Montagem tem correalização da OPEMG Cia de Ópera Barroca, Musica Figurata e Appa Arte e Cultura
A Ópera Barroca Italiana Tolomeo e Alessandro, com música de Domenico Scarlatti e libreto de Giuseppe Capece, ganha a sua primeira montagem nos palcos da América. Com a direção musical e artística de Robson Bessa, direção vocal de Sérgio Anders e direção cênica de Francisco Mayrink, a aclamada estreia será pela Temporda de Ópera On-line 2021, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no sábado (23/10), às 20h30.
Integram o elenco, ao lado da Orquestra Barroca Musica Figurata, importantes solistas, como as sopranos Luane Voigan, Daiane Melo e Camila Correa, além da mezzo-soprano Carol Rennó e dos contratenores Sérgio Anders e Sávio Faschet.
A Ópera
Composta em 1711, a ópera “Tolomeo e Alessandro” apresenta de maneira magistral, por meio da música e da poesia, questões humanas universais, como o amor, o ciúme, a inveja, a ambição e a fraternidade. Apesar de ter sido criada no ambiente árcade do barroco italiano, a obra é atemporal, sobretudo com a música de D. Scarlatti. Filho do grande Alessandro Scarlatti, o maior compositor de ópera do final do século XVII e início do XVIII, Domenico recebeu uma formação musical esmerada, e podemos perceber a força de sua criatividade nas árias que ilustram o complexo rol dos afetos humanos.
Conhecido pelo grande público por causa das mais de 555 sonatas para cravo, Domenico Scarlatti demonstra com Tolomeo e Alessandro ser um grande representante da tradição operística do país da ópera, a Itália, no momento onde o teatro cantado era a maior manifestação artística da humanidade.
Entretanto, mesmo diante da grande importância que as óperas de Alessandro e de Domenico na história, será a primeira vez que o público brasileiro terá o prazer de assistir uma ópera dos Scarlatti. Reencontrada somente em 1984 na Inglaterra Tolomeo e Alessandro jamais executada nas Américas, e esse será o primeiro registro visual dessa ópera magistral.
Ingressos
Em razão da pandemia, a capacidade atual do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes está limitada a 1.119 lugares. Os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site www.eventim.com.br.
Evento com segurança
A Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. Também as cadeiras do teatro possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo.
Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não é permitida, para diminuir a contaminação dos espaços. Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.
A Ópera Tolomeo e Alessandro integra a Temporada de Ópera on-line 2021 e é realizada pelo Consolato d’Italia Belo Horizonte, Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado. A correalização é da OPEMG Cia de Ópera Barroca, Musica Figurata e pela Appa – Arte e Cultura, com o apoio cultural da Canção da Iluminura. Tem como apresentadora do Programa a Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, e como patrocinadores a Cemig e a AngloGold Ashanti, por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.
Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.
Imagem: Paulo Lacerda /FCS