marcaminas

 

2013


 

A Rádio Inconfidência estreia no próximo dia 05 de maio, Dia Internacional da Lusofonia, o programa “Lusofonia, os vários sons da língua portuguesa”, que será apresentado pela jornalista e compositora Brisa Marques, de segunda a sexta, na freqüência FM 100,9, às 08h e às 16h e na AM 880, às 15h45.

A promoção e difusão da língua portuguesa, de acordo com a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), é sem dúvida, uma forma de cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, ciência, tecnologia e cultura. A nossa língua tem um papel fundamental na construção e no entendimento da história do Brasil.

O “Lusofonia...” tem por objetivo resgatar e ressignificar as origens da cultura brasileira e reafirmar nossa identidade, além de proporcionar o acesso dos ouvintes às “vozes” de quem colabora para a expressão musical do país. A música é, sem dúvida, um patrimônio imaterial através do qual podemos vivenciar a presença de diversas vertentes étnicas e culturais.

A Inconfidência, como veículo público de comunicação, ao estimular o intercâmbio cultural, fomentar, promover, difundir a produção musical e ainda oferecer aos ouvintes conteúdos sonoros que apresentem uma visão contemporânea dos países de língua portuguesa no mundo, contribui efetivamente para a manutenção e afirmação da cultura brasileira.

Para Flávio Henrique Alves, presidente da rádio: “Colocar no ar o Lusofonia é uma forma de valorizar nossas raízes, reconhecer o vínculo histórico e semelhanças que o Brasil tem com os outros países da CPLP. Como disse Fernando Pessoa: “Minha pátria é a língua portuguesa”.

SERVIÇO:

Lusofonia os vários sons da língua portuguesa

Rádio Inconfidência FM - 100,9 - De Segunda a Sexta, às 8h e às 16h.

Rádio Inconfidência AM - 880 - De Segunda a Sexta, 15h45.


 

A subjetividade dos indivíduos, das relações humanas, a violência e a delicadeza estarão em destaque na exposição Borda!, que a Fundação Clóvis Salgado inaugura na PQNA Galeria. Por meio dos trabalhos de Domingos Mazzilli, Juçara Costa e Rodrigo Mogiz, a exposição evidencia as potencialidades da técnica do bordado, marcando o diálogo entre a tradição e a contemporaneidade. Os artistas usam linha e agulha para alinhavar diferentes narrativas e instigar reflexões que passam pela dor, homossexualidade, apagamento feminino e as construções sociais de gênero. Em comum, as obras têm a utilização do bordado livre, sobre diferentes superfícies como fotos e tecidos. A curadoria é de Augusto Nunes-Filho.

Bordar a carne e o mundo – A dor e o feminino dão o tom ao trabalho de Mazzilli, que já expôs no Palácio das Artes como integrante do programa ArteMinas, a convite da FCS. Na ocasião, com a exposição Carne Viva, ele utilizou o que chama de Bordado Expandido – o bordado realizado em suportes não convencionais e em diferentes objetos de madeiras, metais e carnes. Segundo o artista, as obras expostas em Borda seguem a mesma técnica e temática. “Bordar é algo agressivo, você atravessa um furo, uma superfície com linha e agulha. Isso te permite bordar qualquer coisa, da carne ao mundo”, diz.

Em seis impressões fine art em canvas, de fotografias feitas entre os anos 1930 a 1960 – cinco de sua própria família, o artista utiliza a técnica do bordado com sanguíneas pérolas para realizar intervenções no olhar das figuras, criando seu ‘ensaio sobre a cegueira’. Assim, estas fotografias bordadas subvertem a imagem ao promover o apagamento da identidade do retratado, ao evocar tempo, dor e memória, neste que é seu trabalho mais autobiográfico. Traz certa repulsa, ao transformar delicadas pérolas em doenças de pele e colônias de bactérias, herança da sua passagem pela medicina. Ao mesmo tempo, o artista propõe um diálogo com as joias e pérolas bordadas nos vestidos das mulheres, criando um deslocamento.

A relação do artista com o feminino e com o bordado remonta à infância. Mazzilli tem sete irmãos, cinco mulheres. Além disso, sua família era dona de uma loja de tecidos em Muzambinho. “Essas questões ligadas ao feminino vêm da minha mãe, irmãs e, depois, da psiquiatria. Eu atendia muitas mulheres no consultório; ouvia suas queixas e conheci este outro universo, os ‘escaninhos’ da alma feminina. Ainda estou ressignificando todo este material ”, revela.

SEM TTULO 2017 - Mazzilli

Domingos Mazzilli nasceu em Muzambinho, MG, em 1963. Formado em Medicina pela UFMG com especialização em Psiquiatria e História da Arte, pela PUC, cursou Artes Visuais na EBA – UFMG e Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG, sem, no entanto, concluir os cursos. Tem criado uma obra instigante como artista plástico a partir de 2007, então com 43 anos, quando abandona a medicina. Artista multimídia, transita por vários suportes: faz objetos e assemblages, borda lingeries antigas, objetos de cozinha e carne além de criar vídeos, instalações e fotoperformances. Seus temas recorrentes são a memória, o feminino, o doméstico, a dor e o íntimo. Seu alter ego é Susan O. Campo, uma curadora de arte. Fez 16 exposições individuais tendo exposto no Palácio das Artes, Sesc Pompéia, Chapel Art, Casa da Xiclet, Casa dos Contos dentre outros espaços. Reside no distrito de Macacos, Nova Lima, próximo a Belo Horizonte.

Descaminhos do bordado – Juçara Costa expõe um painel floral, resultado do método que chama de Desenho Bordado. Sem qualquer traço prévio no tecido, a artista começa a desenvolver a técnica do bordado livre. “O meu trabalho é baseado no descaminho, na possibilidade de experimentar. Eu vou desenhando enquanto vou criando, não tem nó e não tem avesso, nem o objetivo de fazer algo perfeito”, explica Juçara que também é atriz e dá cursos sobre o Desenho Bordado. “O desenho bordado é cheio de regras desregradas. Se você acha que errou um ponto você tem que pegar aquele ponto e transformar ele em algo novo. A ideia é ser criativo a partir dessas situações”. A obra que trará para a PQNA Galeria ainda está em construção. “Tenho virado as noites trabalhando nesse bordado, mas a ideia é criar uma peça inacabada que, inclusive, terá uma linha solta”, diz a artista.

Para Juçara, o uso do bordado na arte contemporânea é uma escolha interessante por trazer a memória ancestral do feminino, da dor, da mulher. “Durante muito tempo, o bordado era a única expressão artística permitida para as mulheres. Mesmo assim, com regras muito rígidas, que exigiam a perfeição. Hoje, com o bordado, eu busco romper essa tradição e procuro trabalhar o descaminho”, resume Juçara, que entende o momento de bordar como um exercício de meditação e de completa oração.

Juçara Costanasceu em Belo Horizonte. Pintora, ilustradora, figurinista e cenógrafa. Estudou desenho na Universidade de Commack, Nova York. Premiada no Salão do Carnaval de Montes Claros, MG (1985); Salão da Cultura, Montes Claros (1985); Salão de Arte Mística de Governador Valadares, MG (1991) e Salão da Marinha, Brasília (1991). Participou do XIII SNAPBH, MAP (1982); Salão de Artes, Palácio das Artes, BH (1985); IV Salão Sergipano de Artes Plásticas (1988); Salão de Arte da Usiminas, Ipatinga, MG (1989); Salão de Arte de Pernambuco, Recife (1989); Salão de Arte Nello Nuno (1989). Participou das seguintes coletivas: Galeria Esthergilda, BH (1972); AAPMG, BH (1979); Di Artisti Brasiliani Citta Di Roma, Galerias La Bitta e Casina Sportiva, Roma, (1990); Utopias Contemporâneas, Palácio das Artes (1992). Fez as seguintes individuais: Galeria Eurico de Castro, BH (1977); Residência de Jessica Roye, Houston, EUA (1982); Kuarup Espaço de Arte, BH (1982); Casa dos Contos, BH (1990); MTC II, BH (1990); PIC, BH (1993). Ilustrou cartazes, programas de peças, livros e revistas e produziu cenários e figurinos para diversas peças teatrais. Recentemente apresentou três exposições individuais: Pernas Cansadas de decifrar estrelas, por isso preciso inventar escadas, no Centro Cultural de Muriaé, Oroboro, na Galeria Valourec, e Fragmentos, no Museu Inimá de Paula.

Bordar o corpo e tatuar o tecido – Em suas obras,Rodrigo Mogiz provoca reflexões sobre questões afetivas e sexuais. Na exposição Borda!, o público encontrará bordados de figuras retiradas de páginas de revistas, personalidades midiáticas ou de mitos e contos de fadas, feitos em tecido. Mogiz se aproximou do bordado de forma natural. “Tem uma questão forte com a linha. O desenho se faz com a linha, e a matéria que faz o bordado também é constituída de linha. O bordado é quase como se fosse a linha do desenho materializada, saltando para fora”, explica o artista.

Três desses trabalhos pertencem à série A Sua Superfície, em que Rodrigo aproxima o bordado da tatuagem. O artista associa a dor de tatuar o corpo à violência de bordar o tecido. São obras que, assim como as tatuagens nos corpos humanos, contam histórias de amor, incertezas, violência ou sexualidade. Em seus trabalhos, além da linha, Rodrigo faz o uso de materiais como miçangas, contas e alfinetes.

Em comum, as obras de Rodrigo abordam a questão homoafetiva a partir de uma técnica que é muito ligada ao universo feminino. “Essa discussão, dessa aparente contradição, de falar do masculino a partir de algo que é percebido como feminino, acabou fazendo parte do trabalho, mas não era uma questão inicial. Hoje é muito importante”, diz.

Rodrigo Mogiz nasceu em Belo Horizonte. É graduado em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG, com habilitação em pintura e desenho. Tem um trabalho como artista-plástico já bem consolidado, expondo em galerias institucionais e comerciais de Belo Horizonte e também de outras cidades e estados, participando de exposições coletivas e individuais em São Paulo, Recife, Fortaleza, Goiás, Paraíba, Pará e até em países como Portugal e Argentina. Já foi premiado em um Salão de Arte da cidade de Cataguases-MG e foi selecionado para um dos prêmios de arte mais importantes do país, que é o Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça na edição de 2009/2010. Dentre suas últimas exposições destaca-se a individual Seres Significantes, na Galeria Gabinete de Arte k20, em Brasilia, entre novembro de 2016 e março de 2017; a coletiva Almofadinhas, na Galeria GTO do Sesc Palladium, em fevereiro e março de 2017, com curadoria de Ricardo Resende, e a coletiva, ainda em cartaz, Aquilo que nos Une, na Caixa Cultural São Paulo, sob a curadoria de Isabel Portella. Mogiz ainda trabalha com oficinas e projetos sociais abordando a questão da tradição na arte, no artesanal e no design, para uma discussão acerca da sustentabilidade.


O governador Fernando Pimentel visitou nesta quinta-feira (27/4) a Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica em Belo Horizonte. O local foi o primeiro espaço do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco a ser aberto ao público em 2015, sendo projetado com alta tecnologia e capacidade para mais de 1,4 mil espectadores.

“A Filarmônica, que tem um padrão internacional, é um importante patrimônio do Estado e de todos os mineiros e mineiras. Por isso, mesmo em um cenário de crise, reafirmamos o compromisso do Governo do Estado em manter o apoio necessário para a manutenção da Filarmônica. Temos um apreço muito grande pelo trabalho que vem sendo feito aqui”, ressaltou Pimentel.

O governador assistiu parte do ensaio da orquestra, que recebe, nesta noite, o maestro sérvio Vladimir Kulenovic. Nilson Bellotto, contrabaixista principal da Filarmônica, é o solista convidado, e será interpretada a Fantasia Carmen, de Proto, releitura do compositor norte-americano para a famosa ópera Carmen.

Ao lado dos secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e de Cultura, Angelo Oswaldo, o governador esteve também na sede administrativa do Instituto Cultural Filarmônica (ICF), onde se reuniu com o Conselho Administrativo.

O presidente do Conselho Administrativo do ICF, Roberto Mário Soares Filho, destacou que a visita do governador é um reconhecimento ao trabalho que tem sido feito. “É um dia muito feliz para todos nós da Filarmônica. Esta visita incentiva o nosso trabalho e corrobora que estamos na direção certa, porque precisamos ter, além de excelência artística, excelência na gestão do instituto”, afirmou.

“A visita do governador é de extrema importância, porque reafirma que a Filarmônica de Minas Gerais é a grande orquestra de todos os mineiros, que está colocando Minas Gerais no cenário nacional e internacional de música clássica. A orquestra é um patrimônio, e o apoio do Governo é fundamental para a sua manutenção", disse o diretor-presidente do ICF, Diomar Silveira. 

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ressaltou a importância da reunião de trabalho presidida pelo governador com a direção do Instituto Cultural Filarmônica. “Foi reafirmado o compromisso de apoiar a orquestra, que é um conjunto muito importante, instalado dentro deste belo equipamento que é a Sala Minas Gerais. Hoje, a nossa Filarmônica é reconhecida como uma das melhores formações concertísticas da atualidade”, disse.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti e composta por 90 músicos brasileiros e estrangeiros, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais já realizou 657 concertos, com a execução de 856 obras para 840 mil pessoas desde a sua criação, em 2008.

A Sala Minas Gerais é a casa da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais na capital mineira, e constitui-se em um instrumento ímpar para a audição e o trabalho de uma orquestra. O espaço, dotado de áreas para o público, áreas técnicas e salas de ensaios individuais e coletivas, tem também infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão, segurança e instalações acessíveis aos portadores de necessidades especiais.

Concebida como um instrumento musical, a Sala Minas Gerais possui elementos físicos (velas, difusores, poltronas, entre outros) que trabalham conjuntamente para criar um espaço sonoro mais reverberante e capaz de amplificar a orquestra. É um espaço criado para ampliar a experiência do público com a Filarmônica de Minas Gerais.

Rede Minas e Inconfidência

O Centro de Cultura, além da Sala Minas Gerais, abrigará as sedes da Rede Minas de Televisão e da Rádio Inconfidência, emissoras públicas do Estado. Trata-se de um marco histórico para a trajetória das duas emissoras, que nunca tiveram sede própria. Com uma área superior a 41 mil metros quadrados, o Centro de Cultura está localizado na Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto.


 

Na ocasião, um termo de intenção foi assinado entre a Setur e a Braztoa, representada pela diretora executiva da instituição, Mônica Eliza Samia, com o intuito de firmar uma parceria para realização do evento.
Promovendo o turismo de negócios, a capital mineira receberá cerca de 300 agentes de viagens oriundos do interior de Minas e de outros estados brasileiros, 35 operadores BRAZTOA, companhias aéreas e demais atores que compõem o trade turístico. 

Como destino anfitrião, Minas Gerais será apresentada com destaque aos participantes do evento. Dessa forma, os inúmeros atrativos, a cultura, história e gastronomia mineira serão ofertados com riqueza de detalhes proporcionando aos presentes o desejo de conhecer melhor as peculiaridades do Estado. 

Durante a programação, haverá ainda um momento exclusivo de negócios entre os operadores de viagens e os receptivos mineiros, com o objetivo de gerar novas oportunidades para o turismo local. “Estamos muito felizes em anunciar que Belo Horizonte será anfitriã de um evento tão importante para o turismo brasileiro. Minas Gerais, assim como a capital, tem muitos motivos para comemorar. Tenho certeza que o evento trará bons frutos para o turismo que poderá envolver toda sua cadeia econômica”, ressaltou em seu discurso o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais. 

“Aproveito a oportunidade para, de antemão, convidar a todos a participar desta programação que irá exibir as belezas do nosso Estado de uma forma única e proporcionar ao nosso trade uma chance de realizar bons negócios”, concluiu.
Vale ressaltar que a Belotur, Sebrae, Belo Horizonte Convention &Visitors Bureaux e a ABAV-MG são parceiros da Setur na realização do evento. 

Experiência Braztoa
Os eventos Experiência Braztoa possuem um modelo inovador e programação altamente interativa, que promovem relacionamento, capacitação e negócios por meio de experiências sensoriais. Reúnem agentes de viagens de diferentes partes do Brasil que interagem com operadores, destinos, cias aéreas e entre outros parceiros nacionais e internacionais.
O programa Experiência Braztoa surgiu em 2015 a partir da necessidade de um novo modelo de eventos para o setor. Em dois anos já passou por seis cidades e reuniu aproximadamente 2.000 agentes de viagens.
CRONOGRAMA – 2017
Nordeste - Recife – 31 de maio
Norte - Manaus – 29 de junho
Sul - Curitiba – 27 de julho
Centro-Oeste - Caldas Novas – 08 de agosto
Sudeste - Belo Horizonte – 22 de agosto


 

Considerado o maior e mais importante evento do gênero em Minas Gerais, o Flipoços acontece de 29 de abril a 7 de maio no Espaço Cultural da Urca e tem a expectativa de receber pelo menos 50 mil pessoas durante os nove dias do encontro.

Com o tema “Minha vida é um Romance – Policial, Suspense, Drama ou Aventura: Qual é o seu?”,o encontro abre o calendário anual de festivais do gênero no país e trará para Poços de Caldas autores nacionais e internacionais Participam da Flipoços 2017, Milton Hatoum, Bernardo Carvalho, Luiz Ruffato, Antonio Torres, Manuel da Costa Pinto, Tati Bernardi, Jacques Fux, Rafael Gallo, Marcelo Maluf, dentre outros. O festival recebe ainda diversos poetas, como Bruno Félix, Vladimir Queiroz, José Inácio Vieira de Melo. Também marcam presença a contista Ana Esterque e o biógrafo Joaquim Ferreira dos Santos.

A abertura da Flipoços 2017, que acontece neste sábado (29/04), às 19h, no Espaço Cultural da Urca, vai contar com a presença do Secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo. Na festa que dá início ao Festival, Milton Hatoum será homenageado como o patrono do evento, Murilo Carvalho como escritor sulfuroso e os moçambicanos Ungulani Ba Ka Khosa e Paulina Chiziane como escritores estrangeiros.

Acesse www.flipocos.com e confira a programação.

SERVIÇO

Flipoços 2017

Data: 29/04 a 07/05

Local: Praça Getúlio Vargas, Centro, Poços de Caldas/MG

Horário: 9h às 21h (exceto dia 07/05 – 9h às 18h)


 

Na segunda-feira (24/04), a escritora mineira Guiomar de Grammont foi contemplada com o Prêmio Nacional de Literatura do Pen Clube do Brasil, na categoria Narrativas, por seu trabalho em “Palavras Cruzadas”, lançado em 2015. A premiação aconteceu na sede do Pen Clube do Brasil, na capital fluminense.

“Palavras Cruzadas” conta a saga da jornalista Sofia em busca de notícias sobre seu irmão, que desapareceu após se envolver com a Guerrilha do Araguaia. O texto joga luz sobre as questões dos desaparecidos políticos na época da ditadura militar e faz um relato sensível de quem se viu sem informações sobre os entes queridos durante e após os anos de chumbo.


Na ocasião, eles manifestaram o interesse em associar ao Circuito Turístico Campo das Vertentes, que está em processo de certificação e deverá ser habilitado em breve.

Com caráter histórico cultural, os municípios já desenvolvem um trabalho positivo em relação ao turismo e desejam compor o circuito com o objetivo de fomentar o setor na região, desenvolvendo de forma econômica, gerando emprego e renda e, claro, alavancando fluxo de visitantes no local.

"É com grande prazer que recebemos a notícia de mais municípios interessados em circuitar. Estamos trabalhando diretamente para beneficiar as cidades circuitadas", revela o secretário de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Durante a reunião, o secretário apresentou ainda os novos projetos da Setur, com destaque para o programa de apoio às festividades turísticas e para o programa de implementação e revitalização de sinalização turística. “Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, conclui.


 

Goya, Van Gogh, Picasso, Portinari e Lasar Segall são alguns dos nomes que compõem a exposição “Entre Nós – A figura humana no acervo do MASP”, em cartaz no CCBB-BH até 26 de junho. Com curadoria de Rodrigo Moura e Luciano Migliaccio, ambos da equipe de curadores do MASP, a mostra oferecerá ao público a rara oportunidade de ver algumas das principais obras dos maiores nomes da arte mundial e brasileira.

Nesta exposição, as duas mais recentes obras adquiridas pelo MASP por meio de recursos aportados pelo grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, via Lei Rouanet, poderão ser apreciadas pelos visitantes. As pinturas “Candombe”, de Pedro Figari, e “O Artista’, de Heitor dos Prazeres, passaram a integrar a coleção em abril deste ano.

Paul Gauguin, Pobre Pescador, 1896, acervo MASP

Discurso ampliado

Artistas contemporâneos também integram a exposição, reforçando o caráter do MASP em estar aberto a novas mídias, suportes e linguagens da arte. Uma sala apresenta o vídeo Nada É (2014), do artista Yuri Firmeza. Pertencente à série Ruínas, o vídeo mostra diferentes momentos da história da cidade de Alcântara, no Maranhão, e a documentação da Festa do Divino.

A instalação Trabalho (2013-16), de Thiago Honório, se apropria de ferramentas recebidas como presente de operários durante a reforma de um espaço no qual o artista participava de uma residência artística, transformando-as em esculturas que metaforizam o corpo dos trabalhadores. A mostra se encerra com a instalação de Nelson Leirner, Adoração (Altar para Roberto Carlos), de 1966, que remete a uma nova forma de sagrado nos dias de hoje.

SERVIÇO

“Entre nós – A figura humana acervo do Masp”

Local:Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450 – Tel: 31 3431-9400)

Data: 26/04/2017 a 26/06/2017

Entrada: Gratuita

Mais informações: site bb.com.br/cultura

Classificação indicativa:Livre

 

O Governo de Minas Gerais divulgou nesta terça-feira (25/4) o resultado do Edital 01/2017 de Chamamento Público para Concessão de Patrocínio a Eventos. Com investimento de R$ 5 milhões, a iniciativa vai beneficiar 176 propostas, de 133 municípios, beneficiando todos os Territórios de Desenvolvimento do estado. Ao todo, foram recebidas 1722 propostas, o maior número de projetos já encaminhados ao Governo.

“Este ano, o Edital teve investimento recorde. Diferentemente de 2015 e 2016, quando foram investidos R$ 3,5 milhões, em 2017 o valor foi aumentado em R$ 1,5 milhão, justamente para contemplar um número maior de projetos. Com este chamamento, o Governo de Minas Gerais cumpre mais uma vez com o seu papel de valorizar as boas ideias de nosso estado. Além disso, é sempre bom enfatizar que a seleção buscou identificar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social de Minas”, explica o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha.

Esta é a terceira edição do Edital do Governo do Estado para a concessão de patrocínios a eventos. O objetivo é trazer maior transparência para o processo de concessão de patrocínio, permitindo que todos os interessados possam participar de forma igual e mais democrática.

Em 2015, foram recebidas 1.130 propostas e, destas, 109 foram selecionadas, beneficiando 65 municípios mineiros. Já em 2016, 114 propostas de 67 municípios foram contempladas. Na ocasião, 951 projetos foram encaminhados à Secretária de Estado de Governo (Segov). 

Seleção

A seleção dos projetos foi realizada pelo Comitê de Patrocínio formado pela Segov, Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria Geral, BDMG, Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig, e contempla requisitos tanto no âmbito da Administração Pública Direta quanto na Administração Pública Indireta.

Todas as propostas foram analisadas por uma comissão julgadora, de acordo com os critérios estabelecidos no edital: viabilidade de execução, abrangência, diferencial do projeto, diversidade e desenvolvimento local. Cada quesito recebeu notas de 0 a 5, totalizando 25 pontos, no máximo. Neste sentido, o Comitê de Patrocínio deliberou sobre os valores a serem concedidos para cada projeto, sendo o valor limite de R$ 70 mil.

Clique aqui e confira a lista dos projetos selecionados.

Contratação

Nos próximos dias, será divulgada a relação do órgão concedente de patrocínio e toda a documentação, que cada projeto selecionado, deve encaminhar para efetivar o contrato.


 

No dia 24 de maio, quarta-feira, os músicos Lorena Espina (mezzo-soprano) e Robério Molinari (piano), ministrarão um masterclass de canto voltado para cantores e alunos de canto, com duração de quatro horas. O encontro, que será realizado de 9 às 13h, oferece 60 vagas, 10 para cantores e 50 para ouvintes. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até 10 de maio por meio do preenchimento do formulário disponível na Conservatório UFMG. Para os participantes cantores é necessário apresentar no ato da inscrição o nome da peça a ser executada, uma cópia da partitura e uma cópia do currículo resumido.

SERVIÇO

Masterclass - Canto com Lorena Espina (mezzo-soprano) e Robério Molinari (piano)

Data: 24/05/2017

Horário: 9h às 13h

Vagas: 10 cantores e 50 ouvintes

Inscrições gratuitas e presenciais: até 10/05 - das 08 às 12h e de 13 às 17h.Preenchimento de formulário disponível na recepção do Conservatório UFMG – com Larissa.

Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534, Centro, Belo Horizonte/MG

Informações: 3409-8300 

Sobre os músicos

Lorena Espina, mezzo-soprano,é argentina e possui uma sólida formação em canto lírico e piano, adquirida em diversas instituições de prestígio, como o Conservatório Nacional de Música Carlos Lopez Buchardo, o Instituto Superior de Artes do Teatro Colón e a Fundación de Música de Camara de Buenos Aires, todos na Argentina. Completou seus estudos na Áustria, na Universidade Anton Bruckner (Linz). Durante vinte e três anos, radicada em Viena, foi uma intérprete de marcada presença na música sacra da cidade, e construiu um imenso repertório que inclui as composições mais importantes de Mozart, Haydn, Bach, Händel, Mendelssohn, Bruckner e Beethoven. Seu repertório operístico de mezzo-soprano inclui mais de 50 papéis cantados em mais de 20 países.

Lorena Espina possui uma ampla carreira internacional como artista convidada em produções de importantes Teatros e Festivais da Europa, Ásia e América do Sul. Se apresentou em diversas oportunidades na Volksoper de Viena, na Ópera de Leipzig, na Ópera de Halle, no Landesbühnen Sachsen em Dresden, Deutsche Oper am Rhein, no Gran Theatre de Luxemburgo, no Theatro Manoel de Malta e nas Óperas de Budapest e Shanghai. Como concertísta cantou em repetidas oportunidades na sala dourada da Musikvereinsaal Viena, Konzerthaus Viena, Mozarteum Salzburg, Philharmonie im Gasteig Munique, etc. Na Áustria, participou dos festivais mais importantes do pais: Festival Internacional de Bregenz, Wienerfestwochen, Osterklang Wien, Festival Internacional de Música de Grafenegg e Festival de Opereta de Mörbisch.

Paralelamente a vida artística, Lorena Espina desenvolve uma intensa atividade pedagógica como professora de Canto. Realizou diversos Masterclass e Seminários em Instituições do Brasil, como o Conservatório Brasileiro de Música e a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis e a Faculdade de Música do Espírito Santo.

Robério Molinari é nascido no Rio de janeiro. Desde cedo, iniciou seus estudos musicais e, mais tarde, graduou-se em Música (piano) no Conservatório Brasileiro de Música (CBM/RJ), em 1985. Entre 1984 e 1988, estudou técnica e interpretação com a Pianista Sônia Maria Vieira e com o Pianista Homero de Magalhães e, em 1991, se especializou em Piano na Escola de Música da UFRJ. É Mestre em Música (piano) pela UFRJ (2011). Já obteve diversos prêmios em Concursos de Piano e Concursos Públicos de Música (25 ao todo).

Realizou vários recitais e concertos em locais como a Sala Cecília Meirelles (RJ), o Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ), a Sala Guiomar Novaes (RJ) entre muitos outros, nos estados Espírito Santo, Maranhão, Goiânia e Rio Grande do Sul e também no exterior, em Itália e Cuba. Participou de mais de 70 gravações em áudio e vídeo, dando origem ao Disco em vinil pela EMUFRJ, o CD duplo ‘Canto das Américas’, o CD ‘Sete Cidades’, e ainda, várias participações em outros CDs, como o Molinari camerata musici e Quarteto Carajazz.

Foi Professor de Percepção Musical do Coral da ASSEFAZ, de 1996 a 1998, e Professor de Piano da Escola de Música da UFMG, de 1992 a 1995. De 1998 a 2015, foi Professor de Apreciação e Percepção Musical do Centro de Formação Artística - CEFAR do Palácio das Artes - Fundação Clóvis Salgado, de Belo Horizonte. Também leciona em caráter particular piano, percepção musical e apreciação musical. Atualmente, é professor de piano e música de câmera da Escola de Música da UEMG e pianista correpetidor da Escola de Música da UFMG, em Belo Horizonte, MG.

Foi Regente Titular do Coral da AABB, o “Madrigal Vox” em 1993/94, da “Orquestra Sem Fronteiras” de BH (2006), do Grupo Instrumental da Escola de Música da UEMG “Indeceto” (2004 a 2006), do “Coral Sem Fronteiras” (1999 a 2010), e ainda integra o “Bacamarte” do RJ, o “Quinteto Horizontes”, o “Quarteto Carajazz”, o "Quinteto Opus Dominum" e o “The Celtic Songs”. Criou o “Robério Molinari Eventos” e, em 2010, fundou o “I Molinari camerata musici”, com arranjos próprios do repertório erudito e crossover universal


 

por Carlos Andrei Siquara

A primeira peça do Presépio do Pipiripau, construído por Raimundo Machado Azeredo ao longo de oito décadas, foi uma imagem do Menino Jesus, comprada por quatrocentos réis em 1906. A partir disso, ele foi somando uma infinidade de personagens e objetos, que deram origem a uma obra enorme, montada numa área de 20 metros quadrados.

Conhecido pela maneira engenhosa como narra a vida, a morte e a ressurreição de Cristo, o trabalho, instalado no Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da UFMG, estava fechado para a visitação do público desde 2012 e será reinaugurado nesta quarta-feira (28), em um evento que vai contar com a participação do cantor Maurício Tizumba. Ele promoverá uma performance com a música “Três Reis”.

O motivo da longa pausa na exibição do presépio foi a necessidade de restauração de toda a estrutura desenvolvida por Azeredo, que estava comprometida por cupins e umidade, entre outros problemas. Fabrício Fernandino, coordenador geral desse trabalho e professor da Escola de Belas Artes da UFMG, conta que essa iniciativa começou a ser proposta em 2005, quando foi escrito o projeto de captação de recursos via Lei Rouanet.

“Eu saí para conseguir o dinheiro para restaurar o presépio, mas não tive resposta de ninguém, então o projeto venceu. Fiz a primeira renovação em 2009, e procurei várias empresas de Minas Gerais e algumas de fora que financiam a cultura, mas todas me diziam que não tinham interesse e que já possuíam seus próprios projetos. Fiz uma segunda renovação do projeto e entrei em contato com o Instituto Unimed-BH em 2011. Eles disseram que naquele ano não seria mais viável, mas havia uma sinalização positiva em relação a 2012”, recorda.

Naquele ano, e com o aporte de R$ 565 mil, por meio da parceria com o Instituto Unimed-BH, foi dado o primeiro passo, com o mapeamento que resultou num diagnóstico do estado das 645 figuras, divididas em 45 cenas. “Nós estávamos muito preocupados com o desgaste do presépio por uma questão de segurança, principalmente. As instalações elétricas e hidráulicas foram feitas por Seu Raimundo de maneira intuitiva e precisavam de reparos urgentes. Para isso, nós contamos com a ajuda de professores e de alunos dos cursos de engenharia elétrica e hidráulica (da UFMG) para mapear toda a mecânica do presépio”, explica o professor.

Esta, de acordo com Fernandino, é bastante complexa e funciona de maneira semelhante à do maquinário de um grande e antigo relógio. “Ela exige cuidados constantes, e Raimundo fazia isso. Ele treinou um auxiliar, Manoel, que ensinou seu próprio auxiliar, Carlinhos, a cuidar do presépio. Mas agora nós temos tudo registrado, cientificamente, todos os elementos, desde os tipos de parafusos usados, o que vai facilitar as próximas restaurações. Isso também gerou um estudo, de quase 800 páginas, que queremos apresentar de agora em diante, porque esse feito é algo inédito”, completa o pesquisador.

Reparação. Um aspecto singular da obra é a presença de elementos ordinários, como tampas de garrafa, conchas, penas, tubos de pasta de dente, entre vários outros produtos do cotidiano que Azeredo reutilizava nessa composição. Fernandino diz que algumas substituições foram necessárias, mas sem alterar a instalação do artista. “Algumas partes dos tecidos das figuras estavam apodrecidas, porque Raimundo usava musgo de verdade para colocar no presépio. Para manter a cor verdinha, ele borrifava água. Isso trouxe uma forte presença de umidade, prejudicial para as peças, principalmente à madeira e aos tecidos. Mas essas partes das roupas que estavam apodrecidas, a gente as recuperou fio a fio, e não colocou uma totalmente nova”, relata ele.

Nos âmbitos dos circuitos, ele afirma que bombas de água foram trocadas junto com a fiação, evitando, assim, o risco de incêndios. “Nós não mudamos um caminho da água ali. Mas aprimoramos o jeito de fazer. Todo esse trabalho interno não interfere em nada na obra e garante o seu funcionamento de maneira perfeita e com segurança”, diz.

Ao falar sobre a relevância da obra de Azeredo, Fabrício Fernandino sublinha como ela reflete a própria história da capital mineira. “Ele trabalha as questões bíblicas misturando com cenas da vida dele. Aparece o menino subindo no pau de sebo, a fábrica de farinha e outras referências da Belo Horizonte do início do século XX”, conclui.

 

Agenda

O quê. Reinauguração do Presépio do Pipiripau
Quando. Nesta quarta-feira (26), às 10h. 4ª, 5ª e 6ª, às 11h e às 16h; sáb. e dom., às 11h, 12h, 15h e 17h
Onde. Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês)
Quanto. R$ 10


 

Nos dias 29 e 30 de abril uma programação divertida e variada irá tomar a Praça Floriano Peixoto, no bairro de Santa Efigênia. O Cine Growler Club é um projeto idealizado pelas produtoras e gestoras culturais Carina Bismarck e Aída Lage, que une duas paixões: cinema ao ar livre e cerveja artesanal. A ideia surgiu depois que Carina Bismarck se tornou uma “paneleira” - nome dado às pessoas que estão no início da produção caseira de cerveja artesanal – e juntamente amigos lançou a websérie Growler Club Brasil, que apresenta o universo da cerveja artesanal. Aí foi juntar a sede com a vontade de beber das duas produtoras e assim nasceu o projeto do evento ao ar livre.

Com curadoria da renomada Produtora Audiovisual Sìlvia Dias, o Cine Growler Club irá apresentar propostas autorais de filmes e bandas de Minas Gerais, que vêm desenvolvendo trabalhos originais, criativos e premiados no Brasil e no exterior. Além dos shows e do cinema ao ar livre, a programação conta ainda com a Feira das Delícias (com comidas, bebidas, bikefoods e brechó), Oficinas e Intervenções Artísticas, Espaço Kids (com fraldário), Pet Stop (com massagens e mimos para os cães) e um acampamento infantil super divertido.

O evento tem entrada gratuita, livre para todos os públicos, conta com o apoio da Lei Estadual de incentivo à Cultura e tem o patrocínio Claro/NET.

PROGRAMAÇÃO

29 de abril (Sábado)

14h – Abertura da Feira das Delícias

Cervejarias artesanais participantes: Uaimii, Taberna do Vale, Confraria de Minas e Mantrap

Comidinhas: Salumeria Central, O Compoteiro, Roots Ativa, Boi Truck, Kombinati Pizza, Sanduzam e Sweetcandiebh

Espaço kids: desenho livre, fraldário e acampamento infantil

15h às 18h – Oficinas e Intervenções Artísticas (gratuitas e sujeitas à lotação)

  • Fotografia Pinhole: com Alexandre Lopes

Processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais: sua câmera artesanal pode ser construída facilmente utilizando-se materiais simples. 1 turma de 12 alunos (14h às 17h), idade mínima: 12 anos

  • Remix Poético (Literatura): com Renato Negrão

Propõe o desenvolvimento de técnicas de apropriação de textos para fins de criação literária a partir de outros textos utilizando técnicas diversas de citação, colagens textuais, remix de textos. 2 turmas de 12 alunos (14h e 16h)

  • Cine Bordado: com Tatiana Sansi

Bordando ícones do cinema mundial, oficina de bordado livre. 2 turmas de 6 alunos (15h às 16h e 16h às 17h)

  • Espaço Pajezinho: recreação infantil com o Instituto Pajé

Espaço lúdico educativo onde crianças de todas as idades se divertem e aprendem, tendo como principal campo propositor a arte-educação.

