, nos dias 27 e 28 de outubro, o Encontro Memória – Museu e Sociedade. O evento debate e provoca reflexões quanto ao papel do museu na sociedade, a memória cultural e os caminhos da educação no futuro. Temas que pautarão os dois dias de conversas, palestras e painéis com apresentações de ações inovadoras no âmbito municipal e estadual. 

Com o foco não só na preservação da memória, mas na integração entre comunidade acadêmica, sociedade, artistas e produtores culturais, o encontro no Centro Cultural Humberto Mauro reúne representantes das causas culturais e educacionais, como a cariocas Monique Silva, que coordena a área de Cultura do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, e Ângela Carneiro, que está à frente do projeto Universidade das Quebradas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

 

SERVIÇO

Mostra do Violão Brasileiro

Data: De 27 a 30 de outubro

Local: Praça Arthur Bernardes - Ervália - MG

Programação:

Dia 27/ 20:30h. Violão na MPB – Hermes Viola; 22:00h. Violão Praieiro – Sapopemba;

Dia 28/ 20:30h. Violão do Sertão – Pereira da Viola; 22:00h. Violão na Gafieira – Senta Pula Gafieira e Carla Gomes;

Dia 29/ 20:00h. Viola Urbana – Letícia Leal; 21:00h. Violão na Bossa – Marcel Powell; 22:00h. Violão no Samba – Dona Jandira;

Dia 30/ 16:30h. Violão Concerto – Tabajara Belo; 18:00h. Cordas Brasileiras – Orquestra Ouro Preto / Catingas de Bem Querer;

Casa de Leitura Lya Botelho

Endereço: R. José Peres, 4 - Centro - Leopoldina-MG   

Contatos: (32) 3441-2090 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Horários: De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 horas e das 13h às 17h, Sábados, das 8h às 11h30 horas.

Entrada gratuita.

Encontro Memória – Museu e Sociedade – Cataguases

Data: 27 e 28 de outubro.

Horário: 19h.

Local: Centro Cultural Humberto Mauro.

Endereço: Rua Cel. Vieira, 10 – Centro – Cataguases MG.

Programação:

27/10

. Museu: Memória e Sociedade

Palestrante: Marco Andrade - Coordenador do Museu Energisa

. Cultura e Gestão Participativa: a experiência dos cineclubes 

Palestrante: João Pontes - MG - Ex coordenador-Geral do Plano Nacional de Cultura, no ministério da cultura e diretor de Cidadania e Diversidade Cultural no Governo do Rio Grande do Sul

. Cultura Periférica - Ações e Interações no Cotidiano Urbano

Palestrante: Monique Silva - RJ - Coordenadora executiva da área de Cultura do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro e Fundadora da Empresa Volter Experiências Criativas

. Percurso da Leitura -Trajetória do Comitê Proler de Cataguases

Palestrante: Proler de Cataguases MG

28/10

. Patrimônio Cultural 

Palestrante: Angelo Oswaldo - Secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais

. Um modo de pensar educação, memória e museu como praça de acontecimentos.

Palestrante:   Ângela Carneiro - RJ - Coordenadora da Universidade das Quebradas, da UFRJ

. Escola fora da caixa - escola criativa - apostando na diversidade dos saberes.

Palestrante:  Luiz Leitão - MG - Historiador e diretor da E. E. Marieta Soares Teixeira e um dos coordenadores do Polo Audiovisual da Zona da Mata.

. Cultura e Sociedade: Projeto Sintropia Cultural

Palestrante: Pedro Marcos de Oliveira - MG – Ex- diretor do Museu Energisa e ambientalista.


A reunião teve como principal tema a apresentação das estratégias de desenvolvimento turístico, material desenvolvido pela Fundação João Pinheiro, e que integrará o Plano Estratégico do Turismo Mineiro. O coordenador da pesquisa, professor Nelson Quadros, mostrou aos conselheiros as estratégias propostas a fim de gerar discussões para aprimoramento do plano.

O encontro atingiu o objetivo proposto visto que muitos conselheiros participaram ativamente da apresentação, mostrando alguns pontos relevantes para o turismo mineiro. O plano está em fase final de elaboração e trará um novo alinhamento de ideias e estratégias.

O secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, aproveitou o momento e informou aos conselheiros que o projeto de lei está na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com o número 3844/2016, e pediu auxílio para articulação do projeto.

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP está com inscrições abertas até 19 de dezembro de 2016 para a 15ª ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno em 2017. São aceitas propostas de exposições coletivas e individuais de artistas plásticos e visuais.

A Galeria de Arte Nello Nuno está inserida em Ouro Preto como um espaço que propicia ao público, artistas e estudiosos a experiência da produção artística contemporânea, estimulando a criatividade e visando contribuir para a formação cultural do cidadão. Está hoje localizada no centro histórico da cidade, onde se encontra também a sede administrativa da Fundação e suas outras três casas que promovem ações nos campos de Arte, Restauro e Ofícios.

Esse é o 15º Processo Seletivo de ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno, por onde já passaram nomes como Annamélia Lopes, Rogério Fernandes, Gê Fortes, Fernando Lucchesi, Pedro Markun, Sussuca, Jorge dos Anjos, Guilherme Mansur e Thaís Helt. Desde o início, seu papel se faz presente no sentido de promover e divulgar as diversas manifestações, entre ela as artes plásticas e visuais como pintura, desenho, gravura, fotografia, vídeo e escultura.

O artista expositor deve preencher a ficha de inscrição e enviar portfólio impresso. Suportes eletrônicos anexados ao material enviado, como CD-ROMS, pen drives ou cartões de memória, também serão analisados.

Confira o Regulamento da Galeria de Arte Nello Nuno, o Edital de Ocupação 2017 e a Ficha de Inscrição acompanhada dos Termos de Participação no site da FAOP, pelo link: https://goo.gl/surj4T. Mais informações: (31) 3551-2014.

Serviço: 15ª ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno em 2017

Edital: http://docdro.id/BeUbzJv

Público: Artistas plásticos e visuais

Inscrições: 22 de outubro a 19 de dezembro de 2016

Ficha de Inscrição e Termos de Participação: http://www.filedropper.com/termos-galeriadeartenellonuno

Informações: (31) 3551-2014 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Em comemoração aos 110 anos do primeiro voo do 14-BIS, o Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) inaugura a mostra Santos Dumont: das raízes mineiras à ascensão do Gênio dos Ares às 20h30 da próxima sexta-feira, 11 de novembro, na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I. O objetivo é relembrar o dia 23 de outubro de 1906, quando se criou o título de “Pai de Aviação” após a conquista do Prêmio do Aeroclube da França pela realização do primeiro voo homologado a uma distância de 60 metros.

Crédito: Giovanni Sarracino

Sem título

Estarão expostos objetos, imagens e documentos que narram a trajetória do aviador mineiro, relacionando suas raízes em cidades de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, até alcançar os ares da capital francesa, no Campo de La Bagatelle, ponto de partida para a realização de sua grande meta. A visitação é gratuita e ocorrerá de terça a domingo, das 10 às 18h, até o dia 29 de janeiro de 2017.

Saiba mais – Santos Dumont

Alberto Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 em João Aires, Minas Gerais  - hoje, Santos Dumont - próximo à cidade de Palmira. Seu pai, Henrique Dumont, era formado na Escola de Artes e Ofícios de Paris (o equivalente atual da Faculdade de Engenharia) e tinha sido encarregado pelo Império, em 1872, de construir um trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil, na subida da Serra da Mantiqueira. Como o canteiro de obras foi fixado na localidade de Cabangu, a família acabou se estabelecendo numa fazenda próxima. Assim, seu sexto filho, Alberto, nasceu ali, no mesmo dia em que o pai completou 41 anos.

De tradicional família ouro-pretana, a mãe de Santos Dumont, Francisca de Paula Santos, era filha do comendador Paula Santos. O Dr. Henrique Dumont era descendente de franceses. O casal teve, ao todo, oito filhos: cinco mulheres e três homens. As mais velhas se chamavam Maria Rosalina, Virgínia e Gabriela e casaram, por coincidência, com três irmãos: respectivamente, Eduardo, Guilherme e Carlos Villares. Todos nasceram em Minas, com exceção das duas irmãs mais novas, Sofia e Francisca, nascidas no estado do Rio de Janeiro.

Parceiros:

- Museu Paulista da USP

- Museu Histórico Nacional

- Paróquia de Nossa Senhora do Pilar

- Arquidiocese de Diamantina

- IPHAN - Escritório Técnico de Diamantina

- Prefeitura Municipal de Diamantina

- Arquivo Público Mineiro

- Museu Casa Natal de Cabangu e Fundação Santos Dumont

- Arquivo Municipal de Ouro Preto

- Museu de Ciência e Técnica e Arquivo central da Escola de Minas, Ufop

- Arquivo Público do Paraná

- Museu Casa de Santos Dumont, A Encantada, Petrópolis. RJ.

SERVIÇO

O QUÊ: Abertura da exposição Santos Dumont: das raízes mineiras à ascensão do Gênio dos Ares

QUANDO: 11 de novembro, sexta-feira, às 20h30

ONDE: Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I do Museu da Inconfidência. Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro Histórico.

CURADORIA: Margareth Monteiro e Janine Ojeda.

VISITAÇÃO: Terça a domingo, 10 às 18h, até 29 de janeiro de 2017.

ENTRADA GRATUITA

A expectativa é de cadastrar “in loco” o maior número de prestadores de serviços turísticos.  O projeto é uma iniciativa da SETUR – MG e a ação será realizada em parceria com a da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo/Superintendência de Turismo/CAT, da Prefeitura de Sete Lagoas, Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), Associação do Circuito Turístico das Grutas e Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas (ACI).

 

CADASTUR

 

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.

Instruções para o cadastro:

Acessar o site: www.cadastur.turismo.gov.br

Escolher a opção “Como se cadastrar”;

Escolher o “tipo de atividade”;

Os formulários se encontram no final da página, na pasta download. Imprimir, preencher, assinar e entregar juntamente com o restante da documentação exigida.

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3217 7864 / (31) 3217 7865

De junho a novembro deste ano, o BDMG Cultural realizou mais uma edição do Jovem Músico BDMG. Repertórios, formações, cidades e idades diferentes fizeram parte da programação desta temporada. Nesta terça-feira (8), às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes, Matheus França (barítono), Matheus Oliveira (piano), Lauriza Anastácio (violoncelo) e Sara Dutra (violino) realizarão a última apresentação da série em 2016.

Coordenadora da série desde 2012, Beth Santos notou o crescimento do programa, que este ano atraiu mais que o dobro do público das edições anteriores. “A consolidação do programa tem ajudado muito nesse crescimento, que é divulgado também nas instituições de ensino. O cenário da música erudita em Minas Gerais está cada vez mais efervescente, com destaque para a nova geração. A plateia fica repleta de estudantes de música que compartilham do mesmo sonho, a profissionalização”, explica Beth.

Com 20 anos, Matheus Oliveira faz bacharelado em música na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Natural de Santos Dumont, o pianista encara esses quase 270 km de distância entre Juiz de Fora e a capital mineira como uma oportunidade única de expandir sua experiência no palco e conhecer um público novo. “É uma experiência especial, a primeira de muitas que sucederão. É uma chance de mostrar o talento que pulsa em minhas veias”, conta o músico.

Estagiária do Centro de Musicalização Infantil da UFMG (CMI), Lauriza Anastácio percebe esta oportunidade como uma importante porta que se abre par os estudantes. “Me sinto imensamente feliz por ter estudado durante todos esses anos como bolsista e também em instituições públicas, tendo em vista a dificuldade financeira que é hoje para um jovem negro e de periferia estudar música erudita”, afirma a violoncelista de 24 anos.

Nesta edição, passaram pelo palco da série de recitais 24 músicos com até 25 anos, mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos. A seleção foi realizada por uma comissão julgadora, formada por Clóvis Gontijo Salgado, Rubner Abreu e Cláudio Urgel.

A previsão para o lançamento do novo edital do programa é para fevereiro de 2017, quando interessados em participar das apresentações poderão concorrer a até 28 vagas.

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SERVIÇO

Jovem Músico BDMG apresenta Matheus França (barítono), Matheus Oliveira (piano), Lauriza Anastácio (violoncelo) e Sara Dutra (violino)

Terça-feira, 8 de novembro, às 19h30

Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1.537, Centro – Belo Horizonte

 Ingressos: R$ 2 (inteira)

Informações: (31) 3236-7400

As capacitações tem como objetivo dar continuidade às ações de apoio a comercialização dos produtos turísticos mineiros. Entretanto, também foi levado em consideração pela Setur-MG o grande potencial da região para aumentar a demanda de turistas em Minas Gerais.

Já aconteceram dois treinamentos, em Recife (PE) e em João Pessoa (PB). E nos dias 25 e 26/10 ocorrerão mais treinamentos, mais um na capital paraibana e outro em Natal (RN).

