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Entre os dias 10 e 16 de julho de 2022 será realizada a 34ª Semana Rosiana, em Cordisburgo/ MG. A edição deste ano tem duplo tema: os “70 anos da viagem de 1952 – a Boiada” e os “60 anos do livro Primeiras Estórias”. A Semana Rosiana acontece há 34 anos em data próxima ao aniversário de nascimento do escritor João Guimarães Rosa, atraindo para Cordisburgo um turismo cultural significativo proveniente de várias regiões do Estado e do país, além de reunir pesquisadores, estudiosos provenientes de vários centros acadêmicos e admiradores da obra rosiana. O evento abrange diferentes atividades artísticas, como narrações de estórias, caminhadas literárias urbana e eco-literária, roda de leitura, palestras, mesas redondas, oficinas de arte, apresentações teatrais, lançamento de livros, entrega de medalhas pela Câmara Municipal de Cordisburgo, posse de novos acadêmicos na Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa e feira gastronômica.

A Semana Rosiana é uma realização da Academia Cordisburguense de Letras e conta com apoio do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim; CEMIG; Prefeitura Municipal de Cordisburgo; Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa; Grupo Caminhos do Sertão; Roda de Leitura do IEB/USP; Cordis Notícias; Câmara Municipal de Cordisburgo; Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Cordisburgo e Secretaria Municipal de Turismo de Cordisburgo.

70 ANOS DA VIAGEM DE 1952 – A BOIADA
Em maio de 1952, Guimarães Rosa realizou uma viagem ao sertão de Minas Gerais para acompanhar a travessia de uma boiada da fazenda da Sirga (Andrequicé, Três Marias-MG), de propriedade do seu primo Chico Moreira, até a fazenda São Francisco (Araçaí-MG). Nesse percurso de 240 km, o escritor registrou centenas de anotações numa cadernetinha de bolso. Anotou em detalhes suas observações, as cenas, inclusive a data, a hora em minutos e as léguas percorridas. O conjunto dessas notas de viagem denominou de “Boiada”. A viagem ganhou, na época, as páginas da revista “O Cruzeiro”, com reportagem do jornalista Álvares da Silva e fotografias de Eugênio Silva, que cobriram os últimos dias da travessia da “Boiada”.

A “Boiada” representa um inventário informal da fauna e da flora, uma cartografia do sertão mineiro na década de 1950 e uma descrição que enaltece a vida sociocultural sertaneja. A leitura das anotações de Guimarães Rosa transporta o leitor para o sertão de Minas e o leva a apreciar as descrições minuciosas e poéticas. O leitor se delicia e se encanta com os sons, os cheiros, as cores, o vento.

Guimarães Rosa buscava exatamente a natureza menos manipulada, menos transformada pelo modelo capitalista. Para tanto, viajou para o sertão de Minas, para a região de sua terra natal, Cordisburgo, a cidade do coração, outrora Vista Alegre. Ao invés do carro, uma mula; ao invés do urbano, o rural; em vez de diplomatas, vaqueiros e bois; ao invés de documentos oficiais, anotações.

Ao retornar ao Rio de Janeiro, onde residia, o escritor datilografou e organizou todas as anotações de “Boiada”. À medida que ia aproveitando essa “bela pilha de papel sortida de vitaminas” na criação de seus livros, anotava e cobria o texto com hachuras, tornando os datiloscritos coloridos e graciosos.

60 ANOS DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS
Publicado em 1962, seis anos depois do romance Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias é considerado na escola literária como obra pertencente à terceira fase do Modernismo brasileiro. Seus vinte e um contos retratam os questionamentos de suas personagens sobre os conflitos da existência humana, o que corrobora o argumento de que Guimarães Rosa seja um escritor universalista.

Apesar de despertar curiosidade, pode-se justificar o título do livro a partir do resgate que o autor faz das narrativas em seus primórdios, em suas gênesis. Outro argumento que defende o título é a mudança na forma como o escritor escreve seus contos. Rosa apresenta contos mais compactos. Depois de lançar três grandes livros, com seiscentas páginas em média cada um, Primeiras Estórias é apresentado com contos mais curtos, reflexivos e herméticos, sem perder as características das escritas peculiares de Rosa. Já a palavra Estória sugere algo advindo da imaginação, apesar do escritor utilizar cenários e personagens reais em alguns contos.

Dentro da genialidade que se espera de Guimarães Rosa, é possível perceber que os contos dialogam entre si. Se espelham, se correspondem. Não é à toa que o escritor decide colocar bem no meio do livro, um conto chamado “O espelho”, entre os dez primeiros e dez últimos contos. Pode-se acreditar que esse conto seja um divisor de águas entre as demais estórias do livro.

 

Confira a programação completa no Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa
@museuguimaraesrosa

 

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No coração da capital mineira, Cine Theatro Brasil Vallourec comemora nove décadas de abertura

Uma parceria memorável celebra os 90 anos de inauguração do Cine Theatro Brasil – o espaço, que é marco da arquitetura e produção cultural belo-horizontina, convida a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), corpo artístico do cinquentenário Palácio das Artes (Fundação Clóvis Salgado), para interpretar um de seus concertos de maior sucesso: Música de Cinema. A OSMG se apresenta sob regência de Sérgio Gomes, no próximo dia 15 (quarta-feira,) às 20h30, no Grande Teatro Unimed BH do Cine Theatro Brasil Vallourec

O repertório é dedicado à obra do compositor John Williams, com obras intimamente ligadas à história do Cine Brasil: trilhas sonoras das sagas Harry Potter e STAR WARS, além dos longas Indiana Jones, Superman, Jurassic Park e A Lista de Schindler. Os concertos contam, também, com a exibição simultânea de imagens de alguns filmes, e participação especial de integrantes de vários fã-clubes, ao melhor estilo cosplay. Os ingressos já estão à venda no site e na bilheteria do teatro (Av. Amazonas, 315 – Centro).

Ainda como parte das celebrações de nove décadas do Cine Brasil, reforçando a parceria da instituição com a Fundação Clovis Salgado, no dia 20 de julho, o Coral Lírico de Minas Gerais se apresenta gratuitamente na Praça Sete, em frente do Cine. Já no dia 29 de julho, a OSMG apresenta novamente o concerto Música ao Teatro. “Queremos convidar as pessoas a celebrar conosco a história desse importante centro cultural que até hoje é um importante centro cultural que movimenta a cultura e a arte da capital mineira. A cidade se apresenta no Cine Brasil, e queremos dividir isso com o público”, reforça Sandra Campos, gerente do espaço. Ela lembra que, além das apresentações, o público pode desfrutar de um novo Café, com novo horário de funcionamento e cardápio reformulado.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, é uma grande alegria celebrar os 90 anos de um espaço cultural tão importante para a cidade, como o Cine Theatro Brasil Vallourec. “Nos orgulhamos muito por estarmos juntos nessa comemoração. São espaços parceiros, instalados no eixo da Avenida Afonso Pena, e que têm importante atuação cultural no Centro de Belo Horizonte, com programação de qualidade e a preços populares. Desejamos vida longa ao Cine Theatro Brasil Vallourec”, comemora.

O concerto Música de Cinema é realizado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas, Cine Brasil Vallourec, Instituto Cidades Criativas, APPA – Arte e Cultura e pela Fundação Clóvis Salgado. O concerto tem apresentação da Cemig e como patrocinadores o Instituto Unimed BH (pelo incentivo de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores), ArcellorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio da Lei Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

Um pouco de história
Na Belo Horizonte dos anos 30, o crescimento econômico provocou uma mudança na ocupação do centro da cidade: a área até então destinada a residências passou a receber prédios comerciais. Com o aumento da densidade populacional, a jovem capital projetada por Aarão Reis se viu também diante do fenômeno da verticalização, e cada vez mais, os grandes edifícios passaram a fazer parte da paisagem. É nesse cenário de efervescência urbana e cultural – com a vida noturna agitada dos cassinos, teatro de revista, bailes e salas de cinema – que surge o Cine Theatro Brasil, em 14 de julho de 1932.

Pioneirismo sempre foi um dos sobrenomes do Cine Theatro Brasil. O primeiro prédio da cidade sob a influência do estilo Art Déco, projetado por Alberto Murgel, é ainda uma referência para a arquitetura urbana moderna e um marco para BH. Inspirado na tradição francesa que apostava em volumes geométricos bem definidos, pouca ornamentação e vitrais de ferro e vidro martelado, a construção também rompeu barreiras ao utilizar concreto armado, importado da Inglaterra. Seu estilo arquitetônico abriu caminho para novas construções das décadas seguintes, incluindo as sedes da Prefeitura Municipal e dos Correios. Ao lançar essa tendência, o Cine desempenhou ainda papel fundamental e tornou Belo Horizonte uma das cidades brasileiras de referência no estilo Art Déco.

Inaugurado como o maior cinema do país, as telas do Cine Brasil receberam os principais filmes que marcaram a fase áurea da produção cinematográfica. Após as sessões de estreia do filme Deliciosa (romance musical estrelado por Janet Gaynor e Raul Roulien), que reuniram 5 mil pessoas, a programação variada do Cine exibiu ainda produções como E o Vento Levou (exibido em novembro de 1940, por dez dias consecutivos), o desenho Branca de Neve, e Aviso aos Navegantes, filme carnavalesco da Atlântida com Oscarito e Grande Otelo.

Durante alguns anos, o Cine Theatro Brasil foi também o prédio mais alto da capital. Com seus oito andares, atraiu turistas e moradores que pagavam ingresso para visitar o terraço e avistar toda a Serra do Curral. O Cine Theatro Brasil tornou-se também ponto de encontro da sociedade belo-horizontina e recebia os tradicionais bailes de carnaval que aconteciam nos foyers. Além do antigo teatro com 1.827 lugares, por muitas décadas o prédio abrigou salas comerciais e espaços tradicionais como o Bar Brasil e o primeiro Restaurante Popular de Minas Gerais, inaugurado por Juscelino Kubitschek em 1952.

Com o surgimento dos shoppings centers e dos novos hábitos de lazer e consumo, as salas de rua começaram a entrar em declínio em todo o Brasil e, em 1999, o Cine Brasil encerrou suas atividades com a exibição de “O Especialista”, de Sylvester Stalone.

Em 2006, a Fundação Sidertube adquire o prédio e inicia o processo de restauração, com o intuito de transformá-lo em um novo centro de cultura para a população de Belo Horizonte. Após sete anos de trabalho, em 2013 o Cine Theatro Brasil Vallourec é reinaugurado e reaberto com uma das exposições de maior sucesso na capital mineira: Guerra e Paz, de Cândido Portinari.

OSMG e Sérgio Gomes
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013 e participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, em diversos projetos na capital e interior.

O maestro Sérgio Gomes é graduado pela UFMG em 1997. Nascido no estado do Rio de Janeiro, ele iniciou seus estudos musicais com o pai – o maestro Sebastião Gomes – e em 1981, foi convidado a participar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais como primeiro trompista e solista. Esteve à frente da OSMG na Série Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto e Sinfônica Pop. Sérgio é o primeiro trompista solista da OSMG.

 

Programa
Harry Potter – e a Pedra Filosofal
Tema de Hedwig
A pedra filosofal
Nimbus 2000
As Maravilhas de Harry

Indiana Jones
Superman
Jurassic Park
A lista de Schindler
Star Wars – Suíte para Orquestra
Título principal
Tema da Princesa Leia
Marcha Imperrial (tema Darth Vader)
Tema Yoda
Sala do Trono & Título Final

 

Serviço
90 anos - Cine Theatro Brasil Vallourec
Concerto especial Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - Música de Cinema
Regência - Sérgio Gomes
15 de junho (quarta-feira) | 20h30 | Grande Teatro Unimed BH
Ingressos: R$:40,00 (inteira) / R$20,00 (meia) | Vendas no site e bilheteria do teatro (Av. Amazonas, 315 – Centro)
Informações: (31) 3201.5211

 

 

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Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra interpreta obras importantes de dois períodos da história da música, o Classicismo e o Romantismo

Os 125 anos de morte de Brahms serão lembrados pela sua grandiosa Primeira Sinfonia, obra emblemática do Romantismo alemão, nos concertos da Filarmônica de Minas Gerais dos dias 19 e 20 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Sob a regência do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra interpreta também a Sinfonia nº 100 de Haydn, conhecida como “Militar”, em que os metais e a percussão se destacam. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com o novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara torna-se opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Repertório

Franz Joseph Haydn (Rohrau, Áustria, 1732 – Viena, Áustria, 1809) e a Sinfonia nº 100 em Sol maior, Hob. I:100, "Militar" (1793)
A produção sinfônica de Haydn é pródiga e o acompanha por toda a vida. Foram cento e seis sinfonias, a primeira datando de 1757 e a última, de 1795. As Sinfonias Londrinas, compostas entre 1791 e 1795, marcam um período de maturidade e de decantação do estilo haydniano. Constituem dois grupos: o primeiro, de números 93 a 98, composto durante a primeira visita de Haydn à Inglaterra, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford; as sinfonias do segundo grupo, 99 a 104, foram compostas em Viena e Londres, para a sua segunda viagem à Inglaterra. Pertence a este grupo, portanto, a Sinfonia nº 100. Escrita entre 1793 e 1794, seu apelido ("Militar") deriva do uso, no segundo movimento, de evocações de fanfarras com trompetes e efeitos da percussão. Estes também retornam ao final do último movimento, colorindo a orquestração dos tutti. Com o bom humor que o acompanhou por toda a vida e que transparece também em sua obra, Haydn sabe, na Sinfonia nº 100, transcender à regra sem transgredi-la, confirmando sua aderência completa à linguagem do Classicismo.

Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) e a obra Sinfonia nº 1 em dó menor, op. 68 (1855/1876)
Brahms tinha já 43 anos quando apresentou ao público sua primeira sinfonia — fato surpreendente para um compositor que, desde criança, se dedicara exclusivamente à música e acumulara várias obras de peso. Quando, em 1862, Brahms fixou-se definitivamente em Viena, o público já o aclamava como o “herdeiro de Beethoven”. Importantes músicos contemporâneos, como o crítico Eduard Hanslick, zelosos com a tradição musical alemã, o elegeram como a figura emblemática do movimento de reação à “música do futuro”, preconizada pelos poemas sinfônicos de Liszt e pelo drama musical wagneriano. É provável que o receio de uma comparação direta com o legado beethoveniano determinasse a demora da estreia da primeira sinfonia de Brahms. A partitura passou por um longo processo de elaboração que se arrastou por mais de 20 anos, de 1854 a 1876. Logo após a estreia da Primeira, o maestro von Bülow a denominou a Décima, aludindo à continuidade que ela representaria em relação às nove sinfonias de Beethoven. Entretanto, a Primeira é uma obra absolutamente pessoal, dosando com inteligência a variedade de recursos e os elementos de contraste, como o uso de tonalidades e compassos diferentes para cada andamento. Brahms limitou-se à orquestra usada por Beethoven na Nona Sinfonia e conseguiu cores e planos sonoros absolutamente originais que contribuem para realçar os aspectos inovadores de sua sinfonia — as sutilezas rítmicas, mudanças de acentuação, ruptura da regularidade dos compassos e a genial habilidade em variar os temas com fragmentações e inversões.

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Allegro
19 de maio – 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Vivace
20 de maio – 20h30
Sala Minas Gerais 

Fabio Mechetti, regente

 

PROKOFIEV                 Sinfonia Concertante, op. 125

BRAHMS                      Sinfonia nº 1 em dó menor, op. 68

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Bilheteria da Sala Minas Gerais

 

Horário de funcionamento

 

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h 

 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

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Imagem: Daniela Paoliello

Intitulada “Mar de Morro”, a mostra apresenta uma série de fotografias do artista visual mineiro. A abertura ocorre na próxima quarta-feira, 15 de junho, na Galeria de Arte e em plataforma exclusiva

De 15 de junho a 24 de julho, o BDMG Cultural sedia a exposição “Mar de Morro", uma série de fotografias do artista visual Pedro David. A mostra estreia nesta quarta, 15 de junho, a partir das 19h, na Galeria de Arte BDMG Cultural e também na plataforma mostrasbdmgcultural.org. (Assista ao teaser da mostra aqui).

Serra do Abreu, Pico do Itabirito, Pedra da Mina e tantas outras ambiências são retratadas em marcas deixadas por inúmeros montes de areia, brita, terra às paredes em transformação. Associada a isso, em outra etapa, a mutação urbana provocada pelos moradores também reflete as constantes ocupações, que ajudam a compor os cenários.

"Com fotografias sem profundidade, volume ou fato direto, lanço meu grito pelas serras e morros de Minas Gerais, crio imagens pictóricas que me parecem mais palatáveis que as imagens que poderia criar a partir das paredes das minas, que nada mais são que restos da geografia mineira desmontada. São registros fictícios, nas paredes em construção, daqueles morros, que desapareceram na paisagem, “logo ali atrás”. As fotografias recebem títulos de serras e morros existentes, ameaçados pela ganância humana, que mira seu rico teor mineral", destaca o artista Pedro David.

Além das fotografias da série, a exposição conta também com uma grande imagem de satélite, em alta resolução, composta por cerca de 300 impressões de tela do Google Maps, de uma região de cerca de 1000km2, sobre o campo de trabalho visitado para sua realização. 

Selecionada em edital de concorrência pública de artes visuais, realizado entre outubro e dezembro de 2021, a mostra "Mar de Morro" reflete sobre a produção de minério no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais em múltiplas dimensões de percepção. Pedro David é o segundo artista a se apresentar no Ciclo de Mostras 2022 que, durante todo o ano, vai receber mais duas exposições: da dupla Bárbara Lissa e Maria Vaz e da Massuelen Cristina. A temporada começou com a mostra “Faca , palavra e outras coisas para lamber”, do artista Bruno Rios. Todas as exposições serão realizadas de maneira híbrida, na Galeria de Arte BDMG Cultural, sediada em Belo Horizonte, e em plataforma virtual exclusiva.

Sobre o artista
Natural de Santos Dumont, Pedro David é jornalista, formado pela PUC-Minas em 2001. Cursou pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade na Escola Guignard – UEMG, em 2002. Dedica-se a interpretar relações entre o homem e seu ambiente, seja natural, rural ou urbano. Busca, através de figuras de linguagem, como a metáfora e a metonímia, aliar estética, e política para criar diversos formatos de fotografias, vídeos, livros e esculturas. Sua atuação parte de ambientes pessoais e traslada-se física e conceitualmente por diversas esferas da vida contemporânea. Publicou os livros Homem Pedra (Origem, 2020), 360 Square Meters (Blue Sky Books, 2015), Fase Catarse (Autor - 2008), O Jardim (Funceb, 2012), Rota Raiz (Tempo D’Imagem, 2013) e Paisagem Submersa (Cosac Naify, 2008). Participa de coleções e museus, como: Art Museum of the Americas – OAS – EUA; Bibliotèque Nacionale de France – França; Museu de Arte do Rio – MAR – RJ ; Coleção Joaquim Paiva – MAM-Rio; Musée du Quai Branly – França; MAM – SP; Museu Nacional da República – DF.

Funcionamento da Galeria de Arte 
A Galeria de Arte BDMG Cultural funcionará diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, exclusivamente, o espaço terá o funcionamento das 10h às 21h. O uso de máscara é recomendado em toda a visitação.

Serviço
Mostra "Mar de Morro", de Pedro David
Período: 15 de junho a 24 de julho
Onde: Galeria de Arte BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes) e na plataforma mostrasbdmgcultural.org
Horário: diariamente das 10h às 18h. Quintas-feiras: das 10h às 21h. Na abertura, excepcionalmente, das 19h às 22h.
Entrada gratuita

 

 

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Imagem: Luiza Palhares 

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto| FAOP participou da programação da 20° Semana Nacional de Museus, em Belo Horizonte. A restauradora e coordenadora do  Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio (LABCOR), Bianca Monticelli, ministrou, no Dia Internacional dos Museus, a oficina “Acondicionamento e Embalagem de Acervo”, promovida pelo Museu Mineiro. 

 A oficina presencial e gratuita, com vagas esgotadas, foi realizada na quarta-feira (18/5). O objetivo da atividade é, a partir da junção de teoria e prática, direcionar os participantes para atuar na identificação dos problemas relacionados à preservação de acervos e para realizar procedimentos preventivos e curativos básicos nas obras.  

 Os inscritos foram apresentados a um panorama geral que possibilitou, por exemplo, auxiliar equipes que atuam com a preservação de obras de arte e acervos culturais nos suportes em papel, madeira e tela. A oficina é voltada para quem deseja se capacitar na área ou que já lida diretamente com acervo, como estudantes e profissionais da conservação e restauração, artistas, colecionadores, profissionais de entidades museológicas ou que tenha acervos de obras de arte, paróquias, e zeladores de igrejas. 

Bianca conta que a oficina também é uma forma de evidenciar a importância dos cuidados e da formação adequada para lidar com acervos de todo o tipo. Além disso, chama atenção para a necessidade de uma boa gestão de acervos e para a questão do acondicionamento, isto é, o modo de armazenamento e as condições físicas do local. 

"Grande parte das obras que entram para restauro no Labcor, apresentam problemas devido ao mau acondicionamento. De nada vale uma obra passar pelo processo do restauro e ser mal acondicionada, pois com o tempo diversas patologias podem aparecer. Esses cuidados incluem  o uso de materiais corretos, local e iluminação adequados. E, principalmente, o manuseio específico de cada tipo de obra", relata a restauradora. 

Conheça o Labcor 
Voltado para acervos públicos e particulares, o Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio | Labcor, localizado em Ouro Preto, presta serviços no campo da restauração de bens integrados móveis e imóveis, especificamente nas áreas de esculturas em suporte de madeira, pintura de cavalete e suportes de papel, o que inclui, por exemplo, desde esculturas devocionais à diplomas e certificados antigos.

O local oferece também os serviços de  diagnósticos das obras, elaborando projetos, orçamentos, laudos químicos, tanto para empresas e instituições, quanto para a comunidade em geral, como paróquias ou mesmo pessoas físicas e famílias, que buscam o resgate de sua história e identidade. 

Inaugurado no fim de 2018, o Labcor possui equipamentos e materiais modernos de conservação e restauração, um ambiente adequado e profissionais capacitados, sendo alguns deles estagiários vindos do próprio curso oferecido pela FAOP, o Curso Técnico em Conservação e Restauro, um dos mais antigos e bem conceituados do país. A infraestrutura é fruto de convênio com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais | Codemge.

 

20 5 2022 minifaop

A exposição “Dupla Identidade, Há controvérsias” está em cartaz, na Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A mostra oferece ao público obras dos artistas mineiros Breno Barbosa e Leonard Brizola, além disso, o convida a apreciar e compreender certa simbiose entre as artes dos dois artistas.

Para o professor Anderson Antônio Araújo, coordenador de Promoção e Extensão Cultural da Faop, “os artistas bebem da mesma fonte que são as referências clássicas da história da arte do ocidente”. Ana Célia Teixeira, professora da Fundação, reforça que a complexidade humana está presente nos trabalhos. “Algumas obras podem causar incômodo, mas, ao mesmo tempo, exercem um fascínio”, diz. 

Os Artistas
Breno Barbosa nasceu em Paraopeba, em 1963. Formou-se em artes plásticas e se tornou especialista em desenho e pintura pela Escola Guignard, em 1987. Já exibiu sua arte em vários países, e foi premiado diversas vezes ao longo de sua carreira. Sua obra oferece ao público um humor ácido, que busca tensionar as noções e tabus sobre o corpo, e como ele é visto socialmente. O artista oferece grande domínio das técnicas e sem muitos retoques.

O belo-horizontino Leonard Brizola, nascido no mesmo ano, cursou artes plásticas na Guignard e também na UFMG, na década de 1980. É um artista com obras reconhecidas no país inteiro, que trabalha com desenho, bordado e fotografia, mas seu maior domínio e apreço se encontram na pintura. Em suas obras, pode-se perceber o uso de técnicas da pintura tradicional, visto que Leo preza pelo equilíbrio de volumes, cor e sombra, formas e utilização completa de sua paleta. Suas obras, para além da técnica, buscam explorar grandes temas para a sociedade, com conteúdos políticos, sociais e existencialistas, abordados em um mundo atemporal e anacrônico. 

“A arte de Breno e Léo é a consumação visual do indizível. Nasce num sistema de tensões, de um sortilégio e possuem a precisão de um joalheiro. A dupla possui o dom de manejar as imagens de modo a fazê-las render o máximo de sugestões, de insinuações, de expressões, de relevo.” 

É como resume Miguel Gontijo, artista plástico convidado a escrever o texto introdutório da exposição. As obras dos dois artistas se complementam, apesar de suas grandes diferenças, e trazem uma exposição capaz de atingir muito por meio dos contrapontos. 

Gontijo especula ainda se o fato dos dois artistas serem regidos pelo signo de gêmeos, além da amizade iniciada na escola, são os motivos para que ambos tenham artes distintas, mas que se completam. Conhecendo as obras de perto, o público também poderá tirar suas conclusões.  

 

Serviço:

Exposição “Dupla Identidade”

Artistas: Breno Barbosa, Leo Brizola.

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto (MG)

Visitação: Terça à sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h

Entrada Gratuita

 

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Projeto do Governo de Minas Gerais leva sinal digital para todo o estado e agrega conteúdo direcionado à educação na programação da emissora pública Rede Minas

Foi em um prédio histórico de Leopoldina, na Zona da Mata, que foi dada a largada da cobertura digital de televisão em todo o estado de Minas Gerais. O presidente da Empresa Mineira de Comunicação (Rede Minas e Rádio Inconfidência), Sérgio Rodrigo Reis, e autoridades do município estiveram reunidos no Centro Cultural Mauro de Almeida, nesta quarta (18/05), quando foi lançado o “Digitaliza Minas”. O projeto garante o sinal digital em cidades mineiras que ainda não foram beneficiadas pela tecnologia. A ação inovadora permitirá a transmissão da programação da Rede Minas e a criação de outros canais. É a multiprogramação, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação e da EMC para levar conteúdo educativo para a tela da TV.A iniciativa ousada coloca Minas Gerais na frente. “Não é pouca coisa chegar com sinal de TV e multiprogramação nos 853 municípios. Acho que não existe projeto parecido no mundo”, diz o diretor de Telecomunicações e Expansão da EMC, Edson Siquara. “É um dia que vai ficar na nossa história”, destaca Sérgio Rodrigo Reis, que completa: “inauguramos aqui, hoje, o maior projeto de inclusão digital do Brasil, dadas as dimensões de Minas Gerais”. O presidente da EMC, que gerencia as emissoras públicas mineiras, fala sobre o empreendimento. “Há dois anos, quando a gente chegou, a TV pegava em 302 cidades, a maioria com sinal analógico. A nossa perspectiva era de que, em 2023, quando o sinal analógico for desligado no país, a Rede Minas iria diminuir o alcance para 50 cidades que têm o sinal digital. A nossa perspectiva era muito ruim”. Com o “Digitaliza Minas” essa realidade mudou. O projeto já teve início com a instalação de transmissores em 33 municípios. No total, serão 332 cidades, sobretudo as acima de 50 mil habitantes, que vão receber antenas garantindo o acesso gratuito ao sistema digital, em um investimento de R$ 74 milhões do Governo Estadual.A TV digital chega em todo o Estado e com novidades. Além da programação da Rede Minas, outros três canais vão ser implantados dedicados à educação e ao conhecimento. Além da programação atual, dois canais serão reservados, exclusivamente, à educação e outro ainda está em fase de planejamento. A ação é da Secretaria de Estado da Educação em parceria com a Empresa Mineira de Comunicação. As opções vão permitir a aplicação de um novo conceito que leva a escola à casa do aluno, combinando o ensino presencial com o ensino a distância. A medida não visa substituir o ensino presencial, mas será uma importante ferramenta para garantir o acesso ao conteúdo da grade escolar e opções diversas. Hoje, a Rede Minas é a maior produtora de conteúdo local e a inserção da multiprogramação acresce, ainda mais, esse conteúdo. “É a televisão aberta, a televisão de graça, a televisão que está nos lares da maioria do povo levando educação, conhecimento, cultura, entretenimento, oportunidades para todos os mineiros”, comemora Sérgio.Leopoldina festeja participar desse momento. “Leopoldina está radiante por ser a primeira cidade mineira a receber um canal desse projeto Digitaliza Minas”, disse o prefeito Pedro Augusto Junqueira Ferraz durante o evento.  Na oportunidade, ressaltou: “não é um canal. São quatro canais digitais focalizando vários aspectos do nosso dia a dia”, diz ele, que salienta a importância da ação para o desenvolvimento do município e da região. Pedro Ferraz também frisou o trabalho que vem sendo feito pela Rede Minas. “Instituição tão importante para Minas Gerais que continua teimando em vender a mineirice, a mineiridade, fazendo com que ela faça parte da nossa vida e que dê exemplos para Minas e para o Brasil”, disse.Os eventos que celebram o “Digitaliza Minas” continuam em todo o estado. Nas semanas seguintes, o lançamento se estende para outras regiões. No mês de maio, as cerimônias acontecem em Congonhas do Norte, na região central, e Salinas, norte de Minas.O lançamento oficial aconteceu ontem, 18/05, em Leopoldina, e está disponível no canal do YouTube da Rede Minas (youtube.com/redeminas). A Rede Minas pertence à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

 

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:
www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasAtendimento ao público:
Tel: (31) 3254-3000
Whatsapp: (31) 98272-6543

 

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Concerto de encerramento do Festival é gratuito, com presença de público e transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube

No dia 15 de junho, o público poderá conhecer as obras finalistas da 11ª edição do Festival Tinta Fresca, promovido pela Filarmônica de Minas Gerais, em concerto gratuito realizado na Sala Minas Gerais, às 20h30, com regência do maestro associado José Soares. São elas: Bartokianas Brasileiras nº 1, de Jônatas Reis (MG); Sublimações Antárticas, de Rubens Fonseca (MG); Iniciação nas cores, de Martim Butcher (SP); Cores Dissolutas, de Willian Lentz (PR) e Isocronia, de Marcelo Bellini Dino (SP). Oportunidade rara no cenário nacional, o concurso para compositores tem oferecido um importante espaço aos talentos brasileiros. Entre os autores escolhidos, um vencedor receberá encomenda de obra sinfônica inédita a ser estreada na Temporada 2023 da Filarmônica de Minas Gerais. O Festival conta com uma comissão julgadora composta por profissionais de renome nacional, que, em 2022, é formada pelos compositores André Mehmari, Leonardo Martinelli e Paulo Zuben. O concerto é gratuito, com presença de público e transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

A distribuição de ingressos é feita pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 4 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 350/2022, publicada no dia 3 de junho de 2022), o uso de máscara é recomendado, porém, opcional, na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.A programação educacional é apoiada pelo programa Amigos da Filarmônica.

José Soares, regente associado da Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Obras finalistas e compositores

A obra Bartokianas Brasileiras nº 1 e o compositor Jônatas Reis (Belo Horizonte, Brasil, 1976)
A obra Bartokianas Brasileiras nº 1 é uma homenagem ao compositor húngaro Béla Bartók. Ela é estruturada meticulosamente com base nos números da Série de Fibonacci e da proporção áurea, cujos padrões são encontrados na natureza, nas artes, em diversas áreas do conhecimento e usados por Bartók em suas composições. Elementos rítmicos e melódicos do folclore brasileiro são utilizados de forma estilizada numa dinâmica interação com processos e recursos próprios da obra de Bartók e da música contemporânea. Seu compositor, Jônatas Reis (Brasil, MG, 1976), estudou na Escuela Superior de Música José Ángel Lamas, na Venezuela, e é Bacharel em Composição pela Universidade Federal de Minas Gerais. No seu repertório destacam-se obras de caráter sinfônico, com as quais venceu vários concursos e festivais nacionais. Seu estilo explora principalmente a combinação entre a música de concerto, o jazz e o folclore brasileiro e latino-americano. Jônatas Reis venceu o Festival Tinta Fresca 2015 e, em 2016, a Filarmônica estreou a sua peça Evocações Sagradas.

A obra Sublimações Antárticas e o compositor Rubens Fonseca (Contagem, Brasil, 1985)
Construída em um único movimento, Sublimações Antárticas é caracterizada pela alternância entre partes de tutti e partes com formação quase camerística, nas quais ocorrem dois solos, de flauta e de clarone. A estrutura se assemelha a um concerto grosso, forma instituída no período Barroco e recuperada por compositores modernos. Há na peça um amplo uso de técnicas expandidas e recursos que visam à produção de timbres e texturas, como multifônicos, glissandos e harmônicos, dentre outros. Seu autor, Rubens Fonseca (Brasil, MG, 1985), estudou violão e contrabaixo no Cefar da Fundação Clóvis Salgado e graduou-se em Composição na UFMG, onde foi aluno de professores como Rogério Vasconcelos e OIliam Lanna. Foi finalista no concurso Bruno Maderna Competition 2016, na Ucrânia, com seu quarteto de cordas Monadas. 

A obra Iniciação nas cores e o compositor Martim Butcher (São Paulo, Brasil, 1987)
Vários gestos da obra Iniciação nas cores, entre os quais o inicial, remetem às cores como timbres, usados em sucessão para criar efeitos de melodias tímbricas. Porém, quanto à forma, aqui as cores são climas, regiões, postos num curso de contrastes aparentemente sem retorno: uma aposta no prazer de se iniciar numa sequência de paletas. Martim Butcher (Brasil, SP, 1987), autor da obra, realizou seus primeiros estudos musicais em São Paulo, com Chico Saraiva. A partir de 2009, viveu na Argentina, onde formou-se em Composição pela Universidad Nacional de la Plata (UNLP) e atuou como violonista e compositor, transitando entre a música popular e a erudita. De volta a São Paulo em 2016, dedicou-se, nos últimos anos, à composição orquestral. Conquistou o 1º prêmio no Festival Tinta Fresca 2018, com a obra Stretching before and after, e, em consequência, recebeu a encomenda de outra obra, estreada em 2019 pela Filarmônica.

A obra Cores Dissolutas e o compositor Willian Lentz (Curitiba, Brasil, 1986)
O jogo entre estaticidade e movimento dá forma à obra Cores Dissolutas. Blocos harmônicos condizem com os momentos de imobilidade. Em seguida, se dissolvem através da sucessão de uma figura motívica, que dá movimento à dinâmica musical. A obra, em sua essência, carrega uma qualidade afetiva em estado de resignação. O desejo latente de tornar preponderante o movimento sonoro não resiste, cedendo à posição de complacência perante a contemplação das estruturas verticais. Seu autor é Willian Lentz (Brasil, PR, 1986), doutorando em Composição na Unesp, Mestre em Música pela UFPR e Bacharel em Composição e Regência pela Unespar. Participa do Ateliê de Composição Lírica do Theatro São Pedro e foi premiado no 5º KLK New Music-Musica per Archi. Recebeu encomenda da obra A máquina entreaberta para o 23º Festival Amazonas de Ópera. Frequentou o Valence International Performance Academy & Festival, na Espanha, e foi selecionado para o Jack Studio. Trabalha como coordenador e  maestro da Orquestra de Cordas da Fundação Solidariedade.

A obra Isocronia e compositor Marcelo Bellini Dino (São Paulo, Brasil, 1972)
A obra Isocronia foi concebida no primeiro trimestre de 2020, com dois temas contrastantes. O primeiro, de caráter mais melódico, aflora na seção das cordas acompanhado por um ostinato persistente com uma divisão rítmica bastante constante. Assim, marimba, vibrafone e piano trabalham como um “motor”, conduzindo a música de forma pulsante e contínua. O segundo tema é cromático e tem caráter motívico, proporcionando momentos mais instáveis harmonicamente. O termo isocronia, definido como a divisão rítmica postulada do tempo em porções iguais, em uma linguagem, foi então emprestado para representar a ideia de pulso constante e homogêneo sobre a qual a obra foi construída. Seu autor é Marcelo Bellini Dino (Brasil, SP, 1972), graduado em Composição e Regência pela Unesp, Mestre e doutorando pela USP. Desde 1996 compõe ativamente música para televisão. Foi vencedor do Festival Tinta Fresca 2017 e 2º lugar na edição 2019. Em 2018, a Filarmônica estreou sua obra Aurora Borealis. Venceu também o Concurso de Composição do Instituto Villa-Lobos 2010 e a Piano Composition Competition Fidelio de Madrid 2019. É professor na Universidade Anhembi-Morumbi.

A comissão Julgadora

André Mehmari (Niterói, Brasil, 1977)
Pianista, arranjador e compositor, Mehmari é considerado pela crítica “um artista singular de imaginação vibrante e generosa”, apontado como um dos mais originais e completos músicos brasileiros de sua geração. Iniciou-se na música com sua mãe e estudou piano na ECA-USP. Compositor prolífico e requisitado, premiado na área erudita e na popular, teve seus trabalhos tocados por muitos grupos, entre eles Osesp, OSB, Filarmônica de Minas Gerais, Miami Symphony, Orchestre de Normandie, Quarteto da Cidade de São Paulo e Quinteto Villa-Lobos. Possui uma vasta discografia e uma ativa carreira internacional. 

Leonardo Martinelli (São Paulo, Brasil, 1978)
Leonardo Martinelli é compositor, professor, conferencista e pesquisador, com doutorado pela Unesp. Atuou junto à imprensa musical como crítico e articulista da revista Concerto e, nos últimos anos, trabalhou em projetos educacionais da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, Festival de Inverno de Campos do Jordão e Festival Sesc de Música de Câmara. Autor de obras para orquestra, câmara e outras formações, teve também títulos operísticos estreados pelo Theatro Municipal de São Paulo, Festival Amazonas de Ópera e Theatro São Pedro da capital paulista. Atualmente, leciona na Faculdade Santa Marcelina e na Academia da Osesp.

Paulo Zuben (São Paulo, Brasil, 1969)
Paulo Zuben é compositor e gestor cultural. Doutor em Artes pela USP e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, graduou-se em Composição e em Administração. Trabalhou no IRCAM de Paris e especializou-se em gestão cultural nas universidades de  Harvard, Michigan e Texas. Atualmente, é diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, organização responsável pela gestão do Theatro São Pedro, da Emesp-Tom Jobim e do Projeto Guri. Atua como compositor em obras instrumentais e eletroacústicas premiadas. Criou a Camerata Aberta, um dos principais grupos de música contemporânea do Brasil, e faz parte do seu conselho artístico.

Serviço
11º Festival Tinta Fresca – Concerto de Encerramento
15 de junho – 20h30
Sala Minas Gerais
Concerto gratuito e com transmissão ao vivo

Programa 

José Soares, regente

J. REIS                Bartokianas Brasileiras nº 1

R. FONSECA      Sublimações Antárticas

M. BUTCHER     Iniciação nas cores

W. LENTZ          Cores Dissolutas

M. DINO            Isocronia

 

CONCERTO GRATUITO, COM PRESENÇA DE PÚBLICO E TRANSMISSÃO AO VIVO PELO CANAL DA FILARMÔNICA NO YOUTUBE.

A distribuição de ingressos começa na sexta-feira, dia 10 de junho, a partir do meio-dia, pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 4 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

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Imagem: Luciano Viana

Encontro virtual com o público será realizado na quinta-feira, 26 de maio

A leitura, hoje, é uma prática social que se vale de muitos suportes, canais, formatos e tecnologias. Que trilhas as pessoas usam para chegar à leitura literária na atualidade? É sobre essas possibilidades que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBPMG), promove a palestra “Livros e telas: trilhas da literatura”, com participação da doutora em Linguística Aplicada e professora do Cefet-MG, Ana Elisa Ribeiro.

Com mediação da bibliotecária Cleide Fernandes, o evento ocorre na quinta-feira (26/5), às 16h, em plataforma de videoconferência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI. O link para acesso é enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso não receba o link, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas e haverá emissão de certificado.

Durante a palestra, a convidada vai debater com o público a relação existente entre a literatura, a leitura e os diferentes suportes tecnológicos. Nesse encontro virtual, serão abordadas diferentes percepções a respeito dessas linguagens e como esses recursos podem ser complementares. Ana Elisa Ribeiro também irá debater com os participantes os possíveis desdobramentos e caminhos que podem aproximar ou formar novos públicos para a leitura e a literatura.

Sobre a convidada
Ana Elisa Ribeiro é Professora Titular e pesquisadora do Departamento de Linguagem e Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), onde atua em três níveis de ensino: médio, graduação e pós-graduação. É doutora em Linguística Aplicada (Linguagem e tecnologia) e mestre em Estudos Linguísticos (Cognição, linguagem e cultura) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também se bacharelou e licenciou em Letras/Português. Lidera o grupo de estudos (CNPq) Mulheres na Edição e é membro do GT A mulher na literatura da ANPOLL.

Coordena o projeto de extensão Aula Aberta. Tem trabalhado em duas frentes: a linguística aplicada e a edição, em pesquisas que se ocupam sempre das relações entre leitura, escrita e tecnologias. Entre outros, é autora dos livros "Escrever, hoje" (Parábola Editorial), "Livro - Edição e tecnologias no séc. XXI" (Moinhos/Contafios) e "Multimodalidade, Textos e Tecnologias" (Parábola, 2021). É escritora, autora de livros e publicações literárias. Sua produção pode ser encontrada no site anadigital.pro.br, além do contato pelo Instagram @anadigital.

 

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Aplicativo e site da EMCplay oferecem conteúdos especiais da Rede Minas e da rádio Inconfidência e muito cinema mineiro, tudo de graça

Pais e avós trazem na memória a chegada da TV. Essa mesma geração, que acompanhou as imagens nascendo no caixote de tubo, agora assiste conteúdos por um clique. O consumo de vídeos online se tornou uma realidade e a pandemia turbinou ainda mais o streaming, que disparou em popularidade nos últimos meses. Em 2022, pela primeira vez as assinaturas de serviços de streaming ultrapassam a marca do bilhão, ao atingir 1,1 bilhão de assinaturas no mundo, segundo relatório da Motion Pictures Association. Acompanhando essa evolução, a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que une a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, cria mais uma janela de exibição para os conteúdos das emissoras, é a EMCplay - plataforma de streaming, que também inclui cinema mineiro e conteúdos audiovisuais que valorizam a identidade, o patrimônio, a cultura, os atrativos e as singularidades de Minas Gerais, tudo de graça, na palma da mão, em qualquer lugar e a qualquer momento. A première da EMCplay será dia 14 de junho, terça-feira, às 19h30, em um espaço simbólico para o audiovisual mineiro, o Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, que faz homenagem ao cineasta mineiro, um dos pioneiros do cinema nacional.

A EMCplay já nasce contando com o rico conteúdo das emissoras públicas consideradas patrimônio dos mineiros, a rádio Inconfidência, com 85 anos de história, e a Rede Minas, com 37, guardam parte da memória artística e cultural de Minas Gerais. Esse acervo poderá ser revisitado na nova plataforma de streaming que irá apresentar conteúdos marcantes e especiais, como shows e espetáculos que só a Rede Minas registrou. Entrevistas, reportagens e programas carregados de memória afetiva, como Leila Entrevista, Arrumação, especiais do Agenda, Alto Falante, Brasil das Gerais, estarão disponíveis. “Convidamos alguns apresentadores que fizeram parte da história da Rede Minas para selecionarem os melhores programas, vamos revisitar esse passado, com essa curadoria atualizada, projetando para o futuro” ressalta Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC. 

A produção audiovisual mineira também tem a EMCplay como vitrine, que disponibilizará obras que são apresentadas em mostras e festivais. São curtas e longas metragens realizados por mineiros ou que retratam o estado sob diferentes olhares. Alguns títulos que participaram dos editais de audiovisual da LAB - Lei Aldir Blanc - estarão disponíveis na plataforma, além de obras obtidas por meio de parcerias. Todo conteúdo será selecionado pelo Grupo de Trabalho Curador da EMCplay, formado por servidores da empresa e representantes da sociedade civil.

Outro destaque é a possibilidade de conferir ao vivo as programações da Rede Minas e da rádio Inconfidência AM e FM, tudo reunido na EMCplay que pode ser acessada pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo no Google Play e Apple Store.

Streaming – a nova realidade
Em fevereiro de 2021, a Kantar Ibope Media divulgou a pesquisa “Inside Video – A (re)descoberta”. O levantamento mostra que a TV reina nos lares. Em 2020, 204 milhões de brasileiros acompanharam a tela grande por 7h09 diariamente – 37 minutos a mais do que o ano anterior. O aparelho se tornou um aliado das novas tecnologias, utilizado para o acesso a vídeos online. De acordo com a pesquisa, 58% das pessoas responderam que viram mais vídeos e TV online por streaming gratuito durante a pandemia. Esse número salta para 68% das pessoas por streaming gratuito. Em se tratando das produções audiovisuais gratuitas, o mercado no Brasil por esse tipo de conteúdo é maior: 80% dos brasileiros assistem a vídeos onlines gratuitos, enquanto no mundo esse número é de apenas 65%. A Empresa Mineira de Comunicação cumpre sua missão oferecendo conteúdos informativos e cativantes sobre os atrativos do estado, a produção cinematográfica mineira e os conteúdos culturais e educativos produzidos pelas emissoras públicas mineiras.

Serviço:
Première da EMCplay, plataforma de streaming com cinema mineiro e conteúdos especiais da Rede Minas e rádio Inconfidência
Data: 14 de junho, terça-feira
Horário: 19h30
Local: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes – BH/MG 
Entrada gratuita

 

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A convite do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater-MG), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) marcou presença na VI Semana do Jovem Agricultor – VI SEJA, realizada entre 3 e 6 de maio.

Durante o evento, que neste ano abordou o tema “Turismo Rural”, técnicos da Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secult ministraram um minicurso de Condutor de Turismo Rural aos profissionais envolvidos na cadeia turística dos municípios de Inconfidentes, Carmo de Minas e Muzambinho.

A Semana do Jovem Agricultor tem como objetivo oportunizar espaços de formação, interação e diálogo sobre o turismo rural como estratégia de desenvolvimento rural e oportunidade de ocupação e renda para a juventude. O evento, que foi realizado entre 2009 e 2013 retomou as atividades presenciais em 2022.

 

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Nos dias 9 e 10 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais recebe o regente convidado Conrad van Alphen e o violinista Philippe Quint. No repertório, o rigor clássico da música de Schubert serve de contraste à fluidez criativa de Korngold em seu Concerto para violino, a ser interpretado por Quint. Completa o programa a romântica Primeira Sinfonia do compositor finlandês Jean Sibelius. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 350/2022, publicada no dia 3 de junho de 2022), o uso de máscara é recomendado, porém, opcional, na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Gerdau e Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Conrad van Alphen, regente convidado
O maestro Conrad van Alphen é conhecido pela combinação de excepcional sensibilidade, visão e frescor. Como artista membro da Sociedade Filarmônica de Moscou, colaborou estreitamente com a Orquestra Nacional Russa, bem como outras orquestras do país. Na virada do milênio, van Alphen fundou a Sinfonia Rotterdam, da qual continua exercendo o papel de Regente Titular e Diretor Artístico. Sob a batuta do maestro, a orquestra atingiu reconhecimento internacional, sendo aclamada em palcos na Rússia, Chile, México, Brasil, Colômbia e China. Já colaborou com as sinfônicas de Montreal, Berlim, Bochum, Budapeste, Jerusalém, do Gran Teatro del Liceu, de Barcelona e as filarmônicas de Stuttgart, Bruxelas e Bogotá. Nasceu em 1963, em Pretoria, capital da África do Sul, e concentrou os estudos em sua cidade natal. Aos 26, se mudou para os Países Baixos, onde se uniu ao naipe de contrabaixos da Orquestra Filarmônica da Rádio de Hilversum e da Beethoven Academie, na Antuérpia. Conrad van Alphen estudou regência com Eri Klas e Roberto Benzi.

