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Foi prorrogado, para o dia 01 de setembro, o processo de seleção para professor de arte e restauro, com atuação nos anos letivos de 2021 e 2022 na Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

São oferecidas na designação três vagas, sendo duas para conservação e restauração de papel e uma para conservação e restauração de pintura de cavalete. As inscrições devem ser feitas de forma online, através de link disponível no site da fundação, como medida preventiva da pandemia da Covid-19.

No período de inscrições os candidatos devem preencher os dados pessoais, as informações de cadastro e fazer o upload das documentações necessárias em formato PDF.

Após esse período, a FAOP realizará a Análise de Documentação e a Análise Curricular, e os inscritos passarão ainda por outras etapas do processo seletivo: Prova de Conhecimentos Específicos Escrita (Plano de Aula) e Oral (Prova Didática), e Entrevista. Os critérios de avaliação nas etapas, bem como o modelo de Plano de Aula a ser elaborado, estão disponíveis no edital.

A Prova de Conhecimentos Específicos Oral (Prova Didática) será realizada nos dias  08, 09 e 10 de setembro de 2021, seguida por entrevista, de acordo com cronograma a ser divulgado no site no dia 02 de setembro, constando o dia, hora e link de acesso para a plataforma Google Meet ou Expresso MG Webconferência.

O resultado preliminar será divulgado no dia 14 de setembro, também em nosso site. O prazo para os recursos será de um dia útil. O resultado final será, então, apresentado no dia 16 de setembro de 2021(quinta-feira), a partir das 14h.

Por fim, a Convocação dos candidatos aprovados  será no dia 14 de setembro, pelo Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais, e a manifestação de interesse ou recusa dos candidatos convocados deverá acontecer de 20 a 21 de setembro, conforme orientações publicadas no Resultado Final.

Vale ressaltar que os candidatos classificados e não convocados para o ano letivo de 2021 constituirão Cadastro de Reserva, podendo ser convocados até o final do prazo de validade do processo seletivo, inclusive para 2022, conforme necessidades constatadas pela fundação.

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, o contato pode ser realizado pelo endereço de email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço
Processo seletivo para contratação temporária de professores de Arte e Restauro
Público-alvo: professores de Restauro na área de Conservação e Restauração de Papel e de Pintura de Cavalete
Período de inscrições: 04 de agosto a 01 de setembro de 2021
Link do formulário de inscrição AQUI
Link do edital AQUI
Link para cronograma alterado AQUI
Período para outras etapas do processo seletivo: 08, 09 e 10 de setembro de 2021
Período do contrato: 1 ano
Total de vagas: 03
Informações sobre o processo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

23 8 2021 minifaop

A Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), está fazendo o cadastro consultivo preliminar de profissionais aptos a atuarem como consultores externos no Edital “Sistemas Municipais de Cultura”. Os interessados podem fazer a inscrição em formulário on-line. O prazo se encerra em 30 de setembro.

Os critérios foram elaborados de acordo com o Anexo IV do edital. Entre as competências necessárias, estão a experiência comprovada na área, formação em nível superior em Ciências Sociais Aplicadas ou Ciências Humanas, experiência mínima de três anos em formulação de políticas culturais, experiência em Gestão de Fundos Municipais de Cultura ou Conselhos Municipais de Política Cultural, estudo ou pesquisa elaborados sobre o tema do Sistema Nacional de Cultura, Fundos Municipais de Cultura ou Conselhos de Política Cultural.

Os consultores atuarão, principalmente, na criação ou reformulação ou adaptação de legislações e regulamentações municipais dos elementos locais do Sistema Estadual de Cultura, como a Lei Geral do Sistema com Conselho Municipal de Política Cultural e o Fundo Municipal de Cultura. Caberá também aos profissionais a coleta e a análise das legislações, regramentos e planos, de modo a possibilitar que a minuta elaborada seja alinhada aos regramentos e condições institucionais e financeiras locais.

O cadastramento realizado não garante a contratação por nenhuma prefeitura, mas disponibiliza para os gestores municipais uma referência dos profissionais que atendem plenamente os critérios e podem ser convidados para participar dos seus respectivos processos licitatórios para seleção de consultores externos. Todas as especificidades sobre os critérios para seleção dos inscritos estão disponíveis para consulta neste link.

A Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de MG solicita aos interessados em compor este cadastro consultivo preliminar que preencham o seguinte formulário:

https://forms.gle/haVod2mEXRZSCDdk6

O Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), junto à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), lança, na próxima terça (27) o Fórum Setorial do Audiovisual Mineiro. O evento conta com a participação do presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, a vice-presidente do Consec, Aryanne Ribeiro, e representantes de instituições do audiovisual.

O Consec aprovou a criação de fóruns setoriais para todos os segmentos da cultura, por meio do regimento interno, pelos conselheiros empossados para o novo mandato. Com participação da sociedade civil, a iniciativa dá espaço para discussão e apresentação de propostas de questões relevantes para os setores.

No total, 30 fóruns setoriais vão ser criados pelo Consec. A vice-presidente do órgão, Aryanne Ribeiro, fala sobre o importante espaço que a iniciativa propõe para desenvolver políticas culturais. A Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), promove a articulação, como interlocutora, neste novo espaço de construção de políticas públicas para o audiovisual.

Durante o lançamento, o historiador e membro da coordenação nacional do Comitê Paulo Gustavo, Márcio Tavares, vai apresentar o Projeto de Lei Complementar n° 73, de 2021, batizado de “Lei Paulo Gustavo”. O projeto prevê investimentos de recursos da União para a área da cultura e, principalmente, audiovisual.

O lançamento do Fórum Setorial do Audiovisual acontece terça-feira (27), às 16h. Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

23 7 2021 miniforum

Os editais são direcionados exclusivamente a municípios mineiros

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) anuncia a prorrogação do prazo de inscrições dos editais “Requalifica Minas – Equipamentos Culturais Públicos”, para 31 de agosto, e “Sistemas Municipais de Cultura”, para 1º de setembro. Ambos são voltados exclusivamente ao repasse a municípios e juntos representam um montante de R$ 7 milhões em recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

O edital “Requalifica Minas” é direcionado a prefeituras ou instituições públicas (pessoas jurídicas de direito público sem fins lucrativos) de natureza cultural vinculadas à administração municipal. Com a proposta de premiar projetos de modernização de equipamentos culturais municipais, como arquivos públicos, bibliotecas públicas e museus públicos, e também a execução de ações para democratizar o acesso aos bens culturais nos territórios mineiros, o “Requalifica Minas” vai disponibilizar R$ 5 milhões.

Já o edital “Sistemas Municipais de Cultura” está relacionado à expansão e descentralização das políticas públicas de cultura para todo o território do estado. Podem se inscrever no Edital órgãos ou entidades de direito público municipal de natureza cultural, diretamente responsáveis pela execução do projeto a ser apoiado. O recurso é de R$ 1.999.998,00 para municípios com até 100 mil habitantes, e os valores a serem pagos serão distribuídos em três categorias distintas.

Na Categoria I podem se inscrever os municípios cuja população é de até 10 mil habitantes. A essa categoria está destinada a maior parte dos recursos, com 58% do montante. Na Categoria II, serão contempladas as cidades mineiras que têm de 10.001 a 50 mil habitantes. Aos proponentes dessa categoria, serão disponibilizados 36,7% do montante total do edital. Já a Categoria III é destinada às regiões do estado com 50.001 até 100 mil habitantes. Para esse grupo, o valor disponível representa 5,3% dos recursos.

Fiquem atentos!

O cadastro e as inscrições nos editais podem ser feitos na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, neste link.

Os editais, documentos e anexos relacionados estão disponíveis para consulta AQUI.

A íntegra da live “Tira-Dúvidas: Editais Sistemas Municipais de Cultura e Requalifica Minas”, transmitida no dia 20/8, pelo Youtube da Secult, pode ser acessada AQUI. A transmissão conta com um tutorial de como fazer os processos de inscrição e envio da documentação obrigatória dos editais.

Evento vai evidenciar a diversidade cultural e artística dos projetos contemplados na Lei Aldir Blanc em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais prorrogou as inscrições para o Festival Cultura da Paz. Contemplados nos Editais Emergenciais 2 a 27 da Lei Aldir Blanc podem inscrever seus projetos até 30 de agosto, no site da Secult. O formulário de inscrições está disponível AQUI. O Festival Cultura da Paz tem como objetivo evidenciar a cultura como fator de desenvolvimento social e mecanismo para representar e expressar a diversidade dos povos.

Com a operacionalização da Lei Aldir Blanc, o setor cultural revelou sua potência em diferentes produções, como espetáculos de artes cênicas, como dança, teatro e circo; mostras de cinema; valorização das culturas populares; projetos de música; além do incentivo e apoio a Pontos de Cultura e à produção e pesquisa em temáticas artístico-culturais, o que movimenta a cadeia produtiva no estado e gera emprego e renda para profissionais que tiveram suas atividades afetadas durante a pandemia.

Totalmente on-line e gratuito, o Festival Cultura da Paz será realizado nas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do Youtube da Secult e nas plataformas streaming CineHumbertoMauroMais, do Cine Humberto Mauro, e da Rede Minas.

O Edital pode ser consultado neste link.

 

23 7 2021 miniculturadapaz

Segundo pesquisa do IBGE, acumulado de arrecadação de receita do estado nos meses de maio e junho também é superior à média nacional

As atividades turísticas em Minas Gerais têm registrado sólido crescimento nos últimos meses. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coloca Minas com o melhor desempenho nacional no Índice de Atividades Turísticas (Iatur). Entre maio e junho deste ano, o estado apresentou crescimento de 19,7% nas atividades do setor. O índice de Minas é o maior entre todas as Unidades da Federação (UFs) e, também, acima da média nacional, que teve crescimento de 11,9% no período. As UFs que estão em segundo e terceiro lugares no Iatur são o Ceará, com 16,7%, e o Distrito Federal, que acumulou 14,4% das atividades turísticas.

Em relação ao valor arrecadado no mesmo período, os meses de maio e junho, Minas Gerais também apresentou o melhor resultado entre os estados. As atividades turísticas em terras mineiras tiveram crescimento de 26% entre maio e junho, superior aos resultados de outras UFs, como Santa Catarina (12,1%) e Bahia (11,4%) e também ao resultado nacional, que foi de 6,2%.

Os resultados expressivos, tanto em atividades quanto em geração de receita, estão relacionados às ações de estímulo à retomada gradual e segura do turismo no estado, como o Programa Reviva Turismo, iniciativa do Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O Reviva Turismo foi desenhado com base em quatro eixos principais, que são biossegurança, estruturação, capacitação e promoção do destino Minas Gerais. Todos eles estão sendo trabalhados de forma integrada para que o estado alcance a meta de geração de 100 mil empregos no turismo até 2022, garantindo lugar entre os principais destinos turísticos do país.

“Minas Gerais concentra grandes atrativos turísticos dentro das tendências de turismo pós-pandemia, para todos os perfis de visitantes. As festas da Cozinha Mineira, dos produtos do campo, tradicionais e contemporâneos, bem como também o sertão, o Gerais das Minas. Nosso estado concentra 62% do Patrimônio Nacional, é um destino seguro e guarda cachoeiras e parques bem cuidados. E ainda destaco o afeto de nossa gente, com o modo de receber dos mineiros, que nos coloca entre os 10 destinos mais acolhedores do mundo pela plataforma Booking”, enfatiza o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

“Observar os resultados do esforço articulado com vários parceiros, como o trade turístico e entidades públicas e privadas, para potencializar a retomada do turismo no nosso estado, é uma grande satisfação. A volta do crescimento das atividades e o registro de dados positivos é reflexo disso, que nos posicionam muito bem no cenário nacional e nos estimulam ainda mais nas ações de recuperação do setor”, destaca Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult.

Pesquisa
O Índice de Atividades Turísticas (Iatur) é obtido por meio do agrupamento de classes agregadas (compostas por atividades econômicas dentro da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE). São elas: Agências de viagens e operadoras turísticas; Alojamento e alimentação; Locação de automóveis sem condutor; Serviços culturais, desportivos, de recreação e lazer; e Transportes turísticos.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Mais informações sobre a iniciativa estão disponíveis neste link.

 

 

20 8 2021 minipesquisa

Imagem: Parque Serra do Cipó - Santana do Riacho
© Pedro Vilela /MTur

O Museu Casa Guimarães Rosa realiza mais uma edição do Museu Convida. Desta vez, o convidado é artista mineiro Mário Soares, que vai conversar um pouco mais sobre a exposição temporária “Memórias de Minas Gerais”, atualmente em cartaz no Museu. A conversa virtual acontece na terça-feira (27), às 20h, com transmissão pelo Instagram do museu (@museucasaguimaraesrosa). A mediação é de Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa.

Na exposição em cartaz no Museu Casa Guimarães Rosa foram selecionados 18 trabalhos intitulados "Memórias de Minas Gerais", que são alusivos ao Brasil profundo, tema tão caro ao escritor cordisburguense João Guimarães Rosa.

Mário Soares é natural de Bocaiúva, cidade localizada no norte de Minas Gerais, na bacia do Rio Jequitinhonha. É designer de moda, formado na Escola de Belas Artes da UFMG em 2017, com carreira profissional no ramo da estamparia têxtil, habilidade a partir da qual desenvolveu a técnica empregada nos seus trabalhos artísticos - a impressão digital em tecido - que confere uma linguagem contemporânea às suas obras.

O artista mineiro teve oportunidade de passar uma temporada na Itália e de morar um período em Curitiba, onde criou o estúdio de estampas Rapó Creative. Entretanto, sua inspiração sempre esteve ligada a suas origens mais profundas, nascidas de sua trajetória como filho de agricultores, morador do sertão, ouvinte e contador de estórias. Suas telas são marcadas por cenas bucólicas das comunidades interioranas e seu traço é delicado, assim como os muitos detalhes nelas presentes. Assim, ele “pratica seu estilo”, tendo a matéria rural como sua maior referência.

Em sua cidade natal, Mário mantém uma galeria de arte, onde criou um ambiente de resgate da memória local e de contação de estórias, enfatizando sua paixão pela narrativa. Atualmente, a Galeria Mário Soares se consolida como ponto de encontro e convergência de profissionais e apreciadores da cultura, o que contribui sobremaneira para a formação de público, difusão de técnicas e fazeres artísticos, além de apoiar ações de preservação de acervos de cunho regional.

Serviço:
Museu Guimarães Rosa Convida Mário Soares
Tema: Exposição temporária “Memórias de Minas Gerais”
Data: 27 de julho de 2021 (terça-feira)
Horário: 20h
Local: Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa

 

23 7 2021 minimuseu

V Encontro da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo reuniu observatórios do turismo para a troca de experiências e pesquisas

O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), foi o representante da Região Sudeste no painel “Boletins Covid-19 X Observatórios”, que fez parte da programação do V Encontro da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo (RBOT). Realizado entre os dias 16 e 17 de agosto, o evento é uma troca de experiências entre cerca de 50 Observatórios de todo o país e tem o objetivo de melhorar constantemente a experiência turística em diversas localidades, fomentar a pesquisa em turismo e promover a inovação.

Transmitido pelo Youtube da RBOT, o evento contou com uma de apresentações de pesquisas e debates, além de compartilhamento de metodologias de trabalho. O Observatório do Turismo de Minas Gerais compartilhou com os participantes as metodologias aplicadas durante as pesquisas que apontam as tendências do turismo no estado no contexto da pandemia de Covid-19.

Durante a mesa “Boletins Covid-19 X Observatórios”, Julia Boroni, representante do OTMG no evento, apresentou as metodologias que têm sido utilizadas para levantamento de dados e informações para a produção dos Boletins Covid-19, publicados pelo Observatório mineiro, e que reúnem indicadores de acompanhamento das atividades turísticas no período de pandemia, atualizados constantemente.

No material também são apresentadas a evolução do número de casos no Estado, a taxa de isolamento social no âmbito estadual e nacional, dados da operação da malha aérea, a taxa de ocupação hoteleira da capital, além da incorporação de indicadores relevantes e dados sobre como os impactos da pandemia e as medidas para retomada das atividades têm influenciado a recuperação do setor.

Além do Boletim de monitoramento dos impactos da Covid-19, foram apresentados também os relatórios de Panoramas e Tendências e o painel de monitoramento da retomada do turismo, que completam o conjunto de ferramentas de acompanhamento da pandemia no turismo do estado.

A Rede Brasileira de Observatórios de Turismo (RBOT) reúne observatórios de turismo em todo território nacional com o intuito de fomentar o turismo planejado e gerido com base em dados. A RBOT conta com observatórios de turismo brasileiros, com diferentes configurações, desde governos municipais ou estaduais, até universidades.

A íntegra do V Encontro da RBOT está disponível neste link.

 

19 8 2021 minirbot

Os desafios propostos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para a Edição Especial do Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed) já têm solução: quatro startups que propuseram resoluções passaram para a segunda etapa do programa, em que finalizarão os projetos que vêm sendo construídos de forma conjunta com a pasta.

Com isso, as startups Guiia, SentimonitorSignumWebXPR Produtofinal farão a cessão à Secult de suas soluções para os desafios 27 e 28 do Seed, que são, respectivamente, “Como coletar, analisar e disponibilizar dados sobre o turista, sua experiência em Minas Gerais e sobre potenciais turistas para embasar políticas públicas” e “Como melhorar a acessibilidade no turismo de forma eficiente e eficaz por meio da comunicação com o turista?”.

“É importante destacar que o Seed representa uma oportunidade única de imersão das políticas públicas de Turismo em um contexto de inovação e experimentação. São serviços que seriam extremamente difíceis de serem tramitados por processos naturais de licitação, e o programa permite que a Secult entre em contato com essas prováveis melhorias de forma facilitada, desburocratizada e simples. Além disso, representa muito em termos de orçamento, uma vez que não foi necessária utilização de recursos da pasta para ter acesso a essas soluções inovadoras que visam melhorar a experiência do turismo no Estado, aprimorando o benefício social para a população mineira em decorrência do desenvolvimento da atividade turística”, ressaltou a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro.

Os desafios da Secult para a Edição Especial do Seed foram os que mais receberam inscrições de startups interessadas em desenvolver a solução.

Seed

O Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development é um programa de aceleração de startups para empreendedores do mundo todo que queiram desenvolver seus negócios em Minas Gerais. A primeira iniciativa que foi mantida unicamente com recursos públicos no país e trabalhando para potencializar a interação, as redes e a transferência de conhecimento e habilidades entre empreendedores apoiados e o ecossistema local, nacional e mundial.

Os participantes do programa de aceleração passam por seis meses de atividades intensas, que incluem mentorias personalizadas, eventos e difusão, entre outras, que contribuem para fortalecer suas características empreendedoras e seus projetos.

Nesta edição especial, o programa Seed é realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.

Entre os dias 22 de agosto e dia 5 de outubro, o Memorial Minas Gerais Vale, espaço integrante do Circuito Liberdade, apresenta em seu site a exposição virtual “Festejar as Cores: Tradição e Fé na Congada”, da artista Pollyana Assis. Trata-se de uma série de fotografias realizadas na cidade de Ouro Preto, em 2014, durante a Festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Efigênia. O objetivo do registro das imagens é contribuir para a preservação dessa importante tradição mineira.

A exposição integra o projeto Mostra de Fotografia do Memorial Vale e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais(IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto. A mostra foi selecionda pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021.

Pollyanna Assis é artista, produtora cultural e editora de livros, experimenta nas artes gráficas comodiagramadora de livros e nas artes visuais com fotografia experimental. Também cria em linguagensartísticas como o desenho, a cerâmica e a gravura em metal. Desenvolve projetos para leis de incentivo e editais desde o ano de 2014. Atualmente seu foco é produzir o trabalho de mulheres artistas, com oobjetivo de fomentar e valorizar a inclusão de mais mulheres nos seguimentos culturais, tanto nacriação artística e cultural como na gestão de projetos. Sua aproximação com as artes inicia-se com otrabalho de edição de livros, produção cultural e fotografia.

A exposição poderá ser acessada pelo site www.memorialvale.com.br gratuitamente.

 

19 8 2021 minimm

Faixa de Cinema exibe curtas que resgatam a memória, anseios e sonhos da negritude feminina

 

O “Dia da mulher negra, latina e caribenha” é celebrado, no próximo domingo (25), com o objetivo de dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo. Para reforçar a importância da data, a Rede Minas exibe produções audiovisuais que resgatam a representação da negritude feminina e ressaltam a força da mulher negra. A Faixa de Cinema traz quatro filmes dirigidos por jovens negras do universo cinematográfico. São eles “A mulher que eu era”, de Karen Suzane; “Cor de pele”, de Larissa Barbosa; “A mulher no fim do mundo”, de Ana do Carmo; e “O sonho puído”, de Deisiane Barbosa, que vão ao ar nesta sexta (23), às 23h.

Dirigido por Karen Suzane, “A mulher que eu era” narra a relação da personagem Cacau, uma mulher negra, que é casada com um homem branco. Em sua rotina, ela depara-se com as lembranças que conflitam com alguns momentos passados de opressão em sua vida. A obra girou por grandes festivais e conquistou premiações de Melhor Curta Mineiro, do “Mosca”, e Melhor Filme Mineiro, do “Festival Interseções”. Também, na noite desta sexta, o filme “Cor de Pele”, da cineasta mineira Larissa Barbosa. O curta experimental questiona as inúmeras opressões sofridas por mulheres negras no país. Em forma de poesia, ressaltam em versos libertadores a potência e a força dessas mulheres para enfrentar, de peito aberto, a sociedade. O filme também conquistou dois prêmios no “3 Margens - Festival Latino-Americano de Cinema”.

Já “A mulher no fim do mundo”, de Ana do Carmo, foi inspirado no álbum homônimo da cantora Elza Soares e consagrado com nove prêmios nacionais e internacionais, conquistando cinco deles no "Brazil International Monthly Independent Film Festival". O filme aborda a solidão de mulheres negras, processos de silenciamento e a resiliência para continuar. As personagens são duas mulheres negras, Benedita e a garota Lua, que viram o mundo sucumbir e são as únicas sobreviventes. Enquanto Lua quer descobrir o que restou do planeta, Benedita, com medo, tenta proteger a menina. Encerrando a sessão, “O sonho puído”, de Deisiane Barbosa, traz a performance de um poema que busca a cura para resistir e realizar os sonhos das mulheres abraçadas pelo mar. A obra conta com a participação do grupo “Marias da Ladeira”, organização feminina voltada para a preservação ambiental da Bahia.

A Faixa de Cinema especial com o especial “Representação da negritude feminina - A força da mulher negra” vai ao ar nesta sexta (23), às 23h, pela Rede Minas. A atração mostra os filmes “A mulher que eu era”, de Karen Suzane; “Cor de pele”, de Larissa Barbosa; “A mulher no fim do mundo”, de Ana do Carmo; e “O sonho puído”, de Deisiane Barbosa. O público também pode conferir os curtas, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A mulher no fim do mundo 2 crédito Beatriz Lima

Crédito Foto: Beatriz Lima 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) traz ao público a exposição coletiva “[Re]Fluxo”. Rachel Falcão e Ana Fátima Carvalho, professoras do Núcleo de Arte da FAOP, e artistas plásticas responsáveis pela curadoria, se inspiraram na seguinte questão: “A que devemos nos conectar ou de que devemos nos desconectar para que a vida volte a fluir?”. Com entrada gratuita, a mostra pode ser visitada até 30 de setembro, nas Salas 1 e 2 da Galeria Nello Nuno. O espaço funciona de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e aos domingos, das 13h às 17h. A entrada é gratuita.

De acordo com as curadoras, essa pergunta guiou o processo de criação desde a primeira versão da exposição, quando alunos, ex-alunos, professores e colaboradores da FAOP se uniram ao projeto “A Roda”, idealizado pelo músico Tuca Costa, para uma ocupação artística da Praça Antônio Dias, em Ouro Preto, no início de julho.

Em sua segunda versão, o evento aumentou o número de artistas convidados e revisou o seu formato para refletir junto aos visitantes, sobre as complexidades e percepções de se viver num mundo afetado por uma pandemia.

“Estamos em estado de vulcão e de abismo, revolvendo nossas entranhas, expelindo nossos excessos, sofrendo erupções e abalos sísmicos que nos colocam em risco e à beira de tudo o que pensamos ser, levando-nos a refletir sobre o que ainda não pudemos ser, ou já fomos e não somos mais”, pontua Rachel Falcão sobre o conceito da exposição.

Com entrada gratuita e seguindo todos os protocolos de segurança, a exposição será aberta hoje (17), às 18h30, na Galeria Nello Nuno. Os 18 artistas convidados vão expor obras de diversos formatos e diferentes linguagens, incluindo desenho, pintura, objeto, instalação, escultura, performance e vídeo, sendo todas as obras relacionadas ao tema em questão.

Serviço:
Exposição coletiva: [Re]Fluxo
Curadoria: Rachel Falcão e Ana Fátima Carvalho
Artistas: Ana Célia Teixeira, Ana Fátima Carvalho, Ângela Poletto, Bárbara Mol, César Teixeira, Cláudio Zarco, Dani Anjos, Dani Mara, Douglas Aparecido, Gabriela Rangel, Gilda Nogueira, Jan Jobim, João Zucco, Luciane Trevisan, Rachel Falcão, Regiane Espírito Santo, Ricardo Macêdo, Rosilene Salomé
Período de exposição: de 17 de agosto a 30 de setembro de 2021
Local: Salas 1 e 2 da Galeria Nello Nuno | FAOP
Rua Getúlio Vargas, 185 – Centro – Ouro Preto/MG
Horário de funcionamento: terça a sexta de 9h às 17h; sábado e domingo de 13h às 17h.

 

19 8 2021 minifaop



Projeto da Biblioteca Pública Estadual abre espaço para divulgação de produções literárias e de artes em geral

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Transformar em livros a intenção de escrever: esse é o lema do publicitário Anderson Roberto, convidado da edição de julho do projeto “Novos Talentos”, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, que acontece no dia 30/7, às 15h. O bate-papo sobre os planos de Anderson para lançar três livros de diferentes gêneros textuais e sobre o gosto pela literatura será mediado por Eliani Gladyr e transmitido ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual (@bibliotecaestadualmg).

Mineiro de Belo Horizonte, o publicitário afirma que participar do “Novos Talentos” é uma oportunidade única de trocar ideias e informações e levar ao público um pouco do que ele escreve. Segundo ele, o interesse pela literatura só cresceu ao longo do tempo, com descobertas e redescobertas dos mais diversos gêneros literários, pelos mais variados motivos.

Entre o que Anderson preparou para a conversa virtual está a abordagem sobre suas inspirações para escrever os três livros: um de contos, um romance e um de ficção científica.

“Para o livro de contos, cujos títulos são nomes de mulheres, a inspiração vem dos detalhes que fazem os homens se apaixonarem por elas. Para escrever o de ficção científica, um dos meus temas prediletos, as ideias vieram a partir de um eclipse lunar. Já para o romance, o incentivo veio da intenção de falar mais sobre o laço entre um amor do passado e um amor do presente”, pontuou.

Para ele, o projeto Novos Talentos é uma iniciativa importante de divulgação de novos artistas e seus trabalhos. “Neste momento complicado que estamos vivendo, este canal aberto pela Biblioteca Pública é uma oportunidade para que os participantes e o público em geral possam conversar e debater sobre as artes em geral, e, no meu caso, sobre o gostar de escrever”, finalizou.

Novos Talentos

O projeto “Novos Talentos” é uma iniciativa da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para dar mais espaço e divulgação a diferentes produções da literatura e das artes em geral. Sempre na última sexta-feira de cada mês, um escritor ou artista é convidado para conversar com o público a respeito de seu trabalho. As conversas são transmitidas ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual.

Concerto com solo do Principal Trompetista da Orquestra, Marlon Humphreys-Lima, em repertório dedicado ao compositor Haydn

 

No dia 22 de agosto, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais realiza mais uma apresentação da série “Concertos para a Juventude” 2021, sendo a primeira com presença de público neste ano. O repertório vai destacar Haydn, compositor austríaco cuja obra é essencial para a evolução da música orquestral. Dele, o público ouvirá as peças Sinfonia nº 104 em Ré maior, “Londres”; Concerto para trompete em Mi bemol maior, com solo do Principal Trompetista da Orquestra, Marlon Humphreys-Lima; Sinfonia nº 94 em Sol maior: “Surpresa” e a Sinfonia nº 45 em fá sustenido menor, “Despedida”. A condução é do maestro José Soares, regente assistente da Orquestra. Os concertos para a Juventude são realizados aos domingos e são gratuitos.

O público poderá assistir ao concerto presencialmente, na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 20, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. A ocupação da Sala Minas Gerais está limitada a 393 pessoas, o que corresponde a 26% da sua lotação total (1.493 lugares).

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: BTG Pactual e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

A programação educacional da Orquestra tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Marlon Humphreys-Lima, trompete

Natural de São Paulo, Marlon Humphreys-Lima teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Programa:

Filarmônica de Minas Gerais

Concertos para a Juventude

22 de agosto – 11h

Sala Minas Gerais

 

José Soares, regente assistente

Marlon Humphreys-Lima, trompete

HAYDN       Sinfonia nº 104 em Ré maior, Hob. I:104, “Londres”: Adagio - Allegro

HAYDN      Concerto para trompete em Mi bemol maior, Hob. VIIe: 1: Allegro

HAYDN      Sinfonia nº 94 em Sol maior, Hob.I:94, “Surpresa”: Andante

HAYDN      Sinfonia nº 45 em fá sustenido menor, Hob. I:45, “Despedida”: Presto - Adagio

HAYDN      Sinfonia nº 104 em Ré maior, Hob. I:104, “Londres”: Spiritoso

 

Concerto gratuito com presença de público na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 20, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).Filarmônica MG Concertos para a juventude 2019 foto Bruna Brandão

Foto: Bruna Brandão

Para 2021, o Museu lança um novo edital que, desta vez, se volta para dentro da instituição, propondo aos participantes uma imersão por seu acervo mineralógico, considerado um dos mais ricos do Brasil em função de reunir todas as riquezas minerais encontradas no estado. Esta versão irá escolher os vencedores a partir de suas trajetórias e conexões com as temáticas do programa. Serão selecionados ao todo 10 participantes, além de 6 suplentes, nas seguintes categorias: nativo digital, site-especific e escrita.  Por conta disso, o MM Gerdau passa a ser uma das primeiras instituições museológicas do país voltadas para promover a ciência e a tecnologia a disponibilizar seu acervo para a criação artística. As inscrições foram prorrogadas até o dia 28/07.

As novas tecnologias impactaram todos os setores, incluindo o fazer artístico. E esse fenômeno possibilitou o surgimento de uma categoria denominada Nativo Digital, abrigando trabalhos concebidos especialmente a partir de uso de recursos tecnológicos como computadores, tablets, câmeras, videogames, aparelhos de celulares e uma série de outros dispositivos capazes de auxiliar tanto na criação quanto na operação de mecanismos artísticos. Já a categoria site-especific compreende as obras criadas especialmente para o local onde ficarão expostas, ou seja, para o espaço expositivo do museu. A categoria escrita é outra ação inédita no edital e abre espaço para a participação de um selecionado, que ficará responsável por documentar os processos e as pesquisas inerentes ao programa.

O edital coMciência 2021-2022 - Jardim Mineral: residência criativa e exposição autoral é na verdade um convite a artistas, cientistas, pesquisadores e criativos a desenvolverem trabalhos tomando como ponto de partida o vasto acervo do museu. O edital receberá inscrições até 28 de julho de 2021, em prorrogação por uma semana. Os selecionados deverão participar de uma residência artística entre os meses de setembro, outubro e novembro e os trabalhos poderão ser conferidos pelo público durante uma exposição entre os meses de dezembro de 2021 e março de 2022. 

Os resultados serão divulgados no dia 27 de agosto. A exposição dos trabalhos selecionados será realizada entre os meses de dezembro de 2021 e março de 2022. O edital e todas as informações e formulários para inscrição estão disponíveis no site:  www.programacomciencia.org.br

Para incentivar a participação de pessoas com deficiência, haverá o suporte de vídeos com tradução em libras e transcrição em áudio. Caso entre os selecionados, existam pessoas com deficiência auditiva e/ou visual, elas contarão com o suporte de tradutores e audiodescritores durante todo o processo.

Os selecionados receberão bolsas de incentivo, divididas em: bolsa residência e bolsa criação. A bolsa residência é destinada aos custos referentes à participação na residência artística. Já a bolsa criação se destina aos custos referentes à criação e execução da obra. O valor total distribuído para os selecionados será de: R$ 88.500,00 (oitenta e oito mil e quinhentos reais), sendo:

  • ● 06 (seis) bolsas para obras nativo digital
    Bolsa residência: R$ 5.100,00 (cinco mil e cem reais) por participante

Bolsa criação: R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por execução

  • ● 03 (três) bolsas para obras site-specific.

Bolsa residência: R$ 5.100,00 (cinco mil e cem reais) por participante

Bolsa criação: R$ 9.000,00 (nove mil reais) por execução

  • ● 01 (uma) bolsa para o desenvolvimento de escrita.

Bolsa residência: R$ 3.300,00 (três mil e trezentos reais)

O Acervo do MM Gerdau
Assim como temos a riqueza da biodiversidade, temos também a Geodiversidade - um universo particular, com ambientes geológicos únicos, de serras, mares, montanhas, cordilheiras, desertos, dunas, vulcões e tantos outros, de belezas magníficas, que seguem confiando à humanidade surpresas, fascínio, magnificência e possibilidades de apreciação, mesmo após cinco bilhões de anos da formação do planeta Terra. Entre a origem dessas singulares formações, destaca-se aqui o popularmente conhecido “reino mineral''. É deste reino que serão retirados os recursos minerais que integram as matérias-primas dos produtos, objetos e insumos que consumimos em nossas vidas, no nosso dia a dia. É este reino que possui quase seis mil espécimes minerais identificadas no planeta e, possivelmente, tantas outras a serem descobertas ainda. E é a este reino que pertence o DNA do acervo do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, fonte de inspiração às pessoas interessadas em participar deste edital.

O "jardim mineral", em geologia, pode ser considerado o reino mineral. Ambiente geológico, inorgânico, onde é possível o crescimento dos cristais, também conhecidos, afetivamente, de "flores do mundo inorgânico". A diversidade das espécimes minerais é algo que impressiona e encanta pela ampla variedade de cores, formas, tamanhos e propriedades físicas.

Residência artística e exposição autoral
Os selecionados no edital irão participar de uma residência artística para acesso e conhecimento de todo o acervo do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, além de encontros com mentores para auxiliar no processo de criação dos trabalhos. A residência se dará no formato virtual e híbrido, sendo os encontros virtuais destinados às transmissões para conhecimento do acervo.

Durante o período de três meses serão promovidas aulas expositivas, bate-papos, orientações, diálogos e conversações com o intuito de auxiliar no desenvolvimento do processo criativo. Simultaneamente, artistas, cientistas, pesquisadores e criativos produzirão trabalhos para uma exposição autoral, que deverá ser apresentada em ambiente virtual e também físico, nas dependências do museu. Ao se inscrever, o participante deverá optar se pretende criar um trabalho para o espaço virtual ou para o espaço físico, que receberá visitas presenciais do público.

Para a terceira edição do edital coMciência, a equipe do MM Gerdau convidou para a curadoria artística e os diálogos de criação artistas, cientistas e pesquisadores em arte, ciência e tecnologia, residentes no Brasil, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, assim como nomes residentes em países como Canadá e Japão, garantindo diálogos locais e globais. Com larga experiência em suas áreas de atuação, os convidados acompanharão todo o processo de criação dos participantes.

Curadoria artística e interlocuções entre Arte, Ciência e Tecnologia
Bárbara Castro é artista, pesquisadora, programadora atuando nos campos de visualização de dados, exposições e experiências interativas e professora na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Gabriel Menotti é pesquisador e curador independente, atuando em diversas formas de cinema. Atualmente, trabalha como professor assistente em curadoria e imagem em movimento na Queen's University, em Ontário - Canadá.

Diálogos em Arte
Isabela Prado é artista visual, pesquisadora em artes e professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Vive e trabalha em Belo Horizonte. Em 2011, foi contemplada com o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, com o projeto “Entre Rios e Ruas”, que gerou recentemente a publicação do livro “Lição: se essa rua fosse um rio” (2016).

Diálogos em Ciência 
Lúcia Maria Fantinel é Geóloga, mestre e doutora em Geociências e 6 professora aposentada do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências da UFMG. Atua no ensino e fi losofi a da geologia; geologia aplicada ao ambiente e à saúde humana e geologia urbana.

Diálogos em Tecnologia

Claus Aranha é cientista da computação e professor na Universidade de Tsukuba, Japão. Sua pesquisa é focada em Vida Artificial, Evolução Computacional e Inteligência Artificial para jogos como Lobisomem e Minecraft.

SOBRE o CoMciência:: www.programacomciencia.org.br

O coMciência é o programa de divulgação científica do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal que, desde 2013, busca trazer temas atuais para debates, por meio de palestras e rodas de conversas, além de oferecer cursos ligados a temáticas científicas, mostras e feiras em parceria com instituições de ensino. Como museu de ciência e tecnologia, a ideia é desmistificar a ciência como lugar intocável, de difícil compreensão ou distante do universo da maioria das pessoas. O programa, por meio de suas atividades, busca aproximar o público do conhecimento científico, tornando-o mais palatável, com temas da atualidade e uma linguagem acessível.

Em sua 3ª edição, o edital do programa continua com a proposta de abrir espaços para propostas que promovam reflexões sobre a relação arte, ciência e tecnologia, mas desta vez, ele surge em uma nova versão, ainda mais completa e alinhada com os novos tempos e com os objetivos do museu. Nos anos de 2019 e 2020, o MM Gerdau convocou artistas, cientistas e pesquisadores em todo o mundo para a ocupação de seus espaços expositivos a partir de convites às perguntas e reflexões sobre a humanidade relacionadas à contemporaneidade.

SOBRE O MM GERDAU O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal ::

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências. O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau.  O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas. Além da exposição permanente, o MM Gerdau oferece uma programação diversa e para todas as idades. Todas as atividades são gratuitas e estão sendo oferecidas em formato digital. O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é patrocinado pela Gerdau, via lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).

MM Gerdau lança edital coMciência 2021-2022 - Jardim Mineral: residência criativa e exposição autoral

Inscrições: de 21/06 a 21/07/2021, pelo site  www.programacomciencia.org.br

Prorrogação até 28/07

 

21 7 2021 minimmgerdau

Imagem: Izabel Chumbinho 

Os museus e seus acervos são resultados das sociedades que os produziram, a partir de escolhas e narrativas que lhes conferem sentido. Essa relação entre Museu e Sociedade se dá na medida em que essas instituições estabelecem diálogos com a comunidade por meio de um exercício constante de (re)interpretar acervos, (re)imaginar ações e (re)existir narrativas. A partir da perspectiva de diálogos institucionais, o Museu Mineiro, no Circuito Liberdade realiza a live “Diálogos possíveis: Museu Mineiro (MM) e Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos | MUQUIFU”, que acontece na segunda-feira (28/), às 17h, com transmissão pelo canal do Youtube do Museu Mineiro.

Tendo como ponto de partida essas premissas, algumas questões se estabelecem: que desafios do mundo contemporâneo precisamos considerar neste processo de (re)interpretar, (re)imaginar e (re)existir? Como estabelecer o distanciamento necessário em relação aos acervos e discursos para, em seguida, nos reaproximarmos deles? Participarão do evento Rafael Perpétuo, coordenador do Museu Mineiro; André Caviola, coordenador do educativo dos museus estaduais; Padre Mauro Luiz, curador do MUQUIFU e Cleiton Gos, artista, educador e mediador.

Como forma de ajudar a refletir sobre estes questionamentos no âmbito do Museu Mineiro, Rafael Perpétuo, coordenador da instituição, convidou o Museu de Quilombos e Favelas Urbanos | MUQUIFU, representado pelo Padre Mauro Luiz, curador da instituição, e por Cleiton Gos, artista, educador e mediador, para visitar o Museu Mineiro. Em momento posterior, a equipe educativa do Museu Mineiro e sua coordenação puderam retribuir a visita, estabelecendo uma espécie de intercâmbio entre as duas instituições.

A parceria entre o Museu Mineiro e o MUQUIFU torna ampla a interação e a troca de experiências entre duas formas de musealizar os objetos, histórias e memórias. Une dois museus que apresentam a representatividade mineira através de diferentes momentos históricos e perspectivas.

Apesar de ambas as instituições estarem localizadas na cidade de Belo Horizonte, as histórias que lhe deram origem são bem distintas e hoje se atravessam por meio dessa ação. O Museu Mineiro está localizado em espaço privilegiado da capital, próximo à Praça da Liberdade e dentro dos limites da cidade originalmente planejada. Tendo sido inaugurado em 1982, a sua constituição deve-se a uma lei estabelecida ainda no início do século XX. Atualmente, seu acervo é composto por imagens sacras, instrumentos litúrgicos, mobiliário, moedas, armas e achados arqueológicos. São mais de 3.500 peças, incluindo o acervo da Pinacoteca do Estado.

Já o MUQUIFU é comunitário em sua gênese e concepção museológica. Está situado fora da cidade planejada, em uma região de divisa entre bairros de classe média, classe média alta e o Aglomerado Santa Lúcia, que compreende três vilas: Vila Estrela, Vila Santa Rita de Cássia (Morro do Papagaio) e Barragem Santa Lúcia. No espaço do museu, além de seu importante papel social na comunidade, o que há de mais valioso são as tradições culturais e a memória dos moradores da região, que doaram - e continuam a doar - seus objetos para constituir o acervo do Museu. São fotografias, objetos, imagens de festas, celebrações e histórias que nos dizem muito sobre as tradições e a vida cultural dos moradores locais e que, em grande medida, refletem o cotidiano dos cidadãos residentes em quilombos e favelas urbanos em nosso país.

Museu Mineiro
Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
Live “Diálogos possíveis: Museu Mineiro e Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos | MUQUIFU”
Data: 23 de agosto de 2021
Horário: 17h
Local: Canal do Youtube do Museu Mineiro

 

18 8 2021 minimm

Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas até o dia 16 de agosto de 2021; Premiação comtemplará dois projetos para o Palácio das Artes e dois para a CâmeraSete

As inscrições para a segunda edição do Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e do Prêmio Décio Noviello de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado foram prorrogadas até o dia 16 de agosto de 2021 (segunda-feira). Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas, de forma gratuita e exclusivamente virtual.

A premiação contemplará dois projetos para o Palácio das Artes – galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, e dois projetos para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, permitindo o acesso do público a diferentes linguagens artísticas, mostras relevantes e de qualidade reconhecida. O edital atualizado do Prêmio está disponível no site da FCS e no site da APPA.

Inscrições on-line
As inscrições para o Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Prêmio Décio Noviello de Fotografia são gratuitas e serão realizas de forma exclusivamente digital. Os trabalhos devem ser submetidos através da plataforma on-line SEI (Sistema Eletrônico de Informações), e para se inscrever é preciso criar um usuário externo. Em um prazo de 48h o cadastro do usuário é validado, e os trabalhos já poderão ser anexados. Todas as orientações sobre o processo de inscrição, a documentação exigida e o link para acesso à plataforma estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

Aos artistas que já submeteram seus trabalhos, reiteramos que é possível conferir e acrescentar documentos na plataforma on-line SEI (Sistema Eletrônico de Informações) até o fim das inscrições para o Prêmio.

Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas de brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros com residência no Brasil. Os prêmios para cada modalidade foram ajustados, sendo R$10.000,00 (dez mil reais) para cada exposição coletiva e R$8.000,00 (oito mil reais) para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Seleção do Edital, que contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

A divulgação do resultado da seleção no site da FCS e site da APPA está prevista para o dia 31 de agosto de 2021, com prazo para solicitação de recursos de 1º de setembro até 8 de setembro de 2021. O Resultado final do Prêmio será divulgado no dia 9 de setembro de 2021. O cronograma de montagem das exposições pode sofrer alterações de datas ou interrupção do período expositivo devido à pandemia da Covid-19. As alterações estão sujeitas aos decretos de cunhos municipais, estaduais ou federais, dos quais a Instituição seguirá conforme protocolos de segurança.

Prêmio Décio Noviello
Em sua última edição, em 2020, o Prêmio contemplou o artista Froiid (MG) e a curadora Joyce Defim (MG) para a linguagem de Artes Visuais, e Maurício Pokemon (PI) e Dalila Coelho (MG) na categoria fotografia. Na ocasião, a edição marcou o lançamento da nomenclatura Prêmio Décio Noviello, em homenagem ao desenhista, cenógrafo, figurinista, gravurista e pintor belo-horizontino. Noviello realizou sua última exposição em vida, Cor Opção, durante a programação do ArteMinas 2018. Durante a abertura, o artista reviveu o happening que compunha a mostra Do Corpo à Terra, que integrou a programação de inauguração do Palácio das Artes, em 1970. Em sua trajetória, o artista também criou inúmeras cenografias e figurinos para balés, óperas e peças teatrais produzidas pela FCS, além de outras mostras de artes plásticas.

De 2016 a 2019, o Prêmio foi denominado Edital de Ocupação da Fundação Clóvis Salgado. Já foram contemplados pelo Edital de Artes Visuais da FCS trabalhos de artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Juliana Gontijo, Luis Arnaldo, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli, Ricardo Homen, Lorena D’arc, Renata Cruz e Rodrigo Arruda. Já o Edital de Fotografia da FCS contemplou, desde sua primeira edição, trabalhos dos artistas Daniel Antônio, Letícia Lampert, Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar, Coletivo Família de Rua, Victor Galvão e Élcio Miazaki.

O Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e o Prêmio Décio Noviello de Fotografia são realizados pelo Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, e pela Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, viabilizado pelas Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e da AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

Sistema de segurança eletrônico será implantado em 57 edificações do estado

Mais segurança e proteção ao patrimônio cultural e preservação de inestimável acervo de bens históricos que fazem parte da memória de diversas comunidades mineiras. Com esse objetivo, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, nesta terça-feira (17/8), a instalação de sistema eletrônico de alarme contra intrusão em 57 bens culturais protegidos ou de interesse de preservação pelo Estado. O valor do contrato é na ordem de R$ 320 mil, com vigência de 36 meses. 

O serviço inclui a locação de equipamentos, instalação, monitoramento remoto 24 horas e manutenção preventiva e corretiva com reposição de peças. A instalação dos alarmes em todas as edificações contempladas será feita em igrejas, capelas, museus e casarões espalhados por 26 municípios mineiros. O prazo para a execução do trabalho é de seis meses, a partir da assinatura do contrato. 

Felipe Pires, presidente do Iepha-MG, salientou que a implantação dos sistemas de alarme irá garantir que a polícia e as comunidades locais tomem conhecimento, rapidamente, de qualquer tentativa de intrusão em edificações que possuem bens móveis de alto valor histórico, facilitando ações protetivas. “Através desse instrumento, o Iepha-MG amplia seu papel na proteção e preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais. A instalação dos alarmes em edifícios tombados ou de interesse cultural do Estado reforça a segurança contra intrusão e furto dos bens móveis e, assim, há mais tranquilidade também para as comunidades”, disse. 

“Esta ação é muito importante, e precisamos ter esse olhar apurado para a proteção do patrimônio, considerando que estas peças têm grande valor no mercado clandestino e Minas Gerais abriga 62% do patrimônio histórico do país”, destacou Maurício Canguçu, subsecretário de Cultura da Secult.

Legado protegido
O projeto foi viabilizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e contou com o patrocínio da Cemig. O investimento total da empresa em ações de proteção junto ao Iepha será de R$1,4 milhão. 

“A Cemig é maior incentivadora de cultura de Minas Gerais e o patrimônio é um dos pilares importantes do nosso trabalho. Investir no patrimônio é investir na preservação da cultura, para garantir acesso no presente e também para as gerações futuras, afirmou Christie Meira Cunha, gerente de Comunicação e Marketing da Cemig.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) é parceiro da Secult e do Iepha-MG em diversas ações de proteção do patrimônio, e participou do anúncio feito nesta terça, em Belo Horizonte. Para Marcelo Maffra, promotor de Justiça e coordenador de Patrimônio Cultural do MPMG, os órgãos públicos têm “uma grande responsabilidade em proteger esse patrimônio, porque mais da metade dos bens culturais mineiros se perderam ao longo dos 300 anos de história. A principal causa são crimes de furto e receptação de bens culturais, por isso, o MPMG, junto com o Iepha, vem trabalhando na prevenção, para impedir que esses artigos tão significativos para a memória do estado sejam roubados”.

Confira a lista de cidades contempladas:

Araxá
Belmiro Braga
Belo Horizonte
Belo Vale
Carandaí
Catas Altas
Caxambu
Chapada do Norte
Conceição do Mato Dentro
Congonhas
Congonhas do Norte
Cordisburgo
Couto de Magalhães de Minas
Itacambira
Jequitibá
Juiz de Fora
Mariana
Mateus Leme
Minas Novas
Oliveira
Ouro Preto
Pedro Leopoldo
Piranga
Sabará
Sacramento
Santa Luzia
São Thomé das Letras
Serro

 

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Imagem: Carolina Fleury /Secult

Nos dias 22 e 23 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais dá sequência às aberturas do compositor italiano Rossini com as obras O barbeiro de Sevilha: Abertura, Uma italiana na Algéria: Abertura e Guilherme Tell: Abertura. Na mesma noite, o pianista brasileiro Eduardo Monteiro abrirá a apresentação e interpretará o Concerto para piano nº 1 em ré menor, op. 15, de Brahms. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível somente para a apresentação de sexta-feira (23/7), a partir das 15h do dia 22, no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo da apresentação serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Orquestra, Werner Silveira, e o convidado é o flautista da Filarmônica de Minas Gerais, Alexandre Braga.


Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Eduardo Monteiro, piano
O carioca Eduardo Monteiro é considerado um dos expoentes do piano no Brasil. Estudou na França, Itália e nos Estados Unidos. Conquistou o 1º lugar no III Concurso Internacional de Colônia (1989), além do prêmio Melhor Intérprete de Beethoven e o 3º lugar nos Concursos Internacionais de Dublin (Irlanda - 1991) e Santander (Espanha - 1992). Foi solista das filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique e Bremen. Também se apresentou com a Sinfônica de Novosibirsky, Nacional da Irlanda, Orquestra de Câmara de Viena, da RTV Espanhola, Osesp, OSB, entre outras. Dentre os maestros com os quais já atuou, destacam-se Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, Arnold Katz, Sergiu Comisiona, Emil Tabakov, Kirk Trevor, John Neschling, Roberto Minczuk, Isaac Karabitchevsky e Roberto Tibiriçá. Desde 2002 é Professor de Piano do Departamento de Música da ECA-USP. Em 2007, lançou álbum de música brasileira pela Meridian Records no Wigmore Hall de Londres. Em 2008, passou a integrar a Câmera Consultiva de Música do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo. Em 2009, tornou-se Livre Docência da USP.

Repertório

Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) e a obra Concerto para piano nº 1 em ré menor, op. 15 (1854/1858)

“No momento, faço uma cópia definitiva do primeiro movimento do Concerto. Estou também pintando um terno retrato teu, que será o Adagio”. Assim Brahms se dirige a Clara Schumann, em uma carta de 1856. A obra a que ele se refere é exatamente o Concerto para piano em ré menor, que foi estreado em janeiro de 1859 tendo o compositor como solista. O opus 15 não é uma obra para que o solista exiba seus dotes particulares. A dificuldade de determinadas passagens (que exigem real bravura do solista) não tem em absoluto esse propósito, mas representa o caminho encontrado pelo compositor para o desenvolvimento de suas ideias musicais. Mais do que a concepção sinfônica da obra, é possível notar uma alternativa inovadora (e ainda hoje atual) para um procedimento que constituiu uma das expressões mais importantes no seio do Classicismo, e que o Romantismo tratou de expandir: integrando o piano à textura orquestral, Brahms antecipou-se ao seu tempo.

Gioachino Rossini (Pésaro, Itália, 1792 – Paris, França, 1868) e a obra O barbeiro de Sevilha: Abertura (1816)

“Não consigo parar de pensar em O barbeiro de Sevilha. Por sua abundância de ideias musicais originais, pela verve cômica e declamação precisa, esta é a opera buffa mais bonita que existe”, escreveu Giuseppe Verdi sobre a obra-prima de Gioacchino Rossini. Com uma partitura genial do início ao fim, O barbeiro de Sevilha estreou em Roma no ano de 1816, quando o compositor tinha apenas 24 anos. A abertura original, inspirada por temas espanhóis sugeridos por um dos cantores, foi perdida. Para substituí-la, Rossini retomou (mas construindo uma orquestração mais elaborada) uma de suas composições anteriores, a abertura de que, por sua vez, era também uma derivação de Aureliano in Palmira, outra de suas óperas menos conhecidas. A história de Fígaro rodou o mundo e pode ser ouvida em diversas versões.

Gioachino Rossini (Pésaro, Itália, 1792 – Paris, França, 1868) e a obra Uma italiana na Algéria: Abertura (1813)

Rossini despede-se definitivamente da antiga ópera italiana com Uma italiana na Algéria, ópera bufa com ambientação oriental, composta em 1813 (como O rapto do serralho, composta por Mozart em 1781). A Abertura mostra uma cintilante orquestração, de brilho e habilidade ímpares, na qual os instrumentos de madeira extravasam seus recursos para dar cor e variedade às irresistíveis melodias. Inicia-se com um breve Andante – as cordas em pizzicato e terna melodia no oboé, ao qual se juntam os clarinetes. O ritmo se precipita e os impetuosos primeiros violinos apresentam o Allegro seguinte. Uma nova melodia estabelece um diálogo do oboé com a flauta, antes que um vigoroso crescendo termine a primeira seção. Na segunda parte, o tema principal (confiado à flauta, ao oboé e ao clarinete) torna-se mais dramático com suas modulações. O segundo tema apresenta uma pergunta da flauta e do fagote à qual o oboé responde. E a música se precipita, novamente, em mais um crescendo tipicamente rossiniano.

Gioachino Rossini (Pésaro, Itália, 1792 – Paris, França, 1868) e a obra Guilherme Tell: Abertura (1829)

Uma das páginas mais tocadas de Rossini, a Abertura de sua última ópera continua a servir de trilha para desenhos animados e momentos apoteóticos de apresentações de bandas sinfônicas. Desde sua estreia na Ópera da rua Le Peletier, em Paris, em 3 de agosto de 1929, Guilherme Tell somou cem apresentações só nos primeiros quatro anos. Em quatro movimentos bem distintos, sua Abertura se assemelha a uma sinfonia em miniatura e, por isso, constitui um poema sinfônico. Embora capture as sensações da obra completa, a Abertura retoma nenhum motivo da ópera. Com Guilherme Tell servindo de despedida do mundo operístico, Rossini sai de cena no auge de sua glória.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

  • Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.
  • Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.
  • Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.
  • Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.
  • Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.
  • Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para, aproximadamente, 30% da sua capacidade total.
  • Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.
  • Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

ACESSO À SALA MINAS GERAIS

A partir da área externa coberta, que dá acesso à bilheteria e antecede a porta principal da Sala Minas Gerais, serão instalados pedestais para organização da fila de entrada e demarcações no piso para garantir o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas. O uso de máscara é obrigatório para todos aqueles que ingressarem na fila.

Em frente às portas de acesso ao foyer principal, antes do ponto de controle de ingresso, será implantada uma barreira sanitária para medição de temperatura com termômetro digital sem contato. A entrada será permitida somente dos indivíduos que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C e estiverem utilizando máscara de proteção facial adequadamente. O procedimento será realizado por funcionários utilizando equipamentos de proteção individual.

Serão afixados cartazes informativos no local detalhando as medidas sanitárias adotadas e que devem ser observadas por todos durante a permanência nas dependências da Sala Minas Gerais. O sistema de som também poderá ser utilizado para orientar o público.

BILHETERIA

Na bilheteria, a ocupação máxima será de 3 pessoas simultaneamente, distantes 1,5m entre si. Elas serão organizadas em filas, cumprindo rotas de entrada e saída. O uso de máscara é obrigatório.

LEITURA DO INGRESSO

O controle do ingresso será feito por leitura óptica, sem contato físico com o funcionário. Para realização do procedimento, o espectador deverá inserir seu ingresso de papel ou digital (celular) no leitor do equipamento, conforme indicação local, aguardar a validação e retirá-lo após a leitura. A verificação dos ingressos se encerrará cinco minutos antes do horário estipulado para o início da apresentação, possibilitando a acomodação do público de forma organizada na sala de concertos. Os funcionários da área de controle de ingressos utilizarão equipamentos de proteção individual.

FOYERS – TÉRREO, PRIMEIRO E SEGUNDO ANDARES

Nos foyers também será observado o distanciamento de 1,5m entre as pessoas, não sendo recomendada a proximidade física entre casais ou grupos de amigos. Para promover o trânsito rápido por estes ambientes, a sala de concertos estará liberada para o acesso do público logo após a validação dos ingressos.

SALA DE CONCERTOS

O acesso do público à sala será permitido até cinco minutos antes do início do concerto, quando as portas serão fechadas. Os assentos disponíveis ao público serão reduzidos a, aproximadamente, 30% da capacidade total da sala. Eles serão sinalizados e separados por dois assentos interditados ao uso. Os assentos disponíveis serão apenas para uso individual ou em duplas, sendo estes últimos para pessoas do mesmo grupo familiar que cheguem juntos à Sala Minas Gerais.

Os fluxos para entrada e saída do público da sala de concertos serão definidos de tal maneira a evitar, ao máximo, a proximidade entre as pessoas, podendo ser alterados conforme a densidade de espectadores presentes. A ocupação das poltronas deverá ocorrer a partir do centro das fileiras em direção aos corredores, e das fileiras mais próximas ao palco em direção às portas de saída. Nossos recepcionistas estarão dispostos nos corredores para organizar esse fluxo e evitar o contato próximo entre os espectadores. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no interior da sala de concertos.

BANHEIROS

O uso dos banheiros destinados ao público da Sala Minas Gerais será limitado a 6 pessoas simultaneamente, de acordo com sinalização afixada nas portas de acessos. Em frente aos lavatórios será indicado, através de sinalização adesivada no piso, o local para posicionamento dos usuários, garantindo o distanciamento de 1,5m. Uma sinalização semelhante será adesivada no piso dos sanitários masculinos, em frente aos mictórios.

ELEVADORES

O público será incentivado a utilizar as escadas, reservando-se os elevadores para uso das pessoas com alguma dificuldade de locomoção. A ocupação dos elevadores será de, no máximo, cinco pessoas, conforme sinalização adesivada no piso de cada equipamento. Nas escadas também deverá ser observado o distanciamento de 1,5m entre os indivíduos.

ROTINAS DE DESINFECÇÃO DO AMBIENTE

A desinfecção de todos os ambientes da Sala Minas Gerais será intensificada, sendo empregados produtos com ação comprovada contra o coronavírus. Conforme recomendação da Nota Técnica Anvisa nº 26/2020, são utilizados o álcool a 70% e o hipoclorito de sódio 0,5%, além de detergente neutro. Os sanitários e as superfícies frequentemente tocados, como chamadas dos elevadores, corrimãos, maçanetas, bebedouros etc. serão higienizados de forma intensificada durante a presença do público. Os assentos liberados para o uso do público na sala de concertos serão desinfetados antes de cada apresentação.

PURIFICADORES DE ÁGUA

Serão disponibilizados copos descartáveis para utilização nos purificadores. Não será permitida ingestão direta de água por aproximação da boca.

 

ÁLCOOL EM GEL

Na barreira sanitária, nas áreas de circulação, foyers e acessos à sala de concertos haverá dispensadores com álcool em gel a 70%. Nos banheiros será reforçada, através de comunicação visual específica, a necessidade de higienização das mãos utilizando-se água e sabonete.

AR-CONDICIONADO

A Sala Minas Gerais mantém o Plano de Manutenção, Operação e Controle de sistemas de climatização (PMOC) rigorosamente atualizado, de acordo como determinações da Lei nº 13.589, de 4/01/2018. As análises microbiológicas, físicas e químicas atestam a conformidade com os padrões referenciais de qualidade do ar interior definidos pela Resolução-RE Anvisa nº 9/2003. Todas as informações técnicas pertinentes podem ser obtidas em nosso site.

ESTACIONAMENTO

O estacionamento da Sala Minas Gerais é terceirizado e não opera com cancela eletrônica. No entanto, os procedimentos adotados pelos funcionários da empresa seguem os padrões de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias e supressão do contato físico direto com os usuários.

 Programa 

Série Allegro

22 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

23 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Eduardo Monteiro, piano

 

BRAHMS          Concerto para piano nº 1 em ré menor, op. 15

ROSSINI           O barbeiro de Sevilha: Abertura

ROSSINI           Uma italiana na Algéria: Abertura

ROSSINI           Guilherme Tell: Abertura

 

                              

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

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Imagem: Alan Betson 

Iniciativa inédita da Secult vai reunir série de palestras e debates para abordar a contemporaneidade e os desafios dos principais lugares de memória

Um extenso debate sobre o patrimônio cultural como mecanismo acessível marcou a abertura do I Encontro de Equipamentos Culturais – arquivos, museus e bibliotecas, evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE). A iniciativa, que marca as celebrações do Dia do Patrimônio Cultural, aborda, em sua primeira edição, o tema “Contemporaneidade e novos horizontes”.

Transmitido pelo canal de Youtube da Secult na terça-feira (17/8), o encontro contou com a presença do subsecretário de Cultura da pasta, Maurício Canguçu, da superintende de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Flávia Botelho, do diretor de Museus, Alexandre Milagre, além de gestores e trabalhadores e trabalhadores da cultura.

O subsecretário Maurício Canguçu exaltou a importância do contato constante entre os equipamentos que compõem o Sistema Estadual de Cultura. Para ele, esse momento é importante para pensar a atuação dos equipamentos de forma estratégica.

“É fundamental também refletir sobre a questão da transversalidade desses equipamentos, oferecendo outras experiências e perspectivas para a sociedade. Que a gente dê vários usos a esses espaços e que a sociedade possa se apropriar desses espaços. Eles são de todos nós”, destacou Canguçu.

A superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, Flávia Botelho, destacou a relevância dessa iniciativa inédita. “Os conteúdos voltados diretamente para museus, bibliotecas e arquivos nos permitem pensar em um processo amplo de capacitação, tanto para servidores quanto para o público”, pontuou.

Cultura que transforma
A abertura do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais contou com a palestra “O acesso democrático aos bens culturais na atualidade”, ministrada por Clarice Libânio, da ONG Favela É Isso Aí. A convidada abordou a relação da cultura com o bem comum de uma sociedade que valoriza e fomenta bens e atividades culturais.

Clarice abordou a relação entre cultura e desenvolvimento sustentável, e também discorreu sobre a arte e a cultura entendidas como veículos, pontes e instrumentos de transformação social. “Temos visto, especialmente nas juventudes e periferias, mas não somente nelas, a cultura instrumentalizada como oportunidade, como fator de transformação e como forma de expressão social, política e de empoderamento”, disse a palestrante. A íntegra do evento pode ser acessada AQUI.

Encontro Estadual de Equipamentos Culturais
A partir do tema “Contemporaneidade e novos horizontes”, o evento reúne uma série de palestras e debates para abordar a contemporaneidade e os desafios dos principais lugares de memória. Realizado de maneira virtual e gratuita, o Encontro acontece de 17 a 20 de agosto e também contemplará as edições 2021 do I Encontro Estadual de Arquivos, do VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e do XIV Encontro Estadual de Museus e terá sua programação transmitida ao vivo pelo canal do Youtube da Secult. A programação completa do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus, bem como outras informações podem ser acessadas neste link.

 

17 8 2021 miniencontro2

Setores de Empréstimo Domiciliar, Hemeroteca, Periódicos e Coleções especiais retomam atendimento

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais retomou o atendimento presencial de forma parcial nesta semana. Seguindo rígido protocolo de segurança, os setores de Empréstimo Domiciliar, Hemeroteca Histórica, Coleções Especiais e Periódicos atenderão ao público de forma reduzida, às terças-feiras e às quintas-feiras, das 10h às 16h.

O Setor de Empréstimo Domiciliar estará aberto apenas para recebimento dos livros que tinham data de devolução agendada para o período posterior ao Decreto do Governo do Estado que determinava a paralisação das atividades na Biblioteca Estadual. Os livros deverão ser entregues somente no setor Infantojuvenil – BIJU. O material recebido será colocado em quarentena por sete dias, em espaço adequado, seguindo procedimento protocolar. Não haverá cobrança de multas ou advertências aos leitores que estão em débito. Já o empréstimo de livros do acervo segue suspenso até que as regras de reabertura sejam mais abrangentes.

Na Hemeroteca Histórica e no setor de Coleções Especiais, o atendimento ao público ocorrerá mediante agendamento prévio pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão atendidos pequenos grupos de até seis pessoas. O setor de Coleções Especiais também adotará as mesmas medidas de atendimento, com agendamento pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Já o Setor de Periódicos adotará um atendimento mais restrito, com um usuário sendo atendido por vez. O agendamento deve ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., e a consulta estará restrita apenas a exemplares impressos do jornal Minas Gerais.

Doações
O setor de Seleção e Aquisição da Biblioteca, do Núcleo de Formação e Processamento Técnico de Acervos, continuará a receber doações de materiais provenientes somente das leis de incentivo. Já as demais doações seguem suspensas.

Galeria de arte
A Galeria de Artes Paulo Campos Guimarães está aberta de forma integral, desde 7 de julho. O espaço recebe a exposição “Viagens em Quadrinhos”, do desenhista francês Jean Dinis Pendanx, que já estava em cartaz desde março de 2020, e paralisada por causa da pandemia. As visitações podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. A entrada é gratuita e não há necessidade de agendamento prévio.

 

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Nova vice-presidente é Aryanne Ribeiro, representante do segmento Audiovisual e Novas Mídias

O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) elegeu sua vice-presidente para o biênio 2021/2023. A conselheira Aryanne Ribeiro, titular do segmento Audiovisual e Novas Mídias, foi eleita por unanimidade ao receber 24 votos válidos durante a 38ª Reunião Ordinária, em 12/8. Além da votação para a vice-presidência, os conselheiros deliberaram sobre questões ligadas às ações para incentivar a política pública para a cultura em Minas Gerais.

Natural do Sul de Minas, Aryanne Ribeiro é arquiteta, diretora, produtora e gestora cultural. Atua no cenário cultural há 20 anos, diversificando os trabalhos entre produção e execução de trabalhos no teatro, música e cinema. Há dez anos se dedicada ao setor audiovisual com produção, gestão e fomento no Sul de Minas Gerais. Responsável pela realização de projetos como Mostra de Cinema de Fama (quatro edições), Filme de Bairro/Mostra Mineira (1º edição) e “Aceita Cultura? Com Açúcar ou Adoçante” (cinco edições), realizados no Sul do estado. Também é vice-presidente do CONECTA - Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura do Brasil.

Entre os demais temas abordados pelo colegiado durante a reunião, houve o balanço dos editais publicados com recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), entre 2019 e 2021, e a consolidação dos Grupos de Trabalho do Consec, que vão auxiliar o órgão na elaboração, validação e continuidade das ações culturais no estado.

A pauta da reunião também abordou uma moção do Conselho ao Congresso Nacional em apoio à aprovação do Projeto de Lei Complementar 73/2021, conhecido como Lei Paulo Gustavo. O objetivo de evidenciar a importância estratégica do projeto para a atuação conjunta entre os entes federados e para que os diversos segmentos da cultura possam garantir as condições de manter suas atividades profissionais e a capacidade de expressar suas culturas.

O próximo encontro do Consec acontece nesta quinta-feira (19/8), às 14h, em Reunião Extraordinária. Já a próxima Reunião Ordinária será realizada em outubro, em data ainda a ser divulgada.

Sobre o Consec
O Consec é órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil.

Os representantes do poder público são indicados pelas próprias entidades, órgãos e instituições. Já os representantes da sociedade civil serão eleitos na forma de Edital, nos seguintes segmentos: Artesanato; Audiovisual e novas mídias; Circo; Culturas afro-brasileiras; Culturas indígenas; Culturas populares, tradicionais e folclóricas; Dança; Design; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais; Gastronomia; Literatura, livro, leitura e biblioteca;  Moda; Museus e artes visuais; Música; Patrimônio material e imaterial; Produção cultural; Teatro.

A consulta pode ser realizada no site do Instituto a partir de 20 de julho


Gestores municipais e a sociedade em geral já podem acessar a pontuação definitiva do programa ICMS Patrimônio Cultural exercício 2022. A tabela definitiva foi publicada no site do Iepha-MG nesta terça-feira (20/7). Este ano, 822 municípios foram pontuados após a análise realizada pelos técnicos do Instituto. 


Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que serão repassados pelo Governo de Minas Gerais às prefeituras, ao longo de 2022.

Recebem os recursos relativos a esta cota-parte do ICMS, conforme critérios da Lei Robin Hood, os municípios que estruturarem sua política municipal de patrimônio cultural, desenvolverem e colocarem em prática, com a participação da comunidade e dos Conselhos de Patrimônio Cultural, ações de proteção, conservação e promoção dos bens culturais, de acordo com a Deliberação Normativa 020/2018 do CONEP, em vigência para o exercício 2022.


Em regime de teletrabalho desde o dia 19 de março de 2020, em função do isolamento social, causado pela pandemia de Covid-19, técnicos do Instituto analisaram cerca de 4 mil pastas de documentos enviados pelos municípios participantes do Programa, além dos arquivos enviados através do Sistema ICMS online.


COMO RECEBER OS RECURSOS

Para receber os recursos, o município, com a participação da comunidade deve construir e colocar em prática sua política de proteção ao patrimônio cultural desenvolvendo-a para que se efetive como política pública. A pontuação obtida ao cumprir esses critérios é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente aos municípios participantes. O cálculo segue o estabelecido na lei n. 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério Patrimônio Cultural. 

Desde 1996, já foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no estado e 700 municípios aprovaram suas legislações e criaram o seu Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural (FUMPAC). O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque nessa política, juntamente com as ações de Educação Patrimonial. Até 2020, são mais de 6.000 bens culturais tombados e registrados em Minas Gerais, considerando as três esferas de proteção.  

ENCONTROS VIRTUAIS

Este ano, o Iepha-MG já promoveu sete Rodadas Virtuais do Patrimônio Cultural para tirar dúvidas dos gestores municipais e da sociedade em relação à política de patrimônio cultural do estado. Cada encontro, realizado no canal do Instituto no Youtube, atinge, em média, cerca de 400 municípios. Os vídeos gravados ficam disponibilizados no Youtube possuem grande alcance e já ultrapassam mais de 2 mil visualizações cada. Confira aqui e confira as Rodadas Virtuais no Youtube  do Iepha.

ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL 25 ANOS

Em 2020, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completou 25 anos de existência e alcançou uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o Instituto recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. 

ORIENTAÇÕES

O Instituto oferece orientação técnica aos municípios, que pode ser feita pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou, também, em atendimento remoto/online, com agendamento prévio pelo telefone.

Veja como foi a participação do seu município na pontuação definitiva - exercício 2022, clique aqui.

Nos dias 19 e 20 de agosto a Filarmônica de Minas Gerais divide o palco com o grande violonista brasileiro Fabio Zanon e apresenta um dos concertos mais marcantes para o instrumento, o Concerto para violão nº 1 em Ré maior, op. 99, de Castelnuovo-Tedesco. No mesmo programa, a Suíte Antiga, op. 11 do brasileiro Alberto Nepomuceno é explorada pelo naipe de cordas da Orquestra. Na celebração dos 100 anos de morte do francês Camile Saint-Saëns, a Principal Flautista da Filarmônica de Minas Gerais, Cássia Lima, interpreta duas das peças mais charmosas de sua vasta obra: Romance, op. 37 e Odelette, op.162.  A condução do concerto é do regente assistente da Filarmônica, maestro José Soares.

O concerto será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, na quinta-feira, dia 19. De acordo com o protocolo de segurança implementado na Sala Minas Gerais, que prevê a ocupação de 393 lugares, os concertos desta semana contarão, neste momento, apenas com a presença dos assinantes, que adquiriram seus ingressos antecipadamente. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo da apresentação serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Orquestra, Werner Silveira, e o convidado é o violonista, professor e produtor cultural Celso Faria.


Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Cássia Lima, flauta

 

Cássia é Bacharel em Flauta pela Unesp e concluiu seu mestrado e Artist Diploma na Mannes College of Music, Nova York. Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Nöel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Participou dos principais festivais de música do país e venceu concursos importantes, como o II Concurso Nacional Jovens Flautistas, o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, a Mannes Concerto Competition e o Gregory Award. Tem ampla atuação com música de câmara, integrando atualmente o Quinteto de Sopros da Filarmônica e diversos outros grupos em Belo Horizonte. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frühbeck de Burgos. Na Minnesota Orchestra foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal. Gravou o CD Memória da Música Brasileira com o pianista Miguel Rosselini. Desde 2019, participa do Festival Artes Vertentes, em Tiradentes (MG).

Fabio Zanon, violão

Uma das figuras centrais no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista, Fabio Zanon tem se apresentado por toda a Europa, Américas, Austrália e Oriente Médio. É também convidado regular de teatros como o Royal Festival Hall, Wigmore Hall, Philharmonie (Berlim), Carnegie Hall, Tchaikovsky Hall (Moscou) e Sala Filarmônica de São Petersburgo, Beux Arts Centre (Bruxelas), Les Invalides (Paris), Concertgebouw (Amsterdã), Sala Verdi (Milão), Sala da Filarmônica de Varsóvia, Musikhalle de Hamburgo, Ateneu de Madri, KKR em Lucerna e todas as mais importantes casas do Brasil. Venceu por unanimidade o 30° Concurso Francisco Tarrega (1996), na Espanha, e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA), nos Estados Unidos. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e Canadá e o lançamento de seus primeiros álbuns. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo Music Masters, é considerada uma referência, e o álbum Guitar Recital (Naxos) foi escolhido pela revista Gramophone como o melhor de 1998. Desde 2009, Zanon é professor visitante da Royal Academy of Music de Londres. Em 2014, assumiu a coordenação artística e pedagógica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Repertório

 

Alberto Nepomuceno (Fortaleza, Brasil, 1864 – Rio de Janeiro, Brasil, 1920) e a obra Suíte Antiga, op. 11 (1893)

Em 1890, o cearense Alberto Nepomuceno ficou em terceiro lugar no concurso para a escolha do Hino à Proclamação da República. O prêmio em dinheiro possibilitou que o compositor finalmente realizasse o desejo de fixar-se em Berlim para estudar na Escola Superior de Música (entre 1890 e 1892) e no Conservatório Stern (entre 1892 e 1894). Para as provas finais do conservatório, em maio de 1894, Nepomuceno regeu a Orquestra Filarmônica de Berlim, executando duas obras de sua autoria: Scherzo e Suíte Antiga. Chave na formação da linguagem de Nepomuceno, a Suíte Antiga revela influências de Brahms e da Suíte Holberg, de Edvard Grieg. Divisor de águas na carreira do compositor, o concerto incitou sua ambição de uma carreira internacional de compositor e regente. Um dos compositores mais influentes da geração entre Carlos Gomes e Villa-Lobos, Nepomuceno ajudou a criar no Brasil algumas das primeiras orquestras dedicadas ao repertório sinfônico.

Camille Saint-Saëns (Paris, França, 1835 – Argel, Argélia, 1921) e a obra Romance, op. 37 (1871)

Em 1871, Camille Saint-Saëns fundou a Societé Nationale de Musique, com o objetivo de promover a composição francesa. Desde o ano anterior, a França se via envolvida na Guerra Franco-Prussiana e, no intuito de restaurar o patriotismo e a esperança do país, a organização foi criada. Escrita originalmente para piano e flauta, Romance, op. 37 foi criada no ano de fundação da Sociedade e estreada no ano seguinte na Salle Pleyel, em Paris. Ao piano, Saint-Saëns foi acompanhado pelo flautista Paul Taffanel. A simplicidade da melodia principal sugere a esperança de Saint-Saëns para dias melhores após o fim da guerra. Em 1878, o compositor finalizou a versão para violino e orquestra.

Camille Saint-Saëns (Paris, França, 1835 – Argel, Argélia, 1921) e a obra Odelette, op. 162 (1920)

Em seus anos finais, Camille Saint-Saëns voltou a se entusiasmar pelos instrumentos de sopro. O interesse se refletiu na composição de três sonatas dedicadas à família das madeiras (oboé, clarinete e fagote). Sabe-se que, em seus últimos dias em Argel, ele estava refletindo a respeito de uma quarta sonata, sobre o corne inglês. Escrita para flauta, a composição de Odelette data de 1920. Uma transcrição para o piano também foi produzida por Saint-Saëns.

Mario Castelnuovo-Tedesco (Florença, Itália, 1895 – Beverly Hills, Estados Unidos, 1968) e a obra Concerto para violão nº 1 em Ré maior, op. 99 (1939)

Ao lado de Heitor Villa-Lobos, Manuel Ponce, Joaquín Rodrigo e Leo Brouwer, o italiano Mario Castelnuovo-Tedesco pertence ao grupo dos mais importantes compositores para violão do século XX. Dotado de escrita límpida e, ao mesmo tempo, demonstrando apaixonado lirismo, seu Primeiro Concerto para violão é seu maior trabalho neoclássico, ponto alto do diálogo entre solista e orquestra. Composto em 1939, e adotando um estilo mozartiano, foi dedicado ao violonista espanhol Andrés Segovia, com quem o compositor colaborava desde 1932. Sucesso imediato, Segovia considerou o opus 99 de Castelnuovo-Tedesco o principal trabalho responsável por convencer a crítica de que era viável equilibrar violão e orquestra.

PROGRAMA

 

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

 

Série Presto | Série Allegro

19 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce | Série Vivace

20 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

José Soares, regente

Cássia Lima, flauta

Fabio Zanon, violão

NEPOMUCENO                          Suíte Antiga, op. 11

SAINT-SAËNS                             Romance, op. 37

SAINT-SAËNS                              Odelette, op. 162

CASTELNUOVO-TEDESCO         Concerto para violão nº 1 em Ré maior, op. 99

O concerto será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, na quinta-feira, dia 19.

 

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

Principal Flautista da Filarmônica de Minas Gerais Cassia Lima foto BrunaBrandao

Foto: Bruna Brandão

Atividade acontece no dia 28 de julho

Com a proposta de ampliar o conhecimento do público a respeito de diversas publicações literárias, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove a oficina gratuita “Superman: das origens nos quadrinhos à II Guerra Mundial”. Ministrada por Afonso Andrade, servidor da Biblioteca, a atividade será realizada na quarta-feira (28/7), das 9h às 12h. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas neste link.

Durante a oficina, os participantes conhecerão um pouco mais sobre a origem de um dos personagens mais icônicos do universo dos quadrinhos. A atividade irá abordar desde o surgimento do Superman, ainda nos anos 1930, à relevância que o personagem foi conquistando ao longo do tempo.

Criado em 1938, pelos artistas Joe Shuster e Jerry Siegel, o Superman surge em um grande momento de efervescência cultural nos Estados Unidos. O personagem vai ganhar as páginas das revistas em quadrinhos, tirinhas nos jornais, programa de rádio e estará nas mãos dos soldados americanos durante a segunda guerra mundial.

Rapidamente, Superman abre caminho para se tornar um dos mais importantes personagens dos quadrinhos de todos os tempos.  O curso pretende abordar as origens do personagem nos quadrinhos, a trajetória de seus criadores e o contexto histórico, social, cultural e político, da sua criação até a Segunda Guerra Mundial.

 

20 7 2021 minibiblio

Evento faz parte do Festival Cultura da Paz, que vai divulgar projetos aprovados na Lei Aldir Blanc em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu, no âmbito do Festival Cultura da Paz, webinário com o tema A cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social, no dia 18/8. A abertura foi feita pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. O palestrante convidado foi Leonardo Garzon, presidente do Conselho Nacional de Música do Ministério da Cultura da Colômbia. O evento foi mediado por José Júnior, Diretor de Economia Criativa da Secult, e foi transmitido pelo canal do Youtube da Secult.

O Festival Cultura da Paz é uma iniciativa da Secult e foi criado para evidenciar o trabalho de artistas, trabalhadoras e trabalhadores da cultura, contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc no estado.

Para além de uma alternativa ao público durante esse período que impacta a realização de eventos culturais, o Festival Cultura da Paz representa o resultado da grande mobilização em Minas Gerais durante a vigência da Lei Aldir Blanc. Com a viabilização dos recursos em 2020, a Secult, com o apoio de suas instituições vinculadas e de representantes da sociedade civil, elaborou 27 editais emergenciais em auxílio ao setor. Foram destinados cerca de R$ 120 milhões para a elaboração dos editais, que contaram com sólida participação de vários municípios mineiros. A descentralização desses recursos possibilitou um alcance maior das políticas públicas para a cultura, seja com a oferta de espetáculos artísticos, atividades culturais ou ações formativas.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Festival Cultura da Paz representa, no campo do estímulo e da valorização da cultura e da arte, o resultado das diversas ações promovidas em Minas Gerais com o objetivo de reduzir os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 na economia da cultura. A ideia é que os debates produzidos possam contribuir para uma reflexão sobre os processos e transformações vivenciados desde o início de 2020.

“O Festival Cultura da Paz propõe uma reflexão humanista, juntamente com a experiência de Bogotá, na Colômbia, de entendimento amplo de que somos povos múltiplos, de culturas várias, mas de uma nação única como Pátria. O amor à Pátria, o amor em si, se faz por meio da paz e não da guerra, seja ela cultural, política, ideológica ou de violência nas ruas, divididas por extremos, sobretudo, pelas desigualdades sociais. Formar uma cultura da paz por meio do festival das artes oriundas das ações da Lei Aldir Blanc. A isso se une o conceito de combater a violência nas suas mais variadas formas, mas, sobretudo, na alma, a violência provocada pelo esgarçamento dos valores fundamentais do ser humano. Nesse sentido, a Cultura da Paz ganha papel estruturante que gera a paz e não a guerra de ideologias. Cultura que gera emprego e renda, que contribui para o desenvolvimento dos povos no conhecimento, na reflexão, e, principalmente, na produção de convivência pacífica entre pensamentos diferentes. Uma Cultura do respeito à existência humana ou cultura de paz”, argumenta o secretário.

Totalmente on-line e gratuito, o Festival será realizado nas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do Youtube da Secult e nas plataformas streaming CineHumbertoMauroMais e da Rede Minas.

Inscrições para o Festival
Os interessados em integrar o Festival Cultura da Paz terão seus conteúdos exibidos nas plataformas da Secult. As inscrições poderão ser feitas pelos contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais até o dia 30 de agosto, no site da Secult, e os proponentes devem inscrever um projeto relacionado ao tema “Cultura como fator de desenvolvimento social”. Poderão se inscrever no Festival Cultura da Paz os projetos que foram contemplados nos Editais 02 a 27 da Lei Aldir Blanc.

O Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado apresentam o webinar A cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social. O Festival tem patrocínio master da Cemig, viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, correalização da APPA - Arte e Cultura, promoção da Rede Minas e Rádio Inconfidência, FAOP, além do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha-MG; Circuito Liberdade.

 

17 8 2021 miniweb2

Conteúdo foi elaborado para incentivar e tornar mais fácil a inserção de dados na ferramenta

Inventario Oferta Turística

Como incentivo ao preenchimento do Inventário Turístico, ferramenta fundamental para mapear os atrativos, empreendimentos e serviços turísticos do estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lança, nesta quinta-feira (15/7), a série de vídeos orientadores sobre os formulários abrigados na Plataforma Integrada de Turismo, referência nacional em gestão de dados turísticos. O objetivo principal é tornar a inserção das informações mais simples e intuitiva.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, explica que é por meio do Inventário Turístico que os municípios são incluídos nas ações de incentivo, promoção e divulgação do turismo no Estado, além de ser o meio de coleta de informações de qualidade e confiança para o planejamento de ações, o desenvolvimento sustentável das potencialidades turísticas dos territórios e a otimização de recursos públicos tanto por parte do Estado quanto dos municípios.

“É importante incentivar e orientar o preenchimento adequado dos formulários do Inventário Turístico porque é ele o instrumento que permite a análise de pontos fortes e possibilidades de melhoria relacionados à atividade turística em todas as regiões mineiras. Mantê-lo atualizado é essencial, uma vez que as informações fornecidas pelos municípios são importantes para nortear a elaboração de políticas públicas assertivas e ações efetivas de promoção do destino Minas Gerais como um todo, principalmente neste período em que já começamos a retomada gradual e segura das atividades com o programa Reviva Turismo”, ressaltou Milena.

Conteúdo

Ao todo, são 10 vídeos orientadores, um para cada formulário que deve ser preenchido. O conteúdo foi elaborado pelas equipes da Subsecretaria de Turismo da Secult. O coordenador do Núcleo de Inteligência em Marketing da Secult, Jean Rodrigues, responsável pelo projeto, gravação e edição dos vídeos, explica um pouco mais sobre o processo de construção do material.

“Esperamos alcançar os efeitos esperados, como tornar mais acessíveis as informações para todos os gestores e técnicos municipais de turismo; atender à demanda das Instâncias de Governança Regionais e municípios sobre capacitação do Inventário Turístico; aumentar a qualidade das informações inseridas na Plataforma Integrada de Turismo; e reduzir o tempo de trabalho causado por enganos nas análises de formulários enviados”, disse Rodrigues.

Panoramas do Turismo

Os vídeos estão no canal do Youtube “Panorama do Turismo MG”, focado na capacitação de gestores e agentes públicos e privados do turismo e áreas correlacionadas. Atualmente, estão disponíveis 10 vídeos de sensibilização que podem ser utilizados em palestras e campanhas.

Espaço irá funcionar na Fazenda Boa Esperança, fruto de parceria entre o município e o Iepha-MG

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Felipe Pires, e integrantes da equipe técnica da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) visitaram, nesta sexta-feira (13/8), a cidade de Santa Luzia, onde foi assinado um protocolo de intenção de cooperação técnica entre o município e o Iepha para a implantação do Museu da Cozinha Mineira.

O Museu será instalado na Fazenda Boa Esperança, pertencente ao município, que será restaurada pela prefeitura. A proposta é que haja uma exposição de longa duração e outras mostras temáticas de média duração, com base em calendário de datas comemorativas, estando sempre em consonância com atividades educativas. O espaço expositivo deverá ser composto por utensílios domésticos relacionados à cozinha mineira, objetos e recursos tecnológicos que incentivem a interação dos visitantes com o acervo.

O Iepha-MG irá fornecer orientação técnica para a implantação do projeto, e a intenção da parceria é contribuir para o desenvolvimento e valorização da cozinha mineira enquanto patrimônio cultural imaterial.

“O Museu da Cozinha Mineira será parada obrigatória para turistas, até pela proximidade com o aeroporto internacional de Confins”, diz o secretário Leônidas Oliveira. Ele também ressalta o trabalho da Secult e do Iepha para reconhecer a Cozinha Mineira como patrimônio do Estado e do país.

“O Governo de Minas deu início ao processo de reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural imaterial do Estado, além de elaborar, de forma participativa e colaborativa, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais. Já o Plano Estadual da Cozinha Mineira afirma-se como mais um passo importante para o desenvolvimento sustentável da Cultura e do Turismo no Estado, prevendo a articulação de iniciativas do poder púbico, setor privado e sociedade civil, buscando movimentar a economia criativa para a geração de milhres de empregos”, enfatiza o secretário.

“A cozinha é parte da identidade e da cultura de Minas Gerais. Mais do que alimento, ela representa afeto e cuidado. A criação do museu em Santa Luzia, em parceria com a prefeitura, terá como base os estudos em desenvolvimento pelo Iepha no sentido de reconhecer esse patrimônio imaterial, possibilitando a implantação do espaço que vai reunir, representar e valorizar essa tradição numa ação de importante salvaguarda”, diz o presidente do Iepha, Felipe Pires.

Fazenda Boa Esperança de Santa Luzia
A Fazenda Boa Esperança é um exemplar da arquitetura rural mineira de finais do século XIX. A edificação principal é uma construção inspirada no estilo colonial e se integra perfeitamente à natureza do local, cujo principal detalhe arquitetônico é seu alpendre, exemplar das raízes mineiras.

Agenda no município
Durante a visita à Santa Luzia, a equipe da Secult visitou o Solar da Baronesa, onde foi apresentado o projeto do Museu da Cozinha Mineira, com participação do secretário Leônidas Oliveira, do prefeito da cidade, delegado Christiano Xavier, da secretária Municipal de Cultura e Turismo, Joana Coelho, e do presidente do Iepha, Felipe Pires.

O Solar, sobrado colonial construído pelos barões de Santa Luzia Manuel Ribeiro Viana e Maria Alexandrina de Almeida Viana, é a maior construção civil do centro histórico da cidade e possui grande relevância histórica e arquitetônica para o município. A edificação funciona como sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e como centro cultural para a promoção de oficinas culturais.

Em seguida, a comitiva da Secult visitiou a Fazenda Boa Esperança e também o Quilombo de Pinhões, comunidade quilombola localizada na área rural do município. A única igreja do local foi construída em 1888 e é dedicada Nossa Senhora do Rosário. O nome “Pinhões” foi dado pelos antigos moradores em virtude da grande quantidade de araucárias e pinheiros, árvores que produzem o fruto de nome pinhão. Sua maior expressão cultural é a guarda catopés de Nossa Senhora do Rosário, cuja festa acontece em outubro, registrada como patrimônio imaterial do Município de Santa Luzia.

Houve também visita ao Quilombo Manzo, comunidade fundada na década de 1970, por Mãe Efigênia, descendente de indígenas e africanos que foram escravizados no Morro da Queimada, em Ouro Preto. Em dezembro de 2017, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte reconheceu o quilombo como patrimônio imaterial do município, juntamente com outras duas comunidades quilombolas. O Registro na esfera estadual foi solicitado pela comunidade Manzo Ngunzo Kaiango ao Iepha-MG em fevereiro deste ano.

 

13 8 2021 minista

Parceria entre Secult e PMMG foi anunciada em evento com a participação do governador Romeu Zema, em Juiz de Fora

 

O governador Romeu Zema lançou, nesta sexta-feira (16/7), a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, por meio de um Termo de Cooperação Técnica firmado entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O objetivo é promover a segurança pública, a cultura e o turismo junto aos municípios mineiros.

Serão desenvolvidas ações como a mobilização de representantes de órgãos públicos, instituições, empresas das localidades envolvidas com o turismo, além das comunidades locais para, juntos, proporem soluções para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.


“Somos o estado com o maior número de estâncias hidrominerais, o maior número de cidades históricas, de represas que têm atividades, parques ecológicos, temos uma culinária diferenciada e um povo acolhedor, temos tudo. E a segurança caminha junto com o turismo. Somo um estado que está entre os mais seguros do Brasil. E quem viaja quer tranquilidade, quer paz para andar na rua”, destacou o governador.


Retomada
O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, falou sobre a importância do projeto para a retomada do turismo no estado.

“A criação desta rede integrada trará mais segurança para os destinos turísticos de Minas Gerais e, consequentemente, vai potencializar as atividades relacionadas ao turismo nas regiões implantadas. A ideia é contribuir para que os viajantes tenham as melhores experiências nos locais visitados, além de proteger o patrimônio, os comércios, equipamentos culturais e demais empreendimentos turísticos locais, beneficiando também os habitantes das cidades em que funcionar. Importante ressaltar que tudo parte de um esforço coletivo e depende do engajamento da população e das empresas participantes”, comentou o secretário.



O comandante-geral da PMMG, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, destacou que a redução recorde nos índices de criminalidade no Estado irá contribuir neste processo.


“Este projeto vai permitir a redução do medo do crime, divulgando a sensação de segurança que o nosso estado tem e permitindo que mais pessoas possam passear em nossa Minas Gerais, conhecendo nossas belezas naturais e o nosso acervo cultural. Queremos tornar nosso estado um ambiente cada vez melhor para se viver, para trabalhar e para turismo”, afirmou o comandante.



Capacitações
Também serão realizadas capacitações com integrantes da Secult e da PMMG com temas relacionados ao turismo e à atividade turística e sobre as ações da PMMG em prol do turismo e da comunidade local. As capacitações se darão por meio de reuniões on-line e, posteriormente, por meio de plataforma EAD da Secult. Além disso, estão previstos webinários para difundir os objetivos da Rede e esclarecer dúvidas a respeito de sua atuação.

As redes de turismo protegido serão constituídas conforme demanda das cidades e destinos turísticos. Para solicitar a implantação de uma Rede, a localidade deve cumprir alguns critérios: ser um município turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo; estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo.

Para melhor avaliar a necessidade de criação de uma rede, além das estratégias mais adequadas a serem adotadas em determinado local, a Secult e a PMMG irão utilizar informações presentes na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

A PMMG também estabelece algumas ações que precisam ser seguidas pelos municípios e comunidades para que participem da Rede: mobilização social local; cadastro dos integrantes da Rede junto à PMMG; participação ativa nas reuniões periódicas da rede para identificação e solução dos problemas coletivos.

O pedido para ingressar na Rede Integrada de Proteção ao Turismo pode ser feito por estabelecimentos, associações e municípios mineiros pelo telefone (31) 3915-7900.

Participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo aconteceu por meio de parceria com o Ministério do Turismo

Um estado com 853 municípios que oferece roteiros incríveis em meio à natureza, seja no Mar de Minas, nas estâncias hidrominerais ou nas montanhas entremeadas por cachoeiras; em meio ao patrimônio histórico, com uma verdadeira viagem pela história a céu aberto; e com total imersão nos encantos da cozinha mineira, com sabores que agradam aos mais diversos paladares: assim pode ser o resumo das múltiplas possibilidades de viagens por Minas Gerais, cujos potenciais turísticos foram apresentados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) na edição de 2021 da World Travel Market (WTM) Latin America, um dos mais relevantes eventos da indústria de viagens e turismo no mundo.

 Entre 10 e 12 de agosto, a Secult participou da feira, em parceria com o Ministério do Turismo, com um estande que reuniu equipes da sua Superintendência de Marketing Turístico (SMT), da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) e 12 agências de turismo receptivo habilitadas no programa Minas Recebe, coordenado pela Secretaria de Estado.

Realizada de forma virtual e com encontros por videoconferência agendados previamente, a WTM Latin America 2021 possibilitou que a Secult se reunisse com grandes players do turismo nacional e internacional, além de estreitar os relacionamentos com veículos de comunicação, influenciadores digitais e criadores de conteúdo, com o principal objetivo de apoiar a comercialização e promoção do destino Minas Gerais.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, comenta sobre a importância da participação em eventos desse porte para intensificar o trabalho que a pasta já vem realizando na promoção e marketing do destino Minas, que é um dos eixos do Reviva Turismo, programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas de Minas Gerais.

“A repercussão que a WTM possibilita com a participação da Secult e do trade turístico mineiro é de extrema importância para que consigamos atingir uma das metas do Reviva Turismo, que é colocar Minas Gerais entre os destinos mais procurados do país. Esperamos que os contatos e parcerias estabelecidas surtam efeito e acompanhem o crescimento dos indicadores positivos que temos constatado, como o aumento do volume e da receita das atividades turísticas, o fluxo de passageiros e aeronaves nos aeroportos mineiros e o aumento do número de empregos formais no setor em Minas. Sabemos que esse é um momento importante para resgate e recuperação do turismo e falar sobre as múltiplas possibilidades que Minas Gerais apresenta para os turistas e viajantes em um evento internacional é uma oportunidade única para isso”, pontuou.

A subsecretária ressalta, ainda, a importância de falar, em um evento internacional, sobre as características do turismo em Minas Gerais que atendem às tendências globais de viagem apontadas por entidades do setor para o período durante e pós-pandemia. “Temos como pontos fortes o turismo de aventura e de natureza, com inúmeras paisagens, trilhas, cachoeiras, complexo de águas e estâncias hidrominerais; o turismo rural e de experiências, com maior interação dos turistas com as comunidades locais, principalmente no interior do estado; o turismo cultural, já que Minas Gerais abriga quatro Patrimônios Culturais da Humanidade e os mais diferentes estilos de arquitetura, além das experiências possibilitadas pela cozinha mineira, que é a imagem mais marcante do estado para 30% dos turistas que visitam Minas Gerais”, concluiu.

Contatos
Brenno Mesquita, proprietário da agência de turismo receptivo Ouro Azul Eventos e Turismo, habilitada no programa Minas Recebe, ficou satisfeito com a participação na WTM. “Foi uma grata surpresa poder participar da WTM como receptivo que oferece roteiros e destinos diferentes de Minas Gerais. Esperamos poder atender demandas diversas daqueles com os quais conseguimos conversar nas reuniões on-line, além de demandas de seus pares e clientes; e agradecemos à Secult por disponibilizar e dar suporte a esta interação com operadores de emissivo e similares que, como nós, estiveram na WTM 2021”, pontuou.

Já o proprietário da TGK Operadora, também habilitada no Minas Recebe, Paulo Kroeff, relatou que a articulação da equipe da SMT da Secult foi primordial para contatos bem sucedidos no evento. “A participação da equipe do Turismo da Secult era o elo que faltava para que pudéssemos fazer a travessia dessa distância que existe entre as agências emissoras e nossa realidade local. Tive reuniões muitíssimo proveitosas, com grande chance de geração de negócios que vão favorecer o trade no município de Extrema. Além do contato muito positivo, o encontro serviu para compreendermos melhor o formato mais eficaz para preparar nossa abordagem e afinar nossa apresentação, bem como melhorar a oferta de nossos produtos. Somos muito gratos pelo apoio e pelas orientações que a Secult tem oferecido, sempre com assertividade e clara disposição em colaborar, além de contribuir para gerar um clima de companheirismo e suporte que nos dá segurança na participação de um evento importante como a WTM”, ressaltou.

A programação da WTM incluiu palestras e seminários, além das reuniões on-line para conectar agências de turismo receptivo com operadoras emissivas. Em sua última edição, realizada em 2019, o evento reuniu 600 expositores, 50 países, 50 conferências e 1.900 profissionais de turismo. Os números de 2021 ainda serão divulgados.

Processo é base da Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais; prazo para envio de documentação vai até 15 de agosto

Em cumprimento à missão de fomentar a descentralização do turismo em Minas Gerais e com o objetivo de favorecer o desenvolvimento sustentável, participativo e integrado do setor no estado, a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) iniciou, nesta quinta-feira (15/7), o processo de certificação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), que faz parte da Política de Regionalização do Turismo.

Neste ano, a novidade é que o processo conta com o Sistema de Certificação e Monitoramento das IGRs, ferramenta elaborada de forma integrada por equipes da Secult com o objetivo de facilitar o envio e armazenamento dos documentos das IGRs e municípios e de possibilitar o monitoramento das ações a longo prazo.

A certificação é realizada bienalmente, conforme legislação vigente, entre os meses de abril e maio. No entanto, em função das medidas de segurança sanitária impostas pela onda roxa do Plano Minas Consciente, em março de 2021, a Secult, por meio do Decreto Nº 48.189 alterou a data do processo e, portanto,  o prazo para inserção da documentação vai até 15 de agosto de 2021.

Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult, fala sobre a importância do processo. “A certificação é uma importante etapa da Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, pois é quando as IGRs e municípios reforçam seu interesse em desenvolver a atividade turística de forma conjunta com o Estado e o país por meio do envio de documentos que comprovam a regularidade das políticas municipais de turismo e ações regionalizadas. É fundamental reforçar que o sucesso da regionalização e da descentralização do turismo depende muito dessa construção coletiva envolvida na certificação, cujos benefícios são , entre outros, o desenvolvimento da atividade turística de forma regional e alinhada com destinos próximos; apoio técnico de turismólogos na elaboração de projetos e ações municipais e regionais; possibilidade de pleito ao ICMS Turismo para os municípios associados e de repasse de recursos do Estado e da União, aos municípios, para desenvolvimento do turismo local. A Secult está à disposição para esclarecer todas as dúvidas sobre a regionalização e o processo de certificação, porque quanto mais os municípios fizerem parte dessa política, mais potência terá o turismo de Minas Gerais”, ressaltou.

Junto ao processo de certificação, também será realizado o Censo do Turismo Mineiro em que os municípios preencherão o formulário “Ferramentas de Gestão Municipal no Turismo 2021” que propiciará dados para este diagnóstico. Outras edições do Censo podem ser encontradas aqui.

A previsão para conclusão do processo é até 20 de outubro e estima-se que, até novembro de 2021, a Secult publique a lista oficial das IGRs e respectivos municípios.

Material orientador

Com o objetivo de orientar municípios e Instâncias de Governança Regionais sobre a importância do processo de certificação e da Política de Regionalização do Turismo (PRT) de Minas Gerais, a Secult realizou, em abril de 2021, um webinário de capacitação sobre os temas. Entre os assuntos abordados estavam o esclarecimento de questões técnicas, detalhamento de processos, contextualização da PRT e apresentação da prática da certificação. O conteúdo está disponível no canal da Secult no Youtube e pode ser acessado AQUI.

Outro conteúdo disponível para detalhamento é a cartilha “Orientação para Reconhecimento das Instâncias de Governança e participação de municípios”, disponibilizada pela Secult com o objetivo de orientar todos os passos às IGRs e municípios para a certificação em 2021.

Acesse a

Instância de Governança Regional

As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) são entidades sem fins lucrativos integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado.

Anteriormente reconhecidas por Circuitos Turísticos, passaram a receber nova titulação a partir da publicação da Lei Estadual nº 22.765/2017, que instituiu a Política Estadual de Turismo, sendo reconhecidas como Instância de Governança Regional após o cumprimento das diretrizes fixadas no Decreto nº 47.687 e pela Resolução Secult nº16/2020.

Dessa forma, as IGRs exercem oficialmente o papel de executoras, interlocutoras e articuladoras da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A Política Pública de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais desde o ano de 2001, é referência para os demais estados brasileiros com relação à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo Ministério do Turismo para as regiões turísticas.

O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias. Hoje, de acordo com a legislação vigente, Minas Gerais conta com 44 Instâncias de Governança Regionais certificadas, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e 513 municípios regionalizados.

Para contribuir na promoção da Cozinha Mineira, fortalecendo a imagem dessa histórica cultura alimentar e valorizando os saberes tradicionais a ela relacionados, tem início, nesta sexta-feira (13/8), a programação especial do Circuito Liberdade voltada ao tema. A mostra inédita “Cinema e Patrimônio: Cozinha Mineira”, realizada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), marca a abertura das atividades.

Na Mostra Cinema e Patrimônio, produzida pelo Cine Humberto Mauro em parceria com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), a Cozinha Mineira é retratada pelo olhar do patrimônio cultural. Os filmes ficam disponíveis de forma gratuita e contínua, de 13 a 22 de agosto, na plataforma CineHumbertoMauroMAIS e, além disso, parte da mostra será exibida no Cine Humberto Mauro em sessões presenciais, sempre às 14h. 

Os demais espaços do Circuito Liberdade, como a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o CCBB, Museu MM Gerdau e Espaço do Conhecimento UFMG, irão apresentar workshops, exposições, visitas presenciais e virtuais tendo a Cozinha Mineira abordada sob diversos aspectos. A ideia dos debates propostos é celebrar e fortalecer a transversalidade entre Cultura e Turismo, refletindo o papel da Cozinha Mineira na preservação de valores tradicionais, no empreendedorismo e na sustentabilidade.

Afeto, cozinha e mineiridade
A cozinha mineira vem, cada vez mais, assumindo espaço de destaque, tanto pela história e suas características quanto por abranger um setor gerador de oportunidades e de desenvolvimento econômico para Minas Gerais. As tradições em torno do alimento, a diversidade e qualidade de produtos, o alto número de produtores e profissionais em evidência são aspectos que reforçam a relevância dessa culinária no Brasil e no mundo.

Dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) mostram que 30% dos turistas que vêm a Minas Gerais associam o estado à gastronomia. Entre os produtos mais lembrados estão o pão de queijo, o queijo e o café.

Cozinha Mineira, cinema e patrimônio
A curadoria da mostra do Cine Humberto Mauro ressalta as diversas abordagens sobre a gastronomia mineira e sua relação com o cinema e o patrimônio. Integram a programação dois documentários produzidos pelo Iepha-MG que têm como objetivo principal pensar o audiovisual enquanto uma importante ferramenta de registro e preservação das manifestações culturais em nosso estado. 

A mostra “Cinema e Patrimônio: Cozinha Mineira” também integra o conjunto de ações culturais realizadas pela Secult em comemoração à Semana do Patrimônio, que tem como marco o dia 17 de agosto, data do nascimento do mineiro Rodrigo Melo Franco (1898-1969), pioneiro na formulação e implementação da política pública de reconhecimento da diversidade da cultura nacional, e fundador do Dia do Pão de Queijo (17 de agosto), um dos alimentos mais importantes para a identidade cultural mineira. 

Narrativas televisivas ganham espaço com a exibição de duas séries jornalísticas produzidas pela Empresa Mineira de Comunicação/Rede Minas: “Raízes da Gastronomia - da Tradição à Reinvenção”, que conta um pouco da história da culinária mineira, suas origens e produtos típicos, além de instigar, resgatar e reinventar essa tradição e sabor em tempos de pandemia e isolamento social; e “Minas Imaterial - Saberes da Mesa”, que desvenda riquezas do patrimônio imaterial de Minas Gerais com episódios especiais sobre Sabará (Ora-pro-nobis), Mariana (Panelas de pedra), Itabirito (Pastel de Angu) e Igarapé (Mestras da culinária). Além do contexto histórico, a série aborda também os caminhos atuais e o encontro entre passado e futuro na culinária de Minas Gerais.

Clique

e confira a programação especial do Circuito Liberdade sobre Cozinha Mineira.

 

13 8 2021 minicozinha

Imagem: Xará 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, e a TV Diversa, de Juiz de Fora, anunciam nesta sexta-feira (16/7) o início de parceria para expandir, diversificar e interiorizar a programação produzida para a população mineira.

“Essa aliança representa uma grande conquista para Minas, pois permitirá a interiorização dos conteúdos e programações de qualidade produzidos por ambas as instituições, como telejornais, documentários e programas culturais, incluindo a divulgação, para diversas regiões, das vocações e potencialidades do estado nas áreas do Turismo e da Cultura”, destaca o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

A EMC e a Secult já desenvolvem o projeto Gerais+Minas, que promove a interiorização das grades de programação da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, e irá visitar, até outubro, 251 municípios mineiros para produzir materiais e programas sobre a diversidade do território e do povo de Minas Gerais. Com a parceria entre Rede Minas e TV Diversa, esse horizonte se amplia, porque a ideia é também possibilitar a criação de coproduções entre as duas emissoras.

A TV Diversa, criada em 2016, é transmitida em 65 cidades mineiras, contemplando a região central, Sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes. No Rio de Janeiro, a TV está em Barra Mansa. Além disso, continua em expansão e está em processo de instalação no Triângulo Mineiro, em Ituiutaba, e na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio. Suas transmissões alcançam, hoje, mais de 8 milhões de pessoas.

“Temos a proposta de regionalizar o conteúdo de forma educativa, independente e democrática, retratando os ambientes, cenários e pessoas onde estamos presentes. Essa parceria com a Secult e a EMC, com a Rede Minas, é uma via de mão dupla que vai enriquecer as programações, refletindo o que Minas tem de melhor”, diz Giovanio Aguiar, diretor-geral da TV Diversa.

Neste trabalho conjunto, haverá também colaboração na produção de conteúdo jornalístico, e alguns programas da Rede Minas já estão com exibição garantida pela TV Diversa, como o Jornal Minas, o Coletânea, Brasil das Gerais, Agenda, e Meio de Campo.

Secult e Iepha-MG promovem o evento que conta com uma programação virtual

No ano em que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) celebra seu cinquentenário, as comemorações do Dia do Patrimônio Cultural 2021, reúnem, de 17 a 22 agosto, pesquisadores, estudiosos, fazedores de cultura e membros de comunidades tradicionais para refletir o passado, o presente e o futuro da preservação do patrimônio material e imaterial. Com o tema "Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes", uma programação diversificada será oferecida virtualmente ao público, que poderá acompanhar pelo Youtube do Instituto rodas de conversas, oficinas, palestras e interagir durante as atividades.

Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) por meio do Iepha-MG, em parceria com a Appa – Arte e Cultura e com apoio dos espaços que integram o Circuito Liberdade, o Dia do Patrimônio Cultural 2021 propõe uma reflexão dos 50 anos das políticas de patrimônio cultural no estado de Minas Gerais e debate sobre os novos caminhos.

“Os desafios atuais trazidos pela pandemia exigem uma reflexão sobre como manter vivo nosso patrimônio, tanto o material como o imaterial, com especial atenção aos saberes de povos e comunidades tradicionais. Mais do nunca, experienciamos, na contemporaneidade, a consciência da importância de valorizar e ressignificar a diversidade dos bens culturais, reinventando também formas de acesso, difusão e salvaguarda, em um esforço coletivo e contínuo para desenhar políticas públicas que respondam aos desafios que são postos”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Para o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, a data é necessária para destacar a diversidade cultural. “O Dia do Patrimônio Cultural comemora a consciência do povo brasileiro em relação a sua memória. A importância desta data simbólica está ligada à valorização de ações que promovem a identidade dos muitos grupos que compõem nossa sociedade. Em Minas Gerais a comemoração possui peso ímpar por nos ajudar a lembrar a diversidade de práticas e costumes que constituiu o nosso extenso território”, enfatiza.

Para ampliar as discussões, temas como trajetória das políticas públicas do patrimônio cultural, novos desafios do patrimônio cultural e novos horizontes para os museus integram as mesas de debate.

As rodas de conversas são um convite à troca de experiências e aprendizados com comunidades detentoras de bens culturais registrados, ou em processo de registro, especialmente sobre a atuação em tempos de pandemia.

Duas oficinas fazem parte da programação. Uma proposta pelo Espaço Comum Luiz Estrela sobre o patrimônio construído, e que tem como objetivo a elaboração de sugestões de intervenção para a restauração de sua fachada; a técnica do estêncil, vista como um modo de manifestação artística, será tema de outra oficina.

Além disso, a programação conta também com um curso livre presencial, sobre cartografia afetiva, no Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG, na Praça da Liberdade.

Outras tantas atividades serão realizadas por espaços culturais integrantes do Circuito Liberdade, como visitas virtuais, exposições fotográficas, bate papos, mostra de filmes, concerto e sarau, sem contar o I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus - contemporaneidade e novos horizontes.

A programação completa está disponível no site do Iepha-MG.

Atividade virtual
O formato virtual é uma alternativa e uma tendência no setor cultural diante o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, como salienta o presidente da APPA, Xavier Vieira. “Percebemos um aumento no consumo on-line de cultura durante a pandemia. Essa realidade virtual veio para ficar e precisamos nos adaptar para continuar oferecendo produtos de qualidade. O formato on-line tem potencial para alcançarmos pessoas que estão localizadas, também, em outras áreas”, pontua.

Iepha-MG 50 anos
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, que celebra em 2021 seu cinquentenário, é uma fundação vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo que atua no campo das políticas públicas de patrimônio cultural. Cabe ao Instituto pesquisar, proteger e promover os bens culturais de natureza material e imaterial de Minas Gerais, em parceria com os órgãos municipais e federal. O Iepha-MG, em sua trajetória, vem ampliando a escuta junto aos coletivos de cultura e às comunidades locais fortalecendo a participação no reconhecimento do patrimônio cultural do Estado.

Na trajetória do Iepha-MG, dois pontos ainda merecem destaque. Primeiro, a busca por instrumentos de proteção que acompanhem a dinâmica da institucionalização desses “novos patrimônios”, com todas as especificidades acumuladas nos processos internos de discussão e nas próprias experiências de proteção. Segundo a articulação com os grupos sociais no reconhecimento de suas práticas culturais relacionadas, tanto à imaterialidade, quanto à materialidade, ou seja, a busca da ligação destas dimensões em relação ao lugar, ao território da produção cultural.

Rodrigo Melo Franco
Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte (MG). Estudou em Paris e conviveu com intelectuais, escritores e artistas plásticos brasileiros, como Graça Aranha, Tobias Monteiro e Alceu Amoroso Lima, entre outros. No Brasil, dedicou-se ao curso de direito, iniciado na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Aproximou-se de Aníbal Machado, que o estimulou a dedicar-se à literatura, assim como de outras personalidades públicas e de intelectuais como Milton Campos, João Alphonsus, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Abgar Renault e Oswald de Andrade, entre outros.

Em 1937, Rodrigo Melo Franco de Andrade assumiu a direção do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) e durante 30 anos dedicou-se à preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. A partir daí, a proteção dos bens culturais do país passou a ser sua atividade principal.

Rodrigo deixou a presidência do Sphan em 1967, mas não se afastou da instituição, permanecendo presente como integrante do Conselho Consultivo, até o dia de sua morte, em 11 de maio de 1969. Inúmeros textos escritos por Rodrigo foram reunidos e publicados, pelo Sphan/Fundação Pró-Memória, sob os títulos Rodrigo e Seus Tempos: coletânea de textos sobre artes e letras (1985) e Rodrigo e o Sphan: coletânea de textos sobre o patrimônio cultural (1987).

12 8 2021 miniiepha

Irmãos Macedo abrem a temporada com sucessos da banda Armadinho, Dodô e Osmar neste sábado (17)

 

16 7 2021 miniredeminas

O carnaval está longe, mas o embalo da música brasileira e, principalmente baiana, está garantido na Rede Minas, até agosto. O programa Hypershow traz série de apresentações em uma parceria com a TVE Bahia. Neste sábado (17), quem chega à telinha são os Irmãos Macedo em um show realizado em Salvador. Os quatro filhos de Osmar, inventor do trio elétrico e da guitarra baiana junto a Dodô, carregam no sangue o gingado da Bahia e ainda os sucessos que marcaram a lendária banda "Armandinho, Dodô e Osmar”.

Formado em 1974 pelos irmãos Armandinho, Aroldo, Betinho e André, o grupo já gravou mais de 15 discos.  O show realizado no baile carnavalesco "Bahia Real Masqué", no Palácio da Aclamação, embalou o público soteropolitano. No repertório, sucessos como “Crença e Fé”, “Baianidade Nagô”, “Atrás do Trio Elétrico” e “Zanzibar”. A apresentação contou com a participação da cantora Márcia Short.

Sob o comando do jornalista Luiz Flávio Lima, o Hypershow com os Irmãos Macedo vai ao ar na Rede Minas, neste sábado (17), às 17h. A atração também pode ser conferida, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Serviço:
Hypershow – série de shows especiais em parceria com a TVE Bahia
Pela Rede Minas ou site da emissora: redeminas.tv
-17/07 -  “Show irmãos Macedo”
- 24/07 -  “Banda Francisco El Hombre”
- 31/07 - “Muzenza, Chico César e Saulo”
- 07/08 - “Lazzo Matumbi e Virginia Rodrigues”
- 14/08 - “Attooxxá e Rincon Sapiência”

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
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instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

Imagem: Divulgação /TVE Bahia

Em mais uma edição do “Centro de Arte Popular Convida”, programa de lives que traz discussões sobre o universo da cultura e da arte popular, na próxima quarta-feira (18/8), o Centro de Arte Popular (CAP) recebe o maestro Joaquim de Paula. A conversa será mediada por Angelina Gonçalves, coordenadora do espaço. O tema do bate-papo será o resgate do folclore e das tradições musicais.

O maestro Joaquim de Paula é compositor, contador de histórias, escritor e professor, com especialização em música e matemática. É diretor e fundador do grupo “Showcante que Encante”, com o qual desenvolve materiais artísticos, recreativos e pedagógicos a partir de pesquisa da cultura tradicional brasileira, com participações em aproximadamente 4.500 eventos desde sua criação em 1985.

Atualmente o maestro desenvolve de forma autônoma a disponibilização do material estruturado durante os anos de trabalho, apresentando espetáculos, cursos e oficinas, publicando livros e CDs. Eventualmente tais ações são realizadas em parceria com diferentes instituições, dentre as quais se destacam: Curadoria e apresentação da Sessão Criança - CCBB RJ; apresentações para a Bienal de livros do Rio de Janeiro, Resende (FLIR), Valença (FLIVA)/ RJ; oficinas e apresentações para o programa PRO LER - Biblioteca Nacional; apresentações e oficinas para a Jornada de Literatura de Passo Fundo/ RS; oficinas e apresentações para o LEIA BRASIL – Petrobrás; oficinas para técnicos e familiares no projeto “A Gazeta na sala de aula” – Vitória/ ES; textos e jogos para os Projetos “Autonomia Carioca” e “Igarapé” - Fundação Roberto Marinho; oficinas musicais para Lonas e Arenas Culturais pelo projeto “Rio que te quero riso”, Prefeitura do Rio; oficina “Criação de instrumentos musicais” para mestrandos em educação - FVAG/MG.

O maestro é, ainda, idealizador do projeto “Cantando Histórias para ler o mundo” - Caixa Cultural; criador das oficinas de artes integradas com idosos para o TSI (Trabalho Social com o Idoso) - SESC. Realizou apresentações de oficinas para 120 comunidades do Rio de Janeiro.

Centro de Arte Popular

Equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o CAP integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. O Centro exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

Inaugurado em 19 de março de 2012, o CAP tem em seu acervo objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

Serviço:
Centro de Arte Popular Convida Maestro Joaquim de Paula
Tema: O resgate do folclore e das tradições musicais
Data: 18 de agosto de 2021
Horário: 20h
Local: Canal do Youtube do Centro de Arte Popular

Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

 

12 8 2021 minicap

Após um ano e quatro meses, cinema volta a funcionar com sessões de terça-feira a domingo; lotação máxima do espaço é reduzida para 30 lugares

A partir do dia 16 de julho de 2021 (sexta-feira), a Fundação Clóvis Salgado reabre as portas do Cine Humberto Mauro para o público mineiro, após um ano e quatro meses sem realizar eventos presenciais. Interrompida em março de 2020 em razão da pandemia, as sessões serão retomadas com a Mostra Joan Crawford, que homenageia esta grande artista da história do Cinema Mundial. Todos os eventos do Cine Humberto Mauro possuem entrada gratuita, e os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 30 lugares (25% da ocupação), garantindo o distanciamento do público. A mostra permanece em cartaz até o dia 5 de agosto de 2021 (quinta-feira), e terá duas sessões diárias, às 15h e 18h.

Do cinema mudo à televisão, Joan Crawford construiu uma carreira se adaptando aos mais diversos formatos e movimentos da indústria audiovisual, tornando-se uma personalidade marcante durante mais de 50 anos de carreira. A mostra exibe 17 filmes de sua trajetória, desde os primórdios da carreira como dançarina até performances que lhe renderam o Oscar. De personalidade e temperamento fortes, Crawford possui uma carreira polêmica, extremamente produtiva e impactante para o mundo do entretenimento. Além de acompanhar a evolução da carreira da atriz, a mostra também é uma oportunidade para o público conferir obras de diferentes diretores consagrados, como Nicholas Ray, Michael Curtiz, Dorothy Arzner, George Cukor, Otto Preminger e Robert Aldrich.

Conhecida como uma das maiores atrizes do seu tempo, Crawford consagrou uma carreira de peso e marcou a história do cinema. Segundo Vitor Miranda, a capacidade de Crawford de reinvenção ao longo do século foi um grande marco em sua carreira. “Joan buscou uma posição em Hollywood de forma mais autônoma possível. Ela personifica a força de vontade feminina de uma forma intensa e representa muito bem a capacidade de adaptação e trabalho duro de uma artista ao longo de cinco décadas”, ressalta Miranda.

Mil faces de uma carreira
A mostra perpassa as diferentes fases do legado da atriz, iniciado com exibições da década de 1920, na qual Crawford interpretava dançarinas ao estilo flapper, termo popularmente conhecido no Brasil como “melindrosa”, referindo-se ao estilo de vida de mulheres jovens que desafiavam as normas limitadoras ao feminino. Deste período, a mostra exibe o longa O Monstro do Circo (1927). “Iniciando a carreira como dançarina, Crawford assina contrato com a Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) em 1925, ano que passa a assumir o mesmo papel em filmes mudos. A transição da atriz para o cinema falado, a partir de 1928, foi muito bem-sucedida”, conta Miranda.

Nessa época, Crawford, que sempre teve como princípio escolher papéis que tivessem identificação com o público, começa a interpretar mulheres trabalhadoras e pobres que buscam a ascensão social, e, após reviravoltas na narrativa, tem a vida modificada encontrando o glamour e a riqueza. “Temáticas com essa natureza se tornaram sucesso de público durante o período de Grande Depressão, época em que o cinema norte-americano foi de grande valia para um momento de escapismo da pobreza que assolava o país. Interpretando essas mulheres, que ecoavam a própria vida da atriz que começou a trabalhar aos 9 anos, Crawford se tornou uma das estrelas mais bem pagas e populares dos EUA”, explica Miranda. Dos sucessos dessa época que representam esse papel, se destaca Possuída (1931), longa contracenado com o ator Clark Gable. A programação segue com Grande Hotel (1932), Amor de Dançarina (1933), Felicidade de Mentira (1937), e As Mulheres (1939).

Ao final da década de 1930, o arquétipo que a rendeu sucesso passou por um momento de declínio e estagnação, culpa em grande parte da própria MGM, que dedicava suas campanhas de publicidade a novas estrelas como Judy Garland e Lana Turner. Mesmo assim, obteve destaque nos longas Um Rosto de Mulher (1941) e Uma Aventura em Paris (1942), últimas produções da atriz com a MGM – após 18 anos de parceria, o contrato foi rompido mutuamente. O grande retorno estratégico de Crawford, já em contrato com a Warner Bros. (WB), foi em Alma e Suplício (1945), longa que a rendeu o Oscar de melhor atriz. Apesar de outras duas indicações – como em Precipícios d’Alma (1952), que também fazem parte da mostra – essa foi a única premiação do gênero na qual Crawford foi vencedora.

Este retorno demonstrou um reconhecimento da capacidade profissional da atriz de se reinventar e determinou a nova fase de sua carreira a partir do final dos anos 40: interpretando personagens nobres e maduras em melodramas noirs que exploram desejo e possessão. Se destacam suas interpretações em Acordes do Coração (1946) e Êxtase de Amor (1947). Nesse ponto de Hollywood, poucos atores e atrizes haviam sobrevivido à transição do cinema mudo para o falado no final dos anos 1920. A relevância de Crawford ainda se manteve nos anos 50, em papéis importantes como Os Desgraçados não Choram (1950), Folhas Mortas (1956) e o cultuado Johnny Guitar (1954), dirigido por Nicholas Ray.

Na década seguinte, o maior destaque da atriz fica com O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962), longa no qual Crawford divide cena com a rival Bette Davis. O filme foi responsável por mais um retorno bem-sucedido das duas grandes atrizes e foi um marco para o cinema thriller e de horror, gerando diversas cópias posteriores. O grande sucesso se limitou à sua época e não rendeu papeis de sucesso à Crawford. O restante de sua carreira contemplou filmes B de suspense e episódios de programa de TV.

Complementam a programação da Mostra Joan Crawford exibições da tradicional série História Permanente do Cinema, e sessões da Itinerância do 22º FestCurtasBH, que reúne uma seleção de curtas-metragens que se destacaram na última edição do evento. As atividades on-line (sessões, palestras e debates) seguem disponíveis na plataforma exclusiva CineHumbertoMauroMAIS.com.

Reabertura em segurança

A Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades do Palácio das Artes de forma segura. Para evitar aglomerações, o cinema conta com sinalização nas áreas externas e internas.  Também as cadeiras dos espaços possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – é obrigatório.

Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não é permitida, para diminuir a contaminação dos espaços.

Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a “Mostra Joan Crawford” . A mostra tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, viabilizado pelas Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, da AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

 

16 7 2021 minichm

No mês em que se comemora o Dia do Patrimônio, que levanta diversas reflexões sobre a valorização e defesa dos bens culturais, acontece o lançamento de um aplicativo para proteger o acervo de bens culturais móveis: o Sistema de objetos mineiros desaparecidos, recuperados e restituídos (Somdar).

O aplicativo, que utiliza tecnologia de ponta, foi construído por cientistas do Laboratório de Engenharia de Software e Sistemas (Synergia) do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A ideia é permitir que os cidadãos consultem o banco de dados dos bens culturais móveis de Minas Gerais desaparecidos. A idealização do sistema foi da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC) e, de acordo com o coordenador, promotor de Justiça Marcelo Azevedo Maffra, vai oferecer ao usuário uma forma simples de complementar as informações do banco de dados que são gerenciadas pelo MPMG e pelas instituições parceiras na iniciativa, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), a Superintendência em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e o Arquivo Público Mineiro (APM), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). 

12 8 2021 miniapm

Documentos históricos recentemente recuperados pelo Ministério Público de Minas Gerais e que estão sob custódia do Arquivo Público Mineiro

De acordo com o MPMG, depois do tráfico de drogas e armas, o comércio ilegal de bens culturais é o que mais movimenta recursos no mundo. E Minas Gerais é alvo desse mercado ilícito. Mais de 60% dos bens culturais sacros foram retirados dos seus locais de origem e, por meio desse sistema, a população poderá denunciar furtos, roubos, leilões ilegais, reconhecer bens culturais, enviar arquivos e, assim, colaborar com a proteção e o reconhecimento destas obras.

Funcionamento
O Somdar é uma tecnologia que alimenta um cadastro dos bens culturais móveis e possibilita a atuação mais assertiva em defesa dos acervos do patrimônio cultural, de maneira colaborativa pelo usuário. Todas as informações são gerenciadas pelo MPMG e pelas instituições parceiras, Iepha-MG, Superintendência do Iphan em Minas e APM/Secult.

Recentemente, após o recebimento de uma denúncia sobre venda ilegal de documentos em um leilão on-line, a CPPC e o MPMG providenciaram o seu resgate e os devolveram à custódia do APM, em um desdobramento da operação Páginas Históricas (leia mais aqui). Ações como esta serão facilitadas com o funcionamento do novo app.

“A atuação do Arquivo Público Mineiro junto ao MPMG na Operação Páginas Históricas exemplifica a relevância e o alcance do Somdar para a defesa do patrimônio cultural de Minas Gerais. Usar a tecnologia em favor da salvaguarda de nossos acervos é uma iniciativa bastante promissora e pragmática de inibição a contravenções dessa natureza”, diz Luciane Andrade, diretora do Arquivo Público Mineiro.

Além de poder acessar o aplicativo por meio de celulares, tablets ou computadores, o usuário poderá contribuir de maneira anônima com suas denúncias, ao mesmo tempo em que colabora com o reconhecimento de vários bens culturais encontrados e que ainda não tiveram a procedência reconhecida. Essa é uma iniciativa que considera a comunidade como a melhor guardiã de seu patrimônio e alinha esse preceito às contribuições da tecnologia.

Inicialmente, o aplicativo permite que qualquer pessoa acesse o catálogo e registre sua denúncia. Na segunda fase de desenvolvimento da ferramenta haverá novas funcionalidades, como, por exemplo, uso de inteligência artificial para comparar peças com eventuais anúncios de venda on-line que se refiram aos bens cadastrados, acionando a intervenção do MPMG.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da UFMG)

Proposta pretende reunir atrativos turísticos e culturais ao longo do trecho da BR-040 que passa pelos estados

Via Liberdade Foto Divulgação Secult

 

Uma nova rota turística e cultural que irá interligar as belezas, as histórias, a cultura e a arte de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Essa é a proposta do “Via Liberdade”, projeto que vai buscar aproveitar os vários simbolismos contidos no percurso da BR-040 por meio de ações e programas estratégicos.

A primeira reunião de alinhamento do projeto foi promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, nesta quarta-feira (14/7), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com a participação de gestores de Turismo dos estados do Rio de Janeiro e Goiás e do Distrito Federal.

Na ocasião, estavam presentes o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa; a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça; o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Deputado Tutuca; a secretária de Cultura do Rio de Janeiro, Danielle Barros e, representando o presidente da Agência Estadual de Turismo de Goiás, o chefe de Gabinete da Goiás Turismo, Fernando Magalhães Filho.

O vice-governador afirmou que o projeto tem em seu embrião uma grande força histórica, uma vez que o percurso a ser compreendido por ele abriga diversos patrimônios históricos estaduais, federais e da Humanidade. “O nome Liberdade remete ao que o trajeto representa, por si só, além de representar o desejo mais pulsante em tempos de pandemia. O projeto, pautado no conceito de que o turismo aproxima as pessoas e, ao mesmo tempo, liberta, terá o poder de unir grandes potências culturais dos estados e do Distrito Federal e promover o desenvolvimento social e econômico das regiões que abrange”, afirmou Paulo Brant.

A extensão total do “Via Liberdade” deverá compreender 1.179 quilômetros da rodovia BR-040, entre patrimônios da humanidade, paisagens entre montanhas e mar, cidades imperiais, natureza exuberante, horizontes, capitais, metrópoles, comidas típicas, tradições, sertão, arte e contemporaneidade. A proposta está em construção e detalhes vêm sendo desenhados, como, por exemplo, os municípios que irão compor o trajeto.

Para o secretário Leônidas Oliveira, o elo rodoviário entre os três estados e o DF coincide com oportunidades turísticas e culturais capazes de sintetizar a identidade e a alma do brasileiro, além de ser por ele que se forjou um dos conceitos mais urgentes da contemporaneidade: a liberdade. “As oportunidades em torno da Via Liberdade sinalizam caminhos promissores, sobretudo, para o turismo de experiência. Há inúmeros cartões postais, paisagens históricas, atrativos, espaços culturais e museus que, na sinergia proposta pela nova rota turística, deverão ter programações potencializadas pelas políticas voltadas para a promoção do turismo, da cultura e da economia criativa. A nova rota vai inaugurar um novo tempo como a síntese de um Brasil original”, ressaltou Oliveira.

As entidades vinculadas à Secult e que compõem o Sistema Estadual de Cultura também terão papel importante no Via Liberdade. Entre as ações propostas, estão a realização de encontros promovidos pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) direcionados a pesquisadores, artistas e especialistas com temas relacionados aos marcos da história do Brasil; a celebração do bicentenário da Independência do Brasil, a promoção de destinos estratégicos do projeto; programação especial da Fundação Clóvis Salgado e seminários sobre patrimônio e turismo, que terão participação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG).

Além disso, o projeto prevê atividades de marketing de destino como apoio à comercialização dos territórios envolvidos junto a agências e operadoras; a utilização de portais do turismo e redes sociais dos estados envolvidos para potencializar o turismo virtual; participação em feiras e eventos nacionais e internacionais e parcerias estratégicas com setor público, privado e entidades representativas do turismo, como Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG), Instituto Estrada Real, Cemig e Copasa.

Apoio

As propostas do projeto Via Liberdade foram muito bem recebidas pelos representantes de Turismo dos estados convidados. “Acreditamos que essa é uma porta de entrada para que todos conheçam um pouco da nossa rica história. Nunca foi tão importante se pensar e falar em liberdade, e pensar nisso como um roteiro que dá possibilidade para as pessoas vivenciarem tudo o que temos de herança é grandioso”, afirmou o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Gustavo Reis Ferreira.

O representante e chefe de gabinete da Goiás Turismo, Fernando Magalhães Filho, afirmou que “é um projeto sensacional. Como profissional e turismólogo acredito muito no trabalho em conjunto para fortalecer a nossa história e o turismo nos nossos estados e no Brasil, principalmente em um momento em que as pessoas anseiam tanto por liberdade”.

A secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, afirma que o resgate da histórica, da cultura e da arte proposto pelo Via Liberdade é mais que necessário. “O turismo tem a capacidade de recontar histórias e ressignificá-las de maneiras diferentes para quem as escuta. Unir os três estados em prol da liberdade, dos patrimônios, da cultura e dos atrativos turísticos é transformar vidas, principalmente por meio do turismo de experiência”.

A partir do tema “Contemporaneidade e novos horizontes”, dentro da Semana do Patrimônio, evento vai reunir série de palestras sobre a atuação de espaços da cultura e da memória nos dias atuais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), promove, de 17 a 20 de agosto, o I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus. A partir do tema “Contemporaneidade e novos horizontes”, o evento, que faz parte das atividades do Dia do Patrimônio Cultural, vai reunir uma série de palestras e debates para abordar a contemporaneidade e os desafios dos principais lugares de memória.

Realizado de maneira virtual e gratuita, o Encontro também contemplará as edições 2021 do I Encontro Estadual de Arquivos, do VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e do XIV Encontro Estadual de Museus e terá sua programação transmitida ao vivo pelo canal do Youtube da Secult. Os interessados poderão se inscrever gratuitamente na plataforma Sympla para emissão de certificado de participação.  Já as inscrições para os encontros setoriais, que serão realizados exclusivamente na plataforma Sympla Streaming, ocorrerão até 19 de agosto.

O superintendente Interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais e diretor de Museus da Secult, Alexandre Milagres, detalha que, pelo atual contexto pandêmico, o momento é, ainda, de ressignificados e trocas. “Os novos horizontes que se descortinam pedem cada vez mais a nossa atenção e a união das três áreas e este grande encontro nos mostra como é fundamental o papel dessas instituições na contemporaneidade. Equipamentos culturais singulares e responsáveis pela democratização do acesso à cultura, à informação e que salvaguardam memórias diversas para as gerações futuras por meio de suas coleções e acervos preservados”, destaca.

Diálogo e atuação estratégica
A iniciativa surgiu do intuito da SBMAE em alinhar os procedimentos e as missões de seus equipamentos, ao mesmo tempo em que reconhece a especificidade de cada um deles e dos municípios de que fazem parte. Os arquivos, as bibliotecas e os museus são equipamentos culturais estratégicos para a democratização do acesso à cultura e à informação aos cidadãos, mas cada um deles tem atribuições e ações próprias, e essas particularidades também serão contempladas na programação.

A diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade, destaca que arquivos, bibliotecas e museus são espaços estratégicos que têm como função primordial, além da preservação, tornarem-se lugares culturais de aprendizado, de troca e de evolução. “A programação ampla é uma boa maneira de alcançar e fortalecer os equipamentos culturais em Minas Gerais, aproximando a todos, mesmo que distanciados fisicamente, além de trazer para a discussão informações, boas práticas, vivências e formatos bastante frutíferos”.

Para o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, Ozório Couto, o evento é um exemplo de diálogo horizontal e ações compartilhadas. “A iniciativa nos mostrará o quanto é importante a atuação conjunta para o desenvolvimento intelectual e cultural da sociedade como um todo, democratização como meio comum, fazendo pontes, trazendo e levando conhecimento e registrando a memória. Nos dias atuais, é preciso cada vez mais aprender, ensinar, trocar ideias e experiências; participar com reciprocidade, respeito e dedicação para um resultado cada vez melhor e mais positivo”.

Programação múltipla
As atividades do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais têm início na terça-feira (17/8), a partir das 10h, com uma palestra inaugural ministrada pelo secretário Leônidas Oliveira. Também participam da abertura do evento o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu, e a superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Flávia Botelho. Ainda na programação, haverá palestra com Clarice Libânio, da ONG Favela É Isso Aí, a respeito da democratização do acesso aos bens culturais.

Na quarta-feira (18/8), a partir das 10h, ocorre a mesa “Políticas públicas da Secult para arquivos, bibliotecas e museus”.  À tarde, os gestores de Museus, do APM e da Biblioteca Pública Estadual vão apresentar aos participantes as ações da Secult para fortalecer as políticas públicas voltadas a equipamentos culturais. A mediação é de José de Oliveira Júnior.

Completa a programação, no dia 18/8, a palestra “A função dos arquivos públicos, das bibliotecas e dos museus e sua responsabilidade na preservação da memória materializada”, às 14h, e que vai contar com a participação de Cleide Fernandes, do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, Denis Soares, do Núcleo dos Arquivos Permanentes do Arquivo Público Mineiro, e Pollyanna Machado, do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais. A palestra será mediada por Ygor Souza.

A abertura do terceiro dia de atividades vai debater saúde pública e cultura em tempos e pandemia. Durante a palestra “Convivendo com o coronavírus em equipamentos culturais”, a diretora de Articulação e Integração Cultural da Secult, Cristina Kumaira, e o representante da Secretaria de Estado de Saúde, Felipe Martins, vão iniciar um diálogo a respeito de ações adotadas para o enfrentamento da pandemia em locais voltados à difusão cultural em Minas Gerais. O encontro acontece na quinta-feira (19/8), às 10h, e será mediado por Flávia Andrade.

A segunda mesa do dia será dedicada ao debate sobre os impactos do novo coronavírus nos equipamentos culturais e à Agenda 2030 como caminho para a transformação desses espaços. A partir das 14h, acontece a palestra “Agenda 2030 como caminho para a transformação dos equipamentos culturais”, com participação de Roberta Caldo, do Centro de Informações das Nações Unidas, e Giselle Dupin, representante da Unesco. A mediação é de Renan Xavier.

O último dia de atividades do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais, na sexta-feira (20/8), vai debater questões ligadas à informação e aos dados de usuários. A palestra “Lei de Acesso à Informação e à Lei Geral de Proteção de Dados: desafios para os equipamentos culturais” será realizada às 10h, com participação de Maria Dominguez, pesquisadora do Centro de Conhecimento Anticorrupção da ONG Transparência Brasil, e Thiago Schütz, fundador do escritório Silva e Schütz Advogados. O evento tem mediação de Ericka Fantauzzi.

O encerramento acontece às 14h, com a programação associada, quando serão realizados, simultaneamente, o I Encontro Estadual do Sistema de Arquivos, o VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e o XIV Encontro Estadual de Museus. Os eventos serão transmitidos pela plataforma Sympla Streaming, e as inscrições podem ser feitas até 16 de agosto.

Acesse a programação completa do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus

I Encontro Estadual de Arquivos:
Inscrições AQUI.

VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas:
Inscrições AQUI.

XIV Encontro Estadual de Museus:
Dia 17/8 – Inscrições AQUI.
Dia 20/8 – Inscrições AQUI.

 

12 8 2021 miniencontros

Interessados podem inscrever projetos até 25/7 na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult

As inscrições para o edital Festas Populares foram prorrogadas até o dia 25 de julho.

Interessados em participar dos editais podem fazer o cadastro e se inscrever na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). O edital, os documentos e anexos relacionados estão disponíveis para consulta neste link.

Com recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), o edital oferece R$ 2 milhões em premiações. Serão contemplados projetos culturais como concursos, mostras, feiras, mercados de cultura e/ou festas populares, incluindo as quadrilhas mineiras e manifestações carnavalescas, exceto aqueles do campo das culturas alimentares e da gastronomia, que já estão contemplados especialmente no Edital “Cozinha Mineira”.

Confira a publicação no Diário Oficial: 

Projeto de Lei que propõe descentralizar o Sistema Estadual de Cultura e os recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura é o ponto principal do programa Descentra

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, foi recebido na 5ª Reunião Extraordinária da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (11/8). O objetivo foi apresentar o Descentra Cultura Minas Gerais, programa estruturante da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), que inclui 30 projetos macros para serem desenvolvidos em todo o estado, visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O principal ponto é o Projeto de Lei (PL 2.976/2021), que altera a Lei 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva.

O Plano busca municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura e estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado.

“Essas mudanças estruturais na Lei são necessárias e têm um olhar descentralizador no que diz respeito aos mecanismos de financiamento à cultura em Minas Gerais. Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território mineiro, diminuindo as contrapartidas e pontuando projetos no interior do estado, além de diminuir as imensas diferenças que concentram 95% dos recursos na região metropolitana de BH, para atendimento mais justo e igualitário aos 853 municípios de Minas Gerais”, destaca o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O titular da Secult explica que, “nos últimos anos, com o estabelecimento da contrapartida das empresas de 35%, houve queda do patrocínio de projetos em torno de 80%, ou seja, os recursos não estão chegando aos artistas devido a essa oneração do setor empresarial. Propomos uma contrapartida que diminui à medida que o projeto e o recurso são descentralizados e ampliam sua capilaridade, chegando ao interior. Outro ponto fundamental com as mudanças será facilitar os repasses de recursos às comunidades populares e tradicionais, que têm mais dificuldade de acesso aos mecanismos de incentivo. Com as alterações, conseguiremos gerar indicadores sólidos em nossa economia criativa e ampliar as oportunidades de emprego e renda no setor, a exemplo de outros países no mundo, desburocratizando os processos”.

O novo sistema de financiamento proposto pela Secult foi debatido na reunião com a participação dos deputados Bosco, presidente da Comissão de Cultura da ALMG, Mauro Tramonte, presidente da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia, e Professor Irineu. Houve também transmissão ao vivo pela TV Assembleia, alcançando mais de 400 municípios no estado, e via redes sociais, tanto da ALMG quanto da Secult. (Assista aqui.)

Para o deputado Bosco, o projeto apresentado pela Secult vem “em uma hora muito oportuna”, uma vez que os segmentos da Cultura e do Turismo tiveram imensos prejuízos com a pandemia, sendo os primeiros a sofrerem os impactos com a interrupção das atividades. “Este é um momento singular para a Cultura de Minas Gerais. Com o aprimoramento e avanço da Lei 22.944/2018, podemos nos preparar para o período pós-pandemia, que exige inteligência, competência e, sobretudo, criatividade nas ações. Esse PL facilita e desburocratiza a questão da captação de recursos, da utilização de verbas e também das parcerias público-privadas. Fica nosso compromisso na apreciação desse projeto com a maior brevidade possível”, ressaltou o deputado.

O PL 2.976/2021 está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia de Minas e, em seguida, irá para a Comissão de mérito, que é a Comissão de Cultura. Nesta etapa será feita uma audiência pública para que os variados segmentos da cadeia produtiva cultural possam dar sua contribuição.

Destaques do PL
O PL foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do estado. Na proposta da Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

Também serão atualizados os modelos de financiamento que podem ser praticados por empresas do setor privado. Atualmente, apenas empresas públicas podem ser financiadoras de projetos de Ações Especiais no Sistema Estadual de Financiamento à Cultura de Minas Gerais. Com a atualização da lei, organizações não vinculadas ao estado também poderão destinar recursos para editais especiais, voltados a prioridades do Plano Estadual de Cultura.

O PL Descentra Cultura Minas Gerias propõe ainda que o sistema de financiamento possa apoiar outras iniciativas, como infraestrutura de distribuição de bens culturais, estruturação de sistemas municipais de cultura, financiamento das cadeiras produtivas da cultura no estado, projetos que assegurem a visibilidade de artistas mineiros a curadores de grandes festivas e mostras nacionais e internacionais entre outras ações. A validação da Secult para a liberação dos recursos permanece, porém, de maneira mais flexível.

Outro ponto importante submetido à mudança é a possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao FEC no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 17,5%. O texto também prevê a eliminação da participação própria da empresa investidora, no mesmo caso de proponentes do interior. A previsão inicial da Secult é ampliar de 35 para 150 o número de municípios beneficiados em um primeiro momento. Já em projetos com recursos do FEC, o total pode ser ampliado de 184 para cerca de 400.

Em números gerais, os indicadores de impacto econômico do financiamento à cultura em Minas Gerais têm imenso potencial, mas ainda limitado por questões que o PL busca sanar. Com as mudanças propostas pela Secult, a expectativa é que sejam injetados, na economia do estado, um adicional da ordem de R$ 44 milhões anuais. A projeção é que ações viabilizadas por meio de mecanismos de fomento e incentivo culturais possam gerar 21 mil ocupações, beneficiando 84 mil pessoas de forma direta e atingindo um público de 190 mil pessoas. A expectativa é que sejam gerados cerca de 110 mil postos de trabalho em dois anos com o total do sistema de financiamento.

Outras ações do Plano
O Plano Descentra Cultura Minas Gerais possui outros 29 projetos além do PL 2.976/2021. São eles: implantação do Observatório da Cultura e Audiovisual; implantação do Banco de Profissionais da Economia Criativa; Salvaguarda do Congado como Patrimônio Cultural do estado; Reconhecimento da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural; Museu da Cozinha Mineira em Santa Luzia; Programa Luz no Patrimônio; Patrimônio Gerais - 50 anos do Iepha em Minas; Revitalização da Biblioteca Pública e implantação da Biblioteca Digital; Revitalização do Arquivo Público Mineiro; Revitalização de conjunto de casas do Distrito de Miguel Burnier (Ouro Preto); Projeto Municipalização da Cultura, com editais e capacitações para municípios e expansão de sinal da Rede Minas; Projeto Cultura Geraes, com formação e requalificação de artistas e técnicos, rodadas de negócios e pós-graduações em Gestão, Restauração, Empreendimentos, Caminhos da Arte.

No Circuito Liberdade, chamamento para cessão de uso dos espaços públicos para ocupação diária de seus equipamentos, parceria com Google Arts & Culture para inclusão dos museus da Secult e demais equipamentos e programação especial Cozinha Mineira; Rodadas do ICMS Patrimônio Cultural; Editais FEC 2021/2022; Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Fotografia; Prêmio BDMG Cultural e Fundação Clóvis Salgado de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento; Gerais + Minas, com produção de conteúdo multiplataforma das regiões do estado; Promoção da Cultura Mineira; implantação de unidade da FAOP em Paracatu; implantação do Calendário Institucional de Cultura de Minas Gerais; Exposição Palácio das Artes: 50 anos em V Atos; Mostra de Cinema Cine Humberto Mauro; Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte; Caravana Modernista: Exposição 100 Anos da Semana de Arte Moderna; Ópera Aleijadinho em BH/Ouro Preto e Mostra de Cinema e Exposição; Palácio em Sua Companhia; Palácio na Rua e Rua no Palácio; apresentação de Emendas na ALMG.

O Plano Descentra Cultura Minas Gerais também tem um forte componente de estímulo à participação social. Além de reforçar as cadeias produtivas da economia criativa, com especial ênfase nas culturas populares e tradicionais, no folclore e nas festas regionais do estado, o Plano busca também fortalecer o Sistema Estadual de Cultura, criando Fóruns regionais por meio do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e apoiando o intercâmbio entre artes e artistas da capital e do interior.

 

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Imagem: Valdez Maranhão

Iniciativa digital da IGR Circuito Turístico Serras e Cachoeiras está sendo desenvolvida para fortalecer o turismo na região

Toda a diversidade turística e cultural do Circuito Serras e Cachoeiras na palma da mão dos usuários. É a partir dessa ideia que o aplicativo para smartphones “Partiu Circuito Serras e Cachoeiras” está sendo desenvolvido. A iniciativa foi apresentada ao Governador Romeu Zema nessa quarta-feira (14/7), durante evento em Argirita, município na Zona da Mata Mineira e que integra a Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Turístico Serras e Cachoeiras. 

Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), apoia o projeto, que tem o objetivo de organizar o oferecimento de serviços em uma ferramenta virtual para turistas. O evento também contou com a presença do secretário Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, do secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, do prefeito de Argirita e do presidente da IGR Circuito Turístico Serras e Cachoeiras, Alex Andrade Anzolin.

Para o governador Romeu Zema, a iniciativa é uma grande vantagem durante o processo de retomada das atividades do setor. “Nós sempre priorizamos a criação de empregos e, talvez, não haja setor melhor para se gerar postos de trabalho do que o de Turismo, que é a considerado a indústria limpa. E Minas guarda motivos de sobra para termos, aqui, essa indústria muito bem desenvolvida”, destacou.

O governador pontuou, ainda, que a consolidação do aplicativo e a consequente adesão de municípios à plataforma servirá de estímulo à atividade do setor na região, além de potencializar as características mais marcantes da experiência turística em Minas Gerais.

“Estamos entre os dez destinos mais acolhedores do mundo. Somos um povo que sabe receber. Somos o estado que mais tem cidades históricas. Temos uma gastronomia que talvez seja a melhor do Brasil, e uma das melhores do mundo. Desenvolvimento é uma tarefa árdua, de décadas, e que exige disciplina constante”, disse Romeu Zema.

Turismo, Cultura e diversidade

Ainda em fase de desenvolvimento, o aplicativo “Partiu Serras e Cachoeiras” será uma ferramenta de promoção da IGR Circuito Serras e Cachoeiras. Atualmente, são 16 municípios associados à Instância de Governança Regional e cada uma das cidades reúne características distintas e diversas. Para o secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, o apoio é fundamental para o constante desenvolvimento das potencialidades turísticas de Minas Gerais.

“Além de criar interação entre os próprios municípios e fazer com que todos os produtos turísticos estejam embalados no mesmo pacote, o projeto dá uma visibilidade maior para a região, que tem muitas belezas naturais. Isso fica evidente quando uma IGR cria ferramentas para divulgar o seu trabalho, para que turistas de dentro e fora do Brasil tenham acesso com facilidade”, ressaltou.

Os municípios da IGR Serras e Cachoeiras, além de outras cidades e circuitos do estado, já contam com uma ferramenta gratuita para a promoção turística: o Portal Minas Gerais. As informações são da Plataforma Integrada de Turismo, iniciativa da Secult que reúne dados atualizados constantemente pelos gestores municipais. 