A expectativa é, em média, 130 agentes capacitados até o final da ação.


Convicta da importância de uma efetiva participação da sociedade civil para que todos mineiros exerçam seus direitos e tenham acesso aos bens culturais, a Secretaria de Estado de Cultura dá início ao processo eleitoral de renovação do Conselho Estadual de Política Cultura – Consec MG para o biênio 2017/2018.

Estão abertas até o dia 1º de dezembro as inscrições para o edital de convocação de entidades da sociedade civil, dos diversos segmentos artísticos e culturais, para composição do terceiro biênio do conselho. Pela primeira vez, o processo será integralmente virtual, desde as candidaturas até a votação. Acesse aqui o formulário de inscrição para o edital

As novidades de composição e formato que fortalecem o colegiado consultivo, propositivo e deliberativo não param por aí. Com nova legislação, publicada em julho deste ano, o processo formaliza a ampliação do número de segmentos representados no Conselho, que agora terá assentos para culturas afro-brasileiras e culturas indígenas.

Ainda ganham acesso ao colegiado os coletivos culturais. A partir deste ano, poderão se candidatar representantes de grupos ou núcleos sociais comunitários sem constituição jurídica, que desenvolvam e articulem, comprovadamente, atividades culturais em território mineiro. As mudanças são fruto da implantação da Reforma Administrativa, aprovada em plenária na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, considera as alterações como efetivos avanços na democratização da participação social no âmbito cultural. “O nosso objetivo é fazer desse processo eleitoral um marco na inclusão e no envolvimento dos cidadãos mineiros na política cultural. É primordial que tenhamos uma ativa participação dos que vão representar os 853 municípios mineiros, em todas as suas manifestações artísticas e culturais, tendo voz nas escolhas das prioridades e apontando caminhos para a gestão pública. Esse é um desafio que vale a pena e condiz com a nossa principal diretriz: ouvir para governar”, afirma.

 

 

AMPLIAÇÃO DAS VOZES EM UMA NOVA ESTRUTURA

A implantação da Reforma Administrativa, por meio da Lei nº 22.257/2016, publicada no dia 27 de julho no Diário Oficial do Estado, trouxe uma nova fase para o conselho criado em 2011. Agora, com sua estrutura renovada, o Consec, ganha três novos assentos, contabilizando 14 segmentos representados.

Além da inclusão dos segmentos de culturas afro-brasileiras e culturas indígenas, respondendo a imponente atuação cultural destes grupos, a Secretaria de Estado de Cultura, atenta às demandas dos atuais conselheiros, separa os segmentos de dança e circo, que até então contavam com o mesmo representante. No biênio 2017/2018 cada um terá uma cadeira específica.

Respondendo a outra demanda latente da sociedade civil, está incorporada na nova legislação a possibilidade de coletivos culturais integrarem o colegiado. Assim, povos, comunidades, grupos e núcleos sociais comunitários, sem constituição jurídica, que comprovadamente desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades, poderão também se candidatar para as áreas em que atuam.

Além disso, alguns segmentos tiveram sua denominação alterada, em vias de ampliação e abrangência, como foi o caso da cadeira “Arte Popular, Folclore e Artesanato”, que passa a chamar “Culturas Populares, Tradicionais e Folclóricas”, e do segmento “Patrimônio Histórico e Artístico”, que agora recebe a denominação de “Patrimônio Material e Imaterial”.

 

COMO SE CANDIDATAR

O processo eleitoral será completamente virtual e aberto à participação de todos os cidadãos mineiros. As entidades e coletivos que desejarem se candidatar a uma vaga no Consec deverão se inscrever, de 8 de novembro a 1º de dezembro, no site www.consec.mg.gov.br e neste link.

Todos os documentos exigidos no edital para participação poderão também ser enviados digitalmente, sem a necessidade do serviço dos correios. A intenção é facilitar a participação dos interessados espalhados pelos 17 territórios de desenvolvimento do Estado, ampliando a representatividade regional.

No dia 2 de dezembro, será publicada no Diário Oficial a lista de candidatos pré-habilitados. Após o prazo de recursos, de 5 a 9, será divulgada, no dia 13, a lista final dos candidatos à eleição. A seleção será realizada pela Comissão Eleitoral definida em plenária pelos atuais conselheiros.

COMO VOTAR

O processo de votação online poderá ser acessado através do site do conselho nos dias 15, 16 e 17 de dezembro. Diferente das eleições anteriores, não será necessário o cadastro prévio de eleitores. Foi eliminada também a restrição de participação somente de pessoas jurídicas.

Desta vez a votação será aberta a todo e qualquer cidadão mineiro, com idade mínima de 16 anos, que se interesse pela cultura e deseje ajudar a escolher a representação da sociedade civil no Conselho de Política Cultural. Deverão ser informados dados como CPF, título de eleitor, endereço e e-mail.

Cada eleitor poderá votar em um único segmento. Na plataforma online ele terá acesso ao perfil e currículo do candidato, tendo condições para realizar a sua escolha. A divulgação do resultado das eleições do Consec - MG Biênio 2017-2018 está prevista para até o dia 30 de dezembro.

O CONSEC-MG

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público. Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

INSCRIÇÕES NO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL PARA COMPOSIÇÃO DO BIÊNIO 2017/2018 DO CONSEC-MG

Datas: de 8 de novembro a 1º de dezembro | Formulário de Inscrição |Regulamento

VOTAÇÃO

Vote nos dias 15, 16 e 17 de dezembro em www.consec.mg.gov.br

Para exercitar a autonomia e enriquecer a formação dos alunos, o Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, realiza nos dias 25 e 27 de outubro a 2ª edição da Mostra de Dança. Aproximadamente 60 alunos, dos Cursos Básicos e Técnico de Dança – apresentando 44 espetáculos que variam entre solos, duos e em grupo. O trabalho em conjunto, em diferentes níveis de maturidade, estimula a autonomia dos alunos na adaptação das coreografias.

As performances, pré-selecionadas por uma banca formada por professores da instituição, permitem que os alunos se exercitem como criadores e intérpretes, além de possibilitarem um momento de avaliação por parte dos professores, que têm a oportunidade de testar o desempenho de seus alunos e, a partir daí, aprimorar as técnicas de ensino. A seleção segue critérios tanto artísticos quanto pedagógicos e, após os trabalhos serem escolhidos, continuam a ser orientados e amadurecidos pelos professores.

De acordo com Bete Arenques, Coordenadora do Departamento de Dança do Cefart, a mostra foi pensada em duas linhas: Repertório Clássico e Estudos Coreográficos. Na primeira, o foco está no intérprete e sua aproximação com a tradição da dança clássica; já na segunda, os trabalhos são mais autorais, com foco no estímulo à composição em dança contemporânea. “Fundamentalmente, a Mostra se apoia na arte de criar. Podemos pensar em alguns objetivos, como o ensino da dança, concepção crítica, contextualização, atuação, domínio de uma técnica, etc. Porém, o objetivo principal é abrir definitivamente o espaço da criação em dança e promover a interatividade com o espectador”, explica.

Um dos destaques dessa edição, é a remontagem de repertório moderno. Juntamente com a professora Alicia-Lynn Nascimento, os alunos do nível Básico 3 adaptaram um dos maiores ícones da dança moderna do século XX, a obra Revelations Excepert, de Alvin Ailey.

P R O G R A M A

25/10 (terça-feira)

VARIAÇÕES DE REPERTÓRIO CLÁSSICO (1ª PARTE)

1- GISELLE - Pas de Paysant - Variação Feminina 

Coreografia original: Jules Perrot e Jean Coralli

Adaptado e remontado pela intérprete: Sarah Camilly

Compositor: Adolph Adam

2- A BELA ADORMECIDA - Pássaro Azul

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Bárbara Rodrigues

Compositor: Tchaikovsky

3- TALISMÃ – Niriti   

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Bruna Ferreira

Compositor: Ricardo Digo

4- LA FILLE MAL GARDÈE

Coreografia Original: Jean Dauberval

Adaptado e remontado pelo intérprete: Franklin Jones

Compositor: Ferdinand Hérold

5- SYLVIA - Pizzicati

Coreografia Original: Louis Mérante

Adaptado e remontado pelas Intérpretes: Ana Luíza Almeida e Victoria Aiko

Compositor: Leo Delibes

6- DIANA E ACTEON - Diana

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Helena Marques

Compositor: Hector Belioz

7- DOM QUIXOTE- Rainha das Dríades

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptação: Paula Assis

Intérprete: Isadora Hadassa

Compositor: Ludwig Minkus

8- COPÉLLIA - Pas de Deux - 3º ato

Coreografia Original: Arthur Saint-Léon

Adaptação: Paula Assis

Intérpretes: Andressa Fonseca e Magno Adão

Compositor: Léo Delibes

9- O QUEBRA NOZES - Fada Açucarada 

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Vitória Silva Oliveira

Compositor: Tchaikovsky

10- TALISMÃ -  Niriti

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptação: Ana Paula Apgaua

Intérprete: Paula Santana

Compositor: Riccardo Drigo

11- SANSKRTI

Coreógrafa e Intérprete: Vitória Silva

Músicos: Gabriel Cesario Borges (piano) e Pablo Costa (saxofone)

Música: Suite Hellénique

Compositor: Pedro Iturralde

12- ENTRE NÓS

Coreógrafas e Intérpretes: Laura Macedo e Tayline Carneiro

Música: Secrets

Compositor: One Republic

13- A ARTE DA BONECA

Coreógrafa: Rebeca Luisa Marcondes

Intérpretes: Beatriz Vitória, Lucas Castro, Rebeca Cordeiro e Sarah Camily

Música: I’m an Albatroz

Compositor: Aron Chupa

14- ELLOS

Coreógrafas e Intérpretes: Bruna Ferreira e Luiza Caldeira

Compositor: Balmorhea

15- CARCARÁ

Coreógrafos e Intérpretes: Carla Couto e Mateus Matos

Música: Carcará

Compositor: João do Vale

16- MELÁNGER

Coreógrafos e Intérpretes: Cecília Costa, Franklin Jhones, Maria Vitória de Oliveira e Victória Magalhães

Música: La Tropilla de la zurda / Gente que si

Compositor: Carlos Libedinsky

17- REFLECTIONS

Coreógrafa e Intérprete: Ítalo Freitas

Música: Kenshe

Compositor: Breathe & Receive

18- RESILIÊNCIA

Coreógrafo: Silas Henrique

Intérprete: Clarice Costa

Música: The Last Man

Compositor: Clint Mansell

19- ECLO

Coreógrafa: Joelma Barros

Intérprete: Magno Adão

Trilha: Joelma Barros

20- MORONA-DES

Coreógrafos e intérpretes: Denise Fantini e Silas Henrique

Música: Ballade a Niamey

Compositor: Majid Beeches

21- REVELATIONS EXCERPT

Coreografia Original: Alvin Ailey

Remontado por Alicia-Lynn Nascimento

Intérpretes: Ana Clara Martins, Ana Clara Sepúlveda, Ana Julha, Arthur Atos, Catarina Fonseca, Emanuelle Pinheiro, Jussara Seixas, Jhefiley Rodrigo, Mateus Matos, Rafael Neves, Rayane Eckhardt e Tauana Correia

Música: I’ve been bucked

Compositor: NY Choir

27/10 (quinta-feira)

ESTUDOS COREOGRÁFICOS (2ª PARTE)

1- A BELA ADORMECIDA - Fada Migué

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Paula Moraleida

Compositor: Tchaikovsky

2- COPÉLLIA

Coreografia Original: Arthur Saint-Léon

Adaptado e remontado pela intérprete: Ana Luiza Almeida

Compositor: Léo Delires

3- THE FAIRY DOLL

Coreografia: Hassreiter

Intérprete: Tayline Carneiro

Música: Josef Bayer

4- O CORSÁRIO – Variação Feminina

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Laura Macedo

Compositor: Adolphe Adam

5- PAQUITA - Pas de Trois

Coreografia Original: Joseph Mazilie

Adaptado e remontado pelos intérpretes: Jhefiley Rodrigo, Luiza Caldeira e Bruna Ferreira

