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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), lançou a edição especial do Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG), nesta quarta-feira (27), na Academia Mineira de Letras. A publicação volta a circular oferecendo um panorama que destaca a literatura afro-mineira. A iniciativa integra as ações do programa Minas Literária e se insere no contexto da comemoração do Mês da Consciência Negra.

O lançamento também celebra os 70 anos da Biblioteca e marca a retomada do SLMG com tiragens semestrais a partir de 2025, após um hiato de oito anos. O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, ressaltou a importância da ação. “Vamos retomar o Suplemento para que ele continue a ser um grande elo que condensa o pensamento literário de Minas Gerais”.

A edição é realizada pela Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade da Secult com o apoio da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). É organizada pelo escritor, pesquisador e professor Anelito de Oliveira e pelo jornalista João Pombo Barile.

A partir do tema Afromineiridades, o suplemento reúne textos inéditos e em diferentes gêneros, como poemas, ensaios, resenha e entrevista que ressaltam o trabalho de autores reconhecidos no estado e nacionalmente. Nomes como Adão Ventura (1939-2004), que, inclusive, fez sua estreia no SLMG, fazendo parte da chamada “Geração Suplemento”, além de Conceição Evaristo, Edimilson de Almeida, Maria Carolina de Jesus (1914-1977) e Ricardo Aleixo, têm suas obras analisadas por especialistas.

A publicação revisita, assim, um legado que perpassa seis décadas de existência do SLMG, e aproxima diferentes gerações de escritores que demonstram a pluralidade estética e cultural da produção literária de Minas Gerais.

O presidente da Academia Mineira de Letras, Jacyntho José Lins Brandão, parabenizou a iniciativa e destacou o ineditismo desta edição. “Esse número é muito importante, abrange um tema que ainda não tinha sido coberto pelo Suplemento”.

Além de ensaios, resenhas e entrevistas, o SLMG traz poemas assinados por Ana Paula Dacota, Leo Gonçalves, Renato Negrão e Wir Caetano. Reproduções de trabalhos dos artistas Marcel Diogo e Chris Tigra, que estabelecem diálogos com a cultura afro-brasileira, completam a publicação.

O projeto gráfico do Suplemento foi realizado em parceria inédita com a Escola de Design da UEMG, por meio do trabalho do professor e designer Ricardo Portilho que compõe a equipe do Laboratório de Tipografia da instituição.

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Rede de Bibliotecas Integra Geraes

A versão impressa da edição especial será distribuída às 23 bibliotecas que integram a Rede de Bibliotecas Integra Gerais, a qual abrange equipamentos de todas as mesorregiões do estado. Também estará disponível nos museus vinculados ao Governo do Estado.

A versão digital poderá ser acessada pelo público no site da Biblioteca Pública Estadual e será encaminhada a todas as escolas do estado, por meio da parceria com a Secretaria de Estado de Educação. “Nós iremos disponibilizar o Suplemento para todas as nossas escolas. Além de ser algo inovador que estamos levando para o interior e para esses espaços, nós estamos levando também uma cultura diferenciada para nossos estudantes”, reforçou o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga.

Fotos: Leo Bicalho

 

secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Leônidas de Oliveira Coletiva Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal Foto Leo Bicalho Secult MG 3O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, falou, nesta quarta (27), sobre a importância do reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

Minas Gerais se aproxima de um momento histórico. Na reta final da candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, que anunciará a decisão em reunião prevista para o dia 4/12, às 16h30 (horário de Brasília), em Assunção, no Paraguai, o Governo de Minas intensifica as ações e celebra a mobilização em torno desse reconhecimento tão esperado. A reunião será transmitida ao vivo pela Rede Minas, permitindo que mineiros e brasileiros acompanhem de perto este marco.

Com a possibilidade de os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal serem inscritos na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o Governo de Minas já se organiza para celebrar a conquista em grande estilo com uma programação diversa, tanto em Belo Horizonte quanto nas regiões produtoras. “Certamente, a partir do dia 4, celebraremos muito essa conquista, tanto na capital quanto nos territórios produtores. Hoje, estamos nos preparando para este momento histórico com grande entusiasmo e expectativa. Este título será uma conquista não só para Minas Gerais, mas também para o Brasil”, ressaltou Leônidas de Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, em coletiva de imprensa realizada no Palácio da Liberdade, nesta quarta-feira (27).

A programação, realizada pelo Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), valorizam não apenas o queijo como um dos grandes símbolos da mineiridade, mas também a importância dos territórios produtores e suas tradições.

As ações terão início já no dia 4/12 e se estendem até 15/12. Logo após a reunião em Assunção, está prevista uma coletiva de imprensa no Palácio da Liberdade. Show de drones e uma performance de Marcus Viana com o Coro Sinfônico do Palácio das Artes completam a programação. No coreto da Praça da Liberdade, será montada uma mesa de queijos e drinks especiais com cachaça mineira. Entre os dias 5/12 e 8/12, duas press trips, que reúnem cerca de 80 jornalistas de todo o país, vão percorrer as 10 regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal no estado.

Maior queijo do mundo e espetáculo de drones pelo interior

Na manhã do dia 15/12, o destaque fica por conta da apresentação do maior queijo do mundo no Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, em Belo Horizonte. A iguaria foi produzida em Ipanema, no Vale do Rio Doce. Durante o evento, haverá distribuição de café e queijo para os visitantes. A marca de 2.870 quilos foi alcançada durante a realização da 14ª Festa do Queijo.

As celebrações também acontecerão pelo interior de Minas, com espetáculo de drones iluminando o céu projetando e imagens de queijos, montanhas e símbolos da cultura mineira nos municípios que pertencem às regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal. Em cidades como São Roque de Minas, Diamantina, Coronel Xavier Chaves, Araxá, Lima Duarte, Serro, Serra do Salitre e Uberlândia, entre outras, serão realizados shows de drones alusivos ao reconhecimento da Unesco.

Uma história de tradição e reconhecimento

Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal têm raízes profundas na história de Minas Gerais e do Brasil. Desenvolvidas ao longo de três séculos por pequenos produtores rurais, essas técnicas foram reconhecidas em 2002 como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais e, em 2008, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

Desde setembro de 2022, quando foi lançada a candidatura durante o 4º Festival do Queijo Artesanal Mineiro, o Governo de Minas, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério da Cultura (MinC), tem trabalhado ativamente para promover a importância desse reconhecimento. Nos últimos meses, ações como a criação de uma marca promocional e a mobilização das 10 regiões produtoras em eventos culturais e feiras têm consolidado o apoio popular e institucional à candidatura.

Turismo emprego Foto Acervo SecultMinas Gerais ainda se mantém em primeiro lugar no crescimento da atividade turística nacional, de acordo com dados do IBGE (Foto Acervo Secult)

O turismo em Minas Gerais segue em alta e, no mês de julho, período marcado pelas férias, o estado atingiu a maior ocupação hoteleira de 2024. A taxa de ocupação chegou a 77,82%, representando crescimento de 32,46% em relação a junho. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG). A movimentação impactou diretamente no número de postos de trabalho no setor. Minas Gerais criou quase quatro mil empregos formais na economia da criatividade em julho. Somente o turismo registrou 2.298 admissões no período, representando um aumento de 11,26% em comparação a junho. Ao todo, os setores do turismo e da cultura empregam 808.178 pessoas no estado, de acordo o Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

As informações foram compiladas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e do Observatório do Turismo (OTM), em relatório divulgado neste mês de setembro. “O turista que vem para Minas se sente acolhido pela terra, quer desfrutar de toda pujança cultural, da cozinha mineira, da nossa natureza, e isso se reverte em desenvolvimento econômico, emprego e renda para os mineiros”, avalia o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

O mês das férias de julho também foi marcado positivamente pelo fluxo de 712.632 pessoas no Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, número que representa um crescimento de 28% em relação a junho, e de 1.087.434 viajantes no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, marcando um salto de 13% em comparação ao mês anterior.

E esses não são os únicos indicadores positivos do setor turístico em julho deste ano. Os dados do MTE e da ABIH-MG vão ao encontro do Índice de Atividades Turísticas (Iatur), apurado pelo IBGE. Em comparação a julho do ano passado, Minas subiu 10,5% no volume e na receita nominal em julho de 2024, mantendo-se no 1º lugar do ranking de crescimento nacional – posição que ocupa desde 2022. O desempenho se mostra muito acima da média, inclusive entre os estados do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Com o Iatur acumulado nos últimos 12 meses na casa dos 10,5%, Minas cresce acima de Rio de Janeiro (8,5%), São Paulo (1,8%), Paraná e Santa Catarina (ambos com 7%), Espírito Santo (-6,2%) e Rio Grande Sul (-9,2%).

Cria.Forma: mais de 42 mil vagas e capacitação para todos

Nesta terça-feira (24), o Governo de Minas apresentou o Cria.Forma, o maior programa de capacitação para as áreas de turismo e cultura já lançado no estado. Realizada pela Secult-MG, a iniciativa oferece 42.986 vagas em diversos profissionalizantes, qualificando e fortalecendo a economia da criatividade em Minas. As inscrições e as aulas são gratuitas. Todos os detalhes estão no site da Secult-MG. Do total, 30 mil vagas são ofertadas em parceria com a plataforma de educação profissionalizante Leveduca, 6.910 com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de Minas), 6 mil pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e 76 pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop).

As oportunidades contemplam cursos como Camareira, Atendimento acessível em Libras, Curso preparatório para recepcionista de hotel, Inglês básico para hotelaria, Marketing digital para o turismo e Formatação e comercialização de roteiros, além de curso técnico em Conservação e Restauro e oficinas sobre leis de fomento à cultura. As parcerias com o Leveduca e o IF Sul de Minas integram o “Minas Forma, Minas Transforma”, programa estadual de qualificação em turismo.

Investimento de R$ 59 milhões em 2024

O Governo de Minas investiu mais de R$ 59 milhões no turismo este ano. Cerca de R$ 45,5 milhões foram repassados pelo Estado diretamente aos municípios através do programa ICMS Turismo. O valor, obtido com a soma de janeiro a julho de 2024, é 468,26% maior do que o mesmo período do ano passado, representando mais um recorde histórico no estado. Os outros R$ 13,5 milhões são oriundos do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que contempla ações tais como divulgação turística de Minas Gerais e estruturação de produtos Turísticos. O montante é 231% superior ao mesmo período de 2023, o que demonstra o compromisso da pasta em investir em um dos segmentos da economia que mais geram emprego e renda para a população mineira.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Crédito Paulo Lacerda 4Para encerrar a temporada de concertos de 2024, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) apresenta um concerto que, além de celebrar as festividades natalinas, propõe uma imersão nas tradições da música clássica ocidental. Nas próximas terça (3/12) e quarta (4/12), o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes será palco dos “Concertos da Liberdade - Uma Noite de Natal, ao som de Bach, Beethoven e Haendel”.

Sob regência de Ligia Amadio, a OSMG apresentará um programa que celebra o Natal com obras de três dos maiores compositores da música clássica ocidental: Johann Sebastian Bach, Georg Friedrich Händele Ludwig van Beethoven. Haverá, ainda, participação de solistas do Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG).

A apresentação na íntegra será a de quarta-feira (4/12), às 20h. Os ingressos custam R$15 (meia-entrada) e R$30 (inteira) e estão à venda na Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes. Na terça-feira (3/12), serão apresentados trechos do concerto, no “Sinfônica ao Meio-Dia”, com entrada gratuita.

“Concertos da Liberdade - Uma Noite de Natal, ao som de Bach, Beethoven e Haendel” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Repertório rico e diverso

A apresentação conta com um programa que mescla a profundidade do repertório sacro barroco com a leveza das celebrações natalinas. A abertura com “O Messias”, de Händel, traz a dramaticidade e a majestade da música sacra. Em seguida, há o “Magnificat em Ré Maior”, de Bach, que foi escrita para a celebração de Natal e revela a excelência técnica do compositor.

Já a “Cantata Nº 147”, também de Bach, destaca-se pelo coro "Jesus, alegria dos homens", uma das peças mais amadas do repertório natalino. Os solistas Bárbara Brasil (soprano), Filipe Santos (tenor), Hendrigo de Freitas (barítono) e Melina Peixoto (soprano) darão vida às árias que compõem o repertório da primeira parte do concerto.

Na segunda parte, o repertório transita para uma abordagem mais enérgica, com a interpretação de uma das sinfonias mais emblemáticas de Beethoven, seguida de uma obra festiva. A “Sinfonia Nº 7”, de Beethoven, enche o palco com sua energia contagiante, enquanto “A Christmas Festival”, de Leroy Anderson, encerra a noite com arranjos clássicos de canções natalinas tradicionais, como “Jingle Bells”, “Silent Night” e “Deck the Hall”.

 

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Considerada uma das mais ativas do país, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais.

Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto –, Concerto nos Parques, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS.

Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Ligia Amadio é a sua atual regente titular e diretora musical.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete.

Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Serviço:
Sinfônica ao Meio-Dia
Data: 3 de dezembro (terça-feira)
Horário: 12h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Classificação indicativa: 10 anos
Entrada gratuita

Concertos da Liberdade - Uma Noite de Natal, ao som de Bach, Beethoven e Haendel
Data: 4 de dezembro (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Classificação indicativa: 10 anos
Valor dos ingressos: R$ 15 a meia-entrada e R$ 30 a inteira, à venda na Eventim e na bilheteria

Foto: Paulo Lacerda

Exposição Nós Foto Larissa Campello 5Mostra "Nós" fica aberta ao público no Museu Mineiro até o dia 16 de outubro (Foto Larissa Campelo/Divulgação) 

Nesta quarta-feira (25), o Museu Mineiro, equipamento que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, celebra a diversidade artística e promove a abertura da exposição “Nós”, a partir das 15h, com entrada gratuita. A mostra apresenta trabalhos produzidos por um coletivo de 60 pessoas com deficiência, a partir de resíduos e tecidos descartados pela indústria têxtil. A exposição “Nós” faz parte da programação da 18ª Primavera dos Museus, que acontece até este domingo (29) em todo o país, com mais de 2.000 atividades norteadas pela temática “Museus, acessibilidade e Inclusão”. Após este período, a mostra segue aberta à visitação até o dia 16 de outubro, com entrada gratuita.

Os distúrbios neurológicos, mentais, intelectuais, motores e visuais não impediram o coletivo formado por adultos entre 19 e 60 anos de criar joias, esculturas, painéis, objetos e instalações que incorporaram técnicas de tecelagem, costura, bordados, estamparias e tingimentos, configurando uma experiência estética contada nas entrelinhas entre a fantasia, o atípico, a emoção e a loucura.

Coordenado pela artista e professora Dulce Couto, que também assina a curadoria da exposição, o trabalho foi desenvolvido durante oito meses no espaço de criação artística na Escola Municipal de Ensino Especial Santo Antônio, localizada na região Centro-Sul de BH. “Ao longo de oito meses de experimentações, de atar e desatar vários nós na extensa trama de limites de cada participante, o material têxtil desencadeou produções de uma poética de memória pessoal, familiar e de sustentabilidade que se transformaram em memórias coletivas, costuradas por meio de fios e retalhos”, relata Dulce Couto.

A experiência abriu novos espaços, fazendo ecoar as vozes impregnadas de expressões nunca antes ouvidas, mostrando algo novo. “Como resultado vale a reafirmação de suas identidades, a valorização da memória, a ampla exploração de sentidos plásticos e poéticos completamente inesperados”, finaliza Dulce.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
O quê: abertura da exposição “Nós”
Quando: Nesta quarta-feira (25), às 15h
Onde: Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 342 – BH)
Período de visitação: até dia 16 de outubro de 2024
Entrada gratuita
Informações:
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https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
https://www.instagram.com/museumineiro/
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Palácio das Artes Crédito Paulo LacerdaJá está no ar a campanha “Abrace o Palácio das Artes”, que permite a destinação de até 6% do Imposto de Renda devido para fortalecer ações culturais, educativas e de inclusão social da instituição pública, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), do Governo do Estado.

Os recursos arrecadados serão destinados à manutenção de corpos artísticos, como a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, da Cia. de Dança Palácio das Artes, do Cine Humberto Mauro, do CEFART (Centro de Formação Artística e Tecnológica), das galerias de artes visuais, além de projetos de inclusão. As doações vão ajudar, ainda, a ampliar as atividades do maior complexo cultural da América Latina que, além da vasta programação, também oferece bolsas de estudo para que a população de baixa renda tenha mais acesso à cultura.

Além de participar ativamente do complexo, quem abraçar o Palácio das Artes vai receber diversos benefícios nas cinco formas e valores de doação. Em todas, os doadores terão benefício fiscal previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura; divulgação de nome e categoria no site e painel e certificado digital como apoiador.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado (gestora do complexo), Sérgio Rodrigo Reis, enfatiza: “O Palácio das Artes se alia a uma das principais tendências mundiais de voluntariado, que são as doações de pessoas físicas, para buscar novas formas de ampliar sua prestação de serviços de excelência artística e cultural, para a sociedade. A partir de agora, você pode doar parte de seu imposto de renda devido, para fomentar esta que é a mais importante instituição cultural brasileira em abrangência, diversidade e prestação de serviços. Seja amigo do Palácio das Artes. Abrace essa causa. E faça a diferença na vida de milhares de espectadores e estudantes! Contamos com vocês para fazer a diferença e tornar o mundo melhor!”.

Para o presidente da APPA – Cultura e Patrimônio, parceira do Palácio das Artes há 31 anos, Xavier Vieira, “A doação por pessoa física é uma maneira concreta de a sociedade participar diretamente de iniciativas culturais e educativas. Para isso, a APPA adotou uma das plataformas mais modernas de captação, o ‘Abrace uma Causa’, já utilizado por grandes instituições, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Com a campanha, o público pode destinar parte de seu imposto de renda para fortalecer as ações do Palácio das Artes, maior complexo cultural da América Latina e um patrimônio que pertence a todos nós”.

As maiores doações incluem outros benefícios, como visita guiada aos espaços do Palácio das Artes e prioridade na compra de ingressos para os eventos realizados no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

Como funciona
Para ver como é rápido e simples abraçar o Palácio das Artes, acesse o link:https://abraceopalaciodasartes.abraceumacausa.com.br

Simule seu potencial de doação, a partir do seu imposto de renda devido. Com a declaração completa, você poderá destinar até 6% do IRPF. Escolha a forma de pagamento mais conveniente, PIX, cartão de crédito ou boleto bancário, para efetuar a sua destinação e pegue o recibo de doação por e-mail.

 O Palácio das Artes
Com quase 55 anos de história, o Palácio das Artes é administrado pela Fundação Clóvis Salgado, órgão público subordinado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

O complexo abriga três teatros, um cinema, sete galerias de arte e o Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART). São mais de três mil eventos ofertados para o público todos os anos.

Foto: Paulo Lacerda

Programa Cria Forma lançamento2A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Josiane de Souza, ressaltou a importância do programa Cria.Forma nesta terça-feira (24) (Fotos Leo Bicalho/Secult-MG)

Para fortalecer o turismo e a cultura em todo o estado, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), apresentou, nesta terça-feira (24), o Cria.Forma, maior programa de capacitação para as duas áreas já lançado no estado. São 42.982 vagas em cursos voltados para os setores. Do total, 30 mil vagas são ofertadas em parceria com a plataforma de educação profissionalizante Leveduca, 6.910 com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de Minas), 6 mil pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e 76 pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Todas as formações são gratuitas.

O edital do programa “Rotas do Conhecimento”, realizado em conjunto com o IF Sul de Minas, oferece 2 mil vagas ainda para o segundo semestre deste ano, nos cursos de Formatação e comercialização de roteiros (500 vagas), Marketing digital para o turismo (500) e Inglês aplicado a serviços turísticos (250), com inscrições até este domingo (29) neste link, além de Afroturismo e afromineiridades (250) e Como promover e incentivar a comercialização do seu destino turístico (500), cujo edital será lançado em outubro. A oferta de cursos é bastante diversificada, com capacitações que vão qualificar o turismo através da formação de profissionais que vão lidar diretamente com os turistas, como cursos de camareira, grande demanda para o setor hoteleiro como cursos preparatórios para recepcionista de hotel.

Para participar, é necessário idade mínima de 16 anos, Ensino Fundamental completo e residência em Minas Gerais. Todos os cursos são na modalidade EaD, têm carga horária de 40 horas e contam com intérpretes de Libras, além de atendimento educacional especializado. A seleção dos candidatos será por sorteio eletrônico, conforme critérios estabelecidos no edital. “Estamos convencidos que não conseguiremos avançar sem a formação e a criatividade. Uma está relacionada a outra e são basilares para a continuidade do processo de Recriação do Estado de Minas Gerais, tendo o lugar de turismo como política central no Governo Zema. E, em Minas não se faz turismo sem cultura que é a força de verdade na experiência de conhecer lugares e pessoas”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Para Oliveira, cursos sbre patrimônio histórico, paisagens culturais, técnicas de criação de rotas e idiomas são fundamentais para o avanço da internacionalização de Minas Gerais: “Cria.Forma é isso: a aposta de um governo que tem na formação técnica o grande pilar da transformação de vidas, pessoas e empregabilidade com empreendedorismo”.

Segundo o reitor do IF Sul de Minas, Cleber Ávila Barbosa, “esta é uma parceria piloto que esperamos expandir nos próximos anos, atendendo às demandas crescentes do setor e possibilitando a qualificação contínua dos profissionais que atuam na cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais”.

Parceria com Leveduca oferece 30 mil bolsas de estudo

Já a parceria com a Leveduca disponibiliza 30 mil bolsas de estudos na plataforma de capacitação profissional originalmente paga, mas que oferece o curso gratuitamente através do projeto com a Secult. As oportunidades são abertas a todos, mas empresas que cadastrarem vagas de trabalho no sistema ganharão qualificação para seus colaboradores como forma de incentivo. As vagas estão distribuídas por cursos como Camareira, Atendimento acessível em Libras, Como preparar um bom currículo, Curso preparatório para recepcionista de hotel, Inglês básico para hotelaria, entre outros.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do portal Leveduca, até 9 de outubro. Para acessar o catálogo de cursos, é necessário primeiro fazer login na plataforma. A Leveduca é uma das contempladas pelo Seed Gov, programa do Governo de Minas para estimular o ecossistema de inovação e empreendedorismo no estado. Os projetos desenvolvidos em parceria com o IF Sul de Minas e com o Leveduca integram o programa “Minas Forma, Minas Transforma”, programa estadual de qualificação em turismo que busca desenvolver o setor para impulsionar a geração de emprego e renda.

Iepha oferece 6 mil vagas em capacitação

Por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a Secult vai oferecer 6 mil vagas em capacitação técnica e profissional. Serão três Rodadas do Patrimônio Cultural e três Jornadas Técnicas, cada uma com mil vagas. As Rodadas do Patrimônio Cultural são ações formativas voltadas para gestores e servidores municipais. Um dos principais objetivos é capacitar os municípios para adesão e pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural, que recompensa financeiramente as cidades que desenvolvem políticas de preservação do patrimônio cultural. As Jornadas Técnicas, por sua vez, são espaços de diálogo entre especialistas e profissionais do campo do patrimônio cultural.

Todas as capacitações são ministradas online e têm duração de duas horas. As inscrições são gratuitas e abertas ao público em geral, devendo ser realizadas pelo Sympla. O link da próxima jornada técnica, que acontecerá nesta quinta-feira (26/9) e terá como tema “Flautas tradicionais: bandas de taquara, pifeiros e mestres fazedores de gaitas e pífanos”, já está disponível. As demais capacitações oferecidas pelo instituto podem ser conferidas pelo site do Iepha-MG.

Programa Cria.Forma lançamento

Cursos técnicos em Conservação e Restauro

Já estão abertas as inscrições para dois cursos técnicos em Conservação e Restauro, promovidos pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Um deles é realizado diretamente pela instituição e oferece 40 vagas, sendo 20 para a manhã e 20 para a noite. Para esse, as inscrições podem ser feitas até este domingo (29), no site da Faop. Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo ou estar cursando, pelo menos, o 2º ano da escolaridade. As aulas são presenciais, em Ouro Preto, e contam com conteúdos teóricos e práticos. A formação completa dura dois anos e meio. Vale ressaltar que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação, oferece outra formação de técnico em Conservação e Restauro pelo programa Trilhas de Futuro, com inscrições encerradas nesta segunda-feira (23). São 32 vagas para os turnos da manhã e da noite, e início previsto para fevereiro de 2025.

Palestras sobre leis de fomento à cultura chega a 11 cidades

O programa Secult no Município visa estabelecer espaços de diálogo e capacitação nas diversas regiões mineiras e terá ações em 11 municípios ainda este ano. Entre os dias 2 de outubro e 29 de novembro, a equipe do Governo de Minas vai percorrer as cidades de São João del-Rei, Tiradentes, Prados, Três Pontas, Varginha, Araguari, Uberaba, Chapada do Norte, Guaranésia, Guaxupé e Araçuaí.

Serão ministradas palestras formativas introdutórias sobre o Descentra Cultura e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Também serão oferecidas oficinas para elaboração de projetos de fomento. O objetivo das capacitações é qualificar os agentes culturais, que terão mais condições de garantir recursos para seus projetos, além de ampliar e descentralizar o acesso aos mecanismos de fomento, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico de todas as regiões de Minas. A realização de oficinas de empreendedorismo criativo nas ações do programa Secult no Município é resultado da parceria da Superintendência de Fomento, Capacitação e Municipalização da Cultura com o Sebrae.

As inscrições são gratuitas e abertas a maiores de 18 anos que atuem ou tenham interesse no setor cultural. Os formulários de cadastro podem ser preenchidos no site da Secult-MG, na aba “Fomento, Capacitação e Municipalização da Cultura”. Com duração de um a quatro dias, as capacitações são presenciais, com oferta entre 50 e 150 vagas, de acordo com a capacidade de lotação do espaço disponibilizado pela administração municipal.

Capacitação profissional em parceria com a Sedese

A Secult-MG ainda oferece um catálogo de mais de 170 cursos gratuitos e com bolsa-auxílio para transporte e alimentação na área de turismo em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), como parte de seu programa “Minas Forma”. As aulas são ministradas pelo Senac-MG, de forma presencial. A inscrição é feita online, através do site da Sedese-MG. A formação é rápida, com no máximo 60 horas, mas os períodos de duração, bem como os prazos de inscrição e locais de aula, variam conforme o curso.

Mapa IGRs Atualizado 2024Nos últimos três anos, Minas Gerais tem se destacado como o estado que mais cresce no turismo no Brasil, registrando um crescimento médio anual que é o dobro da média nacional. Apenas em agosto de 2024, o estado teve variação positiva de 9,1% no Índice de Atividades Turísticas (IATUR) do IBGE, na comparação com o mesmo mês de 2023, ficando 507% acima do desempenho médio brasileiro.

Esse resultado reflete diretamente a atuação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs). Alicerce do Programa de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, as 48 IGRs do estado têm desempenhado papel decisivo na articulação das políticas públicas de turismo e no desenvolvimento regional. 

O papel transformador das IGRs
Cada instância atua de forma colaborativa entre municípios, setor privado e o Governo de Minas, garantindo que as riquezas locais sejam exploradas de maneira sustentável e integrada. Este trabalho conjunto tem sido essencial para tornar Minas Gerais referência no setor turístico.

“As Instâncias de Governança Regionais são o coração da política pública de turismo em Minas Gerais. Por meio delas, conseguimos descentralizar ações, integrar os territórios e valorizar as riquezas locais. Esse modelo é uma referência nacional e explica por que Minas tem sido o estado que mais cresce no turismo. A atuação das IGRs transforma cada município em um protagonista no cenário turístico, promovendo não só crescimento econômico, mas também inclusão e sustentabilidade,” destaca o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Já para a Presidente da Federação das Instâncias de Governança Regional do Turismo (Fecitur) e gestora da IGR Montanhas Cafeeiras de Minas, Teresa Augusta Lemos Remunhão, o trabalho colaborativo com o Governo do Estado, com seu papel planejador, é o grande responsável pelo sucesso do turismo mineiro.

“Sabe por que Minas está em primeiro lugar no turismo, bem à frente dos outros estados? Porque nós fazemos planejamento de toda ação, para que todo o trabalho seja bem feito. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo é nossa mãe. Ela funciona como o sistema nervoso central, comandando as ações, e nós trabalhamos como os tentáculos, atuando nas cidades. Assim, temos avançado em todas as regiões”, analisa Teresa Lemos.

Como as IGRs contribuem para o crescimento turístico
Minas Gerais é, hoje, o coração pulsante do turismo brasileiro, um estado que traduz seu patrimônio e hospitalidade em resultados concretos e transformadores. E as IGRs são as arquitetas desse sucesso, colocando cada região no mapa do turismo nacional e internacional. Como pontapé inicia, elas identificam e organizam os potenciais turísticos de cada região. São principalmente as equipes das IGRs que criam roteiros integrados que conectam as cidades, valorizando as experiências culturais, naturais e gastronômicas de cada localidade.

“Temos municípios muito pequenos. Às vezes, uma cidade tem apenas uma cachoeira, outra tem uma igreja histórica. Sozinhas fica difícil promovê-las, mas com um roteiro integrado elas todas se tornam grandes atrativos turísticos”, explica a presidente da Fecitur.

Outro aspecto fundamental é que elas garantem capacitação e gestão profissional. Através do investimento em formação, as IGRs têm fortalecido a mão de obra local, aumentando a qualidade dos serviços oferecidos e atraindo mais turistas. 

A presença constante em feiras do setor, como a Festuris e a ABAV, ajuda a posicionar o estado como um destino plural, ampliando sua visibilidade e competitividade dentro e fora do país. Por fim, o trabalho das instâncias gera impacto significativo na economia mineira, impulsionando o empreendedorismo, a geração de empregos e o fluxo de investimentos nas cidades.


Lapinha da Serra foto Cezar Felix A Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho, município localizado na região da Serra do Cipó, atrai turistas que buscam descanso ou aventura (Foto Cezar Feliz)

O estado de Minas Gerais consolida sua posição como um dos principais destinos turísticos do Brasil, de acordo com indicadores recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados apontam o crescimento contínuo do turismo em Minas Gerais nos últimos dez anos e destacam a liderança do estado nos últimos três anos. Desde 2022, Minas Gerais assumiu a ponta do crescimento da atividade turística entre os estados das regiões Sul e Sudeste, e, desde 2023, destaca-se como referência em todo o Brasil. 

Para se ter uma ideia dessa expansão, a atividade turística em Minas Gerais cresceu 506% a mais do que o Brasil em 2024. De janeiro a agosto, o estado apresentou variação acumulada de 9,1%, ao passo que a média nacional foi de 1,5%. Considerando apenas o mês de agosto, Minas teve crescimento de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o desempenho brasileiro ficou em 2,6%,

Os números são do Índice de Atividades Turísticas (IATUR), do IBGE, e estão no mais recente boletim divulgado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). O relatório também mostra que, até agosto, houve crescimento de 9,75% no número de trabalhadores do setor turístico em relação ao início da série histórica, em janeiro de 2023. No total, Minas possui 432.078 pessoas com carteira assinada atuando no segmento. Os dados, retirados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam ainda a criação de 2.193 empregos apenas em agosto de 2024. O segmento de alimentação foi o que mais contribuiu, gerando saldo de 1.627 novos postos de trabalho. Até agosto, o turismo fez surgir cerca de 13 mil empregos em Minas Gerais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, comenta sobre os resultados: "Estamos orgulhosos de ver Minas Gerais se destacando no turismo nacional. Esses números refletem nossos esforços em promover o estado como um destino diversificado e acolhedor. Continuaremos investindo em infraestrutura e em iniciativas que valorizem nossa cultura e nosso povo".

Aeroportos mineiros recebem mais de 4,5 milhões de pessoas

Mais de 4,5 milhões de passageiros desembarcaram em aeroportos mineiros de janeiro a agosto de 2024, número 10,7% acima do mesmo período do ano passado. O mês de agosto registrou 632.935 desembarques no estado, superando em 16,3% o registrado em agosto de 2023 e em 13,6% o fluxo de agosto de 2019, período pré-pandemia. Os principais estados emissores foram São Paulo, Minas, Bahia e Rio.

A quantidade de turistas estrangeiros também subiu. Ao todo, 27.580 passageiros de voos internacionais pousaram em Minas apenas em agosto de 2024, um aumento de 44,1% quando comparado a agosto de 2023 e de 2,3% no comparativo com julho. Isso significa que, apenas até o oitavo mês de 2024, Minas já alcançou 95,3% do total de turistas internacionais recebidos em 2023. Os visitantes vêm principalmente do Chile (29,42%), Portugal (28,27%), Panamá (20,26%) e Estados Unidos (14,96%).

Esse crescimento é atribuído ao rico patrimônio histórico do estado, à diversidade cultural e às belezas naturais que atraem visitantes em busca de experiências autênticas. O incremento no número de passageiros nos aeroporto mineiros resulta de novas rotas aéreas e da ampliação de conexões internacionais. Essa expansão tem facilitado o acesso de turistas estrangeiros, contribuindo para a visibilidade global do estado.

Exposição Olhar Foto Museu Casa Alphonsus Guimaraens Divulgação 2Mostra “Olhar”, da artista Letícia Pinto, traz ao público  a inquietação e a introspecção de Ismália, personagem principal do poema homônimo de Alphonsus de Guimaraens (Foto Museu Casa Alphonsus Guimaraens/Divulgação)

Neste sábado (21), a partir das 10h, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, recebe a exposição temporária “Olhar”, da artista Letícia Pinto. A mostra, que integra o programa Minas Criativa, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) e ficará aberta ao público até fevereiro de 2025, é um retorno da artista ao poema “Ismália”, de Alphonsus, que habita seu imaginário desde a infância, propondo uma reflexão sobre a introspecção e a loucura, com fotografias nas quais a personagem aparece com os olhos fechados ou sem íris.

As variações das fotografias remetem ao processo de escrita do poema, ocorrido entre 1910 e 1915. Neste período, Alphonsus de Guimaraens publicou, reescreveu várias vezes e devolveu aos jornais os seus versos, a princípio como Ofélia. A personagem reaparece em 1920 na versão final como Ismália e torna-se o centro do poema considerado a obra prima do simbolismo brasileiro. Sob curadoria da própria artista, o público poderá explorar as dimensões emocionais das muitas “Ismálias” de nossa sociedade. Letícia Pinto conta que seu trabalho “é instigado por textos, pela história da arte e pelo atrito de meu olhar sobre as insignificâncias do cotidiano, sobre a passagem do tempo nas cidades e sobre detalhes das obras em museus”.

“Em minhas colagens fotográficas, uso os recursos do ambiente digital para criar texturas e efeitos a partir da superposição de muitas camadas. Às vezes, sou surpreendida por derivações inusitadas. Prossigo agregando, desfazendo e refazendo, fundindo a imagem conforme o meu desejo de contar uma história”, acrescenta a artista.

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Inaugurado em 1987, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, localizado em Mariana, foi desenvolvido com o propósito de preservar e difundir a memória do escritor ouro-pretano Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), um dos principais autores simbolistas da literatura nacional. No acervo, objetos pessoais do poeta, objetos referentes à sua carreira de juiz, fotografias, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos e muitos outros!

Serviço

O quê: abertura da exposição “Olhar”, da artista Letícia Pinto
Quando: neste sábado (21), às 10h
Onde: Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (rua Direita, 35, Centro – Mariana)
Período de visitação: até fevereiro de 2025
instagram.com/museualphonsus/
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Foto Leo Bicalho Secult MG

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lança o Edital de Premiação Raízes de Minas, que destinará um total histórico de R$ 39,7 milhões para reconhecer e fortalecer as manifestações culturais populares e tradicionais no estado via recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Este é o maior aporte já registrado para o setor em Minas Gerais, reforçando o compromisso com a valorização e a preservação do rico patrimônio cultural mineiro.

O edital abrange mais de dois mil agentes culturais, entre mestres, grupos tradicionais, coletivos, instituições e artistas que se destacam na promoção de manifestações culturais diversas, como Reinados, Congados, Capoeira, Folias de Reis, Hip-Hop, festividades populares, tradições orais, e muito mais. Além disso, categorias inéditas, como trajetórias na Cozinha Mineira e na Moda Mineira, também serão contempladas.

As inscrições para o edital estarão abertas entre os dias 10 de dezembro de 2024 e 10 de fevereiro de 2025. Os interessados devem acessar a plataforma Descentra Cultura (descentra.mg.gov.br) para realizar o cadastro e enviar suas propostas. O edital faz parte da implementação da Lei Aldir Blanc 2 (Lei nº 14.399/2022) e reforça o papel de Minas Gerais como referência nacional em políticas públicas para a cultura.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, o edital marca um momento histórico: "Este investimento é mais que um reconhecimento. É um passo concreto para garantir a continuidade e a valorização das culturas populares e tradicionais que fazem de Minas Gerais um celeiro cultural único no Brasil e no mundo”, frisa.

A subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen, acrescenta a importância do edital para o fomento à cadeia produtiva da cultura. “O edital de premiação tem como principal objetivo reconhecer o trabalho realizado pelos fazedores de cultura de Minas Gerais, em especial aqueles que tem seu modo de vida sua forma de expressão. A distribuição do recurso vai de encontro à geração de renda, agentes, permitindo melhoria na qualidade de vida”, pontua.

Destaques do edital

Investimento robusto: um total de R$ 39,7 milhões será distribuído em premiações que reconhecem trajetórias culturais e artísticas marcantes.

Abrangência estadual: os recursos serão distribuídos entre as 13 regiões intermediárias de Minas Gerais, priorizando a interiorização e agentes culturais das localidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Ações afirmativas: garantia de cotas para pessoas negras, indígenas e com deficiência, promovendo inclusão e diversidade.

Facilitação e acessibilidade: o edital foi elaborado com a aplicação de técnicas de Linguagem Simples e Design Editorial, garantindo maior acessibilidade para todos os interessados.

Foto: Leo Bicalho

Foto Arquivo PMMG Estágio CFS Fem 82 2 Mulheres PMO início do Curso de Formação de Sargentos Femininas se dá em 1981 (Foto Arquivo/PMMG)

Até o dia 30 de setembro, o Museu dos Militares Mineiros apresenta a exposição “43 anos da presença feminina na Polícia Militar”, em homenagem ao Dia da Policial Feminina, celebrado desde 2021 no dia 1º de setembro. A mostra traz elementos da época como fotos, fardas e documentos que narram a trajetória da inserção das mulheres na corporação. Para completar o período comemorativo, veteranas das primeiras turmas de formação da corporação vão se reunir nesta sexta-feira (20), às 15h, no Museu dos Militares Mineiros, para um encontro especial. As Capitãs Rosilene Perpétuo e Márcia Freitas, da 1ª Turma de Soldados, estão confirmadas para a reunião, que promete ser de muitas lembranças e confraternização. “Estaremos lá. A expectativa maior é o encontro pessoal mesmo, a curiosidade de saber o que ficou daquele tempo”, comenta Márcia Freitas.

O tempo a que ela se refere data de 1981, com o início do Curso de Formação de Sargentos Femininas. Após seis meses de intensa preparação profissional, as 112 alunas que lograram êxito nos exames finais foram promovidas à graduação de 3º Sgt PM Fem. A solenidade de formatura foi realizada na Academia de Polícia Militar no dia 02 de abril de 1982. Nessa época, a missão principal das policiais era realizar atividades de policiamento ostensivo. Suas ações eram voltadas, em grande parte, para o atendimento de mulheres, crianças e idosos. Seus postos de policiamento estavam situados no aeroporto da Pampulha, aeroporto de Confins, terminal rodoviário, Parque das Mangabeiras, Parque Municipal, Praça Sete, Praça da Savassi, BH Shopping, Central Shopping, TV Alterosa (Clubinho da Tia Dulce), Palácio das Artes, Palácio da Liberdade e outros.

“Eu creio que esta iniciativa de prestigiar o começo de tudo será um reconhecimento do que vivemos e de todos os desafios que passamos. É importante divulgar nossa história para as novas gerações de policiais, que muitas vezes não têm conhecimento de como foi o começo e a trajetória ao longo desses 43 anos. Também estou ansiosa para rever minhas amigas”, conclui a 3ª Sgt Elaine Silva.

Museu dos Militares Mineiros

Inaugurado há dez anos, o Museu dos Militares Mineiros faz parte do Circuito Liberdade e apresenta a história, a memória e a cultura das corporações militares mineiras, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Além disso, propõe uma reflexão sobre o papel destas corporações no cotidiano dos cidadãos e na reafirmação de elementos essenciais para a identidade mineira. Entre as peças em exposição estão uniformes, medalhas, armamentos, fotografias, instrumentos musicais, viaturas e equipamentos de campanhas, além de alguns documentos importantes não só para as corporações, mas para a cultura de Minas.

O Museu dos Militares MIneiros é um equipamento da Diretoria de Museus - DIMUS, subordinado à Secretaria de Estado da Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais por meio da Superintendência de Museus, Bibliotecas e Economia da Criatividade.

Serviço

43 anos da presença feminina na PMMG
Período de visitação: até 30 de setembro de 2024
Horário de funcionamento: das 11h às 17h

Encontro de veteranas da Polícia Militar de MInas Gerais
Data: Nesta sexta-feira (20), às 15h 
Local: Museu dos Militares Mineiros - auditório
Endereço: Rua dos Aimorés, 698 – Funcionários, BH
https://www.instagram.com/museudosmilitaresmineiros/
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Queijo Minas Artesanal Foto Renata Garbocci Secult MGModos de Fazer o Queijo Minas Artesanal podem se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco no dia 4 de dezembro (Foto Renata Garbocci/Secult-MG)

No próximo dia 4 de dezembro, a candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal será formalmente avaliada durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, que será realizada em Assunção, no Paraguai. A análise ocorrerá às 16h30 (horário de Brasília), consolidando um marco histórico para Minas Gerais e o Brasil no cenário da salvaguarda cultural. Sob o título “Traditional ways of making Artisanal Minas Cheese in Minas Gerais”, a candidatura será apresentada e discutida diante de delegações internacionais dos países membros da Convenção da Unesco. Este é um passo fundamental para o reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, destacando sua importância enquanto expressão da identidade e da mineiridade.

O processo reflete o compromisso de Minas Gerais com a preservação de seus saberes tradicionais, que conectam gerações e territórios. A inclusão dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal na lista representativa da Unesco não apenas promoverá o Queijo Minas Artesanal como símbolo cultural no Brasil, mas também projetará internacionalmente a riqueza e a diversidade da cultura mineira, além de impulsionar o turismo e a economia do estado.

Recentemente, o Comitê da Unesco deu parecer positivo para os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal se tornarem Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. No documento, o órgão afirma que a candidatura mineira – e única brasileira – reúne os critérios necessários para inscrição dos Modos De Fazer O Queijo Minas Artesanal na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade. Entre eles está o tempo dos saberes e técnicas, desenvolvidos ao longo dos últimos três séculos, e sua origem nos pequenos produtores rurais de Minas Gerais. Nos últimos meses, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), tem ressaltado, em âmbito nacional e internacional, a importância do reconhecimento para a cultura, o turismo e a economia de Minas.

Os trabalhos do Governo de Minas em torno do reconhecimento junto à Unesco começaram em setembro de 2022, durante o 4º Festival do Queijo Artesanal Mineiro, em Belo Horizonte. Posteriormente, entre o fim de novembro e o início de dezembro, o Governo de Minas, por meio da Secult, realizou a promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal na 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos. Em março de 2023, um dossiê foi entregue ao secretário da Convenção do Patrimônio Imaterial da Unesco, Tim Curtis.

As ações da etapa final de mobilização e promoção da candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal tiveram início no dia 19 de outubro deste ano com a reunião da Comissão para Promoção e Difusão dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio, o lançamento da marca promocional e o encontro de produtores das 10 regiões do Queijo Minas Artesanal com uma grande feira na Praça da Liberdade.

Curso técnico em Conservação e Restauro Faop Trilhas de FuturoO Governo de Minas recebe, até esta segunda-feira (23/9), inscrições para o curso técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). São oferecidas 36 vagas no curso, oferecido por meio do programa Trilhas de Futuro, da Secretaria de Estado de Educação (SEE).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Trilhas de Futuro. Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo ou estar cursando, pelo menos, o 2º ano da escolaridade. Estudantes que estão matriculados, já estiveram matriculados nas 3ª e 4ª edições do Trilhas de Futuro ou já concluíram algum curso no projeto não podem se inscrever.

O processo seletivo tem caráter classificatório será feito pela equipe do projeto Trilhas de Futuro, que divulgará os resultados no dia 11 de outubro, em seu site. O início das aulas está previsto para fevereiro de 2025. Em sua 5ª edição, o programa Trilhas de Futuro oferece 40 mil vagas em cursos profissionalizantes gratuitos de diversas áreas.

Sobre o curso técnico em Conservação e Restauro

As aulas do curso técnico em Conservação e Restauro são presenciais, ministradas na Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, da Faop, em Ouro Preto. Das 36 vagas, 18 são para o turno da manhã e 18 para a noite.

A formação é distribuída em cinco módulos semestrais, totalizando 2 anos e meio. O curso, que inclui estágio curricular, alia a fundamentação conceitual à vivência prática. No processo de aprendizagem, o aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários.

Reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), o curso teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970, sendo considerado a primeira experiência na formação de profissionais de restauro de forma regular no Brasil. A instituição forma profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em questões de conservação e restauração de bens culturais móveis, nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Serviço:
Curso Técnico em Conservação e Restauro da Faop – Trilhas de Futuro
Inscrições: até 23/9/2024 (segunda-feira)
Formulário de inscrições e informações: www.trilhasdefuturo.mg.gov.br 
Resultado das inscrições: 11/10/2024

Entronização Aleijadinho Palácio da Liberdade 2 Foto Leo BicalhoEntronização de Aleijadinho na Sala dos Grandes de Minas, nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, representa um marco histórico para Minas Gerais (Fotos Leo Bicalho/Divulgação

Nesta quarta-feira (20/11), data que marca o primeiro feriado nacional dedicado ao Dia da Consciência Negra, Minas Gerais protagonizou um momento histórico de reconhecimento e valorização. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho – patrono das Artes no Brasil e maior expoente da arte barroca nas Américas – foi entronizado na Sala dos Grandes de Minas, no Palácio da Liberdade, ao lado de ícones como Santos Dumont, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves e Tiradentes. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. É a primeira vez que um negro é homenageado com tal distinção, reafirmando a importância de Aleijadinho na construção da identidade cultural e artística do Brasil e das Américas.

A obra, reconhecida como efígie oficial de Aleijadinho pela Lei nº 5.984, de 1972, é um óleo sobre tela de Euclásio Penna Ventura, produzida no século XIX. A entronização do retrato de Aleijadinho na Sala dos Grandes de Minas é muito mais do que uma homenagem. É um ato de reparação histórica e celebração de sua genialidade, colocando-o ao lado de grandes nomes que moldaram a trajetória do estado e do país. Sua inclusão simboliza o reconhecimento de que a história de Minas Gerais é inseparável da contribuição dos povos negros e de sua arte, cultura e resiliência.