17h às 18:30- Atrações Musicais

Show: Pequena Morte

Com trajetória marcada por encontros, é a partir da troca constante e da memória musical dos seis integrantes que a banda Pequena Morte forma a identidade de sua musicalidade, que tem como marca um ska não ortodoxo e abrasileirado.

DJ: Aída

Produtora cultural e DJ, amante do rock, soul, jazz e pop, leva a boa música de todos os tempos aos bons ouvidos.

19h às 21:30 – Cinema ao ar livre

  • O quebra cabeça de Tarik : animação, 19 min, cor, direção Maria Leite

Sinopse: Em seu laboratório subterrâneo, Tarik se prepara para receber a peça fundamental do seu grande projeto de vida.

  • O nome é a última coisa que escolhe: artes, 30 min, cor, direção André Hallak

Sinopse: É dezembro. Uma equipe de documentaristas chega à rodoviária de Belo Horizonte em busca de pessoas que tenham histórias para contar. Uma das histórias é escolhida e dá início a uma rede de encontros, cidades e personagens.

  • Estado Itinerante: drama, 25 min, cor, direção Ana Carolina Soares

Sinopse: OSonemista, é um publicitário que se afasta do convívio social e passa a se relacionar com a vida e com as pessoas por meio de sons gravados por ele, em uma tentativa vã de recriar a realidade a sua maneira.

  • Égun: animação, 12min, cor, direção Helder Quiroga

Sinopse: Um pescador busca compreender os fatos que levaram à morte de seu pai. Em linguagem poética, o filme aborda a relação entre a condição sociocultural de moradores de uma comunidade litorânea e a tradição do candomblé.

22h – Encerramento

30 de abril (Domingo)

14h – Abertura da Feira das Delícias

Cervejarias artesanais participantes: Uaimii, Taberna do Vale, Confraria de Minas e Mantrap

Comidinhas: Salumeria Central, O Compoteiro, Roots Ativa, Boi Truck, Kombinati Pizza, Sanduzam e Sweetcandiebh

Espaço kids: desenho livre, fraldário e acampamento infantil

15h às 18h – Oficinas e Intervenções Artísticas (gratuitas e sujeitas à lotação)

  • Culinária infantil: com Maria Ângela Mello

Através de ensinamentos básicos de higienização e manipulação dos alimentos, as crianças aprenderão a preparar a receita do “barquinho comestível”.

Turmas de 5 alunos (4 a 10 anos), com 30 minutos de duração, a partir das 14h

  • Realejo: com Vanessa Campos

Homenagem aos antigos realejos que desfilavam pelos parques, praças e grandes feiras populares das cidades, tocando sua música e “tirando as sortes” das pessoas.

  • Instalação Literária: com Renato Negrão

Instalação interativa com letras de alumínio de diversos tamanhos, criada pelo arte-educador Renato Negrão.

  • Espaço Pajezinho: recreação infantil com o Instituto Pajé

Espaço lúdico educativo onde crianças de todas as idades se divertem e aprendem, tendo como principal campo propositor a arte-educação.

17h às 18:30- Atrações Musicais

Show: Coladera

Formado pelo cantor e compositor mineiro Vitor Santana e o compositor e guitarrista português João Pires, Coladera une o Brasil, Portugal e a África lusófona numa mistura de sons que atravessam os continentes e fazem da língua portuguesa um espaço de troca e de afinidades musicais.

DJ: Aída

Produtora cultural e DJ, amante do rock, soul, jazz e pop, leva a boa música de todos os tempos aos bons ouvidos.

19h às 21:30 – Cinema ao ar livre

  • Santino e o bilhete premiado: comédia romântica, 40min, cor, dir. Guilherme Fiúza

Sinopse: Santino é um típico galanteador do interior do Estado, que se apaixona por Cristina, a filha do Coronel da região e, em pouco tempo, o protagonista recebe um bilhete anunciando sua morte.

  • El matador : animação, 3 min, cor, direção Tiago Alves

Sinopse: Implacável, ele veio para matar.

  • Os filmes que não fiz: comédia, 16min, cor, direção Gilberto Scarpa

Sinopse: Nos moldes dos documentários em que diretores de cinema famosos falam de seus filmes, com o respaldo de comentários de grandes atores hollywoodianos sobre seu talento e genialidade, "Os Filmes que não fiz" mostra de forma divertida e cínica a filmografia de um realizador completamente desconhecido que tem muitos projetos e roteiros, mas não tem nenhum filme produzido.       

22h – Encerramento

 

Informações para a imprensa: Carina Bismarck

(31) 99861-9330

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Na primeira semana de maio, Monte Alegre de Minas e Tupaciguara serão movimentadas pela chegada da caravana do Cine Família na Praça.

Com patrocínio da Algar Telecom, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o evento chega a 4ª edição com realização da Moinho Cultural e apoio das Prefeituras de Monte Alegre de Minas, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Turismo; e de Tupaciguara, por meio da Secretaria de Cultura.

A caravana do Cine Família na Praça é formada por 25 profissionais de diversas áreas responsáveis por fazer acontecer algo surpreendente nas cidades: a experiência de um verdadeiro cinema a céu aberto com conforto e segurança para toda a família.

Os locais escolhidos para os eventos serão preparados para proporcionar uma experiência diferenciada, com direito a carpete vermelho, 600 cadeiras com braços, iluminação cênica e até pipoca de graça.

Além disso, a segurança da população está entre as prioridades da produção do evento que, em parceria com as Prefeituras, irá organizar as vias públicas de forma a garantir diversão de boa qualidade com tranquilidade para adultos e crianças.

O filme escolhido é ‘O Pequeno Príncipe’ (2015), ainda inédito na TV aberta. Com alta qualidade de imagem e som (projeção de película 35mm e som surround 5.1), a emocionante adaptação do clássico da literatura mundial será exibida em uma tela gigantesca de 10 metros de comprimento por 4 metros de altura.

Para o idealizador e coordenador do Cine Família na Praça, Marcelo Mamede, o objetivo do evento é proporcionar às famílias uma oportunidade única de forma gratuita. “Uma família com dois adultos e duas crianças gastam aproximadamente R$ 100 em um
programa deste, incluindo ingressos e pipoca, e neste caso ainda precisam se deslocar para centros maiores, uma vez que as duas cidades escolhidas para receberem o Cine Família na Praça neste ano não possuem cinema”, comenta.

A exibição do filme iniciará pontualmente às 20h nos dias 04 de maio na Praça Nicanor Parreira em Monte Alegre de Minas, e no dia 06 de Maio na Praça João de Barros Ferreira, em Tupaciguara.

Mais sobre o Cine Família na Praça

Em três edições de absoluto sucesso, o Cine Família na Praça realizou 21 exibições cinematográficas em 14 diferentes cidades do interior mineiro, projetando filmes recentes e conteúdos de alta qualidade artística para aproximadamente 23 mil pessoas que tiveram a oportunidade de vivenciar uma experiência única de cinema a céu aberto, com conforto e segurança para toda a família.

Serviço:

Cine Família na Praça com exibição do filme ‘O Pequeno Príncipe (2015)’

Em Monte Alegre de Minas: Dia 04/05 (quinta) – 20h - Praça Nicanor Parreira

Em Tupaciguara: Dia 06/05 (sábado) - 20h - Praça João de Barros Ferreira

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos


Para saber mais, acesse:
cinefamilia.com.br
fb.com.br/cinefamilianapraca
instagram.com/cinefamilianapraca

Veja também o vídeo documentário da última edição (2016):
https://www.youtube.com/watch?v=nT3qZ47ya6c

Outras informações:

Michele Borges / 34 9.9630-8242 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Com o tema “Formação e Prática Profissional”, o 10º Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no Século XXI, acontece entre os dias 24 e 28 de abril em Ouro Preto. Explorando o pensar, o ensinar e o fazer, a programação conta com debates, mesas, minicursos, conferências, exposições e diversas outras atividades.

Voltado para profissionais, gestores culturais, professores, estudantes e demais interessados nos processos, desafios e possibilidades da conservação e restauração do patrimônio cultural material. O evento traz temáticas como intervenções urbanas, memória, restauração de monumentos históricos, restauração de acervos modernos e sistemas construtivos.

O evento ocorre no Núcleo de Conservação e Restauro, Casa Bernardo Guimarães. A abertura acontece às 19h do dia 24 de abril, com a conferência “Patrimônio Cultural: A reinvenção da Paisagem e os Espaços da Memória” ministrada pela professora da Universidade de Pelotas, Maria de Fátima Bento Ribeiro.

Para mais informações sobre a programação e inscrições entre em www.seminariopatrimoniocultural.wordpress.com ou pelo telefone 3552-2480.

Serviço

10º Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no Século XXI

Data: 24 a 28 de abril

Local: Casa Bernardo Guimarães - Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto

Público: Alunos, professores e demais pessoas interessadas na área.

 

 

Programação Completa

 

Segunda-feira - 24 de abril

 

Credenciamento: 16h

 

Conferência de Abertura - 20h

Patrimônio Cultural: A reinvenção da Paisagem e os Espaços da Memória - Maria de Fátima Bento Ribeiro | Universidade Federal de Pelotas

Terça-feira – 25 de abril

Mesa I – O pensar – de 14h às 17h

Cecília Rodrigues Valente | Santana do Parnaíba: Intervenções Urbanas e Patrimônio Cultural

Fábio Donadio | Conservação de Bens Tumulares.

Mediação: Cristina Cairo | Secretaria de Cultura e Patrimônio/PMOP

Palestra – 18h

Efeitos de Microambientes na degradação de materiais pictóricos – Thiago Sevilhano Puglieri | Universidade Federal de Pelotas

Quarta-feira – 26 de abril

Mesa II – O ensinar- de 14h às 17h

Jorge Tinoco | A trajetória do Centro de Estudos Avançados de Conservação Integrada e a Prática Social da Conservação do Patrimônio

Thiago Sevilhano Puglieri | A graduação em Conservação e Restauro na Universidade Federal de Pelotas

Paola de Macedo Gomes Dias Villas Bôas | Projeto Arquitetônico e dossiê de conservação de bens imóveis e conjuntos urbanos com interesse cultural

Rodrigo Espinha Baeta | Mestrado Profissional: O CECRE – Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos

Mediação: Willi de Barros Gonçalves (Escola de Belas Artes – UFMG)

Quinta-feira – 27 de abril

Mesa III – O fazer – de 14h às 17h

Gilseane Chaves Silva | Conservação e Restauração de Acervos Modernos

Poliana Reis e Luciana Lopes | Pintura decorativa no casario do Centro Histórico de Petrópolis

Silvio Luiz Oliveira | Projeto e Restauração das Telas da Igreja do Carmo em Ouro Preto

Mediação: Mariah Boelsums (Coordenadora do Núcleo de Restauro e Conservação FAOP)

Palestra – 18h

Embasamento Científico sobre Restauro de Monumentos: A atuação do Cetem na Restauração do Cristo Redentor – Núria Fernández| Ministério da Ciência e Tecnologia

Sexta-feira – 28 de abril

Conferência de encerramento – 10h

Sistemas Construtivos Históricos e Manufatura no Brasil – Marcos Tognon | Unicamp

 MINICURSOS – 25 a 27 de abril – de 8h às 12h

  • Oficina de Marmorino e Estuque em Relevo – Alexandre Mascarenhas | IFMG -OP
  • Oficina Introdutória de Afresco – Fábio Cerdeira | Escola Oficina de Manguinhos
  • Oficina de Conservação, restauro e produção de ladrilhos e mosaicos – Jorge Tinoco | Universidade Federal de Pernambuco
  • Técnica Básica de Confecção de olhos de vidro artesanal para imagens de devoção doméstico – Raphael Dutra | Atêlie Aberto de Restauro – FAOP


A quarta edição do Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa foca sua temática na importância da Arquitetura, do Urbanismo e do Design como Expressão Cultural, entendendo o fazer arquitetônico, urbano e de design como uma síntese da técnica e manifestação das culturas que, a um só tempo, traz respostas às exigências dessas culturas e contribui para sua renovação. À dimensão cultural e à lingua comum, também se associam investigações sobre a Arquitetura, o Urbanismo e o Design em contexto expressivo, bem como os elos entre as realidades arquitectónicas, urbanas e o design e as diversidades no mundo lusófono. Ao explorar esta temática geral, o Seminário celebra nossas raízes comuns e os desdobramentos que nelas ocorreram, ao longo do tempo, nos diferentes países e regiões, nomeadamente os de Língua Portuguesa.

Apresentação

O momento cultural em que vivemos é marcado por uma sobrevalorização da nossa dimensão individual e por um apagamento insistente da nossa dimensão coletiva.
À resistência contemporânea ao reconhecimento de nós próprios, para além da dimensão individual, corresponde também uma resistência ao reconhecimento de outros tempos na construção da contemporaneidade e, mesmo no ocaso do espirito moderno e num momento em que a moral mais difusa levanta inúmeros obstáculos à transformação do mundo pela obra do Homem, a dimensão da novidade continua a fazer esquecer quanto dessa novidade é feita de continuidade e a forma como o nosso tempo, o instante de oportunidade das nossas vidas, não é mais que uma estreita junta entre passado e futuro, havendo a possibilidade de preencher coerentemente esse efêmero hiato.
A ideia de continuidade, no espaço e no tempo, entre a nossa existência individual e a experiência coletiva, está diretamente ligada à ideia de identidade, de patrimônio genético, de um viver comum que, de alguma forma, formatou de maneira identitária um modo de viver, um modo de mudar o Mundo, de o descrever, e esses modos permitem um sentido de território independente do sentido de posse, e estabelecido sobretudo pela ideia de comunidade, de partilha de experiências comuns e da existência de instrumentos para descrever e processar essas experiências.
À ideia de reconhecimento, está ligada a estranha sensação que sentimos, quando damos a volta ao Mundo e num lugar onde nunca tínhamos estado antes, subitamente reconhecermos, numa esquina de uma rua, num fragmento de uma conversa, num cheiro, num olhar ou num gesto, os lugares da nossa infância, os almoços de domingo e as pedras da casa em que nascemos.
Habitamos espaços e paisagens, mas habitamos também a nossa língua, o universo em que se constroem e viajam as nossas ideias e significados, a narrativa das nossas experiências, a comunicação do que aprendemos, a quem queremos ensinar, estabelecendo a construção coerente da Cultura.

  

Destinatários

A apresentação de comunicações está aberta a docentes universitários, investigadores, profissionais, estudantes de graduação, pós-graduação, mestrado e mestrado integrado e doutoramento das disciplinas de Arquitetura e Urbanismo e afins.
 

Oradores

Angelo Oswaldo • Brasil

António Belém Lima • Portugal


Carlos Eduardo Comas • Brasil


Gustavo Penna • Brasil


João Nunes • Portugal


João Pedro Serôdio • Portugal


Maria Calado • Portugal

As informações completadas estão no site http://aeaulp.com/alinguaquehabitamos/index.php/pt/


 

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) lança na próxima quinta-feira (27) a 17ª edição da MagisCultura, publicação que reúne contos, poemas, ensaios, crônicas e outros textos literários de juízes e desembargadores do estado.O evento de lançamento contará com palestra do cartunista mineiro Ziraldo.

O homenageado é o jornalista, escritor, sociólogo, ensaísta, crítico literário, advogado e presidente perpétuo da Academia Mineira de Letras (AML), Vivaldi Moreira. Ao longo de seus 88 anos, Moreira acumulara cerca de 20 mil volumes, quase todos doados em vida à AML.

A MagisCultura traz na capa uma aquarela de Sandra Bianchi que retrata o ‘Palacete Borges da Costa’, sede da AML, na Rua da Bahia, em Belo Horizonte. O local foi residência e consultório do médico cirurgião Eduardo Borges Ribeiro da Costa.

O imóvel, projetado pelo arquiteto Luiz Signorelli, é tombado pelo Iepha/MG, que o considera “um dos melhores exemplares da arquitetura residencial dos primeiros anos da capital”. Vivaldi Moreira dá nome ao auditório da Academia, que fica em um edifício anexo ao palacete.

No texto especial desta edição, “Livros levam o menino da Fazenda do Tanque à Academia Mineira de Letras”, o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Gutemberg da Mota e Silva conta o caminho percorrido por Vivaldi Moreira para edificar em Minas Gerais uma obra humanística de notável envergadura, que tem como um dos pontos altos sua intensa militância na imprensa.

Ainda na sessão de homenagens, a revista traz um texto escrito por Vivaldi Moreira em 9 de dezembro de 1997 e publicado em 2000, um ano antes do seu falecimento, no livro “Cobras & Lagartos – Prosa vadia”.

MagisCultura

A 17ª edição conta também com textos dos seguintes magistrados e pensionistas: Renato Jardim, Renato Zupo, Maria Elisa Chaves Machado, José Fernandes Filho, Rogério Medeiros Garcia de Lima, Christiane de Almeida Alvim, José Maria Vieira Starling, Llewellyn Medina, Amaury Silva, Elson de Paula e Silva, Fernando Armando Ribeiro, Luiz Carlos Biasutti e Carlos Roberto Loiola.

Em dois desses textos, a personagem é a solidão, presente em grande parte do ofício e da vida dos magistrados. “São textos essencialmente humanos e sensíveis, que nos recompensam pela continuada edição da MagisCultura, sempre incorporando novos autores e refletindo, mais que o conhecimento, o sentimento de nossos colegas”, afirma o presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares.

Todas as edições da revista estão disponíveis no site da Amagis, no link: http://bit.ly/2kSAw7y

Serviço:

Lançamento da 17ª edição da MagisCultura

Data: 27 de abril (quinta-feira)

Horário: 19h

Local: Salão de festas da Amagis (Rua Ouro Fino, 367, Cruzeiro – BH/MG)

Mais informações na Assessoria de Comunicação da Amagis:
(31)3079-3487 / 3079-3468 / 3079-3453 / 3079-3455


 

Dentre as atividades de incentivo à leitura promovidas pela BIJU, setor infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, está uma programação voltada a apresentações de teatro baseadas em livros infantis. O objetivo é fazer com que as crianças entrem em contato com o mundo literário por meio de espetáculos baseados ou inspirados em obras de literatura. Nesta quarta-feira (26), a Cia de Teatro Yepocá é quem leva um pouco desse universo das artes para a Biblioteca, com apresentação do espetáculo “O papel roxo da maçã”, inspirado no livro homônimo do escritor e linguista brasileiro Marcos Bagno. A entrada é gratuita e as vagas são limitadas.

A companhia teatral apresenta a história de Rosa, uma menina de cinco anos que está descobrindo o mundo e percebe que pode ouvir vozes e sons, tanto de um papel roxo, daqueles de embrulhar maçãs, quanto dos livros em sua casa. Para estimular a curiosidade da filha, os pais matriculam Rosa na escola e a criança adentra em um novo universo, em que as palavras são encantadas e que a leitura é uma das coisas mais prazerosas da vida.

Para a coordenadora do setor infanto-juvenil da Biblioteca, Vanessa Mendes, o trabalho com teatro auxilia as crianças a perceberem que a leitura permite a construção de novas experiências. “O público que pretendemos atingir é de uma faixa etária muito nova. Geralmente são crianças de cinco a oito anos. Por isso, precisamos trabalhar esse lado lúdico para estimular e mostrar que a leitura é um lugar de prazer”, avalia Vanessa.

Nesta edição, participam como plateia cerca de 70 alunos do 2º ano (7 anos) da Escola Municipal Levindo Lopes e aproximadamente 43 crianças, de 6 a 8 anos, da Escola Estadual Cabana do Pai Tomás. O evento também é aberto ao público em geral.

 

SERVIÇO

Apresentação do espetáculo “O papel roxo da maçã”, da Cia de Teatro Yepocá, inspirado em livro homônimo de Marcos Bagno

Local: Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 26/04/2017

Horário: 14h30

Entrada: Gratuita


 

A Academia Mineira de Letras realiza na quinta-feira (27), às 17h, a palestra “Em nome do livro – O livro como objeto emblemático na literatura” com a jornalista Soraia Vasconcelos. O evento faz parte do programa Universidade Livre, realizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais 4,5 mil médicos cooperados e colaboradores. A AML integra o Circuito Liberdade.

Soraia Vasconcelos analisa a importância do livro na cultura humana. Ao longo da história, o livro apresenta-se como verdade e sabedoria, como a Bíblia, o Alcorão e o Talmude. É, também, a mentira, o perigo, o inimigo, a ameaça e o poder. Basta lembrar a inquisição e a destruição de bibliotecas e acervos por todo o mundo.

O livro está presente de modo fortíssimo na produção literária. Autores como Jorge Luis Borges, Victor Hugo, Balzac, Cervantes, Flaubert, Aldous Huxley, Orhan Pamuk, Umberto Eco e Italo Calvino dedicaram obras inteiras a esse objeto emblemático.

Sobre a palestrante:

Soraia Vasconcelos é formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi produtora, repórter, editora e editora-chefe na TV Globo Minas, editora de Conteúdo Web do Portal G1-MG, professora de Iniciação ao Telejornalismo na PUC-Minas e responsável pelo treinamento de diversas equipes de telejornalismo.

Depois de vinte e cinco anos, deixou a televisão para voltar à Universidade Federal de Minas Gerais, onde faz graduação em Museologia. Nesse período, atuou como consultora de um projeto de produção de material didático da Escola de Ciência da Informação da UFMG.

É editora dos livros “Terra de Minas- Fazendas e Sabores”, “Minas Gerais – Fazendas & Sabores do Café” e “Minas Gerais – Fazendas e Sabores do Leite”, premiado pelo Gourmand Awards, realizado na China, em 2015, como o melhor do mundo na categoria “Cheese-Milk”.

Assina os livros ABC da Criançada” (2012), “ABC do Museu” (2014), em parceria com o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, e “Minha mãe é um mico” (2016), todos pela Editora Miguilim. Como autora, já participou de vários eventos na área da literatura e de encontros com professores e crianças.

SERVIÇO:

Palestra “Em nome do livro – O livro como objeto emblemático da literatura”, com Soraia Vasconcelos

Data: 27 de abril.

Horário: 17h

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada: Gratuita


 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), divulgou o resultado do Edital para Desenvolvimento de Roteiros. O concurso, realizado com verba da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), selecionou 16 propostas nas categorias ficção, animação e documentário, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão, conforme tabela abaixo:

Categoria Nº de contemplados Valor para cada proposta
Longa-metragem ficção 4 R$ 100.000,00
Longa-metragem animação 2 R$ 100.000,00
Longa-metragem documentário 2 R$ 50.000,00
Obra seriada ficção 4 R$ 100.000,00
Obra seriada animação 2 R$ 100.000,00
Obra seriada documentário 2 R$ 100.000,00

O concurso teve número recorde de inscrições, com crescimento acima de 50% no número de propostas apresentadas, em comparação com o ano anterior, subindo de 137 para cerca de 210.

Duas comissões técnicas foram formadas para análise das propostas: uma que avaliou os projetos de longas-metragens e outra para séries de TV. Participaram das equipes representantes da sociedade civil, da Secretaria de Estado da Cultura, Rede Minas, Codemig, Sebrae, BNDES, Câmara da Indústria do Audiovisual da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Brasil Audiovisual Independente.

Prodam: política estadual em prol da cultura

O Edital para Desenvolvimento de Roteiros faz parte das iniciativas do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), lançado em maio de 2016, reunindo representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de fomento, fortalecimento e valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Veja as sinopses dos projetos contemplados:

CATEGORIA LONGA-METRAGEM – FICÇÃO

Casa de Alvenaria

Filmes de Plástico

O filme retrata Carolina Maria de Jesus, famosa escritora negra brasileira, à época do lançamento de seu primeiro livro, Quarto de Despejo (1960).

O Silêncio das Ostras

Tempero Filmes

A solidão de uma menina de 11 anos que vive em uma vila numa área de mineração. Em um ambiente marcado por pobreza, machismo e abusos de poder, ela tem que aprender a lidar com inúmeras perdas.

Não Abuse

Quimera Filmes

A história de Tina, garota que foi abusada sexualmente pelo padrasto, o enfrentou e deu a volta por cima.

Norma

Entre Filmes

Norma acompanha a personagem-título durante os cinco dias mais turbulentos de sua vida, quando tem que lidar com a doença da mãe, a dependência do marido e uma chance de redenção.

CATEGORIA LONGA-METRAGEM – DOCUMENTÁRIO                                            

Welles em Ouro Preto         

Laura Gontijo de Godoy        

O projeto se debruça sobre a lendária – e misteriosa – passagem do cineasta americano Orson Welles pela cidade de Ouro Preto, em 1942.

Coração da Terra – Yvy Mbytere    

José Guilherme Cury Pansanato       

A partir do desejo do cineasta guarani Alberto Alvares, o documentário irá percorrer algumas aldeias para reconstruir, através da memória dos sábios Guarani, o território que eles chamam de "coração da terra".

CATEGORIA LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO                                             

Minas de Todo Delírio         

Tânia Cristina Cançado Anaya          

A comédia histórica, realizada em animação em modelagem, retrata um improvável casal: Chica da Silva, nascida escrava, e o poderoso contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira.

Orquestra Vazia        

Maria Leite Fontes

A obra acompanha Luíza, uma mulher que busca, nos agitos da noite, respostas para suas angústias.

CATEGORIA OBRA SERIADA DE FICÇÃO                                           

A Santa do Bordel    

Pedro Carvalhaes Vieira

Numa conservadora cidade mineira, uma carola, que sonha virar santa, herda um bordel. Tentando mudar a natureza do negócio, acaba por rever seus valores morais e descobrir sua sexualidade, em uma metáfora das revoluções do Brasil e do mundo, ocorridas em 1968.

Cores da Cidade        

Lumiart

Durante suas viagens pelo interior de Minas Gerais, o palhaço Charlie e sua disfuncional família circense lutam para manter vivo seu tradicional circo, enfrentando os desafios de novos tempos e de um mundo que agora os rejeita.

Até Prova em Contrário          

Dromedário Cinema e Vídeo

Dois homens de origens e trajetórias bem distintas travam uma batalha em busca de justiça que tarda e pode não chegar.

Desativados     

Fernanda Correa de Araujo   

Durante as filmagens em um hospital psiquiátrico desativado, a equipe de jornalistas é transportada de volta à época em que o manicômio estava em pleno funcionamento. Agora, eles são os pacientes.

CATEGORIA OBRA SERIADA DE DOCUMENTÁRIO                                      

Brasil Hip Hop

Sabotage Filmes

A série conta a história da cultura Hip Hop. Dez episódios registram e revelam a força deste movimento artístico no país e potencializam a produção do Hip Hop atual.

Falcoaria – Missão Brasil         

Bezouro Comunicação Cine Video

Por meio do personagem Kadu, falcoeiro e biólogo, a série aborda o universo da falcoaria no Brasil, revelando uma primordial relação do homem com o pássaro.

CATEGORIA OBRA SERIADA DE ANIMAÇÃO                                    

Cosmo, O Cosmonauta        

Solo Filmes Eireli

A série infantil traz as aventuras de Cosmo, um garoto que adoraria ter um bichinho de estimação, mas não pode devido ao regulamento do seu prédio. Por isto, ele embarca em uma aventura intergaláctica em busca de uma criatura com quem possa dividir seu beliche.

Cabeça de Ovo             

API Produções Artísticas e Audiovisuais

Cabeça de Ovo é um garoto introspectivo, mas seus problemas do dia-a-dia se tornam aventuras inimagináveis. Seus amigos Lico, Rafa e Pinduca participam das histórias repletas de alienígenas, ciência e rock progressivo.


Sob a batuta do maestro Marco Antonio Maia Drumond, Orquestra interpreta obras de Mozart e Haydn

Com um programa integralmente dedicado ao Classicismo, a Orquestra de Câmara SESIMINAS dá sequência à Temporada 2017, dentro da série “Sempre às Quartas”. Inaugurada em março com um repertório que homenageou Beethoven, a temporada prossegue contemplando dois de seus mais ilustres antecessores: Mozart e Haydn. Sob regência do maestro Marco Antônio Maia Drumond, o esplendor do rococó vivido pelos austríacos na segunda metade do séc. XVIII será revisitado pela Orquestra. O concerto, será realizado no dia 26 de abril, às 20h, na Sala Minas Gerais, e contará com a participação do consagrado pianista Maurício Veloso. Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

A Temporada 2017 da Orquestra de Câmara SESIMINAS integra as comemorações dos 70 anos do SESI MG e contempla oito concertos, todos realizados sempre às quartas-feiras com a participação de solistas e regentes de nível internacional, como o percussionista Rafael Alberto, principal percussão da Filarmônica de Minas Gerais, o duo de piano Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, e os maestros João Carlos Martins, Jaroslaw Lipke e Michael Rein.

Repertório

O programa será aberto com a execução de Adágio e Fuga em Dó Menor, de Mozart. A Fuga teria sido escrita em sua forma original para dois pianos, em 1783. Cinco anos mais tarde ela ganharia, pelas mãos do próprio autor, nova instrumentação com o acréscimo do belíssimo Adágio que a antecede.

Encerrando a primeira parte, a Orquestra interpreta a Sinfonia nº 55 em Mi bemol maior, de Joseph Haydn. Embora não conste nos manuscritos do autor, a obra recebeu, no início do sec. XIX o sugestivo nome de Sinfonia do Mestre-escola. Alguns musicólogos sugerem que o ritmo pontilhado predominante no segundo movimento lembra os gestos de um velho professor batendo com o indicador nas antigas lousas.

Completando o programa, a Orquestra contará com a interpretação do pianista Maurício Veloso para executar o Concerto nº 17 para piano e orquestra em Sol Maior (Kv. 453), de Mozart. A peça foi escrita em 1784, mas não se sabe ao certo quem a estreou. Alguns musicólogos atribuem sua primeira execução à Barbara Ployer, aluna do compositor, dois meses após a conclusão do seu trabalho.

O pianista Maurício Veloso

Bacharel em Música/Piano pela Escola de Música da UFMG, Mestre em Piano pela Escola de Música da UFRJ, e Doutor em Música/Piano pela Indiana University School of Music (EUA), Maurício Veloso tem se apresentado frequentemente como solista e camerista em diversas séries e salas de concerto do Brasil e exterior. Trabalhou sob orientação dos pianistas Lucas Bretas, Maria Lígia Becker, Sônia Goulart, Michel Block e Leonard Hokanson, entre outros. Em 1993, Maurício Veloso, aprovado em primeiro lugar em concurso, passou a integrar o corpo docente da Escola de Música da UFMG, em Belo Horizonte.  Seu trabalho com a flautista Militza Franco e Souza resultou na gravação do CD “Duo Instrumentalis”, em 2012 (via Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte), além de ter gravado também para o CD “100 anos de Arthur Bosmans”, lançado pela Escola de Música da UFMG.

Maurício tem se apresentado nas mais importantes séries e salas de concerto da capital mineira, como Concerto às 18:45 e Concertos Didáticos no Conservatório UFMG, Manhãs Musicais na Fundação de Educação Artística e como solista junto à Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, além de diversas apresentações em outras cidades brasileiras (Uberlândia, Campinas, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Goiânia, entre outras) e exterior (EUA, Canadá e Portugal). Professores e concertistas internacionais se referem a Maurício Veloso como “formidável pianista e artista” (Stéphan Sylvestre), “um sincero e verdadeiro artista” (Michel Block) e “um verdadeiro artista e refinado pianista, que merece ser ouvido” (Leonard Hokanson).

Maestro Marco Antonio Maia Drumond     

     
Nascido em Belo Horizonte, Marco Antonio começou a estudar música, aos cinco anos de idade, com a educadora Célia Flores Nava. Em 1960, ingressou no curso fundamental de violino da Universidade Mineira de Arte – hoje, Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) –, onde frequentou a classe do professor Gabor Buza. Em 1974, foi admitido no curso de graduação em Regência da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estudando sob a orientação do maestro Arthur Bosmans. Paralelamente, continuou o curso de violino com seu antigo professor.

       
Em 1981, obteve bolsa do governo polonês e seguiu para Varsóvia, onde realizou curso de pós-graduação em regência sinfônica e operística na Academia de Música Frederyk Chopin, estudando sob a orientação do maestro Henryk Czyz. Em 1983, em Weimar, frequentou curso de regência sinfônica com o maestro Kurt Mazur. De volta ao Brasil, assumiu, em 1986, a direção artística do Madrigal Renascentista e organizou a Orquestra de Câmara Sesiminas, da qual é regente até os dias hoje. Retornou à Polônia em duas oportunidades para dirigir orquestras como as Filarmônicas de Walbrzych (1986) e de Szczeczyn (1992).           

Orquestra de Câmara SESIMINAS

Com 30 anos de existência, a Orquestra de Câmara SESIMINAS foi fundada pelo Dr. Nansen Araújo, que foi presidente da FIEMG. Com o objetivo maior de garantir o acesso ao repertório camerístico de qualidade ao trabalhador da indústria mineira e seus dependentes, a Orquestra já conta com mais de 1100 concertos realizados em locais que vão de pátios de fábricas, passando por hospitais e escolas, chegando às melhores salas de concertos não só da capital, mas também do interior de Minas.

Em sua trajetória, a Orquestra de Câmara Sesiminas pôde atuar junto a solistas renomados como Nelson Freire, Antônio Menezes, Arthur Moreira Lima e Duo Assad. No campo da música popular, artistas como Milton Nascimento, Vander Lee, Maria Gadu, Diogo Nogueira, e grupos como Skank e Jota Quest também puderam integrar sua rica programação.

 

SERVIÇO

Orquestra de Câmara SESIMINAS recebe Maurício Veloso

26 de abril (quarta-feira) – 20h

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto – BH/MG

Programa

Primeira Parte

MOZART    Adágio e Fuga em Dó Menor

HAYDN      Sinfonia nº 55 em Mi bemol maior (“O mestre-escola”)

Intervalo

Segunda Parte

MOZART     Concerto nº 17 para piano e orquestra em Sol Maior (Kv. 453)

Maurício Veloso – Piano

Maestro Marco Antônio Maia Drumond – Regente

Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

20% de desconto sobre o valor da inteira mediante apresentação do crachá funcional, na bilheteria do teatro.

Ingressos à venda na bilheteria da Sala Minas Gerais ou pelo site www.ingressorapido.com.br

Informações: 3241-7181 / www.centroculturalsesiminasbh.com.br

 

Informações para imprensa:

Personal Press
Polliane Eliziário- 
/Users/Raquel/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/KRZD31SP/Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.- (31) 99788-3029
Raquel Braga –
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A Filarmônica de Minas Gerais recebe o maestro sérvio Vladimir Kulenovic,nos dias 27 e 28 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais. O contrabaixista principal da Orquestra, Nilson Bellotto, é o solista convidado a interpretar a Fantasia Carmen, de Proto,releitura do compositor norte-americano para a famosa ópera Carmen. Complementam o repertório as obras España, de Chabrier, e O Pássaro de fogo: Suíte, de Stravinsky, em sua versão de 1945. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O revolucionário Stravinsky e seu pássaro são os assuntos dos dois encontros com o percussionista da Orquestra, Werner Silveira.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

 

Emmanuel Chabrier (França, 1841 – 1894) e a obra España (1883)

Apesar de estudar música desde a infância, Emmanuel Chabrier atuaria por vinte anos na área do Direito. Tal fato não o impede, porém, de aproveitar a vida artística, principalmente, em Paris, onde participa dos meios mais progressistas. Em sua primeira viagem à Alemanha, em 1879, descobre a ópera Tristão e Isolda, de Wagner, que o comove a ponto de fazê-lo abandonar as outras atividades e se dedicar apenas à composição. Apesar de ter composto poucas obras, a alta qualidade de sua música influenciaria compositores franceses do início do século XX, como Debussy, Dukas, Satie, Ravel, Schmitt, Milhaud e Poulenc. Em 1882, Chabrier viaja à Espanha. Encantado com tudo o que presencia, decide transformar suas impressões em música de concerto. Nasce, assim, a abertura España – Rhapsodie pour orchestre, peça em um movimento, marcada por rítmica contagiante e colorido orquestral único. A obra estreia em 1883, em Paris, nos Concertos Lamoureux, com imenso sucesso.