Compositor: Édouard Deldevez

6- O LAGO DOS CISNES – Pas de Trois – Variação Masculina

Coreógrafo Marius Petipa e Lev Ivanov 

Intérprete: Helder Lucas

Compositor Tchaikovsky

7- GISELLE - Pas de Paysant - Variação Feminina

Coreografia Original: Jules Perrot e Jean Coralli

Adaptado e remontado pela intérprete: Andressa Fonseca

Compositor: Adolphe Adam

8- DOM QUIXOTE - Variação Feminina

Coreografia Original: Marius Petipa 

Adaptado e remontado pela intérprete: Júlia Alves

Compositor: Ludwig Minkus

9- LA BAYADERE - Variação Feminina - Morte de Nikyia

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Ingrid Hoffmann

Compositor: Ludwing Minkus

10- LA FILLE MAL GARDEÉ

Coreografia Original: Jean Dauberval

Adaptado e remontado pelo intérprete: Marden Santos

Compositor: Ferdinand Hérold

11- QUEBRA NOZES - Pas de Deux

Coreografia Original: Marius Petipa and Lev Ivanov

Adaptação: Marcos Elias, Paula Assis

Intérpretes: Taynara Satore e Helder Lucas

Compositor: Tchaikovsky

12- DOM QUIXOTE – Variação Masculina

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pelo intérprete: Magno Adão

Compositor: Ludwig Minkus

13- CARMEN SUIT

Coreografia Original: Alberto Alonso

Intérprete: Vitória Lopes

Compositor: Rodion Shchedrin

14- FREVER

Coreógrafos e intérpretes: Arthur Atos e João Pedro Oliveira

Música: Frevo Vassourinha

Compositor: domínio público

15- AGONIA

Coreógrafo e intérprete: Gustavo Durães

Música: Autumn

Compositor: Tchaikovisky

16- IDENTIDADES

Coreógrafos e intérpretes: Jhefiley Rodrigo, Luiza Assunção, Franklin Jones

Música: Exurgency

Compositor: Zoë Keating

17- EN-FASE

Coreógrafo: Silas Henrique

Interprete: Lorrane Barbosa

Música: Self Less

Compositor: Antônio Pinto

18- ENTRE MUNDOS

Coreógrafos e Intérpretes: Andressa Eliza e Vitor Moreira

Música: Fade to Black

Compositor: Apocalyptica

19- LIBERTÉ

Coreógrafa e Intérprete: Taynara Satore

Música: Feeling Good

Compositor: Nina Simone

20- STABILITÉ

Coreógrafo: Frederico Veiga

Intérprete: Silas Henrique

Música: Francisco

Compositor: Milton Nascimento

21- SANTÊ

Intérpretes: Helena Marques e Ana Luiza Almeida

Coreógrafo: Italo Freitas

Música: To forgive, but not forget

Compositor: Outsaid

22- INEFÁVEL

Coreógrafa: Alicia-Lynn Nascimento

Intérprete: Júlia Alves

Música: Cockeye s song

Compositor: Ennio Morricone

23- COADUNA

Coreógrafos: Alicia-Lynn Nascimento e todos os intérpretes

Intérpretes: Clarice Costa, Denise Fantini, Helder Lucas, Isadora Hadassa, Juliane Passos, Mariana Chalfum, Marina Facundo, Paula Santana, Taynara Satore e Vitória Lopes

Música: Hang Insomniac Jam

Compositor:  Artista Desconhecido (Improvisação por Silvain e David)

 

Evento: 2ªMostra de Dança Cefart

Local: Teatro João Ceschiatti, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 25 e 27 de outubro

Horário: 20h30

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400



Com o tema central “Novos caminhos na valorização da peregrinação e do turismo religioso: cooperação, gestão e inovação”, o evento reúne 16 países com o objetivo de debater novos conceitos para o setor. Considerando a peregrinação como um fator em crescimento, os organizadores do congresso avaliam o encontro como uma importante ferramenta para movimentar o setor. "As pessoas investem uma parte importante do seu tempo de vida em atividades de lazer e viagens, seja para repousar, para conhecer culturas distintas ou para adquirir novas experiências incluindo a busca por lugares sagrados”, avaliam. 
Partindo do princípio que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé, podemos considerar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo. Sendo Portugal o terceiro maior emissor de turistas para Minas Gerais e um dos mercados prioritários em atração de turistas internacionais, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, afirma que a participação da Setur é de suma importância. “Investir no turismo em eventos como este é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes. Divulgar Minas Gerais é a melhor forma de convidá-los a conhecer de perto o que temos de melhor”.

Durante o encontro, a proposta da Setur é levar aos países presentes um pouco dos atrativos mineiros. “As nossas festas religiosas estão diretamente ligadas à cultura mineira, ou seja, grande parte dos nossos festejos está entrelaçada às crenças dentro das mais diversas formas de manifestação da fé. Dessa forma, Minas Gerais tem atrativos importantes e diferenciados para que os visitantes se sintam motivados a conhecer o Estado”, ressalta o secretário.

O aumento do fluxo turístico aliado à diversidade de objetivos dos visitantes impõe novas formas de gestão, de cooperação e de constante procura dos modos mais criativos para manter e incrementar as atividades econômicas. Por isso, “estamos em constante aprendizado em relação ao desenvolvimento do turismo religioso no mundo. Além da busca espiritual e da prática religiosa, fica notório a grande possibilidade de gerar emprego e renda e, consequentemente, contribuir positivamente com a qualidade de vida de todos os envolvidos”, enfatiza Ricardo Faria. 

A programação do evento inclui quatro debates, que analisam novos caminhos para o desenvolvimento dos destinos turístico religiosos, sendo eles: Atração de multidões versus preservação da sacralidade do lugar; Desafios e oportunidades para as comunidades de acolhimento; Excelência e inovação na Peregrinação e no Turismo Religioso e Cooperação internacional e funcionamento em rede das cidades-santuário.
A sexta edição do congresso acontece sete anos depois do último evento do gênero, realizado também em Fátima, em 2009, e reforça o projeto Shrines of Europe por ocasião dos seus 20 anos de existência, no quadro de comemorações dos 100 anos das aparições de Fátima, que será celebrado em 2017. Vale lembrar que o próximo ano também será marcado pelos 250 anos de peregrinação ao santuário da padroeira de Minas, Nossa Senhora da Piedade e pelo jubileu dos 300 anos da imagem de Nossa Senhora Aparecida. 

Programação
Quinta feira, 10 de Novembro de 2016
(Local: Auditório do Edifício-Sede do município de Ourém – Praça D. Maria II, 1; Ourém)
18h00 - Cerimônia de Abertura do Congresso

Sexta feira, 11 de Novembro de 2016
Local: Hotel Cinquentenário

09h – Início dos trabalhos
09h30 – DEBATE 1 - “Atração de multidões versus preservação da sacralidade do lugar”
Moderador: Teresa Ferreira (Turismo de Portugal)
• Vítor Coutinho – Santuário de Fátima (Portugal)
• Juan Castillo Hernández – Santuário de Guadalupe (México)
• Segundo Leonardo Pérez López – Catedral de Santiago de Compostela (Espanha)
• Yusuf Yavas – Município de Selçuk (Turquia)

11h – Coffee-break

11h30 – DEBATE 2 - “Desafios e oportunidades para as comunidades de acolhimento”
Moderador: António Barroso (Município de Braga)
• Costanzo Cascavilla – Município de San Giovanni Rotondo (Itália)
• Julian Latorre Herreda – Município de Guadalajara de Buga (Colômbia)
• Andrzej Szewinski – Município de Czestochowa (Polónia)
• Paolo Niccoletti – Município de Loreto (Itália)

13h - Almoço no hotel

14h30 – DEBATE 3 – “Excelência e inovação na Peregrinação e no Turismo Religioso”
Moderador: Graça Poças Santos (Instituto Politécnico de Leiria)
• Jin Yung Woo – Organização Mundial do Turismo (Espanha)
• David Mac Nulty – International Tourism Development (Irlanda)
• Ricardo Faria – Secretaria de Turismo de Minas Gerais (Brasil)

15H45 – Coffee-break

16h – DEBATE 4 – “Cooperação internacional e funcionamento em rede de cidades-santuário”
Moderador: Pedro Machado (Turismo do Centro)
• Herbert Hofauer – Município de Altötting (Alemanha)
• Pepe Guzman Velásquez – Projeto Turismo Trifinio (Guatemala)
• Bruno Vinuales – Município de Lourdes (França)
• Héctor Palencia Rubio – Município de Ávila (Espanha)
• Stefano Dominioni – Instituto Europeu das Rotas Culturais (Luxemburgo)

18h – Sessão de Encerramento
20h00 - Jantar oficial 

Sábado, 12 de Novembro de 2016
• Visitas a Ourém e região

Para mais informações: http://congresso2016.ourem.pt/index.php/pt/

 

 

Para celebrar o legado de uma das obras mais contundentes do universo roseano – Grande Sertão: Veredas, a Fundação Clóvis Salgado preparou, gratuitamente, uma programação diversa que pretende retratar a força dessa criação, que ultrapassou a literatura e está presente nas mais diferentes linguagens artísticas.

Passando pelo teatro, a música, a literatura, as artes visuais e o cinema a curadoria procura evidenciar como Grande Sertões: Veredas é um campo fértil para diversas artes e que hoje, mesmo 60 anos depois de seu lançamento, não se extinguiram as possibilidades de interpretação e fruição de um rico conteúdo presente na obra. Além disso, o evento dá continuidade às comemorações do legado de Guimarães Rosa, iniciada em julho deste ano pela FCS, dentro das atividades do 2º Inverno das Artes.

Durante quatro dias, serão realizadas 9 atividades, incluindo uma leitura de trechos da obra de Guimarães Rosa por Maria Bethânia; palestra encenada do compositor e escritor baiano Elomar; exposição Imagens do Grande Sertão, de Arlindo Daibert; palestra encenada com o Grupo Ponto de Partida; intervenção do Cochicho Poético; exibição dos filmes Outro Sertão, Noites do Sertão e Grande Sertão Veredas, seguida de bate-papo com as cineastas Glaura Cardoso e Soraia Vilela; além de um seminário que discutirá toda a obra do escritor, com a historiadora Heloisa Starling e o artista José Alberto Pinho Neves.

Obra de inesgotáveis possibilidades, Grande Sertão: Veredas completou 60 anos em 2016. Pela voz de um jagunço, Guimarães Rosa narra uma história de complexidade ímpar, abordando temas universais como amor, morte e religiosidade. Como se não fosse o bastante, em Grande Sertão: Veredas, Rosa rompe com a forma tradicional de escrever e é responsável por uma verdadeira revolução literária que desfila filosofia, neologismos e metáforas. Criação de quem, único, tinha nas palmas das mãos os recursos literários e a gramática de várias línguas, além de um conhecimento intelectual e uma sensibilidade singulares para as questões humanas.

Distribuição de ingressos – Todos os eventos terão entrada gratuita e serão sujeitos à lotação de espaço. Para o evento em que Maria Bethânia lerá trechos de Guimarães Rosa, a retirada de ingressos será feita no dia 4 de novembro, a partir das 10h, na bilheteria do Palácio das Artes. Cada pessoa terá direito a apenas 1 (um) ingresso. Os demais eventos terão a retirada de ingresso 1 horas antes das apresentações.

João Guimarães Rosa (1908-1967) - Contista, novelista, romancista e diplomata, Guimarães Rosa, grande nome da Literatura Brasileira, foi um célebre escritor, integrante de destaque da terceira geração do Modernismo. Nascido em Cordisburgo - MG, formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1930, um ano após dar início à carreira literária, com a publicação do conto O mistério de Highmore Hall, na revista O Cruzeiro.

A publicação do livro de contos Sagarana, em 1946, garantiu-lhe um lugar privilegiado no panorama da literatura brasileira, pela linguagem inovadora, pela singular estrutura narrativa e a riqueza de simbologia dos seus contos. Guimarães Rosa recuperou a temática regionalista, conferindo-lhe um novo significado e assumindo a característica de experiência estética universal.

Em 1963, passou a ser o ocupante da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, posição que demorou três anos para assumir. Além do prêmio da Academia Brasileira de Letras conferido a Magma, Guimarães Rosa recebeu o Prêmio Filipe d Oliveira pelo livro Sagarana (1946); Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956) e o Prêmio Paula Brito (1957); e Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963).

Grande Sertão: Veredas - Único romance de Guimarães Rosa e única obra brasileira a integrar a lista dos Cem Melhores Livros de todos os tempos, feita pelo Clube do Livro da Noruega, Grande Sertão: Veredas foi publicado pela primeira vez em 1956, e é uma das mais significativas obras no universo da Literatura Brasileira.

A história, que se desenrola em 600 páginas, é narrada através de relatos de Riobaldo, um ex-jagunço que conta suas experiências de vida no sertão, suas lutas, medos, dúvidas e amores. As questões levantadas pelo protagonista são sempre carregadas de reflexões que tocam o existencialismo e levantam importantes questionamentos sobre a vivência humana.

O livro, além de referência literária, é considerado também referência histórica para a cultura brasileira. A extensão da obra, a ausência de capítulos e o experimentalismo linguístico são aspectos que tornaram Grande Sertão: Veredas inovador à sua época. A fusão de elementos da linguagem provém da primeira geração do Modernismo, e a temática regionalista, presente em expressões características do sertão mineiro, refere-se à segunda geração. Por esses motivos, Grande Sertão: Veredas consagrou-se como um clássico, tendo sido traduzido para diversas línguas e adaptado inúmeras vezes para o cinema e o teatro.