Durante a cerimônia, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressaltou a importância do legado de Antônio Francisco Lisboa. “Está faltando o povo negro aqui nessa sala, no Palácio da Liberdade. E nós, por muitos anos, esquecemos que Aleijadinho representa a própria cultura e identidade brasileira, na medida em que é mestiço, filho de um português e de uma negra escravizada. E é o negro Aleijadinho quem instaura, no século XVIII, nas Américas todas,uma grande escola de arte, trazendo o povo negro as feições negras para sua obra. As obras de Aleijadinho são o primeiro monumento nacional declarado pelo então Serviço Nacional do Patrimônio Histórico, que depois se transformaria no IPHAN. Congonhas, Ouro Preto, Minas Gerais inteira tem marcado seu legado”, destacou Oliveira.

O evento também foi um marco cultural no Palácio da Liberdade. Além das falas que enaltecem o papel do Aleijadinho na formação da identidade brasileira, a solenidade contou com apresentação do Coral Vozes de Campanhã, do Quilombo de Justinópolis, em Ribeirão das Neves. O Dia da Consciência Negra ganha, assim, uma nova dimensão em Minas Gerais, como uma data de reflexão e exaltação dos talentos que, apesar de apagados por muitos anos, deixaram marcas eternas na história.

Aleijadinho no panteão

Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, nasceu em Ouro Preto, em 1738, filho de uma escravizada e de um mestre de obras português. Apesar das adversidades de sua época e de uma grave doença que lhe deformou o corpo, Aleijadinho transformou a dor em arte, criando um legado que transcende séculos. Ele fundou a primeira escola de arte barroca das Américas no século XVIII, desafiando preconceitos e abrindo caminhos para artistas e artesãos negros.

Entronização Aleijadinho Palácio da Liberdade 4 Foto Leo Bicalho

Sua obra-prima, os Doze Profetas de Congonhas, integra o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1985. Aleijadinho não é apenas o maior artista barroco das Américas. Ele é um símbolo de resistência, superação e da profunda conexão entre arte e espiritualidade. Sua obra transcende o tempo, reafirmando a força de um povo e sua capacidade de transformar adversidades em beleza eterna. Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, ao lado de heróis e visionários que moldaram Minas Gerais, o retrato do Aleijadinho será um lembrete perene da riqueza cultural e do poder transformador da arte.

A Beleza do imperfeito Foto Guilherme Orzil DivulgaçãoExposição “A Beleza do Imperfeito”, que será aberta nesta quinta-feira (19), traz reflexões sobre a liberdade, a família, a educação e a sobrevivência no cárcere (Foto Guilherme Orzil/Divulgação)

O Centro de Arte Popular (CAP) recebe, a partir desta quinta-feira (19), às 19h, a exposição “A Beleza do Imperfeito”, que apresenta obras produzidas pelos recuperandos do sistema prisional e da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). A exposição, que fica aberta ao público até o dia 20 de outubro e é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), por meio do CAP, traz reflexões sobre a liberdade, a família, a sobrevivência no cárcere, a fé, a arte e a educação, o trabalho e os sonhos. Além disso, propõe uma provocação para que a sociedade acompanhe a complexidade do assunto.

“Cartas escritas num projeto de educação integram o acervo, numa espécie de interação de quem escreve de uma cela de um presídio com quem, em liberdade - imperfeita, talvez? - as lê, aproximando aqueles que não estão tão distantes em vários aspectos e, ao mesmo tempo, que se distanciam em outras tantas situações”, afirma Tio Flávio, professor universitário e um dos curadores. A mostra tem a curadoria coletiva assinada também por Varda Kendler, Mariângela Souza, Odette Castro, Tê Araújo, Angelita Mercês, Marcela Mafra e Helena Macedo, e ocupará o Centro de Arte Popular com entrada gratuita.

“A Beleza do Imperfeito” segue aberta à visitação durante todo o período da 18ª Primavera dos Museus, que acontece entre os dias 23 e 29 de setembro, cujo tema deste ano é “Museus, acessibilidade e inclusão”. A Primavera dos Museus é uma iniciativa promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre anualmente durante o início da estação da primavera, envolvendo museus e instituições culturais em todo o Brasil.

Quando se fala em inclusão em museus, muito se refere à acessibilidade e pouco se discute sobre a exposição e a aquisição de acervo de pessoas com deficiência ou marginalizadas pelo sistema. Neste sentido, “A Beleza do Imperfeito” se propõe a apresentar trabalhos produzidos pelos recuperandos do sistema prisional e da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC).

Ações formativas e culturais como agentes da transformação

O tema da exposição “A Beleza do Imperfeito” proporciona ao público uma reflexão acerca da importância de ações formativas e culturais como agentes da transformação do sistema carcerário brasileiro, muito embora esta ainda seja uma realidade distante. O Ministério da Justiça e Segurança Pública aponta que, em 2023, o número de pessoas privadas de liberdade no Brasil ultrapassou a marca de 850 mil homens e mulheres. Em 2000, os dados registravam um pouco mais de 230 mil pessoas no cárcere.

Neste sentido, é importante que se considere o estímulo ao acesso e à permanência em programas de educação, as oportunidades de desenvolvimento profissional, o incentivo ao esporte e o acesso à cultura e programas de assistência social. Todas essas questões são levantadas na exposição, a fim de contribuir não só para a qualidade do processo prisional, como para a discussão sobre a inclusão do resultado destes projetos em museus e equipamentos culturais.

Conheça o Centro de Arte Popular

O Centro de Arte Popular, espaço cultural integrante do Circuito Liberdade, apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.

No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira. O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.

Serviço:

O quê: abertura da exposição “A Beleza do Imperfeito”
Quando: Nesta quinta-feira (19), às 19h
Onde: Centro de Arte Popular (rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes)
Período de visitação: até 20 de outubro de 2024
Horário de visitação: Terça a sexta, de 12h às 18h30; sábado, domingo e feriados, das 11h às 17h
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A Biblioteca Pública Estadual, equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, apresenta até o dia 21/11 a exposição “A história da moda através dos séculos”, com 54 obras literárias que vão do século XVIII até a contemporaneidade. A mostra, que integra a programação de 70 anos da Biblioteca, busca retratar a evolução desse segmento nos últimos séculos.

Moda não é uma palavra antiga, apesar de sua etimologia latina: vem de modus (modo, maneira), entrando no italiano em meados do século XVII. O termo passou a ser usado para se referir ao caráter de transformação e busca da elegância por parte das classes privilegiadas, no que diz respeito às roupas, às convenções sociais, aos objetos de decoração, aos modos de pensar, de escrever e de agir.

“Celebrar essa exposição reforça a importância da Biblioteca Pública como um espaço vivo, onde o passado e o presente se encontram para inspirar e educar ao revisitar a moda em suas diversas fases. Ela proporciona ao público uma visão de como os costumes e comportamentos mudaram ao longo dos séculos”, explica Itallo Marcos Ribeiro Gabriel, superintendente de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade da Secult-MG.

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Destacam-se na exposição, por exemplo, duas obras por sua beleza e raridade: as de autoria de Jacques Charles Bar – “Recueil de tous les costumes des ordres religieux et militaires: avec un abrégé historique et chronologique, enrichi de notes et de planches coloriées” (1778-1791 / século XVIII), e as aquarelas de Francisco Julião (1740-1811): “Riscos illuminados de figurinhos de brancos e negros dos uzos do Rio de Janeiro e Serro do Frio” (século XVIII).

Além disso, podem ser encontradas obras como “A história do vestuário no ocidente”, de François Boucher; a “Era Channel”, de Edmonde Charles-Roux, “Trajes de cena”, de Christian Lacroix; uma coleção sobre a moda no início do século XX, um livro sobre a década de 1950 e de estilistas mineiros como Ronaldo Fraga e Renato Loureiro.

A coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Eliani Gladyr, explica que a casa, nesses 70 anos, formou um rico material, o qual contempla diversas áreas do conhecimento, o que, para pesquisadores, é fonte de informação importantíssima: “A história da moda através dos séculos pretende dar ênfase a um acervo maravilhoso sobre a arte da moda, que está disponível para estudantes, pesquisadores e todas as pessoas que se interessam pelo assunto”.

Serviço

“A história da moda através dos séculos” fica em cartaz até 21 de novembro, no setor de Coleções Especiais, no segundo andar do prédio da Praça da Liberdade, nº 21, Savassi, das 9h às 18h. A entrada é franca.

Fotos: Edwaldo Cordeiro

 

 

 

 

Stanley Sarau 1 Cor Jesus Pontel.O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e do Museu Mineiro, realiza nesta quinta-feira (19/9) mais uma edição do projeto “Concerto no Museu”. Desta vez, a sala das sessões será palco para a apresentação do “Banquete Lírico”, do violonista Stanley Levi, que começa às 19h.

No cardápio musical estão composições do paraguaio Agustín Barrios (1885-1944) e grandes clássicos do cenário brasileiro e europeu, com obras de Heitor Villa-Lobos e Sebastian Bach, por exemplo. Além disso, o repertório inclui composições contemporâneas de Roberto Victorio e Eduardo Campolina. 

O evento é uma parceria com a Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e tem a entrada gratuita.

Stanley Levi 
Professor de violão (UEMG), pesquisa práticas instrumentais contemporâneas com seu grupo, o Pandora. Também já foi professor na UFMG, Unimontes e professor visitante na Universidade de Münster (Ale). Recebeu prêmios  por suas obras e pesquisas acadêmicas. Compositor e violonista, atua regularmente como solista, focando na música contemporânea do Brasil. É membro fundador do quarteto Corda Nova. Regularmente organiza  eventos acadêmicos e artísticos, já tendo organizado mais de 100 concertos em Belo Horizonte. 

Museu Mineiro
Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço: 
Concerto no Museu: o “Banquete Lírico” de Stanley Levi
Data: quinta-feira (19/9/2024)
Horário:19h
Local: Museu Mineiro - Sala das Sessões 
Endereco: Avenida João Pinheiro, 342, Circuito Liberdade - Belo Horizonte, MG
Entrada: gratuita (Espaço sujeito à lotação)
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Foto: Jesus Pontel

Centro de Arte Popular BH Foto Leo Bicalho Secult MGÚltima edição do ano promove 63 atividades gratuitas em 58 equipamentos culturais de diversas regiões do estado, entre eles o Centro de Arte Popular, em BH (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

A 8ª edição da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas, a última de 2024, acontece nesta quinta-feira (14/11), das 18h às 22h, e traz uma programação gratuita e variada em 45 municípios de Minas Gerais. A programação completa pode ser acessada neste link. Nesta edição, foram cadastradas 62 atividades em 58 equipamentos culturais diferentes de diversas regiões do estado. A novidade fica por conta das bibliotecas, públicas e comunitárias, que aumentaram em aproximadamente 11% a sua participação em relação à média das edições que aconteceram neste ano. Bibliotecas de Belo Horizonte, Cajuri, Diamantina, Dores de Campos, Frutal, Guiricema, Ipatinga e Bom Despacho, entre outras cidades, estão na programação da 8ª edição.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas propõe a extensão do horário de funcionamento dos equipamentos culturais em Minas Gerais para que os visitantes, que trabalham ou estudam em horário comercial, tenham a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, performances artísticas, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, entre outras atrações.

O programa é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade (SBMEC), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS). A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas propicia a articulação do trabalho em rede dos equipamentos culturais, com objetivo de incentivar novas atividades, dar visibilidade a elas e formar novos públicos, de modo que o atendimento seja expandido. São realizadas nos museus e nas bibliotecas de todas as regiões de Minas Gerais.

8ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas

Data: Nesta quinta-feira (14/11), das 18h às 22h
Municípios participantes: Belo Horizonte, Betim, Bom Despacho, Cajuri, Campanha, Conceição do Mato Dentro, Cordisburgo, Cristina, Diamantina, Dores de Campos, Fernandes Tourinho, Frutal, Guarda-Mor, Guaxupé, Guimarânia, Guiricema, Heliodora, Ibirité, Ipatinga, Itaguara, Itambacuri, Januária, José Gonçalves de Minas, Juiz de Fora, Lagoa da Prata, Lamim, Luminárias, Mariana, Mateus Leme, Matias Barbosa, Morada Nova de Minas, Ouro Preto, Paraisópolis, Patos de Minas, Pingo D'Água, Sacramento, Salinas, São João del-Rei, São José do Alegre, Sarzedo, Serra do Salitre, Taiobeiras, Uberlândia, Unaí e Viçosa.

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Com o objetivo de reposicionar o Circuito Liberdade, marcar seu território de abrangência e fortalecer o desenvolvimento desse complexo cultural, turístico e criativo, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), lançam uma série de ações de promoção e divulgação a partir do próximo mês de outubro. A começar por uma linguagem visual inédita, moderna, ágil e direta, inspirada na cartografia da capital mineira e na vocação de conexão entre os equipamentos integrados. 

As apresentações dessa nova identidade da marca, bem como o lançamento de um Edital de Chamamento para Integração de Empreendedores Criativos, estão previstos para um evento a ser realizado no dia 3/10, no Palácio da Liberdade. Como parte das ações da Fundação Clóvis Salgado dentro do programa Minas Criativa, este edital será voltado aos estabelecimentos localizados dentro do território da Avenida do Contorno, em Belo Horizonte, que atuam na esfera da economia da criatividade e que poderão se integrar ao Circuito Liberdade por meio da chancela Circuito Criativo.

Ainda na esfera das novidades a serem anunciadas, até o final do ano, mais equipamentos deverão estar integrados ao Circuito Liberdade, como o Centro Cultural Idea, a Casa dos Quadrinhos, o Memorial do Judiciário e o Rainha da Sucata. Vinculado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o Rainha da Sucata será sede da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG. Atualmente, 35 espaços participam do Circuito Liberdade, e esse número poderá aumentar para 50 até dezembro de 2024.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, explica que esse conjunto de ações se insere no contexto da comemoração dos 15 anos do Circuito Liberdade. “Essa celebração acontecerá em março de 2025, e marca o amadurecimento do Circuito, que hoje já representa uma força do nosso turismo cultural, como um destino em si e também sua posição como porta de entrada de Minas Gerais.” 

Quando criado em 2010, o Circuito Liberdade estava circunscrito à Praça da Liberdade. Ao longo dos anos, foi ampliando seu território de atuação até chegar em 2020, quando passou a incorporar o turismo e a conectar parceiros localizados dentro da Avenida do Contorno, abraçando o traçado original da capital mineira. Esse aumento do território contribuiu para alcançar vários recordes de público. Em 2023, juntos, os espaços integrados receberam mais de 7 milhões pessoas e no primeiro semestre de 2024, cerca de 3,5 milhões de pessoas já visitaram o Circuito Liberdade, o que tem impulsionado a atividade turística e estimulado a economia da criatividade em Belo Horizonte. 

 “Sob gestão da Fundação Clóvis Salgado, entendemos que precisávamos de uma estratégia de comunicação que traduzisse a força desta rede que proporciona uma programação cultural e turística de alta qualidade, em conexão com a cidade”, pondera Reis.

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Conexões 
Para comunicar esta fase atual do Circuito Liberdade, a criação da nova identidade visual, desenvolvida pelo escritório mineiro Hardy Design, se baseou em três principais pilares: rede, liberdade e movimento. 

“Mais do que uma marca, trabalhamos num novo sistema de comunicação, que traz a ideia de rede por meio das conexões. A palavra ‘liberdade’ entra como palavra-chave que amplia o entendimento do próprio Circuito para uma rede ampla e diversa, como se fosse uma constelação. E a ideia de movimento está representada pela própria elasticidade da marca, uma vez que ela também se movimenta, se expande, se contrai, ocupa o espaço de diferentes formas”, detalha a designer Mariana Hardy.

Esse resultado é fruto de um processo de trabalho desenvolvido ao longo de mais de um ano, a fim de atualizar a comunicação sobre o Circuito Liberdade e demarcar os próximos passos. “Nós tínhamos um desafio que nos levou a refletir sobre a própria natureza do Circuito. Nesses quase 15 anos desde que foi criado, o Circuito foi ganhando corpo e transbordando o território da Praça da Liberdade. Por isso, essa nova linguagem visual nos permite mostrar melhor esse crescimento e reforçar um reposicionamento do Circuito, que é esse lugar de acolhimento da diversidade das expressões artísticas, das pessoas, ou seja, traduzir uma ideia de liberdade que vai muito além da Praça”, afirma a coordenadora executiva do Circuito Liberdade na FCS, Natalie Oliffson.

Circuito Criativo
A incorporação da economia da criatividade nesta rede trará uma perspectiva de maior projeção a esta atividade que já pulsa na capital mineira. Os empreendimentos que farão parte do Circuito Criativo, como cafeterias, lojas de moda, galerias de arte entre outros que poderão ser qualificados, receberão um selo de identificação. “Então, nós vamos criar um movimento que nos ajudará a comunicar essa parte criativa da capital e que movimenta a economia com a geração de emprego e renda”, acrescenta o presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis. 

Portal
Dentro do planejamento do novo Circuito Liberdade também será lançada até o final do ano uma nova plataforma digital. O Portal do Circuito Liberdade Virtual agregará todas as informações necessárias para uma experiência de qualidade. Ele irá reunir a programação dos equipamentos e espaços integrados além de dicas de passeios e informações práticas. “Com uma linguagem visual moderna e amigável o novo portal será muito dinâmico, resultado da construção conjunta e colaborativa dos parceiros”,  afirma Reis. 

Programação
Para além da robusta programação ofertada por cada parceiro integrado, o Circuito realiza ao longo do ano importantes ações articuladas em rede em alinhamento com as políticas públicas da cultura e do turismo. Em  outubro, por exemplo, quando é celebrado o mês das crianças, haverá uma programação em diferentes espaços. No dia 12, de forma concomitante acontecerão na Alameda da Educação, na Praça da Liberdade, o projeto Se Essa Rua Fosse Minha, e no Palácio das Artes, o Dia do Pequeno Artista. 

Em razão da Semana de Moda, nesse mesmo mês, também será promovida uma agenda compartilhada entre diferentes equipamentos com o enfoque Moda & Cultura, e essa sinergia continuará com o calendário de eventos de 2025.

Confira os equipamentos que integram o Circuito Liberdade:
Arquivo Público Mineiro
BDMG Cultural
Biblioteca Pública Estadual
CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais
Centro do Patrimônio/Pinacoteca
Cefart Liberdade
Centro de Arte Popular – CAP
Espaço Cultural da Escola de Design - UEMG 
Museu dos Militares Mineiros
Museu Mineiro
Palácio das Artes
Palácio da Liberdade
Rainha da Sucata - TJMG
Sala Minas Gerais
Academia Mineira de Letras
Casa Fiat de Cultura
CCBB-BH
Centro Cultural Unimed BH-Minas
Centro Cultural Sesiminas
Cine Theatro Brasil Vallourec
Cura – Coletivo De Arte
Espaço do Conhecimento UFMG
Funarte
Memorial Minas Gerais Vale
MM Gerdau Museu Das Minas e do Metal
Mercado Central
Mineiraria
Museu de Artes e Ofícios
Museu Dos Brinquedos
Museu Inimá De Paula
Ponto Cultural CDL
Serraria Souza Pinto
Sesc Palladium
Sociedade Mineira Engenheiros
Teatro Feluma

Santuário da Serra da Piedade em Caeté Foto Marcelo Rosa Arquidiocese de BHSantuário da Serra da Piedade, em Caeté (Foto Marcelo Rosa/Arquidiocese de BH)

O rico patrimônio religioso contemporâneo de Minas Gerais, que une tradição, modernidade e diversidade cultural, será destaque em Milão, na Itália, nesta quinta-feira (14/11), no Seminário Internacional de Patrimônio Arquitetônico Contemporâneo, organizado pelo Politecnico di Milano, uma das mais renomadas instituições no campo da arquitetura e engenharia da Europa. O evento, intitulado “Modernità e Patrimonio”, é coordenado pelo professor Ferdinando Zanzottera, no âmbito do Curso de História da Arquitetura Contemporânea, e acontece presencialmente na Aula Rogers e com transmissão online pelo link https://epecum.net/modernitaepatrimonio.

Reafirmando sua relevância no cenário global, Minas Gerais será tema de uma das atividades do congresso. Às 10h15 (horário local; 6h15 horário de Brasília), o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas, Leônidas de Oliveira, apresentará a palestra “Patrimônio da Arquitetura Contemporânea de Minas Gerais: Consistência e Valor dos Edifícios Religiosos”. A apresentação destaca como a história da arte mineira reflete um profundo caráter híbrido, resultado das culturas formadoras do estado – indígenas, africanas e europeias. Essa fusão de influências se manifesta tanto na arquitetura colonial quanto nas expressões modernas e contemporâneas, enraizando-se na identidade cultural de Minas Gerais.

Leônidas de Oliveira ainda irá explorar como Minas Gerais soube preservar e valorizar este legado, equilibrando a inovação contemporânea com as raízes históricas. Exemplos emblemáticos, como o Conjunto Moderno da Pampulha, tombado pela Unesco, e a obra da arquiteta modernista ítalo-brasileira Lina Bo Bardi em Minas Gerais serão analisados, revelando o papel da arquitetura religiosa como ícone cultural e símbolo da espiritualidade mineira.

Transmissão global e impacto internacional

A presença de Minas Gerais neste seminário reafirma seu protagonismo internacional na valorização do patrimônio cultural e arquitetônico. A transmissão online amplia o alcance global do evento, conectando audiências de diversas partes do mundo às discussões sobre modernidade, patrimônio e identidade cultural. A arte e a arquitetura de Minas Gerais são reconhecidas por sua capacidade de dialogar entre tradições e modernidade. Do barroco ao contemporâneo, o estado construiu um legado único, que reflete as transformações culturais e sociais de sua história. Essa identidade híbrida é um dos principais alicerces da palestra, que busca posicionar Minas Gerais como um modelo de preservação e inovação no cenário global.

Serviço

O quê: Palestra do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, no Seminário Internacional de Patrimônio Arquitetônico Contemporâneo
Quando: Nesta quinta-feira (14/11), às 6h15 (horário de Brasília) e 10h15 (horário local)
Onde: Politecnico di Milano – Aula Rogers (Via Bonardi, 3, Milão, Itália)
Transmissão online: https://epecum.net/modernitaepatrimonio

Secretário Leônidas de Oliveira direita no Politecnico di Milano com representantes da instituçãoSecretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira (à direita), no Politecnico di Milano com representantes da institução (Foto Arquivo Pessoal)

ICMS TURISMO 2025

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), divulgou os índices definitivos do ICMS Turismo 2025índices definitivos do ICMS Turismo 2025, ano base 2023. Os valores, que mensuram o nível de investimento em turismo que o município realizou em 2023, servem como base de cálculo para definir o percentual do ICMS que será repassado à cidade no ano que vem. De janeiro a julho de 2024, o Governo do Estado destinou R$ 45,4 milhões a 513 municípios mineiros, representando um recorde de repasses pelo critério Turismo.

No próximo ano, 580 cidades estão habilitadas a receber o benefício, um aumento de 13% no número de contemplados de 2024 para 2025 e mais um recorde do programa de transferências. O quantitativo representa 93% dos 623 municípios que pleitearam a habilitação, o que significa um crescimento de 11,39% no índice de aprovações, comparando os pleitos de 2023 e 2024.

O aumento de municípios contemplados reflete o trabalho integrado da Secult-MG, que desde 2021 introduz inovações para que o processo de habilitação seja mais acessível, eficiente e didático para os gestores municipais. Por meio da Superintendência de Políticas de Turismo e Gastronomia, a secretaria tem atuado de forma contínua para fortalecer o vínculo e a parceria com as Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e os municípios.

“Minas é o único estado do país que tem uma política perene de destinação do ICMS para o turismo. Temos mais de 700 municípios no Programa de Regionalização do Turismo, sendo o estado com maior número de municípios regionalizados, e 48 Instâncias de Governança Regionais (IGRs). Tudo isso é reflexo do compromisso do Governo de Minas com o setor e com a descentralização de recursos”, afirma o Superintendente de Políticas do Turismo e Gastronomia, Petterson Menezes Tonini. 

Os números mostram ainda a eficácia das políticas públicas implementadas pela pasta, com destaque para o aumento de 0,1% para 0,5% na destinação do ICMS Turismo para os municípios, implementado a partir da sanção da Lei º 24.431, em setembro do ano passado. Por conta da mudança, o Governo do Estado conseguiu transferir cinco vezes mais recursos em 2024 do que no mesmo período de 2023.

“O ICMS Turismo é uma política fundamental para garantir investimentos no setor. Com ela, a gestão municipal consegue empregar o recurso em ações de capacitação, qualificação, estruturação de rotas turísticas, movimentando toda a cadeia do turismo na região”, conclui Tonini.


Curso de Conservaçãoe Restauro Foto Filipe Barboza FaopInscrições podem ser feitas até dia 22 de novembro pelo site do programa Trilhas de Futuro, do Governo de Minas (Foto Filipe Barboza/Faop)

Foram abertas nesta terça-feira (12/11) as inscrições para vagas remanescentes para o curso técnico em Conservação e Restauro, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A iniciativa integra o programa Trilhas de Futuro, do Governo de Minas, que ofertou 40 mil novas vagas para cursos profissionalizantes gratuitos. As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de novembro pelo site do Trilhas de Futuro (www.trilhasdefuturo.mg.gov.br/).

O início das aulas está previsto para fevereiro de 2025. Podem se candidatar pessoas que estejam cursando, no mínimo, o 2º ano do Ensino Médio ou que já tenham concluído essa etapa escolar. Quem não foi selecionado no primeiro ciclo de inscrições pode se inscrever novamente. Estudantes que estão matriculados, já estiveram matriculados na 3ª e 4ª edição do Trilhas de Futuro ou já concluíram algum curso no projeto não poderão se inscrever, conforme Resolução do Processo Seletivo disponível no site do programa.

Para o curso em Conservação e Restauro serão ofertadas vagas presenciais em Ouro Preto para os turnos da manhã e da noite. O processo seletivo tem caráter classificatório e será realizado a partir de uma análise do Trilhas de Futuro. O resultado será divulgado no site do programa.

Sobre o curso

O curso técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio na década de 1970 e conta com aulas teóricas e práticas e matriz curricular distribuída em cinco módulos semestrais. O curso, considerado a primeira experiência na formação de profissionais de restauro de forma regular no Brasil, forma profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em questões de conservação e restauração de bens culturais móveis, nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Serviço

Inscrições para vagas remanescentes para curso técnico em Conservação e Restauro da Faop
Período de inscrições: até 22 de novembro de 2024
Formulário de inscrições e informações sobre os cursos: www.trilhasdefuturo.mg.gov.br
Informações para imprensa: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Estande Favela Literária Secult 2

Autores e editoras independentes estarão, em breve, no acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Com investimento total de R$ 30 mil, os livros serão adquiridos a partir do encontro “Meu Negócio é Literatura”, que ocorre neste sábado (14/9), durante a Expo Favela 2024. Integrando o programa Minas Literária, a iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), em parceria com o Sebrae Minas, tem como objetivo impulsionar toda a cadeia de produção do livro.

A escritora e antropóloga Dalva Maria Soares, uma das selecionadas para apresentar sua obra no encontro de negócios, tem certeza de que essa meta será alcançada. “Essa ação impacta não só o autor, mas a própria editora, diagramadores, revisores, capistas. Se o objeto livro circula mais, junto vão esses profissionais que trabalharam na confecção do livro. É uma iniciativa importante porque vai impactar em cadeia”, avalia a autora de “Para diminuir a febre de sentir”, “Do menino” e “Me ajuda a olhar!”, todos lançados pela editora independente Venas Abiertas. “Estou muito feliz em ter sido selecionada. É mais um tijolinho na construção desse rolê que é ser autora independente”, ela acrescenta.

Com 58 anos e escritora desde 2014, Dalva é um dos 20 nomes da literatura independente de Minas que vão expor títulos na sede do Sebrae Minas, parceiro do programa Minas Literária, com o projeto “Meu Negócio é Literatura”. A apresentação rápida, de cinco minutos para autores e dez para editoras, será feita para uma banca composta por servidores da biblioteca e membros da Associação de Amigos da Biblioteca Pública Estadual, instituição que propôs o projeto patrocinado pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O evento conta com apoio da plataforma de fomento e cultivo à literatura independente IBI Literário e é realizado em conjunto com o Instituto Periférico, que correaliza toda a programação da Biblioteca Estadual na Expo Favela 2024.

Dalva Maria Diulgação Secult

Quem acompanha a mineira de Baldim na lista de autores selecionados é João Paulo Xavier, de 36 anos. Linguista e sociólogo por formação, o professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) faz do humor uma ferramenta para abordar questões sociais profundas de forma leve no livro “O Homem de Calcinha”, que será defendido neste sábado.Quem acompanha a mineira de Baldim na lista de autores selecionados é João Paulo Xavier, de 36 anos. Linguista e sociólogo por formação, o professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) faz do humor uma ferramenta para abordar questões sociais profundas de forma leve no livro “O Homem de Calcinha”, que será defendido neste sábado.

Para ele, a inscrição no “Meu Negócio é Literatura” vem de um lugar pessoal. João Paulo é filho de uma ex-camelô que vendia cachorro-quente na Praça da Liberdade, e frequentava a Biblioteca Pública quando estudava no Estadual Central, a poucos quarteirões da instituição. “Hoje sou professor. Ter a chance de ser um dos autores no acervo da Biblioteca Pública é a concretização de vários sonhos e planos que tenho para minha carreira. O pitch me oferece essa oportunidade, e a Expo Favela é um ambiente que faz parte da minha essência, dado o meu passado nas ruas, trabalhando com minha mãe dos 6 aos 19 anos”, conta.

"O 'Meu Negócio é Literatura' vem para atender a uma demanda da cadeia produtiva do livro de Minas Gerais. O projeto diversifica a produção literária no estado, fomentando a geração de emprego e renda na economia da criatividade, que é o grande objetivo do programa Minas Criativa”, destaca a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen. 

Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza Silva, a iniciativa é oportunidade única para que autores e editores das periferias apresentem seus projetos e consigam vender obras. “Sabemos que o mercado editorial vem sofrendo mudanças nos últimos anos devido à democratização do acesso à informação e ao avanço tecnológico. É fundamental que nossos escritores tenham apoio e capacitações para estimular o empreendedorismo criativo”, declara o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza Silva.

Seleção e aquisição dos livros

Os autores e editoras independentes vão apresentar suas obras no auditório três da sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte, das 9h às 15h30. “As obras serão avaliadas a partir de critérios como qualidade da apresentação e confecção do livro físico, no sentido da qualidade gráfica do material. Mas o principal critério de seleção é o da descentralização cultural. Queremos fazer a aquisição de acervo desses escritores em início de trajetória ou com trajetória periférica, privilegiando sempre quem mora mais afastado dos grandes centros urbanos”, esclarece o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Lucas Amorim.

Após avaliação pela banca examinadora, dez escritores serão contemplados com a aquisição dos livros, no valor de R$ 1 mil cada, podendo os títulos serem diversificados ou não. Já para as editoras, serão cinco escolhidas. Os montantes variam de R$ 2 mil a R$ 6 mil, de acordo com a classificação que receberem da apresentação. Os resultados serão anunciados no palco principal, às 16h30. 

Depois da compra
Os livros chegarão à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em sua principal coleção: a Mineiriana. É lá que ficam as obras de nomes como Carlos Drummond, Carla Madeira e Ailton Krenak, renomados autores mineiros ou cujo título aborda a memória de Minas Gerais ou de seus municípios. Depois o acervo circula por diversos setores, até chegar no empréstimo. Uma vez no setor, todos os livros sobressalentes vão para o sistema estadual de bibliotecas públicas e comunitárias.

Com mais de 800 bibliotecas espalhadas pelo estado, Minas Gerais possui o maior sistema de bibliotecas do país, coordenado pela Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, cuja sede fica na Biblioteca Pública da Praça da Liberdade. Além das assessorias técnicas, atividades formativas, palestras e declarações de acervos culturais, a unidade de referência oferece doação de kits de livros aos municípios, o que poderá ajudar a ampliar ainda mais as vozes dos autores independentes.

Fotos: Secult-MG/ Divulgação

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Com uma programação diversa e descentralizada, o Natal da Mineiridade 2024 foi lançado nesta terça-feira (12), no Palácio da Liberdade. O projeto, em sua terceira edição, integra as regiões do estado e conecta a capital ao interior, reforçando a identidade e estimulando o intercâmbio cultural por meio de uma grande celebração que une tradição, fé e arte. Neste ano, a estimativa é de que 800 eventos sejam realizados em 450 municípios, o que representa aumento de 33% em relação ao total de ações culturais oferecidas em 2023.

O Natal da Mineiridade é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Cemig e apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH), da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, da Associação Mineira de Municípios (AMM) e da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.

Cantatas, exposições, shows, presépios, apresentações teatrais e de dança vão movimentar Belo Horizonte e as cidades do interior, entre os dias 29/11 e 6 de janeiro. Em 2023, o Natal da Mineiridade foi responsável por gerar uma circulação de cerca de 3,2 milhões de pessoas. Para este ano é esperado um aumento do fluxo turístico em 20%, com uma média de ocupação hoteleira em 80%.

“Esses resultados se devem a essa política pública continuada. O Governo de Minas vem intensificando os seus investimentos, e, este ano, especialmente, haverá uma campanha publicitária que vai divulgar os diversos destinos mineiros, o que contribui para continuarmos esse crescimento forte e consolidarmos cada vez mais Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do país também no Natal”, reforçou a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Josiane de Souza.

Somente em Belo Horizonte, no ano passado, foram injetados R$ 2,5 bilhões, o que demonstra o potencial do Natal da Mineiridade para aquecer o comércio e impulsionar a economia da criatividade, gerando emprego e renda. O vice-presidente Administrativo e Financeiro da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) afirmou que a previsão para este ano é de aumento desse efeito na economia da cidade. “Essa ação do Natal de Mineiridade só vem aumentando o fluxo de pessoas, o que amplia também a expectativa de venda para nós comerciantes”.

Destaques regionais

Em Belo Horizonte, o epicentro das celebrações será o Circuito Liberdade, com destaque para a iluminação da Praça da Liberdade e dos equipamentos culturais, como o Palácio da Liberdade, que se transformará no Palácio do Natal para as crianças. Outro eixo é o das cidades barrocas que integram o destino Cordilheira do Espinhaço, como Ouro Preto, Diamantina e Serro, e se destacam pelas celebrações religiosas, combinando história, fé e turismo cultural.

Destinos como Monte Verde e Guaxupé (Sul de Minas), Itapecerica (Centro-Oeste), Paracatu (Noroeste), Barbacena (Serra da Mantiqueira), Poços de Caldas (Sudoeste), Igarapé (Campo das Vertentes) são outros exemplos da diversidade de atrativos encontrada no estado, que se consolida como um dos principais destinos de fim de ano do país.

Para promover os 800 eventos e ressaltar a hospitalidade do mineiro, o portal Minas Gerais divulgará um portfólio dedicado às festividades natalinas, o qual é realizado com o apoio das Instâncias de Governança Regionais do Turismo (IGRs) e da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo. A atualização do portfólio é diária, a partir das informações cadastradas pelos próprios municípios no portal Minas Gerais. No site, o visitante poderá conferir o local, o horário dos eventos e atrações, bem como obter dicas para viajar e aproveitar o Natal nos destinos mineiros.

Neste ano, o Cadastro do Circuito de Presépios e Lapinhas, iniciativa organizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, também será feito no portal Minas Gerais. A ação contribui para a salvaguarda das Folias de Minas, reconhecidas como patrimônio cultural do estado desde 2017.

Campanha Nacional Natal da Mineiridade

Além da promoção dos eventos natalinos dos destinos mineiros, o Governo de Minas fará uma forte divulgação dos atrativos culturais, naturais e históricos do estado nas plataformas digitais voltadas ao público interno e externo, alcançando todos os estados e principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O objetivo é fortalecer Minas Gerais como um destino turístico completo e atrativo durante o período natalino, promovendo a cultura mineira, seu patrimônio histórico, as belezas naturais e o caráter acolhedor da mineiridade.

ALAMEDA TRINCA.LAB

Praça da Liberdade

Prevista para ser inaugurada no dia 29/11, a iluminação cênica da Praça da Liberdade será assinada pela Nossa Senhora das Produções em parceria com a Festa da Luz. A abertura terá o acendimento das luzes, apresentações do Coral Black to Black com 200 crianças, além de um cortejo do Circo Meia Noite e a chegada do Papai Noel. Ele receberá o público no Palácio da Liberdade, que se transformará no Palácio do Natal.

Entre os destaques da decoração estão o Pórtico Alameda Travessia, inspirado nas igrejas barrocas mineiras, e o Túnel de Luz, com animações criadas pelo MIR Estúdio, que guiam o público até o Palácio do Natal, onde uma grandiosa árvore de Natal e um presépio artesanal, da artista Anísia Lima, homenageiam o Vale do Jequitinhonha. A disposição dos elementos é inspirada na grandiosidade da Praça de São Pedro, no Vaticano. O presépio traz figuras com traços e vestimentas típicas de Minas Gerais, celebrando a identidade local junto com a universidade do espírito natalino.

Os jardins, a fonte e os canteiros da Praça da Liberdade receberão decoração que refletirá a diversidade cultural e as tradições natalinas de diferentes cidades, criando uma mostra vibrante e rica em detalhes que homenageiam a pluralidade do estado.

A programação oferecerá também concertos e cantatas, de quinta-feira a domingo, nas escadarias do edifício do Iepha (Prédio Verde) e do Palácio da Liberdade. Um show de drones no aniversário de Belo Horizonte, em 12 de dezembro, e o Coreto Musical, que será palco de apresentação de grupos e bandas também estão previstos.

“O Natal da Mineiridade é sobretudo um momento de trazer alegria para os lares, para as famílias e para as pessoas que circulam na cidade. É um convite para viver a cidade na sua plenitude e nós da Fundação Clóvis Salgado estamos produzindo um evento que vai ser um marco na cidade, um evento que vai trazer muito mais luz, muito mais encantamento e alegria para Belo Horizonte”, acrescentou o presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis.

Vila da Mineiridade

Outro ponto alto será a Vila da Mineiridade, na Alameda dos Despachos, que reunirá expositores com pratos mineiros e artesanato, além de um Papai Noel inflável de oito metros, criado pelo artista DMS, e iluminações especiais feitas pela ilustradora Marilda Castanha, capturando a magia do Natal. No Palácio do Natal também será possível visitar uma mostra com mais de 5 mil figuras de Papai Noel da colecionadora Maria Elvira.

Investimentos

O edital Natal da Mineiridade Cemig 2024 aprovou 26 atrações que serão realizadas em 25 cidades de diferentes regiões do estado. A divulgação da relação dos projetos selecionados foi feita na última quinta-feira (07/11). Os projetos incluem exposição de presépios, apresentações musicais e de dança, além da montagem de decorações e projeções luminosas de Natal. Além desses projetos, a Cemig está patrocinando o projeto de decoração e ocupação da Praça da Liberdade, do Palácio da Liberdade e arredores, na capital mineira, tanto no Natal quanto no Ano Novo. Para a execução de todas essas ações, a Cemig está direcionando cerca de R$10 milhões.

“A descentralização desses recursos com os projetos patrocinados chegando nas várias regiões do Estado contribuirá para divulgação dos roteiros turísticos de Minas, fomentando ainda mais o segmento que cresce a cada ano. Queremos que Minas se consolide também como um dos principais destinos de fim de ano do país”, sublinhou a Analista de Cultura da Cemig, Juliana Peixoto.

Festa de encerramento

A programação se encerrará no dia 6 de janeiro com o tradicional Encontro de Folias de Reis, com um cortejo até o Palácio da Liberdade, simbolizando a conexão do Natal com as manifestações culturais de Minas. Este evento reforça o estado como um destino turístico e cultural de destaque no Brasil, convidando mineiros e turistas a celebrarem juntos a mineiridade e o espírito natalino.

Foto: Leo Bicalho
Imagem: Trinca.LAB

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico no Palácio das Artes Foto Paulo LacerdaRecorde do ICMS Patrimônio Cultural e regulamentação da Lei Descentra Cultura, em maio, também são destaques do setor em 2024 (Foto Paulo Lacerda)

Crescente descentralização dos recursos, geração de emprego, ampliação da participação do interior em editais dos mecanismos de fomento e recorde de participação dos municípios no ICMS Patrimônio Cultural são marcos da cultura em Minas Gerais em 2024, ano marcado também pela regulamentação da Lei Descentra Cultura, em maio. A nova legislação modernizou as regras e o acesso aos mecanismos de financiamento cultural para os 853 municípios mineiros e trouxe mais celeridade ao processo de captação dos recursos.

No primeiro semestre, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), investiu cerca de R$ 246 milhões na cultura – divididos entre R$ 141 milhões via lei de incentivo, R$ 30 milhões para o Carnaval e R$ 75,2 por meio do ICMS Patrimônio Cultural –, além de ter realizado repasses de R$ 150 milhões a cerca de 5 mil projetos inscritos na Lei Paulo Gustavo. Em Minas Gerais, cultura também é sinônimo de geração de emprego e renda. Entre janeiro e junho, segundo dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, o setor gerou 12.835 novos postos de trabalho, contribuindo decisivamente para que 367.803 pessoas estejam trabalhando formalmente na área cultural em todo o estado.

ICMS Patrimônio Cultural bate recorde

Após analisar vasta documentação no primeiro semestre, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) divulgou uma grande notícia: o ICMS Patrimônio Cultural alcançou recorde histórico: 840 dos 853 municípios mineiros, número que cobre 98,47% de todo o estado, pontuaram no programa e receberão mais de R$ 140 milhões em recursos em 2025. Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio, estimulando que as cidades adotem medidas de salvaguarda de bens protegidos.

Presidente do Conselho do Patrimônio de Barão de Cocais, na região Central do estado, representando a paróquia de São João Batista, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marciane Oliveira ressalta a importância da adesão dos municípios ao programa, responsável por melhorias para além da área do patrimônio cultural. “Os recursos são distribuídos conforme o desenvolvimento de cada cidade nas ações de proteção, valorização e gestão do patrimônio. O ICMS incentiva os municípios a investirem em projetos de salvaguarda de seus bens culturais, gerando benefícios para a educação e o turismo, por exemplo, desenvolvimento socioeconômico, preservação da identidade local e fortalecimento do território”, afirma Marciane.

O presidente do Iepha-MG, João Paulo Martins, celebrou a marca histórica: “O recorde mostra que no nosso imenso e diverso território os municípios executam políticas de preservação, reconhecimento, difusão e promoção de seu patrimônio cultural, comprovando o sucesso do programa”.

O Centro Histórico de Grão Mogol é tombado Pelo Iepha MG Foto Acervo Iepha MGO Centro Histórico de Grão Mogol, uma das cidades a pontuar no ICMS Patrimônio Cultural, é tombado pelo Iepha-MG (Foto Acervo Iepha-MG)

Descentra cultura: novo cenário em Minas

A regulamentação da Lei Descentra Cultura, no dia 10/5, objetivo central da Secult-MG para 2024, trouxe um novo cenário para os trabalhadores da cultura no estado. Cinco meses após a publicação do decreto, é possível ver um novo cenário. Nesse período, 215 projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura conseguiram captação. Desse número, 90 propostas são ações do interior. Ao analisar os nove meses do ano, entre os 364 projetos captados – maior número dos últimos anos –, 150 são de empreendedores do interior. De maio até agora, o valor total de incentivos foi de R$ 124,7 milhões.

Antes do Descentra Cultura, cerca de 35 municípios mineiros concentravam 95% dos recursos destinados à lei de incentivo. Com os critérios de democratização e municipalização, a nova legislação facilitou a captação no interior e o acesso de manifestações culturais por meio da comprovação das trajetórias dos detentores dos saberes tradicionais. A expectativa é a de que, ao fim do primeiro ano de vigência da nova lei, o número de cidades atendidas salte de 184 para 400.

Outra marca importante atingida na cultura em 2024 é que 72,6%, ou sete em cada dez das propostas aprovadas na lei de incentivo, que chegam a 500, obtiveram os recursos na fase de captação.

Lei Paulo Gustavo

A descentralização também desponta em relação à Lei Paulo Gustavo. Das 5.403 propostas inscritas, 63% – ou 3.416 – foram de proponentes residentes no interior. A relação de projetos aprovados na LPG também reflete a desconcentração dos recursos: 74% dos contemplados – ou 1.548 de um total de 2.099 selecionados – são de fora de Belo Horizonte.

“Capital e região metropolitana têm uma rede muito extensa ligada também aos interiores, recebendo um potente braço de apoio com o fortalecimento dessas cidades. Nossas 14 regiões guardam milhares de ações, tradições, trabalhadores e mantenedores da riqueza cultural de Minas. A história, as tradições e a força de toda a cadeia produtiva da cultura mineira nos fizeram alcançar números nunca antes vistos”, ressalta o superintendente de Fomento, Capacitação e Municipalização da Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), Pablo Pires, conhecido como Black Dom.

Congresso Mundial do ICOMOS em Ouro Preto Crédito Acervo Secult
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), reafirma sua posição de destaque no cenário global do patrimônio cultural ao sediar o Congresso Mundial do ICOMOS em Ouro Preto. O evento reúne especialistas de cerca de 30 países para debater a preservação e valorização do patrimônio histórico. Durante a abertura, realizada no Palácio da Liberdade no último sábado (9), o Governo de Minas Gerais celebrou a parceria com a instituição internacional e reforçou o compromisso com suas riquezas culturais e naturais.
O evento foi marcado também pela campanha “Uma Tradição Única no Mundo: Queijo Minas Artesanal rumo ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO”, cujo desfecho será decidido em dezembro, durante assembleia em Assunção, no Paraguai. A Cozinha Mineira, reconhecida como Patrimônio Cultural do Estado, e os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram celebrados como símbolos da mineiridade e da sustentabilidade.
"A presença do ICOMOS em Minas Gerais contribui para fortalecer laços e compartilhar práticas globais que ajudam a valorizar e proteger a riqueza histórica de nossos monumentos e sítios. Esse encontro é uma oportunidade única de integrar o estado ainda mais na agenda global de conservação cultural", afirmou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.
No sábado, o chef Felipe Rameh apresentou aos convidados internacionais o melhor da cozinha tradicional e contemporânea mineira, incluindo os queijos artesanais das regiões produtoras. A quilombola Tuquinha também participou, destacando as receitas carregadas de história e representatividade cultural.
Durante o encontro, o governador Romeu Zema enfatizou a importância do momento: “Vivemos uma grande expectativa com a candidatura do Queijo Minas Artesanal. Este reconhecimento é muito mais que um título: é um símbolo da nossa identidade cultural, que reúne modos de fazer, tradições e a riqueza da nossa cozinha”, ressaltou. Zema também destacou o papel dos nossos patrimônios mundiais em Minas e em especial, do Conjunto Moderno da Pampulha como ícones culturais e geradores de empregos para Minas Gerais pelo turismo.
A presidente do ICOMOS Internacional, Teresa Patrício, destacou: “É um prazer enorme estar em Minas Gerais para festejar os 60 anos do ICOMOS e da Carta de Veneza. Tivemos hoje uma experiência fantástica com a cozinha mineira, que une memórias históricas e elementos simples, mostrando como o patrimônio cultural é vivo e integrado entre ontem, hoje e amanhã.”
O evento consolidou Minas Gerais como um exemplo de gestão e promoção do patrimônio cultural no Brasil e no mundo. Em parceria com a Codemge, o estado segue como protagonista na valorização do patrimônio material e imaterial, projetando a mineiridade no cenário global.
O evento internacional que acontece de 10 a 15 de novembro, em Ouro Preto, reúne grandes nomes da área e projeta Minas Gerais para o mundo. Minas Gerais é o primeiro estado brasileiro a sediar a Assembleia Geral Anual e o Simpósio Científico do ICOMOS, maior encontro mundial sobre conservação de patrimônios culturais, que acontece de 10 a 15 de novembro no Teatro Municipal - Casa da Ópera e na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).  
Com o tema “Revisitando a Carta de Veneza: Perspectivas Críticas e Desafios Contemporâneos”, o evento celebra 60 anos da Carta de Veneza e 30 anos da Convenção de Nara, promovendo discussões sobre a preservação cultural em novos contextos globais.
Foto: Acervo/ Secult-MG

Cachaça alambique Foto Carlos Alberto PereiraFestival, que acontece entre 11 e 15 de setembro, ressalta a importância da cachaça de alambique para a cultura e a economia de Minas e do Brasil (Foto Carlos Alberto Pereira)

Uma celebração baseada nas raízes da cultura mineira. Assim será a abertura do “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”, na próxima terça-feira (10/09), a partir das 10h, no Palácio da Liberdade. Na ocasião, haverá a apresentação da Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário, tradicional grupo de Congado de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Evento que celebra a história e a cultura da cachaça em Minas Gerais, o “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”, que acontece de 11 a 15 de setembro e tem curadoria de Humberto Candeias, ocupará vários espaços do Mercado de Origem, em Belo Horizonte.

