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2013

Com objetivo de auxiliar os gestores dos circuitos e receptivos turísticos a elaborarem projetos para captação de recursos via editais de patrocínio, a atividade reuniu os Circuitos Turísticos Lago de Três Marias, Velho Chico, Ouro, Montanhas e Fé, Serras e Cachoeiras, Campo das Vertentes, Serra do Cipó, Villas e Fazendas, Vale do Jequitinhonha, Grutas e também os receptivos Beaga 4 You, Kopa Turismo  e A1 turismo.

“Foi extremamente válido participar do workshop, não apenas pelo direcionamento técnico, mas também pelas dicas e todo o conhecimento que nos foi passado pela equipe da Setur. Além disso, a oportunidade de trabalhar em conjunto com outros circuitos, com agências do Minas Recebe, dividir experiências, trocar ideias e informações é essencial para nossa gestão. Isso acrescentou muito e esclareceu bastante em relação às propostas de projetos”, destaca a gestora do Circuito Turístico Parque Nacional Serra do Cipó, Ana Paula Caldeira.

Para assessora de Planejamento da Setur, Thalita Brito, que acompanhou todo o processo, o workshop foi essencial para os participantes. “Foi um momento para instigar e provocar os circuitos e os receptivos, que puderam indicar seus questionamentos referentes à elaboração e itens que compõem um projeto. Orientar esse público é importante para a Setur, pois eles saem motivados para produzir algo novo levando em consideração as características da sua região”, comemora.

 

 



A Setur estará presente em estande próprio, na área do Ministério do Turismo (Mtur). No dia 11 de novembro, a partir das 17h30, na Sala Araucárias, será realizada uma capacitação sobre os produtos turísticos de Minas Gerais realizada pela equipe Setur, Belotur e Circuito do Ouro.  A edição de 2017 do evento espera receber 14 mil visitantes.

Nesta edição, o FESTURIS continua investindo no segmento Luxury, triplicando a área do espaço exclusivo para empresas e destinos que atuam no segmento de turismo de luxo. Além dessa aposta, a feira apresentará novos conceitos para alguns de seus já tradicionais espaços, como o MICE, LGBT, Tecnologia e Sustentabilidade que trarão um novo layout facilitando os negócios e oferecendo novas opções de participação, tanto para expositor quanto para participantes.

Diante do potencial de promoção e geração de networking do FESTURIS Gramado, a Setur participará do evento com o objetivo de divulgar a diversidade de produtos turísticos e segmentos contemplados no Estado para compradores nacionais e internacionais (operadoras e agências de turismo), fortalecendo e divulgando Minas Gerais como destino turístico.

Precursor de um formato único na indústria turística da América Latina, o FESTURIS caracteriza-se por sua abrangência internacional e, principalmente, pela sua segmentação, que impulsiona ainda mais a capacitação, a promoção e a comercialização dos destinos participantes. 

Minas Gerais terá também a oportunidade de se apresentar de forma mais incisiva para os países localizados na América Latina, principalmente os que se localizam na fronteira com o Brasil. A nova oferta de voos diretos de Belo Horizonte para a Argentina facilita essa conexão entre os destinos.

O foco da participação da Setur no evento deste ano será a apresentação da gastronomia mineira, principalmente por meio do Mapa Gastronômico de Minas Gerais, que será apresentado ao mercado nacional.

“Participar da FESTURIS Gramado é uma ótima oportunidade para apresentar Minas Gerais como destino turístico. O festival também possibilita discutir e descobrir novas oportunidades fomentando o intercâmbio de informações do segmento”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo recebeu na tarde de ontem (8) uma comitiva formada por representantes da cultura do município de Capitão Enéas, localizado no território Norte do estado. Estiveram presentes no encontro Jô Silva Rodrigues, subsecretário Municipal de Esporte Cultura e Lazer, o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Raimundo Júnior e a coordenadora do Serviço de Vínculo e Convivência, Natália Amaral. Além deles, também participaram da reunião André Rocha, artesão do grupo Capitania das Fibras, Augusto Getúlio e José Martins Ferreira, do Terno da Folia José e Maria, Marco Antônio Souza, vice-presidente da Associação de Foliões de Capitão Enéas, o poeta Antônio Soares de Oliveira, Rogério Viana dos Santos, professor de capoeira do Centro Cultural Raízes Brasileiras, Ilza Maria Francisca, madrinha do Grupo de Capoeira Raízes Brasileiras e Fernando Jarbas Soares de Souza, motorista que trouxe a comitiva à Cidade Administrativa.

A visita teve como objetivo apresentar a cultura do município e as ações desenvolvidas pela prefeitura municipal voltadas ao incremento do fazer artístico. Na ocasião, Jô Silva Rodrigues, que também é cantor, apresentou uma versão à capela para Ave Maria, aria de Schubert. Confira abaixo o vídeo com a apresentação musical.

 


 

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Crédito: Ramon Lisboa

No Dia do Radialista, a tradicional Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, apresentou uma novidade no microfone brasileiro: lançou a jovem Isabelly Morais, de 20 anos, natural de Itamarandiba-MG, como locutora esportiva. A estreia foi na partida entre América e ABC-RN, pela 34ª rodada da Série B do Brasileiro. Contratada há quatro meses para fazer reportagens, ancorar e produzir programas, ela também aceitou o desafio para narrar partidas de futebol. Nos últimos meses, passou a treinar sozinha, em casa, e aprimorou a voz. Cheia de personalidade, Isabelly quer criar ao longo do tempo um estilo próprio de transmitir a emoção do futebol.

”Há alguns narradores que gosto muito, mas quero encontrar o meu jeito de narrar, não quero imitar ninguém. Não preparei nenhum bordão, nada característico. Quero que isso nasça. Não quero me programar para algo imprevisível dentro dos 90 minutos”.

Logo na estreia, Isabelly transmitiu dois gols. O América venceu o time potiguar por 2 a 0 e ficou mais perto do acesso à Série A. No primeiro, marcado por Giovanni, aos 23 do primeiro tempo, a estreante mostrou potência na voz. "É gooooooooool do América. Agora, América 1, ABC nada". Na etapa final, também fez bonito no gol de Rafael Lima, aos 25 minutos.

Isabelly fez uma transmissão limpa, marcada por tiradas bem-humoradas e brincadeiras com a repórter Karina Amélia e o comentarista José Augusto Toscano. 

Mas havia uma curiosidade da própria narradora. O que as pessoas estavam achando? A resposta veio durante a transmissão. Pelas redes sociais da Rádio Inconfidência, mensagens pipocaram. “É muito estranho, mas é bom, diferente”, disse Sandra Magalhães. “Além de tudo, ela é pé quente”, disse outra ouvinte.

Depois do jogo, o técnico Enderson Moreira, do América, abriu sua entrevista coletiva fazendo uma saudação a Isabelly e destacando o papel importante das mulheres na sociedade. “A gente está vivendo num mundo..., a gente quer sempre um mundo muito igual. Hoje tivemos um fato muito relevante, que a Isabelly narrou um jogo hoje, em Minas Gerais é a primeira vez, e toda vez que vejo as mulheres participando do futebol, a fica gente fica feliz. Queria parabenizar a iniciativa da Inconfidência, e é mercado que a gente precisa ter mais essas mulheres. Eu tenho esposa, filha, e a gente está sempre brigando para que elas tenham sempre os mesmos espaços, os mesmos direitos, e  isso é muito importante”.

Coragem para arriscar

Isabelly conta que narrar jogos nunca esteve entre suas pretensões profissionais. A sugestão partiu do chefe de esportes da Rádio Inconfidência, José Augusto Toscano, durante entrevista para estagiar na emissora. “Ele disse que queria uma narradora mulher e eu abracei a ideia. O que eu posso dizer é que precisa ter muita coragem para inovar nisso, abrir uma jornada esportiva numa rádio tradicional como a Inconfidência, narrar uma partida, mas tenho certeza que essa será uma oportunidade para me descobrir na carreira. Não sei as portas que serão abertas, mas de qualquer forma dará uma amplitude no meu trabalho”.
Sobre eventuais críticas, ela está preparada para ouvir e extrair o que for construtivo. “Costumo dizer que todo problema tem a dimensão que você dá para ele. Não quero deixar nada me atrapalhar. Vou pegar pra mim as críticas que vão me ajudar a crescer. Sei que haverá preconceito, mas isso eu tirarei de letra. Por ser mulher, já enfrentei situações delicadas na apuração, mas já ignorei muita coisa para fazer um trabalho bem profissional. Algumas fontes tentaram ter um tipo de liberdade que eu não aceito. Algumas ‘propostas’ chatas de ouvir, mas nada me desanimou. Eu sou muito profissional e levo tudo muito a sério”.
 
A seguir, leia entrevista com Isabelly Morais:
Coragem para inovar
Aqui em Minas, creio que uma mulher narrar um jogo será algo inédito. Já ouvi dizer que no Rio isso já aconteceu na Rádio Tupi. Tem que ter muita personalidade, mas estou tranquila para o desafio, apesar de eu ser uma pessoa muito ansiosa.
 
Fase de treinamento
Desde que fui contratada para estagiar na Rádio Inconfidência, há quatro meses, sabia que iam me aproveitar como narradora. Por isso, comecei a treinar em casa, narrando compactos de jogos transmitidos pela TV. Eu gravava as minhas narrações, ouvia e levava as gravações para o José Augusto Toscano, na rádio. Ia fazendo ajustes no jeito de narrar. Sempre treinei com jogos de América, Atlético e Cruzeiro, times que tenho mais familiaridade, mas em alguns dias treinei com escalações que tinha apenas à mão, sem conhecer os jogadores. É uma situação que viverei em alguns jogos.
 
Dificuldades
No rádio, o mais difícil é transmitir as informações com agilidade, pois a narração precisa ser dinâmica, rápida. Preciso ter espontaneidade de contar para a pessoa que me ouve aquilo que estou vendo, e meu ouvinte precisa compreender com rapidez. Uma vantagem que tenho é que já falo muito rápido. Isso facilitou na fase de treinamentos.
 
Bordões
Não preparei nenhum bordão, nada característico. Quero que isso nasça. Não quero me programar para algo imprevisível dentro dos 90 minutos. Preciso, claro, me preparar para cumprir alguns protocolos da transmissão, como informar o placar, mas quero que meu jeito de narrar flua naturalmente.
 
Grito de gol
Achei que seria mais difícil narrar os gols. Acho que na fase de treinos eu consegui achar um tom legal. Quero que seja algo normal. Não quero variar muito a minha voz, até para não me perder. O grito de gol será mais linear. 
 
Inspirações 
Há alguns narradores que gosto muito, mas quero encontrar o meu jeito de narrar, não quero imitar ninguém. Gosto do Oswaldo Reis, o Pequetito, pela emoção que ele passa na narração. E rádio tem que ser emoção. No rádio, a pessoa sente o que estão contando para ela. É importante fechar os olhos e ‘ver’ a construção do lance pelo que estão te contando. O mais importante é isso e passar emoção. Gosto muito dos narradores de Minas e do José Silvério, que fez carreira em São Paulo, mas que começou em Minas (Lavras).
 
Estreia no Dia do Radialista
Foi uma super coincidência. Isso está sendo incrível. Foi mais pela necessidade da rádio que eu estou estreando nessa data. Meu colega Paulo Azeredo está de férias e pintou a chance. Mas é uma coincidência que vai marcar: no Dia do Radialista uma radialista estreia. As pessoas ainda tentam limitar o espaço da mulher no jornalismo esportivo, mas podemos ir mais longe. Sei que vou receber muita crítica, vai ter muita gente maldosa falando, mas quero receber as críticas e extrair o que for melhor. Duro é ouvir crítica pelo simples fato de eu ser mulher. Já passei situações delicadas de assédio com fonte, mas superei. Já estou cascuda. Só vou pegar as críticas boas. Quero crescer e vou deixar as críticas depreciativas de lado.
Costumo dizer que todo problema tem a dimensão que você dá para ele. Não quero deixar nada me atrapalhar. Vou pegar pra mim as críticas que vão me ajudar a crescer.
Sobre preconceito, terei pena.
Já enfrentei situações delicadas na apuração, mas já ignorei muita coisa para fazer um trabalho bem profissional. Algumas fontes tentaram ter um tipo de liberdade que eu não aceito. Algumas propostas chatas de ouvir, mas nada me desanimou. Em coberturas de jogos sempre foi tranquilo. Eu sou muito profissional e levo tudo muito a sério.


 

Crédito: Beto Novaes - EMDA Press

Conceição do Mato Dentro – Alegria, música e emoção para celebrar um patrimônio barroco de Minas ainda desconhecido de muitos brasileiros e dos estrangeiros em visita ao país. Na tarde de ontem, depois de 12 anos de muita expectativa, moradores de Conceição do Mato Dentro, na Região Central, conheceram parte do restauro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, do século 18, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Agora livre dos andaimes, a Capela do Bonfim, no interior do templo, foi reinaugurada depois de obras que deram mais beleza às pinturas parietais originais (feitas diretamente sobre o reboco) recriando a Paixão de Cristo. No forro, podem ser contempladas a figura de Verônica e as representações das três virtudes (fé, esperança e caridade) e dos cinco sentidos emoldurando a Sagrada Família.

Na capela, que funciona como sacristia do templo, e só estará aberta à visitação pública no fim de toda a obra, os olhos se dirigem naturalmente para um arcaz de madeira escura com fechaduras e puxadores das gavetas dourados. Típico de igrejas coloniais, o móvel restaurado se destina a guardar vestes litúrgicas e alfaias. Ao ver o resultado de toda a intervenção, a moradora Maria Costa Lima Guimarães, a dona Maroca, de 95 anos, disse que não fazia ideia da beleza da restauração da sacristia. “Lindíssima! Maravilhosa! Quero viver o bastante para ver esta igreja toda pronta. Foi aqui que me casei em 1946 e onde batizei os meus 11 filhos. Esta igreja representa muito para minha família e significa também renovação da fé”, disse dona Maroca.

Os serviços de restauração dos elementos artísticos da matriz – anteriormente foram executadas as etapas civil e arquitetônica – tiveram início efetivamente há dois anos, mas há muito trabalho para a equipe técnica, pois a conclusão de todo o projeto está prevista para o fim do ano que vem. Os fiéis torcem para tudo terminar até 8 de dezembro, data consagrada à padroeira Nossa Senhora da Conceição. Entre as novidades apresentadas está o conserto do relógio inglês de 200 anos, que aciona o sino e marca a vida da população.

Crédito: Beto Novaes - EMDA Press.

Presente à cerimônia, a superintendente do Iphan em Minas, Célia Corsino, disse que a Matriz de Nossa Senhora da Conceição abre as portas para o turismo cultural e ecológico na região, destacando belezas e tesouros de Minas, que vão da Serra do Cipó até Diamantina, passando pelo distrito de Itapanhoacanga, em Alvorada de Minas, e a cidade do Serro. Já o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, afirmou que há muitas obras de igrejas sendo conduzidas em Minas e espera que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas não seja uma frustração em Minas. Admirado com o resultado da restauração, o bispo de Guanhães, dom Jeremias Antônio de Jesus, ressaltou que a obra ficou, simplesmente, maravilhosa e valoriza o patrimônio de Conceição do Mato Dentro, de Minas e do Brasil. “Foi recuperada uma joia que estava perdida. Ver esta sacristia é como ir ao céu e voltar.” A cerimônia teve a participação de autoridades e houve uma apresentação da Orquestra Jovem da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes de Belo Horizonte.

Conforme estudos, o artista que fez as pinturas retratadas nos azulejos copiou as gravuras do livro de Bartolomeo Ricci, de 1607. Muito usadas como modelo pelos artistas coloniais, “as gravuras de Ricci estão nas parietais da matriz e reproduzidas com muita fidelidade ao original, com algumas modificações em que o autor coloca sua interpretação pessoal”. Os especialistas ficaram surpresos, pois não havia registros sobre os elementos artísticos da igreja.

O coordenador da obra, o engenheiro civil Alexandre Leal, destaca a umidade como um fator de risco para as pinturas do século 18 e adianta que foi feita a revisão na cobertura e tomadas as providências de segurança, a exemplo de parte elétrica, sistema contra raios e incêndios – projeto luminotécnico está previsto.

Tombada em 1948 pelo Iphan e interditada desde 2005, a matriz apresentava uma série de problemas estruturais e nos elementos artísticos. Entre as questões mais graves estavam a torre, a cobertura e o madeirame, que cedia lentamente, com risco de ruir. Os recursos para salvar a construção provêm da mineradora Anglo American, por meio de medida compensatória firmada, via termo de ajustamento de conduta (TAC), com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio dos promotores de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, ex-coordenador das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC), hoje na comarca de Santa Luzia, na Grande BH, e Marcelo da Matta Machado, de Conceição do Mato Dentro.

Os serviços em andamento estão a cargo da Cantaria Conservação e Restauro, com supervisão do Iphan. O projeto total está orçado em R$ 8,5 milhões, mas, segundo o administrador paroquial e reitor do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinho, padre João Evangelista dos Santos, deverão ser gastos cerca de R$ 10 milhões. A intervenção, a maior parte bancada pela Anglo American, já teve também recursos da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, vinculada à diocese de Guanhães, e um aporte de R$ 350 mil da prefeitura.

Bandeirante iniciou obra


Segundo pesquisas, a edificação da Matriz de Nossa Senhora da Conceição começou por iniciativa do bandeirante paraguaio Gabriel Ponce de Leon, que chegou à região em 1702. “No ano seguinte, a mulher dele mandou vir de Itu (SP) a imagem da padroeira”, conta Rosângela Domingues, integrante da Cantaria, destacando que, em sinal de agradecimento por ter encontrado ouro, o desbravador pediu para ser enterrado na frente do altar-mor da igreja. Em 1722, o templo já realizava cultos, mas as obras se estenderam por todo o século 18, devido à falta de recursos para terminá-la. Só em 1722 o auxílio real permitiu que fosse dado prosseguimento às intervenções, concluídas há 210 anos. O valor histórico e cultural é ressaltado pela comunidade, e as pinturas internas, representando cenas da Paixão de Cristo, foram consideradas “das mais encantadoras e delicadas do patrimônio de arte religiosa do país” pelo primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969).


 

As letras e músicas com tom romântico e crítica social do rapper Flávio Renegado vão ganhar novos arranjos e acompanhamento da Orquestra de Câmara do Sesiminas, em apresentação na Sala Minas Gerais, no próximo dia 18/11, sábado, às 20h. Promovido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o evento abre as comemorações do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O encontro inusitado entre o rap e a música erudita que o espetáculo propõe vai ao encontro dos objetivos da Codemig para a Sala Minas Gerais: democratizar o acesso e a utilização, por todos, de um espaço cultural de excelência.

O concerto Suite Masai celebra a ancestralidade africana: masai é uma etnia seminômade do leste da África, do norte da Tanzânia ao centro e sul do Quênia. A mãe África e a história de um guerreiro e caçador que busca seus sonhos e o respeito da tribo são a base criativa para a composição do espetáculo inovador, no qual as rimas se unem às melodias da periferia e aos acordes do violino, viola, violoncelo e piano.

Suite Masai tem arranjos do maestro Marcelo Ramos, regência do maestro Marco Antônio Maia Drummond e a interpretação da Orquestra de Câmara Sesiminas. Os figurinos são assinados por Matheus Couto, e a luz é de Gabriel Perderneiras (Grupo Corpo). A ambientação e concepção partem de Flávio Renegado, que coloca a ancestralidade em diálogo com o presente e o futuro.

Além das músicas do rapper, o repertório traz releituras das maiores influências do artista: Márcio Borges, um dos “sócios” do Clube da Esquina, Moacir Santos, Luiz Melodia e Vander Lee. O concerto terá participações especiais dos cantores, compositores e instrumentistas Maurício Tizumba, Sérgio Pererê, da violista Nath Rodrigues e da poeta Mel Duarte.

Os ingressos serão vendidos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) e também pela Internet, em plataforma disponível no site www.codemig.com.br.

Flávio Renegado

Da comunidade Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, para os palcos internacionais, Flávio Renegado tem uma trajetória premiada e marcada por parcerias com artistas diversos, como Meninas de Sinhá, Samuel Rosa, Sérgio Pererê, Diogo Nogueira e Bebel Gilberto e Fernanda Takai. Sempre em movimento, Renegado rompe as fronteiras do rap para experimentar o samba, blues, latinidades, pop e funk. Timbres que passeiam pelo legado da cultura africana e críticas sociais contundentes fundamentam suas composições.

Orquestra de Câmara Sesiminas

Fundada com o objetivo de garantir o acesso ao repertório camerístico de qualidade ao trabalhador da indústria mineira, a Orquestra já realizou mais de 1.100 concertos em locais que vão de pátios de fábricas, passando por hospitais e escolas, às melhores salas de concertos da capital e do interior de Minas. Em sua trajetória, a Orquestra de Câmara Sesiminas atuou junto a solistas renomados como Nelson Freire, Antônio Menezes, Arthur Moreira Lima e Duo Assad. No campo da música popular, artistas como Milton Nascimento, Vander Lee, Maria Gadu, Diogo Nogueira e grupos como Skank e Jota Quest também puderam integrar sua rica programação.

Maestros Marcelo Ramos e Marco Antônio Maia Drummond

Marcelo Ramos é professor da Escola de Música da UFMG. Atuou como maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais por nove anos em duas gestões, onde demonstrou flexibilidade em várias frentes de repertórios que incluem música sinfônica, ópera e música popular.

Há 30 anos, Marco Antônio Maia Drummond é regente e diretor artístico da Orquestra de Câmara do Sesiminas. Mineiro de Belo Horizonte, ele iniciou seus estudos na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e graduou-se em regência na UFMG. Drummond realizou pós-graduação na Polônia.

Sala Minas Gerais

Inaugurada em fevereiro de 2015, a Sala Minas Gerais, construída pela Codemig no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, incluiu o estado no roteiro de grandes concertos internacionais de música erudita. O espaço tem capacidade para 1,4 mil espectadores, foi projetado com alta tecnologia e possui acústica comparável à das melhores salas do mundo. Além disso, oferece salas de ensaio individuais e coletivas, infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão e instalações acessíveis a portadores de necessidades especiais.


 

O Bazar Maravilha, apresentado pelo radialista Tutti Maravilha na rádio Inconfidência, completou 30 anos no último dia 29 de julho. Para celebrar o aniversário do programa, Tutti e uma equipe reuniram cantoras e cantores que fazem parte da história do Bazar. Juntos, eles sobem ao palco do Grande Teatro do Sesc Palladium, no dia 14 de novembro, véspera de feriado, para realizar o show “Bazar Maravilha 30 anos”, que tem o Sesc como parceiro cultural.

Participam da festa, que será comandada por Tutti Maravilha, Ana Cristina, Babaya, Carona Brasil, Cobra Coral, Célio Balona, Chico Lobo, Jairo de Lara, Lô Borges, Mauricio Tizumba, Marcos Frederico, Marina Machado, Roger Deff, Thiago Delegado, Tianastácia, Túlio Mourão e Zé da Guiomar.

Os ingressos para o show “Bazar Maravilha 30 anos” custam R$ 2 a inteira e podem ser adquiridos na bilheteria do Sesc Palladium ou através do site www.ingressorapido.com.br.

Também serão sorteados até a véspera do evento, durante o Bazar Maravilha, de segunda a sexta-feira, na rádio Inconfidência, pares de ingressos para os ouvintes. O programa vai ao ar das 14h às 16h e pode ser acompanhado por meio da frequência 100,9 FM ou através de www.inconfidencia.com.br.

MAIS SOBRE O BAZAR MARAVILHA

Um dos programas há mais tempo no ar nas FMs do país, o Bazar Maravilha comemora 30 anos com corpinho de 29. Criado e apresentado pelo radialista Tutti Maravilha, o Bazar divulga desde sempre a boa música brasileira, lançando  artistas e servindo como referência para cantoras, cantores e bandas consagradas. Além disso, o programa abre espaço para as novidades do teatro, literatura, cinema e toda a cultura nacional.

Uma marca registrada do programa é o carisma do apresentador Tutti Maravilha, que sempre traz bom humor, espontaneidade e compromisso com a informação. Assim, há 30 anos, mantém vínculo indissolúvel com o ouvinte, numa relação de confiança que se reflete na audiência do Bazar Maravilha desde o seu início, ainda nos anos 1980.

SERVIÇO

SHOW “BAZAR MARAVILHA 30 ANOS” - PARCEIRO CULTURAL: SESC

Data: terça-feira, 14 de novembro (véspera de feriado)

Horário: 20h

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro)

Ingressos: R$ 2 (inteira) à venda em www.ingressorapido.com.br

Mais informações:www.inconfidencia.com.br ou pelos telefones 3298-3420 ou 9-8822-2988


 

De 30 de novembro a 15 de dezembro, os interessados em apresentar projetos culturais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) podem inscrever suas propostas em um dos cinco editais do programa Assembleia Cultural: Segunda Música; Zás; Mineiranças; Teatro - Ocupações Artísticas; e Ocupações Artísticas. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelos Correios (via Sedex) ou pessoalmente, de 8h às 18h, no Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema (Rua Rodrigues Caldas, 30, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte). Os procedimentos para realizar o envio das propostas já foram publicados no Diário do Legislativo e podem ser consultados no site da ALMG (goo.gl/xwipfk).

Com o objetivo de valorizar os artistas mineiros e ampliar o contato da população com a cultura produzida em Minas Gerais, o programa Assembleia Cultural irá desenvolver as atividades que evolvem os editais entre março e dezembro de 2018, com exceção do Segunda Musical, que terá sua primeira apresentação em abril. O Segunda Musical seleciona estudantes de música erudita para tocar no Teatro da ALMG, às segundas-feiras, às 20 horas.

No próximo ano, o Zás mudarádas sextas-feiras, ao meio-dia, para as quintas-feiras,às19h. A alteração tem o objetivo de facilitar a participação do público externo e também dos servidores da ALMG. O foco do projeto são apresentações de música, teatro adulto, stand up, contação de histórias, performance, dança, teatro infantil e mágica.

O Mineiranças seleciona coletivos de artesãos para realizar feiras e exposições na Galeria de Arte da ALMG. No projeto Ocupações Artísticas, são apresentados espetáculos de artes cênicas e shows de música, no Teatro, e mostras de artes visuais, na Galeria de Arte.

As atrações contempladas pelos editais são gratuitas, exceto para os projetos aprovados no processo seletivo de Teatro – Ocupações artísticas, que possuem preços populares para os espetáculos cênicos.

PARECERISTAS

A avaliação técnica das propostas inscritas para integrar a programação do Assembleia Cultural será realizada por pareceristas. Neste mês, será divulgado um edital de chamamento público para o credenciamento de profissionais interessados.

SOCIEDADE

O lançamento de editais para a seleção de projetos culturais é resultado do programa Assembleia Cultural, que integra as iniciativas existentes nessa área. As ações de cultura, realizadas há pelo menos 25 anos, desde a criação do Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema, representam um canal de aproximação do Parlamento mineiro com a sociedade.

 

COM INFORMAÇÕES DO SITE DA ALMG


 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), em parceria com a Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo a Cultura, apresenta a exposição "Escutar Através", do artista sonoro e músico Frederico Pessoa. A abertura acontece na próxima sexta-feira (10/11) e fica em cartaz até o dia 3 de dezembro deste ano, na Galeria de Arte Nello Nuno, na cidade histórica.

Escutar Atravésé uma exposição composta por quatro séries. A proposta baseia-se no deslocamento de objetos cotidianos de suas habituais funções, descontextualizando-os. As obras lidam com o deslocamento e o rearranjo da experiência comum, por meio do sonoro/visual, da bricolagem e da ressignificação. Assim, o publico se depara com uma nova articulação que precisa ser apreendida com atenção, podendo até mesmo ser manipulada.

A possibilidade de interação com as obras muda os lugares pré-estabelecidos tradicionalmente. O autor deixa de ser o proprietário único das obras e o público, agora sem a passividade contemplativa, se torna co-autor, pois é convidado a performar junto à obra, trazendo a si mesmo para uma experiência de improvisação e de reinvenção que não só redefinem nossa relação com os objetos, mas também nos aproxima.

Séries que formam o conjunto da exposição Escutar Através:

A série Caixas-Pretas solicita uma escuta atenta das vozes apagadas, emudecidas pela opressão do encarceramento, justificado ou não. O cotidiano, as angústias, desejos e formas de ver o mundo de presidiários aparecem em artefatos sonoros que permitem o compartilhamento de suas vozes, mas mantém seu confinamento simbólico.

Tropa de Choque ironiza a opressão, fazendo da tropa um pequeno grupo sonoro presos à aventais que desvia a atenção e surpreende, sem violência, a indolência do cotidiano.Vista e seja visto, ou melhor, ouvido.

Em Família nos coloca leva à ressignificação do prosaico: utensílios que povoam nossos lares e nossos rituais cotidianos se transformam em objetos sonoros. Os vasos de cerâmica, a porcelana branca, os copos e taças de vidro e as bacias esmaltadas, tão presentes em nossa infância mineira, encontram um novo lugar na ludicidade da performance – a interação com a obras fazem ressoar seus objetos transformando-as em um grande instrumento musical complexo.

As obras da série Paisagem Imaginária desenham uma paisagem sonora inusitada pelo manuseio de objetos formados por fragmentos encontrados e materiais comuns. Cada um manifesta, em seu recorte e composição peculiar, uma sonoridade própria, próxima do universo dos ruídos e, por isso mesmo, da música.

Sobre o artista

Frederico Pessoa é artista sonoro e doutorando em Artes/Poéticas Tecnológicas pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em seus trabalhos, realiza criação de trilhas sonoras, captação de som e mixagem de áudio para dança e vídeo. 

Performances, exposições e apresentações multimídia fazem parte do itinerário criativo do artista. Também atuou como professor em Cinema e Animação e Artes Digitais para a Escola de Belas Artes da UFMG e professor do Curso de Pós-Graduação em Jornalismo Cinematográfico do Centro Universitário UNA.

Galeria,

Frederico Pessoa abre sua primeira exposição em Ouro Preto no dia 10 de novembro, na Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário em Ouro Preto/MG A visitação fica aberta de 11 de Novembro a 3 de dezembro, de segunda a sexta de 9h às 18h, finais de semana e feriados de 13h as 18h.


O Circuito Liberdade recebe, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, o Museomix- uma maratona criativa internacional, que acontece simultaneamente em diversos países e museus. A abertura do evento será na sexta-feira (10/11), no Museu Mineiro, às 8h30. À tarde e ao sábado e domingo, as atividades se concentram no prédio Rainha da Sucata. Além da maratona - voltada para aqueles que se inscreveram previamente - durante o evento, serão realizadas atividades gratuitas para a população, nos espaços do Circuito e também na Praça da Liberdade. E no domingo (12/11), das 15h às 19h, os protótipos desenvolvidos durante a maratona serão abertos para a visitação do público.

Nos três dias do Museomix, uma comunidade diversificada de designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais se juntarão com o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias criativas e tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes- os Museomixers- poderão imaginar e construir dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes. Os protótipos, resultado deste trabalho criativo, poderão depois ser testados pelo público e posteriormente transformados em projetos permanentes dos museus.

A seleção para o trabalho dos museomixers foi escolhida a partir do acervo público do Circuito Liberdade. A temática é ligada a história da cidade de Belo Horizonte e da Praça da Liberdade. Dentre os materiais escolhidos estão documentos da época da construção de Belo Horizonte, fotos, documentos e filmes que mostram mudanças paisagísticas da cidade.

O Museomix teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus. Em Belo Horizonte, o projeto está sendo realizado pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) / Circuito Liberdade, e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). Conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e  UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além de empresas e entidades.

 

Programação associada

Durante a maratona, a programação associada do Museomix continua nos espaços do Circuito Liberdade, com diversas atividades gratuitas e abertas ao público. Exposições, oficinas, mostra de games e palestras estão entre as atividades disponíveis, todas voltadas para cultura, tecnologia e inovação. Na sexta (10/11), das 10h às 12h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a oficina inclusiva “Corações Solidários por Tina Descolada” propõe ações para promover maior tolerância nas relações interpessoais.

No sábado (11/11), o destaque vai para o Museomix Games, no Memorial Minas Gerais Vale. Uma mostra de jogos de produção independentes abertas para participantes de todo o país.

Já no domingo (12/11), último dia da maratona, além do público poder conferir os protótipos criados pelos museomixers, a partir das 15h no Rainha da Sucata, será realizado o evento “Programadores do futuro”. A atividade, organizada pela Buddys, traz uma série de projetos feitos por crianças e adolescentes com o uso de conhecimentos em programação. Será possível participar de oficinas, palestras e exposições. A programação será na Alameda da Educação na Praça da Liberdade, no MM Gerdau- Museu das Minas e do Metal, no Memorial Minas Gerais Vale, no Espaço do Conhecimento UFMG  e na Biblioteca Pública Estadual.

Confira a programação associada completa dos dias 10 a 12 de novembro:

 SEXTA-FEIRA (10/11)

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Oficina Inclusiva Corações Solidários por Tina Descolada

A equipe da personagem agente de inclusão, Tina descolada, propõe ações além do ciberespaço para promover o altruísmo e tolerância nas relações interpessoais. 

Horário: 10h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina descolada

Exposição de fotos da personagem Tina descolada

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

Biblioteca interativa Tina descolada & Ricontar Histórias

A  Biblioteca interativa oferece uma coleção de livros, revistas e gibis relativos ao tema das pessoas com deficiência. As historias contidas na coleção da Tina descolada promoverá a interação e experimentação dos participantes.

Horário: 15h às 17h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

Espaço Multiverso: montando um sistema solar

A proposta da oficina é despertar o interesse do público quanto ao tema astronomia.

 Horário: 14h às 17h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

 SABADO (11/11)

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Museomix Games

Mostra de jogos de produção independente aberta a participantes de todo Brasil, com votação por banca e pelo público com várias categorias e uma especial Museomix, de melhor jogo cultural.

Horário: 10h às 15h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: GAMING

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

DOMINGO (12/11)

Exposição de protótipos criados durante a maratona Museomix

Mostra dos protótipos inovadores desenvolvidos por equipes multidisciplinares durante a maratona internacional Museomix.

 Local: Rainha da Sucata
 Horário: 15h às 19h

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

Programação especial da Buddys

Local: Praça da Liberdade- Alameda da educação

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Oficinas, drones e realidade virtual.

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Palestras, oficinas e realidade virtual.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Horário: Das 13h às 17h

Atividades: Palestras, oficinas e sessões do planetário

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Horário: Das 10h às 15h30

Atividades: Oficinas e exibição de filmes.

Local: MM Gerdau

Horário: Das 10h às 16h00

Atividades: Palestras e exposições de projetos.


 

Crédito: Paulo Lacerda

Estão abertas as inscrições para os editais de Ocupação de Artes Visuais e de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado para a realização de exposições em 2018. Comemorando sua 11ª edição no próximo ano, e realizado de forma consecutiva desde 2015, o Edital de Ocupação de Artes Visuais irá selecionar três projetos para as galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes. E, pelo 2º ano seguido, haverá seleção de dois projetos para o Edital de Ocupação de Fotografia da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.

Ao todo, cinco trabalhos serão selecionados para a edição do próximo ano dos editais. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 22 de dezembro de 2017. O resultado será divulgado em 23 de janeiro de 2018. Podem se inscrever artistas e coletivos do Brasil e, do exterior, desde que possuam visto de permanência definitivo no país. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

As inscrições só poderão ser feitas via Correios, com data limite de postagem em 22 de dezembro de 2017. Além disso, devem ser endereçadas à Gerência de Artes Visuais da FCS, com a seguinte identificação na frente do envelope: Edital de Fotografia 2017, para inscrição de fotografia; e Edital de Artes Visuais, para inscrição de Artes Visuais 2017; E no verso do envelope, as seguintes informações: nome e endereço do artista ou do representante do grupo. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre os editais – Desde 2015 a FCS tornou o Edital anual a criou um Edital especifico para fotografia. A inciativa pretende estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições.

A Comissão de Seleção do Edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Para o edital de Ocupação de Artes Visuais, já foram selecionados artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli e Ricardo Homen. Já para o Edital de Ocupação de Fotografia, a CâmeraSete recebeu trabalhos de Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar e do Coletivo Família de Rua.

SERVIÇO

Edital de Ocupação de Artes Visuais e Fotografia

Inscrições: www.fcs.mg.gov.br

Período: de 07 de novembro até 22 de dezembro de 2017

Informações para a imprensa: (31) 3236-7378

Júnia Alvarenga (31) 98408-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

No ano em que se completam 115 anos de nascimento e três décadas da morte de Carlos Drummond de Andrade, o Fórum das Letras se volta para a obra deste que é um dos maiores poetas brasileiros. Autor, entre muitas outras, de pérolas como “Estampas de Vila Rica” e “Morte das Casas de Ouro Preto”, presentes em Claro Enigma, que evocam sua passagem pela cidade, e do livro “Sentimento do Mundo”, tema desta edição, Drummond se transforma no grande homenageado do evento. O Fórum das Letras acontece entre os dias 19 e 26 de novembro e, pela primeira vez, se estenderá para a vizinha Mariana.

“Sempre tivemos o desejo de ampliar o evento. São cidades irmãs, tão importantes para a cultura, para a literatura e para a construção da história nacional. Ambas contam também com a presença da UFOP. O evento ganha, assim, uma força ainda maior, inclusive com o aumento do número de dias”, destaca a coordenadora e curadora, Guiomar de Grammont. A programação, inteiramente gratuita, será divulgada em 10 de novembro e contará com debates sobre literatura, mercado editorial e jornalismo, entre outros temas, além de performances artísticas, exposição e oficina.

Homenagem

“A inspiração para o Fórum das Letras 2017, que homenageia Carlos Drummond de Andrade, vem da obra Sentimento do Mundo, uma das minhas preferidas, do poeta. Esse livro tem uma atualidade impressionante nos tempos que correm, no Brasil e no mundo. O que é o sentimento do mundo", na visão do poeta? Penso que é a dor provocada por uma certa impotência diante das mazelas da humanidade. Contudo, os homens podem se unir para reinventar o futuro, a poesia pode ser o antídoto contra a descrença, o individualismo, a ganância e o ódio. É essa esperança que rege o Fórum das Letras”, afirma Guiomar de Grammont.

A homenagem ao poeta contará com a presença do cenógrafo Pedro Drummond, neto do poeta. Ele participará do debate “Vem, Carlos, ser gauche na vida!”, com o escritor Humberto Werneck, que vem se dedicando à biografia do mineiro, a ser lançada em 2018, mediado por Edmilson Caminha. Este também será o nome da exposição montada a partir da parceria cultural com o Sesc, que prepara ainda outras novidades para este ano. Já a trajetória do poeta será lembrada no debate “Sentimento do Mundo – A obra de Carlos Drummond de Andrade”, com a presença do poeta brasileiro Antonio Carlos Secchin, do português Arnaldo Saraiva e do ensaísta Murilo Marcondes de Moura.