Intervenção Cochicho Poético promove obra de Guimarães Rosa de forma íntima e emocionante

Cochicho Poético

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 03, 04 e 06 de novembro (sexta-feira)

Horário: 18h

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98408-7084 |Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Integrando a programação do Rosa Expandido, o Cochicho Poético, projeto da Biblioteca Comunitária Salão do Encontro, de Betim/MG, apresenta trechos do livro Grande Sertão: Veredas. Durante as três intervenções do Cochicho Poético que acontecerão em alguns espaços do Palácio das Artes, o público poderá conferir, ao pé do ouvido, textos como Sertão é dentro da gente; Eu quase que nada não sei, Mas desconfio de muita coisa, entre outros.

Quem aceitar participar da intervenção, ouvirá o trecho declamado através de um tubo artesanal, feito pelos integrantes do grupo. Além de ganharem uma poesia ao pé do ouvido, os participantes serão presentados com um rolinho contendo um poema. A intervenção tem tudo para emocionar o público, afirma Cristina Santos, Coordenadora de equipe do Cochicho Poético, "Algumas pessoas choram ao ouvir, outras ficam bem surpresas, algumas fecham os olhos para perceber a poesia. O som fica com uma acústica muito boa e muita gente sente que a poesia é só para ela", descreve.

Cristina Santos acredita que declamar trechos de um grande autor, como Guimarães Rosa, será uma experiência única e comovente, tanto para os ouvintes quanto para os cochicheiros. “As pessoas se emocionam e como esse evento será apenas sobre o Guimarães Rosa, todo mundo estará no mesmo espírito e na energia do autor. É uma alegria muito grande”, conta.

Grupos de Música de alunos do CEFART recepcionam o público do Rosa Expandido em três ocasiões

 

Orquestra Escola do Cefart e Coral InfantoJuvenil

Data: 03 de novembro, 19h

Grupo de Alunos do Cefart

Data: 04 de novembro, 18h30; 05 de novembro, 12h.

Local: Hall de entrada do Foyer– Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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O público que vier à Fundação Clóvis Salgado para participar das diversas atividades do Rosa Expandido terá um atrativo a mais. Alunos de grupos de música do Centro de Formação Artística e Tecnológica– Cefart, da FCS, integrantes da Orquestra Escola e do Coral Infantojuvenil do Cefart irão se apresentar no hall de entrada do Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes.  

A primeira apresentação acontece no dia 03 de novembro, na abertura do evento, em que a Orquestra Escola e o Coral Infantojuvenil do Cefart, realizam um concerto de aproximadamente 45 minutos. Os jovens vão interpretar peças variadas da música sinfônica e da música coral mundial. São obras de Guerra- Peixe, Schubert, Brahms, Leavitt e Edvard Grieg. Nos dias 04 e 05 de novembro alunos de outros grupos de música do Cefart apresentam concertos diversos.

Orquestra Escola do CEFART - Formada por alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica, a Orquestra Escola do CEFART desenvolve a prática em conjunto. Instituída, em sua maioria, por alunos dos cursos de cordas tais como violino, viola de orquestra, violoncelo e contrabaixo, a Orquestra Escola agrega também alunos de outros instrumentos, como sopro e percussão. Com um repertório composto por obras de compositores que são referência no cenário erudito e popular nacional e internacional, a Orquestra se apresenta regularmente nos espaços e eventos da Fundação Clóvis Salgado, além de realizar concertos em diversos locais de Belo Horizonte, da região metropolitana e outras cidades do Estado.     

Coral Infantojuvenil CEFART/FCS – Formado por crianças e adolescentes com idadee entre 8 e 16 anos, o Coral Infantojuvenil, criado na década de 80, para a integrar, em 2016, o Núcleo de Prática do Canto Coral do Centro de Formação Artística e Tecnológica - CEFART. A partir do trabalho de repertório representativo da música vocal, da renascentista à contemporânea, da erudita à folclórica e popular, o Coral realiza apresentações em vários idiomas e estilos em espaços públicos de Belo Horizonte e no interior do Estado, em montagens junto aos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado - FCS, como Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais.

Exposição Imagens do Grande Sertão, de ARLINDO DAIBERT, traz representações imagéticas

e não literais da obra de Guimarães Rosa

IMAGENS DO GRANDE SERTÃO – Arlindo Daibert

Abertura: 3 de novembro (quinta-feira), às 19h

Período expositivo: 4 de novembro de 2016 a 15 de janeiro de 2017

Local: Galeria Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Classificação: livre

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A trajetória lírica e épica de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, inspira a exposição Imagens do Grande Sertão, uma releitura imagética feita pelo juiz-forense Arlindo Daibert sobre passagens marcantes da clássica história da literatura brasileira. Por meio de ilustrações e xilogravuras, o artista mineiro reconta sua própria visão sobre o sertão roseano ao mesclar personagens do livro com outras figuras reais e ficcionais da história mundial, como o rei assassinado em Hamlet, de Shakespeare; ou a imperatriz romana Octacília e até o escultor mineiro G.T.O, entre outros. 

Com curadoria de José Alberto Neves, Imagens do Grande Sertão apresenta 20 xilogravuras e 51 desenhos guiados pelas ideias de Walter Benjamin, filósofo modernista alemão, que defendia que todo trabalho artístico é revestido pela aura de quem o produz, revelando a singularidade da criação. O célebre trabalho do mineiro, que faleceu em 1993, integra a programação de Rosa Expandido, evento produzido pela Fundação Clóvis Salgado em celebração aos 60 anos de publicação do livro mais icônico de Guimarães Rosa.

Impressões não literais – Para José Alberto Neves, o trabalho de Arlindo Daibert representa mais do que uma visão imagética da narrativa de Guimarães Rosa, criando uma travessia benjaminiana de interpretações e recriações. “Quanto mais o trabalho de Daibert se aprofunda em Grande Sertão, mais ele se distancia da narrativa de Guimarães Rosa. O sentido benjaminiano permitiu que os desenhos e as xilogravuras não se transformassem em meras fotografias das histórias narradas no livro. Elas são a própria essência do Arlindo inspirada no texto de Guimarães Rosa”, explica.

Nas 50 ilustrações do artista, é possível perceber como a essência de Grande Sertão: Veredas permanece viva em cada desenho. Dessa forma, o artista captou a dimensão avassaladora do romance e a transformou em imagens diversas, produzidas a partir de diferentes técnicas, para recontar o seu próprio sertão. A partir dos cenários e das personagens que integram a narrativa realista-fantástica de Guimarães Rosa, Daibert criou desenhos inspirados no couro das selas dos cavalos, no trançado dos arreios, na coronha dos revólveres e nas carabinas e no cabo dos punhais, entre outros detalhes.

Todos esses elementos descritos por Guimarães Rosa ganham novas formas e significados com os traços de Daibert, assim como a dualidade entre o bem e o mal, a vida e a morte, Deus e demônio e outros sentimentos que entrelaçam a narrativa do livro.

Para a série de xilogravuras, o artista escolheu a madeira como fonte de impressão das imagens. A característica rudimentar do material ajudou a preservar o tom mais grosseiro do sertão de Guimarães Rosa e possibilitou a representação de algumas passagens da história. Ao utilizar os nós da própria madeira, Daibert conta tanto a história do diabo, na rua, no meio do redemunho quanto a complexidade sertaneja, registrada por meio do símbolo do infinito, no desfecho da história.

As gravações permitem que o público identifique, além da narrativa roseana, outras importantes passagens históricas, ficcionais ou não. Daibert mescla o assassinato do rei, em Hamlet, de Shakespeare, onde o veneno é derramado em seu ouvido, à personagem de Grande Sertão, Maria Mutema, que mata o marido derramando chumbo derretido no ouvido dele.

O artista também emprega a simultaneidade de tempos e relaciona D. Aracy, segunda esposa de Guimarães Rosa, a Octacília, imperatriz romana, mulher do imperador Filipe, o Árabe. Já a prancha do cego Borromeu faz alusão ao escultor mineiro Geraldo Teles de Oliveira, o G. T. O, que disse ter encontrado sua arte nos sonhos, enxergando além de suas possiblidades criativas.

Graduado em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Arlindo Daibert era um profundo conhecedor do texto roseano, além de um leitor voraz. José Alberto Mendes conta que o artista sempre imaginou um projeto sobre Grande Sertão: Veredas, o que acabou se concretizando em outubro de 1981, quando Daibert começou a escrever, em um diário, como alguns episódios dos livros seriam ilustrados. “Esse mergulho no universo roseano fez com que Arlindo fosse visualizando um trabalho consistente, com desenhos, gravuras que destacassem a humanidade da obra e a visão dele mesmo sobre um texto tão profundo”, destaca José Alberto Mendes.

Para o curador da exposição, tanto as séries de gravuras com as xilogravuras representam a travessia de Daibert nas artes visuais. Ao se deparar com um universo literário e encontrar novos significados para a obra literária, o artista foi capaz de refletir essas descobertas no próprio trabalho. “Há, em Grande Sertão: Veredas, um tom antropológico, de conhecimento. E é assim que a exposição de Daibert deve ser vista, como uma travessia para o conhecimento. O público vai entrar na galeria Mari’Stella Tristão de uma forma e certamente sair de outra”, finaliza.

As xilogravuras fazem parte do arquivo do Museu de Arte Murilo Mendes, de Juiz de Fora. Já as ilustrações, integram o acervo do colecionador, diplomata e empresário brasileiro, Gilberto Chateaubriand.

Arlindo Daibert (1952 - 1993) Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, Arlindo Daibert explorou o desenho, a gravura e a pintura em suas obras. Formou-se pela Universidade Federal de Juiz de Fora, local onde lecionou posteriormente por dez anos, e frequentou o curso de gravura do Atelier Calevaet-Brun, em Paris. Já no Brasil, ganhou os principais prêmios de artes plásticas, incluindo o Ambassade de France, recebido pelo Governo da França. Suas obras mostram uma forte simbologia, passando pelo mundo onírico e fantástico ao erótico, produzindo também desenhos de caráter irônico e apocalítico ao longo de sua trajetória. Uma das marcas que esteve fortemente presente em seu trabalho, foi a interlocução feita pelo artista entre literatura e artes visuais, bem retratadas pelas séries Macunaíma, de Mário de Andrade e Grande Sertão: Veredas, ambas expostas na década de 80.

  

Filmes raros sobre a obra de Guimarães Rosa serão

exibidos no Cine Humberto Mauro

Filmes baseados na obra de Guimarães Rosa

Data: 03 de novembro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Diferentes manifestações da obra roseana estarão em evidência no Cine Humberto Mauro em três sessões que acontecem no dia 03 de novembro. É uma rara possibilidade assistir a filmes que pouco são exibidos nos cinemas brasileiros e que até mesmo nunca chegaram ao circuito comercial. É o caso de Outro Sertão, obra das diretoras Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, que aborda a passagem de Guimarães Rosa pela Alemanha e como o intelectual brasileiro foi importante para salvar muitos judeus perseguidos pelo nazismo ao conceder-lhes visto de turismo para o Brasil. A sessão será seguida da exibição de Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Correia, baseado na novela o Buriti, publicada no livro Corpo de Baile. Por fim, será exibido o filme Grande Sertão: Veredas, dirigido por Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira. Esse longa-metragem é uma adaptação feita em 1965, da obra do jagunço Riobaldo, a exibição é também uma homenagem aos cineastas.

Programação completa:

15h - Outro Sertão, de Soraia Vilela e Adriana Jacobsen (ALE-BRA, 2013) | 14 anos | 73’

Outro Sertão é um documentário sobre a estadia de João Guimarães Rosa na Alemanha nazista. O filme resgata a experiência do então vice-cônsul em Hamburgo entre 1938 e 1942. Através de imagens de arquivo da época, documentos, testemunhos de pessoas que o conheceram e uma entrevista inédita com o próprio escritor, o documentário revela novos aspectos de sua biografia.

16h30 – Palestra com Soraia Vilela sobre a produção do filme Outro Sertão

17h - Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Correia (BRA, 1984) | 16 anos | 106’

Baseado no livro Noites do Sertão, de Guimarães Rosa, o filme foi rodado no sertão mineiro, sendo ambientado nos anos 40 e 50. A história gira em torno de um fazendeiro que manda buscar a nora, que está separada do marido. A chegada da jovem na fazenda muda a rotina do local, desencadeando uma série de acontecimentos e envolvimentos afetivos que pontuam a trama.

19h - Grande Sertão, de Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira (BRA, 1965) | 14 anos | 92’

Baseado no livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, o filme conta a história de Riobaldo, que se sente atraído pelo companheiro Diadorim, sem saber que este é, na verdade, uma garota vestida de homem. Ela faz isso para poder se vingar daqueles que mataram seu pai. A mesma história foi adaptada numa minissérie feita para a TV, em 1985.

20h30A cineasta Glaura Cardoso e pesquisadora Glaura Cardoso comenta o filme Grande Sertão.

