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Mostra gratuita reúne obras raras do acervo do museu e aborda os diferentes tipos de trabalho

Em 19 de março, é comemorado o Dia do Artesão. A data também marca os dez anos de atividade do Centro de Arte Popular, equipamento cultural administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que está localizado no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Para celebrar esses dois momentos importantes, o espaço inaugura, no sábado (19/3), a exposição Labuta, que reúne um importante acervo do museu, com algumas obras nunca expostas antes, e que abordam os diferentes fazeres.

De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a celebração dos dez anos do CAP é motivo de orgulho. “Em uma década, o Centro de Arte Popular tem fomentado a cultura e o turismo em Belo Horizonte ao transformar em arte as múltiplas formas de ofício. Seja no artesanato, um de nossos fazeres característicos, ou em outras linguagens, esse espaço é um importante local do saber, da arte e da cultura”, destaca o titular da Secult.

Percepções sobre a labuta
Entre as várias temáticas que percorrem o acervo do CAP, é inevitável perceber que o “trabalho” e o “fazer” são assuntos que o perpassam como um todo, foi a partir dessa constatação que o grupo de educadores definiu o tema desta exposição. “Trabalho” pode ser entendido como uma atividade que requer disposição de tempo, de força e de certa destreza daquele que o desempenha. Pensando nisso, é possível dizer que o fazer artístico não se diferencia dos trabalhos “tradicionais” como atividade funcional, mas é o único ofício que pode refletir sobre si mesmo e sobre os demais. A arte, assim, equipara-se a uma lente que redireciona o olhar para a sociedade trazendo à luz novas perspectivas a respeito do trabalho.

A mostra faz um recorte da lida e dos labores presentes nas obras do acervo da Reserva Técnica do Centro de Arte Popular. É o resultado do processo de pesquisa e das experiências de Clara Assumpção, estudante de Arte Visuais, Mateus Rodrigues, estudante de História e Raphaela Damato, estudante de Museologia. A exposição exibirá ao público 50 peças do acervo do CAP, dentre esculturas e objetos utilitários produzidos por artistas consagrados da arte popular, dentre eles: Noemisa Batista, Margarida Mendes, Alice Ribeiro, José Maria, Alex Batista, Ulisses Mendes e João Alves.

“Labuta” poderá ser visitada na Sala de Exposições Temporárias da instituição até 1º de maio.  A exposição é o resultado do contato dos educadores do Centro de Arte Popular com o acervo e o universo em que o museu está inserido. Nesse sentido, a mostra é uma experimentação expográfica a partir do rico acervo do CAP, sendo fruto de uma oportunidade de aprendizado e experiência oferecida aos estudantes que atuaram no museu durante o ano de 2021.

A exposição “Labuta” marca o início de uma série de atividades previstas para celebrar o aniversário do CAP e reforça o compromisso da instituição com a educação a partir do momento em que se transforma em laboratório, possibilitando a esses futuros profissionais aplicar seus conhecimentos teóricos, através da experimentação e vivência de todas as etapas de um processo expositivo, desde a concepção até sua concretização.

No ano em que o Centro de Arte Popular completa dez anos, celebra-se também o centenário da Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência do Brasil, datas que marcaram e mudaram a história do país.  Celebra-se, ainda, o ano da Mineiridade, tão presente na língua, na culinária, na arte popular e nas tradições de cada região do Estado de Minas Gerais.

Angelina Gonçalves, coordenadora do Centro de Arte Popular lembra que, nesses dez anos, a instituição sempre assumiu o papel de centro de irradiação de cultura e manifestações artísticas diversificadas, não somente se concentrando na difusão de suas coleções, mas também disponibilizando ao público visitante uma gama diversificada de atividades culturais, como exposições, oficinas de arte, palestras, apresentações de música, teatro e dança.

A exposição conta com apoio da CEMIG e do Ministério Público do Trabalho.

Acessibilidade
Um destaque importante da exposição “Labuta” é a proposta de acessibilidade para o público surdo: todo o conteúdo da mostra terá vídeos explicativos em Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais. Os vídeos poderão ser acessados via celular através de QR Codes que estarão espalhados pelo ambiente da exposição. A iniciativa é fruto de uma parceria com da Secult com a SignumWeb, startup responsável pela criação do projeto de acessibilidade em Libras do Centro de Arte Popular.

Centro de Arte Popular
Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular foi inaugurado em 19 de março de 2012 e exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

O acervo do CAP é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

O Centro de Arte Popular é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

Serviço:
Exposição Temporária “Labuta”
Abertura: 19/3 (sábado)
Período de Visitação: de 19/3 a 1º/5
Local: Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG
Horário de Funcionamento: Terça a Sexta-Feira, das 12h às 19h, Sábados, Domingos e Feriados, das 11h às 17h

Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

 

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Iniciativa inédita conta com recursos do Ministério Público de Minas Gerais e terá extensa programação no Palácio das Artes

O governador Romeu Zema participou, nesta segunda-feira (14/3), da solenidade de lançamento do programa” O Modernismo em Minas Gerais”, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O programa é uma parceria inédita entre a Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e a Appa Arte e Cultura para celebrar o centenário do modernismo brasileiro, representado pela Semana de Arte Moderna de 1922, com destaque para o núcleo modernista de Minas Gerais.

A iniciativa é viabilizada com recursos do Fundo Especial do Ministério Público (Funemp), totalizando R$ 2,4 milhões. A Fundação Clóvis Salgado preparou uma programação para todo ano de 2022 e que vai destacar a participação de Minas Gerais no modernismo, os principais nomes do estado, contribuições em nível nacional e consequências do movimento na cultura.

Entre os destaques da programação estão: Ciclo de debates, Saraus modernistas, Espetáculos musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. As atividades acontecerão no Palácio das Artes e de forma virtual.

O evento foi transmitido ao vivo pelo canal de YouTube da Secult, e a íntegra da solenidade de lançamento do programa “O Modernismo em Minas Gerais” pode ser conferida AQUI.

Romper paradigmas
Durante pronunciamento, o governador Romeu Zema afirmou que o Modernismo nos ensinou que, em alguns momentos, é preciso romper com as tradições, porém sem esquecer as nossas origens. “É isso que estamos fazendo na nossa gestão à frente do Governo do Estado. Proporcionando uma maneira diferente de enxergar o poder público e fazer políticas públicas, mas sem desrespeitar os processos que foram duramente desenvolvidos ao longo de décadas. Assim como os Modernistas, estamos quebrando paradigmas para avançarmos”, explicou.

De acordo com Zema, o estado que preserva a sua história e sua cultura é um estado que consegue enxergar melhor as oportunidades. “Não só no sentido de entender as tradições, mas principalmente como forma de avaliar se o que funcionou no passado ainda funciona no presente”, disse.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a Semana de Arte Moderna teve forte influência em diversos segmentos artísticos e movimentos posteriores a ela. “Foi o nacionalismo antropofágico que levou os modernistas a uma aproximação de uma ideia de brasilidade. A modernidade brasileira propôs e realizou um novo pensamento estético, cultural, artístico, revolucionário e de vanguarda, voltado para si mesmo, na busca de sua essência cultural, histórica e social.

O titular da Secult também destacou a importância dessa iniciativa inédita entre o Ministério Público e a Fundação Clóvis Salgado. Para Oliveira, esse programa trará inúmeros benefícios para toda a cadeia produtiva da cultura no estado. “Essa parceria do Sistema Estadual de Cultura com o Ministério Público de Minas Gerais merece ser celebrada e traz bons frutos, valorizando e difundindo ainda mais a cultura e a arte no estado”, afirmou o secretário.

Barroco mineiro
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi a primeira manifestação coletiva pública na história cultural brasileira a favor de um espírito novo e moderno em oposição à cultura e à arte de teor conservador, predominantes no país desde o século XIX. Em visita a Ouro Preto, em 1919, Mario de Andrade se encantou com o Barroco Mineiro, por ser uma arte genuinamente brasileira. Nasceu daí a base conceitual do modernismo brasileiro e a Semana da Arte Moderna.

A pintora Zina Aita e o poeta Agenor Barbosa foram os únicos artistas mineiros a participar da Semana da Arte Moderna de São Paulo. Ambos se destacavam por apresentar uma nova forma de ver o mundo.

Fonte inesgotável
Para a presidente da FCS, Eliane Parreiras, a celebração do centenário da Semana de Arte Moderna é uma rara oportunidade de se lançar um olhar sobre as influências, potências e o desdobramento do Movimento Modernista a partir de uma perspectiva contemporânea. “O Modernismo, como trajetória histórica e cultural, é fonte rica e inesgotável. Ele deve ser vivenciado, revistado, apreciado e preservado. A influência de Minas Gerais nesse movimento apresenta traços únicos da nossa realidade e provocou inúmeros desdobramentos”, afirmou.

Segundo o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, a parceria junto à FCS demonstra que o MPMG é um autêntico agente de transformação social preocupado com valores sociais e culturais, atuando junto à sociedade civil para promoção da cultura mineira. Jarbas Soares Junior afirmou ainda que o Funemp está aberto a outras iniciativas culturais.

Legado
Em 1924, os principais expoentes do modernismo nacional desembarcaram em Belo Horizonte, e encontraram uma jovem capital que vivia uma efervescência cultural proporcionada por uma geração diferenciada e incomodada com as grandes transformações sociais e urbanas.

Nas décadas seguintes, as grandes transformações de Belo Horizonte seriam estendidas para todo o Brasil, influenciando a cultura brasileira, culminando na construção da política educacional, cultural, do reconhecimento e preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. Outro legado foi a revolução no urbanismo e na arquitetura sintetizadas no Conjunto Moderno da Pampulha, na década de 1940, e na construção de Brasília, na década de 1960.

 

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Imagem: Cristiano Machado /Imprensa-MG

A partir desta segunda-feira (14/02), estarão abertas as matrículas para os cursos livres do Núcleo de Arte e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. Pelo terceiro semestre seguido serão ofertados cursos online e totalmente gratuitos na instituição. Apenas o curso bordado será presencial. 

As matrículas podem ser feitas até às 8h do dia 22/02 (terça-feira), por meio de um formulário disponibilizado nas redes sociais da FAOP. As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de inscrição. Serão oferecidas 290 vagas, distribuídas em 11 cursos online, além de 10 vagas para um curso presencial, o tradicional “Bordado: criação e arte”, que acontecerá na Casa do Rosário, uma das sedes da fundação em Ouro Preto.

Já os cursos na modalidade online são: Mosaico de Vidro sobre Objetos (Módulos I e II); Técnicas Alternativas em Gravura (Módulo II e Ateliê Avançado); Estamparia Experimental; Encadernação Artesanal; Xilogravura; Linguagens Artísticas Contemporâneas; História da Arte no Ocidente (Módulo I: da Pré-História ao Romantismo); Panorama da Arte no Brasil ( Módulo I: dos Povos Originários ao Século XIX), Violão (Módulos I, II, III e IV), e Violão para Jovens. Todos eles serão oferecidos através de plataformas virtuais como o Whatsapp e o Google Meet. 

Os cursos são destinados para diferentes públicos: desde crianças e adolescentes a partir de 11 anos, a jovens e adultos com interesse no conhecimento e formação em linguagens artísticas diversas.

As aulas serão ministradas entre 07 de março a 08 de julho, e cada pessoa poderá se matricular em apenas um curso dentre os disponíveis. Além da classificação por ordem de inscrição, serão priorizadas as  pessoas que concluíram cursos anteriores com aproveitamento e frequência suficientes ou que estão se inscrevendo pela primeira vez.  As matrículas serão efetivadas mediante e-mail de confirmação. 

Sobre os cursos:  

Bordado: Criação e Arte O curso propõe, a partir do entendimento do bordado como linguagem artística, capacitar o aluno na criação e elaboração de peças com qualidade técnica, desenvolvidas com criatividade, personalidade e identidade, com vistas à exposição artística ou à comercialização

Professor responsável: Ana Célia Teixeira
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, das 14h às 17h30
Carga horária total: 63h (3h30/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 10

Encadernação Artesanal
O curso visa proporcionar contato com os princípios básicos da encadernação artesanal e artística, em papel, transformando e ampliando a criatividade e o universo artístico dos participantes. O conteúdo envolve encadernação brochura e encadernação com costura japonesa; princípios para a criação de costuras e o desenvolvimento de projetos individuais.
Professor responsável: Ednara Moraes
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: quinta-feira, das 13h às 16h
Carga horária total: 48 horas
Número de vagas: 20

Estamparia ExperimentalEste curso propõe uma introdução ao aprendizado da estamparia artesanal e artística, abordando o desenvolvimento de processos criativos a partir de técnicas alternativas da linguagem da gravura e do (re)aproveitamento de materiais, com o propósito de proporcionar ao participante a experimentação e exploração da estamparia como meio de expressão plástica e ofício passível de geração de renda.

Professora responsável: Ana Fátima Carvalho
Público-alvo: a partir de 18 anos
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas 
Número de vagas: 15

História Da Arte No Ocidente – Módulo I: Da Pré-História Ao Romantismo
Ementa: Este curso online síncrono visa apresentar aos participantes as características formais e conceituais básicas da produção das artes visuais no Ocidente, abrangendo as primeiras manifestações artísticas até o Romantismo no séc. XIX, utilizando-se, para tanto, das metodologias históricas, sociais e estéticas. Os objetivos são proporcionar ao aluno a compreensão das características formais e conceituais dos mais relevantes estilos e movimentos artísticos ocidentais; a compreensão dos passos percorridos pela arte ao longo dos diferentes momentos históricos; a percepção dos aspectos fundamentais de cada estilo.

Professor responsável: Antônio de Araújo
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: às segundas e quintas, de 18h às 21h
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 2 dias/semana) – ATENÇÃO: alunos têm que ter disponibilidade para assistir aos 2 dias de aula/semana.
Número de vagas: 20 

Linguagens Artísticas Contemporâneas
Ementa: Este curso online síncrono visa apresentar aos participantes encaminhamentos teóricos e práticos para uma melhor assimilação dos cenários e das produções artísticas entre as décadas de 1960 e 2010, realizando paralelos entre as produções artísticas desses períodos e seus contextos culturais, sociais e políticos, ou seja, considerando o contexto histórico e as mudanças que acompanharam a sociedade e que junto aos artistas instigaram a produção de formas diferentes de pensamento e produção artística. 

Professor responsável: Ricardo Macêdo
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas
Número de vagas: 40 

Mosaico de Vidros Sobre Objetos- Módulo I
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Será trabalhado, além do processo de criação, o lado empreendedor do participante, para que ele domine não apenas a etapa de produção, mas também a comercialização, os métodos de embalagens, as compras de materiais, etc.

Professora responsável: Andreia Miranda
Público-alvo: a partir de 16 anos
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas
Número de vagas: 15

Mosaico De Vidro Sobre Objetos – Módulo II
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Neste módulo, a partir do conhecimento prévio dos procedimentos básicos, o processo de criação deverá envolver um trabalho de pesquisa com tema de livre escolha de cada participante, com foco no desenvolvimento de trabalhos autorais.

Pré-requisito: Mosaico De Vidros Sobre Objetos- Módulo I
Professora responsável: Andreia Miranda
Público-alvo: a partir de 16 anos
Dia(s) da semana / horário: quintas-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 51 horas
Número de vagas: 15

Panorama Da Arte No Brasil - Módulo I: Dos povos originários ao século XIX
Este curso propõe o estabelecimento de um espaço de pesquisa e reflexão sobre as características definidoras dos períodos da produção artística no Brasil, suas relações e intercâmbios com as manifestações internacionais, por meio de abordagens pós-colonianistas, para além de uma história da arte identificada com a história dos conquistadores europeus. Inclui a produção artística de raiz não-europeia, tendo como premissas básicas a história social do Brasil e do mundo, enfocando, neste módulo, desde as primeiras produções dos povos originários até o século XIX.

Professor responsável: César Teixeira
Público-alvo: jovens a partir de 16 anos e adultos (estudantes e profissionais da área de artes visuais, artistas, professores, arquitetos, historiadores, museólogos, interessados em geral no estudo da História da Arte no Brasil, seus movimentos e aspectos formais).
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 9h às 12h
Carga horária total:  45 horas
Número de vagas: 25

Curso: Técnicas Alternativas em Gravura II e Ateliê Avançado(Turma Mista)
Ementa: Pesquisa e expansão dos conhecimentos da linguagem da gravura abordando: conceitos, contextos históricos, artistas e poéticas, a gravura no Brasil e na contemporaneidade. Pesquisa e prática da gravura a partir de técnicas alternativas de cavado e aditivas (collagraph), explorando o uso de recursos caseiros. Aprofundamento da pesquisa pessoal na criação artística e em projetos artísticos a partir da gravura.
Pré-requisito:  Para cursar o Módulo II: Técnicas Alternativas em Gravura I ou Gravura em Metal Módulo I ou Gravura em Metal Módulo II. Para Cursar o Ateliê Avançado: Técnicas Alternativas em Gravura I e II Ou Gravura em Metal I e II.
Professora responsável: Gabriela Rangel
Público-alvo:  a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: sextas-feiras, de 14h às 18h
Carga horária total: 56 horas
Número de vagas: 15

Violão - Módulo I
O curso de Violão – Módulo I ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, percepção musical (teoria musical), leitura de tablatura, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: a partir de 14 anos, jovens e adultos
Dia(s) da semana / horário:  Turma 1: segunda-feira, de 13h30 às 14h30; Turma 2: segunda-feira, de 17h às 18h.
Carga horária total:  16h
Número de vagas: 20 vagas

Violão - Módulo II
O curso de Violão – Módulo II visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Pré-requisito: Violão – Módulo I ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento básico e prática inicial em violão, a partir de 14 anos.
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 14h40 às 15h40
Carga horária total: 18h
Número de vagas: 20 vagas

Violão - Módulo III (turma mista com o Módulo IV)
O curso de Violão – Módulo III visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Pré-requisito: Violão – Módulo II ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível intermediário em violão, a partir de 14 anos.
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 15h50 às 16h50
Carga horária total: 16h 
Número de vagas: 20 vagas

Curso: Violão - Módulo IVO curso de Violão – Módulo IV visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. O curso também oportuniza uma revisão aos módulos I, II e III, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical.

Pré-requisito: Violão – Módulo III ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível avançado em violão, a partir de 14 anos.
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 15h50 às 16h50
Carga horária total: 16h
Número de vagas: 20 vagas

Curso: Violão Para Jovens (11 A 13 Anos)O curso de Violão para Jovens (novatos ou não) ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: jovens de 11 a 13 anos
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 18h10 às 19h.
Carga horária total: 15h
Número de vagas: 20 vagas

XilogravuraEste curso propõe o desenvolvimento de processos criativos a partir da experimentação e pesquisa das técnicas de xilogravura como meio de expressão plástica, abordando, também, técnicas de gravação em materiais alternativos, com o propósito de construção de uma linguagem artística individual.

Professora responsável: Ana Fátima Carvalho
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: quintas-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas
Número de vagas: 20

 

Serviço:
Cursos online e gratuitos do Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP
Público: crianças a partir de 11 anos - violão / jovens a partir de 16 anos e adultos - os demais cursos
Período de matrículas para o público geral: 14 (8h) a 22 (8h) de fevereiro de 2022
Período das aulas: entre 07 de março a 08 de julho de 2022
Total de vagas: 300 vagas distribuídas em 15 cursos
Informações sobre os cursos: (31) 3551-5052 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

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Gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e outros representantes do setor cultural defenderam aprovação do PL 2.976/21, que trata do assunto

Gestores e agentes culturais abordaram, na segunda-feira (14/3), a necessidade de descentralizar os recursos da área cultural de modo a beneficiar as cidades do interior do Estado. Para isso, defenderam a aprovação do Projeto de Lei (PL) 2.976/21, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), durante o Debate Público Novos caminhos para a descentralização das políticas culturais em Minas Gerais.

O referido projeto, do governador Romeu Zema, altera a Lei 22.944, de 2018, que instituiu o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual de Cultura Viva, passando a designar esse sistema de “Descentra Cultura Minas Gerais”. A proposição aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça.

Uma das propostas para que os recursos cheguem aos municípios do interior é implantar uma diminuição gradual da contrapartida que as empresas patrocinadoras devem pagar ao Fundo Estadual de Cultura (FEC) para garantir os benefícios tributários. Atualmente, essa contrapartida é de 35% do valor do incentivo, mas quando direcionada a municípios do interior poderá chegar a 10%.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, um dos resultados esperados é que pequenos e médios empresários dos municípios do interior do Estado possam se reunir em associações e serem eles os patrocinadores dos grupos e projetos locais. Assim, as iniciativas culturais poderiam reduzir sua dependência das grandes empresas patrocinadoras da cultura no Estado.

“90% da população mineira nunca foi ao teatro e precisamos mudar isso. Precisamos fortalecer grupos de teatro e dança no interior e, ainda, levar os da Capital para o interior”, disse o secretário. Ele citou a Lei Federal 14.017, de 2020, que trouxe ações emergenciais destinadas ao setor cultural na pandemia e ficou conhecida como Lei Aldir Blanc, como um exemplo de como uma política pública pode ajudar a descentralizar os recursos da cultura. Segundo o secretário, 75% dos projetos beneficiados pela lei federal em Minas Gerais foram em municípios que nunca antes receberam verbas com esse fim.

Em coro com o secretário estadual, o secretário municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de São José da Lapa (Região Metropolitana de Belo Horizonte) e presidente da Rede Estadual de Gestores de Cultura e Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior, disse que a aprovação do PL 2.976/21 é uma demanda dos municípios. “Várias vezes, procuramos os deputados para demonstrar essa importância porque o projeto vai incentivar que o recurso chegue de fato aos pequenos municípios mineiros”, defendeu.

Ele também enfatizou que a Lei Aldir Blanc disponibilizou recursos para cidades menores pela primeira vez. “A lei trouxe essa luz. Executamos 99,9% dos recursos disponibilizados. Os municípios já tiveram esse contato, mas continuam com dificuldades de fomentar a cultura local”, explicou, reforçando a necessidade de mudar a lei.

Subsecretário explica proposta
O subsecretário de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Igor Arci Gomes, enfatizou a importância da aprovação do projeto para democratizar os recursos para incentivo à cultura em Minas.

De acordo com ele, a partir das modificações, ainda mais recursos serão aglutinados pelo FEC porque mais empresas vão patrocinar projetos. Ele explicou que, na Capital, o percentual será mantido, mas, no interior, a contrapartida das empresas será diminuída. “Isso vai fazer com que as empresas potencializem recursos no interior, o que é de extrema importância para municipalizar o recurso, para que ele chegue onde ainda não chegou”, afirmou.

Além disso, disse que a Secult atua também com outra frente, a de conscientizar empresas que trabalham com ICMS para que patrocinem mais projetos culturais. Ele destacou ainda que, no ano passado, foram executados R$ 16 milhões pelo FEC e, neste ano, já foram R$ 7 milhões.

O secretário Leônidas Oliveira disse que essa execução é baixa: no ano passado, segundo o convidado, R$ 80 milhões de recursos disponíveis no Fundo Estadual de Cultura deixaram de ser distribuídos pelo território. Ele explicou que a aprovação do Descentra Cultura Minas Gerais deve mudar esse quadro.

O deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura, elogiou a iniciativa do governo estadual de enviar a proposta para a ALMG e lembrou que esse era um requisito imposto pela Lei 22.944, de 2018, que determina a reavaliação da norma depois de dois anos da sua vigência. Ele falou, ainda, da importância de se discutir o texto de forma rápida, dadas as perdas do setor cultural durante a pandemia.

O deputado Professor Wendel Mesquita (Solidariedade) também defendeu a celeridade na apreciação do PL e falou que a retirada do pedido de urgência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), feito pelo governador Romeu Zema (Novo), deve possibilitar a apreciação do texto nas próximas semanas. Também o deputado Mauro Tramonte (Republicanos) apoiou a análise da matéria e ressaltou a importância da descentralização dos recursos da cultura.

Representante do Consec defende diálogo
A vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Aryanne Ribeiro, também defendeu a aprovação do projeto de lei. “É importante termos uma lei específica para a área cultural que traga à tona pontos fundamentais que a lei atual não nos permite avançar, como a tão almejada descentralização dos recursos da área”, disse.

Aryanne Ribeiro enfatizou ainda que esse processo deve se dar com diálogo entre os setores culturais e a sociedade civil. Ela destacou como outros pontos a serem revistos na nova legislação as funcionalidades do Consec e a democratização do acesso à cultura pelos povos e comunidades tradicionais.

Também o produtor cultura Xisto Siman, coordenador do Circovolante, defendeu a importância da união da sociedade civil, que, organizada, consegue se articular com o poder público para ter suas demandas atendidas. Ele defendeu, ainda, que o Fundo Estadual de Cultura seja alimentado também por aportes diretos do governo estadual. Sobre a demanda, o secretário Leônidas Oliveira disse que não há instrumento jurídico em Minas Gerais atualmente para realizar essa transferência de recurso.

Assista à integra da reunião AQUI.

 

 

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Imagem: Clarissa Barçante /ALMG

Na próxima segunda-feira (21/2), a cidade de Tiradentes será palco de iniciativas voltadas à valorização da cozinha mineira. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e o Instituto Periférico, apresentam a identidade visual que será utilizada como Selo da Cozinha Mineira, projeto que visa reconhecer a cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais.  

No mesmo dia, também com apoio da Secult, a Prefeitura Municipal de Tiradentes lança o Projeto Renovar, que tem como um de seus principais objetivos reposicionar o destino turístico da cidade como polo gastronômico nacional e internacional, com base na reputação da cozinha mineira tradicional e contemporânea instalada no município. O Sebrae/MG, o Circuito Trilha dos Inconfidentes e a Universidade Federal de São João del-Rei são parceiros da Prefeitura no projeto, que vai desenvolver uma série de estudos sobre o potencial do turismo na região.  

Marca da Cozinha Mineira vai virar chancela de apoio à promoção e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial 
Desenvolvida pela Árvore Comunicação, de Belo Horizonte, a identidade visual do projeto Cozinha Mineira será aplicada nas publicações e documentos oficiais, na página eletrônica e nas redes sociais do projeto. O logotipo será desdobrado em um selo que será utilizado por instituições e estabelecimentos comerciais que se tornarem parceiros do esforço de promoção e salvaguarda da Comida Mineira. A equipe do projeto pretende licenciar o selo para utilizá-lo em futuras campanhas de divulgação, em peças como fachadas de estabelecimentos, aventais, copos, toalhas, pratos, embalagens de produtos e utensílios, entre outras possibilidades. 

“A essência da identidade visual é a ligação do modo de ser do mineiro, do qual a cozinha é parte fundamental, na alegria, na celebração, no acolhimento, na abundância e no orgulho de pertencer a uma comunidade que construiu e ressignifica este patrimônio vivo, que está sempre aberto para novas referências”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

“O logotipo da Cozinha Mineira aposta na afetividade e na pluralidade de ingredientes, utensílios, modos de fazer, geografia, costumes culturais e tradições regionais que formam nossa cozinha”, completa Fabrício Santos, diretor de planejamento da Árvore. As combinações desta mistura produzida ao longo da história e em permanente expansão estão presentes na tipografia utilizada pela marca, inspirada em elementos como as montanhas, a horta e o curral, a indústria, o queijo, o tacho e a panela, além da sempre icônica bandeira mineira.  

Outros objetos e alimentos do cotidiano também estão presentes graficamente para dar suporte às diversas possibilidades de aplicação da marca, como o filtro de barro, o ovo e o fogão a lenha. Alguns objetos que se transformaram em símbolos da cultura gastronômica, como o Ora-pro-nóbis, vão ganhar frases que reforçam, com bom humor, os laços de identidade entre a população e a cozinha mineira.  

As cores escolhidas para completar o conjunto gráfico do logotipo remetem às relações culturais presentes no universo da cozinha mineira: o colorido das festas religiosas, das manifestações culturais de Minas, a arquitetura colonial, a exuberância natural e a diversidade gastronômica do estado. 

O projeto Inventário da Cozinha Mineira tem o patrocínio da Gerdau, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), firmada por meio de acordo de cooperação entre o Iepha-MG e o Instituto Periférico. 

Juntos na Cozinha
A Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, se une à proposta e coloca mais tempero na programação. A partir de 26 de fevereiro, às 12h, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

“Juntos na Cozinha” é um programa de culinária que convida os telespectadores a vivenciarem experiências fáceis e descomplicadas no manuseio dos alimentos em suas próprias casas. A intenção é mostrar que a cozinha é um lugar democrático e que qualquer pessoa pode se aventurar pelo universo da culinária e preparar suas próprias delícias, de maneira simples e saudável. Apresentado pela chef Raquel Novais, que passou por diversos veículos de comunicação sempre com a colher e as panelas a postos, foi uma das semifinalistas da 3ª edição de amadores do Master Chef Brasil. Ela tem como foco a alimentação saudável e afetiva e a relação sustentável com os alimentos, privilegiando ingredientes frescos, orgânicos e pequenos produtores.

Tiradentes quer se transformar em “cidade da cozinha mineira” 
Um dos trunfos do reposicionamento de Tiradentes como polo gastronômico é o pedido, já em análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), de concessão do Selo Brasileiro de Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência, para o conjunto de produtos e serviços que compõem a gastronomia do município. O Selo foi instituído pelo INPI em 2021 para valorizar e destacar produtos e serviços tipicamente brasileiros reconhecidos por sua origem ou procedência.  

“No caso de Tiradentes, solicitamos o selo não para um serviço ou produto específico, mas para a gastronomia local, o que é inédito”, explica o secretário municipal de Turismo Christian Silveira. Para subsidiar o pedido, a prefeitura enviou um estudo produzido pela UFSJ que comprova a notoriedade do município como polo gastronômico, um dos requisitos para a concessão do selo.  

Além da obtenção do selo do INPI, que vai oficializará Tiradentes como “cidade da cozinha mineira”, o projeto Renovar prevê, ainda para 2022, outras ações de planejamento, gestão e promoção do turismo local, como a produção do inventário da oferta turística, que contemplará o levantamento dos meios de hospedagem, atrativos turísticos, serviços de alimentação, eventos e manifestações culturais; a produção de estudo que avaliará as condições de acessibilidade e de mobilidade entre as atrações turísticas; pesquisa de tendências e vocação turística, que auxiliará na elaboração e criação de novos produtos e na formulação de políticas públicas setoriais; e ações de divulgação e revitalização da marca da cidade, de acordo com a nova estratégia de posicionamento.  

Serviço:
Lançamento do Selo Cozinha Mineira
21 de fevereiro de 2022 a partir das 15h, no auditório do CCYA – Centro Cultural Yves Alves, sito a Rua Direita 168 – Centro – Tiradentes MG. 

 

 

18 2 2022 minicozinha

Imagem: Ricardo Cozo

Com avanço da vacinação e melhora nos indicadores, Governo muda estratégia de combate à pandemia no estado

O plano Minas Consciente, elaborado para o acompanhamento da pandemia da covid-19 e a criação de protocolos para a retomada gradual e segura das atividades econômicas, será finalizado no próximo sábado (12/3). A decisão se deu a partir do avanço da vacinação e a queda no número de casos e taxa de óbitos pela covid-19 no estado. Somente na última semana, a incidência caiu 50%. Considerando os últimos 14 dias, a queda chega a 60%. Há seis meses, Minas Gerais está com todas as macrorregiões na onda verde do plano.

“Estamos encerrando um ciclo após dois anos de pandemia. Podemos dizer que o plano cumpriu a sua função. Temos a menor mortalidade dos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Lamentamos muito as mais de 60 mil vidas perdidas, mas esse número poderia ter sido maior, não fosse a condução adequada feita por todos nós. Temos consciência de que fizemos tudo aquilo que estava ao nosso alcance. Agradeço o empenho e dedicação de todos neste período e tenho a certeza que conseguimos salvar muitas vidas ao longo da pandemia”, afirmou o governador Romeu Zema, durante a última reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, realizada nesta quinta-feira (10/3).

Além do governador e de secretários de Estado, também participavam do comitê representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público de Minas Gerais, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, da Defensoria Pública de Minas Gerais, do Tribunal de Contas do Estado, entre outros órgãos estratégicos.

Monitoramento
A partir de agora, as deliberações serão realizadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), por meio do Comitê de Monitoramento de Eventos (CME). Ele será responsável por manter a regularidade das discussões técnicas e das tomadas de decisão frente às emergências em saúde pública, congregando informações atualizadas, apoiando os municípios e delegando atribuições aos gestores e às unidades técnicas.

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, explicou como será feito o monitoramento da pandemia no estado.

“Hoje é um dia muito importante em Minas. A partir de sábado (12/3), o Minas Consciente passa a não existir mais, ou seja, as ondas não existirão mais no estado. Isso só aconteceu graças à melhoria dos nossos dados e com a queda acentuada da incidência de casos. Além disso, a vacinação está em um bom ritmo com mais de 80% de pessoas com as duas doses, mais de 45% com a vacina de reforço e um número acima de um milhão de crianças vacinadas. A partir de agora, o acompanhamento passa a ser feito pela Secretaria estadual de Saúde, que vai avaliar dados como incidência de casos, pacientes aguardando leitos e o número de pessoas internadas nos CTIs do Estado, que passa a ter 26% a mais de leitos como um legado”, explicou o secretário, durante coletiva de imprensa.

Baccheretti ainda falou sobre a importância do plano para garantir a efetividade das ações realizadas pelo governo durante a pandemia. “O Minas Consciente foi inovador no país, o primeiro plano a estabelecer regras entre dados de incidência, internação e ondas, dando transparência às decisões do Estado. Foram cerca de dois anos de discussões que viabilizaram e ajudaram a tomar decisões fundamentais para alcançarmos uma taxa de mortalidade 20% menor que a do Brasil”, finalizou o secretário.

Legado e cirurgias eletivas
O sistema público de saúde de Minas Gerais ganhou o reforço de 550 novos leitos de UTI adulto e 40 pediátricos. Eles foram criados durante a pandemia e, agora, foram incorporados aos hospitais. Com isso, o estado passou de 2.072 unidades de terapia intensiva para 2.622 em fevereiro deste ano, representando crescimento de 26%. Já os pediátricos saltaram de 194 para 234, no mesmo período. O aumento do número de leitos, aliado aos investimentos para compra e distribuição de equipamentos em várias unidades de saúde, é o maior legado deixado pela pandemia aos mineiros.

Outro importante investimento está relacionado às cirurgias eletivas. O Opera Mais, Minas Gerais foi lançado em dezembro do ano passado e vai destinar R$ 206,4 milhões em recursos estaduais para 261 municípios que possuem hospitais que realizam cirurgias eletivas em todo o estado. O objetivo da ação do programa é diminuir a demanda represada por causa da pandemia da covid-19 e reduzir o tempo de espera para a realização dos procedimentos cirúrgicos. 

 

 

 

11 3 2022 miniminasconsciente

Imagem: Marcos Evangelista /Imprensa-MG

Livro digital traz fotos dos destinos e atrativos do estado que maior interação no perfil @visiteminasgerais no Instagram no último ano

Quem resiste a fazer uma foto daquele belo pôr do sol nas montanhas mineiras, de um saboroso prato típico da nossa culinária, de uma exuberante cachoeira ou de uma catedral de nossas singulares cidades históricas? Imagens dos incontáveis destinos e atrativos de Minas Gerais de tirar o fôlego, feitas por viajantes do próprio estado e do Brasil, compõem o e-book “Contos de Minas”, produzido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que já está em sua sexta edição. A publicação reúne as fotos com mais engajamento publicadas no perfil promocional no Instagram @visiteminasgerais.

O livro digital tem, além de imagens, “causos” que contam como foram produzidas, reforçando a antiga tradição mineira de contar histórias, o famoso “dedim de prosa”, se transformando em um guia de viagens para Minas Gerais, feito pelos próprios mineiros e pelos visitantes que se apaixonam pelas belezas do nosso estado.

Ao todo, são 30 publicações com as fotos que tiveram a maior engajamento por parte do público no perfil da rede social, ou seja, as fotos mais curtidas e comentadas. Essa participação do público tem elevado os índices de aceitação do perfil, que possui, atualmente, mais de 136 mil seguidores.

Em 2016, a iniciativa recebeu a menção honrosa do prêmio Inova Minas 2016, na categoria “Iniciativas Implementadas de Sucesso” e modalidade “Inovação em Políticas Públicas”.

Acesse o e-book Contos de Minas AQUI

18 2 2022 miniebook

Iniciativa da CDL-BH, espaço contará a história do comércio em Belo Horizonte

O Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, ganha mais um equipamento em março. Trata-se do Ponto Cultural CDL, iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) que tem a proposta de contar a história do comércio na capital de uma forma totalmente inovadora. O espaço será inaugurado na terça-feira (15/3), às 9h, durante solenidade presencial na sede da CDL, que vai contar com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, entre outras autoridades.

O Ponto Cultural CDL é um espaço de exposição que trata do comércio e de sua relação com a cidade de Belo Horizonte. O novo centro cultural traz a história da capital mineira a partir do desenvolvimento do comércio na cidade, passando desde sua fundação até os dias atuais, de uma forma original, interativa e inovadora. Dos séculos XIX a XXI, os visitantes serão convidados a conhecer, de formas múltiplas, as origens e os desdobramentos deste importante setor da economia.

A estrutura do novo espaço reúne diferentes propostas expositivas. Na Galeria Rampa, por exemplo, serão expostos trabalhos de média duração, com temáticas direta ou indiretamente ligadas ao universo do comércio. O Vídeo Abertura mostra a força do comércio de forma numérica e dinâmica ao longo das décadas em BH. A Linha do Tempo apresenta fatos marcantes de 1890 a 2010, com três eixos principais: o Brasil, o mundo, e o comércio e a cidade de Belo Horizonte.

Há, também, a Mesa CDL, onde está concentrado o acervo da entidade que reúne objetos e documentos de grande significado. Na Parede do Comércio e a Cidade são exibidas as relações construídas entre o comércio e a sociedade da capital. E o Monitor da Inovação apresenta conceitos, mitos e verdades sobre inovação e algumas curiosidades. É possível conhecer, também, soluções propostas pelas startups aceleradas pela CDL/BH e uma agenda de eventos relacionada ao segmento.

Mais informações sobre o Ponto Cultural CDL podem ser acessadas neste link.

Sobre o Circuito Liberdade
O Circuito Liberdade foi criado em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo da Praça da Liberdade para a região Norte de Belo Horizonte. A sua criação visava transformar os prédios históricos esvaziados em espaços com vocação para a arte, a cultura e a preservação do patrimônio, reunidos como complexo cultural referência para moradores da capital mineira e visitantes.

Hoje o Circuito Liberdade é composto por 33 instituições, que permeiam por diferentes aspectos do universo cultural e artístico. Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, 13 são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais. Mais informações sobre o circuito estão disponíveis em www.circuitoliberdade.mg.gov.br.

 

mini circuitoliberdade

Com obras de artistas modernos e pós-modernos, que carregam o ideário estético e intelectual do movimento, a exposição pode ser visitada até o dia 27 de março, em Belo Horizonte

Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, um dos marcos do Movimento Modernista no Brasil, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Diretoria de Museus, lança na próxima terça-feira (22/2), a exposição “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro”. Composta por obras do acervo da instituição, de artistas que buscavam a valorização de uma cultura essencialmente nacional e o rompimento com o tradicionalismo vigente, a mostra pode ser visitada, gratuitamente, até o dia 27 de março.

São 22 telas de artistas como Tarsila do Amaral, Volpi, Yara Tupinambá, Inimá de Paula, Guignard, Carlos Scliar, Fernando Pierucetti, entre outros. Resultado de um movimento dedicado a renovar a produção artística nacional, com liberdade de formas e de temas, conectados à realidade brasileira.

O secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressalta a importância de se celebrar a Semana de Arte Moderna na atualidade, e em Minas. “Minas Gerais foi também inspiração para o movimento modernista no país, que, nos anos 1920, viajou pelo estado para uma “redescoberta” do Brasil. Propondo um novo pensamento estético, cultural, artístico e de vanguarda, de forma paradoxal em relação ao movimento europeu, no Brasil ele estava voltado para si mesmo, na busca de sua essência cultural, histórica e social, tão múltipla, mas única em seus vários sotaques e diferentes formas de ser só um: Brasileiro. A euforia nacionalista vai, então, marcar a arte e a arquitetura moderna no Brasil e influenciar todo o século XX, até os dias atuais”, afirma.

A mostra exibe as relações, influências e diferenças entre os 22 trabalhos dos artistas selecionados e algumas das principais vanguardas europeias (expressionismo, fauvismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo).

Acessibilidade
Outro destaque importante é a proposta de acessibilidade para o público surdo: todo o conteúdo da exposição terá vídeos explicativos em Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais. Os vídeos poderão ser acessados via celular através de QR Codes que estarão espalhados pelo ambiente da exposição. A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais com o Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), dentro do Programa Reviva Turismo. A SignumWeb foi a startup responsável pela criação do projeto de acessibilidade em Libras no Museu Mineiro.

Desde novembro de 2021 o público visitante da exposição de longa duração do Museu Mineiro “Minas das Artes, Histórias Gerais” já pode acessar os conteúdos da mostra em Libras. Basta escanear os QR Codes das salas expositivas para ter acesso a todos os vídeos. Com isso, a linguagem de sinais é levada para a Cultura e o Turismo, trazendo mais autonomia para o público surdo.

O diretor de Museus, Alexandre Milagres, destaca a importância de comemorar esse centenário e a riqueza do acervo próprio. “A mostra ‘22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro’ exibe exclusivamente peças do acervo do Museu, um riquíssimo conjunto de obras modernistas, algumas nunca antes exibidas, permitindo ao expectador conhecer parte relevante da trajetória cultural de Minas Gerais contada através da produção imagética de artistas, em especial do século XX”, diz.

Importante destacar que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo iniciou as comemorações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna em novembro de 2021, com a mostra “Alfredo Ceschiatti - Recortes Modernos”, que também está em cartaz até março, no Palácio da Liberdade.

Atrações adicionais na noite de lançamento
O lançamento da exposição irá contar com outras atividades, como o Sarau Visual e projeções. O Sarau Visual vai ser apresentado pelos intérpretes de Libras Uziel Ferreira e Edmeia Cupertino, com elementos da dança, num jogo de luz e sombra, apresentando poemas do mineiro Carlos Drummond de Andrade, um dos principais nomes do modernismo brasileiro.

O Sarau Visual é um espaço aberto para apresentação de poesia em Libras, cuja primeira edição ocorreu em 2017 e continua nas plataformas digitais. Durante a pandemia da Covid-19 o sarau ocorreu de forma virtual nas plataformas digitais com as obras “Teus Sinais”, “Pedra Lascada”, “Alma Poeta” e “O Quarto”. Todos os vídeos-danças estão disponíveis no Youtube e Instagram  (@sarauvisualibras e @uzielferreira5 @edmeiamiriamcupertino5).

Durante todo o evento de abertura da mostra, o ilustrador e cartunista surdo Lucas Ramon fará desenhos que serão projetados na entrada da sala de exposições. Mais conhecido como Tikinho, ele é ilustrador e cartunista, nascido na cidade de Pará de Minas/MG e atualmente residente na capital mineira. Já expôs seus trabalhos no FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos, em 2015, e na Bienal do Livro. Venceu o concurso para escolha da mascote da Surdolimpíadas com seu desenho do Lobo-guará. Atualmente trabalha no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, no Circuito Cultural da Praça da Liberdade (@ramonlucas028).

Semana de Arte Moderna
A Semana de Arte Moderna, realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, foi um evento marcante para a cultura brasileira. Idealizada por um grupo de intelectuais e artistas influenciados pelas vanguardas europeias, a “Semana de 22” tinha como objetivo o rompimento com o tradicionalismo cultural até então vigente, sendo responsável pelo início da construção do modernismo no país, movimento sinônimo de “estilo novo”, ruptura e liberdade.

Foram diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras – pintura e escultura – e palestras, no Theatro Municipal de São Paulo. Artistas renomados como Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, entre outros, trouxeram uma nova concepção de cultura e arte para o Brasil.

O evento despertou a necessidade de profundas mudanças nos artistas a partir daquele momento. Foi um divisor de águas para o rompimento com as regras rígidas da Escola de Belas Artes e as métricas das rimas parnasianas. Defendeu a autenticidade da estética e de temas de origem brasileira.

Serviço:
Exposição temporária “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro”

Local: Museu Mineiro – Sala das Sessões
Período: 22 de fevereiro a 27 de março de 2022
Horário: terça a sexta das 12h às 19h, sábado e domingo das 11h às 17h
Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

 

18 2 2022 minimuseumineiro

Imagem: Ricardo Ferrari 

Com obras de Villa-Lobos, Claude Debussy e Eric Satie, apresentação reúne a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes 

Integrando a série de concertos Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, apresenta de forma gratuita um concerto inédito em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Nos dias 15 de março (terça-feira), ao meio-dia, e 16 de março (quarta-feira), às 20h30, os dois Corpos Artísticos se reúnem no palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com participação especial do pianista Pablo Rossi e da soprano Rosana Lamosa. A regência será do Maestro Titular da OSMG Silvio Viegas e da Maestrina Lara Tanaka. Os ingressos serão disponibilizados gratuitamente para o público, e poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes. Será permitida a retirada de, no máximo, um par de ingressos por CPF. A entrada será permitida mediante apresentação do comprovante de vacinação com, no mínimo, duas doses da vacina, ou teste negativo para COVID-19 até 72 horas antes do evento.

Assim como ocorreu no Theatro Municipal de São Paulo em fevereiro de 1922, serão executadas obras de Heitor Villa Lobos, Claude Debussy e Eric Satie. O programa conta com os clássicos Gymnopedie, de Eric Satie, Clair de Lune, Trois Chansons e L´après midi d´un faune, de Claude Debussy, Duas Lendas Ameríndias: O Iurupari e o Menino / O Iurupari e o Caçador, Pater Noster, Duas canções da Floresta do Amazonas: Canção do amor e Melodia Sentimental e Momoprecoce, de Heitor Villa-Lobos.

Outro destaque é a interpretação que o Coral Lírico fará da canção ‘Duas lendas Ameríndias’, em sua língua original NHEENGATU, celebrando não só a Semana de Arte Moderna, mas o Dia Nacional das Línguas Indígenas, comemorado em 21 de fevereiro.

Noite memorável
Segundo Silvio Viegas, o concerto será totalmente dedicado à Semana de Arte Moderna de 1922. “Naquela semana, apenas três compositores foram tocados: Satie, Debussy e Villa-Lobos. Faremos o mesmo nesta apresentação, mas será mais que um concerto: será uma viagem àquele momento histórico, onde não somente a música será protagonista”, explica o maestro. A apresentação terá início com Pablo Rossi, pianista convidado que abrirá o concerto em um solo de Gymnopedie, de Eric Satie, e Clair de Lune, de Debussy. O Coral Lírico continuará essa conexão fazendo uma das Trois Chansons de Debussy.

“Posteriormente, ouviremos nosso primeiro Villa-Lobos da noite, com as Duas Lendas Ameríndias: O Iurupari e o Menino / O Iurupari e o Caçador, seguido do genial Pater Noster. Dando continuidade ao concerto, a Orquestra Sinfônica interpreta duas canções da Floresta do Amazonas: Canção de Amor e Melodia Sentimental”, conta Viegas. “A apresentação segue com o intimismo de Viola Quebrada, composta por Villa-Lobos com letra de Mário de Andrade, um dos ícones da Semana de 22. Finalizando o concerto, a Orquestra fará sua homenagem a Debussy com o Prélude à L’aprés-midi di d’um faune, e terminará com o vibrante e desafiador Momoprecoce, de Villa-Lobos, uma das mais importantes obras do repertório para Piano e Orquestra. Tenho certeza que será uma noite que ficará na memória de todos!”, celebra Viegas.

Brasilidade musical
Para Pablo Rossi, pianista convidado, é um prazer e privilégio voltar a subir ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, local de muita história. “Nesse ano, estamos comemorando duas datas muito importantes para o país, que são os 200 anos da Independência do Brasil e, ao mesmo tempo, os 100 anos da Semana de Arte Moderna, que mudou o curso da história da música brasileira. De certa maneira, a semana também projetou o grande revolucionário modernista que foi Villa-Lobos”, conta Rossi.

“É muito simbólico estar em um dos palcos mais relevantes do Brasil, em uma grande capital como Belo Horizonte, tocando nesse ano que comemoramos a brasilidade através da arte moderna”, celebra o pianista. Segundo Rossi, as obras de Villa-Lobos apresentadas no concerto são, sem dúvida, obras primas. “São peças que já tenho há alguns anos em meu repertório, mas é sempre uma experiência nova, pois o nosso processo de trabalho é infindável. Sempre procuramos aprofundar mais e encontrar novas texturas, novas sonoridades, tentando buscar o verdadeiro espírito da obra”, explica.

Segundo Rossi, a obra Momoprecoce, de Villa-Lobos, tem muito a oferecer para o solista em termos de variação musical. “É uma obra festiva, diversificada em estilo, acoplada a uma visão de mundo que envolve o universo mágico e infantil”, conta o pianista. “No que se refere à conexão das obras escolhidas para o concerto, que orbitam em volta da estética modernista da Semana de 22, há também uma conexão pessoal: a Fantasia Momoprecoce revela esse mundo fantástico infantil, e Gymnopedie foi uma das primeiras obras que toquei no palco, ou seja, tem uma ligação muito forte com minha infância”, finaliza o pianista.

Canto coral em Nheengatu – “Villa-Lobos foi um dos maiores representantes da Semana de 22 e um dos maiores representantes da música modernista no Brasil”, ressalta Lara Tanaka. “As obras dele têm muitas nuances da cultura regional brasileira, muito das canções populares e folclóricas. Ele pesquisou sobre o canto indígena, coletando informações de tribos amazônicas e trazendo para o conhecimento o canto em Tupi”, explica a maestrina. “A obra Duas Lendas Ameríndias: O Iurupari e o Menino / O Iurupari e o Caçador, que trata da figura mitológica de Iurupari, foi escrita por Villa-Lobos em Nheengatu, uma língua derivada do Tupi. Nossa interpretação é uma forma de homenagear todas as tribos que existem e resistem”.

