O evento teve participação de 97% dos profissionais da superintendência da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
O II Fórum Estadual de Gestão de Documentos realizado nesta quarta-feira (23), reuniu representantes de 67 entidades estaduais no Auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa. O evento teve participação de 97% dos profissionais da superintendência da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo responsável pela preservação de registros que preservam a história de Minas Gerais. Em 2021, o fórum ocorreu de forma online.
Na abertura do evento, organizado pelo Arquivo Público Mineiro (APM), o subsecretário de Estado de Cultura, Igor Arci, anunciou o lançamento de editais de pesquisa no acervo do APM previstos para 2023 — iniciativa para se comemorar pela instituição, visto há quase 35 anos não abria seleção para projetos de pesquisa. “Isso vem para mostrar a importância deste equipamento para o Estado de Minas Gerais”, disse Arci.
A iniciativa também foi celebrada pelo diretor do Arquivo Público Mineiro, Bruno Balista, que vê nela o fortalecimento da instituição arquivística através das pesquisas. “A abertura de editais de pesquisa permite que, além de ter nosso acervo como base para pesquisa, podemos construir produtos finais que fomentem ainda mais aquilo que nós guardamos. Histórias, memórias que são importantes para que as pessoas tenham acesso”, reforçou o gestor.
Além desse tema, o encontro abordou, pela manhã, preceitos básicos da gestão de documentos, da conservação e do processamento técnico de acervos permanentes. À tarde foi realizada sessão sobre do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), plataforma desenvolvida pelo Governo do Estado para promover a eficiência administrativa.
Representantes das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) também puderam compartilhar suas experiências. Na análise de Bruno Balista, o II Fórum de Estadual de Gestão de Documentos traz muitos efeitos positivos para o setor. “Com os conhecimentos basilares que foram passados hoje, vamos conseguir deixar todo mundo nivelado para que a gente avance com o trabalho dentro do órgão e dentro da gestão documental no Arquivo Mineiro”, declarou o diretor da superintendência.
Em seu discurso, o gestor aproveitou para reiterar a importância dos arquivos públicos uma vez que a identidade de um povo é construída a partir de suas memórias e registros. Ele também reforçou esses órgãos são imprescindíveis para assegurar o cumprimento dos princípios estabelecidos pelas leis de acesso à informação, transparência e responsabilidade fiscal. “É uma instituição que tem o papel de ser fonte de informações, sendo então crucial para a melhoria da boa governança do estado e o atendimento das demandas relacionadas à cidadania”, concluiu Bruno Balista.
Crédito da foto: Bruno Spizirri