Philippe Quint, violino
O violinista Philippe Quint traça um caminho raro, ao reinventar trabalhos tradicionais, redescobrir repertórios esquecidos e comissionar obras de compositores contemporâneos. Quint recebeu várias indicações ao Grammy por seus dois álbuns com os concertos de Korngold e William Schuman. Requisitado em todo o mundo, ele toca regularmente com orquestras como a Filarmônica de Londres e a Sinfônica de Chicago, e se apresenta nas principais salas, do Gewandhaus de Leipzig ao Carnegie Hall de Nova York. Quint é convidado frequente de prestigiados festivais, como o Verbier, de Aspen, Colmar, Hollywood Bowl e Dresden Festspiele. Sua premiada discografia inclui 17 lançamentos aclamados pela crítica em gravadoras como Warner Classics, Naxos e Avanti Classics. Já se apresentou com as sinfônicas de Seattle, Detroit, Indianapolis, New Jersey, Bournemouth, da China, as filarmônicas de Los Angeles, Royal Liverpool, Minas Gerais, e a Weimar Staatskapelle.

Repertório 

Franz Schubert (Viena, Áustria, 1797 – 1828) e a obra Abertura em mi menor, D. 648 (1819)
Schubert escreveu a Abertura em mi menor, D. 648 em fevereiro de 1819 e a obra teve sua primeira apresentação em novembro de 1821, em Viena. Orquestrada para quatro trompas, dois trompetes, três trombones, tímpanos e cordas, é um importante marco na escrita de Schubert para orquestra, em relação ao tratamento dramático dado aos instrumentos. Imponente e sem uma lenta introdução — contrariando as Aberturas anteriores —, logo desapareceu, até a publicação das obras compiladas de Schubert em 1886. Alguns estudiosos a consideram uma obra de poder incomum, quebrando a sequência observada em suas duas últimas sinfonias. A tensão crescente e o clímax explosivo mostram a influência de Beethoven sobre o jovem Schubert.

Erich Korngold (Brno, República Tcheca, 1897 – Hollywood, Estados Unidos, 1957) e a obra Concerto para violino em Ré maior, op. 35 (1937/1939, revisão 1945)
Quando Max Reinhardt – o grande diretor e produtor teatral que revolucionou a cenografia e exerceu forte influência na cinematografia europeia – necessita adaptar Mendelssohn para o filme Sonho de uma noite de verão, chama Erich Korngold para Hollywood. O convite muda a direção da vida do compositor. Ele passa a desenvolver um gênero próprio – a composição sinfônica cinematográfica – que o tornaria reconhecido como um dos fundadores da música para cinema. Concebe cada filme como uma “ópera sem canto”, desejando que a música possa ser executada em salas de concerto, sem o filme. Após a anexação da Áustria pela Alemanha, Korngold exila-se nos Estados Unidos, tornando-se cidadão norte-americano em 1943. Retorna à Áustria ao fim da guerra com a intenção de retomar a música de concerto e afastar-se do cinema. A criação do Concerto para violino marca esse retorno, mas toma de empréstimo música composta para Hollywood. Iniciado em 1937 por incentivo do amigo Bronislaw Huberman (ilustre violinista também emigrado) e dedicado a Alma Mahler, o Concerto para violino em Ré maior foi revisado em 1945. Jascha Heifetz estreou-o com a Saint Louis Symphony Orchestra, sob a batuta de Vladimir Golschmann, em 1947. Composto "mais para um Caruso que para um Paganini" e impregnado de melodias de cinema, o Concerto para violino em Ré maior tipifica a ópera sem canto de Erich Korngold.

Jean Sibelius (Hämeenlinna, Finlândia, 1865 – Järvenpää, Finlândia, 1957) e a obra Sinfonia nº 1 em mi menor, op. 39 (1899, revisão 1900)
A Primeira Sinfonia de Jean Sibelius começou a ser composta em abril de 1898. Em janeiro do ano seguinte, Sibelius mudou-se de Helsinque, capital da Finlândia, para a pequena cidade de Kerava, a fim de ter mais tempo para compor. Enquanto trabalhava na sua Sinfonia, o czar Nicolau II expediu o “Manifesto de fevereiro de 1899”, restringindo a autonomia de todas as nações do Império Russo, incluindo a Finlândia. Indignado com a nova situação de seu país, Sibelius compôs uma canção de protesto, intitulada Canção dos Atenienses. A Sinfonia nº 1 e a Canção dos Atenienses foram estreadas no mesmo concerto, em Helsinque, no dia 26 de abril de 1899, pela Sociedade Filarmônica de Helsinque, sob a regência do compositor. O concerto teve grande sucesso e Sibelius foi alçado à condição de uma das principais figuras da resistência finlandesa. Nascia um herói nacional. Sibelius revisou a Sinfonia no ano seguinte. A versão que hoje conhecemos é de 1900 e foi estreada em Estocolmo no dia 4 de julho do mesmo ano, também pela Sociedade Filarmônica de Helsinque, sob a regência de Robert Kajanus, amigo do compositor. Em turnê pelas principais capitais europeias, Kajanus foi responsável pelo sucesso da Sinfonia fora da Finlândia e pelo consequente reconhecimento internacional do compositor. Na Sinfonia nº 1 já podemos vislumbrar aquelas que se tornariam as marcas registradas de Sibelius: as atmosferas misteriosas que nos remetem às terras geladas da Finlândia, os contrastes súbitos, onde seções calmas são inesperadamente seguidas por momentos de extremo vigor, e uma paleta orquestral extremamente pessoal.

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais 

Série Presto
9 de junho– 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Veloce
10 de junho – 20h30
Sala Minas Gerais

Conrad van Alphen, regente convidado
Philippe Quint, violino

SCHUBERT                  Abertura em mi menor, D. 648

KORNGOLD                Concerto para violino em Ré maior, op. 35

SIBELIUS                     Sinfonia nº 1 em mi menor, op. 39

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação. 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais
Horário de funcionamento

Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h  

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 
— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

 

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

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Em diálogo com a “Ópera Aleijadinho”, seleção de longas e curtas ficcionais e documentais traz obras que retratam diretamente a vida do artista e filmes que estão ambientadas no universo de sua criação barroca

Antônio Francisco Lisboa. Apenas este nome já abarca um universo riquíssimo de produções artísticas mundialmente conhecidas, aspectos históricos relacionados ao contexto socioeconômico e político de Minas Gerais e elementos culturais intimamente ligados à construção identitária do Brasil. E, como não poderia deixar de ser, a figura de Aleijadinho já foi e ainda é referência para um sem-número de representações midiáticas. É esta variedade de encenações da vida e obra do Mestre do Barroco que o público vai poder conferir na mostra “PAIXÃO, GLÓRIA E SUPLÍCIO - ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA”, em sessões no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes. As exibições acontecem entre os dias 20 e 26 de maio, presencialmente, e de 20 de maio a 20 de novembro, em formato on-line, na plataforma CineHumbertoMauroMAIS, onde os filmes ficarão disponíveis pelo período de 1 a 6 meses, integrando a coleção de clássicos mineiros e brasileiros.

A mostra “PAIXÃO, GLÓRIA E SUPLÍCIO – ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA” estabelece um diálogo com a Ópera Aleijadinho, que cumpre temporada no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes entre 14 e 20 de maio. Essa montagem de Aleijadinho é uma das atrações da rota Via Liberdade, nova rota turística e cultural conectando Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e a capital do país, Brasília, por meio de ações e programas estratégicos ao longo da BR-040. Também integra a programação do Ano da Mineiridade, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), projeto criado para celebrar os elementos que compõem a assinatura mineira, com suas tradições, costumes e histórias.

A proposta da seleção de filmes é apresentar a trajetória pessoal e profissional de Aleijadinho no cinema, ampliando o espectro de compreensão sobre as diversas formas de retratação do artista barroco e de sua obra – de valor estético e histórico incalculável – na sétima arte. O tema central também é a cidade de Ouro Preto, onde a “Ópera Aleijadinho” estreou com grande sucesso, e que também foi cenário e personagem de vários destes filmes de grande magnitude para a cinematografia mineira e nacional. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos na bilheteria do Cine Humberto Mauro antes de cada sessão.

Com 15 filmes que cobrem mais de seis décadas de produção cinematográfica nacional, a curadoria da mostra inclui desde obras-primas do cinema brasileiro do século passado a um especial de televisão contemporâneo, passando ainda por filmes mais identificados com um gênero cinematográfico específico (policial ou romance, por exemplo) e curtas-documentários dirigidos pelo realizador que dá nome ao Cine Humberto Mauro.

Bruno Hilário, gerente do Cine, destaca algumas das produções: Aleijadinho - Paixão, Glória e Suplício, lançado em 2000 e dirigido pelo mineiro Geraldo Santos Pereira (que também dirigiu outros dois filmes presentes na mostra), é a principal obra e a que dá título à mostra. Ele salienta que o filme “é interessante por dar protagonismo a um ator negro, Maurício Gonçalves, muito importante na teledramaturgia brasileira, além de ser o filme de maior referência para se pensar Aleijadinho no cinema”.

Já Os Inconfidentes, de 1972 e realizado por Joaquim Pedro de Andrade, guarda uma importância singular porque, segundo Vitor Miranda, produtor e curador do Cine Humberto Mauro, neste longa “a performance dos atores quase mimetiza a intensidade das obras do Aleijadinho. É um filme que referencia o barroco nas interpretações".

Há ainda na programação várias outras obras que tratam especificamente da Inconfidência Mineira, transitando pelo mesmo ambiente histórico e cultural do artista. Dentre elas um filme dirigido por uma mulher: Vinho de Rosas, de Elza Cataldo e lançado em 2005, que é uma produção “fora da curva” se comparado às outras, tanto “pela perspectiva feminina da Inconfidência quanto pela construção barroca da imagem a partir da fotografia, em um jogo de claro e escuro que remete visualmente ao estilo do século XVIII”, conforme pontua Hilário.

Vitor Miranda esclarece que existe também uma proposta educativa e de formação na curadoria, de percorrer a história de Antônio Francisco e de outras figuras da cena barroca mineira no século XVIII. Sobre os curtas-documentários, por exemplo, ele salienta que “cada filme promove uma viagem no tempo nas cidades históricas, oferecendo particularidades da vida do Aleijadinho e de outros personagens”. Tudo isso “em um momento do século XX de muita preocupação com o patrimônio histórico”, complementa Hilário.

A mostra objetiva então, assim como a Ópera, exaltar a multiplicidade do universo criado e habitado pelo Mestre Antônio Francisco, e expor sob vários ângulos as paixões, glórias e o suplício do artista, através de filmes que são, segundo Miranda, “incontornáveis quando se pensa em cinema e Aleijadinho”.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Instituto Cultural Vale, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra "Paixão, Glória e Suplício – Antônio Francisco Lisboa”, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

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Estudantes e professores homenageiam o icônico artista Jarbas Juarez e o acervo da Fundação Clóvis Salgado

A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Escola de Artes Visuais do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart, apresenta a mostra CHAMA! - Tramas. Alcançando a sua oitava edição, o espetáculo tem como objetivo possibilitar a aplicação prática pelos estudantes dos conteúdos aprendidos em sala de aula.

Pela terceira vez consecutiva, a mostra entra em contato com o acervo da Fundação Clóvis Salgado, nesta edição homenageando o artista visual Jarbas Juarez e duas de suas obras que compõem o acervo. Abordando as tramas como temática central, a mostra apresenta conteúdos veiculados no site da FCS, dentro da aba Cefart, a partir do dia 10 de junho, contendo produção textual crítica, propostas educativas, conteúdo audiovisual e uma proposta de apresentação virtual de obras do acervo e de obras digitais produzidas por estudantes da Escola de Artes Visuais.

Tramas como ponto de partida
O enfoque desta edição partiu do pressuposto da temática da trama. Trazendo uma perspectiva de pensamentos e reflexões a respeito do objeto, os estudantes e professores da Escola de Artes Visuais do Cefart buscaram elaborar os trabalhos artísticos por meio da concepção da trama como arte coletiva, encontrando relações e vínculos, além de explicitar a importância das conexões culturais e afetivas. “Trama remete a linhas, pontos, tear, fiar e conexões em rede. Dentro dessa temática, estudantes dos quatros cursos foram convidados a enviar seus trabalhos artísticos que passaram também pela curadoria de estudantes e professores do Curso Básico de Curadoria”, explica Mariana Rodrigues, coordenadora da Escola de Artes Visuais do Cefart.

Em um trabalho minucioso e estritamente elaborado, os estudantes e professores do Cefart tomaram como referência as obras do artista visual Jarbas Juarez para construir as obras que compõem a mostra, correlacionando com o sentido da trama. “Começamos trazendo elementos que remetem a nossa arte, quem somos como artistas e o que temos a dizer. Tivemos como referência o grande artista Jarbas Juarez. Aos poucos, em cada aula, fomos trazendo ideias, recortando temas, até chegar na palavra ‘tramas’, que conseguiu abarcar a essência do nosso grupo que é um pouco de tudo que perpassa cada artista. Trama, no sentido de emaranhado da vida, de tecer, dar e desfazer nós, costurar, amarrar e unir, nesse imenso fazer e refazer que é a vida”, relata Mariana Guieiro, estudante da Escola de Artes Visuais do Cefart. 

Processo criativo e afetuoso
O processo de desenvolvimento e execução da mostra decorreu da criação efetiva dos estudantes em conjunto com os professores das quatro escolas do Cefart. Em um movimento colaborativo, cada parte concedeu ideias e conceitos específicos para a produção do espetáculo. “Existe todo um trabalho tanto acadêmico quanto técnico para a chegada da mostra. Nós estudamos toda a obra de Jarbas Juarez, todas as suas características e onde ele se localiza no cenário artístico. O que eu achei extremamente interessante é que existe um momento em que cada disciplina se converge para o trabalho específico do homenageado, nesse caso, do Jarbas Juarez. Foi uma pesquisa extremamente profunda assessorada pelos professores. Houve uma reunião em que estudantes e professores das quatro escolas se conectaram para discutir a mostra. Foi um momento singular e profundamente importante. E ali, diante de todo um cenário preparatório e técnico, foi o momento em que tivemos para pensar quais os formatos cada artista iria trabalhar”, explica Rita Matiusso, estudante da Escola de Artes Visuais do Cefart.

Para Rita, além da oportunidade do aprendizado e da execução prática de uma obra, a mostra possibilitou, também, um caminho de conexão afetiva com as origens de sua família. “No meu caso, como sou atriz, trabalhei como uma fotoperformance, pensando na questão do café e como ele é presente na obra de Jarbas Juarez. E isso, particularmente, dialoga muito com a história da minha família, que eram imigrantes que vieram para o Brasil para a colheita e plantação de café. Portanto, produzir para essa mostra teve um gosto imensamente especial. Me fez pesquisar, além da obra de Juarez, a minha ancestralidade e a memória de minha família. Foi uma experiência extremamente rica para mim”, relata.

Jarbas Juarez
O mineiro de 86 anos é o grande homenageado da oitava edição da mostra CHAMA!. Juarez transita pelas mais variadas formas artísticas, seja como pintor, muralista, escultor, desenhista, gravador, designer gráfico, ilustrador, professor e jornalista. Natural de Coqueiral-MG e morador de Belo Horizonte desde a sua juventude, a obra do artista remonta às suas relações de afetos e construções dentro do território mineiro. Em duas delas, Colhendo Café (1977) e Café (1978), presentes no acervo da Fundação Clóvis Salgado, a trama se faz presente em seu modo mais concreto, aproximando o público de suas memórias. “Em 2020, professores da Escola de Artes Visuais do Cefart criaram o conceito de trabalhar com as obras do acervo da Fundação Clóvis Salgado. Trabalhar com esse acervo institucional traz conversas sobre conservação, armazenamento, memória, além do acesso ao acervo público que enriquece os debates que acontecem durante as aulas. Para esta edição, foi escolhido o artista Jarbas Juarez, pela relevância de seus trabalhos no contexto das artes visuais e por toda a sua história como multiartista e professor”, relata Mariana Rodrigues.

CHAMA – Mostra da Escola de Artes Visuais – Cefart/FCS
CHAMA é a mostra artística da Escola de Artes Visuais do Cefart, um projeto pedagógico caracterizado por incluir em sua programação atividades como exposições, rodas de conversa, oficinas, ações de mediação cultural, propostas artísticas diversas como apresentações, saraus, performances e feiras de arte. O evento ocorre ao final de cada semestre, seguindo o calendário da Escola de Artes Visuais, integrando a programação de mostras artísticas do Cefart. O principal objetivo da CHAMA é possibilitar a aplicação prática pelos estudantes dos conteúdos aprendidos em sala de aula, durante os cursos disponibilizados: Formação Continuada em Assistente de Produção Cultural, Curso Básico de Arte Educação, Curso Básico de Curadoria e Curso Básico de Expografia. A primeira mostra da Escola de Artes Visuais, ‘Sarau das Incertezas’, aconteceu em 2017, na sala Juvenal Dias. O nome CHAMA só passou a ser utilizado a partir da terceira versão do evento. Em 2022, a mostra completa a sua oitava edição.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra CHAMA! - Tramas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

10 6 2022 minichama

Em 9 de junho (quinta-feira), acontecerá a primeira edição da “Noite Mineira de Museus e Bibliotecas”, evento promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

A ação é um convite para que bibliotecas públicas e comunitárias e museus públicos e privados do Estado de Minas Gerais ampliem o horário de funcionamento uma vez ao mês, oferecendo ao público no período noturno a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros, dentre outras atrações.

As instituições culturais interessadas em participar da “Noite Mineira de Museus e Bibliotecas” devem inscrever as atividades a serem realizadas em formulário próprio disponibilizado pela Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, entre os dias 16 e 22 de maio. A Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas e a Diretoria de Museus produzirão o Guia da Programação, que será divulgado no site da Secult/MG. 

O formulário pode ser acessado AQUI.

A realização das atividades ficará sob a responsabilidade das próprias bibliotecas e museus que as inscrever, bem como a viabilização para seu desenvolvimento. Espera-se que as ações promovidas sejam abertas a um público amplo e diverso e que possam ser usufruídas por todos, a depender da classificação indicativa da atração que deverá ser definida e explicitada pela instituição que a promoverá.

A data de realização da primeira edição da “Noite Mineira de Museus e Bibliotecas” será 09 de junho de 2022. As demais edições acontecerão sempre na segunda quinta-feira de cada mês e reunirão uma série de atrações culturais diversificadas para bibliotecas públicas e comunitárias, bem como para museus públicos e privados de todo o Estado.

Cronograma
Período de divulgação/ Inscrição ............................................................. 16 a 22 de maio
Data de Divulgação do kit com os templates do evento ................................. 23 de maio
Período para consolidação do Guia de Programação .............................. 23 a 27 de maio
Divulgação do Guia de Programação ............................................................... 30 de maio
Realização da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas ..................................... 9 de junho

Serviço
NOITE MINEIRA DE MUSEUS E BIBLIOTECAS
Inscrições AQUI

 

19 5 2022 mininoite.

9ª Edição da Feira Mostrô será realizada ao ar livre, no Museu Mineiro, na quarta-feira, 15 de junho, véspera de feriado

As festas juninas são uma tradição da cultura mineira. Inicialmente organizadas em quermesses pelas igrejas, as tradicionais festas juninas contavam com barraquinhas de comidas típicas, brincadeiras e danças. A Mostrô 9ª Edição – Especial Arraiá do Museu Mineiro irá realizar o resgate histórico desta festa numa noite recheada de gostosuras. Serão 20 barracas de comidas e bebidas típicas juninas.

Além de um convite ao público para conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro, a Mostrô 9ª Edição – Especial Arraiá do Museu Mineiro será uma oportunidade para as pessoas aproveitarem a noite com muita música e gastronomia.

Nesta edição, que acontece no dia 15 de junho, o evento contará com uma programação cultural. Das 18h às 21h, a festa ficará por conta da DJ Miss Cooller. De 20h30 às 21h, o Teatro Escola RC2 promoverá a intervenção artística “Casamento na Roça”. A RC2 Produções, no mercado há 10 anos, tem em seu currículo a montagem de inúmeras peças, sendo várias delas com alunos formados na RC2 Teatro Escola. Em 2022, destacam-se os espetáculos: ‘Cálice’ (apresentado no Teatro da Biblioteca Pública Estadual) e ‘Um Qualquer Como Qualquer Um’ (apresentada na FUNART). Sediada no Bairro Nova Suíça, a escola já inseriu mais de 100 de seus alunos no mercado profissional das artes, com espetáculos, comerciais, filmes e séries. Para a o Arraiá do Museu Mineiro, a RC2 trará para cena o universo caipira, apresentando o tradicional “Casamento na Roça”.

O elenco é formado por Caio Yanni, Geraldo Iannotta, Giovana Fiuza, Paulo Marcos e Tatiane Evellyn. Direção de Rony Camargo; texto: Magna; figurinos: Jane Darc (Loja Camarim); fotos: Gustavo Camargos.

Entre as 21h e as 22h haverá a apresentação do Baque Mar de Morro. O Baque Mar de Morro é um coletivo de artistas e brincantes da Cultura Popular Afro-brasileira que tem como objetivo ocupar a cidade com música e arte acessíveis a todos. Suas principais referências são o Maracatu de Baque Virado, o Coco de Roda, o Boi e o Tambor de Crioula maranhense.

Às 22h15 ocorrerá o lançamento do perfume MinéreSe, da Alento, feito à base de cachaça em homenagem ao ano da Mineiridade. A Alento ajuda pessoas em busca do seu bem-estar a se sentirem mais confiantes e autônomas em suas escolhas através de consultorias de tarô, perfumaria natural terapêutica e rituais feitos com escuta afetiva, leveza e intimidade.

Minas Gerais é terra de encantos, mistérios e segredos ancestrais. Suas montanhas protegem e oferecem sabores únicos e aromas especiais extraídos por um povo que aprendeu a usar com reverência e sabedoria as preciosidades que sua natureza matuta oferece. Na caatinga mineira, único bioma exclusivamente brasileiro, nasceu a cachaça ‘Dama da Noite’, produzida à base de Umburana, que invoca no paladar, com delicadeza, a densidade de um terreno ao mesmo tempo árido e extremamente fértil. MinéreSe é uma mistura de cheiros que criam uma bruma inebriante para quem deseja “mineiriar”, sentir e respirar a essência de Minas.

Das 22h às 23h30, a DJ Miss Cooller retoma os trabalhos, sendo responsável pela música do Arraiá do Museu Mineiro.

Nesta edição, a Mostrô trará a loja colaborativa formada por mais de 50 expositores responsáveis pelas vendas de produtos e brindes para as brincadeiras típicas juninas. Uma outra novidade será a parceria com a Área Verde Eventos, empresa de recreação que irá produzir o espaço kids da Mostrô. As famílias poderão curtir o evento tranquilas e deixar seus filhos num espaço que irá resgatar brincadeiras antigas como pular corda, elástico, amarelinha etc. O espaço kids contará, ainda, com pula-pula, piscina de bolinhas, o famoso touro mecânico e muito mais.

A Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz é realizada pela “Da Terra Gestão Cultural” e tem o apoio institucional do Museu Mineiro, do Arquivo Público Mineiro e do Museu das Minas e do Metal| Gerdau. A iniciativa evidencia diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. A proposta da Mostrô é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

10 6 2022 minimostro

Nunca Paramos: Produção audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG mostra atividades e projetos do museu durante o período de isolamento social

O Espaço do Conhecimento UFMG propõe um constante diálogo entre a universidade e a cidade de Belo Horizonte e seus cidadãos, numa troca de conhecimentos e múltiplos saberes. Localizado no Circuito Liberdade, Praça da Liberdade, n. 700,  o Espaço tornou-se um local de produção, formação e divulgação da ciência e da cultura para um público amplo e diverso. Nos últimos anos, o museu enfrentou muitos  desafios, persistiu, e, na verdade, nunca parou! O resultado disso será mostrado em detalhes no vídeo “Nunca Paramos!”produzido pelo Núcleo de Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG.

O vídeo resume o trabalho realizado virtualmente pela equipe do Espaço durante 2 anos,  a partir de março de 2020, quando a quase totalidade das atividades presenciais foram interrompidas  em função de um bem maior: a preservação da vida. A pandemia levou à concentração das ações do museu no ambiente virtual, e, durante esse período, o Espaço do Conhecimento UFMG se expandiu para além de sua localidade física,  a capital mineira. 

Diante dessa nova realidade, foi necessário que o museu se reinventasse e encontrasse outras formas de manter a conexão com os diversos públicos, além de alcançar novos seguidores e visitantes. Para isso, foi fundamental a utilização da fachada digital para transmissão de mensagens de utilidade pública e de incentivo, além da  realização de oficinas e encontros virtuais, lançamento de documentário sobre a mineração em Minas Gerais, gincanas e brincadeiras digitais, clube de leitura, sessões online de astronomia e, ainda, a primeira exposição 100% virtual do museu. Centenas de  ações foram realizadas. O Espaço segue em expansão… e isso é um ótimo sinal!

Em dezembro de 2021, o museu retomou suas atividades presenciais, que agora convivem em harmonia  com as ações virtuais, afinal, nós Nunca Paramos! Confira essa história, disponível no YouTube!

Números de 2020 e 2021

Acessos ao site institucional  - 1.118.776
Alcance redes sociais - 3.031.426
Alcance Calendário Astronômico Online - 55.626
Reproduções do podcast Pílulas do Conhecimento - 106.966
Acessos ao Espaço Literário - 3.451
Acessos a Sertão Mundo - 6.336
Visualizações no YouTube - 115.700

O Espaço do Conhecimento UFMG, por meio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. No museu, a programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas, apresentações culturais, palestras e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas Gerais. O Espaço integra a Diretoria de Ação Cultural (DAC) da UFMG, é amparado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores e da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig.

Serviço: 
Nunca Paramos: Produção audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG mostra detalhes dos projetos do museu durante o período de isolamento social
Disponível em: https://youtu.be/iZqmYC2K6eQ
Instagram: @espacoufmg / Facebook: espacodoconhecimentoufmg/ 
YouTube: youtube.com/espacoufmg / Twitter: @espacoufmg 

 

 

16 5 2022 miniespacodoconhecimento

Imagem: Fernando Silva

 

Atração mostra o espetáculo “A voz da mulher na obra de Taiguara” com artistas como Fafá de Belém

Nove cantoras, de diferentes gerações, se reuniram no palco por um interesse comum: Taiguara. Elas celebraram o talento do artista no Memorial da América Latina, em São Paulo, em um show que se tornou DVD. Agora o espetáculo chega ao público no programa Hypershow, da Rede Minas, neste sábado (11). É o projeto “A voz da mulher na obra de Taiguara” que reúne talentos femininos acompanhados do piano e quarteto de corda. Fafá de Belém, Verônica Ferriani, Silvia Maria, Aretha, Cida Moreira, Vânia Bastos, Cláudia, Fernanda Porto e Claudette Soares assumiram a missão de interpretar clássicos como “Hoje”, “Universo no teu corpo” e “Teu sonho não acabou”.

Taiguara nasceu no Uruguai, mas chegou no Brasil ainda criança. Na década de 1960, ele se destaca nos festivais de música popular brasileira. Seu repertório é conhecido pelas músicas românticas e de protesto. Por isso, foi perseguido pela ditadura e teve que se exilar. Taiguara faleceu em 1994, vítima de câncer.

Apresentado pelo jornalista Luiz Flávio Lima, o programa Hypershow mostra o show “A voz da mulher na obra de Taiguara” neste sábado (11), às 16h, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasATENDIMENTO AO PÚBLICO:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

10 6 2022 miniredeminas

Imagem: Claudete Soares © Denny Naka

Capacitação vai contemplar diferentes Regiões Intermediárias de Minas

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Diretoria de Economia Criativa da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, promove atividades formativas voltadas para a participação social em Minas Gerais. De 19 de maio a 30 de junho, conselheiros culturais, gestores e demais profissionais ligados ao setor poderão participar de treinamentos regionalizados em ambiente virtual.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas AQUI. O treinamento on-line tem carga horária total de 4 horas/aula, das 19h às 22h, e as turmas serão organizadas de acordo com as Regiões Intermediárias de Minas Gerais, como Barbacena, Belo Horizonte, Divinópolis, Juiz de Fora, Montes Claros, Varginha entre outras. Ao todo, são 150 vagas disponibilizadas para cada formação, e o módulo será ministrado nesta plataforma.

Confira AQUI o tutorial de acesso ao Zoom.

As datas de realização dos treinamentos, de acordo com a Região Intermediária, está disponível para consulta abaixo. 

  • 19/5 – Região Intermediária BELO HORIZONTE - JÁ REALIZADO
  • 26/5 – Região Intermediária VARGINHA (TRANSFERIDO PARA 30/6)
  • 31/5 – Região Intermediária DIVINÓPOLIS / BARBACENA
  • 02/6 – Região Intermediária JUIZ DE FORA
  • 07/6 – Região Intermediária MONTES CLAROS
  • 09/6 – Região Intermediária TEÓFILO OTONI
  • 14/6 – Região Intermediária POUSO ALEGRE
  • 21/6 – Região Intermediária IPATINGA / GOVERNADOR VALADARES
  • 23/6 – Região Intermediária UBERLÂNDIA / PATOS DE MINAS/ UBERABA
  • 28/6 – Região Intermediária BELO HORIZONTE (NOVA DATA PARA O SEGUNDO TREINAMENTO)
  • 30/6 Região Intermediária de VARGINHA (NOVA DATA)

Os treinamentos foram elaborados para atender às demandas encaminhadas à Secult por meio de conselheiros culturais, nas esferas estadual e municipal, durante o processo de operacionalização da A Lei Federal nº 14.017/2020, Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. O objetivo é capacitar os profissionais da cultura em Minas e promover uma constante qualificação do setor. 

Confira

a relação dos municípios que compõem as Regiões Intermediárias de Minas Gerais.

 

 

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Imagem: Consuelo de Abreu

 

 

Na obra de João Guimarães Rosa, são sete as artes do brincar: de pensar,  de criar, de olhar, de segredo, de sensações, de colecionar e, por fim, brincar de geografia. Inspirada na vida e na obra do escritor, a arte-educadora Selma Maria resgata brinquedos e brincadeiras do sertão mineiro na instalação "Brincar de Geografia", presente na exposição virtual Sertão Mundo, do Espaço do Conhecimento UFMG. Visite a  Exposição Sertão Mundo: exposicaosertaomundo.com.br

Ao longo desta semana, até 10 de junho, todos os 5 vídeos que compõem a instalação da Sertão Mundo estarão acessíveis em Libras e com legendas. Os vídeos serão postados  diariamente. 

A pesquisa de Selma Maria Kuasne sobre a cultura da infância longe dos centros urbanos chegou até o sertão de Minas Gerais, onde cresceu o escritor Guimarães Rosa (1908 - 1967), nas cidades de Codisburgo, Morro da Garça e Três Marias. Em suas pesquisas pelo sertão brasileiro e de Portugal, ela coletou muitos brinquedos, de diferentes materiais, em sua maior parte artesanais. Os cinco vídeos da série "Brincar de Geografia' apresentam estes brinquedos, feitos com imaginação, que trazem elementos da natureza e vestígios do cotidiano.

Até 10 de junho os 5 vídeos que compõem a instalação "Brincar de Geografia", serão disponibilizados  no canal no YouTube do Espaço do Conhecimento UFMG

1 - Brincar de Geografia - https://youtu.be/ER9p-rugI042 - Brincar de Colecionar - https://youtu.be/NPiJA4MDhx03- Brincar de Segredo - 08 de junho4 - Brincar de Olhar - 09 de junho5 - O Começo  - 10  de junho

 

10 6 2022 miniespaco

Levantamento dos dados apurados servirá como indicador para políticas públicas, além de auxiliar na elaboração de estratégias da cadeia produtiva da área

Uma das filmografias mais premiadas do Brasil ainda é uma incógnita em termos de números e perfil de mercado. Apesar de fazer sucesso no país e no exterior, as estatísticas sobre o audiovisual ainda não são tão consolidadas, impossibilitando um retrato mais fundamentado dessa cadeia, como a sua capacidade de gerar renda e atrair investimentos.

É nessa perspectiva que a Ong Contato, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), encabeça um levantamento inédito por meio do Diagnóstico Socioeconômico do Audiovisual em Minas Gerais, em parceria do Grupo de Pesquisa em Economia da Cultura da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com patrocínio do Sebrae.

O levantamento será realizado até domingo (15/5), por meio de formulários específicos para pessoas físicas, como trabalhadores e prestadores de serviços, e pessoas jurídicas, como empresas de produção, distribuição, locação de equipamentos entre outros. Acesse a pesquisa destinada à pessoa física AQUI. Acesse a pesquisa destinada a pessoa jurídica AQUI. Ambos os formulários também estão disponíveis no site da Minas Film Commission.

O resultado será divulgado em 28 de julho e servirá de base para a implementação de políticas de fomento e na atração de investimento num dos setores que mais crescem no mundo. Os organizadores destacam que a elaboração de um diagnóstico do setor será fundamental para a compreensão do perfil do campo de trabalho, das relações dentro e fora do segmento e dos instrumentos de financiamento.

O levantamento irá traduzir em números o crescimento da produção audiovisual em Minas Gerais nos últimos 20 anos. Realizadores como André Novais Oliveira, Affonso Uchoa, Clarissa Campolina, Gabriel Martins, Maurílio Martins, Helvécio Marins Jr, Juliana Antunes, Marco Antônio Pereira e Marília Rocha estão na vitrine do cinema brasileiro, ganhando prêmios no Brasil e no exterior.

“Embora tenhamos uma produção efervescente e bastante premiada, faltam ainda muitos dados para compreendermos como ela pode ser melhor estimulada em seus diversos campos de atuação. Esse é o grande objetivo do diagnóstico”, afirma Helder Quiroga, coordenador da ONG Contato, entidade sem fins lucrativos criada em 2001.

Para Quiroga, Minas Gerais é o nascedouro do cinema nacional e precisa se preparar para os desafios que este segmento terá de enfrentar nos próximos anos, seja a nível tecnológico, seja em termos de novas dinâmicas de mercado. “Acreditamos que temos condições de protagonizar uma nova fase de valorização do audiovisual brasileiro”, assinala o coordenador.

 

 

13 5 2022 minipesquisa

Projeto que garante cobertura digital de TV chega, oficialmente, ao sul de Minas Gerais

Santa Rita do Sapucaí, cidade com cerca de 44 mil habitantes no sul de Minas Gerais, é considerada o berço do Vale da Eletrônica no país. É um polo que atrai a atenção das mentes mais criativas e inovadoras do mundo e referência em startups e empresas de tecnologia de ponta em telecomunicações. Essa e outras cidades da região vão ser atendidas pelo programa Digitaliza Minas, do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo / Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e da Secretaria de Estado da Educação. Para celebrar o projeto que permite maior cobertura de qualidade do sinal da TV dos mineiros, a cidade foi a escolhida para representar a região sul neste lançamento regional. A cerimônia vai ser no município, nesta quinta (09), às 10h, no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). O evento vai contar com a participação de Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que responde pelas emissoras públicas mineiras Rede Minas e Rádio Inconfidência, além de outras autoridades.

O “Digitaliza Minas” já teve início com a instalação de transmissores em diversos municípios. No total, serão 332 cidades que vão receber antenas garantindo o acesso gratuito ao sistema digital, com qualidade de áudio e vídeo, em um investimento do Governo Estadual de R$ 74 milhões. O projeto vai garantir, também, a continuidade do acesso à televisão. O Ministério das Comunicações estabeleceu o prazo para que as transmissões analógicas sejam encerradas no país em 2023. A ação ainda traz inovações e reafirma o conceito de televisão pública e educativa, permitindo à Rede Minas uma multiprogramação, agregando novos canais dedicados à educação e ao conhecimento. Com isso, a programação da emissora pública mineira vai chegar em todos os 853 municípios de Minas Gerais apresentando novidades.

Canais de Educação
A ampliação de sinal local virá acompanhada de um processo de modernização da infraestrutura tecnológica da Rede Minas com o objetivo de melhorar a qualidade de suas produções. A emissora pública se prepara, ainda, para a implantação de uma multiprogramação. Além da programação atual, vão ser mais três canais, dois deles, dedicados, exclusivamente, à educação para atender aos estudantes do ensino fundamental e médio, além de professores e demais profissionais da área, como um importante apoio pedagógico para incrementar seu trabalho educativo. Também já está no radar um quarto canal, cujo planejamento está a pleno vapor.

Digitaliza Minas
A instalação de transmissores já teve início em diversas cidades. Atualmente, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo / Empresa Mineira de Comunicação e Secretaria de Estado da Educação, realiza lançamentos regionais para celebrar a cobertura digital no estado. As cerimônias já aconteceram em Leopoldina, na Zona da Mata; Salinas, norte de Minas; e Congonhas do Norte, região central. O evento em Santa Rita do Sapucaí celebra a cobertura digital na região sul de Minas Gerais.

A Rede Minas pertence à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

 

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Imagem: James Ribeiro

Prazo se encerra em 1º de março de 2023; no ano de referência 2021, mais de 500 municípios submeteram informações na plataforma

Municípios que pretendem solicitar o repasse de recursos do ICMS Turismo referentes a 2022 já podem começar a inserir as documentações no Sistema ICMS Turismo, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O prazo para envio, que teve início na segunda-feira (9/5), se encerra em 1º de março de 2023. O programa é voltado exclusivamente para o desenvolvimento do turismo local e regional dos territórios de Minas Gerais.

Com a abertura do cadastro, os gestores já podem inserir, na plataforma www.icmsturismo.mg.gov.br, as informações sobre a implementação da política municipal de turismo em suas cidades, bem como a movimentação financeira do Fundo Municipal de Turismo  (Fumtur) e a atuação do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), conforme os requisitos previstos no Decreto n.º 48.108/2020.

Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Sistema ICMS Turismo é um bom exemplo de gestão no setor. “Os critérios utilizados para pleitear os recursos direcionam as políticas de turismo dos municípios, o que possibilita mais investimentos na cadeia produtiva do setor. Assim, é possível elaborar ações, programas e projetos voltados para a melhoria do trade, maior participação da sociedade civil e políticas mais sólidas que têm impacto direto na geração de emprego e renda por meio do turismo”, pontua.

Fortalecimento
A Secult registrou recorde de municípios habilitados no ICMS Turismo, tendo 2020 como ano de referência. Mesmo em um momento de restrições causadas pela pandemia de Covid-19, foram 389 pleiteantes registrados no sistema. Verificou-se, também, recorde nos investimentos das cidades para a implementação da política municipal de turismo, um dos critérios de habilitação aos repasses dos recursos do ICMS Turismo.

De acordo com as informações inseridas pelos municípios, foram executadas 4.407 ações turísticas desenvolvidas e comprovadas durante o ano de 2020, cujo volume recorde de investimentos foi de R$ 566.581.227,05. No ano anterior à pandemia, foram 5.859 ações com um investimento de R$ 306.267.566,20.

Em 2020, os segmentos turísticos que mais receberam investimentos por parte das cidades foram: qualificação ou capacitação de profissionais que atuam na área turística, treinamento para agentes e outros profissionais; realização de eventos; ações de apoio à comercialização dos destinos mineiros; marketing e promoção; e infraestrutura, nas modalidades acessibilidade e preservação do patrimônio cultural.

No mesmo ano, os Fundos Municipais de Turismo registraram recorde de recursos. Segundo dados da plataforma ICMS Turismo, foram depositados R$ 104.400.000,00, sendo R$ 33.600.000,00 investidos em ações turísticas. No ano anterior o volume de investimentos com os recursos dos fundos foi de R$ 51.370.000,00 com o montante de depósitos de R$ 55.890.000,00.

ICMS Turismo
O ICMS Turismo foi estabelecido pela Lei Estadual n.º 18.030/2009. O programa tem o objetivo de atuar como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município deverá, anualmente, se enquadrar nos seguintes critérios obrigatórios: participar de uma Instância de Governança Regional (IGR) certificada pela Secult, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais; Ter uma política municipal de turismo elaborada e em implementação; Possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), constituído e em regular funcionamento; Possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), constituído e em regular funcionamento.

 

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Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo vai contar com mais de 60 atividades em 41 municípios do estado

Uma programação variada vai propor experiências ampliadas nas bibliotecas públicas e comunitárias e museus públicos e privados do estado. Trata-se da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas, evento inédito da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), e que vai reunir, na quinta-feira (9/6), mais de 64 eventos de 57 instituições, entre museus e bibliotecas, organizados por 41 municípios de todo o estado.

Por meio dessa iniciativa, a Secult propõe aos equipamentos culturais, públicos e privados, ampliarem o funcionamento no horário noturno, uma vez ao mês, oferecendo ao público no período noturno a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros entre outras atrações.

Em Belo Horizonte, por exemplo, um dos destaques da programação da primeira Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é a diversidade de atrações no Circuito Liberdade. O Museu Mineiro oferece uma visita guiada temática a respeito dos 40 anos do espaço, evidenciando a beleza arquitetônica e o vasto acervo da instituição. A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove lançamento de livro, oficina de escrita criativa e performance artística.

A programação completa do evento em Belo Horizonte pode ser consultada AQUI.

No interior do estado, diversos museus estão programando diferentes atrações para o público. Em Juiz de Fora, o Museu Ferroviário convida o público a conhecer outras linguagens artísticas por meio de um aulão aberto de dança. Os professores do projeto D’AMOR (Departamento de Ambiência Organizacional) vão conduzir os participantes em uma oficina de forró, em celebração ao mês das festas juninas. O espaço também vai promover visita guiada e seresta para o público. No Museu Mariano Procópio, também no município, o público vai poder conhecer mais sobre a história da personalidade que dá nome ao local.

Em Morada Nova de Minas o público pode participar da Visitação Museu ao Luar, uma exposição em homenagem a moradores marcantes da comunidade tendo suas imagens e biografias apresentadas. No município de Três Marias, o destaque é a visita narrada ao Museu Manuelzação, cujo objetivo é mostrar aos participantes a nova expografia das Unidades que integram o Museu. E o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, promove a palestra “Conhecendo o Livro Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa”. Uma visita mediada integra a programação do espaço.

Já as bibliotecas que integram a programação da Noite Mineira propõem reflexões a respeito do universo da Literatura com diferentes ações. Em Nova Serrana, na Biblioteca Pública Municipal Aurélio Camilo acontece o “Sarau Romântico: Literatura, Amor e Poesia”, um encontro com música, leitura de poemas, textos e falas espontâneas sobre o amor. Em São José do Alegre, a Biblioteca Pública Municipal Maurício Lacerda de Carvalho vai levar os alunos do período noturno da Escola Estadual Maria Lima de Jesus para uma visita à Casa da Cultura, que abriga, além da Biblioteca, o Museu Municipal Histórico Cultural.

A Biblioteca Pública Municipal Geraldo Alves de Oliveira, de Mateus Leme vai promover uma visita guiada à exposição literária itinerante “Bartolomeu, uma inquietude encantadora”, além de oficina de correspondência e hora do conto. E a Biblioteca Pública Municipal Professor Maurício Marcondes Coelho, de Águas Formosas, vai realizar duas atividades com jogos: oficina de xadrez, ministrada pelos alunos da Escola Estadual José Quaresma da Costa que competiram na edição 2022 dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), e um torneio de Adedonha, com premiação para os três primeiros colocados.

A programação completa da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas nas demais cidades de Minas pode ser acessada AQUI.

As demais edições acontecerão sempre na segunda quinta-feira de cada mês e reunirão uma série de atrações culturais diversificadas para bibliotecas públicas e comunitárias, bem como para museus públicos e privados de todo o Estado.

 

 

 

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Imagem: Izabel Chumbinho

Com entrada gratuita, mostra pode ser visitada, aos sábados e domingos, até 7 de setembro

A Exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” apresenta, de forma inédita, os originais dos quatros principais hinos do Brasil: o da Independência, o Hino Nacional, o da Bandeira e o da Proclamação da República, que podem ser conferidos no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Essa é a primeira vez que os hinos saem da Universidade Federal do Rio de Janeiro para serem expostos para o público. A mostra pode ser visitada até 7 de setembro, aos sábados e domingos. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na plataforma Sympla.

Outras composições integram a Exposição, como o Hino da Feliz Aclamação de D. João VI e a Estrela do Brasil, além de documentos originais do processo de construção das partituras. A Exposição conta com a promoção da APPA – Arte e Cultura. A Exposição também oferece ferramentas interativas. Ao lado dos hinos, o visitante encontra um QR Code que direciona o usuário para conteúdos relacionados aos manuscritos.

Sobre a Exposição, o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Tamoio Marcondes, declarou que “é fundamental que a população brasileira conheça os originais dos hinos, pois eles nos dão a ideia de pertencimento”.

Os manuscritos chamam a atenção pelo bom estado de conservação. Os detalhes extremamente delicados das notas e observações escritos nas partituras revelam um trabalho que exigia extrema habilidade dos autores.

Após o término da exposição, no dia 7 de setembro, os manuscritos seguirão para o Distrito Federal para serem restaurados. “Haverá uma programação ao longo do ano, com o próximo passo sendo uma grande exposição em Brasília, levando aos brasileiros o grande legado histórico e cultural que temos em nosso país, integrando as comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil”, completou o presidente da Funarte.

Desse modo, os manuscritos cumprirão a rota entre a antiga capital (Rio de Janeiro) até a atual capital do Brasil (Brasília).

A iniciativa abre as comemorações do Bicentenário da Independência e é organizada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte), os programas Arte de Toda Gente, Bossa Criativa, Sinos, Um Novo Olhar e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com curadoria de sua Escola de Música.

Sobre os Hinos
Em 6 de setembro de 1922, o Decreto nº 15.671 oficializou a letra definitiva do Hino Nacional, escrita por Osório Duque Estrada, em 1909. A música é de Francisco Manoel da Silva. O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta Olavo Bilac, foi apresentado pela primeira vez em 1906.

O Hino à Proclamação da República do Brasil é de 1890 e tem letra de Medeiros e Albuquerque e música de Leopoldo Américo Miguez. O mais antigo é o Hino da Independência, composto pelo próprio D. Pedro I, em 1822.

Serviço:
Exposição "Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil"
Palácio da Liberdade. Praça da Liberdade, Funcionários, Belo Horizonte. Acesso pela Av. Cristóvão Colombo, s/n°
Visitação: sábados e domingos
Período: 30 de abril a 07 de setembro
Horário: 10h, 11h, 13h, 14h, 15h, com entrada de grupos limitados
Duração máxima:  1 hora
Ingressos AQUI (retirada às quintas-feiras e sextas-feiras)

 

12 5 2022 minipalacio

 

Evento integra a Quinzena dos Geraes e vai apresentar detalhes da biografia do escritor e seu estilo narrativo, além de peças do acervo do Museu Casa Guimarães

A vida de João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores do século 20, é o tema do Encontros com o Patrimônio online “Os Geraes de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa”, que será realizado pela Casa Fiat de Cultura, no dia 12 de junho, às 11h. O convidado desta edição é o coordenador do Museu Casa Guimarães, localizado em Cordisburgo, Ronaldo Alves, que participará de um bate-papo ao vivo com a historiadora e educadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério. Eles vão destacar a relação entre literatura, identidade e imaginário, com foco no sertão de Minas Gerais, cenário de uma de suas obras mais conhecidas, “Grande Sertão: Veredas”. O evento, com transmissão online, integra a programação da Quinzena do Geraes, uma iniciativa do Circuito Liberdade dedicada às expressões artísticas e culturais que representam a força de Minas Gerais. A participação é gratuita, com inscrição pela Sympla.