Espaços

A maior parte dos debates acontece no Cine Vila Rica, inaugurado em 1886 e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Além da Ciclo Sesc de Debates e o Literatura em Cena, o espaço sedia o #dasletras, que, nesta edição, terá curadoria da gestora cultural Ray Ribeiro, que possui vasta experiência na área cultural e de eventos literários. “O #dasletras tem um viés mais jovem e tem como missão atrair este público e fortalecer sua relação com a leitura. Nesse sentido, abordaremos assuntos que têm a ver com o seu dia a dia. Um exemplo será o debate sobre a relação entre música e literatura, com a participação do rapper MV Bill. Autoras já consagradas, como Paula Pimenta e Laura Conrado, falarão sobre o prazer que têm em escrever. Já o cronista e poeta Fabrício Carpinejar falará sobre amor e linguagem digital", explica.

O Anexo do Museu da Inconfidência receberá a programação do Ciclo Cielo de Jornalismo, com curadoria da professora Marta Maia; e do Espaço CBL, com debates sobre assuntos que movimentam o mercado editorial brasileiro, como direitos autorais, prêmios literários, livros digitais e a presença dos livros nacionais no exterior. Em Mariana, o Fórum das Letras acontecerá no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

O Fórum das Letras é realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com patrocínio da Gasmig, da Cielo e parceria cultural do Sesc.


 

Crédito: Léo Lara

A Casa Fiat de Cultura e a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaços que integram o Circuito Liberdade, promovem na quarta-feira, dia 8 de novembro, a Jornada Internacional de Arte Indígena, momento para discussões, relatos e trocas sobre a arte indígena contemporânea. A iniciativa é um desdobramento da exposição O Tempo dos Sonhos: A Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura – a mais abrangente mostra de arte aborígene realizada na América Latina, que está em cartaz na Casa Fiat de Cultura. O evento contará com a participação de especialistas e pesquisadores da arte contemporânea, além de um artista indígena brasileiro e um artista aborígene australiano. A Jornada Internacional será realizada das 14h às 18h, no Teatro da Biblioteca Pública e a entrada é gratuita, mediante retirada de senhas uma hora antes do evento. A conferência terá tradução simultânea. No dia 9 de novembro, às 19h, o público poderá fazer uma visita mediada à exposição O Tempo dos Sonhos, na Casa Fiat de Cultura, com o curador Clay D Paula e convidados. A participação é gratuita.

Em itinerância pelo Brasil, a mostra “O Tempo dos Sonhos” já passou pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e agora está em cartaz na capital mineira, na Casa Fiat de Cultura, até o dia 19 de novembro. O interesse do público por pelas pinceladas coloridas, narrativas enigmáticas, mitos e sonhos transformados em pinturas, gravuras e esculturas reforçaram a intenção dos organizadores da exposição sobre a importância de oferecer um momento de reflexão sobre esse fenômeno. O seminário reunirá australianos e brasileiros interessados nas interfaces entre cultura e desenvolvimento, entre diversidade cultural e experiência estética e entre arte e cidadania.

Participarão da Jornada Internacional de Arte Indígena o curador da exposição “O Tempo dos Sonhos”, Clay D´Paula, que é especializado em Arte Contemporânea e Moderna na Universidade de Sidney, Austrália; a antropóloga, pesquisadora e especialista em Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, Ilana Goldstein; o curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (RJ), Ricardo Resende; o designer e artista indígena brasileiro, Denilson Baniwa; os australianos Djon Mundine, celebrado curador de arte aborígene, e Willurai Kirkbright, artista aborígene contemporânea, que juntos irão abordar as especificidades e os potenciais das artes indígenas, tema pouco explorado no Brasil, e com enorme potencial de empoderamento e geração de renda.

O contexto australiano e o brasileiro têm muito mais em comum do que se imagina. De acordo com o especialista em Arte Contemporânea e Moderna, Clay D’Paula, talvez as experiências com políticas públicas e empreendedorismo privado que resultaram no boom da arte aborígene australiana nas décadas de 1990 e 2000 possam inspirar iniciativas similares ou análogas no Brasil. “Existem, hoje, cerca de 100 cooperativas autogeridas por comunidades indígenas na Austrália, os principais museus australianos possuem alas para expor artes nativas e as cidades australianas abrigam dezenas de galerias comerciais que vendem arte indígena. É o extremo oposto do contexto brasileiro, em que insistimos em falar de “artesanato” indígena e congelar os povos indígenas no passado”, ressalta Clay ao completar que “conhecemos pouquíssimo sobre a enorme diversidade cultural e estética das mais de 300 etnias que vivem em território brasileiro. Talvez também aqui a arte possa funcionar como uma plataforma de comunicação entre visões de mundo diferentes, como uma estratégia para dar visibilidade a povos historicamente visibilizados e muitas vezes esquecidos”.

A Jornada Internacional de Arte Indígena é uma realização da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em parceria com Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha) e Governo de Minas, com patrocínio do Cultura Inglesa, Council on Australia Latin America Relations (Coalar) e Ramada Encore. O evento tem apoio da Casa Fiat de Cultura, da Caixa Econômica Federal, do Ministério da Cultura e do Governo Federal. A idealização e a produção é da 2 Levels (Arte & Cultura) e da CMP – Monarto Productions.

 

Exposição “O Tempo dos Sonhos: A Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura”

Trata-se da mais abrangente exposição de arte aborígene realizada na América Latina. A mostra reúne mais de 70 obras-símbolo da perpetuação da tradição artística mais antiga do mundo e incita reflexão acerca da sobrevivência das culturas indígenas. São pinturas, esculturas, litografias e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto), que demonstram a variedade e ​a vitalidade dos estilos artísticos encontrados nas diversas regiões australianas.

As obras selecionadas situam-se entre a abstração e figuração e são de artistas renomados como como Rover Thomas e Emily Kame Kngwarreye, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan de Nova Iorque, Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional, como o Documenta, em Kassel. A estética desses artistas é inspirada em narrativas e histórias repassadas de geração a geração, e exprimem muitas vezes o seu relacionamento com o universo, a natureza e o espiritual. 

A exposição tem entrada gratuita e fica em cartaz até dia 19 de novembro.

PROGRAMAÇÃO – JORNADA INTERNACIONAL DE ARTE INDÍGENA

8 de novembro, das 14h às 18h, Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

 

14h às 14h20 – Abertura

Clay D´Paula, curador, produtor e idealizador da exposição “O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália”. Especializado em História da Arte e Curadoria pela Universidade de Sidney, Austrália. 

14h20 às 15h – Fala introdutória

Tema: “Artes indígenas no Mundo Contemporâneo”

Com Ilana Seltzer Goldstein, professora do Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo e autora da única tese de doutorado brasileira sobre a arte aborígene da Austrália.

15h às 15h40 Palestra

Tema: “Construindo pontes entre a comunidade e o mercado”

Com Djon Mudine, celebrado curador de arte aborígene da Austrália.

15h40 às 16h – Coffee break

16h – 17h: Mesa-redonda

Tema: “Da produção à exposição: parcerias e desafios”

Willurai Kirkbright, artista aborígene contemporânea da Austrália

Denilson Baniwa, designer e artista indígena brasileiro

Djon Mundine, celebrado curador aborígene

Ricardo Resende, curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (RJ)

Mediação Ilana Goldstein

17h às 18h Aberto para perguntas e respostas

18h30 às 20h30 – Abertura de exposição de joias por Patrícia Dias e Hermética

 

Dica da Jornada Internacional: A exposição “Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura”   pode ser visita até o dia 19 de novembro, de terça a sexta-feira, das 10h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. A entrada é gratuita.

SERVIÇO

Jornada Internacional de Arte Indígena

8 de novembro de 2017 (quarta-feira)

Das 14h às 18h

Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 – Funcionários/BH)

Entrada gratuita – retirada de senhas uma hora antes do evento

Tradução simultânea

Capacidade do teatro da Biblioteca: 220 pessoas.

O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura
Até 19 de novembro de 2017

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10 – Funcionários/BH)

Entrada gratuita

Visita mediada à exposição O Tempo dos Sonhos, na Casa Fiat de Cultura

Com o curador Clay D Paula e convidados

9 de novembro, às 19h

Participação gratuita

Mais informações nos sites da Casa Fiat de Cultura (www.casafiatdecultura) e da Biblioteca Pública (www.bibliotecapublica.mg.gov.br) ou pelos telefones:

Casa Fiat de Cultura - (31) 3289-8900

Biblioteca Pública - (31) 3269-1166

 

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158

 


O novo adido de cooperação e ação cultural da Embaixada da França em Minas Gerais é Philippe Makany, que acaba de assumir as funções até então exercidas por Christine Masson. Ele atuou durante seis anos em Angola e domina a língua portuguesa. O secretário Angelo Oswaldo recebeu a visita do adido Makany e do cônsul da França, Manoel Bernardes, na Biblioteca Pública Estadual, ao lado do superintendente Lucas Guimaraens. Eles abordaram diversos aspectos da cooperação franco-mineira, e o secretário Angelo Oswaldo ressaltou o balanço extremamente positivo. Minas Gerais tem irmanamento com a região Hauts-de-France (antigo Nord-Pas-de-Calais), o que incentiva diversas ações recíprocas. Este ano, o Fórum Internacional de Políticas Culturais e o MuseoMix reuniram os governos da França e de Minas Gerais em duas vitoriosas realizações em Belo Horizonte, destacou o secretário de Cultura.


 

A trajetória cultural do poeta Aroldo Pereira é marcada por grandes performances, apresentações, homenagens. Agitador Cultural, Poeta, Curador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, evento que acontece há 31 anos em Montes Claros, reunindo poetas de todo o Brasil, o artista multifacetado Aroldo, acompanhado de seu filho Samuel Pereira, vai apresentar poemas de sua autoria com a performance “O Poeta é a Mãe”. O evento acontece na quarta (8), no Sesc Palladium/Teatro de Bolso, em Belo Horizonte. O espetáculo acontece às 19h30 e tem entrada gratuita. Os ingressos estarão disponíveis uma hora antes da apresentação. A performance literária “O Poeta é a Mãe" é fruto da parceria com seu filho, o músico Samuel Pereira.

Nesta apresentação, pai e filho irão performar  poemas de Aroldo Pereira, sendo uma parcela deles inéditos publicados nos livros “Parangolares” & “Parangosário”, construídos a partir do diálogo entre o autor e os artistas plásticos Raimundo Colares e Arthur Bispo do Rosário.

O espetáculo faz uma alusão/homenagem ao poeta Torquato Neto, base literária do movimento humanista cultural Tropicália, que está completando 50 anos em 2017.

Para pai e filho, os dois homenageados são os artistas plásticos contemporâneos mais instigantes do final do século 20 em nosso país. Eles morreram em hospícios: Arthur Bispo do Rosário no Rio de Janeiro/RJ e Raimundo Felicíssimo Colares (que foi compadre do Aroldo Pereira) faleceu em Montes Claros/MG.

A apresentação terá, ainda, a participação dos artistas Sassá do Tambolelé & Lopo Guará (Poeta).

Recentemente, Aroldo Pereira foi agraciado com o título “Doutor Honoris Causa” da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), sendo a maior comenda concedida por uma Universidade a uma figura pública que presta relevantes serviços à sociedade nas áreas da cultura, ciências, filosofia, promoção da paz, entre outros.

É a primeira vez que um cidadão norte-mineiro é agraciado com o título. É, ainda, membro do Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética, da União Brasileira dos Escritores. Além disso, Aroldo é um dos criadores (e presidente) da Associação Sociocultural Igor Vive.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: (38) 3211-3380 / 9.9112-7011 ou 38- 3213-4655. ou (31) 3270-8100 (Sesc Palladium).


 

O seminário aconteceu, com o apoio da Codemig, Sebrae-MG e Belotur,  durante a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia - FINIT, a maior feira de inovação da América Latina,  no Expominas.

Novas tecnologias para a experiência do turista, destinos turísticos inteligentes e inovação em turismo ganharam destaque entre os participantes. A abertura do SEMPIT contou com a mesa temática sobre destinos turísticos inteligentes com a presença do representante do Ministério do Turismo (MTur), Ítalo Mendes e do superintendente de Políticas de Turismo da Setur, Rafael Oliveira.

Na parte da tarde, houve apresentações de artigos de pesquisas na sessão temática sobre “E-turismo, Destinos Inteligentes e TICs”.

No segundo dia de seminário, no período da manhã, artigos com o tema “Planejamento e gestão de destinos, organizações, atrativos e eventos turísticos” foram apresentados. Já na parte da tarde, a palestra magna “Blockchain: Novas tecnologias para a melhoria da experiência do turista”, foi ministrada por Chelsea Ferriday, da empresa Loyyal, pioneira mundial nesse tipo de inovação, no palco principal da FINI.

 

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A palestra possibilitou ao público presente conhecer um pouco mais da tecnologia blockchain e sua importância para o turismo, com a possibilidade de facilitar transações mais seguras de informação e serviços. Além disso, Chelsea apresentou o caso de sucesso da empresa em Dubai, onde os turistas contam com um programa de fidelidade digital que permite uma maior interação entre os visitantes e fornecedores da cadeia turística local.

Já no terceiro e último dia, foram apresentados casos de sucesso em políticas públicas de turismo. Ana Caldeira (Turismo de Portugal) apresentou as políticas de fomento à inovação no país a partir do projeto Turismo 4.0, premiado pela Organização Mundial de Turismo (OMT) como boa prática de gestão. Já Matías Belacin (Observatório de Turismo de Buenos Aires), apresentou o sistema integrado de coleta de dados utilizado na capital Argentina com o intuito de monitorar informações que auxiliem na tomada de decisão do setor público. No encerramento do evento, foi escolhido pela comissão organizadora, o melhor artigo acadêmico apresentado durante o Seminário.

“O evento contou com participantes de todas as regiões do país, representantes da cadeia produtiva do turismo do Estado, além de pesquisadores de diversas instituições, possibilitando um intercâmbio muito rico de conhecimento e informação entre todos os interessados. O SEMPIT se consolidou como o principal espaço de discussão sobre turismo e inovação no país e acreditamos que os resultados do evento possibilitarão a criação de projetos em parceria entre Minas Gerais e as demais instituições, além de ser o pontapé inicial para a criação da Rede Nacional de Observatórios de Turismo”, comemora o superintendente de Políticas de Turismo da Setur, Rafael Oliveira.

 

 

Com o objetivo de apresentar as últimas pesquisas e inovações para gestão do turismo, o evento reuniu colaboradores e representantes de todos os observatórios do país permitindo um grande intercâmbio entre as unidades. 

Durante a programação, as oficinas “Situação atual das pesquisas no Brasil sobre destinos turísticos inteligentes e os desafios e oportunidades na gestão do turismo”, ministrada pelo turismólogo e professor José Gandara (Obstur - UFPR) e “Situação atual das pesquisas e observatórios de turismo do Brasil e os desafios e oportunidades para a construção de uma rede brasileira de observatórios”, por Ítalo Mendes (Ministério do Turismo), ganharam destaque entre os participantes. 

Após apresentação de algumas experiências de pesquisas realizadas no meio acadêmico e da agenda realizada pelo observatório na apresentação do panorama de seminários de Destinos Turísticos Inteligentes- DTI, representantes dos observatórios foram divididos em grupos intercalados para discutirem ideias e possibilidades de inovação em toda cadeia do turismo.

Estratégias de marketing, plano de ações que intermediam com outros setores também foram temas discutidos. Como o desenvolvimento e a interação com a Tecnologia de Informação pode facilitar para que as informações turísticas sejam bem explícitas e trabalhadas de forma que o conteúdo chegue ao consumidor final (o turista), esteve em pauta durante algumas explicações. 

De acordo com o superintendente de Políticas do Turismo da Setur, Rafael Oliveira, a ideia de reunir representantes de todos os Observatórios de Turismo do país surgiu durante a última edição do Seminário Mineiro de Pesquisa e Inovação em Turismo (Sempit). “Fomentar a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo é essencial para unificar a construção de um sistema brasileiro de inteligência turística que busque informar e desenvolver de forma pertinente o segmento turístico em todo país”, afirma. 

No encontro, a necessidade dos observatórios apresentarem um portal transparente e acessível para divulgação de informações também foi questionada. “Sabemos que este é um dos desafios finais do processo de pesquisa e estamos trabalhando para que não exista mais esse gargalo em nosso setor. Por isso, valorizamos tanto momentos de troca como esse”, conclui Oliveira.

 


O Sempre Um Papo receberá o diretor Moacyr Góes e o jornalista e escritor Fernando Gabeira para o debate e o lançamento do documentário “Gabeira” - que revela a personalidade libertária do mineiro de Juiz de Fora com as passagens mais memoráveis, polêmicas ou curiosas de sua vida desde menino. “Mais do que um documentário, o filme é um acontecimento político. Contamos a trajetória de um cara que viveu sua vida dedicada à política e que saiu dela por opção”, resume Moacyr. O evento será no dia 7 de novembro, terça-feira, às 20h, Cine Belas Artes - sala 1 (Rua Gonçalves Dias, 1581 Lourdes), com entrada gratuita e limitada a capacidade da sala de 138 lugares. 

 O filme traz depoimentos de personagens marcantes na história de Fernando Gabeira, como o do poeta e escritor Ferreira Gullar, que o define como “O Gabeira é o homem do presente”. Já Leda Nagle, jornalista e prima do político, relembra o comportamento transgressor desde a infância: “Ele foi expulso de todos os colégios onde estudou”.

No cenário político, o doc. relembra as discussões épicas de Gabeira com Renan Calheiros - “Começaram com os vampiros, passaram pelos sanguessugas e agora vão fazer o que, tráfico de órgãos?” - e com o então presidente da Câmara Severino Cavalcanti. E também traz um panorama da visão de Gabeira sobre o atual cenário: “Nos nos livramos da parte central da quadrilha, mas a secundária assumiu”. 

Outros nomes, como Nelson Motta, Armínio Fraga, Cora Ronai também participam do doc, que traz histórias emblemáticas, como o sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, em  1969. As ex-mulheres e as filhas, Tami e a surfista Maya, também traçam um panorama geral sobre Gabeira. “A gente sempre sacaneia lá em casa que da maneira que ele me criou poderia ter dado uma merda colossal”, brinca Maya, corroborando com a emblemática afirmação do pai, de que “não nasceu para a visa doméstica”. 

‘Gabeira’ tem coprodução da Globo Filmes e GloboNews e será lançado pela Gávea Filmes e Pipoca & Filmes.

Clique aqui para baixar e assistir ao trailer.

Clique aqui para fazer o download do cartaz.

SINOPSE:

Fernando Gabeira, jornalista, escritor e político, é uma personalidade única e imensa no panorama da cultura brasileira. Durante toda sua vida Gabeira dedicou-se a pensar e lutar por um país diferente. Incansável na luta por profundas transformações que resultem na diminuição das desigualdades sociais, na constituição de valores que afirmem a cidadania, a liberdade, a educação e a sustentabilidade, ele construiu, com ações e atitudes corajosas, um lugar de referência ética e intelectual.

FICHA TÉCNICA:

Diretor/Produtor/Roteirista – Moacyr Goes

Direção de fotografia - Guy Gonçalves

Produção musical - Ary Sperling

Trilha sonora original – Miguel Guimarães e Eric Camargo

Edição final – Antonio Fonseca Fernandes

Colorista/Finalização – Paulo Andrade

Videografismo – Paulo Galvão

Assistente de direção e produção – Victor Vasconcellos  

Som direto – Pedro Rodrigues e João Paulo Glech

Edição – Eduardo Moraes

Operadora de câmera – Isabella Fernandes

Pesquisa – Gaby de Saboya e Eduardo Biaia

Ass. De câmera – João Filipecki dos Santos

Produção de finalização – Lavorare

Fotografia still – Bel Corção

Eletricistas – Anderson ‘Cabeça’ e Luiz ‘Pinah’

Motoristas – Mauricio Souza, Celso de Barros e Adriano de Souza  

Projeto Gráfico – Rodrigo de Miranda e Carlos Eduardo Tavares

DEPOIMENTOS:

Ferreira Gullar

Yamê Reis

Leda Nagle

Afonso Romano Sant’Anna

Mario Rola

Marília Abreu Rola

Carlos Vereza

Nelson Motta

Maya Gabeira

Tami Gabeira

Armínio Fraga

Cora Rónai

Neila Tavares

SOBRE FERNANDO GABEIRA:

Fernando Gabeira, escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro (1998-2010), nascido em 1941, é mineiro de Juiz de Fora e carioca por opção desde 1963. É pai de duas filhas: Tami e Maya. Destacou-se como jornalista, logo no início da carreira, na função de redator do Jornal do Brasil, onde trabalhou de 1964 a 1968. Os colegas de redação diziam que o estilo marcante dos textos de Gabeira podia ser reconhecido até em bilhetes. No final dos anos 60, ingressou na luta armada contra a ditadura militar. Foi preso e exilado.

Em dez anos de exílio, esteve em vários países. Testemunhou no Chile, em 1973, o golpe militar que derrubou Salvador Allende. Mais tarde, retrataria a queda e o assassinato de Allende em roteiro para a TV sueca. Na Suécia, país onde viveu mais tempo durante o exílio, exerceu desde o jornalismo, principalmente na Rádio Suécia, até a função de condutor de metrô, em Estocolmo. Com a anistia, voltou ao Brasil no final de 1979. Nos anos seguintes, Gabeira dedicou-se a uma intensa produção literária, construindo as primeiras análises críticas da luta armada e impulsionando no Brasil temas como as liberdades individuais e a ecologia. Livros como O que é isso Companheiro, O crepúsculo do Macho, Entradas e Bandeiras, Hóspede da Utopia, Nós que Amávamos tanto a Revolução e Vida Alternativa apontaram novos horizontes no campo das mentalidades e colocaram na berlinda uma série de velhos conceitos da vida brasileira.

Em 1986, candidatou-se ao governo do estado pelo Partido Verde e inaugurou uma nova forma de militância política. Os tradicionais comícios e passeatas, sisudos e cinzentos, ganharam uma nova estética. Dois momentos culminantes foram a passeata Fala, Mulher, que coloriu a avenida Rio Branco de rosa e a cobriu de flores, e o Abraço à Lagoa, em que milhares de pessoas deram as mãos em torno da Lagoa Rodrigo de Freitas, produzindo um dos momentos de maior força simbólica e plástica da cena política brasileira.

Nos anos seguintes, Gabeira continuou jornalista, escritor e tornou-se um dos principais líderes do PV. Em 1987, cobriu em Goiânia o acidente radioativo com o césio 137 e escreveu seu décimo livro, Goiânia, Rua 57 – O nuclear na Terra do Sol. Sua atuação política e jornalística foi marcante em diversos outros fatos importantes da vida nacional, particularmente os ligados à questão ambiental, como a investigação do assassinato de Chico Mendes, a interdição da usina nuclear de Angra I por problemas de segurança e o encontro mundial dos povos indígenas em Altamira (PA). Em 1988, lançou o livro Greenpeace: Verde Guerrilha da Paz, uma reportagem-ensaio que apresentou ao Brasil a filosofia e os bastidores da maior organização ecologista do mundo. Em 1989, foi candidato a presidente da república. Gabeira era, já então, a mais visível liderança de uma nova opinião pública, mais escolarizada, mais atenta a questões ambientais, culturais e éticas. No mesmo ano, como jornalista, assistiu a queda do muro de Berlim.

Em 1994, elegeu-se deputado federal pela primeira vez. (1998)(2002) Foi um dos mais influentes deputados do Congresso Nacional. Em 2006, foi o candidato mais votado no estado.

Em 2010, foi candidato a Governador e terminou a disputa em segundo lugar, com 20% dos votos. Tentando traduzir a importância de Fernando Gabeira na vida política nacional, a revista Veja escreveu que ele era “o guerrilheiro da lucidez, a materialização das utopias impossíveis”. É um grande elogio: não é fácil harmonizar lucidez e utopia.

Serviço: 

Data/Hora: 07/11 - feira, às 20h, exibição do filme, seguido de debate. 

Local: Cine Belas Artes - Rua Gonçalves Dias, 1581 Lourdes


 

imagem de destaque Foto: Luiza Magalhães
 
 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) abre mais um processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro para o primeiro semestre de 2018. As áreas de atuação vão de ateliês a órgãos de preservação, incluindo museus, fundações, bibliotecas e toda e qualquer atividade relacionada à preservação e recuperação de patrimônio cultural.

A Faop forma profissionais técnicos de qualidade, capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em papéis, pinturas de cavalete e esculturas policromadas. O exame de seleção é realizado por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química, elaboração de uma redação dissertativa e avaliação de aptidão visual e motora. Para inscrever-se, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$ 60,00, acontecem pelo site www.faop.mg.gov.br até 21 de novembro, às 12h. As provas serão realizadas no dia 3 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, em local a serem divulgados.

O resultado dos aprovados será publicado no dia 7 de dezembro no site da Faop e na Casa Bernardo Guimarães, no Cabeças, em Ouro Preto/MG. Os ingressantes no curso são contemplados com a bolsa integral e devem cumprir, durante o curso, com os requisitos especificados no edital.

SERVIÇO

Abertura do Edital do Curso Técnico em Conservação e Restauro

Data: 23 de outubro até 21 de novembro de 2017, às 12h

Público: Todos os interessados na área de conservação e restauro

Local: Casa Bernardo Guimarães

Informações: 3551-5052


 

imagem de destaque Divulgação/Faop - Este foi o trabalho vencedor na categoria Júri Popular na edição do ano passado
Ainda estão abertas as inscrições para o Concurso Nacional de Presépios realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Os interessados em expor seus trabalhos podem preencher a ficha de inscrição disponível no site da Faop em que conste a descrição da obra, o título, a técnica utilizada, as dimensões e o ano de confecção. O edital segue aberto até o dia 1º de dezembro de 2017.

O concurso procura estimular a criatividade por meio de releituras da tradição cristã dos presépios. Um júri técnico é responsável por indicar três trabalhos que serão premiados com valores em dinheiro. Já o júri público poderá votar durante a exposição, a obra com maior quantidade de votos recebe a quantia de R$ 1 mil.

As inscrições podem ser feitas presencialmente, na Faop Rosário, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto/MG. O presépio, junto com a ficha, pode ser entregue pessoalmente ou enviado pelo correio, acompanhado dos documentos impressos e materiais solicitados, até o período de inscrição.

A exposição ficará aberta de 8 de dezembro deste ano a 6 de janeiro de 2018, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto. Os trabalhos primeiro lugar do júri artístico e o vencedor da votação popular, ao final da exposição, passam a incorporar o acervo da Faop.

A premiação será entregue no dia 30 de março de 2018.

Premiação

- Primeiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 1.000 
- Segundo Lugar | Comissão Julgadora - R$ 700 
- Terceiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 500
- Prêmio Popular | R$ 1.000

SERVIÇO
Inscrições abertas para o Concurso de Presépios 2017 da Faop
Inscrições:
4 de setembro a 1º de dezembro de 2017
- Clique aqui para acessar o edital
- Acesse a ficha de inscrição neste link 
Informações: (31) 3552-2480 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 


A mostra reúne 24 bonecos produzidos e organizados pelo artista plástico Marcelo de Castro Dettogni (Crédito: Divulgação/Unimontes)

 

Personagens marcantes da história mundial e do universo da arte, assim como símbolos de devoção como São Francisco de Assis, o “padroeiro dos animais”, estão reunidos na exposição “Mosaico de Ideias”, uma das atrações abertas à visitação do público no Museu Regional do Norte de Minas (MRNM), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

A mostra reúne 24 bonecos produzidos e organizados pelo artista plástico Marcelo de Castro Dettogni, carioca radicado em Montes Claros, e podem ser acompanhadas até o dia 12 de novembro de 2017 (domingo), gratuitamente.

“Procurei referências nos mais diversos universos, desde filmes, na história, mitologia e na vida real de pessoas comuns”, disse o autor, que é graduado em Artes Visuais pela Unimontes e atua como professor de Artes Plásticas no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez.

Os bonecos possuem uma armação de arame – revestida de tecidos, com objetos entre botões, espumas, medalhas e cordas como adereços. Dentre as “personalidades” reunidas no Museu estão Alberto Santos Dumont, considerado o pai da aviação brasileira; a artista mexicana Frida Kahlo; o ator Charles Chaplin; e Stan Laurel e Oliver Hardy – o “Gordo e o Magro”.

Há, ainda, figuras folclóricas como o saci pererê, um viking e personagens da literatura, como a Cuca, do Sítio do Pica Pau Amarelo, além de Hórus, deus dos céus na mitologia egípcia, e o chanceler alemão.

Esta é a segunda mostra assinada por Dettogni no Museu Regional do Norte de Minas. Em julho do ano passado, organizou a exposição “Circo da Vida”, também com bonecos, mas com inspiração no universo da TV e da história e mitologia como Zeus, Simbad, a cantora Carmen Miranda, Lampião e Maria Bonita, a “negra rezadeira” (do Rio São Francisco) e o Deus Tupã (figura indígena).

SERVIÇO

Mosaico de Ideias - Exposição de Bonecos
Até quando: 12 de novembro de 2017 (domingo)
Visitação gratuita
Local: Museu Regional do Norte de Minas (2º piso)
(Endereço: Rua Coronel Celestino, 75, Montes Claros)
Horário: 8h30 às 18h
Informações: (38) 3229-8590


 

Mineiro de Formiga, o escritor e professor Silviano Santiago foi o vencedor da 59ª edição do Prêmio Jabuti na categoria romance. O anúncio foi comunicado na tarde desta terça (31). O autor ganhou o prêmio pela publicação do livro “Machado, da editora Cia das Letras.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enviou suas felicitações ao escritor. Silviano disse que já se encontrava sensibilizado por recentemente ter ganho um presente de Minas Gerais – neste mês ele foi o homenageado com edição especial do Suplemento Literário de Minas Gerais. “Com esse prêmio, agora é ele Silviano quem nos dá mais esse presente”, informou Angelo Oswaldo.

Silviano Santiago é um dos mais importantes intelectuais em atividade no Brasil. Também crítico literário, ele foi homenageado pelo conjunto da obra na edição de 2010 do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. O escritor já publicou 29 livros dedicados aos mais diversos segmentos da literatura, como romances, contos, poesias, ensaios e traduções.


 

Na última sexta (27), a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebeu a visita do jornalista, crítico de cinema e escritor de literatura infantil Fabrício Correia. Acompanhado do Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo e pelo superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário Lucas Guimaraens, o autor conheceu as dependências da biblioteca e passeou pela exposição “Monteiro Lobato: o Maravilhoso Universo do Sítio”, em cartaz no setor Infantojuvenil. Durante a visita, Fabrício foi informado que os livros infantis de sua autoria serão incorporados ao acervo da biblioteca.


 

A sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, ficou cheia para prestigiar o lançamento do Fundo Estadual de Cultura (FEC), ocorrido na manhã desta terça (31). Com apresentações artísticas do Grupo Aruanda e do Grupo Iúna de Capoeira Angola, a cerimônia contou ainda com a presença de artistas de vários segmentos culturais, além de autoridades. Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, o lançamento do FEC contribui para democratização da produção cultural do estado e para o fomento às mais diversas manifestações artísticas presentes em Minas Gerais. O edital disponibiliza R$ 9,5 milhões para projetos culturais que tradicionalmente encontram dificuldades em captar recursos no mercado, tendo como público alvo especialmente o interior do estado, as manifestações da cultura popular, pequenas entidades, grupos e coletivos, entre outros.

Os interessados em se inscrever no edital 2017 ganharam um novo prazo para submeter as propostas. A primeira etapa de inscrição, chamada de Cadastro do Proponente, deve ser realizada até o dia 5 de janeiro do ano que vem. Somente os candidatos que participarem dessa fase poderão inscrever seus projetos de 3 a 31 de janeiro de 2018 no FEC.  Em caso de dúvidas, entre em contato por meio dos telefones 3915-2625/ 2719/ 2720.  Os editais podem ser encontrados aqui. A Plataforma Digital, que efetua o cadastro do proponente e a inscrição da proposta deve ser acessada neste link

Uma das importantes novidades deste ano visa facilitar o processo de inscrição e apresentação de projetos, que passa a ser totalmente online por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. A novidade tem por objetivo democratizar o acesso ao edital, permitindo que um maior número de pessoas participe do processo seletivo. A plataforma será disponibilizada no site www.cultura.mg.gov.br.

A importância desse mecanismo para o fomento e a democratização do acesso à cultura foi ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. "Esse edital é mais um esforço da Secretaria de Estado de Cultura em uma época de adversidade financeira, com muitos obstáculos a serem superados em função da crise financeira pela qual passa o país",pontuou Angelo. A opinião foi compartilhada pelo deputado Estadual Bosco, que também é presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, importante parceira da cultura mineira. "O lançamento do Fundo Estadual de Cultura é um momento extremamente positivo para cultura mineira e demonstra a força do segmento. Minas Gerais respira e vive cultura, por isso o FEC é tão importante ", avaliou Bosco.

Os artistas presentes também celebraram mais esse edital. Formado por jovens integrantes da capital, o grupo Iúna de Capoeira Angola, um dos contemplados em 2016, aprovou mais uma edição do mecanismo de fomento.  "O edital é muito importante para todos que trabalham com a cultura e possuem dificuldades em captar recursos. O Grupo Iúna tem 35 anos e faz um trabalho de resgate da história do negro por meio da capoeira angola. Termos sido contemplados no FEC nos ajudou a quitar despesas da nossa sede e manter o espaço em funcionamento", informou Mestre Primo, do Grupo Iúna de Capoeira Angola.

CATEGORIAS

O edital de 2017 foi subdividido em duas frentes para aprimorar a distribuição de recursos e dar ainda mais transparência ao processo. Uma das frentes destina-se a Organizações da Sociedade Civil e possui valor total de R$ 7 milhões. Este edital está dividido em três categorias: 1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais, no valor máximo de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2 milhões; 2) Projetos de Cultura em Geral:  realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor máximo de até R$ 100 mil, somando R$ 3,5 milhões 3) Pontos de Cultura:   com valor máximo de até R$ 50 mil, somando R$ 1,5 milhões.

A segunda frente é destinada para instituições de Direito Público Municipal e irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura ou instituição pública (Pessoas Jurídicas de direito público) de natureza cultural vinculada à prefeitura poderá apresentar somente uma proposta. O valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões.

De acordo com o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, o FEC vem sendo estruturado e aprimorado a partir dos anseios da população, como forma de promover um edital que esteja diretamente ligado às demandas da sociedade. "Nosso objetivo é transferir recursos do Fundo Estadual de Cultura aos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, além de manter o aporte de recursos a projetos de culturas populares e tradicionais, e também aos pontos de cultura", esclareceu Felipe.

ENTENDA OS VALORES

O FEC 2017 foi dividido em dois editais:

VALOR OBJETO

R$ 7 milhões subdivididos em:

Projetos de Culturas Populares e Tradicionais: R$ 2.500.000,00

Projetos de Cultura em Geral: R$ 3.000.000,00

Lei Cultura Viva: R$ 1.500.000,00

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,5 milhões

Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal

R$ 9,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2017

HISTÓRICO

Criado em 2006, o FEC chega a sua décima edição. Com a edição 2017, o Fundo chega ultrapassa a marca dos R$ 76,5 milhões, com atendimento a mais de 1600 projetos culturais. Neste ano, o aporte será de R$ 9,5 milhões, que irá incentivar aproximadamente 250 propostas.

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O secretário Angelo Oswaldo participou, em Cataguases, das comemorações dos 30 anos da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. Segundo ele, a entidade contribui, de maneira notável, para o desenvolvimento da cultura de Minas Gerais, em especial na Zona da Mata. Sob a liderança de Mônica Botelho, disse Angelo Oswaldo, a Fundação tornou-se parceira dos principais projetos que se desenvolvem na Mata Mineira, como o Polo Audiovisual de Cataguases.

Foi inaugurado um painel de azulejos criado pelo pintor Rafael Zavagli, e vários espetáculos se apresentaram no teatro do Centro Cultural Humberto Mauro, com a presença do secretário de Cultura e da presidente da Fundação.

Angelo Oswaldo ressaltou ainda os resultados altamente positivos do programa de despoluição visual das fachadas do centro comercial de Cataguases. Para ele, “a cidade ganhou em termos de estética urbana e se reafirma, novamente, como um exemplo de patrimônio cultural do século 20”.

A FIT é considerada a maior feira do setor na América Latina e promove a reunião de negócios mais esperada pelo turismo regional. Com mais de 1600 expositores oriundos de 36 países, a feira espera receber nesta edição mais de 90 mil visitantes.

Os principais protagonistas do setor turístico latino-americano estarão presentes na programação. A Setur será expositora no estande da EMBRATUR, que terá 200 m2. Além da presença no estande, a participação de Minas Gerais também acontecerá por meio de um seminário promovido pela EMBRATUR para o trade argentino nos dias 30 e 31 de outubro.

A Argentina é o maior emissor de turistas internacionais para o Brasil. Dados divulgados pela EMBRATUR, concluem que 2.294.900 argentinos visitaram o país em 2016. Segundo dados da BH Airport, a Argentina é também o maior emissor de turistas para Minas Gerais. Belo Horizonte possui voos diários diretos para Buenos Aires, o que facilita a conexão entre os destinos.

“Participar da FIT é uma excelente oportunidade para fomentar o turismo mineiro internacionalmente. Vamos apresentar nossos destinos na maior feira do segmento turístico na América Latina e convidar o público presente a conhecer as belezas e encantos de Minas Gerais”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

Para estimular um debate de alto nível, abrangente e profundo em torno das relações entre Arte, Liberdade e Democracia, o BDMG Cultural alterou a data de seu seminário especial para os dias 31 de outubro e 6 de novembro, às 19h, no auditório do BDMG, Paulo Camillo (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). O acesso é gratuito e não é necessário realizar inscrição.

Com o objetivo de oferecer à sociedade uma reflexão sofisticada a respeito do assunto, o BDMG Cultural convidou os consagrados estudiosos Cristina Castilho (USP), Ivana Bentes (UFRJ), Ângela Salgueiro Marques (UFMG), João Antonio de Paula (UFMG), Moacir dos Anjos (Fundação Joaquim Nabuco) e Maria Angélica Melendi (UFMG).

O Seminário será dividido em dois painéis. O primeiro, no dia 31, é intitulado Arte e Política: Impasses e Horizontes. Na segunda-feira, dia 6 de novembro, será discutido O espaço da arte na sociedade brasileira hoje.

Mais do que analisar a conjuntura, o seminário pretende lançar um olhar mais amplo sobre a história do país e como a sociedade brasileira vem tratando da matéria ao longo do tempo. “O seminário será uma oportunidade de elevar as discussões relativas aos campos da arte, da liberdade e da democracia. Desse modo, o BDMG Cultural cumpre a função para a qual foi criado, há quase trinta anos: promover a cultura e o pensamento, sempre na sua máxima potência”, explica o presidente do BDMG Cultural Rogério Tavares.