O aplicativo da IGR trará ainda mais facilidade aos turistas, uma vez que ampliará a divulgação dos destinos e dos atrativos da região, promoverá maior integração desses locais e democratização da informação turística disponível, estimulando a fidelização dos visitantes.

No Circuito Serras e Cachoeiras, fazem parte da diversidade turística da região da Zona da Mata 33 destinos de diversos tipos, com cachoeiras, morros, picos e serras. Além de Argirita, a IGR é composta pelas cidades: Além Paraíba, Astolfo Dutra, Cataguases, Dona Euzébia, Itamarati de Minas, Guidoval, Laranjal, Leopoldina, Palma, Piraúba, Recreio, Rodeiro, Santo Antônio do Aventureiro, São Sebastião da Vargem Alegre e Volta Grande.

Estímulo, desenvolvimento e parcerias

O aplicativo está sendo elaborado por uma empresa contratada pela Instância de Governança. O lançamento da plataforma está atrelado à adesão dos municípios que compõem a IGR. De acordo com o prefeito de Argirita, Alex Andrade Anzolin, essa articulação entre as cidades será muito importante para que, tão logo o app esteja disponível para download, o turismo da região se fortaleça na mesma medida em que se desenvolve.

“Hoje temos 16 cidades com 16 pessoas que pensam diferente. A função do circuito é trazer essa organização e divulgar todos os municípios e seus potenciais. Para além de fortalecer nossas atividades, a adesão a esse aplicativo estimula que os profissionais que integram a rede de Turismo nas cidades se cadastrem no Cadastur, que é uma obrigatoriedade para pontuar no ICMS Turístico. O Turismo se torna mais forte quando é regional”, destaca o prefeito de Argirita.

O chefe do Executivo municipal também explica que, no contexto de pandemia, faz-se ainda mais importante contar com o apoio do Governo do Estado. "O Turismo foi o setor mais afetado na pandemia, mas também será a mola mestre na retomada”, observa. 

O aplicativo Partiu Circuito Serras e Cachoeiras será apresentado formalmente aos gestores municipais do Circuito Turístico Serras e Cachoeiras na próxima semana, durante evento que será promovido também em Argirita. Na reunião, agendada para terça-feira (20/7), estarão presentes representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM), da Associação Mineira de Municípios (AMM), bem como integrantes da IGR Serras e Cachoeiras.

Obra publicada pelo Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais reúne pesquisas a respeito de aspectos sociais e culturais do povo mineiro

Representantes do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) estiveram no prédio-sede da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para a doação de um importante acervo literário ao equipamento cultural administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). São exemplares do livro “300 anos de Minas Gerais”, publicação lançada em dezembro de 2020 pelo IHGMG em comemoração ao tricentenário da Capitania de Minas Gerais.

O livro reúne parte dos temas abordados durante as atividades culturais do Instituto, quando houve uma série de atividades em celebração à efeméride. Ao todo, a obra conta com 580 páginas de trabalhos de pesquisadores que se debruçaram sobre temas referentes à formação histórica e cultural de Minas Gerais. Após os processos de catalogação, os exemplares do livro serão disponibilizados no acervo da Coleção Mineiriana da Biblioteca Estadual e, em breve, poderão ser consultados pelos leitores e pelas leitoras.

A obra "300 de Minas Gerais", foi entregue pela 2ª vice-presidente do IGHMG, Márcia Maria Duarte dos Santos. No encontro houve uma visita aos setores da Biblioteca. Também participaram da solenidade o diretor do Livro, da Leitura, da Literatura e de Bibliotecas da Biblioteca Estadual, Ozório Couto, além de outros representantes do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e de outras instituições parceiras.

 

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Evento virtual foi transmitido pelo canal da pasta no Youtube

Mais um webinário de capacitação entra para a lista da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult): nesta terça-feira (13/7), a pasta realizou o treinamento “Como monitorar os dados do turismo: ferramentas do Observatório do Turismo de Minas Gerais", transmitido em tempo real pelo canal do Youtube.

Com mais uma live de qualificação, a Secult pretende divulgar a importância do monitoramento de dados do Turismo para, principalmente, avaliar os impactos diretos e indiretos que a atividade gera na economia e na sociedade. Para isso, foram apresentadas as diversas ferramentas e as publicações mais relevantes do Observatório do Turismo de Minas Gerais, como os relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”, o Painel de Monitoramento de Retomada e o Anuário Estatístico do Turismo.

A abertura do webinário foi realizada pela subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa. “Os dados fornecidos pelo nosso Observatório do Turismo e por outras instâncias de pesquisas do setor possibilitam conhecer as características dos destinos, de forma a viabilizar a formulação de estratégias promocionais de marketing e a elaboração de políticas públicas assertivas. Além disso, o acompanhamento de índices do Turismo é fundamental para auxiliar o planejamento das ações, desenvolvimento do turismo nos territórios e na tomada de decisão de forma mais eficiente. É necessário lembrar que o Observatório do Turismo é uma ferramenta robusta, mas não funciona sozinha. Então pedimos a todos que se sensibilizem sobre o quão importante é trabalhar os dados de forma coletiva, para que tenhamos uma construção conjunta de um estado mais forte como destino turístico e capaz de promover o desenvolvimento econômico e social”, ressaltou Milena.

A capacitação foi conduzida pela equipe do Núcleo de Pesquisas e Estatísticas (NPE) da Secult, setor responsável pelo OTMG. “A ideia é que as pessoas se apropriem desses dados, e conheçam as ferramentas e publicações que o Observatório do Turismo disponibiliza. Os dados aplicados geram informação e conhecimento e a nossa missão é tornar esses dados acessíveis a todos”, pontuou a coordenadora do OTMG, Julia Boroni.

O conteúdo, na íntegra, já conta com mais de 200 visualizações e está disponível AQUI.

 

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudos, pesquisas, boletins e artigos acadêmicos e outros conteúdos. Além dos relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19”, também está disponível a série de documentos orientadores boletins, material elaborado pela Secult também com o objetivo de contribuir para o enfrentamento da crise pela cadeia turística, levando em consideração os cenários antes, durante e após a pandemia.

Mostra "50 anos em 5 Atos desperta memórias e emoções do público e será aberta a visitações em 13 de agosto

Ao completar cinco décadas, o Palácio das Artes inaugura uma exposição inédita, a ser celebrada com o público, que conta parte de sua história de maneira contemporânea, abrindo espaço para a arte-tecnologia e todos os seus artifícios. "Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos" vai ocupar a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard para apresentar o Centro Cultural de uma forma como poucos têm acesso, literalmente abrindo as cortinas e convidando o público para um mergulho em suas memórias. A exposição pode ser visitada de 13 de agosto a 14 de novembro, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. A entrada é gratuita, e o espaço fica aberto de terça-feira a sábado, das 9h30 às 21h, e aos domingos, das 17h às 21h.

O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destaca o Palácio das Artes como um marco cultural e motivo de orgulho para o povo mineiro. “Nestes 50 anos muito bem vividos, o Palácio das Artes tem sido uma ponte para conexões. Símbolo arquitetônico e turístico no centro de Belo Horizonte, o Palácio das Artes cresceu com o tempo e se tornou o maior centro cultural de Minas Gerais e um dos mais importantes da América Latina. Com essa exposição que marca as cinco décadas desse importante espaço, nosso olhar se volta para o novo e somos convidados a redescobrir a arte por meio da tecnologia. Em um percurso sensorial, imagético e tecnológico, esse espaço segue encantado o público, que pode ter acesso às mais variadas manifestações artísticas e culturais e se envolver em memórias afetivas e incontáveis descobertas”, pontua.

De acordo com Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, é tempo de celebrar a arte e a cultura como fundamentais para a qualidade de vida, com seu imenso e inegável impacto social, humano e econômico a e intima conexão com o público estabelecida em todos esses anos. “O desafio atual é fazer das superações e conquistas legados e instrumentos de fortalecimento da cultura. A exposição “Palácio das Artes: 50 Anos em 5 Atos” joga luzes sobre a trajetória de 50 anos dessa importante instituição, que se mantém como farol e bússola para o futuro”, comemora. 

Para Luciana Salles, diretora Cultural da Fundação Clóvis Salgado, “essa exposição fundamenta-se na experiência do público. A expografia passeia por momentos marcantes dessas cinco décadas, mas a imersão sensorial é que cumprirá o papel de remeter o visitante a algum momento vivido no Palácio das Artes. Ele é quem percorrerá as suas memórias vividas nessa Casa que é de todos”.

Para dar vida à exposição, o Estúdio MIR foi contratado, trazendo sua expertise em tecnologia, numa abordagem sensorial e imersiva. Serão utilizados recursos de inteligência artificial e softwares de última geração, aplicados em algumas das principais histórias desses cinquenta anos, divididas em cinco ambientes. Para o artista Brayhan Hawryliszyn, diretor da MIR, "a exposição é uma forma contemporânea de ler essa história do Palácio das Artes, que sempre acolheu projetos de vanguarda da arte e da cultura do Brasil e do exterior".

Ao passar pelo Prólogo, na icônica fachada do prédio da Afonso Pena, onde é utilizado LED Mapping e imagens fotográficas, o público é convidado a visitar a exposição, composta por 5 atos repletos de lembranças e emoções. 

A mostra "50 anos em 5 Atos" é realizada pelo Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizado pela Appa – Artes e Cultura. Tem o Patrocínio Master Cemig, Unimed-BH / Instituto Unimed-BH e AngloGold Ashanti, além do Patrocínio Prata da Vivo.  Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Ato I
Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos tem início no Portal, com efeitos sonoros e luminosos, sensores de movimentos Kinects e moving heads, que vai transportar o público para esta grande imersão. A primeira sala transmite a sensação de se adentrar no Grande Teatro prestes a receber um espetáculo, com o burburinho do público na expectativa do início de uma apresentação, a afinação da Orquestra, aplausos. Seu objetivo é dar as boas-vindas, em uma experiência surpreendente que convida à um mergulho nessa rica trajetória.

Ato II
Em seguida, hora de passear pelas memórias do Palácio, onde imagens transmitidas em telas translúcidas de 2,5m de altura apresentam um panorama dessas cinco décadas através de um imenso mosaico de fotos e vídeos que exibem desde as obras de criação e fundação do espaço, passando pelo incêndio do Grande Teatro, sua reconstrução e outros grandes momentos.

Ato III
O visitante chega ao momento da apoteose, onde uma projeção de video mapping 360० em uma área de mais de 350m² o transporta para dentro dos espetáculos “Entre o Céu e as Serras”, “Nabucco”, “Pipiripau”, “Madame Butterfly”, “A Viúva Alegre”, produzidos pela Fundação Clóvis Salgado e um filme original gravado no Palácio das Artes com participação dos corpos artísticos. O público está imerso em imagens que se constroem e se desconstroem por meio de inteligência artificial em um turbilhão de partículas animadas, mostrando toda a beleza e a pluralidade dessa história.

Ato IV
No Ato IV, o visitante é convidado, após tantos estímulos visuais, a conhecer os bastidores do Palácio por meio de depoimentos sonoros.  Trata-se de uma sala que leva ao relaxamento e à observação do Parque Municipal. Neste único ambiente iluminado pela luz natural, estão posicionadas caixas de som por onde será possível ouvir histórias dos bastidores do Palácio das Artes, narradas por pessoas que trabalharam ou vivenciaram grandes momentos. Duas dessas caixas de som receberão histórias em áudio dos visitantes da exposição, através de um QR code.

Ato V
No caminho final da exposição, o público conhece de perto alguns figurinos de óperas e produções icônicas da FCS. Ao adentrar o Ato V, uma última surpresa: uma instalação composta por objetos cênicos suspensos e uma iluminação dinâmica controlada pelo software Resolume, que cria um intrincado jogo de luz e sombra. No centro da obra, uma poltrona do Grande Teatro que tem, acima dela, uma explosão de diversos objetos cênicos que integraram as várias montagens artísticas nesses 50 anos. Um encerramento ao mesmo tempo material, poético e impactante.

Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos é uma celebração de uma história de amor com o público. São cinquenta anos de um espírito sempre jovem, atento ao que acontece no mundo, e preparado para o futuro, que já começou.

 

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Mais uma importante entrega de documentos históricos apreendidos com apoio do Arquivo Público Mineiro (APM) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) foi feita hoje (13/7), na sede da instituição, em Belo Horizonte. As peças foram entregues com a presença da diretora do APM, Luciane Andrade Resende; da equipe técnica do Arquivo; do Coordenador das Promotorias de Proteção do Patrimônio Cultural, promotor Marcelo de Azevedo Maffra; além de técnicos do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

A ação é um desdobramento da Operação Páginas Históricas, coordenada pelo MPMG, que tem contado com o auxílio do Arquivo Público Mineiro (APM) na identificação de documentos públicos que estejam sendo comercializados ilegalmente.

“A parceria com o MPMG é de extrema importância para a conscientização das próprias pessoas que comercializam esses documentos em sites de leilão irregulares. As obras são vendidas com lance mínimo e as pessoas adquirem, muitas vezes, sem saber que estão comprando documentos roubados e de grande valor para a história do Estado e do país. Acreditamos que, com este trabalho conjunto, os furtos também sejam inibidos e impedidos, garantindo a guarda desses documentos”, diz Luciane Andrade Resende.

A diretora do APM adiantou que, com outra parceria, dessa vez entre a Secult, por meio do APM, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o MPMG e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está em desenvolvimento um aplicativo para identificar obras perdidas. O app vai conter fotos das obras furtadas ou desaparecidas e consolidar outras informações relacionadas, com o intuito de facilitar a identificação das peças, contribuindo para sua recuperação.

Documentos
Os documentos entregues hoje ao APM estavam sendo leiloados em São Paulo, em 30/4, quando foram apreendidos, e passarão por análise para que seja confirmada sua origem. Acredita-se que são referentes à Revolta da Fumaça, também conhecida como Sedição de Vila Rica, de 1833, e foram expedidos pela então Presidência da Província de Minas Gerais para a Vila de Lavras durante a revolta. Após comprovada a autenticidade por técnicos do APM, serão destinados à Câmara Municipal de Lavras. O APM terá a custódia até o retorno definitivo ao local de origem.

De acordo com Marcelo de Azevedo Maffra, o MPMG recebeu uma denúncia, em abril deste ano, de que documentos públicos estariam sendo vendidos em um site de leilão virtual. A partir daí foi feita uma apuração preliminar e constatado que três documentos que estavam sendo oferecidos no site datavam do período monárquico e, por isso, não poderiam ser comercializados. “Fizemos contatos com o leiloeiro, determinamos a suspensão do anúncio e a obtenção dos dados de quem detinha as peças. A partir daí fizemos um termo de ajustamento de conduta prevendo a imediata devolução deles ao APM para que fosse feita análise minuciosa e confirmação de origem e propriedade. O MPMG e o APM têm uma parceria que vem de longa data no trabalho de recuperação de documentos que estão desaparecidos tanto do acervo do próprio Arquivo como de acervos de outros órgãos públicos. Dentre as funções do Ministério Público está a proteção do patrimônio cultural, e esta parceria que firmamos tem resultado em bastante sucesso”, conta o promotor.

O APM auxilia na identificação da origem pública dos documentos recuperados, “analisando assinaturas, data de produção e despacho e outros sinais da tramitação”, conforme explica Dênis Soares, coordenador do Núcleo de Arquivos Permanentes do APM.

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Operação Páginas Históricas
Em 2019, centenas de documentos do Arquivo Público Mineiro (APM) que haviam sido  furtados e estavam sendo vendidos pela internet foram recuperados  durante a operação Páginas Históricas, realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com o apoio dos Ministérios Públicos do Distrito Federal e Territórios, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e das Polícias Civil e Militar.

Foram cumpridos um mandado de prisão temporária e nove de busca e apreensão em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Quatis (RJ), Pelotas e Campo Bom (RS). As investigações tiveram início em 2016. O MPMG apurou que os documentos furtados estavam sendo vendidos, pela internet, para pessoas de vários estados.

APM
O Arquivo Público Mineiro é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e é responsável por planejar e coordenar a gestão de documentos, executar o recolhimento, a organização e a preservação de documentos provenientes do Poder Executivo de Minas Gerais e dos arquivos privados de interesse público e social.

O Arquivo é a mais antiga instituição cultural de Minas Gerais. Foi criado em Ouro Preto, pela lei nº 126, de 11 de julho de 1895.

O acervo do APM é constituído de documentos manuscritos, impressos, mapas, plantas, fotografias, gravuras, filmes, livros, folhetos e periódicos. São documentos de origem pública referentes à Administração Pública de Minas Gerais produzidos desde o século XVIII, período colonial brasileiro, até o século XXI, além de documentos de origem privada de interesse público e social.

 

Fotos: Vitor cruz/Secult

Com 23 longas-metragens do diretor, mostra conta com exibições no Cine Humberto Mauro e pela plataforma CHM+

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra inédita Os Mistérios de Jacques Tourneur, que contempla marcos cinematográficos do diretor entre as décadas de 1940 e 1960. Nascido na França, o cineasta teve grande carreira nos Estados Unidos, com filmes de baixo orçamento de diversos gêneros. A curadoria da mostra contempla a versatilidade das produções de Tourneur: além dos filmes do gênero terror, destaques na carreira do diretor, as sessões contarão com obras policiais, noir, melodramas, de aventura e faroeste. A mostra conta com 23 longas-metragens, que serão exibidos no Cine Humberto Mauro do dia 6 agosto de 2021 (sexta-feira) até o dia 8 de setembro de 2021 (quarta-feira).

Quatro longas que fazem parte das sessões presenciais também permanecerão em cartaz de forma contínua e gratuita na plataforma exclusiva CineHumbertoMauroMAIS, de 13 de agosto de 2021 (sexta-feira) até 8 de setembro (quarta-feira) de 2021. São eles Sangue de Pantera (1942), Paixão Selvagem (1946), Fuga do Passado (1947) e o clássico recentemente exibido na mostra on-line Cults do Terror, A Noite do Demônio (1957). Durante a mostra, a programação do Cine Humberto Mauro também contará com exibições da série Itinerância do 22º FESTCURTAS BH e da mostra Cinema e Patrimônio: Cozinha Mineira, além de um debate especial da sessão Cinema e Psicanálise. Os bate-papos serão realizados pelo Canal da FCS no YouTube e poderão ser acessados também pela plataforma, através de link disponibilizado na aba “ao vivo”.

Simbologia do oculto
Segundo Vitor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro, o trabalho de Jacques Tourneur possui como ponto comum as narrativas com elementos misteriosos, que exploram o invisível e o oculto. “O diretor utiliza com frequência a elipse, um recurso narrativo temporal em que sabemos que algo aconteceu, mas aquilo não nos é mostrado”, explica Miranda. Tourneur é considerado um diretor com apelo popular, tendo produzido diversos longas-metragens de baixo orçamento. Por vezes construía personagens imersos em uma narrativa de questionamentos antagônicos acerca do que é real e do que é fantasia, constantemente em confronto com a própria realidade.

O início da carreira de Tourneur é marcado por grandes clássicos do terror – tendo sido esse o gênero de maior destaque na produção cinematográfica do diretor: a trilogia Sangue de Pantera (1942), O Homem Leopardo (1943) e A Morta Viva (1943), com produção de Val Lewton e feitos pelo lendário Estúdio RKO Pictures, fez enorme sucesso. Os longas eram um forte contraponto aos filmes de terror da Universal Estúdio, que se especializou em produções cinematográficas de terror que exploravam a figura de grandes monstros e personagens icônicos da literatura, como Conde Drácula e Frankenstein.

A mostra conta uma grande variedade de gêneros inscritos nos longas dirigidos por Tourneau. Além da trilogia mencionada, a programação conta com Paixão Selvagem (1946), Fuga do Passado (1947), Expresso Para Berlim (1948), O Testamento De Deus (1950), A Vingança Dos Piratas (1951), O Gaúcho (1952), Choque De Ódios (1955), Pelo Sangue De Nossos Irmãos (1956), Monstros Da Cidade Submarina (1965), Farsa Trágica (1963), Fabricantes Do Medo (1958), Quando A Neve Voltar A Cair (1944), O Gavião E A Flecha (1950), Círculo de Ferro (1951), A Maleta Fatídica (1957), Almas Selvagens (1953), Tormento De Uma Glória (1949), O Cavaleiro Misterioso (1955) e Timbuktu (1959).

Nos filmes de Tourneur, o baixo orçamento potencializou as marcas registradas do diretor: o medo é constantemente sugerido, e surge em lugares em que não é esperado. Com grande uso dramático das luzes e sombras, e com narrativas que exploram temas exóticos e os mistérios de países estrangeiros, o cineasta possuía um forte apelo ao desconhecido, e construía narrativas de suspense e terror psicológico. Nos seus filmes de faroeste, uma característica marcante é a construção de seus protagonistas como figuras misteriosas e o retrato de uma sociedade muitas vezes corrompida e com diversas ambiguidades morais.

Após o lançamento de diversos trabalhos nos mais variados gêneros, em que demonstrou grande capacidade de concisão narrativa. Tourneur volta de forma marcante ao gênero terror com o cultuado A Noite do Demônio (1957), com narrativa que gira em torno de um psicólogo que busca desmascarar um líder de uma seita demoníaca. Segundo Miranda, muitas vezes, a partir de filmes como A Noite do Demônio, a indústria cinematográfica realizou mais experimentações que foram incorporadas posteriormente pelo cinema mainstream.

Jacques Tourneur (1904 – 1977)
Diretor francês que realizou a maior parte de sua carreira em Hollywood, e obteve nacionalidade americana em 1919. É conhecido pelos clássicos noir e pelas séries de filmes de terror de baixo orçamento. Enquanto viveu nos EUA, era geralmente referido como "Jack Turner".

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Os Mistérios de Jacques Tourneur. A mostra tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) prorroga o prazo para apresentação de formulário de cadastramento para os interessados em participar do Procedimento de Manifestação de Interesse 01/2021 (PMI Circuito Liberdade).
Onde se lê: "5.2 Para participação do PMI, os interessados deverão apresetar Formulário de Cadastramento, observado modelo disponível no Anexo II do Edital, devidamente preenchido e assinado, no prazo de até 20 dias, contados da publicação do Edital (...)"
Leia-se:“5.2 Para participação do PMI, os INTERESSADOS deverão apresentar Formulário de Cadastramento, observado o modelo disponível no ANEXO II do EDITAL, devidamente preenchido e assinado,no prazo de até 40 (quarenta) dias, contados da publicação do EDITAL (...)”
Onde se lê:“10.1 Os INTERESSADOS poderão apresentar questionamentos relacionados ao presente EDITAL, por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., em até 20 (vinte) dias corridoscontados da publicação do EDITAL. (...)
Leia-se:“10.1 Os INTERESSADOS poderão apresentar questionamentos relacionados ao presente EDITAL, por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., em até 40 (quarenta) dias corridos conta- dos da publicação do EDITAL. (...)”
As demais disposições do PMI permanecem inalteradas. Os arquivos do PMI SECULT nº 01/2021e seus Anexos estão disponíveis na ínte- gra no sítio eletrônico: https://www.secult.mg.gov.br/a-secretaria/pmi- circuito-liberdade

Acesse aqui a publicação no Diário Oficial: 

 

A lenda do sol e da tempestade 1 crédito Hugo Tortul Ferriolli e Victor Laildher do Amaral

Filmes produzidos por diretores que ainda estavam na universidade marcaram presença em festivais nacionais e internacionais. Alguns desses trabalhos, que revelaram jovens talentos, ganham espaço na TV aberta. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, apresenta o “Especial Universitários”, em duas edições, nos dias 13 e 20 de agosto. Nesta sexta, são exibidos “A lenda do sol e da tempestade” e “Ditadura roxa”. A atração ainda traz depoimentos dos diretores.

Lançado em 2020, “Ditadura roxa” foi o primeiro filme de Matheus Moura. A produção rodou em mais de 80 festivais no Brasil e no mundo e faturou 18 prêmios. A obra coloca em evidência as diversidades raciais e de classes na ficção em que a protagonista é a mulher verde Yeda. Ela vende pães para sustentar a casa onde vive com seu marido doente. Por meio do contexto das pessoas verdes, é apresentada a realidade de quem vive à margem de uma sociedade roxa e conservadora. Uma oportunidade faz com que Yeda repense sua identidade e seus valores.

Ainda na noite de sexta tem animação com “A lenda do sol e da tempestade”, de Hugo Ferriolli e Victor Laildher do Amaral. O curta traz a mitologia japonesa para o enredo. A história narra a chegada de Susanoo, o Deus das Tempestades, no reino de sua irmã Amaterasu, Deusa do Sol. O seu comportamento destrutivo perturba a vida da irmã e dos súditos, que precisam lidar com as consequências. Lançado em 2018, passou por festivais no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos e foi premiado com o título de “Melhor Animação - Júri Popular”, no Festival de Cinema de Jaraguá do Sul (SC).


A Faixa de Cinema com o “Especial Universitários” vai ao ar nas próximas sextas-feiras, dias 13 e 20 de agosto, às 23h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).



O secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o subsecretário de Cultura, Mauricio Canguçu, e a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, estiveram no município de Carmo da Mata, no dia 10 de julho, acompanhados do deputado estadual e presidente da Comissão de Turismo e Gastronomia da Assembleia de Minas, Mauro Tramonte, onde foram recebidos pelo proprietário do Museu do Automóvel e do Relógio, Rúbio Fernal, para uma visita técnica ao espaço.

O acervo do Museu do Automóvel, construído ao longo de décadas, conta com mais de 100 carros antigos, entre eles algumas raridades, como um Ford 29 que pertenceu à família de Rúbio Fernal para uso rural, e um Lincoln 1978 Diamond Jubilee Edition, modelo que comemorou os 75 anos da Ford. Todos os automóveis foram restaurados pelas mãos de lanterneiros, mecânicos, pintores e outros profissionais, sendo que alguns carros sequer chegaram a is para as ruas. Há, também, uma seção dedicada aos relógios, com itens raros, como um modelo elétrico IBM da década de 1930, que marcou a hora do Brasil por décadas, além de exemplares da época do Brasil Imperial. O Acervo conta com cerca de 500 relógios.

Para o secretário Leônidas Oliveira, o museu já é um patrimônio de Minas Gerais e do mundo, sobretudo pela sua curadoria, seja na restauração dos bens, seja na leitura histórica dos objetos. “A história que aqui se conta sobre o design automobilístico transcende o objeto, nos permitindo fazer uma leitura do próprio design da história da arte do último século e, sobretudo, dos personagens relacionados à coleção. Esse conjunto coloca Carmo da Mata no contexto do estado de Minas Gerais e do Brasil como um lugar singular pela sua representatividade na cultura do design automobilístico”.

A presença da Secult no local abre espaço para um entendimento mais aprofundado sobre como esse museu pode entrar de vez na rota turística e cultural de Minas, promovendo uma maior aproximação entre a Secretaria, o município e a iniciativa privada, na busca por recursos e promoção de iniciativas que possam alavancar o museu e região do Campo das Vertentes, circuito turístico na qual Carmo da Mata está inserido, que apresenta vocação cultural e turística. O espaço ainda não fui inaugurado formalmente e segue recebendo visitas por meio de agendamento antecipado

Na segunda-feira (16/8), às 19h, o Museu Casa Guignard promove mais uma edição do “Museu Convida”, programa de lives que traz sempre uma série de discussões sobre a obra e o universo artístico de Alberto da Veiga Guignard, um dos maiores nomes da pintura modernista brasileira. Nesta edição receberemos o jornalista Regis Gonçalves. Wanalyse Emery, coordenadora do Museu Casa Guignard, mediará a conversa com Regis Gonçalves. O bate-papo terá como tema o livro “Lúcia Machado de Almeida, uma vida quase perfeita” lançado pelo jornalista para a coleção Beagá Perfis, da Conceito Editorial. O evento será transmitido pelo canal do Youtube do Museu Casa Guignard.

Lúcia Machado de Almeida se notabilizou como uma das pioneiras no Brasil na produção de literatura de qualidade para jovens e crianças. Reconhecida pela crítica e amada por seus leitores, Lúcia foi autora de best-seller que, já no início dos anos 1980, alcançara a marca de um milhão de livros vendidos.

Nascida em Santa Luzia, em 1910, Lúcia Machado de Almeida viveu a maior parte de sua vida em Belo Horizonte, com passagens pelo Rio de Janeiro e algumas cidades do exterior. Exerceu o jornalismo por quase 60 anos, tendo sido colaboradora frequente do Suplemento Literário de Minas Gerais. Como escritora, foi admirada por nomes como Cecilia Meireles, Pedro Nava, Lygia Fagundes Telles e Carlos Drummond de Andrade. Ela ganhou inúmeros prêmios literários, como a Medalha de Ouro da Bienal do Livro de São Paulo e o Jabuti, o prêmio literário mais importante do Brasil.

Sua obra marcou a infância e a adolescência de milhares de brasileiros, tendo escrito clássicos infanto-juvenis, como O escaravelho do diabo e O caso da borboleta Atíria que, entre outros títulos de sua autoria, integram a famosa Coleção Vaga-lume, lançada pela editora Ática em 1974.

Lúcia Machado de Almeida era amiga de Alberto da Veiga Guignard, tendo sido retratada por este em 1959. A obra “Retrato de Lúcia Machado de Almeida” encontra-se, atualmente, exposta na exposição de longa duração do Museu Casa Guignard. Guignard ilustrou duas obras de Lúcia Machado de Almeida: Passeio a Sabará (1952) e Passeio a Diamantina (1960).

Sobre o autor
Regis Gonçalves é escritor e jornalista profissional, com passagem por diversos veículos de comunicação, tendo trabalhado também nas agências Notícia e R&V, além de ter chefiado a assessoria de comunicação da UFOP e exercido a coordenação de jornalismo do Centro de Comunicação da UFMG. Como escritor, dedicou-se inicialmente à poesia, tendo publicado três livros nesse gênero: Queima de Arquivo, Opus Circus e Trama-Tato-Texto. Em prosa, publicou, além de Lúcia Machado de Almeida, uma vida quase perfeita, a biografia Raul Belém Machado – o arquiteto da cena e o livro Retratos Erráticos – imagem, perfil e personagem na imprensa, de ensaios biográficos e entrevistas. Dedica-se atualmente à prosa de ficção. Natural de Santa Bárbara (MG), vive em Belo Horizonte.

Serviço:
Live “Museu Guignard Convida” Regis Gonçalves
Tema: Livro Lúcia Machado de Almeida, uma vida quase perfeita
Data: 16 de agosto de 2021
Horário: 19h
Local: Canal do Youtube do Museu Casa Guignard

 

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Assinatura de protocolo de intenções com a prefeitura e entrega de obras restauradas fizeram parte da celebração da data 

O dia 8 de julho é marcado pelo aniversário da cidade histórica de Ouro Preto. A Fundação de Arte de Ouro Preto| FAOP participou da programação de comemoração, que não pode ser celebrada com a tradicional festa de aniversário por conta da pandemia da Covid-19, mas contou com agendas importantes para a cidade.

A primeira ação com participação da fundação foi a abertura de exposições na Casa de Tomás Antônio Gonzaga, uma construção do século XVII, que abrigou a Ouvidoria de Vila Rica e foi residência do poeta Tomás Antônio Gonzaga.

As obras vão ficar expostas até o dia 8 de setembro, com entrada gratuita e controle de acesso de acordo com os protocolos sanitários do Minas Consciente. As exposições são: 

● Forma e Alma: exposições de esculturas de Alfredo Ceschiatti; 
● Fios: Falas e Tramas: instalação artística de Mariah Sonella; 
● Bambu trends: instalação artística de Márcia Litchfield; 
● Na Casa dos Contos: Atelier Dois Capelistas com arte feita a quatro mãos. 

Durante o evento, a prefeitura de Ouro Preto e a FAOP assinaram um protocolo de intenções para viabilizar a parceria das instituições, especialmente em relação à formação e capacitação profissional de diferentes agentes artísticos e culturais do município.

O objetivo da fundação e da prefeitura do município é contribuir com a profissionalização da cadeia produtiva, a geração de emprego e renda, a movimentação da economia criativa, bem como para o fortalecimento dos setores turísticos e cultural da região.

"Ouro Preto, cidade sede de nossa fundação, sempre teve papel fundamental em todas as nossas ações, o que estamos fazendo no momento, Estado e município, é fortalecer e estreitar, ainda mais, os nossos laços pelo interesse público de todos os mineiros", destaca Jefferson da Fonseca, presidente da fundação.

Fundação finaliza sua participação na comemoração com com entrega de obras restauradas 
Dando continuidade às celebrações do aniversário da cidade, a FAOP realizou, na manhã desta sexta-feira (9), cerimônia para entrega de obras restauradas às comunidades dos municípios de Itabirito, Senador Firmino e dos distritos de Ouro Preto, Cachoeira do Campo e Amarantina.

O evento aconteceu na Casa de Bernardo Guimarães e contou com a presença do prefeito de Ouro Preto,  ngelo Oswaldo, o presidente do IEPHA, Felipe Pires, o presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, integrantes das delegações de Paracatu e Santa Luzia e representantes das comunidades que receberam o acervo restaurado.

Letícia Souza e Claudio Soutto Mayor, alunos do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo de Melo Franco de Andrade|FAOP, foram os responsáveis pelo processo de restauro das obras e também participaram da cerimônia acompanhados por professores do corpo técnico do curso. 

O padre Luciano da Silva Roberto, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, do município de Senador Firmino, explica que a tela restaurada será muito bem-recebida pela comunidade e retornará ao seu local original — o batistério da igreja.

"É com alegria que a paróquia recebe essa obra. Gostaria de parabenizar a direção da fundação, bem como o seu corpo docente, que sempre realizam ações para a conservação, restauração e promoção dos bens culturais da igreja. Agradecemos a todos os envolvidos nessa empreitada."

Os moradores do distrito de Cachoeira do Campo, que receberam quatro esculturas religiosas restauradas, também vão compartilhar dessa felicidade. “Os técnicos e alunos da FAOP estão devolvendo história, arte, cultura, mas, sobretudo, estão devolvendo os santos de devoção do nosso povo”, explica o padre Wander, da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré.

 

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Foto: Anne Souza

Em suas obras, a artista Carolina Botura constrói pontes para um mundo cada vez mais sensível e conectado com a natureza

A mata carrega consigo, à primeira vista, o caos. Ao aproximar-se ou distanciar-se, porém é possível perceber uma ordem fluida e inteligente que segue em constante transformação. Com sua criação infinita e generosidade em dar e receber, a natureza não é apenas aquilo que nomeamos fora de nós, mas algo que somos. Na exposição virtual “Na boca da mata Ah”, a artista plástica Carolina Botura, selecionada no 4º Programa de Seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura, propõe uma atmosfera de encantamento, convidando o público a sentir essa conexão universal e reforçando que uma das questões mais importantes a ser considerada, atualmente, é a nossa relação dissociada com o meio ambiente. Um grande portal de sementes, cinco pinturas, e uma instalação 3D navegável compõem a experiência, que poderá ser apreciada entre os dias 10 de agosto e 26 de setembro de 2021 no site e nas redes sociais da Casa Fiat de Cultura. A abertura da mostra será marcada por um bate-papo ao vivo com a artista, transmitido online no dia 10 de agosto, às 19h, com retirada gratuita de ingressos pela Sympla. Completam a programação, visitas virtuais com mediação ao vivo, vídeo da artista e tour virtual pela exposição.

As reflexões sobre a trama da criação e os movimentos de transformação fazem parte não somente do que aparece na exposição “Na boca da mata Ah”, mas de toda a pesquisa da artista. No processo de criação de suas obras, Carolina Botura busca adentrar a consciência da planta, seguindo um fluxo aberto e permeável. A partir de então, a artista conta que, em uma relação de muita escuta, cada pintura vai revelando de onde vem e como quer ser pintada. “Em algumas, eu atravesso essa primeira expressão mais marcada de pincelada e adiciono camadas, já outras parecem nascer finalizadas, sendo que todas são modificadas pelas demais. A multiplicidade de faturas afirma a diversidade que compõe e assegura a vida do planeta. Sinto que as figuras parecem ser várias plantas em uma, ou uma que são várias, revelando essa fronteira ilusória de que seríamos separados. Não conseguimos identificar muito bem onde termina uma e começa outra. Talvez por isso a semente seja uma peça chave de toda essa mostra, pois nela está contido todo o ciclo de vida, um continuo centro de energia. observa Botura.

As sensações que as cores e suas misturas provocam são também muito importantes neste processo criativo, que tem o verde como ponto de equilíbrio e como centro do conceito da exposição. “O verde nos faz bem, equilibra a profundidade e frieza do azul e a expansividade e o calor do amarelo. Sempre voltamos revigorados e serenos do encontro com o verde”, reflete Carolina, que tem como um dos eixos de suas investigações a associação de partes e polaridades. De forma intuitiva e resgatando até mesmo as memórias de sua infância, ela prepara sua paleta de verdes, que vai desde os mais profundos aos mais vivos, e suas infinitas variações, com toques de azul celeste e violeta.

A curadora da mostra, Marina Câmara, destaca que para pensar no processo criativo de Botura é preciso superar a noção de gesto criador, e compreendê-lo como um processo de coescuta, de observação sensível ou de retroalimentação. Para a curadora, “não podemos perder de vista que é sempre um processo de, no mínimo, dois sentidos: do que vemos e do que nos olha, ou, melhor ainda, do que sente e do que é sentido”.

A exposição “Na boca da mata Ah” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. A mostra tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil, da Brembo e da Gal.

Sobre as obras
A exposição “Na boca da mata Ah” é composta por um portal de sementes, uma obra virtual e cinco pinturas.

A tela que leva o mesmo nome da exposição apresenta estruturas abertas, grandes bocas e portais, plantas infinitas que representam o fluxo de generosidade doadora e receptora da natureza. Carolina Botura explica que o “ah” exclama a contemplação, a admiração. “É um ‘ah’ de abrir a boca e deixar o verde entrar e, sonoramente, também corresponde ao ‘há’, do verbo existir: na boca da mata existe!”, completa. Já no grande portal de sementes construído pela artista, cada semente está ali como a marca do atravessamento de um tempo que fala da presença, da calma, de estar onde se está, sendo este o lugar que contém em si o passado e o futuro, a carga genética e o devir da planta.

A obra virtual é uma instalação 3D navegável, em que uma balsa de cristal de sementes é guiada por uma flor, que flutua em águas calmas em uma dimensão de luz que foi criada com os artistas Marcelo Padovani e Sandro Coelli. Para a artista, é como uma estrutura angélica guardiã de sementes que viaja levando-as para diferentes dimensões. Compõe o ambiente, no qual será possível vivenciar a passagem do dia e da noite e outros detalhes, uma peça sonora que envolve flautas japonesas de bambu, chamadas Shakuhashis, que são tocadas pelo músico Tiago Miotto, e sementes e diferentes plantas tocadas por Botura, em ambientação e edição de Henrique Iwao.

Carolina Botura
Carolina Botura é artista visual, performer, poeta e mestre em reiki. Graduada em Pintura e Escultura pela Escola Guignard – UEMG, é coidealizadora do dispositivo VESPA (via de experimento em performance e ação), e compõe o coletivo plástico sonoro POÇA. Suas práticas estão voltadas para a vivencia das linguagens como um ecossistema sem fronteiras. Formalmente, investiga as relações entre unidade e fragmento abordando temas que envolvem natureza, espiritualidade, sexualidade, vida e morte.

Dentre suas exposições individuais estão: Casa para um Animal – BDMG Cultural [2017]; As coisas quando não são mais elas – Memorial Minas Vale [2018]; Amantes [in: Híbrida] – Fundação Clóvis Salgado [2019/20] e Na boca da mata Ah – Casa Fiat de Cultura [2021]. Possui obras nos acervos do BDMG Cultural e da Fundação Clóvis Salgado

Participou de residências como Co-Habitar al cuerpo em Valparaíso, no Chile; Línea Imaginária em Quito, no Equador; RAM em Altamira/MG; Fronteira em Puerto Aguirre/Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, MIP – Manifesto Internacional de Performance (MG). Participou de coletivas como Video-formes – Clearment Ferrand na França, La presencia de lo Efimero – Queretaro- México;  Salão Nacional de artes da Colômbia – Bogotá – Colômbia ;  Hélice- Festival Internacional de Performance de Quito – Ecuador, FIME- Festival Internacional de Música Experimental de São Paulo; Underline Project –  Museum of African Design - Johannesburg – Africa do sul ; Cine de Rua Feminista – Virada Cultural – Belo Horizonte – MG, II Mostra de arte Feminista e resistência – Belo Horizonte – MG. Quarta Função – Festival Instantâneo de performance urgente – SP; Perpendicular Bienal – 31 Bienal de São Paulo.

Publicou os livros de poema: “Parque” e “AguaPedra”; e os livros de teoria da arte: “As coisas quando não são mais elas” e “Camela”, todos pela editora Curiango.

Programação paralela
No dia 10 de agosto será realizado bate-papo ao vivo com Carolina Botura, que vai compartilhar com o público detalhes sobre suas obras e seu processo criativo. A participação é gratuita, com retirada de ingressos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoCarolinaBotura

Durante o período expositivo também serão disponibilizadas visitas virtuais gratuitas, com mediação ao vivo do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura. Para participar é necessário se inscrever pela Sympla. As datas para essas visitas são:

  • 19 de agosto, às 16h
  • 26 de agosto, às 19h
  • 2 de setembro, às 16h
  • 9 de setembro, às 19h
  • 16 de setembro, às 16h
  • 23 de setembro, às 19h, com tradução simultânea em Libras

Para escolas, universidades e grupos interessados em mediação exclusiva, o Programa Educativo está promovendo visitas em horários alternativos. Os interessados devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e conferir a disponibilidade.

Piccola Galleria
O espaço é destinado a artistas da cena contemporânea e foi criado em 2016, com o intuito de incentivar a produção nacional e internacional. Os artistas são selecionados por uma comissão de especialistas, que, nesta 4ª edição, conta com a historiadora e educadora Janaína Melo, curadora e integrante do Conselho Internacional de Museus (ICOM-BR); o curador e crítico de arte Márcio Sampaio; e o artista e professor Marco Paulo Rolla, da Escola Guignard.

A proposta é apresentar e destacar trabalhos inéditos – pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações, performances e/ou videoarte – de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros. Além da Carolina Botura, outros cinco artistas foram selecionados na 4ª edição, e as mostras estão sendo exibidas no calendário de 2021 e 2022.

Nas quatro edições, a Piccola Galleria recebeu 424 inscrições, e, entre 2016 e 2020, já apresentou o trabalho de 18 artistas, 248 obras de arte, e recebeu mais de 150 mil visitantes. A sala expositiva é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situado ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no hall principal da Casa Fiat de Cultura, o espaço é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.

Casa Fiat de Cultura      
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas. 

Serviço:

Exposição virtual “Na boca da mata Ah”– Carolina Botura na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
10 de agosto a 26 de setembro de 2021
Abertura da exposição virtual: Bate-papo ao vivo com Carolina Botura
10 de agosto, das 19h às 20h, em transmissão ao vivo
Ingressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoCarolinaBotura

Visitas virtuais com mediação online

  • 19 de agosto, às 16h
  • 26 de agosto, às 19h
  • 2 de setembro, às 16h
  • 9 de setembro, às 19h
  • 16 de setembro, às 16h
  • 23 de setembro, às 19h, com tradução simultânea em Libras

Inscrições gratuitas pela Sympla

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br

 

10 8 2021 minicasafiat

As perspectivas para a retomada gradual e segura do turismo no Sul de Minas Gerais e o levantamento das principais demandas do setor nos municípios da região foram o tema do encontro entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), as Instâncias de Governança Regionais (IGRs) Circuito das Águas e Circuito Terras Altas da Mantiqueira e municípios integrantes da Associação da Microrregião das Águas (AMAG), realizado nesta sexta-feira (9/7), em Caxambu.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, fez a abertura da reunião, por videoconferência, e falou sobre a importância da integração entre os municípios para fortalecer o turismo e, consequentemente, o desenvolvimento social e econômico na região.

“Em Minas Gerais temos alguns destinos turísticos que, por força histórica ou por força das próprias características, seja a topografia, o patrimônio histórico e cultural, ou as águas, que é o caso do Sul de Minas e da região de Furnas, têm se sobressaído ao longo dos anos como destinos privilegiados dentro de toda essa potência do turismo que é Minas Gerais. O turismo das águas tem fundamental importância para a retomada segura das atividades nesse cenário atípico que estamos vivendo porque sabemos que as tendências mundiais de viagem apontam para o turismo de experiência, ao ar livre, ligado ao bem estar e à natureza. Espero que essa pandemia nos traga a reflexão sobre importância da integração entre os municípios para unir esforços e alavancar o turismo e a cultura no território como um todo, e também sobre a necessidade do encontro com a nossa gente, com o nosso patrimônio histórico, com as paisagens naturais, com nossa cozinha mineira.  Costumo dizer que Minas Gerais é um destino completo, e precisamos aproveitar todas as nossas potencialidades de forma coletiva, organizada , profissional, com toda a biossegurança que a nova realidade exige, e estamos à disposição para realizar esse trabalho junto com todos os municípios mineiros”, ressaltou o secretário.

O prefeito de Caxambu, Diogo Cury, reforçou sobre a necessidade de elaborar estratégias conjuntas para a retomada das atividades turísticas no Sul de Minas. “Tenho certeza de que chegou o momento de nos debruçarmos sobre a pauta do turismo da nossa região e criar essa consciência coletiva e regional. Não somos concorrentes, somos parceiros, e precisamos estruturar nossos atrativos turísticos e estar preparados  para receber os turistas e nos posicionar nesse cenário em constante transformação. Peço a todos os prefeitos presentes que deem prioridade a isso e aproveitar, também, todo o apoio que a Secult vem nos dando para transformar atrativos turísticos em resultados para a região”, pontuou Cury.

O trabalho das IGRs no apoio ao desenvolvimento do turismo e de políticas públicas do setor para os municípios foi apresentado pelo presidente da Fecitur e gestor da IGR Trilha dos Inconfidentes, Marcus Januário. “A Federação está trabalhando para o fortalecimento do turismo em Minas Gerais e está mais próxima do que nunca da Secult para poder conduzir os processos. Vamos passar por uma reformulação da Política de Regionalização do Turismo inédita no estado, e isso vai nos permitir avançar, modernizar e atrair mais turistas para Minas Gerais. Temos um potencial enorme nas mãos e precisamos aprender a utilizá-lo melhor, de forma a trazer mais benefícios em nossas regiões, e só conseguimos isso quando trabalhamos em conjunto, se interligarmos as cidades, os circuitos e os esforços para  fazer do nosso estado um dos principais destinos turísticos do país”, argumentou Marcus Januário.

Reviva Turismo e visita a municípios
A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, participou do evento e apresentou o Reviva Turismo, programa da Secult para o incentivo e apoio à retomada gradual e segura das atividades turísticas em Minas Gerais.

“O Reviva é um programa ampliado, ele não é um pensamento apenas da Secult, mas também do trade, de entidades representativas e das instâncias de governança regionais, pois foi elaborado a partir de muito diálogo e escuta. Os quatro eixos que norteiam o Reviva Turismo são biossegurança, estruturação, capacitação e promoção e marketing do destino Minas Gerais e temos a meta ousada de criar 100 mil empregos na cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais e colocar Minas Gerais entre os três principais destinos turísticos do Brasil até 2022. Estar aqui no Sul de Minas para falar sobre a retomada segura das atividades do turismo é uma imensa satisfação, pois sabemos o quanto a região atrai visitantes de Minas Gerais e de outros estados e o quão é importante para reforçar o setor como um dos principais fatores de desenvolvimento econômico e social não só regional, mas do estado como um todo”, pontuou Milena.

O secretário de Turismo de Caxambu e também presidente da IGR Circuito das Águas, Filipe Condé, reforçou a necessidade de municípios investirem no planejamento de turismo para promover o desenvolvimento econômico na região. “A integração dos produtos turísticos regionais que fazem parte do nosso território, com o trabalho de ações mais amplas, é de suma importância para nosso processo de retomada econômica. A atração de indústrias e a geração de economia convencional são processos custosos e a nossa região tem baixa aptidão para esse tipo de iniciativa. O turismo, a economia criativa e o lazer, com seus equipamentos e iniciativas já consolidadas, podem, a curto prazo, trazer as respostas para essa crise. Por isso, os municípios não podem abrir mão de ferramentas como Inventário Turístico, Plano Municipal de Turismo e o Plano de Marketing Turístico, tão importantes para planejar as políticas públicas de turismo que ajudam a trazer o desenvolvimento. A pandemia abriu uma janela de oportunidades que antes não tínhamos, que  é o incentivo ao turismo de proximidade. Então vamos aproveitar nossos pontos fortes, que são as águas, a cozinha mineira, o acolhimento, o turismo religioso, o turismo de natureza e aventura , a nossa cultura, para dar as mãos e fazer do Sul de Minas um grande atrativo de turistas e investimentos”, finalizou o secretário Condé.

Na oportunidade da ida a Caxambu, a subsecretária Milena Pedrosa aproveitou para visitar, na companhia do secretário de Turismo de Caxambu Filipe Condé, os municípios de Baependi, Lambari e São Lourenço, regionalizados e integrantes da IGR Circuito das Águas, para se reunir com entidades representativas da cadeia produtiva do turismo e conversar sobre as perspectivas para o setor na região, bem como ouvir as principais demandas locais.