Frank Proto (Estados Unidos, 1941) e a obra Fantasia Carmen (1992)

Muitos compositores escreveram fantasias e variações para as belas melodias da ópera Carmen, de Georges Bizet. Dentre tantas, no século XX, a Fantasia Carmen de Frank Proto, composta para contrabaixo solista e orquestra, se destaca pelo caráter jazzístico e pela feliz exploração das possibilidades do instrumento solista. Nascido no Brooklin, em Nova York, Proto atuou na Symphony of the Air,em grupos de jazz e em musicais da Broadway. Sua obra inclui, ainda, partituras orquestrais, uma ópera e peças dedicadas a instrumentistas como Dave Brubeck, Duke Ellington e Gerry Mulligan. A Fantasia Carmen relembra vários trechos marcantes da ópera, dá-lhes uma roupagem do jazz e permite ao solista mostrar a sua virtuosidade em vários momentos.

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O pássaro de fogo: Suíte (1911, versão 1945)

Em 1909, os Balés Russos tinham estreado, em Paris, sob liderança de Sergei Diaghilev, que mantinha artistas excepcionais em sua companhia. Para a temporada de 1910, Diaghilev propõe ao jovem Igor Stravinsky a criação de um balé baseado em certa fábula russa: aos 28 anos, o compositor escreve O pássaro de fogo, que o torna famoso em toda a Europa. O balé estrearia no dia 25 de junho daquele ano, na Opéra de Paris, sob direção de Gabriel Pierné, com coreografia de Mikhail Fokin – que também atua no papel do tsar Ivan – e Tamara Karsavina, como a personagem principal. Apesar do sucesso da obra, Stravinsky avalia que a coreografia não havia ficado à altura da música. Desejoso de revelar a universalidade da sua música, cria, em 1911, uma suíte orquestral quase idêntica à primeira partitura. Anos mais tarde, acaba por recriá-la, e, em 1945, compõe a terceira versão para orquestra – justamente a que será interpretada pela Filarmônica de Minas Gerais –, ainda mais fiel aos escritos originais do balé.

Os artistas

 

Vladimir Kulenovic, regente convidado

Graduado em Regência pela Juilliard School e pelo Conservatório Peabody, Vladimir Kulenovic é bacharel em Piano Performance pelo Conservatório de Boston, onde também concluiu mestrado em Regência. Nomeado “Cidadão de Chicago do Ano na Música Clássica” em 2015, recebeu, no mesmo ano, o Solti Conducting Fellow, grande honraria para a regência nos EUA. Atual diretor artístico da Lake Forest Symphony, foi regente associado da Sinfônica de Utah e da Ópera de Utah, assistente da Ópera Lírica de Chicago e residente na Filarmônica de Belgrado. Atuou, ainda, como regente convidado das sinfônicas de Chicago, Columbus, Grand Rapids, Houston, Indianápolis, Knoxville, Alabama, Jacksonville e São Francisco. Em outros países, apresentou-se, dentre outras, com Beethoven-Orchester, de Bonn, Bilkent Symphony, Turquia, Leipziger Symphonie Orchester, Filarmônica da Malásia, Filarmônica da Eslovênia e Sinfônica de Taipei.

Suas participações em festivais incluem Aspen, Cabrillo, Round Top, Mozarteum de Salzburgo, Verbier e Festival de Música de Câmara Kuhmo da Finlândia. Atuou, ainda, como regente principal do Festival Internacional de Música de Kyoto, no Japão. O maestro recebeu excelentes críticas em colaborações com solistas como Leon Fleisher, Augustin Hadelich, Mischa Maisky, Joaquín Achúcarro, Philippe Quint, Joseph Silverstein, Akiko Suwanai e os conterrâneos sérvios Maja Bogdanovic e Stefan Milenkovich. Em 2012, foi reconhecido com a Mendelssohn-Bartholdy Scholarship, tornando-se regente assistente na Orquestra Gewandhaus de Leipzig, onde trabalhou com o maestro Kurt Masur. Foi assistente de Bernard Haitink na Sinfônica de Boston e preparou orquestras para Zubin Mehta. Entre as premiações que recebeu estão três edições do Prêmio para o Desenvolvimento de Carreira da Solti Foundation e o Prêmio Charles Schiff de Excelência em Regência.

 

Nilson Bellotto, contrabaixo

Um dos principais nomes da nova geração de contrabaixistas brasileiros, Nilson Bellotto desenvolve importante papel na literatura do instrumento, por meio de seu trabalho como instrumentista, arranjador e compositor. Desde 2016, é Contrabaixo Principal da Filarmônica de Minas Gerais – da qual é membro desde 2010. Fundador e diretor artístico do quinteto de contrabaixos DoContra, passou a colaborar, a partir de 2011, com a Orquestra Ouro Preto. Como professor, organiza masterclasses e oferece cursos com foco em audição de orquestra. Foi professor e músico convidado da 11ª Semana de Música de Ouro Branco. Apresentou-se como solista em diversas grupos profissionais no Brasil, o que inclui a Filarmônica de Minas Gerais, com a qual interpretou duas obras de Giovanni Bottesini – o Concerto para contrabaixo nº 2 e o Gran duo concertante, junto ao violinista Rommel Fernandes.

Bellotto começou a estudar música na infância, em sua terra natal, Bragança Paulista, e aos 14 anos, passou a aperfeiçoar-se com Fábio Calzavara Júnior. Ingressou, então, na Universidade Livre de Música, em São Paulo, onde foi orientado por Sergio de Oliveira. Em 2005, participou, como Primeiro Contrabaixo, da Orquestra Sinfônica de Bragança Paulista e da Orquestra Jovem de Atibaia. Em 2006, tornou-se Contrabaixo Principal da Sinfônica de Heliópolis, com a qual acompanhou artistas renomados e frequentou várias masterclasses. Nilson Bellotto estudou, ainda, com Ana Valéria Poles, na Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) – com a qual já se apresentou sob regência de maestros como Fabio Mechetti, Frank Shipway, Yan Pascal Tortelier e outros. Em 2010, concluiu os estudos, em São Paulo, com o professor Pedro Gadelha.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá pra cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica realiza sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 

Série Allegro

27 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

28 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Vladimir Kulenovic, regente

Nilson Bellotto, contrabaixo

CHABRIER         España

PROTO              Fantasia Carmen

STRAVINSKY    O pássaro de fogo: Suíte (1945)

 

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

   

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029


 

A cultura digital permeia toda nossa vida e é parte integrante da maioria dos negócios desenvolvidos atualmente. Pensando nisso, o Sebrae-MG formatou o workshop de “Digital Branding”, que vai oferecer subsídios para os realizadores que precisam se atualizar na área e também para aqueles que necessitam ampliar o conhecimento nos temas relacionados à cultura digital. O curso acontece no dia 9 de maio, das 9h às 17h, na Casa da Economia Criativa.

Com inscrições até 5 de maio, o workshop, que será ministrado pelos consultores da CoolHow, Tiago Belotte e Leo Duarte, tem vagas limitadas e o valor do investimento é de R$ 100,00. Para se inscrever, entre em contato com o Sebrae por meio dos telefones 31 3285 -2622 ou 0800 570 2622.

Workshops

Para estimular os setores da economia criativa e desenvolver territórios e pequenos negócios por meio de ações de capacitação e formação de redes, o Sebrae-MG está realizando uma série de workshops voltados a empresas e pessoas que atuam no segmento.

Os cursos estão sendo ministrados na Casa da Economia Criativa (rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG), criada pelo Sebrae, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, para oferecer suporte em ações da economia criativa por meio de capacitações que contribuam para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos criativos.

Confira a lista dos workshops em economia criativa oferecidos pelo Sebrae-MG.

DIGITAL BRANDING

Data: 9 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Data: 23 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

FAZER ACONTECER: comportamentos e atitudes do novo empreendedor

Data: 06 de junho

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

Durante o evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância dos municípios estarem circuitados. “Nosso foco é o trabalho com os municípios circuitados. A equipe técnica da Secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar as cidades inseridas dentro dos circuitos turísticos com o objetivo de desenvolver as regiões, alavancar o fluxo de turistas, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

Na ocasião, ele apresentou ainda os novos projetos da Setur, com destaque para o programa de apoio às festividades turísticas e para o programa de implementação e revitalização de sinalização turística. “Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria.  

Os municípios que integram o Circuito Turístico dos Diamantes atualmente são: Alvorada de Minas, Carbonita, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Monjolos, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves e Serro.

 

Com o objetivo de conhecer os projetos da Setur, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, apresentou, entre outros, o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística que contemplam as cidades circuitadas.


Membro do Circuito Turístico Caminhos Verdes, distrito de Taruaçu, em São João Nepomuceno, está praticamente pronto para receber os turistas, conforme afirma o vice-prefeito, Sebastião Barbosa. “Precisamos de apoio para que o local se torne uma referência turística local. Falta muito pouco para que isso aconteça”, revelou.


Dentre as solicitações, a construção de pontos de apoio turístico, a sinalização turística e a divulgação do turismo local ganharam destaque. Na ocasião, Ricardo Faria se comprometeu com o município e, nas próximas semanas, uma equipe técnica irá até o município para dar início ao projeto que visa a estruturação do turismo. “Já estamos trabalhando para que fomentar o turismo da região. Para isso, colocamos nossos técnicos à disposição para que os atrativos locais sejam mapeados, e posteriormente, sejam divulgados com intuito de promover a cidade e, consequentemente, atrair mais turistas”, afirmou.


Vale ressaltar que São João Nepomuceno já atrai visitantes para suas cachoeiras, para as festas que compõe o calendário turístico, como a Festival de Música que acontecerá, neste ano, em julho, e para o chamado “Paredão” que é um belo convite aos amantes da natureza e do turismo de aventura.


 

A Igreja da Comunidade de Morro Santo Antônio, zona rural de Itabira (Território Metropolitano), recebe neste domingo (23), às 16h30, o projeto “Música na Igreja” com apresentação do “Recital em Família”. A performance ficará a cargo da musicista Isadora Fischer (vocal, violino e flauta), que estará acompanhada por seus pais, o músico André Durval (piano) e Daniele Fischer (flauta transversal e vocal).

O repertório passa por canções infantis e peças de grandes compositores, como Dvorák, Bach e Gounod. Também farão parte do recital trilhas de filmes e canções de compositores mineiros, como Marcus Viana.

O projeto “Música na Igreja” tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, com patrocínio da Cenibra via lei de incentivo federal à Cultura, Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), da Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e Rede Globo Minas.

SERVIÇO

Música na Igreja com apresentação Isadora Fischer, André Durval e Daniele Fischer

Local: Igreja do Santo Antônio (Comunidade do Morro de Santo Antônio, zona rural de Itabira/MG)

Data: 23 de abril

Horário: 16h30

Entrada: Gratuita


 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais inaugura na próxima quinta-feira 27/4, às 19h30, a restauração do painel “A Imprensa”, da artista plástica Yara Tupynambá. Pintado em 1966, o painel ocupa uma parede da Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte) e retrata o processo de produção da notícia pelos jornalistas. Esta foi a primeira restauração completa da obra (em 1995, ela tinha passado por uma limpeza) e foi também a primeira vez que a artista mineira realizou trabalho de tal fôlego em um dos seus painéis, que se encontram espalhados pelo país. Estarão presentes à solenidade Yara Tupynambá e representantes do Banco Mercantil do Brasil, que patrocinou a restauração, além de convidados.

“A Imprensa” foi o primeiro painel pintado por Yara Tupynambá. Ele tem cerca de 5,5 metros de comprimento por 2,7 metros de altura e mostra uma sequência de cenas, começando pelo trabalho dos jornalistas apurando os fatos e fotógrafos registrando imagens. Para pintá-las, Yara fez pesquisa em jornais. “As máquinas que eu retratei eram do jornal Estado de Minas”, contou a artista. Veem-se equipamentos que desapareceram, como um linotipo, rotativas e máquinas de escrever, uma redação antiga, meninos jornaleiros vendendo jornais na rua e populares discutindo as notícias, além de imagens de guerra.

A restauração começou em dezembro de 2016. Parte da pintura foi refeita e estragos provocados por cupins na madeira, recuperados. Pintado numa técnica que não se usa mais, o painel foi todo riscado com gilete, o que lhe dá uma aparência de xilogravura. Como a tinta emborracha usada no trabalho não existe mais, a restauração foi feita usando-se outra tinta, o que fez com que a obra passasse a conter duas pinturas, a original e a nova, segundo a autora.

Documento histórico

Yara contou que, ao refazer a pintura, ficou impressionada com as figuras humanas que aparecem na parte de baixo do painel. “Na época, era a Guerra do Vietnã que chocava a todos nós, hoje é o Estado Islâmico. Curiosamente, aquelas figuras centrais, que retratam a Guerra do Vietnã são iguais às do Estado Islâmico. A guerra é a mesma”, observou.

A artista chamou atenção para o fato de, passados mais de 50 anos, o painel ter ganhado um novo valor. “Ele passou a ser maior, passou a ser um documento de memória do jornalismo”, enfatizou, observando que os jovens jornalistas nem sabem o que é uma máquina de escrever e muito menos um linotipo. “É importante as pessoas terem essa memória.”

Famosa por seus 104 painéis e murais espalhados em cidades brasileiras, sete deles tombados pelo patrimônio histórico e cultural, Yara nunca tinha feito uma restauração completa de uma obra sua. “Já tinha feito pequenos acertos no mural Inconfidência Mineira, da UFMG, mas dessa dimensão, não”, contou. “Foi complicado, mas foi feito.”

Ela disse que ficou muito alegre de chegar à sua própria memória e trazer à tona as informações que estão no painel. “Fiquei muito satisfeita com o resultado. O painel reavivou, ficou bonito.”

A restauração do painel “A Imprensa” era um dos objetivos da atual diretoria do Sindicato e foi feita graças a uma ação conjunta da artista Yara Tupynambá e de um parceiro. O presidente Kerison Lopes ressaltou que a obra de arte enriquece o Sindicato e que já virou tradição os participantes de encontros na Casa do Jornalista tirarem fotos tendo o painel como fundo.

 

Memória descritiva escrita pela autora

Painel A Imprensa – colocado na Casa do Jornalista

Realizado em 1966 – restauração em 2017

Dimensões: 5,56m x 2,73m

Técnica: Tintas vinílicas sobre madeira preparada

Proteção: Verniz protetor liquibrilho

O mural A Imprensa foi realizado por indicação do Professor Luciano Peret, arquiteto responsável pela obra de adaptação da Casa para suas funções específicas.

O Tema: Tendo em vista sua colocação na Casa do Jornalista, órgão representativo dos profissionais da imprensa, procurei criar um tema que se referisse às atividades da classe, geradora das notícias que abordavam a vida brasileira e fatos internacionais que emocionavam as jovens gerações, naquele momento.

A guerra do Vietnã, as lutas na China pela liberdade de expressão, a destruição das populações pela violência, estes os temas mais discutidos nas redações dos jornais. Assim, a primeira cena representa imagens das discussões e trabalho para criação dos textos a serem abordados pelos jornalistas.

Os textos criados vão para a banca do linotipista, transformadas as notícias em palavras, que são enviadas às grandes máquinas impressoras, que imprimirão os jornais.

Impressos, os mesmos vão para as ruas, através do trabalho de divulgação e venda de exemplares pelos pequenos jornaleiros que, a partir das madrugadas, vão distribuir os jornais pelas ruas da cidade.

Em seguida, a televisão representada vai divulgar as imagens e textos recolhidos, assim fechando, com todo um trabalho conjunto, um círculo que vai do acontecimento ao público.

SERVIÇO

Inauguração do painel A Imprensa , de Yara Tupynambá

Local: Sindicato dos Jornalistas (Av. Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte/MG)

Data: 27 de abril

Horário: 19h30

Entrada: Gratuita

 


 

A Associação Cultural Companhia Produz Ação Cênica, com sede no município de Confins (Território Metropolitano), lança, nos dias 22 e 23 de abril, o Projeto Mostra de Arte e Ação Cênica Cultura, Arte e Cidadania, patrocinado pelo Grupo CCR, por meio da lei Federal de Incentivo à Cultura.

Com uma rica programação gratuita, de abril a setembro de 2017 (oficinas de formação, exibição de peças teatrais e filmes, palestras e workshops), o Projeto será realizado nos municípios de Confins, Pedro Leopoldo e Vespasiano.

A abertura será feita, em Confins, no dia 22, sábado, às 18h, com a apresentação das peças teatrais Alices e Nós somos Jovens, com alunos da própria Companhia. Os espetáculos serão realizados na rua (Av. Antônio José Gonçalves, próximo à praça central no Bairro Tavares).

E no dia 23, domingo, às 10h, será inaugurada a sede da Companhia, o Casarão Cultura, Arte e Cidadania (Av. Antônio José Gonçalves, 450, bairro Tavares, Confins). Na programação, o lançamento do livro infantil O Medo e a Coragem, de autoria de Janaína Starling, a apresentação do curta metragem Cidade das Memórias e também dos filmes A Casa Iluminada e Minha História, Minha Gente. Todas as produções foram feitas com a participação dos alunos da Companhia Produz Ação Cênica.

O Casarão, que foi conquistado pela Companhia por meio de parcerias e apoio cultural, será um espaço para a comunidade exercer sua cidadania - seja produzindo arte, fazendo cursos de formação profissional na área da cultura ou simplesmente assistindo as atrações que lá serão sempre oferecidas.

Abertas inscrições para as oficinas gratuitas

No dia 24 de abril, segunda-feira, começam as oficinas de formação (dança, teatro, cinema, máscaras, artesanato e circo) para crianças, jovens e adultos, além de muitas atrações culturais. Todas estas atividades serão realizadas no Casarão e no espaço CRASLEM, de abril a setembro de 2017.

O resultado dessa formação feita nas oficinas será apresentado gratuitamente em setembro na V Mostra de Arte - Cultura, Arte e Cidadania em Confins e região.

As inscrições para as oficinas começam no dia 10 de abril e poderão ser feitas das 8h às 19h, no Casarão Cultura, Arte e Cidadania.

SERVIÇO

Lançamento do Projeto Mostra de Arte e Ação Cênica Cultura, Arte e Cidadania, aprovado pela lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pelo GRUPO CCR.

Abertura: 22 de abril e 23 de abril

Inscrições para as oficinas: de 15 a 22 de abril

Período das oficinas: de 24 de abril a setembro/2017

Programação do Projeto: espetáculos adultos e infantis, lançamento de livro, cinema, oficinas, workshops e palestras. Datas e horários, confira nos site da Cia.

Site: www.ciaproduzacaocenica.blogspot.com.br/

Facebook: www.facebook.com/www.ciaproduzacaocenica.blogspot.com.br/

Informações:

Carluty Ferreira: (31) 98626-6225 e 99655-6225

Cláudio Freitas: (31) 98579-4555

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Assessoria de Imprensa: Nanci Alves (31) 99806-4027

História da Companhia

Cia Produz Ação Cênica é uma associação artística cultural e há 16 anos atua na formação, pesquisa e registro histórico, produção, montagem e circulação de atividades artísticas- artes cênicas, arte visual, artesanato, música, literatura, gestão cultural e cultura popular. Desde 2011, quando se instalou em Confins, vem produzindo e difundindo cultura neste município e região, com a proposta de atender a demanda local e preencher a lacuna por falta de equipamentos e ações culturais. Assim, vem oferecendo cursos de formação, oficinas, produção e apresentação de peças teatrais, produção de filmes e documentários sobre a cidade etc.

Além de fomentar a cultura, a Cia quer ajudar a comunidade também na área social, oferecendo cursos de formação e qualificação profissional (artistas e técnicos) para possibilitar a geração de renda. As ações são sempre gratuitas para a população, graças a parcerias e captação de recursos por meio das Leis de Incentivo e Fomento Cultural.

Entre as produções realizadas em Confins, a peça A Cidade e a Família (2013), em parceria com a Secretaria de Assistência Social; o vídeo documentário sobre a história de Confins; peças teatrais A Família de Tavares, Nós Somos Jovens e Alices; e o curta metragem Cidade das Memórias. Todas estas produções farão parte da abertura de lançamento deste projeto.

São integrantes da Companhia: Carluty Ferreira, Cláudio Freitas, Didi Moreira, Genilson Mendes, Hely Rodrigues, Patrícia Thomas e Rogério Alves.


 

Até dia 5 de maio, profissionais da cultura de todo o país podem se inscrever no curso a distância GESTÃO DE GRUPOS E ESPAÇOS CULTURAIS: CAPACITAÇÃO DE EMPREENDEDORES CRIATIVOS. A atividade, realizada pela Inspire Gestão Cultural e pela Ravel Cultural, em parceria com o Pense Cultura, tem por objetivo refletir sobre as necessidades contemporâneas do setor a partir de práticas coletivas de aprendizado, capacitando profissionais para atuar no desenvolvimento de seus territórios locais.

A CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, patrocinadora do projeto, oferece 170 vagas gratuitas a pessoas comprovadamente domiciliadas em municípios mineiros, mediante seleção. Para se candidatar os interessados precisam se inscrever pelo site: www.inspirebr.com.br/ead.

Para profissionais de outros Estados o valor do investimento é de R$270,00. Neste caso, a inscrição e o pagamento serão feitos pelo sympla http://bit.ly/cursoGGEC.

O curso, de 35h/aula, será realizado de 11 de maio a 14 de junho de 2017, na plataforma www.inspirebr.com.br.

Conteúdos e professores

Durante o curso, os alunos poderão discutir e aprender sobre temáticas como Gestão e Planejamento Estratégico: experiências coletivas, Gestão de Grupos Culturais: compartilhamento e cooperação; Caminhos e Desafios da Gestão Cultural nas Cidades e Pesquisas Culturais. Além disso, para que possam estabelecer uma relação amigável com a tecnologia, terão aula sobre Ambientação em ensino a distância, ou EAD.

O aprendizado dos participantes na plataforma é construído de forma coletiva a partir de leituras e fóruns de discussão. As atividades do curso se dividem em autoinstrução (leitura de textos) e aprendizagem colaborativa, por meio de debates entre os usuários. A partir de questões postadas nos fóruns, colegas e professores constroem conjuntamente o conhecimento por meio da discussão e reflexão em um processo contínuo de diálogos.

À frente das aulas estão profissionais conceituados do mercado da cultura, como Patricia Faria (Psicóloga, UFMG); Maria Helena Cunha (Diretora da Inspire, mestre em Educação (FAE/UFMG); Romulo Avelar (Administrador, produtor e diretor da Ravel Cultural); Chico Pelúcio (Integrante do Grupo Galpão e diretor do Galpão Cine Horto); e Clarisse Libânio (Mestre em Sociologia e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo – UFMG e diretora na ONG Favela é isso aí).

EMPREENDEDORISMO CRIATIVO CULTURAL NOS TERRITÓRIOS DE DESENVOLVIMENTO DE MG

As vagas gratuitas, oferecidas pela CODEMIG, buscam alcançar públicos dos 17 territórios de desenvolvimento do estado de Minas Gerais - áreas que possuem interesses socioeconômicos e geográficos em comum, integrando os 853 municípios.

Diante disso, a proposta do curso busca apresentar e discutir panoramas, caminhos e tendências contemporâneos da gestão cultural, além de formar e qualificar profissionais para que conheçam ferramentas estratégicas de ação, a fim de transformar sua realidade local pela via da cultura. Além da formação e da qualificação profissional, os participantes terão contato com pessoas de outros estados, podendo desenvolver redes de conhecimento e compartilhamento, criando habilidades para colocar em prática projetos que unam as áreas cultural, educacional e social.

SERVIÇO

Curso Gestão de Grupos e Espaços Culturais: Capacitação de Empreendedores Criativos na plataforma EAD Inspire

Inscrições: de 17 de abril a 05 de maio

Duração do curso: de 11 de maio a 14 de junho de 2017

Carga horária: 35h/aula | Vagas: 220

Vagas gratuitas oferecidas pela CODEMIG a 170 profissionais da cultura com residência comprovada em Minas Gerais (mediante seleção) Inscrições: www.inspirebr.com.br/ead Para as inscrições de outros Estados o valor do investimento é de R$270,00. Inscrição e pagamento pelo Sympla http://bit.ly/cursoGGEC

Informações: (31) 9.9690.4540| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Coordenação: Maria Helena Cunha e Romulo Avelar

Realização: Inspire Gestão Cultural, Ravel Cultural

Parceria: Pense Cultura

Patrocínio: CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Informações para a imprensa

Jussara Vieira | (31) 9.7504.4330 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Nesta sexta-feira (21), o Governo de Mina Gerais realizará em Ouro Preto a solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência. A comenda será concedida a 171 personalidades mineiras que contribuíram para o desenvolvimento do estado e do Brasil.

Dentre os nomes que irão receber a maior honraria oferecida pelo estado de Minas Gerais está o do chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier Gomes.

Criada em 1952 pelo governador Juscelino Kubitscheck, a Medalha da Inconfidência possui quatro designações: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Serão 40 agraciados com a Grande Medalha, 59 com a Medalha de Honra e 72 com a Medalha da Inconfidência. Entre os homenageados deste ano estão governadores, parlamentares, economistas, magistrados, artistas, professores, militares, historiadores, religiosos e empresários.

Este ano, o Grande Colar será entregue, in memoriam, a Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul.

 

Por Daniel Oliveira

Mais que futebol, reclamar é o esporte favorito do brasileiro. E, provavelmente, a reclamação mais comum é a de que aqui pagam-se muitos impostos – e o dinheiro nunca vai para onde deve, com saúde, educação e afins jogados às traças. Controlar a destinação desses recursos é um poder que todo mundo gostaria de ter. O que a Lei Rouanet, ainda que em pequena escala, permite.

Trata-se de um mecanismo que quase ninguém usa porque foi criado um senso comum de que o incentivo cultural por renúncia fiscal é algo restrito a empresas. Só que a Rouanet permite que qualquer pessoa física que declara seu Imposto de Renda pelo modelo completo contribua com até 6% dele para um projeto cultural aprovado. Em teoria, 5 milhões de brasileiros podem fazer uso disso. Na prática, segundo dados do Ministério da Cultura, apenas 12.470 fizeram no ano passado.

O mais curioso disso, porém, é que desse total, 5.013 – quase metade – estão em Belo Horizonte. A capital mineira é a cidade do país com maior número de incentivadores pessoas físicas pela Rouanet. “Eu gosto muito de cultura e de arte. Foi uma coisa que uniu o útil ao agradável, uma certeza de que meu imposto está sendo direcionado para algo que dá resultado”, argumenta a psicóloga Juliana Assis, 43, uma dessas contribuintes.

Desde 2015, ela toca no Tambor Mineiro, do músico Maurício Tizumba – e desde o ano passado é uma das incentivadoras do projeto, que, há sete anos, sobrevive exclusivamente com o apoio de pessoas físicas. “Nas empresas, principalmente a gente que trabalha com cultura popular, é até difícil de se chegar. Já as pessoas se envolvem com o processo, vão ver a gente, estudam a música e, quando você assusta, estão lá tocando com você. É muito gratificante”, brinca Tizumba, sobre seus apoiadores, que variam, anualmente, entre 150 e 300.

Assim como Juliana, a ginecologista Bernadete Lopes, 64, foi encorajada a fazer uso do mecanismo pela Unimed-BH. Há cerca de dez anos, a cooperativa estimula seus credenciados a patrocinarem os projetos encampados pelo Instituto Unimed, via Rouanet. Desde 2014, Bernadete é uma das apoiadoras da Orquestra Sinfônica de Betim. “Sou muito identificada com a música, mas o projeto tem um apelo social importante, inserindo crianças, jovens e idosos, algo muito significativo”, justifica.

A iniciativa do Instituto é um dos grandes responsáveis pelos números expressivos da capital. Foram R$ 13 milhões captados com pessoas físicas em Belo Horizonte em 2016 – em comparação, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura distribuiu R$ 10 milhões no mesmo período. O que não significa, segundo Solanda Steck, sócia da Vivas, empresa especializada em captação com PF, que deve se pensar que apenas médicos ou pessoas com muita renda podem incentivar projetos.

“Não tem a ver com quanto você ganha. O único requisito é fazer a declaração pelo modelo completo. A pessoa que contribui com R$ 200 é tão importante quanto quem dá R$ 2.000. Estão exercendo o mesmo direito dentro de suas possibilidades”, ela explica. Com a ajuda da Vivas, projetos como o grupo Primeiro Ato, a Fundação de Educação Artística e a própria Orquestra Sinfônica de Betim têm conseguido fazer com que o público local – numa época de CPI e desconfiança da Rouanet e de grandes empresas patrocinadoras, em crise e sem lucro real e imposto a declarar – fomente a produção cultural da cidade. Grupos tradicionais de BH como o Corpo e o Galpão também incentivam a doação de espectadores.

Incentivadores. “Se você tem uma grande empresa patrocinadora e ela resolve sair, seu projeto acabou. Agora, com pessoa física, se uma ou três saem, é possível repor ou manter a estabilidade da realização”, compara o maestro Márcio Pontes, cuja Orquestra de Betim tem 90% de seu orçamento oriundo de cerca de 250 apoiadores. Além disso, ele celebra o engajamento dessas pessoas nos aspectos sociais do grupo, que conta com 74 jovens músicos recebedores de bolsas que vão de R$ 400 a R$ 1.000. “Muitos incentivadores, além de patrocinar, acabam acompanhando esses jovens quase como afilhados”, descreve.

Ainda assim, o potencial do mecanismo é muito pouco explorado. Enquanto a Rouanet captou R$ 1,1 bilhão com empresas em 2016, apenas R$ 34 milhões vieram de pessoas físicas. E o principal motivo disso é que a grande maioria dos contribuintes desconhece a possibilidade ou acha que é muito complicado e difícil. “Não acho que foi difícil. É que as pessoas não conhecem. Quando você é esclarecido, fica muito simples e óbvio”, afirma Juliana Assis.

Para Solanda Steck, que dedica seu trabalho a ajudar as pessoas a operacionalizar a doação, trata-se de uma questão de proatividade. “O que eu defendo é o brasileiro exercer sua cidadania, saber para onde estão indo seus recursos e seus impostos. Deixar seu dinheiro aqui, investir na cidade, com projetos que ele pode monitorar, além de ser uma maneira de aquecer a economia”, sintetiza.

A identidade cultural brasileira está intimamente ligada à tradição indígena. Considerando esta relevância, o Governo de Minas Gerais, pela primeira vez, realiza políticas públicas integradas que reafirmam as tradições, sem deixar de promover os direitos destes povos.

A participação de representantes indígenas na construção das ações realizadas por cinco secretarias e outros dois órgãos estaduais tem transformado a realidade dos mais de 17.500 habitantes dos 12 povos, distribuídos em seis regiões do estado.

Para identificar as demandas de cada comunidade, foi elaborado um diagnóstico inédito, que contextualiza o quadro e, ainda, define a política pública estadual para os povos indígenas. De 2015 a 2018, a previsão é de que os investimentos destinados aos indígenas somem R$ 1,3 bilhão. A educação, por exemplo, é um dos pilares deste processo de valorização e integração.

Siwê Pataxó, 31 anos, aprendeu a ler na escola da Aldeia Indígena Pataxó, em Carmésia, no Território Metropolitano. Na época, o ensino era bem diferente.

“Quando estudei não havia uma integração entre conhecimentos convencionais e os nossos. A nossa matemática não é exata. É um conhecimento que busca sempre integrar a vida de um parente com o outro. Mas a gente tem que entender os códigos lá de fora porque, muitas vezes, o nosso povo foi enganado pela falta do nosso entendimento em Matemática, Geografia, Português. Por isso me tornei professor e, agora, diretor. É uma vitória um indígena coordenar uma escola”, relata Siwê.

Siwê foi qualificado no primeiro projeto de um curso direcionado para os povos indígenas oferecido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esta capacitação propõe um cronograma didático diferenciado, que já começa o ano letivo com experiências sobre o conceito de ensino indígena.

“Começamos com o mês de agradecimento às coisas naturais. Os indígenas homens vão para a mata buscar lenha para a fogueira. As meninas ficam aprendendo a fazer artesanato, vestimenta e a cozinhar. Depois, professores e alunos se sentam em volta da fogueira para contar histórias. A oralidade é muito importante para nosso povo. É um momento em que ensinamentos são passados de geração para geração”, contextualiza (Clique aqui para ouvir a entrevista com Siwê Pataxó, diretor de uma Escola Indígena).

Ações como a descrita pelo diretor são apoiadas pelo projeto de Educação Escolar Indígena, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE). Minas Gerais conta, hoje, com 17 escolas indígenas e duas turmas vinculadas a escolas não indígenas, localizadas em 11 municípios.

Para ensinar os pequenos indígenas, o processo, atualmente, é adaptado às tradições destes povos. Com hábitos de vida tão ligados à valorização dos recursos naturais, as aulas vão além dos muros das escolas e são parcialmente ministradas ao ar livre. As disciplinas convencionais - como Matemática, História, Ciências e Geografia - também são ensinadas, assim como o Português. que vem acompanhado da língua indígena. Tudo isso de forma bilíngue em todas as escolas.

Ritual das Águas e a Escola Integrada com a vida  (Crédito: Divulgação/SEE)

Em consonância com a diretriz do Governo Fernando Pimentel de ouvir para governar, e para organizar melhor as demandas do setor, em 2015, foi instituída a Comissão Estadual de Educação Escolar Indígena. Com isto, o Estado trouxe para o centro de discussões as demandas de representantes dos 12 povos indígenas que vivem em Minas Gerais.

Célia Xakriabá é indígena e servidora da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e entende a importância dessa ampliação do diálogo. “Neste Governo, nós, indígenas, pudemos não só participar das decisões, mas ser também protagonistas das nossas realidades. São traçadas políticas públicas pontuadas junto a membros escolhidos pelas próprias comunidades. No caso da educação, as escolas se adaptaram a nossos contextos específicos. É uma educação feita pelos indígenas e não somente ‘para’ os indígenas”. (Confira aqui entrevista com Célia Xakriabá, representante indígena e servidora da Secretaria de Estado de Educação).

Atendimento integrado em Saúde 

Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) também estende sua atuação especifica para os povos indígenas com a Política Estadual de Saúde Indígena. Para este objetivo foram realizadas visitas técnicas nas 16 aldeias atendidas em Minas Gerais para traçar um levantamento da situação da estrutura das unidades básicas de saúde indígena das aldeias, de seu perfil epidemiológico e de suas condições sanitárias. Soma-se a essa ação a permanente ampliação da discussão entre as lideranças indígenas e gestores de cada município.

Promover a inclusão dos indígenas no processo de elaboração de uma nova política de atenção à saúde desse grupo é, também, intenção inédita da SES-MG. Em depoimento institucional, a coordenação estadual de saúde indígena reforça que a atual gestão "está priorizando ouvir as comunidades indígenas, saber dessas pessoas quais são as suas carências. As visitas têm sido uma oportunidade de elas falarem, se expressarem. O que temos percebido é a satisfação, por parte dos indígenas, em compreender que a Secretaria de Estado de Saúde está com a intenção de escutá-los e inclui-los no processo”.

Uma forma de trabalho com a saúde indígena que vá além das resoluções foi apontada como bastante positiva pelo técnico em Enfermagem, Itamar Maxakali, que é morador da comunidade Aldeia Verde, no município de Ladainha, e presidente do Conselho Local de Saúde da aldeia.

“Tem sido muito positivo o Estado ouvir o que a gente quer, não só vindo dizer no que a gente tem que gastar a verba, mas debatendo conosco. Nossa expectativa é que nossas demandas sejam ouvidas agora, e as carências possam ser resolvidas”, afirma Itamar.


Localização territorializada das comunidades indígenas
 

Para Emerson Pacheco, também membro da Coordenação Estadual de Saúde Indígena da SES-MG, tendo as visitas técnicas como primeira etapa desse processo, a elaboração da nova política será um marco na atenção à saúde indígena em Minas Gerais.

