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Filarmônica de Minas Gerais celebra centenário de Alberto Ginastera e recebe pianista Arnaldo Cohen

 

O centenário de nascimento do compositor argentino Alberto Ginastera é novamente lembrado nesta temporada, nos concertos dos dias 23 e 24 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com duas de suas principais obras de cunho nacionalista: Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 e Estância: Quatro Danças, op. 8a. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta, ainda, uma obra emblemática da música sinfônica norte-americana: a Suíte de Appalachian Spring, de Copland, balé escrito para Martha Graham, sobre experiências nas montanhas do Apalache. Na mesma noite, Arnaldo Cohen retorna à Sala Minas Gerais para interpretar o Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40, de Rachmaninov. Em 2015, Cohen executou, com a Filarmônica, os concertos nº 2 e nº 3 do compositor. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

Crédito: Netun Lima

O pianista Arnaldo Cohen-filarmonicamg foto-netun-lima

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será o diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti, que abordará o centenário de Alberto Ginastera e o aspecto nacionalista do repertório. Mechetti abordará, ainda, o espírito norte-americano de Copland e o colorido orquestral de Rachmaninov. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Alberto Ginastera (Argentina, 1916 – Suíça, 1983) e a obra Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 (1943/1944)

Devido ao sucesso do balé Panambí, op. 1, da suíte Estancia, op. 8a, e de sua obra pianística e camerística, Ginastera tornara-se um dos mais importantes compositores nacionalistas argentinos. Paralelamente, destacava-se como professor de música do Conservatório Nacional e da Academia Militar Nacional San Martín. Sua produção musical perfaz quatro fases: “nacionalismo objetivo” (1934-1947), “nacionalismo subjetivo” (1947-1957), “neoexpressionismo” (a partir de 1958) e “sínteses finais” (1976-1983). Exemplo de sua primeira fase, o Fausto Crioulo é livremente inspirado no poema Fausto: Impresiones del gaucho Anastasio el Pollo en la representación de la Ópera, de Estanislao del Campo. Segundo os escritores Borges e Bioy Casares, del Campo assistira ao Fausto, de Charles Gounod, no Teatro Colón, em Buenos Aires, e imaginou as reações a uma obra do gênero por parte de um camponês ingênuo. Naquela mesma noite de 1866, o escritor faria o poema que o consagraria. Estreada em 12 de maio de 1944, pela Orquestra Sinfónica de Chile, regida por Juan José Castro, a Abertura para o Fausto Crioulo combina elementos folclóricos estilizados com motivos musicais do Fausto de Gounod. A obra é uma narrativa em abismo: o Fausto de Ginastera alude ao de Anastasio “el Pollo”, que, por sua vez, refere-se ao Fausto de Gounod, inspirado no de Goethe, a que del Campo assiste. Vibrante e envolvente, a peça arrebatou o público da época e inscreveu o nome de Ginastera na história da música argentina.

 Sergei Rachmaninov (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943) e a obra Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40 (1926, revisada em 1941)

Após a Revolução de Outubro de 1917, Sergei Rachmaninov foge daRússia, para não mais voltar. Como forma de sobreviver no exílio, abandona a promissora carreira de compositor, iniciada sob os auspícios de Tchaikovsky, para se dedicar aos concertos. Grande pianista, passa a década seguinte a construir prestigiosa reputação de concertista, comparável, apenas, à de Liszt, no século anterior. Com a exaustiva agenda de concertos, o compositor imagina ter perdido a inspiração para compor. Em 1925, porém, reestruturaria o Concerto para piano nº 4, que começara a compor ainda em sua terra natal e cujas características lhe dão uma sonoridade mais moderna do que os anteriores: grande precisão técnica, busca por simplicidade, economia de meios na escrita para piano e grande interesse pelo colorido orquestral. Enquanto Schoenberg, Webern, Berg Stravinsky, Ravel, Satie e os compositores do Grupo dos Seis buscavam, cada um a seu modo, novos caminhos composicionais, Rachmaninov ignorava as tendências vanguardistas. A partir dos anos 1920, porém, o Neoclassicismo passa a abarcar compositores das mais diversas tendências, como Stravinsky, Ravel, Prokofiev, Milhaud, Poulenc, Falla e Villa-Lobos. Neste sentido, admite-se que o Concerto para piano nº 4, de Rachmaninov, mantém-se muito mais próximo do Neoclassicismo do que da música do século XIX. A estreia da peça se dá na Filadélfia, em 18 de março de 1927, pelo próprio Rachmaninov, junto à Orquestra da Filadélfia, e sob regência de Leopold Stokowski. A versão desejada pelo compositor só ficaria pronta em 1941.