 

9 7 2021 minitur

Imagem: Franciele Xavier /Secult

O município do Alto Paranaíba e a Secretaria também firmam parceria para desenvolver, por meio da Fundação Clóvis Salgado, formação artística e desenvolvimento de projetos culturais

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), inaugura a primeira unidade da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) fora de seu município-sede. A unidade irá funcionar em Paracatu, situada no Noroeste mineiro. Nesta sexta-feira (6/8), às 15h, com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, haverá a assinatura de protocolo de cooperação entre a Secult e o município e será feito o descerramento da placa da Faop. No mesmo dia será assinada Carta de Intenções para o desenvolvimento de projetos culturais e artísticos na cidade, por meio de parceria com a Fundação Clóvis Salgado, também vinculada à Secult. Já no sábado (7/8), às 10h, acontece a visita ao novo espaço Faop em Paracatu.

O protocolo de cooperação estabelece a implantação da unidade da Faop e da Escola Rodrigo Melo Franco de Andrade em Paracatu para a oferta de cursos e atividades formativas nas áreas das artes, dos ofícios, da conservação e restauração de bens culturais, além da realização de ações de conservação e restauração de bens culturais e de extensão. Irão firmar o acordo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o presidente da Fundação, Jefferson da Fonseca, e o prefeito do município, Igor Pereira dos Santos.

“Pela primeira vez na história estamos ampliando o alcance da Faop para além dos limites de Ouro Preto. A Faop tem a única escola técnica de restauração do país e a conservação e o restauro são ofícios importantíssimos para a Cultura e o Patrimônio. Sabemos que a oferta de capacitação nessas áreas é menor que a demanda, principalmente em Minas Gerais. Por isso, é um estímulo a toda a cadeia produtiva da Cultura e do Turismo, gerando emprego e renda, através da formação. A vinda da Fundação Clóvis Salgado para cá complementa as metas de descentralização da Secult neste sentido. Vai trazer formação artística e desenvolvimento cultural para uma região que já é muito rica. Estamos muito felizes e vamos ampliar essas ações para todos os municípios mineiros que se dispuserem", aponta o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

As atividades da FAOP no município terão início com os Cursos de Primavera de Arte e Ofícios. Existem, no momento, opções de cursos de diferentes linguagens artísticas para atender as necessidades e desejos próprios da comunidade. Além disso, a previsão é que, em 2022, a unidade ofereça também o reconhecido Curso Técnico em Conservação e Restauro.

O presidente da Fundação, Jefferson da Fonseca, celebra esse novo passo na trajetória da instituição. “Uma realização importante, que leva a FAOP para outras paisagens do estado e reforça nosso compromisso com a geração de novas oportunidades de trabalho, emprego e renda para os mineiros. É um enorme passo para um novo tempo de consolidação de nossas ações e fortalecimento na formação de profissionais para o restauro e a conservação, para as artes e para os ofícios em Minas Gerais”.

Cooperação em formação artística e desenvolvimento de projetos culturais e artísticos
Outro importante ato marca a presença da Secult na cidade do Alto Paranaíba. Com a assinatura de Carta de Intenções entre a Prefeitura de Paracatu e a Secult, por meio da Fundação Clovis Salgado, fica estabelecido o trabalho conjunto para a promoção atividades culturais diversas, abrangendo, entre outros, programas de formação cultural e artística, intercâmbios de conteúdos culturais, mostras de cinema, acervos, espetáculos, residências artísticas, orientações técnicas e projetos virtuais na área cultural.

Os cursos e as atividades a serem promovidos pela Fundação Clóvis Salgado nas áreas de criação, formação, produção e difusão da arte no município irão ocorrer na unidade da Faop e na Fundação Municipal Casa de Cultura.

Agenda de diálogos e encontros
A programação da Secult em Paracatu compõe também a programação do Encontro de Prefeitos e Gestores do Alto Paranaíba, que começa em 6/8 e termina no domingo (8/8), contando com palestras, visitas técnicas aos atrativos culturais e turísticos da região e debates entre participantes. Durante a abertura, nesta sexta-feira (6/8), o secretário Leônidas Oliveira aborda o Plano Descentra Cultura Minas Gerais e outras ações e políticas públicas da Secult para a Cultura e o Turismo.

Em seguida, os participantes vão conhecer mais as políticas públicas patrimoniais a partir do tema “ICMS Cultural: o papel do Iepha e das e políticas de incentivo à preservação do patrimônio Cultural”, que será apresentado pelo presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires. O evento também vai contar com a presença da subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, que vai elencar as principais ações do Reviva Turismo, programa da pasta para a retomada gradual e segura das atividades turísticas no estado.

O ciclo de debates se encerra com a palestra “O papel da Empresa Mineira de Comunicação na difusão e promoção da Cultura e Turismo em Minas Gerais”, que será ministrada pelo presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e pelo diretor de Captação, Projetos e Parcerias, Fábio Caldeira.

Outros lançamentos e inaugurações também ocorrem dentro da agenda da Secult, como a assinatura de Decreto que cria o Polo Gastronômico e Cultural de Paracatu, além da exposição da Cozinha Mineira Paracatuense e da inauguração da Praça do Santana, importante marco histórico e de memória da cidade, localizada no centro histórico.

No sábado (7/8), após a inauguração da sede da Faop, a equipe da Secult faz uma visita técnica a pontos turísticos da cidade, como o Museu Histórico, o Museu do Bordado, a Casa de Cultura e a Igreja Matriz de Santo Antônio da Manga.

Os encontros no município têm fim com uma roda de conversa na Casa de Cultura de Paracatu. O evento vai reunir representantes da Secretaria de Cultura e Turismo do Município, além de contar com a presença do secretário Leônidas Oliveira e do presidente do Iepha-MG, Felipe Pires. Também participam do encontro a presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG), Edwiges Leal, e Victor Lucchesi, coordenador administrativo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

6 8 2021 miniparacatu

Público alvo é formado por gestores públicos; metodologia será avaliada em turma piloto com participação de 11 municípios mineiros

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou, na sexta-feira (9/7)  por videoconferência, a aula inaugural do curso de Ensino a Distancia (EAD) “Elaborando o Plano Municipal de Turismo”. A capacitação faz parte das iniciativas da Secult que buscam o aperfeiçoamento das políticas de turismo no estado e a qualificação dos gestores públicos do setor.

“Entendemos a necessidade de apoio e orientação aos gestores municipais para construção e/ou revisão desse plano, uma vez que ele serve para ordenar e viabilizar o desenvolvimento da atividade turística nos territórios. Além disso, a partir deste ano, para participar da Política de Regionalização no Estado, cujo processo de certificação de Instâncias de Governança Regionais encerra em 15 de agosto, os municípios terão que apresentar um plano vigente”, afirmou a superintendente de Políticas de Turismo da Secult, Flávia Ribeiro.

O curso é online, gratuito e, nesse primeiro momento, contará com uma turma piloto para que a metodologia adotada seja avaliada. Ao todo, foram selecionados 11 municípios, de oito Instâncias de Governança Regionais (IGRs), que serão acompanhados e orientados pela equipe técnica da Diretoria de Regionalização e Descentralização de Políticas do Turismo da Secult.

Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020 contemplou 90 bandas de diferentes municípios do estado

A Fundação Nacional de Artes realizou (Funarte), nesta quinta-feira (5/8), cerimônia de entrega de instrumentos aos contemplados no Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020, Iniciativa para fomentar o ofício das bandas no país. A solenidade foi realizada na sede da Seção Minas Gerais da Fundação em Belo Horizonte, e contou com a presença do subsecretário de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Maurício Canguçu, além de representantes da instituição e dos conjuntos contemplados.

Exemplo dessa tradicional manifestação artística e cultural em todo o país, Minas Gerais foi o estado com o maior número de bandas premiadas na edição 2020 do edital. Ao todo, foram 90 grupos de diferentes municípios mineiros que receberam ao menos um instrumento de sopro para auxiliar na continuidade das atividades das bandas. Maurício Canguçu destacou a força do estado nesse ofício e parabenizou a inciativa da Funarte.

“É muito gratificante para nós saber que Minas Gerais foi o estado com o maior número de bandas premiadas. As bandas de música são uma de nossas tradições mais bonitas e que encantam sempre o público. A Funarte tem realizado um belo trabalho em fomentar a arte e a cultura em todo o país e essa iniciativa, certamente, é um estímulo para que as bandas deem sequência em seu trabalho, formando novos públicos e emocionando plateias não só aqui em Minas, como em todo o Brasil”, destacou o subsecretário de Cultura da Secult.

Descentra Cultura MG
Maurício Canguçu ainda lembrou que a Secult está estimulando a municipalização de ações culturais com o lançamento do Plano Descentra Cultura Minas Gerais. A iniciativa, encaminhada ao Poder Legislativo Estadual, é baseada em ações de democratização do acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado.

“É importante ressaltar que a Secult está com os olhares voltados para ações que estimulem a municipalização das políticas públicas para a cultura em todo o estado. O Plano Descentra Cultura Minas Gerais é um exemplo disso. Com essa proposta, nosso objetivo é ampliar as políticas públicas, abrangendo o maior número possível de municípios e assegurar que os recursos não estejam concentrados somente na Região Central de Minas”, explicou Canguçu.

O Plano também prevê o Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais, proposta em alteração à Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva. Com as alterações, serão criadas condições para facilitar o acesso aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020
O Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020 tem como objetivo a distribuição gratuita de até cinco instrumentos de sopro para 158 bandas de música, em âmbito nacional. A iniciativa faz parte do Projeto Bandas de Música, programa permanente da Funarte para incentivo aos conjuntos musicais instrumentais desse tipo. O investimento total é de R$ 5.475.050,20.

 

6 8 2021 minifunarte

Imagem: Pedro Nacif /Funarte - MG

Iniciativa tem como foco a regionalização e a descentralização de políticas públicas no estado e vai contemplar municípios com até 100 mil habitantes

A expansão e descentralização das políticas públicas de cultura para todo o território do estado é o principal objetivo do edital “Sistemas Municipais de Cultura”. A iniciativa da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) vai disponibilizar R$ 1.999.998,00 em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para municípios com até 100 mil habitantes. O edital foi apresentado nesta quinta-feira (8/7), pelo secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, em Santo Antônio do Monte.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, a publicação do edital consolida um diálogo cada vez mais estreito que a Secult e o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) têm mantido com os municípios de Minas Gerais. Para ele, o documento sintetiza as ações da pasta no que diz respeito à regionalização de políticas culturais em Minas, fomentando ainda mais a rede de cultura no estado.

“O edital pretende fortalecer e integrar as políticas públicas de Cultura praticadas em Minas Gerais, em âmbito municipal, conectadas com o Estado. A sistematização dos processos, a integração entre poder público e sociedade civil, a descentralização e a organização de dados é a base necessária para colocarmos em prática a ideia do desenvolvimento e da geração de emprego e renda através da Cultura”, destaca Leônidas Oliveira.

Inscrições
O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (9/7). As inscrições devem ser feitas exclusivamente na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura da Secult, entre 24/7/2021 e 22/8/2021. Podem se inscrever no Edital órgãos ou entidades de direito público municipal de natureza cultural, diretamente responsáveis pela execução do projeto a ser apoiado, de municípios de até 100 mil habitantes.

O certame contempla três categorias, abrangendo diferentes perfis populacionais. Na Categoria I, podem se inscrever os municípios cuja população é de até 10 mil habitantes. A essa categoria está destinada a maior parte dos recursos, com 58% do montante. Na Categoria II, serão contempladas as cidades mineiras que têm de 10.001 a 50 mil habitantes. Aos proponentes dessa categoria, serão disponibilizados 36,7% do montante total do edital. Já a Categoria III é destinada às regiões do estado com 50.001 até 100 mil habitantes. Para esse grupo, o valor disponível representa 5,3% dos recursos.

Após a publicação, o edital pode ser acessado AQUI.

Duas grandes ações acontecem nesse mês de agosto no Circuito Liberdade. A Semana do Patrimônio, que será realizada entre os dias 17 e 22, e o Mês da Cozinha Mineira, que terá início no dia 13 de agosto e se estende até 19 de setembro.

A semana do Patrimônio, evento que ocorre anualmente sob coordenação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), vai celebrar o Dia do Patrimônio com uma programação cultural diversificada. Com o apoio da Appa – Arte e Cultura e em parceria com os equipamentos culturais do Circuito Liberdade, o evento tem o tema "Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes", uma oportunidade para reflexão sobre os 50 anos das políticas de patrimônio cultural no Estado e construção de novos caminhos.

Já o Mês da Cozinha Mineira vai tratar do tema como expressão cultural do povo mineiro e identidade de Minas Gerais, com várias atividades nos espaços culturais do Circuito Liberdade, que vão desde mostra de cinema, passando por workshops, até os bate-papos e lives com conteúdos relevantes para quem deseja compreender a importância da cozinha mineira para a cultura e o turismo do estado. A programação completa dos eventos será divulgada em breve no site www.circuitoliberdade.mg.gov.br.

Neste mês de agosto, outro destaque é a nova exposição temporária do Museu Mineiro, que integra o Circuito Liberdade: intitulada “Amigas da Cultura”, a mostra celebra a doação de 44 peças do acervo da Associação Amigas da Cultura para a instituição. Os itens já podem ser vistos na Sala de Exposições Temporárias II. O acervo doado ao museu é formado principalmente por peças de arte sacra, como esculturas de santos, oratórios e imagens, além de objetos cerimoniais: ostensórios, patenas, resplendores, ornamentos de santos, altares e parte do teto de uma igreja de Rio Acima - MG.

Outra exposição que pode ser conferida no mês de agosto, presencialmente e em formato virtual, é a “E eu não sou uma mulher?”, do BDMG Cultural. As artistas Lucimélia Romão e Jessica Lemos apresentam uma série de fotoperfomances e instalações, pautando temas e questões caras às mulheres negras, como colorismo e impactos do racismo e de diversas opressões.

A Fundação Clóvis Salgado também estreia uma mostra virtual. Por meio da Escola de Tecnologia da Cena do Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), a Mostra Labirinto, composta por uma incursão virtual em instalações artísticas e pílulas performáticas tem como mote a mitologia do labirinto, divulgando os trabalhos realizados pelos alunos durante o curso. Ela pode ser vista no site da FCS e Canal da FCS no Youtube.

Após o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte publicado no início de julho, autorizando o retorno das atividades presenciais dos espaços culturais, já reabriram as portas para visitas presenciais o Museu Mineiro, Centro de Arte Popular, Museu dos Militares Mineiros, Fundação Clóvis Salgado, BDMG Cultural, CCBB BH, Centro Cultural Unimed BH, Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública de Minas Gerais e Museu das Minas e do Metal. Os outros espaços do Circuito Liberdade continuam fechados, porém seguem com ampla programação virtual.

Confira

a programação completa dos espaços culturais.

 

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Foto: Museu Mineiro - exposição Amigas da Cultura / Israel Crispim

Secretário Leônidas Oliveira e equipe da pasta estiveram nas cidades de Patos de Minas, São Gotardo e Santo Antônio do Monte

A Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lançou, nesta semana, dois novos editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC), voltados exclusivamente a municípios mineiros. O montante total do investimento é de R$ 7 milhões. Os anúncios foram feitos nas cidades de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e Santo Antônio do Monte, no Oeste do estado, pelo secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que esteve em viagem pelo interior.

“Temos q ser capazes de unificar este estado e a cultura é nosso elo, a cultura e as várias manifestações culturais decorrentes dela. As diferentes manifestações artísticas precisam dialogar entre si, pois essas trocas são muito importantes e são elas que vão permitir transformar nossa realidade”, declarou o secretário, na solenidade de lançamento do Edital “Sistemas Municipais de Cultura”, em Santo Antônio do Monte, nesta quinta-feira (8/7).

O edital está relacionado à expansão e descentralização das políticas públicas de cultura para todo o território do estado. O recurso é de R$ 1.999.998,00 para municípios com até 100 mil habitantes.

Leônidas Oliveira fez também um apelo para que artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura em Minas Gerais participem dos editais da Secult que estão abertos no momento. São R$ 16 milhões a serem distribuídos nos sete editais vigentes, sendo seis com inscrições abertas no site da Secretaria.

“No caso específico dos dois editais que lançamos esta semana, em Patos de Minas e aqui em Santo Antônio do Monte, é a primeira vez na história em que a Secretaria de Cultura e Turismo lança editais voltados a municípios, no sentido de distribuir melhor o incentivo e descentralizar recursos. Hoje, 96% da verba para a Cultura no estado está concentrada na capital, especificamente na região Centro-Sul. Então estamos fazendo isso para descentralizar e privilegiar os municípios que ainda não têm acesso a recursos da cultura”, ressaltou o secretário.

O evento teve a participação do prefeito de Santo Antônio do Monte, Leo Camilo; do secretário de Cultura e Turismo da cidade, Ismael Henrique Costa; da deputada federal Greyce Elias; dos deputados estaduais Professor Wendel Mesquita e Fábio Avelar; e de outras autoridades.

Modernização de espaços culturais
Em Patos de Minas, em 6/7, foi apresentado o “Requalifica Minas – Equipamentos Culturais Públicos”, direcionado a prefeituras ou instituições públicas (pessoas jurídicas de direito público sem fins lucrativos) de natureza cultural vinculadas a prefeituras. O objetivo do edital, que disponibiliza R$ 5 milhões, é premiar projetos de modernização de equipamentos culturais municipais, como arquivos públicos, bibliotecas públicas e museus públicos, bem como a execução de ações para democratizar o acesso aos bens culturais nos territórios mineiros.

O lançamento teve a presença de autoridades como o prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão; a vice-prefeita da cidade, Sandra Gomes; o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda; o presidente da Associação dos Municípios da Microrregião Alto Paranaíba (Amapar) e prefeito do Carmo do Paranaíba, César Caetano; o presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Alto Paranaíba (Cispar), e prefeito de Guimarânia, Adílio Alex dos Reis; além de secretários municipais e membros do legislativo estadual e federal.

Em Patos de Minas, o secretário Leônidas Oliveira se reuniu também com secretários de Cultura da região e com o deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para dialogar sobre as políticas públicas da Secult que visam fortalecer o setor em todas as regiões do Estado. Em seguida, a comitiva da Secult visitou o Museu Interpretativo da Cidade de Patos de Minas – Casa de Olegário Maciel, o Conservatório Municipal, localizado dentro do Parque do Mocambo, e a Catedral de Santo Antônio de Pádua, patrimônios culturais da cidade e destacados atrativos turísticos da região.

São Gotardo
No dia 7/7, em agenda na cidade de São Gotardo, o secretário de Cultura e Turismo e a equipe da Secult se reuniram com a prefeita Denise Abadia e o pároco Hemerson Rubens, para falar sobre a Igreja Matriz de São Sebastião e a preservação desse patrimônio cultural tombado pelo município. “É também dever do Estado preservá-la e por isso vamos atuar junto à prefeitura, à iniciativa privada e ao Iepha-MG, na busca por recursos por meio de editais para que possamos restaurá-la”, disse o secretário.

Na Câmara Municipal de São Gotardo, Leônidas Oliveira recebeu uma moção de aplausos das mãos do presidente da Casa, o vereador Carlos Alves de Camargos. “Temos muito a temos muito a fazer por Minas Gerais. As pautas trabalhadas passam pelo que temos nos empenhado firmes à frente da Secult, como a descentralização dos recursos e o giro econômico, com geração de emprego e renda através da Cultura e do Turismo. Vamos priorizar municípios com até 50 mil habitantes de forma que os recursos cheguem à ponta e estimulem os setores produtivos”, afirmou o secretário.

A equipe da Secult esteve também no Centro de Ensino Superior de São Gotardo, para uma visita ao reitor João Eduardo Lopes Queiroz.

Inscrições
Para se inscrever em um dos editais, os interessados devem fazer cadastro prévio ou atualização de dados na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. As inscrições são feitas no mesmo ambiente digital, sendo que o edital “Requalifica Minas – Equipamentos Culturais Públicos” terá período de inscrição aberto de 22/07/2021 a 21/08/2021; e o edital “Sistemas Municipais de Cultura” terá inscrição de 24/7/2021 a 22/8/2021.

Os editais completos podem ser acessados AQUI.

 

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A Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP, através de edital, abriu um processo seletivo para a contratação temporária de professores de Arte e Restauro para o ano de 2021 e 2022. As inscrições estarão abertas até 22 de agosto (domingo), e deverão ser realizadas de forma online, com o link disponível no site da FAOP, como medida preventiva da pandemia da Covid-19.

Serão três vagas no total, duas delas destinadas à área de Conservação e Restauração de Papel, e a outra destinada à área de Conservação e Restauração de Pintura de Cavalete. No período de inscrições os candidatos devem preencher os dados pessoais, as informações de cadastro e fazer o upload das documentações necessárias em formato PDF.

Após esse período, a FAOP realizará a Análise de Documentação e a Análise Curricular, e os inscritos passarão ainda por outras etapas do processo seletivo: Prova de Conhecimentos Específicos Escrita (Plano de Aula) e Oral (Prova Didática), e Entrevista. Os critérios de avaliação nas etapas, bem como o modelo de Plano de Aula a ser elaborado, estão disponíveis no edital, também publicado no site.

A Prova de Conhecimentos Específicos Oral (Prova Didática) será realizada nos dias 24, 25 e 26 de agosto, seguida por entrevista, de acordo com cronograma a ser divulgado no site da fundação no dia 23 de agosto, constando o dia, hora e link de acesso para a plataforma Google Meet ou Expresso MG Webconferência. 

O resultado preliminar será divulgado no dia 30 de agosto, também pelo site da FAOP. O prazo para os recursos será de um dia útil. O resultado final será, então, apresentado no dia 01 de setembro de 2021, a partir das 14h.

Por fim, a Convocação dos candidatos aprovados  será no dia 02 de setembro, pelo Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais, e a manifestação de interesse ou recusa dos candidatos convocados deverá acontecer de 3 a 4 de setembro, conforme orientações publicadas no Resultado Final.

Vale ressaltar que os candidatos classificados e não convocados para o ano letivo de 2021 constituirão Cadastro de Reserva, podendo ser convocados até o final do prazo de validade do processo seletivo, inclusive para 2022, conforme necessidades constatadas pela fundação. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, o contato pode ser realizado pelo endereço de email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Serviço
Processo seletivo para contratação temporária de professores de Arte e Restauro
Público-alvo: professores de Restauro na área de Conservação e Restauração de Papel e de Pintura de Cavalete
Período de inscrições: 04 a 22 de agosto de 2021
Link do formulário de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdIblBOzYpxqXmOj85DnEXtGhKA-xXU-ZBC1XKc4GCguFcbhw/viewform
Link do edital: http://www.faop.mg.gov.br/images/uploads/4b714df7fce322816bf394637fb7ac08.pdf
Período para outras etapas do processo seletivo: 24, 25 e 26 de agosto de 2021
Período do contrato: 1 ano
Total de vagas: 03
Informações sobre o processo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

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Interessados podem inscrever projetos até 21/7 na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult

As inscrições para os editais “Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção”, “Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação – Minas dos Contos e Lendas” e “Cozinha Mineira” serão prorrogadas até o dia 21 de julho. A prorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (10/7).

Interessados em participar dos editais podem fazer o cadastro e se inscrever na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Todos os editais, documentos e anexos relacionados estão disponíveis para consulta neste link.

Com recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), as publicações somam cerca R$ 3 milhões em premiações e contemplam projetos para a valorização cultural e o desenvolvimento socioeconômico no estado, além de exaltar a mineiridade, o patrimônio histórico material e imaterial e a paisagem cultural de Minas Gerais.

Série de trabalhos fotográficos performáticos da dupla de artistas Lucimélia Romão e Jessica Lemos discute questões e anseios de mulheres negras. Mostra estreia nesta quinta-feira, 5 de agosto, na Galeria de Arte e virtualmente

De 5 de agosto a 5 de setembro, o BDMG Cultural realiza a exposição “E eu não sou uma mulher?”, das artistas Lucimélia Romão e Jessica Lemos, na Galeria de Arte e na plataforma virtual exclusiva mostrasbdmgcultural.org. A dupla apresenta uma série de fotoperfomances e instalações, pautando temas e questões caras às mulheres negras, como colorismo e impactos do racismo e de diversas opressões. (Assista ao teaser da mostra aqui).

A frase que intitula a exposição como um todo, “E eu não sou uma mulher?”, é originalmente da abolicionista afro-americana Sojourner Truth, ativista dos direitos das mulheres que viveu entre 1797 e 1883, nos Estados Unidos. A pergunta emblemática é parte de um discurso proferido em 1851, em uma convenção feminista em Ohio, chamando atenção para as reivindicações específicas de mulheres negras e racializadas, muito distintas das questões de mulheres brancas, sobretudo de classe média. “Essa exposição traz, justamente, questões e anseios de muitas mulheres negras, por isso a frase proferida por ela foi considerada por nós o título ideal para exposição”, explicam as artistas . 

O debate levantado por Sojourner Truth há mais de uma centena de anos se materializa no conjunto de obras das artistas, dialogando e traçando novas narrativas negras sob uma perspectiva afro diaspórica, explicam. “Se materializa, por exemplo, nas fotografias apresentadas em tecido, que ressaltam a textura e contraste entre peles que se encontram, construindo uma identidade em recortes;  na instalação sonora, em que trazemos a voz das mulheres fotografadas falando sobre como os tons de sua pele afetam sua subjetividade; na fotoperformance Mulher de Pau, que questiona e nega o lugar de servidão atribuído à mulher negra e mais”, afirmam.

Jessica Lemos nasceu na Bahia e Lucimélia Romão em São Paulo. Se conheceram, porém, em São João del Rei, no interior de Minas Gerais, quando as duas estudavam na Universidade Federal de São João del Rei. Em 2018, as artistas reúnem pesquisas em comum, a baiana pela linguagem da fotoperformance e a paulista pela performance em si, para desenvolver o trabalho Mulher de Pau, uma das obras que ocupa a Galeria de Arte do BDMG Cultural. Na performance, a colher de pau é como parte do corpo da artista, em alusão a precarização da força de trabalho de mulheres negras e da invisibilização de suas pautas. “Mulher de Pau é essencial para pensar como nossa sociedade digere o racismo de maneira fácil, fechando os olhos para o extermínio físico e subjetivo da população negra”, dizem.

Para a pesquisadora, performer e dramaturga Nina Caetano, que assina o texto de curadoria da mostra, "a exposição vai além da contemplação. Ela produz experiência e pede escuta”. O mais importante, para as artistas, é que a potência das discussões levantadas pelas obras cheguem ao público: “desejamos que as pessoas consigam refletir sobre os impactos do racismo e das diversas opressões na vida de mulheres negras, para que novas experiências sejam produzidas. É uma cura gradual de nossas gerações”, concluem.

Sobre as artistas
Jessica Lemos é fotógrafa, performer e artista visual. Natural de Cândido Sales, sertão da Bahia. Mestre em Artes pela Universidade Federal de São João Del Rei e graduada em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente, vive e trabalha em Salvador, onde desenvolve pesquisas e trabalhos autorais a partir das relações entre performance e fotografia. Em 2019, realizou a exposição individual Olhares da Diáspora - Uma Ocupação Fotográfica, utilizando a técnica de lambe-lambe em grande formato para intervenção urbana com suas fotografias, na cidade de São João del Rei-MG. No mesmo ano foi selecionada para a Residência Artística do Fórum de Fotoperformance, em Belo Horizonte-MG. Foi artista premiada no X Salão de Fotografias do Mar (2016), em Salvador–BA. Em 2016, produziu e lançou seu livro de artista Mocamba, uma narrativa sobre a potência do feminino em quilombos da Bahia. Seu trabalho fala principalmente sobre as relações políticas e sociais na vida de mulheres negras a partir da afro diáspora.

Lucimélia Romão é artista visual e performer. Natural de Jacareí, interior de São Paulo. Atriz, formada em 2013 no curso técnico em Artes Dramáticas pela Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo em Taubaté/SP. Graduanda em Teatro pela Universidade Federal de São João Del Rei/MG, onde pesquisa artes e performances negras. É cocriadora do grupo de teatro Cia Mineira de Teatro. Criadora da performance MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA. Premiada no FESTU-Rio de Janeiro/RJ (Mostra competitiva de cenas curtas) em 2018 com o trabalho Olha o Pesado Aí; Premiada na 9ª Edição da Mostra 3M DE ARTE - São Paulo/SP; Premiada no 3ª Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras de Belo Horizonte/MG. Ao longo de sua trajetória artística, busca desenvolver trabalhos que repense o lugar do negro na sociedade pontuando as diversas formas de extermínio que o Estado Brasileiro Democrático de Direito vem direcionado ao povo afrodiaspórico desde o Brasil Colônia.

Ciclo de Mostras 2021

A exposição “E eu não sou uma mulher?” foi selecionada no edital de concorrência pública divulgado em novembro de 2020. No Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021, que começou com mostra da artista visual Clarice G Lacerda, ainda vão passar por exposições, na Galeria de Arte e em plataforma virtual, a dupla de artistas Affonso Uchoa e Desali e o artista Marc Davi. 

Funcionamento da Galeria de Arte

Seguindo os protocolos de segurança do Estado e do município de Belo Horizonte, a Galeria de Arte funcionará às terças, quintas e sextas-feiras, em horário reduzido, das 10h às 12h e 14h às 17h, com número de visitantes restritos. Para visitação, será necessário a retirada de ingresso gratuito, de acordo com disponibilidade de data e horário, por meio da plataforma www.sympla.com.br/bdmgcultural

O BDMG Cultural integra o circuito Liberdade. 

 

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Novos integrantes assumem o mandado para o Biênio 2021/2022

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou, nesta sexta-feira (9/7), a relação dos Representantes da Sociedade Civil eleitos para o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), no Biênio 2021/2022. Os novos membros contribuem na definição das políticas públicas culturais do estado e podem, também, levar pautas, debates e solicitações para o plenário do órgão colegiado.

Assumem o mandato no Conselho representantes de diferentes áreas artístico-culturais, os seguintes titulares: no artesanato, Maria do Carmo Barbosa de Souza; pelo audiovisual e novas mídias, Aryanne Ribeiro; no Circo, Xisto José Pinto Costa; pelas culturas afro-brasileiras, Adriano Maximiano da Silva; pelas culturas indígenas, Darupü’üna Tikuna; nas Culturas Populares, Tradicionais e Folclóricas, Mariana Ramos Botelho Dutra.

Complementam a relação, pela Dança, Wenderson Godoi Santos; pelo Design, Antonio Carlos Pimenta Diniz; pelas Entidades de trabalhadores e entidades empresariais, Danilo Silva Batista; na Gastronomia, Daiany Soares Sarmento; na Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca, Carola Maria Marques de Castro; pela Moda, Giovanna Penido Pinto Marques Paiva; e, nos Museus e Artes Visuais, Andressa Iza Gonçalves.

Finalizam a lista de titulares do Consec, na Música, Gilberto Porto de Mattos, no Patrimônio Material e Imaterial, Alanson Moreira Teixeira Gonçalves; pela Produção Cultural, José Ricardo Simões Silva; e pelo Teatro, Bruno Henrique Costa. A relação completa da votação, incluindo os membros suplentes eleitos para o Biênio 2021/2022, está disponível AQUI.

Votação recorde

O processo de eleição para novos membros da sociedade civil teve início em março de 2021, quando foi publicado o edital para seleção. Foram contabilizados votos de diferentes municípios do estado que ajudaram na eleição dos representantes, entre titulares e suplentes, no órgão colegiado.

Em votação recorde, o processo de escolha contabilizou 18.182 votos válidos, oriundos de diferentes municípios do estado, registrando um aumento de votos de 378,34%. Para se ter uma ideia, na eleição do biênio anterior (2019/2020), foram contabilizados 3.801 votos válidos.

Sobre o Consec

O Consec é órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secult com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil.

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe inscrições para 11 cursos gratuitos do Núcleo de Arte & Ofícios entre os dias 02 e 05 de agosto. Os interessados podem fazer a matrícula online por meio do formulário disponibilizado neste link.

As aulas vão acontecer entre os dias 09/08 e 14/12 e serão a distância, para evitar a proliferação da Covid-19. Cada pessoa poderá se inscrever em apenas um curso e as vagas são limitadas — terão prioridade, por ordem de inscrição, as pessoas que concluíram cursos anteriores com aproveitamento e frequência suficientes ou que estão se inscrevendo pela primeira vez.

Ao todo serão disponibilizadas 240 vagas para os seguintes cursos: Estamparia Experimental; Fotografia Contemporânea: Imagens em Trânsito; Mosaico de Vidro sobre Objetos - Módulo I; Mosaico de Vidro sobre Objetos - Módulo II; Panorama das Artes Visuais no Brasil — Novas Perspectivas; Violão – Módulo I; Violão – Módulo II; Violão – Módulo II; Violão – Módulo IV; Violão para jovens (11 a 13 anos); Xilogravura.

Sobre os cursos

Curso: ESTAMPARIA EXPERIMENTAL
Este curso propõe uma introdução ao aprendizado da estamparia artesanal e artística, abordando o desenvolvimento de processos criativos a partir de técnicas alternativas da linguagem da gravura e do (re)aproveitamento de materiais.
Público-alvo: a partir de 18 anos
Carga horária total: 48 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20


Curso: FOTOGRAFIA CONTEMPOR NEA: IMAGENS EM TRÂNSITO
Este curso online síncrono propõe refletir sobre a imagem no contemporâneo e as práticas fotográficas que lidam com a imagem expandida, não sendo um curso avançado de fotografia técnica ou fotografia profissional. Seu propósito é gerar trabalhos imagéticos que reflitam técnicas, conceitos e temas vinculados ao contexto da imagem a partir dos meios digitais, analógicos e híbridos.  Público-alvo: a partir de 21 anos
Carga horária total: 48 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 40


Curso: MOSAICO DE VIDRO SOBRE OBJETOS – MÓDULO I
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Será trabalhado, além do processo de criação, o lado empreendedor do participante.
Público-alvo: a partir de 16 anos
Carga horária total:  48 horas (3h/dia, 1 dia/semana) 
Número de vagas: 15


Curso: MOSAICO DE VIDRO SOBRE OBJETOS – MÓDULO II
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, podendo se tornar um ofício gerador de renda. Neste módulo, a partir do conhecimento prévio (MÓDULO I), o processo de criação deverá envolver um trabalho de pesquisa com tema de livre escolha de cada participante, com foco no desenvolvimento de trabalhos autorais.
Pré-requisito: Ter cursado MOSAICO DE VIDRO SOBRE OBJETOS – MÓDULO I até a etapa final. 
Público-alvo: a partir de 16 anos
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/semana) 
Número de vagas: 15


Curso: PANORAMA DAS ARTES VISUAIS NO BRASIL – NOVAS PERSPECTIVAS
Dando continuidade ao conteúdo de “Panorama da Arte no Brasil – Módulos I e II”, este curso estabelece um espaço de pesquisa e reflexão, considerando novas perspectivas acerca das principais características definidoras da produção artística contemporânea no Brasil, compreendendo sua relação e intercâmbio com as manifestações internacionais, para além de uma história da arte identificada com a história dos códigos europeus. Inclui a produção artística de raiz não-europeia, um lugar de fala de outros protagonistas com as significativas produções afro-brasileiras e dos povos originários.
Público-alvo: jovens a partir de 16 anos e adultos (estudantes e profissionais da área de artes visuais, artistas, professores, arquitetos, historiadores, museólogos, interessados em geral no estudo da História da Arte no Brasil, seus movimentos e aspectos formais).
Carga horária total: 48 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 30


Curso: VIOLÃO - MÓDULO I
O curso de Violão – Módulo I ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, percepção musical (teoria musical), leitura de tablatura, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
 Público-alvo: a partir de 14 anos, jovens e adultos 
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO - MÓDULO II
O curso de Violão – Módulo II visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical.
Pré-requisito: Violão – Módulo I ou conhecimentos equivalentes
Público-alvo: alunos com conhecimento básico e prática inicial em violão, a partir de 14 anos.
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO - MÓDULO III
O curso de Violão – Módulo III visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical. 
Pré-requisito: Violão – Módulo II ou conhecimentos equivalentes
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível intermediário em violão, a partir de 14 anos.
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO - MÓDULO IV
O curso de Violão – Módulo IV visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. O curso também oportuniza uma revisão aos módulos I, II e III, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical.
Pré-requisito: Violão – Módulo III ou conhecimentos equivalentes
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível avançado em violão, a partir de 14 anos.
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO PARA JOVENS (11 A 13 ANOS)
O curso de Violão para Jovens (novatos ou não) ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. 
Público-alvo: jovens de 11 a 13 anos
Carga horária total: 13h (50 min./dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: XILOGRAVURA
Este curso propõe o desenvolvimento de processos criativos a partir da experimentação e pesquisa das técnicas de xilogravura como meio de expressão plástica, abordando, também, técnicas de gravação em materiais alternativos, com o propósito de construção de uma linguagem artística individual. 
Público-alvo: a partir de 18 anos
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20


Serviço

Cursos online e gratuitos do Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP

Público-alvo: crianças a partir de 11 anos (violão) / jovens a partir de 16 anos e adultos - os demais cursos
Período de matrículas: 02 a 05 de agosto de 2021
Período das aulas: entre 09 de agosto e 14 de dezembro
Total de vagas: 240 vagas distribuídas em 11 cursos
Informações sobre os cursos: (31) 3551-5052 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Fundação de Arte de Ouro Preto é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).Fotos | Filipe Barboza | Asscom FAOP

Em celebração aos seus 126 anos fundação, o Arquivo Público Mineiro (APM), equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), vai oferecer uma programação temática virtual sobre as fontes para a escrita de uma história da Cozinha Mineira.

A premissa é que comer, e cozinhar para comer, dois atos cotidianos, guardam um universo de práticas materiais, simbólicas e culturais que indicam não apenas as condições de sobrevivência dos grupos humanos, mas também o potencial criativo das sociedades. Nesse sentido, e tendo em vista a importância da cozinha mineira, tanto para a identidade quanto para as cadeias de economia da cultura e do turismo de Minas Gerais, o APM convida o público a conhecer melhor os documentos que guiam a história da alimentação e das práticas culinárias em Minas Gerais.

A programação inclui lives que serão exibidas pelo canal da Secult no Youtube. No dia 12/7, às 14h, a live de abertura das comemorações, “Fontes para a escrita de uma história da cozinha mineira”, vai promover discussões sobre a história da gastronomia mineira como foco nas fontes de escrita para esta história, abordando documentos como os de produção e taxação de impostos de gêneros alimentícios, os de abastecimento nas vilas coloniais e aqueles sobre a produção agrícola nos séculos 18, 19 e 20. O palestrante será José Newton Coelho Meneses, professor do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e organizador do livro “Nossa cozinha tem história” (Editora Scriptum, 2020).

Nos dias 13 e 15/7, das 14h às 16h, ocorre a oficina “Manuscritos na sala de aula: as possibilidades da Paleografia na Educação Básica”, atividade realizada em parceria com a Oficina de Paleografia da UFMG. Neste minicurso serão abordadas algumas noções iniciais de Paleografia e as possibilidades para a sua utilização em sala de aula, em diálogo com os conteúdos curriculares dos ensinos fundamental e médio. A oficina tem 135 vagas e a inscrição pode ser feita pelo formulário https://forms.gle/YthhkuyunqghfP9z7. Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

No dia 21/7, às 14h, acontece a palestra “O que comiam e não comiam os escravos?”, com Junia Ferreira Furtado, professora do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG. A pesquisadora analisa os hábitos alimentares em Minas Gerais, especialmente o dos escravos na mineração.

Sobre o Arquivo Público Mineiro
O APM é uma das instituições mais antigas do Estado de Minas Gerais, tendo sido criado em 11 de julho de 1895 pela Lei Estadual nº 126. Inicialmente, funcionou na cidade de Ouro Preto até a transferência para Belo Horizonte, em 1901, onde ocupou diversas sedes na cidade. Desde 1938, o APM está sediado no casarão situado na Avenida João Pinheiro, ao lado do Museu Mineiro, e compõe o Circuito Liberdade.

O APM é uma Diretoria da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult e é responsável pela gestão de documentos do Poder Executivo estadual, além do recolhimento, guarda, preservação e democratização do acesso aos documentos públicos estaduais e privados de interesse público e social. Seu acervo é composto por milhares de documentos que cobrem mais de três séculos da história de Minas Gerais em diversos formatos, tais como manuscritos, impressos, encadernados fotografias, filmes e documentos digitais.

 

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Foto: Acervo APM

Outros indicadores apresentaram crescimento positivo e são apresentados no mais recente relatório do Observatório do Turismo de MG

OTMG

A 15ª edição do relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”, elaborado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), traz dados que apontam para o início da recuperação do setor no estado, indicando que o Programa Reviva Turismo, da Secult, já começa a gerar seus primeiros resultados. Entre os destaques estão o aumento do volume e da receita das atividades turísticas e crescimento do número de empregos formais, da taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte e do fluxo de passageiros nos aeroportos mineiros no final do primeiro semestre de 2021.

De acordo com dados estimados por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), analisados pelo OTMG, o mês de junho de 2021 teve o maior registro de empregos formais no setor de turismo do ano: foram estimados 351.595 postos de trabalho, já que, em junho, os segmentos apontaram saldo positivo de 2.761 contratações. As atividades econômicas ligadas à Alimentação e ao Comércio e Serviços foram responsáveis por 82% desses novos empregos formais.

Para a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, a 15ª edição do relatório Panoramas e Tendências traz sinais positivos e resgata a esperança para o setor em Minas Gerais, que foi o terceiro estado com maior impacto de perdas de faturamento das atividades turísticas no país.

 “É importante perceber e diagnosticar, por meio da análise dos dados disponibilizados pelo Observatório do Turismo, como nosso turismo em Minas está em processo de recuperação. O crescimento de indicadores positivos reafirma a capacidade do esforço coletivo do setor para enfrentar a crise e também mostra que o programa setorial Reviva Turismo, lançado pela Secult em maio, está no caminho certo. O Reviva foi criado para estimular a retomada gradual e segura das atividades turísticas em Minas Gerais e tem quatro eixos principais, que são biossegurança, estruturação,  capacitação e promoção do destino Minas Gerais. Todos eles estão sendo trabalhados de forma integrada para que alcancemos a meta de geração de 100 mil empregos no turismo até 2022 e de colocar Minas entre os principais destinos turísticos do país”, ressaltou Milena.

O relatório aponta, também no mês de junho, aumento de 15,1% em relação ao mês anterior para o fluxo de passageiros e de 11,7% para o de aeronaves nos aeroportos mineiros. Ao todo, foram 516.122 embarques e desembarques e 5.240 pousos e decolagens. Em 2021, o mês com menor registro de fluxo de passageiros foi abril e, desde então, esse indicador apresenta crescimento médio de 18,15%.

A comparação de fluxo de passageiros e aeronaves também é apresentada por semestre: de janeiro a junho de 2020, foram 2.983.996 embarques e desembarques nos aeroportos mineiros, enquanto entre os mesmos meses de 2021 este número foi de 3.043.660, o que representa um aumento de 2% em relação ao ano anterior. Já com relação às aeronaves, o número de pousos e decolagens no primeiro semestre de 2020 foi de 28.852 e, no mesmo período de 2021, esse registro saltou para 31.747. Os dados sobre esses indicadores são retirados de registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Ocupação hoteleira e índice de atividades turísticas

Em Belo Horizonte, de acordo com dados disponibilizados pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG) analisados pelo OTMG, a ocupação hoteleira foi de 32,4%, considerada a terceira maior de 2021 e que representa um crescimento de 6,9% em relação a maio.

Com relação aos índices de atividades turísticas, cujos dados são analisados por meio da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, na variação entre abril e maio, tanto o volume quanto a receita foram os maiores registrados em 2021. O volume de atividades turísticas cresceu 34% e receita aumentou 30,5% em Minas Gerais, o que fez o estado ocupar as quinta e quarta posições com maiores índices, respectivamente.

Medidas de apoio ao setor

A 15ª edição do Panoramas e Tendências mostra, ainda, medidas de suporte ao setor adotadas, como a flexibilização para o retorno de eventos de grande porte, de acordo com o cumprimento de protocolos sanitários do plano Minas Consciente; a disponibilização de créditos com condições especiais, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), à cadeia produtiva do turismo, produção de eventos e bares e restaurantes; e a sanção da Lei Federal 14.186/2021, que estende o prazo para remarcações e emissão de créditos das atividades de turismo e cultura até 31 de dezembro de 2022.

Tendências

Entre as tendências para o turismo apontadas na publicação, estão a expectativa de rápida recuperação do setor hoteleiro; preferências para destinos que possuam atrativos e paisagens naturais; viagens voltadas para o turismo sustentável, com responsabilidade no consumo e consciência sobre os impactos ambientais; “viagens multigeracionais”, que são as que reúnem membros de diversas idades da família para celebrar a oportunidade de voltar a se encontrar; as “slow travels”, que são viagens em que os turistas dão prioridade ao contato com a natureza  e integração mais autentica com o destino visitado.

Confira as versões COMPLETA e RESUMIDA do 15º Relatório Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19.

Para relembrar o centenário de morte de Alphonsus de Guimaraens, o Museu Casa de Alphonus de Guimaraens promove a mesa redonda “Alphonsus de Guimaraens – 100 anos de morte”. O evento, que acontece na quinta-feira (15/7), será transmitido pelo canal do Youtube do Museu, a partir das 19h. O evento vai contar com a presença de por Rogério Faria Tavares, Francine Fernandes Weiss Ricieri, Eduardo Veras e Afonso Henriques Neto.  Mediação é de Ana Cláudia Rôla, coordenadora do espaço.

Rogério Faria Tavares irá proferir a palestra “Alphonsus de Guimaraens visto pelos membros da Academia Mineira de Letras”; Francine Fernandes Weiss Ricieri irá proferir a palestra “Em qual(is) companhia(s) o poeta se escreve? A poesia como diálogo e amizade, em Alphonsus de Guimaraens”; Eduardo Veras irá proferir a palestra “Alphonsus de Guimaraens e as catedrais”; e Afonso Henriques Neto irá proferir a palestra “Constança, a musa de Alphonsus de Guimaraens”.

Sobre os participantes
Rogério Tavares Faria é  graduado em Direito e em Comunicação Social. Mestre em Direito Internacional, possui o Diploma de Estudos Avançados em Direito Internacional e em Relações Internacionais pela Universidade Autônoma de Madri. Doutor em Letras. Foi secretário adjunto de Comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte; Supervisor de Relações Públicas da Fiat Chrysler para a América Latina e presidente do BDMG Cultural. Exerce seu segundo mandato como presidente da Academia Mineira de Letras. É membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto dos Advogados Brasileiros e do Pen Clube do Brasil. Tem sete livros publicados, entre os quais: "A noite dos mascarados", "Contribuições para a história do Instituto dos Advogados de Minas Gerais", "Contribuições para a História do Instituto dos Advogados Brasileiros", "Contribuições para a História do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro" e "20 contos sobre a pandemia de 2020” (organizador).

Francine Fernandes Weiss Ricieri é docente da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-Guarulhos). Doutora pela UNICAMP em Literatura Brasileira e mestre pela UNESP em Teoria Literária e Literatura Comparada. Organizou e apresentou a “Antologia da Poesia Simbolista e Decadente Brasileira” (Lazúli/ Companhia Editora Nacional). Com Marcia Lígia Guidin e Lúcia Granja, preparou a coletânea de ensaios “Machado de Assis: ensaios da crítica contemporânea” (Editora da UNESP). Autora de “Imagens do poético em Alphonsus de Guimaraens” (Editora da UNICAMP/ EDUSP).

Eduardo Veras é professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Doutor em Literatura Comparada pela UFMG, cursou estágios pós-doutorado na Sorbonne Université e na UNICAMP. É autor de “O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora” (Relicário, 2016), “Baudelaire e os limites da poesia” (Corsário-Satã, 2021) e do livro de poemas “Deserto azul” (Penalux, 2018).

Afonso Henriques Neto é poeta, ficcionista, tradutor e professor da Universidade Federal Fluminense. É autor de “Restos & estrelas & fraturas”, “Tudo nenhum”, “Abismo com violinos”, “Eles devem ter visto o caos”, ”Cidade vertigem”, “Uma cerveja no dilúvio” e “Cantar de labirinto”, entre outros livros de poesia. Publicou o livro de contos “Relatos nas ruas de fúria” e o romance “Os odiados do sol”. Publicou ainda o volume de traduções poéticas “Fogo alto” (Catulo, Villon, Blake, Rimbaud, Huidobro, Lorca e Ginsberg), a “Poesia Completa de Alphonsus de Guimaraens”, edição comemorativa do sesquicentenário do poeta, organizador e tradutor do livro “Antologia poética de Arthur Rimbaud”.

Alphonsus de Guimaraens
Alphonsus de Guimaraens nasceu em 24 de julho de 1870 em Ouro Preto, então capital de Minas Gerais, onde passou toda a infância e adolescência. Entre os anos de 1895 e 1906, o poeta viveu em Conceição do Serro (hoje Conceição do Mato Dentro), cidade onde exerceu o cargo de promotor de justiça e de juiz substituto. Ali nasceu o livro “Setenário das Dores de Nossa Senhora” e numerosos poemas que seriam incluídos no livro “Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte”, publicado postumamente em 1923.

Em 1906, Alphonsus de Guimaraens mudou-se com a família para Mariana. O poeta viveu na cidade por quinze anos, tendo nascido ali oito de seus quinze filhos. Seu falecimento se deu em Mariana em 15 de julho de 1921. Alphonsus ficou conhecido pela população de Mariana como “Doutor Poeta” e recebeu dos estudiosos da literatura a alcunha de “o solitário de Mariana”.

Serviço:
Mesa Redonda “Alphonsus de Guimaraens – 100 anos de morte”
Convidados:
Rogério Faria Tavares, Francine Fernandes Weiss Ricieri, Eduardo Veras e Afonso Henriques Neto
Data: 15 de julho de 2021
Horário: 19h
Local: Canal do Youtube do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

 

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Viagem feita por influenciadores digitais de Santa Catarina a atrativos naturais do estado teve repercussão em todo país

Rio São Francisco Lucas Mendes

Um passeio de 10 dias por Minas Gerais colocou a região Norte do estado em grande evidência: entre os dias 26 de julho e 5 de agosto de 2021, aconteceu a “Expedição Norte de Minas”, uma viagem organizada pelo Movimento Supera Turismo com o protagonismo do fotógrafo, videomaker e influenciador digital Lucas Mendes, acompanhado de sua esposa Rosiane Mendes.

