marcaminas

 

Noticias

2013

 

São cinco as obras finalistas do Sétimo Festival Tinta Fresca, promovido pela Filarmônica de Minas Gerais e que se destina a revelar jovens compositores brasileiros. As inscrições alcançaram todo o país e 35 peças inéditas foram avaliadas pela comissão julgadora, formada pelos compositores Edmundo Villani Côrtes, Eli-Eri Moura e Oiliam Lanna. As obras escolhidas estão sendo preparadas pela Filarmônica, na presença de seus autores, o que possibilita melhor entrosamento entre a criação e a execução das novas propostas musicais.

Os jovens compositores brasileiros podem ser conhecidos no concerto do dia 25 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, em concerto aberto ao público e com entrada gratuita. Neste dia, jurados e músicos irão eleger uma obra vencedora e seu autor, como estímulo à continuidade de seu trabalho, receberá a encomenda de uma nova composição a ser interpretada na Temporada 2017 da Filarmônica.Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir do dia 20 de maio, sexta-feira, das 12h às 21h, apenas na Bilheteria da Sala Minas Gerais (limitado a dois ingressos por CPF).

Este concerto é  apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

FINALISTASE SUAS OBRAS

Caio Facó (Fortaleza, CE, Brasil, 1992) / Aproximações Áureas

É mestrando em Composição na UFRGS. Aproximações Áureas inspira-se na constante matemática conhecida como proporção áurea, muito encontrada na natureza e no universo. Nesta obra, não há uma distinção clara entre harmonia e melodia, mas diferentes texturas de sons, que fluem livremente pelo tempo, e que foram construídas sobre esta constante. Por último, há também um elemento misterioso, estranho à orquestra, que simboliza os mistérios de nosso universo. Outras obras de Caio Facó já foram interpretadas pela Academia da Osesp, Ensamble de Solistas de Salta e o International Contemporary Ensemble. Em 2015 ele regeu, na Sala São Paulo, a estreia de sua peça Nyx. Finalista dos concursos Novos Compositores e Walter Smetak, Facó também possui obras regidas por Cesário Costa e Cláudio Cohen. Estudou Composição com Alfredo Barros, Germán Gras e Borges-Cunha e frequentou masterclasses com Ailton Escobar, Don Freund e Mário Ficarelli.

Pedro Lutterbach (Belo Horizonte, MG, Brasil, 1982) / O Coração do Curupira

Compositor, professor e pianista bacharelado no Conservatório Brasileiro de Música, sob orientação de Maria Teresa Madeira e Maria Tereza Soares. Estudou Regência com Ricardo Rocha e Composição com Alexandre Schubert e Caio Sena. Obteve o segundo lugar no 4º Concurso Internacional de Composição de Póvoa de Varzim, Portugal. Seu trabalho mostra influências de Debussy, Ravel e Stravinsky, Guarnieri, Santoro, Guerra-Peixe, Gnattali e Villa-Lobos. O Coração do Curupira é inspirado no folclore brasileiro e apresenta uma mistura de formas com traços do Romantismo nacionalista. A obra parte de um tema local e explora uma ideia descritiva, em uma abordagem conhecida como programática, por se basear em elementos visuais ou extramusicais. Atmosferas que vão do sombrio ao cômico aparecem em seções bem definidas e transições que evocam certo suspense, nesta obra que extrai algo ritualístico e selvagem do personagem.

Gabriel Xavier (Santos, SP, Brasil, 1992) / Percurso – Trianon-Sumaré

Iniciou os estudos musicais em sua cidade natal, onde fez seus primeiros exercícios de composição. Mudando-se para São Paulo, graduou‑se em Composição pela Faculdade Santa Marcelina. Desde 2012 estreou peças para distintas formações, tais como Ricercare, Convergência, Suíte Anacrônica, Litoral Plaza Puzzle, Abismo dos Cheiros e Plúmbeo Chofre. Foi finalista da III Bienal Música Hoje com Canto de Cera e Carne, para orquestra de câmara. Também atua como regente e é membro da Camerata Profana, grupo voltado à difusão da música contemporânea, formado por intérpretes, compositores e regentes. Percurso traduz impressões do metrô de São Paulo segundo a perspectiva de um transeunte. Dentro do universo sonoro do metrô, somos convidados a imaginar o sonho de um trabalhador cansado ao fim do dia”, diz o compositor. Em seu fantástico Percurso, reminiscências de memórias musicais associam-se ao ruidoso trem dos anos 1990 em alta velocidade.

Leon Steidle (Mogi das Cruzes, SP, Brasil, 1990) / Singularidades

Graduou-se em Composição e Regência pela Faculdade Santa Marcelina, sob orientação de Sérgio Kafejian. Suas obras desse período foram divulgadas em outros centros acadêmicos como referência de escrita musical. Atualmente é professor de violão, guitarra, harmonia e percepção e desenvolve projetos como compositor em grupos de música contemporânea. Singularidade é um termo da Cosmologia que indica um ponto específico do espaço-tempo em que as leis da física entram em colapso. Singularidades foi escrita sob o ponto de vista das diferentes situações desse fenômeno. Em alguns momentos, a obra simula o poder dos campos gravitacionais por meio do controle das dinâmicas dos instrumentos; em outros, o deslocamento das entidades harmônicas pelos timbres da orquestra, caracterizando assim o chamado horizonte de eventos. Grandes movimentações representam a força gravitacional; momentos tênues representam a poeira cósmica do universo, fora de um campo gravitacional.

Levy Oliveira (Congonhas, MG, Brasil, 1993) / Um ato de fé

Bacharelando em Composição na UFMG, tem João Pedro Oliveira como principal orientador. Sua peça Hiperestesia foi selecionada no VIII Destellos Composition Competition, finalista no Open Circuit Composition Prize e primeiro prêmio no Concurso de Composição Eduardo Bértola. Tem levado suas obras a festivais internacionais como Monaco Electroacoustique, International Days of Electronic Music, Muslab, International Student Electronic Music Concert e Open Circuit. Um ato de fé é inspirada no poema A música das almas de Vinicius de Moraes e reflete sua ideia central: após passar por uma tormenta em suas vidas, as pessoas ficam em um estado de espírito diferente, mas, essencialmente, são as mesmas. No início da obra, o violino representa as pessoas. A tormenta se intensifica, levando a um longo clímax. Em seguida, fragmentos da ideia inicial retornam para mostrar que os temas, ainda presentes, estão modificados pelo que foi vivido durante a música.

JURADOS

Edmundo Villani-Côrtes (Juiz de Fora, MG, 1930)

Pianista, estudou no Conservatório Brasileiro de Música com Guilherme Mignone. Estudou Composição com Camargo Guarnieri, Hans Joachim Koellreutter e teve Henrique Morelenbaum como orientador no seu mestrado em Música na UFRJ. É Doutor em Música pela Unesp, onde foi professor por dezesseis anos. Por dez anos lecionou na Universidade Livre Tom Jobim. Também regente e arranjador, seu acervo soma mais de trezentas obras e setenta CDs, gravados no Brasil, América do Norte, Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Japão. Algumas de suas peças são estudadas em nível de pós-graduação em universidades brasileiras e estrangeiras. Sete vezes laureado pela Associação Paulista de Críticos de Arte, também recebeu o Troféu Guarani pela carreira de compositor e o Troféu Governo do Amazonas por sua contribuição à arte e à identidade cultural brasileira. Desde 2015 ocupa a cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Música.

Eli-Eri Moura (Campina Grande, PB, 1963)

Doutor em Composição pela McGill University, Canadá, sua obra abrange a música contemporânea de concerto e a música incidental. Seu trabalho recebeu diversos prêmios, como Max Stern Fellowship in Music, Canadá, Composição Funarte dos anos 2008, 2012 e 2014 e Melhor Música na décima edição do Vitória Cine Vídeo. Eli-Eri tem participado de diversos festivais, incluindo várias edições da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, além do Ano Brasil em Portugal, do Europalia International Arts Festival e do World Music Days (ISCM). Lançou quatro CDs autorais e escreveu para vários periódicos, incluindo o Contemporary Music Review da Inglaterra. Leciona nos programas de Graduação e Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba, onde fundou o Compomus (Laboratório de Composição Musical) e liderou a implantação da área de composição.

Oiliam Lanna (Visconde do Rio Branco, MG, 1953)

Graduado em Composição pela Escola de Música da UFMG, sob orientação de Arthur Bosmans, estudou Análise Musical e Composição na Fundação de Educação Artística, Belo Horizonte, com Hans Joachim Koellreutter e Dante Grela. É Mestre em Composição pela Faculdade de Música da Universidade de Montréal, sob a direção de André Prévost, e Doutor em Linguística pela Faculdade de Letras da UFMG, com estudos de aperfeiçoamento na Universidade de Genebra. Professor do curso de Composição da Escola de Música da UFMG, sua produção inclui obras para instrumentos solistas, camerísticas e orquestrais. Sua obra de câmara Tramas da Memória está no premiado documentário Matéria de Composição (2014), de Pedro Aspahan. Entre suas obras para orquestra destacam-se Rituais do Tempo (2010) e Minas: Vertentes, Mistério, Celebração (2015), ambas estreadas pela Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência de Fabio Mechetti. 

ORQUESTRA E SOCIEDADE

A Filarmônica desenvolve diversos programas dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. Estão entre eles, além de alguns concertos abertos e gratuitos ao público, exposições, turnês em cidades do interior do estado, concertos didáticos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Entre as outras frentes de trabalho abertas pela Filarmônica estão a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DA ORQUESTRA

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. O vínculo de trabalho dos músicos e equipe técnica é pela CLT e a programação artística tem sido integralmente paga por recursos captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, bem como de bilheteria.

PRÊMIOS

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Festival Tinta Fresca

Concerto de Encerramento

25 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir do dia 20 de maio, sexta-feira, das 12h às 21h, apenas na Bilheteria da Sala Minas Gerais (limitado a dois ingressos por CPF).

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Neste sábado (21/05), o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, ministra palestra sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural. O evento acontece na Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade, em Ouro Preto, a partir das 11 horas.

Trata-se de uma oportunidade rara para o público em geral conhecer o interior da residência do primeiro presidente do IPHAN, na tradicional rua Direita de Ouro Preto. O imóvel foi restaurado na década de 1940, segundo projeto do arquiteto Lúcio Costa, e conta com ornamentações de Guignard, que pintou um famoso retrato de Marília de Dirceu numa janela cega. A família Andrade autorizou a abertura da casa especialmente para a palestra do secretário.

Na ocasião, Angelo Oswaldo irá refletir sobre a ligação entre essas grandes personalidades da cultura e a trajetória do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sua importância e os desafios da preservação do patrimônio.

A palestra faz parte da 14ª Semana Nacional de Museus e é uma iniciativa do Museu Casa Guignard.

Marília de Dirceu

Marília de Dirceu, pintura de Guignard sobre parede na casa de Rodrigo M. F. de Andrade 

SERVIÇO:

Evento: Palestra sobre políticas públicas de preservação do patrimônio cultural

Data: 21 de maio, a partir das 11h

Entrada: gratuita, limitada a 50 pessoas

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade - Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 85 - Ouro Preto - MG

Crédito: Divulgação

Makely Ka

Nesta quinta-feira (12), às 19h30, a Academia Mineira de Letras recebe Makely Ka para a palestra “Letra de Música e Tradição Oral”. O músico é hoje um dos interlocutores da cena musical em Minas Gerais e um dos grandes compositores de sua geração.

Na conferência, Makely Ka aborda a relação da música brasileira com a tradição oral dos trovadores galaico-portugueses, os provençais do sul da França e os aedos e rapsodos gregos. O encontro aborda também as práticas narrativas que herdamos da Península Ibérica, os romances e jograis, os cordéis e os cantadores de feira.

O evento faz parte do projeto Casa da Palavra, realizado pela Academia Mineira de Letras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da Cemig Telecom.

Sobre o palestrante

As composições de Makely Ka se destacam sempre por uma verve crítica e ousada. Possui artigos e poemas publicados em diversos jornais e revistas do Brasil. Em 1998, estreou como escritor com o livro de poemas Objeto Livro (edição do autor) com tiragem esgotada. O livro Ego Excêntrico, acompanhado do CD Poemas de Ouvido, chegou ao mercado em 2003.

Lançou os discos “A Outra Cidade” em 2003, ao lado dos parceiros Kristoff Silva e Pablo Castro, e “Danaide”, em 2006, com a cantora Maísa Moura. Em 2008 lançou “Autófago” e em 2014, “Cavalo Motor”. Já tocou em palcos do Brasil e de Portugal, Espanha, Dinamarca, Lituânia, Grécia e México.

SERVIÇO:

Makely Ka - “Letra de Música e Tradição Oral”

Data: 12 de maio

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

Reunindo história, cultura, sabores e temperos, artesanato e, claro, a hospitalidade característica dos mineiros, o Mercado Central de Belo Horizonte é considerado um dos pontos turísticos mais importantes do Estado.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, fazer parte deste evento é fundamental para estreitar ainda mais os laços entre a Setur e a instituição. “Parabenizo pelo evento e pelo orgulho que o mercado traz aos mineiros. Considerado o terceiro melhor mercado do mundo, pela revista “Tam nas Nuvens” – revista de bordo da companhia área TAM -, o Mercado resume a importância dos nossos produtos, da nossa cultura e tradição”, ressalta.

De acordo com recentes pesquisas realizadas pela Setur, o turista que vem a Minas Gerais tem a gastronomia como a principal imagem do Estado. Dessa forma, o queijo, o pão de queijo e a cachaça são indispensáveis aos visitantes. “Por meio desses dados podemos perceber que as atividades gastronômicas estão diretamente ligadas à cultura e, consequentemente, às oportunidades de negócios e geração de emprego e renda”, acrescenta.

Mercado Central de Belo Horizonte

Belo Horizonte tinha apenas 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47.000 habitantes da jovem cidade. Foi assim que o Mercado Central nasceu, no dia 7 de setembro de 1929: unindo as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária.

Atualmente, com mais de oito décadas de vida, o mercado possui mais de 400 lojas, oferece serviço de informações bilíngue, atrai todos os dias milhares de visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo e, em seus corredores, guarda grandes memórias e muitas histórias para contar. É o ponto turístico para quem vem de fora e ponto de encontro para quem vive na cidade.

Com informações do Mercado Central de Belo Horizonte

Na oportunidade, foi discutido um possível apoio da secretaria à 18ª edição do maior evento científico do mundo ligado à fisioterapia respiratória. Como militante da saúde e fisioterapeuta, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, ressaltou a importância de abrir espaço para temas como estes que, consequentemente, movimentam o turismo de negócio e de conhecimento. “Estamos muito felizes em participar deste evento e vamos contribuir para que os objetivos sejam alcançados. Esperamos que este seja o primeiro de vários encontros de negócios como este, que fomentam o turismo e a economia local”.

 

Turismo de Negócios - Pesquisa realizada em 2015 pela Secretaria de Estado de Turismo (SETUR-MG) aponta que a realização de negócios é a terceira motivação que atrai turistas ao estado. Minas detêm a terceira maior economia do país e ocupa a segunda posição dentre os estados que mais exportam no Brasil, com uma participação de 13,8% do total exportado pelo país em 2013. Dados do Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro indicam crescimento do PIB em 0,8% nos primeiros três meses de 2014, índice quatro vezes superior ao crescimento da economia brasileira, que apresentou acréscimo de 0,2% no mesmo período.

Além dos aspectos econômicos, o Estado possui a maior malha rodoviária do Brasil. São 28,5 mil km pavimentados e 5.300 km de ferrovias. A posição geográfica privilegiada, próxima do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Bahia, Espírito Santo, confere ao Estado grande importância econômica. Esta característica favoreceu a instalação de grandes grupos atacadistas em Minas Gerais, como o Martins, líder no mercado brasileiro, além da Arcom, Villefort e Peixoto. Todos estes aspectos fazem de Minas um local estratégico para o turismo de negócios.

Minas Gerais oferece completa estrutura para o turismo de negócios. Além de Belo Horizonte, diversas cidades de médio porte do interior, como Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia, Ouro Preto e Araxá, também estão preparadas para receber todo tipo de eventos, com a estrutura necessária e a típica hospitalidade dos mineiros.

Na ocasião, será proposta uma parceria para execução da ação, em conjunto com a prefeitura, representada pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, ABIH, Associação Comercial, Convention e Circuito do Ouro.

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Trata-se de um projeto piloto que, a partir de seus aprimoramentos, será aplicado em outros municípios com déficit de cadastramentos.

Ouro Preto

A cidade de Ouro Preto foi escolhida considerando o fluxo existente e a constatação da existência de um grande déficit de estabelecimentos cadastrados nessa localidade.  A apresentação será realizada na Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, às 13h.

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acontece nesta quarta-feira (11/5), às 14h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, Praça da Liberdade, 21, o 2º Encontro dos Mediadores de Leitura das Caixas-Estantes.Pensando na leitura como um direito e um modo de inclusão social, além do potencial de formação de indivíduos críticos capazes de ver e ler a realidade do mundo sob múltiplas interpretações, a Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada, por meio da Caixa-Estante, promove este encontro que reúne profissionais da área cultural.

“Muitas vezes o leitor chega à biblioteca sem saber o que quer ler e para muitos o ambiente é novidade, e isso pode intimidar e desanimar o leitor. Neste caso, o mediador o auxiliará a encontrar o que deseja, fazendo com que se interesse cada vez mais pela leitura.”, explica Cláudia Ferrari, coordenadora do setor Caixa-Estante.

A entrada é gratuita e as vagas são limitadas.

Programação completa

14h Pronunciamento Institucional

Claudia Ferrari (coordenadora do serviço de Caixa-Estante)

Gildete Santos Veleso (Diretora de Extensão e Ação Regionalizada)

Lucas Guimaraens (Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário)

14h30 Apresentação Teatral

Espetáculo Bonecas com o Grupo Aldeia Teatro de Bonecos

15h Compartilhando Leituras

O despertar para o prazer da leitura pode surgir em qualquer idade, lugar e condição. A palestra com Alfredo Lima propõe uma reflexão sobre o incentivo à leitura, compartilhando com o público suas experiências de professor e produtor cultural.

16h Intervenção Cultural

Apresentação teatral com o Grupo Palavra Viva inspirado nas obras de William Shakespeare.

16h20 Visita Monitorada

Visita aos setores da Diretoria de Ação e Extensão Regionalizada.

16h40 Encerramento e Confraternização

SERVIÇO

2º Encontro dos Mediadores de Leitura das Caixas-Estantes

Data: 11/05/2016

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira, Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Entrada: Gratuita e as vagas limitadas.

Informações: 3269-1229 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Nesta quinta-feira (19), a escritora Elza Aguiar promove o lançamento do seu livro “Simples Assim”. A tristeza, alegria e o medo se tornam sentimentos leves nas mãos da autora, que busca mostrar através da jovem Izabel, principal personagem da história, a superação de obstáculos e a luta pela felicidade. O evento acontece a partir das 19 horas no Centro de Arte Popular – CEMIG, situado à rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, na capital.

A professora aposentada nasceu em Viçosa-MG, mas atualmente mora na capital mineira. Autora de livros infantis, contos e poesias, dona Elza sentiu a necessidade de buscar novas experiências em outros gêneros. Foi então que, incentivada pelo seu genro, decidiu se enveredar no romance. “Eu precisava abrir o meu leque de trabalhos para a minha satisfação pessoal. Escrever um romance exigiu de mim uma mentalidade completamente diferente de elaborar um livro infantil. Foi um novo desafio e estou muito feliz com o resultado”, conta a escritora.

Dona Elza se considera amadora, gosta de escrever pelo simples prazer de se expressar, e afirma que nunca foi o seu objetivo ganhar dinheiro com suas obras. O amor pela literatura começou desde pequena, mas a escritora costumava rasgar seus escritos na maioria das vezes, pois considerava apenas uma forma de colocar seus pensamentos para fora.

A sua primeira obra foi um livro de poesias chamado “Cristais”. Logo após, vieram “Druza”, “Pedra do Tempo” e “Flor da Pedra”, esse último de poemas aldravistas, gênero literário criado em Mariana (MG). Depois escreveu o livro de crônicas “Alfazema e Corais” e um de contos “Contos de Areia”. “Os meus livros são doados, sou uma amadora que faz tudo com muito amor”, afirma a professora.

A capa foi feita pela artista Zirt Garcia Greco e o prefácio foi assinado pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “Sinto que esse encontro será ótimo. Saber que as pessoas que eu gosto estarão lá comigo é muito gratificante e me faz sentir que cumpri mais um objetivo”.

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Simples Assim”, da autora Elza Aguiar

Quinta-feira, dia 19 de maio, às 19h

Centro de Arte Popular - CEMIG

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários


Estão abertas as inscrições para o 12º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Januária, na Região Norte do Estado. O evento, no próximo dia 17 de maio (terça-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, que percorre cidades do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, do Plano Estadual de Cultura.

O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, acontece no Campus Januária da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), localizado na Rua do Sertanejo, 212 – Vila Fátima. Acesse o endereço de inscrições: http://goo.gl/WNp0KT .

A programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 157 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 15 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

12º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Januária

Data: 17/05/2016

Local: Campus Januária da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), localizado na Rua do Sertanejo, 212 – Vila Fátima

Programação:

8 horas: Credenciamento

9 horas: Abertura

9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

(O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)

- Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais

- Representante da Secretaria de Estado de Cultura

- Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais

10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho

10h30: Formação dos Grupos de Trabalho

- Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões

- Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15

12 horas: Intervalo

13h30: Grupos de Trabalho

- Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas

- Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento

O roteiro criado para os convidados é novamente de bastante aventura, trilhas, turismo e cachoeiras. Entre os atrativos programados foram escolhidos a Mina da Passagem e o Museu da Música em Mariana, uma visita ao Parque do Itacolomi, com direito a Trilha da Capela, Trilha da Lagoa e Trilha do Forno, uma viagem no tempo pelas ruas históricas de Ouro Preto, e para finalizar e energizar a alma um banho nas cachoeiras de Lavras Novas.

Nesta presstrip os blogueiros convidados foram do Quero Viajar Mais e do Retrip, eles serão acompanhados pela equipe da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) em parceria com a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), durante toda a trajetória.

Fique ligado nas nossas Redes Sociais para saber tudo que irá acontecer nessa viagem com os ‘Blogueiros em Minas’.

Acesse:

www.turismo.mg.gov.br

www.queroviajarmais.com

www.retrip.com.br

/TurismoMinasGerais

 

Em concerto da Temporada 2016, a Orquestra de Câmara SESIMINAS apresenta, no dia 18 de maio, às 19h30, na Sala Minas Gerais, repertório inteiramente dedicado a duas nações: Brasil e Rússia. Para tornar a apresentação ainda mais especial, a Orquestra, sob regência do maestro Marco Antonio Maia Drumond, recebe o saxofonista russo Sergey Kolesov, um dos mais relevantes e premiados músicos da atualidade. O programa traz obras de Heitor Villa-Lobos, Dmitri Shostakovich, Cláudio Santoro e Alexander Glazunov. O ingresso custa R$40 (inteira) e R$20 (meia).

O concerto integra as comemorações do 30º aniversário da Orquestra de Câmara Sesiminas. A Temporada contempla oito concertos, todos realizados às quartas-feiras, na série “Sempre às Quartas”, e contará com convidados como Duo Assad, a violinista Elise Pittenger e os regentes Silvio Viegas e Marcelo Ramos.

Duas obras brasileiras inauguram o programa: primeiramente o Prelúdio da Bachiana Brasileira nº 4 de Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) seguida de Ponteio do compositor amazonense Claudio Santoro (1919 – 1989). Fechando a primeira parte a Orquestra toca a Sinfonia de Câmara op. 110a composta pelo russo Dmitri Shostakovich (1906 – 1975). Trata-se de uma peça de alto grau de dificuldade que exige de seus intérpretes elevado nível técnico e muita afinação, sonoridade e refinamento. São cinco movimentos que se sucedem praticamente sem existência de intervalos entre eles.

A segunda parte do concerto terá a participação do saxofonista russo Sergey Kolesov. Vencedor do Concurso Adolphe Sax (o maior prêmio conferido a um saxofonista), o solista fará duas importantes obras do repertório internacional: o concerto em mi bemol maior op. 109 para sax alto e orquestra de cordas do seu compatriota Alexander Glazunov (1865 – 1936) e, para terminar, a bela Fantasia para Sax Soprano e orquestra do compositor Villa-Lobos.

O saxofonista Sergey Kolesov

Sergey Kolesov é um dos principais nomes do saxofone na Rússia. Venceu entre 176 participantes de todo o mundo, o Concurso Internacional Adolphe Sax na Bélgica em 2006, tornando-se o primeiro e único músico russo a ganhar o “Grande Prêmio” nessa competição que é considerada uma das mais importantes. Recebeu também na ocasião, o prêmio de melhor interpretação em todas as obras escritas especialmente para o certame.

Graduado pela Academia Gnesin’s de música, (escola dedicada a talentos especiais), estudou na classe da professora Margarita Shaposhnikova, fundadora da escola clássica de saxofone naquele país.

Kolesov é o primeiro colocado em vários outros prestigiados concursos internacionais como Concurso “Selmer-Paris”, na Ucrânia em 2003, Concurso Internacional “Saxiana”,  Paris em 2004, Concurso Internacional de Música de Câmera “Salieri-Zinetti”, Verona em 2010, e Concurso Europeu de Música de Câmera, na Alemanha em 2011.

Além de ativa carreira como concertista, Kolesov desempenha intensa atividade pedagógica na Rússia, Itália, Alemanha, Polônia, Bélgica, França, Noruega, Suécia, dentre outros. Foi solista de várias orquestras e participou como jurado do concurso internacional Lodz de saxofone na Polônia em 2009 e do concurso “Quebra Nozes” para jovens solistas na Rússia em 2007.

Maestro Marco Antonio Maia Drumond            
Nascido em Belo Horizonte, Marco Antonio começou a estudar música, aos cinco anos de idade, com a educadora Célia Flores Nava. Em 1960, ingressou no curso fundamental de violino da Universidade Mineira de Arte – hoje, Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) –, onde frequentou a classe do professor Gabor Buza. Em 1974, foi admitido no curso de graduação em Regência da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estudando sob a orientação do maestro Arthur Bosmans. Paralelamente, continuou o curso de violino com seu antigo professor.          

 Em 1981, obteve bolsa do governo polonês e seguiu para Varsóvia, onde realizou curso de pós-graduação em regência operística na Academia de Música Frederyk Chopin, estudando sob a orientação do maestro Henryk Czyz. Em 1983, em Weimar, frequentou curso de regência sinfônica com o maestro Kurt Mazur. De volta ao Brasil, assumiu, em 1986, a direção artística do Madrigal Renascentista e organizou a Orquestra de Câmara Sesiminas, da qual é regente até os dias hoje. Retornou à Polônia em duas oportunidades para dirigir orquestras como as Filarmônicas de Walbrzych (1986) e de Szczeczyn (1992).           
 
Sobre a Orquestra de Câmara SESIMINAS          
Criada em Belo Horizonte, em 1986, pelo então presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Nansen Araujo, a Orquestra de Câmara Sesiminas, sob a regência do fundador e titular Maestro Marco Antônio Maia Drumond, caracteriza-se, principalmente, pelos concertos de cunho didático, com a finalidade maior de levar, ao industriário – seu público-alvo –, o repertório camerístico de boa qualidade.   
 
Ao longo de sua existência, a Orquestra tem ampliado seu espaço musical, ao atuar na área da música popular e erudita brasileira, executando Tom Jobim, Pixinguinha, Villa-Lobos, Cláudio Santoro, entre outros. Com o objetivo de trabalhar para a formação de um público atuante e participativo, fortalecendo e elevando o padrão cultural da população, realiza várias apresentações em galpões, pátios de empresas, escolas e canteiros de obras, tornando a cultura musical acessível a todos os segmentos da sociedade.    
 
A Orquestra também faz apresentações nas principais salas de concertos e teatros de Minas Gerais, entre elas, o Palácio das Artes, Teatro Sesiminas (sua sede), Teatro Pró-Música e Cine Teatro Central de Juiz de Fora, Teatro Municipal de Ouro Preto e Teatro Sesiminas de Mariana. Fora do estado, apresentou-se no Festival de Inverno de Campos (RJ) e em Natal (RN).
 
Outro destaque é a excelência de suas apresentações, com a participação de solistas internacionais convidados, dentre os quais, destacam-se os violinistas Paulo Bosísio, Cláudio Cruz, Maiuccia Iacovino, Leopold LaFosse e Vadim Brodsky, o pianista Nelson Freire, o duo Assad, o violoncelista Antônio Menezes, o violista Horácio Schaffer e o regente polonês Jaroslaw Lipke. Em 2013, a Orquestra realizou turnê com o pianista Arthur Moreira Lima por 10 cidades mineiras, além de apresentações com a banda Jota Quest e Skank, por ocasião das comemorações dos 80 anos da Fiemg.           
 
A Orquestra de Câmara Sesiminas tem se firmado como conjunto de alta qualidade artística, com uma média de 40 concertos anuais.

SERVIÇO

Evento: Orquestra de Câmara Sesiminas

Data: 18 de maio - 19h30

Local: Sala Minas GeraisRua Tenente Brito Melo, 1.090 – Barro Preto – BH-MG

Ingressos: R$ 40,00 (Inteira), R$ 20,00 (Meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Vendas pelo site  www.ingressorapido.com.br

Mais Informações: 3241-7181

 

Para além das passarelas, o desenvolvimento tem chegado às empresas mineiras do segmento da moda. O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), anunciou os vencedores da segunda edição do Prêmio Empresa Tendência.

Por meio do edital de seleção pública, três categorias distintas foram contempladas: Empresa Destaque, conquistada pela Cândida Mariá; Empresa Inovadora, alcançada pela Adô Atelier de Criação; e Design Criativo, prêmio obtido pela Manoel Bernardes Joias.

A iniciativa, promovida em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), estimula a indústria da confecção, calçados, bolsas e acessórios em geral, além de valorizar a excelência na gestão, o empreendedorismo e a inovação nos processos produtivos do setor, proporcionando aumento da competitividade dos produtores mineiros nos mercados nacional e internacional.

 De acordo com a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado, a ação impacta positivamente a economia local, na medida em que, com o prêmio, será possível para as empresas vencedoras melhorar o seu processo de produção e comercialização.

O objetivo da Codemig, com a premiação, é contribuir para incrementar a qualidade dos produtos desenvolvidos, aumentar a capacidade produtiva e elevar o nível de emprego do setor da moda em Minas Gerais.

O diretor de Produção e Comercial da Cândida Mariá, William Pires, e a diretora de Administração e Finanças da empresa, Cândida Bonfim, compartilham a opinião de que o prêmio permitirá a aquisição de um utilitário importante para a organização.

Já Manoel Bernardes, diretor executivo da empresa que leva seu nome, ressalta que a premiação “é uma grande iniciativa da Codemig para a busca de competitividade das empresas mineiras nos mercados nacional e internacional e para a indução à inovação. É uma forma inteligente de obrigar a empresa a repensar os seus processos e de focar no futuro”.

A sócia e diretora de Mercado da Adô Atelier, Fernanda Dubal, salienta que o Prêmio Empresa Tendência potencializará o crescimento da empresa. “Através dele, conseguiremos adquirir um software para gerenciar e unificar processos internos, desde a manufatura à comercialização na loja e e-commerce”, comemora.

Segundo Fernanda, o investimento possibilitará, assim, uma gestão mais estratégica e focada em resultados. “Valorizamos muito iniciativas como essa da Codemig, por incentivar negócios locais, como o nosso, a se desenvolverem economicamente, engrandecendo o design nacional”, completa.

Gestão e criatividade

 A participação no concurso foi voltada para empresas (pessoas jurídicas) comprovadamente pertencentes à cadeia produtiva da moda, com sede em Minas Gerais e com potencial para geração de empregos diretos.

Esta segunda edição do Prêmio avaliou as indústrias quanto ao modelo de gestão, à capacidade de inovação e à criatividade como diferenciais competitivos.

A categoria Empresa Destaque foi destinada a organizações que se destacam pela gestão de seus negócios e veem nela uma importante ferramenta para seu sucesso.

O prêmio Empresa Inovadora foi voltado para aquelas que buscam o aumento de sua produtividade e competitividade por meio de projetos de inovação. Por fim, o título de Design Criativo visou empresas que tivessem na criatividade um importante diferencial competitivo.

Por meio do edital, a Codemig disponibilizou recursos no valor total de R$ 90 mil para a premiação, a serem utilizados para aquisição de maquinário, equipamentos ou softwares relevantes para o processo produtivo das empresas vencedoras.

 As empresas selecionadas deverão prestar contas da utilização dos recursos e descrever objetivamente como os bens adquiridos contribuíram para aumentar a eficiência na produção ou nos processos da empresa como um todo.

 O edital foi lançado em outubro de 2015 durante o 17º Minas Trend, principal evento de moda do Estado e um dos mais importantes do país.

Na edição de abril daquele ano, a Codemig havia promovido a primeira edição do Prêmio Empresa Tendência, a fim de estimular a produção dos pequenos empreendedores da moda no Estado.

Na ocasião, as inscrições foram abertas para empresas do interior de Minas Gerais, nas categorias de vestuário, bolsas, calçados e joias/bijuterias, que participaram como expositores do Minas Trend.

Os vencedores do Prêmio foram: Roberta Brandão (Juiz de Fora), na categoria Vestuário; e Simone Salles (Lagoa Santa), na categoria Jóias e Bijuterias. Elas foram contempladas com estande gratuito na 17ª edição do evento, incluindo montagem básica.

 Incentivo à Indústria Criativa

De forma pioneira e estratégica, o Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, lançou em 2015 o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A ação inédita busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado.

Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

O programa será sistemático e dará nova dimensão às ações culturais e de incentivo à economia criativa. A iniciativa se estenderá para além da Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao valorizar as distintas regiões de Minas Gerais e promover a interiorização do desenvolvimento. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

Apresentações regionais e dos patrocinadores deram início ao evento.O vice prefeito da cidade, sr. Vicente agradeceu a grande parceria na organização da Rio 2016 e reforçou a importância para cidade do Norte de Minas de estar presente dentre os municípios escolhidos. A cantora Barbara Lopes agitou a cidade como atração principal da noite.

A Setur esteve presente, como em Uberlandia e Patos de Minas, com o Posto Móvel de Informações Turísticas. A procura por informações da região das cidades históricas surpreendeu a equipe que distribuiu em média mil folhetos promocionais. O site minasgerais.com.br e as redes sociais, facebook e instagram, tiveram grande aceitação do público. Muitos não conheciam a #turismomg e já iniciaram a utilização da mesma durante o próprio evento.

13210949-1031601836927563-2021132843-o

Foto: Carolina Paiva

 

A próxima parada da tocha é em Curvelo!

 

No dia 18 de maio, comemoramos o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data que visa reflexões sobre o tema, busca por direitos e a liberdade.Há 19 anos, nesta mesma data, as ruas do centro de Belo Horizonte/MG se transformam em passarelas para a manifestação em forma de desfile da Escola de Samba Liberdade ‘Ainda Que Tam Tam’.

Neste ano, o tema será ‘Eles passarão, nós passarinhos’, inspirado no verso de Mario Quintana. São milhares de foliões antimanicomiais, entre usuários, familiares, trabalhadores e simpatizantes da saúde mental e Por Uma Sociedade Sem Manicômios. É uma atividade política e cultural realizada pelo Fórum Mineiro de Saúde Mental e Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (ASUSSAM).

Inúmeros municípios mineiros participam do desfile, com a presença dos serviços de saúde mental substitutivos ao hospital psiquiátricos, como os CAPS, CERSAM, Centros de Convivência e Consultórios de Rua, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da Reforma Psiquiátrica antimanicomial, do tratamento em liberdade e contra todas as formas de manicômios e violações de direitos humanos.

Neste especial “2016”, o evento será embalado pelo enredo "Eles Passarão, Nós Passarinho" e o samba enredo: “Ninguém há de retroceder nossa liberdade”.

PROGRAMAÇÃO:

Mapa do Desfile:

Enredo: Eles Passarão, Nós Passarinho

Alas 1 – Os Desalienistas da Resistência

Alas 2 – Minha Loucura Vem de Berço: Por Uma Sociedade Sem Silencius

Alas 3 – Não Me Prenda Em Seus Trilhos Que Eu Sou Passarinho...

Alas 4 – Mais Serviços Para Voar, Menos Grades Para Trancar

Alas 5 – Dom Quixote De Los Errantes                                                    

Alas 6 – Valentes Ocupam : Marcus Vinícius, Presente!

Passarela da Luta:

13 horas: concentração - Praça da Liberdade

15 horas: início do Desfile/Manifestação.

Trajeto: Praça da Liberdade, Avenida João Pinheiro, Avenida Afonso Pena, Ruas Espírito Santo, Rua Tupinambás, Avenida dos Andradas, Praça da Estação.

17 horas: Dispersão – Ciranda na Praça da Estação.

                          

TEMA EIXO: ELES PASSARÃO, NÓS PASSARINHO

“O velho mundo agoniza e o novo mundo tarda a nascer e, 

nesse claro-escuro, irrompem os monstros” 

A. Gramsci

ALA 1 – OS DESALIENISTAS DA RESISTÊNCIA

Assim como Machado de Assis, em seu livro “O alienista”, esta ala questiona os chamados “homens da ciência” que por vezes apenas repetem teorias e conceitos, mergulhados na ideia de que trancar é a suposta solução para a loucura, e que nos dias de hoje aparecem travestidos com novas roupagens mas repetindo práticas e discursos excludentes e preconceituosos. Por outro lado, milhares de mulheres e homens, os corajosos e ousados desalienistas, entre eles Nise da Silveira, Cezar Rodrigues Campos, Franco Basaglia, Marcus Vinícius de Oliveira, forçaram as grades do manicômio para que hoje possamos ter uma política de saúde mental baseada na liberdade e na dignidade do cidadão com sofrimento mental.  Nós, os desalienistas da resistência estamos aqui, neste carnaval - manifesto, reafirmando que não aceitaremos nenhum passo atrás.