Saiba mais sobre os convidados em www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Serviço

Seminário Arte, Liberdade e Democracia

Dias 31 de outubro e 6 de novembro, às 19h

Auditório do BDMG – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Acesso gratuito. Não é necessária inscrição. Sujeito a lotação do espaço (200 lugares)

Mais informações: (31) 3219-8691


O roteiro baseado na cultura mineira incluiu a gastronomia como principal atração. O passeio iniciou-se com visita à Mineiraria – Casa da Gastronomia Mineira e com a apresentação do Programa +Gastronomia. Na ocasião, eles participaram do lançamento do Mapa Gastronômico de Minas Gerais e puderam fazer uma cobertura jornalística sobre o evento.
A Cozinha Escola Mineiraria e o Mercado Central também receberam visita guiada. “O Mapa Gastronômico de Minas Gerais é ferramenta importante para promover a imagem do Estado como destino gastronômico”, ressalta o jornalista Pedro Miguel Sequeira, do periódipo Diário de Notícias.

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Atrativos turísticos como o Circuito Cultural Praça da Liberdade e o Instituto Inhotim também marcaram a estadia dos portugueses na capital mineira. Para finalizar, não podiam faltar as paradas obrigatórias no Conjunto Arquitetônico da Pampulha e Museu do Futebol, no Estádio Governador Magalhães Pinto - o Mineirão.

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No final de semana, durante os dias 21 e 22 de outubro, Belo Horizonte sediou o Festival Fartura e os jornalistas puderam desfrutar os pratos e atrações que integraram a programação gastronômica do festival.

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O grupo teve oportunidade de conhecer de perto o estilo de vida dos mineiros aliado à gastronomia, da tradicional à alta gastronomia. Além de agregar conhecimento histórico sobre o Brasil, a viagem possibilitou novas descobertas e apresentou curiosidades do país. “Aos poucos fui descobrindo muitas coisas que em Portugal nós não conhecemos. O prazer da descoberta despertou interesse também pelo ponto de vista jornalístico”, afirma Sequeira.

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Entre os dias 28 e 31/10, Itabira vai respirar literatura, cultura, música e gastronomia. No ano em que o poeta Carlos Drummond de Andrade completaria 115 anos, a Prefeitura de Itabira, por meio da Fundação Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e do grupo teatral Latrupe, promove o 1° Festival Drummond – Festa Literária de Itabira.

Com a proposta de celebrar a literatura, o 1º Festival Drummond trará palestras, escritores, contação de histórias, mesas redondas e grandes shows. Além disso, o público poderá participar de bate-papos, oficinas e lançamentos de livros. Todos os eventos serão gratuitos e realizados no Memorial Carlos Drummond de Andrade – Pico do Amor – onde tendas estarão montadas para as diversas atrações culturais programadas.

Uma delas será o poeta da literatura de cordel Bráulio Bessa, que participa semanalmente do programa de televisão Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo. Juarez Nogueira, uma das maiores influências no campo da redação voltada para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também marcará presença no evento. O festival contará ainda com palestras de grandes nomes da literatura nacional, como Ronaldo Simões, Sheila Paiva, Fabiana Schimitz, Alberto Villas e Francisco Gregório. O secretário Angelo Oswaldo também participa da programação.

A Concha Acústica, mais uma vez, será palco para grandes apresentações, como Marcus Viana e Transfônica Orkestra. Um dos principais compositores da música instrumental brasileira, Marcus Viana criou o grupo que apresenta elementos sinfônicos fundidos às raízes brasileiras e afro-ameríndios. Outra importante atração é o Clube do Choro de Belo Horizonte, que fará um espetáculo com a participação do jornalista Acir Antão, da emissora de rádio mineira Itatiaia.

Os eventos e informações sobre todas as atrações programadas, bem como a estrutura preparada para o Festival Literário de Itabira já está no site www.festivaldrummond.com.br.

Programação

28/10

9h – Oficina: Adolpho - Musicalização Infantil

10h – Bate-papo: Alfredo Lima

14h – Oficina: Adolpho - Musicalização Infantil

16h – Atividade: Contação de histórias - Grupo Alecrim

16h – Palestra: Fabiana Schimitz

17h – Palestra: Sheila Paiva de Andrade

18h – Abertura Oficial

19h – Palestra: Alberto Villas

22h – Show: Marcus Viana e Transfônica Orkestra

29/10

10h – Palestra: Juarez Nogueira

11h – Mesa Redonda: professores do Super Mais Educação sobre redação do ENEM

14h – Atividade: Encontro Literário - Luxando com Letras

16h – Atividade: Bruno Rivotrio e Olímpio Latrupe (Mesa redonda, neurociência, música e saúde)

17h – Palestra: Francisco Gregório Filho

18h – Palestra: Guilherme Fiuza

19h30 – Show: Clube do Choro com Acir Antão

21h – Show: Banda Rivotrio

30/10

9h – Oficinas: Francisco Gregório - Ler e contar, contar e ler (Educação para educadores, artistas, contadores de histórias, estudantes de pedagogia, psicologia etc)

10h – Bate-papo: Elizete Lisboa

14h – Oficinas: Têlo Oliveira - Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

16h – Lançamento de livro - Marco Túlio

17h – Oficinas: Têlo Oliveira: Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

17h30 – Palestra: Nitro - Mães do Cárcere

19h – Palestra: Bráulio Bessa

21h – Show: Katumbi

31/10

9h – Oficinas: Têlo Oliveira: Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

12h – Oficinas: Têlo Oliveira: Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

17h – Palestra: Ronaldo Simões

18h – Premiação do Concurso Nacional de Poesia Carlos Drummond de Andrade

19h – Palestra: Angelo Oswaldo de Araújo Santos – Secretário de Estado da Cultura

21h – Show: Danuza Menezes e Pandeiro Mineiro


 

Foto: Thiago Bonna

Quem vê as obras históricas expostas nas ruas, museus e galerias de Ouro Preto e região, muitas vezes não imagina o trabalho que existe a fim de preservar as esculturas, documentos, pinturas e imóveis. Os restauradores buscam reparar e promover ações que evitam a deterioração de peças importantes, seja móveis ou imóveis. Neste cenário, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP abre mais um processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro para o primeiro semestre de 2018.

A Fundação forma profissionais técnicos de qualidade, capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em papéis, pinturas de cavalete e esculturas policromadas. As áreas de atuação vão de ateliês a órgãos de preservação, incluindo museus, fundações, bibliotecas e toda e qualquer atividade relacionada à preservação e recuperação de patrimônio cultural.

O exame de seleção é realizado por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química, elaboração de uma redação dissertativa e avaliação de aptidão visual e motora. São esses conhecimentos necessários para ingresso no curso. Para inscrever-se, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

O exame de seleção é realizado por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, conhecimentos necessários para ingressar no curso. Para inscrever-se, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$60,00, acontecem pelo site www.faop.mg.gov.br de 23 de outubro a 21 de novembro, até às 12h.As provas serão realizadas no dia 3 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, em local a serem divulgados.

O resultado dos aprovados será publicado no dia 7 de dezembro no site da FAOP e na Casa Bernardo Guimarães, no Cabeças, em Ouro Preto/MG. Os ingressantes no curso são contemplados com a bolsa integral e devem cumprir, durante o curso, com os requisitos especificados no edital.

Serviço: Abertura do Edital do Curso Técnico em Conservação e Restauro

Data: 23 de outubro até 21 de novembro de 2017, às 12h

Público: Todos os interessados na área de conservação e restauro

Local: Casa Bernardo Guimarães

Informações: 3551-5052


 

Belo Horizonte vai receber no dia 29 de outubro a mais tradicional e rica festa do México: O Festival Dia de Los Muertos, considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. Pelo quarto ano consecutivo, a Serraria Souza Pinto será palco para mais de dez horas de muitas atividades interativas, entre teatro, música, arte, oficinas, além de práticas e gastronomia que remetam à história de vida e arte da cidade que hoje corresponde à capital mexicana.  

Segundo a produtora cultural Rachel Gomes Magalhães, em parceria com a FOG Eventos, o festival pretende ir além de apresentar apenas a cultura do México. “É também um propósito de levar os belo-horizontinos a se sentirem parte integrante dos costumes, valores, rituais e crenças de um povo que no dia dos mortos celebra a vida e apresenta um novo olhar sobre essa passagem. Para eles, é fundamental honrar a vida de seus antepassados e relembrar seus grandes feitos e momentos de felicidade”.

No México, O Dia de Los Muertos é uma das festas mais animadas. É comemorado com comidas típicas, música e doces. “Para os mexicanos, o Dia de Los Muertos é a criação de uma nova consciência e um novo olhar sobre a morte e é, sobretudo, um abraço forte na vida. Em, Belo Horizonte, não será diferente. A festa será para toda a família, com todos os espetáculos e atividades voltados para trazer a alegria e a idéia da celebração”, completou Rachel.

De acordo com a organizadora, a estimativa para o evento é que compareçam 4 mil pessoas. “Estamos com grande expectativa, pois o evento está amadurecendo, consolidando parcerias importantes e expandindo para um público cada vez mais interessado em trocas culturais, entretenimento de qualidade, segurança e integração”, explicou Rachel. O público poderá adquirir os ingressos pelo Sympla ou no dia do evento, pelo custo de R$20. Crianças de até 7 anos não pagam.

Novidades

Para esse ano, Rachel conta que a edição está cheia de novidades.

  • Júri técnico para o concurso gastronômico, com os ingredientes milho, cacau e chili;
  • Concurso de fotografia;
  • Exposição fotográfica trazida pelo Consulado com fotos do Dia dos Mortos no México e altar típico;
  • Flash tatoo;
  • Espaço infantil com o Circus Chicos, da Trupe Gaia
  • Show com a banda Unión Latina.

Além disso, o evento contará com as seguintes participações:

  • Espetáculo Princesa Frida, da Cyntilante Produções;
  • DJ Don Paco Pigalle;
  • Tradicional Altar do dia dos mortos, elaborado pelo Consulado do México no RJ;
  • Live painting com o artista Rogério Fernandes
  • Maquiagem artística;
  • Cenografia tradicional;
  • Concurso de Melhor fantasia ”Catrina” e “Catrin”;
  • Concurso de melhor prato elaborado para o desafio gastronômico dos foodtrucks participantes;
  • Feira criativa, com produtos variados
  • Tradicional brincadeira mexicana de Piñatas.

Apoios importantes

Para a produtora cultural, possuir apoios como o da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, da Embaixada do México e Consulado do México no Rio de Janeiro, além de outros parceiros são muito importantes. “Essas parcerias nos garante uma visibilidade importante dentro do objetivo proposto pelo festival, que é trazer para Belo Horizonte um novo conceito de entretenimento dentro de um espetáculo que trará uma experiência cultural muito rica”, garantiu.

Assessoria de Imprensa

Déborah Ribeiro - Assessora de Comunicação e Imprensa
Letra Comunicação e Marketing
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(31) 3236-1477 ou 98429-7565


 

Celeiro da literatura brasileira, Minas Gerais sempre esteve associada à vanguarda literária, com obras de inúmeros escritores aclamadas ao redor do mundo. Em novembro, essa produção de excelência estará bem representada em Paris durante a 14ª Bienal Internacional de Poetas Paris/Val-de-Marne. Entre os dias 15 e 18, a capital francesa recebe cinco escritores mineiros durante a programação do evento literário, considerado um dos mais importantes do mundo. Nesta edição, o encontro literário presta homenagem aos poetas latino-americanos, com destaque especial para brasileiros e colombianos.

Edimilson de Almeida Pereira, Ana Martins Marques, Ana Elisa Ribeiro, Fabrício Marques e Lucas Guimaraens são os poetas que representam a poesia mineira durante o encontro literário. A participação dos mineiros na bienal é resultado das tratativas entre a Secretaria de Estado de Cultura junto ao Ministério da Cultura da França, o Institut Français e a Embaixada da França no Brasil. Todos os custos serão arcados pela organização do evento e parceiros franceses. “O governo mineiro chancela uma iniciativa que já é de uma política cultural internacional. Essa bienal reúne os grandes editores mundiais em um intercâmbio cultural que busca a transculturalidade como forma de entender a organização da sociedade contemporânea por meio da literatura”, aponta Lucas Guimaraens, que além de ser um dos curadores do evento, também atua como superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Secretaria de Estado de Cultura.

Com o subtítulo de “Estado de Urgência Poética”, a bienal traz o antagonismo do mundo atual e busca na força do discurso poético a construção de diálogos com as diferentes realidades que compõem a contemporaneidade. A edição deste ano é dividida em duas vertentes: uma chamada “Viva poesia!”, que presta uma homenagem aos poetas latino-americanos, especialmente aos brasileiros e colombianos; e outra intitulada “A palavra aos jovens poetas!”, que dá voz às novas tendências da escrita, bem como aos novos territórios do poema.

De acordo com Francis Combes, diretor do evento e responsável pelo convite aos escritores mineiros, é na América Latina que se encontram as maiores manifestações poéticas e onde há maior ressonância entre os escritores e público. “Isto se dá, entre outros fatores, pela criatividade inventiva em formas, em transculturalidade, que agrega contextos e culturas diferentes, aliando emoções individuais às inquietudes e aos desejos de um continente em constante mutação”, pontua Francis.

A CARAVANA DE MINAS GERAIS

Minas Gerais é um emaranhado de bons poetas. No desfiladeiro de nomes possíveis, a riqueza na linguagem existente nas obras de Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Affonso Ávila e Alphonsus de Guimaraens é algo raro e particular. Tendo como alicerce uma produção de tamanha qualidade, a geração atual de nossos poetas bebe em fonte poética cristalina. É com esse lastro literário que os cinco escritores participam da 14ª Bienal Internacional de Poetas Paris/Val-de-Marne. Essa bienal vai fazer com que grandes editores mundiais olhem para o que é criado e produzido em Minas Gerais. É uma excelente oportunidade para os escritores mineiros de estar mais uma vez inseridos no circuito dos eventos internacionais de grande repercussão”, avalia Lucas Guimaraens. Confira a biografia dos participantes:

Ana Martins Marques

Ana Martins Marques é belo-horizontina que busca na expressão da linguagem contemporânea observar o cotidiano por meio de sua poética. É formada em Letras e doutora em literatura comparada pela UFMG. Publicou os livros “A vida submarina”, “Da arte das armadilhas” e “O livro das semelhanças”, esses dois pela Cia das Letras. Em 2007 e 2008, recebeu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte de Literatura. Com “Da arte das armadilhas” recebeu o Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional na categoria poesia e foi finalista do Prêmio Portugal Telecom. “O livro das semelhanças” recebeu o Prêmio APCA de Poesia e o terceiro lugar do Prêmio Oceanos. Recentemente, publicou dois livros em dupla: Duas janelas, com o poeta Marcos Siscar, e Como se fosse a casa (uma correspondência), com o poeta Eduardo Jorge.

Ana Elisa Ribeiro

Ana Elisa Ribeiro, também nascida em Belo Horizonte, possui uma criação voltada ao poema curto em que trata das questões relacionais e de gênero. É escritora, professora e doutora em linguística. Publicou mais de 20 livros entre poesia, conto, crônica, infantis e técnico-científicos. É autora de Poesinha (BH, Pandora, 1997), Perversa (SP, Ciência do Acidente, 2002), Fresta por onde olhar (BH, InterDitado, 2008), Anzol de pescar infernos (2013, SP, Patuá, semifinalista do prêmio Portugal Telecom) e Xadrez (BH, Scriptum, 2015). Com o poeta Bruno Brum publicou Marmelada, pela coleção Leve um Livro, que ela também edita, com o patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte. Tem poemas publicados em mais de uma dezena de antologias, revistas e jornais no Brasil, além de poemas publicados e traduzidos na Espanha, no México, na França e em Portugal. Tem participado de festivais literários em mesas-redondas, leituras e oficinas. Atualmente, em seu trabalho como professora e pesquisadora, tem investigado as questões editoriais de mulheres escritoras e editoras no Brasil.

Fabrício Marques

Fabrício Marques é poeta memorialista natural de Manhuaçu, no território Caparaó, que trabalha a relação entre o homem e a máquina para dar corpo à sua poesia. Foi editor do Suplemento Literário de Minas Gerais em 2004. Publicou os seguintes livros de poesia: Samplers (Relume Dumará, 2000, Prêmios Culturais de Literatura do Estado da Bahia), Meu pequeno fim (Scriptum, 2002) e A fera incompletude (Dobra Editorial, 2011, finalista dos Prêmios Portugal Telecom e Jabuti). Também é autor de Uma cidade se inventa (Scriptum, 2015, finalista do Prêmio Jabuti), Dez conversas (entrevistas com poetas contemporâneos, edição bilíngue, Gutenberg, 2004, finalista do Prêmio Jabuti) e Aço em flor: a poesia de Paulo Leminski (ensaio, Autêntica, 2001). Organizou, para a Editora da UFMG, Sebastião Nunes (2008) e Papel Passado (seleção de poemas de Libério Neves, 2013). Juntamente com Tarso de Melo, organizou a antologia digital Inventar la felicidad. Muestra de poesía brasileña (Vallejo & Co., 2016). Participa de antologias e festivais de poesia no Brasil e no exterior.

Edimilson de Almeida Pereira

Natural de Juiz de Fora, Edimilson de Almeida Pereira possui uma poética multicultural, ligada a pesquisas etnográficas, principalmente voltada à poesia africana. Nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1963. É docente de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Na área de antropologia social publicou, dentre outros, os livros Mundo encaixado: significação da cultura popular (1992) e Do presépio à balança: representações sociais da vida religiosa (1995), A saliva da fala: notas sobre a poética banto-católica no Brasil (2017) e Entre Orfe(x) e Exunouveau: análise de uma epistemologia de base afrodiaspórica na Literatura Brasileira (2017). Na área de literatura infantil e infantojuvenil editou, dentre outros, Os reizinhos de Congo (2004), O primeiro menino (2013); Poemas para ler com palmas (2017, no prelo). Sua obra poética foi reunida nos volumes Zeosório blues (2002), Lugares ares (2003), Casa da palavra (2003) e As coisas arcas (2003). Seus livros de poesia mais recentes são Relva (2015), maginot, o (2016), Guelras (2016), E (2017) e Qvasi – segundo caderno (2017, editora 34).

Lucas Guimaraens

O poeta Lucas Guimaraens é neto de Alphonsus de Guimaraens. Possui uma produção calcada na remissão literária e no coloquialismo da geração contemporânea, utilizando uma linguagem atrelada ao neo-surrelismo de Murilo Mendes. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1979. Atualmente, é o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais e embaixador da UNESCO. É poeta, ensaísta e tradutor. Possui formação em Direito, no Brasil, e em filosofia, na França. Publicou poemas em diversas antologias, periódicos e revistas no Brasil e no exterior (dentre as quais, a Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional, a Revista da Academia Mineira de Letras, a revista Espanhola En Sentido Figurado, a turca Siiristanbul Poetistanbul 2014 e a francesa Caravelles), tendo recebido alguns prêmios literários. Lançou, em 2011, seu livro: “Onde (poeira pixel poesia)”, pela editora carioca 7Letras. Em setembro de 2014 lançou, em Paris, pela editora L’Harmattan, o livro de filosofia “Michel Foucault et la Dignité Humaine”. Em 2015, lançou, pela Azougue Editorial, novo livro de poemas, “33,333 – conexões bilaterais”, com o artista plástico Fernando Pacheco. Em 2017, lançou, em Paris, pela editora L’Harmattan, seu terceiro livro de poemas, “Exil – Le lac des incertitudes”, em edição bilíngue.

BIENAL INTERNACIONAL DE POETAS PARIS/VAL-DE-MARNE

A Bienal Internacional de Poetas Paris/Val-de-Marne foi criada em 1991 por meio da iniciativa do poeta Henri Deluy, com o apoio do Conselho Geral de Val-de-Marne, juntamente com o Ministério da Cultura da França e da Direção Regional de Ação Cultural de Île-de-France. O evento se tornou ao longo dos anos um dos principais festivais de poesia da França e é o mais antigo. Durante esta trajetória, mais de 500 poetas estrangeiros e franceses participaram do encontro. O evento é realizado em diversos locais de Paris, como teatros, bibliotecas, universidades, escolas secundaristas, livrarias, facilitando a troca simbólica entre os poetas o público. As últimas edições contemplaram a poesia da África do Sul, da China, da Austrália, da Coréia do Sul e do Canadá. O presidente atual da Bienal é o poeta Alain Lance e o diretor geral é o poeta e editor Francis Combes.

 

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira – 15 de novembro : abertura solene e reunião de todos os poetas participantes

Local a definir

 

Quinta-feira – 16 de novembro

19h Casa da América Latina

End. : 217 boulevard Saint-Germain, 75007 Paris– Tél. 01 49 54 75 00

Encontro-leitura com os poetas colombianos Ronald Cano et Camila Charry, José Zuleta, William Ospina, e os poetas brasileiros Lucas Guimaraens, Ana Martins Marques, Fabricio Marques, Edimilson de Almeida Pereira et Ana Elisa Ribeiro.

19h Grand Bouillon, Café cultural

End. : 2 ter rue du Moutier, 93300 Aubervilliers – Tél. 01 75 34 22 94 M°7 Aubervilliers – RER Ligne B La Courneuve-Aubervilliers

Noite Che Guevara com os poetas argentinos Pablo Urquiza e José Muchnik

 

Sexta-feira – 17 de novembro

10h30 : Universidade Paris Est-Créteil

Encontro-leitura com os poetas colombianos Ronald Cano, Camila Charry, Pablo Montoya e a poeta brasileira Ana Martins Marques.

15h-17h : Universidade Sorbonne

Ref.: Departamento de Estudos Ibéricos e Latino-americanos - Instituto Ibérico – Salão Delpy

Encontro-leitura com os poetas brasileiros Lucas Guimaraens, Ana Martins Marques, Edimilson de Almeida Pereira, Ana Elisa Ribeiro, Fabricio Marques – mediação do Professor Leonardo Tonus

19h-1h : Teatro Antoine Vitez

End. : 1 rue Simon Dereure, 94200 Ivry-sur-Seine – Tél. 01 46 70 21 55

M° Mairie d’Ivry Ligne 7

Noitedas novas escritas com 30 poetas (até 40 anos)

Participação do poeta brasileiro Lucas Guimaraens.

 

Sábado – 18 de novembro

18h30 : Sala Odette et Gilbert Prinçay

End. : 1 rue Charles Gounod - 94460 Valenton

Encontro-leituracom os poetas brasileiros Ana Martins Marques, Fabricio Marques e Ana Elisa Ribeiro.

Após a leitura, haverá um coquetel e a apresentação do grupo musical Maracujá.

19h : Librairie Portugaise et brésilienne

End. : 21 rue des Fossés Saint-Jacques, 75005 – RER B Luxembourg – M° Place Monge - Tél. 01 43 36 34 37

Encontro-leitura com os poetas brasileiros Lucas Guimaraens, Edimilson de Almeida Pereira e o tradutor de francês-português Patrick Quillier.

 

 


 


 

Estão abertas as inscrições para a Etapa Final do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Os interessados podem se inscrever até às 15h, do dia 21 de novembro, no site da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (goo.gl/XdMNqa). O evento, que acontece de 22 a 24 de novembro, é realizado em parceria entre a ALMG e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação, com o objetivo de avaliar propostas do Governo de Minas e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro.

A programação do primeiro dia será composta por três painéis: um primeiro sobre leitura cidadã, democratização do acesso e valor simbólico do livro; um segundo sobre o livro e o leitor; e um terceiro sobre cadeia produtiva e criativa do livro. Os participantes optaram por não incluir a palestra magna, tradicionalmente feita em eventos dessa natureza, para privilegiar o debate entre expositores dos painéis temáticos e público.

O segundo dia de programação se estrutura em torno de quatro grupos de trabalho:

Grupo 1: Democratização do acesso

Grupo 2: Fomento à leitura e à formação de mediadores

Grupo 3: Valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico

Grupo 4: Desenvolvimento da economia do livro

O terceiro e último dia envolve a aprovação e priorização das propostas, a eleição do comitê de representação que vai acompanhar os trabalhos após o evento e a entrega do documento de propostas ao presidente da ALMG.

SERVIÇO

ETAPA FINAL DO FÓRUM TÉCNICO SEMEANDO LETRAS - PLANO ESTADUAL DO LIVRO, LEITURA, LITERATURA E BIBLIOTECAS

Data: 22 a 24/11/17

Local: Auditório José Alencar Gomes da Silva

Período de inscrições: 26/10/17 (a partir das 10 horas) a 21/11/17 (até as 15 horas)


A Semana MESA SP é um dos maiores eventos do setor da América Latina, que este ano espera cerca de 100 mil pessoas. A edição traz de todos os cantos do mundo chefs renomados para atuarem em workshops, degustações, jantares, exposições e outras atividades que resultam na edição da revista ao alcance do público.

Minas Gerais estará representada no congresso Mesa Tendências pelos chefes Leonardo Paixão, Rodolpho Mayer e pelo pesquisador Rusty Marcellini. Na ocasião, a Setur apresentará ao público, durante todo o evento, o programa +Gastronomia e o recém-lançado Mapa Gastronômico de Minas Gerais, iniciativas pioneiras no estabelecimento da gastronomia como política pública para o desenvolvimento territorial.

“Participar da Semana Mesa SP é uma ação extremamente importante para divulgar os projetos de fomento à gastronomia mineira. O evento, que é um dos maiores do setor na América Latina, apresenta o que há de novidade na culinária de todos os cantos do mundo. Dessa forma, podemos mostrar nacional e internacionalmente nossas iguarias e, claro, convidar as pessoas para viver uma experiência gastronômica em nosso Estado”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

O Festival Farofa reúne estande da Mineiraria com produtores de queijo, café, cerveja artesanal e cachaça. A cozinha show ficará a cargo do Restaurante Xapuri, comandado pelo chef Flávio Trombino. Com apoio do governo de Minas, será lançada a edição de outubro da Revista Prazeres da Mesa, com cobertura especial da Mesa ao Vivo Minas Gerais diretamente do evento.

Paralelamente à feira, o visitante que comprar ingressos para as aulas do Mesa ao Vivo e/ou palestras do congresso Mesa Tendências pode circular também pelo Empório Mesa, e degustar livremente dezenas de vinhos de grandes importadoras e produtos gastronômicos selecionados por uma curadoria da equipe da revista Prazeres da Mesa.

 

Mineiraria e Programa +Gastronomia

Lançado em maio deste ano pelo Governador Fernando Pimentel, o Programa +Gastronomia envolve diversas instâncias da administração estadual para, em conjunto com a sociedade civil e a iniciativa privada, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia, reconhecendo-a como setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais. A política tem por objetivo orientar as ações de governo voltadas ao fortalecimento da gastronomia mineira e de toda a sua cadeia produtiva: segmentos da produção de insumos, de abastecimento e armazenamento, de comércio, de indústria e de serviços. Além da geração de emprego e renda, o +Gastronomia se pauta pela preservação das tradições gastronômicas e reforço da identidade local e do senso de comunidade e pela busca da sustentabilidade socioeconômica e ambiental.

Nesse contexto, os estandes da Mineiraria são uma vitrine do setor. O objetivo é que a gastronomia mineira ganhe cada vez mais força e se consolide como um ativo reconhecido nacional e internacionalmente, tendo suas atividades, programas e ações realizados de forma colaborativa e participativa entre os diversos atores do setor.

 

Aulas práticas

Outro destaque da programação dá oportunidade a iniciantes e iniciados na cozinha aprenderem receitas, técnicas e truques com cozinheiros, sommeliers e especialistas dos quatro cantos do Brasil. O Mesa Ao Vivo reúne mais de 70 aulas práticas, ministradas pelos maiores destaques cozinha de todo país, aulas estas seguidas de degustação do prato realizado para o público. Os interessados podem comprar um passaporte que dá direito a escolher quantas aulas quiser ao longo do dia (incluindo degustações de cervejas, cafés e cachaças) e  ainda acompanha o trabalho dos repórteres, fotógrafos e produtores que fazem a cobertura de toda a movimentação para produzir uma edição da revista Prazeres da Mesa Ao Vivo. Entre 26 e 28 de outubro.

 

Mesa Vinho

O mundo dos amantes de vinhos terá a estreia do I Fórum de Vinhos na programação da Semana Mesa SP. O reverenciado rótulo português Pêra Manca 2012 será lançado com a presença do enólogo Pedro Baptista, de José Ginó (Presidente do Conselho da Fundação Eugênio de Almeida) e Gabriela Fialho (Gerente de Exportação da marca). Também haverá palestra comandada por Michel Friou, enólogo do Alma Viva, com degustação de quatro safras do melhor vinho Sul Americano. A grade de eventos conta ainda com rodada de negócios, intercâmbio de informações e degustações exclusivas em primeira mão. O fórum acontece com as degustações na Sala dos Atos, entre enormes painéis de Poty e Caribé e sob uma magistral tela de Portinari e com palestras no Auditório da Biblioteca, no Memorial da América Latina. Será nos dias 26 e 27 de Outubro, das 15h às 21h.

 

Concurso de Queijos Brasil

Este ano, acontece também a terceira edição da maior premiação do Queijo Artesanal Brasileiro, que ainda promove palestras, cursos e uma feira com produtores de todo país. Palestras acontecerão nos dias 28 e 29 de Outubro, no Auditório da Biblioteca do Memorial da América Latina.

 

Congresso internacional

Os principais assuntos e tendências da gastronomia contemporânea no mundo todo são a missão e inspiração do Mesa Tendências, o maior congresso do setor na América Latina. Um time de cozinheiros e pesquisadores de destaque no cenário internacional debate o tema “Cozinha Tropicalista: o grito da gastronomia brasileira”, de 26 a 29 de outubro. Já estão confirmados a chef eslovena Ana Roš – eleita melhor chef mulher do mundo pelo 50th Best –, o escocês naturalizado na Austrália Jock Zonfrillo e os brasileiros Alex Atala, Roberta Sudbrack, Thomás Troisgros, Rafa Costa e Silva e Helena Rizzo, para citar alguns.

O destaque para os chefs brasileiros já é tradição do evento, que este ano chama atenção para a diversidade de estados representados. De São Paulo e Rio de Janeiro, farão parte do congresso Mesa Tendências: Ana Luiza Trajano, Janaína e Jefferson Rueda, Ivan Ralston, Vitor Sobral, Diego Lozano, Marcia Garbin, Pedro Siqueira, os críticos Arnaldo Lorençato e Josimar Melo. Da Bahia virão Edinho, Caco Marinho e Tereza Paim. De Minas Gerais, vem a dupla Leo Paixão e Rusty Marcellini. Do Distrito Federal é representada por Mara Alcamim e Gil Guimarães, enquanto o Mato Grosso do Sul envia Paulo Machado. Paraná terá Manu Buffara e Gabrielle Mahamud, Santa Catarina conta com Alysson Müller e, do Rio Grande do Sul, participam Marcelo Schambeck e Marcos Livi. As palestras acontecem de 26 a 28 de outubro.

 

SERVIÇO:

Semana da Mesa SP

Endereço: Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664

Ingressos: https://www.semanamesasp.com.br/inscric-es

Mesa Tendências – 26 a 28 de outubro

1 dia – R$ 630

2 dias – R$ 910

3 dias – R$ 1.120

*ingresso válido para o Mesa Ao Vivo também

** valores alteram de acordo com a promoção vigente.

Mesa Ao Vivo – 26 a 28 de outubro

1 dia – R$ 77

2 dias – R$ 140

3 dias – R$ 168

* valores alteram de acordo com a promoção vigente.

Mesa Vinhos – 26 a 28 de outubro

1 dia - 77

2 dias - 140

Farofa – 27 a 29 de outubro

Entrada gratuita


O secretário Angelo Oswaldo recebeu a visita da cônsul do Uruguai em Minas Gerais, María Ximena Alvarez.  O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (26) e contou com a presença do chefe de gabinete Evandro Xavier e do músico Gustavo Nápoli.

Durante o encontro, foram debatidos temas sobre intercâmbio cultural envolvendo Minas Gerais e o Uruguai.


 

Com o intuito de fomentar discussões sobre turismo e sobre inovação, o evento acontecerá no Expominas, durante a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia - FINIT, a maior feira de inovação da América Latina, que está sendo organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes).

 

Durante os três dias de evento serão abordados temas como novas tecnologias para a experiência do turista, destinos turísticos inteligentes e inovação e startups em turismo. De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “o evento é de extrema importância para a ampliação de estudos e investimentos na área de inovação em turismo, gerando produtos de maior aceitação no mercado e, consequentemente, aumentando a satisfação do visitante em Minas Gerais, visando também o incremento da renda da sociedade mineira e uma diversificação maior na oferta de produtos do Estado”.

 

Durante o seminário haverá ainda a apresentação de artigos acadêmicos para consolidar a produção cientifica do setor. “Espera-se que o SEMPIT possa auxiliar na publicação de trabalhos científicos de relevância para Minas Gerais, gerando projetos de maior assertividade e redução de custos”, afirma o superintendente de Políticas do Turismo da Setur, Rafael Oliveira.

 

Vale ressaltar que os melhores trabalhos acadêmicos serão selecionados, pelo Comitê Científico do evento, para publicação em revistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As parcerias já firmadas pelo evento são com a revista Marketing & Tourism Review, do Núcleo de Estudos e Estratégias de Comunicação Integrada de Marketing e Turismo – Neecim-TUR da UFMG, e com a Revista Turismo em Análise (RTA) da USP, um periódico científico quadrimestral de livre acesso voltado para a disseminação de trabalhos inéditos que tratem do turismo a partir de sua própria perspectiva ou de áreas afins.

Haverá também transmissão, ao vivo, do evento no canal do Observatório do Turismo no YouTube.

Clique aqui e faça sua inscrição gratuita.

Para mais informações: no site, no Facebook ou no evento.


 

Neste sábado (28/10), o Museomix promove a Degustação de Realidade Virtual no MM Gerdau- Museu das Minas e do Metal. Organizado pelo Centro Universitário Newton Paiva, o evento permite vivenciar, por meio de um óculos 3D produzido no Fab Lab e um smartphone, a experiência de realidade virtual em um ambiente arquitetônico. A atividade acontece das 10h às 13h.

Exposições e oficinas também marcam a programação associada do Museomix. As atividades preparam o público para a maratona criativa que ocorre nos dias 10, 11 e 12 de novembro. As ações são todas gratuitas, nos espaços culturais do Circuito Liberdade.

O Oficinão da Benfs, que ocorreu nos dias 20, 21 e 23 de outubro, promoveu um desafio com os makers locais. Os produtos produzidos durante a competição estão em exibição, até o dia 5 de novembro, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Também na Biblioteca está em cartaz a exposição da Personagem Tina Descolada. Organizada pelo projeto Vai Mundo a mostra traz fotos da Tina, personagem que representa uma jovem cadeirante que tem como proposta contribuir para a inclusão e acabar com o preconceito e discriminação. 

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus.

São designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além do apoio de diversas empresas e entidades.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE 26 DE OUTUBRO A 2 DE NOVEMBRO

QUINTA (26/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal| JCHEBLY

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

A MODA DAS GERAIS – MINEIRIDADE PARA VESTIR

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: 8h às 18h

MEU PRIMEIRO CIRCUITO ELÉTRICO

O participante deve montar um circuito elétrico simples, para entender o funcionamento dos componentes e o conceito de botão.

Horário: 16h

Local: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

SEXTA (27/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal| JCHEBLY

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h 

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil 

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

SABADO (28/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário 

Realização: Benfeitoria                    

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal| JCHEBLY

 

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

DEGUSTAÇÃO MEU PRIMEIRO DRONE

A ideia é mostrar que em apenas poucas horas é possível montar um mini-Drone utilizando-se de alguns componentes eletrônicos específicos e ferramentas disponíveis em um Fab Lab.

Horário: 10h às 13h

Local: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

DEGUSTAÇÃO REALIDADE VIRTUAL

Através de um óculos 3D produzido no FabLab e um smartphone, cria-se uma experiência de realidade virtual em ambiente arquitetônico.

Horário: 10h às 13h

Local: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

SEGUNDA (30/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

TERÇA (31/10)

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

QUARTA (01/11)

EXPOSIÇÃO ESPAÇO MULTIVERSO

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

QUINTA (02/11) 

EXPOSIÇÃO ESPAÇO MULTIVERSO

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH


As Embaixadas Nórdicas, com o apoio do Consulado da Dinamarca e do Sesc Palladium, realizam de 7 a 19 de novembro a primeira Mostra de Cinema Nórdico em Belo Horizonte. O festival, concebido em parceria com as embaixadas da Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, conta com documentários, longas de ficções, dramas e comédias. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados até 20 minutos antes de cada exibição na bilheteria do Sesc Palladium.

A mostra contará com 29 sessões e espera receber até 2.300 pessoas. Iniciativa da Diplomata e Cônsul Honorária da Dinamarca, Luciana Simões, o festival vai exibir 14 dos melhores filmes produzidos nos últimos anos pelos países que compõem a cultura nórdica.

Mergulho Profundo, direção de Erik Skjoldbjaerg

O filme norueguês “Mergulho Profundo” dá a largada para o início do festival. O longa se passa no início da década de 80, durante a expansão do petróleo na Noruega, e retrata a obsessão de um mergulhador de atingir o fundo do mar.

Entre os documentários apresentados, o finlandês “Helsinque para sempre”, sob a direção de Peter Von Bagh, apresenta a história da sua cidade através do cinema, documentário, arquitetura, arte e política.

O público também pode esperar um pouco de drama, como no filme dinamarquês “Marie Kroyer”, que, baseado em fatos verídicos, conta a história de Marie - artista, esposa, mãe, - e seu casamento infeliz com o pintor P.S. Kroyer. A Suécia trará risadas com “O centenário que saiu pela janela e desapareceu” baseado no livro de Jonas Jonasson que vendeu mais de 6 milhões de cópias no mundo todo e foi traduzido para mais de 33 idiomas.