 A press trip, como é chamada, contou com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult); das Instâncias de Governança Regionais “Circuito Turístico Serra do Cabral” e “Circuito Turístico Velho Chico” e das agências de turismo receptivo Exitur e RVC, que são habilitadas no programa Minas Recebe, da Secult.

O extenso roteiro incluiu os municípios Augusto de Lima, Buenópolis, Itacarambi, Januária, Mirabela e Montes Claros, além de passeios imersos no turismo de natureza e de experiência, como realização de diversas trilhas, passeio de barco no Rio São Francisco com um casal de pescadores artesanais, visita a moradores de comunidades tradicionais com direito a cafés e almoços, banho nas águas do Velho Chico, piquenique às margens do mesmo rio, e ainda visitas a cachoeiras, ao Parque Estadual Serra do Cabral e ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, explica que esta é uma ação de promoção e marketing do destino Minas Gerais, um dos quatro eixos do programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas no estado, o Reviva Turismo. “Junto com os outros eixos – biossegurança, estruturação e capacitação, a promoção tem o objetivo de dar visibilidade aos territórios mineiros, suas diversidades e potencialidades turísticas. A ‘Expedição Norte de Minas’ mostrou Minas em sua essência – a mineiridade do nosso povo, as paisagens naturais, cachoeiras incríveis, trilhas a perder de vista, os encantos da cozinha mineira e as experiências que cada cantinho do nosso estado possibilita aos viajantes. Ficamos satisfeitos com a repercussão e sabemos que ações como estas são importantíssimas para atingir a meta de colocar Minas Gerais entre os principais destinos turísticos do país”, ressaltou.

Parceiros

A proprietária da agência de turismo receptivo Exitur – parceira da press trip que está localizada em Buenópolis – Irene Rodrigues Faria, opina que ações de promoção como a Expedição Norte de Minas são essenciais para a divulgação dos destinos turísticos mineiros.

“Iniciativas como esta dão visibilidade aos roteiros, aos receptivos e parceiros e trazem oportunidades de geração de emprego e renda, que é o que precisamos. Uma ação que envolve totalmente os receptivos dando notoriedade e credibilidade aos mesmos. As publicações tiveram visibilidade em muitos estados e  muitos estão nos procurando interessados em conhecer nosso sertão. Além disso, receber pessoas como a Rose e o Lucas, que são muito profissionais, observadores e engajados, faz toda diferença. Para a Exitur foi a melhor ação que já aconteceu, nos faz enxergar o quão grande é nosso papel na atividade turística”, afirmou.

Já o gestor da Instância de Governança Regional (IGR) Serra do Cabral, Eduardo Henrique de Oliveira, enxergou a “Expedição Norte de Minas” como uma afirmação da necessidade de se desenvolver a atividade turística forma coletiva.

 “Do ponto de vista da IGR é fundamental que as políticas públicas de turismo estejam de mãos dadas com o marketing de território, bem como com a Secult, os municípios e as agências de turismo receptivo. É preciso criar essa identidade territorial que faz com que os turistas associem, de imediato, o nome da região aos atrativos que ela possui. E é isso que pretendemos fazer quando se fala em ‘Serra do Cabral’ ou “Cavernas do Peruaçu’, por exemplo. Se não fosse por toda essa articulação que gerou a press trip, jamais teríamos condições de receber esses profissionais na nossa região para que eles fizessem o trabalho que fizeram. O resultado que já surtiu em apenas uma semana é fantástico. Mais do que nunca temos a certeza de que não é possível trabalhar deforma independente, todo mundo tem que pensar junto para que o turismo tenha sucesso”, finalizou Oliveira.

Lucas Mendes (@lucasramosmendes), Rosiane Mendes (@rosiane_v_mendes) e o Movimento Supera Turismo (@movimentosuperaturismo) possuem, juntos, mais de 50 mil seguidores do Brasil e outros países em seus perfis do Instagram, o que deu visibilidade nacional e internacional às belezas do Norte de Minas Gerais e mostrou como os destinos mineiros estão preparados para receber os turistas em tempos de pandemia. 

Movimento Supera Turismo

O Movimento Supera Turismo tem o objetivo de unir pessoas físicas e jurídicas em busca da retomada segura da atividade turística, tendo em vista a importância social, cultural, econômica e ambiental do setor para o desenvolvimento sustentável no pós Covid-19 no Brasil.

Entre as estratégias pensadas para isso, estão o desenvolvimento do turismo com segurança, com divulgação de viagens de forma compartilhada com o maior número de pessoas engajadas; orientação os viajantes sobre cuidados nas próximas viagens; e o apoio para restabelecer a empregabilidade e a renda dos milhares de colaboradores do Turismo no Brasil.

*Com informações do https://movimentosuperaturismo.com.br

 

Foto: Rio São Francisco (Lucas Mendes)

Na quarta-feira (14), às 19h, o Museu Casa Guignard promove mais uma edição do “Museu Convida”, programa de lives que traz sempre uma série de discussões sobre a obra e o universo artístico de Alberto da Veiga Guignard, um dos maiores nomes da pintura modernista brasileira. Nesta edição a convidada é a artista plástica e escritora Marta Neves. O bate-papo terá como tema a dissertação de mestrado da artista, cujo tema são os Cartões de Guignard para Amalita. A mediação fica por conta de Wanalyse Emery, coordenadora do Museu Casa Guignard. O encontro virtual será transmitido pelo Instagram do Museu Casa Guignard (@museucasaguignard).

Marta Neves vive e trabalha em Belo Horizonte/ MG como artista plástica e escritora. É graduada em Cinema de Animação e mestre em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como tema de sua pesquisa de mestrado os desenhos e cartões produzidos por Guignard e endereçados a sua amada Amalita Fontenelle.

Alberto da Veiga Guignard
Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1896 e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, pertencente ao Governo do Estado.

Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetou nacional e internacionalmente.

Serviço:
Live “Museu Guignard Convida” Marta Neves
Tema: Cartões de Guignard para Amalita
Data: 14 de julho de 2021
Horário: 19h
Local: Instagram do Museu Casa Guignard

 

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“Orquestra pré-clássica” vai ao ar em edição extra do programa Harmonia, neste sábado (07)

Este ano a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta a série “Fora de Série” em que traz, através da música, a história das orquestras ao longo do tempo. Neste sábado (07), acontece o concerto “Orquestra pré-clássica”, com regência do maestro convidado Luís Gustavo Petri. A apresentação ainda conta com a participação de Rommel Fernandes, no violino, e Philip Hansen, no violoncelo. O espetáculo chega ao público pela TV aberta, ao vivo, em uma edição especial do programa Harmonia, da Rede Minas.

A orquestra pré-clássica, entre os períodos barroco e clássico, adquiriu maior estrutura e raízes nas várias cidades europeias. O repertório sinfônico foi representado nas salas de concerto e nos teatros de ópera. Esse momento histórico é explorado no concerto da Filarmônica. A programação traz “Abertura Zemira”, de Nunes Garcia; “Sinfonia concertante para violino e violoncelo em Lá maior”, de Johann Sebastian Bach; “Sinfonia nº 1 em Ré maior, G. 490”, de Luigi Boccherini; “Orfeu e Eurídice”: “Abertura”, “Dança dos espíritos abençoados” e “Dança das fúrias”, de Christoph Gluck; e “Sinfonia nº 7 em Dó maior, Hob. I:7, "A Tarde", de Joseph Haydn.

O programa especial Harmonia com o “Fora de Série – A orquestra pré-clássica”, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, vai ao ar ao vivo, neste sábado (07), às 18h, pela Rede Minas. O público ainda pode acompanhar a apresentação, nesse mesmo horário, pelo do canal do programa no YouTube (youtube.com/harmoniatv). No domingo (8/7), às 14h, tem mais Harmonia, pela Rede Minas, com entrevista com o músico e professor Yuzo Akahori que fala sobre o shamisen, um instrumento importante da cultura japonesa, além de outras novidades.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Imagem: Flora Silberschneider

Documento reúne principais indicadores do setor

Está disponível no site do Observatório do Turismo em Minas Gerais (OTMG) o Anuário Estatístico 2020, que reúne os principais indicadores do setor no estado no referido ano. A quinta edição do relatório, elaborado por equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que coordena a entidade de pesquisas, é feito, também, a partir de uma análise da série histórica do turismo nos últimos cinco anos.

Um dos destaques do Anuário é o panorama geral sobre os impactos da pandemia de Covid-19 na atividade turística de Minas Gerais, com a criação do sistema de monitoramento criado pelo OTMG: relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”, Painel Interativo de Monitoramento da Retomada, Boletins Covid-19, Sondagens Empresariais e Documentos Orientadores.

Além de dar visibilidade aos dados sobre a adesão, em Minas Gerais, ao selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo – foram 2.248 selos emitidos em 2020 – e ao crescimento do número de registros regulares no Cadastur – as solicitações aumentaram em 23% em relação a 2019 – o documento traz o acompanhamento de indicadores fundamentais para mensurar o impacto da pandemia de Covid-19 no setor. O principal e mais marcante deles é a queda do faturamento no turismo: em 2020, entre março e dezembro, estima-se que Minas Gerais tenha perdido R$ 21,65 bilhões, sendo o terceiro estado com maior perda do país.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, explica que o Anuário demonstra que o turismo foi um dos setores mais prejudicados pela crise causada pela pandemia de Covid-19 em Minas Gerais e no Brasil. “Por isso o nosso compromisso e empenho com o Programa Reviva Turismo é tão grande. Sabemos que o turismo foi um dos mais prejudicados mas também temos plena consciência de que é um setor que promove desenvolvimento social e econômico e é uma das principais alavancas para a recuperação do estado como um todo”, diz.

Segundo Milena, o Reviva Turismo, com seus quatro eixos de atuação que são importantes para nortear e consolidar políticas públicas, tem a meta de gerar 100 mil empregos até 2022 e colocar Minas Gerais entre os principais destinos turísticos do Brasil. “Já temos muitas ações em andamento, como o Gerais + Minas, que é uma série de produções audiovisuais no interior do estado para promover e dar mais visibilidade à nossa mineiridade; o selo Evento Seguro, que já tem bastante adesão de empresas e produtores de eventos; as capacitações virtuais disponíveis no canal da Secult no Youtube; o início das operações da Viação Itapemirim no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte para conectar o terminal a diversos destinos turísticos mineiros e a revisão da Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais e do programa Minas Recebe. Teremos, em breve, o anúncio de outras iniciativas importantes para resgatar a atividade turística em Minas Gerais e caminhar, junto com o avanço da vacinação no estado, para o retorno gradual, seguro e eficiente do turismo em Minas Gerais”, ressalta a subsecretária de Turismo da Secult.

Números
O fluxo turístico em Minas Gerais, em 2020, foi de 17,6 milhões de turistas, o que representa uma queda de 42% em relação ao ano anterior, que registrou 30,4 milhões de visitantes. Já a receita turística estimada foi de R$ 12,4 bilhões, valor 40% menor do que foi apontado em 2019.

O número total de embarques e desembarques nos aeroportos mineiros em 2020 também apresentou queda: o fluxo de passageiros foi de aproximadamente 5,4 milhões, o que representa uma baixa de 58% em relação a 2019. Na rodoviária de Belo Horizonte, o fluxo de passageiros teve queda semelhante: o registro de 3,9 milhões de pessoas em 2020 é 54% menor do que 2019.

Já a taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte em 2020 foi de 32,77%, 19 pontos percentuais abaixo da média vista nos anos de referência, que é de 51,7% de 2016 a 2019. O Anuário aponta quedas também para o número de estabelecimentos e empregos no setor de turismo, receita e volume das atividades turísticas e visitação em parques e monumentos naturais.

Confira AQUI o Anuário Estatístico 2020.

 

 

 

Principal ação é o envio à Assembleia do Projeto de Lei que busca descentralizar o Sistema Estadual de Cultura e os recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Regionalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado. Estes são os fundamentos do Plano Descentra Cultura Minas Gerais, que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) anuncia nesta terça-feira (3/8).

A primeira e principal ação do Plano, que está sendo entregue hoje (3/8) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), é o Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais.  A proposta altera a Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva.

O Projeto de Lei (PL) foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do estado e poderá ser aperfeiçoado no âmbito da ALMG. Com as alterações propostas pela Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

“As mudanças que estão sendo apresentadas à Comissão de Cultura da Assembleia são estruturais e têm um olhar descentralizador no que diz respeito aos mecanismos de financiamento à cultura em Minas Gerais. Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território mineiro, diminuindo as contrapartidas e pontuando projetos no interior do estado, além de diminuir as imensas diferenças que concentram 95% dos recursos na região metropolitana para atendimento mais justo e igualitário aos 853 municípios do Estado de Minas Gerais. Assim, conseguiremos gerar indicadores sólidos em nossa economia criativa e ampliar as oportunidades de emprego e renda no setor, a exemplo de outros países no mundo e, o melhor, facilitando e desburocratizando os processos”, destaca o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O titular da Secult explica que o Fundo Estadual de Cultura (FEC) e a Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC), dispositivos muito utilizados pelos profissionais da cultura no estado, poderão ter capilaridade maior com a validação das alterações propostas na Lei, uma vez que as dinâmicas de financiamento se tornarão mais flexíveis.

Entre as outras ações previstas no Plano Descentra Cultura Minas Gerais estão a formação e capacitação em projetos culturais ofertados aos municípios; a implantação de um observatório para gerar indicadores, priorizando o monitoramento do emprego e renda na Cultura e seus consequentes impactos no PIB mineiro; o estímulo à estruturação dos sistemas de cultura dos municípios; e a proposição de marcos legais para integrar o estado, especialmente quanto à revisão de leis e normativas de fomento, garantindo mais possibilidades de trabalho aos profissionais da cultura.

Novo modelo de financiamento
A proposta da Secult também atualiza os modelos de financiamento que podem ser praticados por empresas do setor privado. Atualmente, apenas empresas públicas podem ser financiadoras de projetos de Ações Especiais no Sistema Estadual de Financiamento à Cultura de Minas Gerais. Com a atualização da lei, organizações não vinculadas ao estado também poderão destinar recursos para editais especiais, voltados a prioridades do Plano Estadual de Cultura.

O PL Descentra Cultura Minas Gerias propõe também que o sistema de financiamento possa apoiar outras iniciativas, como infraestrutura de distribuição de bens culturais, estruturação de sistemas municipais de cultura, financiamento das cadeiras produtivas da cultura no estado, projetos que assegurem a visibilidade de artistas mineiros a curadores de grandes festivas e mostras nacionais e internacionais entre outras ações. A validação da Secult para a liberação dos recursos permanece, porém, de maneira mais flexível.

Outro ponto importante submetido à mudança é a possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao FEC no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 17,5%. O texto também prevê a eliminação da participação própria da empresa investidora, no mesmo caso de proponentes do interior. A previsão inicial da Secult é ampliar de 35 para 150 o número de municípios beneficiados em um primeiro momento. Já em projetos com recursos do FEC, o total pode ser ampliado de 184 para cerca de 400.

Em números gerais, os indicadores de impacto econômico do financiamento à cultura em Minas Gerais têm imenso potencial, mas ainda limitado por questões que o PL busca sanar. Com as mudanças propostas pela Secult, a expectativa é que sejam injetados, na economia do estado, um adicional da ordem de R$ 44 milhões anuais. A projeção é que ações viabilizadas por meio de mecanismos de fomento e incentivo culturais possam gerar 21 mil ocupações, beneficiando 84 mil pessoas de forma direta e atingindo um público de 190 mil pessoas. A expectativa é que sejam gerados cerca de 110 mil postos de trabalho em dois anos com o total do sistema de financiamento.

Tão logo seja discutido, votado e aprovado pelo Poder Legislativo, o PL Descentra Cultura Minas Gerais segue para sanção governamental.

Projetos
Além do PL Descentra Cultura Minas Gerais, o novo Plano possui outros 29 projetos. São eles: implantação do Observatório da Cultura e Audiovisual; implantação do Banco de Profissionais da Economia Criativa; Salvaguarda do Congado como Patrimônio Cultural do estado; Reconhecimento da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural; Museu da Cozinha Mineira em Santa Luzia; Programa Luz no Patrimônio; Patrimônio Gerais - 50 anos do Iepha em Minas; Revitalização da Biblioteca Pública e implantação da Biblioteca Digital; Revitalização do Arquivo Público Mineiro; Revitalização de conjunto de casas do Distrito de Miguel Burnier (Ouro Preto); Projeto Municipalização da Cultura, com editais e capacitações para municípios e expansão de sinal da Rede Minas; Projeto Cultura Geraes, com formação e requalificação de artistas e técnicos, rodadas de negócios e pós-graduações em Gestão, Restauração, Empreendimentos, Caminhos da Arte.

No Circuito Liberdade, chamamento para cessão de uso dos espaços públicos para ocupação diária de seus equipamentos, parceria com Google Arts & Culture para inclusão dos museus da Secult e demais equipamentos e programação especial Cozinha Mineira; Rodadas do ICMS Patrimônio Cultural; Editais FEC 2021/2022; Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Fotografia; Prêmio BDMG Cultural e Fundação Clóvis Salgado de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento; Gerais + Minas, com produção de conteúdo multiplataforma das regiões do estado; Promoção da Cultura Mineira; implantação de unidade da FAOP em Paracatu; implantação do Calendário Institucional de Cultura de Minas Gerais; Exposição Palácio das Artes: 50 anos em V Atos; Mostra de Cinema Cine Humberto Mauro; Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte; Caravana Modernista: Exposição 100 Anos da Semana de Arte Moderna; Ópera Aleijadinho em BH/Ouro Preto e Mostra de Cinema e Exposição; Palácio em Sua Companhia; Palácio na Rua e Rua no Palácio; apresentação de Emendas na ALMG.

Participação social
O Plano Descentra Cultura Minas Gerais tem um forte componente de estímulo à participação social. Além de reforçar as cadeias produtivas da economia criativa, com especial ênfase nas culturas populares e tradicionais, no folclore e nas festas regionais do estado, o Plano busca também fortalecer o Sistema Estadual de Cultura, criando Fóruns regionais por meio do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e apoiando o intercâmbio entre artes e artistas da capital e do interior.

 

2 8 2021 minidesperta

Imagem: Consuelo de Abreu

Evento virtual vai contar com palestra de Ana Maria da Costa Souza e será transmitido na terça-feira (13/7)

Em julho, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) recebe a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e do Comitê Organizador do Ano Ibero-Americano das Bibliotecas, Ana Maria da Costa Souza, para uma palestra especial em mais uma edição do Diálogos com o SEBP-MG, que será realizado na terça-feira (13/7), a partir das 9h, com transmissão gratuita em plataforma de videoconferência.

Com o tema “Ano Ibero-Americano das Bibliotecas”, a palestra de Ana Maria da Costa Souza vai abordar a importância das bibliotecas nas suas comunidades e o seu papel no desenvolvimento de seus países. O encontro também tem o objetivo de situar as bibliotecas públicas e comunitárias que integram o SEBP-MG no contexto ibero-americano. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio de preenchimento de formulário on-line, disponível AQUI.

As vagas são limitadas, e interessados/as em participar do evento podem se inscrever até as 12h de segunda-feira (12/7). O convite para participação será enviado no dia anterior à atividade. Caso o link não seja enviado para o e-mail informado durante a inscrição, é necessário entrar em contato com o Sistema Estadual pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre a convidada
Ana Maria da Costa Souza trabalha na área cultural envolvendo livro, literatura e bibliotecas há mais de 30 anos. Entre as muitas funções que ocupou, foi gerente de divulgação da literatura brasileira no exterior, professora universitária, coordenou a seção do Distrito Federal do Programa Nacional de Incentivo à Leitura e trabalhou em pesquisa de serviços inovadores de bibliotecas como chefe de projetos especiais na Biblioteca Demonstrativa do Brasil por 20 anos.

Foi para a Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas do Brasil em 2017 para acompanhar as ações do Brasil no Iberbibliotecas; em 2018, assume como Coordenadora-Geral. Em abril de 2019, no Conselho Intergovernamental realizado em Quito, Equador, toma posse como Presidente do Programa Iberbibliotecas para o biênio 2019-2021.

Como parte das atribuições de Presidente do Iberbibliotecas, coordena o Comitê Organizador do Ano Ibero-Americano das Bibliotecas, a ser celebrado ao longo de 2021. Integra o Grupo de Trabalho sobre Bibliotecas Públicas do Conselho Federal de Biblioteconomia.

 

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A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) acaba de lançar, em seu canal no Youtube, mais um episódio do programa Expresso PM, que tem como objetivo mostrar atrativos turísticos de Minas Gerais pelo olhar da instituição. E o tema da vez é o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, juntamente com a rota turístico-cultural que vai da Praça da Estação à Praça da Liberdade, eixo central do complexo de cultura que tem gestão da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

No programa, o apresentador, cabo da Polícia Militar William Maia, faz um dos trajetos sugeridos pela Secult para quem quer conhecer BH, passando pela Praça Rui Barbosa e subindo a Rua da Bahia, conhecendo monumentos históricos da capital mineira e espaços icônicos da cidade. Nessa rota é possível visitar o Museu de Artes e Ofícios, Viaduto Santa Tereza, Parque Municipal, Museu Inimá de Paula, Igreja de Lourdes, entre outros. Na Rua da Bahia também é possível visitar a Academia Mineira de Letras, equipamento integrante do Circuito Liberdade que promove a literatura e a língua portuguesa.

O episódio conta com participação do secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, que ressaltou a importância do Circuito Liberdade para a cultura e o turismo do estado. “Esses espaços nasceram pra ser sede do poder de Minas Gerais. Hoje são espaços dedicados à cultura e à memória. E com a ampliação dos limites do Circuito para a área definida pelo projeto original de 1895 da cidade de Belo Horizonte, delimitada pela Avenida do Contorno, ele se configura como um imenso polo cultural e turístico, de perfil variado e com grande relevância nesse âmbito”.

No trajeto feito pelo cabo William Maia também está, em um prédio histórico, a 4ª Companhia da PMMG, que, segundo o capitão da PM Gustavo Martins Ribeiro, proporciona mais segurança para mineiros e visitantes que desejam fazer a rota e conhecer o Circuito Liberdade com segurança. “A Polícia Militar de Minas Gerais mantém policiamento nos pontos turísticos não só de BH, mas de todo Estado, proporcionando um ambiente seguro para moradores e turistas. Além disso, estamos desenvolvendo em conjunto com a Secult a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, nos moldes da exitosa Rede de Vizinhos Protegidos”.

Na Praça da Liberdade, os edifícios históricos, que já foram sede de instituições do governo mineiro, hoje abrigam museus e espaços culturais importantes, que, reunidos, formam o Circuito Liberdade. O complexo cultural atua para promover a cultura em transversalidade com o turismo, tendo como foco o acesso à arte e ao patrimônio e a economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda.

Conheça o Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade é composto por 22 espaços culturais, dentre museus, além do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual, centros de cultura e de formação. Dos 22 espaços, 13 são mantidos diretamente pelo Estado de Minas Gerais e nove por parceiros privados ou instituições públicas federais.

Entre os objetivos do complexo está o de fomentar a integração dos equipamentos culturais na consolidação de uma gestão em rede, visando democratizar e ampliar o acesso da população à arte e a cultura, permitindo a formação de novos públicos e a expansão das possibilidades de uso e apropriação do projeto Circuito Liberdade, expandindo o relacionamento com o trade turístico regional, nacional e internacional.

O Programa Expresso PM dividiu a visita ao Circuito Liberdade em duas etapas, sendo o episódio divulgado em 30/7 a primeira parte. Você pode assisti-lo no canal do Youtube da PMMG. A segunda parte será divulgada em breve e mostrará os detalhes do interior dos prédios dos espaços culturais. Para saber sobre a programação completa dos equipamentos do Circuito Liberdade acesse: www.circuitoliberdade.mg.gov.br.

 Assista ao programa sobre o Circuito Liberdade AQUI.

Evento on-line celebra a vida e obra de Guimarães Rosa

Apreciadores da obra de João Guimarães Rosa e interessados em revisitá-la ou aprender mais sobre ela poderão acompanhar, de 12 a 17 de julho, de qualquer lugar do Brasil e do mundo, os eventos, debates e encontros em homenagem ao escritor promovidos on-line. Serão seis dias de imersão no universo da palavra, pois o mote da Semana é o livro póstumo Ave, palavra, bem como tudo o que a expressão verbal significa para esse autor: humanidade, transcendência, poesia.

Em sua 33ª edição, a Semana Rosiana é uma realização do Museu Casa Guimarães Rosa, equipamento cultural da Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), ao lado da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa.

A abertura da 33ª Semana Rosiana será feita com uma live no dia 12/7, às 19h, no canal do Youtube do Museu Casa Guimarães Rosa. O evento contará com as participações de Alexandre Milagres, diretor de Museus e superintendente interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult; Sandra Regina Goulart Almeida, reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Mário Soares, artista plástico autor da exposição "Memórias de Minas Gerais"; Raimundo Alves de Jesus, presidente da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa; e Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa. A palestra de abertura será proferida pelo professor Luiz Cláudio Vieira de Oliveira e o tema será “A Poética e Experimentação em Ave, Palavra”. Oliveira é mestre em Literatura Brasileira, doutor em Literatura Comparada pela UFMG e membro efetivo da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa.

A programação conta ainda com palestras, oficina, exposições virtais, podcasts temáticos, lançamento de livro, peça teatral e narração de histórias. Confira: 

Trajetória

O evento celebra a vida e obra do filho ilustre da cidade de Cordisburgo. Nascido em 27 de junho de 1908, Rosa posteriormente ganhou o mundo, formando-se em medicina em Belo Horizonte e depois ingressando na diplomacia, em 1934. De 1938 a 1942 serviu como cônsul em Hamburgo, onde vivenciou os horrores da II Guerra Mundial. Esteve também na França e na Itália, mas, como atesta seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, a pequena e pacata cidade natal (e tudo o que ela representa) nunca deixou sua mente e seu coração, razão por que esteve sempre presente em sua obra. O discurso, proferido em 16 de novembro de 1967, três dias apenas antes de sua morte, começa e termina com a palavra Cordisburgo.

Dez anos depois da estreia com Sagarana, Rosa lançou em 1956 os volumes Corpo de Baile (novelas) e Grande sertão: veredas (romance), que definitivamente o consagraram. A saga de Riobaldo e dos bandos de jagunços com quem ele conviveu, a amizade com Diadorim, a dúvida quanto a existência do diabo, são aspectos do livro que provocam grandes questões metafisicas e existenciais nos leitores de diferentes gerações.

Em 1962, o autor brindou os leitores com os contos de Primeiras estórias e, em 1967, com as narrativas curtíssimas de Tutameia. Em 1969 e 1970, vieram à luz, respectivamente, os póstumos Estas Estórias (novelas) e Ave, palavra, livro celebrado na Semana Rosiana e que consiste na compilação de trinta e sete textos publicados em vinte anos de colaboração esporádica na imprensa. A saudação entusiástica à palavra, indicada no título (escolhido pelo autor) se revela na inclusão de textos que vão de aforismos, meditações e poemas a registros de diário, notas de viagem e crônicas. Em Ave, palavra, encontra-se uma faceta não tão conhecida do público, que é a heteronímia: Rosa criou personas literárias que são poetas, cujos nomes consistem em anagramas de seu próprio nome - Guimarães Rosa ou J. Guimarães Rosa. São eles: Soares Guiamar, Meuriss Aragão, Sá Araújo Segrim e RomaguariSães, autores dos conjuntos poéticos “Às coisas de poesia”, “Novas coisas de poesia”, “Sempre coisas de poesia”, “Quando coisas de poesia” e “Ainda coisas de poesia”. Outro destaque do volume é o texto Pé duro, chapéu de couro, fruto da viagem que Rosa fez a Caldas do Cipó, na Bahia, onde presenciou, deslumbrado, uma vaquejada. O texto é uma “reportagem poética”, em que o autor homenageia o vaqueiro e o elege símbolo cultural do Brasil. Há ainda a série dos Zoos, retratos poéticos e aforísticos dos animais vistos pelo autor em suas visitas a zoológicos de várias partes do mundo, onde se leem micro-quadros poético-filosóficos como estes: “Pórtico: amar os animais é aprendizado de humanidade”; “A cigarra cheia de ci”; “Se todo animal inspira ternura, que houve, então, com o homem?”; “O dromedário apesar-de. O camelo, além-de. A girafa, sobretudo”. Mencione-se ainda “O Mau humor de Wotan”, publicado em 1948 no Correio da Manhã, conto-crônica em que Rosa narra a história do amigo Hans-Helmut Heubel, levado à morte pelo exército nazista.

A Semana Rosiana conta também com os seguintes apoios: Espaço do Conhecimento UFMG; Oficina de Leitura Guimarães Rosa – IEB/USP; Instituto Cultural Arraial do Conto; Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa; Cordis Notícias; CEMIG; Grupo de Contadores de Estórias Miguilim; Grupo Caminhos do Sertão; Escola de Artes, Ciências e Humanidades de São Paulo - EACH; ICOMOS Brasil e Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Comitiva da Secult apresentou, em Felisburgo, Minas Novas e Diamantina, os editais voltados a municípios, que contribuem para a regionalização de políticas públicas da cultura 

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As ações de descentralização e democratização das políticas públicas culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) foram apresentadas a municípios do Vale do Jequitinhonha nesta semana. Durante viagem à região, realizada entre 26 e 29 de julho, o subsecretário de Cultura da pasta, Maurício Canguçu, e o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Felipe Pires, visitaram as cidades de Felisburgo, Minas Novas e Diamantina, para apresentar a gestores culturais dos municípios os editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) voltados à institucionalização de Sistemas Municipais de Cultura e à requalificação de equipamentos culturais.

Em Felisburgo, em reunião no centro cultural Juscélio Moreira Costa, na terça-feira (27/7), o subsecretário Maurício Canguçu apresentou os editais “Requalifica Minas - Equipamentos Culturais - Repasse a Municípios” e “Sistemas Municipais de Cultura” durante solenidade que contou com a participação do prefeito do município, Ideuvan Avelar, da secretária de Cultura, Turismo e Lazer, Regila Pereira, além de gestores culturais dos municípios do entorno, como Rubim, Pedra Azul, Rio do Prado, Medina, Araçuaí, Jequitinhonha, Comercinho, Almenara.

Segundo Maurício Canguçu, o diálogo da Secult com os municípios das várias regiões do estado é fundamental para ampliar as ações de descentralização da pasta. “Esses editais foram elaborados para garantir que mais recursos cheguem às cidades mais distantes do centro do estado. Nesse sentido, viemos conversar com gestores, apresentar as ações da Secult no sentido da descentralização da política cultural e para, além disso, mobilizar a cadeia da cultura nas cidades para que elas conheçam essas iniciativas e participem dos editais, fortalecendo suas vocações culturais”, destacou.

Elaborados com recursos diretos do FEC, os editais apresentados vão disponibilizar R$ 7 milhões em investimentos para estimular sistemas de cultura e modernização de espaços municipais. O “Requalifica Minas – Equipamentos Culturais Públicos”, é voltado a prefeituras ou instituições públicas de natureza cultural vinculadas à administração municipal. Serão disponibilizados R$ 5 milhões em premiações a projetos de modernização de equipamentos municipais, como arquivos, bibliotecas e museus, além de democratizar o acesso aos bens culturais.

Já o edital “Sistemas Municipais de Cultura” é destinado à expansão e à descentralização das políticas públicas de cultura para todo o estado. O recurso é de R$ 1.999.998,00 para municípios com até 100 mil habitantes, dividido em três categorias. Na Categoria I, podem se inscrever os municípios com população de até 10 mil habitantes. A essa categoria está destinada a maior parte dos recursos, com 58% do montante. Na Categoria II, estão as cidades que têm de 10.001 a 50 mil habitantes, com 36,7% do total. E a Categoria III é voltada às regiões do estado com 50.001 até 100 mil habitantes. Para esse grupo, o valor disponível representa 5,3% dos recursos.

Diálogo e presença
Essa é a primeira vez que a cidade de Felisburgo recebe uma comitiva da Secult. Com uma população estimada em 7.409 habitantes, a cidade, fundada na década de 1960, tem no artesanato uma de suas principais vocações culturais. De acordo com o prefeito do município, Ideuvan Avelar, a vinda da Secretaria foi um momento importante para todos na região. “Isso é algo inédito para nós, e todos os gestores municipais que vieram a esse encontro estão podendo conversar diretamente com a Secult e entender melhor esses projetos para a cultura. O diálogo com o subsecretário vai nos ajudar muito a realizar nossas ações”, disse.

Segundo o diretor executivo da Federação das Entidades Culturais do Vale do Jequitinhonha (Fecaje), José Augusto Francisco Pereira, os editais apresentados pela Secult vão auxiliar os municípios da região que já ansiavam por incentivos mais sólidos para o setor cultura. “Eu acredito que os editais da Secult representam uma oportunidade para os municípios de pequeno porte. Nós precisamos dessas ações para incentivar o potencial cultural de cada região, que é uma necessidade histórica nossa. A presença da Secult é um símbolo de carinho, de aconchego para nós”, pontuou.

Ainda no município, o subsecretário de Cultura da Secult e o presidente do Iepha-MG fizeram uma visita técnica a atrações turísticas de Felisburgo, como a Igreja Nossa Senhora do Rosário, o Centro Cultural Batista Brasil e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da cidade. A agenda na região contou, também, com uma reunião com representantes do Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha (Festivale) e do Festival de Teatro do Vale do Jequitinhonha (Festeje).

Patrimônio e Fomento
Em Minas Novas, uma das mais representativas cidades do Alto Jequitinhonha, a comitiva da Secult também apresentou aos gestores culturais da região as ações de interiorização propostas nos editais do Fundo Estadual de Cultura. Reconhecido pela força do artesanato e das culturas populares, o município, fundado no século XVII, conta com aproximadamente 31 mil habitantes. Durante reunião realizada na quarta-feira (28/7), o subsecretário e o presidente do Iepha-MG se reuniram com os secretários de Cultura e Turismo dos municípios de Angelândia, José Gonçalves de Minas, Itinga, Virgem da Lapa, Chapada do Norte, Capelinha, Berilo, Jenipapo de Minas, Ponto dos Volantes e Francisco Bardaró.

Segundo o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, para além de destacar as ações voltadas da Secult para o fomento cultural na região, o encontro com gestores possibilitou um diálogo mais aberto a respeito das políticas patrimoniais que precisam estar alinhadas com as demandas de cada município. “A presença do Iepha-MG representa, também, um momento de escuta com os gestores. Esse diálogo nos auxilia, e muito, na perspectiva da política patrimonial que precisa ser desenvolvida em Minas Gerais. São ações e iniciativas que devem estar alinhadas às características e potencialidades dessa região muito importante para o patrimônio de nosso estado”, frisou o presidente do instituto.

A prefeita de José Gonçalves de Minas, Dona Lia, parabenizou a iniciativa da Secult e destacou a presença dos gestores de outros municípios durante reunião. “O nosso Vale do Jequitinhonha é um patrimônio para Minas Gerais e para o Brasil. Conhecer a proposta da Secretaria para a cultura da região é ótimo, pois nós precisamos de incentivo. Somos municípios pequenos e estamos muito distantes da capital. Esses editais nos ajudarão muito a fortalecer a cultura popular”, pontuou a prefeita.

A equipe da Secult visitou atrações turísticas de Minas Novas, como o Sobradão da Vila do Fanado, conhecido como Sobradão. O prédio foi construído em 1821 e serviu como sede do Fórum da comarca de Minas Novas. Atualmente, a edificação passa por uma reforma para abrigar uma biblioteca, um museu e uma loja de artesanato. Os gestores também visitaram a Matriz de São Francisco de Assis, no centro da cidade.

Cultura, patrimônio e formação
O último dia de viagem da Secult teve como destino a cidade de Diamantina, Patrimônio Cultural da Humanidade, e um dos destinos culturais e turísticos mais procurados no estado. Em encontro na quinta-feira (29/7), na Escola de Artes e Música Maestro Francisco Nunes, participaram o prefeito de Diamantina, Juscelino Roque, a secretária de Cultura, Turismo e Patrimônio, Márcia Betânia, os representantes do Circuito dos Diamantes, Éthany Cícero e Bya Betleli e outras autoridades locais.

O subsecretário Maurício Canguçu e o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, apresentaram os editais do FEC a gestores dos municípios de Gouveia, Serro, Diamantina, Buenópolis, Datas, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Alvorada de Minas, Carbonita, Presidente Kubitschek, Felício dos Santos, Couto Magalhães de Minas, Santo Antônio do Itambé e Sabinópolis.

Além disso, os representantes dos municípios debateram com os gestores da Secult as iniciativas da pasta para o fomento cultural e turístico na região, como os programas ICMS Cultural e ICMS Turismo. O subsecretário Maurício Canguçu também destacou as ações de formação cultural elaboradas para profissionalizar, ainda mais, a economia da cultura no estado.

“Além dos editais do FEC, que são parte importante desse processo de descentralização e regionalização da cultura, a Secult também oferece cursos de capacitação e formação para que gestores culturais possam investir em capacitações, entender como são feitas as inscrições em nossos editais e outras questões. É assim que conseguimos fomentar e profissionalizar a cadeia produtiva da cultura em Minas, assegurando que os recursos disponíveis sempre sejam utilizados por quem precisa”, afirmou.

Segundo o prefeito de Diamantina, Juscelino Roque, as propostas da Secult aproximam os municípios do poder estadual e consolidam uma interface importante para o fortalecimento de ações turísticas e culturais. “Não só os editais da Secult são importantes para nós. Hoje estamos conhecendo outras iniciativas e projetos que podem ser de grande valia para que Diamantina e região se desenvolvam a partir do turismo e da cultura”, disse.

O roteiro em Diamantina contou, ainda, com uma reunião no escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – Casa Chica da Silva. Na ocasião, o subsecretário de Cultura e o presidente do Iepha-MG debateram com o prefeito do município e com a superintendente do Iphan em Minas Gerais, Débora Nascimento, o plano de manejo da Serra dos Cristais, bem tombado pelo Iepha, e ações necessárias para o registro dos apanhadores de sempre-viva, prática agrícola reconhecida pelo Iepha-MG e pela ONU.

Evento on-line gratuito alia o conhecimento à experiência para aproximar potenciais turistas dos atrativos e destinos turísticos do estado 

Três encontros virtuais de muito bate-papo e troca de experiências sobre Minas Gerais serão realizados, a partir da próxima quarta-feira (14/7), pela Secretaria de Estado de Cultura  e Turismo de Minas Gerais (Secult): com o objetivo de aproximar viajantes dos diversos atrativos do estado, estará no ar a primeira temporada do Saber & Prosa, projeto que visa a promoção de Minas como destino turístico e, para isso, vai reunir especialistas de diferentes áreas do conhecimento, por meio de webinários gratuitos, para apresentar Minas Gerais de forma leve e descontraída.

Na estreia do Saber & Prosa, os encontros terão como tema “Jornada do Barroco ao Modernismo”, e acontecerão nos dias 14, 21 e 28 de julho, sempre às 19h. No primeiro encontro os destinos de destaque serão Ouro Preto e Mariana, com a participação da arquiteta e doutora em Artes Visuais Kátia Souza; e do historiador especializado em Barroco, que também é guia de turismo com registro no Cadastur, André Castanheira.

Em um cenário em que as pessoas anseiam pela retomada gradual e segura do turismo pelo estado e buscam destinos próximos, o Saber & Prosa tem o intuito de instigar o interesse pela oferta turística mineira por meio da união de interessados em turismo, história, cultura, belezas naturais, arte, arquitetura, cozinha mineira e outros tantos temas. 

A diretora de Promoção e Marketing Turístico da Secult, Ane Machado, esclarece que  “a ideia surgiu a partir de uma parceria bem sucedida com alguns especialistas em história da arte e arquitetura para uma postagem no Blog Daqui de Minas, no Portal Minas Gerais. Percebemos que a expertise desses  e outros tantos profissionais contribui, e muito, para a promoção turística do destino Minas. Então nasceu o Saber & Prosa, como um evento gratuito e on-line que vai permitir essa aproximação entre especialistas de diferentes áreas e o público interessado em tudo que Minas tem de peculiar”, relata.

O segundo e terceiro encontro, serão, respectivamente, sobre Tiradentes e São Del Rei e Congonhas e Belo Horizonte.

Como participar
O Saber & Prosa tem vagas limitadas e, para participar, é necessário fazer inscrição prévia via Sympla. Para a inscrição, que deve ser feita de acordo com cada dia de interesse, basta acessar este link para o webinário sobre Ouro Preto e Mariana, este link para o de Tiradentes e São João Del Rei e este link para a data sobre Congonhas e Belo Horizonte.

A transmissão acontecerá por meio do envio de um link ao email do inscrito para cada data do evento. Para acompanhar pelo celular, é preciso baixar o aplicativo Google Meet e clicar no link que será enviado por email após a inscrição. Já pelo computador o acesso pode ser feito direto pelo link enviado pelo email cadastrado.

O público participante poderá realizar perguntas, que serão respondidas ao vivo, durante o próprio evento, sempre após a apresentação de todos os especialistas. Após o webinário, o conteúdo, na íntegra, será disponibilizado no canal da Secult no Youtube.

Novas experiências em foco
O time de especialistas convidados para conduzir a Jornada do Barroco ao Modernismo possui larga experiência nesse formato de evento. Eles são responsáveis pelo Arte IN FORMA, um projeto que busca criar o desejo e novas experiências para quem se interessa por turismo cultural. Em seu website, trazem conteúdos sobre arte e arquitetura, não somente através de narrativas do passado, mas estabelecendo uma interação ativa, com correlações estéticas e estilísticas. 

 

Forum Setorial

A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e o Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) realizaram, na última terça-feira (27/8),  o Fórum Setorial do Audiovisual Mineiro. O evento contou com a participação do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, e da vice-presidente do Consec, Aryanne Ribeiro.

O palestrante foi o historiador e membro da coordenação nacional do Comitê Paulo Gustavo, Márcio Tavares, que apresentou o Projeto de Lei Complementar n° 73/2021, batizado de “Lei Paulo Gustavo”. O projeto prevê investimentos de recursos da União para a área da cultura e, principalmente, audiovisual.

O seminário foi transmitido pelo canal da EMC no Youtube e dividido em duas partes, sendo que a primeira está disponível AQUI e asegunda AQUI

Participantes

Representantes de 21 entidades do setor audiovisual participaram do Fórum: Alexandre Pimenta, da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual; Alexandre Procópio, Marina Azze, Tetê Avelar e Renata Rodrigues, candidatos ao Consec pelo segmento audiovisual; Carlos Ribas, da Associação Brasileira dos Produtos Independentes (BRAVI); Carol Gontijo, da Associação de Trabalhadores do Cinema Independente de Minas; Cesar Piva, da Agência de Desenvovimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata; Cida Reis, da Associação dos Profissionais do Audiovisual Mineiro(APAN); Claudio Costa Val, do Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão (SATED/MG); Daniela Fernandes, do Fórum dos Festivais; Daniele Cipriano, do Coletivo Mineiro de Animação (COMA); Guilherme Fiúza, presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais (SINDAV/MG); Helder Quiroga, da Rede de Pontos de Cultura;Kelson Douglas, candidato ao Consec pelo segmento audiovisual; Marco Aurélio Ribeiro de Carvalho, da Associação Curta Minas;Mariana Mol, membro do CONSEC; Nayara Bernardes, do SEBRAE - projeto de economia criativa de Minas;Rafael Neumary, vice-presidente da Comissão do Direito da Economia Criativa da OAB/MG; Rodrigo Fernandes, presidente da Câmara do Audiovisual da Fiemg; Sérgio de Paula e Silva Junior, presidente da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo.

Imagem: Reprodução Youtube

Montagem celebra os 35 anos do Curso Técnico em Teatro do CEFART; Ingressos gratuitos disponíveis na Bilheteria do Palácio das Artes, a partir de duas horas antes de cada apresentação, com limitação de 100 espectadores por sessão

A Fundação Clóvis Salgado apresenta, por meio dos formandos do Curso Técnico em Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), o espetáculo ...Incomoda, incomoda, incomoda…, que possui direção e dramaturgia de Rita Clemente. A peça tem pré-estreia exclusiva para convidados no dia 6 de julho de 2021, e temporada aberta ao público de 7 de julho de 2021 até 11 de julho de 2021, com sessões às 20h30 (quarta-feira a sábado), e às 19h (domingo), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Além do evento presencial, que marca a reabertura dos espaços culturais da Fundação Clóvis Salgado, a peça será transmitida ao vivo durante toda a temporada, pelo Canal da FCS no Youtube.

...Incomoda, incomoda, incomoda… aborda a relação dos humanos com outros animais através do uso de arquétipos – conceito do campo da psicologia usado para condensar comportamentos humanos e funções sociais em personalidades “universais”. O espetáculo trata da urgência dos debates sobre os direitos dos animais, e a diretora revela não abordar a pauta apenas pela sua atualidade, mas com o objetivo maior de provocar uma reflexão sobre “como o animal humano trata os outros seres, os animais não humanos”.

As apresentações de ...Incomoda, incomoda, incomoda... são gratuitas e a classificação indicativa é de 16 anos. A lotação do teatro é limitada em 100 espectadores por sessão, que devem retirar os ingressos na Bilheteria do Palácio das Artes a partir de duas horas antes do início do espetáculo.

Tradição na formação de artistas
O espetáculo ...Incomoda, incomoda, incomoda... celebra os 35 anos do Curso Técnico em Arte Dramática do Cefart, voltado para a formação de atores e atrizes. Criado formalmente em 1986, o curso é validado pela Secretaria de Estado de Educação e tem reconhecimento nacional comprovado pela constante atuação dos alunos do Cefart em festivais nacionais e internacionais de teatro, nas programações de TV, no cinema (curtas e longas-metragens) e na formação de novos grupos.

A primeira turma a finalizar o curso, em 1989, estreou o espetáculo “A flor da obsessão – Fragmentos”, da obra de Nelson Rodrigues, com direção de Eid Ribeiro. No elenco, entre outros artistas, estavam Rita Clemente, diretora do atual espetáculo, Davi Dolpi e Iara Fernandes, que se tornaram professores do Cefart.

Entre diretores e professores, passaram pela Escola de Teatro: Ana Addad, Ana Jardim, Anderson Aníbal, Ângela Mourão, Antônio Melo, Carlos Gradim, Carlos Rocha, Carmen Paternostro, Cláudio Dias, Cristiano Peixoto, Elvécio Guimarães, Fernando Linares, Gil Amâncio, Gláucio Machado, Glicério do Rosário, Grupo Espanca, Ivanete Mirabeau, João das Neves, José Walter Albinati, Juliana Pautilha, Kalluh Araújo, Lenine Martins, Letícia Castilho, Lúcia Ferreira, Luiz Carlos Garrocho, Luiz Paixão, Marcelo Bones, Marcello Castilho Avellar, Marcos Voguel, Mariana Muniz, Marco Flávio Alvarenga, Marina Viana, Mauro Xavier, Mônica Ribeiro, Odilon Esteves, Paulinho Polika, Rita Clemente, Rodrigo Campos, Sérgio Marrara, Tarcísio Ramos, Walmir José.

Entre tantos Ex-alunos, estão: Alexandre de Sena, Alexandre Toledo, Ana Flávia Rennó, Ana Haddad, Anderson Aníbal, Assis Benevenuto, Camilo Lélis, Carolina Bahiense, Cristina Vilaça, Dimir Viana, Fernanda Ribeiro, Grace Pasô, Guilherme Marinheiro, Helena Mauro, Henrique Carsalade, Henrique Cordoval, Jefferson da Fonseca, Jussara Fernandino, Léo Quintão, Leonardo Bertholini, Lira Ribas, Luiz Arthur, Maicon Sipriano, Márcia Bechara, Márcia Torquato, Marney Hitmann, Neise Neves, Suzana Cruz, Thiago Amador.   

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, "é muito especial voltarmos a vivenciar, de forma segura, a experiência cultural que é assistir presencialmente um espetáculo apresentado em um dos maiores teatros do Brasil. O Palácio das Artes e o Grande Teatro Cemig ocupam lugar afetivo no coração dos mineiros e por isso é bastante representativo comemorarmos aqui os 35 anos do Curso Técnico em Teatro do Cefart, responsável por formar diversas gerações de artistas que contribuem imensamente para as artes cênicas do país", celebra.

Segundo Marta Guerra, diretora do Cefart, foram muitos atores e atrizes, professores, diretores, dramaturgos, figurinistas, cenógrafos, maquiadores, que passaram pelo Centro de Formação Artística e pelos palcos do Palácio das Artes, tornando esse rico passado cultural referência sólida que reflete no trabalho atual. “São 35 anos de um caso de amor já consolidado! São muitas lutas, eliminação de barreiras, desafios diários e dores, mas também muitos prazeres emoldurados por uma força especial, através de muito estudo, dedicação, disciplina e autoconsciência na busca de quem nós somos”, comemora Marta Guerra.

A diretora destaca ainda que a Escola de Teatro do Cefart é mais do que uma usina de novos talentos, “É, principalmente, a eterna busca da excelência na formação de profissionais que seguirão trabalhando passo a passo pelo desenvolvimento pessoal e realizações artísticas, sempre dedicadas ao público”.

De acordo com pesquisa realizada por alunos da Fundação João Pinheiro em 2019, junto a alunos formados nos Cursos Técnicos em 2016, 2017 e 2018,  71,9% dos alunos formados nesses Cursos do Cefart trabalham em suas respectivas áreas de formação, sendo que 75% se inseriram no mercado de trabalho em menos de um ano após a formatura.