ALA 2 – MINHA LOUCURA VEM DE BERCO: POR UMA SOCIEDADE SEM SILENCIUS

A tradicional ala dos delírios vem afirmar este ano que fazer saúde não se resume a procedimentos e que a clínica se dá entre o ouvido e a palavra nas entrelinhas do óbvio, que ela está no sensível onde a técnica é apenas o suporte. Aqui e em todo o desfile o convite à invenção, o convite ao palavrear traços em tons melódicos e a mergulhar em cores as sensações vividas para decifrar o sentido da experiência de existir. Delirar é uma saída para passar a dor e para caber o amor. Delirar um mundo outro que se faça presente em cada medida justa, em cada escolha, em cada ato estético e em cada movimento que produza o novo e de novo outro movimento que ascenda nossa esperança.

ALA 3 – NÃO ME PRENDA EM SEUS TRILHOS QUE SOU PASSARINHO...

Nós passarinhos... Nem sempre é assim. Muitas crianças e adolescentes estão engaioladas por normas, preconceitos e conceitos cujo foco é o controle de comportamento, a normatização do cotidiano, a medicalização da infância. Estão presos também por terem cometido atos infracionais. Na maioria das vezes, atos de desespero, gritos de socorro. E não raro, são as vítimas do abandono, que não encontraram no mundo da infância um cantinho de afeto, um quarto de brinquedos. 

Talvez, por isso, a necessidade de uma Política para esse tempo passarinho. Uma Política para lhes instigar o vôo, do direito à infância, da busca de identidades e de afirmações no mundo.  Uma Política de restituição da plumagem, que possibilite transformá-los em atores sociais e políticos, ocupantes de um lugar no mundo, capazes de dar expressão a seus desejos e escolhas.

ALA 4 – MAIS SERVIÇOS PARA VOAR, MENOS GRADES PARA TRANCAR

Ao construir seu discurso de exclusão, a sociedade vai, ao longo dos tempos, incluindo novos segmentos populacionais no campo da violação de direitos. Temos assistido nos dias de hoje à demonização dos usuários de drogas, através de posições proibicionistas, moralistas e sustentadas na ideia de pânico social, carregadas de preconceitos que sustentam a lógica manicomial dos hospícios e das comunidades terapêuticas como solução para esses sujeitos que, em meio a abandonos, violações e abusos, são associados à periculosidade e à droga. Desconstruir esses mitos e enfrentar a realidade numa perspectiva cidadã é o convite dos serviços públicos de saúde mental do SUS.

ALA 5 – DOM QUIXOTE DE LOS ERRANTES

O desejo latente de Chapolin Colorado: “E agora, quem poderá nos defender?” é evocado pela ala dos super-heróis no desfile do dezoito de maio de 2016, idealizado por Juliano “Batman”, que vaticina: “Todo mundo gosta de heróis! E em tempos de crise, o Brasil precisava de vários heróis” PRESENTES, ocupando valente(mente) a cidade. Diante dos curingas que assombram nossa sociedade, diante dos inimigos da liberdade no poder, convocamos Dom Quixote e os errantes que enlaçam o nosso desejo de ocupar corajosamente a cena pública, as ruas e praças, nossos lugares de direito para um grito que expresse nossa indignação “Nossos heróis não vão morrer de overdose! Queremos essa IDEOLOGIA para viver.

ALA 6 – VALENTES OCUPAM: MARCUS VINÍCIUS, PRESENTE!

É a ala em homenagem aos movimentos sociais. As ocupações que aconteceram, em especial as dos estudantes secundaristas de São Paulo, serviram, como um rastilho de pólvora, para a Ocupação Fora Valencius, na sala da coordenação nacional de saúde mental, no prédio do Ministério da Saúde, cuja pauta anuncia-se extremamente precisa: a defesa incondicional do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. A ocupação durou 120 dias e conseguiu a exoneração do coordenador. Quando pensamos nos valentes ocupantes, nos vem à memória grandes companheiros, que merecem nossa lembrança e agradecimento. Ao guardião de nossos festejos na cidade, protegendo-nos com seu olhar atento e carinhoso desde nossas primeiras ocupações das ruas centrais de BH com o desfile da Escola de Samba Liberdade Ainda que Tan Tan: Carlos Campos, Presente! 

 Ao audaz desbravador de caminhos, construtor de ideias e práticas que fundaram uma nova psicologia no Brasil, artífice fundamental na construção de uma sociedade sem manicômios: Marcus Vinícius, Presente!

SERVIÇO:

Evento: Eles passarão, nós passarinhos

Data: 18/05, a partir das 13h

Local: Concentração na Praça da Liberdade

Estiveram também presentes representantes de entidades como o Sebrae, CDL-BH, Sistema Fecomércio Minas, Sesc e Senac, secretaria de Cultura e de Desenvolvimento Econômico (Exportaminas), Associação Mineira da Gastronomia (AMiGa), Prefeitura de BH (Belotur), Abrasel-MG, além de instituições acadêmicas, pesquisadores, produtores, chefs de cozinha e tantos outros de igual importância.

Para o secretário Faria, a Frente da Gastronomia de Mineira merece ser aplaudida não só hoje, por completar dois anos de muito trabalho, como também por ter crescido tanto em tão pouco tempo, “a gastronomia do nosso estado deve ser cada dia mais reconhecida, temos pessoas e instituições que lutam e trabalham com este objetivo. Parabenizo a dedicação da Frente, que ajuda tanto na promoção da gastronomia mineira”, ressalta o secretário de Turismo.

Como instância de articulação, a Frente apoia, defende, estimula as causas da gastronomia e luta para incluir o tema na agenda das políticas públicas formuladas e executadas em Minas Gerais.

 

A Filarmônica de Minas Gerais traz a Belo Horizonte, pela primeira vez, o maestro Justin Brown e a violinista Lara St. John, ambos com vários prêmios e reconhecimento no ambiente clássico internacional. No repertório, duas obras inglesas: Passacaglia, op. 33b, da ópera Peter Grimes, de Benjamin Britten, e a Segunda Sinfonia de Edward Elgar, além do Concerto nº 1 em sol menor, op. 26, do alemão MaxBruch. As apresentações acontecem nos dias 19 e 20 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais.

Antes dos concertos, de 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é Werner Silveira, percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados. Ele irá falar sobre a forte tradição da música coral britânica na formação e na obra de Britten e Elgar. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

O repertório

Benjamin Britten (Inglaterra, 1913 - 1976) e a obra Peter Grimes: Passacaglia, op. 33b (1945)

O enredo conta a história de Peter Grimes, “um pescador – visionário, ambicioso, impetuoso e frustrado” que vive de modo irresponsável e isolado da comunidade local. Malvisto em seu isolamento, Grimes é perseguido pela comunidade da vila quando seus aprendizes morrem de modo suspeito em alto mar. Mesmo inocente – ao menos o Grimes de Slater –, o pescador internaliza culpa e rejeição, vindo a cometer suicídio. A ópera conta com um prólogo e três atos. Cada ato divide-se em duas cenas, cada uma delas introduzida por um interlúdio orquestral. Os quatro interlúdios que retratam o mar foram reunidos por Britten na suíte Four Sea Interludes, op. 33a. Já a Passacaglia, que separa as duas cenas do segundo ato, foi convertida numa peça isolada que expressa a ansiedade e a melancolia daquele que foge à normalidade.

Max Bruch (Prússia, atual Alemanha, 1838 – Alemanha, 1920) e o Concerto para violino nº 1 em sol menor, op. 26 (1864/1867)       

Ao longo de sua carreira, Max Bruch ocupou postos de regente de orquestra e de coro em importantes centros musicais como Mannheim, Liverpool e Breslau. Foi professor de composição na Escola Superior de Música de Berlim até 1910. Obteve notoriedade, nas últimas décadas do século XIX, com uma obra extensa, abrangendo vários gêneros: concertos, óperas, sinfonias, corais e peças concertantes de inspiração folclórica. Entretanto, hoje em dia, seu nome permanece unicamente associado ao Concerto para Violino op. 26, cujo sucesso contrasta com a negação quase total de suas outras criações. O primeiro dos três concertos para violino de Max Bruch mantém inabalável prestígio entre os solistas e o público, atraídos pelo virtuosismo de sua escrita violinística e pela grande riqueza melódica. Foi dedicado a Joseph Joachim, amigo de Brahms e célebre concertista, cujos conselhos foram devidamente aproveitados, sobretudo na parte solo do concerto.


Edward Elgar (Inglaterra, 1857-1934) e a Sinfonia nº 2 em Mi bemol maior, op. 63 (1911)

Elgar foi um compositor essencialmente autodidata, que conseguiu dirigir-se a seus compatriotas em uma linguagem, acima de tudo, europeia, e não mais provinciana. Sua Sinfonia no 2 foi composta entre outubro de 1910 e 28 de fevereiro de 1911. Como habitual em sua escrita, Elgar lança mão de pequenos fragmentos melódicos que ele habilmente desenvolve ao longo da música através de repetições variadas e de combinações inventivas. A primeira apresentação se deu no dia 24 de maio de 1911 com a Orquestra do Queen’s Hall, no Festival Londres, regida pelo compositor. A Sinfonia foi dedicada ao rei Eduardo VII, filho mais velho da rainha Vitória, falecido em maio de 1910. A estreia foi um fracasso, não apenas porque os ingleses ainda choravam a morte do rei, mas, principalmente, porque ainda choravam a morte do Império.

Os artistas

Justin Brown

Reconhecido internacionalmente pelo seu repertório sinfônico e operístico, Justin Brown é diretor artístico do Badisches Staatstheater Karlsruhe, Alemanha, e diretor artístico laureado da Orquestra Sinfônica do Alabama, Estados Unidos. Em seis temporadas na direção da Sinfônica do Alabama, Brown e a orquestra foram primeiro lugar em três edições do prêmio ASCAP e receberam o prêmio John S. Edwards na categoria Forte Compromisso com a Nova Música Americana. Seu legado inclui a criação do programa Compositor em Residência e a fundação da Orquestra Sinfônica Jovem. Como convidado, regeu muitas das melhores orquestras do mundo, incluindo as sinfônicas de Londres e da BBC, Filarmônica Real, Orquestra da Cidade de Birmingham, filarmônicas de Oslo e de Bergen, Sinfônica da Rádio Finlandesa, Orquestra de Câmara Sueca, filarmônicas de São Petersburgo e de Dresden, Sinfônica da Rádio Holandesa, Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, sinfônicas de Cincinnati, Colorado, Indianápolis e Dallas, Mainly Mozart Festival Orchestra de San Diego, filarmônicas da Malásia e de Tóquio, sinfônicas de São Paulo e de Sydney. Natural da Inglaterra, Justin Brown estudou na Universidade de Cambridge e em Tanglewood com Seiji Ozawa e Leonard Bernstein. Foi assistente de Bernstein e de Luciano Berio e estreou como regente na première britânica de Mass, de Bernstein. Brown também é reconhecido como pianista nos dois lados do Atlântico.

Lara St. John

A violinista canadense Lara St. John foi descrita como “solista de extremo poder” pelo The New York Times. Ela já se apresentou como solista com as principais orquestras do mundo. Lara começou a tocar violino aos dois anos de idade e aos quatro estreou como solista de orquestra. Sua estreia na Europa foi com a Orquestra Gulbenkian aos dez anos. Após turnês pela Espanha, França, Portugal e Hungria, ingressou no Instituto Curtis aos treze anos. Alguns de seus professores foram Felix Galimir e Joey Corpus. Lara St. John possui seu próprio selo, o Ancalagon. Seu Bach: the Six Sonatas & Partitas for Violin Solo foi o álbum duplo mais vendido no iTunes em 2007. Gravou Vivaldi e Piazzolla com a Orquestra Jovem Simón Bolívar em disco destacado pelo American Record Guide em 2009: “Não consigo imaginar uma performance mais agradável e intimista”. Sua gravação de Mozart venceu o prêmio Juno 2011. Em 2014, seu álbum de Schubert com a harpista da Filarmônica de Berlim, Marie-Pierre Langlamet, o violoncelista Ludwig Quandt e a soprano Anna Prohaska foi escolhido um dos “melhores CDs da primavera” pelo Der Tagesspiegel e recomendado pelo MDR Figaro por seu “encanto sem limites”. Seu trabalho foi noticiado também em veículos como US News & World Report,as revistas People e Strings, as redesCBC e BBC, os programas Showbiz Today da CNN, All Things Considered da NPR e Bravo! Special: Live At the Rehearsal Hall.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Evento: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Allegro

19 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

20 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto Filme O Diplomata

O Museu Mineiro, uma das unidades da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade, exibe, no próximo dia 12 de maio (quinta-feira), às 19h, o filme O Diplomata, média metragem produzido pelos mineiros Flávia Barbalho, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda.

O documentário de 33 minutos conta a história de Arnaldo Carrilho, abordando aspectos da vida e da carreira do embaixador, um dos grandes incentivadores do cinema brasileiro, sobretudo, o chamado Cinema Novo, movimento que renovou a estética audiovisual brasileira nos anos 1960, explorando os problemas sociais e exaltando a cultura brasileira. Militante do cinema brasileiro, Carrilho promoveu diretores como Glauber Rocha, considerado seu herdeiro cultural; Paulo Cézar Saraceni, Walter Lima Junior e Joaquim Pedro de Andrade.

O filme O Diplomata participou de vários festivais como a 10ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, em julho de 2015; 37º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana, em Cuba, em dezembro de 2015; 1º Festival Cine Memória, em Belo Horizonte, também em dezembro de 2015;10º Verão Arte Contemporânea, também na capital mineira, em janeiro deste ano.

O evento tem entrada gratuita e conta com a presença dos co-diretores Fábio Carvalho e Isabel Lacerda.

Sinopse

Enquanto servia à embaixada brasileira na cidade de Sydney, Austrália, o diplomata Arnaldo Carrilho, homem pensador e dotado de profunda cultura, falecido no ano de 2013, fala sobre vários temas com destaque para o cinema, área com a qual se relacionou intimamente através do contato com os principais artífices do movimento Cinema Novo no Brasil.

Direção Flávia Barbalho, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda

SOBRE OS DIRETORES

Isabel Lacerdaestudou sociologia, fotografia e música. Produziu cursos com professores como Augusto Boal e Sônia Viegas, que abordavam a história do teatro e a história através do cinema. Em São Paulo, entre 1989 e 1992, produziu e atuou em peças como Medéia, Há um trem dentro da noite, I love – Maiakovski e Lili Brik. Trabalha paralelamente na Gema Design. Em 1993, em Belo Horizonte, abre a Gene Comunicação onde elabora peças gráficas para publicidade e teatro como Eu e os anjos, e Violetativa, com Cláudia Schapira e Lu Grimaldi, com direção de arte de Daniela Tomaz. Escreveu e dirigiu Arquitetura Utopia Guignard imaginário. Atualmente tem se dedicado à montagem cinematográfica e é sócia fundadora da Associação de Profissionais de Edição de Audiovisual.

Fábio Carvalho é diretor e produtor cinematográfico. Seu primeiro trabalho foi “Imaginação”, em super-8, realizado em 1984. Recebeu no VII Festival Fotóptica Vídeo Brasil os prêmios Melhor Vídeo, Melhor Documentário e Prêmio Mário Gusmão de Criatividade. “Ensaio Sobre a Razão”, em 1990, recebeu o prêmio de Melhor Documentário no VI Rio Cine Festival, Melhor Roteiro do I Festival Sul Americano de Vídeo de Florianópolis, Melhor Direção do I Festvídeo de Maringá, no Paraná, e Melhor Vídeo pelo Júri Popular do I Festival de Vídeo Documentário de São Paulo. Exibiu 11 vídeos pela Rede Minas de Televisão em Mostra Especial de Autor. Teve vídeos exibidos em mostras de Portugal, Itália, Alemanha e Estados Unidos. Produziu e fez a direção geral da série de documentários Personagens de Belo Horizonte, exibida pela Rede Minas de Televisão em 1996. Teve retrospectiva de seu trabalho na Mostra Vídeo Autor do Centro Cultural do Banco do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Em 2003, finaliza seu primeiro longa-metragem "O General", Prêmio de Roteiro do Ministério da Cultura. Em janeiro de 2007, é homenageado na 10ª Mostra de Cinema de Tiradentes pelo conjunto da obra. Em 2015, inicia o trabalho de pesquisa para a realização do filme de longa-metragem “JK Nas Alturas”, com apoio do Fundo Municipal de Cultura.

_________________________________________________________________

SERVIÇO

Filme O DIPLOMATA

Data: 12 de maio de 2016

Horário: 19 horas

Local: Jardim do Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – 3269-1109 | 9 8876-8987          

 

Em O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora, Eduardo Horta Nassif Veras propõe uma associação entre a arquitetura da primeira obra do poeta mineiro Alphonsus de Guimaraens e a forma do oratório musical. Publicado pela Relicário Edições, o livro será lançado no dia 21 de maio, sábado, às 11h, na Livraria Quixote (rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi), em Belo Horizonte, com a presença do autor. A entrada é gratuita. Exemplares estarão à venda a R$35,00.

O Setenário das dores de Nossa Senhora, de Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), foi publicado em 1899. Na análise proposta por Eduardo Horta Nassif Veras, ele é mais que uma coleção de poemas, apresentando uma estrutura significativa. Tanto a estruturação das partes – sete capítulos emoldurados por duas composições: uma de abertura e outra de encerramento – quanto a configuração discursiva dos poemas são analisadas em seu livro.

Marcado pela ânsia mística de vivenciar as Dores de Maria e pelo reconhecimento da insuficiência da linguagem, o comportamento do sujeito poético ora se identifica ao gênero recitativo, ora ao gênero ária. Em alguns momentos, o foco se desliga da narrativa bíblica e se volta para o próprio sujeito poético, que, então, reconhece-se incapaz de vivenciar poeticamente as Dores de Nossa Senhora.

Essa situação ambivalente empresta à obra um caráter melancólico, que é pensado, neste trabalho, à luz das reflexões do psicanalista Sigmund Freud e do filósofo Giorgio Agamben. A estrutura da obra e o comportamento da voz poética são, finalmente, interpretados como um retrato da condição do poeta simbolista, caracterizada pelo conflito insolúvel entre a busca pela vivência poética do Mistério e o reconhecimento da precariedade da linguagem.

Trecho do livro: “Alphonsus é, com efeito, antes de tudo, um místico frustrado. Sua poesia realiza-se no espaço agônico da ânsia, sempre insatisfeita, de transcendência, oscilando entre a tentativa fervorosa de superação da imanência e a consciência melancólica do insucesso eterno. Em outras palavras, o conjunto de sua obra revela, de um lado, a tentativa de sondar o Inefável, de tocar o universo das Formas; e de outro, a triste constatação da incapacidade humana, representada pela insuficiência da linguagem.”

Sobre o autor: Doutor em Literatura Comparada e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Eduardo Horta Nassif Veras atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado junto à Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) sobre as relações entre a obra de Baudelaire e a Teologia. Estudioso das poesias francesa e brasileira da segunda metade do século XIX, cursou estágios de doutorado e pós-doutorado no Centre de Recherche sur la Littérature Française du XIXe siècle da Université Paris-Sorbonne, sob a supervisão de André Guyaux. Organizou, em parceria com Gustavo Ribeiro, a coletânea de ensaios Por uma literatura pensante (Fino Traço, 2012) e tem publicado diversos artigos sobre poesia em periódicos especializados.

Sobre Alphonsus de Guimaraens: Afonso Henriques da Costa Guimaraens (Ouro Preto, MG, 1870-Mariana, MG, 1921). Formou-se bacharel em Direito, em 1894, em Ouro Preto. Na época já colaborava com os jornais Diário Mercantil, Comércio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S. Paulo e A Gazeta. Em 1895 tornou-se promotor de Justiça em Conceição do Serro, MG, e, a partir de 1906, Juiz em Mariana, MG, de onde pouco sairia. Seu primeiro livro de poesia, Dona Mística, 1892/1894, foi publicado em 1899, ano em que também saiu o Setenário das Dores de Nossa Senhora. Em 1902 publicou Kiriale, sob o pseudônimo de Alphonsus de Guimaraens. Sua Obra Completa seria publicada em 1960. Manteve contato com Álvaro Viana, Edgar Mata e Eduardo Cerqueira, poetas simbolistas da nova geração mineira, e conheceu Cruz e Souza. Considerado um dos grandes nomes do Simbolismo, e por vezes o mais místico dos poetas brasileiros, Alphonsus de Guimaraens tratou em seus versos de amor, morte e religiosidade. A morte de sua noiva Constança, em 1888, marcou profundamente sua vida e sua obra, cujos versos, melancólicos e musicais, são repletos de anjos, serafins, cores roxas e virgens mortas. [Fonte: Itaú Cultural]

Sobre a Relicário Edições: criada em 2013 pela editora Maíra Nassif, graduada e mestre em Filosofia pela UFMG, a Relicário Edições é especializada em publicações nas áreas de estética/filosofia da arte, crítica e teoria da literatura. Textos literários ainda pouco conhecidos no Brasil também compõem sua proposta editorial. Algumas de suas publicações são: “Jean-Luc Godard: história(s) da literatura”, de Mauricio Salles Vasconcelos; “Antiga musa (arqueologia da ficção)”, de Jacyntho Lins Brandão e “A vida porca” do autor argentino Roberto Arlt. Traduções de Gumbrecht, Philipe Lacoue-Labarthe, Serge Margel e Michel Carrouges serão lançadas ainda neste ano.

SERVIÇO:

Evento: Lançamento do livro O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora, de Eduardo Horta Nassif Veras.

Data: 21 de maio (sábado), 11h, na Livraria Quixote

Local: Rua Fernandes Tourinho, 274 –Savassi

Entrada gratuita. Exemplares a R$35,00

Ficha técnica:

O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora Autor: Eduardo Horta Nassif Veras 120p.| 2016 | 14 x 21 cm ISBN: 978-85-66786-38-5


A cultura e educação do país perdem um dos seus grandes entusiastas. Morreu nesta segunda-feira (09/05) o professor Aluísio Pimenta. O velório será na terça-feira, dia 10 de maio, a partir das 8h, na Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466). O sepultamento ocorrerá no Cemitério Parque da Colina, às 16h.

Farmacêutico, educador e político, foi o mais jovem reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1964, e reitor da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), em 1991. Em 1985, foi nomeado Ministro de Estado da Cultura, pelo então presidente da república, José Sarney. Passou 17 anos fora do Brasil, onde teve a oportunidade de participar de vários projetos nas áreas de educação, ciência e tecnologia, nas Américas, Europa, China e Japão.

Natural de Peçanha (MG), Aluísio Pimenta foi membro da Academia Mineira de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, da Real Academia de Farmácia de Madrid (Espanha) e da Ordem Nacional do Mérito da França. Também presidiu a Associação Mineira de Farmacêuticos - AMF, fundou e se firmou como vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (1960), além de fundador e presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (1962).


As políticas públicas da Cultura para os próximos dez anos estão em fase de construção e qualquer cidadão mineiro pode contribuir. Balizados pela garantia aos direitos e democratização do acesso à cultura, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) disponibilizam a consulta pública online, até hoje (18/05), do projeto de lei do Plano Estadual de Cultura, que está em tramitação na ALMG. A participação pode ser realizada pelo link: http://goo.gl/Ab0WGY .

A colaboração popular no plano - documento que orienta os rumos da Cultura mineira no próximo decênio – é imprescindível para atender às demandas diversas que um Estado de grandes dimensões como Minas Gerais levanta. Em busca das sugestões dos mineiros, SEC e ALMG estão percorrendo 12 cidades dos territórios de desenvolvimento do Estado reunindo os interessados no tema para momentos de estreito diálogo. Para os que desejam participar dessa construção conjunta do plano e não podem comparecer aos encontros presenciais, a consulta online fica aberta para receber as contribuições que forem enviadas.  

Plano Estadual de Cultura

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do executivo, foi recebido pela ALMG em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura estão sendo aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos.  

Consulta pública

O objetivo é recolher contribuições para o Fórum Técnico que discute o Plano Estadual de Cultura. Elas serão debatidas na etapa final do evento, entre 8 e 10/6/2016. A consulta é organizada em temas relacionados aos principais eixos de atuação do Estado na área da cultura.

As perguntas que foram formuladas - e estão disponíveis no link da consulta pública – têm o intuito de estimular o participante no envio de suas sugestões. Cada cidadão é responsável pelo conteúdo de sua contribuição, que será publicada na íntegra, conforme os Termos de Uso e Política de Privacidade.

Durante o lançamento, o secretário Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, representando o secretário Ricardo Faria, ressaltou a Setur está empenhado em alavancar o turismo no Estado.

No evento, o presidente do Circuito Turístico do Ouro, Ubiraney Silva, destacou a importância das Associações dos Circuitos Turísticos para o desenvolvimento dos municípios mineiros.

 

Foram lançados três novos roteiros integrados: Entre Cenários e História, Entre Ruralidades e Personalidades, e Entre Trilhas, Sabores e Aromas. Estes se somam ao já conhecido Entre serras: da Piedade ao Caraça.

 

Juntos, os roteiros integrados permitirão ao turista vivenciar experiências culturais, gastronômicas, ecológicas, religiosas e tantas outras que só Minas Gerais pode oferecer!

O material impresso já está sendo divulgado e em breve os roteiros estarão na internet, acompanhe: http://circuitodoouro.tur.br/

 

Em busca de uma nova parceria, nesta segunda-feira (16), a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) recebeu a visita do deputado estadual Antônio Jorge, da secretária municipal de Turismo de Santos Dumont, Cláudia Rocha, do chefe da Divisão de Turismo da Prefeitura de Santos Dumont, Bruno Guilarucci e do diretor administrativo da Câmara Municipal, Ernane Andrade.

Um dos grandes destaques do município é o Museu Cabangu – antiga casa de Santos Dumont – dedicado à memória do grande inventor que, segundo os representantes da cidade, precisa passar por um processo de revitalização para continuar recebendo os turistas.

 

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o museu é um ponto turístico que reúne cultura, história, entretenimento e é alvo dos visitantes em terras mineiras. “Santos Dumont é uma cidade atrativa por sua natureza. Além disso, ela faz parte da história de Minas Gerais e, obviamente, do país. Ou seja, o município proporciona aos seus visitantes um legado amplo de conhecimento, cultura e lazer”, define.

O projeto de revitalização já está em andamento e terá o apoio da Setur. “Vamos nos empenhar para que o Museu Cabangu continue atraindo visitantes e sendo referência em nosso Estado”, afirma Ricardo Faria.

 

Represa da Ponte Preta

 

Localizada em Santos Dumont, a Represa da Ponte Preta é o atrativo turístico  que mais recebe visitantes, sobretudo nos dias quentes de verão, aonde as pessoas vão para nadar, andar de barco, pescar, acampar, e passar o dia livre para lazer. De setembro a janeiro, a represa se encontra vazia, porém ainda são possíveis atividades de lazer no local, como campings e eventos.

 

Área para crianças, feira de artesanato e comida típica atraíram mais público para o local, que chegou a ficar completamente lotado em alguns momentos. Cerca de cinco mil pessoas ficaram até o final das apresentações. Estima-se que mais de 10 mil pessoas participaram das celebrações na cidade.

 

O Posto Móvel de Informações Turísticas foi muito procurado pelos moradores de Patos. Realizou cerca de 200 atendimentos e entregou mais de mil materiais de divulgação do estado. A iniciativa do Posto Móvel foi bastante elogiada pelos participantes do evento.

tour-patos-10

Foto: Carolina Paiva

A próxima parada da Tocha é Montes Claros!

Crédito: Izabel Chumbinho/Iepha-MG

prêmio JK

O Circuito Liberdade foi agraciado com o primeiro lugar do “Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais – 2016”, na categoria Evento Cultural de Destaque. A premiação aconteceu ontem, dia 16 de maio, em cerimônia realizada na Sala Minas Gerais do Centro de Cultura Itamar Franco, em Belo Horizonte. A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Michele Arroyo, recebeu a homenagem em nome de toda a equipe do projeto.

O Troféu é uma realização da publicação nacional de Economia, Finanças e Negócios, Mercado Comum, e da Federação das Indústrias do Estado de Mina Gerais (Fiemg).

50 pessoas e instituições foram premiadas nas várias categorias contempladas pelo prêmio que tem por objetivo principal valorizar e homenagear os cidadãos e as instituições, bem como as ações e iniciativas que mais se destacaram e aquelas que mais contribuíram para a cultura e o desenvolvimento de Minas Gerais.

A escolha dos agraciados obedeceu a procedimentos eminentemente técnicos, abertos e transparentes, com indicação e escrutínio por voto direto de um Corpo de Jurados composto por cem membros, entre destacadas personalidades mineiras. Foram contabilizados 7.382 votos.

Entre os 50 premiados, artistas, personalidades e instituições mineiras, como o fotógrafo Sebastião Salgado, o músico e escritor Tavinho Moura, a cantora lírica Maria Lúcia Godoy, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o Grupo Corpo, o músico Juarez Moreira, a atriz Débora Falabella, a Casa Fiat de Cultura, o programa da Rádio Inconfidência Bazar Maravilha, o Suplemento Literário de Minas Gerais e a Academia Mineira de Letras.

O Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais pretende ser anual e busca incentivar o desempenho artístico e cultural do Estado, contribuindo para a expansão do exercício da criatividade, da inovação e de todas as iniciativas visando ao progresso socioeconômico estadual e nacional. Nesse sentido, inspira-se nas realizações e na valorosa contribuição oferecida pelo ex-presidente da República Juscelino Kubistchek de Oliveira como exemplo modelar ao qual a presente e as futuras gerações devem se inspirar.

O Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais é uma iniciativa de MercadoComum e FIEMG-Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais que conta com o apoio especial da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio da AngloGold Ashanti, do Banco BMG S.A., da CBMM-Cia. Brasileira de Metalurgia, Mineração, da Cenibra-Celulose Nipo Brasileira e Setra-BH-Sindicato das Emp. Transporte de Passageiros de Belo Horizonte, além dos apoios especiais da ASSEMG – Associação dos Economistas de Minas Gerais, Casa de Juscelino, Fórum JK de Desenvolvimento Econômco, IBEF-MG-Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais; MinasPart-Desenvolvimento Empresarial e Econômico, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais; UNIMED-BH.

Segundo a presidente do Iepha, Michele Arroyo, o agraciamento nesse evento traduz o reconhecimento público dos resultados alcançados pelo Circuito Liberdade, em sua agenda de  articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares, fundamental para a consolidação do Circuito como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual. 

O Tour da Tocha inicia sua jornada em Minas Gerais neste sábado (7/5), no município de Araguari, quatro dias após sair de Brasília (DF), primeira cidade do revezamento, e cruzar Goiás. Durante dez dias, do Triângulo Mineiro à Zona da Mata, o comboio olímpico vai percorrer mais 2.700 quilômetros de rodovias em território mineiro até partir em direção ao litoral brasileiro.

Nas mais de 30 localidades por onde passará o revezamento - Minas Gerais é o segundo estado com mais municípios incluídos no Tour -, dezenas de cidadãos mineiros vão conduzir a tocha olímpica em mãos pelas ruas. Além de atletas, são pessoas comuns da sociedade, escolhidas de acordo com os valores olímpicos (amizade, excelência e respeito) e paraolímpicos (determinação, coragem, igualdade e inspiração).


Em oito localidades (Belo Horizonte, Itabira, Uberlândia, Patos de Minas, Curvelo, Montes Claros, Governador Valadares e Juiz de Fora) a tocha permanecerá ao fim de cada dia de revezamento e serão realizadas celebrações, que vão acontecer em locais tradicionais de cada município. A organização e a divulgação da programação das festividades estão a cargo de cada cidade.
 
Belo Horizonte, Uberlândia, Juiz de Fora e Lagoa Santa (cidade fora da rota do Tour) ainda vão receber comitês e delegações da Grã-Bretanha, Irlanda, Bélgica, Canadá, China, Sérvia e Brasil, que vão usar os centros de treinamento credenciados para a preparação final antes das Olimpíadas, que terá Minas Gerais como coanfitrião. Em agosto, o estádio Mineirão vai receber dez jogos dos torneios de futebol, sendo uma semifinal do feminino e a disputa do bronze do masculino.
 
Agora, é hora de embarcar nesta jornada e conhecer um pouco mais as ricas nuances que moldam a cultura mineira, como os sabores do cerrado, as águas do Velho Chico, o esplendor do barroco, a herança colonial, o modernismo da capital, a vocação minerária, a exuberância da natureza e a religiosidade latente. Como último convite à viagem, fica a célebre menção de Guimarães Rosa: "Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais”.

Núcleo de Articulação Minas 2016

A ação integra o trabalho do Núcleo de Articulação Minas 2016, criado em 15 de abril de 2015 pelo governador Fernando Pimentel com o objetivo de realizar as medidas necessárias para sediar os eventos associados aos Jogos Rio 2016. Coordenado pelo secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique Alves da Silva, o Núcleo congrega ao todo 16 secretarias e órgãos da administração estadual, que planejam e executam ações conjuntas com vistas a aumentar a eficiência das medidas e economizar recursos.
 
Acompanhe o Tour pelas redes sociais, via Facebook da Secretaria de Esportes e Twitter da Rio 2016.
 
Mais informações estão disponíveis em minas2016.mg.gov.br e www.rio2016.com.


Confira o itinerário e a programação detalhada do Tour da Tocha em Minas Gerais:

(7/5)
Triângulo, o tour começa aqui!
Araguari/Uberlândia: 35 km

Araguari é a porta de entrada do revezamento da Tocha Olímpica em Minas Gerais. A cidade mineira é uma das precursoras do agronegócio de alto rendimento no país, com ênfase para a cafeicultura irrigada. Em suas redondezas estão mais de 100 cachoeiras, grutas, lagos, áreas de mata virgem e reservas ecológicas intactas, como o bosque John Kennedy, uma das maiores floretas urbanas do Brasil.
 
O primeiro dia da caravana por Minas Gerais é curto e termina a 35 quilômetros de Araguari, em Uberlândia, terra natal de Grande Otelo e uma das cidades mais prósperas do país. Uberlândia vai receber a delegação da Sérvia (atletismo) e os comitês da Bélgica (olímpico) e da Irlanda (olímpico e paralímpico). Os atletas vão usar o Parque do Sabiá - complexo possui estádio, arena multiuso, campos, piscinas, zoológico, lagos e bosques - para os treinamentos.
 
(8/5) 
Por solos férteis, místicos e raros
Uberlândia/Patos de Minas: 430 km

O tour recomeça em Uberaba, terra onde viveu Chico Xavier e maior centro mundial de melhoramento genético de raças zebuínas. O Museu do Zebu, único do gênero no mundo, contém objetos que traçam a história das raças. As terras de Uberaba também preservam riquezas pré-históricas, a exemplo do sítio arqueológico de Peirópolis, onde têm sido feitas relevantes descobertas para o estudo da paleontologia na América.

O próximo destino são as terras raras de Araxá, que abriga o maior complexo minero-industrial de nióbio do mundo - sendo responsável por 75% de toda a produção do planeta - e as termas medicinais, visitadas por milhares de pessoas todos os anos. Por entre casarões antigos e o comércio de quitandas feitas pelas famosas doceiras, está o Museu Dona Beja - famosa figura feminina mineira -, que preserva objetos relativos às tradições araxaenses.

Rumo a Serra do Salitre, fica o convite para saborear o queijo local, cujo modo de preparo foi tombado pelo Iphan. Nas imediações da cidade está o reservatório de Nova Ponte. Com mais de 450 quilômetros quadrados, recebe anualmente a Barqueada, desfile tradicional de barcos. Também às margens de Nova Ponta está Patrocínio, referência no cultivo de café do cerrado, sendo um premiado produtor e exportador do grão, de paladar único e inconfundível.
 
Sem perder o fôlego o tour encerra a expedição pelo Triângulo e chega a Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Carinhosamente chamada de Patos, a cidade encontrou nas terras áridas do cerrado sua maior vocação. Lá, tudo que se planta nasce, cresce e floresce, tendo ganhado a alcunha de Capital do Milho. O município sedia o Memorial Casa da Cultura do Milho e a Festa Nacional do Milho (Fenamilho), maior festividade do interior de Minas Gerais.
 


(9/5)
Às margens do Velho Chico, os sabores do cerrado
Patos de Minas/Montes Claros: 480 km

Esse é o trecho mais longo do revezamento no território mineiro. Por isso, sem perder tempo, a caravana amanhece na pacata Varjão de Minas. Fora o período festivo, a cidade mantém o característico clima bucólico, cenário ideal para o turismo contemplativo e rural. De lá, pé na estrada em direção a Pirapora, que conserva todas as tradições do cerrado à beira do Velho Chico. Um convite para deliciar pratos típicos como a moqueca de surubim.
 
Cidade ribeirinha, não só a gastronomia, mas toda a rica identidade do povo piraporense remonta à proximidade com o Velho Chico. Um dos maiores símbolos da cidade, inclusive, vive em suas águas. A embarcação Benjamim Guimarães chegou ao município na década de 1920, após ter sido utilizada no Rio Mississipi, nos EUA, e em navegações na Amazônia. O barco é o único de seu gênero - movido a vapor de lenha - em atividade no mundo.
 
O percurso é longo, mas a recompensa é valiosa. Aliás, saborosa! Não há lugar melhor para provar os sabores do cerrado do que em Montes Claros. O Mercado Municipal é o local mais indicado para quem quer saborear as iguarias - rapadura, queijo, doces, farinha de mandioca, biscoitos, requeijão, carne de sol, cachaça, frutos do cerrado (pequi, buriti, cagaita, umbu, araticum, baru, macaúba, coquinho azedo e mangaba) e seus derivados - em um só lugar!