SERVIÇO

MOSTRA DE CINEMA NÓRDICO

Data: 7 a 19 de novembro

Local: Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420 – Centro, Belo Horizonte/MG)

Infos: 31 3270-8100 - http://www.sescmg.com.br/

Entrada: Gratuita - os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro até 20 minutos antes das sessões

 

PROGRAMAÇÃO

7 de novembro

17h30: Mergulho Profundo

19h30: Helsinque, para Sempre

 

8 de novembro

17h30: Marie Krøyer

19h30: Histórias de Estocolmo

 

9 de novembro

17h30: O Hotel (trailler: https://www.youtube.com/watch?v=IkCRxbx_c9Y)

19h30: O Guardião das Causas Perdidas

18h: Uma Família

20h: O centenário que saiu pela janela e desapareceu

 

10 de novembro

17h30: O centenário que saiu pela janela e desapareceu

19h30: Corações Valentes (trailler: https://www.youtube.com/watch?v=P-k7DUQPHfQ)

 

11 de novembro

15h: Uma Família

17h: Asa Pequena

19h: Não chore por mim

 

12 de novembro

15h: Eu Sou Sua

17h: A Hora do Lince

19h: Parentes São Eternos

 

14 de novembro

17h30: Uma Família

19h30: O Hotel

 

15 de novembro

17h30: Parentes São Eternos

19h30: Asa Pequena

 

16 de novembro

17h30: Histórias de Estocolmo

19h30: Marie Krøyer

 

17 de novembro

17h30: Não chore por mim

19h30: Eu Sou Sua

 

18 de novembro

17h: Corações Valentes

19h: O centenário que saiu pela janela e desapareceu

 

19 de novembro

15h: Mergulho Profundo

17h: O Guardião das Causas Perdidas

19h: A Hora do Lince

Secretarias de turismo de vários países da América Latina, como Argentina e Peru, estarão no pavilhão com detalhes de seus principais destinos de aventura. Minas Gerais, Maranhão, Brotas, Rio Grande do Norte, além do Consórcio Brasil Central, que representa o Centro-Oeste e o Tocantins, apresentarão estandes com as principais atrações nacionais.

No estande da Setur serão divulgados os novos roteiros de natureza de Minas Gerais com foco nas 16 unidades de conservação estaduais e nacionais trabalhadas no Programa Fomento ao Turismo nos Parques de Minas e também outros destinos.

No dia 27, às 13h, o Workshop “Minas Gerais: venha viver a sua história” integra a programação. Na ocasião, serão apresentados às agências e operadoras os novos produtos de Minas Gerais no segmento do turismo de aventura, desenvolvidos especialmente para a feira.

Durante a Adventure Sports Fair, também estarão presentes o Circuito Turístico da Canastra, Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas, e as agências de turismo receptivo do programa Minas Recebe: Beagá4you, Bela Gerais, Primotur e Uai Trip.

“O evento é fundamental para fomentar o turismo de aventura no país e se apresenta como uma excelente oportunidade para promover este segmento que é um dos prioritários em Minas Gerais. O potencial dos nossos parques e destinos de natureza é enorme, por isso acreditamos que a promoção dos mesmos na Adventure terá grande impacto na atração de turistas para estes destinos”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Adventure Sports Fair

Lançada em 1999, a Adventure Sports Fair é o principal evento da América Latina dedicado a esportes e turismo de aventura. A feira se fortalece a cada nova edição e neste ano contará com novidades em camping, atividades outdoor, trail run, bike e o tradicional setor de automóveis e motos para aventura.

A Adventure Sports Fair ainda oferece palestras, oficinas e workshops com os principais profissionais e aventureiros do mercado. Todo este conteúdo poderá ser conferido no Adventure Congress, um ciclo completo de palestras no qual os principais nomes da aventura do país trazem seu conhecimento e experiência para o público geral, além de apresentações técnicas dirigidas ao trade. Outras experiências também estarão disponíveis na feira, como a pista de snowboard, tanque de mergulho, parede de escalada, circuito de arvorismo e piscina de remada.

A proposta é apresentar a política de turismo desenvolvida pela equipe técnica da Setur em seus projetos. Além disso, a reunião permite que os presidentes, gestores, prefeitos e secretários conheçam os projetos que beneficiam os circuitos turísticos e, claro, toda a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais.

Durante a reunião, todos os municípios associados foram representados.  Atualmente, o circuito é composto pelas cidades de Augusto de Lima, Buenópolis, Claro dos Poções, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Joaquim Felício, Lassance e Várzea da Palma.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e os municípios visando o fomento do turismo a partir das cidades circuitadas”, afirmou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Na ocasião, os municípios solicitaram apoio para treinamento dos receptivos e para divulgação dos municípios da região. A sinalização turística esteve em pauta e foi um dos pedidos dos representantes municipais para a Setur. “Vamos avaliar as demandas e na sequencia encaminhá-las para que as cidades possam dar continuidade ao trabalho com êxito”, completou Ricardo.

Circuito Turístico Serra do Cabral

O Circuito Serra do Cabral se destaca por seus inúmeros atrativos de beleza singular. São rios monumentais com o Velho Chico e Rio das Velhas e dezenas de quedas d’água que descem pelas encostas das serras formando cachoeiras deslumbrantes. Águas termais que brotam a uma temperatura de 32º são a grande atração de um resort no distrito de Santa Bárbara. A vegetação de cerrado predomina e os exóticos sítios arqueológicos do Parque Estadual Serra do Cabral atraem naturalistas e espeleólogos de todo o país. Experimente também nossa rica culinária do Norte de Minas e nossa famosa hospitalidade. No Circuito Serra do Cabral é a natureza e o exotismo que vão ditar o seu roteiro!


 

Os 115 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade, nosso poeta maior, ganham farta programação realizada no Circuito Liberdade, especialmente na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e na Arena do Rainha da Sucata. Nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, o Sempre Um Papo promove o #Drummond115, com o patrocínio da Codemig, do Governo de Minas Gerais e apoio cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria de Estado da Educação, Servas, Biblioteca Pública Estadual, BDMG Cultural, Circuito Liberdade e Iepha. Todas as atividades são gratuitas.

Estão previstas diversas atrações culturais. A maioria das atrações do #Drummond115 irá acontecer na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e na Arena do Rainha da Sucata, no Circuito Liberdade. “Blitz Literárias” e intervenções artísticas vão percorrer outros pontos de Belo Horizonte. Produzido pela Rubim Produções, o evento foi desenvolvido com base em quatro grandes abordagens: cultura, educação, gastronomia e Inclusão social.

CULTURA - A programação inclui apresentações de teatro, dança, música, leituras, recitais, debates e intervenções artísticas na Praça da Liberdade, Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e na Arena do Rainha da Sucata. Destaque para a palestra do jornalista e escritor Humberto Werneck, que vem escrevendo uma biografia do poeta. O evento, com o tema “Drummond e seu Tempo em Belo Horizonte”, acontece às 20h do dia 31/10, na Biblioteca Pública Estadual.

EDUCAÇÃO – Também está prevista a realização de um concurso literário voltado a estudantes da rede estadual de ensino. Para participar do “Prêmio Versões de Drummond nas Escolas”, o jovem deverá ler a crônica “Furto de Flor” e, baseado nela, escrever um poema de próprio punho. Em seguida, deve gravar um vídeo fazendo sua própria leitura do poema e enviar, via Whatsapp, para a Comissão Julgadora. Serão escolhidos três ganhadores que concorrem a premiações em dinheiro.

INCLUSÃO SOCIAL – O Servas vai realizar 2 edições do projeto “2a Chance - Rodas de Leitura”, em presídios da Grande BH, com o biógrafo de Drummond, Humberto Werneck. Na sequência, o Servas irá sugerir que comarcas de todo o Estado, através do Sistema Prisional, levem professores e voluntários aos presídios, no dia 31, para leitura de poemas e conversas sobre a obra de Drummond.

GASTRONOMIA - Alguns restaurantes e bares de BH também irão participar, em apoio às diversas atividades do evento. Serão oferecidos diversos pratos e petiscos criados em homenagem a Carlos Drummond de Andrade e sua obra.

ENCERRAMENTO - O imortal Antônio Carlos Secchin é o destaque da conferência “O Segundo Drummond”, que encerra a programação do #Drummond115. O encontro, com o apoio do BDMG Cultural, terá entrada gratuita, sem necessidade de inscrição prévia, mas sujeito à lotação máxima de 60 pessoas. A conferência acontece às 19h30 do dia 1º de novembro, no auditório Marco Túlio do BDMG Cultural, na rua Bernardo Guimarães, nº 1600.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

Dia 30 de Outubro – Segunda-feira
Horário Nome Local
9h Exposição Passarela  Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
9h Árvore Literária Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
9h30 Cortejo Literário e Apresentação – Grupo Arautos – Ator Drummond / Palavra Viva Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
9h30 -12h30 Blitz Literária Bairro Nova Pampulha
9h30 -12h30 Descobrindo o Autor Dentro do Carro-Biblioteca
16h30 Meninos de Minas Rainha da Sucata
17h30 Sarau Literário (Lá na Favelinha) Rainha da Sucata
18h30 Cia de Teatro Itabirano Rainha da Sucata
19h Roda de Conversa Teatro da Biblioteca
20h Palavra Viva (Intervenção) Praça da Liberdade
20h30 Primeiro Ato Rainha da Sucata
Dia 31 de Outubro – Terça-feira
Horário Nome Local
9h30 -12h30 Blitz Literária (Arautos) Bairro Vale do Jatobá
9h -11h Hora do Conto e da Literatura Centro de Internação Provisória – Bairro Horto
12h30 Declamações (Palavra Viva) Centro de Referência da Juventude
9h30 -12h30 Descobrindo o Autor Dentro do Carro-Biblioteca
14h30 Apresentação de textos de Drummond com a contadora de histórias Beatriz Myhrra Infantojuvenil – Biblioteca Pública Estadual
15h Blitz Literária (Sósia de Drummond) Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
15h30 – 17h30 Ocupação Drummond Praça da Liberdade
18h Declamações (Palavra Viva) Biblioteca Pública (foyer)
19h Roda de Conversa com Humberto Werneck - Drummond e o Tempo de Belo Horizonte Teatro da Biblioteca
20h Prêmio de Redação Teatro da Biblioteca
20h30 Disputa Nervosa de Drummond Rainha da Sucata
Dia 1º de Novembro – Quarta-feira
Horário Nome Local
19h Palavra Viva Auditório BDMG
19h30 Conferência com Antônio Carlos Secchin Auditório BDMG
Com o objetivo de divulgar os destinos turísticos mineiros, a Setur estará presente no estande Mineiraria apresentando ao público as belezas de Minas Gerais.

Com foco na gastronomia, o recém-lançado Mapa Gastronômico também será divulgado durante o evento. Destinado aos turistas e operadores de viagens, o guia traz em seu conteúdo uma compilação das experiências gastronômicas do Estado que são divididas, nesta primeira edição, em três eixos: festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia. Além de oferecer diversas experiências gastronômicas com o foco no café, o mapa gastronômico alia a experiência turística a outros produtos mineiros, tais como queijo, cachaça, quitandas, doces, dentre outros.

“Participar de um evento como a Semana Internacional do Café é uma grande oportunidade de mostrar um pouco mais da nossa rica gastronomia. O café é dos pilares gastronômicos do Estado e está presente em diversas regiões mineiras”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Semana Internacional do Café

A Semana Internacional do Café (SIC) é um encontro de cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. O evento acontece na capital do maior Estado produtor do Brasil – Belo Horizonte – e apresenta diversas ações a milhares de profissionais do mundo focadas nas áreas de Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo.

O evento é hoje uma das principais ações de promoção do café de Minas Gerais e do Brasil e tem como foco desenvolver o mercado brasileiro e divulgar a qualidade dos cafés nacionais para o mercado interno e para os países compradores além de potencializar ao máximo o resultado econômico e social desse setor.

A SIC é realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais – FAEMG, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –SEBRAE, pela Café Editora e pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura.

A proposta é apresentar a política de turismo desenvolvida pela equipe técnica da Setur em seus projetos. Além disso, a reunião permite que os presidentes, gestores, prefeitos e secretários conheçam os projetos que beneficiam os circuitos turísticos e, claro, toda a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais.

Durante a reunião, todos os municípios associados foram representados.  Atualmente, o circuito é composto pelas cidades de Bocaiúva, Brasília de Minas, Capitão Enéas, Francisco Sá, Glaucilândia, Itacambira, Juramento, Montes Claros, Olhos-D`Água, Patis, São João do Pacuí e Varzelândia.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e os municípios visando o fomento do turismo a partir das cidades circuitadas”, afirmou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Após a RTA, a equipe Setur presente no evento realizou também uma visita técnica aos municípios de Juramento e Glaucilândia. “Precisamos conhecer de perto a realidade das regiões, por isso, estamos percorrendo as cidades mineiras”, completou Faria.

Circuito Turístico Sertão Gerais

Localizado na região Norte, o Circuito Turístico Sertão Gerais é conhecido por sua riqueza cultural, onde as manifestações populares e folclóricas atraem pela genuinidade de suas apresentações. Foi na lida difícil de uma terra isolada pela história que o sertanejo aprendeu a buscar no seu talento de artesão a transformação do que encontrava na natureza, fazendo utensílios a quitutes, estes dos mais deliciosos frutos colhidos na terra árida do cerrado. As paisagens do "Sertão Gerais" são capazes de encantar seus visitantes, pois nestas terras encontra-se um povo alegre e hospitaleiro, gente amiga e festeira.


 


O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo recebeu o deputado estadual Douglas Melo (PMDB) e o presidente da Associação Sol Nascente, Lucas Ribeiro de Abreu, para conhecer um pouco mais do projeto Quadrilha Sol Nascente. O projeto recebeu R$ 20 mil por meio de uma emenda parlamentar de autoria do deputado para a compra de equipamentos de som que vão auxiliar a comunidade do Palmital, em Santa Luzia, na produção dos eventos da Associação.

De acordo com Lucas Ribeiro de Abreu, a compra dos equipamentos de som permitirá que a comunidade realize mais eventos, já que o aluguel da aparelhagem sonora muitas vezes impossibilita a realização de projetos dentro da Associação devido aos custos de locação. “O deputado Douglas conheceu o projeto, e como realizamos a quadrilha há mais de 10 anos e temos tradição, se sensibilizou com a nossa situação. Esse recurso é muito importante para nós. O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo é um amante da cultura e tem dado uma excelente contribuição para cultura mineira”, avalia Lucas Ribeiro de Abreu.


 

Considerada uma das melhores salas de concerto do mundo e acostumada a receber grandes nomes da música sinfônica internacional, a Sala Minas Gerais abre suas portas para o interior do estado, com o claro objetivo de promover a democratização do acesso, além contribuir para a formação de público para a música clássica. No próximo sábado (28), o local serve de palco para a apresentação da Banda Sinfônica de Poços de Caldas. Com entrada franca, o concerto tem regência do maestro Juliano Marques Barreto. O evento é promovido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), e tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

Trata-se de oportunidade para uma agradável visita ao Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, que na ocasião também recebe mais uma edição do Fartura Kids. O concerto terá início às 20h, quando o evento de gastronomia se encerra.

Criada há cinco anos pelo maestro Juliano Marques Barreto, a Banda Sinfônica de Poços de Caldas possui 48 músicos, entre professores e alunos dos cursos de sopro e percussão do Conservatório de Poços de Caldas.

Apesar de pouco tempo de estrada, o conjunto já se apresentou no Uruguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além da capital mineira. Fazem cerca de vinte apresentações ao ano, mas o concerto na Sala Minas Gerais tem um gostinho especial. “Poder mostrar todo o trabalho, dedicação e amor à música, em um espaço como a Sala Minas Gerais, nos fascina. O fazer cultural não está restrito aos grandes centros, e, dentro desse entendimento, o convite da Codemig vem ao encontro da consolidação e do reconhecimento do nosso projeto. Estamos muito felizes”, ressaltou o maestro Juliano Marques.

A banda irá apresentar um repertório variado, que vai de óperas de compositores eruditos, como Bizet, a arranjos para clássicos do rock, como canções do Led Zeppelin. “Nós queremos mostrar como é a cara de uma banda Sinfônica na Sala Minas Gerais, tocando transcrições eruditas, obras originais, e finalizando com música popular de altíssima qualidade”, comenta Juliano.

Os ingressos podem ser retirados, gratuitamente, na bilheteria, meia hora antes do espetáculo.

SALA MINAS GERAIS

Inaugurada em fevereiro de 2015, a Sala Minas Gerais, construída pela Codemig no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, incluiu o estado no roteiro de grandes concertos internacionais de música erudita. Com capacidade para 1,4 mil espectadores, o imóvel foi projetado com alta tecnologia e possui acústica comparável às melhores salas do mundo. Além disso, oferece salas de ensaio individuais e coletivas, infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão e instalações acessíveis a portadores de necessidades especiais.

PROGRAMA DO CONCERTO

• Persis Overture – James L. Hosay

• Carmen Fantasie – Georges Bizet

             Solo: Leonardo Faria

• Novena, Rhapsody for Band – James Swearingen

• The Great Locomotive Chase – Robert W. Smith

• Suite Pernambucana de Bolso – Maestro Duda

             I – Caboclinho

             II – Serenata

             III – Côco

             IV – Frevo

• An American in Paris – Geoge Gershwin

             Solo: Otávio Quartier

• Pirates of the Caribbean, Symphonic Suite – Klaus Badelt

             Arranged by John Wasson

• West Side Story – Leonard Bernstein

             Arranged by Naohiro Iwai

• Led Zeppelin on Tour – Led Zeppelin

             Arranged by Patrick Roszell

SERVIÇO

APRESENTAÇÃO DA BANDA SINFÔNICA DE POÇOS DE CALDAS NA SALA MINAS GERAIS

Data: 28/10/2017

Horário: 20h

Local: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto, Belo Horizonte)

Entrada: Gratuita - ingressos disponíveis para retirada na bilheteria 30 minutos antes do evento


 

Para estimular um debate de alto nível, abrangente e profundo em torno das relações entre Arte, Liberdade e Democracia, o BDMG Cultural realizará seminário especial nos dias 30 e 31 de outubro, às 19h, no auditório do BDMG, Paulo Camillo (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). O acesso é gratuito e não é necessário realizar inscrição.

Com o objetivo de oferecer à sociedade uma reflexão sofisticada a respeito do assunto, o BDMG Cultural convidou os consagrados estudiosos Cristina Castilho (USP), Ivana Bentes (UFRJ), Ângela Salgueiro Marques (UFMG), João Antonio de Paula (UFMG), Moacir dos Anjos (Fundação Joaquim Nabuco) e Maria Angélica Melendi (UFMG). O Seminário será dividido em dois painéis. O primeiro, no dia 30, é intitulado O espaço da arte na sociedade brasileira hoje. Na terça-feira, 31, será a vez do painel  Arte e Política: Impasses e Horizontes.

Mais do que analisar a conjuntura, o seminário pretende lançar um olhar mais amplo sobre a história do país e como a sociedade brasileira vem tratando da matéria ao longo do tempo. “O seminário será uma oportunidade de elevar as discussões relativas aos campos da arte, da liberdade e da democracia. Desse modo, o BDMG Cultural cumpre a função para a qual foi criado, há quase trinta anos: promover a cultura e o pensamento, sempre na sua máxima potência”, explica o presidente do BDMG Cultural Rogério Tavares.

Conheça os convidados:

Ângela Salgueiro Marques – doutora em Comunicação Social pela UFMG, com estágio pós-doutoral na Université Stendhal, Grenobe III, Ângela foi professora do programa de pós-graduação da Faculdade Cásper Líbero, entre 2009 e 2011. Atualmente, ministra aulas de pós-graduação em Comunicação Social na UFMG e é pesquisadora associada ao Grupo de Pesquisa em Democracia e Justiça (Margem) – DCP – Fafich, coordenado pelo professor Ricardo Fabrino. Ângela organizou e traduziu os textos que integram a obra A deliberação pública e suas dimensões sociais, políticas e comunicativas e é co-organizadora, ao lado de Heloiza Matos, da Escola de Comunicação e Artes da USP, do livro Comunicação e política: capital social, reconhecimento e deliberação pública. De sua bibliografia ainda consta o livro Mídia, Ética e Esfera Pública, escrito com Luis Mauro Sá Martino. Suas pesquisas atuais se definem na interface entre a estética e a política, privilegiando as resistências e as insurgências cotidianas.

Moacir dos Anjos – pesquisador e curador de arte contemporânea da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, onde coordena, desde 2009, o projeto de exposições Política da Arte. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM (2001-2006) e pesquisador visitante no centro de pesquisa TrAIN – Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009). Foi curador do pavilhão brasileiro (Artur Barrio) na 54ª Bienal de Veneza (2011); da 29ª Bienal de São Paulo (2010); da 6ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre (2007); do 30º Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna (2007), em São Paulo; da mostra coletiva Cães sem Plumas (2014), no MAMAM; e de exposições retrospectivas dos trabalhos de Cao Guimarães (2013), no Itaú Cultural, e de Jac Leirner (2011), na Estação Pinacoteca, ambas em São Paulo. Publica regularmente em revistas acadêmicas e catálogos de exposição. É autor, entre outros, dos livros Local/Global. Arte em Trânsito (Zahar, 2005) e ArteBra Crítica. Moacir dos Anjos (Automátia, 2010), além de editor de Pertença, Caderno_SESC_Videobrasil 8, São Paulo (SESC/Videobrasil, 2012).

Ivana Bentes – graduada, mestre e doutora em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, é professora associada do programa de pós-graduação em comunicação da UFRJ. Foi diretora da Escola de Comunicação da UFRJ, de 2006 a 2013, e secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil, de janeiro de 2015 a maio de 2016. Atua na área de Comunicação e Cultura, com ênfase em Teoria da Comunicação, Políticas Culturais, Cultura de Redes e nos seguintes campos: estética, mídia, audiovisual, cinema, imaginário social, pensamento contemporâneo e cultura digital. Ivana se dedica a dois campos de pesquisa: Estéticas da Comunicação, Novos Modelos Teóricos no Capitalismo Cognitivo (CNPq) e Periferias Globais: produção de imagens no capitalismo periférico. Desde 2009 coordena o Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ. É curadora na área de arte e mídia, cinema e audiovisual.

Maria Angélica Melendi – graduada em Letras pela Facultad de Filosofia y Letras - Universidad de Buenos Aires e em Artes Visuais pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais. Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, é professora associada na UFMG e pertence ao Conselho Editorial da Revista Pós, da mesma instituição. Maria Angélica tem experiência na área de Artes, com ênfase em Fundamentos e Crítica das Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, memória, arte, corpo e fotografia. Investiga as estratégias de memória desenvolvidas pela arte contemporânea na América Latina em relação aos terrorismos de estado e à violência social, assunto sobre o qual tem publicado livros e artigos em jornais e revistas acadêmicas nacionais e internacionais. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Estratégias da Arte na Era das Catástrofes e editora da revista online Lindonéia.

Maria Cristina Castilho Costa - Crédito: Marcos Santos.jpg

Maria Cristina Castilho Costa – possui bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestrado e doutorado em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo. É livre docente em Ciências da Comunicação, pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo. Atualmente, é professora titular em Comunicação e Cultura da USP, presidente da Comissão de Pesquisa da ECA/USP e coordenadora do curso de aperfeiçoamento por EaD - Censura e Liberdade de Expressão em Debate, organizado pelo Centro de Investigação Mídia e Jornalismo - CIMJ - (Lisboa, Portugal), do qual é membro e pesquisadora. Maria Cristina tem Pós-Doutorado na Universidade de Coimbra e no Centro de Investigação Media e Jornalismo - CIMJ - de Lisboa. Sua experiência como pesquisadora é na área de Sociologia, com ênfase em Artes e Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, arte, educação, sociologia e comunicação digital. É coordenadora do OBCOM - Núcleo de Apoio à Pesquisa - Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP e vice-diretora do Departamento de Comunicações e Artes - CCA - da ECA/USP.

João Antônio de Paula – graduado em ciências econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em economia pela Unicamp e doutor em história econômica pela USP. É professor titular do Departamento de Ciências Econômicas e do Cedeplar. Foi Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento e Pró-Reitor de Extensão da UFMG. Tem experiência nas áreas de economia e história, com ênfase em história econômica e economia política, atuando principalmente nos seguintes temas: economia política, meio ambiente, história econômica, economia mineira, cidades.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. Às quintas-feiras, o seu horário de funcionamento se estende até às 21h. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Seminário Arte, Liberdade e Democracia

Dia 30 e 31 de outubro, às 19h

Auditório do BDMG – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Painel 1  - O espaço da arte na sociedade brasileira hoje – 30 de outubro

Ângela Salgueiro Marques (UFMG)

Moacir dos Anjos (Fundação Joaquim Nabuco)

Ivana Bentes (UFRJ)

Painel 2 – Arte e Política: Impasses e Horizontes   - 31 de outubro

Maria Angélica Melendi (UFMG)

João Antônio de Paula (UFMG) 

Cristina Castilho Costa (USP)

Acesso gratuito. Não é necessária inscrição. Sujeito a lotação do espaço (200 lugares)


 

Crédito: Jocelito Camargo

A Divina Banda já nasceu com o status de supergrupo. Criada este ano para homenagear o músico Marilton Borges - integrante da Banda Santa, uma das mais tradicionais bandas de carnaval da capital -, o grupo reúne em seu corpo nomes importantes da música produzida em Minas Gerais. Maurício Tizumba, Rodrigo Borges, idealizador do projeto e filho de Marilton, Ian Guedes, filho de Beto Guedes, e Jorge Continentino são alguns dos músicos que integram a banda, que traz em seu DNA o carnaval do bairro Santa Tereza, a MPB e o tambor mineiro. O grupo, que fez sua estreia em maio no famoso Bar do Museu Clube da Esquina, se apresenta pela primeira vez fora do país nesta quinta-feira (26), na Casina Pompeiana, em Nápoles, sul da Itália. A trupe também ministra oficinas de tambores aos italianos. A viagem foi viabilizada com recursos do programa Música Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que promove o intercâmbio cultural e viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Somente neste ano 56 propostas foram contempladas pelo edital, que levou artistas mineiros a lugares diversos como Japão, Alemanha, Argentina, África, Suíça, além de outros estados, interior do Brasil e de Minas Gerais.

Crédito: divulgação Divina Banda

O convite para a Divina Banda se apresentar na Itália partiu de Bruno Marfé, diretor da Casina Pompeiana, onde a banda realizará shows de 26 a 28 de outubro, e do Conselheiro de Cultura de Nápoles, Nino Danielle. “Estamos muito felizes com essa oportunidade. Ficamos muito honrados por termos sido contemplados pelo Música Minas. Ter o projeto endossado pela Secretaria de Estado de Cultura constata a força do tambor mineiro e nos coloca como embaixador na Itália dessa expressão cultural. Isso é muito significativo para nós”, avalia o guitarrista Rodrigo Borges.

No dia 28 de outubro, quando a Divina Banda faz seu show de despedida em solo italiano, a rede de televisão estatal do país de Verdi, a RAI, veiculará a apresentação ao vivo em cadeia nacional. “Para nós é muito importante ter essa visibilidade. Trocar experiências nos modos de tocar os tambores e levar para a população italiana a cultura do tambor mineiro é um privilégio.  Esse intercâmbio cultural é um início de um casamento cultural longevo com a Itália”, acredita Rodrigo.



O secretário do Embaixador e adido civil, Nguyen Viet Dung, a deputada federal e presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Vietnã, Jô Moraes, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o secretário Adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Amarildo Kalil, a secretária Adjunta de Casa Civil e Chefe do Núcleo de Relações Internacionais, Mariah Brochado, o secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Resende também estiveram presentes. 

Visando reforçar os laços e traçar estratégias de divulgação para fomentar o turismo de brasileiros para o Vietnã e também de vietnamitas para Minas Gerais, o embaixador do Vietnã, Do Ba Khoa se mostrou muito favorável. “Apesar dos desafios, como a distância geográfica e linguagem, estamos disponíveis para auxiliar nesse intercâmbio em todos os sentidos”, afirmou. 

Durante a reunião, o recém-lançado Mapa Gastronômico de Minas Gerais e os projetos que envolvem a gastronomia do Estado foram apresentados. “Sabemos que a imagem de Minas Gerais está diretamente ligada à gastronomia, então, nada melhor do que receber os turistas do Vietnã com umas das nossas especialidades”, disse o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Além disso, ele reforçou que Minas abriga quatro equipamentos tombados pela Unesco e tem um rico turismo histórico e cultural. “Os vietnamitas buscam diferenciais como os patrimônios culturais da humanidade. Dessa forma, nosso Estado já sai à frente. Não vamos medir esforços para dialogar com o Vietnã e, claro, vamos trabalhar para que eles se sintam motivados a conhecer de perto nossas belezas”, completou Faria.


 

imagem de destaque Foto: Ana Luiza Albuquerque

 

Nesta segunda-feira (23/10), no auditório do Hospital Galba Velloso, da Rede Fhemig, em Belo Horizonte, ocorreu a abertura da 1ª Semana de Arte Viva “Sentimento do Mundo”. Com a presença de servidores, pacientes, estudantes e outros profissionais da saúde mental, foi dada a largada para um total de sete dias de evento, durante os quais várias atividades culturais serão realizadas. 
 

Versos de Drummond estão espalhados por toda a unidade com a exposição "No meio do caminho" (Crédito: Ana Luiza Albuquerque) 

 

A manhã teve início com um “Café para Todos”, e logo após, uma paciente do HGV, a gerente assistencial e psicóloga Cláudia Apgaua, o curador geral da Semana, o poeta Djami Sezostre, e a diretora Luzmarina Morelo, falaram para a plateia e recitaram poemas.

A abertura teve continuação com a apresentação musical “Homens Partidos”, realizada por Francesco Napoli e Pedro Morais, e que consistiu em poemas de Carlos Drummond de Andrade em versões musicada e cantadas. 

Segundo a diretora da unidade, Luzmarina Morelo, a ideia para a Semana de Arte Viva surgiu a partir da discussão sobre a importância da humanização nas relações, e da percepção de que a circulação da arte poderia propiciar uma melhor convivência dentro do hospital. “Os usuários estão diretamente envolvidos com o projeto e participam de todas as etapas da Semana”, completou Luzmarina. 

Durante a abertura, foi inaugurada, ainda, a exposição “No Meio do Caminho”, com versos de Drummond espalhados por toda a unidade, além da exibição de trabalhos de arte feitos pelos pacientes nas oficinas dos últimos dois meses. Espaços literários e a exposição de fotografia “Um Olhar através dos Muros”, de Alexandre Hatem, também foram abertos aos visitantes. 

 A programação completa da Semana de Arte Viva “Sentimento do Mundo” pode ser conferida neste link.

 

A passarinhada foi conduzida pelos guias Celso Castro, Henrique Júnior, Cimar Martins, Cor Marie e Élder Gomes, e durante o percurso o grupo foi contemplado com a presença de 40 espécies de aves vistas e ouvidas. Dentre elas, aves de ocorrência bem restrita no estado, como o Surucuá-de-barriga-amarela (Trogon viridis), a Choquinha-de-flanco-branco (Myrmotherus axilaris), a Mãe-da-lua-gigante (Nyctibius grandis) e o Jaó-do-sul (Crypturellus noctivagus). Esta última está incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção em escala global pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN 3.1).

A unidade de conservação abriga a maior floresta tropical do Estado, em seus 35.970 hectares e é a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais. O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção sudoeste do Estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo.

Segundo o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o projeto que é considerado uma ferramenta positiva para atrair um público diferenciado para a prática de observação de aves segue em expansão. “O projeto atrai observadores de outros estados brasileiros e muitos adeptos de outros países, como Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Inglaterra. Vamos aproveitar a oportunidade e apresentar Minas Gerais e seus inúmeros atrativos”.

O #vempassarinharMG tem o objetivo fomentar a visitação nos Parques Naturais de Minas Gerais. A ação é uma parceria da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ecoavis e as empresas  DestinosMG e  Maritaca Expeditions.

Confira a lista completa com as espécies vistas/ouvidas no dia do evento:
http://www.taxeus.com.br/lista/10559

 

Consulte o calendário 2017 do projeto, inscreva-se na última edição do ano e prepare seu olhar!

#vempassarinharMG no Parque Estadual do Itacolomi

Data: 18/11/2017

Horário: 07h

Local: Ouro Preto/MG

Inscrições e informações aqui.


 

Crédito: Caroline Melo

A Galeria de Arte GTO do Sesc Palladium promove a exposição Carlos Vergara – Viajante: Experiências de São Miguel das Missões, do artista plástico gaúcho Carlos Vergara que tem como marca de identidade artística a prática de viajar para pintar. Vergara viaja para desnaturalizar o olhar, tirar a força do hábito e das convenções. O resultado da exploração à cidade do Rio Grande do Sul, São Miguel das Missões, está nessa mostra retratada em fotografias, monotipias e pinturas.

A mostra faz parte do projeto nacional do Sesc, ArteSesc, que tem como objetivo fomentar a produção e a difusão artística no Brasil. A ação alimenta circuitos que alcançam o interior do país, atuando onde os intercâmbios artísticos são menos frequentes. Em Belo Horizonte, a exposição fica até 7 de janeiro de 2018 e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 9h às 21h. A entrada é gratuita.

Logo após a abertura, que será às 11h, o artista, que assina a exposição, permanecerá no centro cultural para um bate-papo, com a participação do crítico e curador Luiz Camillo Osório, sobre os processos de criação artística da exposição de Vergara. O encontro será no Teatro de Bolso, às 14h30.

Ainda em outubro, educadores poderão participar de uma oficina de Monotipia com foco nesse público. A atividade propõe experiências com a produção de imagens por meio de monotipia, método de impressão em cópia única. O artista José Lara irá compartilhar procedimentos de impressão que vêm sendo investigados em sua produção, em busca de diálogos com a obra de Carlos Vergara. Os professores que participarem da oficina terão a oportunidade de compreender as particularidades da técnica e submetê-las à prova, podendo aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. O encontro será no dia 28, de 14h30 às 17h30, no Mezanino do Sesc Palladium. As inscrições são gratuitas e vão até 23 de outubro pela internet.

Em novembro, o público em geral terá a oportunidade de participar de outras duas oficinas. Arqueologia Urbana propõe uma experiência fotográfica em grupo, voltada para pessoas com pouca ou nenhuma experiência em fotografia. As inscrições podem ser feitas de 23 de outubro a 5 de novembro. O evento acontecerá nos dias 11, 12 e 18 de novembro, das 13h30 às 18h30. Na oficina de Monotipia, técnica de impressão em cópia única, usada por Carlos Vergara em seus trabalhos, experimentações práticas nortearão a compreensão dos participantes. Inscrições do dia 6 a 19 de novembro. O evento acontecerá nos dias 29 de novembro e 1º de dezembro, das 13h30 às 18h30. A participação nas duas oficinas é gratuita e o cadastro pode ser feito pela internet.

Crédito: Caroline Melo

SOBRE A EXPOSIÇÃO E O ARTISTA

Carlos Vergara – Viajante: Experiências de São Miguel das Missões começou a circular pelo país em 2012, no Sesc Iracema, em Fortaleza, seguindo para os outros estados. Mais de 15 cidades brasileiras receberam o trabalho de Carlos Vergara. Antes de chegar a Belo Horizonte, estava no Piauí e, após a capital mineira, seguirá para a Bahia.

Carlos Vergara é conhecido por sempre enfrentar o estado de coisas “estabelecido”, contemporâneo na sua inquietação, na sua busca por um alargamento de perspectivas e por uma pulsação artística vibrante e desinibida. Dos anos 1990 até o presente, o artista vem inserindo em seu trabalho novas geografias poéticas que tragam o susto da diferença para a superfície do trabalho. A viagem para pintar desnaturaliza o olhar, tira dele a força do hábito e das convenções. Daí surge a intensidade. O deslumbramento requer intensidade para que o sobressalto, típico do susto admirado diante do novo e do outro, não se torne algo exótico nem se faça excessivo ao se transpor em obra. O difícil em arte, a sua questão crucial, é transmitir o deslumbramento, dar alguma permanência a um sentimento tão fugaz.

Seja na fotografia, nas monotipias, ou nas telas, o mundo percebido é apropriado, transportado, retrabalhado e reinventado. A pintura de Vergara parece estar sempre mudando, mas só assim ela se torna disponível ao que é próprio de cada situação. Uma questão importante no artista viajante é essa disponibilidade para o outro, o cuidado com as diferenças. O artista não quer falar pelo outro, quer possibilitar outros modos de falar a partir de situações e contextos de fala específicos.

O que tinha sido visto em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, por onde passou o artista, é revisto, como se fosse a primeira vez, na superfície da tela ou nas palpitações das fotografias em 3D. É fundamental não se confundir os motivos de viagem com algum fator ilustrativo da obra. O pretexto não determina o texto, nem o visto, o visível. Na verdade, pela obra se refaz a viagem. Não se trata de reproduzir o que estava lá, mas de se fazer do deslumbramento um acontecimento pictórico. A viagem, no fundo, é uma metáfora para o fazer poético – ir em busca de diferentes formas de ver e de ser no mundo.

 

SERVIÇO

Exposição Carlos Vergara – Viajante: Experiências de São Miguel das Missões

Data da abertura: 21/10/2017

Horário: 11h

Local: Galeria de Arte GTO do Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, Centro)

Entrada gratuita

Classificação: livre

 

Bate-papo com Carlos Vergara e Luiz Camillo

Data: 21/10/2017

Horário: 14h30

Local: Teatro de Bolso do Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, Centro)

Entrada gratuita com retirada de senha 30 minutos antes

Duração: 150 minutos

Classificação: livre

 

Oficina de para Professores

Data: 28/10/2017

Horário: 14h30 às 17h30

Local: Mezanino do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046)

Inscrições: até 23 de outubro pela internet

Classificação: livre

 

Oficina Arqueologia Urbana

Data: 11, 12 e 18/11/2017

Horário: 13h30 às 18h30

Local: Mezanino do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046)

Inscrições: 23 de outubro a 5 de novembro pela internet

Classificação: livre

 

Oficina de Monotipia

Data: 29/11/2017 e 1º/12/2017

Horário: 13h30 às 18h30

Local: Mezanino do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046)

Inscrições: 6 a 19 de novembro pela internet

Classificação: livre

 

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

Informações para a imprensa: Ana Cláudia Gonçalves (31) 3279-1479 | (31) 98201-1561 | 98766-6951 | 98744-5409 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ções: até 23 de outubro pela internet

 


 

O Governo de Minas Gerais anuncia o resultado do edital “Olhar Independente”, uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). O concurso selecionou 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública complementado pela captação de recursos junto à Ancine.

Foram inscritas no concurso 122 produções inéditas e não-finalizadas. As propostas foram avaliadas por uma comissão técnica formada por profissionais reconhecidos do setor audiovisual, que selecionaram: seis obras de animação, 13 documentários e cinco obras de ficção. Acesse aqui a lista completa dos selecionados.

A iniciativa do Prodam visa a fomentar o setor audiovisual e reforçar a programação da Rede Minas. Envolve a Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e conta com recursos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.

Houve categorias com temas livres e outras com temas específicos, como direitos da infância e juventude, patrimônio cultural de Minas e diversidade étnica, racial e de gênero. Os projetos selecionados irão firmar contrato para receber da Codemig valor correspondente ao pré-licenciamento dos direitos de exibição da obra na Rede Minas. Esse pré-licenciamento permitirá aos produtores pleitear recursos do Fundo Setorial Audiovisual por meio das linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (Prodav).

O valor investido pela Codemig para o pré-licenciamento das obras será de R$ 928 mil, e os projetos selecionados poderão receber da Ancine investimento total de até R$ 17 milhões, sendo R$ 7 milhões requeridos pelas próprias produtoras, por meio da linha Prodav 1, e quase R$ 10 milhões pleiteados pela Rede Minas, na linha Prodav 2. Para o atendimento dessa linha, o valor de R$ 9.480.520,00 já foi aprovado em consulta prévia feita junto à Ancine e está reservado até a apresentação dos projetos.