Com duração de três anos, o curso de teatro também oferece aos alunos atividades extracurriculares de treinamento e pesquisa em técnicas específicas – alguns também abertos a coletivos e ex-alunos ligados ao Cefart, nas áreas de Trilha Sonora, Projetos Culturais, Teatro Físico e Performance, Máscaras, Técnica Vocal e Leitura Dramática, ministrados por corpo docente capacitado. 

Um elefante ferido no meio da rua
 A fim de refletir sobre a relação que o ser humano estabelece com os animais, o espetáculo ...Incomoda, incomoda, incomoda… constrói sua narrativa a partir do encontro de pedestres com um elefante ferido, no meio da rua, que havia sido libertado por ativistas. Devido ao rumo imprevisto do plano dos ativistas, vários animais selvagens acabam soltos pela cidade: cria-se uma situação em que o ser humano deve lidar de forma direta, a partir de um acontecimento inusitado, com diversos animais. A peça faz parte do estudo sobre dramaturgia através da pesquisa em andamento Espirais invisíveis de vibração e caos, de Rita Clemente, que observa uma relação espiralada das cenas.

Para a composição da peça, a diretora trabalha com arquétipos essenciais na construção dos personagens, e revela como o uso desse recurso norteia a atuação dos formandos no espetáculo. “Partir da ideia de arquétipo é pensar um pouco sobre termos uma raiz, uma base para escolher, descobrir e criar personagens. Aproveitei essas ideias para que os atores tivessem uma experiência processual e treinassem a atuação”, explica. Segundo a diretora, à medida que alguns arquétipos são escolhidos e usados, contradições são criadas. Essas contradições geram outros personagens ou arquétipos, com personalidades mais profundas e até mesmo mais humanas.

Usando a potencialidade dos arquétipos na construção da narrativa, Rita Clemente ainda os relaciona, de forma inteligente e articulada, a expressões populares – como a frase “um elefante incomoda muita gente…” - para proporcionar ao público metáforas que abrem margem para a multiplicidade de interpretações acerca da história contada no palco. “A metáfora é produzida no encontro com quem assiste, vê, lê, e ouve a obra. Eu não faço as metáforas para o espectador, é ele quem estabelece as dimensões metafóricas da obra. Então, tento não fazer conclusões”, destaca.

A diretora conta que não criou a peça com a intenção normativa de “dizer o que é certo ou errado, já que a peça é muito mais profunda do que uma lição de moral”, mas busca lembrar que os humanos e outros animais compartilham características e capacidades semelhantes. “Proponho que os animais sejam um espelho para nós. Que nós possamos olhar para eles como se olha um reflexo, para que a gente se lembre que também somos animais. Para que a gente se lembre que eles estão vivos, que são seres cientes, que sentem assim como nós. Isso é uma proposição bem concreta e, a partir daí, existem trilhões de metáforas possíveis”, conclui a diretora.

Rita Clemente
Destacada atriz, diretora e dramaturga mineira, tem vasta experiência em teatro e incursões em televisão e cinema, sendo reconhecida por sua pesquisa acerca das possibilidades de diálogo entre os âmbitos teatral e musical. Formada pelo curso profissionalizante em Teatro da Fundação Clóvis Salgado, integrando a primeira turma da instituição, possui graduação em Música e mestrado em Artes pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Rita assinou a direção de espetáculos como “Nesta Data Querida” (2003), “Inverno” (2014), “Mergulho” (2018), entre outros. Na televisão, estreou como atriz no seriado “A Cura” (2010) e fez parte do elenco das novelas “A Vida da Gente” (2011-2012), “Amor à Vida” (2013), e “Liberdade, Liberdade” (2016), todas pela TV Globo. No cinema, atuou nos longas-metragens “Pequenas Histórias” e “Batismo de Sangue”, do diretor Helvécio Ratton.

Cefart Virtual
A partir de abril de 2020, a Fundação Clóvis Salgado implementou a plataforma Cefart Virtual, em atendimento às determinações do Comitê extraordinário Covid-19 de Minas Gerais, para suspender as atividades presenciais em todas as instituições escolares. Por meio desse novo formato, foi possível dar continuidade aos cursos regulares de artes Visuais, dança, música, teatro e tecnologia da Cena. Foi criado um plano pedagógico e um percurso formativo para garantir a continuidade das atividades. Para facilitar o acesso de alguns alunos às aulas remotas, foi criado o “Programa de inclusão digital”, viabilizando a participação em atividades oferecidas pelo ensino à distância.

Como complemento às ações formativas, os alunos foram incentivados a participar de lives e palestras com conteúdo reflexivo. Foram realizados ainda o projeto educativo FCS e uma mostra virtual, no site da FCS, da Escola de tecnologia da Cena. Também de forma remota, duas turmas do Curso de teatro realizaram seus espetáculos de formatura, com apresentações teatrais ao vivo pelo canal do Youtube. Nesse período, o Cefart contou com mais de 13 mil participantes das atividades formativas nos cursos Básicos, técnicos, Complementares e de extensão.

O Cefart segue com as atividades virtuais, até que seja autorizado o retorno das atividades formativas presenciais, e, em paralelo, prepara sua estrutura e espaços para o retorno presencial gradativo.

Reabertura em segurança
A Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas.  Também as cadeiras do teatro possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório.

Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não é permitida, para diminuir a contaminação dos espaços.

Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a correalização da APPA – Arte e Cultura e patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

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Imagem: Paulo Lacerda

 

Caminhos de São Tiago

Paisagens, patrimônios culturais, comida mineira, acolhimento e muita história: é o que promete o novo roteiro turístico “Caminhos de São Tiago”, que tem extensão de 274 quilômetros e compreende 11 municípios mineiros e três Instâncias de Governança Regionais (IGRs) – Trilha dos Inconfidentes, Villas e Fazendas de Minas e Circuito do Ouro.

O roteiro começa em Ouro Preto, patrimônio cultural imaterial da Humanidade, e vai até São Tiago, município conhecido como a “terra dos biscoitos”. O caminho, que pode ser percorrido a pé, a cavalo, de bicicleta, motocicleta ou veículos 4x4, é sinalizado por 360 totens e 90 placas no sentido São Tiago.

O presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), gestor da IGR Trilha dos Inconfidentes e um dos idealizadores do projeto, Marcus Januário, explica que o roteiro foi inspirado nos “Caminhos de Santiago de Compostela”, que envolvem cerca de 800 quilômetros entre França, Espanha e Portugal.

“Assim como na Europa do século IX, os peregrinos que por aqui passavam ficaram conhecidos como tropeiros e Inconfidentes. O Brasil de 1700 chamou atenção de aventureiros que desejavam encontrar as riquezas que se escondiam na terra. Neste sentido, os “Caminhos de São Tiago” propõem levar os turistas para uma volta no tempo, e todos os trechos foram pensados para atender a diversidade de estratégias que os viajantes podem utilizar para fazer a rota”, explicou Januário.

Fomento à economia local e passaporte carimbado

Marcus Januário explica que os “Caminhos de São Tiago” compõem um dos maiores roteiros turísticos de Minas Gerais e chegam para fortalecer toda a cadeia produtiva do setor no estado. “A rota é traçada por área rural, mas perpassa os centros urbanos de todos os municípios envolvidos. Isso é um diferencial porque promove a economia local dos territórios, já que o turista pode passar, fazer compras, hospedar e aproveitar o que a região tem de melhor. É uma valorização do turismo rural e das pequenas cidades que talvez não tenham tanta visibilidade, mas que oferecem atrativos únicos e experiências que só Minas Gerais pode oferecer, sobretudo em consonância com as tendências do turismo atual, que apontam para atividades em grupos menores, preferência por turismo rural e de natureza e em destinos seguros”, ressaltou o presidente da Fecitur.

Em ambientes que transbordam história e atratividade, turistas terão a oportunidade de percorrer o caminho dos inconfidentes e dos tropeiros, fomentando assim não só a economia da região, como também as culturas e tradições mineiras. Além disso, assim como no roteiro da Espanha, os desbravadores dos Caminhos de São Tiago receberão um passaporte que poderá ser retirado e carimbado nos municípios do percurso mediante doação de 1 kg de qualquer alimento não perecível. A arrecadação é destinada a entidades locais que atendem pessoas em situação de vulnerabildade.

Os municípios que fazem parte do roteiro Caminhos de São Tiago são Ouro Preto, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Queluzito, Casa Grande, Entre Rios de Minas, Lagoa Dourada, Resende Costa, Coronel Xavier Chaves, Ritápolis e São Tiago.

Foto: Divulgação IGR Trilha dos Inconfidentes

Premiação promovida pelo BDMG Cultural celebra duas décadas de realização com a etapa final de sua 20ª edição e a apresentação do vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo, Deangelo Silva, no final de julho, com transmissão online e gratuita

De 23 a 25 de julho, o BDMG Cultural realiza a finalíssima do Prêmio BDMG Instrumental, que completa duas décadas de realização em 2021, consolidado como uma importante vitrine e fonte de estímulo para músicos e compositores de Minas Gerais. Em função da chegada da pandemia, a edição 2020 do BDMG Instrumental foi suspensa. Mas agora, ainda em meio ao flagelo que assola o planeta, a premiação volta à cena, ciente de sua importância e de seu papel para o desenvolvimento e o fortalecimento de toda uma cadeia produtiva da música no Estado.

Os 12 músicos finalistas foram selecionados por uma comissão formada pelo compositor e baterista André “Limão” Queiróz, pela pianista e professora Heloísa Feichas e pelo compositor e pianista Túlio Mourão. São eles Abel Borges, Aloizio Horta, Assanhado Quarteto, Daniel Souza, Duo Foz, Dudu Viana, Felipe Continentino, Felipe José, Gustavo Figueiredo, Max Sales, Pedro Gomes e Nô Corrêa. Cada instrumentista vai defender duas composições autorais e um arranjo, como de praxe na história da premiação, em três noites de apresentações restritas, com transmissão ao vivo no canal YouTube.com/BDMGCultural, direto do Teatro Sesimas, em conformidade com as normas de vigilância sanitária vigentes. 

O prêmio, que este ano recebeu dezenas de inscrições, vai contemplar os quatro vencedores, que serão escolhidos por uma nova comissão julgadora, com o valor de R$ 12 mil e a realização de shows no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. Também serão escolhidos, como nas edições anteriores da premiação, os dois melhores instrumentistas, dentre todos os músicos participantes. Ganhador do Prêmio Marco Antônio Araújo, com o álbum Hangout, o pianista, compositor e arranjador Deangelo Silva fará um pocket show na noite da finalíssima.

Lançado em 2020, “Hangout” é o segundo trabalho instrumental de Deangelo. O álbum foi gravado com os músicos Antonio Loureiro (bateria), Felipe Vilas Boas (guitarras) e Frederico Heliodoro (contrabaixo). A capa do trabalho foi assinada por Roger Matos. O álbum Hangout também foi lançado no Japão pelo selo Disc Union Records. Em 2017, o Deangelo conquistou o Prêmio BDMG Instrumental e foi eleito como instrumentista do ano, além de conquistar o título de melhor arranjo da edição.

O 20º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Programação completa

23 de julho (sexta), a partir das 20h
Assanhado Quarteto (bateria, vibrafone, contrabaixo, violão de 7 cordas e cavaquinho)
Nô Correa (contrabaixo)
Gustavo Figueiredo (piano)
Pedro Gomes (contrabaixo)
Duo Foz (vibrafone e guitarra)
Aloízio Horta (contrabaixo)

24 de julho (sábado), a partir das 18h

Daniel Souza (guitarra)
Abel Borges (percussão)
Felipe Continentino (bateria)
Dudu Viana (piano)
Felipe José (violão)
Max Salles (viola caipira)

25 de julho (domingo), a partir das 18h
Apresentação dos seis finalistas
Pocket show de Deangelo Silva, vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo 2021, com o álbum Hangout

Serviço
20º Prêmio BDMG Instrumental
Quando:
23, 24 e 25 de julho
Onde: Live no YouTube.com/BDMGCultural, direto do Teatro Sesiminas

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A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) prorrogou, para 6 de agosto, o prazo para inscrições do Curso Técnico em Conservação e Restauro. Quem quiser participar do processo seletivo precisa preencher o formulário disponível neste link aqui até o dia 6/8 (próxima sexta-feira) e encaminhar os documentos obrigatórios pelo site da fundação até 8/8 (domingo).

Serão 32 vagas ofertadas, sendo 16 para o turno da manhã e 16  para o turno da noite. Vale ressaltar que 50% das vagas por turno são reservadas aos alunos oriundos de escola pública. O processo seletivo tem caráter classificatório, e será realizado a partir de uma análise de histórico escolar, especificamente das notas obtidas no último ano cursado no Ensino Médio pelo(a) candidato(a), nas disciplinas Língua Portuguesa (ou Português), Química, História e Biologia.

Poderão se candidatar ao curso pessoas que estejam cursando, no mínimo, o 2º (segundo) ano do Ensino Médio, na forma concomitante, ou que já tenham concluído o ensino médio, na forma subsequente.

Após o preenchimento do formulário, o inscrito receberá em seu e-mail o  Documento de Arrecadação Estadual – DAE, para recolhimento do valor. A taxa de inscrição no processo seletivo é de R$60,00.

Sobre o curso

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade é reconhecido pelo MEC e teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970. O curso, considerado a primeira experiência na formação de profissionais de restauro de forma regular no Brasil, forma profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em questões de conservação e restauração de bens culturais móveis, nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Realizado na modalidade Ensino Presencial, o curso conta com aulas teóricas e práticas e matriz curricular distribuída em cinco módulos semestrais. Durante o período da pandemia do Coronavírus, as aulas do Curso Técnico em Conservação e Restauro estão sendo oferecidas de forma remota como estratégia excepcional, orientada pelas normativas educacionais do estado de Minas Gerais, de acordo com o Regime Especial de Atividades Não Presenciais - REANP.

Serão oferecidas bolsas parciais e integrais

O curso tem mensalidade no valor de R$360,00. O (a) aluno (a) aprovado poderá solicitar Bolsa de Estudo conforme às condições previstas no Regimento Interno da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade. A Bolsa de Estudo será oferecida em duas modalidades, integral (100%) ou parcial (50%) e serão definidas com base na renda familiar mensal per capita. Mais informações podem ser consultadas no edital ou na Portaria 14/2019 FAOP, publicada na Imprensa Oficial de Minas Gerais

O resultado do processo seletivo vai ser divulgado dia 23/08 (segunda-feira) pela Imprensa Oficial de Minas Gerais (www.jornalminasgerais.mg.gov.br) e no site da FAOP (www.faop.mg.gov.br).

Em caso de dúvidas ou para mais informações, entre em contato no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

"Quer ver escuta" leva o teatro para as ondas sonoras

No tempo dos nossos avós, a casa permanecia em silêncio para a família acompanhar as intrigas, casos de amor e as situações hilariantes dos personagens das radionovelas. Os diálogos ganharam a atenção dos ouvintes que, depois, se voltaram para os dramas transmitidos pela TV. Com os teatros fechados e as novelas reprisadas devido ao confinamento, a dramaturgia se reinventa e se adequa a uma nova realidade. A encenação retorna forte pelas ondas sonoras. Para permitir essa façanha empreendedora, dois grupos que entendem do assunto se uniram: a rádio Inconfidência, que este ano completa 85 anos, e o Grupo Galpão, uma das mais renomadas companhias de teatro.

Juntos, eles levam a peça radiofônica "Quer ver escuta" para o público. Neste sábado (10), às 21h, a série estreia em todo o país, com exclusividade, pela emissora mineira. Após o lançamento, a peça terá mais cinco episódios, também transmitidos aos sábados e domingos subsequentes, sempre às 21h, pela rádio Inconfidência. O público pode conferir pela rádio FM 100,9 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pela AM 880, em Minas Gerais, ou no site da emissora: inconfidencia.com.br com transmissão para o mundo todo.

Primeiro projeto radiofônico do Galpão, a peça convida o ouvinte a imergir em histórias e situações por meio de sons. Ficção e documentário se misturam nos cenários acústicos onde personagens surgem em busca de sentido para suas vidas. Em tempo de incertezas, eles se apegam à memória como forma de não sucumbirem ao vazio e à alienação. Inspirado no poema "Quer ver?", do mineiro Francisco Alvim, o espetáculo sonoro ainda faz referência a outros poetas contemporâneos.

Com direção de Marcelo Castro e Vinícius de Souza, "Quer ver escuta" traz, no elenco, Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André e Teuda Bara, com participações especiais de Alberto Pucheu, Clara Kutner, Felipe Andrade, José Artur Coelho de Aguiar, Masha Serebryakova, Mírian Cavour, Paulo José, Rossandra Cabreira, Simonete Torres, Walmor Corrêa e Zora Santos.

Estarão na experiência a poesia de outros escritores brasileiros como Alberto Pucheu, André Dahmer, Angélica Freitas, Júlia Panadés, Prisca Agustoni e Ricardo Aleixo, sempre com o intuito de atravessar narrativas e paisagens. Tudo decorre de longo trabalho sobre a poesia contemporânea feita, pelo Grupo, desde quando preparavam a estreia do espetáculo “Quer ver escuta”, interrompido devido à pandemia. Em tais experimentos cênicos e poéticos, realizados no final de 2019 e em 2020, os diretores selecionaram obras poéticas a serem trabalhadas.

A exibição de "Quer ver escuta" é uma parceria entre a Empresa Mineira de Comunicação, responsável pela rádio Inconfidência e a Rede Minas, e o Grupo Galpão. A peça possui o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, patrocínios da AngloGold Ashanti e banco BV, apoio da Cemig e Governo de Minas Gerais e parceria da Rádio Inconfidência e da Rádio UFMG Educativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é realizada pelo Grupo Galpão, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

SINOPSE:
As pessoas acostumaram-se a trabalhar e a se divertir com retinas grudadas às telas eletrônicas. O olhar, portanto, acaba confinado ao excesso de imagens e a mínimos espaços. Por meio das delicadezas do ouvir, ao contrário, é possível ampliar, dia a dia, os modos de fruição da vida – e da arte. Os sons, afinal, nos tornam do tamanho que bem desejarmos. Eis o mote da nova experiência estética – e sonora – do Grupo Galpão.

"Quer ver escuta" vai ao ar, com exclusividade, neste sábado (10), às 21h, pela rádio Inconfidência. A Inconfidência pode ser ouvida, em BH, na FM 100,9, em Minas Gerais pela AM 880 e, no mundo todo, pela internet: www.inconfidencia.com.br. Após o lançamento do primeiro episódio, a Rádio Inconfidência transmite mais cinco episódios, aos sábados e domingos subsequentes, também às 21h, pela emissora mineira.

 

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Imagem: Divulgação /Grupo Galpão

Programa Harmonia exibe apresentação de Flávio Augusto e Robert Sueth

Sonatas para Violoncelo e Piano 2 divulgação Música nas Montanhas

Beethoven e Chopin executados pelo pianista mineiro Flávio Augusto e o violoncelista americano Robert Suetholz são destaque no Harmonia, da Rede Minas. A atração, que vai ao ar neste domingo (1/8), traz o concerto “Sonatas para violoncelo e piano”, que fez parte da programação da 22ª edição do Festival Música nas Montanhas. 

Flávio Augusto nasceu em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. Começou no piano aos quatro anos de idade. O dom fez com que girasse o Brasil e o mundo em apresentações nos grandes teatros e salas de concerto desde os 13 anos. Hoje, com o título de mestre, gravou discos, foi o primeiro brasileiro a conquistar o 1º lugar do Concurso Internacional de Piano “Villa-Lobos”, no Rio de Janeiro, e ainda leciona.

O americano Robert Suetholz é membro-fundador do Quarteto Fine Arts. Passou por grandes orquestras, como a Israel Sinfonietta e a Orquestra Sinfônica de Milwaukee (EUA), e hoje vive no Brasil. Juntos, tocam “Sonata em sol menor”, de Ludwig Van Beethoven, e “Sonata em sol menor”, de Frederic Chopin.


O Festival Música nas Montanhas, realizado na cidade de Poços de Caldas, é um dos mais importantes eventos de música erudita da América Latina. Devido à pandemia, este ano ganhou versão online. Em uma parceria com a emissora pública de Minas Gerais, os concertos chegam ao público, pela TV aberta, no programa de música clássica Harmonia.

O programa Harmonia vai ao ar neste domingo (1/8), às 14h, pela Rede Minas. O público ainda pode acompanhar a apresentação, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Como sintonizar

redeminas.tv/comosintonizar 

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Imagem: Divulgação Festival Música nas Montanhas

Enquanto os espaços integrantes do Circuito Liberdade se organizam para a reabertura, após decreto da Prefeitura de Belo Horizonte autorizando o retorno das atividades presenciais, a programação virtual dos equipamentos continua intensa.

O destaque é a final do Prêmio BDMG Instrumental, de 23 a 25 de julho, promovida pelo BDMG Cultural. Os 12 músicos escolhidos vão defender duas composições autorais e um arranjo, em três noites de apresentações restritas, com transmissão ao vivo no canal YouTube.com/BDMGCultural, direto do Teatro Sesiminas.

Para quem curte exposição, a Casa Fiat de Cultura lança no dia 13 de julho a exposição virtual “As Praças [In]visíveis”, que reúne 42 escritores e fotógrafos italianos para um diálogo entre a cultura e a beleza da Itália, revelando esses monumentos arquitetônicos como verdadeiras obras de arte.

O Espaço do Conhecimento UFMG também lança, no dia 30 de julho, uma nova exposição temporária. "Sertão Mundo" está inserida na programação do 53º Festival de Inverno da UFMG e foi concebida para o ambiente virtual, tendo como referência o Sertão, esse lugar tão característico e presente na obra do escritor João Guimarães Rosa. A curadoria é de Claudia Campos Soares, Dânia Lima, Diomira Ma. C. P. Faria e Maurício Gino.

Além dessas programações, haverá lives de astronomia, debates, espetáculos teatrais e muito mais. Com o decreto da PBH, o Centro Cultural Unimed e o CCBB já reabrem em 6 e 7 de julho respectivamente. Outros equipamentos do Circuito Liberdade anunciam ao longo das próximas  semanas as datas para retornarem suas atividades. Acompanhe as atualizações nos sites e redes sociais dos espaços.

Espaços da Secult integrantes do Circuito Liberdade reabrem suas portas ao público
A partir de quarta-feira (7/7), o Museu Mineiro, o Centro de Arte Popular e o Museu dos Militares Mineiros, que integram o Circuito Liberdade, reabrem com as programações vigentes. Também na quarta-feira, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais retomará atividades presenciais apenas na galeria de arte Paulo Campos Guimarães, com a exposição gratuita “Jean-Denis Pendanx, Viagens em Quadrinhos”, que pode ser visitada das 8h às 18h, de segunda a sexta, e das 8h às 12h, aos sábados. Já o Arquivo Público Mineiro retomará o atendimento presencial a partir da mesma data (7/7) mediante agendamento prévio, com dois dias de antecedência, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O espaço estará aberto das 9h às 12h e de 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Já a Fundação Clóvis Salgado (FCS), instituição vinculada à Secult, estreia o espetáculo gratuito “...Incomoda, Incomoda, Incomoda”, no Grande Teatro do Palácio das Artes, na terça-feira (6/7) apenas para convidados. A montagem, que celebra os 35 anos do Curso Técnico de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e marca a formatura dos alunos do curso, fica em cartaz de 7 a 11 de julho. Os horários são às 20h30, de quarta-feira a sábado, e às 19h no domingo, com retirada de ingressos duas horas antes da apresentação, na bilheteria do teatro.

Na quinta-feira (8/7), a FCS estreia a exposição “Imagens Resolutivas”, resultado da 4ª edição do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH), ocupando as galerias Genesco Murta, Arlinda Corrêa Lima e Galeria Aberta Amilcar de Castro, além da fachada do Palácio das Artes, e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. A partir de 16/7, o Cine Humberto Mauro retoma as sessões com a Mostra Joan Crawford. Os ingressos serão distribuídos antes de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 30 lugares (25% da ocupação).

A partir desta quinta-feira (8/7), a Filarmônica de Minas Gerais volta a receber o público na Sala Minas Gerais, com apresentação inédita do pianista israelense Alon Goldstein, que vai executar a obra Segundo Concerto para Piano, de Brahms. Serão dois concertos com o mesmo repertório, na quinta-feira (8/7) e na sexta-feira (9/7), às 20h30. A presença do público está limitada ao máximo de 393 pessoas por apresentação, o que corresponde a 26% da capacidade total da Sala.

Confira abaixo mais informações sobre a programação no Circuito Liberdade:

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

Lar Doce Lar, com Palhaça Brisa (Janaina Morse)

Acontece no dia 05 de julho, às 17h, no Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. Um diário prático e visual do cotidiano de uma palhaça em estado de isolamento social. A rotina que sufoca e se mantém até que diante da permanência ela, Brisa, se altera. Sendo muitas em si. Evento selecionado através da Convocatória de programação MMGV 2021. Integra o projeto Gerais Cultura de Minas.

Zapato busca Sapato, coma Trupe de Truões

Acontece no dia 13, às 10h30, no Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. A história de um pequeno sapato e o reconhecimento de ser diferente já que nasceu sozinho em sua caixa. Narra as aventuras deste sapatinho a procura de seu par e os encontros no seu caminho no México, Brasil e Moçambique. É uma travessia que o faz conhecer-se a si mesmo. Integra o projeto Eu, Criança, no Museu!

Glaw Nader

Acontece no dia 25, às 11h, no Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. Glaw Nader apresenta seu trabalho de música instrumental: protagonismo negro e feminino. A estreia acontecerá no dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. “Me juntar aos meus pra fazer a música que é nossa.” Essa frase reúne a essência e a potência de como Glaw encara sua arte. O grande motivador para o seu trabalho é o bebop, movimento iniciado pelo saxofonista e compositor Charlie Parker, que de tão significativo inaugurou uma nova era na trajetória do jazz.

Moçambique Branco de Araguari: bate-papo e apresentação

Acontece no dia 31, às 10h, no Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. Vem do interior de Minas Gerais, da cidade de Araguari a atração de julho do Diversidade Periférica. Moçambique Branco de Araguari é força e fé pela Nossa Senhora do Rosario, São Benedito, Santa             Efigênia e os Pretos Velhos que unem e geram transformação. Integra o projeto Diversidade Periférica, com curadoria de Patrícia Alencar.

Live de Lançamento do Livro Mirabilia em Carro de Boi, com Educativo MMGV e Heloisa Starling (UFMG)

Acontece dia 13, às 17h, no Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. Ser mineiro é uma identidade? É um sentimento? É um jeito de ser? É uma forma de viver? Essas perguntas nortearam a escrita do livro Mirabilia em Carro de Boi: tecendo identidades no Memorial Minas Gerais Vale. Para o lançamento convidamos a Prof. Dra. Heloísa Starling, coordenadora da pesquisa histórica da atual expografia do Memorial e autora do prefácio da obra, para um bate-papo com os organizadores Pamela Naumann e Smally Rodrigues, com mediação do Coordenador do Educativo Charles Souza.

Conectando Gerações, com Educativo MMGV

Acontece entre 19 de julho a 13 de agosto, com inscrições de 01 a 16 de julho. O Conectando Gerações é um projeto que visa a acessibilidade dos idosos com as redes sociais Instagram, Youtube, WhatsApp e Facebook, buscando melhorar a interação com o ambiente virtual e possibilitando diante do atual momento experiências com amigos e familiares. Nesse projeto será abordando questões básicas das ferramentas digitais, assim é voltado para quem tem pouco ou quase nenhum conhecimento da utilização dessas ferramentas. Será criado um grupo no WhatsApp no qual o participante poderá interagir no momento em que ele desejar durante o período de atendimento, de segunda à sexta, das 14h às 17h. É necessário inscrição pelo telefone 3343-7317. Integra o projeto Férias Divertidas no Memorial

Histórias e Brincadeiras em Casa, com Lucas Costa

Acontece nos dias 14, 21 e 28 de julho, das 10h às 11h. A oficina visa trazer encantamento para momentos em que os responsáveis e as crianças estão juntos e através de histórias, jogos e brincadeiras possam estreitar os laços afetivos com foco em Histórias Afrobrasileiras.

14/07 de 10h às 11h: Heroínas Negras do passado e do presente: Dandara e Marielle

21/07 de 10h às 11h: Orixás: Elementos da Natureza

28/07 de 10h às 11h:Galanga Chico Rei e Chico Juba: Sobre Cabelos e Ancestralidades.

Faixa-etária: crianças de 4 a 6 anos e responsáveis.

Via Google Meet. É necessário fazer inscrição pelo tel 31 3343-7317

Oficina de Conservação em Papel

Acontece nos dias 16, 23 e 30/07, às 13h, no Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. Sabe aquele documento que já está desgastado pela ação do tempo? Pode ser um documento civil, uma receita familiar ou algum registro afetivo? Venha aprender com o Educativo como preservá-lo de uma maneira mais eficaz com algumas dicas básicas de conservação. Iremos aprender também técnicas de encadernação que poderá servir para guardar os documentos. Serão três vídeos: o primeiro abordará alguns conceitos da área de conservação, o segundo tratará da higienização dos documentos e o terceiro o tema da encadernação.

Faixa-etária: a partir de 16 anos. Nâo é necessário fazer inscrição.

Integra o projeto Férias Divertidas no Memorial

Sinais de Cecília Meireles

Acontece entre 25 a 31/07 e 01, 02/08, às 13h, no Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. Escrever é um ato de reflexão que inventa a vida, traz luz a realidade, cria mundos imagináveis, possibilita o sonho e o devir. Em comemoração ao dia do escritor o Memorial convida você a emocionar-se através dos versos do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles, obra que trouxe poesia a Conjuração e fundamentou a sala Panteão da Política Mineira do nosso museu. Serão 9 versos declamados em Libras e Português que fazem alusão a esse importante marco da nossa história.

Oficina “1, 2, 3 Marias”, com Felipe Oliveira e Cristal Lisboa

Acontece no dia 30, às 18h, Canal do Youtube do Memorial Minas Gerais Vale. A oficina se propõe a compartilhar com os participantes o jogo tradicional “3 Marias”. Através de uma contação de história, buscamos transmitir o jogo e suas possibilidades de desenvolvimento.

Faixa-etária: a partir de 7 anos. Não e necessário fazer inscrição.

Integra o projeto Férias Divertidas no Memorial

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

Exposição temporária "Sertão Mundo” - programação do 53º Festival de Inverno da UFMG

De 23 a 31 de julho de 2021, será realizado o 53º Festival de Inverno da UFMG. O Espaço do Conhecimento UFMG participa da programação com a abertura da nova exposição temporária "Sertão Mundo", no dia 30 de julho. Sertão Mundo foi concebida para o ambiente virtual e tem como referência o Sertão, esse lugar tão característico e presente na obra do escritor João Guimarães Rosa. Através de uma viagem pelo Sertão e por suas diferentes interpretações será possível apreciar escutas e vozes de muitos Brasis. A curadoria é de Claudia Campos Soares, Dânia Lima, Diomira Ma. C. P. Faria e Maurício Gino. A exposição será lançada em uma live no YouTube (www.youtube.com/espacoufmg), no dia 30 de julho, das 19h30 às 21h, com a participação da Reitora da UFMG, Profa. Sandra Regina Goulart Almeida, de autoridades convidadas e dos curadores. O detalhamento da programação estará disponível no site do Espaço do Conhecimento (www.ufmg.br/espacodoconhecimento).

Oficina virtual "Colorindo o mundo: autorretratos com Anita Malfatti e o Sertão"

Na oficina virtual "Colorindo o mundo: autorretratos com Anita Malfatti e o Sertão", que integra a programação do Festival de Inverno, o público poderá ter contato antecipado com alguns elementos da exposição Sertão Mundo. A atividade é uma iniciativa do Educativo do Centro Cultural UFMG, em parceria com o Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade do Espaço do Conhecimento UFMG. O objetivo é incentivar o público (a partir de 9 anos) a voltar o olhar para si e o seu entorno por meio de autorretratos, refletindo, desse modo, sobre sua relação com o mundo. A oficina é gratuita e acontece nos dias 26 e 28/07/21, das 14h às 16h, pelo Zoom. O link do formulário de inscrição será divulgado no site do Festival de Inverno (www.ufmg.br/festivaldeinverno) e no Instagram do Espaço do Conhecimento UFMG (@espacoufmg).

33ª Semana Rosiana, promovida pelo Museu Casa Guimarães Rosa

De 12 a 17 de junho de 2021, o Museu Casa Guimarães Rosa, localizado em  Cordisburgo, realiza a 33ª Semana Rosiana, com o tema "Ave, Palavra". O Espaço do Conhecimento UFMG participa da programação com uma roda de conversa, no dia 17 de julho, sobre a exposição Sertão Mundo. A live será transmitida no canal www.youtube.com/espacoufmg. O Espaço também é responsável pelo podcast da Semana Rosiana. A segunda temporada, "Ave, Palavra", será lançada de 12 a 16 de julho, com novos episódios sempre às 10h. 

Lançamento do Calendário Astronômico 2021-2022

De Solstício a Solstício, o Calendário Astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG apresenta noções de astronomia de forma divertida e informa as datas em que ocorrerão eventos celestes que podem ser observados a olho nu, sem o auxílio de instrumentos. A edição 2021-2022 ficará disponível no site do Espaço do Conhecimento. Acompanhe as redes sociais do espaço para não perder o lançamento!

Descobrindo o Céu

Lives semanais de Astronomia. Não perca a programação de julho da Descobrindo o Céu! Toda quinta-feira, às 17h, no canal do Espaço no Youtube.

01/07 | O Telescópio Espacial Hubble

08/07 | O tempo é relativo?

15/07 | Por que a Lua parece maior no horizonte?

22/07 | Conversas Astronômicas - Prof. Árjuna Panzera

29/07 | Via Láctea, a nossa galáxia

Sábado com Libras

Oficina virtual | Jogos e brincadeiras teatrais em Libras. Com o objetivo de explorar os diversos fundamentos do universo teatral e suas potencialidades no aprendizado da Libras, o Espaço do Conhecimento UFMG realiza, no dia 31 de julho, sábado, às 10h, a oficina virtual Jogos e brincadeiras teatrais em Libras. A oficina convida o público a explorar a imaginação e a usar a improvisação e a expressão corporal, elementos muito presentes no universo teatral, por meio de jogos e atividades lúdicas, que vão ajudar a trabalhar e expandir o vocabulário em Libras. As inscrições podem ser feitas gratuitamente a partir de 26 de julho, pelo formulário disponível na página do projeto Sábado com Libras

Lançamento do Catálogo

Saberes Indígenas e Etnofármacos. Em julho, o Espaço do Conhecimento UFMG lança o catálogo Saberes Indígenas e Etnofármacos, uma publicação do Núcleo de Ações Educativas, Acessibilidade e Estudos de Público. Ele apresenta parte dos resultados da pesquisa sobre os usos de plantas medicinais por quatro povos indígenas, os Maxakali, Pataxó, Xakriabá e Yanomami. O catálogo estará disponível em versão virtual, no site do Espaço do Conhecimento. Acompanhe as nossas redes sociais para conferir o lançamento!

BDMG CULTURAL

Exposição Longo Prazo

Exposição Longo Prazo, da artista Clarice G Lacerda. De 30 de junho a 27 de julho de 2021, o BDMG Cultural realiza a exposição Longo Prazo, da artista visual belorizontina Clarice G Lacerda, na plataforma virtual www.mostrasbdmgcultural.org. São 23 obras em diferentes técnicas: desenhos, recortes e colagens, objetos encontrados e objetos manipulados, fotografias, vídeo, instalação, frotagens e cadernos de artista editados como livros. A exposição Longo Prazo foi selecionada no edital de concorrência pública divulgado em novembro de 2020. No Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021, ainda vão passar por exposições, na Galeria de Arte e em plataforma virtual, a dupla de artistas Affonso Uchoa e Desali, a dupla Lucélia Romão e Jessica Lemos e o artista Marc Davi.

Urbe Urge: Live com Alexandre Araújo Costa Urge: Live com Alexandre Araújo Costa

No dia 14 de julho, às 14h30, o BDMG Cultural promove a terceira da série de lives públicas do programa Urbe Urbe, com o físico, ativista climático, ambientalista e professor Titular da Universidade Federal do Ceará, Alexandre Araújo Costa. O diálogo será transmitido pelo canal do YouTube.com/BDMGCultural, ao vivo, gratuito e sem necessidade de inscrição. URBE URGE é o novo programa de fomento a projetos de arquitetura, urbanismo e design, em resposta à emergência climática, do BDMG Cultural, em parceria com o Cosmopólis, grupo de pesquisa da Escola de Arquitetura e Design da UFMG

20º Prêmio BDMG Instrumental

De 23 a 25 de julho, o BDMG Cultural realiza a finalíssima do Prêmio BDMG Instrumental, que completa duas décadas de realização em 2021, consolidado como uma importante vitrine e fonte de estímulo para músicos e compositores de Minas Gerais. Os 12 músicos finalistas foram selecionados por uma comissão formada pelo compositor e baterista André “Limão” Queiróz, pela pianista e professora Heloísa Feichas e pelo compositor e pianista Túlio Mourão. Cada instrumentista vai defender duas composições autorais e um arranjo, como de praxe na história da premiação, em três noites de apresentações restritas, com transmissão ao vivo no canal YouTube.com/BDMGCultural, direto do Teatro Sesiminas, em conformidade com as normas de vigilância sanitária vigentes. A programação completa está disponível em: bdmgcultural.mg.gov.br

Urbe Urge: Live com Alyne Costa

No dia 28 de julho, quarta-feira, às 14h30, o BDMG Cultural promove a quarta da série de lives públicas do programa Urbe Urbe, com a doutora em filosofia pela PUC-Rio, professora do quadro complementar do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e pós-doutoranda do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ Alyne Costa. O diálogo será transmitido pelo canal do YouTube.com/BDMGCultural, ao vivo, gratuito e sem necessidade de inscrição. URBE URGE é o novo programa de fomento a projetos de arquitetura, urbanismo e design, em resposta à emergência climática, do BDMG Cultural, em parceria com o Cosmopólis, grupo de pesquisa da Escola de Arquitetura e Design da UFMG.

CASA FIAT DE CULTURA

As Praças [In]visíveis

13/jul a 12/set | virtual

Ao pensar em uma cidade, muitas imagens vêm à cabeça. Mas qual é o espaço capaz de traduzir o lugar do encontro, do ir e vir das pessoas, das histórias e cultura de um povo? As praças, espaços públicos que atraem multidões, que abrigam ideias e sentimentos, que evocam memórias e atravessam gerações. Nos últimos tempos, esses lugares foram marcados por paisagens inimagináveis. Ao trocar o burburinho das rotinas das grandes cidades pela imensidão dos silêncios impostos pela pandemia, as praças evidenciaram um novo cenário, despertando novos olhares e relações. A exposição virtual “As Praças [In]visíveis” reúne quarenta e dois escritores e fotógrafos italianos para um diálogo entre a cultura e a beleza da Itália, revelando esses monumentos arquitetônicos como verdadeiras obras de arte. A mostra é uma realização conjunta da Casa Fiat de Cultura e do Consulado da Itália em Belo Horizonte e conta com o apoio do Instituto Italiano de Cultura de São Paulo.

Palestra | Liberdade de Percepções, com a arquiteta Jô Vasconcellos

13/jul | das 19h às 20h30 | transmissão ao vivo

As praças possuem uma importância simbólica que vai além da questão estética e funcional. São espaços democráticos de encontro e convívio urbano. Em Belo Horizonte, uma das mais icônicas é a Praça da Liberdade. Ela surgiu com a capital mineira – primeira cidade moderna planejada do Brasil. Ao longo dos anos, esta praça experimentou transformações, propiciando diversas percepções e experiências. Em 1990, a Praça da Liberdade passou por uma grande reforma estrutural, projeto que contou com a participação de Jô Vasconcellos, referência na área de arquitetura, paisagismo e urbanismo. Nessa palestra virtual, Jô compartilhará histórias e curiosidades sobre essa praça tão querida pelos belo-horizontinos e cartão postal da cidade. O evento faz parte da programação paralela da exposição virtual “As Praças [In]visíveis”. Inscrições gratuitas na Sympla

Encontros com o Patrimônio | Memória na ponta dos pés: um bate-bola sobre futebol e identidade

25/jul | das 11h às 12h30 | transmissão ao vivo

O futebol é esporte, paixão, negócio, tradição e, também, identidade. Ele nasceu na Inglaterra em 1863 e, em 1894, foi introduzido oficialmente no Brasil por Charles Miller. O esporte é tão importante que ganhou uma data só sua: o Dia Nacional do Futebol, celebrado em 19 de julho. Para comemorar, o Encontros com o Patrimônio abordará a história do esporte no país, destacando personagens emblemáticos dessa trajetória, assim como os cinco títulos mundiais do Brasil e seus contextos sociais e históricos. A convidada desta edição é a coordenadora do Centro de Referência do Futebol Brasileiro, do Museu do Futebol, Diana Mendes, que vai destacar os processos de pesquisa e salvaguarda dessa memória, além de exibir parte do acervo da instituição. Inscrições gratuitas pela Sympla.

Oficina de Férias | Desenho é jogo, com Guilherme Teixeira

17/jul | das 10h às 12h | transmissão ao vivo

Muita gente se afasta do desenho por acreditar que não sabe desenhar. Uma forma de aproximação a essa prática — tão antiga quanto a nossa espécie — é tratar o desenho como uma brincadeira ou um jogo. Nessa oficina virtual de desenho, os participantes experimentarão diferentes jogos e propostas visando o prazer e a alegria de desenhar junto e de forma criativa, descobrindo suas possibilidades. O ministrante é Guilherme Teixeira, artista e mestre em poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Sua pesquisa abrange, entre outros temas, as relações entre a arte e a pedagogia, e seus trabalhos convidam o público a fazer escolhas, individual e coletivamente. Inscrições gratuitas pela Sympla.

Centro Cultural Unimed-BH Minas

Exposição “Instante Invisível”, Eugênio Sávio

A partir de 15 de julho. Instante Invisível é a mostra de fotografias de Eugênio Sávio, que estará em cartaz entre os meses de julho e setembro, contemplando o período dos Jogos Olímpicos, na Galeria de Arte do Centro Cultural Unimed-BH Minas (CCUnimed-BH Minas). A exposição reúne 138 fotografias produzidas pelo fotógrafo mineiro ao longo de 30 anos em que acompanhou eventos esportivos mundiais como Jogos Olímpicos, Copas do Mundo e outros eventos dedicados às modalidade de natação, vôlei, basquete, tênis, entre outras.

Exposição “Imagens descobertas”

A partir de 22 de julho. O corredor que dá acesso à Biblioteca do Centro Cultural Unimed-BH Minas (sem data para abertura) e Salas de Cinema (com previsão de abertura para 2022), foi transformado no Espaço de Exposição. A primeira mostra a ocupar o lugar é intitulada “Imagens Descobertas”, em que a cada três meses, 20 fotografias de Bruno Roberto Martins da Costa, produzidas entre 1943 e 1975, serão expostas. As imagens mostram a sociedade da época por meio de acontecimentos na capital mineira e no Minas Tênis Clube. Tais imagens têm uma história curiosa: encontrados, no Minas Country, nossa Unidade campestre, os 3.820 negativos, que foram higienizados e digitalizados por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e do Escritório de Advocacia Araújo & Fontes. O Espaço Expositivo tem patrocínio máster do Instituto Unimed-BH.

Letra em cena on-line especial – Biblioteca do Minas

27 de julho, às 20h - A sessão de julho do programa literário do Minas Tênis Clube, "Letra em Cena. Como ler...",  receberá, em seu formato on-line, vários convidados simultaneamente. Em comemoração à inauguração da Biblioteca do Centro Cultural Unimed-BH Minas, o jornalista e curador do programa, José Eduardo Gonçalves, apresentará depoimentos inéditos de importantes nomes da literatura brasileira. A performance de textos será feita pela escritora, pesquisadora e atriz Bruna Kalil Othero.

Sarau Minas Tênis Clube – inscrições

Será publicado no dia 5 de julho o edital do Sarau Minas Tênis Clube, edital de ocupação do Teatro do espaço cultural, para cantores intérpretes, por meio do qual são escolhidos quatro cantores (individual ou banda) para fazer show no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas. No ato da inscrição, que é on-line e gratuita, o candidato deve indicar o artista ao qual prestará homenagem, interpretando as canções de seu repertório. O show pode ter no mínimo 12 e no máximo 16 canções, podendo colocar até três músicas autorais. As inscrições, gratuitas e on-line, deverão ser feitas entre 7 de julho e 10 de agosto. O resultado será no dia 27 de agosto. Os shows do Sarau serão nos dias 28/9, 5,19 e 26/10, às 20h.

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Série Fora de Série – A orquestra romântica II

3 de julho – 18h

Sala Minas Gerais

José Soares, regente

Marcus Julius Lander, clarinete

João Carlos Ferreira, viola

BERLIOZ - Beatriz e Benedito: Abertura 

BRUCH - Concerto para clarinete e viola em mi menor, op. 88

TCHAIKOVSKY - A Tempestade, "Abertura Fantasia"

RIMSKY-KORSAKOV - Abertura sobre Temas Russos

8 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Alon Goldstein, piano

MENDELSSOHN  - Sinfonia nº 3 em lá menor, op. 56, "Escocesa"

BRAHMS - Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83

15 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Cármelo de los Santos, violino

SAINT-SAËNS - Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61

ROSSINI  - La Gazza Ladra: Abertura

ROSSINI  - Cinderela: Abertura

ROSSINI - O Senhor Bruschino: Abertura

ROSSINI - Semiramide

22 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Eduardo Monteiro, piano

ROSSINI           O barbeiro de Sevilha: Abertura

ROSSINI           Uma italiana na Algéria: Abertura

ROSSINI           Guilherme Tell: Abertura

BRAHMS          Concerto para piano nº 1 em ré menor, op. 15

29 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

ELGAR - Serenata para cordas em mi menor, op. 20

VILLA-LOBOS - Bachianas brasileiras nº 1

BEETHOVEN - Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36 

 

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Foto: Flávio Charchar

O Museu Mineiro inaugura, na próxima quinta-feira (5/8), a exposição “Amigas da Cultura” na Sala de Exposições Temporárias II. A exposição celebra a doação de 44 peças do acervo da Associação Amigas da Cultura para o Museu Mineiro. A coleção é formada majoritariamente por itens de imaginária mineira e peças de prata.

Desde 2001, as peças que compõem a nova exposição temporária do Museu Mineiro estiveram cedidas, a título de comodato, à instituição, e compuseram outras exposições e atividades promovidas pelo Museu.

A Associação Amigas da Cultura foi criada informalmente no ano de 1953, quando um pequeno grupo de mulheres mineiras e estrangeiras se reuniram com a proposta de realizar atividades socioculturais diversas, visando compartilhar conhecimentos sobre Literatura, Arte e Ciência, ampliar os conhecimentos de suas integrantes e se aproximar culturalmente de intelectuais e artistas mineiros.

Já nos anos iniciais, as 31 Amigas da Cultura que formaram o grupo pioneiro adotaram uma prática que se tornou característica da agremiação feminina ao longo dos anos: dar apoio e incentivo ao trabalho intelectual e artístico de nomes conhecidos e de jovens que começavam a emergir na vida cultural mineira. Numa época em que eram muitas as dificuldades enfrentadas pelos jovens artistas, que recebiam pouco apoio para divulgar seus trabalhos, as Amigas da Cultura procuravam promovê-los. Assim, nas reuniões da Associação havia oportunidade tanto para artistas conhecidos como para os iniciantes.

Durante as décadas de atividades culturais e artísticas contínuas, o número de associadas cresceu exponencialmente. Assiste-se, ao longo dos anos, a uma fase de organização formal e consolidação do grupo. Assim, a pequena agremiação de 31 mulheres que constituiu o núcleo inicial das Amigas da Cultura chegou a ter mais de 300 associadas, realizando durante todo esse tempo suas atividades com dedicação, iniciativa, dinamismo, determinação e amor pela cultura e arte.

A atuação dessas mulheres aliada à colaboração de vários segmentos artístico-culturais mineiros e o apoio de pessoas e entidades privadas e públicas, permitiu que as Amigas da Cultura lograssem, ao longo dos anos, promover dezenas de palestras e conferências, exposições de artes, recitais musicais, cursos de arte e cultura, apresentações de dança e teatro, viagens culturais por Minas Gerais, pelo país e ao exterior, além de premiar e conceder regularmente bolsas de estudos a jovens artistas promissores.

Há que se acrescentar a esses feitos, ainda, a reunião de coleções de obras de arte como a que foi doada no início deste ano ao Museu Mineiro e um acervo de 102 itens doado na década de 1970 à UFMG.

Após quase 70 anos de existência, a Associação Amigas da Cultura decidiu, em 2019, encerrar suas atividades e doar o lote do seu acervo formado pela Coleção de Imaginária Mineira e peças de prata para o Museu Mineiro. Essa doação vem consolidar a trajetória das Amigas da Cultura como fomentadoras da arte e da cultura, permitindo uma vez mais a democratização do acesso aos bens culturais em suas mais distintas manifestações.

MUSEU MINEIRO

Localizado na Avenida João Pinheiro, integrante do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, como Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti, entre outros.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

SERVIÇO

 

Exposição Temporária Amigas da Cultura

De 5 de agosto a 5 de setembro de 2021

Horário: de terça a sexta, de 12 às 19h. Sábados e domingos, de 11h às 17h.