Glaura Cardoso – Glaura Cardoso é Residente pós-doutoral em Comunicação Social pelo PPGCOM/UFMG, com bolsa de PNPD da Capes. Doutora em Estudos Literários pela FALE/UFMG e Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC-Minas. Realizou estágio doutoral na Universidade Católica Portuguesa em Lisboa. Atua como pesquisadora nas áreas de literatura e de cinema, tendo ministrado oficinas de audiovisual e auxiliado na pesquisa e produção de documentários. É assistente editorial da revista Devires – Cinema e Humanidades. Integra o grupo Poéticas da Experiência (UFMG) no qual desenvolve a pesquisa “A mise-en-film da fotografia no documentário brasileiro”. Colaboradora do forumdoc.bh (Festival do Filme Documentário e Etnográfico) desde 2003.

Soraia Vilela- Soraia Vilela é uma jornalista e tradutora brasileira, formou-se em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, no Brasil, e em Estudos Culturais pela Universidade Humboldt de Berlim, onde também completou um mestrado em Cinema. Para realizar Outro Sertão, documentário assinado em parceria com Adriana Jacobsen, fez a sua pesquisa na Alemanha, Brasil, Israel e Portugal.

PONTO DE PARTIDA apresenta palestra encenada com fragmentos do espetáculo teatral Grande Sertão: Veredas

Grupo Ponto de Partida – Palestra Encenada

Data: 04 de novembro, 19h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Quatro integrantes do Grupo Ponto de Partida, dentre eles a fundadora e diretora, Regina Bertola, apresentam-se em uma palestra encenada que integra a programação do Rosa Expandido. Além de discussões pautadas no clássico Grande Sertão: Veredas o grupo apresenta fragmentos do espetáculo de mesmo nome, montado na íntegra pelo próprio Grupo.

Ponto de Partida é uma companhia de repertório independente, fundada na década de 80, em Barbacena - MG. Tendo como fonte constante de inspiração a cultura brasileira, o grupo retrata em seus espetáculos artistas, personagens e referências totalmente nacionais. Sob direção de Regina Bertola, o grupo assinou a primeira adaptação integral de Grande Sertão: Veredas para o teatro no Brasil, encenada em 1994 e altamente aclamada pelo público, inclusive por Aracy, esposa de Guimarães Rosa, que conferiu a montagem.

Do papel para o palco - “Ter nas mãos uma obra épica como Grande Sertão e transportá-la para um espetáculo cênico é uma ousadia. Foi muito importante para o grupo e para a história do teatro brasileiro realizar tal feito”, conta Regina Bertola. A intenção do grupo em levar diferentes linguagens artísticas ao palco condiz com a proposta do Rosa Expandido, que tem como objetivo mostrar a força da obra de Guimarães Rosa em diversas esferas da arte. “Quando ocorre esse tipo de transcrição do livro para o palco, a obra ganha muita força, pois proporciona centenas de novas abordagens”, ressalta a diretora. “Quem não compreendeu o livro, que é uma obra imensa, o faz ao ver o espetáculo, por ser encenado e adquirir um ritmo”, completa.

Conversar sobre o espetáculo, sobre os desafios das montagens e promover reflexões acerca da história e do modo de narrar característico de Guimarães Rosa são alguns dos tópicos presentes na palestra. “O encontro com Grande Sertão: Veredas é sempre desafiador. Refletir sobre o livro sempre traz novas visões, o que é próprio dos grandes clássicos mundiais”, explica Regina, sobre as expectativas do grupo para se apresentar no evento da Fundação Clóvis Salgado.

Em busca de encontrar o que ainda não foi descoberto e de fomentar a discussão sobre uma das obras mais significativas da Literatura Brasileira, o Ponto de Partida se apresenta e garante uma abordagem bastante peculiar sobre Guimarães Rosa. A palestra, além de permitir maior compreensão do clássico, é uma forma de resgatá-lo, tornando-o vivo e atual, especialmente por Grande Sertão estar completando 60 anos de lançamento.

“Uma montagem teatral abre um leque de possibilidades de interpretações e de mais gente conhecer e gostar de determinado produto. Grande Sertão: Veredas é, sobretudo, uma história fundamental do ser humano, seus medos e motivações. Foi forte, difícil e muito gratificante, com certeza a palestra trará reflexões muito importantes”, finaliza Regina Bertola.

Em raríssima aparição, o compositor e violeiro ELOMAR convida o público a celebrar

GUIMARÃES ROSA

CANTO DO SERTÃO – UM ABOIO PARA ROSA

Local: Sala Juvenal Dias

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 04 de novembro (sexta-feira)

Horário: 20h30

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

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Em rara apresentação, o compositor, violeiro e cantador Elomar traz para a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, o show Canto do Sertão – Um Aboio para Rosa, um verdadeiro chamado para que o público reverencie, com o artista, a obra de Guimarães Rosa.

A palestra musicada de Elomar irá explorar as potencialidades do que o artista chama de língua sertaneza, em músicas e também em seus comentários. O objetivo é mostrar para o público como as variações da linguagem dialetal sertânica é um amplo campo de experimentações artísticas ao mesmo tempo rico em significados culturais. Em suas composições, Elomar articula, como ninguém, a tradição da música sertaneza à tradição lírica europeia.

Elomar e Rosa se encontram na busca da valorização da cultura roçaliana, como é chamada pelo músico, que desvela os fazeres, hábitos e peculiaridades de povos sertanejos. Todo o trabalho de Elomar é feito com o objetivo de evidenciar a riqueza da linguagem do sertão, muitas vezes marginalizada, levando-a para dentro da academia, para o palco da música erudita em suas óperas e antífonas, bem como para os seus romances de cavalaria, roteiros para cinema, entre outras produções.

Sobre Elomar – Arquiteto por formação e músico erudito por talento e opção, Elomar tem brindado o público com um acervo poético-musical de importante valor conhecido pelos apreciadores da poesia, da música e, principalmente, da Língua Portuguesa. Defensor ferrenho da cultura roçaliana, se alinha a uma tradição literária que remonta a João Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Hugo de Carvalho Ramos, João Simões Lopes e, digamos, a Castro Alves.  Em sua postura purista, se assemelha a Ariano Suassuna, ferrenho defensor da cultura brasileira.

Ao longo de sua carreira, produziu mais de 40 obras que vão do sertânico local e original, ao erudito e histórico português. Seus textos, ora desenham cenários do sertão e da caatinga, ora fazem renascer cenas medievais — ainda que retocadas pela experiência sincrônica imediata. Esta vertente nos leva a revisitar o bucolismo e a pureza romântico-religiosa de antanho.

Pesquisadores analisam em seminário Grande Sertão: Veredas

Seminário 60 anos de Grande Sertão: Veredas

Data: 05 de novembro, 10h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para refletir e analisar uma das grandes obras-primas da literatura brasileira, a Fundação Clóvis Salgado convidou os especialistas Heloisa Starling e José Alberto Pinho que participarão de um seminário sobre a comemoração pelos 60 anos de lançamento de Grande Sertão: Veredas.

O livro, lançado em 1956, é o único romance de Guimarães Rosa incluído no rol dos clássicos literários do Brasil. A história envolve lutas e questões sobre a existência humana, o bem e o mal, deus e diabo, vida e memórias, tendo como fio condutor a narrativa do ex-jagunço Riobaldo, morador do sertão. O autor fundiu em seu livro experiências de vida e de linguagem, o que resultou em uma referência não apenas literária, mas também histórica.

Grande Sertão: Veredas chama atenção pelo seu tamanho - mais de 600 páginas, pela ausência de capítulos e por sua originalidade, o que levou à sua tradução para diversas línguas e à consagração como uma obra significativa e inovadora do Modernismo. Por ter sido construída singularmente, são inúmeras as reflexões possíveis sobre a obra, desde temáticas que incluem o retrato do sertão, até a angústia existencialista ocidental.

Heloisa Maria Murgel Starling - Professora Titular de História do Brasil da Universidade Federal de Minas Gerais. Autora dos livros: Os senhores das gerais: os novos inconfidentes e o golpe de 1964; Lembranças do Brasil — Teoria política, história e ficção em Grande Sertão: Veredas e Uma pátria para todos: Chico Buarque e as raízes do Brasil. Co-autora do livro Brasil: uma biografia. Bolsista de Produtividade 1D do CNPq; Bolsista Pesquisador Mineiro FAPEMIG; Coordenadora do Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória da UFMG.

José Alberto Pinto Coelho -Nasceu na cidade de Ovar, Portugal. Transferiu-se para o Brasil em 1957. Possui graduação em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Pós-Graduação em Didática do Ensino Superior e Mestrado em Letras pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É Professor Adjunto IV na Universidade Federal de Juiz de Fora; artista plástico, coordenador do Salão do livro de Belo Horizonte (1975 e 1976), curador de exposições e mostras Cada cabeça uma sentença (1989), Olhar Van Gogh (1990), Cecília Meireles: visão mineira (1992), Tiradentes (1993), América (1994), Pessoa, pessoas (1994), Jazz, Matisse (1995), Murilo Mendes: palavra e imagem (1995), República do Paraibuna (1996), Inconfidência Mineira: imagens da liberdade (1999), Interacidade (2002), Drumond: o museu do poeta (2003), Pablo Neruda em Isla Negra (2006), entre outras.

Maria Bethânia estreia em BH espetáculo inédito com leitura de trechos da obra de Guimarães Rosa

Leitura de textos de Guimarães Rosa | Maria Bethânia

Data: 06 de novembro, 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos no dia 04/11, às 10h

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Quem perdeu as ‘mágicas’ apresentações de Maria Bethânia em Belo Horizonte e Brumadinho recentemente, quando declamou poemas de seus escritores preferidos, terá mais uma oportunidade de conferir este que é considerado um dos momentos ímpares da música e da poesia no Brasil.

Após aceitar o convite da Fundação Clóvis Salgado para participar do evento Rosa Expandido, apresentando pérolas selecionadas da obra de Guimarães Rosa, a cantora faz segredo do conteúdo inédito selecionado e promete uma noite inesquecível no Grande Teatro do Palácio das Artes.

A entrada será gratuita e a retirada de ingressos será feita no dia 4 de novembro, a partir das 10h, na bilheteria do Palácio das Artes. Será distribuído apenas 1 (um) ingresso por pessoa.

Incentivo:

Lei Estadual de Incentivo à Cultura de MG, Secretaria de Estado da Cultura e Governo de Minas Gerais.

Realização:

Coreto Cultural, Fundação Clóvis Salgado e Governo de Minas Gerais.

O Museu Mineiro, integrante do Circuito Liberdade, recebe o grupo A CANÇÃO DAS ILUMINURAS para apresentação na Igreja de Lourdes, no dia 13, às 16h15. As apresentações são viabilizadas pelo edital do Fundo Estadual de Cultura, mecanismo de fomento da Secretaria de Estado de Cultura. 

O grupo traz ao público “A Capella Iluminada”, seu novo trabalho para a temporada de 2016, que tem no repertório tanto a música composta nas catedrais ibéricas como aquelas executadas na corte. As canções são uma amostra do estilo polifônico da influência franco-flamenga, percebida na produção musical do movimento renascentista, no século XVI.

Para a temporada de 2016, o grupo conta com a participação de 17 músicos, em sua grande maioria integrantes da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, sendo 6 cantores e 11 instrumentistas.

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do ator Carl Shumacher, aos 53 anos. Segundo a família, ele teria passado mal e veio encontrado já sem vida pelos colegas de trabalho.

Schumacer

Carl fez teatro e cinema, além de participar de novelas e programas de TV, como “A Favorita” e “A Cura”, ambas produções da Rede Globo. Ficou em cartaz por 18 anos com a peça “Os três porquinhos”, que foi vista por mais de um milhão de espectadores e é recordista absoluta de público em Minas Gerais na categoria Teatro para Crianças.

Com informações de O Tempo


 

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) amplia as oportunidades para participação da sociedade na construção de mais um edital. As contribuições para a estruturação do edital que visa produção e/ou finalização de obra audiovisual de longa-metragem e séries podem ser feitas via internet até o dia 11 de novembro. O formulário está disponível neste link.

Com o total de R$ 5 milhões em recursos, o edital é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig, junto à Agência Nacional do Cinema – Ancine e ao Fundo Setorial do Audiovisual – FSA e deve ser publicado na primeira quinzena de dezembro.

A contribuição pública on-line segue uma das principais diretrizes da gestão Fernando Pimentel, “ouvir para governar”.

EDITAL DE PRODUÇÃO E FINALIZAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

O edital 2016 da Codemig, em parceria com a Ancine, irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior, publicado em dezembro do ano passado, que distribuiu o valor de R$ 525 mil. Desta vez, o montante destinado pelo Governo do Estado será de R$ 2 milhões, e o repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, será de R$ 3 milhões. Serão investidos, ao todo, R$ 5 milhões para produção ou finalização de nove projetos nas categorias ficção, animação e documentário.

