Concerto poderá assistir presencialmente e também será transmitido pelo YouTube e Rede Minas
A Orquestra Contemporânea encerra a série “Fora de Série” 2021 da Filarmônica de Minas Gerais, que, neste ano, contou a história da evolução das orquestras ao longo do tempo. Neste último concerto da série, dia 4 de dezembro, às 18h, na Sala Minas Gerais, o público apreciará o vigor rítmico de John Adams, em The Chairman Dances: Foxtrot para orquestra; a sensibilidade de Yoshimatsu no Concerto para marimba, op. 109, “Bird Rhythmics”, a ser interpretado pelo Principal Percussionista da Orquestra, Rafael Alberto; e Villa-Lobos com as Bachianas Brasileiras nº 2, o conhecido “O trenzinho do caipira”. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.
O concerto terá presença de público e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão.
A partir de dezembro, a Sala Minas Gerais volta a trabalhar com a ocupação total da sua capacidade, 1.493 lugares, como está autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Na Temporada 2021, a série Fora de Série conta a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordam: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.
Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: Mercantil do Brasil. Apoio: Rede Minas. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
Rafael Alberto, marimba
Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica de Minas Gerais desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Em 2011, concluiu seu mestrado em música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Participou dos festivais Música nas Montanhas (sétima edição), em Poços de Caldas, de Música de Santa Catarina, de Inverno de Campos do Jordão (em quatro edições) e foi aluno da 33ª Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade da Georgia (EUA). Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão. O duo tem dois discos, sendo o segundo, Ritmos Brasileiros, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012 e o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017.
Repertório
John Adams (Massachusetts, Estados Unidos, 1947) e a obra The Chairman Dances: Foxtrot para orquestra (1986)
Graças a um estilo dotado de riqueza musical e variedade estilística, John Adams conseguiu tornar-se um dos compositores norte-americanos mais tocados nas salas de concerto. De 1985, seu foxtrote para orquestra The Chairman Dances é uma peça representativa de sua linguagem, em que orquestração colorida e harmonias diatônicas convivem com passagens minimalistas e jazzísticas. A peça não é um “excerto” nem uma “fantasia sobre temas” de sua ópera Nixon na China, mas foi descrita pelo compositor como um aquecimento para embarcar na criação desse grande trabalho, uma resposta puramente musical à irresistível ideia de um jovem Mao Tsé-Tung dançando o foxtrote com sua amante Jiang Qing, atriz e futura Madame Mao, peça-chave na Revolução Cultural Chinesa e membro do Bando dos Quatro. Em um ensaio sobre The Chairman Dances escrito em 1999, John Adams escreveu: “Na surreal cena final da ópera, Madame Mao interrompe as entediantes formalidades de um banquete de estado, perturba o lento protocolo e convida o presidente (Chairman), presente somente por uma fotografia de 40 pés na parede, a ‘descer (...) e dançar’”.
Programação
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Fora de Série – A orquestra contemporânea
4 de dezembro – 18h
Sala Minas Gerais
Fabio Mechetti, regente
Rafael Alberto, marimba
ADAMS The Chairman Dances: Foxtrot para orquestra
YOSHIMATSU Concerto para marimba, op. 109, “Bird Rhythmics”
VILLA-LOBOS Bachianas Brasileiras nº 2
INGRESSOS:R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria está funcionando em horário reduzido.— De terça-feira a sábado – 13h a 19h— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h
Cartões e vale aceitos:Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.
Sobre a Orquestra
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A recente premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual. Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.
A Orquestra possui nove álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.