Local: Sala de Exposições Temporárias II do Museu Mineiro

Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/

Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

Mostra “Jean-Denis Pendanx, Viagens em Quadrinhos” reúne 34 trabalhos de um dos principais nomes dos quadrinhos na França e tem entrada gratuita

Na retomada gradual de atividades culturais em Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais reabre as portas da Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães a partir desta quarta-feira (7/7), com a exposição ''Jean-Denis Pendanx, Viagens em Quadrinhos''. A mostra tem entrada gratuita e pode ser visitada até 31 de agosto, de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

A reabertura acontece em consonância com o Decreto publicado pela administração municipal no sábado (3/7), autorizando a flexibilização de shows, teatros e museus na capital mineira. A retomada de atividades na Biblioteca contempla somente na Galeria de Arte. Os demais setores do espaço pertencente à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), como Infantojuvenil (BIJU), Empréstimo Domiciliar, Hemeroteca Histórica e Referência e Estudos, seguem fechados para visitação.

O percurso artístico do quadrinista francês Jean-Denis Pendanx é narrado na exposição “Jean-Denis Pendanx, Viagens em Quadrinhos”. Ao todo são 34 obras que fazem os visitantes viajarem com o quadrinista por meio da experiência transformada em desenho.

Jean-Denis Pendanx é um dos principais expoentes no cenário dos quadrinhos da França. Ele foi responsável por inúmeras histórias e ilustrações contemporâneas francesas, como Diavolo le solennel, Labyrinthes, Les Corruptibles, Abdallahi, entre outros. A entrada é gratuita.

Protocolos
Para garantir a segurança dos visitantes, uma série de protocolos foi adotada nessa fase de reabertura gradual da Biblioteca Estadual. É obrigatório o uso de máscara de proteção, cobrindo nariz e boca, para ter acesso a quaisquer dependências dos espaços. Os visitantes deverão manter as mãos higienizadas, seguir o fluxo único das exposições e manter distanciamento em relação a outras pessoas. O distanciamento deverá ser respeitado tanto na fila de acesso ao local quanto no trajeto expositivo.

Também é necessário que cada visitante traga consigo sua própria máscara, seja ela reutilizável ou descartável. Os bebedouros de água que exigem aproximação da boca para ingestão estarão lacrados, permitindo-se somente o funcionamento do dispensador de água para copos descartáveis ou garrafas trazidas pelos visitantes.

Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar o rosto durante a permanência no interior do espaço; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair dos locais; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o espaço caso apresentem qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

Leia mais sobre a reabertura de espaços culturais da Secult em BH:
Equipamentos do Sistema Estadual de Cultura retomam atividades presenciais em Belo Horizonte

 

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Ana Laura Mathias Gentile (SP), Emanuelle Guedes (MT), Felipe Gadioli (SP) e Raphaela Lacerda (SP) são os escolhidos para reger a Orquestra nesta edição

Entre os dias 31 de julho e 3 de agosto, a Filarmônica de Minas Gerais realizará o 12º Laboratório de Regência, atividade pioneira no Brasil, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Ana Laura Mathias Gentile (SP), Emanuelle Guedes (MT), Felipe Gadioli (SP) e Raphaela Lacerda (SP), regentes desta edição, participarão de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti. O Laboratório de Regência será encerrado com um concerto gratuito, no dia 3 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais. O repertório do concerto será dividido entre os quatro regentes participantes. Teremos as obras O Franco-atirador: Abertura, de Weber; Abertura Trágica, op. 81, de Brahms; Semiramide: Abertura, de Rossini; e Abertura Leonora nº 3, op. 72b, de Beethoven.

O público poderá assistir ao concerto presencialmente, na Sala Minas Gerais. Para quem preferir assistir de casa, haverá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.  A distribuição de ingressos será feita exclusivamente pela internet, pelo link
http://fil.mg/laboratorio2021 , limitada a 2 ingressos por CPF. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. A ocupação da Sala Minas Gerais está limitada a 393 pessoas, o que corresponde a 26% da sua lotação total (1.493 lugares).

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CS Brasil e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: BMPI e Ibitu Energia. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. A programação educacional tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.

Aulas práticas e teóricas

O Laboratório consiste em aulas teóricas e práticas. Os regentes recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti e as praticam em ensaios com a Orquestra. 

Segundo o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, “o mercado para jovens regentes brasileiros é ainda extremamente limitado, e as oportunidades para que eles se desenvolvam a ponto de ter competitividade são igualmente reduzidas. Assim, desde o início da Filarmônica, foi nosso objetivo oferecer algo inusitado e pioneiro no Brasil, que é esta semana em que esses jovens têm a oportunidade de trabalhar diretamente com uma das melhores orquestras profissionais do Brasil, preparando, na prática, um concerto. Nestes doze anos de Laboratório conseguimos identificar vários talentos da regência brasileira, dando a eles um embasamento singular, embora rápido, das questões técnicas, artísticas e profissionais que envolvem a carreira do regente de orquestra. Dentre estes talentos tivemos nomes como os de Marcelo Lehninger (hoje Regente da Orquestra de Grande Rapids nos EUA), Natália Larangeira (hoje Regente Assistente da Filarmônica de Buenos Aires), William Coelho (Regente do Coro da Osesp), Priscila Bonfim (Regente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro) e nosso Regente Assistente José Soares”, ressalta Mechetti.

O Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais é uma iniciativa pioneira no Brasil. Nas 11 edições já realizadas do Laboratório de Regência, 152 jovens regentes de todo o país viveram essa experiência com a Filarmônica de Minas Gerais. Alguns deles participaram da iniciativa mais de uma vez.

Normalmente, são selecionados para o Laboratório de Regência 4 regentes com participação ativa e 11 ouvintes. Para garantir o distanciamento social necessário à prevenção da covid-19, em 2021 só foram selecionados os regentes ativos.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

  

Os regentes

Ana Laura Mathias Gentile, regente

Ana Laura Mathias Gentile é natural de Ribeirão Preto (SP). É Bacharela em Regência pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), com orientação de Gil Jardim e Marco Antônio da Silva Ramos. Desde 2014, realiza colaboração pianística para instrumentistas e cantores. Atuou em produções teatrais como cantora, atriz, preparadora vocal e pianista. Cursou regência coral, com o maestro Philipp Amelung, e musicologia durante intercâmbio acadêmico na Eberhard-Karls Universität Tübingen (Alemanha). Entre 2017 e 2019, regeu a Orquestra de Sopros da ECA-USP e foi Regente Assistente do Coral da ECA-USP. Em 2019, foi finalista do VII Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na categoria de regência orquestral. Atualmente, estuda canto lírico com Denise de Freitas e participa das masterclasses de regência oferecidas pelo maestro Cláudio Cruz com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo.

Emanuelle Guedes, regente

Emanuelle Guedes tem 24 anos e é natural de Cuiabá (MT). De 2011 a 2013, estudou piano na Escola de Música Villa-Lobos. Integrou, em 2016 e 2017, o grupo de percussão [re]Percute-UFMT. Participou do 1º Congresso Brasileiro de Percussão realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2018 foi aprovada para o cargo de Regente Assistente da Orquestra Sinfônica CirandaMundo, para o ciclo de 2018/2019. Sob orientação de Flávia Vieira, foi regente bolsista da Orquestra de Câmara da UFMT entre 2017 e 2020. Participou da classe de regência orquestral na 15ª edição do Festival de Música de Santa Catarina, em 2020, sob orientação do maestro Gregory Carreño. Em junho de 2021, concluiu a graduação em Regência pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Felipe Gadioli, regente

O violinista Felipe Gadioli é graduado em Regência pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É Regente Adjunto da Filarmônica de Valinhos, Maestro Titular do Coral Trilhas, Regente Titular da Orquestra Comunitária de Jundiaí e professor no Instituto Gomes Cardim. Foi Regente Assistente da Orquestra Sinfônica da Unicamp por dois anos. Foi aluno de cursos de regência, como Academia da Osesp, Oficina de Regência do maestro Abel Rocha, Festival de Curitiba e, atualmente, frequenta a masterclass de regência da Emesp com o maestro Cláudio Cruz. Felipe já conduziu orquestras na Sala Cecília Meireles, Sala São Paulo, Teatro Municipal Castro Mendes, Teatro Guaíra, Teatro Municipal de Santo André e no Teatro da Universidade de Maryland (USA), no One World Festival. Foi orientado por maestros como Isaac Karabtchevsky, Marin Alsop, Abel Rocha, Louis Langrée, Robert Treviño e Benjamin Zander.

Raphaela Lacerda, regente

Natural de São Paulo (SP), Raphaela Lacerda é Bacharel em Música com Habilitação em Regência pela Unesp. Participou de diversos cursos e masterclasses com regentes como Marin Alsop, Stefan Blunier, Cristian Macelaru, Giancarlo Guerrero, Robert Treviño, entre outros. Em 2019, foi finalista do Concurso para Regente Assistente da Orquestra Experimental de Repertório e foi convidada a integrar a Classe de Regência da Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob orientação de Marin Alsop e Wagner Polistchuk. Em concertos, esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Santo André e da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Frequenta a classe de Regência do maestro Cláudio Cruz na Emesp. Foi selecionada para cursar mestrado em Regência Orquestral nos EUA com o maestro Christopher Russell.

Serviço:

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

12º Laboratório de Regência 
Para jovens regentes brasileiros

Com o maestro Fabio Mechetti 
De 31 de julho a 3 de agosto de 2021

Laboratório de Regência – Concerto de Encerramento

3 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

Ana Laura Mathias Gentile, regente

Emanuelle Guedes, regente

Felipe Gadioli, regente

Raphaela Lacerda, regente

Programa

WEBER                  O Franco-atirador: Abertura

BRAHMS               Abertura Trágica, op. 81

ROSSINI              Semiramide: Abertura

BEETHOVEN         Abertura Leonora nº 3, op. 72b

Concerto gratuito. O público poderá assistir à apresentação na Sala Minas Gerais.

Distribuição de ingressos

Os ingressos serão distribuídos exclusivamente pela internet, pelo link
http://fil.mg/laboratorio2021 , limitados a 2 ingressos por CPF. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. 

 Foto: Valdir Souza

Edital é apresentado na cidade de Patos de Minas; secretário Leônidas Oliveira cumpre outras agendas na região

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lança, nesta terça-feira (6/7), o “Requalifica Minas – Equipamentos Culturais Públicos”, mais novo Edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Voltado exclusivamente ao repasse a municípios, o edital irá disponibilizar R$ 5 milhões a prefeituras ou instituições públicas (pessoas jurídicas de direito público sem fins lucrativos) de natureza cultural vinculadas a prefeituras. O objetivo é premiar projetos de modernização de equipamentos culturais municipais, como arquivos públicos, bibliotecas públicas e museus públicos, bem como a execução de ações para democratizar o acesso aos bens culturais nos territórios mineiros.

O edital é lançado pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, na cidade de Patos de Minas, às 10h, durante encontro de prefeitos e secretários municipais de Educação e Cultura do Alto Paranaíba.

“Ao fortalecer arquivos, bibliotecas e museus públicos municipais, a Secretaria de Cultura e Turismo reforça a contribuição destes equipamentos para a garantia e ampliação do acesso aos bens culturais nos territórios de Minas Gerais, componentes estes indispensáveis à dimensão da produção desses espaços. O edital permite também garantir a manutenção e modernização dos locais, assegurando a sustentabilidade e a guarda de seus acervos”, destaca o secretário Leônidas Oliveira.

Poderão ser financiados os projetos que, de acordo com a Lei Estadual nº 22.944/2018, atendam aos seguintes requisitos: sejam considerados de interesse público; sejam projetos de caráter prioritariamente cultural; visem à produção, exibição, utilização, ou circulação pública de bens artísticos e culturais; visem à promoção do desenvolvimento cultural regional; contribuam para a garantia do pleno exercício dos direitos culturais e de democratização do acesso aos bens e serviços culturais.

Inscrições
O edital será publicado no Diário Oficial no dia 7/7. O período de inscrição estará aberto de 22/07/2021 a 21/08/2021. Os interessados devem se inscrever na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura da Secult, onde podem também atualizar seus dados cadastrais antes mesmo do período de inscrição estar vigente.

O montante de R$ 5 milhões será distribuído para até 100 projetos, divididos em três categorias: a categoria 1 irá contemplar Arquivos públicos municipais (R$ 750 mil); a categoria 2, Bibliotecas públicas municipais (R$ 3,5 milhões); e a categoria 3, Museus públicos municipais (R$ 750 mil). Acesse o edital completo AQUI.

Comitiva da Secult cumpre agenda no Alto Paranaíba
Na região do Alto Paranaíba, juntamente com o lançamento do Edital Requalifica Minas, o Governo do Estado promove, em Patos de Minas, em 6/7, a assinatura do Decreto de Liberdade Econômica, apresentado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE).

Além da participação do secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o evento, que acontece no Centro Universitário de Patos de Minas, terá a presença de autoridades como o prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão; a vice-prefeita da cidade, Sandra Gomes; o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda; o presidente da Associação dos Municípios da Microrregião Alto Paranaíba (Amapar) e prefeito do Carmo do Paranaíba, César Caetano; o presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Alto Paranaíba (Cispar), e prefeito de Guimarânia, Adílio Alex dos Reis; além de secretários municipais e membros do legislativo estadual e federal.

Ainda no dia 6/7, às 11h30, o secretário Leônidas Oliveira se reúne com secretários de Cultura da região e com o deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Em seguida, o secretário de Cultura e Turismo e a comitiva da Secult visitam o Museu da Cidade de Patos de Minas, o Conservatório Municipal e a Biblioteca Pública João XXIII.

No dia 7/7, em agenda na cidade de São Gotardo, a equipe da Secult visita a Igreja Matriz São Sebastião; o Prédio Amarelo; a Escola Estadual Conselheiro Afonso Pena; o Cruzeiro da Praça São Sebastião; a Câmara Municipal de Vereadores, para conhecer o arquivo municipal; e a Fazenda Agrícola. Além disso, haverá visita ao Reitor da Faculdade São Gotardo, João Ed, e uma reunião na Escola Municipal Professor Balena, sobre o Festival Folclórico Municipal. A agenda oficial da Secult no Alto Paranaíba se encerra em São Gotardo com uma reunião com o Congado da região. De lá, a equipe parte para Santo Antônio do Monte, onde serão anunciadas outras ações da Secretaria.

 

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Imagem: Pedro Vilela

Elaboração de projetos, prestação de contas, Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais, turismo criativo e eventos estão entre os temas que serão tratados na próxima edição do FormaCultura, ação do Programa Cultura Geraes, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A oficina, que será gratuita e promovida em parceria com o Senac-MG, acontece de 2 a 6 de agosto, de 14h às 17h, e será transmitida pelo canal da Secult no Youtube.

Estas atividades de capacitação realizadas pela Secult em parceria com instituições públicas e privadas tem o objetivo de promover e democratizar o acesso aos mecanismos de fomento, incentivando a produção cultural e de eventos. A ideia é ajudar artistas, empreendedores da cultura e do turismo na elaboração, aprovação e execução de seus projetos culturais, de forma a criar mais oportunidades, empregos e renda para a cadeia produtiva dos dois setores em Minas Gerais.

Na segunda-feira (2/8), o tema do primeiro módulo será “Elaboração de projetos e portfólios”, onde haverá apresentação dos instrumentos fundamentais para a elaboração de projetos e portfólios, para auxiliar os profissionais no desenvolvimento de suas propostas. O palestrante será Rodrigo Carneiro de Almeida, professor do Senac. O módulo 2, no dia 3/8, aborda “Gerenciamento financeiro e prestação de contas”, trazendo a importância do gerenciamento financeiro e prestação de contas de um projeto, contribuindo para o fortalecimento e profissionalização do mercado cultural no estado, também com Rodrigo Carneiro de Almeida.

O módulo 3, em 4/8, traz o detalhamento do Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais e da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. O Sistema visa ampliar e descentralizar os recursos públicos destinados ao segmento cultural, por meio do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Janaína Silva, diretora de Monitoramento e Prestação de Contas da Secult, e Luiz Gustavo Guimarães, diretor de Fomento da Secult, apresentarão os temas.

No dia 5/8, os conceitos e impactos da economia criativa em Minas Gerais, os diversos mecanismos de fomento à cultura e as estratégias para a captação de recursos serão apresentados no módulo 4, “Economia criativa e captação de recursos”, com Igor Arci, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult.

“Turismo Criativo e Eventos” é o tema do último módulo, na sexta-feira (6/8), abordando na prática como o turismo e a cultura podem caminhar juntos gerando impacto no desenvolvimento econômico e social das comunidades, preservando as tradições locais e abrindo espaços para novos públicos, pensamentos e possibilidades, tomando como exemplo eventos turísticos de Minas Gerais. Este módulo será apresentado pela Subsecretaria de Turismo da Secult.

Serviço

Oficina FormaCULTURA – parceria Secult-MG e Senac

Gratuita

Data: 2 a 6 de agosto, das 14h às 17h

Local: Youtube da Secult

Os espaços culturais sob gestão da Secretaria de Estado e Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em Belo Horizonte retomam as atividades presenciais nesta semana. A reabertura acontece em consonância com o Decreto publicado pela administração municipal no sábado (3/7), autorizando a flexibilização de shows, teatros e museus na capital.

A partir de quarta-feira (7/7), o Museu Mineiro, o Centro de Arte Popular e o Museu dos Militares Mineiros, que integram o Circuito Liberdade, reabrem suas portas ao público com as programações vigentes. Também na quarta-feira, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais retomará atividades presenciais apenas na galeria de arte Paulo Campos Guimarães, com a exposição gratuita “Jean-Denis Pendanx, Viagens em Quadrinhos”, que pode ser visitada das 8h às 18h, de segunda a sexta, e das 8h às 12h, aos sábados. Já o Arquivo Público Mineiro retomará o atendimento presencial a partir da mesma data (7/7) mediante agendamento prévio, com dois dias de antecedência, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O espaço estará aberto das 9h às 12h e de 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Já a Fundação Clóvis Salgado (FCS), instituição vinculada à Secult, estreia o espetáculo gratuito “...Incomoda, Incomoda, Incomoda”, no Grande Teatro do Palácio das Artes, na terça-feira (6/7) apenas para convidados. A montagem, que celebra os 35 anos do Curso Técnico de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e marca a formatura dos alunos do curso, fica em cartaz de 7 a 11 de julho. Os horários são às 20h30, de quarta-feira a sábado, e às 19h no domingo, com retirada de ingressos duas horas antes da apresentação, na bilheteria do teatro.

Na quinta-feira (8/7), a FCS estreia a exposição “Imagens Resolutivas”, resultado da 4ª edição do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH), ocupando as galerias Genesco Murta, Arlinda Corrêa Lima e Galeria Aberta Amilcar de Castro, além da fachada do Palácio das Artes, e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. A partir de 16/7, o Cine Humberto Mauro retoma as sessões com a Mostra Joan Crawford. Os ingressos serão distribuídos antes de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 30 lugares (25% da ocupação).

Circuito Liberdade
O Centro Cultural Unimed-BH Minas já estará de portas abertas a partir de terça-feira (6/7), e o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBBBH) reabre na quarta-feira (7/7) com as exposições "Yara Tupynambá - 70 Anos de Carreira" e "Abraham Palatnik - A Reinvenção da Pintura". O BDMG Cultural também estará aberto na quarta-feira (7/7).

A partir desta quinta-feira (8/7), a Filarmônica de Minas Gerais volta a receber o público na Sala Minas Gerais, com apresentação inédita do pianista israelense Alon Goldstein, que vai executar a obra Segundo Concerto para Piano, de Brahms. Serão dois concertos com o mesmo repertório, na quinta-feira (8/7) e na sexta-feira (9/7), às 20h30. A presença do público está limitada ao máximo de 393 pessoas por apresentação, o que corresponde a 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares). A apresentação de quinta-feira é somente para assinantes e terá transmissão ao vivo por meio do canal da Filarmônica no YouTube. A apresentação de sexta é também aberta ao público, com venda de ingressos a partir de quinta-feira (8/7).

Protocolos para reabertura
O funcionamento dos espaços seguirá os protocolos sanitários definidos pela Prefeitura de Belo Horizonte. No caso dos museus, a capacidade máxima de público deve ser de 50%. Já em teatros e apresentações culturais, como shows, o limite é de até 600 pessoas sentadas. Caso haja consumo de bebidas e alimentos no local, o número é reduzido para 400 pessoas.  O uso de máscara de proteção, cobrindo nariz e boca, para ter acesso a quaisquer dependências dos espaços, será obrigatório. Os visitantes deverão manter as mãos higienizadas, seguir o fluxo único das exposições e manter o distanciamento mínimo em relação a outras pessoas. O distanciamento deverá ser respeitado tanto na fila de acesso ao local quanto no trajeto expositivo.

É necessário que cada visitante traga consigo sua própria máscara, seja ela reutilizável ou descartável. Os bebedouros de água que exigem aproximação da boca para ingestão estarão lacrados, permitindo-se somente o funcionamento do dispensador de água para copos descartáveis ou garrafas trazidas pelos visitantes. Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar o rosto durante a permanência no interior do espaço; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair dos locais; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro ou centro cultural caso apresentem qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

 

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Imagem: Lúcia Sebe

Prazo para envio de documentos vai até 23 de agosto; trabalho colaborativo é fundamental para que a entidade de pesquisa seja cada vez mais consolidada

OTMG

Entidades públicas e privadas e instituições da sociedade civil que colaboram com o desenvolvimento da atividade turística e desejam fazer parte da rede do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), contribuindo com o monitoramento em rede do setor no estado, têm até o dia 23 de agosto para enviar a documentação necessária.

Entre outras ações, as entidades participantes do OTMG se reúnem periodicamente para alinhar metodologias, discutir inovação em turismo e desenvolver trabalhos conjuntos. “O OTMG surgiu da necessidade de somar esforços para fortalecer a pesquisa e a inovação em turismo, então a Rede e o trabalho colaborativo são parte da nossa essência. Os parceiros da Rede são fundamentais para que o Observatório esteja cada vez mais consolidado e para que produza conteúdos inovadores e de qualidade”, afirmou a coordenadora do OTMG, Julia Boroni.

Para pleitear a entrada na Rede OTMG ou a renovação da participação, em caso de ultrapassar dois anos de sua última formalização, será necessário o envio da Ficha Cadastral com indicação dos representantes da entidade; o Termo de Compromisso devidamente assinado e preenchido; Carta de Motivação, com descrição breve das atividades da entidade e como ela pode contribuir para os trabalhos do OTMG; documentos comprobatórios de trabalho com pesquisa em turismo que estão listados no Regimento Interno do OTMG.

Todas as orientações e a legislação sobre o processo de formalização das entidades participantes podem ser acessadas AQUI.

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Durante sessão, secretário Leônidas Oliveira destacou projetos que a pasta vem desenvolvendo no primeiro semestre de 2021

As ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para enfrentamento da pandemia e consequente retomada gradual e segura das atividades culturais e turísticas foram apresentadas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (1/7), durante o Assembleia Fiscaliza.  

Durante a reunião conjunta da Comissão de Cultura, Comissão de Desenvolvimento Econômico e Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia, na plenária da ALMG, o secretário Leônidas Oliveira elencou as medidas adotadas pela pasta durante o primeiro semestre de 2021 e que têm impactos significativos para alavancar os segmentos turístico e cultural do estado.

“A transversalidade entre Cultura e Turismo tem sido o eixo norteador de todas as ações da pasta, porque ela potencializa e une os dois setores. O turismo traz as pessoas, a cultura oferece as experiências que elas buscam. Sabemos que 42% do turismo em Minas Gerais é impulsionado pelo patrimônio histórico, e 30% pela cozinha mineira. Então temos 70% de um turismo cultural, e a isso somam-se o turismo de aventura, de paisagem, de natureza, o ecoturismo e o turismo rural. Por isso a importância de trabalhar essa conexão entre os dois setores para a geração de emprego e renda e desenvolvimento social”, pontuou o secretário.

Uma das iniciativas de destaque da Secult é o Programa Reviva Turismo, ação apresentada ao público em março deste ano e que vai injetar R$ 17,5 milhões no segmento para estimular o desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais por meio de parcerias público-privadas e parcerias. A medida, que se baseia em quatro eixos (Biossegurança, Estruturação, Capacitação e Marketing) também visa à geração de emprego e renda no estado, bem como o posicionamento de Minas como um dos três principais destinos turísticos no país.

“O desenvolvimento socioeconômico deve ser o maior objetivo pós-pandemia, e o Reviva Turismo tem a meta de criar 100 mil empregos até o ano que vem e posicionar Minas Gerais entre os três principais destinos turísticos do Brasil. Muitas ações já estão em andamento, como o incentivo à adoção de medidas de biossegurança; o selo Evento Seguro, que serviu de inspiração para outros 10 estados brasileiros; as capacitações de profissionais do setor; a revisão de políticas públicas e a promoção e marketing dos municípios, com o programa Gerais + Minas, que já tem 254 municípios mineiros listados para fazerem parte das produções audiovisuais que vão valorizar a cultura e o turismo, mostrando o que todas as nossas regiões têm de melhor. Acrescido a isso temos a criação de novos produtos turísticos e novos voos em parceria com a Itapemirim, que em breve vai implementar  rotas terrestres para ligar cidades turísticas mineiras diretamente ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Com tantas outras iniciativas, acreditamos que o Reviva Turismo será um dos principais propulsores da geração de emprego e renda em Minas Gerais”, ressaltou Oliveira.

Ainda no setor de turismo, o secretário destacou outros programas e projetos da Secult para o fortalecimento da área, como o ICMS Turismo, iniciativa única no país para o repasse do ICMS, incentivando a constante melhoria da gestão turística nos municípios mineiros. Até o momento, o ICMS Turismo possibilitou a geração de 11 mil registros ativos no estado e a formalização do trabalho de 514 guias de Turismo.

Incentivo à Cultura
Já para a área da Cultura, a grande conquista deste semestre são os novos editais lançados com os recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Ao todo, estão sendo destinados R$16 milhões para projetos em temas como artes cênicas, música, audiovisual, literatura, culturas populares, artes visuais; além de formação e capacitação e estruturação de sistemas de cultura nos municípios do estado.

“Queremos que estes editais cheguem a todo o estado de Minas Gerais e, para chegar no interior, temos que falar a linguagem do interior. Temos que contemplar as festas da igreja, de aniversário da cidade, festivais de comidas e bebidas, festas folclóricas. Todas as manifestações que traduzem a cultura das cidades mineiras. Se não chegarmos aos municípios e falarmos  a linguagem das pessoas e dos povos, não estaremos fazendo cultura pública”, destacou o secretário.

Leônidas Oliveira aproveitou a oportunidade para falar do Descentra Minas, pacote de medidas que propõem mudanças na Lei Estadual de Incentivo à Cultura para que os recursos cheguem ao interior. “No ano passado, dos R$ 116 milhões disponíveis, apenas R$ 31 milhões foram usados. Em função de burocracias jurídicas e exigências incabíveis, o dinheiro está voltando para os cofres públicos e a cultura de todas as regiões de Minas Gerais precisa desse dinheiro mais do que nunca, porque está impossibilitada de trabalhar”, defendeu.

A prorrogação da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais também ganha visibilidade. Com a publicação da Resolução Secult Nº 51 em 26/6, os prazos para liquidação e encaminhamento das contratualizações realizadas em 2020 foram estendidos até 31 de dezembro de 2021. Também a prestação de contas passa a ter um novo prazo de entrega: 30 de janeiro de 2022.

Com a operacionalização da Lei Aldir Blanc, a Secult destinou aproximadamente R$ 122 milhões em Editais Emergenciais que contemplam variadas linguagens artísticas e culturais. O último balanço da lei aponta para 7.215 pagamentos concluídos (99,17%) e 56 (0,78%) a serem executados no início do mês de julho. O Auxílio Emergencial da Lei Aldir Blanc destinou mais de R$ 4,5 milhões a 1.562 beneficiários.

“Foi a primeira vez no Brasil, com os recursos da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais, que 75% dos municípios mineiros receberam recursos da Cultura. Isso nunca tinha acontecido antes”, detalhou Leônidas Oliveira.

A grande mobilização feita em 2020 para a operacionalização da lei no estado também gerou uma diversa oferta cultural para o público mineiro. Por meio das várias ações contempladas, a Secult deu início, no dia 30/6, ao Festival Cultura da Paz, criado para evidenciar o trabalho de artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura, além do resultado das diversas ações promovidas em Minas Gerais por meio da Lei Aldir Blanc.

Os frutos dessa empreitada se traduzem em espetáculos de artes cênicas, como dança, teatro e circo; mostras de cinema; projetos variados de valorização do patrimônio, artesanato e culturas populares; projetos de música, como álbuns e espetáculos; além do incentivo e apoio a Pontos de Cultura e à produção e pesquisa em temáticas artístico-culturais, o que movimenta a cadeia produtiva no estado e gera emprego e renda para profissionais que tiveram suas atividades afetadas durante a pandemia.

Equipamentos culturais
Apesar da paralisação das atividades, os museus, tanto de Belo Horizonte, como das cidades do interior, ampliaram sua programação virtual, com a oferta de exposições e minicursos, além de 14 assessorias técnicas a outros museus. O Sistema Estadual de Bibliotecas também alcançou um público maior, ora pela diversidade de conteúdos em plataformas digitais, ora pela realização de 53 assessorias técnicas a outras bibliotecas municipais e comunitárias de Minas Gerais.

Já o Arquivo Público Mineiro lançou, em 2021, o Plano de Diretrizes para a Salvaguarda do Patrimônio Documental Arquitetônico e Urbanístico de Minas Gerais (2021-2022), ação estruturante para o diálogo e a formalização de arquivos municipais. A entidade também contabilizou 73.216 mil itens documentais tratados e 58 assessorias técnicas para gestão de arquivos, bibliotecas e museus.

No Circuito Liberdade, que passou por uma ampliação em 2020, o destaque é o lançamento do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) Circuito Liberdade. A iniciativa tem a proposta de estreitar a interface entre cultura e turismo, bem como oferecer novos espaços a interessados, que podem apresentar estudos e propostas para auxiliar a administração pública a estruturar projetos de concessões de imóveis pertencentes ao Estado situados ao redor da Praça da Liberdade.

Entidades vinculadas à Secult
As instituições culturais vinculadas à Secult também obtiveram bons resultados no primeiro semestre de 2021. A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) lançou, em parceria com a Secult, o Gerais+Minas, programa de interiorização das grades de programação da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, alcançando todo o território mineiro.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) concluiu o projeto de adequação arquitetônica e projetos complementares para Sistema de Proteção e Prevenção de Combate a Incêndio e Pânico para o Museu Crédito Real, em Juiz de Fora, e Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo. O Instituto também deu início à segunda etapa da obra de restauração da Igreja do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá, às pinturas parietais do Transepto da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Belo Horizonte, com entrega prevista para julho de 2021, e a restauração do Retábulo da antiga Igreja Matriz da Boa Viagem de Curral de El-Rey, em Belo Horizonte, com previsão de entrega também em julho de 2021.

O Iepha-MG tem, ainda, as seguintes ações em andamento: Restauração do Vapor Benjamim Guimarães, em Pirapora; Adequações no prédio do Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte; Programa Luz no Patrimônio para iluminação cênica em Conceição do Mato Dentro (município sede e distritos de Córregos e Santo Antônio do Norte), Catas Altas e Mariana (distrito de Santa Rita Durão); Projeto Mapeamento da Cozinha Mineira; Centro do Patrimônio Cultural Cemig; Implantação de projetos de segurança contra intrusão em 57 edificações tombadas com acervo entre outras atividades a serem executadas ao longo do ano.

Na Fundação Clóvis Salgado (FCS), a ampliação da oferta cultural marca o período. A instituição alcançou 180,3 mil pessoas ainda no primeiro semestre com as diversas atividades realizadas de forma virtual ou presencial. Também foram realizadas duas exposições no Palácio das Artes e uma ação inédita de ocupação urbana na fachada do local. Em relação à formação em arte e cultura, foram ofertadas aulas remotas para a continuidade dos cursos regulares das Escolas de Teatro, Dança, Música, Artes Visuais e Tecnologia da Cena, Cursos Complementares e Cursos de Extensão, do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

E a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) ofertou Cursos livres nas áreas de Artes Plásticas, Artes Visuais, Teatro e Música em 66 municípios do estado, com 263 alunos matriculados. A instituição também finalizou o restauro de cinco esculturas e conta com outra 21 em processo avançado, além do restauro do Chafariz de Ouro Preto. Foram realizadas três exposições presenciais na Galeria de Arte Nello Nuno e uma ação de mapeamento de autores independentes, que alcançou 32 cidades do estado.

Já a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais realizou inúmeras atividades educativas e ações on-line para o público. Destacam-se Concertos exibidos pela Rede Minas; Concertos da série Fora de Série, sobre evolução das orquestras ao longo dos séculos e vídeos do Projeto Orquestra para cego ver e para surdo sentir com audiodescrição e legendas, disponibilizados no canal de Youtube da Orquestra.

 

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Imagens: Guilherme Bergamini 

Formulário de adesão pode ser preenchido até o dia 10 de agosto pelos  municípios

A 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais já está  com inscrições abertas no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – Iepha/MG (www.iepha.mg.gov.br). O Formulário de Adesão estará disponível até 10 de agosto. Os municípios interessados em participar do evento devem entrar no site do Iepha e preencher o documento. Na edição de 2021, a Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais apresenta o tema “Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes”, em comemoração ao Dia do Patrimônio Cultural, aos 50 anos do Iepha-MG e aos 25 anos do ICMS Patrimônio Cultural. Nesta edição, a Jornada propõe ações educativas e de difusão do patrimônio cultural que promovam reflexões sobre a trajetória das políticas públicas do patrimônio cultural, novos patrimônios e novas tecnologias e lugares de memória.

As atividades podem ser realizadas de forma virtual ou presencialmente, levando sempre em consideração as regras de combate à covid adotadas por cada município. A participação na Jornada é aberta a todos os interessados em propor ações relacionadas à salvaguarda do patrimônio cultural.

Para  o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, a Jornada deste ano vai reunir diversas ações de promoção do patrimônio cultural que tiveram de ser reinventadas por conta da pandemia. “Vivemos tempos de mudanças rápidas e ainda em aceleração. Neste contexto a valoração do patrimônio cultural se torna cada dia mais relevante para a manutenção da diversidade frente ao poder homogeneizador do mundo contemporâneo. As Jornadas, como parte da solução criativa ao isolamento imposto, fazem com que a ação de cada comunidade transborde seu território, contribuindo para o reconhecimento de que Minas são muitas ao nos aproximar das diversas faces das Gerais”, ressalta Felipe.

Podem ser realizadas exposições, feiras, festivais, apresentações artísticas, seminários, encontros de grupos e culturas populares, como capoeira, catira, congado, folia de reis e reinado, além de visitas guiadas, publicações, atividades de mediação e educação patrimonial, dentre outras atividades que se relacionem com a preservação do patrimônio de cada cidade. Clique aqui e acesse o regulamento.

As atividades culturais propostas passarão pela avaliação da comissão organizadora da Jornada do Patrimônio Cultural.

Os municípios que tiverem sua adesão à Jornada homologada e que comprovarem a realização das ações conforme a Deliberação Normativa do CONEP terão direito à pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural.

Um guia on-line, com todas as atividades, será disponibilizado no site do Iepha-MG a partir do dia 17 de agosto.

Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes

As mudanças causadas pela pandemia trouxeram importantes reverberações no campo do patrimônio cultural. Os impactos podem ser observados, especialmente, no trato das políticas públicas e nas relações estabelecidas entre os agentes públicos e os diversos atores sociais que protagonizam a gestão dos seus bens culturais, atuando nos processos de proteção, preservação, salvaguarda e promoção dos bens culturais locais. Se, por um lado, tornou-se inviável o trabalho presencial, por outro, abriu-se um leque de oportunidades e possibilidades, tendo em vista o reconhecimento e valorização do patrimônio cultural pelas comunidades em contextos sociais distintos.

Em um contexto de intensa transformação, vê-se o surgimento de novos desafios que interpelam os agentes de preservação na condução de políticas de patrimônio cultural, no âmbito estadual e municipal. Assim, a oitava edição da Jornada propõe e se apresenta como instrumento de incentivo à promoção do conhecimento e de ações educativas e de difusão do patrimônio cultural de Minas Gerais, por meio de três eixos de reflexão: Trajetória das Políticas Públicas do Patrimônio Cultural, Novos patrimônios e novas tecnologias e Lugares de Memória.

Os subtemas propostos para 2021 são: 

  • ·         Trajetória das Políticas Públicas do Patrimônio Cultural: Pretende-se refletir sobre os percursos que consolidaram e fortaleceram as políticas públicas do patrimônio cultural de diferentes cidades/estados, ao longo dos 50 anos. 
  • ·         Novos patrimônios e novas tecnologias: Novos significados para o patrimônio e novas tecnologias a serviço da proteção ao patrimônio cultural, refletindo sobre o mundo digital e a comunicação em rede presente no nosso cotidiano. 
  • ·         Lugares de Memória: Espaços físicos, virtuais e coletivos onde são reconhecidos e tematizados, em representações simbólicas e narrativas, a construção dos sentidos de pertencimento, memória e identidade.

 A Jornada

A Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais acontece desde 2009, e teve sua inspiração inicial na experiência das Journées du Patrimoine. Criado na França em 1984, o evento se consolidou por marcar, de forma nacional e anualmente, um final de semana de mobilização popular em torno da valorização e preservação do patrimônio francês. O sucesso foi tanto que hoje a Jornada Francesa expandiu-se para todo o Velho Continente.

Nas últimas edições realizadas, mais de 1.500 proponentes promoveram cerca de 3.500 ações abordando diferentes temas sobre o patrimônio cultural. Com a participação de mais de 600 municípios, a iniciativa foi agraciada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade de 2010, na categoria Divulgação do Patrimônio Cultural. O prêmio é um reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, que valoriza as ações que se destacam na preservação do patrimônio cultural do país.                  

Todas as informações sobre como participar da 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais estão disponíveis no site do Iepha-MG. O Iepha-MG é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

 

Serviço:

Inscrição para a 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais

Quando: 26 de julho a 10 de agosto de 2021

Onde: site do Iepha-MG – www.iepha.mg.gov.br

 

Foto: Espaço Memória / Ação realizada no município de Martinho Campos em 2019

 

Romeu Zema acompanhou voo inaugural, vindo de SP, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte

 

Minas Gerais ganhará novas rotas aéreas comerciais com a entrada no mercado da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA), companhia aérea do Grupo Itapemirim. O governador Romeu Zema acompanhou, nesta quinta-feira (1/7), a chegada da primeira aeronave ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, vinda de São Paulo/Guarulhos.


O batismo da aeronave ocorreu às 7h57, com o pouso no pátio do Aeroporto de Confins. Até junho de 2022, a ITA contemplará em sua malha 35 destinos, incluindo Belo Horizonte e Uberlândia.



“As novas opções de voos vêm em um ótimo momento, pois sabemos que a atividade do turismo foi muito afetada pela pandemia nesses últimos 18 meses e, com o avanço da vacinação, com certeza haverá recuperação e o setor vai passar por um crescimento muito grande. Esse novo modo de atender o cliente vai contribuir muito para que mais turistas cheguem a Minas Gerais e, com isso, vamos ter a oportunidade de ocupar mais nossos hotéis e toda a cadeia do turismo vai sair ganhando, gerando milhares de empregos”, apontou Romeu Zema.


Os voos da ITA serão feitos por aviões Airbus A320, com capacidade para transportar até 162 passageiros. São 18 assentos a menos em relação à configuração máxima do modelo, com customização para possibilitar mais espaço entre as poltronas, estando todas as fileiras de assentos dentro dos padrões da categoria A do selo Anac de conforto.



O governador também destacou a ampliação da malha aérea como diferencial para atrair mais investimentos a Minas Gerais. “Concorrência sempre fez bem e quem ganha, no final, é o consumidor. Belo Horizonte precisa ter mais destinos conectados ao Aeroporto de Confins, porque isso significa também atração de investimentos. Quanto maior a malha aérea, maior a possibilidade de vinda de investimentos, aumentando o fluxo de turistas também”, disse.



Para Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), a diversificação de voos vai contribuir para estimular que mais pessoas viajem e conheçam o estado. “A conectividade é importantíssima para o turismo acontecer, principalmente em um estado como Minas Gerais, com tantos atrativos turísticos. Então, mais uma companhia aérea significa mais turistas, mais pessoas chegando a Belo Horizonte, que é nosso hub hoje, mas também, a partir do modal terrestre, será possível fazer uma conexão ainda maior em todo o estado, que tem 853 municípios, contemplando as cidades barrocas, coloniais, além de outros destinos como nossos parques naturais, o Lago de Furnas, dentre outros”, afirmou.



Investimentos
Adilson Furlan, vice-presidente corporativo do Grupo Itapemirim, ressaltou a facilidade que a empresa tem para atuar em termos de ligação de destinos, por trabalhar também com operações rodoviárias no país, anunciando que deverão ser implantadas nove rotas em Minas até o final de 2021.



“Dentro da nossa proposta, de conforto, segurança e conectividade, identificamos a oportunidade para democratizar o acesso e fazer com que os passageiros possam conhecer as cidades históricas de Minas Gerais. Belo Horizonte é uma cidade importante e, à medida que ampliarmos a frota de aeronaves, nossa proposta e estratégia é, sim, aumentar o número de voos aqui. Consequentemente, a conectividade vai proporcionar que a gente traga esse multimodal começando por Minas Gerais. Identificamos nove rotas no estado. A conexão parte do Aeroporto de Belo Horizonte, e, para viabilizar isso, estamos trabalhando em conjunto com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e com a Secult, porque existem questões regulatórias a serem observadas”, explicou.

Além da nova companhia aérea, o Grupo Itapemirim lançou, recentemente, alternativas no modal terrestre, no qual já opera. Em evento na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em fevereiro, foi apresentado o serviço Dream Bus, com perspectiva de inclusão de mais de 30 veículos na frota, totalizando investimentos de aproximadamente R$35 milhões para todo o projeto, até o final de 2021. Inicialmente o serviço está nos ônibus da linha Belo Horizonte-Brasília/ Brasília-Belo Horizonte.

Fotos: Márcio Massiere/ Secult

O processo seletivo online fica aberto até esta sexta-feira (30/7), a partir de análise de histórico escola​​​r 


O processo seletivo Curso Técnico em Conservação e Restauro, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), está aberto até sexta-feira (30/7). As inscrições podem ser realizadas exclusivamente através do preenchimento do formulário disponível no site da fundação(www.faop.mg.gov.br). 

Serão 32 vagas ofertadas, sendo 16 para o turno da manhã e 16  para o turno da noite. Vale ressaltar que 50% das vagas por turno são reservadas aos alunos oriundos de escola pública. O processo seletivo tem caráter classificatório, e será realizado a partir de uma análise de histórico escolar, especificamente das notas obtidas no último ano cursado no Ensino Médio pelo(a) candidato(a), nas disciplinas Língua Portuguesa (ou Português), Química, História e Biologia. 

Poderão se candidatar ao curso pessoas que estejam cursando, no mínimo, o 2º (segundo) ano do Ensino Médio, na forma concomitante, ou que já tenham concluído o ensino médio, na forma subsequente.

Até dois dias úteis após o preenchimento do formulário, o inscrito receberá em seu email o  Documento de Arrecadação Estadual – DAE, para recolhimento do valor. A taxa de inscrição no processo seletivo é de R$60,00. O pagamento poderá ser realizado com o prazo de um dia útil, com exceção das inscrições solicitadas no dia 30/07/2021, que terão a data de vencimento no mesmo dia.

Após o pagamento das inscrições, os candidatos deverão inserir, até o dia 01/08/2021 (domingo), alguns documentos comprobatórios, através do Formulário de Análise de Documentação para Classificação, também disponibilizado no site. São eles: Comprovante do pagamento da Taxa de Inscrição (DAE); Documento de Identidade válido com foto (frente e verso); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Histórico Escolar do Ensino Médio ou documento equivalente para comprovação de notas e desempenho. O edital completo está disponível em www.faop.mg.gov.br.

Sobre o curso

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade| FAOP é reconhecido pelo MEC e teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970. O curso, considerado a primeira experiência na formação de profissionais de restauro de forma regular no Brasil, forma profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em questões de conservação e restauração de bens culturais móveis, nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Realizado na modalidade Ensino Presencial, o curso conta com aulas teóricas e práticas e matriz curricular distribuída em cinco módulos semestrais. Durante o período da pandemia do Coronavírus, as aulas do Curso Técnico em Conservação e Restauro estão sendo oferecidas de forma remota como estratégia excepcional, orientada pelas normativas educacionais do estado de Minas Gerais, de acordo com o Regime Especial de Atividades Não Presenciais - REANP. 


Serão oferecidas bolsas parciais e integrais

O curso tem mensalidade no valor de R$360,00. O (a) aluno (a) aprovado poderá solicitar Bolsa de Estudo conforme às condições previstas no Regimento Interno da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade. A Bolsa de Estudo será oferecida em duas modalidades, integral (100%) ou parcial (50%) e serão definidas com base na renda familiar mensal per capita. Mais informações podem ser consultadas no edital ou na Portaria 14/2019 FAOP, publicada na Imprensa Oficial de Minas Gerais

O resultado do processo seletivo vai ser divulgado dia 23/08 (segunda-feira) pela Imprensa Oficial de Minas Gerais (www.jornalminasgerais.mg.gov.br) e no site da FAOP (www.faop.mg.gov.br).

SERVIÇO
Curso Técnico em Conservação e Restauro FAOP
Público: Interessados que estejam cursando, no mínimo, o 2º (segundo) ano do Ensino Médio, na forma concomitante, ou que já tenham concluído o ensino médio, na forma subsequente.
Período de inscrições: 14 a 30 de julho de 2021
Prazo de envio de documentos comprobatórios: 01 de agosto de 2021
Início das aulas: 01 de setembro de 2021
Total de vagas: 32 vagas distribuídas em 16 para o turno da manhã e 16  para o turno da noite
Formulário de inscrições:  
Informações sobre os cursos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Bate-papo com Márcia Clementino Nunes será transmitido pelo Instagram em celebração ao Dia da Gastronomia Mineira

Gastronomia e Literatura são dois assuntos que muito interessam ao povo mineiro. E é pensando nesse forte diálogo entre essas duas áreas que a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza a live “A Cozinha de Minas é de ouro”, com participação da chef de cozinha e historiadora Márcia Clementino Nunes. O evento virtual, que também celebra o Dia da Gastronomia Mineira, comemorado em 5 de julho, será transmitido pelo Instagram da Biblioteca Estadual (@bibliotecaestadualmg) na segunda-feira (5/7), a partir das 15h. A mediação é de Eliani Gladyr.

Durante a live, Márcia vai abordar os aspectos da formação histórica e cultural da cozinha mineira tenho, como ponto de partida, o período do Ciclo do Ouro no Brasil, quando, a partir do século XVIII, bandeirantes iniciaram a exploração do interior da colônia à procura de metais preciosos. De acordo com a convidada, esse momento foi fundamental tanto para a formação do território mineiro quanto para a criação de uma identidade social, cultural e, principalmente, gastronômica de Minas Gerais.

“O contexto histórico já mostra que a cozinha mineira está ligada à riqueza mineral. A descoberta de ouro nas minas foi fundamental no período colonial para o desenvolvimento da nossa história como estado, como povo. Nossa cozinha, em especial, foi forjada nesse ambiente mineral, de busca pelo ouro, pelas riquezas das minas. Acabado o ciclo do ouro naquele período, ficou, como herança, esse patrimônio repleto de referências e culturas que é a cozinha de Minas Gerais”, destaca Márcia.

Coautora do livro “História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha”, Márcia Clementino Nunes é profunda conhecedora das tradições gastronômicas do estado. E, para ela, gastronomia e literatura estão diretamente ligadas à história de Minas Gerais. Ao estudar as manifestações de religiosidade popular e dos elementos simbólicos da Festa do Rosário do Serro. Depois de concluído esse processo de investigação, Márcia passou a dedicar seus estudos à cultura culinária mineira.

“Depois da linguagem, a comida é o mais importante elo entre o homem e a cultura. E, dessa forma, também, a gastronomia se liga à cultura. A mesma paixão que tenho pela culinária, alimento pela literatura e tudo isso é uma herança. O gosto pelo saber e pelos sabores estão quase que conectados o tempo todo em nossa história como povo mineiro. O que se produz em Minas como literatura é uma síntese de histórias e memórias. Assim também é a nossa veia gastronômica, cheia de referências e identicidades”, pontua.  

Dia da Gastronomia Mineira
Celebrado em 5 de julho, o Dia da Gastronomia Mineira surgiu em homenagem ao nascimento do escritor Eduardo Frieiro, autor de “Feijão, Angu e Couve – ensaio sobre a comida dos mineiros”, publicado em 1966. Frieiro também foi o primeiro diretor da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. A data foi criada em 2012, pelo Governo do Estado, como forma de referenciar tradições e costumes culinários de Minas Gerais, que são reconhecidos no Brasil e no mundo.

Márcia Clementino Nunes
Natural do Serro, graduou-se em História pela UFMG em 1987. Estudou as manifestações de religiosidade popular e produziu uma pesquisa da história e significação simbólica da Festa do Rosário do Serro. Por influência do curso que fez, percebeu a importância cultural e histórica do trabalho de Dona Lucinha e passou a dedicar-se, junto a ela, ao estudo da cultura culinária mineira. Atualmente administra um dos Restaurantes Dona Lucinha.

É coautora do livro História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha. O trabalho é fruto de uma parceria de mãe e filha voltadas para a pesquisa de um mesmo tema. O livro serviu de fonte de inspiração para o tema do Carnaval de 2015 da Salgueiro. Fruto da sua pesquisa sobre religiosidade popular publicou, em 2018, Festa do Rosário do Serro. A obra será disponibilizada em biblioteca digital voltada para os portadores de deficiência visual.

 

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