“Até então, trabalhava-se como se todas as etnias e aldeias tivessem a mesma situação de saúde - e nós sabemos que não é assim. As visitas estão acontecendo para que possamos conhecer a realidade desses municípios e as demandas específicas de cada aldeia; não mais uma política verticalizada, baseada apenas em resoluções, e que não atende às necessidades reais de cada comunidade”, conta Emerson.

Com a atuação nos territórios e um olhar mais regionalizado, a SES-MG tem trabalhado para fortalecer o subsistema de saúde indígena no estado e, consequentemente, contribuir para a construção de uma Política Estadual de Saúde Indígena ainda mais abrangente, capaz de integrar atendimento em diversas linhas de atuação.

Entre esses pontos de ação estão: atenção à saúde indígena; infraestrutura; saúde bucal; vigilância epidemiológica; promoção, prevenção e educação sanitária; saúde mental; transporte sanitário indígena (sistema viário); manutenção da medicina tradicional indígena; saneamento básico; saúde mental em saúde indígena; oferta de medicamentos; consultas especializadas, exames complementares; e repasse hospitalar.

Fomento à tradição e aos costumes

Para preservar os calendários das festas tradicionais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) realiza, anualmente, o edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais.

Por meio dele, são oferecidos cerca de R$ 200 mil para fomento das festas, encontros, intercâmbio entre seus praticantes e outras formas que permitam ampliar a circulação dessas culturas, bem como a fruição e conhecimento da população mineira sobre essas manifestações. No ano passado, por exemplo, a Festa das Águas, em Carmésia, só aconteceu porque houve porte de recursos. O próximo edital será lançado no dia 3 de maio.

Jogos Indígenas de 2016 (Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG)



Os Jogos dos Povos Indígenas de Minas Gerais, promovidos pela Secretaria de Estado de Esportes (Seesp), em parceria com a Sedpac,por exemplo, reúnem quase todas as comunidades indígenas do estado em uma aldeia previamente escolhida.

Em 2016, participaram da 4ª edição dos Jogos cerca de 600 indígenas, com idade a partir dos 15 anos. Na ocasião, foram disputadas as modalidades: Derruba o Toco, Arco e Flecha, Cabo de Guerra, Zarabatana, Corrida do Maracá, Bodok, Arremesso de Lança e Futebol. Os três primeiros colocados em cada modalidade receberam troféus tradicionais, produzidos pelos próprios indígenas.

Durante a competição também foi realizada feira de artesanato indígena, exposição fotográfica e outras atividades culturais. A previsão da Seesp é que a quinta edição do evento ocorra em setembro deste ano.

Luta pela dignidade

Por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), o Governo do Estado desenvolve o Programa de Estratégia ao Enfrentamento da Pobreza no Campo. A ação já contemplou oito comunidades tradicionais de territórios indígenas, viabilizando o acesso à agua com o programa Água para Todos, que fornece tecnologias de captação e armazenamento de água da chuva em territórios de seca.

Coordenação das ações transversais

Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) está criando o Conselho Estadual de Política para os povos indígenas de Minas Gerais. O objetivo é dialogar e consultar os povos indígenas sobre as principais demandas para a construção de políticas públicas para este segmento.

A secretaria ainda desenvolve o programa de ações destinadas aos indígenas que vivem em contexto urbano, trabalho que consiste no alinhamento entre as tradições indígenas em contato com as dos grandes centros.

Além disso, a Sedpac também coordena um grupo de trabalho que elaborou esse plano de políticas públicas alinhavado pelas secretarias e órgãos. Todo trabalho de articulação para aldeados e não aldeados é feito por meio da Diretoria das Comunidades e Povos Tradicionais, criada nesta gestão, para atendimento às necessidades específicas dessas populações. Veja o esquema que consolida as principais ações do Governo de Minas Gerais para os indígenas:


 

Cia de Teatro - O Trem

A cultura é um organismo vivo, em constante movimento, que se ressignifica e amplifica seu lastro a partir das interações e do contato com múltiplas realidades. É nesse sentido que o Governo de Minas Gerais lançou nesta quarta-feira (19) mais um edital do Circula Minas. Mantido pela Secretaria de Estado de Cultura, o programa de apoio a viagens busca promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira em suas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, afro-brasileira, LGBT, folclore, entre outras manifestações. O Circula Minas fornece ajuda de custo para realização de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 300 mil investidos a título de ajuda de custo para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras. Consulte aqui o edital e realize sua pré-inscrição online. Os formulários podem ser encontrados neste link.

O lançamento do Edital 2017 foi realizado na Sala Juvenal Dias, da Fundação Clóvis Salgado, e contou com a participação da Cia de Teatro – O Trem, que foi contemplada no Circula Minas do ano passado e se apresentou na cidade de Fafe, em Portugal. Para a abertura do edital, a companhia levou a cena “Coringa de Fogo”, do espetáculo “O que mora no escuro”, vencedor na categoria infantil do 3º prêmio Copasa Sinparc.

Para o diretor e produtor da Cia de Teatro – O Trem, Marcelo Carrusca, o Circula Minas é uma oportunidade para os artistas ampliarem o contato com o público e trocarem experiências com outras culturas. “Sem o auxílio não teríamos viajado a Portugal com sete pessoas e com toda nossa estrutura. Muitos artistas da companhia nunca tinham ido pra fora do país. O edital permitiu que ampliássemos o público e estabelecêssemos novos contatos. Após a viagem recebemos um convite para nos apresentarmos no Uruguai”, conta Carrusca.

Choreo Club - Dança Urbana

O evento ainda recebeu o Choreo Club, um grupo de dança urbana idealizado por Gustavo Durso, coreógrafo e professor. Durso participou de camps (acampamentos de imersão em dança urbana) na Croácia, Polônia e República Tcheca com recursos viabilizados pelo edital 2016. “Os camps, que são uma referência na Europa, permitem ampliar a visão da dança e possibilita crescimento profissional. Eu fui o primeiro brasileiro a ir em um desses camps e tudo isso só foi possível devido ao Circula Minas. Precisamos de mais iniciativas como essa”, pontua Gustavo.

Angelo Oswaldo, Secretário de Estado de Cultura

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, aproveitou a oportunidade e reforçou a qualidade do programa Circula Minas para a cadeia produtiva cultural do estado. “O reconhecimento da produção regional e o estabelecimento do diálogo e do intercâmbio com outras culturas é fundamental para o estado”, explica Angelo Oswaldo.

INOVAÇÕES

Com o objetivo de garantir a pluralidade e democratizar o acesso aos recursos, o edital deste ano incluí como critério de avaliação projetos que contemplem as culturas afrodescendentes e indígenas e que tenham como tema as mulheres, LGBT’s e pessoas com deficiência.

Para Tatiana Nonato, diretora de Informação e Fomento da Secretaria de Estado de Cultura, a inserção desse item possibilita dar mais visibilidade a esses setores da sociedade. “O Governo de Minas Gerais tem como uma de suas diretrizes a inclusão social e nós estamos sempre atentos às pautas que possam promover mais igualdade em todos os níveis”, explica Tatiana.

Demanda recorrente da classe artística, neste ano fica autorizada a inscrição de estrangeiros, desde que os mesmos sejam residentes em Minas Gerais há pelo menos um ano e façam parte de uma proposta de execução coletiva.

As inscrições já estão abertas. Confira o cronograma:

SELEÇÃO VIAGENS PREVISTAS DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS
1ª Seleção 20/05/2017 a 30/06/2017 Inscrições até 30/04/2017
2ª Seleção 01/07/2017 a 31/08/2017 01/05/2017 até 31/05/2017
3ª Seleção 01/09/2017 a 31/10/2017 01/06/2017 até 15/07/2017
4ª Seleção 01/11/2017 a 31/12/2017 01/08/2017 até 15/09/2017

Os projetos apresentados podem ser contemplados total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos. A iniciativa busca aprimorar o uso da totalidade dos valores disponíveis. Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 75 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.

O valor do apoio será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$10 mil para viagens nacionais e de R$30 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos Valor do apoio
Intermunicipal (entre municípios mineiros) R$ 350,00
Interestadual                                                                        Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: Região Sudeste R$ 550,00
Região Nordeste R$ 1.050,00
Região Sul R$ 700,00
Região Centro oeste R$ 850,00
Região Norte R$ 1.050,00

Internacional

Partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                               para destinos no Exterior:

Países da América do Sul R$ 2.900,00
Países da América Central e do Norte R$ 5.200,00
Países do Continente Europeu R$ 5.200,00
Países do Continente Asiático R$ 6.900,00
Países do Continente Africano R$6.350,00
Países da Oceania R$ 6.350,00

CIRCULA MINAS EM NÚMEROS

Ao longo dos últimos dois anos, período em que o Programa passou a ser realizado por meio de edital, foram contempladas propostas das mais variadas manifestações culturais, totalizando 71 projetos contemplados e 179 pessoas beneficiadas. Em 2015 e 2016 os produtores de cultura de Minas Gerais visitaram 25 países e 9 estados brasileiros.


Anna Maria Parsons, um nome da cultura

Anna Maria Noêmia Lopes Parsons faleceu na Casa da Pedreira, sua residência na cidade de Tiradentes, no dia 16 de abril, domingo de Páscoa. Nascida em Belo Horizonte, filha de Ary Lopes e Helena Bizzotto Lopes, fez estudos superiores em São Paulo, viveu largo tempo na Europa e se fixou na histórica cidade mineira, ao lado do marido, o engenheiro inglês John Parsons. O casal ali criou o Solar da Ponte, marco pioneiro do turismo cultural em Minas Gerais, com ampla repercussão internacional.

Assim como John Parsons dedicou-se intensamente às questões ambientais de Tiradentes e região, empenhado na preservação da monumental Serra de São José e de seus mananciais hídricos, Anna Maria voltou-se para a música da Comarca do Rio das Mortes. Atuando em parceria com o maestro José Maria Neves e sua irmã, a maestrina Stella Moreira Neves – irmãos do cardeal primaz Dom Lucas –, com eles fundou o Centro de Referência Musicológica de São João del Rei, CEREM, núcleo de relevante importância para os estudos musicais.

Anna Maria Parsons foi diretora do IFAC/UFOP, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto, e participou da criação do Centro de Estudos do Século XVIII, também em Ouro Preto, tendo contribuído de forma significativa para com essas entidades.

Integrou a equipe fundadora da SAT, Sociedade Amigos de Tiradentes, da qual John Parsons foi o primeiro presidente, uma das ações primordiais da sociedade civil no sentido da preservação de Tiradentes.

Membro da diretoria e do coro da bicentenária Orquestra Ribeiro Bastos, de São João del Rei, sempre presente à missa cantada dominical na Igreja de São Francisco de Assis, ela colaborou com a Lira Sanjoanense, a Lira Ceciliana de Prados e a Banda e Orquestra Ramalho, de Tiradentes, estimulando suas atividades, pesquisas e apresentações. Apoiou Angela Gutierrez na criação do Museu de Sant’Ana e participou do conselho do Museu da Liturgia, ambos em Tiradentes. Deve-se ainda a Anna Parsons estudo sobre a vida e a obra do mestre entalhador português José de Souza Cavadas, que deixou legado extraordinário em igrejas setecentistas do Paraguai e da Argentina.  

São seus filhos Andréa Constança (Tancha), Carlos Frederico (Fred) e Eduardo Haroldo (Ted) Dirickson. A missa de sétimo dia será realizada às 9 horas de domingo, dia 23 de abril, na Igreja de São Francisco de Assis de São João del Rei, com acompanhamento pela Orquestra Ribeiro Bastos, que prestará homenagem especial à memória de Anna Maria Parsons. Houve missa de corpo presente em Tiradentes, onde também haverá cerimônia pelo sétimo dia. (Nota biográfica redigida por Angelo Oswaldo de Araújo Santos, secretário de Cultura de Minas Gerais).

Motivados pela recente inauguração dos novos voos que ligam a capital mineira à capital portenha, a Setur irá apresentar Minas Gerais, como destino turístico, ao público presente.
A cultura das cidades históricas, o Instituto Inhotim e as diversas belezas naturais do Estado estão na pauta das cidades que serão expostas pela equipe técnica da Secretaria de Turismo. “Minas Gerais está pronta para receber turistas de todos os lugares. Será um grande prazer recepcionar os visitantes argentinos e mostrar a eles o que temos de melhor”, convida o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria. 

O evento realizado pela Belotur visa ampliar as opções de negócios dentro do trade turístico e, claro, mobilizar visitantes para conhecer o Estado. Na ocasião, o projeto ‘Road Show: Belo Horizonte, cidade onde a cultura ganha vida’ será apresentado pela instituição com destaque para a capital mineira. Segundo informações da Belotur, ‘’o projeto desenvolve uma rodada de negócios entre as duas capitais, propiciando a operadores e agentes de viagens locais a comercialização do destino e de seus atrativos, estimulando a geração de novos negócios entre os participantes. Além disso, o Road Show aumenta a visibilidade de Belo Horizonte como referência em turismo, com ações que promovam a diversificação de sua oferta turística, a melhoria da qualidade dos serviços e da infraestrutura existente, como acessibilidade, mobilidade, transportes, comunicação, segurança, hotelaria, alimentação fora do lar, diversidade da oferta cultural, agências receptivas e informações turísticas”.

Vale destacar que assim como a capital mineira, demais cidades turísticas do Estado estarão na pauta de apresentação da Setur que pretende levar aos turistas argentinos uma imagem ampla da diversidade dos atrativos que Minas possui.
O projeto conta com a parceira do Belo Horizonte Convention e Visitors Bureau (BHVCB), Embaixada do Brasil em Buenos Aires, BH Airport, Embratur Fecomércio e Azul Viagens.
SERVIÇO:
ROAD SHOW ARGENTINA
Dia 19 de abril, a partir das 9h
Novo Hotel Buenos Aires (Av. Corrientes, 1334, Buenos Aires, C1043ABN/Argentina)

Iniciando a reunião, José Eugênio de Aguiar, do Sindicato das Empresas de Turismo de Minas Gerais foi eleito para o cargo de vice-presidente do CET. Os conselheiros também foram empossados e receberam boas vindas do secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, que parabenizou os novos membros eleitos e indicados pela Sociedade Civil e Poder Público para a gestão 2017-2018.

 

A Setur apresentou as ações executadas pela pasta durante o primeiro trimestre do ano de 2017, com o objetivo de que todos os envolvidos conheçam de perto o trabalho desenvolvido pelos técnicos.

 

Na oportunidade, o CET e a Setur entregaram à Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística, da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais uma menção honrosa em reconhecimento as premiações recebidas no 1º Prêmio Inova Minas Gerais, pelos trabalhos “Utilização de dados extraídos do site TripAdvisor para elaboração de indicadores do turismo em Minas Gerais” e “E-book ‘Contos de Minas’”.

 

Em reconhecimento pelo fundamental trabalho para o turismo de Minas Gerais, realizado à frente da vice-presidência do Conselho Estadual de Turismo no mandato 2015-2016, a Danielle Rabelo Feyo Lopes também foi lembrada. Daly Batista Coelho (in memorian), representada pela por seu filho, Thiago Batista, recebeu a menção honrosa em reconhecimento pelo excelente trabalho realizado em prol do turismo mineiro durante toda sua trajetória profissional.

 

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressalta que “o turismo do Estado vem conquistando reconhecimento nos cenários nacional e internacional. Para isso, trabalhamos juntamente com toda a cadeia do turismo em Minas para que o setor alcance cada vez mais resultados positivos. Dessa forma, parabenizamos os eleitos e desejamos que a nova gestão contribua para que o turismo continue sendo pilar econômico e, claro, atraindo cada vez mais visitantes para o Estado”, afirma.

 

Nomes dos conselheiros titulares e suplentes indicados pelo poder público e pelas entidades eleitas para comporem o Conselho Estadual de Turismo durante o mandato 2017-2018.

 

 

CONSELHEIROS PODER PÚBLICO - GESTÃO 2017-2018

 

 

Entidade

 

Cargo

Nome

 

BDMG - Banco do Desenvolvimento do Estado de MG

 

titular

Otávio Silva Camargo

suplente

Aline Ane Verneque de Oliveira

 

BELOTUR - Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte

 

titular

Aluizer Malab Barbosa do Nascimento

suplente

Ana Cláudia Rodrigues

 

CODEMIG - Companhia de Desenvolvimento Econômico de MG

 

titular

Fernanda Medeiros Azevedo Machado

suplente

Marcus Vinicius Gimenez Resende

 

SEAPA/MG - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

titular

Fabrícia Ferraz Mateus

suplente

Rosimeire Queiroz Lisboa dos Santos

 

SEC/MG - Secretaria de Estado de Cultura

 

titular

Lino Ramos do Nascimento

suplente

Cesarea Aline Macedo

 

SECIR/MG - Secretaria de Estado de Cidades e de Integração Regional

 

titular

Larissa de Albuquerque Sgarbi

suplente

Weslley Antônio Tadeu Monteiro Cantelmo

 

SEDECTES/MG - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

 

titular

Daliberg Ribeiro de Araújo

suplente

Hudson André Francisco

 

SEDESE/MG - Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social

 

titular

Henrique Araújo Pacheco

suplente

Camila Eliane Torres Lacerda

 

SEF/MG - Secretaria de Estado da Fazenda

 

titular

Silvestre Dias

suplente

Elisa Vieira Marques Brigagão Dias

 

SEGOV/MG - Secretaria de Estado de Governo

 

titular

Bruno Alves da Rosa

suplente

Francisco Eduardo Moreira

 

SEMAD/MG - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenv. Sustentável

 

titular

Cecília Fernandes de Vilhena

suplente

Cristiane Fróes Soares dos Santos

 

SEPLAG/MG - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

 

titular

César Cristiano de Lima

suplente

Otávio Martins Maia

 

SETOP/MG - Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas

 

titular

Maria Aparecida Coelho

suplente

Rubens da Trindade

 

SETUR/MG – Secretaria de Estado de Turismo

 

Titular

Daniel Anilton Duarte Marques

suplente

Rafael Almeida de Oliveira

 

CONSELHEIROS SOCIEDADE CIVIL  - GESTÃO 2017-2018

 

 

Entidade

 

Cargo

Nome

 

Associação Brasileira da Industria de Hotéis - ABIH/MG

 

titular

Patrícia Matos de Azeredo Coutinho

suplente

Rogéria Nunes de Almeida Costa

 

Associação Brasileira das Agências de Viagens de MG - ABAV/MG

 

titular

José Maurício de Miranda Gomes

suplente

Lúcio Ribeiro

 

Associação  Brasileira das Locadoras de Automóvel - ABLA

 

titular

Mauro Roberto Alves Ribeiro

suplente

Leonardo Soares Nogueira Silva

 

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - ABRASEL/MG

 

titular

Lucas Pêgo Oliveira Pereira

suplente

Gustavo Henrique Alves

 

Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo de MG - ABRAJET/MG

 

titular

João Carlos Amaral

suplente

Antônio Claret Guerra

 

Associação Comercial de Minas - ACMINAS

 

titular

Fernando Meira Dias

suplente

Carlos Tavares Dias

 

Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais - ACHMG

 

titular

Ana da Cruz Alcântara Campos Vieira

suplente

Rogério de Souza Moreira

 

Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL-BH

 

titular

Leonardo Miranda Braga

suplente

Emanuelle Roberta Rodrigues Viana

 

Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET

 

titular

Roberta Abalen Dias

suplente

Daniel Braga Hubner

 

Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação - FBHA

 

titular

Amaro Gadbam

suplente

Marcos Valério Carlos da Rocha

 

Federação do Comércio de Minas Gerais  - FECOMÉRCIO

 

titular

José Porfiro do Carmo

suplente

Milena Teixeira Soares

 

Federação dos Circuitos Turísticos - FECITUR

 

titular

Eduardo Henrique de Oliveira

suplente

Marco André Oliveira Martins

 

Fundação Belo Horizonte Turismo e Eventos - BHCVB

 

titular

Anderson Souza Rocha

suplente

Hernani José de Castro Junior

 

Nova Central Sindical de Trabalhadores Minas Gerais - NCST/MG

 

titular

Antônio Maria Ribeiro

suplente

Joaquim Pedro dos Santos Filho

 

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE MG

 

titular

Agmar Abdon Campos

suplente

Mônica Stela de Alencar Castro

 

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de MG - SENAC/MG

 

titular

Wainer Pastorini Haddad

suplente

Hans Heberhard Aichinger

 

Serviço Social do Comércio - SESC/MG

 

titular

André Coelho Borges de Medeiros

suplente

Danielle Torres Paiva

 

Sindicato das Empresas de Turismo de MG - SINDETUR

 

titular

José  Eugênio de Aguiar

suplente

Vicente Maia Prado

 

Sindicato dos Guias de Turismo de Minas Gerais - SINGTUR MG

 

titular

Daisy Rolo Allegro

suplente

Maria Cristina Joazeiro dos Santos


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Lundu e Banzar, primeira mostra individual da mineira Lúcia Araujo. Dividida em duas séries - óleo sobre tela e serigrafia sobre fotos – a mostra aborda a exclusão do negro na sociedade e a importância do resgate da cultura africana. “A ideia surgiu de um trabalho que estava realizando na Escola Guignard sobre a marginalização do negro e de sua cultura. As obras são uma forma de questionar esse referencial que subjuga essa parcela da população e demonstrar a riqueza das manifestações artísticas africanas”, explica a artista. A exposição fica em cartaz no equipamento integrante do Circuito Liberdade até o dia 17 de maio.

Com nove telas na mostra, a Série Lundu (canções populares inspiradas em ritmos africanos) tem como referencial fotos produzidas por Lúcia Araujo a partir da visitação de diversos cultos e festas ocorridas em Belo Horizonte. As pinturas expressionistas trabalham a riqueza dos ritos presente na variedade das cores, ritmos e movimentos. “A intenção é mostrar o resgate da identidade por meio da dança e do canto de origem africana”, pontua a artista.

Já a Série Banzar (espantar; tornar pasmado) busca, por meio de quatro serigrafias realizadas sobre fotografias, evidenciar a exclusão das classes economicamente mais pobres, especialmente os negros e pardos. As fotografias recebem uma intervenção serigráfica que destaca o contraste e distanciamento entre os diferentes mundos. Os trabalhos são uma composição em técnica mista de linguagens plásticas antagônicas: a fotografia e a gravura. A junção visa ampliar a percepção de afastamento social abordada pela série. “As fotos foram produzidas por mim em Belo Horizonte em cenários em que o distanciamento entre a sociedade de consumo e o negro se faz mais evidente”, conta Lúcia.

A exposição fica em cartaz até o dia 17 de maio na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa.

SERVIÇO

Exposição Lundu e Banzar, de Lúcia Araujo

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 17/04/2017 a 17/05/2017

Horário: 19h

Entrada: Gratuita


 

Com a proposta de oferecer ao público filmes de grande relevância, mas que não são exibidos no circuito comercial, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realiza mais uma edição da mostra Inéditos/Passou Batido. Já tradicional na programação da Casa, a mostra reúne filmes produzidos e lançados recentemente que não estrearam ou ficaram pouco tempo em cartaz em Belo Horizonte. A programação reúne 48 filmes, de 29 países e terá entrada gratuita em todas as sessões.

Entre as obras selecionadas encontram-se produções nacionais e internacionais, que transitam por variados gêneros e estéticas. Nomes consagrados da direção e da atuação estão na lista, como Wim Wenders, Xavier Dolan, Marília Rocha, Spike Lee e Isabelle Huppert.

A riqueza e diversidade da mostra é reafirmada também pela escolha de filmes premiados. É o caso de Eu, Daniel Blake, do diretor britânico Ken Loach, que ganhou a Palma de Ouro de Cannes em 2016; o inédito Sono de Inverno, de Kis Uykusu, vencedor do mesmo prêmio em 2015; e O Apartamento, do iraniano Asghar Uykusu, que venceu a categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar de 2017.

Produção nacional em destaque - A filmografia brasileira está presente, entre outros, com A cidade onde envelheço, da mineira Marília Rocha, que tem gravações realizadas em Belo Horizonte e venceu o Festival de Cinema de Brasília este ano; Cinema novo, de Eryk Rocha, filho de Glauber Rocha, construído a partir de recortes de obras do Cinema Novo; e Mãe só há uma, de Anna Muylaert.

Outros destaques nacionais são Martírio, de Vincent Carelli, que aborda a questão indígena no Brasil sob a perspectiva histórica dos Guarani Kaiowá; Guerra do Paraguay, de Luiz Rosemberg Filho, inédito em Belo Horizonte; e Já visto, jamais visto, último filme do já falecido diretor Andrea Tonacci. Já entre as produções internacionais, destacam-se o sul africano Eles só usam black-tie, de Sibs Shongwe-La Mer – inédito em Belo Horizonte,o documentário Cavalo Dinheiro, do português Pedro Costa; e Os belos dias de Aranjuez, de Wim Wenders, exibido em formato 3D.

História Permanente do Cinema - Paralelamente à Inéditos/Passou Batido, acontece a mostra História Permanente do Cinema, projeto do Cine Humberto Mauro que dialoga com a mostra em cartaz. Alguns diretores que têm obras contemporâneas selecionadas para mostra foram escolhidos também para compor a programação da História Permanente, Win Wenders, Vincent Carelli e Ken Loach. Durante a Inéditos/Passou Batido, serão exibidos seis títulos em paralelo.

Cine Humberto Mauro – Reconhecido em Minas Gerais pelo seu perfil de cinema de repertório, o Cine Humberto Mauro, desde 1978, é um reduto de críticos, professores, estudantes, diretores e amantes da arte cinematográfica em geral, sendo referência para a formação e reflexão sobre o tema.  Desde sua criação, realiza significativas ações voltadas à formação de público: promove permanentemente mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais e lançamentos de filmes, bem como cursos, conferências, debates, palestras, além de seminários relacionados à produção cinematográfica mundial.

 

SERVIÇO

Evento: Mostra Inéditos/Passou Batido

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 21 de abril a 31 de maio

Classificação livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Os dias foram marcados por muitas trilhas e caminhadas longas, sendo o roteiro realizado com muita perseverança e superação.  No primeiro dia, o trajeto se iniciou com o principal e mais conhecido atrativo do Parque Estadual do Ibitipoca, a Janela do Céu. Com uma caminhada de aproximadamente 8 km, realizada em 4 horas (metade do caminho), o grupo chegou ao destino. “Esse lugar é incrível. Acho que nunca vi isso em nenhum local do mundo” exclamou a jornalista carioca, Carla,  assim que chegou.

 

A Janela do Céu recebe este nome devido à abertura em forma de pequeno arco sobre o leito do Rio Vermelho, que deságua numa queda e proporciona a visão do céu, dos vales e morros. Antes de chegar a ela, a equipe passou por outros atrativos na trilha, como a Gruta dos Viajantes, o Cruzeiro e o Pico da Lombada, ponto mais elevado do parque com 1.784m.

No fim do dia todos estavam exaustos, mas agraciados com tamanha beleza presenciada durante todo o percurso da trilha. “Vale a pena superar nossos limites, nunca andei 16 km em apenas um dia, mas com certeza todas essas belezas compensaram meu esforço”, afirmou Ana Carolina Duque.

 

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No segundo dia, foi momento de conhecer uma das etapas da Volta das Transições que consiste em um roteiro especialmente idealizado para a prática de cicloturismo, percorrendo todos os municípios do Circuito Serras de Ibitipoca. O trajeto prioriza as estradinhas de terra que cortam os pequenos vilarejos entre as montanhas, atravessam os mares de morros e alcançam famosos atrativos turísticos da Zona da Mata, e Sul de Minas Gerais.

 

Devido ao tempo de viagem, o grupo realizou apenas a etapa 6 com a Sauá Turismo idealizadora do projeto. O percurso se iniciou na Igreja Matriz do distrito de Conceição de Ibitipoca, em direção ao município de Bom Jardim de Minas. Percorreram os antigos caminhos do ouro, entre Rancharia e Várzea do Brumado e as estradas de terra remanescentes do antigo Ramal Ferroviário Zona da Mata – Sul de Minas. A alguns quilômetros do ponto final do percurso, se refrescaram em uma bela cachoeira.

 

No último dia da expedição, os jornalistas visitaram o Circuito das Águas que está dentro do Parques Estadual do Ibitipoca. Com 5 km de extensão, o percurso foi tranquilo para ser executado durante todo o período da manhã. Mário Fittipaldi se encantou por essa trilha “não esperava muito por esse trecho. Que lindas essas cachoeiras, lagos e mirantes que compõe o trajeto. Uma trilha de fácil acesso, apesar das subidas incansáveis, porém com diversos atrativos como o Lago das Miragens, o Lago Negro, a Prainha e a Cachoeira dos Macacos. Realmente terei que voltar”.

 

O restante do dia foi para reconhecimento de Conceição de Ibitipoca para adquirirem informação histórica sobre o surgimento do distrito. Visitaram ainda as igrejas (Matriz e do Rosário) e as lojas para levarem para cidade natal um pedacinho de Minas Gerais através de souvenires da região.

 

A viagem foi realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e contou com suporte do circuito turístico Serras de Ibitipoca e do receptivo Sauá Turismo, contribuindo assim para o sucesso da ação

 

 

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Durante a reunião, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou um pacote de medidas, intitulado Brasil + Turismo, com o objetivo de fomentar o turismo em todo o país. Além de contribuir com técnicas de apoio para sanar os gargalos, o projeto visa aumentar o número de turistas (nacionais e internacionais), gerar emprego e renda, desenvolver as regiões indutoras de destino e projetar o Brasil, seus estados e os inúmeros atrativos.

 

"Essas ações são resultado de muito diálogo para entender as necessidades do setor. Precisamos criar condições para que os empresários invistam no país. O Brasil + Turismo vem para corrigir uma miopia histórica e fazer com que o turismo seja visto como protagonista na geração de emprego e renda. Chegou a hora e a vez do turismo", revelou Marx Beltrão em seu discurso.

 

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, se mostrou otimista diante das medidas apresentadas. “Acreditamos que o setor está em constante crescimento. Com o auxílio das estratégias apresentadas, o turismo terá condições de alavancar seus índices contribuindo com o desenvolvimento econômico brasileiro movimentando toda a cadeia produtiva do turismo”.

 

Em busca de apoio para a execução dos programas, o secretário apresentou ainda algumas demandas projetadas pela Setur-MG. “Aproveitamos a oportunidade da nossa vinda ao Ministério para que nossos planos de ação, projetos e campanhas sejam notórios em âmbito nacional, como, por exemplo, o projeto de sinalização turística no Estado. Assim, reafirmamos nosso compromisso com o turismo e solicitamos um olhar diferenciado para o setor em Minas Gerais”.

 

Na ocasião, o ministro Marx destacou a importância do turismo mineiro para o setor no cenário nacional e ressaltou possíveis parcerias. “Minas Gerais é um dos estados da federação com grande potencial turístico, dessa forma vamos caminhar de mãos dadas para que o turismo brasileiro possa avançar. Vários pleitos já foram apresentados e vamos proporcionar atenção especial para que no futuro próximo possíveis investimentos e parcerias aconteçam em benefício do Estado”.

 

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Confira as medidas para impulsionar o turismo no Brasil:

 

Emissão de Vistos Eletrônicos

 

O Ministério do Turismo propôs ao Ministério de Relações Exteriores a implantação do visto eletrônico para países estratégicos. Até o fim de 2017, a ideia é que a medida passe a valer para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo. A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas. Tudo pode ser feito via web ou por um aplicativo, sem burocracia.

 

Ampliação da conectividade aérea

 

Alteração do Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir a abertura de 100% do capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento estrangeiro. O objetivo é aumentar a competitividade, o número de voos e de turistas viajando dentro do país, além de ampliar a malha aérea regional para possibilitar o deslocamento de mais visitantes nacionais e internacionais.

 

Modernização do modelo de gestão da Embratur


Mudança da natureza jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo e do nome da instituição, que será alterado para Embratur - Agência Brasileira de Promoção do Turismo. Com a alteração da natureza, a Agência poderá atuar de forma mais competitiva no mercado turístico internacional; receber recursos privados para o desenvolvimento de projetos de interesses comuns, com reduzida burocracia; modernizar a gestão de pessoal; e manter estrutura física e quadro de pessoal no exterior.

Para o financiamento da nova Embratur, será destinado um percentual da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização estiver sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor do montante destinado aos prêmios. Além desses recursos, podem constituir receitas da Embratur recursos transferidos de dotações consignadas nos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

 

Modernização da Lei Geral do Turismo (LGT)


Envio ao Congresso Nacional, em regime de urgência, de 118 proposta de alterações na Lei Geral do Turismo. O objetivo é adequar a legislação brasileira à dinâmica atual da atividade turística, com desburocratização dos processos e maior integração com a iniciativa privada.

 

Melhor aproveitamento de áreas da União


Entrega ao Ministério do Turismo das áreas de domínio da União localizadas em locais com potencial para o desenvolvimento do turismo, para fins de gestão, regularização e concessão.

 

Qualificação profissional


Intensificação dos programas e parcerias para qualificação profissional de jovens e adultos para melhor atendimento aos turistas. São três iniciativas de qualificação dentro do Brasil + Turismo: a primeira, presencial e voltada para jovens do ensino médio (10 mil vagas através de parceria com o Ministério da Educação - MedioTec); a segunda, online voltada para profissionais da linha de frente ao atendimento ao turista; e a terceira iniciativa envolve qualificação internacional. O MTur irá selecionar 120 alunos de cursos técnicos e de graduação de instituições públicas e privadas para três meses de treinamento no Reino Unido.

 

Atualização do Mapa do Turismo Brasileiro


Atualização a cada dois anos do Mapa para que os municípios se organizem e que os recursos federais sejam direcionados para as regiões realmente vocacionadas ao Turismo. Na última atualização (2016), o país passou de 3.345 municípios turísticos (2013) para 2.175 em 291 regiões turísticas.

 

Fortalecimento dos órgãos estaduais de turismo


Repasse de R$ 5,4 milhões para os Órgãos Estaduais de Turismo, objetivando a estruturação das regiões turísticas do Mapa Brasileiro do Turismo. Os recursos serão destinados para elaboração de projetos executivos, planos de desenvolvimento integrado do Turismo Sustentável e de Marketing; entre outros.

 

Parceria com a ANTT


Intensificação da fiscalização do transporte turístico nas rodovias brasileiras, por meio de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A ideia é que o órgão utilize suas rotinas de fiscalização para verificar se os prestadores de transporte turístico estão devidamente cadastrados no Cadastur, do Ministério do Turismo.

 

Parques Temáticos


Adequação do conceito de parques temáticos dentro da Lei Geral do Turismo e nos decretos e portarias relacionados. Com a mudança, as receitas decorrentes da prestação de qualquer serviço do parque poderão ser abrangidas pelo regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

Com informações da Agência de Notícias do Turismo

 

Lafayette Rodrigues Pereira (1834-1917) teve seu nome marcado na história política, jurídica e intelectual de Minas Gerais e do Brasil. Para manter vivo o legado desse mineiro nascido em Queluz, cidade posteriormente rebatizada com seu nome, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, assina hoje (17), na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes), um Termo de Cooperação com o Programa “Caminhos de Conselheiro Lafayette”, desenvolvido pela Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA e pela Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete – FDCL.  

Concebido em 2009 com o lançamento das obras “Lafayette Rodrigues Pereira”, de Allex Assis Milagre, e “Lafayette- um jurista do Brasil”, o programa têm caráter de pesquisa, catalogação, divulgação e criação de produtos. Desde sua concepção, o trabalho busca ampliar o contato da população com a obra e a memória do político que foi primeiro-ministro de Dom Pedro II, de 1883 a 1884, e ocupou a cadeira que pertencia a Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras por sua produção no campo do Direito.

O secretário Angelo Oswaldo assinala a relevância desse trabalho de pesquisa. “Como intelectual, jurista e político, Conselheiro Lafayette Rodrigues foi uma das figuras mais marcantes da vida pública brasileira. Contribuir para o êxito dessa iniciativa do grupo LESMA é tanto valorizar a história mineira e brasileira quanto exercer uma parceria muito positiva com um dos núcleos culturais mais ativos do nosso estado”.