As regras sugeridas pela Codemig e pela Ancine preveem que os produtores contemplados comprovem já ter garantidos, no mínimo, 80% do orçamento previsto para a realização da obra. Seria necessário que as empresas sejam sediadas em Minas Gerais há pelo menos um ano, que sejam efetivados na equipe profissionais domiciliados no estado, que o diretor resida em território mineiro e que, no mínimo, 60% das filmagens ocorram no território mineiro. Cada proponente poderá inscrever, de acordo com a proposta, até dois projetos e ter apenas um contemplado. A seleção seria dividida em duas fases: habilitação das participantes e análise técnica dos projetos.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL MINEIRO (PRODAM)

Lançada em maio deste ano, a plataforma interativa visa viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

É objetivo do programa o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. O Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

A iniciativa unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

SERVIÇO

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE CONTRIBUIÇÃO ONLINE PARA O EDITAL DE SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA PRODUÇÃO E/OU FINALIZAÇÃO DE OBRA AUDIOVISUAL DE LONGA-METRAGEM E SÉRIES

Data: até 11 de novembro.

Acesse aqui a proposta e participe.

 

O Ecomuseu do Cipó, construção museológica localizada na Serra do Cipó, interior de Minas Gerais, é uma das pioneiras a ser construída no Estado. Atualmente desenvolve atividades artísticas, culturais e promove a visibilidade, cidadania e o protagonismo das comunidades locais. O projeto realiza ações através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

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Em 2010, inicia o projeto Música na Serra, com programações lúdicas e interativas para crianças, jovens e adultos através de oficinas musicais que incentivam posteriormente a criação do Inventário Comunitário, que dispõe de registro audiovisual de personalidades vizinhas e pesquisa histórica sobre a região.

O Inventário Comunitário, catalogado por historiadores, sociólogos e antropólogos por meio da metodologia desenvolvida pelo Ecomuseu do Cipó, acontece por intermédio das oficinas artísticas e culturais, das visitas às personalidades locais e também pelo estudo dos documentos que se encontram em Belo Horizonte e no Espaço Cultural Nhá Rita. O resultado é o Documento do Capital Social da Serra do Cipó, com elementos do patrimônio material, imaterial, natural e cultural das comunidades.

No dia 29 de outubro o inventário finaliza suas atividades com amostra das produções culturais: DVD com resumo do ano trabalhado e material audiovisual de entrevistas e documentos apurados. O evento de encerramento aborda a temática Arte, Patrimônio e Cultura, e conta com a realização de atividades, intervenções cênicas e presença dos visitantes, patrocinadores e colaboradores do projeto.

Serra do Cipó

Atualmente a Serra do Cipó é um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais, lugar cheio de encantos e com natureza exuberante. Localizada a 90 km de Belo Horizonte é alternativa de descanso, lazer e entretenimento. Faz parte da Estrada Real, no Circuito dos Diamantes, e possui um Parque Nacional com cachoeiras, flora de diferentes tipos, rios, cânions, cavernas e sítios arqueológicos preservados. Entretanto, com o crescimento do Vetor Norte, surgiram as especulações imobiliárias, a expansão do comércio e novos atrativos turísticos, justificando ações de salvaguarda de culturas e preservação de tradições seculares, como o Ecomuseu do Cipó.  

Fazenda do Cipó

A Fazenda do Cipó – patrimônio histórico-cultural de Minas Gerais (antigo rancho dos Bandeirantes) – é a sede do projeto, foi a primeira fazenda da região e ainda hoje é freqüentada pelos moradores para a celebração de missas e comemorações tradicionais, justificando seu tombamento em 1996, no nível municipal. Possui um conjunto arquitetônico de casas, senzalas, capela do século XVIII, casas coloniais, antigos maquinários, natureza preservada e o Rio Cipó em suas margens.

 

SERVIÇO:

Mostra de Encerramento do Inventário Comunitário

Data: 29 de outubro.

Local: Ecomuseu do Cipó – Fazenda do Cipó – MG 10 Km 94 – Jaboticatubas.

Atividades: Oficinas, apresentações dos alunos, música, cinema, intervenções cênicas, artistas convidados, exposições, modas de viola, contação de histórias, barraquinhas, artesanatos, grupos de cultura popular, roda de diálogo, entre outras.

Horários: tarde e noite.

www.ecomuseudocipo.com

 

A cidade de Baldim esteve representada em encontro com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, na Cidade Administrativa de Minas Gerais. Em reunião, o prefeito do município, João Antônio, e a secretária de Cultura de Baldim, Nadir Martins, apresentaram a Angelo Oswaldo a programação natalina que vai encantar os cidadãos da cidade e região.

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Uma série de atividades que incluem recitais, corais, bandas civis de música, tudo pensado para homenagear o nascimento de Cristo. 

 

Recebido pelo padre Nelson Antônio, pároco de São José, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou as obras de restauração arquitetônica e artística da Matriz de São José, no centro de Belo Horizonte. “É uma obra admirável, seja pela recuperação dos valores artísticos do templo, seja pela exemplar participação da comunidade da Capital no financiamento da marcante iniciativa”, disse o secretário Angelo Oswaldo. A restauradora Maria Regina Ramos explicou todos os detalhes do projeto de restauro interno e externo da igreja, cuja construção teve início em 1901. Ela destacou características do estilo art-nouveau incorporadas à ornamentação, realizada pelo pintor alemão Schumacker, além de outros elementos neorromânicos e neobizantinos. A fachada norte acha-se em restauração, no momento, estando concluído o frontispício da igreja.

Crédito: Marco Evangelista

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O secretário Angelo Oswaldo elogiou a qualidade artística dos trabalhos em curso e a capacidade empreendedora do padre Nelson Antônio e da comunidade redentorista de São José, já que a comunidade acorreu com doações, de maneira a segurar o êxito do projeto. “É um belo exemplo”, disse o secretário, “já que uma comunidade organizada e empenhada consegue alcançar a meta e conquistar seus objetivos, como vemos na Matriz de São José, um patrimônio cultural e religioso de Belo Horizonte e de Minas Gerais”.    

 

O município de Campina Verde, localizado no território de desenvolvimento Triângulo Norte, terá dias intensos preenchidos com uma programação cultural diversificada e qualificada. Nos próximos dias 10 e 11 de novembro, acontece na cidade o I Seminário Regional de Cultura e Patrimônio de Campina Verde. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura com o Instituto Histórico e Cultural de Campina Verde – IHCCV. As atividades acontecem no Anfiteatro do Sindicato Rural do município.

Campina Verde

Com muito envolvimento dos cidadãos locais, a cidade vai ser cenário para expressões artísticas e reflexões sobre a cultura presentes em apresentações musicais, palestras, declamação de poema, folia de reis, entre outras atividades.

Ao destacar a iniciativa, o secretário Angelo Oswaldo disse que “a mobilização da comunidade resulta na criação de um programa cultural que desperta e enfatiza os valores de Campinha Verde. A marca histórica deixada pelo Colégio Caraça sinaliza a conquista de novas dimensões em pleno século 21, tempo em que a cultura é indispensável aos processos de desenvolvimento social e econômico dos cidadãos”.

DIA 10/11/2016

HORÁRIO ATIVIDADE
17:00 Credenciamento
17:30 Fanfarra Cleonaldo Alvarenga/Escola Estadual Nossa Senhora das Graças
18:00 Abertura Oficial do Seminário
  Composição da mesa de autoridades
18:30 “Construindo  o Presente com Referência ao Passado”– Dr. Alberto Manna,  Presidente do IHCCV.
19:00 “Política Cultural do Estado”- Angelo Oswaldo de Araujo Santos, Secretário de Cultura de Minas Gerais
20:00 Comida de Boteco
  Apresentação Grupo de Capoeira Ginga que Educa
20:30 Viola Caipira: das Práticas Populares à Escritura da Arte – Roberto Nunes Correa, Doutor em Artes, Compositor e Pesquisador da Escola de Música de Brasília da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
  Show musical com Roberto Correa

 

 

 

DIA 11/11/2016

08:00 Credenciamento
08:30 Apresentação: Catira Entre Amigos/ Escola Estadual Nossa Senhora das Graças
09:00

“Criação e Gestão de Museus” – Andréa de Magalhães Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais e Ana Carolina Montalvão, Diretora de Gestão de Acervos Museológicos.

10:30 Apresentação: Folia de Reis Estrela do Oriente/Distrito de Honorópolis
11:00 Apresentação: Dança do Bambu – Escola Estadual Dr. Nicodemos de Macedo
11:30

Simulação Comitiva com Berrante

Apresentação: Conrado Paula – Poema

12:00 Almoço- Queima do Alho
13:30 Visitas aos artesanatos (Exposição no local)
14:00 “Patrimônio Paleontológico”- Beethoven Teixeira, Gestor Ponto de Cultura na Trilha dos Dinossauros.
15:00  “Preservação do Patrimônio Cultural: Proteção, Gestão e Promoção” - Fernando Pimenta Marques, diretor de promoção do IEPHA
16:00

Café com prosa – Quitandas regionais

Declamação de Poema – Menino Agnaldo Vicente Silva

16:30 Palestra: “As Bibliotecas e a preservação da memória” – Cleide A. Fernandes, Diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de MG
18:00 Declamação de Poema – Dra. Nali Rosa
18:15 “Museu e Sociedade” – Lidia Maria Meirelles, antropóloga, doutora em História, desenvolve pesquisa sobre Museus e Política de Museus. Atualmente, é coordenadora do Museu do Índio da Universidade Federal de Uberlândia.
19:45 Encerramento
  Show da Orquestra de Viola Cabocla de Campina Verde


 

 

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) abre oportunidade para participação da sociedade na construção de mais um edital. Desta vez, as contribuições podem ser feitas via internet para a estruturação do edital que visa produção e/ou finalização de obra audiovisual de longa-metragem e séries. Os interessados têm até o dia 7 de novembro para participar. O formulário está disponível neste link.

Com o total de R$ 5 milhões em recursos, o edital é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig, junto à Agência Nacional do Cinema – Ancine e ao Fundo Setorial do Audiovisual – FSAe deve ser publicado na primeira quinzena de dezembro.

A contribuição pública on-line segue uma das principais diretrizes da gestão Fernando Pimentel, “ouvir para governar”.

EDITAL DE PRODUÇÃO E FINALIZAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

O edital 2016 da Codemig, em parceria com a Ancine, irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior, publicado em dezembro do ano passado, que distribuiu o valor de R$ 525 mil. Desta vez, o montante destinado pelo Governo do Estado será de R$ 2 milhões, e o repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, será de R$ 3 milhões. Serão investidos, ao todo, R$ 5 milhões para produção ou finalização de nove projetos nas categorias ficção, animação e documentário.

As regras sugeridas pela Codemig e pela Ancine preveem que os produtores contemplados comprovem já ter garantidos, no mínimo, 80% do orçamento previsto para a realização da obra. Seria necessário que as empresas sejam sediadas em Minas Gerais há pelo menos um ano, que sejam efetivados na equipe profissionais domiciliados no estado, que o diretor resida em território mineiro e que, no mínimo, 60% das filmagens ocorram no território mineiro. Cada proponente poderá inscrever, de acordo com a proposta, até dois projetos e ter apenas um contemplado. A seleção seria dividida em duas fases: habilitação das participantes e análise técnica dos projetos.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL MINEIRO (PRODAM)

Lançada em maio deste ano, a plataforma interativa visa viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

É objetivo do programa o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. O Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

A iniciativa unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

SERVIÇO

CONTRIBUIÇÃO ONLINE PARA O EDITAL DE SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA PRODUÇÃO E/OU FINALIZAÇÃO DE OBRA AUDIOVISUAL DE LONGA-METRAGEM E SÉRIES

Data: 17 de outubro a 07 de novembro.

Acesse aqui a proposta e participe.


O Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu, gerido atualmente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), possui proteção ambiental há 27 anos e é o mais novo produto turístico da região do norte do Estado. Com aproximadamente 56 mil hectares, o local é repleto de cavernas – 140 já catalogadas – e possui cerca de 80 sítios arqueológicos, além de pinturas rupestres que datam de mais de 10 mil anos.
Localizado no conhecido sertão mineiro, palco de inspiração para o escritor Guimarães Rosa, a região possui ecossistemas distintos devido à transição entre o cerrado, caatinga, mata seca e mata atlântica.  Além do Rio São Francisco que corta diversas cidades, compondo o cenário natural do Norte de Minas.

O ponto mais conhecido do parque é a Gruta do Janelão, considerada a quarta maior caverna do mundo, que possui variados tipos de espeleotemas, alguns inacessíveis e outros ao alcance do visitante. Nas áreas com iluminação natural ocorrem formações delicadas como travertinos, ninhos de pérolas, helictites, couve flor, escorrimentos entre outros. É a maior caverna do vale possuindo 4.740m de extensão horizontal e 176m de desnível. 
Entretanto, o parque vai além do turismo e da natureza, ele interfere consideravelmente no desenvolvimento econômico da região, que encontraram no turismo a melhor forma para potencializar a exploração em equilíbrio à preservação ambiental.