(10/5)
Rota dos diamantes, veredas de Guimarães Rosa
Montes Claros/Curvelo: 370 km
Depois de um dia intenso, nada melhor do que reiniciar a caminhada em meio a um antro religioso, em Bocaiúva. Entre 1710 e 1720, foi encontrada uma imagem do Senhor do Bonfim na cidade, o que fortaleceu a religiosidade como tradição. Hoje, a cidade é um berço de festejos religiosos. Entre eles estão a Folia de Reis de Alto Belo e as festas de São José, São Benedito, do Divino Espírito Santo e do Senhor do Bonfim.
 
Em direção ao sul, o comboio olímpico chega ao Circuito dos Diamantes. Cidades bucólicas, em um cenário barroco e rural, guardam verdadeiros paraísos naturais e relíquias arquitetônicas. A Capela Bom Jesus do Matozinhos, em estrutura aparente de pau-a-pique, e a Matriz Nossa Senhora da Conceição, notória pela delicadeza de sua ornamentação, são dois ícones da arquitetura em Couto de Magalhães de Minas, popular pelo artesanato em palha e madeira.

A região é a terra dos mestres artesões, tendo Diamantina, a próxima parada, como principal referência. Becos cortam o conjunto arquitetônico da cidade e conduzem os visitantes por uma viagem no tempo. O imóvel em que o presidente JK viveu é um dos prédios mais visitados. A Praça da Unesco exibe o painel de azulejos de Yara Tupinambá em homenagem Chica da Silva - escrava alforriada que atingiu uma posição de destaque no Arraial do Tijuco.

Ao pôr-do-sol, o tour chega a Curvelo, um dos pontos de partida de inúmeras expedições de João Guimarães Rosa pelo sertão mineiro. De cunho literário, o Circuito Turístico Guimarães Rosa nasceu de experiências realizadas por amantes da literatura. Curvelo, uma das cidades mais arborizados do país, ganhou fama devido a três grandes festas: a Oitava de São Geraldo, o Forró e a Exposição Agropecuária, que coincidirá com a passagem do tour pela cidade.
 


(11/5)
Em busca de aventura!
Curvelo/Governador Valadares: 380 km

De volta ao Caminho dos Diamantes, em Datas é possível encontrar grupos de viola, corais e bandas civis, bem como ofícios artesãos que trazem a identidade local e as influências das culturas portuguesas e afro-indígenas. Polo de produção de morango, Datas - que leva o nome da autorização concedida pelo império, à época, para a liberação do garimpo de ouro - encanta com a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, construída em meados do século XIX.
 
Guardião da história mineira, a tricentenária Serro é um dos destinos mais aguardados do tour. A cidade foi a primeira inscrita pelo Iphan na lista do patrimônio histórico brasileiro, em 1938. O sobrado do século XVIII, que abriga o Museu Regional Casa dos Ottoni, é visita obrigatória. Serro produz um dos queijos mais apreciados no país. O modo de preparo determina o sabor úmido, ácido e inconfundível, responsável por levar o nome da cidade mundo afora.
 
Fortes marcas do período colonial também podem ser encontradas na parada seguinte, em Guanhães. O destaque fica por conta das bocas de minas - locais de onde eram extraídos ouro - e das fazendas históricas. Durante as expedições dos tropeiros, que duravam meses, foram criadas trilhas, estradas, ranchos, povoados e fazendas, como as encontradas em ótimo estado de conservação em Guanhães, vide o Sítio de Candonga, nas imediações da serra homônima.
 
E para quem perguntou “onde está a aventura?”, a resposta está em Governador Valadares. A cidade está aos pés do Pico do Ibituruna, majestosa formação rochosa e cartão-postal da cidade. Diariamente, praticantes do voo livre colorem o céu da cidade com asas deltas e parapentes. De quebra, podem avistar, do alto, o Vale do Rio Doce. Cachoeirismo, escalada, mountain bike, off road, canoagem, rafting e jet ski também podem ser praticados na região.
 
(12/5)
Cidade de Ferro, Vale do Aço
Governador Valadares/Itabira: 205 km

Os primeiros passos pelo Vale do Aço, segundo maior conglomerado industrial de Minas, serão dados na pequena Naque. As festas populares movimentam a cidade e trazem à tona a mineiridade que pulsa entre os cinco mil habitantes desta localidade emancipada há apenas 20 anos. Nos meses invernais, a praça da Igreja Matriz é invadida por coloridas barraquinhas que desfilam os quitutes regionais e alimentam cavaleiros, protagonistas do concurso de marcha e das noites de cavalgadas.

Em meio ao cinza dos metais, uma pausa para contemplar o verde nos arredores de Coronel Fabriciano. Na região está um grande bolsão de Mata Atlântica preservado, habitat de animais ameaçados de extinção, como o mono-carvoeiro, o maior primata das Américas. A cidade se destaca pelos esportes de aventura e vivências rurais. O clima de montanha é um convite para lindas vistas, como da impressionante Pedra Dois Irmãos e do alto da Cachoeira da Limeira.

A caravana olímpica pernoita em Itabira, terra natal de Carlos Drummond de Andrade. Devido às grandes jazidas de minério de ferro incrustadas em suas terras, foi fundada na cidade, em 1942, a então Vale do Rio Doce. A vocação para atividades econômicas ligadas à extração do minério é tão influente que rendeu ao município a alcunha de Cidade de Ferro, que tanto inspirou os poemas do itabirano, ilustrados nos 44 pontos dos Caminhos Drummondianos.

 



(13/5)
Da arte barroca à contemporânea
Itabira/Inhotim: 260 km

A viagem prossegue por Ouro Preto, cidade-síntese do barroco e do período aurífero. Nascida da aglomeração de arraiais de mineração aurífera, Ouro Preto possui, ao longo de suas ruas tortuosas e ladeiras íngremes, o mais importante conjunto de arquitetura barroca do país. Sobressaem as obras em madeira e pedra sabão de Aleijadinho, como a Igreja de São Francisco de Assis. O mestre do barroco esculpiu, talhou e adornou a parte interna do templo, tido como sua obra prima.
 
Entre Ouro Preto e Inhotim, uma parada para contemplar as belezas naturais de Itabirito. A cidade, situada na Zona Metalúrgica de Minas Gerais, adotou o nome do pico local, Pico do Itabirito, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual devido a seu valor paisagístico. Do Mirante Alto do Cristo, com uma altitude de 1.179 metros e vista panorâmica, é possível observar, além do horizonte, a Serra da Piedade, o Pico do Itacolomi e a Serra do Caraça.
 
O sétimo dia do revezamento encerra em Inhotim, maior centro de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. O local compreende 110 hectares de jardins e abriga extensa coleção botânica de espécies tropicais, sendo algumas raras. Logo na entrada, o visitante é surpreendido pelas mais belas paisagens naturais e também projetadas pelo homem. Ali, o meio ambiente coexiste e interage com obras de arte assinadas por renomados artistas.

(14/5)
Jovem capital de traços modernistas
Inhotim/Belo Horizonte: 65 km

A caminho da capital está Contagem. A cidade vizinha de BH é um dos principais polos industriais do estado, sede de indústrias brasileiras e multinacionais, mas que também propicia opções de lazer. Em Contagem está a Igreja Matriz de São Gonçalo, edificação remanescente do período colonial, e a Casa de Cacos, construção curiosa revestida de cacos e objetos aleatórios. Outras atrações são o Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Filho e a Casa de Cultura Nair Mendes Moreira.

Após oito dias de estrada, finalmente a caravana olímpica chega a Beagá, sede dos jogos de futebol e do comitê olímpico e paraolímpico da Grã-Bretanha. Inaugurada em 1897 e ícone do período modernista, a cidade é emoldurada pela Serra do Curral, eleita pela população como símbolo da capital. Um dos marcos do modernismo é o Circuito Cultural Liberdade. O maior complexo de museus de BH é adornado pelos jardins de Burle Marx na Praça da Liberdade.

Obra seminal do arquiteto Oscar Niemeyer, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha é mais um marco do modernismo brasileiro, aliando a concepção plástica do concreto armado à funcionalidade urbanística. A Capela de São Francisco, com belos mosaicos e painéis de Cândido Portinari, é a maior referência. Candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade, a Pampulha também abriga o Mineirão e o zoológico municipal.

Belo Horizonte é considerada a capital latino-americana dos bares e encanta o visitante com variadas opções. Os tradicionais botecos com cadeiras nas calçadas e esquinas são um irresistível convite para encontrar os amigos, jogar conversa fora, paquerar e experimentar diversos tipos de tira-gostos. Um dos melhores espaços para saborear a gastronomia mineira é o Mercado Central. Lá, o visitante encontra o melhor da comida típica e da cultura popular mineira.

 


(15/5)
Estrada Real a bordo da Maria Fumaça
Belo Horizonte/Juiz de Fora: 360 km

O penúltimo dia do tour amanhece ao som de badaladas em São João del-Rei. A tradicional Batalha dos Sinos, que acontece durante a Quaresma, atrai centenas de fiéis e visitantes às ruas estreitas e sinuosas do centro histórico. Os tradicionais mestres sineiros fazem da cidade a terra onde os sinos falam, uma herança dos tempos coloniais. Outra parte da história encontra-se a bordo da centenária Maria Fumaça, que percorre 12 quilômetros até Tiradentes.

A tricentenária cidade que carrega o nome do mártir da Inconfidência Mineira libera, aos finais de semana e feriados, suas ruas para a contemplação exclusiva de pedestres. O fechamento do trânsito elimina a poluição visual, abrindo alas para a apreciação do barroco mineiro. A cidade recebe importantes eventos ao longo do ano, como o Festival de Cultura e Gastronomia, o Tiradentes em Cena e a Mostra de Cinema, que inaugura o calendário audiovisual brasileiro.

Não há quem não goste de flores. E não há quem não se encante por Barbacena, a cidade das rosas e próximo destino do tour. A cidade guarda uma das pontas da Serra da Mantiqueira, popular por propiciar a prática de esportes radicais, como o alpinismo e o rally, que entrecorta as fazendas de eucalipto. Outra referência são os tabus da loucura. Conhecido pelo duro tratamento aplicado aos internos, o Centro Hospitalar Psiquiátrico é hoje o Museu da Loucura.

Após percorrer trechos do Caminho Novo da Estrada Real - criado para servir como passagem mais rápida e segura ao Rio de Janeiro - o comboio aporta em Juiz de Fora, cidade polo da Zona da Mata. De Ouro Preto ao Rio de Janeiro, passando por Juiz de Fora e Santos Dumont - berço do pai da aviação -, são 515 quilômetros de pura história. O trajeto preserva belas paisagens, bem como resquícios da passagem dos bandeirantes, tropeiros e tribos indígenas.

(16/5)
A caminho do litoral
Juiz de Fora/Muriaé: 160 km

A despedida do solo mineiro começa por Bicas, onde fé e natureza caminham juntas. Todos os anos, o Santuário de Nossa Senhora da Água Santa atrai uma grande quantidade de visitantes por ser conhecido como um local de cura. Marcado pela tradição religiosa, no Circuito Turístico Caminhos Verdes de Minas, em Bicas o visitante pode vivenciar um clima bucólico, cavalgar por entre trilhas, visitar igrejas e fazendas centenárias.

Adiante está Leopoldina - o nome da cidade é uma homenagem a uma das filhas de Pedro II. Uma das tradições do município é o Festival de Folia de Reis. A festa, que existe desde 1983, tem o objetivo de fortalecer a cultura popular por meio dos grupos de folias que se reúnem na cidade. A Catedral de São Sebastião, o Conservatório Lia Salgado, o Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba e o Motorok são outras atrações da formosa cidade.

Depois de percorrer mais de 2.700 quilômetros, o tour finalmente chega a seu último destino em território mineiro. Em Muriaé, a caravana olímpica será recebida por paisagens fascinantes, a exemplo do Pico do Itajuru, ponto mais alto da cidade. A cidade integra o Polo Audiovisual Zona da Mata e é sede do Polo da Moda, que comercializa roupas - esportiva, feminina, masculina, infantil, íntima, praia, etc. - no mercado nacional e internacional.

 

Conservatório UFMG lança edital para a seleção de músicos e grupos musicais que tenham interesse em participar de sua programação cultural durante o segundo semestre de 2016.

As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de junho de 2016, mediante preenchimento e envio do Formulário-proposta disponibilizado pelo Edital05/Conservatório UFMG na página do Conservatório UFMG. Os projetos selecionados irão compor a programação da série Palco Livre no 2º semestre de 2016.

As propostas serão avaliadas por comissão julgadora interna do Conservatório UFMG e o resultado das propostas selecionadas estará disponível para consulta no site a partir do dia 30 de junho de 2016.

Serão admitidas inscrições de propostas que se atenham exclusivamente à área de música e as apresentações serão gratuitas ao público. Os dias oferecidos são as quintas-feiras de agosto a novembro 2016, às 20 horas.

SERVIÇO

Evento: edital para a seleção de músicos e grupos musicais

Data: inscrições até o dia 19 de junho de 2016

Mais informações no site do Conservatório UFMG:

http://www.conservatorio.ufmg.br/paginas/edital.html

 

Durante todo o dia manifestações culturais espalhadas pela cidade, animaram a população. No teatro, apresentações de grupos de congado, show do cantor Luiz Salgado, show da banda Venosa além do Festival de Food Trucks e Feira Gastronômica engrandeceram o evento.

 

tour-uber

Grupo de Congado enriquece evento. Foto: Carolina Paiva

 

A Secretaria de Estado de Turismo estava presente com o Posto Móvel de Informações Turísticas. Realizou cerca de 40 atendimentos e entregou materiais divulgando o estado.

 

Maria Efigenia, 38 anos, professora na cidade, foi ao posto móvel e elogiou o trabalho de divulgação de outras partes do estado. Disse também que estava super feliz com a tocha na cidade e de poder participar de algo único na vida dela. Histórias que com certeza passará para seus netos.

O audiovisual está no foco da indústria criativa mineira em 2016. Entre os dias 1º e 5 de junho, a Serraria Souza Pinto e o Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte, receberão um evento inédito de fomento ao setor, a Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX). A iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, tem por objetivo incentivar a geração de negócios audiovisuais, estimulando toda a cadeia de valor do segmento.  A Minas Gerais Audiovisual Expo conta com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Cemig.

A exemplo de iniciativas constantes de estímulo ao audiovisual no País, como o programa Brasil de Todas as Telas, da Agência Nacional do Cinema (Ancine), em parceria com o Ministério da Cultura, a MAX abordará temáticas essenciais com o intuito de articular novos modelos de negócios para o setor. Serão cinco dias de debates, exibição de filmes, exposição de artes visuais e mais de 500 encontros na Rodada de Negócios organizada pelo Sebrae, que tem abrangência nacional e é aberta a realizadores de todos os estados. Em pauta, destacam-se a criação digital e os novos canais de comunicação, inovações tecnológicas, locações, comercialização e difusão de conteúdos, entre outros temas relevantes do segmento.

A realização da MAX vai ao encontro das políticas públicas desenvolvidas pela Codemig e pela Secretaria de Estado de Cultura para o fomento ao setor audiovisual em Minas Gerais, com um foco estratégico para a economia criativa, um dos pilares de atuação do Sebrae. “Esse esforço conjunto visa evidenciar as principais tendências do mercado atual e apresentar a força dessa indústria, que impacta diretamente em segmentos variados da sociedade, como o turismo, a publicidade ou a tecnologia da informação”, afirma Marco Antônio Castello Branco, presidente da Codemig.

“O evento reforça o papel de destaque que Minas Gerais vem alcançando no fomento à economia criativa nacional. O Sebrae Minas participa dessa agenda comum de desenvolvimento e fortalecimento do audiovisual no estado, com projetos para elevar o nível de gestão das micro e pequenas empresas e promover um ambiente favorável à expansão de negócios do setor”, afirma o diretor Técnico do Sebrae Minas, Marden Magalhães.

Além da oportunidade de ampliação de mercado para criadores, produtores e realizadores mineiros, a MAX pretende ser também uma vitrine para o próprio estado de Minas Gerais, apresentando-o como território estruturado e aberto para receber produções de outros estados e países. O evento tem como objetivo sistematizar a articulação de parcerias entre a administração pública e produtores, para facilitar as produções audiovisuais.

“Temos grandes produtores e realizadores e uma riqueza cultural enorme, em Minas. Somos 10% do País, territorialmente e economicamente, um pouco de cada parte do Brasil. Sabemos que o audiovisual é parte importante da indústria criativa e fundamental para a disseminação da cultura de um povo; por isso, o Sesi, integrado ao Sistema Fiemg, acredita na importância da consolidação de uma indústria audiovisual em Minas”, comenta Thiago Maia, gerente de cultura do Sesi.

Rodada de negócios

Coordenada pelo Sebrae Minas, a Rodada de Negócios da MAX vai gerar oportunidades de comercialização, coprodução e distribuição de projetos. De um lado, estarão criadores, produtores e realizadores; de outro, os principais responsáveis pela distribuição e difusão do conteúdo audiovisual no Brasil. A proposta da MAX é colocar frente a frente criadores e produtores mineiros de conteúdos audiovisuais e os compradores, executivos e tomadores de decisão dos grandes players do audiovisual no País.

Todos os realizadores inscritos previamente por meio de edital proposto pela Codemig terão 20 minutos para apresentar sua proposta individualmente para cada empresa convidada. A partir desses encontros, espera-se a geração de oportunidades de comercialização, coprodução e distribuição de projetos. Ao todo, serão 540 agendamentos, com participação de cerca de 30 empresas âncora do mercado nacional.

A curadoria da rodada de negócios está a cargo da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV).  A entidade realiza anualmente a Rio Content Market, evento internacional dedicado à produção de conteúdo audiovisual, realizado desde 2011 no Rio de Janeiro, com participação de importantes nomes do mercado nacional e internacional.

Paineis e palestras

A MAX oferecerá aos participantes, ao longo dos cinco dias, uma programação com painéis e palestras voltadas para a capacitação técnica e profissional. Com presença de consultores e profissionais de áreas diversas do audiovisual, os encontros vão abordar temas relevantes, como distribuição, modelo de negócios, políticas públicas, desenvolvimento territorial, mercado internacional, licenciamento, legislação e games.

Mostra e exposição sobre o cinema mineiro

Paralela à rodada de negócios, a Serraria Souza Pinto receberá uma mostra com o que de mais novo está sendo produzido no setor audiovisual mineiro. Em uma sala de cinema montada especialmente para o evento, serão exibidos gratuitamente curtas, longas-metragens e até obras em primeiro corte (sem o formato definitivo). A curadoria, assinada por Adyr Assumpção, prevê a programação dividida em cinco formatos: animação, publicidade, televisão, cinema e games. Já no Museu de Artes e Ofícios, será montada uma exposição inédita que contará a história do cinema em Minas Gerais, com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond.

Mercado do Audiovisual no Brasil

Apesar da crise econômica e financeira que o Brasil enfrenta, especialistas e profissionais da área do audiovisual seguem otimistas com números do mercado. Segundo o estudo “Impacto econômico do setor audiovisual brasileiro”, elaborado pelo Sebrae, em 2013 o setor do audiovisual foi responsável por 0,57% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, obtendo participação similar à de outros grandes setores, como têxtil, vestuário, autopeças e produtos farmacêuticos, chegando a movimentar em torno de R$ 15,7 bilhões na economia brasileira.

De acordo com a Ancine, autarquia vinculada ao Ministério da Cultura, até 2020 o Brasil pode transformar-se no quinto mercado do mundo em produção e consumo de conteúdos audiovisuais para cinema, televisão e novas mídias — atualmente, o País ocupa o décimo lugar no ranking. Além disso, a estimativa é de que se alcancem 4.500 salas digitais, com capacidade para atrair 220 milhões de espectadores. Conforme dados de 2014 da Ancine, existem 2.833 salas de cinemas na atualidade.

SERVIÇO
MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

 

O projeto Exposições Literárias Itinerantes, iniciativa da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais (SEBPM), recebeu a menção honrosa José Mindlin na oitava edição do Prêmio Vivaleitura, uma ação conjunta do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação que distribuiu, em 2016, R$100 mil reais para iniciativas de promoção à leitura em todo o país.  

As exposições literárias itinerantes elaboradas pelo SEBPM são disponibilizadas às bibliotecas públicas municipais de todo o Estado desde 2000. Cada mostra, constituída por banners ou painéis, contém a síntese da obra de um autor ou extratos de um livro muito significativo na história da literatura ou ainda textos relacionados a um tema. As exposições visam despertar, motivar ou renovar o prazer da leitura literária dos frequentadores das bibliotecas públicas.

“Cativar o leitor é uma atitude cotidiana, que deve ser prioridade para qualquer biblioteca pública. É isso que deve permear a relação do usuário da biblioteca com o mediador da leitura: o valor das possibilidades abertas pela literatura, a sedução do texto, a atração pelo conhecimento. É pensando nesta relação que a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário acredita na eficiência das Exposições Literárias Itinerantes como incentivo à leitura e formação de novos leitores”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes.

Crédito: Divulgação

vivaleitura

Minas Gerais é destaque entre os finalistas

Dos 1.467 projetos inscritos foram selecionados 16 finalistas, cinco de Minas Gerais, único estado a apresentar finalistas em todas as quatro categorias. Na categoria 1, “Biblioteca Viva”, voltada para bibliotecas públicas, ficou entre os finalistas o projeto “O essencial é invisível aos olhos: Sala Braille da Biblioteca Pública”, de Lagoa Santa. Na categoria 2, “Escola Promotora de Leitura”, foram reconhecidos os projetos “Horizontes Culturais: leitura e criação em forma de texto” e “Ciberteca: a construção de novas redes para o mundo da Imaginação”, ambos desenvolvidos em escolas de Juiz de Fora. Na terceira categoria, “Territórios da Leitura”, voltada para entidades da sociedade civil, chegou a finalista o projeto “Democratizando a produção poética na Rede de Ensino”, realizado em Mariana. E na quarta categoria, “Cidadão Promotor de Leitura”, onde podiam se inscrever pessoas físicas, foi reconhecido o projeto “Peñahã: Centro de Documentação, Formação e Ação Intercultural de Araçuaí, Vale do Jequitinhonha”.

O superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, celebra o êxito dos projetos mineiros entre os finalistas do prêmio. “É gratificante perceber que as iniciativas de promoção à leitura se multiplicam pelo território mineiro, e que a leitura caminha para se tornar cada vez mais importante na nossa sociedade”.

Os projetos dos finalistas das quatro categorias irão figurar, juntamente com os vencedores, no catálogo do prêmio. O resultado completo e o texto dos projetos podem ser acessados em www.premiovivaleitura.org.br.

 

Para montagem das provas, servidores da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur), do Instituto Estadual de Florestas (IEF), professores da Escola Estadual José Brandão e funcionários da AngloGold, irão ao Santuário Nossa Senhora da Piedade demarcar o percurso e levantar as coordenadas geográficas para elaboração da planilha da competição.

 

Neste ano, a ação foi incorporada a um projeto de educação ambiental para atender uma ressalva no âmbito do processo de licenciamento referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá.

Essa medida determina que a empresa AngloGold Ashanti deva “elaborar e publicar cartilha de educação ambiental e patrimonial sobre o Monumento Natural Estadual Serra da Piedade” para divulgação nas escolas públicas de Sabará e Caeté, por meio de projeto de educação que será desenvolvido pela empresa em parceria com o IEF.

 

No dia da realização das provas, os alunos serão divididos em equipes e utilizarão a bússola e a planilha para se deslocarem pela trilha. Durante o percurso, questões pedagógicas, já trabalhadas em sala de aula, serão aplicadas pelos professores que estarão em pontos estratégicos no percorrer do caminho.

 

Ainda neste semestre, 80 alunos da Escola Estadual José Brandão, do município de Caeté, participarão de duas provas do Enduro.


Até o dia 12 de maio estão abertas as inscrições para produtores interessados em participar das rodadas de negócio e dos debates do Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX). O evento, que acontece entre os dias 1º e 5 de junho, tem por objetivo incentivar a geração de negócios audiovisuais, estimulando toda a cadeia de valor do segmento. A partir dessa dada, informações e inscrições poderão ser obtidas por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br e na Casa da Economia Criativa do Sebrae Minas (R. Santa Rita Durão, 1275 - Funcionários, Belo Horizonte).

Realizado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, a MAX abordará temáticas essenciais com o intuito de articular novos modelos de negócios para o setor audiovisual. Serão cinco dias de debates, exibição de filmes, exposição de artes visuais e mais de 500 encontros na Rodada de Negócios organizada pelo Sebrae, que tem abrangência nacional e é aberta a realizadores de todos os estados. Em pauta, destacam-se a criação digital e os novos canais de comunicação, inovações tecnológicas, locações, comercialização e difusão de conteúdos, entre outros temas relevantes do segmento.

SERVIÇO


MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)


                                            Cultura em risco

 

Um impasse foi criado no imenso território da cultura. A reintegração do Ministério da Cultura ao MEC, como proposto pelo governo Michel Temer, não daria vida a uma letra morta há 31 anos.

O Ministério da Educação manteve a sigla, após a emancipação da Cultura, em 1985, porque o "C" não tivera maior significação. Havia ali representado apenas uma secretaria comprimida pelo peso das tarefas educacionais e a força das universidades.

O ex-presidente Fernando Collor errou ao transformar o Ministério da Cultura (MinC), em 1990, em uma secretaria entregue a Ipojuca Pontes e à mestria dos caricaturistas, em meio a protestos de todas as procedências. A maioria dos setores culturais posicionou-se radicalmente contra o governo. Restaurado pelo presidente Itamar Franco, o MinC rendeu-lhe a simpatia da classe artística e o apoio do cinema nacional.

Instalar novamente uma Secretaria da Cultura diretamente vincula à Presidência da República levaria ao palácio uma ação que não é benesse do chefe do Executivo, mas política de Estado.

Emenda à Constituição consagrou o Sistema Nacional de Cultura, que prevê um órgão gestor, o Fundo Nacional e o Conselho Nacional de Política Cultural, entre outros pontos inerentes à ação sistêmica. Todos os Estados da Federação dispõem de um Plano Estadual de Cultura -Minas Gerais se prepara, na Assembleia Legislativa, para votar o último deles.

Numerosos municípios igualmente aderiram ao sistema da Cultura. A extinção do ministério está em conflito com a normativa prevista na Carta Magna.

A verba do Ministério da Cultura em 2015 correspondeu a 0,12% do Orçamento da União. Com recursos relativamente módicos, o governo poderia reavivar os programas contingenciados e aquecer a agenda da cultura, obtendo a atenção de artistas, autores, produtores, grupos e movimentos.

Os chamados Pontos de Cultura e Pontos de Memória, numerosos país afora, são núcleos combativos que podem, caso atendidos após os cortes, estabelecer um processo político de opinião positiva em relação ao novo momento, após uma primeira primeira impressão bastante desfavorável.

O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura já se posicionou reativamente à proposta do governo. Da mesma forma, o Fórum Nacional dos Secretários de Cultura das Capitais.

Há ainda vários outros fóruns da área de patrimônio histórico e criação artística. Muitos municípios possuem secretarias de cultura. Há cerca de 700 Conselhos Municipais de Patrimônio Cultural só em Minas.

O governo Temer quer fazer da Cultura apenas um acessório dentro da gigantesca estrutura da Educação, como ocorreu até 1985, ou apêndice palaciano no Planalto, sem meios eficientes de interlocução, pondo fim a um diálogo que concorreu para com o fortalecimento do campo, cuja notável projeção na economia nacional mais uma vez é desconsiderada.

Entre tantos cortes, não se há de abolir a sensibilidade intelectual e artística numa hora tão grave como a que atravessa o Brasil.

ANGELO OSWALDO DE ARAÚJO SANTOS é secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e chefe de Gabinete de Celso Furtado no Ministério da Cultura (1986-1988)

 

Nesta sexta-feira, 6 de maio, às 20h, o novo acadêmico da AML Carlos Bracher será empossado e vai ocupar a cadeira de nº 32, como sucessor do imortal Almir de Oliveira.  Na ocasião, Bracher será saudado pelo acadêmico e secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo. O ingresso ao evento será mediante convite.

O Presidente da Instituição, Olavo Romano, conduz o evento, no qual também será lançado o filme “Ouro Preto – Olhar Poético”, com direção da jornalista Blima Bracher, baseado no livro homônimo do novo membro da Academia.

Além de artista plástico, ou simplesmente “pintor”, como gosta de ser chamado, Bracher desenvolve uma obra literária correlata, desde a sua juventude: “Nas minhas perquirições em relação à criação, desde meu início eu me vi diante de dois claros caminhos  ̶ o das cores e o das palavras. E nestes 60 anos de dedicação às artes, tenho me inserido complexamente nesses dois mundos, ora acentuando um lado, ora o outro. Em realidade eu percebo que há uma interação entre esses dois universos, donde debruço minhas perplexidades diante do mundo e da vida. São dois cânticos a pulsar, como uma espécie de chamamento em busca de minha própria alma”, diz.

Publicados, Carlos Bracher tem dois livros: “Bracher – Brasília”, 2007, da Editora Rona; e “Ouro Preto – Olhar Poético”, 2010, da Editora Le Graphar, ambos com textos e ilustrações de sua autoria.

O autor também fez o texto sobre Minas Gerais no livro “Brasil. Gente e lugares, palavras e imagens”, editado pela Confederação Nacional das Indústrias, 2011; e prefaciou o livro “História, arte e sonho  na formação de Minas”,  de Mauro Werkema, 2009.

SOBRE O ARTISTA

Aos 75 anos, Carlos Bracher, mineiro de Juiz de Fora é o artista brasileiro que mais expôs no exterior, em galerias e museus de Paris, Roma, Milão, Moscou, Japão, China, Londres, Rotterdam, Haia, Madri, Lisboa, Montevidéu, Santiago do Chile, Bogotá e Kingston. Sobre seu trabalho já foram publicados sete livros e realizados dezenas de filmes e documentários.

Na década de 90 iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”, como a “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando a série Do Ouro ao Aço, sobre a siderurgia em Minas Gerais.

Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubistchek. Em 2012, realiza a Série Petrobras, imprimindo visão artística ao mundo industrial do petróleo. Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realizou a série  “Bracher: Tributo a Aleijadinho” que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do Barroco. Atualmente uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias.

Entre 2014 e 2015, Bracher ocupou os Centros Culturais Banco do Brasil de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de janeiro e Brasília, além do Centro Cultural Usiminas com a mostra “Bracher: Pintura & Permanência”, sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo. A exposição ganhou o prêmio de Destaque Especial como a melhor do ano, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte e foi vista por  455 mil pessoas.

SOBRE O FILME

Baseado no livro homônimo de Carlos Bracher, o filme “Ouro Preto − Olhar Poético” é um documentário de média metragem (30 min)  que convida o espectador a conhecer as belezas e mistérios de Ouro Preto sob a ótica artística de Bracher.
O filme tem três segmentos: A Opulência Barroca; O Renascimento e Roteiro Poético. Quem assina o roteiro e a direção é a jornalista Blima Bracher. O documentário foi realizado via Lei Rouanet, com patrocínio da Vale, Alupar e Taesa . A realização é de Sirius Cultura, via Lei Nacional de Incentivo à Cultura.

Na ocasião, o reitor da universidade, Dom Joaquim Mol recebeu o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, que prontamente colocou a secretaria à disposição. O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Pastoral da Cultura - NEPAC PUC Minas, Josimar Azevedo, o professor Altino Caldeira (PUC Minas) - Projeto Mapeamento do CRER, o coordenador de programação digital do Projeto Santuário Digital, Vinícius Silveira Lopes (PUC Minas), o professor Edmundo Novaes (PUC Minas) – Projeto Cursos de Turismo Religioso, o professor Miguel Andrade (PUC Minas) – Projeto Santuário Digital, o professor Camilo Lelis (PUC Minas) – Projeto Passos do Crer, gestor executivo da (Rede Catedral de Comunicação, Eduardo Bandeira – Projeto Minasempre, Vani Pedrosa (Santuário do Caraça e SENAC) – Projeto Entre Serras: da Piedade ao Caraça, Lúcio Flávio representando a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE), o especialista em gastronomia no Senac, Hans Eberhard Aichinger, a museóloga e especialista em patrimônio cultural Rayane também estiveram presentes.

Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas econômicas – Fipe, cerca de 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé.  Por meio dessas informações, num tom muito otimista, o grupo presente apresentou um conjunto de ações para o turismo religioso e expôs o desejo de firmar possíveis parcerias com a Setur.

De acordo com o secretário da pasta Ricardo Faria, o turismo religioso é um dos pilares do setor. “Vamos direcionar e encaminhar as propostas para que os projetos comecem a tomar forma e possam ser executados com a técnica que a secretaria detém, juntamente com o conhecimento de todos que se encontram aqui. Esta é, sem dúvida, uma união em benefício do Estado e, consequentemente, dos fieis de todo o mundo”.

Além disso, o turismo religioso vem de encontro às outras demandas já em andamento, como, por exemplo, a gastronomia. “Estamos felizes em contribuir com projetos grandiosos em função de algo tão gratificante”, acrescenta Faria.

 

Projetos

Apresentado pelo professor Josimar, o projeto do santuário digital – “Santuário Digital. Portal do Ambiente e da Memória” é uma alternativa rica em tecnologia que engloba vários pontos do turismo religioso em Minas Gerais.

 

A plataforma consiste, segundo ele, em um banco de dados para armazenamento, localização, divulgação e promoção dos bens naturais e culturais, com o objetivo de democratizar as informações, protagonizar a comunidade e proporcionar cultura.

 

Além do ousado e tecnológico portal, projetos como: Cultura cidadã na Bacia de Rio Doce (200 pontos de encontros nos municípios da bacia do Rio Doce); Passos do Crer; Mapeamento dos Bens Naturais e Culturais do Caminho Religioso da Estrada Real – CRER; Entre Serras: da Piedade ao Caraça e Minasempre também foram apresentados ao secretário. “O Santuário da Piedade recebeu, em 2015, 468.328 visitantes. Esse índice mostra que o turismo religioso merece e precisa ser visto com um olhar diferenciado, já que, o setor está em constante crescimento. Por meio dessas ações, vamos estimular e atrair os turistas para conhecer a nossa cultura, fomentar a prática religiosa a favor da qualidade de vida e também contribuir para gerar emprego e renda”, ressalta Ricardo.

O secretário de Estado Adjunto de Cultura João Miguel participa, de 6 a 8 de maio, junto a representantes de Pontos de Cultura, gestores municipais e estaduais, movimentos de economia solidária e parceiros do Ministério da Cultura, de encontro que anuncia importantes iniciativas relativas à Política Nacional de Cultura Viva. O encontro acontece em Salvador, na Bahia.

O encontro segue com programações de grupos do Cultura Viva nos dias 7 e 8. A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, que reúne representantes de todos os estados brasileiros e das diferentes linguagens artísticas e seguimentos do Cultura Viva, promove debates sobre a organização do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.

Confira programação completa do Encontro Nacional dos Pontos de Cultura 

Encontro Ncional dos Pontos de Cultura


As Teias Nacionais são encontros dos Pontos e Pontões de Cultura e das comunidades envolvidas com a Política Nacional de Cultura Viva de todo o país, para promover uma mostra ampla e diversificada da produção cultural dos Pontos, debater a cultura brasileira e suas expressões regionais, propor estratégias de políticas públicas culturais e analisar e avaliar o programa.

O evento, que dessa vez ocorrerá em Salvador (BA), irá reunir representantes de Pontos e Pontões de Cultura de todo o Brasil para a discussão do tema Economia Viva, também conhecido por economia da cultura, solidária ou colaborativa.

O conceito de economia da cultura abrange uma série de atividades, cuja principal matéria-prima está no repertório simbólico de territórios e povos. Integram esse grupo setores diversos, entre os quais audiovisual, artes cênicas, literatura, artesanato e música. A riqueza – real e simbólica – por eles produzida compreende não apenas bens materiais, tais como o próprio artesanato, livros e CDs, mas ainda qualquer espetáculo, seja ele de música, teatro ou dança. Há ainda um capital simbólico capaz de ser quantificado, reflexo do próprio fazer arte – algo que permite, inclusive, manutenção e perpetuação de determinada cultura.

No âmbito nacional, já foram promovidas pelo Ministério da Cultura cinco edições: Venha Se Ver e Ser Visto, em São Paulo (2006); Tudo de Todos, em Belo Horizonte (2007), Iguais na diferença, em Brasília (2008); Tambores Digitais, em Fortaleza (2010), e Teia Nacional da Diversidade, em Natal (2014).


Os artistas mineiros têm novas datas para o planejamento de suas viagens pelo programa Música Minas da Secretaria de Estado de Cultura. Foi publicado, no Diário Oficial do Estado, errata referente a alteração das agendas do edital. As mudanças foram realizadas mediante consultas públicas com a classe sobre a temática. Acesse o edital com errata: http://goo.gl/XbG6Rg .

Segundo a superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado, a SEC entende a importância das contribuições da sociedade civil. “Nestes momentos de diálogo outras demandas foram levantadas, porém, não puderam ser incorporadas ao edital de 2016 por alterarem a condição de concorrência do edital que está em vigência. A expectativa é que o próximo edital absorva as solicitações”.

Novas datas

PERÍODO PREVISTO PARA A VIAGEM PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS
06/07/2016 a 05/10/2016 Até 30/05/2016
06/10/2016 a 31/12/2016 Até 20/08/2016

Outras mudanças

Além das datas, o edital passou por demais modificações.Uma refere-se à proposta de execução coletiva, disposta no item 5.11. Com a mudança, o recurso será depositado na conta de cada um dos integrantes do grupo e não somente creditado ao proponente como anteriormente. Com isso, haverá uma desoneração de uma taxação alta do proponente, uma vez que o Imposto de Renda será retido individualmente, facilitando reembolso e diminuindo eventual carga excessiva.

Já a alteração no item 6.1.4 orienta que os documentos deverão ser apresentados em uma única via com as folhas rubricadas, numeradas sequencialmente e encadernadas. A mudança garante a integridade dos projetos, de maneira que não seja adicionado nenhum documento posterior após o envio e protocolo na SEC, promovendo uma maior segurança jurídica para ambas as partes.