No primeiro piso ficará concentrada a feira, com palestras e bate-papos com o público, que acontecerão na Cava Zé Ribeiro. As atrações musicais ocorrerão no terraço do Mercado de Origem. Aulas-show e rodadas de negócios também estão na programação do evento.

O “Descobrindo a Cachaça d’Alambique” tem patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apoio institucional do Sebrae Minas, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Sindicato da Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas MG) e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-MG), da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e do Circuito Liberdade, além de apoio cultural da Associação Nacional dos Produtores e Integrantes da Cadeia Produtiva e Valor da Cachaça de Alambique (Anpaq), Cachaça Gestor, Cava Zé Ribeiro e Mercado de Origem – Unidade Olhos D’Água.

Cerimônia de abertura

A Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário foi formada no dia 10 de dezembro de 2017, em Vespasiano, por amigos e familiares que passaram a festejar a primeira festa em homenagem a Santa Bárbara e a Nossa Senhora do Rosário com muita fé e alegria. No início de agosto, os congados e reinados foram reconhecidos como Patrimônio Cultural de Minas Gerais. A apresentação artística que será realizada na abertura do “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”, na próxima terça (10/09), reforça a tradição cultural do estado, maior produtor do destilado de cana-de-açúcar no Brasil.

Serviço
Abertura “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”
Quando: Terça-feira (10/09), a partir das 10h
Horário: 10h – Abertura
Onde: Palácio da Liberdade (Palácio da Liberdade, S/Nº, Funcionários – BH)

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A promoção do Queijo Minas Artesanal esteve no centro das ações realizadas pelo Governo de Minas durante a 36ª do Festuris, a maior feira de negócios de turismo da América Latina, sediada em Gramado, no Rio Grande do Sul. Na última sexta-feira (8/11), em parceria com o Sebrae, foram lançadas as rotas do Queijo da Canastra e do Serro, que visam potencializar e fomentar o turismo de experiência associado à produção e a valorização do produto.

A iniciativa integra a campanha pela candidatura dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal a Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que será avaliada durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco, prevista para o início de dezembro, em Assunção, no Paraguai.

Além de colocar em evidência os lugares de fabricação do queijo, as rotas vão ressaltar os atrativos naturais e culturais, ampliando as possibilidades de experiência para o visitante, além de estimular o fortalecimento da atividade turística nessas regiões queijeiras.

“Esse projeto vem em consonância do que acontecerá no final do ano que será o reconhecimento dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Ao lançarmos essas rotas do queijo nós queremos mostrar também a cidade, os produtores, a experiência, a natureza, o ecoturismo, porque essa é uma ação extremamente sustentável e está também no âmbito do turismo verde”, pontua o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, também destaca que as rotas representam uma conquista para o turismo de Minas Gerais. “Com o apoio do Governo do Estado, esses novos destinos não apenas contribuirão para atrair investimentos, mas também valorizarão a identidade de origem das regiões, estimulando a geração de emprego e renda”, reforça.

Rota do Queijo Canastra

A Rota do Queijo Canastra vai unir a tradição dos queijos, do café e das paisagens naturais que compõem a Serra da Canastra, abrangendo cachoeiras, grutas, trilhas e rica biodiversidade. Um dos destaques é o Parque Nacional da Serra da Canastra, onde nasce o Rio São Francisco, e local favorável para práticas de ecoturismo e esportes de aventura.

Contemplará especialmente os municípios onde o queijo é produzido: São Roque de Minas, Medeiros, Tapiraí, Bambuí, Piumhi, Vargem Bonita e Delfinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Anualmente, mais de 6 mil toneladas são feitas por cerca 800 produtores.

Com dois séculos de tradição, o Queijo Canastra teve seu registro de Indicação de Procedência concedido em 2012 pela Associação dos Produtores do Queijo Canastra. Feito a partir de leite cru, o queijo maduro entre 21 e 40 dias, podendo ser encontrado em texturas semiduras ou mais macias. Seu sabor é levemente ácido e picante, agradando a uma ampla variedade de paladares.

A região da Canastra também obteve a Indicação Geográfica do café no ano passado, na modalidade Denominação de Origem. A região é responsável por uma produção de 750 mil sacas de 60 quilos por ano. A atividade ocupa uma área de 33 mil hectares plantados.

Rota do Queijo do Serro

O modo de fazer o queijo artesanal do Serro foi o primeiro bem cultural a ser reconhecido como patrimônio imaterial no Brasil, em 2002, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Seis anos depois, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também o reconheceu como patrimônio cultural do Brasil.

A região produtora do queijo do Serro abrange os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro. No total, reúne cerca de 800 pequenos produtores e agricultores familiares que mantêm viva uma tradição de mais de 300 anos.

Foto: Daniel Moreira

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A Vesperata de Diamantina, uma das mais tradicionais manifestações culturais de Minas Gerais, levará sua experiência sonora única para as sacadas do Palácio da Liberdade pela primeira vez, nesta segunda-feira (9), a partir das 20h, com os portões abertos a partir das 19h. O grupo traz para a capital o repertório dos concertos a céu que abrangem diversos estilos, desde músicas clássicas ao cancioneiro popular brasileiro.

O evento aberto ao público e com entrada gratuita acontecerá no primeiro dia de atividade da Semana do Ministério Público 2024, que tem como tema "O MPMG rumo aos 40 anos da Constituição Federal”. Entre os dias 9 e 13 de setembro, haverá inaugurações, premiações, atrações culturais, além de uma exposição interativa e um simpósio com importantes nomes do Judiciário nacional. A solenidade de entrega da Medalha do Mérito do Ministério Público encerrará as atividades.

A Vesperata de Diamantina encanta o público local e os visitantes há mais de duas décadas. Por sua tradição e relevância, desde 2016, o concerto ao ar livre possui o título de patrimônio cultural de Minas Gerais. Os músicos realizam o espetáculo das sacadas dos casarios seculares da Rua da Quitanda, atraindo o público que confere a apresentação da rua.

A Vesperata nasceu de uma tradição religiosa, nos séculos 18 e 19, quando, no período das vésperas – a parte da Liturgia das Horas, ritual católico de oração celebrado à tarde – músicos tocavam instrumentos nas sacadas e janelas dos casarões. Hoje, o evento não possui mais cunho religioso, com a orquestra formada pela banda militar de Diamantina e pela banda mirim.

Foto: Leo Bicalho

Serviço:

Vesperata de Diamantina no Palácio da Liberdade
Data e horário: 9/9, a partir das 20h (os portões serão abertos às 19h)
Entrada gratuita

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Secretaria de Estado de Casa Civil, recebeu a rainha Diambi Kabatusuila da República Democrática do Congo, nesta quinta-feira (7), a partir das 14h30, no Palácio da Liberdade. Na ocasião, também foi lançada uma programação especial criada em comemoração ao Mês da Consciência Negra. Também estiveram presentes representantes do legislativo, dos blocos afros de Belo Horizonte e das comunidades religiosas de matriz afro-brasileira.

A visita da autoridade congolesa é motivada pelo interesse na troca de conhecimentos sobre a história, culturas, costumes e tradições dos povos africanos e da diáspora. O Congo é um dos países africanos de etnia Bantu, grupo ao qual pertenciam os primeiros africanos que pisaram em solo brasileiro e deixaram uma importante contribuição na formação da identidade cultural brasileira.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, comentou a importância da vinda da rainha Diambi, que tratou de questões históricas importantes, contundentes e que produzem efeitos ainda hoje. “Ela traz uma mensagem forte, com uma clareza e análise dos contextos históricos. Além disso, o encontro da rainha do Congo com as nossas rainhas aqui de Minas Gerais, descendentes dessa realeza africana, também foi algo muito importante. Vamos lembrar que Minas Gerais é o segundo estado mais negro do Brasil depois da Bahia, então realmente é um momento de reflexão, as vésperas do Dia da Consciência Negra”, acrescenta Oliveira.

Diambi Kabatusuila demonstrou grande entusiasmo em seu retorno a Belo Horizonte e ressaltou o significado profundo do seu encontro com o Brasil. “Quando eu cheguei nesse país vocês me mostraram que ferramenta maravilhosa vocês tinham nas mãos, que é essa herança africana. Algo que foi capaz de edificar a minha vida e, mais importante, capaz de edificar a vida de toda a humanidade”, vibrou Kabatusuila.

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Em comemoração ao Mês da Consciência Negra, a Scult organizou uma programação diversificada que reverencia as tradições, histórias e expressões afro-brasileiras. Um dos destaques é o relançamento do Suplemento Literário de Minas Gerais, que será retomado agora com o tema Afromineiridade, após um hiato de oito anos sem uma nova edição.

Também foi criado um calendário da Consciência Negra em Minas Gerais, construído de forma colaborativa com os proponentes contemplados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, no Fundo Estadual de Cultura e na Lei Paulo Gustavo. A iniciativa reunirá eventos de cultura negra, como festivais e mostras, realizados em novembro, em todo o estado. O objetivo é ampliar a visibilidade e reflexão em torno da Consciência Negra.

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Entre os dias 20, 21 e 22 de novembro, a Biblioteca promoverá uma homenagem ao
ao Dia da Consciência Negra junto à comemoração dos 110 anos da escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Estão previstas oficinas, palestras, exposição, uma feira, e desfile de moda. Essa ação também integra a celebração dos 70 anos da Biblioteca. Outras duas exposições também estão em cartaz até o dia 31/11: “Personalidades Negras Marcantes” e "Autores Brasileiros: especial Mês da Consciência Negra – Machado de Assis”.

Clique aqui e confira a programação completa.

Fotos: Renata Garboci

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No dia 7 de setembro, o Parque do Palácio recebe o evento “Festa Francesa - Minas Paris 2024”, para promover a cultura dos esporte em consonância com a realização dos jogos Olímpicos e Paralímpicos. Das 9h às 18h, com entrada gratuita, a festa reúne cultura, música, gastronomia, artes visuais, e a demonstração de diversas modalidades de esportes ao público. Telões apresentarão os Jogos Paralímpicos e durante todo o dia relembrarão os bons momentos das Olimpíadas 2024.

Esta será uma edição especial da Festa Francesa, já tradicional na capital mineira, trazendo um pouco da atmosfera do que acontece no momento em Paris para BH.

Por toda a extensão do Parque haverá a demonstração de atividades esportivas como atletismo, canoagem de velocidade, ginástica de trampolim, rugby, skate, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei e judô. As atividades serão organizadas por monitores das Federações de cada esporte e o público também poderá participar das atividades. A organização da festa está engajada com os Jogos Paralímpicos e prevê a oferta de atividades acessíveis para os visitantes, cujo monitoramento oferecido foi mobilizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, por meio da Subsecretaria de Esportes.

Nos palcos, atrações musicais animam a tarde. Com quase 40 anos de carreira, Sônia Andrade é uma das grandes cantoras mineiras na programação. Ela interpreta clássicos franceses de nomes como Édith Piaf. Luiza Cruz, ex-participante do The Voice Brasil, também encanta o público. E para completar o trio de Minas Gerais, Jess apresenta um repertório variado com grandes clássicos da música brasileira.

O line-up é diverso e composto por artistas de diferentes nacionalidades. De Senegal, com mestrado em música pela Universidade de Versailles, na França, e radicado em BH há mais de 40 anos, Momour Ba traz a riqueza de ritmos africanos ao evento. E trazendo sets eletrizantes, DJ Paco Pigalle, nascido em Marrocos, mistura gêneros de diferentes partes do mundo, e DJ Nezt constrói uma trilha sonora sempre em diálogo com a energia do público.

Com curadoria de Gláucia Nogueira, haverá, ainda, uma exposição fotográfica. São 32 trabalhos de três fotógrafos esportivos mineiros: Eugênio Sávio, Leandro Couri e Pedro Vilela. A gastronomia reserva surpresas à parte. Restaurantes e estandes oferecem comidas típicas de diferentes países, com destaque especial para a França. A cozinha mineira também estará representada.

“Festa Francesa - Minas Paris 2024” é realizada pela Box. Bold Xperience com organização da Embaixada da França, apoio do Governo de Minas Gerais e patrocínio da Cemig.

 Foto: Pedro Vilela

SERVIÇO

Festa Francesa - Minas Paris 2024

Dia 7 de setembro

Horário: das 9h às 18h

Local: Parque do Palácio - R. Prof. Djalma Guimarães, 161 - Portaria 2 - Mangabeiras.

Retirada de ingresso gratuito: ingresse.com/festafrancesa

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Neste mês de novembro, o Arquivo Público Mineiro (APM) começa uma nova etapa de trabalho que trará impactos positivos na área da saúde, como a liberação de espaços e a economia de custos com guarda terceirizada.

A ação será realizada junto às Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) dos órgãos e entidades que compõem o sistema estadual de saúde e prestam serviços de saúde e assistência hospitalar em Minas Gerais.

Essa parceria é fruto do acordo de cooperação técnica assinado entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), da qual o APM faz parte, e tais órgãos e entidades da área da saúde, além dos que possuem unidades hospitalares como a Polícia Militar (PMMG), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

O objetivo é a elaboração de dois importantes instrumentos: o Plano de Classificação de Documentos e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo. “Esses instrumentos permitem que se possa fazer a análise da massa documental acumulada e classificar os documentos. A partir deles, é possível identificar se alguns já cumpriram seu prazo de guarda e podem ser eliminados, ou se deverão ser destinados à guarda permanente”, explica o diretor do APM, Bruno Balista.

“Nós teremos uma requalificação de espaços que são utilizados para a guarda dessa documentação, uma economia com a guarda terceirizada de documentos e um ganho em eficiência na gestão documental do serviço de saúde”, completa Balista.

A coordenadora de Gestão Documental da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e presidente da CPAD, Viviane Ferraz Oliveira, reforça a importância dessa parceria. “Hoje, a Fhemig tem um contrato com uma empresa para o armazenamento de 70 mil documentos, dentre eles, administrativos e prontuários médicos. A classificação e posterior eliminação desses documentos representará uma otimização de um valor orçamentário significativo”, exemplifica Oliveira.

“Além disso, nós temos 15 unidades assistenciais entre interior, Belo Horizonte e Região Metropolitana, também com muitos documentos armazenados em salas que podem ser utilizadas futuramente para consulta médica ambulatorial, após a gestão desses documentos”, acrescenta.

Outro exemplo da potencialidade da aplicação do Plano de Classificação e da Tabela de Temporalidade, pode ser verificado a partir da experiência da PMMG. Entre 2022 e 2023, a corporação realizou, com o apoio do APM, um estudo de caso para fundamentar a definição dos prazos de guarda e instrução da eliminação de prontuários médicos inativos do Hospital Militar.

Nas instalações do hospital, havia prontuários arquivados ocupando cerca de oito salas. “A partir dessa parceria, foi possível eliminar mais de 40 mil prontuários médicos”, conta a major Gislayne Helena Marques de Souza, subchefe do Centro de Gestão Documental da Polícia Militar de Minas Gerais.

A tenente-coronel Camila Caetano da Silva, diretora clínica do Hospital da Polícia Militar, ressalta que os resultados incentivam outras instituições. “Essa ação possibilitou a desocupação de espaços nobres do Hospital Militar e a realocação de seções para o melhor atendimento do nosso usuário, além de estabelecer legitimidade para outros hospitais públicos do estado de Minas Gerais realizarem o mesmo processo”.

Legado

O coordenador do Núcleo de Gestão de Documentos, Denis Soares, reforça que esse trabalho também permitirá uma melhor identificação dos documentos para salvaguarda pelo APM. “Ao aplicar o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade, é possível identificar melhor o que tem valor secundário e interesse histórico, portanto deve estar submetido a guarda permanente”.

“São, por exemplo, documentos que tratam de decisões ou programas que foram executados de grande importância. Esses representam uma parcela menor, mas que pode vir a ser objeto de estudo e pesquisa, permanecendo, posteriormente, disponível para consulta pública. Esse é um legado que será transmitido para as gerações”, acrescenta Denis Soares.

Foto: APM/Divulgação

Minas Bar Paralimpíadas 1

As delícias de Minas conquistam os  turistas e atletas nas Paralimpíadas de Paris. Tropeiro, queijos mineiros, galinhada e outras delícias da gastronomia do estado estão presentes no Minas Bar até o próximo domingo (08/09), quando terminam os Jogos Paralímpicos 2024. Ao todo, são esperados aproximadamente 10 mil visitantes no espaço oficial de Minas Gerais até o encerramento da competição. A ação é similar à promoção da cozinha mineira durante as Olimpíadas.

Montado pelo Governo de Minas, em parceria com o projeto Fartura Comidas do Brasil e com patrocínio da Codemge, o novo Minas Bar está situado na Casa Brasil Paralímpico, espaço instalado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na cidade de Saint-Ouen, a 40 minutos da capital francesa. Lá, um público formado por pessoas de todas as nacionalidades irá degustar um cardápio que mostra a cultura de Minas através da comida.

Pão de queijo com pernil, empadinha de couve refogada, broa de milho com queijo Grana dos Laura, torresmo de barriga com limão, bomba de queijo com goiabada, vaca atolada crocante e tradicional cafezinho são algumas iguarias servidas do Minas Bar. Quem comanda a cozinha é o chef Henrique Gilberto, que também apresentará cozinhas show.

“Decidimos fazer cinco aulas para o público brasileiro, estrangeiro e francês. Vou preparar galinhada, tropeiro, baião de dois, canjiquinha com costelinha e pirão de peixe com pimenta de cheiro”, conta Henrique Gilberto.

Além de divulgar Minas Gerais para atrair turistas e investimentos de todo o mundo, o Governo do Estado também marca presença através de subsídios para a prática esportiva. Serviços como o Bolsa-atleta e Bolsa-técnico, que apoiam financeiramente atletas e técnicos, ajudaram o estado a ter a segunda maior delegação de paratletas nos Jogos 2024. Entre os 280 brasileiros, 23 representam Minas na competição mundial, gerando a possibilidade de uma “chuva” de medalhas mineiras.

Minas Bar também nas Olimpíadas
O Minas Bar também fez sucesso e atraiu turistas de todo o mundo na Casa Brasil, montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Parc la Villete, durante os Jogos Olímpicos de Paris. Aproximadamente 15 mil pessoas passaram pelo espaço do Governo de Minas na capital francesa nos 17 dias de competição. 
As delícias da Cozinha Mineira foram protagonistas. Três mil porções diárias de pão de queijo, pão de queijo com pernil, broas, queijos, goiabada com queijo canastra, tulipinha de frango, torresmo, frango a paçoquinha, mandioca crocante com molho de manteiga de garrafa e milho frito com queijo e manteiga foram servidas até esta terça, totalizando cerca de 40 mil porções.

Autoridades, torcedores, profissionais da imprensa e diversos atletas brasileiros também passaram pelo Minas Bar, caso da skatista medalhista de bronze, Rayssa Leal, que chegou a brincar que se mudaria para Minas Gerais por causa da comida. “Nossa, eu vou para lá. Vou morar lá. Vamos voltar para Minas?”, disse a skatista, depois de dar nota dez para uma porção de pão de queijo com pernil e outras iguarias típicas na estrutura do Minas Bar.

Outra ação realizada pelo Governo do Estado em seu espaço oficial na França foi o Pedale Minas. Enquanto pedalavam uma bicicleta acoplada em um suporte, os visitantes entravam em uma experiência imersiva e “viajavam” por destinos turísticos como Catas Altas, Manhuaçu, Serro e Ouro Preto, entre outras cidades cujas paisagens eram projetadas em um grande telão.

Fotos: Secult-MG/ Divulgação

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A diversidade do turismo de aventura e de natureza em Minas Gerais foi destaque na 21ª edição do Abeta Summit, realizada em Foz do Iguaçu, entre 30 de outubro e 2 de novembro. O evento é o principal congresso brasileiro de ecoturismo e contou com a participação de empresários, gestores, acadêmicos e profissionais do setor, promovendo um intercâmbio de experiências e práticas sustentáveis.

A Cordilheira do Espinhaço, única formação geológica dessa magnitude encontrada no Brasil, e as cidades de Conceição do Mato Dentro, Governador Valadares e Mariana foram promovidos durante a Abeta Summit, apresentando as diversificadas opções para os amantes de natureza e aventura. O tema central deste ano, “Abeta, 20 anos de vida ao ar livre”, inspirou uma programação rica em palestras, painéis e atividades voltadas à sustentabilidade e ao ecoturismo.

Anfitriã do evento em 2023, Minas Gerais retornou ao evento neste ano com estande organizado com apoio da Fundação Renova em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi. Governador Valadares ofereceu aos visitantes um voo livre em realidade virtual, proporcionando uma vista espetacular do Rio Doce e do Pico da Ibituruna. Mariana, por sua vez, encantou o público com vídeos e ações promocionais.

Os participantes também puderam vivenciar a experiência da visita ao Parque Nacional do Iguaçu e as Cataratas, além de realizar atividades ao ar livre, como caminhadas e apreciação de pássaros, promovendo assim uma rica troca de conhecimentos.

O evento contou ainda com palestras sobre temas como cicloturismo, segurança, estratégias de comercialização e um panorama do setor turístico, refletindo sobre o futuro do turismo sustentável. Estados como Paraná, São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro também marcaram presença, promovendo seus atrativos de ecoturismo.

No encerramento, a palestra sobre marketing digital em turismo de natureza e a leitura da Carta do Iguaçu foram os destaques da programação. Todas as atividades estão disponíveis no canal do YouTube do Abeta Summit.

Foto: Asscom Secult/Divulgação

Orquestra Barroca Musica Figurata Foto Orquestra Barroca Musica Figurata DivulgaçãoCriada em 2004, a Orquestra Barroca Musica Figurata é o mais antigo grupo de música barroca em atividade em Minas Gerais(Foto Orquestra Barroca Musica Figurata/Divulgação)

A Sala das Sessões do Museu Mineiro recebe, nesta quarta-feira (4), às 19h30, o concerto “As Quatro Estações”, de Vivaldi, interpretado pela Orquestra Barroca Musica Figurata, com direção geral de Robson Bessa. O espetáculo é gratuito e faz parte da programação do “II Festival Internacional América Barroca”, que, em 2024, celebra os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil e acontece entre os dias 2 e 7 de setembro em Belo Horizonte. Além de “As Quatro Estações”, o “Concerto para 2 Violinos em A menor”, com os solistas Spalla Alexandre Kanji e Rafael Marzagão e algumas peças cantadas por Eduardo Ribeiro farão parte da programação.

Para ilustrar a importância da imigração italiana em Minas Gerais, a atriz Mari Ozório narrará alguns trechos de “A Capital”, primeiro romance publicado sobre Belo Horizonte, escrito pelo mineiro Avelino Fóscolo (1864-1944), que relata os dramas da rápida construção da cidade.

“As quatro estações”, de Vivaldi

“As Quatro Estações”, do compositor italiano Antonio Vivaldi, é uma das obras barrocas mais conhecidas pelo público. Constituída por quatro concertos para violino, representa cada uma das estações do ano e busca imitar a natureza e apreender as sensações que compõem cada uma de suas paisagens. No século XVIII, a linguagem estabelecida pelo compositor se tornou uma referência incontornável para a população em geral e também para compositores como J.S.Bach e Handel. É possível perceber a forte influência do estilo vivaldiano até o findar do século XVIII, mesmo na obra “Oratória ao Menino Deus para a Noite de Natal”, composta em Minas Gerais por Ignácio Parreiras Neves, com libreto de Cláudio Manuel da Costa.

“II Festival Internacional América Barroca”

Para celebrar os 150 anos da imigração italiana no Brasil, o “II Festival América Barroca” mostrará como o humanismo italiano dos séculos XV e XVI criou o Barroco e sua linguagem musical, ou seja, a monodia ou melodia acompanhada. A melodia acompanhada, que ainda hoje pode ser ouvida num barzinho quando se escuta uma voz e violão, foi uma técnica musical revolucionária, denominada por Caccini de “Le nuove musiche”, que se demonstrou capaz de exprimir cada afeto humano, sobretudo os extremos de dor e alegria. Assim como nas outras artes, os músicos queriam mover os afetos de seu público.

No “II Festival Internacional América Barroca” serão apresentados quatro concertos com conceitos e obras italianas que foram marcos na história sóciocultural da humanidade.

Orquestra Barroca Musica Figurata

A Orquestra Barroca Musica Figurata é o mais antigo grupo de música barroca em atividade em Minas Gerais. Fazer e divulgar a música Medieval, Renascentista, Barroca e Pré-Clássica (séculos XVI ao XIX), principalmente italiana, mas dando destaque especial para a música colonial mineira, é a perspectiva que rege e define o trabalho do Música Figurata. Criado em 2004 pelo cravista Robson Bessa, o grupo vem se desenvolvendo e se projetando no cenário regional devido a suas constantes apresentações nas salas de concertos de Belo Horizonte e cidades históricas mineiras. Musica Figurata também atua nos cenários nacional e internacional, em concertos no Rio de Janeiro, Brasília, Petrópolis, Assunção, no Paraguai, e Montreal, no Canadá.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
Orquestra Barroca Musica Figurata apresenta “As Quatro Estações”, de Vivaldi, e “Concerto para 2 Violinos”
Quando: Nesta quarta-feira (4), às 19h30
Onde: Museu Mineiro - Sala das Sessões (Avenida João Pinheiro, 342 – Circuito Liberdade - Belo Horizonte).
Ingressos: Entrada gratuita – espaço sujeito à lotação
Idealização e direção geral: Dr. Robson Bessa
Coordenação geral: Prof. Dr. Sérgio Canedo
Coordenadora de produção: Camila Corrêa

Ficha técnica Orquestra Barroca Musica Figurata
Direção artística e cravo: Robson Bessa
Solistas: Alexandre Kanji (Spalla) e Rafael Marzagão
Violinos: Marcus Held, Nichola Viggiano e Henrique Rocha
Viola: Daniele Alves
Cellos: Elise Pittenger, Isabele Alves e Lucas Barros
Contrabaixo: Ricardo Bessa
Cravo: Pedro Zanatta
Alaúdes: Diego Leveric João Gabriel Carvalho
Cantor: Eduardo Ribeiro

Atriz: Mari Ozório

Conselho Estadual de Turismo Secult MG Foto Leo Bicalho
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), abriu processo de seleção das entidades da sociedade civil organizada para compor o Conselho Estadual de Turismo (CET) no biênio 2024-2026. A seleção ocorrerá conforme o edital n° 01/2024, publicado em 01/11/2024, e está aberta a entidades do trade turístico que atuam em Minas Gerais.
 
As entidades interessadas em participar como membros do Conselho ou como eleitoras precisam ter histórico de atuação no fortalecimento e desenvolvimento do turismo no estado. Para se inscrever, as organizações devem enviar a documentação exigida no edital para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até esta quarta-feira (6/11).
 
As vagas disponíveis para o Conselho Estadual de Turismo são distribuídas entre os seguintes setores:
 
      1.    2 vagas para entidades do setor de agências, operadoras e transportes turísticos;
      2.    4 vagas para entidades do setor de hospedagem e alimentação;
      3.    3 vagas para entidades do setor de capacitação e qualificação;
      4.    1 vaga para entidade do setor de comunicação e mídia;
      5.    3 vagas para entidades do setor de eventos, lazer e entretenimento;
      6.    2 vagas para entidades do setor de fomento;
      7.    3 vagas para entidades do setor de segmentos turísticos;
      8.    2 vagas para entidades de profissionais do segmento turístico;
      9.    5 vagas para entidades empresariais do segmento turístico;
      10.   3 vagas para organizações regionais ou municipais.
 
A eleição será realizada de forma remota no dia 19 de novembro, através da plataforma Microsoft Teams. O evento será gravado e integrará a documentação oficial do processo eleitoral, com o link da reunião enviado diretamente às entidades candidatas e eleitoras.
 
Esse processo eleitoral representa uma importante oportunidade para que as entidades da sociedade civil tenham voz ativa na formulação de políticas públicas para o turismo em Minas Gerais, promovendo o desenvolvimento sustentável do setor e fortalecendo as atividades turísticas no estado.
 
Foto: Leo Bicalho

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Divulgacao Secult 2

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Biblioteca Pública Estadual, terá uma participação especial na Expo Favela 2024, que acontece entre os dias 13 e 14 de setembro na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte. Dentre as atividades oferecidas para o público, destaca-se o encontro “Meu Negócio é Literatura”, que é uma forma rápida e eficaz de apresentar uma obra a leitores ou patrocinadores, resumindo por que sua narrativa é única. A ação literária ocorrerá no dia 14 de setembro, no auditório 3, das 9h às 15h30. Os interessados podem se inscrever até esta sexta-feira (6/9), no site abre.ai/pitchmeunegocioeliteratura

Serão selecionados 20 escritores e 10 editoras independentes para apresentarem suas obras, pessoalmente, a uma comissão formada por dois servidores da biblioteca e um membro da Associação de Amigos da Biblioteca Pública Estadual, entidade parceira na realização do evento. Entre os critérios de avaliação estão tema e qualidade da apresentação; diferenciais do livro; qualidade de produção do livro físico; e descentralização, que prioriza moradores de comunidades ou favelas.

A avaliação resultará na escolha de cinco editoras e 10 autores, que terão seus livros adquiridos com um investimento total de R$30 mil. As obras integrarão o acervo da Biblioteca Pública Estadual e poderão ser distribuídas pelo Sistema Estadual de Bibliotecas de Minas Gerais.

Segundo o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, Lucas Amorim, o “Meu Negócio é Literatura” se configura como uma rodada de empreendedorismo em apoio a escritores e editoras independentes, especialmente aqueles oriundos das periferias, com a compra de livros que serão incorporados ao acervo da biblioteca. “No que tange à cadeia produtiva do livro, é urgente a criação de condições para a circulação e distribuição das obras, promovendo a bibliodiversidade. A aquisição de títulos de escritores e editoras independentes é essencial para fomentar a produção literária mineira. Esse apoio proporciona aos autores a oportunidade de publicar e divulgar suas obras e valoriza a diversidade de vozes, permitindo que histórias e perspectivas variadas, especialmente de comunidades marginalizadas, tenham maior visibilidade”.

O “Meu Negócio é Literatura” é um programa do Governo de Minas em parceria com o Sebrae Minas que visa promover uma aceleração da cadeia produtiva com foco no empreendedorismo criativo, tendo as bibliotecas públicas como espaços culturais para o desenvolvimento de atividades formativas e rodadas de negócios com o objetivo de ensinar como transformar talentos em renda.

Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, o mercado editorial vem passando por transformações que foram estimuladas, principalmente, pelo desenvolvimento tecnológico e pela democratização do acesso à informação. “Observamos um aumento da participação das editoras independentes no mercado, que, até então, era dominado pelas grandes empresas. Desta forma, o Sebrae Minas, como apoiador da economia criativa, conta com o programa ‘Meu Negócio é Literatura’, uma jornada de qualificação pensada para fomentar as características empreendedoras, desenvolver competências fundamentais sobre gestão e capacidade de inovação do mercado editorial”, ressalta.

Os resultados da seleção serão anunciados no palco principal às 16h30. O encontro “Meu Negócio é Literatura” é patrocinado pela Cemig, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A realização é feita pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Biblioteca Pública Estadual, em parceria com a Associação de Amigos da Biblioteca Pública Estadual, conta com apoio do Sebrae Minas e da plataforma de fomento e cultivo à literatura independente IBI Literário. A programação da Biblioteca na Expo Favela tem correalização do Instituto Periférico.

Pitch Favela Literária

Favela Literária celebra 70 anos da Biblioteca

Além do encontro de negócios, a Expo Favela contará com outras atividades literárias, desenvolvidas em parceria com o Instituto Periférico, como roda de conversa, slams de poesia, contação de histórias e oficinas de livro cartonero. O estande da Biblioteca será um espaço dedicado à promoção da literatura mineira, destacando autores locais e oferecendo uma programação inovadora e acessível para todos os visitantes, que terão acesso a importantes livros de autores de Minas Gerais, valorizando os escritores do estado e formando novos públicos.Além do encontro de negócios, a Expo Favela contará com outras atividades literárias, desenvolvidas em parceria com o Instituto Periférico, como roda de conversa, slams de poesia, contação de histórias e oficinas de livro cartonero. O estande da Biblioteca será um espaço dedicado à promoção da literatura mineira, destacando autores locais e oferecendo uma programação inovadora e acessível para todos os visitantes, que terão acesso a importantes livros de autores de Minas Gerais, valorizando os escritores do estado e formando novos públicos.

De acordo com a diretora-presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro, ações de incentivo à leitura são muito importantes para formação de novos públicos e valorização dos escritores, em especial de Minas Gerais. “É muito gratificante participar pela segunda vez da Expo Favela, desta vez como correalizadores das ações da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Esta parceria é uma oportunidade única de fortalecer o acesso à leitura nas comunidades periféricas e valorizar o empreendedorismo social criativo. Acreditamos que ações de incentivo à leitura são fundamentais para empoderar indivíduos e transformar realidades. O conhecimento é uma ferramenta poderosa, e promover a leitura é essencial para construir um futuro mais justo e igualitário”.

Fotos: Secult-MG/ Divulgação

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A arte ceramista de Pará de Minas é o tema da exposição temporária em cartaz no Centro de Arte Popular até 24/11 com entrada gratuita. O acervo em exibição traz peças confeccionadas pelos artistas Helena Honório, Edson Gomes, Ângela Souza, que fazem parte do Grupo de Produção de Cerâmica da Escola de Artes, e pelos professores João Batista Leite, Wagner Vasconcelos e Eduardo Libério, da Escola de Artes Sica.

Bem imaterial tombado de Pará de Minas, a arte ceramista é preservada no município pela Escola Municipal de Artes e Ofícios Raimundo Nogueira de Faria – Sica. Para a continuidade da manifestação artística e incentivo à formação de novos artistas, a instituição dispõe de matéria-prima, espaço, materiais e ferramentas que possibilitam a feitura da prática da modelagem de argila ao longo do tempo. O Grupo de Produção de Cerâmica da Escola, que neste ano comemora 25 anos de atividade, notabilizou a arte ceramista pará-minense, elevando-a como uma das referências em Minas.

A promoção da arte ceramista como forma de expressão cultural ainda ocorre por meio dos grupos de alunos da escola – oriundos do distrito sede, povoados e distritos diversos – que recebem ensinamentos para difundirem os conhecimentos na arte da cerâmica em suas comunidades de origem.

SICA

O principal expoente que incentivou e motivou os artistas a trabalharem com cerâmica foi Raimundo Nogueira de Faria (1929-1993), mais conhecido como Sica. Este artista tornou-se conhecido por ensinar suas técnicas a crianças e adolescentes do povoado de Paiol, mas foi no distrito sede que sua fama artística se consolidou, desdobrando-se em trabalhos educativos por meio do Centro de Artesanato Salem do bairro Vila Maria - onde aprimorou seu ofício e lhe atribuiu contornos profissionais.

Posteriormente, as atividades desempenhadas na Escola Municipal de Artes e Ofícios proporcionaram a formação de grandes artistas locais que passaram a atuar no ensino da arte ceramista. Por meio deles, projetos culturais passaram a ser desempenhados em diversas instituições sociais espalhadas por toda Pará de Minas.

CENTRO DE ARTE POPULAR

O Centro de Arte Popular apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.

No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira.

O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.

SERVIÇO:
Exposição “Arte Ceramista de Pará de Minas”
Período de visitação: 24 de outubro a 24 de novembro de 2024
Horário de visitação: Terça a sexta: 12h às 18h30 Sábado, domingo e feriados: 11h às 17h
Local: Centro de Arte Popular Rua Gonçalves Dias, 1.608 – B. Lourdes

Foto: CAP/Divulgação

Divulgação Curso Plano Municipal do Turismo

 

Com o objetivo de orientar gestores públicos, empreendedores e profissionais do setor turístico e demais interessados, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) abre inscrições para o curso gratuito Plano Municipal de Turismo, a partir desta quarta-feira (29), por meio da plataforma de Ensino a Distância Minas Cultura e Turismo. O prazo de inscrição se encerrará no dia 06/09, e as aulas estão previstas para começar no dia 09/09.

Serão oferecidas 1.000 vagas com carga horária de 30 horas, distribuídas em cinco módulos ao longo de cinco semanas, e haverá certificado aos participantes que concluírem todo o ciclo. O conteúdo vai abordar os principais elementos e etapas envolvidas na criação de um plano estratégico para o desenvolvimento do turismo em nível municipal.

Realizada por meio da Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secult, a iniciativa faz parte do programa estadual de qualificação do turismo, Minas Forma, Minas Transforma, que busca aprimorar o setor turístico a curto e médio prazo, tendo em vista as demandas do mercado de trabalho mineiro, especificidades e padrões culturais locais e novas tendências e paradigmas do setor.

O curso também reforça o comprometimento do Governo de Minas, por meio da Secult, com a qualificação profissional e o desenvolvimento do setor turístico em Minas Gerais. A oferta de um curso online, gratuito e certificado reflete o empenho em proporcionar oportunidades de aprendizado acessíveis aos gestores e gestoras, contribuindo para o fortalecimento do turismo local. 

Além disso, neste segundo semestre, uma das novidades é o VLibras em toda a plataforma Moodle. A ferramenta permite a tradução automática de texto e áudio para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tornando a navegação acessível e democratizando ainda mais o acesso à capacitação. 

Serviço
Período de inscrições: De 29/8 a 8/9
Link de inscrições: www.ead.secult.mg.gov.br
Início das aulas: 9/8
Modalidade: Online
Valor: gratuito

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), informa que estão abertas as inscrições para o 52º Concurso Nacional de Presépios. As inscrições podem ser realizadas a partir desta quinta-feira (31/10) e se estendem até 2 de dezembro. Os interessados podem enviar o formulário de inscrição junto com a obra pelos Correios ou entregá-los pessoalmente na Galeria de Arte Nello Nuno durante o horário comercial. A premiação será de R$ 3.500 para cada vencedor nas categorias Júri Técnico e Júri Popular.

As inscrições são gratuitas e abertas a todos, salvo as exceções mencionadas no edital, que pode ser acessado no site da FAOP. Os presépios devem ter as dimensões de 60 cm x 100 cm x 60 cm (largura x altura x profundidade). O formulário de inscrição e o edital estarão disponíveis no site da FAOP a partir do dia 31.

Para inscrições enviadas pelos Correios, é necessário enviar o formulário impresso (disponível no site) preenchido, dentro de um envelope, junto com o presépio, para o seguinte endereço: Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, Rua Getúlio Vargas, n° 185, Bairro Rosário - Ouro Preto / Minas Gerais, CEP: 35.400-000.

Exibição e Resultado do Concurso

Após o término das inscrições, terá início a exibição e avaliação dos presépios. A avaliação do Júri Técnico ocorrerá antes da abertura da exposição ao público, considerando critérios como criatividade, originalidade, execução técnica e genuinidade de manufatura. O vencedor do Júri Técnico será anunciado no dia 6 de dezembro, data em que a 52ª edição do concurso será aberta ao público e estará disponível para votação popular.

Os presépios poderão ser visitados na Galeria de Arte Nello Nuno até 6 de janeiro de 2025. Os visitantes poderão votar pela internet ou em urna disponível na galeria. A apuração e divulgação do vencedor do Júri Popular ocorrerá no dia 7.

Serviço

Período de Inscrições: 31 de outubro a 2 de dezembro
Local: Galeria de Arte Nello Nuno
Endereço: Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, Rua Getúlio Vargas, n° 185, Bairro Rosário - Ouro Preto / Minas Gerais, CEP: 35.400-000.
Horário de Funcionamento: Segunda a sexta-feira – 9h às 12h e 13h às 18h; Sábados – 9h às 13h
Classificação: Livre
Telefone: (31) 3552-2480

Menino jazz foto Cícero CristoMenino Jazz é um dos palestrantes da programação do "Raízes", que começa nesta quarta-feira (Foto Cícero Cristo)

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove, a partir desta quarta-feira (28/08), o evento “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura”, ciclo de palestras que recebe, até 21 de outubro, escritores, poetas, ensaístas, músicos, rappers e outros artistas negros e negras. O festival também abre espaço para o primeiro duelo de Slam (competição de poesia falada) realizado pela instituição, que celebra 70 anos em 2024. A disputa, que acontece entre 19 e 21 de outubro no pilotis do prédio anexo Professor Francisco Iglesias (rua da Bahia, 1889), vai envolver 35 coletivos de 18 cidades de Minas.

Apresentado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Biblioteca Pública Estadual, Associação de Amigos da Biblioteca Pública e a Cemig, o “Raízes” (confira a programação completa) integra a sequência de eventos que comemoram o 70º aniversário da Biblioteca. Ao todo, cinco palestras – todas elas às 15h, no Espaço Geek, com tradução simultânea em libras – compõem o evento: “A poesia afro-mineira nos slams e saraus periféricos”, no dia 28 de agosto; “Entre a poesia escrita e as escrevivências da fala”; no dia 05 de setembro; “A literatura e a terra: a poesia na ancestralidade afro-brasileira; no dia 19 de setembro; “O que é literatura indígena?”, no dia 03 de outubro; e, por fim, “A literatura de ‘Transforma’ na discussão sobre gênero e racismo”, no dia 17 de outubro.

Com o “Raízes”, segundo o diretor da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), Lucas Amorim, há um movimento real de incremento voltado para a valorização da arte: “O projeto não apenas faz parte, mas fortalece a nossa política estadual de afromineiridade, que, por meio da Secult-MG e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), promoveu o reconhecimento dos Reinados e Congados como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado”.

Ainda segundo Amorim, a afromineiridade também foi o tema central da Semana Estadual de Incentivo à Literatura, realizada em abril, que contou com o apoio de bibliotecas públicas municipais e bibliotecas comunitárias: “Essas instituições promoveram cerca de 100 atividades culturais em todo o Estado sobre o tema, criando um ambiente de diálogo enriquecedor sobre a cultura e a identidade afro-mineira”, lembrou o diretor.

Eliani Gladyr, coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual, explica que as palestras no “Raízes” vão levantar “discussões acerca dos movimentos literários afro-afirmativos, sobre a literatura produzida em Minas e no Brasil, os meios de publicação, o mercado editorial e formas alternativas de veiculação, valorizando a literatura afro-brasileira e indígena”. Mireille Viviane de Paula vai intermediar a palestra “A literatura de ‘Transforma’ na discussão sobre gênero e racismo”. Ela diz que o evento mostra “que a literatura é viva, ativa e transformadora e que a Biblioteca é um espaço aberto para o debate de temas que são relevantes para a nossa formação enquanto leitores e cidadãos”.

Competição de Slam

Pela primeira vez, a Biblioteca Pública abre as portas para uma competição de poesia falada em nível estadual, o “Slam MG 2024”. A disputa reúne 35 coletivos representantes das comunidades de Slam de 16 cidades do estado. São cinco fases classificatórias, com duração de 1h30, até a grande final. “A oportunidade de ouvir poetas nesse espaço é um momento simbólico para o encontro de tradições, pois uma tradição literária que há muito é discutida permite trocar experiências e vivências com a literatura da poesia oral performática que as pessoas ligadas ao Slam produzem”, avalia o poeta, articulador do Coletivoz Sarau de Periferia e slammaster do “Slam Clube da Luta”, e um dos curadores do “Raízes”, Rogério Coelho.

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“Transversalidade entre Turismo e Sustentabilidade – Pilares ambiental, social e econômico”: esse é o tema da palestra ministrada pela secretária Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza, na tarde desta quinta-feira (31/10), no encerramento do 1º Congresso Nacional de Turismo e Cultura Sustentável (CTCS). O evento, sediado em Belo Horizonte, acontece logo após o lançamento nacional do Plano Diretor do Turismo Verde, no qual estão previstas diversas ações em torno do turismo sustentabilidade – incluindo a criação de um selo Turismo Verde Minas, que vai certificar empresas, estabelecimentos comerciais e destinos turísticos que atendam a critérios rigorosos de sustentabilidade.

Na ocasião, Josiane ainda abordará números impressionantes que reforçam a importância do turismo enquanto impulsionador de um crescimento sustentável da economia local, como um estudo da Organização Mundial do Turismo que aponta que, até 2030, um em cada 10 empregos serão ligados ao turismo. "Em Minas, já no primeiro semestre deste ano, 15,6% das vagas abertas foram relacionadas ao turismo ou economia da criatividade, representando 1 em cada 6 empregos formais. Isso mostra que estamos além das expectativas projetadas pela OMT a nível global, em um cenário em que o Brasil é um dos países que menos recebe turistas estrangeiros. Isso só ratifica a postura do governo do estado em prol do desenvolvimento do setor, entendendo o turismo como importante vetor da economia", comemora a secretária adjunta.

A palestra da gestora da Secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) integra o painel "Sinergia de ações para o fortalecimento do turismo e da Sustentabilidade em Minas Gerais", que acontecerá das 14h às 15h, e terá ainda como palestrantes o subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), Arthur Campos; e a analista Ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e diretora de Unidades de Conservação, Letícia Horta. O debate será mediado pelo organizador do CTCS e gestor de sustentabilidade da Cezário ESG, Rodrigo Cezário.

Durante todo o congresso, o Governo do Estado está presente com o estande Minas Turismo Verde, realizado pela Secult-MG em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Sebrae Minas, Instituto Mundu e Comitê Reparação Brumadinho. Por lá, a programação desta quinta inclui duas cozinhas-vivas com degustação das receitas de pratos mineiros executadas pelas chefs Terezinha Barbosa e Maria Rita, de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha.