Esse tipo de parceria, baseada na complementação de recursos de diversas instâncias, é a forma mais efetiva de investimento no setor, conforme destaca o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco. “Para o desenvolvimento regional da produção audiovisual, é fundamental o aporte do Estado em arranjos financeiros com outros atores. É o que a Codemig está oferecendo, financiando de forma complementar esses projetos”, salienta.

A potencialidade das ações do Prodam é ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “O edital consolida o Prodam ao demonstrar que, através de uma grande articulação de pessoas e instituições, uma política de audiovisual se fortalece e gera resultados muito superiores aos inicialmente esperados. É mais uma vitória do audiovisual mineiro em tempo de conquistas marcantes”, afirma.

Esse importante aporte de recursos é comemorado por Flávio Henrique, presidente da Empresa Mineira de Comunicação. "A conclusão dessa etapa do Edital Olhar Independente tem completa sintonia com a diversidade de processos e abordagens da produção audiovisual mineira. A participação do setor audiovisual foi fundamental, em todo o processo. Tenho confiança de que os contemplados farão uma bela parceria com a Rede Minas e acredito que os projetos selecionados trarão conteúdo de qualidade, estando absolutamente alinhados com a política de comunicação pública do Estado de Minas Gerais", avalia.

Prodam: política estadual em prol da cultura

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro tem objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. Desde então o Prodam já anunciou a destinação de recursos ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além de mostras de cinema e cineclubes, entre outros.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido à mesa de discussões as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de fomento, fortalecimento e valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

 

DIVULGAÇÃO: Agência Minas


 

Crédito: Alexandre Nunes/Folhapress

O Governador Fernando Pimentel e o secretário Angelo Oswaldo lamentaram a perda da escritora e ilustradora Ângela Lago, um dos nomes mais expressivos do mundo das letras e dos livros. Os meios culturais mineiros receberam com grande pesar a notícia do seu falecimento, ocorrido no domingo, dia 22 de outubro.

Ângela Lago foi uma das maiores referências na literatura infantil brasileira. Em sua trajetória recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Jabuti, em 1995, e o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil, em 2010, por "Marginal à Esquerda".

 


 

imagem de destaque Crédito: Paulo Lacerda - Além de dança, música, artes visuais e tecnologias do espetáculo, Cefart também conta com escola de teatro
 

O Governo do Estado, por meio da Fundação Clóvis Salgado, amplia o atendimento do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Com a abertura do processo seletivo de alunos para o ano de 2018, serão acrescidas 253 novas vagas às atuais 563, que serão distribuídas da seguinte forma: 40 para o curso técnico em teatro; 109 para cursos básico e técnico em dança; 94 para iniciação ao instrumento e cursos básicos de música e 10 para o Coral Infantojuvenil.

A grande novidade, é a criação de uma nova turma para o Técnico de Teatro, dobrando a capacidade atual. O curso, tradicionalmente realizado no período da noite, com 20 alunos, terá seu equivalente no horário da manhã, com mais 20 vagas. Essa ampliação é um dos resultados concretos da reformulação que vem sendo implementada no Cefart pela nova gestão.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a ampliação do número de vagas no Cefart é resultado de um esforço contínuo da atual administração para assegurar e fortalecer a formação profissional em arte.

“A criação de uma nova turma para o curso de Teatro é uma resposta efetiva e positiva ao atendimento de uma antiga demanda. No processo seletivo realizado no ano passado, mais de 400 pessoas se inscreveram para disputar as 20 vagas existentes. Atento a essa realidade, o Governo de Minas Gerais já está desenvolvendo ações que beneficiarão, muito em breve, a formação artística”, revela Augusto Nunes-Filho.

Formação qualificada

O Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS é formado pelas Escolas de Dança, Música (instrumental e coral), Teatro, Artes Visuais e Tecnologias do Espetáculo (iluminação, cenotecnia, figurinos e adereços). São oferecidos cursos livres, básicos, técnicos e de atualização profissional, entre outros. O Cefart oferece, ainda, palestras, residências artísticas e atividades de extensão destinadas ao aperfeiçoamento profissional dos estudantes e à formação de público.

Crédito: Paulo Lacerda

 

Para o aluno Cacá Correa, do 1º ano do curso Técnico em Teatro, a oferta de uma nova turma atende a um antigo desejo dos estudantes. “É uma boa notícia para nós, alunos, e, também, para as outras pessoas, que podem tentar ingressar no curso. É uma ampliação da oferta, e isso é muito bom”, diz.

Um dos principais requisitos para participar do curso Técnico de Teatro é estar cursando ou ter concluído o ensino médio.

Oportunidade e formação em outras áreas

Encontram-se abertos também editais de seleção para os cursos de Música, Dança e para o Coral Infantojuvenil Cefart.

No curso Básico de Dança, o estudante dá seus primeiros passos na aprendizagem profissional. A idade para ingresso é de oito a dez anos, e a duração do curso é de cinco anos. Já o curso Técnico de Dança forma bailarinos com conhecimento artístico e técnico, e tem duração de três anos.

A professora Ana Cristina, da Escola de Dança, conta como o aumento do número de vagas nos cursos é uma ótima notícia tanto para os professores quanto para os alunos.

“O espaço que a Fundação Clóvis Salgado possui é privilegiado. Os cursos oferecidos são de formação, contribuindo muito para o desenvolvimento e crescimento de novos artistas. Para nós, professores, é sempre um prazer poder lecionar para mais talentos que estão por vir”, comemora a professora.

Outro tradicional curso ofertado pelo Cefart é o de Música. Serão oferecidas vagas para disciplinas de canto e instrumentos de cordas, sopros e metais. Os cursos possuem três anos de duração. Para aqueles que ainda não possuem experiência, serão oferecidos cursos de Iniciação ao Instrumento, com duração de um ano. Já o Coral Infantojuvenil Cefart, oferece 10 vagas para crianças de 8 a 14 anos.

O coordenador do Curso de Música,André Brant, ressalta a importância da abertura de novas vagas. “Como professor, digo que é muito gratificante receber jovens com vontade de aprender e crescer profissionalmente. Os cursos sempre foram muito disputados, e a abertura de novas vagas é muito bem-vinda”, diz.

Inscrições

O prazo de inscrições para os cursos do Cefart se encerra em 30 de outubro de 2017 (segunda-feira). O candidato deve preencher a ficha de inscrição que está disponível no site FCS (www.fcs.mg.gov.br). O valor da inscrição é de R$ 55. Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse.

Após inscritos, os candidatos realizarão provas práticas e teóricas, que acontecerão nos meses de novembro e dezembro. O resultado do processo seletivo será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, em 21 de dezembro de 2017.

Serviço:

Inscrições abertas - Processo Seletivo Cefart 2018

(Curso Técnico de Teatro, cursos Básicos de Música e Dança e Técnico em Dança, além do Coral Infantojuvenil Cefart)
Período: até 30 de outubro de 2017 (segunda-feira)
Local: Secretaria do Cefart – Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro)
Horário: das 9h às 12h e das 14h às 18h
Valor da inscrição: R$ 55


 

No dia 27 de outubro, a Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC abre sua programação com um leilão beneficente. O evento acontece a partir das 20h, no Café CentoeQuatro, com entrada gratuita, tendo como leiloeiro oficial Amilcar Martins. Cada artista participante da Feira selecionou ao menos uma obra inédita para ser leiloada com lances iniciais a partir de R$ 50,00. Parte da receita será destinada à campanha Outubro Rosa por meio do apoio ao grupo “Pérolas de Minas”, que atua na prevenção e combate ao câncer de mama em todo o Estado. A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Fundo Estadual de Cultura, é um dos patrocinadores do evento.

No total, o público terá a oportunidade de arrematar 86 lotes de obras produzidas a partir de diferentes técnicas como nankin, acrílica sobre tela, grafite, óleo sobre tela, madeira, ferro, aquarela, entre outras. Tanto as peças disponibilizadas para o leilão, como as demais obras de arte visuais de toda a FLAC, poderão ser contempladas pelos visitantes no site www.flac.art.br e também no local do evento, antes do leilão, das 18h às 20h. “O leilão da Feira Livre de Arte Contemporânea será oportunidade única de conhecer e adquirir obras de arte exclusivas produzidas pelos artistas participantes da FLAC e, ainda, apoiar uma nobre causa”, explica Andréia Menezes De Bernardi, sócia fundadora da Akala, associação proponente do projeto, e coordenadora geral da FLAC.

Sobre a Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC

Entre os dias 27 e 29 de outubro, Belo Horizonte recebe uma iniciativa inédita e pioneira que vai movimentar seu cenário cultural, a primeira edição da Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC, no CentoeQuatro. Durante três dias, os visitantes terão contato com diversas áreas de expressão artísticas como desenho, fotografia, pintura, colagem, gravura, grafite, escultura, assemblagem, cerâmica, instalação, vídeo, arte digital, performance, e outras manifestações. “A FLAC tem como objetivos fomentar o cenário artístico e divulgar a produção atual na capital mineira e seu entorno, em colaboração com galerias, circuitos e iniciativas afins, mas também sensibilizar para o reconhecimento da visão estratégica da Arte e da Educação Artística e Cultural como fundamentais para desenvolvimento integral de qualquer sociedade”, comenta Ives de Oliveira Santos Melo, presidente da Akala.

Realizado pela Akala, associação cultural sem fins lucrativos com importante trajetória, o evento traz a oportunidade de exposição e venda de obras de arte – contribuindo para profissionalização dos artistas – e a ampliação do acesso do público aos contextos de produção e circulação das Artes Visuais. Entre os participantes desta edição da FLAC estão: Sérgio Arruda, Gabriela Brasileiro, Guilherme Bergamini, Paulo Nazareth, Thyana Hacla, entre outros.

A Feira Livre de Arte Contemporânea é realizada pela AKALA por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte – Fundação Municipal de Cultura, com o patrocínio do Fundo Estadual de Cultura, Governo de Minas Gerais, Instituto Unimed-BH e MGS.

 

SERVIÇO

Leilão Feira Livre de Arte Contemporânea - FLAC

Data: 27 de outubro de 2017.

Horário: 20h (as obras que serão leiloadas estarão expostas no local a partir das 18h)

Local: CentoeQuatro (Praça Rui Barbosa, 104 – Centro, Belo Horizonte, MG).

Entrada gratuita.

Site: www.flac.art.br

 

ARTISTAS PARTICIPANTES

Alexandre Junior, Álvaro Tomé, Baba Jung, Binho Barreto, Bruno Duque, Carol Peso, CATAPRETA, Christine Pereira, Comum, Cyro Almeida, Daniel de Carvalho,

Daniel Jack, Daniela Paoliello, Estandelau, Fabíola Tasca, Fernanda Fernandes, Fernando Medeiros, Fernando Poletti, Fred Paulino, Gabriel Nast, Gabriela Brasileiro, Gilmara Oliveira, Giulia Puntel, Guilherme Bergamini, Humberto Mundim, Isabela Prado, Jade Marra, Juliana Gontijo, Lamounier Lucas, Leo Piló, Leonardo Costa Braga, Lucas Ero, Luana Vitra, Luísa Horta, Maira Públio, Maíse Couto, Marcel Diogo, Maria do Céu Diel, Max Henrique, Mirele Brant, Morgana Mafra, Noemi Assumpção, Olívia Viana, Paulo Nazareth, Pedro Mendes, Pedro Ninja, Rafael Perpétuo, Raphael Ferreira, Rezm Orah, Ricardo Burgarelli, Rodrigo Mogiz, Rosceli Vita, Ruy Souza Filho, Samuel Wenceslau, Scheilla SSol, Sérgio Arruda, Skap, The Innernettes, Thiago Alvim, Thyana Hacla, Vanessa Cunha, Vitor Novato e ZEZIN.

O evento tem como objetivo oferecer novos produtos e debater as tendências do mercado de viagens e são esperados mais de 3,5 mil profissionais nos dois dias, que vão participar de uma longa programação com visita aos estandes, workshops, fóruns de discussão, capacitações e rodadas de negócios.

Na ocasião, Minas Gerais estará representado também em dois estandes: um em parceria com a Belotur e em outro em parceria com o Ministério do Turismo, apresentando os encantos dos destinos turísticos mineiros. Além disso, a Setur realizará a capacitação “Minas Gerais – Venha viver sua história”, no dia 20 de outubro às 18h, em parceria com a Belotur.

A 7ª edição do Festival de Turismo de João Pessoa já tem a presença confirmada de profissionais do turismo de 23 estados brasileiros e um aumento no número de expositores na edição deste ano, com destaque para os destinos e empresas internacionais. A expectativa é de que o número de inscritos seja maior do que na edição do ano passado, quando foram registrados 3424 profissionais.

De acordo com os dados preliminares da organização, entre as inscrições já efetivadas até o momento, as maiores caravanas são de Pernambuco (15,44%), Rio Grande do Norte (10,74%), São Paulo (8,05%), Rio de Janeiro (5,48%) e Bahia (4,25%). Os nove estados do Nordeste representam mais de 50% dos inscritos.


 

Orquestra Sinfônica e Cora Lírico de Minas Gerais - Crédito: Paulo Lacerda

Pela primeira vez, a Fundação Clóvis Salgado realiza a montagem de Porgy and Bess, ópera de George Gershwin, com libreto de DuBose Heyward, e letras de Heyward e Ira Gershwin. Considerada a obra prima da produção operística norte-americana, a montagem, inovadora, reúne um elenco formado integralmente por solistas negros brasileiros, com destacadas carreiras nacionais e internacionais.

Com direção musical e regência de Silvio Viegas e concepção e direção cênica de Fernando Bicudo, Porgy and Bess será apresentada em dois atos e conta com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, a Cia. de Dança Palácio das Artes e o Coral Infantojuvenil Cefart. Protagonizando a história, Luiz-Ottavio Faria, no papel de Porgy; e Marly Montoni, interpretando Bess.

Completam o elenco da montagem, os solistas Michel de Souza (Crown), Eliseth Gomes (Serena), Nabila Dandara (Clara), Juliana Taino (Maria), Cristiano Rocha (Jake), Geilson Santos (Spoting Life), Lucas Damasceno (Mingo), Carlos Átilia (Robbins/Nelson/Crab man), Lucas Viana (Peter), Indaiara Patrocínio (Annie/Strawberry woman/Lilly), Antônio Marcos Batista (Jim/Undertaker), Emerson Oliveira (Jasbo Brown), Luciano Luppi (Police/Coronel) e Henrique Luppi (Detetive).

Além das árias, além da ópera – Aclamada mundialmente por seu estilo inovador, a montagem que chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes atualiza a história contada por Gershwin nos anos 1930 – na qual um mendigo, deficiente físico, conta sobre sua tentativa de resgatar sua amada Bess dos braços de Crown, um homem violento e possessivo, e do traficante Sporting Life. No lugar do bairro Catfish Row, na Carolina do Sul, nos EUA, onde a história é originalmente contada, a produção da FCS é ambientada em uma comunidade pobre brasileira, mantendo o caráter universal da montagem e a beleza sonora das árias que ultrapassaram os palcos.

Porgy and Bess rompe com os tradicionais padrões das produções operísticas ao misturar diferentes elementos musicais à composição. Das famosas árias que, posteriormente, se tornaram canções conhecidas do grande público na voz de diferentes artistas, à temática, que envolve profundas questões raciais e culturais do povo negro norte-americano, a obra é considerada uma ópera-jazz.

Para Silvio Viegas, regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e diretor musical desta produção, Porgy and Bess conseguiu transpor o ambiente cênico, graças às árias marcantes que mesclam o erudito e o popular. “Tenho pensado Porgy and Bess menos como uma ópera e mais como um musical. A vocalidade muito operística tem sido evitada, e o espetáculo mescla muitas palavras cantadas com palavras faladas”, destaca.

Nesta montagem, a amplitude vocal de cada cantor será um destaque a mais durante as récitas. Silvio Viegas explica que, por quebrar com os tradicionais padrões do canto lírico, Porgy and Bess é uma ópera que exige maior potência vocal dos artistas. “A voz dos cantores precisa ser empostada, pois é necessário ter projeção que tenda mais para o belting, técnica vocal característica dos musicais, utilizada para produzir uma voz mais clara e projetada, do que para o canto lírico. Porgy and Bess possui uma força religiosa muito grande, e a sonoridade negra norte americana comum no canto das igrejas deve ser preservada. Por isso, é necessário que os solistas tenham toda essa potência ao entrar em cena”, pontua o maestro.

Devido à forte musicalidade em suas árias, Porgy and Bess ultrapassou os palcos dos principais teatros norte-americanos e ganhou o gosto popular. Inúmeros artistas já regravaram, em versão de estúdio, algumas das canções do repertório da ópera. Um dos exemplos é Summertime, que se tornou um popular standard do jazz e ficou mundialmente conhecida nas vozes de artistas como Janis Joplin, Sublime, The Zombies, Ella Fitzgerald e Billie Holiday.

Outras árias como It Ain t Necessarily So, já regravada por Cher; Bess, You Is My Woman Now, que ganhou versão na voz de Marisa Monte; I Loves You Porgy, adaptada para o jazz na voz de Nina Simone e I Got Plenty o Nuttin, interpretada por Frank Sinatra, fazem parte das canções de Porgy and Bess que se tornaram mais conhecidas do que a própria ópera.

Reinventando uma história – Responsável pela concepção e pela direção cênica de Porgy and Bess, Fernando Bicudo volta a contar essa história após três décadas. A primeira vez que participou de Porgy and Bess, em 1986, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o diretor revela que houve uma grande dificuldade em encontrar solistas negros e brasileiros para o elenco.

“À época, tivemos que contratar estrangeiros para interpretar os principais personagens da ópera, pois não havia suficientes cantores líricos negros no Rio de Janeiro. Para que eu pudesse montar a ópera, tive que trazer 16 cantores de Nova York. Hoje, estamos montando Porgy and Bess em Belo Horizonte com um elenco totalmente nacional. Isso é motivo de orgulho e me deixa muito feliz”, comemora Fernando Bicudo.

O diretor espera fazer história, com essa nova produção, reunindo apenas solistas negros no elenco principal. Para ele, é fundamental que o público entenda a importância da montagem, em todos os sentidos, tanto o musical quanto o histórico, já que Porgy and Bess foi uma produção que, à época da estreia, nos anos 1930, gerou controvérsias e polêmicas por tratar da questão racial nos EUA.

“Porgy and Bess, antes de ser uma ópera linda, que faz parte do repertório tradicional das grandes montagens, é uma vitória da justiça social. É a arte negra, a cultura negra, a música negra, a estética negra sendo protagonistas de um grande espetáculo. Isso, sem dúvidas, é histórico para nós, para a Fundação Clóvis Salgado, e para o público, que terá a chance de apreciar essa riquíssima produção”, finaliza o diretor.

Referências e movimentos – Mais uma vez, a Cia. de Dança Palácio das Artes integra o elenco de uma montagem operística da FCS. Em Porgy and Bess, o corpo artístico traz uma proposta coreográfica que é repleta de referências de danças típicas da cultura negra. Criação de Cristiano Reis, regente da CDPA, a coreografia mescla movimentos da dança jazz, do hip-hop e do break, a ritmos tipicamente brasileiros, como funk carioca e o axé.

A representatividade da Cia. de Dança nessa montagem também passa por outras questões. As drag queens Babaya Samambaia e NaDja Kai Kai, personagens dos bailarinos Carlos Gomes e Lucas Medeiros, vão interpretar duas mulheres trans, demonstrando um claro diálogo da nova concepção da ópera com os dias atuais.

Releituras da contemporaneidade – Os figurinos de Porgy and Bess são assinados por Sayonara Lopes, que buscou inspirações no vestuário dos homens e mulheres das comunidades de Belo Horizonte. Cores fortes, tênis, meias-arrastão, shorts curtos, minivestidos, bonés, toucas, botas longas e saltos altos ganham destaque na indumentária da ópera. Sayonara explica que a criação do figurino foi um desafio para ela, uma vez que as peças foram pensadas para espelhar, sem metáforas ou estereótipos, o cotidiano dos moradores da comunidade.

“As peças representam um mundo desejado e distante, e a mistura de elementos improváveis, díspares, compõem uma forma de exclusiva graça. Tomei de empréstimo as formas concretas de vestirem-se, a beleza do uso excessivo e concomitante de elementos fortes, roupas bem urbanas. Os personagens da comunidade demonstram capacidade sui generis de reinventar, com incrível agilidade, os últimos lançamentos do mundo fashion, um mundo desejado e distante”, explica a figurinista.

Inspirações cênicas – O cenário da ópera é uma criação da cenógrafa Desirée Bastos e faz uma transposição entre espaço e tempo, mantendo traços da versão original, que foi inspirada em um cortiço que ficava em Charleston, na Carolina do Sul. Na montagem da FCS, a história se ambienta em uma comunidade nascida a partir da ocupação de uma mansão à beira mar. “Pequenas casinhas crescem tendo como base a grande estrutura da mansão. A espacialidade é configurada por planos, níveis, escadas, becos, lajes e especialmente na penetrabilidade de um ambiente a outro”, comenta Desirée.

O espaço urbano, apropriado pela cultura marginalizada, e as festas e movimentos culturais nascidos sob viadutos, como o de Santa Tereza, berço da cultura de rua em Belo Horizonte, e o de Madureira, no Rio de Janeiro, local onde surgiu o movimento Charme, também serviram como referências para a criação do cenário de Porgy and Bess, que propõe um diálogo com a arte urbana. Um grande mural de 3mX16m, feito por Antônio Lima, assistente de cenografia, traz referências ao picho e ao grafite.

Pedro Pederneiras assina a iluminação do espetáculo. O desenho da luz foi pensando para dialogar diretamente com as cenas, que acontecem, ao mesmo tempo, em diferentes níveis do cenário. “O desafio do iluminador nessa montagem é saber dosar a luz nos momentos certos, que podem ser, ora intimistas, ora mais abertos. É uma grande responsabilidade conseguir iluminar essa ópera, que eu já conheço há muito tempo. Espero que, assim como o elenco, eu também possa surpreender o público”, comenta.

CURRÍCULOS

SILVIO VIEGAS – Direção musical e Regência

Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salomé, La Bohème e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional “Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sergio Magnani e Roberto Duarte.

FERNANDO BICUDO – Concepção e direção cênica

Diretor, artista e consagrado realizador e produtor de espetáculos. Nos anos 80 foi Diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1990, comandou a reabertura do Teatro Amazonas em Manaus. Em 1991/2004, restaurou e dirigiu o Teatro Arthur Azevedo, de São Luís. Produziu e dirigiu mais de trinta óperas, entre elas, o recorde mundial de público de ópera: "Aída" de Verdi, encenada na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Esta produção foi montada no Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, e ganhou o Grammy de Melhor Gravação de Ópera, em 1989, com Plácido Domingo e Aprile Millo. Dirigiu a abertura da Eco-92, transmitindo Amazônia Viva para 55 países, ao vivo; Montou Porgy and Bess, de George Gershwin, a 1a. ópera com elenco só de negros, no Municipal do Rio; Concebeu, escreveu e dirigiu a ópera popular Catirina, baseada no auto do bumba-meu-boi do Maranhão; dirigiu o Auto da Liberdade, com mais de 2100 artistas no palco, ao ar livre, em Mossoró; excursionou o Brasil com sua versão da ópera O Escravo, de Carlos Gomes; Foi o único brasileiro a dirigir o tenor Plácido Domingo em uma ópera (Carmen, de Bizet, no Municipal do Rio). Criou o Espaço Versátil Ópera Brasil, na Fundição Progresso (Rio de Janeiro), ambicioso projeto cultural que se propõe a ser a primeira escola do Brasil a formar artistas completos, com cursos de teatro, dança clássica e popular, artes circences, música (canto e instrumentos), etc. Em 2010, fez a direção cênica da ópera Tosca, de Puccini, no Theatro São Pedro (SP). O espetáculo foi indicado como um dos melhores de 2010 pelo jornal Folha de S. Paulo. Recentemente, dirigiu a cantora americana Aprille Milo em espetáculo lírico no Rio de Janeiro, com obras de Puccini, Verdi e tributo a Carlos Gomes.

LUIZ-OTTAVIO FARIA, Porgy

Luiz-Ottavio Faria, com intensa carreira internacional, é um dos mais importantes baixos brasileiros. Natural do Rio de Janeiro, é formado pela prestigiada The Juilliard School of Music, de Nova Iorque. Foi aluno da Escola de Música Villa-Lobos, do Conservatório Brasileiro de Música e da Universidade do Rio de Janeiro, além de frequentar o American Institute of Music Studies, AIMS, na Áustria. A estreia internacional do solista foi na ópera Un Ballo in Maschera, de Verdi, no papel de Tom, ao lado do legendário tenor Carlo Bergonzi e do grande barítono brasileiro Fernando Teixeira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com temporada estendida para o Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente apresentou-se com grande sucesso e reconhecimento da crítica no papel de Marcel, em Les Huguenots, no Carnegie Hall, em Nova Iorque, onde também já cantou (Ernani), (Jerusalém), (Adelia), (Lucrezia Borgia) e (La Gioconda). No Teatro Alla Scala di Milano, foi Banquo (Macbeth); no Teatro Carlo Felice, di Genova, Giovanni Procida (il Vespri Siciliani); Timur (Turandot) com Palm Beach Opera, USA, Teatro Arena di Verona e no Festival La Coruña, na Espanha e Jacopo Fiesco (Simon Boccanegra) no Teatro Massimo di Palermo, Itália. Futuras apresentações do solista incluem Zaccaria (Nabucco), em Palma de Mallorca, Espanha; Requiem de Verdi, com a Orquestra de Galicia, La Coruña; Basso Recital com a Bravo Opera e Timur (Turandot) em Málaga, Espanha.

MARLY MONTONI, Bess

Estudou com o tenor Antonio Lotti. Bacharelou-se em Canto Lírico na Universidade Cruzeiro do Sul (SP). Atuou como solista em diversas obras sinfônicas, como Canto para os Orixás, de Ernani Aguiar; Nona Sinfonia, de Beethoven; Cantata Alexander Nevsky, de Prokofiev; As Uiaras, de Alberto Nepomuceno; Magnificat Aleluia, de Villa-Lobos e Salmo 112, de Padre José Maurício Nunes Garcia. Participou dos musicais O Fantasma da Ópera, Aida e Sítio do Pica-Pau Amarelo. Integrou o elenco das óperas Lucia di Lammermoor, Madame Butterfly, Porgy and Bess, Norma, A Viúva Alegre e Carmen. Estreou a primeira montagem brasileira da ópera Blue Monday, de George Gershwin, no Festival de Ópera de Belém do Pará. Na temporada de ópera do Teatro São Pedro 2015, em São Paulo, participou das óperas Fosca, de Carlos Gomes, Ariadne auf Naxos, de Strauss; Maria Tudor, de Carlos Gomes; Bodas no Monastério, de Prokofiev; Contos de Hoffman, de Offenbach; Irmãos Grimm, de Dean Burry e um concerto da Série Concertos Internacionais ao lado do baixo italiano Roberto Scandiuzzi. Estreou o papel-título de Carmen, de Bizet, pela Cia. Ópera São Paulo, em São José dos Campos e Jacareí (SP).

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-Dia, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Os concertos que o Coral realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade.

CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES – A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a co-criação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação. A história da Cia. de Dança Palácio das Artes faz parte do processo de grandes transformações ocorridas no campo da dança. Fundada em 1971, iniciou seus trabalhos com um repertório clássico. Em 1985 houve uma ruptura do Grupo com a linguagem clássica e, em 1999, deu-se o início dos trabalhos com o método bailarino-pesquisador-intérprete, que propõe a legitimação do bailarino como sujeito de sua própria dança. A Cia. de Dança possui um método singular de criação dos espetáculos, que inclui um profundo processo de pesquisa e concepção por parte dos bailarinos. Já se apresentou em várias cidades do interior de Minas, capitais do Brasil e também em países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

CORAL INFANTOJUVENIL CEFART – Criado na década de 1980, o Coral Infantojuvenil Cefart integra a política do Governo de Minas de fomento e promoção de jovens talentos. O grupo de formação divulga a música por meio do canto coral, com um repertório eclético, da renascença ao moderno, da música erudita à música folclórica e popular, em vários idiomas, estilos e épocas. Também busca a formação de um público capaz de apreciar as diferentes vertentes do fazer musical, compreendendo melhor tanto suas especificidades quanto suas conexões históricas, culturais e estéticas. O grupo também participa de montagens nas temporadas de óperas da Fundação Clóvis Salgado, além de realizar apresentações em espaços públicos de Belo Horizonte. Formado por 50 jovens cantores, com faixa etária entre 8 e 16 anos, o grupo exerce um importante papel para a descoberta de novos talentos. Vários cantores que iniciaram sua trajetória musical no grupo integram, atualmente, o Coral Lírico de Minas Gerais e outros grupos profissionais do Brasil e do exterior.

PORGY AND BESS, ópera de George Gershwin

Récitas: 21, 23, 25, 27 e 31 de outubro, às 20h

29 de outubro (domingo), às 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada)

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

 

Entidades privadas sem fins lucrativos interessadas em desenvolver residências artísticas em Minas Gerais têm até o dia 27 de outubro para providenciar inscrição no Edital de Chamamento Público do Programa Música Minas. A entidade a ser selecionada ficará responsável pela realização de seis residências artísticas em diferentes territórios de desenvolvimento do Estado. O programa investe R$ 405 mil na cadeia criativa e produtiva da música mineira. A participação no edital é aberta a qualquer organização da sociedade civil (OSC) que comprove sua atuação no campo da cultura. O edital pode ser encontrado aqui e os anexos neste link.

Após a seleção da entidade, iniciam-se as seis residências. Em 2016 elas foram realizadas com bastante sucesso nas cidades de Belo Horizonte, Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia e Ouro Preto. As residências musicais visam promover a formação e criação musical calcada em recursos da contemporaneidade. Pesquisa, experimentação e compartilhamento do conhecimento musical são eixos importantes da ação, bem como dinamismo e fortalecimento das cenas musicais nos territórios de desenvolvimento do Estado. O objetivo também é englobar diferentes gêneros, categorias e formas de fazer música, além de expandir a dimensão criativa e formativa do programa Música Minas, com foco no processo artístico colaborativo.

A inscrição para o processo seletivo pode ser realizada via Correios, por meio do envio da documentação via Sedex. Os interessados também podem se inscrever presencialmente no Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

SERVIÇO

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DO PROGRAMA MÚSICA MINAS

Período de inscrições: até o dia 27 de outubro

Inscrições presenciais:

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901).

Inscrições via Sedex

Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901)


 

imagem de destaque Divulgação/BDMG Cultural
 
 

José Lara e Pedro Ângelo inscreveram propostas de exposições individuais para ocupar a Galeria de Arte BDMG Cultural, por meio do edital Mostras BDMG. Porém, com a proximidade dos trabalhos, a comissão julgadora decidiu unir as criações e propor uma nova ideia.

Os artistas toparam o desafio e, então, somaram as suas pinturas, fotografias e instalações. O resultado poderá ser visto, gratuitamente, na exposição Arqueologia Trivial, em cartaz na galeria de 28 de outubro a 3 de dezembro de 2017, diariamente, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, inclusive, o horário da galeria é estendido: das 10h às 21h. 

Os principais pontos de encontro entre as obras surgem do exercício de percorrer o espaço, identificar e coletar os indícios. “O interesse pelo trajeto e pelas possibilidades que ele oferece é algo que nos instiga”, conta Pedro Ângelo.

O artista também explica que um dos papéis do registro em fotografia ou pintura é estabelecer, por meio do recorte, a permanência de um contexto no qual determinado objeto foi encontrado. “É como o ofício de um arqueólogo, que assim que identifica um sítio arqueológico, registra-o cuidadosamente”, afirma.

Carioca de nascimento, mineiro de coração. Pedro é jornalista e especialista em artes plásticas e contemporaneidade pela Escola Guignard. No trabalho que será exposto na Galeria de Arte BDMG Cultural, ele documenta objetos à beira da obsolescência, ou sem funcionalidade, e desloca parte deles para o espaço expositivo, no qual apresentará fotografias e objetos.

Exemplo do trabalho do artista Pedro Ângelo (Crédito: Divulgação/BDMG Cultural)

 

O registro fotográfico mostra os objetos em um momento intermediário, em uma espécie de limbo. Eles não foram completamente dizimados, mas não se encontram em seus lugares habituais. É um projeto que se criou a partir da natureza da cidade, da sua dinâmica. Eu entendo a cidade como algo vivo, complexo, que respira e está em contínuo processo de criação”, finaliza.

Natural de Itaúna, José Lara vive e trabalha em Belo Horizonte. É professor substituto do departamento de Artes Plásticas da Escolas de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestrando do programa de pós-graduação em artes da mesma instituição. Para ele, o nome da exposição fala por si só.

“Arqueologia vem de identificar e coletar indícios. E trivial é o que encontramos no cotidiano”, observa o artista, que propõe um recorte da produção artística que desenvolve desde 2015. Naquele período, ele direcionou a sua pesquisa para o processo de transformação do ambiente na região do Quadrilátero Ferrífero mineiro, desencadeado pela exploração do minério de ferro.

“Eu me aprofundei nesta questão. Percorri áreas de mineração em municípios como Nova Lima, Ouro Preto, Mariana e Catas Altas, buscando experiências e materiais que alimentassem meu trabalho”, conta.

A partir de registros arquivados em fotografias e em sua memória, José criou na série de pinturas imagens alusivas a paisagens reviradas e despedaçadas, induzindo o espectador a uma imersão introspectiva na superfície pictórica.

“O exercício experimental de pintura continua em sistematização, alcançando a tridimensionalidade: uma centena de fragmentos minerais, coletada durante as expedições, adquire uma nova pele de tinta metálica, em diálogo com os quadros”, completa.

Conheça mais sobre os artistas

- José Lara

José Lara participa de diversas mostras individuais e já apresentou três delas em Belo Horizonte, na Galeria de Arte da Cemig, no Museu de Arte Inimá de Paula e Galeria de Arte da Copasa.

- Pedro Ângelo

O artista participou da quarta edição da "Deriva", com curadoria do professor Marcos Hill, no Centro Cultural UFMG e da ocupação "Cemitério Peixe: morte e magia nas artes visuais", em Conceição do Mato Dentro. Desenvolve trabalhos ligados à literatura e foi consagrado com o 2º Prêmio de Literatura da Universidade Fumec, em 2011, com o conto “Rito da Rosa”. Em 2015, Pedro foi selecionado para o Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados.

A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço:

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta Arqueologia Trivial, de José Lara e Pedro Ângelo
Abertura:
27 de outubro de 2017 (sexta-feira), às 19h
Visitação: de 28 de outubro a 3 de dezembro de 2017
- diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h
- Horário estendido: quinta-feira, de 10h às 21h
Acesso gratuito 
Mais informações: (31) 3219-8691


 

imagem de destaque Divulgação/Superintendência de Bibliotecas Públicas
 

A capacitação de gestores e servidores para o desenvolvimento de atividades de incentivo à leitura e dos Planos Municipais de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas é o objetivo central da iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC) e sua Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário (SUBSL).

Partindo do Edital Seleção Pública 01/2017, a SEC selecionou projetos de interessados em ministrar as oficinas de capacitação, direcionadas a servidores das bibliotecas públicas municipais com experiência nas áreas de leitura, literatura e bibliotecas, notadamente, bibliotecários, professores, mediadores de leitura, pesquisadores e especialistas.

Com o desenvolvimento do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, a secretaria entendeu que é de máxima importância sensibilizar os gestores públicos municipais para a elaboração dos planos municipais de leitura, já que a expansão cultural desta iniciativa acontece nas cidades.

O plano deverá nortear o estabelecimento de políticas públicas, com validade de dez anos, que democratizem e garantam o acesso de todos os mineiros à leitura e ao livro em Minas Gerais, além de fortalecer a cadeia produtiva de livros.

Com este enfoque amplo, a Superintendência de Bibliotecas vai dar início à oficina "Planos Municipais de Leitura, Literatura, Livro e Bibliotecas: histórico, conceitos, premissas, demandas e proposições" nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 2017, das 9h às 17h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

“Um dos principais desafios da oficina é promover a reflexão sobre a participação social na construção dos planos municipais de leitura, de maneira a contribuir para a construção de documentos consistentes, que extrapolem o discurso comum. Tão importante quanto "como fazer" é saber "por que fazer", afirma a ministrante da oficina, Fabíola Ribeiro Farias.

Já a segunda oficina de capacitação prevista no edital sobre "Formação de leitores em bibliotecas públicas" está em fase de elaboração e será realizada ainda em 2017.

Dinâmica

A carga horária total das duas modalidades de conhecimento é de 20 horas/aula, distribuídas durante três dias, nos turnos da manhã e da tarde. Ao todo, são 60 vagas preenchidas para a primeira oficina, sendo 30 vagas prioritariamente da área de Cultura e as demais para a área de Educação.

Entre os participantes estão representantes de municípios que estejam com suas bibliotecas públicas em situação regular junto ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais.

“É necessário trabalhar para incentivar o uso do livro e o estímulo à leitura para que os cidadãos notem a importância dessas esferas para o desenvolvimento cultural do país. A expectativa é encontrar essas ferramentas para nos tornarmos agentes desse avanço”, diz a bibliotecária do município de Mário Campos, selecionada para a oficina, Maria de Fátima Braga Zaza.

Dentre os conhecimentos destacados na oficina "Planos Municipais de Leitura, Literatura, Livro e Bibliotecas: histórico, conceitos, premissas, demandas e proposições" estão: O que são políticas públicas ; O Plano Nacional do Livro e Leitura ; e seus eixos, como a democratização do acesso ao livro e a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico. Ressalta-se, ainda, alguns dos assuntos de interesse, como o plano e seus pressupostos básicos na elaboração de Planos de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas e a elaboração de um plano municipal nesse contexto.

Os temas vão englobar a criação de grupo de trabalho; diagnóstico e informações; justificativa; princípios norteadores (práticas sociais; cidadania; diversidade cultural; construção de sentidos; eixos temáticos; definição de objetivos; criação de metas e indicadores; articulação de parcerias; gestão de recursos; institucionalidade; elaboração de ações; comunicação; continuidade; e avaliação do Plano Municipal de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (PMLLLB).

No estado

O Plano Estadual deverá seguir diretrizes apontadas pelo Plano Nacional, que começou a ser pensado em 2003, com assinatura de vários tratados internacionais instituindo políticas de incentivo ao livro e leitura.

No Brasil, o primeiro documento foi firmado em 2006, como resultado de mobilização do ano anterior - o Ano Ibero-americano da Leitura -, e da elaboração por um grupo de trabalho, envolvendo profissionais dos Ministérios da Educação e da Cultura. O material traça eixos e definições de políticas públicas para o livro.