 Música Minas 2016

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lança o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

Podem participar deste edital integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

Edital de 2015

O Música Minas conquistou êxitos em 2015. A totalidade de recursos disponíveis para o programa no ano passado foi repassada aos proponentes dos projetos que foram selecionados. Desta maneira, o edital de 2016 cumpre o papel de oferecer um suporte contínuo à classe, preocupando-se com a não interrupção do projeto.

No ano passado, a SEC ajudou a exportar o talento mineiro. Mais de 80% das propostas tinham destino internacional. Na mesma toada, além de deslocar os músicos do Estado, o Música Minas trouxe para as terras mineiras artistas de várias nacionalidades, o que configura o caráter de intercâmbio da iniciativa. Ao todo, 198 artistas foram beneficiados, em 58 propostas aprovadas.

Essa troca refletiu em um estreitamento de laços entre Minas e o mundo. Com isso, a SEC intensificou relações institucionais com órgãos oficiais e de ensino de vários países, como consulados, embaixadas e universidades.

Faça a pré-inscrição: http://goo.gl/evgd0A

Acesse os documentos do edital:  http://goo.gl/3sprzA

por alterar a condição de concorrência do edital que está em vigência


Em 2016 o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético completa 30 anos. No próximo dia 12 serão divulgados na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros os nomes dos poetas homenageados no evento, que acontece entre os dias 04 a 12 de outubro.

Como aconteceu nas edições anteriores, o Psiu Poético homenageará poetas vivos que veem contribuindo ativamente na produção e discussão da poesia contemporânea. Os selecionados têm a oportunidade de participar do Salão, contribuindo com suas reflexões e provocações para a produção atual. Nesses 29 anos, foram homenageados pelo Psiu Poético – entre poetas, músicos e outros artistas que mantêm um diálogo permanente com essa linguagem – nomes como Yvonne Silveira, Jorge Mautner, Mirna Mendes, Thiago de Mello, Marli Fróes, Arnaldo Antunes, Karla Celene Campos, Adélia Prado, Wanderlino Arruda, Ferreira Gullar, Alice Ruiz, Wally Salomão, Olívia Ikeda, Anelito de Oliveira, Wagner Rocha, Leila Míccolis, Nicolas Behr, Virna Teixeira, Guilherme Mansur,  José Carlos Capinan, Makely Ka, Murilo Antunes, Bruno Brum, Márcio Borges,  Jorge Salomão, Yeda Prates Bernis, Wilmar Silva, Afonso Ávila,  Guilherme Zarvos, Carlos Nejar, Marcio Moraes, Renilson Durães, Luis Turiba, Mané do Café, Almandrade, Amarildo Anzolin, Jussara Salazar, Jovino Machado, Adão Ventura, Diana de Hollanda, Gilberto Mendonça Telles, Georgino Júnior, , Alice Massa, Carlos Alberto Prates Correia, Gilberto de Abreu, Estrela Leminski, Thaise Diaz, entre outros.

Acesse a página do evento: psiupoetico.com.br

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seu psiu poético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália, das artimanhas da Nuvem Cigana e da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque

há coisas miúdas q. nos encantam

mesmo faltando dinheiro para o aluguel

e a visita tendo q. dormir no sofá   

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz

passar no asilo

ver se reservaram

vaga pra minha

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem. 

 

Na terça-feira (17/5), às 14h30, no setor Braille, a Biblioteca Pública Estadual promove o Encontro do Grupo de Trabalho do Estado de Minas Gerais da Rede de Leitura Inclusiva. O evento visa à promoção da leitura entre as pessoas com deficiência visual. Os grupos de trabalho reúnem educadores, agentes de bibliotecas, mediadores e vários outros representantes da área do livro para levantar os desafios e necessidades, refletir sobre as potencialidades locais e trocar experiências.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2013 e Minas Gerais passou a integrá-lo a partir de 2014. “Este encontro será para propor, discutir e planejar as ações do Grupo de Trabalho da Rede de Leitura Inclusiva para o ano de 2016. Teremos ainda a participação especial de Perla Assunção, representante da Fundação Dorina Nowill para Cegos, instituição responsável pela idealização e implantação do projeto no Brasil”, afirma Glicélio Ramos, coordenador do setor Braille.

O Encontro do Grupo de Trabalho do Estado de Minas Gerais da Rede de Leitura Inclusiva acontece no setor Braille da Biblioteca, 2° andar, Praça da Liberdade, 21. A entrada é gratuita.

Fundação Dorina Nowils para Cegos

Há mais de 60 anos, a fundação tem se dedicado à inclusão de pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros em Braille, diretamente para pessoas com deficiência visual, incluindo cerca de 2.500 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A Fundação Dorina Nowill para Cegos também oferece, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de educação especial, reabilitação, clínica de visão subnormal e empregabilidade.

SERVIÇO

Encontro do Grupo de Trabalho do Estado de Minas Gerais da Rede de Leitura Inclusiva

Data: 17 de maio, terça-feira, às 14h30

Local: Setor Braille, 2° andar da Biblioteca, Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita.

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Por iniciativa da Rede Minas, acontece nos dias 12, 13, 14 e 15 de maio, em Belo Horizonte, o primeiro encontro de Emissoras Parceiras do Interior de Minas Gerais, promovido em conjunto com a Assembleia Legislativa (ALMG), Rádio Inconfidência, Detel e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

No evento jornalistas, produtores, técnicos e gestores de TV terão a oportunidade de debater, em painéis e mesas de debate, a recomposição da Rede de Afiliadas. Temas de interesse comum como visibilidade do Interior no Espaço Público da Comunicação, Convergência Digital e Formatação de Conteúdos, Produção Independente e Regionalização, Jornalismo em Rede e Alternativas de captação de recurso para as emissoras educativas são assuntos que vão permear as discussões.

O principal objetivo é estreitar parcerias entre TV’s afiliadas, observando parâmetros técnicos, tornando-a mais capilar e abrangente, com espaço para questões locais, troca de conteúdos, intercâmbio de profissionais e instituição de protocolos tanto técnicos como jurídicos.

A etapa que acontece na Rede Minas, nos dias 14 e 15 de maio, constitui-se como extensão do Ciclo de Debates na ALMG, este que, por sua vez, acontece nos dias 12 e 13.

Confira a programação do Seminário na Rede Minas na página cinco do jornal e também na intranet.redeminas.mg.gov.br. Para informações sobre o Ciclo de Debates na ALMG, acesse www.almg.gov.br.

PROGRAMAÇÃO

SÁBADO - 14 DE MAIO

8h30 – ABERTURA: presidente da Rede Minas, Israel do Vale

8h45 – APRESENTAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO E NOVOS FORMATOS – Ana Tereza Brandão e Leandro Lopes

9h - PAINEL 01 – POLÍTICA DE RELACIONAMENTO E REDE – Convidado: Marcus Gimenez, subsecretário de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

10h – APRESENTAÇÃO DE CASES – Emissoras do Interior

11h - MESA DE DEBATE: A Visibilidade do interior no Espaço Público de Comunicação - todos os dirigentes, jornalistas, técnicos, e programadores convidados, profissionais da casa

11h - APRESENTAÇÃO DO MODELO JURÍDICO DE PARCERIA COM AS AFILIADAS/PARCEIRAS - Institucional: Israel do Vale, dirigentes das emissoras parceiras, assessorias jurídica e de Marketing da Rede Minas

12h30 - INTERVALO PARA ALMOÇO

13h30 - WORKSHOP - A LINHA EDITORIAL NA TV PÚBLICA - Público alvo: jornalistas, produtores, repórteres, cinegrafistas, editores de texto e imagem, apresentadores. Pessoal do conteúdo do dia-a-dia da produção e redação

15h – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO JORNAL DE REDE, FORMAÇÃO DAS FAIXAS DE HORÁRIOS JORNALÍSTICOS, SUGESTÕES DE ALINHAMENTO DE GRADE DE PROGRAMAÇÃO

DOMINGO – 15 DE MAIO

9h - VISITA DE APRESENTAÇÃO DA NOVA SEDE DA REDE MINAS

11h – ENCERRAMENTO

Segundo a Polícia Militar cerca de 4 mil pessoas compareceram ao evento, organizado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. A animação ficou por conta de artistas locais, que se apresentaram no palco do Terreirão. O público contou com o show da Liga das Escolas de Samba de Juiz de Fora, Ponto do Samba, com Roger Resende, Carlos Fernando, Sandra Portela, Alessandra Crispim, ex participante do programa The Voice, e para finalizar a noite um show de fogos de artifícios.

img-4288

Foto: Raissa Barbosa


 

 

No Posto Móvel de Informações Turísticas, a equipe da Setur atendeu o público presente no evento, prestando informações e distribuindo material promocional. Foram distribuídos cerca 1 mil entre folhetos, folders e guias turísticos.

 

113

Foto: Raissa Barbosa

Crédito: Asscom/SEC

IMG 0068

Angelo Oswaldo e Flávio Renegado em encontro no gabinete do secretário

No próximo sábado (07/05), das 10h às 16h30, a comunidade do Alto Vera Cruz da capital mineira ganha mais um espaço de convívio para os cidadãos. O rapper Flávio Renegado inaugura a sede da ONG A Rebeldia, na casa onde morou.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa da abertura em mesa de debate sobre a cultura como forma de inclusão. Também integram o bate-papo Nívea Silva, do Ministério Público de Minas Gerais, Danusa Carvalho, fundadora da Associação Cultural A Rebeldia, e Nil César, da Casa do Beco, localizada no Aglomerado Santa Lúcia. Em seguida haverá uma roda de samba para inaugurar o espaço.

A ONG existe há sete anos e realiza trabalhos voluntários com os jovens locais com o objetivo de formação cidadã e inserção no mercado de trabalho dos assistidos. Em datas comemorativas a ONG promove festas na comunidade do Alto Vera Cruz e arrecada donativos.

O rapper Renegado se sente entusiasmado com a abertura da sede. “A Rebeldia é mais um equipamento para a comunidade, além de uma alternativa para os jovens que querem escolher um futuro diferente”.

 

AREBELDIA

 

A observação do cotidiano é materializada emcores, formas, volumes e texturas que configuram as imagens reproduzidas nas obras do acervo em Paisagem Cultural / Narrativa, dos artistas Helena Campos e Altino Caldeira. A mostra será inaugurada no dia 18 de maio, quarta-feira, às 19 horas, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, integrante do Circuito Liberdade e da programação da 14ª Semana de Museus, promovida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram. Neste ano, o evento traz o tema ‘Museus e Paisagens Culturais’.

Crédito: Divulgação

Licuri

Obra Licuri, da exposição de Altino Caldeira e Helena de Campos

Os artistas selecionaram 50 obras, entre pinturas e esculturas, resultado de observação e memória, que dialogam com as cores da paisagem arquitetônica, dos jardins floridos e dos transeuntes que passeiam e vivem nas cidades com seus dramas, alegrias e histórias.

Altino Caldeira descreve o imaginário coletivo presente em suas obras. “A metáfora representada em nossos trabalhos artísticos referencia uma estética paisagística de um paraíso tropical imaginado, também referenciado pelos viajantes europeus e seus olhares estrangeiros. Nossa leitura da paisagem é lúdica, contaminada de desejos e da imaginação que se apropria da natureza e da construção caótica e exuberante do mundo. Percorremos diversos lugares impregnados de ritos e ritmos que exibem formas de organização urbana e onde se reflete a paisagem cultural, como espelho da história daquele espaço. Buscamos as marcas da interação entre a cidade e seus cidadãos, entre o sujeito, a sociedade e o lugar, onde os detalhes desta interação acontecem”.

A mostra Paisagem Cultural / Narrativa tem entrada gratuita e ficará em exposição na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, até o dia 20 de julho de 2016.


SOBRE OS ARTISTAS

Altino Barbosa Caldeira - PhD, é graduado em Arquitetura pela UFMG, possui especialização em “Cultura e Arte Barroca”, pela UFOP (1988), e em “Representação do Espaço Arquitetônico”, pela PUC Minas. Doutorado (PhD) em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade de Sheffield, Inglaterra, e pós-doutorado, pela Universidade de Bolonha. É Professor Adjunto III da PUC Minas, responsável pelas disciplinas “Projeto de Intervenção no Ambiente Construído” e “Projeto de Paisagismo Urbano” na graduação, e pela disciplina “Geografia Cultural e Paisagem” no Programa de Pós-graduação em Geografia/Tratamento da Informação Espacial. Sua experiência na área acadêmica tem ênfase na proteção e conservação do patrimônio cultural. Já expôs em diversas mostras individuais e coletivas.

Helena Maria Amaral Adjucto Campos – é especializada em História da Cultura e da Arte, na Universidade Federal de Minas Gerais. Graduada em Educação Artística pela Escola Guignard. Fez o Curso de Restauração e Conservação de Bens Móveis pela Fundação de Arte de Ouro Preto. Tem vasta experiência em arte e educação, em projetos de conservação e restauração de bens móveis e em pintura artística. Atuou como Professora de Arte do Ensino Médio e Ensino Fundamental, na Escola Estadual Prof. Leopoldo de Miranda, de 2000 a 2015, e como Professora de História da Arte, do curso de Turismo, PUC Minas (2008). Participou como artista convidada do Calendário 2013 da GEOSOL e de diversas exposições como: Pinturas e Objetos, Galeria Agnus Dei (2009); Pinturas e Altares, Galeria do IAB-MG (2005); Pinturas, Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, Juiz de Fora (2001); Pinturas, Sobrado Ramalho, Tiradentes (2000).

________________________________________________________________

SERVIÇO

Exposição – Paisagens Culturais / Narrativas

Abertura - 18 de maio de 2016

Horário: 19 horas

Período: de 19 de maio a 20 de julho

Horário de Visitação: 3ª, 4ª e 6ª – das 10h às 19h

5ª – das 12h às 21h

Sábados e domingos - das 10h às 19h

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

 

 

A cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, ganha um presente no próximo sábado (7). Após oito anos fechado, o teatro Valtério Araújo Vale será devolvido à comunidade novinho em folha.

O espaço passou por melhorias e agora conta com nova iluminação cênica, melhorias na acústica, áudio e vídeo. A cerimônia de reabertura terá participação do Secretário Estadual de Cultura, Angelo Oswaldo. Também sobem ao palco os alunos da Escola de Artes Capitão Carambola, que irão apresentar um espetáculo teatral.

Fechado desde 2008, o espaço funciona nas dependências do Palácio das Artes Nair Fonseca Lisboa. O local abriga ainda a sala de música César Lopes Viana, as salas de exposição José Aguiar Pinto Coelho e Oscar Raimundo Machado e a escola de artes Capitão Carambola.

De acordo com o Prefeito Carlos Murta, o Palácio das Artes foi um dos primeiros pontos culturais de Vespasiano criados para a difusão da cultura. “Por esse motivo o local é fundamental para enaltecer o talento da nossa gente, preservando a história desse povo”.

Com capacidade para 216 pessoas, o teatro recebeu poltronas e mobiliários novos e teve seu palco reestruturado para receber os mais variados espetáculos cênicos, audiovisuais e musicais. Outras novidades são a acessibilidade a pessoas com deficiência, a fachada com nova textura, o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), mais conhecido como para-raio, e o sistema de prevenção a incêndio. 

 

Entre 16 e 22 de maio o Espaço do Conhecimento UFMG participa de dois grandes eventos: a 14ª Semana Nacional de Museus e a IV Semana de Saúde Mental e Inclusão Social, oferecendo uma programação diversificada para o público. No total, serão quatro rodas de conversa, um café controverso, três exposições na Fachada Digital, quatro oficinas e um Minicurso Fulldome - mídia audiovisual imersiva, muito utilizada em planetários. Todas as atividades serão gratuitas e abertas ao público.

Eventos

14ª Semana Nacional de Museus é promovida pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) e propõe, este ano, o tema “Museus e paisagens culturais”. Em consonância com as reflexões provocadas pelo tema, o Espaço do Conhecimento elaborou uma programação ampla que perpassa temas como grafitti e pixo, danças urbanas, ocupação de espaços públicos, direito à cidade e a alimentação saudável, patrimônio material e imaterial e produção audiovisual.

Coordenada pela Pró-reitoria de Extensão (PROEX) e pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da UFMG, a IV Semana de Saúde Mental e Inclusão Social mobiliza vários setores da universidade em torno da temática da saúde mental com o foco na reforma psiquiátrica e no SUS. A Semana tem também como objetivo celebrar e divulgar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, o “18 de Maio” – mobilizando movimentos sociais, coletivos antimanicomiais e a rede pública de atenção em saúde mental. Busca-se fomentar a criação de espaços e meios de compartilhamento e reflexão, promovendo o intercâmbio de informações entre os sujeitos envolvidos acerca dessa política, incentivando o diálogo entre instituições, estudiosos e pesquisadores que se dedicam à saúde mental. Conheça a programação completa do evento aqui.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

SERVIÇO

Evento: da 14ª Semana Nacional de Museus e a IV Semana de Saúde Mental e Inclusão Social

Data: 16 e 22 de maio 

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Belo Horizonte

 Mais informações sobre a programação no site

 

 

O Guia de Minas Gerais contém 162 páginas com fotos e muita informação. Aborda 13 segmentos turísticos, abrangendo todas as regiões do Estado. O guia oferece ainda serviços (como onde comer, como chegar, onde hospedar) e dicas sobre os melhores pontos turísticos de cada município.

 

 

Para atender especialmente o turista que vem para as olimpíadas, a Setur criou também o miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’ com dados específicos como datas, quantidade de atletas, países que participarão, modalidades esportivas, roteiro do Tour da Tocha, as delegações que ficarão em solo mineiro. O passaporte indica ainda os melhores roteiros turísticos de cada polo, além de informações gerais e serviços.

 

 

Os dois guias serão distribuídos gratuitamente. Durante o Tour da Tocha, estarão disponíveis no Posto Móvel de Informações Turísticas, da Setur-MG, nas oito cidades celebração, começando no dia 7 de maio em Uberlândia e finalizando o percurso no dia 15 de maio em Juiz de Fora.

 

Para mais informações curta as Redes Sociais da SETUR:

/turismominasgerais

/visiteminasgerais

@visiteminasgerais

minasgerais.com.br

 

 

Na terça-feira (17/5), às 15h, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove a Aula na Biblioteca: A história da cerveja no Brasil. Neste evento, opalestranteHenrique Oliveira, um dos autores do livro Brasil Beer, aborda o papel dos imigrantes que influenciaram a evolução cultural e social da cerveja e o mercado cervejeiro no país.

Símbolo de renda e economia, além de fonte de inspiração para a inovação do especialista mineiro no ramo, a cerveja também é para o brasileiro sinônimo de festividade. “O público conhecerá um pouco mais sobre a história da bebida que impulsionou o país economicamente, da importância do resgate cultural, da memorização do segmento e alegrias conquistadas durante décadas, que traduz hoje, a cultura cervejeira que conhecemos e o perfil do novo empreendedor.”, explica Henrique Oliveira.

A Aula na Biblioteca: A história da cerveja no Brasil acontece no setor de Coleções Especiais - 2° andar da Biblioteca, Praça da Liberdade, 21. Durante a palestra o livro Brasil Beer, escrito por Henrique Oliveira e Hélcio Drumond, estará à venda para os interessados. A entrada é gratuita e haverá emissão de certificado.

SERVIÇO

Aula na Biblioteca: A História da cerveja no Brasil

Data: 17/05/2016, às 15h

Local: Setor de Coleções Especiais, Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Entrada: Gratuita e as vagas limitadas.

Informações: 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Veja aqui a relação das cidades onde o Posto Móvel vai estacionar:

 

07/05 - Uberlândia

08/05 - Patos de Minas

09/05 - Montes Claros

10/05 - Curvelo

11/05 - Governador Valadares

12/05 - Itabira

14/05 - Belo Horizonte

 

15/05 - Juiz de Fora

 

Não deixe de nos visitar!!!!

 

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

Ou curta a página do ‘Turismo Minas Gerais’ no Facebook e fique por dentro de todas as cidades mineiras visitadas e mais entretenimento turístico.

Conheça também o nosso instagram: @visiteminasgerais

 

 

Ex atleta de ginástica  artística e professora da UFMG, Ivana Soares também carregou a chama e se sentiu muito honrada, "foi muito emocionante, pensar que fui a 95º a conduzir a chama entre tantos mineiros. Estou feliz em participar desse momento único , destacou Ivana.

 

A cantora mineira, Keila Gaga, foi a primeira a animar o dia de festa. Em seguida a campeã do carnaval 2016 de BH, Canto da Alvorada, subiu no palco com muito samba no pé. E as atrações só estavam começando. Além da batalha de DJ s, muito batuque e cultura do  grupo Patubatê, o evento contou também com o funk da cantora Ludmilla para balançar o esqueleto. E para fechar com chave de ouro o grupo mineiro, Jota Quest cantou suas famosas músicas pop rock.

Segundo a HBA Tecnologia, organizadora do evento, cerca de 20 mil pessoas participaram das celebrações na cidade.

 

img-4251

Foto: Raissa Barbosa

 

A Setur-MG esteve presente mais uma vez com o Posto Móvel de Informações Turísticas e realizou muitos atendimentos. A equipe prestou informações e distribuiu materiais promocionais entre folhetos, folders e guias turísticos.

Próxima parada será Juiz de Fora!

Wolfgang Amadeus Mozart não só nasceu num ambiente musical, mas fez dele palco aberto para experimentações ou simples entretenimento descontraído. No dia 14 de maio, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta obras compostas dentro do ambiente familiar, começando com três pequenas joias de seu pai, Leopold Mozart: A viagem musical de trenó, Concerto para trombone alto em Ré maior e Sinfonia dos Brinquedos. Em seguida, serão interpretadasduas árias escritas para sua cunhada, Aloysia Weber: Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416 e No, no, che non sei capace, K. 419. O repertório se completa com o Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365, composto para ele e sua irmã. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, o concerto tem como solistas o trombonista Mark John Mulley, a soprano Cláudia Azevedo e o duo de pianistas Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini.

O repertório

Leopold Mozart (Alemanha, 1719-Áustria, 1787) e as obras A viagem musical de trenó (1755); Concerto para trombone alto em Ré maior (1760); e Sinfonia dos Brinquedos (1769)

A música deLeopold Mozart continua pouco conhecida e sem cronologia definida. Ele compôs muito em seus primeiros anos em Salzburgo, antes de dedicar-se à carreira dos filhos Maria Anna (Nannerl) e Wolfgang. Suas diversas missas e outras peças sacras, obras de câmara, numerosos concertos e 25 sinfonias mostram as características gerais do estilo galante vienense, deliberadamente simples. SobreAViagem musical de trenó, sabe-se que Leopold enviou a partitura para músicos da Sociedade de Intérpretes de Augsburgo, sua cidade natal. Eles a apresentaram no albergue Aos Reis Magos, em janeiro de 1756, quinze dias antes do nascimento de Wolfgang.

Em algumas criações de Leopold Mozart é possível perceber a valorização do registro agudo dos instrumentos de metal, cujo florescimento na corte de Salzburgo, por volta de1765, resultou em pelo menos três concertos conhecidos: dois de Michael Haydn para o clarim e oConcerto para trombone altode Leopold Mozart, que foi escrito por volta de 1760.

 

A Sinfonia dos Brinquedosfoi, por muito tempo, atribuída a Joseph Haydn. Somente em 1951, o musicólogo Ernst F. Schmidt anunciou a descoberta, em Munique, de uma Cassation de Leopold Mozart em sete movimentos, três dos quais idênticos aos movimentos da Sinfonia. A obra denota a predileção do autor pelos divertimentos populares.

Wolfgang Amadeus Mozart (Áustria, 1756-1791) e as obras Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416 (1783); No, no, che non sei capace, K. 419 (1783); e Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365 (1779)             

As árias de concerto para voz e acompanhamento orquestral fazem parte de um capítulo importante e especialmente pouco conhecido da obra de Mozart. O compositor dedicou-se ao gênero desde a infância até o último ano de sua vida, deixando cerca de cinquenta títulos. Mozart ajustava sua escrita aos intérpretes, acentuando asqualidades e considerando as limitações. Tornou-se famoso o conceito mozartiano de que “uma ária deve se adaptar ao cantor como um traje bem feito”. Muitos cantores agraciados com essas árias isoladas participaram de papéis importantes em suas óperas, e o profundo conhecimento de suas capacidades expressivas favorecia o trabalho do compositor.Mia speranza adorata(1783) foi composta para um recital de Aloysia Weber, cunhada de Mozart, que interpretou Madame Herz emDer Schauspieldirektor.

Algumas árias eram solicitadas a Mozart para a inserção em óperas de outros compositores, quando as originais se mostravam inadequadas ao conjunto da obra ou às possibilidades de determinado intérprete. Mozart criou árias isoladas para óperas de Cimarosa, Anfossi, Martin y Soler, Paisiello e Bianchi. Na apresentação vienense deO curioso indiscreto(1783) de Anfossi, Aloysia Weber interpretava o papel de Clorinda. A cantora julgou as árias de Anfossi aquém de seus recursos e solicitou ao cunhado outras, que mostrassem todos eles. Mozart admirava sua voz extensa e delicada. As três árias que compôs – entre elasNo, no, che non sei capace– fizeram muito sucesso, independentemente do fracasso da ópera.

Leopold planejou meticulosamente as longas turnês em que Nannerl e Wolfgang conquistaram os grandes centros musicais da Europa. As crianças tocavam individualmente, a quatro mãos ou em dois cravos. Em 1765, o pequeno Mozart escreveu para o duo familiar sua primeira peça para essa formação, aSonata K. 19d. No começo de 1779, aos 23 anos, Mozart iniciou o K. 365, também destinado a Nannerl (o primeiro piano) e a ele mesmo. Os solistas são tratados com igual importância. É uma peça brilhante, repleta de alegria. Mozart tinha especial carinho por esse concerto e tocou-o várias vezes depois que se fixou em Viena.

 Os artistas

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Mark John Mulley

Mark John Mulley nasceu na Inglaterra e iniciou seus estudos em música ainda criança. Começou a tocar em brass bands até começar seu trabalho com a Coldstream Guards Band como assistente de chefe de naipe de trombone, participando de diversas cerimônias, gravações e concertos. Depois formou-se no London College of Music e fez pós-graduação no Royal College of Music de Londres. Mark integrou a BBC Symphony Orchestra, a Wren Orchestra, Philharmonia Orchestra, Hanover Band – tocando sackbut – e a London Festival Orchestra, em várias apresentações e gravações. Participou também da Orchestra of Nations em turnê pela Alemanha, gravando a Sinfonia nº 8 de Bruckner. No jazz, atuou na Glenn Miller Band, Andy Ross Big Band, All Jazz Quartet e em diversos festivais, como Ealing Jazz Festival e Soho Jazz Festival, tocando ao lado de West End com Carmen Jones. Também atuou como professor de música no Richmond Adult College e na Brunel University, na Inglaterra. Durante oito anos, trabalhou como professor de trombone para a Orquestra Real Sinfônica em Muscate, Omã. Em Muscate, Mark tocava jazz com seu próprio quarteto, Just Jazz, apresentando-se em vários hotéis e festivais. Desde o início da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em 2008, Mark é Trombone Principal do grupo.

Cláudia Azevedo

Crédito: Devon Cass

Cláudia Azevedo Foto de Devon Cass

Cláudia Azevedo realizou seu début europeu em 2006, a convite do maestro italiano Alberto Zedda, no Rossini Opera Festival de Pesaro, Itália, no papel de Corinna em Il viaggio a Reims, com a Orchestra del Teatro Comunale di Bologna. Primeira cantora brasileira a participar do festival dedicado a Rossini, teve sua atuação destacada pela revista espanhola Opera Actual. No mesmo ano estreia como Ännchen em Der Freischütz de Weber, em Valadoli, Espanha, e apresenta-se em recital com obras do bel canto e Mozart para os Amics del Gran Teatro del Liceu, Barcelona. O ano de 2011 marca sua estreia em Nova York como Ismene em Mitridate, Re di Ponto, de Mozart, com enorme sucesso junto ao público e à crítica especializada, inclusive no jornal The New York Times. Vencedora dos concursos Audiciones Jovenes Voces Liricas del Teatro Colón 2008, Concurso Internacional de Canto Aldo Baldin 2008 e Terceiro Prêmio no Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão 2005, Cláudia colabora regularmente com as principais orquestras brasileiras. Graduada em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com especialização pelo Conservatorio Superior del Liceu de Barcelona, Espanha, como bolsista da Fundación Carolina-Madrid, Cláudia aperfeiçoou-se na Akademie Bel Canto do Rossini Opera Festival de Wildbad.

Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini

Crédito: Cleu Nacif e Luiz Ritter

Celina Szrvinsk  Miguel Rosselini Foto de Cleu Nacif e Luiz Ritter

Formado em 1984, o duo pianístico Celina Szrvinsk e Miguel Rosselinié reconhecido como um dos mais destacados do país, com apresentações nas principais séries e salas de concerto do Brasil. No exterior, apresentou-se na Alemanha, Suíça, Itália, Canadá, Rússia e Japão. Como solistas, Celina e Miguel atuaram com as orquestras Sinfônica Estadual de São Paulo, Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Campinas, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da USP, Sinfônica Nacional, Filarmônica de Câmara da Polônia, Filarmônica de Baden-Baden, Bach-Orchester Herzogtum-Lauenburg, dentre outras. Em parceria com conceituados músicos, integram inúmeras outras formações camerísticas. Em 1996, os artistas concluíram mestrado e doutorado na Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe, Alemanha, onde gravaram, em 1998, CD com obras de compositores brasileiros e alemães. Um segundo CD, gravado em 2005, foi citado, pelas revistas Diapason e Continente, entre as melhores gravações brasileiras do ano. Paralelamente às atividades artísticas e de ensino, Celina e Miguel desenvolvem ainda intenso trabalho como produtores, sendo responsáveis pelo Festival de Maio e pelas séries Concertos Didáticos e Concertos Teatro Bradesco, programações de proa em Belo Horizonte, dedicadas à música de câmara com renomados artistas nacionais e internacionais.

 Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

14 de maio – 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Mark John Mulley, trombone
Cláudia Azevedo, soprano
Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, piano

L. MOZART                       A viagem musical de trenó
L. MOZART                       Concerto para trombone alto em Ré maior
L. MOZART                       Sinfonia dos Brinquedos
MOZART                           Mia speranza adorata – Ah, non sai qual pena, K. 416
MOZART                           No, no, che non sei capace, K. 419
MOZART                           Concerto para dois pianos em Mi bemol maior, K. 365

Tudo começou em 1993. Todas as quintas-feiras, a rotina maçante do dia a dia dava lugar a cerveja gelada, um papo descontraído e muita roda de choro. Músicos, amadores e profissionais se reuniam no Bar do Bolão, localizado no bairro Padre Eustáquio, em BH, para se divertir ao som de uma boa música.

A partir dessas reuniões, com o com o objetivo de exaltar, valorizar, estimular e divulgar o gênero, surgiu a ideia de fundar um Clube do Choro na capital. No ano de 2006, através de uma Assembleia Geral com a presença de 23 sócio fundadores, o grupo sem fins lucrativos entrou em funcionamento.

O Clube completa, no dia 14 de maio, uma década de atividades de instrumentistas, compositores e intérpretes, que se dedicam ao estudo e apresentações de audições musicais em casas de espetáculos, bares e espaços culturais. “Existem artistas e histórias maravilhosas abrigadas nas estradas mineiras. O triângulo mineiro, a zona da mata, o centro-oeste guardam tesouros importantes para o choro brasileiro. A proposta do Clube do Choro é exatamente organizar, apoiar e valorizar esses músicos, dando oportunidade e visibilidade. O ritmo é a base de muitos gêneros musicais e por isso atravessa gerações, então a nossa entidade busca organizar essa cultura tão enraizada em Minas Gerais”, explica o presidente do Clube do Choro de BH, Acir Antão.  

 

Para encerrar a programação de comemorações, o grupo se apresenta neste sábado (14) no Grande Teatro Palácio das Artes, e presta homenagem a Mozart Secundino, sócio falecido no ano passado. A presença dos músicos Ian Coury, de 14 anos, Hamilton de Holanda, de 40 anos, e Hélio Pereira, de 82 anos, irá materializar a grande verdade que o choro não distingue idade e a sua continuidade e amplitude estão asseguradas.

Clube do Choro de Belo Horizonte - Foto Junior Conegundes

Muitos grupos foram desfeitos com o passar do tempo, mas o cenário do choro na capital ainda é rico e diverso. O gênero continua bem representado por grupos como o Sarau Brasileiro, Waldir Silva e grupo, Pedacinhos do Céu, Paulinho 7cordas e grupo, Wagner 7cordas e Grupo, Siricotico, Elisa do Acordeon e Grupo, Flor de Abacate, Corta Jaca e Choro de Minas. E, para completar, várias casas noturnas e bares cedem os seus espaços a esses artistas pelo menos uma vez por semana.

Conheça agora um roteiro de choro em espaços culturais de Belo Horizonte:

  1. Bar Pedacinhos do Céu - Rua Belmiro Braga, 774, Caiçara >O espaço comandado pelo cavaquinhista Ausier Vinícius é um roteiro tradicional do choro mineiro. Eventualmente, o bar promove rodas de choro nas quartas-feiras e domingos com grupos convidados. A decoração também não deixa a desejar, através de instrumentos musicais, fotos e caricaturas, o lugar ganha a sua identidade. Outro diferencial é que o público pode ter acesso ao acervo do proprietário, composto por LP’s, CD’s, partituras, bibliografias, fitas e vídeos.

  1. Bar do Bolão – Rua Vila Rica, 637 – Padre Eustáquio > O estabelecimento é a mais antiga casa de choro de BH. Através de um ambiente espaçoso e aconchegante, músicos interpretam o que há de melhor na nossa música popular. Regularmente se apresenta o grupo Flor de Abacate, mas há também um grande número de convidados.

  1. Bar do Salomão – Rua do Ouro, 895 – Serra > Mais conhecido como o Bar dos Atleticanos, o espaço recebe todas as segundas e quintas-feiras, a partir das 19h, uma roda de choro. Os músicos se diversificam entre locais e convidados.

  1. O Muringueiro – Rua Juacema, 416 – Bairro da Graça > O bar une a boa música a comida típica de boteco. De quarta a sábado, o espaço promove uma programação musical diversificada, dando destaque para o samba e eventos de música instrumental e choro.

  1. Restaurante Xico Nunes – Rua Santa Rita Durão, 1066 – Savassi > Além de saborosos pratos mineiros, a casa promove também uma animada roda com os músicos. O encontro acontece durante as sextas-feiras, a partir das 19h30.

  1. Restaurante Mosteiro – Rua Santa Rita Durão, 940 – Savassi > A cozinha francesa e a cultura brasileira se misturam no estabelecimento. Durante as sextas-feiras, a partir das 19h30, o restaurante promove o Chorinho do Mosteiro, com serestas, MPB e roda de choro instrumental e cantado. Uma verdadeira pedida para os amantes de uma boa música.

  1. Mercado Distrital do Cruzeiro – Rua Ouro Fino, 452 – Cruzeiro > Além de oferecer alimentos e utensílios típicos de um Mercado, o estabelecimento promove feiras de artesanato e eventos culturais, como o festival de choro livre e o chorinho eventual.

  1. Do Chef Espetos e Cervejas – Av. Cônsul Antonio Cadar, 122 – São Bento > Churrasco, cerveja e roda de choro é a pedida certa para quem frequenta o espaço durante as terças-feiras. Os convidados trazem diversidade ao ambiente, dando ênfase a artistas jovens, como Artur Pádua, Gustavo Monteiro e Daniel Nogueira.

  1. Feijoaria - Rua Desembargador Fernando Bhering, 244 - Dona Clara > O carro-chefe do local é a famosa feijoada brasileira, mas, eventualmente, o espaço se torna palco de muito choro e música boa. Geralmente, os eventos são promovidos pelo Clube de Choro de BH ou por uma programação própria da Feijoaria.

  1. Diadorim – Rua Mármore, 600 – Santa Tereza > O bar é inspirado na obra Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa. Paredes cobertas de madeira, mesas com forro de chita, petiscos de carne com mandioca e cachaças dão o toque do Vale do Jequitinhonha ao local. Além disso, todas as quintas-feiras, o público pode apreciar a roda de chorinho que acontece no estabelecimento, a partir das 20h30.

 

Em BH, as feiras fazem parte da nossa rotina e dos nossos hábitos culturais. Parece que todo mundo tem uma feirinha predileta que frequenta e indica: aquela perto de casa, aquela para encontrar com os amigos, aquela para experimentar novos sabores, aquela do achado incrível... bom, seja por qual for o motivo, o fato é que a gente adora uma feira.

A sensação de que os belo-horizontinos têm as feiras no coração não é apenas uma intuição: de acordo com pesquisa sobre os “hábitos culturais” realizada pela JLeiva/Datafolha em 2014, visitar feiras foi a segunda atividade cultural fora de casa mais citada entre os entrevistados de BH, ficando à frente de atividades como shows, festas populares, teatro, dentre outras.   

Visando evidenciar esse aspecto peculiar do nosso modo de viver e a importância das feiras na dinâmica da cidade, nasceu o projeto “Dia de Feira”. Apresentado pelo Instituto Unimed BH e realizado pela Altiplano, “o projeto busca valorizar as feiras não só como espaços de trocas comerciais, importantes para geração de renda e sustentabilidade de milhares de famílias, mas também como espaços de trocas simbólicas e culturais, de encontro, de convivência e de urbanidade em seu sentido pleno”, explica Alysson Brener, idealizador do projeto.

 No dia 11 de abril, as ações do projeto “Dia de Feira” começam com o lançamento de um edital público para seleção de 26 artistas que se apresentarão em palcos montados pelo projeto nas Feiras Silva Lobo e Tom Jobim. As inscrições poderão ser feitas por meio do portal Prosas (www.prosas.com.br) e as apresentações selecionadas ocorrerão aos sábados, a partir do dia 21 de maio na Feira Silva Lobo e 20 de agosto na feira Tom Jobim.

Concomitantemente ao edital, o projeto lança também o seu site e redes sociais, que funcionarão como canais permanentes de difusão de conteúdos sobre a temática das feiras em BH e região.