Guimarães Rosa disse que “o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando”. Com uma vida de grandes transformações (e inovações), o autor deixou sua marca na literatura brasileira, ao propor novas linguagens, misturando a fala popular, a vivência no sertão e a erudição em obras ímpares. A historiadora e educadora Ana Carolina Ministério apresentará uma breve biografia do escritor, que nasceu em Cordisburgo e ganhou o mundo. Formado em Medicina, também exerceu o cargo de diplomata, chegando a viver na Alemanha, onde conheceu sua segunda esposa, Aracy de Carvalho. Serão apresentados, ainda, detalhes do estilo narrativo e literário de suas obras. Carolina Ministério destaca que, desde cedo, Guimarães Rosa desenvolveu o gosto por ouvir histórias. Seu pai, Florduano Rosa, o seu Fulô, era comerciante e contador de histórias. “A casa em que ele morava era em frente a uma linha de trem. Ali, ouvia relatos de viajantes e já despertava a escuta atenta para o mundo ao redor”, analisa.

No início dos anos 1930, exerce a profissão de médico. Depois, tornou-se diplomata. Entre as mudanças de profissão (e de país), começa a sua jornada literária, com a publicação de contos na revista “O Cruzeiro”, em 1929. O primeiro livro, “Sagarana”, já apresenta o universo no sertão. Mas foi em maio de 1952 que ele começou a traçar o caminho que o consagraria como um dos principais escritores brasileiros. Acompanhado de vaqueiros e 300 cabeças de gado, cruzou 240 quilômetros na região central de Minas Gerais, anotando tudo o que via e ouvia. A experiência resultou em livros, incluindo sua obra-prima, “Grande Sertão: Veredas”, de 1956. “Guimarães Rosa ficou deslumbrado com as paisagens, que foram transfiguradas, de forma poética, em seus livros”, ressalta Carolina Ministério. “O autor traz a linguagem sertaneja para a literatura culta, cria palavras, renova a linguagem regionalista e retrata a vida do povo do sertão, que, há 60 anos era ainda mais marginalizado”, complementa.

A casa onde o escritor passou seus primeiros nove anos de vida (1908-1917) é, hoje, o Museu Casa Guimarães, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e administrado pela Diretoria de Museus (Dimus/Secult). Além do próprio imóvel, o acervo reúne mais de 700 documentos sobre a vida e a obra do escritor, objetos pessoais, máquina de escrever, móveis, obras de arte e fotografias. Durante o Encontros com o Patrimônio, o coordenador Ronaldo Alves vai apresentar peças desse acervo e as principais atividades promovidas pela instituição, como o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, que reúne jovens para narrar textos rosianos; as ações de educação patrimonial, sempre relacionadas à obra do autor; e o Grupo Caminhos do Sertão, que promove caminhadas ecoliterárias em trajetos do sertão descritos nos livros de Guimarães.

Para Ronaldo Alves, a forma como o escritor escreve e descreve as paisagens é a sua principal marca. “Ele transformou histórias locais em obras universais. Ao abordar a vida humana e o lugar em que as pessoas vivem, criou livros atemporais.” Em relação à formação de uma nova geração de leitores bem como em dicas para quem deseja se debruçar nos textos de Guimarães, Ronaldo frisa que, embora alguns termos utilizados possam causar estranhamento, as histórias são facilmente compreendidas. “O próprio escritor aconselha a leitura em voz alta. De todo modo, é uma obra cheia de possibilidades e que pode ser interpretada em diferentes linguagens”, conclui.

O Encontros com o Patrimônio “Os Geraes de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.  

Ronaldo Alves
Ronaldo Alves de Oliveira é licenciado em Pedagogia (1988) e História (1991), pelo Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm), em Sete Lagoas (MG). Tem pós-graduação em Pedagogia pelo UNI-BH (1989). Fez o curso “Como Gerir um Museu” pela UNESCO Brasil e ICOM (2009). É artista plástico e fotógrafo. Atualmente é Coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo (MG).  

 

Serviço:
Encontros com Patrimônio online | Os Geraes de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa
Convidado: Ronaldo Alves, coordenador do  Museu Casa Guimarães Rosa
12 de junho, das 11h às 12h30 – Bate-papo virtual
Evento gratuito, com inscrição pela Sympla: https://bit.ly/OsGeraesDeMinas

 

 

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Imagem: Acervo Museu Casa Guimarães Rosa

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, está com as inscrições abertas para o Edital do Processo Seletivo Simplificado para Contratação Temporária de Professores de Arte, para o ano letivo de 2022. Serão disponibilizadas 4 vagas para as Escolas de Dança e Música e o período de inscrição é de 10 de maio (terça-feira) até às 23h59min do dia 23 de maio de 2022 (segunda-feira).

A inscrição é gratuita e para se candidatar o profissional deverá preencher o formulário de inscrição disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (fcs.mg.gov.br) e também neste link. Serão oferecidas 3 vagas para a Escola de Dança e 1 para a Escola de Música. Confira a descrição de cada vaga: 

  • 1 vaga para a Escola de Música: Núcleo Temático Violino, Prática de Conjunto, Teoria Musical, Musicalização e demais conteúdos complementares à formação em música;
  • 1 vaga para a Escola de Dança: Núcleo Temático Técnica em Dança Clássica, Núcleo de Ensaio e demais conteúdos complementares à formação em dança;
  • 1 vaga para a Escola de Dança: Núcleo Temático Danças Históricas e Tradicionais Populares, História da Dança, Núcleo de Ensaio e demais conteúdos complementares à formação em dança;
  • 1 vaga para a Escola de Dança: Núcleo Temático Dança Moderna, Dança Criativa, Composição Coreográfica e demais conteúdos complementares à formação em dança.

O resultado final será disponibilizado no dia 23 de junho de 2022 (quinta-feira), a partir das 18h no site da Fundação Clóvis Salgado. Para esclarecimentos e/ou dúvidas sobre o edital, favor enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Cronograma do processo seletivo: 

Inscrições: de 10 de maio de 2022 até 23 de maio de 2022
Etapa 1 – Análise de Documentação pela banca: 24 a 30 de maio de 2022
Publicação do Cronograma de Entrevistas: 31 de maio, a partir das 18h
Recursos da Etapa 1: 31 de maio e 1º de junho, até as 23h59, pelo e- mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Publicação do Resultado dos Recursos: 3 de junho, neste espaço, a partir das 18h
Etapa 2 – Entrevistas presenciais: 7 a 14 de junho
Resultado preliminar: a partir das 18h do dia 17 de junho de 2022
Recurso referente ao resultado preliminar: 20 e 21 de junho, até as 23h59, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Resultado final: 23 de junho de 2022, a partir das 18h
Homologação do processo seletivo simplificado e convocação dos candidatos aprovados: 24 de junho de 2022, no Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais
Manifestação de interesse ou recusa dos candidatos convocados: De 27/06 a 28/06, as 23h59, através, conforme orientações publicadas no Resultado Final

 

 

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A feira, realizada na Alemanha, apresentou diversas oportunidades para o turismo e contou com mais de 3 mil expositores

O Estado de Minas Gerais marcou presença na IMEX Frankfurt 2022, uma das principais feiras de turismo do mundo, que começou na terça (31/5) e foi até quinta (2/6), na região Central da Alemanha.  

A feira, que comemora 20 anos, voltou ao seu formato presencial neste ano e é realizada para organizadores de eventos, empresas, órgãos públicos e profissionais do setor de turismo. Ao todo foram 3.439 expositores de 172 países e 3.817 hosted buyers de 83 países, somando uma quantidade 69.500 reuniões, palestras e seminários.  

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, participou acompanhado por 16 gestores de turismo a convite de Patrícia Moreira, que é a coordenadora do grupo de brasileiro.  

A comitiva contou com a participação da deputada federal Greyce Elias (Avante), da secretária-adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, do vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Felipe Conde, da representante da Investminas Bárbara Bodega e do Sérgio de Paula, presidente da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, dentre outros. 

O objetivo da participação foi promover e posicionar Minas Gerais como um novo destino internacional e também conhecer e aprender com os cases de sucesso no turismo nesse momento de pós-pandemia. Segundo Bárbara Bodega, representante da Investminas, foi possível apresentar Minas Gerais também como um destino para boas oportunidades de negócios.  

“Mostramos o que temos de melhor, a mineiridade, mas, sobretudo, andamos em vários stands de companhias aéreas, países, lugares… Conhecemos outras realidades, modos de gestão do turismo e fizemos negócios. Temos várias novidades…”, destaca o secretário Leônidas. 

Ao todo, foram realizadas cerca de 30 reuniões com diversos operadores internacionais, companhias aéreas, agências de viagem e países de interesse do destino Minas. Por meio delas, diversas oportunidades para o Estado foram garantidas, como o lançamento de novos voos para a América Latina e Europa e a participação de Minas Gerais em festivais internacionais, como o Coffee & Tea Expo, em Dubai, em 2023. 

Além disso, será possível conferir, em breve, uma grande promoção da arte mineira no continente Europeu como parte das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. 

“O mercado europeu tem muita afinidade com as ações da cultura mineira, com as questões ligadas ao produto cultural e gastronômico, então a participação na feira incentiva e muito a ampliação de fluxo internacional para Minas Gerais", avalia o vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Felipe Conde.

 

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Filme mostra o impacto da Covid-19 na vida e no trabalho dos músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG)

“Todo artista tem de ir aonde o povo está”. O verso de Milton Nascimento representa a necessidade do palco e da plateia. A abstinência dos espetáculos provocada pela pandemia atingiu os musicistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. O processo doloroso, mas também criativo, foi registrado pelas câmeras e apresentado em documentário. “Sinfonia da presença”, de Alysson Rodrigues, retrata o período em que a orquestra continuava seguindo a batuta do maestro, mas se reinventando devido à reclusão, até o reencontro com o público. A obra é exibida, na íntegra, no programa Harmonia, da Rede Minas, neste sábado (14).

O documentário “Sinfonia da presença” apresenta, entre notas e melodias, o depoimento dos musicistas. Nos relatos, falam sobre a rotina, relembram a entrada no grupo e contam sobre a expectativa do retorno. Enquanto todos ansiavam para a volta, um dos membros chegava. A fagotista Isadora Sodré, única mulher trans que ingressou na OSMG durante a pandemia, compartilhou suas expectativas em depoimento.

A obra traz o relato de alguns artistas que compartilharam o drama de quem foi vítima direta do vírus. Alexandre Kanji, spalla da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, vivenciou o luto pela perda de seus pais durante a pandemia, vítimas da Covid-19. O violonista Willian Barros, há quase 30 anos na Sinfônica, conta sobre o processo de recuperação e o medo de não tocar mais. “De repente, o violino parecia apenas um pedaço de pau ou um objeto estranho que eu nunca tinha segurado antes”, falou sobre o processo de recuperação.

Além do filme, o Harmonia traz, em primeira mão, a interpretação de uma obra inédita do maestro, compositor mineiro e integrante da OSMG Rogério Vieira, intitulada “Sinfonieta solene” (para metais & percussão).

Sobre a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais foi criada em 1976 e declarada Patrimônio Histórico e Cultural do estado, em 2013. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Apresentado por Luciano Correia, o programa Harmonia vai ao ar neste sábado (14), às 19h, pela Rede Minas e pelo site da emissora: redeminas.tv.

Serviço:
Harmonia
Apresentação: Luciano Correia
Sábado, às 19h, com reapresentação aos domingos, às 22h
Rede Minas e site da emissora: redeminas.tv

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais: 
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Monólogo Riobaldo, em cartaz na Biblioteca Estadual, e Feira Mostrô, no Museu Mineiro, acontecem neste fim de semana

Os equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), no Circuito Liberdade em Belo Horizonte, ofertam atrações diversificadas para o público neste fim de semana.

Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais o destaque fica por conta do espetáculo “Riobaldo”. O monólogo de Gilson Barros, com direção de Amir Haddad, será apresentado no Teatro José Aparecido de Oliveira, de 3 a 5 de junho (sexta-feira a domingo), às 19h30. Os ingressos podem ser adquiridos neste link e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

“Riobaldo” é um recorte sobre os amores do ex-jagunço, que dá nome à peça, com três pessoas que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, Riobaldo reflete sobre questões que extrapolam o sertão e que estão contidas nos conflitos das travessias do homem humano.

A montagem estreou em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro (RJ). Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia. Manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais.

Já o Museu Mineiro recebe, no sábado (4/6) e no domingo (5/6), a edição especial “Dia dos Namorados” da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz. O evento, que tem entrada gratuita e será realizado das 10h às 17h, vai reunir mais de 160 expositores divididos entre os dois dias.

Além de um convite ao público para conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro, a Mostrô será uma oportunidade para as pessoas aproveitarem o dia com muita música e gastronomia. Nesta edição, o evento contará com uma programação cultural. No sábado (4/6), de 12h30 às 16h30, a música ficará por conta do DJ Pedro Pizelli, que traz o seu repertório “Brasilidades”. Às 14h30 acontecerá a palestra “Dia dos Namorados – de Autoestima a Massagens Sensuais”, com a blogueira e sexcoach Luana de Casto.

Ainda no sábado, das 10h às 14h, a Mostrô receberá a Feirinha de Adoção de Cães do Grupo de Proteção aos Animais da Cidade Administrativa de Minas Gerais (GPA-CAMG), que foi criado em fevereiro de 2016 por servidores públicos estaduais sensibilizados com a causa animal. A Feirinha será um convite para todos adotarem um “cãopanheiro”.

Já no domingo (5/6), de 12h às 16h30, a Mostrô receberá Dejota Rodrigo. Com mais de duas décadas de profissão, Dejota é um dos DJ’s mais requisitados da noite de BH e tem como marca do seu estilo o Open Format.

Uma outra novidade desta edição será a parceria com a Área Verde Eventos, empresa de recreação que irá assumir o espaço kids da Mostrô. Agora as famílias podem curtir o dia tranquilas e deixar seus filhos em um espaço que irá resgatar brincadeiras antigas como pular corda, elástico, amarelinha etc. O espaço kids contará, ainda, com pula-pula e piscina de bolinhas.

A Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz é realizada pela “Da Terra Gestão Cultural” e tem o apoio institucional do Museu Mineiro, do Arquivo Público Mineiro e do Museu das Minas e do Metal| Gerdau. A iniciativa evidencia diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura.

A proposta da Mostrô é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

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Capacitações gratuitas são feitas em plataforma digital e abordam diferentes conteúdos

Estão abertas as inscrições para a 1ª Rodada dos cursos EaD da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Por meio da Superintendência de Políticas do Turismo (SPT), a pasta oferece os cursos: Captação de Recursos - Interface da Cultura e do Turismo, Operacionalização da Plataforma Integrada de Turismo e Introdução ao Turismo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI, até sexta-feira (20/5).

No curso “Captação de Recursos - Interfaces da Cultura e do Turismo”, os participantes vão identificar os pontos importantes para a elaboração de um projeto destinado à captação de recursos, tanto no setor turístico quanto cultural. Além disso, a capacitação reúne todos os processos ligados à utilização da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, da Secult, desde o cadastro inicial de proponentes, bem com outras etapas.

Já o curso “Operacionalização da Plataforma Integrada do Turismo” é destinado à dinâmica de funcionamento da plataforma, que concentra o inventário da Oferta Turística, uma ferramenta de planejamento voltado para o desenvolvimento do turismo. Os participantes também aprenderão a utilizar a plataforma para inserção das informações turísticas do seu município, de forma online, dinâmica, simplificada e inteligente.

E o curso “Introdução ao Turismo” apresenta, de forma simplificada, os conceitos básicos, o planejamento e a gestão do trabalho regional integrado ao turismo em Minas Gerais, por meio de orientações práticas que conduzem ao desenvolvimento do setor no estado, bem como apresentações de instrumentos técnicos adequados ao planejamento e gestão da atividade turística.

O material didático é composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos de animação, apresentações, exercícios para fixação do conteúdo, hiperlinks e infográficos. Os interessados inscritos têm até o dia 30/06 para concluir a capacitação. A carga horária de 20 a 30 horas é dividida em unidades que abordam a diversidade da cadeia produtiva do setor. O conteúdo fica disponível na plataforma EAD Cultura e Turismo da Secult, por meio da ferramenta Moodle.

Cem agentes de viagens de quatro estados participaram das atividades que destacou diversos produtos turísticos de Minas Gerais 

Técnicos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) realizaram, nesta quinta-feira, (2/6), uma capacitação para 100 agentes de viagens dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo (capital e interior), Goiás e do Distrito Federal.  O evento aconteceu de forma virtual em dois horários – 10h e 16h.

Com o tema "Conheça Minas: Descubra novos roteiros", os técnicos apresentaram para os agentes de viagens o potencial turístico de Minas Gerais. Eles falaram sobre os diversos produtos turísticos que o estado oferece, trazendo além do clássico já amplamente comercializado pelos maiores players, novidades em roteiros, experiências e destinos que atendem as necessidades de mercados emissores de turistas à Minas Gerais. O jeito hospitaleiro do povo mineiro e toda a sua mineiridade, que atrai turistas de todo o mundo, também foi destaque durante a capacitação, além do novo eixo turístico e cultural Rota Via Liberdade, novidade bastante apreciada pelos agentes que tiveram contato com a proposta. 

Durante as capacitações o público de agentes de viagem se interessou por conhecer mais sobre roteiros que trabalhem o turismo pedagógico, espiritualidade, cozinha mineira, com grande curiosidade por roteiros em regiões produtoras de queijos, o universo rosiano e também pelos destinos para grupos da terceira idade.

A ação é um desdobramento da participação do destino Minas Gerais na WTM Latin America 2022, que aconteceu em São Paulo, em abril deste ano. Durante o evento, a Secult apresentou uma série de ações formativas e promocionais, entre capacitações, apresentações culturais, além de um estande com produtos mineiros, que fez bastante sucesso entre o público visitante do evento.

 

 

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Programação dedicada à 20ª Semana Nacional dos Museus inclui mostra, visitas mediadas, ação de acessibilidade, formação de professores e projeto de experiência ampliada às exposições

A Casa Fiat de Cultura participa, entre os dias 16 e 22 de maio, da 20ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Durante esta semana, a instituição cultural convida o público para uma programação especial que traz o tema “O Poder dos Museus”, evidenciando a capacidade dos museus de auxiliar as sociedades a se reconhecerem e transformarem as suas realidades. “Os museus são espaços de descoberta, onde as mentes e os sentidos se abrem para novas perspectivas de reflexão e aprendizagem. A Casa Fiat de Cultura é esse lugar onde o público encontra novas proposições, por meio de uma programação ampla, inclusiva e com temáticas diversificadas.  Com o formato híbrido, expandimos o acesso à arte e à cultura, reforçando nosso papel de aceleradora de novas experiências e formas de pensar para todos os públicos”, pontua Ana Vilela, gestora cultural da Casa Fiat de Cultura.

No dia 16 de maio, o Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura realiza o bate-papo virtual “Experiência ampliada em exposições de arte: um espaço para todo mundo”, sobre as possibilidades de fazer do passeio a exposições artísticas uma experiência ainda mais rica. Neste encontro, que será realizado online, serão apresentadas formas simples de explorar a visita a uma mostra de arte, entendendo que ela pode ter vários ângulos e trazer muitas interpretações e sensações. O objetivo é sensibilizar o público e mostrar que todos têm em si a capacidade de compreender, se relacionar e ser afetado pela arte. O encontro tem vagas limitadas, com inscrições gratuitas pela Sympla.

Na Formação de Professores online “Conexão arte e educação: a importância das atividades em museus”, nos dias 17 e 18 de maio, será abordado o potencial que museus e centros culturais oferecem para a educação. Em dois episódios disponibilizados no canal da Casa Fiat de Cultura no YouTube serão apresentadas diversas possibilidades de uso das ferramentas museológicas e sua importância no processo pedagógico escolar. O conteúdo conta com tradução simultânea em Libras.

A exposição “Serrapilheira”, do artista Raul Leal, também integra a programação da 20ª Semana Nacional de Museus. A mostra inverte a imagética tradicional construída pelos artistas viajantes de um Brasil eternamente verde. Em uma coleção de 27 fotos – em madeira e papel, o artista mescla dois tipos de registro. Na série Ventania, as fotografias apresentam árvores, secas e solitárias, que se mantêm resilientes na natureza sofrida dos arredores de Miracema, no Rio de Janeiro, em imagens sobrepostas. Na série Rebento, Raul faz a catalogação de mudas de espécimes sobreviventes, que ainda podem reflorestar o deserto naquela região fluminense. A exposição pode ser apreciada presencialmente, na Piccola Galleria, ou online, no tour virtual disponível no site da Casa Fiat de Cultura. No dia 19 de maio, ainda será possível participar de uma visita virtual com mediação do Programa Educativo e tradução simultânea em Libras. Inscrições gratuitas pela Sympla.

Para encerrar a programação na Semana Nacional de Museus, a Casa Fiat de Cultura destaca suas iniciativas de valorização, expansão e inclusão do conhecimento proporcionado a todos os públicos. No dia 20 de maio, às 11h, a convite da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a instituição participa de um bate-papo sobre acessibilidade em equipamentos culturais em uma live pelo Instagram. Enquanto a Biblioteca falará de sua atuação de mais de 50 anos no setor Braille, a Casa Fiat de Cultura apresentará as ações desenvolvidas pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do seu Programa Educativo, que contribuem para transformar o imaginário dos visitantes em suas exposições e ações educativas.

Nos dias 21 e 22 de maio, das 10h às 14h, em uma ação especial, em parceria com a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a Casa Fiat de Cultura participa da Estação Leitura Inclusiva na Bienal Mineira do Livro – a maior iniciativa literária em Minas Gerais, que será realizada no BH Shopping. A “Leitura de imagem” estará em destaque como um dos vários tipos de leitura existentes. Em se tratando da arte, a leitura das imagens é essencial para compreender uma obra e suas possibilidades de fruição. Para exemplificar, o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura apresenta aos visitantes da Bienal as peças multissensoriais baseadas no painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari – em exposição permanente no hall de entrada da instituição; peças em 3D reproduzindo obras da exposição “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”, que esteve em cartaz na Casa Fiat de Cultura em 2018; entre outros.

A programação completa está disponivel AQUI.

 

 

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Imagem: Léo Lara

 

Centro Socioeducativo São Jerônimo (CSSJ), no Horto, única unidade de Minas Gerais a acolher adolescentes do sexo feminino e transgêneros

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, amplia o acesso ao livro e à literatura e inaugura, na quarta-feira (8/6), às 9h30, mais uma unidade da Caixa-Estante. Dessa vez, o espaço contemplado é o Centro Socioeducativo São Jerônimo (CSSJ), no Horto, em Belo Horizonte, única unidade no estado a acolher adolescentes do sexo feminino e pessoas transgênero.

Nessa nova entrega, serão disponibilizadas cerca de 120 obras literárias de diferentes gêneros aos 43 adolescentes em regime provisório do CSSJ. O serviço de Caixa-Estante encaminha acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas, como hospitais, creches, asilos entre outras e tem o objetivo de garantir o acesso ao livro, à leitura e à literatura às pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

Durante a inauguração da Caixa-Estante, haverá apresentação especial de Aline Cântia e Chicó do Céu. A dupla vai interpretar Ode à Esperança, um espetáculo que traz contos e canções que propõe várias reflexões sobre o ser humano, além de convidar o público à escuta e à celebração da vida e da palavra pulsante.

 

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Obras de artistas mineiros estavam em Brasília e vão compor a Pinacoteca do Estado; Entre os trabalhos, criações de Inimá de Paula, Lotus Lobo, Chanina e Carlos Bracher

Mais diversidade para o acervo artístico de Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebeu, na tarde desta quarta-feira (11/5), obras que estavam sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os trabalhos, em diferentes suportes, como pintura e escultura, foram recolhidos nos aeroportos de Belo Horizonte (Confins e Pampulha) e, após a cessão à Secult, serão avaliadas no Museu Mineiro, em Belo Horizonte. 

Os trabalhos foram entregues no Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, e estavam guardados no depósito da empresa, em Brasília (DF). A cessão à Secult foi feita por meio da assinatura de um termo entre as duas autarquias governamentais. Em 2023, um novo termo será assinado pelas entidades, dessa vez, para a doação definitiva das obras, que tão logo estejam restauradas, serão expostas ao público.

Ao todo, passam a integrar o acervo artístico da Secult, 24 obras. Entre os trabalhos estão obras de Lotus Lobo, Carlos Bracher, Inimá de Paula, Sara Ávila, Nello Nulo entre outros grandes nomes das artes visuais do País. Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, esse momento tem grande significado para a pasta, uma vez que fará parte da Pinacoteca do Estado. 

“O acervo de Pinacoteca do Governo de Minas, depositado no Museu Mineiro conta, por meio das pinturas, parte importante da história das artes plásticas no Estado e no País. Essa nova coleção, recuperada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, soma-se a esse belíssimo acervo. Esse é um dia importante para a cultura mineira e para toda a diversidade artística em nosso Estado”, destaca Leônidas Oliveira. 

As obras ficarão sob a guarda do Museu Mineiro para um processo inicial de avaliação. Após esse primeiro momento, a equipe técnica do Núcleo de Restauro e Conservação do equipamento dará sequência nos trabalhos, que envolvem as rotinas museais para preservação de obras de arte. Para o diretor de Museus da Secult, Alexandre Milagres, a chegada desses trabalhos tem grande significado para o público. 

“São obras diversas e um valor incrível que se somam a um acervo já muito significativo no Museu Mineiro. Esses trabalhos que chegam reforçam, ainda mais, a importância que a arte tem em Minas Gerais, um estado que se preocupa e fomenta essa linguagem. Esse é um acervo muito diverso que representa diferentes períodos da produção artística nacional, bem como uma estética própria”, pontua.

 

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Apresentação vai reunir obras primas da música erudita; Acesso para o Concerto é gratuito, mas é necessário realizar cadastro pelo Sympla e apresentar cartão de vacina contra Febre Amarela e Covid-19

A Fundação Clóvis Salgado realiza mais uma edição especial de uma de suas atividades mais aclamadas, a série Concertos no Parque. Dessa vez, o repertório é em homenagem ao Dia dos Namorados, e promete um concerto emocionante no dia 12 de junho (domingo), às 10h, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Com regência do maestro assistente André Brant, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta a Abertura da ópera La Gazza Ladra, de Gioachino Rossini, Dança do Sabre, de Aram Khachaturian, o adagio do balé A Bela Adormecida, de Piotr Tchaikovsky, Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos, Morte de Amor de Isolda, de Richard Wagner, e a abertura da opereta O Morcego, de Johann Strauss II. O acesso para o concerto é gratuito, mas é necessário realizar cadastro pelo Sympla e apresentar cartão de vacina contra Febre Amarela e Covid-19.

Segundo André Brant, o concerto foi planejado buscando variedade no repertório e identificação do público. “Teremos algumas peças muito divertidas, que o público de certa forma já escutou a melodia e irá reconhecer. Vamos homenagear o Dia do Namorados com obras que falam essencialmente sobre o amor, como as belas Morte do Amor de Isolda e A Bela Adormecida. Traremos uma grande variedade de obras mais curtas e leves”, explica Brant.

Além de celebrar uma data especial, a edição marca a primeira vez que o regente assistente assume a batuta da OSMG em um concerto no Parque Municipal. “Embora já tenha assistido à inúmeras apresentações da orquestra ao ar livre, é a primeira vez que rejo um Concerto no Parque. A relação do público com as apresentações é muito diferente, mais participativa. É possível falar sobre as obras e gerar proximidade”, relata Brant. “Temos a possibilidade de apresentar a OSMG para um grande número de pessoas em um novo ambiente. Com certeza será uma bela apresentação que se traduz em outra forma de acesso do público à música erudita”, celebra o maestro.

Movimento introdutório
O programa se inicia com a abertura da ópera La Gazza Ladra, do compositor italiano Gioachino Rossini. A obra é conhecida pelo seu dinamismo, marcada pelo ritmo da percussão. “Escolhemos essa obra pois Rossini tem a característica de escrever obras divertidas e muito leves, e essa é uma daquelas que certamente o público já ouviu”, explica Brant.

O maestro também destaca que a segunda obra, Dança do Sabre, tem um grande potencial melódico que o público já reconhecerá nos primeiros compassos. A obra foi composta pelo armênio Aram Khachaturian, em 1942, baseada em uma canção folclórica. É considerada uma das peças mais influentes da música popular do século XX, e foi regravada por vários artistas mundialmente.

Ode ao amor romântico
O grande destaque fica com o trecho do balé A Bela Adormecida, composto pelo russo Piotr Tchaikovsky com base no conto de fadas do escritor francês Charles Perrault. Obra prima clássica, o balé é considerado um dos mais grandiosos já compostos, tendo alcançado a popularidade com ainda mais intensidade ao fazer parte da trilha sonora do filme homônimo estreado pelos estúdios Disney.

O programa prossegue com a brasileira Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos. A música é parte integrante da cantata A Floresta do Amazonas, composta inicialmente para o filme de romance Green Mansions (1959), de Mel Ferrer. “Ambas as peças tratam sobre o romance de uma forma muito característica e bonita de se ouvir”, destaca Brant.

O concerto segue com a peça final da ópera Tristão e Isolda, grande alegoria para a morte por amor, eternizada pela lenda medieval do celta. Composta pelo alemão Richard Wagner, Tristão e Isolda é considerada uma das óperas mais famosas ao se tratar de amor romântico: nitidamente dramática, sua melodia cria um clima de tensão que traduz tema central, o amor impossível, e o encontro que culmina na morte trágica do casal.

Para finalizar o repertório, a abertura da ópera O Morcego, de Johann Strauss II, traz um clima mais animado à apresentação. “A ideia é fechar o concerto com uma obra mais divertida. A abertura de O Morcego é uma peça muito diversificada, possuindo valsas vienenses em sua composição. Possivelmente o público já a escutou em algum filme ou desenho animado”, conclui Brant.

André Brant
Natural de Belo Horizonte, André Brant formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe dos professores Charles Roussin e Silvio Viegas. Formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola de Música) de Dresden, na Alemanha, na classe de Christian Kluttig e de Stefen Leißner. Tem se destacado atualmente como regente e pianista acompanhador em produções operísticas, dentre as quais: “Cosi fan Tutte” de Mozart, “Falstaff” de Verdi, “Das Tapfere Schneiderlein” de Mitterer, “Hänsel und Gretel” de Humperdinck; “Livietta e Tracollo” de Pergolesi e “Rita” de Donizetti, “O Segredo de Susanna” de Wolf-Ferrari, “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini dentre outras. Em 2014, foi bolsista do 45° Festival de Inverno de Campos de Jordão. Já realizou masterclasses de regência com renomados maestros dentre os quais: Jorma Panula, John Neschling, Robert Spano, Lanfranco Marceletti, Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Osvaldo Ferreira dentre outros. É o diretor musical da Cia Mineira de Ópera. De 2016 a 2020 atuou como professor e regente na Escola de Música do Cefart, além de ter sido regente titular do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem. Coordenou também a matéria Ópera Studio, tendo realizado montagens de ópera com alunos desta disciplina. Desde 2020, é o Regente Assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

A série Concertos no Parque é realizada pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e pela Fundação Clóvis Salgado, e é orrealizada pela APPA – Arte e Cultura. Tem como apresentadora do Programa a Cemig, e como patrocinadores ArcellorMittal, AngloGold Ashanti, Instituto Unimed-BH e Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio do Instituto Usiminas.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda

 

A vigésima edição da Semana Nacional de Museus celebra o tema “O Poder dos Museus”

Entre os dias 16 e 22 de maio de 2022, o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, promove a 20ª edição da Semana Nacional de Museus. A temporada cultural acontece todos os anos, em maio, e envolve grande parte dos museus brasileiros, num esforço de convergência de suas programações em torno de um mesmo tema. Os museus, seus profissionais e a comunidade museal é convidada a criar, imaginar e compartilhar ações voltadas para o diálogo com seus públicos e territórios, fortalecendo o reconhecimento e a visibilidade dos museus.

Para a edição deste ano, o tema proposto é “O Poder dos Museus”. Essas instituições vêm, a cada dia, se mostrando capazes de se reinventar em momentos de crise, ao longo dos tempos históricos, ao qual podemos perceber seu poder de auxiliar as sociedades a se reconhecerem e transformarem as suas realidades.

O Poder dos Museus está presente em suas ações de pesquisa, preservação, conservação, educação, comunicação, ação cultural, gestão, inovação tecnológica, cumprimento das funções sociais e da criação de repertórios para o futuro. Nesse sentido, os museus são construtores de futuro e por isso são poderosos. Eles têm o poder de produzir arte, cultura, alegria, amor e mais vida. Reside aí toda a sua potência polifônica, política, poética e pedagógica.

Os sete museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG) participarão ativamente da 20ª Semana Nacional de Museus através de uma extensa programação. Uma das atividades propostas consiste em convidar os visitantes dos museus estaduais a refletirem sobre “O Poder dos Museus”.Os visitantes terão a oportunidade de relatar o poder que os museus exercem junto às comunidades em que estão inseridos.

Ao longo da Semana esses relatos serão publicados nas redes sociais do Centro de Arte Popular, dos museus Casa Alphonsus de Guimaraens, Casa Guignard, Casa Guimarães Rosa, do Crédito Real, dos Militares Mineiros e do Museu Mineiro. Através dessa ação, os museus demonstram a força que têm junto a seus visitantes e às comunidades em que estão inseridos, seja em Belo Horizonte, em Ouro Preto, em Mariana, em Cordisburgo, em Juiz de Fora ou em tantos outros municípios do Brasil e do exterior de onde provém o seu público.

A programação dos museus da Secult/ MG incluirá, ainda, oficinas, ações educativas, edição especial do Sarau Cantando Alphonsus, apresentação musical, apresentações do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim e muito mais.

O Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG) é o principal apoiador da Semana Nacional de Museus no âmbito do Estado de Minas Gerais, sendo este uma das unidades da federação com a participação mais significativa de museus. Em 2022, serão 139 instituições participantes em Minas Gerais, com 348 atividades cadastradas.

Confira abaixo a programação dos museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais:

Programação

► Centro de Arte Popular

● Oficina de Macramê

Ministrante: Rafaela Damato

20/05 – das 14h30 às 16h

Local: Centro de Arte Popular

15 vagas

O objetivo da oficina é valorizar as artes têxteis. Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1wggslw68uRi0BTxzGXXq-9g1ISpq5a9QGN_N3Bn_kko/edit

● Oficina de Estandartes

Ministrante: Willi de Carvalho

21/05 – das 14h30 às 16h30

Local: Centro de Arte Popular

15 vagas

O objetivo da oficina é confeccionar estandartes sacros utilizados em festas populares de Minas Gerais. Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1wggslw68uRi0BTxzGXXq-9g1ISpq5a9QGN_N3Bn_kko/edit

 

► Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

● 38º Sarau Cantando Alphonsus com participação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilins (Cordisburgo/ MG).

19/05 – das 19h às 22h

Local: Praça da Sé de Mariana

O Cantando Alphonsus é um evento anual do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens em parceria com a Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes. O objetivo do evento é aprofundar os estudos sobre a obra do poeta simbolista, Alphonsus de Guimaraens, aproximando-o do público de todas as gerações.

 

► Museu Casa Guimarães Rosa

● Ação Educativa

De 17 a 20/05 – das 8h às 17h

Atividade de educação patrimonial com o objetivo de levar alunos das escolas públicas de Cordisburgo ao Museu Casa Guimarães Rosa a fim de despertar neles o reconhecimento do museu enquanto um lugar de memória.

 

► Museu Casa Guignard

● Exposição “60 anos sem Guignard – o artista na cidade”

De 17 a 21/05

Circuito expositivo ao ar livre.

Local: Caminho tronco da cidade de Ouro Preto.

● Oficina Traços da Paisagem

Oficina de desenho e aquarela

18/05

Inscrições encerradas

Local: Varanda Guignard do Grande Hotel de Ouro Preto.

● Intervenção expositiva na Sala de Retratos do Museu Casa Guignard

20/05

Local: Museu Casa Guignard.

● Apresentação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim

20/05 – 15h

Local: Museu Casa Guignard

O Grupo de Contadores de Estórias Miguilim foi criado em 1995 e é formado por jovens de Cordisburgo/ MG, que recebem uma formação específica para atuarem na difusão da literatura do escritor cordisburguense João Guimarães Rosa, em uma estreita parceria entre o museu, a Associação de Amigos e a comunidade local. A atuação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim tem sido fonte de inspiração para outros projetos que procuram integrar arte, literatura, desenvolvimento pessoal e comunitário através da narração oral.

 

► Museu dos Militares Mineiros

● Ação Educativa e Apresentação Musical do Quarteto de Cordas da Corporação Musical da Polícia Militar de Minas Gerais

18/05 – 14h

A proposta é construir uma ação educativa com estudantes com deficiência cognitiva e/ ou intelectual, possibilitando-os conhecer o Museu dos Militares Mineiros. Ao final da visita haverá uma apresentação do quarteto de cordas da corporação musical da Polícia Militar de Minas Gerais

 

► Museu Mineiro

● Oficina “Acondicionamento e Embalagem de Acervo”

Ministrante: Bianca Monticelli – Coordenadora do Laboratório de Conservação e Restauro “Jair Afonso Inácio” – LABCOR/ FAOP

18/05 – das 9h às 17h

As inscrições já estão encerradas!

A oficina propõe um olhar sobre as diretrizes para a confecção de embalagens e acondicionamentos de diversos tipos de acervo, buscando dar subsídios aos profissionais da área. O propósito do acondicionamento é o de guardar, proteger e facilitar o manuseio do material que compõe um acervo ou uma reserva técnica. Pelo fato de cada instituição possuir uma política de tratamento, além de objetos de materiais, tamanhos e dimensões díspares que devem ser preservados, não há uma receita para o acondicionamento perfeito, cada caso deve ser analisado isoladamente, para se alcançar o objetivo de proteger o material. A oficina será ministrada no ateliê de restauração da Diretoria de Museus, prédio anexo ao Museu Mineiro. Serão disponibilizadas 10 vagas.

● Slam Clube da Luta e Grupo Identidade

19/05 – de 18h30 às 21h

O Slam, também conhecido como Poetry Slam, foi criado nos EUA na década de 1980 e chegou ao Brasil em 2009, em São Paulo. O Slam Clube da Luta, o primeiro de Minas Gerais, é uma competição de poesia falada em que qualquer pessoa pode competir, desde que tenha pelo menos três poemas autorais de até três minutos recitados, cada. A performance de cada poeta é julgada por cinco jurados, escolhidos no momento da competição, que dão notas de 0,0 a 10,0. Sem usar figurino, elemento de cena ou acompanhamento musical, os poetas se revezam no

microfone em três rodadas, quando se descobre quem vence. Desde 2014, o Slam Clube da Luta já teve dois representantes que foram a Paris, na França, disputar a Copa do Mundo da Poesia, representando o Brasil. Além disso, é responsável pelo Slam MG, que seleciona representantes, todos os anos, para o Slam BR, a etapa nacional. O Slam Clube da Luta acontece no Teatro Espanca, sempre na última quinta-feira de cada mês.

O Grupo Identidade faz apresentações de dança que mistura o estilo urbano com elementos contemporâneos, do jazz ao funk, o que dá um caráter inédito às coreografias. O coletivo surgiu em 2012, por meio de oficinas do Programa Fica Vivo, e ganhou o público da comunidade, tornando-se referência na cultura urbana de Belo Horizonte. Atualmente, a formação reúne talentos das sete vilas que compõem o Aglomerado da Serra.

O que era atividade extracurricular virou chance de profissionalização na arte e oportunidade de fomentar as culturas das favelas, apresentar outras perspectivas e olhares para as periferias e pautar questões ligadas à identidade e às variadas desigualdades sociais, raciais e de gênero, entre outras. O Grupo Identidade tem longo currículo de participações em apresentações, espetáculos, mostras, palestras, festivais e concursos de dança na cena belo-horizontina. A entrada é gratuita.

 

► Sistema Estadual de Museus

● Seminário “Relatos de Experiência”

16/05 – 14h às 17h

Apresentação de painéis com relatos de experiência que revelem o poder dos museus.

O evento será realizado através da plataforma Sympla. Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento-online/20-semana-nacional-de-museus-relatos-de-experiencias-semmg/1546624

● Reunião Anual do Comitê Gestor do Sistema Estadual de Museus

18/05 – 16h

Durante a reunião serão apresentados os novos membros do Comitê Gestor do Sistema Estadual de Museus para o mandato 2022-2024. A reunião será aberta para ouvintes.

O evento será realizado através da plataforma Sympla. Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento-online/reuniao-anual-comite-gestor-semmg-e-posse-de-novos-membros-mandato-2022-2024/1515346

 

SERVIÇO

■ Centro de Arte Popular

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG. CEP: 30140-092

Contato: (31) 3291-1621

Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/ Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 19h| Sábados, Domingos e Feriados – das 11h às 17h

 

■ Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG. CEP: 35420-000

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Facebook: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/ Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCZ9YFazrZQpPTbtpKCG4REg

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 18h | Sábados, Domingos e Feriados – das 9h às 15h

 

■ Museu Casa Guimarães Rosa

Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35.780-000

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br Youtube: https://www.youtube.com/c/MuseuCasaGuimar%C3%A3esRosa

Funcionamento: Terça a Domingo – das 9:30h às 17h

 

■ Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/ MG CEP 35.400-000 E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/ Instagram: https://instagram.com/museucasaguignard?igshid=ev12p1yas4dt

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCNcvvh91mSQtgEsq9qQK-Ew

Funcionamento: Terça a sexta – 12h às 18h | Sábados, Domingos e Feriados – 9h às 15h

 

■ Museu do Crédito Real

Endereço: Av. Getúlio Vargas, 455 – Centro – Juiz de Fora/ MG. CEP 36010-000

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museudocreditoreal.mg

Instagram: https://www.instagram.com/museudocreditoreal/?hl=pt-br Youtube: https://www.youtube.com/channel/UChNwt0msSuRhPC8k3cMNYGQ

Funcionamento: Segundas, Quartas e Sextas, das 12h às 18h

 

■ Museu dos Militares Mineiros

Endereço: Rua Aimorés, 698 – Funcionários – BH/ MG. CEP 30.140-070

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museudosmilitaresmineiros

Instagram: https://www.instagram.com/museudosmilitaresmineiros/?hl=pt-br

Funcionamento: Segunda a Sexta – das 11h às 17h

 

■ Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180 E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/ Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCDwGBW_hdfoF7nfOhPerhKA

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 19h| Sábados, Domingos e Feriados – das 11h às 17h

 

■ Sistema Estadual de Museus

Instagram: https://www.instagram.com/sistemademuseus_mg/

 

10 5 2022 minisemana

Reportagem mostra quem são os jovens que participaram da produção e como a obra foi construída 

O Jornal Minas exibe uma matéria especial sobre o documentário "Granja, o País do Funk", nesta sexta (03). O filme conta a história dos moradores da comunidade Granja de Freitas, na região leste de Belo Horizonte, e sobre sua relação com o ritmo do funk. O projeto foi produzido pelos adolescentes integrantes da oficina Funk Consciente, do programa Fica Vivo.

A reportagem mostra os bastidores, o que os adolescentes aprenderam durante a produção, a emoção de ver o documentário sendo exibido e a reação das pessoas. A matéria também ressalta a importância de se mostrar à comunidade pelo olhar de quem mora lá.

No total, 20 adolescentes participaram da produção do documentário, desde a escolha do tema, até sua edição. Para a produção da obra, os jovens tiveram aulas teóricas sobre patrimônio, ambiente e técnicas de audiovisual.

A matéria sobre o documentário "Granja, o País do Funk" vai ao ar no Jornal Minas 2ª edição, nesta sexta (03), às 19h30, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9; Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociais:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

 

Atendimento ao público: 
Tel: (31) 3254-3000
Whatsapp: (31) 98272-6543

 

2 6 2022 miniredeminas

No último dia 10 de maio, terça-feira, o Museu Mineiro completou 40 anos de existência. Para celebrar a data, durante todo o mês de maio, o Museu realizará uma série de eventos que incluirão exposições temporárias, uma Roda de Conversa sobre a relação entre o Museu e a Cidade, uma oficina e uma sessão de cinema ao ar livre. A Programação de aniversário do Museu Mineiro conta com patrocínio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte – CDL/ BH.

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “QUANDO” (Continuação)

A mostra apresenta obras produzidas pelo Coletivo “Quando”, composto por artistas e mulheres cis e transgênero que transitam pelo abrigo Maria Maria, casa de acolhimento à população de rua em sistema de moradia temporária subsidiada pela Prefeitura de Belo Horizonte. Os trabalhos da exposição são frutos de laboratórios de arte realizados pelo coletivo desde 2018 e incluem diário de bordo, derivas pela cidade, arte têxtil, práticas de colagem, desenho, pintura, vídeo, dentre outras ações multidisciplinares que servem como suportes para o compartilhamento de memórias, narrativas, sonhos etc.

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA VICENTE FERNANDEZ
A mostra, que conta com quadros em exposição na Sala das Sessões e um grande painel na área externa do Museu Mineiro de autoria do artista Vicente Fernandez, é a soma entre o barroco e a fé dos mineiros, a partir de reproduções fotográficas de alguns ícones religiosos, totalmente confeccionados em jeans. O trabalho é montado utilizando apenas o tecido retirado de peças em jeans descartadas, tesoura e cola. Um “upcycling” que, ordenado pela colagem dos tecidos, cria uma ilusão de ótica de efeito tridimensional.

VISITA GUIADA: 40 ANOS DO MUSEU MINEIRO
No dia 14, das 11h às 12h, será realizada uma visita temática sobre os 40 anos do Museu Mineiro. O objetivo da visita é que os expectadores conheçam a riqueza arquitetônica e cultural do Museu que foi criado em 1982. A atividade, que será conduzida por Álisson Valentim, coordenador do Museu Mineiro, terá ênfase na história da instituição. A atividade é aberta a qualquer pessoa que tenha curiosidade em conhecer a história do Museu. Além de contar a trajetória da instituição, a visita será uma viagem pelo acervo do Museu Mineiro, que é formado por objetos que documentam períodos distintos da cultura mineira. Dentre eles, ressaltam-se peças de arte sacra, mobiliário, pinturas, esculturas, utensílios domésticos, instrumentos de trabalho etc. É necessário realizar inscrição prévia para participar da visita. Serão disponibilizadas 25 vagas.

OFICINA: ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM DE ACERVO
No dia 18, o Museu Mineiro realizará a oficina Acondicionamento e Embalagem de Acervo. A oficina será ministrada por Bianca Monticelli, gerente do Laboratório de Conservação e Restauro "Jair Afonso Inácio" – LABCOR/ FAOP (Fundação de Arte de Ouro Preto). É necessário realizar inscrição prévia. Serão disponibilizadas 10 vagas e o evento será realizado no ateliê de restauração e conservação da Diretoria de Museus.

A oficina propõe um olhar sobre as diretrizes para a confecção de embalagens e acondicionamentos de diversos tipos de acervo, buscando dar subsídios aos profissionais da área. O propósito do acondicionamento é o de guardar, proteger e facilitar o manuseio do

material que compõe um acervo ou uma reserva técnica. Pelo fato de cada instituição possuir uma política de tratamento, além de objetos de materiais, tamanhos e dimensões díspares que devem ser preservados, não há uma receita para o acondicionamento perfeito, cada caso deve ser analisado isoladamente, para se alcançar o objetivo de proteger o material.