Selo Turismo Verde Minas

Nesta quarta (30/10), durante o primeiro dia do evento, foi apresentado o selo Turismo Verde Minas, lançado oficialmente no último dia 24, na BTM - Brazil Travel Market, sediada em Fortaleza, no Ceará. Na ocasião, o superintendente de Políticas do Turismo e Gastronomia da Secult, Petterson Tonini, contou um pouco das ações do Plano Diretor do Turismo Verde, que estabelece diretrizes claras para consolidar o estado como referência, especialmente no turismo sustentável, ao mesmo tempo que promove a preservação ambiental, o desenvolvimento econômico e a inclusão social.

Minas Gerais está na terceira colocação dos estados brasileiros na execução das metas relacionadas aos ODS. Entre as diretrizes do Plano Diretor estão a Sustentabilidade e Conservação, com ações de preservação ambiental, capacidade de carga e turismo de baixo impacto; Educação e Sensibilização, por meio da educação ambiental e capacitação da população; Turismo comunitário e inclusivo, com o envolvimento local e a inclusão social; e Integração regional, com a promoção de roteiros integrados e o desenvolvimento rural sustentável. O plano também contempla ações estruturantes, com a Infraestrutura verde, Políticas de Incentivo, Capacitação e Formação, fomentando um empreendedorismo sustentável.

O selo Turismo Verde Minas é fruto de uma parceria com a Secretaria de Comunicação, Codemge, InvestMinas, Sebrae-MG, Fecitur, SindiHoteis, ABIH, ABAV, Abrasel e Emater. A ação tem por finalidade apoiar o desenvolvimento qualificado do turismo mineiro e sua transição para a sustentabilidade, melhorando a qualidade e apoiando a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelos empreendimentos turísticos do estado. Por meio da Codemge, será definida a metodologia e critérios para melhor subsidiar decisões de órgãos competentes a investir em obras/infraestrutura priorizando áreas de maior impacto positivo e que contribua com o desenvolvimento dos territórios de maneira sustentável.

Programação repleta de atrações

A programação desta quinta inclui ainda atrações como Bela Gil, ativista, escritora, chef, apresentadora e vice-presidente do Instituto Brasil Orgânico; e Barbara Menucci, presidente da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), consultora da UNESCO-SOST Transcriativa e membro da rede #ESGpraJá.

O público do Congresso Nacional de Turismo e Cultura Sustentável (CTCS) também assistirá a uma palestra-show com o músico Bernardo do Espinhaço, no Auditório. Toda a programação do congresso é aberta ao público, bastandocomprar ingresso através da plataforma Sympla.

Serviço:
Congresso Nacional de Turismo e Cultura Sustentável
Data: 30 e 31 de outubro
Local: The One Eventos - Av. Raja Gabaglia, 1143 - Luxemburgo, Belo Horizonte -
Horário: das 9h às 19h

Foto: Iana Domingos

Festival de Folclore de JequitibáO tradicional Festival de Folclore de Jequitibá acontece de 5 a 8 de setembro (Foto Arquivo/AZ Produções)

Jequitibá, “Capital mineira do folclore”, localizada a 30 km de Sete Lagoas e a 100 km de Belo Horizonte, será palco, mais uma vez, de um espetáculo de sons, cores, brilhos, ornamentos, danças e cânticos que celebram a cultura popular e as tradições de Minas Gerais. Entre os dias 5 e 8 de setembro, a cidade sedia a 34ª edição do tradicional Festival de Folclore de Jequitibá, com uma extensa programação gratuita, que pode ser conferida no Instagram @folclorejequitiba. 

As raízes culturais, herdadas de geração para geração, serão evidenciadas por meio da musicalidade regional, gastronomia, oficinas, palestras, artesanato, teatro e a presença de diversos grupos folclóricos. Também haverá homenagens aos mestres do folclore, como a Dona Dorva (1931-2024), Rainha Conga do Congado Nossa Senhora do Rosário, também conhecido como Guarda de Congo dos Bianos, em Jequitibá.

A música regional é um dos destaques do evento, que contará com shows de Rubinho do Vale, Falamansa, Eros Biondini, Orquestra Caipirando – Alma de Violas Carioca, Vilmar da Lapinha, Tambor do Matição e Banda Maraká, entre outras atrações. Oficinas gratuitas de artesanato, gastronomia, danças populares, tambor e patrimônio cultural também fazem parte da programação. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site do Sympla ou na hora do evento. Outro destaque do festival é o diálogo entre cultura, esporte e turismo na região. Para tanto, haverá, pelo terceiro ano consecutivo, o Pedal Bike do Folclore, que percorrerá a cidade no domingo (08/09). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site do Sympla e na Secretaria de Esporte e Juventude.

Folclore e gastronomia

Um dos momentos mais esperados do festival é o das apresentações dos congados, folias de reis, dança do tear, fim de capina, boi da manta, lavadeiras e cantadeiras, cantigas, guardas de Congo, Catira e danças de roda. O ponto alto da festividade acontecerá na manhã de domingo (08/09), com o tradicional “Cortejo dos grupos folclóricos”. A gastronomia também é destaque do festival, com a realização do “1º Circuito Gastronômico – Cozinha Típica de Jequitibá”, que antecede o evento e conta com a participação de restaurantes e bares da cidade e seus pratos especiais feitos com ingredientes regionais, como pequi, ora-pro-nóbis, cansanção, quiabo figueira, taioba, feijão andu, castanha de baru, entre outros, e a 6ª edição do Festival de Culinária Típica de Jequitibá, que acontecerá diariamente na área de eventos situada na Orla da Lagoa Pedro Saturnino.

Os proprietários das barracas de comidas vão usar a criatividade no preparo de iguarias feitas com ingredientes regionais, em especial o Queijo Minas Artesanal (QMA), que está perto de se tornar Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), anuncia a criação de um calendário Consciência Negra em Minas Gerais. Construído de forma colaborativa, o calendário reunirá eventos de cultura negra realizados em novembro, em todo o estado. O objetivo é ampliar a visibilidade e reflexão em torno da Consciência Negra.O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), anuncia a criação de um calendário Consciência Negra em Minas Gerais. Construído de forma colaborativa, o calendário reunirá eventos de cultura negra realizados em novembro, em todo o estado. O objetivo é ampliar a visibilidade e reflexão em torno da Consciência Negra.

Empreendedores culturais e fazedores da cultura aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic), Fundo Estadual de Cultura (FEC) ou Lei Paulo Gustavo (LPG) podem preencher este formulário (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfC0VeGvv8m_U_dNZlve4Lnqo7qHjbFzB4vQxkG47C9YQgEHQ/viewform?pli=1) indicando o que é a atração e a data de realização. Em caso de dúvidas, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;
O calendário da Consciência Negra será divulgado no site da Secult e em nossas redes sociais, fortalecendo o Novembro Negro e a cultura antirracista em Minas Gerais.
Vamos juntos fortalecer nossas raízes e valorizar nossa história!

Exposição Conexão FAOP Guaxupé em Ouro Preto Foto FAOP DivulgaçãoMostra “Conexão FAOP Guaxupé” já passou por Ouro Preto e reúne obras de Dona Regina Gabriel, Lik Ribeiro e Gustavo Resende (Foto FAOP/Divulgação)

Obras de artistas de três gerações de Guaxupé – Dona Regina Gabriel, Lik Ribeiro e Gustavo Resende –, além das máscaras dos Bastiões das Companhias de Reis, uma marca viva da região do Sul de Minas, são destaques da exposição “Conexão FAOP Guaxupé”, que o Centro de Arte Popular, em Belo Horizonte, inaugura, em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP Liberdade), nesta quinta-feira (22/08), a partir das 19h. A exposição “Conexão FAOP Guaxupé” faz um recorte de identidades e da cultura da região cafeeira com inúmeras manifestações tradicionais e contemporâneas e fica em cartaz fica em cartaz até o dia 22 de setembro, com entrada gratuita.

O projeto Conexão FAOP tem como objetivo criar uma rede cultural entre municípios do estado de Minas Gerais. Eles integram o Programa de Descentralização da Fundação de Arte de Ouro Preto, que atualmente conta com quatro unidades: FAOP Guaxupé, FAOP Paracatu, FAOP Santa Luzia e FAOP Liberdade, no Circuito Liberdade, em BH. A proposta fomenta o intercâmbio e a difusão cultural entre diferentes territórios com a circulação de exposições, ocupando os espaços expositivos das diferentes unidades.

Três gerações de artistas guaxupeanos

Dona Regina Gabriel, mestra artista, em sua singularidade, representa o pioneirismo na arte da fusão de vidro na região. Sua obra se destaca pelas cores, diversidade e qualidade. Pesquisadora nata, com a técnica do Fusing e do Vitral, ela deu asas à criação inspirada em sua terra natal e nas inúmeras viagens que realizou. A exclusividade é característica de cada peça e todas são criações únicas.

Lik Ribeiro, artista e professora, é responsável pela formação artística de inúmeras gerações na cidade. A artista revela que sua inspiração está na história que há por trás de cada coisa, cada pessoa. Ao perceber que tudo tem uma história, tornou sua observação cada vez mais apurada e assim, na tradição das colchas de retalhos de sua família, ela vai tecendo e revelando várias histórias. E por meio de cores, formas, texturas e estampas, ela retrata o ritmo das memórias e da vida no interior das Minas Gerais.

Gustavo Resende, artista independente e autodidata, trabalha com múltiplas linguagens. Seu traço fluido e firme transita entre o desenho, pintura, escultura, tatuagem, ilustração, xilogravura, e arte digital; todas são diversas formas de expressão presentes em seus trabalhos. Assim como sua arte, os personagens são híbridos e múltiplos, nos remetem a memórias ancestrais e nos projetam para um futuro ainda incerto. Com a forte expressão feita de contrastes da xilogravura e a inspiração vinda da natureza, das histórias e vivências em família, e das reflexões sobre a vida, Gustavo cria a sua mitologia pessoal, que também é universal.

Centro de Arte Popular

O Centro de Arte Popular apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.

No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira. O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.

Serviço:

Exposição “Conexão FAOP Guaxupé”
Abertura: Nesta quinta-feira (22/08), às 19h
Onde: Centro de Arte Popular (Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes/ Circuito Liberdade)
Período de visitação: até 22 de setembro de 2024
Horário de funcionamento:
Terça a sexta: 12h às 18h30
Sábado, domingo e feriados: 11h às 17h

 Divulgação Curso PIT

 

Com o objetivo de capacitar profissionais do setor turístico, empreendedores e gestores públicos no uso da Plataforma Integrada do Turismo, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, realizará o curso gratuito Operacionalização da Plataforma Integrada do Turismo, com 1.000 vagas disponíveis.

As inscrições estão abertas até o dia 1/11 e podem ser feitas no site da plataforma de Ensino à Distância Minas Cultura e Turismo. O início das aulas está previsto para o dia 4/11/2024 e será oferecido de maneira online via Moodle. Haverá certificado aos participantes que concluírem a carga horária de 30 horas, distribuídas em três módulos ao longo de quatro semanas.

O curso abordará a importância do Inventário da Oferta Turística como instrumento de planejamento voltado para o desenvolvimento do setor turístico nos municípios. O participante aprenderá como inserir as informações do inventário e a utilização dos dados coletados de maneira online, dinâmica, simplificada e inteligente, a partir do uso da Plataforma Integrada do Turismo.

A iniciativa faz parte do programa estadual de qualificação Minas Forma, Minas Transforma e é coordenado pela Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). O programa visa aprimorar a curto e médio prazo o setor turístico em Minas Gerais, alinhando-se às demandas do mercado de trabalho e às especificidades das culturas locais.

Essa ação reafirma o compromisso do Governo de Minas, por meio da Secult, com a qualificação profissional e o desenvolvimento do turismo no estado. Ao viabilizar um curso online, sem custos e com certificação, também são oferecidas mais oportunidades de acesso à informação e à aprendizagem de maneira ampla e democrática.

 

Secretário Leônidas de Oliveira na Travel Next Minas 2024 Foto Leo Bicalho Secult MG
 
A Travel Next Minas – Meu Negócio é Carnaval encerrou sua programação no último sábado (17) com recorde de público e um saldo de R$ 104 milhões estimados em conversão de vendas. Desse montante, R$ 44 milhões foram gerados apenas na rodada de negócios entre compradores nacionais e representantes do Carnaval de Minas Gerais, promovida pelo Sebrae Minas em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). 
 
O valor representa um crescimento de 160% no volume de negócios em relação a 2023, quando o cálculo foi de R$ 40 milhões. Além disso, 5.123 pessoas passaram pelo Expominas nos dois dias da feira nacional de turismo, número 46% maior do que o da primeira edição, no ano passado.
 
Minas Gerais ainda recebeu o prêmio Destino Inovador pelo uso de inteligência artificial como forma de entreter e engajar agentes de viagens e o trade turístico. Essa e outras ações do Governo do Estado, implementadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), garantiram a aprovação do público.
 
Cursando técnico em guia de turismo pelo Senac, a mineira Renata Cristina acredita que a experiência na Travel Next Minas foi enriquecedora. “O evento está muito bacana, traz muitas peculiaridades de cada cidade, com as suas características principais, e fomenta o turismo regional em Minas Gerais. E a gente ainda fica conhecendo essas regiões que são tão ricas em gastronomia, em ecoturismo, no turismo de aventura, sem contar os momentos históricos e culturais que temos a proporcionar”, disse a futura guia de turismo.
 
Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o rápido crescimento entre as duas edições da Travel Next casa com a liderança de Minas Gerais, há dois anos, no aumento da atividade turística no Brasil. “Superamos todas as marcas e, relação à primeira edição. Tivemos 22 operadoras este ano, o dobro de 2023, um público 46% maior e 50% a mais de volume de negócios. Esses números deixam claro a credibilidade do turismo e da cultura de Minas Gerais”, avaliou Oliveira.
 
A diretora e idealizadora da Travel Next Minas, Rubia Coser, aproveitou o sucesso do evento para já anunciar a edição 2025. “Agosto é o nosso mês. A Travel Next de 2025 já é uma realidade para este mês, ela já está no forno”, antecipou, destacando os participantes internacionais na feira. “Tivemos Washington DC, Curaçao, Peru. E o que falar da credibilidade das 22 operadoras que realmente fazem o negócio no país e participaram nos smart estantes, com salas de reuniões. Essa é a confiança que fará da Travel Next um dos melhores eventos B2B do Brasil”, projetou Rubia.
Cozinha mineira
O encerramento da Travel Next aconteceu no dia 17 de agosto, Dia Nacional do Pão de Queijo. Para celebrar a data, o Governo de Minas ofereceu 1.500 de pães de queijo feitos pela Pão de Queijaria. “O pão de queijo é uma identidade muito forte de Minas Gerais. Quando pensam na comida, pensam no mineiro. Estamos muito honrados de, junto com a Secretaria de Cultura e Turismo, elevar a gastronomia de Minas ao patamar que está hoje”, comemorou Felipe Reis, sócio-proprietário da Pão de Queijaria.
 
Essa foi apenas uma das muitas delícias preparadas no estande Minas Gerais, que, em dois dias de feira, realizou 12 cozinhas vivas e serviu 4 mil porções aos visitantes da Travel Next. “O estande está muito bonito. Fala sobre as montanhas de Minas, sobre o velho Chico e a comida mineira, que é aquela comida que traz uma memória afetiva. Que nos abraça, nos acolhe”, relatou Renata Cristina. 
 
Entre as degustações servidas no local estavam a sobremesa mais tradicional de Lagoa Dourada, o rocambole, feito pela Chef Heloisa Andrade, e a broa cremosa de fubá com Queijo Minas, preparado pela chef Mariana Corrêa. Cachaças, vinhos e outros quitutes também fizeram a festa do paladar dos visitantes.
 
Travel Next Minas 2024 Foto Leo Bicalho Secult MG 2
 
Quem também se destacou foi a professora Marillac Luiza Celestino, de Barão de Cocais, com o prato “Comida de Mãe”. Consistindo de costelinha confitada ao barbecue de rapadura e goiabada cascão acompanhada de musseline de mandioca e farofa crocante, a combinação recebeu o prêmio de prato vencedor do estande Minas Gerais.
 
"Foi uma experiência enriquecedora cozinhar aqui, ter a reação das pessoas diante do sabor, da explosão de aromas e texturas", contou a autora do prato, quem considera muito importante divulgar a cozinha mineira para o Brasil e para o mundo. "Precisamos valorizar ainda mais o nosso produto, o ingrediente da terra, as coisas do nosso quintal. A cozinha mineira é isso. Não é à toa que a gente ganhou como melhor povo anfitrião da gastronomia", lembrou.
 
Meu negócio é Carnaval
O grande destaque da edição da Travel Next Minas 2024 foi o Carnaval. Logo na sexta-feira (16), dia de abertura do evento, o espaço “Meu Negócio é Carnaval” foi palco para a bem-sucedida rodada de negócio realizada pelo Sebrae, em parceria com a Secult-MG, que reuniu 30 escolas de samba, ligas e blocos caricatos com 13 fornecedores, entre agências de publicidade, produtor de eventos e organizadores de eventos.
 
"O sucesso da Rodada de Negócios confirma o grande potencial dos empreendimentos ligados ao Carnaval em se reinventarem além da temporada da folia. As oportunidades para esses negócios se estendem a outros períodos do ano e em diversas ocasiões festivas, permitindo a manutenção de um fluxo de receita regular. Isso não só garante a sustentabilidade dessas empresas e a geração de emprego e renda, mas também preserva e valoriza nossa cultura. Por isso, vamos intensificar cada vez mais as ações do projeto 'Meu Negócio é Carnaval' para  continuar fomentando e fortalecendo o segmento", afirmou Marcelo de Souza e Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas.
 
“A Travel Next é uma feira que conecta os negócios turísticos com os compradores. A ideia é justamente oferecer um novo produto turístico para os compradores, os turistas finais ou a população. Porque o carnaval consiste em uma manifestação cultural que traz a identidade daquele local, mas que pode ser utilizado também como negócio. Com isso, os blocos de carnaval podem ter negócios durante todo o ano, não somente no mês do carnaval ou imediatamente antes”, complementou a coordenadora de Economia Criativa no Sebrae Minas, Nayara Bernardes. 
 
A feira “Meu Negócio é Carnaval” também sediou a apresentação do primeiro edital do Carnaval da Liberdade 2025 da Cemig. A seleção destinará R$ 4 milhões para projetos ligados ao pré-Carnaval, estimulando a geração de emprego e renda ligado à folia durante o ano todo. Vale destacar que, em 2024, o Carnaval de Minas gerou R$ 4,7 bilhões para o estado.
 
No local, ainda foi apresentado o filme “Carnaval de São João del-Rei - A Festa Barroca do Povo Mineiro” e promovidas três palestras ligadas ao tema: “Edital na Prática”, realizada pela equipe de fomento da Secult-MG, “Como Promover Grandes Eventos de Carnaval”, e a palestra de Leopoldo Nóbrega sobre as experiências do Galo da Madrugada, bloco do Recife (PE) considerado o maior do mundo, na geração de renda dentro e fora do período carnavalesco. 
 
Rodada de Negócios Carnaval da Liberdade Travel Next
 
Expositores aplaudem edição 2024
A Travel Next 2024 cresceu não apenas em números, mas também no seu espaço físico. A locação no Expominas, um espaço maior do que o da primeira edição, foi aplaudida por Renato Alves, sócio-diretor da Viagens Promo. “É o nosso segundo ano na Travel Next. A feira veio para um lugar mais amplo e ficou mais tecnológica, com estandes bem grandes”, disse, destacando, no entanto, o papel do relacionamento para o aumento dos negócios.
 
“A gente tem parcerias também de rede hoteleira, de alguns receptivos, que fazem esse negócio ser grandioso. Tem muito dinheiro investido aqui, mas o que traz o retorno é o relacionamento, ter esse contato com o agente de viagem para promover o negócio”, analisou Alves.
 
Também satisfeita com os resultados econômicos da feira turística, a expositora Vanessa Lima apresentou e vendeu ao público algumas das cachaças, mel, geleias e doces do Santa Fé Empório. “Está sendo um sucesso, graças a Deus. O evento é maravilhoso, muito bem montando, muito bem selecionado. Tomara que eu possa estar presente nas próximas!”, desejou.
Fotos: Leo Bicalho

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Certificar empresas, estabelecimentos comerciais e destinos turísticos, como cidades e vilas é a proposta do selo Turismo Verde Minas, instrumento lançado pelo Governo de Minas, nesta quinta-feira (24), no primeiro dia da feira de turismo BTM - Brazil Travel Market, sediada em Fortaleza, no Ceará. A iniciativa foi concebida pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e integra o Plano Diretor do Turismo Verde, o qual alinha as políticas públicas estaduais para o setor turístico às diretrizes globais voltadas ao desenvolvimento sustentável e à preservação do meio ambiente.

Ao certificar espaços que atendam aos critérios rigorosos de sustentabilidade, o selo também contribuirá para a estruturação da Rota Verde, a partir do mapeamento e da promoção do ecoturismo no estado.

“O selo vai proporcionar uma valorização do meio ambiente com geração de emprego e renda qualificada para a população de Minas Gerais. Essa é uma nova etapa e um novo desafio que o Governo de Minas enfrenta nos próximos anos: mostrar que nós vamos continuar crescendo e apresentando uma Minas cada vez mais bonita, ecologicamente mais correta e mais gostosa de se conhecer pelo povo encantador e pela cozinha maravilhosa”, ressaltou o vice-governador Professor Mateus Simões, durante o evento.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira também ressaltou que a iniciativa vai ao encontro das expectativas dos visitantes. “Uma pesquisa recente divulgada pela Embratur mostra que 95% das pessoas quando decidem viajar preferem ir para um destino que cuida da natureza. Então, o selo vai contribuir para criar uma verdadeira corrente, incentivando o trade turístico, as redes hoteleiras, os hóspedes a terem esse cuidado com a preservação do meio ambiente”, pontuou.

O selo Turismo Verde Minas foi apresentado ao público no estande de Minas Gerais pelo diretor de Administração e Finanças da Codemge, Lincoln de Farias. “Esse selo terá um processo de certificação que está em validação e esse processo acontecerá por meio de um edital. A ideia é que nós criemos, de fato, elementos que incentivem os estabelecimentos comerciais e demais instrumentos de turismo e gastronomia que se preocupam um pouco mais com a sustentabilidade. Eles vão receber essa certificação, que deverá obedecer a critérios rigorosos, com o objetivo de promover um turismo sustentável”, explicou Farias.

Estande de Minas Gerais

O estande organizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, apresenta, até esta sexta-feira (25), uma programação especial com destaque para a promoção do turismo verde, o qual concilia o desenvolvimento do setor com a sustentabilidade, estimulando a preservação do meio ambiente e dos patrimônios históricos em sintonia com as comunidades locais.

O próprio espaço, a partir da escolha das cores e dos elementos gráficos que fazem alusão a formas orgânicas, transmite essa mensagem, sendo o estande inspirado, especialmente, na Cordilheira do Espinhaço, a única existente no Brasil, e na Serra da Mantiqueira.

Produtos e Rotas Turísticas

Nos dois dias da BTM, coexpositores participam do estande promovendo roteiros que se relacionam com esses destinos, por exemplo, atividades ligadas ao ecoturismo como Tour de Bike pela Estrada Real (Cordilheira do Espinhaço) e passeios e trilhas em cachoeiras de Baependi (Serra da Mantiqueira). Há destaque também para a cozinha mineira com a apresentação da Rota do Queijo Terroir Vertentes, que abrange 14 cidades, dentre elas Lagoa Dourada, São João del-Rei e Tiradentes, e a Rota dos Cafés do Sul de Minas, sendo esta desenvolvida em parceria com o Sebrae. Ela contempla seis municípios da maior região produtora de café do mundo: Três Pontas, Cambuquira, São Lourenço, Baependi, Varginha, Carmo de Minas, Caxambu e Cruzília.

Outro destaque é a Rota das Artes, concebida também em parceria com Sebrae e voltada para impulsionar o desenvolvimento econômico e gerar emprego e renda em oito municípios: Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. As cidades estão divididas em três destinos, que oferecem, ao todo, 16 experiências. No novo roteiro, os turistas têm acesso à arte barroca, modernista e contemporânea, em atrações que proporcionam o envolvimento do visitante. É possível até mesmo confeccionar, com a ajuda de artesãos, uma peça única e exclusiva de cerâmica.

Cozinha Viva

Um dos destaques do eixo Cozinha Viva foi a participação do vice-governador Professor Mateus Simões, que apresentou a receita "Frango com creme de milho e queijo do Serro" ao lado da chef Carolina Fadel, no dia 24, a partir das 13h30.

Além disso, a Secult e o Sebrae Minas promovem duas rodadas de Cozinha Viva comandadas pela chef Carolina Fadel e pelo bartender Leonardo Gomes, que utilizarão ingredientes típicos da cozinha mineira. A ação faz parte do programa Prepara Gastronomia.

Ainda na Cozinha Viva, há As Quitandas do Vale do Lítio sendo apresentadas pela chef Alana Sena.

Lançamento nacional do Plano Diretor do Turismo Verde 

Nesta quinta-feira (24), foi realizado também o lançamento nacional do Plano Diretor do Turismo Verde. Esta é uma iniciativa do Governo de Minas, a partir da articulação entre as secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), junto com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). O objetivo é o desenvolvimento de políticas públicas alinhadas com as melhores práticas globais de sustentabilidade, incentivando um turismo responsável e ambientalmente consciente.

O Plano se baseia em diversas ações, dentre elas a campanha de conscientização “Minas Verde”, direcionada a turistas, empreendedores e gestores públicos, projetos de educação ambiental, incentivos fiscais para municípios e estabelecimentos turísticos que adotarem medidas ambientais. Há também a criação do Selo Verde Minas para cidades, vilas, estabelecimentos que sigam rigorosos critérios de sustentabilidade, implementação de sinalização de turismo no estado e a estruturação da Rota Verde, com o mapeamento e a promoção de rotas de ecoturismo em Minas Gerais.

Outro braço de atuação é uma ampla divulgação para mostrar o impacto das iniciativas verdes, capacitação e formação técnica, apoio logístico para gestores públicos interessados em aplicar soluções sustentáveis em suas cidades, e parcerias estratégicas com prefeituras, universidades, IGRs, empresas de energias limpa, startups e instituições ambientais, além de agências de turismo e operadores.

Ações de promoção também estarão articuladas com as campanhas de fim de ano do Governo de Minas, como Natal da Mineiridade e Virada da Liberdade, e se estenderá ao longo de 2025, incorporando a folia mineira em 2025 com o projeto Carnaval Verde, que visa integrar turismo e sustentabilidade.

Vale ressaltar que Minas Gerais está na terceira colocação dos estados brasileiros na execução das metas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), os quais foram criados para ser um guia para setores público e privado colocarem em prática as transformações necessárias até 2030 no âmbito do desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente.

Foto: Leo Bicalho

Espetáculo Corpo Preto Surdo Crédito Pedro LannaAtrações, como o espetáculo "Corpo preto surdo", acontecem entre quinta (22) e domingo (25), no Palácio das Artes, com música, teatro, contação de histórias, exposições de artes visuais, cinema e roda de conversa; inclusão e acessibilidade dos equipamentos e produtos culturais serão o centro das atenções (Foto Pedro Lanna/Divulgação)


Talento e virtuosismo não escolhem pessoas, com ou sem deficiência. Partindo dessa premissa, a Fundação Clóvis Salgado (FCS)/Palácio das Artes, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e dos projetos “Palco Aberto Cefart” e “Dia do Pequeno Artista”, realiza o “Festival Palácio Para Todos”, promovendo acessibilidade e protagonismo das pessoas com deficiência no Palácio das Artes, de quinta (22/08) a domingo (25/08). A programação completa, que inclui diversas manifestações artísticas, pode ser conferida no perfil do Palácio da Artes no Instagram.

Em feliz sintonia com os Jogos Paralímpicos Paris 2024 (de 28 de agosto a 8 de setembro de 2024), o Palácio das Artes abre suas portas e espaços não para os esportes, mas para o “Festival Palácio Para Todos”, uma “olimpíada” de arte que integra o Programa Mineiro de Acessibilidade, Inclusão e Saúde (ProMais), coordenado pela Secretaria de Estado de Casa Civil do Estado de Minas Gerais (SCC).

“O ‘ProMais’ congrega vários projetos e promove a inclusão em todas as áreas. O ‘Festival Palácio para Todos’ é exemplo disso. As pessoas com deficiência têm a oportunidade de conhecer ótimas atrações artísticas e culturais. Todas elas foram pensadas para que esse público se sinta confortável e consiga aproveitar o festival da melhor forma possível”, destaca o secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Aro.

“Ainda nos falta muito para a plena inclusão, seja na arquitetura, no urbanismo, nas escolas ou na cultura. Pensando nisso, o ‘Festival Palácio Para Todos’ quer trazer a reflexão para a necessidade urgente de lugares e formas de acessibilidade à arte e à cultura, premissa fundamental para um mundo mais humano, fraterno e digno”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Mais acessibilidade

Além do que o Palácio das Artes já oferece em acessibilidade, como linguagem de sinais durante os espetáculos, elevador, rampas, estacionamento, atendimento personalizado, em breve haverá outras ações permanentes de acessibilidade. Mais que ações, um legado à população, a começar pelo palco para apresentações de artistas com deficiência em todos os dias da programação. “O desenvolvimento da acessibilidade de nossos equipamentos culturais é prioridade para a FCS. A acessibilidade plena e estrutural é uma meta que deve nos guiar no processo de melhorias. E o público que for ao festival já poderá perceber essas evoluções, nas quais estamos trabalhando”, promete Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado.

“O projeto nasceu para que as ações de acessibilidade criadas não se encerrassem com o fim do evento, deixando algo permanente no espaço cultural. Mas o desafio do tema é grande, bem abrangente e o trabalho deve ser continuado”, reitera Fred Torres, fundador da Cultura Criativa e proponente do projeto.

Programação

Todas as atrações terão pelo menos um tipo de acessibilidade, como por exemplo as mediações para pessoas cegas ou com baixa visão: visitas guiadas nas galerias do Palácio das Artes onde estão expostas as obras da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. Muitos artistas da extensa programação são pessoas com deficiência. Nesta quinta-feira (22), serão lançados 65 curtas-metragens com acessibilidade na plataforma CineHumbertoMauroMais (os filmes ficarão permanentemente da programação virtual) e o espetáculo “(in)tensões”, da Cia. de Dança Palácio das Artes, ganha o palco do Grande às 18h. Na sequência, às 19h, o jovem cantor Gabriel Cheib, que tem Síndrome de Down, se apresenta, com seu pai, o violonista Rafael Cheib.

Já na sexta (23), às 18h, o espetáculo de dança “Andanças Urbanas” será apresentado pela Cia Ananda, que tem uma bailarina cadeirante e um bailarino cego. No sábado (24), nos jardins internos do Palácio das Artes, haverá contação de histórias com Samuel Vitor, que possui TEA (Transtorno do Espectro Autista), oficinas, roda de conversa sobre autismo, show da banda New Orions, cujo vocalista, Davi Lennon, também tem TEA, entre outras atrações. Ainda no sábado, mas no Teatro João Ceschiatti, “Olhando sem olhos” (dança sem o uso da visão), também com a Cia Ananda. No domingo (25), encerramento do “Festival Palácio Para Todos”, destaque para o espetáculo "Corpo Preto Surdo: Nós Estamos Aqui", no Teatro João Ceschiatti, produção teatral de e com Marcos Andrade, abordando a experiência de pessoas surdas e ouvintes negras, com o suporte da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O projeto “Festival Palácio Para Todos” conta com o patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, apoio da Fundação Clóvis Salgado, realização da Cultura Criativa e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e do Ministério da Cultura. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm patrocínio master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.

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Nesta terça-feira (22/10), 64 conselheiros tomaram posse no Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), órgão colegiado cuja finalidade é assessorar a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), acompanhando a elaboração, implantação e descentralização das políticas culturais do Estado. A reunião, que aconteceu no Prédio do Iepha, na Praça da Liberdade, marca o início do 6º mandato do conselho, que termina em outubro de 2026.

Do total, 32 cadeiras foram ocupadas por representantes da sociedade civil, eleitos por meio de votação direta. As cadeiras são distribuídas por 18 segmentos culturais, cada um com uma dupla de titular e suplente: artesanato; audiovisual e novas mídias; circo; cultura alimentar e gastronomia; culturas afro-brasileiras; culturas indígenas; culturas populares e tradicionais; danças; design e artes visuais; entidades sociais culturais; literatura, livro, leitura e biblioteca; moda; museus, espaços de memória e acervos; música; patrimônio cultural; produção cultural e técnica; teatro; e política estadual de cultura viva.

As demais 32 vagas, que também obedeceram à divisão entre titulares e suplentes, foram preenchidas por representantes do poder público, indicados pelo dirigente da própria Secult e de outros órgãos, entidades e instituições, como por exemplo as secretarias de Estado de Educação e de Fazenda, a Associação Mineira de Municípios e a Empresa Mineira de Comunicação.

Há ainda oito cargos em vacância, que completarão as 72 vagas totais do Consec-MG. Quatro delas serão ocupadas por pessoas designadas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e pelo Fórum Nacional de Gestão Cultural das Instituições de Ensino Superior, que ainda não indicaram representantes. As outras quatro cadeiras vagas, oriundas da parcela da sociedade civil, serão preenchidas por conselheiros indicados pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, e referendados pelo Consec.

“Quando cheguei na secretaria, em 2020, estávamos muito atrás de todos os estados na geração da economia criativa, seja na cultura, seja do turismo. Hoje, tem 27 meses que Minas Gerais é o estado que mais gera emprego, segundo dados do IBGE e do Caged. A Fundação Clóvis Salgado é, na América Latina, o maior centro gerador de emprego na cultura, juntamente com o Circuito Liberdade. São mais de 300 empregos diretos”, avaliou o secretário Leônidas de Oliveira, creditando o sucesso ao caráter cultural de Minas Gerais e ao trabalho desempenhado na gestão.

“Tenho que agradecer muito à cultura. É gratificante mostrar Minas Gerais como um estado onde temos uma rica cultura e herança popular, que hoje se transforma também em um turismo de base comunitária, com mais e mais pessoas para ver, assistir, estar nos nossos teatros, nos nossos festivais, cinema. Isso é muito importante para que Minas continue na liderança”, concluiu Oliveira.

Empossados falam sobre expectativas para o mandato

Indicada por Leônidas de Oliveira, a presidente do Consec-MG, Maristela Rangel, tomou posse agradecendo a confiança do secretário de Cultura e Turismo e desejando as boas-vindas a todos os novos conselheiros. “Hoje foi um momento extremamente importante para a cultura de Minas Gerais. Desejamos a união do poder público e da sociedade civil, que representa os nossos artistas. Queremos que tragam para cá todas as demandas, para que, de fato, possamos exercer a política pública da cultura envolvendo o turismo, seu patrimônio. Queremos conselheiros que cheguem junto para fortalecer as expectativas da sociedade civil, numa construção democrática com o poder público”, declarou Rangel.

Já Mary Figueiredo Arantes, eleita por votação e estreante como titular na cadeira de moda, vê na participação no Conselho uma possibilidade de melhorar a política pública como cidadã. Nasci no Vale do Jequitinhonha, em uma cidade muito pequena, e lembro, quando criança, que política para mim era uma coisa do mal. E vejo a data de hoje como um marco na minha vida, porque o cidadão precisa entender de política pública, sim. E é para isso que eu estou aqui, para ser um meio, uma ponte entre a sociedade civil e o meu setor, da moda”, contou Mary.

Quem também tomou posse nesta terça foi Thaynã Fernandes Araújo Paes, titular da cadeira de Culturas Populares e Tradicionais. O conselheiro, que esteve no mandato anterior, relatou os desafios e conquistas do trabalho no Consec-MG. “Criamos um fórum de culturas populares e tradicionais com participação de fazedores de cultura de todo o estado de Minas Gerais. Com o amplo diálogo e apoio dos outros conselheiros, conseguimos 30% dos recursos da política nacional da Aldir Blanc para as culturas populares aqui em Minas Gerais, uma proposta aprovada na conferência nacional e estadual de cultura, e também trabalhamos pela simplificação dos editais”, elencou.

Para ele, a pasta tem acertado na escolha dos gestores em setores estratégicos, o que vem melhorando o segmento das culturas populares. “A Secult tem avançado, principalmente agora que a gente está contando com uma pessoa das culturas populares em uma função tão importante quanto a de superintendente de fomento (Pablo Soares Pires, o Black Dom) e o Adriano Maximiano da Silva (diretor de Proteção e Memória do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha)”, apontou Thaynã Paes.

Dois dias de trabalho intenso

Além da posse dos novos conselheiros, esta terça (22/10) foi marcada pela votação da agenda de reuniões, que pautará as próximas discussões no Consec. Na quarta-feira (23/10), os recém-nomeados participarão da apresentação do novo regimento interno e das candidaturas para vice-presidência do conselho.

Lista completa de novos membros do Consec-MG

Conselheiros indicados pelos órgãos e entidades do Poder Público

Presidente
Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Maristela Rangel
Suplente - José Oliveira Junior

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - Subsecretaria de Cultura
Titular - Nathalia Larsen
Suplente - Pablo Soares Pires

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - Subsecretaria de Cultura
Titular - Itallo Marcos Ribeiro Gabriel
Suplente - Lucas Henrique de Almeida Amorim

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - Subsecretaria de Turismo
Titular - Petterson Menezes Tonini
Suplente - Patrícia de Cássia Gomes Moreira

Associação Mineira de Municípios
Titular - Ibiraty Martins Júnior
Suplente - Ramon Diniz

Empresa Mineira de Comunicação
Titular - Fernando Antônio Tibúrcio de Oliveira
Suplente - Matheus Ferreira Lima Rufino

Fundação Clóvis Salgado
Titular - Ivan dos Santos Cândido
Suplente - Lindomar José Gomes e Silva

Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
Titular - Adriano Maximiano da Silva
Suplente - Vanusa Rodrigues Chaveiro

Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo
Titular - Luis Gustavo dos Santos Dutra
Suplente - Patrícia Rafael Perdigão

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
Titular - Rodrigo Sampaio Melo
Suplente - Ana Lúcia Pereira José

Secretaria de Desenvolvimento Social
Titular - Joana Maria do Nascimento Soares
Suplente - Nina Abreu Carvalho

Secretaria de Estado de Educação
Titular - Izabella Cristina Rosa Nigri
Suplente - André Lobato Andrade

Secretaria de Estado de Fazenda
Titular - Eduardo Silva da Silveira
Suplente - Fernanda Rosaes Vigato

Secretaria de Estado de Governo
Titular - Sílvia Maria da Cunha Martins Pinheiro
Suplente - Maria da Penha Siqueira de Araújo

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
Titular - André Luiz Veloso Ferreira
Suplente - Juliana do Espírito Santo Alonso Coelho

Universidade do Estado de Minas Gerais
Titular - Lorena D’arc Menezes Oliveira
Suplente - Moacyr Laterza Filho

Conselheiros eleitos pela Sociedade Civil

Artesanato
Titular - Werlen Fonseca Vieira
Suplente - vacância

Audiovisual e Novas Tecnologias
Titular - Aryanne Ribeiro
Suplente - Terezinha Lucia de Avelar

Circo
Titular - Rodrigo Hildebrando Robleno
Suplente - Beatriz de Souza Resende

Cultura Alimentar e Gastronomia
Titular - Daiany Soares Sarmento
Suplente - Damiana de Sousa Campos

Culturas Afro-brasileiras
Titular - Luis Fabiano dos Santos
Suplente - Wendel Marcelino de Lima

Culturas Indígenas
Titular - Eni Carajá Filho
Suplente - vacância

Culturas Populares e Tradicionais
Titular - Thaynã Fernandes Araújo Paes
Suplente - Claudio Marcio Faria

Danças
Titular - Jussara Braga Bastos
Suplente - Wenderson Godoi dos Santos

Design e Artes Visuais
Titular - Antonio Carlos Pimenta Diniz
Suplente - Gicelaine Pinheiro Leite Bicalho

Entidades Sociais Culturais
Titular - Pedro Márcio Nascimento Pizelli
Suplente - Marina Coutinho Azze

Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca
Titular - Mariana Ferreira Dias
Suplente - vacância

Moda
Titular - Mary Figueiredo Arantes
Suplente - Carlos Alexandre Ribeiro Batista

Museus, Espaços de memória e Acervos
Titular - Andressa Iza Gonçalves
Suplente - Jeferson Rios Domingues

Música
Titular - Leandro César da Silva
Suplente - Cassiano Alves Maçaneiro

Patrimônio Cultural
Titular - Platinny Dias de Paiva
Suplente - Charles Moraes de Lima

Produção Técnica e Cultural
Titular - Lucas Cristian de Oliveira
Suplente - vacância

Teatro
Titular - Morrison de Oliveira
Suplente - Antonio Carlos Ferreira

Política Estadual de Cultura Viva
Titular - Luciene da Silva Nogueira
Suplente - João Carlos Freitas da Silva

Fotos: Leo Bicalho

Travel Next Minas 2024

A promoção do Carnaval da Liberdade 2025, da Cozinha Mineira e de rotas turísticas deram o tom, nesta sexta-feira (16), da participação do Governo do Estado no primeiro dia da Travel Next Minas, feira nacional de turismo que acontece no Expominas, em Belo Horizonte. A expectativa é que, até este sábado (17), no encerramento do evento, cerca de cinco mil profissionais do turismo passem pelo centro de exposições na capital mineira.

Ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), foram realizadas em diferentes espaços da Travel Next. Além do estande, o Auditório Mineiridade, o Palco da Liberdade e a feira “Meu Negócio é Carnaval”, promovida em parceria com o Sebrae Minas, receberam uma programação que incluiu rodadas de negócios, palestras, Cozinha Show e apresentação de rotas turísticas. 

 Neste sábado (17), o Governo de Minas segue com rodadas de negócios e ações de promoção e capacitação no espaço dedicado ao Carnaval. A Cozinha MIneira continua sendo protagonista e rotas turísticas serão apresentadas aos profissionais do turismo. Representantes de diversas Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e expositores também estarão no Expominas neste segundo e último dia do evento.

“A Travel Next faz a transversalidade entre a indústria do turismo e a indústria da cultura. O evento também traz o Carnaval, entendido como negócio criativo, e a cadeia produtiva do turismo conectados para trazermos desenvolvimento e renda para as pessoas. Tudo isso contribui para que Minas Gerais esteja, há dois anos, segundo dados do IBGE, na liderança do crescimento da atividade turística no Brasil”, disse o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, na abertura oficial do evento.

“Minas Gerais é sinônimo de autenticidade. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e entregamos um evento 100% maior (que em 2023) em vários indicadores, estamos falando de espaço ocupado, marcas expositoras,de estandes e do total de fluxo de visitantes”, ressaltou Rubia Coser, diretora e idealizadora da Travel Next Minas.

Folia e Cozinha Mineira

O Carnaval da Liberdade, o Carnaval da Tranquilidade e o Carnaval das Cidades Históricas foram destaques da feira “Meu Negócio é Carnaval”, que reuniu líderes e representantes de blocos, ligas, associações e escolas de samba de Minas Gerais. A programação contou com o lançamento de um edital inédito da Cemig para o pré-Carnaval, destinado a ações de formação, como cursos e oficinas para qualificar ainda mais a folia mineira.

No valor de R$ 4 milhões, o edital já disponível no site da Cemig. As inscrições começarão na próxima segunda-feira (19/8) e seguem até 23h59 do dia 10/10/2024. O público também conferiu as palestras “Edital na Prática”, realizada pela equipe de fomento da Secult-MG, e “Como Promover Grandes Eventos de Carnaval”.

Espaço Carnaval da Liberdade na Travel Next Minas 2024

O espaço dedicado à Cozinha Mineira ressaltou, com receitas preparadas na hora pelos chefs convidados, a tradição e a contemporaneidade da culinária do estado. Sinval Espírito Santo apresentou o “MilhoNário”, baseado numa farofa de milho salteado na manteiga de garrafa, com farinha de milho torrado e linguiça “atropelada” no melado.

Marlon Sérgio serviu uma costeleta defumada glaceada com molho teriyaki de jabuticaba, sobre polenta de milho verde, servida com chips de mandioca, farofa crocante de bacon, panco, ora-pro-nobis e queijo coalho. Nhoque frito de tapioca e Queijo Minas curado, carne de sol e caldo de galinha caipira com pé de porco foi a receita preparada por Caetano Sobrinho. O tradicional rocambole de Lagoa Dourada e uma harmonização de vinhos mineiros com Luis Porto, sommelier e proprietário da Vinícola Luiz Porto, de Tiradentes, também fizeram parte da programação.

Cozinha Mineira na Travel Next Minas 2024

Rotas turísticas

No Auditório Mineiridade, destaque para as apresentações da Rota Caminhos Franciscanos, trecho de peregrinação que começa na Igreja de São Francisco de Assis, em Teófilo Otoni, e termina na Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, em Itambacuri, no Vale do Mucuri, e da Cordilheira do Espinhaço como novo destino do turismo de natureza no Brasil. O pré-lançamento do Circuito de Cicloturismo Vales dos Tropeiros, que abrange os municípios de Timóteo, Marliéria, Dionísio, São Domingos do Prata e Antônio Dias em seus 196 km de extensão, foi outra atração do espaço.

O Descobrindo a Cachaça D'Alambique, evento que acontece entre 11 e 15 de setembro no Mercado de Origem, em BH, também teve seu pré-lançamento nesta sexta-feira (16) com a participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, e da secretária adjunta de Comunicação de Minas Gerais, Bárbara Botega.

Fotos: Leo Bicalho

Forum Estadual de Gestao de Documentos 2023 Foto Arquivo Publico Mineiro Divulgacao 2

 

O Governo de Minas, por meio do Arquivo Público Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e com apoio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), irá anunciar novidades na quarta edição do Fórum Estadual de Gestão de Documentos, que acontece nesta quinta-feira (24), no Auditório JK, na cidade Administrativa de Minas Gerais. O evento é aberto a servidores do estado e ao público geral interessado na gestão de documentos.

Neste ano, o tema do evento, que tem entrada gratuita, é “Diagnóstico Arquivístico, Governança e Soluções Integradas”, com o foco na aplicação de metodologias para reunir informações sobre a situação das práticas arquivísticas com o intuito de definir estratégias de governança, desenvolver tecnologias e implementar ações para transformar a gestão documental na administração pública.

O Fórum tem como objetivo reunir as Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) dos órgãos e entidades do Poder Executivo mineiro para debater questões concernentes às atuações desses grupos para a adequada gestão de documentos na Administração Pública e os desafios trazidos neste momento de rápida transformação digital.

Durante o evento, será lançado o Acordo de Cooperação para a elaboração dos Instrumentos de Gestão de Documentos do Sistema Estadual de Saúde e Prestadores de Serviços Hospitalares, que visa a criação e a implementação de Plano de Classificação de Documentos e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo para as atividades finalísticas dos órgãos, entidades e unidades da saúde, instrumentos cruciais para a eficiência e a transparência na administração pública.

Diretor do Arquivo Público Mineiro, Bruno Balista ressalta que o evento reforça o compromisso do Governo de Minas com a preservação da memória institucional e a eficiência administrativa: “O Fórum Estadual de Gestão de Documentos é um espaço de troca entre o Arquivo Público Mineiro, acadêmicos, servidores públicos de diferentes esferas e poderes. É uma oportunidade ímpar para debatermos soluções integradas e aprimorarmos a governança documental, fundamentais para garantir a transparência e a acessibilidade aos acervos públicos.”

