Nos dias 23 e 24 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais, três músicos da Filarmônica de Minas Gerais – a pianista Ayumi Shigeta, o contrabaixista Neto Belloto e o percussionista Rafael Alberto, na bateria – apresentam a alegria popular do “Concerto Carioca”, de Radamés Gnattali. A contemporaneidade do compositor Ronaldo Miranda, de quem a Filarmônica comemora 75 anos, também estará presente com a obra “Horizontes”. A Sinfonia nº 6, de Tchaikovsky, encerra o programa das duas noites. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.
Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Banco Inter, com patrocínio da Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A realização é do Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.
Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.
Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; na Dinamarca, a Filarmônica de Odense e na Argentina a Filarmônica do Teatro Colón.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Em 2023, fará sua estreia no Festival Casals e com a Sinfônica de Porto Rico e voltará a dirigir a Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia, em Bogotá.
Ayumi Shigeta, piano
Camerista premiada em diversos concursos nacionais, Ayumi Shigeta apresentou-se como solista na Filarmônica de São Paulo, na Orquestra da Rádio e Televisão Cultura e na Osesp, onde tem atuado também como tecladista convidada. Aperfeiçoou-se em festivais, aulas e masterclasses com professores e pianistas renomados, como Paul Rutman, Paul Badura-Skoda e Gilberto Tinetti.
Natural de Hyogo-ken, Japão, Ayumi se mudou para o Brasil em 1977. Aos quinze anos, realizou seu primeiro recital solo, no Masp, executando o Concerto de Brandemburgo nº 5 de Bach. Estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo e na Fundação Magda Tagliaferro, onde é professora de piano desde 2000. Graduou-se pela Faculdade Mozarteum e é Mestre pela Unicamp, sob orientação de Eduardo Garcia e Mauricy Martin. Com bolsa da Fundação Vitae, formou-se em Cravo sob a orientação de Ilton Wjuniski na Fundação Magda Tagliaferro. É Tecladista Principal da Filarmônica desde 2010.
Neto Bellotto, contrabaixo
Um dos principais nomes da nova geração de contrabaixistas brasileiros, Neto Bellotto é instrumentista da Filarmônica desde 2010 e, desde 2016, seu Principal Contrabaixo. Como solista, apresentou-se com a própria Filarmônica e com outras orquestras brasileiras. É fundador, diretor artístico, arranjador e membro do quinteto DoContra, que cria releituras no contrabaixo para obras do repertório clássico e popular brasileiro, como Villa-Lobos, Tom Jobim e Edu Lobo.
Em 2019, o grupo lançou seu primeiro álbum, Paraíso, dedicado ao cantor e compositor Flávio Venturini. Ainda nessa ponte com a música popular, Neto se apresentou com grandes nomes da MPB, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Alceu Valença e Leila Pinheiro. Como arranjador, é parceiro do grupo Skank. Em seus estudos, foi orientado por Pedro Gadelha, Ana Valéria Poles, Sérgio de Oliveira e Fábio Calvazara Júnior. Foi aluno da Academia de Música da Osesp e Primeiro Contrabaixo das sinfônicas de Heliópolis e de Bragança Paulista e da Orquestra Jovem de Atibaia.
Rafael Alberto, bateria
Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Integrou a Orquestra Sinfônica de Stony Brook e o Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música dos séculos XX e XXI. Em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade de Georgia (EUA). Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão.
O duo tem dois discos de composições autorais, sendo o segundo, Brazilian Rhythms, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012; o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017; e Rebonds B, de Xenakis, em 2022.
Serviço
Série Allegro
Data: 23 de março
Horário: 20h30
Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto, Belo Horizonte
Série Vivace
Data: 24 de março
Horário: 20h30
Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto, Belo Horizonte
Ingressos: R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
Horário de funcionamento da bilheteria da Sala Minas Gerais:
Dias sem concerto: de terça a sexta, das 12h às 20h, e sábados, das 12h às 18h
Dias de concerto: das 12h às 22h, quando o concerto é durante a semana; das 12h às 20h, quando o concerto é no sábado; das 9h às 13h, quando o concerto é no domingo.
Foto: Vinícius Correia