Bianca Monticelli
Possui formação no Curso Técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais - Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) – 2007 e em Artes Plásticas, com Licenciatura em Educação Artística - Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) - 2003. Tem experiência em trabalhos de Conservação e Restauro de telas, fotografias, livros, gravuras e esculturas. Foi professora de Conservação e Restauro de Papel do Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP. Atualmente coordena o Laboratório de Conservação e Restauro "Jair Afonso Inácio" – LABCOR/FAOP, vinculado à Assessoria Técnica de Promoção e Extensão /FAOP, atuando nas áreas de conservação e restauração de Escultura Policromada, Pintura de Cavalete e Papel, elaboração de orçamentos e projetos e coordenação.

SLAM CLUBE DA LUTA E GRUPO IDENTIDADE
No dia 19, das 18h30 às 21h, o Museu Mineiro receberá o Slam Clube da Luta e o Grupo Identidade. O Slam, também conhecido como Poetry Slam, foi criado nos EUA na década de 1980 e chegou ao Brasil em 2009, em São Paulo. O Slam Clube da Luta, o primeiro de Minas Gerais, é uma competição de poesia falada em que qualquer pessoa pode competir, desde que tenha pelo menos três poemas autorais de até três minutos recitados, cada. A performance de cada poeta é julgada por cinco jurados, escolhidos no momento da competição, que dão notas de 0,0 a 10,0. Sem usar figurino, elemento de cena ou acompanhamento musical, os poetas se revezam no microfone em três rodadas, quando se descobre quem vence. Desde 2014, o Slam Clube da Luta já teve dois representantes que foram a Paris, na França, disputar a Copa do Mundo da Poesia representando o Brasil. Além disso, é responsável pelo Slam MG, que seleciona representantes, todos os anos, para o Slam BR, a etapa nacional. O Slam Clube da Luta acontece no Teatro Espanca, sempre na última quinta feira de cada mês.

O Grupo Identidade faz apresentações de dança que mistura o estilo urbano com elementos contemporâneos, do jazz ao funk, o que dá um caráter inédito às coreografias. O coletivo surgiu em 2012, por meio de oficinas do Programa Fica Vivo, e ganhou o público da comunidade, tornando-se referência na cultura urbana de Belo Horizonte. Atualmente, a formação reúne talentos das sete vilas que compõem o Aglomerado da Serra.

O que era atividade extracurricular virou chance de profissionalização na arte e oportunidade de fomentar as culturas das favelas, apresentar outras perspectivas e olhares para as periferias e pautar questões ligadas à identidade e às variadas desigualdades sociais, raciais e de gênero, entre outras. O Grupo Identidade tem longo currículo de participações em apresentações, espetáculos, mostras, palestras, festivais e concursos de dança na cena belo-horizontina.

CINE-PAREDÃO: EXIBIÇÃO DO FILME “ARÁBIA”
No dia 26, das 19h às 20h30, será realizado o Cine-Paredão com a exibição do filme “Arábia” no paredão da Ágora do Museu Mineiro, ao ar livre. A obra conta a história do jovem André, que ao encontrar o diário de um trabalhador, numa vila operária em Ouro Preto, entra em contato com a comovente trajetória de vida de Cristiano, em meio às mudanças sociais e políticas do Brasil dos últimos dez anos.

Eleito o melhor filme no Festival de Brasília 2017; melhor filme lançado em 2018 segundo a Abracine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), Jornal Folha de São Paulo e Festival SESC Melhores Filmes. A obra conta com direção e roteiro de Affonso Uchôa e João Dumans. No elenco, Aristides de Sousa, Murilo Caliari, Glaucia Vandeveld, Renato Novaes, Adriano Araújo, Renan Rovida, Wederson Neguinho e Renata Cabral.

RODA DE CONVERSA
No dia 28, o Museu Mineiro realizará a Roda de Conversa “O Museu e a Cidade” com as participações de Maíra Onofri e Livia Morais e mediação de Álisson Valentim. O Museu, a memória social e o patrimônio cultural são elementos estruturantes de relações sociais. A Cidade é um espaço coletivo, gerador e influenciador de interações e conflitos. A Cidade revela e produz diferentes tempos, espaços, modelos relacionais, projetos sociais e narrativas.

Os Museus pretendem pensar, representar e intervir nas Cidades, respeitando a esfera pública, as subjetividades e as diferenças culturais. Cidades e Museus são cenários e palcos da contemporaneidade. Cidade e Museu estimulam ações contínuas. A Roda de Conversa tratará sobre a constituição do Museu como objeto de disputas simbólicas dentro da Cidade.

O evento é destinado a museólogos, historiadores, profissionais das áreas de arquitetura, turismo, artes visuais e design, além de estudantes e pesquisadores de diversas áreas de conhecimento, mas a atividade é aberta a qualquer pessoa que tenha interesse no tema.

Livia Morais:
Arquiteta e Urbanista e Mestre em Geografia (UFMG/2019). Há dez anos atua na área do patrimônio cultural, desenvolvendo pesquisas e consultoria técnica para a administração pública, incluindo a execução de laudos técnicos, inventários de proteção do acervo cultural, normatização de núcleos históricos, processos de tombamento e de registro. Foi servidora do IEPHA/ MG (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) de maio de 2019 a dezembro de 2021, sendo responsável pela articulação e orientação de municípios mineiros quanto à proteção de seu patrimônio cultural material. Atualmente, se dedica à formação e capacitação na área, ministrando cursos voltados sobretudo para técnicos lotados nos setores municipais de proteção do patrimônio cultural.

Maíra Onofri:
Arquiteta e Urbanista e Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Estuda tecnologias digitais aplicadas ao patrimônio cultural com ênfase na participação social. Atualmente, é servidora do IEPHA e aluna do curso de Especialização em Artes Visuais e Tecnologias Contemporâneas na Escola de Belas Artes /UFMG. Compartilha conteúdos sobre cidades, patrimônio e cultura em suas redes sociais com foco na tecnologia digital. Tem um podcast no Spotify intitulado “Mairacast” em que convida especialistas para debater, discutir e refletir sobre a temática do patrimônio cultural aplicado às cidades brasileiras.

Álisson Valentim
Coordenador do Museu Mineiro. Arquiteto e Urbanista e Mestre em Design pela UEMG. Doutorando em Museologia e Patrimônio pela Unirio.

MUSEU MINEIRO
Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

O Museu Mineiro é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço:
Exposição temporária “Quando”
De 29/03 a 29/05 – Terça a Sexta, das 12h às 19h | Sábado, Domingo, das 11h às 17h.

Exposição Vicente Fernandez
De 03/05 a 22/05 – Terça a Sexta, das 12h às 19h | Sábado, Domingo, das 11h às 17h.

 Aniversário do Museu Mineiro
10/05 – 11hs
Café da manhã na porta do Museu Mineiro
Visita Guiada: 40 anos do Museu Mineiro

14/05 – das 11 às 12h - Inscrições AQUI 

É necessário realizar inscrição previamente. Serão disponibilizadas 25 vagas.
Oficina Acondicionamento e Embalagem de Acervo
18/05 – das 9 às 17h - Inscrições AQUI

É necessário realizar inscrição previamente. Serão disponibilizadas 10 vagas.
Slam Clube da Luta e Grupo Identidade
19/05 – de 18:30 às 21h

Cine Paredão – Filme “Arábia”
26/05 – das 19 às 20h30

Roda de Conversa “O Museu e a Cidade”, com Maíra Onofri e Livia Morais e mediação de Álisson Valentim
28/05 – das 14 às 16h

Museu Mineiro
Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180 E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br

 

10 5 2022 minimuseumineiro40anos

Após mais de 2 anos , o Terraço Astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG retomará suas atividades a partir deste sábado,  04 de junho, com o objetivo de  permitir que o público reconheça  as constelações no céu. A atividade é conduzida pela equipe do Núcleo de Astronomia do museu.  

A observação noturna dos astros é uma das mais tradicionais atividades que o Espaço do Conhecimento UFMG oferece. De acordo com Nathália Fonseca, doutora em Física e assessora do Núcleo de Astronomia do museu, “estamos retomando a atividade de observação do céu noturno de forma muito especial, observando o aglomerado Estelar Caixinha de Jóias, que possui relação direta com a exposição virtual Sertão Mundo. As principais constelações e astros da noite poderão ser observados a olho nu e através de telescópios, com o acompanhamento e explicações por membros da equipe do Núcleo de Astronomia”, explicou.

O  Terraço Astronômico do Espaço conta com dois telescópios e um teto retrátil, “assim, o público poderá novamente contemplar dois objetos diferentes na mesma noite. É possível, por exemplo, ver a Lua e um planeta em uma única visita ao museu”. 

A atividade é  gratuita, mediante retirada de bilhete individual na recepção no dia do evento. A cada 15 minutos, um grupo de 10 pessoas terá acesso ao Terraço para observar nos telescópios e tirar dúvidas com os mediadores que acompanham a atividade. Serão distribuídas 70 senhas individuais a partir de 17h30 na recepção do museu, por ordem de chegada. Nathália recomenda chegar mais cedo: "Por  se tratar de  uma atividade muito disputada, as pessoas formam fila antes do horário para pegar o bilhete”. 

Atualmente, o Espaço do Conhecimento possui três telescópios, sendo o maior deles do tipo refletor, ou seja, o elemento principal que capta a luz do objeto é um espelho, e o menor do tipo refrator, cujo elemento principal é uma lente. Além deles, um terceiro telescópio é colocado no terraço durante a observação aos domingos, exclusivamente para observação do Sol. Ele possui um filtro especial que permite observar detalhes da superfície solar sem causar danos à visão.

Observações SolaresNos dias 12, 19 e 26 de junho, a partir das 11h, também será retomada a atividade gratuita de observação do Sol. A atividade é gratuita e também será ofertada a grupos reduzidos de 10 pessoas a cada 15 minutos. Para participar, é preciso retirar uma senha na recepção - serão distribuídas 70 -  a partir das 10h.

Serviço: 
Espaço do Conhecimento UFMG retoma observações no Terraço Astronômico 
Quando: 04 de junho, sábado
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG. Praça da Liberdade, 700 - Funcionários, Belo Horizonte/MG
Classificação indicativa: a partir de 07  anosVagas : 70 senhas (distribuídas antes na recepção do Museu)
Aberto ao público

 

 

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Imagem: Vitor Amaro

 

10 5 2022 minimuseumineiro

 

No dia 18 de maio é comemorado o Dia Internacional dos Museus! A data foi estabelecida pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM - International Council of Museums) e é celebrada desde 1977. O objetivo desta data comemorativa é promover a conscientização a respeito da importância dos museus como espaços de intercâmbio cultural, enriquecimento de culturas e desenvolvimento da compreensão mútua, cooperação e harmonia entre povos.

Nesta linha, o ICOM lança a cada ano um tema diferente para a celebração da data, que é, também, o mote norteador das atividades da Semana Nacional de Museus (SNM). A Semana Nacional de Museus é uma temporada cultural coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que acontece todo ano, em maio, e envolve grande parte dos museus brasileiros.

O Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG) é o principal apoiador da iniciativa no âmbito do Estado, sendo este uma das unidades da federação com a participação mais significativa de museus. Em 2022, a Semana Nacional de Museus chega à sua 20ª Edição com o tema: “O Poder dos Museus”.

Após dois anos de mudanças na rotina das pessoas e instituições, devido a pandemia provocada pelo novo coronavírus, em 2022, o SEMMG realizou um levantamento do cenário mineiro, utilizando dados disponibilizados pelo Ibram, para avaliar o quadro evolutivo das 3 (três) últimas edições da SNM, referentes aos anos de 2020 a 2022. Nesse estudo, foram comparados os dados relativos ao número de museus cadastrados e atividades ofertadas em relação ao número de municípios participantes da Semana Nacional de Museus.

Assim, no ano de 2020, quando a pandemia atingiu o seu “auge”, no âmbito de Minas Gerais, o número de museus cadastrados e de municípios participantes foi o menor do período avaliado. Já nos anos de 2021 e 2022, períodos de transição, assiste-se a uma adequação dos espaços museológicos para o “novo normal”, demonstrando um “reaquecimento” do setor. Contabiliza-se, em 2022, no comparativo com o ano anterior, um aumento de 54% no número de municípios participantes. Em números absolutos, em 2022, a SNM contou com 79 municípios participantes, contra 51 municípios inscritos em 2021. O aumento no número de museus cadastrados, em 2022, representou 39,6 % a mais do que em 2021. Em 2022, foram 139 instituições participantes, com 348 atividades cadastradas, contra 99 museus cadastrados, com 261 atividades ofertadas, em 2021.

 

tabela

 

Esses números apontam o fortalecimento do setor de Museus em MG nesse momento de retomada das atividades, de redução das medidas contra o avanço da COVID-19, em meio a tantos desafios passados por todos durante a pandemia. O aumento na adesão à Semana Nacional de Museus e outras atividades promovidas ao longo do ano, representam direta ou

indiretamente o esforço do Sistema Estadual de Museus de MG, em contribuir e consolidar as políticas públicas para o setor museal e os resultados desse levantamento demonstram a capacidade de mobilização do setor com reflexos positivos para as instituições, tanto na formação e aumento de público, quanto na visibilidade e consolidação do museu.

“Emocionado, profundamente emocionado”, descreve Gerson Flores, de 49 anos, ao ver pela primeira vez seus quadros nas paredes de uma galeria de arte. Assim como ele, suas obras viviam no chão das calçadas belo-horizontinas até pouco tempo atrás, mas agora, reunidas na exposição intitulada Principium, ocupam a Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A exposição foi prorrogada e fica em cartaz até 03/07. 

A história dessa exposição começou em 2019, quando o professor e arquiteto ouro-pretano, Alexandre Mascarenhas, conheceu Gerson nas ruas da Avenida do Contorno, na capital mineira. Tocado pela originalidade e talento do artista, decidiu inscrevê-lo no edital de ocupação da galeria da Faop, localizada no centro histórico de Ouro Preto.

Entre os mais de 60 artistas inscritos no processo, Gerson foi um dos 14 aprovados selecionados. Ricardo Macêdo, professor de artes visuais da Fundação e um dos membros da comissão do edital que escolheu Gerson, afirma que as obras se destacaram pela autenticidade e pela potência de sentidos alcançada nas pinturas. O resultado animou o artista, que revelou até mesmo ter ido à Ouro Preto na época, mas com a chegada da pandemia, em 2020, as exposições precisaram ser adiadas. 

Foi em março deste ano que Alexandre recebeu a notícia de que a data da estreia de “Principium” na galeria havia sido definida. Contudo, Alexandre havia perdido contato com Gerson. A abertura da mostra aconteceu, então, no dia 29/05, enquanto o curador buscava informações sobre o paradeiro do artista. Após alguns veículos de comunicação publicarem a notícia da abertura da exposição, Gerson foi encontrado no dia 11 de maio, morando em uma casa cedida pela Pastoral de Rua de Belo Horizonte, no bairro Santa Efigênia.

No último dia 27/05, Gerson se mudou para Ouro Preto, desejo que alimentava há muitos anos, e viu, pela primeira vez, ao vivo e a cores, seus quadros expostos em uma galeria de arte. O artista não conseguiu conter as lágrimas e a emoção na voz ao contar sobre tantas situações enfrentadas na rua, como a fome, a solidão e o medo. “Isso aqui é um sonho”, diz. Ele atribui à arte as transformações que vêm acontecendo em sua vida, a Deus, e também ao seu fiel amigo, Pitoco, cachorro que o acompanha há pelo menos quatro anos, desde seus primeiros meses de vida.

Para ele, essa exposição representa uma verdadeira virada em sua trajetória e é sinônimo de esperança em viver dias melhores daqui para frente. Com quadros encomendados e outros já vendidos, ele enxerga em Ouro Preto a possibilidade de viver daquilo que o destino providenciou: a arte.  

Um pouco mais sobre Gerson Flores
Gerson Flores conta que vive nas ruas há mais de 20 anos. Ele perdeu seus pais ainda jovem e afirma ter passado por momentos conturbados com os irmãos no processo de divisão do imóvel que a família possuía. Ao longo de sua vida, além da arte, já trabalhou como lanterneiro,  padeiro e até já fez parte de um time de futebol.

Seu primeiro contato com a arte foi produzindo esculturas de latinhas. “Uma  dessas esculturas está em Miami, comprada por um homem que me viu em um vídeo postado nas redes sociais do Gabriel Pensador, aquele cantor”, comenta orgulhoso. Gerson contou que um dos incentivos para pintar veio de seu fiel escudeiro, Pitoco. O cachorro costumava mastigar canetinhas coloridas encontradas pelo caminho, então, pensou, “é melhor usá-las para desenhar”. 

Suas obras são repletas de referências de suas memórias, de sua imaginação ou do seu cotidiano, e retratam desde paisagens urbanas a figuras folclóricas e mitológicas. Um dos personagens que mais aparecem em suas obras é o ser que ele denomina como onbeck/ongbeck, que corresponde a um ser vitorioso e valente que viveu no passado, representado por uma cabeça ornamentada de diamantes, sendo, por vezes, estrangulada pela serpente. 

As figuras representam, segundo ele, momentos pelos quais já enfrentou, como traições, e situações em que teve de se manter forte diante das críticas que recebia sobre os seus desenhos. “Riam de mim, debochavam das minhas pinturas'', lembra. Seus quadros já chegaram a ser destruídos, até por ele mesmo, quando se magoou e cogitou desistir quando  foi "expulso" da calçada onde costumava viver por proprietários de imóveis vizinhos. 

Para conseguir dar vida a seu trabalho, o artista contava muitas vezes com ferramentas que encontrava pelo caminho, no lixo ou quando recebia doações: pincéis, trinchas, escovas de dimensões e diâmetros variados, restos de tintas PVA e esmalte. Já como suporte, usava pedaços de grandes dimensões de compensado, aglomerado, eucatex ou de madeira.

Por muitas vezes, sua arte era a moeda para conseguir comer. “Meus joelhos chegavam a doer de tanto que eu pedia para Deus me tirar daquela vida. Me afastei das drogas, consegui uma casa e agora me mudei para Ouro Preto. É outra vida né?”.

Principium prorrogada na Galeria de Arte Nello Nuno
Para Alexandre Mascarenhas, curador da mostra, a arte de Gerson Flores precisa ser vista. “Sua obra não segue tendências, preceitos ou normativas academicistas. Não segue padrões técnicos ou tecnológicos. Não possui caráter oficial aos princípios estilísticos de um determinado período da história da arte. É atemporal à sua história de vida e contemporâneo em seus suportes, dimensões e traços”, afirma em texto que resume a exposição. 

Como forma de apoio a Gerson e ao início da sua trajetória em terras ouro-pretanas, a equipe da FAOP decidiu prorrogar a exposição “Principium”, que se encerraria no mês de maio. Agora, ela ficará em cartaz até 3 de julho. 

A Galeria de Arte Nello Nuno está localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Centro, em Ouro Preto (MG). O espaço fica aberto ao público de terça-feira à sexta-feira, de 9h às 12h, e de 13h às 17h, e aos sábados e domingos, de 14h às 18h, com entrada gratuita. 

 

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Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra une repertórios clássico, romântico e moderno

Exemplo do talento da nova geração internacional de solistas, a pianista mexicana Daniela Liebman se apresenta pela primeira vez com a Filarmônica de Minas Gerais e interpreta o Concerto para piano nº 22 em Mi bemol maior, de Mozart. No mesmo programa, a descontraída Sinfonieta de Poulenc se contrapõe à dramática Abertura Manfredo de Schumann. As apresentações serão nos dias 12 e 13 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, e a regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com o novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara torna-se opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Gerdau, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Daniela Liebman, piano
Daniela Liebman rapidamente se estabeleceu como uma artista de eloquência, elegância e nuance. Nascida em Guadalajara, México, começou seus estudos no piano aos cinco anos e fez sua estreia aos oito com a Sinfônica de Aguascalientes. Como solista, já se apresentou com mais de vinte e cinco orquestras em quatro continentes, como as sinfônicas Nacional do Equador, Nacional do México, Nacional de Bogotá, Fladamex e Michoacan, e as filarmônicas de Ontário, Orlando, Jalisco, Boca del Río e da Cidade do México. Seu trabalho camerístico teve destaque ao estrear no Palacio de Bellas Artes, na Cidade do México, com as apresentações de Shostakovich e de Mozart com a Orquestra de Câmara de Bellas Artes. Em Nova York, apresentou-se no Carnegie Hall com a Orquestra de Câmara Park Avenue. Artista internacional Yamaha, estreou nas gravações em 2018 com o lançamento de seu disco homônimo. Atualmente, Daniela estuda na Juilliard School na classe de Yoheved Kaplinsk. 

Repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Concerto para piano nº 22 em Mi bemol maior, K. 482 (1785)
No fim de 1785 e início de 1786, enquanto trabalhava na partitura de As bodas de Fígaro, Mozart escreveu três concertos para piano. Trabalhos pertencentes ao momento mais produtivo de toda a vida do compositor, os concertos para piano eram a ocasião ideal para o público acompanhar a interseção de seu lado compositor com sua face pianista. Desde sua mudança para Viena, em 1782, até 1786, Mozart escreveu nada menos que quinze obras do tipo, pois seu sustento financeiro dependia das apresentações. E o frescor das apresentações dependia, por sua vez, de obras inéditas. Justamente por razões financeiras, Mozart agendou três apresentações ao fim de dezembro de 1786. O Concerto para piano nº 22 foi terminado no dia 16, bem a tempo da estreia, no dia 23 de dezembro. Este foi o primeiro dos concertos para piano que Mozart concebeu com clarinetes em mente, e de fato incluiu clarinetes na instrumentação. A orquestra completa inclui flauta, dois clarinetes, dois fagotes, duas trompas, dois trompetes, tímpano e orquestra de cordas.

Robert Schumann (Zwickau, Alemanha, 1810 – Bonn, Alemanha, 1856) e a obra Manfredo, op. 115: Abertura (1848/1849)
A afinidade de Schumann com Byron já se revelara em quatro Lieder exemplares – um canto hebraico do ciclo Myrten, op. 25 e os Drei Gesänge, op. 95. No caso de Manfredo, ele realizou um magnífico estudo de caráter que, por sua identificação com o personagem retratado, transfigura-se em dolorosa e comovente confissão. A Música de Cena foi terminada em 1848 e a Abertura, em 1851. Nesse período, o compositor começou a sentir a progressiva alteração de sua saúde – a vergonha e as obscuras ameaças associadas à loucura que, em 1854, o levariam a se jogar no Reno (como Manfredo no abismo). Conduzido ao asilo de Endernich, Schumann morreu dois anos depois. Na Abertura, escrita em forma sonata rigorosamente organizada, os temas facilmente se diferenciam por seus elementos melódicos. O cromatismo exasperado, a inquietação dos ritmos sincopados, as bruscas mudanças dinâmicas disfarçam a rigidez formal, e a orquestração densa reflete a atmosfera angustiada do poema. A Abertura foi apresentada pelo compositor, a 14 de março de 1852, em Leipzig. A estreia da obra integral ocorreu em junho do mesmo ano, em Weimar, sob a direção de Liszt.

Francis Poulenc (Paris, França, 1899 – 1963) e a obra Sinfonieta (1947/1948)
Francis Poulenc foi um reconhecido compositor orquestral de balés e concertos, mas não se dedicou à sinfonia, consistindo a Sinfonieta em sua única incursão no gênero sinfônico. Contudo, a obra assombra pelo domínio da escrita para grande conjunto instrumental, intuitivamente realizada por um orquestrador autodidata que possuía todos os predicados para se tornar um grande sinfonista. O título, que significa pequena sinfonia, remete ao objetivo do compositor de criar uma obra menor. Mas as ideias, por fim, se expandiram em quatro episódios sinfônicos bem-humorados e salpicados de pastiches estilísticos de compositores famosos, notadamente os austríacos Haydn e Mozart e os russos Tchaikovsky e Stravinsky. É evidente aí o estilo do próprio Poulenc, que, costumeiramente, reproduz, em diferentes obras, os mesmos encadeamentos harmônicos – geralmente perceptíveis em trechos líricos e apaixonados –, como os que surgem no centro do primeiro movimento da Sinfonietta e envolvem, aos poucos, o revolto tema inicial. O segundo movimento, dançante e declaradamente tchaikovskiano, é um típico scherzo – brincadeira, em italiano –, tanto por sua forma tripartida, devida a Beethoven, quanto pelo conteúdo jocoso de seu tema. Poulenc, em 1947, escrevera ao amigo Darius Milhaud: "tive uma boa primavera este ano e agora estou prestes a compor uma Sinfonieta para a BBC"; e, em nova correspondência, completara: “a Sinfonieta foi muito bem em Londres”. A Sinfonieta é claramente uma obra universal, na qual Poulenc mescla a pluralidade de influências à sua peculiar elegância e obtém uma celebração musical repleta de jeu d’esprit, de leveza e da joie de vivre típica de um genuíno artista parisiense.

Programa 

Série Presto
12 de maio– 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Veloce
13 de maio – 20h30
Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Daniela Liebman, piano

 

MOZART                       Concerto para piano nº 22 em Mi bemol maior, K. 482

SCHUMANN                  Manfredo, op. 115: Abertura

POULENC                      Sinfonieta

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Bilheteria da Sala Minas Gerais

 

Horário de funcionamento

 

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h 

 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

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Imagem: Shervin Lainez

Teatro Sesiminas recebeu neste final de semana a grande final do 21º Prêmio BDMG Instrumental. Promovido pelo BDMG Cultural, o prêmio é uma das ações mais importantes para a valorização e fomento da música instrumental no estado, impulsionando nomes para o cenário brasileiro. 

A comissão julgadora do 21º Prêmio BDMG Instrumental escolheu neste domingo os músicos selecionados para receber a premiação deste ano. Nesta última etapa, os finalistas foram avaliados por uma comissão julgadora formada por Badi Assad, violonista, compositora e arranjadora; Daniel Barbosa, jornalista do Estado de Minas; Deborah Levy, pianista, compositora e arranjadora; Fabiano Fonseca, jornalista do O Tempo; Paulo Henrique Silva, jornalista do Hoje em Dia; Gê Côrtes, baixista, compositora e arranjadora; Joatan Nascimento, trompetista, compositor e arranjador; Laura Lopes, Programadora de música do SESC Vila Mariana e Renata Celano, Programadora de música do SESC Consolação. “Foi um trabalho dificílimo eleger os quatro premiados desta edição. Tivemos um nível altíssimo em todas as categorias. Foram instrumentistas fenomenais, compositores e arranjadores geniais e foi uma tarefa realmente muito difícil para a gente do júri”, reconhece a coordenadora do Júri, a musicista Badi Assad. 

Ao final dos dois dias de apresentações, os jurados escolheram os quatro grandes premiados desta edição, que são: 

  • Duo Flávio Danza e Rodrigo Mendonça | Flauta Transversal e Violão 7 Cordas 

  • Sillas Prado | Saxofone e Flauta 

  • Ulisses Luciano | Trompete 

  • Nara Pinheiro | Flauta Transversal

Cada um destes vencedores acima receberá uma premiação no valor de R$ 12 mil cada, além de um show, que será realizado posteriormente no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil, o CCBB-BH e uma apresentação no programa Instrumental Sesc Brasil, promovido em parceria com o Sesc São Paulo. Wellington Gama(Bandolim) e  Samy Erick(Violão e Guitarra) conquistaram os 5º e 6º lugar respectivamente, recebendo uma premiação no valor de R$6 mil cada. 

A musicista Nara Pinheiro, de Juiz de Fora, foi a única mulher entre os premiados e celebra a oportunidade de representar outras que, assim como ela, se dedicam ao ofício. “Eu acho que é um incentivo e tanto. É uma grata surpresa porque o calor do momento interfere muito na nossa performance. Fico muito feliz de sair como premiada desta edição. A gente sabe que a maioria dos participantes já é muito experiente. Alguns inclusive já tiveram a oportunidade de participar de outras edições. Sair como uma das vitoriosas desta edição é um grande incentivo para continuar seguindo com meu propósito na música”, aponta. 

De Poços de Caldas, na região do Sul de Minas, o músico Flávio Danza, que se apresentou juntamente com o seu parceiro, Rodrigo Mendonça, destaca: “O Prêmio BDMG Instrumental é um sonho para qualquer músico instrumentista. Poder participar desta iniciativa que já lançou tantos nomes importantes da nossa música é um grande privilégio e uma motivação muito gramde para estarmos aqui apresentando nosso trabalho, além de ser uma oportunidade para criarmos obras inéditas especialmente para a ocasião”. 

O prêmio é também uma oportunidade que os participantes enxergam para prestar homenagens a músicos que foram referências ou exerceram a função de mestres nas suas trajetórias. O saxofonista e flaustista Sillas Prado fez questão de homenagear o fundador da Orquestra Rumpilezz.  “Faço parte da cena afro-mineira instrumental e decidi me inscrever para apresentar uma nova faceta do meu trabalho e também para prestar uma homenagem aos meus mestres, principalmente para o Letieres Leite, que foi uma forte referência para mim. Foi a minha estreia como compositor/arranjador e a gente já fica com a expectativa lá em cima porque sabe que o Prêmio BDMG Instrumental possui uma relevância nacional em função da sua importância na cena musical brasileira”, destaca Sillas Prado.  

Natural de Recife(PE), o experiente trompetista Ulisses Luciano viu no Prêmio BDMG Instrumental a oportunidade que precisava para investir no seu trabalho autoral. “Vivo em Belo Horizonte desde 2010 e desde que cheguei na cidade que acompanho o Prêmio BDMG Instrumental. Ao longo desses anos, vi passar por esta premiação diversos nomes que são grandes referências para mim. E esse prêmio tem uma celebração especial, pois estou completando 25 anos dedicados ao estudo da música. Além disso, esta é foi a primeira vez que estou apresentando um trabalho 100% meu, completamente autoral. Então esse reconhecimento é um grande incentivo para eu continuar investindo e apresentando o meu trabalho”, conclui o trompetista. 

Como nas edições anteriores da premiação, também foram escolhidos os dois melhores instrumentistas e melhor arranjo, que são: 

Melhor arranjador: 

  • Wallace Gomes | Violão 

Pelo arranjo da canção “A Paz”, de Gilberto Gil 

 

Melhores Instrumentistas:  

  • Wellington Gama| Bandolim de 8 e 10 cordas 

  • Antônio Loureiro | Bateria 

Os selecionados nas categorias Melhor Arranjador e Melhores Instrumentistas recebem um prêmio no valor de R$3 mil cada.  

A cerimônia contou ainda com a entrega dos Prêmios Marco Antônio Araújo e Flávio Henrique. O primeiro foi concedido ao álbum “Jamba Trio”. Lançado em março de 2021, reúne composições originais que representam o diálogo entre a música instrumental mineira, o jazz e a música erudita. Na estrada há 22 anos, o Jamba Trio é formado originalmente por Írio Junior, Enéias Xavier e Esdra Neném Ferreira. Atualmente, o grupo conta com o baterista Lincoln Cheib. O trabalho é uma homenagem ao baterista Esdra Neném Ferreira. Já o Prêmio Flávio Henrique reconheceu o álbum “Retumbante”, de Pablo Bertola. “A excelência da música em Minas sempre me surpreende. Autores, intérpretes, instrumentistas inacreditáveis. Nessa seleção tivemos lindas surpresas e descobertas, além da afirmação de talentos já conhecidos. Nossa escolha foi unânime, ainda que difícil pela exigência de um nome só. Pablo Bertola apresentou um trabalho maduro de lindas canções, belos arranjos e está cantando muito bem, fiquei feliz com esse resultado”, destaca a jornalista e radialista Patricia Palumbo, integrante da Comissão de Seleção do Prêmio Flávio Henrique ao lado do músico Alfredo Del-Penho e da curadora de projetos musicais Michelly Mury.

O 21º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Sobre o Prêmio BDMG Instrumental
O Prêmio BDMG Instrumental completa, neste ano, 21 anos de atividades. Desde a sua primeira edição, vem se consolidando a cada ano, sendo reconhecido como um dos principais e mais importantes prêmios e incentivos à música instrumental brasileira. Voltado para artistas que moram em Minas Gerais, revelou, ao longo desses anos de existência, instrumentistas, conjuntos, compositores e compositoras de destaque nacional e internacional, destacando as inovações em termos de arranjo e composição, que renovam a linguagem da música instrumental brasileira. O júri formado por Cláudia Garcia, Thiago Delegado e Marco Scarassatti, assumiu o desafio de escolher os 12 finalistas dentro de um vasto universo de sonoridades advindas de experiências, práticas e formações distintas, mas igualmente ricas que apontam para a potência e a complexidade da música instrumental brasileira. 

Nesta edição, 36 compositores tiveram suas inscrições habilitadas, tornando o trabalho dos curadores muito complexo. Entre os trabalhos analisados estão desde choros e experimentações eletrônicas, passando pelo canto da viola caipira e também pela complexidade das harmonias mineiras. A função do prêmio BDMG Instrumental é destacar justamente todo o pluralismo da produção musical produzida em Minas Gerais. Por este motivo, reúne desde jovens a experientes instrumentistas em performances de alto nível e técnicas apuradas de execução. 

HISTÓRICO VENCEDORES PRÊMIO BDMG INSTRUMENTAL2001 - Celso Moreira, Flávio Henrique, Geraldo Vianna, Wilson Lopes2002 - Edu Negrão, Ezequiel Lima, Márcio Hallack, Warley Henrique2003 - Beto Lopes, Cléber Alves, Enéias Xavier, Ladston do Nascimento2004 - Antônio Carlos Bigonha, Duo Cordas e Janelas, Rafael Martini, Weber Lopes2005 - Estêvão Teixeira, Luiz Henrique, Magno Alexandre, Renato Kefi2006 - Celso Moreira, Esdra ‘Neném’ Ferreira e Mauro Rodrigues, Marcelo Morais, Rafael Macedo2007 - André ‘Limão’ Queiroz, Antonio Loureiro, Gustavo Figueiredo, Márcio Hallack2008 - Bernardo Rodrigues, Felipe José, Jorge Bonfá, Maurício Ribeiro2009 - Alexandre Andrés, Daniela Rennó, Frederico Heliodoro, Vagner Faria2010 - Matheus Barbosa, Humberto Junqueira, Rodrigo Lemos, Rodrigo Torino2011 - Luís Leite, Marcos Frederico, Thiago Delegado, Wagner Souza2012 - Gilson Brito, Pablo Dias, Rafael Martini,Thiago Nunnes2013 - Leo Eymard, Lucas Telles, Pablo Passini,Rafael Macedo2014 - Fabrício Conde, Marcus Abjaud, Samy Erick, Sérgio Danilo2015 - Alexandre Andrés, Fred Selva, Gil Costa, Guanduo 2016 - Bernardo Rodrigues, Felipe Vilas Boas, Marcos Ruffato, Rafael Pansica2017 - Deangelo Silva, Eduardo Sueitt, Renato Saldanha, William Alves2018 - Davi Fonseca, João Machala, Luísa Mitre,Matheus Barbosa2019 - Marcela Nunes, Rafael Martini, Lucas Telles, Marcos Abjaud2021 - Duo Foz, Felipe Continentino, Felipe José e Pedro Gomes
2022 - Duo Flávio Danza e Rodrigo Mendonça, Sillas Prado, Ulisses Luciano, Nara Pinheiro 

 

 

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Imagem: Élcio Paraíso 

Equipamento vinculado à Secult contará com estande exclusivo durante a realização do evento em Belo Horizonte

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, equipamento administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), também integra a programação da Bienal Mineira do Livro em 2022. Na Biblioteca Estadual, o destaque são as ações de acessibilidade e inclusão, com diferentes iniciativas que propõem reflexões sobre o livro, a leitura e a literatura, na Estação Leitura Inclusiva – bienal para todas as pessoas, estande no BH Shopping, em Belo Horizonte, onde acontece a edição 2022 da bienal, que vai de 13 a 22 de maio.

De acordo com o diretor do livro, leitura, literatura e Bibliotecas, Lucas Amorim, a programação da Biblioteca Estadual na Bienal Mineira foi pensada a partir das propostas de acesso e democratização das políticas culturais. “Cada vez mais é necessário pensarmos em programações, projetos e outras iniciativas que contemplem a leitura como direito universal. Evidenciar nosso trabalho nesse sentido é um grande privilégio e uma oportunidade de fomentarmos esse diálogo e de possibilitarmos o acesso de pessoas com deficiência a todos os espaços”, destaca.

Na programação proposta, o público terá a oportunidade de conferir diferentes atividades ligadas às ações inclusivas que fazem parte das diretrizes da Biblioteca Estadual. Um dos destaques fica por conta da leitura acessível, voltada para pessoas cegas. Na sexta-feira (13/5), às 11h, na abertura do evento, o convidado é o artista Dudu Melo, que vai conversar com o público sobre sua experiência na cena cultural, durante a palestra “Cegueira, teatro e cinema o que tem a ver?”.

Além disso, a comunidade surda será contemplada com uma programação especial. Trata-se da “Literatura surda em quadrinhos”, palestra conduzida por Lucas Ronan, surdo, cartunista de profissão e autor e ilustrador de Livros Infantis para literatura surda. Durante o encontro com os participantes, ele vai compartilhar sua experiência com ações inclusivas.  

Acessibilidade e Inclusão no Circuito Liberdade
A Casa Fiat de Cultura, o Centro Cultura Unimed-BH Minas e o Teatro Feluma também marcam presença na Estação Leitura Inclusiva com programação diversificada. A convite da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas os equipamentos culturais que integram o Circuito Liberdade proporcionarão um momento de reflexão sobre a acessibilidade em suas instituições.

A programação integrada “Desconstruindo preconceitos através da literatura infantil que será realizada na segunda-feira (16/5), às 11h, com as autoras Marilurdes Nunes e Cléo Barros e mediação de Samuel Medina. Nesse bate-papo, o público é convidado a repensar a literatura como uma grande aliada para introduzir temáticas no ambiente familiar e escolar.

Outro destaque é roda de conversa “Acessibilidade em Equipamentos Culturais” que será realizada na sexta-feira (20/5). Nessa ação, a Biblioteca Estadual convida a Casa Fiat de Cultura para apresentar iniciativas que contribuem para transformar o imaginário dos visitantes em suas exposições e atividades educativas. A Biblioteca falará de sua atuação de mais de 50 anos no setor Braille, e a Casa Fiat de Cultura apresentará as ações desenvolvidas pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do seu Programa Educativo.

A “Leitura de imagem” também estará em destaque como um dos vários tipos de leitura existentes. Em se tratando da arte, a leitura das imagens é essencial para compreender uma obra e suas possibilidades de fruição. Para exemplificar, o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura apresenta aos visitantes da Bienal, no sábado (21/5) e no domingo (22/5), das 10h às 14h as peças multissensoriais baseadas no painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari – em exposição permanente no hall de entrada da instituição; peças em 3D reproduzindo obras da exposição “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”, que esteve em cartaz na Casa Fiat de Cultura em 2018; entre outros.

A programação completa da “Estação da Leitura Inclusiva – bienal para todas as pessoas” está disponível AQUI. As atividades propostas pela Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais são gratuitas, mas o acesso à Bienal ocorre mediante aquisição de ingressos. Todas as palestras serão realizadas às 11h e contarão com transmissão ao vivo pelo instagram: @bibliotecaestadual.mg

Mais informações podem ser consultadas neste link.

 

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No Ano da Mineiridade, o Circuito Liberdade promove na primeira quinzena de junho uma programação especial dedicada ao GERAES. Toda a riqueza e expressão artístico e cultural deste território mineiro, que é marcado pelos desafios históricos, geográficos, climáticos e que tão fortemente representam a força do nosso estado.

Confira a programação:  

Biblioteca Pública de Minas Gerais:

Maria Mumeta e Outros Causos

A Biblioteca Pública Estadual , em parceria com a Casa Fiat de Cultura, convida para a edição especial do "Hora do Conto e da Literatura", em uma ação especial desenvolvida para pessoas com deficiência visual. Nesta edição, que integra a programação "Sobre o Geraes" do Circuito Liberdade, receberemos o ator Gilson de Barros, um estudioso de Rosa, que propõe a leitura dramatizada de um recorte do romance: “Maria Mutema e Outros Causos”, onde o personagem Riobaldo fundamenta seus pensamentos sobre a questão do bem e do mal que está em todos nós. 

Serviço:

Maria Mumeta e Outros Causos

Local: Hall de entrada da Casa Fiat de Cultura - 02 de junho às 10h

Riobaldo

Obra fundamental da nossa literatura, Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal. O espetáculo Riobaldo traz um recorte sobre os amores do ex-jagunço, que dá nome à peça, com três pessoas que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, Riobaldo reflete sobre questões que extrapolam o sertão e que estão contidas nos conflitos das travessias do homem humano.A obra é um mergulho profundo na alma humana.

Serviço: Riobaldo

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira - Biblioteca Pública Estadual de MG 

Data: 03, 04 e 05/06/2022 - sexta a domingo

Horário: 19h30

Ingressos: R$ 40 inteira , R$ 20 meia 

Vendas: https://www.sympla.com.br/produtor/riobaldoteatro

Noite Mineira de Museus e Bibliotecas

Nesta primeira edição foram inscritos 64 eventos, que serão realizados em 57 instituições (entre Museus e Bibliotecas) situados em 41 municípios de todas as regiões do Estado de Minas Gerais.

Entre os eventos cadastrados estão oficinas, torneio de adedonha, lançamento de livros, performance, exposições, apresentação teatral, exibições de filmes, shows, visitas guiadas, encontro literário, saraus, clube de leitura, palestras, narrações de estórias, bate-papos, rodas de conversa, apresentação de dança, seresta etc.

A "Noite Mineira de Museus e Bibliotecas" será realizada no dia 9 de junho e será promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS). Acesse o Guia de programação: https://drive.google.com/file/d/1YXrSPRd5WwxLVQ42mhc1X1yzzIBCocPf/view?usp=sharing

MODERNA 

Para além de reafirmar a contribuição do movimento modernista na formação da identidade cultural do país, a exposição destaca a transversalidade entre a Literatura e as demais linguagens artísticas, como foco na expressiva produção mineira. A exposição conta com obras raras do acervo que dialogam com as reflexões do Movimento Modernista e redefiniram o olhar da literatura a partir de um contexto nacional e o público é convidado a conhecer as edições originais das edições modernistas mineiras como A Revista, Verde e Leite Criolo, além dos principais artistas do movimento.

Serviço: MODERNA

Local: Galeria Paulo Campos Guimarães e Hall de entrada das Coleções Especiais - Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Data: 01 a 15/06/2022 

Horário: 08h às 18h

Espaço do Conhecimento

04/06 às 15h: Oficina Bordando o Sertão, inspirada na imagética do Sertão Mineiro

04/06 às 19h: Reabertura do terraço astronômico para observar o Aglomerado Estelar Caixinha de Jóias

01 a 15/06 das 19 às 22h: exibição de vídeos da exposição Sertão Mundo na fachada do museu 

05/06, às 10h30 - Lançamento do Documentário Inconfidências

BDMG Cultural

02/06 das 19h às 21h e 04/06 das 10h às 14h -  Oficina Um poema precisa ser salvo.

Onde: Galeria de Arte BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600)

06/06: Republicação de um texto, com o selo do Geraes, que foi comissionado do livro Minas 300 anos

Casa Fiat de Cultura

02/06, 10h: Sarau Acessível Tempo para Ler: Maria Mumeta e outros causos de Guimarães Rosa - Presencial 

12/06, 11h às 12:30h: Encontros com o Patrimônio Online | Os Gerais de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa - Virtual (transmissão ao vivo)

Minas e Metal GERDAU

Live: Impactos na paisagem e no patrimônio cultural da Área de Proteção Ambiental Cartse de Lagoa Santa  09/06, às 19h30, no YouTube do MM Gerdau, com tradução em Libras 

Sinopse: Na live que abre a programação de junho, na Semana do Meio Ambiente, também proposta pelo Circuito Liberdade, a convidada Cláudia Barbosa vai comentar sobre temas relacionados com a sua pesquisa de doutorado, por meio da qual ela analisou as principais características e impactos na paisagem e no patrimônio cultural da Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa, especialmente advindos da expansão da metrópole de Belo Horizonte. Cláudia Barbosa é Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Possui graduação e mestrado em Geografia pela mesma universidade. Trabalha como analista ambiental no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade numa unidade de conservação denominada APA Carste de Lagoa Santa.

A tradição do Tacho de Cobre e outros utensílios na Cozinha Mineira

Dia: 30/06, presencial, com transmissão ao vivo no canal do YouTube

Horário: 19 às 20h30

Sinopse: Graças ao esforço coletivo de amantes da culinária e tradições mineiras, foi possível a liberação de um dos mais preciosos “ingredientes” de nossa Mineiridade – os Tachos de Cobre, tão icônicos na nossa cozinha. No entanto, a grande maioria das doceiras e do público não sabem dessa novidade! A ideia deste encontro é contar e divulgar esta importante notícia que fala direto com a nossa Cultura Alimentar e com a sobrevivência da comunidade doceira e gastronômica de Minas Gerais, que já foi muito penalizada por não poderem usar estes utensílios para fazer suas produções e que, muitas vezes, são o sustento da família!

Memorial Minas Gerais Vale

Intervenções no espaço expográfico que remetem ao Geraes. 

1: Intervenção no Mapa da sala de leitura ressaltando os quilombos de Minas Gerais

2: Intervenção na alegoria da República com a imagem da Maria Papuda

 Horários: dentro do horário de funcionamento do Memorial.

Museu Mineiro

08/06 (quarta-feira), horário: 15h: Gosto do Cerrado. Oficina interativa com o JACAVERDE PANC

Objetivo: apresentar aos participantes um pouco dos sabores do Cerrado.

Resgatar memórias afetivas dos participantes acerca das plantas do Cerrado e suas receitas

15/06, horário: a partir das 18h - Festa Junina

Escola de Design

09/06, horário: 19:30h: Tour Visual pela Praça da Liberdade a partir do terraço, no 6º andar. (Programação que também faz parte da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas) 

04 e 11/06, horário: 10h às 12h: Experiência Guiada: Diálogo com as Esculturas na Praça da Liberdade

MADE IN MINAS - FEIRA SAVASSI

12/06 de 11h às 19h - Praça da Savassi

 O evento será realizado na Praça da Savassi, em Belo Horizonte, no cruzamento entre as avenidas Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas, das 11h às 19h. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso na Sympla. O público também pode contribuir com 1 kg de alimento não perecível. As doações serão destinadas ao programa Sesc Mesa Brasil.

 Feirinha da Economia Solidária

11 e 12/06, das 9h às 16h: Estacionamento prédio Iepha

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) inaugurou hoje a obra de revitalização do Arquivo Público Mineiro (APM), instituição arquivística vinculada que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. A revitalização do APM contou com cerca de R$ 800 mil em investimentos, patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

As intervenções foram realizadas com o objetivo de requalificar o espaço da instituição e permitir maior fruição do espaço por parte de visitantes e pesquisadores, que frequentam o local para explorar documentos históricos sobre Minas Gerais e outros assuntos, como genealogia, imigração e defesa de direitos. Dentre as intervenções, destacam-se a pintura das paredes internas e a recuperação das janelas; o reforço estrutural e a descupinização das estruturas em madeira; além da impermeabilização das varandas e áreas afetadas pelas chuvas.

Além disso, a revitalização contemplou a impermeabilização, a pintura e a requalificação do Laboratório de Restauração de Papéis, um dos poucos em Minas Gerais. Dentre os documentos que poderão ser restaurados na nova estrutura, encontram-se as partituras dos hinos nacionais brasileiros, que após o término da exposição Já Raiou a Liberdade, em setembro, retornam ao Arquivo Público Mineiro para serem restaurados.