O lançamento da ferramenta de acesso ao SEI! pelo GOV.BR, promovida pela Subsecretaria de Transformação Digital e Atendimento ao Cidadão, da Seplag-MG, também irá acontecer durante o Fórum.

AtoM: salto para a modernidade

A programação do Fórum Estadual de Gestão de Documentos também terá como destaque o lançamento do AtoM, novo sistema de pesquisa do Arquivo Público Mineiro que irá facilitar e modernizar o acesso a mais de 300 anos de documentos históricos. A AtoM é um software de código aberto, adotado mundialmente por instituições arquivísticas.

Com a novidade, o Arquivo Público Mineiro dá um salto significativo para a modernização, substituindo gradativamente o Sistema de Integrado de Acesso do Arquivo Público Mineiro (SIAAPM), lançado em 2007 como uma referência nacional quanto ao acesso digital a documentos, mas que se tornou obsoleto ao longo dos anos.

Este lançamento é um marco na jornada de modernização do Arquivo Público Mineiro e reafirma o compromisso com a preservação da história de Minas Gerais. Ao implementar o AtoM, não apenas se preserva o passado, mas também se garante que as futuras gerações tenham acesso contínuo e irrestrito à memória coletiva.

O AtoM permite uma abordagem mais integrada e eficiente, facilitando o trabalho de pesquisadores por meio de funcionalidades que permitem acessar informações detalhadas e precisas dos documentos de todos os fundos e coleções com apenas um clique. A plataforma organiza, cataloga e disponibiliza descrições arquivísticas de forma clara e acessível, tomando por base a Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística (ISAD(G)).

A programação completa do evento está disponível aqui.

Foto: Arquivo Público Mineiro/Divulgação

São Thomé das Letras Foto John Brandão Acervo SecultMinas teve alta de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, e valor recorde destinado pelo Governo do Estado é cinco vezes maior que o montante efetivado de janeiro a junho de 2023 (John Brandão/Acervo Secult)

Pelo segundo ano consecutivo, Minas Gerais permanece na liderança do crescimento da atividade turística no Brasil. No primeiro semestre de 2024, de janeiro a junho, o estado teve variação positiva de 9% em relação ao mesmo período de 2023, ficando 592,31% acima da média nacional (1,3%), juntamente com a Bahia. Minas também segue em destaque em relação ao crescimento acumulado dos últimos 12 meses. Nesse intervalo, o estado cresceu 11,1%, enquanto a média nacional foi de 3,4%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram compilados pelo Observatório do Turismo (OTM), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

“No primeiro semestre de 2024, Minas cresceu 9% na sua atividade turística segundo o IBGE, enquanto a média nacional esteve em torno de 1%. Isso mostra a liderança de Minas Gerais no cenário nacional de crescimento da atividade econômica e do turismo, que é geração de emprego e renda, visitantes e mais pujança para este estado tão bonito. Minas está na moda”, comenta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

O semestre também foi marcado pelo recorde nos repasses do ICMS Turismo. Foram R$ 37,1 milhões distribuídos a 513 municípios pelo Governo de Minas. O valor é cinco vezes maior do que o repasse do mesmo período de 2023, quando o Estado destinou R$ 6,8 milhões às cidades mineiras. O aumento histórico se deve à Lei º 24.431/2023, que elevou de 0,1% para 0,5% o percentual destinado à atividade turística na distribuição de parte da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Sancionada em setembro de 2023, a lei demonstra não só o compromisso do Governo de Minas com a descentralização dos recursos, como também os efeitos práticos para as cidades, que poderão investir ainda mais no desenvolvimento do turismo local.

Além disso, a Secult-MG fez investimentos de mais de R$ 3,3 milhões no setor. O montante foi aplicado em áreas estratégicas, como a divulgação turística de Minas Gerais no Brasil e no exterior, estruturação de produtos turísticos, desenvolvimento da política de regionalização, planejamento e monitoramento do turismo e capacitação profissional. Ao todo, foram R$ 40,4 milhões investidos nos seis primeiros meses de 2024.

Geração de emprego

Englobando cultura e turismo, a economia da criatividade gerou 21.968 empregos no primeiro semestre de 2024, número que corresponde a 13,5% das 162 mil vagas abertas em Minas Gerais no período. O estoque no setor é de 804.188 pessoas com carteira assinada, o que representa 16,4% dos 4,9 milhões de trabalhadores formais do estado. Somente o turismo mineiro gerou 9.133 novos empregos de janeiro a junho. O período soma 436.385 pessoas empregadas formalmente, de acordo com o Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Somente em junho foram admitidos 1.433 trabalhadores no setor, um crescimento de 186,6% em relação a maio.

Na cultura, foram criados 12.835 novos postos de trabalho de janeiro a junho, resultando em um estoque de 367.803 empregados. O maior destaque foi do ramo de entretenimento, que admitiu 508 trabalhadores apenas no último mês analisado.

Cresce movimento nos aeroportos

O movimento nos aeroportos mineiros também apresentou números expressivos no primeiro semestre deste ano. Mais de 3,27 milhões de pessoas desembarcaram nos terminais de janeiro a junho, um crescimento de 9,27% em relação ao primeiro semestre de 2023. Somente em junho, os terminais receberam 590.585 passageiros, desempenho 20,21% acima do registrado no mesmo período de 2023. Ao longo do primeiro semestre, 253.659 passageiros passaram por Minas em voos internacionais. Panamá, Portugal, Colômbia, Chile e Curaçao foram os principais países emissores. Em nível nacional, os turistas mais frequentes vieram de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Parques estaduais em alta

Provando a vocação de Minas Gerais para o turismo verde, a visitação aos parques estaduais também cresceu de janeiro a junho deste ano. O estado registrou 304.914 visitantes no primeiro semestre, número 30,78% maior do que os 233.143 contados no ano anterior. Considerando apenas o mês de junho, os parques mineiros receberam 47.432 pessoas, um aumento de 12,6% em relação a junho de 2023. Mais uma vez, o mais frequentado foi o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, localizado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com 20.553 visitas.

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Com o objetivo de capacitar profissionais e interessados na área do turismo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) está com inscrições abertas para dois cursos: Afroturismo e Afromineiridades; e Como Promover e Incentivar a Comercialização no Meu Destino Turístico. A ação é fruto da parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e integra os programas Cria.Forma e Rotas do Conhecimento, que oferecerão 20 cursos, com mais de 6.900 vagas disponíveis até 2025.

O curso de Afroturismo e Afromineiridades (250 vagas) é voltado para a formação de habilidades profissionais e valorização das culturas afro-brasileiras, promovendo uma abordagem ética e empreendedora. Já o curso Como Promover e Incentivar a Comercialização no Meu Destino Turístico (500 vagas) prepara os alunos para atuar de forma autônoma na promoção e comercialização de destinos turísticos, com o intuito de ampliar oportunidades no mercado de trabalho.

As inscrições estão abertas até o dia 1º de novembro. Os cursos são gratuitos e os participantes receberão um certificado de conclusão no final do ciclo. Com carga horária de 40 horas, as aulas serão ministradas em formato online, entre 11 de novembro e 13 de dezembro de 2024.

Podem se inscrever pessoas residentes em qualquer município de Minas Gerais, com idade mínima de 16 anos e ensino fundamental completo. A seleção dos candidatos será realizada por meio de um sorteio eletrônico, conforme os critérios estabelecidos no edital. Clique aqui para acessar o documento e fazer as inscrições no site do IFSULDEMINAS.

Dança Foto Leo Bicalho Secult MGRecursos do Fundo Estadual da Cultura contemplam áreas diversas como música, artes cênicas, literatura, patrimônio histórico, moda e culturas populares (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

Boa notícia para a cultura mineira. Em uma ação conjunta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e das vinculadas Fundação Clóvis Salgado (FCS), Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e Empresa Mineira de Comunicação (EMC) serão lançados, ao longo dos próximos dias, 11 editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Ao todo, serão repassados R$ 22,5 milhões aos trabalhadores do setor em todo o estado, cumprindo o objetivo de descentralização e democratização do acesso aos mecanismos de fomento previstos e implementados pela Lei Descentra Cultura.

Alguns editais já estão disponíveis no site da Secult-MG e contemplam diversas linguagens e áreas da cultura. Música, literatura, artes visuais, moda, teatro, cultura popular, artesanato, dança, circo e patrimônio histórico serão beneficiados em todas as regiões de Minas Gerais. Os recursos chegarão diretamente às mãos dos agentes culturais, que não precisam passar pelo processo de captação como acontece na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC).

“O lançamento dos editais tem uma importância fundamental para o setor da cultura, e de forma muito especial também para o patrimônio histórico e as culturas populares e tradicionais, pois chega a todas as regiões de Minas e são recursos diretos, não há necessidade de captação. São R$ 22,5 milhões nas mãos dos trabalhadores da cultura em Minas, estimulando a economia da criatividade e a produção artística em suas mais diversas linguagens”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Afromineiridades em destaque

Entre os editais do Fundo Estadual de Cultura, dois chegam em um momento muito especial. O Afromineiridades, com incentivo de R$ 2,6 milhões e voltado a mestres e mestras da cultura popular, grupos e expressões tradicionais, e o Prêmio Rainha Conga de Cultura Popular, no valor total de R$ 1,3 milhão e exclusivo para a participação de mulheres detentoras da cultura e das artes, foram lançados pelo Iepha-MG dias após o reconhecimento dos Congados e Reinados como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, no início deste mês, durante a realização do festival Cozinha das Afromineiridades, no Palácio da Liberdade.

Para João Paulo Martins, presidente do Instituto, é emblemático que os dois editais sejam publicados depois de uma celebração tão importante para o povo negro em Minas Gerais porque “são as políticas públicas de valorização, preservação, fomento e salvaguarda a essas manifestações e mostram que as ações de fomento do governo estão em plena atuação”.

Novidades e recursos para diversas áreas

Pela primeira vez, segmentos específicos da moda terão um edital exclusivo. Trata-se do Passarela Liberdade, da Fundação Clóvis Salgado (FCS). Com o valor de R$ 950 mil, o mecanismo contempla categorias que preveem ações de memória, história, capacitação, conhecimento, promoção e visibilidade. Também da FCS, o Circula Minas, cujo valor é de R$ 2 milhões, vai custear a participação de artistas, designers de moda, produtores e técnicos das artes em mostras, festivais, feiras, congressos, seminários e demais modalidades de encontros culturais.

Projetos de restauração, manutenção e conservação de edifícios tombados em níveis municipal e estadual, com foco especial para bibliotecas, centros culturais e museus, também contarão com recursos do FEC via edital Restaura Minas, do Iepha-MG, que destinará R$ 4,5 milhões às iniciativas aprovadas.
Lançado pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), o edital Saberes Gerais, no valor de R$ 2,4 milhões, engloba projetos das áreas de música, artesanato, artes cênicas, cultura alimentar e gastronomia, culturas indígenas, fotografia, artes plásticas, ofícios da moda e preservação, valorização e promoção do patrimônio imaterial, entre outras.

Construção democrática

A subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen, ressalta o caráter democrático da construção dos editais, realizada em diálogo e colaboração com membros de diversas áreas do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), organização que reúne representantes da sociedade civil. “Com a regulamentação da Lei Descentra Cultura, foi possível descentralizar os recursos do Fundo Estadual de Cultura para a Fundação de Arte de Ouro Preto, Fundação Clóvis Salgado, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e Empresa Mineira de Comunicação, visando o desenvolvimento e o fortalecimento das políticas públicas de cada segmento da cultura”.

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Uma Caixa Estante, iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, foi inaugurada na unidade de Nefrologia do Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE), o qual possui 99% dos seus pacientes oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS). A Caixa Estante é um importante instrumento de democratização do acesso ao livro e à leitura desenvolvido pela Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

O espaço de leitura terá mais de 1,2 mil títulos de romances, contos e poesias. Parte importante desse acervo é proveniente do projeto Caixa Estante, resultado da parceria do HE com a Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, com patrocínio da Cemig. Criado em 1969, o serviço tem a missão de expandir o alcance da Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais, localizada na Praça da Liberdade.

Gerente do Núcleo de Extensão e Ação Regionalizada da Biblioteca Pública de Minas Gerais, setor responsável pelo serviço de Caixa Estante, Gildete Veloso comemora o terceiro box de livros instalado em unidades de Nefrologia do Hospital Evangélico em 2024.

“A gente quer que o hábito da leitura contribua para deixar o ambiente mais leve e propício para a recuperação e que seja uma oportunidade de crescimento humano para os pacientes e seus acompanhantes, que passam um tempo grande na unidade, por causa do tratamento em hemodiálise”, ressalta Veloso. Para mobilizar o público, o serviço promove atividades de incentivo como apresentações artísticas.

O acervo vai crescer no primeiro dia de funcionamento, com a doação de exemplares do livro Diálise de Vida, do ex-paciente de hemodiálise, Sandro Aloísio Matilde, que registrou na obra a sua experiência ‘na máquina’. “Ao contar a minha trajetória até o transplante, acredito que posso ajudar muitos pacientes”, comemora.

O espaço também será equipado com 5 Kindle e 5 mp3 para os pacientes que têm capacidade de visão baixa. Para maior conforto e segurança, os móveis atendem os requisitos de uma unidade de saúde, quanto à limpeza.

“Para nós do Hospital Evangélico, é uma honra unir tantos parceiros para inaugurar o nosso terceiro espaço de leitura. O projeto Lendo e Aprendendo é uma oportunidade para oferecer mais que o tratamento médico e hospitalar para nossos pacientes. Acreditamos que, por meio da leitura, tanto aqueles que fazem a hemodiálise conosco como seus familiares e acompanhantes terão momentos de entretenimento e lazer durante o período das três sessões semanais e retornarão para suas casas com ideias novas”, comenta o presidente da Associação Evangélica Beneficente de Minas Gerais (AEBMG), entidade mantenedora do HE, Euler Borja.

O projeto Lendo e Aprendendo do HE tem patrocínio da VMG Farmacêutica, e apoio das Livrarias Amadeu, Dona Clara, Moinho do Livro, Savassi e, ainda, Colégio Santo Antônio, PUC Minas, Faminas e Colégio Batista.

Atualmente, o HE é o maior fornecedor do SUS de Minas Gerais para serviços da especialidade de Nefrologia, com mais de 3500 pacientes atendidos. Além da unidade Contorno, a instituição mantém outras três unidades em Venda Nova, Contagem e Betim, na RMBH.

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A fim de reforçar o Carnaval como política pública de estado, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), anunciou, nesta quarta-feira (14/8), no Palácio da Liberdade, iniciativas para o Carnaval da Liberdade 2025.

Entre as principais novidades está o lançamento de um edital inédito para o pré-Carnaval, no valor de R$ 4 milhões, destinado a ações de formação, como cursos e oficinas para qualificar ainda mais a folia mineira. O projeto é realizado em parceria com a Cemig, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“Estamos fazendo um investimento inédito para o Carnaval de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Pela primeira vez, teremos recursos destinados especialmente para a preparação do evento. Isso dá previsibilidade, segurança e eleva o nível de profissionalização do Carnaval como um todo. Significa que os blocos e as atrações carnavalescas vão poder investir em cursos, oficinas, atividades culturais e ensaios”, destacou a secretária adjunta de Estado de Comunicação Social, Bárbara Botega.

“Desta maneira, nosso Carnaval segue crescendo em beleza e atrativos para o público e os profissionais envolvidos em toda essa indústria que funciona muito além dos cinco dias do evento, são melhor reconhecidos e valorizados”, avalia.

Nesse sentido, os projetos contemplados deverão obedecer a critérios específicos, ainda a serem divulgados, incluindo ações que prevejam o acesso ao maior número de pessoas. “A Cemig investirá R$ 4 milhões por meio da lei estadual de incentivo à cultura para fomentar negócios ligados ao Carnaval, e é importante que sejam ações que cheguem ao público a preços populares ou gratuitos, sendo ligadas tanto ao Carnaval quanto à mineiridade”, explicou o gerente de Marketing Digital, Lucas Souto.

O edital, já disponível no site da empresa pública, vai destinar o total de R$ 4 milhões a projetos a serem realizados nas cidades mineiras, como ensaios abertos, formações e oficinas, no período anterior à folia do próximo ano. As inscrições começarão na próxima segunda-feira (19/8) e seguem até as 23h59 do dia 10/10/2024.

“A Cemig investirá R$ 4 milhões por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) para fomentar negócios ligados ao Carnaval, e é importante que sejam ações que cheguem ao público a preços populares ou gratuitos, sendo ligadas tanto ao Carnaval quanto à mineiridade”, explicou o gerente de Marketing Digital, Lucas Souto.

Já entre os dias 16 e 17/8, mais ações de promoção do Carnaval da Liberdade 2025 estão previstas para acontecer na segunda edição da Travel Next Minas, sediada no Expominas, na capital.

Representantes de blocos, ligas e escolas de samba de Minas Gerais, por exemplo, participarão do evento, que reúne operadores e agentes de viagens de todo o país e do exterior.

Essa iniciativa contribui para aumentar oportunidades de negócios e ampliar a visibilidade da cultura, da arte, do trabalho e da criatividade que tem tornado a folia mineira uma das maiores do país.

“A Travel Next Minas é uma feira internacional e nós teremos ações em diferentes espaços no evento, como o estande de Minas Gerais, o Auditório Mineiridade, o Palco da Liberdade e a feira Meu Negócio É Carnaval”, disse a subsecretária de Turismo, Patrícia Moreira.

“Nós vamos promover o Carnaval da Liberdade, mas também o Carnaval da Tranquilidade e o Carnaval nas Cidades Históricas. Essa é uma forma de fomentar a cultura, o turismo e os negócios aqui no nosso estado, o que contribui para trazer mais turistas para Minas Gerais”, ressaltou.

Em 2023, por exemplo, os 300 expositores que estiveram na Travel Next Minas projetaram uma movimentação de cerca de R$ 40 milhões.

A feira de turismo também reuniu mais de 3 mil pessoas, incluindo caravanas organizadas de 17 estados brasileiros. A expectativa para este ano é ainda maior com a participação de até 5 mil pessoas e 600 marcas envolvidas.

No ano passado, cerca de 63% dos visitantes da Travel Next Minas relataram comercializar produtos turísticos mineiros, o que ressalta a importância das rodadas de negócios e do fortalecimento do Carnaval mineiro enquanto produto turístico.

Programação

Nesses dois dias, haverá atividades organizadas pela Secult em parceria com as Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e com o Sebrae em diferentes espaços: o estande de Minas Gerais, o Auditório Mineiridade, o Palco da Liberdade e a Feira Meu Negócio É Carnaval.

Essa última estará montada logo na entrada do pavilhão de exposições para apresentar a magia e a diversidade dos blocos e escolas de samba mineiros aos visitantes.

No estande de Minas Gerais, haverá também destaque para a cozinha mineira e para as rotas turísticas, que convidam as pessoas a experimentarem o contato com a natureza, a história e a cultura mineira, por diversas vias, incluindo o cicloturismo.

Os queijos, a cachaça mineira, os vinhos e os cafés serão apresentados junto com os sabores do tradicional pão de queijo e do rocambole de Lagoa Dourada, reconhecida como a capital nacional do rocambole em 2023.

Palco da Liberdade

Os chefs Sinval Espirito Santo, Marlon Sérgio, Marcelo Haddad, Valdelicia Coimbra e Mariana Corrêa realizarão no Palco da Liberdade uma série de apresentações com degustação, ressaltando a tradição e a contemporaneidade da cozinha mineira.

Enquanto Sinval Espirito Santo apresentará o “MilhoNário”, que se baseia numa farofa de milho salteado na manteiga de garrafa, com farinha de milho torrado e linguiça “atropelada” no melado, Marlon Sérgio servirá uma costeleta defumada glaceada com molho teriyaki de jabuticaba, sobre polenta de milho verde, servida com chips de mandioca, farofa crocante de bacon, panco, ora-pro-nobis e queijo coalho.

Já Marcelo Haddad vai preparar uma carne de lata servida com angu cremoso e vinagrete de mamão verde e Valdelicia Coimbra mostrará o prato “Baião de Minas”, com arroz, feijão fradinho, costelinha assada, queijo canastra, farofa de milho tostado e couve. Por fim, Mariana Corrêa levará ao público sua broa cremosa de fubá com queijo minas.

Capacitações e rodadas de negócios

No Auditório Mineiridade, haverá quatro ações. No dia 16/8, a partir das 14h50, está prevista a apresentação da Rota Caminhos Franciscanos e, em seguida, da Cordilheira do Espinhaço, um grande destino do turismo de natureza no Brasil.

Já em 17/8, no mesmo horário, os destaques são para as Grutas e o Mar de Minas. Na sequência, a Rota do Queijo Terroir Vertentes, que abrange produtores no entorno de Tiradentes e São João del-Rei, será detalhada aos participantes.

O Sebrae também oferecerá durante o evento uma série de capacitações e uma rodada de negócios dentro da feira Meu Negócio É Carnaval.

O objetivo é fortalecer uma maior profissionalização dos diversos agentes envolvidos na folia mineira, o que impulsiona a geração de emprego e renda.

“O objetivo é fazer com que com que os blocos e escolas de samba possam buscar novos negócios, não só o Carnaval em si, mas durante o ano todo. Dessa forma, eles conseguem obter uma sustentabilidade e uma gestão eficiente dos seus trabalhos”, pontuou o presidente da CDL-BH e do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Na mesma data, a partir das 14h, Leopoldo Nóbrega, representante do bloco Galo da Madrugada, um dos mais tradicionais de Recife, realizará uma palestra. E, a partir das 17h, a pesquisadora e escritora Martha Gabriel promoverá um bate-papo a partir do tema “Pessoas criativas, empresas inovadoras”.

Foto: Leo Bicalho

Lançamento Campanha Modos de Fazer o Queijo Minas ArtesanalApresentação de novo selo, evento na Praça da Liberdade ao longo deste sábado (19), press trip e ações promocionais em feiras de turismo são destaques da campanha (Foto Renata Garbocci/Secult-MG)

O Governo de Minas lançou neste sábado (19), a partir das 10h, na Alameda da Educação, na Praça da Liberdade, a campanha “Uma tradição única no mundo: Queijo Minas Artesanal rumo ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco”. O objetivo é reforçar a mobilização nesta reta final da candidatura dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, cuja avaliação acontecerá durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco na primeira semana de dezembro em Assunção, no Paraguai.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o título que está por vir terá um significado especial para o estado. "O queijo mineiro será o primeiro produto da cultura alimentar do Brasil a ter o título da UNESCO. Ganha nossa cultura e, sobretudo, ganha o turismo potencializando a economia da criatividade”, avalia o secretário Leônidas de Oliveira. Dentre as ações apresentadas no encontro deste sábado estão um selo para difusão da candidatura e do próprio Queijo Minas Artesanal, a realização de evento no dia 19 na Praça da Liberdade, press trip e iniciativas de promoção em feira de turismo.

"A ação de hoje tem o objetivo de engajar cada vez mais a população na campanha pelo Modo de Fazer o Queijo Minas se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Nesta feira, que é fruto de uma parceria entre Secretaria de Cultura e Turismo e a Emater-MG, trazemos a Belo Horizonte representantes das dez regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal. É uma tradição mineira de mais de 200 anos e que está a um passo se ser reconhecida mundialmente", explicou o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), João Paulo Martins.

A campanha é fruto do trabalho em conjunto entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e a Comissão para Promoção e Difusão da Candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal parceiros. Ela também insere no contexto da promoção do Ano da Cozinha Mineira - Clássica e Contemporânea.

Cronograma

A campanha seguirá um cronograma contínuo de outubro a dezembro até o momento da 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco em Assunção e seguirá após este momento, com desdobramentos para o próximo ano. A começar pelo evento de mesmo nome que ocorre neste sábado (19), na Praça da Liberdade. Na sequência, mais ações serão desenvolvidas tanto nas próprias regiões queijeiras quanto em eventos, como as feiras de turismo e o Congresso Turismo Verde. Neste mês, o Iepha conduzirá um trabalho de divulgação da candidatura junto aos produtores do Serro, realizando entrevistas e um Inventário Cultural Participativo. Esse trabalho se estenderá para as outras regiões queijeiras nos próximos meses.

Em outubro também estão previstos momentos específicos voltados ao Queijo Minas Artesanal durante as feiras Superminas e BTM, a serem realizadas, respectivamente, em Belo Horizonte e Fortaleza. Em novembro, um dos destaques será a press trip que irá levar jornalistas brasileiros para conhecer de perto o ofício de produtores das dez regiões queijeiras de Minas Gerais. Nesse mesmo vez, haverá o lançamento da série “Regiões do QMA”, elaborada em parceria com a Rede Minas, durante o Simpósio Científico ICOMOS 2024 em Ouro Preto. A partir da parceria com o Sebrae, para novembro também estão previstas oficinas sobre Queijo Minas Artesanal e a gastronomia por meio do projeto Origem Minas.

Já em dezembro, a parceria com o Sebrae segue também durante participação no Prêmio Cumbucca de Gastronomia, no Palácio das Artes. O objetivo é convidar os produtores de queijo para divulgarem os seus produtos durante o evento.

Queijo Minas: uma tradição única no mundo

No sábado (19), das 8h às 18h, na Alameda da Educação, na Praça da Liberdade, um grande reúne, pela primeira vez, 24 produtores das 10 regiões queijeiras de Minas Gerais. São elas: Serro, Serra do Salitre, Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serras de Ibitipoca e Triângulo Mineiro. Haverá uma feira com exposição de produtos mineiros como queijos, vinhos e azeites, concomitantemente com uma ampla programação cultural. A partir das 13h, o violeiro e compositor Chico Lobo se apresentará e, na sequência, a partir das 16h, a Banda Samba na Jira receberá Aline Calixto como convidada.

Também estão previstas oficinas de educação para o patrimônio cultural em parceria com a APPA – Arte Cultura, exposição e stands voltados à divulgação da Candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal à Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. A feira é promovida pela Associação dos Técnicos Agrícolas de Minas Gerais (Atamg), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo, pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho, em 2019.

 A produtora de queijo Irenice Bicalho, que preserva um ofício transmitido há quatro gerações, elogia a iniciativa: “Essa feira para nós produtores rurais é uma oportunidade extraordinária de divulgar o nosso produto, levando algo de qualidade, que tem história, que tem realmente raízes. Eu falo que o queijo não tem só história, ele tem tradição, ele tem cultura, ele traz consigo um legado de geração em geração”, afirma a produtora do Queijo Geovani Tomazinho e Nicinha, elaborado em Conceição do Mato Dentro, na região do Serro.

“A feira na Praça da Liberdade será um momento histórico, uma oportunidade de celebrar o queijo e outros produtos que fazem parte da identidade de Minas Gerais. Além disso, é fundamental reforçar e fazer a promoção da candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Esse reconhecimento será muito importante para todos nós, produtores, e para a economia e o turismo de Minas Gerais”, acrescenta o produtor José Célio, proprietário da Queijaria do Zé Célio, localizada em Santa Bárbara, na região Central do estado.

Selo da campanha

A fim de fortalecer, portanto, a difusão da importância desse título e impulsionar a mobilização nesta reta final da candidatura, será lançado um selo que poderá ser amplamente utilizado pelos diversos setores da sociedade. O reconhecimento, afinal, beneficiará a todos, desde os produtores, que a partir desta chancela, terão valor agregado aos seus produtos aos realizadores culturais envolvidos em festivais, chefs de cozinha e até pesquisadores, o que revela as dimensões econômicas, sociais e culturais em torno do título. Este será também mais um forte elemento na atração de turistas para Minas Gerais, incrementando a geração de emprego e renda no estado. A proposta é unir esforços e mostrar ao país e ao mundo a singularidade do Queijo Minas Artesanal, que traz consigo saberes, elementos históricos e traços culturais que compõem a mineiridade. 

Press trip 

Uma experiência única e de imersão nas dez regiões queijeiras de Minas Gerais será proporcionada a jornalistas do Brasil com uma press trip prevista para novembro e que conta com a parceria do Sebrae. Essa ação tem o objetivo de promover o Queijo Minas Artesanal e seus saberes tradicionais, enquanto produto cultural e sustentável. Além da valorização do produto, o roteiro dessa viagem abordará o impacto positivo das práticas em torno do alimento na conservação das paisagens naturais e na sustentabilidade das comunidades locais, fatores que corroboram a relevância da candidatura do queijo enquanto Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Ações nacionais e internacionais

Neste mês, a Secult levará à BTM - Brazil Travel Market, que será sediada em Fortaleza (Ceará), o Queijo Minas Artesanal, iniciativa que se soma às iniciativas de promoção no país e no exterior da cozinha mineira. Em novembro, está prevista também uma ação no Chile, o que contribui para ampliar possibilidades de negócios e atrair turistas para o estado.

Patrimônio

O Governo de Minas tem se empenhado pela inclusão dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal na Lista Representativa da Unesco com ações contínuas no Brasil e no exterior desde 2022, quando foi lançada a primeira campanha internacional pelo título de Patrimônio Imaterial Cultural da Humanidade. Em parceria com o Governo Federal, naquele ano foi apresentada essa candidatura durante a 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos.

E em março de 2023 essa foi oficializada a partir da entrega do dossiê pela Delegação Permanente junto à Unesco em Paris ao Secretário da Convenção do Patrimônio Imaterial, Tim Curtis. Essa ação foi fruto de articulações entre o Iepha-MG e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Também somaram esforços as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais; a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG); a Rede Minas; e a Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo).

Símbolo da identidade cultural mineira, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, mais do que um alimento, representa a tradição e tem importante contribuição para o desenvolvimento social e econômico do estado. Em 2002, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais (circunscrito à região do Serro) e, posteriormente, Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro desde 2008. 

Cronograma da campanha

Outubro

Data: 19/10
Evento: Reunião da Comissão do Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio com o lançamento da marca promocional
Local: Palácio da Liberdade

Data: 19/10
Evento: Encontro para promoção do Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade
Local: Alameda da Educação na Praça da Liberdade.

Data: 21/10 a 24/10
Evento: Entrevistas, Inventário Cultural Participativo e promoção da candidatura junto a produtores da região do Serro.
Local: Sabinópolis

Data: 22 a 24/10
Evento: Degustação de queijos
Local: Feira Superminas, pavilhão "Vem de Minas".

Data: 24 e 25/10
Evento: Ação de promoção
Local: BTM, em Fortaleza.

Data: 30 e 31/10
Evento: Ação de promoção no Congresso Turismo Verde.
Local: The One Eventos

Novembro

Data: 6 a 10/11
Evento: Press trip dedicada ao Queijo Minas.
Local: 10 regiões produtoras de QMA.

Data: 8, 9 e 10/11
Evento: Evento na Alameda do Queijo.
Local: Mercado de Origem.

Data: 10 a 15/11
Evento: Estande e ação de promoção e lançamento da série "Regiões do QMA".
Local: ICOMOS - Ouro Preto.

Data: 19/11
Evento: Noite com queijos e vinhos mineiros com Seresta organizado pela Amiqueijo
Local: Centro de Referência do Queijo.

Dezembro

Data: 04 ou 05/12
Evento: Grande celebração da chancela Unesco dos Modos de fazer QMA como
Patrimônio Cultural da Humanidade.
Local: Praça da Liberdade

Data: 05/12
Evento: Prêmio Cumbuca.
Local: Palácio da Liberdade

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais publicou, nesta terça-feira (13), o edital Minas Literária (Edital FEC 03/2024), que irá destinar, via Fundo Estadual de Cultura (FEC), um total de R$ 2 milhões para trabalhadores e agentes culturais de todo o estado. As inscrições serão abertas às 0h da próxima segunda-feira (18/08) e podem ser feitas até dia 1º/09, às 23h59, na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. Confira o edital completo aqui.

Ao todo, serão 30 repasses para duas categorias que abrangem a pesquisa histórica, sociológica e/ou antropológica sobre aspectos culturais de Minas Gerais e a criação, editoração e lançamento de obras inéditas, em formato físico, de gêneros diversos, como conto, literatura infantil, poesia, crônica e histórias em quadrinhos.

Quem pode participar?

✅Pessoas físicas ou coletivos/grupos sem CNPJ, representados por pessoa física
✅Residentes ou com atividades no estado de Minas Gerais há pelo menos 1 ano
✅Maiores de 18 anos
✅Pessoas que realizem as atividades listadas no edital há pelo menos 1 ano

Feira de artes visuais EnsaioPrimeira edição da Feira de Artes Visuais Ensaio aconteceu no Museu Mineiro, em outubro de 2023 (Foto Régis Luiz)

Neste sábado (19/10), o atrium do Museu Mineiro será ocupado com a 2ª edição da Feira de Artes Visuais “Ensaio”, em mais uma parceria com a Escola Casa dos Quadrinhos, que agora integra o Circuito Liberdade. De 10h as 17h, o público poderá conferir e comprar ilustrações impressas, pinturas originais, produtos de papelaria customizados e publicações (zines e HQs) produzidas por alunos e ex-alunos dos cursos de desenho artístico, ilustração, pintura e do curso técnico de artes visuais da escola, parceira de realização junto com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). A feira é um projeto proposto pelos professores da Casa dos Quadrinhos que visa auxiliar os alunos a terem seu primeiro contato com o mercado das artes gráficas e digitais. A ideia é que os alunos exponham suas artes à venda em uma feira organizada dentro do Museu Mineiro.

“Além de ser uma ótima oportunidade para que estudantes dos cursos de arte possam mostrar seus trabalhos para possíveis clientes, fomentando a economia da criatividade, a Feira ‘Ensaio’ permite um estreitamento das relações entre duas instituições de arte: o Museu Mineiro e a Casa dos Quadrinhos. Dessa forma, damos boas-vindas à Casa dos Quadrinhos, que acaba de integrar o Circuito Liberdade. Fomentar a economia da criatividade e estreitar as relações institucionais com outros equipamentos culturais são duas das mais importantes missões do Museu Mineiro", diz o coordenador do Museu Mineiro, Vinícius Duarte.

Feiras de arte impulsionam economia da criatividade

As feiras de arte, comumente nomeadas de Artist's Alley ou “Beco dos Artistas”, ganharam espaço dentro dos eventos de cultura pop, games e entretenimento. Elas se tornaram uma porta de entrada para vários artistas iniciantes começarem a vender seus trabalhos e obras e, com isso, ganharem experiência como empreendedores ao lado de profissionais mais experientes. Durante o processo de participação da Feira “Ensaio”, os alunos da Casa dos Quadrinhos terão a oportunidade de desenvolver habilidades importantes para a carreira como artista, incluindo desenvolvimento e fabricação de produtos gráficos para comercialização, organização de inventário, noções de atendimento ao cliente etc.

O público que visitar a feira, além de conhecer novos artistas, comprar trabalhos e produtos autorais, poderá saber mais sobre as experiências dos alunos como estudantes de artes e futuros profissionais da economia criativa.

Casa dos Quadrinhos

A Casa dos Quadrinhos é a única escola técnica de artes visuais em Minas Gerais com foco em artes aplicadas para entretenimento com diploma aprovado pela Secretaria Estadual de Educação (SEE). Oferece cursos elaborados a partir do interesse dos próprios alunos, tais como o Mangá (quadrinho japonês), Anime (animação japonesa), Computação Gráfica 3D, Escultura e Ilustração Digital, além dos já tradicionais cursos de Desenho Básico, Pintura e Ilustração Publicitária e Artística e a abordagem exclusiva que empresta seu nome à escola, o ensino de Histórias em Quadrinhos.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés e Di Cavalcanti.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço

Feira de Artes Visuais “Ensaio”

Data: Neste sábado (19), das 10h às 17h 

Local: Museu Mineiro - Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários - BH

Entrada gratuita

Curso Intridução Turismo 2024Inscrições ficam abertas até próxima quarta (14/8), através da plataforma EaD Minas Cultura e Turismo

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Diretoria de Capacitação e Qualificação da Subsecretaria de Turismo, acaba de abrir mil vagas no curso online e gratuito de Introdução ao Turismo. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até a próxima quarta-feira (14/8), por meio da plataforma EaD Minas Cultura e Turismo. O curso é destinado a profissionais do setor turístico, estudantes, empreendedores, gestores públicos e demais interessados em aprofundar seus conhecimentos na área. Seu objetivo é oferecer conhecimentos fundamentais no âmbito do turismo, proporcionando uma compreensão ampla dos princípios, segmentos e impactos dessa atividade.

As aulas terão início já na próxima quarta-feira (14/8). Com uma carga horária total de 25 horas – distribuídas em quatro módulos, um a cada semana –, o treinamento oferece certificado de conclusão aos participantes.

Compromisso com qualificação profissional

Esta é a segunda vez no ano que a Secult oferece o curso, demonstrando o comprometimento do Governo de Minas com a qualificação profissional e o desenvolvimento do setor turístico no estado. No início de 2024, a formação bateu recorde de inscrições e teve aprovação de 99% dos participantes, que afirmaram recomendar as aulas.

Neste segundo semestre, uma das novidades é o VLibras em toda a plataforma Moodle. A ferramenta permite a tradução automática de texto e áudio para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tornando a navegação acessível e democratizando ainda mais o acesso à capacitação. Dessa forma, a Secult-MG intensifica o esforço em proporcionar oportunidades de aprendizado a gestores e gestoras, contribuindo para o fortalecimento do turismo local.

A formação faz parte do programa estadual de qualificação "Minas Forma, Minas Transforma", que busca aprimorar o turismo a curto e médio prazo. O projeto é desenvolvido em alinhamento com as especificidades e padrões culturais locais, demandas do mercado de trabalho mineiro e novas tendências e paradigmas do setor.

Serviço
Período de inscrições: De 7/8 a 14/8
Link de inscrições: www.ead.secult.mg.gov.br
Início das aulas: 14/8
Modalidade: Online
Valor: gratuito

Turismo Verde Secult Divulgação 1

O Plano Diretor do Turismo Verde: Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável de Minas Gerais alinha as políticas públicas às melhores práticas de sustentabilidade, promovendo a preservação ambiental e do patrimônio histórico e cultural do Estado. Acesse o documento na íntegra. Lançada no dia 8 de outubro, a iniciativa é realizada pelo Governo de Minas, por meio das secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge).

O documento é fruto do trabalho conjunto do Governo do Estado, Instâncias de Governança Regionais, municípios e toda a cadeia produtiva do turismo mineiro, o que garantiu que as necessidades dos diversos setores da sociedade civil, iniciativa privada e órgãos públicos fossem atendidas. Com ele, a Administração Pública poderá planejar políticas de curto, médio e longo prazo, com ações previstas até 2031.

A iniciativa é realizada com recursos do Acordo de Reparação ao rompimento em Brumadinho, assinado pelos compromitentes - Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG). O rompimento tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.

Foto Secult/Divulgação

Carnaval 2024 Dirceu Aurélio Imprensa MGLíderes de ligas, blocos e escolas de samba acompanham a Secult-MG no evento, que começa nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro, e também terá ações de difusão da Cozinha Mineira e apresentação de rotas turísticas (Foto Dirceu Aurélio/Imprensa MG)

O Carnaval de Minas Gerais é sinônimo de emprego, renda e promoção do estado para o mundo e injetou, em 2024, R$ 4,7 bilhões na economia, gerou 100 mil postos de trabalho e foi responsável por um fluxo de 12 milhões de foliões. Nos próximos dias, o Carnaval da Liberdade será destaque da participação do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), no 8º Salão Nacional do Turismo, que começa nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro, e até domingo (11) deve receber 120 mil visitantes, entre empresários, gestores públicos, instituições de ensino superior do turismo e da hotelaria e profissionais do setor.

Para reforçar o Carnaval como política pública do Governo do Estado, a folia mineira, uma das mais populares do país, terá protagonismo no espaço Brasil em Festa. A ação, denominada “Caravana do Carnaval da Liberdade”, contará com a participação de representantes de blocos de rua, blocos caricatos e ligas de escolas de samba de todo o estado. Será um importante momento de aprendizagem, intercâmbio com outros estados e promoção da folia de Minas. No sábado (10), às 15h30, Bloco da Esquina, expoente do Carnaval de Belo Horizonte, fará um cortejo no Salão Nacional do Turismo cheio de referências ao Clube da Esquina, transformando canções de Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes e outros nomes da cultura mineira em marchinhas carnavalescas.

O planejamento para o Carnaval da Liberdade 2025 já começou e o destaque que a festa terá no Salão Nacional do Turismo vai ao encontro das iniciativas do Governo de Minas, que dialoga permanentemente com agentes culturais e integrantes de blocos e escolas de samba. Palco aberto no Palácio das Artes para ensaios de blocos, programas de capacitação em parceria com o Sebrae, participação na Expo Carnaval, em Salvador, e um edital de incentivo aos grupos na fase de pré-produção são algumas ações previstas para os próximos meses.

“O sucesso do Carnaval em Minas se deve a diversos fatores, entre os quais posso citar a segurança, a diversidade, a estrutura, o nosso modo de receber os turistas e a riqueza da nossa cultura e dos atrativos turísticos, além do apoio do Governo de Minas, que pensa o Carnaval como política de Estado que fomenta a economia da criatividade e gera desenvolvimento socioeconômico”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Apresentação de rotas turísticas

As rotas turísticas estruturadas pelo Governo de Minas serão destaque no Salão Nacional do Turismo. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com o Sebrae, vai apresentar ao mercado brasileiro quatro rotas já lançadas no âmbito do “Projeto Estratégico de Diversificação da Oferta Turística de Minas Gerais”: Rotas Cafés do Sul de Minas, Rota das Artes, Rota Café do Cerrado Mineiro e Rota de Cicloturismo Bahia-Minas.

Minas no Salão Nacional do Turismo 2024 Foto Secult MG Divulgação 2A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, em parceria com o Sebrae Minas, fará a promoção de rotas turísticas no Salão Nacional do Turismo (Foto Secult-MG/Divuglação)

Haverá degustação de produtos regionais como cafés, queijos, quitandas, cachaça, requeijão moreno e biscoitos regionais, além de experiências imersivas com bicicletas e óculos de realidade virtual, que levarão às belezas do Norte de Minas, e com o artista plástico Renan Florindo, em que os participantes assumem os pincéis e podem colorir peças das obras produzidas por ele. “Nosso objetivo é fortalecer a imagem de Minas Gerais como destino turístico diversificado e de experiências únicas, fomentando o desenvolvimento econômico dos territórios e a geração de emprego e renda para a população”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Cozinha Mineira

Os sabores, saberes e aromas da Cozinha Mineira também marcarão presença no espaço de Minas Gerais no Salão Nacional do Turismo, em mais uma parceria da Secult-MG com o Sebrae. Um trio de chefs mineiros será responsável por apresentar aos participantes a afetividade das nossas quitandas, a inovação da cozinha mineira e dinamismo das bebidas produzidas no estado, em mais uma ação que faz parte do programa “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”, lançado em março.

As quitandas ficam sob comando da chef Carol Mesquita, especializada em confeitaria afetiva, com formação na Le Cordon Bleu (SP). O Chef Gabriel Trillo, conhecido por unir culinária e poesia, assume a preparação dos pratos salgados, reforçando as bases da Cozinha Mineira e o uso de ingredientes cultivados pelos pequenos produtores locais. O mixologista Leo Gomes, sommelier de cachaça e embaixador do Coletivo de Cachaças Mineiras, ficará responsável pela apresentação de drinks autorais mineiros.

Prezado(a) Proponente,

Para você que está participando dos editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC), abaixo temos um passo a passo de como realizar a interposição de recurso:

1- Acessar o Sistema Eletrônico de Informações – SEI através do site www.sei.mg.gov.br

2- Preencher o login e a senha cadastrados.

3- Clicar na opção peticionamento de processo novo.

4- Em seguida, escolher o tipo de processo, que será: FEC – Recurso Administrativo.

5- Na sequência, abrirá o formulário para que preencha os campos com os motivos da discordância do resultado.

6- O recurso deverá ser direcionado à Subsecretaria de Cultura, autoridade responsável pela publicação do resultado do Edital e pela decisão acerca do pedido de recurso em caráter definitivo não será objeto de reexame.

7- Salvar o formulário e realizar o envio.

Destacamos que o recurso será respondido em até 20 (vinte) dias corridos, podendo alterar a classificação das propostas de acordo com o resultado dos recursos. Além disso, poderá ser enviado apenas 1 (um) recurso por proponente e não serão conhecidos envios fora do prazo, em meio físico, via Correios, de forma coletiva e nos demais casos previstos no art. 52 da Lei Estadual 14.184/2002.

Caso não tenha cadastro no SEI junto à Secult, deverá ser apresentado conforme abaixo:

1. Autorretrato (selfie) segurando um documento de identificação (RG, CNH, etc);

2. Frente e verso do documento de identificação;

3. Termo em anexo preenchido e assinado.

4. Enviar a documentação para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Atenção: O e-mail que envia a documentação deve ser o mesmo que consta no formulário e que foi cadastrado no SEI!MG.

Em caso de dúvidas referentes ao procedimento de recurso, gentileza encaminhar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

Bolinho 15 anos Museu Mineiro Foto Jameny SarmientoInfláveis gigantes, oficinas, brincadeiras, live painting com a participação de artistas, DJs e bazar fazem parte da programação, que vai das 11h às 21h deste sábado (10), no Museu Mineiro

O Museu Mineiro abre as portas, neste sábado (10), para receber a grande comemoração dos 15 anos do Bolinho mais querido e reconhecido da arte urbana de Belo Horizonte, a partir das 11h. O evento é totalmente gratuito e contará com uma programação variada que inclui o famoso Bazar do Bolinho, em que fãs poderão adquirir produtos exclusivos, recreação para as crianças, com oficinas e brincadeiras, live painting com a participação de diversos artistas, DJs e, é claro, a exposição de infláveis gigantes do Bolinho, transformando o Museu Mineiro em uma verdadeira festa de cores e formas.

Desde 2009, o Bolinho vem colorindo as ruas e alegrando o dia a dia dos belo-horizontinos. Criado pela mente criativa da artista Raquel Bolinho, o personagem rapidamente se tornou uma marca registrada da cidade, representando inventividade, humor e arte urbana. O evento não é apenas uma comemoração dos 15 anos do Bolinho, mas também uma homenagem à arte urbana e sua importância cultural em Belo Horizonte.

História do Bolinho

O Bolinho nasceu em 2009, fruto da criatividade de Maria Raquel Bolinho, uma grafiteira itabirana que se encontrou artisticamente logo que se mudou para Belo Horizonte. Inspirada por sua paixão por doces e por uma nova descoberta pela arte urbana, Raquel decidiu criar um personagem que se destacasse no cenário dos grafites da cidade. Com um toque de humor e atualidade, o Bolinho rapidamente se tornou uma figura reconhecida, trazendo cores vivas e mensagens bem humoradas para muros e viadutos de BH.

A ideia surgiu enquanto Raquel, então estudante de letras na UFMG, observava atentamente os grafites da cidade, procurando uma forma de expressar sua própria arte. Apaixonada por doces, ela incorporou sua paixão ao criar o Bolinho, sempre caracterizado por uma mordida, simbolizando a efemeridade da arte de rua, e a ideia de que é impossível resistir ao Bolinho. Desde sua criação, o Bolinho se multiplicou por Belo Horizonte e outras cidades do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo. A figura do cupcake, muitas vezes associada a referências culturais e eventos atuais, tornou-se uma espécie de charge em forma de grafite, contando a história da cidade e dos acontecimentos atuais, ou até mesmo fazendo críticas com um toque de humor.