Durante o encontro, haverá a posse dos membros eleitos e indicados pela Sociedade Civil e Poder Público para a gestão 2017-2018, a eleição do Vice-Presidente do Conselho e definição da composição das Câmaras Temáticas, sendo elas: Infraestrutura, Financiamento e Investimento, Capacitação, Qualificação e dos Profissionais do Turismo, Normativa, Promoção, Comunicação e Apoio a Comercialização, Segmentação Turística e Regionalização e Tendências e Inovações no Turismo. 

Na ocasião, a Setur irá apresentar as ações executadas pela pasta durante o primeiro trimestre do ano de 2017, com o objetivo de que todos os envolvidos conheçam de perto o trabalho desenvolvido pelos técnicos. 

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressalta que “o turismo do Estado vem conquistando reconhecimento nos cenários nacional e internacional. Para que essa ação continue perpetuando, estamos trabalhando juntamente com toda a cadeia do turismo em Minas para que o setor alcance cada vez mais resultados positivos. Dessa forma, desejamos que a nova gestão contribua para que o turismo continue gerando emprego e renda e, claro, atraindo cada vez mais visitantes para o Estado”, afirma.

A CDL/BH fica localizada à avenida João Pinheiro 495 - Pilotis – Funcionários
Em parceria com os municípios que compõem a Associação do Circuito Turístico Rota do Muriqui, o encontro teve como objetivo apresentar os novos projetos da Setur. Em destaque, o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística.
De acordo o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, as ações da Setur são de extrema importância para que o turismo municipal se fortaleça e, consequentemente, possa se desenvolver economicamente. “Estamos trabalhando diretamente com os circuitos para que todas as regiões sejam alcançadas por meio de nossos projetos”, afirma.
As cidades de Caratinga, Ipanema, Piedade de Caratinga, Santa Rita de Minas e Ubaporanga foram representadas. Os municípios de Tarumirim, Inhapim e Imbé de Minas também participaram do encontro com o intuito de, a partir de agora, compor o circuito.
Circuito Turístico Rota do Muriqui

O Circuito Turístico Rota do Muriqui é o habitat da população do maior primata das Américas, o Muriqui-do-Norte, podendo ser observado de perto pelo visitante que escolher este Circuito como destino.

A região é contemplada com reserva de Mata Atlântica propiciando belíssimos passeios, além das inúmeras cachoeiras, uma gastronomia rica em sabores, tendo ainda um povo hospitaleiro e um diversificado calendário de festas tradicionais. Este cenário é complementado pelos casarões antigos e fazendas centenárias, que dão o ar bucólico à região.


 

O acervo de Escritores Mineiros da UFMG (AEM) recebeu, no fim do mês de março, o acervo do professor e crítico teatral Sábato Magaldi, que morreu em julho do ano passado. Formalizada ainda em vida, a doação foi realizada pela escritora Edla van Steen, viúva do crítico. Nas próximas semanas, o AEM também vai acolher o acervo do escritor Autran Dourado, que está sendo trazido para a UFMG graças ao apoio da Fapemig.

"O acervo de Sábato é importantíssimo para a área dos estudos teatrais. A sua biblioteca é única, há ali inúmeras obras raras. Provavelmente, entre seus livros está a melhor biblioteca sobre Nelson Rodrigues", exemplifica o professor Marcelino Rodrigues da Silva, diretor do Acervo de Escritores Mineiros e do Centro de Estudos Literários e Culturais da Faculdade de Letras.

De Sábato, o AEM recebeu, além de seis caixas de documentos – que contam com correspondências importantes, ainda não catalogadas – , o fardão e a espada do intelectual, que foi membro da Academia Brasileira de Letras, e objetos do seu ambiente de trabalho (mesa, cadeira e máquina de escrever). Também já estão em posse da UFMG alguns milhares de livros que compunham a biblioteca do teatrólogo. Agora, o trabalho dos profissionais do Acervo será o de contabilizar, organizar e catalogar todo o material recebido.

A doação dos arquivos foi intermediada por Wander Melo Miranda, professor aposentado da Faculdade de Letras e coordenador do projeto do Acervo de Escritores Mineiros. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, facilitou os contatos com a família de Sábato. Assim que estiver catalogado, o acervo estará à disposição de pesquisadores interessados em perscrutar sua produção crítica.

Prata da casa

Ex-aluno da UFMG, Autran Dourado deixou registrado em testamento o desejo de que o seu acervo intelectual ficasse sob a guarda da Universidade após sua morte. Seus arquivos devem chegar à UFMG na segunda quinzena de abril. A negociação que resultou na vinda do acervo envolveu várias pessoas, entre elas o escritor e crítico Silviano Santiago, que propiciou as primeiras conversas com a família.

"Autran é um escritor importantíssimo", afirma o professor Reinaldo Marques, que também participou do processo de aquisição. "Fiz minha dissertação de mestrado sobre ele; vários acadêmicos desenvolveram trabalhos sobre sua obra. Em meados dos anos 1980, ele era um autor ‘cult’ nas universidades. Contudo, nos anos 1990, deu uma sumida. A chegada de seus arquivos possibilitará que sua obra seja lida e revitalizada à luz do contemporâneo", afirma.

O arquivo do escritor conta com cerca de dois mil documentos e uma biblioteca com cinco mil volumes, alguns raros. "E há documentos importantes relativos ao período em que Autran Dourado foi secretário de imprensa do presidente Juscelino Kubitschek, de 1958 a 1961, além de fontes documentais com potencial para incrementar pesquisas de crítica genética sobre sua obra e estudos de crítica biográfica e de recepção crítica", acrescenta Reinaldo Marques.

Wander Melo Miranda, que também trabalhou pela vinda do acervo, reitera a importância desse patrimônio literário. "Autran é um dos mais importantes escritores brasileiros modernos. Não poderia haver lugar mais adequado para acolher seus livros e documentos que o Acervo de Escritores Mineiros da UFMG. Além de ter nascido em Minas, tema central de sua obra, Autran foi aluno da Universidade."

Em conjunto com Eneida Maria de Souza – emérita da Faculdade de Letras, que, assim como Reinaldo Marques, fez sua dissertação de mestrado sobre Autran –, Wander Melo Miranda começa agora a investir na organização das cartas do autor. "Entre os seus originais, há correspondências com escritores, críticos, políticos e personalidades da área cultural. É um material vasto e importante", afirma.

*Fonte: matéria de Ewerton Martins Ribeiro publicada no site da UFMG

 

 

 A música é movimento. De corpos, sentimentos, instrumentos. De ir e vir, de dois pra lá e dois pra cá. E com ela se ensina e se aprende. A dançar, escutar e tocar. O Governo do Estado de Minas Gerais incentiva esse movimento e, por meio da Secretaria de Estado de Cultura - SEC, realiza mais uma edição do Música Minas. Integrantes da cadeia criativa e produtiva da música poderão inscrever suas propostas a partir desta quarta-feira (12).

O programa de intercâmbio cultural viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos 5 continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras. Consulte aqui o edital e realize sua pré-inscrição online.

 

Apresentação de Dona Jandira durante o lançamento do Música Minas 2017

 

NOVIDADES

A fim de facilitar o acesso, a partir desta edição, propostas de circulação e intercâmbio estão contempladas em um único edital. Assim, podem ser apresentados roteiros que incluem ações de difusão cultural, de formação, pesquisa e capacitação, além dos que possibilitam participações em feiras de negócios nacionais ou internacionais.

Para evitar qualquer concentração de contemplados na região metropolitana de Belo Horizonte, este ano projetos do interior de Minas Gerais ganham preferência em caso de empate. A relevância da contrapartida apresentada pelo proponente é outro critério de desempate.

Demanda recorrente da classe artística, neste ano fica autorizada a inscrição de estrangeiros, desde que os mesmos estejam residentes em Minas Gerais há pelo menos um ano e sejam parte de uma proposta de execução coletiva. Outro aprimoramento é a flexibilidade no prazo de inscrição, que agora ganha prazo mais elástico. As inscrições já estão abertas para qualquer período de viagem em 2017. Confira o cronograma:

SELEÇÃO VIAGENS PREVISTAS DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS
1ª Seleção Viagens previstas para maio e junho Inscrição até20/04/2017
2ª Seleção Viagens previstas para julho e agosto Inscrição até 31/05/2017
3ª Seleção Viagens previstas para setembro e outubro Inscrição até 15/07/2017
4ª Seleção Viagens previstas para novembro e dezembro Inscrição até 15/09/2017

Para melhor uso da totalidade dos recursos, as propostas apresentadas podem ser contempladas total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos.  Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 175 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.

O valor do apoio será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$10.500 mil para viagens nacionais e de R$ 63.500 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos  Valor do apoio
Intermunicipal (entre municípios mineiros) R$ 350,00
Interestadual:                                                                          Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: Região Sudeste R$ 550,00
Região Nordeste R$ 1.050,00
Região Sul R$700,00
Região Centro oeste R$850,00
Região Norte R$ 1.050,00

Internacional

Partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                             para destinos no Exterior:

Países da América do Sul  R$ 2.900,00
Países da América Central e do Norte  R$ 5.200,00
Países do Continente Europeu  R$ 5.200,00
Países do Continente Asiático  R$ 6.900,00
Países do Continente Africano  R$ 6.350,00
Países da Oceania  R$ 6.350,00

As inovações no edital irão conferir ao certame uma melhor distribuição dos recursos, conforme avalia o Diretor de Programas e Articulação Institucional da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Marco Túlio Costa. “Estamos trabalhando para dinamizar a operação do edital, além de acentuar sua democratização e interiorização. O incentivo precisa chegar a todas as regiões de Minas Gerais”, afirma.

 

 

BALANÇO

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha, por meio do Música Minas, incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação. Esse mecanismo proporcionou que o som das Minas Gerais propagasse pelos cinco continentes, em mais de 60 cidades de 44 países. Em 111 propostas contempladas, o programa viabilizou a viagem de 349 artistas durante os anos de 2015 e 2016.

Entre os destinos estavam lugares inspiradores como China, Suíça, Espanha, Uruguai, Argentina, Grécia, República Tcheca, Cabo Verde e Reino Unido. Representantes dos mais diversos estilos e gêneros musicais participarem dessa circulação, entre eles grupos de samba, hip-hop, MPB, baião, músicas tradicionais e até mesmo grupos de jazz. O intercâmbio com outros estados também se fez presente, envolvendo lugares como Bahia, Pernambuco, Ceará, Sergipe, entre outros.

A Semana Santa em Minas Gerais já começou. No último dia 9, as celebrações do Domingo de Ramos, data que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, deram início à extensa programação de uma dos eventos mais tradicionais do calendário religioso no país.

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De norte a sul do Estado, as ruas ganham cores, simbolismos e personagens que fortalecem a tradição da Semana Santa em Minas Gerais. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção. Movidos pela fé, mineiros e turistas já podem conferir as programações tradicionais representadas por espetáculos repletos de emoção.

“Considerado um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais, o turismo religioso movimenta o setor e atrai visitantes de todo o mundo. As celebrações da Semana Santa são um convite ao turista, tanto mineiro quanto de outras regiões, para conhecer as tradições religiosas do Estado”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


Confira algumas programações:

Com o objetivo de conhecer os projetos do turismo de Minas Gerais, os municípios de Além Paraíba, Argirita, Cataguases, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Rodeiro e São Sebastião da Vargem Alegre participaram do encontro.  Com o intuito de integrar o circuito, as cidades de Santo Antônio do Aventureiro, Miraí, Guidoval, Palma e Dona Eusébia também estiveram representadas durante o encontro para que posteriormente façam parte do grupo.

Na oportunidade, o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, apresentou algumas demandas que irão beneficiar a associação de municípios. Entre elas, os programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Agência de Desenvolvimento Regional do Circuito Serras e Cachoeiras, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

A Setur já está trabalhando para fortalecer o turismo mineiro por meio dos municípios circuitados. “Nossa equipe técnica está focada em projetos voltados para os circuitos. Nosso objetivo é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Circuito Turístico Serras e Cachoeiras

Picos e montanhas da Zona da Mata Mineira emolduram esta imensa e exuberante tela com encantadoras paisagens naturais e urbanas, e com muita história para contar. Centenárias fazendas ornamentadas por rios e cachoeiras, culinária tipicamente mineira, cafezais e alambiques dão o tom e embalam passeios inesquecíveis. Cachoeiras, áreas ideais para a prática de esportes radicais como paraquedismo, voo livre, motocross, canoagem, trekking e cross por trilhas fantásticas, sempre ladeadas de muito verde, são ofertas abundantes em toda a Região. Uma bela região onde o divertimento e o lazer estão presentes em meio ao antigo, ao moderno e muita cultura.


 

 

O Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe, entre 11 de abril e 11 de junho, na Galeria de Arte, a exposição inédita “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois”. São cerca de 90 obras de mais de 60 artistas. Serão expostas 20 telas do mestre Alberto da Veiga Guignard (1896 – 1962), que mostram as paisagens mineiras, e mais obras de outros tantos artistas que retrataram as mesmas paisagens antes do mestre e também depois, já com traços influenciados pelo pintor. A curadoria é de Priscila Freira e a realização está a cargo da Objeto Design, em parceria com o Centro Cultural Minas Tênis Clube e tem coordenação da Articular Gestão Cultural e Comunicação.

A exposição “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois” tem como objetivo apresentar a obra e a genialidade do mestre e, a partir da sua produção na paisagem, traçar um paralelo no tempo apresentando as mudanças ocorridas na representação e interpretação da paisagem mineira antes e depois de Guignard. Dessa forma, o passeio pelos 412m2 da Galeria irá possibilitar a apreciação de obras de diversos artistas sobre paisagens de cidades de Minas como Belo Horizonte, Sabará e Ouro Preto e algumas que o mestre denominava como Paisagens Imaginárias.

Segundo a curadora Priscila Freire, esta exposição se faz necessária no que tange a apresentação de trabalhos do mestre que trouxe para o país, especialmente para Minas uma nova forma de fazer a arte. “Guignard foi um divisor de águas. Trouxe novas técnicas e um olhar moderno de quem veio da Europa onde estudou na Alemanha e viajou pela Itália e França, num momento em que a arte passava por grandes modificações de conteúdo e visão. É indiscutível seu valor artístico. Para o público não é apenas um prazer, mas uma provocante sensação de estar diante de uma obra reconhecida internacionalmente”, explica.

A exposição colocará disponível para os olhos do grande público parte da produção de paisagem mineira do final do século XIX até a contemporaneidade. Assim, estarão expostas obras de mais de 60 artistas de Minas Gerais que retrataram a paisagem mineira em sua produção. É importante lembrar que a representação de paisagens é muito forte na produção artística de Minas Gerais e, é perceptível que a paisagem forma panoramas diversos na produção artística, passando pelos modernistas até os contemporâneos. De acordo com a coordenadora da exposição, Eliane Parreiras, “as paisagens de Minas realizadas por Guignard ocupam lugar destacado na tradição paisagística nacional. E podemos afirmar que sua obra influenciou não só seus alunos, mas artistas de seu período até a contemporaneidade”. 

As obras foram cedidas por museus públicos de Minas Gerais (Museu de Arte da Pampulha, Museu Casa Guignard, Museu da Inconfidência, Museu Histórico Abílio Barreto, Museu Mineiro, Arquivo Público Mineiro e Escola Guignard), diversos colecionadores particulares e importantes galerias do Estado.

A exposição, “Guignard e a paisagem mineira - o antes e o depois”, foi viabilizada por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura com os patrocinadores Automax, Silvio Ximenes e Banco Olé e tem o apoio da Rede Globo Minas. A exposição também é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, por meio dos apoios da Faculdade Estácio, MaterDei Rede de Saúde, Ayres, Líder Aviação, Data Engenharia, Banzai, Banco Bonsucesso e Grupo ForteBanco. Realização do Minas Tênis Clube e Objeto Design.

Projeto Educativo

Além de ser uma exposição inédita, “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois”oferecerá o projeto educativo intitulado “ O Lirismo de Guignard”. Serão oferecidas visitas mediadas a grupos agendados e de escolas; oficinas para públicos de diversas idades; material de reflexão e atividades para professores; além de atividades lúdicas e dinâmicas com os visitantes. Será disponibilizado um sistema interativo criado exclusivamente para a exposição que apresentará a vida e obra de Guignard, além de atividades interativas para que os visitantes possam construir suas próprias paisagens. 

Guignard e a paisagem mineira - o antes e o depois
Data
: 11 de abril até 11 de junho
Entrada: franca
Classificação: livre
Horários: de terça a sábado: 10h às 20h. Domingos e feriados: 11h às 19h

Local: Galeria de Arte Minas Tênis Clube - Rua da Bahia 2244, Lourdes.



E não está apenas nos números o destaque de Caeté. A cidade abrigará, em breve, o maior museu sobre Maria no mundo, o "Museu Maria Regina Mundi", com mais de mil imagens de Nossa Senhora, doadas pelo colecionador de Sabará Humberto Mattarelli. Para as obras, o município do Território Metropolitano terá o apoio do Governo do Estado, por meio de parcerias da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e assessoramento do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).
Por todo o estado.

O suporte do Governo de Minas Gerais às manifestações culturais e religiosas do período também está presente, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), na campanha “Viva a Semana Santa em Minas”. A estratégia deste ano é um convite aos turistas para conhecer a programação de vários municípios mineiros e, claro, prestigiar as encenações preparadas para um dos eventos mais tradicionais do calendário religioso no país (Clique aqui para saber mais).

De norte a sul do estado, as ruas ganham cores, simbolismos e personagens que fortalecem a tradição da Semana Santa em Minas Gerais. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção. “As celebrações da Semana Santa são um convite ao turista, tanto mineiro quanto de outras regiões, para conhecer as tradições religiosas do nosso estado”, destaca o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Em paralelo, a Setur é uma das responsáveis pelo Caminho Religioso da Estrada Real (CRER), que consiste numa a rota que liga o Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté/MG, ao Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida/SP. O projeto de fomento ao turismo religioso permite que o peregrino percorra o caminho de 1.032 km, que perpassa 38 municípios, sendo 32 de Minas Gerais seis de São Paulo. Clique aqui para conferir mais detalhes e opções da programação do santuário.

Além das grandes festas, como a já citada de Caeté, o turista pode encontrar, ainda, comemorações com várias peculiaridades pelos arredores de Minas Gerais. Na Serra da Saudade, no Território Oeste, menor cidade do país, parte das manifestações é destinada à renovação da fé dos doentes. Integram o calendário da época, por exemplo, a curiosa missa de bênçãos dos remédios, na quinta-feira (13/4) de manhã, e a celebração da Paixão de Cristo especial para os enfermos e idosos, na manhã de sexta-feira (14/4). Nesta última, fiéis da região levam seus medicamentos para unção e celebram a saúde junto à ressureição de Jesus.

Outra curiosidade do município é que a encenação da Paixão de Cristo é realizada estritamente por jovens alunos, com 9 e 10 anos, ensaiados por Silvânia Fernandes, professora da cidade. Durante semanas, eles treinam as falas e têm aulas de teatro para incorporar melhor os personagens. Silvânia conta que as crianças estudam os temas e são preparadas para as cenas mais dramáticas. Algumas partes da encenação, inclusive, são retiradas por causa da idade dos atores.

Na data da celebração, a via sacra de Jesus Cristo é iniciada pelos pequenos na rua e segue para a igreja, onde é concluído o enredo. “Contamos a história tentando subtrair os sofrimentos maiores, mas sem perder o foco da reflexão”, destaca Silvânia.
Mobilização de fé até via web.

Em Oliveira, a tecnologia surge a serviço da tradição. Os vídeos que registram as festas dessa época estão na internet, com centenas de visualizações, e têm servido também para divulgar o evento aos que não o conheciam. Para este ano, o município, que também está no Território Oeste, terá celebrações preparadas com muita oração e devoção, mas é na teatralidade que está destaque da Semana Santa na cidade em 2017.

O padre Diovany Roquim Amaral, pároco da Catedral Nossa Senhora de Oliveira, recruta, em sua paróquia, voluntários para produzir as festas. Para a encenação do enredo sobre a Paixão de Cristo, são reunidos voluntários que cuidam do figurino, da cenografia, da sonoridade e, claro, da atuação. São costureiras, desenhistas, artesãos, todos unidos pela mesma causa.

A festa em Oliveira ganhou tanta importância que foi registrada pelo município e pontuada, pelo Iepha-MG, na política de repasse de recursos do ICMS Cultural. Por meio deste incentivo, as ações voltadas para o Patrimônio Cultural recebem capital para custeio. “Conseguimos tornar única nossa comemoração porque aqui todo mundo se mobiliza. É um momento muito envolvente, de emoção e entrega. E dá para sentir que a  participação vem do coração”, comenta o padre.

Na Internet, as celebrações continuam a emocionar. O grupo de jovens paroquial é responsável pela manutenção do canal do Youtube e da página do Facebook, ambos sempre atualizados com postagens de foto e vídeo do evento e dos preparativos do acontecimento. Além de imagens mais amadoras, o fotógrafo da cidade, Sidney Almeida, também colabora voluntariamente, fazendo um trabalho mais elaborado de registro. Todo o material fica publicado nos canais virtuais de comunicação.

Tudo isso acontece em meio à atmosfera do Barroco. Com casarões, igreja e centro histórico tombados pelo Iepha-MG, a cidade funde tradição, religião e arte, como observa o morador de Oliveira, João Bosco, entusiasta das manifestações culturais de cunho religioso e responsável pelo registro das mesmas há décadas.

A Semana Santa em Oliveira está enraizada na história de uma cidade que é, em sua grande maioria, católica. As pessoas se entregam à celebração por considerar uma das mais importantes do ano, momento em que arte e religião se interligam intimamente. As celebrações acontecem com a música barroca e com a teatralidade tão comum da Bíblia, como conta Bosco.

“O envolvimento é tão grande que até o músico mineiro João da Mata usou de seu talento para abrilhantar ainda mais a festa. Das criações dele, nove foram canções barrocas que se mesclam ao cenário, figurino e encenação que nos transportam às cenas que precederam a morte de Cristo. É transcendental”, observa o morador.
Semana Santa em Oliveira (Crédito: Sidney de Almeida/Acervo Gazeta de Minas)
Teatro Religioso
Nas cidades de Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas, a tradição religiosa é expressada por meio de montagens teatrais sobre o tema. O próximo passo para a valorização dessas ações, que combinam arte e religião, é a criação do Polo do Teatro Religioso, que visa envolver os 33 municípios do Circuito Religioso da Estrada Real.
Fonte: Agência Minas.

 

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, está disponibilizando um acervo literário indígena, acessível à população em geral, pesquisadores, professores e estudantes.

O acervo – formado por 24 títulos e 32 exemplares – foi doado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com o objetivo de melhoria da acessibilidade, disponibilidade de informação e auxílio às políticas públicas no âmbito da educação escolar indígena. As obras, produzidas pelos próprios indígenas, contam suas próprias versões da história.

Seis dos 24 títulos já estão disponíveis para empréstimo. Os títulos estão sendo classificados e catalogados e serão distribuídos nos setores de empréstimo, ou somente para consulta, nos setores de referência e estudos ou coleções especiais.

Segundo Carla Paiva, da Coordenação de Educação Indígena da SEE, a exposição das obras ao público proporciona mais subsídios a educadores, e fortalece a Lei 11.645, de 2008, que determinou a inclusão do ensino das culturas indígenas nos conteúdos curriculares das escolas.

Segundo Carla, são livros com pequenas tiragens, financiados por colaboradores como a SEE, a UFMG e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e que tratam de temáticas da própria cultura de cada etnia.

Para Alessandra Gino, diretora da Biblioteca Luiz de Bessa, o acervo é muito rico e abre mais espaço para atender a todos os públicos. “A biblioteca é um espaço público e democrático e deve atender a todos os grupos, sem distinção”. A biblioteca disponibiliza profissionais especializados para oferecer auxílio e orientação aos leitores.

Eduardo Santos Rocha, diretor de Formação e Processamento Técnico, Acervos, da Biblioteca Pública Estadual, informou que os livros que farão parte do acervo ainda passam por classificação, mas já estão disponíveis para empréstimo os seguintes títulos:

- Calendário dos tempos: da aldeia Pataxó Muã Mimatxi

- Conne pãnda ríthioc krenak: coisa tudo na língua krenak

- Pataxó, Luciene. Com a terra construímos a nossa história

- Índios Xakriabá. Iaiá Cabocla

- Nem tudo que se vê se fala: ciência, crença e sabedoria Xakribá e

- Kamayura, Tacumã. Moroneta kamayura: histórias kamayura.


 

Reinações de Narizinho, Emília no país da gramatica, Histórias de tia Nastácia são alguns dos livros que compõem uma das obras infantis mais conhecidas da literatura brasileira: “Sítio do Picapau Amarelo”. Neste mês, Monteiro Lobato, criador desse trabalho que faz parte do imaginário de diferentes gerações de brasileiros, é o homenageado do setor infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O escritor será tema do projeto Roda de Leitura, que acontecerá amanhã (11) e no dia 25 de abril, e da Hora do Conto e da Leitura, marcado para 18 de abril, data em que são celebrados os 135 anos de seu nascimento e que se comemora Dia Nacional do Livro Infantil.

Um passeio pelas páginas do Sítio do Picapau Amarelo” é o nome da edição do Roda de Leitura que acontece nesta terça (11), e no dia 25 deste mês, na Biblioteca. O encontro promove a leitura de trechos do “Sítio do Picapau Amarelo” e a confecção de fantoches de papel da Emília e do Visconde de Sabugosa, personagens marcantes da história. “Nós queremos aproximar as crianças e pré-adolescentes dessa obra tão importante. Revisitar Monteiro Lobato é voltar às origens da literatura infantil brasileira”, pontua Vanessa Mendes, coordenadora do setor Infanto-Juvenil da Biblioteca.

Concebido há dois anos, o Roda de Leitura é uma atividade em que crianças e jovens têm a oportunidade de explorar novos livros, trocar experiências, falar de sensações, recomendar leituras e ampliar conhecimentos sobre a obra de um determinado autor. O projeto já atendeu 426 pessoas.

Hora do Conto e da Leitura

No dia 18 de abril, o setor Infanto-juvenil irá comemorar em grande estilo o Dia Nacional do Livro Infantil, criado em homenagem a data de nascimento de Monteiro Lobato. A edição deste mês traz para o público o universo encantado do escritor paulista, que faria 135 anos em 2017. As atividades de leitura e discussão dos livros do “Sítio do Picapau Amarelo” serão realizadas em dois turnos.

A Hora do Conto e da Leitura atende a um número cada vez mais expressivo de alunos das escolas públicas e particulares da região metropolitana de Belo Horizonte. O projeto, que tem por objetivo incentivar a leitura por meio da narração e comentários de obras de destaque no universo literário, alcançou 2.575 alunos em 2015 e 2.610 no ano passado.

SERVIÇO

Roda de Leitura: Um passeio pelas páginas do Sítio do Picapau Amarelo

Local: Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 11/04/2017 e 25/04/2017

Horário: 14h30

Entrada: Gratuita

Hora do Conto e da Leitura Especial: O Universo Encantado de Monteiro Lobato: o Sítio do Picapau Amarelo

Local: Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 18/04/2017

Horário: 9h30 e 14h30

Entrada: Gratuita


Ao retornar de uma missão em Paris e Grenoble, a convite do Ministério da Cultura da França, o secretário Angelo Oswaldo declarou que a preparação do Fórum de Políticas Culturais, a ser realizado em maio em Belo Horizonte, deverá produzir importantes subsídios sobre os desafios, projetos e caminhos do setor nos próximos anos. "Focalizamos as propostas mais interessantes da atualidade e debatemos as perspectivas, durante as reuniões de trabalho no Ministério francês e no Observatório das Políticas Culturais, sediado em Grenoble, reconhecendo a cultura como campo prioritário para a construção democrática e justa da paz e do equilíbrio econômico, em harmonia com a iluminação do espírito e da vida", afirmou Angelo Oswaldo.

Ao lado de Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário , Francine Pena Póvoa, diretora do SESC Minas, e de Jean-Pascal Quilès, assessor da Embaixada da França no Brasil, o secretário participou de encontros com dirigentes do Ministério da Cultura e visitou equipamentos culturais, como a Cidade da Música, no Parc de La Villette. Uma equipe formada por representantes da Secretaria de Cultura e do SESC Minas realizou uma oficina no Observatório de Grenoble, com vistas ao Seminário que será realizado em Belo Horizonte.

Numa promoção do Governo de Minas Gerais e da Secretaria de Cultura, Embaixada da França, SESC Minas, Ministério da Cultura e Institut Français, o Fórum de Políticas Culturais vai reunir na capital mineira destacados especialistas que vão debater os diversos aspectos das políticas públicas de cultura, seus desafios e rumos na atualidade e na próxima décadas.

 As vagas são limitadas e as inscrições serão abertas em maio, em endereço eletrônico a ser divulgado. Haverá transmissão da programação via internet.


 

A Academia Mineira de Letras realiza, entre maio e julho de 2017, a oficina literária “Tradição e oralidade: a importância das mil e uma noites na literatura”, ministrada pela professora Gislayne Matos. O curso tem 50 vagas disponíveis até seu preenchimento. A participação requer um investimento de R$720, para aqueles que fizerem a inscrição até dia 28 de março, e de R$780 para os que se inscreverem entre 29 de março e a data final, 16 de abril.

Gislayne Matos apresenta aos participantes a célebre compilação de contos populares do oriente - “As Mil e Uma Noites”. A obra, conhecida como “a primeira jóia da arte oral”, sobreviveu no mundo árabe graças à tradição oral, é anônima e nasceu da memória coletiva de muitas civilizações do oriente como Índia, Iraque, Pérsia, China, Árabia e Egito.

Os contos de “As mil e uma noites” são narrados pela lendária rainha Sherazade que usa o poder de sua palavra para contar histórias a seu marido, o amargo sultão Sharear. Com esta única arma, a narradora transforma o sultão em um novo homem: um rei justo, sensível e dedicado.

Com o intuito de guiar os participantes na leitura da obra para aprimorar a compreensão dos temas da existência humana, Gislayne Matos pretende, de forma dialética, trabalhar: morte e imortalidade; maravilhoso e feitiçaria; viagens e prisões; verdade e mentira; sabedoria e facécia; prazer e sofrimento; amor carnal e amor místico.

As oficinas terão uma carga-horária de 20 horas-aula, distribuídas em dez encontros, às segundas-feiras, entre maio, junho e julho de 2017. Os candidatos interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da AML e realizar o pagamento do curso na sede da instituição até o dia 16 de abril. Todos os alunos receberão certificado, emitido pela Academia Mineira de Letras.

Sobre a mediadora:

Gislayne Matos é mestra em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Especializada em Art en Thérapie et en Psychopédagogie - Diplôme d’Université pela Université René Descartes-Paris V e pelo INECAT- Institut National d’Expression, de Création, dArt et de Thérapie-Paris quando aprofundou-seno estudo da utilização de contos como recurso terapêutico e educacional e preparou-se na arte de contar histórias.

Estudiosa dAs Mil e Uma Noites desde os anos 1980, a partir de 2003 Gislayne Matos vem realizando workshops sobre os processos educativo, terapêutico e iniciático nesta obra.

SERVIÇOS:

Curso-oficina “Tradição e Oralidade: A Importância das Mil e uma Noites na Literatura”, com Gislayne Matos

Período de inscrições: de 22 de março a 16 de abril de 2017

Resultado: 19 de abril de 2017

Período de pagamento: 19/04 a 26/04

Período da Oficina:

Maio – 08, 15, 22, 29

Junho – 05, 19, 26

Julho – 03, 10 e 17

Horário: das 19h às 21h

Investimento:

Inscrições até o dia 28 de março:R$ 720 em até três parcelas de R$240,00.

Inscrições de 29 de março a 16 de abril: R$ 780 em até três parcelas de R$ 260,00.

INSCRIÇÕES:http://academiamineiradeletras.org.br/  


 

“A única forma da ópera manter a sua tradição, é por meio da transformação. O que não se movimenta, está morto”, afirma Pablo Maritano, que assina a concepção e a direção cênica da adaptação, sem cortes substanciais, da ópera Norma, de Vincenzo Bellini, com libreto de Felice Romani. Em sua primeira montagem desse título, a Fundação Clóvis Salgado acolhe a proposta do diretor cênico e convida o público a uma fantasia empolgante, em um universo envolvente e desconhecido em que amor e traição decidem o destino de um povo.

Silvio Viegas assina a direção musical e regência, valorizando a encantadora melodia da composição de Vincenzo Bellini, um dos expoentes do Bel Canto, que tem entre os pontos altos a ária de grande riqueza Casta diva. Junto ao Coral Lírico e à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, participam os solistas Eiko Senda (Norma), Fernando Portari (Pollione), Denise de Freitas (Adalgisa), Sávio Sperandio (Oroveso), Aline Lobão (Clotilde) e Lucas Ellera (Flávio). Completam a equipe, a arquiteta Jô Vasconcellos e Míriam Menezes, que assinam a cenografia; Fábio Retti a iluminação, Sayonara Lopes os figurinos, e Lázaro Lambertucci a caracterização.

Fantasia que transforma – A ópera Norma retrata um triângulo amoroso entre as sacerdotisas Druidas Norma e Adalgisa, e o pró-cônsul Romano Pollione. A trama se inspira em uma sociedade dividida entre os Romanos, que têm riqueza e poder, e os Druidas, desprovidos de tais propriedades e que sofrem com as decisões individuais e a corrupção.

A ideia dessa montagem da FCS é vincular à beleza da música de Bellini uma ambientação ousada, demonstrando que as óperas podem se deslocadas para qualquer período de tempo e os temas humanos, força motriz de toda história, possam ser utilizados em diferentes contextos. “A ópera é uma fantasia. Não importa se acontece no passado ou no futuro. Para que continue a existir, é preciso que tenha sentido, que esteja próximo da realidade. Somente a fantasia permite esse exercício”, afirma o diretor.

Para Pablo Maritano, a essência da ópera permanece a mesma, se forem observadas três condições: O desenho de uma versão ágil, o respeito à trama e a conservação da humanidade da história.

Nesse sentido, a montagem da FCS apresenta ao público um universo distópico, em um provável ano de 3.869, onde não existem indústrias ou agricultura e a condição climática força seus moradores a situações extremas. O cenário de Jô Vasconcellos e Mírian Menezes, aliado à iluminação de Fábio Retti, refletem a complexa sociedade devastada, obrigada a viver em um ambiente selvagem.

A figurinista Sayonara Lopes conta que nesse contexto, a escassez dita a vida dos indivíduos, que precisam reaproveitar e valorizar os restos, ideia incorporada à vestimenta e aos objetos ressignificados. Tanto os figurinos, quanto a caracterização, têm inspiração em elementos da cultura pop, especialmente nos filmes da série Mad Max, nos seriados Vikings e nos povos medievais de Game of Thrones.

Alegoria da condição humana – Norma é uma das figuras religiosas mais importantes da comunidade e exerce papel altamente político. Ela tem a responsabilidade de orientar e aconselhar os Druidas sobre os conflitos com os Romanos. Junto ao seu pai e às suas sacerdotisas, ela representa uma esperança para o povo e uma ‘bússola’ moral. No entanto, um fato desconhecido a todos colocará em risco o povo Druida – Norma se apaixonou pelo general romano Pollione, com quem teve dois filhos. O amor entre os dois está em crise. Pollione se apaixona por Adalgisa, uma das sacerdotisas, e Norma descobre a dupla traição.

Pablo Maritano conta que essa história é extremamente humana por retratar pessoas em condições singulares, obrigadas a se submeterem a situações adversas. “Norma é uma traidora. Ela deve servir aos Druidas, ao pai e à religião. Pelo amor que tem a Pollione, ela traiu seus valores: o povo, o pai e a religião”. Para o diretor, as mazelas de Norma podem ser interpretadas como uma alegoria da condição humana.

Para o maestro Silvio Viegas, a obra retrata também a corrupção, presente nos mais variados níveis, principalmente onde existem cargos de grande poder. “Sempre acho que é muito simples falar que uma ópera retrata amor, guerra ou disputa. Em geral, todas as óperas abordam o mesmo tema. Em Norma, os sentimentos estão em evidência e há uma desmistificação das entidades de poder. Mostra o ser humano do jeito que ele é. E é importante refletirmos sobre o papel de Norma, que acaba por sucumbir diante dos seus desejos e anseios pessoais, o que acentua a já complicada relação de conflito com o seu povo”, pontua Silvio Viegas.