“Essa entrega reforça o nosso compromisso de aproximar a cultura de todos, já que o APM passa a contribuir também com a diversa e importante programação do Circuito Liberdade, com a volta do Laboratório de Restauração de Papéis, um dos poucos do estado, e a apresentação da mostra “Belo Horizonte: cidade imaginada” que apresenta projetos de edifícios públicos criados pela Comissão Construtora da Nova Capital na época da construção de Belo Horizonte”, destacou o secretário.

A revitalização do Arquivo Público Mineiro garantiu ainda que fosse aberto um novo espaço de exposições no Circuito Liberdade. Dessa forma, fortalecerá as ações de promoção e divulgação do patrimônio documental do Estado, por meio de ações expositivas e visitações pelos documentos que contam a história de Minas Gerais e do povo mineiro. A exposição Belo Horizonte: cidade imaginada, que apresenta projetos de edifícios públicos criados pela Comissão Construtora da Nova Capital na época da construção de Belo Horizonte, é reapresentada ao público.

A Diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade Resende, ressalta que “a parceria entre a Secult, por meio do APM, a Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro, proponente da iniciativa, e a Cemig, enquanto patrocinadora, valoriza o patrimônio arquivístico mineiro, por meio do convite à população para que conheça e usufrua do Arquivo ao mesmo tempo que preserva o acervo documental para as futuras gerações”. A Diretora destaca ainda que a ação reforça o compromisso com a identidade mineira, por meio dos documentos que contam a história de seu povo.

O Arquivo Público Mineiro abre para visitação de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. A visitação à exposição Belo Horizonte: cidade imaginada é gratuita e não é necessário agendamento prévio. 

Já para consultar o acervo da instituição, é necessário agendamento. O acervo também pode ser consultado online, pelo link www.siaapm.cultura.mg.gov.br.

 

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No dia 4 de junho, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico de Janácek a Liszt, na série “Fora de Série”, que, neste ano, é inspirada nas letras do alfabeto, trazendo as imensas possibilidades existentes de A a Z no universo dos compositores. Com regência do maestro convidado Claudio Cruz, dois poemas sinfônicos compõem a essência deste programa. O “ideal” romântico é explorado por Liszt em “Os Ideais, Poema Sinfônico” e, na obra de Janácek, Tarás Bulba, a memória de um passado glorioso se revela. Em oposição a essas peças, o violoncelista brasileiro Matias de Oliveira Pinto traz a leveza e a graciosidade do Concerto para violoncelo de Kabalevsky. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara é opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinadores: Supermix e ArcelorMittal. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Claudio Cruz, regente convidado
Claudio Cruz é Regente Titular e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. No Brasil, tem atuado como regente convidado em muitas orquestras, entre elas a Osesp, a OSB e as sinfônicas do Paraná, Porto Alegre e dos teatros Municipal de São Paulo e Nacional Cláudio Santoro. Em outros países, regeu a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hyogo PAC Orchestra, Sinfônica de Hiroshima, entre outras. Também no exterior, apresentou-se no Festival de Verão da Caríntia (Áustria) e no Festival Internacional de Música de Cartagena (Colômbia). Em sua discografia estão três álbuns com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado a obras de Edino Krieger. Com a Sinfônica de Ribeirão Preto, gravou Beethoven e Mozart, aberturas de óperas e obras de Tom Jobim com arranjos de Mario Adnet. O álbum gravado com a Northern Sinfonia e com o renomado violoncelista brasileiro Antonio Meneses, com obras de Elgar e Gál, foi indicado ao Grammy. Gravou Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Shostakovich em 2015 e Berlioz e Tchaikovsky em 2016 com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

Matias de Oliveira Pinto, violoncelo
Matias é natural de São Paulo, onde iniciou seus estudos musicais e foi aluno de Zigmunt Kubala. Antes de ingressar como bolsista na Fundação Herbert von Karajan, na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim, foi professor na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Violoncelista premiado na Europa, realizou turnês pelos Estados Unidos, Europa, América do Sul, Israel, Japão, Coreia, Nova Zelândia e Austrália, apresentando-se com orquestras e as mais variadas formações de música de câmara. Solista e camerista requisitado, tem se apresentado com grande sucesso em importantes salas de concerto, como Philharmonie e Konzerthaus de Berlim, e em festivais na capital alemã, em Rheingau, Mecklenburg, Munique e outros países. Professor de violoncelo na Faculdade de Música da Universidade de Münster, Matias é um pedagogo muito solicitado, regularmente convidado a ministrar masterclasses em vários países. É diretor artístico dos festivais de Verden, Alemanha, Patagônia, Chile, e Ouro Branco, Brasil. Recentemente, gravou o Choro para violoncelo e orquestra de Camargo Guarnieri para o selo Naxos Brasil. Possui CDs pelos selos Cello Colors, Academy, Kreuzberg Records, Bella Musica e Hungaroton Classics.

Repertório

Leos Janácek (Hukvaldy, República Tcheca, 1854 – Moravska Ostrava, República Tcheca, 1928) e a obra Tarás Bulba (1915/1918)
Nascido na porção norte da Morávia — território da República Tcheca que, então, pertencia ao Império Austríaco —, próximo à fronteira com a Polônia, Janácek pertencia a uma região com identidades linguística e musical muito particulares. A partir de 1886, interessado pelo folclore de seu país e fazendo-se notar por suas posições políticas exacerbadas pelo controle da região pelo Império Austro-Húngaro (de 1867 a 1918), busca na literatura russa paralelos simbólicos em relação à sua própria realidade. O poema sinfônico épico Tarás Bulba é um importante reflexo de seu temperamento firme e instigante, bem como do frescor de sua modernidade aliado às tradições nacional e romântica. Inspirado no romance homônimo de Nikolai Gogol, o trabalho ganhou sua versão definitiva em 1918 e se concentra nos três momentos mais dramáticos da obra literária: a Morte de Andriy, filho de Tarás, morto pelo próprio pai depois de trair seu povo; a Morte de Ostap, o outro filho, preso e torturado pelos poloneses; e a Profecia e morte de Tarás, capturado e morto por seus inimigos.

Dmitri Kabalevsky (São Petersburgo, Rússia, 1904 – Moscou, Rússia, 1987) e a obra Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49 (1948/1949)
Escrito entre 1948 e 1949, o Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49 pertence a uma série de concertos destinada ao uso por jovens musicistas soviéticos. A trilogia para piano (nº 3), para violino (nº 1) e para violoncelo (nº 1) tem como ponto em comum a concisão e a simplicidade temática, o que a tornou acessível a qualquer tipo de público. O Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49 foi estreado em 1949 por Sviatoslav Knushevitsky.

Franz Liszt (Raiding, Hungria, atual Áustria, 1811 – Bayreuth, Alemanha, 1886) e a obra Os Ideais, Poema Sinfônico nº 12 (1856/1857)
O poema sinfônico foi fixado por Liszt como gênero musical em uma série de treze peças orquestrais, compostas em Weimar, entre 1848 e 1861. A maior inovação da obra de Liszt procede de sua recusa sistemática ao uso da forma sonata. Para ele, tal forma atingira os limites da perfeição nas sinfonias clássicas. Seria, portanto, impossível ir musicalmente à frente sem procurar outros caminhos. Liszt cultivou então a ideia do poematismo: a ordenação do discurso sonoro pela lógica motriz de ideias extramusicais. Cada obra exigia assim uma nova forma, específica, conforme seu conteúdo. A transformação constante do material temático cria a sensação de improvisação ao sabor do momento, alheia à tensão tonal e simetria clássicas. A unidade do poema se estabelece pela utilização, através de toda a obra, de núcleos temáticos. No caso de Os Ideais, por exemplo, o núcleo temático é o intervalo de terça. Em 1857, Liszt apresentou em Weimar duas obras homenageando Goethe e Schiller, respectivamente a Sinfonia Fausto e Os Ideais, o décimo segundo de seus poemas sinfônicos. Os versos de Schiller foram copiados por Liszt na partitura e contemplam os ideais de amor, verdade, amizade; as aspirações, lutas e realizações da vida de um homem comum.

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais 

Fora de Série – de Janácek a Liszt
4 de junho – 18h
Sala Minas Gerais 

Claudio Cruz, regente convidado
Matias de Oliveira Pinto, violoncelo 

 

JANÁCEK                                          Tarás Bulba

KABALEVSKY                                    Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49

LISZT                                                Os Ideais: Poema Sinfônico nº 12

 

INGRESSOS:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

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Em formato presencial, evento será realizado de 13 a 22 de maio, em Belo Horizonte, com mais de 160 horas de programação diversificada

A Bienal Mineira do Livro acontece de 13 a 22 de maio, no BH Shopping, com mais de 160 horas de programação diversa e com muitas atrações especiais. A expectativa da organização, do maior evento literário em Minas Gerais, é atrair 150 mil visitantes. Serão 60 editoras com dezenas de autores e milhares de livros. A iniciativa é realizada pela Câmara Mineira do Livro e pelo Grupo Asas e conta com o apoio institucional da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). A segmentação da programação por interesse em 11 eixos temáticos, com uma estação vivencial, é inédita e envolve a participação de reconhecidas entidades: Fundação Dom Cabral, Academia Mineira de Letras, Instituto Pró-Livro, Instituto Fernando Sabino, Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais, Rede Longevidade, Fundação Hospital de Olhos, Sinepe/MG, Fundação Municipal de Cultura, entre outras.   

A proposta é estimular a leitura, especialmente, nas comunidades mais vulneráveis, fomentando a cadeia econômica do livro.  A Bienal ainda conta com o apoio do governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Educação, de Cultura e Turismo de Minas Gerais e da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte, promovendo uma política intensa para democratizar o acesso a atividades culturais e educacionais, com a distribuição de mais de 89 mil ingressos para professores e estudantes da rede pública. 

O tema dos dez dias da programação é “O Reencontro é Real”, objetivando inserir o estado no circuito nacional cultural e no circuito do incremento da aprendizagem, transformando Belo Horizonte na capital brasileira da literatura. As atividades serão oportunidades para disseminar a leitura, divulgar livros, estreitar relacionamentos entre leitores e autores e estimular a geração de novos negócios.

Para o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, “o livro é a leitura possuem a função de trazer conhecimento, ampliam nosso olhar do mundo. Traz crescimento interior e mudança. Uma feira de livro como a Bienal Mineira é o ambiente oportuno para o encontro das pessoas com os autores, reflexões. Cria conexões, abre horizontes. Serão dias belos onde o pensamento será louvado. Onde o livro, tão antigo e cada dia mais novo, será o elemento principal, como forma de transformar o mundo pra melhor. Precisamos, em especial nesse momento democratizar as políticas públicas do livro e da leitura. Revitalizar o pós-pandemia e, nada melhor que ler, para descobrirmos o novo mundo que nos apresenta e, assim, sermos melhores e mais felizes”, destaca o titular da Secult, que ministrará, no dia 20 de maio (sexta-feira), às 18h, uma palestra sobre a Semana de Arte Moderna, tendo a influência de Minas no movimento modernista como ponto de partida.

Confira a programação completa do evento AQUI.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais acredita na Bienal Mineira do Livro como uma iniciativa de estímulo ao acesso democrático à leitura e à literatura, abarcando diversas faixas etárias e públicos e observando a inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência visual.

O diretor-presidente do Grupo Asas, Marcus Ferreira, explica que é uma das principais iniciativas literárias nacionais com autores representativos em um espaço de 15.000 m2 no BH Shopping. “A retomada presencial da Bienal Mineira do Livro tem um conteúdo cultural e educativo abrangente, incluindo atrações para leitores de diversas faixas etárias. Queremos contribuir para o desenvolvimento da capacidade crítica, do conhecimento de fundo e do repertório cultural de cada leitor, incentivando o hábito de ler”, afirma. 

Diferenciais
A programação apresenta dezenas de atividades culturais e educacionais para formação de leitores e intensificação do hábito da leitura. Um dos diferenciais está na inovação com a setorização da programação por tendências em encontros literários e a participação de grandes entidades mineiras e brasileiras, responsáveis pela curadoria de 11 eixos temáticos, propiciando um melhor atendimento a todas as faixas etárias:  

Espaço Negócios - Curadoria: Fundação Dom Cabral - promoção de atividades para formação, atualização e enriquecimento da prática empresarial entre gestores da cadeia econômica do livro: editoras, livrarias, distribuidoras e fornecedores.

Mais Idade, Mais Livros - Curadoria: Rede Longevidade - encontro do público 60+ e as personalidades de obras focadas em temas para discussões, envolvendo o envelhecimento dos brasileiros e as urgentes adaptações/alterações para ambientes físicos, mercado de consumo, serviços, costumes, relações sociais e culturais. 

Café Literário - Curadoria: Academia Mineira de Letras, com a participação especial de Rogério Faria Tavares - palestras e rodas de conversas com autores. Encontros entre o público adulto e escritores para discussões sobre temas variados da literatura, processos criativos, livros, tendências, cotidiano e assuntos globais. 

Conexão Livro - Curadoria: Grupo Asas - eixo que busca a afirmação da bibliodiversidade. As atividades envolverão conversas, apresentações e vivências para o leitor encontrar autores, personalidades e discutir temas como: empatia, humanidades, meio ambiente, políticas públicas, equidades, esportes em geral, acessibilidade, diversidade, conhecimento de fundo e repertório cultural. 

Espaço Eu Criança - Curadoria: Câmara Mineira do Livro - ações culturais e educacionais para visitantes de 0 a 12 anos e os seus acompanhantes com autores e contadores de histórias. As interações abordam obras literárias disponíveis na iniciativa, valorizando o livro como disseminador de histórias infantis e infantojuvenis.

Biblioteca Viva - Curadoria: Instituto Pró-Livro - atividades de formação e atualização para bibliotecários e/ou profissionais responsáveis por bibliotecas e/ou salas de leitura. Os participantes terão acesso a pesquisas, comprovando a eficiência da leitura no incremento da aprendizagem de crianças e jovens, assim como a melhores práticas para equilibrar acervo, espaço físico, gestão e mediação. 

Encontro Educação - Curadoria: Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG), Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte -  atividades formativas e de atualização para educadores, coordenadores pedagógicos e profissionais, focadas em ações de transformação social pela leitura, ampliação do repertório cultural e do estímulo à educação com propósito, apresentando educadores e mediadores de leitura com  casos de sucesso para incentivar a leitura. 

Palavras Com Tempero - Curadoria: Instituto Fernando Sabino e Grupo Asas – espaço de entretenimento para famílias, envolvendo teatro, poesia, audiovisual e música. Destaca-se, nesse eixo, a atividade Prosa e Cantoria na Bienal, com dez momentos, um por noite, em que o escritor homenageado da Bienal, Olavo Romano, receberá 10 convidados muito especiais. Os causos do autor serão apresentados por ele, entremeados com cantoria mineira da melhor qualidade.

Escolas na Bienal. Um dos mais importantes eixos da Bienal. Conta com uma preparação especial para atender 72.000 estudantes e educadores das escolas públicas da rede estadual e do município de Belo Horizonte.

Cozinha Mineira em Prosa e Verso. Curadoria: Sebrae Minas. Reunião de obras de autores e autoras de guias e livros sobre a cozinha mineira, com especial atenção para produtos criados e comercializados por pequenos empreendedores. Turismo em Minas, Conquiste Histórias. Seleção de livros, guias, obras e plataformas digitais com registros e roteiros dos atrativos turísticos e culturais de Minas Gerais para fomentar a cadeia econômica do turismo no estado. Os dois eixos serão lançados durante a Bienal presencial e receberão contribuições de conteúdo durante as atividades virtuais e itinerantes da Bienal, até dezembro de 2022.

Estação Vivencial Leitura Inclusiva - Curadoria: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e Fundação Hospital de Olhos - espaço para partilha de experiências, saberes e materiais pedagógicos, como oportunidade de leitura para pessoas com necessidades especiais.

Ingressos gratuitos

A Bienal 2022 já distribuiu mais de 89 mil ingressos gratuitos para educadores e educandos mineiros. A distribuição é resultado da parceria com a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, com 20 mil ingressos para os professores e 40 mil para os alunos.  Outra parceria foi estabelecida com a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte para distribuir 20 mil ingressos aos estudantes da rede e mais 2.000 aos educadores. A iniciativa ainda conta com o apoio da rede privada estadual, por meio do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG), com a distribuição de dois mil ingressos para gestores de 200 escolas particulares na capital. 

           

Serviço:
Bienal Mineira do Livro 2022 
Tema: “O Reencontro é Real”
Data: 13 a 22 de maio de 2022 
Ingresso - R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) – Os ingressos já podem ser adquiridos pela compra online no link  https://bienalmineiradolivro.com.br/compre-seu-ingresso/  
Local: BH Shopping, Estacionamento Piso Ouro Preto - BR 356, nº 3.049 - Bairro Belvedere
Programação: www.bienalmineiradolivro.com.br  

 

 

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Documento complementar à legislação vigente contém linguagem prática e simples

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, criou um Manual de Readequações para auxiliar beneficiários do Fundo Estadual de Cultura (FEC) quanto ao envio das readequações necessárias em projetos contemplados no FEC.

O texto, que está disponível na íntegra AQUI, reúne informações pertinentes à adequação aos moldes e às normas vigentes de projetos premiados em editais do Fundo. O objetivo é fornecer aos beneficiários uma ferramenta complementar à legislação vigente, com linguagem simples e prática, facilitando, assim, as etapas de pagamento e execução dos projetos.

Outras informações sobre readequação podem ser obtidas pelos telefones: (31) 3915-2671, (31) 3915-2669, (31) 3915-2647, (31) 3915-2660, (31) 3915-2688 e (31) 3915-2718. Dúvidas também podem ser sanadas pelo e-mail  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

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Apresentação acontece no domingo, 8 de maio, a partir das 10h, no Parque Municipal de Belo Horizonte; Entrada é gratuita 

Após a empolgante e emocionante estreia em Ouro Preto, que reuniu em torno de 3 mil pessoas em frente à Igreja de São Francisco de Assis, no Largo de Coimbra, a Fundação Clóvis Salgado se prepara para a temporada da ópera “Aleijadinho”, em Belo Horizonte. Serão quatro récitas no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (14, 16, 18 e 20/05) com novidades cenográficas na concepção para o palco italiano. Outras novidades acompanham essa temporada, como o retorno da série “Concertos no Parque”, no domingo (8/5),às 10h, no Parque Municiapl Américo Renné Giannetti, em Belo Horizonte, e que fará também uma homenagem às mães. A série Concertos no Parque é apresentada pela Cemig e pelo Instituto Unimed-BH e tem entrada grauita..

A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob a regência de Silvio Viegas, apresentarão trechos da ópera Aleijadinho, com participação dos solistas: Johnny França (barítono) – Aleijadinho; Luanda Siqueira (soprano) – Joana; Mar Oliveira (tenor) - Manuel Francisco; Mauro Chantal (baixo) - Vicente Ferreira; Pedro Vianna (barítono) - Alvarenga Peixoto; Guilherme Moreira (tenor) - Tomás Antônio Gonzaga. No programa serão executados a Introdução – Lundu; o Dueto Joana e Manuel Francisco; o Final Ato I – Hino à Bandeira; a Oração de Aleijadinho; o Final Ato II – Encomenda dos Profetas de Congonhas; a Ária Joana e o Final.

A série Concertos no Parque, com Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais se traduz em outra forma de acesso do público à música erudita. Os concertos ocorrem nos mesmos períodos das óperas e, por isso, contam com apresentações de trechos da ópera produzida naquela ocasião pela FCS. Sob a batuta de seus regentes titulares ou de maestros convidados, a orquestra e o coro se juntam a renomados solistas e músicos para proporcionarem momentos de rara beleza ao público.

A séire Concertos no Parque é realizada pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizado pela APPA - Arte e Cultura. Tem como apresentadores do Programa o Instituto Unimed-BH e a Cemig, como patrocinadores ArcelorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o apoio do Instituto Usiminas.

Transfiguração de símbolos e valores em arte nacional
Essa montagem de Aleijadinho é uma das atrações da rota Via Liberdade, nova rota turística e cultural conectando Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e a capital do país, Brasília, por meio de ações e programas estratégicos ao longo da BR-040. Também integra a programação do Ano da Mineiridade, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), projeto criado para celebrar os elementos que compõem a assinatura mineira, com suas tradições, costumes e histórias. O espetáculo é também uma das atrações da Via Liberdade, uma nova rota turística e cultural conectando Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e a capital do país, Brasília, por meio de ações e programas estratégicos ao longo da BR-040 e seu entorno, projeto também criada pela Secult.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Ano da Mineiridade é uma ação que celebra todas as características de Minas Gerais e a Via Liberdade vai unir mais de 300 cidades por meio de um percurso sete Patrimônios da Humanidade e 80 Patrimônios Memória do Mundo. “A ópera Aleijadinho vem ao encontro do nosso desejo de celebrar Minas Gerais. Ela condensa uma série de elementos que compõem a nossa rica diversidade artística e cultural. Por meio dessa montagem, vamos celebrar quem somos, celebrar nossas cidades, nossa arte e a nossa intensa e rica cultura, além de dar visibilidade à história desse grande artista negro, Antônio Francisco Lisboa, o maior representante do Barroco mineiro, reconhecido em todo o mundo, patrimônio da Humanidade UNESCO”, comemora Leônidas Oliveira. 

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda

Equipamento cultural promove atividades híbridas e convida o público a conhecer mais sobre a atuação da instituição

O Arquivo Público Mineiro (APM), equipamento cultural no Circuito Liberdade em Belo Horizonte, integra a programação da 6ª Semana Nacional de Arquivos, que tem início na segunda-feira (6/6). Com atividades híbridas, em formato presencial e virtual, a instituição administrada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), convida o público a conhecer mais das ações realizadas para a preservação da memória documental de Minas Gerais.

Toda a programação é gratuita e se estende até sexta-feira (10/6). Os eventos virtuais serão transmitidos ao vivo pelo canal de YouTube da Secult. Já os eventos presenciais serão realizados na sede do APM. Para o diretor do Arquivo, Bruno Balista, o evento é, também, uma grande oportunidade de diálogo e entendimento das demandas da sociedade a respeito da atuação do APM.

“O Arquivo Público Mineiro tem papel importantíssimo na preservação da memória documental de Minas Gerais. Realizar esse movimento de troca de ideias e promoção e divulgação do Arquivo Público Mineiro é extremamente importante para garantir e efetivar as políticas públicas referentes aos acervos e fomentar o diálogo e a formação continuada”, destaca o diretor.

Programação diversa
A programação da Semana Nacional de Arquivos terá início na segunda-feira (6/6), às 19h, com a live “Arquivos Estaduais: desafios de gestão”. O evento contará com a presença do diretor do APM, do coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo, Thiago Lima Nicodemo, e do diretor geral do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, Cilmar Cesconetto Francischetto, com o objetivo de debater as ações, desafios e soluções enfrentados por instituições arquivísticas estaduais.

Na terça-feira (7/6), a partir das 9h, acontecerá a “Oficina Técnica de Conservação de Documentos”, ofertada pelo Núcleo de Conservação de Documentos do Arquivo Público Mineiro. A atividade será realizada no Laboratório de Conservação e Restauração da instituição e contará com formação teórico-prática para o correto tratamento e acondicionamento de documentos.

Em parceria com a Oficina de Paleografia da Universidade Federal de Minas Gerais, também compõe a programação da 6ª Semana Nacional de Arquivos uma “Oficina de Paleografia”, na qual os inscritos serão apresentados, de forma teórica e prática, às noções básicas para leitura e análise de manuscritos. A atividade acontecerá nos dias 08, 09 e 10/06, a partir das 9h, na sede do APM.

Como última atividade presencial do evento, o Arquivo Público Mineiro realizará visita guiada às dependências da casa-sede, inaugurada em 1897 com o conjunto arquitetônico projetado para a Nova Capital. Nessa visita, o público poderá conhecer melhor a história do APM, instituição cultural mais antiga do estado, e também explorar momentos da história de Minas Gerais por meio da documentação exposta. Para essa e todas as demais atividades presenciais, as vagas são limitadas e as inscrições podem ser realizadas neste link.

O encerramento do evento acontecerá na sexta-feira, 10/06, com a live “Records continuum e os caminhos para gestão de documentos”, que será transmitida no canal do YouTube da Secult, a partir das 19h. A mesa contará com a participação do analista do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Cássio Murilo Alves Costa, e de Julianne Teixeira e Silva, professora do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba.

Semana Nacional de Arquivos
A Semana Nacional de Arquivos é uma iniciativa do Arquivo Nacional e da Fundação Casa de Rui Barbosa que ocorre anualmente na semana do dia 9 de junho, data na qual se comemora o Dia Internacional dos Arquivos. Durante a Semana, arquivos e centros de memória e documentação de todo país serão abertos para a cultura e divulgação dos trabalhos desenvolvidos, com o objetivo de ampliar a visibilidade destas instituições e sua inserção na sociedade.

 

1 6 2022 miniapm

O Brasil é o 5º país no ranking mundial de produção de podcasts. De acordo com um estudo realizado pela TV Globo em parceria com o Ibope, 57% dos entrevistados passaram a ouvir programas de podcast durante a pandemia.Pensando nisso, a Diretoria de Museus, unidade da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais lança o podcast Zonas Pulsantes – Caminhos da Arte. (Ouça aqui). 

O podcast Zonas Pulsantes é uma conversa desinibida e descontraída, que trata das experiências, memórias e dicas de pessoas ligadas ao mundo das artes, sejam elas artistas, curadores, especialistas da área dos museus, da música etc. O podcast traz, ainda, pessoas comuns falando de sua relação afetiva com algum objeto ou alguma época. Os episódios são sempre apresentados por Fabiano Mello, músico e cineasta que dirigiu “Depois é Nunca” e “Humanidades” na Rede Minas.

Sejam os convidados leigos ou especialistas, os programas trazem sempre uma linguagem acessível ao grande público e tratam sobre a relevância de determinados artistas, determinadas épocas, determinados temas, obras ou objetos. O importante é que a função pulsante da arte seja sentida por todos.

O podcast Zonas Pulsantes – Caminhos da Arte é semanal, publicado sempre às segundas-feiras, e os primeiros episódios já estão disponíveis no Spotify e no Anchor.

Confira mais detalhes no perfil do Instagram @podcastzonaspulsantes.

 

6 5 2022 minipodcast

Já está disponível o Guia de Programação da “Noite Mineira de Museus e Bibliotecas”. Nesta primeira edição foram inscritos 64 eventos, que serão realizados em 57 instituições (entre Museus e Bibliotecas) situados em 41 municípios de todas as regiões do Estado de Minas Gerais. A programação completa do evento pode ser acessada AQUI

Entre os eventos cadastrados estão oficinas, torneio de “adedonha”, lançamento de livros, performance, exposições, apresentação teatral, exibições de filmes, shows, visitas guiadas, encontro literário, saraus, clube de leitura, palestras, narrações de estórias, bate-papos, rodas de conversa, apresentação de dança, seresta etc.

A "Noite Mineira de Museus e Bibliotecas" será realizada no dia 9 de junho e será promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

A ação é um convite para que bibliotecas públicas e comunitárias e museus públicos e privados do Estado de Minas Gerais ampliem o horário de funcionamento uma vez ao mês, oferecendo ao público no período noturno a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros, dentre outras atrações.

A realização dos eventos inscritos é de inteira responsabilidade das próprias instituições inscritas. Acesse AQUI o Kit Digital com os templates de divulgação do evento. 

 

 

1 6 2022 mininoitemineira

No dia 7 de maio, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico de Gabrieli a Ippolitov-Ivanov, na série “Fora de Série”, com a regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra. Mechetti conta que, ainda no Renascimento, compositores como Gabrieli exploraram a majestade acústica das grandes catedrais escrevendo obras de cunho “estereofônico” para grupos de metais, como na Sonata pian’ e forte. Em Grieg, nota-se a íntima sonoridade das cordas na Suíte Holberg; do pai da sinfonia, Haydn, o público apreciará sua célebre Centésima. O programa se encerra com a inspiração trazida pela música étnica durante o Romantismo em Fragmentos Turcos, de Ippolitov-Ivanov. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

A série “Fora de Série” 2022 marca a renovação da parceria entre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e a ArcelorMittal, líder em aço no Brasil e no mundo, por meio de sua Fundação, que atua há mais de 33 anos em três eixos prioritários: Educação, Cultura e Esporte. De acordo com o novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara torna-se opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinadores: Supermix e ArcelorMittal. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

 

Repertório

Giovanni Gabrieli (Veneza, Itália, 1554 – 1612) e a obra Sonata pian' e forte (1597)
Não é possível compreender a música de Giovanni Gabrieli sem considerar o contexto da Veneza do século XVI. Gabrieli nasceu entre 1554 e 1557, período em que a cidade desfrutava do auge do prestígio por ser o principal posto comercial entre o leste e o oeste, além de ser celeiro de arte, política e cultura. No centro da vida musical estava a Basílica de São Marcos, que, desde o século XIV, empregava organistas e dispunha de dois órgãos, além de um órgão positivo, que tomava emprestado quando necessário. Em 1585, depois de já ter trabalhado em Munique, na corte do Duque Alberto V da Baviera, Gabrieli foi designado organista da Basílica e, no mesmo ano, conseguiu outro posto, na Scuola Grande di San Rocco. Na Basílica, Giovanni fez mais do que apenas suceder o tio, Andrea Gabrieli, que cumpria as funções de organista e compositor. Apenas um ano depois de sua chegada, Giovanni começou a publicar os Concertos de seu tio. Rapidamente, percebeu o potencial do grupo de virtuosos que a Basílica tinha desde 1567, que lhe permitia constante experimentação da técnica musical. Além disso, como principal compositor, ele podia contratar cantores e musicistas como freelancer, o que expandiu o alcance e a expressão de suas composições. Parte de sua principal coleção, a Sacrae Symphoniae, de 1597, a Sonata pian’ e forte é um perfeito exemplo de como a música vocal (provavelmente usada primeiro na igreja) pode tornar-se puramente instrumental. Aqui, a música traduz instrumentalmente a ideia do cori spezzati, ou o estilo policoral tradicional de Veneza. O contraste dinâmico é criado pelo uso de coros de solistas e tutti: um coro de solistas resulta em piano, enquanto as seções de tutti são fortes.

Edvard Grieg (Bergen, Noruega, 1843 – 1907) e a obra Suíte Holberg, op. 40 (1884)
Edvard Grieg foi o principal compositor escandinavo de sua geração e o mais importante divulgador da música folclórica de seu país. Nascido em Bergen, na Noruega, em 1843, sua criação se baseia em canções folclóricas e na tradição romântica. Foram os conselhos do violinista Ole Bull que o levaram a perseguir os estudos de piano no Conservatório de Leipzig, Alemanha, onde foi aluno de Richter, Hauptmann, Reinecke e Monscheles. Mas, de volta à Escandinávia, Grieg se estabeleceu em Copenhagen, influenciado pelo compositor Richard Nordraak, que o apresentou às bases de sua composição. Sobre Nodraak, afirmou Grieg: "Foi somente por meio dele que aprendi a conhecer as melodias norueguesas e a minha própria natureza". A Suíte Holberg, op. 40 foi criada em 1884 em celebração ao bicentenário de nascimento de Ludvig Holberg, filósofo, escritor e humorista dinamarquês. Aclamado como um Molière do Norte, Holberg nasceu na Noruega e passou parte da vida na Dinamarca (assim como Grieg). Os cinco movimentos da Suíte foram escritos originalmente para piano e rearranjados para orquestra de cordas no ano seguinte. Neste trabalho, Grieg toma emprestada a forma da suíte barroca, com seus tradicionais movimentos de dança francesa, e os reinterpreta sob as lentes da linguagem neoclássica.

Franz Joseph Haydn (Rohrau, Áustria, 1732 – Viena, Áustria, 1809) e a obra Sinfonia nº 100 em Sol maior, Hob. I:100, "Militar" (1793)
A produção sinfônica de Haydn é pródiga e acompanha-o por toda a vida. Foram cento e seis sinfonias, a primeira datando de 1757 e a última, de 1795. As Sinfonias Londrinas, compostas entre 1791 e 1795, marcam um período de maturidade e de decantação do estilo haydniano. Constituem dois grupos: o primeiro, de números 93 a 98, composto durante a primeira visita de Haydn à Inglaterra, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford; as sinfonias do segundo grupo, 99 a 104, foram compostas em Viena e Londres, para a sua segunda viagem à Inglaterra. Pertence a este grupo, portanto, a Sinfonia nº 100. Escrita entre 1793 e 1794, seu apelido ("Militar") deriva do uso, no segundo movimento, de evocações de fanfarras com trompetes e efeitos da percussão. Estes também retornam ao final do último movimento, colorindo a orquestração dos tutti. Com o bom humor que o acompanhou por toda a vida e que transparece também em sua obra, Haydn sabe, na Sinfonia nº 100, transcender à regra sem transgredi-la, confirmando sua aderência completa à linguagem do Classicismo.

Mikhail Ippolitov-Ivanov (Gatchina, Rússia, 1859 – Moscou, Rússia, 1935) e a obra Fragmentos Turcos, op. 62 (1930)
Mikhail Mihaylovich Ippolitov-Ivanov nasceu em 1859 em Gatchina, cidade próxima de São Petersburgo, na Rússia. Filho de um mecânico, sua origem e classe social difere de boa parte dos compositores nacionalistas russos, que geralmente vinham de famílias mais privilegiadas. Entre 1872 e 1875, frequentou as classes do coral de meninos da Catedral de Santo Isaac; em 1875, foi admitido no Conservatório de São Petersburgo. Pupilo de Rimsky-Korsakov, amigo de Tchaikovsky, Ippolitov-Ivanov frequentou algumas reuniões do Grupo dos Cinco, lideradas por Mily Balakirev. Já no fim da vida, o interesse do compositor pela música folclórica dos turcos ocidentais e dos árabes, bem como dos usbeques, cazaques e turcomenos, resultou em alguns trabalhos. Escritos em 1930, os Fragmentos Turcos, op. 62 oferecem elementos destas origens. A obra foi dedicada à soprano azerbaijanesa Shevket Mamedova.

 

Programa 
Fora de Série – de Gabrieli a Ippolitov-Ivanov
7 de maio – 18h
Sala Minas Gerais
Fabio Mechetti, regente 

 

GABRIELI                                         Sonata pian´e forte

GRIEG                                              Suíte Holberg, op. 40

HAYDN                                          Sinfonia nº 100 em Sol maior, Hob. I:100, "Militar"

IPPOLITOV-IVANOV                  Fragmentos Turcos, op. 62

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

 

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h 

 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

 

 

 

6 5 2022 minifilarmonica

Imagem: Eugênio Sávio

Mostra reúne imagens que integraram a programação do Foto em Pauta - 11º Festival de Fotografia de Tiradentes 

A Fundação Clóvis Salgado recebe, a partir do dia 1º de junho de 2022 (quarta-feira), imagens que compuseram o Festival de Fotografia de Tiradentes, um dos mais importantes eventos de difusão da arte fotográfica no país. A mostra Foto em Pauta – Cosmopolíticas, que fez parte da 11ª edição do Festival, ocupará a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais até 13 de agosto de 2022 (sábado). A exposição, assinada pelos curadores Pedro David e João Castilho, juntos de Eugênio Sávio, curador geral do Festival, reúne obras de 12 artistas brasileiros que trabalham com a fotografia em torno de uma política da natureza que ocorre através dos corpos, das ausências e dos territórios.

A mostra apresenta obras dos fotógrafos Araquém Alcântara, Bárbara Lissa e Maria Vaz (Duo Paisagens Móveis), Breno Rotatori, Denilson Baniwa, Eustáquio Neves, Francilins, Gilvan Barreto, Julia Baumfeld, Luisa Dörr, Paulo Nazareth e Tuane Eggers. O eixo temático Cosmopolíticas, que une as imagens como um fio condutor, foi cunhado pela filósofa e historiadora belga Isabelle Stengers.

A ideia de Cosmopolítica se dá como uma tentativa de politizar o fazer científico, dando espaço a teorias que por vezes foram desconsideradas pelos estudos tradicionais. A desqualificação de diferentes formas de abranger a natureza – como a magia, por exemplo – é confrontada. No pensamento cosmopolítico, deve-se levar a sério, discutir e, acima de tudo, problematizar a própria ciência moderna, reconhecendo a existência de diferentes formas de se enxergar o mundo.

A mostra reafirma a importância da itinerância do Festival de Fotografia de Tiradentes, que ocupa a CâmeraSete – espaço de referência na capital mineira, tanto para a difusão do próprio trabalho dos fotógrafos selecionados, quanto para a manutenção desse espaço tão necessário, dedicado exclusivamente à fotografia.

Novos caminhos
A mostra Cosmopolíticas surge a partir de um processo curatorial que encerra a trilogia de caravanas realizadas pelos curadores nos últimos anos, seguindo um novo rumo de pesquisa e escolha das obras. O projeto Foto em Pauta na Estrada, motivado pela vontade e necessidade de explorar outras regiões brasileiras fora do eixo Rio-São Paulo, apresentou mostras com obras de artistas das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul do Brasil. As exposições Luz Do Norte (10ª Edição), Vento Sul (9ª Edição), e Transoeste (8ª Edição), ocuparam a CâmeraSete com imagens potentes e reveladoras, difundindo a arte de diversos fotógrafos do país.

Segundo João Castilho, a metodologia curatorial foi repensada após o encerramento da trilogia. “O projeto Foto em Pauta na Estrada se encerrou, e a partir daí, discutimos o que fazer. Propus a ideia de ‘Cosmopolítica’, a partir dos estudos de Isabelle Stengers, que desenvolveu essa ideia no final dos anos 1990. A lógica é compreender uma política da terra, que leve em consideração menos a política tradicional dos homens, colocando outros elementos em foco, sejam eles humanos ou não humanos”, explica Castilho.

Cosmopolíticas traz para discussão – e para dentro da fotografia – formas de ouvir através do tempo do outro. Com uma curadoria abrangente, a mostra busca elucidar uma política efetiva, não importada de cima para baixo, decolonial. “A partir dessa proposição, buscamos obras que trabalham dentro de uma perspectiva da paisagem, da composição de um território. Observamos também as cosmopolíticas dos ‘fantasmas’, aqueles que não possuem voz política, como desaparecidos que retornam – as obras buscam trazer esses entes, a essas sombras. A temática das obras também envolve a presença dos corpos, com imagens em retrato. Todas as fotografias passam pela lógica de um respiro, de lugares que precisam ser escutados. Elas se dissolvem nesse conceito, que as permeia”, diz Castilho.

Diferentes formas de reivindicar o mundo
Para Pedro David, a inédita Cosmopolíticas surge com uma lógica de curadoria “tradicional”, realizada a partir de uma busca por trabalhos que dialogaram com a temática proposta. “Nós, que nos consideramos mais artistas que curadores, temos muito carinho pelo Festival. Uma vez que nos propomos realizar uma curadoria sem a provocação que os artistas nos oferecem, o primeiro passo foi discutir a tese central”.

"A Cosmopolítica é uma questão muito contemporânea, e que tem muita relação com a própria proposição artística. Lendo sobre, encontrei o que acredito ser o papel do artista, que tem uma maneira particular, própria de lidar com o mundo: de fazer política, de se expressar, de se colocar, de sobreviver, de tentar mudar o mundo e de trabalhar. O artista traz a forma de reivindicar a realidade de uma maneira diferente, com outras linguagens, outros assuntos”. Para David, uma exposição coletiva é como uma escrita textual: é preciso encadear os parágrafos em uma ordem que faça sentido e que corrobore com o fio condutor.

A mostra traz um recorte do que os curadores identificaram, entre obras de artistas de todos o país, como possível para a ideia da Cosmopolítica. “No próprio Festival observamos muitos trabalhos. Isso é muito importante nas nossas curadorias, pois é um festival inclusivo e com muita adesão de fotógrafos com material para expor. Há oportunidade de leitura de portfólio, de forma muito aberta, com muita conversa e encontro. Isso vai para dentro da nossa curadoria também”, conta David.

O curador destaca que a mostra não é apenas uma reunião de bons trabalhos, mas de obras diversas que formam uma unidade contundente. “Reunimos obras de amigos, colegas de trabalho, e pessoas que vimos dentro do Festival. Até mesmo artistas que não conhecíamos, mas nos propusemos a convidar. Dentro desses doze artistas, temos referências desde quando começamos a fotografar, até pessoas que partiram de um portfólio recente. Essa diversidade é muito importante: convidamos ídolos e colegas, pessoas que vieram a nós em diversos momentos. O curador tem uma importância grande para que os artistas tenham esse acesso. Por isso essa mistura: trabalhos de quem está começando e trabalhos já antigos e estabelecidos”.

Sobre a própria criação artística e seus desdobramentos, Pedro David destaca que o objetivo se difere das produções comuns que servem a uma lógica do capital. “O produto que criamos é inútil: não é um produto comum, não é para um cliente específico, não possui uma utilidade específica. A utilidade é discutir, clarear, trazer questionamentos. Produzimos diferente e vivemos diferente, por causa dessa ideia. A própria arte é uma cosmopolítica”, conclui David.

Foto em Pauta
Com o objetivo de trazer para Belo Horizonte as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira, o Foto em Pauta é uma iniciativa que acontece na capital mineira desde 2004 e fomenta o diálogo entre público e autores. Nos encontros, o público tem a chance não só de conhecer as obras de grandes fotógrafos, mas também conversar com os artistas, em debates abertos ao público. Depois de oito anos de sucesso do projeto Foto em Pauta, foi criado o Festival de Fotografia na cidade de Tiradentes, que acontece no primeiro semestre do ano, entre o Carnaval e a Semana Santa, e conta com atividades ministradas por grandes nomes da fotografia no Brasil e no mundo.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a exposição Foto em Pauta – Cosmopolíticas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura e do Foto em Pauta – Festival de Fotografia de Tiradentes, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, e patrocínio prata da Vivo, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural da CBMM e do Itaú.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

 

1 6 2022 minifotoempauta

Imagem: Breno Rotatori 

 

A Secretaria Estadual de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP deu mais um passo importante em seu processo de expansão e descentralização das ações de conservação e restauração.

Na última terça-feira (3/5), no Palácio da Liberdade, e com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, foi assinado Termo de Parceria com a Prefeitura Municipal de Ouro Branco para restauração dos elementos artísticos, móveis e imóveis da capela Nossa Senhora Mãe dos Homens, contratação de projetos para restauração da capela São Vicente Ferrer, a restauração de elementos artísticos da Matriz de Santo Antônio, que está em fase final de restauro, e o levantamento das obras emergenciais da Igreja Santo Antônio - Itatiaia.

“Aqui no Palácio da Liberdade nós assinamos um acordo de cooperação que vai possibilitar FAOP, o Governo de Minas e prefeitura de Ouro Branco levar pro dia a dia os projetos e execução da restauração das nossas igreja e capelas, que fazem parte do nosso rico patrimônio histórico”, disse o secretário, Leônidas Oliveira.

De acordo com o presidente Jefferson da Fonseca, “a parceria consolida a descentralização e a construção de uma Fundação de Arte de Ouro Preto, de fato, para todos os mineiros”, afirma. Durante a cerimônia da assinatura, a Orquestra de Viola Arpejo, de Ouro Branco, a maior orquestra dedicada ao instrumento do estado, apresentou alguns clássicos do cancioneiro nacional.  

FAOP no Sul de Minas
Este ano, em março, a FAOP assinou Termo de Cooperação Técnica com outro importante município do estado, Caxambu, no Sul de Minas. O documento reforça a presença e abre portas para novas ações em prol do desenvolvimento da cultura e do turismo na cidade e na região.

Ainda no sul do estado, a FAOP já havia firmado parceria com Guaxupé. Avançam também as tratativas para implantação e uma unidade na cidade, que já está em desenvolvimento. A previsão é que ela seja inaugurada no próximo ano.

Para o presidente Jefferson da Fonseca, esses avanços representam o esforço para a descentralização das ações de cultura, turismo e patrimônio em toda Minas Gerais. “É importante dizer, e as últimas ações reforçam isso, que a Fundação de Arte de Ouro Preto é uma instituição que transita em todo o estado. E de mãos dadas com iniciativas que fazem parte de nossa essência, ou seja, a preservação do nosso patrimônio histórico e artístico, além dos nossos ofícios, tão caros para a nossa tradição e mineiridade”.

Primeiras unidades fora de Ouro Preto
Em 2021, a FAOP inaugurou sua primeira unidade fora de Ouro Preto em 53 anos de história. Fica em Paracatu, região Noroeste de Minas, rota da maior via turística do país, a Via Liberdade. A primeira exposição, intitulada “Fundação de Arte de Ouro Preto/FAOP: Saberes e Fazeres em Arte, Restauro e Ofícios”, foi aberta ao público em novembro último.

Em janeiro deste ano, a unidade passou a desenvolver a ação “Colônia de Férias”, com o objetivo de promover arte e cultura entre as crianças em situação de vulnerabilidade no município. O projeto consistiu na realização de passeios pelos principais pontos turísticos e históricos, além de oficinas de práticas artísticas, que resultaram em uma mostra de processo.

Outros acordos e diálogos acontecendo

Outras cidades de diferentes regiões mineiras como Itapecerica, do centro-oeste mineiro, Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, Itambacuri e Peçanha, localizadas no Vale do Rio Doce, e Monte Santo de Minas, sudoeste de Minas, também têm estabelecido trocas importantes com a instituição.

Laços estão sendo estreitados também com Itabira, onde a equipe da FAOP esteve junto ao Superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), Marcos Alcântara. A Fundação dialoga com Diamantina para desenvolver ações em toda região do Vale do Jequitinhonha. Na última reunião, realizada em março, foram iniciados diálogos com cidades como Minas Novas, Serro e Conceição do Mato Dentro.

Além disso, a Fundação assinou em janeiro deste ano Termo de Parceria com Tiradentes, para onde pretende levar cursos do Núcleo de Arte e Ofícios e o Curso Técnico em Conservação e Restauro. Em Antônio Pereira, distrito ouropretano, a FAOP também mantém conversas para ampliar seu raio de ação, em parceria com a secretaria de desenvolvimento econômico de Ouro Preto e a UFOP.

De Minas para o mundo
Para além dos municípios mineiros, a FAOP cruzou as fronteiras nacionais ao assinar, ano passado, em Portugal, um Protocolo de Intenções junto ao Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa, durante uma conferência em Lisboa. O protocolo formaliza os planos de desenvolver uma série de ações de fomento ao turismo, à cultura e ao intercâmbio entre Brasil e Portugal.

A fundação já possui também parceria firmada com o Consulado da Espanha no Brasil. Graças a essa colaboração, professores e técnicos da FAOP têm a oportunidade de avançar nos estudos de patrimônio cultural por meio de um mestrado na Universidade de Jaén, na região de Andaluzia, na Espanha. Os intercâmbios têm acontecido desde 2019, e atualmente, a terceira participante encontra-se em formação no país.

 

 

6 5 2022 minifaop

Feira será realizada ao ar livre, no gramado e espaço interno do Museu Mineiro, no sábado e domingo, 4 e 5 de junho

No mês de junho será realizada a edição especial “Dia dos Namorados” da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz. Nesta edição, que será a oitava do evento, a Mostrô chega com seu formato macro, com mais de 160 expositores divididos entre os dois dias do projeto. Será a oportunidade ideal para quem quer adiantar a compra do presente de dia dos namorados!

Além de um convite ao público para conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro, a Mostrô será uma oportunidade para as pessoas aproveitarem o dia com muita música e gastronomia. Nesta edição, o evento contará com uma programação cultural. No sábado (4/6), de 12h30 às 16h30, a música ficará por conta do DJ Pedro Pizelli, que traz o seu repertório “Brasilidades”. Às 14h30 acontecerá a palestra “Dia dos Namorados – de Autoestima a Massagens Sensuais”, com a blogueira e sexcoach Luana de Casto.