Além de adoçar o ambiente urbano, o Bolinho também foi usado em diversas exposições e projetos culturais, conectando-se com outras formas de arte e artistas de diferentes linguagens. A popularidade do personagem cresceu tanto que até mesmo proprietários de todos os tipos de imóveis (casas, lojas, fábricas, escolas…) passaram a solicitar e pagar pelas suas intervenções artísticas.

Hoje, o Bolinho não é apenas um personagem: é uma forma de carinho. Um símbolo de que a arte, tal como a sobremesa, deve ser compartilhada e apreciada por todos. Ele continua a inspirar novas gerações, celebrando a cultura de rua e a arte do grafite, conectando pessoas, compartilhando histórias, lembrando-nos da beleza nas coisas simples e do poder da arte como uma forma de união e expressão.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço

Aniversário de 15 anos do Bolinho no Museu Mineiro
Quando: Neste sábado (10), das 11h às 21h
Local: Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 342 – Centro)
Entrada gratuita

Programação

11h às 21h | Feira de produtos, bar com venda de bebidas e empanadas, exposição dos Bolinhos infláveis, distribuição de adesivos e DJs
11h às 13h | Picolé (distribuição gratuita)
11h às 17h | Espaço Kids para desenho
13h às 17h | Recreação – Atividades com crianças, pequenas oficinas e pintura de rosto
13h às 21h | Live painting: 13h às 15h; 15h às 18h e 18h às 21h

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Fortalecer a cadeia produtiva da moda mineira e promovê-la, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de maneira sustentável, são objetivos do programa Passarela Liberdade, o plano executivo da moda elaborado pelo Governo de Minas, que anunciou mais ações para o setor nesta terça-feira (15), durante evento no Palácio das Mangabeiras.

Na ocasião foram apresentados novos projetos como a Semana de Moda e Cultura no Circuito Liberdade, o 1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa, além da ampliação das capacitações do projeto Trajeto Moda e da continuidade do desfile Passarela Liberdade, que neste segundo semestre traz o tema Moda, Arte e Ofício. Além disso, inclui-se nesse conjunto de iniciativas o edital inédito Passarela Liberdade, do Fundo Estadual de Cultura (FEC), totalizando aproximadamente R$ 1 milhão de reais investidos no segmento da moda. O resultado preliminar já está disponível no site da Secult.

As ações do Passarela Liberdade são fruto das articulações entre as secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Desenvolvimento Econômico (Sede), de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), juntamente com a Universidade do Estado de Minas Gerais, a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e A.Criem – Associação do Criadores e Estilistas de Minas Gerais.

Desfile

Moda, Arte & Ofício será o quarto desfile organizado, em parceria com a A.Criem, no âmbito do Passarela Liberdade. A apresentação ao público acontecerá no dia 20, às 19h, no Palácio da Liberdade e, desta vez, o tema exalta a paixão que os criadores nutrem pela arte e pela moda, ofício que escolheram e honram, sempre sintonizados com a criatividade e o mercado, preservando a qualidade que imprimiu reconhecimento no país e no exterior para a moda mineira.

Nesta edição, ao time de veteranos se juntam oito novos criadores indicados pelas quatro faculdades de moda de Belo Horizonte: Marina Barcellos e Vitória Jacob (FUMEC), Bárbara Bato e Pedro Café (UNA), Rayenne Ribeiro e Leticia Loiola (UFMG), Pedro Bicalho e Thaís Fernandes (UEMG). Eles terão seus trabalhados apresentados pela primeira vez neste projeto, que tem Giovanni Frasson assinando o styling, Alexandra Bismarcker na direção técnica e Bill Macintyre na direção artística.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressaltou a importância do Passarela Liberdade, especialmente, no estímulo aos novos talentos. “Esse programa de políticas públicas que abrange esse conjunto de ações tem e deve ter nos novos talentos seu grande fundamento. A escola de moda de Minas é a mais potente do Brasil. No entanto, nós só vamos continuar nos firmando no cenário local, nacional e internacional a partir do trabalho desses jovens”, reforçou Oliveira.

Trajeto Moda

Também vão integrar o desfile Moda, Arte & Ofício, peças concebidas dentro do projeto Trajeto Moda, capitaneado pela Sedese. A idealização das peças é de Antônio Diniz, presidente da A.Criem. A iniciativa já transformou a vida de mais de 450 participantes e tem o objetivo de capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social, proporcionando autonomia, a partir da inscrição em cursos de corte e costura, empreendedorismo e cidadania.

Em 2024, essa ação deverá beneficiar 63 municípios e terá mais de 175 mulheres capacitadas. A participação delas no desfile reforça a relevância do Trajeto Moda como uma ferramenta de inclusão produtiva e fortalecimento feminino, gerando novas oportunidades e evidenciando o talento das mulheres da moda mineira.

“A moda, o mercado da moda, ele é muito mais do que só a geração de renda. A partir do projeto Trajeto Modela mostramos também que moda é inclusão social. Temos muito orgulho desse projeto, de o realizarmos em Minas e estarmos levando a moda para o interior. Nós começamos esse projeto no Norte do estado, onde ensinamos toda a parte de ofício da costura para essas mulheres, a fim de que elas possam não só ter um meio de gerar renda, mas também conquistar sua autonomia”, ressaltou o Subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda de Minas Gerais, Arthur Campos.

Semana de Moda e Cultura no Circuito Liberdade

O desfile Moda, Arte & Ofício marca também o início da Semana de Moda e Cultura no Circuito Liberdade, que acontecerá entre os dias 20 e 31/10. A programação abrange exposições, cinema, oficinas, rodas de conversa, palestras, entre outras atividades sediadas em vários equipamentos espalhados Belo Horizonte e que fazem parte do complexo cultural e turístico.

Um dos destaques é a exposição “Nó o enlace da Renda e da Chita”, na Casa Fiat de Cultura, que permanecerá em cartaz até o dia 1º de dezembro. A mostra ressalta como a renda e a chita entrelaçam os fios da identidade brasileira e bordam o legado ancestral nas tramas de uma e nos padrões floridos da outra.

A Biblioteca Pública Estadual de MInas Gerais também apresentará a exposição “A História da Moda através dos séculos”, de 21 de outubro até 21 de novembro, no Setor de Coleções Especiais, o qual reúne peças de grande valor histórico, como as obras de Jacques Charles Barm, dentre elas a “Coleção de todas as Vestimentas das Ordens Religiosas e Militares: com um Resumo Histórico e Cronológico, enriquecido de notas e pranchas coloridas (1778 - 1791)”. Soma-se a esse acervo, as aquarelas de Francisco Julião (1740-1811): “Riscos Illuminados de Figurinhos de Brancos e Negros dos Uzos do Rio de Janeiro e Serro do Frio (século XVIII)”.

Do dia 19 ao dia 27 de outubro, das 18h às 22h, o Arquivo Público Mineiro (APM) reunirá, na mostra "Registros sobre a Moda e o Vestir em Minas", fotos antigas do acervo do acervo no Espaço do Conhecimento.

Já no dia 23 de outubro, às 20h, no Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes, será projetado um dos mais charmosos retratos da Moda no Cinema: “Cinderela em Paris” (Funny Face, Stanley Donen, EUA, 1957), que traz o fotógrafo de moda Dick Avery (Fred Astaire) eternizando a elegância e a beleza de Jo Stockton (Audrey Hepburn) na Cidade Luz, sendo esta, portanto uma rara oportunidade de assistir ao filme no cinema.

Neste mesmo dia haverá uma roda de conversa na Sala Multiuso do Espaço do Conhecimento UFMG, das 10h às 12h, com o tema “Entendendo a Sustentabilidade nos dias de Hoje”. E no dia 24 de outubro, às 19h, será promovida a palestra e mostra "Modelando e Costurando histórias de mulheres empreendedoras: a história do Corte Centesimal”, com Carolina Franco, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade.

Exposições permanentes em espaços do Circuito Liberdade também dialogam com o tema sob diferentes aspectos. Há o Centro de Arte Popular com as bonecas do Vale do Jequitinhonha; o SESI Museu de Artes e Ofícios e seu acervo de 2.500 objetos, incluindo peças de fiandeiras, rendeiras, tecelãs, alfaiatas e bordadeiras; o Ponto Cultural CDL e a exposição “O comércio e a Cidade”; o Museu dos Militares Mineiros, com a exposição permanente: “A Evolução dos Uniformes Militares de Minas Gerais” e o Museu Mineiro, apresentando coletânea de ações relacionadas à Moda.

1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa (CIMEC)

Entre os dias 28 de outubro a 1° de novembro, em Belo Horizonte, será promovido o 1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa (CIMEC), organizado pela Escola de Design da UEMG. Serão apresentados pesquisas e trabalhos que estabelecem o diálogo entre a moda e o design, sendo o evento um incentivo à inovação e à busca por alternativas sustentáveis.

Edital Passarela Liberdade

Instrumento do Fundo Estadual de Cultura investirá cerca de R$ 1 milhão de reais que será distribuído em três categorias: Memória e História (R$ 41.250,00), Capacitação e Conhecimento (R$ 15.000,00) e Promoção e Visibilidade (R$ 125.000,00). O objetivo é fomentar ações voltadas à promoção e à valorização da moda mineira, evidenciando suas singularidades desenvolvidas ao longo dos processos culturais e históricos.

Foto: Renata Garboci

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A Cemig e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), divulgaram, nesta terça-feira (6/8), dois editais que têm o objetivo de selecionar projetos culturais, a serem realizados em Belo Horizonte e nas cidades do interior do estado, que trabalham a temática natalina. As iniciativas inscritas e aprovadas nos chamamentos públicos farão parte da programação do Natal da Mineiridade Cemig 2024. Ao todo, serão destinados R$ 10 milhões, o dobro do ofertado no edital do ano passado. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas, a partir das 14 horas desta terça-feira (6/8), no site da Cemig.

Durante a agenda de lançamento dos editais, a diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, falou sobre a importância desses incentivos para o fortalecimento do setor de cultura em Minas, além do impacto positivo na ampliação e democratização do acesso às práticas artísticas no estado.

“Reforçando seu compromisso com a cultura e o desenvolvimento sustentável, a Cemig ampliou em 100% o apoio ao Natal em Minas, atendendo os projetos voltados para o Circuito Liberdade, na capital, mas com grande e especial atenção ao interior de Minas. Percebemos, nos últimos anos, o quão significativo é para esses municípios esse apoio, esse incentivo. O quanto isso impacta nas cidades, movimentando o turismo e o comércio locais, o que coloca Minas como um destino importante nesta época de Natal”, ressaltou.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, afirmou que o Natal deste ano será um importante momento para o encontro de todos na celebração da mineiridade. “Serão disponibilizados recursos para projetos na Praça da Liberdade, no Palácio da Liberdade, para as cidades da Região Metropolitana e o interior de Minas. Todas as regiões poderão apresentar projetos, para que os recursos sejam distribuídos por toda Minas Gerais e não fiquem concentrados somente em Belo Horizonte e cidades do entorno. Esse investimento em dobro vai permitir uma maior participação, atendendo mais municípios mineiros”, destacou.

Rotas turísticas

Além de ressaltar a iluminação do Palácio da Liberdade que será contemplado pela primeira vez no edital para a iluminação Praça da Liberdade e entorno, o secretário destacou outra novidade: a criação das rotas do Natal da Mineiridade Cemig. “Nesta época do ano, há um fluxo muito grande de turistas, que vão ao interior de Minas Gerais e circulam nas cidades decoradas com iluminação. São turistas que vêm de outros estados e até internacionais, visto que nós somos hoje o estado que mais cresce no turismo nacionalmente. Então, nós vamos fazer as rotas do Natal da Mineiridade Cemig. Ou seja, as pessoas poderão, por meio de um catálogo, saber quais praças, quais pontos, quais lugares elas poderão visitar. Seja em Belo Horizonte, porque não será apenas a Praça da Liberdade, seja a região metropolitana de Belo Horizonte e cidades do interior, criando um circuito da Mineiridade no Natal”, acrescentou Oliveira. A decoração de Natal da Praça e Palácio da Liberdade terá a colaboração de curadores.

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Dois editais

No primeiro edital (Chamamento Público 001/2024), serão destinados R$ 4 milhões para o projeto de curadoria que ficará responsável pela programação e ocupação da Praça da Liberdade, do Palácio da Liberdade e arredores, tanto no Natal quanto no Ano Novo. Será selecionada a iniciativa que apresentar a melhor proposta de atrações para serem realizadas no período de 02/12/2024 a 06/01/2025 nesses espaços.

Os interessados podem inscrever a proposta até às 23h59 do dia 18/08. É importante que os proponentes desse edital apresentem projetos que contemplem a decoração para o Palácio da Liberdade e para a Praça da Liberdade com temas natalinos tradicionais; iluminação predial e da praça; presença do Papai Noel para foto e recebimento das famílias; apresentações artísticas e musicais, entre outras atrações previstas no documento. Depois do período de inscrição dessas propostas, a Cemig fará, até o dia 27/08, reuniões on-line com os pré-selecionados para análise das iniciativas. O resultado será divulgado em 29/08.

Já para o segundo edital (Chamamento Público 002/2024), estão previstos R$ 6 milhões para projetos a serem executados em Belo Horizonte e em cidades das diferentes regiões mineiras. Do valor total do segundo edital, R$ 2,5 milhões serão para as atrações realizadas na capital mineira (área central e regiões periféricas) e nas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os outros R$ 3,5 milhões serão disponibilizados para as ações promovidas no interior do estado.

As atrações a serem patrocinadas deverão ser relacionadas com temática natalina, incluindo decoração e ações culturais, tais como apresentações musicais, teatrais, dança, artes visuais e/ou outras manifestações. Para este edital, serão dois períodos de inscrição: o primeiro prazo tem início nesta terça-feira (6/8) e termina às 23h59 do dia 25/08. O 2º período começa em 30/09 e termina às 23h59 do dia 8/10.

Critérios

Podem ser incentivados, por meio desses editais de Chamamento Público voltados para o Natal da Mineiridade, pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, cujos projetos com foco nas comemorações natalinas sejam aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Leic).

Para seleção e aprovação das propostas, serão utilizados critérios como: cumprimento dos requisitos; apresentação do custo; adequação e aderência em relação ao tema Natal da Mineiridade; exequibilidade da proposta; relação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU); criatividade e inovação; realização de parcerias e articulação da rede; e acessibilidade e inclusão.

Faop Divulgação Curso Conservação Restauro

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), divulgou, nesta sexta-feira (11/10), o resultado final do processo seletivo para o Curso Técnico em Conservação e Restauro (edital 001/2024 - 2º semestre de 2024). A lista de inscritos pode ser conferida no site da fundação. As matrículas devem ser realizadas presencialmente, na próxima segunda e terça-feira (dias 14/10 e 15/10), na secretaria do Núcleo de Conservação e Restauro,em Ouro Preto, que funciona das 9h às 12h e das 14h às 18h. É necessário levar toda a documentação listada na seção 10 do edital de abertura do curso. O início das aulas está previsto para 21 de outubro.

Não serão aceitas matrículas caso a documentação esteja irregular, incompleta, ilegível ou rasurada, bem como enviadas por via postal, fax ou que não atendam às exigências estabelecidas no edital. Também não serão permitidas matrículas provisórias ou condicionais. Na quarta-feira (16/10), a Faop irá divulgar a segunda chamada para as vagas remanescentes. Os convocados terão quinta (17/10) e sexta-feira (18/10) para efetuarem a matrícula.

Resultado das inscrições pelo Projeto Trilhas de Futuro

Também já está disponível o resultado das inscrições realizadas através do Trilhas de Futuro. A lista pode ser conferida diretamente no site do projeto. Os aprovados receberão por e-mail a lista de documentos necessários para a matrícula, que deverá ser feita na secretaria do Núcleo de Conservação e Restauro. O período para esses candidatos é de 15 a 29 de outubro. Para as vagas remanescentes, haverá uma nova fase de inscrições, por ordem de preenchimento, entre os dias 12 e 22 de novembro. A previsão para o início das aulas dos aprovados no Projeto Trilhas de Futuro é o dia 3 de fevereiro de 2025. 

O Projeto Trilhas de Futuro é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE), que oferece aos alunos e egressos do Ensino Médio a oportunidade de realizar cursos técnicos profissionalizantes em instituições privadas credenciadas e públicas de todo o estado.

Serviço

Resultado das inscrições no curso técnico em Conservação e Restauro da FAOP

Matrícula: Secretaria do Núcleo de Conservação e Restauro da FAOP
Endereço: Rua Irmãos Kennedy, 601, Cabeças, Ouro Preto/MG
Horário: 9h às 12h e 14h às 18h
Contatos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3551-2014

Inscrições feitas pela FAOP

Lista de aprovados: www.faop.mg.gov.br
Período de matrícula: 14/10 (segunda-feira) e 15/10 (terça-feira)
Início das aulas: 21 de outubro

Inscrições feitas pelo Trilhas de Futuro

Lista de aprovados: www.trilhasdefuturo.mg.gov.br
Período de matrícula: 15 a 29 de outubro
Início das aulas: 3 de fevereiro de 2025

Congados e Reinados ReconhecidosMais de 1.500 congadeiros de todas as regiões do estado celebraram, no último sábado (03/08), o reconhecimento dos Congados e Reinados como Patrimônio Cultural de Minas Gerais (Foto Renata Garbocci/Secult-MG)

O Governo de Minas celebra um marco histórico para as culturas de congados e reinados do estado, já que, a partir deste sábado (3/8), a expressão cultural passou a ser reconhecida como Patrimônio Cultural de Minas Gerais. O vice-governador de Minas, Professor Mateus, e o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), Leônidas de Oliveira, acompanharam o resultado da iniciativa, realizada a partir de pesquisa e dossiê organizados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

O resultado é fruto de trabalho coletivo, apresentado e reconhecido por votação em reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep). O Conselho fez a deliberação do tema fundamental para a salvaguarda, preservação e promoção dessas tradições populares, acompanhada pela comunidade de congadeiros, com os cantos, tambores e indumentárias únicas.

Após a votação, o vice-governador e o secretário de Cultura e Turismo entregaram o certificado à Rainha Belinha, Rainha Conga do Estado Maior de Minas Gerais e da Guarda de Moçambique. Eles acompanharam os congadeiros em cortejo pela Praça da Liberdade até o Palácio da Liberdade, onde ergueram a bandeira de Nossa Senhora do Rosário.
"A presença dos congados na Alameda da Liberdade representa um pouco daquilo que queremos que seja o normal e o cotidiano, do respeito à nossa cultura ancestral religiosa em Minas Gerais”, comemorou Professor Mateus. Em consonância com o vice-governador, o secretário Leônidas de Oliveira destacou que "este Palácio que leva o nome de Liberdade hoje está mais livre com o reconhecimento dessa tradição, que se confunde com a formação histórica e cultural de Minas Gerais, com relatos que datam de mais de 300 anos atrás".

Este trabalho da Secult-MG de resgate do senso de cultura, enquanto produção popular, foi elogiado pelo vice-governador de Minas. “Essa é a produção que representa a nossa sociedade. Não é uma crítica à cultura erudita, mas não é essa cultura erudita europeia que representa quem é o nosso povo mineiro”. Durante a cerimônia, também foi exibida a bandeira de ferro fundido de Ouro Preto, que possui mais de 200 anos. Produzida com técnicas africanas, a bandeira foi encontrada na Capela de Nossa Senhora das Necessidades, em 2020.

Histórico

Desde 2021, o Iepha-MG trabalha na catalogação e pesquisa dessas expressões culturais para a produção do dossiê, e recebeu mais de 900 cadastros de guardas ou ternos de reinados e congados de Minas Gerais. O dossiê produzido ressalta a importância histórica, social e cultural dos congados e reinados e define ações de salvaguarda para proteger essas tradições, garantindo que essa cultura se mantenha viva e valorizada em Minas Gerais. Esses passam a ser o décimo bem cultural imaterial reconhecido pelo Estado. “Compete a cada um de nós preservar, dentro de nossas famílias, as tradições que nos foram ensinadas por aqueles que palmilharam a terra antes de nós. Quando esquecemos de onde viemos, é fácil não saber mais para onde estamos indo”, frisou Professor Mateus, ao lembrar o trabalho de transmissão de legado dos congadeiros.

"Nossos congadeiros preservam a noção e a memória de suas origens, e carregam em suas famílias a orientação de para onde eles vão. Que Minas Gerais continue sendo o berço da inovação a partir da tradição, e que as congadas continuem sendo parte central de Minas, onde religiosidade, cultura, turismo e tradição forjam os mineiros mais fortes do que nosso ferro e mais valorosos do que nosso ouro", disse o vice-governador de Minas. “Todos vocês, mestres e mestras das congadas, mantêm acesa essa chama da fé na terra de Minas Gerais. A história e a eternidade que o patrimônio histórico tem, e uma declaração dessas, é para que essa tradição se perpetue”, concluiu Leônidas de Oliveira.

Festival

A celebração pelo reconhecimento das expressões como Patrimônio Cultural do estado integra o Primeiro Festival Cozinha das Afromineiridades, realizado até este sábado, no Palácio da Liberdade, com dezenas de atrações, em programação gratuita. O evento reúne os cerca de 1,5 mil representantes de mais de 30 ternos de congados e reinados de todas as regiões de Minas Gerais. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secult-MG e do Iepha-MG, com patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Carro Biblioteca Foto Dirceu Aurelio Imprensa MGAlém da iniciativa com o Carro-Biblioteca para o Dia das Crianças, projeto Caixa-Estante visita a Creche José de Souza Sobrinho na sexta-feira (11/10) (Foto Dirceu Aurélio/Imprensa MG)

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Biblioteca Pública Estadual, promove, neste mês da criança, importantes ações culturais com o objetivo de incentivar o acesso à leitura em Belo Horizonte e região, por meio dos projetos de inclusão e estímulo ao conhecimento Carro-Biblioteca e Caixa-Estante. As iniciativas também fazem parte da agenda que celebra os 70 anos da Biblioteca, completados em junho. A fim de alcançar cada vez mais um público que geralmente não consegue ter acesso à leitura, e contribuir para o desenvolvimento social no Estado, o projeto Carro-Biblioteca marcará presença neste sábado (12), das 10h às 16h, no evento “Se essa rua fosse nossa”, na Praça da Liberdade. Como forma de biblioteca demonstrativa, a criançada poderá interagir com o acervo exposto, acessando gêneros e temas literários diversos, reforçando o papel das bibliotecas como espaços dinâmicos de aprendizagem e entretenimento.

Durante o período em que o Carro-Biblioteca permanecer no evento serão desenvolvidas ao mesmo tempo rodas de leitura. Para a coordenadora do Núcleo de Ação Regionalizada da Biblioteca Pública, Gildete Veloso, o Carro-Biblioteca tem uma função essencial na promoção da leitura: “Por meio de uma cuidadosa curadoria, o serviço envia acervos para instituições como hospitais, creches, asilos e centros de detenção, assegurando que os livros estejam acessíveis a pessoas em condições de vulnerabilidade ou com mobilidade limitada”.

Além disso, a ação, realizada em parceria com o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, visa promover a integração de diferentes equipamentos culturais do Circuito Liberdade, “contribuindo para a consolidação da Biblioteca como um recurso acessível e presente, desmistificando o senso de que o acesso à leitura está restrito a espaços físicos convencionais”, ressalta Gildete Veloso.

Caixa-Estante no Hospital Sofia Feldman

Já a Caixa-Estante vai nesta sexta-feira (11), às 9h30, à Creche José de Souza Sobrinho, do Hospital Sofia Feldman, destinada aos trabalhadores, residentes e voluntários da instituição de saúde, com a “Hora do Conto e da Leitura: Brincar de morar em livro”. Os artistas Alessandra Visentin e João de Ana participam da ação, levando literatura e música para as crianças atendidas pela entidade.

“Entendemos que os serviços prestados por esses projetos podem transformar a realidade de muitas pessoas, proporcionando não apenas acesso à leitura, mas também criando oportunidades de desenvolvimento pessoal e social”, finaliza Gildete Veloso, coordenadora do Núcleo de Ação Regionalizada da Biblioteca Pública. A coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual Eliani Gladyr reforça o papel do equipamento dizendo que, neste aniversário de 70 anos, é importante reforçar as “ações de incentivo à leitura, utilizando-se do rico acervo da casa e dos projetos de extensão, que tem impacto positivo para todos”.

Carro-Biblioteca e Caixa-Estante: projetos de extensão

Como projeto de extensão da Biblioteca Pública de Minas Gerais, o Carro-Biblioteca democratiza a informação e a leitura junto às comunidades socialmente vulneráveis em Belo Horizonte e Região Metropolitana que não possuem bibliotecas ou equipamentos culturais. Promove, também, ações culturais e educativas. Em veículo adaptado, a biblioteca móvel permite levar, aproximadamente, 3.500 livros, que tem os títulos renovados periodicamente para que o leitor sempre encontre novidades e exemplares em bom estado de conservação. Em 2023, o projeto ganhou um novo veículo para melhor atender os leitores por onde o Carro passe.

A Caixa-Estante, por sua vez, encaminha acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (creches, centros socioeducativos, penitenciárias, APAE, Lar dos Meninos entre outras) com o objetivo de garantir o acesso ao livro, à leitura e à literatura para pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca. Promove, ainda, atividades diversas, como “Hora do conto e da leitura” e “Encontro com o escritor”. Em 2023, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça, foi iniciado projeto para remição de pena por leitura, em unidades prisionais.

Serviço

"Se essa rua fosse nossa" – Carro-Biblioteca na Praça da Liberdade

Data: 12/10/2024 (sábado)

Horário: 10h às 16h

Local: Praça da Liberdade, 21 – BH

Palácio da Liberdade Créditos Poly Acerbi 66

As férias no Palácio da Liberdade bateram recorde de público. Neste mês de julho, o equipamento central do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, recebeu 36.566 visitas, 43% a mais do que em 2023, quando registrou 25.569 visitantes. O sucesso é fruto de uma programação especialmente pensada para o período de recesso escolar, mas não apenas isso: os portões abertos do Palácio tornaram o equipamento uma extensão da Praça da Liberdade, convidando o público a entrar a qualquer hora. 

Além disso, ao longo do ano, o equipamento oferece exposições, ações culturais diversas e ainda conta com o educativo, que permite a escolas e outros grupos agendarem visitas guiadas. O resultado é que, janeiro até agora, o Palácio teve público de mais de 164.746 mil pessoas, um aumento de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Representando mais um recorde de visitação, o número mostra como a população, cada vez mais, entende que o Palácio da Liberdade pertence ao povo mineiro.

“Temos percebido um maior interesse da população de BH e de turistas no Palácio da Liberdade. A gente percebe que eventos como o Férias no Palácio, exposições temporárias e atividades fixas da nossa programação têm surtido efeito. O Palácio está sendo acessado por todos”, comemora Júlia Kern Castro, produtora cultural e integrante do educativo do Palácio da Liberdade.

Para receber o público de férias, em boa parte formado por crianças, a equipe idealizou uma programação para valorizar o patrimônio de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Um dos destaques foi a visita mediada, especialmente para as crianças, que ensinou a história do Palácio a partir de uma metodologia própria, trazendo a narrativa em uma linguagem simples e lúdica para os pequenos. A exposição “A valorização e o resgate de nossa cultura”, que celebra o trabalho de Yara Tupynambá em diálogo com as afromineiridades, é um dos destaques.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, a atual popularidade do Palácio da Liberdade é a coroação do trabalho de democratização do acesso à cultura: “Uma das coisas mais bonitas que temos em Minas Gerais é o Palácio da Liberdade, mas muito mais bonito é ver as pessoas nele. Ninguém precisa marcar hora para vir ao Palácio, tanto nos jardins quanto no interior. Mesmo a restauração está sendo feita com a visita das pessoas. Crianças, jovens, adultos, todo mundo nesta que é a Casa de Minas Gerais. Uma alegria imensa ver isso acontecendo”.Oficina PL Créditos Poly Acerbi 8

Ekos da Liberdade: visitação e restauro ao mesmo tempo
Desde o ano passado, o Palácio da Liberdade passa por um processo único de restauração, que pode ser acompanhado de perto pelos visitantes. A programação cultural, mesmo com as obras, continuou efervescente. Programas de educação patrimonial, visitas guiadas e outros eventos integram o projeto Ekos da Liberdade, que tem por objetivo a conservação do bem, tombado desde 1975, considerando a importância histórica, artística, arquitetônica e social para os mineiros.

Realizado pelo Instituto Biapó, o projeto está inserido no Programa Minas Para Sempre, uma iniciativa da Coordenadoria do Patrimônio Cultural e do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O MPMG repassou, na primeira etapa, cerca de R$ 10 milhões para realização das obras de restauro e conservação, que são acompanhadas pela Secult-MG e pelo Iepha-MG. 

A arquiteta Ana Carolina de Almeida Rosário, de 24 anos, sabe a importância da iniciativa. Atualmente residente em Itaúna, a arquiteta aproveitou a visita de sua mãe, que mora em Ipatinga, para lhe apresentar o patrimônio cultural localizado no Circuito Liberdade. 

“Infelizmente, muitos patrimônios antigos já foram derrubados ou estão em um estado muito grande de degradação, e as próximas gerações não terão oportunidade de conhecer nossa história. Acho muito necessária essa reforma e ela está acontecendo de uma forma muito bacana, porque não atrapalha as pessoas continuarem visitando. Hoje, visitamos todos os cômodos do segundo andar, ouvimos uma palestra sobre a sala principal e fizemos também um passeio na área do jardim”, conta a arquiteta.

Exposição Yara Tupynambá Créditos Poly Acerbi 2

Fotos: Poly Acerbi

Reprodução Bárbara Elizei Exposição FaopAtração da Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, exposição “Horizonte em Fuga”, de Bárbara Elizei, retrata elementos que compõem o cenário da BR-318 e de outras rodovias (Bárbara Elizei/Reprodução)

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) inaugura nesta sexta-feira (11/10), às 15h, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, a exposição “Horizonte em Fuga”, da artista mineira Bárbara Elizei. A mostra, que integra o programa Minas Criativa, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), apresenta um conjunto de trabalhos que surgem de uma longa travessia percorrida pela artista entre sua cidade natal, Varginha, no Sul do estado, e a capital Belo Horizonte. “Horizonte em Fuga” fica em cartaz até 30/11. A entrada é gratuita.

Durante as viagens , Bárbara Elizei registrou, com fotografias, desenhos e a própria memória, elementos que compõem esse imaginário coletivo das rodovias, sobretudo da BR-381. As imagens passam a compor a construção das pinturas reunidas na exposição e que retratam uma vivência de deslocamento. Entre tantas viagens, a artista começa a compreender a paisagem que cerca como um elemento essencial para compor seus hábitos, modos de vida e identidade.

Estar nessa travessia de forma constante a coloca de frente à inúmeras possibilidades: assistir o mundo que a cerca, observar as alterações na paisagem causadas pela natureza ou pelo ser humano, conhecer novas pessoas nas caronas que ela pega, mas também encarar de frente situações que beiram a morte. “Esse processo instaurou também uma pesquisa e um desejo em compreender o espaço-tempo. Essa é a principal inspiração para as obras: compreender e traduzir o grande risco que é viver”, conta Bárbara Elizei.

A artista e arte-educadora mineira retrata acidentes, animais, outdoors e placas estabelecendo através deles marcadores temporais no espaço percorrido. Entendendo a estrada como a linha do tempo constante em nossas vidas, os elementos surgem como criadores de memória e assinalam sua relação íntima com o percurso apontando a fragilidade da vida e do próprio tempo.

Serviço

Exposição “Horizonte em Fuga”, de Bárbara Elizei
Abertura: Nesta sexta- feira (11/10), às 15h
Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto)
Período expositivo: 12/10 a 30/11/2024, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

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A segunda edição do Arraiá da Liberdade encantou o público durante os dias 25, 26 e 27 com vasta programação gratuita no Palácio das Artes. As apresentações culturais, com danças, música, além de muita cozinha mineira, transformaram a maior casa de arte e cultura do estado num espaço de celebração das festas populares que acontecem entre junho e julho em Minas Gerais.

Promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), apoio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), o Arraiá da Liberdade é uma iniciativa do programa Minas Junina. O evento também se somou às ações do Palco Aberto, um projeto do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) que visa criar um ambiente para diálogo entre estudantes e artistas de diversas linguagens.

“O Arraiá da Liberdade chegou à sua segunda edição agora em um novo palácio, o Palácio das Artes, após sua estreia em 2023 no Palácio da Liberdade. O evento trouxe toda a alegria dessa época do ano aqui para os jardins internos do Palácio das Artes, destacando a cultura e a tradição que marcam essa, que é uma das principais tradições aqui de Minas Gerais. A programação inteira foi gratuita, recheada de cultura, entretenimento e muita diversão”, pontua o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis.

As atrações musicais apresentaram um pouco da rica diversidade musical do estado, com o show do violeiro Wilson Dias e dos trios de forró, que contagiaram o público, como o Trio Lampião, conhecido por seu autêntico forró pé-de-serra, e o Trio Manacá da Serra. Além deles, subiram ao palco a banda Xote das Meninas, que celebrou a música feita por mulheres, e também a cantora Aline Calixto com um repertório diverso cantando “Clara Viva no Forró”.

A vocalista do trio Manacá da Serra, Barbara Barcellos, destaca o orgulho de participar de um evento que valoriza a cultura popular em um espaço necessário para cidade e de importância cultural muito relevante como o Palácio das Artes. “Um evento que foi feito de forma tão cuidadosa e carinhosa, estava tudo muito lindo, organizado e com entrada gratuita e universal”, disse. “Então, para nós do Manacá que carregamos no peito essa bandeira da cultura popular, o forró pé de serra, foi um prazer muito grande. A gente ficou muito feliz. Sem palavras. Foi maravilhoso”, completou.

Após as apresentações, DJs mantiveram a animação, garantindo que a festa continuasse até às 23h. Para a aposentada Sônia Maria de Oliveira, de 66 anos, eventos como esse valorizam toda a tradição e a mineiridade do nosso Estado. “Fiz questão de vir durante os três dias e adorei. Foram três dias de muito forró e, claro, bastante comida boa. Ano que vem, se Deus quiser, estarei aqui novamente”, reforçou.

Além dos shows, o público pôde apreciar uma feira gastronômica com comidas típicas, como caldos, canjica, milho cozido, pamonha, mingau de milho, maçã do amor, cachorro-quente, torresmo, feijão tropeiro, espetinhos e quentão, além de drinks e vinhos.

E como não poderia faltar, o Arraiá da Liberdade também trouxe a tradicional quadrilha. Os grupos Quadrilha Dú Tadeu, Sangê de Minas, Sertão Dourado, Du Sagrado, Alvorecer Junino e Pipoca Doce animaram a festa e fizeram as pessoas dançarem junto com eles.

“Como é bom ver esses quadrilheiros dançando e mostrando a verdadeira essência das festas juninas e julinas. Os jovens de hoje nem sabem o que é uma quadrilha tradicional e que conta muitas histórias. Foi muito lindo resgatar essas lembranças da minha infância”, afirmou a professora Dinorah Antunes dos Santos, de 52 anos. “O evento foi perfeito. Tudo muito organizado, muita gente bonita e animada. Eu amei”, completou.

Minas Junina

O Minas Junina foi lançado em 2023 a fim de valorizar, estruturar e promover as festas populares que acontecem entre os meses de junho e julho em Minas Gerais, o que estimula a atração de visitantes para o estado. Entre 1º junho e 31 de julho, o programa terá cerca de 450 ações em 300 municípios, números que apontam um crescimento de 20% em relação ao ano passado, e será responsável por gerar uma movimentação turística de aproximadamente três milhões de pessoas, 20% a mais que em 2023, quando 2,6 milhões de turistas viajaram pelo estado nesse período, segundo dados do Observatório do Turismo.

 Foto: Renata Garboci

Sérgio Rodrigo Reis presidente da FCS e Natalie Oliffson diretora executiva do Circuito Liberdade Foto Paulo Lacerda FCS 5Sérgio Rodrigo Reis, presidente da FCS, e Natalie Oliffson, diretora executiva do Circuito Liberdade, apresentaram as novidades do complexo cultural e turístico nesta quinta-feira (10/10) (Foto Paulo Lacerda/FCS)

Para dar início às comemorações dos 15 anos do Circuito Liberdade (a data oficial é dia 29/3/2025), marcar a sua abrangência e fortalecer o desenvolvimento desse complexo cultural, turístico, educativo e criativo, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), anunciou ações de promoção, reposicionamento e divulgação a partir deste mês de outubro. A começar por uma nova linguagem visual, moderna, ágil e direta, inspirada na cartografia de Belo Horizonte e na conexão entre seus equipamentos. A apresentação da nova identidade visual e o lançamento do Edital de Chamamento para Integração de Empreendedores Criativos ocorreram nesta quinta-feira (10/10), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

Como parte das ações da FCS, dentro do programa Minas Criativa, o edital será publicado nos próximos dias, voltado aos estabelecimentos localizados dentro do território da Avenida do Contorno, na capital mineira, que atuam na esfera da economia da criatividade e que poderão se integrar ao Circuito Liberdade por meio da chancela Circuito Criativo. A cerimônia no Palácio das Artes contou apresentação de trecho do espetáculo “Você perto...”, da Cia de Dança Palácio das Artes. Ainda na esfera das novidades, 16 novos equipamentos complementarão o universo dos 35 espaços que já formam a rede.

O presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis, explicou que as iniciativas foram pensadas para abrir as comemorações dos 15 anos do Circuito Liberdade. “Preparamos um novo tempo para essa rede de equipamentos, e hoje é dia de anunciar o trabalho que temos feito intensamente nesse último ano e meio”. “A celebração acontecerá em março de 2025 e estas ações marcam o amadurecimento do Circuito, que, muito mais do que a Praça da Liberdade, é uma porta de entrada de Minas Gerais. Um destino turístico de qualidade e um ecossistema onde a criatividade pulsa, gerando emprego e renda. Por isso fizemos uma programação intensa e contínua, e estamos dando boas-vindas e a novos e importantes parceiros”, ressalta Reis.

Quando criado em 2010, o Circuito Liberdade se restringia inicialmente à Praça da Liberdade. Desde então, foi ampliando seu campo de atuação até 2020, ao incorporar o turismo e a conectar parceiros dentro da Avenida do Contorno, rimando com o traçado original da capital mineira. O complexo cultural passou a registrar recordes de público. Em 2023, juntos, os espaços integrados receberam mais de 7 milhões de pessoas (públicos presencial e virtual) e, no primeiro semestre de 2024, cerca de 3,5 milhões de pessoas já visitaram o Circuito Liberdade, impulsionando a atividade turística e estimulando a economia da criatividade.

Conexões

Para comunicar esta fase, a criação da nova identidade visual, desenvolvida pelo escritório mineiro Hardy Design, baseou-se em três pilares: rede, liberdade e movimento, segundo a designer Mariana Hardy: “Mais do que uma marca, trabalhamos num novo sistema de comunicação, que traz a ideia de rede por meio das conexões”. 

“A palavra ‘liberdade’ entra como palavra-chave, que amplia o entendimento do próprio Circuito para uma rede ampla e diversa, como se fosse uma constelação. E a ideia de movimento está representada pela própria elasticidade da marca, uma vez que ela também se movimenta, se expande, se contrai, ocupa o espaço de diferentes formas”, detalha Hardy.

A coordenadora executiva do Circuito Liberdade na FCS, Natalie Oliffson, reiterou que a nova marca traduz a identidade visual com as ideias de conexão, movimento e liberdade, tão caras ao Circuito Liberdade. “A nova linguagem visual permite mostrar melhor esse crescimento e reforçar um reposicionamento do Circuito, que é esse lugar de acolhimento da diversidade das expressões artísticas, das pessoas; uma ideia de liberdade que vai muito além da Praça”, afirma.

Circuito Criativo

A incorporação da economia da criatividade trará uma perspectiva de maior projeção a esta já dinâmica atividade. Empreendimentos como cafeterias, lojas de moda, galerias de arte, entre outros poderão ser qualificados e receberão um selo de identificação. “Criaremos então um movimento para divulgar essa parte criativa, que movimenta a economia com geração de emprego e de renda”, acrescenta o presidente da FCS.

Cia de Dança Palácio das Artes Foto Paulo Lacerda FCS 3A Cia de Dança Palácio das Artes apresentou um trecho do espetáculo “Você perto...” (Foto Paulo Lacerda/FCS)

Programação

Além da sólida programação oferecida por cada parceiro integrado, o Circuito realiza ações articuladas, alinhadas com as políticas públicas da cultura e do turismo. Em outubro, Mês das Crianças, há uma programação voltada para o público infantil em diversos espaços. Na segunda quinzena, o Circuito Liberdade acolhe ações do programa Passarela da Liberdade, como desfile, Semana de Moda e Cultura, além do Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa.

As ações até o fim do ano incluem ainda, em novembro, a Semana Mineira do Design, a Semana da Consciência Negra, Noite Mineira de Museus e a abertura do Natal da Mineiridade. Em dezembro, encerrando o iluminado 2024, é a vez das tradicionais Cantatas em intensa programação natalina, culminando com a 3ª Virada da Liberdade, no dia 31/12.

Portal

Na agenda, até o final do ano, será lançada uma nova plataforma digital. O Portal do Circuito Liberdade Virtual agregará as informações necessárias para uma experiência de qualidade. Ele reunirá a programação dos equipamentos e espaços integrados, além de dicas de passeios e informações práticas.

Equipamentos que integram o Circuito Liberdade:

Academia Mineira de Letras

Arquivo Público Mineiro

BDMG Cultural

Biblioteca Pública Estadual

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Centro do Patrimônio/Pinacoteca

Cefart Liberdade

Centro de Arte Popular – CAP

Espaço Cultural da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg)

Museu dos Militares Mineiros

Museu Mineiro

Palácio das Artes

Palácio da Liberdade

Rainha da Sucata – TJMG

Sala Minas Gerais

Casa Fiat de Cultura

CCBB-BH

Centro Cultural Unimed BH-Minas

Centro Cultural Sesiminas

Cine Theatro Brasil

Cura – Coletivo De Arte

Espaço do Conhecimento UFMG

Funarte

Memorial Minas Gerais Vale

MM Gerdau Museu Das Minas e do Metal

Mercado Central

Mineiraria

Museu de Artes e Ofícios

Museu dos Brinquedos

Museu Inimá De Paula

Ponto Cultural CDL

Serraria Souza Pinto

Sesc Palladium

Sociedade Mineira Engenheiros

Teatro Feluma

Futuros Equipamentos do Circuito Liberdade:

Casa Aimorés - UNA

Casa Amarela – Delegacia de Apoio ao Turista

Casa dos Quadrinhos

Centro Cultural IDEA

Cine Una Belas Artes

Edifício Dom Cabral - PUC MINAS

Escola de Música da Uemg

Fundação de Educação Artística

Igreja da Boa Viagem

Memorial do Judiciário

Museu da Cadeira

Museu da FEB – Exército

Palacete Dantas

Rainha da Sucata

Solar Narbona

Apresentação de integrantes da Comunidade dos Arturos de Contagem e da Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário Vespasiano Foto Renata Garbocci MGApresentação de integrantes da Comunidade dos Arturos, de Contagem, e da Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário, de Vespasiano, nesta terça-feira (30), no Iepha (Foto Renata Garbocci/Secult-MG)

Em celebração às raízes afromineiras de nossa cultura alimentar, será promovido nesta sexta-feira (02/08) e também no sábado (03/08), em Belo Horizonte, o festival Cozinha das Afromineiridades: Congados e Reinados, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), com patrocínio da Cemig e da Gasmig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura. As informações sobre o evento foram detalhadas nesta terça-feira (30/07).

A Secult e o Iepha também anunciaram dois editais, no valor total de aproximadamente R$ 4 milhões, voltados para as culturas tradicionais e populares de Minas Gerais, por meio do Descentra Cultura – Fundo Estadual de Cultura, um deles exclusivo para a participação das mulheres. Trata-se do Prêmio Rainha Conga, que destinará 65 prêmios de R$ 20 mil, totalizando R$ 1,3 milhões. O outro edital é o Prêmio Afromineiridades – neste caso, serão 65 prêmios de R$ 40 mil, totalizando R$ 2,6 milhões.

“O Prêmio Afromineiridaddes é voltado para todos os detentores do patrimônio imaterial, dos modos de fazer, de saber, ofícios e celebrações, e o edital Rainha Conga, voltado apenas para as detentoras da cultura e das artes do nosso estado. Estamos muito felizes com esse anúncio, estamos trazendo algo muito importante que é o reconhecimento tanto das mulheres quanto da expressão cultural”, comenta a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen.

A programação gratuita do festival Cozinha das Afromineiridades será sediada no Palácio da Liberdade, onde representantes dessas expressões de todas as regiões do estado participarão de diversas ações, como bate-papo, cortejo, cozinha viva, oficina e apresentações culturais. Na manhã do sábado (3), também será realizada a reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), quando será apresentado o dossiê sobre congados e reinados de Minas Gerais. Após a apresentação do documento, organizado pelo Iepha-MG, os membros do conselho, que estarão reunidos no Palácio da Liberdade, deliberarão sobre o reconhecimento dessas expressões como Patrimônio Cultural do estado.

Parte da reunião do Conep será transmitida pelo canal oficial do Iepha no YouTube (youtube.com/@TVIephaMG). Os ternos e guardas de congado e reinados vão acompanhar a transmissão no Palácio das Artes. Após a votação, cerca de 1.500 congadeiros de mais de 30 ternos de congados e reinados oriundos de todas as regiões do estado, cada um com seus cantos, tambores e indumentárias que expressam semelhanças e singularidades, seguirão em cortejo em direção ao Palácio da Liberdade, onde continuará a programação do Cozinha das Afromineiridades. Com a chegada do cortejo, será erguida a histórica bandeira de Nossa Senhora do Rosário, na frente do Palácio. Ao lado, será exibida também a bandeira de ferro fundido de Ouro Preto, que possui mais de 200 anos. Produzida com técnicas africanas, foi encontrada na Capela de Nossa Senhora das Necessidades em 2020.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressalta que preservar as culturas populares e tradicionais do estado de forma ampla, técnica e livre tem sido meta do Governo de Minas por meio do Iepha-MG. Segundo Oliveira, as Congadas e Reinados de Nossa Senhora do Rosário existem desde os primórdios da formação cultural de Minas Gerais e representam a raiz profunda da nossa existência enquanto estado. “Elemento de resistência, fé e arte, as festividades, originalmente nascidas a partir dos modos de vida dos povos negros mineiros, possuem ainda profundos valores de coesão social e pertencimento. Violas, violões, tambores, mastros, cantorias e rezas marcam a tradição e festejos nas nossas ruas e igrejas. A preservação das culturas afromineiras possuem ainda outra vertente: a afirmação da potência dos povos negros na nossa formação cultural e o combate a discriminação e ao racismo”, diz Leônidas de Oliveira.

