Durante o “Encontros com a arte e a cultura de Minas Gerais”, foram debatidos temas ligados ao incentivo da área
Com a proposta de ampliar o diálogo com os diversos setores que compõem a cadeia produtiva da cultura em Minas, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) realizou mais uma edição do “Encontros com a arte e a cultura de Minas Gerais”. Dessa vez, os gestores da pasta se reuniram, no Palácio da Liberdade, na quarta-feira (4/5), com representantes da Moda, segmento que se desdobra em diferentes aspectos sociais e econômicos em Minas.
O encontro contou com a participação do subsecretário de Cultura, Igor Arci, da diretora de Articulação e Integração Cultural da Secult, Natalie Oliffson, e de membros do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). Integrantes da iniciativa privada, de entidades parcerias e outras instituições também participaram da reunião, que contou, ainda, com diversos representantes da sociedade civil organizada.
Para o subsecretário de Cultura, Igor Arci, o setor da Moda é um importante segmento para a estruturação da economia criativa em Minas Gerais. “A moda mineira é, para além de uma indústria reconhecida nacionalmente por sua excelência, um potente setor que gera emprego e renda para diversos profissionais. É importante que haja iniciativas e ações mais estruturadas em políticas públicas para contemplar, cada vez mais, esse segmento”, disse.
Um setor múltiplo
A moda produzida em Minas Gerais é uma das mais relevantes no país. A diversidade cultural do estado contribui para que o setor se estruture em diferentes segmentos e amplie, ainda mais, a atuação e a projeção de indicadores econômicos. Para o geógrafo, Paulo Armando, é necessário lembrar que a moda mineira deve ser compreendida como uma potente cadeia produtiva.
“Atuo com gemas e joias, e essa produção de Minas Gerais é reconhecida no país inteiro e em alguns lugares do mundo. A moda feita aqui no nosso estado não se resume apenas ao vestuário. Fortalecer esse braço da moda, que é a produção de joias e gemas, envolve capacitação, qualificação e reconhecimento dos profissionais que atuam nessa área, que é um ofício muito importante na estrutura da indústria”, destacou.
O designer Ronaldo Silvestre lembrou aos participantes do Encontro sobre questões ligadas à sustentabilidade, ao meio ambiente e à valorização do setor para diminuir as desigualdades sociais. “A moda está além da passarela e da vestimenta. A gente precisa olhar para esse setor e entendê-lo como uma ferramenta social, que gera emprego, aumenta a renda das famílias e transmite saberes”, pontuou.