BEL CANTO Reconhecido compositor de melodias longas e cheias de emoção, Vincenzo Bellini alcança um dos grandes destaques de sua carreira com a ópera Norma. Sua música traduz a complexidade de sentimentos dos personagens envolvidos na trama. Junto a Donizette e Rossini, Bellini é um dos representantes do Bel Canto, caracterizado por melodias opulentas que exigem grande virtuosismo dos intérpretes e, em Norma, ainda é necessário conjugar leveza, peso e agilidade.

Segundo Silvio Viegas, a trama de Bellini conserva elementos comuns às composições operísticas, sejam românticas ou clássicas, como a existência de um triângulo amoroso ou uma disputa. Mas, ao mesmo tempo, possui grande dramaticidade e uma equivalência entre papéis masculinos e femininos. “Norma é, talvez, uma das obras mais maduras de Bellini, com uma linha melodiosa rebuscada e uma construção que dá oportunidade especial para solistas. Orquestra e Coro têm papéis importantíssimos, com destaque para a performance solo de flauta e violoncelo”, explica. Nessa montagem, o Coral Lírico de Minas Gerais estará no palco, como personagem, inserido na encenação.

Para Viegas, Bellini ainda é muito generoso na composição de suas árias e duetos. Nessa ópera, o grande destaque é Casta Diva, a ária mais conhecida do compositor que, ao mesmo tempo, exibe uma melodia riquíssima com poderosa expressão poética.

Cenários e Figurinos – Cenários e figurinos terão tons escuros como preto, marrom e cinza, principalmente para identificar o povo druida. Já os Romanos, terão figurinos inspirados no futuro, nas cores branco e o vermelho, com brilhos e metais. Nessa montagem, figurino e maquiagem são plasticamente muito fortes e foram pensados em conjunto. O maquiador Lázaro Lambertucci foi convidado para criar a ambientação, com maquiagem e cabelos que priorizam tons frios, penteados volumosos e técnicas de camuflagem, de forma a aproximar a natureza humana da natureza animal.

 

 

A reunião contou com a participação do coordenador do Observatório Econômico e Social de Turismo da UFJF, Thiago Duarte Pimentel, e outros professores do curso de turismo da universidade. Foram alinhadas as informações sobre o papel de cada Observatório e a possibilidade de auxílio aos outros, com objetivo de ampliação e melhoria de estudos na área. Foram apresentadas diversas pesquisas realizadas pelo Observatório de Juiz de Fora, novas propostas de pesquisas padronizadas e ações em conjunto com outras universidades que fazem parte do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG).

A Setur está em processo de renovação do termo de cooperação técnica em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora, que visa fortalecer Observatório Econômico e Social do Turismo da UFJF, bem como fortalecer as ações de pesquisa do Observatório do Turismo de Minas Gerais em Juiz de Fora e na Zona da Mata. O termo encontra-se, atualmente, sob análise da UFJF.

 

 

O Ministério da Cultura (MinC), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), irá promover a segunda edição do Curso de Elaboração de Planos Municipais de Cultura em ensino a distância. O objetivo da iniciativa, que está com inscrições abertas até 30 de abril, é formar gestores, técnicos, conselheiros e lideranças de cultura em todo o País para elaboração dos planos. 
 
Ao todo, serão oferecidas 1200 vagas, a serem preenchidas por ordem de chegada. Para participar, é preciso manifestar interesse pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e ser um gestor ou conselheiro cultural de um município de até 50 mil habitantes que já aderiu ao Sistema Nacional de Cultura (SNC).
 
"Consideramos muito importante capacitar gestores para a elaboração dos Planos de Cultura de suas cidades. É uma ferramenta essencial para ampliar e fortalecer os instrumentos de gestão municipal de cultura", destaca o secretário de Articulação e Desenvolvimento Institucional do MinC, Adão Cândido. 
 
Os candidatos devem ter ensino médio completo, conhecimento de informática e dedicação para carga horária semanal de 10 horas, sendo duas obrigatórias de interação com tutor, e as demais dedicadas a estudos e troca de informações on-line. O curso, que terá início no final de maio e duração até dezembro, contará com dois encontros presenciais.
 
Sistema Nacional de Cultura 
 
O Sistema Nacional de Cultura é um processo de gestão e promoção das políticas públicas de cultura, em regime de colaboração de forma democrática e participativa entre os três entes federados (União, estados e municípios) e a sociedade civil. O objetivo é fortalecer institucionalmente as políticas culturais e promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. 
 
Os municípios que aderem ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) criam seus respectivos órgãos gestores, conselhos de política cultural, conferências de cultura, planos de cultura e um sistema de financiamento. O plano permite que seja traçado um diagnóstico sobre o município e funciona como um instrumento essencial de orientação para as secretarias municipais elaborarem políticas públicas para o setor.


A partir desta sexta (7), a Estação Ponto de Partida, em Barbacena, território Vertentes, recebe os projetos Retratos e Nósoutros, do renomado fotógrafo Bob Wolfenson. Às vésperas de completar 50 anos de carreira, Wolfenson ficou conhecido por fazer ensaios antológicos de moda e nus para as principais revistas do Brasil e do mundo, consagrando-se como um dos fotógrafos mais respeitados do país. Com trabalhos independentes que integram o acervo de museus como o MASP, o MAM-SP e o MAC, seu trabalho abre a programação de artes visuais da Estação. Essa é a primeira vez que o fotógrafo realiza uma exposição em Minas Gerais.

No trabalho Nósoutros, Wolfenson partiu em busca de uma mesma cena urbana, em 15 países e em diferentes estações do ano, compondo um tratado contemporâneo da população das grandes cidades, em panorâmicas que chegam a sete metros de largura. Já em “O Indivíduo e a Multidão”, o fotógrafo une este trabalho a uma série de retratos que vão de Nina Simone a Caetano Veloso, João Cabral de Melo Neto a Hélio Oiticica, feitos entre 1976 e 2013, tratando não só dos contrastes presentes nesses dois conjuntos, como horizontalidade e verticalidade, cor preto & branco, mas também das diferentes posturas adotadas pelo fotógrafo - ora invisível, uma vítima urbana da imprevisibilidade, ora dirigindo praticamente tudo, cenário, luz, mão, olhar seu último projeto.

A exposição tem entrada gratuita, e contará com a presença do fotógrafo, que fará um bate-papo sobre sua carreira.

SERVIÇO

Evento: O Indivíduo e a Multidão, exposição fotográfica de Bob Wolfenson
Data: 07 de abril a 1º de maio
Local: Estação Ponto de Partida
Endereço: Rua Luiz Delbem, 80 – Barbacena/MG
Horários: Quinta e sexta, de 16h às 21h, sábado, de 10h às 21h
Entrada: Gratuita
Informações: (32) 3331-5803



Representantes das cidades de Bicas, Coronel Pacheco, Goianá, Guarani, Mar de Espanha, Pequeri, Piau, Rio Novo e São João Nepomuceno estiveram presentes juntamente com secretários municipais e representantes do circuito.

Durante a abertura do evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, deu boas vindas aos prefeitos e representantes dos circuitos que estavam presentes. Em sua fala, ele destacou a importância do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. Estamos recebendo as associações e percorrendo os município para conhecer as necessidades das cidades com o intuito de ajudar no processo de melhorias. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

Após apresentar a pasta para os presentes, o secretário Ricardo Faria ressaltou ainda a necessidade dos municípios permanecerem associados aos circuitos turísticos para fortalecer e promover o turismo no Estado. “Nossos programas são voltados para as cidades circuitadas. Dessa forma, estamos contribuindo com os municípios por meio de dois projetos: o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística”, afirma.
Na ocasião, a equipe técnica da Setur esclareceu as dúvidas das cidades e colocou a disposição para contribuir com o turismo na região.

Lucio Ribeiro da empresa Trilhas de Minas afirmou que a feira tem um público muito seleto o que a qualifica do mercado. “O foco da feira é extremamente profissional, e quem visita realmente quer fazer negócio. É uma feira objetiva e o resultado disso é que no primeiro dia já fechamos nova parceria com uma operadora nacional”.

Entretanto, não apenas para as empresas de receptivo turístico essa feira abre portas. Representantes dos circuitos turísticos de Minas Gerais também estiveram presentes e conseguiram importantes contatos. Érica Souza, gestora do Circuito Veredas do Paraopeba foi abordada por grandes empresários do setor com o objetivo de negociar pacotes para sua região. “Mais um evento com possibilidades para alavancar a cadeia produtiva da minha região. Recebi diversas propostas, principalmente voltadas para turismo de luxo, de operadoras e profissionais do setor. Ter trazido comigo um receptivo da região já possibilitou a geração de negócios”, comemora.

A Brumatur, receptivo parceiro do circuito, teve resultados no primeiro dia de feira. “Já fechamos um grupo para o feriado do dia 21 de abril. Adoramos ter participado desse evento. Tivemos oportunidade de mostrar nossa empresa e, além disso, de apresentar produtos da nossa região”, afirmou Leonardo Esteves.

A WTM Latin America já está no fim, mas mais uma vez gerou oportunidades únicas para expositores, compradores e profissionais do setor, se consolidando como um dos principais eventos business-to-business da América Latina.

Minas Gerais voltou para posição de liderança após votação e o Estado foi eleito para vice-presidência do fórum, representada pelo secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, que será responsável pelo acompanhamento técnico. A presidência ficou com o deputado federal e secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, que possui uma importante abertura política junto ao Governo Federal.
Foram definidos ainda: o segundo vice-presidente Leandro Garcia (GO); a vice Norte Syntia Machado (AP); o vice Nordeste Hugo Helga (MA); o vice Centro Oeste Jaime Recena (DF); o vice Sudeste Laércio Benko (SP) e o vice Sul Victor Hugo Alves (RS).
Assim que chapa vencedora foi definida, foram apresentados alguns pontos para melhoria da política pública de turismo nacional. Os pontos apresentados se basearam em um alinhamento da experiência do setor privado e do setor público de forma integrada para garantir uma maior sintonia do setor e igualdade de benefícios para a atividade em todo país. Além disso, uma definição das necessidades primarias do setor, focando na otimização de ações pelo Ministério do Turismo e Estados, objetivando criar oportunidades de emprego, renda, valorização da cultura e melhoria da qualidade de vida do cidadão.
Propostas também foram apresentadas pela nova diretoria, sendo elas:
1.    Voos mistos: apoiar a volta dos voos mistos, visando uma maior dinamização da malha aérea e oportunidade de deslocamento.
2.    Aviação regional: possibilitará uma maior integração entre as regiões do país, gerando maior competitividade dos destinos e o fomento de novas regiões turísticas.
3.    Diminuição da taxa de fiscalização da aviação civil (TFAC).
4.    Câmara e senado: articular a ampliação dos recursos destinados ao turismo por deputados e senadores, visando colocar a atividade como pauta estratégica de Governo.
5.    Liberação de vistos: apoiar a liberação de vistos para norte-americanos, japoneses, australianos e canadenses garantindo um maior fluxo ao país.
6.    Criação de comitês: garantir o monitoramento e discussão de temas relevantes ao turismo como inteligência de mercado, promoção e apoio a comercialização, legislação.
7.    Público-privado: realização de reuniões periódicas com representantes da cadeia produtiva com vistas na promoção de ações em conjunto.
8.     Fortalecimento do FORNATUR: garantir a institucionalidade do fórum junto ao Ministério do Turismo e demais órgãos responsáveis pela implantação de políticas públicas voltadas ao setor.
9.    Apoio aos cassinos: fortalecer discussões sobre liberação junto ao congresso nacional da legalização dos cassinos, garantindo oportunidades de emprego, renda e divulgação de novos destinos.
10.  Isenção PIS-Confins: Setor hoteleiro poderá se beneficiar da isenção do pagamento, gerando mais competitividade e investimento em hotéis.
11.  Verba descentralizada: sugere-se a possibilidade de retomada de repasse de recursos do Mtur para Estados, visando a promoção dos destinos turísticos nacionais a partir da confecção de materiais e inserção em redes sociais.
12.  Encontro de governança: apoiar a realização do Encontro Nacional de Presidentes e Gestores de Instancia de Governança Regionais, visando troca de experiências e nivelamento de informações sobre o tema.
Segundo o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais Minas Gerais voltou a assumir um importante posto. “O Estado de Minas Gerais vai entrar para vanguarda, pois tendo em vista a capacidade técnica e a pujança turística deixaremos de ser coadjuvantes e passaremos atuar como ator principal em um filme chamado turismo”.
FORNATUR - O Fórum foi criado em 2000, para ser um colegiado dos secretários de Estado de Turismo ou presidentes de Órgão Estaduais de Turismo. O objetivo é que a instância delibere sobre temas relevantes para o setor, incorporando as demandas estaduais, regionais e nacionais, constituindo-se um bloco de expressão técnica e política. O bloco se reúne, em média, a cada dois meses, durante eventos turísticos de grande projeção.
O presidente do Fornatur tem assento no Conselho Nacional do Turismo, e atua junto a este órgão no assessoramento ao Ministério do Turismo para elaboração e implantação do Plano Nacional do Turismo e na discussão dos principais programas e projetos do setor.


 

Abrir um dicionário é parte de uma busca que tem por objetivo ampliar o conhecimento. Seja qual for o interesse da pesquisa, a finalidade é sempre uma: aprender. A exposição “Cultura em dicionários” apresenta esse universo do saber ao público da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG) até o dia 28 de abril.

Reunindo dicionários de diversas línguas e de termos próprios das ciências e das artes, a mostra contribui para circulação da informação e da cultura. De acordo com a coordenadora do setor de Referência e Estudos da Biblioteca, Maria Helena Evaristo, a qualidade do material exposto demonstra a força e a importância do acervo. “Esta exposição é um incentivo à pesquisa, à busca fidedigna de dados por meio de livros de referência. Nosso foco é ampliar o horizonte cultural da população”, explica Maria Helena.

“Cultura em dicionários” faz parte do projeto “Em Destaque”, do setor Referência e Estudos, que mensalmente realiza exposição temática de livros e outros materiais que forneçam informações de referência sobre um determinado tema, visando despertar o interesse e a curiosidade dos usuários em um espaço pensado e organizado para permitir que se consultem livremente as obras. Para complementar o trabalho, bimestralmente são realizadas intervenções culturais que abordam o assunto exibido nas mostras. “É um trabalho casado, em que relacionamos o assunto exposto com uma palestra ou algum outro evento que complemente as informações. Quanto mais expandirmos a visibilidade de um conteúdo, mais é ele absorvido”, pontua Maria Helena.

SERVIÇO

Exposição “Cultura em Dicionários”, do projeto Em Destaque

Local: Setor de Referência e Estudos - Anexo professor Francisco Iglésias, 3º andar (Biblioteca Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG, Circuito Liberdade)

Data: 03 a 28 de abril a 28

Horário: segunda a sexta-feira, de 10h às 18h e em sábados alternados, de 8h às 12h

Entrada: Gratuita



Neste ano, 313 municípios estão pleiteando a habilitação ao repasse do ICMS critério Turismo.
Pela primeira vez o envio da documentação foi realizado por meio de um Sistema, evitando que um grande volume de papel fosse mobilizado e encaminhado de forma repetida à Secretaria.
A partir dos próximos anos, o pleito do ICMS critério Turismo ficará ainda mais célere para os municípios pleiteantes, uma vez que a documentação a ser inserida anualmente no Sistema irá se restringir às comprovações do ano anterior e nos casos de eventuais substituições nos documentos já cadastrados no Sistema.

 

A história das cervejarias no município foi apresentada e o atual momento de desenvolvimento das fábricas ganhou destaque, já que, atualmente, Juiz de Fora possui 12 cervejarias registradas em funcionamento, alcançando um grande marco no setor.

Os cervejeiros comemoram ainda o resgate histórico. Segundo eles, em 1861, Juiz de Fora recebeu a primeira cervejaria do Estado e recentemente, em 2008, a mesma foi reinaugurada proporcionando um momento positivo para o setor. Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, “a história da cerveja e do município se misturam. É sem dúvida uma pauta muito interessante que atrelada ao turismo pode agregar muito para a cidade e para os turistas”.

 

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Na ocasião, o grupo aproveitou a participação do secretário Ricardo faria e solicitou apoio da Setur para dar andamento aos projetos ligados às cervejarias. Eles ressaltaram eventos como feiras e congressos como pautas futuras, previamente marcadas, para compor a agenda das cervejarias aliadas ao turismo. “A agenda nos levou a estreitar os laços entre o

Estado e o município, por meio das fábricas de cervejas artesanais. Vamos contribuir para que Juiz de Fora se torne referência nessa vertente gastronômica e, claro, que se consolide no mercado proporcionando resultados positivos para o turismo da região, como já acontece em outras cidades brasileiras”, concluiu.

 

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Minas Gerais já é o segundo maior produtor de cervejas artesanais do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina. Dezenas de fábricas e centenas de cervejeiros caseiros são responsáveis pela produção que vem rendendo ao estado o apelido de Bélgica brasileira. Dos 120 estilos existentes no mundo, 55 já são reproduzidos em Minas.


 

O Rainha da Sucata, na Praça da Liberdade, abriu novamente suas portas. Com obras de restauração concluídas e infraestrutura modernizada, o prédio passa a acolher o Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade e o Hub Minas Digital. Uma coletiva de imprensa foi realizada nesta quarta (5) com o intuito de informar a imprensa sobre a destinação do prédio. A ação foi realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes) e pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG).

Crédito: Gabriel Maciel

A reforma da edificação, realizada com recursos do Governo do Estado por meio de financiamento do Banco do Brasil, foi retomada em julho de 2015 e chegou ao fim no início de janeiro deste ano (2017). Foram investidos R$ 4.252.016,60 na intervenção. O espaço possui quatro pavimentos, com área total de 1.547m², e sua obra incluiu reestruturação de redes elétricas, rede de dados (internet) e telefonia. Também foi feita a requalificação do sistema de prevenção de combate a incêndio, a requalificação da circulação vertical - com a instalação de um elevador - além da modernização das redes de ar condicionado.

O  Rainha da Sucata compõe o Circuito Liberdade, inaugurado em 2010 e já reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica de Belo Horizonte (MG), é composto por 15 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico. Sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) desde abril de 2015, o projeto busca agora maior articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares.

CENTRO DE INFORMAÇÂO AO VISITANTE DO CIRCUITO LIBERDADE

O Centro de Informação ao Visitante (CIV) do Circuito Liberdade, que agora passa a operar no edifício Rainha da Sucata, tem uma equipe que dispõe, diariamente, de todas as informações sobre o funcionamento e programação dos espaços do Circuito Liberdade. Os atendentes estão capacitados para atender também turistas de outros países em inglês, francês e espanhol. No espaço, os visitantes também poderão ter acesso às nformações turísticas sobre Belo Horizonte e o estado de Minas Gerais, por meio de parceria do IEPHA-MG com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur).

O horário de funcionamento do CIV é de terça, quarta, sexta-feira, sábado e domingo, das 9h às 18 horas; e na quinta-feira,  das 9h às 21 horas. O CIV não funciona às segundas-feiras.

HUB MINAS DIGITAL

Crédito: Gabriel Maciel

Já o Hub Minas Digital, implantado pelo Governo de Minas Gerais por meio da SEDECTES, será um espaço de coworking que visa oferecer infraestrutura moderna, estações de trabalho, ambiente para cursos, workshops, mentorias, área de convivência e conexão com o ecossistema de inovação mineiro. Empreendedores de todo o estado poderão se inscrever para compartilharem do espaço, incluindo as startups que já passaram pelo Seed, programa de aceleração do governo estadual. As empresas interessadas poderão se cadastrar em uma plataforma virtual, que servirá como banco de dados e promoverá chamadas mensais por área de atuação. Os critérios para seleção de startups serão aquelas que possuem CNPJ em MG e que têm nível mais avançado de amadurecimento no mercado (como produtos lançados ou serviços já comercializados). Durante o mês de cada área, as empresas do setor serão chamadas para o espaço, que contará com investidores, grandes empresas e eventos especializados dentro do tema.

Além disso, o Hub também terá café e um espaço expositivo com projetos da área de ciência, tecnologia e inovação.

TEATRO DE ARENA

O Teatro de Arena, que integra a edificação e é aberto ao público, voltará a ser ocupado com programação cultural gratuita, por meio de publicação de edital e com programações dos outros equipamentos que integram o Circuito Liberdade. Palestras, bate-papos e workshops que abordem cultura, ciência, arte, educação, empreendedorismo e tecnologia também farão parte da agenda de atividades do Teatro.

Crédito: Gabriel Maciel

EDIFÍCIO RAINHA DA SUCATA

O projeto do Rainha da Sucata é da década de 1980, assinado pelos arquitetos Sylvio de Podestá e Éolo Maia. O edifício se destaca pela concepção ousada e pelo uso de materiais diversos e cores fortes nas fachadas, em estilo pós-modernista. A diversidade de elementos, formas e cores revela a opção arquitetônica pelo emprego de materiais marcadamente regionais, como o quartzito, a ardósia, a pedra-sabão e o aço produzido nas siderúrgicas mineiras. Sua altura e seu volume acompanham as dimensões dos prédios históricos que compõem o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade, buscando um diálogo com seu entorno imediato.

A finalidade original do Rainha da Sucata era dar suporte ao setor de Turismo do estado. Já em 1991, a edificação se tornou o Museu de Mineralogia Professor Djalma Andrade. Em março de 2010, com a inauguração do Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, todo o acervo do Rainha da Sucata  foi transferido para lá.  O prédio se tornou a sede do então Circuito Cultural Praça da Liberdade, até 2013, quando foram iniciadas obras de reforma.

No início de dezembro de 2015, as intervenções foram interrompidas por determinação do então vice-governador, que assumiria o governo a partir desta data. Com a posse do governador Fernando Pimentel, em 2015, todos os contratos passaram por uma reavaliação e as obras foram retomadas em julho do mesmo ano.


 

Para estimular os setores da economia criativa e desenvolver territórios e pequenos negócios por meio de ações de capacitação e formação de redes, o Sebrae-MG está realizando uma série de workshops voltados a empresas e pessoas que atuam no segmento.

Com inscrições até 12 de abril, o curso “Ferramentas para negócios criativos” vai oferecer subsídios para transformar ideias em realidade e auxiliar na melhoria das práticas para aqueles que já possuem expertise na área. O workshop, que será ministrado pelos consultores da CoolHow, Tiago Belotte e Leo Duarte e realizado em 18 de abril, vai apresentar na prática algumas ferramentas de suporte a gestão e inovação de negócios criativos. As vagas são limitadas e o valor do investimento é de R$ 100,00. Para se inscrever, entre em contato com o Sebrae por meio dos telefones 31 3285 -2622 ou 0800 570 2622.

Os cursos estão sendo ministrados na Casa da Economia Criativa (rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG), criada pelo Sebrae, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, para oferecer suporte em ações da economia criativa por meio de capacitações que contribuam para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos criativos.

Confira a lista dos workshops em economia criativa oferecidos pelo Sebrae-MG.

FERRAMENTAS PARA NEGÓCIOS CRIATIVOS

Data: 18 de abril

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

DIGITAL BRANDING

Data: 9 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Data: 23 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

FAZER ACONTECER: comportamentos e atitudes do novo empreendedor

Data: 06 de junho

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

O premiado queijo artesanal de Alagoa, os cafés especiais de Araguari, os vinhos de Andradas e as delicias da região de Brumadinho, como cachaça, licores, broa com geleia de pimenta, torresmos e raspas de laranja foram os produtos apresentados aos visitantes na feira.

Ana Rafaela, moradora de São Paulo e proprietária de uma agência de viagem, ficou completamente encantada com o queijo. “Nunca comi um queijo tão gostoso assim. Que sabor! Que textura! Vou encomendar com certeza um bem grande para minha casa.” A empresária ainda afirmou que é apaixonada por Minas. “Tenho uma tia que mora lá, adoro quando vou ao Estado e tem aquele tanto de quitutes na mesa do café. Essa gastronomia é a melhor do Brasil, em minha opinião.”

Além desse espaço em que os visitantes podem vivenciar um pouco de cada lugar, a Setur-MG está com um estande para apresentar todas as regiões turísticas do Estado, com alguns parceiros como circuitos turísticos, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Mercado Central, Belotur, Frente da Gastronomia Mineira e empresas de receptivo turístico do Minas Recebe (Beaga 4you, Brumatur Viagens, D’Minas Turismo, Flanar Turismo, Kopa Turismo, Primotur Receptivo, Sette Turismo, Trilhas de Minas).

 

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A equipe da secretaria presente no evento está atenta a todas as inovações do setor através de palestras e reuniões com importantes representantes do turismo da América Latina. Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, essa ação representa muito para o turismo. “Um evento desse porte deve ser bem aproveitado para promoção do destino, por isso fazemos um grande esforço para realizar diversas ativações promocionais com o objetivo de mostrarmos a diversidade de produtos do nosso Estado".

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WTM Latin America

Principal evento no segmento de viagens e turismo no continente latino-americano, a WTM completa cinco anos em 2017 e se consolida como o evento business-to-business que promove e traz o mundo para a América Latina, gerando oportunidade de negócios para expositores, compradores e profissionais do setor.

A feira atrai 9.000 executivos dos mais conceituados na indústria de turismo da America Latina. O evento em 2016 gerou mais de US$370 milhões em novos negócios, que foram realizados entre expositores e compradores.

Serviço

4 a 6 de abril de 2017
12h às 20h
Local: ExpoCenter Norte – São Paulo

 

 


 

Democratizar o acesso à cultura por meio da ampliação do contato com obras literárias e periódicos é o que move o Projeto Caixa-Estante, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Criado em 1968, o programa possibilita o convívio com os livros fora dos muros da biblioteca, atendendo instituições públicas, privadas e não governamentais de Belo Horizonte e Região Metropolitana com seu acervo diversificado. Nesta quinta-feira (6), o Caixa-Estante estará na APAE de Capim Branco (território Metropolitano) e, além de uma caixa com 150 títulos de livros, vai estar acompanhado da Yepocá Cia de Teatro, que apresentará a peça “O Papel Roxo da Maçã”.

Na ação da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, um espetáculo conta a história de Rosa, uma menina de cinco anos que está descobrindo o mundo e percebe que pode ouvir vozes e sons, tanto de um papel roxo, daqueles de embrulhar maçãs, quanto dos livros em sua casa. Para estimular a curiosidade da filha, os pais matriculam Rosa na escola e a criança adentra em um novo universo, onde as palavras são encantadas e a leitura é uma das coisas mais prazerosas da vida.

O Caixa-Estante atenderá em Capim Branco cerca de 15 estudantes da APAE e aproximadamente 60 crianças, de 8 a 9 anos, da Escola Municipal Martiniano Fernandes Lobo. A intenção é reiterar que a cultura pode proporcionar crescimento pessoal e profissional, conforme explica Cláudia Ferrari, coordenadora do setor Caixa-Estante. “O objetivo é proporcionar o contato com a literatura e com o teatro, fomentando a inserção social das pessoas”.

Atualmente o projeto está presente em 13 instituições, como creches, penitenciárias, casa de semiliberdade e APAE. Além do empréstimo de livros, a iniciativa promove ações de incentivo à leitura, como a Hora do Conto e da Leitura, Clube de Leitura, apresentações teatrais e oficinas de origami. Os livros que comportam cada Caixa-Estante são selecionados e trocados periodicamente. O projeto fornece os acervos e capacita um profissional da instituição para realizar a mediação de leitura. Neste ano serão inauguradas mais três Caixa-Estante, que irão atender a um centro socioeducativo, um asilo e uma comunidade quilombola.

 

SERVIÇO

APAE de Capim Branco recebe projeto Caixa-Estante e Yepocá Cia de Teatro

Local: Rua José Dias da Silva, 350, Represa, Capim Branco/MG

Data: 6 de abril

Horário: 9h30


 

Edson Piza, José Soares, Priscila Bomfim e William Coelho foram os selecionados para participarem da 9ª edição do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais, que será realizada de 10 a 13 de abril e terá ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, Fabio Mechetti. Todo esse processo possibilita que jovens regentes tenham, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprendam, na prática, os desafios da regência. O Laboratório será encerrado com um concerto aberto ao público na Sala Minas Gerais, no dia 13 de abril, às 20h30. No repertório, a Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, “Do Novo Mundo”, de Dvorák.

A entrada para o concerto é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto, Belo Horizonte/MG) a partir do dia 7 de abril. Serão disponibilizados dois ingressos por pessoa.

Aulas práticas e teóricas

Pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti. Assim como Edson, José, Priscila e William, outros 10 maestros irão participar como ouvintes das atividades do Laboratório.

Essa é uma iniciativa pioneira no Brasil, pela qual já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional, como Marcelo Lehninger, atual Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Grand Rapids, depois de ter ocupado os cargos de Regente Associado da Orquestra Sinfônica de Boston e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de New West, todas nos Estados Unidos; Tobias Volkmann, Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF, com reconhecida carreira internacional, tendo estreado recentemente na célebre sala do Gewandhaus de Leipzig, como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra da Rádio MDR, e Alexandra Arrieche, Diretora Artística da Henderson Symphony Orchestra, vencedora do Taki Concordia Fellowship (2011) e regente assistente da Baltimore Symphony nas temporadas 2013 e 2014.

Até hoje, foram oferecidas 122 vagas ocupadas por 98 jovens regentes de todo o Brasil. Muitos deles participaram do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais mais de uma vez, como ouvintes.

Como iniciativa para a profissionalização do setor, o Laboratório de Regência é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com o patrocínio do Banco Intermedium por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Cosìfantutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Os regentes

Edson Piza

Natural de Campinas, Edson Piza é formado em Regência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Participou da Academia de Ópera do Theatro São Pedro e atuou como assistente de direção musical na temporada 2016 do teatro. Foi vencedor, em 2013, na etapa nacional do Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Solistas e Regentes, na categoria regente. No Festival de Inverno de Campos do Jordão, participou como bolsista em 2016. Edson Piza venceu a última edição do concurso para regente assistente da Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo. Atualmente integra a Academia de Regência da Osesp, sob orientação de Marin Alsop e Valentina Peleggi.

 

José Soares

Natural de São Paulo, José Soares iniciou-se na música ainda criança. Estuda Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz e atua na Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, tendo estudado obras de Villa-Lobos, Berlioz, Bartók, Richard Strauss e Gustav Mahler. Participou do Festival Internacional de Inverno Campos do Jordão como bolsista de regência, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Neil Thomson. Foi finalista do concurso para regente assistente da Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo e atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Priscila Bomfim

Priscila Bomfim começou seus estudos musicais em Portugal, onde venceu o primeiro concurso de piano aos nove anos de idade. É Mestre em Piano e Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É pianista no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde também foi maestrina assistente do Coro, dirigiu a série Ópera do Meio-Dia e hoje é maestrina preparadora da Academia de Ópera Bidu Sayão. Foi a primeira mulher a reger uma ópera em uma temporada desse teatro – Serse, de Haendel, com a Academia de Ópera e a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Preparou solistas e coro na série da OSB Ópera & Repertório e atualmente é curadora e diretora musical do Programa Partituras, da TV Brasil.

William Coelho

Natural de São Paulo, 34 anos, é doutorando em Musicologia, Mestre em Etnomusicologia e Bacharel em Regência pela ECA/USP. Foi bolsista no Wind Conducting Symposium da Universidade de Toronto, no Festival de Campos do Jordão, Festival de Campos, RJ, e no Curso Livre de Regência do IA-Unesp. Estuda com Marin Alsop e Valentina Peleggi na Academia de Regência da Osesp. Foi diretor do Conservatório de Alfenas, MG, regente do Coral Ecos da Universidade Federal de Alfenas, regente assistente do Coral e da Orquestra de Câmara da ECA/USP. É regente do Coral VivaVoz, autor do livro Guia Didático de Cordas do Projeto GURI e regente convidado da Orquestra Sinfônica e do Conjunto de Música Antiga da USP, assim como dos ensembles da Academia Osesp.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

9º Laboratório de Regência para jovens regentes brasileiros com o maestro Fabio Mechetti

Data: de 10 a 13 de abril de 2017

Concerto de Encerramento - Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, “Do Novo Mundo”, de Antonín Dvorák

Data: 13 de abril

Horário: 20h30

Local: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto, Belo Horizonte/MG)

Entrada: Gratuita

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Para mais informações: www.filarmonica.art.br


 

Natural de Botucatu, em São Paulo, Carolina Botura vive e trabalha em BH há 8 anos e foi selecionada pelo programa de artes visuais do BDMG Cultural, Mostras BDMG, com a exposição inédita Casa para um animal, com curadoria de Marco Paulo Rolla. A abertura será realizada no dia 7 de abril, às 19h, com a participação do artista convidado Henrique Iwao. Durante o período de exposição, haverá atividades desenvolvidas por Botura na galeria de arte. A visitação se estenderá até o dia 10 de maio, diariamente, inclusive sábados, domingos e feriados, de 10h às 18h. Às quintas-feiras, de 10h às 21h. O acesso é gratuito.

Cada escolha poética é um bem para a humanidade, gatilho para o futuro agora, presença consciente no mundo”. Carolina Botura

A exposição, de acordo com Botura, é um convite ao público. A artista prefere não definir o seu trabalho, mas aguardar as sensações, pois segundo ela,  a exposição irá se definir a medida em que ela chegar na galeria com sua “parafernalha”. "Acredito no movimento, tudo que é vivo dança, tudo que é morto dança. Vou atrás da caverna, continuando o trabalho dos antigos. Numa pintura estão todas as pinturas do mundo, sem que seja preciso abandonar este espaço e tempo. E se observamos bem, mesmo parado, tudo se move”, conta Carolina.

As obras que serão mostradas relacionam-se com três palavras-chave: fragmento, caos e amor. "O espaço entre une ou separa as coisas?”, questiona a artista.

Suas obras são como uma chuva de meteoros, choques que provocam conexões e desconexões. “Algo definitivamente irá se quebrar, romper, acontece de graça porque nada é fixo, mas é sobretudo dentro de uma ordem que isso acontece. Eu olho para isso, para como essa desordem se organiza formalmente no espaço”, completa.

Usando a galeria como uma ordem na qual irá trabalhar, Botura utilizará essa observação para relacionar seu universo ao cubo-branco, aliada  ao tempo que endurece e amolece as coisas e que é seu maior instrumento. “Como um pincel, utilizo chuva, sol, frio, vento. Me emociona a mutação da matéria, a criação infinita por soma e subtração. Gosto de observar a vida nas coisas mortas e a morte nas coisas vivas. Construo coisas quebradas como uma forma de viajar no tempo e conhecer o infinito, brecha do ‘kaos’, meteoros. Nada precisa fazer sentido. É muito diferente quando os pedaços caem como uma chuva, nunca será em linha, ou então é Mega Sena, é Tele Sena”, comenta.

Programação

27/04 – 16h20

Lançamento do catálogo

Pôr do sol com BΔsILåbÜsi (banda punk plástica acionista)

04/05 – 19h às 21h

OAH - sônica (ritual noise e ambiente)

10/05

Encerramento

X: performance por performance de Carolina Botura

Carolina Botura

Carolina Botura é poeta graduada em escultura e pintura pela Escola Guignard. É co-idealizadora da VESPA (via de experimento em performance e ação) e da Ex tre MA Residência Artística e festival de punk, noise, metal, experimental, além de ser a idealizadora da residência itinerante em artes vivas, Líquen. A artista integra o projeto musical B∆siLåßusi – banda punk plástica acionista, e O∆H, dedicado ao ritual noise ambiente. Participou no ano passado do 3º Festival de Vídeo Arte MoveMundo e 2ª Mostra Feminista de Arte e Resistência, realizados em Minas Gerais. Botura também participou de residências e foi selecionada para projetos no Brasil e exterior.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta “Casa para um animal”, de Carolina Botura

Abertura: 7 de abril, às 19h

Visitação: de 7 de abril a 10 de maio, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h

Horário estendido: quinta-feira, de 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8691

 

Com o objetivo de abordar aspectos importantes para o desenvolvimento do turismo na região, a Setur apresentou os projetos que beneficiam os circuitos turísticos.  Entre eles, os programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional para os circuitos, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

 

Em sua fala, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância dos municípios permanecerem associados aos circuitos turísticos. “Nossos programas são voltados para as cidades circuitadas. Dessa forma, estamos contribuindo com os municípios por meio de dois projetos: o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística”.