O Coral Lírico interpretará a canção em sua língua original, celebrando não só a Semana de Arte Moderna, mas o Dia Nacional das Línguas Indígenas, comemorado em 21 de fevereiro.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Clássicas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural do Instituto Hermes Pardini, Embaixada da França no Brasil, SCAC BH, Aliança Francesa e Instituto Goethe, além do patrocínio Ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

11 3 2022 miniconcerto

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

“Moderna - Liberdade que os revela” vai contar a história do Movimento Modernista a partir da Literatura e de recortes de jornais

No ano em que o Centenário da Semana de Arte Moderna promove diversas reflexões sobre esse movimento para a cena artística brasileira, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, com o apoio da Cemig, amplia novos olhares para a Literatura, tendo o Modernismo como ponto de partida. A partir desta semana e até o dia 3 de junho, o público pode conferir a exposição gratuita “Moderna - Liberdade que os revela”.

Para além de reafirmar a contribuição desse momento histórico na formação da identidade cultural do país, a exposição destaca a transversalidade entre a Literatura e as demais linguagens artísticas. A partir de um pensamento originário, o Movimento Modernista ressignificou a própria percepção do povo brasileiro sobre sua história, e as reverberações das ideias impactaram de forma profunda a produção nas artes nacionais.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a exposição que chega à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais celebra o legado literário dessa importante fase da arte no país. “O público poderá ter um entendimento mais amplo do Movimento Modernista e de seus desdobramentos em grandes produções da literatura da modernidade e da importância de Minas Gerais na gênesis de uma arte genuinamente brasileira, seja na visita de Oswald de Andrade ao poeta Alphonsus de Guimaraens, em 1919, quando conheceu o barroco, seja na visita dos modernistas paulistas às cidades históricas. Pensar a Literatura a partir do modernismo é mais um capítulo fundamental dessa compreensão”, diz.

As páginas do Modernismo
Com curadoria de Lucas Amorim, a mostra ocupa dois ambientes da Biblioteca Estadual e será aberta em dois momentos. Acompanhando a efeméride da Semana de 1922, a primeira parte da exposição, aberta ao público a partir do dia 17 de fevereiro, conta com obras raras do acervo que dialogam com as reflexões do Movimento Modernista e redefiniram o olhar da literatura a partir de um contexto nacional. As publicações ficam disponíveis no Hall do Setor de Coleções Especiais, localizado no 2º andar do prédio Sede da Biblioteca Estadual.

As obras selecionadas traduzem o contexto histórico da época, com destaque para a produção de Zina Aita, única mineira a participar da Semana de 1922. A curadoria da mostra também selecionou outros importantes trabalhos sobre o Movimento Modernista, como a emblemática crítica "A propósito da exposição de Malfatti", de Monteiro Lobato, publicada em 20 de dezembro de 1917 no jornal Estado de São Paulo. Nesta crítica, Lobato compara a produção de Anita Malfatti a "desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios" e foi o estopim para a junção dos artistas em defesa da liberdade de criação em 1922.

Segundo Lucas Amorim, que é diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, a celebração do centenário da Semana de 22, evidenciando a produção literária a partir daquele momento, é uma importante maneira de entender como a proposta de rompimento estético dos artistas da época reverberou, e continua reverberando, na produção literária.

“Cem anos depois, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais expõe um recorte do acervo. O recorte proposto nessa exposição, com obras raras e outros documentos do acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais busca contribuir para as reflexões que a Semana de Arte Moderna ainda provoca e celebrar os ousados artistas que cem anos atrás ansiavam pela nossa liberdade”, destaca.

A exposição será ambientada com execuções de obras de Villa-Lobos e, além disso, haverá visitas mediadas ao acervo e disponibilização de exemplares fac-similares das Revistas Modernistas para manuseio do público.

O Modernismo e a Imprensa
A segunda parte da exposição será aberta para visitação em abril. No primeiro andar do prédio Sede da Biblioteca, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, que fica no hall de entrada, serão expostos os desdobramentos da Semana de Arte Moderna por meio das revistas e jornais que compõem o acervo da Hemeroteca Histórica. O recorte compõe uma narrativa histórica sobre o movimento modernista, a partir de reportagens, críticas e outros conteúdos da imprensa da época, trazendo um destaque para as Revistas Modernistas que compõem o acervo da Biblioteca Pública Estadual. Na programação complementar de “Moderna - Liberdade que os revela”, a Biblioteca Estadual também irá promover um seminário sobre o tema com artistas e pesquisadores.

Além da exposição do acervo histórico, a Biblioteca está preparando leituras de poemas e textos emblemáticos que farão parte de uma playlist a ser disponibilizada nas plataformas digitais e de streaming em breve. As leituras poderão ser acessadas por meio de QR codes disponíveis nos espaços expositivos.

A exposição “Moderna - Liberdade que os revela” pode ser visitada de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 18h, até 3 de junho. Não há necessidade de agendamento prévio, mas os protocolos de segurança devem ser respeitados. O uso de máscara de proteção, cobrindo nariz e boca, é obrigatório durante toda a permanência do público no local.

 

 

18 2 2022 miniexposicao

Atração ainda traz entrevista com o maestro e diretores da Vortz Orquestra

O Harmonia, da Rede Minas, faz um tributo às mulheres. A atração segue com o “Festival Villa-lobos”, que mostra o protagonismo da mulher na música de concerto. Na programação, a apresentação das solistas Renata Xavier e Patrícia Valadão. Tem também uma homenagem à pianista Tânia Cançado interpretando obras de Villa-Lobos.Tânia Cançado faleceu em 2016, mas seu trabalho continua vivo. Em 1996, ela gravou o CD “Conexão”, no Rio de Janeiro. Nas faixas, “Impressões Seresteiras” e “Alma brasileira - Choros nº 5”, de Villa-Lobos. O festival resgata o momento com dois vídeos feitos a partir de gravações com a pianista mineira que é apresentado no Harmonia. O programa traz mais Villa-Lobos com a flautista Renata Xavier, ao lado do violoncelista William Neres, executando "Assovio a Jato" e a pianista Patrícia Valadão e o violoncelo de Lucas Barros com "O canto do cisne negro". O Festival Villa-Lobos é uma realização do Selo Karmim e exibido, com exclusividade, na atração da Rede Minas.O Harmonia ainda traz entrevista com os fundadores da Vortz Orquestra. Direto da Sala Minas Gerais, o diretor artístico Emmanuelle Baldini, spalla Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), e o empresário Rudolf Tschoepe contam como surgiu a orquestra e a associação cultural que promete levar musicalização a crianças carentes. A reportagem também traz o regente e compositor brasileiro João Guilherme Ripper, que comenta a iniciativa e fala da obra composta para o concerto de estreia, realizado na última semana.Sob o comando do jornalista Luciano Correia, o programa Harmonia vai ao ar domingo (13), às 22h, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminas

 

 

 

11 3 2022 miniharmonia

Imagem: Karmim Promoções

158 municípios mineiros já se cadastraramm e passarão por capacitação no audiovisual

Araçuaí, Cataguases, Poços de Caldas, São Lourenço, Uberlândia são algumas das 158 cidades, de todas as regiões de Minas Gerais, que já se cadastraram para integrar a Minas Film Commission (MFC). Este programa de incentivo e promoção do Audiovisual foi reestruturado pelo governo do Estado, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), para apoiar as produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais e consolidar o estado como um importante destino de filmagem.

Mas o que faz uma "comissão fílmica"? Ela se dedica a atrair e incentivar a realização de produções audiovisuais no seu local de atuação. E quando se fala em uma comissão fílmica estadual o desafio é ainda maior. É necessário preparar cada município para desenvolver práticas e estratégias que atraiam e profissionalizem o setor audiovisual local. Por isso, uma das ações da Minas Film Commission é focar na capacitação dos gestores municipais para que eles desenvolvam políticas públicas na área e criem suas próprias film commissions locais, gerando assim alternativas de emprego e renda, para trabalhadores e profissionais direta ou indiretamente envolvidos na atividade audiovisual, ampliando o turismo e impactando positivamente a economia.

No final do ano passado, foi feito um chamamento para municípios interessados em integrar a Minas Film Commission e, em menos de dois meses, 158 gestores já se cadastraram. O cadastro será em fluxo contínuo, por meio de um formulário digital disponível neste link. Mas, após o dia 28 de fevereiro, será feita uma primeira consolidação dos dados e também feito contato com os municípios para capacitação.

“A forte adesão dos municípios ao cadastro comprova como o interior deseja se capacitar e atrair novos investimentos. Essa ação, que envolve inúmeros parceiros, integra o Plano Descentra Cultura, que inclui outras iniciativas de descentralização e estímulo ao acesso como os editais do Fundo Estadual de Cultura, frutos da diretriz do Plano Estadual de Cultura, que tiveram número recorde de inscrições no último ano, com mais de 1500 projetos”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

O secretário também lembra as ações mais recentes da Secult e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) para o audiovisual e reforça a importância desse setor para o desenvolvimento local: “Pela EMC, foram investidos R$ 312 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas; lançamos o Programa Gerais+Minas, que já visitou 49 cidades mineiras e  prevê chegar a mais 250; foi lançada a nova grade de programação da TV pública; a parceria com o programa Digitaliza Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação; e a parceria com a TV Diversa, de Juiz Fora. O audiovisual é, dentro da Cultura, a cadeia produtiva que mais gera emprego e renda e movimenta a economia criativa, porque ele fomenta diferentes frentes como o turismo, o desenvolvimento local e dá visibilidade às paisagens naturais e culturais de uma região”, diz Oliveira.

Até o balanço atual, a maior parte das cidades cadastradas encontra-se na Região Sul e Sudoeste de Minas, com 32% das inscrições, seguido da região da Zona da Mata, com 14,6% e região Central Mineira, com 9,6%. Grande parte dos municípios registrados integra alguma IGR - Instância de Governança Regional, sendo a maioria (10,3%) da Associação do Circuito Turísticos Pedras Preciosas, seguido da Associação do Circuito Turísticos Trilha dos Inconfidentes, com 8,2%. Outro ponto facilitador na estruturação e fortalecimento das políticas públicas locais para o audiovisual são os fundos municipais de Incentivo à Cultura e ao Turismo. Dos 155 cadastros, mais de 85%, ou seja, 132 gestores responderam que seus municípios possuem um desses fundos.

Além das capacitações regionais, também integram a Minas Film Commission, ações como o Selo Cidade Amiga do Audiovisual, lançado em Nova Lima há dois meses, e a reestruturação do site da MFC, já atualizado e disponível em www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br. "Essas iniciativas fortalecem uma rede de atuação entre instituições e órgãos públicos a fim de facilitar a produção audiovisual no território estadual", destaca Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC. E ele complementa “hoje, todo mundo tem o audiovisual na palma da mão. Isso virou um mecanismo importantíssimo de promoção dos destinos. Só que poucos locais têm sido palco dessas produções cinematográficas, audiovisuais e televisivas, porque eles não se preparam para receber, para dar as condições para que os realizadores filmem e realizem suas produções. Nossa meta é fazer com que essas cidades se preparem e se tornem atrativas para essas produções”, ressalta Sérgio. 

Capacitação no Audiovisual
A primeira fase da integração da Minas Film Commission (MFC) com os municípios consiste no cadastramento dos gestores interessados em fazer parte do programa. Para isso, é preciso preencher o formulário de inscrição até o dia 28 de fevereiro neste link. Após esse prazo será feito um diagnóstico e o contato com os gestores para uma primeira capacitação no Audiovisual. O cadastro é gratuito e segue aberto de forma contínua. Mais informações em www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br

Serviço:
Cadastro Minas Film Commission
Até 28 de fevereiro
Link: https://docs.google.com/forms/d/1s-8wVu2Ic8psnzptlotz7jTI8awQE6eV2a0tN73BUFk

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18 2 2022 minicommission

Programação comemora o Dia Internacional da Mulher com filmes dirigidos em diversas épocas e vertentes cinematográficas

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a segunda parte da Mostra Clássicas, até 14 de abril, um recorte de filmes dirigidos por relevantes e influentes mulheres da história do cinema que ocupará as telas do CHM, homenageando o Dia Internacional da Mulher. O público também terá a oportunidade de conferir as tradicionais sessões Cinema e Psicanálise e História Permanente do Cinema, seguidas de debates presenciais e com transmissão ao vivo on-line. Com entrada gratuita, os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 133 lugares, além de quatro espaços reservados para cadeirantes.

Continuação da mostra homônima que ocorreu em fevereiro de 2020, a programação desta edição percorre diversas fases, estilos e linguagens da história da sétima arte, contemplando filmes realizados por diretoras icônicas e, muitas vezes, revolucionárias e progressistas, abordando temas à frente de seus tempos. A curadoria também optou por selecionar obras de diretoras contemporâneas que já se classificam em uma alta prateleira do cinema mundial. Longas e curtas-metragens realizados por nomes como Margarethe von Trotta, Agnès Varda, Ana Carolina, Tereza Trautman, Dorothy Arzner, Lucrecia Martel e Julie Dash marcam a composição da mostra trazendo uma grande variedade temática e conceitual em filmes de terror, comédia, biografias, documentários, ficções científicas e dramas históricos.

Representatividade apesar dos obstáculos - No começo dos anos 1920, os principais cargos ocupados nas produções audiovisuais (roteirista, diretor(a), diretor(a) de fotografia, etc) eram também realizados por mulheres. Desde então, não é segredo que o cinema mainstream, assim como várias outras áreas da sociedade, é predominantemente dominado por homens. Com a falta de apoio, orçamento e representatividade nas grandes produções, as diretoras buscaram produzir obras inovadoras e que gerassem uma certa forma de impacto social. “Temos muitos filmes considerados à frente de seu tempo em seus temas e na sua forma cinematográfica. Eu penso que as mulheres sempre foram boicotadas no cinema e tiveram dificuldades em realizar os seus próprios filmes. Quando elas conseguiam produzir, realmente abordavam questões importantes”, relata Vítor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro.

“Muitos filmes dessa mostra possuem um caráter de cinema independente, onde se consegue tocar em assuntos que o cinema comercial não estava interessado e que não geravam lucro. Temos diretoras, por exemplo, como a Ida Lupino, que no filme ‘O Mundo Odeia-me’, de 1953, trata sobre relações homoeróticas, questionando a masculinidade imposta e fazendo uma reflexão sobre os Estados Unidos da época”, conta Miranda.

Diversidade ilimitada - Equivalente à primeira parte da mostra Clássicas, a edição deste ano percorre uma vasta diversidade na programação, trazendo filmes realizados em diferentes épocas, gêneros, países e vertentes cinematográficas. “Assim como a primeira parte da mostra, temos a intenção de trazer um grande panorama da história do cinema e chamar a atenção de filmes dirigidos por mulheres que sempre encontraram extremas dificuldades nessa indústria. A mostra vem para mostrar toda a diversidade do cinema feito por elas, trazendo filmes de 5 continentes. É uma mostra extremamente diversa”, explica Miranda.

Com filmes historicamente significativos para o cenário audiovisual brasileiro, o cinema nacional também está presente na mostra, evidenciando a grandiosidade do trabalho das realizadoras cinematográficas do país. “Temos diretoras brasileiras muito relevantes nessa mostra. Além de Ana Carolina, que dirigiu ‘Mar de Rosas’, um filme clássico com estéticas do Cinema Novo, temos ‘Os Homens Que Eu Tive’, dirigido por Tereza Trautman, que fez parte do recorte do cinema brasileiro da pornochanchada. Também vamos apresentar ‘Mutum’ de Sandra Kogut, um filme mineiro, que é uma adaptação de Guimarães Rosa, além de exibir ‘Carlota Joaquina’, de Carla Camurati, o filme que marcou a retomada do cinema brasileiro nos anos 1990”, conta Miranda.

Obras icônicas e vanguardistas - Entre os destaques da programação, estão filmes que marcaram época e foram progressistas e transformadores em seus lançamentos, permanecendo influentes até os dias atuais. O longa ‘Filhas do Pó’, dirigido pela norte-americana Julie Dash, foi o primeiro filme de uma cineasta negra a ser lançado comercialmente nos Estados Unidos, em 1991. Dois curtas-metragens raros e pouco exibidos da icônica diretora belga Agnés Varda também compõem a programação. “O Pântano”, premiado filme argentino de Lucrecia Martel, representa a magnitude do cinema latino-americano.

Também faz parte da programação o reverenciado longa “Os Anos de Chumbo”, da alemã Margarethe von Trotta, que retrata a vida de duas irmãs, filhas de um pastor, que se afastam da religiosidade para lutar pelos direitos feministas. Enquanto uma se torna uma jornalista engajada, a outra integra-se em uma organização terrorista. “É uma sessão bem especial da mostra que iremos exibir em parceria com o Instituto Goethe, uma instituição cultural sem fins lucrativos com o papel de divulgar a cultura alemã no Brasil e em outros países. Margarethe von Trotta é uma cineasta extremamente relevante. Foi uma das líderes do Novo Cinema Alemão, movimento bastante inspirado pela Nouvelle Vague e pelo Neorrealismo italiano, que chegou para mudar os moldes do cinema feito na Alemanha, já que nos anos 1950 possuía um teor extremamente comercial e de pouco conteúdo”, relata Miranda.

Debates e comentários – A mostra também irá contar com duas sessões presenciais do tradicional encontro Cinema e Psicanálise. As psicanalistas Monica Campos e Graciela Bessa comentam os filmes “Inverno da Alma” e “Certas Mulheres”, respectivamente. As sessões acontecem nos dias 11 de março e 8 de abril, presencialmente no Cine Humberto Mauro.

A História Permanente do Cinema vai reunir pesquisadoras convidadas para as duas sessões presenciais, no CHM – “O Pântano” será comentado por Alessandra Brito no dia 1º de abril, e “Os Anos de Chumbo” tem sessão comentada no dia 6 de abril. Os debates também contam com três sessões on-line, transmitidas ao vivo através do Canal da FCS no YouTube, após a exibição do filme no cinema: “Mar de Rosas”, comentado por Carol Almeida no dia 21 de março, “Os Homens Que Eu Tive”, comentado por Rita Vênus no dia 28 de março, e “Filhas do Pó”, com comentários de Lorenna Rocha no dia 4 de abril.

O público também terá a oportunidade de assistir todos os filmes comentados através da plataforma CineHumbertoMauroMAIS, e conferir na sessão Nota Cinematográfica críticas e ensaios sobre cada um dos longas comentados. “Os debates serão de extrema importância nesta mostra. O Cine Humberto Mauro preza sempre pela formação do público. Não é apenas assistir ao filme, é assisti-lo e refletir sobre ele”, finaliza Miranda. Para acessar a programação completa dos debates e seus horários de transmissão, acesse aqui.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Clássicas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural do Instituto Hermes Pardini, Embaixada da França no Brasil, SCAC BH, Aliança Francesa e Instituto Goethe, além do patrocínio Ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

11 3 2022 minichm

A hospitalidade e a diversidade dos mineiros que encantam os turistas que desembarcam em Minas Gerais passa pela cozinha. As receitas e panelas se tornaram um importante cartão de visita para o estado. Pensando nisso, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), lança o selo “Cozinha Mineira - Patrimônio Cultural”, em um incentivo ao segmento que recebe os visitantes na mesa. A Empresa Mineira de Comunicação, por meio da Rede Minas, adere à proposta e coloca mais tempero na programação. A partir do sábado, dia 26 de fevereiro, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

“Juntos na Cozinha” é um programa de culinária que convida os telespectadores a vivenciarem experiências fáceis e descomplicadas no manuseio dos alimentos em suas próprias casas. A intenção é mostrar que a cozinha é um lugar democrático e que qualquer pessoa pode se aventurar pelo universo da culinária e preparar suas próprias delícias, de maneira simples e saudável. Apresentado pela chef Raquel Novais, que passou por diversos veículos de comunicação sempre com a colher e as panelas a postos, foi uma das semifinalistas da 3ª edição de amadores do Master Chef Brasil. Ela tem como foco a alimentação saudável e afetiva e a relação sustentável com os alimentos, privilegiando ingredientes frescos, orgânicos e pequenos produtores.

A Rede Minas dá espaço a conteúdos que valorizam a cozinha mineira, que hoje está em fase de reconhecimento como patrimônio cultural do estado. Diversas atrações da emissora exibem cozinheiros, eventos, receitas, projetos e iniciativas direcionadas ao tema. A Rede Minas também produz o programa Sabor & Afeto, em que dá destaque às diversas cidades do estado e suas tradições culinárias.

O programa semanal “Juntos na cozinha” estreia na Rede Minas no sábado, (26/02), às 12h. O público também pode acompanhar a atração pelo site da emissora: redeminas.tv.Serviço:Juntos na CozinhaApresentação:  chef Raquel NovaisAos sábados, às 12h (Estreia dia 26/02)Rede Minas e site da emissora: redeminas.tvComo sintonizar:
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A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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18 2 2022 miniredeminas

A porto-alegrense Mariana Passos é a mais nova moradora de Ouro Preto. Ela se mudou da capital gaúcha para fazer o curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP. É uma das estudantes animadas com o retorno presencial. “Minha turma está há dois anos fazendo curso online e a vontade de colocar a mão na massa é grande”, diz Mariana, que soube do curso da FAOP durante estágio no Museu de Arte Sacra na Universidade da Bahia. Rosilene Salomé também era pura animação. “Fazer esse curso para que o patrimônio histórico prevaleça é uma responsabilidade muito grande. É um compromisso que eu tenho para as próximas gerações”, diz ela que mora em Ouro Preto, mas nasceu no município de Teixeiras, na Zona da Mata do estado.  

 O presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, destaca a importância do retorno. “É com grande satisfação que retomamos as atividades presenciais do Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP, o primeiro curso formal desse ofício reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). O ensino dessa atividade acontece de forma prática. Portanto, ao receber os alunos e alunas de volta à nossa instituição, estamos também dando um importante passo para a preservação de nosso patrimônio cultural e artístico”, afirma.

Duas aulas inaugurais (turno manhã e noite) foram ministradas no auditório Vinicius de Moraes, na última segunda-feira (07/03). Pela manhã, a pesquisadora Williene Nascimento compartilhou suas experiências na restauração de papéis. “É uma grande vitória, depois de tudo que passamos nesse período de distanciamento, poder voltar, estar presente em sala de aula e nos laboratórios”, diz Williene que já foi aluna e professora da instituição.

Já no turno da noite, a coordenadora do Laboratória de Conservação e Restauração Jair Afonso Inácio|Labcor, Bianca Monticelli, apresentou parte de sua rotina de trabalho e de sua equipe de estagiários, que são alunos do curso técnico. Os estudantes visitaram as dependências da Casa Bernardo Guimarães, que abriga os ateliês de pintura, escultura e papel.

Elisangela Figueiredo, professora no Ateliê de Escultura, diz que agora, de fato, os alunos saberão como é todo o trabalho que envolve a restauração. “Foi feito um esforço nas aulas online onde tentamos repassar o conhecimento para os alunos, mas trata-se de um trabalho que é muito prático. Algumas lacunas ficaram abertas no ensino remoto”, diz. 

Obras voltam a ser restauradas 
O curso mantém uma tradicional parceria com as comunidades ouro-pretanas, seus distritos, além de outros municípios do estado. Pelas mãos dos alunos e alunas, orientados pelos professores e apoiados pela equipe técnica, são restauradas, a custo mínimo, esculturas de madeira, pinturas de cavalete e papéis. Com isso, o curso ganha qualidade de formação, podendo oferecer aos estudantes a experiência de vivenciar os reais desafios da profissão. 

Com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia da Covid-19, os processos de restauro de aproximadamente 180 obras também ficaram parados. Agora, o tão esperado retorno vai possibilitar também que as turmas voltem a trabalhar com o acervo, composto por peças que vêm de paróquias e instituições de lugares como Congonhas, Senador Firmino, Guaraciaba, Carandaí, Belmiro Braga, e distritos ouro-pretanos, com destaque para Cachoeira do Campo e Rodrigo Silva.

Roberta Silva, coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauro, afirma que a expectativa é de que as obras comecem a ser entregues já neste semestre. ​“Vamos fazer o possível para começar a devolver as obras nos próximos meses, o que irá nos possibilitar receber novas peças, afinal, as comunidades continuam nos procurando” revela Roberta.

Recebendo novos alunos
Além das aulas presenciais, o Núcleo de Conservação e Restauração se prepara também para uma outra novidade: a chegada de novos alunos. O Curso Técnico em Conservação e Restauro participou, no ano passado, do programa Trilhas de Futuro da Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerais, o que possibilitou que 50 alunos se matriculassem com direito a bolsa integral de estudos e ajuda de custo para alimentação e transporte. Além disso, o processo seletivo regular também foi realizado, resultando em outros 15 estudantes matriculados. Agora, os novos alunos e alunas se juntarão a aproximadamente 40 veteranos.

A diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, Gabriela Rangel, responsável pelos núcleos de ensino da FAOP, reconhece que toda a equipe de professores e corpo técnico está muito entusiasmada com essa fase. "Enfrentamos  grandes desafios com o isolamento social. É de fundamental importância para a formação do profissional restaurador as atividades práticas. Vamos reconstruir o ritmo, a movimentação e a dinâmica do Curso Técnico em Conservação e Restauro,  regressando aos espaços com os estudos, os trabalhos, os acervos e as comunidades envolvidas”, afirma. 

Para o retorno, a FAOP seguirá todas as recomendações sanitárias contra a Covid-19, como o uso correto de máscaras cobrindo boca e nariz, higienização das mãos, com a disponibilização de álcool em gel, limpeza e manutenção frequente das instalações. 

20 anos de reconhecimento 
O Curso Técnico em Conservação e Restauro foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) em 2002. De lá para cá, já formou 373 restauradores, especializados nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. Além disso, a Fundação já restaurou mais de 2 mil obras ao longo dos anos, que retornaram para suas comunidades. O curso é considerado a primeira experiência formal em formação de restauradores no país, e algumas décadas depois foi reconhecido pelo MEC. 

 

11 3 2022 minifaop

Proposta do Governo é impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado

Ampliar a experiência do visitante é uma das propostas do Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes que estará disponível a partir do dia 23 de fevereiro. Trata-se de um guia virtual para ser acessado pelo celular, em que o público percorre uma jornada de visitação imersiva e divertida, utilizando QR Codes, aos espaços do Palácio das Artes.

Por meio de estratégia de gameficação, com recursos de 3D, ferramentas em áudio e vídeo e mapa interativo, o guia ajuda o visitante a entender e aprofundar seu conhecimento sobre a história e os espaços do Palácio das Artes, além de aspectos da arte e da cultura. É um instrumento importante de difusão da informação, com forte potencial turístico, de interação e engajamento.

O Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes, foi criado pela Interact Place, uma plataforma de guias interativos, e reúne informações sobre a história de criação do Palácio das Artes e sobre cada um dos espaços. Essa ferramenta permite também a definição do perfil do público frequentador, além de reunir indicadores da visitação. Foram instalados QR CODES nas paredes de vários espaços como Hall, Foyer e Galerias, entre outros locais, e também em totens e displays em acrílico. Os conteúdos são seguros, bilíngues e multimídia.

“Interpretar lugares, espaços e a arte é torná-la mais compreensível. Nesse sentido, por meio do uso da tecnologia, é possível que a experiência do percurso pelas galerias e exposições e a fruição das obras e das informações disponíveis sejam potencializadas, trazendo mais acessibilidade e múltiplas opções para os públicos que visitam os locais, o que impulsiona também a divulgação dos conteúdos produzidos”, diz o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, essa nova ferramenta vai contribuir para o fortalecimento de pilares de atuação da instituição: democratização e acessibilidade da cultura local e universal; mediação cultural e integração ao turismo cultural. “Ao mesmo tempo em que aliamos tradição e memória, buscamos sempre atualizar e inovar as estratégias de difusão, acessibilidade e formação de público e novas plateias. Com o Guia Virtual Interativo, por meio de um design criativo e de Experiência também a favor do conhecimento, iremos ampliar ainda mais nosso programa de Mediação Cultural, que permitirá maior interatividade e integração do Palácio das Artes com a sociedade, colaborando para o sentimento de pertencimento. Estamos muito felizes com o resultado desse novo formato tecnológico que abriga nosso conteúdo, pois torna a comunicação pública mais acessível em uma multiplataforma. Esperamos que essa bem-sucedida parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico seja estendida para outros projetos”, comemora.

Eliane Parreiras ressalta, ainda, que é muito simbólico o Palácio das Artes ganhar um Guia Virtual Interativo no período em que completa 50 anos, pois, além de fortalecer e revigorar sua atuação, aponta para o futuro em sintonia com os novos tempos e os avanços tecnológicos.

O Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes é um dos projetos desenvolvidos na última edição do Seed MG, programa do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SEDE, que reúne uma série de iniciativas governamentais que buscam impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado.

O Superintendente de Inovação Tecnológica da SEDE, Pedro Emboava Vaz, acrescenta: “A tecnologia e inovação não só permeiam cada vez mais as nossas vidas, como serão fundamentais para o desenvolvimento econômico do estado e suas implementações para a cultura e o turismo serão extremamente importantes”.

Criada em 2018, a Interact Place é uma startup com o propósito de ser referência no setor de turistech e economia criativa, além de criar um ambiente que gere valor para o ecossistema turístico, cultural e de visitação dos espaços públicos e privados. Em 2021, foi escolhida pela maior aceleradora pública do Brasil, o Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development, e em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, FAPEMIG, BHTEC, IEBT, e a Fundação Clóvis Salgado, para lançar a plataforma de guias interativos Interact Place, que pretende colaborar com o desenvolvimento do turismo de maneira tecnológica e inteligente.

Para Guilherme Frade, CEO da Interact Place, a criação do Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes faz parte da realização de um sonho. "Para um rapaz, curioso, que sempre adorou saber das coisas e seus porquês, ajudar na criação de uma plataforma que democratiza o turismo e a cultura e poder mostrar histórias e curiosidades de espaços tão importantes como o Palácio das Artes, é um grande prazer! Só temos a agradecer o apoio que recebemos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através do concurso de aceleração de startups SEED, que nos conectou com excelentes profissionais e nos permitiu dar um salto em tecnologia e negócios, e também agradecer o apoio de toda a equipe da Fundação Clóvis Salgado, importante parceira para desenvolvermos e lançarmos nossa solução, que nos enche de aprendizados a cada interação".

Jornada de conhecimento
Com o Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes, o visitante poderá fazer uma visita auto-guiada com o próprio celular e, ao conhecer a história e características do espaço, se tornar um propagador da experiência vivida durante a visitação, impactando na formação do público e no aumento do engajamento com o espaço.

Patrimônio cultural de Minas, o Palácio das Artes é um dos mais importantes centros culturais da América Latina e tem sua origem a partir da encomenda do então Prefeito JK de um projeto original ao arquiteto Oscar Niemeyer. Com 50 anos de atuação, o Palácio das Artes é um espaço múltiplo e diverso, com oferta cultural em todas as linguagens artísticas, além de sediar o Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART) e os corpos artísticos: Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e Cia de Dança Palácio das Artes. O Guia possibilitará conhecer mais dessa verdadeira usina de cultura, sua história e interagir com ela, criando novas formas de experimentar e vivenciar o espaço cultural.

Assim, o novo formato apresentado no Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes apresenta uma jornada única que percorre todos os seus espaços. A jornada “Conhecendo o Palácio das Artes”, possui 27 QR Codes espalhados pelo Hall, o Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, a PQNA Galeria Pedro Moraleida, o Cine Humberto Mauro, o Café do Palácio, a Galeria Aberta Amilcar de Castro, as Galerias Genesco Murta, Mari’Stella Tristão e Arlinda Corrêa Lima, a Midiateca João Etienne Filho, o Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), o Teatro João Ceschiatti e a Sala Juvenal Dias.

Durante o percurso, o público encontrará informações desde a criação do Palácio das Artes, de sua arquitetura, dos espaços e das personalidades que os nomeiam, além de histórias e curiosidades vividas no centro cultural. As interações possuem conteúdos multimídia, enquetes e quizzes.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

18 2 2022 minifcs

O primeiro concerto da série destaca obras de Abel, Berlioz, Bernstein, Cherubini e Copland com participações especiais de músicos da Orquestra e da mezzo-soprano Luisa Francesconi

Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico trazendo as imensas possibilidades existentes de A a Z, na série “Fora de Série”, realizada aos sábados. O primeiro programa desta série, a ser realizado no dia 12 de março, às 18h, na Sala Minas Gerais, inclui a música pré-clássica de Abel e Cherubini, o romantismo das Noites de Verão de Berlioz, com a mezzo-soprano Luisa Francesconi, e chega à forte influência do jazz na música norte-americana de Bernstein e Copland, com os músicos da Orquestra Israel Muniz, no corne inglês, e Marlon Humphreys-Lima, no trompete. A regência é de José Soares, Regente Associado da Orquestra. Este primeiro concerto também marca a renovação da parceria entre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e a ArcelorMittal, líder em aço no Brasil e no mundo, por meio de sua Fundação, que atua há mais de 33 anos em três eixos prioritários: Educação, Cultura e Esporte. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

Em decorrência da portaria da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no dia 9 de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória, para todas as idades, a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 ou o teste negativo para covid-19. Serão aceitas versões em papel ou digitais dos documentos (a versão digital do comprovante de vacinação pode ser obtida na plataforma Conecte SUS). O uso permanente de máscara segue obrigatório, e o Café da Sala estará aberto. Veja mais orientações no “Guia de acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinadores: Supermix e ArcelorMittal. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente associado da Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Luisa Francesconi, mezzo-soprano
Luisa Francesconi tem excepcional capacidade para a execução de coloratura, destacando-se no repertório rossiniano e mozartiano ao interpretar papéis em óperas como O barbeiro de Sevilha, L’Italiana in Algeri, Così fan tutte e Don Giovanni. Ela canta com frequência nos principais teatros brasileiros e italianos e tem se apresentado regularmente também em Portugal. Seu repertório de concerto é vasto, com atuações marcantes em obras como a Rapsódia para contralto e a Missa em si Menor de Bach; o Requiem e a Missa da Coroação de Mozart; o Messias de Haendel; a Missa em Dó maior e a Fantasia Coral de Beethoven; as sinfonias números 2, 3 e 8 de Mahler; a Pequena Missa Solene de Rossini; e a Floresta do Amazonas de Villa-Lobos. Luisa gravou como solista a Nona de Beethoven e o Requiem Hebraico de Erich Zeisl, lançados em CD pelo selo Biscoito Fino.

Israel Muniz, corne inglês
O paulista Israel Silas Muniz começou a estudar música aos seis anos de idade com a flauta doce. Posteriormente, passou a dedicar-se ao oboé, sendo orientado por Benito Saches e Éser Menezes. Deu continuidade aos estudos na cidade alemã de Colônia, onde obteve seu Diplom Musiker orientado pelos professores Christian Wetzel, Washington Barella, Ikuko Homma e Michael Sieg. Israel participou de festivais, eventos camerísticos e masterclasses com Hansjörg Schellenberger, Andreas Wittmann, Washington Barella, François Leleux, Alex Klein, Ingo Goritzki, Florian Hasel e Dominik Wollemweber. Venceu concursos para Jovens Solistas da Escola Municipal de Música de São Paulo, da Orquestra Experimental de Repertório e da Orquestra Petrobras Pró-Música, tendo ainda participado do Concurso de Genebra. Na Alemanha, trabalhou nas orquestras Bamberger Symphoniker, SWR Baden Baden und Freiburg, Staatstheater Braunschweig, Deutsche Kammerphilharmonie Bremen. No Brasil, atuou na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), na Sinfônica da USP (Universidade de São Paulo), na Orquestra Experimental de Repertório, entre outras. Integra o naipe de Oboés da Filarmônica como corne inglês solo.

Marlon Humphreys-Lima, trompete
Natural de São Paulo, Marlon Humphreys-Lima teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Repertório 

Karl Friedrich Abel (Cöthen, Alemanha, 1723 – Londres, Inglaterra, 1787) e a obra Sinfonia em Mi bemol maior, op. 7, nº 6 (1767)
Ao longo de sua vida, Karl Friedrich Abel publicou seis conjuntos de sinfonias, cada um deles contendo seis sinfonias. Surgido em 1764, o opus 7 é o terceiro ciclo de peças, publicado e escrito depois dos opus 1 e 4. Em suas edições impressas, lançadas em Londres e Amsterdam, as sinfonias de Abel ainda são chamadas de aberturas, retomando assim o termo “sinfonia” em referência às aberturas em três movimentos, oriundas da ópera italiana. Em um momento em que a sinfonia ainda não havia ascendido como um dos mais prestigiosos gêneros musicais, o que distingue estes trabalhos de Abel de seus contemporâneos é o segundo movimento. Geralmente assinalados como Andante e mantidos em sempre piano, são onde Abel apresenta uma linguagem musical individual e nova. Exemplo mais impressionante e maduro desta distinção está em sua Sinfonia op. 7 nº 6, que durante muito tempo foi creditada a Mozart. 

Hector Berlioz (La Côte-Saint-André, França, 1803 – Paris, França, 1869) e a obra Noites de verão, op. 7 (1840/1841)
Hector Berlioz contribuiu para o repertório de canções francesas com cerca de quarenta trabalhos. Com exceção do ciclo de seis canções Noites de verão, op. 7, as peças são pouco conhecidas e raramente executadas. Compostas em 1841 para piano acompanhado de mezzo-soprano ou tenor, as seis canções foram depois arranjadas para outras tipologias vocais, até chegarem à sua versão final para orquestra, publicada em 1856. Ainda que não tenha sido idealizado como um ciclo, o conjunto de canções, escrito a partir de poemas de Théophile Gautier, vê certa unidade em torno da temática do amor e de alguns temas musicais recorrentes. 

Luigi Cherubini (Florença, Itália, 1760 – Paris, França, 1842) e a obra Medeia: Abertura (1797)
"De todos os compositores de ópera vivos, Cherubini é quem eu mais respeito", declarou Beethoven após assistir em Viena à montagem de Medeia. Apresentada pela primeira vez em 13 de março de 1797 no Teatro Feydeau em Paris, a estreia não gerou o sucesso de público esperado e só voltou à cidade um século e meio depois. A montagem chegou a Berlim em 1800 e a Viena em 1802, locais onde foi mais bem recebida. A Itália, terra natal de Luigi Cherubini, só conheceria a sua obra-prima em 1909. A Medeia de Cherubini tem sido mais aclamada do que apresentada, muito em razão da dificuldade exigida da personagem principal: a obra demanda uma voz forte e resistente e uma atuação intensa. Em essência, a trama alterna ternura e ira, o amor pela prole e a vingança da personagem principal direcionada a seu infiel marido, por ter sido responsável pela morte de seus filhos. A extraordinária Abertura pode ser compreendida como a própria descrição da personagem. O clima tempestuoso e intenso dialoga com passagens líricas, associadas ao lado terno de Medeia, ligado ao amor pelos filhos.

Aaron Copland (Nova York, Estados Unidos, 1900 – 1990) e a obra Quiet City (1939)
No universo sinfônico, diversos compositores foram mestres na capacidade de fazer emergir de suas partituras a síntese do que podemos chamar de “um som essencialmente norte-americano”. De William Billings, na segunda metade do século 18, a Leonard Bernstein, já no século 20 – passando por tantos outros –, todos tocam peças insubstituíveis para a constituição desse sentimento. Ainda assim, se tivéssemos de escolher apenas um, provavelmente, o somatório essencial estaria nas melodias de Aaron Copland. Tal identificação se deve provavelmente à conexão das partituras a espaços tão específicos e vitais ao vocabulário cultural dos Estados Unidos, como é o caso da paisagem urbana retratada em Quiet City, produzida inicialmente para servir de música incidental de uma peça teatral de Irvin Shaw com estreia prevista em 1939. Após o fracasso da empreitada, Copland recuperou a partitura inicial e transformou-a numa peça orquestral sugestiva e evocativa para trompete, corne inglês e cordas. Depois da estreia da versão orquestral, em 1941, Ross Parmenter afirmou no jornal The New York Times que “a peça continha em suas ruas silenciosas a marcha lenta de um homem sem posses, e um pouco da mistura de beleza e tristeza que vem da solidão” – em suma, Quiet City desenvolve um senso de solidão avassaladora que funciona como uma ode à cidade de Nova York. 

Leonard Bernstein (Lawrence, Estados Unidos, 1918 – Nova York, Estados Unidos, 1990) e a obra On the town: Três episódios de dança (1945)
Chamado de “garoto-maravilha do mundo musical” pela revista Times, Leonard Bernstein estreou aos 27 anos uma temporada exitosa em Nova York, mantendo seu musical On The Town em cartaz na Broadway com lotações esgotadas. Àquele tempo, Bernstein, o mais novo herói musical, nervoso, apaixonado, veemente, ainda não se decidira pela composição ou a batuta, pela música erudita ou pelo jazz… O balé Fancy Free e o musical On The Town, que se seguiu, foram compostos e estreados no ano de 1944 e têm como personagens principais três marinheiros brincalhões em Nova York. Bernstein transformou as danças centrais de On the Town num conjunto de três episódios para orquestra: The Great Lover, Lonely Town: Pas de Deux e Times Square: 1944. A versão foi estreada em 1946 tendo Bernstein à frente da Orquestra Sinfônica de San Francisco. Em 1949, a MGM transformou o musical em filme, estrelado por Gene Kelly e Frank Sinatra, porém só usou parte da música de Bernstein. On the Town ficou em cartaz na Broadway por mais de um ano e teve nada menos que 483 apresentações. 

Programa 

Fora de Série – de Abel a Copland

12 de março – 18h

Sala Minas Gerais

 

José Soares, regente

Luisa Francesconi, mezzo-soprano

Israel Muniz, corne inglês

Marlon Humphreys-Lima, trompete

 

ABEL                           Sinfonia em Mi bemol maior, op. 7, nº 6

BERLIOZ                     Noites de verão, op. 7

CHERUBINI                Medeia: Abertura

COPLAND                  Quiet City

BERNSTEIN               On the town: Três episódios de dança

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h 

 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

11 3 2022 minifilarmonica

Imagem: Rafael Motta

Grupo de trabalho atua para orientar os responsáveis pela guarda e uso dos bens culturais 

O patrimônio cultural localizado em todo o território mineiro sofre com as fortes chuvas que atingem o estado. Para orientar os responsáveis pela guarda e uso dos bens culturais edificados, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) divulga lista de recomendações e medidas preventivas que podem ser adotadas pelos municípios - de maneira emergencial - nas  edificações afetadas pelas intensas chuvas e inundações que ocorrem desde janeiro em Minas Gerais. 

Também foi elaborado pela equipe do Instituto, responsável pelo monitoramento do impacto das chuvas ao patrimônio cultural protegido em âmbito estadual, um formulário que está sendo encaminhado aos órgãos que atuam com patrimônio cultural ou responsáveis pelos bens protegidos pelo Estado. O objetivo é coletar informações diretamente e tornar mais rápido e dinâmico o levantamento de dados dessas edificações.

Outras ações já foram realizadas, como por exemplo um mapeamento para apontar os bens culturais tombados que estão localizados nos municípios que possuem decretos associados a desastres ocorridos no período chuvoso vigentes e que solicitaram reconhecimento junto ao governo estadual. Todas as ações são resultado do Grupo de Monitoramento das Chuvas do Iepha-MG. 

O presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, ressalta a importância da atuação do Grupo nesse período chuvoso. 

“A proposta de se criar um grupo multidisciplinar para lidar especificamente com os danos causados pelas chuvas é um primeiro passo para a preservação dos importantes bens de interesse cultural que compõem o patrimônio do estado de Minas Gerais. A partir do diagnóstico em elaboração, uma série de ações preventivas e corretivas poderão ser executadas. Essas ações, no entanto, exigem o conhecimento detalhado do cenário atual, e é essa a tarefa empreendida pelo grupo neste momento”, destaca o presidente do Instituto.

Além de técnicos do Iepha-MG, auxiliam o grupo representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, bem como de outros órgãos que possam colaborar na execução dos trabalhos.

O Iepha-MG lamenta os danos causados pelas chuvas dos últimos dias e solidariza-se com todos os municípios mineiros.

Investimento do Estado na proteção do patrimônio cultural
Entre os anos de 2019 e 2021, o governo de Minas Gerais repassou cerca de R$338 milhões aos municípios que participam do programa ICMS Patrimônio Cultural. Ano passado o programa completou 26 anos de existência com o alcance de marcas importantes para Minas Gerais que é o estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 760 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o Estado já soma mais de 6 mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha-MG, gestor do programa, analisa e pontua as cidades pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. Para obter os recursos, o município deve cumprir os critérios estabelecidos na Lei 18.030/2009 e enviar documentos para análise do Iepha-MG.

Serviço:
Iepha divulga ações para preservar o patrimônio cultural durante período chuvoso
Onde: www.iepha.mg.gov.br

 

 

17 2 2022 miniiepha

Não é de hoje que o universo de Guimarães Rosa inspira pessoas e conexões em vários cantos do mundo. Seja em exposições, contação de histórias, no teatro, na música, na culinária, etc. Rosa nunca deixará de ser um clássico, pois suas obras tratam de temas universais, compondo uma literatura que não se esgota e atrai cada vez mais leitores. 

Foi exatamente participando de uma roda de conversa sobre leitura, nos encontros virtuais do Espaço Literário do Espaço do Conhecimento UFMG, que o ator carioca, Gilson de Barros, teve a ideia de montar a peça “Riobaldo”.  Trata-se de uma adaptação teatral da obra Grande Sertão: Veredas, com direção de Amir Haddad, concebida antes da pandemia. O espetáculo é uma adaptação do livro de João Guimarães Rosa e reflete sobre o papel dos amores na vida desse sertanejo e sobre a travessia do homem. A montagem, que estreou com plateia lotada, em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto (RJ,) foi interrompida  uma semana depois,  por conta da pandemia. 

“Há alguns anos venho estudando a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro Grande Sertão: Veredas. Interpretar Riobaldo tem sido meu trabalho e minha dedicação.  A cada releitura do livro, a cada temporada da peça, a cada curso que participo, vou aumentando a compreensão da obra”, comenta. 

O ator explica que a pandemia acabou sendo a virada de chave para passar a fazer cursos gratuitos e de qualidade sobre a obra e literatura de Guimarães Rosa. “Comecei participando dos Encontros Literários do Espaço, com a professora Cláudia Campos Soares, da Faculdade de Letras da UFMG e especialista em Literatura Brasileira. Também acompanhava online a Oficina de Leitura Guimarães Rosa, ligada ao Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, além de grupos ligados a Guimarães Rosa da Universidade de Brasília (UnB). Essas conexões virtuais me ajudaram a condensar mais o espetáculo ao abordar as diversas questões universais trazidas pelo autor em suas histórias”, pontuou.

Motivado pelos encontros virtuais do Espaço Literário, Gilson deu um salto para o presencial. Recentemente ele passou por Belo Horizonte, e ao visitar o Espaço do Conhecimento UFMG,  gravou  trechos de Grande Sertão: Veredas. Também passou por Cordisburgo para  visitar o Museu Casa Guimarães Rosa e conhecer os narradores de histórias do grupo Miguilim. 

Na montagem da peça “Riobaldo”, o personagem central do romance, o ex-jagunço Riobaldo, relembra sua vida e seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Reflete sobre o amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano. O personagem enfrenta questões que transcendem ao lugar sertão. Deus e o diabo, a sexualidade, a masculinidade, e, principalmente, o amor, em suas mais diversas formas. 

A peça manteve sua interlocução com o público através de lives e apresentações virtuais. Voltou ao contato com o público, em 2021,  com temporadas na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca e no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana. A montagem retoma o presencial em São Paulo, em 11 de março, na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso, com temporadas em Brasília, BH  e Salvador. A agenda internacional já está negociada, sendo no primeiro semestre de 2023 em Havana (Cuba), em Lion (França) e em Porto (Portugal).

 

11 3 2022 miniespaco

A Semana de Arte Moderna de 1922 completa 100 anos no mês de fevereiro. Para celebrar este marco na história da arte brasileira, a Casa Fiat de Cultura preparou uma programação voltada ao tema. No dia 20 de fevereiro, o público poderá participar do Encontros com o Patrimônio “Semana de Arte Moderna de 1922 – uma trajetória através das artes plásticas”, que contará com a participação da curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Valéria Piccoli; entre os dias 22 e 24 de fevereiro, assistir aos episódios do Minicurso “O pensamento modernista na arquitetura”; e se divertir com o Ateliê Aberto Virtual “Modernos do Brasil: Anita no Carnaval” no dia 25 de fevereiro. Toda a programação é gratuita. 

Encontros com o Patrimônio
A produção de artistas, que no final do século XIX já apresentava aspectos estéticos e temáticos inovadores – prenunciando as novidades encontradas nas obras que se destacaram na Semana de 22 – será abordada no Encontros com o Patrimônio “Semana de Arte Moderna de 1922 – uma trajetória através das artes plásticas”. Para falar sobre esse evento, seus antecedentes e desdobramentos, a convidada é a pesquisadora, historiadora e curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Valéria Piccoli, que participa de um bate-papo virtual com a historiadora e educadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério. 

Ana Carolina Ministério, fará um recorte cronológico da Semana de Arte Moderna de 1922. “Ao falar sobre a Semana de 22, não podemos deixar de mencionar o ambiente artístico no Brasil na virada do século XIX para o XX, e os artistas da Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que já traziam algumas inovações em relação à tradição clássica e neoclássica”, explica. A historiadora também dará destaque a Anita Malfatti e sua exposição, em 1917, considerada uma das primeiras mostras de arte moderna no país, e passará por nomes que expuseram em fevereiro daquele ano. “Vamos finalizar abordando os artistas que se destacaram posteriormente, evidenciando os desdobramentos e a amplitude do evento ocorrido no Theatro Municipal de São Paulo”, conclui Ana Carolina Ministério. 