No texto, foram definidos quatro eixos de orientação na organização do Plano, baseados em indicativos da Unesco: a democratização do acesso ao livro; a formação de mediadores para o incentivo à leitura; a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico; e o desenvolvimento da economia do livro como estímulo à produção intelectual e ao desenvolvimento da economia nacional.


 

Já estão definidos os expositores dos painéis do primeiro dia de programação da etapa final do Fórum Técnico Semeando Letras: Plano Estadual do livro, leitura, literatura e bibliotecas. Os detalhes foram discutidos na quarta reunião preparatória para o evento, realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (19/10/17).

O filósofo José Castilho Marques Neto e o secretário de Estado de Cultura do Ceará, Fabiano Santos Piúba, são dois dos nomes confirmados. A etapa final será realizada entre 22 e 24 de novembro, em Belo Horizonte, e é uma parceria entre o Legislativo mineiro e o Executivo, por meio das Secretarias de Estado de Cultura e de Educação.

José Castilho vai integrar o painel 1, cujo tema é “Leitura Cidadã: democratização do acesso e valor simbólico do livro”. As outras expositoras são Ana Elisa Ribeiro, escritora, professora e pesquisadora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG); e Fabíola Farias, responsável pela Gerência de Coordenação de Bibliotecas e Promoção da Leitura da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.

Fabiano Santos Piúba faz parte do painel 2, “Livro e Leitor – Mediação de leitura”. Ele divide a discussão com Bel Santos, que é coordenadora do Polo de Leitura LiteraSampa, uma rede composta por quatorze bibliotecas comunitárias e duas escolares em três cidades do estado de São Paulo: a Capital, Guarulhos e Mauá.

O painel 3, “Cadeia Produtiva e Criativa do Livro”, conta com quatro expositores: Luís Antônio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro; Rosana de Mont Alverne, presidente da Câmara Mineira do Livro; Raquel Menezes, presidente da Libre Liga Brasileira de Editoras Independentes; e Rodrigo Ricardo, editor do Grupo Editorial Ferro e da Editora Poesias Escolhidas e presidente do Instituto Cultural Colofão.

Segundo e terceiro dias - O segundo dia de programação se estrutura em torno de quatro grupos de trabalho:

  • Grupo 1: Democratização do acesso
  • Grupo 2: Fomento à leitura e à formação de mediadores
  • Grupo 3: Valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico
  • Grupo 4: Desenvolvimento da economia do livro

O terceiro e último dia envolve a aprovação e a priorização das propostas, a eleição do comitê de representação que vai acompanhar os trabalhos após o evento e a entrega do documento de propostas ao presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB).

Interiorização – A primeira etapa do Semeando Letras foi encerrada no dia 3 de outubro, quando foi realizado o último encontro regional, em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri).

Outras seis cidades receberam as discussões do fórum: Varginha (Sul de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata), Montes Claros (Norte de Minas), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Belo Horizonte (RMBH) e Uberlândia (Triângulo). Nelas, os participantes discutiram e elegeram propostas para fazer parte do documento que será votado na plenária final.


 

A lista com os projetos e obras inscritas no Prêmio Minas Gerais de Literatura já está no ar. A premiação tem como objetivo divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. Com recorde de inscrições em 2017 – 482 trabalhos inscritos, o edital distribui R$ 258 mil em quatro categorias: Poesia (R$ 30 mil); Ficção (R$ 30 mil); Conjunto da obra (R$ 150 mil); e Jovem Escritor Mineiro (R$ 48 mil). A lista com os inscritos pode ser encontrada aqui. Para outras informações sobre o edital entre em contato por meio do telefone 3269-1142.

O candidato que não concordar com a não habilitação da obra proposta poderá recorrer em até cinco dias úteis a contar da data de publicação do resultado. Os recursos devem ser oficializados na sede do Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, 3º andar – Funcionários, CEP 30140-010 - Belo Horizonte/MG), de segunda a sexta feira de 10h às 17h. Também é possível enviar o recurso por meio dos correios, desde que a postagem seja feita dentro do prazo estabelecido.

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem revelado e reconhecido grandes fazedores da escrita. Na categoria “conjunto da obra” já foram homenageados Adélia Prado (2016), Fábio Lucas (2015), Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Em 2016, a obra vencedora na categoria “Ficção (Romance)” foi “Floresta no Fim da Rua, de Silvio Rogério Silva (SP). As menções honrosas foram para a obra “Começo em Mar”, da escritora Vanessa Maranha, e para “Pela primeira vez em muito tempo”, de Vinícius Bopprê Oliveira.

Já na categoria “Poesia” a obra vencedora foi “Um Carro Capota na Lua”, do autor Tadeu de Melo Sarmento (PE). O “Jovem Escritor Mineiro” foi Jonathan Tavares Diniz (MG), que venceu com o projeto “Cólera”.

PREMIAÇÃO E NOVIDADES

A inovação do edital 2017 está na ampliação do limite de idade para a inscrição na categoria “Jovem Escritor Mineiro”, que passou de 25 para 32 anos. O autor precisa ser nascido em Minas Gerais ou residente no estado há pelo menos cinco anos. Nas categorias “Poesia” e “Ficção (Romance)”, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria “Conjunto da Obra” não recebe inscrições. Uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.


 

Vencedor na categoria júri popular em 2016

As inscrições para o Concurso Nacional de Presépios realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP seguem abertas. Os interessados em expor seus trabalhos podem preencher a ficha de inscrição disponível no site da FAOP em que conste a descrição da obra, o título, a técnica utilizada, as dimensões e o ano de confecção. O edital segue aberto até o dia 1º de dezembro de 2017. O edital pode ser acessado aqui e a ficha de inscrição neste link.

O concurso procura estimular a criatividade por meio de releituras da tradição cristã dos presépios. Um júri técnico é responsável por indicar três trabalhos que serão premiados com valores em dinheiro. Já o júri público poderá votar durante a exposição, a obra com maior quantidade de votos recebe a quantia de mil reais.

As inscrições podem ser feitas presencialmente, na FAOP Rosário, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto | MG.  O presépio, junto com aficha, pode ser entregue pessoalmente ou enviado pelo correio, acompanhado dos documentos impressos e materiais solicitados, até o período de inscrição.

A exposição fica aberta de 8 de dezembro a 6 de janeiro, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto | MG. Os trabalhos vencedores do primeiro lugar do júri artístico e da votação popular, ao final da exposição, incorporam o acervo da FAOP. A premiação será entregue no dia 30 de março de 2018.

FIEMG

Em dezembro, os presépios, que fazem parte do acervo da FAOP, compõem uma exposição na FIEMG Ouro Preto, localizada na Praça Tiradentes, 04, no Centro.

Premiação

- Primeiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 1.000,00 

- Segundo Lugar | Comissão Julgadora - R$ 700,00 

- Terceiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 500,00 

- Prêmio Popular | R$ 1.000,00 

Acesse oeditalno link: https://goo.gl/Z89mVG

Acesse a ficha de inscrição no link: https://goo.gl/5N6foo

Serviço

Editalda Abertura do Concurso de Presépios 2017

Inscrições: 4 de setembro a 1º de dezembro de 2017

Ficha de InscriçãoeEdital: Site da FAOP

Informações: (31) 3552-2480 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Conforme previsto no item 10.1 do Edital LEIC 2017, a relação dos projetos inscritos até 27 de setembro de 2017 na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas desclassificadas pode ser acessada neste link. Para saber os motivos da desclassificação, envie um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.1

“A SEC/SFIC fará publicar, mensalmente, relação dos projetos inscritos naquele período, e em até 10 dias úteis no mês subsequente ao das inscrições, informando os projetos aptos (deferidos) e inaptos (desclassificados), constando número de protocolo, nome do proponente, nome do projeto, município. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no sitio da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br

Faleceu nesta quarta (18) o ex-servidor do IEPHA Joacir Silva Concelos. O arquiteto aposentado teve importante atuação no segmento do patrimônio e registro cultural e trabalhou no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais durante 36 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento e envia uma mensagem de apoio e solidariedade a amigos e familiares.

O velório será realizado até 14 horas desta quinta (19), no Cerimonial da Santa Casa (rua Domingos Vieira, 600, Belo Horizonte).


 

Após a 4ª reunião do Colegiado da CTAP e conforme previsto no item 10.5 do Edital LEIC 2017, a Secretaria de Estado de Cultura divulga nova relação de projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. A relação dos projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas não aprovadas pode ser acessada neste link.

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.5

“ A SEC/CTAP farão publicar em seu sitio eletrônico da SEC, mensalmente, a relação dos projetos autorizados a captar. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no site da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br

A deliberação autorizando projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura a captar ocorreu em reunião do Colegiado da CTAP ocorrida no dia 10 de outubro de 2017.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), lançou nesta quarta-feira (18/10) o Mapa Gastronômico de Minas Gerais, dentro do programa +Gastronomia. O objetivo do mapa – na verdade, um guia - é potencializar o turismo gastronômico do Estado, já apontado em pesquisas como um dos preferidos dos turistas que visitam Minas Gerais.

O evento foi realizado na Casa da Gastronomia Mineira – Mineiraria, em Belo Horizonte, e contou com a presença do secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, da presidente do Servas, Carolina Pimentel, do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, do secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, e de representantes da sociedade civil.

Destinado aos turistas e operadores de viagens, o guia traz em seu conteúdo uma compilação das experiências gastronômicas do estado que são divididas, nesta primeira edição, em três eixos: festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia.

Resultado de um amplo levantamento da oferta turística em Minas Gerais, o Mapa Gastronômico foi elaborado em parceria com os circuitos turísticos mineiros, possibilitando o conhecimento da oferta gastronômica do estado e contribuindo, assim, para o planejamento, gestão e promoção da gastronomia mineira enquanto atrativo turístico.

“Minas Gerais tem grande potencial para o turismo gastronômico. Nossa gastronomia é apontada, desde 2014, como a principal imagem do estado. No entanto, ainda não era possível encontrar, de forma dinâmica e organizada, as principais informações sobre os circuitos gastronômicos do estado. Por isso, realizamos um levantamento em relação à oferta gastronômica existente em todas as regiões mineiras, que resultou, de forma surpreendente, no Mapa Gastronômico”, explicou o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

“A gastronomia é parte da identidade, da cultura e da tradição de Minas Gerais. O Mapa reforça a importância do turismo como vitrine da gastronomia mineira. Ele reúne indicações de festivais que são realizados em todo o estado, roteiros gastronômicos e diversos produtos típicos. Podemos dizer com certeza que ele incentiva a geração de renda e a criação de novos postos de trabalho, à medida em que apresenta novos produtos turísticos, valorizando a produção local. Nossa gastronomia é diversificada e regionalizada. Tratada como política pública, torna-se importante mecanismo de desenvolvimento econômico e do turismo em Minas Gerais – hoje, o estado que mais investe em gastronomia no Brasil”, disse a presidente do Servas, Carolina Pimentel.

Por meio do trabalho realizado, foi possível catalogar mais de 150 festivais gastronômicos no estado, que acontecem anualmente. Promovendo as iguarias e a tradição da culinária mineira, os festivais são importantes atrativos que permitem ao turista uma imersão na cultura local.

O guia também traz mais de 120 atividades e estabelecimentos abertos à visitação dos turistas, para quem deseja conhecer de perto a rotina dos produtores rurais. E há ainda 27 roteiros gastronômicos registrados - tudo pensado para que o turista possa saborear, vivenciar e se apaixonar por Minas Gerais.

“O Mapa é o reconhecimento da importância da gastronomia mineira para a diversificação e complementariedade da oferta turística de Minas Gerais. Dessa forma, é possível projetar o estado como um destino mais competitivo no mercado turístico, proporcionando ao turista o contato direto com a cultura local”, reforça Faria. “Vale ressaltar que este projeto colabora para a inclusão da cadeia produtiva gastronômica no turismo, contribuindo para que os produtores locais se beneficiem diretamente da atividade turística”, completou Faria.

Acesse a versão digital do Mapa pelo link: http://minasgerais.com.br/maisgastronomia/
Em junho de 2017, a Setur-MG certificou o Circuito Turístico Campo das Vertentes. Atualmente ele é composto pelos municípios de Carmo da Mata, Carmo do Cajuru, Carmópolis de Minas, Cláudio, Itapecerica, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula, participando oficialmente da Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais.

A proposta do encontro é apresentar os projetos da Setur com o intuito de que as cidades representadas conheçam as políticas desenvolvidas e executadas. Além disso, os projetos que beneficiam os circuitos turísticos, elaborados pela equipe da Secretaria de Turismo, foram apresentados aos presidentes e gestores.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, reforça o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

imagem de destaque Divulgação/Setur-MG - O evento foi realizado na Casa da Gastronomia Mineira – Mineiraria, em Belo Horizonte
 

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), lançou nesta quarta-feira (18/10) o Mapa Gastronômico de Minas Gerais, dentro do programa +Gastronomia. O objetivo do mapa – na verdade, um guia - é potencializar o turismo gastronômico do Estado, já apontado em pesquisas como um dos preferidos dos turistas que visitam Minas Gerais.

O evento foi realizado na Casa da Gastronomia Mineira – Mineiraria, em Belo Horizonte, e contou com a presença do secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, da presidente do Servas, Carolina Pimentel, do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, do secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, e de representantes da sociedade civil.

Destinado aos turistas e operadores de viagens, o guia traz em seu conteúdo uma compilação das experiências gastronômicas do estado que são divididas, nesta primeira edição, em três eixos: festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia.

Resultado de um amplo levantamento da oferta turística em Minas Gerais, o Mapa Gastronômico foi elaborado em parceria com os circuitos turísticos mineiros, possibilitando o conhecimento da oferta gastronômica do estado e contribuindo, assim, para o planejamento, gestão e promoção da gastronomia mineira enquanto atrativo turístico.

“Minas Gerais tem grande potencial para o turismo gastronômico. Nossa gastronomia é apontada, desde 2014, como a principal imagem do estado. No entanto, ainda não era possível encontrar, de forma dinâmica e organizada, as principais informações sobre os circuitos gastronômicos do estado. Por isso, realizamos um levantamento em relação à oferta gastronômica existente em todas as regiões mineiras, que resultou, de forma surpreendente, no Mapa Gastronômico”, explicou o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

“A gastronomia é parte da identidade, da cultura e da tradição de Minas Gerais. O Mapa reforça a importância do turismo como vitrine da gastronomia mineira. Ele reúne indicações de festivais que são realizados em todo o estado, roteiros gastronômicos e diversos produtos típicos. Podemos dizer com certeza que ele incentiva a geração de renda e a criação de novos postos de trabalho, à medida em que apresenta novos produtos turísticos, valorizando a produção local. Nossa gastronomia é diversificada e regionalizada. Tratada como política pública, torna-se importante mecanismo de desenvolvimento econômico e do turismo em Minas Gerais – hoje, o estado que mais investe em gastronomia no Brasil”, disse a presidente do Servas, Carolina Pimentel.

Por meio do trabalho realizado, foi possível catalogar mais de 150 festivais gastronômicos no estado, que acontecem anualmente. Promovendo as iguarias e a tradição da culinária mineira, os festivais são importantes atrativos que permitem ao turista uma imersão na cultura local.

O guia também traz mais de 120 atividades e estabelecimentos abertos à visitação dos turistas, para quem deseja conhecer de perto a rotina dos produtores rurais. E há ainda 27 roteiros gastronômicos registrados - tudo pensado para que o turista possa saborear, vivenciar e se apaixonar por Minas Gerais.

“O Mapa é o reconhecimento da importância da gastronomia mineira para a diversificação e complementariedade da oferta turística de Minas Gerais. Dessa forma, é possível projetar o estado como um destino mais competitivo no mercado turístico, proporcionando ao turista o contato direto com a cultura local”, reforça Faria. “Vale ressaltar que este projeto colabora para a inclusão da cadeia produtiva gastronômica no turismo, contribuindo para que os produtores locais se beneficiem diretamente da atividade turística”, completou Faria.


 

Crédito: Rafael Salomão

O teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, no Circuito Liberdade, ficou cheio nesta segunda-feira (16) para prestigiar o lançamento da edição especial do Suplemento Literário dedicada ao intelectual mineiro Silviano Santiago. Em tom de celebração, o evento contou com a presença do escritor, que autografou livros e participou de um bate-papo com o secretário de cultura, Angelo Oswaldo, de quem é amigo pessoal, e do pesquisador da UFMG e organizador do número especial do Suplemento, Wander Melo Miranda. Fundada por Murilo Rubião em 1966, a publicação é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e é considerada uma das principais publicações do gênero no país.

A noite também fez uma ponte entre o teatro e a literatura com a performance poética dos integrantes do Palavra Viva, grupo de jovens que encenou trechos da obra do escritor e envolveu o público presente, inclusive o autor. “Minha maior alegria ao receber uma homenagem é quando ela é prestada por pessoas mais jovens que eu. Estou muito contente com os belos artigos que compõem o Suplemento e com a apresentação dos jovens, sobretudo pela coragem na escolha dos textos. Comentei com o Secretário de Cultura Angelo Oswaldo que meu passado me condena. Saio daqui homenageado e condenado”, brincou o escritor octogenário.

Crédito: Rafel Salomão

Autor de romances como “Em Liberdade”, “Heranças” e “Machado”, Silviano é um dos mais respeitados escritores brasileiros em atividade. Sua obra acadêmica tem igual respaldo entre os estudiosos. Silviano foi uma espécie de conexão do Suplemento com diversos pesquisadores e escritores do mundo. O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo lembrou a importância do intelectual para a literatura brasileira e mundial e destacou seus laços com a publicação. “Silviano foi um dos primeiros colaboradores do Suplemento. Ele percebeu o papel fundamental do caderno em Minas Gerais e no país, percebeu a relevância daquela voz que clamou no deserto durante os anos de exceção. Ele ajudou a disseminar o Suplemento fora do país”, pontuou. Angelo também destacou o simbolismo da homenagearem ao autor de “Stella Manhattan”. “Silviano escreveu o que bem quis em poesia e prosa, construiu uma obra muito importante, que perturba e que inquieta. É muito importante celebrá-la neste momento em que estão querendo estabelecer limites para a criação artística no país”, completou Angelo.

Crédito: Rafael Salomão

Em tempos em que a censura paira sobre a produção de artistas e movimentos culturais, o evento também foi marcado por discursos em favor da diversidade e da importância das manifestações artísticas. Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, relembrou uma frase do autor homenageado presente no livro “Machado”. “Nesse momento definitivo em que a vida e arte se imbricam, a beleza será convulsiva ou não será”.

No palco do teatro, Silviano Santiago, Angelo Oswaldo e Wander Melo Miranda, brindaram os presentes com histórias sobre o Suplemento Literário, que completou 51 anos em 2017, e a carreira do homenageado. “A obra de Silviano é uma obra variada, múltipla, que instiga a pensar. Talvez o que mais o diferencie da maioria dos escritores da geração dele e dos atuais seja essa capacidade de se abrir para o mundo e fazer um trabalho que contemple uma reflexão poética sobre a contemporaneidade”, apontou Wander.

Crédito: Rafael Salomão

Em sua fala, Silviano Santiago reforçou a relevância do Suplemento Literário para diversas gerações e relembrou histórias sobre sua relação com o caderno. “O mais importante da festa não é o homenageado, é o Suplemento. Desde o início do Suplemento fui colaborador em virtude da minha amizade com Murilo Rubião e sempre colaborei com a publicação em suas mais variadas fases”, comentou o autor. Silviano também lembrou de sua amizade com o secretário de Estado de Cultura. “Quero agradecer ao meu amigo Angelo Oswaldo, que conheci ainda na juventude quando ele ainda morava com os pais na rua Paracatu. Angelo foi o primeiro a escrever uma resenha sobre meu livro acerca de Carlos Drummond de Andrade para um jornal”, relembrou.

O Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) foi criado em 1966 e segue como um dos mais respeitados periódicos do gênero no Brasil. Integrado à Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o jornal tem periodicidade bimestral, com seis edições ao ano, e dois especiais semestrais, totalizando oito edições do SLMG por ano.


 

O Circuito Liberdade promove a sexta edição do seu Observatório na próxima quinta-feira, (19/10), às 19h, no Memorial Minas Gerais Vale. Com o tema “Recursos interativos para a promoção de bens culturais”, o evento contará com a participação de Leandro Magalhães (Equipe B), Bianca de Cássia Ribeiro (Equipe B) e Maurício Gino (UFMG). O debate integra a programação associada ao Museomix 2017 e tem entrada gratuita.

Da tela touchscreen, projeções mapeadas e vídeos aos painéis deslizantes, manivelas, gavetas, e maquetes. A interatividade como recurso presente em museus desperta a curiosidade dos visitantes de exposições, rompendo com as formas tradicionais de transmissão de conhecimento e contribuindo com a ampliação da acessibilidade aos espaços.

A proposta do Observatório é trocar ideias e experiências entre profissionais que pensam e auxiliam museus na implantação de exposições tendo a tecnologia como pano de fundo. Os convidados para a conversa são o arquiteto Leandro dos Santos Magalhães, do grupo de pesquisa em Computação Ambiental da UFMG, a arquiteta e urbanista Bianca de Cássia Chaves Ribeiro e Maurício Silva Gino, da área do audiovisual.

O Observatório do Circuito acontece às 19h, no Memorial Minas Gerais Vale, Praça da Liberdade, esquina com a Rua Gonçalves Dias. O evento integra a programação associada do Museomix, que ocorre até o final de novembro, em diversos espaços do complexo.

A programação associada ao Museomix completa pode ser conferida aqui http://circuitoculturalliberdade.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=468&cdcategoria=2&layout= .

Conheça os convidados


Leandro dos Santos Magalhães

Mestre pelo NPGAU - Escola de Arquitetura da UFMG no ano de 2014, explorando o desenvolvimento de ferramentas computacionais voltadas para o ambiente construído. Integra o grupo de pesquisa em Computação Ambiental da UFMG. Atuando na empresa Equipe B, desenvolve projetos arquitetônicos, coordena e desenvolve projetos culturais através de leis de incentivo, além de coordenar projeto de inovação tecnológica fomentado pelo CNPq. Promove pesquisa e desenvolvimento para implantação de tecnologias da informação aplicadas ao espaço construído, ambiente tridimensional digital e outros recursos de representação digital da arquitetura com ênfase em grandes infraestruturas e patrimônio histórico. Possui experiência e atuou em atividades de pesquisa, ensino e extensão tecnológica. É premiado nos campos da Pedagogia (promovendo formas inovadoras de ensino), Arquitetura (projetos com qualidade reconhecida) e Gestão (pela forma de gerir e coordenar projetos com equipes multidisciplinares)

Bianca de Cássia Chaves Ribeiro

Arquiteta e urbanista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2013, tendo participado do grupo de pesquisas Praxis - Práticas Sociais no Espaço Urbano, coordenado pela professora Denise Morado. Foi bolsista do CNPq pelo programa RHAE. Pesquisador na Empresa entre 2012 e 2016, atuando nos setores de Arquitetura e Tecnologias Digitais Aplicadas ao Espaço Construído, com destaque para o Guia de Bens Tombados de Belo Horizonte. Atua, desde então, junto à empresa Equipe B, tendo coordenado e desenvolvido projetos de arquitetura, museologia, expografia e sinalização para museus e espaços culturais pelo Brasil. Como membro da Dobra Arquitetura (2013-2016) participou da concepção e realização do Museu do Instante, intervenção cultural viabilizada por edital do Circuito Cultural Praça da Liberdade em 2014.

Maurício Silva Gino

Possui graduação em Comunicação Visual pela Fundação Universidade Mineira de Arte - FUMA (1989), graduação em Belas Artes - Habilitação em Cinema de Animação pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1996), mestrado em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG (2003) e doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2009). É professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais, lecionando no curso de graduação em Cinema de Animação e Artes Digitais. Atualmente é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG e coordenador do Núcleo de Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em CINEMA DE ANIMAÇÃO, atuando principalmente nos seguintes temas: animação; cinema; analogias e metáforas; imagem; objetos de aprendizagem; divulgação científica.

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus.

São designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além do apoio de diversas empresas e entidades.

Serviço

Sexta edição do Observatório do Circuito Liberdade: “Recursos interativos para promoção de bens culturais”

Data: 19/10/2017

Horário: 19h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Entrada gratuita


 

Com o intuito de criar um espaço de diálogo e conhecimento quanto à preservação dos bens culturais da Igreja, a PUC Minas promove, nos dias 23 e 24 de outubro, o Seminário Preservação dos Bens Culturais da Igreja do Brasil, que acontece no auditório 1, prédio 4, do campus da universidade no Coração Eucarístico. As inscrições podem ser realizadas aqui

A PUC Minas e a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, com seu curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, pioneira na graduação e pós-graduação nessa área do conhecimento, alinham-se aos esforços da Comissão Episcopal, juntamente com instituições públicas e privadas que preservam o patrimônio, para discutir as ações, os estudos e ampliar os esforços em prol desse patrimônio cultural pertencente a todos os brasileiros.

A criação da Comissão Episcopal Especial para os Bens Culturais na CNBB representa os esforços da Igreja do Brasil em preservar os seus bens culturais e unir esforços para diminuir os danos numa perspectiva da conservação preventiva.

Público alvo

O público alvo do seminário envolveria toda a sociedade socialmente comprometida com a preservação dos bens culturais da Igreja além de professores, estudantes, padres, especialistas e empresários dedicados à preservação, conservação e restauração dos bens culturais.

PROGRAMAÇÃO

 

SERVIÇO

Seminário Preservação dos Bens Culturais da Igreja do Brasil

Datas e horários: 23/10/2017 - a partir das 9h | 24 de outubro - a partir das 8h

Local: PUC Minas - Coração Eucarístico - auditório I, prédio 4 (Avenida Dom José Gaspar, 500 - Coração Eucarístico, Belo Horizonte/MG)

Inscrições: Gratuitas

 


 

A Associação de Amigos da Casa da Cultura do Sertão e a Assessoria Especial de Cultura realizam, de 11 a 15 de outubro, o XXV Encontro de Arte e Cultura ao Pé da "Pirâmide do Sertão e a I Mostra Mutum de Cinema de Morro da Garça, que conta com o troféu "Marily da Cunha Bezerra" cineasta paulista-sertaneja que muito contribuiu para o desenvolvimento cultural da região. O evento será composto de homenagens, atividades culturais e filmes em comemoração aos 10 anos de lançamento do filme "Mutum", cujo protagonista é um menino de 10 anos que foi escolhido numa escola municipal, na sede do município.  

Confira a programação

 



Minas Gerais está inovando na gestão do turismo no Estado. A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) lançou no final de setembro o Portal Minas Gerais. Trata-se de uma plataforma que disponibiliza informação turística sobre o Estado e possibilita também uma interligação com toda a rede do turismo mineiro, estreitando a relação entre o turista e os equipamentos turísticos do estado.

De forma colaborativa, a plataforma é alimentada pelo Inventário da Oferta Turística de cada município e a partir deste ano é critério obrigatório para que os municípios participem da Política de Regionalização do Turismo de acordo com a Resolução nº 45/2014.

Os municípios e os circuitos turísticos já possuem acesso ao portal para inserção das informações e poderão concluir a tarefa até 31/10/17 (terça-feira).

regio


 

Um dos mais importantes intelectuais em atividade no Brasil, o escritor, professor e pesquisador mineiro Silviano Santiago é o homenageado da mais nova edição especial do Suplemento Literário de Minas Gerais. Autor de romances como “Em Liberdade”, “Heranças” e “Machado”, Silviano é um dos mais respeitados escritores brasileiros em atividade e sua obra acadêmica tem igual respaldo entre os estudiosos. A edição especial será lançada na próxima segunda (16), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, parte integrante do Circuito Liberdade. O evento conta com a presença do autor, que estará disponível para autógrafos. A entrada é franca.

Reflexões teóricas propostas por Santiago perpassam os limites territoriais e continuam sendo fundamentais para os estudos em literatura comparada na América Latina, conforme avalia a argentina Florencia Garramuño, professora de Literatura Comparada na Universidade de San Andrés, de Buenos Aires. É de sua autoria um dos artigos que recheiam a publicação. “Em ‘O entre-lugar da literatura latino-americana’ ele analisa alguns textos da literatura argentina junto com textos da literatura brasileira e europeia para refletir sobre o lugar que ocupam as culturas latino-americanas na cultura global”, escreve a professora. A opinião é compartilhada por João Barile, coordenador de Promoção e Articulação Literária do Suplemento Literário. “O trabalho de Silviano é importante para a teoria literária mundial, sem contar a produção literária sempre elogiada e premiada”.

A edição especial do Suplemento Literário homenageia o autor octogenário por meio de depoimentos de amigos e estudiosos de sua obra. “Essa é uma das mais importantes homenagens que já recebi, ainda mais em um momento em que minha carreira está se completando.  Comecei a trabalhar muito cedo, tanto como crítico de cinema, como estudioso das letras em Minas Gerais, meu estado natal. Não há como me sentir mais honrado em ter uma edição do Suplemento Literário dedicado à minha vida intelectual”, diz o autor. “Fico ainda mais feliz por receber uma homenagem desse porte no momento em que meu amigo de juventude Angelo Oswaldo ocupa a cadeira de secretário de Estado de Cultura”, completa.

A história de Silviano há tempos perpassa a trajetória do Suplemento Literário. O secretário Angelo Oswaldo lembra que, quando foi editor do Suplemento, na década de 70, Silviano Santiago lecionava nos Estados Unidos e era entusiasta da publicação. “Não só enviava poemas e textos de sua autoria, como chamava nossa atenção para novos escritores como Cortázar, ainda desconhecido aqui, e divulgava o Suplemento nos meios acadêmicos e literários dos EUA e da França”, disse Angelo, ao considerar a edição especial “uma homenagem perfeita ao colaborador da primeira hora, hoje um dos mais importantes autores do Brasil”.

Organizada pelo pesquisador e professor titular da faculdade de Letras da UFMG, Wander Melo Miranda, a edição especial do Suplemento Literário traz doze textos e reúne nomes como Renato Gomes, da PUC-Rio; Evelina Hoisel, da UFBA; André Botelho, da UFRJ e Ivete Walty, da PUC-Minas. “A organização da edição não poderia ter sido feita por um nome mais apropriado. O Wander é, sem dúvida, quem melhor conhece meu trabalho no Brasil. A edição reflete uma escolha extremamente feliz dos meus colegas e amigos. Foi um prazer ler os vários ensaios reunidos”, comenta Silviano.

Outro destaque da edição é a reflexão proposta por Eneida Maria de Souza, professora emérita da UFMG. Sob o título “Fim de jogo: Beckett em Belô”, Eneida pontua os traços autobiográficos na obra “Mil rosas roubadas”, publicada em 2014, em que o escritor insere as discussões entre ficção e memória, biografia e autobiografia, para retratar o esforço de um professor de história ao biografar seu amigo que padece no leito de hospital. “Disposto a confundir o leitor com afirmações ora irônicas, ora pretensamente sérias sobre a arte biográfica, o romance embaralha conceitos, destrói verdades ligadas à autenticidade de fatos e versões. Nesse misto de registro e ficção, a narrativa assume o pacto paradoxal da literatura, que, segundo o escritor em entrevista, mantém um pé na autobiografia, na biografia e outro na autoficção”, avalia Eneida.  Em 2015, “Mil rosas roubadas” foi o vencedor do Prêmio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa, sendo eleito como o melhor livro escrito por um autor de língua portuguesa publicado no Brasil em 2014.

Silviano Santiago também foi homenageado pelo conjunto da obra na edição de 2010 do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Nascido em Formiga, região oeste do estado, Silviano lançou 29 livros dedicados aos mais diversos ramos da literatura. Seu trabalho abarca romances, contos, poesias, ensaios e traduções.

SERVIÇO

LANÇAMENTO DO SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS – EDIÇÃO ESPECIAL SILVIANO SANTIAGO

Data: 16/10/2017

Horário: 19h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 - Funcionários, Belo Horizonte/MG, telefone 31 3269-1142)

Entrada: Gratuita


 

O evento será realizado, entre os dias 2 e 4 de novembro de 2017, durante a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia - FINIT, a maior feira de inovação da América Latina, que está sendo organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes). O objetivo do seminário é fomentar a produção de estudos e pesquisas referentes ao impacto do turismo como atividade de desenvolvimento socioeconômico no estado de Minas Gerais, para que assim seja possível auxiliar efetivamente na criação e monitoramento de políticas voltadas ao setor. Com isso, espera-se contribuir de forma efetiva com o aumento do fluxo de visitantes, a melhoria da prestação de serviços e produtos e o aumento da geração de renda e empregabilidade em atividades relacionadas ao turismo de forma sustentável.

Além da programação que conta com palestrantes nacionais e internacionais, haverá também submissão e apresentação de artigos dentre os quais serão selecionados os melhores para serem publicados em uma edição especial da Revista Marketing & Tourism Review ou para participarem de um processo de fast track na Revista Turismo em Análise.

O evento tem parceria com CODEMIG e SEBRAE-MG e conta com o apoio da Belotur.

O link para download da programação é http://bit.ly/2ydBe6i.


 

Com um repertório focado no álbum “Poeira Dançante”, lançado em maio deste ano, a cantora e compositora Sol Bueno será a primeira brasileira a se apresentar no Encuentro Latinoamericano de Cantautores - Dándole Cuerda, que acontece de 11 a 14 de outubro em Arequipa, região sul do Peru. A viagem foi viabilizada com recursos do programa Música Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que promove o intercâmbio cultural e viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Somente neste ano 43 propostas foram contempladas pelo edital, que levou artistas mineiros a lugares diversos como Japão, Alemanha, Argentina, África, Suíça, além de outros estados, interior do Brasil e de Minas Gerais.

Natural de Pitangui, município localizado no território oeste do estado, Sol Bueno vai apresentar pela primeira vez seu trabalho autoral fora do país. “É muito significativo ter sido convidada para um festival desse porte. Este é o primeiro ano que um brasileiro está inserido no Dándole Cuerda”, comenta a compositora. De acordo com a cantora, o programa Música Minas foi fundamental para esse novo passo da carreira. “A Secretaria de Estado Cultura ter legitimado e reconhecido meu trabalho é motivo de muita alegria. O apoio financeiro vai viabilizar a minha circulação pelo Peru. Sou do interior e a descentralização dos recursos tem um peso muito grande para os artistas fora da capital”, avalia Sol Bueno.

O novo trabalho da cantora, que tem sido apontada como expoente da nova geração mineira, foca em paisagens sonoras dos interiores de Minas Gerais e do Cerrado mineiro. “O álbum faz uma viagem musical pelo interior do estado. É um trabalho que comporta a linguagem da mineiridade, feito a partir de memórias que se tornaram poesias. Tentei retratar o lugar onde cresci, onde vivo. Propus uma linguagem livre, ainda que inspirada em manifestações populares tradicionais”, explica Sol Bueno.

VII Encuentro Latinoamericano de Cantautores - Dándole Cuerda

O evento propõe apresentar novos expoentes da música na América Latina, além de promover a integração entre os cantores e compositores latino-americanos. O festival, que tem sua gestão realizada por cantautores dos países participantes, busca sustentar uma rede de apresentação de trabalhos e trocas musicais. “Inaugurar o primeiro ano de integração do Brasil nesta proposta e poder apresentar meu trabalho autoral é uma oportunidade rica. O convite abre portas para o fortalecimento da cadeia produtiva musical e para a composição autoral feita pelas mulheres” afirma a cantora, que neste ano foi convidada a integrar coletânea chilena em homenagem ao centenário de Violeta Parra, e que prepara seu segundo trabalho para o próximo ano.

Agenda de apresentações

11/10 - Concierto Dandole Cuerda - Teatro Arequipay – 21h

Américo Martínez, Maró Gallegos, Sol Bueno, Mauricio Segales y Vicencio Navarro

12/10 - Teatro ICPNA Arequipa – 19h

Américo Martínez, Maró Gallegos, Sol Bueno, Vicencio Navarro y Cecilia Concha

13/10 - Paraninfo UNSA – 19h

Américo Martínez, Maró Gallegos, Sol Bueno, Vicencio Navarro y Enrique Mesías

14/10 - Concierto Dándole Cuerda, Plaza de Yanahuara – 17h

             Casa de la Trova – 21h30

MÚSICA MINAS

O programa viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras.

Este ano, o Música Minas já contemplou 43 propostas. Artistas mineiros já visitaram países como Suíça, Coréia do Sul, Japão, Portugal, Alemanha, Argentina e Itália. São Paulo, Paraná e municípios mineiros foram alguns dos destinos nacionais.

Em 2015 e 2016, o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.


 

 

 

imagem de destaque Divulgação/Iepha-MG - Oficinas, contação de histórias e atividades do setor educativo são opções para o feriado no Circuito Liberdade
 
 

Exposições e programação para as crianças são opções para quem estiver na capital no feriado desta quinta-feira (12/10). Isto porque a maior parte dos equipamentos do Circuito Liberdade vai funcionar normalmente, com direito a oficinas, contação de histórias e atividades do setor educativo.

A Casa Fiat de Cultura tem três exposições em cartaz: “O Tempo dos Sonhos Arte Aborígene”, que reúne mais de 70 obras dos mais significativos artistas da cultura aborígene; “O Corpo da Matéria”, dos artistas Polo Grassino e Luigi Mainolfi e “Fuga”, de  Ana Amélia.

A Praça da Liberdade e os entornos do Memorial Minas Gerais Vale estão  ocupados com escultura de bichos infláveis, em grande escala, na exposição “Jardins Móveis”, de Rosana Ricalde e Felipe Barbosa Confeccionadas em plástico, as peças ficam camufladas na paisagem.

Confira, a seguir, o horário de funcionamento dos espaços no feriado:

Casa Fiat de Cultura:
Funcionamento normal, das 10 às 18h

Centro Cultural Banco do Brasil:
Funcionamento normal, das 9h às 21h

Centro de Arte Popular Cemig:
Funcionamento normal, das 12h às 19h

Espaço do Conhecimento UFMG:
Funcionamento normal, das 10h às 17h

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal:
Funcionamento normal, das 12h às 22h

Memorial Minas Gerais Vale:
Funcionamento normal, das 10 às 21h30

Museu Mineiro:
Funcionamento normal, das 12h às 19h

BDMG Cultural:
Funcionamento normal, das 10h às 21h

Academia Mineira de Letras:
Fechado

Arquivo Público Mineiro:
Fechado, reabre na segunda (16/10).

Biblioteca:
Fechada, reabre na segunda (16/10)

Cefar Liberdade:
Fechado, reabre na segunda (16/10)

Horizonte SEBRAE- Casa da economia Criativa:
Fechado, reabre na segunda (16/10)

Mais informações:
Assessoria de Comunicação do Iepha-MG
(31) 3235-2817 | (31) 3235-2812


 

 

 

imagem de destaque Élcio Paraíso Exposição foi planejada para ocupar a galeria da instituição e o entorno do edifício
 

A exposição "Instante Infinito", de Jorge dos Anjos e Ricardo Aleixo segue aberta à visitação até a próxima segunda-feira (16/10), inclusive no feriado (12/10), no sábado (14/10) e no domingo (15/10). Os visitantes poderão conferir os trabalhos dos artistas e amigos e levar para casa o catálogo com fotos sobre o processo de produção das obras, montagem da exposição e textos de Ricardo Aleixo. O acesso é gratuito.