Nesse primeiro ano, o projeto realizará ações, como o oferecimento de programações artísticas e de melhorias estruturais, em duas feiras de BH: a Feira Tom Jobim (também conhecida como Feirinha do Arnaldo), famosa pelas comidas e bebidas típicas e por agregar também uma Feira de Antiguidades; e a Feira da Silva Lobo, que reúne centenas de barracas de arte e artesanato na região oeste da cidade. Segundo a PBH, cada feira atrai cerca 4 mil pessoas semanalmente.

Além das atividades nas duas feiras, o projeto também realiza ações de comunicação e memória muito mais abrangentes. “Nas redes sociais e site oficial, queremos mapear todas as feiras da cidade, além de produzir conteúdos sobre as histórias das feiras, dos feirantes, dos frequentadores e muito mais! A temática é riquíssima e dialoga com a memória e o patrimônio da nossa cidade”, conta Isadora Moema, da agência Ananás, responsável pela comunicação do projeto.

O roteiro criado para os convidados é de bastante aventura, natureza exuberante e caminhadas inspiradoras. Eles percorrerão a Trilha do Cerrado, a Trilha da Cachoeira das Sempre Vivas, a Trilha da Cachoeira do Crioulo e a Trilha das Corredeiras, todas situadas no Parque Estadual do Rio Preto. Ficou sem fôlego só de imaginar tantas trilhas? Calma que tem mais! Eles também visitarão o Parque Estadual do Biribiri e irão se encantar conhecendo o centro histórico, museus e a famosa Vesperata de Diamantina.

Dois blogueiros do Nerds Viajantes e um blogueiro do Mochileiro das Maravilhas, serão acompanhados pela equipe da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG), do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e pelo Circuito Turístico dos Diamantes, durante toda a trajetória. 

Fique ligado nas nossas Redes Sociais para saber tudo que irá acontecer nessa presstrip com os ‘Blogueiros em Minas’.

Acesse:

www.turismo.mg.gov.br

www.nerdesviajantes.com

www.mochileirodasmaravilhas.com.br

/TurismoMinasGerais

 

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Diante desse quadro é também possível avaliar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo.

 

No último dia 27, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) recebeu a visita do deputado estadual e pastor Leandro Genaro. Na ocasião, o secretário Ricardo Faria conheceu os projetos do líder religioso e manifestou o desejo de trazer de volta um dos maiores eventos realizados pela Igreja do Evangelho Quadrangular – O Grande Sermão da Montanha.

 

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, os circuitos religiosos são de extrema importância para o setor. “Além da busca espiritual e da prática religiosa, fica notório a grande possibilidade de gerar emprego e renda e consequentemente contribuir positivamente com a qualidade de vida de todos os envolvidos”, destaca.

 

Vale ressaltar ainda que as festas religiosas estão entre as mais fortes expressões da cultura brasileira. “Não há como separar uma coisa da outra. A nossa cultura tem base nos festejos ligados às crenças das mais diversas formas de manifestação da fé”, afirma Faria. Ele acrescenta ainda que “a Setur está à disposição para contribuir de forma efetiva para que o turismo religioso continue crescendo no Estado”, conclui.

 

Sermão da Montanha - é um dos mais importantes textos bíblicos, que sintetizam os grandes ensinamentos de Jesus. A data é celebrada como culto de vida e da ressurreição de Jesus. O encontro conta com momentos de orações, apresentações e louvor a Cristo. O evento está em sua vigésima sexta edição e faz parte do calendário cultural de Belo Horizonte, recebendo pessoas de todas as idades e de diversas regiões de Minas Gerais.

O Circuito Liberdade participa, entre os dias 16 e 22 de maio, da 14ª Semana de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Durante o período, espaços museológicos do país realizam atividades diferenciadas em todo o território nacional. O tema desta edição do evento é “Museus e Paisagens Culturais”, que busca uma discussão sobre o espaço geográfico e a questão cultural - e apresenta o museu como acessório fundamental de uma cidade.

O Circuito Liberdade, reconhecido como um importante corredor cultural do país, conta com uma programação especial para a ocasião. Serão realizadas oficinas, exposições, cursos, debates, filmes e diversas ações educativas nos diferentes espaços que compõem o complexo.

No Museu Mineiro acontece, entre os dias 16 e 21 de maio, a exposição do arquiteto Altino Caldeira e da artista plástica Helena Campos. São 40 trabalhos, entre pinturas e esculturas, que apresentam narrativas da ‘Paisagem Cultural’. Caldeira descreve a mostra como “obras que trazem imagem, observação e memória e vão além do contexto a que elas pertencem”. E no dia 19, quinta-feira, às 19h, a 2ª edição do Observatório do Circuito ocupa o local com o tema “Museus e Paisagens Culturais”. Os convidados são os professores João Antônio de Paula e Letícia Julião, ambos da UFMG, e Ana Flávia Machado, diretora do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço integrante do Circuito Liberdade.

Já no Centro de Arte Popular CEMIG serão oferecidas oficinas de construção da maquete da “Orla da Pampulha” e a pintura de um mural do “Aglomerado da Serra”. No dia 21, sábado, às 10h, haverá uma contação de histórias sobre os mistérios da paisagem histórica de São João Del Rey.

O Espaço do Conhecimento UFMG também conta com uma rica programação em sua fachada digital – de 19h às 20h do dia 16 - primeiro dia da “Semana de Museus” - além de diversas exposições, cursos e mesas redondas, como a que acontecerá no dia 20 sobre a produção social do Espaço em Belo Horizonte (veja a programação completa abaixo).

O Memorial Minas Vale terá como atração, além de exposições, shows musicais e filmes, um encontro com Luís Molinari, gerente de Patrimônio Imaterial do IEPHA-MG, que apresenta o processo de registro da Comunidade Quilombola dos Arturos como patrimônio imaterial.

O MMGerdau - Museu das Minas e do Metal já conta com atividades desde o dia 03 de maio em sua programação. Destaque para as oficinas como “Uma selfie no Museu” que nos dias 04, 13,17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h, ensinará técnicas de fotografias com celular ou tablete. A atividade dialoga com o tema “Museus e Paisagens Culturais” e leva o participante a “olhar para fora da janela” e interagir com o entorno do museu. 

 

Confira a programação completa dos espaços do Circuito Liberdade:

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

9/05/2016 a 20/05/2016 – 16h às 18h
OFICINA – ‘Maquete, Construindo a Orla da Lagoa da Pampulha’: criação em miniatura das paisagens desse importante ponto turístico da capital mineira. Público alvo: acima de 14 anos.

21/05/2016 a – 17h às 18h
APRESENTAÇÃO – ‘Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del Rey’: contação de histórias referente às lendas dessa cidade de Minas Gerais. Público alvo: acima de 14 anos.

21/05/2016 a 22/05/2016 – 14h às 17h
OFICINA – ‘Pintura Mural, Pintando o Aglomerado da Serra’: prática pictórica por meio das cores, linhas e texturas dessa paisagem urbana de BH. Público alvo: acima de 14 anos.

 

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

16/05/2016 a 22/05/2016 – 19h às 19h30
Fachada Digital: Museu dos Assuntos Públicos. Projeção de imagens e fragmentos de textos da coleção do Museu com ênfase na temática da mineração.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 20h às 20h30
Fachada Digital: MUABH - Museu da Animação de Belo Horizonte. Projeção de imagens e vídeos relacionados à história da animação em Belo Horizonte.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 10h às 17h
EXPOSIÇÃO - Na Escala: situada na escadaria que liga os 5 andares do Museu, abordando uma relação do visível mediado e o invisível imaginado, em escala entre macro e micro objetos e estruturas. Será na 5ª feira, 19, das10 às 21h.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 10h às 17h
EXPOSIÇÃO – ‘Demasiado Humano’: A busca do conhecimento e compreensão do universo é o ponto de partida da exposição de longa duração que ocupa 4 andares do Espaço do Conhecimento UFMG. Na 5ª feira, 19, das 10 às 21h.

17/05/2016 a – 19h às 22h
CURSO - Minicurso Fulldome: Introdução ao formato de vídeo imersivo utilizado em planetários que traçará um panorama histórico, técnico e conceitual. Informações: www.espacodoconhecimento.gov.br. 65 vagas.

 

18/05/2016 a – 19h às 21h
MESA REDONDA - Exposição Processos do Conhecer: Conversar com os curadores da mostra, que se configura como um processo experimental que gira em torno do conhecimento. Informações: www.espacodoconhecimento.org.br

19/05/2016 a – 17h às 21h
AÇÃO EDUCATIVA - Os Jogos do Conhecimento são ações educativas baseadas em jogos (Origens e UFMGames).O objetivo é aproximar o público de brincadeiras que fazem parte de diferentes tradições culturais.

20/05/2016 a – 10h às 11h30
MESA REDONDA - Produção social do espaço em Belo Horizonte. Discussão acerca dos processos contemporâneos de configuração da paisagem urbana de Belo Horizonte. Inscrição: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

20/05/2016 a – 11h30 às 13h
OFICINA - Grafite. Visa estimular a discussão sobre a arte do grafite e como seus grafismos alteram a paisagem das grandes cidades. 30 vagas. Inscrição: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

21/05/2016 a – 11h30 às 13h
OFICINA - Agricultura Urbana. Convida-se a pensar a agricultura urbana como forma de preservação e recuperação da paisagem, biodiversidade e práticas culturais. Informações: www.espacodoconhecimento.gov.br

21/05/2016 a – 10h às 11h30
MESA REDONDA - Cultivando a cidade: Agricultura Urbana e Agroecologia. Discussão acerca do potencial das pequenas práticas agrícolas nas áreas urbanas. Informações: www.espacodoconhecimento.org.br/

22/05/2016 a – 10h às 11h30
MESA REDONDA - Intervenções culturais nos espaços públicos em Belo Horizonte. Discussão a partir de manifestações culturais como o movimento Quarteirão do Soul. Informações: www.espacodoconhecimento.org.br/

22/05/2016 a – 11h30 às 13h
OFICINA - Black Soul Music. Objetiva despertar o "comichão" para a dança, algo livre, inerente ao nosso ser, seguindo apenas instintos e a vontade do corpo. Informações: www.espacodoconhecimento.gov.br

 

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

05/04/2016 a 21/08/2016 – 10h às 18h
EXPOSIÇÃO - Globe Trotter, de Weber Pádua. Fotos feitas de Tokyo a Los Angeles, passando por Oslo, Paris, New York, Stocolmo, São Paulo, Rio, entre outras.

17/05/2016 a 22/05/2016 – 10h às 18h
EXIBIÇÃO DE FILME - Ao retratar a desativação dos antigos cinemas de BH, o documentário Metrópoles pretende levar o espectador a uma reflexão sobre a necessidade do resgate da memória coletiva de uma comunidade.

17/05/2016 a 12/06/2016 – 10h às 18h
EXPOSIÇÃO - O Coletivo Cortina de Fumaça lança um olhar sobre a dinâmica e a poética da cidade: os movimentos urbanos, sociais e culturais.

17/05/2016 a 12/06/2016 – 10h às 18h
EXPOSIÇÃO - Intervenções visuais e audiovisuais da artista Fernanda Goulart, referentes à sua pesquisa publicada no livro Urbano Ornamento: memória gráfica das grades ornamentais.

19/05/2016 a – 19h30 às 21h
SHOW MUSICAL - Circuito Dandô: Uma grande cantoria, que reúne músicos de lugares diferentes do Brasil e que, de forma colaborativa, promova trocas e reflexões acerca do fazer musical. Venda de ingressos no local.

20/05/2016 a – 12h30 às 13h30
ENCONTRO - Apresentação do trabalho de registro do patrimônio imaterial da Comunidade Quilombola dos Arturos. Convidado: Luis Molinari (Gerente de Patrimônio Imaterial – IEPHA-MG).

21/05/2016 a – 11h às 12h30
MESA REDONDA – ‘A mudança da paisagem cultural de Belo Horizonte pelo desaparecimento e ressignificação dos cinemas de rua’

MM GERDAU - MUSEU DAS MINAS E DO METAL

Visita Mediada – Museu, Praça e Circuito Liberdade

Terças, Quarta e Sexta, das 12h30 às 17h

Quinta, das 18h às 21h

 

A visita aborda o Circuito Liberdade enquanto paisagem cultural. Trata-se de proposta de mediação com foco na paisagem cultural na qual o Circuito Liberdade está inserido. O roteiro de visitação compreenderá o Museu, a Praça da Liberdade e as edificações em seu entorno.

Oficina – Uma Selfie no Museu

Dias 04, 13, 17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h

 

Já que a moda é “fazer uma selfie”, por que não fazê-la no Museu? Técnicas e dicas básicas para fotografar com celular ou tablet serão apresentadas. Dialogando com o tema proposto pelo IBRAM, nesta edição os visitantes serão estimulados a olhar “pela janela”, observar o entorno do museu e desenvolver o “olhar” fotográfico para o registro de paisagens e ambientes externos. 

Observação: os participantes deverão trazer seus próprios aparelhos móveis dotados com câmera fotográfica e cabos para descarregar as fotos.

Travessia Urbana: caminhada – Da Liberdade à Boemia

Dias 06, 10, 18/05, às 16h

 

Essa atividade também traz em seu escopo a proposta de explorar a relação do Museu com a paisagem cultural na qual ele esta inserido. Ao (re)visitar a Rua da Bahia, pretende-se evocar memórias e estimular a vivência no espaço urbano, compreendendo a rua não só enquanto mero caminho aberto para se chegar a algum lugar, mas sendo ela o próprio lugar onde a cidade deve ser vivenciada e experimentada. O transecto compreendido ao longo da Rua da Bahia, entre a Praça da Liberdade e a Rua dos Guaicurus, revela signos, histórias, afetividades, permanências e desconstruções elementares da paisagem de Belo Horizonte.

O título faz referência ao documentário “Da Boemia à Liberdade”, produzido pela Rede Minas e exibido no MM Gerdau em fevereiro de 2013.

Contação de Histórias – Fantasmagorias da Metrópole

Dias 12 e 19/05, às 17h

Dia 21/05, às 16h

“Eu sou a moça fantasma; que espera na Rua do Chumbo o carro da madrugada.” (Carlos Drummond de Andrade). Fantasmagorias da Metrópole busca resgatar a história de Belo Horizonte por meio de seus fantasmas. Trazendo personagens históricos, como Aarão Reis, a Velha Papuda, assombrações, espíritos e aparições, essa contação apresenta a história da construção da capital mineira, no final do século XIX, e o fim do antigo arraial do Curral del Rey.

Dinâmica – Observatório da Cidade

Dias 17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h

 

Com o uso de binóculos e lunetas, no Terraço, janelas, sacadas, escadas e elevador panorâmico, pretende-se estimular os olhares dos visitantes sobre as paisagens que compõem os contextos nos quais o MM Gerdau está inserido e, com isso, provocar reflexões sobre os elementos e as contradições que compõem tais paisagens.

Dinâmica – Andando nas Nuvens

Dias 17, 18 e 20/05, das 12h30 às 17h

 

Os participantes serão estimulados a caminhar pelo TerrAço do Museu, tendo como referência o céu, ao invés do chão. A partir de experiências táteis e visuais, pretende-se estimular abstrações e sensações em relação ao que os nossos olhos podem ver, mas os pés não podem alcançar.

Travessia Urbana: bicicletada – Acaba o Rio: Acaba Mundo

Dia 22/05, às 15h

 

Os participantes poderão participar de uma bicicletada, cujo itinerário contemplaria as ruas construídas sobre leitos de antigos rios da cidade. A proposta se assemelha à Travessia Urbana ao longo da Rua da Bahia. Porém, nesse caso, tal travessia será realizada com o uso de bicicletas e ao longo de trechos do Córrego Acaba Mundo. Pretende-se, ao longo desse trajeto, discutir as transformações promovidas nas paisagens naturais pelos processos de construção desta cidade, evocando uma das paisagens suprimidas por esse processo. Quais elementos paisagísticos podem nos indicar que por baixo de uma rua corre um rio?

Visita Bilíngue

De Terça a Domingo, no horário de funcionamento do Museu.

 

Entrada gratuita. Vagas limitadas.

16/05/2016 a 22/05/2016 – 12h às 18h
EXPOSIÇÃO - Da janela para o mundo: conjunto de fotografias tiradas a partir de uma janela, provenientes de brasileiros que vivem em diversas partes do mundo.

19/05/2016 a – 19h30 às 21h30
OUTROS - Programa de rádio da UFMG Educativa "Barômetro: ciência, café e debate", sobre a temática A cidade e o legado das Olimpíadas, com dois convidados e uma apresentação musical.

 

MUSEU MINEIRO

16/05/2016 a 21/05/2016 – 14h às 21h
Exposição Paisagem Cultural / Narrativas, Helena Campos e Altino Caldeira. Lançamento dos livros ‘A Cerâmica no Brasil’, de Mary Di Lorio, e ‘Rios Invisíveis e Ações’ do Instituto Undió.

19/05, às 19h – Observatório do Circuito

Tema: “Museus e Paisagens Culturais”, com o professor João Antônio de Paula, do Cedeplar, e Letícia Julião, do Departamento de Museologia. A mediadora será a professora Ana Flávia Machado, diretora do Espaço do Conhecimento UFMG.   

A Setur constatou ainda que os três países que mais emitiram visitantes para o Brasil com entrada por Minas Gerais foram os Estados Unidos, seguido por Portugal e Argentina. Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “os voos diretos desses países para Minas Gerais contribuem muito para o crescimento do número de turistas em nosso Estado. Esses dados comprovam a importância do trabalho de captação de voos e nos dão ânimo para buscar cada vez mais parcerias com as companhias aéreas”, ressalta.

 

Os dados apontam também uma queda de 5,9% no número de estrangeiros que entraram no país pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte entre os anos de 2014 e 2015. Em 2014, o número foi de 50.916 enquanto que em 2015, o valor foi de 47.929. O secretário avalia que “tal queda pode ser explicada devido à realização da Copa do Mundo no Brasil que impactou diretamente no fluxo e na origem dos turistas que chegaram ao Brasil pelo território mineiro por via aérea mostrando um crescimento de 9,2% entre os anos de 2013 e 2014.

 

Se não analisarmos os dados de 2014, um ano que podemos considerar como exceção, fica claro que, entre os anos de 2013 e 2015, o número da entrada de estrangeiros por Minas Gerais cresceu”.

 

Os dez países que mais emitiram visitantes para o Brasil com entrada por Minas Gerais em 2015 representaram 80% do número total. A tabela abaixo mostra o número absoluto e a variação em relação ao ano de 2014 para os principais emissores:

Maiores Países Emissores

Variação 2014/2015 (%)

1 – Estados Unidos

-35,5

2 – Portugal

52,9

3 – Argentina

-19,6

4 – Itália

73,8

5 – Alemanha

39,4

6 – França

38,2

7 – Espanha

45,7

8 – Colômbia

-12,5

9 – Inglaterra

38,9

10 – Suíça

54,8

 

A data não poderia ser mais apropriada. O Museu da Loucura será reaberto na próxima quarta-feira, dia 18 de maio. Na data são celebrados o Dia Internacional de Museus e também o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Todo reformado, o espaço teve sua estrutura revitalizada, assim como seu circuito expositivo. Instalado no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena há 20 anos, o equipamento cultural guarda documentos e objetos que remetem à luta antimanicomial e reforma psiquiátrica, após os duros tratamentos aplicados aos portadores de doença mental em meados da década de 50. A reinauguração conta com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, além do presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG, Jorge Nahas, e do diretor do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, Wander Lopes da Silva.

O artista gráfico Edson Brandão assina o projeto do museu, modernizando o seu layout. Os trabalhos tiveram início em junho de 2014, com ampla reestruturação do prédio, adequação de áreas físicas, restauração e ampliação do acervo. Desde então o equipamento se encontrava fechado.

A nova exposição permanente é composta por objetos, fotografias, documentos, equipamentos e instrumentação cirúrgica que contam a história do antigo Hospital Colônia. Painéis audiovisuais informativos fazem referência a trechos de livros, músicas e passagens de jornais antigos. A interatividade será possível por monitores touchscreen, que ampliam o conceito histórico e acrescem recursos tecnológicos ao museu.

Criado em 16 de agosto de 1996, o equipamento é mantido por uma parceria entre a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais- Fhemig, o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena - CHPB e a Prefeitura Municipal de Barbacena, por meio da Fundação Municipal de Cultura. A entidade já registrou em seu livro de assinaturas 131.156 visitantes.Museu da Loucura, em Barbacena. Crédito: Divulgação.

 

SERVIÇO

Reabertura do Museu da Loucura

Data: 18 de maio de 2016 (quarta-feira)

Horário: 14h30

Local: Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena – Avenida 14 de agosto, s/nº - Floresta – Barbacena/MG


Estão abertas as inscrições para o 11º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O evento, no próximo dia 09 de maio (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, que percorre cidades do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, Escola Estadual São João da Escócia (Avenida Senhor do Bonfim, 357 - Bairro São Benedito). Acesse o endereço de inscrições: http://goo.gl/sdBoN0

A programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

11º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Santa Luzia

Data: 05/05/2016

Local: Escola Estadual São João da Escócia (Avenida Senhor do Bonfim, 357 - Bairro São Benedito)

Programação:

8 horas: Credenciamento

9 horas: Abertura

9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

(O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)

- Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais

- Representante da Secretaria de Estado de Cultura

- Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais

10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho

10h30: Formação dos Grupos de Trabalho

- Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões

- Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15

12 horas: Intervalo

13h30: Grupos de Trabalho

- Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas

- Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento


 

Firme no propósito de jogar luz sobre materiais que registram acontecimentos que formaram a história de nosso Estado, o Arquivo Público Mineiro (APM) lança, no dia 14 de maio de 2016, às 10h, no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, um fac-símile do livreto Comemorações do 1º Centenário da Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias.

Crédito: Asscom/ SEC

Lançamento de Facsímile no IHGMG

O APM detém um desses raríssimos exemplares, lançado em 1942, durante a celebração do 1º centenário da Revolução Liberal de 1842. Além de tratar do movimento, como explicita o título, a publicação também se debruça sobre a cidade de Santa Luzia com texto de autoria do pesquisador e médico Edelweiss Teixeira, e se configura como um trabalho historiográfico sobre a cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enaltece a relevância da publicação para o conhecimento da história do município mineiro. “O APM conserva o material em perfeito estado, que enseja esta edição fac-similar. Aos luzienses, será grato o acesso ao precioso documento, tornado raridade, no qual se sucedem imagens ilustrativas da evolução da cidade, observações, registros e incontáveis referências a seus filhos, presentes nos mais diferentes momentos e setores da trajetória do Estado e do País.”

A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Arquivo Público Mineiro e a Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, com o apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Capa Fac-símile 1º Centenário da Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias

Tesouros do Arquivo

Fundamental referência bibliográfica dos processos de tombamento desenvolvidos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) na cidade de Santa Luzia, a pesquisa que integra o fac-símile vem como mais título da coleção Tesouros do Arquivo.

Para o superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso Vitral, o destaque dado ao material pelo APM é necessário. “A pesquisa de Edelweiss Teixeira integra essa coleção que reafirma o compromisso do APM em democratizar o seu acervo, além de publicizar as obras e pesquisas até então pouco exploradas pela historiografia. O trabalho de Edelweiss Teixeira deixa as gavetas e retorna ao seu devido lugar, nas mãos dos luzienses e dos mineiros”.

Os Tesouros no Arquivo são publicações compostas com documentos recolhidos no APM, contendo compilações sobre determinados assuntos pertinentes à identidade de Minas. São alguns dos títulos da coleção: [São João Del Rei, uma cidade no Império]; Coleção Sumária e as próprias leis, cartas régias, avisos e ordens que se acham nos livros da Secretaria do Governo desta capitania de Minas Gerais, reduzidas por ordem a títulos separados; Teófilo Otoni e a campanha do Mucuri: a modernidade possível; Concentração conservadora de Minas Gerais; Instrução para o governo da capitania de Minas Gerais – José João Teixeira Coelho 1782.

Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias

A Revolução Liberal de 1842 foi um levante dos liberais das províncias de São Paulo e Minas Gerais. O movimento foi oriundo das disputas políticas entre Liberais e Conservadores.

Em Minas Gerais a liderança da revolução ficou nas mãos de Teófilo Otoni, um abolicionista, republicano, herói da Revolução Liberal de 1842 e fundador de Filadélfia, a cidade do Vale do Jequitinhonha e Mucuri que mais tarde ganharia seu nome. As cidades de Santa Luzia, Santa Bárbara, Caeté e Sabará apoiaram os liberais mineiros.

Serviço:

Lançamento do fac-símileComemorações do 1º Centenário da Revolução Liberal e da Ação Pacificadora de Caxias

Data: 14/05/2016 - sábado

Horário: 10h

Local: Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais - Rua dos Guajajaras, 1268 - Barro Preto, Belo Horizonte – MG

Com a proposta oferecer ao público acesso à filmografia que não integra o circuito comercial do cinema, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro (CHM), exibe a mostra Inéditos/Passou Batido. Já tradicional na programação do CHM, a mostra reúne filmes produzidos e lançados entre 2014 e 2016 que não estrearam ou ficaram pouco tempo em cartaz nos cinemas de arte de Belo Horizonte. A programação reúne 38 filmes, nacionais e internacionais, que transitam por variados gêneros e se destacam pela inventividade tecnológica, narrativa e estética. A mostra tem curadoria de Philipe Ratton, Bruno Hilário, Vítor Miranda e Dayanne Naêssa.

Figuras notáveis entre diretores, atrizes e atores integram a programação da Inéditos/Passou Batido, como Paul Thomas Anderson, Roman Polanski e Shyamalan, diretores consagrados no universo cinematográfico internacional. Entre os destaques brasileiros estão Eduardo Coutinho e Júlio Bressane, com suas obras Últimas Conversas e Garoto, respectivamente. Acima das Nuvens, de Olivier Assayas, traz em seu elenco duas jovens estrelas de Hollywood: Kristen Stewart e Chloë Moretz. Ainda na programação, o filme Love, de Gaspar Noé, que será exibido em 3D.De acordo com Bruno Hilário, a curadoria da Mostra busca reunir filmes que contribuíram de forma positiva para a história contemporânea do cinema.  “Todos os filmes mostram a criatividade e a inventividade de produções contemporâneas realizados em várias partes do mundo”.

Segundo ele, a inovação técnica aliada à narrativa pode ser percebida em diversos títulos da mostra. É o caso, por exemplo, de Victoria, de Sebastian Schipper. Com duas horas de duração, a obra é filmada em apenas um take, detalhe imprescindível para a construção dessa narrativa. Também o reconhecido ator Michael Fassbender protagoniza Frank, de Lenny Abrahamson, usando sempre uma cabeça artificial gigantesca. “Nos filmes selecionados existe muita consistência entre a visualidade e a dramaturgia, entre a estética e o enredo”, completa Hilário.

A riqueza e diversidade da mostra é reafirmada também pela escolha de filmes premiados, que tratam de diversas temáticas, indo desde a transformação do espaço urbano até representação de gênero. Dheepan, do francês Jacques Audiard, foi o vencedor da Palma de Ouro de Cannes em 2015; Em 3 atos, a diretora Lucia Murat mescla ficção, documentário e literatura e narra processos de vida e morte. “São filmes que fazem uso de dispositivos pouco abordados no mainstream, que influenciam diretamente na construção de narrativas diferenciadas”, diz Bruno.

A Vizinhança do Tigre, filme que recebeu incentivo do programa Filme em Minas.

Gênero e sexualidade em discussão - A programação conta com uma gama considerável de filmes de afirmação e enfrentamento, que trazem à tona o debate acerca do corpo, da performance e representação de gêneros. São filmes de representatividade que levantam importantes questionamentos, de modo a dar visibilidade à comunidade LGBT e reafirmar liberdade de expressão. É o caso dos brasileiros A Seita, de André Antônio; Batguano, de Tavinho Teixeira e De gravata e unha vermelha, de Miriam Chnaiderman. Destaque também para Tangerine, produção do jovem diretor Sean Baker, que discute a transexualidade e foi filmado integralmente com um telefone celular.

Cinema mineiro em evidência - A Inéditos/Passou Batido destaca ainda obras produzidas em Minas Gerais. Ela volta na quinta, de André Novais, baseia-se na história da família do próprio diretor e é estrelado por seus parentes; A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa, narra a realidade de jovens que vivem na periferia de Contagem; e Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, conta sobre a vivência pouco conhecida do escritor Guimarães Rosa na Alemanha nazista.

Cine Humberto Mauro – Reconhecido em Minas Gerais pelo seu perfil de cinema de repertório, o Cine Humberto Mauro, desde 1978, é um reduto de críticos, professores, estudantes, diretores e amantes da arte cinematográfica em geral, sendo referência para a formação e reflexão sobre o tema.  Desde sua criação, realiza significativas ações voltadas à formação de público: promove permanentemente mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais e lançamentos de filmes, bem como cursos, conferências, debates, palestras, além de seminários relacionados à produção cinematográfica mundial.

Evento: Mostra Inéditos/Passou Batido

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 13 de maio a 15 de junho

Classificação livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Antes disso, a tocha percorreu vários pontos turísticos do município, como o Pico do Amor, o Centro Cultural Carlos Drummond de Andrade e a locomotiva da Praça do Areão.
A festa, que atraiu turistas de toda a região, contou com shows de artistas locais e manifestações culturais, que garantiram a animação do público presente.
A procura pelo Posto Móvel de Informações Turísticas da Secretaria de Estado de Turismo surpreendeu a equipe, que distribuiu material promocional e prestou informações turísticas para um grande número de pessoas.
Amanhã, a tocha passa por Ouro Preto, Itabirito, Brumadinho (Inhotim) e em seguida vai para a capital mineira, Belo Horizonte. A celebração acontece no sábado (14/05), a partir das 15h na Praça da Estação.
13214824-1331067590240534-1533901374-o
Foto: Mariana Martins


Importante riqueza do patrimônio cultural mineiro, o Vapor Benjamim Guimarães, embarcação centenária mantida na cidade de Pirapora, será restaurado em cumprimento a determinação do governador Fernando Pimentel. O anúncio foi feito durante encontro entre o secretário de Estado de Cultura (SEC), Angelo Oswaldo, e o prefeito da cidade, Heliomar Silveira.

O presidente do Circuito Guimarães Rosa, Everaldo Felipe, e o chefe de gabinete da SEC, Evandro Xavier, também participaram da reunião que celebrou o início da parceria entre o Governo Estadual e a prefeitura. Em abril deste ano, durante visita ao município, o governador havia prometido a revitalização do Benjamim Guimarães. O secretário Angelo Oswaldo comemorou mais essa ação de salvaguarda do patrimônio cultural mineiro. “Que o Benjamim seja restaurado e colocado em navegação. É um emblema da cultura barranqueira e do turismo”.

Durante o encontro com o secretário, o prefeito entregou a Angelo Oswaldo o relatório que irá embasar a elaboração do projeto técnico para o restauro. O documento foi encaminhado ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), já que a embarcação é tombada pelo órgão. Entre os reparos necessários, consta a recuperação do casco, do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros.

O BENJAMIM GUIMARÃES

A embarcação é a única no mundo ainda funcionando pelo sistema original a lenha e caldeira. Foi construído em 1913 no Vale do Rio Mississipi (EUA) e configura-se como um verdadeiro museu flutuante. Após sua construção, navegou pelos rios da Bacia do Amazonas e desde os anos 1920 passou a fazer parte do cotidiano de Pirapora e região.

De potencial invejável, a embarcação histórica tem como uso principal passeios turísticos na confluência entre os rios São Francisco e das Velhas. O Vapor também recebe apresentação da “Sinfonia Velho Chico, formada por músicos da Orquestra Sinfônica Jovem de Pirapora. A administração é de responsabilidade da Empresa Municipal de Turismo de Pirapora.

Crédito: Ivan Rodrigues

A operadora AEROP está entre as maiores da região nordeste do país. Com 26 anos de mercado e sede em Maceió, a empresa atende mais de 1.000 agências e tem como clientes 16 estados. Em 2016 a Operadora já está comercializando roteiros para o estado, com perspectiva crescente de vendas.

 

Na ação a equipe conhecerá os principais destinos do segmento histórico-cultural em uma viagem de familiarização, que será uma oportunidade de encantá-los com nossas belezas, além de promover a atividade turística na região e no estado. O tour começou em Congonhas e segue para Tiradentes, Ouro Preto e Belo Horizonte, com direito a visitas técnicas nas Grutas de Maquiné em Cordisburgo e Rei do Mato em Sete Lagoas.

 

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, essa iniciativa é importante para gerar bons negócios ao estado: ‘com essa ação poderemos incentivar o incremento das vendas, estimulando a comercialização de novos roteiros para Minas’, enfatiza Faria.

foto-famtour-1

 

Ontem (03/05), o evento contou com a participação da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR-MG), com a palestra “Tendências do Mercado de Turismo”. O diretor de Pesquisa, Informação e Estatística, Rafael Oliveira, apresentou um panorama sobre as atuais motivações e o perfil dos viajantes no mundo, no Brasil, em Minas Gerais e no município de Mariana. Além disso, foram apresentados cases de sucesso em produtos turísticos e possibilidades de divulgação dos destinos a partir de plataformas em redes sociais com baixo custo.

Mais informações sobre o encontro em: http://mariana.mg.gov.br/turismo/

https://www.facebook.com/Encontro-de-Profissionais-do-Turismo-MarianaMG-1032033193494938/

 

Pela primeira vez, a Fundação Clóvis Salgado realiza a ‘Itinerância de Artes Visuais’, um projeto inovador de intercâmbio de ações culturais voltadas para o interior do estado. A primeira ação se dará já no mês de junho próximo, com a assinatura do Termo de Cooperação Cultural entre a FCS e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, que acontece na próxima segunda-feira, 16.

A primeira atividade acontecerá na Sala de Exposições Temporárias do Museu de Congonhas com a exposição ‘Recorte: Acervo da Fundação Clovis Salgado’, composta pelas obras do acervo da FCS, exposição que inaugurou a Galeria Mari’Stella Tristão do Palácio das Artes, em março passado. ‘Recorte’ contempla obras modernistas e contemporâneas de renomados artistas mineiros.

Lorenzato - Favela

Lorenzato - Favela

 Para Augusto Nunes-Filho, presidente da FCS, esta é uma ação completamente alinhada com as atuais políticas públicas voltadas para a difusão da cultura mineira fortalecendo o estabelecimento dos territórios propostos pelo Governo. “Acreditamos que esse projeto já nasce consolidado, uma vez que pretendemos levar o acervo de artes visuais da FCS a várias regiões no reforço do diálogo com diferentes realidades do interior do estado. Assim, conseguiremos incrementar o acesso à cultura produzida pela FCS a um número maior de cidadãos que poderão usufruir da produção em artes visuais de um significativo segmento de artistas mineiros”.

Estarão presentes na solenidade de assinatura do Termo de Cooperação Cultural o Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho; o Diretor de Relações Institucionais da FCS, Gilvan Rodrigues; o Secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria; o Diretor de Investimento e Captação de Recursos da Secretaria de Estado de Turismo, Marcos Castro; o Prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro (Zé Linho) e o Presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, entre outros.

A Secretaria de Estado de Cultura – SEC entrega na noite desta quinta-feira (12/05) novos instrumentos musicais à Orquestra Jovem de Matozinhos. O Palácio da Cultura de Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, serve de palco para a solenidade, que terá a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. O conjunto musical é coordenado pela Fundação Dirce da Silveira Figueiredo e atende cerca de 150 crianças e adolescentes carentes do município.

A aquisição dos instrumentos foi realizada por meio de convênio firmado entre a Fundação e a SEC no valor de R$ 65 mil. A iniciativa foi proporcionada por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Mario Henrique Caixa. Para o concerto gratuito de entrega, o grupo prepara uma homenagem às mães.

A ORQUESTRA JOVEM DE MATOZINHOS

O conjunto musical nasceu em 2013, após uma campanha feita nas escolas do município para atrair os jovens para a cena cultural. Hoje, o comprometimento e talento dos jovens já renderam muitos convites para apresentações dentro e fora da cidade. O EcoMuseu de  Capim Branco e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Nova Lima, foram cenários para apresentação da Orquestra Jovem de Matozinhos.

A proposta do projeto é valorizar o ser humano e promover a inclusão social por meio da arte, o que favorece a construção da identidade pessoal e coletiva, além de fortalecer o vínculo familiar e comunitário por meio de ações culturais frequentes e permanentes.

SERVIÇO

Entrega de instrumentos - Orquestra Jovem de Matozinhos

Data: 12/05, quinta-feira

Horário: 19h

Local: Palácio da Cultura de Matozinhos - Praça do Rosário, 50 - Matozinhos.

Gratuito

Outras oito cidades serão base para o curso de capacitação até o dia 31 de maio, resultado de uma parceria entre a Setur e a Secretária de Ciência e Tecnologia que está disponibilizando as salas e equipamentos para a realização dos encontros. Para mais informações sobre inscrições e/ou dúvidas entre em contato no email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .


 

Vinte e cinco painéis gigantes com fotos - muitas delas inéditas - sobre a tragédia do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, compõem a exposição “Paisagens que Transformam – um olhar em busca de vida”. A mostra será inaugurada no dia 16 de maio (segunda-feira), às 15 horas, no Museu dos Militares Mineiros, equipamento cultural dedicado à memória e à atuação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura.

A abertura da exposição marca o início das atividades da 14ª Semana de Museus no Museu dos Militares Mineiros e conta também com a participação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da PMMG e do BIOS – Bombeiro Instrumental Orquestra Show.

As imagens mostram Bento Rodrigues antes e depois da tragédia, marcando a mudança da paisagem local, bem como reproduzindo a atuação das instituições militares estaduais. Para compor a temática das fotos, foi montado um ambiente cenográfico, que combina lama, roupas, brinquedos, sapatos e pedaços de madeira, remetendo à condição do distrito depois da tragédia.