Durante o bate-papo, Valéria Piccoli, que além de historiadora é curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo, também vai compartilhar com o público detalhes sobre o acervo do museu, que inclui obras de autoria de artistas ligados ao modernismo: John Graz, Di Cavalcanti, Vicente Do Rego Monteiro Victor Brecheret e Anita Malfatti. 

O evento será realizado em transmissão ao vivo no domingo, dia 20 de fevereiro, das 11h às 12h30, com inscrição gratuita pela Sympla: https://bit.ly/EncontrosSemana22.

Minicurso
A arquitetura e a arte andam juntas inspirando uma à outra, e com a arquitetura modernista não foi diferente. Nascida no movimento de mesmo nome, esse estilo conta com elementos simples com design à frente de sua época. O Minicurso “O pensamento modernista na arquitetura” irá apresentar alguns arquitetos que são referência no assunto, como Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Vilanovas Artigas e Lúcio Costa e mostrar os detalhes de edificações como a Catedral de Brasília e outras obras. Em Belo Horizonte, esses projetos de estilo modernista se impõem em dois importantes pontos turísticos da cidade: o conjunto arquitetônico da Pampulha e o Circuito Liberdade, que é marcado por uma arquitetura do Neoclássico em diálogo com o Modernismo, como o Edifício Niemeyer (1955) e o Palácio dos Despachos (1967), que hoje abriga a Casa Fiat de Cultura. O Minicurso será dividido em três episódios: O pensamento Modernista, Arquitetura Modernista no Brasil e Reverberações internacionais, que serão divulgados entre os dias 22 e 24 de fevereiro, no YouTube da Casa Fiat de Cultura.

Ateliê Aberto
Inspirado no Carnaval e na commedia dell’arte, o Ateliê Aberto Virtual “Modernos do Brasil: Anita no Carnaval” vai propor ao público a confecção de um desenho a pastel oleoso. A temática será um personagem muito presente nesta festividade e quem sua origem na comédia italiana, o Arlequim. O desenho será desenvolvido e inspirado na estética da obra “O Homem Amarelo” (1915), de Anita Malfatti, artista precursora do modernismo no Brasil.  A estética de seus trabalhos gerou tamanha polêmica sobre o que é arte que, por fim, trouxe novos rumos para a produção artística brasileira e ocasionou o surgimento da Semana de Arte Moderna de 1922. O Ateliê Aberto ficará disponível no YouTube da Casa Fiat de Cultura a partir do dia 25 de fevereiro. 

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,2 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 580 mil participaram de suas atividades educativas.

Serviço:
Encontros com Patrimônio: “Semana de Arte Moderna de 1922 – uma trajetória através das artes plásticas”
Convidada: Valéria Piccoli, curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo
20 de fevereiro, das 11h às 12h30 - Bate-papo virtual
Evento gratuito, com inscrição pela Sympla: https://bit.ly/EncontrosSemana22
Minicurso “O pensamento modernista na arquitetura”
22, 23 e 24 de fevereiro
YouTube da Casa Fiat de Cultura

Ateliê Aberto Virtual “Modernos do Brasil: Anita no Carnaval”25 de fevereiroYouTube da Casa Fiat de Cultura

Casa Fiat de CulturaCircuito LiberdadePraça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MGHorário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Informações(31) 3289-8900www.casafiatdecultura.com.brEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.facebook.com.br/casafiatdeculturaInstagram: @casafiatdeculturaTwitter: @casafiatYouTube: Casa Fiat de Culturahttp://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

 

 

17 2 2022 minicasafiat

Imagem: Flávia Salvador

O Centro de Arte Popular recebe no dia 12 de março, sábado, a 1ª Edição da Mostrô Pocket. Com entrada gratuita, o evento será realizado ao ar livre, no espaço de convivência do Museu, das 11h às 17h.

Em formato reduzido e cumprindo os protocolos de distanciamento social, a primeira edição da Mostrô Pocket – que é realizada pela "Da Terra Gestão Cultural" e tem o apoio institucional do Centro de Arte Popular e do Circuito Liberdade, vai reunir 15 expositores, "fazedores" de arte, cultura e gastronomia.

A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural do Estado de Minas Gerais e, nos próximos meses, irá evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no Estado.

 

Serviço:
1ª Edição da Mostrô Pocket
Data: 12 de março de 2022
Horário: 11h às 17h
Local: Centro de Arte Popular
Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG

 

11 3 2022 minimostro

Serão executadas três obras raras do grande compositor brasileiro, com transmissão on-line pelo canal do YouTube da FCS

Integrando a série de concertos Sinfônica ao Meio-Dia, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, apresenta de forma on-line e gratuita uma apresentação inédita. Nos dias 22 e 23 de fevereiro (terça e quarta-feira), ao meio-dia, os dois Corpos Artísticos homenageiam Heitor Villa-Lobos, um dos nomes mais icônicos da história da música e da cultura brasileira. O repertório conta com 3 obras do compositor: Verde Velhice, Suite Nº 2, e, por fim, o Coral Lírico junta-se à Orquestra Sinfônica para interpretar Magnificat-Alleluia, com solo da mezzo soprano Aline Lobão. A regência será do Maestro Assistente da OSMG André Brant, e o concerto ocorre no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, sem a presença de público no local, mas com transmissão simultânea ao vivo pelo Canal da FCS no YouTube.

O concerto marca a primeira vez na qual a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico reúnem-se após o início da pandemia da Covid-19. Para o Maestro Assistente da OSMG, André Brant, o concerto também ficará marcado, já que o regente comandará uma apresentação dos dois corpos artísticos em conjunto pela primeira vez. “Pessoalmente, será uma experiência extremamente importante para mim. Apesar de ser meu terceiro ano na Orquestra Sinfônica, a pandemia veio após um mês e meio da minha chegada. Portanto, em decorrência de todo o tempo que ficamos parados, pode-se dizer que eu ainda sou um novato e estou fazendo os meus primeiros concertos. Esta será a primeira vez que vou reger a Orquestra e o Coral Lírico. Será uma experiência muito interessante e emocionante para mim”, relata.

Magnitude e notoriedade de Villa-Lobos
Compositor, maestro, pianista e violonista, Heitor Villa-Lobos está marcado na cultura e na música nacional, sendo um dos nomes brasileiros mais reverenciados e conceituados em todo o mundo. Sua relevância permanece, principalmente, como a principal personalidade do movimento modernista no Brasil. Apesar de várias de suas composições completarem cerca de um século de realização, suas obras continuam aclamadas e apresentadas em todas as partes do mundo. “Ele é disparado o nosso compositor mais importante. Talvez seja o principal nome do nacionalismo musical. Era um compositor extremamente exuberante, genial e prolífico. Ele inventou um certo tipo de música brasileira, pegando um pouco do choro, das bachianas, da música popular e de câmara, de matrizes africanas e indígenas, de óperas e até do folclore. É uma obra muito grande que até hoje tem que ser mapeada e editada. Villa-Lobos era realmente um compositor fora do parâmetro”, explica o Regente Assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, Augusto Pimenta.

Obras raras e valiosas
O repertório do concerto conta com três obras que possuem particularidades distintas e atrativas. “A primeira obra, Verde Velhice, é um divertimento, que é uma peça curta bastante interessante. A segunda obra, Suíte Nº 2, é um conjunto de danças. As suítes, no final do século XIX, eram compostas por minuetos, gigas (um tipo de dança barroca popular originária da frança) e outras formas de danças europeias, e, essa suíte de Villa-Lobos termina como uma macumba, que é uma coisa bem brasileira e interessante de conferir. A última peça que vamos apresentar será a Magnificat-Alleluia, que é uma composição que o Coral Lírico já apresentou e tem familiaridade. Essas três obras, sem dúvida, vão compor um concerto extremamente interessante”, cita André Brant.

Para Augusto Pimenta, tais composições são raras de serem apresentadas em espetáculos, além de que a obra de Villa-Lobos é extremamente abrangente e há muito a ser descoberto. “Villa-Lobos possui uma obra muito grande e variada. Verde Velhice e Suíte Nº 2, por exemplo, são peças raras. Se não me engano, foram executadas apenas uma vez no Palácio das Artes. Ele escreveu muita coisa, e era até confuso. Portanto, até hoje, o Museu Villa-Lobos tem o trabalho de recuperar suas partituras, pois, muitas delas, ainda estão em formato de manuscrito e precisam ser editadas”.

Para o regente do CLMG, apresentar as obras do compositor é profundamente significativo para manifestar a magnitude e a grandiosidade da nossa cultura. “É muito importante revisitar essas obras de grandes artistas que marcaram o último século no Brasil. Artistas como o Villa-Lobos refundaram a ideia de fazer arte nacional, oferecendo soluções ricas e variadas, e, por isso, são reconhecidos até hoje. Esse tipo de trabalho merece uma revisita. Isso faz bem para a nossa cultura”, celebra Augusto.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a série Sinfônica ao Meio-Dia, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH¹, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

André Brant | Regente Assistente da OSMG
Natural de Belo Horizonte, André Brant formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe dos professores Charles Roussin e Silvio Viegas. Formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola de Música) de Dresden, na Alemanha, na classe de Christian Kluttig e de Stefen Leißner. Tem se destacado atualmente como regente e pianista acompanhador em produções operísticas, dentre as quais: “Cosi fan Tutte” de Mozart, “Falstaff” de Verdi, “Das Tapfere Schneiderlein” de Mitterer, “Hänsel und Gretel” de Humperdinck; “Livietta e Tracollo” de Pergolesi e “Rita” de Donizetti, “O Segredo de Susanna” de Wolf-Ferrari, “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini dentre outras. Em 2014, foi bolsista do 45° festival de inverno de Campos de Jordão. Já realizou masterclasses de regência com renomados maestros dentre os quais: Jorma Panula, John Neschling, Robert Spano, Lanfranco Marceletti, Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Osvaldo Ferreira dentre outros. É o diretor musical da Cia Mineira de Ópera. Desde 2016 é professor e regente na Escola de Música do Cefart, onde atua como regente titular do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem, bem como coordena a disciplina Ópera Studio. Desde 2020 é o regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Augusto Pimenta | Regente Assistente do CLMG
Bacharel em Regência Coral e Orquestral pela Universidade Federal de Minas Gerais. Regeu os corais Voar (Infraero), CREA-MG e o Projeto Khronos Música Coral, entre outros. Regeu o Coral e a Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Lavras (2011-2015), onde participou da fundação dessa mesma orquestra. Em 2016, ingressou na pós-graduação da Escola de Música/UFMG. Atualmente, rege o grupo “Canção das Iluminuras”, que se dedica à música renascentista e é regente assistente do Coral Lírico da Fundação Clóvis Salgado.

 

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Imagem: Paulo Lacerda

A Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Appa Arte e Cultura firmam parceria no próximo dia 14 de março, às 18h30, para a realização do programa O MODERNISMO EM MINAS GERAIS, em evento para convidados no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Estarão presentes o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, o presidente do Fundo Especial do Ministério Público (Funemp), procurador de Justiça Jacson Rafael Campomizzi, o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, e os pesquisadores e produtores Epaminondas Bittencourt, Breno Nogueira, e Leonardo Pontes Guerra, entre outros, e contará com apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

Trata-se de uma parceria inédita, por meio do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (FUNEMP), estabelecida para viabilizar a difusão, a pesquisa e a reflexão sobre o Modernismo em Minas Gerais, na ocasião do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, bem como ampliar e fortalecer os processos de democratização do acesso à produção cultural no estado.

O programa O Modernismo em Minas Gerais é financiado com recursos do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (FUNEMP) e executado por meio do Contrato de Gestão com a APPA Arte e Cultura. O FUNEMP busca, além de aperfeiçoar as funções institucionais do Ministério Público, caso da modernização e obtenção dos meios necessários para o combate ao crime organizado, a reconstituição de bens lesados e a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, dar suporte financeiro a programas, projetos e ações de relevante interesse social. O valor de R$ 2,470 milhões investidos no programa O Modernismo em Minas Gerais se soma aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados da Fundação Clóvis Salgado.

Como contribuição às comemorações do centenário do modernismo brasileiro, simbolicamente representado pela Semana de Arte Moderna de 1922, pretende-se com esse projeto apresentar a pujança do núcleo modernista constituído em Belo Horizonte e Minas Gerais a partir da década de 1920. Assim, estarão em evidência, durante todo o ano de 2022, a participação de Minas Gerais no modernismo, os principais nomes do estado, suas contribuições em nível nacional e as consequências do movimento nos mais variados domínios da cultura, resultando em valiosas contribuições nas mais diversas expressões artísticas, preenchendo uma importante lacuna na história da arte mineira.

Entre os destaques da programação, estão: Ciclo de debates, Saraus modernistas, Espetáculos musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. A programação acontecerá nos espaços do Palácio das Artes e também no ambiente virtual.

Resgate modernista
O Ministério Público de Minas Gerais apoia a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna realizada pela Fundação Clóvis Salgado, tendo em vista que se trata do maior espaço cultural de Minas Gerais. “O Fundo Especial do Ministério Público, diversificando o seu portfólio de ações, destina esses recursos por se tratar do maior movimento cultural de expressão na história do Brasil, com transformação da nossa cultura para o século seguinte. Portanto, apreciamos tudo o que será apresentado pela Fundação Clóvis Salgado”, destaca o Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior.

O presidente do Grupo Coordenador do Fundo Especial do MPMG (Funemp), procurador de Justiça Jacson Rafael Campomizzi, comenta que o projeto da Fundação Clóvis Salgado foi percebido com entusiasmo pelo MPMG e que seu financiamento foi aprovado por unanimidade. Segundo ele, é fundamental esse resgate e a divulgação do patrimônio cultural construído em Minas Gerais por mulheres e homens modernistas, que romperam o academicismo vigente até o início do século passado para expressar a liberdade subjetiva que compõe a criação e a rica cultura popular. De acordo com Campomizzi, o desafio é compreender, por meio da literatura e das artes, as características que unem os mineiros como povo, para além da língua, do barroco, da culinária, das aldeias, das serras e gentes. “Nosso modo de vida multicultural captado por mestres desse tempo será objeto de mostras, apresentações, exposição documental, debates, que permitirão ao público visualizar as expressões de identidade do povo mineiro e brasileiro”, avalia o presidente do Grupo Coordenador do Funemp.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressalta a importância e a influência da Semana de Arte Moderna para diversos segmentos artísticos e movimentos posteriores a ela. “Foi o nacionalismo antropofágico que levou os modernistas a uma aproximação de uma ideia de brasilidade. Seu legado é sentido pela sociedade brasileira mesmo após décadas desde aquele festival no Teatro Municipal de São Paulo. Não apenas nas artes plásticas e na literatura como também na política, na música, na arquitetura, na produção cinematográfica, e, sobretudo, na arquitetura. A modernidade brasileira propôs e realizou um novo pensamento estético, cultural, artístico, revolucionário e de vanguarda. De forma paradoxal em relação ao movimento europeu, no Brasil ele estava voltado para si mesmo, na busca de sua essência cultural, histórica e social, tão múltipla, mas única em seus vários sotaques e diferentes formas de ser só um. Essa parceria do Sistema Estadual de Cultura com o Ministério Público de Minas Gerais merece ser celebrada e traz bons frutos, valorizando e difundindo ainda mais a cultura e a arte no estado”, afirma o secretário.

Segundo Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o investimento do Ministério Público de Minas Gerais vai beneficiar diretamente os cidadãos mineiros que frequentam o Palácio das Artes e usufruem de uma programação estruturada na pluralidade e na diversidade. “Vamos realizar um amplo programa cultural, com um calendário repleto de ações ao longo do ano no Palácio das Artes. Estamos imensamente felizes com essa parceria com o Ministério Público de Minas e com a possibilidade de aprofundar a reflexão e difundir a significativa participação, contribuições e importância de Minas Gerais para o movimento modernista brasileiro e seus desdobramentos. E, ainda, a oportunidade de falar e refletir sobre as nossas identidades mineiras e o modernismo na contemporaneidade”.

De acordo com o pesquisador Epaminondas Bittencourt, na literatura, na música, na arquitetura, nas artes plásticas, a vanguarda formada no continente europeu estabeleceu múltiplos conceitos que foram compartilhados, recusados ou enriquecidos pelos mais variados atores culturais nas diversas localidades urbanas onde uma nova sociedade emergia. Um amplo movimento que culminou na Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, agregou artistas locais do Rio de Janeiro, de Pernambuco, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, além de alguns estrangeiros que acabaram se radicando no país. “A mostra “Percurso Modernista”, uma das várias ações do programa O Modernismo em Minas Gerais, proporciona ao visitante uma trajetória por diversos conteúdos sobre o movimento, ilustrando a participação de Minas Gerais e os seus reflexos ao longo de várias décadas do século XX”, conta Epaminondas.

Ao longo dos seus cinquenta anos, a Fundação Clóvis Salgado vem cumprindo seu papel como um dos principais agentes de fomento e produção cultural do Estado com iniciativas que visam à democratização do acesso à cultura, acreditando que a arte é um importante meio de inclusão.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Contextualização
O final do século XIX e início do século XX foram marcados por grandes transformações, sobretudo pela industrialização, a rápida urbanização e a ampliação da desigualdade social. Sob os impactos de uma jovem República, alguns intelectuais, após contato com a vanguarda europeia, começaram a questionar os caminhos da cultura nacional. Segundo eles, era chegada a hora de uma arte brasileira, que o povo pudesse se identificar. Era preciso uma transformação cultural e que a arte cantasse as nossas belezas e, também, as nossas mazelas. Abaixo o rigor da métrica parnasiana e o escapismo do simbolismo. Viva o novo!

1919. Em visita a Ouro Preto, Mário de Andrade se encantou com o barroco mineiro. Em Minas, ele descobriu uma arte verdadeiramente brasileira. Nasceu dessa visita a base conceitual para o modernismo brasileiro e a Semana de Arte Modena de 1922.

1920. A mineira Zina Aita, pintora, desenhista e ceramista, expôs seus quadros em Belo Horizonte, apresentando uma nova forma de ver o mundo. O poeta de Montes Claros, Agenor Barbosa, fazia o mesmo em seus versos. Os dois foram os únicos mineiros a participar da Semana de Arte Moderna em São Paulo.

1924. Após uma passagem pelo Rio de Janeiro e algumas cidades históricas mineiras, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, Olívia Penteado e o poeta franco-suíço Blaise Cendrars chegaram a Belo Horizonte acompanhados de amigos. Conheceram Drummond, Pedro Nava, Martins de Almeida, Emílio Moura e João Alphonsus de Guimarães. Circularam por Minas Gerais e novas amizades se formaram e uma admiração mútua passou a dominar as relações entre eles nas décadas seguintes. O que veio depois, mudou a cultura brasileira para sempre.

Saiba mais sobre o programa em www.fcs.mg.gov.br

 

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Manual com o passo a passo para cadastro de informações pode ser acessado no site da Secult

A Secretaria de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais (Secult) prorrogou, até 21 de março de 2022, o prazo final para envio da documentação comprobatória relativa ao ICMS Turismo, para fins de distribuição das respectivas parcelas no ano de 2023, tendo como referência, o ano de 2021. A Resolução SECULT n.º 06/20211, que estabelece a prorrogação do prazo, foi publicada na edição de 9 de fevereiro do Diário Oficial do Estado.

Os gestores municipais cadastrados no Sistema do ICMS Turismo terão até 21 de março de 2022 para inserir as informações referentes ao ano de 2021. O manual com o passo a passo para preenchimento dos dados no Sistema ICMS Turismo está disponível para consulta AQUI.

Caso o município ainda não tenha atualizado o cadastro do gestor municipal junto à Secult, é necessário entrar em contato com o Núcleo de ICMS Turismo, da Superintendência de Políticas do Turismo, pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Acesse a Resolução SECULT n.º 06/20211

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Edital de Municípios 2022 traz novidades como financiamento de estradas e pontes, flexibilização de limites de crédito por município, além de contratação 100% digital

Governo de Minas Gerais e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) lançaram, nesta quinta-feira (10/3), o Edital de Municípios 2022. Serão disponibilizados R$ 300 milhões em crédito para as prefeituras de todo o estado investirem em infraestrutura e melhorias urbanas.

De forma inédita, a edição 2022 do Edital de Municípios contemplará novos itens financiáveis (estradas vicinais/pontes e projetos de infraestrutura em turismo, cultura e esporte), permitirá um aumento do limite de financiamento de até 50% para municípios menos populosos e maior facilidade para aquisição de máquinas e veículos.

Municípios com IDH igual ou menor do que a média estadual continuarão a contar com taxas mais reduzidas. Além disso, o processo de contratação será 100% digital, diminuindo os trâmites burocráticos e prazos de contratação.

Desafios
De acordo com o governador Romeu Zema, Minas ainda enfrenta grandes desafios na infraestrutura. “Nos últimos anos, devido às dificuldades financeiras do estado, passamos a investir valores menores que os necessários para manter a malha viária numa situação adequada. Um dos nossos desejos é aumentar o capital do BDMG para que ele possa emprestar valores muito maiores que os atuais”, explicou.

Para Zema, essa é uma oportunidade para os municípios investirem em sua infraestrutura. “Oferecemos linhas de crédito via BDMG com o lançamento do plano Recupera Minas para as cidades afetadas pelas chuvas e, agora, lançamos mais esse montante para apoiar os municípios a investir em estradas, projetos sustentáveis, saneamento, máquinas, na cultura e no turismo”, afirmou.

Linhas
O Edital é estruturado em linhas de crédito (ver detalhamento ao final) destinadas à viabilização de projetos públicos de urbanização, saneamento, sustentabilidade e aquisição de máquinas e veículos. Nesta edição, uma nova linha (“BDMG Estradas”) permitirá o financiamento para construção e recuperação de estradas vicinais (pavimentação, pontes, viadutos, drenagem e contenção de encostas).

Outra novidade: a linha “BDMG Cidades Sustentáveis” passará a financiar também projetos de restauração de patrimônio cultural, infraestrutura de apoio ao turismo, construção ou reforma de centros de lazer, cultura, ginásios, quadras etc.

IDH
De acordo com o recém-empossado presidente do BDMG, Marcelo Bomfim, além de ampliar o escopo de itens financiáveis, ajustando-o ainda mais às necessidades concretas das cidades mineiras, o Edital de Municípios terá outro diferencial fundamental: elevar os valores limites de crédito para municípios de todas as faixas populacionais, sobretudo para os menores.

Dessa forma, cada um dos 231 municípios mineiros com menos de 5 mil habitantes, por exemplo, terá a oportunidade de contratar até R$ 1,5 milhão com o banco, o que representa um aumento do limite em 50% em relação ao Edital do ano passado. Outra flexibilização importante e inédita, segundo Bomfim, é a facilidade de acesso à compra de máquinas e equipamentos. Agora, o financiamento é a partir de R$ 100 mil, permitindo atender demandas menores e pontuais; antes, era a partir de R$ 250 mil.

O presidente do banco de fomento lembrou que o crédito não se restringe apenas à infraestrutura viária. “Um diferencial, por exemplo, é alocar os recursos na cultura e no turismo. O prefeito poderá investir na revitalização dos espaços culturais e restaurar o patrimônio histórico, além da requalificação do espaço urbano para que as cidades sejam mais atrativas”, explicou.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, alertou que o Governo de Minas precisa utilizar de todas as ferramentas que possui para fomentar o desenvolvimento econômico dos municípios. “Por meio dessas ações atrairemos mais turistas, investimentos e geração de empregos”, disse. 

Condições e prazos
As taxas de juros do Edital de Municípios 2022 variam entre 0,41% e 0,53% ao mês, dependendo da linha, acrescidos da taxa SELIC. Para as cidades com IDH abaixo da média estadual, as taxas são menores, de 0,33% a 0,45% ao mês, mais SELIC. Os prazos de pagamento variam entre 60 e 90 meses.

A requisição e a contratação de linhas de crédito serão realizadas exclusivamente pela plataforma BDMG Digital (bdmg.mg.gov.br/municipios). Os municípios têm até o dia 4/4/2022 para o envio de suas propostas.

Conheça as cinco linhas de crédito 

  • BDMG ESTRADAS: novidade desta edição, é voltada para a construção e recuperação de vias vicinais, incluindo pavimentação, pontes, viadutos, drenagem, contenção de encostas, entre outros.

    Taxa: 0,53% ao mês + Selic (0,45% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 78 meses

    Carência: 12 meses
  • BDMG CIDADES SUSTENTÁVEIS: financia projetos de eficiência energética, geração de energia, construção ampliação e reforma de edificações públicas, cidades Inteligentes. Nesta edição, o escopo está sendo ampliado para financiar também projetos ligados à cultura, esporte e turismo (restauração de patrimônio cultural*, infraestrutura de apoio ao turismo, construção ou reforma de centros de lazer, cultura, ginásios, quadras etc.).

    Taxa: 0,49% ao mês + Selic (0,41% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 72 meses

    Carência: 18 meses

    *Em relação aos bens protegidos, toda a solicitação de reforma ou restauração estará condicionada à autorização do Conselho Municipal de Patrimônio ou órgão municipal equivalente. 
  • BDMG URBANIZA: voltada para iniciativas de mobilidade e drenagem urbana, tais como pavimentação, reforma e calçamento de vias, praças, ciclovias e áreas de lazer.

    Taxa: 0,53% ao mês + Selic (0,45% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 78 meses

    Carência: 12 meses
  • BDMG MÁQUINAS: aquisição de tratores, caminhões, escavadeiras, motoniveladoras, ambulâncias etc.

    0,53% ao mês + Selic (0,45% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 60 meses

    Carência: 6 meses
  • BDMG SANEAMENTO: financia estudos de concepção, projeto básico e executivo; obras em sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos.

    0,41% ao mês + Selic (0,33% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 90 meses

    Carência: 18 meses

 

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Imagem: Cristiano Machado /Imprensa-MG

Governo de Minas assinou ordem de serviço para retomada de obras; previsão de conclusão é no primeiro semestre deste ano

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais vai passar por mudanças significativas em sua estrutura. O Governo de Minas, por meio das secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), anunciou, nessa terça-feira (15/2), a retomada das obras de revitalização do espaço, que integra o Circuito Liberdade e é símbolo da arquitetura modernista de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte.

Durante solenidade, no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Estadual, os secretários de Estado Leônidas Oliveira (Secult) e Fernando Marcato (Seinfra) assinaram ordem de serviço para as obras de requalificação do equipamento cultural. 

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a ação, que faz parte do plano Descentra Cultura para descentralização e municipalização dos bens e serviços culturais, resguarda um importante espaço de memória e patrimônio em Belo Horizonte. “É importantíssimo termos essa obra iniciada. É uma biblioteca com um dos melhores acervos literários do país, que conta a história de nosso território, de nossa gente”, disse. 

Oliveira também pontuou que a iniciativa reafirma a importância da biblioteca como um bem público que fomenta o conhecimento. “Esse projeto de restauração significa muito. Cuidar da biblioteca significa que nós, mineiros, damos valor ao que somos. Não podemos esquecer daquilo que é coletivo e que marca as temporalidades”, observou. 

Para o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, o trabalho conjunto reafirma o compromisso do Governo de Minas com o patrimônio do Estado. “É uma honra participar e apoiar um sonho que durante muito tempo ficou sem investimento”, destacou. 

Melhorias nos prédios Sede e Anexo
O investimento total do projeto é de cerca de R$ 2 milhões, provenientes de emenda parlamentar do ex-senador Antonio Anastasia. O montante destinado à Biblioteca Estadual representa o maior valor em emendas parlamentares já recebidos pela Secult. Os recursos foram anunciados pela pasta em 2021, e o projeto de revitalização será gerido pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), autarquia vinculada à Seinfra. A expectativa é que as obras sejam concluídas ainda no primeiro semestre deste ano. 

Com o investimento, serão promovidas melhorias nos prédios Sede e Anexo. Na Sede, localizada na Praça da Liberdade, as obras contemplam projeto de segurança para obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB); guarda corpo das rotas de fuga; instalação de porta corta-fogo no 1º pavimento, além de acessibilidade e outros itens, como manutenção de janelas e fachada. O local passará, também, por uma impermeabilização para sanar os problemas de infiltração no terceiro andar e subsolo.

Já o Anexo, que funciona na Rua da Bahia, também receberá projeto de segurança para obtenção do AVCB, por meio de instalação do guarda corpo das rotas de fuga, placas de sinalização e equipamentos para prevenção de incêndios. Parte do valor também será destinada à manutenção elétrica no 1º e no 2º pavimento do prédio, além de melhorias na fachada. 

Inaugurada em 1954, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um dos espaços culturais mais importantes do estado. Administrado pela Secult, o local oferece diversas ações destinadas ao fomento artístico e cultural, por meio da leitura e da literatura. A última revitalização ocorreu em 2000, quando a fachada da sede passou por reformas. Um ano antes, em 1999, o anexo já havia sido reformado, quando a Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) cedeu o espaço para a pasta de Cultura e Turismo.  

Presenças
O evento também contou com a presença do subsecretário de Cultura, Igor Arci, do diretor-geral do DER-MG, Robson Santana, da superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, Débora França, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, do superintendente Interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Lucas Amorim, entre outros convidados e autoridades. 

 

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Imagem: Paulo Lacerda

Área conhecida como “Entre Serras da Piedade ao Caraça” abrange seis municípios mineiros

Emater-MG concluiu o estudo “Caracterização da Região Entre Serras da Piedade ao Caraça como produtora de Queijo Minas Artesanal”. O trabalho de levantamento histórico e produtivo regional será encaminhado nos próximos dias para a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para análise e depois segue para avaliação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A nova região contempla os municípios de Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Rio Piracicaba, Bom Jesus do Amparo e Caeté.

Os municípios estão localizados entre a Serra da Piedade e a Serra do Caraça, dando origem ao nome "Entre Serras da Piedade ao Caraça". A região é um dos mais importantes patrimônios naturais, históricos, turísticos e religiosos de Minas Gerais.“A pecuária leiteira é uma atividade que existe na região desde o início de seu povoamento. E a história da produção de queijos local está relacionada com a mineração. Ela surgiu da necessidade de prover alimentos para as pessoas que vinham trabalhar no local”, explica a coordenadora do estudo e engenheira de alimentos da Emater-MG, Fernanda Faria Quadros.Tradição
Na região Entre Serras da Piedade e Caraça, estima-se que, atualmente, 1,4 mil queijos sejam produzidos por mês. Fernanda Quadros conta que o processo de caracterização vem ao encontro das ações da Associação de Produtores do Queijo Minas Artesanal – Entre Serras da Piedade ao Caraça para promover o reconhecimento do queijo como uma iguaria artesanal e de tradição. 

“O reconhecimento ajuda a ampliar a comercialização dos queijos e também é um incentivo à adequação das queijarias às normas da legislação vigente de produção e comercialização, garantindo assim maior segurança ao consumidor”, diz a coordenadora.O estudo de caracterização avaliou o processo de fabricação do queijo, juntamente com a história, a economia, a cultura e o clima da região. No trabalho, é feita a caracterização do meio físico e também um levantamento de informações dos produtores. “A região Entre Serras da Piedade ao Caraça é detentora de um 'saber fazer' queijo artesanal, que remonta os tempos do Brasil Colonial. No levantamento, constatamos elementos técnicos de atributos do meio físico e o modo de produção do queijo nos municípios, que são característicos de uma região produtora de Queijo Minas Artesanal”, esclarece.Patrimônio de Minas
Fabricado desde a época do Brasil Colônia, o Queijo Minas Artesanal é uma iguaria mineira reconhecida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Atualmente, Minas tem 13 regiões reconhecidas como produtoras de queijos artesanais.O mapa dos queijos artesanais do estado registra as regiões produtoras: Araxá, Canastra, Campo das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca, Serro, Triângulo Mineiro - reconhecidas como produtoras do Queijo Minas Artesanal (QMA) - e as demais regiões, Alagoa, Mantiqueira de Minas, Serra Geral, Vale do Suaçuí e Vale do Jequitinhonha, como produtoras de queijos artesanais específicos de cada uma.  

“Com o reconhecimento, os produtores podem colocar o nome da região no rótulo do queijo. Isso fortalece a marca e agrega valor ao alimento. Percebemos, hoje em dia, que os supermercados, casas comerciais e os próprios consumidores têm valorizado bastante esses queijos artesanais. As pessoas notam logo que se trata de um produto de maior qualidade”, ressalta a coordenadora estadual de Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues. 

 

11 3 2022 miniemater

O Harmonia, da Rede Minas, faz uma retrospectiva do que foi o modernismo na música e o impacto desse movimento no Brasil e no mundo. Em uma edição especial para celebrar os 100 anos da Semana de Arte Moderna, a atração traz o universo da música de Heitor Villa-Lobos, um dos maiores compositores. Villa-Lobos participou do evento que marcou o modernismo no Brasil. O programa, neste domingo (13), mostra um concerto com obra do compositor e entrevistas.Para falar sobre o evento emblemático que transformou os rumos da arte e da cultura há 100 anos, a jornalista e doutora em Artes e Musicologia Camila Fresca e o pesquisador e professor da UFMG Flávio Barbeitas participam do programa. Eles falam sobre Villa-Lobos, sua obra, o impacto na Semana de 22 e seu legado para o modernismo brasileiro.Apresentado pelo jornalista Luciano Correia, o programa de música clássica Harmonia vai ao ar neste domingo (13), às 22h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.Serviço:
HarmoniaApresentação: Luciano CorreiaDomingo (13), às 22hRede Minas e site da emissora: redeminas.tvComo sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:
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11 2 2022 miniharmonia

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou na edição de quarta-feira (9/3, do Diário Oficial do Estado, o resultado final do Edital FEC 07/2021 - Sistemas Municipais de Cultura. O documento com a relação de habilitados e desabilitados pode ser conferida AQUI.

Por meio desse edital, a Secult disponibilizou R$ 1.999.998,00 em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para municípios com até 100 mil habitantes. A iniciativa foi elaborada para difundir e municipalizar as políticas públicas para a Cultura no estado. Ao todo, foram três categorias distintas, contemplando diferentes características populacionais dos municípios mineiros.

A Categoria I foi destinada a municípios cuja população é de até 10 mil habitantes, condensando, ainda, a maior parte dos recursos, com 58% do montante. Na Categoria II, contemplou cidades que têm de 10.001 a 50 mil habitantes e 36,7% do montante total do edital. Já a Categoria III era voltada às regiões do estado com 50.001 até 100 mil habitantes. Para esse grupo, o valor disponível representa 5,3% dos recursos.

mini Del Pino Filho 1940

No mês que se comemora 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), inaugura a exposição “Minas Modernista”, na Galeria de Arte Nello Nuno. A mostra reúne obras do acervo da fundação e de colecionadores ouro-pretanos, que revelam, principalmente, os desdobramentos do movimento modernista na cultura mineira nos anos posteriores à década de 1920.

Na exposição, de curadoria de Ana Célia Teixeira e Antônio Araújo, estão presentes obras dos artistas Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Del Pino Filho, Djanira, Di Cavalcanti, Farnese de Andrade, Heitor Coutinho e Pedro Correia de Araújo. A abertura acontecerá na próxima quarta-feira (16/02), às 17 horas, com entrada gratuita e seguindo as medidas de segurança contra a Covid-19.

Antônio Araújo, coordenador da Assessoria de Promoção da FAOP, afirma que quem visitar a exposição, poderá conhecer mais sobre as manifestações artísticas que vieram após a “Semana de 22”, especialmente entre as décadas de 1940 e 1960, e se encantar com um conjunto de obras bem peculiar.  “São obras incomuns porque não pertencem a uma exposição permanente, são obras raras, de colecionadores e da instituição, que vieram a partir de doações, principalmente da coleção de Maria Léia de Oliveira, que fez uma importante doação de um acervo de pinturas, gravuras, livros e fotografias”, revela.

A reviravolta artística de 22

Entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, um grupo de artistas se reuniu no Theatro Municipal de São Paulo, exibindo seus trabalhos, como pinturas, poesias, músicas e muito mais. Juntos, eles buscavam renovação artística e social, apresentavam novas ideias e conceitos da arte e acreditavam na ruptura com o passado e em uma maior liberdade criativa.

Esse encontro ficou conhecido como Semana de Arte Moderna de 1922, e marcou simbolicamente o início de um movimento pela independência artística e cultural do país, denominado Modernismo. Assim, as manifestações de arte moderna continuaram a ocorrer nas décadas seguintes.  

Minas Gerais tem expressiva participação no movimento modernista do Brasil. Os jovens artistas do estado buscavam afirmar e valorizar a mineiridade, o ser mineiro-brasileiro. 

Na verdade, antes mesmo do grande evento acontecer, em 1919, o escritor Mário de Andrade visitou Mariana, conhecendo Alphonsus de Guimarães, e Ouro Preto, que chamou atenção pelo caldeirão cultural e pela preservação de suas formas. Anos depois, em 1924, um grupo de modernistas paulistas guiado por Mário, composto por artistas como René Thiollier e Tarsila do Amaral, viajou para as terras mineiras em busca de conhecer mais sobre as expressões artísticas de cidades históricas.

Alguns chamaram de “caravana cultural”, e outros de “Viagem de Descoberta do Brasil”, mas fato é que a viagem possibilitou para os artistas o reconhecimento de nossa arquitetura colonial, as marcantes cores de nossa paisagem e ainda do barroco mineiro, principalmente marcado pelas obras de Aleijadinho.

Nas décadas seguintes, principalmente a partir de 1944, quando ocorreu a Exposição de Arte  Moderna em Belo Horizonte, evento apelidado inclusive de “Semaninha da Arte Moderna”, o movimento foi ainda mais abraçado e fomentado em Minas, e os desdobramentos foram aparecendo na arquitetura, nas pinturas, esculturas e muito mais, influenciando artistas a valorizar a história nacional.

Serviço:

Exposição “Minas Modernista” 

Abertura: Quarta-feira, 16/02/2022, às 17h

Visitação: de terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h.

Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto)

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Mostra em cartaz narra a influência do cinema na formação do Clube da Esquina

Integrante do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro Cultural Unimed-BH Minas inaugurou na quinta-feira (10/3) duas novas salas de cinema no complexo. Com capacidade total para 41 espectadores (contando com espaço para cadeirante e cadeira para obeso), as salas de cinema possuem equipamentos de última geração e conforto que proporcionarão para o amante da sétima arte verdadeiras experiências cinematográficas.

O evento de inauguração contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do subsecretário de Cultura, Igor Arci entre outras autoridades e gestores culturais. Para Leônidas Oliveira, a inauguração das novas salas de cinema fomenta, ainda mais, a cadeia do audiovisual na cidade e permite que o acesso à arte e à cultura seja cada vez mais consolidado.

“Esse é um momento realmente emocionante para nós que vivemos, nos últimos tempos, impossibilitados de estar nos nossos centros culturais. Hoje, quando inauguramos as salas de cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas, criamos no Circuito Liberdade um novo espaço para fruição da arte, da cultura e, sobretudo, do cinema. Que o cinema possa trazer momentos mais felizes e que propiciem uma profunda reflexão sobre o fazer cultural”, disse.

Para a diretora Institucional do Instituto Unimed-BH, Mercês Fróes, a importância da inauguração das salas de cinema e da entrega de um complexo cultural para a região metropolitana de Belo Horizonte representa um momento ainda mais singular para a população, que terá mais uma alternativa para apreciar as produções cinematográficas.

“É com imenso prazer que a Unimed-BH e o Instituto inauguram mais esse espaço para a população, promovendo lazer e gerando trabalho e renda para profissionais do setor. O investimento em arte e cultura é um dos nossos eixos de atuação, por isso, agradeço especialmente a todos os nossos colaboradores e cooperados, que por meio de suas doações ao Programa Sociocultural Unimed-BH, viabilizam iniciativas que certamente geram impacto social em nossa área de atuação”, afirmou. 

Minas na tela
Com a abertura das salas de cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas, o público irá conferir uma programação especial sobre os 50 anos do Clube da Esquina. Trata-se da mostra “Mais fundo que o mar: o cinema, a música e as esquinas” que vai reunir, além de 21 filmes que influenciaram o movimento musical criado em Belo Horizonte, oficinas, workshops e palestras.

A mostra é fruto da vontade e da necessidade de dar luz a uma questão na cultura de Belo Horizonte: o estreitamento entre cinema e música a partir da geração dos anos 1960 e 1970. Samuel Marotta, cineasta, idealizador e curador da mostra “Mais fundo que o mar: o cinema, a música e as esquinas” explica que o Clube da Esquina foi forjado na sétima arte.

“A mostra surge com o objetivo de responder a hipótese de que o Clube da Esquina começou no cinema. No momento que eu começo a leitura de ‘Os sonhos não envelhecem: história do Clube da Esquina’, do Márcio Borges, percebi que é um livro mais sobre memórias cinematográficas do que sobre memórias musicais. Então eu falei: agora eu posso imaginar que o Clube da Esquina antes de ser música, era cinema”, destacou Samuel. A relação do Clube da Esquina com o cinema é constante. Na pesquisa de Samuel, os encontros nas salas de cinema da capital e as conversas que aconteciam depois das sessões foram de suma importância para a criação musical dos meninos do Clube.

“No livro, Márcio Borges citava muitos filmes e tudo era em torno do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), que é onde todo mundo se reunia, depois saía para os bares de Belo Horizonte e ficava falando de cinema, de música, de política, de literatura e de tudo que se possa imaginar”, revela o curador da mostra. Samuel lembra a passagem do livro de Márcio sobre a composição de três pérolas do cancioneiro nacional. “Milton Nascimento (Bituca) e Márcio Borges foram ver a sessão do filme "Jules e Jim”, do diretor francês François Truffaut. Eles assistiram três sessões do filme, e, sob efeito daquelas imagens, compuseram, na mesma noite, as músicas "Novena", "Gira-girou" e "Crença".

Além da pesquisa, Samuel e muitos de seus colegas se identificam com os rapazes do Clube da Esquina. “Era uma efervescência cinefílica e, de certa forma, me despertou uma espécie de relação, porque minha geração também é de realizadores que fazem coisas muito parecidas, sempre depois das sessões no Cine Humberto Mauro, a gente ia discutir os filmes nos bares, e dali surgiram novas ideias”, revela Samuel.

A exibição dos filmes será dividida em cinco blocos, que são: Milton Nascimento; Wagner Tiso nos Filmes de Walter Lima Jr.; Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia; Carta Branca a Márcio Borges; e Sessões Especiais. Dentre os 21 filmes, quatro terão acessibilidade como audiodescrição e tradução em libras. Os ingressos para as sessões custam R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do cinema ou no site do Minas Tênis Clube. As entradas para as outras programações da mostra são gratuitas, com inscrições no site do Minas Tênis Clube.

Ainda na programação da mostra, curso de trilha sonora, ministrado por Wagner Tiso, masterclass do cineasta Walter Lima Jr, debates com Márcio Borges, Bernardo Oliveira (produtor e crítico musical) e Jussara Marçal (cantora e professora de português), Duca Leal (escritora) e Victor de Almeida (produtor cinematográfico e atual presidente do CEC, Gabriel Martins (diretor de cinema) e Maurílio Martins (diretor de cinema), Ewerton Belico (curador e diretor de cinema) e Luís Felipe Flores (ensaísta, curador e pesquisador de cinema).

Diálogo com as artes
O Diretor de Cultura do Minas Tênis Clube, André Rubião, afirma que “falar do Clube da Esquina é sempre um privilégio, e é uma honra para nosso Centro Cultural celebrar os 50 anos desse movimento musical, trazendo uma programação que contempla o cinema, as artes visuais e a própria música. Ao mesmo tempo que o Clube da Esquina é tão presente na vida cultural do brasileiro, especialmente em Minas, ela ainda impressiona por sua capacidade de transitar em várias linguagens artísticas. O Centro Cultural Unimed-BH Minas, agora com a conclusão das obras, tem a honra de mostrar para o público o alcance e a transversalidade da “turma do Santa Tereza”.

De acordo com o diretor executivo da Gerdau, Wendel Gomes, as oficinas, os workshops e as palestras contribuem de forma ímpar para demonstrar a relevância do movimento para a cultura brasileira. “Na Gerdau acreditamos que a cultura e a arte são pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade. E apoiar essa mostra é uma forma de ajudar a perpetuar a memória de um dos movimentos culturais mais emblemáticos de Minas Gerais e deixá-lo vivo na história, mostrando o contexto em que o Clube nasceu e a sua influência na cultura brasileira”.

Sobre as Salas de Cinema
As salas de cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas possuem 41 lugares cada, incluindo assentos acessíveis. O conforto do público foi a principal diretriz do projeto, mas, também, novas premissas de salubridade em decorrência da pandemia da Covid-19, como assentos mais largos com apoio de braço individual e revestimentos de fácil higienização. As salas têm revestimentos neutros e elegantes, em tons escuros, com o objetivo de reforçar a experiência de imersão no filme. A iluminação é um diferencial, formada por pequenos pontos, ao mesmo tempo é também um elemento funcional e ornamental que desaparece ao ser apagada. Os projetores são 4K DCP e o sistema de som é o 7.1 Dolby.

Confira a programação completa da mostra “Mais fundo que o mar: o cinema, a música e as esquinas” AQUI.

 

11 3 2022 minimtc

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra ainda interpreta Edino Krieger e Carlos Gomes

Nesta temporada 2022, a Filarmônica de Minas Gerais lembrar os 175 anos da morte de Mendelssohn. Seu belo Segundo Concerto será apresentado pelo pianista brasileiro Eduardo Monteiro nos dias 17 e 18 de fevereiro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Abertura Brasileira, do compositor Edino Krieger, e quatro aberturas de Carlos Gomes, representando fases distintas da música sinfônica brasileira, completam o programa. A regência é do Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

Em decorrência da nova portaria da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no dia 9 de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 (é possível apresentar o documento original em papel ou na sua versão digital, que pode ser obtida na plataforma Conecte SUS) ou o teste negativo para covid-19. O uso permanente de máscara no espaço segue obrigatório e o Café da Sala estará provisoriamente fechado no período de vigência da determinação. Conheça o Guia para acesso à Sala com mais orientações no site da Orquestra: https://acessoasala/

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais e conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

No mês fevereiro, a Filarmônica de Minas Gerais gravará nove aberturas e trechos de ópera do compositor Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896), dando continuidade à parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos no projeto Brasil em concerto, que tem como objetivo a divulgação de compositores e orquestras brasileiras no exterior.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; e na Dinamarca, a Filarmônica de Odense.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2022 fará sua estreia com as orquestras Filarmônica do Teatro Colón, em Buenos Aires, e a Orquestra Sinfônica da Colômbia, em Bogotá.

Eduardo Monteiro, piano
O carioca Eduardo Monteiro é considerado um dos expoentes do piano no Brasil. Estudou no Rio de Janeiro, França, Itália e Estados Unidos. Conquistou o 1º lugar no III Concurso Internacional de Colônia (1989), além do prêmio Melhor Intérprete de Beethoven e o 3º lugar nos Concursos Internacionais de Dublin (Irlanda, 1991) e Santander (Espanha, 1992). Foi solista das filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique e Bremen. Também se apresentou com a Sinfônica de Novosibirsky, Nacional da Irlanda, Orquestra de Câmara de Viena, da RTV Espanhola, Osesp, OSB, entre outras. Dentre os maestros com os quais já atuou, destacam-se Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont e Arnold Katz. Desde 2002 é Professor Titular de Piano do Departamento de Música da ECA-USP. Em 2007, lançou álbum de música brasileira pela Meridian Records no Wigmore Hall de Londres. Foi diretor da Orquestra Sinfônica da USP. Atualmente é vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP.

Repertório

Edino Krieger (Brusque, Brasil, 1928) e a obra Abertura Brasileira (1955)
Nascido em Brusque (Santa Catarina) em 1928, Edino Krieger aprendeu o violino com seu pai, o também violinista Aldo Krieger. Permaneceu em sua região natal até os 14 anos, quando ganhou uma bolsa para estudar no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro. Paralelamente aos estudos de violino, Krieger iniciou sua trajetória na composição por meio do contato com Hans-Joachim Koellreutter, com quem estudou harmonia, contraponto e fuga na mesma turma de Claudio Santoro e César Guerra-Peixe. Suas primeiras obras são marcadas pela dodecafonia e o serialismo, mas, segundo o compositor, de uma maneira livre. Em 1948, tornou-se aluno de orquestração de Aaron Copland nos Estados Unidos, onde também foi aluno de Darius Milhaud. Esta aproximação com outros pontos de vista, em especial a expressão neoclássica de Aaron Copland, deu o tom a toda a segunda fase de sua criação, entre 1953 e 1965. É desta época a Abertura Brasileira, composta em 1955 em Londres, em homenagem a Luiz Gonzaga. Neste período há constantes referências a elementos de caráter nacionalista, que também podem ser observadas na Brasiliana para viola e cordas, de 1960. A primeira audição da Abertura Brasileira se deu na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, em 9 de abril de 1981, com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Isaac Karabtchevsky.

Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40 (1837)
O ano de 1835 marcou o início de uma fase próspera para Félix Mendelssohn. Ele fora convidado a dirigir a Sociedade dos Concertos da Gewandhaus, de Leipzig, obtendo êxito extraordinário. O sucesso naquela cidade carregava um significado especial: lá, um século antes, vivera seu ídolo, Johann Sebastian Bach. O ambiente de Leipzig inspirou Mendelssohn a compor uma grande obra de estilo bachiano, o Oratório São Paulo, concluído em 1836. A peça foi executada durante o Festival de Birmingham de 1837, na Inglaterra. Nessa ocasião Mendelssohn também estreou seu Concerto para piano nº 2. A essa altura de sua vida, ele já possuía reputação internacional tanto como pianista quanto como compositor. Embora o período de Leipzig representasse prestígio profissional para Mendelssohn, foi marcado pela morte de seu pai, fato que o abateu profundamente. O alento foi trazido pelo amor de Cécile Charlotte Sophie Jeanrenaud, com quem Mendelssohn se casou em 1837. No Concerto nº 2, iniciado durante a lua-de-mel, podem ser percebidos elementos exteriores como a tragicidade da morte, representada pela tonalidade de ré menor, e momentos calorosamente românticos e suaves, pintados em tonalidades maiores.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Joana de Flandres: Prelúdio (1862)
“Fim de um triunfiasco”! Essa foi a nota deixada por Carlos Gomes na última página de Joana de Flandres, a ópera escrita em 1863, antes de o compositor partir para e Europa. Dada como perdida, a versão integral da partitura foi compilada no século XXI. Escrita sobre libreto de Salvador de Mendonça, que tentava incentivar o gênero em língua portuguesa, foi estreada em 15 de setembro de 1863, no Teatro Lírico Nacional, com a presença do imperador. A sua segunda ópera foi, de certa forma, o passaporte para sua ida para a Europa. A cada cinco anos, o Conservatório de Música do Rio de Janeiro, onde Carlos Gomes estudava, indicava o nome de algum aluno ou artista para obter uma pensão imperial para estudar na Europa. Sorte do compositor de Campinas e sorte nossa!

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Maria Tudor: Prelúdio (1878)
Inspirada no drama homônimo de Victor Hugo e com libreto de Emílio Praga, Maria Tudor foi encenada pela primeira vez no teatro Alla Scala de Milão em 27 de março de 1879. Na época, Gomes já era figura de destaque no cenário operístico internacional, tendo estreado com sucesso óperas como O Guarani (1870) e Fosca (1873). Em Maria Tudor, o enredo se baseia na história da rainha Maria I da Inglaterra, conhecida como “a sanguinária”. Diferentemente dos prelúdios convencionais, que condensam em um pot-pourri os principais temas da ópera, essa peça concilia o tema da vingança, extraído do final do ato III, com os momentos líricos da marcha dos condenados do ato IV, através de um trabalho de desenvolvimento melódico. Carlos Gomes realiza, dessa maneira, uma obra sinfônica em que a ânsia de vingança inicial se transforma numa seção lírica, marcada pela compaixão e pelo amor. Segundo Victor Hugo, o drama pretende retratar “uma rainha que seja uma mulher. Grande como rainha. Verdadeira como mulher”.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Condor: Prelúdio e Noturno (1891)
Condor foi a última obra lírica escrita por Carlos Gomes – estreou no dia 21 de fevereiro de 1891 no Teatro Scala de Milão. A obra dá a ver a predileção do compositor pelo verismo, corrente operística pós-Romântica que busca seus temas não em entidades divinas ou nobres, mas sim em questões contemporâneas de homens e mulheres ordinários. O drama de desenrola na Samarcanda, a segunda maior cidade do Uzbequistão. O Condor do título não se refere ao pássaro nativo dos Andes. Ele é um aventureiro, filho de um sultão, que se apaixona pela rainha Odalea e por ela se sacrifica. A música é cheia de elementos exóticos atribuídos pela tradição italiana ao Oriente Médio daquela época. O Noturno, a peça que abre o último ato da ópera, nada mais é do que um prelúdio que prepara o ato conclusivo, neste caso antecedendo uma cena lírica noturna. Segundo crítica publicada no dia seguinte à estreia, Gomes fora “verdadeiramente inspirado” na composição do Noturno. De fato, é grande o número de óperas escritas na Itália na segunda metade do século XIX que contêm uma peça orquestral que cria o ambiente adequado para a cena dramática (o que é chamado pelos veristas de ambientismo). E os prelúdios a se firmarem como referências foram La Traviata, de Verdi, e Lohengrin, de Wagner. No entanto, o prelúdio de Gomes oferece uma diferença: embora também prepare e anteceda tematicamente a cena seguinte, seu Noturno é dono de estrutura temática que lhe permite autonomia como peça sinfônica.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra O Escravo: Prelúdio e Alvorada (1889)
André Rebouças, amigo de Carlos Gomes, escreveu que o compositor certa vez revelara: “se me dessem agora a escolher entre ir para o céu e ir para a Itália, eu preferiria ir para a Itália”. O entusiasmo de Carlos Gomes está diretamente relacionado à sua admiração incondicional por Verdi. Rebouças também conta que o amigo “apreciava principalmente o amanhecer na floresta; o coro irreproduzível de um milhar de pássaros tinha para ele o maior encanto”. Nessas palavras, Rebouças antevê a composição de Alvorada, interlúdio orquestral da ópera O Escravo, escrita na mesma época em que Verdi estava completando a composição de Otello. Por falar nesse ícone da música italiana, geralmente tão comedido em julgar seus contemporâneos, ele havia profetizado, após ouvir O Guarani: “este jovem começa de onde eu termino!”.

Programa

Série Presto
17 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Veloce
18 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais 

Fabio Mechetti, regente

Eduardo Monteiro, piano

 

E. KRIEGER                         Abertura Brasileira

MENDELSSOHN                Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40

GOMES                              Joana de Flandres: Prelúdio

GOMES                              Maria Tudor: Prelúdio

GOMES                              Condor: Prelúdio e Noturno

GOMES                              O Escravo: Prelúdio e Alvorada

 

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Sem concertoTerça a sexta – 12h às 20h

Sábado – 12h às 18h

Com concertoTerça a sexta – 12h às 22h

Sábado – 12h às 20h

Domingo – 9h às 13h

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

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Imagem: Alan Betson 

Evento que será realizado até 31 de março reúne diversas atrações culturais

Março é o mês em que o mundo inteiro está conectado à francofonia. No Brasil, em especial Minas Gerais, acontece a 8ª edição da Festa da Francofonia, que vai levar a cultura e as tradições francófonas para diversas cidades. O lançamento do evento foi realizado nesta quinta-feira (11/3), durante solenidade de abertura na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O evento será realizado até 31 de março e conta com uma diversa programação cultural, reunindo e cinema, concertos, teatro, exposições e muito mais.

A abertura da 8ª Festa da Francofonia contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira e de outras autoridades, além de gestores e produtores culturais. De acordo com Leônidas Oliveira, a realização da festa celebra o desejo por liberdade, sentimento comum entre a nação francesa, e os povos francófonos, o estado de Minas Gerais.

“Em um momento que o setor cultural está, novamente, se reerguendo, é muito satisfatório podermos receber mais uma edição da Festa da Francofonia em Belo Horizonte. A nossa Biblioteca Estadual, inclusive, é um espaço do saber e do conhecimento que está de portas abertas para a fruição da arte e da cultura. É um enorme prazer poder receber esse evento em nosso estado e que ele se repita por muitas e muitas vezes mais”, disse.

A programação da Festa da Francofonia conta com uma série de atrações. Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por exemplo, o destaque é a exposição de quadrinhos “Parece que algo acontece”, desenvolvida pela Valônia-Bruxelas Internacional com o apoio da Aliança Francesa de Belo Horizonte, apresenta, até 1º de abril, uma seleção de obras de autores de Valônia e Bruxelas (Bélgica francófona) publicada por editores alternativos.

O público poderá conferir o contexto histórico das histórias em quadrinho na região, como influenciou outras produções, as principais obras e também artistas, além das novidades culturais da área. No mês de março, cidades do mundo inteiro se juntam à Organização Internacional de Francofonia para realizar a Festa da Francofonia. Em Belo Horizonte, em uma iniciativa da Aliança Francesa, a 8ª edição conta com uma rica programação gratuita que inclui mostras de cinema, concertos, teatro, exposições e muito mais. A entrada é gratuita.

A Festa da Francofonia em Belo Horizonte é uma realização da Aliança Francesa Belo Horizonte, do Campus France Brasil, do Consulado Honorário da França, do Serviço de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado de Minas Gerais, do Wallonie Bruxelles International. 

O evento tem o apoio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, do Centro Cultural Unimed-BH Minas, do Cine Santa Tereza, do Consulado Honorário do Canadá, do Consulado Honorário da Suíça, da Coordenação Nacional das Alianças Francesas do Brasil, da Embaixada da Bélgica, da Fundação Clóvis Salgado, do Teatro Raul Belém Machado, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, da Bonfilm, do Cine Theatro Brasil Vallourec, do Institut Français e do Sesc Palladium.

Saiba mais sobre a 8ª Festa da Francofonia AQUI.

 

11 3 2022 minifranco

Produção integra programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança e será apresentada nos dias 12 e 13 de fevereiro

Com a retomada gradual de suas atividades, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais tem ofertado uma programação diversificada para o público. E uma das atrações em fevereiro é o espetáculo “O Chapeleiro Maluco”, que será apresentado no sábado (12/2) e no domingo (13/2), às 16h, no Teatro José Aparecido de Oliveira. A produção integra a 47ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.

Os ingressos podem ser adquiridos nos postos do Sinparc e no portal Vá ao Teatro a R$ 20. Na Bilheteria do Teatro da Biblioteca, os ingressos serão vendidos a partir de R$ 25 (meia-entrada). A apresentação será realizada de acordo com todos os protocolos sanitários vigentes. O uso de máscaras de proteção, cobrindo nariz e boca, durante toda a permanência do público no teatro é obrigatória. Também é necessário apresentar o cartão vacinal para acesso ao teatro.

A peça leva para o palco de forma lúdica e descontraída a história do Chapeleiro Maluco, que deixa de ser maluco, perdendo assim sua personalidade ao se deparar com a tragédia de sua família, onde somente uma pessoa que acredita no impossível poderá ajudá-lo, sua verdadeira amiga “Alice”. Com um desfecho surpreendente, o espetáculo traz ao público uma verdadeira lição de vida e reflexão sobre os valores: “família e amizade verdadeira".

 

11 2 2022 minibiblio

Gestores municipais passarão por capacitação em Audiovisual e localidades podem receber Selo Cidade Amiga do Audiovisual

255 cidades de todas as 12 mesorregiões de Minas Gerais se cadastraram para integrar a Minas Film Commission (MFC). A primeira fase do programa se encerrou em 28 de fevereiro, com intensa adesão dos municípios, superando em 33% a meta, que era de 192 municípios, em apenas dois meses de inscrição. Esse programa de incentivo e promoção do Audiovisual foi reestruturado pelo governo do Estado, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), para apoiar as produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais e consolidar o estado como um importante destino de filmagem.

O diagnóstico realizado sobre o perfil dos 255 municípios cadastrados nesta primeira fase revelou que a maior parte encontra-se na Região Sul e Sudoeste de Minas, com 27% das inscrições, seguido da região da Zona da Mata, com 11,6% e região Central, com 8,8%. Sendo Minas Gerais o estado guardião de quase 70% do patrimônio cultural brasileiro, constatou-se o esperado: a maior parte das cidades citaram como atrativos e cenários os bens tombados, 83% dos municípios apontaram igrejas como destaques locais, além das paisagens (90%), da cultura popular (80,4%), cachoeiras (69%) e veredas (20,5%). Do total, 23% são cidades históricas ou fazem divisa com uma.

Outro destaque do balanço é a eficácia das políticas de regionalização como as Instâncias de Governança Regionais (IGRs), com o propósito de descentralizar e democratizar a atividade turística, de forma participativa, com geração de emprego e renda e desenvolvimento sociocultural. Grande parte dos municípios registrados integra alguma IGR (88.3%), sendo a maioria (8.9%) da Associação do Circuito Turísticos Trilha dos Inconfidentes, seguido da Associação do Circuito Turísticos Pedras Preciosas, com 7.2%. Os 48 circuitos turísticos existentes foram citados. Outro ponto facilitador na estruturação e fortalecimento das políticas públicas locais para o audiovisual são os fundos municipais de Incentivo à Cultura e ao Turismo. Dos 255 cadastros, 219 gestores responderam que seus municípios possuem um desses fundos, o que equivale a mais de 86% dos inscritos.

Próxima etapa
Nas próximas semanas, a Diretoria de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual da EMC vai entrar em contato com todos os 255 gestores municipais cadastrados para criação de uma rede de articulação da Minas Film Commission (MFC), por meio dos dados disponibilizados no site (www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br) e eles passarão por uma capacitação em Audiovisual. Uma das missões do programa é preparar cada município para desenvolver práticas e estratégias que atraiam e profissionalizem o setor audiovisual local. Por isso, a prioridade é focar na formação, capacitação e atualização dos gestores municipais para que eles organizem a administração municipal de forma a facilitar a realização de produções audiovisuais em seus territórios, desenvolvam políticas públicas na área e criem suas próprias film commissions locais ou regionais, gerando assim alternativas de emprego e renda, para trabalhadores e profissionais direta ou indiretamente envolvidos na atividade audiovisual, ampliando o turismo e impactando positivamente a economia.

“A forte adesão dos municípios ao cadastro comprova como o interior deseja se capacitar e atrair novos investimentos. Essa ação, que envolve inúmeros parceiros como a Fecitur e Associação Mineira dos Municípios, integra o Plano Descentra Cultura, que inclui outras iniciativas de descentralização e estímulo ao acesso como os editais do Fundo Estadual de Cultura, frutos da diretriz do Plano Estadual de Cultura, que tiveram número recorde de inscrições no último ano, com mais de 1500 projetos”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Após as capacitações regionais, as cidades que se comprometerem a dar continuidade às ações de incentivo ao audiovisual serão convidadas a formalizar esse compromisso para receberem o Selo Cidade Amiga do Audiovisual, uma certificação importante que sinaliza que o município reconhece a potência do setor para o desenvolvimento local e irá acolher e receber bem as produções audiovisuais. “Hoje, todo mundo tem o audiovisual na palma da mão. Isso virou um mecanismo importantíssimo de promoção dos destinos. Só que poucos locais têm sido palco dessas produções cinematográficas, audiovisuais e televisivas, porque eles não se preparam para receber, para dar as condições para que os realizadores filmem e realizem suas produções. Nossa meta é fazer com que essas cidades se preparem e se tornem atrativas para essas produções”, destaca Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC.

Cadastro contínuo
Os municípios que ainda não se cadastraram para integrar a Minas Film Commission ainda têm a oportunidade de se inscrever. Basta preencher o formulário de inscrição disponível neste link. O cadastro é gratuito e segue aberto de forma contínua. Logo após a capacitação da primeira turma de gestores, com a listagem das cidades consolidada em 28 de fevereiro, novos grupos serão reunidos de 3 em 3 meses para novas capacitações. Mais informações em www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br

 

11 3 2022 miniemc

Jornalista Daniela Vargas assume a atração, que chega à grade diária reformulado em março

Daniela Vargas, uma das mais experientes jornalistas culturais de Minas Gerais, é a nova âncora e diretora do Agenda, da Rede Minas. A profissional já fazia parte da equipe do programa, assume com dupla função: comandar a temporada atual e também liderar a reformulação atração, que voltará a ser diária, a partir de março de 2022, com incremento nos horários de maior audiência, a contar com edição especial aos sábados com 30 minutos e diariamente no jornal da Rede Minas. O novo cenário do programa, já em fase de pré-produção, foi criado pelo premiado arquiteto Gustavo Penna.

As mudanças no Agenda se alinham às ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) que ampliam o sinal da Rede Minas para mais de 470 municípios no estado. Com isso, a descentralização das políticas públicas para a Cultura se fortalecem e também passam pela tela da TV. A municipalização e o olhar mais amplo para as 852 cidades do Estado de Minas Gerais, para além de Belo Horizonte, encontram-se em construção com as Instâncias de Governança Regional (IGR’s) e a Associação Mineira de Municípios, gestores locais e conselhos.

Essa ampla descentralização da arte e da Cultura, do olhar atento às comunidades da cultura popular e tradicionais do estado, para além do erudito, é uma diretriz prioritária. Meta do Plano Estadual de Cultura, a descentralização e o direito à cultura e à promoção inequívoca de sua diversidade é meta primaz da Secult e da EMC.

Atualmente a Rede Minas já deu início, também, à ampliação da programação, dando visibilidade à cultura e seus protagonistas em todo o estado. A emissora, que mantém a liderança no número de atrações direcionadas para a cena artística entre as TV’s abertas de Minas Gerais, estreou novas atrações na sua grade. Na grade da Rede Minas já constam atrações como Agenda, Alto-Falante, Brasil das Gerais, Cinematógrafo, Coletânea, Estações, Faixa de Cinema, Harmonia, Hypershow, Minas da Gente, Mulhere-se, Noturno, Sabor & Afeto, Opinião Minas, Meio de Campo, Palavra Cruzada e Jornal Minas.

Em maço, ainda mais estreias com o “+Gerais”, um mosaico cultural construído a partir do olhar dos produtores audiovisuais do interior do estado. Outras atrações ainda prometem esquentar a programação de 2022, com novidades que vão ser apresentadas no segundo semestre, como “Favela Versa”, que trata da literatura no universo das comunidades; “De quebra”, voltado para mostrar as diversas produções culturais dos aglomerados e periferias entre outros.

Serviço
-Programa Agenda: sextas-feiras, às 20h30, com reapresentação aos sábados, às 12h30 (30 minutos de atração). O programa volta à grade diária da Rede Minas a partir de março
-Quadro Agenda: segunda a sexta-feira, no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30

 

10 2 2022 miniredeminas

 

 

Show é transmitido, ao vivo, pela Rádio Inconfidência e Rede Minas

A voz de Minas Gerais soa alto no microfone na próxima quinta-feira (10/03). Os vencedores da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira sobem ao palco para celebrar a vitória. O Prêmio é promovido pela Rádio Inconfidência, que integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

O show ocorre no teatro Centro Cultural Unimed-BH, mas a plateia acompanha de casa o evento. A transmissão acontece, ao vivo, pela Rádio Inconfidência e Rede Minas. O espetáculo traz artistas mineiros que apresentam um repertório misto. Nesta edição, foram 420 inscrições de compositores, músicos e intérpretes mineiros que concorreram, em categorias diversas, à "Melhor música" e "Melhor álbum". Desses, 269 foram habilitados para a seleção. Os vencedores foram escolhidos por um júri formado por especialistas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Pernambuco e recebem prêmios de R$ 7 mil e troféus.

Quem conquistou os prêmios de "Melhor música" foram Aline Calixto, com "Pulando com os caboclos", categoria obra infantil; Fabrício Conde, com "Oscar, Martin, José", categoria instrumental; Maíra Manga com a composição "Raoni", categoria MPB e afins; Max Antônio Vieira, com "Contemporaneidade", categoria pop, rock e afins; e Alexandre José Pinheiro Neto, com "Sabarabuçu", na categoria regional, indígena e afro-mineira.

A edição também premiou artistas e bandas mineiras por "Melhor álbum". Os ganhadores foram Duo Mitre, com álbum "Seiva", categoria instrumental; Marinho Sam, com "Sete cores", categoria MPB e afins; Felipe de Oliveira, com "Terra vista da lua", em pop, rock e afins; e, para encerrar, Sérgio Pererê, com o disco "Coração de marujo", na categoria regional, indígena e afro-mineira. Há mais de 85 anos no ar, a Inconfidência mostra mais um capítulo acrescido à história. "Entre ritmos, tendências e influências que vão dando o tom e embalando às nossas vidas, a "Gigante do Ar" (AM 880) e a "Brasileiríssima FM" (100,9) seguem firmes na missão de sintonizar o que temos de melhor: uma seleção de canções inesquecíveis.

E como não vivemos apenas de sucessos, as emissoras se tornaram conhecidas também pela vanguarda", diz o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, que completa: "ao apresentar a todos a nossa nova música popular, representante de um estado reconhecido internacionalmente pela qualidade e apuro musicais, mais uma vez a emissora deixa uma marca de inovação em seu tempo. Por que aqui é assim: se a música é boa, ela toca primeiro na Rádio Inconfidência".

Minas Gerais, celeiro da música reconhecida no mundo

Em Minas Gerais nasceu o movimento "Clube da Esquina", com canções e vozes que se tornaram conhecidas no Brasil e no mundo. Muitas dessas músicas foram assinadas pelo compositor Fernando Brant, homenageado no 2º Prêmio da Música Popular Mineira. O estado é celeiro da arte, com nomes como Clara Nunes, Ary Barroso, Skank e Marina Sena. O prêmio valoriza a nova geração e promove o reconhecimento. Essa vitrine teve o olhar atento de quem entende e faz diferença na cena musical. Foram jurados o jornalista e crítico musical Mauro Ferreira, de São Paulo, a cantora e violonista Socorro Lima, da Paraíba, a produtora cultural Karina Hoover, de Pernambuco, o pianista e compositor Benjamim Taubkin, de São Paulo, e o poeta mineiro Ricardo Aleixo, também compositor.

Com patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o Prêmio busca valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no Estado. O show com os vencedores do 2º Prêmio da Música Popular Mineira será transmitido nesta quinta-feira (10), às 20h, pela Rede Minas, no site da emissora pública de televisão (redeminas.tv), na Rádio Inconfidência e pelo YouTube (youtube.com/radioinconfidencia).

Serviço: 2º Prêmio da Música Popular Mineira Quinta-feira – 10/03, às 20h

Transmissão: Rede Minas e Rádio Inconfidência Internet: redeminas.tv e youtube.com/radioinconfidencia

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A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina

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O H₂O e o centenário da Semana de Arte Moderna formam os meandros da programação do evento

Tendo se consolidado como um dos mais importantes festivais de artes integradas do país, o Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes está completando a sua primeira década.  A décima edição apresenta, de 10 a 20 de fevereiro, uma intensa programação em torno do elemento Água - mote curatorial da 10ª edição do Festival Artes Vertentes - abrangendo as diversas linguagens artísticas que tradicionalmente integram a programação do festival: música, literatura, cinema, artes visuais e artes cênicas.

Desde 2012, ininterruptamente, o Festival Artes Vertentes vem apresentando uma programação artística que estimula diálogos entre as mais diversas linguagens artísticas e propõe, por meio da arte, reflexões sobre temas de relevância para a sociedade contemporânea. Nas últimas edições, cerca de 250 artistas de 33 países diferentes fizeram parte desta história. Além disso, anualmente, o Artes Vertentes homenageia artistas e personalidades de relevância para a história brasileira – Bárbara Freitag e Sérgio Paulo Rouanet são os homenageados da 10ª edição do Artes Vertentes, dando continuidade a uma série de homenageados que incluem o pianista Nelson Freire (2012), a atriz e bailarina Dorothy Lenner (2019) e até mesmo uma homenagem póstuma à psicóloga Nise da Silveira (2016).

Na sua décima edição, o Festival retoma o formato presencial e continua a trabalhar o mote curatorial Água, iniciado na sua 9ª edição, em 2020. “A água conta a nossa história, passagem entre o reino da vida e da morte, do Velho ao Novo Mundo, território que permite infinita exploração, muitas vezes carregando em si a origem da vida e podendo penetrar os mais inóspitos territórios. Nós somos água.” A edição 2020, que também já abordou o tema, permanece disponível para o público através do canal YouTUbe do festival: www.youtube.com/artesvertentes.

Artes Visuais
Por meio de diferentes linguagens visuais, tais como a ilustração, o desenho, a fotografia e a instalação três exposições gratuitas promovem uma reflexão sobre a água:

A exposição Benjamina, de Nelson Cruz, tem como ponto de partida as árvores centenárias Ficus Benjamina, as quais foram ceifadas da paisagem belorizontina. A exposição apresenta as obras originais que deram origem ao livro homônimo, lançado em 2019 pela Editora Miguilim. O artista visual mineiro, indicado pelo Brasil para o prêmio Hans Cristian Andersen e vencedor do Prêmio Jabuti com o livro Sagatrisuinorana, utiliza papelão como suporte para as obras, promovendo também uma importante discussão sobre a reciclagem de materiais e o papel importante que a arte pode ter nesta cadeia.

A segunda exposição apresenta uma instalação in situ a partir do universo de Cobra Norato, personagem folclórico que habita o imaginário dos povos dos rios brasileiros. Realizada pela ilustradora brasileira Marilda Castanha, o processo criativo envolveu também as crianças, adolescentes e adultos que participam da Ação Cultura Artes Vertentes, projeto sociocultural desenvolvido pelo Festival Artes Vertentes ao longo do ano no município. Falar sobre água através do mito de Cobra Norato é uma maneira de se dar visibilidade à riqueza da sabedoria popular e proporcionar reflexões a preservação da água.

A terceira exposição Entre costas duplicadas desce um rio, apresenta obras de Demóstenes Vargas, François Andes, Guilherme Gontijo Flores, Laura Belém, Mari Mael, Marlon de Paula, Nelson Ramirez de Arellano, Pedro Motta e Rick Rodrigues. Tendo a Água como fio condutor e abordando também as relações mantidas entre o homem e a natureza, a exposição apresenta também o resultado das residências artísticas promovidas pelo Festival Artes Vertentes em 2020 e 2021. A mostra ocupa três prédios históricos do centro de Tiradentes - Sobrado Quatro Cantos (Campus Cultural UFMG), Sobrado Ramalho (IPHAN) e Museu Casa Padre Toledo, além de integrar espaços diretamente ligados ao elemento água em Tiradentes, tais como o Rio das Mortes, o Ribeiro Santo Antônio e o Chafariz São José.

Literatura
A vertente literatura conta com três lançamentos literários, além de leituras, performances e uma série de 7 debates em torno da Água.

O escritor e líder indígena Daniel Munduruku abre a programação numa conversa sobre a Água e sua percepção em diversas cosmovisões, no dia 10, às 18h30. Tendo a água como fio condutor, ele participará ainda da conversa Um mergulho no rio da (minha) memória e outras histórias molhadas, realizada no Centro Cultural Yves Alves, no sábado (12), às 16h.

Daniela Arbex é outro destaque da programação: a escritora e jornalista falará sobre os desastres causados pela mineração em Minas Gerais a partir do seu último livro Arrastados. Daniela Arbex foi a campo para reconstituir em detalhes as primeiras 96 horas após o colapso da Mina do Córrego do Feijão, Em Brumadinho. Ela entrevistou sobreviventes, familiares das vítimas, bombeiros, médicos-legistas, policiais e moradores das áreas atingidas. Arbex retornou à região para acompanhar o impacto das indenizações e contrapartidas institucionais para a reparação dos danos materiais. O livro, publicado pela Intrínseca,  também será lançado no Artes Vertentes.

Já no dia 18, às 18h, o Ciclo Pororoca recebe a jornalista Eliane Brum  para uma mesa-redonda com o tema “A água como ponto de conflito no Brasil contemporâneo”, com a participação também de Ailton Krenak.  Ativista indígena dos direitos humanos nascido em 1953, no Vale do rio Doce, Minas Gerais, e pertencente à etnia Krenak, Ailton Krenak também estará presente na última conversa do ciclo, no domingo (20), às 16h, junto com Marília Melo, Secretária do Meio Ambiente de Minas Gerais

O livro “Entre costas duplicadas desce um rio” – apresenta o resultado da residência artística do poeta e escritor Guilherme Gontijo Flores, realizada em Tiradentes a convite do Festival Artes Vertentes, em novembro de 2020. Nesta ocasião, inspirado pela presença da água no município de Tiradentes e na região, da rica biodiversidade ligada a este elemento, do Rio das Mortes e do simbolismo deste curso fluvial na história de Minas Gerais, o poeta trabalhou na criação de textos inéditos, realizando um trabalho em diálogo com desenhos de autoria do artista visual francês François Andes. A obra bilíngue (editora Ars et Vita), apresenta 13 poemas inéditos de Gontijo Flores, vencedor do prêmio Jabuti e APCA, e uma série de desenhos realizados por François Andes, nos quais o rio é o elemento predominante.  “A ideia é fomentar a criação de um trabalho inédito, levando em consideração todos os aspectos geográficos, históricos e simbólicos do rio, assim como a presença da água no entorno de Tiradentes. Do importante papel que este curso fluvial exerceu durante a Guerra dos Emboabas à importante biodiversidade de libélulas existente em Tiradentes”, aponta o curador do festival. 

Música
O conjunto de Canções de Villa-Lobos, interpretado pelo soprano Eliane Coelho, já presta a primeira homenagem ao repertório executado durante a Semana de Arte Moderna de 1922. O concerto de abertura marca também a estreia de André Mehmari, no Artes Vertentes. O pianista e compositor paulista será o compositor em residência da 10ª edição do festival. Além da Suíte Brasileira, transcrita pelo compositor para fagote e piano, o público poderá ouvir, nos concertos, a Música Noturna e Aurora, o Choro Breve, a Viagem de Verão, a Sonata para viola e as Variações Villa-Lobos de Mehmari. O artista também realizará o encerramento do Festival Artes Vertentes, no dia 20 de fevereiro, ao lado da cantora Mônica Salmaso.

No âmbito das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna, o Festival Artes Vertentes apresenta, ainda, a integral das Sonatas para violino e piano de Heitor Villa-Lobos, interpretadas pelos violinistas Ara Harutyunyan e Stepan Yakovitch e pelos pianistas Jacob Katsnelson, Cristian Budu e Gustavo Carvalho.

Já o elemento H₂O esculpe os meandros da programação musical em diversos concertos. No sábado, 12/02, um programa completo é concebido em torno da Ilha. “Ao lado de obras clássicas do repertório, como L’isleJoyeuse, de Debussy, o público poderá descobrir o universo musical da renomada compositora sul-coreana Yong hi Pagh-Paan, através da obra A ilha nada”, ressalta o curador. No concerto, Eliane Coelho apresenta também as Chansons madécassesI, de Maurice Ravel, ao lado da flautista Cássia Lima e do violoncelista Julian Arp. No domingo, 13/02, um concerto dedicado ao público infantil apresenta o Carnaval dos Animais, incitando a uma reflexão sobre as relações mantidas entre o homem e a natureza, por meio da música. Para isso, um texto, que acompanhará a obra do compositor francês, foi encomendado pelo Festival Artes Vertentes para a escritora premiada Maria Valéria Rezende. Vox Balanae, de Georges Crumb completa o programa musical.

Outros destaques da programação musical incluem a obra “O naufrágio do Titanic”, do compositor britânico Gavin Bryars, e o Quinteto “A Truta”, de Franz Schubert, com a participação de Cristian Budu, Stepan Yakovitch, Razvan Popovici e Augusto Andrade.

Os recitais acontecem de 10 a 20 de fevereiro, diariamente, nos seguintes locais: Matriz Santo Antônio, Igreja São João Evangelista e Museu Casa Padre Toledo, em horários variados (verificar os horários em www.artesvertentes.com). O Ingresso custa R$40,00 (inteira) e R$ 20 (meia) e pode ser adquirido pelo site www.artesvertentes.com.

Artes cênicas
Nas artes cênicas, destaque para o espetáculo "Velejando desertos remotos", no Centro Cultural Yves Alves (Rua Direita, 168 – Centro – Tiradentes – MG), no dia 18 de fevereiro, sexta-feira, às 19h30. A peça é livremente inspirada no livro ‘As Cidades Invisíveis’, de Ítalo Calvino. “Velejando desertos remotos” se ancora numa atmosfera onírica de onde emergem seres, gestos, relações entre viajantes que caminham em última instância, sós, em busca de si mesmos. Seguindo os caminhos do grande viajante Marco Polo, personagem central da obra, a viagem e o deserto servem de metáforas para a descoberta da vastidão existente dentro de cada um, na cena ou fora dela. Ingresso: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Cinema
8 filmes de ficção, não-ficção e animação enriquecem a reflexão em torno da Água na programação do Festival Artes Vertentes. Entre os destaques, figuram Lavra, de Lucas Bambozzi, e O adeus, da cineasta russa Larissa Shepitko, além de clássicos como Morte em Veneza, de Luchino Visconti e A lenda do pianista do mar, de Giuseppe Tornatore.

No dia 19 de fevereiro, às 20h, no Jardim do Museu Casa Padre Toledo, a programação do Artes Vertentes apresenta a performance Água que somos, reunindo uma performance literária dos poetas Ana Martins Marques e Guilherme Gontijo Flores e documentários do cineasta francês Jean Painlevé, um dos pioneiros do cinema submarino.

O Festival Artes Vertentes é realizado com o patrocínio da Copasa, Usiminas, Gasmig, Minasmáquinas Mercedes-Benz e BDMG Cultural.

Mais informações em www.artesvertentes.com

 

10 2 2022 minifestival

 

Pinturas da artista Olívia Viana abordam os limites entre humanidade e animalidade, com reflexões sobre a nossa existência

“À superfície, em silêncio”, nova mostra da Casa Fiat de Cultura, foi selecionada por uma banca de especialistas no 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria. De autoria da artista belo-horizontina Olívia Viana, que pela primeira vez faz a exibição individual de suas obras, a exposição será realizada de 8 de março a 24 de abril de 2022, e abre a programação da Piccola Galleria em 2022. O conjunto de 12 pinturas em acrílico sobre tela representa o encontro de baleias encalhadas com seres humanos, propondo reflexões sobre a existência e a animalidade. A abertura será realizada no dia 8 de março, às 19h, em um bate-papo virtual ao vivo com a artista. O ingresso deve ser retirado gratuitamente pela Sympla.

As pinturas foram executadas nos primeiros meses do isolamento social, em 2020. Nas telas, corpos enormes de baleias, em contato com seres humanos, representam situações de estranhamento, surpresa e inutilidade. Afinal, como as pessoas reagem diante de uma situação inesperada?  Outros encontros também são explorados nas obras, como a paleta de cores – com muitos azuis, pretos e cinzas –, e os próprios elementos de cena. A artista conta que a relação com as baleias não é nova. Em 2016, fez uma série de pinturas a óleo retratando o assassinato desses animais. Já em 2018, após ver a notícia sobre uma tentativa de salvamento de uma baleia em uma praia do litoral brasileiro, o tema voltou a permear uma de suas telas. “Essa pintura ficou encalhada por dois anos e em 2020 a temática ganhou corpo. Naquela época, estávamos em uma situação evidente de confronto com a morte e com a indeterminação. Nas telas, a baleia funciona como uma metáfora, que questiona a nossa relação diante de uma presença inesperada e as nossas ações, quando estamos repletos de impotência, solidão e incertezas”, revela Olívia.

A artista, que também é psicanalista, explora tensionamentos entre humanidade e animalidade em sua poética, não apenas no desenvolvimento estático, mas como uma espécie de convocação ética e política. “A aposta é que, paradoxalmente, a divisão explícita na pintura – bicho x gente – pode chamar para seu contrário, um borramento dessas fronteiras. Nesse sentido, é aí também que o litoral e a ideia de superfície entram no trabalho, trazendo a ideia da superfície como ponto de contato e limitação entre um animal e outro, entre vida e morte, entre um estado e outro”, explica.

Para Lilian Sais, poeta, ficcionista, roteirista e produtora de podcasts, que assina o texto de apresentação da exposição, as baleias estão entre os seres mais enigmáticos, fascinantes e até mesmo aterrorizantes. Ao serem retratados fora de seu habitat natural, a água, perdem todo o seu poder e cumprem o retorno ao ponto de partida ancestral: a superfície da Terra. Aos poucos, esse animal vira uma massa sem forma, que levanta questionamentos. É melhor removê-la? Salvá-la? Matá-la? “A impotência humana diante de uma baleia encalhada não difere muito da impotência humana diante da morte. Artista é quem silencia para ouvir o mistério que há nas coisas”, reflete.

A exposição “À superfície, em silêncio”,  é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.  

“À superfície, em silêncio”: bate-papo de abertura
Para abrir a exposição “À superfície, em silêncio”, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo ao vivo, no dia 8 de março, às 19h, com a artista Olívia Viana. Ela desenvolve uma pesquisa plástica, em especial por meio da pintura, voltada para as noções de humanidade e animalidade e as tensões que nesse intervalo se produzem. Durante o evento, serão apresentados detalhes sobre o processo criativo, conceitos artísticos e reflexões propostas pelas obras, além de outras curiosidades sobre a trajetória artística de Olívia, que realiza sua primeira mostra individual. “Fico muito honrada pela oportunidade de fazê-la em um espaço acessível, especialmente neste momento de precarização da cultura.”

O público poderá interagir com a artista, por meio do chat virtual. Algumas perguntas serão respondidas ao vivo. A inscrição deve ser feita na Sympla.

Sobre as obras de  “À superfície, em silêncio”
Para realizar as pinturas dessa série, Olívia Viana fez pesquisas recorrentes pelo termo “baleia encalhada” em sites de busca, usando diferentes idiomas. Depois de ler as notícias, salva apenas as fotografias das baleias encalhadas nas praias sem qualquer informação adicional. A partir daí, escolhe imagens que serão pintadas, se orientando pela estranheza das cenas e possibilidades de composição. As imagens servem como base, mas, nas telas, as figuras ganham novas cores, formatos e elementos. “Costumo fazer várias telas ao mesmo tempo, algumas demoram mais tempo e outras fluem rapidamente”, conta Olívia, que também afirma já ter uma ideia prévia de como será a paleta de cores. “Mas sempre pode mudar. O quadro vai se revelando de outra forma, a pintura vai pedindo algumas cores inesperadas ao longo de seu processo”, completa.

Lista de obras

12 pinturas em acrílica sobre tela, todas de 2020.

  • A inteireza do impossível
  • A praia onde habito é rica em desastres
  • O mar me esquece
  • O paradoxo estendido na areia
  • Ninguém mais se afogará
  • O silêncio mais grave
  • Na película que cobre o mundo
  • O canto dos homens
  • Por pura sede de vida
  • Em segredo quase de sonho
  • Cada coisa tem um monstro em si suspenso
  • Mais pesados que as pedras

A artista: Olívia Viana
Olívia Viana nasceu em Belo Horizonte, em 1990. Trabalha como artista e psicanalista em diferentes espaços: ateliê, consultório,instituições. Desenvolve uma pesquisa plástica, em especial por meio da pintura, voltada para as noções de humanidade e animalidade e as tensões que nesse intervalo se produzem. É graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG) com habilitação em Pintura (2013) e Xilogravura (2015), e em Psicologia (UFMG), com ênfase em Psicologia Clínica (2017). Atualmente, é  mestranda em Estudos Psicanalíticos (UFMG).

Já participou das exposições “Mostra córregos vivos” (2020); “Cisco, Lasca, Triz”, na Galeria Dotart (2018);  “Resto Humano | Rastro Animal”, na Galeria de Arte da Copasa (2017); “RAM6”, na Galeria Mama Cadela (2017); “XXI Nessa rua tem um rio”, no Instituto Undió (2017); “Tudo é Tangente”, no Memorial Minas Vale (2017); “Perfura: Ateliê de Performance”, no Sesc Palladium (2017); “Quase-pornô”, na Galeria Mama Cadela (2016); “100% APV”, na Galerie Commune, em Tourcoing, França (2015); “Performance” no Memorial, no Memorial Minas Vale (2014); Mostra Premiados da Escola Guignard, na Galeria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (2014); Exposição Formandos da Escola Guignard, na Galeria Mari'Stella Tristão, Palácio das Artes (2013) e . Mostra de Performance “Outra Presença”, Museu de Arte da Pampulha (2013). Também já fez parte de residências e projetos artísticos como Projeto Córregos Vivos (2020);  Residência Artística da Mutuca (2017) e Residência Camelo (2016).

Serviço:
Exposição virtual “À superfície, em silêncio”– Olívia Viana na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
8 de março a 24 de abril
Visitação presencial
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Tour virtual no site

Abertura da exposição virtual: Bate-papo ao vivo com Olívia Viana8 de março, das 19h às 20h, em transmissão ao vivoIngressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoOliviaViana

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de Funcionamento
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h 

Informações
(31) 3289-8900
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4 3 2022 minicasafiat

Um total de 80 ações e investimento de R$ 5 milhões visam garantir a segurança do turismo na região

O Grupo de Trabalho formado por Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), além das prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGRs), Sebrae, Fecomércio, Sesc, Senac e sociedade civil, lançou, nesta terça-feira (8/2), em Capitólio, o "Reviva Capitólio - Viva o Mar de Minas".

A ação integra o programa Reviva Turismo e engloba temas como ordenamento, capacitação e regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, com o objetivo de promover a segurança de trabalhadores e turistas, além de fortalecer o turismo na região.

O plano operacional se divide em quatro eixos estratégicos e contempla 80 ações, somando um investimento de R$ 5 milhões. De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que reforçou que o Mar de Minas está aberto aos turistas, o destino é um dos mais procurados em Minas Gerais e essa reestruturação, que é necessária, trará mais segurança para a região, com o apoio fundamental de todos os parceiros envolvidos. “Esse momento representa uma tomada de consciência e de decisão com o projeto Reviva Capitólio, que se estrutura nos quatro eixos, tendo início com a análise, que se desdobrará num plano de manejo para uso dos cânions, além de outras ações estratégicas. Importante registrar que os 80 km do Mar de Minas estão abertos. Os hotéis e pousadas estão funcionando, os passeios de barcos e lanchas estão acontecendo normalmente no lago e as 34 cidades que compõem este complexo estão abertas para os turistas. Vamos lembrar também de outras riquezas que temos aqui, nossa Cozinha Mineira, o queijo da Serra da Canastra, aqui próximo, tudo isso está aguardando os turistas de forma vibrante e pronto para recebê-los com a mineiridade, o nosso afeto, que é muito particular de Minas Gerais”, destacou o secretário.

Eixos do Plano Operacional
A primeira etapa, já em andamento, é o diagnóstico pormenorizado, geológico e estrutural da localidade. O estudo preliminar deve ser concluído até março e está sendo realizado pelos municípios em parceria com as universidades Estadual Paulista (Unesp) e Federal de Goiás (UFG), com acompanhamento da Sociedade Brasileira de Geologia. Entre abril e novembro deste ano deverão ocorrer mais outros dois levantamentos.

O segundo eixo inclui o ordenamento, regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, por parte dos municípios, previsto para ser entregue até abril. O objetivo é aprimorar os planos municipais de gerenciamento costeiro, planos diretores, planos de zoneamento e de uso das águas e aplicação das normas definidas pelo novo ordenamento. Também está previsto disciplinar o uso de espaços fluviais e lacustres específicos, com o propósito de evitar acidentes, harmonizando a convivência entre banhistas, esportistas aquáticos e embarcações. É nesta fase que será implantada a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, parceria entre PMMG e Secult, também anunciada no evento em Capitólio.

Nesta etapa também será criado um consórcio entre os municípios de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória para aplicar as regras de forma conjunta. Além disso, o plano inclui o desenvolvimento de um aplicativo para o monitoramento do fluxo de pessoas em passeios náuticos e terrestres e a criação de um grupo de estudos para o Turismo de Aventura, com a participação de Conselhos Municipais de Turismo, IGRs envolvidas, do ICMBIO e da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). A Secult ainda deve elaborar e publicar, com o Grupo de Trabalho de Turismo de Aventura e municípios, uma resolução e legislação para a prática comercial da atividade.

O terceiro eixo é composto pela formação, informação e qualificação dos agentes públicos e privados, bem como usuários e turistas, para promover o uso seguro e sustentável da área. Um observatório do turismo específico para a região será criado, para acompanhar dados e indicadores. Uma série de capacitações, webinários e ações de formação também está prevista. Este momento ainda inclui a criação de um sistema de informação regional, de sinalização turística, um posto integrado de acolhimento ao turista e uma ação de sensibilização para cadastramento de empreendimentos no Cadastur.

O reposicionamento de Capitólio e Mar de Minas como destino seguro dentro e fora do estado faz parte do quarto eixo estratégico, com projetos de comunicação, marketing e promoção dos atrativos. Dentre as medidas estão um conjunto de ações voltadas para diversos canais digitais para atrair potenciais turistas. Neste último ponto foi proposta a criação de um edital específico para o Mar de Minas, tendo em vista a promoção do destino.

O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, afirmou que o projeto Reviva Capitólio – Viva o Mar de Minas contribui e fortalece o reposicionamento turístico de toda a região e mostra a importância do Turismo para o estado. “Usa todos os segmentos turísticos, não só o náutico, mas o de aventura, ecoturismo, o cicloturismo. Nossa região tem uma potencialidade grande para explorar esses novos segmentos. Então esse projeto traz força para direcionar e potencializar esses caminhos. Ficamos felizes com os investimentos que serão feitos, os recursos que estão sendo captados para trabalhar essa iniciativa. É uma conquista para a região nesse momento de recuperação”, pontuou.

A Secult já vem promovendo um trabalho em torno do fortalecimento do turismo sustentável na região, de forma integrada. Isso ocorre em função da questão da cota mínima de 762 metros da represa acima do nível do mar, por meio dos trabalhos do GT de Furnas, coordenado pela Secretaria, e também pelo início do processo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto, iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secult e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG). As ações têm o objetivo de assegurar o uso múltiplo das águas, incentivar e fortalecer o turismo na região, garantindo emprego e renda para as populações do entorno que têm nos lagos sua principal fonte de renda.

Rede Integrada de Proteção ao Turismo
A implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo na região de Furnas, ação conjunta da Secretaria de Cultura e Turismo e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), é parte importante das ações que irão potencializar a proteção e segurança aos turistas da região do Mar de Minas. A iniciativa também faz parte do Programa Reviva Turismo.

“O projeto ‘Reviva Capitólio - Viva Mar de Minas’ é muito significativo para turismo mineiro e, também, para o nacional. Além disso, a iniciativa da Secult e da Polícia Militar de criar a Rede Integrada de Proteção ao Turismo na região visa levar ao turista a informação de que o “Mar de Minas” está aberto e que apenas uma pequena parte está interditada geologicamente, o que não interfere no turismo de montanhas, no turismo cultural e no turismo náutico”, destacou o diretor de comunicação organizacional da PMMG, coronel Gilmar Luciano Santos. “Fica o nosso convite para que brasileiros e estrangeiros venham visitar Minas Gerais, o estado mais seguro para se viver, empreender e ‘turistar’”, completou.

O secretário Leônidas Oliveira também salientou a importância do investimento na reestruturação do turismo do Mar de Minas, com destaque para a questão da segurança. “A Rede Integrada de Proteção ao Turismo, já implantada em outras regiões, aqui ganha ainda mais sentido. O objetivo é oferecer segurança para que o turista possa se sentir confortável em estar nos atrativos naturais da região e se sinta protegido. Minas é considerado, pelo segundo ano consecutivo, o estado mais seguro do Brasil, segundo dados do Ministério da Justiça. Quando a Polícia Militar instala a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, estamos reposicionando o turismo local de forma organizada, com gestão, planejamento e, sobretudo, de forma participativa, porque a sociedade e todo o trade turístico estão envolvidos para receber e dar segurança ao turista”, observa o secretário.

O raio da rede, que antes seria apenas ao município de Capitólio, foi expandido e abordará toda a região, integrando a Polícia Militar, Secult, prefeituras, Marinha do Brasil, Polícia Rodoviária Federal, além do trade e a comunidade em geral para promover a segurança pública, a cultura e o turismo, e assim estimular a geração de emprego e renda na cidade.

A Rede Integrada já foi lançada em Monte Verde, Ouro Preto e Poços de Caldas e envolve a capacitação dos atores envolvidos, identificação de pontos frágeis pela PM, em conjunto com a comunidade, instalação de placas de sinalização, além de outras condutas para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.

 

8 2 2022 minirevivacapitolio

Iniciativa da Secult tem a proposta de aprimorar os serviços turísticos no estado

A habilitação para empresas no Programa Minas Recebe, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), está aberta até quinta-feira (10/3). O objetivo dessa iniciativa é melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas empresas de turismo receptivo do estado.

As inscrições são feitas no Portal Minas Gerais, por meio do preenchimento do formulário “Serviços e equipamentos de agência de turismo”. Após o cadastro ou atualização de formulário, é necessário enviar o tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário da empresa para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Por meio do Minas Recebe, que integra as ações do Reviva Turismo, a Secult garante maior capacitação aos cadastrados, além de apoio na formatação de produtos turísticos, visibilidade, encontros de negócios, conexões empresariais, presença em feiras e eventos.

As empresas habilitadas podem desfrutar de grandes oportunidades e benefícios para o desenvolvimento dos negócios. Além disso, a habilitação no Minas Recebe garante um trabalho em conjunto com a Secult e demais empresas habilitadas, fortalecendo, assim, o turismo receptivo em Minas Gerais.

Os formulários e demais informações sobre o Minas Recebe estão disponíveis AQUI.

 

3 3 2022 miniminasrecebe

Apresentao Ibitipoca

 Encontro realizado na manhã deste sábado teve a participação de prefeitos, representantes locais, igr’s, biólogos e técnicos do Governo de Minas Gerais

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo,  Leônidas Oliveira, e a Secretária de Meio Ambiente, Marília Carvalho de Melo, se reuniram em Ibitipoca, na Zona da Mata mineira, neste sábado (5/2) com prefeitos, representantes da IGR Serras de Ibitipoca e ambientalistas. O objetivo do encontro, realizado na comuna do Ibitipoca, foi demonstrar para os participantes e autoridades presentes a importância da reorganização do território, a partir da natureza, para o processo de regeneração da fauna e flora do nosso planeta.

Foram apresentados os projetos desenvolvidos com entendimento dos conceitos de sustentabilidade x regeneração e projetos voltados para o meio ambiente e a transversalidade com a Cultura e Turismo. Valorização dos projetos que impactam na geração de emprego e renda. “Somos orientados pelo bem-estar do planeta e das pessoas. É como um sentimento, e por isso difícil de se explicar. Queremos proporcionar educação profissionalizante e trazer mais empreendimentos, para que as pessoas não precisem sair daqui para sobreviver”. Explica Luciane, gestora de projetos ambientais.

O encontro faz parte do programa Secult no município e do Descentra Cultura. O Secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, sugeriu que os próximos encontros de trabalho das Instâncias de Governança Regionais sejam realizados na região. “Projetos de Ibitipoca vem construindo, há 2 décadas, uma potência de salvação da vida na natureza, de nós mesmos e ainda de geração de renda. A natureza é o elo que liga todas as regiões do estado. Vamos propor que os próximos encontros das IGRs sejam aqui em Ibitipoca, que tem muito a ensinar”. Ressaltou o secretário.