A equipe ficou encantada com tamanha beleza e com a estruturação do atrativo. Newton de Carvalho Junior, técnico da Diretoria de Planejamento das Politicas do Turismo, afirma que o atrativo está totalmente pronto para receber um importante fluxo de turistas. “Considerando sua singularidade podemos dizer que é um local com potencial internacional. Ficamos animados com o sucesso, principalmente com o trabalho realizado pelo Circuito Velho Chico que se mostrou bem alinhado e articulado com todo trade turístico da região e comunidade local”.
“Estamos bem motivados, pois conseguimos ver que nosso trabalho está gerando resultado, e que as diretrizes da Política de Regionalização do Turismo estão sendo aplicadas e fortalecidas na região norte do Estado”, completou o turismólogo.

Serviço
Horário de visitação: das 8h às 18h.
Não é cobrada taxa de entrada no parque.
As visitas precisam ser agendadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Assim que agendada a visita, o turista recebe a lista de condutores formados pela Associação dos Agentes Ambientais do Vale do Peruaçu para contratação.
Não é permitida visitas sem o acompanhamento de condutores.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) e o Circuito Turístico Caminhos Gerais realizam, no próximo dia 26,  a reunião técnica de alinhamento, que acontecerá na sede da associação do circuito, em Poços de Caldas.

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Em pauta serão abordados importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local e sobre o mapa do turismo brasileiro. Durante o evento, haverá uma apresentação institucional sobre a secretaria e sobre as diretrizes básicas do ICMS turístico.
Os desafios e as perspectivas para o ano de 2017 em relação ao Circuito Caminhos Gerais serão abordados. Além disso, o fomento ao turismo local será discutido com o objetivo de contribuir para a divulgação da região. 
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur MG), Ricardo Faria, a reunião técnica é uma ferramenta positiva para traçar novos planos e conhecer melhor a demanda da região. “Nosso objetivo é contribuir com as iniciativas de fomento ao desenvolvimento do turismo em Minas Gerais”, revela.

SERVIÇO:
Data: 26 de outubro
Local: Associação Circuito Turístico Caminho Gerais – Praça Paul Harris, s/n, Antiga Estação FEPASA, Poços de Caldas/MG.

 

O escritor Allan Canavarro apresenta a vida e a obra de Raimundo Coutinho Canavarro e o desenvolvimento das artes plásticas em Rondônia. A programação abre a exposição Amazônia: tesouro do Brazil, que reúne características expressivas da vida ribeirinha, a valorização da arte e do processo cultural da grande Amazônia. A aula acontece nesta terça-feira (8), às 15h, na Biblioteca Pública. A entrada é franca mediante inscrição prévia.

Em ‘Canavarro Céus e Águas - Arte Plástica na Amazônia’, livro biográfico resultado de dois anos de estudo e dedicação sobre o artista, Allan apresenta pesquisas científicas, fotografias, relatos e obras restauradas. “O brasileiro começa a olhar para seus tesouros, e daí a gente descobre um artista que desenvolve um trabalho não academicista por volta de 1939 e então faz sua primeira obra óleo sobre tela. Ele sabia o valor da arte impressionista, pura, natural, e também da Amazônia, que foi a vida dele”, afirma o autor. A importância se dá através do reconhecimento de uma cultura tradicional do país.

SERVIÇO:

Aula na Biblioteca apresenta

‘Artes Plásticas na Amazônia: Um olhar sobre a arte canavarresca’

08/11 – 15:00

Setor de Coleções Especiais

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Praça da Liberdade, 21 - Funcionários

Entrada franca.

Inscrições e informações

3269-1209

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A Fundação Clóvis Salgado promove o encontro de dois expoentes da fotografia mineira para um bate-papo com o público. Daniel Moreira e Eugênio Sávio se encontram na Sala Juvenal Dias para discutir as possibilidades da fotografia contemporânea a partir de suas experiências com os trabalhos Paisagem Ambulante 381, de Daniel Moreira, que foi exibido na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, em 2015; e Foto em Pauta, com curadoria de Eugênio Sávio, e que ocupa o mesmo espaço até 5 de novembro.  

Na ocasião, também será lançado o catálogo da exposição Paisagem Ambulante 381. Impresso em papel Eurobulk, especial para fotografias, a publicação será distribuída gratuitamente para o público e reúne aproximadamente 70 páginas com informações técnicas e detalhes sobre o trabalho de Daniel Moreira durante o período em que percorreu o trecho que liga Belo Horizonte a Ipatinga, na famosa Rodovia da Morte.

Paisagem Ambulante 381 é um registro feito ao longo de quatro anos. Durante esse tempo, Daniel Moreira reuniu imagens de pessoas e paisagens encontradas na BR 381. A proposta do fotógrafo foi realizar um registro étnico-cultural que evidenciou as transformações da rodovia e a maneira como os indivíduos que a habitam se relacionam com ela.

 

 

Bate-papo com Daniel Moreia e Eugênio Sávio | Lançamento do catálogo exposição Paisagem Ambulante – BR 381

Data: 26 de outubro

Horário: 19h30

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

O projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais” chega ao fim com uma programação muito especial de encerramento. As atividades serão divididas em duas partes. A primeira, no dia 8 de novembro, a partir das 11h, terá a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e da diretora da Fundação de Educação Artística (FEA), Berenice Menegale, além dos artistas que fizeram o projeto ao longo dos últimos seis meses. Eles irão integrar a mesa-redonda “Como a música pode inventar territórios” e também concederão entrevista coletiva à imprensa.

Na ocasião será realizado um balanço geral do projeto e, ao final, haverá vídeo de Pedro Aspahan com imagens das residências e música de Roberto Victorio, Elisa Pittenger e Fernando Rocha. Toda a programação vai ocorrer na FEA – rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, Belo Horizonte.

A segunda parte do encerramento será no dia 12 de novembro, com a festa “Territórios Inventados”, a partir das 17h30. Serão um fim de tarde e uma noite dedicados aos acontecimentos e às participações que fizeram do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais” um sucesso nessa primeira edição. Haverá brincadeiras, atividades rítmicas, instalação sonora, roda de choro, concerto e confraternização. Toda a programação final é aberta ao público.

O projeto

“Territórios de Invenção – Residências Musicais” é um projeto desenvolvido por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a FEA, por meio do Programa Música Minas, com o objetivo de levar residências musicais gratuitas para cidades do interior de Minas e para a capital. Ao todo, ele passou por seis cidades – Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte – ao longo de seis meses – de junho a novembro.

Para a realização de todas as residências, houve dois momentos: o período de inscrição, com ampla divulgação nas cidades que receberiam as atividades; e a realização das residências, que ocorreu em conservatórios estaduais de música ou por meio de parcerias com as universidades federais locais. Todas as ações eram gratuitas, desde as inscrições.

Os artistas residentes foram: Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti (Diamantina); Kristoff Silva (Pouso Alegre); Grupo Serelepe (Montes Claros); Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo (Uberlândia); Grupo Oficcina Multimédia (Ouro Preto); Roberto Victorio (Belo Horizonte). Todos eles com vasta experiência musical e rítmica, com carreira nacional e internacional e formação acadêmica.

Durante as residências, eles produziram relatos em texto, fotos e vídeos, documentando as experiências com os participantes. Esse material foi divulgado no site do projeto (www.residenciasmusicais.com.br), na seção “Cadernos de Campo”. Muitos dos momentos vividos nas residências viraram imagens nos vídeos de Pedro Aspahan, dos quais, alguns serão exibidos na programação de encerramento. Todo esse material vai se constituir em um memorial do projeto, para consultas futuras e novos aprendizados.

Programação de encerramento

8/11
A partir das 11h – Mesa-redonda: “Como a música pode inventar territórios?”, com Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, Berenice Menegale, diretora da FEA, e artistas residentes. Vídeo de Pedro Aspahan. Música “Soham”, de Roberto Victorio, com Elisa Pittenger (violoncelo) e Fernando Rocha (percussão).

12/11 Festa “Territórios Inventados”
17h30 – Brincadeiras com o Grupo Serelepe, Rítmica no espaço cênico, com Grupo Oficcina Multimédia, Instalação sonora, com Kristoff Silva, Roda de choro, com Marcelo Chiaretti
20h – Concerto “Mostra de residência”, com Roberto Victorio + Grupo Oficina Música Viva e convidados interpretam obras de Roberto Victorio
21h – Confraternização

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Programação de encerramento

Data: 8 e 11 de novembro de 2016

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Mais de três mil peças cunhadas em madeira, prata, parafina, gesso, dentre os vários elementos que representam a fé integram a mostra Tempo de Fé – Devoções emexposição no Centro de Arte Popular-Cemig, integrante do Circuito Liberdade. Entre a totalidade das peças, constam imagens, oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial, representada através de grupos culturais distintos. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Cultura, o Centro de Arte Popular-Cemig e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, instituições vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. A entrada é gratuita e a mostra fica aberta ao público até 13 de novembro.

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A exposição compõe-se de imagens, oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial, representada através de grupos culturais distintos.

A mostra tem curadoria de João Caixeta, professor da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que detalha informações do conteúdo. “Pela fé e sua renovação diária, os Santos e oratórios estão presentes nas casas, protegendo e reafirmando a devoção dos fiéis. São peças genuínas que representam o universo popular por meio das quais se podem revelar parte da identidade de um povo. Esta exposição pretende estimular a necessidade da percepção desse recorte de nossa cultura de modo a celebrar sua riqueza, com sentido aguçado, prospectando as novas gerações, atentando para a riqueza de nossas tradições culturais”.   

Na exposição, os espaços da fé serão divididos em duas salas, que recebem a denominação de Sala dos Milagres e Sala Rogai por Nós, que juntas apresentaram um acervo de mais de três mil peças, cunhadas em madeira, prata, parafina, gesso, dentre os vários elementos que representam a fé.

Na Sala dos Milagresé apresentadoum conjunto escultórico de práticas votivas representando o misticismo e a espiritualidade enraizada na alma do brasileiro advinda do catolicismo português aqui implantado. A seleção se concentra no legado da rica coleção reunida ao longo dos anos pela colecionadora Celma Albuquerque, gentilmente cedida pelos seus filhos Lúcio e Flávia, composta de um expressivo conjunto de ex-votos esculpidos em agradecimento a graças alcançadas e depositados em locais sacralizados pela crença popular. A mostra contempla também ex-votos pertencentes à Universidade Federal da Bahia, e ainda parte de peças da Igreja de São Lázaro, em Salvador, local utilizado para rituais de purificação do sincretismo religioso.

A sala Rogai por Nós compreende a riqueza e as nuances da talha dos mestres santeiros advindos de oficinas mineiras dos séculos XVIII e XIX e existentes nas regiões de Diamantina, Ouro Preto, Acaiaca, norte de Minas e outras, representadas por dezenas de imagens escultóricas de autorias diversas, tais como Mestres Piranguinha, Corguinho, da Borboleta, do Inficionado e muitos outros, além de oratórios de cunho caseiro. As obras que integram o acervo desta sala advêm das coleções de Angela Gutierrez, Daniel Xavier, Fabiano Lopes de Paula, Fátima Pinto Coelho, Hélio Lauar, Juliana e Luiz Márcio Ferreira de Carvalho Filho e Rildo Rodrigues, especialmente cedidas para a ocasião.

A mostra tem entrada gratuita e fica em exposição no Centro de Arte Popular-Cemig  até 13 de novembro de 2016.

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SERVIÇO

Exposição -  “Tempo de Fé – Devoções”

Período da exposição – até 13 de novembro de 2016

Local: Centro de Arte Popular - Cemig

          Av. Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes – BH/MG

Informações: (31) 3222-3231 - Entrada Gratuita

Horário de Funcionamento:

3ª, 4ª e 6ª – 10h às 19h

5ª – 12h às 21h

Sábados e domingos - 12h às 19h

Os Caminhos do Exílio, em razão de seu ritmo e histórias surpreendentes, bem que poderia ser uma novela ou um filme de ação política, mas é a história vivida pelos autores José Maria Rabêlo e Thereza Rabêlo na década de 1960, no Brasil e nos países pelos quais passaram durante o exílio. O lançamento do livro será no dia 8 de novembro, às 18h, no BDMG Cultural.

A publicação narra fatos dramáticos ocorridos no período em que José Maria e Thereza viveram exilados na Bolívia, Chile e França. O livro ainda reconstitui o contexto dos golpes contra João Goulart no Brasil e Salvador Allende no Chile. Ao lado de informações históricas ainda pouco conhecidas, mesmo tantos anos depois, Os Caminhos do Exílio guarda semelhanças com o conturbado cenário político atual e é uma lição de resistência.