“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, concluiu Ricardo Faria. 

Circuito Caminho Novo
Localizado nos contrafortes da Serra Mantiqueira, o Circuito Turístico Caminho Novo é composto pelos municípios de Juiz de Fora, Matias Barbosa, Mercês, Santana do Deserto, Santos Dumont, Simão Pereira e conta com belas paisagens, muitas histórias do período colonial brasileiro e variadas atrações, dentre elas: a diversidade de artesanatos em fibras naturais, tecidos e madeiras; na gastronomia um destaque para as variadas receitas de cervejas artesanais que podem ser degustadas com um acompanhamento bem mineiro.

Além de seus atrativos, o circuito conta com a cidade de Juiz de Fora, um dos polos econômicos mineiros, que se destaca no turismo de negócios e eventos com modernas estruturas para recepção de oportunidades diversas para Juiz de Fora e região.


 

 

Um dos movimentos culturais mais importantes do Brasil será discutido e recriado, nos dias 8 e 9 de abril, em Mariana e Ouro Preto. As cidades, símbolos da arte barroca, receberão, respectivamente, os projetos “Antropofagia” e “Roteiro das Minas”, desenvolvidos pela atriz, poeta e compositora Beatriz Azevedo. A iniciativa faz parte de um grande projeto multicultural e inclui o lançamento do livro “Antropofagia – Palimpsesto Selvagem”, debate sobre o tema e leitura dramática do “Manifesto Antropófago”, escrito por Oswald de Andrade em 1928. O projeto será realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com as secretarias de Patrimônio de Mariana e Ouro Preto e patrocínio da Cemig, através da Lei de Incentivo à Cultura.

Para o lançamento do livro, considerado “a primeira leitura realmente microscópica do Manifesto Antropófago”, na opinião do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, autor do prefácio eum dos maiores intelectuais vivos do Brasil, estarão reunidos a filósofa e escritora Marcia Tiburi; o pesquisador de música brasileira e de poesia contemporânea, decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC Rio, Júlio Diniz; e o jurista Rubens Casara. Os convidados participarão de um debate que terá a Antropofagia como tema. Em seguida, será feita a leitura dramática do “Manifesto Antropófago”, de Oswald de Andrade, por Beatriz Azevedo e José Celso Martinez Correa – que comemora, na oportunidade, os seus 80 anos e recebe homenagem do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo dos Santos.

“A Antropofagia é uma filosofia original criada no Brasil, que faz uma reflexão profunda sobre a nossa história cultural, desde os índios Tupinambá, antes da colonização dos europeus. Ela é capaz de questionar e inspirar pensadores e artistas em todo esse período até chegar ao século XXI. É um movimento de criação, reinvenção permanente, sempre voltado para o futuro”, explica Beatriz Azevedo, artista que incorpora a Antropofagia em suas criações, seja na música, no teatro, na poesia e, agora, no cinema.

Em Mariana, o projeto acontecerá no Teatro Sesi Mariana (R. Frei Durão, 22 - 300 lugares), com ingressos já disponíveis na bilheteria. Em Ouro Preto, será realizado no Teatro Municipal Casa da Ópera (R. Brigadeiro Musqueira, 104 - 300 lugares), o mais antigo teatro das Américas, construído em 1769 – esta será a primeira vez de Zé Celso no local -, com senhas distribuídas apenas no sábado, dia 8, das 12h às 16h. Ambas as apresentações têm início às 19h, são gratuitas e estão sujeitas à lotação das casas.

DEVORAÇÃO CRÍTICA DA CULTURA BRASILEIRA    

O Movimento Antropófago nasceu em 1928, tendo como veículo oficial a Revista de Antropofagia, que trouxe, em seu primeiro exemplar, o Manifesto Antropófago – responsável por revolucionar a cultura brasileira. Em 1967, o Teatro Oficina, recém-construído após um incêndio sofrido no ano anterior, levou a cabo um projeto ousado: encenar “O Rei da Vela”, peça de Oswald de Andrade (1890-1954) escrita 33 anos antes e considerada imontável por seu caráter pouco convencional.

Foi um marco para a cena teatral, para a cultura nacional e para toda uma geração de artistas. Foi também o ponto de partida para o nascimento de “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso; e “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, escritas para o Festival da Música popular Brasileira, da TV Record, naquele ano. As canções levantaram a bandeira tropicalista, adotando o caráter de devoração cultural proposta por Oswald de Andrade, e influenciou nas posturas e nos conceitos das composições de um dos maiores movimentos musicais brasileiros, que completa agora 50 anos.

ANTROPOFAGIA – PALIMPSETO SELVAGEM

O livro escrito por Beatriz Azevedo, apresentado pela primeira vez em Mariana e Ouro Preto, é um dos últimos lançamentos da editora Cosac Naify. Com capa e ilustrações de Tunga, é parte de um grande projeto de sua autoria sobre a antropofagia. No livro, a autora coloca em cena reflexões contemporâneas a partir da antropofagia em perspectiva plural, abarcando desde o ritual Tupinambá, antes da chegada dos colonizadores europeus, em 1500, passando pela eclosão do movimento antropofágico durante o modernismo no século XX, o tropicalismo na década de 60, o mangue beat na década de 90, até as primeiras décadas do século XXI.

Resultado de quase duas décadas em contato com o tema, o livro apresenta a pesquisa que aprofunda os significados e ressonâncias deste conceito, tão propalado, mas tão pouco compreendido de fato.

O lançamento é parteintegrante do projeto multidisciplinar da artista e inclui também o CD AntroPOPhagia ao vivo em Nova York (gravado ao vivo no Lincoln Center),um filme documentário e umasérie para TV em fase de filmagem, com entrevistas de grandes nomes do movimento ou por ele influenciados, como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, José Celso Martinez Correa, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Marcia Tiburi, entre outros.

PROJETO ROTEIRO DAS MINAS

A iniciativa busca, entre outros aspectos, oferecer um novo olhar sobre a cultura nacional a partir da Caravana Modernista, responsável por “descobrir”, em 1924, a identidade do homem brasileiro e criar um movimento de valorização do passado colonial e do barroco mineiro. O grupo, que contou com Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral, passou por Belo Horizonte, Ouro Preto, São João Del-Rei, Tiradentes, Mariana e Congonhas.

 Nádia Lages - Divulgação

Partindo desse marco histórico, quando a proposição de Oswald de Andrade, “ver com olhos livres” teve aplicação prática e efetiva no reconhecimento do valor artístico do patrimônio barroco, foi criado o projeto Roteiro das Minas, que procura aprofundar esse olhar com o suporte conceitual da Antropofagia, em atividades diversas. 


 

Entre a noite do sábado de aleluia e a manhã do domingo de Páscoa, dezenas de pessoas enfeitam as ruas com serragem e fé. P­­atrimônio imaterial de Ouro Preto, os tapetes devocionais encantam moradores e turistas que passam pelo trajeto da procissão da ressurreição, fazendo um resgate da chegada de Jesus à Jerusalém e marcando os 284 anos da reinauguração da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, conhecido como Triunfo Eucarístico.

A arte de fazer tapetes é uma manifestação coletiva da iconografia Cristã onde serragens, ciprestes, farinha de trigo, pó de café, palha de arroz, couro, cal e outros elementos característicos do local dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos cristãos. A FAOP desde sua criação promove ações para a preservação e resgate da tradição, divulgando e valorizando a arte nos mais diversos espaços com o programa Tapete+Arte, que leva os tapetes devocionais para galerias, museus, espaços urbanos e outras cidades do país e do mundo.

A confecção acontece a partir das 21h do dia 15 de abril, após o fechamento das ruas pela Guarda Municipal. O trajeto se inicia na Igreja São Francisco de Assis, Largo do Coimbra, Rua Cláudio Manoel (Ouvidor), Praça Tiradentes, Rua Conde de Bobadela (Direita), Praça Reinaldo Alves de Brito (Largo do Cinema), Rua São José, Praça Silviano Brandão, Rua Getúlio Vargas, Largo do Rosário e Igreja Nossa Senhora do Rosário.

A Prefeitura irá disponibilizar mais de 8 caminhões de serragem tingidas com anilina, mas cada voluntário tem a liberdade de levar seus pigmentos. Fica livre também aos participantes levarem moldes, formas e criatividade para a confecção dos tapetes.

 

Serviço

Tapete Devocional na Semana Santa

Data: 15 de abril - A partir das 21 horas

Local: Trajeto Procissão da Ressurreição

Público: Toda a comunidade e turistas


 

Para comemorar a chegada da Semana Santa, enfeitar as ruas centrais de Ouro Preto e receber no domingo de Páscoa a Procissão de Ressurreição, a população ouro-pretana se reúne no Sábado de Aleluia para confeccionar os tradicionais tapetes devocionais com serragem colorida. O Museu Casa Guignard participa desta tradição cultural e este ano realiza dois eventos: a confecção de um tapete elaborado por um artista convidado e a disponibilização de uma mostra temporária relacionada ao tema.

A confecção do tapete devocional em frente ao Museu (Rua Conde de Bobadela - antiga Rua Direita, 110, Centro, Ouro Preto/MG) ficará a cargo do artista plástico Jorge dos Anjos, que irá elaborar a peça na noite de 15 de abril, de 22h às 0h. Os tapetes devocionais são uma expressão artesanal coletiva, um saber que se tornou patrimônio imaterial da comunidade local. As serragens dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens e ajudam a compor a grandeza dos trabalhos que misturam beleza, religiosidade e tradição.

Antes disso, nesta sexta-feira (7), às 18h, será inaugurada a exposição “Via Sacra de Guignard”. A mostra reúne as reproduções das pinturas dos catorze passos da paixão de Cristo. Concebida por Alberto da Veiga Guignard sob o nome de “Via Sacra”, a obra, do início dos anos 1960 e que representa o episódio bíblico, tem seus originais dispersos em coleções particulares, o que dificulta a exibição do conjunto completo das telas. Assim, a reprodução da obra passa a ser a forma mais viável de levar ao público este importante e significativo trabalho. Gélcio Fortes, coordenador do Museu, explica que “a coleção é constituída de matéria fina pictórica, como um velho retábulo mineiro, e pode ser apreciada pelo público através das reproduções da mostra”. A abertura da exposição contará com a apresentação do repertório sacro do "Canto da Verônica".

 

A arte de fazer os tapetes

A tradição de adornar as ruas para passagem de cortejos se perde no tempo e pode ser relacionada à entrada de Cristo em Jerusalém, quando a população cobria as ruas com ramos para a sua passagem. Em Ouro Preto, a confecção de tapetes devocionais remete à reinauguração da matriz do Pilar, no ano de 1733. A festividade, que ficou conhecida como Triunfo Eucarístico, com o passar dos anos foi incorporada e aplicada durante as liturgias da Semana Santa e de outros eventos religiosos.

Sobre o artista

Jorge dos Anjos estudou desenho, pintura, gravura e escultura na Faop/Faculdade de Artes de Ouro Preto, sua terra natal. Aluno de Amílcar de Castro, Ana Amélia e Nello Nuno, desde cedo demonstrou inclinação e interesse tanto para as cores de Nello quanto para o monocromático Amílcar. Jorge dos Santos é considerado um dos criadores mais importantes do país e um dos nomes mais expressivos da arte mineira. Os trabalhos do artista podem apreciados em várias partes do mundo e estão em exposições permanentes em países como Holanda, Alemanha, Portugal e Estados Unidos.

SERVIÇO

Abertura da mostra temporária “Via Sacra de Guignard”, com apresentação sacra do “Canto da Verônica”

Data: 07/04/2017

Horário: 18h      

Local: Museu Casa Guignard – Ouro Preto (Rua Conde de Bobadela – antiga Rua Direita, 110, Centro,Ouro Preto/MG

Entrada: Gratuita

 

Confecção de tapete devocional pelo artista Jorge dos Anjos

Data: 15/04/2017

Horário: 22h às 0h

Local: Museu Casa Guignard – Ouro Preto (Rua Conde de Bobadela – antiga Rua Direita, 110, Centro,Ouro Preto/MG

Entrada: Gratuita

 


 

 

 

O governador Fernando Pimentel visitou, nesta terça-feira (04/04) o Salão de Negócios do Minas Trend, maior evento de moda do Estado, realizado no Expominas, em Belo Horizonte, que está completando dez anos. Durante a visita, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) assinou convênio com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a vigorar até o primeiro semestre de 2019,  para continuidade do evento.

O objetivo desse apoio é estimular toda a cadeia produtiva da moda mineira, incentivando profissionais a fechar negócios, divulgar as marcas, ampliar o mercado e conectar-se com as tendências mais atuais da área. O fomento ao setor foi estabelecido como um dos investimentos prioritários da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) pelo grande potencial de impacto na economia do Estado, com capacidade de promover aumento na massa salarial do segmento e agregação de valor. O Minas Trend já é o maior salão de negócios de moda do país.

O governador ressaltou o apoio de seu governo ao evento. “Assinamos um convênio que garante as próximas quatro edições do Minas Trend. Isso é uma aposta na direção certa. Neste governo, nos preocupamos em despertar e apoiar as iniciativas da chamada economia criativa. É esse tipo de evento que pode impulsionar a economia não só do nosso Estado, mas do Brasil inteiro num momento como esse que a gente está vivendo, de crise econômica tão aguda e tão vasta”, afirmou Pimentel, que visitou três estandes na feira e conversou com expositores sobre as projeções de vendas durante o evento.

Fernando Pimentel voltou a destacar a importância da convergência para a superação da crise nacional. “Estamos praticando em Minas Gerais aquilo que eu acho que o Brasil precisa urgentemente voltar a praticar, que é a convergência, em vez da divergência. Nós, no Brasil, temos assistido o aprofundamento das divergências políticas, partidárias, ideológicas, jurídicas. A Justiça tem que cumprir o seu papel, mas nós todos temos que nos unir em torno da causa comum do brasileiro, que é melhorar a qualidade de vida, assegurar a estabilidade econômica e fazer com que esse país siga a vocação dele, que é ser uma nação soberana”, avaliou.

O diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, lembrou que, com o início do governo Pimentel, o Minas Trend passou a contar com o apoio do governo estadual para a sua realização. “Isso demonstra a preocupação do Estado em apoiar a indústria e gerar empregos. Neste ano, pela primeira vez estamos recebendo delegações da China e da Coreia do Sul, além de compradores de outros onze países”, disse.

Já o presidente da Fiemg, Olavo Machado, acredita que o apoio da do governo mineiro, tem conseguido fazer do Minas Trend cada vez mais uma feira de negócios. “Estimulando o setor vamos aumentar a arrecadação, as indústrias vão vender mais, 60% a 90% das vendas são realizadas nessas feiras. Toda vez que a cadeia produtiva cresce, o setor cresce e todo mundo sai ganhando”, observou.

O encontro movimenta a economia mineira com valores superiores a R$ 30 milhões por edição além de projetar Minas Gerais nos circuitos nacional e internacional do mercado da moda. São mais de 200 expositores e uma estimativa de público de 15 mil pessoas do Brasil e do exterior.

Também participaram da solenidade o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cláudio Couto Terrão, além de representantes do setor da moda.

 

 

Moda em Minas

A cadeia produtiva da moda detém uma parcela importante de contribuição à geração de riquezas no Estado. De acordo com estudo da Fundação João Pinheiro (FJP), em 2013, esse montante chegou a R$ 3,3 bilhões. O levantamento revelou, ainda, que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação e a moda impulsiona a economia de 135 municípios mineiros, onde o setor tem peso maior na produção industrial do que a média do estado.

São mais de 10 mil estabelecimentos e 127 mil pessoas empregadas. Minas Gerais responde por mais de um terço das exportações nacionais de joias e bijuterias. Dentre os municípios com maior contribuição ao setor estão Nova Serrana, Itaúna, Montes Claros, Belo Horizonte e Pirapora. 


Apesar da rápida visita, foi realizado um roteiro rico em experiências e contato com a cultura mineira. O roteiro iniciou pela capital mineira, com paradas obrigatórias no Conjunto Arquitetônico da Pampulha, no Estádio Governador Magalhães Pinto - o Mineirão, no Mercado Central e no Circuito Liberdade.

 

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Foram visitados também o Instituto Inhotim, onde os jornalistas conferiram se realmente o museu era tudo aquilo divulgado em terras argentinas. “Esse local fala por si só. Esse jardim é maravilhoso. Acho que as obras só vêm agregar ainda mais o ambiente”, destacou Carlos Pulvirenti.

 

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Durantes outros dois dias, eles puderam visitar nossas lindas e charmosas cidades históricas, representada por Ouro Preto, Congonhas e Tiradentes. “Esses municípios parecem cenário de novela. Lindos demais! Quanta história…”, afirmou o jornalista Pablo Donadio.

 

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Os jornalistas tiveram também a oportunidade de vivenciar o jeito mineiro e a rica gastronomia do Estado. Para eles, essa visita contribuiu muito, pois agregaram conhecimento da história do Brasil, vista e contada pelas ruas das cidades de Minas Gerais.

 

 

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“Vereda” é o primeiro livro de Márcio Verdolin Hudson e levou 18 anos para sair da gaveta e ganhar as ruas. Somente depois de reler o trabalho várias vezes e apresentá-lo a um pequeno grupo de amigos, Hudson decidiu que havia chegado a hora de publicar. “Resolvi mostrar os originais a alguns escritores e a outras pessoas e fui incentivado a publicá-lo”, pontua o escritor de 74 anos. Após todo esse tempo de espera, a obra enfim será lançada nesta terça (4), na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.

O romance conta a história de Lima, um advogado que resolve visitar uma cidade do interior onde seu pai dera a início a construção de uma estrada em anos anteriores. A narrativa tenta esmiuçar o elo que une o pai, dono da Empreiteira Lima, ao povoado. A história é composta por citações em latim de poetas e oradores romanos, tendo ainda como referência a mitologia grega. “’Vereda’ trata de temas bucólicos, porém atuais, e, desta maneira, faz reflexões sobre as questões humanas”, afirma Márcio.

Nascido em Conselheiro Lafaiete (território Vertentes), Hudson ocupa a cadeira número 12 da Academia de Ciências e Letras da cidade, que tem como patrono Bernardo Guimarães. Apesar de publicar seu primeiro livro apenas este ano, o escritor e advogado fez parte de inúmeras antologias. “A literatura representa a principal atividade de minha vida. Adoro escrever. Desde a adolescência público contos, crônicas e poesias”, afirma o romancista.

SERVIÇO

Lançamento do livro " Vereda", de Márcio Verdolin Hudson

Dia: 4 de abril

Horário: 20h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Entrada: Gratuita


 

Em mais uma iniciativa para democratizar o acesso às artes visuais, a Fundação Clóvis Salgado, em parceria com o Museu de Congonhas, disponibiliza a exposição GRANDES NOMES – ACERVO FCS. Entre os trabalhos estão criações de Amilcar de Castro, Beatriz Milhazes, Burle Marx, Fayga Ostrower, Franz Krajcberg, Lótus Lobo e Marcelo Grassman.

Ao promover a itinerância de seu acervo, por meio do projeto Itinerância de Artes Visuais – FCS, a Fundação Clóvis Salgado busca ampliar a interlocução cultural com os territórios mineiros, além de garantir que diferentes municípios tenham acesso às atividades culturais que, muitas vezes, ficam restritas ao público que frequenta o Palácio das Artes, na capital.

Amilcar de Castro (Foto: Calebe Souza)

“Queremos levar nosso trabalho para fora do Palácio das Artes, mostrar o que a FCS tem realizado em Belo Horizonte e garantir que o interior também tenha acesso a essas produções”, afirma o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.

Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, a renovação dessa parceria demonstra a sensibilidade da FCS para alcançar e formar novos públicos. Em 2016, quando o projeto de itinerância teve início com a exposição Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado, entre junho e agosto, o Museu de Congonhas registrou público recorde de 35 mil pessoas.

“As itinerâncias pelo interior de Minas Gerais consolidam uma política pública de democratização das artes e que tem sido muito eficaz nas cidades fora da capital. Termos atingido um público recorde, logo na primeira exposição itinerante, confirma a força do interior e, ao mesmo tempo, demonstra a carência que essas cidades têm por atrações culturais e artísticas”, destaca Sérgio Rodrigo.

A exposição GRANDES NOMES – ACERVO FCS inaugurou, no fim de janeiro, a PQNA Galeria, quinto espaço de artes visuais no complexo cultural do Palácio das Artes.  

SERVIÇO

Exposição Grandes Nomes – Acervo FCS

Museu de Congonhas

Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77 – Basílica – Congonhas - MG

Período expositivo: 6 de abril a 30 de julho de 2017

Preço: R$ 10,00 (inteira), de terça a domingo, de 9h às 17h

Entrada gratuita, às quartas-feiras, de 13h às 21h

Classificação: livre

 

 

Pessoas físicas e jurídicas que se destacaram na promoção da paz e do bem-estar social receberam, na manhã desta quinta-feira (30), a Comenda da Paz Chico Xavier, uma das honrarias concedidas pelo Governo de Minas Gerais. O evento aconteceu na cidade de Uberaba, Território Triângulo Sul, e teve o apoio da Prefeitura do município.

Representando o governador Fernando Pimentel, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, efetuou a entrega das comendas aos agraciados deste ano. A solenidade, que aconteceu no Memorial Chico Xavier e foi embalada pelos músicos da Orquestra Municipal de Uberaba, contou ainda com a presença do Secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, e do prefeito de Uberaba, Paulo Piau.

Completam a lista de autoridades o deputado estadual Tony Carlos; o presidente da Câmara de Vereadores de Uberaba, Luiz Humberto Dutra; o presidente do Comitê Permanente da Comenda da Paz Chico Xavier, procurador de Justiça Joaquim Cabral; e o defensor público Marcelo Tonus de Melo Furtado Mendonça, que representou a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais. O Secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, também estava presente na solenidade, e foi um dos condecorados.

Além de Nilmário, foram agraciados com a comenda o corregedor-geral do Ministério Público de Minas Gerais, Paulo Roberto Moreira Cançado; o missionário Adelino Carvalho Lino; a Casa de Chico Xavier; a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Mariana; a entidade Obras Sociais Vovô Faleiro; e o professor Jair Leonardo Lopes (in memoriam).

Na abertura do evento, o secretário Angelo Oswaldo destacou a relevância da obra de Chico Xavier, bem como a importância da cidade que recebe a solenidade. “Vir a Uberaba é sempre um ato de reencontro com as raízes de Minas Gerais e do Brasil. Trazemos a palavra de solidariedade ao povo da cidade e reverenciamos a memória, a força da espiritualidade e a obra de Chico Xavier. Viemos saudar todos aqueles que, inspirados por Chico Xavier, lutam pela paz”, declarou o secretário de Cultura.

A necessidade cada vez mais atual de haver pessoas que se dediquem pela busca da paz permanente foi lembrada pelo secretário Nilmário Miranda, um dos homenageados. “A paz é fundamental, ainda mais nesse momento de xenofobia e intolerância, coisas que envergonham qualquer ser humano. Me orgulho imensamente de receber essa medalha”, disse.


 

Encontro com o setor cultural 

 

O Secretário Angelo Oswaldo encontrou-se no Memorial Chico Xavier com vários representantes da cultura uberabense. Ele foi homenageado com a oferta de uma bandeira de Folia de Reis, para registrar o reconhecimento de Uberaba pelo registro das folias como patrimônio imaterial da cultura mineira. Uberaba conta com mais de 150 grupos de Folias de Reis. O prefeito Paulo Piau, o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Antônio Carlos Marques, o escritor Guido Bilharinho, o pintor Hélio Siqueira, o paleontólogo Beethoven Teixeira, Olímpia Marra da Cruz e Marta Fernandes de Oliveira, do projeto Cantinho, o poeta e jornalista Jorge Nabut, o pintor Paulo Miranda, Gilberto Rezende diretor da Casa do Folclore, João Eurípedes Sabino, presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, estavam presentes à reunião.

 

 

 

 

 

 

 

Entre os dias 31 de março e 13 de maio os amantes da fotografia conferem a exposição de Miguel Aun que ocupa a CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais.  

Com curadoria de Guilherme Horta, a mostra reúne 67 obras que expressam a singularidade do olhar artístico do fotógrafo, imprimindo em seu trabalho uma identidade muito própria. Reconhecido como um dos mais importantes fotógrafos de Minas Gerais, Aun é apaixonado pela simplicidade do cotidiano do interior, característica evidenciada em seu trabalho. 

Filho de Elias Aun, dono do antigo Foto Elias, estúdio de Belo Horizonte que fazia fotos de todos os tipos, com destaque para a produção de 3x4, desde muito jovem, Miguel Aun teve contato com a fotografia. Mas, antes de adotar a profissão, cursou Engenharia Elétrica na UFMG e concluiu uma pós-graduação em Física. 

Um importante viés da exposição é o resgate da história fotográfica de Belo Horizonte, por meio da história do próprio Miguel e de seu pai que, além de fotografo, foi também precursor na produção de equipamentos fotográficos. No mezanino da CâmeraSete, junto à reprodução do estúdio do fotógrafo, o público encontra fotos da família e diversos equipamentos e objetos que Miguel utilizou como máquinas, equipamentos para revelação e fotos reveladas em papéis Vintage. 

Sete Recortes

O primeiro dos sete recortes é Portas e Janelas, um mosaico de imagens de janelas e portas vazias que recepcionam o público na CâmeraSete. O percurso segue com o recorteBitola Estreita, que reúne fotografias do trecho entre as cidades mineras de Tiradentes e Antônio Carlos, tiradas em 1978. O nome da série remete à distância entre os trilhos de trem, chamada de Bitola, que neste trecho é menor do que a distância padrão. 

O público tem contato ainda com imagens da tradicional Feira de Pirapora, na série que traz registros de pessoas que comercializam queijos, verduras, frutas e animais. São retratados também diferentes Ofícios tradicionalmente mineiros, como alfaiataria e limpeza urbana, além de um recorte que revela Cenas Pinçadas do Cotidiano.

Na Série Boi No Muro, estão duas fotografias selecionadas, vencedoras do prêmio Masp Pirelli. O último recorte, Janelas e Portas, inverte a lógica do primeiro, agora com imagens de indivíduos que integram e compõem as fotos. 

 

 

EVENTO
Miguel Aun

DATA                   
31 de março a 13 de maio

HORÁRIO
Terça a sábado das 9h30 às 21h

LOCAL
CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais

ENTRADA GRATUITA

CLASSIFICAÇÃO LIVRE

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO
(31) 3236-7400


 

Testemunha do barroco mineiro e rico exemplar do Patrimônio Cultural brasileiro, a cidade de Congonhas abre suas portas para receber mais uma de suas igrejas restaurada pelo PAC Cidades Históricas. A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição está sendo devolvida para a população após os trabalhos de valorização e conservação dos elementos artísticos de seu interior, que conta com obras de Aleijadinho e Manuel Francisco Lisboa.

Um dos símbolos da arquitetura religiosa no Brasil, a Igreja Matriz, como é conhecida, é a terceira obra do PAC Cidades Históricas concluída em Congonhas. Sua conclusão e entrega à comunidade foram celebradas no dia 30 de março, às 10h, com a presença da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, do diretor do PAC Cidades Históricas, Robson Antônio de Almeida, da Superintendente do Iphan/MG, Célia Corsino, do chefe da representação regional do Ministério da Cultura em Minas Gerias, Aníbal Macedo, e do prefeito de Congonhas, Zelinho Cordeiro.

 

 

 

O projeto de restauração, que contou com investimentos de cerca de R$1,4 milhão do Governo Federal, visou a restituição da integridade física, estética e histórica dos bens artísticos do interior da Igreja Matriz, tais como o retábulo do altar-mor, a tribuna da capela-mor e o Arco do Cruzeiro. Além da preocupação com imunização, reintegração de perdas cromáticas e recomposição de partes faltantes, a obra do PAC Cidades Históricas também observou a valorização do conjunto arquitetônico da Igreja como um todo. Desse modo, realça a riqueza histórica e artística da Matriz, marcada pelo altar de rara beleza e uma das naves mais espaçosas de Minas Gerais. 

Igreja Matriz Nossa Senhora da ConceiçãoO patrimônio da Igreja Matriz e Congonhas
Tombada individualmente pelo Iphan em 1950, a Igreja Matriz é uma construção do século XVIII, elevada à Paróquia em 1749, três anos após a criação do distrito de Congonhas. A tribuna e a capela-mor, datada de 1764, foi dourada por Manuel Francisco Lisboa. Já o frontispício, com pórtico esculpido, é uma obra de Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), artista que tornou a cidade de Congonhas mundialmente conhecida pelas imagens esculpidas dos 12 Profetas, sua obra prima, tombado pelo Iphan em 1939 e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial em 1985. 

PAC Cidades Históricas
Em Minas Gerais, oito cidades foram contempladas com ações do PAC Cidades Históricas. Entre elas, está Congonhas, com dez ações incluídas, sendo a Restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição a terceira a ser concluída. Além dela, já foram concluídas as obras de Restauração da Igreja do Rosário e Requalificação urbanística da Alameda Cidade Matozinhos de Portugal.

O PAC Cidades Históricas está presente em 44 cidades de 20 estados brasileiros, totalizando R$1,6 bilhão em investimentos em 424 ações. O Programa é uma linha exclusiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criada em 2013 para atender os sítios históricos urbanos protegidos pelo Iphan, proporcionando a revitalização das cidades históricas, a restauração dos monumentos e a promoção do patrimônio cultural, com foco no desenvolvimento econômico e social e no suporte às cadeias produtivas locais.


 

Aos 70 anos, e já tendo participado de diversas coletâneas, José Amâncio de Carvalho resolveu que era a hora de organizar sua própria compilação como forma de reunir em um único volume todo seu trabalho. “Soldas Poéticas” que será lançado neste sábado (1º de abril), às 9h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, traz aproximadamente 90 poemas do escritor, artista plástico e professor aposentado de escultura, desenho e modelagem pela UFMG. O humor, a sátira e o amor permeiam a obra do poeta, que já acumula dez prêmios literários na bagagem, incluindo o recebido da Academia Mineira de Letras pelo poema Vide Bula.

Para Carvalho, o texto poético é como uma colcha de retalhos, em que a união de diversos elementos se sobrepõe para formar significados. “A poesia nasce do acaso, nasce de um jogo de palavras extraído de um baú imaginário. A poesia é uma espécie de ilustração do cotidiano”, afirma o poeta.

Como forma de estabelecer um vínculo entre poesia e artes plásticas, Carvalho ilustrou alguns poemas presentes no livro. “Escolhi os textos de forma aleatória. A ideia é criar uma conversa entre o desenho e o conteúdo para ampliar os possíveis entendimentos”, explica.

Confira abaixo um dos poemas que compõem o livro “Soldas Poéticas”.

 

 VIDE BULA

Barbara bala

         Que abala a sorte

                 abala à bílis

CAUSA MORTIS

VIDE BULA:

Eleitos colaterais:

                   Poluição

Contra indicação:

                   Desmatamento

Posologia:

VIDE BALA

VIDE BULA

VIDE BILIS

VIDEO TAPE

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:

   SOMOS PREJUDICIAIS À SAÚDE

               MADE IN AMAZÔNIA

 

SERVIÇO

Lançamento do livro Soldas Poéticas, de José Amâncio de Carvalho    

Data: 01/04/2017

Horário: 9h às 12h      

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita


Com o objetivo de apresentar as programações religiosas dos municípios mineiros, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) lança neste sábado (1º de abril) a campanha da Semana Santa 2017. Com o slogan “Viva a Semana Santa em Minas!”, os rituais se transformam em palco para importantes encenações.

De norte a sul do Estado, as ruas ganham cores, simbolismos e personagens que fortalecem a tradição da Semana Santa em Minas Gerais. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção, que tem início no Domingo de Ramos, data que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, e termina no Domingo de Páscoa, com a celebração da Ressurreição.

Na capital, a Semana Santa é celebrada pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte. Já na Grande BH, o Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté, é um dos roteiros mais procurados pelo turista religioso. A tranquilidade do lugar, situado a 1.700 metros acima do nível do mar, é propícia para momentos de reflexão e orações.

Pautados pela fé, em todos os cantos do estado também há programações tradicionais representadas por espetáculos repletos de emoção. A encenação da paixão e morte de Cristo é apresentada por paróquias de vários municípios. “Considerado um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais, o turismo religioso movimenta o setor e atrai visitantes de todo o mundo. As celebrações da Semana Santa são um convite ao turista, tanto mineiro quanto de outras regiões, para conhecer as tradições religiosas do Estado”, diz o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Cidades históricas

Nas cidades históricas mineiras, a população sai às ruas para acompanhar a programação com procissão, cortejos, missas e teatros específicos para a data. Em Ouro Preto, a Semana Santa mobiliza toda a população e encanta quem passa pelos tapetes de flores e serragem estendidos pelas ruas da cidade, ligando as matrizes de Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora da Conceição.

Na noite da quarta-feira santa é celebrado o Ofício das Trevas, de origem medieval. Na ocasião, apenas um candelabro ilumina o local e, ao final de cada salmo, uma vela é apagada. Na sexta-feira da Paixão, a procissão do enterro, marcada pelo silêncio, é considerada por muitos fiéis o momento mais bonito de toda representação bíblica. Já no domingo de Páscoa, os turistas e fiéis percorrem o caminho desenhado em tapetes coloridos, comemorando a ressureição de Cristo.

Vale ressaltar que o feriado é também uma oportunidade para conhecer a beleza da arquitetura barroca da cidade tricentenária, que atrai turistas nacionais e internacionais. 

Em São João del Rei, o destaque vai para os tapetes de serragem, confeccionados pelos fiéis para a passagem das procissões. A cidade onde os sinos falam é tomada pelo clima de religiosidade e conta, em sua programação, com diversas procissões, missas e encenações. O Descendimento da Cruz, que acontece na sexta-feira santa, é um dos momentos cênicos mais ricos e tradicionais, no qual é retratada a descida de Jesus da cruz, além do Canto da Verônica e o canto dos passinhos na procissão do enterro, todos em latim. A expectativa, segundo a prefeitura, é que a cidade receba, durante o feriadão, pelo menos 30 mil pessoas.

 

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Créditos: marothavio / ouro preto

Todos os anos centenas de visitantes chegam a Diamantina para participar das celebrações da Semana Santa, um período de reflexão e também uma oportunidade para vivenciar experiências turísticas e culturais na cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade.
Diamantina mantêm ritos tradicionais nas celebrações da Semana Santa, que começam no Domingo de Ramos, prosseguem com a Procissão do Encontro, a cerimônia do Lava-Pés, a Sexta-Feira da Paixão, com a crucificação e morte de Cristo, o Descendimento da Cruz - e termina com a Ressurreição, no Domingo de Páscoa. Uma das tradições mais antigas preservada na cidade é a “Guarda Romana”, bem cultural imaterial no vasto patrimônio cultural diamantinense, no qual mais de 50 homens caracterizados participam da procissão do Enterro do Senhor morto, cumprindo papéis específicos: o de guardas que acompanham Jesus Cristo do percurso da condenação à ressurreição. Vestidos a caráter, portando escudos e alabardas, eles participam também da Via Sacra.
As comemorações da Semana Santa em Mariana atraem um grande número de turistas. Na Procissão das Almas, uma das mais tradicionais, os fiéis se cobrem de lençóis brancos e, com velas nas mãos, saem pelas ruas do Centro Histórico. As festividades incluem ainda bailes, shows, Malhação do Judas e decoração de ruas com tapetes de flores e serragens coloridas.

Em Congonhas, as procissões, ao som das matracas e o toque fúnebre das bandas de música relembram o cortejo de Jesus aprisionado. Mais de 200 atores representam as figuras bíblicas do Velho e Novo Testamento. A Praça da Igreja Matriz se transforma em palco para a encenação da Santa Ceia. A encenação paralitúrgica da Crucificação de Cristo, no Adro dos Profetas, também é considerada um dos pontos altos da programação. Finalmente, o turista ainda pode assistir o Sermão da Montanha e Exposição de Tapetes Ornamentais “Artechão”.