O subsecretário de Cultura, Igor Arci, apresentou os editais que serão lançados e que darão importante apoio ao setor. “Em 2022 queremos reforçar a imagem de Minas, por meio da Cultura e do Turismo. Estamos trabalhando duro para isso, preparando diversas ações e projetos com esse objetivo”, afirmou Igor Arci.

Ficou definido a apresentação de Rede Integrada de Proteção ao Turismo para a região para os próximos meses.

Além da Secretária de Estado de Meio Ambiente, Marília Carvalho de Melo, estiveram presentes o deputado estadual Noraldino Junior, os prefeitos de Lima Duarte e de Santa Rita de Ibitipoca, Elenice Delgado e Leandro Eduardo Fonseca Paula, e representantes de igr’s e associações locais.

Parque do Ibitipoca é um dos melhores da América Latina

O Parque Estadual do Ibitipoca foi considerado por usuários do site de viagens TripAdvisor o terceiro melhor da América Latina, em função de sua estruturação e atrativos. Um dos pilares do trabalho da Comuna é baseado na Agenda 21: “adotar a sustentabilidade para mudar os rumos do crescimento econômico global ambientalmente predatório e socialmente excludente”. Reflexão sobre as questões globais e ação local, para propagar a consciência de que o futuro depende de cada um, fazendo a sua parte.

Na semana do dia 8 de março a Rádio Inconfidência AM e FM, que integra a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), terá programação especial para o Dia Internacional da Luta Pelos Direitos das Mulheres. Este nome é trabalhado em diálogo com a campanha 2022 da ONU: “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”.

O Departamento de Esportes da Rádio Inconfidência dará o pontapé inicial no dia 6 de março, domingo, primeiro dia da semana em que acontece o “Dia Internacional da Luta Pelos Direitos das Mulheres”, com o clássico entre Atlético x Cruzeiro narrado por Jeovana Oliveira. A Rádio Inconfidência foi a emissora pioneira em Minas Gerais a ter uma locutora de futebol, Isabelly Morais. Depois dela veio Eduarda Gonçalves e hoje Jeovana dá seguimento a esta história.

No dia 7 de março, o programa Almanaque, apresentado por Waleska Falci, será especial com a participação das jornalistas Mirian Chrystus e Tatiana Carvalho Costa, e com a pesquisadora e escritora Beth Fleury, da FioCruz. Ela publicou o livro Dicionário Feminino da Infâmia - Acolhimento e Diagnóstico de Mulheres em Situação de Violência.

A programação do dia 8/3, de 6h até 24h, terá somente músicas cantadas por mulheres. Toda a pauta de entrevista e de coberturas culturais e jornalísticas estará voltada para a data.

Sobre a campanha da ONU “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável” 
O nome trabalhado pela Rádio Inconfidência (“Dia Internacional da Luta Pelos Direitos das Mulheres”) dialoga com a campanha 2022 da ONU: “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”. No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Luta pelos Direitos das Mulheres para reconhecer as conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres.

Atualmente, é comum ver um clima festivo em torno da data, mas o objetivo central desse dia é convidar a sociedade a refletir sobre a condição feminina no mundo e a debater a questão da igualdade de direitos entre mulheres e homens. Assim, a ocasião busca firmar a equidade de direitos entre os gêneros, sem que as diferenças biológicas entre os sexos sejam utilizadas como pretexto para diminuir o valor da mulher.

A data foi oficializada em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que definiu aquele período também como Década da Mulher. Diversas versões justificam a escolha da data, e todas elas constroem uma imagem das mulheres como revolucionárias.

A cada ano, o Dia Internacional da Mulher tem um tema. O desse ano, 2022, é “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”, reconhecendo a contribuição de mulheres e meninas em todo o mundo, que estão liderando a tarefa de adaptação às mudanças climáticas, mitigação e resposta para construir um futuro mais sustentável para todas as pessoas e o planeta.

 

13 9 2021 miniradio

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra recebe o violonista Fabio Zanon, faz homenagem a Villa-Lobos e Francisco Mignone e interpreta aberturas de Carlos Gomes

A Temporada 2022 da Filarmônica de Minas Gerais se inicia nos dias 10 e 11 de fevereiro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, quando novos paradigmas artísticos se revelaram. Villa-Lobos, um dos “influenciadores” daquele importante evento, está no primeiro programa do ano, com uma de suas mais belas obras para um instrumento que lhe era muito querido: o violão. Além de ser solista na obra de Villa-Lobos, o violonista brasileiro Fabio Zanon também nos auxilia na homenagem aos 125 anos de nascimento de Francisco Mignone ao interpretar o Concerto para violão do compositor. Este repertório totalmente brasileiro se encerra com várias das mais importantes aberturas de Carlos Gomes. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir do dia 7/02. O concerto do dia 10 (quinta-feira) terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

“A comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, com obras de Villa-Lobos, Mignone e Carlos Gomes, marca o início de nossa temporada. Construímos uma programação que valoriza a troca de experiências entre a geração de jovens solistas e nomes consagrados nacionais e internacionais, além de nossos talentosos músicos e musicistas. Vários projetos artísticos, incluindo gravações, serão retomados ao longo de 2022, dentre eles, obras de Lorenzo Fernandez, na celebração de seus 125 anos de nascimento, e Carlos Gomes, assim como registro de algumas obras de D. Pedro I, em celebração dos 200 anos de nossa Independência”, destaca o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Em decorrência do novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte, publicado no dia 1º de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 para o acesso à Sala Minas Gerais. É possível apresentar o documento original em papel ou na sua versão digital, que pode ser obtida na plataforma Conecte SUS. A medida passa a valer no primeiro concerto da Temporada 2022, dia 10 de fevereiro. O uso permanente de máscara no espaço segue obrigatório e o Café da Sala estará provisoriamente fechado no período de vigência da determinação.

Ainda segundo o novo decreto, a Sala Minas Gerais passa a receber público de até 500 pessoas em suas apresentações (a capacidade total da Sala é de 1.493 lugares). O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; e na Dinamarca, a Filarmônica de Odense.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2022 fará sua estreia com as orquestras Filarmônica do Teatro Colón, em Buenos Aires, e a Orquestra Sinfônica da Colômbia, em Bogotá.

Fabio Zanon, violão
Uma das figuras centrais no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista, Fabio Zanon tem se apresentado por toda a Europa, Américas, Austrália e Oriente Médio. É também convidado regular de teatros como o Royal Festival Hall, Wigmore Hall, Philharmonie (Berlim), Carnegie Hall, Tchaikovsky Hall (Moscou) e Sala Filarmônica de São Petersburgo, Beux Arts Centre (Bruxelas), Les Invalides (Paris), Concertgebouw (Amsterdã), Sala Verdi (Milão), Sala da Filarmônica de Varsóvia, Musikhalle de Hamburgo, Ateneu de Madri, KKR em Lucerna e todas as mais importantes casas do Brasil. Venceu por unanimidade o 30° Concurso Francisco Tarrega (1996), na Espanha, e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA), nos Estados Unidos. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e Canadá e o lançamento de seus primeiros álbuns. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo Music Masters, é considerada uma referência, e o álbum Guitar Recital (Naxos) foi escolhido pela revista Gramophone como o melhor de 1998. Desde 2009, Zanon é professor visitante da Royal Academy of Music de Londres. Em 2014, assumiu a coordenação artística e pedagógica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Repertório 

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Introdução aos Choros (1929)
Se os anos 1930 foram os anos das Bachianas, a década de 1920 foi a dos Choros para Heitor Villa-Lobos. Enquanto as Bachianas evidenciavam a intenção de redescoberta da forma clássica, os Choros apertam o laço do compositor brasileiro com a Europa. Em uma inventividade absoluta, a inclusão de instrumentos considerados populares ou exóticos não se expressa somente com uma intenção pitoresca, mas como um reino de ideias livres onde, em cada obra, amplia-se a exploração de timbres. Ao ciclo, foi introduzido em 1929 uma entrada monumental para violão e orquestra. Imaginada como uma abertura para a performance do ciclo completo, a Introdução aos Choros é, nas palavras do próprio compositor, “uma espécie de abertura sinfônica, orquestrada para todos os instrumentos envolvidos no restante dos trabalhos da série Choros”. De fato, demonstrando a função clássica da abertura sinfônica, inúmeras referências às outras peças do ciclo podem ser ouvidas. Desde a abertura Forte, uma transfiguração da melodia da flauta ouvida no início dos Choros nº 6, até o solo de corne inglês no finale que antecipa as primeiras notas dos Choros nº 1, a Introdução demonstra ao ouvinte a importância da série como uma entidade única. Nas palavras de Pierre Vidal: “Os Choros criam sua própria lógica. Com sua diversidade de conteúdos, sua originalidade harmônica, sua variedade de ritmos e virtuosidade instrumental, eles são representativos de um Villa-Lobos no auge de seu arrojo nos anos 1920, e têm sido considerados a mais importante contribuição brasileira para a música do século XX”.

Francisco Mignone (São Paulo, Brasil, 1897 – Rio de Janeiro, Brasil, 1986) e a obra Concerto para violão (1975)
É inegável a contribuição de Francisco Mignone para o amadurecimento do repertório brasileiro do violão. Sua rica produção musical, de destacada importância para a música brasileira do século XX, passeou por diversos instrumentos, estilos e gêneros. Graças ao incentivo de violonistas e seu próprio interesse em criar para o instrumento, que pouco dominava, sua colaboração para o repertório para violão tem nos Doze estudos para violão solo e nas Doze valsas para violão solo, ambos de 1970, importantes emblemas. Criado em 1975, o Concerto para violão foi dedicado a Antônio Carlos Barbosa Lima, amigo e violonista que o estreou dois anos depois em Washington (EUA). Ponto alto de seu amadurecimento com o violão, é possível ouvir no Concerto sua criatividade e experiência transcritas em uma obra de grande relevo.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Salvator Rosa: Sinfonia (1874)
Depois de O Guarani (1870) e Fosca (1873), Carlos Gomes deixou de lado a amizade e os laços com a Casa Lucca e entregou seu próximo trabalho aos cuidados de Giulio Ricordi. Aplaudida pela crítica milanesa, a Fosca não foi sucesso de público nas poucas récitas que recebeu em Milão e Modena. Logo após sua criação, em 1873, o compositor percebeu que se fazia necessária uma guinada em direção à ópera italiana, abandonando os esquemas franceses ou alemães. O resultado desta guinada é Salvator Rosa, estreada em Gênova em 1874, seu segundo maior sucesso na Itália e a ópera que mais lhe rendeu dinheiro. A partir de então, Carlos Gomes estaria estreitamente ligado à Casa Ricordi. O contrato firmado com os Ricordi para Salvator Rosa era muito mais vantajoso para Carlos Gomes, o que se refletiu em mais liberdade e uma leveza elaborada, o que não se nota em seus trabalhos anteriores.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra A noite do castelo: Prelúdio (1861)
Em 20 de junho de 1859, Carlos Gomes tomou o navio em Santos que o levaria à Corte. Já no Rio de Janeiro, matriculou-se no Conservatório de Música, onde frequentaria aulas de contraponto com Gioacchino Giannini e despertaria o entusiasmo do diretor e professor Francisco Manuel da Silva. Em 1860, torna-se ensaiador no Teatro Lírico Nacional, cargo que lhe permite conviver com musicistas, produtores e cantores de companhias de ópera italianas. O contato diário com a obra de Rossini, Bellini, Donizetti e Verdi exerceu profunda influência sobre o compositor. Em 4 de setembro do ano seguinte, Francisco Manuel da Silva regeu a estreia de sua primeira ópera, A noite do castelo. A partir daí, recebeu de D. Pedro II o título de cavaleiro da Ordem da Rosa, marcando a admiração mútua entre imperador e compositor. Dois anos depois, em 15 de setembro de 1863, Gomes estreou no Teatro Lírico Nacional sua segunda ópera, Joana de Flandres, e logo depois partiu para a Europa por ter sido o aluno medalha de ouro de 1863 do Conservatório, com bolsa que a escola concedia uma vez a cada cinco anos.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Fosca: Sinfonia (1873)
Depois de uma temporada no Rio de Janeiro, onde foi recebido como herói e apresentou a estreia brasileira de O Guarani, Carlos Gomes retornou a Milão e casou-se com a pianista italiana Adelina Peri, de quem havia sido colega no conservatório. No mesmo ano, em 1871, começou a compor Fosca, ópera com libreto de Antonio Ghilarzoni. Estreada em 16 de fevereiro de 1873 no Teatro Scala de Milão, a obra foi inicialmente mal recebida, muito em razão de uma disputa entre reformadores wagnerianos e os defensores do bel canto italiano. Anos mais tarde, novas montagens dariam à ópera um considerável sucesso. A mais italiana de suas óperas, Fosca é considerada por Mário de Andrade o maior feito musical de Carlos Gomes. No Sul global, a Fosca foi bem recebida em Buenos Aires e no Rio de Janeiro, onde estreou em 25 de julho de 1877, no Teatro Dom Pedro II.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra O Guarani: Protofonia (1871)
Carlos Gomes se inspirou no romance indianista O Guarani, de José de Alencar, para compor sua ópera de mesmo nome. A obra em quatro atos, com libreto em italiano de Antônio Sclavini e Carlo D’Orneville, trata da história de amor de Ceci e Peri. A montagem estreou com grande sucesso em 19 de março de 1870 no Teatro Scala de Milão – a estreia brasileira só veio em dezembro do mesmo ano, no Rio de Janeiro. A Protofonia, ou Abertura, é sem dúvida o tema mais conhecido dessa criação de Carlos Gomes.

 

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Allegro
10 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Vivace
11 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Fabio Zanon, violão

 

VILLA-LOBOS        Introdução aos Choros

MIGNONE            Concerto para violão

GOMES                 Salvator Rosa: Sinfonia

GOMES                 A noite do castelo: Prelúdio

GOMES                 Fosca: Sinfonia

GOMES                 O Guarani: Protofonia

 

Ingressos:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote)
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br 

Funcionamento da bilheteria:

Bilheteria da Sala Minas Gerais
Sem concerto
Terça a sexta – 12h às 20h
Sábado – 12h às 18h

Com concerto
Terça a sexta – 12h às 22h
Sábado – 12h às 20h
Domingo – 9h às 13h 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa

 

 

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Imagem: Eugênio Sávio

 


Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo

O programa de TV CNN Viagem e Gastronomia segue pelas estradas de Minas Gerais, conhecendo as cidades históricas mais famosas do país. 

No segundo e último episódio da série, Daniela Filomeno começa a jornada com uma dica turística que não pode ficar de fora de qualquer roteiro: o passeio de Maria Fumaça. O trem é um convite para passear pelas cidades históricas de um jeito bastante singular.  Além de render belas imagens, a atração levou nossa equipe de Tiradentes até São João del-Rei. Lá, conhecemos igrejas magníficas, a curiosa Rua das Casas Tortas e o Solar dos Neves, um casarão do século XIX, onde o ex-presidente Tancredo Neves morou até o ano de sua morte, em 1985. 

Seguindo viagem, Dani chega à charmosa Tiradentes, um pequeno município fundado há mais de 300 anos, em plena corrida do ouro. Um lugar célebre por suas belezas naturais, patrimônio arquitetônico, eventos culturais e qualidade da gastronomia.

A primeira parada é na Igreja Matriz de Santo Antônio, onde foram empregados 482 quilos de ouro para criar impressionantes efeitos de luzes e sombras. Das pinturas no teto aos ornamentos rococós, a decoração interna exibe todo o brilhantismo do barroco mineiro.

Outro exemplo de arte sacra que deixa turistas maravilhados é visitação ao Museu de Sant’Ana, instalado num prédio do século XVIII, onde funcionava a antiga cadeia pública da cidade. O acervo traz quase 300 representações de Santa Ana, avó de Jesus Cristo, sendo algumas bem raras, criadas há mais de 300 anos. 

Fã incondicional do torresmo e apaixonada por carne de porco, Daniela Filomeno fez questão de incluir no roteiro o médico e gastrônomo Luiz Ney. Ele criou um aparelho elétrico, batizado de pururucador, ideal para finalizar um leitão assado. Segundo a nossa apresentadora, ela sonha com o sabor dessa experiência até hoje.

Com observações divertidas e olhar de quem já viajou o mundo, Dani também apresenta hotéis e restaurantes imperdíveis, brindando o telespectador com dicas que vão do sofisticado ao mais tradicional. 

A pousada Pequena Tiradentes, onde nos hospedamos, encanta pelo charme e tranquilidade de suas casinhas, que reproduzem a atmosfera dos centros históricos. Já no Solar da Ponte, a conquista se dá pela elegância dos ambientes e pelo jardim exuberante, criação do paisagista Roberto Burle Marx.  Ainda desbravando a arte das cidades históricas, Daniela visita a Loja da Semana Criativa de Tiradentes, um projeto que reúne trabalhos de artesão locais e serve como ponto de encontro para designer de todo o Brasil. 

No restaurante Ora, o chef Felipe Oliveira serviu uma carne de panela com batata baroa, mas fazendo uma deliciosa releitura dessa clássica receita de família. Ele também ensinou o passo a passo de uma receita autoral: doce de leite queimadinho, com farofa de canela e raspas de chocolate. 

No restaurante Angatu, Daniela Filomeno enfrentou um verdadeiro banquete, preparado pelo chef Rodolfo Mayer: duas entradas, depois, nhoque frito com folhas de ora-pro-nóbis e, para terminar, galinhada com pequi, inspirada na cozinha do norte mineiro. Quer mais? Ainda teve a sobremesa: sorvete de chocolate com espuma de limão e pó de cacau. Que extravagância gastronômica! 

Nossa equipe ainda encontrou tempo para conhecer a produção do vinho Luiz Porto, onde a Dani começou a degustação se servindo direto de um grande tonel. E para finalizar, um encontro emblemático com a Beth, a chef de cozinha do restaurante Virada’s do Largo. Beth é uma mineira que reúne a graça e a hospitalidade das cidades históricas. O bate-papo e a refeição dão água na água. Um programa imperdível! 


O programa vai ao ar no próximo sábado, 12 de março, às 21h, na CNN Brasil.

 

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BDMGinstrumental

A partir desta sexta, estão abertas as inscrições para o 21º Prêmio BDMG Instrumental, edital público que premia quatro instrumentistas. Além disso, o instituto cultural divulga a data de lançamento do Prêmio Marco Antônio Araújo e do Prêmio Flávio Henrique, editais dedicados à música instrumental e à canção respectivamente

Entre 04 de fevereiro e 11 de março de 2022, o BDMG Cultural recebe inscrições para os editais de concorrência pública da área musical. A partir desta sexta, instrumentistas podem se inscrever no 21º Prêmio BDMG Instrumental e, a partir do dia 07 de fevereiro, no Prêmio Marco Antônio Araújo e no Prêmio Flávio Henrique. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, exclusivamente, por meio de formulário eletrônico, pelo site bdmgcultural.mg.gov.br 

21º Prêmio BDMG Instrumental

Premiação voltada para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros e mineiras, ou residentes em Minas Gerais há mais de dois anos, com objetivo de valorizar a pesquisa musical e a produção musical em curso no estado. O Prêmio BDMG Instrumental premia quatro instrumentistas com o valor de R$ 12 mil e a realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, uma parceria com o Sesc SP. Ressalta-se que a realização das apresentações presenciais somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a pandemia da Covid-19.

Prêmio Marco Antônio Araújo

Desde 2013, a premiação tem o objetivo de reconhecer os trabalhos de música instrumental produzidos no ano anterior à premiação. O Prêmio Marco Antônio Araújo é voltado para a produção autoral, instrumental e independente de artistas mineiros ou residentes em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2021. O vencedor ou vencedora receberá premiação no valor R$ 10 mil e se apresentará na final do 21º Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show com o repertório do trabalho consagrado. O prêmio homenageia o legado do músico mineiro Marco Antônio Araújo. 

Prêmio Flávio Henrique

Dedicado a álbuns autorais de canção brasileira e de produção independente, de cantoras e cantores mineiros ou residentes no estado, o Prêmio Flávio Henrique foi criado para reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção feita em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2021. O vencedor ou a vencedora receberá premiação no valor de R$ 10 mil. O prêmio homenageia o artista mineiro Flávio Henrique no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música.

Desde o ano passado, os editais do Prêmio Marco Antônio Araújo e do Prêmio Flávio Henrique consideram álbuns lançados e disponibilizados em plataformas digitais de streaming.

O 21º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Serviço

Inscrições para os editais de música do BDMG Cultural - 21º Prêmio BDMG Instrumental, Prêmio Marco Antônio Araújo e Prêmio Flávio Henrique

Período: 04 de fevereiro a 11 de março de 2022

Onde: inscrições gratuitas pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br

O programa CNN Viagem e Gastronomia mergulha no passado e volta no tempo, para explorar um tesouro brasileiro: as cidades históricas de Minas Gerais. 

Cercadas por montanhas de tirar o fôlego e contempladas pela arquitetura colonial mais famosa do país, elas foram redescobertas pelos modernistas de 1922 e, de lá para cá, se tornaram Patrimônio Mundial da Humanidade, reconhecido pela UNESCO. 

Com dois episódios, a série começa por Ouro Preto e arredores, trazendo lugares ricos em belezas naturais, arte sacra e sabores inconfundíveis.

Daniela Filomeno vai até uma fazenda aprender como se faz o autêntico queijo Minas artesanal. Da ordenha até a maturação, ela põe a mão na massa e, como recompensa, termina o passeio com uma degustação de dar água na boca. 

Aliás, dicas gastronômicas estão no roteiro durante todo o programa. Como destaque, o almoço no restaurante Bené da Flauta mistura cultura popular e receitas tradicionais, na medida certa para garantir que a experiência seja única.

E o pitoresco ganha uma pitada a mais de paixão quando visitamos os principais templos religiosos da região. Em Ouro Preto, na Igreja de São Francisco de Assis, Dani fica maravilhada com obras do mestre Ataíde. E no Santuário de Matosinhos, em Congonhas do Campo, faltam palavras para traduzir o encantamento dos profetas esculpidos por Aleijadinho. 

Mas o ponto alto da viagem acontece em Mariana. Enfrentando o medo e não se deixando abater pela água fria, Daniela Filomeno realiza um mergulho de cilindro na antiga Mina da Passagem, há 120 metros de profundidade, onde mais de 35 toneladas de ouro já foram extraídas, desde o século XVIII. Desativado, o local hoje está parcialmente alagado. É aventura ao extremo.

A equipe do CNN Viagem e Gastronomia também foi ao Museu da Inconfidência, instituição fundada em 1944, para preservar a memória do movimento liderado por Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Construído entre 1785 e 1855, o prédio – que já foi cadeia pública e Câmara Municipal de Ouro Preto – hoje guarda documentos, ferramentas, objetos pessoais e os restos mortais de 13 inconfidentes. Sem dúvida, o passeio vale por uma aula.

A viagem termina na esplendorosa Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Construída no auge do Ciclo do Ouro e com aspecto de anfiteatro, o templo barroco reunia a alta sociedade mineira, para missas com toda pompa e circunstância. Era onde, por exemplo, governadores tomavam posse. Lá, é possível admirar muita arte sacra, como os famosos rococós entalhados em madeira, altares e púlpitos dourados, anjos e querubins de traços impecáveis. Para nossa surpresa, ainda fomos presenteados com uma emocionante apresentação da Orquestra Jovem de Ouro Preto.   

Daniela Filomeno ainda encontrou tempo para um último happy hour, com queijos e vinho mineiros, na torre da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Como a noite já se debruçava sobre a cidade, foi uma bela despedida. 

O programa vai ao ar neste sábado, 5 de março, às 21h, na CNN Brasil.

 

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Juiz de Fora, na região da Zona da Mata, recebeu nesta quinta-feira (03), o projeto Secult no Município. Durante todo o dia, o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, acompanhado de técnicos da pasta cumpriram agenda na cidade para fomentar o Turismo e a Cultura local. 

Pela manhã, o secretário Leônicas, junto ao subsecretário de Cultura, Igor Arci e do presidente da Empresa Mineira de Comunicação Sérgio Rodrigo Reis, se reuniram com o reitor do Centro Universitário UniAcademia, Giovânio Aguiar. 
Foram abordados temas como o termo de cooperação entre a EMC, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e a TV Diversa, de Juiz de Fora, para a expansão do sinal da Rede Minas. Com isso, além dos mais de 300 municípios que já recebem a programação da emissora estatal, a parceria vai possibilitar a chegada em mais 68 cidades, contemplando a região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais. 

O Projeto Via Liberdade, o Ano da Mineiridade e os editais do Restaura Minas, que atenderão imóveis e bens tombados, além de casarões históricos que precisam de reparos em pintura, calhas e telhados, também foram pauta do encontro.

O plano Restaura Minas, que destinará R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado e foi lançado como resposta devido aos estragos causados pelas chuvas no estado.

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Museu Crédito Real

A equipe da Secult também visitou o Museu do Credito Real em Juiz de Fora. O encontro, que além do secretário Leônidas e do subsecretário Igor Arci, também contou com a participação do diretor do Sistema de Museus, Alexandre Milagres, e do gestor Roberto Dilly. A pauta foi sobre as possibilidades de novas exposições, intercâmbio intermunicipal, formação e também sobre a utilização do equipamento cultural.

Recém inaugurado, o novo ambiente do primeiro andar do prédio do Espaço do Conhecimento permite aos visitantes uma experiência imersiva de percorrer os diversos pontos da exposição Sertão Mundo. Ao chegar no museu, os visitantes têm acesso a duas telas para navegar pelo Sertão de Guimarães Rosa através de um mapa virtual. Em um dos computadores, o som é emitido livremente. Já no outro, o visitante pode inserir seus fones de ouvido e explorar as diversas instalações de acordo com suas próprias escolhas.

A Sertão Mundo foi concebida para o ambiente virtual e tem como referência o Sertão, este lugar tão característico e presente na obra do escritor João Guimarães Rosa. Através de uma viagem por suas diferentes interpretações, seja na música, nos bordados, na dança, na culinária, nos brinquedos e brincadeiras, sonoridades, jogos digitais, artes visuais e literatura, é possível apreciar escutas e vozes de muitos Brasis. 

A exposição foi lançada gradualmente, em temporadas, que abrigam diferentes instalações: a 1ª temporada está disponível desde 1º de setembro;  a 2ª foi lançada em 16 de outubro, na Virada Cultural de BH;  a 3ª foi um presente ao aniversário de BH e está disponível desde 11 de dezembro. Já a  4ª e última temporada chegou em 15 de janeiro. A exposição completa com todas as instalações pode ser acessada em http://exposicaosertaomundo.com.br.  

Também é possível visitar o quinto andar do Espaço do Conhecimento, onde imagens do céu noturno e de objetos astronômicos irão transportar o visitante para a instalação Órion, onde será possível apreciar um céu de primavera no Sertão. 

Sertão Mundo tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, e o apoio da Aliança Francesa BH, do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, do Museu Casa Guimarães Rosa e da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, com a cessão de acervo do Museu de Arte da Pampulha – MAP.

Traga sua máscara, seus fones de ouvido e viaje pelo universo da Sertão Mundo!

Serviço:
Espaço do Conhecimento UFMG inaugura novo ambiente presencial relacionado a exposição que homenageia Guimarães Rosa
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Funcionários
Entrada gratuita

 

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A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) está possibilitando que professores da instituição continuem seus estudos na Universidade de Jaén, localizada na região da Andaluzia, na Espanha. A ação surgiu em 2019, a partir de uma parceria com o consulado espanhol no Rio de Janeiro, firmada por meio de tratativas com o cônsul Luis Prados Covarrubias.

Além desta parceria já em desenvolvimento, em novembro do ano passado, a instituição deu outro importante passo para a sua internacionalização. Foi assinado um Protocolo de Intenções em Lisboa, Portugal, com o objetivo de estreitar as relações e promover trocas culturais entre países de língua portuguesa.

Mestrado
O curso em questão é o “Estudios Avanzados en Patrimonio Cultural: Historia, Arte y Territorio”, um mestrado que oferece formação profissional em investigação, gestão, desenvolvimento e inovação nas áreas de património cultural, histórico, artístico e natural. Os professores selecionados, do Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP, recebem uma bolsa de estudos de um ano, que inclui pagamento completo da matrícula, curso de Espanhol, seguro de saúde e ajuda de custo.

Em setembro de 2021, o professor Antônio Araújo, que leciona no Curso Técnico em Conservação e Restauro, retornou à fundação, ao passo que Ana Paula Mendes, professora e até então coordenadora do curso, deu início aos estudos na universidade da Espanha.

Ana Paula é a terceira integrante a receber a bolsa de estudos, e relata que, desde que colocou os pés na cidade, as expectativas se mantiveram altas em relação ao aprendizado: “é um curso que casa perfeitamente com minha formação de graduada em Museologia e técnica em Conservação e Restauro, então tenho certeza que vai ser um grande salto nos meus estudos”.

Ela acredita ainda, que a FAOP, de certa forma, tem plantado sementes por lá. “A gente também tá trazendo pra cá um pouquinho do Brasil, de Minas Gerais, de Ouro Preto. Alguns professores lembram dos outros restauradores da FAOP que passaram por lá e logo reconhecem as referências mineiras, que eu também faço questão de ressaltar. Estamos, aos poucos, plantando uma semente por aqui!”, revela Ana Paula.

A experiência de viver em Jaén
Para Ana Paula, os primeiros meses conhecendo o local já proporcionaram uma rica experiência cultural. “A região abriga parte da história da Espanha. Andar por aqui já é uma aula, um aprendizado enorme”, afirma a restauradora.

Jaén fica na Comunidade Autônoma da Andaluzia, no sul da Espanha, e possui em seu território alguns Patrimônios da Humanidade reconhecidos pela UNESCO. A comunidade faz fronteira com Portugal, e fica perto de Marrocos, separada pelo Estreito de Gibraltar. Ali, todas as influências dos países vizinhos e a história de sua formação, se refletem nos hábitos, na arquitetura e na rica cultura local.

O professor Antônio também ressaltou o valor da experiência cultural para além do curso, e afirmou que a estadia por lá também possibilitou maior conhecimento na área patrimonial e cultural. Ele explicou ainda que havia aprendido um pouco de Espanhol, mas que foi o curso ofertado pela Universidade, incluso na bolsa, e a convivência com a comunidade que ajudaram na adaptação com o idioma: “Fui com o conhecimento básico de espanhol, já tinha feito um curso há uns 10 anos, mas ficar um ano na Espanha foi uma oportunidade para aprimorar a conversação, a parte oral, que para o curso é super necessário.”

Ana Paula, segue um caminho semelhante e tem frequentado as aulas de Espanhol. Além disso, a aluna conta que está no processo de definição do tema e orientador de pesquisa, e que pretende desenvolver um estudo comparativo entre Ouro Preto e Andaluzia, na área de esculturas policromadas.

O retorno para a comunidade
“Penso que todo esse conhecimento adquirido vai ser utilizado na prática como professor”, afirma Antônio. A ideia da parceria e do intercâmbio é justamente possibilitar uma formação mais completa, e oferecer uma oportunidade de compartilhar os saberes e a experiência com os alunos da instituição e com a comunidade.

Exemplo disso é a dissertação desenvolvida pelo professor, que tem como temática principal os trabalhos do pintor José Soares de Araújo, que atuou, principalmente, no município mineiro de Diamantina, ou seja, o olhar da pesquisa se voltou para Minas Gerais.

A professora Lúcia Brandão, primeira contemplada pela bolsa, conta que a ampla grade curricular do mestrado fez com que várias ideias de temas e pesquisas surgissem, adaptadas à realidade brasileira, para compartilhar com seus alunos.

Para Jefferson da Fonseca, presidente da FAOP, a parceria com o consulado espanhol possibilita que técnicos e corpo docente da instituição, já de reconhecida excelência, se qualifiquem ainda mais. “É uma forma também de trocar experiências com pesquisadores de outros países e ampliar a visão e as perspectivas em torno da área do patrimônio histórico e artístico”, diz.

Minas para o Mundo
A FAOP, como uma das vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), está em sintonia com as diretrizes do governo do estado que, em novembro do ano passado, lançou o projeto Minas para o Mundo, em Portugal. A ação integra o Programa Reviva Turismo, que tem o objetivo de internacionalizar a imagem do destino Minas Gerais para outros países, para atrair turistas e investimentos.

Na ocasião, a FAOP assinou um Protocolo de Intenções com o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF-CECPLP). As instituições vão atuar em parceria na realização de uma série de ações para fomentar o turismo, a cultura e o intercâmbio entre Brasil e Portugal, além de outros países como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

 

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Durante reunião entre a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, e a Secretaria de Cultura de Pernambuco, gestores do audiovisual compartilham projetos e experiências bem sucedidas para o setor

Assim como Minas Gerais, estado guardião de quase 70% do patrimônio cultural brasileiro e com formação miscigenada de matrizes africana, portuguesa e indígena, Pernambuco também possui uma das culturas mais ativas, ricas e diversificadas do país, sendo um dos pilares da cultura brasileira. Para discutir projetos de regionalização e parcerias entre os dois estados, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, reuniram-se com o secretário de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto, e sua equipe. O encontro virtual ocorreu em 23/2 e contou com a participação de gestores das duas secretarias. Ficou acordado que os dois estados assinarão, em breve, um termo de cooperação técnica para compartilhar as experiências bem sucedidas de ambos no campo das políticas públicas para o audiovisual.  

Sérgio Rodrigo Reis apresentou aos pernambucanos a estrutura da EMC, entidade pública vinculada à Secult que engloba a rádio Inconfidência e a Rede Minas e algumas ações e políticas públicas para o audiovisual, missão assumida por esta gestão para fortalecer e impulsionar esse setor tão estratégico.

Entre os destaques, o presidente da EMC citou a reestruturação da Minas Film Commission, a capacitação em Audiovisual para os gestores municipais de Minas Gerais, a criação do selo Cidade Amiga do Audiovisual e da EMCPlay, plataforma de streaming gratuita e um importante instrumento de difusão e promoção do conteúdo produzido em Minas Gerais.

Difusão e promoção do Audiovisual
A EMCPlay chamou atenção da secretária executiva de Cultura de Pernambuco, Silvana Meireles, por ir ao encontro das demandas e evoluções do mercado. Ela frisou que, embora ainda não tenham perspectiva para um projeto de streaming, estão atentos a outra área crescente que envolve o audiovisual, os games, por isso criaram recentemente a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Audiovisual para discutir competitividade e oportunidades. Silvana Meireles também apresentou o sistema de financiamento pernambucano, que é o Funcultura, descreveu a Fundarpe, que faz a gestão de políticas culturais, e destacou alguns equipamentos históricos como o Cinema São Luiz e Cineteatro Guarany.

Foram quase duas horas de conversa e compartilhamento de informações entre as equipes dos dois estados. Entre a TV Pernambuco e a Rede Minas já ocorre troca de conteúdos como o programa “Univerciência”, produzido em Pernambuco e veiculado pela emissora pública mineira. A relação será estreitada e potencializada com o Digitaliza Brasil, que vai ampliar o alcance do sinal digital. Em Minas Gerais foram investidos cerca de R$ 200 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas.

Ao final da reunião, o presidente da EMC propôs a formalização da parceria entre Minas Gerais e Pernambuco, por meio de um acordo de cooperação. “Através dessa conversa sentimos como os desafios dos dois estados são semelhantes e temos vários projetos em comum como a busca pela excelência na geração de conteúdo educativo e no desenvolvimento de ações descentralizadas de política do audiovisual”, destacou Sérgio Rodrigo Reis.

 

 

3 3 2022 miniemcAs tratativas para a cooperação entre os estados começaram na Fenearte. Na foto, Gilberto Freire Neto, secretário de Cultura de Pernambuco,  Ana Luiza Câmara, primeira-dama do estado de Pernambuco, e Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Premiação inclui novas categorias musicais e faz parte do plano “Descentra Cultura”, da Secult

A rádio Inconfidência divulga a lista de vencedores da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira. Nove ganhadores são premiados por “Melhor música” e “Melhor álbum" nas áreas MPB; pop e rock; instrumental; regional, indígena e afro mineira; e obras infantis. Os artistas foram selecionados por cinco jurados e recebem prêmios de R$ 7 mil nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum", além de troféus.

O 2º Prêmio da Música Popular Mineira contou com 420 inscrições de compositores, músicos e intérpretes mineiros. Desses, 269 foram habilitados para a seleção. O objetivo é valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no Estado. Os vencedores ainda vão se apresentar em um espetáculo que será transmitido pela rádio Inconfidência e Rede Minas, com data ainda a ser divulgada.

Sobre o II Prêmio da Música Popular Mineira
O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Rádio Inconfidência. Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o edital tem patrocínio da Cemig. A ação faz parte do “Descentra Cultura”, plano da Secult de regionalização e democratização ao acesso aos bens e serviços da Cultura visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. Esta edição é uma homenagem ao compositor Fernando Brant, que comemoraria 75 anos em 2021, quando foi lançada a premiaçãoConfira a lista de vencedores:

Vencedores na categoria MELHOR MÚSICA, nas seguintes áreas:
Infantil: Pulando com os caboclos (Proponente: Aline Calixto)Instrumental: Oscar, Martin, José (Proponente: Fabrício Conde)MPB e afins: Raoni (Proponente: Maíra Manga)Pop, Rock e afins: Contemporaneidade (Proponente: Max Antônio Vieira)Regional, Indígena e Afromineira: Sabarabuçu (Proponente: Alexandre José Pinheiro Neto)

Vencedores na categoria MELHOR ÁLBUM, nas seguintes áreas:
Instrumental: Seiva (Proponente: Duo Mitre)MPB e afins: Sete Cores (Proponente: Marinho Sam)Pop, Rock e afins: Terra Vista da Lua (Proponente: Felipe de Oliveira)Regional, Indígena e Afromineira: Coração de Marujo (Proponente: Sérgio Pererê)

 

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Alberto da Veiga Guignard foi um pintor, professor, desenhista brasileiro, nascido na cidade de Nova Friburgo, em 25 de fevereiro de 1896. Dedicou-se a vários gêneros da pintura, como retrato, autorretrato, paisagem, natureza-morta, pinturas de gênero e temática religiosa, sendo notadamente um dos maiores nomes da segunda geração do modernismo no Brasil.

Guignard pintou temas populares, imprimindo lirismo e pureza a sua obra. A construção nacionalista do Modernismo se frutificou na década de 1930, ressaltando aspectos essenciais na obra do mestre, que passou a imprimir no imaginário coletivo uma estética sobre a paisagem brasileira, principalmente das cidades históricas mineiras, em especial a Ouro Preto.

Em 2022, completaram-se  60 anos da morte de Guignard, falecido no dia 25 de junho de 1962, na cidade de Belo Horizonte. Entre os meses de fevereiro e junho, o Museu Casa Guignard promoverá uma programação especial, que contará com ações presenciais e virtuais em homenagem ao artista, tais como exposições virtuais, intervenções expositivas, apresentações musicais e palestras.

E para começar o calendário das celebrações, o Museu Casa Guignard, na ocasião do aniversário de nascimento do artista, comemorado em 25 de fevereiro, lançou o site https://www.guignard.com.br com informações sobre o museu e sua programação! O site traz, ainda, informações sobre vida e obra de um dos maiores pintores modernistas brasileiro, democratizando o acesso à cultura e à arte.

Museu Casa Guignard
Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962).

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

 

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Emissora parceira da Secult em Juiz de Fora recebeu o secretário Leônidas Oliveira e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis

Parceira da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) na divulgação de Minas Gerais como destino de inúmeras riquezas e potencialidades, a TV Diversa, de Juiz de Fora, recebeu o secretário Leônidas Oliveira para uma entrevista sobre as ações da pasta para o fomento e a promoção do estado para os mineiros durante a edição de quinta-feira (3/2) do programa Manhã Diversa.

Durante a conversa com as apresentadoras Mariana Zacaron e Roberta Heluey, o titular da Secult detalhou as iniciativas da Secretaria para auxiliar os profissionais da Cultura e do Turismo no estado nos períodos mais críticos da pandemia de Covid-19. “Elaboramos o ArteSalva, que mobilizou mais de 60 instituições parcerias e prestou auxílio aos profissionais, em especial comunidades tradicionais do estado”, disse.

Leônidas Oliveira também destacou outros projetos da Secult, como o Programa Reviva Turismo, lançado em 2021 para alavancar a retomada das atividades turísticas de forma segura no estado, e o Plano Descentra Cultura, para descentralizar e municipalizar o acesso à cultura. “O Reviva Turismo reuniu um montante significativo em recursos próprios e de parcerias. O programa conta com diversas ações para impulsionar o setor e fortalecer Minas Gerais num cenário nacional”.

Ainda em relação ao Reviva Turismo, o secretário destacou que as iniciativas foram essenciais para transformar Minas Gerais no principal destino turístico do país, tendo assegurado crescimento superior à média nacional em diversos indicadores de acordo com dados do IBGE. Além disso, Minas foi considerado, pela segunda vez consecutiva, o estado mais seguro do país, segundo o Ministério da Justiça.

“Minas está na moda. Desde setembro, o estado cresce o dobro da média nacional no turismo. Nesse período, nós já batemos os principais destinos no país, já que as pessoas ainda buscam pelo turismo de liberação, com as cachoeiras, atividades ao ar livre. O turismo tem acontecido de forma muito vigorosa, as pessoas querem sair de casa com segurança. O estado se antecipou muito no cuidado com o recebimento com o turista”.

Em ações voltadas à Cultura, a Secretaria está evidenciando o Plano Descentra Cultura, que, entre outras ações, tem a proposta de municipalizar os recursos culturais, fazendo com que os bens e serviços do setor possam alcançar um maior número de pessoas. “O Descentra Cultura tem esse objetivo de levar a cultura para a municipalidade, retirando a condensação histórica de recursos e atividades culturais em Belo Horizonte”, explicou.

Na pauta da entrevista, também foram pontuadas outras ações da Secult, como o projeto Via Liberdade, que foi apresentado ao público em 2021. A iniciativa buscar aproveitar os vários simbolismos contidos no percurso da BR-040 por meio de ações e programas estratégicos, interligando as belezas, as histórias, a cultura e a arte de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

O secretário também destacou que, em 2022, um dos projetos da Secult é reforçar o sentimento e a identidade dos mineiros ao comemorar o Ano da Mineiridade. As ações propostas para o ano vão resgatar as tradições, as histórias e o simbolismo contido no território. “A história somos nós. Todos os 853 municípios reforçam, de maneira muito bela, o que é pertencer a este estado, a essa mineiridade. Os mineiros têm esse tempero na alma”, pontou.

Parcerias além da tela
O presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, também foi convidado do Manhã Diversa. Em sua participação, o gestor destacou a parceria firmada entre a EMC e a TV Diversa, anunciada em julho de 2021 e que tem o objetivo de expandir, diversificar e interiorizar a programação educativa e cultural produzida pela emissora pública à população mineira.

“A TV Diversa é uma TV moderna, que já começou na era digital. Ela chega em mais de 60 cidades em uma região muito importante de Minas, onde a Rede Minas não conseguia chegar. A parceria com a TV Diversa possibilita que a gente possa falar com um público ainda mais amplo, buscando trazer o nosso estado para dentro da televisão. E isso é fundamental para nossa mineiridade, para nos vermos na tela e nos reconhecermos”, destacou.

Hoje a emissora é transmitida em 68 cidades, contemplando a região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais. A programação também é exibida em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, o que totaliza mais de oito milhões de telespectadores. Além disso, continua em processo de expansão em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, e na cidade fluminense de Volta Redonda.

O presidente da EMC também destacou ações futuras para municipalizar a programação da Rede Minas. Uma das iniciativas é o lançamento futuro da EMC Play, uma plataforma de streaming que vai concentrar produções audiovisuais de Minas Gerais. “A gente quer que os mineiros acessem essa plataforma gratuitamente e ali eles encontrem, ali eles possam se ver, com programação nossa e dos nossos parceiros”, finalizou.

A íntegra da entrevista para o programa Manhã Diversa está disponível AQUI.

 

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As intervenções de revitalização no Arquivo Público Mineiro entram em uma nova fase. As obras, que se iniciaram em dezembro de 2021, passam a ter agora como foco as áreas de atendimento e consulta à documentação da instituição, onde serão realizadas intervenções que visam a melhoria do espaço físico para os usuários. A previsão é que a revitalização dos espaços seja concluída ainda no primeiro semestre deste ano. 

Com o objetivo de requalificar o espaço físico da instituição cultural mais antiga de Minas Gerais, as obras contemplam a pintura das áreas internas, a revitalização das esquadrias e o reforço estrutural de áreas danificadas do piso. Além disso, com foco na segurança do patrimônio documental, serão instalados sensores de presença, detectores de fumaça e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Dessa forma, ao fim das intervenções, o usuário terá acesso a um espaço mais convidativo à fruição cultural e mais seguro para o acervo e para o patrimônio custodiado. 

O projeto de revitalização do Arquivo Público Mineiro é patrocinado pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e realizado pela Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro. O casarão que hoje abriga a sede da instituição arquivística é tombado como parte do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade e foi construído em 1895 pela Comissão Construtora da Nova Capital, para servir inicialmente de residência oficial das autoridades estaduais na capital mineira. Ao longo do tempo, além de servir como residência oficial, também sediou a Prefeitura de Belo Horizonte entre 1910 e 1938, quando passou a funcionar o Arquivo Público Mineiro. A última restauração do casarão ocorreu na década de 1990 – naquele momento, também com patrocínio da Cemig. 

Durante as intervenções, a consulta à documentação segue normalmente. Para realizar a consulta presencial, a pessoa interessada deve agendar a pesquisa com ao menos 2 (dois) dias úteis de antecedência, por meio de um dos canais de atendimento da instituição (confira abaixo).  

Consultar a documentação do Arquivo Público Mineiro
Para consultar a documentação disponível online, veja as orientações de consulta clicando aqui. 

Para consultar a documentação presencialmente, agende o horário de consulta por meio de um dos dos canais de atendimento disponíveis abaixo: 
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
WhatsApp: +55 (31) 99152-2989 

Arquivo Público Mineiro
Endereço: Av. João Pinheiro, 372, Lourdes, Belo Horizonte – MG
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

 

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Atração mostra a capital do folclore de Minas Gerais e seu povo

Jequitibá, na região central de Minas Gerais, é considerada a capital do folclore. O título já revela a magia do lugar com pouco mais de cinco mil habitantes. Diversos grupos populares permanecem fortes no município, que é palco de folias e outras manifestações. O local também mantém o Festival de Folclore, que acontece há mais de três décadas. Os protagonistas dessa cultura são os moradores, que preservam as tradições. O programa Minas da Gente foi até a cidade e mostra, neste sábado (05), quem é esse povo e as histórias que tornaram a região tão atraente.

A cidade mineira tem muitas histórias que valem um livro, que foi o que fez a professora Tânia Márcia Mateus, autora de “Causos do Arraial de Jequitibá”. No programa, ela fala do folclore e revela curiosidades do local, que quase se tornou a capital de Minas Gerais. A atração também traz entrevista com a aposentada Marly de Souza, do “Cantadeiras do Souza”. Uma das cantigas de roda desse grupo fizeram parte da trilha sonora da série “Cidade invisível”, de Carlos Saldanha, e produzida pela Netflix. Marly canta e conta histórias da música que embalou o trabalho na roça e os ritos de fé que, ela assegura, funciona.

Outra personalidade na atração é o produtor rural Joaquim Cândido de Santana. Ele participa de sete folias em Jequitibá e é figura presente em outras manifestações culturais e religiosas. Além dos versos, relembra eventos como a “encomendação das almas”, quando um grupo se reunia na quaresma percorrendo, com cantorias, às casas da região. Os moradores não podiam abrir portas e janelas para não enfrentarem a assombração. Os fantasmas, que ele garante que existiam, foram embora com a luz elétrica que chegou no município, mas ainda o universo encantado da cidade sobrevive na memória, nos ritos e nas melodias.

O programa Minas da Gente vai ao ar neste sábado (05), às 20h, pela Rede Minas. O público também confere a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv. Após a exibição, o programa é disponibilizado no canal da Rede Minas no YouTube: youtube.com/redeminas.

A nova temporada do “Minas da Gente” faz parte da programação “Gerais+Minas”, da Rede Minas. O projeto da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) contempla diversas ações de municipalização da programação das emissoras de comunicação do estado para mostrar a variedade da cultura, culinária, história, arte e natureza em Minas Gerais. A Empresa Mineira de Comunicação é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG). Mais informações no site geraismaisminas.mg.gov.br.

Serviço:
Minas da Gente
Jequitibá – MG
Data: sábado (05/02), às 20h, pela Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Série estreia, neste domingo (06), com Marcus Viana e Carminha Guerra, além de execuções de obras que cercam o universo do maestro brasileiro

Em comemoração aos 135 anos de nascimento do maestro Heitor Villa-Lobos, o programa Harmonia, da Rede Minas, exibe, com exclusividade, o Festival Villa-Lobos. Durante os meses de março e abril, a atração mostra, aos domingos, entrevistas e apresentações com grandes nomes da música de Minas Gerais e do mundo. Promovido pela Karmim Promoções, a série especial mostra recortes da vida e o legado do mestre que norteiam a linguagem musical, erudita e popular, até os dias de hoje.

A estreia traz o compositor e multi-instrumentista Marcus Viana e a pianista e produtora cultural Carminha Guerra. Em comum, eles têm o flautista e maestro Sebastião Viana. O músico é pai de Marcus, foi diretor da Escola de Música da UFMG quando Carminha ainda era estudante e trabalhou ao lado de Villa-Lobos como seu assistente e revisor de obras. A intimidade do maestro e seu trabalho são apresentadas em um bate-papo descontraído que mostra um pouco do gênio e do homem que marcou a história com suas partituras.

“A gente conta a história musical do Brasil antes de Villa e depois de Villa". A declaração é de Marcus Viana e compartilhada pela amiga Carminha Guerra. Eles falam sobre a obra do maestro, as influências e o legado que deixou para o Brasil. No programa, ainda relatam lembranças compartilhadas por Sebastião Viana, braço-direito de Villa-Lobos, ao filho Marcus. A vida desse gênio, que já foi contada em filmes e livros, ganha um novo interlocutor, que passou a infância com olhos e ouvidos atentos ao ícone da música, considerado, ainda em vida, o maior das Américas.