As fotos traduzem o trabalho dos Bombeiros nas operações de resgate no local em conjunto com o esforço para manter a segurança da Polícia Militar. Junto à mostra, acontecem também visitas mediadas, oficina, palestras, seminário e mesa redonda. 

Exposição Museu dos Militares Mineiros

  Wagner Augusto Soares de Aguino, 1º Sargento do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais e um dos organizadores da exposição, explica o conceito da mostra, feita com registros fotográficos tirados pelos profissionais militares ou pessoas da comunidade local. “A exposição foi concebida sob o olhar daquele militar, bombeiro ou policial, que estavam na frente de trabalho e que vivenciaram a tragédia. A cenografia que compõe a exposição recria o ambiente encontrado depois da chegada da lama. Por sua vez, o seminário vai reunir bombeiros, especialistas da área de segurança e outros agentes envolvidos nas operações, para debater a atuação dos órgãos e as implicações sociais e políticas da tragédia, no intuito de elaborar mecanismos que impeçam novos acidentes desta proporção”.

Paisagens que Transformam  um olhar em busca de vida 2

PROGRAMAÇÃO

16 de maio - 15h – Abertura da exposição fotográfica Paisagens que Transformam – um olhar em busca de vida, composta por fotografias de Mariana antes e após o rompimento da barragem, demonstrando a mudança da paisagem local e a atuação das instituições militares estaduais.

17 a 20 de maio - 10h às 18h – Visitas mediadas com oficinas e palestras de prevenção a acidentes domésticos e ressuscitação cardiopulmonar.

18 e 19 de maio – das 19h às 22h – Seminário e mesa redonda Paisagens que Transformam, com a participação de órgãos de resposta que trabalharam em Bento Rodrigues. Local: Instituto Metodista Izabela Hendrix – Rua da Bahia 2020, Lourdes, Belo Horizonte – MG.

SERVIÇO

Evento: 14ª Semana de Museus – Paisagens que transformam

Data: 16 a 21 de maio de 2016

Horário: Segunda a sexta – 10h às 17h

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS

Endereço: Rua dos Aimorés 698 - Funcionários

Informações: (31) 3273-4489

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visita amanhã (05/05) o município de Rio Espera, localizado no território de desenvolvimento das Vertentes, para participação no Encontro Regional de Museus. O evento acontece no Salão Paroquial da cidade, das 8h30 às 17 horas. A iniciativa é realizada pela Superintendência de Museus e Artes Visuais (Sumav) da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a prefeitura.

Pela manhã acontece uma apresentação sobre planejamento museológico e gestão de acervos. Na parte da tarde, o secretário Angelo Oswaldo ministra uma palestra sobre patrimônio cultural. Na sequência, o evento promove uma oficina de elaboração da política de gestão de acervos.

Para a superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, trata-se de um momento bastante produtivo. “É uma oportunidade de receber, presencialmente, gestores de museus para uma capacitação com o objetivo de melhorar o serviço oferecido aos visitantes desses espaços”.

Cerca de três mil pessoas prestigiaram o evento, organizado pela Prefeitura Municipal. A animação ficou por conta de artistas locais, que se apresentaram em diversos pontos do trajeto percorrido pela Tocha.

O público contou com apresentações de circo, danças, capoeira, ritual indígena Krenak, batalha de DJs e shows musicais.

No Posto Móvel de Informações Turísticas, a equipe da Setur atendeu o público presente no evento, prestando informações e distribuindo material promocional. Foram distribuídos folhetos, folders e guias turísticos.

 

gv1

Foto: Mariana Martins

 

 

 

 

 

 

Em maio, o IDEA Espaço Cultural comemora seu primeiro ano de atividades e promove, entre os dias 3 e 6,  a Semana IDEA de Artes Transversais (SIAT), com eventos gratuitos e abertos ao público. A programação conta com cinema, palestra, mesas de debate, exposições, lançamentos de livros e espetáculos musicais.

Na terça-feira acontece a terceira edição do IDEA em Pauta, festival multilinguagens que traz o tema “Intolerância Religiosa” para mesa de debates formada pelos especialistas Leda Maria Martins (UFMG), Padre Jefferson Moreira Lima (Igreja Católica Ecumênica do Brasil), W Motta (Artista Visual e pesquisador da cultura africana) e Marcela Alexandre (Dandarinhas Abayomi), além de exposições e do espetáculo musical “Oralidade Iorubá - Umbanda e Candomblé” pelo grupo Trupe Malalô.

Na quarta-feira, o Cine IDEA transloca seu olhar para a vida e obra do escritor Caio Fernando Abreu e exibe o filme “Sete Ondas Verdes Espumantes”, filme-documentário lançado em 2013 com a direção assinada por Bruno Polidoro e Cacá Nazario. Logo na sequência, haverá a palestra “Amor e Desamor em Caio Fernando Abreu” com a especialista Vanessa Souza.

Na quinta-feira, a casa promove o lançamento do livro “As Matrizes do Fabulário Ibero-Americano", publicado ela Editora USP (EdUsp) e organizado por Gerson Damiani e Maria Inês Marreco sob orientação da escritora Nélida Piñon. No evento de lançamento, além de um grande coquetel, o IDEA organiza também uma roda de conversa que terá como tema o processo de produção da obra com convidados ilustríssimos que participaram da publicação. Sobem à mesa Maria Inês Marreco (IDEA), Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura do Estado de MG), Gerson Damiani (Edusp) e Denise Damiani (SP).

Para encerrar a programação, o IDEA em Concerto, projeto dedicado à música, realiza o encontro entre dois grandes nomes da nova música mineira: Leonardo Marques (Transmissor / La Femme qui Roule) e Frederico Heliodoro editam um encontro inédito no palco do Teatro de Câmara Nélida Piñon.

Grandes nomes de diversas áreas do saber e da cultura passaram pelo IDEA em seu primeiro ano, como Nélida Piñon, Angelo Oswaldo, Marcos Brescia, Caio Boschi, Olavo Romano, Denise Damiane, Nádia Batella Gotlib, André Dolabela, Cia de Teatro Navegantes, Júlia Branco entre outros. A casa, que conta com um Teatro de Câmara, uma livraria, um espaço para eventos e recepções, uma sala de workshop e uma editora, trouxe à cidade de Belo Horizonte uma nova possibilidade de democratização e disseminação da cultura.

Para saber mais: www.ideacultura.com.br

Programação

TERÇA-FEIRA (03/05) | 18h

IDEA em Pauta: Intolerância Religiosa

  • Exposição das bonecas - Dandarinhas Abayomi
  • Mesa de debates:

W Mota - Artista visual, desenvolve sua produção artística permeando o universo da cultura africana e afro-brasileira, explora as cores, símbolos, marcas da cultura negra e a religiosidade de matriz africana. Com traços gestuais expressivos, o artista busca suas representações por meio de uma técnica que não utiliza pincéis nem espátulas.

Padre Jefferson Moreira Lima- Filósofo-teólogo pela PUC Minas. Padre da Igreja Católica Ecumênica do Brasil, Paroquia Santo Antônio e Santo Expedito, instituições que vem realizando trabalhos missionários de modo desvinculado da Igreja Católica Apostólica Romana e de suas dioceses e arquidioceses. Trata-se de uma igreja Católica brasileira livre que prega pelo respeito à liberdade religiosa.

Marcela Alexandre -  Idealizadora da marca Dandarinhas, é pedagoga, atuante nos espaços ligados à cultura afro-brasileira, militante do movimento negro, sambadeira, afroempreendedora e trabalha com o resgate da cultura através das bonecas Abayomi em escolas, ONG e espaços de formação social, cultural, educacional e política.

Leda Maria Martins - É poeta, ensaísta, acadêmica e dramaturga brasileira. Ocupa o posto de rainha em um tradicional grupo de congado da capital mineira, além de lecionar na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG (FALE). Foi também professora convidada da New York University. Publicou diversos artigos e livros em periódicos brasileiros e estrangeiros, além do livro Os Dias Anônimos, de poesia, pela editora 7 Letras. Faz parte do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais.

  • Apresentação musical com Trupe Malalô de Contadores de Histórias

(Contação de histórias musicadas da oralidade Iorubá - Umbanda e Candomblé)

A Trupe Malalô de Contadores de Histórias nasceu do desejo de ler, contar, cantar e ouvir histórias, impulsionadas pelo prazer da palavra, da leitura, do som e da imagem em ação. As apresentações são permeadas de textos literários orais e escritos, populares, músicas e brincadeiras. Tem como principal projeto a pesquisa e performance de contos da oralidade Iorubá: "Histórias de quando os Orixás viviam aqui na terra, antes de habitar o Orum, o céu dos Orixás." No Espaço Cultural IDEA a Trupe Malalô contará a história da “Língua de Exu” e de “Xangô, o Rei que cuspia fogo pela boca”. Este espetáculo tem a duração aproximada de 30 minutos e reunirá as artistas Lorena Anastácio, Lauriza Anastácio e Vinicius D Moreira.

QUARTA-FEIRA (04/05) | 17h

Cine IDEA

  • Exibição do filme “Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes” (2013) - Bruno Polidoro e Cacá Nazario
  • Palestra com Vanessa Souza: "Amor e Desamor em Caio Fernando Abreu"

QUINTA-FEIRA (05/05) | 19h

  • Lançamento do livro "As Matrizes do Fabulário Ibero-Americano" (Edusp) organizado por Gerson Damiani e Maria Inês Marreco sob orientação de Nélida Piñon.

Mesa de debates com Maria Inês de Moraes Marreco (IDEA), Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura do Estado de MG), Gerson Damiani (Edusp) e Denise Damiani (SP).

SEXTA-FEIRA (06/05) | 20h

IDEA em Concerto especial:

  • Leonardo Marques convida Frederico Heliodoro

Sobre Leonardo Marques:

Leonardo Marques é um músico e produtor prolífico. Além de integrar o Transmissor (um dos principais representantes da música independente feita em Minas nos últimos anos), é um dos criadores do selo belga-mineiro La Femme Qui Roule, mantém o estúdio Ilha do Corvo e possui uma carreira solo na qual mescla a tradição melódica da música mineira com o indie e o folk lo-fi contemporâneos. Isso, sem contar o histórico como guitarrista do Diesel (posteriormente chamado Udora), uma das principais bandas de rock alternativo que já existiram no Brasil.Curvas, Lados, Linhas Tortas, Sujas e Discretas é seu segundo disco solo, lançado em fevereiro de 2015, sucessor do elogiado Dia e noite no mesmo céu, de 2012.

Sobre Frederico Heliodoro:

Um dos maiores músicos da nova geração, o baixista e compositor Frederico Heliodoro vem se destacando no cenário da música brasileira atual e internacional desde 2007. Filho de um pai músico (Affonsinho), é considerado um dos artistas mais produtivos do seu grupo de pares. Seu mais novo trabalho é o álbum instrumental Neo Arrocha Pós Arcaico, de 2015. Com 28 anos de idade, baixista, compositor e produtor, Frederico já ganhou prêmios de renome como melhor músico e Melhor Compositor. Onde quer que vá, Heliodoro cativa o público com sua música que é intenso, virtuoso, experimental e carregado com sentimento, misturando sua natureza brasileira com jazz e música contemporânea.

SERVIÇO

Semana IDEA de Artes Transversais

Dias: 03 a 06 de maio de 2016

Local: Idea Espaço Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1200 - Funcionários)

Entrada franca

imagem de destaque
 
Até o fim do mês de agosto estarão em processo de restauração duas pinturas sacras do Século XIX que retratam São Luís, Rei da França, e São Eduardo, Rei da Inglaterra, importantes santos da Igreja Católica. As obras fazem parte do acervo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada em Ouro Preto,  e estão sendo restauradas em um ateliê montado na própria sacristia da igreja.

O projeto é desenvolvido pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) como trabalho didático da disciplina “Elaboração de Projetos”, do Curso Técnico em Conservação e Restauro, e conta com a participação dos alunos sob a coordenação do professor Silvio Luiz de Oliveira. O processo de restauração é aberto à visitação para os interessados em acompanhá-lo e acontece de segunda a sexta-feira com entrada gratuita.

Segundo o professor, a restauração das duas telas é importante porque ambas fazem parte da história da Igreja do Carmo. “Elas estavam rasgadas e com alguns problemas. Já trabalhamos nesses rasgos e agora vamos planificar e retirar dobras e deformações”, completa. “Fico muito feliz ao ver os alunos envolvidos nessa ação”.

Juliana do Amaral Leopaci é aluna do Curso Técnico em Conservação e Restauro e conta mais sobre o projeto. “Pensamos em montar o ateliê aqui mesmo na Igreja para turistas e moradores conhecerem a área e terem mais contato com o patrimônio”, afirma. Juliana garante que as experiências adquiridas são significativas e revela que o trabalho “é gratificante e ao mesmo tempo de grande responsabilidade, por isso fazemos tudo com muito cuidado”.

O processo é realizado por meio de métodos científicos e critérios estéticos, considerando a intenção original do artista e utilizando materiais de qualidade. A proposta é devolver o aspecto original das pinturas, recuperar a estabilidade dos materiais e a recomposição estética de seus elementos artísticos.

As obras têm autoria desconhecida, estão em estado regular de conservação e apresentam suporte fragilizado, perdas pontualizadas, deformações e intervenções anteriores. A camada pictórica das obras apresenta sujidade generalizada, verniz oxidado, perdas de pintura, retoques oxidados, abrasionamento e respingos de tinta.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, acompanhou a sanção da lei que institui o Sistema Municipal de Cultura de Ubá, na Zona da Mata. A assinatura aconteceu na última segunda-feira (02/05) e contou com a presença do prefeito Vadinho Baião e do Secretário Municipal de Cultura, Turismo e Lazer, Paulo Lanna.

Para Oswaldo, com a aprovação do Sistema, o município consagra um dos mais modernos instrumentos para a transformação da Cultura. “Numa cidade como Ubá, cultura é o design dos móveis, é a força histórica que acumulou ao longo destes quase dois séculos de presença na vida de Minas Gerais. Cultura são as manifestações mais diversas que a terra de Ary Barroso oferece. Então temos que trabalhar no sentido de que haja meios de gestão do sistema municipal de cultura e organização para mobilização da sociedade”, salientou o secretário estadual durante a reunião.

O prefeito destaca a participação social que levou à consolidação do sistema. “Todo o processo de elaboração da Lei Municipal nº 4.380 foi acompanhado e debatido por diversos segmentos da nossa cidade. Fico muito feliz em concretizar este ato e estabelecer um processo democrático de participação na gestão das políticas e dos recursos públicos na área cultural”, enfatiza.

De acordo com a administração municipal, a implementação do Sistema Municipal de Cultura de Ubá trará para a cidade diversos benefícios, entre eles a efetivação do Conselho Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura. 


Crédito: Luís Pontes

Estátua de São João Nepomuceno em Praga

Estátua de São João Nepomuceno na República Tcheca

No próximo 16 de maio (segunda), às 17h, o município mineiro de São João Nepomuceno organiza Cerimônia de Irmanação com a cidade Nepomuk, localizada na República Tcheca, terra natal de São João Nepomuceno, ali nascido em 1340. O momento marca o estreitamento de laços entre os dois locais que refletem em futuros acordos de cooperação.

O embaixador Jiri Havlik e a embaixatriz Hana Havliková representam a Prefeitura de Nepomuk na solenidade.

No domingo, dia 15, acontece a inauguração do Museu e da Biblioteca Municipal de São João Nepomuceno. No museu, será aberta ao público a exposição da vida de São João Nepomuceno, bem como mostra de artesanato local. Os eventos contam com a presença do embaixador tcheco, Jiri Havlik.

Programação:

Domingo - 15/05:

19h - Inauguração do Museu e da Biblioteca Municipal de São João Nepomuceno. No museu, será aberta ao público a exposição da vida de São João Nepomuceno, bem como mostra de artesanato local. Os eventos contam com a presença do embaixador tcheco, Jiri Havlik.

Na ocasião, também será servido um coquetel para convidados

Segunda-feira - 16/06:

08h – Desfile cívico das escolas

12h – Almoço em local a ser definido, para aproximadamente 80 pessoas

17h – Reunião Solene na Câmara Municipal para assinatura do Termo de Irmanação entre São João Nepomuceno e Nepomuk

18h – Procissão saindo da Prefeitura Municipal até a Igreja Matriz

19h – Missa

Uma das mais ricas manifestações folclóricas da Comunidade Quilombola dos Arturos, em Contagem, é a festa da Libertação dos Escravos. Marcadas por encenações que retratam a época do cativeiro, como a cena da quebra das correntes pelos escravos e a assinatura simbólica da Lei Áurea, as atividades contam com apoio da Prefeitura de Contagem, que incluiu as comemorações no calendário oficial do município. Este ano, a festa, aberta ao público, completa 42 anos e ocorre nos dias 5, 7, 8 e 14 de maio, conforme programação abaixo.

A Comunidade Quilombola dos Arturos, negros e descendentes de escravos, que moram junto à sede histórica do município de Contagem, constituem um grupo folclórico-cultural que se preocupa em divulgar as suas tradições por meio da música e danças religiosas de origem africana, e que guardam, ainda, a pureza de suas raízes. Eles têm como característica básica a manutenção da cultura negra, recebida dos ancestrais, que é conservada na experiência do sagrado.

As festas religiosas fazem do grupo um universo à parte. Considerado um dos mais originais do Brasil, constitui, sem dúvida, importante patrimônio histórico e cultural de Contagem. Todo ritual é sagrado e a fé se concretiza no vestuário, nos instrumentos e na dança. Como fator de aliança, a festa é o momento sublime e sacrossanto.

 


Confira a programação da Festa da Abolição:

Quinta-feira (5/5):

19h - Capoeira e jongo/ginga e tradição, na Comunidade dos Arturos;

Sábado (7/5):

18h - Concentração das Guardas de Congo e Moçambique, na Comunidade dos Arturos;

18h30 - Cortejo das Guardas saindo da Comunidade dos Arturos até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

19h30 - Celebração Eucarística na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

20h30 - Levantamento de Mastro na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem, na Comunidade dos Arturos e na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

Domingo (8/5):

4h - Festa da Matina com a Dança que Chama o Sol, na Comunidade dos Arturos;

7h - Desfile dos escravos, saindo da Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

8h - Concentração das Guardas visitantes na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

10h - Encenação teatral com o Grupo Arturos Filhos de Zambi, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

11h - Missa Conga na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

12h - Cortejo das Guardas para a Comunidade dos Arturos;

12h30 - Almoço de confraternização das Guardas de Congado visitantes na Comunidade dos Arturos;

14h - Cumprimento de Promessas na Comunidade dos Arturos;

17h30 - Procissão de São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, saindo da Comunidade dos Arturos até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

21h - Descimento das bandeiras e encerramento da festa.

Sábado (14/5)
8h - 3ª Marcha de Enfrentamento e Combate ao Racismo
Concentração na praça Paulo Pinheiro Chagas, no Eldorado, com caminhada até a praça da Glória.

Endereços:

Comunidade dos Arturos 
Rua da Capelinha, 50, Jardim Vera Cruz - Contagem

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário
Rua Cristóvão Macedo, 578, Alvorada - Contagem

Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem 
Praça Vereador Josias Belém, 1, Centro - Contagem

 

Mais informações com o diretor Cultural da Comunidade dos Arturos, Jorge Antônio dos Santos, pelo telefone (31) 99129-0392 / 99718- 6527.


A programação cultural será intensa na cidade de Congonhas durante o mês de maio. O recém-inaugurado Museu de Congonhas é um dos destaques da 14ª Semana Nacional de Museus e, a partir do dia 16, oferecerá uma diversificada programação aos seus visitantes, com visitas guiadas, palestras e cursos, shows, espetáculos teatrais e lançamentos literários. Toda a programação é gratuita.

Dia 18, quando se celebra o Dia Internacional dos Museus, a agenda será especial. Às 10h, haverá a palestra “Aleijadinho – Vida e Obra”, ministrada pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sobre a vida e obra do expoente barroco. “A participação do Secretário contribui, de sobremaneira, para ampliar as reflexões propostas, neste ano, em que todos os museus nacionais discutem a interferência positiva nas cidades e nas paisagens culturais”, afirma Sérgio Rodrigo Reis, diretor do Museu de Congonhas.

A abertura da Semana de Museus acontece com um feito inédito. Pela primeira vez a Fundação Clóvis Salgado realiza uma parceria com esta cidade história para promoção e intercâmbio de ações culturais a serem realizadas no Museu de Congonhas. A assinatura do termo de parceria, dia 16, às 15h, em Belo Horizonte marca o diálogo entre as duas instituições e prenuncia a abertura de uma exposição de arte mineira no Museu ainda em junho.

As ações continuam nos dias seguintes à Semana Nacional de Museus. No dia 25, às 14h, o apresentador Tutti Maravilha fará ao vivo do Museu de Congonhas a transmissão do programa “Bazar Maravilha”, da Rádio Inconfidência.  Um pouco mais tarde, às 20h, o projeto Roteiro das Minas receberá o poeta e músico Arnaldo Antunes e a multiartista Beatriz Avezedo. Os dois farão um espetáculo exclusivo no anfiteatro do Museu.

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

A professora e historiadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira é um dos destaques da agenda na Semana Nacional de Museus. Um dos principais nomes da pesquisa artística e histórica sobre o tema no Brasil, ela assinará, dia 17, um termo de doação de seu acervo para a Biblioteca do Museu. Livros de arte e história da pesquisadora, integrarão permanentemente este espaço, com previsão de início de funcionamento ainda no primeiro semestre de 2016.  A programação conta ainda com o pesquisador Fábio França apresentando ao público, no dia 19, seu novo livro: “Arte e Paixão – Congonhas de Aleijadinho”.

Promovida pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), a 14ª Semana Nacional de Museus terá como tema este ano “Museus e Paisagens Culturais”. O evento, o maior do gênero no país, conta com a participação de 1.236 museus de todo o país, que oferecerão ao público 3.700 atividades especiais, como visitas mediadas, palestras, oficinas e exibição de filmes. Em Congonhas foi montada uma agenda especial inspirada no tema. As atividades dos museus do município são pensadas para dialogar com a paisagem no entorno por meio de interface com as tradições culturais materiais e imateriais e o patrimônio histórico.

SOBRE O MUSEU DE CONGONHAS

Inaugurado em dezembro de 2015, o Museu de Congonhas está instalado em um edifício de 3.452,30 m², construído ao lado do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna. O prédio contempla em três pavimentos sala de exposições, reserva técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e áreas administrativas.

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, para onde o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto, trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830).

PROGRAMAÇÃO COMPLETA – MUSEU DE CONGONHAS – MAIO DE 2016

Semana Nacional de Museus

 

•Dia 16: 15h

Abertura da Semana de Museus com a assinatura da parceria do Museu de Congonhas com o Palácio das Artes/Fundação Clóvis Salgado.

De 17 a 22: 9h às 17h

Ação educativa - "Ofícios da Fé".

Sinopse: Visitas guiadas ao Santuário e ao Museu de Congonhas divulgando o patrimônio imaterial de Congonhas, simbolizado pelos antigos fazeres ligados à tentativa de representação do universo sagrado.  

Dia 17: 17h

Assinatura da Doação do Acervo da pesquisadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira para a Biblioteca do Museu de Congonhas.

Sinopse: A pesquisadora dedicou a vida a estudar o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos. Sua principal coleção de livros será doada para o Museu de Congonhas.

Dia 18: 10h às 12h

 Exposições "Patrimônio Mundial do Brasil" e "Interpretação do Sítio Histórico de Congonhas"

Sinopse: Visitas guiadas às exposições que ressaltam a importância internacional do patrimônio de Congonhas. 

Dia 18: 10h

“Aleijadinho – Vida e Obra”

Sinopse: O maior arista brasileiro de todos os tempos deixou sua obra-prima em Congonhas e será tema da palestra a ser ministrada pelo Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo.

Dia 18: 20h

Concerto com a Orquestra Sinfônica de Ouro Preto

Sinopse: O grupo preparou uma noite especial com repertório do argentino Astor Piazzolla. 

• Dia 19: 19h

Banda Sinfônica da SME de Congonhas

Sinopse: Apresentação dos músicos do projeto Arte na Escola.

Dia 19: 20h às 21h

Lançamento do livro "Arte e Paixão - Congonhas do Aleijadinho", de Fábio França

Sinopse: O pesquisador dedicou a vida para pesquisar sobre os temas que reuniu neste livro de referência.

Dia 20: 20h

Estréia do espetáculo “E assim falou o Boca”, com o grupo Boca de Cena

Sinopse: Intervenção cênica no Museu de Congonhas inspirada na obra de Gregório de Matos Guerra (1636-1695) e Padre Antônio Vieira (1608-1697).

 

 

Dia 25: 14h

“Bazar Maravilha no Museu de Congonhas”

Sinopse: O programa de rádio cultural de mais tradicional de Minas, comandado por Tutti Maravilha, será transmitido ao vivo pela Rádio Inconfidência (BH) e Educativa FM (Congonhas), direto do Museu de Congonhas neste “Dia Internacional dos Museus”.

• Dia 25: às 19h

Apreciação dos Grupos de Cordas, Sopros e Orff do Projeto Garoto Cidadão-Fundação CSN - (resultado das oficinas de Masterclass)

 Sinopse: Alunos do projeto estarão no Museu de Congonhas com os resultados de suas experimentações artísticas.

• Dias 25: 20h

Roteiro das Minas: Oficinas + Espetáculo com Arnaldo Antunes e Beatriz Azevedo.

Sinopse: A passagem dos modernistas em Minas, em 1924, foi um divisor para a cultura brasileira. Artistas contemporâneos se inspiram naquele momento na criação de espetáculos exclusivos para o Museu de Congonhas.

Mais informações em http://www.congonhas.mg.gov.br/


 

Descentralizar e valorizar a diversidade da produção teatral brasileira é o objetivo da Mostra Tiradentes em Cena que será realizada no período de 5 a 14 de maio de 2016, na cidade histórica mineira.

De acordo com a jornalista e organizadora do evento, Aline Garcia, Tiradentes é uma vitrine de festivais, mas essa é a única mostra de teatro.

“É uma ocupação da cidade combinando a diversidade de gêneros teatrais e apropriação dos espaços públicos. Ao longo do festival, as ações acontecem em  museus, igrejas e casarões do município.  Mas também é montado um palco principal na praça Largo das Forras”, explica.

Nesta edição, a Mostra Tiradentes em Cena coloca a palavra como tema central ao homenagear o jornalista e escritor mineiro Murilo Rubião, que completa centenário em 2016. É também por meio das palavras que a mostra saúda Nathália Timberg pelos seus 60 anos de carreira. A atriz abrirá a quarta edição do evento com o espetáculo “Paixões”.

A mostra conta com cinco temas: Cena de Sucesso, composto por espetáculos teatrais com trajetória já reconhecida nacionalmente; Cena Infantil, que são espetáculos para as crianças, incluindo teatro de bonecos e teatro de sombras; Cena Encontro, onde performáticos de Tiradentes e de cidades vizinhas se reúnem; Cena Paralela, que apresenta palestras, cursos, debates e mesas-redondas.

Ao todo, 27 atividades estão previstas para a festa. Dentre elas, estão as exposições em homenagem a Jota D’angelo, grande renovador do teatro belo-horizontino e ao contista Murilo Rubião. O evento se encerra no sábado, dia 14, com o monólogo de Matheus Nachtergaele “Processo de conscerto do desejo”, apresentado dentro da Igreja Matriz.      

Confira a programação completa no site:  www.tiradentesemcena.com.br .

Serviço:

O quê: Mostra de Teatro Tiradentes em Cena
Quando: 5 de maio a 14 de maio
Quanto: Gratuito
Onde:
Tiradentes-MG

O que inventamos para medir o tempo, os tamanhos, os pesos? Algum saber é mais importante do que outro? Como são construídos modelos e protótipos? Estas são algumas das questões que a exposição "Processaber", em cartaz entre 13 de maio a 25 de setembro no Espaço do Conhecimento, propõe para nossos visitantes.

A mostra integra o projeto de concepção de uma futura exposição de longa duração para o Espaço, sendo a segunda montagem experimental relacionada ao tema: "o que é o conhecimento?". Ambas as mostras tiveram sua pesquisa e montagem financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ, e envolveram um grupo interdisciplinar de professores e alunos da UFMG.

Saiba mais http://goo.gl/FDiFft

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. A pesquisa para a exposição e sua montagem teve o financiamento do CNPQ. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Exposição Processaber

Data: 13 de maio a 25 de setembro de 2016.

De terça a domingo, das 10h às 17h. Quinta-feira, das 10h às 21h. Entrada Gratuita.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700.

Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

CAP 1844

Alex Ellis, embaixador do Reino Unido no Brasil (centro) acompanhado de Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, na manhã desta quarta-feira (04/05), o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, para uma visita à exposição “William Shakespeare: 400 Anos depois”, no Museu Mineiro. Composta por obras de 31 artistas, a mostra é resultado de um edital promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e fica em cartaz até dia 11 de maio.

Na ocasião o embaixador foi acompanhado pelo gerente comercial do Consulado Geral do Reino Unido em Belo Horizonte, Romero Brito, e pela consultora do Consulado Geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Ana Pimenta.

A visita também contou com a presença de Andrea Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais; Aimara Resende, uma das fundadoras do Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh); Marcela França, coordenadora do Circuito Liberdade; Thiago Veloso, superintendente do Arquivo Público Mineiro; Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas e Suplemento Literário; e Ronaldo Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular - Cemig.

Crédito: Luiza Magalhães

Restauro obras Igreja do Carmo

Até o fim do mês de agosto, estão em processo de restauração duas pinturas sacras do século XIX que retratam São Luís, Rei da França e São Eduardo, Rei da Inglaterra, importantes Santos da Igreja Católica. As obras fazem parte do acervo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada em Ouro Preto, Minas Gerais, e estão sendo restauradas em um ateliê montado na própria sacristia da igreja.

O projeto é desenvolvido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP como trabalho didático da disciplina “Elaboração de Projetos”, do Curso Técnico em Conservação e Restauro, e conta com a participação dos alunos sob a coordenação do professor Silvio Luiz de Oliveira. O processo de restauração é aberto à visitação para os interessados em acompanhá-lo e acontece de segunda a sexta-feira com entrada gratuita.

Segundo o professor, a restauração das duas telas é importante porque ambas fazem parte da história da Igreja do Carmo. “Elas estavam rasgadas e com alguns problemas. Já trabalhamos nesses rasgos e agora vamos planificar e retirar dobras e deformações”, completa. “Fico muito feliz ao ver os alunos envolvidos nessa ação”.

Juliana do Amaral Leopaci é aluna do Curso Técnico em Conservação e Restauro e conta mais sobre o projeto. “Pensamos em montar o ateliê aqui mesmo na Igreja para turistas e moradores conhecerem a área e terem mais contato com o patrimônio”, afirma. Juliana garante que as experiências adquiridas são significativas e revela que o trabalho “é gratificante e ao mesmo tempo de grande responsabilidade, por isso fazemos tudo com muito cuidado”.

O processo é realizado por meio de métodos científicos e critérios estéticos, considerando a intenção original do artista e utilizando materiais de qualidade. A proposta é devolver o aspecto original das pinturas, recuperar a estabilidade dos materiais e a recomposição estética de seus elementos artísticos.

As obras têm autoria desconhecida, estão em estado regular de conservação e apresentam suporte fragilizado, perdas pontualizadas, deformações e intervenções anteriores. A camada pictórica das obras apresenta sujidade generalizada, verniz oxidado, perdas de pintura, retoques oxidados, abrasionamento e respingos de tinta.

Para saber mais sobre a história da pintura, São Luís e São Eduardo, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a cidade de Ouro Preto, acesse o site da FAOP pelo link: http://goo.gl/Iz94PT

Serviço: Restauração das pinturas sacras “São Luís, Rei da França” e “São Eduardo, Rei da Inglaterra”

Responsável: Professor Silvio Luiz de Oliveira

Período: Até o fim do mês de agosto de 2016

Local: Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Rua Costa Sena, 289 | Ouro Preto, MG

Contato: (31) 3551-2014 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Depois de passar por Araguari, a tocha para em Uberlândia, uma cidade com vocação para o turismo de negócios. Hospitaleira e que preserva suas tradições, de clima quente e aconchegante, é o destino certo para o turista que quer aliar o conhecimento cultural à paz do contato com a natureza. Lá não se pode deixar de conhecer os parques do Sabiá e Victorio Siquierolli, além da Igreja do Divino Espírito Santo do Cerrado, o Museu e o Mercado Municipal e o Museu do Índio.

De Uberlândia, a tocha segue para Patos de Minas, passando por Uberaba, Araxá, Serra do Salitre e Patrocínio. Carinhosamente apelidada de “Patos”, a cidade tem como principais atrativos a Lagoa Grande e o Memorial da Casa da Cultura do Milho, um acervo histórico sobre a tradicional Festa Nacional do Milho – FENAMILHO. O acervo do local conta com fotos, jornais, vídeos, livros e outros documentos que foram doados pela comunidade, que registram desde 1959 o dia-a-dia da festa.

A próxima parada é Montes Claros, depois de passar por Varjão de Minas e Pirapora. Uma das principais cidades do Norte de Minas, Montes Claros possui uma culinária marcante e uma forte cultura popular que se manifesta na música e no rico artesanato. As especialidades da cozinha montesclarense incluem carne de sol, arroz com pequi, frango caipira com pirão, requeijão e biscoitos dos mais diversos tipos, facilmente encontrados no Mercado Municipal. Festas populares como Folia de Reis, coroações de Nossa Senhora, procissões, festas juninas, reinados, marujos, caboclinhos e pastorinhas acontecem todos os anos. Além disso, há igrejas históricas, grutas e áreas naturais preservadas.

Seguindo para Curvelo, a tocha percorre os municípios de Bocaiúva, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina e Biribiri. Localizada na região central do estado, Curvelo é um município que une suas belezas naturais e culturais com a paixão pelos eventos. É considerado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) como um dos municípios mais arborizados de Minas Gerais.

De Curvelo até Governador Valadares, a Chama passa por Datas, Serro e Guanhães. O Pico do Ibituruna domina a paisagem de Valadares e surpreende o visitante pelo seu formato pontiagudo. Com 1.123 metros de altitude, o pico é avistado ainda na estrada.  É lá que acontece um dos grandes eventos esportivos do Estado – uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre. A região é uma grande produtora e exportadora de minerais. Dentre os atrativos culturais destacam-se o Acervo Arquitetônico Urbano, a Catedral de Santo Antônio, a Companhia Açucareira e o Museu Histórico de Governador Valadares.

Passando por Naque e Coronel Fabriciano, a Tocha chega ao seu próximo destino: Itabira. Terra natal de Carlos Drummond de Andrade, a cidade tem como principais atrativos a Casa de Drummond e o Centro Cultural Fazenda do Pontal, situado na casa onde o autor passou momentos de sua infância. Os Caminhos Drummondianos são um percurso interpretativo que levam o turista a percorrer um caminho cheio de poesia. Merece destaque também os distritos históricos de Itabira, Ipoema e Senhora do Carmo, que fazem parte da Estrada Real.

O próximo ponto é a capital mineira, depois de passar por Ouro Preto, Itabirito, Inhotim e Contagem. Belo Horizonte se destaca pela união do tradicional e do contemporâneo, da urbanização ordenada com a natureza exuberante e dos ares cosmopolitas com a hospitalidade mineira. Cercada pela Serra do Curral, Belo Horizonte foi a primeira cidade brasileira moderna planejada e seu nome realmente não poderia ser mais apropriado. Do alto de suas serras e montanhas, para qualquer lado que se olhe, as paisagens são de tirar o fôlego. A capital conta com dezenas de praças, ruas arborizadas, belos jardins e parques, que são abrigos para diversas espécies da fauna e flora e que servem de refúgio para quem procura tranquilidade, saúde e bem-estar. Com a inspiração de quem é abençoado com tanta beleza natural, Beagá respira cultura, arte, boemia e gastronomia. Sua agitada vida cultural recebe todos os estilos de espetáculos, exposições e festivais internacionais. Seus grupos de dança, teatro e música atravessaram as montanhas para ganhar o mundo. Acompanhando toda essa agitação, a cidade oferece vastas opções gastronômicas. Seus tradicionais botecos com cadeiras nas calçadas são um irresistível convite para encontrar os amigos, jogar conversa fora, paquerar e experimentar diversos tipos de tira-gostos que, de tão deliciosos, ganharam até um festival. Beagá é a capital latino-americana dos bares e para quem gosta de um clima mais informal e boêmio, não existe melhor lugar para visitar.

Mais três municípios serão percorridos até chegar a Juiz de Fora, última parada da Tocha em Minas: São João Del Rei, Tiradentes e Barbacena. Uma das maiores cidades de Minas Gerais, seu crescimento se deve principalmente ao impacto que a produção cafeeira trouxe para a cidade. Hoje, com cerca de 500 mil habitantes, Juiz de Fora possui diversos museus e edifícios que expressam ao visitante a história da cidade. Antes de cruzar a fronteira para o Espírito Santo, a Chama passa ainda por Bicas, Leopoldina e Muriaé.

As oito cidades celebração contarão com a presença da Secretaria de Estado de Turismo, por meio do Posto Móvel de Informações Turísticas. Na van da SETUR, o visitante contará com a distribuição gratuita de guias turísticos completos de Minas e também mini guias com informações específicas úteis para o turista das olimpíadas, além do suporte dos técnicos da secretaria para esclarecer dúvidas e informações.

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

Ou curta a página do ‘Turismo Minas Gerais’ no Facebook e fique por dentro de todas as cidades mineiras visitadas e mais entretenimento turístico.

Durante a solenidade de abertura, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, parabenizou o presidente da AMM e prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, pela coragem em organizar e conduzir um evento tão importante como esse. “Costumo dizer que o município é a base de todas as instâncias, visto que é neles que moramos. Daí a importância desse encontro, onde podemos ouvir, discutir e buscar soluções. Contamos aqui com a presença de cerca de 380 prefeitos, dos quais tive a oportunidade de conversar com vários”, comemora.