Aaron Copland (Estados Unidos, 1900 – 1990) e a obra Appalachian Spring: Suíte (1943/1944, balé – 1945, suíte)

Copland vive no Brooklyn até os 21 anos, quando se muda para Paris, onde estudaria composição com Nadia Boulanger e piano com Ricardo Viñes, além de conhecer Stravinsky, Poulenc e Milhaud. Em 1924, volta a Nova York para ganhar a vida. Nos anos 1930, o sucesso da peça orquestral El Salón México (1936), do balé Billy the Kid (1939) e das trilhas sonoras para filmes de Hollywood ajudam-no a estabelecer a reputação de “o mais americano dos compositores”. Na década seguinte, Copland alcança reconhecimento internacional com os balés Rodeo (1942) e Appalachian Spring (1944). Composto entre 1943 e 1944 e escrito para 13 instrumentos, Appalachian Spring fora encomendado pela Fundação Coolidge e estreia no Coolidge Auditorium, da Biblioteca do Congresso, em Washington, no dia 30 de outubro de 1944. Martha Graham, bailarina que coreografou e apresentou o balé, sugere o título da obra, a partir do poema “The dance”, de Hart Crane. A palavra spring carrega o sentido de “nascente, fonte de água, manancial”, e não de “primavera”. Em 1945, Copland realiza cortes na obra e cria a suíte orquestral, dividida em oito seções, executadas sem intervalos. A primeira apresentação da versão final é realizada no dia 4 de outubro de 1945, pela Orquestra Filarmônica de Nova York, sob regência de Artur Rodzinski. A suíte rende ao compositor o Prêmio Pulitzer.

 

Alberto Ginastera (Argentina, 1916 – Suíça, 1983) e a obra Estância: Quatro Danças, op. 8a (1941/1943)

Em 1941, Alberto Ginastera assume os cargos docentes no Conservatório Nacionale no Liceo Militar General Saint Martín e compõe Estância, sua música mais conhecida. Devido ao sucesso do balé Panambí, estreado em 1940, o coreógrafo Lincoln Kirstein, fundador e diretor da American Ballet Caravan, encomenda a Ginastera um balé sobre a vida nas estâncias. O compositor inspira-se em “El Gaucho Martín Fierro”, de José Hernández, publicado em 1872 e considerado, por muitos, "o livro nacional dos argentinos”. Trata-se de libelo contra a política de estado que incentivava a luta assassina contra indígenas. Do poema, o compositor reproduz a estrutura temporal, ao descrever um dia inteiro na estância: amanhecer-dia-tarde-noite-amanhecer.  Apesar da encomenda, Kirstein vê sua companhia de dança desmembrar-se antes de montar a obra. Ginastera, então, opta por reunir, numa suíte para orquestra, quatro expressivas seções do original. Estância conta com três movimentos, extraídos da segunda cena do balé, e com um movimento final, isolado. De estilo stravinskiano, Los trabajadores agrícolas sugere, com dança vigorosa e impetuosa, os esforços da colheita do trigo. Danza del trigo é um interlúdio lírico, a evocar o cenário bucólico da manhã numa estância. Em Los peones de hacienda, um curto scherzo inspira-se nos vaqueiros. A Danza final retrata o começo de um novo dia, por meio da estilização do malambo, dança masculina argentina.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Arnaldo Cohen

Crédito: Yupeng Gu

O pianista  arnaldo-cohen foto-yupeng-gu

Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Arnaldo Cohen foi o único aluno, na história do ensino superior brasileiro, a se formar, com grau máximo, em piano e violino. No Brasil, estudou com Jacques Klein. Em Viena, com Bruno Seidlhofer e Dieter Weber. Conquistou, por unanimidade, o Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Piano Busoni. Em 1981, radicou-se em Londres e tem cumprido carreira internacional em teatros como Scala de Milão, Concertgebouw, Symphony Hall, de Chicago, Théâtre des Champs-Elysées, Gewandhaus, Teatro La Fenice, Royal Festival Hall, Barbican Center e Royal Albert Hall. Foi solista em mais de três mil concertos, com grupos como Royal Philharmonic Orchestra, Philharmonia Orchestra, Filarmônica de Los Angeles e orquestras de Cleveland e da Filadélfia. Com a Filarmônica de Minas Gerais,  apresenta-se regularmente, desde a primeira temporada.

Dentre outros maestros, colaborou com os regentes Yehudi Menuhin, Kurt Masur e Wolgang Sawallish. Sobre ele, Menuhin ressalta: “Arnaldo Cohen é um dos mais extraordinários pianistas que já ouvi”. Cohen realizou diversas gravações elogiadas pela crítica internacional e transita, com igual desenvoltura, pela música de câmara. Em 2004, transferiu-se para os Estados Unidos e assumiu uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Na Inglaterra, lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music. Mantém intensa agenda de masterclasses em todo o mundo e é Diretor Artístico da Série Internacional de Piano de Portland.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais  
   
   

Série Allegro

23 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

24 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Arnaldo Cohen, piano

GINASTERA                           Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9

RACHMANINOV                   Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40

COPLAND                                    Appalachian Spring: Suíte

GINASTERA                                 Estância: Quatro Danças, op. 8a

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.