O cenário musical visto a partir da ótica de Villa-Lobos também está presente na série, que traz apresentações que se relacionam com o maestro. Um deles é Johann Sebastian Bach, fonte de inspiração para o compositor. “Villa-Lobos é uma vida inteira reverência a Bach”, diz Marcus Viana. Pensando nisso, a série traz prelúdio da Suíte para Violoncelo solo nº 1, do compositor alemão, com execução da violoncelista russa Svetlana Tovstukha; além do prelúdio das Bachianas Brasileiras nº 4, de Villa-Lobos, com o pianista Túlio Mourão; e Águas, Marcelo Magalhães Pinto, no piano.

Marcus Viana atuou por sete anos como violinista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, tocou ao lado de grandes nomes da música, como Milton Nascimento, e fundou o “Sagrado Coração da Terra”. Considerado um dos grandes compositores de música instrumental brasileira, também realizou trilhas sonoras para cinema e TV, como “Pantanal” e “Terra Nostra” e “Olga”. Carminha Guerra estudou música, mas ganhou a cena com a Karmim Promoções e o Selo Karmim, que lançou nomes e álbuns importantes, como os primeiros CDs de Gilvan Oliveira e “A Floresta do Amazonas”, de Heitor Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, regida pelo maestro Henrique Morelembaum e solo de Maria Lúcia Godoy, além de CDs de poesia, como “O tom de Adélia Prado”, com a narração da própria poeta, e “Areia do Tempo”, com poemas de Helena Jobim e música de Tom Jobim. Na bagagem, ainda diversos Festivais de música erudita, entre eles o “Festival Mozart”, “Festival Chopin”, “Os 200 anos de Schumann” e “Os 200 anos de Franz Liszt”.

Essas e outras novidades o público confere no programa Harmonia, no próximo domingo (06), às 22h. Apresentado pelo jornalista Luciano Correia, o programa vai ao ar pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv. Após a exibição, a série especial “Festival Villa-Lobos” é disponibilizada no canal da Karmim Promoções no YouTube: www.youtube.com/SeloKarmim.

Como sintonizar: 
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Serviço:
Harmonia especial – Festival Villa-Lobos
Apresentação: Luciano Correia
Data: março e abril (estreia: domingo (06), às 22h)
Rede Minas e site da emissora: redeminas.tv

 

 

 

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Imagem: Divulgação /Karmim Produções

 

icms

Curso online vai abordar uso do sistema e outros esclarecimentos

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizará, na próxima quarta-feira (09), às 10h, a capacitação sobre o ICMS Turismo. O treinamento será transmitido ao vivo, pelo canal do Youtube da pasta, e será direcionada para gestores municipais e representantes das 44 Instâncias de Governança Regionais (IGR’s) do Turismo mineiras. 

A capacitação, que ficará disponível posteriormente pela plataforma, contará com participação de amplo corpo técnico da secretaria para as explicações e esclarecimentos de dúvidas. O objetivo é repassar informações sobre o uso do sistema e o esclarecimento de dúvidas gerais sobre o repasse dos recursos do ICMS Turismo, ano-referência 2021. O modelo escolhido foi feito em decisão conjunta com as IGR’s e municípios em reunião realizada no último 27 de janeiro.

A importância da participação dos gestores é para o fortalecimento do programa de regionalização da Secult, fomentar o desenvolvimento de ações de marketing de destino dos municípios habilitados no ICMS Turismo e tornar ainda mais transparentes os investimentos realizados com recursos dos fundos municipais de turismo. 

ICMS Turismo

Minas Gerais é o único estado da federação que repassa incentivos financeiros aos municípios por meio de critérios relacionados ao turismo para poderem trabalhar o setor, nos termos da legislação federal e estadual. A iniciativa, criada em 2009, possibilitou grandes avanços no planejamento e no desenvolvimento de políticas públicas para os atrativos mineiros.

Assim, o ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação/implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico sustentável, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos estadual e federal.

Programação conta com documentário e exposição interativa que permitem a participação do público


Os cem anos de atividade siderúrgica em Minas Gerais no século XX são o ponto de partida para a primeira edição do Festival Brasil-Luxemburgo, evento lançado no sábado (26/2), durante solenidade no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. A festividade celebra as relações entre Minas Gerais e Luxemburgo, revelando características culturais e outros aspectos surgidos a partir dos laços criados entre os dois territórios. 


Promovido pelo Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, com apoio da Embaixada de Luxemburgo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Festival integra a parceria firmada a partir da assinatura de protocolo de intenções Secult e a Embaixada de Luxemburgo, em reunião realizada pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger, em novembro de 2021. 


De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, a primeira edição do Festival Brasil-Luxemburgo celebra, para além dos laços construídos pelos dois países em um século, as relações sociais proporcionadas pelo encontro de duas culturas distintas. Para o titular da Secult, o evento propõe descobertas, encontros e reflexões capazes de conectar, ainda mais, as duas nações. 


“A tradição mineradora vem transformando Minas Gerais. Mas muito mais do que isso, temos um legado surpreendente com a mineração. Os maiores sítios barrocos estão aqui e são, também, patrimônio histórico da humanidade. O legado cultural entre montanhas se forma a partir do mineiro, quando nos denominamos assim, nos colocamos como filhos da mineração. Uma atividade que trouxe e traz, obviamente, questões, dilemas e desafios em relação à sustentabilidade e ao meio ambiente, e proporciona reflexões sobre o mundo em que estamos vivendo”, apontou. 


O secretário também destaca a importância do turismo para a diversificação da atividade econômica em Minas Gerais. “O turismo é pujante em Minas. No ano passado movimentou R$ 8,5 bilhões na economia mineira e, em sete meses, desde o lançamento do Reviva Turismo, foram 27 mil empregos gerados graças às atividades no setor. O turismo torna-se, assim, junto com a mineração, uma alternativa importante ao usar esse legado para continuar a construção de um crescimento econômico sustentável em Minas Gerais”, disse. 


História

O festival multicultural Brasil-Luxemburgo é baseado na histórica relação entre os dois países, criada a partir de atividades mineradoras e siderúrgicas. O evento aborda múltiplos conceitos relacionados à memória do povo mineiro e da população brasileira, a partir das lembranças dos moradores mais antigos do bairro Luxemburgo, um dos mais centrais e tradicionais de Belo Horizonte. 


A proposta do festival é valorizar a produção cultural e artística mineiras e favorecer a ascensão de produtores culturais e artistas brasileiros na Europa e a divulgação de aspectos ainda desconhecidos da história da relação entre os países. Totalmente gratuito, o evento terá apresentações musicais, exibição de filmes e fotografias. Destaque para o documentário “A Colônia Luxemburguesa”, de Dominique Santana, sobre a relação entre os dois países. 


O embaixador luxemburguês no Brasil, Carlo Kireger, lembrou que a produção cultural é aspecto relevante para narrar as histórias surgidas a partir das relações firmadas entre os povos. “O documentário de Dominique Santana nos mostra os laços de dois países que trabalham juntos, e a indústria siderúrgica mineira está presente em Esch-Alzette 2022, a capital cultural da Europa, contando tudo o que foi criado a partir do trabalho dos nossos países”, pontuou. 


Programação

A partir de 4 de março, o público de todo Brasil pode viajar pela história cultural e comercial das relações entre Minas e Luxemburgo pela plataforma digital (www.colonia.lu). Um dia antes, em 3 de março, com exclusividade, os mineiros têm acesso a esse percurso, por meio de um quiosque de aço instalado no jardim do Palácio da Liberdade. 

O espaço intitulado [L]AÇO – referência à siderurgia, ao afeto e à memória – abrigará na data, de 9h às 16h, uma exposição transmídia gratuita (ingressos no Sympla), com iPads que conectam, de maneira interativa, ao documentário “A Colônia Luxemburguesa”. O filme foi dirigido pela historiadora Dominique Santana (LUX) e produzido pela Samsa Film - maior produtora cinematográfica de Luxemburgo.

E o Festival continua de 9 de março até outubro de 2022, em João Monlevade (MG) – símbolo da siderurgia em Minas, com grande influência luxemburguesa. A localidade recebe exposição de fotografias históricas sob curadoria de Clarice Fonseca, que também assina a produção do evento. A artista plástica brasileira-luxemburguesa Joanna Scharlé expõe, na Prefeitura da cidade, uma série inédita com recorte na sua produção mais recente, mesclando pintura em acrílica, nanquim e telas produzidas com técnica mista. 

O quiosque de aço que carrega a exposição transmídia também será montado na Praça do Povo, em João Monlevade (MG). Ao lado da estrutura, uma padaria produzirá, durante o Festival Brasil-Luxemburgo, o bolinho de carnaval - típico quitute da culinária luxemburguesa, com receita exclusiva desenvolvida pela embaixatriz Nicole Krieger.
Além de trechos do documentário, é possível visitar também pela plataforma, um mapa interativo e animado de João Monlevade da década de 1950, com fotografias, filmes históricos, e ter acesso ainda a micro-histórias de alguns personagens que resgatam as memórias da colônia luxemburguesa, em Minas. 

O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, esteve na redação da CNN Brasil na terça-feira (1º/2) para apresentar as ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para fomentar as atividades culturais e turísticas no estado. Acompanhado da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o titular da pasta se reuniu com Américo Martins, vice-presidente de conteúdo da emissora para tratar da promoção da mineiridade e de outras iniciativas, como o Via Liberdade.

De acordo com o Leônidas Oliveira, o encontro foi propício para evidenciar Minas Gerais como um potente destino no país. “Essa reunião teve o objetivo de mostrar o que somos, temos e nossos projetos visando parcerias tem sido uma constante na construção da promoção da mineiridade.  Falamos em especial do projeto de Via Liberdade a ser lançado pelos Estados do Rio, Minas, Goiás e DF, em comemoração ao bicentenário da Independência e que, ao longo da BR-040, vai se tornar uma imensa rota de turismo cultural onde é possível conhecer do Império, a liberdade da Inconfidência e Brasília, que significa a modernidade, seus valores e a ocupação do território central do Brasil”, destacou.

O secretário também destacou que a iniciativa, cujo acordo de cooperação técnica foi assinado entre os três estados em outubro de 2021, será fundamental para a união do país. “Os caminhos de Goiás significam a posse desse vasto território que parte da Avenida Brasil, no Rio terminando no Plano Piloto de Brasília. No percurso, 9 patrimônios culturais da humanidade, 25 parques, mais de 200 cidades, sua imensa maioria patrimônio histórico nacional. Mineiridade, Cultura da Paz, Liberdade São conceitos fundantes da nova rota que pretende movimentar a economia criativa, gerando emprego e renda”, concluiu.

 

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Nesta quinta-feira (24/2), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto conhecido como Lei Paulo Gustavo. A legislação direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC), além de outras fontes, aos estados, para fomento de ações e atividades culturais em decorrência da pandemia de Covid-19.

O projeto recebeu 411 votos favoráveis e 27 contrários e retornará ao Senado devido às mudanças feitas pela Câmara. Depois, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Se o projeto virar lei, deverá ser conhecido como Lei Paulo Gustavo, em homenagem ao ator e humorista que faleceu em maio do ano passado, vítima da covid-19. A morte do artista teve grande repercussão pública e se tornou um dos símbolos do luto coletivo resultante da pandemia, estimulando também a luta da classe artística por medidas governamentais de amparo ao segmento. A maior parte da verba, inclusive, (R$ 2,797 bilhões) deverá ser aplicada no setor de audiovisual. Para o Estado de Minas Gerais, serão destinados R$ 182.061.924,21.

A execução descentralizada dos recursos repassados poderá ser feita até 31 de dezembro de 2022, mas, se houver algum impedimento em razão de ser ano eleitoral, o prazo será automaticamente prorrogado pelo mesmo período no qual não foi possível usar o dinheiro.

“Essa aprovação é resultado da mobilização social em prol da arte e da cultura. No ano passado, pela primeira vez na história, 75% dos municípios brasileiros receberam recursos para a Cultura. Isso se deu na aprovação da Lei Aldir Blanc. Hoje além de aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 73/2021, a Câmara também aprovou o "Fundeb da Cultura", com recursos permanentes para as inúmeras manifestações da Cultura Nacional. Nossa gratidão ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados por ouvirem o setor e por acreditarem que um país só é grande quando sua identidade tem valor. Pátria, patrimônio e arte são sinais de humanidade, amor à terra, pertencimento e vanguarda”, destacou Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Projeto será realizado em 8 de fevereiro, com participação de Renata Moreira

Na edição de fevereiro do projeto Diálogos com o SEBP-MG, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) recebe a professora do CEFET-MG, Renata Moreira, para a palestra "Alguns caminhos com a literatura". O encontro com o público será realizado na terça-feira (8/2), a partir das 15h, com transmissão em plataforma de videoconferência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI.

Com a proposta de ampliar a percepção sobre o livro literário, Renata Moreira vai abordar a relação do leitor com o livro literário, da obra clássica ao best-seller. Neste encontro com o público, a convidada também vai discutir a importância da mediação e do compartilhamento do texto literário entre leitores e leitoras.

O link para acesso à sala virtual é enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso não receba o link, entre em contato no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas, e haverá emissão de certificado para as pessoas participantes.

Sobre a convidada
Renata Moreira é doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, com tese sobre o ensaísmo de Paulo Leminski (2011). Atualmente, é docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens; do Bacharelado em Letras - Tecnologias da Edição e do ensino médio do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Coordena, junto a Ana Elisa Ribeiro e Maria do Rosário Alves Pereira, o grupo Mulheres na Edição (CEFET-MG). Editora da Vinco - Revista de Estudos de Edição, com Ana Elisa Ribeiro e Wagner Moreira. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura e Edição.

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou os resultados preliminares de cinco editais viabilizados com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

São eles: FEC 02/2021 - Festas Populares, FEC 03/2021 - Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção – Pessoa Física, FEC 05/2021 - Cozinha Mineira – Pessoa Física, FEC 06/2021 - Requalifica Minas - Equipamentos Culturais - Repasse a Municípios, FEC 07/2021 - Sistemas Municipais de Cultura. A relação completa de proponentes classificados e desclassificados pode ser consultada AQUI.

Também elaborados com recursos do FEC, os editais FEC 01/2022 – Desperta Cultura e FEC 04/2022 Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação – Minas dos Contos e Lendas – Pessoa Física tiveram seus resultados finais publicados e, agora, cumprem trâmites legais para execução dos pagamentos. A relação completa dos proponentes contemplados nos editais está disponível AQUI.

Você sabe o que significa Rais? E Caged? E Índice de Atividades Turísticas? Se não sabe, a Secretaria do Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), por meio de sua instância de pesquisa vinculada, o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), lançou o Guia de Indicadores do Turismo. A iniciativa busca esclarecer o que são os principais termos técnicos usados nos levantamentos e fonte das informações.

Segundo o Núcleo de Pesquisa e Estatística do OTMG, o guia apresenta os principais conceitos acerca dos dados, suas fontes e indicadores. Também traz as nomenclaturas mais utilizadas, como a taxa de ocupação hoteleira, o fluxo aéreo de passageiros, cadastro no Cadastur, entre outros, explicando a forma de apuração, como podem ser utilizados, suas variáveis e fontes. O documento ainda traz diversos links para acessar o conteúdo de cada indicador no site do Observatório.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Estatística do Observatório do Turismo de MG, Julia Boroni, o motivo para a criação do guia foi a percepção de que alguns conceitos relacionados aos dados e indicadores que o núcleo produzia não eram familiares para algumas pessoas. “A ideia então foi produzir um material de fácil leitura que abordasse essas definições e explicasse brevemente a finalidade dos indicadores e como utilizá-los. Ele ficará sempre disponível e poderá ser consultado com frequência. Assim, pretendemos contribuir para o uso inteligente da informação na gestão do turismo”, afirmou.

Os indicadores do turismo são considerados aqueles que possuem um monitoramento constante e uma série histórica bem definida.

A partir do guia, os balanços podem ser interpretados mais facilmente por municípios, IGRs, estudantes, interessados e população em geral, de forma a sanar eventuais dúvidas na hora de elaborar ou monitorar um indicador, contribuindo para a qualidade da gestão.

O guia pode ser acessado AQUI

Sede do Polo Audiovisual da Zona da Mata recebeu a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e gestores municipais de Cultura e Turismo

Na cidade de Cataguases, sede do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e a equipe técnica da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), reuniram-se com representantes do setor nesta quarta-feira (23/2).

A Secretaria participou de um encontro regional de gestores, produtores e artistas ligados ao setor audiovisual de Além Paraíba, Cataguases, Leopoldina, Muriaé, São João Nepomuceno, Viçosa, Visconde do Rio Branco e Ubá.

“Cataguases tem importância fundamental para a cultura nacional, pois é precursora da modernidade do Brasil. Impossível não traçar um paralelo desta realidade com o audiovisual, sobretudo nesse momento pós-pandemia. Uma expressão artística e cultural capaz de agregar e congregar numa única linguagem todas as formas de arte. Expressão artística integradora e capaz de fomentar de forma potencializadora a economia criativa de uma região, mostrando Minas e a mineiridade para o Brasil”, ressaltou o secretário Leônidas Oliveira.

Vale destacar que o Governo de Minas, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), está pronto para apoiar as ações do Polo Audiovisual de Cataguases, que é referência para o estado, amplificando o alcance das produções e atuando com a promoção desse trabalho. Durante as reuniões, as cidades integrantes do Polo foram convidadas a participar da Minas Film Commission, que tem inscrições abertas até 28/2 para a primeira fase.

O secretário também lembra as ações mais recentes da Secult e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) para o audiovisual e reforça a importância desse setor para o desenvolvimento local: “Pela EMC, foram investidos R$ 312 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas; lançamos o Programa Gerais+Minas, que já visitou 49 cidades mineiras e  prevê chegar a mais 250; foi lançada a nova grade de programação da TV pública; a parceria com o programa Digitaliza Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação; e a parceria com a TV Diversa, de Juiz Fora. O audiovisual é, dentro da Cultura, a cadeia produtiva que mais gera emprego e renda e movimenta a economia criativa, porque ele fomenta diferentes frentes como o turismo, o desenvolvimento local e dá visibilidade às paisagens naturais e culturais de uma região”, diz Oliveira.

A equipe da Secult conheceu também as obras do futuro Animaparque, centro de criação, formação e produção do polo. Além da equipe da pasta, que também contou com o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson Fonseca, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, o encontro teve a presença do diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva, e a vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Aryanne Ribeiro.

Descentra Cultura
Entre diversas pautas de interesse para a Zona da Mata e para Minas Gerais, teve destaque no encontro com gestores a discussão para mobilização em torno da aprovação do Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais (PL 2.976/2021), apresentado à Assembleia Legislativa do Estado pelo governo de Minas, por meio da Secult, em agosto de 2021.

O PL foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do estado. Ele integra o Plano Descentra Cultura Minas Gerais, programa estruturante da Secult que inclui 30 projetos macros para serem desenvolvidos em todo o estado, visando à municipalização e descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O Projeto de Lei altera a Lei 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva.

O Plano busca municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura e estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado. Conheça mais detalhes do PL e do Plano Descentra cultura AQUI.

 

minicota762furnasFruto do trabalho e empenho da sociedade civil organizada, prefeituras e Governo do Estado de MG

A represa de Furnas e Peixoto chegou, na noite de ontem 31/01, ao nível da cota 762. A cota 762 é defendida pelas lideranças e grupos de toda região, como a cota mínima para o uso múltiplo das águas.

Com o aumento do nível do lago, as cidades do entorno comemoram, já que com esse nível cria a possibilidade do uso múltiplo das águas, sobretudo para o Turismo.

Historicamente, a represa tem aumento no nível da água até os meses de abril e maio, portanto ela deve subir ainda mais, fazendo com que seu nível fique bem acima da cota mínima 762 metros. Peixoto possuiu cota mínima de 663 metros. 

Na região, formada por 38 municípios, conhecida pelo Turismo, Piscicultura, Gastronomia, belas praias e passeios de barco, a cota 762 faz com que as águas verde esmeralda, cobrindo as encostas da represa, torne o destino ainda mais atraente. 

Turismo na região 

Os passeios de lancha no lago estão acontecendo. A região tem normas e protocolos de segurança para os passeios e a Marinha faz a fiscalização preventiva na região, fazendo com que os passeios aconteçam de forma profissional e segura. 

Além dos passeios de lancha, a região oferece ecoturismo nas diversas cachoeiras, turismo rural nas fazendas de café, queijo e cachaça, e voos  de balão e asa delta, além de opções gastronômicas diferenciadas.

O Governador de MG, Romeu Zema defendia já em 2020 a cota mínima de 762 metros da represa acima do nível do mar, considerado suficiente para o uso múltiplo das águas, atendendo aos municípios banhados pelo lago com a manutenção de atividades econômicas voltadas ao turismo. Na época (dezembro de 2020), o nível da represa estava em 754 metros.

“Nos últimos dias a emoção tomou conta de todos nós que amamos o Mar de Minas e hoje é dia de celebrar e agradecer. Os Lagos de furnas e Peixoto alcançaram suas cotas mínimas. Motivo de luta da sociedade civil, Governo de Minas, cidades e prefeituras, nosso patrimônio cultural está belíssimo. Cheio. No entanto, isso significa que a luta pelas nossas águas deve continuar. Garantir suas cotas é garantir emprego, renda e, sobretudo, a beleza dessa paisagem histórica e cultural na centralidade da nossa terra e fundamental para nosso turismo", diz o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 

O Governo de Minas Gerais junto com prefeitos e sociedade civil organizada conseguiu uma normativa junto a ANA (Agência Nacional das Águas), que assegura a vazão, de forma a manter a cota mínima. Para fortalecimento de Furnas, o tombamento foi feito pela ALMG e aberto o processo de tombamento administrativo pelo Iepha-MG. A Secult vem acompanhando a situação desde 2020, inclusive com um grupo de trabalho sobre o tema com a participação de diversas secretarias. Importante destacar o papel cidadão e dos órgãos competentes na fiscalização, de forma que a normativa seja cumprida.

Confira, no vídeo abaixo, o depoimento do secretário Leôindas Oliveira: 

 

Mais de 90% dos municípios mineiros enviaram documentação para análise

A proteção do patrimônio cultural em Minas Gerais tem ganhado cada vez mais adesões de gestores e agentes públicos. Em 2022, o Programa ICMS Patrimônio Cultural alcançou um número recorde de documentos recebidos e de participação municipal. Pela primeira vez, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio da Diretoria de Promoção, recebeu de 779 municípios mais de 4 mil conjuntos documentais - contendo dossiês de tombamentos, registros de patrimônio imaterial, fichas de inventário, projetos de educação para o patrimônio, dentre outras atividades. A adesão ao programa foi de mais de 90% dos 853 municípios.

Para  o presidente do Iepha, Felipe Pires, esses números comprovam a importância do Programa ICMS Patrimônio Cultural. “Minas Gerais possui um dos programas mais relevantes de política pública voltada para o patrimônio cultural, o que nos torna referência em processos de descentralização de recursos. Os resultados deste ano mostram, também, que o objetivo principal de incentivar os municípios a protegerem e promoverem seu próprio patrimônio vem sendo alcançado”, enfatiza o presidente.

O diretor de Promoção, Luis Mundim, destaca o trabalho realizado pela equipe do Iepha, que durante todo o primeiro semestre de 2022, irá analisar, para efeito de pontuação, os documentos recebidos. "O envio recorde da documentação para o programa, demonstra a capilaridade da política pública de patrimônio cultural implementada pelo Iepha em parceria com os municípios. Agora os técnicos da instituição ficarão focados na análise dos documentos”, ressalta Mundim.

A tabela com os pontos conseguidos por cada município é divulgada no mês de junho, de acordo com a Deliberação Normativa em vigor. Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas.

Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade e dos Conselhos de Patrimônio Cultural, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.

Os repasses dos recursos financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais aos municípios que pontuaram no Programa serão feitos ao longo do ano de 2023.

Lista dos municípios
Os agentes públicos municipais que atuam na gestão do patrimônio cultural de Minas Gerais já podem acessar o site do Iepha-MG a listagem de todos os municípios que enviaram a documentação do ICMS Patrimônio Cultural para o exercício 2023. Conforme define a Portaria Iepha 33/2021, o prazo legal para o envio dos documentos foi prorrogado para o dia 28/01/2022. A lista traz informações como nomes dos municípios e os respectivos conjuntos documentais enviados dentro do prazo.

Diante dos dados disponibilizados pelo Iepha-MG, os gestores municipais terão até o dia 06/03/2022 para enviar recursos, se for o caso, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Investimento do Estado na proteção do patrimônio cultural 
Entre os anos de 2019 e 2021, o governo de Minas Gerais repassou cerca de R$ 338 milhões aos municípios que participam do programa ICMS Patrimônio Cultural. Ano passado o programa completou 26 anos de existência com o alcance de marcas importantes para Minas Gerais que é o estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o Estado já soma mais de 6 mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha-MG, gestor do programa, analisa e pontua as cidades pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. Para obter os recursos, o município deve cumprir os critérios estabelecidos na Lei 18.030/2009 e enviar documentos para análise do Iepha-MG.


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Programação da mostra “CLINT” manifesta a magnitude do diretor-ator para a história do cinema

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra CLINT, que exibe, de 4 de fevereiro a 6 de março, diversos filmes de grande relevância presentes na carreira de Clint Eastwood, um dos nomes mais icônicos da história do cinema. Com entrada gratuita, os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 133 lugares, além de quatro espaços reservados para cadeirantes.

Com mais de 60 anos de carreira, a imagem de Clint Eastwood é marcada na memória dos amantes da sétima arte por suas célebres atuações em clássicos faroestes, principalmente, de anti-heróis carismáticos. Porém, a versatilidade do norte-americano prevalece não só na frente das câmeras, mas também atrás delas. Aos 91 anos, o cineasta continua ativo como ator, diretor, produtor e compositor. “Apesar de começar a ser reconhecido nos seus papéis atuando, principalmente, nos filmes clássicos de Sergio Leone e Don Siegel, ele começou a dirigir seus próprios filmes nos anos 1970, junto, também, com Spielberg e Scorsese, que são diretores que permanecem produzindo até hoje. Ele representa esse elo entre o cinema moderno e o cinema contemporâneo”, explica Vítor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro.

Os filmes dirigidos por Eastwood ganharam notoriedade pelo estilo direto e objetivo, abordando temas humanos, complexos e sombrios, além do requintado desenvolvimento dos personagens. “Não por acaso, escolhemos o nome da mostra apenas como 'CLINT'. É direto ao ponto, assim como ele, que possui uma característica muito direta e clássica. Muitas vezes percebemos que não há uma mão pesada na direção, traduzindo para o público uma maneira mais discreta o que ele quer demonstrar”, relata Vítor.

Vencedor quatro vezes do Oscar da Academia e homenageado pela mesma em 1995 em reconhecimento à sua longa carreira no cinema, além de ser o primeiro ator a estrelar em filmes considerados de "grande sucesso" por mais de 50 anos consecutivos, o norte-americano atingiu números que poucos astros de Hollywood conseguiram alcançar ao longo da carreira. Suas performances, direções, produções e composições estão marcadas na história do cinema em mais de 100 filmes, que comprovam com clareza a grandiosidade de Clint para a sétima arte. “Ele é um dos primeiros nomes que as pessoas procuram para uma primeira cinefilia. Ele possui a relevância de ser um nome muito grandioso e prolífico para a história do cinema”, explica Miranda.

Herói e vilão simultaneamente
O diretor-ator já passou por diversas fases do cinema, perpetuando seus filmes nas mais diversas formas de estilo, linguagem e cinematografia. Ao longo dos mais de 60 anos de carreira, Clint Eastwood se tornou referência no audiovisual, criando uma persona em seus personagens e de si próprio. “Ele explora essas nuances de formas diferentes em vários filmes. Falando muito sobre questões humanísticas, a exaltação do ser humano, abordando temas do cinema americano, além de trabalhar a desconstrução do herói, discutindo muito o tema da moral. Ele também desenvolve muito bem os seus personagens e oferece uma grande liberdade para os atores criarem. Além de ter essa própria persona de personagens durões, diretos ao ponto, com seus próprios códigos de honra e conduta, que são um pouco herói e vilão ao mesmo tempo. Isso também tem um pouco a ver com a forma na qual ele dirige seus filmes”, cita Vítor.

Programação
Percorrendo todas as fases e quase toda a carreira de Clint Eastwood, a programação da mostra exibe diversos longas que manifestam a magnitude do diretor-ator para a história do cinema e o por que é tão reconhecido e aclamado até os dias atuais pelos amantes e críticos da sétima arte. “Estão presentes filmes que representam muito bem a carreira de Clint, todas as suas fases e temas que ele abordou. Temos longas de vários gêneros distintos, como, é claro, faroestes, filmes policiais e grandes dramas. Além de filmes que explicitam muito bem o seu trabalho como compositor, dois exemplos são ‘A Última Canção’ e ‘Bird’. Além de ‘As Pontes de Madison’, que é um filme de romance. Filmes de guerra, como: ‘A ‘Conquista da Honra’ e ‘Cartas de Iwo Jima’. E, também, grandes sucessos de sua carreira que trazem de volta a persona de Eastwood, ‘Gran Torino’ e ‘Menina de Ouro’, são alguns deles. Na sua carreira também estão presentes obras que questionam o herói americano, como ‘Sniper Americano’ e filmes recentes nos quais Clint atuou, que abordam com precisão a situação atual do diretor, por exemplo ‘Cry Macho’ e ‘A Mula’. Ele pega muito esse estilo clássico e humaniza os personagens. Assim, conta a sua história em vários gêneros diferentes. É uma mostra bem vigorosa que possui grandes filmes da história do cinema”, finaliza Vítor.

Acesse a programação completa da mostra AQUI

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra CLINT, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti, ArcellorMittal e Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

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A Galeria de Arte Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP inaugura nesta sexta-feira (25/02) a exposição “A Luz Espreita a Sombra”. A mostra reúne cerca de 50 peças entre pinturas, gravuras em metal e desenhos de quatro jovens artistas belo-horizontinos: Camila Versiani, Lucas Tavares, Mateus Moreira e Thomas Melgaço. A exposição, que fica em cartaz até 20/03, terá entrada gratuita e seguirá todos os protocolos de prevenção contra a Covid-19.

De acordo com Mateus Moreira, tudo começou a partir da afinidade entre os amigos, estudantes da Escola de Belas Artes da UFMG. “O trabalho em artes plásticas é muito individual e começamos a perceber que cada um tinha o seu potencial. Surgiu o edital da FAOP e nos inscrevemos para criar uma coisa que fosse homogênea no ambiente expositivo”, afirma Mateus. “No coletivo, cada um inspira o outro”, completa. 

No meio do caminho, uma pandemia
A inscrição e aprovação no edital da Galeria de Arte Nello Nuno foi em 2019, mas a pandemia da Covid-19 atrasou a exposição. O distanciamento social e o afastamento físico entre os artistas impactou também o que seria mostrado ao público. Conforme Camila Versiani, a ideia original era trabalhar paisagens. A crise sanitária, então, mudou os planos. “Mudamos a ideia da exposição, porque fomos transformados também durante esse período”, diz Camila. Agora, a paisagem que será revelada tem relação com o lado humano, subjetivo e atravessado por sentimentos por vezes não identificados, a sombra.

A mostra é um passeio por um jogo de luz e sombras por meio de diferentes suportes artísticos. À primeira vista, esse percurso que abrange duas salas da galeria, pode gerar certo desconforto, entretanto, isso logo se dissipa. De acordo com Lucas Tavares, as obras podem colocar as pessoas contra o espelho, mas o reflexo se mostra indefinido e inconstante. “Não são simplesmente abstrações. Abrimos a possibilidade das pessoas refletirem”, destaca Lucas. A reflexão, portanto, seria o encontro com algo que aceita a descontinuidade e a indefinição, a luz.

A maioria das obras que será revelada aos visitantes foi criada durante a pandemia. “A mostra representa algo como sofrimento e crescimento”, diz Thomas, que faz questão de relacionar o período pandêmico que vivenciaram (e ainda vivenciam) com a fase de estudante que normalmente já se mostra repleta de angústias muitas vezes sem origem definida.

Os artistas 

Camila Versiani
Está se graduando em Artes Visuais pela UFMG. Trabalha principalmente com pintura e gravura em metal. Por meio dessas técnicas explora ambientes orgânicos e seus detalhes com ênfase nas texturas. Pesquisa mitologias e metafísica que se encontra com suas paisagens e esmiúça a beleza efêmera das ruínas, da decomposição e do transcender. Suas mais recentes exposições foram a coletiva “Do Caminhar às Memórias do Espaço”, no Centro Cultural UFMG, em 2019. É autora de trabalho selecionado para a IX Bienal Internacional de Ex-Libris de Contratalla, em 2019. Esteve na mostra paralela da exposição Encavo-Relevo de Eliana Ambrósio e George Gutlich no Museu Universitário de Arte MUna, em 2019.

Lucas Tavares
Formado em artes visuais (bacharel em pintura) pela UFMG, em 2021, Lucas desenvolve seu trabalho a partir da percepção do corpo e objetos como possibilidade expressiva para com o meio em que ele ocupa. Entre torções e distorções se estabelece um sentido para além do que o representativo pode significar. Suas produções provocam certa estranheza à medida em que o real é tensionado por uma nova perspectiva, essa por mais indeterminável que seja, alcança um lugar do desconfortável fascínio. Em mais recentes exposições participou em 2019 da “+ Início que Fim”, no Centro Cultural da UFMG e “Tô com obra em casa”, de 2021, em modalidade virtual.

Mateus Moreira 
É graduando na Escola de Belas Artes da UFMG. Sua exposição mais recente foi a individual “Desolação”, na Casa Fiat de Cultura em Belo Horizonte, em 2021. Premiado no 12° Salão Artistas Sem Galeria em São Paulo, em 2021. Em 2020 realizou a primeira exposição individual “Resiliências”, na Fundação de Arte de Ouro Preto. Em 2020, foi premiado no 9° Salão de Itabirito (MG), entre outras exposições coletivas.

Thomas Melgaço
Trabalha com artes plásticas e artes gráficas. O artista foi gratificado com uma menção honrosa no IX Prêmio Ibema de Gravura. Em 2020, concluiu seu bacharelado em gravura pela Universidade Federal de Minas Gerais. As obras do artista são centradas na literatura, onde busca representar a partir da filosofia da poesia e da psicologia o devir de sua consciência, sua saúde mental (a depressão e a ansiedade), o discurso, o helenismo e a sátira. Os materiais mais utilizados pelo artista são, o carvão e o pastel, a aquarela, a colagem, a água forte, a aquatinta e outras técnicas onde a disputa entre grafia e pintura se harmonizam.

Serviço:
Exposição “A Luz Espreita a Sombra” 
Abertura: Sexta-feira, 25/02, às 17h
Visitação: terça-feira à sexta-feira, de 9h às 12h, e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h. / Terça-feira de carnaval e quarta-feira de cinzas: de 14h às 18h
Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto)
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

Evento seguindo as medidas de prevenção contra a Covid-19

 

 

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Longa é assinado pelo grupo As Talavistas e por ela.LTDA e é importante trabalho de representatividade trans; na mostra Olhos Livres, vencedor é o capixaba "Os Primeiros Soldados", dirigido por Rodrigo de Oliveira. Filmes em desenvolvimento também foram premiados na nova categoria de "work in progress", na Conexão Brasil CineMundi

O filme mineiro “Sessão Bruta”, de direção coletiva assinada por As Talavistas e ela.ltda, foi o título vencedor de melhor longa-metragem da Mostra Aurora na 25a Mostra de Cinema de Tiradentes. A cerimônia de encerramento, transmitida pelo site do evento justamente no Dia da Visibilidade Trans (29 de janeiro), revelou a escolha de um trabalho que transita fortemente entre identidades, empoderamentos e reconhecimentos tanto estética quanto pessoalmente.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a premiação consolida a força e a potência das produções audiovisuais no estado. "Parabéns aos vencedores da Mostra de Cinema de Tiradentes que demonstra a vitalidade do cinema mineiro e a constante busca por inovar e reinventar práticas e formas de difundir a cultura em múltiplos olhares. O audiovisual tem um potencial estratégico para transformar a realidade a partir dos seus valores simbólicos, econômicos e humanos e a mostra é um exemplo disso”, destaca.

O prêmio foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual. No texto de justificativa, apontou-se, entre os méritos do “Sessão Bruta”, a “recusa do embrutecimento que assola o presente, confrontado no filme com uma inventividade cosmopoética múltipla e transformadora, na qual a brutalidade de um mundo fundado na violência contra vidas trans e negras é perturbada por práticas de fuga, aquilombamento e refúgio” e também reconheceu sua “energia performativa que atravessa a assinatura coletiva, sem apagar a heterogeneidade de seu lugar de enunciação”.

O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da Mostra Olhos Livres, foi para “Os Primeiros Soldados”, filme do Espírito Santo dirigido por Rodrigo de Oliveira. Na justificativa, o Júri Jovem, formado por estudantes, defendeu o trabalho do filme de “convocar as potencialidades da arte frente aos apagamentos da memória e apresentar uma maturidade fílmica na construção da linguagem”.

O Prêmio Helena Ignez 2022, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das Mostras Aurora e Foco, foi dado a Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme “Seguindo Todos os Protocolos” (PE). Em sua justificativa, o Júri reconhece a produtora por “viabilizar e apoiar a criação de filmes disruptivos em um momento de crise política e econômica do audiovisual brasileiro, expressando a vitalidade do cinema diante dos efeitos econômicos e sociais derivados da pandemia da Covid-19 e a efetividade de mecanismos como a Lei Aldir Blanc de forma criativa e inventiva”.

Na Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem “Uma Paciência Selvagem nos Trouxe até Aqui” (SP), de Érica Sarmet. Para os jurados, a “bravura política e estética com que produz um sentido de comunidade e mesmo de futuridade na imaginação da vida em conjunto, materializando o desejo sapatão no sexo e na construção de uma coletividade”, foram alguns dos motivos de premiação ao curta, assim como “o modo como constrói uma narrativa afetiva pautada pelo desejo e pelo encontro de gerações lésbicas, projetando um entrelaçamento de temporalidades nas fricções desse encontro”. O curta “Uma Paciência Selvagem nos Trouxe até Aqui” também ganhou o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que oferece R$ 15 mil a um curta também da Mostra Foco em júri formado pelo próprio canal.

Novidade da Mostra de Tiradentes em 2022, a Conexão Brasil CineMundi contou com a categoria Work In Progress (WIP), a partir de projetos enviados previamente e analisados por um júri especial. O Troféu Horizonte da categoria foi para “A Transformação de Canuto” (PE), de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho. Por sua vez, o Prêmio WIP Meeting selecionou o projeto “O Rancho” (SP), com direção de Guilherme Martins e produção de Bruna Epiphanio. Oferecido pelo Festival de Málaga na Conexão Brasil CineMundi, a categoria WIP Exibição foi para “Nada” (DF), de Adriano e Fernando Jayme Guimarães. E o Prêmio Vitrine Filmes, que garante distribuição do longa vencedor, foi para “Mugunzá” (BA), de Ary Rosa e Glenda Nicácio.

CONFIRA OS PREMIADOS DA 25ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

- Melhor curta-metragem pelo Júri Oficial, Mostra Foco: “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui” (SP), direção de Érica Sarmet.

Troféu Barroco.

Do CTAV: Master DCP para curta até 20 minutos

Da Naymovie: Prêmio Edina Fujii – R$ 5.000,00 (cinco mil reais), equivalente a locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMOVIE para serem utilizados em uma única produção

Da Mistika: R$ 6.000,00 (seis mil reais) em serviços de finalização.

Da DOT Cine: 2 (duas) diárias de correção de cor.

- Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui” (SP), direção de Érica Sarmet.

Prêmio de R$ 15 mil.

- Prêmio Helena Ignez para destaque feminino: Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme “Seguindo Todos os Protocolos” (PE).

- Melhor longa-metragem pelo Júri Jovem, da Mostra Olhos Livres, Prêmio Carlos Reichenbach:“Os Primeiros Soldados” (ES), de Rodrigo de Oliveira.

Troféu Barroco;

Da Naymovie: Prêmio Edina Fujii – R$ 15.000,00 (quinze mil reais), equivalente a locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMOVIE para serem utilizados em uma única produção.

Da Cinecolor: 5 diárias de correção de cor.

Da Mistika: R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em serviços de finalização.

Da DOT Cine: master DCP para longa de até 120 minutos.

- Melhor longa-metragem da Mostra Aurora, pelo Júri Oficial: “Sessão Bruta” (MG), de As Talavistas e ela.LTDA.

Troféu Barroco.

Da The End: R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) em serviços de pós-produção (laboratório digital, sync, dailies, conform, correção de cor, animação, composição, 3D e masterização).

Da Naymovie: Prêmio Edina Fujii – R$ 15.000,00 (quinze mil reais), equivalente a locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMOVIE para serem utilizados em uma única produção.

Da Cinecolor: 5 (cinco) diárias de correção de cor.

Da DOT Cine: master DCP para longa até 120 minutos.

JÚRI OFICIAL
Alessandra Soares Brandão, professora e coordenadora do Curso de Cinema da UFSC; Ivana Bentes, crítica, pesquisadora e professora na UFRJ; Marcelo Ribeiro, crítico, programador, curador e professor na Faculdade de Comunicação da UFBA; Ricardo Aleixo, artista, pesquisador intermídia, ensaísta e editor; e Yuri Firmeza, artista e professor  da Universidade Federal do Ceará. 

JÚRI JOVEM
Adler Correa, 24 anos, estudante do 5o período de Cinema e Audiovisual da UFPel; Maria Sucar, 21, do 2o período de Artes Visuais da UFRN; Nayla Guerra, 23, do 8o período de Audiovisual da USP; Nina Camurça, 20, do 3o período de Rádio, TV e Internet da UFJF; e Renan Eduardo, 21, do 8o período de Cinema e Audiovisual da PUC Minas.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país, chega a sua 25a edição de 21 a 29 de janeiro de 2022, em formato online. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira - em pré-estreias mundiais e nacionais -; uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série “Encontro com os filmes”, oficinas, “Mostrinha de Cinema” e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br.

 

 

31 1 2022 minitiradentes

Imagem: Jackson Romanelli

Premiação de reconhecida plataforma de reservas online publica lista de locais mais acolhedores no país; Minas Gerais já foi contemplado com lugares entre os mais acolhedores do mundo e do país em edições anteriores

Uma notícia que nos enche de orgulho: a mineiridade e o jeito mineiro de receber são reconhecidos, mais uma vez, como um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais.

Na décima edição do prêmio anual Traveller Review AwardsTraveller Review Awards, da reconhecida plataforma de reservas booking.com, Minas Gerais foi a grande vencedora, ganhando a primeira e a segunda posição relativa aos lugares mais acolhedores do Brasil em 2022. Os destinos que lideram a lista são os bucólicos e charmosos Monte Verde (distrito de Camanducaia) e Lavras Novas (distrito de Ouro Preto), que figuram no topo da lista.

A pesquisa se baseia em mais de 232 milhões de avaliações verificadas de viajantes reais. Outro destino mineiro conhecido dos aventureiros, a Serra do Cipó, próxima à capital Belo Horizonte, ficou em oitavo lugar. A pesquisa também coloca Minas Gerais como um todo como segundo destino mais acolhedor do país.

Minas Gerais se destaca com várias ações para incentivo ao turismo, como o programa Reviva Turismo, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Critérios
Os destinos foram selecionados de acordo com sua proporção de acomodações ganhadoras do Traveller Review Awards 2022, em comparação ao número total de propriedades elegíveis naquela cidade ou estado. Os destinos também precisaram ter um número de vencedores superior à média para serem incluídos nesta lista: 50 ganhadores ou mais para cidades e 500 ganhadores ou mais para estados.

 

MONTE VERDE PAISAGEM Foto Ricardo Cozo apenas Setur 30

 

Programa garante série de benefícios para empreendimentos do setor turístico

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) abrirá o processo de habilitação do programa Minas Recebe 2022, destinado para as empresas que atuam no setor turístico. O prazo será entre 01 de fevereiro e 10 de março. A iniciativa tem por finalidade melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado.

A habilitação 2022 integra o programa Reviva Turismo, que tem como um dos principais objetivos a retomada do setor, um dos mais prejudicados pela crise em função da pandemia de Covid-19.

O Minas Recebe oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados.

Os habilitados no Minas Recebe também são contemplados com uma série de vantagens, como a de ter suas experiências turísticas disponíveis no Portal Minas Gerais, canal oficial de informações turísticas do estado, coordenado pela Secult e que no ano passado recebeu mais de 2 milhões de acessos únicos. Nele, as empresas habilitadas poderão divulgar seus pacotes aprovados para quem se interessa pelo estado e quer viajar por Minas.

Habilitação

Para se habilitar no Programa Minas Recebe, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais; possuir ativos o CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal; emitir nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; possuir site, blog ou rede social. Com a nova resolução, o processo de habilitação é aberto no início de cada ano, e os interessados se inscrevem por meio de formulário online no Portal Minas Gerais e envio de documentos comprobatórios à Secult.

As inscrições para a habilitação do Minas Recebe poderão ser feitas pelo Portal Minas Gerais (https://minasgerais.com.br), por meio do preenchimento do formulário “Serviços e equipamentos de agência de turismo”.

Após se cadastrar ou atualizar o formulário da empresa no portal, os interessados devem  enviar o tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário da empresa para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

miniibitipoca

As agendas do programa “Secult no Município” da segunda quinzena de fevereiro têm sido intensas, com reuniões executivas feitas entre a equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e gestores municipais de Cultura e Turismo, além de importantes lançamentos para o fortalecimento de ambos os segmentos, com reflexos no estado como um todo.

A programação de reuniões teve início no município de São Tiago, conhecido como “Terra do Biscoito”, com encontro com secretários de Cultura e Turismo e prefeitos das cidades integrantes do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, Como São João Del-Rei, São Tiago, Tiradentes, Lagoa Dourada e Barbacena.

O objetivo foi apresentar as ações e potencialidades da Instância de Governança Regional (IGR) e consolidar as atividades turísticas regionais, visando o crescimento sustentável e descentralizado. Estiveram presentes o presidente do Circuito trilhas dos Inconfidentes, Higino Zacarias, o gestor Marcos Januário, o prefeito de São Tiago, Alexandre Vivas, o secretário-adjunto de Cultura e Turismo de Minas, Bernardo Silviano Brandão, a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson Fonseca, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis.

Valorização do patrimônio material e imaterial
Na histórica Tiradentes, a Secult fez o anúncio de duas importantes iniciativas. Ao lado do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e do Instituto Periférico, a Secretaria apresentou, em 21/2, o Selo da Cozinha Mineira, projeto que visa reconhecer a cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais. A identidade visual será aplicada nas publicações e documentos oficiais, no site e nas redes sociais do projeto. A marca é registrada e será desdobrada em um selo utilizado por instituições e estabelecimentos comerciais que se tornarem parceiros do esforço de promoção e salvaguarda da Comida Mineira.

A EMC, por meio da Rede Minas, se uniu a esta proposta. A partir deste sábado (26/2), às 12h, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

No mesmo evento foi lançado o Projeto Renovar, também com apoio da Secult, que tem como seus principais objetivos reposicionar o destino turístico da cidade como polo gastronômico nacional e internacional, com base na reputação da cozinha mineira tradicional e contemporânea instalada no município. O Sebrae/MG, o Circuito Trilha dos Inconfidentes e a Universidade Federal de São João del-Rei são parceiros da Prefeitura no projeto, que vai desenvolver uma série de estudos sobre o potencial do turismo na região.

No dia 22/2, foi a vez do público conhecer mais um edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC), desta vez voltado à proteção de bens tombados em municípios mineiros, o edital Calhas e Telhados – Programa Restaura Minas. O aporte será de R$ 5 milhões, contemplando 25 projetos no valor de até R$ 200 mil e o edital será publicado em breve. Ele integra o programa Restaura Minas, lançado em janeiro, em Ouro Preto, pelo Governo de Minas, por meio da Secult, que engloba R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado.

Estiveram presentes no evento o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o subsecretário de cultura, Igor Arci, o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca, o secretário-adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, a superintendente do Iphan em Minas, Débora França, o secretário de turismo de Tiradentes, Christian Silveira, o presidente do Iepha, Felipe Pires, entre outros.

Estímulo ao audiovisual
Na cidade de Cataguases, sede do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o secretário Leônidas Oliveira e a equipe da Secult reuniram-se com representantes do setor em 22 e 23/2, conhecendo as obras do futuro Animaparque, centro de criação, formação e produção do polo. Além da equipe da pasta, o encontro contou com a presença do diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva, e a vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Aryanne Ribeiro.

Vale destacar que o Governo de Minas, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), está pronto para apoiar as ações do Polo Audiovisual de Cataguases, amplificando o alcance das produções e atuando com a promoção desse trabalho. Durante as reuniões, as cidades integrantes do Polo foram convidadas a participar da Minas Film Commission, que tem inscrições abertas até 28/2 para a primeira fase.

“Cataguases tem importância fundamental para a cultura nacional, pois é precursora da modernidade do Brasil. Impossível não traçar um paralelo desta realidade com o audiovisual, sobretudo nesse momento pós-pandemia. Uma expressão artística e cultural capaz de agregar e congregar numa única linguagem todas as formas de arte. Expressão artística integradora e capaz de fomentar de forma potencializadora a economia criativa de uma região, mostrando Minas e a mineiridade para o Brasil”, ressaltou o secretário Leônidas Oliveira.