A convite da organização do evento, a Setur participou também da solenidade de premiação da edição 2016 do Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Municipal. “O evento é de suma importância para ampliar os projetos inovadores das cidades mineiras”, avalia Ricardo Faria.

Circuito da Cachaça

No primeiro dia do congresso, no estande da Setur, o secretário Ricardo Faria e o secretário adjunto, Gustavo Arrais, receberam a presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), juntamente com o conselheiro da instituição, Eduardo Oliveira. O prefeito de Taiobeiras, Danilo Mendes, o presidente da Câmara Municipal de Taiobeiras, Ecleidson Sena, e a turismóloga, Priscila Xavier também estiveram presentes.

Em pauta, a implantação do Circuito da Cachaça que abraça, inicialmente, seis cidades mineiras, sendo elas, Fruta de Leite, Indaiabira, Rubelita, Salinas, Santa Cruz de Salinas e Taiobeiras ganhou destaque. “Este projeto vem de encontro com uma das principais metas da nossa gestão, onde buscamos potencializar a gastronomia do nosso Estado. Nesse contexto, a secretaria propõe que os municípios se reúnam para criar e estruturar o circuito, já que, Minas Gerais é referência em cachaça, contando com produtores de qualidade, como, por exemplo, a Salinas – que fará parte do roteiro como cidade sede”, revela Faria.

A Setur está engajada para contribuir efetivamente para que o Circuito da Cachaça comece a gerar bons frutos. “Nossa equipe está à disposição para orientar os participantes de forma técnica e documental. Acreditamos que o circuito fortalecerá ainda mais os demais circuitos turísticos do nosso Estado”, acrescenta o adjunto da pasta, Gustavo Arrais.

Os prefeitos envolvidos no processo estão se organizando para que, em junho, aconteça a primeira assembleia para que, a partir de então, sejam criados os trâmites legais para dar andamento ao projeto.

circuito-da-cachaca

 

Circuito das Águas

O sul de Minas é dono de belezas inigualáveis. Além disso, a região é conhecida por suas estâncias hidrominerais com propriedades medicinais e terapêuticas.

Composto por municípios da Serra da Mantiqueira, com ampla riqueza mineral, forma-se o Circuito Turístico das Águas. Proporcionando lazer e bem-estar aos visitantes, as cidades têm diversas fontes e balneários para banhos, massagens e momentos de relaxamento para o corpo e a mente. Lagos e cachoeiras são cartões postais de toda natureza presente em todo o roteiro.

Num clima hospitaleiro tipicamente mineiro, durante o 33º Congresso da Associação Mineira de Municípios (AMM), representantes dos municípios do Circuito das Águas e da Associação dos Municípios da Microrregião do Circuito das Águas (AMAG) convidaram a Secretaria de Estado de Turismo – Setur para uma apresentação de todo roteiro turístico para o recém nomeado secretário Ricardo Faria.

Na ocasião, eles explicaram como funciona o todo o circuito, atualmente integrado por 10 municípios, sendo eles, Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Lambari, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações, e solicitaram um novo projeto de sinalização que alcance todo o circuito.

De acordo com Ricardo Faria, a região é riquíssima e está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico do Estado. Dessa forma, “vamos investir em acessibilidade, por meio do processo de sinalização, para contribuir com os roteiros turísticos beneficiando os visitantes e, claro, os receptores”, destaca.

As fontes de água privilegiam todo o roteiro, entretanto, outras características são importantes para atrair os turistas do Brasil e do mundo. “As cidades permitem um intercâmbio valioso, unindo o turismo religioso, cultural e gastronômico. Além disso, a região é muito agradável para quem almeja descanso e anseia qualidade de vida”, conclui Ricardo.

circuita-das-aguas

 

Você sabia?

No município de Caxambu (cidade pólo do Circuito das Águas) as águas são borbulhantes e ferruginosas. A pequena cidade concentra o maior complexo hidromineral do mundo, com doze fontes de água mineral com propriedades diferentes, a maioria delas concentradas no Parque das Águas Doutor Lisandro Carneiro Guimarães, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.

Além dos turistas, o município atrai pessoas portadoras de diversos males em busca da água que, segundo fiéis, traz a esperança de cura.

Em Cambuquira, existem fontes de água gasosas, magnesiana, férrea, sulfurosa e do marimbeiro. De acordo com a fé, devem ser tomadas na fonte e possuem excepcional poder de cura.

Já São Lourenço oferece uma infraestrutura turística moderna e tem como atração principal o Parque das Águas, com seis fontes minerais.

Baependi, por sua vez, é uma das mais antigas cidades mineiras. Rica em história e cultura, o visitante tem disponíveis as águas da cura e da saúde. No âmbito religioso, é possível conhecer a santa mineira Nhá Chica, embora nascida em São João Del Rei, chegou a Baependi ainda criança.

Em Lambari, não é diferente. As águas medicinais são usadas para beber e para os banhos, remédios para o corpo e para a mente.

 

Informações: Descubra Minas 

A liteira da primeira metade do século XIX que pertenceu ao Barão do Amparo voltou para a exposição de longa duração do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) na última semana. A peça esteve em processo de restauração desde setembro de 2015 e foi tratada pelos restauradores Aldo Araújo e Eva Pereyra.

Trata-se de uma espécie de cadeirinha coberta, sustentada por longos varais e conduzida por dois bois, cavalos ou mulas, para o transporte de uma ou duas pessoas. Foi um dos primeiros veículos terrestres do Brasil, sem o uso de rodas, utilizado para pequenas viagens e no transporte urbano.

Confeccionada com diferentes materiais, como madeira, couro, palhinha e metal (latão), pintada e dourada, a liteira do acervo do Inconfidência possui aberturas laterais e inscrições esculpidas na face externa das portinholas - as letras B e A entrelaçadas - possivelmente iniciais de Barão do Amparo.

Crédito: Cláudia Klock 

Liteira

O comerciante se disse muito emocionado por estar representando o povo mineiro nesse momento que vai entrar para a história. No palco, quem deu o tom da festa foi um coral local, Jesus Amigo, o DJ Rafa Lima e uma banda formada por artistas locais que se reuniram para fazer uma música especialmente em homenagem à passagem da tocha por Curvelo. Além disso, durante todo o percurso da chama olímpica aconteceram diversas manifestações culturais em várias partes do trajeto.

Para a Secretária Municipal de Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, Marivete Alves, “este é um momento único, que projeta Curvelo mundialmente”. Segundo ela, foi criada uma equipe força tarefa para a organização do evento, que contou com o apoio da prefeitura, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e todas as secretarias municipais. “O evento atraiu muitos turistas também. Vários atletas que conduziram a tocha eram de outros estados e trouxeram amigos e familiares, além dos turistas da região, que vieram prestigiar a festa”, diz a secretária.

O Posto Móvel da Setur estava presente, realizando atendimentos e prestando informações turísticas para os participantes do evento. Foram distribuídos materiais de divulgação e promoção, como guias turísticos, folhetos e folders.

curvelo2

No último fim de semana (30/04 e 01/05) o secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, visitou a região do Vale do Jequitinhonha e Mucuri para comparecer à programação cultural realizada naquelas localidades. No sábado, visitou a cidade de Carbonita para a 19ª edição do Carboarte, feira que valoriza a expressão cultural da região, realizada pela Prefeitura Municipal e que contou com o apoio do Fundo Estadual de Cultura.

Participaram do evento grupos locais de vários segmentos artísticos, como artesanato e marujada – dança típica brasileira que exalta a cultura dos marinheiros. Dentro da programação, também se apresentaram Saulo laranjeira e Zé Geraldo.

Crédito: Divulgação

Corporação Musical Euterpe Homero

No domingo (01/05) João Miguel esteve na cidade de Turmalina, para visitar os grupos culturais, além de marcar presença na Festa do Trabalhador do município, que contou com cavalgada, shows com cantores locais e apresentação da Corporação Musical Euterpe Homero Maciel, grupo que esteve no Encontro de Bandas, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura em novembro de 2015.

Crédito: Divulgação

Turmalina com Joao

João Miguel ressalta a importância da região no cenário cultural do Estado. “O Vale do Jequitinhonha e Mucuri se destaca no cenário mineiro pela riquíssima expressão cultural. As prefeituras de Turmalina e Carbonita dão exemplo de valorização artística de seu povo abrindo espaço nos palcos para que os seus talentos se apresentem”.  

Crédito: Divulgação

Cavalgada em Turmalina - -

De acordo com pesquisa realizada pela Diretoria de Pesquisa e Informação Turística da SETUR, 69% das pessoas preferem planejar e executar suas viagens por conta própria. Nesse caso, os blogs de viagem são o canal de informação preferido dos viajantes. Nesse sentido, levando em consideração que as pessoas são influenciadas diretamente pela internet, a pesquisa revelou que 60% já mudaram o destino de uma viagem após buscar informações na internet.

 

Embasado nisso, o secretário de estado de Turismo, Ricardo Faria, afirma que “utilizar essa ferramenta de promoção é essencial para divulgar Minas Gerais nos cenários nacional e internacional. A ação, que visa atrair um fluxo cada vez maior de visitantes para o estado é um mecanismo direto de promoção de destinos e proporciona aos convidados a oportunidade de vivenciar, conhecer e experimentar os destinos visitados”.

 

Três parques estaduais foram selecionados para a presstrip: o Parque Estadual do Rio Preto, que será visitado entre os dias 14 e 18 de maio, o Parque Estadual do Itacolomi, do dia 19 a 22 e por último o Parque Estadual do Rio Doce, entre os dias 23 e 27 de maio. Com dezenas de atrações, sugestões de trilhas e atividades ao ar livre, os parques irão despertar nos turistas, através do relato dos blogueiros, o interesse em conhecer de perto a riqueza da biodiversidade mineira, e desvendar preciosos tesouros naturais guardados entre as montanhas, bem como vivenciar um intenso contato com a natureza em meio aos mais belos cenários do estado.Técnicos da Setur acompanharão todo o percurso com os blogueiros. Fique ligado nessa aventura através das Redes Sociais da pasta e dos convidados.

 

 

Conheça um pouco sobre o que aguarda os blogueiros:

 

Parque Estadual Rio Preto

Localiza-se na Serra do Espinhaço na região do Vale do Jequitinhonha, no município de São Gonçalo do Rio Preto. Com área de 121km², o parque apresenta afloramentos rochosos, cachoeiras, piscinas naturais e é importante na proteção das nascentes da bacia do Rio Jequitinhonha e de diversas espécies de fauna em situação de risco.

A vegetação característica é o cerrado, com formações campestres, savânicas, que incluem árvores inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e distorcidas, medindo entre três e seis metros.

Parque Itacolomi

O parque localiza-se na porção Sul da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e a sudeste do quadrilátero ferrífero, no centro do estado de Minas Gerais. Situada nos municípios de Ouro Preto e Mariana, a unidade possui 75,43 Km². O Pico Itacolomi, principal símbolo do parque, está a 1.772m de altitude.

Coberto por uma vegetação bastante diversificada, o parque abriga campos rupestres, florestas de candeias e possui grandes áreas remanescentes da mata atlântica. Nas partes mais elevadas das montanhas aparecem os afloramentos rochosos.

Parque Estadual do Rio Doce

Maior floresta tropical de Minas Gerais possui também a maior área contínua de mata atlântica preservada no estado. Foi a primeira unidade de conservação estadual criada no território. Com 359,76 km², o Parque Estadual do Rio Doce detém rica biodiversidade e árvores centenárias.

O principal bioma é a mata atlântica, que adentra regiões com florestas altas. É possível encontrar o jequitibá, a garapa, o vinhático e a sapucaia. Em alguns pontos, aparecem espécies raras e ameaçadas de extinção, como o jacarandá-da-bahia e a canela sassafrás. Com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora de forma educacional, a unidade tem um herbário, com espécies identificadas e informações de suas características morfológicas.

 

Acesse:

/turismominasgerais

www.turismo.mg.gov.br

www.minasgerais.com.br

Blogs:

Nerds Viajantes

Mochileiro das Maravilhas

Quero Viajar Mais

Retrip

Estevam pelo Mundo

Dentro do Mochilão

Viagens Cinematográficas

Mochilando

O Sistema de Inventário Turístico desenvolvido pela Setur é uma iniciativa inovadora no cenário nacional, sendo Minas Gerais o primeiro Estado a propor a sistematização das informações disponibilizadas no inventário turístico dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo. Para a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro, “este é um trabalho conjunto, no qual será necessário o envolvimento e comprometimento de todos os responsáveis pela atividade turística. O sistema vai facilitar muito na confecção do inventário, base para o avanço nas políticas públicas de turismo do Estado de Minas Gerais”, explica. As informações colhidas em campo servirão de base para o planejamento, gestão e promoção não só dos municípios e regiões turísticas, mas também do estado.

 

 

As capacitações são resultados de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo e a Secretária de Ciência e Tecnologia que está disponibilizando as salas e equipamentos para a realização dos cursos. O primeiro encontro acontecerá na capital mineira de 9h as 17h. Outras oito cidades serão base para o curso de capacitação. Para mais informações sobre inscrições e/ou dúvidas entre em contato no email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

calendario-alterado-carol

 

A Fundação Municipal de Cultura celebra nesta quinta-feira, dia 12 de maio, o aniversário de 25 anos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH). Um evento, na sede do Arquivo (Rua Itambé, 227, Floresta), a partir das 17h, irá mostrar as novas instalações e as melhorias estruturais do local, além da realizar de homenagens, descerramento de uma placa comemorativa. Após a solenidade, haverá uma confraternização.

A celebração do aniversário do APCBH teve início em abril, com uma solenidade no Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte que reuniu diretores do órgão e vereadores para o lançamento de um selo comemorativo e a apresentação dos resultados de uma parceria entre o Arquivo e o Legislativo Municipal. No evento, foram anunciados o cronograma de lançamento das publicações de 2015, entre elas a Cartilha de Educação Patrimonial, a Cartilha do projeto Cestas da Memória, o Catálogo de Fontes sobre Arborização e o Guia de Fundos e Coleções do Arquivo.

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH) é o órgão responsável pela gestão, guarda, preservação e acesso dos documentos produzidos ou recebidos pelo poder executivo municipal. Criada em 1991, a instituição cuida também de parte do acervo da Câmara Municipal de Belo Horizonte e de documentos privados de interesse da população belo-horizontina. No APCBH encontram-se documentos textuais, revistas, mapas, plantas, projetos arquitetônicos, cartazes, fotografias, filmes, registros sonoros, dentre outros. Em sua sede, há também uma biblioteca voltada para a história da cidade.

O acervo do APCBH é composto por coleções e fundos que apresentam enorme variedade de informações sobre a cidade. Há documentos sobre o processo de criação da capital mineira, fotografias produzidas pela Assessoria de Comunicação da PBH desde 1950, documentos oriundos da antiga Secretaria Municipal da Fazenda (1891-1989) – tais como dívidas públicas, recolhimentos de impostos sobre profissões e pagamentos de serviços ligados às mais diferentes atividades desenvolvidas na cidade –, e um grande acervo de projetos arquitetônicos da cidade de Belo Horizonte.

Acesso público

O acervo do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte é aberto a consultas públicas. Não é necessário agendamento para acessar o acervo disponível na Sala de Consultas do APCBH. É preciso apenas se identificar. Para auxiliar a pesquisa são disponibilizados instrumentos como guia, inventários, catálogos e outros, além de ser possível a pesquisa pela internet O site da instituição traz as coleções de revistas e dos relatórios dos prefeitos, bem como diversas informações sobre o Arquivo Público, suas atividades, eventos, instrumentos de pesquisa e outras publicações. Desde 2011, o APCBH mantém um banco de dados projetado para dar acesso a todo o seu acervo. Esse sistema vem sendo alimentado regularmente e pode ser consultado no endereço www.acervoarquivopublico.pbh.gov.br.

Projetos especiais

Além de guardar documentos essenciais da história de Belo Horizonte, o APCBH é responsável também por ações de difusão cultural. O projeto “Novos Registros - Banco de Teses sobre Belo Horizonte” é uma das principais ações neste sentido, com palestras sobre trabalhos acadêmicos sobre a cidade em diversos campos do conhecimento ou acerca de temas afins à área cultural e à preservação de acervos. Outro projeto desenvolvido é o Cestas da Memória, que, com o apoio de voluntários, ex-funcionários da PBH e técnicos do APCBH, promove o reconhecimento e identificação de fotos e documentos sob custódia do próprio Arquivo.

Patrimônio reconhecido

Um dos acervos mais importantes sob a guarda do APCBH é o da Comissão Construtora da Nova Capital. A coleção é constituída por um conjunto de documentos textuais, cartográficos e iconográficos gerados a partir das atividades técnicas e das rotinas administrativas da comissão responsável pela concepção, planejamento e construção da capital de Minas Gerais. O acervo data de 1890 até 1903 e foi selecionado pela Unesco, em 2015, para integrar o Programa Memória do Mundo (Memory of the World-MOW), que reúne os principais documentos da história mundial. Com o reconhecimento, eles passam a ter valor de Patrimônio da Humanidade e são inseridos no Registro Internacional de Patrimônio Documental.

SERVIÇO:

Aniversário de 25 anos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte 

Data: 12/05/2016, às 17h

Local: Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte - Rua Itambé, 227, Floresta

Informações: 3277-4665

 

O Prêmio Bom Exemplo é uma parceria entre a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, a Fundação Dom Cabral, o Jornal O Tempo e a TV Globo Minas. Criado em 2010, inicialmente para reconhecer e valorizar iniciativas de Cidadania, o prêmio dá destaque também a outras oito categorias: Ciência, Cultura, Economia e Desenvolvimento de Minas, Educação, Esporte, Inovação, Meio Ambiente e Personalidade do Ano. Nesta edição de 2016, o júri faz uma Homenagem Especial. A premiação será no dia 4 de maio, em Belo Horizonte.

A categoria Cidadania recebe indicações da sociedade, pela internet. Os indicados, selecionados pelo júri do prêmio, vão à votação popular pelo site globominas.com. As outras categorias recebem indicações dos parceiros Fapemig; Fundação Municipal de Cultura da PBH; Funarte; Superintendência Regional do Ibama; Secretarias de Estado de Cultura, de Desenvolvimento Econômico; de Educação, de Esportes e de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente; PUC Minas e UFMG.

O júri do Prêmio Bom Exemplo é formado pelos representantes das instituições realizadoras: Olavo Machado Jr, da Fiemg; Antonio Batista, da FDC; Marina Medioli, do Jornal O Tempo; Marcelo Matte, da TV Globo Minas; e por Fernando Almeida, da Rede Cidadã; Cláudio Boechat, professor da FDC; Cristiana Parizzi Andrade, da Ação Mineira para a Educação Educação; Lázaro Gonzaga, da Fecomércio; Ângela Gutierrez, do Instituto Flávio Gutierrez; arquiteto Gustavo Penna; e Antonio Fabrício de Souza, presidente da OAB –MG.  

Serão agraciados:

CULTURA

Projeto Arte Favela

Cerca de mil jovens já participaram do projeto criado no Bairro Goiânia, que leva arte para diversas comunidades da Grande BH.

 CIÊNCIA

Evando Mirra de Paula e Silva

Sua pesquisa deu origem a produtos de aço utilizados pela indústria automobilística. São materiais mais leves, de elevada resistência mecânica que garantem melhor desempenho, mais segurança e menor consumo de combustíveis.


ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO DE MINAS

Tiago Maranhão Alves

Tiago Maranhão é CEO de uma das maiores empresas de inovação tecnológica de Minas Gerais, o Centro Suíço de Eletrônica e Microssistemas (CSEM). Em 2015, lançou a Sunew, que produzirá filmes plásticos orgânicos para conversão de energia solar em elétrica

EDUCAÇÃO

Beatriz Alvarenga

Beatriz Alvarenga é professora Emérita da UFMG. Em parceria com Antônio Máximo, publicou o livro Curso de Física, que foi distribuído para o Brasil e América Latina.

ESPORTE

Bruno Soares e Marcelo Mello

A dupla mineira vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Bruno Soares e Marcelo Melo voltaram a projetar o Brasil no cenário do mundial do tênis.

INOVAÇÃO

Rosana Antunes

Rosana Antunes contou com a ajuda de especialistas e pesquisadores para desenvolver o Up Rose, que auxilia o movimento de pessoas com alguns tipos de paraplegia.

MEIO AMBIENTE

Hiram Firmino

O jornalista Hiram Firmino é um dos pioneiros na cobertura dos assuntos de meio ambiente em Minas Gerais. É fundador da Revista Ecológico.

PERSONALIDADE DO ANO

Juarez Morais de Azevedo

O juiz Juarez Morais de Azevedo é Personalidade do Ano de 2016. Ele foi reconhecido por sua atuação na APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, de Nova Lima.

HOMENAGEM ESPECIAL

Marcos Pinotti

Marcos Pinotti Barbosa criou o LabBio,  que desenvolve pesquisas e trabalhos nas áreas de engenharia cardiovascular, engenharia de reabilitação e desenvolvimento de instrumentos e dispositivos para diagnóstico e terapia.

Os finalistas da categoria Cidadania são:


- Geison dos Santos é lanterneiro, especializado em pequenos reparos. Desde 2014, ele ensina a técnica gratuitamente para pessoas não têm condições de pagar.


- Júlia Amaral
ajuda a proteger uma das nascentes do Ribeirão do Onça, no bairro Ribeiro de Abreu. Integrante do movimento “Deixem o Onça beber água limpa”, ela luta pela preservação desse afluente do Rio das Velhas.


- A engenheira Mara Amorim, com a ajuda de amigos, criou uma banda de música em Melo Franco, distrito de Brumadinho. Eles compraram instrumentos e contrataram um maestro. A Banda São José se apresenta gratuitamente em eventos e festividades locais.


-Preocupado com o meio ambiente, o técnico em eletroeletrônica de Sete Lagoas, Paulo Roberto Magalhães, começou reunindo lâmpadas fluorescentes queimadas para fazer o descarte correto. Hoje ele recupera lâmpadas e distribui gratuitamente. Paulo é finalista do


- Renato Ventura é bailarino e professor de Educação Física. Ele dá aulas de dança gratuitas para pessoas da terceira idade. As aulas buscam o resgate da cidadania, com ritmos variados, passos de dança, abraços e muita afetividade entre os participantes. 

Nesta quarta-feira, 11 de maio, às 20h, a Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar realiza um concerto sinfônico em homenagem às mães. A apresentação será em Belo Horizonte, na Sala Minas Gerais, aberta ao público. O ingresso é um 1 kg de alimento não perecível, exceto sal e fubá, e pode ser trocado antecipadamente na Academia de Bombeiros Militar.

A apresentação vai trazer adaptações, arranjos e composições originais, valorizando a versatilidade de grandes compositores. Criada há 88 anos, a Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar é uma das mais antigas agremiações musicais do estado. No início desse ano, o grupo composto por 50 integrantes comemorou o lançamento do seu primeiro DVD.

Além de uma homenagem, a escolha da Sala Minas Gerais é um presente para o público. Inaugurado há um ano, o local integra o Centro Cultural Itamar Franco, no Barro Preto, região Centro-Sul da capital. A acústica da Sala, palco de ensaios da orquestra Filarmônica possui excelência internacional e assemelha-se a da orquestra Sinfônica de Boston. Ah! O espaço, com 1400 lugares, também possui total acessibilidade para cadeirantes e estacionamento. Imperdível!

SERVIÇO:

Concerto Sinfônico da Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar

Quando: dia 11 de maio (quarta-feira), às 20h

Onde: Sala Minas Gerais - Centro de Cultura Presidente Itamar Franco (rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto)

Quanto: 1Kg de alimento não perecível (exceto sal e fubá)

Informações: (31) 3289.8051 – 3289.8098 – 3261.1813

Troca de ingressos: Academia de Bombeiros Militar - Rua Piauí, 1815 - Funcionários

Sendo assim, os endereços atualizados dos edifícios do complexo são:

 

Auditório JK

Rodovia Papa João Paulo II, 3701

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-904

 

Palácio Tiradentes

Rodovia Papa João Paulo II, 3777

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-903

 

Prédio Gerais

Rodovia Papa João Paulo II, 4001

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-901

 

Centro de Convivência

Rodovia Papa João Paulo II, 4101

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-902

 

Prédio Minas

Rodovia Papa João Paulo II, 4143

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-900

As festas tradicionais e os festivais movimentam grandes e pequenas cidades de Minas Gerais, despertando talentos e preservando a história das comunidades. A programação para os próximos meses é intensa. Em muitas localidades, os recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) têm chegado em boa hora como apoio financeiro e impulso aos grupos culturais e realizadores de shows e espetáculos.

Os produtores culturais e artistas dos vales do Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce, por exemplo, se preparam para um dos maiores festivais de teatro, dança, música e literatura da região. É a quinta edição do Festival Nacional de Teatro de Teófilo Otoni (Festto) que começa no dia 26 de maio e vai até o dia 4 de junho.

O festival, que recebeu recursos do FEC pela primeira vez, tem uma agenda recheada de espetáculos de grupos de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e até de Buenos Aires, na Argentina. A arte regional terá destaque com a produção de teatro e dança das cidades de Teófilo Otoni, Ipatinga, Teófilo Otoni, Sete Lagoas e Belo Horizonte.

Os espetáculos são dirigidos aos públicos adulto, jovem e infantil. Algumas apresentações serão em praça pública, como a produção “História de Criança” do grupo Fio Cena Investigação Teatral, de Teófilo Otoni. Os atores constroem um dia na vida de três crianças, através da musicalidade e das brinca­deiras do imaginário infantil.

Nomes importantes da música popular brasileira marcarão presença, como a cantora e compositora nordestina, Socorro Lira, que apresentará canções gravadas em seus dez álbuns já lançados. Também consta da programação, rodas de conversa e oficinas de teatro e dança com especialistas como o bailarino e dramaturgo Nicolás Vidal, brasileiro que vive hoje em Buenos Aires.

Segundo o diretor executivo do Instituto Cultural In-Cena, André Luiz Dias, organizador do festival, o Festto hoje é um propagador e formador de atores, dançarinos, e uma forma de as pessoas do interior do estado terem acesso ao universo artístico, principalmente os jovens. Como nos anos anteriores, André Luiz tem grande expectativa de público. Cerca de 300 pessoas nos espetáculos de palco e em torno de 800 nos de rua. 

Toda a programação do Festto tem entrada gratuita, com apresentações em Teófilo Otoni e nas cidades de Pavão e Novo Cruzeiro.

Festival de Teófilo Otoni, que recebeu verba do Fundo Estadual de Cultura, fomenta arte regional

Quadrilhas

O tradicional período das quadrilhas se aproxima e, em pequenos municípios, é um acontecimento que mobiliza a população. Algumas cidades já começaram os preparativos. É o caso de Canaã, cidade de cerca de 5 mil habitantes, na Zona da Mata.

O Circuito de Quadrilhas de Canaã vai ser realizado de quatro de junho à 16 de julho, envolvendo a comunidade urbana e rural do município e de outras cidades do Circuito Serras de Minas. Na programação estão previstas danças de quadrilhas para jovens, terceira idade e crianças.

Os shows culturais vão animar a festa regada à comidas típicas que serão vendidas nas barraquinhas. A expectativa do secretário Municipal de Cultura, Turismo, Lazer e Esportes, Josimar Ancelmo Teixeira, é envolver a comunidade do Circuito Serras de Minas nas festas juninas e julhinas. “O evento é importante porque vai valorizar a arte das danças de quadrilhas e a cultura de cada localidade, além de permitir o intercâmbio entre os municípios”, afirma Josimar Teixeira.

O Circuito de Quadrilha, que   também recebe o apoio do Fundo Estadual de Cultura, inclui no roteiro, apresentações em Canaã e nas zonas rurais de Ponte do Rio, São Luiz, Prainha (Cachoeira Grande).

Literatura

O município de Morro da Garça, na região Central de Minas, também se prepara para o tradicional “Encontro de Arte e Cultura ao Pé da Pirâmide do Sertão”. O encontro está na 23ª edição e vai ser realizado em outubro, encerrando as comemorações dos 60 anos de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa.

O encontro nasceu inspirado na literatura Roseana, com o objetivo de divulgar as obras de Guimarães Rosa e acolher visitantes que desejam conhecerem o Morro da Garça. A cidade é cenário do conto “O Recado do Morro”, que está no livro Corpo de Baile.

Na programação do 23º encontro estão previstas oficinas de bordado e narração, caminhada literária, exposição de artesanato e contação de estórias, com a participação dos grupos Miguilin de Codisburgo, Andrequicé e Três Marias. A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) preparou, ainda, um cronograma com outras opções para turistas e mineiros:

 

Em maio, a Fundação Clóvis Salgado retoma uma de suas mais aclamadas séries: Concertos no Parque. No Dia das Mães, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Silvio Viegas, se reúnem a renomados solistas nacionais e internacionais para encantar o público com trechos da ópera Romeu e Julieta, de Charles-François Gounod, inspirada na obra de William Shakespeare, encenada pela primeira vez em Belo Horizonte. Esta montagem marca os 400 anos de morte do dramaturgo inglês, comemorados em 2016.

Além da Orquestra e do Coro, estarão no Parque Municipal o jovem casal de intérpretes Oriana Favarono, no papel de Julieta, e Giovanni Tristacci, no papel de Romeu.  

Este Concerto será uma prévia das récitas que terão início a partir do dia 19 de maio, com apresentações seguidas nos dias 21, 23, 27 e 29 no Grande Teatro do Palácio das Artes. Essa trágica história de amor e disputa entre as famílias Capuletto e Montecchio ganha novos e ousados contornos com a direção cênica do argentino Pablo Maritano. Completam a equipe técnica Lydia del Picchia nas coreografias, Pedro Pederneiras na Iluminação, Renato Theobaldo nos cenários e Sayonara Lopes nos figurinos.

Por dentro da Orquestra e do Coro – Pela segunda vez, o público terá a oportunidade de assistir a um concerto de “dentro” da Orquestra. A proposta é do maestro Silvio Viegas e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro.

O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso. Cinco pessoas subiram ao palco e se mostraram verdadeiramente encantadas com a possibilidade de fruir a música sinfônica por outro ângulo. Foi a resposta positiva do público que motivou a Diretoria Artística da Fundação Clóvis Salgado a estender o projeto para essa edição especial da série Concertos no Parque.

Sobre os corpos artísticos:

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas – direção musical e regência

O trabalho de Silvio Viegas tem ocupado uma posição de grande destaque junto ao público e crítica no Brasil. Atualmente, é o Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e professor da cadeira de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi também Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005. Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e Diretor Artístico Interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado por sua atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L Italiana in Algeri, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, La Bohème, O Barbeiro de Sevilha, Carmen, Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Nabucco, Tosca, entre outros. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Teatro São Pedro - SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sinfônica de Minas Gerais, entre outras. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional "Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas, estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sérgio Magnani e Roberto Duarte.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Em sua trajetória, O Coral Lírico teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas, EUA e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

SERVIÇO

Evento: Concerto no Parque Especial Dia das Mães – Trechos da ópera ROMEU E JULIETA

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Av. Afonso Pena – Centro

Data: 8 de maio de 2016

Horário: 10h

Duração: 1h

Classificação: livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

O Circuito Liberdade promove a segunda edição do seu Observatório no próximo dia 19 de maio, trazendo à tona o tema “Museus e Paisagens Culturais”. O debate ocorrerá dentro da programação da Semana de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entre os dias 16 e 22 de maio, em todo o país.

O assunto evoca várias leituras e interpretações e fomenta o diálogo entre áreas que há pouco eram vistas e entendidas como dois universos distintos: o patrimônio cultural e o patrimônio natural. Isso porque o conceito de paisagens culturais sugere uma relação entre território e cultura e, ao mesmo tempo, enfatiza o ambiente como espaço das relações humanas. A ideia é que os locais externos abrigam comunidades, suas identidades e memórias, sendo, portanto, objetos de atuação do museu quanto a sua preservação, qualificação e dinamização.

No Observatório, o tema será abordado tendo como foco a atuação dos circuitos culturais na composição de paisagens culturais, com destaque para o caso do Circuito Liberdade. Para essa reflexão, foram convidados os professores João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas e do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), e Letícia Julião, coordenadora do curso de Museologia da UFMG e do grupo de pesquisa Observatório de Museu. A mediadora será a economista Ana Flávia Machado, que atualmente ocupa a direção cientifico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço que integra o Circuito Liberdade.

O Observatório do Circuito acontece às 19h da quinta-feira, dia 19 de maio, no Museu Mineiro, localizado na Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários. O evento integra a programação da 14ª Semana de Museus, promovida em todo o território nacional - entre os dias 16 e 22 de maio - pelo Ibram. A entrada é franca.                    

A Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos dias 5 e 6 de maio, o exotismo lendário traduzido na imaginação lírica de Igor Stravinsky, com O Canto do Rouxinol, e a obra profundamente reveladora da vida e da música de Gustav Mahler, A Canção da Terra. Os concertos, que serão realizados às 20h30, na Sala Minas Gerais, têm regência do maestro Fabio Mechetti e contam com dois expoentes do canto brasileiro: a mezzo-soprano Denise de Freitas e o tenor Fernando Portari.

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é Arnon Sávio,pianista, pesquisador e musicólogo, regente dos corais Madrigale e BDMG. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio da Petronas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O Canto do Rouxinol (1917)

A extensa e multifacetada obra desse criador prolífico é pouco conhecida, e o nome de Stravinsky está mais diretamente relacionado a obras de sua fase russa, particularmente aos balés Petrushka, A Sagração da Primavera e O Pássaro de Fogo. O Canto do Rouxinol é uma pequena joia extraída dos atos 2 e 3 da ópera O Rouxinol, que merece revisitações e redescobertas. Esse poema sinfônico, que ilustra e ilumina sentidos do conto original de Andersen, é uma história sem palavras, contada através de uma orquestração cheia de cores, contrastes, densidades e rarefações, claro-escuros, tutti e momentos camerísticos.

 Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Áustria, 1911) e a obra A Canção da Terra (1907/1909)

Mahler foi atraído por uma compilação de poemas antigos chineses vertidos para o alemão por Hans Bethge (que se baseou em traduções anteriores), em 1908, sob o título de Die chinesische Flöte (A Flauta Chinesa). A Canção da Terra nasce do contato com essa obra aliado ao momento atribulado pelo qual o compositor passava: o diagnóstico de uma doença cardíaca congênita um ano antes, a morte da filha mais velha e a renúncia forçada ao cargo de diretor da Ópera da Corte de Viena por causa de manobras políticas e de crescente sentimento antissemita. Inspirado pela imagem de beleza e transitoriedade que encontra nos versos chineses, Mahler conclui sua Canção da Terra em 1909. A estreia se deu em 1911, seis meses após a morte do compositor, no Tonhalle de Munique, sob a regência de Bruno Walter. Quando publicada, a obra foi intitulada sinfonia. Na verdade, ocupa um lugar híbrido, que associa o Lied acompanhado de orquestra ao próprio sinfonismo.

 

Os artistas

 Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 Denise de Freitas

Crédito: Paulo Lacerda

Denise de Feitas

Denise de Freitas é uma das mais importantes artistas líricas do Brasil na atualidade. Com voz de grande extensão e timbre escuro, ela tem conquistado o público e a crítica com intensas e sensíveis atuações tanto no drama como na comédia. Seus trabalhos, sempre com sucesso de crítica, incluem Azucena em Il Trovatore, no Theatro Municipal de São Paulo e no Festival de Ópera do Teatro da Paz, em Belém. Cantou Fricka em A Valquíria e Suzuki em Madame Butterfly, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. No Teatro Municipal de São Paulo participou de O Ouro do Reno e brilhou como Waltraute em O Crepúsculo dos Deuses. A artista apresentou-se em uma série de concertos com a ópera Yerma, de Villa-Lobos, em Berlim, Paris e Lisboa.

Denise de Freitas conquistou o Prêmio Carlos Gomes em 2004, 2009 e 2011 por suas interpretações de Fricka em A Valquíria, o Menino em L’enfant et les Sortilèges, Dalila em Sansão e Dalila, e o Compositor em Ariadne auf Naxos, produções do Theatro Municipal de São Paulo. E também por sua atuação em Nabucco, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e pelo papel de Irmã Marie em Les Dialogues des Carmélites, no Festival Amazonas de Ópera. Denise nasceu em São Paulo e teve como orientadora a renomada cantora Lenice Prioli. Em Nova York, aperfeiçoou-se com Catherine Green e Patricia McCaffrey e, na França, com Sylvia Sass.

Fernando Portari

Crédito: José Luiz Lamosa

Fernando Portari

Fernando Portari é carioca, de Vila Isabel. Com uma carreira internacional em franca ascensão, estreou em 2010 com grande sucesso no mítico Teatro alla Scala de Milão em Fausto de Gounod, ao lado de Roberto Scandiuzzi. Contracenou com Anna Netrebko na Staatsoper de Berlim na ópera Manon de Massenet, sob a direção do maestro Daniel Barenboim. Apresentou-se nos teatros La Fenice de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, Comunale de Bologna, Novaya Theater de Moscou, Theatro Municipal de São Paulo, Theatro São Pedro, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas e também em Tokyo, Helsinki e Varsóvia. Portari atuou em Anna Bolena com Mariella Devia no Teatro Massimo de Palermo e em La Traviata, na Ópera de Hamburgo e em Colônia, Alemanha. Apresentou-se em La Boheme em Berlim e em Sevilha e representou Werther no Teatro Bellini de Catania, Itália, e em La Coruña, Espanha.

Fernando Portari recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e por duas vezes o Prêmio Carlos Gomes, tornando-se rapidamente nome presente nas temporadas líricas em Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e outros centros artísticos. Portari gravou o oratório Colombo de Carlos Gomes, trabalho que lhe deu o Prêmio Sharp. Gravou ainda as canções de Gilberto Mendes com Rosana Lamosa e o pianista Rubens Ricciardi; A Canção da Terra de Mahler pelo selo Algol; o DVD da ópera Il Crociato in Egitto de Meyerbeer, produção do Teatro La Fenice de Veneza, com Patrizia Ciofi, regência de Emmanuel Villaume e direção de Pier Luigi Pizzi, realizado pela Dynamic; e o DVD da ópera La Rondine de Puccini, produção do La Fenice de Veneza, com Fiorenza Cedolins, regência de Carlo Rizzi e direção de Graham Vick.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

5 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

 Série Veloce

6 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

 Fabio Mechetti, regente

Denise de Freitas, mezzo-soprano
Fernando Portari, tenor

STRAVINSKY                      O Canto do Rouxinol
MAHLER                              A Canção da Terra

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.