O presidente do Iepha-MG, João Paulo Martins, destaca que os Congados e Reinados existentes em todo o território mineiro são um patrimônio que representa o estado no âmbito das manifestações populares: “O povo negro que chegou aqui construindo Minas Gerais nesses 300 anos não estava aqui só erguendo pedras, mas também dotando de cores, de movimento essa mineiridade que nós, hoje, podemos tanto celebrar e nos orgulhamos tanto”.

Programação

O Cozinha das Afromineiridades começa nesta sexta-feira (2), às 17h, com a Feira Afro, que vai ocupar o interior e os jardins do Palácio da Liberdade com barracas de alimentos produzidos por integrantes de congados e quilombos mineiros. A partir das 19h, haverá a roda de conversa “Vivência com a Rainha Conga de Minas Gerais”, tendo a Rainha Belinha como convidada. Presidente da Guarda Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário, ela falará do reconhecimento da cultura dos congados e reinados como patrimônio histórico.

No sábado (3), a feira acontecerá das 9h às 22h. Às 15h, será promovida a oficina “Toadas dos Congados” com a Capitã Pedrina de Lourdes. Por volta das 17h, haverá um show especial da banda Congadar, que funde os ritmos do congado ao rock em suas composições. Estão previstas também duas Cozinhas Vivas com o tema da Cozinha da Afromineiridade, a serem ministradas por representantes da Comunidade Quilombola dos Arturos, de Contagem, na região metropolitana de BH. Serão distribuídos 1.500 pratos para degustação de quem estiver no local e para os congadeiros participantes do evento. Às 18h, será realizado o ritual de descimento do Mastro.

Registro

Desde 2021, o Iepha vem trabalhando na catalogação e pesquisa sobre essas expressões culturais a fim de produzir o dossiê, que será apresentado na reunião do Conep, a ser realizada na manhã deste sábado (3). O documento ressalta a importância histórica, social e cultural dos congados e reinados para o estado, e define ações de salvaguarda para a proteção dessas tradições. “O Iepha recebeu mais 900 cadastros de guardas ou ternos de Reinados e Congados de todas regiões de Minas Gerais, mas o número de grupos é maior, visto que muitos cadastros foram realizados descrevendo mais de um grupo. O registro como Patrimônio Cultural vai garantir que essa cultura se mantenha viva por meio de ações, baseadas em demandas dos próprios detentores culturais e ancoradas em quatro eixos da salvaguarda: transmissão da tradição e valorização; gestão participativa e sustentabilidade; apoio e fomento; promoção e difusão”, explica o diretor de Proteção e Memória do Iepha, Adriano Maximiano da Silva.

Rainha Belinha, Rainha Conga de Minas Gerais e Rainha das Guardas de Moçambique e Congo 13 de Maio, no bairro Concórdia, em Belo Horizonte, fala da importância do reconhecimento de sua cultura: “Tudo isso nos faz muito felizes. Estamos colhendo os frutos que os nossos tatas plantaram. Minha vó foi raiz, minha mãe foi tronco e eu sou fruto, e fruto semeia. É um reconhecimento maravilhoso pelo que nossos tatas fizeram na construção de Belo Horizonte e de Minas Gerais”.

Divulgação Edu Pio Pequenos Bichinhos de Jardim

Celebrando o “Dia das Crianças”, o Museu Mineiro apresenta, nesta quinta-feira (10/10), o espetáculo musical “Pequenos Bichinhos do Jardim”, do artista Edu Pio. A apresentação começa às 18h e tem entrada gratuita.

O espetáculo é interativo e propõe que crianças, pais e educadores cantem, dancem, brinquem e movimentem o corpo. Na voz e nas mãos de Edu Pio, Formiga, Abelha, Lagartixa, Pulga, Minhoca e Aranha ganham vida com canções e fantoches que passeiam pelo palco e pela plateia.

O repertório é composto por oito canções autorais, direcionado para bebês e crianças, com duração total de 40 minutos. A realização é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG).

Edu Pio e seu projeto Super Pamp
Super Pamp é o trabalho artístico do artista Edu Pio que mescla música, teatralidade e brincadeiras guiadas por narrativas para bebês e crianças. O primeiro show ocorreu em fevereiro de 2018 no “Carnavalzinho”, evento do Projeto Orquestrando e do Circuito de Parques.

Com o Super Pamp, Edu lançou quatro CDs, dois DVDs e dois livros: “Uma Aventura no Mundo do Tudo é Possível” – álbum, DVD e livro (2020); “Uma Volta” – álbum e DVD (2021); “On-ca-pe---bu-pe---bi-ra-pa” – álbum (2022); e “É festa” – álbum e livro (2023)

Museu Mineiro
Inaugurado em 1982 e integrante do Circuito Liberdade, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras.

Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço
“Pequenos bichinhos do jardim” – Espetáculo musical infantil de Edu Pio
Data: 10/10/2024 (quinta-feira)
Horário: 18h
Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342, Circuito Liberdade, Belo Horizonte
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro

Manual da marca Descentra Cultura

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), divulgou o manual de aplicação da marca Descentra Cultura, que deve ser inserida em todos os projetos que utilizem recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e do Fundo Estadual de Cultura (FEC). O manual de aplicação está disponível aqui.

A logo, que inclui o número da legislação – Lei nº 24.462, de 26/09/2023 –, deve ser inserida juntamente com a descrição do projeto da LEIC ou protocolo da FEC, conforme o caso. 

A aplicação principal da marca Descentra Cultura é composta por nove cores. De preferência, ela deve ser colocada sobre fundo branco ou claro, que não apresente conflito com uma das tonalidades da paleta de cores. A aplicação segue os exemplos abaixo. 
Descentra Cultura 1As aplicações positiva e negativa da marca só podem ser realizadas quando não houver a possibilidade de usar a aplicação principal. Na positiva, é necessário inseri-la em fundos coloridos mais claros; a aplicação negativa, por sua vez, deve ser feita em fundos coloridos mais escuros, de maneira a garantir a melhor visualização da logo.

O selo pode, ainda, ser aplicado em uma das cores que compõem a aplicação principal. Em todos os casos, é indispensável seguir fielmente os códigos especificados no tópico “Paleta de Cores” do manual da marca Descentra Cultura.
Descentra Cultura 2
É preciso também respeitar as dimensões mínimas de veiculação (8x2 cm) em materiais gráficos. Essa regra pode ser flexibilizada no caso de utilização em outras mídias, como websites. Entretanto, é fundamental que a redução não atente contra a perfeita visualização de todos os elementos da marca Descentra Cultura.

Ainda como forma de garantir a legibilidade da logomarca, é preciso resguardar seu entorno livre de elementos gráficos. O espaço deve ser equivalente, no mínimo, à largura da letra “U” em “Cultura”.

Descentra Cultura 3
No que diz respeito à posição no grid, a marca Descentra Cultura, devidamente acompanhada do número do projeto da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) ou do protocolo do Fundo Estadual de Cultura (FEC), deverá ser a primeira, sendo aplicada sem nenhuma chancela.

Se houver outras chancelas (como “Patrocínio”, “Apoio”, “Parceiros”, “Realização”), elas deverão ser inseridas após o selo Descentra Cultura. A última marca deverá ser a do Governo de Minas Gerais. Veja os exemplos abaixo.
Descentra Cultura 4
Por fim, vale destacar que todos os elementos que constituem a logomarca devem ser respeitados. A aplicação não pode alterar as cores, distorcer, rotacionar ou desalinhar os componentes do selo Descentra Cultura.

A marca também não pode ser aplicada como marca d’agua ou sobre fundos que não apresentem contraste. O desacordo com alguma das normas do manual levará à reprovação da peça gráfica.
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Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais Leônidas de Oliveira"Em Minas nós cuidamos do turismo, do meio ambiente, da natureza e de uma vida melhor e mais sustentável”, afirmou Leônidas de Oliveira durante lançamento do Plano Diretor do Turismo Verde (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

Para proteger as riquezas naturais e o patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais, promovendo o desenvolvimento sustentável do turismo no estado, com foco na preservação ambiental e no uso consciente dos recursos naturais, o Governo de Minas lançou, nesta terça-feira (8/10), o Plano Diretor do Turismo Verde: Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável de Minas Gerais. Realizado por meio das secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), junto com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), o plano foi apresentado em cerimônia no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, enfatiza que a iniciativa reforça o compromisso do Estado em alinhar as políticas públicas com as melhores práticas globais de sustentabilidade, incentivando um turismo responsável e ambientalmente consciente. “A sustentabilidade é uma marca do governo. O Plano Diretor do Turismo Verde será uma das políticas mais transversais que pode haver em Minas. Estamos dando um sinal para Minas, para o Brasil e para o mundo de que aqui nós cuidamos do turismo, do meio ambiente, da natureza e de uma vida melhor e mais sustentável”, afirmou Leônidas de Oliveira.

A iniciativa é realizada com recursos do Acordo de Reparação ao rompimento em Brumadinho, assinado pelos compromitentes - Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG). O rompimento tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.

Ao longo dos últimos meses, a Secult-MG realizou 15 oficinas para promover o Plano Diretor do Turismo Verde. Os encontros reuniram participantes de 48 Instâncias de Governança Regionais (IGRs), 20 operadores nacionais, 42 receptivos mineiros e sete especialistas do mercado turístico verde. A ação impactou cerca de 370 municípios do estado. O plano conta ainda com apoio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), do Sebrae Minas, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Federação das Instâncias de Governança Regional de Minas Gerais (Fecitur). O marco inicial do Plano Diretor do Turismo Verde será no 1° Congresso Nacional de Turismo e Cultura Sustentável, que será realizado em Belo Horizonte, nos dias 30 e 31/10.

Ações e parcerias

O Plano envolve diversas ações, como a campanha de conscientização “Minas Verde”, direcionada a turistas, empreendedores e gestores públicos, projetos de educação ambiental, incentivos fiscais para municípios e estabelecimentos turísticos que adotarem medidas ambientais. Há também a criação do Selo Verde Minas para cidades, vilas, estabelecimentos que sigam rigorosos critérios de sustentabilidade, implementação de sinalização de turismo no estado e a estruturação da Rota Verde, com o mapeamento e a promoção de rotas de ecoturismo em Minas Gerais.

O lançamento do Plano Diretor do Turismo Verde vai ao encontro do desejo dos turistas. Segundo dados de 2023 da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), 95% dos viajantes afirmam que viagens sustentáveis são mais importantes do que nunca, 55% estariam dispostos a pagar mais por viagens certificadas como sustentáveis e 84% acreditam que a oferta de viagens sustentáveis pelas agências ainda é limitada.

A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Carvalho de Melo, salientou a importância de se debater gestão ambiental enquanto política pública em um estado “que reúne três biomas biomas (Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica) e isso mostra como somos a síntese do Brasil. Teremos muitos resultados positivos com essa iniciativa em Minas Gerais”.

O plano também prevê ampla divulgação para mostrar o impacto das iniciativas verdes, capacitação e formação técnica, apoio logístico para gestores públicos interessados em aplicar soluções sustentáveis em suas cidades, e parcerias estratégicas com prefeituras, universidades, IGRs, empresas de energias limpa, startups e instituições ambientais, além de agências de turismo e operadores.

Minas Gerais abriga 95 Unidades de Conservação (UCs) estaduais, com cerca de 2,4 milhões de hectares de áreas protegidas nos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Dessas unidades, 35 estão abertas à visitação, com grande potencial turístico. Em julho deste ano, por exemplo, a visitação aos 22 parques estaduais cresceu 12% em relação ao mesmo mês de 2023. Minas conta ainda com 296 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) oficialmente criadas, com um total de 116 mil hectares preservados, e a única cordilheira do Brasil, a do Espinhaço.

Carnaval Verde

O Plano Diretor do Turismo Verde terá ações de promoção nas campanhas de fim de ano do Governo de Minas – Natal da Mineiridade e Virada da Liberdade – e o programa será incorporado à folia mineira em 2025 com o projeto Carnaval Verde, integrando turismo e sustentabilidade. “A Codemge busca ser a empresa que é a fábrica de projetos do Estado, projetos estruturantes que reúnem secretarias como Semad e Secult-MG para gerar emprego e renda”, destacou o presidente da companhia, Sérgio Lopes Cabral.

Diversos setores da sociedade civil, iniciativa privada e órgãos públicos trabalharam na construção do Plano Diretor do Turismo Verde em sintonia com o Programa de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Minas Gerais está na terceira colocação dos estados brasileiros na execução das metas relacionadas aos ODS, criado para ser um guia para setores público e privado para as transformações necessárias até 2030 na maneira de produzir, consumir e interagir com o meio ambiente.

thumbnail BACIA DAS ALMAS Chico RezendeMostra celebra os 10 anos do ESPAI Ateliê e propõe um diálogo entre o acervo do Museu Mineiro e a produção artística de alguns dos vários artistas que passaram pelo ESPAI ao longo dessa década

Agosto chega trazendo novidades na programação do Museu Mineiro! Na próxima quinta-feira, dia 01, abre a nova exposição temporária “Sobre isto, sobretudo sobre tudo isso”, celebrando os 10 anos do ESPAI Ateliê, um espaço autônomo de Belo Horizonte dedicado à arte contemporânea.

Com curadoria de Marcelo Drummond e Rachel Cecília de Oliveira, professores da Escola de Belas Artes da UFMG, a exposição propõe um diálogo entre o acervo material do Museu Mineiro e a produção artística de alguns dos vários artistas que passaram pelo ESPAI na última década. A intenção é promover fricções interpretativas ao reunir os trabalhos dos artistas Barbara Macedo, Celso Renato, Chico Rezende, Gabriel Lopo, Irma Renault, Jarbas Juarez, Maria Mendes, Maria Palmeiro, Ricardo Burgarelli, Schwanke, Xikão Xikão e Zizi Sapateiro.

“Ficou claro que o ESPAI e o Museu Mineiro ocupam lugares complementares no cenário pujante e plural de produção artística da capital mineira, visto que o primeiro é um espaço de formação e o segundo um espaço de memória”, dizem os curadores, que complementam: “Esta exposição é sobre isto, sobre uma forma de dar luz a essa complementaridade singular, de criar estranhamentos, de produzir aproximações não similares, gerando atritos e fricções entre as obras”.

“Sobre isto, sobretudo sobre tudo isso” fica aberta à visitação até o dia 14 de setembro, na Galeria de Exposições Temporárias I do Museu Mineiro, com entrada gratuita!

 

10 anos de ESPAI Ateliê, referência no cenário artístico contemporâneo de Belo Horizonte

A exposição celebra o ESPAI, que desde 2014, sob a coordenação dos artistas visuais e pesquisadores Nydia Negromonte e Marcelo Drummond, oferece um espaço aberto para formação, reflexão e extensão em arte contemporânea. ESPAI, palavra catalã que significa "espaço", é uma casa no Santa Efigênia dedicada à ativação e oferta de experiências compartilhadas e transversais. Com uma ampla gama de atividades, incluindo cursos, oficinas, exposições, residências, lançamentos de livros e orientações artísticas, o ESPAI é um ponto de referência no cenário artístico de Belo Horizonte.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “SOBRE ISTO, SOBRETUDO SOBRE TUDO ISSO” - 10 ANOS DE ESPAI ATELIÊ
Data: 01 de agosto de 2024 (quinta-feira)
Horário:18h
Período de visitação: 01 de agosto a 14 de setembro de 2024
Local: Sala de Exposições Temporárias I - Museu Mineiro
Avenida João Pinheiro, 342 - Circuito Liberdade
Belo Horizonte - MG
Horário de funcionamento: Terça a sexta: das 12h às 19h /Sábado, domingo e feriados: das 11h às 17h
Entrada gratuita

Exposição Gravidade Foto Beto Eterovick Divulgação 2“Gravidade” apresenta obras de estudantes e professores contemporâneos em diálogo com a expografia e com o acervo do museu (Foto Beto Eterovick/Divulgação)

Até o dia 17 novembro, o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, recebe a exposição “Gravidade”, em comemoração aos 80 anos da Escola Guignard, iniciada pelo artista em 1944 na capital mineira. A mostra coletiva apresenta trabalhos de estudantes e de professores contemporâneos da Escola em diálogo com a arquitetura e com as obras do Museu Casa Guignard. A entrada é gratuita. Os trabalhos reunidos partem da interpretação das “Paisagens imaginantes e imaginárias”, pintadas por Guignard entre os anos 1950 e 1960, especialmente as de topografia montanhosa, em que as igrejas parecem flutuar, numa imagem essencialmente ouropretana.

Com curadoria de Júlio Martins, historiador da arte e editor do selo nunc edições de artista, “Gravidade” ocupa todo o museu com pinturas, instalações, cordel, desenhos, esculturas e vídeos. “O objetivo é propor diálogos com o acervo permanente e mobilizar heranças guignardianas do presente através das obras de artistas contemporâneos”, propõe Martins. Pensada especialmente para o Museu Casa Guignard, em termos site-specific, as obras selecionadas para a exposição foram montadas no chão das salas de exposição, encostadas nas paredes, mantendo a expografia da exposição de longa duração intacta.

“A estratégia curatorial é a de construir um espaço de comentário sobre o acervo, como as notas de rodapé de um texto, que explicam e ampliam seus significados”, explica Júlio Martins. A ideia de “Gravidade” também ganha condições objetivas na expografia, com um rebaixamento da linha do olhar em direção ao chão, já que este é o vetor da gravidade. Mais de 15 artistas participam de “Gravidade”, entre alunos e professores. São eles: Alberto da Veiga Guignard (o grande homenageado), Beto Eterovick, Deise da Silva, Délio Faleiro, Kelven Teixeira, Lais Myrrha, Lorena D'Arc, Marco Paulo Rolla, Mariana Jacques, Mariana Marinato, Mel la del Barrio, Natávia Guerra, Renan Teixeira, Ronan Couto, Sonia Labouriau, Targina Gentil, Tibério França e Valéria Castelo Branco.

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1896 e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, hoje incorporada à Universidade Estadual de Minas Gerais. Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetou nacional e internacionalmente.

Júlio Martins, curador da exposição “Gravidade

Júlio Martins é curador, historiador da arte e editor do selo 'nunc edições de artista'. Desde 2021 é professor da Escola Guignard - UEMG. De 2008 a 2011 foi Curador Geral do Museu Inimá de Paula (Belo Horizonte). Participou em 2009 do Programme Courants du Monde, Maison des Cultures du Monde (Paris) e integrou a curadoria do Rumos Artes Visuais 2011-13, Instituto Itaú Cultural (São Paulo). Em 2012, realizou a exposição "through the surface of the pages..." no DRCLAS, Harvard University (Cambridge). Entre 2014 e 2020 foi curador residente do MAES (Vitória). Em 2024 tem organizado pesquisas, exposições, ações artísticas coletivas e publicações que integram a programação das comemorações dos 80 anos da Escola Guignard. 

Museu Casa Guignard

Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962). A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937. O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

Serviço
Exposição “Gravidade”
Local: Museu Casa Guignard – Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto
Período de visitação: até 17 de novembro de 2024
Curadoria: Júlio Martins
Entrada gratuita

Passarela Liberdade no Palácio das Artes outubro 2023 Foto Leo Bicalho Secult 2

 

Lançado em abril do ano passado pelo Governo de Minas com o objetivo de fomentar a moda mineira com foco na economia da criatividade e no desenvolvimento econômico e social, o Passarela Liberdade, programa executivo de fortalecimento da moda mineira, terá, a partir deste segundo semestre de 2024, importantes ações. Neste domingo (28/07), o Palácio da Liberdade será palco, às 16h30, do desfile coletivo Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial, com participação de 48 estilistas mineiros apresentando looks autorais dentro do projeto da Associação de Criadores e Estilistas de Minas Gerais (A.Criem-MG).

Outra novidade será o lançamento, no início de agosto, do edital Passarela Liberdade, do Fundo Estadual de Cultura, via Fundação Clóvis Salgado, no valor de aproximadamente R$ 1 milhão, para três categorias do segmento da moda em Minas, sendo 10 repasses no valor de R$ 33.000,00 na Categoria 1 (memória e história), 10 repasses no valor de R$ 12.000,00 na Categoria 2 (capacitação e conhecimento) e 15 repasses no valor de R$ 100.000,00 na Categoria 3 (promoção e visibilidade). Será a primeira vez que essas categorias específicas da moda lançam editais, atendendo a uma demanda da sociedade civil.

O 1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa, promovido pela Escola de Design da UEMG, e a expansão do projeto Trajeto Moda também integram o plano do Passarela Liberdade neste ano.

Estruturado em frentes amplas, o Passarela Liberdade engloba todas as áreas da cadeia produtiva da moda mineira e promove a visibilidade, o protagonismo, a promoção, a formação e a capacitação de profissionais do setor, por meio das articulações conjuntas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

A moda é um dos principais setores da economia criativa e, em Minas, representa um importante ativo cultural ligado à histórias, aos saberes e fazeres artesanais e ao potencial criativo de sua indústria. A moda mineira é reconhecida nacionalmente pela sua forte identidade e tem levado o nome de Minas Gerais para fora do estado há décadas.

A indústria da moda é fundamental para a economia do estado. Segundo o Panorama Setorial, publicação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o setor concentra mais de 8.200 empresas e é responsável por gerar mais de 120 mil empregos. O estudo ainda aponta que 19% das indústrias de Minas são do segmento da moda. Além disso, a moda é responsável direta e indiretamente pela geração de trabalho e renda, sobretudo para mulheres que sustentam milhares de famílias em todas as regiões do estado.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, pontua a importância da construção de políticas públicas voltadas para a moda e o design mineiro. “A partir de um trabalho articulado entre várias secretarias, moda em Minas Gerais é sinônimo de cultura, inovação, criatividade, inclusão e geração de emprego e renda”, afirma Oliveira.

Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, ressalta a relação entre moda e cultura: “A moda atravessa todas as artes e é um retrato de épocas e civilizações. É, sem dúvida, uma das maiores manifestações artísticas com uma característica a mais que suas irmãs, a de também ser uma indústria”.

Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial

O desfile coletivo, realizado com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e fruto da parceria do Governo do Estado com a Associação de Criadores e Estilistas de Minas Gerais, irá destacar e divulgar o design autoral de 48 estilistas mineiros, além de valorizar a moda como cultura em diálogo com as artes, com os saberes e fazeres tradicionais e com o patrimônio material e imaterial do estado. “Os participantes são designers experientes, que trabalham para marcas conceituadas e se veem diante da possibilidade de se expressarem livremente”, observa Antônio Diniz, presidente da A.Criem-MG.

O evento também oferece oportunidade para novos talentos. São oito profissionais, com até cinco anos de formados, que enviaram portfólios para serem analisados pela curadoria do projeto. Érik Cláudio Belício, Gabriela Vilhena, João Frederico Almeida, João Marcos Lisboa da Rocha, Júlya Maria Oliveira, Maria Lúcia Cepellos, Miguel Bonomos e Otávio Augusto foram os selecionados para esta edição.

Esta é a terceira criação da A.Criem-MG. No primeiro desfile, a referência foi o barroco mineiro visto sob um olhar tecnológico; o segundo, em outubro do ano passado, no foyer do Palácio das Artes, homenageou a dobradinha moda e arte. Agora, o tema gira em torno das sensações que emanam dos jardins do Palácio da Liberdade. O paisagismo original de Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial é assinado por Paulo Villon.

Para compor esse universo encantado, tons leves foram escolhidos como inspiração. A promessa é que silhuetas leves e delicadas passem pela passarela. O styling do desfile é assinado por Giovanni Frasson e sua equipe a partir de uma expografia que tira partido do lago existente no interior do Palácio da Liberdade. As sensações e a vida invisível que emanam dos jardins nortearam Frasson.

O diretor de moda criou uma unidade para a passarela a partir de imagens e alegorias que levam em conta as árvores, as flores e os insetos. Os pés das modelos, cujos sapatos são envolvidos por meias, lembram os caules ou cascas das árvores e os vestidos, as flores desse jardim. As cabeças, por sua vez, trabalhadas como se fossem avatares, representam seres humanos que se materializam em forma de insetos, evocam formigas ou gafanhotos.

Projeto Trajeto Moda

O projeto Trajeto Moda, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, estará presente no desfile Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial. Mulheres em vulnerabilidade social de Couto de Magalhães de Minas, no Vale do Jequitinhonha, produziram um look especialmente para o desfile, graças à parceria da Sedese com a marca Alphorria, que doou mais de 60 metros de tecido para a confecção do figurino.

O Trajeto Moda já impactou a vida de mais de 450 mulheres em 35 cidades por meio da costura e habilidades empreendedoras, proporcionando autonomia, cidadania e independência financeira. Até o fim de 2024, a iniciativa, que já havia sido ampliada em dezembro do ano passado, chegará a 63 municípios, beneficiando mais 288 mulheres. Até o momento, o projeto conta com investimento de cerca de R$ 7,8 milhões. Outros R$ 7 milhões estão previstos para 2025 e serão direcionados para compra de máquinas, organização de espaços colaborativos de costura e contratação dos de cursos técnicos de qualificação.

Congresso internacional

De 28 de outubro a 1º de novembro deste ano, o 1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa reunirá renomados palestrantes brasileiros e de outros países para discutir a intercessão entre moda, design e economia criativa, explorar os desafios contemporâneos da cultura da moda, além de abordar temas como inovação, comportamento, futuro da moda em tempos de inteligência artificial e ações afirmativas para o setor.

O evento, promovido pela Associação dos Amigos do Museu da Cadeira Brasileira em parceria com a Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, contará com masterclasses, mesas-redondas, painéis de apresentação de papers, cases de mercado, imersão em negócios criativos, hackathon de moda e design, mostra audiovisual e um salão expositivo para os criadores locais.

O congresso será realizado na Escola de Design da UEMG, com atividades paralelas também em outros equipamentos do Circuito Liberdade, como a Casa Fiat de Cultura, o Centro Cultural Unimed-BH Minas e o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal.

Foto: Leo Bicalho

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A Biblioteca Pública Estadual vai inaugurar nesta segunda-feira (7), no setor Hemeroteca Histórica, a exposição “Violência contra a mulher no cotidiano das notícias”. O público poderá visitar o espaço a partir das 9h, no prédio sede, localizado na Praça da Liberdade.

De acordo com a coordenadora da Hemeroteca, Alessandra Gino, a mostra visa estimular a reflexão sobre o impacto social da violência contra a mulher por meio de notícias de crimes registrados desde a década de 1950, principalmente aqueles ocorridos em Minas Gerais.

“Além dos crimes mais conhecidos que aconteceram em Minas Gerais, como o assassinato de Ângela Diniz e Elisa Samudio, também vamos apresentar algumas iniciativas para a proteção das mulheres, como a criação da Lei Maria da Penha. Há também um quadrinho especial da Turma da Mônica Jovem que trata do tema”, explica.

A equipe do setor fez um recorte a partir do acervo de periódicos que tiveram grande circulação no Brasil, como as revistas Manchete e Cruzeiro, atualmente extintas, e em Minas Gerais, especialmente os jornais Estado de Minas e Diário da Tarde, sendo este último encerrado em 2007.

As exposições temáticas realizadas pela Hemeroteca Histórica têm o objetivo de apresentar a rica coleção de jornais e revistas que compõem o acervo do setor e se mantêm como fontes importantes para se refletir sobre as questões sociais e culturais. Dessa forma, o setor mantém uma programação anual, cujos temas podem aguçar a curiosidade dos leitores e ressaltam a potencialidade do acervo para a realização de pesquisas.

Para a coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual, Eliani Gladyr, ao completar 70 anos, a instituição, que é coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, vem promovendo uma série de atividades importantes de incentivo à leitura voltadas para todos os públicos, democratizando o acesso à informação em suas variadas vertentes e linguagens.

“São iniciativas como essa exposição que convidam frequentadores da Biblioteca a conhecerem melhor o acervo e usufruírem da prática da leitura”, ressalta a coordenadora.

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS – 70 ANOS

Equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Biblioteca Pública Estadual completou 70 anos no dia 02 de junho de 2024. Atualmente é o mais antigo espaço cultural da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O acervo conta com mais de 570 mil exemplares composto por livros, revistas e jornais históricos.

Possui uma biblioteca infantojuvenil, o setor Braille, o de Coleções Especiais, contendo Obras Raras e outras ligadas à identidade mineira, o setor de Referência e Estudos, Hemeroteca Histórica, Empréstimo e o Espaço Geek, com jogos e quadrinhos, além do tradicional Suplemento Literário.

Por mês, são mais de três mil leitores que retiram obras via Setor de Empréstimo, o qual conta com mais de 80 mil títulos para essa finalidade. É também importante promotora de eventos culturais, contando com teatros e espaços para exposição.

A Biblioteca também mantém projetos de extensão, como o tradicional Carro-Biblioteca, serviço que leva a literatura às regiões mais carentes da capital, além da Caixa-Estante, que atende instituições prisionais e de saúde, por exemplo.

Serviço

Exposição “Violência contra a mulher no cotidiano das notícias”
Data: de 7/10 a 31/12/2024
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Local: Setor de Hemeroteca Histórica – Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – Edifício Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21 – 3º andar)
Entrada Franca

VICTOR HUGO A

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e Biblioteca Pública Estadual, mantém aberta, até 18 de outubro, a exposição “Leituras e afetos: marcas dos leitores nos livros das Coleções Especiais”. Nela, o visitante pode apreciar marcas como desenhos, comentários, dedicatórias inusitadas e outras intervenções feitas por leitores nas páginas dos livros. A mostra, que reúne 32 obras que vão dos séculos XVII ao XX, está no Hall das Coleções Especiais, no 2º andar do prédio principal da biblioteca. A entrada é gratuita.

Afonso Estevam de Andrade Júnior, gestor de Cultura da Biblioteca Pública Estadual, foi quem organizou a exposição. Ele explica o que se pode encontrar nas páginas dos livros: “Há comentários lacônicos; empolgação ou decepção com uma obra; uma lista de compras; o registro de desaparecimento de um escravizado; um lembrete sobre o início de uso de uma medicação; o colorido deixado por uma criança em uma ilustração preto e branca; críticas e elogios às obras; e, até mesmo, uma inusitada dedicatória de Monteiro Lobato, em que menciona as agruras ao andar de ônibus”.

Afonso Júnior explica ainda que a exposição mostra a relação do leitor com o livro: “Ela não se limita apenas à leitura e à reflexão. Muitas vezes ele anota, desenha, dedica, tendo o próprio livro como suporte dessas interações, pois um diálogo com o autor pode ser estabelecido com algum comentário sobre um trecho da obra, anotações sobre outras leituras possíveis ou uma crítica à escrita ou à visão do autor. É o leitor deixando sua marca, seus rastros, seu testemunho de leitura”.

“É muito interessante encontrar essas marcas, pensamentos e impressões. Podemos ter um vislumbre do impacto causado pelos livros na vida das pessoas”, finaliza o gestor de Cultura.  

Para Eliani Gladyr, do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a exposição é uma importante forma de valorização do patrimônio literário e da cultura do Estado: “ Ao completar 70 anos, a instituição continua a proporcionar uma variedade de atividades culturais, reafirmando sua vocação como promotora e incentivadora do livro e da leitura. Suas ações são destinadas a toda sociedade indistintamente, pois acredita que o ser humano é capaz de mudanças em toda sua vida pelo bom hábito de ler. Portanto, possibilitar que as pessoas tenham acesso ao livro, por meio de empréstimos, exposições, palestras e outras atividades, tudo gratuitamente, é o caminho que a Biblioteca percorre há sete décadas com êxito e como exemplo de boas práticas”, ressalta.

Serviço
Exposição “Leituras e afetos: marcas dos leitores nos livros das Coleções Especiais”
Data: Até 18 de outubro
Horário: 8h às 18h
Local: Hall das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Praça da Liberdade, 21, Savassi

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais apresenta os nomes dos membros que vão compor o Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec-MG), atualmente em seu sexto mandato. Os representantes titulares do poder público e da sociedade civil e seus respectivos suplentes vão atuar até outubro de 2026.

Os conselheiros serão convocados individualmente para o evento de posse que ocorrerá nos dias 22 e 23 de outubro, no terceiro andar do prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Prédio Verde), localizado na Praça da Liberdade.

Confira abaixo a lista completa dos membros do Consec:

Conselheiros indicados pelos órgão e entidades do Poder Público

Presidente
Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Maristela Rangel
Suplente - José Oliveira Junior

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Nathalia Larsen
Suplente - Pablo Soares Pires

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Itallo Marcos Ribeiro Gabriel
Suplente - Lucas Henrique de Almeida Amorim

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Petterson Menezes Tonini
Suplente - Patrícia de Cássia Gomes Moreira

Associação Mineira de Municípios
Titular - Ibiraty Martins Júnior
Suplente - Ramon Diniz

Empresa Mineira de Comunicação
Titular - Fernando Antônio Tibúrcio de Oliveira
Suplente - Matheus Ferreira Lima Rufino

Fundação Clóvis Salgado
Titular - Ivan dos Santos Cândido
Suplente - Lindomar José Gomes e Silva

Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
Titular - Adriano Maximiano da Silva
Suplente - Vanusa Rodrigues Chaveiro

Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo
Titular - Luis Gustavo dos Santos Dutra
Suplente - Patrícia Rafael Perdigão

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
Titular - Rodrigo Sampaio Melo
Suplente - Ana Lúcia Pereira José

Secretaria de Desenvolvimento Social
Titular - Joana Maria do Nascimento Soares
Suplente - Nina Abreu Carvalho

Secretaria de Estado de Educação
Titular - Izabella Cristina Rosa Nigri
Suplente - André Lobato Andrade

Secretaria de Estado de Fazenda
Titular - Eduardo Silva da Silveira
Suplente - Fernanda Rosaes Vigato

Secretaria de Estado de Governo
Titular - Sílvia Maria da Cunha Martins Pinheiro
Suplente - Maria da Penha Siqueira de Araújo

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
Titular - André Luiz Veloso Ferreira
Suplente - Juliana do Espirito Santo Alonso Coelho

Universidade do Estado de Minas Gerais
Titular - Lorena D’arc Menezes Oliveira
Suplente - Moacyr Laterza Filho

Conselheiros eleitos pela Sociedade Civil

Artesanato
Titular - Werlen Fonseca Vieira
Suplente - vacância

Audiovisual e Novas Tecnologias
Titular - Aryanne Ribeiro
Suplente - Terezinha Lucia de Avelar

Circo
Titular - Rodrigo Hildebrando Robleno
Suplente - Beatriz de Souza Resende

Cultura Alimentar e Gastronomia
Titular - Daiany Soares Sarmento
Suplente - Damiana de Sousa Campos

Culturas Afro-brasileiras
Titular - Luis Fabiano dos Santos
Suplente - Wendel Marcelino de Lima

Culturas Indígenas
Titular - Eni Carajá Filho
Suplente - vacância

Culturas Populares e Tradicionais
Titular - Thaynã Fernandes Araújo Paes
Suplente - Claudio Marcio Faria

Danças
Titular - Jussara Braga Bastos
Suplente - Wenderson Godoi dos Santos

Design e Artes Visuais
Titular - Antonio Carlos Pimenta Diniz
Suplente - Gicelaine Pinheiro Leite Bicalho

Entidades Sociais Culturais
Titular - Pedro Márcio Nascimento Pizelli
Suplente - Marina Coutinho Azze

Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca
Titular - Mariana Ferreira Dias
Suplente - vacância

Moda
Titular - Mary Figueiredo Arantes
Suplente - Carlos Alexandre Ribeiro Batista

Museus, Espaços de memória e Acervos
Titular - Andressa Iza Gonçalves
Suplente - Jeferson Rios Domingues

Música
Titular - Leandro César da Silva
Suplente - Cassiano Alves Maçaneiro

Patrimônio Cultural
Titular - Platinny Dias de Paiva
Suplente - Charles Moraes de Lima

Produção Técnica e Cultural
Titular - Lucas Cristian de Oliveira
Suplente - vacância

Teatro
Titular - Morrison de Oliveira
Suplente - Antonio Carlos Ferreira

Política Estadual de Cultura Viva
Titular - Luciene da Silva Nogueira
Suplente - João Carlos Freitas da Silva

 

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Comidas e bebidas típicas, brincadeiras, músicas, a tradicional quadrilha, além de muita alegria e diversão prometem animar a 2ª edição do Arraiá da Liberdade. A festa acontecerá, entre os dias 25 e 27 de julho, pela primeira vez, no Palácio das Artes, e terá entrada gratuita. A iniciativa faz parte do Minas Junina, e é promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com apoio da Fundação Clovis Salgado (FCS) e patrocínio da Gasmig (Companhia de Gás de Minas Gerais).

O Arraiá da Liberdade faz parte da programação do Palco Aberto. Um projeto do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) que vai criar um ambiente para diálogo entre estudantes e artistas de diversas linguagens num clima descontraído, a céu aberto, nos jardins internos do Palácio das Artes. O local se transformará em um espaço para celebrar a mineiridade e as tradições populares das festas que acontecem no estado entre junho e julho. A decoração com bandeirolas, dentre outros elementos típicos, e uma iluminação exclusiva vão fazer parte dessa experiência que promete ser inesquecível. O objetivo é valorizar nossas raízes culturais e fortalecer o calendário anual de eventos da cidade, atraindo mais turistas, o que contribui para dinamizar o comércio local e a rede hoteleira, gerando mais empregos e renda.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o Minas Junina representa a consolidação do estado “como um destino (para a temporada) de frio, um destino de manifestação da cultura popular que, em terras mineiras, têm características muito próprias nessa junção da fogueira, dos povos originários, da cultura negra e dessa cozinha estritamente híbrida”.

A programação está recheada e começa na quinta-feira (25), às 18h, com a quadrilha Dú Tadeu. Às 19h, o tradicional Trio Lampião chega ao palco para não deixar ninguém parado. Durante todo o evento, a DJ Bruna Castro traz toda a musicalidade brasileira para o palco.

Na sexta, 26, a partir das 18h, acontece a apresentação da quadrilha Sangê de Minas. Em seguida, a banda Xote das Meninas é quem dita o ritmo e anima o Arraiá. Às 19h30, o trio Manacá da Serra, que tem nome de árvore, traz a mistura de Minas com o Nordeste, em um forró genuinamente brasileiro. Às 20h30, a quadrilha Sertão Dourado mostra todo seu gingado para o público. Às 21h, a quadrilha Arraiá Du Sagrado encerra a noite com muita animação, seguida da DJ Naty Nonato.

"O Arraiá da Liberdade é uma iniciativa que, além de celebrar as tradições juninas de nosso estado, promove a democratização das ações culturais nesse período festivo. Para a Fundação Clóvis Salgado, é motivo de muita alegria estar à frente de um projeto que também tem grande relevância na movimentação da economia da criatividade, ampliando o acesso do público às mais variadas atrações artísticas e movimentando o turismo em Minas Gerais", destaca o presidente da FCS, Sérgio Rodrigues Reis.

No último dia, 27, a festa começa mais cedo, a partir das 15h. Às 16h, apresenta-se a quadrilha Alvorecer Junino, seguida da quadrilha Pipoca Doce, às 16h30. A Cozinha Viva, da Gasmig, marca presença no Arraiá da Liberdade com o chef Márcio Almeida, que abrirá seu livro de receitas para compartilhar os melhores quitutes. Às 18h, Aline Calixto apresenta “Clara Viva no Forró” chega para animar a festa com seu repertório bem mineiro e diversificado. Às 19h30, é a vez de Wilson Dias comandar o som, seguido da DJ Fred Lavorato.

Os participantes terão a oportunidade de viver experiências gastronômicas experimentando a culinária tradicional das festividades juninas. Entre as opções para o público estão caldos de feijão e mandioca, canjica, pamonha, milho cozido, pé de moleque, quentão, vinho quente, bolo de fubá e broa de milho, paçoca, curau, pipoca, cocada, arroz doce, torresmo, pastel de angu, queijo com goiabada e espetinho de carne.

Minas Junina

O Minas Junina foi lançado em 2023 a fim de valorizar, estruturar e promover as festas populares que acontecem entre os meses de junho e julho em Minas Gerais, o que estimula a atração de visitantes para o estado. Entre 1º junho e 31 de julho, o programa terá cerca de 450 ações em 300 municípios, números que apontam um crescimento de 20% em relação ao ano passado, e será responsável por gerar uma movimentação turística de aproximadamente três milhões de pessoas, 20% a mais que em 2023, quando 2,6 milhões de turistas viajaram pelo estado nesse período, segundo dados do Observatório do Turismo.

Programação:

Dia 25 de julho – quinta-feira

18h – Quadrilha Dú Tadeu

19h – Trio Lampião

DJ Bruna Castro

Dia 26 de julho – sexta-feira

18h – Quadrilha Sangê de Minas

18h30 – Xote das Meninas

19h30 – Manacá da Serra

20h30 – Quadrilha Sertão Dourado

21h – Quadrilha Arraiá Du Sagrado

DJ Naty Nonato

Dia 27 de julho – sábado

16h – Quadrilha Alvorecer Junino

16h30 – Quadrilha Pipoca Doce

17h – Cozinha Viva com o chef Márcio Almeida

18h – Aline Calixto

19h30 – Wilson Dias

 

Serviço

Data: 25, 26 e 27 de julho (quinta-feira, sexta-feira e sábado)

Horário: 25 e 26 de julho a partir das 18h e 27 a partir das 15h

Local: Jardins Internos do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada Gratuita

DJ Fred Lavorato

 

Foto: Renata Garboci

Exposição Nós Foto Larissa CampelloA "Oficina de jois têxteis" faz parte da programação exposição “Nós”, que fica em cartaz no Museu Mineiro até o dia 16 de outubro (Foto Larissa Campello)

Na próxima terça-feira (8), o Museu Mineiro será palco da “Oficina de joias têxteis”, conduzida pela artista e professora Dulce Couto. A atividade, que disponibiliza 20 vagas, será realizada às 10h, é totalmente gratuita, mediante inscrição prévia neste link, e faz parte da programação da exposição temporária “Nós”, em cartaz no Museu até o dia 16 de outubro. Na “Oficina de joias têxteis” serão utilizados resíduos de tecidos para criação das peças e o participante passará por toda a etapa de produção, utilizando materiais que seriam descartados. Além disso, é uma ótima oportunidade para conhecer a exposição temporária “Nós”, com curadoria de Dulce, que apresenta trabalhos produzidos por um coletivo de 60 pessoas com deficiência, a partir de tecidos descartados pela indústria têxtil.

A produção de joias é uma prática ancestral presente na maioria das culturas. Desde os tempos mais remotos, adornar o corpo cumpria uma necessidade estética, social, hierárquica e até mesmo religiosa. Os acessórios eram produzidos com ossos, madeiras, sementes e, mais tarde, passaram a ser produzidos com metais. Na contemporaneidade e, dentro de uma consciência sustentável, a arte da joalheria também é produzida com materiais oriundos de resíduos de plásticos, vidros e tecidos.

Exposição “Nós”

Até o dia 16 de outubro, o Museu Mineiro celebra a diversidade artística com a exposição “Nós”. A mostra apresenta trabalhos produzidos por um coletivo de 60 pessoas com deficiência, a partir de resíduos e tecidos descartados pela indústria têxtil. Coordenado pela artista e professora Dulce Couto, que também assina a curadoria da exposição, o trabalho foi desenvolvido durante oito meses no espaço de criação artística na Escola de Ensino Especial Santo Antônio, em BH.

A experiência abriu novos espaços, fazendo ecoar as vozes impregnadas de expressões nunca antes ouvidas, mostrando algo novo. “Como resultado, vale a reafirmação de suas identidades, a valorização da memória, a ampla exploração de sentidos plásticos e poéticos completamente inesperados”, diz Dulce.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:

“Oficina de Joias Têxteis”
Quando: Na próxima terça-feira (8), às 10h
Onde: Museu Mineiro Avenida João Pinheiro, 342 – Belo Horizonte
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfhTimAFUxIAy0vDI_QzJtx9JmHkcF02AsYUHChlOL5MlekyA/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0

Importante política pública que contribui para o desenvolvimento da gestão turística, o ICMS Turismo tem tido adesão crescente no estado de Minas Gerais, o único do país a incluir o repasse de recursos financeiros aos municípios por meio do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) utilizando o critério Turismo. Até julho de 2024, no índice provisório, 569 cidades foram habilitadas. A partir desse resultado, divulgado na última sexta-feira (19), os municípios que participaram do pleito e não foram habilitados podem entrar com recurso no prazo de 15 dias para atualizar a documentação exigida e tentar a habilitação, caso cumpram as exigências documentais.

Dessa forma, o total de municípios habilitados poderá ser maior quando o resultado definitivo for divulgado em setembro. Em 2023, por exemplo, foram habilitados provisoriamente 485 municípios, mas, após a fase de recursos, esse número saltou para 513.

Comparando-se os dois últimos anos, houve um aumento de 84 municípios, 17,31% de cidades habilitadas a mais no índice provisório no ICMS Turismo. Esse resultado mostra a efetividade do trabalho realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em articulação com os municípios e as Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

Em 2024, entrou em vigor o aumento da alíquota de 0,1% para 0,5%, quintuplicando os repasses e estimulando ainda mais a adesão de pequenas cidades ao programa. Essa alteração já tem impulsionado um significativo aumento na transferência de recursos.

No ano passado, por exemplo, foram repassados às cidades mineiras 14,5 milhões de reais. Já entre os meses de janeiro e junho de 2024, o montante chegou a 37 milhões de reais, representando um aumento de 155% em relação ao total transferido em 2023.

Vale lembrar que esses recursos são direcionados aos municípios que atendem aos pré-requisitos estabelecidos pela Lei nº 18.030/09 e pela Resolução Secult nº 44/2021. Alguns dos critérios incluem: ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo; possuir um Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) constituído e em regular funcionamento; e possuir um Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR) constituído e em regular funcionamento. 

O Programa ICMS Turismo visa estruturar instrumentos essenciais para o desenvolvimento sustentável do turismo local.

Minas na Abav Expos 2024 Foto Leo Bicalho Secult MG DivulgaçãoA Abav Expo, um dos principais eventos de turismo da América Latina, encerrou a edição 2024 no último sábado (28) (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

A presença do Governo de Minas na 51ª Abav Expo, em Brasília, gerou cerca de 150 negócios e uma estimativa de aproximadamente R$ 20,5 milhões em negócios para o estado. Os números são de uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) com os 16 coexpositores do estande Minas Gerais, grupo formado por receptivos turísticos, Instâncias de Governança Regionais (IGRs), hotelarias, operadoras turísticas e agências de viagens. O estande, que teve patrocínio da Codemge e apoio do Sebrae Minas, atraiu cerca de 4.500 pessoas nos três dias de feira, realizada de quinta (26/09) ao último sábado (28/09). No local, a Secult-MG também se reuniu com a agência de viagens espanhola Destinta, que pretende comercializar o destino Minas na Europa, e com representantes da Vila Galé, que preparam a inauguração do hotel em Ouro Preto, anunciado em 2023.

“Os números, mais uma vez, evidenciam o potencial das feiras turísticas para atrair investimentos e impulsionar a geração de emprego e renda, meta principal do Governo de Minas. Acabamos de lançar o Cria.Forma, o maior programa de capacitação nas áreas do turismo e da cultura já feito pelo Estado, com quase 43 mil vagas em cursos gratuitos. Trabalhamos em todas as frentes para garantir a capacitação, o emprego e o desenvolvimento econômico para os mineiros”, declarou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Ao longo dos três dias de evento, expositores participaram de rodadas de negócios, formações de parcerias para eventos regionais, alinhamento com operadores, agências de viagens e influenciadores, além de outras reuniões com parceiros. A feira também sediou promoção de rotas com receptivos, divulgação de roteiros, captação de eventos e negociações com pequenas agências. Em relação à experiência no evento, 100% dos participantes afirmaram que estão motivados a participar de outras feiras e eventos que promovam o turismo mineiro em âmbito nacional. Também foi aprovada a promoção de produtos turísticos formatados e a aproximação com empresas do mercado.

