Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra interpreta obras importantes de dois períodos da história da música, o Classicismo e o Romantismo
Os 125 anos de morte de Brahms serão lembrados pela sua grandiosa Primeira Sinfonia, obra emblemática do Romantismo alemão, nos concertos da Filarmônica de Minas Gerais dos dias 19 e 20 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Sob a regência do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra interpreta também a Sinfonia nº 100 de Haydn, conhecida como “Militar”, em que os metais e a percussão se destacam. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.
De acordo com o novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara torna-se opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.
Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Repertório
Franz Joseph Haydn (Rohrau, Áustria, 1732 – Viena, Áustria, 1809) e a Sinfonia nº 100 em Sol maior, Hob. I:100, "Militar" (1793)
A produção sinfônica de Haydn é pródiga e o acompanha por toda a vida. Foram cento e seis sinfonias, a primeira datando de 1757 e a última, de 1795. As Sinfonias Londrinas, compostas entre 1791 e 1795, marcam um período de maturidade e de decantação do estilo haydniano. Constituem dois grupos: o primeiro, de números 93 a 98, composto durante a primeira visita de Haydn à Inglaterra, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford; as sinfonias do segundo grupo, 99 a 104, foram compostas em Viena e Londres, para a sua segunda viagem à Inglaterra. Pertence a este grupo, portanto, a Sinfonia nº 100. Escrita entre 1793 e 1794, seu apelido ("Militar") deriva do uso, no segundo movimento, de evocações de fanfarras com trompetes e efeitos da percussão. Estes também retornam ao final do último movimento, colorindo a orquestração dos tutti. Com o bom humor que o acompanhou por toda a vida e que transparece também em sua obra, Haydn sabe, na Sinfonia nº 100, transcender à regra sem transgredi-la, confirmando sua aderência completa à linguagem do Classicismo.
Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) e a obra Sinfonia nº 1 em dó menor, op. 68 (1855/1876)
Brahms tinha já 43 anos quando apresentou ao público sua primeira sinfonia — fato surpreendente para um compositor que, desde criança, se dedicara exclusivamente à música e acumulara várias obras de peso. Quando, em 1862, Brahms fixou-se definitivamente em Viena, o público já o aclamava como o “herdeiro de Beethoven”. Importantes músicos contemporâneos, como o crítico Eduard Hanslick, zelosos com a tradição musical alemã, o elegeram como a figura emblemática do movimento de reação à “música do futuro”, preconizada pelos poemas sinfônicos de Liszt e pelo drama musical wagneriano. É provável que o receio de uma comparação direta com o legado beethoveniano determinasse a demora da estreia da primeira sinfonia de Brahms. A partitura passou por um longo processo de elaboração que se arrastou por mais de 20 anos, de 1854 a 1876. Logo após a estreia da Primeira, o maestro von Bülow a denominou a Décima, aludindo à continuidade que ela representaria em relação às nove sinfonias de Beethoven. Entretanto, a Primeira é uma obra absolutamente pessoal, dosando com inteligência a variedade de recursos e os elementos de contraste, como o uso de tonalidades e compassos diferentes para cada andamento. Brahms limitou-se à orquestra usada por Beethoven na Nona Sinfonia e conseguiu cores e planos sonoros absolutamente originais que contribuem para realçar os aspectos inovadores de sua sinfonia — as sutilezas rítmicas, mudanças de acentuação, ruptura da regularidade dos compassos e a genial habilidade em variar os temas com fragmentações e inversões.
Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Allegro
19 de maio – 20h30
Sala Minas Gerais
Série Vivace
20 de maio – 20h30
Sala Minas Gerais
Fabio Mechetti, regente
PROKOFIEV Sinfonia Concertante, op. 125
BRAHMS Sinfonia nº 1 em dó menor, op. 68
INGRESSOS:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
Bilheteria da Sala Minas Gerais
Horário de funcionamento
Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h
Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado
— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo
Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.
Imagem: Daniela Paoliello