 

Tudo pronto para a 14ª Semana Nacional de Museus, que acontece de 16 a 21 de maio em todo o Brasil, e traz como tema, nesta edição, Museus e paisagens culturais.

Ações educativas, contação de história, exposições, oficinas, palestras, sarau, seminário e visitas mediadas são algumas das atividades programadas para os museus vinculados à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais: Centro de Arte Popular – Cemig, Museu dos Militares Mineiros e Museu Mineiro, todos em Belo Horizonte; Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, e o Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora.

Dos 490 museus mineiros cadastrados no IBRAM, 170 se inscreveram para participar do evento, sendo 40 instituições da capital mineira. Segundo Andrea Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, a adesão é bastante representativa. “Minas Gerais é um forte condutor deste encontro, principalmente pelo envolvimento das instituições e pela qualidade da programação proposta pelos museus estabelecidos no Estado. É significativa a quantidade de unidades museológicas que participam da Semana de Museus, bem como a quantidade de pessoas que tem acesso aos eventos oferecidos”, destaca a Superintendente.  

Crédito: Divulgação

Antúrios e bananas

Antúrios e bananas, peça da exposição Paisagem Cultural, do Museu Mineiro

Ao longo de sete dias, serão realizadas 613 atividades, em 88 municípios do estado. A programação completa da 14ª Semana de Museus está disponível no site www.museus.gov.br.

SEMANA DE MUSEUS – A relação entre museus e paisagens culturais vem nortear as discussões da 14ª Semana Nacional de Museus, promovida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O tema proposto simboliza um convite para que o território seja compreendido ou ressignificado como espaço cultural vital das comunidades.

A diversidade sociocultural brasileira se constrói e se reconstrói cotidianamente, estando presente também nas instituições museológicas: espaços de comunicação, conhecimento, pesquisa e aprimoramento das práticas culturais. Para além da preservação da memória, os museus têm um importante papel na qualificação dos entornos, sejam eles vilas, cidades ou quaisquer locais que imprimam nas populações o sentimento de identidade e instigam à preservação de seu patrimônio. Sob essa ótica, os museus assumem um papel estratégico no desenvolvimento local, na construção da cidadania e na dinamização de oportunidades culturais e econômicas.

Crédito: Divulgação

BENTO RODRIGUES

Bento Rodrigues, peça da exposição Paisagem Cultural, do Museu Mineiro

MUSEUS E SOCIEDADE - O mote da edição 2016 segue a proposta do Dia Internacional dos Museus, criado em 1977, pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), cujo objetivo é dar visibilidade e valorizar o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Democrática, a Semana Nacional de Museus permite a participação não só de instituições museológicas, compartilhando seu tema também com outros lugares de memórias como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, redes sociais, galerias, entre outros.

A edição 2015 da Semana de Museus, que teve como tema Museus para uma sociedade sustentável, contou com a participação de 1.378 instituições que inscreveram 4.570 eventos, em 609 municípios brasileiros.

PROGRAMAÇÃO DOS MUSEUS DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

MUSEU MINEIRO/BELO HORIZONTE-MG

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Informações: (31) 3269-1103

1 – Visita Mediada - ENTRE LINHAS DA CIDADE

Data: 21 de maio

Horário: das 8h30 às 11h30

Local: Partida do Museu Mineiro com caminhada até Museu Histórico Abílio Barreto

Inscrições: 3269-1106 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  

Descrição: As equipes de educação do Museu Mineiro e do Museu Histórico Abílio Barreto convidam os visitantes a explorar a cidade percorrendo o trajeto entre um museu e outro. Inspirados na proposta “Paisagens Culturais”, tema da 14ª Semana de Museus, as equipes se reúnem para pensar as relações entre os habitantes e o espaço urbano. Orienta-se aos participantes virem com roupas leves e confortáveis, com garrafinha de água e câmera fotográfica. Crianças são bem-vindas acompanhadas dos pais ou responsável.

Programa Gratuito

2 – Exposição – Paisagem Cultural / Narrativas – Helena Campos e Altino Caldeira

Abertura: 18 de maio - 19 horas

Período da exposição: 19 de maio a 20 de julho de 2016

Horário de visitação:  terças, quartas e sextas-feiras: das 10h às 19h / quintas-feiras: das 12h às 21h / sábados e domingos: das 12h às 19h

Local: Galeria de Exposições – Museu Mineiro

Descrição: O arquiteto Altino Caldeira e a artista plástica Helena Campos apresentam na mostra um acervo de 40 obras (esculturas e pinturas) que dialogam com as cores da paisagem arquitetônica e dos jardins floridos e pujantes dos transeuntes que passeiam e vivem nas cidades, com seus dramas, alegrias e histórias.

Entrada Gratuita

3 – Observatório do Circuito Liberdade – Museus e Paisagens Culturais

Data: 19 de maio

Horário: 19h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O tema do Encontro de Museus será abordado tendo como foco a atuação dos circuitos culturais na composição de paisagens culturais, com destaque para o caso do Circuito Liberdade. Foram convidados os professores João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas e do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), e Letícia Julião, coordenadora do curso de Museologia da UFMG e do grupo de pesquisa Observatório de Museu. A mediadora será a economista Ana Flávia Machado, que atualmente ocupa a direção cientifico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, espaço que integra o Circuito Liberdade.3

Entrada Gratuita

4 – Lançamento de livro – A Cerâmica no Brasil – Sistematização Bibliográfica de Mary Di Iorio

Data: 20 de maio

Horário: 19h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O projeto "Estudo e sistematização bibliográfico sobre cerâmica no Brasil" é único no país. Com foco na Cerâmica Arte, Cerâmica Indígena, Cerâmica Popular e/ou Artesanal no Brasil, a pesquisa conta hoje com aproximadamente 6.000 referências bibliográficas em banco de dados.

Entrada Gratuita

5 – Lançamento de livro – Rios Invisíveis da Metrópole Mineira e bate-papo com o autor Alessandro Borsagli

Data: 21 de maio

Horário: 15h

Local: Sala Multiuso - Museu Mineiro

Descrição: O livro Rios Invisíveis da Metrópole Mineira é resultado de cinco anos de pesquisa sobre os rios urbanos de Belo Horizonte. Tem a intenção de promover o (re)conhecimento do que se perdeu ao longo dos anos com o processo de desenvolvimento de Belo Horizonte.

Entrada Gratuita

5 – Nessa Rua Tem um Rio - Instituto Undió 

Data: 21 de maio

Horário: das 16h às 19h

Local: Jardim do Museu Mineiro

Descrição: O projeto Nessa Rua Tem um Rio é uma das ações que o Instituto Undió desenvolve há sete anos no hipercentro de Belo Horizonte. O projeto acontece em caráter colaborativo entre grupo de alunos do Undió e artistas convidados. As atividades propõem interferências poéticas na Rua Padre Belchior e arredores. Dentro da temática Paisagens Culturais, o grupo irá propor ações que se relacionam com o acervo e com o entorno do Museu Mineiro. Artistas convidados: Marta Neves, Fernando Cardoso, Wilson de Avellar, Xepa (Viviane Gandra e Marcelino Peixoto) e Thereza Portes.

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG/BELO HORIZONTE -MG

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Informações e inscrições: (31) 3222-3231

1 – Oficina de confecção de maquete – Construindo a orla da Pampulha

Data: 19 de maio

Horário: das 16h às 18h

Descrição: A oficina proporcionará a criação em miniatura das paisagens da Pampulha, importante ponto turístico da capital mineira.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / 20 vagas, para pessoas acima de 14 anos

2 – Oficina de pintura mural – Pintando o Aglomerado da Serra

Data: 21 e 22 de maio

Horário: das 14h às 17h

Descrição: A oficina proporcionará uma prática pictórica por meio das cores, linhas e texturas dessa paisagem urbana de Belo Horizonte.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / 20 vagas, para pessoas acima de 14 anos

3– Contação de histórias – Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del-Rei

Data: 21 de maio

Horário: das 17h às 18h

Descrição: Os Mistérios da Paisagem Histórica de São João Del-Rei refere-se às lendas dessa cidade histórica de Minas Gerais.

Entrada Gratuita

        

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS / BELO HORIZONTE – MG

Endereço: Rua dos Aimorés 698 - Funcionários

Informações: (31) 3273-4489

1 -  Evento -  Solenidade de abertura da Semana Nacional de Museus e inauguração da Exposição Fotográfica Paisagens que transformam – Um olhar em busca de vida

Data: 16 de maio

Horário: 15h

Descrição: O evento contará com a participação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais do grupo Bombeiro Instrumental Orquestra Show

Entrada Gratuita

2 -  Visitas Mediadas

Período: 17 a 22 de maio

Horário: das 10h às 18h

Descrição: Visitas mediadas à exposição Paisagens que transformam – Um Olhar em Busca de Vida, composta por fotografias da cidade de Mariana antes e após o rompimento da barragem, demonstrando a mudança da paisagem local e atuação das instituições militares estaduais.

Entrada Gratuita

3 - Seminário -  Paisagens que Transformam

Período: 18 e 19 de maio

Horário: das 19h às 22h

Descrição: Seminário com a participação de representantes da Polícia Militar de Minas Gerais, Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e Defesa Civil que participaram dos trabalhos em Mariana.

Entrada Gratuita

MUSEU CASA GUIGNARD/OURO PRETO-MG

Endereço: Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110

Informações: (31) 3551-5155

1 - Oficina - Memória e Paisagem, Itinerários Noturnos.

Data: 16 e 17 de maio

Horário: das 18h às 20h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: A oficina leva os participantes a refletirem sobre como podemos (re) significar nossa formação com as paisagens histórico-cultural, no diálogo com outros tempos, espaços e relações sociais.

Entrada Gratuita

2 - Passeio e apreciação de obra de Guignard

Data: 18 a 22 de maio

Horário: das 12h às 18h

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade

Descrição: Visitação à Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade, para que o público aprecie o painel Marília de Dirceu, produzido por Guignard na década de 1940.

Entrada Gratuita

3 – Palestra -  Políticas Públicas de Preservação do Patrimônio Cultural

Palestrante – Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Estado de Cultura

Data: 21 de maio

Horário: 11h

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade

Descrição: O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, falará sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural.

Entrada Gratuita

4 – Exposição Temporária - Guignard, os Passos, o Espaço e o Tempo

Data: 18 de maio a 05 de junho

Horário: Terça a sexta das 12h às 18h / Sábado e domingo das 10h às 15h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: Refazendo os passos de Guignard, um grupo de alunos de arquitetura da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP busca uma representação contemporânea e pessoal da cidade de Ouro Preto.

Entrada Gratuita

5 – Projeto Domingo no Museu

Data: 22 de maio

Horário: das 10h às 15h

Local: Museu Casa Guignard

Descrição: Café da manhã com apresentação da Sociedade Musical São Bom Jesus de Matozinhos.

Entrada Gratuita

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS/ MARIANA-MG

Endereço: Rua Direita, 35 – Casa - Centro

Informações: (31) 3557-3258

1 - SARAU - Cantando Alphonsus

Data: 17 de maio

Horário: das 19h às 22h

Local: Rua Frei Durão - Centro

Descrição: Sarau lítero-musical em parceria com a Academia Marianense Infantojuvenil de Letras - PROEX- UFOP, com a participação dos alunos de escolas públicas e privadas de Mariana e região, músicos e comunidade em geral.

Entrada Gratuita

2 - Exposição - Paisagens afetivas

Data: 16 a 22 de maio

Horário: das 9h às 17h

Local: Galeria Antônio Pacheco - Câmara Municipal de Mariana

Descrição: Mostra de fotografias e maquetes feitas por crianças moradoras do Aglomerado Santa Lúcia de Belo Horizonte, em parceria com o Museu Comunitário dos Quilombos e Favelas Urbanas - MUQUIFU.

Entrada Gratuita

3 - Visita Mediada -  Mariana: Ruas e Luas

Data: 21 de maio

Horário: das 14h às 17h30

Local: Centro Histórico da cidade de Mariana

Descrição: Visita mediada ao centro histórico da cidade de Mariana com moradores do Aglomerado Santa Lúcia. Em parceria com o Museu Comunitário dos Quilombos e Favelas Urbanas - MUQUIFU e com o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra.

Entrada Gratuita

4 - Oficina de fotografia – A Mariana de Alphonsus

Data: 23 a 27 de maio

Horário: 14h30 às 17h

Local: Biblioteca Pública Benjamim Lemos

Descrição: Os participantes irão treinar um olhar sobre a cidade de Mariana, a partir de pontos significativos para o poeta Alphonsus de Guimaraens.

Público alvo: Adolescentes a partir de 13 anos

Ministrante: Ailton Fernandes

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA/CORDISBURGO-MG

Endereço: Rua Padre João, 744

Informações: (31) 3715-1425

1 – Exposição: “Relevos Mineiros”

Artista: José Octavio Cavalcanti

Período de visitação: 04 de maio a 08 de julho

Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Descrição: O artista José Octávio Cavalcanti usa a técnica de grafite sobre papel ou sobre longos painéis de madeira para retratar paisagens culturais urbanas e rurais.

2 - Ação Educativa - Visita à Exposição “Relevos Mineiros”

Artista: José Octavio Cavalcanti

Período: 16 a 20 de maio

Horário: das 8h às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Entrada Gratuita

3 - Ação Educativa “Redescobrindo Cordisburgo através de sua paisagem”.

Data: 18 de maio

Horário: 19h

Descrição: Alunos da Educação de Jovens e Adultos da Escola Estadual Cláudio Pinheiro de Lima irão refletir sobre os diferentes lugares e suas paisagens. Será realizada uma Caminhada Literária utilizando textos da obra de João Guimarães Rosa que descrevem a paisagem de Cordisburgo. A caminhada se encerra no Museu Casa Guimarães Rosa com visita à Exposição “Relevos Mineiros”, de José Octávio Cavalcanti, e narração de estórias pelo Grupo de Contadores de Estórias Miguilim.

4 – Ação Educativa - Bate-papo com o artista José Octávio Cavalcanti

Data: 19 de maio

Público: 10h30 – alunos participantes do projeto de Educação Patrimonial

                14h – Grupo de Contadores de Estórias Miguilim

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

MUSEU DO CRÉDITO REAL/JUIZ DE FORA -MG

Endereço: Avenida Getulio Vargas, 455 - Centro

Informações: (32) 3211-0770

1 – Exposição - Arquitetura, urbanismo e paisagem da Zona da Mata e sua relação com o Banco do Crédito Real

Data: 16 e 31 de maio

Horário: 2ª a 6ª – 9h30 às 17h

Local: Museu do Crédito Real

Descrição: Exposição de Cartões Postais Especiais com a temática “Arquitetura, urbanismo e paisagem da Zona da Mata e sua relação com o Banco do Crédito Real”, em parceria com o Clube de Colecionadores.

Entrada Gratuita

SERVIÇO

Programação da 14ª Semana de Museus

Período: de 16 a 21 de maio

Locais: Museu Mineiro, Museu dos Militares Mineiros, Centro de Arte Popular – Cemig (Belo Horizonte); Museu Casa Guignard (Ouro Preto), Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo); Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana); Museu do Crédito Real (Juiz de Fora)  


 

A 10ª edição da Samba Fest em Hartford, capital de Connecticut, nos Estados Unidos, vai ser protagonizada por atrações mineiras graças ao incentivo do programa de intercâmbio cultural da Secretaria de Estado de Cultura – SEC, o Música Minas.

Gilvan de Oliveira Trio, o grupo de pop afro-brasileiro Berico e Banda Brother Camarada, e o jovem cantor marianense Ícaro Liberato são os brasileiros convidados a se apresentar na praça Mortensen Riverfront, no dia 7 de maio.

Para os que não podem comparecer ao estado americano, basta acessar aqui a transmissão ao vivo dos shows, feita de 12h às 18h pela rádio da universidade organizadora do evento, a Trinity College.

A CARAVANA MUSICAL MINEIRA

O cantor, compositor e violonista mineiro já premiado pelo Grammy Latino, Gilvan de Oliveira, mostra sua experiência de 27 anos de carreira. Ao seu lado, o baixista Ivan Corrêa da Costa e a percussão de Sergio Antônio Silva. Ambos são professores da Bituca – Universidade de Música Popular, fundada por Milton Nascimento. O trio promete levar a música autoral e de raíz mineira para a apreciação dos americanos.

Em seu primeiro trabalho solo, após integrar o grupo belo-horizontino Berimbrown, o guitarrista mineiro Berico promete fazer uma mistura do som afro-brasileiro com os ritmos do congado e das folias de reis. “A fusão da música popular mineira e da black music estará no palco desse consagrado festival. Estamos preparando algo inédito, com o suingue da Brother Camarada e o talento do tenor Ícaro Liberato”, anuncia Berico.

 Gilvan de Oliveira Trio e Berico. Crédito: Divulgação

ENCONTROS MUSICAIS

A participação de Ícaro, 23 anos, junto a banda de Berico no Samba Fest é resultado da articulação do programa Música Minas. Após ser aprovado, em setembro do último ano, na Berklee College of Music, conceituada escola de Boston, o músico procurou a SEC para ampliar sua experiência internacional antes de começar os estudos na faculdade americana.

A diretora do edital, Janaína Maquiaveli, destaca a abrangência do programa ao viabilizar o encontro e apresentação dos nove músicos mineiros no Samba Fest. “O Música Minas foi responsável pela aproximação entre a diretoria da Berklee para América Latina e a Trinity College, para a promoção de parcerias entre essas universidades de renome internacional e tão atuantes no campo da música”.

Ícaro, que começou a cantar música gospel aos 6 anos de idade, segue atuando nos estilos barroco, R&B e soul, e comemora a sua trajetória. “Após passar na audição nacional da Berklee, fui apresentado a esse programa, me identifiquei e logo entrei em contato. Agora recebo essa oportunidade, minha primeira viagem internacional, que me dá o arcabouço para sair de Mariana e mostrar o som de Minas para o mundo”.

O cantor Ícaro Deivison Liberato. Foto: Acervo Pessoal

O SAMBA FEST

Produzido pelo Professor de Etnomusicologia da Trinity College, Eric Galm, o Samba Fest promove, além das apresentações musicais, oficinas de dança e uma mostra audiovisual sobre a cultura brasileira. As atividades ocupam bibliotecas, museus e praças de Hartford.

"A atmosfera musical do samba é uma ótima maneira de experimentar a brasilidade. Para celebrar os 10 anos de festival, vamos ter a harmonia de melodias contemporâneas influenciadas pelo jazz", avalia o coordenador do grupo de pesquisa sobre o samba da universidade, que recebe atualmente alunos de 57 nacionalidades.

A mostra audiovisual, em parceria com o produtor, Adriano Jorge, exibirá no Austin Arts Center os seguintes filmes mineiros: Andarilho, Cinco Frações de uma Quase História, Contador de Histórias, O Casamento da Ararinha Azul, O Palhaço, O Céu no Andar de Baixo, O Céu Sobre os Ombros, A Falta que me faz, Fronteira, Heleno, Mercúrio, Balanços e Milk-Shakes.

MÚSICA MINAS

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. O Música Minas – Intercâmbio 2016 conta com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A participação é permitida aos integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. Acesse aqui para fazer a pré-inscrição.

SERVIÇO

Samba Fest

Data: 7 de maio – sábado

Local: Mortensen Riverfront Plaza, 300 Columbus Boulevard- Hartford, Connecticut – EUA.

Horário: 12h às 18h

Entrada Gratuita

Transmissão on line

Mais informações: http://www.sambafest.com

O clima das festas juninas chegou mais cedo em Santa Luzia (Região Metropolitana de Belo Horizonte), cidade que recebeu nesta segunda-feira (9/5/16) o penúltimo encontro regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura com uma apresentação da Quadrilha Sol Nascente. Formado na comunidade local do Palmital, o grupo deu um show de cores, música e dança na abertura do evento e revelou um pouco da riqueza de uma região onde manifestações tradicionais convivem com movimentos hip hop e de artes urbanas.

O objetivo do fórum técnico, realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a sociedade civil e o poder público, é ampliar a participação da sociedade na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura, válido para os próximos dez anos.

Nas discussões em Santa Luzia, a diversidade cultural, que também foi mostrada em apresentação do Forró do São Benedito, se revelou ainda em manifestações como a dos alunos da Escola Estadual São João da Escócia, que sediu o encontro. Mostrando cartazes, os estudantes pediram a construção de uma pista de skate na cidade e foram representados na mesa pela aluna Milena Xavier.

Um dos exemplos da união em prol do fortalecimento da cultura local, o grupo Sol Nascente integra uma rede que já abriga 18 grupos das mais variadas manifestações, como poesia, capoeira, congo, teatro, música e dança. “Somos um movimento pioneiro que nasceu dessa diversidade e que hoje tem fóruns sendo realizados nos vários bairros da cidade”, destacou Vinícius Carvalho Lage, representante da Reluz, como é chamada a Rede Cultural de Santa Luzia.

Vinícius disse esperar que o evento contribua para apoiar iniciativas como a Reluz, que, segundo destacou, atua em várias frentes para empoderar os grupos locais. Entre ações recentes nessa direção, ele citou a distribuição de kits multimidia, contendo equipamento de som, projetor de imagem, computador, câmera fotográfica e filmadora para ações próprias e coletivas nas comunidades.

A Quadrilha Sol Nascente, da comunidade do Palmital, em Santa Luzia, fez uma apresentação na abertura do fórum técnico - Foto: Raíla Melo

Teatro de curral - A vereadora Suzane Almada, representante da Câmara de Santa Luzia, ressaltou a importância da discussão em torno do Plano Estadual de Cultura para o conhecimento das demandas regionais pelo Estado e de riquezas locais que necessitam de apoio. Entre elas, Suzane frisou que há em todo o mundo apenas dois teatros de curral, sendo um deles na Holanda e o outro justamente em Santa Luzia. O teatro, disse ela, funciona na comunidade rural de Taguara, em espaço que já foi tombado pelo patrimônio municipal, mas que ainda precisa de apoio dos poderes públicos. Como diz o nome, ele foi construído dentro do curral de uma fazenda.

Conhecido como Laco, o representante do Conselho Municipal de Cultura disse que esses exemplos existentes na região, assim como a moda, o rock e manifestações da cultura afro e de rua, mostram que há um universo amplo de expressões que deve ser vislumbrado quando se discute um plano de longo prazo. “A cultura é macro, temos que pensar grande”, frisou.

Por sua vez, a presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos Profissionais em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (Sated-MG), Magdalena Rodrigues, defendeu que o Plano Estadual de Cultura tenha em vista também a necessidade de valorização dos artistas profissionais e de mudanças na forma com que a sociedade ainda vê parte deles. Segundo ela, muitas vezes o artista não é visto como um profissional, mas confundido com quem não tem o que fazer.

“O direito à manifestação cultural é de todos e isso tem que ser preservado, mas também precisamos valorizar aqueles que fazem disso uma profissão. Precisamos dar nossa contribuição para a transformação da sociedade com políticas claras de apoio, pois não somos diletantes, somos trabalhadores”, insistiu Madgalena.

Descentralização e diversidade devem pautar investimentos

O secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, defendeu durante as discussões que o Estado apoie manifestações genuínas da cultura mineira como a quadrilha de Santa Luzia, a exemplo do que fez sua pasta com o Forró de Belô no ano passado, e que se trabalhe para a descentralização dos investimentos sob a ótica da diversidade.

O secretário lembrou que, nos últimos anos, dos recursos investidos em Minas por meio da Lei Rouanet, de incentivos culturais, 80% foram destinados à RMBH, sobretudo para a Capital, ficando a distribuição concentrada em cerca de 20 grandes empresas. “Precisamos melhorar o sistema de patrocínio”, frisou. E, da mesma forma, isso também acontece no cenário nacional. Segundo a representante do Ministério da Cultura, Márcia Maria Quintão, a região Sudeste chega a ficar com 82% dos incentivos, dos quais somente 9% são investidos em Minas.

Além de mudanças nessa lógica do incentivo cultural concentrado em grandes centros, o secretário ainda frisou que a cultura é instrumento de inserção social e de combate à violência e que a diversidade cultural em regiões como a de Santa Luzia deve ser potencializada. "Fala-se que é preciso tirar a juventude da rua. É nos espaços públicos que ocorre a ação cultural. É preciso segurança para que as pessoas se apropriem das ruas”, defendeu.

Na mesma direção, Rubem Reis, do Conselho Estadual de Cultura, expôs a importância da dinâmica do fórum técnico, com a divisão dos participantes em três grupos de trabalho após a abertura, e elogiou o trabalho da Comissão de Cultura da ALMG e da Secretaria de Cultura de Minas na organização do evento. “A cultura é o território do reconhecimento da diversidade e da tolerância”, endossou.

Deputados destacam importância de encontros regionais

O deputado Bosco (PTdoB), presidente da Comissão de Cultura da ALMG, registrou que, se Minas é o único Estado brasileiro que ainda não possuiu um plano estadual para a área, é, por outro lado, um Estado que está vivendo um momento histórico com a realização de discussões regionais para debater o projeto de lei e colher sugestões de propostas.

O deputado Wander Borges (PSB) destacou a dimensão do evento, pontuando que este é o 11º encontro regional e o penúltimo antes da etapa estadual, marcada para junho, no Plenário da ALMG. “Diante da grande diversidade de Minas, esses encontros são importantes não só para levantar manifestações e grupos existentes, mas para captar o sentimento cultural das comunidades”, disse

Para a deputada Ione Pinheiro (DEM), colher sugestões em processos como os do fórum técnico engrandece a própria cultura. Já o deputado Rogério Correia (PT) disse ver a cultura como importante parceiro para a melhoria da educação ao falar da importância do encontro para a população do Estado.

A ex-deputada Cristina Corrêa (PT), que participou da preparação do encontro, prometeu se empenhar para que a reivindicação dos alunos da escola que sediou o encontro, a construção de uma pista de skate, seja contemplada. “Precisamos apoiar essa reivindicação, juntamente com outras manifestações que vimos aqui hoje e que revelam a diversidade cutural da cidade”, destacou.

Grupos querem 30% dos incentivos para a RMBH

Destinar pelo menos 30% de todas as políticas de financiamento à cultura exclusivamente para os municípios da RMBH, excluindo-se Belo Horizonte, foi uma das propostas novas ao Plano Estadual de Cultura aprovadas em Santa Luzia, durante o trabalho de três grupos temáticos que reuniram produtores culturais, gestores e representantes de entidades. Eles se dividiram para discutir as propostas do Executivo contidas no PL 2.805/15 – e reorganizadas pela ALMG – para os temas Garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura.

Relacionada à primeira proposta, uma segunda sugestão é que sejam criadas políticas culturais específicas para a RMBH, com o lançamento de editais próprios e distintos de Belo Horizonte. Outras sugestões novas que serão levadas à discussão na etapa estadual são: criar uma câmara de fomento, integrando os sistemas municipais e o sistema estadual de financiamento para otimizar a aplicação de recursos; e elaborar, por meio do Conselho Estadual de Cultura, planos bianuais de prioridades de financiamento e fomento para o Estado, alinhados com as políticas públicas definidas.

Nas discussões sobre a garantia de direitos culturais, foi aprovada uma nova proposta, para engajar pequenas e médias empresas em ações e parcerias com a Secretaria de Estado da Fazenda. O objetivo é garantir formação, capacitação, conscientização e divulgação relacionadas aos procedimentos para obtenção de renúncia fiscal àqueles que investem em cultura por meio das leis municipal, estadual e federal de incentivo.

Por fim, foi aprovada a proposta de resguardar e proteger os espaços culturais afro-brasileiros. Ela defende que prédios, casas, sítios e outros estabelecimentos com registro no CNPJ e destinados a essas manifestações tenham policiamento, com a devida punição legal em casos de depredação e invasão.

Consulta pública - Os interessados em participar do processo podem, ainda, participar da consulta pública disponível no portal da ALMG até esta sexta-feira (13). A consulta é organizada em temas relacionados aos principais eixos de atuação do Estado na área da cultura, contidos no projeto do Executivo.

O Plano Estadual de Cultura é dividido em quatro eixos, 21 estratégias e 167 ações previstas para as diversas áreas culturais. Os eixos previstos são cultura e desenvolvimento com participação; política para as artes; patrimônio cultural; e sistemas de financiamento. O projeto traz as estratégias, as ações e as metas para cada um deles.


 

“Leva meu samba!”. O pedido feito tantas vezes por Dona Jandira, 77 anos, ao interpretar um dos clássicos de Ataulfo Alves, é atendido pela Secretaria de Estado de Cultura. O Música Minas, programa de intercâmbio cultural, viabiliza a primeira apresentação em terras estrangeiras da cantora, depois de 11 anos de carreira artística. No próximo sábado (7/5), Dona Jandira fechará a programação do Festival ExibMúsica – Expo Ibeamericana na Praça do Giraldo, em Évora, Portugal.

A alagoana, que vive em Minas Gerais há 26 anos, promete para a apresentação na Europa mais do que as canções de Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, Cartola e Vinicius de Moraes. Dona Jandira vai homenagear Cesária Évora, a ‘embaixadora da morna’, estilo musical marcante por transmitir a melancolia das ilhas cabo-verdianas diante a luta pela independência nas décadas de 70 e 80. A intérprete africana começou a carreira depois dos 50 anos, como Dona Jandira, e faleceu em 2011.

“Agradeço o mundo pela confiança em meu trabalho. Jamais pensei em chegar no auge da minha vida, com essa idade, e ter a oportunidade ímpar de viajar e homenagear essa referência da música popular que é a nossa Cesária”, comemora a artesã e pedagoga, que começou a se apresentar profissionalmente como cantora aos 66 anos.

O violonista Eugênio de Castro irá acompanhar Dona Jandira e mostra sua expectativa com o repertório especial. “É impressionante a energia, criatividade, o estilo e o domínio de Dona Jandira no palco. Estamos ensaiando o clássico “Sodade”, de Cesária, no idioma criolo, e ela tira de letra. É um orgulho para a música regional de qualidade”, conta Castro.

Desta forma, o edital Música Minas cumpre seu papel de fomentar o intercâmbio musical junto aos artistas mineiros, conforme explicita a Superintendente de Interiorização e Ação Cultura, Manuella Machado. “É uma enorme satisfação saber que é por meio do Musica Minas que Dona Jandira pela primeira vez deixa o Brasil para mostrar seu talento e seu vigor. Depois de conquistar Minas é a vez de Dona Jandira conquistar Portugal”.

A MÚSICA DE RAIZ MINEIRA NO EXIBMÚSICA

A terceira edição do festival, que se autointitula  como a porta de entrada para Europa de toda a riqueza musical e cultural da Íbero-América, tem em sua programação atrações do Chile, Equador, Cuba, México e Venezuela, além do Brasil. Além das apresentações, os participantes poderão participar de conferências sobre uma indústria musical consciente e a circulação da música na América Latina.

Dona Jandira e o flautista Carlos Malta são os representantes brasileiros. Ela pretende ver e cantar um pouco de Minas na cidade portuguesa. “A emoção é enorme. Espero encontrar em Évora um pouco das nossas cidades históricas, como Ouro Preto e Sabará. Quero muito esbanjar os talentos dessa terra de Clever Bambu, Sérgio Moreira, Paulinho Pedra Azul e Chico Amaral. Se me derem tempo eu canto toda a música de Minas”, brinca a intérprete e compositora.

A TRAJETÓRIA DE DONA JANDIRA

Nascida em Maceió, Alagoas, em 1938, Dona Jandira iniciou seus estudos musicais ainda criança, graças à sua mãe, que era professora de piano e acordeom. Devido aos preconceitos da época, não recebeu incentivo para seguir a carreira musical.

Chegou em Itatiaia, distrito da cidade mineira de Ouro Branco, através de sua experiência como artesã. Sua carreira musical começou no final de 2004, quando necessitou de uma carteira profissional de músico, pelas atividades desenvolvidas com o coral infantil que criou no distrito.

Desde então, tem sido considerada uma grande revelação da música em Minas Gerais. Em 2008, lançou seu primeiro CD, com composições inéditas. Aprovada pelo Edital Minas 2010/2011 do Natura Musical, gravou seu DVD recebendo como convidados Lô Borges, Déa Trancoso, Renegado, Banda Graveola e o Lixo Polifônico, Luiz Melodia, entre outros.

MÚSICA MINAS

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. O Música Minas – Intercâmbio 2016 conta com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A participação é permitida aos integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. Acesse aqui para fazer a pré-inscrição.

SERVIÇO

Dona Jandira no ExibMúsica

Data: 7 de maio – sábado.

Horário: 22h

Local: Praça do Giraldo – n.7000-842 - Évora – Portugal.

Entrada Gratuita.

Mais informações: www.exibmusica.com/pt/

Cada um com suas peculiaridades, aqueles que passam 24 horas observando aves, colocando o maior número possível de espécies na lista e com a adrenalina à mil! E aqueles que observam as aves de suas janelas, nas praças, parque urbanos, por 15 minutos ou por 6 horas. Também os que estão iniciando na atividade até os mais experientes. Todos sem exceção, movidos pela mesma emoção, o prazer de apreciar as aves. Cada um a seu modo, com olhares mais atentos, ouvidos atentos, câmeras a postos, ticando suas listas, vermelhos e amarelos, ateus e religiosos, não importa. O que importa mesmo é que com toda a diversidade, todos estamos ali juntos com o mesmo sentimento de alegria e conforto no coração.

Esse é o dia em que coisas mágicas acontecem, aquelas aves que estamos acostumados a ver desaparecem, como o querido joão-de-barro! E a magia e alegria está por toda parte, com a chuva ou sol estamos lá, atrás delas que colorem e encantam os nossos dias.

Tem as equipes que conseguem ver o maior número de espécies, os países em primeiro lugar no ranking de listas ou de espécies, mas o que todos vivenciam é o mesmo sentimento de quietude e aquele sentimento que faz vibrar o nosso corpo que é difícil descrever em palavras.

Para participar é fácil, venha vivenciar esse dia de emoção e alegria!

Basta confirmar presença na página do evento:

https://www.facebook.com/events/1264963013517465/

E se cadastrar no site:

http://bigdaybrasil.com.br/

Fonte: observacaodeavesmeditativa.com 


Neste último final de semana, o BDMG Cultural realizou o XVI Prêmio BDMG Instrumental. Durante três noites, 12 compositores e arranjadores apresentaram trabalhos inéditos para o público e comissão julgadora, que consagrou os quatro vencedores desta edição, o pianista Bernardo Rodrigues, o guitarrista Felipe Vilas Boas, o bandolinista Marcos Ruffato e o violonista Rafael Pansica. Cada premiado recebeu o valor de R$10.000,00 e a realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa “Instrumental Sesc  Brasil”, do Sesc SP.

Os músicos Felipe José e Expedito Andrade chegaram até a final e receberam a premiação de R$4.000,00. Além das premiações dos compositores que concorreram ao BDMG Instrumental, também foram consagrados os dois melhores instrumentistas desta edição, Pablo Dias (cavaquinho) e Harisson Santos (saxofone), e o melhor arranjador, Rafael Pansica, com sua versão para Lamentos, de Pixinguinha.

A escolha dos vencedores foi realizada por uma comissão julgadora formada pelos músicos Daniela Spielmann, Flávio Henrique, Maria Inês Guimarães, Marcello Gonçalves, Rodolfo Stroeter e André Mehmari, presidente da comissão julgadora; pelos representantes do Sesc SP, parceiro do BDMG Cultural nas apresentações na capital paulista, Suamit Barreiro e Wagner Dini; e pelos jornalistas Cinthya Oliveira, Daniel Barbosa e Eduardo Girão. Em um breve discurso, André Mehmari falou sobre a responsabilidade de selecionar os vencedores. “Foi uma tarefa difícil escolher os vencedores. Adoro Minas Gerais e a música que se faz aqui. Muitos do que subiram no palco são músicos que eu admiro. Vida longa a premiação!”, comemorou o pianista, compositor e arranjador André Mehmari.

O compositor Rafael Pansica não escondeu a surpresa de ter ganhado duplamente o Prêmio BDMG Instrumental. “Estou surpreso. É um sonho, a ficha não caiu. Estou muito feliz e contente com a premiação como um dos quatro vencedores e por ter ganhado o melhor arranjo”, contou o violonista.

As apresentações dos quatro premiados em BH acontecerão em agosto, outubro, novembro e dezembro, no CCBB. Cada vencedor poderá convidar um músico consagrado para participar do show. “A minha vontade é de convidar o Mestrinho, um acordeonista que eu gosto muito. Se ele puder participar ficarei feliz. Quero compartilhar meu show com algumas composições deste músico e do Pablo Dias, que me acompanhou lindamente na premiação do BDMG Instrumental”, explicou Rafael Pansica.

www.xvideoes mybeegporn.mobi www.indiansex videos.com college mms xvideos justporno.me monster cock fuck hentai common hentaibros.org manga hentai doujinshi sikwate tablea teleseryepinoytv.com first yaya episode 13 full episode افلام سكس جامدة toptubepop.com محارم شراميط
kowal skypage freepornfinder.info beeg missionary كس مايا pornfixy.com احدث سكس محارم افلام سكس فى البحر 24pornos.com اخ واختو سكس saxy vodo eroebony.net sex video dikhao ينيكها امام زوجها pacrat.org ارشيف قصص نيك محارم
lovers sexy videos erobomb.net male escorts tamilnadu xxx indaporn.info hardcor sex xnxxtelungu tubenza.com www.xvideos2com indin xx video xxxhindividoes.com sex kadai anushka sex padam pakistanixxxx.com hot saree removing videos