Principais segmentos turísticos

A transversalidade entre cultura e turismo apareceu como o principal segmento trabalhado pelos expositores, com a promoção da cozinha mineira, o turismo histórico e religioso, fortes em todas as regiões de Minas Gerais. Na sequência, foi apresentado o turismo rural seguido respectivamente pelo turismo de negócios e eventos e ecoturismo/turismo de natureza. O objetivo da pesquisa foi o de compreender a comercialização e promoção de produtos turísticos mineiros, a fim de melhorar ainda mais as políticas públicas para o setor. "Estruturando as rotas, as experiências com a cozinha mineira e com nossos produtos tipicamente mineiros, como café, cachaça, a produção dos queijos, estamos diversificando a oferta de atrativos turísticos para o nosso público. Minas pode, sim, ser o principal destino turístico do Brasil”, avaliou a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza.

Três dias de muito sabor

O estande Minas Gerais fez enorme sucesso na Abav Expo, e não foi à toa. Em meio ao “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”, um dos principais atrativos do estado esteve sob os holofotes da programação. Foram oferecidas cerca de 6 mil delícias variadas, entre refeições e degustações, às milhares de pessoas que passaram pelo local. Nos três dias, foram servidas 1.200 porções de penne com frango e ora-pro-nóbis e as tradicionais empadinhas de Cachoeira da Prata, além de 600 drinks a base de whisky e cachaça. Todos esses aperitivos celebraram a estreia da Rota do Frango e Cachaça, idealizada pela IGR Grutas em parceria com o Senac Minas, e lançada na última sexta (27/9), Dia Mundial do Turismo.

A lista de iguarias servidas englobou ainda 1.200 pratos variados, preparados por diversos chefs nas ações da Cozinha Viva e por dona Vera Lúcia, da Chácara Cristal; 1.500 degustações de produtos mineiros diversos, sendo 600 oferecidas em parceria com o Mercado Central de BH; e 1.500 cafés da Zaro Café.

Queijo Minas Artesanal cada vez mais perto de virar patrimônio da humanidade

A feira também foi marcada pela campanha dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Na sexta (26/9), o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), João Paulo Martins, destacou a importância desse título para o estado, sublinhando as oportunidades de geração de renda e negócios para as regiões queijeiras. A candidatura será avaliada no início de dezembro, em Assunção, no Paraguai, durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco.

“O reconhecimento pela Unesco significa Minas ter a divulgação internacional, trazendo também oportunidades e reconhecimento para todas as nossas regiões queijeiras. Dessa forma, também conseguiremos difundir mais os produtos, melhorar as condições de produção e promover o turismo de experiência, cada vez mais crescente em nosso território”, avaliou João Paulo.

Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas em Tiradentes Foto Acervo da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas 2Iniciativas, que já estão em execução em várias regiões do estado, como o projeto de circulação da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, estimulam a produção artística e geram benefícios diversos à economia da criatividade (Foto Acervo Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas)

O cumprimento da Lei Paulo Gustavo em Minas Gerais segue avançando e está muito perto de atingir a importante marca de efetuar o pagamento de todos os projetos aprovados no estado. Até a última quarta-feira (17/07), 97,6% das propostas selecionadas na primeira chamada da LPG já haviam recebido os recursos, somando o total de R$ 153,3 milhões, valor que chega às diversas regiões de Minas. Cerca de R$ 40 milhões ainda serão repassados aos proponentes que constavam como suplentes e agora estão sendo convocados e aprovados nos 10 editais. Com a verba em mãos, trabalhadores da cultura já estão executando seus projetos, fazendo a cadeia produtiva do setor girar, gerando emprego e renda e estimulando a economia da criatividade em centenas de municípios.

É o caso do festival Filme de Bairro, cuja proposta é incentivar e promover a produção e o intercâmbio audiovisual em seis cidades do Sul de Minas: Alfenas, Boa Esperança, Serrania, Elói Mendes, Paraguaçu e Areado. Após cada uma delas receber, em junho, oficinas de roteiros com o acompanhamento de profissionais, moradores desses locais mergulharam na criação, edição e finalização dos curtas-metragens. A etapa de exibição dos seis filmes, que começou na sexta-feira (19) e termina neste domingo (21), será realizada em Elói Mendes, em uma mostra competitiva.

Produtora cultural e moradora de Alfenas, Aryanne Ribeiro é a diretora do festival e teve outro projeto contemplado na Lei Paulo Gustavo. Trata-se da Mostra de Cinema de Fama, que está em sua sétima edição. Em 2024, o evento recebeu 2.522 curtas-metragens brasileiros e de países como Paraguai, Canadá, Estados Unidos, Bulgária, Japão, Chile, Itália, França, Estônia, Irã e Espanha. Os filmes serão exibidos de 22 a 25 de agosto em Fama, no Sul de Minas. Além das mostras competitivas e da categoria Conecta, que tem como tema a ancestralidade e a cultura afrobrasileira, o festival também terá rodas de conversa e oficinas em praças públicas, abertura com apresentação da Filarmônica de Varginha, júri especializado e a presença do ator Fabrício Boliveira, ator homenageada da edição.

Aryanne Ribeiro diz que ter projetos da Lei Paulo Gustavo sendo executados em Minas é importante sob vários aspectos: “Essas iniciativas incentivam o desenvolvimento local, movimentam a cadeia cultural, turística e econômica das cidades. No caso dos meus projetos, eles fomentam a formação de público e o acesso ao cinema brasileiro. Ter recursos para realizá-los é fundamental, assim como é fundamental que esses eventos aconteçam”.

Estímulo à economia da criatividade

A tradicional Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, fundada em Pitangui na segunda metade do século 18, teve seu projeto de circulação aprovado no edital 8 da LPG. As apresentações começaram, em junho, por Belo Horizonte, Tiradentes e a própria Pitangui. Diamantina, no dia 4 de agosto, será a próxima parada. O grupo ainda passa, nos meses seguintes, por Vespasiano, Serro, Ponte Nova, Ouro Preto e Mariana. As cidades foram escolhidas por serem emblemáticas para a cultura mineira e terem forte ligação com as bandas de música.

Maestro da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas desde 2015, Frederico Teixeira ressalta que, à exceção de Vespasiano, onde o espetáculo será realizado em um teatro, mas com entrada gratuita, as apresentações acontecem sempre em praça pública, aquecendo a economia local de ponta a ponta, do pipoqueiros ao técnico de som. “Além das 50 pessoas envolvidas na banda, temos produtores, comerciantes, artesãos, hotéis, pousadas, restaurantes e toda uma cadeia produtiva recebendo o movimento dos recursos da Lei Paulo Gustavo. São nove cidades que vão ter a economia do turismo e da cultura impactada por esse projeto”, destaca Teixeira.

Para a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen, ter quase 100% dos projetos pagos e iniciativas já em execução em todas as regiões do estado é um cenário que propicia benefícios não só para a economia da criatividade, mas também desenvolve e encoraja a produção dos artistas mineiros em várias linguagens: “A produção cultural e artística em Minas Gerais é extremamente diversa e autêntica. A arte como modo de fazer e viver, a criação de projetos audiovisuais de excelência, a circulação de músicos e bandas, a produção literária, entre tantas outras formas de expressão, garantem empregos, qualidade de vida, preservação e valorização da mineiridade e ainda desenvolvem boas práticas de cidadania.”

Arte não tem idade

O projeto de Adelícia Amorim Rocha foi um dos 27 contemplados pela LPG em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. Ela foi selecionada na categoria “Mestras e Mestres” do edital 11, destinado a premiar trajetórias culturais de agentes que tenham prestado relevante contribuição ao desenvolvimento artístico ou cultural do estado de Minas Gerais. Aos 89 anos, Adelícia, bordadeira desde os 12, sentiu-se imensamente reconhecida ao ver seu nome entre os classificados. Por décadas, ela desenvolveu trabalhos e oficinas de bordado em Almenara, cidades e distritos próximos ao município, instituições e presídios.

Para além de movimentar a economia do estado, gerar emprego e renda, a LPG em Minas Gerais também reforça a auto-estima e o senso de coletividade dos fazedores de cultura no estado. “Sempre fiz meu trabalho com muita dedicação. Meu objetivo é viver não só o meu eu, mas passar para as pessoas o que eu aprendi, e transmito isso com muita simplicidade. A Lei Paulo Gustavo foi uma abertura, uma luz para Almenara, para o Vale do Jequitinhonha. Ter nosso trabalho reconhecido é muito importante”, afirma a bordadeira.

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Foto Secult MG DivulgaçãoProjeto “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura” faz parte dos eventos que celebram os 70 anos da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Foto Secult-MG/Divulgação)

Como parte das comemorações pelos seus 70 anos, completados em 2024, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove, nesta quinta-feira (3), às 15h, no Espaço Geek, no prédio anexo à Biblioteca, a palestra “O que é literatura indígena?”, com a autora Thaís Alessandra e mediação de Pedro Henrique Fernandes Almeida. A escritora Vênus Sunêv participa como convidada. A entrada é gratuita e o encontro conta com tradução simultânea em libras. O evento, que integra o programa Minas Literária, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e conta com apoio da Associação de Amigos da Biblioteca Pública e da Cemig, faz parte do ciclo de palestras “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura”, que reúne escritores, poetas, ensaístas, músicos, rappers e outros artistas negros e negras.

No dia 17 de outubro, será a vez da palestra “A literatura de ‘Transforma’ na discussão sobre gênero e racismo”, de Nilo Ibiraporã, mediação de Mireille de Paula e participação de Eliza Castro. Os encontros estão acontecendo sempre no Espaço Geek, no prédio anexo da Biblioteca, às 15h. O “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura” termina no dia 21 de outubro com a final do duelo de slam, competição de poesia falada, que acontece pela primeira vez no pilotis do prédio anexo na rua da Bahia.

Para a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, representada pelo diretor Lucas Amorim, o projeto fortalece a política estadual das afromineiridades, que, por meio da Secult-MG e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), promoveu o reconhecimento dos Reinados e Congados como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. “Há um movimento real de incremento voltado para a valorização da arte”, ressalta Amorim.

O diretor lembra que a afromineiridade também foi o tema central da Semana Estadual de Incentivo à Literatura, realizada em abril, que contou com o apoio de bibliotecas públicas municipais e bibliotecas comunitárias, e que o aniversário de 70 anos da Biblioteca foi marcado com a abertura de uma exposição em homenagem a Carolina Maria de Jesus, considerada uma das vozes mais importantes da literatura afromineira. “Acreditamos que a valorização da cultura afro-brasileira e afro-mineira deve se estender para muito além do 20 de novembro (Dia da Consciência Negra). Estas iniciativas demonstram o compromisso contínuo do Governo Estadual e da Biblioteca Pública na valorização e na promoção da literatura, e da diversidade cultural”, destaca Amorim.

Slam

A Biblioteca Pública Estadual abre as portas, pela primeira vez, para uma competição de poesia falada em nível estadual, o “Slam MG 2024”. A disputa reúne 35 coletivos representantes das comunidades de Slam no Estado. As competições acontecem nos dias 19, 20 e 21 de outubro, no pilotis do prédio anexo Professor Francisco Iglesias, à rua da Bahia, 1889. “A oportunidade de ouvir poetas nesse espaço é um momento simbólico para o encontro de tradições, pois uma tradição literária que há muito é discutida permite trocar experiências e vivências com a literatura da poesia oral performática que as pessoas ligadas ao Slam produzem”, avalia Rogério Coelho, um dos curadores do “Raízes”.

“Ao abrir espaços para estas manifestações, a Biblioteca procura divulgar a beleza da diversidade cultural brasileira e cumprir seu papel de difusora da arte e da literatura em suas diferentes linguagens e visões de mundo”, ressalta Eliani Gladyr, coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Serviço
“Raízes: afromineiridade e juventude na literatura”
Palestra “O que é literatura indígena?”
Quando: Nesta quinta-feira (3), às 15h
Onde: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – prédio anexo Professor Francisco Iglesias (rua da Bahia nº 1889, Savassi – BH)
Informações: 2128-8239 (falar com Eliani Gladyr)
Entrada Franca
@bibliotecaestualmg / bibliotecapublica.mg.gov.br

Palácio da Liberdade restauro Foto Secult DivulgaçãoIniciada em setembro do ano passado, primeira fase do restauro e conservação foi inaugurada nesta segunda-feira (22); obras foram realizadas nas fachadas, pinturas artísticas parietais, cantarias, parte interna dos torreões, varandas, Quarto da Rainha e Quarto do Governador (Foto Secult/Divulgação)

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e o Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, do Patrimônio Cultural e da Habitação e Urbanismo (Caoma) inauguraram, nesta segunda-feira (22), diversas áreas restauradas do Palácio da Liberdade, equipamento que integra o Circuito Liberdade. O projeto, que faz parte do programa Minas para Sempre, tem como objetivo a conservação do bem tombado desde 1975, tendo em vista a sua importância histórica, artística, arquitetônica e social para os mineiros.

As diversas ações de restauração, iniciadas em setembro do ano passado, incluíram, nesta primeira fase, a revitalização das cantarias e pinturas das partes externas e internas das fachadas. Como forma de manter as características originais e possibilitar o melhor uso e fruição do bem cultural, foi realizada a recomposição artística de forros, molduras e piso em tacaria do Quarto do Governador e do Quarto da Rainha. A lista de ações de restauro incluirá ainda a recuperação da cozinha, adequação à acessibilidade dos acessos e percursos de visitação; restauro de corrimãos, rodapés, portais e esquadrias danificadas, entre outras.

“O Ministério Público tem na sua incubência constitucional a defesa do patrimônio cultural, buscou essa alternativa que se transforma em fato concreto hoje. Esses recursos, é bom que se diga, não são do Ministério Público, são recursos públicos que foram desviados de alguma forma. Eles são recuperados em parceria com outras instituições, como a Polícia Civil, Polícia Militar, Receita, órgãos ambientais, e são transformados em projetos de interesse da sociedade como este”, comentou o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior.

Durante todo o período das obras, manteve as portas abertas ao público para visitação por meio do “Ateliê de Restauração Aberto do Palácio da Liberdade”. A ação educativa e sociocultural inovadora tem como objetivo garantir que todos possam conhecer como são executados os processos de recuperação e restauro dos bens de valor histórico. De setembro de 2023 a julho deste ano, o Palácio recebeu a visita de mais de 163 mil pessoas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressaltou a importância da entrega da primeira etapa das obras no Palácio da Liberdade para a sociedade mineira: “Quando a gente cultiva nosso patrimônio histórico, cultivamos a vida, a harmonia, a coesão social. Chegamos à conclusão de que essa é a mais completa obra de restauração que o Palácio da Liberdade já sofreu na sua história, e não vai acabar por aqui. Estamos entregando a primeira fase, ainda temos muita coisa a fazer. Estamos aqui, hoje, celebrando essa entrega”.

Dentro do projeto, ainda está previsto a iluminação cênica, para destacar as fachadas externas e jardins, restauro da área do lago, quiosque e gruta, além de restauração de parte do mobiliário do Palácio. A previsão de término é abril de 2025. As obras estão sendo acompanhadas pelo Iepha-MG por meio do Comitê de Avaliação e Acompanhamento, formado por representantes do Governo do Estado, MPMG, município de Belo Horizonte e o Instituto Biapó, responsável pela contratação das obras.

O custo total das obras é de, aproximadamente, R$10 milhões. Os recursos são advindos de medidas compensatórias ambientais direcionados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Plataforma Semente. A plataforma é uma iniciativa do MPMG, em parceria com o CeMAIS, para recebimento de projetos socioambientais de instituições do terceiro setor. A equipe multidisciplinar é responsável pelo trabalho de avaliação e de monitoramento, potencializando a transparência dos resultados alcançados e dos recursos utilizados.

História

Inaugurado em 1898, o Palácio da Liberdade foi construído para sediar o Governo do Estado de Minas Gerais. A edificação está inserida em um espaço icônico da cidade, integrado ao conjunto de prédios construídos para abrigar as secretarias do governo, após a transferência da capital de Ouro Preto para Belo Horizonte. O empreendimento reflete a influência francesa na arquitetura do período. Os materiais utilizados na sua construção foram importados da Europa: armações de ferro das escadarias vindas da Bélgica, telhas de Marselha, na França, madeiras de pinho-de-riga da Letônia, e mármore de Carrara, na Itália.

A pintura e a decoração do edifício são do artista Frederico Antônio Steckel. Os jardins são do arquiteto paisagista Paul Villon, enquanto os canteiros, divididos longitudinalmente por uma alameda flanqueada por palmeiras imperiais, foram projetados por Reynaldo Dierberger. Por sua importância histórica, artística e arquitetônica, a edificação foi tombada pelo Iepha-MG em 1975, por meio do Decreto n. 16.956. O tombamento contemplou a edificação do Palácio com seus elementos internos decorativos, jardins com fonte, esculturas, orquidário, quiosque e demais bens de valor cultural. A última obra realizada no local foi concluída em 2006, para solucionar problemas com infiltrações que prejudicavam o prédio e seu acervo artístico.

Minas para Sempre

O programa Minas para Sempre tem por objetivo promover a recuperação, restauração e conservação de bens valorados como integrantes do patrimônio cultural no estado de Minas Gerais, visando aprimorar ou restabelecer sua fruição coletiva e preservação para as atuais e futuras gerações. A iniciativa é resultado de parceria entre o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural e Urbanismo (Caoma), e do Centro de Apoio Operacional de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet).

Abav Secult segundo dia 2024Ações da Secult-MG na Abav Expo 2024, que acontece até este sábado (28),em Brasília, destacaram a riqueza da Cozinha Mineira; na foto, a influenciadora mineira Vera Lúcia mostra ao público como se prepara o biscoito “Montanha Russa” (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

A participação do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), na Abav Expo 2024, em Brasília, nesta sexta-feira (27), data em que se comemora o Dia Mundial do Turismo, foi marcada pelo lançamento nacional da Rota do Frango e Cachaça, entre outras ações. O estande de Minas Gerais, criado com patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e apoio do Sebrae Minas, foi palco da apresentação do projeto, idealizado pela Instância de Governança Regional (IGR) Grutas em parceria com a Diretoria de Gastronomia do Senac Minas.

O novo roteiro, que conta com o apoio da Secult-MG, fortalece a cadeia produtiva da gastronomia no Circuito Turístico das Grutas, além de gerar emprego e renda por meio da promoção da cozinha mineira em 15 municípios. Participam da Rota Frango e Cachaça diversos estabelecimentos de Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Confins, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Jequitibá, Lagoa Santa, Matozinhos, Paraopeba, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Santana de Pirapama, São José da Lapa e Sete Lagoas. A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza, ressaltou a importância do projeto: “Minas Gerais ganha mais uma rota que evidencia nossa cozinha como potência cultural, turística e econômica e é especial que o lançamento nacional aconteça no Dia Mundial do Turismo e também aqui na Abav. Com os roteiros turísticos apoiados pelo Governo de Minas e pela Secult, criamos um cenário favorável ao desenvolvimento de todas as regiões do estado”.

Para celebrar o lançamento da Rota do Frango e Cachaça na Abav Expo 2024, a Secult-MG ofereceu aos convidados as empadinhas de Cachoeira da Prata, patrimônio imaterial do município, e promoveu a Cozinha Viva com o chef Henrique Brud, que preparou frango com ora-pro-nobis e penne para quem visitou o estande de Minas no evento. O especialista em drinks Victor Quaranta ficou responsável por criar bebidas com que mesclaram gin, vinho, cachaça e uísque com ingredientes como pequi, hortelã, pimenta, gengibre, limão, doce de leite e café.

A Abav Expo é uma das maiores feiras de turismo da América Latina e acontece desde quinta-feira (26) no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. Até este sábado (28), o evento, realizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav), reunirá mais de 42 mil participantes, entre operadores, agentes de viagem, empresas e representantes de diversos segmentos do setor.

Cozinha Mineira atrai público

O estande de Minas Gerais em Brasília destacou os sabores e a diversidade da Cozinha Mineira, reconhecida por turistas de todo o mundo como uma das principais riquezas do estado. Além disso, o pintor Ataíde Miranda realizará uma intervenção artística nos três dias de feira e expositores de 10 Instâncias de Governança Regionais (IGRs) farão a promoção de seus destinos. Nesta sexta-feira (27), os chefs Ana Gabriela Costa e Igor Anaxagoras participaram da programação da Cozinha Viva. Broa de fubá com milho verde tostado, creme de pipoca e queijo do Serro e creme de canastra com goiabada cítrica e farofa de castanha atraíram o público. Quem visitou o espaço de Minas Gerais se deliciou com degustação de queijos, doce de leite, goiabada e compota de jabuticaba. A influenciadora mineira Vera Lúcia mostrou aos visitantes como se prepara o biscoito “Montanha Russa”, cuja receita ficou famosa nas redes sociais. No Instagram, Vera Lúcia da Chácara Cristal, como é conhecida na internet, tem um milhão de seguidores.

As atividades no estande mineiro ainda contemplaram a promoção, em parceria com o Sebrae Minas, de quatro roteiros – Rota das Artes, Café do Cerrado, Cafés do Sul de Minas e Rota de Cicloturismo Bahia-Minas voltados para a cultura, ecoturismo, gastronomia e o turismo de aventura. Já a Invest Minas, agência de atração de investimentos ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), também esteve presente no espaço de Minas na Abav apresentando a Invest Minas Tur, ferramenta digital que conecta oportunidades de negócios no turismo de Minas Gerais aos investidores e possíveis interessados no setor.

Ópera Aleijadinho Foto Paulo Lacerda FCS DivulgaçãoA ópera "Aleijadinho", produção da Fundação Clóvis Salgado, foi encenada em abril de 2022 (Foto Paulo Lacerda/FCS)

Nos últimos anos, o número de estreias de óperas brasileiras tem aumentado consideravelmente e a Fundação Clóvis Salgado (FCS) assume papel de destaque no cenário nacional. A ópera nas terras das alterosas respira mineiridade. Com a tríade “Aleijadinho”, “Matraga” e “Devoção”, produzidas pela FCS, o Palácio das Artes, há três anos consecutivos, investe em colocar a história do estado em evidência por meio de personagens e narrativas que estão na gênese do povo mineiro. A mais recente produção do Palácio das Artes, "Devoção", estreia, nesta sexta-feira (19/7), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, após pré-estreia lotada em Congonhas, em 13/7. O compositor João Guilherme Ripper, considerado um veterano na criação de óperas contemporâneas, assina a obra.

Ele se diz muito feliz com a oportunidade de desenvolver outra ópera totalmente brasileira em solo mineiro: “o Brasil tem uma grande riqueza histórica e literária sendo explorada, e graças a essas encomendas dos teatros de ópera do Brasil, em especial do Palácio das Artes, que é a terceira obra que trata da mineiridade, estamos tendo a oportunidade de explorar esse lado tão bonito e tão forte que é a devoção, em todas as suas manifestações.” André Cardoso, músico e autor do libreto de “Devoção” em parceria com Ripper, sustenta que a ópera é um gênero vivo no mundo inteiro, e que o Brasil vive um momento especial.

“É muito importante oferecer uma ópera com conteúdo brasileiro, que retrate a vida, a história do povo, que traga para o palco personagens reais ou fictícios, mas que tenham conexão com a cultura do nosso país. É muito bom ver que o Palácio das Artes investe seriamente nisso. A prova é ‘Devoção’, mais uma importante ópera brasileira em estreia”, ressalta Cardoso.

Trilogia da mineiridade

Em 2022, “Minas” esteve em foco com a montagem de “Aleijadinho”. A récita teve sua estreia em 29/4, com encenação ao ar livre, em Ouro Preto, antiga Vila Rica, onde nasceu e viveu o escultor Antônio Francisco Lisboa. O cenário foi a Igreja São Francisco de Assis, onde se encontram alguns dos principais acervos de suas criações. Composta por Ernani Aguiar e com libreto escrito por André Cardoso, a ópera foi baseada em fatos da vida do mestre internacionalmente reconhecido como artista maior do Barroco Mineiro, e cujas obras permanecem como referência em cidades históricas do estado.

Em 2023, a ambientação foi o sertão das “Gerais”. “Matraga", ópera em três atos de Rufo Herrera baseada no conto “A hora e vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa, lotou os 1,7 mil lugares do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A peça foi uma versão adaptada da original, composta por Herrera em 1985, “Balada para Matraga”. A composição de Matraga se converteu em uma homenagem aos 90 anos do compositor nascido na Argentina, mas radicado no Brasil desde a década de 1960, com uma importante atividade em Minas Gerais. Como no caso de “Aleijadinho” em Ouro Preto, dessa vez, a cidade natal de Guimarães Rosa, Cordisburgo, foi a escolhida para a primeira récita. A Gruta de Maquiné foi o cenário perfeito, que arrancou aplausos frenéticos por mais de 10 minutos ao final da apresentação.

Temporada 2024

E, agora, em 2024, Congonhas foi o local escolhido para a encenação em dois atos da história de Feliciano Mendes, português que chega à região das Minas em busca de ouro. Além de composta por João Guilherme Ripper e de ter André Cardoso na escrita do libreto, “Devoção” tem direção musical de Ligia Amadio e concepção e direção cênica a cargo de Ronaldo Zero. Tanto a Orquestra Sinfônica, quanto o Coral Lírico de Minas Gerais e a Cia de Dança Palácio das Artes integram todas as produções operísticas do Palácio das Artes. A pré-estreia em Congonhas contou com uma participação conjunta do Coral Cidade dos Profetas.

Opera Devocao em Congonhas Foto Márcia Charnizon 3"Devoção", 95ª ópera encenada pelo Palácio das Artes, teve pré-estreia em Congonhas no último sábado (13) e, nesta sexta-feira (19), ganha os palcos do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Foto Márcia Charnizon)

Para a diretora artística da Fundação Clóvis Salgado, Claudia Malta, o maior desafio de uma montagem original é exatamente o desconhecido: “em uma ópera de repertório você conhece a música, os trechos, sabe os pontos chave, o clímax, escala o elenco com mais assertividade. Em uma ópera original, é preciso confiar muito no compositor, no libreto, porque somente nos ensaios completos é possível dimensionar um pouco do que será o espetaculo”.

Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis está seguro de que, com a ópera “Devoção”, o Palácio das Artes se coloca entre as raras instituições nacionais que mantêm um programa regular de criação de títulos inéditos e exclusivos inspirados na nossa cultura. Ele acredita que “somos, com toda esta movimentação em torno da criatividade, protagonistas de um movimento de democratização e de transformação do gênero para as novas gerações.” “Ao traduzir o que somos, a nossa identidade, a nossa alma e nosso povo, estes espetáculos têm conseguido ganhar um sentido de pertencimento ainda maior ao nos transmutar em forma de arte”, completa Reis.

Tradição operística

“Devoção” é a 95ª ópera encenada pelo Palácio das Artes. Além das três recentes obras contemporâneas, já é tradição da Fundação Clóvis Salgado oferecer ao público o repertório mundial criado por Verdi, Puccini, Bizet e outros grandes compositores eruditos. Há exatamente um ano, uma coletânea de trechos dessas óperas que marcaram o gênero na Itália foram encenadas no “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos”, e estreou no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes para marcar a segunda Temporada Lírica da instituição. No programa, trechos de nove das consideradas mais importantes óperas italianas.

O espetáculo levou ao público, entre outras peças, “La Traviata”, “Aida” e “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi, “Madama Butterfly”, de Giacomo Puccini, e “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini. Um revival de grandes produções da casa, que teve, como sempre, sucesso de crítica e público.

Caldas Estrada Real Inverno Minas Credito Lucas de GodoyNeste Dia Mundial do Turismo, celebrado em 27 de setembro, Minas Gerais tem muitos motivos para comemorar. Nos últimos três anos, muito em função das políticas públicas e ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), o turismo mineiro tem se destacado com números expressivos, refletindo o crescimento e a consolidação do estado como um dos principais destinos turísticos do Brasil. A data também marca a comemoração do Dia do Turismólogo, profissionais que desempenham papel fundamental na transformação do turismo em uma atividade econômica estratégica, que valoriza o patrimônio cultural e natural e contribui para o desenvolvimento das comunidades locais.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilados pelo Observatório do Turismo (OTM) da Secult-MG, Minas Gerais manteve-se pelo segundo ano consecutivo como líder no crescimento da atividade turística no país. No primeiro semestre de 2024, o estado registrou uma variação positiva de 9% no Índice de Atividades Turísticas (IATUR) em relação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho coloca Minas Gerais 592,31% acima da média nacional, que foi de apenas 1,3%, junto com a Bahia.

Em julho de 2024, o estado consolidou ainda mais sua posição de destaque, com um crescimento de 10,5% em relação a julho de 2023. Minas tem mantido essa liderança desde julho de 2022, quando apresentou um expressivo aumento de 60%, mesmo após os desafios impostos pela crise econômica e pela pandemia.

Destino turístico completo

Além dos dados econômicos, Minas Gerais também se destaca como um destino turístico completo. Cidades com rico patrimônio histórico como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina atraem turistas em busca de cultura, história e arquitetura colonial, enquanto as belezas naturais de destinos como Capitólio, Serra do Cipó, Cordilheira do Espinhaço e Ibitipoca encantam aqueles que buscam aventuras ao ar livre.

Outro ponto forte é a amada cozinha mineira, reconhecidamente rica e autêntica. Os queijos mineiros, em especial, têm se consolidado como os melhores do mundo, levando títulos e conquistando paladares. Prova disso é a expectativa do reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A Unesco avalia a candidatura, entregue em março de 2023, e o parecer será divulgado em dezembro deste ano.Gonçalves credito Nilmar Lage

Minas é premiada dentro e fora do Brasil

A hospitalidade do povo mineiro também é um diferencial e tem reconhecimento amplo. Em abril deste ano, Minas foi eleito o destino turístico mais acolhedor do Brasil, a partir de uma pesquisa realizada pela Preply com 1 mil pessoas de todo o país.

O título já havia sido dado antes, pela plataforma de reservas online Booking. Na premiação Travellers Review Awards 2021, Minas Gerais apareceu com três das 10 regiões mais acolhedoras do Brasil. O prêmio é o mesmo que concedeu a Minas o título de um dos destinos mais acolhedores do mundo, sendo o único brasileiro a fazer parte dos locais selecionados.Queijo do Serro Credito Isis Medeiros

Na lista divulgada pela Booking, Monte Verde, no Sul de Minas, aparece em segundo lugar. Já Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, na região central, está na sétima posição. Quem fecha o rol dos locais mais acolhedores do país, ocupante do 10º lugar, é a Serra do Cipó, compreendida pelo município de Santana do Riacho, também na região central de Minas Gerais.

Minas Gerais também recebeu, recentemente, o título de “Destino Inovador” durante a Travel Next 2024, evento que contou com a participação de mais de 5 mil pessoas. Outro prêmio angariado pelo estado foi o de “Excelência Turística Destino Digital”, premiação foi criada na Itália.

Minas ficou em primeiro lugar na categoria gastronomia e segundo na categoria inclusividade, em cerimônia durante a 50ª edição da Abav Expo, no Rio de Janeiro. No Brasil, o prêmio “Excelência Turística Destino Digital” é promovido pela empresa especializada no gerenciamento de dados turísticos The Data Appeal Company, e tem como objetivo laurear os estados brasileiros com melhor reputação digital no mercado do turismo.

Com tantos motivos para comemorar, Minas Gerais segue inovando e proporcionando experiências inesquecíveis para todos os turistas, consolidando-se como um destino que une história, cultura, natureza e a autêntica cozinha mineira de forma única.

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), acaba de entregar mais uma Caixa Estante, serviço da Biblioteca Pública Estadual que leva livros cuidadosamente selecionados a diversas a instituições, com o intuito de democratizar o acesso à cultura e à literatura. Desta vez, quem recebeu o equipamento, com cerca de 200 títulos, foi a unidade de nefrologia do Hospital Evangélico (HE) localizada em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Situado no bairro Fonte Grande, o hospital é o único que atende aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, cobrindo também a demanda dos municípios de Ibirité e Sarzedo. Esta é a segunda unidade do HE a receber a Caixa Estante da Biblioteca Pública Estadual, presente também na unidade de Venda Nova, que soma um acervo total de 1.520 livros.

A ação, que integra o programa de governo Minas Criativa, foi realizada durante a inauguração do projeto “Lendo e Aprendendo” na unidade, que agora conta com um espaço de leitura com 600 títulos diversos, além de cinco dispositivos Kindle e cinco MP3 para pessoas com baixa visão. O acervo pode ser desfrutado pelos 719 pacientes que fazem sessões de hemodiálise no local, além de familiares, acompanhantes e colaboradores do hospital.

Para o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult-MG, Lucas Amorim, o serviço de Caixa Estante, criado em 1960, expande o alcance da Biblioteca Pública de Minas Gerais, localizada na Praça da Liberdade. “Estamos em diversos locais do estado, onde crianças e adultos podem recorrer à leitura como passatempo ou fonte de informação”, destaca.

Além da parceria com a Secult, por meio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), o projeto Lendo e Aprendendo tem patrocínio da VMG Farmacêutica e apoio do Colégio Santo Antônio, PUC Minas, Faminas, Colégio Batista e das livrarias Amadeu, Dona Clara, Moinho do Livro e Savassi.

“O projeto Lendo e Aprendendo tem mobilizado diversos apoiadores para proporcionar momentos de conforto e acolhimento para o nosso público em Contagem. Entendemos que a leitura é uma atividade valiosa que pode oferecer entretenimento, conhecimentos e distração durante a sessão de diálise, que é realizada três vezes por semana, por quatro horas”, destaca o presidente do Hospital Evangélico, Euler Borja.

Sobre o Hospital Evangélico

Fundado há 78 anos, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte engloba, além do prédio original, no bairro da Serra, mais nove unidades de atendimento médico e de saúde em BH, Contagem e Betim. Em 2023, a rede, que possui mais de 2,6 mil colaboradores, realizou mais de 1,3 milhão de procedimentos médicos, incluindo SUS, convênios e particulares.

Referência em atendimentos de nefrologia, a instituição é a maior fornecedora do SUS para serviços da especialidade em Minas Gerais, com cerca de 3,5 mil pacientes nas unidades de Venda Nova, Contorno, Contagem e Betim. Sua cadeia de tratamento engloba o cuidado medicamentoso, hemodiálise e diálise peritoneal, além de um ambulatório de transplante renal que acompanha mais de 500 pacientes.

Foto: Divulgação/HE

Secult MG na Abav Expo 2024 1 Leo Bicalho

Promover as múltiplas riquezas de Minas Gerais e atrair investimentos para o estado. Foi com esses objetivos que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), inaugurou seu estande na ABAV Expo 2024, em Brasília, nesta quinta-feira (26/9). Celebrando o “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”, e como parte do programa Mais Turistas, a secretaria realizou diversas ações no primeiro dia de uma das maiores feiras turísticas da América Latina, com destaque para a promoção da candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.

No estande, criado com patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e apoio do Sebrae Minas, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), João Paulo Martins, ressaltou o empenho do governo na obtenção do título internacional. A candidatura será avaliada na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco, que acontecerá no início de dezembro, em Assunção, no Paraguai.

“A proposta de candidatura faz parte de uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, junto com o Iepha. O reconhecimento pela Unesco significa Minas ter a divulgação internacional, trazendo também oportunidades e reconhecimento para todas as nossas regiões queijeiras. Dessa forma, também conseguiremos difundir mais os produtos, melhorar as condições de produção e incentivar a promover o turismo de experiência, cada vez mais crescente em nosso território”, avaliou João Paulo durante apresentação na ABAV Expo 2024.

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Cozinha Viva chama atenção do público
A cozinha mineira fez sucesso no estande Minas Gerais. Centenas de pessoas passaram pelo espaço para saborear as delícias da Cozinha Viva, comandada pela chef Mariana Correia, convidada em parceria com o Sebrae, neste primeiro dia de ABAV Expo.

Mariana preparou pão de queijo com carne de lata e biscoito amanteigado de fubá com doce de leite, acompanhado de café. A chef também elaborou o menu degustação servido no estande, composto por delícias mineiras como queijo, linguiça, vinho, cachaça, requeijão de raspa, cocada, castanha de caju, doce de leite, geleia de figo e chocolate.

O espaço também contou com a participação da Rota Frango e Cachaça, idealizada pela Instância de Governança Regional (IGR) Grutas em parceria com a Diretoria de Gastronomia do Senac Minas. Os chefs prepararam massa ao molho de frango e ora-pro-nóbis e as empadinhas de Cachoeira da Prata, patrimônio imaterial do município. Drinks a base de whisky e cachaça também puderam ser apreciados pelos visitantes.

Programação rica e diversa até sábado
Minas Gerais tem programação rica e diversa até este sábado (28), quando termina evento realizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (ABAV). A cultura de Minas será representada pelo pintor Ataíde Miranda, que realizará uma intervenção artística nos três dias da feira. A ABAV Expo 2024 deve reunir mais de 42 mil participantes, entre operadores, agentes de viagem, empresas e representantes de diversos segmentos do setor.

Além das delícias da cozinha mineira, o estande do Governo de Minas vai promover vários destinos turísticos do estado. Quem passar pelo local poderá conhecer roteiros voltados para a cultura, ecoturismo, gastronomia e turismo de aventura – Rota das Artes, Café do Cerrado, Cafés do Sul de Minas e Rota de Cicloturismo Bahia-Minas, agradando a todos os perfis de viajantes. Ao todo, expositores de 10 Instâncias de Governança Regionais (IGRs) vão promover seus destinos.

Já a Invest Minas, agência de atração de investimentos ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), também estará presente nos três dias de feira mostrando a Invest Minas Tur, ferramenta digital que conecta oportunidades de negócios no turismo de Minas Gerais aos investidores e possíveis interessados no setor. A Invest Minas Tur já atraiu R$ 3,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 20 mil empregos desde 2022.

Fotos: Leo Bicalho

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A tradicional festa julina do Museu Mineira será realizada neste sábado (20). O evento vai trazer um pouco do clima das celebrações que acontecem entre junho e julho em diversas cidades do estado, com barracas de comidas típicas, brincadeiras e danças. Historicamente, essas festas eram organizadas por quermesses em igrejas. O Museu Mineiro, portanto, revisita essas manifestações da cultura popular com uma programação gratuita com muita música, arte e cozinha mineira.

 Serão 20 barracas com comidas típicas e expositores de artesanato mineiro. O objetivo é confraternizar e também reforçar o convite para o público conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro. Além disso, haverá espaço Kids para as crianças se divertirem durante a festa.

 A programação começará às 14h com apresentação de DJs e seguirá até 21h. Das 15h às 18h, será realizado o show de Karinna Magáli. Nascida em Belo Horizonte, ela apresentará o show do álbum “Alimente Sua Fé”, construído com os produtores Nando Maia e Sillas Lopes. Magáli já trabalhou também com Eder Monteiro, o mesmo produtor de artistas tarimbados, como Elza Soares, MC Catra e ED Motta.

 MUSEU MINEIRO

Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés e Di Cavalcanti, dentre outros.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, na qual o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

O Museu Mineiro é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o  turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço

Festa Julina do Museu MIneiro

Dia: 20/7 (sábado), das 14h às 21h

Local: Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342, Centro)

Entrada Gratuita

 

Museu Mineiro ExposiçãoNesta quinta-feira (26/09), às 19h, parte de uma importante coleção composta por 111 cartões de amor e amizade pintados por Alberto da Veiga Guignard entre os anos de 1932 e 1937, e dedicados à pianista Amalita Fontenelle, chegará ao Museu Mineiro, em Belo Horizonte. É a exposição “De Guignard para Amalita, graças a Adelaide”, que fica em cartaz no equipamento do Circuito Liberdade até dia 9 de novembro, com entrada gratuita.   

A mostra, realizada em parceria com o Atelier Dois Capelistas, formado pelos artistas Aurélio Hilgenberg dos Santos e Leandro Vila, celebra as três principais figuras deste enredo – Guignard, Amalita e Adelaide – e é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A coleção “Cartões de Guignard para Amalita” foi salvaguardada pela família do escritor e poeta Oswald de Andrade por mais de 50 anos. Até hoje, pouco se sabe sobre como esse álbum chegou às mãos de Oswald. No entanto, em 1987, foi adquirido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais por meio de Adelaide Guerrini Andrade, viúva de Nonê, filho primogênito do escritor, e incorporada, na época, ao recém-criado Museu Casa Guignard.

A exposição é uma remontagem da ocupação homônima que os artistas Aurélio Hilgenberg dos Santos e Leandro Vila realizaram no início deste ano no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, com pinturas, bordados e uma projeção apresentando a primeira montagem, além dos cartões originais de Guignard.

10 anos de Atelier Dois Capelistas

O Atelier Dois Capelistas é formado pelos artistas Aurélio Hilgenberg dos Santos e Leandro Vilar, que atuam há mais de 20 anos como artistas visuais. O Atelier teve início em 2014 quando moravam em um sítio na cidade de Antonina/PR. Naquela época aprenderam técnicas de cestarias que utilizavam na criação de objetos de design feitos de cipó Imbé (nativo da região), fibra de bananeira e madeira de poda, materiais que seriam descartados, e produziam no estilo upcycling, somando essas matérias a uma variedade de tecidos, emborrachados e outros materiais acumulados em anos de produção de cenários.

Foi também neste local, em meio à Serra do Mar que iniciaram uma pesquisa sobre aves brasileiras, trabalho que resultou em  mais de 100 espécies de aves nativas bordadas em tecido e também em um livro “Passarinhos da Mata Atlântica” ilustrado pelos artistas em 2020 e que recebeu o selo “Altamente Recomendável” da FNLIJ- Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil em 2021.

Em 2020, eles se mudaram para Ouro Preto e, desde então, atuam em vários projetos e exposições em Minas Gerais. Com criatividade e sensibilidade, usam em seus trabalhos diversas técnicas artísticas, como bordado, pintura, costura, cestaria e ilustração.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
Exposição “De Guignard para Amalita, graças a Adelaide”
Abertura: Nesta quinta-feira (26), às 19h;Onde: Museu Mineiro - Galeria de Exposições Temporárias II (avenida João Pinheiro, 342 – BH)
Período de visitação até 9 de novembro de 2024

Entrada gratuita

Cruzeiro do Parque Estadual do Ibitipoca Foto Reprodução ief.mg.gov.brDados do IBGE colocam o estado no topo, empatado com a Bahia; geração de emprego na cultura e no turismo também cresceu em Minas (Cruzeiro do Parque Estadual do Ibitipoca - Foto Reprodução ief.mg.gov.br)

Minas e Bahia estão empatados na liderança do crescimento econômico do turismo no Brasil. Entre maio de 2023 e maio deste ano, os estados registraram, respectivamente, aumento de 11,8% e 11,9%, segundo o mais recente relatório do Observatório do Turismo de Minas Gerais, edição julho 2024, realizado a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta mineira foi aproximadamente o dobro (195%) da média nacional, que teve variação de 4%. No comparativo entre maio de 2024 e maio de 2023, o turismo de Minas Gerais cresceu 8,1%, índice 1.257% acima do cenário brasileiro, que registrou queda de -0,7%.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o desempenho positivo deve-se às muitas frentes de atuação da pasta, que aposta na transversalidade entre cultura e turismo para atrair visitantes e investimentos para o estado. “Estamos na Semana de Minas, iniciativa que promove diversas manifestações artísticas para valorizar a riqueza e diversidade cultural do estado. Paralelamente, a campanha turística Inverno em Minas, que tem como meta posicionar Minas como o principal destino de frio do Brasil, conta com mais de 500 ações em cerca de 400 municípios. O trabalho contínuo para transformar os atrativos mineiros em produto turístico é a nossa fórmula de sucesso”, afirma Oliveira.

Geração de emprego também cresce

Minas Gerais também apresentou crescimento na geração de postos de trabalho. De acordo com o Novo Caged, maio alcançou 405.425 empregados formais no turismo, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Na cultura, o estoque de empregos chegou a 366.276, representando alta de 3,5% em comparação com maio de 2023 e 0,19% em relação a abril deste ano. Políticas públicas como o ICMS Turismo, que, entre janeiro e maio deste ano, repassou R$ 30,9 milhões aos municípios, programas como o Minas para o Mundo: Mundo para Minas e a promoção do Destino Minas em feiras e eventos nacionais e internacionais também fortalecem o setor e estimulam o cenário de geração de emprego e renda. 

“O lançamento, em 2023, do Mais Turistas, juntamente com o Minas Criativa, solidificou e deu corpo às políticas públicas em prol do fortalecimento da economia da criatividade no estado. Temos trabalhado cada vez mais com parceiros do trade turístico, da iniciativa privada e de outros entes do Governo de Minas”, complementa Leônidas de Oliveira.

Parques Estaduais em alta

A natureza exuberante de Minas mais uma vez provou atrair turistas de dentro e fora do estado. Somente em maio, os parques estaduais receberam 50.741 visitantes, um aumento de 47,3% em relação ao mesmo período de 2023. Entre eles, o que mais se destacou foi o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, localizado em uma área que abrange Belo Horizonte e outros três municípios da Região Metropolitana da capital mineira: Brumadinho, Nova Lima e Ibirité. O terceiro maior parque de preservação ambiental em área urbana do Brasil registrou 17.996 visitas no período, demonstrando ser uma ótima opção para passeios bate e volta saindo de BH ou de Brumadinho, onde fica o Inhotim.

“Minas tem um potencial incrível de turismo ecológico que está sendo cada dia mais valorizado e que atrai pessoas de todos os cantos. As Unidades de Conservação gerenciadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) receberam, ao longo de 2023, quase um milhão de visitantes, o maior número dos últimos quatros anos. Além de se destacarem pela beleza cênica e importância para a preservação ambiental, muitas delas possuem estrutura adequada para receber turistas e proporcionam diversos atrativos naturais como cachoeiras, lagoas, mirantes, trilhas ecológicas, cavernas, formações geológicas e o contato único com espécies nativas da flora e fauna silvestres”, relata a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

Aeroportos movimentados

O aquecimento do turismo em Minas se refletiu na movimentação dos aeroportos do estado. Conforme dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Minas registrou 5.652 pousos de aeronaves em maio, aumento de 10,67% em relação a maio de 2023. No somatório de janeiro a maio, foram 26.862 pousos no estado, representando alta de 6,9% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Em maio, 565.189 passageiros desembarcaram em solo mineiro, número que equivale a 11,88% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2023. No período de janeiro a maio, o total chegou a 2,6 milhões, uma variação positiva de 6,61% em relação ao período anterior.

Os turistas de São Paulo vieram em maior número (43,17%), seguidos pelos próprios mineiros (11,18%), visitantes da Bahia (8,96%) e Rio de Janeiro (8,61%). Entre os estrangeiros, os maiores emissores foram Portugal (34,62%), Panamá (29,79%), Chile (14,41%) e Colômbia (13,67%).