Ainda no sábado, das 10h às 14h, a Mostrô receberá a Feirinha de Adoção de Cães do Grupo de Proteção aos Animais da Cidade Administrativa, GPA-CAMG, que foi criado em fevereiro de 2016 por servidores públicos estaduais sensibilizados com a causa animal. A Feirinha será um convite para todos adotarem um “cãopanheiro”.

Já no domingo (5/6), de 12h às 16h30, a Mostrô receberá Dejota Rodrigo. Com mais de duas décadas de profissão, Dejota é um dos DJ’s mais requisitados da noite de BH e tem como marca do seu estilo o Open Format.

Uma outra novidade desta edição será a parceria com a Área Verde Eventos, empresa de recreação que irá assumir o espaço kids da Mostrô. Agora as famílias podem curtir o dia tranquilas e deixar seus filhos num espaço que irá resgatar brincadeiras antigas como pular corda, elástico, amarelinha etc. O espaço kids contará, ainda, com pula-pula e piscina de bolinhas.

A Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz é realizada pela “Da Terra Gestão Cultural” e tem o apoio institucional do Museu Mineiro, do Arquivo Público Mineiro e do Museu das Minas e do Metal| Gerdau. A iniciativa evidencia diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura.

A proposta da Mostrô é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

 

1 6 2022 minimostro

Clássico da teledramaturgia é exibido na emissora pública mineira a partir de segunda-feira (9/5)

No início da década de 80, muitos televisores estavam ligados na novela “Os imigrantes”. A obra de Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Atílio Riccó e Henrique Martins se tornou um marco da teledramaturgia trazendo a saga dos imigrantes que vieram para o país no final do século XIX. Um elenco de estrelas assumiu a trama que tratou da história do Brasil contada pelas câmeras. A obra, quando lançada, foi exibida na Bandeirantes e agora ganha uma nova geração de telespectadores na Rede Minas, em uma parceria com a TV Brasil.

O enredo de "Os imigrantes" retrata, com ousadia, a odisseia dos estrangeiros que saíram de suas nações para tentar a sorte no Brasil. A história começa com a chegada de um italiano, um português e um espanhol. Em comum, o nome “Antônio” e o sonho de uma nova vida. A novela mostra os protagonistas e suas descendências em uma trama longa, com mais de 400 capítulos, que agora chega ao público em uma nova versão editada, com 190 episódios.

Os atores Rubens de Falco, Othon Bastos e Altair Lima são os protagonistas do folhetim, que também traz nomes como Yoná Magalhães, Lúcia Veríssimo, Rolando Boldrin, Norma Bengell, Paulo Betti e tantos outros. Na trama, cenários marcantes, figurinos de época caracterizados pelas diversas fases que trata o enredo e trilha sonora com repertório nacional e internacional. A obra conquistou premiações da época, como o Troféu Imprensa e várias categorias da láurea concedidas pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Com estreia na programação na próxima segunda-feira (09), a novela “Os imigrantes” vai ao ar de segunda a sábado, às 18h, pela Rede Minas e no site da emissora redeminas.tv, em uma parceria com a TV Brasil

Serviço:Os imigrantesSegunda a sábado, às 18h, com reapresentação de terça a domingo, à 1h15Rede Minas ou site redeminas.tv

 

COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasATENDIMENTO AO PÚBLICO:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

6 5 2022 miniredeminas

Prazo para adequação às exigências se encerra em 1º de julho

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou nota técnica a respeito do período de vedações eleitorais em 2022. O texto, que está disponível na íntegra AQUI, trata da suspensão de publicidade institucional de projetos aprovados em editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic).

Em atendimento ao disposto nos artigos. 73, 75 e 77 da Lei Federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e na RESOLUÇÃO CONJUNTA SEGOV/SEC-GERAL/AGE Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2022, ficam vedadas as publicidades institucionais, e outras ações de divulgação com aplicação da marca do Governo de Minas Gerais, no período de 1º de julho a 2 de outubro, caso a eleição ocorra em 1º turno. No caso de segundo turno, o período de vedação se estende até 30 de outubro. A íntegra do documento pode ser acessada AQUI.

Durante o período da vedação eleitoral, os proponentes deverão aplicar no material de divulgação e nos produtos resultantes de seus projetos em execução, apenas a frase de identificação do mecanismo de fomento e o número de protocolo do projeto, posicionada na barra de assinaturas. Para projetos aprovados na Leic, deve ser aplicada a frase “Projeto executado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura”, seguida do número do protocolo, sem chancela, texto em negrito, formatado em três linhas e centralizado, fonte Montserrat Bold.

Já a identificação dos projetos contemplados no FEC deve ser ocorrer da seguinte forma: aplicação da frase “Projeto realizado com recursos do FUNDO ESTADUAL DE CULTURA” em caixa alta; número de protocolo do projeto; posicionados no final da barra de marcas; sem chancela; texto formatado em três linhas e centralizado; fonte Montserrat Bold; exceto os dizeres Fundo Estadual de Cultura cuja fonte deve ser Monstserrat Extra Bold, em caixa alta, conforme modelo.

A nota técnica também orienta que todas as placas relacionadas a projetos de obras, realizadas por entidades Poder Executivo Estadual, entes públicos ou privados, decorrentes de convênios, contratos e quaisquer outros ajustes deverão estar com as marcas institucionais do Governo de Minas cobertas ou retiradas, até 24 de junho, obrigatoriamente. As placas de obras já concluídas devem ser retiradas ou cobertas antes do início do período de vedação da publicidade institucional.

Divulgações realizadas em ambientes virtuais e outras mídias, como sites, vídeos em plataformas, áudios em streaming, redes sociais e outros também devem cumprir as exigências de vedações eleitorais. As marcas institucionais do Governo de Minas Gerais, do Fundo Estadual de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultural devem ser retiradas ou ocultadas a partir de 1º de julho de 2022. Também está vedada a divulgação dos projetos contendo as marcas institucionais em outros dispositivos, como outdoors, backbus, releases, jornais, anúncios, convites.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) comunica aos proponentes classificados nos seguintes editais do Fundo Estadual Cultura (FEC): Edital FEC 01/2021; 02/2021; 03/2021; 04/2021; e 05/2021 quanto aos informativos enviados pela Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia. Toda a comunicação será enviada para o e-mail do proponente cadastrado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI!). É necessário ficar atento às caixas de spam e lixo eletrônico para que nenhuma mensagem se perca.

Caso o proponente receba e-mail de NOTIFICAÇÃO para regularização de documentação, deve ser enviada uma mensagem como peticionamento intercorrente no processo utilizado para habilitação no SEI o mais breve possível, a fim de evitar a inabilitação por pendência de documentação. Se o assunto do e-mail foi relacionado à ASSINATURA de Termo de Compromisso ou Recibo, os dados descritos no documento indicado devem ser conferidos e, posteriormente, feita a assinatura, o mais breve possível.

A Secult só consegue realizar o pagamento após todas as etapas concluídas e documentos necessários assinados. Informamos, ainda, que o banco pede no mínimo cinco dias úteis para processamento. É fundamental conferir se os dados bancários da conta indicada para recebimento do recurso estão corretos, se a conta permanece ativa e se a conta possui restrição para recebimento de valores. Caso identifique alguma irregularidade junto à conta indicada, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Adaptação da obra “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa para o teatro, será apresentado nos dias 3, 4 e 5 de junho; Ingressos custam R$ 40 (inteira)

O espetáculo Riobaldo, interpretado e adaptado pelo ator e pesquisador da obra de Guimarães Rosa, Gilson de Barros, com direção de Amir Haddad, faz apresentações no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais nos dias 3, 4 e 5 de junho.

Uma adaptação do livro “Grande Sertão: Veredas”, romance considerado a obra-prima do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908- 1967) e um dos melhores da nossa literatura, o monólogo estará em cartaz na sexta-feira (3/6), no sábado (4/6) e no domingo (5/6), às 19h30. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) e podem ser adquiridos neste link.

Com direção de Amir Haddad “Riobaldo” é um recorte sobre os amores do ex-jagunço, que dá nome à peça, com três pessoas que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, Riobaldo reflete sobre questões que extrapolam o sertão e que estão contidas nos conflitos das travessias do homem humano.
“Riobaldo” estreou em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro (RJ). Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia. Manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais.

Voltou ao cartaz em 2021, fazendo temporadas na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca e no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana. Em 2022 inicia turnê pelo país. A primeira parada foi São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso. Agora, Belo Horizonte.

Sinopse
Personagem central do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor homossexual por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’.
 
Serviço:
Riobaldo
Temporada:Dias 3, 4 e 5 de junho, sexta-feira, sábado e domingo, às 19.30h.
Local:Teatro José Aparecido de Oliveira - Biblioteca Pública Estadual (Praça da Liberdade, 21 - Savassi)
Ingressos:R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada)
Compras pelo site www.sympla.com.br/riobaldoteatro
Duração:65 min
Classificação indicativa:16 anos
Capacidade:180 lugares

 

 

 

31 5 2022

Renato Mangolin

Feira será realizada ao ar livre, no gramado do Museu Mineiro, no sábado e domingo, dias 07 e 08 de maio

A sétima edição da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz, especial Dia das Mães, irá integrar a programação especial das comemorações dos 40 anos do Museu Mineiro.

A entrada será gratuita e o evento será realizado no sábado (07/05) e no domingo (08/05), com horário das 10h às 17h. A feira Mostrô ocorrerá ao ar livre, no gramado do Museu Mineiro.

Além de um convite ao público para conferir as exposições e o prédio do Museu Mineiro, a Mostrô será uma oportunidade para que as pessoas possam fazer suas compras para o Dia das Mães e aproveitar um dia com muita música e gastronomia. Serão mais de 100 expositores divididos entre os 2 dias de evento.

Com atrações que vão desde gastronomia a artesanato, a Mostrô contará, ainda, com a trilha sonora da DJ Miss Cooler que trará os melhores hits dos anos 1960 a 1990.

A Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz é realizada pela “Da Terra Gestão Cultural” e tem o apoio institucional do Museu Mineiro e do Museu das Minas e do Metal| Gerdau. A iniciativa evidencia diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura.

A proposta da Mostrô é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

Museu Mineiro
Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

O Museu Mineiro é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Datas de realização: 7 e 8 de maio de 2022 (sábado e domingo)
Horário: das 10h às 17h
Local: Museu Mineiro
Entrada Gratuita
Instagram: https://www.instagram.com/mostrobh/

Museu Mineiro
Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

 

5 5 2022 minimostro

Emissora pública mineira foi selecionada para exibir filmes produzidos em Minas Gerais e outros quatro estados por meio do projeto Conexão Juventudes, do Instituto Unibanco

Como vivem os jovens no Brasil e quais os desafios que enfrentam além dos muros das escolas? Questões importantes que ficam de fora da grade escolar são apresentadas em documentários. Os filmes, inéditos na TV, expõem a dura realidade que permeia o universo juvenil. Seis obras de diferentes estados brasileiros são exibidas na Rede Minas, por meio do “Conexão Juventudes”, a partir de sábado (04/06), às 11h30. A iniciativa é do Instituto Unibanco em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais (IPR) e a Brasil Audiovisual Independente (Bravi).

Questões como preconceito, violência, evasão escolar, acesso à tecnologia, imigração e culturas afro-brasileiras e indígenas são abordados nos enredos. Foram 54 produtoras que se inscreveram no edital. Seis obras de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Piauí e Rio Grande do Norte foram selecionadas e ganharam um aporte de R$ 130 mil. Os documentários foram selecionados por uma comissão composta pelos cineastas João Jardim, João Moreira Salles e Val Gomes, além de Tiago Borba, gerente de Planejamento e Articulação Institucional do Instituto Unibanco; Mauro Garcia, presidente da Brasil Audiovisual Independente (Bravi); e Eliane Costa, coordenadora do MBA Bens Culturais: cultura, economia e gestão, da Fundação Getúlio Vargas.

A produção começou em março de 2021 e contou com a mentoria de João Jardim, que assinou filmes e minisséries de sucesso, e a diretora e editora Márcia Medeiros, que atuou em programas e séries de televisão, além de documentários e videoclipes. Como parte do prêmio, os realizadores vão ter seus filmes exibidos na Rede Minas e em outras cinco emissoras educativas. A TV mineira mostra os títulos na grade de programação durante seis sábados, a partir de junho, antes das obras passarem por festivais ou salas de cinema.

Quem abre a cortina da sessão especial “Conexão Juventudes” é “Onde aprendo a falar com o vento”, de André Anastácio Gomes e Victor Dias dos Santos, neste sábado (04), às 11h30. Nas semanas seguintes são exibidos o goiano “Contraturno”, de Larissa Fernanda Santos e Deivid Rodrigues; “DesConectados”, do piauiense Márcio Bigly; “Antes do livro didático, o cocar”, de Rodrigo César Cortez de Sena, do Rio Grande do Norte; e o capixaba “Adolescer”, de Gustavo Pimenta Moraes. Para encerrar o especial, Minas Gerais volta com “Terremoto”, de Gabriel Martins Alves, da Filmes de Plástico.

Estreia com "Onde aprendo a falar com o vento"
A manifestação religiosa afro-brasileira “Reinado” ainda sobrevive no Brasil. Em Oliveira, na região centro-oeste de Minas Gerais, os jovens assumem a responsabilidade de manter a tradição com o “Reinadinho”. Uma cultura forte que nasceu do povo que veio escravizado para o Brasil e que passa, muitas vezes, despercebida pelas escolas. Os cineastas André Anastácio de Oliveira Gomes e Victor Dias dos Santos fizeram um convite para os estudantes pensarem tanto a escola, como o Reinado, como espaços de educação. O resultado rendeu o documentário “Onde aprendo a falar com o vento”. A obra mostra a cultura afro-brasileira que ficou de fora da sala de aula e lançou questionamentos sobre o que a história registrou. Tudo isso embalado pelo entusiasmo juvenil que almeja a inclusão de um passado ignorado pelos livros e a manutenção de saberes e tradições em extinção. O filme mostra o racismo a que estão expostos e coloca em discussão a herança dos colonizadores europeus na educação, que excluiu saberes e conhecimentos dos povos que viveram também história.

A produção do documentário envolveu os jovens do Reinadinho , de Oliveira, e a mestra dos saberes Capitã Pedrina de Lourdes. Além das gravações, foram realizados encontros e oficinas para amplificar as vozes e apresentar, da maneira mais genuína o pensamento, sentimentos e relação dos protagonistas com os saberes, filosofia, ciência e história de seus antepassados. A proposta foi traçar paralelos entre a relevância de saberes ancestrais e a ausência desses conhecimentos em espaços formais de educação, expondo a falta de representatividade negra nas escolas. A direção é de Victor Dias, que já tem no currículo outros quatro títulos, e o artista plástico André Anastácio. O documentário é realizado pela Apiário Estúdio Criativo, de Belo Horizonte (MG). A produtora já lançou filmes premiados exibidos em mais de 40 festivais nacionais e internacionais .

O documentário “Onde aprendo a falar com o vento” vai ao ar neste sábado (04), às 11h30, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.

Serviço:
Conexão Juventudes – aos sábados, às 11h30 (entre os dias 04/06 e 09/07)Estreia: Onde aprendo a falar com o vento (MG), de André Anastácio e Victor DiasDia: sábado (04/06)Rede Minas e site redeminas.tvPróximos filmes – aos sábados, às 11h30, pela Rede Minas:11/06 - "Contraturno" (GO), de Larissa Fernandes e Deivid Rodrigues18/06 - "desConectados" (PI), de Márcio Bigly25/06 - "Antes do livro didático, o cocar” (RN), de Rodrigo Sena02/07 "Adolescer" (ES), de Gustavo Moraes09/07 - "Terremoto" (MG), de Gabriel Martins

COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasATENDIMENTO AO PÚBLICO:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

30 5 2022 miniredeminas

O Governo de Minas, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e o Museu Casa Guimarães Rosa realizam, de 6 de maio a 26 de junho, a exposição “Desde o chão do Jequitinhonha”. A mostra reúne imagens do fotógrafo Lori Figueiró, que retratam o Vale do Jequitinhonha e seu bem mais precioso: as pessoas e suas histórias.

Lori Figueiró nasceu em Diamantina e passou parte da vida trabalhando em uma distribuidora de bebidas, o que lhe valeu um conhecimento ímpar sobre o Vale do Jequitinhonha. O serviço de transportar bebidas não derrubou um sentimento que parece entranhado na persona do artista, que percebia a cultura como um lastro importante de sua existência. Desde pequeno era ávido leitor, bibliófilo e "comedor de páginas" como diria Umberto Eco. Mas os livros não bastaram, Figueiró queria também poder fazer. E assim prosseguiu, após abandonar o ofício anterior e se dedicar à fotografia e à sua ONG, "Memorial do Vale", que hoje ajuda na permanência da memória dos artistas da região. Lori sonha, ainda, em um dia construir um museu.

Fala-se muito na seca do Jequitinhonha, em sua ancestralidade que leva a conhecimentos imemoriais, da importância do rio para o desenvolvimento e sobrevivência da região, além, é claro, de seu artesanato como o substrato de uma vivência dura, sem muitos recursos, mas de poética pura e simples. O Vale, nas imagens apresentadas na exposição, é muito mais que isso: são as pessoas e suas histórias. Cada imagem não é somente a fotografia do retratado, é sua própria história, que Figueiró conta dando nome às pessoas, aos povoados e às suas origens. Não há imagens em vão. O interesse do fotógrafo não é somente a visualidade de suas fotografias. Ele tem por intenção preservar a imagem das pessoas como a micro história do Vale do Jequitinhonha, a memória da região por meio da vida de cada um.

No conjunto das imagens que compõem a exposição, é possível destacar a atração que Figueiró tem por retratar as mulheres do Vale. Símbolos da resistência, elas são as matriarcas e filhas que preservam as tradições da região, que sustentam as famílias enquanto os homens estão na lavoura ou na cidade grande; que levam o conhecimento aos mais novos e tentam, bravamente, perpetuar o fazer da arte popular local, seja nas cerâmicas, nos bordados, nas pinturas, enfim, em sua relação com o que têm à mão para produzir. As mulheres são personagens de suas próprias vidas e símbolos da preservação da memória coletiva.

As fotografias apresentadas são produzidas em composições finamente construídas por Lori Figueiró, onde o plano de fundo contrasta com as figuras em primeiro plano, quase sempre em uma postura ereta ou em labor. Através de cenas triviais, o fotógrafo capta, de forma exemplar, a grandeza das pessoas da região. Elas são a essência do Vale do Jequitinhonha. E a missão de vida de Lori é levá-las, desde o chão do Jequitinhonha, até os espectadores para que não se esqueçam nunca: o Jequitinhonha é vida.

 

Serviço:
Exposição temporária "Desde o chão do Jequitinhonha", de Lori Figueiró
Data:: 6 de maio a 26 de junho de 2022
Horário de visitação: Terça a domingo: de 9h30 às 17h
Local: Sala de exposições temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG
Contato: (31) 99618-3291 | E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br
Youtube: https://www.youtube.com/c/MuseuCasaGuimar%C3%A3esRosa

 

 

5 5 2022 miniexpo

Congonhas do Norte, na zona central de Minas Gerais, tem pouco mais de cinco mil habitantes. Embora pequeno, o município não fica de fora da cobertura digital de televisão. Essa e outras cidades da região vão ser atendidas pelo programa Digitaliza Minas, do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo / Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e da Secretaria de Estado da Educação. Para celebrar o projeto que permite as instalações das antenas, a cidade é uma das escolhidas para o lançamento regional. A cerimônia vai ser nesta terça (31), às 11h, na Escola Estadual Capitão Miguel Jorge Safe, no centro de Congonhas do Norte. O evento vai contar com a participação do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e outras autoridades. A EMC é a responsável pelas emissoras públicas mineiras Rede Minas e Rádio Inconfidência.

A Rede Minas se prepara, também, para a implantação de uma multiprogramação. Além da programação atual, vão ser mais três canais, dois deles, dedicados, exclusivamente, à educação para atender aos estudantes do ensino fundamental e médio, além de professores e demais profissionais da área, como um importante apoio pedagógico para incrementar seu trabalho educativo. Também já está no radar um quarto canal, cujo planejamento está a pleno vapor. As opções vão permitir a aplicação de um novo conceito que leva a escola à casa do aluno, combinando o ensino presencial com o ensino a distância. A medida não visa substituir o ensino presencial, mas será uma importante ferramenta para garantir o acesso ao conteúdo da grade escolar e opções diversas que reforçam a democratização do acesso à educação. A cerimônia de lançamento em uma escola de Congonhas do Norte reforça o compromisso com a educação, no evento que conta, também, com a participação de alunos e professores.

Digitaliza Minas
A transmissão analógica tem data para ser encerrada no país. Em 2023, o serviço deve ser substituído pelo digital, prazo estipulado pelo Ministério das Comunicações. O Governo de Minas Gerais, atento às mudanças, se mobilizou para garantir o sinal digital para todos os mineiros com o Digitaliza Minas. O projeto já teve início com a instalação de transmissores em 33 municípios. No total, serão 332 cidades, sobretudo as acima de 50 mil habitantes, que vão receber antenas garantindo o acesso gratuito ao sistema digital, em um investimento de R$ 74 milhões do Governo Estadual. Somado ao projeto do governo federal, o Digitaliza Brasil, a cobertura digital vai atender os 853 municípios de Minas Gerais.

A Rede Minas pertence à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

Serviço:Cerimônia de lançamento “Digitaliza Minas”Cidade: Congonhas do NorteData e local: terça-feira (31), às 11h. Escola Estadual Capitão Miguel Jorge Safe - r. Monte Negro, 186 - Centro, Congonhas do NorteComo sintonizar
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasAtendimento ao público:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

30 5 2022 minidigitaliza

Premiação realizada pelo BDMG Cultural elege o álbum "Retumbante", do cantor e compositor de Barbacena, como melhor trabalho de canção autoral

Na última sexta-feira, 29 de abril, o BDMG Cultural anunciou o resultado do Prêmio Flávio Henrique 2022, elegendo o álbum "Retumbante", do cantor, compositor e diretor musical Pablo Bertola, como melhor álbum de canção autoral. Lançado em 2021, o trabalho apresenta 14 canções com ritmos brasileiros e mineiros, de vários períodos do artista, que já haviam sido apresentadas ao público em shows ou espetáculos de teatro, mas que nunca haviam sido gravadas.

A comissão de seleção para o Prêmio Flávio Henrique 2022 foi formada pelo músico Alfredo Del-Penho, pela curadora de projetos musicais Michelly Mury e pela jornalista e radialista Patricia Palumbo. 

"A excelência da música em Minas sempre me surpreende. Autores, intérpretes, instrumentistas inacreditáveis. Nessa seleção tivemos lindas surpresas e descobertas, além da afirmação de talentos já conhecidos. Nossa escolha foi unânime, ainda que difícil pela exigência de um nome só. Pablo Bertola apresentou um trabalho maduro de lindas canções, belos arranjos e está cantando muito bem, fiquei feliz com esse resultado", destaca a jornalista Patricia Palumbo.

Criado em 2018, o Prêmio Flávio Henrique dedica-se a reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção independente feita em Minas Gerais. A premiação homenageia o artista mineiro Flávio Henrique (1968 - 2018), no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música. O vencedor do edital recebe um prêmio no valor de R$ 10 mil.

"É uma alegria e uma honra ter meu trabalho de compositor e intérprete reconhecido por uma instituição como o BDMG Cultural, principalmente, quando se tem um júri técnico tão capacitado como a Patrícia Palumbo, Michelly Mury e Alfredo del Penho, que são profissionais pelos quais eu tenho um profundo respeito e admiração. Outro ponto muito importante é conseguir mostrar que um trabalho gravado e produzido no interior, por artistas majoritariamente do interior, possa ter qualidade técnica equiparada aos trabalhos produzidos nos grandes centros", comemora Pablo Bertola.

O álbum "Retumbante" foi produzido em Barbacena, durante a pandemia, pelo próprio artista em parceria com o baixista Marcos Paiva. Todas as músicas são de autoria de Pablo Bertola com vários parceiros, como os letristas Lido Loschi, Júlia Medeiros, Érica Elke e Hugo Guedes e os músicos Leandro Aguiar e Pitágoras Silveira. Gravado no estúdio da Bituca - Universidade de Música Popular, o trabalho conta com Ciro Belluci no violão e flauta, Gladston Vieira na bateria, Marcos Paiva no baixo e Pitágoras Silveira no piano. Além disso, o disco tem as participações especiais de Mônica Salmaso, interpretando a valsa "PAR", de Pablo Bertola e Lido Loschi - que foi composta originalmente para o espetáculo do grupo Ponto de Partida -, de Toninho Ferragutti na sanfona, Caetano Brasil no clarinete e clarone, Marco Lobo na percussão, Everson Moraes nos trombones e Jorge Helder no baixo. (Ouça o álbum)

Sobre Pablo Bertola
É ator do Grupo Ponto de Partida desde 1990, quando tinha apenas 5 anos. Como ator já participou de mais de 20 espetáculos. Como músico, Pablo Bertola é formado pela Bituca - Universidade de Música Popular em violão, com Gilvan de Oliveira; em canto com Babaya; e em harmonia e arranjo com Ian Guest. Em 2002, participou do CD Pietá, de Milton Nascimento. Desde 2012, Pablo é gestor e diretor musical dos grupos Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí. Em 2005, o artista lançou “O Menino e o Poeta”, seu primeiro trabalho solo, com 20 músicas autorais inéditas, com direção musical e arranjos 

 

 

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Imagem: Lorena Din

Com o tema central de Afromineiridades, o Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais contará com uma nova sessão, nos dias 30 de maio - segunda-feira - e três de junho - sexta-feira. Dessa vez, o formato do evento será híbrido.

O foco da iniciativa será o seminário “Mapeamento dos Povos e Comunidades de Terreiro de Minas Gerais” e o lançamento do Cadastro de Identificação dos “Espaços Sagrados, Territórios de Axé e Fé”.

Na segunda-feira (30/5), das 9h30 às 11h30, de forma virtual, acontecerá a mesa temática “Políticas públicas de patrimônio cultural para povos de terreiro em Minas Gerais”. A mesa contará com participação dos convidados: Erisvaldo Pereira dos Santos (Babalorixá e professor da Universidade Federal de Ouro Preto); Célia Gonçalves Souza - Makota Celinha (Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira - Cenarab); Hermano Fabrício Oliveira Guanais e Queiroz (especialista em Patrimônio Cultural) e Alan Pires (Coordenador da Política de Patrimônio Imaterial da Fundação Municipal de Cultura - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte). A mediação ficará a cargo de Ana Paula Lessa Belone (Iepha-MG).

A mesa acontecerá pelo canal do YouTube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Já na parte da tarde, das 14h às 16h30, ocorrerá o Fórum de Escuta para Salvaguarda. Trata-se de uma reunião ampliada com representantes e lideranças dos povos de terreiro em Minas Gerais e técnicos do Iepha-MG, para debater o mapeamento do segmento.

Na sexta-feira (3/6), a programação será presencial e acontecerá no Palácio da Liberdade, por meio do Programa Receptivo Educativo do Palácio da Liberdade, gerenciado pela APPA - Arte e Cultura. A programação contará com visitas mediadas ao edifício histórico, com o tema “Leituras Negras”. Para participar será necessário retirar o ingresso AQUI. As vagas são limitadas.

Afromineiridades
O Programa Afromineiridades é uma importante iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - Iepha-MG, para compreender e reconhecer a complexidade das contribuições dos grupos de matriz africana que formam as culturas mineiras.

A partir do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, o Iepha-MG propõe uma série de eventos, debates e interações com lideranças políticas, intelectuais negros, comunidades quilombolas e povos de terreiro. O objetivo é possibilitar caminhos para melhor entendimento dos conhecimentos afromineiros que trazem especificidades em relação aos saberes, manifestações culturais, cosmovisões e modos de vida específicos.

Trata-se de um momento ímpar para escuta e diálogo com mestres e mestras das culturas provenientes da ancestralidade africana de modo a balizar e criar novas estratégias para as ações de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural de Minas Gerais.

O Programa está dividido em quatro ações que ocorrerão até junho de 2022, sendo elas: março - lançamento do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais – Afromineiridades;

abril - Seminário: Registro das Comunidades Quilombolas Urbanas de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial; maio - Seminário: Mapeamento dos Povos e Comunidades de Terreiro de Minas Gerais; junho - Seminário: Registro dos Congados e Reinados de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial;

Desde 2018, a APPA - Arte e Cultura, em parceria com o Iepha-MG, é responsável por ações de requalificação, promoção e educação para o patrimônio cultural em Minas Gerais.

Programação

30 de maio - segunda-feira
9h30 às 11h30 - Mesa temática: Políticas públicas de patrimônio cultural para povos de terreiro em Minas Gerais
Local: atividade virtual aberta ao público - canal da Secult no YouTube da Secult
14h às 16h30 - Fórum de Escuta para Salvaguarda
Local: plataforma virtual. Ingressos pela Sympla

3 de junho - sexta-feira

Ação do Programa Receptivo Educativo do Palácio da Liberdade
A partir de 14h 
Visitas mediadas ao Palácio da Liberdade – “Leituras Negras”
Ingressos pela Sympla

 

 

27 5 2022 miniafromineiridade
Vagas limitadas.

Prazo para peticionamento se encerra em 9 de maio

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou na quarta-feira (4/5), o resultado final do Edital Exibe Minas – Premiação Pessoa Física. Ao todo, foram aprovados 40 projetos que abordam diferentes propostas na cadeia de exibições e circuitos do audiovisual mineiro. A lista completa com os proponentes classificados pode ser consultada AQUI.

Os aprovados devem encaminhar a documentação conforme item 17. DA HABILITAÇÃO DO PROPONENTE do edital, por meio de PETICIONAMENTO DE HABILITAÇÃO, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI!), no prazo de cinco dias, a contar da data de publicação do resultado final. O prazo se encerra às 23h59 de segunda-feira (9/5). Para que a documentação seja inserida, o proponente deve se cadastrar no SEI! e, após o cadastro aprovado, abrir peticionamento no sistema.

O Edital Exibe Minas – Premiação Pessoa Física foi viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e aperfeiçoado após entendimento entre o poder público, integrantes do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e articuladores da sociedade civil ligados às áreas de Cinema e correlatas. Os proponentes aprovados receberão o valor bruto de R$ 65 mil (cada) para a execução dos projetos.

 

 

 

Filipe Thales, do Viva Lagoinha, participa do Encontros com o Patrimônio e fala sobre ações de preservação e valorização de um dos bairros mais tradicionais de BH

No mês em que se celebra o Dia Nacional do Turismo, a Casa Fiat de Cultura realiza o Encontros com o Patrimônio online “Cultura e turismo na Lagoinha: a força da economia criativa”. Durante o evento será abordado o diálogo existente entre o patrimônio cultural e o turismo, além das relações entre as atividades turísticas, o desenvolvimento socioeconômico e a preservação patrimonial. O convidado é Filipe Thales, idealizador do Viva Lagoinha, que participará de um bate-papo com a historiadora e educadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério. O evento será realizado no domingo, dia 29 de maio, das 11h às 12h30, com participação gratuita e inscrições pela Sympla: https://bit.ly/CulturaTurismoLagoinha.

Nesta edição do Encontros com o Patrimônio, Ana Carolina Ministério começará contando a relação histórica entre o patrimônio e o turismo. Segundo a historiadora e educadora da Casa Fiat de Cultura, essa noção moderna do turismo, como uma consequência das sociedades industriais, surge no mesmo período da noção de patrimônio cultural, na França, com a Revolução Francesa. “E foi nessa época que se começou a perceber a importância de preservar os monumentos do passado”.

Ela ainda relembra que neste período, jovens de famílias inglesas muito ricas já faziam o intercâmbio, o que chamavam de Grand Tour, para se tornarem pessoas mais “cultas” e conhecedoras de outras culturas. “Desde o fim do século 18 e durante todo o século 19, parte da Europa se tornou um centro receptor do turismo cultural, como a cidade de Roma, na Itália, por exemplo. Então, esses jovens viajavam para conhecer a história, a arte, a estética e a literatura da Antiguidade Clássica. E é isso que chamamos de turismo cultural, atrativos que estão diretamente ligados ao patrimônio. Nesse momento, ainda relacionados à concepção de patrimônio histórico nacional”, pontua Ministério.

Também terá destaque as potencialidades que podem existir entre esses dois setores. Afinal, quando bem trabalhados, turismo e patrimônio podem ser indutores de desenvolvimento econômico. “O turismo nesses sítios patrimoniais pode ser sim uma fonte significativa de renda e de emprego para a população local, e de dinamização das cadeias produtivas. Se houver uma boa gestão, que coíba as ações predatórias, ele fomenta as atividades econômicas e contribui para a preservação da salvaguarda do patrimônio”, salienta Ana Carolina Ministério.

O convidado deste bate-papo, Filipe Thales, idealizador do Viva Lagoinha, vai compartilhar com o público suas ações de preservação e valorização do patrimônio imaterial e material de um dos bairros mais tradicionais de Belo Horizonte. “O bairro que deu origem à construção da cidade, acolheu os primeiros imigrantes e deu o carinhoso apelido de Copo Lagoinha ao tradicional copo americano, não poderia ser um lugar quieto”, salienta.

Antes da construção do complexo ferro-rodoviário, na década de 1980, a Lagoinha estava integrada ao centro de Belo Horizonte com seu comércio agitado, os botequins sempre abertos e cheios, suas pensões, o ribeirão Arrudas, o mercado, os camelôs, o barulho do trem e os cinemas Paissandu e São Geraldo, além da ligação com a atual rodoviária, onde também estavam a Feira de Amostras e a Rádio Inconfidência. “O rompimento do eixo centro-bairro marcou o início de uma fase de degradação e falta de investimentos na preservação do seu patrimônio, cultura, esporte, segurança e entretenimento. Mas, os moradores do bairro e integrantes do Viva Lagoinha – iniciativa que há dez anos conecta pessoas que acreditam na resiliência do território por meio de ações ligadas à economia criativa - enxergam ali muito mais oportunidades e riquezas que um olhar superficial pode identificar”, completa Filipe.

O Encontros com o Patrimônio “Cultura e turismo na Lagoinha: a força da economia criativa” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.  

Filipe Thales
Morador do tradicional bairro Lagoinha, berço da cidade de Belo Horizonte (MG), Filipe Thales é o fundador do Viva Lagoinha – uma iniciativa que há dez anos conecta pessoas que acreditam na resiliência da região por meio de ações ligadas à economia criativa.

Filipe é publicitário autodidata, empreendedor social, modelo e Embaixador da Cervejaria Wals e do Copo Lagoinha. Membro da Rede Mobiliza RMBH e da Rede Nacional de Experiências e Turismo Criativo, ele insere a Lagoinha nas pautas da cidade e no mapa criativo do Brasil.

 

27 5 2022 minicasafiat

Durante o “Encontros com a arte e a cultura de Minas Gerais”, foram debatidos temas ligados ao incentivo da área

Com a proposta de ampliar o diálogo com os diversos setores que compõem a cadeia produtiva da cultura em Minas, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) realizou mais uma edição do “Encontros com a arte e a cultura de Minas Gerais”. Dessa vez, os gestores da pasta se reuniram, no Palácio da Liberdade, na quarta-feira (4/5), com representantes da Moda, segmento que se desdobra em diferentes aspectos sociais e econômicos em Minas.

O encontro contou com a participação do subsecretário de Cultura, Igor Arci, da diretora de Articulação e Integração Cultural da Secult, Natalie Oliffson, e de membros do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). Integrantes da iniciativa privada, de entidades parcerias e outras instituições também participaram da reunião, que contou, ainda, com diversos representantes da sociedade civil organizada.

Para o subsecretário de Cultura, Igor Arci, o setor da Moda é um importante segmento para a estruturação da economia criativa em Minas Gerais. “A moda mineira é, para além de uma indústria reconhecida nacionalmente por sua excelência, um potente setor que gera emprego e renda para diversos profissionais. É importante que haja iniciativas e ações mais estruturadas em políticas públicas para contemplar, cada vez mais, esse segmento”, disse.

Um setor múltiplo
A moda produzida em Minas Gerais é uma das mais relevantes no país. A diversidade cultural do estado contribui para que o setor se estruture em diferentes segmentos e amplie, ainda mais, a atuação e a projeção de indicadores econômicos. Para o geógrafo, Paulo Armando, é necessário lembrar que a moda mineira deve ser compreendida como uma potente cadeia produtiva.

“Atuo com gemas e joias, e essa produção de Minas Gerais é reconhecida no país inteiro e em alguns lugares do mundo. A moda feita aqui no nosso estado não se resume apenas ao vestuário. Fortalecer esse braço da moda, que é a produção de joias e gemas, envolve capacitação, qualificação e reconhecimento dos profissionais que atuam nessa área, que é um ofício muito importante na estrutura da indústria”, destacou.

O designer Ronaldo Silvestre lembrou aos participantes do Encontro sobre questões ligadas à sustentabilidade, ao meio ambiente e à valorização do setor para diminuir as desigualdades sociais. “A moda está além da passarela e da vestimenta. A gente precisa olhar para esse setor e entendê-lo como uma ferramenta social, que gera emprego, aumenta a renda das famílias e transmite saberes”, pontuou.

 

 

 

4 5 2022 miniencontros

A exposição coletiva fotográfica “Aldir Blanc: Luz e Imagem” entra em cartaz nesta sexta-feira (27/05), às 14h, na sede da Fundação de Arte de Ouro Preto| FAOP - Unidade Paracatu. A mostra é organizada pela Fundação em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo da cidade. 

A exposição oferece registros fotográficos de 15 artistas da região, e tem como principal temática a própria cidade de Paracatu, com seus diferentes ângulos, cores e formas. A mostra faz referência também à Lei Aldir Blanc, que por meio da liberação de recursos, possibilitou a realização dos projetos fotográficos durante a pandemia.

Para Elisângela Caldas,  coordenadora da unidade, a exposição representa uma homenagem aos artistas de Paracatu, que mostram a partir de suas fotografias o que a comunidade representa para eles. “Os artistas sofreram muito durante a pandemia, mas foram contemplados pela lei, assim tiveram esse momento de luz e de esperança. É por isso que a palavra ‘luz’ aparece no título da exposição junto com a imagem, que retrata os seus olhares sobre a nossa cidade”, explica.

Unidade da FAOP em Paracatu
As tratativas entre gestores da prefeitura de Paracatu e a FAOP tiveram início no ano passado. Em agosto, foi inaugurada a primeira unidade da Fundação fora de Ouro Preto, em mais de 50 anos de história. 

Desde então, a unidade já abrigou exposições e atividades culturais de extrema importância para a valorização das expressões artísticas e tradicionais locais, como a exposição “Um olhar sobre seu lugar”, e o projeto “Colônia de Férias”, com crianças em situação de vulnerabilidade social. 

Lúcia Brandão, coordenadora pedagógica da FAOP, conta que outras ações estão programadas para a unidade este ano. “Temos previsão de abordar nas próximas oficinas práticas de conservação, estamparia e também a caretagem, expressão cultural muito forte no município. Além disso, a sede da FAOP, em Paracatu, também é espaço de reuniões e movimentações entre os artistas locais”, explica.

A cidade de Paracatu é conhecida por ser um pólo irradiador de cultura, de tecnologia e de desenvolvimento dentro da região Noroeste de Minas Gerais. Diversos pontos do município, com os seus mais de 90 mil habitantes, se destacam pelo seu potencial turístico e cultural.

Em 2010, o centro histórico foi tombado como patrimônio cultural brasileiro pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que indicou Paracatu para a lista de Patrimônio Cultural Brasileiro, o arraial que deu origem a cidade começou a surgir, provavelmente, entre 1690 e 1710, período marcado pela extração das últimas jazidas do ciclo do ouro.

Serviço:
Exposição “Aldir Blanc: Luz e Imagem”
Artistas: Rodrigo Cardoso, Gustavo Oliveira, Pedro Cardoso, Jaque Dance, Janaína Campos, Guelber Evandro, Júnior Mattos, Dannyelle Lopes, Nayara Vaz da Costa Gomes, Neusa Imaculada, Ana Cristina Silva de Oliveira Soares, Rubens Soares, Ailton Albernaz,Johnatas Soares Chaves, Alan Aragão.
Local:  Sede da FAOP Unidade Paracatu | Rua Temístocles Rocha, 125, Centro, Paracatu(MG)
Visitação: segunda a sexta-feira, de 8h às 11h e de 13h às 18h
Abertura: Sexta-feira(27/05), às 14h
Entrada Gratuita

 

27 5 2022 minifaop

Na busca de contribuir com a preservação da tradicional Festa de Santa Cruz em Ouro Preto, comemorada desde 1735 quando o município ainda era Vila Rica, a Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP desenvolveu uma oficina de ornamentação de cruz. A atividade foi ministrada pela professora e artista plástica Ana Célia Teixeira, com a turma do curso de Bordado, do Núcleo de Arte e Ofícios.

A Festa de Santa Cruz, também conhecida como “Festa do Amendoim", é uma celebração tradicional em Ouro Preto, que ocorre, principalmente, no bairro Antônio Dias. Na ocasião, os cruzeiros das ruas são enfeitados com flores, papéis coloridos e fitas. As portas das casas também ganham suas próprias cruzes ornamentadas.

A FAOP apoia essa expressão cultural há muitos anos, mas desde 2020, com a chegada da pandemia, precisou adaptar as conhecidas oficinas, onde diversas cruzes eram adornadas e preparadas para a festa, para o universo online. A solução, então, foi criar vídeos tutoriais, que contavam também a história da comemoração e convidar a comunidade para repetir os processos em casa. Os vídeos estão disponíveis nas redes sociais da fundação.

Neste ano, com a liberação de atividades presenciais, a instituição voltou a promover a oficina. “Para mim, essa tradição convoca uma memória muito linda da minha infância. São cruzes sempre alegres. É também um ritual de fé. Faço questão de todos os anos realizar essa oficina”, diz Ana Célia.

Conheça a Festa de Santa Cruz
Para a Igreja Católica, 3 de maio representa a data da descoberta da Cruz de Cristo por Santa Helena. Ainda simboliza a recuperação da mesma Cruz depois de séculos por Heráclio, e por isso é comemorado o Dia de Santa Cruz.

Acredita-se que a tradição tenha chegado em Ouro Preto no século 18, sendo uma das mais antigas celebrações da cidade. Na data, os moradores costumam enfeitar as cruzes de suas casas, cruzeiros dos bairros e até pontes nas ruas ou fazendas como símbolo de fé e devoção. Esperam com isso espantar os males que ali rondam, e trazer saúde e proteção às suas famílias. Além dos adornos, fiéis também depositam votos e intenções.

Em Ouro Preto, a festa passou a ser chamada também de Festa do Amendoim ou Festa da Ponte, contando com apresentações musicais, barraquinhas de comidas típicas, além de missas e procissões pelas ruas. A FAOP, em 2006, se propôs a realizar um resgate cultural junto às associações de bairro ao perceber que a tradição de ornamentação das cruzes estaria se perdendo em meio às comemorações. Desde então, promove oficinas e está presente na programação como forma de preservar a história da comunidade e a rica expressão cultural.

Ana Célia conta que tem forte memória dessa época na sua infância, e que o ponto alto da festividade, em termos de tradição e cultura, é a união da comunidade, das famílias, a possibilidade de colocar em prática a criatividade e o modo como a tradição é renovada.

Mineiridade
Lançado em março pela Secult-MG, o Ano da Mineiridade celebra as raízes de Minas Gerais e de seu povo. O estado oferece rica cultura que atravessa séculos e gerações e alcança a contemporaneidade. A tradição de enfeitar cruzes nos dias 02 e 03/05 faz parte do que é compreendido, portanto, como Mineiridade, que abrange a intensa diversidade artística, cultural e turística do estado.

 

 

3 5 2022 minifaop

Salinas, no norte de Minas Gerais, foi a segunda cidade escolhida do estado para o lançamento regional do programa “Digitaliza Minas”. O projeto garante o sinal digital nos municípios mineiros que contam apenas com a tecnologia analógica e que não foram incluídos no programa do governo federal. Um investimento de R$ 74 milhões do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo / Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e da Secretaria de Estado da Educação, que vai permitir a cobertura de TV com alta qualidade de imagem e áudio em cidades que teriam a transmissão cortada a partir de 2023, prazo estabelecido pelo Ministério das Comunicações. Com isso, a Rede Minas amplia o alcance para todo o estado. A cerimônia acontece na praça Moisés Ladeia, às 16h, Centro de Salinas, com a presença do presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, e de autoridades locais. 

A ação reafirma o conceito de televisão pública e educativa e traz mais novidades. A Rede Minas se prepara, também, para a implantação de uma multiprogramação. Além da programação atual, vão ser mais três canais, dois deles, dedicados, exclusivamente, à educação para atender aos estudantes do ensino fundamental e médio, além de professores e demais profissionais da área, como um importante apoio pedagógico para incrementar seu trabalho educativo. Também já está no radar um quarto canal, cujo planejamento está a pleno vapor. As opções vão permitir a aplicação de um novo conceito que leva a escola à casa do aluno, combinando o ensino presencial com o ensino a distância. A medida não visa substituir o ensino presencial, mas será uma importante ferramenta para garantir o acesso ao conteúdo da grade escolar e opções diversas que reforçam a democratização do acesso à educação. 

Digitaliza Minas
O lançamento do “Digitaliza Minas” já teve início com a instalação de transmissores em 33 municípios. No total, serão 332 cidades, sobretudo as acima de 50 mil habitantes, que vão receber antenas garantindo o acesso gratuito ao sistema digital. Para comemorar a iniciativa, a Empresa Mineira de Comunicação (Rede Minas e Rádio Inconfidência), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e a Secretaria de Estado da Educação planejaram o lançamento regionalizado pelo interior do estado, que é o principal beneficiado. Nesta quarta (25), o evento acontece em Salinas. O primeiro lançamento foi em Leopoldina. Na próxima semana, está previsto uma cerimônia em Congonhas do Norte, região central. 

A Rede Minas pertence à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). 

 

COMO SINTONIZAR: 
redeminas.tv/comosintonizar 
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina. 

 

27 5 2022 minidigitaliza

Objetivo é fortalecer os setores da cultura e do turismo no corredor da Rota Via Liberdade

Com a proposta de fortalecer as diversas manifestações culturais em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou na edição de hoje (29/4) do Diário Oficial do Estado, o edital Via Liberdade. Ao todo, será destinado R$ 1 milhão em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura a projetos de pessoas físicas que dialoguem com a Rota Via Liberdade.

A iniciativa tem o objetivo de fomentar a realização de oficinas e ações de capacitação de curta duração para a capacitação de profissionais, artesãos, mestres de ofícios entre outros atores da cadeia produtiva da cultura em Minas Gerais. De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o foco desse edital é aperfeiçoar e capacitar práticas dos agentes que atuam diretamente no corredor cultural da Rota Via Liberdade.

“Para além de lançarmos a maior rota turística do Brasil, estamos capacitando a grande cadeia produtiva do setor cultural no estado. Por meio dessa iniciativa, por exemplo, teremos uma grande profissionalização das diversas atividades que fazem parte do setor, e isso é muito positivo, pois, assim, fomentamos um turismo e uma cultura cada vez mais bem estruturados e profissionalizados em nosso estado”, destaca Leônidas Oliveira.

Propostas e categorias
Serão contempladas 50 propostas artístico-culturais em duas categorias. Na Categoria I, poderão ser inscritos projetos destinados à oferta gratuita de ações ou atividades educativas, formativas ou de aperfeiçoamento e qualificação em artes plásticas e ofícios, em áreas como gravura, desenho, pintura, fotografia e atividades tradicionais, incluindo ofícios ligados à construção civil.

