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Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta PRIMEIRAPESSOADOPLURAL


 

Espetáculo com direção de Jorge Garcia e Tuca Pinheiro, PRIMEIRAPESSOADOPLURAL é resultado de uma reflexão sobre a diversidade da formação do povo brasileiro, uma celebração do corpo e do coletivo em constante mudança. Como resultado, a Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta montagem elaborada por meio do método bailarino-pesquisador-intérprete, de onde surgiram os atravessamentos transculturais – corpos e etnias em movimento.

O espetáculo aborda temáticas emergentes da contemporaneidade, como a tolerância à diversidade da raça, do comportamento e da sexualidade. Durante o processo de pesquisa, os bailarinos se debruçaram sobre as peculiaridades da arte brasileira. Surgiram, assim, movimentos corporais que buscam refletir a influência da arte no cotidiano das pessoas, além de cenas inspiradas em movimentos artísticos como o Barroco e o Modernismo, que são representados por meio de referências musicais na trilha sonora e, até mesmo, um jacaré cenográfico aparece na cena, fazendo alusão à Lagoa da Pampulha, ponto turístico de Belo Horizonte permeado pela arquitetura modernista de Oscar Niemeyer.

Para o Diretor/regente da CDPA, Cristiano Reis, a liberdade de criação dada aos bailarinos desde a estreia em 2015, fez com que o espetáculo incorporasse novos conceitos, potencializando a atuação coletiva. “Desde que estreou, houve uma apropriação e renovação do sentido do espetáculo pelos próprios bailarinos. A dança amadureceu artisticamente, dando força a cada cena e a cada gesto”, conta.

Em PRIMEIRAPESSOADOPLURAL, a coreografia perpassa estruturas, mas não é engessada em uma forma. Segundo Cristiano Reis, os bailarinos trabalham com movimentos em impulsos corporais, passando de uma informação para a outra em busca de um frescor corporal, que também colabora para a constante atualização da montagem, que sempre busca oferecer ao público um encontro de ideias, conflitos, indivíduos e pensamentos. Todos pertencentes a um mesmo tempo e, paradoxalmente, atemporais.

Um Coletivo unificado – Para chegar até PRIMEIRAPESSOADOPLURAL, a Cia recorreu a métodos em que o bailarino atua como co-criador do espetáculo. Durante esse processo, o corpo artístico percebeu a importância da criação coletiva sendo refletida em processos individuais. Para Tuca Pinheiro, a relação entre o coletivo e o individual permitiu que os bailarinos pudessem observar e compreender o reflexo do trabalho em outros corpos. “Temos o outro não unicamente como espectador, mas como ser capaz de contribuir e ser cúmplice do indivíduo, para o bem do coletivo”, comenta Tuca.

Para Jorge Garcia, a montagem é o resultado de um emaranhado de referências e reflexões sobre a diversidade do modo de vida atual do povo brasileiro, que é reconhecido por sua constante mistura étnica e cultural. “A primeira pessoa do singular potencializa o Outro e a primeira pessoa do plural pode fortalecer o Todo”.

CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES – Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. O Grupo desenvolve repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

JORGE GARCIA – Natural de Recife-PE, Jorge Garcia atuou como bailarino e coreógrafo em importantes companhias de dança como Cisne Negro Cia de Dança e Balé da Cidade de São Paulo. Realizou, também, trabalhos independentes, como o Gentlemen de Rua (GRUA), grupo de improviso, vídeo e performance, vivências em óperas, teatro e cinema. Em 2005, fundou a J. Gar. Cia de Dança Contemporânea, em que desenvolve sua pesquisa de linguagem em dança e outras possibilidades artísticas, utilizando elementos da cultura brasileira, como a Capoeira de Angola e a Dança Contemporânea, Contato Improvisação e Composição Instantânea.

TUCA PINHEIRO – Mineiro de Patos de Minas, Tuca Pinheiro é bailarino, formado em dança clássica e contemporânea, diretor coreográfico, criador, professor e pesquisador em dança contemporânea. Desenvolve seus estudos, parcerias e criações coreográficas junto a profissionais brasileiros e estrangeiros com foco voltado à pesquisa teórico/prática em dramaturgia de dança, bem como à pesquisa de novos dispositivos que auxiliam o bailarino interprete/criador nos processos de criação/composição coreográfica em dança contemporânea. Assinou a direção coreográfica de Coreografia de Cordel, da Cia de Dança Palácio das Artes, em 2004.

PRIMEIRAPESSOADOPLURAL – Cia de Dança Palácio das Artes

Data: 5 de agosto (sábado), às 20h30

6 de agosto (domingo), às 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte

Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação: 16 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.