Tecnologia em Araxá

Um fantástico musical de luzes e fogos acontece em Araxá, contando os principais momentos da paixão de Cristo. Tecnologia de projeção mapeada, música e muita emoção são os principais atrativos do evento “Páscoa Iluminada”, que utiliza como cenário o cinematográfico Grande Hotel de Araxá.
Com mensagens de paz, alegria e renovação, os espetáculos se estendem por vários dias, tendo início na sexta-feira da Paixão. A programação diferenciada recebe visitantes de todo o Estado para acompanhar o teatro “Jesus: Paixão, Vida e Luz”, um impactante show tendo como pano de fundo a maior projeção mapeada já realizada no Brasil - o Aleluia Lago Show, um musical realizado dentro do Lago do Grande Hotel, com projeções na cortina de água. Além disso, um divertido musical circense repleto de efeitos especiais sobre a Páscoa anima a festa da garotada.
Sabará, Tiradentes, Serro e diversas outras cidades mineiras também já estão se preparando para receber os fiéis. Não faltam, portanto, boas e encantadoras opções para os turistas.


 

A Contato Filmes, iniciativa da ONG Contato, promoverá, em parceria com a UNA, dois debates internacionais para discutir a atuação da mulher no mercado audiovisual e apresentar um panorama do que vem sendo produzido pelo setor na América Latina.

Com o apoio da ANCINE (Agência Nacional de Cinema) e a presença da diretora da Agência, Débora Ivanov, o primeiro debate ocorrerá no dia 3 de abril, no auditório da UNA (Rua da Bahia, 1723 – Lourdes), às 19h. Ivanov trará dados da última pesquisa realizada pela ANCINE sobre a presença da mulher no cenário econômico e artístico do audiovisual nacional. Também estará presente no evento a promotora do Selo Bechel (Suécia), Ellen Tejler, que irá avaliar a participação feminina em filmes estrangeiros. A mesa ainda será composta pela cineasta e coordenadora do curso de Cinema da UNA, Carla Maia.

O segundo debate acontecerá no dia 6 de abril e também será realizado no auditório da UNA, às 19h. A discussão terá como foco o cenário dos novos modelos de desenvolvimento do audiovisual na América Latina e contará com a presença do consultor internacional, Fernando Vicário, e do ex-presidente da SPCINE e professor da Universidade Federal de Florianópolis, Alfredo Manevy.

O evento é gratuito e terá tradução simultânea.

 

SERVIÇO

O ATIVISMO E A QUESTÃO DE GÊNERO NO CINEMA BRASILEIRO

Debatedoras:

  • Debora Ivanov - Diretora da ANCINE (Agência Nacional de Cinema)
  • Carla Maia - Coordenadora do Curso de Cinema da UNA
  • Ellen Tejler - Promotora do Selo Bechdel em salas de exibição (Suécia).

Data: 03/04/2017

Local: Auditório da UNA - Rua da Bahia, 1723, Lourdes, Belo Horizonte/MG

Horário: 19h

 

NOVOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO PARA O AUDIOVISUAL NA AMÉRICA LATINA

Debatedores:

  • Fernando Vicário Leal - Consultor Internacional (Espanha)
  • Alfredo Manevy – Professor e Ex-Presidente da SPCINE

Data: 06/04/2017

Local: Auditório da UNA - Rua da Bahia, 1723, Lourdes, Belo Horizonte/MG

Horário: 19h


Ciente da programação voltada para as cidades circuitadas, Samor procurou a Setur para apresentar os projetos que abraçam as festas tradicionais que compõem o calendário turístico local. Entre elas, a Festa da Manga e o Festival de Música – Prêmio Ary Barroso de Música foram citados. Além disso, o município que é considerado o principal polo moveleiro do Estado realiza a Feira de Móveis de Minas Gerais – Femur.


Associado ao Circuito Turístico Serras de Minas, Ubá solicitou apoio para fomentar o turismo e continuar atraindo visitantes. “Nosso objetivo é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Ainda durante a reunião, o secretário ressaltou seu compromisso com a cidade e prontamente colocou sua equipe à disposição de Ubá garantindo um olhar diferenciado que permita promover o turismo. “A Setur está de portas abertas para receber as demandas municipais e auxiliar em questões técnicas. Nosso grupo é altamente qualificado para contribuir com as necessidades locais em busca de fomento turístico”, conclui.


O deputado estadual Celinho do Sinttrocel, o chefe de gabinete do Ouvidor Geral do Estado Wadson Ribeiro, Hebert Levi, o vice-presidente do Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas, Hélio Anísio e o superintendente Metropolitano do vale do Aço, Guilherme, também estão presentes.


Após apresentar a pasta para os presentes, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância dos municípios permanecerem associados aos circuitos turísticos. “Nossos programas são voltados para as cidades circuitadas. Dessa forma, estamos contribuindo com os municípios por meio de dois projetos: o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística”, afirma.


Segundo o secretário, essas ações são essenciais para que o turismo municipal possa se fortalecer e cooperar para o desenvolvimento econômico dos municípios.  “Nossa equipe está trabalhando para projetar o Estado e seus atrativos nacional e internacionalmente”, revela Faria.

Ainda durante a reunião, os representantes tiveram a oportunidade de levantar alguns questionamentos e sinalizar suas demandas locais. Recuperação de atrativos, melhorias em estruturas, capacitação das equipes, entre outros assuntos, foram levantados.


Prontamente, o secretário colocou a equipe técnica da Setur a disposição para auxiliar nas questões e uma Reunião Técnica de Alinhamento (RTA) para envolver os municípios associados ao circuito já está previamente agendada para o próximo mês de maio.


 

Na trajetória espetacular mas verossímil de O Cônsul do Rei, que caminhos José Alcino Bicalho trilhou? Que escolhas fez? Seguiu um plano? Quais eram seus projetos? Em que medida se realizaram? Que fatos alheios interferiram nos seus planos? As respostas você encontra no livro que será lançado dia 7 de abril, na Câmara Municipal de Miradouro.

Inserida deliberadamente na História do Brasil e tendo nesta seus pontos de inflexão como roteiro objetivo do percurso, a obra “O Cônsul do Rei” narra a trajetória de José Alcino Bicalho: brasileiro, nascido no interior das Minas Gerais, que teve uma vida longa – foram 96 anos de atividade e lucidez mental, moral e política –, profícua e inspiradora.

Quais fatos teriam influenciado a vida de José Alcino? Em que medida? O habitante comum é aquele que menos se vê afetado pelos acontecimentos externos? Como dizem no interior de Minas: a melhor cidade para se viver é aquela que não é notícia. Mas, sem dúvida, não foi assim com José Alcino. Mas, poderia ter sido. O que ocorreu?

O Cônsul do Rei é uma inspiradora e emocionante história real, construída entre o rigor da cátedra acadêmica e o vigor da admiração pela história humana. Ao final, tem-se a compreensão do porquê essa trajetória singular mereceu ser inscrita na História coletiva do Brasil. Enfim, uma figura que merece ser conhecida e reconhecida por todos os brasileiros, principalmente nos dias de hoje, como exemplo de esforço e realização, comprovando que o progresso que se alcança individualmente com integridade, empenho e honradez, iniludivelmente repercute positivamente em benefícios do bem coletivo da sociedade.

Este projeto foi viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio das lojas Ricardo Eletro.

 

 

Setur recebeu representantes do Circuito Serras de Minas

Os prefeitos José Diogo Drummond Neto, de Teixeras; Angelo Chequer, de Viçosa; Elísio Perreira, de Barra Longa; Gustavo Castro, de Guaraciaba; Silvério da Luz, de Rio Doce; Luis Carlos Faustino, de Acaiaca; João Bosco Coelho, de Dom Silvério, Wagner Damião, de São Miguel do Anta;  Luiz Henrique Macedo, de Araponga e secretários municipais também estiveram presentes.

O secretário de Turismo, Ricardo Faria, apresentou algumas demandas da Setur que irão beneficiar a associação de municípios. Entre elas, os programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Villas e Fazendas de Minas, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

A Setur já está trabalhando para fortalecer o turismo mineiro por meio dos municípios circuitados. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber as cidades mineiras. A nossa equipe técnica está focada em projetos voltados para os circuitos. Nosso objetivo é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário Ricardo Faria.

Com o propósito de aproveitar todos os dias em terras mineiras, foi sugerido um roteiro aos portugueses com muitas atividades a fim de mostrar o que Minas Gerais tem de melhor.

Após descansarem do longo trajeto, cerca de nove horas e meia, o casal embarcou para uma viagem no tempo. Iniciando a caminhada por Ouro Preto, eles visitaram as principais igrejas, a feirinha de artesanato, o Museu da Inconfidência e a Casa dos Contos. Encantaram-se com a preservação dos casarios coloniais e com os detalhes das obras do mestre Aleijadinho. “Ouro Preto foi sempre um sonho para mim. E isso aqui foi melhor do que sonhei. Esse lugar é mágico e estou apaixonada por tudo isso”, afirmou a jornalista Rafaela Aurino.

Partiram, então, rumo à Mina da Passagem e o centro histórico da cidade de Mariana.  Uma parada rápida em Congonhas para conhecer os 12 profetas no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos e seguiram rumo a Tiradentes.

Em Tiradentes, vivenciaram muita arte nos ateliês espalhados pelas ruelas, além do Museu do Padre Toledo e a Matriz de Santo Antônio, em que tiveram o prazer em ouvir o imponente órgão, construído em Portugal entre 1785 e 1788, sendo tocado. São João Del Rei não poderia ficar sem ser vista, suas belas igrejas e ruas charmosas também foram apreciadas pelo casal.

Ainda durante a visita, o casal retorna à capital para conhecerem BH e seu entorno. Uma parada para conhecer o Instituto Inhotim que foi considerada pelos jornalistas uma boa surpresa, diante de tamanha imensidão e obras tão belas, em um ambiente agradável junto aos jardins botânicos.

 

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Em Belo Horizonte, eles visitaram a Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mineirão, o Mercado Central e a Praça da Liberdade. Antônio Monteiro se impressionou com tamanho desenvolvimento da cidade. “Vim aqui há dez anos. E hoje vejo como a cidade se desenvolveu no aspecto da cultura. Este Circuito Liberdade é maravilhoso. Não esperava encontrar tantas preciosidades no coração da cidade. Sem falar nas obras maravilhosas de Oscar Nieymer”, declara emocionado o jornalista.

No último dia de visitas, o casal fez um tour por atrativos do Circuito Veredas do Paraopeba. Conheceram pousadas para descanso em meio à natureza, descobriram aventura e diversão, além de assistirem alguns voos livres na Serra da Moeda. Mas para coroar a viagem, assistiram a algo novo, a produção de cerâmicas com a técnica de queima de Raku feita pela artista Eny Amorim.

A gastronomia mineira esteve presente a todo tempo na viagem, pois mineiro é bom de garfo! Encantaram-se com o feijão tropeiro, o tutu, a couve, a taioba, o ora-pro-nobis, pastel de angu, o pão de queijo, enfim com toda a gastronomia local. Gostaram tanto que até um pouco de pimenta biquinho levaram a Portugal para degustarem e também plantar. Dessa forma, segundo eles, sempre terão um pedacinho de Minas Gerais em casa.

A ação foi realizada pela Setur com o apoio dos circuitos turísticos Trilha dos Inconfidentes e Veredas do Paraopeba em conjunto com diversos estabelecimentos das cidades visitadas que ofereceram seus serviços, contribuindo assim para o sucesso da ação.

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Compreender e, de certa forma, estabelecer um diálogo com as ideias de quem esteve por trás de obras de arte que marcaram um determinado tempo é um fetiche antigo. É um pouco dessa premissa que Aforismos musicais (extraídos de sua correspondência completa), de Wolfgang Amadeus Mozart, leva ao leitor. Editado e traduzido pelo escritor e acadêmico Mário Alves Coutinho, o trabalho, publicado pela editora Editora Tipografia Musical, é resultado de um cuidadoso processo de seleção de trechos extraídos da correspondência de Mozart, um dos compositores mais celebrados de todos os tempos. O lançamento acontece às 11h do próximo sábado (1º de abril), na livraria Quixote (rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte/MG).

Dividido em três partes, o livro é composto de um ensaio escrito por Coutinho, além de aforismos presentes nas correspondências de Mozart e por textos, também aforísticos, de artistas e intelectuais sobre o compositor. “Já havia escrito sobre Mozart e resolvi ampliar um pouco a perspectiva. Tentei demonstrar ao leitor as características relevantes que permeavam suas composições e alguns traços da vida pessoal e política. A música dele é extremamente revolucionária e isso, sem dúvida, estava associado às suas posições ideológicas”, pontua o organizador da obra.

Os aforismos de Mozart aparecem em ordem cronológica e vão desde sua infância até o ano de seu falecimento, em 1791. Os textos refletem as diversas dicotomias do compositor e passam pela bonança e tormenta, o religioso e o revolucionário, o amoroso e o escatológico, o ponto e o contraponto, o divino e o humano. “Escolhi textos que tinham relevância para o leitor moderno, reflexões sobre vida e morte, temas culturais, políticos e eróticos”, conclui o autor.

Wolfgang Amadeus Mozart

Nascido em 1756, em Salzburg, na Áustria, foi autor de mais de 600 obras de música clássica. Escreveu sinfonias, concertos, peças para câmara, ópera, piano e coral. Com apenas seis anos já excursionava pela Europa apresentando suas composições. Considerado um gênio, começou a compor sua primeira sinfonia em 1764. Aos doze anos, finalizou sua primeira ópera, chamada de A falsa simples e escrita em 1768. Mozart foi aclamado pela sua genialidade e influenciou nomes como Beethoven, mas também sofreu com o conservadorismo estético e moral de sua época. O compositor morreu precocemente aos 35 anos, tendo escrito a aclamada ópera A Flauta Mágica pouco meses antes de falecer.

 

SERVIÇO

Lançamento do livro Aforismos musicais (extraídos de sua correspondência completa), de Wolfgang Mozart, editado e traduzido por Mário Alves Coutinho

Data: Sábado, 1º de abril

Horário: 11h

Local: Livraria Quixote - rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte/MG, telefone 31 3227-3077.

Entrada: Gratuita

 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, publica hoje (29/03), no Diário Oficial, o edital que convoca a sociedade civil para compor a comissão de análise dos projetos culturais a serem incentivados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC 2017.

As inscrições estão abertas até o dia 29/04 para entidades representativas, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, de âmbito estadual, interessadas em participar da Comissão Técnica de Análise de Projetos - CTAP, à qual caberá avaliar e aprovar os projetos a serem inscritos no edital da lei de incentivo.

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação da Comissão Técnica De Análise de Projetos - Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017

Ricardo Faria, destacou a importância dos municípios estarem circuitados e, também, do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, ressaltou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Circuito Turístico Verde -  Trilhas dos Bandeirantes

O Circuito Verde - Trilha dos Bandeirantes é marcado pela passagem das bandeiras. Nesta região os Bandeirantes ou seus seguidores deixaram traços marcantes que se confundem com o progresso. Com festividades e hospitalidade, a região oferece eventos durante todo o ano. As tradições folclóricas também são mantidas através das Bandas de Música, dos Grupos de dança, dos Corais, dos Congados e Reisados. A religiosidade e a cultura também estão presentes em diversas manifestações.


Dois grandes nomes mineiros da música, com carreiras consolidadas, a cantora Titane e o compositor Túlio Mourão escolheram a Basílica de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas, para um show de gravação do espetáculo “Paixão e Fé”, no dia 29 de março, às 20h, com registro exclusivo da Rede Minas. O evento é aberto ao público.

Na ocasião, em torno de 50 profissionais estarão envolvidos no projeto que, além de registrar as canções ao vivo, também documentará o patrimônio cultural local e as paisagens naturais devastadas pela mineração no entorno.

A apresentação é derivada do disco de mesmo nome gravado pela dupla em 2016, na data que relembrou um ano do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, o maior desastre ambiental do Brasil. Sintonizados com o delicado momento que o país atravessa, os artistas encontraram na cidade de Congonhas, povoada pela rica arte barroca e vítima da atuação implacável da mineração, o ambiente ideal para reverberar o objetivo central da parceria: derramar poesias sobre um quadro de incertezas, antagonismo e fragmentação.

No novo álbum estão algumas canções geradas nessas regiões de Minas, outras de artistas que tem diálogo e reflexão sobre essas culturas e canções que exibem seu genuíno encanto e ainda outras que exalam pura perplexidade. O projeto é uma parceria dos artistas com o Museu de Congonhas por meio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (Fumcult).

O especial ainda não tem data de exibição na Rede Minas, mas a emissora mostrará detalhes e bastidores da gravações em suas redes sociais oficiais: Facebook, Instagram e Twitter. Não deixe de acompanhar.

Túlio e Titane na ocasião da gravação do CD. Foto: Eliane Gouvea

 

Sobre Titane

Intérprete por excelência, Titane faz parte da geração que renovou a MPB nos anos 80. Em seu repertório comungam, em estado sempre híbrido, músicos da nova geração de Minas, clássicos da MPB, temas instrumentais, canções tradicionais e influências do congado mineiro, manifestação artístico-religiosa de raízes afro-brasileiras.

Sobre Túlio Mourão

A música instrumental de Túlio Mourão, apresentador do Noturno, se apoia numa consistente construção melódica. O exercício e a vivência como premiado autor de trilhas sonoras lhe permite criar temas que estão muito longe de meros pretextos para improvisação. Túlio busca um perfil pessoal e original dentro da música instrumental brasileira, metabolizando elementos que vão da música erudita aos cânticos religiosos da tradição sacra e popular de Minas Gerais. O pianista exercita um perfil mais brasileiro e rítmico através de uma estimulante dinâmica entre a mão esquerda e direita, resultando numa síntese batizada de jazzmineiro.

 


 

Para estimular os setores da economia criativa e desenvolver territórios e pequenos negócios por meio de ações de capacitação e formação de redes, o Sebrae-MG está realizando uma série de workshops voltados a empresas e pessoas que atuam no segmento.

Com inscrições até 31 de março, o curso “FAST INNOVATION: Criando Novas Oportunidades com o Sprint” vai abordar o design Sprint, um processo criado pela Google Ventures que oferece a oportunidade para responder de forma rápida e efetiva aos principais desafios do negócio através do design, prototipação e teste de ideias com usuários. O workshop, que acontece no dia 4 de abril, será ministrado pelos consultores da CoolHow, Tiago Belotte e Leo Duarte. As vagas são limitadas e o valor do investimento é de R$ 100,00. Para se inscrever, entre em contato com o Sebrae por meio dos telefones 31 3285 -2622 ou 0800 570 2622.

Os cursos estão sendo ministrados na Casa da Economia Criativa (rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG), criada pelo Sebrae, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, para oferecer suporte em ações da economia criativa por meio de capacitações que contribuam para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos criativos.

Confira a lista dos workshops em economia criativa oferecidos pelo Sebrae-MG.

FAST INNOVATION: criando novas oportunidades com o Sprint

Data: 4 de abril

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

FERRAMENTAS PARA NEGÓCIOS CRIATIVOS

Data: 18 de abril

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

DIGITAL BRANDING

Data: 9 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Data: 23 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

FAZER ACONTECER: comportamentos e atitudes do novo empreendedor

Data: 06 de junho

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

No Dia Internacional do Teatro, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, visitou nesta segunda-feira (27/3) o Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte, sede do grupo Galpão, que completa neste ano 35 anos de existência. Pimentel, que assistiu um trecho da peça “De tempo somos – Um sarau do Grupo Galpão”, citou o “espírito de resistência do Galpão” como exemplo do caminho a ser trilhado no país. Esta foi a primeira vez que um governador visitou a sede do grupo.   

“Fazendo uma brevíssima reflexão do país que nós queremos, com o qual sonhamos, pelo qual nós trabalhamos, não queremos o país do ódio, da intolerância, da discriminação. Queremos o país do Galpão, desse convívio, dessa solidariedade, desse ambiente de amor. Se continuarmos nos esforçando, como vocês fizeram nesses 35 anos, havemos de chegar lá. Então, acho que, com esse espírito de resistência do Galpão, mas ao mesmo tempo e acima de tudo de esperança, que a gente deve continuar trilhando esse caminho”, afirmou o governador.

Também participaram da visita os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, de Cultura, Angelo Oswaldo, e de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, o diretor-presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, e o cineasta Helvécio Ratton.

Em carta lida pelo diretor-geral do grupo, Roberto Franco, ao governador, a companhia destacou seu trabalho e torcida pela recuperação democrática do país. “O grupo Galpão age e torce pela recuperação do tecido social e democrático brasileiro que vem sendo ameaçado no momento presente, mas, assim como o teatro, resistirá”, afirma o documento.

Também foi lembrado o apoio dado pelo governo do Estado, por meio da Cemig, ao grupo. “O apoio permite que estejamos aqui hoje e, nesta ocasião, fazemos um especial agradecimento ao governo de Minas e à Cemig pela compreensão do momento pelo qual passa o grupo, e pela rápida e efetiva ação quando solicitado. Sem este apoio o Galpão certamente teria de suspender suas atividades, fato que nunca aconteceu em nossa história”, completou Franco.

História

O Grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro, cuja origem está ligada à tradição do teatro popular e de rua. Criado em novembro de 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público.

Já foram realizados 23 espetáculos, participações em 48 festivais internacionais, 17 países visitados, 75 festivais nacionais, mais de 2.900 apresentações. Receberam mais de 100 prêmios brasileiros, se apresentando em mais de 260 cidades para mais de 1,7 milhão de espectadores. Governador Fernando Pimentel visitou o Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte


 

O Governo de Minas Gerais estendeu até a próxima quarta-feira (29/3) o prazo de submissão de projetos para o edital de concessão de patrocínio. Com o novo prazo, serão aceitos os projetos protocolados na Cidade Administrativa até as 17h do dia 29/3 e os enviados pelo Correio na mesma data.

O Edital 01/2017 é destinado às ações ou atividades nos seguintes ramos: cultural, esportivo, social, ambiental, educacional, assistencial, agricultura, pecuária, saúde, turismo, ciência, tecnologia, segurança pública, economia, trabalho e emprego.

Podem participar pessoas jurídicas que atendam aos requisitos necessários, discriminados no edital.

Caso o projeto esteja de acordo com as especificações, o interessado deverá preencher o formulário que se encontra disponível aqui e enviá-lo por correio ou entregar pessoalmente para Secretaria de Estado de Governo – Gabinete do Secretário Adjunto – Edital de Patrocínios de eventos nº 01/2017 no endereço abaixo:

Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, Primeiro Andar, Cidade Administrativa, Bairro Serra Verde, CEP: 31630-901.

O envelope deverá conter os seguintes campos:

DESTINÁTARIO

CHAMAMENTO PÚBLICO DE PATROCÍNIO A PROJETOS E EVENTOS Nº 01/2017

COMISSÃO DE SELEÇÃO INTERNA REFERENTE AO EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PATROCÍNIO A EVENTOS Nº 01/2017

SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO – GABINETE DO SECRETÁRIO ADJUNTO

REMETENTE:

Nome do projeto:

Proponente:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

E-mail:

Dúvidas Frequentes

1 - Municípios podem participar do Edital de Patrocínio?

Sim.

2 - Empresas de fora de Minas Gerais podem participar do Edital?

Não existe vedação na participação de empresas de fora de Minas Gerais.

3- O evento pode ser realizado fora do estado de Minas Gerais?

Não existe vedação na realização de eventos fora de Minas Gerais, todavia deve ser demonstrado o ganho que o evento trará para o Estado, bem como para os mineiros.

4- Microemprendedor individual pode participar do Edital?

Sim.

5- Pessoa física pode participar do Edital?

Conforme o item 2.4.4 o Edital não se estende à pessoa física

6- É necessário ter conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica para concorrer?

Não é necessário abrir uma conta em Banco Oficial para concorrer ao Edital. Caso o projeto seja selecionado, o Proponente deverá indicar a conta em um desses Bancos.

7- A documentação deverá ser entregue no ato de inscrição?

Não. A documentação deverá ser entregue após a seleção do projeto.

8- Quantos projetos um mesmo proponente pode inscrever?

Não existe limite de inscrição de projetos por proponente, podendo ser inscritos quantos projetos achar necessário. Todavia, será selecionado apenas um projeto por proponente, prevalecendo o com a maior nota.

9- O evento poderá ser realizado após 31 de dezembro de 2017?

Não. O evento deverá começar e terminar em 2017.

10. Serão aceitas as propostas recebidas depois do dia 29 de março de 2017?

Serão aceitas as propostas postadas no correio até às 17 horas do dia 29 de março de 2017. Não serão aceitas as propostas postadas via correio, protocoladas ou entregue pessoalmente após o dia 26 de março.

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Para esclarecer dúvidas, o interessado deve entrar em contato com a Segov pelo telefone ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


 

Com quatro livros no currículo, Everaldo Chrispim lança nesta terça (28) a coletânea de contos “Como se Tudo Brilhasse”, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. As narrativas que compõem o livro têm como ponto em comum a surpresa diante da realidade e a sensação de que as aparências são capazes de nos confundir e mascarar percepções. “A verdade é sempre parcial. Ela é uma leitura individual que se faz do mundo. É claro que esse individual é sempre permeado pelo todo que o cerca”, pontua Everaldo. O evento tem início às 19h e a entrada é franca.

O livro apresenta ao leitor doze contos, dentre eles “O afeto floresce nas sombras”, que esmiúça a história de um pai que sabe que o filho, e, por consequência, o neto, não estão ligados a ele biologicamente. “O texto tem um viés freudiano, trabalha a questão do afeto e da aproximação que se estabelece mesmo num possível ruído”, avalia o autor de 73 anos. Outro destaque da obra é “Como se tudo brilhasse”, conto que dá título ao livro e que narra a história de uma menina que tenta, a partir de uma leitura pré-condicionada, identificar um possível problema que acomete sua família.

Influenciado pela literatura de Sergio Sant’ Anna, o escritor e otorrinolaringologista acredita que o ofício de médico contribuiu para sua escrita. “A medicina auxilia muito no aspecto da percepção do outro, de escutar, de aprender que muito pode ser dito com pouco”, comenta Everaldo.

O lançamento de “Como se tudo brilhasse” contará com a apresentação do grupo vocal Coral Coro de Cobra, que cantará um repertório de sambas, choros e MPB.

Trecho do conto “O afeto floresce nas sombras”

Meu neto nasceu ontem. Olhei sem cuidados o seu rosto pequeno, passei a mão nos cabelos ralos e observei os olhos amendoados. Os pais estavam exultantes. Meu filho quase não se cabia de orgulho, sorria tolamente e ficou a olhar a criança que resvalava a boca num mamilo com muito pouco leite. Beijei meu filho, minha nora e saí a perambular pelas ruas. Enquanto caminhava pensei que o afeto era fruto do tempo, aquele descaso era absolutamente indevido e só era possível pela lembrança de um momento inconsistente, já de há muito sepultado nas dobras da minha vida.

 

SERVIÇO

Lançamento do livro “Como se tudo brilhasse”, de Everaldo Chrispim

Dia: 28/03/17

Horário: 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Entrada: Gratuita


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Iepha-MG, esteve nesta quinta-feira, dia 23 de março, em Pompéu, localizado na região Central do estado, e recebeu representantes de diversos municípios para mais uma etapa da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural. A pauta do encontro foi a Deliberação Normativa, apresentada pelo diretor de Promoção do Iepha, Fernando Pimenta Marques, aos gestores que atuam na preservação da memória histórica de suas cidades.

“Para que os municípios recebam incentivos e efetivem suas políticas públicas de preservação do patrimônio cultural por meio da lei conhecida como Robin Hood, é necessário conhecer a nova Deliberação Normativa aprovada em 2016 pelo Conselho Estadual de Patrimônio - Conep de Minas Gerais”, enfatizou o diretor do Instituto.

Conselheiros, secretários, servidores municipais, dentre outros agentes públicos viajaram para Pompéu e tiraram várias dúvidas relacionadas ao ICMS Patrimônio Cultural. Fernando Pimenta Marques aproveitou o evento para reforçar que quaisquer esclarecimentos sobre o programa podem ser encaminhados à equipe do Iepha-MG pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. “Todas as perguntas enviadas pelas pessoas que atuam com o ICMS Patrimônio Cultural em seus municípios são respondidas pela nossa equipe de analistas”, concluiu o diretor de Promoção do Iepha.

Hugo de Castro, diretor de Cultura e Patrimônio Histórico e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, Artístico e Histórico de Pompéu destaca a presença do Iepha na cidade. “As Rodadas não só contribuem para que os responsáveis pelo setor de patrimônio tirem suas dúvidas, como também valorizam os trabalhos realizados para preservar os bens culturais, nos motivando ainda mais a continuar com as nossas ações”, ressaltou Hugo.

Atualmente, Minas Gerais possui cerca 700 conselhos municipais de patrimônio, número que representa mais da metade dos que estão instalados no Brasil. Outro dado importante de 2015, é que cerca de quatro mil bens protegidos no nível municipal estão espalhados pelo território estadual.

O evento foi realizado na Casa de Cultura da cidade, local que reúne acervo de Dona Joaquina do Pompéu e suas gerações.

Além do encontro com representantes de mais de 15 municípios mineiros, a equipe do Iepha visitou a Fazenda São Miguel, construída no século 19, o cemitério dos brancos, onde Dona Joaquina foi sepultada, o cemitério dos escravos - ambos na estrada de terra que liga Pompéu ao município de Papagaios – e o local que teria sido o casarão da “Dama do Sertão”.

Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, é o próximo destino da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, que acontece no dia 30 de março.

 

 

A feira tem marcado sua presença no calendário de eventos anuais do Rio Grande do Sul por sua objetividade. É considerada como o local ideal para o lançamento e divulgação de produtos, serviços e destinos turísticos para o mercado gaúcho, sendo considerado hoje um dos eventos de maior produtividade em negócios de turismo no sul do Brasil.

Durante o evento é possível ofertar os produtos e destinos para um público especializado, capacitar os agentes de viagens, facilitar a divulgação e o contato entre operadores, companhias aéreas, hotelaria e demais segmentos do turismo. A estimativa é de que o evento receba mais de 1000 visitantes.

A participação da Setur nesta feira de negócios, aliada ao treinamento realizado com operadores locais, é uma ótima oportunidade para promover o destino Minas Gerais, “focando na promoção turística dos principais destinos do Estado agregado à gastronomia e as experiências dos turistas, e permitir o intercâmbio de informações com os agentes de viagem da região Sul, por ser um mercado com grande potencial emissivo para Minas”, avalia o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

A feira é uma oportunidade de contribuir para a visibilidade da marca Minas Gerais devido à credibilidade e tradição do evento, dando a chance de demonstrar os produtos turísticos mineiros para os mais qualificados agentes e operadores de viagens, criando assim parcerias estratégicas. “Será possível fortalecer as relações e criar novas possibilidades de negócios com as mais importantes empresas do mercado, associadas à BRAZTOA e à UGART, parceiros estratégicos para promoção e apoio à comercialização dos nossos produtos turísticos”, comemora Faria.

Serviço:
Data: 24 e 25 março de 2017
Local: Centro de Eventos do Barra Shopping Sul – Porto Alegre
Mais informações: http://www.feiraugart.com.br/

Apresentando os novos projetos da secretaria que beneficiam os circuitos turísticos, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, recebeu representantes dos municípios que integram o Circuito Turístico das Águas que atualmente é composta por: Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Lambari, Maria da Fé, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, ressaltou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria. 

Circuito das Águas
Além do poder medicinal de suas águas, do clima e das opções de passeios, as cidades do Circuito Turístico das Águas são famosas por serem muito acolhedoras e agradáveis.  O destino certo para os turistas em busca de alternativas para melhorar ou manter a saúde, que almejam livrar-se do estresse e desejam tranquilidade, relaxamento e muita paz. Os atrativos, além das águas, constituem-se em casarões históricos, parques, balneários, praças e a religiosidade. Vale a pena explorar as delícias da culinária, o artesanato e os recantos que compõem a beleza paisagística dos arredores.


 

Desde o dia 20 de março, o poeta, ficcionista, ensaísta e pós-doutor em Teoria Literária pela Unicamp, Anelito de Oliveira, está ministrando cursos, palestras e congressos sobre Literatura em diversas universidades de Portugal. Mineiro de Bocaiúva (Território Norte), Anelito editou o Suplemento Literário de Minas Gerais de 1999 a 2003 e hoje é professor e pesquisador do Programa de Mestrado em Estudos Literários da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Confira a agenda do professor da Unimontes em terras portuguesas.

27 de março

Local: Universidade Católica de Braga

Atividade: Congresso Paisagem e Literatura

Resumo: Apresentação da comunicação intitulada “Geografia barroca: a paisagem conflitiva de Carlos Drummond de Andrade”, abordagem da relação entre literatura e paisagem em Carlos Drummond de Andrade a partir da cultura do barroco, tal como explorada por José Antonio Maravall. Pretende-se demonstrar como se dispõe uma conflitividade na poética drummondiana resultante dos antagonismos da vida urbana radicados no século XVIII, quando a cultura do barroco triunfa no Brasil, estruturando, de modo marcante, a sociedade mineira.

Dia 29 de março

Local: Universidade do Porto

Conferência: Da angústia: sobre as letras em Minas Gerais

Resumo: Discussão da produção letrada no Estado brasileiro de Minas Gerais, do século XVIII ao XXI, a partir do conceito de angústia espacial proposto com base em referencial teórico vário – psicanalítico, filosófico, geográfico. Demonstrar-se-á a angústia como traço de uma relação conflitiva entre sujeitos e espaço social, donde se pode compreender a configuração de uma cultura do barroco na tradição literária mineira. A conferência é baseada em pesquisa de Pós-Doutorado realizada na Universidade de Campinas (Unicamp) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) no período de 2011 a 2015.

Dia: 03 de abril

Local: Universidade de Évora

Conferência: Homem comum: estética, história e política em Ferreira Gullar

Leitura prévia: poemas “Homem comum”, “O açúcar”, “A vida bate”, “Praia do Caju”, “Dentro da noite veloz”. In: GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991.

05 de abril

Local: Universidade do Minho

Conferência: A tradição do clamor: Cruz e Sousa, Mário de Andrade e Orides Fontela

Resumo: A conferência propõe reflexão sobre uma possível tradição do clamor na literatura, caracterizada pelo drama do sujeito, que se inicia com Cruz e Sousa, tem sua ressonância em Mário de Andrade e alcança ponto luminoso em Orides Fontela.

06 de abril

Local: Universidade do Minho

Conferência: Alterografias: sistema literário, convenções estéticas e experiência afro-brasileira

Resumo: Proposta de releitura do sistema literário brasileiro, conforme formulado por Antonio Candido, em face da experiência histórica de afro-brasileiros, que não compartilham, via de regra, de valores estéticos das elites letradas. Pretende-se apresentar o conceito de alterografia como dispositivo hermenêutico capaz de ensejar a compreensão de obras produzidas a contrapelo da escala de valores estéticos que orienta o sistema literário brasileiro, restando, por isso mesmo, ignoradas sob o argumento de que não são alta literatura, sobretudo quando parecem, inclusive, apenas técnicas, científicas.


Quarenta e sete emissoras mineiras de rádio assinaram termo aditivo para migração de AM para FM, durante a solenidade realizada na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, na manhã desta sexta (24). O secretário Angelo Oswaldo representou o governador Fernando Pimentel. A cerimônia foi organizada pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) e pelo Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTI).

Durante a abertura da cerimônia, o ministro do MCTI, Gilberto Kassab, alertou para o benefício que a medida irá gerar junto à população. "Imagine as milhares de pessoas que serão beneficiadas em um ato como este”, concluiu.

O secretário Angelo Oswaldo também comemorou esse avanço na radiofusão mineira. “Isso é fundamental para a vida socioeconômica e cultural da população. A intenção dessa migração é possibilitar um sinal mais nítido e de mais qualidade para as rádios de Minas Gerais”.

O presidente da AMIRT, Mayrinck Júnior, lembrou a força do rádio mineiro.“Minas Gerais é o estado que mais possui emissoras de rádio no Brasil e a Amirt possui o maior número de emissoras associadas. Quando se concretiza um fato como o de hoje, colocamos as emissoras em igualdade. O rádio nunca morrerá, ele se adapta às novas tecnologias. Com a migração nós estamos vivenciando mais uma evolução do rádio,” disse o presidente.