Já na Categoria II podem ser inscritas as propostas que estão ligadas às ações ou às atividades educativas, formativas ou de aperfeiçoamento e qualificação profissional na área do patrimônio cultural. Os proponentes dessa categoria poderão submeter projetos destinados à conservação, ao patrimônio, às manifestações culturais, ao artesanato e à cozinha mineira.

O edital completo e os anexos e demais documentações estão disponíveis para consulta AQUI.

Inscrições
As inscrições de propostas poderão ser entre 14 de maio e 13 de junho, na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. Cada um poderá inscrever apenas um projeto no edital, e a validação dos inscritos estará sujeita a critérios de seleção, como comprovada atuação no setor cultural, além de capacitação para projetos que estão voltados à formação e à qualificação profissionais. Todos os projetos serão avaliados pela Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic).

Os premiados receberão R$ 20 mil (brutos) para a execução dos projetos. As propostas deverão ser realizadas de forma presencial, podendo ser retransmitida de forma virtual, desde que o acesso à gravação esteja disponível de forma permanente e gratuita. Os contemplados no edital deverão observar as medidas vigentes de prevenção à pandemia de COVID-19, publicadas em âmbito federal, estadual e municipal.

 

 

29 4 2022 minieditalvialiberdade

Imagem: Pedro Vilela

 

 

No município do Sul de Minas, encontro retoma formato itinerante depois de muitos anos

Nesta quarta-feira (25/5), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) marcou presença na 53ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET), realizado em Pouso Alegre, no Sul de Minas. A novidade de 2022 é a volta dos encontros em formato itinerante, o que está previsto no regimento interno do conselho, mas há muitos anos não era uma prática.

A secretária adjunta de estado de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, realizou a abertura da reunião, que contou com mais de 20 participantes, entre conselheiros, gestores municipais de Turismo de Pouso Alegre, representantes do trade turístico da região e gestores da Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Turístico Caminhos da Mantiqueira, que compreende 16 municípios do Sul de Minas.

“É uma honra fazer parte deste encontro, que marca a nova fase das reuniões itinerantes do conselho daqui pra frente. Discutir o desenvolvimento do turismo mineiro em diferentes territórios do estado é de extrema importância para nos sentirmos cada vez mais pertencentes à nossa Minas Gerais, com todas suas particularidades e potencialidades”, disse a secretária adjunta. “Estar em um auditório com várias pessoas dispostas a falar sobre políticas públicas e ações de promoção e estímulo ao turismo, bem, como, perceber a união para enfrentar desafios é uma satisfação enorme, e está muito alinhado com o que a Secult acredita: juntos é que conseguimos alcançar e fazer parte de bons resultados como os que temos presenciado este ano, como a geração de 35 mil empregos no setor fomentada pelas estratégias do Reviva Turismo”, completou.

Entre os assuntos do encontro estavam o Edital Mineiridades Turismo; apresentação do InvestMinas; divulgação das capacitações ofertadas em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese); apresentação da Instância de Governança Regional (IGR) Caminhos da Mantiqueira; debate sobre o banco de projetos e a certificação da IGR Sertão Gerais.

O próximo encontro está previsto para acontecer em setembro, em município a ser definido.

Encontro de Hotelaria
A agenda da Secult em Pouso Alegre também incluiu a participação no 21° Encontro de Hotelaria Edição Sul de Minas, cuja abertura, realizada nesta quinta (26/5), contou com a participação da secretária adjunta Milena Pedrosa.

“Precisamos sempre lembrar da importância do turismo, da cultura e do setor de entretenimentos para o desenvolvimento socioeconômico e territorial de Minas Gerais. E caminhar juntos para fortalecer isso é essencial. É bonito de se ver. A Secult, sem o apoio das prefeituras, do legislativo mineiro, dos empresários, das entidades representativas e da sociedade civil engajada não conseguiria sucesso em suas políticas públicas. É por isso que contamos sempre com o apoio de vocês e nos colocamos à disposição para cada vez mais desenvolver nossa mineiridade, nosso acolhimento, nosso jeito mineiro de ser e de bem receber”, concluiu a secretária.

Promovido pela Federação Brasileira de Hotelaria e Alimentação (FBHA), o evento é considerado um dos mais importantes da hotelaria mineira e tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do setor.

Conselho Estadual de Turismo
O Conselho Estadual de Turismo (CET) foi instituído pela Lei nº 8.502, de 19 de dezembro de 1983. O CET é um colegiado de caráter consultivo, propositivo e deliberativo e órgão superior de assessoramento e integração da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que tem por finalidade propor ações e oferecer subsídios para a formulação da Política Estadual de Turismo e apoiar sua execução, com vistas a sua consolidação e continuidade.

O conselho é composto pelas principais entidades representativas do turismo em Minas Gerais, contemplando setores de transportes, agências de viagens, alimentação, hospedagem e guias de turismo. Atualmente, o CET possui 21 entidades da sociedade civil e 13 do setor público totalizando 68 membros (titulares e suplentes).

 

 

26 5 2022 minicet

Para fechar o mês de abril com chave de ouro, a programação musical da Rede Minas deste sábado (30) está recheada de atrações especiais nos programas Alto-Falante, Harmonia e Noturno.

O Alto-Falante, apresentado por Terence Machado e Sabrina Damasceno, abre a programação musical às 14h com a entrevista exclusiva da repórter Brenda Marques com o cantor Nasi, vocalista da grande banda de rock Ira. O artista veio a Belo Horizonte participar do festival Rota do Blues, projeto criado em 2014 com o objetivo de incentivar o gênero blues no Brasil. Ele bateu um papo super legal onde falou sobre sua carreira, dos seus projetos paralelos e dos 40 anos da banda paulista. O programa ainda traz no quadro Garimpo, a cantora, compositora e professora de canto Sofia Cupertino, que fala sobre sua carreira e sua trajetória no mundo da música.  

Às 18h, o Harmonia traz um programa inédito com a interpretação de Celso Faria. O músico natural de Passos, interior de Minas, executa pela primeira vez a obra “Lápis de cor”, do grande maestro e compositor brasileiro Ricardo Tacuchian. A gravação foi realizada com exclusividade pela equipa da Rede Minas no Teatro Municipal de Ouro Preto, a Casa da Ópera, o teatro mais antigo em funcionamento da América. 

Dando continuidade a série de apresentações do Savassi Festival, o Noturno encerra a noite com Davi Fonseca Quinteto e Duo Mitre, às 22h. Davi Fonseca Quinteto é pianista, cantor, compositor e arranjador, com forte atuação no cenário independente de Belo Horizonte. O Duo Mitre é formado pelas irmãs Luísa Mitre e Natália Mitre, que tocam juntas desde a infância. Com o disco “Seiva”, ganharam o II Prêmio da Música Popular Mineira na categoria de melhor álbum instrumental.

O público confere os programas Alto-Falante, Harmonia e Noturno pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv. 

Serviço:
Rede Minas – sábado 30/04
Alto-Falante, às 14h (apresentação Terence Machado, Sabrina Damasceno e Adriano Falabella)
Harmonia, às 18h (apresentação Luciano Correia)
Noturno, às 22h (apresentação Túlio Mourão)

 

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9; Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

 Acesse as redes sociais:
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29 4 2022 miniredeminas

O ano é 2022, mas a voz de Maria Alcina continua grave. E ela marca mais um gol no show “Maria Alcina In Concert” e celebra, outra vez, a vitória de “Fio Maravilha”. A música foi apresentada ao público no Festival Internacional da Canção, em 1972. A mineira conquistou o prêmio Galo de Ouro lançando a canção de Jorge Benjor, que se tornou sucesso mundial. Neste sábado (28), a Rede Minas mostra o espetáculo “Maria Alcina in concert” em uma homenagem à intérprete. Para festejar o cinquentenário da carreira da artista, ela se apresenta acompanhada da orquestra SP Pops Symphonic Band. O espetáculo é exibido no programa Hypershow.

A cantora de Cataguases, Zona da Mata, traz músicas que marcaram seu trabalho. Além de “Fio Maravilha”, outras canções que fizeram parte da carreira de sucesso da artista somam ao repertório, como “Kid Cavaquinho”, de João Bosco e Aldir Blanc, e “Prenda o Tadeu”, de Antonio Sima e Clemilda. O espetáculo ainda traz  “Eu sou Alcina”, composição que Zeca Baleira fez em homenagem à cantora. Somado ao timbre de Maria Alcina, a orquestra SP Pops Symphonic Band dá tom ao show. Sob o comando do maestro Ederlei Lirussi, 45 musicistas compõem o espetáculo.

Apresentado pelo jornalista Luiz Flávio Lima, o programa Hypershow mostra o show “Maria Alcina In Concert” neste sábado (28), às 16h, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasATENDIMENTO AO PÚBLICO:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

 

26 5 2022 miniredeminas

Imagem: Luan Cardoso 

Inclusão e acessibilidade são aspectos caros ao Espaço do Conhecimento UFMG. Seja nas redes sociais, nas instalações do museu ou em suas ações educativas, busca-se ampliar a inclusão dos diferentes públicos. A Língua Brasileira de Sinais, de suma importância para comunicação da comunidade surda, é uma das principais abordagens utilizadas para garantia de interação com o público em oficinas, vídeos e também nas visitações.

Em abril, o museu intensificou seu escopo de atividades presenciais, e a visita mediada acessível em Libras à exposição Mundos Indígenas, dentro do projeto Sábado com Libras, marca o retorno das atividades da Língua Brasileira de Sinais no museu após dois anos de ações virtuais.

Conhecer os modos de viver, saber e cuidar de alguns dos povos indígenas no Brasil nos permite também conhecer a história do país. Ao longo da visita mediada, que acontecerá no dia 30 de abril, às 14h, os participantes poderão conhecer os conceitos pensados por curadores dos povos Maxakali, Pataxoop, Xakriabá, Yanomami e Ye’kwana, que são apresentados na exposição Mundos Indígenas.

De classificação livre e gratuita, a visita contará com até 10 participantes, que farão a retirada dos ingressos na recepção do Espaço do Conhecimento UFMG. A mediação se dará pela intérprete Dinalva Andrade, em português e Libras, não demandando o conhecimento prévio da língua pelos dos visitantes. 

 

29 4 2022 miniespacodoconhecimento

Conteúdo impresso terá periodicidade regularizada e será distribuído gratuitamente ao público após o encerramento do período de vedação eleitoral

A partir de novembro, o Suplemento voltará a ter as tiragens regularizadas, com oito edições ao ano, sendo seis bimestrais e duas especiais, impressas semestralmente. Além disso, uma versão digital, comemorativa aos 100 anos da Semana de 22, estará disponível para consulta, no site da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em novembro. O Suplemento Literário é coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, e conta a diversidade da cultura brasileira há quase 60 anos.

Para manter viva a memória do Suplemento Literário, bem como relembrar grandes entrevistas feitas ao longo dessas quase seis décadas de história, a equipe da Biblioteca Estadual preparou, para as redes sociais do equipamento, a série #TBTSuplemento. Os conteúdos são disponibilizados sempre às quintas-feiras, no perfil @bibliotecaestadualmg, com publicações históricas do SLMG.

300 anos de Minas
Em dezembro de 2020, foi publicada uma edição impressa, em comemoração aos 300 anos de Minas Gerais. O conteúdo foi distribuído a diversas instituições, bem como para o público, que teve acesso a um conteúdo exclusivo, narrando a trajetória mineira em diferentes momentos da Literatura. A edição comemorativa “Minas Gerais – 300 Anos de Literatura” está disponível no site da Biblioteca Estadual.

Em 2022, em função das restrições eleitorais estabelecidas pela Resolução Conjunta SEGOV-SECGERAL-AGE nº 01, de 05 de janeiro de 2022, há uma série de vedações a serem cumpridas pela administração pública, o que inviabiliza novas publicações do Suplemento Literário, já que em 2021, ano anterior às eleições, não houve edições impressas do periódico.

Suplemento Literário de Minas Gerais
Em 1966, o então governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro, decidiu implementar uma página de cultura e literatura no Diário Oficial do Estado – o Minas Gerais – por ser o único jornal a chegar a todos os municípios mineiros. O escritor Murilo Rubião foi convidado para concretizar a ideia e sugeriu que, ao invés de uma página, fosse criado um Suplemento Literário com distribuição gratuita.

Rubião, um intelectual à frente de seu tempo, montou uma equipe editorial formada por Laís Corrêa de Araújo, Ayres da Mata Machado Filho e Bueno de Rivera. Em conjunto, e apoiado por outros escritores, foram responsáveis pela criação do Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) que, ao longo de sua existência, se tornou uma das maiores referências culturais do país.

Desde sua primeira edição, em 1966, até os dias atuais, o periódico valorizou a diversidade de estilos literários, em múltiplas modalidades – entrevistas, ensaios, poesia, prosa, crítica e afins.  Sempre em consonância com seu tempo e aberto a autores nacionais e estrangeiros.

Murilo Rubião manteve-se à frente da publicação até fins dos anos 1960. Depois dele, vários nomes passaram pela função de editar o SLMG, dentre eles, Rui Mourão, Ayres da Mata Machado Filho, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Wilson Castelo Branco, Paschoal Motta, Duílio Gomes, Camila Diniz e outros.

Atualmente, o SLMG é dirigido por Jaime Prado Gouvêa.

 

26 5 2022 minislmg

A Fundação de Arte de Ouro Preto| FAOP inaugura nesta sexta-feira (29/04), a partir das 17h, duas exposições na Galeria de Arte Nello Nuno. “Principum”, do artista Gerson Flores, e “TrajHistórias” de Reginaldo Luiz Cardoso e Marcelo Santos, serão abertas ao público, com entrada gratuita, em Ouro Preto. As exposições levarão os visitantes, de maneiras distintas, a uma viagem sensível pelo cotidiano, a partir do olhar único de seus criadores. Reginaldo e Luiz são fotógrafos mineiros e Gerson é um artista em situação de rua em Belo Horizonte.Principium e Gerson Flores
Gerson Flores, nascido em 1973, conta que vive nas ruas há mais de 20 anos, desde quando perdeu sua mãe, e passou por momentos conturbados com os irmãos por causa da divisão do imóvel que ela possuía. Costuma passar os seus dias nas calçadas da região central de Belo Horizonte, sempre acompanhado de seu cão, Pitoco, que chegou em sua vida ainda filhote, há pelo menos 4 anos.

Com habilidades de lanterneiro, seu primeiro contato com a arte foi produzindo esculturas de latinhas, já o trabalho com pintura começou há poucos anos. Gerson contou a Alexandre Mascarenhas, curador da exposição, que o pontapé para começar a pintar veio de seu fiel escudeiro, Pitoco. O cachorro costumava mastigar canetinhas coloridas encontradas pelo caminho, e para evitar tal comportamento, Gerson passou a usá-las para desenhar, inicialmente. Logo em seguida, se aventurou pela pintura, e atualmente suas obras retratam cenas bíblicas, paisagens urbanas, figuras folclóricas, estruturas arquitetônicas, e muito mais.

Uma das figuras que mais aparecem em seus trabalhos é o ser que ele denomina como onbeck/ongbeck, que corresponde a um ser vitorioso e valente que viveu no passado, representado por uma cabeça ornamentada de diamantes, sendo, por vezes, estrangulada pela serpente. Para Mascarenhas, que teve contato com a arte de Gerson e sugeriu a exposição, a iconografia representa de maneira clara a dicotomia entre poder e traição.

Para conseguir dar vida a seu trabalho, o artista conta com as ferramentas disponíveis no seu cotidiano, seja caminhando, buscando nas latas de lixo e em caçambas, ou mesmo recebendo doações de pessoas ou empresas: galhos de árvores, pincéis, trinchas, escovas de dimensões e diâmetros variados, restos de tintas PVA e esmalte. Já como suporte, utiliza pedaços de grandes dimensões de compensado, aglomerado, eucatex ou de madeira.

Os quadros expostos na rua chamam atenção, e muitas vezes Gerson usou a sua arte para conseguir comer. Agora, Gerson irá expor em uma galeria pela primeira vez. Para Alexandre Mascarenhas, curador da mostra, a arte de Gerson Flores precisa ser vista. “Sua obra não segue tendências, preceitos ou normativas academicistas. Não segue padrões técnicos ou tecnológicos. Não possui caráter oficial aos princípios estilísticos de um determinado período da história da arte. É atemporal à sua história de vida e contemporâneo em seus suportes, dimensões e traços”, afirma.

Ana Célia Teixeira, da equipe da FAOP, fala sobre suas percepções sobre a exposição: “O trabalho do Gerson é muito forte, que diz sobre o seu imaginário, que vem, também, da sua situação da falta de moradia”.

TrajHistórias
Marcelo Santos e Reginaldo Luiz Cardoso apresentam em TrajHistórias dois ensaios fotográficos que se sobrepõem no que diz respeito a seus olhares sobre o mundo. O ensaio de Marcelo é centrado na fotografia de rua e mostra flashes, instantâneos da vida na cidade, com fotografias que prometem encantar os visitantes. Já Reginaldo aponta para aquilo que está à frente do cotidiano das cidades e das pessoas, mas que não é percebido, seja pela pressa ou pela falta de sensibilidade visual.

O belo-horizontino Marcelo Santos chegou a se formar em Psicologia, e lecionar em cursos superiores, mas sua carreira foi tomada pela paixão pela fotografia. Tem grande interesse pela fotografia documental, especialmente a de rua, e realiza exposições desde 2015. No ano passado, publicou seu primeiro fotolivro, intitulado “CHÃO”. 

Reginaldo Cardoso vive na capital mineira, mas é ouro-pretano, e já participou, coincidentemente, de cursos na FAOP ainda menino. Além de fotógrafo, é urbanista, e costuma unir os conhecimentos em seus olhares fotográficos. Sua primeira exposição aconteceu no Rio de Janeiro, em 2008, e desde então, dentre outros prêmios, já recebeu menção honrosa no II Concurso Nacional de Fotografia-Arquitetura e Urbanismo, e foi indicado ao Prêmio Sesc Marc Ferrez de Fotografia.

O título “TrajHistórias” já anuncia um resumo do trabalho dos dois artistas e, principalmente, o ponto de encontro dos dois. Para os fotógrafos, a união dos trabalhos pode ser resumida da seguinte forma: duas visões da cidade, duas maneiras de pensar e vivenciar a cidade, duas maneiras de expor essas imagens, ambas apontando aquilo que se pode denominar de insensibilidade visual.

A exposição fotográfica referente ao Projeto “TrajHistórias” é composta por  30 fotografias digitais pertencentes aos acervos dos artistas (15 fotografias de cada um), feitas em suas incursões pelas cidades.

Sobre as expectativas e percepções para a exposição, Ana Célia, da equipe FAOP nos diz: “É sempre  muito bom receber novas propostas de  exposições  com linguagens diferentes. Foi uma surpresa para nós saber que o Reginaldo é  Ouropretano e foi um dos primeiros  alunos da FAOP. Ele tem uma belíssima  história para contar sobre a primeira turma de arte da Fundação, com a professora e fundadora da escola de arte, Annamélia Lopes.

As exposições ficarão em cartaz até o dia 29 de maio na Galeria de Arte Nello Nuno, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Centro, em Ouro Preto (MG). O espaço fica aberto ao público de terça-feira à sexta-feira, de 9h às 12h, e de 13h às 17h, e aos sábados e domingos, de 14h às 18h, com entrada gratuita e seguindo as atuais orientações contra a Covid-19.

O processo de preparação do espaço e montagem da exposição fica por conta da equipe da FAOP, que conta com: Ana Célia Teixeira, Lara Brandão, Gilson dos Passos e Ana Beatriz Araújo.Serviço:Exposições:Principium Artistas: Gerson Flores (Curadoria Alexandre Mascarenhas)TrajHistórias Artistas: Reginaldo Luiz Cardoso e Marcelo SantosAbertura: 29 de abril de 2022, às 17 horasVisitação: terça-feira à sexta-feira, de 9h às 12h, e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18hLocal: Salas 1 e 2 da Galeria Nello Nuno | FAOP (Rua Getúlio Vargas, 185 – Centro – Ouro Preto/MG)Entrada: GratuitaClassificação: LivreO evento seguirá as medidas de prevenção contra o avanço da Covid-19

 

29 4 2022 minifaop

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra inédita Do Cinema Tudo se Leva: Capra e McCarey, que exibe, entre os dias 27 de maio e 23 de junho, 21 filmes dirigidos por Frank Capra e Leo McCarey, expressivos diretores da história do cinema com grande atuação e influência durante a Era de Ouro de Hollywood.

A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 133 lugares, além de quatro espaços reservados para cadeirantes. O público também terá a oportunidade de conferir as tradicionais sessões Cinema e Psicanálise e História Permanente do Cinema, seguidas de debates presenciais e on-line no canal do Youtube da Fundação Clóvis Salgado.

Crise do sonho americano e cinema como forma de esperança - Após a crise financeira instaurada nos Estados Unidos em razão da Grande Depressão de 1929, o cinema, assim como diversas manifestações artísticas e culturais ao longo da história, tornou-se uma grande válvula de escape e de esperança para a sociedade norte-americana. Frank Capra e Leo McCarey foram diretores precursores e extremamente relevantes para a mudança de paradigmas da sétima arte nesse período, que é considerada a Era de Ouro de Hollywood. Os autores abordavam em suas produções longas histórias de sujeitos comuns em busca de redenção pessoal e espiritual, além de narrativas esperançosas de buscas por um sonho. Uma grande metáfora do que o país vivia durante aqueles anos. “Esse cinema possui uma grande influência do momento político no qual os Estados Unidos estavam vivendo, onde abalou-se a ideia do sonho americano e de todo o progresso que estava ocorrendo. Os filmes de Capra e McCarey tem uma aura de conto de fadas e de personagens que se encontram e tem uma redenção pessoal. São diretores de filmes com mensagens morais e de esperança, que entendiam o país que filmavam. Acredito que seja um momento importantíssimo de realizar essa mostra, principalmente após uma pandemia que vitimizou milhares de pessoas. São filmes que estabelecem uma fé no ser humano e na sociedade, assim como foi o papel do cinema naquela época”, explica Vítor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro.

Frank Capra
Vencedor de três Oscars da Academia de Melhor Diretor durante a década de 1930, o nome de Frank Capra está marcado na história do cinema como um dos maiores realizadores da arte. Conhecido como “o diretor do sonho americano”, o italiano, naturalizado cidadão dos Estados Unidos, teve o auge de sua carreira ao longo dos anos 1930 e 1940 e é apontado como o realizador mais popular daquele período. Capra abordava em seus filmes a história do homem comum que enfrenta um sistema burocrático e que através do trabalho honesto e singelo, chega a um patamar de conforto e êxito.

Segundo Vítor Miranda, o autor trazia em seus roteiros a desigualdade social escancarada dos Estados Unidos da época, porém, simultaneamente, oferecia ao espectador esperança e entusiasmo. “Frank Capra trazia em seus filmes esse aspecto social dos Estados Unidos, construindo a ideia do sonho americano através da abordagem do homem comum que age conforme o que é o correto, mas, ao mesmo tempo que exaltava esse país, criticava de forma sutil a forma na qual a sociedade se encontrava naquela época, com muitas injustiças sociais e um governo distante das pessoas. Tanto Capra quanto McCarey possuem a característica de trazer filmes extremamente humanistas”, explica.

Leo McCarey
“Adoro quando as pessoas riem. Adoro quando choram. Eu gosto que uma história diga algo e eu espero que o público se sinta mais feliz saindo do cinema do que quando entrou”, são palavras de Leo McCarey. O norte-americano, também vencedor três vezes do Oscar da Academia de Melhor Diretor, é considerado um dos grandes nomes da história cinematográfica, porém é um cineasta pouco lembrado e discutido atualmente. McCarey abandonou a profissão de advogado para viver de cinema em uma época na qual tal medida era vista como arriscada e despretensiosa. Em seus longas, o realizador abordava personagens que buscavam a redenção e o encontro pessoal, assim como viveu o próprio diretor. “McCarey tentou várias profissões antes de ser cineasta e traz isso em seus filmes. Muitos personagens vão se encontrar tanto espiritualmente, quanto nos aspectos individuais, o que traz uma extrema identificação do público aos seus filmes”, cita Vítor Miranda.

Programação e sessões comentadas
Serão exibidos 13 longas de Frank Capra e 8 de Leo McCarey. Para Vítor Miranda, um dos grandes destaques da programação é a exibição do filme Aconteceu Naquela Noite (1934), longa que revolucionou a linguagem dos gêneros cinematográficos. “Temos filmes extremamente importantes do cinema nessa mostra. Nos anos 1930, tivemos uma grande definição dos gêneros cinematográficos. O longa que vamos exibir, Aconteceu Naquela Noite, é frequentemente citado como o filme que mudou o rumo da comédia romântica. Tudo o que aconteceu depois em filmes deste gênero, possui um pouco deste filme. É um longa que fez muito sucesso, vencendo a categoria de Melhor Filme no Oscar, além de Capra ter vencido como Melhor Diretor”, relata.

Confira a programação completa da mostra Do Cinema Tudo se Leva: Capra e McCarey AQUI.

Percorrendo a Era de Ouro de Hollywood, além de abordar os mais variados temas e pautas sociais, a mostra transita por diversos longas significativos. “Outros filmes extremamente relevantes que vamos exibir são O Adorável Vagabundo e A Felicidade Não Se Compra, ambos de Frank Capra. São grandes clássicos do cinema, que vão tratar sobre o sujeito comum, que está passando por dificuldades financeiras e que perdeu a fé na vida. Mas, através de uma segunda chance, consegue se valorizar e entender porque vale a pena estabelecer uma esperança. Temos também o longa A Cruz dos Anos, de Leo McCarey, que trata sobre a velhice e a previdência social, uma das grandes conquistas sociais nos Estados Unidos daquela época. Esse filme vai abordar um casal de idosos que está num desastre financeiro muito grande, perdem a casa e vão viver com filhos que os tratam mal. Porém, aos poucos, vão reconquistando a dignidade que foi perdida. É uma mostra com o sentimentalismo muito grande e que até hoje vai tocar as pessoas”, finaliza Vítor.

As sessões comentadas presenciais da História Permanente do Cinema contam com os filmes Umberto D (1952), no dia 02/06 (quinta-feira), às 17h; Viver (1952), no dia 09/06 (quinta-feira), às 17h, além da sessão comentada on-line de Adorável Vagabundo (1941), através do canal do YouTube da FCS, no dia 13/06 (segunda-feira), às 19h. A sessão comentada presencial do Cinema e Psicanálise conta com o longa Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), no dia 03/06 (sexta-feira), às 19:30h.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra Do Cinema Tudo se Leva: Capra e McCarey, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

26 5 2022 minichm

 

Prazo para cadastro vai até 31 de maio; podem se inscrever organizações públicas, privadas e da sociedade civil

Organizações públicas, privadas e instituições da sociedade civil que colaboram com o desenvolvimento da atividade turística a partir de realização periódica de estudos e pesquisas relacionados ao turismo no Estado que tenham interesse em atuar junto ao Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), a sua oportunidade chegou. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) iniciou as certificações no mês de abril e elas acontecem até 31 de maio.

A solicitação de entrada junto ao Observatório do Turismo pode ser realizada por meio de envio da documentação necessária para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A lista completa com todos os documentos e o Regimento Interno que regulamenta a atuação do Observatório do Turismo de Minas Gerais estão disponíveis para consulta AQUI.

O OTMG é uma instância de pesquisa coordenada pela Secult composto por 11 entidades públicas, privadas e instituições da sociedade civil. Ele tem como objetivo o monitoramento da atividade turística, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo, por meio de pesquisas, dados e elaboração de indicadores.

 

28 4 2022 miniotmg

 

Roadshow maio22

Secult MG apresenta os diferenciais do estado, programas e projetos para fomentar a Cultura e o Turismo em Minas, na abertura do evento.

 

O Ano da Mineiridade foi o destaque apresentado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) durante o Roadshow M&E Nacional 2022, na etapa realizada em Ribeirão Preto (SP). Na noite de terça-feira (24/5), o analista do Núcleo de Inteligência de Mercado, Jean Rodrigues, apresentou os principais atributos e diferenciais que o estado tem para oferecer aos visitantes.

Além do Ano da Mineiridade, que tem como pilares a cozinha mineira, a hospitalidade, as tradições e os costumes que tornam Minas um estado singular, a Secult vem desenvolvendo vários outros projetos e programas para fomentar o turismo e a cultura no estado.

Quem passou pelo evento teve a oportunidade de conhecer a Rota Via Liberdade, recentemente criada em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil e aos 100 anos da Semana de Arte Moderna pela Secult, em parceria com os estados do Rio de Janeiro, Goiás e o Distrito Federal.

A maior rota turística e cultural do País, que segue a BR-040 em seu trajeto do Rio de Janeiro até Brasília, passando por mais de 189 cidades mineiras. São mais de 300 cidades nesse percurso, que apresentam sete patrimônios da humanidade, 24 parques, com paisagens entre montanhas e mar, cidades imperiais, natureza exuberante, comidas típicas, tradições, arte e contemporaneidade.

Para o analista do Núcleo de Inteligência de Mercado da Secult, Jean Rodrigues, a participação neste tipo de evento é de fundamental importância para promover os destinos, atrativos e produtos turísticos do estado, oferecendo possibilidades e facilidades de acesso a fornecedores e parceiros. “Este é um dos maiores eventos do setor turístico. É possível trabalhar os destinos mineiros diretamente com os agentes de viagem que fazem parte deste mercado de turismo emissivo e potencializar a marca Minas para mais de 400 mil leitores/mês”, destacou Jean.

O Roadshow M&E Nacional 2022 passará ainda por mais sete cidades entre os meses de maio e junho. A próxima edição acontece em São Paulo (SP), na próxima quarta-feira (31/5). Belo Horizonte receberá o evento em 14 de junho, no Ouro Minas Palace Hotel.

 

 

Na semana em que se comemora os 125 anos de Humberto Mauro, um dos pioneiros do cinema brasileiro,  que nasceu em 30 de abril de 1897, numa fazenda de Volta Grande, perto de Cataguases, na Zona da Mata, o audiovisual mineiro celebra um acordo que vai contribuir estrategicamente para efetividade de políticas públicas relevantes para a sociedade,  por meio do apoio mútuo no desenvolvimento de atividades de cultura, comunicação, educação, cidadania e demais serviços públicos.

Em evento realizado nesta quarta-feira (27), o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Empresa Mineira de Comunicação, formalizaram a parceria com a Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata. A reunião aconteceu na sede da instituição, que fica na cidade de Cataguases, e contou com a participação do presidente da EMC, Sérgio Rodrigo, do presidente da Agência de Polo Audiovisual, Cesar Piva, além de outras autoridades representantes do setor audiovisual.

Para Sérgio Rodrigo Reis, esse acordo é de extrema importância para o setor audiovisual de todo o país. “Este é um processo colaborativo. A união dessas duas forças, EMC e Polo Audiovisual da Zona da Mata, traz uma perspectiva que aproxima a produção e a promoção, dois pontos que são especialidades da Rede Minas e da Rádio Inconfidência”. O momento também foi muito celebrado pelo presidente Cesar Piva. “É uma alegria muito grande fechar essa parceria com a Empresa Mineira de Comunicação. Com a força da plataforma que está sendo inaugurada, da rádio e da televisão, vamos poder levar as nossas produções a todos os cidadãos. Sonhávamos com este plano de ação há muito tempo, e com toda a experiência que possuímos, estamos cumprindo uma missão importante juntamente com o estado”.

Entre as parcerias está a disponibilização de conteúdos audiovisuais por intermédio da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, para exibição na plataforma de streaming pública e gratuita EMCplay em canal dedicado ao Polo Audiovisual da Zona Mata, ampliando a difusão e descentralização. Para a diretora de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual da EMC, Flávia Moreira, o acordo compreende em uma troca rica de conteúdo. “A EMCPlay vem com várias novidades, entre elas, atividades de formação, cooperação e capacitação, que são fundamentais para a formação de novos realizadores desta cadeia produtiva do setor audiovisual. Cataguases e as regiões próximas conseguem atrair várias produções audiovisuais. Queremos pegar essa expertise deles e passar para outros municípios. Acreditamos que essa parceria será muito positiva.”

Nesta semana comemora-se também, em Cataguases, os 20 anos de inauguração do Centro Cultural Humberto Mauro, da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. Este marco foi o ponto de partida para a formação da rede de projetos e parcerias que resultaram na criação do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.

 

 

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Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra divide o palco com solistas e coro convidados

No dia 27 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais celebra o bicentenário da Independência do Brasil e realiza um concerto especial para o público com obras de D. Pedro I, após a semana de gravações desse repertório para o selo internacional Naxos, em parceria com o Itamaraty. Nesta gravação, assim como no concerto especial, será registrado seu Credo e Te Deum, com a participação de um quarteto de solistas vocais de destaque no cenário nacional – a soprano Carla Cottini, a mezzo-soprano Luisa Francesconi, o tenor Cleyton Pulzi e o baixo-barítono Licio Bruno – e a colaboração do coral Concentus Musicum de Belo Horizonte (grupo dirigido por Iara Fricke Matte), além do Hino da Independência e uma Abertura com o mesmo nome. A regência do concerto é do maestro Fabio Mechetti. Os ingressos, a R$30 (R$15 meia-entrada), já estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Segundo o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, “muito se fará para celebrar os 200 anos da Independência do Brasil. Mas, talvez, uma das ações menos esperadas e até surpreendentes será o projeto da Filarmônica de Minas Gerais, em parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos, de gravação das obras de D. Pedro I”. Mechetti explica que “os relatos históricos da vida de D. Pedro I, na corte e fora dela, incluem, até com certa constância e importância, participações de nosso primeiro imperador em eventos musicais, como instrumentista e como compositor. Além do Hino da Independência (poucos sabem que esta música é de sua autoria!), D. Pedro escreveu várias outras obras, a maioria de cunho religioso. Além do valor histórico que isso representa, poderemos constatar a sensibilidade musical que um de nossos primeiros líderes políticos possuía e o valor que dava à cultura. Por isso, convido todos a comparecerem ao nosso concerto do dia 27 de maio, na Sala Minas Gerais, e aproveitarem essa singular oportunidade de descobrir algo novo escrito por uma das figuras mais importantes de nossa história”.

O álbum resultante dessa gravação será o primeiro na história integralmente dedicado a obras de D. Pedro I. Da mesma forma, um concerto com repertório exclusivamente da autoria do imperador também é inédito. Dentre as obras, o Te Deum terá a sua primeira gravação mundial. 

De acordo com o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara é opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Banco Mercantil do Brasil e conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Carla Cottini, soprano
Revelação do canto lírico brasileiro, Carla Cottini interpreta papéis protagonistas em óperas de Mozart, Donizetti, Puccini, Massenet, Humperdinck, R. Strauss entre outros, em importantes casas de ópera como Palau de la Música de Valencia, Teatro Regio di Parma, Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Sociale di Rovigo e Teatro São Pedro. Cantou sob a batuta de regentes como Rinaldo Alessandrini, Isaac Karabitchevsky, Silvio Viegas, Luis Fernando Malheiro, Alexander Liebreich, Alain Guingal, Fabrizio Maria Carminati, Fabio Mechetti, Carlos Prazeres e Marcelo Lehninger. Trabalhou com importantes diretores cênicos como Píer Francesco Maestrini, Stefano Poda, Jorge Takla, Francesco Belloto, Livia Sabag, Alfonso Antoniozzi, Mauro Wrona. Compromissos recentes incluem seu début como Adina em L’Elisir d’Amore, Gilda em Rigoletto e Eurídice em Orfeu e Eurídice, de Gluck. Em 2022, fará o seu début como Giulietta em I Capuleti e i Montecchi em São Paulo.

Luisa Francesconi, mezzo-soprano
Luisa Francesconi começou seus estudos em Brasília e aperfeiçoou-se com Rita Patané em Milão. Ela se apresenta frequentemente em palcos europeus, como os teatros italianos Regio de Turim, Massimo, em Palermo, Massimo Bellini, na Catânia, Teatro Argentina, em Roma, bem como a Ópera de Maribor (Eslovênia) e o Teatro São Carlos, em Lisboa (Portugal). Nas Américas, a mezzo-soprano já atuou em Buenos Aires, no Teatro Coliseo, no Auditorio del Sodre, em Montevidéu, no Palácio de Bellas Artes no México e em inúmeros teatros e salas de concerto brasileiros. Já interpretou mais de cinquenta personagens de ópera, dentre os quais se destacam Carmem de Bizet, Cinderela, Rosina (O barbeiro de Sevilha) e Isabella (Uma Italiana na Algéria) de Rossini, além de montagens de Mozart, Gluck, Sacchini, Bellini, Massenet, Berlioz, R. Strauss, Bernstein e J. G. Ripper. Em 2018 foi eleita a melhor cantora lírica do ano por dois sites especializados em música clássica, por sua interpretação de Octavian em O cavaleiro da rosa de R. Strauss e Varvara em Kátia Kabanová de Janácek. Compromissos futuros incluem apresentações nas principais salas de concerto e ópera do país, como o Theatro Municipal de São Paulo, o Theatro São Pedro e a Sala Minas Gerais.

Cleyton Pulzi, tenor
O tenor brasileiro Cleyton Pulzi é reconhecido pela sua musicalidade e nobreza de timbre. Performances recentes incluem Alfred em O Morcego de R. Strauss sob regência de Roberto Minczuk; Basílio em As bodas de Fígaro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro; seu début nos Estados Unidos com a companhia Omaha Opera e como Rodolfo em La Bohème, sob regência de Michael Palmer. Trabalhou com o renomado maestro italiano Leonardo Vordoni e cantou no concerto pelos 100 anos de Anton Coppola na Opera Tampa, regido pelo próprio maestro. Com a Osesp, apresentou e gravou a Nona Sinfonia de Beethoven regida por Roberto Tibiriçá na Sala São Paulo. Entre outros palcos, cantou nos teatros São Pedro, Pedro II e Rialto, EUA, e nos festivais Amazonas de Ópera, International Opera Americas e Montefeltro de Opera, Itália. Interpretou Principe Ramiro, Parsifal, Arturo, Tamino, Bastien, Rei Gaspar, Rinuccio, o Empresário, Reverendo Parris e Conde Almaviva, entre outros papéis. Foi solista no Stabat Mater de Dvorák sob regência de Claudio Cruz. Conquistou o 1° lugar no Concurso Internacional Bauru-Atlanta Competition 2010. Graduou-se na Universidade de São Paulo e é Mestre pela Georgia State University, EUA.

Licio Bruno, baixo-barítono
Baixo-barítono, Licio Bruno é detentor do Prêmio Carlos Gomes 2004 e um dos mais celebrados artistas brasileiros da atualidade. Bacharel em Canto e Mestre em Performance, aperfeiçoou-se na Franz Liszt Academy of Music e na Ópera de Budapeste, sendo depois membro da casa e artista convidado. É professor e pesquisador e desenvolve programas de formação de jovens cantores. Com apresentações no Brasil, Europa, América Latina e Oriente, Licio Bruno atua junto às principais orquestras e teatros de nosso país e conquistou dez primeiros prêmios em concursos de canto nacionais e internacionais. Interpretou mais de 80 papéis em óperas de diferentes autores e estilos, sendo, até hoje, o único cantor brasileiro a ter interpretado Wotan/Wanderer, do ciclo integral wagneriano O anel do Nibelungo. Gravou, com a pianista Cláudia Marques, CD com canções de Villani-Côrtes e, com a pianista Sonia Rubinsky, o ciclo de Serestas de Villa-Lobos. Em 2022, reapresenta, no papel-título, a ópera O caixeiro da taverna, de Guilherme Bernstein, e é diretor de cena na estreia mundial da ópera infanto-juvenil Serafim e o lugar onde não se morre, do mesmo autor, com o Ensemble do Coletivo das Artes.

Concentus Musicum de Belo Horizonte
O Concentus Musicum de Belo Horizonte estreou em 2016 junto à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais na apresentação do Réquiem de Mozart, o que deu início a uma frutífera parceria com participações nas temporadas 2017, 2018 e 2019. Idealizado pela regente Iara Fricke Matte, é um grupo vocal e/ou instrumental misto formado por profissionais altamente qualificados – unidos pelo objetivo de contribuir para a difusão da música erudita em uma perspectiva historicamente embasada – que se dedica à interpretação obras consagradas e inéditas dos períodos Barroco, Clássico e do Renascimento, bem como de um seleto repertório contemporâneo. O foco do seu trabalho de interpretação está na compreensão do discurso musical e sua relação com o texto poético, a sonoridade, a articulação e rítmica das palavras, e também com o contexto histórico das obras. Alguns de seus projetos incluem a montagem de peças de J. S. Bach, de seu contemporâneo Jan Dismas Zelenka e de compositores brasileiros coloniais, além de obras instrumentais do século XVIII e início do século XIX e, por fim, obras para coro e órgão de tubos de compositores modernos e contemporâneos.

Iara Fricke Matte, regente do coro
Regente coral e orquestral, Iara Fricke Matte dedica-se ao estudo e à apresentação de obras dos períodos Barroco, Renascimento e Contemporâneo, com ênfase na performance historicamente embasada e na sua afinidade com a música de J. S. Bach. Professora de Regência na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é Pós-doutora em Regência pela University of Southern California; Doutora e Mestre em Regência Coral pelas universidades de Indiana e de Minnesota (EUA), com especialização em Música Antiga e História da Música. Durante seu período como regente titular e diretora artística do Ars Nova – Coral da UFMG, o coro realizou concertos no Brasil e no exterior e venceu o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais. Dirige a Série Fermata, da UFMG. Foi diretora artística da Semana de Música Antiga da UFMG (segunda e terceira edições) e coordenadora geral da quarta edição do Festival Internacional de Música Antiga. Em 2016, idealizou o Concentus Musicum de Belo Horizonte. Em 2019, assumiu a regência e direção artística da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG.

 

Concerto especial – 200 anos da Independência do Brasil
27 de maio – 20h30
Sala Minas Gerais 

Programa

D. Pedro I             Abertura para a Independência do Brasil
D. Pedro I              Hino da Independência
D. Pedro I             Credo in unum Deum
D. Pedro I             Te Deum laudamus

 

Fabio Mechetti, regenteCarla Cottini, sopranoLuisa Francesconi, mezzo-sopranoCleyton Pulzi, tenorLicio Bruno, baixo-barítonoConcentus Musicum de Belo Horizonte, coroIara Fricke Matte, regente do coro

 

INGRESSOS:
R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

 

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Imagem: Eugênio Sávio

Milton Nascimento, um dos maiores cantores da música popular brasileira, receberá homenagem no encerramento do Festival Villa-Lobos, Show Milton, no dia 28 de maio (sábado), às 20h30, no Grande Teatro Cemig no Palácio das Artes.

A homenagem será realizada na voz de Mônica Salmaso e do pianista André Mehmari, que se juntaram durante o período de isolamento da pandemia para gravar o trabalho “Quarentena”, veiculado no Youtube, e que dispunha no seu repertório a música “Morro Velho”, de Milton Nascimento, interpretada pelo duo há anos.

Para André, a música de Milton Nascimento é parte indissociável da história de sua vida “de modo que cada canção se conecta com quem sou em vários níveis, não somente como artista. Existe um humanismo profundo que emana da música (e da voz) de Milton que é algo de imenso valor e que devemos sempre reverenciar e amplificar.”.

Já para Mônica, as canções de Milton, em especial a música “Morro Velho”, sempre foram emocionantes de cantar e tocar. “Durante o isolamento na pandemia, com tudo o que estávamos sentindo, vendo, lendo, a música tomou enormes proporções emotivas, tanto em mim quanto no André. Isso foi tão forte que nos deu a vontade de fazer um segundo encontro no estúdio Monteverdi, homenageando Milton e seus diversos parceiros. Levantamos um repertório muito importante para nós dois e que, com algumas poucas exceções, nunca tínhamos feito juntos.”

Sobre Milton
Milton Nascimento completa 80 anos em outubro de 2022 com uma trajetória musical incrível, uma voz brilhante e um talento inigualável.

Criado em Minas Gerais, desde os dois anos de idade, Milton Nascimento, teve como pais adotivos o bancário e professor de Matemática Josino Campos e a professora de música Lília Campos, que teve aulas de música com Villa-Lobos, contribuindo para que Milton tivesse sua influência no mestre Villa.

Ganhou seu primeiro violão aos 13 anos e aos 15 criou, com seu amigo de infância, o grupo vocal Som Imaginário. Em 1966, gravou com Elis Regina sua primeira música: “Canção do Sal”. Em 1967, Milton Nascimento teve três músicas classificadas no Festival Internacional da Canção da TV Globo, foi reconhecido como o melhor intérprete e conquistou o segundo lugar no Festival com a música “Travessia”, composta em parceria com Fernando Brant.

Em 1968, deu início a sua carreira internacional e, como resultado, gravou o disco “Courage” e, em 1972, lançou o álbum “Clube da Esquina”, junto com Lô Borges. Milton também conquistou quatro Grammy e seu nome esteve diversas vezes na lista dos melhores das publicações “Down Beat” e “Billboard”.

Mais informações
Data: 28/5/2022
Horário: 20h30min
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 - Centro, Belo Horizonte, MG
Os ingressos podem ser adquiridos no Palácio das Artes ou neste link

Repertório do espetáculo “Milton”

A LUA GIROU (Tradicional Adap. Milton Nascimento)
NOITES DO SERTÃO (Milton Nascimento / Tavinho Moura)
CANÇÃO AMIGA (Milton Nascimento / Carlos Drummond de Andrade)
MORRO VELHO (Milton Nascimento)
CREDO (Milton Nascimento / Fernando Brant); citação de SAN VICENTE (Milton Nascimento / Fernando Brant)

E muito mais...

Para o Festival Villa-Lobos em Belo Horizonte, eles interpretarão as canções “Cair da Tarde” (Heitor Villa Lobos e Dora Vasconcelos) e “Na Solidão da Minha Vida” (Heitor Villa-Lobos e Manuel Bandeira).

Sobre Mônica
Iniciou sua carreira na peça "O Concílio do Amor", em 1989. Em 1995, gravou o disco “Afro-Sambas”, um duo de voz e violão com o instrumentista Paulo Bellinati, incluindo todos os afro-sambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes. Em 1997, foi indicada ao Prêmio Sharp, como revelação na categoria MPB. Lançou “Trampolim”, em 1998, e “Voadeira”, um ano depois, com o qual ganhou o prêmio APCA. O quarto CD de Mônica, “IAIÁ”, nasceu em 2004, seguido por “Noites de Gala, Samba na Rua”, de 2007, com músicas de Chico Buarque. Nesse meio tempo, foi convidada como solista de várias orquestras, como a OSESP, OSB, Jazz Sinfônica de São Paulo, Orquestra Jovem Tom Jobim, entre outras, tendo, inclusive, participado de um CD da OSESP sob regência de John Neschling, em 2006. Com o CD “Alma Lírica Brasileira”, com Teco Cardoso e Nelson Ayres, lançado pela Biscoito Fino em 2011, recebeu o 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Cantora. Seu penúltimo CD, “Corpo de Baile” (2014), com músicas de Guinga e Paulo César Pinheiro, recebeu quatro indicações ao Prêmio da Música Brasileira, das quais venceu duas – melhor cantora MPB e melhor canção. Em 2017, lançou o álbum “Caipira” que recebeu elogios da crítica especializada e ganhou os prêmios de Melhor Álbum e Melhor Cantora – Categoria Regional no 29º Prêmio da Música Brasileira.