Leopoldina foi o destino final do Secult no Município, com agenda de trabalho com o prefeito Pedro Augusto Junqueira e representantes da equipe do Turismo e da Cultura do município, que possibilitou aos participantes discutirem as potencialidades da região e parcerias que promovam o desenvolvimento do município. Foram discutidas possibilidades para a requalificação dos equipamentos culturais e turísticos com apoio da Secult, por meio dos editais de fomento. A equipe da Secult também esteve no distrito de Piacatuba, destino que oferece festivais de cozinha e patrimônio colonial. Durante a agenda, os participantes conheceram a Catedral de Leopoldina, o Centro Cultural Almeida Pereira e a Escola Municipal Ribeiro Junqueira.

 

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mini MONTE VERDE PAISAGEM Foto Ricardo Cozo apenas Setur 6

Plataforma Booking.com elegeu localidade de Minas Gerais como a 6ª no ranking

O distrito de Monte Verde, em Camanducaia, na região Sul de Minas Gerais, foi eleita entre as10 cidades mais acolhedoras do mundo, em um ranking divulgado no último 25 de janeiro pela Plataforma Booking.com. A comunidade mineira é a única no continente americano a entrar na seleta lista.

Classificada em 6º lugar no ranking, a publicação classificou Monte Verde como a “Suíça do Brasil”, devido ao inegável clima e estilo europeu. “Esta pitoresca cidade pitoresca certamente trará o romance em qualquer pessoa, mas também é ideal para qualquer montanhista ou entusiasta da natureza que esteja ansioso para enfrentar os seis cumes que a área abriga”, afirma um trecho da publicação.

Com 71 anos de existência e uma população de 4.132 pessoas, conforme dados do IBGE, Monte Verde está localizada a 30 quilômetros da sede do município de Camanducaia e a 484 quilômetros da capital Belo Horizonte, com acesso pela BR-381.

O distrito é famoso pelas trilhas pelos montes e montanhas próximas, além da riqueza de atrativos de turismo de experiências e culinária mineira.

Ao todo, a lista foi composta pela votação de mais de 232 milhões de avaliações de viajantes no último ano. O ranking levou em conta a concentrações de acomodações vencedoras do prêmio Traveller Review Awards, isto é, as mais bem avaliadas de acordo com a sua hospitalidade em 2022. 

Monte Verde ficou atrás das cidades Matera (Itália), Bled (Eslovênia), Taitung City (Taiwan), Nafplio (Grécia) e Toledo (Espanha). Já a cidade mineira ficou a frente de Bruges (Bélgica), Nusa Lembongan (Indonésia), Ponta Delgada (Azores, Portugal) e Hoi An (Vietnã).

Os equipamentos culturais administrados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) terão horários de funcionamento diferenciados neste Carnaval.

Em Belo Horizonte, o Museu Mineiro, que integra o Circuito Liberdade, ficará aberto pela primeira vez no período do Carnaval. No sábado (26/2) e domingo (27/2), das 11h às 17h, o público pode conferir a exposição temporária “22 em 22 – O Modernismo e Suas Influências no Acervo do Museu Mineiro”. A mostra convida o espectador a imergir no Movimento Modernista e sua multiplicidade, propondo-se a expor as relações, influências e diferenças entre os trabalhos dos 22 artistas que compõem a mostra e algumas das principais vanguardas europeias (expressionismo, fauvismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo).

Já o turista ou morador que estiver em Ouro Preto pode aproveitar a ocasião para visitar a exposição de longa duração do Museu Casa Guignard. A mostra oferece uma ampla visão sobre a biografia e obra de Alberto da Veiga Guignard através de pinturas, desenhos, objetos pessoais e fotografias que documentam o período de vida do pintor modernista. A programação do espaço também conta com a mostra temporária “A Negritude na Poética Modernista de Guignard”, que desenvolve o conceito de negritude, evidenciando os retratos individuais e coletivos de pessoas afrodescendentes pintados por Guignard ao longo de sua trajetória artística. O Museu Casa Guignard abrirá no sábado e no domingo, 26 e 27 de fevereiro, das 9h às 15h. Na segunda, terça e quarta-feira, 28 de fevereiro, 1º e 2 de março, o Museu estará fechado a visitações, reabrindo na quinta-feira (3/3), das 12h às 18h.

Também na cidade histórica, a Galeria de Arte Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) estará fechada na segunda-feira de Carnaval (28/2). O espaço volta a funcionar normalmente a partir de terça-feira (1º/3), das 14h às 18h. A galeria recebe a exposição "A Luz Espreita a Sombra", dos artistas Camila Versiani, Mateus Moreira, Lucas Tavares e Thomas Melgaço. Já o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, na vizinha Mariana, permanecerá fechado de sábado a terça-feira (26/2 a 1/3), com reabertura na quarta-feira (2/3) das 13h às 17h.

O Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, abrirá somente no sábado (26/2), e permanecerá fechado de domingo a terça-feira, reabrindo na quarta (2/3), das 9h30 às 17h.

Em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular estará fechado entre 26/2 e 2/3. O espaço será reaberto à visitação na quinta-feira (3/3), das 12h às 19h. O Museu dos Militares Mineiros estará fechado de 26 de fevereiro a 1º de março. As atividades retornam na quarta-feira (2/3), das 11h às 17h. Já a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e o Arquivo Público Mineiro ficarão fechados de 26/2 a 2/3. Os espaços reabrem ao público a partir de quinta-feira (3/2).

Os demais espaços do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, funcionarão de acordo com as programações vigentes.

Confira abaixo a relação completa:

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
Fechado de sábado a terça, com retorno da visitação quarta às 11h.

Sesc Palladium
Fechado de sábado a terça e quarta com programação somente de cursos e coworking 

Casa Fiat de Cultura
Fechada de sábado a quarta, reabrindo na quinta das 10h às 19h

Teatro Feluma
Fechada de sábado a quarta

Centro Cultural Banco do Brasil – Belo Horizonte – CCBB-BH
Funcionamento normal (fechando na terça-feira, como de costume)

Museu dos Brinquedos
Aberto no sábado, na segunda-feira, na terça-feira e na quarta-feira 

Espaço Cultural Escola de Design
Fechado todos os dias 

Centro Cultural SESIMINAS e SESI Museu de Artes e Ofícios
Fechados de sábado 26/02 a quarta-feira 02/03. Retornam as atividades normais na quinta-feira 03/03.

Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes
Galerias estarão abertas até 27 de fevereiro; Cinema não funcionará

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Fechada todos os dias

Espaço do Conhecimento UFMG
Fechado de sábado(26/2) a terça (1/03). Reabre quarta (2/03) às 12h

Centro de Arte Popular
Fechado de sábado (26/02) a quarta-feira (02/03). Retorna as atividades na quinta-feira (03/03)

Palácio da Liberdade
Não haverá visitação espontânea nos dias 26 e 27 de fevereiro

 

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Quem observar a planta de Belo Horizonte, elaborada em 1895 pela Comissão Construtora da Nova Capital, verá algumas diferenças significativas em relação à cidade tal como foi construída. Além da área original do Parque Municipal – aproximadamente o triplo da sua área atual -, há uma série de indicações de edifícios que não chegaram a ser erguidos, tais como um Palácio para o Congresso Mineiro (sede do Poder Legislativo estadual na República recém-proclamada); um cassino, um restaurante e um observatório, que seriam construídos no Parque Municipal, além de outros espaços.

A cidade imaginada pelos seus construtores, inspirados pelos ideais republicanos e positivistas da República proclamada no país no fim do século XIX, é tema da exposição “Belo Horizonte: cidade imaginada”, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio das Diretorias de Museus (Dimus) e do Arquivo Público Mineiro (APM), e com patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A exposição fica aberta para visitação até o dia 27 de fevereiro, no Museu Mineiro. A visitação pode ser feita de terça a sexta-feira, das 12 às 19 horas; e nos sábados, domingos e feriados, das 11 às 17 horas. Não é necessário retirar ingresso.

A exposição apresenta aos visitantes aproximadamente vinte desenhos que representam os projetos de edifícios públicos planejados pela Comissão Construtora da Nova Capital. Os motivos para a não concretização destes projetos são vários: desde questões orçamentárias até a complexidade exigida. Entretanto, o passeio pelos desenhos permite compreender as expectativas e os ideais em torno da construção da capital de Minas Gerais.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a exposição “Belo Horizonte : Cidade Imaginada” celebra a criação originária de Belo Horizonte. “Uma cidade positivista, que antecede a modernidade. Positivismo que tem características como o ângulo reto, com linhas quadriculadas, como é o traçado de Belo Horizonte, em si mesma. BH que é cidade planejada, síntese da mineiridade. É uma exposição muito bonita onde podemos conferir documentos originais desse momento da até capital das Minas, capital das Gerais e hoje, capital desse grande estado, Minas Gerais”, afirmou.

Os documentos em exposição compõem o acervo arquivístico da Comissão Construtora da Nova Capital, custodiado pelo Arquivo Público Mineiro e proveniente da Secretaria da Agricultura. Em 2015, esse conjunto de documentos sobre a construção da capital mineira foi registrado pelo Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo (Memory of the World – MoW), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Nesta condição, o patrimônio documental da Comissão Construtora teve sua importância reconhecida como patrimônio nacional e da humanidade.

Já os documentos custodiados pelo Arquivo Público Mineiro podem ser regularmente consultados por todos os cidadãos, de segunda a sexta-feira, das 09 às 17 horas, mediante agendamento. As fotografias e os documentos cartográficos (mapas e plantas) da Comissão Construtora da Nova Capital podem ser consultadas online, pelo site www.siaapm.cultura.mg.gov.br.

Exposição Belo Horizonte: Cidade Imaginada

Onde: Museu Mineiro

Avenida João Pinheiro, 342, Lourdes, Belo Horizonte.

Quando: terça a sexta-feira, das 12 às 19 horas; sábado, domingo e feriado, das 11 às 17 horas.

Valor: gratuito

Evento virtual será realizado em 9 de março, por meio de plataforma de videoconferência; As inscrições são gratuitas

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG), promove mais uma edição do projeto Diálogos com o SEBP-MG. Na edição de março, o convidado é o técnico do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e doutorando em Estudos de Linguagens do CEFET-MG, Breno Fonseca, para a palestra “Literatura e patrimônio cultural”.

Em 2021, pela primeira vez, as bibliotecas públicas tiveram a oportunidade de pontuar no programa ICMS Patrimônio Cultural da Secult, apresentando seus acervos de memória local. Tendo essa iniciativa inédita como ponto de partida para as discussões, a relação literatura e patrimônio continua na pauta desses equipamentos em 2022.

O evento será realizado em plataforma de videoconferência, em 9 de março (quarta-feira), a partir das 14h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. O link para acesso à sala virtual é enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso o link não seja enviado, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas e haverá emissão de certificado para as pessoas participantes.

A palestra será mediada pela bibliotecária Cleide Fernandes, da equipe do SEBP-MG, e propõe um estudo das relações entre a literatura e o patrimônio cultural e as possíveis abordagens metodológicas, a partir do diálogo entre esses campos do saber, no âmbito da educação.

Sobre o palestrante
Breno Fonseca é formado em Letras (CEFET-MG), mestre em Estudos Literários (UFMG) e doutorando em Estudos de Linguagens (CEFET-MG). Atualmente, é analista na área de Educação para o Patrimônio Cultural no IEPHA/MG.

 

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Novos integrantes irão atuar junto ao Conselho Estadual de Política Cultura de Minas Gerais

Instituído para discutir e apresentar propostas e questões relevantes ao Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec), o Fórum Setorial do Audiovisual e Novas Mídias está com inscrições abertas para representantes da Sociedade Civil. As inscrições estão disponíveis AQUI.

As reuniões do Fórum têm início em fevereiro, e os novos integrantes têm, como missão, acompanhar a elaboração e a implantação das verbas públicas do Estado para a Cultura. Ao longo do ano, estão previstos oito encontros entre os membros. 

O Fórum Setorial do Audiovisual e Novas Mídias é coordenado pela conselheira titular Aryanne Ribeiro e pela suplente Mariana Mól, que representam o segmento Audiovisual no Consec.

O Instituto Yara Tupynambá realizará entre os dias 3 de março e 3 de abril de 2022 uma exposição de gravuras da artista Yara Tupynambá no Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo. O Instituto vem realizando, em diversos Museus e Casas de Cultura, exposições itinerantes de gravuras da artista, confirmando, assim, sua versatilidade no uso das tradicionais e novas impressões gráficas.

Quem assina a curadoria da exposição é Fátima Aquino e José Theobaldo Júnior. Para a exposição, a dupla de curadores optou por um recorte com foco nos trabalhos relacionados à memória e ao imaginário popular, além das manifestações tradicionais e expressões do cotidiano da artista ressaltadas pela beleza das flores, sempre presentes em suas obras.

Para Yara Tupynambá, a obra “O Pequeno Mágico”, que integra a exposição, é a representação do encantamento pela magia do circo e seus personagens, dentre os quais se destacam os mágicos, com suas cartolas de onde saem coelhos e pássaros, flores no peito de onde brotam outras flores e estrelas. “Este é o mundo mágico que sonhei na infância e que agora transporto para as telas” – comenta Yara Tupynambá.

Conteúdos explicativos sobre as diversas técnicas da gravura, de sua origem até hoje, complementam a mostra. Dessa forma, fundem-se o papel da artista e da professora, funções que Yara Tupynambá sempre realizou conjuntamente em suas atividades acadêmicas na UFMG.

Segundo José Theobaldo Júnior: “O nosso intuito é mostrar seu labor imenso como forte personalidade no panorama cultural de Minas, agora acrescido por esta mostra que registra sua presença no Museu Casa Guimarães Rosa, sediada em Cordisburgo, cidade do brilhante escritor João Guimarães Rosa e poderoso local de turismo e cultura de Minas, assim confirmando, sempre, nossa arte”.

Nesta exposição o público é convidado a imergir na magia e nas cores da infância da artista, através de 9 obras produzidas utilizando-se a técnica da gravura. A magia que perpassa as telas permite que uma narrativa completamente encantadora seja contada, diferente daquela a que os espectadores estão acostumados a vivenciar em seu dia-a-dia.

Prêmios recebidos pela artista: 
II Prêmio de Escultura no Salão de Belo Horizonte
I Prêmio Gravura no XVI Salão de Belo Horizonte
I Prêmio de Desenho TV Itacolomi entre artistas mineiros
I Prêmio de Ilustração - Diário de Notícias, Rio de Janeiro
II Prêmio de Desenho no Salão de Pernambuco
I Prêmio de Gravura no II salão de Trabalho
Medalha de Ouro no Salão do Paraná
Prêmio "Aquisição" no Salão de Porto Alegre
Prêmio Especial "Paschoal Carlos Magno" no Salão do Pequeno Quadro
Palma de Ouro pelo destaque artístico no Palácio das Artes
Menção Especial no Salão do Paraná com a equipe Estandarte
Prêmio de Gravura com a equipe Estandarte no IV Salão de Arte Contemporânea de Belo Horizonte.

Museu Casa Guimarães Rosa
Inaugurado em 1974, o Museu Casa Guimarães Rosa está localizado na cidade de Cordisburgo/ MG, sendo uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

Serviço:
Exposição Temporária de Gravuras de Yara Tupynambá
Período de Realização: de 3 de março a 3 de abril de 2022
Local: Museu Casa Guimarães Rosa
Visitação: de Terça a Domingo – das 9h30 às 17h

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35780-000
Contato: ((31) 99618-3291| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br

 

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Gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo apresentaram as principais ações da pasta para fomentar o setor

 Um dos principais festivais do circuito audiovisual brasileiro, a Mostra de Cinema de Tiradentes celebra, em 2022, sua 25ª edição e aborda o que há de mais promissor na cena contemporânea. Com uma programação extensa, que reúne debates, reflexões e outras atividades ligadas ao setor, a mostra promoveu, na quarta-feira (26/1), uma mesa de debate que contou com a participação de gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Durante o bate-papo “Políticas Públicas para o audiovisual em Minas Gerais”, o subsecretário de Cultura, Igor Arci, o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e a diretora de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual, Flávia Moreira, conversaram com o público sobre as políticas culturais elaboradas pela Secult para fomentar e fortalecer a produção do audiovisual mineiro. Entre as ações destacadas estão a publicação de um edital e a consolidação de uma plataforma de streaming com produções mineiras.

O subsecretário de Cultura, Igor Arci, destacou a grande mobilização que vem sendo feita pela Secult para fomentar o setor no estado. Entre as ações da pasta, está a publicação do Edital Exibe Minas, que vai destinar mais de R$ 2 milhões em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). A iniciativa foi aperfeiçoada após diálogos entre o poder público, integrantes do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e articuladores da Sociedade Civil ligados às áreas de Cinema e correlatas.

“O Exibe Minas é um edital com uma quantidade maior de prêmios, bem como o recurso que foi liberado para a execução dos projetos. Serão agora 40 prêmios com valor bruto de R$ 65 mil. O edital é uma ferramenta importante para fomentar o setor, garantir emprego, renda e a diversidade que sempre marcou as produções audiovisuais no estado”, destacou Igor Arci.

A publicação do Edital prevê premiações em duas categorias. Na Categoria I serão premiados 30 projetos voltados à formação de público, por meio do apoio a circuitos de exibição alternativos, como mostras e festivais de cinema. Já a Categoria II vai contemplar 10 projetos destinados às atividades de formação e capacitação do setor produtivo e que estejam vinculados a eventos de exibição audiovisual. Mais informações sobre o Edital Exibe Minas estão disponíveis AQUI.

Participação e consolidação
Em sua conversa com o público, Igor Arci também pontuou que o alcance das políticas públicas do audiovisual em Minas Gerais tem ampliado de forma significativa. De acordo com o subsecretário, a média de proponentes cadastrados na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult teve um aumento considerável. “São quase 500 cadastros a mais na Plataforma, e isso mostra que nossas políticas estão cumprindo um papel de descentralização e democratização”, disse.

Para garantir o acesso à diversidade de produção do segmento, a Secult também investe em diferentes suportes. Um dos exemplos é a criação da EMC Play, uma plataforma de streaming elaborada pela Empresa Mineira de Comunicação que vai veicular obras audiovisuais de realizadores mineiros ou realizadas majoritariamente em Minas Gerais, com preferência para as contempladas em algum mecanismo que compõe o Sistema Estadual de Financiamento à Cultura. De acordo com o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, a incorporação das políticas do audiovisual pela empresa que une a Rádio Inconfidência e a Rede Minas, favorece a promoção do audiovisual mineiro e a sua difusão.

“O audiovisual é uma indústria complexa, que emprega uma cadeia gigantesca de profissionais e, com a incorporação das políticas da Secult, a gente estabeleceu uma série de perspectivas para manter o diálogo com o setor, ampliando a promoção do audiovisual mineiro. A economia do cinema foi profundamente impactada com a pandemia, e a EMC Play surge num cenário desafiador para todos nós, mas que representa uma oportunidade estratégica para dar visibilidade às produções do estado”, pontuou.

O presidente da EMC também destacou as ações da Secult durante a operacionalização da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais. “Conseguimos viabilizar 100% dos recursos da Lei de Emergência Cultural. Foi uma vitória muito importante para o setor”, disse. Foram sete editais dedicados ao setor e 862 proponentes contemplados, em diferentes linguagens, como curtas, médias, longas-metragens e séries, além de premiações para roteiros, produtoras e distribuidoras. Ao todo, foram repassados quase R$ 9,5 milhões e 249 obras foram licenciadas.

Difusão e mobilização
A diretora de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual da EMC, Flávia Moreira, apresentou aos participantes do evento na Mostra de Cinema o selo “Cidade Amiga do Audiovisual”, projeto da Minas Film Commission para fomentar o setor audiovisual mineiro. A iniciativa integra o Plano Descentra Cultura, da Secult, e tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento de práticas ligadas ao audiovisual que facilitem e atraiam mais produções aos municípios mineiros, garantindo, assim, mais impactos positivos nas economias locais.

“Essa é uma das missões para descentralizar as políticas públicas e fazer com que elas cheguem às demais cidades do estado. É uma relação de ganha-ganha, é bom para todo mundo. Ganha quem precisa de boas locações e serviços para produzir sua obra com o menor custo, e ganham os municípios que recebem essas produções. É estímulo da economia local com o turismo, geração de emprego e renda” apontou Flávia. A diretora também lembrou de outras ações, como Fórum Setorial do Audiovisual Mineiro, viabilizado por meio de articulação conjunta com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec).

A íntegra do bate-papo “Políticas Públicas para o audiovisual em Minas Gerais” pode ser acessada AQUI.

A 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes ocorre de forma virtual até 29 de janeiro. Outras informações sobre a mostra podem ser acessadas neste link.

 

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Terceira Edição do seminário promovido pelo Instituto reúne cerca de 100 participantes on-line

Na sexta-feira (18/02), dentro das comemorações dos 50 anos do  Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e do centenário da Semana de Arte Moderna (13/02 a 18/02), a instituição realizou a 3ª edição da Jornada Técnica do Patrimônio Cultural - Imagens da memória belo-horizontina em (re)visita à Rua da Bahia. O evento, promovido pela Gerência de Difusão e Educação para o Patrimônio Cultural, da Diretoria de Promoção, é uma ação de formação.

O presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, abriu o encontro destacando a importância da Rua da Bahia, “que nas décadas que se seguiram à inauguração de Belo Horizonte, era a principal via de ligação entre a Praça da Estação e a Praça da Liberdade, onde se situava o Centro Administrativo da jovem Capital, e hoje abriga um grande número de bens tombados em níveis municipal e estadual, formando um vasto corredor cultural”.

O seminário teve como base o artigo homônimo das servidoras do Iepha-MG Isa Oliveira e Antonia Cristina Pires, publicado na Revista Palimpsesto (https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/palimpsesto/article/view/38376), que trata da relação entre literatura, memória urbana e patrimônio cultural, reiterando, através dessa relação, a simbiose entre patrimônio material e imaterial, representada nos textos literários.

O encontro abordou o papel dos escritores modernistas belo-horizontinos e de seus textos como registros da memória cultural de BH na década de 1920, bem como sua participação na criação do Sphan (atual Iphan), a partir de seu encontro com os modernistas de São Paulo, articuladores da Semana de Arte Moderna. O seminário teve como convidado o Prof. Dr. Cleber Cabral (Uninter/Curitiba), que debateu o tema com as autoras do artigo.

Participaram da 3ª Jornada Técnica cerca de 100 pessoas, dentre pesquisadores, agentes municipais de todo o Estado e servidores do Iepha-MG.

 

 

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Foto: Rua da Bahia anos 20. Doada ao Acervo Iepha-MG por Priscila Freire

Serão premiados 40 projetos voltados aos circuitos de exibição e à formação de público; Inscrições estarão abertas de 5 a 15 de fevereiro

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), publicou na quinta-feira (27/1), no Diário Oficial do Estado, o Edital FEC 01/2022 - Exibe Minas – Premiação Pessoa Física. Voltado à cadeia produtiva do Audiovisual no estado, o edital vai destinar R$ 2.600.000,00 em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) a 40 projetos elaborados em diferentes suportes, que receberão o valor bruto de R$ 65 mil cada. 

O período de inscrições estará aberto de 5/2/2022 a 15/2/2022 na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. O edital tem vigência de dois anos a partir da data de publicação, e o prazo para a conclusão será de 12 meses, contados a partir da data de recebimento da primeira ou única parcela do recurso aprovado. Os documentos relativos ao edital podem ser consultados neste link.

A iniciativa foi aperfeiçoada após uma série de conversas entre o poder público, integrantes do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e articuladores da Sociedade Civil ligados às áreas de Cinema e correlatas. O Edital FEC 01/2022 - Exibe Minas – Premiação Pessoa Física vai contemplar iniciativas voltadas à produção audiovisual mineira e que podem ser executadas em diferentes suportes.

Protagonismo mineiro
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a publicação deste edital para o setor representa um esforço contínuo do Governo de Minas e da Secult em fomentar e estimular a economia criativa do audiovisual em Minas Gerais. “A transversalidade entre cultura e turismo passa sempre pelo audiovisual, que é um dos principais ativos na promoção e divulgação de destinos. Esse segmento é vitrine e potencializador para a criatividade e a diversidade no estado, traduzindo em diferentes narrativas a história, a tradição, as atrações turísticas e toda a nossa mineiridade”, destaca Leônidas Oliveira.

A publicação do Edital prevê premiações em duas categorias. Na Categoria I serão premiados 30 projetos voltados à formação de público, por meio do apoio a circuitos de exibição alternativos, como mostras e festivais de cinema. Já a Categoria II vai contemplar 10 projetos destinados às atividades de formação e capacitação do setor produtivo e que estejam vinculados a eventos de exibição audiovisual.

 

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A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) estreia no dia 25 de fevereiro (sexta-feira), às 18h, no Hall do Palácio das Artes, a intervenção de dança “Hoje 730”, fruto de uma oficina de três dias ministrada pela aclamada corégrafa, atriz e cineasta Fernanda Lippi, brasileira radicada em Londres há mais de 20 anos. A intervenção de dança marca também o reencontro da CDPA com o público presencial nos espaços do Palácio das Artes, uma vez que a última apresentação do grupo no centro cultural ocorreu antes da pandemia, no primeiro trimestre de 2020.

Fundadora da Cia Zikzira Physical Theatre, Fernanda Lippi esteve no Brasil na última virada de ano e agora a Cia. de Dança Palácio das Artes compartilha com o público as reverberações dessa parceria. Trata-se de um trabalho não finalizado, que perpassa as experiências corporais que os bailarinos viveram no período de pandemia.

“O número 730 significa a soma dos dois anos de confinamento, por causa da pandemia. E ‘Hoje 730’ simboliza o dia que encontramos e marcou esse tempo. Trabalhamos muito na brincadeira de contagem desses dias, pois eu gosto de números. Mas não é uma reflexão sobre o que aconteceu nesse período de confinamento e, sim, a respeito do que estava acontecendo no dia em que nos encontramos”, pontua Fernanda Lippi.

Durante a oficina, a coreógrafa, que trabalha com o teatro físico junto com a dança, buscou trazer as expressões possíveis do humano, seja expressão da materialidade do corpo, seja aquela oriunda do espírito com sua inquietação, beleza e poesia. “A partir da concepção de interdisciplinaridade e do teatro físico é colocado, ao lado de cenários que dialogam com a narrativa, a expressão corporal do artista em primeiro plano, trabalhando a gestualidade, a voz e movimento. E, em segundo plano, vem a fotografia e o olhar cinematográfico”, explica Fernanda.

Segundo o diretor Cristiano Reis, a proposta de convidar Fernanda Lippi foi para o elenco da CDPA vivenciar a concepção de trabalho da coreógrafa. “Ela tem uma habilidade madura de construção cênica para o bailarino e trabalha muito a dramaturgia, o movimento, e algo que vai além movimento. Como diria a coreógrafa Pina Bausch: ‘O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move’. Outra questão pontual que me vez convidá-la foi o fato de a Fernanda trabalhar com bailarinos cocriadores, no qual os artistas propõem corporalmente, como ocorre nos processos criativos da CDPA”, observa.

Fernanda Lippi
A premiada coreógrafa brasileira Fernanda Lippi, fundadora da Cia Zikzira Physical Theatre, com sede em Londres e Brasil, produziu trabalhos de dança, teatro e cinema aclamados pela crítica internacional. Foi bolsista integral pela Trinity Laban Londres e fez um ‘internship’ no Lincoln Center New York. Como artista solo apresentou 'Canvas' na abertura da Tate Modern em Londres e fez uma turnê 'Même Vieux Manteux' na Europa. Colaborou com as mais influentes Cias de teatro da América do Sul, como o Teatro da Vertigem e o Lot (Peru). Ela coreografou todas as produções e filmes da Cia Zikzira Physical Theatre: dois curtas e dois filmes de ficção de média-metragem, um documentário e dois longas-metragens; uma instalação e três espetáculos para o palco. Seu trabalho foi realizado e exibido em festivais internacionais e nos melhores teatros e cinemas da Europa, tais como The Barbican, ICA, Laban Theatre Bonnie Bird, Regent Street Cinema, Tate Modern, Sky Arts TV, Hebbel am Ufer (Berlim), Teatro Akropolis (Genova), Teatro Municipal São Luís (Lisboa), em várias unidades do SESC SP (Pompéia, Consolação, Cinescesc), CCBB, Panorama (Rio), POA, entre outros. Os destaques da produção da Zikzira incluem os espetáculos 'Verissimilitude', 'Eu vos Liberto' e ‘The smooth wax of ingenuous souls’ e a instalação urbana 'Urbe'. Fernanda coreografou o curta-metragem "Fliessgleichgewicht" e o filme "As Cinzas de Deus", o primeiro longa-metragem de dança do Brasil, distribuído nos cinemas de arte no Brasil e na Europa, aclamado pela crítica internacional (Time Out Escolha dos Críticos, Londres), mapeando uma nova tendência de filmes de dança no Brasil. "Sea without Shore" (2015), seu segundo longa-metragem, que co-dirige, coreografa e atua, foi exibido nos mais prestigiados cinemas de arte do Reino Unido. No mesmo ano, juntamente com Javier de Frutos (Laurence Olivier Award for Best Theatre Choreographer) e Paul Roberts (Brit Awards, Beyoncé, Kylie Minogue), Fernanda foi convidado pelo Cia BalletBoyz (National Dance Awards) para co-coreografar 'Kama Sutra', uma produção para a Sky Arts. Em 2016, estreou seu novo curta "We have Bled" com direção de Marcus Waterloo no Frame Film Festival de Londres, organizado pela Balletboyz. Também em 2016, "Onde o Mar Descansa" ("Sea without Shore") foi lançado através do Itaú Espaço de Cinema, a maior rede de cinemas de arte do Brasil. Em 2017, Fernanda coreografou a performance ao vivo “Outro em Si”, indicado a cinco prêmios a vencedor de Melhor Performance e Melhor Bailarino (Sinparc Brasil 2018).

Cia. de Dança Palácio das Artes
Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado – é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o vídeo A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

 

 

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Imagem: Alessandra Duarte

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), participaram nesta quarta-feira (26/1) uma solenidade em comemoração ao 73º aniversário da República da Índia. O evento foi realizado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

O evento contou com a presença  do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, além de representantes do governo indiano, do secretário adjunto da Secul, Bernardo Brandão, e do secretário da Sede, Fernando Passalio. O hasteamento da bandeira do país asiático foi realizado, seguido de cerimônia de celebração.

O encontro também serviu como oportunidade de consolidar e aprofundar as relações institucionais, comerciais e culturais entre Minas e a Índia. Em 2022, a República Indiana celebra 75 anos de independência do Império Britânico.

Mariana foi pioneira na história como vila e, também, como cidade, sendo a primeira planejada de Minas Gerais e, também, capital. Descoberta no final do século XVII por bandeirantes paulistas, o ouro ali encontrado motivou a vinda de portugueses e africanos escravizados. A riqueza histórica preservada no local atrai turistas e rendeu, ao município, o título de patrimônio histórico nacional. Nos dias atuais, o ouro acabou, mas a dependência da extração mineral continua. A atividade sofreu um forte abalo com o rompimento da barragem em 2015, que provocou mortes e deixou milhares de desabrigados. Quem conta essa e outras histórias de Mariana é o historiador Hudson Augusto Silva no programa Minas da Gente, da Rede Minas, neste sábado (26).O programa ainda traz entrevista com a professora emérita da UFOP Hebe Rôla, de 90 anos. Nascida em Mariana, o que não faltam são histórias para contar. Escritora e pesquisadora da cultura popular e da linguagem dos sinos, ela se tornou famosa na luta pela preservação das tradições e dos ambientes da cidade histórica. No programa, fala sobre alguns dos rituais que se mantêm vivos na comunidade e a cultura do município. A atração também mostra o entalhador e escultor Edney do Carmo, que conserva a tradição do barroco no seu trabalho.O programa Minas da Gente vai ao ar neste sábado (26), às 20h, pela Rede Minas. O público também confere a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.A nova temporada do “Minas da Gente” faz parte da programação “Gerais+Minas”, da Rede Minas. O projeto da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) contempla diversas ações de municipalização da programação das emissoras de comunicação do estado para mostrar a variedade da cultura, culinária, história, arte e natureza em Minas Gerais. A Empresa Mineira de Comunicação é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG). Mais informações no site geraismaisminas.mg.gov.br.

Como sintionizar:
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:
www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminas

Serviço: 
Minas da Gente
Mariana / MG
Data: sábado (26/02), às 20h, pela Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv

 

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Mais de 50 artistas e agentes culturais que atuam em Ouro Preto são os protagonistas da Mostra Virtual Bossa Criativa - Arte de Toda Gente Ouro Preto, que começa nesta terça-feira (25/01). Em 12 vídeos, que serão postados ao longo das próximas semanas, um panorama variado da arte e da cultura locais será mostrado – e “conversado” – por seus próprios criadores. Produzida com o apoio local e curadoria da Fundação de Arte de Ouro Preto - FAOP, a Mostra faz parte do projeto Bossa Criativa, que integra o programa Arte de Toda Gente e é uma parceria da Fundação Nacional de Artes - Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

A Mostra abre com a estreia de “Ouro Preto: dos telhados às Minas Gerais”, com artistas plásticos que retratam a paisagem da cidade e da região mineradora. Participam Tunico dos Telhados, Carlos Bracher, Fani Bracher, Cor Jesus e Tirrusca. Será seguido por “A palavra visual”, dedicado à poesia, artes gráficas, literatura, performance e audiovisual com os artistas Guilherme Mansur e Julliano Mendes. Os vídeos estarão disponíveis no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube, a partir das 18h dos dias 25/01 e 27/01, respectivamente. A cada semana, serão liberados dois novos documentários. Confira a relação completa de vídeos no final deste texto.

Alimento da alma
Ao longo da série são abordadas algumas das manifestações artísticas e culturais, individuais e coletivas, que “alimentam a vida, a alma, as ruas e o imaginário de Ouro Preto e de seus distritos, e que acontecem e se desenvolvem diretamente influenciadas por suas paisagens e tradições”, segundo Rachel Falcão, coordenadora do Núcleo de Arte & Ofícios da FAOP e responsável pelas ações de apoio da Fundação ao projeto.

Na pauta, artes plásticas, poesia, artes gráficas, literatura, performance, audiovisual, fotografia, artesania, conservação e restauração, bordado, receitas tradicionais, folia, patrimônio histórico, congado e música (samba, choro, bandas, música mineira, música instrumental e percussão). Artistas, artesãos, grupos; obras e processos de criação e sua relação afetiva com a cidade são apresentados em conversas informais nas soleiras das portas, ao pé do fogão, nas bocas das minas, nas oficinas de fundo de quintal, nos adros das igrejas, na Casa de Ópera, no aconchego das salas e ateliês em sobrados centenários.

Um dos pontos mais importantes do projeto Bossa Criativa é justamente o envolvimento de artistas, artesãos e outros criadores com o lugar em que promovem suas atividades, para a valorização da economia criativa, das artes e da cultura locais como um todo.

Sobre o Bossa Criativa
Parceria entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música da universidade, o projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente foi lançado em 2020 e reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas, integrantes de várias formas de economia criativa – entre as quais, o circo. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo, com destaque para locais considerados patrimônios culturais da humanidade. A programação é composta ainda de festivais, séries, shows curtos, performances, palestras e atividades de capacitação, em vídeos, exibidos no site www.bossacriativa.art.br e em ações presenciais, com participação de artistas de todo o Brasil. A iniciativa faz parte do programa Arte de Toda Gente. Mais informações no site do projeto.

Os vídeos da mostra:

● OURO PRETO: DOS TELHADOS ÀS MINAS GERAIS (artistas plásticos que retratam a paisagem de Ouro Preto e da região mineradora), com Tunico dos Telhados, Carlos Bracher, Fani Bracher, Cor Jesus e Tirrusca.

● A PALAVRA VISUAL (poesia, artes gráficas, literatura, performance, audiovisual), com Guilherme Mansur e Julliano Mendes.

● ARTESANIA NA ARTE CONTEMPORÂNEA (artistas plásticos contemporâneos que desenvolvem seus trabalhos tendo por referência fazeres tradicionais), com Jorge Fonseca e Advânio Lessa.

● PEDRA-SABÃO HOJE, com Jorge dos Anjos (arte contemporânea), Comunidade de Mata dos Palmitos – D.Dionizia e família (peças utilitárias e decorativas) e Cor Maria (imagens sacras).

● COLETIVO OUTRO PRETO (o Coletivo propõe uma revisão e ressignificação do papel dos negros na história de Ouro Preto), com Du Veloso (engenheiro civil e mestre em geociências), Sidnéia Santos (historiadora e pesquisadora) e Douglas Aparecido (filósofo e poeta).

● FOTOGRAFIA EM OURO PRETO, com Dimas Guedes, Eduardo Tropia, Alexandre Martins e Lucas de Godoy.

● TRADIÇÃO E ARTE NA SEMANA SANTA, com Ana Fátima Carvalho e Ana Célia Teixeira (tapetes Devocionais), Vera Corrêa e filhas (amêndoas) e Damião do Acordeon (seresta).

● REINADO E FOLIA, falando sobre a Festa do Reinado, com a Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, e sobre as Folias, com a Folia de Reis de Mata dos Palmitos.

● MÚSICA EM OURO PRETO, com Sílvia Gomes e banda (samba), Coletivo Casa Nova (choro), Celso Alves (música mineira), Marquinho Aniceto (música instrumental), e Kastora (percussão).

● AS BANDAS, com a Banda do Rosário (representando as Sociedades Musicais), a Bandalheira Folclórica Ouropretana e o Zé Pereira dos Lacaios.

● ANNAMÉLIA E A ESCOLA DE ARTE DA FAOP, com Annamélia (artista plástica fundadora da Escola de Arte), o Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP e o Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP.

● BORDANDO A VIDA, com o Grupo de Bordado da FAOP, coordenado por Ana Célia Teixeira (bordado coletivo), Conceição Romualdo (bordado autoral) e a Casa da Amizade (bordado solidário).

Serviço
Mostra Virtual Bossa Criativa - Arte de Toda Gente Ouro Preto
Quando: a partir de 25 de janeiro de 2022, com duas estreias semanais, às terças e quintas-feiras, às 18h. Onde: Canal Arte de Toda Gente no Youtube e site do projeto Bossa Criativa - www.bossacriativa.art.br
Os vídeos, assim como toda a programação das mostras e do Bossa Criativa, seguirão disponíveis no site e no canal

 

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Corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado unem o erudito ao popular para festejar o samba de Minas Gerais

A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais se unem à Escola de Samba Canto da Alvorada, aos integrantes da Bateria e sua Rainha, ao Mestre-sala e à Porta-bandeira e Passistas para interpretar o samba enredo A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias. A novidade é o lançamento de um vídeo inédito no dia 27 de fevereiro de 2022 (domingo), às 10h, pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook

Em outubro de 2021, ano em que o Palácio das Artes completou seu cinquentenário, a Fundação Clóvis Salgado foi presenteada com o lançamento do Samba enredo que acompanhará o próximo desfile da Canto da Alvorada – em 2021 e 2022, devido às medidas de contingenciamento sanitário, a agremiação do bairro Planalto não pisou e nem pisará na avenida, mas será homenageada com o vídeo, uma superprodução gravada em vários ambientes do Palácio das Artes. A Direção Musical foi feita pelo Maestro Titular da OSMG, Silvio Viegas, e pela Maestrina Titular do CLMG, Lara Tanaka, com arranjo musical também inédito, concebido pelo pianista Fred Natalino.

Meu bloco de morro vai cantar Ópera – Para o vídeo inédito, os dois Corpos Artísticos da FCS prepararam um arranjo especial que entrelaça toda a potência do Samba enredo à musicalidade das grandes óperas já apresentadas nos palcos do Palácio das Artes. Segundo Silvio Viegas, Maestro Titular da OSMG, “a produção conta com um arranjo que pensa a junção da Ópera com o Samba, fazendo uso de temas operísticos e valorizando os instrumentos de madeira da Orquestra - que juntos aos nossos percussionistas, ao Coral Lírico de Minas Gerais e ao Violão, Cavaquinho, Bateria e Voz da Escola de Samba Canto da Alvorada, conseguiu um efeito único”, conta.

O responsável pelo arranjo foi Fred Natalino, pianista do CLMG. Segundo o arranjador, a versão original da canção foi acompanhada pelos músicos da Orquestra, sem muitas alterações consideráveis na estrutura musical do Samba. Já o Coro conta com algumas novidades. “O mais interessante deste arranjo são algumas citações de óperas que são feitas ao longo da letra do Samba Enredo. Em um determinado trecho, se diz: ‘ao som da orquestra, Aida e Guarani’, citando Aida, de Giuseppe Verdi, e O Guarani, de Carlos Gomes. Nesse trecho faço uma brincadeira, inserindo dois coros de cada uma dessas óperas”, conta Natalino. Quando o sambista menciona Aida, os coralistas cantam um trecho de Gloria All’Egitto, e ao mencionar O Guarani, eles interpretam um trecho da aria Aspra, crudel, terrible.

Segundo Lara Tanaka, Regente Titular do CLMG, a participação do Coral deve ser um ornamento musical, mantendo como característica principal do Samba Enredo o Puxador da Escola de Samba – cantor intérprete responsável pelo andamento da canção durante o desfile, auxiliado por um grupo de cantores de apoio. “A voz do Puxador é muito característica, não podemos ficar como principais, temos que dar voz a quem comanda a composição. Musicalmente, não podemos tirar a característica do Samba”, ressalta Tanaka.

Quanto ao lançamento do vídeo, a maestrina se diz com grande expectativa. “O Coro se sente muito honrado em fazer essa participação. Recebemos uma belíssima homenagem feita pela Escola de Samba, linda e muito carinhosa. É gratificante para nós esse reconhecimento, só temos a agradecer a Canto da Alvorada pela atenção. Vamos ficar mais um ano com esse gosto de querer ir para a rua, pular e celebrar, mas chegaremos ao momento certo para isso”, diz a maestrina.

Um presente aos mineiros
Para Maria Elisa Abreu, integrante da Comissão de Carnaval da Canto da Alvorada e Diretora da Escola de Samba, é uma enorme emoção realizar a gravação com a equipe da FCS, ao lado de membros da OSMG e CLMG. “Esse vídeo foi feito para presentear a população de todo o estado de Minas Gerais, nesse momento que ainda estamos enfrentando a pandemia e que não teremos a celebração do Carnaval. Vamos alegrar e acalentar o coração de todos, com a esperança de que em breve estaremos reunidos para dançar e cantar na maior festa do mundo”, conta a diretora.

“A Canto da Alvorada recebeu o convite para fazer parte do vídeo com muita felicidade, estamos muito emocionados. Temos o papel de deixar um legado na história do carnaval belo-horizontino, e falar do Palácio das Artes é mais que uma obrigação, é presentear o público com uma história rica em cultura. Sentimos que nosso dever com a sociedade está sendo cumprido e nosso trabalho está sendo reconhecido. Nesse momento, nada melhor que a união dessas duas entidades para promover um vídeo incrível”, celebra Maria Elisa.

Letra do Samba Enredo:

NA ERA DE JKNOSSA CIDADE SE TORNOU A PIONEIRANO CORAÇÃO DE MINAS GERAISNASCIA O TEMPLO… DA CULTURA BRASILEIRATRAÇADO PELA MÃO DE NIEMEYERO SONHO GANHA VIDA, EM MONUMENTOSTEM ARTE EM AQUARELANOS PORÕES DA GALERIAANUNCIANDO UM NOVO DIA

ORGULHO DESSA NAÇÃO… MINEIRADESPONTOU A FUNDAÇÃO… PRIMEIRAA LUZ QUE VEM DO BRILHO DE ISRAELÉ A LUA PRATEADA DO MEU CÉU

NA DIVERSIDADE FINCOU SEU LEGADOSALVE A FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADOBORDADO EM ACORDES MUSICAISCOROANDO A CORTE DOS CARNAVAISRENASCE DAS CINZAS NOSSA ALIANÇAARTISTAS UNIDOS AO POVO POR TEMPO DE GLÓRIAAO SOM DA ORQUESTRA … AÍDA E GUARANÍFEZ A PLATEIA APLAUDIR

VEM DA ALVORADA UM CANTO DE FÉSAMBA BAILARINA NA PONTA DO PÉCOMEMORANDO O JUBILEU DE OUROPALÁCIO DAS ARTES É… O MEU TESOURO!

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

Canto da Alvorada
A escola de samba Canto da Alvorada surgiu a partir da ideia de um grupo de carnavalescos de Belo Horizonte, com a intenção de criar uma escola de samba aos moldes das escolas cariocas. Inovou e mudou a cara do carnaval de Belo Horizonte, onde, a partir dos preceitos de cidadania, preservando a dignidade e a autoestima na comunidade à qual se insere, tem, ao longo de sua história, desenvolvido um intenso trabalho, gerando emprego e renda a dezenas de artesãos, músicos, marceneiros, funileiros, eletricistas, pintores, costureiras, artistas plásticos, dentre outros. Foi fundada em 1979, tendo como seu símbolo o Galo. A Gres. Canto da Alvorada, mantêm hoje parcerias e intercâmbios com as principais escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, em prol de melhorias no carnaval de Belo Horizonte.  Escola de samba responsável por representar Minas Gerais no Carnaval da Cultura de Berlim / Alemanha em 2011 e Bologna Itália também no ano de 2011. É também responsável todos anos por intercâmbio de italianos da cidade de Bologna no desfile do Carnaval de sua cidade. Hoje, é considerada a Maior Escola de Samba do Carnaval de Belo Horizonte, com maior número de títulos, totalizando 17.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o vídeo A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

 

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O Centro de Arte Popular, no Circuito Liberdade, reabre a visitações a partir de segunda-feira (31/), quando o espaço, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Grais (Secult), recebe a Oficina Modelagem em Argila, com a artesã Maria do Carmo Sousa Barbosa. A atividade é gratuita e será realizada até 4 de fevereiro, em turma única, das 8h30 às 18h. Os interessados em participar devem realizar inscrição prévia, disponível neste link. Ao todo, serão disponibilizadas 15 vagas.

A artesã, popularmente conhecida como Ducarmo Barbosa, é natural da comunidade de Campo Buriti, em Turmalina, e atua profissionalmente no ofício da modelagem com barro há mais de 25 anos.

Quando criança, Ducarmo brincava com pelotas de barro, produzindo panelinhas na casa da Tia Rosa, paneleira, com quem aprendeu o ofício e aprendeu a fazer utilitários em cerâmica decorada. Hoje, Ducarmo produz bonecas, filtros, potes, utilitários, biojóias, representações do Divino Espírito Santo e uma enorme variedade de flores. A artesã ministra oficinas de modelagem e faz pesquisa com o barro para criar novas cores para o oleio, tinta utilizada para pintura das peças.

Ducarmo viaja frequentemente para participar de feiras e eventos, oportunidades que lhe permitem trocar experiências e apresentar o trabalho realizado em sua comunidade, disseminando a cultura do Vale do Jequitinhonha. Sempre engajada e preocupada com as políticas públicas para a área do artesanato e sempre envolvida em ações na área cultural, Ducarmo é Coordenadora Geral da Rede de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, Membro titular do CONSEC-MG (Conselho Estadual de Política Cultural), Diretora do Instituto Sociocultural Jequitinhonha, Ex-presidente da Associação dos Artesãos de Coqueiro Campo e Membro do Conselho Fiscal do Centro Mineiro de Artesanato.

O Centro de Arte Popular é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
Oficina de Artesanato – Modelagem em Argila
Ministrante: Ducarmo Barbosa
Vagas: 15
Local: Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Funcionários – BH/ MG
Data: de 31 de janeiro a 4 de fevereiro de 2022
Horário: 8h30 às 18h
Inscrições AQUI

Centro de Arte Popular
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLw

 

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Sob a batuta de José Soares, Regente Associado da Orquestra, apresentações destacam a música de diferentes regiões do mundo. Os concertos serão transmitidos ao vivo.

No dia 6 de março, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais faz sua primeira apresentação de 2022 da série “Concertos para a Juventude”, dedicada às famílias e à formação de novos públicos. Ao longo de seis concertos gratuitos, sempre aos domingos, a série irá destacar, neste ano, a música de diferentes regiões do mundo. No programa deste primeiro concerto teremos conhecidas obras de Bach, Mozart – esta, com participação especial do Fagotista Principal da Filarmônica, Adolfo Cabrerizo –, Beethoven, Brahms, Wagner e Strauss Jr., num passeio musical pela Alemanha e pela Áustria. A regência é de José Soares, Regente Associado da Orquestra. O concerto é gratuito, com presença de público e transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. 

Em decorrência da portaria da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no dia 9 de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória, para todas as idades, a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 ou o teste negativo para covid-19. Serão aceitas versões em papel ou digitais dos documentos (a versão digital do comprovante de vacinação pode ser obtida na plataforma Conecte SUS). O uso permanente de máscara segue obrigatório, e o Café da Sala estará fechado. Veja mais orientações no “Guia de acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala. 

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Cemig e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.A programação educacional da Filarmônica é apoiada pelo programa Amigos da Filarmônica. 

José Soares, regente
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Adolfo Cabrerizo, fagote
Adolfo Cabrerizo iniciou os seus estudos musicais em Granada (Espanha), sua cidade natal, como aluno de Joaquín Osca. Em 2007, tornou-se o aluno mais jovem de sopros da Escola Superior de Música Reina Sofia, ocupando a Cadeira de Fagote de Klaus Thunemann. Também no mesmo ano, foi admitido no Instituto Internacional de Música de Câmara em Madri, onde foi aluno de Hansjörg Schellenberger e Radovan Vlatkovi, sendo convidado por quatro anos consecutivos para o Festival de Santander. Como integrante da Orquestra Jovem da Escola Reina Sofia, apresentou-se em inúmeras ocasiões sob a batuta de maestros de renome, como Zubin Mehta. Em 2010, foi solista em um álbum com a Camerata do Instituto Internacional de Música de Câmara de Madri, sob a batuta de Hansjörg Schellenberger. Orientado por Dag Jensen, obteve o mestrado em Performance Musical pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Munique e pela Academia Norueguesa de Música, orientado por Dag Jensen. Já atuou com as orquestras da Ópera e Balé Nacional da Noruega e as filarmônicas do Estado da Noruega e de Nuremberg (Alemanha). Suas participações incluem as orquestras de Câmara de Bremen (Alemanha) e da Suécia, a Filarmônica da Malásia, a Sinfônica de Madri e a Orquestra de Rádio da Suécia. Em 2020, iniciou um segundo mestrado com o professor Sergio Azzolini na Basileia (Suíça). 