Tudo começou com um convite do BDMG Cultural para que Jorge dos Anjos realizasse uma mostra de seu trabalho na comemoração dos 55 anos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Motivado a também celebrar as quase três décadas de sua amizade com o poeta Ricardo Aleixo, Jorge concebeu, com o parceiro, Infinito Instante, exposição inédita.

A exposição, planejada especialmente para ocupar a galeria da instituição e o entorno do edifício, parte de uma estrutura que cruza três conceitos presentes nos projetos individuais dos artistas: o desejo, a liberdade e a construção. Jorge dos Anjos realizou uma das primeiras exposições de sua carreira no BDMG Cultural, em 1989. Como aluno de Amílcar de Castro, aprendeu muito com a sua arte concretista.

“Estava me mudando de Ouro Preto para BH quando realizei essa exposição. De lá para cá, venho solidificando a minha linguagem”, afirma o artista, que traz para a mostra, além de esculturas inéditas, uma série criada em 2008. “Quero mostrar o que fiz naquela época. Esta série passou pelo Rio, Curitiba, Alemanha, mas agora ganha uma montagem como instalação, na qual consigo expressar melhor o que queria naquela época. Estou usando cada espaço da Galeria. Foi tudo pensando para cá”, finaliza.

Discípulo de Lygia Pape, Ricardo Aleixo iniciou sua trajetória poética/artística sob forte influência da poesia concreta. “Recebi de Lygia o estímulo necessário para circular com maior desenvoltura no campo da visualidade, desde fins da década de 90”, explica Aleixo.

O poeta comenta que a mostra é a celebração de um encontro: “Sob inspiração de Ogum, o orixá da tecnologia no panteão iorubano, confirma-se o solo fértil para a amizade, parceiragem na arte e nos combates, já há quase 29 anos. Entre o instante que se infinita e o infinito que só a vida vivida com força e fé nos propiciam, vamos caminhando”, completa.

Por conta da afinidade antiga, unir os trabalhos de cada um foi uma fácil tarefa para a dupla. “Decidimos fazer desta mostra um ambiente multissensorial, com escultura, objeto tridimensional, gravura, poesia visual, videoarte, design sonoro, performance intermídia, arte vestual, fotografia digital e outras”, conclui Ricardo, que também é responsável pela curadoria da exposição.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, admirador dos trabalhos de Jorge e Ricardo, escultor e poeta trazem da raiz mais funda a seiva do novo. “Vestido de poemanto, Ricardo Aleixo celebra a poesia toda linguagem. Vida que vibra livre no constructo da emoção. Jorge dos Anjos refaz os signos, na férrea alegria da alforria dos alfabetos”, observa.

Conheça mais sobre os artistas


Exposição celebra 29 anos de amizade entre Jorge dos Anjos e Ricardo Aleixo (Crédito: Élcio Paraíso)


Jorge dos Anjos

Desenhista, pintor e escultor, Jorge dos Anjos nasceu em Ouro Preto e iniciou cedo seus estudos na Fundação de Arte da cidade. Aluno de Amílcar de Castro, Ana Amélia e Nello Nuno, fez cursos de desenho, gravura, pintura e escultura. Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, onde também possui obras que integram importantes museus e coleções particulares. Habilidoso, produz esculturas em madeira e ferro, pinturas, aquarelas e objetos.

Ricardo Aleixo

Ricardo Aleixo é natural de Belo Horizonte. Poeta, músico, produtor cultural, artista plástico e editor, atua principalmente nas poéticas experimentais com a voz e intermídias. Foi curador do Festival de Arte Negra (FAN) de Belo Horizonte de diversas exposições, além de coordenar projetos como o Tricentenário de Zumbi e a Bienal Internacional de Poesia. É autor dos livros Impossível nunca ter tido um rosto, Modelos vivo, Quem faz o quê? Trívio poemas, A ranha Ariadne e Mundo Palavreado.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida.

Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço:

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta Instante Infinito, de Jorge dos Anjos e Ricardo Aleixo
Visitação:
até 16 de outubro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h
Horário estendido: na quinta-feira (12/10), das 10h às 21h
Local: Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes - Belo Horizonte (MG)
Acesso gratuito
Outras informações: (31) 3219-8691


 

A criançada do município de Passos, localizado no território sudoeste do estado, vai respirar teatro a partir desta sexta (13) com a programação do 5º Festival da Criança no Teatro. Realizado pela Associação de Desenvolvimento Cultural Regional (ADESC) e viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura, o evento tem por objetivo ser uma ponte entre o público infantil e o universo do teatro, fomentando os primeiros contatos dos pequenos com atividades culturais voltadas às artes cênicas. A programação acontece de 13 a 17 de outubro, tem entrada franca e aceita doações de alimentos não perecíveis para serem encaminhados a creches da cidade.

Focado na formação de público infantil, o festival espera despertar nas crianças e adultos a paixão pelo teatro. “Fazer com que a criança se interesse pelo teatro é o nosso maior desafio e nosso objetivo primeiro. Queremos proporcionar aos pequemos o contato com a arte e plantar uma sementinha desse universo mágico. Formar jovens frequentadores de espetáculos é fundamental para a cena teatral em curto, médio e longo prazo”, avalia a presidente da ADESC Regional, Isabella Vieira.

Desde que foi criado em 2012, o projeto alcançou cerca de 8 mil pessoas e este ano pretende ampliar ainda mais seu lastro com a realização de cinco espetáculos infantis e das oficinas de “Iniciação Teatral” e “Jogos Teatrais”. Dentre as peças que fazem parte da programação, três delas serão encenadas na rua, como "Estórias de Piratas" e "Estrela da Madrugada", que serão exibidas na Praça da Matriz, e “Caravela da ilusão”, que acontece na Estação Cultura. O projeto também será realizado na creche Mizael Ferreira da Silva, que recebe o espetáculo “Barraca dos Sonhos”. “Levar a estrutura do festival para as ruas também é uma forma de democratizar o acesso ao projeto e isso só está sendo possível graças ao Fundo Estadual de Cultural. Com os recursos do edital foi possível garantir a gratuidade das entradas, e isso certamente ampliará o número de público. Trabalhamos com a expectativa de receber duas mil pessoas”, pontua Isabella.

PROGRAMAÇÃO

SERVIÇO

5º FESTIVAL DA CRIANÇA NO TEATRO

Data: 13/10/2017 a 17/10/2017

Local: Teatro Rotary(Avenida Dr. Breno Soares Maia, 459, Belo Horizonte, Passos/MG)

Entrada: Gratuita

 

Idealizado e organizado pelo Circuito Turístico Nascente das Gerais, o evento tem como objetivo fomentar o turismo regional e incentivar à prática do turismo interno por meio da promoção e apoio à comercialização de atividades turísticas na região. O salão impactará diretamente aos 14 municípios da região: Alpinópolis, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São José da Barra, Piumhi e São João Batista do Glória.

 

A participação da Setur-MG será em parceria com a FECITUR, CODEMIG e o Circuito Nascentes das Gerais através de estande para divulgar os produtos turísticos de Minas Gerais para o publico presente. Para o secretário de Estado de Turismo Ricardo Faria, o salão regional está se fortalecendo cada dia mais na região. “A segunda edição do evento nos mostra que o Salão Regional está se tornando um dos principais eventos turísticos do sudoeste de Minas Gerais, sendo uma importante alavanca da promoção do turismo na região.”

 

O acesso ao evento é gratuito e o credenciamento poderá ser feito no local.

 

Mais informações acesse www.salaoregionaldeturismo.com.br


 


Oficinas, palestras, exposições e a sexta edição do Observatório do Circuito Liberdade marcam a próxima semana da programação associada do Museomix. Cultura, tecnologia e inovação em uma série de atividades que preparam o público para a maratona criativa que ocorre em novembro. As ações são todas gratuitas, nos espaços culturais do Circuito Liberdade.

Na sexta (13/10), o Projeto Vai Mundo organizou a palestra “Como preparar sua viagem com acessibilidade”. A autora do blog “Cadeira Voadora”, Laura Martins, é a convidada para falar sobre o tema.

A exposição “A moda das Gerais - Mineiridade para vestir” continua em cartaz na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Organizada pelo curso de moda da UNA, a mostra traz os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades.

Na quinta-feira (19/10), a Gambiologia preparou a oficina “Faça você mesmo sua máquina de Tatoo”, no Memorial Minas Gerais Vale, das 16h às 19h. Os participantes vão construir máquinas de tatuagem com materiais alternativos, como colheres, elásticos e motores.

Ainda na quinta-feira, às 19 horas, no Memorial Minas Gerais Vale, acontece o 6° Observatório do Circuito Liberdade, desta vez, com o tema “Recursos interativos para promoção de bens culturais”. Realizado pela Equipe B, que reúne profissionais da arquitetura, design, museologia e tecnologia, o debate será sobre interatividade em exposições artísticas; a oportunidade é de diálogo sobre museologia e tecnologia. Os convidados são o arquiteto Leandro dos Santos Magalhães, do grupo de pesquisa em Computação Ambiental da UFMG, a arquiteta e urbanista Bianca de Cássia Chaves Ribeiro e Maurício Silva Gino, da área do audiovisual.

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus.

São designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade, e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, do Centro Universitário Newton Paiva e das faculdades UNA e  UniBH, além de empresas e entidades.

Confira a programação completa do dia 12/10 até 19/10

 

 

 

QUINTA-FEIRA (12/10)

 

Oficina Desenhando com João Gabriel, escrevendo com Sofia Fada.

Mãe e filho ensinam a criar histórias e personagens de uma forma lúdica e didática, a partir do uso da plataforma de cocriação Kriativar, um aplicativo mobile desenvolvido pela startup.

Horário: 10h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar

Oficina Impressão em 3D

Crianças são estimuladas a desenhar e depois acompanham a impressão dos seus desenhos em uma impressora 3D.

Horário: 15h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar | 3D Lopes

SEXTA (13/10)

Palestra: Como Preparar sua Viagem com Acessibilidade.

Palestra para PCDs sobre como viabilizar uma viagem acessível.

Horário: 15h às 16h30

Local: Museu das Minas e do Metal

Realização: Projeto Vai Mundo | Cadeira Voadora

 

Oficina Tudo pode acontecer

Crianças e adultos constroem miniaturas dos prédios históricos do Circuito Liberdade e depois criam histórias para esses locais, junto com a Holobox, aonde será criada uma caixa onde as miniaturas estarão presentes e hologramas simularão efeitos especiais.

Horário: 15h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar | Holobox

SEGUNDA (16/10)

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

TERÇA (17/10)

IPolinovar

Apresentação de projetos de brinquedos feitos com polímeros.

Local: Museu das Minas e do Metal – Ateliê Científico

Horário: 14h às 16h

Realização: Centro Universitário UNA

 

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

 

QUARTA (18/10)

 

Polinovar

Apresentação de projetos de brinquedos feitos com polímeros.

Local: Museu das Minas e do Metal

Horário: 14h às 16h

Realização: Centro Universitário UNA

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

QUINTA (19/10)

Oficina Aparatos Opticos de observação – Prof. Bernardo Riedel

O veterano pesquisador de astronomia, responsável pelo Observatório Astronômico Kappa Crucis, apresentará a teoria e prática de construção de aparelhos de observação para astronomia e ciências da terra, como telescópios, lunetas, binóculos e lupas.

Horário: 13h às 16h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: Gambiologia                                             

Oficina Faça você mesmo sua máquina de Tatoo - Com Taiom Almeida

Workshop de construção de máquinas de tatuagem utilizando materiais alternativos como colheres, elásticos e motores. Horário: 16h às 19h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: Gambiologia

 

Lançamento da Revista Facta – Revista de Gambiologia #4

Na sua quarta edição, a Facta busca reafirmar seu caráter ensaístico, experimental, colaborativo e provocativo, fazendo com que o ponto de convergência seja a criatividade, a exposição de tendências e uma reflexão crítica sobre arte, tecnologia e comportamento contemporâneos.

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Horário: 19h às 21h

Realização: Gambiologia.

 

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

A Máquina Mágica

A partir de problemas e tecnologias, o participante deve desenvolver um protótipo ilustrativo, utilizando materiais de papelaria e retalhos, além de defender seu projeto.

Horário: 16h às 21h (A Oficina será realizada em mais de uma edição ao longo deste período).

Local: MM GERDAU

Realização: Centro Universitário Newton Paiva              

6 °Observatório do Circuito Liberdade: Recursos interativos para a promoção de bens culturais

Os convidados irão discutir sua experiência na elaboração de recursos interativos utilizados em exposições para comunicação do conhecimento abordado.

Horário: 19h

Local: Memorial Minas Gerais Vale
Realização: EQUIPE B


 

Em parceria com Convention & Visitors Bureaux e prefeituras municipais, foi elaborado o material que possui uma breve apresentação do Estado com seus principais destaques econômicos, Arranjos Produtivos Locais (APLs), infraestrutura de acesso, os eventos turísticos geradores de negócios e atrativos que complementam a viagem do turista. Possui também, dividido por destino, apresentação geral, economia, infraestrutura, atrativos turísticos, hotelaria e os principais espaços de eventos de cada município.

Os 10 destinos apresentados no material são Araxá, Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Ouro Preto, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberaba, e Uberlândia.

 

Para baixar o material e ter acesso a todo o conteúdo clique aqui.

A biblioteca do Museu da Inconfidência, localizada na Casa do Pilar, Anexo III, passará a se chamar Rui Mourão, em homenagem ao ex-diretor que ocupou o cargo durante 43 anos. O anúncio e entrega da placa foram feitos pelo presidente do Instituto Brasileiro de Museus, Marcelo Mattos Araujo, durante solenidade promovida nesta quinta-feira (05/10) para transmissão oficial da diretoria à arquiteta restauradora Deise Cavalcanti Lustosa. O evento contou com a presença do secretário Angelo Oswaldo, que representou o Governo de Minas Gerais.

A cerimônia foi iniciada no Auditório, contando com discurso de autoridades e homenagem de servidores e ex-funcionários. Em seguida, Mourão recebeu Moção de Honra na Câmara Municipal de Vereadores de Ouro Preto. O encerramento das festividades se deu no Anexo I do Inconfidência, com a abertura da exposição Caderno de Viagens e lançamento de livro de mesmo nome, de autoria de Lucas Carvalho Rôla Santos.

 


 

O secretário Ricardo Faria enfatizou durante todo o encontro o valor desse programa para o turismo mineiro. “A gastronomia de Minas Gerais é uma forte aliada ao turismo e possui uma oferta enorme, criativa e única. Podemos perceber isso em nossa pesquisa de demanda, onde a gastronomia foi considerada pelos visitantes como a principal imagem de Minas. Pesquisas realizadas apontam que 24% dos entrevistados associam o nome ‘Minas Gerais’ à culinária tradicional mineira. Sendo assim, foi com prazer que apresentamos o Programa + Gastronomia na OMT, avaliando as possibilidades de cooperação e mostrando assim que é possível potencializar internacionalmente a imagem do nosso Estado enquanto destino turístico.”

 

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Foi tratado também no encontro as possibilidades da reativação da filiação do Estado à organização, para gerar futuras parcerias e possíveis projetos nos campos de turismo e gastronomia. A filiação à OMT também implicará na participação da rede de turismo gastronômico da entidade e permitirá a Minas Gerais participar ativamente das discussões e atividades desenvolvidas neste setor em âmbito internacional.

 


O compositor diamantinense Sérgio Rodrigo Ribeiro Lacerda acaba de receber o diploma do Curso de Aperfeiçoamento em Composição, ministrado no setor de Alta Formação da Academia Nacional de Santa Cecília, em Roma. O curso teve como tema a “Música do Futuro”, reunindo compositores de música contemporânea como o autor mineiro. Com enorme êxito, Sérgio Rodrigo Ribeiro Lacerda apresentou a obra “Quando o horizonte se move”, que exprime musicalmente a metáfora do movimento. Segundo ele, “a ideia de um horizonte em movimento, além de expressar poeticamente a imagem de um contínuo devir, entrelaça as linhas do céu e da terra, combinando suas potencialidades. Ideias como fluidez e rigidez, continuidade e descontinuidade, expansão e reiteração, são levadas à música para estabelecerem materais característicos de uma plasticidade ressonante associada a uma atividade rítmica incessante”. Do ponto de vista de sua carreira, iniciada na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte, essa obra revela “uma mudança de perspectiva estética fundamentalmente ligada a minha chegada à Itália”, na busca de uma “coreografia sonora, na qual o que conta é colocar o som em movimento e sentir seu efeito sobre nosso corpo”.

Filho da professora Maria Eunice Ribeiro Lacerda, ex-diretora do Conservatório Estadual Lobo de Mesquita, em Diamantina, o compositor foi aluno de Berenice Menegale, na Fundação de Educação Artística, e já teve obra de sua autoria apresentada pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Sérgio Rodrigo Ribeiro Lacerda tem 33 anos, e o curso teve a direção do musicista Ivan Fedele. No Concerto da Diplomação, o Ensemble Novecento foi regido pelo maestro Carlo Rizzari, na Sala Sinopoli, da Academia Santa Cecília, uma das mais prestigiosas da Itália. 

O músico também participou do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, na cidade de Uberlândia. Viabilizada com recursos do edital Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, a ação foi realizada pela Fundação de Educação Artística. 

O programa de formação residencial envolveu universidades federais, como o Departamento de Música da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), os Conservatórios Estaduais de Música Lorenzo Fernãndes, Juscelino Kubitschek de Oliveira e Lobo Mesquita em Montes Claros, Pouso Alegre e Diamantina, respectivamente.

O processo criativo, iniciado em junho de 2016, passou pelas cidades de Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte. Envolveu estudantes, professores e pesquisadores em residências musicais com duração média de duas semanas cada uma.

Realizado também em equipamentos culturais e escolas de música no interior  e capital do estado, por meio do Programa Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, o "Territórios de Invenção – Residências Musicais" fez ecoar a sonoridade singular e original de Minas Gerais e deu novo impulso aos Conservatórios Estaduais de Música.

A IDEA Casa de Cultura promove no próximo dia 10 de outubro, terça-feira, mais uma edição do Chá com Letras, com a presença da professora Ângela Vaz Leão. Na ocasião ela participa de um bate papo sobre vida e obra da escritora e tradutora mineira Henriqueta Lisboa.

Ângela Tonelli Vaz Leão foi a primeira diretora do Departamento de Letras da UFMG, onde conheceu emimentes escritores e estudiosos, entre eles Henrique e Eduardo Friero.

Sua produção acadêmica compreende de estudos dedicados às poéticas de Carlos Drummond de Andrade, Henriqueta Lisboa e Guimarães Rosa, aos que tratam da língua portuguesa e das línguas românicas. 

Em "Henriqueta Lisboa: o mistério da criação poética" (Editora PUC Minas, 2004), Ângela Vaz Leão reúne em livro diversos estudos sobre Henriqueta Lisboa. Nesses textos se vê confirmada a posição da autora como uma leitora atenta e sensível das obras da poeta mineira.



Sobre sua íntima relação com a obra de Henriqueta, Ângela conta que começou em um curso sobre poetas brasileiros (especialmente os mineiros), ministrado no Colégio Izabela Hendrix em 1947, no qual a autora e suas alunas realizavam uma leitura comentada dos poemas de Henriqueta. No livro, ela traça, ainda, um panorama da obra da poeta, de 1929 a 1963, onde pontua a evolução e o gradativo aumento na qualidade de seus poemas. A Henriqueta tradutora também é revelada ao leitor, no qual a ensaísta, enfocando a tradução do Canto IX do Purgatório d’ A Divina Comédia, de Dante Alighieri, destaca a leitura sensível de Henriqueta “deslumbrada diante de tão grave e serena poesia” e o processo de tradução utilizado, pautado por trazer ao texto traduzido “as cores” do original.

A produção acadêmica de dona Ângela, como é carinhosamente chamada por seus alunos, constitui importante auxílio para os estudiosos de Henriqueta, sendo meio de aproximação com alguns dos mistérios de criação de suas poesias, além de proporcionar o prazer do contato com a sensibilidade e a sabedoria sempre presentes na escrita da ensaísta. E no Chá com Letras, curiosos e admiradores da obra de Henriqueta terão a oportunidade de partilhar, pessoalmente, de todo conhecimento e paixão da estudiosa pela obra da poeta mineira.

O evento acontece na IDEA Casa de Cultura (Bernardo Guimarães, 1200), na terça-feira, dia 10 de outubro, às 19hrs, com retirada de senhas gratuitas 30 minutos antes do evento. 

 

Compartilhando memória e música, os batuques do alto médio São Francisco percorrem caminhos que a história não alcança. Com suas caixas, roncador, a dança do carneiro e o ritmo frenético, eles energizam um passado escravo que ainda repercute na vida dos batuqueiros. Para celebrar a união e a riqueza cultural desses grupos, um encontro de batuques será realizado na comunidade quilombola Bom Jardim da Prata, no munícipio de São Francisco, território Norte. Diversos grupos de batuque da região participam do encontro, que será realizado no dia 14 de outubro. Entre eles o batuque de Ponto Chique, o batuque de Geraes Velho, o carneiro de Bom Jardim da Prata, o batuque de Buriti do Meio e o batuque da Vila Santos Reis. Viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura, o evento promove uma noite de música e dança que revive a tradição dos encontros que permeiam a história dos batuques da região.

 

O encontro pretende fortalecer essa conexão historicamente existente entre os grupos de diferentes municípios, proporcionando uma trocam musical que potencialize essa memória negra e ribeirinha.

A ação integra o projeto “Música e Memória nos Batuques” aprovado pelo Fundo Estadual de Cultura, que conta também com a produção de um documentário sobre os grupos de batuques da região. A partir das histórias de vida de seus membros, sua relação com o rio, o encontro com outros batuques, as músicas compartilhadas por diferentes grupos, o filme visa discutir a produção de memória que se compartilha pela música no rio São Francisco. A equipe conta com a direção de Pâmilla Vilas Boas, mestre em antropologia que pesquisa os batuques da região desde 2010, além da cineasta Fernanda Brescia, que assina também a co-direção do filme, do diretor de arte e técnico de som Cláudio Valentin e do cinegrafista Raphael Vilas Boas.

O objetivo é trazer à tona a importância dos batuques, muitas vezes desconhecidos como prática cultural de fundamental importância para os ribeirinhos, e também como patrimônio imaterial de Minas Gerais. Os batuques, conhecidos também como lambero, carneiro ou umbigada, datam do período da escravidão e foram a "brincadeira" encontrada pelos escravos para comunicar segredos, questões políticas e religiosas numa comunicação cifrada de forma que fugisse da compreensão dos brancos.

Os grupos de batuque, sobretudo os chamados carneiros, são de fundamental importância no compartilhamento de memórias nessa região do Rio São Francisco que abrange os municípios de São Romão, Ponto Chique, São Francisco e adjacências.

 

Serviço:

Encontro de batuques do rio São Francisco

Dia 14 de outubro de 2017

Na comunidade quilombola de Bom Jardim da Prata

Município de São Francisco


 

Projetar artistas, apoiar as artes visuais e democratizar o acesso da população à cultura. Essas são algumas das premissas do edital de ocupação das galerias Paulo Campos Guimarães e Passarela Cultural, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, parte integrante do Circuito Liberdade. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário, a iniciativa abarca seis propostas a serem selecionadas para dar origem ao calendário de exposições de 2018. Os projetos devem conter trabalhos ligados às artes visuais, como desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, objeto, pintura e novas mídias. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas de 9 de outubro a 22 de novembro. Os interessados podem se inscrever presencialmente na Biblioteca ou enviar toda documentação via Correios.  O edital pode ser acessado aqui ,a planta da Galeria de arte PCG neste link e a ficha de inscrição neste link.

Voltado para artistas de todo o país, o edital é uma forma de ampliar o contato dos leitores com obras de artistas contemporâneos, favorecendo a interação e a interlocução da literatura com as artes visuais. “Trazer artistas para dentro das galerias da Biblioteca proporciona que o leitor também fique exposto a outras formas de linguagem, possibilitando uma ampliação da experiência em um espaço usualmente destinado à leitura”, aponta Ricardo Girundi, coordenador dos Espaços de Arte da Biblioteca.

De acordo com Gildete Veloso, diretora de Extensão e Ação Regionalizada, a ação é uma forma de propiciar a artistas brasileiros a oportunidade de expor durante 30 dias em um ambiente em que circulam mensalmente aproximadamente 30 mil pessoas. “Nos equipamentos que compõem o Circuito Liberdade nós somos o segundo lugar em termos de audiência. A visibilidade na Biblioteca é muito grande e isso é importante para o artista e para o público que circula dentro dos nossos espaços. Democratizar o acesso à cultura é uma das missões deste edital” avalia Gildete.

SERVIÇO

EDITAL DE OCUPAÇÃO DAS GALERIAS PAULO CAMPOS GUIMARÃES E PASSARELA CULTURAL, DA BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

Período de inscrições: 09/10/2017 a 22/11/2017

Inscrições presenciais ou via correios

Local: Praça Da Liberdade 21 – Funcionários; Cep: 30140-010 - Belo Horizonte/MG

Horários: 8h às 17h de segunda a sexta-feira

Instruções para postagem pelos correios:

Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais

Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada

Recursos - Edital para Ocupação das Galerias de Artes Visuais da Superintendência de Bibliotecas Públicas E Suplemento Literário/Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais –Edição 2017

A/C: Ricardo Girundi

Praça Da Liberdade 21 – Funcionários; Cep: 30140-010 - Belo Horizonte/MG


 

Os artistas italianos Paolo Grassino e Luigi Mainolfi desembarcam na Casa Fiat de Cultura, de 5 de outubro a 3 de dezembro de 2017, para apresentar a exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. A mostra de arte contemporânea conta com 25 obras, entre esculturas, pinturas, instalações e videoarte, e inspira indagações sobre a atualidade, ricas de tensões e paradoxos, a partir de experimentações com a matéria e o corpo no fazer artístico. Esta é a primeira vez que Grassino (Turim, Itália, 1967) expõe suas obras no Brasil, enquanto Mainolfi (Rotondi, Itália, 1948), que foi seu mestre no início da carreira, já participou da Bienal de São Paulo, em 1981. Para a mostra na Casa Fiat de Cultura, cada um projetou uma obra inédita: Mainolfi expõe o conjunto de esculturas Terre nove (Nove Terras) e Grassino cria nova apresentação para a instalação Per sedurre gli insetti (Para seduzir os insetos). A curadoria é do crítico de arte italiano Alessandro Demma e a expografia do arquiteto italiano Edoardo Fontana. A entrada e toda a programação educativa são gratuitas.

 A escolha do material pelos artistas é definitiva para a construção conceitual do processo criativo. As matérias carregam significados que são evidenciados quando se transformam em corpos artísticos.As obras de Paolo Grassino são feitas de material contemporâneo – espuma sintética, resina, alumínio, tubo enrugado, cabos elétricos e lâmpadas –, enquanto as peças de Luigi Mainolfi são feitas com material mais tradicional – como terracota, bronze e aço. 

Ainda assim “suas criações dialogam e carregam a mesma essência, que é a relação entre matéria, corpo e arte: de como materiais simples podem ser moldados e transformados em objetos que permitem uma reflexão sobre o mundo, a natureza e a humanidade, e a frequente representação do corpo nesses objetos como forma de entender a si e à sociedade atual”, destaca o curador Alessandro Demma.

De acordo com Alessandro, trazer a exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. Paolo Grassino e Luigi Mainolfi a Belo Horizonte significa apresentar ao público dois expoentes da arte contemporânea italiana de diferentes gerações, mostrando o curso da produção artística em seu país.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, ser um portal de acesso à cultura italiana é uma das principais vocações da instituição, desde sua inaugura­ção. Vocação que se vê recompensada por acolher, em suas galerias, Luigi Mainolfi e Paolo Grassino. “Desde 2006, temos o privilégio de apresentar ao público obras-primas italianas de todas as épocas, desde a arte clássica dos antigos Romanos, passando pela Idade Média, o alto

Renascimento, o Barroco e o Rococó, até o Futurismo. A arte não para no tempo, ela continua e se transforma, como tudo na vida. Esta exposição apresenta dois artistas da contemporaneidade italiana, que bem encarnam o espírito dessa permanente transformação”, destaca.

A exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. Paolo Grassino e Luigi Mainolfi é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Casa Fiat de Cultura e do Consulado da Itália em Minas Gerais, com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), CNH Industrial Capital, Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, New Holland Construction, Banco Safra e Verde Urbanismo.

A mostra tem apoio institucional da Fundação Torino Escola Internacional, da Embaixada da Itália em Brasília, do Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.  Conta ainda com o apoio das empresas: Banco Bonsucesso, MRV Engenharia, Etros Engenharia, Seris, Recicla BR, Piraferro, Tonin, Aethra Group, Denso e Teksid.

As obras

Nas 10 obras que apresenta na exposição, Grassino constrói uma dramatização da existência humana. Em um universo que desafia os estados de ânimo do espectador, que desorienta as percepções da realidade, seu trabalho inspira uma reflexão sobre a sociedade moderna, que vive entre o natural e o artificial, ou seja, entre o que é essencial à existência e as futilidades às quais nos prendemos. O individualismo e a influência da comunicação de massa são temas recorrentes em sua obra, por exemplo. Grassino escolhe utilizar materiais do cotidiano em sua produção artística como forma de refletir sobre a sociedade atual.

Grassino traz uma apresentação inédita da instalação Per sedurre gli insetti (Para seduzir insetos) para a exposição na Casa Fiat de Cultura, feita de tubo ondulado, cabos elétricos, cadeiras e lâmpadas; a peça termina com a irradiação de uma luz. A obra é uma metáfora sobre a sociedade moderna que se atrai e apega às futilidades na esperança de que isso resignifique sua existência, assim como insetos são atraídos pela luz, voam em torno às lâmpadas em um esforço inútil, pois a iluminação nada lhes oferece. Neste sentido, a instalação é a representação de uma armadilha para o ser humano e pode ser entendida como uma crítica ao consumismo.

Em 15 obras, Mainolfi traz elementos da natureza e da fantasia para a mostra, em incessante relação entre o real e o imaginário, criando um jogo de oposições intensas e provocativas que envolve o espectador. Nas peças estão presentes carac­terísticas estilísticas fundamentais do artista, tanto na escultura tridimensional como nas peças bidimensionais: a monumentalidade e a de­licadeza com a qual intervém na superfície, e uma busca por conexão com a natureza, como demonstra a frequente utilização da terracota como material artístico. O homem, por sua vez, é parte essencial da natureza e, por consequência, das reflexões do artista.

Terre nove (Nove Terras), obra projetada especialmente para a exposição, é composta por nove esferas de diferentes diâmetros feitas de terracota, e representa a descoberta de um novo mundo. A palavra “nove”, em italiano, é usada como um trocadilho para o numeral nove (pois são nove esferas) e uma expressão que era usada séculos atrás pelos colonizadores para “novas terras”. A peça simboliza o encontro de culturas e como nosso conhecimento se expande nessa interação social. Por isso, as esferas têm tamanhos diferentes, é um mundo que cresce quando encontramos novas terras.

Assim como a utilização de materiais comuns, ambos têm o corpo como elemento constante em suas obras. Em 1976, durante experimentação dedicada ao conhecimento de si e ao “reflexo das origens”, Mainolfi realizou Alato, Cera e Brano, em que o molde de seu corpo vira forma e exprime o pensamento do artista. Entre 1995 e 1996, Grassino criou Pelle, e, em seguida, Zero, Semilibertà e Travasi, construindo um percurso sobre as carcaças da existência humana da atualidade. “O corpo é pensado como instrumento essencial para o conhecimento das imagens e da representação, como fonte indispensável para construir o objeto e fazê-lo sobreviver no tempo. A memória é, para Mainolfi e Grassino, o órgão de adequação do real, que pode transformar o real em possível e o possível em real”, explica o curador Alesssandro Demma.

A galeria foi dividida em duas partes, uma para cada artista, onde o público escolhe o percurso de visitação. É preciso que o espectador esteja imerso ora no mundo de Mainolfi, ora no de Grassino. O espaço ainda conta com nichos inicialmente fora do campo de visão, que só serão vistos no despertar da curiosidade do público ao andar pela galeria. As obras convidam o visitante a pensar e a sentir.

Com utilização magistral de materiais tradicionais e objetos comuns na produção artística, a exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo.é uma investigação de Grassino e Mainolfi sobre a existência e instiga a memória como recurso de transformação de si e da sociedade. Dessa forma, “a mostra é um conjunto de corpos e matérias que criam memórias passadas, presentes e futuras; ela representa uma resistência da memória”, conclui o curador.

“Essa exposição é o fruto de quase dois anos de preparação. Obras que atravessaram o oceano para nos oferecer todo o seu vigor e nos contar – sem necessidade de acrescentar palavras – a força de nossa realidade. Dois homens diferentes, mas complementares. Dois artistas fortes e sensíveis. Dois incríveis narradores do nosso tempo, constituído de faltas e excessos, de luzes e sombras, mas, sobretudo, de corpo e matéria”, ressalta a Cônsul da Itália em Belo Horizonte, Aurora Russi.

Programa Educativo

Durante a exposição de Grassino e Mainolfi, aos sábados, domingos e feriados, o Programa Educativo oferece percursos temáticos com horários e abordagens diferentes para crianças, jovens e adultos. Cada grupo pode ter até 20 pessoas, não é necessário fazer inscrição prévia e a participação é gratuita.

Que bicho é esse?!

Percurso para crianças de até 10 anos, das 10h30 às 12h

As obras são apresentadas a partir de suas potencialidades narrativas sob a ótica da construção de personagens, cenários e situações. Inspiradas pela lenda do Bicho Folharal, as crianças serão convidadas a criar, coletivamente, sua própria personagem fantástica, a Maria Folharal. Adereços serão modelados e fixados em um manequim em um ambiente lúdico e divertido.

Era uma vez, uma obra de arte.

Percurso para jovens e adultos, das 14h às 16h

A exposição é apresentada a partir de suas potencialidades narrativas, mostrando o encadeamento de ideias presentes nas obras dos artistas. Os participantes formarão uma grande história coletiva reunindo objetos-conceito criados por cada um, feitos de plastilina (um tipo de argila).

Arte Contemporânea – Métodos, Processos e Materiais

Percurso para adultos, das 16h às 18h

São apresentados os métodos, processos e materiais envolvidos na concepção e construção das obras. As escolhas dos artistas, sejam elas estéticas, plásticas ou conceituais são evidenciadas para que o grupo sinta-se provocado a refletir sobre a importância e o lugar dessas decisões dentro dos processos artísticos contemporâneos.

Os participantes serão convidados a escolher um material como ponto de partida para um processo criativo. O objetivo é discutir, coletivamente, sobre o papel dos materiais dentro da produção artística contemporânea e sobre o lugar da arte na construção de leituras, apropriações e posicionamentos no mundo.

Sobre o artista Paolo Grassino

Nascido em 1967, na cidade de Turim, na Itália, onde ainda reside, Paolo Grassino trabalhou, no início da carreira, com Luigi Mainolfi, que foi figura fundamental para seu crescimento artístico. Em quase 30 anos de arte, já teve seu trabalho exposto em mais de 200 mostras, 42 delas individuais, em mais de 17 países da Europa, da Ásia, da América do Norte e do Sul. Esta é a primeira vez em que o artista exibe suas obras no Brasil.

Grassino realizou exposições individuais na Galleria Civica d Arte Moderna e Contemporanea (2000), no Museu de Saint-Etienne (2008), no Castelo de Rivalta (2010), no Museu de Arte Contemporânea de Roma (2011), no Centro de Arte Contemporânea Luigi Pecci (2013) e no Museu de Arte Contemporânea de Lissone (2015). O artista também participou do XV Quadrienal de Arte em Roma(2008), da Quarta Bienal de Moscou (2011) e da Beaufort 04 – Trienal de Arte Contemporânea pelo Mar de Ostende (2012), além de exposições em museus públicos internacionais, como Frost Art Museum de Miami e Loft Project ETAGI.

Seus trabalhos também estão expostos em espaços públicos, como praças e praias, com instalações monumentais, que criam grande impacto na paisagem.

Sobre o artista Luigi Mainolfi

Nascido em 1948, na cidade italiana de Rotondi, Luigi Mainolfi finaliza os estudos de pintura na Academia de Belas Artes de Nápoles. Em 1973, muda-se para Turim, atraído pela paisagem artística e cultural da cidade que, na década de 1970, era o centro da vanguarda artística italiana. As obras do artista já foram expostas nos principais museus, galerias e eventos de arte do mundo, como a Documenta 7 de Kassel (1982), a Bienal de São Paulo (1981), a Bienal de Paris (1982), a Quadrienal de Arte de Roma e a Bienal de Veneza, em diversas edições – inclusive, em 1990, quando teve uma área especialmente dedicada a seu trabalho.

Em reconhecimento à sua relevância na cena internacional, Mainolfi foi o artista escolhido pela Itália para representar o país numa parceria com o Japão. Realizou, então, dois trabalhos para o Museu de Arte Contemporânea em Sapporo: Mainolfi nada na água de Hokkaido e Colunas Sapporo. Foi vencedor de prêmios internacionais de arte, como G.P. Henry Moore, do Japão (1987), Prêmio Michelangelo de Escultura (2007), e Prêmio Alinovi-Daulio, da Universidade de Bolonha (2016).

Mainolfi é um dos principais representantes da escultura pós-conceitual dos anos 1980, que se desenvolveu em oposição à arte conceitual dos anos 1950 e 1960, a partir da crítica ao hermetismo e ao excesso de racionalidade das produções. Assim, sua arte está centrada na plasticidade da forma e a fruição parte da percepção subjetiva e sensorial das obras.

Sobre o curador Alessandro Demma

Nascido em Milão, Itália, em 1976, Alessandro Demma é crítico de arte, curador e professor da Academia de Belas Artes de Macerata. Organizou diversas exposições nacionais e internacionais. Entre suas mostras, estão A comédia humana de Balzac. Homenagem ao romancista absoluto (Castelo de Rivalta de Torino, 2009), Eroi Eroine. Iconologia e simulacro (Castelo de Rivalta de Torino, 2010), Paolo Grassino. 2000 ... 2010 (Castelo de Rivalta, 2010) e A encruzilhada da cena da arte contemporânea italiana (Frost Museum Miami, 2011).