Sobre André Mehmari
Pianista, arranjador e compositor, é considerado pela crítica “um artista singular de imaginação vibrante e generosa”. Mehmari teve seus primeiros contatos com a música por meio de sua mãe, já em Ribeirão Preto-SP. Compositor prolífico e requisitado, apontado como um dos mais originais e completos músicos brasileiros de sua geração e premiado tanto na área erudita quanto popular, teve suas composições e arranjos tocados por muitos grupos orquestrais e de câmara, entre eles OSESP, OSB, Banda Sinfônica do Estado, Quarteto da Cidade de São Paulo e Quinteto Villa-Lobos. Recentes trabalhos incluem orquestrações para a cerimônia de encerramento das olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro, e a trilha sonora da primeira série brasileira produzida para Netflix. Além de uma vasta e premiada discografia, Mehmari possui uma ativa carreira internacional como solista e criou duos expressivos com músicos como Antônio Meneses, Mário Laginha, Gabriele Mirabassi, Antônio Loureiro, Danilo Brito, Hamilton de Holanda, Ná Ozzetti, Maria Bethânia e Mônica Salmaso.

 

 

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A oficina virtual será realizada em português e Libras, não sendo necessário conhecimento prévio da Língua Brasileira de Sinais

Belo Horizonte, 23 de maio de 2022. O acesso à cultura é um direito de todos. Os museus e centros culturais de todo o mundo possuem um papel primordial na promoção da inclusão, e o Espaço do Conhecimento UFMG não se exclui disso. No dia 28 de maio, às 14 horas, a oficina do projeto Sábado com Libras, nomeada “A Comunicação com Surdos nos Museus”, convida o público, surdo e ouvinte, a conhecer mais sobre a importância da acessibilidade nos espaços culturais e como devemos promovê-la. 

No Brasil, aproximadamente 5% da população é surda e grande parte dela utiliza a Língua Brasileira de Sinais para sua comunicação. Segundo dados do Censo Demográfico de 2010, do IBGE, o número corresponde a 10 milhões de pessoas. Desta forma, a atividade será motor para reflexão das principais dificuldades enfrentadas por esse grupo, além de discutir algumas estratégias para melhor atender o público surdo nos museus. 

Vocabulário ligado à cultura, expressões típicas do universo museal, sinais de museus e espaços culturais de Belo Horizonte e termos que possuem relação com as temáticas do Espaço do Conhecimento UFMG serão apresentados ao longo da oficina, com o intuito de diminuir as barreiras atitudinais ainda existentes. 

Destinada ao público em geral, a partir de 10 anos (jovens e adultos, professores, trabalhadores e educadores de museus), a atividade será ministrada em português e em Libras pela equipe do Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade. As vagas, destinadas a até 15 pessoas, serão preenchidas por ordem de chegada, na recepção do museu. 

Serviço: 
Sábado com Libras | A Comunicação com Surdos nos Museus 
Quando: 28 de maio. sábado, às 14h
Onde:  Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Funcionários
Público: a partir de 10 anos (jovens e adultos, professores, trabalhadores e educadores de museus)
Atividade gratuita

 

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Em “Serrapilheira”, o artista Raul Leal apresenta um olhar afetivo em fotografias que captam a degradação das matas e as possibilidades de regeneração dessas áreas

A imagética de um Brasil eternamente verde, tradicionalmente representada por artistas viajantes ao longo dos séculos, é totalmente invertida em “Serrapilheira”, exposição do artista Raul Real, em cartaz na Casa Fiat de Cultura de 3 de maio a 19 de junho. A mostra foi escolhida no 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria e apresenta um conjunto de 27 fotografias em papel e em madeira. As obras registram imagens sobrepostas de árvores secas e solitárias, que se mantêm resilientes na natureza sofrida dos arredores de Miracema, no Rio de Janeiro, e a catalogação de mudas de espécimes sobreviventes, que ainda podem reflorestar o deserto naquela região fluminense. A abertura será realizada no dia 3 de maio, às 19h, em um bate-papo virtual ao vivo com o artista. As inscrições devem ser feitas online (https://bit.ly/BatePapoRaulLeal) e são gratuitas. A exposição poderá ser visitada presencialmente, na Casa Fiat de Cultura, e online, por meio de tour virtual e uma visita com mediação online e Libras.

Em “Serrapilheira”, Raul Leal explora diferentes experiências no registro da paisagem. A série de fotos “Ventania” apresenta uma região afetada pela cultura do café e extração da madeira. Algumas dessas áreas já foram locais de preservação, mas, hoje, passam por um processo de desertificação, onde é possível ver pura terra vermelha – um retrato da vulnerabilidade e das agressões sofridas ao longo dos anos. “As imagens são resquícios, desaparecimentos e registros melancólicos da devastação”, analisa Raul. Já na série “Rebento”, ele documenta o que seria a possibilidade de reconstrução dessa paisagem.  Cada obra faz parte de uma catalogação de mudas de árvores, plantadas pelo próprio artista nessas regiões de degradação. “A série acaba se tornando um registro afetivo de uma atitude de resistência que gera um pequeno movimento,  contrário ao ciclo da destruição”, destaca.

O nome da exposição faz referência à camada de material orgânico ou de decomposição, que se deposita no solo das florestas. A chamada serrapilheira é esse conjunto de folhas, frutos, lascas de troncos  e galhos que acabam formando uma espécie de tapete fértil na superfície, que pode ter composição variada, de acordo com o ecossistema em que está presente. Sua principal função é garantir o reaproveitamento de nutrientes na natureza, além de ter um importante papel geológico, em especial nas regiões chuvosas. Na mostra, Raul Leal traz, justamente, esse novo olhar sobre a paisagem da região em que vive: ao mesmo tempo em que apresenta a situação de desmatamento, com registros do que ainda ficou, ele promove uma ação de regeneração, ao tentar recompor esse cenário com mudas de novas plantas.

Para a crítica e curadora de arte Daniela Name, que assina um dos textos da exposição, há uma dicotomia entre as duas séries de fotografias apresentadas. Enquanto “Ventania” tem um olhar sobre as árvores resilientes que sobrevivem na região de Miracema, no estado do Rio de Janeiro,  “Rebento” mostra o caráter de artista viajante de Raul Leal. “Quando levamos em conta que a fotografia é um vestígio de ausências, de seres fantasmáticos, o que o artista parece propor, com a reunião desses inventários, é fazer uma serrapilheira a partir da latência das imagens e do recalque dos corpos vegetais”, comenta.

A exposição “Serrapilheira” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Serrapilheira | Bate-papo online de abertura
Para abrir a exposição “Serrapilheira”, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo ao vivo, no dia 3 de maio, às 19h, com o artista Raul Leal. Com formação em pintura, ele tem se dedicado a registrar paisagens, animais e espécies vegetais que habitam áreas afetadas pelo desmatamento, especialmente em sua cidade natal, Miracema, no noroeste do Rio de Janeiro. A região experimentou os impactos da lavoura de café e da criação de pastos para a pecuária e hoje sofre com as enchentes, o aumento da temperatura e as queimadas.

No bate-papo, que será transmitido online, ele vai contar detalhes do processo seletivo, quais são as técnicas de desenvolvimento das obras e curiosidades sobre o trabalho, como a escolha dos locais onde faz a plantação das mudas representadas na série “Rebento”. O público poderá interagir com a artista, por meio do chat virtual. Algumas perguntas serão respondidas ao vivo. A inscrição deve ser feita online (https://bit.ly/BatePapoRaulLeal).

Sobre as obras de Serrapilheira
A mostra “Serrapilheira” é composta por 27 obras divididas em duas séries. Em “Ventania”, o artista apresenta três fotografias com impressão fine art sobre algodão. O trabalho é realizado por meio de manipulação digital, sobrepondo imagens diferentes até chegar ao resultado final. As fotos foram tiradas na Serra da Ventania, por isso o nome da série. Além da referência à paisagem, o título também representa a ideia de um vento forte que passa e leva embora o que estiver no caminho, em alusão ao desaparecimento da floresta local. “As imagens trazem diferentes planos, que mostram a transformação da paisagem preservada até ficar mais árida. É uma memória do próprio Brasil. No passado, tínhamos uma natureza exuberante, que agora está desaparecendo”, explica Raul.

Em “Rebento”, as 23 fotografias de 40 cm x 31 cm apresentam registros de mudas plantadas por Raul. Com técnica de monotipia, a impressão em madeira comum de compensado traz esse importante elemento das matas para a galeria. “A madeira utilizada não é da região, já que a extração é proibida”, esclarece o artista. “A série é uma coleção de imagens que acaba se tornando uma floresta. O conjunto funciona como um todo, quase uma instalação”, completa.

O artista: Raul Leal
Raul Leal, natural de Miracema – RJ, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage RJ, de 2005 a 2011, em cursos de pintura, desenho, história e teoria da arte, com João Magalhães, Daniel Senise, Suzana Queiroga, Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiaralle, entre outros. Frequentou o Grupo Alice sob orientação de Brígida Baltar e Pedro Varela em 2011 e 2012, o Grupo de Estudos com Ivair Reinaldim em 2012 e 2013, e o Grupo de Estudos sobre Arte Contemporânea com Daniela Name em 2014.

É especialista em gestão cultural pela Fundação Cecierj RJ. Residências no Parque Nacional de Itatiaia, na Universidade Federal do Espírito Santo e no Parque Nacional do Caparaó. Utiliza em sua produção artística os meios da pintura, desenho, fotografia, instalação e vídeo.

 

Serviço:
Exposição virtual “Serrapilheira”– Raul Leal na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura

3 de maio a 19 de junhoVisitação presencialTerça a sexta-feira, das 10h às 19hSábados, domingos e feriados, das 10h às 18hTour virtual no site: www.casafiatdecultura.com.br

Abertura da exposição virtual: Bate-papo ao vivo com Raul Leal3 de maio, das 19h às 20h, em transmissão ao vivoIngressos gratuitos com inscrição onlinehttps://bit.ly/BatePapoRaulLeal

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Horário de Funcionamento
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h 

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
YouTube: Casa Fiat de Cultura
http://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

 

 

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Imagem: Raul Leal

Lançamento na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard conta com visita guiada do artista; encontro também marca a doação de uma obra da mostra ao Acervo da Fundação Clóvis Salgado

A Fundação Clóvis Salgado lança nesta quinta-feira (26), às 19h, o catálogo da exposição Nemer – aquarelas recentes. O lançamento conta com uma visita guiada do artista pela mostra, exibida na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. A distribuição do catálogo será feita de forma gratuita, dentro da galeria, ao público presente. O evento ainda marca, com grande satisfação, a generosa doação de uma das obras do artista para o Acervo da Fundação Clóvis Salgado.

Nemer – aquarelas recentes
 A mostra, que permanece no Palácio das Artes até 5 de junho de 2022, recebe as formas orgânicas e geométricas do artista mineiro, expressadas por meio de uma coleção de telas criadas durante dois anos de trabalho, a maior parte durante o período de isolamento social. Com curadoria de Agnaldo Farias, a mostra itinerante reúne trabalhos inéditos – 30 obras em dimensões médias e grandes, e uma série de 23 conjuntos, intitulada Geometria Residual, que reúne aquarelas pequenas e fotografias.

Pertencente à geração dos chamados Desenhistas Mineiros, que se afirmou no cenário da arte brasileira, a partir da década de 1970, Nemer ocupa mais uma vez a Grande Galeria com uma individual. Além de apresentar um trabalho virtuoso, a exposição reafirma a importância de uma mostra que dá vazão exclusiva à expressão artística da aquarela, a qual Nemer mostra brilhante domínio.

Para Agnaldo Farias, os trabalhos de Nemer propiciam um intermitente confronto entre uma orientação construtiva e um impulso orgânico. Diluídos na água, seus pigmentos correm pela folha, adivinhando suas minúsculas fissuras e revelando o acidentado da topografia do papel. Produzidas sobre papel francês, as aquarelas revelam quadrados, retângulos, grelhas, hachuras, círculos, trapézios, elipses, cruzes e arcos, que se entrelaçam em diferentes formatos e configurações. Nemer – aquarelas recentes consolida a bem-sucedida iniciativa de estimular e divulgar as artes visuais mineiras, campo no qual Minas Gerais alcança destaque histórico no país.

Da ideia até a concepção, a exposição a ser apresentada na Grande Galeria é resultado de uma curadoria atenta, feita por Agnaldo Farias, também responsável por organizar a última exposição de Nemer, em 2019. “A exposição reúne dois anos de trabalho, a maior parte produzida durante a pandemia. Foi um momento solitário e altamente reflexivo”, conta o artista. “A mostra atual reúne trabalhos inéditos, cerca de 30 obras em dimensões médias, de 100 por 100 centímetros, e grandes, de 150 por 200 centímetros. Inclui ainda a série Geometria Residual, 23 conjuntos com um diálogo entre aquarelas pequenas, de 10 por 7 centímetros, e fotos”, explica o artista.

O trabalho de Nemer é construído a partir de um olhar gestual, que une a geometria às manchas, o previsível ao imprevisível. “Às vezes eu começo construindo uma geometria, que na metade acaba se desconstruindo; é quando você reconhece que a aquarela é indomável, escorre até onde ela quer escorrer e o pigmento se concentra onde sequer imaginávamos. Todos os deslizes, todos os ‘erros’ são incorporados e fazem parte do processo não só da aquarela, mas da arte como um todo”, diz Nemer.

O público é apresentado a uma exposição que se desvela em seus mistérios e sutilezas. A expografia da Grande Galeria foi pensada com o intuito de cumprir esse papel. “A exposição tem uma atmosfera intimista, de câmera, e não de orquestra grandiloquente. A produção do espaço, com pessoas sensíveis, tem sido muito atenta a esse detalhe. Experiências anteriores me mostraram o quanto os visitantes se sensibilizam quando veem algo em surdina. Elas até falam baixo, se envolvem com aquilo que está sendo mostrado. Esta é uma recompensa para o artista, o fato de mostrar a obra e sentir que ela é vista como se deve”, conta Nemer.

Por fim, como artista visual mineiro, Nemer destaca a importância da gestão cultural pública, essencial na consolidação do percurso profissional dos artistas. “O panorama da cultura brasileira é muito rico, mas as políticas públicas, no geral, têm dificuldade de acompanhar. Esse é um desafio constante que todo artista brasileiro tem”, conta o artista. Dentre os caminhos que percorreu, a mostra Nemer - aquarelas recentes contribui de forma significativa em sua trajetória. “A exposição que chega agora ao Palácio das Artes, depois de passar pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e pela Fundação Iberê, em Porto Alegre, é um exemplo positivo de acolhida por parte das instituições. Todos os três espaços fazem um trabalho sério e dinâmico e que devem servir de parâmetro quando se fala em gestão cultural”, comenta.

Nemer
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII. Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a UFMG (1974 a 1998) e a Université de Paris III-Sorbonne (1974 a 1979). Pertencente a geração dos chamados desenhistas mineiros, que se afirmou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, Nemer participa de salões e bienais no Brasil e no exterior. Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná na Mostra do Desenho Brasileiro, (1974 e 1982), Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama da Arte Brasileira (1980), entre outros.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o lançamento do catálogo da exposição Nemer – aquarelas recentes, que tem correalização da APPA - Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas,  e patrocínio prata da Vivo, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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A Via Liberdade é a rota turística estabelecida ao longo da BR-040, ligando três estados e o Distrito Federal

O Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, foi palco, na tarde desta terça-feira (26/4), do lançamento da Via Liberdade com a abertura oficial da exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil”. O lançamento contou com a assinatura do decreto de criação da maior rota turística e cultural do País, a Via Liberdade, que segue a BR-040 em seu trajeto do Rio de Janeiro até Brasília, passando por mais de 186 cidades mineiras.

O evento teve início com a chegada das partituras originais dos hinos: Nacional, da Bandeira, da Proclamação da República e da Independência ao Palácio da Liberdade, onde estava a comitiva do governo do Estado de Minas Gerais, sendo recebidos pelo governador Romeu Zema, que abriu oficialmente a exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil”.

Em sua fala, o governador Romeu Zema lembrou que “estamos dando início à celebração do bicentenário da Independência do Brasil, com a abertura da exposição Já Raiou a Liberdade, e vamos anunciar, com o apoio da Fecomércio e do Senac, a Via Liberdade, que segue o trajeto da BR-040 do Rio de Janeiro até Brasília, passando por cidades históricas e grandes patrimônios mineiros. Essa Via tem um valor histórico inestimável para nós mineiros, com grande simbolismo. Quem sabe um dia, assim como a Via Liberdade, teremos também a Via Aleijadinho, Via Tiradentes e Via JK, isso é o que temos de melhor na história de nosso Estado”, finalizou o governador.

Dando prosseguimentos às falas, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, lembrou que “a Via Liberdade foi criada também em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil e aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, visto que percorre as cidades que tiveram protagonismo nesses momentos históricos, desde a fase do Brasil Império no Rio de Janeiro, passando pelos movimentos libertários em Minas, a conquista do interior, em Goiás, e o apogeu da Independência do Brasil, sintetizado na criação modernista de Brasília”, declarou o secretário Leônidas.  

A Via Liberdade conta com investimento de cerca de R$ 12 milhões para fomento e estruturação do turismo nas cidades envolvidas. Desse montante, mais de R$ 4 milhões foram destinados em acordo de cooperação firmado entre o Governo de Minas, a Fecomércio, Sesc e Senac para ações de capacitações, promoção, marketing turístico e intercâmbio cultural. Essa parceria irá fomentar o turismo das cidades envolvidas e, por consequência, o desenvolvimento territorial e econômico das regiões contempladas. O investimento total na Via Liberdade contempla também editais de cultura e turismo e investimentos em projetos nas autarquias estaduais.

São 24 parques, integrando 70% do patrimônio tombado do país, com paisagens entre montanhas e mar, cidades imperiais, natureza exuberante, horizontes, capitais, metrópoles, comidas típicas, tradições, sertão, arte e contemporaneidade.

A Via Liberdade conta com ações e programas estratégicos que serão desenvolvidos ao longo da BR-040 e imediações. São mais de 300 cidades nesse percurso, que apresentam sete Patrimônios da Humanidade. A Via Liberdade conta com quatro eixos de ações, de forma conjunta, pelos três estados e Distrito Federal, sendo de estruturação, sinalização, promoção dos roteiros e destinos turísticos e intercâmbio cultural.

Exposição Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil
A exposição conta com os originais dos quatros principais hinos do Brasil: o da Independência, o Nacional, da Bandeira e da Proclamação da República. Essa é a primeira vez que os hinos saíram da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A exposição conta com a promoção da APPA - Arte e Cultura.

Sobre a exposição, o presidente da Funarte, Tamoio Marcondes, declarou que “é fundamental que a população brasileira conheça os originais dos hinos, pois eles nos dão a ideia de pertencimento. Isso que enseja neste momento Minas Gerais, pois é a primeira vez que os hinos saem do Rio de Janeiro para uma exposição. Tudo isso nos inspirou a fazer uma programação ao longo do ano, com o próximo passo sendo uma grande exposição em Brasília, no dia da Independência, levando aos brasileiros o grande legado histórico e cultural que temos em nosso país”, contou Marcondes.

Para o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, maestro Marcelo Jardim, “está sendo um grande momento para todos nós, ver esses hinos chegando até a sociedade brasileira, pois eles são símbolos que nos dão a ideia de nação. Então essa exposição viabiliza o acesso a esses documentos e a permanente restauração com essas preciosidades de nosso país”.

A Exposição ficará aberta ao público no Palácio da Liberdade até o mês de setembro, quando será levada para Brasília, para as comemorações oficiais dos 200 anos da Independência do Brasil.

 

 

28 4 2022 minivialiberdade

Imagem: Paulo Lacerda

Iniciativa da Secult tem o objetivo de capacitar profissionais do setor em Minas e promover constante qualificação

Na primeira semana de treinamento on-line para “Conselheiros e Ativistas de Cultura”, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em 19 de maio, a região intermediária atendida foi a de Belo Horizonte, que conta com 74 municípios. Foram 127 inscritos com 48 participantes efetivos. Devio à grande procura, haverá uma segunda rodada de treinamento para a Região Intermediária de Belo Horizonte em 28 de junho.

Durante o encontro, foram abordados os temas da constituição dos conselhos de cultura, funcionamento interno, papel dos conselheiros, formas de efetivar a atuação, articulação com legislativo, relação poder executivo e sociedade civil, como incorporar os ativistas e grupos de ativismo cultural nos processos formais de conselhos.

Para a equipe técnica da Diretoria de Economia Criativa da Secult, o evento representou uma experiência de trabalho coletivo em que os profissionais puderam exercer suas expertises individuais com foco nas atividades de capacitação e informações para o seu público alvo.

Liderados pelo Diretor José de Oliveira Júnior, que é o facilitador deste treinamento, o time da Economia Criativa conta com especialistas multidisciplinares nas áreas de Comunicação Social, Comunicação Pública, Relações Públicas, Direito, Filosofia, Economia Criativa, Administração Pública, Turismo, Direção de Fotografia e Design.

A iniciativa é realizada em ambiente virtual na plataforma Zoom, no formato de videoconferência, e está com as inscrições abertas para todas as regiões intermediárias de Minas Gerais. As inscrições podem ser feitas neste link. As datas podem ser consultadas AQUI. O próximo treinamento vai contemplar a Região Intermediária de Varginha. O encontro virtual será realizado na quinta-feira (26/5), das 19h às 22h. Mais informações podem ser acessadas em nosso site.

Confira AQUI o tutorial de acesso ao Zoom.

Os treinamentos foram elaborados para atender às demandas encaminhadas à Secult por meio de conselheiros culturais, nas esferas estadual e municipal, durante o processo de operacionalização da Lei Federal nº 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. O objetivo é capacitar os profissionais da cultura em Minas e promover uma constante qualificação do setor.

Confira

a relação dos municípios que compõem as Regiões Intermediárias de Minas Gerais.

 

24 5 2022 miniconsec

Hotéis no estado tiveram média de ocupação de 92,3% entre 21 a 24 de abril

Com o feriado de Tiradentes, Minas Gerais apresentou sólida recuperação turística. O resultado positivo, reflexo das ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) garantiram alta movimentação nos hotéis durante o período de 20 a 24 de abril. Dados da Associação Mineira de Hotéis de Lazer, indicam que a taxa de ocupação em Minas teve média de 92,3%.

Alguns municípios apresentaram resultados semelhantes, como aponta levantamento realizado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG). Em Tiradentes, o resultado foi de 93,5%; em São Lourenço, aproximadamente 80%, e Ouro Preto registrou cerca de 90% de ocupação em seus meios de hospedagem. No período do feriado de Tiradentes, a expectativa era de mais de 278 mil pessoas no estado.

Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o resultado da movimentação turística em Minas no feriado de Tiradentes ressalta a grande relevância que Minas Gerais tem alcançado no cenário nacional. Segundo o titular da Secult, o estado tem se tornado tendência no turismo brasileiro, e o Destino Minas Gerais se consolida como uma rota cada vez mais buscada pelos turistas.

“Nosso estado concentra uma diversidade enorme de atrações turísticas e culturais, e é justamente essa transversalidade entre esses dois setores, a cultura e o turismo, que nos coloca numa posição de destaque. A nossa mineiridade, a já reconhecida hospitalidade do povo mineiro e tantos outros aspectos característicos de Minas Gerais têm reforçado nossa imagem no país inteiro como um excelente destino turístico”, destaca Oliveira.

Durante o feriado da Semana Santa, os números consolidados pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) também indicaram uma recuperação plena do setor, com relevantes índices de movimentação. Na capital Belo Horizonte, por exemplo, a taxa de ocupação hoteleira foi de 47,61%, entre os dias 10 a 16 de abril. Nesse período, o segmento registrou faturamento total de R$ 5,5 milhões.

No ambiente virtual
O Destino Minas Gerais também segue despertando o interesse de internautas de todo o país. No Portal www.minasgerais.com.br, que é um veículo da Secult para a divulgação das atividades turísticas e culturais no estado, foi registrado grande volume de visitações durante o período do feriado de Tiradentes. O tráfego entre os dias 18 e 23 de abril foi de 10.182 acessos. E a média diária de visitas em páginas do site foi de 1.697 cliques.

Em relação à semana anterior ao feriado, houve um aumento de 91% de interações no ambiente virtual. Entre os atrativos mais acessados no feriado de Tiradentes, estão a Gruta Do Maquiné, as cachoeiras do Urubu e do Índio, a Gruta Do Bau, as cachoeiras do Paiolinho e do Dimas, a Estância Hidromineral do Barreiro, a Cachoeira Do Gavião, a Cachoeira Do Tombador e o Pico de São Domingos.

 

 

27 4 2022 miniferiado

Imagem: Pedro Vilela

Evento gratuito ocorre de 25 a 27 de maio, de forma presencial, no Teatro José Aparecido de Oliveira

A Biblioteca Pública de Minas Gerais realiza, entre 25 e 27 de maio, a IV Jornada de Direito. Neste ano, o evento volta a ocorrer de forma presencial, no Teatro José Aparecido de Oliveira. Com o tema “Guerra e Paz: o papel Civilizatório do Direito”, a edição 202 vai reunir uma série de palestras, debates e reflexões a respeito do papel do direito na sociedade. Toda a programação é gratuita, e as inscrições podem ser feitas neste link.

Com coordenação acadêmica de Plauto Cardoso e Eliani Gladyr a jornada vai reunir 15 palestrantes em diferentes mesas que abordam variadas discussões. Entre os temas, estão inteligência artificial, robótica, recuperação judicial e cidadania e as lutas e os direitos das mulheres. O evento também vai abordar o papel da comunicação não violenta na mediação de conflitos e o lançamento do livro “Cartas à Humanidade”, de Plauto Cardoso.

De acordo com a coordenadora acadêmica do evento, Eliani Gladyr, a jornada reafirma a versatilidade da Biblioteca Pública. “O evento nos permite fomentar debates, ideias e discussões. Com o retorno das atividades presenciais, a Biblioteca ganha local de destaque como espaço de fruição e de diversidade. Ao longo dos três dias, vamos receber convidados e convidadas com pensamentos e ideias diferentes, o que contribui muito para enriquecer os debates”, destaca.

O evento, que é voltado especialmente para estudantes e profissionais da área jurídica, também pode ser acompanhado pelo público interessado no tema. A programação completa está disponível para consulta AQUI. As mesas acontecem sempre das 9h às 12h, e os inscritos receberão, ao fim do evento, um certificado de participação.

 

 

24 5 2022 minijornada

A Via Liberdade, que será lançada hoje, em solenidade na Praça da Liberdade e Palácio da Liberdade já conta com investimento de R$ 4 milhões, assinado ontem, em acordo de cooperação entre o Governo de Minas Gerais e o sistema Fecomércio, Senac MG e Sesc. O objetivo é o fomento e a estruturação do turismo através de ações de capacitação, promoção, marketing turístico e intercâmbio cultural nos municípios de Minas Gerais que integram a rota. 

“O que estamos fazendo aqui é um trabalho que será realizado ao longo dos próximos anos para que todo este trajeto seja mais bem estruturado, no sentido de se transformar em algo bastante atrativo para quem transita”, explicou o governador.   

Zema salientou ainda a importância do turismo e da cultura para o desenvolvimento do estado. “Temos uma gastronomia que é uma das melhores do mundo, temos as cidades históricas, temos as montanhas, nossos lagos e, principalmente, um povo acolhedor, além do Estado ser o mais seguro do Brasil. Quem viaja quer segurança e tranquilidade” disse.

A Via Liberdade conta com R$12,2 milhões de investimentos, ao todo, com editais, parcerias e investimentos nas autarquias estaduais. O secretário de Estado de Cultura e Turismo também destacou a importância do acordo firmado com a Fecomércio. 

“Quando eu cheguei aqui no Estado a minha primeira parceria foi com a Fecomércio, com a Via Liberdade. Eu acredito que nunca vamos parar porque realmente é uma instituição que tem um carinho especial com a cultura, o turismo e com o desenvolvimento econômico, sobretudo, com a geração de emprego e renda que é ímpar e muito importante para todos nós”, completou o secretário.  

“Estamos muito satisfeitos com essa parceria e tenho certeza que muitas ainda virão. Só tenho a agradecer ao governador e ao secretário Leônidas pela oportunidade de participar de um projeto tão importante para o desenvolvimento do nosso estado”, disse o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais Lazaro Luiz Gonzaga. 

O Acordo de Cooperação Técnica representa o fortalecimento de políticas públicas por meio de parcerias com o intuito de fomentar a atividade turística e cultural pelos eixos do projeto: capacitação, estruturação, marketing e intercâmbio cultural.

 

26 4 2022 miniacordo

Estão encerradas as inscrições para participação na primeira edição da "Noite Mineira de Museus e Bibliotecas". Os inscritos já podem acessar o kit digital com os templates do evento para criarem a divulgação da programação proposta. Na próxima segunda-feira, dia 30 de maio, será divulgado o Guia de Programação com a relação de todos os eventos participantes da "Noite Mineira de Museus e Bibliotecas". 

A "Noite Mineira de Museus e Bibliotecas" será realizada no dia 9 de junho e é promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).  

A ação é um convite para que bibliotecas públicas e comunitárias e museus públicos e privados do Estado de Minas Gerais ampliem o horário de funcionamento uma vez por mês, oferecendo ao público no período noturno a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros, dentre outras atrações. 

Clique AQUI para acessar o kit digital com os templates de divulgação do evento.

 

19 5 2022 mininoite

Intitulada “Faca, palavra e outras coisas para lamber”, a exposição conta com gravuras, esculturas e vídeos do artista belorizontino e marca a inauguração do Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2022 na quinta-feira, 28 de abril

De 28 de abril a 05 de junho, o BDMG Cultural apresenta a exposição “Faca, palavra e outras coisas para lamber", uma série de obras do artista Bruno Rios que constituem uma narrativa poética que experimenta diferentes linguagens, como desenhos, gravuras, esculturas e vídeos. A mostra estreia nesta quinta, a partir das 19h, na Galeria de Arte BDMG Cultural e, a partir de 11 de maio, também estará disponível na plataforma mostrasbdmgcultural.org. (Assista ao teaser da mostra aqui).

A exposição apresenta o olhar do artista para a sua trajetória e um interesse genuíno sobre a palavra e seus possíveis desdobramentos semânticos, sensoriais e físicos. “A escrita sempre esteve muito presente no meu processo criativo. Por vezes, ela aparecia como uma forma de captar um pensamento que estava me rodeando, pairando no ar, fosse através de um exercício de refletir sobre o próprio trabalho ou tentando esticar e tornar mais alargados os campos de conhecimento que tal obra ou outra pudessem tocar”, explica Bruno Rios.

As palavras são as protagonistas da mostra que apresenta um conjunto de monotipias e xilogravuras produzidas nos dois últimos anos. “São palavras que foram surgindo no processo criativo de forma muito intuitiva e depois fui entendendo o quão elas estavam ligadas a uma espécie de sinestesia, de sensorialidade, de tatibilidade. Eu produzo muito ouvindo música e tenho, de alguma forma, um processo de me alimentar de leitura, de música, de filme. E aí, eu penso que essas palavras estão ali orbitando meu processo de alguma forma e, vez ou outra, eu capto e trago para o campo do desenho em si, e decido trazer ela de fato para o espaço do papel”, completa o artista.

“São obras interessadas em desafiar as estruturas convencionais da linguagem, à procura de expandir nossos modos de escrever o mundo e a nós mesmos. Se não é possível existir fora da linguagem, é através dela que sofisticamos uma imaginação que permite organizar o real, testar modos de viver e sonhar coletivamente, ontem e hoje. Bruno Rios forja uma escrita para além dos significados pois tudo aqui está dotado de presença. Seus riscos brancos iluminam o céu da gravura como se traduzissem a teimosia de um gesto que resiste à escuridão iminente. Eles acendem e apagam, sobem e descem… como no pulsar de um organismo vivo”, relata a pesquisadora, curadora e crítica cultural Pollyana Quintella, no texto curatorial da exposição.

A exposição “Faca, palavra e outras coisas para lamber” foi selecionada no edital de concorrência pública de artes visuais do BDMG Cultural, realizado entre outubro e dezembro de 2021. A mostra de Bruno Rios inaugura o Ciclo de Mostras 2022 que, durante todo o ano, vai receber mais três exposições: das artistas Bárbara Lissa e Maria Vaz, Pedro David e Massuelen Cristina. Todas as exposições serão realizadas de maneira híbrida, na Galeria de Arte BDMG Cultural, sediada em Belo Horizonte, e em plataforma virtual exclusiva.

Sobre o artista
Natural de Belo Horizonte, Bruno Rios é artista-pesquisador, Mestre em Artes pela UFMG e graduado em Artes Gráficas pela mesma instituição. Trabalha com as mais variadas técnicas, onde conceitualmente se interessa pelas questões relacionadas ao corpo, à paisagem, ao deslocamento, ao jogo, à palavra e ao desenho. Como artista participou de importantes residências, exposições e publicações. Dentre elas destacam-se: Chão de Passagem (exposição individual no espaço Mamacadela, 2019); Corpo Tangente (exposição individual no Palácio das Artes, 2013); VI e IX Bang - Festival Internacional de Video Arte de Barcelona (Arts Santa Monica-Espanha,2013 e 2016); I Bienal Universitária (espaço 104, 2012); 11º Spa das Artes(Recife, 2013). Participa ainda da Residência Artística da FAAP (São Paulo, 2020); do Fórum de Fotoperformance (BDMG Cultural, 2019); do Programa de Residências Internacionais do JA.CA (Nova Lima, 2017); da residência Muros: Territórios Compartilhados (Salvador, 2013); do Programa de Residência Jardim do Hermes (São Paulo, 2015) e da Residência da Feira Plana (São Paulo, 2015). Foi indicado ao Prêmio Pipa 2020, premiado na Mostra EBA-UFMG em 2011, na exposição dos finalistas do Prêmio EDP nas Artes no Instituto Tomie Ohtake em 2014 e possui obras no acervo do Museu de Arte da Pampulha.

Funcionamento da Galeria de Arte 
A Galeria de Arte BDMG Cultural funcionará diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, exclusivamente, o espaço terá o funcionamento das 10h às 21h. O uso de máscara é obrigatório em toda a visitação.

O BDMG Cultural é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. 

Serviço
Mostra “Faca, palavra e outras coisas para lamber”, de Bruno Rios
Período: 28 de abril a 05 de junho
Onde: Galeria de Arte BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes)
A partir de 11/05, virtualmente na plataforma mostrasbdmgcultural.org
Horário: diariamente das 10h às 18h. Quintas-feiras: das 10h às 21h. Na abertura, excepcionalmente, das 19h às 22h
Entrada gratuita

 

26 4 2022 minibdmg

Imagem: Luiza Palhares

 

Durante o evento, a instituição dá destaque à “leitura de imagem” como um dos vários tipos de leitura existentes e como um excelente recurso para as pessoas com deficiência

Ler as imagens que povoam nosso cotidiano, sejam elas impressas, sejam televisivas, virtuais, fotográficas, é fundamental para a compreensão do mundo. Em se tratando da arte, a leitura das imagens auxilia o entendimento sobre uma obra e suas possibilidades de fruição. No entanto, muitas vezes, elas não são absorvidas e nem “lidas” por todos, porque, dentre outros impedimentos, faltam formas adequadas e acessíveis para isso. Para debater este assunto e compartilhar com o público suas ações de acessibilidade, a Casa Fiat de Cultura participa, a convite da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, da Bienal Mineira do Livro, que ocorre no BH Shopping. A ação será realizada pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, que estará à disposição dos visitantes da Bienal Mineira do Livro, sejam pessoas com deficiência ou não, na Estação Leitura Inclusiva, nos dias 21 e 22 de maio de 2022, das 10h às 14h.

O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura apresentará, aos visitantes da Bienal Mineira do Livro, peças multissensoriais, baseadas no painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, em exposição permanente no hall de entrada da instituição cultural; peças em 3D reproduzindo obras da exposição “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”, que esteve em cartaz na Casa Fiat de Cultura em 2018; dentre outros materiais. Todo o conteúdo foi desenvolvido ao longo dos anos, a partir de diálogos e vivências experimentais realizadas com pessoas com deficiência.

Desde sua fundação, há 16 anos, a Casa Fiat de Cultura conta com um Programa Educativo que é peça fundamental no trabalho de valorização e ampliação do conhecimento proporcionado ao público. Dessa forma, o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão atua não apenas para desenvolver instrumentos e estratégias de acessibilidade, mas também na promoção de discussões sobre mediação e experiência estética acessíveis.

“Os museus são espaços de descoberta, onde as mentes e os sentidos se abrem para novas perspectivas de reflexão e aprendizagem. A Casa Fiat de Cultura é esse lugar onde o público encontra novas proposições, por meio de uma programação ampla, inclusiva e com temáticas diversificadas. Com o formato híbrido, expandimos o acesso à arte e à cultura, reforçando nosso papel de aceleradora de novas experiências e formas de pensar para todos os públicos”, acrescenta Ana Vilela, gestora cultural da Casa Fiat de Cultura.

Peças acessíveis
Para o painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, foram criadas três peças multissensoriais. A tela foi reproduzida em escala reduzida, de modo que é possível ser tocada pelo público. A primeira peça ressalta a composição de cores da tela, em que predominam o azul e o laranja, e suas variações e combinações. Nela, as cores foram saturadas, para que tanto quem tem baixa visão quanto quem é vidente possa compreender como esse jogo de cores dialoga no painel. Já a outra peça reproduz as linhas essenciais do desenho da obra e o divide em 12 placas, permitindo que o público entenda como o painel foi composto pelo artista, por meio da montagem e desmontagem das peças. Por fim, a terceira peça destaca a estrutura de composição da paisagem, que é formada por sete camadas, dando as noções de perspectiva que compõem a cena.

Ainda sobre a obra de Portinari, a Casa Fiat de Cultura criou um caderno educativo, impresso em Braille e texto ampliado; vídeo com audiodescrição comentada do painel, com tradução em Libras e legendas; versão sonora da obra para experimentação sinestésica; e gráfico da versão sonora da obra para complementação visual da experimentação sinestésica.

Também estão à disposição do público da Casa Fiat de Cultura três peças que reproduzem obras da exposição “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”, que esteve em cartaz no espaço cultural em 2018 e foi eleita, pela publicação The Art Newspaper, da Inglaterra, como uma das 100 mostras mais visitadas do mundo em 2018, na categoria Old Masters. Os quadros reproduzidos em 3D são representativos do Pré-Renascimento, do Renascimento e do Barroco. As peças são feitas de resina, por vetorização das imagens, e consequente conversão em um programa de computador, que as esculpiu em relevo, numa parceria com o Stellantis Design Center South America — centro de design da marca, responsável pela criação de carros do grupo automobilístico.

Serviço:
Leitura de Imagem| Estação Leitura Inclusiva – Casa Fiat de Cultura na Bienal Mineira do Livro
21 e 22 de maio de 2022, das 10h às 14h
Bienal Mineira do Livro no BH Shopping (BR 356, n.º 3049, Belvedere - Belo Horizonte/MG)
Informações: https://bienalmineiradolivro.com.br/

 

 

 

20 5 2022 minibienal

Imagem: Leo Lara / Studio Cerri

No Dia do Trabalhador, Orquestra faz sua primeira apresentação ao ar livre desde o início da pandemia. O repertório é totalmente brasileiro

No 1º de maio, Dia do Trabalhador, a Filarmônica de Minas Gerais volta a se apresentar ao ar livre e faz o primeiro concerto da série “Filarmônica na Praça”, após dois anos de pandemia. O concerto será na Praça da Savassi, em Belo Horizonte, às 11h, com entrada gratuita. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica, a Orquestra apresenta um repertório totalmente brasileiro destacando a variedade de estilos e as influências das nossas raízes na música orquestral feita no país, com obras de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes.

Para o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, “o concerto do dia 1º de maio, na Praça da Savassi, se reveste de uma característica muito especial. Primeiro porque marca o retorno da Filarmônica aos concertos ao ar livre desde o início da pandemia. Retomamos, assim, a nossa tradição de levar a música de concerto para fora da Sala Minas Gerais, através de apresentações em praças, na região metropolitana de BH e no interior do estado. Segundo, porque daremos início às celebrações dos 200 anos da Independência do Brasil, com um repertório dedicado exclusivamente a grandes compositores brasileiros, desde o Romantismo de Carlos Gomes até obras dos dias de hoje. Esperamos contar com um público que acredito estar saudoso das nossas atividades ao ar livre e, ao mesmo tempo, ansioso por poder celebrar, com grande alegria e entusiasmo, a tão esperada volta à normalidade depois de um período de distanciamento social tão pronunciadoˮ, afirma Mechetti.

Diomar Silveira, presidente do Instituto Cultural Filarmônica, explica que “com este concerto na Praça da Savassi, no próximo 1º de maio, a Filarmônica de Minas presta sua homenagem a todos os trabalhadores e trabalhadoras e retoma a sua missão institucional, interrompida pela pandemia, de democratização do acesso à música de concerto. Assim fazendo, levará até as pessoas a beleza deste gênero musical universal, permitindo que todos se beneficiem de sua força unificadora e emancipadora”. 

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. O concerto Filarmônica na Praça conta com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, com o programa “BH é da Gente”.

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Filarmônica na Praça – 11h
Praça da Savassi – Belo Horizonte (MG)
Concerto gratuito 

Fabio Mechetti, regente 

SILVA                                Hino Nacional Brasileiro

NEPOMUCENO               O Garatuja: Prelúdio

NEPOMUCENO               Batuque

CARVALHO                      Tiradentes: Prelúdio do 3º Ato

MIGNONE                        Congada, Dança Afro-brasileira

MENDES                           Ponteio

GUERRA-PEIXE                Mourão

FERNANDEZ                     Batuque

GOMES                             Fosca: Sinfonia

GOMES                             O Guarani: Protofonia

 

 

26 4 2022 minifilarmonica

Imagem: Daniela Paoliello

Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas; Premiação contemplará dois projetos para o Palácio das Artes e dois para a CâmeraSete

Estão abertas as inscrições para a terceira edição do Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e do Prêmio Décio Noviello de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, importantes ferramentas de estímulo à produção artística já consolidadas no calendário das Artes Visuais no Brasil. Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas, a partir do dia 13 de maio (sexta-feira), até o dia 1º de julho de 2022 (sexta-feira), de forma gratuita e exclusivamente virtual.

A premiação contemplará dois projetos para o Palácio das Artes – galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, além de dois projetos para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, permitindo o acesso do público a diferentes linguagens artísticas, mostras relevantes e de qualidade reconhecida. O edital do Prêmio estará disponível no site da FCS e no site da APPA e o resultado será divulgado no dia 21 de julho de 2022.

Inscrições on-line – As inscrições para o Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Prêmio Décio Noviello de Fotografia são gratuitas e serão realizadas de forma exclusivamente digital, entre os dias 13 de maio e 1º de julho de 2022. Os trabalhos devem ser submetidos através da plataforma on-line SEI (Sistema Eletrônico de Informações), e para se inscrever é preciso criar um usuário externo. Em um prazo de 48h o cadastro do usuário é validado, e os trabalhos já poderão ser anexados. Todas as orientações sobre o processo de inscrição, a documentação exigida e o link para acesso à plataforma estarão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado.

Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas de brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros com residência no Brasil. Os prêmios para cada modalidade serão de R$10.000,00 (dez mil reais) para cada exposição coletiva e R$8.000,00 (oito mil reais) para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. O resultado do Prêmio será divulgado no dia 21 de julho de 2022. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas somente pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Seleção do Edital, que contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais, além de um representante da Gerência de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Prêmio Décio Noviello
Na primeira edição realizada em 2020, o Prêmio Décio Noviello contemplou o artista Froiid (MG) e a curadora Joyce Defim (MG) para a linguagem de Artes Visuais, além de Maurício Pokemon (PI) e Dalila Coelho (MG) na categoria fotografia.

Já na segunda edição do Prêmio, iniciada no ano passado, foram contemplados artistas com diferentes suportes, como pinturas, desenhos, colagens, gravuras, objetos, instalações, holografias, fotografias, entre outros. Na oportunidade, João Angelini (DF) ocupou a Galeria Genesco Murta e Erre Erre (SP) apresentou seu trabalho na Galeria Arlinda Corrêa Lima. Chris Tigra (SP) expôs no primeiro espaço da CâmeraSete e Matheus Dias (CE) ocupou o segundo espaço da Casa da Fotografia de Minas Gerais.

O ano de 2020 marcou o lançamento da nomenclatura Prêmio Décio Noviello, em homenagem ao artista. Antes, de 2016 a 2019, o Prêmio era denominado Edital de Ocupação da Fundação Clóvis Salgado e a partir de 2020 se tornou o Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Fotografia. Desenhista, cenógrafo, figurinista, gravurista e pintor belo-horizontino, Noviello realizou sua última exposição em vida, Cor Opção, durante a programação do ArteMinas 2018, na Fundação Clóvis Salgado (FCS). Na abertura, o artista reviveu o happening que compunha a mostra Do Corpo à Terra, que integrou a programação de inauguração do Palácio das Artes, em 1970. Em sua trajetória, Décio Noviello também criou inúmeras cenografias e figurinos para balés, óperas e peças teatrais produzidas pela FCS, além de outras mostras de artes plásticas.

Já foram contemplados pelo Edital de Artes Visuais da FCS trabalhos de artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Juliana Gontijo, Luis Arnaldo, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli, Ricardo Homen, Lorena D’arc, Renata Cruz e Rodrigo Arruda. Já o Edital de Fotografia da FCS contemplou, desde sua primeira edição, trabalhos dos artistas Daniel Antônio, Letícia Lampert, Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar, Coletivo Família de Rua, Victor Galvão e Élcio Miazaki.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o 3º Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e de Fotografia, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, além do patrocínio da Vivo, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

20 5 2022 minipremio

Atividade presencial será realizada em maio

Com a proposta de ampliar o conhecimento do público a respeito do universo da leitura e da literatura, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais oferece o minicurso gratuito “Da invenção à excelência - o livro impresso, de 1450 a 1570”. A atividade será realizada de forma presencial, nos dias 17(terça-feira) e 18 (quarta-feira) de maio, das 9h às 12h, no setor de Obras Raras da Biblioteca Estadual.

As inscrições podem ser feitas até 13 de maio, por meio de preenchimento de formulário on-line, disponível neste link. Ao todo, são 20 vagas. O minicurso será ministrado pelo historiador e gestor cultural Afonso Andrade. O uso de máscara de proteção, cobrindo nariz e boca, é obrigatório durante toda a permanência no local. Outros protocolos de saúde também devem ser respeitados.

A proposta do curso é mostrar a trajetória do livro impresso, desde seu aparecimento no ocidente, por volta de 1450, sua expansão pela Europa e seu desenvolvimento, principalmente pelos tipógrafos italianos em Veneza, onde as obras impressas ganharam um salto de qualidade em sua produção.

A atividade também apresentará o contexto histórico dessa trajetória e outros aspectos relativos à impressão, distribuição e comércio dos livros no período. Além disso, os participantes terão a oportunidade de conhecer alguns dos livros que integram o vasto acervo do setor de Obras Raras, que reúne importantes publicações de diferentes períodos da literatura mundial.

O minicurso "Da invenção à excelência - o livro impresso, de 1450 a 1570" tem carga horária total de 6 horas. Ao fim da atividade, os participantes receberão um certificado, que será enviado para o e-mail informado no ato da inscrição.

Serviço:
Da invenção à excelência - o livro impresso, de 1450 a 1570
Data: 17/5 (terça-feira) e 18/5 (quarta-feira)
Horário: 9h às 12h
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Praça da Liberdade, 21
Inscrições AQUI

 

25 4 2022 minibiblioteca

 
 
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