Programa

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Concertos para a Juventude – Alemanha e Áustria
6 de março – 11h
Sala Minas Gerais
Gratuito

José Soares, regente
Adolfo Cabrerizo, fagote

 

BACH                           Concerto de Brandenburgo nº 3 em Sol maior, BWV 1048

MOZART                     Concerto para fagote nº 1 em Si bemol maior, K.191: Allegro

BEETHOVEN               Egmont: Abertura

BRAHMS                     Danças Húngaras nos 5, 6 e 10

WAGNER                    A Valquíria: Cavalgada das Valquírias

STRAUSS JR.              O Danúbio Azul, op. 314

 

CONCERTO GRATUITO, COM PRESENÇA DE PÚBLICO E TRANSMISSÃO AO VIVO PELO CANAL DA FILARMÔNICA NO YOUTUBE. 

A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 4 de março, a partir do meio-dia, pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 4 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto.

A Sala Minas Gerais receberá a sua capacidade total de público (1.493 lugares)
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br 

Funcionamento da bilheteria:
Bilheteria da Sala Minas Gerais
Sem concerto
Terça a sexta – 12h às 20h
Sábado – 12h às 18h

Com concerto
Terça a sexta – 12h às 22h
Sábado – 12h às 20h
Domingo com concerto – 9h às 13h

 

 

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Imagem: Bruna Brandão

Em ação conjunta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Ministério do Turismo, empresas com irregularidades que atuam na região do Mar de Minas - Lago de Furnas passaram por fiscalização.

Empreendimentos que atuam no Turismo na região do Lago de Furnas são alvo de uma ação conjunta de sensibilização e fiscalização para se adequarem às obrigatoriedades da Lei Geral do Turismo. A iniciativa parte de um acordo de cooperação celebrado entre o Ministério do Turismo e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), visando à retomada do turismo e à necessidade da realização e prestação de serviço turístico seguro e formalizado.

Durante a ação, os empreendimentos notificados receberam um prazo de 15 dias para que providenciem o cadastro no Cadastur. Passado este período, as empresas que persistirem nas irregularidades estarão passíveis de penalidades, conforme a legislação vigente.

A equipe do Cadastur Regional MG também atuou nas agências irregulares cadastradas na plataforma, reforçando orientações junto aos empreendimentos, por meio de contato telefônico, informando-os da necessidade de cadastrar também as embarcações (caso possuam), alertando-os das penalidades impostas pela Lei do Turismo e colocando-se à disposição para tirar dúvidas quanto ao cadastro no site.

Minas Gerais possui, atualmente, 11.061 cadastros regulares no Cadastur e aproximadamente 9 mil cadastros com pendência a vencer ou vencidos. Somente na região do entorno do Lago de Furnas há 61 agências com cadastro vencido. O registro é obrigatório para acampamentos turísticos, agências de Turismo, guias de Turismo, meios de hospedagem, empresas organizadoras de eventos, parques temáticos e transportadoras turísticas. 

Para alguns segmentos o cadastro é opcional, sendo eles: casas de espetáculo; centros de convenções, empreendimentos de entretenimento e lazer e parques aquáticos; empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva; locadoras de veículos para turistas; prestadoras de serviços de infraestrutura para eventos; prestadoras especializadas em segmentos turísticos; e restaurantes, cafeterias, bares e similares.

A Lei Geral do Turismo (nº 11.771/2008) define que as penalidades para as empresas que não se adequarem vão desde advertência por escrito; multa que pode variar entre R$ 350,00 até R$ 1 milhão; cancelamento da classificação; interdição de local, atividade, instalação, estabelecimento empresarial, empreendimento ou equipamento; e cancelamento do cadastro.

Reviva Capitólio

Um grupo de trabalho foi criado, em 14/1, para tratar sobre o turismo na região dos Lagos de Furnas e Peixoto. A iniciativa é composta pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), as prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, além das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGRs), Sebrae, Fecomércio e sociedade civil. 

O planejamento do grupo seguirá em quatro etapas. A primeira é o diagnóstico geológico e estrutural do local. A segunda fase será o ordenamento, regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, por parte dos municípios, visando a segurança dos usuários, trabalhadores e turistas. 

O terceiro momento será a formação, informação e qualificação dos agentes públicos e privados, bem como usuários e turistas, sobre uso seguro da área. E para a quarta etapa será o reposicionamento de Capitólio e Mar de Minas como destino seguro dentro e fora do estado, com projetos de marketing e promoção. Também foi proposta a criação de um edital específico para o Mar de Minas, com a finalidade da promoção do destino.

Evento é fruto de parceria entre Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, Embaixada de Luxemburgo e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

A primeira edição do Festival Brasil-Luxemburgo celebra os 100 anos de relação entre os países – marcada pela siderurgia mineira no século XX – com várias atividades, a partir deste sábado (26/2), em Belo Horizonte. Realizado pelo Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, com apoio da Embaixada de Luxemburgo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o evento vai revelar também aspectos pouco conhecidos da trajetória da colônia luxemburguesa no Brasil, por meio de documentário e exposição que permitem, de forma inovadora e interativa, a participação do público com fornecimento de arquivos, dados e imagens para uma construção histórica coletiva. O festival começa 9h30, no cine Belas Artes, e também terá cerimônia às 12h no Palácio da Liberdade.

A parceria entre Secult e Luxemburgo foi firmada em novembro do último ano, com a assinatura de protocolo de intenções Secretaria e a Embaixada de Luxemburgo, em reunião realizada pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger.

O festival multicultural Brasil Luxemburgo será pautado na histórica relação entre os dois países, em especial na trajetória da mineração e da siderurgia, abordando múltiplos conceitos relacionados à memória afetiva da gente mineira e dos brasileiros em geral, a partir das lembranças dos moradores mais antigos do bairro Luxemburgo, um dos mais centrais e tradicionais de Belo Horizonte. O intuito do evento é valorizar a produção cultural e artística mineira e favorecer a ascensão produtores culturais e artistas brasileiros na Europa e a divulgação de aspectos ainda desconhecidos da história da relação entre os países. Totalmente gratuito, o evento terá apresentações musicais, exibição de filmes e fotografias.

Programação
O evento acontece com transmissão ao vivo para Esch-Alzette, a segunda maior cidade de Luxemburgo que, na mesma data, será nomeada Capital Europeia da Cultura. A programação se estende por toda manhã, com apresentação musical da Orquestra Sesiminas Musicoop, exposição transmídia e pré-estreia do documentário interativo “A Colônia Luxemburguesa”, no Cine Belas Artes.

A partir de 4 de março, o público de todo Brasil pode viajar pela história cultural e comercial das relações entre Minas e Luxemburgo pela plataforma digital (www.colonia.lu). Um dia antes, em 3 de março, com exclusividade, os mineiros têm acesso a esse percurso, por meio de um quiosque de aço instalado no jardim do Palácio da Liberdade. O espaço intitulado [L]AÇO – referência à siderurgia, ao afeto e à memória – abrigará na data, de 9h às 16h, uma exposição transmídia gratuita (ingressos no Sympla), com iPads que conectam, de maneira interativa, ao documentário “A Colônia Luxemburguesa”. O filme foi dirigido pela historiadora Dominique Santana (LUX) e produzido pela Samsa Film - maior produtora cinematográfica de Luxemburgo, com mais de 50 prêmios internacionais, dentre eles, três indicações ao Oscar em 2021, Cannes e sucessos emplacados na Netflix, como a aclamada série intitulada, no Brasil, Os segredos de Manscheid.

E o Festival continua de 9 de março até outubro de 2022, em João Monlevade (MG) – símbolo da siderurgia em Minas, com grande influência luxemburguesa. A localidade recebe exposição de fotografias históricas sob curadoria de Clarice Fonseca, que também assina a produção do evento. A artista plástica brasileira-luxemburguesa Joanna Scharlé expõe, na Prefeitura da cidade, uma série inédita com recorte na sua produção mais recente, mesclando pintura em acrílica, nanquim e telas produzidas com técnica mista. O quiosque de aço que carrega a exposição transmídia também será montado na Praça do Povo, em João Monlevade (MG). Ao lado da estrutura, uma padaria produzirá, durante o Festival Brasil-Luxemburgo, o bolinho de carnaval - típico quitute da culinária luxemburguesa, com receita exclusiva desenvolvida pela embaixatriz Nicole Krieger.

Além de trechos do documentário, é possível visitar também pela plataforma, um mapa interativo e animado de João Monlevade da década de 1950, com fotografias, filmes históricos, e ter acesso ainda a micro-histórias de alguns personagens que resgatam as memórias da colônia luxemburguesa, em Minas. “A proposta é construir uma obra coletiva. As pessoas podem inclusive acrescentar e editar o conteúdo. Por exemplo, quando aparece uma foto com dois personagens que nós da equipe não identificamos, o próprio usuário pode conhecer e adicionar a informação, seja no site www.colonia.lu ou presencialmente nas instalações do [L]AÇO. Tudo o que a gente conseguir juntar de imagens, dados e informações da época, trabalhando de forma colaborativa, vamos, aos poucos, avançando nesse patrimônio co-criado digitalmente”, explica a organização do evento.

 

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Obra será construída na sede do governo para que o desastre jamais seja esquecido pelo poder público

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), irá construir um monumento na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, Belo Horizonte, em memória às vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. O edital, cuja publicação marca os três anos da tragédia, tem como objeto a escolha da melhor proposta de monumento em concurso nacional de projetos. Veja o edital aqui.

O governador Romeu Zema informou à Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (Avabrum) que eles participarão do processo de seleção da escultura. 
“O monumento será construído na Cidade Administrativa para que este desastre nunca seja esquecido pelo poder público. É importante que não apenas este governo, mas todos os outros que virão não esqueçam Brumadinho”, afirmou Zema.

Os interessados em enviar suas propostas têm até o dia 31 de março de 2022 para fazer a inscrição. Os detalhes do concurso nacional estão disponíveis no edital Concurso Cultural Nº 01/IEPHA/2022 publicado nesta terça-feira no site www.iepha.mg.gov.br.

Luto

O dia 25 de janeiro ficou instituído como o Dia de Luto em Memória das Vítimas do Rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão. Nessa data, as bandeiras das repartições públicas do Estado devem permanecer hasteadas a meio mastro e será realizado um minuto de silêncio nos eventos oficiais.

Memorial em Brumadinho

Um espaço para que as histórias das 272 joias - como os familiares se referem aos entes perdidos - sejam lembradas está sendo construído em Brumadinho. A previsão é a de que o memorial fique pronto em 2023. A Avabrum selecionou o local e o projeto arquitetônico.

“O memorial traz uma marca. Para os familiares, será um local que contará a história do crime e um lugar daqueles que foram vitimados”, declarou Kenya Lamounier, membro da comissão fiscal da Avabrum. Ela perdeu o marido na tragédia.

A mineradora Vale é responsável pela construção e pela manutenção vitalícia do memorial. O Governo de Minas Gerais, por meio do Comitê Gestor Pró-Brumadinho, acompanha as tratativas em apoio à Avabrum em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais e a Defensoria Pública de Minas Gerais.

Operação de busca

Integrante da Avabrum, Natália de Oliveira perdeu a irmã, Lecilda de Oliveira, no rompimento da barragem na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Após 1.071 dias, Lecilda foi a 264ª vítima identificada pela Polícia Civil. “Hoje sou uma pessoa mais leve. Eu consigo ter serenidade para passar pelo luto, porque consegui pelo menos fazer uma última homenagem para a minha irmã”, agradece.

Esse sentimento da Natália, que é compartilhado por todos os familiares que tiveram a oportunidade de enterrar as vítimas da tragédia, que motiva o trabalho incansável do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e da Polícia Civil. Seis joias ainda não foram localizadas.

A Operação Brumadinho é o maior trabalho de buscas do Brasil. Já foram vistoriados quase quatro milhões de metros cúbicos de rejeitos. Ao longo desses três anos, cerca de 4.200 militares participaram da operação.

A oitava estratégia de busca foi iniciada recentemente. Ela conta com estações de peneiras vibratórias e esteiras rolantes. Esses equipamentos ajudam a separar o material conforme o tamanho, permitindo uma inspeção mais rápida e efetiva.

“Dessa forma, ficamos mais perto de localizar as seis joias ainda desaparecidas e entregar um pouco de alento e dignidade para as famílias que tanto sofrem”, garante o tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara.

O Instituto Médico Legal André Roquette também continua com a força-tarefa, formada por dez peritos, para realizar a identificação das vítimas. Cerca de mil casos já foram examinados e 94% deles solucionados. Isso só foi possível devido ao uso de um método que analisa o DNA do material encontrado e ao empenho permanente dos técnicos da Polícia Civil.

A Operação Brumadinho permanece sem previsão de término, refletindo o compromisso assumido pelo governador Romeu Zema com as famílias. “É impossível reparar a dor da perda de cada ente querido, mas é nosso dever construir um futuro melhor. Temos atuado incansavelmente para garantir a reparação dos danos provocados”, afirmou.

Desde o dia do rompimento, o Governo de Minas Gerais se comprometeu a garantir a reparação socioeconômica e socioambiental, bem como responsabilizar a mineradora Vale pelos prejuízos e efeitos provocados. Após as medidas emergenciais terem sido adotadas, foi criado o Comitê Gestor Pró-Brumadinho, sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), para coordenar as ações estaduais de recuperação e compensação dos danos causados.

O Acordo Judicial de Reparação

Em fevereiro de 2021, foi homologado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais o Acordo Judicial de Reparação assinado entre o Governo de Minas, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública de Minas Gerais e a Vale. Esse foi o maior acordo de medidas de reparação em termos financeiros e com participação do Poder Público já firmado na América Latina - e um dos maiores do mundo.

O documento visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

A mineradora Vale terá que pagar à sociedade mineira R$ 37,68 bilhões. O Poder Público está trabalhando para que a empresa cumpra as obrigações previstas no cronograma. Já foram pagos R$ 18,2 bilhões, que incluem diferentes aplicações e formas de execução. Um exemplo é o depósito de R$ 4,4 bilhões em juízo, relativos ao Programa de Transferência de Renda, que é operacionalizado pela Fundação Getúlio Vargas.

Os valores previstos para implementação de projetos e ações pelo Estado somam R$11,06 bilhões. Destes já foram pagos pela Vale em juízo R$ 4,4 bilhões, sendo que R$ 3,3 bilhões já foram transferidos ao Tesouro Estadual e o restante é esperado para recebimento até o final deste mês. A quantia paga corresponde à primeira parcela do Programa de Fortalecimento do Serviço Público e do Programa de Mobilidade, assim como os valores pertinentes aos projetos de segurança hídrica e ao ressarcimento de gastos públicos.

O acordo não impacta ou impossibilita o prosseguimento das ações judiciais individuais que eventualmente estejam em andamento ou as que podem ser futuramente ajuizadas, assim como o processo criminal em relação às vítimas.

‘22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro’ tem entrada gratuita e pode ser visitada até 27 de março

Composta por obras de acervo do Museu Mineiro, a exposição “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro” celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A mostra gratuita, que foi inaugurada nesta terça-feira (22/2), reúne 22 obras de artistas como Tarsila do Amaral, Volpi, Yara Tupinambá, Inimá de Paula, Guignard, Carlos Scliar, Fernando Pierucetti, entre outros, e pode ser visitada até 27 de março.

A mostra exibe as relações, influências e diferenças entre os 22 trabalhos dos artistas selecionados e algumas das principais vanguardas europeias, como expressionismo, fauvismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo. De acordo com Alexandre Milagres, diretor de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a exposição é convite ao público para descobrir o vasto repertório criativo que surgiu a partir dos conceitos modernistas.

“O que nós estamos propondo com essa exposição é uma reflexão estética da arte moderna. O público vai perceber as diversas influências estéticas na arte modernista ao longo do século XX, as novas formas de pensar, a relação da imagem e da criação e, principalmente, as pessoas vão ter uma visão mais aprofundada de uma arte que fala da brasilidade com uma produção artística genuinamente nossa”, pontuou.

Alexandre Milagres destacou, ainda, a importância de comemorar esse centenário e a riqueza do acervo próprio. “A mostra reúne, exclusivamente, peças do acervo do Museu, um riquíssimo conjunto de obras modernistas, algumas nunca antes exibidas, permitindo ao visitante conhecer parte relevante da trajetória cultural de Minas Gerais contada através da produção imagética desses artistas”, disse.

Outras linguagens

A “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro” também garante a democratização da cultura com a proposta de acessibilidade para o público surdo. Todo o conteúdo da exposição tem vídeos explicativos em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Os vídeos podem ser acessados via celular por meio de QR Codes que estarão espalhados pelo ambiente da exposição.

A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais com o Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), dentro do Programa Reviva Turismo. A SignumWeb foi a startup responsável pela criação do projeto de acessibilidade em Libras no Museu Mineiro.

Desde novembro de 2021 o público visitante da exposição de longa duração do Museu Mineiro “Minas das Artes, Histórias Gerais” já pode acessar os conteúdos da mostra em Libras. Basta escanear os QR Codes das salas expositivas para ter acesso a todos os vídeos. Com isso, a linguagem de sinais é levada para a Cultura e o Turismo, trazendo mais autonomia para o público surdo.

Serviço:
Exposição temporária “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro”

Local: Museu Mineiro – Sala das Sessões
Período expositivo: até 27 de março de 2022
Horário: terça a sexta das 12h às 19h, sábado e domingo das 11h às 17h
Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

 

23 2 2022 minimuseumineiro

Mini webinario

Secult orienta municípios e IGRs para nova edição do Mapa do Turismo Brasileiro

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) realizará um webinário gratuito, voltado para os municípios e Instâncias de Governanças Regionais (IGR’s) sobre a nova edição do Mapa do Turismo Brasileiro.

O objetivo do encontro é preparar municípios e IGR’s a de adequarem a Portaria 41 de 2021 do Ministério do Turismo, que exige a inserção dos mesmos no SISMapa (sistema do Ministério do Turismo), dentro do registro oficial do Turismo Brasileiro, que é um instrumento do Programa de Regionalização do Turismo e define a área a ser trabalhada prioritariamente pelo Ministério  para o desenvolvimento das políticas públicas.

As prefeituras e IGR’s terão o prazo para a adaptação entre 02 de fevereiro e 25 de fevereiro  para inserir documentos que comprovem a regularidade e desenvolvimento das políticas de turismo regional e local. Municípios e IGR’s comprovarão a existência de órgão responsável pela pasta de turismo no município, Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) ativo, dotação orçamentária para o turismo, existência de prestadores de serviço registrados no CADASTUR, entre outros. Após a inclusão no mapa, o cadastramento terá validade de um ano.

Após o dia 25 de fevereiro, prazo limite para o cadastro, a Secult e demais órgãos oficiais de turismo das unidades federativas revisarão as informações prestadas para validar a composição das Instâncias de Governanças Regionais de turismo estaduais.

Além dos critérios já conhecidos, na plataforma haverá um novo campo para preenchimento obrigatório de questionário “Atividade Turística”, que visa obter uma base de dados sobre a atividade turística dos municípios do país.

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo em Minas Gerais é referência para os demais estados brasileiros no que diz respeito à gestão da atividade turística. “Fundamental democratizar cada atrativo existente no estado. Mostrar nossas tradições, nosso jeito de receber, nossa mineiridade. Esse é um dos objetivos do Reviva Turismo, que lançamos em maio de 2021, onde a primeira etapa foi Minas para Minas. Avançamos nesse trabalho com o Minas para o Brasil e Minas para o Mundo, mas não paramos as etapas anteriores”, enfatizou.

Nesta segunda-feira (24), técnicos da Secult realizaram um encontro virtual com representantes das IGR’s, para informar e esclarecer dúvidas sobre o processo. A reunião contou com 61 participantes.

Já na quarta-feira (26), será realizado o “Webinário de Políticas de Turismo| Mapa do Turismo Brasileiro 2022”, às 10h, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da Secutlt.

Iniciativa foi apresentada em Tiradentes; serão contemplados projetos de prefeituras e pessoas jurídicas ligadas à administração municipal

Com a proposta de garantir mais proteção ao patrimônio histórico de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) anunciou o Edital Calhas e Telhados – Programa Restaura Minas. A iniciativa, que foi apresentada durante solenidade em Tiradentes, nesta terça-feira (22/2), vai destinar R$ 5 milhões em incentivo a projetos voltados a reformas emergenciais de calhas e telhados de edifícios municipais tombados.

Parte integrante do Programa Restaura Minas, que destinará recursos estaduais para ações de infraestrutura e suporte a pessoas e cidades afetadas pelos fortes temporais no Estado, o edital é viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e vai premiar até 25 propostas com R$ 200 mil (brutos) para obras em prédios e edifícios tombados em nível municipal, estadual ou federal.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a iniciativa é mais uma ação da Secult para preservar a paisagem cultural e salvaguardar o patrimônio histórico de Minas Gerais. “Proteger nosso patrimônio histórico significa proteger a mineiridade na sua essência e na sua forma mais profunda, e é senha para o futuro. O Restaura Minas, que lançamos há cerca de um mês, é um pacote de medidas em que teremos, por exemplo, R$ 36 milhões para as encostas de Ouro Preto, e já estão sendo feitos projetos executivos pela Prefeitura da cidade, em convênio com governo do estado e governo federal; temos este edital que lançamos hoje, o Calhas e Telhados, no valor de R$ 5 milhões, para a consolidação dos bens tombados; e vamos lançar mais um de R$ 5 milhões, para restauração de talhas e imagens, visando a prevenção da infestação de cupins. Lançaremos também um chamamento às empresas, para que a sociedade envie projetos e empresas os apoiem, visando a restauração do patrimônio histórico. Além disso, estamos buscando parcerias junto ao BDMG, para créditos junto às prefeituras”, enumerou o secretário, fazendo referência ao Programa que terá investimentos de R$ 118 milhões no total.

O Edital está disponível para consulta no site da Secult, na aba “Editais e documentos – editais FEC”. As inscrições poderão ser realizadas por meio da Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. A íntegra da transmissão da solenidade de apresentação do edital pode ser conferida AQUI.

Municípios
O Edital “Calhas e Telhados – Programa Restaura Minas” é voltado a prefeituras e instituições públicas (pessoas jurídicas sem fins lucrativos) de natureza cultural vinculadas às administrações municipais.

“O sistema tem importância vital para o patrimônio. Uma, que é a técnica, que projete o bem. Outra parte é como esse sistema marca a nossa paisagem, e a paisagem das cidades barrocas”, destacou presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires.

O Programa Restaura Minas foi lançado em janeiro pelo Governo de Minas, por meio da Secult, em janeiro, na cidade de Ouro Preto. Serão destinados R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado. A iniciativa prevê restaurações, recuperação e melhorias em casarões, capelas, igrejas e outros imóveis, públicos ou privados, em todo o território mineiro.

A solenidade contou com a participação do subsecretário de Cultura, Igor Arci, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, do presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca, do secretário de Turismo de Tiradentes, Christian Silveira, além de representantes do poder municipal e outros convidados e autoridades.

 

 

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Pós-doutora em História da Arte, é a convidada deste evento, que tem como protagonista um dos maiores artistas do Renascimento Italiano

As primeiras décadas do século 16 foram consideradas a Idade de Ouro do Renascimento, ocasião em que artistas e letrados acreditaram ter alcançado a síntese entre as formas da natureza e a perfeição da Antiguidade Clássica. Raffaello Sanzio (1483-1520), o mais jovem da trindade encabeçada por Leonardo da Vinci e Michelangelo, foi considerado o mais perfeito entre eles. Para falar sobre esse artista que uniu a forma da estatuária clássica à naturalidade da expressão humana, a Casa Fiat de Cultura convida Elisa Byington, pós-doutora em História da Arte, para ministrar a palestra virtual “Raffaello e a Idade de Ouro do Renascimento”. O evento será realizado no dia 26 de janeiro de 2022, às 19h, com participação gratuita e inscrições pela Sympla.

A palestra fará recorte histórico na fase madura do jovem artista, evidenciando sua habilidade de transpor para a pintura a complexidade das grandes ideias abstratas. As composições e figuras criadas por Raffaello serviram de modelo e tornaram-se verdadeiros protótipos para arte que viria depois, até a ruptura com a tradição clássica no final do século 19. “Tornou-se até difícil a percepção da grande inovação da qual Raffaello foi capaz”, salienta Elisa Byington.

A polivalência do talento de Raffaello Sanzio fez dele uma figura dominante na cena artística. Byington ressalta que “o colorido harmonioso, a serenidade das fisionomias, a naturalidade da articulação entre as figuras e a maciez dos corpos traduziam-se na imagem mais completa do novo ideal de beleza, chamado de “graça” pela crítica da época”.

Também terá destaque a chegada do artista a Roma, a convite do Papa Júlio II. Nesse momento, designado posteriormente como a Idade de Ouro do Renascimento, a cidade passa a ser o principal centro artístico italiano. Além das grandes obras da Antiguidade Clássica, a cidade reúne as maiores realizações da arte contemporânea, dentre elas o conjunto de pinturas presentes no teto da Stanza Della Segnatura, no Vaticano, realizada por Raffaello entre os anos de 1508 e 1511.

Elisa Byington ainda vai relembrar a rivalidade entre Raffaello e Michelangelo. Segundo ela, não se tratava somente de rivalidade pessoal, mas entre partidos críticos distintos. A grandiosidade das figuras de Michelangelo, a perfeição anatômica e as torções dos corpos no espaço afastavam-se, progressivamente, da natureza e das necessidades do tema representado para afirmar um estilo e uma expressão intensamente pessoais, que foram designados como terribilidade. Já o termo criado pelo político e escritor italiano Baldassare Castiglione, sprezzatura, coube perfeitamente para adjetivar a arte e a personalidade de Raffaello: “louvado pela variedade, elegância e harmonia de suas composições e também por não deixar transparecer na vida ou em suas imagens o tormento e as angústias da criação”, pontua.

O evento dialoga com a exposição Magister Raffaello, em cartaz no Palácio das Artes até o dia 27 de fevereiro de 2022.

A palestra “Raffaello e a Idade de Ouro do Renascimento” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do Consulado da Itália em Belo Horizonte e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Elisa Byington
Brasileira e italiana, pós-doutora em História da Arte. Crítica e curadora, transferiu-se para a Itália depois da graduação em Sociologia na PUC-RJ.  Na Universidade de Roma - La Sapienza, estudou estética, filologia e história da arte, obtendo laurea cum laude pela discussão da tese sobre o arquiteto e pintor Giorgio Vasari. Vivendo entre Itália e Brasil de 1986 a 2011, defendeu doutorado na Unicamp – Universidade de Campinas e dedicou seu pós-doutorado à pesquisa sobre a fixação e difusão dos modelos do Renascimento italiano na arte internacional.

Publicou os livros Galleria Borghese (Berlendis & Vertecchia editores, São Paulo, 2000); Palazzo Pamphilj a Piazza Navona (Omar G. Editora, Salvador, 2001); O projeto do Renascimento (Zahar, Rio de Janeiro, 2009); Giorgio Vasari 500 anos, a invenção do artista moderno, Biblioteca Nacional, Rio de janeiro, 2011; Antônio Dias, Arquivo Intimo, (ed. Automática, Rio de Janeiro, 2013); Elisa Bracher, Luctus Lutum, (São Paulo, 2015); Elisa Bracher, Encarnadas, (ed. BEI, São Paulo, 2018); (ed. Cobogó, Rio de Janeiro, 2018); Gianni Ratto 100 anos – São Paulo (no prelo); Rafael e a definição da beleza (no prelo).

Publicou ensaios sobre artistas e temas da arte contemporânea em livros, revistas especializadas e catálogos, como também sobre a arte do Renascimento e do Barroco italiano. Colaborou com as revistas Isto É, Bravo!, Republica, Carta Capital, Arte Ibérica, Icon, Il Giornale dell’Arte.

Como curadora independente, realizou exposição comemorativa dos 500 anos de Giorgio Vasari, a invenção do artista moderno no Centro Eliseu Visconti da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, bem como de artistas contemporâneos. Entre eles Fabio Cardoso, na Galeria Filomena Soares em Lisboa; Patrícia Carmo e Elisa Bracher; Alexandre Mury e Raphael Couto no Rio de Janeiro, entre 2012 e 2014. Em 2015, Elisa Bracher, em São Paulo; Marcia Xavier e José Damasceno, em Roma. Em 2016, Elisa Bracher no Paço Imperial do Rio de Janeiro. Em 2017, Gianni Ratto – 100 anos no Sesc Consolação e Iole de Freitas Dobradura Curva na Galeria Raquel Arnaud em São Paulo. Em 2018, Rafael e a Definição da Beleza. Da Divina Proporção à “graça” na Galeria do Centro Cultural do SESI – SP.

Serviço:
“Raffaello e a Idade de Ouro do Renascimento” – Palestra com Elisa Byington
26 de janeiro de 2022, às 19h, em transmissão ao vivo
Ingressos gratuitos pela Sympla:https://bit.ly/RaffaelloeoRanascimento

 

24 1 2022 minicasafiat

Além do Selo, foi apresentado o programa Renovar, do município de Tiradentes, e o programa de TV ‘Juntos na Cozinha’, parceria entre Empresa Mineira de Comunicação e TV Diversa

A cidade de Tiradentes foi palco, nesta segunda-feira (21/2), de iniciativas especiais voltadas à valorização da cozinha mineira. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e o Instituto Periférico, apresentaram o Selo da Cozinha Mineira, “marca” do projeto do Inventário da Cozinha Mineira, que visa reconhecer a cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destacou que a iniciativa é uma ação fundamental para fortalecer o turismo cultural em Minas e estimular projetos ligados à economia criativa no estado. “A Cozinha Mineira está relacionada ao turismo cultural, nessa transversalidade entre os dois segmentos. Em Minas, 71% do turismo é cultural, e essa é uma característica que nasce aqui em Tiradentes, gênese da nossa liberdade”, disse o secretário.

Oliveira também ressaltou que a criação do Selo leva para todo o território o trabalho da Secult em valorizar a história e tradição de Minas Gerais. “O Selo Cozinha Mineira é uma importante ferramenta para consolidar as tradições mineiras e nossas políticas públicas, transformar nossa cozinha em um patrimônio cultural de todos os mineiros. Assim como o afeto nasce numa cozinha, a mineiridade também tem sua origem ali. É um projeto que nos une enquanto forma identitária que nos difere de outros povos, porque temos um sabor, um tempero, uma culinária totalmente diversa, diferente e originária dos biomas da nossa terra. Mais um passo para a cozinha mineira ser reconhecida como patrimônio histórico do Estado de Minas Gerais”, afirmou.

No mesmo dia, também com apoio da Secult, a Prefeitura Municipal de Tiradentes lançou o Projeto Renovar, que tem como um de seus principais objetivos reposicionar o destino turístico da cidade como polo gastronômico nacional e internacional, com base na reputação da cozinha mineira tradicional e contemporânea instalada no município. O Sebrae/MG, o Circuito Trilha dos Inconfidentes e a Universidade Federal de São João del-Rei são parceiros da Prefeitura no projeto, que vai desenvolver uma série de estudos sobre o potencial do turismo na região.  

“O Renovar, pra gente, tem vários sentidos, mas o principal é aperfeiçoar-se e tornar-se melhor. Tiradentes é um dos principais indutores do turismo no Brasil e em Minas Gerais, mas precisamos nos atualizar e inovar, para não ficarmos parados no tempo, além de renovar nosso compromisso com a cidade, olhar a cidade com zelo e carinho e trazer turismo sustentável e perene e que traga desenvolvimento econômico para o município”, enfatizou o secretário de Turismo de Tiradentes, Christian Silveira.

A íntegra do evento pode ser conferida AQUI.

Juntos na Cozinha
A Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, se une à proposta e coloca mais tempero na programação. A partir de 26 de fevereiro, às 12h, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro. O programa foi apresentado pelo presidente da EMC, Sergio Rodrigo Reis, e pelo diretor-geral da TV Diversa, Giovanio Aguiar.

“Juntos na Cozinha” é um programa de culinária que convida os telespectadores a vivenciarem experiências fáceis e descomplicadas no manuseio dos alimentos em suas próprias casas. A intenção é mostrar que a cozinha é um lugar democrático e que qualquer pessoa pode se aventurar pelo universo da culinária e preparar suas próprias delícias, de maneira simples e saudável. Apresentado pela chef Raquel Novais, que passou por diversos veículos de comunicação sempre com a colher e as panelas a postos, foi uma das semifinalistas da 3ª edição de amadores do Master Chef Brasil. Ela tem como foco a alimentação saudável e afetiva e a relação sustentável com os alimentos, privilegiando ingredientes frescos, orgânicos e pequenos produtores.

Marca da Cozinha Mineira vai virar chancela de apoio à promoção e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial
Desenvolvida pela Árvore Comunicação, de Belo Horizonte, a identidade visual do projeto Cozinha Mineira será aplicada nas publicações e documentos oficiais, na página eletrônica e nas redes sociais do projeto. O logotipo será desdobrado em um selo que será utilizado por instituições e estabelecimentos comerciais que se tornarem parceiros do esforço de promoção e salvaguarda da Comida Mineira. A equipe do projeto pretende licenciar o selo para utilizá-lo em futuras campanhas de divulgação, em peças como fachadas de estabelecimentos, aventais, copos, toalhas, pratos, embalagens de produtos e utensílios, entre outras possibilidades. 

“A essência da identidade visual é a ligação do modo de ser do mineiro, do qual a cozinha é parte fundamental, na alegria, na celebração, no acolhimento, na abundância e no orgulho de pertencer a uma comunidade que construiu e ressignifica este patrimônio vivo, que está sempre aberto para novas referências”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

Tiradentes quer se transformar em “cidade da cozinha mineira”
Um dos trunfos do reposicionamento de Tiradentes como polo gastronômico é o pedido, já em análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), de concessão do Selo Brasileiro de Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência, para o conjunto de produtos e serviços que compõem a gastronomia do município. O Selo foi instituído pelo INPI em 2021 para valorizar e destacar produtos e serviços tipicamente brasileiros reconhecidos por sua origem ou procedência.  

“No caso de Tiradentes, solicitamos o selo não para um serviço ou produto específico, mas para a gastronomia local, o que é inédito”, explica o secretário municipal de Turismo Christian Silveira. Para subsidiar o pedido, a prefeitura enviou um estudo produzido pela UFSJ que comprova a notoriedade do município como polo gastronômico, um dos requisitos para a concessão do selo.  

Além da obtenção do selo do INPI, que vai oficializará Tiradentes como “cidade da cozinha mineira”, o projeto Renovar prevê, ainda para 2022, outras ações de planejamento, gestão e promoção do turismo local, como a produção do inventário da oferta turística, que contemplará o levantamento dos meios de hospedagem, atrativos turísticos, serviços de alimentação, eventos e manifestações culturais; a produção de estudo que avaliará as condições de acessibilidade e de mobilidade entre as atrações turísticas; pesquisa de tendências e vocação turística, que auxiliará na elaboração e criação de novos produtos e na formulação de políticas públicas setoriais; e ações de divulgação e revitalização da marca da cidade, de acordo com a nova estratégia de posicionamento.  

Patrimônio afetivo dos mineiros
“O logotipo da Cozinha Mineira aposta na afetividade e na pluralidade de ingredientes, utensílios, modos de fazer, geografia, costumes culturais e tradições regionais que formam nossa cozinha”, completa Fabrício Santos, diretor de planejamento da Árvore. As combinações desta mistura produzida ao longo da história e em permanente expansão estão presentes na tipografia utilizada pela marca, inspirada em elementos como as montanhas, a horta e o curral, a indústria, o queijo, o tacho e a panela, além da sempre icônica bandeira mineira.  

Outros objetos e alimentos do cotidiano também estão presentes graficamente para dar suporte às diversas possibilidades de aplicação da marca, como o filtro de barro, o ovo e o fogão a lenha. Alguns objetos que se transformaram em símbolos da cultura gastronômica, como o Ora-pro-nóbis, vão ganhar frases que reforçam, com bom humor, os laços de identidade entre a população e a cozinha mineira.  

As cores escolhidas para completar o conjunto gráfico do logotipo remetem às relações culturais presentes no universo da cozinha mineira: o colorido das festas religiosas, das manifestações culturais de Minas, a arquitetura colonial, a exuberância natural e a diversidade gastronômica do estado. 

O projeto Inventário da Cozinha Mineira tem o patrocínio da Gerdau, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), firmada por meio de acordo de cooperação entre o Iepha-MG e o Instituto Periférico.

 

 

22 2 2022 miniselo

Titular da secretaria de estado de Cultura e Turismo celebrou a força da mineiridade em mesa de abertura; Evento virtual é promovido com recursos da Lei Aldir Blanc

A força e a representatividade das festas populares em Minas Gerais foram o principal tema do 1º Fórum Mineiro de Reinados e Congados, realizado em formato virtual na sexta-feira (21/1). A iniciativa foi realizada com recursos da Lei Federal 14.017/20 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e contou com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, durante a mesa de abertura do evento.

Para Leônidas Oliveira, a realização desse evento quando são comemorados os 15 anos do Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa, instituído em 21 de janeiro de 2007, reforça o direito à liberdade e à igualdade. “Nós precisamos, enquanto nação, de uma cultura de paz no ecumenismo. No Brasil, floresce uma espiritualidade ampliada e amplificada nas mais diversas vertentes, com o cristianismo, com os terreiros, com os povos indígenas”, disse.

O secretário lembrou que o constante fortalecimento das culturas populares em Minas Gerais é sinônimo de respeito à história do povo negro no estado. “A maioria da população de Minas é formada por pessoas negras, e a história desse povo deve ser repensada e refletida por nós todos os dias. Valorizar o mais profundo que existe na cultura desses povos é valorizar nossa afromineiridade”, destacou Leônidas Oliveira.

Durante sua participação, o titular da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), pontuou as ações da pasta para o fomento, a salvaguarda e a fruição das culturas populares. Uma das principais ações é o plano Descentra Cultura, iniciativa que tem a proposta de municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da cultura em todo o território mineiro.

Tradições preservadas

Com registros históricos ainda do século XVII, as festas de Reinado e Congado são expressivas manifestações culturais de Minas Gerais e mesclam a dança e a música para cultuar diferentes símbolos. No estado, as celebrações sincretizam elementos da cultura cristã e das religiões de matriz africana, coroando antigos reis e homenageando São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário.

O 1º Fórum é resultado de um projeto aprovado no Edital LAB-MG Seleção de Propostas – Organizações da Sociedade Civil, publicado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo em outubro de 2021. Ao todo, foram viabilizados R$ 9.037.860,36 em recursos da Lei Aldir Blanc a projetos de pessoas jurídicas destinados ao fomento cultural e à fruição artística em Minas Gerais.

Uma parte do valor captado para o projeto foi dedicado à reforma da sede da banda de congado do município de Paula Candido. O montante também foi direcionado à confecção de indumentárias tradicionais, bem como para a compra de cestas básicas para os integrantes. Também houve distribuição de valores para o 1° Prêmio da Cultura Congadeira da Zona da Mata, contemplando cinco vencedores com R$ 6 mil cada.

Para o suplente da cadeira de Culturas Populares do Conselho Cultura (Consec), Thaynã Paes, a primeira edição do fórum simboliza a força das tradições em Minas e a constante organização dos grupos. “Os recursos que obtivemos foram importantes para auxiliar nossos mestres do Congado em Minas. A realização do Fórum é uma celebração do trabalho que fizemos e, também, uma forma de pensarmos a cultura popular”, destacou o conselheiro.

A íntegra do 1º Fórum Mineiro de Reinados e Congados está disponível AQUI.

 

24 1 2022 miniforum

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) vai anunciar na próxima terça-feira (22/02), em Tiradentes, o Edital Restaura Minas - Calhas e Telhados, voltado a bens tombados em municípios mineiros. O aporte será de R$ 5 milhões, contemplando 25 prêmios no valor de até R$ 200 mil. Os detalhes do edital serão apresentados na próxima semana.

O edital integra o plano Restaura Minas, lançado em janeiro, em Ouro Preto, pelo Governo de Minas, por Secult, que destinará R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado. A iniciativa foi lançada em conjunto com a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a prefeitura de Ouro Preto.

O Restaura Minas faz parte do programa Recupera Minas, que destinará recursos estaduais para ações de infraestrutura e suporte a pessoas e cidades afetadas pelos fortes temporais no Estado. O pacote de ações, anunciado pelo governador Romeu Zema, está divididos em três eixos: auxílio às pessoas, apoio às cidades e infraestrutura estadual. Um quarto eixo será formado por doações da sociedade civil em que o Governo de Minas oferece suporte para que o apoio chegue aos municípios e às pessoas atingidas.

Os recursos anunciados pelo Governo de Minas deverão se somar aos quase R$ 940 milhões solicitados ao governo federal para auxílio aos municípios mineiros atingidos pelos temporais. O pedido emergencial, enviado na semana passada, trata de verbas para infraestrutura e ações sociais.

Recursos
Como parte dos R$ 118 milhões direcionados ao Restaura Minas, R$ 82 milhões irão para editais e outros R$ 36 milhões serão exclusivos para Ouro Preto, em projetos de contenção de encostas. 

Dos chamamentos públicos, serão R$ 10 milhões pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC); R$ 40 milhões voltados para empresas pelo Incentivo Fiscal à Cultura (IFC); R$ 26 milhões para espaços tombados do Sistema Estadual de Cultura, como os museus de Guimarães Rosa (Codisburgo), Casa Guignard (Ouro Preto) e Casa de Alphonsus de Guimarães (Mariana); e mais R$ 6 milhões para obras de restauro de prédios históricos da Faop. 

De forma geral, as obras preveem desde reformas emergenciais, recuperação e melhorias em casarões, capelas, igrejas e outros imóveis, sejam públicos ou privados, tombados nos âmbitos estadual e federal, em todo o território mineiro. Dentre as obras previstas, estão, por exemplo, pinturas e intervenções em calhas e telhados. 

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o conjunto de ações visa restaurar e restabelecer o cuidado com o patrimônio histórico no estado. “O Restaura Minas não é direcionado para essa ou aquela cidade. É um projeto amplo de recuperação do patrimônio histórico de Minas Gerais”, enfatizou. 

Sobre o investimento em Ouro Preto, o secretário detalhou que foi criado um grupo de trabalho em três eixos: segurança, salvaguarda e proteção. “Na segurança, haverá um investimento de R$ 36 milhões, em parceria entre o governo federal, o Governo de Minas Gerais e a prefeitura. E em um segundo momento, vamos salvaguardar o casarão que neste momento encontra-se em solo. É preciso fazer uma arqueologia da arquitetura. Ou seja, buscar os elementos que sobreviveram a essa tragédia. Esse trabalho nos dará subsídio, inclusive para tomada de decisões para o que fazer depois. O terceiro momento é a promoção de Ouro Preto, esse grande monumento mundial, como um destino de patrimônio histórico, de cultura e de mineiridade”, afirmou. 

Patrimônio Histórico
Minas Gerais soma quase 6 mil bens culturais reconhecidos presentes em todo o estado, entre materiais e imateriais. Destes, 149 foram tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), com destaque a 11 núcleos históricos e 23 conjuntos paisagísticos.

Já quando falamos do patrimônio cultural material já reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan, 2019), Minas Gerais concentra 17% dos bens tombados no país, é o 2º estado brasileiro em proporção pelo Iphan.

Minas Gerais também é lar de quatro sítios do patrimônio cultural da humanidade entre os 14 presentes no Brasil, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). É, portanto, o maior destaque no país quando se fala em patrimônio cultural da humanidade.

 

18 2 2022 miniedital

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Até 27 de janeiro, o público tem a oportunidade de adquirir, com descontos, ingressos para os concertos do ano, tornando-se assinante da Orquestra

Para quem ainda não se tornou assinante da Filarmônica de Minas Gerais, este é o último mês para a compra de assinaturas dos concertos da Temporada 2022. As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet (fil.mg/assine) ou pessoalmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de ocupar o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber, em casa, os ingressos das apresentações compradas. A venda de assinaturas para a Temporada 2022 vai até o dia 27 de janeiro. As séries disponíveis para assinatura são Presto e Allegro, às quintas-feiras, Vivace e Veloce, às sextas-feiras, e Fora de Série, aos sábados, totalizando 57 concertos ao longo do ano. Lançado em 2009, o Programa de Assinaturas da Orquestra, iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público.

Os assentos na Sala Minas Gerais disponíveis para assinatura são distribuídos em cinco setores, com preços diferentes (balcão principal, plateia central, balcão lateral, mezanino e balcão palco). O público pode comprar pacotes de 9, 12, 21, 24 ou 33 concertos. Os preços vão de R$ 405 a inteira (R$ 202,50 meia-entrada), para 9 concertos no mezanino, até R$ 3.985,80 a inteira (R$ 1.992,90 meia-entrada) para 33 concertos no balcão principal. Têm direito a meia-entrada, de acordo com a legislação, as pessoas maiores de 60 anos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Ao pagar preço cheio ou meia-entrada, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito.

Convidados nacionais e internacionais

Na programação da Temporada 2022 da Filarmônica haverá solistas muito jovens, da novíssima geração, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins; o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel, e o violinista Randall Goosby; artistas que vêm se destacando no cenário nacional e internacional da música, como os pianistas Leonardo Hilsdorf, Ronaldo Rolim, Lucas Thomazinho e Fabio Martino, o violoncelista Leonardo Altino e as mezzo-sopranos Ana Lucia Benedetti e Luisa Francesconi. Há, também, nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Paulo Szot, Sonia Rubinsky, Fabio Zanon, Eduardo Monteiro, Simone Leitão, Celina Szvrinsk e Miguel Rosselini, Marcelo Lehninger, Andrés Cárdenes, Jean-Louis Steuerman, Philippe Quint, Vadim Gluzman e a maestrina norte-americana JoAnn Falletta, que faz seu debut com a Filarmônica.

Também serão solistas os talentosos músicos e musicistas da Filarmônica de Minas Gerais: os clarinetistas Marcus Julius Lander e Jonatas Bueno, o trompetista Marlon Humphreys-Lima, o oboísta Israel Muniz, no corne inglês, o percussionista Rafael Alberto e a flautista Cássia Lima. 

Em 2022, a Filarmônica fará a estreia mundial da obra Selāh, encomendada pela Orquestra ao compositor Igor Maia, vencedor do Festival Tinta Fresca 2019.

Destaques da programação 2022

A Filarmônica de Minas Gerais oferece assinatura para cinco séries de concertos: Presto e Allegro (realizadas às quintas-feiras), Veloce e Vivace (realizadas às sextas-feiras) e Fora de Série (aos sábados).

A Temporada 2022 se inicia nos dias 10 e 11 de fevereiro, com a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, quando novos paradigmas artísticos se revelaram. Villa-Lobos, um dos “influenciadores” daquele importante evento, está no primeiro programa do ano, com uma de suas mais belas obras para um instrumento que lhe era muito querido: o violão. Além de ser solista na obra de Villa-Lobos, o violonista brasileiro Fabio Zanon também nos auxilia na homenagem aos 125 anos de nascimento de Francisco Mignone. Este repertório totalmente brasileiro se encerra com várias das mais importantes aberturas de Carlos Gomes. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Em 2022, a Filarmônica de Minas Gerais celebra 100 anos de nascimento de Gilberto Mendes, 100 anos de nascimento de Xenakis, 125 anos de nascimento de Korngold e dos brasileiros Lorenzo Fernandez e Francisco Mignone, 150 anos de nascimento de Scriabin, 150 anos de nascimento de Vaughan Williams, 200 anos de nascimento de Franck, 225 anos de nascimento de Schubert, 325 anos de nascimento de Quantz, 125 anos de morte de Brahms e 175 anos de morte de Mendelssohn.

Em antecipação às celebrações dos 200 anos de nossa independência, a Filarmônica apresenta um programa essencialmente luso-brasileiro, com duas obras relevantes de Villa-Lobos, dois momentos sinfônicos da ópera “O Escravo”, de Carlos Gomes, e a primeira apresentação em Belo Horizonte de uma abertura de Braga Santos, importante compositor português do século XX.

Para celebrar o aniversário de outro compositor brasileiro essencial, a Filarmônica vai explorar a "Sinfonia nº 1", a "Sinfonia nº 2" e o balé "Reisado do pastoreio" de Lorenzo Fernandez e se prepara para gravar suas obras para o selo Naxos.

Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais vai explorar o repertório sinfônico e apresentar as imensas possibilidades existentes de A a Z na série Fora de Série, realizada em nove sábados do ano. Compositores como Ippolitov-Ivanov, Quantz e Xenakis serão ouvidos pela primeira vez na Sala Minas Gerais. Desde os compositores barrocos aos autores contemporâneos, a Orquestra vai passear por diversos paralelos e meridianos do globo, para mergulhar no infinito universo da música de concerto.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO LIVRO DA TEMPORADA 2022

Acesso à venda de assinaturas:

– Pela internet: www.filarmonica.art.br/assinaturas

– Na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, BH)

De terça a sexta – das 12h às 20h

Sábados – das 12h às 18h

Exceto feriados e recesso de fim de ano.

A Orquestra Filarmônica pede que o horário de bilheteria seja sempre confirmado pelo site www.filarmonica.art.br/ingressos ou pelo telefone 3219-9009, pois, devido à pandemia, poderá haver alterações.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi indicada como Melhor Grupo de Música Clássica do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010. O CD Almeida Prado - obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado neste ano, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

 

 
 
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