Sua trajetória nos caminhos da arte foi estruturada durante os anos em que estudou na Universidade de Salerno. À época, encontrou Angelo Trimarco e Stefania Zuliani, que, em meados da década de 1990, continuaram a mostrar algumas das experiências fundamentais da arte contemporânea. No mesmo período, fez uma viagem artisticamente inspiradora a Turim, primeiro ao Castelo de Rivoli, depois ao Castelo de Rivalta e ao Instituto Garuzzo de Artes Visuais de Turim (IGAV).

Casa Fiat de Cultura

Há 11 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 30 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. Da grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin e Tarsila do Amaral, a artistas que despontam no cenário da arte contemporânea, sua programação é diversificada e gratuita, contemplando públicos de todas as idades e classes sociais. Sempre com mostras inéditas, a instituição, mantida pelas empresas do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e CNH Industrial, desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 2 milhões de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público.  

SERVIÇO

Exposição                                                                                                                                                      

O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. Paolo Grassino e Luigi Mainolfi na Casa Fiat de Cultura

5 de outubro a 3 de dezembro de 2017

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Programa Educativo

Percursos temáticos

Sábados, domingos e feriados

Que bicho é esse?!

Crianças de até 10 anos, das 10h30 às 12h

Era uma vez, uma obra de arte.

Jovens e adultos, das 14h às 16h

Arte Contemporânea – Métodos, Processos e Materiais

Adultos, das 16h às 18h

Participação gratuita

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029


 

Exposição Monteiro Lobato em cartaz até 31 de outubro - Crédito: Vincius Cardoso.JPG

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove uma programação gratuita especial para a criançada neste mês de outubro. A exposição "Monteiro Lobato: o Maravilhoso Universo do Sítio”, que fica em cartaz até 31 de outubro no setor Infantojuvenil, é parte dessas atividades. Famoso por seu trabalho na série o “Sítio do Picapau Amarelo”, o autor permanece no imaginário de diferentes gerações de brasileiros. A mostra traz painéis que retratam a vida e a obra do escritor e conta com 31 livros - um deles em braile. O objetivo da iniciativa é aproximar o público infantil de um dos nomes mais influentes da literatura brasileira.  “Queremos apresentar Lobato aos novos leitores e fazê-los perceber que sua obra continua sendo atemporal, uma fonte inesgotável para a imaginação, prazer e reflexão”, aponta Vanessa Mendes, coordenadora do setor Infantojuvenil.

Também voltado para o universo do autor de Reinações de Narizinho, a Biblioteca promove, no sábado (7), a palestra “Monteiro Lobato: O Maravilhoso Universo do Sítio”, ministrada pela bibliotecária e mestre em Ciência da Informação pela UFMG, Pâmela Bastos. Com uma pesquisa acadêmica dedicada ao escritor, Pamela irá abordar a literatura infantil de Lobato, bem como a construção do universo do “Sitio do Picapau Amarelo” e de seus personagens.

Crédito: Vincius Cardoso

Além dessas atividades, a Biblioteca também promove o espetáculo “Fábulas Fabulosas de Lobato”, com o músico Gilmar de Oliveira e a contadora de história Sandra Lane, especialista em Arte-educação da palavra oral à escrita pela PUC-MINAS. O evento acontece no 21 de outubro e faz parte do projeto Hora do Conto e da Leitura. Sandra Lane fará uma leitura sobre fábulas de Esopo e La Fontaine adaptadas pelo escritor, enquanto Gilmar presenteia o público com a trilha sonora. “A Hora do Conto e da Leitura busca evidenciar a importância do livro para a formação de jovens e crianças. É uma forma de demonstrarmos aos novos leitores que o contato com a literatura é primordial para o crescimento intelectual”, comenta Vanessa Mendes.

SERVIÇO

PALESTRA “MONTEIRO LOBATO: O MARAVILHOSO UNIVERSO DO SÍTIO” COM PÂMELA BASTOS

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 07/10/2017 

Horário: 13h

Entrada: Gratuita

EXPOSIÇÃO "MONTEIRO LOBATO: O MARAVILHOSO UNIVERSO DO SÍTIO”

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: em cartaz até 31/10/2017

Horários: segunda a sexta-feira, das 8h às 18h; nos dias 7 e 21 de outubro (sábado) das 8h às 12h

Entrada: Gratuita

HORA DO CONTO E DA LEITURA “FÁBULAS FABULOSAS DE LOBATO”

Data: 21/10/2017

Horário: 10h

Entrada: Gratuita


 

Crédito - Israel Crispim

A imagem de Aparecida é um ícone onipresente na vida brasileira. Declarada rainha e padroeira do Brasil, a pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição apareceu no rio Paraíba do Sul, há exatos 300 anos, achada por três pescadores. Por toda parte o tricentenário é festejado. A presença desse símbolo suplanta o espaço religioso e frequenta os recônditos da cultura popular. Para celebrar essa forte existência, o Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade, inaugura a exposição Aparecida – 300 Anos. A mostra será inaugurada por Dom Geovane Luiz da Silva, representando Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, acompanhado do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. A abertura acontece no dia 10 de outubro. A entrada é franca.

Com curadoria de Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular, a exposição Aparecida 300 Anos apresenta um acervo de 200 obras de artistas plásticos vindos de diversas regiões do país, como Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, todas evocando a figura de Nossa Senhora Aparecida, seja através da pintura, escultura, gravura, desenho, cerâmica, bordado, dentre outras técnicas.

Entre as obras em exibição, destaque para rara pintura do falecido artista português Antônio Poteiro, que passou parte de sua vida no estado de Goiás. De Ouro Preto, peças de Fani Bracher e bordado de Maria de Lourdes Rosa. A cerâmica do Vale do Jequitinhonha é representada pelas artistas Mundinha, Maria Negreiro e Eva, além do grande ceramista Leandro Júnior. Do Maranhão chegam um Bumba-Boi da família Douglas Lopes, um jarro em cerâmica vitrificada do artista José Carlos Martins, e ainda um painel bordado das irmãs Lady Dayana Bandeira e Vanderluce Bandeira.

"Mãe Rainha Sustentável" é o nome escultura do artista Cristiano Raimundo, de Uberlândia, desenvolvida especialmente para a mostra. A peça é feita em filigrana obtida a partir embalagem de aerossol. O artista ganhou notoriedade nacional quando recebeu encomenda da Rede Globo para produzir uma imagem de uma santa feita de embalagens de latas e desodorantes. Willi de Carvalho, de Montes claros, também desenvolveu uma peça especialmente para a exposição. Obras das artistas Patrícia Maranhão, Ana Vladia e do atelier paranaense Patrícia Virmond também se destacam na variedade do acervo exposto.

Somado a essa representação artística, há ainda um enorme conjunto de objetos de devoção, santos de gesso, oratórios, escapulários, terços, chaveiros, bottons, pratos, castiçais, caixinhas, vidros de água benta, enfim, infindáveis suvenires alusivos à santa padroeira do Brasil, difusores dessa iconografia comercializados pelo país em larga escala.

Para o secretário Angelo Oswaldo, “o ícone da padroeira é onipresente na vida dos brasileiros. A pequena imagem, cuja capa lhe dá a forma triangular, configura incontáveis objetos e surge nos mais inusitados suportes. Com atenta sensibilidade, o curador Tadeu Bandeira conseguiu sintetizar a diversidade iconográfica da Aparecida, ao reunir um conjunto que revela tanto a fé quanto a força da criatividade popular”.

Tadeu Bandeira ressalta o caráter de permanência exercido pela imagem. ”Chegado o doze de outubro, dia dedicado oficialmente à virgem mãe do Brasil, natural que o Governo de Minas Gerais homenageie aquela que, ao longo de trezentos anos, vem representando para os brasileiros um dos símbolos nacionais e um fator de integração racial, ainda que permaneçam em nosso país resquícios de preconceitos”.

Os pagamentos de promessas e agradecimentos às graças alcançadas ocorrem através de ex-votos, santinhos de gesso, bilhetes e objetos diversos depositados nas chamadas salas de milagres do Santuário de Aparecida do Norte. Ainda que desprovidos de preocupação estética, tais objetos trazem em sua essência uma ingenuidade e criatividade próprias, além de ilimitada beleza.

Diante de todas essas peças artísticas e devocionais, o espectador é convidado a refletir sobre a santinha negra que ao longo de três séculos constitui símbolo de fé e esperança para o brasileiro.

A mostra Aparecida 300 anos tem entrada gratuita e ficará em exposição no Centro de Arte Popular – Cemig, equipamento integrante do Circuito Liberdade, até o dia 7 de janeiro de 2018. A mostra tem apoio da Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Espaço museológico inaugurado em 2012 destinado a divulgar a riqueza e diversidade da cultura popular mineira. O seu acervo conduz o visitante ao imaginário de diferentes artistas, narrando histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio. A instituição, vinculada à Superintendências de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, integra o Circuito Liberdade. Com 800 peças, seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, podendo o visitante conferir esculturas em madeira e cerâmica, telas, desenhos e teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, ajudando na contextualização dos temas, dando uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

SERVIÇO

Exposição: APARECIDA 300 ANOS

Abertura para convidados: 10 de outubro, às 19 horas

Período de visitação: 11 de outubro de 2017 a 7 de janeiro de 2018

Local: Centro de Arte Popular – Cemig

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes

Horário: 3ª, 4ª e 6ª - de 10 às 19h | 5ª - de 12h às 21h | Sábados e domingos – de 12h às 19h

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves (31) 3269-1109 | 9 8876-8987


 

Com o patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, está sendo realizado o projeto cultural “Caravana de Artesania”. O projeto - que integra o Programa BioFlorestas em Cena - promove oficinas, encontros e apresentações de artes cênicas (teatro e circo) nas cidades de Carbonita e Senador Modestino Gonçalves, com o objetivo de gerar sensibilização, capacitação, intercâmbio e fruição artística.

De abril a agosto, o projeto atuou em Carbonita nos bairros Simão, dos Leites e no centro. Em setembro foi para o povoado de Lagoa, zona rural de Carbonita. Agora em outubro, retorna ao mesmo povoado. Serão desenvolvidas as seguintes ações: oficina montagem, intervenções artísticas e rodas de conversa “Rede Comunitária de Cultura”, além da divulgação/mobilização para as atividades. Haverá também apresentações do espetáculo “Bem-Vindo” com o Palhaço Café Pequeno do Grupo Off-Sina (Rio de Janeiro, RJ). No dia 08/08 (domingo) às 16h30 no povoado de Lagoa e no dia 10/10 (terça) às 15h no distrito de Abadia. A equipe de artistas e professores é formada por: Dimir Viana (dramaturgo e diretor teatral de BH), Cristiano Pena (coordenador do projeto e integrante da Associação Pano de Roda de BH), Juliana Floriano (atriz, musicista e artista plástica de BH) e Richard Riguetti (palhaço Café Pequeno, diretor, coordenador da Eslipa – Escola Livre de Palhaços e integrante do Grupo Off-Sina do Rio de Janeiro). A oficina é destinada a crianças a partir de 7 anos, jovens, adultos e terceira idade. As apresentações são abertas às pessoas de todas as idades. Todas as atividades são gratuitas. Participem! Informações pelo telefone (31) 99897-6912 Vivo ou pelo site www.idearioarte.blogspot.com.br.

O projeto Caravana de Artesania integra o programa BioFlorestas em Cena da empresa ArcelorMittal BioFlorestas. Está sendo realizado pela Associação Pano de Roda, que se dedica à capacitação, ao intercâmbio e à fruição artística na área de artes cênicas (teatro e circo) a partir dos princípios da colaboração, da dedicação artística e da busca pela justiça social. Criada em 2003, a associação trabalha de forma continuada em Belo Horizonte e cidades do interior de Minas Gerais e, eventualmente, em outros estados e países. Com o patrocínio da ArcelorMittal, desenvolveu um importante trabalho na região centro oeste mineira, de 2011 a 2016, formando diversos grupos de estudos cênicos e agora em 2017 iniciou um novo ciclo na região do Vale do Jequitinhonha.

AGENDA – 07 a 16 de outubro em Carbonita

  • Oficina montagem
  • Intervenções artísticas
  • Rodas de conversa “Rede Comunitária de Cultura”
  • Ações de divulgação e mobilização

Local: Povoado de Lagoa

Espetáculo “Bem-Vindo” com Palhaço Café Pequeno do Grupo Off-Sina

  • Dia 08/10 domingo, às 16h30 no povoado de Lagoa
  • Dia 10/10 terça, às 15h no distrito de Abadia

Atividades gratuitas. Participem!

Informações: (31) 99897-6912 Vivo

www.idearioarte.blogspot.com.br

Projeto: Caravana de Artesania

Parceria: Prefeitura Municipal de Carbonita - Secretaria Municipal de Cultura

Patrocínio: ArcelorMittal BioFlorestas – Programa BioFlorestas em Cena

Realização: Associação Pano de Roda

Incentivo: Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais - Governo de Minas Gerais


Neste sábado (7), a partir das 13h, a Casa de Cultura Lode Apará realiza o segundo de dez seminários voltados à cultura Bantu. O tema da vez é a Kizomba ria Ndandalunda, que é matriarca da Casa e a divindade que representa as mães ancestrais, responsável pela força do ventre materno, reconhecida como a sereia do rio dos povos Lundas. O seminário é aberto ao público, gratuito e conta com entrega de certificado aos participantes. O evento é realizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura.

Fundada em 1980 na cidade de Nova Era, situada no território metropolitano, a Casa de Cultura Lode Apará acabou sendo transferida em seguida para Santa Luzia, na mesma região, e desde então vem desempenhando um papel importante na divulgação da cultura Bantu, oriunda de povos vindos de países do centro-sul africano, como Angola, Congo e Moçambique. À frente do espaço, Pai Geraldo se dedica à manutenção dos costumes e festividades desse povo. A intensa agenda de eventos da Casa visa a divulgação dos costumes e cultural local, proporcionando uma visão mais ampla dos caminhos trilhados pela instituição no que tange a realização das festas dedicadas à cultura Bantu. Até setembro de 2018 serão promovidos mais oito seminários e todos eles irão anteceder a festividade do mês, que em outubro deste ano acontece no dia 14.

PROGRAMAÇÃO

SERVIÇO

2º SEMINÁRIO DA CASA DE CULTURA LODE APARÁ - KIZOMBA RIA NDANDALUNDA

Data: 07/10/2017

Horário: 13h

Local: Casa de Cultura Lode Apara (Rua H., N°58 – Duquesa I, Santa Luzia/MG)

Entrada: Gratuita

 

FESTIVIDADE

Data: 14/10/2017

Horário: 11h

Local: Casa de Cultura Lode Apara (Rua H., N°58 – Duquesa I, Santa Luzia/MG)

Entrada: Gratuita

Contato: (31) 3641-6563

Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: www.facebook.com/lodeapara


 

O Bar e Restaurante Gamela realizará no dia 06 de outubro de 2017 a exposição “A Poética do Fogo” com trabalhos dos artistas plásticos Wallison Gontijo e Sanzio Marden.

Os trabalhos fazem uma alusão ao texto de Gaston Bachelard “A poética do Fogo” e trazem duas linguagens plásticas que se comunicam nos temas e na força artística. A técnica usada por Sanzio Marden é a pirografia sobre madeira com temas ligados ao universo do sertão, ao cangaço, a cultura popular, apresentando traços fortes e marcantes, expressando um olhar bem singular e onírico sobre o sertão do Brasil. Wallison Gontijo desenvolve a técnica com carvão e nanquim com temas que exploram a afetividade, a dualidade e a agressividade da sociedade contemporânea. O vazio e o duelo dos tons de preto e branco explicitam em metáforas os problemas das relações humanas nos dias de hoje.

A técnica dos dois, seja em carvão ou no pirógrafo, estão em constante sintonia, dialogando, propositalmente, com a metáfora do fogo, seja pela técnica dos recursos usados, seja pelo tema escolhido para a exposição.
Intencionalmente, a abertura contará com a participação do Chef Daniel Alves, que harmonizará a temática da exposição com o prato “Cabrito braseado” e a criação de drinks por Lucas Brandão.

SERVIÇO

Exposição “A Poética do Fogo”, dos artistas Wallison Gontijo e Sanzio Marden

Local: Rua Salinas nº 1495 - Santa Tereza - Gamela Restaurante

Data: 06/10 (sexta)

Horário: 19h


 

O Museomix é uma maratona criativa que ocorre, pela primeira vez no Brasil, nos dias 10, 11 e 12 de novembro. Até lá a programação associada traz uma série de atividades voltadas para cultura, tecnologia e inovação, tudo gratuito, no Circuito Liberdade. Nessa semana será possível visitar exposições, assistir palestras, participar de workshops e até construir um drone.

Na sexta (06/10), uma degustação tecnológica é destaque no Horizonte Sebrae- Casa da Economia Criativa. Idealizada pelo Centro Universitário Newton Paiva, a ideia é mostrar que é possível montar, em poucas horas, um mini drone. A atividade será às 15h. A ação também se repete no sábado, às 14h, no auditório do Arquivo Público Mineiro.

O final de semana tem muitas opções para o público. No sábado (07/10), será possível repensar boas práticas sustentáveis por meio da criação de hortas verticais. A atividade será no Museu Mineiro, às 14h.

O projeto Vai Mundo preparou uma série de atividades que possuem como tema central a inclusão. A palestra “Educar para a Diversidade”, no sábado (07/10), propõe uma conversa sobre os pilares da educação inclusiva e os obstáculos na educação de pessoas com Síndrome de Down; será no Espaço do Conhecimento UFMG, às 16h. Já na quarta-feira (11/10), uma oficina de turbantes vai abordar o empoderamento e autoestima das mulheres negras, por meio de técnicas de amarrações dos turbantes.

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada de designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus. Na capital mineira, o Museomix será realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade, e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, do Centro Universitário Newton Paiva e das faculdades UNA e  UniBH, além de empresas e entidades.

Confira abaixo a programação associada do dia 05 até 12 de outubro:

QUINTA-FEIRA (05/10)

Exposição Retratos Inclusivos

Mulheres diversas, com suas histórias, mostrando o quanto vivências e diferenças podem ser belas.

Local: Academia Mineira de Letras

Horário: 14h às 19h30

Realização: Projeto Vai Mundo | Kica de Castro | Tendência Inclusiva

Workshop para Jornalistas

Palestra para ressignificar o conceito de deficiência e inclusão junto aos jornalistas.

Horário: 17h às 18h30

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

Palestra: A história da deficiência e desafios da acessibilidade no mundo

A palestra vai abordar o contexto histórico da deficiência e dos desafios relacionados ao tema nos dias de hoje.

Horário: 19h às 21h

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

Lançamento dos Livros: "Diário da Mãe de Alice" (Mariana Rosa) e "Na Montanha Russa. Vivendo a Maternidade no Autismo" (Michele Malab).

Horário: 20h30

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

 SEXTA (06/10)

Degustação Meu primeiro Drone

A ideia é mostrar que em apenas poucas horas é possível montar um mini-Drone utilizando-se de alguns componentes eletrônicos específicos e ferramentas disponíveis em um Fab Lab.

Local: Horizonte SEBRAE- Casa da Economia Criativa

Horário: 15h

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

SABADO (07/10)

Palestra show: “Educar para a diversidade: os 5 pilares da educação inclusiva”

Uma palestra com bastante conteúdo, sentimento, música e diversidade que vai mudar a forma como você enxerga a educação e as diferenças.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Horário: 16h às 17h

 Realização: Projeto Vai Mundo / Instituto Mano Down

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

Oficina de Horta Vertical com garrafas PET

 O intuito desta oficina é incentivar as boas práticas sustentáveis por meio da criação de hortas verticais e conscientizar os participantes acerca da importância de reutilizar os resíduos sólidos.

Horário: 14h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

Oficina Meu primeiro Drone

A ideia é mostrar que em apenas poucas horas é possível montar um mini-Drone utilizando-se de alguns componentes eletrônicos específicos e ferramentas disponíveis em um Fab Lab.

Horário: 14h

Local: Arquivo Público Mineiro – Auditório /Degustação no Gramado)

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

SEGUNDA  (09/10)

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

TERÇA-FEIRA (10/10)

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

QUARTA-FEIRA (11/10)

 Palestra: Potencial de Mercado do Turismo Acessível

Esta palestra visa demonstrar que a acessibilidade no turismo é um bom investimento e deve ser vista como vantagem competitiva e oportunidade de negócio.

Local: MM GERDAU

Horário: 15h às 16h30

Realização: Projeto Vai Mundo / Cadeira Voadora

Oficina de Turbantes

Oficina para ensinar pessoas como se faz um turbante, abordando o empoderamento das mulheres e pessoas afrodescendentes, além do fortalecimento da autoestima.

Horário: 15h

Local: Museu Mineiro – Espaço Atrium

Realização: Projeto Vai Mundo                    

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

QUINTA-FEIRA (12/10)

 Oficina Desenhando com João Gabriel, escrevendo com Sofia Fada.

 Mãe e filho ensinam a criar histórias e personagens de uma forma lúdica e didática, a partir do uso da plataforma de cocriação Kriativar, um aplicativo móbile desenvolvido pela startup.

Horário: 10h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar

Oficina Impressão em 3D

Crianças são estimuladas a desenhar e depois acompanham a impressão dos seus desenhos em uma impressora 3D.

Horário: 15h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar | 3D Lopes

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda


 


 

A Fundação Nacional de Artes – Funarte realiza em Belo Horizonte, de 10 a 12 de novembro, o Painel Funarte de Bandas de Música 2017. O evento, que acontece no Sesc Venda Nova, é gratuito e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura. O Painel traz para a capital mineira um conjunto de cursos intensivos de capacitação para regentes e instrumentistas de sopro e percussão. Composto de aulas de instrumentos, práticas de conjunto, música de câmara, percepção musical, arranjos e regência, bem como treinamento em manutenção básica e reparo de instrumentos de sopro, os cursos são direcionados aos participantes das tradicionais bandas civis de música. As aulas serão ministradas de sexta-feira a domingo, das 9h às 18h. As inscrições estão encerradas.

SOBRE O PAINEL FUNARTE DE BANDAS DE MÚSICA

O Painel Funarte de Bandas de Música é uma das ações do Projeto Bandas de Música, programa criado em 1976 que visa o permanente de reforço do papel estratégico das bandas civis na cultura brasileira.

Desde 2000, o Painel Funarte de Bandas de Música já foi realizado no Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em formato de oficinas, os cursos têm ocorrido sem interrupção em todas as regiões brasileiras, contribuindo para a integração local de músicos, regentes e arranjadores. Com a proposta de atuar na otimização e aprimoramento das atividades de educação musical e artísticas de uma banda, as ações passaram a se concentrar em várias oficinas. O formato de festival itinerante, hoje utilizado, passou a ser conhecido como “Painel”, possibilitando a participação de um número muito maior de artistas e um aumento no número de músicos provenientes de estados diferentes daqueles onde o Painel se realiza.

ORIENTAÇÕES SOBRE O PAINEL 2017

Todos os inscritos devem se credenciar a partir das 7h no primeiro dia do curso. A participação nas atividades está condicionada a utilização do crachá de identificação do aluno. Além disso, o participante precisa estar acompanhado de seu instrumento, estante de partitura, caneta, lápis, borracha, bloco de anotações e papel pautado. O aluno de percussão, também deve levar suas baquetas. O candidato ao curso de Regência (Técnicas de Ensaio e Prática de Conjunto) deverá estar apto a tocar um instrumento musical (sopro ou percussão) e deverá assinalar na ficha de inscrição se pretende participar como ouvinte ou como aluno ativo (com possibilidade de reger no concerto final). O aluno selecionado (ouvinte ou ativo) deverá participar tanto das aulas teóricas (Técnicas de Ensaio) quanto da Prática de Conjunto.

 

SERVIÇO

PAINEL FUNARTE DE BANDAS DE MÚSICA 2017

Data: 10 a 12 de novembro (sexta a domingo)

Horário: 9h às 18h

Local: Sesc Venda Nova – Rua Maria Borboleta, s/n˚– Novo Letícia, Belo Horizonte/MG


 

MC Radical Tee, irmão do MC Canela Fina, e a velha escola do hip hop de Belo Horizonte - Crédito: Gil Leonardi Importantes nomes do movimento hip hop estiveram presentes na manhã desta terça (3) embaixo do Viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte, local icônico para as manifestações culturais das periferias da capital mineira. Ali aconteceu o lançamento do Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina, uma ação inédita realizada pela Secretaria de Estado de Cultura. O evento contou com a apresentação de MCs, DJs e números de dança e a emoção marcou presença durante a homenagem feita ao MC que batiza o prêmio. Com inscrições já abertas, o edital inédito disponibiliza o valor total de R$ 280 mil a projetos das áreas de DJ, MC, dança e grafite.

O edital pode ser acessado aqui e os formulários neste linkDúvidas sobre o Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina, entre em contato pelos telefones (31) 3915-2680 / 2689.

O Prêmio homenageia um dos nomes mais relevantes do cenário do hip hop mineiro. Canela Fina morreu precocemente após um infarto, mas deixou um legado de luta que incentiva as gerações atuais. Os artistas presentes no evento manifestaram a importância da permanência da memória do MC e elogiaram a iniciativa do Governo de Minas Gerais.

“Esse é um momento histórico para mim. O fato de um edital voltado à cultura urbana levar o nome do meu irmão é muito significativo. Ele lutou muito pelo hip hop no início, quando ainda nem sabíamos direito o que essa cultura nos possibilitaria”, disse MC Radical Tee, irmão do homenageado. Durante sua performance no palco, ele não se conteve e chorou. “O prêmio é muito importante para nós e mostra que estamos ocupando mais espaço. Obrigado ao Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura”, completou o MC.

Uma grande festa hip hop veio em seguida, com performances de pessoas que participam da construção da cena musical mineira, como Eduardo Sô, Evandro MC, Bá, PC e Iceband. No microfone, os rappers Tamara Franklin e Roger Deff fizeram as vezes de mestres de cerimônia, enquanto os DJs A Coisa e Pooh comandavam as pick-ups. “O prêmio é um incentivo enorme para o jovem da periferia ou para aqueles que vivem fora dela”, avaliou Roger, um dos nomes que movimentam a cena local. Representando a força das mulheres, Tamara Franklin reforçou a pujança da iniciativa. “Até pouco tempo atrás ainda éramos muito marginalizados. A premiação demostra que estão olhando para nós e isso traz dignidade e força para nossa cultura seguir ampliando e trazendo mais gente para o rolê”.

Também presente ao evento, o presidente Nacional da Central Única das Favelas (CUFA) Francislei Henrique elogiou a iniciativa. "O edital é um passo para tirar um movimento tão expressivo como o hip hop da invisibilidade do poder público, que agora passa a reconhecer toda uma história e o protagonismo dessa cultura periférica. A premiação estimula as pessoas a se envolveram no movimento, pois a cultura é uma ferramenta de inserção”, pontuou Francislei. 

O secretário de Estado Cultura Angelo Oswaldo falou sobre o ineditismo do edital e a capacidade de transformação que a cultura hip hop traz para o âmbito social e político. “Esse é um grande lançamento da nossa gestão. Sentimos que era fundamental olharmos para a cultura urbana de rua e entregar um edital que contemplasse as diferentes linguagens presentes no hip hop, que é um ambiente de resistência, de uma cultura que se volta para a emancipação dos sujeitos”, disse. O reconhecimento do valor da cultura de periferia foi ressaltado pela superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado. “Esperamos que essa iniciativa fomente cada vez mais as manifestações urbanas de periferia”. Também presente no lançamento, o secretário-adjunto João Miguel reforçou o pioneirismo da gestão atual. “Esse edital tem um olhar sensível e demonstra a importância da cultura hip hop para a sociedade”.

Também exibiram suas performances os artistas Das Quebradas, o dançarino Luiz Jackson e o Coletivo Breaking no Asfalto.

Sobre o Prêmio

O Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina busca difundir, aprimorar e consolidar a noção de cultura urbana de periferia, que vêm redimensionando tanto suas identidades étnicas quanto as representações sobre o próprio contexto onde vivem.

O valor total da premiação é de R$ 280 mil divididos em 28 prêmios no valor de R$ 10 mil cada. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 14 de novembro. O edital e os formulários para participar do processo seletivo estão disponíveis no site www.cultura.mg.gov.br.

O nome do edital é uma homenagem ao MC Canela Fina, que foi integrante do Retrato Radical, grupo referência do rap mineiro, com o qual gravou três discos: "Seja Mais Um" (1995), "O Barril Explodiu" (2000) e "Homem Bomba" (2010). Além disso, integrou em 1997 o grupo Black Soul, com o qual gravou o álbum "Patriamada", o primeiro CD de rap mineiro lançado por gravadora e com distribuição nacional. O disco saiu pelo selo Atração Fonográfica, que na época tinha artistas como Bezerra da Silva, Beto Barbosa e 509-E. Até hoje seu nome consta como um dos rappers com o maior número de registros fonográficos da capital, sendo que o primeiro álbum do rapper foi produzido em vinil pelo DJ A Coisa e lançado pelo selo local "Black White Discos". Canela Fina, ou Black, como muitos o chamavam, foi um MC habilidoso e um letrista versátil, considerado um dos melhores letristas do rap nacional. Sua morte, ocorrida em 2015 após um infarto, deixou um espaço vago na cena do hip hop mineiro.

Categorias do Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina

MC: músico que compõe e canta o rap ou que faz o freestyle

DJ: operador de discos que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos do hip hop

Dança: estilos que contam com improvisação (freestyle) e eventualmente com batalhas (competições formais ou informais de dança). Os estilos são locking, breaking, popping, hip hop dance e krump.

Graffiti: inscrições caligrafadas ou desenhos pintados ou gravados sobre suportes que possibilitem a intervenção artística em espaços urbanos), o edital distribui sete prêmios para cada um dos

Quem pode se inscrever:

O edital é direcionado a artistas, produtores, coletivos e grupos ligados à cultura do Hip Hop. Podem se inscrever na premiação pessoas físicas, coletivos artísticos ou pessoas jurídicas sem fins lucrativos e que residam há, no mínimo, um ano em áreas de vulnerabilidade social de aglomerados, favelas e vilas dos municípios de Minas Gerais com população igual ou superior a cem mil habitantes. O edital irá contemplar projetos ou ações já executadas ou em execução.

 


 

O concerto de música popular latino-americana 100 Anos de Violeta Parra, Gracias a La Vida foi criado especialmente para homenagear o centenário da grande artista, cantora e compositora chilena. O espetáculo será realizado na mesma data em que Violeta Parra completaria 100 anos, no dia 4 de outubro, às 20h, no Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil em Belo Horizonte. Os ingressos já estão à venda na bilheteria.

Considerada a mais importante folclorista e fundadora da música popular no Chile, Violeta Parra nasceu em 1917 e faleceu aos 49 anos de idade. Seu legado é inestimável para a música latino-americana, mapeou ritmos, danças e canções populares, e reuniu cerca de 3 mil canções tradicionais, quando a música tradicional chilena viveu um período áureo de resgate e valorização.

Parra assumiu uma posição de defesa daquele patrimônio, o que a colocou na ponta de lança do movimento da nueva canción. Suas canções mais conhecidas são “Gracias a la Vida“, gravada por artistas como Mercedes Sosa, Elis Regina, Grupo Tarancón e Joan Baez e “Volver a los 17“, mais conhecida no Brasil nas vozes de Mercedes Sosa e Milton Nascimento, em dueto.

O roteiro deste show 100 Anos de Violeta Parra, Gracias a La Vida forma uma paisagem sonora que permite ao público relembrar, conhecer e homenagear esta grande artista latino-americana. Além da música que dá nome ao espetáculo, Nádia Campos que é cantora, compositora e multi-instumentista, junto com Mirian Mirah, ex-integrante do Grupo Tarancón e atual integrante do grupo Raíces de América interpretam Volver a los Dieciessiete, La Jardinera, Casamiento de Negros, entre outras.

O espetáculo tem a direção artística e musical de Doroty Marques que é artista popular, tem profundo conhecimento da cultura popular latino-americana e é criadora e diretora de diversas operetas. Nádia Campos e Miriam Miràh tocam charango, violão, cuatro venezuelano e cantam acompanhadas de Ademar Farinha que faz os sopros andinos e cordas com a participação especial de Guilherme Melo no violão e Grupo Alianza.

Sobre Nádia Campos

Nádia Campos é cantadeira, música, compositora, pesquisadora, educadora. Canta desde os seis anos de idade. Sua voz não tem fronteiras, ela a tem como seu principal instrumento, junto com as cordas e percussão. Sua arte é a busca da comunhão com a natureza, com o todo.

Caminha com seu violão aprendendo e soltando trovas de muitas partes. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. O amor pelas coisas simples lhe conduziu pelas raízes brasileiras e latinas. Recorreu diversos rincões pesquisando ritmos, cantas e tradições.

Participou do disco infantil "Enrola Bola" do músico mineiro Rubinho do Vale além de diversos trabalhos como: Andejo de Joaci Ornelas; Cantilenas de Jardim de Fernando Guimarães; Umamakaia - espírito do vento de Sotero Sol; Cavaleiro Macunaíma de João Bá; da coletânea O Jardim de Todos, poemas musicados de Carlos Rodrigues Brandão e da Coletânea “Dandô- Circuito de Música Dércio Marques - Um Canto em cada canto do Brasil”. Já dividiu palco com muitos músicos como Dércio Marques, Doroty Marques, João Bá, Pena Branca, Katya Teixeira, Pereira da Viola, Fernando Guimarães, João Arruda, Levi Ramiro, Joaci Ornelas, Tita Parra, dentre outros. Participou e se apresentou em diversos espaços, encontros, seminários no Brasil e em outros países da América Latina.

Sobre Miriam Miràh

Miriam Miràh é cantora e vocalista do grupo musicalRaíces de América. Miriam foi também vocalista do Tarancón, de trabalho bastante conhecido no circuito universitário brasileiro no final dos anos 70 e primeira metade da década de 80.

Trabalha com diversas tendências da música brasileira, e mantém vivo o som de influência hispano-americana em sua arte. Depois de sua saída do Tarancón na segunda metade da década de 80, trabalhou seu som marcadamente brasileiro, cujo resultado mais significativo é a interpretação da música Mira Ira (Lula Barbosa - Vanderlei de Castro), composta em sua homenagem, defendida em Festival promovido pela Rede Globo de Televisão, em 1985.

Na década de 90 especializou-se na mistura dos ritmos caribenhos e com os do Brasil, e em seguida gravou o CD Cuba Nagô.

Destaca-se também a participação de Mirah em shows das lendárias Mercedes Sosa (com quem dividiu o palco e Isabel Parra (filha de Violeta Parra), num grande encontro musical.

SERVIÇO: 100 anos de Violeta Parra - Gracias a la Vida

Local: Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil

Endereço: Praça Sete – Rua dos Carijós, 258 – Centro, Belo Horizonte

Data: 04 de outubro

Horário:20 horas

Ingressos: R$ 15,00 (inteira), R$ 7,50 (meia)

Classificação: Livre
Patrocinio - CEMIG

Realização - Nádia Campos Produções

Produção - Picuá Produções                                                      


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) comemora 46 anos de trabalho de preservação e promoção do patrimônio cultural de Minas Gerais. Em quase meio século, o Instituto já realizou 143 tombamentos e reconheceu quatro bens de natureza imaterial. Por meio dos seus programas, acompanha e realiza obras de restauração de bens culturais, implementa ações de cooperação municipal, por meio do ICMS Patrimônio Cultural, e produz inventários, dossiês de registro e tombamento, além das ações de salvaguarda do patrimônio de todo do Estado.

O Iepha-MG, em sua trajetória, vem ampliando a escuta junto aos coletivos de cultura e às comunidades locais fortalecendo a participação no reconhecimento do patrimônio cultural do Estado. Nos últimos três anos, a equipe do Iepha-MG esteve presente nos 17 territórios regionais com a Rodada do Patrimônio Cultural e reuniu, neste período, cerca de dois mil gestores municipais para discutir políticas públicas de patrimônio. A última edição da Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais também apresenta números significativos para o estado, foram mais 1.500 atividades em 641 municípios mineiros.

Entre suas ações de preservação, o Iepha-MG está recuperando três bens culturais centenários em Minas Gerais: a Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo, no distrito de Januária, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, ambas no Norte de Minas, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá e a Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, somando aproximadamente R$6 milhões.

Patrimônio material – bens tombados

Atualmente, Minas Gerais possui 143 bens tombados, situados em 72 municípios diferentes. Os mais recentes ocorreram em dezembro de 2016 e junho de 2017, quando o Conselho de Patrimônio Cultural de Minas Gerais – Conep, aprovou o tombamento de três pontos turísticos: o Túnel da Mantiqueira, localizado no município de Passa Quatro e a Serra de São Domingos, na cidade de Poços de Caldas, ambos localizados no sul de Minas, e o centro histórico de Grão Mogol, no norte do estado.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, esses tombamentos foram ações importantes do instituto em relação às expectativas das comunidades. “Essas demandas estavam no Iepha-MG há muito tempo e, com os tombamentos aprovados pelo Conep, dividimos com os municípios a preservação desses espaços, agora reconhecidos como patrimônio cultural”, disse a presidente do Iepha-MG.

Patrimônio imaterial – bens registrados

A equipe do Iepha-MG trabalha para reconhecer mais dois bens culturais de natureza imaterial de Minas Gerais e se juntarem ao “Modo artesanal de fazer o queijo da região do Serro”, à “Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte”, aos “Arturos”e às “Folias de Minas”.

Lançado em setembro deste ano, durante a Feira de Artesanato de Almenara, o projeto “Arte em Barro: a Cerâmica do Vale do Jequitinhonha” se encontra na primeira etapa, que é a realização de um cadastro dos artesão/ceramistas por meio de um formulário disponível no portal da instituição.

Já a pesquisa sobre “As violas: os modos de fazer e tocar em Minas”, que contou com um seminário ocorrido em março de 2017, está na fase final e será apresentado ao Conep no final do deste ano.

Novo site

Outra importante ação do Iepha-MG nos últimos anos foi o lançamento do novo site do instituto, que traz uma linguagem atual que busca acompanhar as inovações tecnológicas. O novo portal eletrônico e está disponível desde junho, e foi planejado para atender às necessidades dos diferentes perfis de usuários, que poderão acessá-lo de qualquer lugar pelo tablet ou smartphone. Além do aprimoramento do leiaute,   o cidadão conta ainda com um rico acervo fotográfico dos diversos bens culturais espalhados por Minas Gerais.

Dia do Patrimônio

Desde 2015, o Iepha-MG celebra o Dia do Patrimônio, comemorado em 17 de agosto, com um seminário promovido pelo instituto para discutir gestão compartilhada das políticas públicas de cultura e patrimônio cultural. Os encontros são realizados no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, e reúne representantes do poder público e da sociedade civil.

Revista Óculo

O Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: Circuitos Culturais e as Cidades, realizado na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em agosto de 2015, primeiro ano do atual governo e da gestão do Circuito Liberdade, resultou na publicação da Óculo – Revista do patrimônio cultural de Minas Gerais: Circuitos de Cultura, lançada juntamente com as atividades do Dia do Patrimônio deste ano.

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