Exílio

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Os Caminhos do Exílio”

8 de novembro, às 18h

Galeria de Arte BDMG Cultural

Rua Bernardo Guimarães, 1600, Lourdes – Belo Horizonte

Acesso gratuito.

Está no ar o edital do 44º Concurso Nacional de Presépios, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. Até o dia 2 de dezembro, pessoas criativas de todo o país podem se inscrever gratuitamente no concurso que busca incentivar, divulgar e preservar uma das representações mais significativas do Natal. Aqui é a valorizada a tradição, a arte, a técnica, a memória, a religiosidade e os modos de fazer.

Os inscritos concorrem  a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais), divididos da seguinte forma:

Primeiro Lugar| Júri artístico - R$ 1.000,00 (mil reais)

Segundo Lugar | Júri artístico - R$ 700,00 (setecentos reais)

Terceiro Lugar | Júri artístico - R$ 500,00 (quinhentos reais)

Primeiro Lugar | Júri popular - R$ 1.000,00 (mil reais)

É de escolha do participante a utilização dos materiais e técnicas, sendo aceitas inscrições individuais ou em grupo.

Para participar, basta preencher a ficha de inscrição presencialmente na sede da FAOP, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto; ou acessar o site da Fundação, com a opção de preencher a ficha online e depois entregá-la na sede ou enviá-la via Correios acompanhada de todo o material solicitado até 2 de dezembro, que é a data limite para participação.

As obras ficam expostas para votação entre os dias 9 de dezembro de 2016 a 6 de janeiro de 2017 na Galeria de Arte Nello Nuno.  A entrega dos prêmios acontecerá em 31 de março de 2017.

Confira o edital e acesse a ficha de inscrição em: www.faop.mg.gov.br

 

 

SERVIÇO

Inscrição para o Concurso Nacional de Presépios

Inscrições: 10 de outubro a 2 de dezembro de 2016 | Presencial ou via Correios

Edital e Ficha de Inscrição:www.faop.mg.gov.br ou na sede administrativa da FAOP, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000

 

Nos dias 10 e 11 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o regente convidado Claudio Cruz faz sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais e revela, pela primeira vez com a Orquestra, uma das sinfonias mais importantes de Dvorák, a Sinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60. O violista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, João Carlos Ferreira, é o solista convidado para interpretar o Concerto para viola, de Bartók. Tudo isso prefaciado pelas Bachianas Brasileiras nº 9, obra de Villa-Lobos. Ingressos entre R$ 17 (meia) e R$ 98 (inteira).

Crédito: Jeferson Colaccico 

Claudio Cruz

 

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante dos dois dias será o compositor mineiro e professor da UFMG, Oiliam Lanna. No programa, destacam-se três personalidades únicas e fortes, cada qual a zelar pela identidade cultural de suas pátrias. A última das Bachianas de Villa-Lobos foi a de número 9. A obra derradeira de Bartók foi o seu Concerto para viola. Ambas foram criadas em 1945. A Sexta de Dvorák foi a primeira de suas sinfonias a ser publicada.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Bachianas Brasileiras nº 9 (1945)

Diferentemente do escritor Mário de Andrade e de outros nacionalistas da época, Villa-Lobos não tem o folclore como base de sua criação. Sua intimidade com o choro e outras manifestações musicais urbanas, porém, está bastante presente em sua obra – notadamente, nos Prelúdios e Estudos para violão solo e nos 14 Choros para formações instrumentais diversas. Apesar de uma música presa aos princípios da tonalidade clássica, e de sua aversão ao atonalismo, seu pensamento não é linear. Sua música se afasta dos procedimentos tradicionais e apresenta um painel de cores, melodias, ritmos e harmonias de vasta intuição e originalidade – o que o aproxima de Debussy, e, em particular, de Stravinsky. Entre suas obras mais conhecidas estão as nove Bachianas Brasileiras, escritas entre 1930 e 1945, como homenagem a Bach, de cuja obra Villa-Lobos permanece próximo ao longo da vida. Nas Bachianas, contudo, não há citações diretas à obra do compositor alemão, mas o uso do contraponto e de procedimentos típicos do Barroco e do estilo bachiano. Bachianas Brasileiras nº 9 – um prelúdio e fuga para orquestra de cordas – estreia, sob regência de Eleazar de Carvalho, em 1948, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. No Prelúdio: Vagaroso e místico, a melodia inicial antecipa o tema da fuga, com ritmo modificado e valores aumentados. A Fuga, apresentada nos violoncelos,usa compasso onze por oito, acentuando o caráter rítmico; esse movimento se caracteriza por três grandes seções.

Béla Bartók (Hungria, atual Romênia, 1881 – Estados Unidos, 1945) e a obra Concerto para viola, op. posth (1945, versão concluída por Tibor Serly em 1949)

Em 1940, com a Hungria sob domínio nazista, Béla Bartók migra para Nova York. Nos EUA, aceita convite da Columbia University, onde desenvolve trabalhos de concertista e conferencista, e dá sequência a projetos científicos. Bartók, porém, não encontra situação propícia a compor. Embora já renomado como pianista, professor e pesquisador, suas obras não conquistam o público. Em 1942, a situação financeira torna-se difícil e a saúde se deteriora. Dois anos depois, o artista é diagnosticado em estado terminal de leucemia. Na fase final da vida, o compositor realiza obras importantes. Mesmo com dificuldade, termina o Concerto para orquestra, encomendado por Serge Koussevitzky, a Sonata para violino solo, pedida por Yehudi Menuhin, e, por poucos compassos, não completa o Terceiro concerto para piano e orquestra. No inverno de 1944, o respeitado violista William Primrose encomenda-lhe um concerto para viola. Em julho de 1945, Bartók põe-se a trabalhar na partitura, da qual deixaria apenas esboços. Destaca-se, porém, a parte (finalizada) da viola. Após sua morte, Tibor Serly, violista de formação, compositor de certa habilidade, antigo aluno de Kodály, e, depois, discípulo e grande amigo de Bartók, dedica-se à conclusão da obra, completada em 1949. Em dezembro daquele ano, o Concerto para viola é estreado pela Orquestra Sinfônica de Minneapolis, sob regência de Antal Dorati, com solo de Primrose. A partitura seria revisada outras duas vezes: a primeira, em 1995, por Peter Bartók (filho de Béla Bartók) e Paul Neubauer; a segunda, pelo violista húngaro Csaba Erdélyi.

Antonín Dvorák (Boêmia, atual República Tcheca, 1841 – 1904) e a obra Sinfonia no 6 em Ré maior, op. 60 (1880)

Duas obras de Dvorák haviam sido programadas para a temporada de 1879 da Orquestra Filarmônica de Viena: a Rapsódia Eslava no 3, op. 45, e a Serenata para dez instrumentos de sopro, op. 44. Os músicos se encantaram com a Rapsódia, a ponto de o regente titular, Hans Richter, encomendar nova obra ao compositor: uma sinfonia. O público, porém, recebe friamente a Rapsódia. E as críticas negativas ao concerto fazem com que os membros da orquestra decidam não executar a Serenata. Mesmo assim, Dvorák começa a compor uma nova sinfonia. E os músicos recusam-se, novamente, a executar outra de suas obras. Por isso, a Sinfoniano 6 não estrearia em Viena, mas em Praga, em 1881, sob regência de Adolf Cech. Não é de estranhar a hesitação da orquestra vienense em programar repetidas obras de um compositor tcheco então relativamente desconhecido. À época, dos cerca de 200 concertos anuais na cidade, menos de 20 eram de orquestras ou coros profissionais. A Filarmônica de Viena apresentava apenas oito concertos por ano. E seus ingressos destinavam-se a endinheirados. O repertório centrava-se em clássicos do final do século XVIII e do início do XIX. Os grandes compositores alemães vivos (Wagner, Brahms e Bruckner) detinham, juntos, apenas 12% da programação. Além do mais, o público da Filarmônica, formado por industriais, banqueiros, oficiais e altos funcionários públicos, pregava a ideologia liberal e a superioridade cultural alemã. Curiosamente, a Sinfonia nº 6 talvez seja a mais vienense das sinfonias de Dvorák, pela forte referência a Beethoven e Brahms.

 

Os artistas

O maestro convidado Claudio Cruz

 

Claudio Cruz inicia-se na música com o pai, o luthier João Cruz. Mais tarde, estuda com Erich Lehninger, Maria Vischnia (violino) e George Olivier Toni (Teoria e Regência). Premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), recebeu, também, os prêmios Carlos Gomes, Bravo e Grammy. Atualmente, é regente titular e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e diretor artístico da Oficina de Música de Curitiba-Música Erudita. Foi diretor musical da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Com a Orquestra Jovem de São Paulo, participou de festivais como MDR Musiksommer e Young Euro Classic, na Alemanha; além de Berlioz, na França, e Grachtenfestival, na Holanda. Em 2015, realizou concertos no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington. Como convidado, tem atuado em orquestras como Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e sinfônicas de Porto Alegre, de Brasília e de Curitiba. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

Em outros países, regeu as orquestras de Câmara de Osaka e de Toulouse, além de Sinfônica de Avignon, Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, HPAC Orchestra, Hiroshima Symphony, e Jerusalem Symphony Orchestra, dentre outras. Participou de festivais de música no Brasil, com destaque para a regência da Orquestra Acadêmica do Festival Internacional de Campos de Jordão, em 2010 e 2011. Gravou três CDs com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado a Edino Krieger. Com a Sinfônica de Ribeirão Preto, gravou Beethoven e Mozart, aberturas de óperas e obras de Tom Jobim, com arranjos de Mario Adnet. Gravou Carlos Gomes com a Sinfônica de Campinas e Olivier Toni pelo selo Sesc. Álbum gravado com a Northern Sinfonia (AVIE), com obras de Elgar e Gál, foi indicado ao Grammy Awards. Em 2016, lançou o primeiro CD da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo (Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Shostakovich) e gravou o segundo, com obras de Berlioz e Tchaikovsky.

 

O violista principal da Filarmônica João Carlos Ferreira

 

Violista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009, João Carlos Ferreira começou os estudos aos oito anos, no Centro Cultural Pró-Música, em Juiz de Fora (MG). Teve aulas com Vítor Dutra, André Pires e com o maestro Nelson Nilo Hack. Com apoio da Lei Murilo Mendes, da Prefeitura de Juiz de Fora, seguiu ao Rio de Janeiro, para estudar com Bernardo Bessler. No seu período de formação trabalhou com diversas orquestras jovens, apresentando-se em locais como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e atuando como solista. Também participou de masterclasses com professores como Marie Christine Springuel, Roberto Díaz, Luis Otávio Santos e Menahem Pressler. Em 2001, apresentou-se como membro da Orquestra Barroca do Festival Internacional de Juiz de Fora, que contou com a presença de Sigiswald Kuijken. Atualmente, é diretor musical do Trio Villani, composto por Jovana Trifunovic e Eduardo Swerts, grupo contemplado no edital Natura Musical e que acaba de lançar o CD Três Tons Brasileiros.

De 2004 a 2008, foi violinista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Junto ao Quarteto Radamés Gnattali, esteve nos EUA, participou de estreias em bienais de música contemporânea e foi agraciado com o Prêmio Rumos Itaú Cultural. Gravou o CD Quatro Quadros de Jan Zack, pelo selo Bachiana Brasileira, o CD Quadro Brasil, pelo selo Rádio MEC, e o DVD Rumos Itaú Cultural 2007-2009. Já se apresentou junto à Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e às orquestras das escolas de música da UFMG e da UFRJ. Pela segunda vez, é solista junto à Filarmônica de Minas Gerais. Atuou com Antonio Meneses em Don Quixote, de Richard Strauss, em diferentes apresentações com a Filarmônica de Minas Gerais e Fabio Mechetti e também com a Orquestra Petrobras Sinfônica e Isaac Karabtchevsky, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Também em Don Quixote de R. Strauss, atuou com Asier Polo, Filarmônica de Minas Gerais e Fabio Mechetti.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 

Série Presto

10 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

11 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Claudio Cruz, regente convidado

João Carlos Ferreira, viola

VILLA-LOBOS                   Bachianas Brasileiras nº 9

BARTÓK                            Concerto para viola

DVORÁK                          Sinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60

 

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

O Colóquio Sylvio de Vasconcellos 100 anos acontece entre os dias 25 a 27 de outubro, em Belo Horizonte e Congonhas. Promovido pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais,sob coordenação da Professora Dra. Celina Borges Lemos, o evento objetiva o reestabelecimento da importância do legado do arquiteto e pensador Sylvio de Vasconcellos e intenciona apresentar a atualidade das suas contribuições nos estudos da cultura e arquitetura mineira e brasileira.

A mesa de abertura será no dia 25 de outubro de 2016 (terça-feira) ás 09h, no BDMG Cultural, localizado à rua R. Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes, BH/MG.

Acesse aqui a programação completa

 

 

 
 
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